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Prova FGV - 2015 - Câmara Municipal de Caruaru - PE - Analista Legislativo - Direito


ID
1732021
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Problemas das grandes cidades

      A urbanização se intensificou com a expansão das atividades industriais, fato que atraiu (e ainda atrai) milhões de pessoas para as cidades. Esse fenômeno provocou mudanças drásticas na natureza, desencadeando diversos problemas ambientais, como poluições, desmatamento, redução da biodiversidade, mudanças climáticas, produção de lixo e de esgoto, entre outros.

                                                                                                                          (Mundo Educação)

A urbanização se intensificou com a expansão das atividades industriais”. Com esse primeiro segmento do texto, o leitor recebe a informação de que

Alternativas
Comentários
  • Esse fenômeno provocou mudanças drásticas na natureza, desencadeando diversos problemas ambientais, como poluições, desmatamento, redução da biodiversidade, mudanças climáticas, produção de lixo e de esgoto,


    Esse fenômeno é a URBANIZAÇÃO logo: As atividades industriais causaram um aumento da urbanização.  Correta


    Para acertar a questão temos que ler o texto


  • tirando o dedo!!!

  • nao precisa ler o texto não! dá claramente pra perceber que o aumento da urbanização é consequencia da expansão das atividades industriais só lendo esse fragmento.

    abraços

  • A urbanização já existia, mas ela aumentou com as atividades industriais.

    Letra B

  • 03. B

      “A urbanização se intensificou com a expansão das atividades industriais

    A frase acima informa que as atividades industriais causaram um aumento da urbanização. Primeiro as indústrias se estabeleceram, depois (e por causa disso) milhões de pessoas foram atraídas para as cidades. A questão se baseia nos conceitos de causa e consequência.

    Essa explicação mostra a incorreção das outras opções apresentadas.

  • Atencapessoal a FGV sempre coloca 2 alternativas corretas para confundir o candidato, porém sempre devemos procurar a resposta mais correta que responde à pergunta do enunciado. A Letra D tem é correta mais a B é mais correta. ATENÇÃO. 

  • Essa aí tava dada.. É só olhar a relação de CONSEQUÊNCIA x CAUSA

  • Acertei, mas a FGV deveria ter incluído algo que evidenciasse o aumento(expansão) das atividades na indústria, já que foi esse aumento (e não a atividade industrial que já existia) que contribuiu para o aumento da organização.

    Ao tentar dificultar o encontro do gabarito eles acabam deixando todas as questões como incorretas.

    "Palmas" pra FGV

  • Pareceu tão fácil que deu medo de marcar

  • GABARITO: LETRA B

    A URBANIZAÇÃO SE INTENSIFICOU COM A EXPANSÃO DAS ATIVIDADES INDUSTRIAIS, FATO QUE ATRAIU (E AINDA ATRAI) MILHÕES DE PESSOAS PARA AS CIDADES.

    COMPLEMENTANDO:

    COMPREENSÃO:

    -Segundo o texto

    -De acordo com o texto

    -Conforme o texto

    -De acordo com o autor

    INTERPRETAÇÃO:

    -Infere- se do texto

    -Depreende-se do texto

    -Conclui-se do texto

    FONTE: Professora Giancarla Bombonato

  • Questao de causa e consequencia galera

    A urbanização se intensificou com a expansão das atividades industriais”.

    • com a expansão das atividades industriais = Causa
    • A urbanização se intensificou = Consequencia

    Sempre tenta encaixar a pergunta: o que levou a isso acontecer? Ai o que vier primeiro é a causa.

    GABARITO: LETRA (B)


ID
1732024
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Problemas das grandes cidades

      A urbanização se intensificou com a expansão das atividades industriais, fato que atraiu (e ainda atrai) milhões de pessoas para as cidades. Esse fenômeno provocou mudanças drásticas na natureza, desencadeando diversos problemas ambientais, como poluições, desmatamento, redução da biodiversidade, mudanças climáticas, produção de lixo e de esgoto, entre outros.

                                                                                                                          (Mundo Educação)

“...fato que atraiu (e ainda atrai) milhões de pessoas para as cidades”.

As palavras entre parênteses mostram

Alternativas
Comentários
  • Primeiramente pensei numa correção, mas a banca só considerou uma ampliação.

  • Atraiu e ainda atrai: passado e futuro 

  • pensei em confirmaçao

  • Atraiu e continua atraindo até hoje, ou seja, ampliando a informação já mencionada.

  • O "e" tem função aditiva, assim sendo, ele adiciona uma informação, ampliando-a. Gabarito A

  • 04. A

    A urbanização se intensificou com a expansão das atividades industriais, fato que atraiu (e ainda atrai) milhões de pessoas para as cidades.”

    As palavras entre parênteses ampliam a informação dada. Sem esse acréscimo, prevaleceria apenas a ideia correta – mas incompleta – de que as pessoas foram atraídas para as cidades só no passado.

    Os outros itens:

    (B) Não há retificação de erro: a expansão das indústrias, de fato, atraiu milhões de pessoas.

    (C) Seria intensificação se essas palavras mostrassem um aumento da atração no passado.

    (D) Nada a ver com ironia.

    (E) A explicação dada em (A) mostra que não se trata de uma simples confirmação.

  • a-

     A ampliação se dá ao fato de a afirmação principal do sintagma estar em um tempo de acordo com o contexto temporal da passagem. o autor realça a importancia da informação dando relevancia à sua temporalidade, a qual extrapola o periodo cronologico do periodo

  • quando fico na duvida entre duas alternativas sempre acabo marcando a errada!

  • Em 2015 atraia, hoje, 2021, ainda atrai.

  • Basta percebermos o emprego da conjunção aditiva "e", adicionando mais uma informação/ampliando o que foi dito anteriormente.

    #PMCE2021


ID
1732027
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por razões históricas, alguns pronomes de segunda pessoa (a pessoa com quem se fala) levam as formas verbais para a terceira pessoa: “— Você sabe com quem está falando?

Esse desencontro faz com que os usuários de Língua Portuguesa misturem constantemente formas de segunda e terceira pessoas, como acontece na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Julguei a letra C errada, pois, se não me engano, o correto seria "Participes de nossas viagens e tragas teus amigos" ou então "Participe de nossas viagens e traga seus amigos". Alguém poderia me explicar por quê esta assertiva é dada como correta? Grata!

  • prezada veja a regra do imperativo afirmativo!

  • Na verdade, deve-se atentar para o comando da questão. Não está pedindo a alternativa correta, mas sim àquela que apresente verbos na 3ª pessoa e pronome na 2ª pessoa.

    A letra D também apresenta, porém nesse caso trata-se de REGRA: pronomes de tratamento pedem verbos na 3ª pessoa.

  • Gabarito letra C. Essa questão não é difícil, apenas requer que relembremos o que foi aprendido no ensino fundamental: conjugação de verbos e pronomes.


    Pronomes Possessivos


    2ª pessoa do singular (tu): teu(s), tua(s)

    3ª pessoa do singular (ele/ela/você): seu(s), sua(s)


    Verbo participar no Imperativo Afirmativo:


    participa tu

    participe ele/ela/você


    Verbo trazer no Imperativo Afirmativo:


    traz tu

    traga ele/ela/você 


    O correto seria: "Participe de nossas viagens e traga seus amigos" (3ª pessoa) ou "Participa de nossas viagens e traz teus amigos" (2ª pessoa).

  • Alguém pode explicar porque não poderia ser a letra A, já que "você" é um pronome de segunda pessoa  e o verbo "deseja" está na terceira pessoa. 

  • no imperativo afirmativo o tu e vós ficam no presente do indicativo, tirando o S.

  • Por que a forma correta da letra D não é: "Vossa Excelência e seus eleitores sereis bem-vindos à festa!" ?

    É uma alternativa possível, se levarmos em conta o enunciado que traz também um pronome de tratamento conjugado na 3ª pessoa, que, apesar de ser a forma certa, a questão trouxe para demonstrar a mistura entre segunda e terceira pessoas. Acho que o examinador não formulou bem a questão.

  • A questão visa a verificar se os verbos com as pessoas e pronomes correspondentes.

    a) CORRETA

       você utiliza o verbo conjugado na terceira pessoa. 

       o verbo ligue está conjugado no imperativo. Como o pronome implícito é você, ele deve ser conjugado na terceira pessoa do subjuntivo, tirando o s

    b) CORRETA

        clica está conjugado no imperativo afirmativo. O pronome implícito é o tu, pois o verbo clicar está conjugado no presente do indicativo.

        receberes está conjugado na pessoa tu do futuro do subjuntivo. 

        As "nossas ofertas" referem-se as ofertas do anunciante, nada tem a ver com os verbos.

    c) ERRADA

       Participe está conjugado no imperativo pessoa ele. 

       Traga está conjugado no imperativo pessoa ele. Porém, está utilizando o pronome possessivo da segunda pessoa (teus).

    d) CORRETA

       Vossa Excelência é um pronome de tratamento que deve ser utilizado com verbos e pronomes na terceira pessoa. 

    e) CORRETA

       Venha está conjugado no imperativo na terceira pessoa do singular

       Compre está conjugado também no imperativo na terceira pessoa do singular. E seu pronnome possessivo também está correto (seu).

  • 05. C

          “Participe de nossas viagens e traga teus amigos!

    Pronomes:                   pessoais retos    oblíquos                    possessivos

    Formas de 2ª pessoa:   tu,                      te, ti,                          teus.

    Formas de 3ª pessoa:  você,                  o, a, os, as, lhe(s)      seus

    Na frase da letra (C), ocorre mistura de tratamento, já que “Participe” é uma forma verbal da 3ª pessoa do singular, e “teus” é pronome possessivo da 2ª do singular.

    Segundo a norma culta, há duas formas de reescrever a frase do enunciado:

    Participe (você) de nossas viagens e  traga  (você)  seus amigos.   (3ª pessoa)

    Participa (tu)  de nossas viagens e traz(e)  (tu)  teus amigos  (2ª pessoa)

    No Brasil, trata-se de um desencontro extremamente comum a pessoas de todas as classes sociais e de todos os níveis de instrução. Basta observar que todos nós usamos frases como:

    Se você quiser, eu te ajudo. Você não me ensinou a te esquecer.

    Nas outras frases, basta observar as formas marcadas para constatar que todas são da 3ª ou todas são da 2ª pessoa.

    (A) “Se você deseja atendimento rápido, ligue para nossa central.”   (3ª)

    (B) “Clica aqui para receberes nossas ofertas!”   (2ª)

    (D) “Vossa Excelência e seus eleitores serão bem-vindos à festa!”   (3ª)

    (E) “Venha e compre seu mais novo carro!”   (3ª)

  • Prof Alexandre soares É O CARA!

  • Esse povo ta bagunçando tudo! "Você" nao é pessoa gramatical de 3a pessoa! que absurdo! o que é que tem a ver? ensinaram tudo errado na escola??

    As pessoas gramaticais são EU, TU, ELE, NÓS, VÓS, ELES

    Vocês é um caso de SEGUNDA PESSOA DO SINGULAR UTILIZADO DE FORMA INFORMAL QUE CONCORDA COM O VERBO NA TERCEIRA PESSOA

    NÃO É PESSOA GRAMATICAL DE TERCEIRA PESSOA!

  • Colegas QC também fiquei em dúvida em relação à pessoa VOCÊ que para mim é a mesma pessoa TU só que usada de maneira informal derivada da forma vosmicê usada na época da colonização brasileira, mas achei a seguinte explicação:

    Dúvidas no uso do imperativo

    O principal erro na utilização do imperativo está relacionado com a confusão existente entre a 2.ª pessoa do discurso (tu) e a 3.ª pessoa do discurso (você). A maioria dos brasileiros utiliza a 3.ª pessoa do discurso, mas utiliza o imperativo na 2.ª pessoa do discurso, havendo assim falta de uniformidade e coesão.

    Formas imperativas para tratamento com VOCÊ

    faça

    diga

    veja

    venha

    parta

    beba

    ouça

    sorria

    Formas imperativas para tratamento com TU

    vai

    faz 

    diz

    vem

    parte

    bebe

    ouve

    sorri

    Nota: Alguns verbos, como ser, ir, querer, estar e dar, apresentam formas irregulares no imperativo.

    Fonte: https://www.conjugacao.com.br/verbos-no-imperativo/

  • Se você deseja atendimento rápido, ligue (você) para nossa central.

    Clica (tu) aqui para (tu) receberes nossas ofertas!”

    “Participe (você) de nossas viagens e traga (você) (Seus) teus amigos!”

    Vossa Excelência e seus eleitores serão bem-vindos à festa!”

    “Venha (você) e compre (você) seu mais novo carro!”


ID
1732030
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que indica a frase em que não ocorre a possibilidade de duplo entendimento.

Alternativas
Comentários
  •  Gabarito: letra "b". 

    a) José e Raquel casaram-se. 

    Duplo entendimento: José e Raquel casaram um com o outro. / José casou com qualquer pessoa, menos com Raquel e ela também, casou com qualquer homem, menos José. 

     b) No domingo, Vasco e Flamengo enfrentam-se. - Não consegui ver duplo sentido nessa afirmação. 

     c) O lobo e o cordeiro enganaram-se. 

    Duplo entendimento: O lobo e o cordeiro (os dois) enganaram-se com alguma coisa. / Um enganou o outro. 

     d) João e Maria se despediram.

    Duplo sentido: João e Maria se despediram, saíram juntos de um algum lugar ou alguma situação. / Um se despediu do outro. 

    e) Nas férias, marido e mulher irritaram-se.

    Duplo sentido: Marido e mulher se irritaram por algum motivo, os dois juntos por um mesmo motivo. / Um se irritou com o outro, houve um desentendimento. 


  • Letra B. A próxima questão dessa prova (Q577342) tinha a resposta dessa questão: "A frase 'Pedro e Isabel iludiram-se' cria dúvidas de compreensão: Pedro e Isabel enganaram-se reciprocamente ou reflexivamente?" Ou seja, Flamengo e Vasco podem enfrentar-se reciprocamente, mas não reflexivamente. 

  • Gabarito - B . Nas demais alternativas não se sabe se ambos cometeram a ação um ao outro ou se a ação envolveu ambos a um terceiro.

  • 06. B

    Só não existe possibilidade de duplo sentido na frase “No domingo, Vasco e Flamengo enfrentam-se”. Nela, o pronome “se” tem sentido recíproco. Significa que os dois clubes jogarão um contra o outro.

    Nas outras frases, a ambiguidade está presente.

    (A) Jose é Raquel casaram-se

    (1) José se casou com Raquel. (2) José e Raquel se casaram, mas não um com o outro.

    (C) O lobo e o cordeiro enganaram-se.

    (1) O lobo e o cordeiro enganaram um ao outro. (2) O lobo enganou a si mesmo. O cordeiro enganou a si mesmo.

    (D) João e Maria se despediram.

    (1) João e Maria se despediram um do outro. (2) João e Maria se despediram de outras pessoas.

    (E) Nas férias marido e mulher irritaram-se

    (1) Irritaram-se um com o outro. (2) Marido e mulher irritaram-se com outras pessoas.


ID
1732033
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase “Pedro e Isabel iludiram-se” cria dúvidas de compreensão: Pedro e Isabel enganaram-se reciprocamente ou reflexivamente?

O modo de reescrever-se essa frase que mantém sua ambiguidade é

Alternativas
Comentários
  • d)

    “Pedro e Isabel decidiram iludir-se.” Vc continua sem saber quem iludiu quem.

  • d) “Pedro e Isabel decidiram iludir-se.”  Iludir-se um com o outro? Iludir-se os dois com algo? Mantém a ambiguidade, fato que não se observam nas demais alternativas!

  • Fonte http://portugues.uol.com.br/gramatica/pronomes-reflexivos-pronomes-reciprocos.html

    Os pronomes reflexivos indicam que a ação do sujeito reflete nele próprio e os pronomes recíprocos indicam que a ação é mútua entre os sujeitos.

    Os pronomes reflexivos indicam que a ação do sujeito reflete nele próprio e os pronomes recíprocos indicam que a ação é mútua entre os sujeitos

    Entre as distintas classificações que atribuímos aos pronomes estão aquelas representadas pelos pronomes oblíquos, cujas formas se classificam em átonas e tônicas. Entre as átonas, podemos destacar as representadas por “me, nos, te, vos e se”. Elas, por sua vez, podem ser utilizadas para indicar que a ação do sujeito se volta para ele mesmo, ou seja, reflete nele próprio. Assim sendo, podemos afirmar que tais pronomes são denominados de pronomes reflexivos. Vejamos, pois, alguns casos representativos:

    Nós nos vestimos rapidamente. 

    Agindo assim, tu te condenas ainda mais.

    Eu me enganei ao confiar em você. 

    Consoante a tais formas estão aquelas consideradas tônicas, ora representadas pelos pronomes “si e consigo”. Observemos:

    Você parece um tanto quanto egoísta, querendo tudo para si. 

    Ele sempre leva consigo boas lembranças daqui. 

    As formas do reflexivo nas pessoas do plural (representadas pelos pronomes “nos, vos e se”) são utilizadas também para representar a reciprocidade da ação, ou seja, que ela é mútua entre dois ou mais indivíduos. Nesse caso, afirmamos que se trata de um pronome recíproco, visto que ocorre uma ação trocada entre os elementos do sujeito. Verifiquemos, pois:

    Eu e ele nos cumprimentamos.

    Paulo e Marcos se acusavam frequentemente pelo fato ocorrido. 

    Mas atenção a um detalhe relevante: 

    Pelo fato de serem idênticas às pessoas do pronome reflexivo e do recíproco pode ser que haja traços de ambiguidade nos casos do sujeito plural (como é o caso do enunciado que nos servirá de exemplo). Dessa forma, para que tal “desvio” não ocorra, alguns recursos são indispensáveis, tais como:

    Paulo e Marcos enganaram-se. 

    Mediante tal discurso podemos inferir que ambas as pessoas do sujeito cometeram um engano; ou pode ser que Paulo enganou Marcos e este a Paulo. Assim sendo, voltemos aos recursos:

    * No sentido de marcar a ação reflexiva é recomendável acrescentar-lhes, conforme a pessoa, a mim mesmo, a ti mesmo, a si mesmo, entre outras:

    Paulo e Marcos enganaram a si mesmos. 

    * No sentido de demarcar a ação recíproca, torna-se conveniente acrescentar-lhes uma expressão pronominal, representada por “um ao outro, uns aos outros, entre si”:

    Paulo e Marcos enganaram-se um ao outro. 

    OU 

    Paulo e Marcos enganaram-se entre si. 

    Ou ainda, fazendo uso de um advérbio, como “reciprocamente ou mutuamente”:

    Paulo e Marcos enganaram-se mutuamente. 

  • 07. D

    A frase “Pedro e Isabel iludiram-se” é ambígua. Pode significar que (1) se iludiram um ao outro – reciprocamente – ou (2) que Pedro iludiu a si mesmo, e Isabel iludiu a si mesma – reflexivamente.

    Esses dois sentidos só se mantêm na reescritura da letra (D):

    Pedro e Isabel decidiram iludir-se. (um ao outro ou a si mesmos)

    No item (A), o sentido é só reflexivo: a si mesmos. Nos itens (B), (C) e (E), só recíproco: um ao outro.

  • Está tão fácil pra FGV que até fiquei com medo da resposta..


    Gabarito D.

  • errei essa questão por preguiça, mas como parei para analisar percebi que a alternativa que tem mais haver com a do enunciado é a (D), logo em seguida saquei a questão.

    Pedro e Isabel iludiram-se

    Pedro e Isabel enganaram-se

    Pedro e Isabel decidiram iludir-se.

    será que Pedro decidiu iludir Isabel ou a si mesmo ou os dois ao mesmo tempo? eis a questão....

    isso é uma ambiguidade.

  • Pelo que deu para perceber, o termo acessório que tem por finalidade acrescer informações, delimita se é reflexivo ou recíproco.

    • ENTRE SI
    • A SI MESMOS
    • UM AO OUTRO
    • MUTUAMENTE.

    A única alternativa que não se encontra tais termos é a LETRA D

    APMBB


ID
1732036
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação ao emprego tradicional dos pronomes pessoais, assinale a opção que indica a frase que está totalmente correta.

Alternativas
Comentários
  • Após preposição,  utiliza-se pronome oblíquo
    Entre é uma preposição, por isso justifica-se o uso do "mim"

  • vlw Amanda!!!!!!!!!

  • ,por que a letra E esta errada?

  •  O complemento indireto substituível por “lhe” é o que se inicia pelo “a” (a ele = lhe, a eles = lhes), como ocorre com pertencer-lhe.

    Há verbos que admitem os dois complementos, sendo, em geral, o indireto (lhe) o que se refere ao destinatário da ação. Assim: entregou-lhe o documento (a ele), devolveu-lhe o cargo (a ele), disse-lhe a verdade (a ele) etc.

    Que não é o caso de usar o "lhe" na alternativa E.

  • Sobre o erro da letra E, só se usa pronome "lhe" diante de pessoas.

  • a) ERRADA. Antes de verbo no infinito usa-se pronome pessoal: "para eu levar"

    b) CERTA. O pronome pessoal, neste caso EU, sempre será sujeito. 

    c) ERRADA. Mesma justificativa da letra b. O correto seria: Observei-os da janela de meu quarto. 

    d) ERRADA. Mesma justificativa da letra b. O correto seria: saíram conosco

    e) ERRADA. O pronome oblíquo lhe é utilizado para pessoas e neste caso está substitundo erradadamente ao mar.

  • 08. B

    Em relação ao emprego tradicional dos pronomes pessoais, está totalmente correta a frase “Entre mim e minha namorada não há problemas”, uma vez que a preposição exige o emprego do pronome oblíquo tônico.

    Segundo a norma culta, nas demais opções devem ser feitas as seguintes correções:

    (A) Essas roupas estão aí para mim levar para casa.   (para eu levar)

    Na frase acima, o pronome é sujeito de “levar”, função que não pode ser exercida pelo pronome oblíquo tônico “mim”. Nesse caso, deve ser usado o pronome reto equivalente: eu.

    (C) Observei eles da janela de meu quarto.   (observei-os)

    Segundo a norma culta, “eles” não pode exercer a função de objeto direto, a não ser em raríssimos casos. Em construções desse tipo, recomenda-se o emprego da forma oblíqua equivalente: os.

    (D) Todos saíram com nós depois de meia hora.   (conosco)

    Emprega-se “com nós” quando o pronome oblíquo “nós” vem seguido de palavras reforçativas (mesmos, próprios, todos etc.) ou de numerais (dois, três, quatro etc.).

    Exemplos:

    Queria falar com nós dois.

    Terá de entender-se com nós mesmos.

    Nas demais situações, emprega-se “conosco”.

    (E) Ao mar, foi-lhe jogado o corpo do marinheiro.   (foi jogado a ele)

    O pronome “lhe”, segundo a norma culta, pode substituir objeto indireto – pessoa –, regra que não se aplica ao substantivo “mar”. Daí o emprego do pronome “ele”, preposicionado.

  • Cuidado com regrinhas hein....elas podem confundir.

    Observem as frases: "Após eu voltar da festa...", "Até eu sair daqui...", "Para eu sair dessa situação..." e etc podem fazer o candidato se confundir com preposições. 
    Por isso que não gosto dessa regrinha. Se a banca usar bem uma conjunção, ela te ferra feio.

    Sobre o "Para mim levar pra casa", o pronome pessoal do caso reto sempre terá função de SUJEITO. Essa função NUNCA será exercida pelos pronomes oblíquos(sempre objetos)

  • Lhe substitui pessoas.

    A ele(a) substitui pessoas ou coisas.

    Gabarito B

  • GABARITO - B

    Complementando:

    a) Essas roupas estão aí para mim levar para casa.

    Regra: Após preposição usamos o " Mim " ou Ti, você ..

    e não usamos eu ou tu.

    exceção: Quando houver necessidade de um agente da ação.

    Mim não trabalha dessa forma.

    ex: Esse bolo é para mim comer ( errado)

    esse bolo é para " eu" comer ..

    ---------------------------------------------------------------------------

    c) Observei eles da janela de meu quarto.

    O pronome pessoal do caso reto não funciona como objeto.

    ex: Pegue ele ( errado)

    pegue o.

    ----------------------------------------------------------------------

    d) Todos saíram com nós depois de meia hora.

    só usamos o nós ou vós ligados a numerais ou pronomes.

    ex: Ele vai com nós dois

    ele vai com nós todos.

    -------------------------------------------------------------------


ID
1732039
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que indica a frase em que o emprego da forma “mim” contraria a norma culta da língua.

Alternativas
Comentários
  • Na opção "d", o "mim" está conjugando o verbo "voltar", o que contraria a norma culta da Língua Portuguesa. A alternativa "c" não indica frase na qual o emprego da forma "mim" contraria a norma culta, pois existe apenas o pleonasmo com a repetição desnecessária dos termos "a mim" e "me".

  • não compreendi...


  • a) Para mim, assistir às aulas é questão de princípio. 

    MIM e TI são pronomes oblíquos. Como tais, à primeira vista, não deveriam aparecer antes de verbos. Porém, é possível, sim, que sejam colocados antes de verbos no INFINITIVO. Isso ocorrerá quando se puder separar o pronome do verbo, evidenciando-se que aquele (MIM) não será sujeito deste (VERBO). Observe que é exequível separar o pronome MIM do verbo ASSISTIR na oração em apreço.

     b) Tudo foi feito em segredo, entre mim e a empresa. 

    EU - sempre pronome reto. Funciona como sujeito ou predicativo. Não seria cabível a substituição de MIM por EU nesta oração, já que o MIM não ocupa lugar de sujeito.

     c) A mim, ninguém me engana. 
    MIM - sempre pronome oblíquo. Quem engana, engana alguém. Embora o verbo enganar seja transitivo direto, este é um caso de objeto direto preposicionado. Várias são as situações que justificam o uso de objeto direto preposicionado. Nesta oração, a justificativa seria a seguinte: Construções enfáticas, nas quais se antecipa o objeto direto para dar-lhe realce: A mim, Antônio nem sequer cumprimentava.

     d) Tinham receio de mim, após a festa, nunca mais voltar.
    Neste período, o termo MIM ocupa, erroneamente, o lugar do sujeito do verbo VOLTAR. Tinham receito de EU nunca mais VOLTAR, após a festa. Nosso gabarito, portanto.

     e) Desmaiei e demorei a voltar a mim. 
    Aqui, o MIM aparece como objeto indireto de VOLTAR que, nesta acepção, significa "estar de volta para a consciência de si mesmo".

  • Ne nem índio

    Como diria Diogo Arrais

    Aí a pessoa diz:

    "Mim quer passar logo no concurso"

    Naaaaaooo

  • "Tinham receio de eu, após a festa, nunca mais voltar"

  • "Mim" não conjuga verbo.

  • O pronome "MIM" pode vir antes do verbo!!!

    exemplo: O médico pediu para EU fazer exercícios. Quem pediu? o médico(Sujeito) Quem vai fazer os exercícios? Eu (sujeito)
    Sempre foi difícil para MIM fazer exercícios. O que sempre foi difícil ? Fazer exercícios (sujeito)
    Dica: PARA EU (Essencial)            PARA MIM (Dispensável)
    exemplo:  vamos retirar o " Para Eu " e o Para Mim das frases.
    O médico pediu ***fazer exercícios. * Repare que a frase ficou sem sentido. PARA EU então é (essencial) O médico pediu PARA EU fazer exercícios.
    Sempre foi difícil***fazer exercícios. *Repare que não muda o sentido da frase. PARA MIM (Dispensável) Sempre foi difícil PARA MIM fazer exercícios.

    a) Assistir às aulas é questão de princípio. = Dispensável = Para mim, assistir às aulas é questão de princípio.

    b)Tudo foi feito em segredo, entre mim e a empresa.  = De acordo com a regra.... mim vem depois da preposição. 

    *Toda regra tem sua exceção.

    c)A mim, ninguém me engana. Mim= Dispensável

    d) Tinham receio de mim, após a festa, nunca mais voltar. (errado) 

    Quem tem receio, tem receio de ALGO, DE ALGUÉM. (EU)

    e) Desmaiei e demorei a voltar a mim. DISPENSÁVEL.





  • Também não compreendi a questão, poderia disponibilizar uma aula respondendo a questão, a preposição "de" me impediu de ver o mim como sujeito. 

  • Após a festa, tinham receio de EU nunca mais voltar.

  • Para desembaraçar esse 'Para mim' / 'Para eu' / 'De eu' / 'De mim', uma dica boa é a seguinte:

     

    Se você suprimir esse trecho da frase e ela continuar fazendo sentido, então o correto é 'mim'.

            Exemplo da letra A da questão: Para mim, assistir às aulas é questão de princípio.

            Na ordem direta, só para facilitar, é: Assistir às aulas é questão de princípio para mim.

            Removendo o trecho 'para mim', ela continua fazendo sentido: Assistir às aulas é questão de princípio. Então, o correto é 'mim'.

     

    Se você suprimir da frase e ela parar de fazer sentido, então o correto é 'eu', pois trata-se de sujeito.

          Exemplo da letra D: Tinham receio de mim, após a festa, nunca mais voltar.

          Ordem direta: Tinham receio de mim nunca mais voltar após a festa.

          Removendo o trecho 'de mim', ela perde o sentido: Tinham receio nunca mais voltar após festa.

          Logo, o correto é usar o 'eu', porque trata-se de sujeito da oração: Tinham receio de eu nunca mais voltar após festa.

          

  • Nessa aí o Arenildão da massa, relançando a moda das jaqueta jeans, até que mandou bem, boa explicação em todo vídeo poderia ser assim.

     

    MIM na letra D tá agindo como sujeito, não poder ser descolado sem alterar o sentido.

  • a) Para mim (opinião). Correto.

    b) entre mim e a empresa (após “entre”, usamos oblíquo tônico, não usamos pronome reto). Correto.

    c) A mim, ninguém me engana. (A mim é complemento pleonástico (repetido)). Correto.

    d) Tinham receio de mim, após a festa, nunca mais voltar. (mim foi usado como sujeito de “voltar”). Incorreto.

    e) Desmaiei e demorei a voltar a mim. (Mim também foi usado como complemento). Correto.

    Gabarito letra D.

    Fonte: Prof. Felipe Luccas


ID
1732042
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que indica a frase em que houve a troca indevida de onde por aonde.

Alternativas
Comentários
  • O certo seria: "Não importa aonde você vá, você estará lá."  O advérbio "aonde" é utilizado quando a frase exprime a ideia de movimento. Para verificar se o advérbio "aonde" está sendo empregado corretamente, basta substituir o "aonde" por "para onde".

  • quem vai, vai a algum lugar, VTI. 

  • fandárdiga as duas explicações!!!

  • O comando da questão está errado. É o contrário. O correto seria a troca indevida de aonde por onde

  • macete: 

    ONDE você está  - corresponde a em algum lugar (indica permanência) 
    AONDE você vai - corresponde a algum lugar (indica movimento)
    DONDE você veio - corresponde a de algum lugar, ao lugar que (em que direção)
  • onde = em que

    aonde = para onde

    só substituir as duas ocorrências para ver se faz sentido ou não.

  • 10. D

      “Não importa onde você vá, você estará lá.”

       Não importa aonde você vá, você estará lá.

    Regra prática: se for possível usar “para onde”, caberá o emprego de “aonde”.

    Emprega-se “aonde” com verbos que indicam movimento e exigem a preposição “a”, tais como: (ir, chegar, dirigir) entre outros.

    Vou aonde você não pode ir. 

    Cheguei aonde queria chegar. 

    Aonde devo dirigir-me? 

    Nas outras quatro frases, está correto o emprego de “onde”, pois os verbos não indicam movimento, mas estado ou permanência.               

  • "Aonde quer que eu vá
    Levo você no olhar
    Aonde quer que eu vá
    Aonde quer que eu vá" 


  • Aonde -- quando o verbo pede preposição A

    Onde -- quando o verbo pede preposição EM 

  • Boa Seya!!!

  • d) “Não importa onde você vá, você estará lá." (Saul Gorn)

    Quem vai, vai a.

    Ideia de movimento, portanto, o correto emprego do termo AONDE.

    Estou sofrendo bastante para aprender essa regra, pois confundo bastante algumas ideias que exprimem movimento ou estaticidade, mas aos poucos, com muito empenho, tudo vai se encaixando. Força e esforço a todas e todos!

  • Gabarito D

     

     

    O pronome relativo “onde” deve ser usado quando o antecedente indicar LUGAR FÍSICO (ainda que virtual, figurativo), com sentido de “posicionamento em”. Como preposição “em” também indica uma referência locativa, podemos substituir “onde” por “em que” e por “no qual” e variações.

    Ex: A academia onde treino não tem aulas de MMA. (treino na academia> academia na qual/em que treino...

     

    Veja que é inadequado usar o onde para outra referência que não seja lugar físico.
    Ex: Essa é a hora onde o aluno se desespera.
    ✓ Ex: Essa é a hora em que/na qual o aluno se desespera.

     

    O pronome relativo “aonde” é usado nos casos em que o verbo pede a preposição “a”, com sentido de “em direção a”.
    Ex: Gosto da cidade aonde irei.

     

    O pronome relativo arcaico “donde”, que equivale a “de onde”, é usado nos casos em que o verbo pede a preposição “de”, com sentido de “procedência”.
    Ex: O lugar donde você voltou é distante.

     

    Fonte: Estratégia Concursos

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Aonde quer que eu vá Levo você no olhar Aonde quer que eu vá Aonde quer que eu vá Para onde quer que eu vá. Ideia de movimento. Lembrem da música do Herbert Vianna.

ID
1732045
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção em que a preposição para mostra valor semântico diferente dos demais.

Alternativas
Comentários
  • E qual o valor semântico do "para" da letra B para o das demais assertivas? Para mim são todos iguais...

  • O "para" da alternativa b tem valor semântico de lugar, nos demais tem conotação de conclusão (a fim de)!

  • a, c, d e e conotam finalidade, enquanto b conota lugar, direção

  • 11. B

      Cada saída é a entrada para algum outro lugar.”

    Na frase acima, a preposição “para” tem o valor semântico de direção. Já nas outras quatro frases, seu valor semântico é de finalidade.

    (A) Você tem que parar para mudar de direção.

    (C) O sol nasce para todos serem felizes.

    (D) Não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo.

    (E) Podemos ajudar a tornar o mundo seguro para assegurar a diversidade.

  • Cada saída é a entrada para algum outro lugar.”

  • A - FINALIDADE

    Você tem que parar para mudar de direção.” (Erich Fromm)

    B - DIREÇÃO

    Cada saída é a entrada para algum outro lugar.” (Tom Stoppard)

    C - FINALIDADE

    O sol nasce para todos serem felizes, mas a maioria prefere dormir um pouco mais.” (E. T. Wanke)

    D - FINALIDADE

    Se o que você está fazendo for engraçado, não há necessidade de ser engraçado para fazê-lo.” (Charles Chaplin)

    E - FINALIDADE

    Se não podemos encerrar nossas diferenças, pelo menos podemos ajudar a tornar o mundo seguro para assegurar a diversidade.” (John Kennedy)


ID
1732060
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma máquina consegue envelopar toda a correspondência enviada aos clientes de certa empresa em 5 horas e 20 minutos, trabalhando ininterruptamente. Essa máquina foi substituída por uma nova, que faz o mesmo trabalho na metade do tempo.

Se essa máquina nova for ligada ao meio dia e meia ela terá terminado seu trabalho às

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Máquina A = 5 horas e 20 minutos
    Máquina B faz metade = 2 horas e 40 minutos

    Se essa máquina nova for ligada ao 12 horas e 30 min, basta somarmos as horas

    12:30 + 2:40 = 15 horas e 10 minutos

    bons estudos

  • Outra forma de resolver é:


    5 horas e 20 minutos = 320 minutos

    320 minutos dividido pela metade = 160 minutos

    160 minutos = 2 horas e 40 minutos


    Portanto, se começou as 12:30, terminará em 15:10.



ID
1732063
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Cinco pessoas, representadas por A, B, C, D e E, sentam-se em volta de uma mesa circular.

Sabe-se que:

  • •  B não é vizinho de A.
  • •  D é o vizinho à esquerda de C.
  • •  B e C não são vizinhos.

Assim, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Atendendo às premissas dadas na questão a única sequencia possível para o círculo será essa: D, C, A, E, B

    analisando as demais assertivas:

    b) os vizinhos de E são B e D.
    Errado, nesse caso o B ou seria vizinho de C ou de A


    c) os vizinhos de B são C e D. 
    Errado, pois B e C não podem ser vizinhos


    d) os vizinhos de C são A e B.
    Errado, pois C necessariamente deverá ter como vizinho D


    e) os vizinhos de D são A e C
    Errado, nesse caso B ou seria vizinho de C ou de A, invalidando-o


    bons estudos

  • B não é vizinho de A - somente E, C e D podem ser vizinhos de A




     D é o vizinho a esquerda de C - Haverá duas possibilidades; ou A fica a esquerda de C ou A fica a direita de D, respeitando a primeira sentença. Em cada uma das opções, E ficará do lado oposto.  


     

    B e C não são vizinho. - Essa sentença elimina a segunda possibilidade da sentença anterior, também respeitando a primeira sentença.    

     


    A ordem fica A E B D C
     



    Fazendo no papel fica mais fácil de entender.
  • 1° eu fixei D e C, depois eu fiz várias tentativas com cada alternativa. Dessa forma cheguei a resposta, porém não garanto ser o melhor método, apenas um método.

    Bons estudos
  • A partir dos dados fornecidos pela questão, tem-se a seguinte disposição de personagens nas cadeiras:

    -----------------B--------------------

    D---------------------------------E--

    --------C------------------A---------

  • Bom minha resposta foi ADCEB que também atendem os critérios da questão, neste caso marcaria a letra E, alguém sabe me dizer o porque não pode ser esta?

  • Cristiano, B não é vizinho de A!

    abraço

  • Fácil de resolver também pelo desenho.

  • Para mim há e opções corretas - As Letras A e E

    DCAEB - os vizinhos de A são C e E - Opção A

    ADCEB Os vizinhos de D são A e C - Opção E

  • Eu também concordo com o comentário da Simone Barbosa, para mim tanto a letra A quanto a letra E estão corretas, não vejo o motivo do erro. Peço comentários!

  • A, B,C,D,E

    A,E,D,C,B

    A,E,D,C,B

    B,E,D,C,A

    *Pode ser assim também, e o gabarito será a letra b.

  • B,D,C,A,E

    Pode testar em todas as alternativas essa sequência que só se encaixa no GABARITO "A"


ID
1732066
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Antônio e Rogério são irmãos. Certo dia, Rogério tinha apenas R$ 20,00 e, então, Antônio deu a ele a metade da quantia que tinha no momento. Agora, com mais dinheiro, Rogério deu a Antônio a metade da quantia que tinha naquele momento, ficando, então, com R$ 26,00.

A quantia que Antônio tinha inicialmente era de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Vamos fazer por partes:

    Valor inicial de Rogério = 20
    Valor final , após o empréstimo, do Rogério = Y
    Valor que Antônio tem = X

    Equação do empréstimo: Y = 20 + X/2

    "Rogério deu a Antônio a metade da quantia que tinha naquele momento, ficando, então, com R$ 26,00"
    26 = Y/2   
    52 = Y     
    lembrando que a "quantia que ele tinha naquele momento" é o momento APÓS o empréstimo

    Agora é só substituir os valores

    Y = 20 + X/2
    52 = 20 + X/2
    32 = X/2
    X = 64 Reais


    bons estudos

  • Eu fiz de outro jeito...

    Dividi cada uma das alternativas da questão por 2, depois somei por 20 e depois dividi por 2 de novo.
    Letra E: 64 dividido por 2 = 32.
                  32 mais 20 = 52.
                  52 dividido por 2 = 26.
  • nossa, nao consegui entender ainda

  • Início: Rg = 20 e Ant = x 

    1° Rg = 20 + x/2 e Ant = x/2 (Antônio deu a metade que tinha a Rogério daí o x/2)

    Agora: Rg = (20 + x/2)/ 2 ( ele deu metade do que tem agora a Antônio) >> Rg =10 + x/4  (simplificando) e esse valor equivale a 26 reais.

    Equacionando: Rg: 10 + x/4 = 26 >> x = 64 reais

    Questões que falam de metade, dobro, triplo... a dica é sempre equacionar.

  • É simples. Basta pegar cada opção e ir testando uma a uma dentro do enunciado.

  • No primeiro momento, quem dá o dinheiro é o Antônio. No segundo momento, quem dá o dinheiro é o Rogério.

  • Antônio e Rogério são irmãos. Certo dia, Rogério tinha apenas R$ 20,00 e, então, Antônio deu a ele a metade da quantia que tinha no momento. Agora, com mais dinheiro, Rogério deu a Antônio a metade da quantia que tinha naquele momento, ficando, então, com R$ 26,00.A quantia que Antônio tinha inicialmente era


    Rogério deu a Antônio a metade da quantia que tinha naquele momento 26 reais , então 26+26 = 52 reais (Rogério estava com esse valor)

    Só que No início Rogério só tinha = 20 reais, e só ficou com 52 reais após Antonio lhe dar a metade do dinheiro que tinha : 52-20=
    32 reais, então 32 + 32 = 64 reais (A quantia que Antônio tinha inicialmente)
  • (20 + x/2)/2 = 26 
    20 + x/2 = 52
    x/2 = 32
    x = 64

  • Eu fiz assim:


    Primeiro montei a equação:

    20 + (X/2) = Y

    Y - (Y/2) = 26


    Depois resolvi o Y:

    Y - (Y/2) = 26

    Y = 26 x 2

    Y = 52

    Para ter certeza: 52 - 26 = 26 OK :)


    Por fim resolvi o X (substituindo o valor de Y que agora eu sei):

    20 + (X/2) = Y

    20 + (X/2) = 52

    X/2 = 52 - 20

    X/2 = 32

    X = 32 x 2

    X = 64

  • Situação I
    Rog = 20
    Ant = X

     

    Situação II
    Rog = 20 + x/2 = (40+x)/2
    Ant = x/2

     

    Situação III
    Rog = [(40+x)/2]/2=26
    (40+x) . 1/2 .1/2 = 26
    (40+x) . 1/4 = 26
    (40+x) / 4 = 26
    40+x = 26 . 4
    40+x = 104
    x = 104-40
    x = 64

     

    Gab E
     

  • Ambiguidade.

    Impressionante, até nas questões de lógica o português da FGV é ambíguo.

    Parte final: Rogério deu a Antônio a metade da quantia que tinha naquele momento, ficando, então, com R$ 26,00. (quem ficou com 26,00, Rogério ou Antônio???)

    Bons estudos!

  • Valor inicial de Rogério: R$20,00.

    Valor inicial de Antônio: x

    valor Final de Rogério no momento de empréstimo que recebeu do seu irmão Antônio: 20+x/2. (vamos representar esse valor por y= 20+x/2.)

    valor Final de Rogério depois que ele emprestou metade de seu dinheiro ao seu irmão Antônio: y/2=26 <----> y=52.

    Para achar x basta colocar o valor de y na equação.

    52=20+x/2, efetuando as continhas chegamos no resultado x= R$ 64,00.

    Gabarito: E

    Tenha fé macho!! que os seu perrengue servirão para se diferenciar dos demais e fazer você um vitorioso.


ID
1732069
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere verdadeira a frase: “Quem tem amigo é feliz e quem chora não é feliz”.

Assim, é correto concluir que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Aqui precisávamos saber reescrever essa frase, trata-se de uma questão que engloba equivalências com condicionais sucessivas, vejamos:

    "Quem tem amigo é feliz e quem chora não é feliz" é a mesma coisa que dizer que: "Se tem amigo então é feliz, Se chora então não é feliz"

    São duas condicionais, reescrevendo para facilitar a resolução:
    A → F
    C → ~F   => fazendo a equivalência =>   F → ~C

    A → F  F → ~C
    A → ~C

    ou seja, conclui-se que: se é amigo então não chora ou quem tem amigo não chora.

    bons estudos

  • Resolvi com diagrama da venns:

    1. criei o conjunto "feliz" e dentro dele o conjunto "amigo" (premissa: quem tem amigo é feliz);

    2. fora do conjunto "feliz" criei o conjunto "chora" (premissa: quem chora não é feliz);

    Resposta, item B, pois como o conjunto "chora" está fora do conjunto "feliz" e dentro deste está o conjunto "amigo", logo, quem tem amigo necessariamente não chora.

    obs: desenhem os conjuntos para maior compreensão, aqui fica meio complicado explicar utilizando esta metodologia.

  • Renato ., te amo cara \o/ obg 

  • Observe que o conectivo da frase na questão é  "e" 
    Logo, vc deve lembrar da negação de P -> Q que é P ^ ~Q - SUBSTITUA POR (Quem tem amigo é feliz (P) e quem chora não é feliz (~Q). 
    Agora é só fazer a equivalência:
    Quem tem amigo (P)é feliz, então não chora (Q) .

    gabarito: B
  • Bom ver outros métodos, até mais simples que o meu. Mas no fim, importante é acertar. 

    Escrevi a forma equacional e tentei invalidar o argumento. 


    P1: A→F ^ Ch→~F

    C: A→~Ch

    Para invalidar o argumento, C é falso quando P1 é verdadeiro. E neste exemplo não conseguimos fazer acontecer. Ao deixar C falso P1 será igualmente falso, necessariamente. Para todas as outras hipóteses existe como C ser falso com P1 verdadeiro.
  • Encadeamento Lógico: ✠ CURSO COMPLETO DE RACIOCINIO LÓGICO PAULO HENRIQUE CONCLUIDO OUTUBRO 2013 A 2014 - MÓDULO IV - Estruturas Lógicas - AULAS 130 A 132.

  • consegui responder sem fazer as equivalências ou implicações lógicas, utilizei a regra dos conjuntos, está contido ou não está contido. 

    --------------------------/ Feliz

    /                               /

    /      ( amigo)            /              __chora________

    /                                

    /------------------------/--/-

    Então quem é feliz tem amigo, mas não somente por isso, pode ser feliz por outra coisa.

    Mas sabe-se que quem chora não é feliz (ou seja não pertence ao conjunto do feliz), então não tem amigo, porque quem tem amigo é feliz (está contido no conjunto feliz). 

    E quem tem amigo não chora, pois quem chora não é feliz.

    então só tentar encaixar as respostas no diagrama e veremos que a única resposta plausível é a letra B (quem tem amigo não chora)

  • Sem dor! Veja: 
    São duas condicionais ligadas pela conjunção E 

    Se tem amigo então é feliz E se chora não é feliz 
    A > F   ^   C > ~F  
    A > F  ^  F > ~C  (equivalente lógico = inverte negando) 
    Conclusão: 
    A > F e F > ~C 
    Resposta: A > ~C 
     

  • Também resolvi por conjuntos!

  • Gabarito: "B" >>>  quem tem amigo não chora. 

     

    Se tem amigo (P), então (->) é feliz (Q)

    Se chora (R), então (->) não é feliz (~Q) que é equivalente a: Se é feliz ~(~Q) então (->) não chora (~R).

     

    Assim, podemos "subtrair" quem tá igual, no caso, "É feliz (Q)": 

    Se tem amigo (P), então (->) é feliz (Q)

    Se é feliz (Q) então (->) não chora (~R).

    -----------------------------------------------------

    Se tem amigo então não chora = quem tem amigo não chora.

     

  • Pelo método do diagrama de Venn resolve isso rapidinho.

    Vejamos quem tem amigo é feliz isso implica dizer o grupo de quem tem amigo é feliz pois é subconjunto do grupo de quem é feliz. Mas não vale a volta de dizer quem é feliz tem amigo pois tem o complementar do grupo de quem tem amigo. já quem chora não é feliz implica dizer que o grupo de quem chora é o conjunto negação de quem tem amigo e é feliz.

    vamos analisar cada item.

    A) quem não chora tem amigo. (Falso) pois quem é feliz não implica dizer que ele tem amigo.

    B) quem tem amigo não chora. (Verdadeiro) quem tem amigo é feliz e quem tem amigo não chora.

    C) quem não chora é feliz. ( Falso) quem não chora pode estar no complementar de quem é feliz, ou seja, pode ser uma pessoa qualquer que não chora e não é feliz.

    D) quem é feliz tem amigo. (Falso) quem é feliz pode ou não ter amigo.

    E) quem não tem amigo chora. (Falso) que não tem amigo pode ser feliz por exemplo.

    Tenha fé!! Macho!! que o perrengue de sua vida vai fazer você trilhar caminhos que os demais não vão conseguir e fazer você um vitorioso.

  • Aplica silogismo hipotético. Resolve rápido

  • USE CONJUNTOS. NÃO SEJA TEIMOSO!


ID
1732072
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Cinco pessoas, chamadas Ali, Ben, Clô, Dil e Ela, estão em uma fila. São dadas as seguintes informações:

• Ben tem como vizinhos Ela e Dil.

• Ali não é o primeiro e Dil não é o último.

• Clô está separada de Dil por duas pessoas.

• Existe uma única pessoa entre Ben e Ali.

Assim, é correto afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Conclusões que tiram com a premissa:

    1) Ben tem como vizinhos Ela e Dil. → Ben será ou o 2,3,4 da fila
    2) Ali não é o primeiro e Dil não é o último. → autoexplicativo
    3) Clô está separada de Dil por duas pessoas. → observando a premissa 1 conclui-se que, necessariamente, estará entre eles o Ben
    4) Existe uma única pessoa entre Ben e Ali. → faremos esse por último

    De posse dos dados a fila ficará na seguinte ordem
    1) Clô
    2) Ela
    3) Ben
    4) Dil
    5) Ali

    Analisando as respostas:

    a) Ben é o segundo da fila.
    Ben é o terceiro da fila.

    b) Ela está entre Ben e Dil.
    Ela está entre Ben e Clo

    c) Dil está entre Ali e Ben.    CERTO

    d) Ali é o quarto da fila
    Ali é o quinto da fila

    e) Clô está atrás de Ela
    Clô está na frente de Ela

    bons estudos

  • Ali => A

    Ben => B

    Clô => C

    Dil => D

    Ela => E

    Lugares na Fila (Da Esquerda para a Direita)

    _  _   _   _  _

    1º 2º 3º 4º 5º


    1ª Premissa: Ben tem como vizinhos Ela e Dil.

    Ou DBE Ou EBD

    2ª Premissa: Ali não é o primeiro e Dil não é o último.

    3ª Premissa: Clô está separada de Dil por duas pessoas.

    Ou C_ _DBE Ou DBEC

    Ou CEBD Ou EBD_ _C


    4ª Premissa: Existe uma única pessoa entre Ben e Ali (Juntando de a 1ª Premissa com a 4ª Premissa temos):

    Ou ADBE Ou DBEA

    Ou AEBD Ou EBDA

    Colocando-se o Clô – C – Nos Modelos da 4ª Premissa, Temos:

    Ou ADBE                                                                                                   Ou DBEA

    _Ou CADBE (Não satisfaz a 3ª `Premissa)                                                   _Ou CDBEA (Não satisfaz a 3ª Premissa)

    _Ou ADBEC (Não Satistaz a 2ª Premissa)                                                    _Ou DBEAC (Não satisfaz a 3ª Premissa)

    Ou AEBD                                                                                                   Ou EBDA

    _Ou CAEBD (Não satisfaz nem a 2ª Premissa e nem a 3ª Premissa)         _Ou CEBDA (Satisfaz todas as Premisssas)

    _Ou AEBDC (Não satisfaz nem a 2ª Premissa e nem a 3ª Premissa)          _Ou EBDAC (Não Satsfaz a 3ª Premissa)


    Como sabemos que a ordem na fila (da esquerda para a direta) é CEBDA, podemos responder as Alternativas

    Alternativa A – ERRADA (Bem é o 3º da fila)

    Alternativa B – ERRADA (Ela não está entre Bem e Dil)

    Alternativa C – CERTA

    Alternativa D – ERRADA (Ali é o quinto da fila)

    Alternativa E – ERRADA (Clô está a frente de Ela)

  • Letra "c" - Dil está entre Ali e Ben. 


    Ao ler o enunciado com atenção, consegui chegar ao resultado certo sem usar fórmulas. 

    As cinco pessoas estão assim na fila: 

    1º Clô 

    2º Ela 

    3º Ben 

    4º Dil 

    5º Ali 

    Como cheguei nessa conclusão? 

    A partir da informação "Ben tem como vizinhos Ela e Dil" pensei já no terceiro lugar da fila para ele por causa das outras dicas, em especial aquelas que falam do Dil, que não é o último colocado e do qual Clô está separado por duas pessoas. Com isso, entendo que Clô vem primeiro, pois ele está separado do Dil por duas pessoas e a questão coloca exatamente nessa ordem: Clô - Dil. 

    Se existe uma única pessoa entre Ben e Ali, que é o Dil, Ali só pode estar no último lugar da fila. 


  • Pessoal, numa prova não dá tempo fazer essas tentativas todas, não! Respondi em menos de cinco minutos só no processo de tentativa e erro dadas nas opções apresentadas nas letras. No final das contas, apenas a letra C deu certo com o enunciado.

  • Acredito que o mais importante é fazer a ligação ELA-BEN-DIL/ DIL-BEN-ELA, dai sabendo que Clo esta separada de DIL por 2 pessoas, fica mais facil visualizar a situação, depois disso é só seguir as orientações. que fica 1ºClo;2ºEla;3ºBen;4ºDil;5ºAli gab letra C

  • 1ª  Ben tem como vizinhos Ela e Dil.  A ordem pode ser:

     

    Ela Ben Dil • • ou Dil Ben Ela • •

    • Ela Ben Dil • ou • Dil Ben Ela •

    • • Ela Ben Dil  ou • • Dil Ben Ela

    Obs.: Os pontos são os outros integrantes 


    2ª Ali não é o primeiro e Dil não é o último. Isso elimina a penúltima possibilidade apresentada acima e dá uma informação importante sobre a posição de Ali. Ainda ficam:

    Ela Ben Dil • • ou Dil Ben Ela • •

    • Ela Ben Dil • ou • Dil Ben Ela •

    • • Dil Ben Ela 


    3ª  Clô está separada de Dil por duas pessoas. Assim, ficaria impossível Dil ficar depois de Ben, porque ele teria que ficar afastado duas casas de Clô e não pode ficar na última casa. Dil fica antes de Ben:

    • • Dil Ben Ela => Clô • Dil Ben Ela.

    Logo: Clô Ali Dil Ben Ela


     4ª  Existe uma única pessoa entre Ben e Ali. – Já era possível deduzir mesmo sem essa quarta sentença.

  • Mais uma que matei no desenho.

  • . Ben tem como vizinhos Ela e Dil.

    . Ali não é o primeiro e Dil não é o último.

    . Clô está separada de Dil por duas pessoas.

    . Existe uma única pessoa entre Ben e Ali.

     

    Ben  Dil   Ali   Ela  Clô  ou seja, existe apenas uma pessoa entre Ben e Ali que no caso é Dil. Clô está separada de Dil por 2 pessoas: Ali e Ela. Além disso, Ali não é o primeiro, já que o primeiro é Ben e Dil não é o último, pois a última é Clô.


ID
1732078
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

João, quando chega à sua oficina de artesanato, leva meia hora para arrumar suas ferramentas e depois inicia imediatamente seu trabalho. Nesse trabalho, João produz 12 peças a cada 20 minutos. Certo dia, João chegou à oficina às 8 horas da manhã e trabalhou sem parar até sair da oficina, ao meio-dia.

O número de peças que João produziu nesse dia foi 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Horas de trabalho de Jao = 4 horas diretos, ou 240 minutos

    tira-se o tempo de arrumar suas ferramentas:
    240-30 = 210


    se a cada 20 minutos ele produz 12 peças, fpodemos azer a seguinte regra de 3:
    12 ------- 20
     X -------- 210

    X = (12x210) / 20
    X = 126 peças


    bons estudos

  • Excelente Renato, dispensa o meu comentário

  • Valeu, Renato. Errei porque esqueci da meia hora que ele leva para arrumar as ferramentas.

  • Achei a questão pouco dúbia, porque diz que "Certo dia, João chegou à oficina às 8 horas da manhã e trabalhou sem parar até sair da oficina, ao meio-dia." Pode ser dada a interpretação que João foi logo trabalhar e neste dia não arrumou as  ferramentas?!

  • A questão também não fala a que proporção ele fabrica as 12 peças nesses 20 minutos. 

  • 12 peças a cada 20 minutos. Quantas peças ele fabrica em 3 horas e meia ( de 8:30 da manhã - no enunciado diz que ele demora meia hora arrumando as coisas- ao meio dia = 210 minutos)

    12 -------20                x-----------210                20x=2520         x=2520/20           x=126
  • No meu PC aqui tá dizendo que ele chegou 8 horas e não 8:30. Responta correta é letra"E".

    12 peças em 20 min. Mesma coisa de 0,6 peças/min. 8h às 12h = 4h. 4x60= 240 min. 240 x 0,6 = 144 peças.

  • Ciro, você se esqueceu da meia hora que ele leva pra arrumar as ferramentas

  • Eu fiz o seguinte: Se a cada 20 min. ele produz 12 peçãs

    , ou seja, em 3:30 = 210 min. ele faz exatamente:108 peças.

    mais pela manhã o cara veio sem preguiça e resolveu economizar tempo,

    30min que ele economizou = 12 + 6 = 18 >>>> 18 + 108 = 126 peças.

    bons estudos!

      

  • pessoal! eu entedo que ao dizer que joao chegou às 8:00 e trabalhou sem parar até às 12:00, a banca quis dizer que joao nao  usou aqueles 0:30 minutos habituais,logo, o gabarito seria a letra E, porém, como o gabarito está diferente  a questão estaria passiva de anulaçao devido a ambiguidade da mesma. meu humilde ponto de vista

  • A questão estar perfeita, logo basta interpreta-la corretamente.

     

    Total de Tempo  8:00   9:00   10:00    11:00    12:00 =  4 horas, porém o mesmo vai demorar 30 Minutos para arrumar as suas ferramentas, logo será 3:30 o tempo.

     

    Regra de Três Simples

    Peças----------Tempo

    12--------------20 Min

    x--------------- 210          OBS.  3 x 60 = 180 + 30= 210 Min

     

    20X =2.520

    x= 126 Peças

     

    Gabarito:D

     

  • 8 a 12 = 4 horas

    4 h  - 30 min = 3 hrs e 30 min

    trasnformando em minutos = 210 minutos

     

    x = 12 . 210 / 20

    x = 21 . 6

    x = 126

  • Trata-se de uma questão envolvendo regra de três simples. Para iniciar a resolução, precisamos analisar as variáveis envolvidas tendo como referência a variável que nós queremos descobrir, número de peças, então:

    Se aumentarmos o número de peças produzidas aumenta-se a quantidade de horas trabalhadas na fabricação de peças, variável diretamente proporcional, assim:

    Número de peças

    Horas de trabalhadas na fabricação de peças (minutos)

    12

    20

    X

    210 (3h e 30 min)

    Diretamente proporcional

    Após análise das grandezas, deixamos a fração de referência de um lado da igualdade e do outro lado colocamos a outra fração, lembrando que invertemos as grandezas inversamente proporcionais, quando for o caso, temos:

    12/x = 20/210

    x/12=210/20

    x= 126

    Gabarito: Letra "D".

  • Chegada: 8 h

    Organização: 30 min

    Início: 8:30 h

    Fim: 12:00 h

    Horas trabalhadas: 3:30 h ---> 210 min

     

    Peças                   Min    (direta)

    12                         20

    X                          210

     

    12/X = 20/210

    20X = 2520

    X = 2520 / 20 = 126

     

    GAB: D

  • Letra D.

    d) Certo.

    João produz 12 peças em 20 minutos. Em um de seus dias de trabalho, ele chegou às 8 horas da manhã e encerrou sua produção ao meio-dia, totalizando um período de 4 horas. Desse período, deverá ser descontado o tempo que ele leva para arrumar suas ferramentas, correspondente a meia hora, sobrando um total de 3 horas e meia para a produção. Transformando o período trabalhado em minutos, têm-se o total de 210 minutos destinados a produção de artesanato nesse dia. As grandezas presentes na situação serão a quantidade de peças produzidas e o tempo gasto para o trabalho, diretamente proporcionais. Representando as proporções e calculando o número de peças produzidas:

    12 Peças  20 min   

     X  210 min

    12 / X = 20 / 210 => 12 / X = 2 / 21

    (12 /2 = 6) / X = (2/2 = 1) / 21

    6 / X = 1 / 21 => X = 126

    Questão comentada pelo Prof. Márcio Flávio

  • de 08:30 a 12:00 - 210 minutos

    210/20 = 10,5 * 12 = 126

  • da forma em que eu resolvi foi assim:

    todos os dias antes de trabalhar ele gasta 30min. para se organizar.

    então ele inicia às 08:30 e vai até às 12:00, trabalhando assim 3h e 30min.

    ou seja, a cada 20min. ele produz 12pçs

    60min. (1h) ele produzirá 36pçs que equivale à

    3h= 108pç

    Mas não esqueçam dos 30min. que sobraram

    20min. mais 12pçs

    e os 10min ele produzirá 6pçs, pois equivale a metade dos 20min.

    agora é somar 108+12+6=126pçs produzidas nesse período trabalho!

    espero ter ajudado com a resolução.

  • Chega às 8:00.

    Produz das 8:30 às 12:00 (3,5 horas).

    Produz 36 peças por hora.

    36 x 3,5 = 126.

    D

  • (o BIZU da questão não está no horário em que chega para trabalhar, mas sim é no horário que COMEÇA!)

    Antes de começar a trabalhar gasta 30 minutos

    logo se chegou ao trabalho as 8:00 só começará a trabalhar as 8:00 + 30 minutos pra se ajeitar, ou seja, iniciará a fazer as peças do trabalho as 8:30

    Se ela saiu do trabalho meio-dia, então ela trabalhou 3 horas e 30 minutos.

    Agora é só calcular, se demora 20 minutos para produzir 12 peças, então em 3 horas e 30 minutos produzirá 126 peças.

    Cálculo: 20 minutos-------12 peças

    (3 horas e 30 minutos)210 minutos----- x

    20x=210.12

    x= 126 peças


ID
1732081
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No meio do ano de 2006, uma empresa resolveu guardar todas as correspondências de cada mês em uma caixa, e as caixas de correspondências foram numeradas: 1, 2, 3, …, etc.

Na caixa 1 foram guardadas as correspondências de julho de 2006; na caixa 2, as correspondências de agosto de 2006; na caixa 3, as correspondências de setembro de 2006; e assim por diante.

As correspondências de abril de 2015 estão na caixa 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Atenção ao ano de 2006, se ele começou em julho, ele utilizou somente 6 caixas

    2007 = 12 caixas
    2008 = 12 caixas
    2009 = 12 caixas
    2010 = 12 caixas
    2011 = 12 caixas
    2012 = 12 caixas
    2013 = 12 caixas
    2014 = 12 caixas
    2015 = 4 caixas até abril

    agora é só somar:
    = 6 + 4 + (8x12)
    = 106 caixas utilizadas

    bons estudos

  • Letra E com explicação do companheiro (106)

  • Eu fiz diferente: em abril de 2008 vai chegar na décima caixa. Até abril de 2009, são 12 meses (12 caixas)--》10+12=22 CAIXAS. A partir daí, é só ir somando o numero encontrado+ 12, até chegar em abril de 2015.

  • Ano de 2006 = 6 caixas

    2015 - 2007 = 8 anos
    8 anos x 12 caixas/ano =  96 caixas
    4 meses (Jan - Fev - Mar - Abril) = 4 caixas
    6 + 96 + 4 = 106 caixas
  • Entre 2006 e 2015 temos 8 anos completos (2007 a 2014). Logo 8*12=96. 

     

    Mais os seis meses de 2006 (Julho, Agosto, Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro). 

    Mais os quatro meses de 2015 (Janeiro, Fevereiro, Março e Abril). 

     

    Ou seja: 

     

    96+6+4 = 106 caixas até Abril de 2015

  • MÊS                   ANO            CAIXAS

    julho                  2006                  1

    agosto               2006                  2

    setembro          2006                   3

     

    2006 - 2015 = 9 anos
    9 anos x 12 caixas/ano =  108 caixas

    108 (caixas)  - 2 (meses: maio e junho) = 106 CAIXAS

  • PATRÍCIA KATHERINE, SUA RESOLUÇÃO FOI A MELHOR! VALEU

  • REsolvi por meio de p.a:

    na caixa 1 mes de julho de 2006

    logo a correspondencia de 2007 estara na caixa 13,(razao da p.a = 12)


    Formula geral do termo de uma P.A: An = a1 + (n-1).r


    A10=1+(10-1).12

    A10=109 ( numero da caixa do mes de julho de 2015.)

    montando a sequencia dos meses de julho dos anos de 2006 a 2015 fica assim:

    1 13 25 37 49 61 73 85 97 109


    109 - 3 meses = 106 numero da caixa de abril 2015



  • eu consegui compreender a resposta de todos, basicamente seria:

    agora é só somar:

    = 6 meses de 2006 + 4 dias de 2018 + (8 anos [2007 à 2015] x 12meses )

    = 106 caixas utilizadas

    ISSO EU ENTENDI.

    O que me causa estranheza, e peço perdao a todos, nao quero criar polemica é:

    e a primeira caixa foi em 07/2006, concordam comigo que em julho de 2015 a caixa seria 108 ? (12 X 9 anos )

    se julho de 2015 seria 108° caixa, logo abril seria a 105° e nao a 106°.

  • De 2006 até 2015 seriam 10 anos completos 10x12 = 120

    Como a contagem começa em julho em 2006, descontar 6 meses

    Para contagem de 2015 que é só até abril, descontar os outros 8 meses

    Logo, 120 - 6 - 8 = 106


ID
1732084
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Clara recebeu um aumento de 20% sobre o seu salário e passou a ganhar R$ 1500,00 por mês.

O salário mensal de Clara antes do aumento era de 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Salário antes do aumento = X
    Salário APÓS o aumento = 1500

    Se aumentou, então multiplicamos a porcentagem no valor inicial do salário:

    X x 1,2 = 1500
    1,2X = 1500
    X = 1500/1,2
    X = 1250 gabarito


    bons estudos

  • Regra de três

    1500 ---- 120%

       x    ---- 100%

    120x = 150000

    x = 150000/120

    x = 1250

    Letra B



  • Teria marcado errado então.Vendo rapidamente diminuiria 20% do total e chegaria a letra A. Obrigada queridos pelo esclarecimento!

    Deus os abençoe!

  • Apliquei a  porcentagem direto nos valores dos itens e o único que se coaduna com o comando da questão e o B, vejamos:

    1.250 + 125 (10%) + 125 (10%) = 1.500

  • Não é a forma mais rápida de resolver, mas é bem simples. Vc vai testando item por item. Calcula 20% de cada item, depois soma o resultado com o próprio item, se fechar os 1500 (salário atual) a resposta é correta.

    Exemplo. No item B calcula 20% de 1250 (0,2 x 1250 = 250). O resultado 250 (acréscimo) soma com 1250 (salário anterior) que dá 1500 (salário atual).

  • 1,2x=1500

    x=1500/1,2

    x=1250

    letra B

  • Clara recebeu um aumento de 20% sobre o seu salário e passou a ganhar R$ 1500,00 por mês.

    X + 1,20 = 1500                X = 1500/1,20                 X = 1250              Letra B.
  • aumento de 20% (1,2)

     

    1500 / 1,2 = 1250

  • X + 0,2X=1500

    1,2X=1500

    X=1250

  • É simples,o valor era 100% aumentou 20%

    então agora 120% = 1500

    120----1500

    20------x

    12x = 3000

    x = 250

    apenas tirei 250 de 1500 e ficou 1250 .. e simplifiquei os zeros

    Qualquer erro so falar aqui


ID
1732087
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Roberto, Sérgio e Tiago estão com bonés de cores diferentes: azul, vermelho e amarelo, não necessariamente nessa ordem.

Das afirmativas a seguir, somente uma é verdadeira.

• O boné de Roberto é azul.

• O boné de Sérgio não é azul.

• O boné de Tiago não é vermelho.

As cores dos bonés de Roberto, Sérgio e Tiago são, respectivamente,


Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Aqui é pelo método da tentativa, a sequencia correta é:

     O boné de Roberto é azul.(F)
    O boné de Sérgio não é azul. (F) 
    O boné de Tiago não é vermelho (V)

      Se tiago não usa vermelho, então ou é amarelo ou é azul
      Sérgio usa azul, já que sua premissa é falsa, o que faz, por tabela, tornar Tiago usuário do boné amarelo
      Já que roberto deu falso, ou ele usa vermelho ou usa amarelo, mas tiago já usa amarelo, restando o boné vermelho

    Ordem correta: Vermelho, Azul, Amarelo

    bons estudos

  • A maneira mais lógica para responder a questão é testando as três possibilidades possíveis:

    1º  V - F - F = Se o Boné de Roberto Azul for (V), então Sergio tem que ser (F) e Tiago (F),  analisando:  Sergio sendo (F), logo terá que ser Azul, pois sua afirmativa que não é azul é falsa e o primeiro teste será falso pois teríamos Roberto(V) com Azul e Sergio(F) Azul.                                                                                                                                                                                                                
    2º  F - V - F = Se Roberto (F), então o Boné de Sergio não é Azul (V) e Tiago (F), analisando: Sendo Tiago(F), logo deverá ser Vermelho, e Sergio não Azul(V), só pode ser Amarelo, assim Roberto(F), não sendo Azul tem que ser Amarelo também, tornando esta opção falsa também.                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        3º  F - F - V = Se Roberto (F), Sergio (F), então o Boné de Tiago não Vermelho é (V), Assim sendo: o boné de Sergio não é Azul(F), é porque ele é Azul, e o Boné de Roberto Azul(F) só pode ser (Amarelo ou Vermelho), mais Tiago não vermelho sendo (V), é porque ele é (Amarelo ou Azul), como o de Sergio já é Azul, o boné de Tiago só resta ser Amarelo, sobrando pra Roberto o Vermelho, tornando esta opção VERDADEIRA.                                                                                                                                                                                       Alternativa B), Roberto(vermelho), Sergio(azul) e Tiago(amarelo).
  • Apenas considere cada item da resposta como verdadeiro por vez e jugue as afirmativas do enunciado, quando apenas uma afirmativa dentre as três for verdadeira ela será a resposta correta! simples assim!!

  •                                                                     Roberto          Sergio                Tiago

    I - O boné de Roberto é azul.                       Azul             Não é Azul             Azul

    II - O boné de Sérgio não é azul.               Não é Azul     Não é Azul           Vermelho 

    III- O boné de Tiago não é vermelho.         Não é Azul          Azul             Não é vermelho


    A primeira sentença está está errada, porque Roberto e Tiago teriam boné Azul 

    A segunda sentença também, pois Roberto e Tiago não teriam boné Azul, mas somente um pode ter o boné amarelo 

    A terceira sentença está correta. Logo, Vermelho, Azul e Amarelo.

  • Aprendi da seguinte forma:

    1º identificar a premissa diferente (aquela que o item não se repete)

    2º negar as outras.

    vamos lá!

    1º Identificar

    • O boné de Roberto é azul. (repete)

    • O boné de Sérgio não é azul. (repete)

    • O boné de Tiago não é vermelho. (única diferente)

    2º negar

    • O boné de Roberto não é azul. (negado)

    • O boné de Sérgio é azul. (negado)

    • O boné de Tiago não é vermelho. (única diferente não modifica)

    agora é so fazer a tabela usando os dados da negação.

                    roberto  sergio  tiago

    azul             N               N              

    vermelho     S         N        N

    amarelo       N         N        S

    seguindo a tabela então respectivamente fica asim:

    roberto - vermelho

    sérgio - azul

    tiago - amarelo

     

    GABARITO: B

    Espero ter ajudado.

  • Características em comum:

    A primeira e a segunda são falsas. Já a terceira é verdadeira.

  • VEM PMCE !

  • o bizu era: considerar a última como verdadeira pois as outras duas estavam em contradição. (O boné de Tiago não é vermelho) se não é vermelho certamente é azul ou amarelo. considerando que o azul poderia ser de algum dos outros dois afirmamos que o amarelo seja do THIAGO. logo a única alternativa que tem amarelo no final é a letra B.

    Espero ter ajudado!!

  • só considerar a ultima verdadeira.

  • CAMPANHA 'SEM COMENTÁRIOS INÚTEIS NAS QUESTÕES'

    RESOLUÇÃO:

    MONTE A TABELA CONSIDERANDO TODAS AS ALTERNATIVAS.... A QUESTÃO DIZ QUE APENAS UMA É VERDADEIRA, LOGO:

    (1) O boné de Roberto é azul.

    (2) O boné de Sérgio não é azul.

    (3) O boné de Tiago não é vermelho.

    ROBERTO1----------SERGIO2----------TIAGO3--------------/-----------1----------2-----------3

    AZUL------------------VERMELHO---------AMARELAO-----/----------- V----------V-----------V

    AZUL------------------AMARELO-----------VERMELHO------/-----------V----------V------------F

    VERMELHO-----------AZUL-----------------AMARELO---------/----------F----------F------------V

    VERMELHO------------AMARELO-----------AZUL------------/------------F----------V------------V

    AMARELO---------------AZUL-------------------VERMELHO-----/--------F-----------F------------F

    AMARELO---------------VERMELHO------------AZUL----------/----------F----------V-------------V


ID
1732090
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Segundo o Regimento Interno da Câmara Municipal de Caruaru, sobre as razões para a cassação do mandato de um vereador, analise as afirmativas a seguir.

I. Dar-se-á quando ele faltar com o decoro parlamentar, na sua conduta privada, se apresentando eventualmente embriagado.

II. Considera-se incompatível com o decoro parlamentar a produção, a condução, o consumo ou o tráfico de substâncias entorpecentes e drogas ilícitas.

III. Dar-se-á quando, por motivo irrelevante, ele entrar em luta corporal com um opositor, no recinto da Câmara.

Assinale:

Alternativas

ID
1732093
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Assinale a opção que apresenta o quórum correto para a tomada de deliberação da Câmara de Vereadores de Caruaru.

Alternativas
Comentários
  • Regimento Interno da Câmara de porto velho


    Art. 58 - O Plenário deliberará:

    I - por maioria absoluta sobre:

    a) o Regimento Interno;

    b) os Códigos de Obras e Tributário do Município;

    c) o Estatuto dos Servidores Municipais;

    d) a criação de Cargos no Quadro de Funcionários Municipais;

    II - por 2/3 (dois terços) para:

    a) autorizar a concessão de serviços públicos;

    b) autorizar o direito real de cessão de uso de bens municipais e a

    alteração destes bens;

    c) autorizar a alienação de bens móveis e imóveis do Município;

    d) aquisição de bens imóveis, por doação com encargos para o

    Município;

    e) autorizar a alteração da denominação de vias ou logradouros

    públicos;

    f) aprovação da Lei do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado do

    Município;



ID
1732096
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

Segundo o Art. 35 da Lei Orgânica do Município de Caruaru, analise as afirmativas a seguir.

I. Para a aprovação do Código Tributário do Município e do Código de Obras e Edificações, é exigido, no mínimo, o voto favorável da maioria de dois terços dos membros da Câmara.

II. O Código de Posturas e o Código Sanitário são estabelecidos por Lei Complementar, sendo exigido, para sua aprovação, o voto favorável da maioria de dois terços, no mínimo, dos membros da Câmara.

III. O Plano Diretor e a Lei de Diretrizes Orçamentárias exigem, para sua aprovação, o voto favorável da maioria simples dos membros da Câmara.

Assinale: 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA C - Somente I e II corretas

     

    Lei Orgânica de Caruaru/PE

    "Art. 35 As leis complementares exigem, para sua aprovação, o voto favorável da maioria de dois terços, no mínimo, dos membros da Câmara.

    Parágrafo Único - São leis complementares as que disponham sobre:

    I - código tributário do Município;

    II - código de obras e edificações;

    III - código de posturas;

    IV - código sanitário;

    V - plano diretor;

    VI - lei de zoneamento e parcelamento do solo urbano;

    VII - lei instituidora do regime jurídico único dos servidores municipais e dos planos de carreira".

     


ID
1732099
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal

No que diz respeito ao veto do Prefeito sobre projetos de lei, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    OBS: As regras do processo legislativo são de observância obrigatória para os demais entes da federação:

    A) Art. 66 § 1º - Se o Presidente da República considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do veto

    B) CERTO: Art. 66 § 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea
    O prefeito, ainda, comunicará, dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente da Câmara Municipal os motivos do veto (Art. 66 §1 CF)

    C) Art. 66 § 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores

    D) A manutenção (a não derrubada) do veto subsiste matéria suprimida.

    E) Errado, na apreciação do veto, a Câmara não poderá corrigir o texto vetado, o que acontece é somente apreciar se haverá ou não a derrubada do veto, a modificação do texto pelos parlamentares deveria ter sido feito no processo legislativo antes de chegar às mãos do presidente.

    bons estudos


ID
1732102
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Municipal
Assuntos

A fiscalização financeira, contábil e orçamentária do Município será exercida pela Câmara de Vereadores, com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado, mediante controle externo e pelo sistema de controle interno do executivo.

Sobre o controle da Câmara de Vereadores, analise as afirmativas a seguir.

I. Ela deve realizar a fiscalização de contas de empresa em cujo capital o Município participe de forma direta ou indireta, nos termos de convênio ou de acordo constitucional autorizado pela Câmara.

II. Ela deve realizar o exame de demonstrativos contábeis e financeiros de aplicação de recursos das unidades administrativas sujeitas ao seu controle, determinando a regularização na forma legalmente estabelecida.

III. Ela deve examinar e aprovar os auxílios concedidos pelo Município a entidades particulares sem fins lucrativos, de natureza assistencial.

Assinale: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    todas certas, vejamos:

    I - Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:
    V - fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo

    II - Art. 71 IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II

    III - Art. 71 VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município

    bons estudos

  • GABARITO LETRA [ A ] 

     

    I [ CORRETA ] Lei Orgânica de Caruauru, Art. 47, IV – "a fiscalização de contas de empresa em cujo capital o Município participe de forma direta ou indireta, nos termos de convênio ou de acordo constitucional autorizado pela Câmara;"

     

    II [ CORRETA ] Lei Orgânica de Caruaru, Art. 47, VI – "o exame de demonstrativos contábeis e financeiros de aplicação de recursos das unidades administrativas sujeitas ao seu controle, determinando a regularização na forma legalmente estabelecida";

     

    III [ CORRETA ] Lei Orgânica de Caruaru: Art. 47, VII – "o exame e aprovação de auxílios concedidos pelo Município a entidades particulares sem fins lucrativos e de natureza assistencial";

  • No item III, a palavra aprovação dá a impressão de que o controle é a priori, mas como o nosso colega Dimas Pereira postou, tal controle está previsto na lei do município.

     

     


ID
1732105
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com base no Art. 41 da Constituição Federal, analise as afirmativas a seguir.

I. Disponibilidade é a situação funcional na qual o servidor passa à inatividade em virtude da extinção de seu cargo ou da declaração de sua desnecessidade.

II. Estabilidade é a situação estatutária pessoal adquirida pelo servidor público civil nomeado para cargo de provimento efetivo, após três anos de efetivo exercício, que lhe garante a permanência no serviço público.

III. Reintegração é uma garantia do servidor público estável destinada à correção jurídica de uma demissão inválida.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    I - Errado, na verdade ele não passa à inatividade. Disponibilidade é o instituto que permite ao servidor estável, que teve seu cargo extinto ou declarado desnecessário, permanecer sem trabalhar, temporariamente, percebendo a remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo
    Art. 41 § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo

    II - CERTO: Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público

    III - CERTO: Art. 41 § 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço

    bons estudos

  • a frase "...que lhe garante a permanência no serviço público" não tornaria o item II incorreto, uma vez que a estabilidade apenas garante que o servidor só poderá ser demitido em hipóteses específicas?

  • Era só constatar que a I estava errada. Matava a questão.
  • Resposta ao Diego Guerra - Não! A frase diz respeito à sua estabilidade. Caso ele entre nos casos excepcionais de demissão aí sim ele não terá mais garantido a sua permanência.

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos à todos!!!

  • Esse garante ai viu.....Eita FGV....

  • Renato, de qual lei você se refere?

     

  • DÚVIDA:

    Reintegração é uma garantia do servidor público estável destinada à correção jurídica de uma demissão inválida.

    Servidor não estável tem direito a reintegração por vias judicias também. 

  • Hugo lopes, uriosa a sua pergunta. Porque se pararmos para pensar o servidor não estável pode socorrer-se ao Poder Judiciário.

     

    Assim, achei o seguinte:

     

    "CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL NÃO ESTÁVEL. LEI 10254/90-MG. DEMISSÃO POR CONVENIÊNCIA ADMINISTRATIVA. CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. NECESSIDADE. 1. É necessário o devido processo administrativo, em que se garanta o contraditório e a ampla defesa, para a demissão de servidores públicos, mesmo que não estáveis. Precedentes: RE 223.927-AgR, DJ de 23/03/2001 e RE 244.543, DJ de 26/09/2003. 2. Recurso extraordinário conhecido e improvido. (RE 223904/MG. Min. Ellen Gracie. 08/06/2004)

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Vide ainda a Súmula n° 21 do Supremo Tribunal Federal, que já delineava que “funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades legais de apuração de sua capacidade”.

     

    Suponhamos, porém, que um servidor, ainda não-estável, respondeu um processo disciplinar por ter supostamente violado um de seus deveres funcionais, e no final deste processo foi aplicada pena de demissão.

     

    Ora, o fato de o servidor ainda não ter a proteção da estabilidade não o impede de buscar a invalidação da pena que sofreu. Além disso, se o Judiciário ou a própria Administração reconhecer a ilegalidade do ato demissório, não se discute que tal indivíduo terá de retornar ao cargo que ocupava, em que pese, vale insistir, não estar ainda revestido pelo manto da estabilidade.

     

    Há autores que evitam neste caso de usar a expressão “reintegração”, uma vez que esta terminologia estaria associada ao retorno de um servidor já estável. Porém, embora não a utilizem, ninguém ignora que os efeitos serão exatamente os mesmos, ou seja, o servidor retornará ao cargo que ocupava recebendo todos os direitos e vantagens do período em que esteve afastado, e todo o tempo será contado como se estivesse em efetivo exercício.

     

    Para fins de cobrança em concurso,  a banca examinadora, por certo, seguirá a redação literal da Constituição Federal que prega a necessidade do servidor ser estável para que haja a reintegração. Mas já há posição firmada pelo próprio Supremo Tribunal Federal admitindo a reintegração,  mesmo na hipótese do servidor ainda não ter a proteção da estabilidade."

     

    (http://www.estudodeadministrativo.com.br/noticia-2010jul22-stf-admite-reintegracao-de-servidor-nao-estavel.php)

     

     

  • A meu ver a estabilidade não garante ao servidor a permanência no serviço publico, haja vista a possibilidade de ele vir a perder o cargo por processo administrativo

  • III. Reintegração é uma garantia do servidor público estável destinada à correção jurídica de uma demissão inválida.

    Reintegração não é uma garantia, mas, sim, um direito que pode ser reconhecido perante o judiciário. A única garantia certa é o direito de acionar o judiciário para julgamento do mérito de uma demissão inválida.

    Adicionalmente, a reintegração por vias judiciais prescinde de estabilidade. Se a demissão for inválida, seja o servidor público estável ou não, ele tem o direito à reintegração.

    Questão completamente equivocada.

  • I- A disponibilidade no serviço público é um dispositivo de amparo ao vínculo do servidor que adquiriu estabilidade após cumprir o estágio probatório e se qualificar através da avaliação de desempenho. O servidor não se torna inativo.

  • O pior é que uma ementa de um julgado do TJ SE diz justamente sobre a opção I

    EMENTA

    MANDADO DE SEGURANÇA - SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL - DECLARAÇAO DE DESNECESSIDADE DO CARGO PELA ADMINISTRAÇAO, DE FORMA MOTIVADA, MEDIANTE DECRETO. INEXISTÊNCIA DE ILEGALIDADE. ORDEM DENEGADA. - A escolha pela Administração Pública do cargo que será declarado desnecessário, insere-se na discricionariedade administrativa, não cabendo controle judicial quando realizado dentro dos limites legais. - De acordo com a previsão contida no art. 41 da Constituição Federal a disponibilidade é uma situação funcional na qual o servidor passa à inatividade em virtude da extinção de seu cargo ou da declaração de sua desnecessidade. Existem, portanto, dois pressupostos para a efetivação da disponibilidade: a extinção do cargo e a declaração de desnecessidade do cargo, tratando-se este último de um ato discricionário do Chefe Poder Executivo.


ID
1732108
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A instalação de uma rede elétrica para a execução de serviços públicos em uma área privada é exemplo de intervenção do Estado na propriedade na modalidade de

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    A servidão é um direito real público sobre propriedade alheia, restringindo seu uso em favor do interesse público. Diferentemente da desapropriação, a servidão não altera a propriedade do bem, mas somente cria restrições na sua utilização, transferindo a outrem as faculdades de uso e gozo.


    Os exemplos mais comuns são:


    1) placa com nome da rua na fachada do imóvel;

    2) passagem de fios e cabos pelo imóvel;

    3) instalação de torres de transmissão de energia em terreno privado;

    4) tombamento.

  • a) SERVIDÃO ADMINISTRATIVA - é um direito real público sobre a propriedade alheia, restringindo seu uso em favor do interesse público. Diferentemente da desapropriação, a servidão não altera a propriedade do bem, mas somente cria restrições na sua utilização, transferindo a outrem as faculdades de uso e gozo. EX: 1) placa com nome de rua na fachada do imóvel; 2) passagem de fios e cabos pelo imóvel; 3) instalação de torres de transmissão de energia em terreno privado; 4) tombamento.


    b) REQUISIÇÃO - é a utilização transitória, onerosa, compulsória, pessoal (não real), discricionária e autoexecutável de um bem privado pelo Estado em situação de iminente perigo público. EX: 1) escada para combater incêndio; 2) veículo para perseguição a criminoso; 3) barco para salvamento; 4) terreno para socorrer vítimas de acidente.
    c) OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA -  é a modalidade de intervenção do Estado na propriedade de bens particulares em apoio à realização de obras públicas ou à prestação de serviços públicos, mediante utilização discricionária, autoexecutável, remunerada ou gratuita e transitória. Pode ter como objeto bem móvel ou imóvel. Não tem natureza real. EX: ocupação temporária de imóvel privado para obras relacionadas à realização de desapropriação.
    d) LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA OU PODER DE POLÍCIA - consiste em restrições gerais imposta pelo Estado sobre liberdade e propriedade privadas, em beneficio do interesse público. EX: 1) regras municipais sobre o direito de construir; 2) leis de zoneamento; 3) plano diretor.
    e) DESAPROPRIAÇÃO - é o procedimento administrativo pelo qual o Estado transforma compulsoriamente bem de terceiro em propriedade pública, pagando indenização prévia, justa e em dinheiro.


    ALEXANDRE MAZZA. MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO. 4ª EDIÇÃO.
  • Complementando os arugumentos dos colegas ...

     

    É o direito real público que autoriza o Poder Público a usar a propriedade imóvel para permitir a execução e obras e serviços de interesse coletivo.

     

    Na concepção de Hely Lopes a “servidão administrativa ou pública é ônus real de uso imposto pela administração à propriedade particular para assegurar a realização e conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário”.

     

    A instalação de redes elétricas, a implantação de gasodutos e oleodutos em áreas privadas para a execução de serviços públicos, a colocação em prédios privados de placas e avisos para a população, como nome de ruas são exemplos de servidão administrativa.

     

    Obs. Este tipo de intervenção pode se dar através de acordo administrativo ou sentença judicial.

     

    #segue o fluxooooooooo

    @ Pousada dos Concurseiros 

  • GABARITO: A

    De acordo com os ensinamentos de Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino, segue uma boa didática: 

    São os seguintes os meios de intervenção do Estado na propnedade privada, tradicionalmente enumerados pela doutrina:

    a) servidão administrativa;

    b) requisição;

    c) ocupação temporária;

    d) limitação administrativa;

    e) tombamento;

    f) desapropriação.


    Servidão administrativa

    Servidão administrativa é o direito real público que autoriza o Poder Público a usar da propriedade imóvel para permitir a execução de obras e serviços de interesse coletivo.

    Na lição de Hely Lopes, "servidão administrativa ou pública é ônus real de uso imposto pela Administração à propriedade particular para assegurar a realização e conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário".

    São três, portanto, as características fundamentais do instituto servidão administrativa: ônus real, incidente sobre um bem particular (imóvel alheio), com a finalidade de permitir uma utilização pública.

    Principais características

    Apresentamos as principais características da servidão administrativa, conforme a excelente síntese de lavra do Prof. José dos Santos Carvalho Filho:

    a) a natureza jurídica é a de direito real;

    b) incide sobre bem imóvel;

    c) tem caráter de definitividade;

    d) a indenização é prévia e condicionada (só se houver prejuízo);

    e) inexistência de autoexecutoríedade: só se constituí mediante acordo ou sentença judicial.

  • GAB: a)

    É o direito real público que autoriza o Poder Público a usar a propriedade imóvel para permitir a execução de obras e serviçes de interesse coletivo.

  • Comentários:

    A instalação de uma rede elétrica para a execução de serviços públicos em uma área privada constitui exemplo típico de intervenção do Estado na propriedade na modalidade de servidão administrativa.

    Com efeito, a doutrina define servidão administrativa como o ônus real de uso imposto pela Administração à propriedade particular para assegurar a realização e conservação de obras e serviços de interesse coletivo.

    Gabarito: alternativa “a”


ID
1732111
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre bens públicos, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Código Civil

    Art. 99. São bens públicos:

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.


  • Sobre a alternativa "E", trata-se do conceito dado por José dos Santos Carvalho Filho.

    “afetação é o fato administrativo pelo qual se atribui ao bem público uma destinação pública especial de interesse direto ou indireto da Administração. E a desafetação é o inverso: é o fato administrativo pelo qual um bem público é desativado, deixando de servir à finalidade pública anterior”.  

  • A alternativa C está correta ? eu marquei C mas a letra E é o gabarito. Alguém ajuda ?

  • Sobre a alternativa C, encontrei o seguinte julgado do STF:

     
    1. Trata-se de recurso extraordinário interposto contra acórdão assim do:� USUCAPIÃO. IMÓVEL URBANO DE PROPRIEDADE DE EMPRESA PÚBLICA. NATUREZA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO. AQUISIÇÃO POR USUCAPIÃO. POSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE CARÊNCIA DE AÇÃO. (...) O conceito de bem público foi estabelecido pelo art. 98 do Código Civil, que dispõe: �são bens públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem�. Também são considerados bens públicos aqueles que, embora não pertencentes às pessoas jurídicas de direito público, estejam afetados à prestação de um serviço público.Com relação às empresas públicas e sociedades de economia mista, cuja natureza jurídica é de direito privado, há duas situações distintas, uma vez que essas entidades estatais podem ser prestadoras de serviço público ou exploradoras de atividade econômica.Os bens das empresas públicas ou sociedades de economia mista prestadoras de serviço público e que estejam afetados a essa finalidade são considerados bens públicos. Já os bens das estatais exploradoras de atividade econômica são bens privados, pois,atuando nessa qualidade, sujeitam-se ao regramento previsto no art. 173, da Carta Magna, que determina, em seu § 1º, II, a submissão ao regime jurídico próprio das empresas privadas.Nessa linha de entendimento, esse Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 220.906/DF, declarou a impenhorabilidade de bens da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, tendo em vista que a atividade econômica precípua da ECT está direcionada à prestação de serviço público de caráter essencial à coletividade. (...) (STF - RE: 536297  , Relator: Min. ELLEN GRACIE, Data de Julgamento: 16/11/2010, Data de Publicação: DJe-226 DIVULG 24/11/2010 PUBLIC 25/11/2010)


    Pelo que dá para perceber a Banca levou em consideração apenas o que está escrito no artigo 98 do Código Civil e não o que entendem os Tribunais Superiores, de que as pessoas jurídicas de Direito privado prestadoras de serviço público também possuem bens públicos. Eu também marquei letra C com base nesse entendimento jurisprudencial, mas realmente, de acordo com o Código, a letra C está correta.
  • RESPOSTA – D. CC/02 - Art. 99. São bens públicos:

    I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    _____________________________________________________________________________________________________________________

    Item C – ERRADO – CC/02 - Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.

    DOUTRINA: esse é o posicionamento, estritamente legalista, de José dos Santos Carvalho Filho (autor adotado pela FGV e pelo CESPE). VP e MA seguem essa posição e entendem que os bens das pessoas PJ de Direito Privado prestadoras de sv público TAMBÉM SÃO PRIVADOS, porém submetem-se às garantias previstas aos bens públicos (impenhorabilidade, imprescritibilidade, não onerabilidade e alienabilidade condicionada), não sendo aplicadas tais garantias aos bens das PJ de dir. privado que exploram ativ. econômica. OBS.: tal posicionamento deve ser adotado quando a banca não fizer referência ao posicionamento da jurisprudência, qual seja: bens de PJ Dir. Público interno são BENS PÚBLICOS, todos os outros das demais pessoas jurídicas são BENS PRIVADOS.

    JURISPRUDÊNCIA: todavia o STF já se posicionou no sentido de que os bens pertencentes às PJ de Dir. privado prestadoras de sv. público (incluindo os da ECT – Correios – por prestar sv. essencial à coletividade) são BENS PÚBLICOS (STF - RE: 536297  , Relator: Min. ELLEN GRACIE, Data de Julgamento: 16/11/2010, Data de Publicação: DJe-226 DIVULG 24/11/2010 PUBLIC 25/11/2010). Aconselho utilizar este posdicionamento quando a banca fizer referência ao posicionamento desta Corte Superior.

  • OK, mas a letra E não estaria incorreta?  Não seria um ato administrativo? 

  • Vanessa, sei que faz muito tempo, mas vai aqui a explicação. Pode ser fato também. Por exemplo, um incêndio pode gerar a desafetação de um bem. 
     

  • Gabarito letra D

     

    Quanto a letra E, temos que:

    A afetação é o FATO administrativo pelo qual se atribui ao bem público uma destinação pública especial de interesse direto ou indireto da Administração.
    Afetação pode ocorrer de: LEI; ATO ADMINISTRATIVO ou FATO ADMINISTRATIVO.

    A desafetação é o contrário, ou seja, o que tem na alternativa E: é o fato administrativo pelo qual um bem publico é desativado, deixando de servir à finalidade pública anterior. 

  • E quanto a PRAÇAS MILITARES na alternativa A? Alguém pode me esclarecer essa parte?


ID
1732114
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia as afirmativas a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa.

( ) Licença é ato discricionário que expressa a concordância da Administração com atividades dos administrados, desde que preenchidos determinados requisitos legais.

( ) Permissão de uso é ato discricionário que expressa a concordância precária da Administração com as atividades dos administrados em que haja predominante interesse público.

( ) Interdição é ato que impõe a perda de um bem ou de um direito em favor do Estado.

( ) Autorização é ato vinculado que manifesta uma concordância precária da Administração com atividades de exclusivo interesse dos administrados.

( ) Revogação é a modalidade de retratação manifestada pela Administração ao desfazer ou modificar um ato discricionário por ela praticado, mediante a reavaliação de seu mérito administrativo.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    F) Licença – ato administrativo unilateral, vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a todos os requisitos legais, faculta-lhe a realização de determinada atividade ou fato material

    V) Permissão – a permissão é tradicionalmente definida pela doutrina como ato administrativo unilateral, discricionário e precário pelo qual o Poder Público faculta ao particular a execução de serviços de interesse coletivo ou o uso especial de bens públicos

    F) Interdição de atividade – ato administrativo pelo qual a Administração proíbe a prática de  alguma atividade, tendo como fundamento o exercício do poder de polícia administrativa;

    O item descrito é "desapropriação"

    F) Autorização – ato unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração faculta a alguém a realização de algum serviço, atividade material ou a utilização de bens públicos ou particulares

    V) Revogação – o ato é retirado pelo Poder Público por razões de conveniência e oportunidade, sempre relacionadas ao atendimento do interesse público

    bons estudos

  • Grande Renato, homem com sangue nos olhos, sempre com explicações detalhadas e fundamentadas.

  • Odeio esse tipo de questão, decoreba da porra.

  • Resolvi esta questão por exclusão com exceção do conceito de Permissão, as demais sabiam que estavam erradas porque o conceito de Revogação fiquei na duvida quanto a parte de modificar um ato discricionário por ela praticado, mediante a reavaliação de seu mérito administrativo, aprendi que revogação somente desfazia o ato pelo critério de conveniência e oportunidade, para um ato passível de modificação não seria Convalidação?Por favor se alguém puder me esclarecer agradeço

  • pensei da mesma forma que a keila ! tinha definido como falsa a última e por eliminação marquei correto !

  • 1 - Licença é ato vinculado;

    2 - CERTA;

    3 - Interdição é ato que proíbe alguma coisa;

    4 - Autorização é ato discricionário;

    5 - CERTA.

  • o mérito administrativo se refere aos elementos MOTIVO e OBJETO do ato administrativo. E no motivo (não confundir com motivação) é feita a análise de conveniência e oportunidade, de forma discricionária. Por esta razão, o enunciado diz: modificar um ato discricionário por ela praticado, mediante a reavaliação de seu mérito administrativo (conveniencia e oportunidade).

  • Só acrescentando ao comentário de Renato:

    A permissao se assemelha à autorização por ser unilateral e precário, mas se diferencia por ser conferida no interesse da coletividade (a autorização é dada no interesse exclusivamente privado) e por possuir uma precariedade mitigada em relação à autorização.  A permissão de uso seria um instrumento intermediário entre a extremamente precária autorização e a estável concessão.


  • A FGV forçou a barra ao definir revogação como "modalidade de retratação", mas era possível resolver a questão sabendo que autorização é ato discricrionário e Licença é ato vincuLado.

  • LICENÇA: vinculado

    AUTORIZAÇÃO: discricionario

    PERMISSÃO: discricionario

     

    gabarito ''A''

  • Oxe! Revogação é caso de extinção de ato administrativo e não modificação.  

  • Eu acertei a questão, porém eu pensava que no item II fosse diferente. Eu acreditava que a Autorização há uma prevalência do interesse público e a Permissão uma "compatibilidade" do interesse público e também do interesse da Adm. Pública. 

     

    Mais alguém pensava assim também? Ou estou errado? 

  • Autorização : Interesse particular.

    .

    .

    Permissão : Predominantemente interesse público.

  • a)

    F, V, F, F e V.

  • Como nossa intenção é acertar a questão e garantir a classificação, vamos q vamos!

    Mas confesso q balancei com a assertiva da FGV, de que REVOGAÇÃO é RETRATAÇÃO e que poderia MODIFICAR o ato administrativo.

    Até então, meu entendimento era de que a REVOGAÇÃO acarretava o FIM (EXTINÇÃO) do ato administrativo, usando por parâmetro o binômio OPORTUNIDADE x CONVENIÊNCIA, mas quem manda é a FGV, ou seja, devemos ter em mente, q esta banca adota o entendimento de q a revogação extingue o ato adm, como tbm pode  modificá-lo como forma de retratação.

    Se escrevi besteira, corrijam-me pf.

  • Nessa questão só precisava saber o conceito de Licença e Autorização para chegar ao gabarito.

    ( )Licença é ato discricionário (vinculado) que expressa a concordância da Administração com atividades dos administrados, desde que preenchidos determinados requisitos legais.

    Eliminamos a letra C

    ( ) Autorização é ato vinculado (discricionário) que manifesta uma concordância precária da Administração com atividades de exclusivo interesse dos administrados.

    Eliminamos as letras B, D e E

    Sobrou a A

  • ótima questao para fixar essas coisas chatas auhuhuhu

  • ATOS ADMINISTRATIVOS CLASSIFICADOS QUANTO AO CONTEÚDO

    TEM R? É DISCRIONÁRIO.

    • peRmissão;
    • autoRização;
    • Renúncia.

    NÃO TEM R? É VINCULADO

    • Licença;
    • Admissão;
    • Homologação;
    • Visto.

    Fonte: comentários QC.


ID
1732117
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da Administração Direta e da Indireta, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) As empresas públicas sujeitam-se ao regime jurídico das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias, não podendo gozar de privilégios fiscais que não sejam extensivos ao setor privado.

( ) As sociedades de economia mista são entidades paraestatais, organizadas para fins empresariais, com participação do Estado e de pessoas de direito privado em seu capital e em sua administração.

( ) Nas empresas públicas, o capital é exclusivamente público, distintamente das sociedades de economia mista, em que o capital é em parte público e em parte privado.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: V, F, V. Como não há alternativa com tal resposta, a questão foi anulada. :)

  • Eu estava surtando com essa questão! Tinha certeza que era V,F,V e no gabarito não havia tal possibilidade. Felizmente anulada.

  • As entidades paraestatais são aquelas que prestam serviços de interesse público de maneira paralela ao Estado. Elas não compõem a estrutura da Administração Pública Indireta, como as autarquias, as fundações públicas, as empresas estatais e os consórcios públicos.

    Como não pertencem à estrutura da Administração Pública, as entidades paraestatais sempre possuem personalidade jurídica de direito privado.

    Basicamente, as entidades paraestatais podem ser divididas em três espécies:

    a) os serviços sociais autônomos (SSA);

    b) as organizações sociais (OS); e

    c) as organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP).



    https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/administracao/entidades-paraestatais-direito-administrativo/60664

  • Principais diferenças entre SEM e EP:

     

     

    ----- CAPITAL

     

    SEM: capital MISTO. A maior parte do capital tem que estar na mão do poder público (maioria do capital é público).

    EP: capital 100% público.

     

     

    ----- FORMA SOCIETÁRIA

     

    SEM: só pode ser sociedade anônima.

    EP: pode ser qualquer forma societária, inclusive a anônima.

     

     

    Principais similaridades entre SEM e EP:

     

     

    - Ambas possuem regime jurídico de direito privado.

     

    - Ambas são AUTORIZADAS a criação por lei, diferente da autarquia, que é criada por lei.

     

    - Os contratos celebrados não são contratos administrativos, são os constratos de direito civil (os mesmos realizados no setor privado).

     

    - Não possuem prazo em dobro para recorrer e nem em quádruplo para contestar. Possuem prazos simples, como qualquer empresa no setor privado.

     

    - Empregados CELETISTAS, regidos pela ctl. São EMPREGADOS PÚBLICOS e não servidores públicos.

     

    - Apesar dos contratos serem civis e de serem regidos pela clt, tem que fazer concurso público para contratações. Assim como os servidores públicos, não pode haver acumulação de cargos. A acumulação de cargos prevista na CF se extende a toda a administração indireta, conforme preconiza o art. 37, XVII da CF.

     

    -----
    Thiago


ID
1732120
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito aos Contratos Administrativos, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    A) A rescisão administrativa é a que resulta de ato unilateral da Administração. Trata-se de cláusula exorbitante e necessária em razão do regime jurídico administrativo aplicável aos contratos administrativos, nos moldes do que prescreve o art. 58, II, da Lei 8.666/93, que os disciplina

    B) Encampação consiste na extinção da concessão em face da retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivos de interesse público.

    C) CERTO: Lei 8666 Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato
    XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato

    D) A declaração de caducidade consiste na extinção do contrato de concessão de serviço público em razão da inexecução total ou parcial do contrato, por razões imputáveis exclusivamente à concessionária.

    E) Art. 66. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei, respondendo cada uma pelas conseqüências de sua inexecução total ou parcial

    bons estudos

  • Também não entendi o que seria "denúncia" de contrato administrativo?

  • Encampação: 

    É a retomada do serviço pelo poder concedente durante

    o prazo da concessão, por motivo de interesse público,

    mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento

    da indenização. Trata-se de uma forma de rescisão

    unilateral pela Administração.


    Caducidade:

    Significa a ruína do contrato de concessão, decorrente da

    grave inexecução total ou parcial do contrato, por parte do

    concessionário. A declaração da caducidade da concessão

    se dá por decreto do poder concedente, independentemente

    de indenização prévia, e deverá ser precedida da verificação

    da inadimplência da concessionária em processo administrativo,

    assegurado o direito de ampla defesa. Trata-se

    de uma forma de rescisão unilateral pela Administração.


  • não marquei a letra C pq tá escrito DENÚNCIA!!! oO  seria RENUNCIA??? erro do site?

  • Denúncia é uma espécie de resilição dos contratos, principalmente, ensinada no Direito Civil. Até então não havia visto este termo sendo utilizado como paralelo no Direito Administrativo, porém, associei à encampação para resolver a questão.

  • Galera, o termo denúncia é sinônimo de resilição unilateral, muito utilizada no direito privado.

    Trata-se de um termo técnico que a banca utilizou para confundir os candidatos. Desta feita, em verdade se trata da rescisão unilateral por parte do Poder Público.
    XII - razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento, justificadas e determinadas pela máxima autoridade da esfera administrativa a que está subordinado o contratante e exaradas no processo administrativo a que se refere o contrato
  • A RESILIÇÃO, EXTINÇÃO DO CONTRATO POR VONTADE DAS PARTES, PODE OCORRER DE DUAS FORMAS: DENÚCIA(É UNILATERAL) E DISTRATO(É BILATERAL).

     

    RJGR

  • "Encampação - Trata-se da modalidade de desfazimento contratual, por denúncia da Administração, que, em tema de concessões, toma o nome de encampação ou resgate".  Fonte: http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/viewFile/43038/41712

    É isso aí, aprendi algo novo hj!!! 

  • Meu sonho é conhecer o Renato pessoalmente ^^

  • Rafael Oliveira, licitações e contratos 2018:

    ”O art. 78 da Lei 8.666/1993 utilizou a expressão “rescisão” para os casos de inadimplemento do contratado e da Administração, bem como para as hipóteses não imputadas às partes. Todavia, tecnicamente, é possível diferenciar os termos “rescisão” (inadimplemento de uma das partes), “resolução” (impossibilidade de continuidade do contrato, sem culpa das partes) e “resilição” (vontade das partes que não desejam prosseguir com o contrato). A resilição pode ser unilateral (denúncia) ou bilateral (distrato). Dessa forma, nem todas as hipóteses do art. 78 da Lei de Licitações envolvem tecnicamente rescisão do contrato.

    É importante lembrar que a Lei 8.987/1995, que trata das concessões e permissões de serviços públicos, adota a expressão “rescisão” apenas para os casos de inadimplemento da Administração, empregando o termo “caducidade” para extinção do contrato por culpa do concessionário.”

  • Comentários: 

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. Rescisão é o desfazimento de um contrato válido e vigente, em decorrência de razões outras que não a ilegalidade (ex: inexecução do contrato, interesse público, caso fortuito e força maior, acordo entre as partes).

    b) ERRADA. A reversão é a devolução ao Poder Concedente dos bens utilizados pelo concessionário para a prestação do serviço, quando da extinção do contrato. A encampação, por sua vez, é a extinção do contrato de concessão por razões de interesse público.

    c) CERTA. Denúncia de contrato administrativo é um conceito doutrinário empregado para definir a rescisão unilateral por parte da Administração, por razões de interesse público. Se a rescisão ocorrer por acordo entre as partes (rescisão amigável), o nome dado é distrato.

    d) ERRADA. A caducidade é uma modalidade de extinção de contratos de concessão, promovida pela Administração quando o concessionário descumpre o contrato.

    e) ERRADA. A Lei 8.666/93 não prevê a possibilidade de o contratado se liberar de suas obrigações independentemente da anuência da Administração.

    Gabarito: alternativa “c”

  • c) CERTA. Denúncia de contrato administrativo é um conceito doutrinário empregado para definir a rescisão unilateral por parte da Administração, por razões de interesse público. Se a rescisão ocorrer por acordo entre as partes (rescisão amigável), o nome dado é distrato.


ID
1732123
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre desapropriação, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Da simples leitura deste dispositivo e seus parágrafos vislumbra-se, sem maior esforço, que dois são os requisitos legais cumulativos obrigatoriamente observáveis para a concessão pelo juiz do mandado de imissão provisória na posse: a alegação de urgência e o depósito prévio de determinada quantia.


    Fonte: http://georgeshumbert.jusbrasil.com.br/artigos/163200238/a-acao-de-desapropriacao-por-utilidade-publica-os-requisitos-para-a-concessao-de-imissao-provisoria-na-posse-ao-poder-publico

  • Tredestinação - ocorre quando se dá destinação diversa da original ao bem expropriado.

    Direito de penetração - não se confunde com a imissão provisória na posse porque não atinge a posse do titular do bem.

    Desapropriação - doutrina majoritária defende que é forma de aquisição originária da propriedade.

    Desapropriação indireta - Administração Pública se apossa do bem particular sem observar a declaração e a justa indenização. 

  • O Direito de Penetração encontra-se estipulado no artigo 7o da lei de Desapropriação.  Uma vez declarado um bem para fins de desapropriação, a administração terá direito de entrar no bem, para efeitos de conhecimento até para uma análise avaliatória.  O direito de penetração não deve ser confundido com a imissão provisória na posse, pois se dá sem atingir a posse do titular do bem.  Se a Administração inviabilizar a posse do bem, pelo titular, sob o fundamento de direito de penetração, o titular terá o direito de obter um indenização da Administração.

      A imissão na posse, por sua vez, se dá na fase executória e atinge o direito de posse.  Só pode ocorrer em casos de urgência e desde que a Administração realize o depósito prévio.
  • Direto de Penetração...  Só Casando...!!!!

    kkkkkkkkkk

  • Art. 7º Declarada a utilidade pública, ficam as autoridades administrativas do expropriante ou seus representantes autorizados a ingressar nas áreas compreendidas na declaração, inclusive para realizar inspeções e levantamentos de campo, podendo recorrer, em caso de resistência, ao auxílio de força policial. (Redação dada pela Medida Provisória nº 700, de 2015)
    Parágrafo único. Em caso de dano por excesso ou abuso de poder ou originário das inspeções e levantamentos de campo realizados, cabe indenização por perdas e danos, sem prejuízo da ação penal. (Incluído pela Medida Provisória nº 700, de 2015)

  • @MPU - Floripa, nem casando...

  • A base legal está no art. 15 do Decreto-Lei 3.365:

    Art. 15. Se o expropriante alegar urgência e depositar quantia arbitrada de conformidade com o , o juiz mandará imití-lo provisoriamente na posse dos bens;

  • Comentários:

    Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. A tredestinação ocorre quando o Poder Público dá ao bem desapropriado uma finalidade diversa daquela indicada no ato expropriatório.

    b) ERRADA. O direito de penetração consiste na prerrogativa que o Poder Público possui de penetrar no bem após a declaração de utilidade/necessidade pública ou de interesse social, a fim de fazer verificações e medições, sendo possível o recurso à força policial no caso de resistência do proprietário. Já a imissão provisória na posse no direito de o expropriante passar a ter a efetiva posse do bem antes de finalizada a ação de desapropriação, desde que haja declaração de urgência pelo Poder Público e depósito prévio. Note que o direito de penetração, ao contrário da imissão provisória, não implica transferência da posse.

    c) ERRADA. A doutrina classifica a desapropriação como forma originária de aquisição de propriedade, porque não provém de nenhum título anterior, vale dizer, nasce de uma relação direta entre o expropriante e o bem expropriado, sem a intervenção de um terceiro.

    d) CERTA. A imissão provisória na posse só pode ser feita se houver declaração de urgência pelo Poder Público e depósito prévio.

    e) ERRADA. A desapropriação indireta ocorre justamente quando a Administração promove a desapropriação sem observar o devido processo legal (por exemplo, sem efetuar a declaração ou sem pagar indenização justa).

    Gabarito: alternativa “d”

  • desapropriação - maior forma de interv do Estado na propriedade. É uma manifestação do regime jurídico administrativo (assim como todas as formas de interv) pois traduz a supremacia do interesse publico sobre o privado

  • tem duas fases: declaratoria (escopo de decl interesse pub ou social) e executoria (providencias no plano concreto para a efetivacao da manifestacao de vontade da primeira fase - que pode ser adm ou judic)

    relembrando: caducidade (entre as fases anteirior nao pode ultrapssar tais periodos, caduca o direito da Adm)- 5 anos se for necessidade ou utilidade pub / nter social 2 anos

    imissao provisoria na posse: é possivel requerer ao juzi se for verificada urgencia e deposito em juizo do valor

    retrocessão: direito que tem o expropriado de exigir de volta seu imovel caso o mesmo nao tenha o destino para o que se desapropriou (só se for tredestinaçao ilicita)

  • A imissão provisória é condicionada por dois fatores:

    A) declaração de urgência

    B) depósito do valor da avaliação

    Um adendo: não se deve confundir a imissão provisória na posse com o direito que tem o expropriante de entrar nos imóveis declarados de utilidade pública a fim de proceder às verificações.

    Fonte: Fernando F. Baltar Neto e Ronny C. Lopes de Torres

  • D

    Decreto-Lei n. 3.365, de 21 de junho de 1941.

    Art. 15. Se o expropriante alegar urgência depositar quantia arbitrada de conformidade com o art. 685 do Código de Processo Civil, o juiz mandará imití-lo provisoriamente na posse dos bens;

  • A imissão provisória na posse é um instituto inerente à desapropriação. Equivale, para o titular do domínio, à perda antecipada da posse do bem desapropriado, possível, mediante autorização judicial, quando o poder expropriante declara a urgência da posse e deposita determinada importância em juízo, em favor do proprietário.

    #FONTE Di Pietro.

  • D

    Decreto-Lei n. 3.365, de 21 de junho de 1941. Art. 15. Se o expropriante alegar urgência e depositar quantia arbitrada de conformidade com o art. 685 do Código de Processo Civil, o juiz mandará imitílo provisoriamente na posse dos bens;


ID
1732126
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a parceria público-privada, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A parceria público-privada, instituída pela Lei nº 11.079/2004, estabelece normas gerais para a contratação de duas modalidades especiais de concessões administrativas.

( ) A concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas que envolve, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, a contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

( ) A concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

( ) O concessionário, na contratação de parceria público-privada, assume integralmente os riscos do empreendimento, sem qualquer ônus ou encargo para a Administração concedente.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Art. 1o Esta Lei institui normas gerais (...) contratação de parceria público-privada (...)

    Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

    Art. 4o Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:  

    VI – repartição objetiva de riscos entre as partes

    Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever:

    III – a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária

  • Gabarito E


    L11079/04

    Art. 4o Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes

    VI – repartição objetiva de riscos entre as partes


    Art. 5o As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão ao disposto no art. 23 da Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, no que couber, devendo também prever:

    III – a repartição de riscos entre as partes, inclusive os referentes a caso fortuito, força maior, fato do príncipe e álea econômica extraordinária;

  • As parcerias público-privadas (PPP) são modalidades específicas de contratos de concessão, instituídas pela Lei 11.079/04, que é uma lei de normas gerais, aplicável a todos os entes federados. A Lei 11.079/04 define duas espécies de PPP, a saber (art.2°):

    § 1° Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    § 2° Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

     

    Obs. As cláusulas dos contratos de parceria público-privada atenderão, no que couber, ao disposto no art. 23 da lei 8.987/95 - o qual enumera as regras essesncias dos contratos de concessão comum - e devem também prever o previsto no art. 5° da lei 11.079/04. Ainda, uma das principais características das PPPs é justamente a repartição dos riscos entre as partes, inclsuive as referentes aos casos fortuitos ou de força maior, fato do príncipe e ále econômica, esta previsão, de repartição dos riscos esta expresa no art. 4°, VI e art. 5° III da Lei 11.079/04. 

     

    #segue o fluxooooooo

    @ surfando na onda da Aprovação!

  • Incrível, é a segunda vez que vejo a FGV colocar como certa uma afirmativa ERRADA e a questão não é anulada, estranho demais.

    A primeira afirmativa está errada segundo o Art. 2 da Lei 11.079

    Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    A concessão administrativa já é uma uma modalidade do contrato administrativo de concessão. Eles tentam fazer confusão com os nomes, como é normal de concursos, mas colocam a resposta ERRADA como CERTA.

  • Além do que disse o Rodolfo, acredito que haveria outro erro, noitem "c". Pois ele diz que "ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens" Mas uma PPP, não pode ter só isso como objeto.

     

  • A parceria público-privada, instituída pela Lei nº 11.079/2004, estabelece normas gerais para a contratação de duas modalidades especiais de concessões administrativas.

    Tirando essa palavra a alternativa fica certa

    Acertei por saber as outras e ir eliminando alternativas.

    FGV, viaje menos.

  • ( ) A concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.   Eliminei essa alternativa por falar em execução de obras...

    Buguei  :(

  • Duas modalidades especiais de concessões ADMINISTRATIVAS?????

    Concessões administrativas administrativas e Concessões administrativas patrocinada????

    Explica isso FGV!!!!

  • Gabarito E

    " A parceria público-privada, instituída pela Lei nº 11.079/2004, estabelece normas gerais para a contratação de duas modalidades especiais de concessões administrativas"

    Pra mim ficou confuso dizer que são duas modalidades especiais de concessões administrativas, quando uma das hipóteses de concessões é a concessão administrativa. Fica parecendo que existem duas subespécies de concessão administrativa.

  • Gab E!

    Receitas da concessionária:

    Concessão Patrocinada (exemplo: Infra de uma estrada sem movimento)

    • O investimento só do Estado é custoso e não há retorno. Portanto, há uma parceria privada.
    • o Parceiro privado entra com um investimento. (20 milhões)
    • Parceiro privado pode cobrar pedágio (tarifa)
    • Então a Empresa privada receberá 2 rendas. (Tarifa do povo + verba do Estado)

    Concessão Administrativa: (exemplo: presídio)

    • Empresa privada constrói, investe.
    • Empresa privada cobrará do ESTADO: alimentação e cuidados do preso
    • Dentro do preço dos cuidados do preço, ela cobrará também a construção
    • Não há tarifa do usuário
    • O usuário é a própria administração pública.

ID
1732129
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às normas gerais de licitação, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Art. 22 § 5o Leilão é a modalidadede licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis paraa administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para aalienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ousuperior ao valor da avaliação

    B) CERTO: Art. 22 § 1o Concorrência é a modalidade de licitação entrequaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuiros requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    C) Art. 22 § 4o Concurso é a modalidade de licitação entrequaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico,mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critériosconstantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45(quarenta e cinco) dias

    D) Art. 25. É inexigível a licitação quandohouver inviabilidade de competição

    E) Encerrada a etapa de habilitação o licitante não pode mais ser afastado por ausência de condições subjetivas. Há uma preclusão do afastamento do licitante, salvo se ocorrerem fatos inabilitadores (Ex: edital exigia uma equipe técnica, após a habilitação eles morrem) ou se existiam fatos inabilitadores ocultos (Ex: certidão falsa).

    bons estudos

  • Um "i" e eu quase erro a questão HAHAHA.

  • a pessoa demora 1862 horas pra fazer a prova pra ler todos os is. paciência.

  • Que peguinha sacana. 


  • Esse é o legítimo "I" da questão.

  • Concorrencia e Leilão podem licitar bens imoveis, o que vai diferenciar a escolha da modalidade vai ser a ORIGEM do imovel a ser licitado.

    Leilão: bens imóveis da adm publica cuja aquisição haja derivado de procedimento judicial ou de dação em pagamento. Quer ver você não esquecer mais? Sabe aquele imóvel que seu amigo perdeu pq n pagou as parcelas pra Caixa? Então.. o ap deve ir pra leilão pra vc comprar mais barato, já que esse imovel é oriundo de procedimento judicial.

    Se o imovel n tem um historico de divida, é um abraço! Só pode ser Concorrencia.

    A questão fala que é bem imovel inservivel, mas isso nao qualifica para ser usado em leilão, precisamos saber de onde esse imovel veio. PS: cuidado, pq quando for MOVEL, aí sim ele deve ir a leilão diretamente.

  • Macete que vi aqui no QC, ajuda a eliminar a letra A.

     

    Alienação de bens IMÓVEIS = Concorrência;

    Exceção: Dação de Pagamento ou Processo Judicial = Concorrência ou Leilão.

     

    Alienação de bens MÓVEIS se > de 650 mil = Concorrência;

    E até 650 mil = Leilão.

     

    bens MÓVEIS INSERVÍVEIS, legalmente penhorados ou apreendidos = Leilão.

  • Esse "i" não me pegou... kkkk

  • O ` iiiiiiiiiiiii´ me pegou. 

  • Errar por causa de uma semi vogal é foda!!!

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 22 § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    b) CERTO: Art. 22. § 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    c) ERRADO: Art. 22. § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    d) ERRADO: Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    e) ERRADO: Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.


ID
1732132
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Assinale a opção que indica o princípio que, em caso de risco de danos graves e degradação ambiental, permite a adoção imediata de medidas preventivas.

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Fui por eliminação.


    O princípio da precaução tem sua aplicação com base em dois pressupostos: a possibilidade de que condutas humanas causem danos coletivos vinculados a situações catastróficas que podem afetar o conjunto de seres vivos; e a falta de evidência científica (incerteza) a respeito da existência do dano temido. Lida-se com um risco não mensurável, potencial, não avaliável. Sua aplicação demanda um exercício ativo da dúvida, vez que sua lógica visa ampliar a incerteza, sendo que esta não exonera de responsabilidade; pelo contrário, ela reforça a criação de um dever de prudência.


    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9664&revista_caderno=5

  • Salvo melhor juízo, o enunciado descreveu o princípio da prevenção. Na falta de alternativa que correspondesse, por eliminação, sobra a alternativa "E" - princípio da precaução.

  • LETRA E

    Princípio da Precaução: RISCO PROVÁVEL. Há risco de dano ambiental. Há ausência de certeza cientifica. É a garantia contra os riscos potenciais que, de acordo com o estado atual do conhecimento, não podem ser ainda identificados. Este principio afirma que a ausência de certeza cientifica formal, a existência de um risco de um dano sério ou irreversível requer a implementação de medidas que possam prever este dano.

    VUNESP/2015/TJ/MS/JUIZ: Um dos princípios produzidos em Conferências Internacionais sobre o Meio Ambiente e que serve para construção normativa ambiental afirma que: “Quando houver perigo de dano grave ou irreversível, a falta de certeza científica absoluta não deverá ser utilizada como razão para que seja adiada a adoção de medidas eficazes em função dos custos para impedir a degradação ambiental”. Esta afirmação representa o princípio da PREVENÇAO.


  • Não seria PREVENÇÃO? 

  • Elvis e Angelus, acredito que não esteja errado pensar em princípio da precaução, pois o enunciado fala em "risco de dano grave", ou seja, não há certeza acerca da ocorrência do dano ambiental. Como a doutrina ensina que o princípio da prevenção é pautado e aplicado nos casos em que há certeza científica em relação ao dano a ser gerado pela atividade, creio que, no caso trazido pela questão, podemos pensar em princípio da precaução mesmo.

  • Risco de dano, quer dizer incerteza do seu acontecimento, logo se enquadra no princípio da precaução. Precaução=ausência de certeza

  • Princípio da prevenção : Certeza científica sobre o dano ambiental- A obra será realizada e serão tomadas medidas que evitem ou reduzam os danos previstos


    Princípio da precaução: Incerteza científica sobre o dano ambiental: A obra não será realizada (in dúbio promeio ambiente ou in dúbio contra projectum)







  • Fiquei na dúvida quanto à informação cedida pela questão, porém, ao que tudo indica, o Princípio a ser utilizado neste caso é o da Precaução mesmo.
    Ao tratar sobre Risco de dano grave, quis a questão dizer que não há certeza quanto a este dano, mas sim, risco de que eles venham a ocorrer. 
    Neste caso, em não havendo certeza, aplica-se o Princípio da Precaução, tendo em vista que o Princípio da Prevenção só é aplicável quando se tratar sobre dano previsto de maneira científica.
    Espero ter contribuído!

  • Que perguntinha mal formulada....

  • Princípio da prevenção: Pressupõe que já exista base científica para prever o impacto negativo decorrente da atividade. Logo, é necessário que o empreendedor observe condicionantes para obter o licenciamento ambiental.

    Objetivo: impedir ou mitigar o dano ambiental.

    Fundamento: sempre que possível, deve-se buscar a prevenção, pois o bem ambiental, em regra, não permite que o retorno ao status a quo.

  • GABARITO E

    Princípio da Precaução

    Na Conferência RIO 92, foi proposto formalmente o princípio da precaução, que resultou nos seguintes termos: Com o fim de proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deverá ser amplamente observado pelos Estados, de acordo com suas capacidades. Quando houver ameaça de danos graves ou irreversíveis, a ausência de certeza científica absoluta não será utilizada como razão para o adiamento de medidas economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental.

  • prevenção = prever = danos conhecidos = previstos.

    precaUção = dÚvida / aUsência de certeza científica


ID
1732135
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre as possibilidades de a Administração promover a exoneração ex officio de um servidor, analise as afirmativas a seguir.

I. O servidor ocupante de cargo efetivo não satisfazer as condições do estágio probatório.

II. O servidor, tendo tomado posse, não entrar em exercício no prazo legal.

III. O servidor no exercício de cargo em comissão, a juízo da autoridade competente.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    L8112


    Item I e II - Certo.

    Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.

    Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:

    I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;

    II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.


    Item III - Certo.

    Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á:

    I - a juízo da autoridade competente;

  • Pra que ficou em dúvida sobre o item III:

     

    8.112:

    Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos (...)


ID
1732138
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O proprietário deve tolerar a ação administrativa e, para tanto, permite o ingresso, em seus domínios, de agentes para fins de vigilância sanitária.

A hipótese acima apresenta um exemplo de

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Limitação administrativa é toda imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício de direitos ou de atividades particulares às exigências do bem-estar social. Derivam do poder de polícia e se exteriorizam em imposições unilaterais e imperativas, sob a tríplice modalidade positiva (fazer), negativa (não fazer) ou permissiva (deixar de fazer), seno que o particular é obrigado a realizar o que a Administração lhe impõe, devendo permitir algo em sua propriedade.



    O art. 170, III, CF, regula que essas limitações devem corresponder às exigências do interesse público, sem aniquilar a propriedade. Serão legitimas quando representam razoáveis medidas de condicionamento do uso da propriedade em beneficio do bem-estar social, não impedindo a utilização do bem segundo sua destinação natural.


    Fonte: http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110622131427724

  •  

    OCUPAÇÃO TEMPORÁRIA/PROVISÓRIA:

    “É a utilização transitória, remunerada ou gratuita, de bens particulares pelo Poder Público, para a execução de obras, serviços ou atividades públicas ou de interesse público.”

    É o que, por exemplo, ocorre normalmente quando a Administração necessita de ocupar terreno privado para fins de depositar equipamentos e materiais com o objetivo de realizar obras públicas nas imediações.

    Características:

    a) Cuida-se de direito de caráter não real (igual à requisição e diferente da servidão);

    b) Só incide sobre a propriedade imóvel (neste ponto é igual à servidão, mas se distingue da requisição, que incide sobre móveis, imóveis e serviços);

    c) Tem caráter de transitoriedade (o mesmo que a requisição; a servidão, ao contrário, tem natureza de permanência);

    d) A situação constitutiva da ocupação é a necessidade de realização de obras e serviços públicos normais (a mesma situação que a servidão, mas diversa da requisição, que exige situação de perigo público iminente);

    e) A indenização varia de acordo com a modalidade de ocupação temporária: se for vinculada à desapropriação, haverá dever indenizatório; se não for, inexistirá em regra esse dever, a menos que haja prejuízos para o proprietário (a requisição e a servidão podem ser, ou não, indenizáveis; sendo assim, igualam-se, nesse aspecto, à ocupação temporária não vinculada à desapropriação, mas se diferenciam da primeira modalidade, com desapropriação, porque esta é sempre indenizável).

  •  LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA:

    “Toda imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício de direitos ou de atividades particulares às exigências de bem-estar social”.

    Provêm do poder da polícia da Administração e exteriorizam-se sob modalidades, entre elas:

    positiva (o FAZER – fica obrigado a realizar o que a Administração impõe);

    negativa (o NÃO FAZER – abster-se do que lhe é vetado);

    ou permissiva (o PERMITIR FAZER – permitir algo em sua propriedade).

    Caracterísitcas:

    a) São atos legislativos ou administrativos de caráter geral (todas as demais formas interventivas decorrem de atos singulares, com indivíduos determinados);

    b) Têm caráter de definitividade (igual ao das servidões, mas diverso da natureza da requisição e da ocupação temporária);

    c) O motivo das limitações administrativas é vinculado a interesses públicos abstratos (nas demais formas interventivas, o motivo é sempre a execução de obras e serviços públicos específicos);

    d) Ausência de indenização (nas outras formas, pode ocorrer indenização quando há prejuízo para o proprietário).

  • Limitação administrativa.

    ♦Três tipos:

      a)Positiva = imposição de construir muro ou de limpar imóvel

      b)Negativa = limitação de altura em imóvel

      c)Permissiva = permitir vistoria de imóvel pelo Poder Público


  • Inclusive, RECENTEMENTE foi editada a 

    MEDIDA PROVISÓRIA Nº 712, DE 29 DE JANEIRO DE 2016  que Dispõe sobre a adoção de medidas de vigilância em saúde quando verificada situação de iminente perigo à saúde pública pela presença do mosquito transmissor do Vírus da Dengue, do Vírus Chikungunya e do Zika Vírus e prevê entre as medidas que podem ser determinadas e executadas para a contenção das doenças causadas pelos vírus de que trata o art. 1º, destacam-se: I - a realização de visitas a imóveis públicos e particulares para eliminação do mosquito e de seus criadouros em área identificada como potencial possuidora de focos transmissores;  II - a realização de campanhas educativas e de orientação à população; e  III - o ingresso forçado em imóveis públicos e particulares, no caso de situação de abandono ou de ausência de pessoa que possa permitir o acesso de agente público, regularmente designado e identificado, quando se mostre essencial para a contenção das doenças. Vale a pena dar uma olhadinha!

  • As limitações administrativas não se confundem com a servidão administrativa, pois tratam-se de diferentes institutos. Estas impõem obrigação de não fazer ou deixar de fazer, objetivando a conciliação entre o direito público e o direito privado, sem o direito de indenização. Com o uso do poder de polícia, visando a restrição ao domínio privado, fundado na supremacia do interesse público a administração exerce a atividade regulamentando os direitos e obrigação de particulares em detrimento do bem comum. As limitações administrativas decorrem de normas gerais e abstratas, que se dirigem a propriedades indeterminadas cuja o fim é satisfazer interesses coletivos.

     

    Obs. Na limitação administrativa o proprietário conserva em seu poder a totalidade de direitos inerentes ao domínio, ficando apenas sujeito as normas que regem o exercícios destes direitos.

     

    #segue o fluxoooooooooooooo

    @ Pusada dos Concurseiros.COM

  • limitação administrativa é uma das formas restritivas de intervenção na propriedade. É exercida pelo Poder Público em qualquer ordem política, seja federal, estadual, municipal ou distrital, e tem origem constitucional, pois decorre do princípio de disciplinar o uso do bem privado, tendo em vista sua função social. É materializada na imposição de obrigações gerais a proprietários indeterminados, em benefício do interesse geral abstratamente considerado, portanto, realiza-se através de normas gerais e abstratas.

    Nesse caso, a restrição afeta o caráter absoluto do direito de propriedade, limitando a liberdade que o proprietário tem sobre seu bem, como no caso de a definição do número de andares em construções verticais poder ficar condicionada às questões ambientais e a regras urbanísticas, limitando o poder de construir do dono.

    Representa o exercício do poder de polícia fundado na supremacia do interesse público sobre o particular, para a busca do bem-estar social.

    Sua atuação poderá estar relacionada à segurança, à salubridade, à estética, à defesa nacional ou a qualquer outro fim em que o interesse da coletividade se sobreponha ao dos particulares. Como exemplos, têm-se os seguintes: medidas técnicas para construção de edifícios, definindo-lhes a altura; recuo para construção de imóvel e outras; medidas de segurança contra incêndio; regras sanitárias; obrigação de demolir prédio que ameaça

  • Como na questão menciona a necessidade da vigilancia sanitária, predomina então o caráter geral da comunidade, voltada pra alguns proprietários inderteminados.

    Pode ter 2 (duas) classificações:

    - Positivas, Ex. Limpeza de terrenas.

    -Negativas, Ex. Limitação de construção de prédios com determinados numeros de andares.

     

    Ressaltando, que sempre visando o bem-estar social, fundamentos crucial para intervenção do Estado na Propriedade Privada que é o Principio da Supremacia do interesse Publico e a Função Social da Propriedade.

  • Limitações administrativas são determinações de caráter geral, por meio das quais o Poder Público impõe a proprietários indeterminados obrigações de fazer ou deixar de fazer alguma coisa, com a finalidade de assegurar que a propriedade atenda a sua função social.

     

    São exemplos de liitções administrativas: a obrigação de observar o recuo de alguns metros das contruções em terrenos urbanos; a proibição de desmatamento de parte da área de floresta em cada propriedade rural; a obrigação imposta aos proprietários de efetuarem limpeza de terrenos.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • Letra C

     

    LIMITAÇÕES ADMINISTRATIVAS- é toda imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício de direitos ou de atividades particulares às exigências do bem-estar social. Imposições urbanísticas, sanitárias, de segurança e outras (poder de polícia).

     

    FONTE:

    Direito Administrativo - Intervenção do Estado na Propriedade - Limitações administrativas

    Autor: Daniela de Oliveira

  • GABARITO: C


    Limitação administrativa
     é uma determinação geral, pela qual o Poder Público impõe a proprietários indeterminados obrigações de fazer ou de não fazer, com o fim de garantir que a propriedade atenda a sua função social.


    Hely Lopes (apud Alexandrino, 2013, p. 1014) define: “limitação administrativa é toda imposição geral, gratuita, unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício de direitos ou de atividades particulares às exigências do bem-estar social”.


    As limitações administrativas devem ser gerais, dirigidas a propriedades indistintas e gratuitamente. Para situações individualizadas de conflito com o interesse público, deve ser empregada a servidão administrativa ou a desapropriação, por meio de justa indenização.


    Nesse sentido Carvalho Filho (2014, p. 813): “Sendo imposições de caráter geral, as limitações administrativas não rendem ensejo à indenização em favor dos proprietários. [...] Não há sacrifícios individualizados, mas sacrifícios gerais a que se devem obrigar os membros da coletividade em favor desta”.


    As limitações podem atingir tanto a propriedade imóvel como o seu uso e outros bens e atividades particulares. O seu objeto é bem variado, exemplos: permissão de vistorias em elevadores de edifícios, fixação de gabaritos, ingresso de agentes para fins de vigilância sanitária, obrigação de dirigir com cinto de segurança.


    Características:


    a) são atos administrativos ou legislativos de caráter geral (todas as demais formas de intervenção possuem indivíduos determinados, são atos
    singulares);


    b) têm caráter de definitividade (igual ao das servidões, mas diverso da natureza da ocupação temporária e da requisição);


    c) o motivo das limitações administrativas é vinculado a interesses públicos abstratos (nas outras maneiras de intervenção, o motivo é sempre a
    execução de serviços públicos específicos ou obras);


    d) ausência de indenização (nas demais formas, pode ocorrer indenização quando há prejuízo para o proprietário).

  • Comentário:

    A atividade de vigilância sanitária constitui manifestação do poder de polícia do Estado, pois representa uma forma de o Poder Público obrigar o particular a adequar sua propriedade às normas sanitárias, com vistas a proteger o interesse público. A modalidade de intervenção na propriedade privada que possui fundamento no poder de polícia é a limitação administrativa.

    Gabarito: alternativa “c”

  • Exemplo de Limitação Permissiva.

  • A limitação administrativa é um desdobramento do poder de polícia.


ID
1732141
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a Responsabilidade Civil do Estado, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    a) Certo. CF.88, Art. 37, § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


    b) Errado. Na responsabilidade objetiva não há a necessidade da prova da culpa, bastando a existência do dano, da conduta e do nexo causal entre o prejuízo sofrido e a ação do agente.


    c) Errado.


    d) Errado. Responsabilidade estatal por danos decorrentes de atos omissivos: teoria da culpa administrativa e culpa do agente.


    e) Nesse aspecto, Carvalho Filho (2006, p.477) define o direito de regresso como "o assegurado ao Estado no sentido de dirigir sua pretensão indenizatória contra o agente responsável pelo dano, quando tenha este agido com culpa ou dolo."


  • Só para complementar a resposta do Tiago: 

    c) O fato de ser o Estado sujeito à teoria da responsabilidade objetiva significa que o ente estatal será responsável por tudo o que acontece no meio social. Errado. 

    O Estado não irá responder por tudo que acontecer no meio social. Há as excludentes do Estado em relação a sua responsabilidade, que são 3 casos:

    1. culpa exclusiva da vítima. Ex: uma moça resolver cometer suicídio e se joga na frente de um ônibus municipal.

    2. força maior

    3. caso fortuito.

  • APROFUNDAMENTO: c) O fato de ser o Estado sujeito à teoria da responsabilidade objetiva significa que o ente estatal será responsável por tudo o que acontece no meio social (ERRADA)


    1) O fato de o Estado estar sujeito à responsabilidade objetiva se deve à não necessidade de comprovação de dolo/culpa na conduta dos agentes estatais para que haja reparação do danos praticados na prestação de serviços públicos, por pessoas jurídicas de direito público ou privado (concessionárias ou permissionárias) prestadoras de serviço público.


    2) O Estado não será responsável por tudo que ocorre no meio social. Tanto é que, nas omissões estatais genéricas, há necessidade de comprovação de dolo ou culpa por parte do Estado, ou seja, a responsabilidade será subjetiva (teoria da falta/falha do serviço).


    3) No que concerne à responsabilidade civil objetiva, ainda que, em regra, o Estado responda perante a vítima (independentemente de comprovação de dolo/culpa por parte dos seus agentes), há hipóteses em que o Estado indenizará a vítima, quais sejam: quando ocorre culpa exclusiva dela, nos casos de ocorrência de força maior e de caso fortuito, quando não houver um dever específico de atuação do Estado (não houver omissão estatal específica), ou também quando não configurada hipótese de aplicação da teoria do risco integral. Nessas circunstâncias supramencionadas, haverá exclusão do nexo causal entre a conduta e o dano causado.


     

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    FONTE: CF 1988

  • Comentários:

    Vamos analisar cada afirmativa:

    a) CERTA, nos termos art. 37, §6º da Constituição Federal:

    § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    b) ERRADA. Na responsabilidade objetiva não há necessidade de se comprovar a culpa do agente. Basta que seja demonstrada a ocorrência do dano, a ação administrativa e o nexo de causalidade entre a ação e o dano.

    c) ERRADA. Pela teoria da responsabilidade objetiva, o Estado não é responsável por tudo o que acontece no meio social, mas apenas pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros.

    d) ERRADA. O Estado poderá causar danos a particulares tanto por atos comissivos como por omissões.

    e) ERRADA. O direito de regresso é assegurado ao Estado, e não ao lesado. O lesado entra com ação de indenização contra o Estado, e este entra com ação de regresso contra seu agente.

    Gabarito: alternativa “a”

  • GABARITO - A

    A) Teoria do risco administrativo

    Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    __________________________________________________________

    B) Na teoria do Risco administrativo não há necessidade de comprovar dolo ou culpa.

    ___________________________________________________________

    C) A teoria do Risco administrativo labora com excludentes de responsabilidade:

    Caso fortuito , *Força maior* , culpa exclusiva da vítima *

    ____________________________________________________________

    D) A responsabilidade pode se dar por atos Comissivos ou Omissivos.

    ____________________________________________________________

    E)  “A teor do disposto no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima para a ação o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.

    STF


ID
1732144
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da polícia administrativa, analise as afirmativas a seguir.

I. Fiscaliza as condições dos alimentos para consumo.

II. Investiga a prática de crime, com inspeção e perícia em determinados locais.

III. Fiscaliza locais proibidos para menores.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    A primeira diferença existente entre a polícia administrativa e a judiciária é o fato de a primeira atuar preventivamente (fiscalização(III), vistoria(I), ordem, notificação, autorização, licença)  e a segunda repressivamente (dissolução de reunião, apreensão de mercadorias deterioradas, internação de pessoas com doenças contagiosas).


    Assim, a polícia administrativa teria como objetivo impedir a conduta antissocial ao passo que a judiciária apurar os fatos já ocorridos.


    Em segundo lugar criar atos concretos, estes preordenados a determinado individuo plenamente identificados, por exemplo, atos administrativos e operações materiais de aplicação da lei ao caso concreto, compreendendo medidas preventivas (fiscalização, vistoria, ordem, notificação, autorização, licença), com o objetivo de adequar o comportamento individual à lei, e medidas repressivas (dissolução de reunião, interdição de atividade, apreensão de mercadorias deterioradas, internação de pessoa com doença contagiosa), com a finalidade de coagir o infrator a cumprir a lei (Di Pietro, 2010:119)


    Outras questões que ajudam a responder:


    Q574343, Direito Administrativo, Ano: 2015, Banca: FCC, Órgão: TRE-SE

    Q576919, Direito Administrativo, Ano: 2015, Banca: FCC, Órgão: TRE-AP     
  • Policia Administrativa (Função Administrativa):Incide sobre BENS, DIREITOS E ATIVIDADES.  Principalmente Preventivo

    Polícia Judiciária (direito penal/processo penal):Realiza ação de investigação para fins de instrução processual. INCIDE SOBRE AS PESSOAS.Principalmente Repressivo, exercido por corporações especializadas

  • Gente acho que a pegadinha da questão é simplesmente a palavra FISCALIZA! aproveitando o comentários dos nobres colegas, conforme foi dito a  característica marcante da polícia administrativa é atuar preventivamente, assim, no caso aventado somos induzidos a pensar numa situação em que a polícia judiciária (PM) entra em um estabelecimento e aborda os jovens, para que estes sejam retirados do local e sejam encaminhados a delegacia para que os responsáveis os levem para suas residências.

    Entretanto pela análise mais detalhada da questão, ela apenas comenta que houve uma fiscalização, neste contexto, poderíamos espelhar essa situação no caso de um determinado conselho tutelar ao receber diversas denúncias de que jovens estariam frequentando certo local exclusivamente destinado a adultos, este órgão passa a gravar imagens ou vídeos que comprovariam a veracidade das denúncias, e a partir utilizar estas provas para subsidiar uma eventual atuação do poder público. 

    Destarte, esta fiscalização feita pelo Conselho Tutelar é derivada do poder de polícia, no entanto vale ressaltar que caso estes subsídios chegassem a polícia a fim de que esta inicie um inquérito policial, a partir deste momento não há o que se falar em poder de polícia, mas sim de policía judiciária. 

  • Como sempre o pela saco desse Tiago Costa que explica e não fala nada , sempre concorda com as respostas , quero ver acertar na prova a questão !

  • Esse Tiago Costa comenta até questão de legislação municipal que cai em concurso indígena no interior do Amazonas.kkkkkk. Não é possível uma coisa dessas...kkkkk

  • I. Polícia administrativa

     

    II. Polícia judiciária

     

    III. Polícia administrativa

  • A polícia administrativa é exercida sobre atividades privadas, bens ou direitos, enquanto a polícia judiciária (é executada por corporações: a polícia civil, PF, e, ainda, em alguns casos, a PM, sendo que esta última exerce também a função de polícia administrativa) incide diretamente sobre pessoas. Fonte: Direito Administrativo Decomplicado - Marcelo Alexandrino e Vincente Paulo - 2016

  • Talvez um exemplo para identificar o item III ("Fiscaliza locais proibidos para menores"): determinado ente da Administração Pública concede licença para o funcionamento de uma casa noturna destinada para maiores de 18 anos. A fiscalização chega e verifica a irregularidade pois menores estão frequentando o local.

     

    Essa fiscalização não impede que a polícia judiciária também exerça as suas funções, porque as esferas são independentes. 

     

    Espero ter ajudado. Abraços!

  • I. Fiscaliza as condições dos alimentos para consumo. - Polícia administrativa

    II. Investiga a prática de crime, com inspeção e perícia em determinados locais. - Polícia judiciária

    III. Fiscaliza locais proibidos para menores. - Polícia administrativa

    #RUMOAOTJSC

  • Bem, a questão não fala em fiscalizar local de TRABALHO proíbido para menores, fala apenas em local proibido para menores.

     

    Um ótimo exemplo é o de ter crianças bebendo em bar ou em sessões de filmes com a classificação para maiores de 18anos.

     

    Errei a questão por vacilo, pois na afirmação II fala "Investiga a prática de crime, com inspeção e perícia em determinados locais.", logo a afirmação III, me fez remeter a um crime de trabalho de menores. 

     

    Concluindo, devemos ficar atentos ao jogo que a banca faz nessas questões para dizer quais estão corretas, pois o uso, na afirmativa II, da palavra "CRIME", não foi aleatório.

     

    Espero ter ajudado quem foi pelo mesmo raciocínio.

  •  d)

    se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 

  • I. Fiscaliza as condições dos alimentos para consumo. CORRETA, a mais corriqueira atividade do Poder de polícia é a fiscalização de estabelecimentos comerciais.

    .

    II. Investiga a prática de crime, com inspeção e perícia em determinados locais. INCORRETA, crime é atividade judiciária, não administrativa.

    .

    III. Fiscaliza locais proibidos para menores. CORRETA, para compreender é melhor buscar um exemplo, festas/baladas precisam de alvará não é mesmo? pois bem, se a Adm autoriza, também fiscaliza.

    .

    segue no insta @jeanizidoroo

    .

    Bons estudos.

  • Crime é atividade judiciária.

    Gabarito: D

  • Sempre lembrar:

    Polícia administrativa - estudada no direito administrativo, é preventiva (anterior). Incide sobre bens e direitos.

    Polícia judiciária - âmbito processual penal, é repressiva (posterior). Incide sobre pessoas.

    Cada função, em qualquer delas, não é exercida com exclusividade mas, sim, com predominância (ex: Policia militar, que é administrativa, pode apurar infração disciplinar, exercendo função da polícia judiciária).

  • Sobre a II) A investigação de crimes é prática da polícia judiciária.


ID
1732147
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública escalona, em plano vertical, seus órgãos e agentes com o objetivo de organizar a função administrativa, por meio do poder

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Poder hierárquico, no magistério de Hely Lopes Meirelles, “é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal”.

  • PODER HIERÁRQUICO

     

    O poder hierárquico é aquele conferido à autoridade administrativa para distribuir e escalonar funções de seus órgãos, estabelecendo uma relação de coordenação e subordinação entre os servidores sob sua chefia. Para que essa divisão de tarefas ocorra harmoniosamente, os órgãos e agentes públicos são organizados em graus hierárquicos, de forma que o agente que está no plano superior emita ordens e fiscalize a atuação dos seus subordinados.

     

    Poder hierárquico:

    - Dar ordens

    - Delegar

    - Fiscalizar

    - Avocar

    - Rever

     

    -> AVOCAÇÃO

    - só pode ser vertical (com subordinação )

    - movimento centrípeto. ( fora para dentro )

    - motivo relevante e justificado

    - excepcional

    - temporária

     

    -> DELEGAÇÃO:

    - circunstância de índole técnica, social, econômica e territorial

    - pode ser vertical ( com hierarquia ) ou horizontal ( sem hierarquia)

    - movimento centrífugo ( dentro para fora )

     

     

     

    " Se tem um sonho...,treine sua mente para protegê-lo "

  • pessoal qual autor a fgv costuma usar nas questoes>?

  • Bruna, a FGV costuma utilizar a doutrina do professor José dos Santos Carvalho Filho.

     

  • PODER HIERÁRQUICO.

  • d)

    hierárquico.

  • PODER HIERÁRQUICO.

  • O poder que permite à Administração escalonar seus órgãos e agentes em uma estrutura vertical, com o objetivo de organizar a função administrativa, é o poder hierárquico.

    Gabarito: alternativa “d”


ID
1732150
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado Município, com o objetivo de estabelecer limitadores para a remuneração dos servidores públicos, editou lei dispondo que os valores recebidos pelos Procuradores Municipais equivaleriam a 70% daqueles pagos aos Procuradores Estaduais.

De acordo com a sistemática constitucional, é correto afirmar que essa lei é

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    A redação do inciso XIII do art. 37 ficou mais incisiva:


    "é vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público."


  • § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembleia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação da EC 19/1998)

     

    Alguém saberia por que esse artigo é compatível com a  vedação da vinculação ou equiparação de espécies remuneratórias?

  • Giselle,

     

    Acredito que a esse § 2º é compatível com o  inciso XIII do art. 37 pelo fato de inexistir incompatibilidade entre as normas da constituição federal, ou seja, apenas ela pode prever exceções às suas próprias regras, vide princípio da unidade da constituição.

     

    Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino ensinam:

     

    Como decorrência cio pri ncípio ela un idade da Constitu ição, temos que:
    a ) todas as normas con t idas numa Const i t u i ção formal têm igual d i g n i dade·- não há h i erarq u ia, re lação de subordinação e n tre os d i spos i t i vos da Lei M a íor;
    b) não e x i stem normas constituc ionais originárias i ncons t i tucionais - devido à ausênc i a de h i erarq u i a entre os d i ferentes d i spos i t i vos const i tucionais, não se pode reconhecer a incon s t i t uc i onal idade ele u m a norma constitucional e m face de outra. a i nda que u m a delas constillla c láusu l a pétrea;
    c ) não existem a n t i nomias norm a t i vas verdadeiras e ntre os d i spos i t i vos constituc ionais - o texto const i tucional clevcrú ser l i do e i n terpretado de modo harmôn i co e com ponderação de seus pri ncíp ios. c l i m i nnndo-sc com isso eventua is a n t i nomias apare n tes.

     

    Bibliografia: Paulo, Vicente, 1968- Direito Constitucional descomplicado I Vicente Paulo, Marcelo Alexandrino. - 14. ed. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO: 2015.

  • Não entendi a questão ! Por que motivo não poderia ser a letra E ?

  • Giselle R, eu fiz uma confusão também, mas pedi ajuda aos meus amigos e eles me ajudaram a entender.

     

     

    Seu comentário foi:

    § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembleia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação da EC 19/1998)

    Alguém saberia por que esse artigo é compatível com a vedação da vinculação ou equiparação de espécies remuneratórias?

     

     

    O que eu entendi:

    O parágrafo §2º, do art. 27 da CF, não vincula o subsídio dos deputados estaduais ao dos deputados federais, na verdade, o dispositivo estabelece um teto que é de 70%. Assim, se tiver um aumento do subsídio dos deputados estaduais, esse aumento não pode ultrapassar esses 70%. Não quer dizer que o aumento de um está vinculado ao outro. Se aumentar o subsídio do deputado estadual não será aumentado automaticamente o do deputado federal, entende?

    Por exemplo, na questão, diz que o subsídio dos Procuradores Municipais equivaleriam a 70% daqueles pagos aos Procuradores Estaduais. Nesse caso, se aumentassem o subsídio do Procurador Estadual, por arrastamento, aumentará  o do Procurador Municipal. Acredito que estaria compatível com a Constituição de 88 se na lei dissesse que o limite era 70% do subsídio do Procurador Estadual.

    Qualquer erro, por favor, corrijam-me! 

  • Atualização jurisprudencial

    A expressão "Procuradores", contida na parte final do inciso XI do art. 37 da Constituição da República, compreende os procuradores municipais, uma vez que estes se inserem nas funções essenciais à Justiça, estando, portanto, submetidos ao teto de 90,25% (noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) do subsídio mensal, em espécie, dos ministros do STF.

    (STF. Plenário. RE 663696/MG, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 28/2/2019. Info 932)


ID
1732153
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em determinado Município, existem duas carreiras no funcionalismo público ao alcance de pessoas que possuem nível superior em contabilidade, sendo que, em ambas, a remuneração recebida pelos servidores é a mesma. Em uma das carreiras, os servidores têm competência para realizar a fiscalização tributária, enquanto, na outra, devem realizar o controle interno dos atos de gestão praticados pela Administração Pública.

Em razão de reforma administrativa, foi permitido que os servidores de uma carreira fossem investidos em cargos inseridos em outra, desde que realizassem a opção formal no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação da respectiva lei.

Consoante a sistemática constitucional, é correto afirmar que essa lei é

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Súmula nº 685


    É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.


    CF.88

    Art. 37, II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

  • onde a questão informa que não houve a realização de concurso público para provimento dos cargos em questão?

  • Nesse trecho, Gustavo: "Em razão de reforma administrativa, foi permitido que os servidores de uma carreira fossem investidos em cargos inseridos em outra, desde que realizassem a opção formal no prazo de 30 (trinta) dias".

  • Para responder essa questão tinha que ter conhecimento dessa súmula

    Súmula nº 685

    É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.


  • Súmula vinculante 43: É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual anteriormente investido.

  • Recorrente essas hipóteses na FGV, seja em itens (I; II; III; IV e etc) seja direta como esta, cuja resposta é parecida com o verbete sumular, no sentido de que é "inconstitucional, pois permitiu que os servidores, sem prévia aprovação em concurso público, fossem investidos em cargo que não integra a sua carreira"


ID
1732156
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Município X, com o objetivo de conferir maior segurança aos frequentadores dos estabelecimentos comerciais, editou lei dispondo que o licenciamento de obras somente seria autorizado com a apresentação, pelo construtor, de apólice de seguro, que deveria conter os requisitos previstos em suas disposições normativas.

É correto afirmar que essa lei é

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 21. Compete à União:


    VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada;


    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:


    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;

  • Exigindo a Lei Complementar 35, de 1998, e seu regulamento, o Decreto 16.712/1998, do Município do Rio de Janeiro, como requisito para o licenciamento de obras a apresentação, pelo construtor, da apólice do seguro garantia criado pelo DL 73/1966, art. 20, e, comportou-se a legislação municipal nos limites da competência legislativa do Município (CF, art. 30, I). Acontece que a alínea e do art. 20 do DL 73, de 1966, foi revogada pela MP 2.221/2001. Essa revogação tornou a citada legislação municipal sem eficácia e aplicabilidade. No momento em que a lei federal restabelecer a obrigatoriedade do seguro de que trata a mencionada legislação municipal, voltará esta a ter eficácia plena e aplicabilidade. Nesse sentido, empresta-se à LC 35/1998 e ao seu regulamento, o Decreto 16.712, de 1998, do Município do Rio de Janeiro, interpretação conforme à Constituição." (RE 390.458, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em 17-6-2004, Plenário, DJ de 18-2-2005.)


    Apesar da ementa não indicar houve alegação de ofensa aos artigos 22, VII, e 30, I, da CF, porque não cabe ao Município, cuja competência legislativa restringe-se a assuntos de interesse local, legislar sobre matéria de seguro, de competência privativa da União.

  • Não vejo a questão tratar acerca de "legislação sobre seguros".

  • Questãozinha ridícula. A lei do município não define SEGURO. Apenas exige o seguro para licenciamento de obras...

     

  • Essas questões sobre competência em prova objetiva possuem, na verdade, cunho majoritariamente subjetivo.

     

    Se quando trazem a letra da CF já são amargas, avalie quando o examinador traz uma situação hipotética, que em nada se liga ao dispositivo que a "fundamentou".

     

    Entretanto, relendo com calma, penso que o município realmente legislou sobre seguro, quando exigiu constassem da apólice determinadas cláusulas previstas em suas disposições normativas.

     

    "(...) apólice de seguro, que deveria conter os requisitos previstos em suas disposições normativas."

  • Qual o erro da letra B?????


  • questão de nível alto pra Analista!

  • INFORMATIVO Nº 352

    TÍTULO
    Obrigatoriedade de Seguro Garantia

    PROCESSO

    RE - 390458

    ARTIGO
    O Tribunal deu parcial provimento a recurso extraordinário interposto contra acórdão do TJ/RJ, que julgara improcedente pedido de representação de inconstitucionalidade proposta contra a Lei Complementar 35/98, do Município do Rio de Janeiro, que dispõe sobre o licenciamento de obras de projetos de construção de unidades multifamiliares ou comerciais e exige das empresas deconstrução civil a prévia apresentação de apólice de seguro de garantia da obra, com a finalidade deproteger a relação contratual estabelecida com os futuros compradores dos imóveis, e contra o Decreto 16.712/98, que a regulamentou, a fim de emprestar às normas municipais interpretação conforme a Constituição Federal, e julgá-las ineficazes a partir da data da publicação da Medida Provisória 2.221/2001. Entendeu-se que a exigência da apresentação prévia da apólice de seguro garantia estaria dentro dos limites da competência municipal de legislar sobre assuntos de interesse local, no caso, os requisitos para a concessão de licenciamento para construção de imóveis no território do Município (CF, art. 30, I), visto que as normas impugnadas não teriam criado o seguro, cuja competência caberia privativamente à União (CF, art. 22, VII), mas apenas exigido seguro, cuja obrigatoriedade norma federal estabelecera (Decreto-Lei 73/66: "Art 20. Sem prejuízo do disposto em leis especiais, são obrigatórios os seguros de:... e) garantia do cumprimento das obrigações do incorporador e construtor de imóveis;"). Não obstante, ressaltou-se o fato de que essa obrigatoriedade teria sido extinta, em face da revogação da alínea e do art. 20 do Decreto-Lei 73/66 pelo art. 4º da Medida Provisória 2.221, publicada em 6.9.2001, que alterou a Lei 4.591/64 e instituiu o patrimônio deafetação nas incorporações imobiliárias. Concluiu-se que, em razão disso, a LC 35/98 e seu decreto regulamentador não têm eficácia plena e aplicabilidade até que sobrevenha legislação federal que restabeleça a compulsoriedade do mencionado seguro de garantia. Vencido o Min. Marco Aurélio, que conhecia do recurso, mas lhe negava provimento, sob o fundamento de que o advento da MP 2.221/2001 seria fato superveniente que não poderia ser considerado no recurso extraordinário, cuja análise estaria adstrita às questões previamente debatidas no Tribunal de origem. RE 390458/RJ, rel. Min. Carlos Velloso, 17.6.2004. (RE-390458) 

     

  • A questão se baseia, aparentemente, no julgamento do RE 390458, mencionado pela colega Renata Veras. As questões sobre repartição de competência quase sempre estão baseadas em julgamentos do STF. Nesse caso da questão, caso não houvesse o julgado, seria impossível afirmar com propriedade se a matéria se insere no âmbito de "política de seguros" (competência da União), "licenciamento de obras" (competência municipal) ou "direito civil" (competência da União), tendo em vista que até os próprios ministros do STF divergiram sobre o tema. Concordo com o colega Alisson no sentido de que relacionar um assunto a uma determinada matéria para fins de repartição de competência realmente é algo muito subjetivo. Porém, para provas de concurso, as questões se referem de forma objetiva a um julgado sobre o tema. O difícil é conhecer e lembrar dos julgados na hora da prova kkk

  • Os cara vão no inciso que quase nenhuma banca usa!

    Palmas para você FGV. Está me ferrando com louvor nesse assunto!

  • não tem o que dizer esse assunto é reamlente chato e subjetivo quando cobram  desse modo...nunca sabemos  se é uma coisa ou outra.

  • Alguém sabe dizer o erro da B?

  • Primeiro tem de ler com atenção a pergunta. FGV pega no contrapé. A referência é direta a legislar sobre seguros.

  • GABARITO: D

    ART.22, VII CF

    O erro da B é pq não se trata de direito civil e sim sobre seguro.

  • O erro da B é porque a constituição é especifica em falar de seguro, o separando de direito civil. Vai pela especialidade.

  • Ora ..o Município não legisla sobre seguro. Ele estabelece uma exigência para haja uma obra no âmbito do território, portanto de interesse exclusivamente local. Repito: ele nao legisla sobre seguro apenas exige que um requisito seja cumprido como medida protetiva para a coletividade. Vou na contramão sem querer ser o contrário, mas vale essa ressalva.

  • Um oferecimento Loterias Caixa

  • apólice de seguro, que deveria conter os requisitos previstos em suas disposições normativas

    O seguro deveria seguir o que o Município determinasse em suas "disposições normativas", ou seja, estava legislando sobre seguro.

  • O problema é que a depender dos requisitos o Município estará ou não legislando sobre seguros. Se prever condições não regulamentadas, está legislando, mas se exige a cobertura que já tem regulamentação no mercado não está (talvez sobre direito civil). Questão difícil de acertar.
  • Em que pese o gabarito da questão se a letra B, eu discordo.

    O enunciado, nitidamente conota que a matéria afeta ao contrato de seguro decorre de uma relação contratual. Sendo assim, logicamente incidem normas de direito civil. Consequentemente, município não pode legislar, pois a matéria decorrente da situação em testilha é competência privativa da União.

    Enfim, foi só a minha opinião. Não altera o gabarito. Não anula a questão.

    Bons estudos!

  • Questão dúbia.

    Aos nobres colegas segue a minha opinião:

    Não legislou sobre seguros, exigiu a contratação de seguro.

    Não se trata de direito civil, e sim de assunto de licenciamento de obras, que se trata de assunto de competência local.

    Marcaria a letra A novamente...


ID
1732159
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Cláudio e Rita, brasileiros natos, casaram e decidiram residir na Argentina, bem como trabalhar na indústria automobilística. Da união de ambos, resultou o nascimento de Júlio, que continuou residindo no exterior por trinta anos ininterruptos. Durante parte desse período, ele manteve uma coluna em um importante jornal brasileiro, na qual analisava a política econômica do Brasil.

A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta

Alternativas
Comentários
  • Letra (d)


    Art. 12. São brasileiros:


    I - natos:


    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • Letra certa D.

    Contudo, há de se fazer uma ressalva, não basta optar, deve residir no Brasil a este tempo.

  • Há opção pela nacionalidade brasileira, neste caso, não é o único requisito para que a pessoa seja considerada brasileira nata. A Constituição reza a necessidade de residência.... no Brasil. Portanto, creio que a questão devesse ser anulada.

  • Entendo que ele não precisaria residir no país, pois apenas por ser filho de brasileiros lhe dá esse direito (de optar). Agora, se NÃO fosse filho de brasileiros, aí sim, deveria residir no país ( e seria naturalizado, e não nato).

  • Concordo com o colega Castoldi. A questão deve ser anulada, a residência é condição necessária para a naturalização de brasileiro nato. Aparentemente, a FGV não leva em consideração a exigência de fixar residência no país para que o estrangeiro filho de pais brasileiros atinja a condição de brasileiro nato.

  • Aqui é marcar a "menos errada" - Mas FGV é FGV né. Em português é ainda pior.

  • Uma das condições seria que ele viesse residir no Brasil! 

  • mal formulada deveria se anulada,pois o enunciado n explicitou o fato de ele morar no Brasil p requerer a nacionalidade brasileira ou sequer relatou ter sido registrado emreparticao brasileira.

    n concordo c o gabarito!!!!
  • A CF88 é clara quando diz "vier a residir E optar". Questao totalmente passiva de anulação. 

  • Aos revoltadinhos de plantão marquem a letra D ,que é a menos errada ,ou será que se vcs estivessem fazendo a prova,marcariam outra para somente ter o prazer de entrar com recurso?

  • Olá galera...

    Tenho um blog e um canal no youtue com dicas para concursos e fiz uma postagem sobre nacionalidade. Vale a pena dar uma olhada...

    (Só pra constar, o blog não tem fins lucrativos, tá...é só pra nos ajudarmos mesmo, então qualquer dúvida é só entrar em contato)

    Blog: afincoconcursos.blogspot.com.br
    Link direto do blog: http://afincoconcursos.blogspot.com.br/2016/07/constitucional-brasileiro-nato-e.html
     

    Abraços

  • "Venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira" SEM MAIS... 

  • Eu pediria a anulação dessa questão, pois ele so podera requerer a nacionalidade se os pais o registraram em repartição brasileira no exterior. E a questão não fala a respeito.

  • Eu acertei a questão por escolher a menos errada, mas a mesma merece anulação.

  •  

    I - natos:

     

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • Na FGV você escolhe a questão menos errada. PALHAÇADA.

  • Letra D. 

     

    Letra (d)

     

    Art. 12. São brasileiros:

     

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

    Olhar para o ou, sendo assim, pode ser ou uma situação ou outra. 

  • " Sobre a condição jurídica do optante, antes da opção, ocorrendo esta, no termo indicado, concretiza-se, em definitivo, a nacionalidade primária, pois a opção no caso não é formativa da nacionalidade, mas sim sua definitividade. Como não existe prazo, o interessado poderá ficar a vida inteira sem optar. Portanto, o MOMENTO DA FIXAÇÃO DA RESIDÊNCIA NO PAÍS CONSTITUI O FATO GERADOR DA NACIONALIDADE, que fica sujeita a UMA CONDIÇÃO CONFIRMATIVA, a OPÇÃO, mas, como não há mais prazo para tal, A CONDIÇÃO DE BRASILEIRO NATO FICA SUSPENSA ATÉ A IMPLEMENTAÇÃO DA CONDIÇÃO.

    (Fonte: Curso de Direito Constitucional Positivo, JOSÉ AFONSO DA SILVA, 2016)

  • Questão passível de anulação. É requisito também, residir no país.

  • Letra D - Mas a questão não cita se ele decidiu morar no Brasil. 

    Poderia ser A se os pais o registraram. 

    Ambas questões parecem estar incompletas. 

    FGV confunde demais a cabeça com essas questões sem informações suficientes, pq vc fica supondo o que eles estão pensando. 

  • Ai ai, FGV... por favor!

  • O enunciado não diz se ele foi registrado em repartição brasileira competente e nem se ele veio a residir no Brasil, questão mal elaborada!

  • A menos errada é a D, logo...

  • Questão mal formulada

  • Esqueceu de dizer que deve residir no Brasil, ai nessa hora você procura a menos errada.

    O conselho que eu deixo é se especializar na banca, é melhor marcar o que ela do que entrar com recurso depois, infelizmente cada uma tem um entendimento.

  • Alguém sabe informar se essa questão chegou a ser alvo de requerimento para anulação?? Visto que para optar pela nacionalidade brasileiro, no caso do art. 12 da CF, ele precisaria ter optado por residir no Brasil.

  • O fato dele residir em país do Mercosul faz com que seja equiparado com morar no Brasil?

  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;          

    Marca a menos errada e segue o fluxo...

  • Júlio será considerado brasileiro nato caso opte, a qualquer tempo após atingida a sua maioridade, pela nacionalidade brasileira, conforme prevê o art. 12, I, alínea ‘c’ da CF/88. Perceba que o reconhecimento da nacionalidade brasileira no caso de Júlio não será feito de forma automática em razão dele ser filho de pais brasileiros natos, estando condicionada à sua opção confirmativa.

  • Questão passível de recurso

  • Passível de anulação porque não fala se ele veio residir no Brasil...

  • Questão passível de anulação já que a banca em nenhum momento deixou claro seo indivíduo veio residir no Brasil . FGV sendo FGV -.-

  • A Alternativa E está menos errada do que a D, já que no momento o personagem não pode ser considerado brasileiro nato em nenhuma hipótese.

  • Sdds Cespe :(

  • Ele deveria ''...VIR A RESIDIR NA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL...''

    Como diz a Luz da Sistemática Constitucional bla bla bla.. rs

    Pode anular, mas a FGV adota a filosofia do ''A menos errada é a certa'' kkk

  • Esse enunciado esta incompleto, as alternativas estão incompletas.

    o que torna essa pergunta bem Capciosa - " QUESTÕES PADRÃO FGV"

  • A letra C me pareceu a mais correta. Questão passiva de anulação, pois o dispositivo constitucional não permite que a pessoa requeira a nacionalidade brasileira, sem necessariamente residir no Brasil (no caso de brasileiros natos), o que torna a alternativa D incompleta.


ID
1732162
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O processo de reforma constitucional, tal qual disciplinado na Constituição da República, possui características que o distinguem daquele afeto a outros padrões normativos.

A esse respeito, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Limitações circunstanciais – são, por óbvio, limitações de circunstância. Quando estiver presente uma das circunstâncias previstas na Constituição (art. 60, § 1º), esta não poderá ser emendada à Constituição. Desse modo, o poder reformador está impedido de atuar quando estiver em vigência o estado de sítio, o estado de defesa ou a intervenção federal. Presente uma dessas circunstâncias, não pode ser protocolado novo projeto de emenda constitucional e as que estiverem tramitando têm seu curso paralisado. Superada a circunstância, no entanto, o poder de emendabilidade pode retomar seu curso natural;



    Fonte: www.abdconst.com.br/especializacao/838.doc

  • Ué!!!

    A letra "D" também tá correta! Não há nenhum limite de ordem temporal para a aprovação de emendas!! O que houve foi um limite temporal para a REVISÃO! 
    Quem tá caduca, eu ou a banca? 

  • Carolina Ramos, acredito que o limite temporal a que se refere a alternativa D é aquele trazido pelo §5° do art. 60, que diz: “a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa”. É o que parte da doutrina chama de limitação temporal peremptória.


    Espero ter ajudado!
  • Talvez o limite temporal que a banca se refere seja a questão da exigencia de qualquer alteração nas normas do processo eleitoral devem ser feitas pelo menos um ano antes das eleições.

    CF Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. 

  • tb quase marquei D....mas pela dúvida lembrei que a E só poderia estar certa sem sombra de dúvida.

  • A CF/1988 trouxe apenas uma limitação temporal, a qual incidiu sobre o poder derivado revisor, conforme art. 3º, ADCT.

    GABARITO: LETRA (E) 

  • Lembrando que, segundo o professor Vitor Cruz, pode haver deliberação durante o estado defesa, intervenção federal ou estado de sítio, o que não pode acontecer é a aprovação da EC.

  • Alternativa correta E.      Questão que ñ deixa dúvida entre as alternativas A,B,C e E. Estão claras, mas a alternativa D, em várias doutrinas há divergências. Livro de Nathalia Masson diz não haver limitação temporal, mas vai essa explicação que melhor achei pra explicar. lembrando que a FGV entende desse jeito, a maioria das outras bancas entende diferente.

    Limitação temporal peremptória é a prevista no art. 60, § 5º, da Carta em vigor, pela qual “a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa”. Trata-se aqui, na verdade, de regra de racionalização do processo legislativo. Há outras previstas na constituição, que se aplicam, contudo, não à elaboração de emenda propriamente dita, mas aos seus efeitos temporais. Um exemplo é a impossibilidade de uma emenda constitucional que alterar o processo eleitoral ser aplicado às eleições que ocorram até um ano da data de sua entrada em vigor. Tal previsão consta no art. 16 da Constituição, e sua interpretação já foi objeto de pronunciamento específico do Supremo Tribunal Federal.

  • Questão passível de anulação, tendo em vista que, de acordo com a doutrina majoritária, a CF de 1988 não se submete a limitações temporais.

  • Talvez o erro da alternativa D esteja no art. 60, § 5º ("a matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada
    não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa."). De qualquer forma, não vejo muito respaldo doutrinário em se falar em "limite temporal" do poder reformador.

  • Letra E.

    Art. 60, § 1º, CF. Quando estiver presente uma das circunstâncias previstas na Constituição, esta não poderá ser emendada à Constituição. Desse modo, o poder reformador está impedido de atuar quando estiver em vigência o estado de sítio, o estado de defesa ou a intervenção federal.

  • De fato não há limitação temporal no Brasil, questão passível de anulação, porém pelo visto não foi anulada, tendo em vista se tratar de

    uma questão de 2015. A doutrina majoritária converge no sentido de que não há limitação temporal, o que ocorreu somente uma vez quando do processo deflagrado em virtude da emenda de revisão constitucional.

    A alternativa "d" está correta, havendo dessa forma duas alternativas corretas, porém na hora da prova o importante é acertar cada questão e nesse sentido, a alternativa "e" resta inconteste. Importante muitas vezes observar qual a alternativa mais correta ou menos incorreta a depender do caso em epígrafe.

  • Caso em que vc marca a que tá na car que não pode estar errada.

  •  e) a aprovação de emendas constitucionais deve observar certos limites circunstanciais.

     

    LETRA E - CORRETA - 

     

    Limites formais

     

    Limites formais, também chamados de procedimentais ou de rito, são as vedações expressas que consagram o procedimento especial para realização de reformas constitucionais. Tal procedimento é especial porque difere daquele utilizado para a elaboração de leis ordinárias. Daí a rigidez da Carta de 1988 (cf Cap. 4). No Texto Maior, essas vedações vêm previstas no art. 60, I, II e III, e §§ 2°, 3° e 5°.

     

    FONTE: UADI LAMMÊGO BULOS

     

    Limites circunstanciais

     

     Limites circunstanciais são as vedações expressas que impedem reformas nas constituições em períodos conturbados. Como o próprio nome já diz, esses limites são circunstanciais. Quer dizer, circunstâncias anormais ou ocasiões excepcionais não propiciam condições para modificar a carta magna. Isso porque, nos momentos de instabilidade institucional o País não se encontra em clima de tranquilidade para realizar reformas em sua Lei Maior. Daí o § 1° do art. 60 proclamar que "a Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio".

     

    FONTE: UADI LAMMÊGO BULOS

     

    Limitações temporais


    A limitação temporal consiste na proibição de reforma de determinados dispositivos durante certo período de tempo após a promulgação da Constituição. Seu objetivo é estabelecer um lapso temporal a fim de que os novos institutos possam estabilizar-se.38 Na Constituição de 1988 não foi imposta limitação temporal ao Poder Derivado Reformador.39”

     

    FONTE: MARCELO NOVELINO

     

     

    Limitações Materiais

     

     I – Definição: proibições de modificações violadoras do núcleo essencial de certos princípios e institutos, os quais estão consagrados nas cláusulas pétreas - as cláusulas pétreas são os mecanismos que veiculam as limitações materiais.

     

    FONTE: MARCELO NOVELINO

  • Limite temporal: § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.



    Engatei na "C". Achei que a revisão fosse mais complexa.

    O que se entende é que é igual, mesmos limites.


    Emenda ou revisão, como processos de mudança na Constituição, são manifestações do poder constituinte instituído e, por sua natureza, limitado.

    Está a "revisão" prevista no art. 3º do ADCT de 1988 sujeita aos limites estabelecidos no § 4º e seus incisos do art. 60 da Constituição. O resultado do plebiscito de 21 de abril de 1933 não tornou sem objeto a revisão a que se refere o art. 3º do ADCT. Após 5 de outubro de 1993, cabia ao Congresso Nacional deliberar no sentido da oportunidade ou necessidade de proceder à aludida revisão constitucional, a ser feita "uma só vez". As mudanças na Constituição, decorrentes da "revisão" do art. 3º do ADCT, estão sujeitas ao controle judicial, diante das "cláusulas pétreas" consignadas no art. 60, § 4º e seus incisos, da Lei Magna de 1988.

    [ADI 981 MC, rel. min. Néri da Silveira, j. 17-3-1993, P, DJ de 5-8-1994.]


  • Os limites temporais não foram adotados pela CF/88, no entanto, acredito que a alternativa D tratou do assunto de forma genérica, afirmando que não existem tais tipos de limites, o que tornou a afirmação incorreta. O parágrafo 5º não trata do limite temporal, e sim do formal quanto à irrepetibilidade.

  • A questão é um mix de português com direito constitucional.

    Vejamos o comando da questão:

    "O processo de reforma constitucional, tal qual disciplinado na Constituição da República, possui características que o distinguem daquele afeto a outros padrões normativos."

    Veja que o comando da questão não diz que o caso deve ser analisado à luz da CF/88, ele apenas a citou a título de exemplo: tal qual disciplinado na Constituição da República, ou seja, a exemplo do que ocorre na Constituição da República.

    .

    Dito isso, fujamos do paradigma: CF/88.

    .

    Analiso somente as assertivas "d" e "e", que são as causadoras de dúvidas.

    .

    D) não há limites de ordem temporal para a aprovação de emendas à Constituição.

    Tais limites existem sim, apenas não existem em nossa CF/88. Mas a questão não se refere à CF/88, ela a empregou apenas a título de exemplo, lembra? Então, a assertiva é errada.

    .

    E) a aprovação de emendas constitucionais deve observar certos limites circunstanciais.

    Os limites circunstanciais existem e em nossa CF/88 eles também estão lá: a CF/88 não pode ser emendada durante a vigência de estado de defesa, estado de sítio e intervenção federal. Mas relembro: a questão não se refere à CF/88, ela a empregou apenas a título de exemplo. Então, a assertiva é certa.

    .

    Agora, vamos supor que você discorde dessa interpretação de enunciado que fiz. Aí você deve analisar todas as possibilidades e votar naquela que o deixa mais confortável. Vamos lá.

    .

    D) não há limites de ordem temporal para a aprovação de emendas à Constituição.

    Os limites temporais existem no campo teórico? Sim!

    Os limites temporais existem na CF/88? Não!

    .

    E) a aprovação de emendas constitucionais deve observar certos limites circunstanciais.

    Os limites circunstanciais existem no campo teórico? Sim!

    Os limites circunstanciais existem na CF/88? Sim!

    .

    Portanto, como a assertiva "e" resistiu às duas interpretações, ela foi eleita como a resposta certa para a questão.

  • Ué, mas não tem limitação temporal na Constituição.

  • Limitações ao PCD reformador

     

    a)      Limitação temporal: proíbe a alteração da constituição durante um determinado período de tempo.

    Obs: a CF/88 não prevê expressamente nenhuma limitação temporal para o PCD reformador.

    MPEPR/2012: Assinale a alternativa incorreta:

    b) O “poder constituinte derivado reformador”, segundo a Constituição Federal de 1988 (art. 60), apresenta as seguintes limitações expressas (ou explícitas): materiais, circunstanciais, formais (ou procedimentais) e temporais;

    b)     Limitação circunstancial (CF, art. 60 §1°): proíbem a alteração da constituição durante a vigência de situações excepcionais, tais como: Estado de sítio, intervenção federal ou estado de defesa.

    c)      Limitações formais subjetivas (CF, art. 60 I, II, III): estão relacionadas à iniciativa de elaboração de EC.

    d)     Limitações formais objetivas (CF, art. 60 §2°, §3° e 5°): Diz respeito ao quórum de votação da EC (2T 3/5), à competência de promulgação da EC (mesa do CD e do SF), e a vedação da EC rejeitada ser proposta novamente na mesma sessão legislativa.

    Obs: EC não passa por sanção ou veto do PR.

    CESPE – PCPE/2016: Além dos limites explícitos presentes no texto constitucional, o poder de reforma da CF possui limites implícitos; assim, por exemplo, as normas que dispõem sobre o processo de tramitação e votação das propostas de emenda não podem ser suprimidas, embora inexista disposição expressa a esse respeito.

    e)     Limitações materiais ou substanciais (CF, art. 60 §4°): Visa impedir a violação do núcleo essencial de determinados direitos.

    Obs: as limitações materiais ao poder constituinte de reforma, que o art. 60, § 4º, da Lei Fundamental enumera, não significam a intangibilidade literal da respectiva disciplina na Constituição originária, mas apenas a proteção do núcleo essencial dos princípios e institutos cuja preservação nelas se protege.”

    Obs: o princípio da anterioridade eleitoral configura um direito e garantia individual, sendo uma cláusula pétrea implícita. STF ADI 2.024 MC.

    Obs: Voto obrigatório não é cláusula pétrea.

    CESPE – TJPB/2015: O poder constituinte de reforma está sujeito a limitações materiais que podem estar presentes nas denominadas cláusulas pétreas implícitas.

    TRT 8°/2014: O § 4º do art. 60 da Constituição Federal, ao estabelecer que não seja objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação dos Poderes e os direitos e garantias individuais, impõe limites materiais ao poder constituinte de reforma.

  • Segundo Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino:

    "O procedimento de emenda constitucional é resultado de um processo legislativo especial e mais laborioso do que o ordinário, previsto para a elaboração das demais leis. A dificuldade imposta visa a assegurar a estabilidade do texto aprovado pelo legislador constituinte originário." Gabarito, portanto, alternativa "E".

    Sobre a alternativa C) a revisão constitucional é um processo de reforma com requisitos mais complexos que aqueles exigidos para a aprovação de uma emenda constitucional.

    Segundo os mesmo autores, a revisão constitucional é procedimento simplificado (ADTC, art. 3º), que foi exaurido no ano de 1994, restando o procedimento de emenda como único meio legítimo de modificação formal do vigente texto constitucional.

    Reforma da Constituição de 1988

    Revisão (ADCT, art. 3º):

    Procedimento único.

    Procedimento simplificado (unicameral).

    Não pode ser criada nova revisão por EC.

    Não extensível aos estados.

    Emenda Constitucional de Revisão promulgadas pela Mesa do Congresso Nacional.

    Emenda (CF, art. 60):

    Procedimento permanente.

    Procedimento laborioso, rígido (bicameral).

    Procedimento e limitações não podem ser modificados por EC.

    Vinculante para os estados.

    EC promulgadas pelas Mesas da Câmara e do Senado.

  • Errei a questão porque já havia feito questão parecida na qual dizia que não existem limites temporais! De fato não existem para a doutrina majoritária, pois são sedimentados os limites formais, materiais e circunstanciais! Complicado ter que saber a posição de todo e qualquer doutrinador.

  • O Limite temporal da E.C é aquela vedação da irrepetibilidade do principal na mesma legislatura

  • Limitações

    1) Formais: art. 60, incisos e §§2, 3 e 5

    2) Circunstanciais: art. 60 §1

    3) Materiais: art. 60 §4

  • Em minha opinião, a letra d está igualmente correta.

    Na questão a letra a traz a ideia de limitação temporal também.

  • Limitações

    1) Formais: art. 60, incisos e §§2, 3 e 5

    Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;

    II - do Presidente da República;

    III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.

    [...]

    § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    [...]

    § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    2) Circunstanciais: art. 60 §1

    § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    3) Materiais: art. 60 §4

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:

    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

  • Aquela questão que a gente sabe que não sabe, mas vai pela ''lógica''

  • CF,88 Art 60 § 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado de sítio.

    Limites circunstanciais seriam estas.

    Fonte , Estratégia Concursos.


ID
1732165
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A denominada intervenção, instituto típico da forma federativa de Estado, permite a ingerência de um ente federativo na esfera jurídica de outro ente.

A esse respeito, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

  • Resposta: a

    A União pode levar a cabo intervenção federal, sobre:

    a) Estados-membros;

    b Distrito Federal;

    c)  Municípios localizados em territórios federais

    https://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=gP8ONexCtfYpR_MDPbkrEp0wiIqYlHBg8Pekwi89aoM~


  • Intervenção federal - feita pela União no Estados, DF e nos municípios localizados em territórios

    Intervenção estadual - pelos Estados e somente nos municípios localizados no seu território
  • Art. 32 CF. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição .

  • quanto a letra d) o Distrito Federal, por ter prerrogativas próprias dos Estados, pode intervir nos Municípios situados em seu território. 

     

    Distrito Federal é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Situado na Região Centro-Oeste, é a menor unidade federativa brasileira e a única que não tem municípios, sendo dividida em 31 regiões administrativas, totalizando uma área de 5 779,999 km². Em seu território, está localizada a capital federal do Brasil, Brasília, que é também a sede do governo do Distrito Federal.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Distrito_Federal_(Brasil)

  • a) Correto.

     

    b) A União não pode intervir em todos os Municípios. Apenas naqueles situados em Território Federal.

     

    c) Estado-membro não pode intervir em outro Estado-membro.

     

    d) O DF não tem municípios e nem pode ter:

    Art. 32 CF. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

     

    e) Pode sim, nos casos de intervenção espontânea por exemplo.

  • U -> E; DF (art. 34)

    E -> M (art. 35)

    U -> Mte (art. 35)

    :^)

  • O grande X da questão deriva do fato de que, em regra, a União não intervém nos municípios. Ao contrário, está prevista a possibilidade de ela intervir apenas nos estados e no DF.

    No entanto, caso haja a necessidade de intervenção em município situado dentro de Território Federal, quem atuará será a União, que é “a dona” do território. Nessa hipótese, a União agirá fazendo as vezes de um Estado.

  • Vamos analisar cada uma das assertivas:

    A) a União pode intervir nos Municípios situados em Territórios Federais, caso venham a ser criados. (Correta, pois a União tem esta prerrogativa de Intervenção em Territórios Federais, porém hoje não existe nenhum Território Federal. Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando: (EC no 29/2000)).

    B)a União, por personalizar a República Federativa do Brasil, pode intervir em todos os entes da federação. (Errada, pois a União não pode intervir em Municípios, pelo fato que a União do pode intervir em Estados, no Distrito Federal e Municípios localizados em Território Federal, já o Estado pode intervir no Município)

    C) um Estado-membro somente pode intervir em assuntos afetos a outro Estado-membro mediante prévia autorização do Supremo Tribunal Federal. (Errada. Existem algumas intervenções que não são apreciadas pelo STF.) Vide Art. 36 da CF/88)

    D) o Distrito Federal, por ter prerrogativas próprias dos Estados, pode intervir nos Municípios situados em seu território.(Errada, primeiro que ao Distrito Federal é vedada sua divisão em Municípios, vide Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios,..)

    E) nenhuma intervenção pode ser decretada sem prévia aprovação do Supremo Tribunal Federal. (Errada. Existem algumas intervenções que não ensejam a aprovação do STF).

    Espero ter ajudado, caso tenham mais alguma informação podem acrescentar.

  • Sabemos que existem duas tipologias de intervenção: 

    (i) a federal, na qual a União intervém (nos casos listados nos incisos do art. 34 da CF/88) nos Estados-membros, no Distrito Federal ou nos Municípios localizados em Territórios Federais (lembrando que, atualmente, não existem Territórios Federais, pois os últimos foram extintos com a promulgação da CF/88, mas novos podem ser criados, como determina o art. 18, § 2°, CF/88);

    (ii) a estadual, na qual o Estado-membro intervém em um Município seu. 

    Assim, vamos marcar a letra ‘a’ como nossa resposta, pois é a única que encontra amparo no texto constitucional. 

    As demais são falsas:

    - ‘b’: a União não pode intervir em Municípios localizados em um Estado-membro, nem mesmo se este ente federado for omisso ou negligente;

    - ‘c’: um Estado não determina a intervenção em outro, pois esta é uma atribuição da União. Lembre-se: o ente maior intervém no ente menor;

    - ‘d’: o DF não pode ser dividido em Municípios (só em regiões administrativas, consoante prevê o art. 32, caput, CF/88). 

    - ‘e’: por último, é bom recordarmos que existe intervenção que não passa pelo STF. Para exemplificar, veja os incisos I, II, III e V do art. 34, que trazem hipóteses nas quais a intervenção é espontânea, isto é, determinada pelo Presidente sem que tenha havido qualquer provocação de algum órgão, tampouco aprovação do STF.  

  • GABARITO: A

    A a União pode intervir nos Municípios situados em Territórios Federais, caso venham a ser criados. (CERTO) O caput do artigo 35 traz essa possibilidade ao dispor: "O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:". Ademais, sabe-se que, hoje, não existe Território Federal, estando tal intervenção condicionada a sua criação.

    B a União, por personalizar a República Federativa do Brasil, pode intervir em todos os entes da federação. (ERRADO) Conforme é possível depreender do comentário trazido acima, a União não poderá intervir em qualquer Município, mas tão somente naqueles que sejam situados em Territórios Federais.

    C um Estado-membro somente pode intervir em assuntos afetos a outro Estado-membro mediante prévia autorização do Supremo Tribunal Federal. (ERRADO) Pelo princípio da simetria, a intervenção estadual deve ser decretada pelo Governador, mediante aprovação da Assembleia Legislativa. Atenção ao fato de que não se faz necessária uma aprovação PRÉVIA, mas sim posterior a decretação pelo chefe do poder executivo (assim como ocorre na intervenção federal)

    D o Distrito Federal, por ter prerrogativas próprias dos Estados, pode intervir nos Municípios situados em seu território. (ERRADO) Primeiramente, de acordo com a literalidade do caput do artigo 35 CF, é dado apenas aos Estados a competência para intervir em seus Municípios. Ademais, o DF não é organizado internamente por Municípios, mas sim por regiões administrativas.

    E nenhuma intervenção pode ser decretada sem prévia aprovação do Supremo Tribunal Federal. (ERRADO) Conforme trazido no comentário da alternativa C, a aprovação da intervenção federal ou estadual compete ao CN ou à Assembleia Legislativa, respectivamente, nos termos do §1º do artigo 36, a ver: "O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do CN ou da Assembleia Legislativa do Estado, no prazo de 24 horas."

    Espero ter ajudado. Bons estudos e fé :)

  • intervenção federal é feita em geral(pela a união).


ID
1732168
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado Estado da Federação editou lei prorrogando, por cinquenta anos, a concessão do serviço público de transporte intermunicipal, sem a realização de prévia licitação.

Em razão da flagrante incompatibilidade desse diploma normativo com a Constituição da República, outras sociedades empresárias do ramo de transportes consultaram um renomado advogado a respeito da possibilidade de ser deflagrado o controle concentrado de constitucionalidade perante o Supremo Tribunal Federal.

Assim, é correto afirmar que esse controle

Alternativas
Comentários
  • A controvérsia constitucional diz respeito à prorrogação da concessão sem a prévia, e obrigatória, licitação.

  • REEXAME NECESSÁRIO DE SENTENÇA COM RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - PRELIMINAR DE NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO POR AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL REJEITADA - MÉRITO - CONCESSÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS - TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS DO ESTADO DE MATO GROSSO – CONTRATOS VENCIDOS - PRORROGAÇÃO SEM O DEVIDO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO - IMPOSSIBILIDADE - AFRONTA AOS ARTIGOS 37 E 175 DA CARTA CONSTITUCIONAL E LEIS FEDERAIS Nºs 8.666/93 e 8.987/95 - SENTENÇA RATIFICADA - RECURSO IMPROVIDO.

    O recurso deve ser interposto quando a decisão produzir efeitos desfavoráveis à parte que, segundo a doutrina corresponde ao interesse recursal, um dos requisitos intrínsecos de admissibilidade do recurso, ao qual se encontra presente no caso sub judice.

    Com advento da Carta Magna de 1988, a prorrogação dos contratos de permissões e concessões de serviços públicos, passou a ser incompatível com o novo ordenamento jurídico, razão pela qual a continuidade do contrato sem prévia licitação tornou-se inconstitucional. (TJMT – Apelação/Reexame Necessário nº 27987/2011, Rel. Des. José Tadeu Cury, j. 08.11.2011, v.u.) (negrito/grifo nosso) (34826)

  • Para deflagrar o controle concentrado deveria ser proposto uma ADI, certo?

    Não cabe MS contra lei, certo?

    E se a lei fosse municipal, teria que ser uma ADPF?


    Ajudem!!!!

  • Controle de Constitucionalidade – lei de efeitos concretos – possibilidade

    Na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, as leis de efeitos concretos não eram admitidas como objeto de ADI em razão da ausência de generalidade e abstração. Todavia, o Tribunal alterou este posicionamento no julgamento de seis ações diretas de inconstitucionalidade (...) que tinham como objeto medidas provisórias editadas pelo Presidente da República contendo abertura de créditos orçamentários. A decisão adotada foi no sentido de exigir apenas que a controvérsia constitucional suscitada em abstrato, independente do caráter geral ou específico, concreto ou abstrato de seu objeto. Como a Constituição estabelece como objeto lei ou ato normativo, este entendimento somente se aplica no caso de leis em sentido amplo, não podendo ser estendido aos atos administrativos de efeitos concretos, por não se enquadrarem como atos normativos e, menos ainda, como lei .

  • SÚMULA 266

    Não cabe mandado de segurança contra lei em tese.

  • Gabarito C

     

    COMPETÊNCIA RESIDUAL DO ESTADO

    CERJ - Art. 242 - Compete ao Estado organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse estadual, metropolitano ou microrregional, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial. 

    § 1º - Compete ao Estado legislar sobre o sistema de transportes intermunicipal, bem como sobre os demais modos de transportes de sua competência, estabelecidos em lei.  

     

     

    CF - Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. 

    § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição

     

     

     

    Se tratando de transporte intermunicipal, não há no texto constitucional previsão expressa em relação à competência para legislar sobre a matéria. Assim, por exclusão, a competência é atribuída ao Estado-membro.

    http://tj-sp.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/2663483/incidente-de-inconstitucionalidade-de-lei-iin-1656210900-sp/inteiro-teor-101036917 

     

     

    CF - Art. 30. Compete aos Municípios:

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    “A competência para organizar serviços públicos de interesse local é municipal, entre os quais o de transporte coletivo (...). O preceito da Constituição amapaense que garante o direito a ‘meia passagem’ aos estudantes, nos transportes coletivos municipais, avança sobre a competência legislativa local. A competência para legislar a propósito da prestação de serviços públicos de transporte intermunicipal é dos Estados-membros. Não há inconstitucionalidade no que toca ao benefício, concedido pela Constituição estadual, de ‘meia passagem’ aos estudantes nos transportes coletivos intermunicipais.” (ADI 845, rel. min. Eros Grau, julgamento em 22-11-2007, Plenário, DJE de 7-3-2008.)

    http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=446

     

     

     

     

  • Gabarito "C"

    Há ofensa ao Art. 37, XXI da CRFB/88. Cabe ADIn ao STF. Questão bem elaborada. Simples e "pegajosa".
  • continuo sem entender essas questões!! =S   se a lei é municipal não deveria ser discutido no plano estadual??  ADI no TJ ???  então tudo que ofende a constituição federal mesmo estando no plano municipal ou estadual temos que ir direto ao STF?

  • ANA CAROLINA, a Lei é Estadual, de uma lida novamente na questão.

  • GAB. "C".

    FUNDAMENTO:

    "Controle abstrato de constitucionalidade de normas orçamentárias. Revisão de jurisprudência. O Supremo Tribunal Federal deve exercer sua função precípua de fiscalização da constitucionalidade das leis e dos atos normativos quando houver um tema ou uma controvérsia constitucional suscitada em abstrato, independente do caráter geral ou específico, concreto ou abstrato de seu objeto. Possibilidade de submissão das normas orçamentárias ao controle abstrato de constitucionalidade. (...) Medida cautelar deferida. Suspensão da vigência da Lei n. 11.658/2008, 
    desde a sua publicação, ocorrida em 22 de abril de 2008."

    (ADI 4.048-MC, rel. min. Gilmar Mendes, julgamento em 14-5-2008, Plenário, DJE de 22-8-2008.) No mesmo sentido: RE 412.921-AgR, rel. min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 22-2-2011, Primeira Turma, DJE de 15-3-2011; ADI 4.005, rel. min. Cármen Lúcia, decisão monocrática, julgamento em 13-5-2010, DJE de 13-8-2010; ADI 4.049-MC, rel. min. Carlos Britto, julgamento em 5-11-2008, DJE de 08-5-2009. Em sentido contrário: ADI 1.716, rel. min. Sepúlveda Pertence, julgamento em 19-12-1997, DJ de 27-3-1998.

  • Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I -  processar e julgar, originariamente:  a)  a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou ESTADUAL e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;

  • A FGV gosta dessa pergunta.

    Leis de Efeitos Concretos (ou Lei Formal) podem ser objeto de ADIn. In casu, norma estadual de efeito concreto que viola a Constituição Federal poderá ser questionada perante o Supremo Tribunal Federal.

     

    Não nos esqueçamos de que, se a norma também violar a Constituição Estadual, teremos um caso de simultaneus processus, e a possibilidade de ajuizamento de ADIn's perante o Supremo e o TJ. Caso os parâmetros das duas ADI's sejam os mesmos, o controle estadual ficará suspenso até a decisão do STF.

  • Qual o erro da a)?

  • O STF admite ADI contra ato normativo de efeitos concretos, editado sob a forma de lei (ADI 4048)

  • Gente, por gentileza, alguém saberia me responder, sociedades empresárias tem legitimidade para ajuizar ação no controle concentrado?


ID
1732171
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado deputado estadual é apontado, em uma investigação, como o autor de crime doloso contra a vida. O seu advogado, ao tomar conhecimento de que o Ministério Público iria acusá-lo perante o tribunal do júri, elabora longo arrazoado, no qual sustenta, basicamente, que (I) a Constituição Estadual garantiu-lhe a prerrogativa de foro perante o Tribunal de Justiça; e que (II) como os deputados federais são sempre julgados perante o Supremo Tribunal, quaisquer que sejam os crimes que tenham praticado, também os Deputados Estaduais, por simetria, devem ser julgados pelo Tribunal de Justiça.

À luz da sistemática constitucional, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Súmula 721, do STF: "A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.".

  • SÚMULA VINCULANTE 45   

    "A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual."

  • A resposta da questão, a meu ver, se encontra equivocada. Isso porque o STF e o STJ já se manifestaram no sentido de que a competência por prerrogativa de foro do deputado estadual ESTÁ PREVISTA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL! Dessa forma, não haveria a aplicação da referida súmula cogitada pelos colegas.

    "De acordo com o artigo 27, parágrafo 1º, da Constituição Federal, garante-se aos deputados estaduais o mesmo tratamento dispensado aos federais, no que se refere a sistema eleitoral, imunidades, inviolabilidades, remuneração, perda de mandato, licenças, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.

    Assim, trata-se de norma que impõe uma atuação positiva do constituinte decorrente no sentido de dispor aos membros do legislativo estadual, especificamente a estes temas mencionados, a mesma disciplina conferida aos seus pares do legislativo federal, assinalou o ministro Mussi."

    Quem quiser ler mais:

     

    http://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2501750/informativos-do-stj-terceira-secao-do-stj-firma-a-competencia-para-o-julgamento-de-crime-doloso-contra-a-vida-praticado-por-deputado-estadual

  • Nayara, concordo com o gabarito da questão. Veja bem que, apesar de o enunciado da questão trazer exemplo de um Deputado Estadual, o texto do item "B" não trata sobre esse cargo político.

    O item "B" é bem claro ao dizer que a competência do tribunal do júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função, previsto EXCLUSIVAMENTE na Constituição ESTADUAL. Ou seja, são apenas para funções e cargos que não estão previstos na Constituição Federal de 1988, sendo assim não poderia ser aplicada a simetria.

    Por exemplo, a Constituição Estadual da Paraíba previu foro especial por prerrogativa de função aos Procuradores do Estado. Dessa forma aplica-se a Súmula Vinculante 45 do STF, pois não há previsão na Constituição Federal de prerrogativa à esse cargo, ou seja, eles serão julgados pelo Tribunal do Júri.

    É claro que aos cargos estabelecidos na Constituição Federal como possuidores de foro privilegiado, como os deputados e senadores, pode-se aplicar a simetria nas Constituições Estaduais. Sendo assim a Sumula Vinculante não se aplicaria nesses casos.

    Só para finalizar, a questão fala: "À luz da sistemática constitucional, assinale a afirmativa correta." e não "De acordo com o exemplo acima", ou seja, o exemplo foi colocado apenas para confundir.

  • VIDE   Q619826       

     

     

    Esse agente deve ser julgado pelo Tribunal do Júri caso a garantia do foro por prerrogativa de função esteja prevista exclusivamente na Constituição Estadual.

     

     

    Súmula 721 do STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição estadual.

     

     

    Súmula Vinculante 45

    A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

     

  • Ou seja, a FGV elabora um enunciado q não tem nada a ver c o gabarito. O enunciado fala uma coisa, o gabarito pede outra.... difícil, viu..

  • Questão recorrente da FGV.

    Resposta está na Súmula 721 do STF: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição estadual.

  • O enunciado da questão dá a entender que cobrará o entendimento jurisprudencial acerca da aplicação ou não da Sum. 721/STF (atual SV n. 45) ao deputado estadual. Mas, no final das contas, meramente cobra a redação literal da súmula. Nivelou por baixo.

  •  b)

    A competência do tribunal do júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função, previsto exclusivamente na Constituição Estadual

  • É inconstitucional dispositivo da Constituição Estadual que confere foro por prerrogativa de função, no Tribunal de Justiça, para Procuradores do Estado, Procuradores da ALE, Defensores Públicos e Delegados de Polícia.

    A CF/88, apenas {{c1::excepcionalmente}}, conferiu prerrogativa de foro para as autoridades federais, estaduais e municipais. Assim, não se pode permitir que os Estados possam, livremente, criar novas hipóteses de foro por prerrogativa de função.

    STF. Plenário. ADI 2553/MA, Rel. Min. Gilmar Mendes, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 15/5/2019 (Info 940).

  • B. A competência do tribunal do júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função, previsto exclusivamente na Constituição Estadual. correta

    SV 45  

    A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual.

  • Súmula Vinculante 45: Consolidou o entendimento no sentido de que a competência do Tribunal do Júri prevalece sobre a competência de foro por prerrogativa de função que esteja prevista, apenas, na Constituição ESTADUAL (se estiver prevista na CF/88, tal competência prevalecerá sobre a do Júri).

  • Salvo melhor juízo, a Constituição Federal não trouxe previsão específica no sentido de que os Deputados Estaduais serão julgados pelo Tribunal de Justiça, isto é, não há menção expressa ao foro por prerrogativa de função aos que exercem tal mandato.

    No entanto, os tribunais superiores, analisando o art 27, §1º, da CF, entenderam que a "imunidade" ali mencionada abrangeria o foro por prerrogativa de função, o qual, por lógica, deveria ser o de maior grau da unidade federativa, ou seja, o Tribunal de Justiça do Estado respectivo.

    Portanto, sendo uma previsão constitucional de foro e conflitando com o tribunal do juri, também de previsão constitucional, aplica-se, conforme mencionado pelos colegas, a Súmula 721 do STF / Súmula Vinculante 45 do STF.

    O mesmo entendimento, porém, não tem aplicação ao se tratar dos Vereadores. Isso porque a CF não faz nenhuma menção genérica a par do que fez com os parlamentares estaduais, apenas se referindo à inviolabilidade material (palavras, votos, opiniões - art. 29, VIII). O que nos leva a conclusão de que vereadores serão julgados pelo tribunal do juri.

    Art. 27. § 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.

  • Caso um deputado estadual pratique um homicídio, quem é competente para o seu julgamento? Entende-se que o TJ. Explico.

    A controvérsia cinge-se no seguinte ponto: o foro especial do Deputado Estadual está previsto, ou não, na Constituição Federal?

    - Caso se entenda que NÃO, ou seja, que a CF nada expressa acerca disso (mesmo que seja possível, pela regra da simetria, as CE’s estabelecerem tal foro), dever-se-ia aplicar a SV 45 do STF: “A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual”, de forma que a competência seria do Tribunal do Júri.

    - Caso se entenda que SIM, tratar-se-ia de conflito entre duas regras constitucionais, devendo prevalecer aquela de natureza especial em detrimento da de natureza geral (Júri). Nesse ponto, tem-se entendido que o art. 27, §1º da CF estende expressamente aos Deputados Estaduais o estatuto dos congressistas. Segundo o atual entendimento do STF, a expressão “imunidades” previsto no dispositivo abrange tanto as imunidades formais quanto o foro por prerrogativa de função dos parlamentares federais. Portanto, aplicam-se aos parlamentares estaduais, de forma integral e imediata (sem necessidade de previsão na CE), as regras sobre as inviolabilidades e imunidades da CF aos parlamentares federais (STF – ADIs 5.823, 5.824 e 5.825 – 2019).

    Conclusão: estando previsto o foro por prerrogativa de função dos deputados estaduais na CF, afasta-se a SV 45.

  • Aos comentários que levantaram a "polêmica" sobre as garantias dos dep estaduais serem normas implícitas na CF por simetria, e portanto sendo detentores das mesmas garantias/prerrogativas dos dep federais: Resolvi várias questões de diversas bancas ultimamente (UFPR/CESPE por ex), e quando a questão envolvia homicídio praticado por dep estadual, o gabarito era sempre tribunal do júri, aplicando a famosa SV 45.

    Então tomar cuidado extremo nesse tipo de questão que envolve dep estadual, o jeito infelizmente é saber como a banca em específico pensa sobre o tema.

  • Gab.: B


ID
1732174
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado vereador, com o objetivo de aperfeiçoar os serviços públicos na área de saúde, apresenta projeto de lei que altera a organização da Secretaria Municipal de Saúde e detalha a competência dos seus órgãos internos, de modo a aumentar a eficiência de sua atuação. O projeto é aprovado pela Câmara dos Vereadores e sancionado pelo prefeito.

É correto afirmar que a lei municipal que surgiu desse processo legislativo é

Alternativas
Comentários
  • Pelo princípio da simetria constitucional, aplica-se o disposto no art. 84, VI, a, da CF, o chamado decreto autônomo.
  • Art. 24, CF - Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde

  • Recapitulando: Presidente , prefeito e governador podem dispor sobre ORGANIZAÇÂO e FUNCIONAMENTO da Administração Pública, exceto quando implicar aumento de despesa

  • Como diria Jason, vamos por partes:

    Quem tem Competência Legislativa para versar sobre Saúde:

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

    Logo, não há vício de competência. Olhar também art. 30, VII. 

    Quem possui Iniciativa Legislativa nesse caso:

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    Ademais, mesmo que a questão fale em Lei em sentido estrito, a iniciativa também caberia ao chefe do poder executivo por força do art. 61, § 1º, II, c c/c art. 61, § 1º, II, e. 

    Logo, pelo princípio da simetria constitucional a competência é do Prefeito municipal. 

     

  • a) inconstitucional, pois somente a União pode legislar sobre saúde. ERRADO, TODOS OS ENTES FEDERATIVOS PODEM LEGISLAR SOBRE SAÚDE. Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

     b) constitucional, pois todos os entes federativos possuem competência comum para legislar sobre saúde. ERRADO, O PROBLEMA NA QUESTÃO NÃO É UM VÍCIO DE COMPETÊNCIA, E SIM DE INICIATIVA

     c) inconstitucional, pois a organização e a competência das secretarias municipais deve estar prevista na lei orgânica municipal. ERRADO, REALMENTE É INCONSTITUICIONAL, MAS NÃO PORQUE A COMPETÊNCIA É DAS SECRETÁRIAS MUNICIPAIS.

     d) constitucional, pois, apesar de a iniciativa legislativa na matéria ser do Chefe do Executivo, o vício de iniciativa foi suprido com a sanção. ERRADO, VÍCIO DE INICIATIVA NÃO SE CONVALIDA, NEM MESMO POR SANÇÃO DO CHEFE DO EXECUTIVO!

     e) inconstitucional, pois a iniciativa legislativa na matéria é privativa do prefeito municipal. CORRETO, PELO PRINCÍPIO DA SIMETRIA. OU SEJA, ESSA LEI TERIA QUE SER PROPOSTA PELO PREFEITO DO MUNICÍPIO, E NÃO PELOS VEREADORES. 

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República/ GOVERNADORES/ PREFEITOS

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos

  • Gente.. competência comum não tem o poder de legislar!!!!! Vocês estão colocando errado. É apenas uma competência administrativa!!!!!!


ID
1732177
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a sistemática constitucional afeta à fiscalização contábil orçamentária e financeira do Município, é correto afirmar que o controle externo

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Conforme dispõe a Constituição Federal no §2º do Art. 31, o Parecer Prévio do Tribunal de Contas dos Municípios só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal:


    "Art. 31. (…).


    2º. O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal."


  • Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

  • Lembrando, em relação ao erro da letra E, que os prefeitos sofrem duplo controle: julgamento pelo Tribunal de Contas Municipal (onde houver) ou Estadual de suas contas de gestão. As contas de governo, por sua vez, terão parecer emitido pelo TC mas quem julgará será a Câmara Municipal.

  • Gab: c


    O parecer prévio emitido pelo órgão competente sobre as contas prestadas pelo Prefeito só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal (CF, art. 31, §22). Assim, é preciso que dois terços do total de vereadores votem contrariamente ao parecer para ele deixar de prevalecer. Não importa o quórum da sessão: o número de votos contrários mínimos ao parecer deve ser de dois terços do total de vereadores. Dessa forma, pode-se dizer que o parecer prévio sobre as contas do Prefeito é quase vinculativo, e não meramente indicativo.



  • FGV ama o art. 31 §2º da CF

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

     

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

     

    [***] § 2º O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara Municipal.

     

    A apreciação das contas de Prefeito, tanto as de governo quanto as de gestão, será exercida pelas Câmaras Municipais, com auxílio dos Tribunais de Contas competentes, cujo parecer prévio somente deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos vereadores. STF. Plenário. RE 848826/DF, rel. orig. Min. Roberto Barroso, red. p/ o acórdão Min. Ricardo Lewandowski, julgado em 10/8/2016 (repercussão geral) (Info 834).

     

    FGV/Prefeitura de Niterói-RJ/2018/Analista: O Prefeito do Município Alfa elaborou suas contas anuais de gestão, correspondentes aos atos praticados como ordenador de despesa, e solicitou informações à sua assessoria a respeito do órgão competente para julgá-las.

     

    À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que essas contas

     

    e) receberão parecer prévio do Tribunal de Contas competente, cujas conclusões só deixarão de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

     

    FGV/Câmara de Salvador/2018/Analista: O Prefeito do Município Alfa, ao fim do exercício financeiro, encaminhou suas contas anuais ao Tribunal de Contas, que identificou diversas irregularidades e entendeu que deveriam ser rejeitadas.

    À luz da sistemática constitucional, o referido posicionamento do Tribunal de Contas:

     

    e) será apreciado pela Câmara Municipal, só deixando de prevalecer por decisão de dois terços dos seus membros.

     

    CESPE/PGM-BH/2017/Procurador Municipal: O parecer técnico elaborado pelo tribunal de contas tem natureza meramente opinativa, competindo à câmara municipal o julgamento anual das contas do prefeito.

     

    FGV/PGM – Niterói/2015/Procurador Municipal: O Prefeito do Município WX teve uma gestão muito conturbada, com diversas notícias de desvio de recursos públicos. Ao apreciar suas contas anuais de governo, o Tribunal de Contas competente concluiu pela necessidade de serem rejeitadas.

    Esse pronunciamento, à luz da sistemática constitucional:

     

    e) deve ser rejeitado, por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal, para que deixe de prevalecer.


ID
1732180
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As Comissões Parlamentares de Inquéritos são comissões temporárias, instaladas no âmbito da Casa Legislativa, que devem desempenhar suas atividades em harmonia com os balizamentos estabelecidos pela Constituição da República.

A respeito dessas comissões, assinale a afirmativa correta

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    a) Certo. A CPI pode sim quebrar o sigilo telefônico, que é o acesso a conta telefônica, mas não tem esse poder pra autorizar a interceptação telefônica, que é a escuta telefônica, que neste caso temos até uma lei regulamentando tal ação, lei 9.296/96


    b) Errado. O texto da Constituição, no art. 58, §3°, que confere às CPIs "poderes de investigação próprios das autoridades judiciais", deve ser interpretado de forma limitada. Significa dizer que as CPIs não foram investidas de todos os poderes das autoridades jurisdicionais, mas apenas daqueles de investigação. (Leia mais: http://jus.com.br/artigos/14311/dos-limites-constitucionais-da-comissao-parlamentar-de-inquerito-e-das-provas-obtidas-pela-cpi-que-os-extrapolarem#ixzz3rsXvBnK9)


    c) Errado. CF.88, Art. 58, § 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa.


    d) Errado. CF.88, Art. 58, § 2º, III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;


    e) Errado. CF.88, Art. 58, § 2º, V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

  • A interceptação telefônica está sujeita ao princípio constitucional da reserva de jurisdição. A quebra do sigilo telefônico pode ser feita pela CPI.

  • CPI – não pode convocar para depor chefes do Executivo

    Embora possam tomar o depoimento de qualquer autoridade, não podem convocar para depor os Chefes do Executivo (PREFEITOS, GOVERNADOR e o PRESIDENTE DA REPÚBLICA), sob pena de desrespeitar o princípio da independência entre os poderes.

    Fé em Deus!

  • CPI – não pode convocar para depor chefes do Executivo

    Isso não impede, no entanto, que a atuação da própria presidente Dilma seja investigada, como foi a de Collor da CPI do PC Farias.

  • A FGV adora uma CPI!

  • * ALTERNATIVA CERTA: "a".

    ---

    * FUNDAMENTO: No intuito de contribuir com os comentários dos colegas, segue parecer do STF quanto à alternativa "a", in verbis: "O princípio constitucional da reserva de jurisdição – que incide sobre as hipóteses de busca domiciliar (CF, art. 5º, XI), de interceptação telefônica (CF, art. 5º, XII) e de decretação da prisão, ressalvada a situação de flagrância penal (CF, art. 5º, LXI)não se estende ao tema da quebra de sigilo, pois, em tal matéria, e por efeito de expressa autorização dada pela própria CR (CF, art. 58, § 3º), assiste competência à CPI, para decretar, sempre em ato necessariamente motivado, a excepcional ruptura dessa esfera de privacidade das pessoas".

    ---

    * FONTE: "MS 23.652, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 22-11-2000, Plenário, DJ de 16-2-2001. No mesmo sentido: HC 100.341, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 4-11-2010, Plenário, DJE de 2-12-2010".

    ---

    Bons estudos.

     

  •  LETRA A

     

    CPI pode:

     

    - Inquirir testemunhas e, em caso de recusa de comparecimento, determinar a condução coercitiva de testemunhas (esse poder não alcança o convocado na condição de investigado, que detém a seu favor o privilégio constitucional de não auto incriminação);
    - Decretar a prisão em flagrante;
    -
    Decretar a quebra dos sigilos: bancário, fiscal e de dados, incluídos os dados telefônicos.

    *****Não confundir quebra de sigilo telefônico com interceptação de comunicações telefônicas (esta última a CPI não pode fazer, é clausula de reserva de jurisdição, só o juiz pode fazer). Portanto, a quebra do sigilo de dados telefônicos que a CPI pode fazer só vale para os registros telefônicos pretéritos;

    *****Atenção: A quebra de sigilo deve ser fundamentada, não pode ser fundamentada genericamente, sob pena de nulidade.
     

    - Determinar busca e apreensão NÃO domiciliar, ou seja, em locais públicos;
    - Obter documentos e informações sigilosos. 
    *****“Utilização, por CPI, de documentos oriundos de inquérito sigiloso. Possibilidade.” (HC 100.341, Rel. Min. Joaquim Barbosa, julgamento em 4-11-2010, Plenário, DJEde 2-12-2010.).
    - Convocar magistrados para depor sobre a prática de atos administrativos.


    CPI não pode:
    - Ter prazo indeterminado. A jurisprudência autoriza a prorrogação do prazo da CPI desde que não ultrapasse uma legislatura.
    - Oferecer denúncia ao Judiciário.
    - Convocar Chefe do Executivo
    - Decretar prisão temporária ou preventiva;
    - Decretar a interceptação de comunicações telefônicas;
    - Determinar busca e apreensão domiciliar; 
    - Decretar medidas assecuratórias constritivas do patrimônio das pessoas, tais como, indisponibilidade de bens, arresto, sequestro ou hipoteca de bens, tendo em vista que o poder geral de cautela e exclusivo dos magistrados;
    - Determinar a anulação de atos do poder executivo (reserva de jurisdição);
    - Determinar a quebra de sigilo judicial de processos que tramitam em segredo de justiça;
    - Determinar medidas cautelares de ordem penal ou civil.
    - Convocar magistrados para depor sobre a prática de atos de natureza jurisdicional.
    - Impedir a presença de advogado dos depoentes em suas reuniões.

      

  • Você deve se lembrar que quebrar o sigilo telefônico é uma medida distinta da quebra de sigilo das comunicações telefônicas. A primeira, CPI pode determinar por autoridade própria. A segunda, nos termos do art. 5°, XII, depende de ordem judicial. Assim, podemos assinalar a letra ‘a’. 

    No mais, vejamos o erro das outras proposições:

    - letra ‘b’: não todos, pois existem medidas que estão protegidas pela cláusula de reserva de jurisdição (logo, poderão ser determinadas por magistrados, mas não por CPIs);

    - letra ‘c’: precisam assegurar, por força do que determina o art. 58, § 1°, CF/88 (“Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa”);

    - letra ‘d’: não podem convoca-lo, em homenagem ao princípio da separação dos poderes;

    - letra ‘e’: cidadãos também podem ser acionados a prestar depoimento. 

  • Gabarito "A"

    As CPIs podem quebrar os sigilos das correspondências, de dados bancários, fiscais e telefônicos, mesmo sem autorização judicial. O único sigilo que estaria fora do alcance das CPIs, exatamente por estar abarcado na cláusula de reserva de jurisdição, é o das comunicações telefônicas (interceptações).


ID
1732183
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Certo Juiz Federal, ao receber a petição inicial de uma ação ordinária, entendeu não ter competência para processá-la e julgá-la. Em consequência, determinou o seu encaminhamento a um Juiz Estadual. Este último, ao receber os autos, entendeu que não tinha competência para processar e julgar a ação ordinária e que caberia ao Juiz Federal fazê-lo.

Em situações dessa natureza, estamos perante um

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    CF.88

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:


    I - processar e julgar, originariamente:


    d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos;

  • GUANDO ENVOLVER TRIBUNAIS SUPERIORES, COMPETÊNCIA DO STF.

  • JURISP STF. QUANDO ENVOLVER MP ESTADUAL x  FEDERAL = PGR

     

    CRFB:       MP ESTADUAL x  FEDERAL = STF

  • Justiças DIFERENTES => STJ

    GABA C

  • GABARITO: LETRA (C)

    CONFLITOS DE COMPETÊNCIA

    STF x ? = STF
    STJ x TJ ou Juíz de Direito = STJ
    STJ x TRF ou JF = STJ
    JF x JE =  STJ
    TJ x Juíz de Direito = TJ
    TRF x JF = TRF 
    TST x TRT ou JT = TST
    TRT x JT = TRT
    TSE x TRE ou JE = TSE
    TRE x JE = TRE
    STM x JM = STM
     

    O conflito de competência poderá ser positivo, quando dois ou mais orgãos se julgarem competentes, ou negativo, quando nenhum órgão se julgar competente. 
    Poderá ainda se dar numa relação vertical, isto e entre órgaos ou tribunais que se encontram em nivel hierárquico diverso. Nesse caso, nao há propriamente um conflito, tendo em vista que o órgão superior é quem define a competência. 
    EX: TJ X Juiz de Direito. A competência sera de quem o TJ determinar.
    Se o conflito, porém, se der numa relação horizontal, na qual os órgãos estão no mesmo nivel hierárquico, em regra a competência será definida pelo órgão de convergência. 
    OBS: STF: a competência para determinar o órgao somente será dele quando envolver TRIBUNAL SUPERIOR, caso contrario será do STJ.

  • Sigo esses parâmetros gerais:

     

    1. se houver um Tribunal Superior no polo do conflito --> STF (Ex.: TSE x TRE = STF);

    2. conflito entre juízos vinculados a um mesmo tribunal hierarquicamente superior --> o respectivo tribunal hierarquicamente superior (Ex.: TRT/24 x juiz do trabalho da 1ª Região = TST);

    3. nos demais casos --> STJ (vários exemplos, mas, dentre outros: juiz do juizado federal x juiz de direito estadual = STJ);

     

    Acredito que só com esses parâmetros dê para resolver muitas questões por aí ^^'

  • GUANDO doeu na alma. O G e o Q estão tão distantes no teclado :T


ID
1732186
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da sistemática constitucional afeta à Advocacia-Geral da União, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A Advocacia-Geral da União possui autonomia funcional, administrativa e financeira.

( ) O Advogado-Geral da União deve ser necessariamente escolhido dentre integrantes da carreira da Advocacia-Geral da União.

( ) Na execução da dívida ativa tributária, a União é representada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Item I - F - Há pelos menos, na atualidade, dois pontos estruturais de fundamental importância que a AGU precisa buscar e alcançar: a autonomia funcional, administrativa e financeira, a exemplo do Ministério Público (art. 127, §á 2º, da CF), e a criação de uma carreira de apoio.

    (http://www.agu.gov.br/page/content/detail/id_conteudo/78665)


    CF.88

    Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.


    Item II - F - § 2º - O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata este artigo far-se-á mediante concurso público de provas e títulos.


    Item III - V - § 3º - Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.


  • Art. 131. 

    § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    § 3º Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

  • LETRA A

     

    Defensoria Pub. da UNIÃO e ESTADOS/DF→ autonomia funcional e adm. (Art. 134. § 2)

    Ministério Público → autonomia funcional e adm. (Art. 127, § 2)

    Advocacia Pub. → não possui autonomia funcional e adm.

    Procuradores do Estado → não possuem autonomia funcional e adm.

    Advocacia-Geral da União. → não possui autonomia funcional e adm. (Art. 131)

  • (F ) A Advocacia-Geral da União possui autonomia funcional, administrativa e financeira.

    Não possui autonomia funcional, administrativa e financeira.

    (F) O Advogado-Geral da União deve ser necessariamente escolhido dentre integrantes da carreira da Advocacia-Geral da União.

    § 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.

    (V) Na execução da dívida ativa tributária, a União é representada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

    § 3º Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

  • Boa questão

    AGU - É livremente nomeado e exonerado pelo Presidente da República.

    O AGU deve ter mais de 35 anos, notável saber jurídico e reputação ilibada. Diferentemente do PGR que tem que integrar os quadros da carreira.

     

  • Outra questão que ajuda a responder o primeiro item:

    (TJ-AP / FCC/ 2014) Carece de autonomia funcional e administrativa:

     b) a Advocacia-Geral da União. ( CORRETA)

  • Gabarito: A


    Acrescento o comentário:


    --- > A Advocacia Geral da União não possui autonomia funcional e administrativa, é diretamente vinculada ao Poder Executivo. Assim, não pode apresentar proposta orçamentária.

    --- > Chefe da AGU: Advogado Geral da União, cargo em comissão, nomeado dentre CIDADÃOS pelo Presidente da República.

    --- > Deve possuir + de 35 anos (não tem idade máxima).

    --- > reputação ilibada e notável saber jurídico.

    --- > a aprovação da nomeação não tem participação do Senado Federal.

    --- > o mandato não tem prazo certo nem determinado.

    --- > Não precisa ser membro da carreira.

    --- > representa a União: Judicial ou Extrajudicialmente, diretamente ou através de órgão vinculado.

    --- > dentre as competências, assessora juridicamente o Poder Executivo, nos termos da lei.

    --- > sua organização e funcionamento (organograma) através de Lei Complementar.


    Composição da AGU:


    --- > Advogados da União: representantes da União, judicial e extrajudicialmente, exceto nas causas tributárias;

    --- > Procuradores Federais: não se confundem com os procuradores da república. Representam as autarquias e fundações públicas, federais, judicial e extrajudicialmente;

    --- > Procuradores da Fazenda Nacional: causas tributárias, sobre dívida ativa;

    --- > Procuradores do Banco Central: matéria relacionada ao Banco Central.


    Atenção: Aos procuradores é assegurada estabilidade após 3 (três) anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.


    Procuradores para Advocacia Pública dos Estados e DF:


    --- > Cargo de Carreira;

    --- > Ingresso por meio de concurso público de provas e títulos;

    --- > Participação da OAB em todas as fases de ingresso;

    --- > Competência: exercer, em cada Estado e DF, representação judicial e consultoria jurídica.

  • É VINCULADA AO PODER EXECUTIVO, LOGO NÃO POSSUI AUTONOMIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA.

    CONSULTORIA E ACESSORAMENTO: SOMENTE AO PODER EXECUTIVO.

    REPRESENTAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL: A TODOS OS PODERES.


ID
1732189
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Presidente da República, transcorridos 90 (noventa) dias após o início da sessão legislativa, ainda não tinha apresentado suas contas anuais ao Congresso Nacional e não tinha perspectivas de fazê-lo tão cedo.

Em situações dessa natureza, a ordem constitucional prevê que

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    CF.88


    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:


    II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;

  • Tomada de contas especial, em razão de ter havido omissão do Presidente da República no seu dever de prestar contas.

  • Contas do Presidente da República:

    - Quem TOMA: Câmara dos Deputados (art. 51, II, CF);

    - Quem JULGA: Congresso Nacional (art. 49, IX, CF);

    - Quem APRECIA: TCU (art. 71, I, CF).

  • ARTIGO 84, XXIX - COMPETE PRIVATIVAMENTE AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA PRESTAR ANUALMENTE, AO CONGRESSO NACIONAL, DENTRO DE SESSENTA DIAS APÓS A ABERTURA DA SESSÃO LEGISLATIVA, AS CONTAS REFERENTES AO EXERCÍCIO ANTERIOR.

     

    ARTIGO 51 DA CF - II - PROCEDER À TOMADA DE CONTAS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, QUANDO NÃO APRESENTADAS AO CONGRESSO NACIONAL DENTRO DE SESSENTA DIAS APÓS ABERTURA DA SESSÃO LEGISLATIVA.

     

     

    "Na verdade o grande adversário a ser vencido em um concurso público é o próprio candidato, e não os outros. Ao longo de meses de estudo, de vários exercícios, simulados e estudos em casa, percebemos que na verdade temos que superar as nossas fraquezas."
     

  • (...) não tinha perspectivas de fazê-lo tão cedo.

    Eu ri.

  • LETRA E

     

    camara dos depuTAdos→

    Autorizar por 2/3 a abertura de processo contra o presidente

    Toma as contas quando não apresentadas em 60 dias ao CN. ( Deputados → Dois terços)


ID
1732192
Banca
FGV
Órgão
Câmara Municipal de Caruaru - PE
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Presidente de determinada Câmara Municipal solicitou que os servidores do órgão analisassem a constitucionalidade de certas afirmações feitas pelo líder da maioria a respeito do processo legislativo.

Assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) A lei orgânica municipal deve ser votada em dois turnos e aprovada pela maioria absoluta dos membros da Casa Legislativa.

( ) O veto pode ser total ou parcial, podendo abranger, nesse último caso, parte de artigo, parágrafo, inciso ou alínea.

( ) A iniciativa de qualquer lei municipal é franqueada a um vereador ou a um grupo de vereadores.

As afirmativas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Todas falsas por não seguires as normas de observância obrigatória:

    I - Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição

    II - Art. 66 § 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea

    III - Errado, pois deve observar as iniciativas privativas em cada caso, como, por exemplo, as competências de iniciativa do PR (Art. 61 §1) e do CN (Art. 49)

    bons estudos

  • Municípios: DDD

    Dois turnos

    Dez dias

    Dois terços

  • III - não, pode ser de iniciativa do Executivo tbm, como por exemplo matéria que trate de servidores do executivo municipal.

  • Somente através de Controle de Constitucionalidade é possível a supressão de palavras ou trechos de lei, vide o caso da ADIN 1.127-8, face ao art. 7º, V, do Estatuto da OAB, declarando como inconstitucional a expressão "assim reconhecidas pela OAB".

    Art. 7º São direitos do advogado:

    V - não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, assim reconhecidas pela OAB, e, na sua falta, em prisão domiciliar;     (Vide ADIN 1.127-8)

  • Gabarito Letra B

    Todas falsas por não seguires as normas de observância obrigatória:

    I - Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição

    II - Art. 66 § 2º O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea

    III - Errado, pois deve observar as iniciativas privativas em cada caso, como, por exemplo, as competências de iniciativa do PR (Art. 61 §1) e do CN (Art. 49)