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Prova CETRO - 2015 - AMAZUL - Analista em Desenvolvimento de Tecnologia Nuclear - Advogado


ID
1437979
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Caçada por submarino evoca tempos da Guerra Fria para Suécia e Rússia

Suecos lançaram operação para localizar embarcação invasora em suas águas; russos negam envolvimento no caso e apontam para a Holanda

Um submarino estrangeiro detectado no arquipélago de Estocolmo provocou a maior mobilização militar na Suécia desde a Guerra Fria, envolvendo o deslocamento emergencial de soldados, embarcações e helicópteros. Nesta segunda-feira, uma zona fechada para voos foi declarada na área de buscas.

Os primeiros alertas começaram a soar na sexta-feira e a suspeita logo recaiu sobre a Rússia, que negou envolvimento no caso e ainda apontou para a Holanda. “É um submarino de propulsão diesel-elétrica holandês Bruinvis que, na semana passada, realizava exercícios bem perto de Estocolmo”, afirmou uma fonte do Ministério da Defesa russo.

Só que o porta-voz do ministério holandês da Defesa, Marnoes Visser, também negou sua participação. “O submarino holandês não está envolvido e nós não estamos envolvidos nas operações de busca lançadas pelas forças suecas”, declarou. “Participamos em manobras com a Suécia e outros navios, mas elas terminaram na terça-feira da semana passada”.

Nas últimas semanas, a Suécia vem apontando uma série de invasões ao seu espaço aéreo por parte de aviões russos, esfriando as relações entre os dois países. Sobre o submarino, especificamente, as autoridades suecas limitaram-se a afirmar que receberam um alerta sobre “atividade submarina estrangeira” no litoral. O primeiro-ministro Stefan Löfven disse que, por enquanto, as missões lançadas pela Marinha são apenas para “coletar informações”.

Segundo uma reportagem do jornal Svenska Dagbladet publicada no fim de semana, o serviço secreto sueco interceptou frequências de rádio em uma área entre o litoral de Estocolmo e o enclave russo de Kaliningrado, onde está localizada grande parte da frota russa no Mar Báltico.

situação expõe a preocupação crescente sobre as intenções de Vladimir Putin na região. Em pouco mais de um mês, surgiram informações sobre um agente de inteligência da Estônia que teria sido levado por forças russas, a Finlândia reclamou da interferência de Moscou em um de seus navios de pesquisa e a Suécia fez um protesto formal sobre uma “grave violação” quando caças russos entraram em seu espaço aéreo.

“Isso pode se tornar um divisor de águas para a segurança em toda a região do Mar Báltico”, escreveu o chanceler letão, Edgars Rinkevics, em sua conta em uma rede social. Autoridades da Letônia apontaram um aumento na presença de submarinos e navios russos perto de suas águas territoriais.

Histórico - Não é a primeira vez que um submarino provoca um estranhamento nas relações entre a Rússia e a Suécia. A caçada desta semana ao submarino misterioso evoca as rotineiras invasões das águas territoriais suecas por embarcações soviéticas durante os anos da Guerra Fria.

No incidente mais notável, ocorrido em outubro de 1981, um submarino a diesel soviético acabou encalhando acidentalmente em uma praia sueca próxima de Karlskrona, onde está localizada a maior base naval da Suécia. No momento mais tenso do episódio, navios de guerra soviéticos tentaram forçar passagem entre a marinha sueca para resgatar o submarino. No final, os esforços de intimidação não funcionaram e os soviéticos retrocederam. O episódio só acabou depois de dez dias de tensão, quando rebocadores suecos acabaram levando o submarino para águas internacionais, onde ele foi entregue aos soviéticos.

Houve também alarmes falsos, ocasiões em que a Suécia pensou ter detectado submarinos quando, na verdade, os sinais haviam sido emitidos por lontras.

http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/cacada-por-submarino-provoca- queda-de-braco-entre-russia-e-suecia

De acordo com o texto, analise as assertivas abaixo.

I. Na realidade, não houve a detecção de submarinos em nenhuma ocasião. Em todas as vezes, os sinais haviam sido emitidos por lontras.

II. O submarino detectado em Estocolmo provocou grande mobilização militar na Suécia durante a Guerra Fria.

III. Ainda que a Rússia negue envolvimento e aponte para a Holanda, a situação expõe a preocupação crescente sobre as intenções russas na região do Mar Báltico.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I) Houve apenas alguns episódios de confusão entre o sonar das lontras com a presença de submarinos

    II) A tensão Sueca e Russa é que foi comparada à guerra fria, não necessariamente os eventos ocorreram nessa época que foi uma época de conflito de ideais entre o capitalismo americano e socialismo russo. Ou seja, o termo guerra fria designa um tipo de guerra ideológica, não havendo conflitos armados diretos,apenas tensões,provocações. 

    III) correto!

  • I. FALSO: "Houve também alarmes falsos, ocasiões em que a Suécia pensou ter detectado submarinos quando, na verdade, os sinais haviam sido emitidos por lontras." O texto não fala em "todas as vezes, os sinais haviam sido emitidos por lontras".

    II. FALSO: "Um submarino estrangeiro detectado no arquipélago de Estocolmo provocou a maior mobilização militar na Suécia desde a Guerra Fria".

    III. VERDADEIRO: Ao afirmar que "o serviço secreto sueco interceptou frequências de rádio em uma área entre o litoral de Estocolmo e o enclave russo de Kaliningrado, onde está localizada grande parte da frota russa no Mar Báltico, situação que expõe a preocupação crescente sobre as intenções de Vladimir Putin na região".

  • Corrigindo

    I. Na realidade, houve a detecção de submarinos algumas vezes. Em outras, os sinais haviam sido emitidos por lontras. 

    II. O submarino detectado em Karlskrona provocou grande mobilização militar na Suécia durante a Guerra Fria. 

  • Luciano concordo com você, resposta I e II, estão corretas.

  • II. O submarino detectado em Estocolmo provocou grande mobilização militar na Suécia durante a Guerra Fria. 

    III. Ainda que a Rússia negue envolvimento e aponte para a Holanda, a situação expõe a preocupação crescente sobre as intenções russas na região do Mar Báltico. 

     

    O correto é letra B.

  •  O submarino detectado em Estocolmo provocou grande mobilização militar na Suécia durante a Guerra Fria
    Um submarino estrangeiro detectado no arquipélago de Estocolmo provocou a maior mobilização militar na Suécia desde a Guerra Fria

    Uma coisa é o que aconteceu durante a Guerra Fria e outra é o que aconteceu desde a Guerra Fria, ou seja são tempos diferentes de tal modo que alternativa II está errada.


ID
1437982
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Caçada por submarino evoca tempos da Guerra Fria para Suécia e Rússia

Suecos lançaram operação para localizar embarcação invasora em suas águas; russos negam envolvimento no caso e apontam para a Holanda

Um submarino estrangeiro detectado no arquipélago de Estocolmo provocou a maior mobilização militar na Suécia desde a Guerra Fria, envolvendo o deslocamento emergencial de soldados, embarcações e helicópteros. Nesta segunda-feira, uma zona fechada para voos foi declarada na área de buscas.

Os primeiros alertas começaram a soar na sexta-feira e a suspeita logo recaiu sobre a Rússia, que negou envolvimento no caso e ainda apontou para a Holanda. “É um submarino de propulsão diesel-elétrica holandês Bruinvis que, na semana passada, realizava exercícios bem perto de Estocolmo”, afirmou uma fonte do Ministério da Defesa russo.

Só que o porta-voz do ministério holandês da Defesa, Marnoes Visser, também negou sua participação. “O submarino holandês não está envolvido e nós não estamos envolvidos nas operações de busca lançadas pelas forças suecas”, declarou. “Participamos em manobras com a Suécia e outros navios, mas elas terminaram na terça-feira da semana passada”.

Nas últimas semanas, a Suécia vem apontando uma série de invasões ao seu espaço aéreo por parte de aviões russos, esfriando as relações entre os dois países. Sobre o submarino, especificamente, as autoridades suecas limitaram-se a afirmar que receberam um alerta sobre “atividade submarina estrangeira” no litoral. O primeiro-ministro Stefan Löfven disse que, por enquanto, as missões lançadas pela Marinha são apenas para “coletar informações”.

Segundo uma reportagem do jornal Svenska Dagbladet publicada no fim de semana, o serviço secreto sueco interceptou frequências de rádio em uma área entre o litoral de Estocolmo e o enclave russo de Kaliningrado, onde está localizada grande parte da frota russa no Mar Báltico.

situação expõe a preocupação crescente sobre as intenções de Vladimir Putin na região. Em pouco mais de um mês, surgiram informações sobre um agente de inteligência da Estônia que teria sido levado por forças russas, a Finlândia reclamou da interferência de Moscou em um de seus navios de pesquisa e a Suécia fez um protesto formal sobre uma “grave violação” quando caças russos entraram em seu espaço aéreo.

“Isso pode se tornar um divisor de águas para a segurança em toda a região do Mar Báltico”, escreveu o chanceler letão, Edgars Rinkevics, em sua conta em uma rede social. Autoridades da Letônia apontaram um aumento na presença de submarinos e navios russos perto de suas águas territoriais.

Histórico - Não é a primeira vez que um submarino provoca um estranhamento nas relações entre a Rússia e a Suécia. A caçada desta semana ao submarino misterioso evoca as rotineiras invasões das águas territoriais suecas por embarcações soviéticas durante os anos da Guerra Fria.

No incidente mais notável, ocorrido em outubro de 1981, um submarino a diesel soviético acabou encalhando acidentalmente em uma praia sueca próxima de Karlskrona, onde está localizada a maior base naval da Suécia. No momento mais tenso do episódio, navios de guerra soviéticos tentaram forçar passagem entre a marinha sueca para resgatar o submarino. No final, os esforços de intimidação não funcionaram e os soviéticos retrocederam. O episódio só acabou depois de dez dias de tensão, quando rebocadores suecos acabaram levando o submarino para águas internacionais, onde ele foi entregue aos soviéticos.

Houve também alarmes falsos, ocasiões em que a Suécia pensou ter detectado submarinos quando, na verdade, os sinais haviam sido emitidos por lontras.

http://veja.abril.com.br/noticia/mundo/cacada-por-submarino-provoca- queda-de-braco-entre-russia-e-suecia

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à acentuação, assinale a alternativa em que as palavras devam ser acentuadas, respectivamente, de acordo com as mesmas regras de acentuação das palavras apresentadas abaixo.

Arquipélago/ notável/ inteligência

Alternativas
Comentários
  • Arquipélago - Proparoxítona: todas as proparoxítonas são acentuadas.

    Notável - Acentuam-se as Paroxítonas terminadas em "L".

    Inteligência - Acentuam-se as Paroxítonas terminadas em ditongo.

     

    Gabarito letra "d".

  • Fiz assim.

    Ar-qui-pé-la-go -> proparoxítona terminada em vogal 

    no-tá-vel - > paroxítona terminada em L

    In-te-li-gên-cia - > paroxítona terminada em ditongo

    Logo:

    Lá-gri-ma -> proparoxítona terminada em vogal 

    A-gra-dá-vel->  paroxítona terminada em L

     Pro-vér-bio ->paroxítona terminada em ditongo

  • todas as proparoxitonas são acentuadas - ar qui-pé-la-go

    acentua as paroxitonas terminadas em L - no-tá-vel.
    acentua paroxitonas terminadas em ditongo crescente vogal+sermivogal - in-te-li-gen-cia  
    gabarito letra D
  • Questão:

    Ar-qui-pé-la-go - todas as proparoxítonas são acentuadas.
    No-tá-vel - Paroxítonas terminada em "L".
    In-te-li-gên-cia - Paroxítona terminada em ditongo crescente IA.
    Respectivamente:
    Lá-gri-matodas as proparoxítonas são acentuadas.
    A-gra-dá-vel - Paroxítonas terminada em "L".
    Pro-vér-bio - Paroxítona terminada em ditongo crescente IO.
    Logo, a resposta correta é a Letra D.
  • Arquipélago / Lágrima - Todas as Proparoxítonas são acentuadas

    Notável / Agradável - Todas as Paroxítonas são acentuadas, menos as terminadas em AEO(s) Em Ens.

    Inteligência/ Provérbio - Paroxítonas terminadas em ditongo crescente, podem ser transformadas em HIATO. 

    ex. In te li gên cia ou In te li gên ci a     

    Pro vér bio ou Pro vér bi o

  • Arquilago - Todas as proparoxítonas devem ser acentuadas

    Novel - Paroxítona terminada em L

    Inteligência - Paroxítona terminada em ditongo

    As palavras relacionadas estão na letra D: Lágrima - agradável - provérbio
  • Letra: d
    1.Arquilago/grima - São proparoxítonas.
    2. notável/ agradável - Paroxítonas terminadas em "L".
    3. inteligência / provérbio - Paroxítonas terminadas em ditongo crescente. 
    ;)

  • Darbens Junior provérbio não é ditongo crescente.

  • Regra das proparoxítonas / Paroxítona terminada em L / Paroxítona terminada em ditongo

  • 1-Ar-qui-pé-la-go: toda proparoxítona é acentuada.

    2-No-tá-vel: Acentuam-se as paroxítona terminada em (l).

    3-In-te-li-gên-cia: acentuam-se as paroxítona terminadas em DC.

    A) So-fá: Acentuam-se as oxítonas terminadas em (a) s. já não segue a regra de Arquipélago. Já cancela a alternativa, nem faz as outras.

    B) Crô-ni-ca: Toda proparoxítona é acentuada já é inerente com Arquipélago, a-ca-rá-je acentuam-se as paroxítonas terminadas em e(s) meus caros ,opa! Segue mesma regra de notável, pés acentuam-se os monossílabos tônico terminados em e(s) que pena, ainda não é, não segue a regra de inteligência, vamos para (C)

    C) Ar-ma-zém: acentuam-se as oxítonas terminadas em em, já cancela essa pois não termina em proparoxítona.

    D) Lá-gri-ma toda proparoxítona é acentuada, mesma regra da 1

    a-gra-dá-vel acentuam-se as paroxítona termina em (L),  mesma regra da 2

    pro-vér-bio acentuam-se as paroxítona terminada em DC. Mesma regra da 3.

    Gabarito (D).

  • bruno campos, a palavra provérbio é ditongo crescente sim. Você está confundindo pelo fato de toda paroxítona terminar em ditongo crescente ser uma paroxítona eventual. Toda paroxítona terminada em ditongo crescente apresenta uma pronúncia oscilante, e com isso pode ter uma divisão silábica(pro-vér-bio) e uma divisão fonética(pro-ver-bi:o ).


    Note que a divisão fonética serve apenas para a pronúncia, a divisão silábica correta dela é pro-vér-bio.

  • Questão facil mais que um pouquinho de antenção faz a diferença!

  • Arquipélago/ notável/ inteligência ( PROP./ PAR. "L"/ PAR."DITONGO")

  • Inteligência não é proparoxítona?

  • Não Nobre Colega Mario Bezerra, "inteligência" é uma paroxítona terminada em ditongo!

  • As palavras paroxítonas terminadas em ditongos crescentes podem ser consideradas também proparoxítonas, e os ditongos crescentes também podem ser interpretados como hiato. Ex: In-te-li-gÊn-ci-a (aqui, regra da proparoxítona), da mesma forma que In-te-li-gÊn-cia (aqui regra da paroxítona terminada em ditongo crescente).

  • A questão pede uma proparoxítona, uma paroxítona terminada em (L) e uma paraxítona terminada em ditongo crescente. Por tanto, a alternativa (D) está correta.

    Lá-gri-ma / a-gra-dá-vel / pro-vér-bio--> que segue a mesma regra de in-te-li-gên-cia.

    Seguindo a regra de toda paroxítona que termina em ditondo crescente, pode-se ocorrer duas divisões silábicas:

    IN-TE-LI-GÊN-CIA e IN-TE-LI-GÊN-CI-A. O correto é a primeira forma e consequentemente ocorre a segunda e ambas estão corretas.

     

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    Regra de Acentuação para Monossílabas Tônicas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

    Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs…

    Regra de Acentuação para Oxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: sofá(s), axé(s), bongô(s), vintém(éns)...

     

    Regra de Acentuação para Paroxítonas:

    Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente ou decrescente (seguido ou não de s), -ão(s) e -ã(s), tritongo e qualquer outra terminação (l, n, um, r, ns, x, i, is, us, ps), exceto as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -em(-ens).

    Ex.: história, cáries, jóquei(s); órgão(s), órfã, ímãs; águam; fácil, glúten, fórum, caráter, prótons, tórax, júri, lápis, vírus, fórceps.

     

    Regra de Acentuação para Proparoxítonas:

    Todas são acentuadas .Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade, náufrago, duúnviro, seriíssimo...


    Regra de Acentuação para os Hiatos Tônicos (I e U):

    Acentuam-se com acento agudo as vogais I e U tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou seguidas de S na mesma sílaba, quando formam hiatos.

    Ex.: sa-ú-de, sa-í-da, ba-la-ús-tre, fa-ís-ca, ba-ú(s), a-ça-í(s)...

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA.


ID
1437985
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à ortografia, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • LETRA B: Exonerar: Deixar de ter a obrigação; desobrigar; isentar.


    a) - EVASÃO

    c) - represálias

    d) - retenção

    e) - rescisão

  • Não há problema nenhum no trecho "...responsabilidade, mas...". Fiquei pensando, pensando, mas acertei. rs. Vi que na sobre exonerar não tinha nenhum erro...

  • onde está o erro da letra "e" ?


  • letra E rescisão e não recisão...

  • Está pedindo a alternativa correta e a certa é a letra (b), não houve um erro de ortografia na frase.

  • evazão está errado, o certo é evasão, reprezálias está errado, o certo é represálias, retensão está errado, o certo é retenção e recisão está errado, o certo é rescisão. Portanto a alternativa certa é a letra (b).

  • Mesmo não sabendo a resposta das alternativas, que não a alternativa "b", dava pra acertar. Concurseiro de verdade saberia que EXONERAÇÃO é com "X".

  • chorando de rir até 2019 com os coments do professor alexandre ahahahah

  • Adoro a explicação desse prof :)


ID
1437988
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à concordância verbal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a Fui eu que pintei o muro da escola. Que.

    b Perto de quinhentos alunos compareceu à cerimônia que homenageava a professora falecida. Compareceram (Quinhentos).

    c Confiam-se em teses absurdas no que concerne à análise dos dados estatísticos. Confia-se (VTI).

    d Suponho ser eles os responsáveis pelas manifestações. Serem (eles).

    e 25% quer a mudança na área da Educação. Querem (25%).

  • Na "B" não poderia ficar no singular por "Perto de" ser um partitivo??


    Bons estudos.

  •  Maximiliano Meyer , a respeito da (B)

        

        

    Quantidade aproximada 

     É o caso em que o sujeito é formado por expressões que indicam quantidade aproximada (cerca de, menos de, mais de, perto de)  seguidas de numeral e substantivo: 

    O verbo concordará com o substantivo                

           

      

    Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/concordancia-verbalcasos-especiais-sujeito-simples.htm

  • Concordo que o gabarito é letra A, mas não compreendi o erro da alternativa C. Alguém pode esclarecer?

  • Justificando os itens incorretos:
    b) Maximiliano Meyer, este item trata-se da regra de concordância verbal com  expressão que indica quantidade aproximada (aproximadamente, cerca de, mais que, menos de) + numeral. Neste caso, o verbo concorda necessariamente com o numeral.
    Exemplo: Perto de quinhentos alunos compareceram à cerimônia que homenageava a professora falecida.
    Quantidade aproximada (perto de) + numeral (quinhentos) = verbo  concorda com o numeral que acompanha o substantivo.

    c) Quando li esse item apenas pensei em: sujeito da frase é INDETERMINADO. A indeterminação do sujeito é marcada com o verbo: na 3ª pessoa do plural ou 3ª pessoa do singular + se (índice de indeterminação do sujeito).
    Logo, o correto seria : "Confia-se em teses absurdas no que concerne à análise dos dados estatísticos" OU "Confiam em teses absurdas no que concerne à análise dos dados estatísticos". Esta certo?! =D

    d) o verbo "ser" deve concordar com o núcleo do sujeito "responsáveis".

    Logo, o correto seria : "Suponho SEREM eles os responsáveis pelas manifestações

    e) A concordância verbal com  numeral percentual: o verbo concorda com o numeral ou com o termo posposto. Neste item, como o numero percentual não vem acompanhado do termo posposto, a concordância ocorrerá necessariamente com o número percentual.

    Logo, o correto seria : "25% QUEREM a mudança na área da Educação."

  • a) CERTO

    Regra: QUE com função de sujeito --> verbo concordará com antecedente

    "Fui" = 1ª singular

    "Eu" =  1ª singular

    "pintei" = 1ª singular

    ===================================================================

    b) ERRADO

    Regra: Verbo concorda com o sujeito

    500 = comparecerAM

    ===================================================================

    c) ERRADO

    Regra: SE como Índice de Indeterminação do Sujeito (VTI) --> Verbo na 3ª Singular

    "Confia-se em teses"

    ====================================================================

    d) ERRADO

    Regra: Verbo concorda com o sujeito

    "Eu - Suponho" = Ok

    "Ser - eles" = errado --> correto seria "Sejam eles"

    ====================================================================

    e) ERRADO

    25% = Plural (mais de 1) --> querEM

  • A) Corretíssima O verbo ser sempre concorda com o pronome pessoal quando sujeito. 

    B) Incorreta 

     Em expressões númericas apróximativas: Perto de + numeral o verbo concorda com o númeral. 

    Perto de quinhentos alunos compareceu à cerimônia que homenageava a professora falecida.

    C) Incorreta

    Se como partícula de inderminação do sujeito, o verbo fica na 3ºpessoa do singular.

    Confiam-se em teses absurdas no que concerne à análise dos dados estatísticos.

    d) IncorretaPronome pessoal como sujeito:.

    Eu suponho / serEM eles os responsáveis pelas manifestações

    E) IncorretaExpressões que indicam porcentagem: Concorda com o número dela. 

    25% quer a mudança na área da Educação.

  • sobre a alternativa E. Segundo Nilson Teixeira de Almeida(Gramática da linguá portuguesa para concursos) Se o sujeito é representado por expressão indicativa de porcentagem, o verbo pode concordar com o numeral OU com o substantivo a que se refere. Exemplo: 35% da população apoiam(apoia) essas medidas. No caso da alternativa E não há o substantivo no sujeito, apenas a porcentagem. Talvez por isso o verbo deveria ficar no plural. Estou deduzindo isso. Alguém CONCORDA OU DISCORDA?

    OBS: Se o numeral vier com determinantes, o plural será obrigatório: Ex: os 35% da população apoiam essas medidas.

    O verbo concordará com o numeral quando vier anteposto à expressão de porcentagem: EX: Serão exportados 60% da produção de café

  • segundo Fernando pestana se a frase for composta por pronome pessoal ( EU ) seguido de um pronome interrogativo ou indefinido + o verbo este poderá concordar com o pronome interrogativo ou indefinido ou o pessoal , ou seja, tanto faz poderá ficar no plural ou no singular. EX: fui eu quem resolveu.../ resolveu poderá concordar com EU ou QUEM tanto faz !


ID
1437991
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e quanto à ocorrência de crase, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "e"


    a) Não se usa artigo antes de pronome indefinido, logo, não ocorrerá a crase. (Verbo "falar" VTI.)

    b) Não se usa artigo feminino antes de palavra masculina, logo, não ocorrerá crase.

    c) Não se usa crase antes de verbo.

    d) Não se usa artigo antes de pronome tratamento, logo, não ocorrerá crase.

  • Para sabermos se haverá crase (a+a=à), basta colocarmos o
    artigo antes do substantivo e criar uma frase hipotética, colocando-o como sujeito da frase: “A
    lasanha da minha mãe é ótima.”. Percebe que a ausência do artigo tornaria a frase estranha:
    “Lasanha da minha mãe é ótima.”? O artigo serve para determinar, especificar a palavra
    lasanha. Este método é ótimo para perceber se há ou não artigo antes de um substantivo. Outro
    método que normalmente dá certo é trocar a palavra feminina por uma masculina. Se no lugar
    do à puder ser ao, a crase estará 99% das vezes certa: "pestana"

  • O QUAL É UM PRONOME RELATIVO "VARIÁVEL", SEGUNDO A GRAMÁTICA "portugues esquematizado" de AGNALDO MARTINO .

    Variáveis:o qual, a qual, os quais, as quais ,cujo, cuja, cujos, cujas, quanto, quanta, quantos, quantas,

    invariáveis: que,quem,onde

    SENDO ASSIM A REGRA PARA NÃO HAVER CRASE ANTES DE PRONOMES EM GERAL possui algumas EXCEÇÕES, QUAIS SERIAM AS EXCEÇÕES PRONOMINAIS ?

     

  • Resposta correta letra E.

    Antes dos pronomes relativos a qual, as quais, a que, pode ocorrer a crase. O que determinará a crase será a regência.

    Se o termo regente pedir preposição e o termo regido pedir artigo haverá a crase.

  • Leonardo... a explicação para a dita "exceção" é a de que não é bem uma exceção, mas uma regra.

    Devemos nos atentar à regência do verbo. Nesse caso, o verbo "dever" é transitivo direto e indireto, ou seja, quem deve, deve algo a alguém. Como na frase já temos o objeto direto, faz-se necessário o objeto preposicionado. Por este motivo há crase no "a qual".


ID
1437994
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Com o intuito de alavancar as vendas de carros, uma concessionária, no inicio do mês de dezembro, ofereceu um desconto de 5% nos preços de todos os seus automóveis. Os resultados de vendas não foram satisfatórios e os diretores resolveram, no final do mês, oferecer, em caráter promocional, um desconto de 15% sobre o preço já reduzido, mantendo, assim, uma ínfima margem de lucro. Se forem considerados o valor de um veículo no início do mês antes dos descontos e seu valor no final do mês após todos os descontos, verificar-se-á que o valor total de desconto neste mês foi de

Alternativas
Comentários
  • 5% de 100 = 5

    100 - 5 = 95

    15% de 95 = 14,25

    Logo o desconto total foi de 5 + 14,25 = 19,25%


    Bons estudos!!!

  • Preço original: x.

    Primeiro desconto: 5% sobre x.

    O primeiro valor será: x - (5% . x) = 95% . x, ou seja, 0,95x.

    Segundo desconto: 15% sobre o preço já reduzido, ou seja, 15% sobre 0,95x.

    O segundo valor será: 0,95x - (15% . 0,95x) = 85% . 0,95x = 0,8075x

    Como o preço x caiu para 0,8075x, o desconto foi de 0,1925x, ou seja, 19,25% do preço original x.

    B  


ID
1438000
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considerando apenas os algarismos 0, 3, 5, 7 e 9, assinale a alternativa que apresenta a quantidade de números de 4 algarismos que podem ser formados que são múltiplos de 5.

Alternativas
Comentários
  • 4 x 5 x 5 x 2 = 200     


  • _4_x_5_x_5_x_2_ = 200

    _4_ : não se inclui o número 0 no primeiro algarismo.

    _5_ : não há restrições para os dois campos que seguem então pode ser utilizado qualquer algarismo (0, 3, 5, 7 e 9)

    _2_ : (0 e 5) são os únicos múltiplos de 5.


    Espero ter ajudado.

  • Não entendi direito.

  • O enunciado quer saber quantos números de 4 algarismos e múltiplos de 5 podem ser formados apenas com os seguintes 5 algarismos: 0, 3, 5, 7 e 9. Tem-se que:   



    i) são cinco algarismos dados (0, 3, 5, 7 e 9) para formar X números de quatro algarismos múltiplos de 5 ( x1x2x3x4);   


    ii) sabemos que os múltiplos de 5 terminam em 0 ou 5; logo, o último número formador dos algarismos que a questão pede só poderá ser x1x2x30 ou x1x2x35; e  

    iii) por ser neutro, o zero não pode ser o primeiro algarismo ( x1), pois, assim, teríamos um número de 3 algarismos; logo, não vale, por exemplo, um algarismo do tipo 0x2x3x4.  


    Nesse sentido, o primeiro número ( x1) dos algarismos só contém 4 números (3, 5, 7 e 9), os segundo e terceiro números (x2 e x3, respectivamente) contêm 5 números cada (0, 3, 5, 7 e 9) e o último número ( x4) só contém 2 números (0 e 5). Assim, teremos o seguinte produto: x1. x2. x3.x4 = 4.5.5.2 (4 vezes 5 vezes 5 vezes 2) = 200.   



    Gabarito: D.
  • Caros colegas estudantes,

    Questão fácil mais sem as devidas atenção vc erra.

    são dados os seguintes algarismos 0, 3, 5, 7 e 9

    pede a quantidade de números de 4 algarismos

    Então:  temos que considerar que dos números dados os que são multiplos de 5 é apenas o (0 e 5) e o 0 não pode começar o número.

    Portanto:                                                                                                         ______      _______      _______      ______

                                                                                                                                4                  5                  5                 2

    tirando o 0 então temos 4 possibilidades no primeiro algarismo....................

    5 possibilidades no segundo algarismo..................................................................................

    5 possibilidades no terceiro algarismo.........................................................................................................

    e 2 possibilidades no último algarismo.............................................................................................................................


    4 x 5 x 5 x 2 = 200 possibilidades.

  • Algarismos: 0, 3, 5, 7 e 9.

    Números de 4 algarismos que são múltiplos de 5: ?

    Os múltiplos de 5 sempre terminam com 0 ou 5, logo temos apenas duas possibilidades para o último algarismo.

    O primeiro algarismo não pode ser o 0, pois quer os números com 4 algarismos completos (exemplo: 3005), portanto, há 4 possibilidades para o primeiro.

    Como os números não são distintos, há cinco possibilidades para os algarismos segundo e terceiro.

    Com isso, temos: 

    - Primeiro: exceto o 0;

    - Segundo: todos;

    - Terceiro: todos;

    - Quarto: só 0 ou 5.

    Assim: 4 x 5 x 5 x 2 = 200 números.

    D


ID
1438006
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um investidor aplicou R$200.000,00 durante 2 anos em uma modalidade de investimento que oferece juros simples de 2% a.m.. Diante do exposto, é correto afirmar que o rendimento total do investimento após este período foi de

Alternativas
Comentários
  • e) R$296.000,00. 

    Regra de 3:

    200,000___100%

    x_________2%

    x=4000

    1 mês = 4000

    24 meses <-> 4000*24 = 96000

    rend.: 9600

    Total <-> 200000+96000= 296000

  • J = C.I.T

    J = 200.000.2/100.24

    J = 96.000


    Montante

    M = C+J

    M = 200.000 + 96.000

    M = 296.000

    LETRA E

  • Resposta: E
    24(meses) x 2(a QC diz que foi o aumento de 2%a.m)= 48
    (100+48)%= 148%= 1,48
    200.000 x 1,48= 296.000

    u
    sei a regra de aumento e reduções percentuais

  • Capital (C) = 200000
    i = 2% a.m. (ao mês) = 0,02
    t = 2 anos = 24 meses.

    Primeiro calcula-se os juros rendidos no período:

    J = C . i . t (juros simples)

    J = 200000 . 0,02 . 24 = 96000.

    O rendimento total é o montante:

    M = C + J

    M = 200000 + 96000 = 296000.

    E

  • 2% mes.. ..JS ..... 2 anos

    qts meses cabem em 2 anos = 24 meses

    24 x 2 = 48%

     

    m = c x f

    m = 200 000  x 1,48

    m = 296 000

  • Gosto de facilidade!

     

    J = 200 mil   x          2/100        x        24

    J = 2 mil        x          2             x        24

    J =   96 mil

     

    M =  J + C

    M = 200 mil     x   96 mil

    M = 296 mil ou 296000

  • VF= VP X (1 + I .N)
    VF= 200.000 X ( 1 + 0,0O2 .48)
    VF= 200.000 X (1, 48)
    VF= 296.000,00

  • Olá... permitam-me fazer um adendo:

    a questão eh muito clara em solicitar o valor referente ao rendimento

    rendimento na definição de dicionário significa "lucro alcançado em uma empresa ou uma operação financeira"

    portanto, a questão, se não foi, deveria ter sido anulada.


ID
1438009
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the text below to answer the questions 11-15.

NASA Researchers Studying Advanced Nuclear Rocket Technologies

January 9, 2013

By using an innovative test facility at NASA’s Marshall Space Flight Center in Huntsville, Ala., researchers are able to use non-nuclear materials to simulate nuclear thermal rocket fuels - ones capable of propelling bold new exploration missions to the Red Planet and beyond. The Nuclear Cryogenic Propulsion Stage team is tackling a three-year project to demonstrate the viability of nuclear propulsion system technologies. A nuclear rocket engine uses a nuclear reactor to heat hydrogen to very high temperatures, which expands through a nozzle to generate thrust. Nuclear rocket engines generate higher thrust and are more than twice as efficient as conventional chemical rocket engines.

The team recently used Marshall’s Nuclear Thermal Rocket Element Environmental Simulator, or NTREES, to perform realistic, non-nuclear testing of various materials for nuclear thermal rocket fuel elements. In an actual reactor, the fuel elements would contain uranium, but no radioactive materials are used during the NTREES tests. Among the fuel options are a graphite composite and a “cermet” composite - a blend of ceramics and metals. Both materials were investigated in previous NASA and U.S. Department of Energy research efforts.

Nuclear-powered rocket concepts are not new; the United States conducted studies and significant ground testing from 1955 to 1973 to determine the viability of nuclear propulsion systems, but ceased testing when plans for a crewed Mars mission were deferred.

The NTREES facility is designed to test fuel elements and materials in hot flowing hydrogen, reaching pressures up to 1,000 pounds per square inch and temperatures of nearly 5,000 degrees Fahrenheit - conditions that simulate space-based nuclear propulsion systems to provide baseline data critical to the research team.

“This is vital testing, helping us reduce risks and costs associated with advanced propulsion technologies and ensuring excellent performance and results as we progress toward further system development and testing,” said Mike Houts, project manager for nuclear systems at Marshall.

A first-generation nuclear cryogenic propulsion system could propel human explorers to Mars more efficiently than conventional spacecraft, reducing crews’ exposure to harmful space radiation and other effects of long-term space missions. It could also transport heavy cargo and science payloads. Further development and use of a first-generation nuclear system could also provide the foundation for developing extremely advanced propulsion technologies and systems in the future - ones that could take human crews even farther into the solar system.

Building on previous, successful research and using the NTREES facility, NASA can safely and thoroughly test simulated nuclear fuel elements of various sizes, providing important test data to support the design of a future Nuclear Cryogenic Propulsion Stage. A nuclear cryogenic upper stage - its liquid- hydrogen propellant chilled to super-cold temperatures for launch - would be designed to be safe during all mission phases and would not be started until the spacecraft had reached a safe orbit and was ready to begin its journey to a distant destination. Prior to startup in a safe orbit, the nuclear system would be cold, with no fission products generated from nuclear operations, and with radiation below significant levels.

“The information we gain using this test facility will permit engineers to design rugged, efficient fuel elements and nuclear propulsion systems,” said NASA researcher Bill Emrich, who manages the NTREES facility at Marshall. “It’s our hope that it will enable us to develop a reliable, cost-effective nuclear rocket engine in the not-too-distant future."

The Nuclear Cryogenic Propulsion Stage project is part of the Advanced Exploration Systems program, which is managed by NASA’s Human Exploration and Operations Mission Directorate and includes participation by the U.S. Department of Energy. The program, which focuses on crew safety and mission operations in deep space, seeks to pioneer new approaches for rapidly developing prototype systems, demonstrating key capabilities and validating operational concepts for future vehicle development and human missions beyond Earth orbit.

Marshall researchers are partnering on the project with NASA’s Glenn Research Center in Cleveland, Ohio; NASA’s Johnson Space Center in Houston; Idaho National Laboratory in Idaho Falls; Los Alamos National Laboratory in Los Alamos, N.M.; and Oak Ridge National Laboratory in Oak Ridge, Tenn.

The Marshall Center leads development of the Space Launch System for NASA. The Science & Technology Office at Marshall strives to apply advanced concepts and capabilities to the research, development and management of a broad spectrum of NASA programs, projects and activities that fall at the very intersection of science and exploration, where every discovery and achievement furthers scientific knowledge and understanding, and supports the agency’s ambitious mission to expand humanity’s reach across the solar system. The NTREES test facility is just one of numerous cutting-edge space propulsion and science research facilities housed in the state-of- the-art Propulsion Research & Development Laboratory at Marshall, contributing to development of the Space Launch System and a variety of other NASA programs and missions.

Available in: http://www.nasa.gov

Considering the text, read the statements below.

I. Engines powered by expanded hydrogen work better than regular chemical engines.

II. A CERMET composite is made of ceramics, metal and graphite.

III. The Nuclear Cryogenic Propulsion Stage created the technology that took human crews to Mars.

According to the text, the correct assertion(s) is(are)

Alternativas
Comentários
  • Partes do texto fundamentais para resposta.

     

    I. CERTO, Nuclear rocket engines generate higher thrust and are more than twice as efficient as conventional chemical rocket engines.

     

    II. ERRADO, Among the fuel options are a graphite composite and a “cermet” composite - a blend of ceramics and metals.

     

    III. ERRADO, [...] vehicle development and human missions beyond Earth orbit.

  • d-

    The whole point of the text is to highlight the promising effects of a newly developed fuel which purports to outperform coonventional options.


ID
1438012
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the text below to answer the questions 11-15.

NASA Researchers Studying Advanced Nuclear Rocket Technologies

January 9, 2013

By using an innovative test facility at NASA’s Marshall Space Flight Center in Huntsville, Ala., researchers are able to use non-nuclear materials to simulate nuclear thermal rocket fuels - ones capable of propelling bold new exploration missions to the Red Planet and beyond. The Nuclear Cryogenic Propulsion Stage team is tackling a three-year project to demonstrate the viability of nuclear propulsion system technologies. A nuclear rocket engine uses a nuclear reactor to heat hydrogen to very high temperatures, which expands through a nozzle to generate thrust. Nuclear rocket engines generate higher thrust and are more than twice as efficient as conventional chemical rocket engines.

The team recently used Marshall’s Nuclear Thermal Rocket Element Environmental Simulator, or NTREES, to perform realistic, non-nuclear testing of various materials for nuclear thermal rocket fuel elements. In an actual reactor, the fuel elements would contain uranium, but no radioactive materials are used during the NTREES tests. Among the fuel options are a graphite composite and a “cermet” composite - a blend of ceramics and metals. Both materials were investigated in previous NASA and U.S. Department of Energy research efforts.

Nuclear-powered rocket concepts are not new; the United States conducted studies and significant ground testing from 1955 to 1973 to determine the viability of nuclear propulsion systems, but ceased testing when plans for a crewed Mars mission were deferred.

The NTREES facility is designed to test fuel elements and materials in hot flowing hydrogen, reaching pressures up to 1,000 pounds per square inch and temperatures of nearly 5,000 degrees Fahrenheit - conditions that simulate space-based nuclear propulsion systems to provide baseline data critical to the research team.

“This is vital testing, helping us reduce risks and costs associated with advanced propulsion technologies and ensuring excellent performance and results as we progress toward further system development and testing,” said Mike Houts, project manager for nuclear systems at Marshall.

A first-generation nuclear cryogenic propulsion system could propel human explorers to Mars more efficiently than conventional spacecraft, reducing crews’ exposure to harmful space radiation and other effects of long-term space missions. It could also transport heavy cargo and science payloads. Further development and use of a first-generation nuclear system could also provide the foundation for developing extremely advanced propulsion technologies and systems in the future - ones that could take human crews even farther into the solar system.

Building on previous, successful research and using the NTREES facility, NASA can safely and thoroughly test simulated nuclear fuel elements of various sizes, providing important test data to support the design of a future Nuclear Cryogenic Propulsion Stage. A nuclear cryogenic upper stage - its liquid- hydrogen propellant chilled to super-cold temperatures for launch - would be designed to be safe during all mission phases and would not be started until the spacecraft had reached a safe orbit and was ready to begin its journey to a distant destination. Prior to startup in a safe orbit, the nuclear system would be cold, with no fission products generated from nuclear operations, and with radiation below significant levels.

“The information we gain using this test facility will permit engineers to design rugged, efficient fuel elements and nuclear propulsion systems,” said NASA researcher Bill Emrich, who manages the NTREES facility at Marshall. “It’s our hope that it will enable us to develop a reliable, cost-effective nuclear rocket engine in the not-too-distant future."

The Nuclear Cryogenic Propulsion Stage project is part of the Advanced Exploration Systems program, which is managed by NASA’s Human Exploration and Operations Mission Directorate and includes participation by the U.S. Department of Energy. The program, which focuses on crew safety and mission operations in deep space, seeks to pioneer new approaches for rapidly developing prototype systems, demonstrating key capabilities and validating operational concepts for future vehicle development and human missions beyond Earth orbit.

Marshall researchers are partnering on the project with NASA’s Glenn Research Center in Cleveland, Ohio; NASA’s Johnson Space Center in Houston; Idaho National Laboratory in Idaho Falls; Los Alamos National Laboratory in Los Alamos, N.M.; and Oak Ridge National Laboratory in Oak Ridge, Tenn.

The Marshall Center leads development of the Space Launch System for NASA. The Science & Technology Office at Marshall strives to apply advanced concepts and capabilities to the research, development and management of a broad spectrum of NASA programs, projects and activities that fall at the very intersection of science and exploration, where every discovery and achievement furthers scientific knowledge and understanding, and supports the agency’s ambitious mission to expand humanity’s reach across the solar system. The NTREES test facility is just one of numerous cutting-edge space propulsion and science research facilities housed in the state-of- the-art Propulsion Research & Development Laboratory at Marshall, contributing to development of the Space Launch System and a variety of other NASA programs and missions.

Available in: http://www.nasa.gov

According to the text, one of the NASA’s Marshall Space Flight Center cutting-edge research facility is called

Alternativas
Comentários
  • Answer in the first paragraph : [...] The team recently used Marshall’s Nuclear Thermal Rocket Element Environmental Simulator [...]

    Is very easily!

  • b)Nuclear Thermal Rocket Element Environmental Simulator.

    The research office is referred to several times as NTREES, an acronym which stands for the inquired answer.

    Resposta no 2° paragrafo, o qual descreve NTREES como o centro de pesquisa usado para o projeto.

  • Com respeito aos senhores, me desculpem, mas a resposta está no último parágrafo.

    "The NTREES test facility is just one of numerous cutting-edge space propulsion and science research facilities housed in the state-of- the-art Propulsion Research & Development Laboratory at Marshall, contributing to development of the Space Launch System and a variety of other NASA programs and missions"

     

    Sorte aos que ajudam a sorte...


ID
1438015
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the text below to answer the questions 11-15.

NASA Researchers Studying Advanced Nuclear Rocket Technologies

January 9, 2013

By using an innovative test facility at NASA’s Marshall Space Flight Center in Huntsville, Ala., researchers are able to use non-nuclear materials to simulate nuclear thermal rocket fuels - ones capable of propelling bold new exploration missions to the Red Planet and beyond. The Nuclear Cryogenic Propulsion Stage team is tackling a three-year project to demonstrate the viability of nuclear propulsion system technologies. A nuclear rocket engine uses a nuclear reactor to heat hydrogen to very high temperatures, which expands through a nozzle to generate thrust. Nuclear rocket engines generate higher thrust and are more than twice as efficient as conventional chemical rocket engines.

The team recently used Marshall’s Nuclear Thermal Rocket Element Environmental Simulator, or NTREES, to perform realistic, non-nuclear testing of various materials for nuclear thermal rocket fuel elements. In an actual reactor, the fuel elements would contain uranium, but no radioactive materials are used during the NTREES tests. Among the fuel options are a graphite composite and a “cermet” composite - a blend of ceramics and metals. Both materials were investigated in previous NASA and U.S. Department of Energy research efforts.

Nuclear-powered rocket concepts are not new; the United States conducted studies and significant ground testing from 1955 to 1973 to determine the viability of nuclear propulsion systems, but ceased testing when plans for a crewed Mars mission were deferred.

The NTREES facility is designed to test fuel elements and materials in hot flowing hydrogen, reaching pressures up to 1,000 pounds per square inch and temperatures of nearly 5,000 degrees Fahrenheit - conditions that simulate space-based nuclear propulsion systems to provide baseline data critical to the research team.

“This is vital testing, helping us reduce risks and costs associated with advanced propulsion technologies and ensuring excellent performance and results as we progress toward further system development and testing,” said Mike Houts, project manager for nuclear systems at Marshall.

A first-generation nuclear cryogenic propulsion system could propel human explorers to Mars more efficiently than conventional spacecraft, reducing crews’ exposure to harmful space radiation and other effects of long-term space missions. It could also transport heavy cargo and science payloads. Further development and use of a first-generation nuclear system could also provide the foundation for developing extremely advanced propulsion technologies and systems in the future - ones that could take human crews even farther into the solar system.

Building on previous, successful research and using the NTREES facility, NASA can safely and thoroughly test simulated nuclear fuel elements of various sizes, providing important test data to support the design of a future Nuclear Cryogenic Propulsion Stage. A nuclear cryogenic upper stage - its liquid- hydrogen propellant chilled to super-cold temperatures for launch - would be designed to be safe during all mission phases and would not be started until the spacecraft had reached a safe orbit and was ready to begin its journey to a distant destination. Prior to startup in a safe orbit, the nuclear system would be cold, with no fission products generated from nuclear operations, and with radiation below significant levels.

“The information we gain using this test facility will permit engineers to design rugged, efficient fuel elements and nuclear propulsion systems,” said NASA researcher Bill Emrich, who manages the NTREES facility at Marshall. “It’s our hope that it will enable us to develop a reliable, cost-effective nuclear rocket engine in the not-too-distant future."

The Nuclear Cryogenic Propulsion Stage project is part of the Advanced Exploration Systems program, which is managed by NASA’s Human Exploration and Operations Mission Directorate and includes participation by the U.S. Department of Energy. The program, which focuses on crew safety and mission operations in deep space, seeks to pioneer new approaches for rapidly developing prototype systems, demonstrating key capabilities and validating operational concepts for future vehicle development and human missions beyond Earth orbit.

Marshall researchers are partnering on the project with NASA’s Glenn Research Center in Cleveland, Ohio; NASA’s Johnson Space Center in Houston; Idaho National Laboratory in Idaho Falls; Los Alamos National Laboratory in Los Alamos, N.M.; and Oak Ridge National Laboratory in Oak Ridge, Tenn.

The Marshall Center leads development of the Space Launch System for NASA. The Science & Technology Office at Marshall strives to apply advanced concepts and capabilities to the research, development and management of a broad spectrum of NASA programs, projects and activities that fall at the very intersection of science and exploration, where every discovery and achievement furthers scientific knowledge and understanding, and supports the agency’s ambitious mission to expand humanity’s reach across the solar system. The NTREES test facility is just one of numerous cutting-edge space propulsion and science research facilities housed in the state-of- the-art Propulsion Research & Development Laboratory at Marshall, contributing to development of the Space Launch System and a variety of other NASA programs and missions.

Available in: http://www.nasa.gov

Read the excerpt below taken from the text.

“The program, which focuses on crew safety and mission operations in deep space, seeks to pioneer new approaches for rapidly developing prototype systems, demonstrating key capabilities and validating operational concepts for future vehicle development and human missions beyond Earth orbit.”

Choose the alternative that presents the words that best substitutes, respectively, the bold and underlined ones in the sentences above

Alternativas
Comentários
  • c) try to find or get something

    procurar, desejar, obter

    I am seeking advice on the matter.


    continuing after a particular time or date

    além de

    Not many people live beyond the age of a hundred

  • Seek = Tries

    Beyond = Outside

  • c-

    seek to - look to, try to

    beyond - past, away from, outside


ID
1438018
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the text below to answer the questions 11-15.

NASA Researchers Studying Advanced Nuclear Rocket Technologies

January 9, 2013

By using an innovative test facility at NASA’s Marshall Space Flight Center in Huntsville, Ala., researchers are able to use non-nuclear materials to simulate nuclear thermal rocket fuels - ones capable of propelling bold new exploration missions to the Red Planet and beyond. The Nuclear Cryogenic Propulsion Stage team is tackling a three-year project to demonstrate the viability of nuclear propulsion system technologies. A nuclear rocket engine uses a nuclear reactor to heat hydrogen to very high temperatures, which expands through a nozzle to generate thrust. Nuclear rocket engines generate higher thrust and are more than twice as efficient as conventional chemical rocket engines.

The team recently used Marshall’s Nuclear Thermal Rocket Element Environmental Simulator, or NTREES, to perform realistic, non-nuclear testing of various materials for nuclear thermal rocket fuel elements. In an actual reactor, the fuel elements would contain uranium, but no radioactive materials are used during the NTREES tests. Among the fuel options are a graphite composite and a “cermet” composite - a blend of ceramics and metals. Both materials were investigated in previous NASA and U.S. Department of Energy research efforts.

Nuclear-powered rocket concepts are not new; the United States conducted studies and significant ground testing from 1955 to 1973 to determine the viability of nuclear propulsion systems, but ceased testing when plans for a crewed Mars mission were deferred.

The NTREES facility is designed to test fuel elements and materials in hot flowing hydrogen, reaching pressures up to 1,000 pounds per square inch and temperatures of nearly 5,000 degrees Fahrenheit - conditions that simulate space-based nuclear propulsion systems to provide baseline data critical to the research team.

“This is vital testing, helping us reduce risks and costs associated with advanced propulsion technologies and ensuring excellent performance and results as we progress toward further system development and testing,” said Mike Houts, project manager for nuclear systems at Marshall.

A first-generation nuclear cryogenic propulsion system could propel human explorers to Mars more efficiently than conventional spacecraft, reducing crews’ exposure to harmful space radiation and other effects of long-term space missions. It could also transport heavy cargo and science payloads. Further development and use of a first-generation nuclear system could also provide the foundation for developing extremely advanced propulsion technologies and systems in the future - ones that could take human crews even farther into the solar system.

Building on previous, successful research and using the NTREES facility, NASA can safely and thoroughly test simulated nuclear fuel elements of various sizes, providing important test data to support the design of a future Nuclear Cryogenic Propulsion Stage. A nuclear cryogenic upper stage - its liquid- hydrogen propellant chilled to super-cold temperatures for launch - would be designed to be safe during all mission phases and would not be started until the spacecraft had reached a safe orbit and was ready to begin its journey to a distant destination. Prior to startup in a safe orbit, the nuclear system would be cold, with no fission products generated from nuclear operations, and with radiation below significant levels.

“The information we gain using this test facility will permit engineers to design rugged, efficient fuel elements and nuclear propulsion systems,” said NASA researcher Bill Emrich, who manages the NTREES facility at Marshall. “It’s our hope that it will enable us to develop a reliable, cost-effective nuclear rocket engine in the not-too-distant future."

The Nuclear Cryogenic Propulsion Stage project is part of the Advanced Exploration Systems program, which is managed by NASA’s Human Exploration and Operations Mission Directorate and includes participation by the U.S. Department of Energy. The program, which focuses on crew safety and mission operations in deep space, seeks to pioneer new approaches for rapidly developing prototype systems, demonstrating key capabilities and validating operational concepts for future vehicle development and human missions beyond Earth orbit.

Marshall researchers are partnering on the project with NASA’s Glenn Research Center in Cleveland, Ohio; NASA’s Johnson Space Center in Houston; Idaho National Laboratory in Idaho Falls; Los Alamos National Laboratory in Los Alamos, N.M.; and Oak Ridge National Laboratory in Oak Ridge, Tenn.

The Marshall Center leads development of the Space Launch System for NASA. The Science & Technology Office at Marshall strives to apply advanced concepts and capabilities to the research, development and management of a broad spectrum of NASA programs, projects and activities that fall at the very intersection of science and exploration, where every discovery and achievement furthers scientific knowledge and understanding, and supports the agency’s ambitious mission to expand humanity’s reach across the solar system. The NTREES test facility is just one of numerous cutting-edge space propulsion and science research facilities housed in the state-of- the-art Propulsion Research & Development Laboratory at Marshall, contributing to development of the Space Launch System and a variety of other NASA programs and missions.

Available in: http://www.nasa.gov

Consider the verb tense in the following sentence taken from the text.

“Nuclear-powered rocket concepts are not new.”

Choose the alternative in which the extract is in the same verb tense as the one above.

Alternativas
Comentários
  • ust. Nuclear rocket engines generate higher thrust and are more than twice as efficient as conventional chemical rocket engines. 

  • B a E estão todas em tempos verbais diferentes. 

    So, the same verb tense you can find only at letter A.

  • Tempo Verbal - present, logo letra A;

    Erros B -will -futuro.

    C -conducted -passado.

    D -could -passado.

    E -investigated -passado.

  • A questão quer saber qual alternativa representa o mesmo tempo verbal da frase: “Nuclear-powered rocket concepts are not new.”, que está no Presente.

     

    Tempos Verbais

     

    A) Correto - Presente

     

    B) Errado Will - Futuro.

    C) Errado Conducted - Passado.

    D) Errado Could - Passado.

    E) Errado Investigated - Passado.

  • a-

    Simple present is used when the speaker means to convey regular occurrances or facts. e.g.: My neighbour goes for a jog every evening. If you bring water to a boil, it evaporates


ID
1438021
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Read the text below to answer the questions 11-15.

NASA Researchers Studying Advanced Nuclear Rocket Technologies

January 9, 2013

By using an innovative test facility at NASA’s Marshall Space Flight Center in Huntsville, Ala., researchers are able to use non-nuclear materials to simulate nuclear thermal rocket fuels - ones capable of propelling bold new exploration missions to the Red Planet and beyond. The Nuclear Cryogenic Propulsion Stage team is tackling a three-year project to demonstrate the viability of nuclear propulsion system technologies. A nuclear rocket engine uses a nuclear reactor to heat hydrogen to very high temperatures, which expands through a nozzle to generate thrust. Nuclear rocket engines generate higher thrust and are more than twice as efficient as conventional chemical rocket engines.

The team recently used Marshall’s Nuclear Thermal Rocket Element Environmental Simulator, or NTREES, to perform realistic, non-nuclear testing of various materials for nuclear thermal rocket fuel elements. In an actual reactor, the fuel elements would contain uranium, but no radioactive materials are used during the NTREES tests. Among the fuel options are a graphite composite and a “cermet” composite - a blend of ceramics and metals. Both materials were investigated in previous NASA and U.S. Department of Energy research efforts.

Nuclear-powered rocket concepts are not new; the United States conducted studies and significant ground testing from 1955 to 1973 to determine the viability of nuclear propulsion systems, but ceased testing when plans for a crewed Mars mission were deferred.

The NTREES facility is designed to test fuel elements and materials in hot flowing hydrogen, reaching pressures up to 1,000 pounds per square inch and temperatures of nearly 5,000 degrees Fahrenheit - conditions that simulate space-based nuclear propulsion systems to provide baseline data critical to the research team.

“This is vital testing, helping us reduce risks and costs associated with advanced propulsion technologies and ensuring excellent performance and results as we progress toward further system development and testing,” said Mike Houts, project manager for nuclear systems at Marshall.

A first-generation nuclear cryogenic propulsion system could propel human explorers to Mars more efficiently than conventional spacecraft, reducing crews’ exposure to harmful space radiation and other effects of long-term space missions. It could also transport heavy cargo and science payloads. Further development and use of a first-generation nuclear system could also provide the foundation for developing extremely advanced propulsion technologies and systems in the future - ones that could take human crews even farther into the solar system.

Building on previous, successful research and using the NTREES facility, NASA can safely and thoroughly test simulated nuclear fuel elements of various sizes, providing important test data to support the design of a future Nuclear Cryogenic Propulsion Stage. A nuclear cryogenic upper stage - its liquid- hydrogen propellant chilled to super-cold temperatures for launch - would be designed to be safe during all mission phases and would not be started until the spacecraft had reached a safe orbit and was ready to begin its journey to a distant destination. Prior to startup in a safe orbit, the nuclear system would be cold, with no fission products generated from nuclear operations, and with radiation below significant levels.

“The information we gain using this test facility will permit engineers to design rugged, efficient fuel elements and nuclear propulsion systems,” said NASA researcher Bill Emrich, who manages the NTREES facility at Marshall. “It’s our hope that it will enable us to develop a reliable, cost-effective nuclear rocket engine in the not-too-distant future."

The Nuclear Cryogenic Propulsion Stage project is part of the Advanced Exploration Systems program, which is managed by NASA’s Human Exploration and Operations Mission Directorate and includes participation by the U.S. Department of Energy. The program, which focuses on crew safety and mission operations in deep space, seeks to pioneer new approaches for rapidly developing prototype systems, demonstrating key capabilities and validating operational concepts for future vehicle development and human missions beyond Earth orbit.

Marshall researchers are partnering on the project with NASA’s Glenn Research Center in Cleveland, Ohio; NASA’s Johnson Space Center in Houston; Idaho National Laboratory in Idaho Falls; Los Alamos National Laboratory in Los Alamos, N.M.; and Oak Ridge National Laboratory in Oak Ridge, Tenn.

The Marshall Center leads development of the Space Launch System for NASA. The Science & Technology Office at Marshall strives to apply advanced concepts and capabilities to the research, development and management of a broad spectrum of NASA programs, projects and activities that fall at the very intersection of science and exploration, where every discovery and achievement furthers scientific knowledge and understanding, and supports the agency’s ambitious mission to expand humanity’s reach across the solar system. The NTREES test facility is just one of numerous cutting-edge space propulsion and science research facilities housed in the state-of- the-art Propulsion Research & Development Laboratory at Marshall, contributing to development of the Space Launch System and a variety of other NASA programs and missions.

Available in: http://www.nasa.gov

Read the following sentence taken from the text.

“Nuclear rocket engines generate higher thrust and are more than twice as efficient as conventional chemical rocket engines.”

It is correct to affirm that the adjectives in bold and underlined are, respectively,

Alternativas
Comentários
  • higher - indica superioridade, as efficient as -> tão eficiente quanto(comparativo de igualdade).

  • Letra E

     

  • e-

    Comparative of supeiority compara 2 entidades, 1 superior a outra em relação ao adjetivo do contexto.

    comparative of equality usa a fórmula: as adjective as. e.g.: The next-to-last student and his friend are as adept at maths as the remainder of the students.


ID
1438024
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Background

The Naval Nuclear Propulsion Program (NNPP) started in 1948. Since that time, the NNPP has provided safe and effective propulsion systems to power submarines, surface combatants, and aircraft carriers. Today, nuclear propulsion enables virtually undetectable US Navy submarines, including the sea-based leg of the strategic triad, and provides essentially inexhaustible propulsion power independent of forward logistical support to both our submarines and aircraft carriers. Over forty percent of the Navy's major combatant ships are nuclear-powered, and because of their demonstrated safety and reliability, these ships have access to seaports throughout the world. The NNPP has consistently sought the best way to affordably meet Navy requirements by evaluating, developing, and delivering a variety of reactor types, fuel systems, and structural materials. The Program has investigated many different fuel systems and reactor design features, and has designed, built, and operated over thirty different reactor designs in over twenty plant types to employ the most promising of these developments in practical applications. Improvements in naval reactor design have allowed increased power and energy to keep pace with the operational requirements of the modern nuclear fleet, while maintaining a conservative design approach that ensures reliability and safety to the crew, the public, and the environment. As just one example of the progress that has been made, the earliest reactor core designs in the NAUTILUS required refueling after about two years while modern reactor cores can last the life of a submarine, or over thirty years without refueling. These improvements have been the result of prudent, conservative engineering, backed by analysis, testing, and prototyping. The NNPP was also a pioneer in developing basic technologies and transferring technology to the civilian nuclear electric power industry. For example, the Program demonstrated the feasibility of commercial nuclear power generation in this country by designing, constructing and operating the Shipping port Atomic Power Station in Pennsylvania and showing the feasibility of a thorium-based breeder reactor.

In: Report on Low Enriched Uranium for Naval Reactor Cores. Page 1. Report to Congress, January 2014. Office of Naval Reactors. US Dept. of Energy. DC 2058 http://fissilematerials.org/library/doe14.pdf

According to the text, choose the alternative that presents how long can modern reactor cores stay without refueling.

Alternativas
Comentários
  • C) As just one example of the progress that has been made, the earliest reactor core designs in the NAUTILUS required refueling after about two years while modern reactor cores can last the life of a submarine, or over thirty years without refueling.

  • Answer can be easily found in the line 11.

  • c-

     

    Or over thirty years without refuelling......


ID
1438027
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Background

The Naval Nuclear Propulsion Program (NNPP) started in 1948. Since that time, the NNPP has provided safe and effective propulsion systems to power submarines, surface combatants, and aircraft carriers. Today, nuclear propulsion enables virtually undetectable US Navy submarines, including the sea-based leg of the strategic triad, and provides essentially inexhaustible propulsion power independent of forward logistical support to both our submarines and aircraft carriers. Over forty percent of the Navy's major combatant ships are nuclear-powered, and because of their demonstrated safety and reliability, these ships have access to seaports throughout the world. The NNPP has consistently sought the best way to affordably meet Navy requirements by evaluating, developing, and delivering a variety of reactor types, fuel systems, and structural materials. The Program has investigated many different fuel systems and reactor design features, and has designed, built, and operated over thirty different reactor designs in over twenty plant types to employ the most promising of these developments in practical applications. Improvements in naval reactor design have allowed increased power and energy to keep pace with the operational requirements of the modern nuclear fleet, while maintaining a conservative design approach that ensures reliability and safety to the crew, the public, and the environment. As just one example of the progress that has been made, the earliest reactor core designs in the NAUTILUS required refueling after about two years while modern reactor cores can last the life of a submarine, or over thirty years without refueling. These improvements have been the result of prudent, conservative engineering, backed by analysis, testing, and prototyping. The NNPP was also a pioneer in developing basic technologies and transferring technology to the civilian nuclear electric power industry. For example, the Program demonstrated the feasibility of commercial nuclear power generation in this country by designing, constructing and operating the Shipping port Atomic Power Station in Pennsylvania and showing the feasibility of a thorium-based breeder reactor.

In: Report on Low Enriched Uranium for Naval Reactor Cores. Page 1. Report to Congress, January 2014. Office of Naval Reactors. US Dept. of Energy. DC 2058 http://fissilematerials.org/library/doe14.pdf

Read the excerpt below taken from the text.

“[…] because of their demonstrated safety and reliability, these ships have access to seaports throughout the world.”

Choose the alternative that presents the words that would better translate, respectively, the ones in bold and underlined.

Alternativas
Comentários
  • A questão quer saber o par de palavraque  traduzida em português que corresponde as palavras em inglês acima sublinhadas.

    safety - segurança

    reliability - confiança

     

  • reliability pode ser melhor traduzida como confiabilidade, não ?

  • a-

    @João Villalva

     

    Uma vez vi no Recanto das Letras um artigo explicando isso. Não consegui localizar a pagina agora, mas a explicação básica é que no Inglês há confidence (confiança como virtude), reliability (algo em que se pode confiar) e trust (formalização de relação). No Português brasileiro, há a palavra confiança que serve para todos estes contextos. Confiabilidade não é uma palavra original na língua, surgindo como tradução de reliability. Talvez o autor queria se abster de estrangerismos e usou uma palavra mais padrão para representar o significado pretendido

  • Questão básica de tradução literal, como segue:

    Leia o trecho abaixo retirado do texto.

    “[…] devido à sua segurança e confiabilidade demonstradas, esses navios têm acesso a portos marítimos em todo o mundo.”

    Escolha a alternativa que apresenta as palavras que melhor traduziriam, respectivamente, as que estão em negrito e sublinhadas.

    Portanto, vemos que as traduções corretas de safety and reliability é segurança e confiabilidade.

    Gabarito: A


ID
1438030
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Background

The Naval Nuclear Propulsion Program (NNPP) started in 1948. Since that time, the NNPP has provided safe and effective propulsion systems to power submarines, surface combatants, and aircraft carriers. Today, nuclear propulsion enables virtually undetectable US Navy submarines, including the sea-based leg of the strategic triad, and provides essentially inexhaustible propulsion power independent of forward logistical support to both our submarines and aircraft carriers. Over forty percent of the Navy's major combatant ships are nuclear-powered, and because of their demonstrated safety and reliability, these ships have access to seaports throughout the world. The NNPP has consistently sought the best way to affordably meet Navy requirements by evaluating, developing, and delivering a variety of reactor types, fuel systems, and structural materials. The Program has investigated many different fuel systems and reactor design features, and has designed, built, and operated over thirty different reactor designs in over twenty plant types to employ the most promising of these developments in practical applications. Improvements in naval reactor design have allowed increased power and energy to keep pace with the operational requirements of the modern nuclear fleet, while maintaining a conservative design approach that ensures reliability and safety to the crew, the public, and the environment. As just one example of the progress that has been made, the earliest reactor core designs in the NAUTILUS required refueling after about two years while modern reactor cores can last the life of a submarine, or over thirty years without refueling. These improvements have been the result of prudent, conservative engineering, backed by analysis, testing, and prototyping. The NNPP was also a pioneer in developing basic technologies and transferring technology to the civilian nuclear electric power industry. For example, the Program demonstrated the feasibility of commercial nuclear power generation in this country by designing, constructing and operating the Shipping port Atomic Power Station in Pennsylvania and showing the feasibility of a thorium-based breeder reactor.

In: Report on Low Enriched Uranium for Naval Reactor Cores. Page 1. Report to Congress, January 2014. Office of Naval Reactors. US Dept. of Energy. DC 2058 http://fissilematerials.org/library/doe14.pdf

Choose the alternative in which the bold and underlined word has the same grammar function as the one below.

“The NNPP has consistently sought the best way to affordably meet Navy requirements by evaluating, developing, and delivering a variety of reactor types, fuel systems, and structural materials.”

Alternativas
Comentários
  • constantly = constantly /ˈkɒn·stənt·li/ adverb

    constantemente

    She has the television on constantly.

  • A questão pede para marcar a alternativa que tenha a mesma  função gramatical da palavra em negrito e sublinhado

     consistently - Adverbio

    constantly - Abvérbio

  • a-

    Adverb-forming suffix: ly

     

    According - accordingly. Efficient - efficiently etc


ID
1438033
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Background

The Naval Nuclear Propulsion Program (NNPP) started in 1948. Since that time, the NNPP has provided safe and effective propulsion systems to power submarines, surface combatants, and aircraft carriers. Today, nuclear propulsion enables virtually undetectable US Navy submarines, including the sea-based leg of the strategic triad, and provides essentially inexhaustible propulsion power independent of forward logistical support to both our submarines and aircraft carriers. Over forty percent of the Navy's major combatant ships are nuclear-powered, and because of their demonstrated safety and reliability, these ships have access to seaports throughout the world. The NNPP has consistently sought the best way to affordably meet Navy requirements by evaluating, developing, and delivering a variety of reactor types, fuel systems, and structural materials. The Program has investigated many different fuel systems and reactor design features, and has designed, built, and operated over thirty different reactor designs in over twenty plant types to employ the most promising of these developments in practical applications. Improvements in naval reactor design have allowed increased power and energy to keep pace with the operational requirements of the modern nuclear fleet, while maintaining a conservative design approach that ensures reliability and safety to the crew, the public, and the environment. As just one example of the progress that has been made, the earliest reactor core designs in the NAUTILUS required refueling after about two years while modern reactor cores can last the life of a submarine, or over thirty years without refueling. These improvements have been the result of prudent, conservative engineering, backed by analysis, testing, and prototyping. The NNPP was also a pioneer in developing basic technologies and transferring technology to the civilian nuclear electric power industry. For example, the Program demonstrated the feasibility of commercial nuclear power generation in this country by designing, constructing and operating the Shipping port Atomic Power Station in Pennsylvania and showing the feasibility of a thorium-based breeder reactor.

In: Report on Low Enriched Uranium for Naval Reactor Cores. Page 1. Report to Congress, January 2014. Office of Naval Reactors. US Dept. of Energy. DC 2058 http://fissilematerials.org/library/doe14.pdf

According to the text, the Naval Nuclear Propulsion Program – NNPP

I. investigates more efficient fuels and reactors for the Navy.

II. is concerned about how to spend the financial resources received.

III. has also contributed with the civilian power industry.

The correct assertion(s) is(are)

Alternativas
Comentários
  • Não identifiquei em parte alguma do texto a proposição II - is concerned about how to spend the financial resources received: está preocupado com a forma de gastar os recursos financeiros recebidos. 

    Acredito ser uma extrapolação, pois em nenhum momento o texto menciona tal preocupação. 
  • Letra E. Caro Fernando Moreira, o trecho "The NNPP has consistently sought the best way to affordably meet Navy requirements" (linha 5) pode ser traduzido por "A NNPP tem buscado a maneira mais barata de atender os requisitos da Marinha", tornando a proposição II verdadeira.

  • O texto não fala sobre requisitos financeiros e sim de requisitos da marinha, que são os de ter um melhor reator, melhor comubstível e material... nada de grana.
    A única resposta possível é uma extrapolação, em que qualquer pesquisa está limitada financeiramente e por isso eles têm que estar preocupados em como gastar melhor o dinheiro recebido.

  • There is an abism between  "The NNPP has consistently sought the best way to affordably meet Navy requirements" and ''is concerned about how to spend the financial resources received. '' definitely!

  • Ana Caiana

    quando "mais barata" for tradução de "best way", então a questão me convencerá.

  • A afirmativa II  é correta pelo uso da palavra affordably cuja definição segundo o dicionário Oxford é: cheaply enough that people can afford to buy it or pay it. O advérbio em questão vem do verbo to afford que significa ter dinheiro para comprar ou pagar por algo (to have enough money or time to be able to buy or to do something segundo Oxford). Apesar do texto não utilizar as palavras money ou financial resources, por exemplo, podemos inferir pela leitura que o NNPP está de fato preocupado em como utilizar os recursos financeiros do projeto, o que torna a assertiva II correta.

  • A II estar correta é um absurdo. Justamente porque na questão pede "de acordo com o texto". Posso até interpretar tal preocupação justamente pelo fato da NNPP buscar os melhores projetos, mas isso não quer dizer uma preocupação de como gastar os recursos recebidos.

  • De acordo com o texto, o Programa de Propulsão Nuclear Naval - NNPP
    I. investiga combustíveis e reatores mais eficientes para a Marinha. A a alternativa está correta conforme trecho abaixo. 
    L. 8 - The Program has investigated many different fuel systems and reactor design features, and has designed, built, and operated over thirty different reactor designs  in over twenty plant types to employ the most promising of these developments in practical applications.
    O Programa investigou muitos sistemas de combustível diferentes e recursos de projeto de reator e projetou, construiu e operou mais de trinta diferentes projetos de reator em mais de vinte tipos de plantas para empregar o mais promissor desses desenvolvimentos em aplicações práticas.

    II. Está preocupado com a forma de gastar os recursos financeiros recebidos. A alternativa está correta conforme trecho traduzido das linhas 14 e 15
    L. 14 e 15 -These improvements have been the result of prudent, conservative engineering, backed by analysis, testing, and prototyping. 
    Essas melhorias foram o resultado de uma engenharia prudente e conservadora, apoiada por análises, testes e prototipagem. 
    III. Também contribuiu com a indústria de energia civil. A alternativa está correta conforme trecho traduzido das linhas 15 e 16
    L. 15 e 16-The NNPP was also a pioneer in developing basic technologies and transferring technology to the civilian nuclear electric power industry.
    A NNPP também foi pioneira no desenvolvimento de tecnologias básicas e na transferência de tecnologia para a indústria  de energia elétrica civil.
    Gabarito do Professor: E
  • I - Since that time, the NNPP has provided safe and effective propulsion systems to power submarines, surface combatants, and aircraft carriers

    II - The NNPP has consistently sought the best way to affordably meet Navy requirements by evaluating, developing, and delivering a variety of reactor types, fuel systems, and structural materials.

    III - The NNPP was also a pioneer in developing basic technologies and transferring technology to the civilian nuclear electric power industry.

     


    Affordably - the condition of acquiring goods within one's given financial means, without going beyond an established budget


ID
1438036
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Background

The Naval Nuclear Propulsion Program (NNPP) started in 1948. Since that time, the NNPP has provided safe and effective propulsion systems to power submarines, surface combatants, and aircraft carriers. Today, nuclear propulsion enables virtually undetectable US Navy submarines, including the sea-based leg of the strategic triad, and provides essentially inexhaustible propulsion power independent of forward logistical support to both our submarines and aircraft carriers. Over forty percent of the Navy's major combatant ships are nuclear-powered, and because of their demonstrated safety and reliability, these ships have access to seaports throughout the world. The NNPP has consistently sought the best way to affordably meet Navy requirements by evaluating, developing, and delivering a variety of reactor types, fuel systems, and structural materials. The Program has investigated many different fuel systems and reactor design features, and has designed, built, and operated over thirty different reactor designs in over twenty plant types to employ the most promising of these developments in practical applications. Improvements in naval reactor design have allowed increased power and energy to keep pace with the operational requirements of the modern nuclear fleet, while maintaining a conservative design approach that ensures reliability and safety to the crew, the public, and the environment. As just one example of the progress that has been made, the earliest reactor core designs in the NAUTILUS required refueling after about two years while modern reactor cores can last the life of a submarine, or over thirty years without refueling. These improvements have been the result of prudent, conservative engineering, backed by analysis, testing, and prototyping. The NNPP was also a pioneer in developing basic technologies and transferring technology to the civilian nuclear electric power industry. For example, the Program demonstrated the feasibility of commercial nuclear power generation in this country by designing, constructing and operating the Shipping port Atomic Power Station in Pennsylvania and showing the feasibility of a thorium-based breeder reactor.

In: Report on Low Enriched Uranium for Naval Reactor Cores. Page 1. Report to Congress, January 2014. Office of Naval Reactors. US Dept. of Energy. DC 2058 http://fissilematerials.org/library/doe14.pdf

Read the passage taken of the text below.

“The Naval Nuclear Propulsion Program (NNPP) started in 1948. Since that time, the NNPP has provided safe and effective propulsion systems to power submarines, surface combatants, and aircraft carriers. Today, nuclear propulsion enables virtually undetectable US Navy submarines, including the sea-based leg of the strategic triad, and provides essentially inexhaustible propulsion power independent of forward logistical support to both our submarines and aircraft carriers.”

Choose the alternative in which the words can properly substitute the ones in bold and underlined, respectively.

Alternativas
Comentários
  • D) Synonyms: effective, effectual, efficacious
    Theseadjectivesmeanproducingorcapableofproducingadesiredeffect:an effective reprimand; an effectual complaint; an efficacious remedy.

  • Fácil

  • d-

    effective - adequate, cogent, useful, valid, efficient
    undetectable - indiscernible, ephemeral, evanescent, invisible
    inexhaustible - neverending, endless

  • A meu ver eficiente e efetivo (eficaz) tem significados um pouco diferentes, mas as outras alternativas não tem nada a ver.


ID
1438039
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das modalidades de licitação, de acordo com o disposto na Lei nº 8.666/1993, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93 - Art. 23 parágrafo 4* - Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

     

    Bons Estudos!!!!


  • a) Art. 22, § 5º da lei 8666/93 - Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.

    b) correta

    c) Art. 22, § 9o da lei 8666/93 - Na hipótese do parágrafo 2deste artigo (§ 2o Tomada de preços é...), a administração somente poderá exigir do licitante não cadastrado os documentos previstos nos arts. 27 a 31, que comprovem  habilitação compatível com o objeto da licitação, nos termos do edital.

    d) Art. 22, § 1o  da lei 8666/93 - Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    e) Art. 22, § 4o da lei 8666/93 - Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

  • Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.


    O convite, a tomada de preços e a concorrência são modalidades que se encaixam em diversas hipóteses. A Lei 8666 sugerem faixas de valores para a escolha de cada uma. O convite é proposta para projetos e serviços de menor valor, seguido pela tomada de preços e, por fim, pela concorrência. Mas nada impede que se escolha tomada de preço ou concorrência na faixa de valor de um convite. O problema está no contrário, escolher uma modalidade sugerida num valor mais baixo para uma licitação de valor mais elevado, ou seja, escolher um convite numa licitação com valor de concorrência.

  • Dica: Na lei de licitações quem pode mais, também pode menos.

  • Letra (b)


    É sempre possível utilizar modalidade mais rigorosa do que a prevista na legislação diante do valor do objeto. Assim, por exemplo, se o serviço de engenharia tiver o valor integral de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), caindo na faixa da tomada de preços, é possível substituir esta modalidade pela concorrência, mas não pelo convite. 


    Esse é o sentido do art. 23, § 4º, da Lei n. 8.666/93: “Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência”;


  • a) ERRADO A função do leilão é a venda de bens móveis (inservíveis, apreendidos ou penhorados) ou para alienação de bens imóveis. O ganhador será aquele que oferecer o maior lance , igual ou maior ao valor da avaliação. (Art. 22. § 5º)
    b) CERTO (Integralidade do Art. 23.§ 4o)
    Vejamos primeiro os valores de cada modalidade (Art. 23.):
    Para obras e serviços de engenharia: Convite - até R$ 150.000,00 /  Tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 / Concorrência: acima de R$ 1.500.000,00
    Para compras e serviços não referidos no inciso anterior: Convite - até R$ 80.000,00 / Tomada de preços - até R$ 650.000,00 / Concorrência - acima de R$ 650.000,00
    Reparem que o convite é sempre o "caçula das modalidades". Logo, onde cabe convite, cabe o que estiver acima (a tomada de preços e a concorrência). A recíproca não é verdadeira, uma vez que se bater no “teto” do convite, não cabe mais esta modalidade. Vale o mesmo para a tomada de preços: bateu no teto, não cabe mais. A concorrência é, portanto, a mais universal destas 3 modalidades, cabendo no maior número de hipóteses possíveis (não há um teto máximo, por assim dizer, mas sim um limite mínimo de obrigatoriedade).
    c) ERRADO (Art. 22. § 9º) No caso do Convite, a administração somente poderá exigir do licitante não cadastrado os documentos previstos nos arts. 27 a 31, que comprovem  habilitação compatível com o objeto da licitação, nos termos do edital.
    d) ERRADO (Art. 22.  § 1º) Esse é o conceito de Concorrência.
    e) ERRADO (Art. 22.  § 4º) Antecedência mínima de 45  dias.

  • é importante destacar que sempre poderá ser utilizada uma modalidade mais rigorosa, mas nem sempre é recomendável, levando em consideração a necessidade de celeridade, a administração pública precisa ser gerencial, chega de burocarácia.

  • Pessoal, qual o erro da C?

  • Tiago Vicente!!! O erro da "C", é que não é a modalidade "Convite" e sim a modalidade "Tomada de Preço"

    Art. 22, da Lei 8.666/93

    § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.

    § 9o Na hipótese do parágrafo 2o deste artigo, a administração somente poderá exigir do licitante não cadastrado os documentos previstos nos arts. 27 a 31, que comprovem  habilitação compatível com o objeto da licitação, nos termos do edital.

  • Solta assim na prova a alternativa C ficou meio estranha, pois quando ela diz "em qualquer caso" ela está se referindo somente às modalidades de licitação previstas no artigo 23 da Lei 8.666/93 que são (concorrência, tomada de preço e convite). 

    inclusive essa é a literalidade do § 4o do artigo 23:

    § 4o  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

    Mas é lógico que não se pode utilizar a concorrência no lugar de uma licitação para escolha de trabalho técnico e científico, que deve ser realizada por concurso.

  • Quem pode mais, pode menos...

  • Onde passa a cabeça...

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 22. § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.  

    b) CERTO: Art. 23. § 4o Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

    c) ERRADO: Art. 22. § 9o Na hipótese do parágrafo 2o deste artigo, a administração somente poderá exigir do licitante não cadastrado os documentos previstos nos arts. 27 a 31, que comprovem habilitação compatível com o objeto da licitação, nos termos do edital.

    d) ERRADO: Art. 22. § 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.

    e) ERRADO: Art. 22. § 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.666/93. Vejamos:

    Inicialmente, importante fazermos menção à nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros dois anos, teremos a aplicação do diploma legal nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar qualquer uma das duas, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é anterior à nova lei, a que a fundamenta ainda é a 8.666/93. Assim:

    A. ERRADO.

    Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa.”

    B. CERTO.

    “Art. 23, §4º, Lei 8.666/93. Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.”

    C. ERRADO.

    “Art. 22, §2º, Lei 8.666/93. Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.”

    “Art. 22. § 9º, Lei 8.666/93. Na hipótese do parágrafo 2º deste artigo, a administração somente poderá exigir do licitante não cadastrado os documentos previstos nos arts. 27 a 31, que comprovem habilitação compatível com o objeto da licitação, nos termos do edital.”

    D. ERRADO.

    Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.”

    E. ERRADO.

    “Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.”

    GABARITO: ALTERNATIVA B.

  • ●Valor: Concorrência, tomada de preço e convite.

    ●Natureza / objeto : Leilão, concurso, concorrência (casos específicos: pregão indepente de preço, desde que seja de natureza comum)


ID
1438042
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei nº 10.520/2002, que institui, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos termos do artigo 37, inciso XXI, da Constituição Federal de 1988, a modalidade de licitação denominada Pregão, para aquisição de bens e serviços comuns, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Conforme a Lei 10.520/02 em seu art. 6* - " O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta dias), se outro ão estiver fixado no edital".

    Boa sorte galera!

  • a) Lei 10520/02 - Art. 3º  A fase preparatória do pregão observará o seguinte: § 2º  No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por militares

    b) Lei 10520/02 - Art. 5º  É vedada a exigência de: I - garantia de proposta;

    d) Correta

    c) Lei 10520/02 - Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras: I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º.

    e) Lei 10520/02 - Art. 8º  Os atos essenciais do pregão, inclusive os decorrentes de meios eletrônicos, serão documentados no processo respectivo, com vistas à aferição de sua regularidade pelos agentes de controle, nos termos do regulamento previsto no art. 2º.


  • a) ERRADO  No  Ministério da Defesa, os pregoeiros e os membros da equipe de apoio poderão ser militares.
    b) ERRADO É vedada a exigência de garantia de proposta na modalidade pregão.
    c) ERRADO A publicação de aviso será no diário oficial do respectivo ente federado. Não existindo, deverá ser publicado em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação.
    d) CERTO A não ser que o edital fixe outro prazo, o prazo de validade das propostas será de 60 dias,
    e) ERRADO Inclusive os decorrentes de meios eletrônicos

  • a E ta errada mesmo? ai ai ai 

  • Erro da  alternativa E: os atos essenciais decorrentes de processo eletrônico devem ser documentados.

  • a) art. 3º, § 2º.  No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por MILITARES.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    b) Art. 5º  É vedada a exigência de:

    I - garantia de proposta;

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) Art. 4º, a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    d) Art. 6º  O prazo de validade das propostas será de 60 dias, se outro não estiver fixado no edital.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    e) Art. 8º  Os atos essenciais do pregão, inclusive os decorrentes de meios eletrônicos, serão documentados no processo respectivo, com vistas à aferição de sua regularidade pelos agentes de controle, nos termos do regulamento previsto no art. 2º.

  • Há um erro de português no item "b", o correto seria "poderá ser exigida garantia".

  • O examinador deseja obter a alternativa CORRETA sobre o pregão, modalidade de licitação prevista na lei 10.520/02.

    A) INCORRETA. Art. 3º, § 2º da lei 10.520/02. “No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro e de membro da equipe de apoio PODERÃO ser desempenhadas por militares.”

    B) INCORRETA. Conforme o art. 5º, Lei 10.520/02: “É VEDADA a exigência de: I - garantia de proposta”. Com efeito, a administração Pública não pode exigir garantia de proposta de nenhum interessado em participar do pregão porque isso poderia comprometer a celeridade do processo e diminuir o número de participantes que, por motivos financeiros, por exemplo, não teriam condições de apresentar a proposta, fazendo com que o Poder Público eventualmente deixasse de receber propostas mais vantajosas.

    C) INCORRETA. Não é utilizada a carta com aviso de recebimento (AR). A convocação dos interessados na fase externa do pregão ocorre da seguinte maneira:

    1)     OBRIGATORIAMENTE: Diário oficial ou jornal de circulação local (se não existir Diário oficial)

    2)     FACULTATIVAMENTE: Meios eletrônicos ou jornal de grande circulação

    É o que podemos extrair da dicção do art. 4º, I da lei 10.520/02:

    Art. 4º. A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    I - a convocação dos interessados será efetuada por meio de publicação de aviso em diário oficial do respectivo ente federado ou, não existindo, em jornal de circulação local, e facultativamente, por meios eletrônicos e conforme o vulto da licitação, em jornal de grande circulação, nos termos do regulamento de que trata o art. 2º;

    D) CORRETA. É A RESPOSTA. Art. 6º da lei 10.520/02: “O prazo de validade das propostas será de 60 (sessenta) dias, se outro não estiver fixado no edital.

    E) INCORRETA. Art. 8º da lei 10.520/02: “Os atos essenciais do pregão, INCLUSIVE os decorrentes de meios eletrônicos, serão documentados no processo respectivo, com vistas à aferição de sua regularidade pelos agentes de controle, nos termos do regulamento previsto no art. 2º.

    GABARITO: “D”


ID
1438045
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Apesar de se saber que a classificação dos atos administrativos não é uniforme entre os publicistas, haja vista que os atos administrativos podem ser objeto de múltiplas classificações, conforme o critério em função do qual sejam agrupados, ela é útil para sistematizar o estudo e facilitar a compreensão. Sobre os atos administrativos negociais (classificação usada por Hely L. Meirelles) ou in specie (classificação usada por Celso A. B. de Mello), assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alt. b

    Autorização: é o ato administrativo discricionário e precário pelo qual o Poder Público torna possível ao pretendente a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens particulares ou públicos, de seu exclusivo ou predominante interesse, que a lei condiciona à aquiescência prévia da Administração, tais como o uso especial de bem público, o porte de arma, o trânsito por determinados locais, etc. Na autorização, embora o pretendente satisfaça as exigências administrativas, o Poder Público decide discricionariamente sobre a conveniência ou não do atendimento da pretensão do interessado ou da cessação do ato autorizado, diversamente do que ocorre com a licença e a admissão, em que, satisfeitas as prescrições legais, fica a Administração obrigada a licenciar ou a admitir.

    fonte:http://legislacao.ufsc.br/glossario/


    bons estudos

    a luta continua

  • Segundo o prof. Alexandre Mazza, no seu manual, 2014: Tópico atos negociais:

    AUTORIZAÇÃO: é ato unilateral, discricionário, constitutivo e precário expedido para a realização de serviços ou a utilização de bens públicos no interesse predominantemente do particular.

    Resposta: letra B

    LICENÇA: constitui ato administrativo unilateral, declaratório e vinculado que libera, a todos que preencham os requisitos legais, o desempenho de atividades em princípio vedadas pela lei.

    HOMOLOGAÇÃO: é o ato administrativo unilateral e vinculado de exame da legalidade e conveniência de outro ato de agente público ou particular. A homologação é condição de exequibilidade do ato controlado.

    APROVAÇÃO: é o ato administrativo unilateral e discricionário que realiza a verificação prévia ou posterior da legalidade e do mérito de outro ato como condição para a sua produção de efeitos.

  • PERGUNTA: está certo dizer que a autorização permite ao autorizatário a realização de atividade, serviço ou o simples uso em um BEM PARTICULAR?


    Cf. MAVP, Rafael Carvalho e JSCF, a autorização "é o ato pelo qual a Administração consente que o particular exerça atividade ou utilize bem público no sue próprio interesse" (Manual, p. 134).

    Qual seria o caso em que a Administração concederia uma autorização a um particular para utilização de um "bem particular"?!
  • Klaus, também fiquei na dúvida e achei muito estranho a autorização para uso de bem particular.

    Observo, contudo, que CARVALHO FILHO, ao tecer comentários sobre a "autorização", lembra-nos do Estatuto do Desarmamento. Para o autor, seria um exemplo de autorização (do uso de bem particular, qual seja, a arma de fogo).

  • Letra (b)


    Autorização: ato unilateral, discricionário, constitutivo e precário expedido para a realização de serviços ou a utilização de bens públicos no interesse predominante do particular.


    Exemplos: porte de arma, mesas de bar em calçadas e autorização para exploração de jazida mineral. O art. 131 da Lei n. 9.472/97 define caso raríssimo de autorização vinculada na hipótese de autorização de serviço de telecomunicação;


  • Atos Negocias são aqueles que contém uma declaração de vontade da administração coincidente com a pretensão do particular, visando a concretizar atos jurídicos, nas condições previamente impostas pela Administração Pública.

     Divide-se em: 

    a) Alvará: é o instrumento formal pela qual a Administração expressa aquiêcia, no sentido de ser desenvolvida certa atividade pelo particular.  

    b) Licença: é o ato unilateral e vinculado pela qual a Administração faculta aquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade. 

    c) Concessão: expedidos atos aplicativos da esfera jurídica.

    d) Permissão: ato administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pela qual a Administração faculta ao particular a execução de serviço público ou utilização privativa de bem público. 

    e) Autorizacao administrativa: ato administrativo unilateral, discricionário e precário, pela qual a Administração faculta ao particular o uso privativo de bem público, ou o desempenho de atividade material, ou a prática de ato que, sem esse consentimento, seria legalmente proibido. 

    f) Admissão: é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta a alguém a inclusão em estabelecimento governamental para o gozo do serviço. 

    g) Aprovação: é um ato unilateral e discricionário pelo qual se exerce o controle do ato administrativo, constitui uma condição de eficácia do ato, analisa os critérios de conveniência e oportunidade. 

    h) Homologação: é ato unilateral e vinculado, pelo qual a Administração reconhece a legalidade de um ato jurídico. 




  • Autorização: Ato unilateral, discricionário, precário.

    ·  Unilateral: parte da administração pública.

    ·  Discricionário: Pode autorizar ou não.

    ·  Precário: se amanhã ou depois não existir mais essa autorização, exemplo: não tem o particular direito de ser indenizado. Exe: Porte de arma, autorização de uso de bem público.

  • Admissão: é o ato unilateral pelo qual a administração vinculadamente faculta a alguém a inclusão em estabelecimento governamental para gozo de um serviço público.

    Permissão: é o ato unilateral pelo qual a administração faculta precariamente a alguém a prestação de serviço público ou defere a utilização especial de um bem público. (precedidas de licitação – art. 175, CF – portanto atos vinculados).

    Concessão: é designação genérica de formula pela qual são expedidos atos ampliativos da esfera jurídica de alguém – art. 175, CF. (Ora caráter unilateral, ora caráter bilateral).

    Autorização: é o ato unilateral pelo qual a administração, discricionariamente, faculta o exercício da atividade material.

    Aprovação: é o ato unilateral pelo qual a administração, discricionariamente, faculta a prática de ato jurídico ou manifesta sua concordância com o ato jurídico já praticado, a fim de lhe dar eficácia. (Aprecia conveniência e oportunidade relativas ao ato ainda não editado). Dupla modalidade: – aprovação prévia e aprovação a posteriori.

    Licença: é o ato vinculado, unilateral, pelo qual a administração faculta a alguém o exercício de uma atividade, uma vez demonstrado pelo interessado o preenchimento dos requisitos legais exigidos.

    Homologação: é o ato vinculado pelo qual a administração concorda com o ato jurídico já praticado, uma vez verificada a consonância dele com os requisitos legais condicionadores de sua valida emissão.

  • Autorização: é o ato unilateral pelo qual a administração, discricionariamente e precário pelo qual o poder público torna possível  o exercício da atividade serviço ou utilização de determinados bens particulares ou público.

  • Correta: B

                 Abrindo um parênteses para aqueles que como eu tiveram dúvida em relação a alternativa B quando ela fala que " autorização [...]  possibilita ao pretendente a utilização de determinados bens particulares [...]".

                Conforme podemos ver na definição de Alexandre Mazza, em seu Manual de Direito Administrativo, p. 225, a qual o autor compartilha com outros autores, tal particularidade não é contemplada:

    Autorização: ato unilateral, discricionário, constitutivo e precário expedido para a realização de serviços ou a utilização de bens públicos no interesse predominante do particular.

                Busquei então a definição utilizada por Hely Lopes, doutrinador utilizado na bibliografia desta banca:

     Autorização: "pelo qual o Poder Público torna possível ao pretendente a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens particulares ou públicos, de seu exclusivo ou predominante interesse, que a lei condiciona à aquiescência prévia da Administração " (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro . 35 ed. São Paulo: Malheiros, 2009, pág 190).

  • Bem particular foi uma enorme novidade pra mim. Errei por essa! 

  • Pessoal, acertei a questão por achar a alternativa "b" mais certa, mas pq a "c" está errada?

  • Também tenho a mesma dúvida que a Luciana Salgado. Alguém pode nos ajudar?

  • Luciana e Natalia, autorização é um tipo de ato negocial, licença é outro tipo. São 2 coisas diferentes que não se confundem. Lembrando ainda que licença é vinculado (ou seja ADM PUB é obrigada a conceder se atendidos certos requisitos) e autorização é discricionário (ADM PUB concede SE  QUISER).

    Ex de Licença: licença para dirigir, licença para edificar (alvará de construção), etc.

    Ex.de Autorização: porte de arma de fogo, autorização para prestar serviço de táxi. etc.

  • Eu, ainda precisando da ajuda dos universitários:

    a) A Licença é o ato administrativo VINCULADO, pelo qual a Administração MANIFESTA A ANUÊNCIA AO EXERCÍCIO PELO PARTICULAR DE DETERMINADA ATIVIDADE.


    b) A autorização é ato unilateral, discricionário e precário, pelo qual o Poder Público possibilita ao pretendente a realização de certa atividade, serviço ou utilização de determinados bens particulares ou públicos. CORRETA...

     
    c) A licença para edificar, por meio de alvará, por exemplo, constitui-se como ato vinculado conhecido por ...................(LICENÇA?)......


    d) A Homologação envolve apreciação VINCULADA (confere?)


    e) ADMISSÃO (?)  é ato plenamente vinculado, não admitindo discricionariedade, pelo qual a Administração Pública aprova a realização de certa atividade ao particular, uma vez demonstrado por este o preenchimento dos requisitos legais exigidos.

  • A licença é um ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual a administração pública reconhece que o particular detentor de um direito subjetivo preence as condições para o seu gozo.

     

    Assim, as licenças dizem respeito a direitos individuais, tais como exercício de uma profissão ou a construção de um edifcício em terreno de propriedade do administrado, e não podem ser negadas quando o requerente satisfaça os requisitos legas e regulamentares exigidos para a sua obtenção.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • Natália e Luciana:

    C) A licença para edificar, por meio de alvará, por exemplo, constitui-se como ato vinculado - é DISCRICIONÁRIO - conhecido por Autorização.


ID
1438048
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considerando a Lei nº 11.079/2004, que institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público- privada, no âmbito da Administração Pública, analise as assertivas abaixo.

I. Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

II. Na contratação de parceria público-privada, será observada, entre outras diretrizes, a repartição objetiva de riscos entre as partes.

III. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade Tomada de Preços.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I. Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa. Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

    CORRETA - Pelo art. 2* e seu parágrafo 2* - Concessão administrativaé o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

    II. Na contratação de parceria público-privada, será observada, entre outras diretrizes, a repartição objetiva de riscos entre as partes.

    CORRETA -  ART. 4* - Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:

    I - a eficiência no cumprimento das missões de Estado e no emprego dos recursos da sociedade;

    II - respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes privados incumbidos de sua execução;

    III - indeliegabilidadedas funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado;

    IV - responsabilidade fiscal na celebração e execução das parcerias;

    V - transperência dos procedimentos e das decisões;

    VI - repartição objetiva de riscos entre as partes;

    VII - sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria.


    item III - A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade Tomada de Preços.

    INCORRETA -  O art. 3* parágrafo 3* preconiza que continuam regidos exclusivamente pela Lei 8666/93 os contratos  administrativos que não caracterizem concessão comum, patrocinada ou administrativa.

    Assim, temos que apenas contratos de médio porte, até o limite de  R$1.500.000,00 (Um milhão e quinhentos mil reais). seriam precedidos de  tomada de preço. No caso das PPPs são vedados contratos inferiores a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais).

     

     

    Foco e fé.


  • Quanto aos itens: 

    I - Artigo 2º caput e § 2º da Lei 11.079/04

    II - Artigo 4º, VI da Lei 11.079/04

    III - Artigo 10, caput da Lei 11.079/04.

  • Falou em concessão, lembrou de concorrência.

  • PPP somente Concorrência.

     

  • PPP  --------   LEI 11079

     

    Art. 2o Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

     

            § 1o Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

            § 2o Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

            § 3o Não constitui parceria público-privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei no 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a lei 11.079 de 2004.

    Tal lei institui normas gerais para licitação e contratação de parceria público-privada no âmbito da administração pública.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está correto, pois dispõem o caput, o § 1º e o § 2º, do artigo 2º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 2º Parceria público-privada é o contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa.

    § 1º Concessão patrocinada é a concessão de serviços públicos ou de obras públicas de que trata a Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, quando envolver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado.

    § 2º Concessão administrativa é o contrato de prestação de serviços de que a Administração Pública seja a usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens."

    Item II) Este item está correto, pois dispõe o artigo 4º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 4º Na contratação de parceria público-privada serão observadas as seguintes diretrizes:

    I – eficiência no cumprimento das missões de Estado e no emprego dos recursos da sociedade;

    II – respeito aos interesses e direitos dos destinatários dos serviços e dos entes privados incumbidos da sua execução;

    III – indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado;

    IV – responsabilidade fiscal na celebração e execução das parcerias;

    V – transparência dos procedimentos e das decisões;

    VI – repartição objetiva de riscos entre as partes;

    VII – sustentabilidade financeira e vantagens socioeconômicas dos projetos de parceria."

    Item III) Este item está incorreto, pois, conforme o caput, do artigo 10, da citada lei, "a contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo ..."

    Gabarito: letra "a".

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Leis 

    ➤ Lei 14.133/21.Art. 2 (Nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos)

    • II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, a pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

    ➤ Tome nota:

    • O caput do art. 10 da Lei nº 11.079, de 30 de dezembro de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação:
    • “Art. 10. A contratação de parceria público-privada será precedida de licitação na modalidade concorrência ou diálogo competitivo, estando a abertura do processo licitatório condicionada a:

ID
1438051
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos contratos administrativos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alt. c

    Art. 62 Lei 8666/93. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

  • A)Incorreta. Os contratos administrativos podem ser de colaboração e de atribuição.

    Contrato de colaboração é todo aquele em que o particular se obriga a prestar ou realizar algo para a Administração, como ocorre nos ajustes de obras, serviços ou fornecimento.

    Contrato de atribuição é o que a Administração confere determinadas vantagens ou certos direitos ao particular, tal como o uso especial de bem público.O primeiro contrato é firmado no interesse da Administração, o segundo é realizado no do particular, desde que não contrarie o interesse público.

    B) Incorreta, pois equilíbrio econômico-financeiro deve ser mantido durante toda a execução do contrato. Quando alguma cláusula contratual for modificada, o contrato deverá ser revisto, para restabelecimento do equilíbrio econômico-financeiro, consoante art. 58, I, § 2º, da Lei 8.666:

    Art. 58. O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

    § 2o Na hipótese do inciso I deste artigo,as cláusulas econômico-financeiras do contrato deverão ser revistas para que se mantenha o equilíbrio contratual.

    C) Correta.Art.62, Lei 8.666:

    Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

    D)Incorreta. Essas são cláusulas necessárias, e não acessórias, conforme estabelece o art. 55, da Lei 8.666:

    Art. 55. São cláusulas necessárias em todo contrato as que estabeleçam:

    V - o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional programática e da categoria econômica;

    XIII - a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.


  • Com relação a assertiva D:

    Art. 60, Lei 8666. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem.


    OU SEJA,

    Deverão ser formalizados por instrumento lavrado em cartório de notas apenas os contratos ref. direitos reais sobre imóveis.


ID
1438054
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos agentes públicos e suas espécies ou categorias, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Nesse sentido, o STF, no RE 228.977/SP:

    ".... agentes politicos, investidos de atribuiçoes constitucionais, sendo dotados de plena liberdade funcional no desempenho de suas funçoes, com prerrogativas próprias e legislação especifica"(Di Pietro,Maria Sylvia)

  • a banca gosta do saudoso Hely:

    "Agentes políticos são os componentes do Governo nos seus primeiros escalões, investidos em cargos, funções, mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, designação ou delegação para o exercício de atribuições constitucionais. Esses agentes atuam com plena liberdade funcional, desempenhando suas atribuições com prerrogativas e responsabilidades próprias, estabelecidas na Constituição e em leis especiais."

    Mas, está errada sob o ângulo da Maria Sylvia:

    "São, portanto, agentes políticos, no direito brasileiro, porque exercem típicas atividades de governo e exercem mandato, para o qual são eleitos, apenas os chefes dos poderes executivos federal, estadual e municipal, os ministros e secretários de estado, além de senadores, deputados e vereadores. A forma de investidura é a eleição, salvo para ministros e secretários, que são de livre escolha do chefe do executivo e providos em cargos públicos, mediante nomeação.

    E necessário, contudo, que atualmente há uma tendência a considerar os membros da magistratura e do MP como agentes políticos. Com relação aos primeiros, é válido esse entendimento desde que se tenha presente o sentido em que sua função é considerada política; não significa que participem do governo ou que suas decisões sejam políticas [...]."

    E pro Celso Antonio também:

    ""Agentes políticos são os titulares dos cargos estruturais à organização política do país [...]" para ele, são agentes políticos apenas os chefes do executivo, respectivos auxiliares imediatos (ministros e secretários das diversas pastas), os senadores, os deputados e os vereadores."

  • Exatamente por isso eu "gosto tanto" de Direito Administrativo... pensei em juízes e promotores, e falhou :)...

  • letra D se trata de delegados! confundi total, xii. rs

    e a letra E refere-se a agentes credenciados!!

  • Para José dos Santos Carvalho Filho "Agentes políticos caracterizam-se por terem funções de direção e orientação estabelecidas na Constituição e por ser normalmente transitório o exercício de tais funções. Como regra, a sua investidura se dá através de eleição, que lhes confere o direito a um mandato e os mandatos eletivos caracterizam-se pela transitoriedade do exercício das funções, como deflui dos postulados básicos das teorias democrática e republicana.... parece-nos que o que caracteriza o agente político não é só o fato de serem mencionados na Constituição, mas sim o de exercerem efetivamente (e não eventualmente) função política, de governo e administração, de comando e, sobretudo, de fixação das estratégias de ação, ou seja, aos agentes políticos é que cabe realmente traçar os destinos do país".


    Pelo visto, Carvalinho não concorda muito com o gabarito não.

  • DISCURSIVA:

    Pedro, Servidor publico federal, recebia, antes daalteração promovida pela emenda constitucional nº 19/98, determinadagratificação. Posteriormente, foi enquadrado no regime remuneratório desubsidio. Por consequência, parou de receber essa gratificação, mas não houveessa alteração no valor nominal de sua remuneração global. Pedro apresentourequerimento administrativo no órgão público onde trabalha, alegando aexistência de direito adquirido a continuidade do recebimento da gratificação.

    Considerando a situação hipotética apresentada e ajurisprudência atual do Supremo, responda, de forma justiçada, as indagaçõesque se seguem.

    1 Pedro tem direito adquirido a continuidade dorecebimento da gratificação ?

    Não,posto que o Supremo tem consolidado entendimento no sentido de que inexiste à forma direito adquiridoà regime jurídico por parte dos servidores públicos, como é composta a remuneração. Ademais, reza oenredo fático, que não houve alteração no valor nominal. Entretanto, caso oservidor já estivesse preenchido todos os requisitos do dispositivo legalpretérito, neste caso teria sim direito adquirido a incorporação dagratificação, o que não vislumbra se na hipótese.

    2 o poder constituinte derivado reformador deve,respeitar o direito adquirido?

    Não,visto que, o supremo tem posionamento de que A lei a que se refere o art. 5º, XXXVI,da Constituição, é ainfraconstitucional, e não a constitucional. Assim, a garantia deintangibilidade do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e da coisajulgada alcança atos do legislador ordinário, não os do constituinte derivado.

    Joelson silva santos

    pinheiros Es

  • a) errada : prefeitos municipais são agentes políticos e não administrativos

    b) errado: Agentes honoríficos não tem vínculo empregatício ou estatuário, e geralmente também não tem remuneração. Estes serviços constituem os serviços públicos relevantes (munus público)

    d)errada: a questão da o conceito de agentes de legados e não credenciados

    e) errada: o conceito apresentado é de agente credenciado e não de agente delegado

    c) a banca colocou como certa. Mas não me recordo de nenhum exemplo de agente político delegado. Alguém pode exemplificar pra mim?

    ?

    ?

  • Letra (c)


    "Agentes políticos são os componentes do Governo nos seus primeiros escalões, investidos em cargos, funções, mandatos ou comissões, por nomeação, eleição, designação ou delegação para o exercício de atribuições constitucionais. Esses agentes atuam com plena liberdade funcional, desempenhando suas atribuições com prerrogativas e responsabilidades próprias, estabelecidas na Constituição e em leis especiais. 


    Não são funcionários públicos em sentido estrito, nem se sujeitam ao regime estatutário comum. Têm normas específicas para a sua escolha, investidura, conduta e processo por crimes funcionais e de responsabilidade, que lhes são privativos. Os agentes políticos exercem funções governamentais, judiciais e quase judiciais, elaborando normas legais, conduzindo os negócios públicos, decidindo e atuando com independência nos assuntos de sua competência. 


    São as autoridades públicas supremas, do Governo e da Administração na área de sua atuação, pois não estão hierarquizadas, sujeitando-se apenas aos graus e limites constitucionais e legais de jurisdição.", exemplificando com o membro do Ministério Público: "Nessa categoria se encontram os Chefes de Executivo (Presidente da República, Governadores e Prefeitos) e seus auxiliares imediatos (Ministros e Secretários de Estado e de Município); os membros das Corporações Legislativas (Senadores, Deputados e Vereadores); os membros do Poder Judiciário (Magistrados em geral); os membros do Ministério Público (Procuradores da República e da Justiça, Promotores e Curadores Públicos); os membros dos Tribunais de Contas (Ministros e Conselheiros); os representantes diplomáticos e demais autoridades que atuem com independência funcional no desempenho de atribuições governamentais, judiciais ou quase-judiciais, estranhas ao quadro do funcionalismo estatutário."

  • Agentes Delegados: são os particulares contratados pela Administração, que agem em nome próprio, executando as atribuições para as quais foram contratados, sob a permanente fiscalização do poder delegante. Não são servidores públicos e não atuam em nome do Estado, mas apenas colaboram com o Poder Público (descentralização por colaboração). Sujeitam-se, todavia, no exercício da atividade delegada, à responsabilidade civil objetiva (CF, art. 37, § 6º) e ao mandado de segurança (CF, art. 5º. LXIX). Enquadram-se como “funcionários públicos” para fins penais (CP, art. 327). Dividem-se, basicamente, em: concessionários, permissionários e autorizatários de serviços públicos, bem como leiloeiros, tradutores públicos, entre outros.


    Agentes Credenciados: são os que recebem da Administração a incumbência de representá-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do Poder Público credenciante. Como exemplo, podemos citar as clínicas especializadas credenciadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde), as clínicas especializadas credenciadas pelo DETRAN e a atribuição a alguma pessoa da tarefa de representar o Brasil em determinado evento internacional (ex., artistas). Também são considerandos “funcionários públicos” para fins penais.


    Agentes Honoríficos: não possuem qualquer vínculo funcional com o Estado. Possuem, geralmente, uma função gratuita e temporária, mas respondem penalmente pelo exercício arbitrário delas. Segundo a doutrina, colaboram com o Estado prestando serviços específicos em decorrência de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua notória capacidade profissional. Nessas condições, temos: mesários do TRE, jurados do Tribunal de Júri, membros de Conselhos Tutelares, dentre outros. São apenas considerados “funcionários públicos” para fins penais e usualmente atuam sem remuneração.


    Agentes Administrativos: são aqueles que possuem uma relação funcional com a Administração Pública. Exercem atividade profissional e remunerada e sujeitam-se à hierarquia administrativa e a regime jurídico próprio. São os servidores públicos, os empregados públicos, os contratados temporariamente (excepcional interesse público – art. 37, IX, CF), os ocupantes de cargo em comissão etc.


    fonte: http://www.viajus.com.br/viajus.php?pagina=artigos&id=3659

  • D E S C O M P L I C A N D O

    Pessoal dica importante !! Não esqueçam... agentes políticos não compreendem somente quem têm mandato eletivo mas também os ministros e secretários de estado.


    Espero ter ajudado...
    Bons estudos ;DD

  • Considera-se agente público toda pessoa física que exerça, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública. Espécies:


    a) agentes políticos - São os integrantes dos mais altos escalões do poder público, aos quais incumbe a elaboração das diretrizes de atuação governamental, e as funções de direção, orientação e supervisão geral da administração pública.São agentes políticos os chefes do Poder Executivo (Presidente da República, governadores e prefeitos), seus auxiliares imediatos (ministros, secretários estaduais e municipais) e os membros do Poder Legislativo (senadores, deputados e vereadores). Alguns autores enquadram, também, como agentes políticos os membros da magistratura e os membros do Ministério Público).


    b) agentes administrativos - São todos aqueles que exercem uma atividade pública de natureza profissional e remunerada, sujeitos à hierarquia funcional e ao regime jurídico estabelecido pelo ente federado ao qual pertencem. Podem ser assim classificados: servidores públicos, empregados públicos e temporários.


    c) agentes honoríficos - São cidadãos requisitados ou designados para, transitoriamente, colaborarem com o Estado mediante a prestação de serviços específicos, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua notória capacidade profissional. São os jurados, os mesários eleitorais, os membros dos Conselhos Tutelares criados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente e outros dessa natureza.


    d) agentes delegados - São particulares que recebem a incumbência de exercer determinada atividade, obra ou serviço público e o fazem em nome próprio, por sua conta e risco, sob a permanente fiscalização do poder delegante.São os concessionários e permissionários de serviços públicos, os leiloeiros, os tradutores públicos, entre outros.


    e) agentes credenciados - Segundo a definição do Prof. Hely Lopes Meirelles, "são os que recebem a incumbência da administração para representá-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do  Poder Público credenciante". Seria exemplo a atribuição a alguma pessoa da tarefa de representar o Brasil em determinado evento internacional (um artista consagrado que fosse incumbido de oficialmente representar o Brasil em um congresso internacional sobre proteção da propriedade intelectual). São considerados "funcionários públicos" para fins penais.


    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado

  • Pessoal qual é o erro da alternativa A?Podem ajudar-me?

  • Joel, prefeitos ou outros agentes que detêm mandato eletivo são agentes políticos, e não agentes administrativos.

  • a) Prefeitos são agentes políticos

    b)Agentes Honoríficos  colaboram temporariamente com o poder público em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua notória capacidade profissional> não recebem remuneração, > ex:  mesário, jurado > NÃO POSSUEM VÍNCULO profissional com a ADMINISTRAÇÃO. 

    c)Os agentes políticos, em geral, exercem mandato eletivo. A exceção fica por conta dos Ministros e Secretários, que ocupam cargos comissionados, de livre nomeação e exoneração. Alguns autores, a exemplo de Hely Lopes Meirelles,2 dão sentido mais amplo à categoria de agentes políticos, de forma a compreender os demais agentes que exercem, com alto grau de autonomia, parcelas da soberania do Estado em virtude de previsão constitucional. Tal é o caso dos membros da Magistratura, do Ministério Público e dos Tribunais de Contas.

    d) Agentes Credenciados> recebem a incubência para representar a Adsministração Pública em determinadas atividades, mediante remuneração do poder público credenciantes. 

    e) Agentes Delegados>Recebem do Estado a incumbência de exercer determinada atividade pública, em seu próprio nome, sem vínculo empregatício, sob fiscalização do Poder Púiblico> leiloeira, peridos, serviços notarias, concessionáriaos, permissionários, autorizatários. 

  • a) prefeitos são agentes políticos. 

     

    b) Os serviços dos agentes honoríficos não geram obrigações de natureza trabalhista, pois não possuem vínculo profissional com a Administração. 

     

    Agentes honoríficos: "são cidadãos convocados, designados ou nomeados para prestar , transitoriamente, determinados serviços ao Estado, em razão de sua condição cívica, de sua honorabilidade ou de sua notória capacidade profissional, mas sem qualquer vínculo empregatício ou estatutário e, normalmente, sem remuneração. Tais serviços constituem o chamado munus público, ou serviços públicos relevantes, de que são exemplos a função de jurado, de mesário eleitoral, de comissário de menores, de presidente ou membro de comissão de estudo ou de julgamento e outros dessa natureza" (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 18. ed. atual. por Eurico de Andrade Azevedo; Délcio Balestero Aleixo; José Emanuel Burle Filho. São Paulo: Malheiros, 1993, p. 75). 

     

    c) correto

     

    d) A assertiva deu o conceito de agentes delegados. Agentes credenciados são os concessionários e permissionários de obras públicas, serventuários de ofícios ou cartórios não estatizados, os leiloeiros, os tradutores e intérpretes públicos, entre outros.

     

    Agentes credenciados: "são os que recebem a incumbência da Administração para representá-la em determinado ato ou praticar certa atividade específica, mediante remuneração do Poder Público credenciante" (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 18. ed. atual. por Eurico de Andrade Azevedo; Délcio Balestero Aleixo; José Emanuel Burle Filho. São Paulo: Malheiros, 1993, p. 77).

     

    e) A assertiva deu o conceito de agentes credenciados. 

     

    Agentes delegados: "São particulares que recebem a incumbência da execução de terminada atividade, obra ou serviço público e o realizam em nome próprio, por sua conta e risco, mas segundo as normas do Estado e sob a permanente fiscalização do delegante. Esses agentes não são servidores públicos, nem honoríficos, nem representantes do Estado; todavia, constituem uma categoria à parte de colaboradores do Poder Público" (MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 18. ed. atual. por Eurico de Andrade Azevedo; Délcio Balestero Aleixo; José Emanuel Burle Filho. São Paulo: Malheiros, 1993, p. 76).

     

    robertoborba.blogspot.com.br 

  • GABARITO C

    Agente Público: toda ou qualquer pessoa, com ou sem vinculo, com ou sem remuneraçao, transitoriamente ou não, que exerça uma função do estado.

    Agente Político: todos aqueles componentes do governo nos seus primeiros escalões, investidos em cargos, empregos, funções, mandatos ou comissões para o exercício de atribuições constitucionais. Ex. presidente da república, prefeito, vereadores, deputados, senadores, ministros do STF e TCU.

    Agente administrativo: são todos que se vinculam ao estado ou às suas entidades ou órgãos por relações profissionais, sujeitos a hierarquia funcional, e ao regime próprio da entidade a que servem. Podem ser: servidores públicos, empregados públicos ou servidores temporários.

    Agente Honorífico: são particulares convocados, designados ou nomeados para prestar, mesmo que transitoriamente, determinados serviços ao estado, em razão de sua condição cívica. Ex.: jurados e mesários.

    Agente delegado: são aqueles que recebem incumbência de execução de determinada atividade, obra, ou serviço que o realizarão em nome próprio. Ex.: os notários e registradores, os interpretes, os leiloeiros, tradutores, concessionários e os permissionários.

    Agente Credenciado: são credenciados pelo estado para representá-lo em situação específica que demandam conhecimentos especializados.


ID
1438057
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos direitos e das vantagens dos servidores públicos federais, baseados na Lei nº 8.112/1990, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

( ) As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior deverão ser compensadas.

( ) O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar o débito.

( ) Constituem indenizações ao servidor, entre outras: adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; ajuda de custo; e adicional noturno.

Alternativas
Comentários
  • Artigo 49, Lei 8112/1990 - Das Vantagens:

    G ratificaçao - se incorporam ao salario

    A dicionais - se incorporam ao salario

    I indenizaçoes - nao se incorporam ao salario

    Artigo 50 - Das indenizaçoes : ajuda de custo tem natureza indenizatoria (não se incorpora ao salario)

    Espero te ajudado!

    Deus abençoe a todos!

  • CORREÇÃO DAS ALTERNATIVAS FALSAS:

    Art. 44 Paragrafo Unico: As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    III - transporte.

    IV - auxílio-moradia.

    Art. 52. Os valores das indenizações estabelecidas nos incisos I a III do art. 51, assim como as condições para a sua concessão, serão estabelecidos em regulamento.


  • ( V ) Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.  

    Art. 41. Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

    ( F ) As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior deverão ser compensadas. 

    Art. 44. O servidor perderá:

      I - a remuneração do dia em que faltar ao serviço, sem motivo justificado;

      II - a parcela de remuneração diária, proporcional aos atrasos, ausências justificadas, ressalvadas as concessões de que trata o art. 97, e saídas antecipadas, salvo na hipótese de compensação de horário, até o mês subseqüente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela chefia imediata.

      Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior PODERAO ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.

    ( V ) O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar o débito. 

    Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.

    ( F ) Constituem indenizações ao servidor, entre outras: adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; ajuda de custo; e adicional noturno.

    Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

      I - ajuda de custo;

      II - diárias;

      III - transporte.

      IV - auxílio-moradia.

    Art. 52. Os valores das indenizações estabelecidas nos incisos I a III do art. 51, assim como as condições para a sua concessão, serão estabelecidos em regulamento


  • LETRA E.

     1. CORRETO - REMUNERAÇÃO = VENCIMENTO + VANTAGENS

    2.(ERRADA) As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior PODERÃO ser compensadas. 

    3. ( CORRETO  ) O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60  dias para quitar o débito.  (CASO SEJA SERVIDOR ATIVO/APOSENTADO/PENSIONISTA TERÃO 30 DIAS PARA PAGAR, MAS PODERÁ PARCELAR, DESDE QUE A PARCELA NÃO SEJA INFERIOR A 10% DA SUA REMUNERAÇÃO/PROVENTO/PENSÃO)

    4.- ( ERRADO) Constituem indenizações ao servidor, entre outras: adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; ajuda de custo; e adicional noturno.

    INDENIZAÇÕES SÃO APENAS:DATA- DIÁRIA- AJUDA CUSTO - TRANSPORTE - AUX MORADIA

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    VANTAGENS GAI
    G ratificaçao - incorporam-se ao salário
    A dicionais - incorporam-se ao salário
    I indenizaçoes - não se incorporam ao salário (DATA)- DIÁRIA- AJUDA CUSTO- TRANSPORTE- AUX MORADIA

    Art. 61. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão deferidos aos servidores as
    seguintes retribuições, gratificações e adicionais:
    I retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e assessoramento;
    II gratificação natalina;
    III adicional por tempo de serviço;
    IV adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas;
    V adicional pela prestação de serviço extraordinário; (+ 50%)
    VI adicional noturno; (+25%)
    VII adicional de férias;
    VIII outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho.
    IX gratificação por encargo de curso ou concurso.

  • Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

    Diárias

    Ajuda de custo

    Transporte

    Auxílio moradia

    DATA

  • Na última afirmativa, apenas ajuda de custo é considerada como indenização. Adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas e adicional noturno são consideradas como ADICIONAIS segundo o art. 61 da lei 8.112.

  • GABERITO E
    (V) Remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei. 

                 REMUNERAÇAO= VENCIMENTO + VANTAGEM

     

    (F) As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior deverão ser compensadas. 

                  As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.

     

    (V) O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar o débito.

                CÓPIA DO ARTIGO 47

     

    (F) Constituem indenizações ao servidor, entre outras: adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas; ajuda de custo; e adicional noturno.

             As indenizações visam ressarcir despesas a que o servidor seja obrigado a realizar, em razão do serviço e no interesse da administração. Visam recompor o patrimônio do servidor e jamais se incorpora a remuneração do servidor.

    DACTAM

    Diárias

    Ajuda de Custo

    Transporte

    Auxílio Moradia

     

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 de 1990 e os dispositivos desta inerentes aos direitos e às vantagens dos servidores públicos federais.

    Analisando os itens

    Item I) Este item está correto, pois, conforme o caput, do artigo 41, da citada lei, "remuneração é o vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

    Item II) Este item está incorreto, pois, conforme o Parágrafo único, do artigo 44, da citada lei, "as faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício."

    Item III) Este item está correto, pois, conforme o caput, do artigo 47, da citada lei, "o servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito."

    Item IV) Este item está incorreto, pois dispõe o artigo 51, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    III - transporte.

    IV - auxílio-moradia."

    Frisa-se que, nos termos dos incisos IV e VI, do artigo 61, da lei 8.112 de 1990, o adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou penosas e o adicional noturno são adicionais os quais podem ser pagos aos servidores públicos federais, e não indenizações.

    Gabarito: letra "e".

  • ART. 51: Mnemônico para esse artigo "ADITAM":

    AJUDA DE CUSTO

    DIÁRIAS

    TRANSPORTE

    AUXÍLIO MORADIA


ID
1438060
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Conforme o disposto no artigo 95, da Lei nº 8.112/1990, é correto afirmar que o servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do

Alternativas
Comentários
  • c) 

     Art. 95. O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    § 1º A ausência não excederá a 4 anos, e finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência.

     A luta continua!


  • Gabarito: Letra d


    Justificativa no comentário abaixo.

  • Idem ao comentário anterior.

  • O servidor só pode ausentar-se para estudo fora do país com a autorização do chefe do poder em que ele exerce sua função .

  • Dispensamos os comentários inúteis. 

  • GABARITO: D

    Do Afastamento para Estudo ou Missão no Exterior

           Art. 95.  O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal.

            § 1o  A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência.

            § 2o  Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida exoneração ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.

            § 3o  O disposto neste artigo não se aplica aos servidores da carreira diplomática.

            § 4o  As hipóteses, condições e formas para a autorização de que trata este artigo, inclusive no que se refere à remuneração do servidor, serão disciplinadas em regulamento.

  • Pessoal, sei que pelo texto de lei a autorização deve ser dos três indivíduos, em virtude da conjunção "e" constante do dispositivo legal. Mas alguém sabe dizer se na prática necessariamente o três devem autorizar.

    Minha dúvida se dá pois acredito que o CESPE pode explorar esse tipo de pegadinha trocando o "e" por "ou" e dar a questão como errada.

     

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.112 de 1990 e os dispositivos desta inerentes ao afastamento para estudo ou missão no exterior.

    Nesse sentido, dispõe o artigo 95, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 95. O servidor não poderá ausentar-se do País para estudo ou missão oficial, sem autorização do Presidente da República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal Federal.

    § 1º A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e finda a missão ou estudo, somente decorrido igual período, será permitida nova ausência.

    § 2º Ao servidor beneficiado pelo disposto neste artigo não será concedida exoneração ou licença para tratar de interesse particular antes de decorrido período igual ao do afastamento, ressalvada a hipótese de ressarcimento da despesa havida com seu afastamento.

    § 3º O disposto neste artigo não se aplica aos servidores da carreira diplomática.

    § 4º As hipóteses, condições e formas para a autorização de que trata este artigo, inclusive no que se refere à remuneração do servidor, serão disciplinadas em regulamento.""

    Analisando as alternativas

    À luz dos dispositivos elencados acima, conclui-se que somente a alternativa "d" se encontra correta, já que somente esta complementa, corretamente, o contido no enunciado da questão em tela.

    Gabarito: letra "d".


ID
1438063
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao disposto no artigo 10, da Portaria Interministerial CGU/MF/MP nº 507/2011, é vedada a celebração de convênios

I. com entidades públicas e privadas com ou sem fins lucrativos que não comprovem ter desenvolvido, nos últimos 5 (cinco) anos, atividades referentes à matéria objeto do convênio.

II. com pessoas físicas ou entidades privadas com fins lucrativos.

III. entre órgãos e entidades da Administração Pública federal, casos em que deverão ser firmados termos de cooperação.

É correto o que está contido em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Art. 10. É vedada a celebração de convênios:  
    III - entre órgãos e entidades da Administração Pública federal, casos em que deverão ser firmados termos de cooperação; 
    IV - com órgão ou entidade, de direito público ou privado, que esteja em mora, inadimplente com outros convênios celebrados com órgãos ou entidades da Administração Pública Federal, ou irregular em qualquer das exigências desta Portaria; 
    V - com pessoas físicas ou entidades privadas com fins lucrativos;

    VIII - com entidades privadas sem fins lucrativos que não comprovem ter desenvolvido, nos últimos três anos, atividades referentes à matéria objeto do convênio; 
  • I não deveria estar incorreta?

  • Art. 10. É vedada a celebração de convênios:


    III - entre órgãos e entidades da Administração Pública federal, casos em que deverão ser firmados termos de cooperação;


    V - com pessoas físicas ou entidades privadas com fins lucrativos;


    VIII - com entidades privadas sem fins lucrativos que não comprovem ter desenvolvido, nos últimos três anos, atividades referentes à matéria objeto do convênio; 


  • I. com entidades públicas e privadas com ou sem fins lucrativos que não comprovem ter desenvolvido, nos últimos 5 (cinco) anos, atividades referentes à matéria objeto do convênio.

     

     

    É vedado sim! Tá no inciso V do mesmo artigo.

    "V - com pessoas físicas ou entidades privadas com fins lucrativos;"

     

     

    Isso não tá errado? Examinador safado..

  • Fui pela que me lembrava da literalidade e acertei, mas do jeito que ficou a redação do I, acredito que ela esteja certa. Afinal a lei é mais rigorosa, então tudo que o I veda a lei também veda.

    Essa questão deveria ser anulada, pois fica impossível saber o que a banca quer com o I, a lógica ou a literalidade.

     


ID
1438066
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à classificação dos bens públicos, estes são classificados, segundo o Código Civil, em três categorias: os de uso comum do povo, os de uso especial e os dominicais. Sobre os bens públicos, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 99. CC/02 Sãobens públicos:

    I- os de uso comum do povo,tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II- os de uso especial, taiscomo edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento daadministração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suasautarquias

    III- os dominicais, queconstituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objetode direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.


    Art. 20 VII - CRFB/88

    Os terrenos de marinha são bens públicos (dominicais) da União.

    A luta continua!


  • Letra (e)


    Art. 98 do Código Civil afirma que “são públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem”.


    A classificação dos bens públicos (art. 99): o Código Civil trata expressamente da classificação dos bens públicos quanto à sua forma de utilização, dividindo-os em bens de uso comum do povo, de uso especial e dominicais. Embora o legislador tenha preferido exemplificar os bens de uso comum e os de uso especial, em vez de conceituá-los, as questões de concurso público versando sobre os “conceitos” apresentados pelo art. 99 do Código Civil são bastante frequentes. Diz a lei:


    Art. 99. São bens públicos:

    I – os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

    II – os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;

    III – os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.


    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado”.


  • ENFITEUSE/AFORAMENTO = instrumento que permite que a União atribua a outrem (foreiro/enfiteuta) o DOMÍNIO ÚTIL dos terrenos da marinha por meio de um pagamento anual, denominado FORO! 

    COMISSO = Caso o foreiro/enfiteuta não pague o foro por 3 anos consecutivos a União pode reaver o domínio útil, indenizando, somente, as benfeitorias necessárias.

  • sinceramente.. td bem.. pela CF os terrenos da marinha são bens públicos da união.. no entanto onde esta escrito que são dominicais ? gostaria de saber...!!

  • Para quem esta com a mesma dúvida do Edson , segue comentaria do professor Erick Alves, estratégia

    Bens dominicais: não têm uma destinação pública específica; constituem o patrimônio disponível do Estado (podem ser alienados para fazer renda). Ex: terras devolutas.

    terrenos de marinha, não é de uso comum do povo, nem especial, logo, por eliminação chega-se a resposta.

  • Comentando a Letra "A" -  bens de uso especial são aqueles que visam à execução dos serviços administrativos e dos serviços públicos em geral, como os imóveis em que funcionam as repartições, hospitais, cadeias, escolas, teatros e cemitérios públicos..

    A classificação trago pela alternativa "A" se refere a bens dominicais.

    Bens dominicais: Não estão destinados nem a uma finalidade comum e nem a uma especial. “Constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal ou real, de cada uma dessas entidades” (art. 99, III do CC).

    Os bens dominicais representam o patrimônio disponível do Estado, pois não estão destinados e em razão disso o Estado figura como proprietário desses bens. Ex: Terras devolutas.

    Por isso resposta certa letra "E"

  •  Adotou a Banca a corrente exclusivista: para alguns doutrinadores, o conceito de bens públicos deve estar necessariamente vinculado à ideia de pertencerem ao patrimônio de pessoas jurídicas de direito público. É a visão defendida por José dos Santos Carvalho Filho, para quem bens públicos são “todos aqueles que, de qualquer natureza e a qualquer título, pertençam às pessoas jurídicas de direito público, sejam elas federativas, como a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, sejam da Administração descentralizada, como as autarquias, nestas incluindo-se as fundações de direito público e as associações públicas”

        Sendo a concepção explicitamente adotada pelo Código Civil brasileiro (art. 98), a corrente exclusivista é a mais aceita pelas bancas de concurso público.

  • Comentários

     

    A)INCORRETA. CC. Art. 99, III. São bens públicos os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

     

    B)INCORRETA. CC. Art. 99, II. São bens públicos os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias.

     

    C)INCORRETA. CC. Art. 99, I São bens públicos  os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

     

    D)INCORRETA. CC. Art. 99, I São bens públicos  os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;

     

    E) CORRETA.  CC. Art. 99, III. São bens públicos os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades

    Art. 20 VII - CRFB/88. Os terrenos de marinha são bens públicos da União

    CC.Art. 2.038. Fica proibida a constituição de enfiteuses e subenfiteuses, subordinando-se as existentes, até sua extinção, às disposições do Código Civil anterior, Lei no 3.071, de 1o de janeiro de 1916, e leis posteriores.

                     § 2o A enfiteuse dos terrenos de marinha e acrescidos regula-se por lei especial.

                      A Enfiteuse é um direito real sobre coisa alheia de acordo com artigo 674, I do CC 1916. O CC 2002, em seu artigo 2038, caput, proibiu a constituição de novas enfiteuses com exceção da enfiteuse dos terrenos da marinha. O § 2o remeteu a regulamentação do instituto à lei especial, no caso o já existente Decreto-Lei 3438/41

     

  • Terrenos de marinha + terras devolutas => bens públicos DOMINICAIS/DOMINIAIS!
  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA. Vejamos:

    I. Bens de uso comum do povo ou do domínio público.

    Art. 99, CC. São bens públicos: I- os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas ruas e praças.

    Não há uma conceituação e sim uma exemplificação. De forma prática, pode-se dizer que os bens públicos são aqueles que servem para o uso geral das pessoas, não sendo dotados de uma finalidade específica para sua utilização.

    Estes bens podem ser utilizados de maneira gratuita ou onerosa, e, mesmo que haja a cobrança de uma taxa, não haverá a descaracterização do bem, que continuará sendo de uso comum do povo.

    II. Bens de uso especial ou do patrimônio administrativo.

    Art. 99, CC. São bens públicos: II- os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias.

    De novo, não há uma conceituação e sim uma exemplificação. Estes bens, por sua vez, no entanto, apresentam uma finalidade específica. Por exemplo, um posto de saúde é um bem público usado especialmente para a promoção da saúde. Podem tanto ser bens móveis (viaturas de polícia) quanto imóveis (prédio de um hospital, uma escola).

    Existem também os ditos bens de uso especial indireto, que são aqueles bens que embora pertencentes a Administração, ela não é a usuária direta deles. Como ocorre, por exemplo, com as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, que são enquadradas como bens de uso especial, em razão da necessidade de preservação da área.

    III. Bens dominicais ou do patrimônio disponível.

    Art. 99, CC. São bens públicos: III- os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.

    Os bens dominicais são aqueles pertencentes às pessoas jurídicas de direito público que, no entanto, não estão sendo usados para nenhuma finalidade, seja ela genérica ou específica. São bens desafetados, ou seja, que não apresentam uma utilidade pública. Como exemplos, podemos citar carros da polícia que não estejam mais funcionando, bens móveis sucateados, terras devolutas etc.

    Assim:

    A. ERRADO. Bens de uso especial são aqueles que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de Direito Público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

    B. ERRADO. Edifícios, terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da Administração federal, estadual ou municipal se constituem em bens de uso comum do povo.

    C. ERRADO. Mares e rios se constituem em bens de uso especial.

    D. ERRADO. As estradas se constituem em bens dominicais.

    E. CERTO. Terrenos de marinha se constituem em bens públicos dominicais.

    GABARITO: ALTERNATIVA E.


ID
1438069
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Leia o texto abaixo.

“[...] pessoa jurídica cuja criação é autorizada por lei, como um instrumento de ação do Estado, dotada de personalidade de Direito Privado, mas submetida a certas regras especiais decorrentes desta sua natureza auxiliar da atuação governamental, constituída sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou entidade de sua Administração indireta, sobre remanescente acionário de propriedade particular.” (de MELLO, Celso A. B.)

Assinale a alternativa que apresenta a qual exemplo de pessoa jurídica se referem as características apresentadas no texto.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “C”.

    O texto teórico está se referindo às sociedades de economia mista, que embora seja pessoa jurídica integrante da administração indireta, possui personalidade de direito privado. É instituídas pelo Poder Público mediante autorização legal, constituídas com patrimônio público e particular, destinadas à exploração de atividades econômicas ou serviços de interesse coletivo (públicos), sendo que sua forma é sempre de Sociedade Anônima, cujas as ações com direito a voto (controle acionário) devem pertencerem sua maioria ao Poder Público. Os exemplos clássicos são: Banco do Brasil e Petrobrás. A ANATEL é uma agência reguladora (autarquia sob regime especial). A ECT e a CEF são empresas públicas. O IBGE é uma fundação pública. 


  • GAB. C. No entanto mais tardar em 2016 a doida da Dilma vai adicionar ao rol de SEM a CEF também. aguardem. 

    viva ao socialismo. SQN

  • a) Anatel = autarquia

    b) ECT = empresa pública c/ regras diferenciadas, conforme STF 

    c) Petróleo Brasileiro S.A. = sociedade de economia mista 

    d) IBGE = fundação pública

    e) CEF = empresa pública

  • Letra (c)


    Sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, criadas mediante autorização legislativa, com maioria de capital público e organizadas obrigatoriamente como sociedades anônimas. 


    Exemplos: Petrobras, Banco do Brasil, Telebrás, Eletrobrás e Furnas.


    O conceito legal de sociedade de economia mista está previsto no art. 5º, III, do Decreto-Lei n. 200/67: “a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou à entidade da Administração Indireta”.


    Assim como nas empresas públicas, o conceito de sociedade de economia mista apresentado pelo Decreto-Lei n. 200/67 exige dois reparos: são criadas mediante autorização legislativa, e não por lei; além de explorar atividades econômicas, podem também prestar serviços públicos. 


    É relevante destacar, ainda, que a referência à maioria do capital votante pertencente à União ou à entidade da Administração Indireta diz respeito às sociedades de economia mista federais. Aquelas ligadas às demais esferas federativas, evidentemente, terão maioria de capital votante pertencendo ao Estado, Distrito Federal, Municípios, ou às respectivas entidades descentralizadas


  • Bem que meu professor avisa,"Não veja televisão!!!" o que tem de jornalista falando que a petrobras é empresa pública

  • DISSERTE SOBRE AS DIFERENÇAS QUE UMA EMPRESA PUBLICA E UMA EMPRESA DE ECONOMIA MISTA DEVE POSSUIR.

    RESPOSTA:

    SÃO CINCO AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE A EMPRESA PUBLICA E A SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, QUAIS SEJAM:

    1) CONSTITUIÇAO DA EMPRESA: AS  EMPRESA PUBLICAS SÃO CRIADAS POR LEI E AS DE ECONOMIA MISTA SÃO AUTORIZADAS POR LEI.

    2) OBJETIVO COMERCIAL: AS EMPRESAS DE ECONOMIA MISTA SEMPRE VISAM LUCRO, ENQUANTO EMPRESAS PUBLICAS NEM SEMPRE TEM ESSE PROPOSITO.

    3) FORMA JURIDICA: A SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA DE ACORDO COM A LEI 6404/76 SOMENTE PODE SER CRIADA NA FORMA DE SOCIDADE ANONIMA. AO PASSO, QUE A EMPRESA CONCEBIDA COM A CONSTITUIÇAO DE EMPRESA PUBLICA PODE ASSUMIR QUALQUER FORMA SOCIETARIA EM DIREITO DOMESTICO ADMITIDO, INCLUSIVE, SOCIDADE ANONIMA(S/A)

    AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA SÃO INSCRITAS NO REGISTRO PUBLICOS DE EMPRESAS MERCANTIS E AS EMPRESAS PUBLICAS NO REGISTRO PUBLICO DAS EMPRESAS MERCANTIS OU NO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURIDICAS, A DEPENDER DA FORMA ADOTADA. AMBAS SÃO ENTIDADE DE DIREITO PRIVADO.

    4) COMPOSIÇAO DO CAPITAL PRIVADO:O CAPITAL DE FORMAÇAO DA SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA É MISTO OU SEJA CAPITAL PUBLICO SOMADO AO CAPITAL PRIVADO. APESAR DO PATRIMONIO HIBRIDO, A MAIORIA DAS AÇOES DE VOTO DE VE SER DO PODER PUBLICO, COMO FORMA DE MANTE-LO NO COMANDO DA ESTATAL.

    A EMPRESA PUBLICA TEM SEU CAPITAL FORMADO EXCLUSIVAMENTE POR RECURSOS PUBLICOS. A FORMAÇAO DA EMPRESA TEM O CAPITAL 100% PUBLICO.

    5) FORO PROCESSUAL: AS SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA DESDE QUE POSSUAM O GOVERNO FEDERAL COMO SOCIO, SOMENTE TEM FORO NA JUSTIÇA FEDERAL, SENDO QUE AS COMPOSTAS POR ENTES DA ESFERA ESTADUAL OU MUNICIPAL  TEM FORO ESTADUAL.

    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIROS ES

    MARANATA O SENHOR JESUS VEM!

  • Joelson Santos, as suas disposições contem algumas informações erradas.

    As Empresas Públicas NÃO SÃO CRIADAS POR LEI, são autorizadas. As únicas criadas por lei são as Autarquias e Fund.Pub. de Direito Publico.

    Quanto ao FORO PROCESSUAL, as S.E.M somente tem foro na JUSTIÇA COMUM (ESTADUAL), as Empresas Publicas quem podem ter foro na Justiça Federal, ou também estadual.

    Abs!

  • Gabarito C

    Banco do Brasil também é um S.A.

  • A CEF atualmente é uma empresa pública, mas atenção pq ela provavelmente, em breve, se transformará em uma SEM...

  • Não entendi esse comentário do Leandro. Ele crítica a Dilma e o socialismo por possivelmente querer privatizar o capital da CEF, transformando-a em SEM.


    Vamos críticar, mas com coerência, né povo?


    Voltamos ao que interessa, mais questões.

  • Falou em S/A pensou Petrobrás e Banco do Brasil

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e as pessoas jurídicas existentes em nosso ordenamento jurídico.

    Dispõem o artigo 5º e os seus incisos, do Decreto-Lei 200 de 1967, o seguinte:

    "Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

    I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

    II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Governo seja levado a exercer por força de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito.

    III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

    IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes."

    Ressalta-se que tal Decreto-Lei, embora tenha sido editado há bastante tempo, ainda é cobrado em provas e possui previsões legais as quais se encontram de acordo com o nosso ordenamento jurídico. No entanto, cabe salientar alguns apontamentos quais sejam: atualmente, as empresas públicas e as sociedades de economia mista possuem a criação autorizada em lei ordinária específica, ou seja, não são criadas por lei e há a possibilidade de as Fundações Públicas possuírem personalidade jurídica de direito público (Fundações Autárquicas), a depender da forma como forem instituídas. Por isso, deve-se saber o contido no Decreto-Lei elencado acima, mas se atentando às novas previsões legais de nosso ordenamento jurídico, para se fazer as devidas adequações e complementações.

    Analisando as alternativas

    Considerando o que foi explanado, conclui-se que apenas o contido na alternativa "c" (Petrobrás) corresponde à pessoa jurídica destacada no enunciado da questão, qual seja: Sociedade de Economia Mista. Vale frisar que a ANATEL é uma Autarquia em regime especial (Agência Reguladora). Por fim, cabe salientar que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e a Caixa Econômica Federal são Empresas Públicas, ao passo que o IBGE é uma Fundação Pública.

    Gabarito: letra "c".


ID
1438072
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É correto afirmar que são exemplos de instituições do terceiro setor:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “C”.

    O chamado Terceiro Setor é uma terminologia sociológica que dá significado a todas as iniciativas privadas de utilidade pública com origem na sociedade civil. A palavra é uma tradução do inglês third sector, um vocábulo muito utilizado nos Estados Unidos para definir as diversas organizações sem vínculos diretos com o Primeiro Setor (setor público, o Estado) e o Segundo Setor (setor privado, o mercado).Em outras palavras, o terceiro setor é o conjunto de entidades da sociedade civil com fins públicos e não lucrativas (beneficentes). Ex.: ONG (Organização Não Governamental) e OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). 


  • Dentro das organizações que fazem parte do Terceiro Setor, estão as ONGs (Organizações Não Governamentais),  entidades filantrópicas, OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), organizações sem fins lucrativos e outras formas de associações civis sem fins lucrativos.

  • Embora, tenha acertado a questão deveria ser anulada pois, na doutrina temos pelo menos 5 posições diferentes.

  • (A) ERRADA - sociedades de economia mista PERTENCE a Administração Indireta 

    (B) ERRADA - Autarquias Especiais PERTENCE a Administração Indireta

    (C) ERRADA - GABARITO 

    (D) ERRADA -  sociedades de economia mista e empresa pública PERTENCEM a Administração Indireta 

    (E) ERRADA - empresas públicas PERTENCE a Administração Indireta
  • MARCO REGULATÓRIO DAS ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL - A lei  13.019/2014 teve o grande mérito de uniformizar o tratamento legal ao regime jurídico a que passaram a sujeitar-se parcerias celebradas entre o poder público e entidades privadas que a lei denominou organizações da sociedade civil (OSC). Tais entidades, antes da referida regulação legal, costumavam ser incluídas em uma categoria genérica, sem contornos precisos ou abrangência determinada: a das "organizações não governamentais " (ONG) - nomenclatura que, segundo pensamos, deveria sofrer irremediável banimento do nosso vocabulário. MA e VP, pág. 131, DADescomplicado, 2015. Assim, sem prejuízo da imprecisão técnica utilizado pela Banca, alternativa correta é a letra C.

  • Segundo Matheus Carvalho, p. 685, Manual de Direito Administrativo, a doutrina brasileira costuma apontar, atualmente, a existência de quatro setores compondo a economia.

     

    1) O primeiro setor é composto por entes da Administração Pública Direta e Indireta, com a intenção de garantir o bem estar de toda a sociedade, sem qualquer espécie de finalidade lucrativa, praticando todos os seus atos, visando garantir o bem estar de toda a coletividade.

     

    2) O segundo setor, por seu turno, se configura como o espaço de atuação dos particulares que visam garantir o lucro no mercado, estando vigente a ideia de livre iniciativa, para que o ator econômico possa auferir vantagem pecuniária em sua atividade.

     

    3) No terceiro setor da economia, estão presentes as entidades privadas que atuam, sem finalidade lucrativa, visando garantir o interesse da sociedade, executando atividade de interesse social, gozando, desta forma, de benefícios pagos pelo ente estatal, como forma de incentivar a atuação do particular. A doutrina costuma chamá-las de entidades paraestatais, haja vista sua atuação ao lado da Administração Pública, praticando e realizando atividades de interesse do Estado, na busca de trazer benefícios à sociedade.

     

    4) O quarto setor, é representado pela economia informal. Trata-se de uma tentativa da iniciativa privada de se eximir do pagamento de tributos e encargos legais exigidos pela execução da atividade lucrativa.

     

     

  • APRENDI: ONG PODE FAZER PARTE DO TERCEIRO SETOR.

  • GABARITO: LETRA C

    O nome “terceiro setor” designa atividades que não são nem governamentais (primeiro setor) nem empresariais e econômicas (segundo setor). Desse modo, o terceiro setor é composto por entidades privadas da sociedade civil que exercem atividades de interesse público sem finalidade lucrativa.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.


ID
1438075
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre os atos de improbidade administrativa, de acordo com a Lei nº 8.429/1992, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8429/92 - Art. 10 - Constitui ato de improbidade administrativaque causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa,  que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbarateamento ou dilapidaçãodos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1* desta lei, e notadamente:

    XII - permitir,facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.

     

    Bons Estudos!!!


  • a) Lesão ao erário;

    b) Enriquecimento ilícito;

    c) Lesão ao erário;

    d) Atenta contra os princípios da administração;

    e) Prejuízo ao erário.

  • Vamos as dicas:

    Servidor que cometer ato de improbidade administrativa é... 

    (SU.PER.I.RESponsável)

    SUspensão dos direito políticos

    PERda da função pública

    Indisponibilidade dos bens

    RESsarcimento ao erário


  • a) Lesão ao Erário
    b) Enriquecimento Ilícito
    c) Lesão ao Erário
    d) Atenta contra os Princípios da Administração
    e) Prejuízo ao Erário

  • a. lesão ao erário. CORRETA!

    b. enriquecimento ilícito
    c.lesão ao erário
    d. contra os princípios da administração
    e. lesão ao erário
  • a) Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário.  - CONCORRER - PERMITIR - FACILITAR - LESÃO ERÁRIO) correta 

     b) Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário. ADQUIRIR - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO errada 

     c) Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado constitui ato de improbidade administrativa que importa enriquecimento ilícito. PERMITIR/FACILITAR - LESÃO errada 

     d) Deixar de prestar contas quando esteja, o servidor, obrigado a fazê-lo constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário. CONTAS - PRINCÍPIOS errada 

     e) Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie constitui ato de improbidade administrativa que causa enriquecimento ilícito. SEM A OBSERVÂNCIA DAS FORMALIDADES... - LESÃO errada 

  • a) [CERTO] Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente [Art. 10, XII] = PREJUÍZO AO ERÁRIO

     b) [ERRADO] Adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público [Art. 9, VII] = ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

     c) [ERRADO] Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado [Art. 10, V] = PREJUÍZO AO ERÁRIO

     d) [ERRADO] Deixar de prestar contas quando esteja, o servidor, obrigado a fazê-lo constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário [ART. 11, VI] = ATO QUE ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA

     e) [ERRADO] Conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie [ART. 10, VII] = PREJUÍZO AO ERÁRIO.

     

    Bons estudos!

  • Seção II
    Dos Atos de Improbidade Administrativa que Causam Prejuízo ao Erário

            Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

     XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;

    GABA A

     

  • Com todo respeito, que banca lixo! A questão merece ser anulada!

    Não obstante a alternativa "a" conste no rol do art.10 da Lei 8.429/92, não podemos inferir que estão presentes os requisitos do Caput do artigo 10:

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    Seria correta a assertiva: Permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente causa lesão ao erário, desde que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, piriri parara....

    Ou seja, não se pode concluir, através da simples repetição da alínea XII do art. 10, que estão presentes as "elementares" do Caput do aludido dispositivo!

    Isso é uma falta de respeito com que estuda! Caso de polícia!

    Conclusão: Não presto concurso feito por banca lixo....

     

     

     

  • A - GABARITO - Lei 8.429/92 - Art. 10 - Constitui ato de improbidade administrativaque causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa,  que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbarateamento ou dilapidaçãodos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1* desta lei, e notadamente: (...) XII - permitir,facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente.

     

    B - ERRADA - Lei 8.429/92 - Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente: (...) VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;

     

    C - ERRADA - Lei 8.429/92 - Art. 10 - Constitui ato de improbidade administrativaque causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa,  que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbarateamento ou dilapidaçãodos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1* desta lei, e notadamente: (...) V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

     

    D - ERRADA - Lei 8.429/92 -  Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente: (...) VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

     

    E - ERRADA - Lei 8.429/92 - Art. 10 - Constitui ato de improbidade administrativaque causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa,  que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbarateamento ou dilapidaçãodos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1* desta lei, e notadamente: (...) VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.429 de 1992 e os dispositivos desta relacionados às modalidades de improbidade administrativa.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Dispõe o inciso XII, do artigo 10, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    XII - permitir, facilitar ou concorrer para que terceiro se enriqueça ilicitamente;"

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois dispõe o inciso VII, do artigo 9º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    (...)

    VII - adquirir, para si ou para outrem, no exercício de mandato, cargo, emprego ou função pública, bens de qualquer natureza cujo valor seja desproporcional à evolução do patrimônio ou à renda do agente público;"

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois dispõe o inciso V, do artigo 10, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;"

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois dispõe o inciso VI, do artigo 11, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

    (...)

    VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;"

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois dispõe o inciso VII, do artigo 10, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    (...)

    VII - conceder benefício administrativo ou fiscal sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie;"

    Gabarito: letra "a".

  • A) LESÃO AO ERÁRIO

    B) ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    C) LESÃO AO ERÁRIO

    D) ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO

    E) LESÃO AO ERÁRIO


ID
1438078
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas na Lei nº 8.429/1992, que dispõe sobre improbidade administrativa, podem ser propostas até

Alternativas
Comentários

  • Lei 8429/92 - Art. 23 - As ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas nesta Lei podem ser propostas:

    I - até 5 (cinco) anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança.

     

    Bons Estudos!!!

  • Continuando...

    E se for CARGO EFETIVO ou EMPREGO PÚBLICO o prazo prescricional será o mesmo das faltas puníveis com DEMISSÃO, de acordo com cada estatuto.

  • Cuidado! Nos casos de cargo efetivo  ou emprego é o mesmo prazo prescricional previsto no respectivo estatuto para faltas passíveis de DEMISSÃO A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO e não demissão simples. (vide art. 23, II)

  • LETRA D CORRETA 

     Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

      I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;


  • tenho uma dúvida, alguém pode me ajudar? Neste caso, os agentes políticos também respondem por improbidade administrativa, né? a passagem "até cinco anos após o término do exercício de mandato" se refere a mandato eletivo, certo??

  • Sim, Maria. No entanto, deve-se ter cuidado, pois a jurisprudência dos Tribunais superiores não é pacífica sobre quais agentes políticos respondem por improbidade administrativa.

  • Aprofundando o tema à luz da jurisprudência mais recente acerca do tema:

    Qual o prazo de prescrição da ação de improbidade aplicável ao agente que ocupa cargo comissionado e cargo efetivo concomitantemente?

    Exercendo cumulativamente cargo efetivo e cargo comissionado ao tempo do ato reputado ímprobo, há de prevalecer o primeiro para fins de contagem prescricional, pelo simples fato de o vínculo entre agente e Administração Pública não cessar com a exoneração do cargo em comissão, por esse ser temporário. REsp 1.060.529-MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 8/9/2009.

     

    Qual o termo a quo para contagem da prescrição no caso de ex-prefeito reeleito?

    O prazo prescricional deve ser contado a partir do fim do segundo mandato. O administrador, além de detentor do dever de consecução do interesse público, guiado pela moralidade – e por ela limitado –, é o responsável, perante o povo, pelos atos que, em sua gestão, em um ou dois mandatos, extrapolem tais parâmetros. A estabilidade da estrutura administrativa e a previsão de programas de execução duradoura possibilitam, com a reeleição, a satisfação, de forma mais concisa e eficiente, do interesse público. No entanto, o bem público é de titularidade do povo, a quem o administrador deve prestar contas. E se, por dois mandatos seguidos, pôde usufruir de uma estrutura mais bem planejada e de programas de governo mais consistentes, colhendo frutos ao longo dos dois mandatos – principalmente, no decorrer do segundo, quando os resultados concretos realmente aparecem – deve responder inexoravelmente perante o titular da res publica por todos os atos praticados durante os oito anos de administração, independente da data de sua realização. REsp 1.107.833-SP, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 8/9/2009.

  • Maria a posição do STJ segundo a sujeição passiva da LIA é:

    1) Os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos
    ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86 da CF) e pelos Ministros
    do Supremo Tribunal Federal, não são imunes às sanções por ato de improbidade
    previstas no art. 37, § 4º da CF.

    Precedentes: REsp 1191613/MG, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 19/03/2015, DJe 17/04/2015; INFORMATIVO 560

    2) Os agentes políticos municipais se submetem aos ditames da Lei de Improbidade
    Administrativa, sem prejuízo da responsabilização política e criminal estabelecida no
    Decreto-Lei 201/1967.

    Precedentes: AgRg no REsp 1425191/CE, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 10/03/2015,
    DJe 16/03/2015; INFORMATIVO 436

     

  • Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

     

            I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

            II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei.

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

     

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    FONTE: LEI N° 8429, DE 2 DE JUNHO 1992

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.429 de 1992 e os dispositivos desta relacionados à prescrição.

    Nesse sentido, dispõe o artigo 23, da citada lei, o seguinte:

    “Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1o desta Lei."

    Analisando as alternativas

    Tendo em vista os dispositivos elencados acima, conclui-se que somente a alternativa "d" se encontra correta, já que esta transcreveu, de forma literal, o inciso I, do artigo 23, da lei 8.429 de 1992.

    Gabarito: letra "d".

  • art. REVOGADO.


ID
1438081
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca das modalidades de delegação de serviços públicos, analise as assertivas abaixo.

I. A permissão de serviço público é, em princípio, ato discricionário e precário.

II. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos da Lei nº 8.987/1995, das demais normas pertinentes e do edital de licitação.

III. O contrato de concessão é ajuste de Direito Administrativo, bilateral, oneroso, comutativo e realizado intuitu personae.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Todas estão certas, senão vejamos:
    I - Permissão: Discricionário (não está obrigada a delegar) Precário (revogável unilateralmente pela administração)
        Concessão: Discricionário (não está obrigada a delegar) e Contrato extinto nos termos da lei.

    II - Art. 40. A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente}

    III - Aqui a assertiva apenas mostrou as características do contrato administrativo, o qual é usado nas concessões comuns e nas concessões para execuções de obra pública
       1) bilateral: acordo entre as partes
       2) oneroso: não é de graça, há contraprestação
       3) comutativo: prestações certas e equivalentes
       4) intuitu personae: é personalíssimo, ou de caráter pessoal. EXCEÇÃO: subconcessão

    bons estudos

  • Também achei que tá errado. Permissão é realizada mediante contrato e não ato.

  • Pessoal, a letra da lei enuncia ser ato discricionário e precário, mas a doutrina é que defende a ideia existir na permissão a natureza jurídica de contrato.  

  • Letra (d)


    A concessão de serviço público não é o único instrumento hábil a promover a delegação da prestação de serviços públicos a particulares. É o que se extrai na norma contida no art. 175 da Constituição Federal: “Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos”.


    (I)Segundo a doutrina, a permissão de serviço público é o ato administrativo unilateral, discricionário, intuitu personae e precário que realiza, mediante prévia licitação, a delegação temporária da prestação do serviço público.  Entretanto, em que pese toda a doutrina considerar a permissão um ato unilateral, a legislação brasileira trata da permissão como um contrato de adesão.


    (II) É o que se depreende da leitura do art. 40 da Lei n. 8.987/95: “A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta Lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente”.


    (III)  O nome “concessão” é utilizado pela legislação brasileira para designar diversas espécies de contratos ampliativos nos quais a Administração Pública delega ao particular a prestação de serviço público, a execução de obra pública ou o uso de

    bem público. Todas as modalidades de contrato de concessão são bilaterais, comutativos, remunerados e intuitu personae.


  • bernardo duarte, é exatamente o crontrário do que vc disse.

  • Pessoal;

    O negócio é o seguinte:

    Quando a administração resolve outorgar a permissão ou a concessão de serviços públicos, ela o faz porque quer, ou seja, se ela não quiser, a mesma poderá prestar este serviço público diretamente..Daí a questão dizer que o ato é discricionário, pois a mesma não é obrigada a conceder a permissão ou a concessão se ela não quiser!!! Mas se assim o fizer terá que fazer a licitação...

    Obrigada...


  • PERMISSÃO  é tradicionalmente considerada pela doutrina como ato unilateral, discricionário, precário, intuito personae, podendo ser gratuito ou oneroso. O termo contrato, no que diz respeito à Permissão de serviço público, tem o sentido de instrumento de delegação, abrangendo, também, os atos administrativos. 

    • Doutrina - Ato Administrativo 
    • Lei - Contrato Administrativo (contrato de Adesão); 


  • Renato vc é bom, primeiro o gabarito depois a lengalenga (y)

  • Ou é ato ou é contrato, como pode ser os dois^?

  • A permissão de serviço público, em princípio, é um contrato administrativo e não um ato administrativo, como afirma a questão.

  •      Um contrato administrativo, que é o que são as concessões e permissões de serviço público, é por natureza bilateral e oneroso, ao contrário do ato administrativo para o qual é demandada apenas uma vontade (unilateral), a vontade da administração, sem existir necessariamente uma contraprestação de parte a parte. Já a "autorização de serviço público", uma exceção à regra de delegação em casos de urgência e quando um número reduzido de usuários é contemplado pelo serviço, é um ato administrativo, discricionário e precário. A assertiva I é falsa. Falha grave da banca!

  • A PERMISSÃO AQUI É CONTRATO E NÃO ATO (UNILATERAL). ISSO É O QUE SE EXTRAI DA PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO FEDERAL NO ART. 175.


    Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Parágrafo único. A lei disporá sobre:

    I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão;

    II - os direitos dos usuários;

    III - política tarifária;

    IV - a obrigação de manter serviço adequado.


  • Esse gabarito está errado, resposta correta é a Letra C, pois somente os itens II e III estão corretos. Notem que as alternativas são excludentes, vejamos: O item I afirma que a permissão (estamos falando de serviço público) é um ato administrativo e precário. Tudo bem. Logo em seguida, o item II afirma: "A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão", ou seja, a natureza da permissão, pelos conceitos apresentados pela própria banca, são excludentes: ora ato administrativo revogável e precário, ora contrato administrativo na modalidade "contrato de adesão", ou seja, as cláusulas já foram elaboradas pela Administração, cabendo ao particular aceitá-las ou não. Isso por si só impede que o gabarito da questão contenha, na mesma alternativa, os itens I e II simultaneamente, pois a natureza da permissão de serviço público não pode ser, ao mesmo tempo, ato revogável ou contrato de adesão. Portanto, o gabarito, como já apontado pelos colegas, apresenta erro, sendo seguro apontar que a Letra C é o item correto, seguindo orientação dominante na doutrina e jurisprudência.

  • Concordo com o entendimento do Klaus, em especial quanto a serem excludentes entre si os itens a e b.

    Agora, não entendo porque não houve ainda comentário por parte de professor (es) do site ???? Estou indicando para comentario.

  •    Sobre a letra A e letra B

    PERMISSÃO

    É ato administrativo discricionário e precário mediante o qual é consentida ao particular alguma conduta em que exista interesse predominante da coletividade.

     

     

    Lei 8.987/95, Art. 2º, IV - permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco.

     

     

    É formalizada por contrato de adesão (art. 40, Lei 8.987/95)

    Ato unilateral, discricionário, precário, mas com licitação (qualquer modalidade).

     

     

    Interesse predominantemente público.

    O uso da área é obrigatório.

     

     

    Prazo indeterminado mas pode ser revogado a qualquer tempo sem dever de indenizar.

  • GABARITO: D

    Diz a Lei nº 8.987/95, em seu art. 2º, IV, que permissão de serviço público é “a delegação, a título precário, mediante licitação da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, para seu desempenho, por sua conta e risco”.

    Há também a permissão de uso de bem público, feita por ato unilateral, precário.

    No caso dos serviços públicos, exige-se o contrato, que será de adesão, revogável unilateralmente, precário, não se podendo mais falar em ato unilateral para esse tipo de caso, embora a doutrina não seja pacífica nesse sentido. Assim prevê o art. 40 da mesma lei:

    A permissão de serviço público será formalizada mediante contrato de adesão, que observará os termos desta lei, das demais normas pertinentes e do edital de licitação, inclusive quanto à precariedade e à revogabilidade unilateral do contrato pelo poder concedente”.

    De adesão é aquele contrato “pronto”, onde não se discutem as cláusulas: ou se aceita como é proposto (se adere a ele), ou não se aceita. Exemplos típicos desses contratos são aqueles propostos pelo banco ao se abrir uma conta corrente, cheque especial, seguros etc.

    Precário é o contrato que não dá garantias ao contratado (permissionário) de permanência do vínculo com a Administração Pública, ou seja, a qualquer momento e sem indenização a mesma poderá revogar esse contrato.

    Esse é o entendimento majoritário da doutrina. Porém, alguns ainda ressaltam que em sendo a permissão condicional ou onerosa, ou seja, que impõe algum ônus ou permissionário, tal revogação deve garantir seus direitos, inclusive podendo haver indenização.

    Embasa no artigo 175, parágrafo único, I, da CF/88:

    “art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Parágrafo único. A lei disporá sobre:

    O regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão

    Por fim, saliento ainda a necessidade de prévia licitação, não havendo previsão de obrigatoriedade da modalidade que deverá ser eleita, ao contrário das concessões, que exigem prévia concorrência.

    Em resumo, temos as seguintes características das permissionárias:

    · É delegação de serviço público ou uso de bem público, feita pelo poder concedente (União, Estado-membros, Distrito Federal ou Municípios) em cuja competência se encontra o serviço delegado;

    · Não transfere a titularidade, somente a execução ou uso;

    · Feita através de contrato de adesão, precedido de licitação (art. 175, CF/88);

    · Tal contrato tem natureza de ato unilateral da Administração, sujeito às regras do direito público;

    Fonte: https://douglascr.jusbrasil.com.br/artigos/170760301/permissao-de-servico-publico


ID
1438084
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Lei nº 9.784/1999 regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública federal. Considerando essa lei, sobre o processo administrativo em âmbito federal, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a)  Art. 5o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

    c)  Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

      I - a edição de atos de caráter normativo;

      II - a decisão de recursos administrativos;

      III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    d) Art. 14 § 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

    e) Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir.

  • A competência de praticar um determinado ato é Irrevogável.

    Já a Delegação de Competência é Revogável.

  • Art. 7o Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

  • Patrícia Damico, não era isso que você queria dizer?


    Lei 9784/99, Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

  • Não entendi por que a assertiva B está correta, um vez que  o Art. 22 Fala: Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir. Alguém poderia me explicar?

  • Jorge Miguel, a resposta está no art. 7° da lei: 

    "Quanto ao início do processo administrativo, os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes."

  • A - ERRADO -  DE OFÍCIO OU MEDIANTE PROVOCAÇÃO DO INTERESSADO.

    B - CORRETO - PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA.
    C - ERRADO - EDIÇÃO DE ATOS NORMATIVOS (secundários) SÃO INDELEGÁVEIS
    D - ERRADO - ORAS... SE É ATO DISCRICIONÁRIO, ENTÃO NÃO O PORQUÊ DIZER QUE SÃO IRREVOGÁVEIS.
    E - ERRADO - INEXISTINDO COMPETÊNCIA, DAR-SE-Á INÍCIO PELA AUTORIDADE DE MENOR GRAU HIERÁRQUICO.


    GABARITO ''B''
  • LETRA B CORRETA 

    Art. 7o Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.

  • a) ERRADO - art. 5º. O processo administrativo pode iniciar-se DE OFÍCIO ou A PEDIDO DE INTERESSADO;


    b) CERTO - art. 7º. 


    c) ERRADO - art. 13, I. 


    d) ERRADO - art. 14, §2º. O ato de delegação é revogável A QUALQUER tempo pela autoridade delegante;


    e) ERRADO - art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de MENOR grau hierárquico para decidir.

  • eu também quando li a alternativa B me veio logo a cabeça o art. 22 como o Jorge Miguel mencionou...achei até estranho.  de fato até então nunca tinha prestado no artigo 7.

  • No âmbito federal, a Lei nº 9.784/99 veda, expressamente, a possibilidade de delegação da competência nas seguintes situações:

     

    Casos de edição de atos de caráter normativo;

    Decisão de recursos; e.

    Matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

     

    A Lei nº 9.784/99, no entanto, admite a delegação de competência de um órgão administrativo ou de seu titular para outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial salvo quando existir lei vedando tal transferência.

     

    Após a revogação do ato de transferência de competência, não poderá a antiga autoridade delegada revogar os atos praticados no exercício da delegação, sendo tal atribuição da autoridade delegante.

     

    Dr. Fernando Baltar 
    Advogado da União

  • LETRA B!

     

    ARTIGO 7° DA LEI 9784 - OS ÓRGÃOS E ENTIDADES ADMINISTRATIVAS DEVERÃO ELABORAR MODELOS OU FORMULÁRIOS PADRONIZADOS PARA ASSUNTOS QUE IMPORTEM PRETENSÕES EQUIVALENTES.

  • A questão versa sobre as disposições do Processo Administrativo Federal (Lei 9.784/99).

    LETRA “A”: ERRADA. O processo administrativo também pode ser iniciado a pedido do interessado, conforme o art. 5º da lei 9.784/99: “O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.”

    LETRA “B”: CERTA. A afirmativa se limitou a reproduzir o teor do art. 7º da lei 9.784/99: “Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes.”

    Observe que o legislador utilizou a palavra DEVERÃO. Tal providência deve ser adotada a fim de garantir mais CELERIDADE e EFICIÊNCIA ao processo administrativo.

    LETRA “C”: ERRADA. A edição de atos de caráter normativo NÃO pode ser objeto de delegação. A lei 9.784/99 nos apresenta 3 situações em que é vedada a delegação de competência: Art. 13 da lei 9.784/99. “NÃO podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.” A questão cobrou justamente a hipótese do inciso I.

    DICA: Sugere-se memorizar esse dispositivo, pois costuma ser muito cobrado nas provas de concursos. O seguinte método mnemônico pode auxiliar nessa tarefa: CENORA

    CECompetência Exclusiva do órgão ou autoridade

    NO – Edição de atos de caráter NOrmativo

    RA – Decisão de Recursos Administrativos

    LETRA “D”: ERRADA. O ato de delegação é revogável a qualquer tempo, e não irrevogável. Vejamos: Art. 14, §2º da lei 9.784/99. “O ato de delegação é REVOGÁVEL A QUALQUER TEMPO pela autoridade delegante.”

    LETRA “E”: ERRADA. Art. 17 da lei 9.784/99. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de MENOR GRAU hierárquico para decidir.”

    Portanto, existindo mais de uma autoridade competente para decidir o processo administrativo federal e ausência de norma especificando a competência naquela situação, PREVALECE a competência da autoridade de MENOR GRAU hierárquico para decidir, como decorrência do PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL.

    Pense bem: SE FOSSE O CONTRÁRIO...

    1) as autoridades de maior grau hierárquico ficariam ainda mais assoberbadas do que de costume;

    2) não haveria para quem recorrer caso fosse proferida uma decisão desfavorável, pois aquela já é a autoridade de nível mais elevado. No máximo, o administrado poderia ingressar com um pedido de reconsideração para aquela mesma autoridade, o que não é o ideal.

    Logo, como analisado, a regra do art. 17 possui bastante lógica.

    GABARITO: LETRA “B”

  • Comentários:

     Vamos analisar cada alternativa:

    a) ERRADA. Nos termos do art. 13 da Lei 9.784/99, a decisão de recursos administrativos não pode ser objeto de delegação.

    b) ERRADA. Segundo o art. 11 da Lei 9.784/99, “a competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos”.

    c) CERTA, nos termos do art. 13, I da Lei 9.784/99:

    Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:

     I - a edição de atos de caráter normativo;

    II - a decisão de recursos administrativos;

    III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

    d) ERRADA. Segundo o art. 15 da Lei 9.784/99, “será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior”.

    e) ERRADA. Conforme o art. 17 da Lei 9.784/99, “inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir”.

    Gabarito: alternativa “c”


ID
1438087
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao terceiro setor, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “A”.

    O chamado Terceiro Setor é uma terminologia sociológica que dá significado a todas as iniciativas privadas de utilidade pública com origem na sociedade civil. A palavra é uma tradução do inglês third sector, um vocábulo muito utilizado nos Estados Unidos para definir as diversas organizações sem vínculos diretos com o Primeiro Setor (setor público, o Estado) e o Segundo Setor (setor privado, o mercado). Em outras palavras, o terceiro setor é o conjunto de entidades da sociedade civil (entidades não estatais) com finalidades não lucrativas (beneficentes) e que desenvolvem atividades de interesse público. Ex.: ONG (Organização Não Governamental) e OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público). 

  • GAB. "A".

    Os teóricos da Reforma do Estado incluem essas entidades no que denominam e terceiro setor, assim entendido aquele que é composto por entidades da sociedade civil de fins públicos e não lucrativos; esse terceiro setor coexiste com o primeiro setor, que é o Estado, e o segundo setor, que é o mercado. Na realidade, ele caracteriza-se por prestar atividade de interesse público, por iniciativa privada, sem fins lucrativos; precisamente pelo interesse público da atividade, recebe proteção e, em muitos casos, ajuda por parte do Estado, dentro da atividade de fomento; para receber essa ajuda, tem que atender a determinados requisitos impostos por lei que variam de um caso para outro; uma vez preenchidos os requisitos, a entidade recebe um título, como o de utilidade pública, o certificado de fins filantrópicos, a qualificação de organização social. Esse tipo de entidade existe desde longa data, mas agora está adquirindo feição nova, especialmente com a promulgação da Lei nº 9. 790, de 22-3-99, que dispõe sobre as organizações da sociedade civil de interesse público. Normalmente, celebram convênio com o Poder Público, para formalizar a parceria.

    FONTE: Maria Sylvia Di Pietro.

  • GABARITO: LETRA A

    O nome “terceiro setor” designa atividades que não são nem governamentais (primeiro setor) nem empresariais e econômicas (segundo setor). Desse modo, o terceiro setor é composto por entidades privadas da sociedade civil que exercem atividades de interesse público sem finalidade lucrativa.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  


ID
1438090
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a administração indireta, no que diz respeito à autarquia, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: “B”.

    Autarquias são entes administrativos autônomos, criados por lei específica, com personalidade jurídica de Direito Público interno, patrimônio próprio e atribuições estatais específicas. O decreto Lei n° 200/1967, em seu art. 5°, I, assim define autarquia:“Serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da administração Pública,que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada”.

    Está errado afirmar que as autarquias agem por delegação. Na verdade, a autarquia age por direito próprio e com autoridade pública, na medida da parcela de direito que lhe foi outorgado pela lei que a criou; ela possui personalidade jurídica própria, desligando-se do ente criador. Assim, se alguém quiser discutir judicialmente a revisão de sua aposentadoria, deve ingressar com ação judicial contra o próprio INSS e não genericamente contra a União (entidade criadora). 


  •  ''Possui forma de descentralização administrativa, por meio da personificação de um serviço retirado da Administração centralizada''


    Vale lembrar que enquanto a autarquia representa um serviço público personificado, as fundações públicas representam a personificação de um patrimônio que foi separado para a sua criação.

  • Ela age por outorga legal.


  • GABARITO "B".

    Conceituar a autarquia como a pessoa jurídica de direito público, criada por lei específica, com capacidade de autoadministração, para o desempenho de serviço público descentralizado, mediante controle administrativo exercido nos limites da lei.

    Ideia ligada à de autarquia é a de descentralização, porque ela surge precisamente quando se destaca determinado serviço público do Estado para atribuí-lo a outra pessoa jurídica; daí o seu conceito como "serviço público descentralizado" ou "serviço público personalizado'', ou, para usar expressão do Decreto-lei nº 6.016, "serviço estatal descentralizado".


    FONTE: Maria Sylvia Di Pietro.

  • fiquei com muita duvida na alternativa C - A autarquia é uma PJDPublico, nasce com a lei de criação e não precisa ser registrada em cartório. Porque não pode ser essa alternativa?

  • Mariana

    Pq a questão pede a INCORRETA. 

  • tentando responder a dúvida da Maria:

    Lei cria é diferente de lei autoriza criação, no primeiro caso a personalidade jurídica é criada com a entrada da lei em vigor. diferente  da segunda que deve registrar-se em cartório específico para ai então passar a ter personalidade Jurídica

  • Gente, de acordo com Frederrico amado, professor do cers, quando se entra contra a autarquia INSS deve-se colocar no polo passivo a União, e não o INSS como dito acima pelo colega.


  • O INSS pode figurar como polo passivo de uma demanda previdenciária, o INSS pode ser réu em litígio. Aline.

  • Age por delegação, com autoridade pública. ERRADO

    Na outorga (também chamada de descentralização administrativa funcional ou por serviços), o Estado cria uma entidade e a ela transfere, mediante previsão em lei, a titularidade e a execução de determinado serviço público.


  • Tem certeza que ele disse isso mesmo, Aline? Porque na Justiça Federal, se a pessoa estiver postulando a concessão de um benefício previdenciário e incluir a União no polo passivo, fica errado. O réu deve ser o INSS.

  • A definição de uma Autarquia encontra-se inserida no Decreto lei 200/67:

    Decreto lei 200/67
    Art. 5º - Para os fins desta lei, considera-se:
    I - autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da administração pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada;

    Resposta letra B, pois ela fala em AGIR POR DELEGAÇÃO (ATO OU CONTRATO) e não em OUTORGA (LEI).

    Agindo por DELEGAÇÃO => Existe a transferência na execução do serviço (mínimo de 1 anos) e pode ser avocado a qualquer tempo.

    Agindo por OUTORGA => Existe a transferência de titularidade do serviço.
  • Algumas características das Autarquias:

    pessoa jurídica de direito público

    - criada por lei específica (iniciativa do Poder Executivo, em regra), só pode ser extinta por lei

    - titular do serviço público

    - desenvolvem atividades típicas do Estado (não comerciais)

    - seus bens são públicos (impenhoráveis e imprescritíveis)

    - são obrigadas a licitar

    - regime jurídico único

    - serão julgadas na esfera federal,  se federal (se CLT, na Justiça do Trabalho)

    - por ser de direito público, respondem de forma objetiva por danos causados a terceiros

    - imunidade tributária (desde que com finalidade institucionais)

    - são vinculadas à pessoa que crioua mas não é subordinada

    -estão sujeita a supervisão ministerial/finalístico para cumprimento de suas atividades fins


    Bons estudos! Abraços.

  • Meu problema com a letra "a)" é a palavra "pertencem" o certo é "Vinculam", pois pertencer a ente politico gera controle hierárquico, ja vinculação gera controle finalistico ( que é o correto no caso da autarquia).  

  • INCORRETA letra (B). Autarquia age por Outorga e não por Delegação. A autarquia não age por delegação; age por direito próprio e com autoridade pública, na medida da parcela de direito que lhe foi outorgado pela lei que a criou.
  • Hum, alguém pode esclarecer? Na letra a), como o colega Carlos Reis precisou, seria uma vinculação, e supõe-se, para deixar a questão correta, que trata-se de um controle Finalístico (elipse). De maneira semelhante, na letra b), poderia supor-se ser caso de uma delegação Legal (outra elipse), tornando também a assertiva correta. E ae, seria esse argumento válido?


ID
1438093
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei nº 11.107/2005, que dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • alt. e

    Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

      I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;


  • B- errada!
    Art. 8o Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio.

      § 5o Poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o ente consorciado que não consignar, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio.

  • Lei 11.107/05:

    a) Art. 2º§1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.
    c) Art. 10.
    Parágrafo único. Os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio não responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público, mas responderão pelos atos praticados em desconformidade com a lei ou com as disposições dos respectivos estatutos.
    d) Art. 13.§ 3o É nula a cláusula de contrato de programa que atribuir ao contratado o exercício dos poderes de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços por ele próprio prestados.
  • A) pode sim, dispensa

    B) PODERÁ SER EXCLUÍDO

    C) não respondem pessoalmente

    D) ... ele vai prestar e fiscalizar o serviço, quer apostar que sempre vai estar 100%?

    E) certa

  • Faço um adendo ao comentário do colega Andre Brito.

    Letra A pode ser respondida também através da Lei 8.666, art. 24. É dispensável a licitação:

    XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação.


  • Compilando as respostas dos colegas:

    a)      ERRADA  Art. 2o Os objetivos dos consórcios públicos serão determinados pelos entes da Federação que se consorciarem, observados os limites constitucionais.

    III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação.

    b)       ERRADA  Art. 8o Os entes consorciados somente entregarão recursos ao consórcio público mediante contrato de rateio.[LF1] 

    § 5o Poderá ser excluído do consórcio público, após prévia SUSPENSÃO, o ente consorciado que não consignar, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio.[LF2] 

    c)        ERRADA Art. 10. (VETADO)

            Parágrafo único. Os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio não responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público, mas responderão pelos atos praticados em desconformidade com a lei ou com as disposições dos respectivos estatutos.

    d)        ERRADA Art. 13. § 3o É nula a cláusula de contrato de programa que atribuir ao contratado o exercício dos poderes de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços por ele próprio prestados.

    e)      CERTA   Art. 6o O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

            I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

            II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.

    Bons estudos. Força.

  • PERSONALIDADE JURÍDICA EM CONSÓRCIO:

    DTO PÚBLICO ---> VIGÊNCIA DAS LEIS DE RATIFICAÇÃO DO PROTOCOLO DE INTENÇÕES

    DTO PRIVADO ---> CONFORME LEGISLAÇÃO CIVIL

  •  § 5o Poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o ente consorciado que não consignar, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a Lei nº 11.107 de 2005 ("Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências").

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois dispõe o inciso III, do § 1º, do artigo 2º, da citada lei, o seguinte:

    "§ 1º Para o cumprimento de seus objetivos, o consórcio público poderá:

    (...)

    III – ser contratado pela administração direta ou indireta dos entes da Federação consorciados, dispensada a licitação."

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 5º, do artigo 8º, da citada lei, "poderá ser excluído do consórcio público, após prévia suspensão, o ente consorciado que não consignar, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, as dotações suficientes para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio."

    Letra c) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o Parágrafo único, do artigo 10, da citada lei, "os agentes públicos incumbidos da gestão de consórcio não responderão pessoalmente pelas obrigações contraídas pelo consórcio público, mas responderão pelos atos praticados em desconformidade com a lei ou com as disposições dos respectivos estatutos."

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 3º, do artigo 13, da citada lei, "é nula a cláusula de contrato de programa que atribuir ao contratado o exercício dos poderes de planejamento, regulação e fiscalização dos serviços por ele próprio prestados."

    Letra e) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela. Dispõe o caput, do artigo 6º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 6º O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:

    I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;

    II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil."

    Gabarito: letra "e".


ID
1438096
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O artigo 3º, da Lei nº 11.107/2005, dispõe que o consórcio público será constituído por contrato cuja celebração dependerá da prévia subscrição de protocolo de intenções. Já o artigo 4º da referida lei apresenta, em seus incisos, as cláusulas necessárias do protocolo de intenções. Tais cláusulas são, entre outras, as que estabelecem

I. a indicação da área de atuação do consórcio.
II. a previsão de que o consórcio público é associação pública ou pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos.
III. a identificação dos entes da Federação consorciados.

É correto o que está contido em

Alternativas
Comentários
  • alt. a

    Art. 4o São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam:

      I – a denominação, a finalidade, o prazo de duração e a sede do consórcio;

      II – a identificação dos entes da Federação consorciados;

      III – a indicação da área de atuação do consórcio;

      IV – a previsão de que o consórcio público é associação pública ou pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos;


  • Saber todas as cláusulas é que é difícil. 

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e a Lei nº 11.107 de 2005 ("Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências").

    Nesse sentido, dispõem os incisos II, III e IV, do artigo 4º, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 4º São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam:

    (...)

    II – a identificação dos entes da Federação consorciados;

    III – a indicação da área de atuação do consórcio;

    IV – a previsão de que o consórcio público é associação pública ou pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos;

    Analisando os itens

    Tendo em vista o que foi explanado, conclui-se que todos os itens estão corretos, por estarem em consonância com os incisos II, III e IV, do artigo 4º, da lei nº 11.107 de 2005.

    Gabarito: letra "a".


ID
1438099
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Segundo o disposto no artigo 896-A, assinale a alternativa que apresenta em qual recurso o Tribunal Superior do Trabalho examinará previamente se a causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art.896-A - O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará previamente se a causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica.    

  • Embora tal dispositivo ainda não tenha regulamentação.

  • Gabarito: C

    Art. 896-A regulamentado pela reforma trabalhista, Lei nº 13.467, de 2017:

     Art.896-A - O Tribunal Superior do Trabalho, no recurso de revista, examinará previamente se a causa oferece transcendência com relação aos reflexos gerais de natureza econômica, política, social ou jurídica.       

     § 1o  São indicadores de transcendência, entre outros:                 

    I - econômica, o elevado valor da causa;                         

    II - política, o desrespeito da instância recorrida à jurisprudência sumulada do Tribunal Superior do Trabalho ou do Supremo Tribunal Federal;           

    III - social, a postulação, por reclamante-recorrente, de direito social constitucionalmente assegurado;                                                                   

    IV - jurídica, a existência de questão nova em torno da interpretação da legislação trabalhista. 

    Bons estudos!!

    Continue a estudar, continue a estudar, continue a estudar,.. estudar, estudar...


ID
1438102
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da legislação que trata dos convênios e contratos de repasse, analise as assertivas abaixo.

I. Para efeitos do Decreto nº 6.170/2007, considera-se contrato de repasse instrumento administrativo, de interesse recíproco, por meio do qual a transferência dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal, que atua como mandatário da União.

II. É permitida, em alguns casos, a celebração de contratos de repasse com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigente agente político de Poder ou do Ministério Público.

III. A celebração de convênio pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo, o rol de informações expresso na Lei nº 8.666/1993 (lei de licitações).

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • C) I — II - contrato de repasse - instrumento administrativo, de interesse recíproco, por meio do qual a transferência dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal, que atua como mandatário da União.        (Redação dada pelo Decreto nº 8.180, de 2013)

    III — Art. 116.  Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

  • Art. 2º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse:
    II - com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigente agente político de Poder ou do Ministério Público, dirigente de órgão ou entidade da administração pública de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau;

  • Porque a terceira está certa?


  • Letra C
    I) Correta: 
    Decreto 6170, Art. 1º:
    § 1º Para os efeitos deste Decreto, considera-se: 
    ...
    II - contrato de repasse - instrumento administrativo, de interesse recíproco, por meio do qual a transferência dos recursos financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal, que atua como mandatário da União.

    II) Errada:
    Decreto 6.170
    Art. 2º É vedada a celebração de convênios e contratos de repasse:
    ...
    II - com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigente agente político de Poder ou do Ministério Público, dirigente de órgão ou entidade da administração pública de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau; 

    III) Correta:
    Lei 8.666, Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.
    § 1o A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações...

  • Olá Jéssica Marciel, a 3° assertiva está correta pois se encontra na Lei 8666/93 como alguns colegas citou. 

    Art. 116 § 1º: 

    "A celebração de convênio, acordo ou ajuste pelos órgãos ou entidades da Administração Pública depende de prévia aprovação de competente plano de trabalho proposto pela organização interessada, o qual deverá conter, no mínimo, as seguintes informações:"

    (O rol de informações estão expressos (ou seja, de forma clara)nos incisos): 

    I - identificação do objeto a ser executado; II - metas a serem atingidas; III - etapas ou fases de execução; IV - plano de aplicação dos recursos financeiros; V - cronograma de desembolso;......

  • A III é meio que uma pegadinha, quando ele cita a lei das licitações, acaba dando uma confudida! 

  • A III está correta e está na 8.666:

    O PLANO DE TRABALHO deve conter, no mínimo:

    - identificação do objeto a ser executado;

    metas;

    etapas ou fases de execução;

    Plano de aplicação dos recursos financeiros;

    cronograma de desembolso;

    - previsão de início e fim da execução do objeto;

    - previsão da conclusão das etapas ou fases programadas.

    *Se o ajuste compreender obra ou serviço de engenharia, comprovação de que os recursos próprios para complementar a execução do objeto estão devidamente assegurados, salvo se o custo total do empreendimento recair sobre a entidade ou órgão descentralizador.


ID
1438105
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca dos contratos administrativos, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Lições do José dos Santos Carvalho Filho:


    "Caso fortuito e força maior são situações de fato que redundam na impossibilidade de serem cumpridas as obrigações contratuais. O primeiro decorre de eventos da natureza, como catástrofes, ciclones, tempestades anormais, e o segundo é resultado de um fato causado, de alguma forma, pela vontade humana, como é o clássico exemplo da greve. O Código Civil, todavia, não faz distinção, limitando-se a consignar que "o caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era possível evitar ou impedir " (art. 393, parágrafo único, Código Civil) ."


    "Quanto ao efeito, dispõe o art. 3 9 3 do Código Civil, como regra, que "o devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso fortuito ou força maior ". Responderá, entretanto, quando expressamente se houver responsabilizado pelos prejuízos (art. 393, Código Civil) , ou ainda nos casos em que estiver em mora (art. 399, Código Civil) . A ocorrência daquelas situações contempladas na regra geral rende ensejo à rescisão do contrato sem culpa do devedor inadimplente. O Estatuto vigente (ao contrário do anterior) prevê hipótese de rescisão contratual pela ocorrência de caso fortuito ou força maior regularmente comprovados, admitindo, inclusive, indenização ao prejudicado pelos prejuízos causados, desde que, é lógico, não tenha havido culpa do inadimplente."

  • No caso da "C" não deveria ser proporcional?

  • Entendi a "C" como incorreta também, uma vez que o FATO PRÍNCIPE, enseja em revisão contratual por acordo entre as partes, para garantir o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. Não há relação obrigatória.

    Além do mais, "o fato príncipe também protege a administração nos casos em que a alteração geral determinada pelo Estado for favorável ao contratado, como na hipótese da redução de tributos". Assim, não necessariamente uma situação de fato príncipe leva a compensação do contratante pelo Poder Público.


    Fonte: MA&VP - DC Descomplicado

  • Ou o gabarito está errado ou o livro está: pag. 484 do Dir. Adm. Descomplicado do Alexandrino e Vicente Paulo16ª Edição, falando de caso fortuito e força maior: 
    "Em qualquer caso, quando a rescisão se der sem culpa do contratado, esse deverá ser ressarcido dos prejuízos sofridos, como estatuído no art. 79, § 2º da Lei. A Lei não conceitua, nem diferencia, caso fortuito e força maior", na pág. anterior: "A ocorrência de caso fortuito ou força maior pode ensejar revisão do contrato para reestabelecimento de sua equação economico-financeira". 

    Logo, entendo que a B estaria errada.
    Sobre a C, encontra-se mencionada no art. 65 II, d, da 8666 como situação ensejadora da revisão contratual. Está certa mesmo.
    Sobre a A, ele diz " impossibilidade intransponível de normal execução do contrato" e é o que acontece. Está certa. O que poderiam considerar errado é "haver impossibilidade intransponível de execução do contrato", o que seria realmente errado, vez que o contrato poderia ficar mais oneroso, mas poderia ser executado mesmo depois de uma enchente. Agora, dizer que seria impossível a NORMAL execução está correto, porque necessitária de revisão e por definição a força maior é EXTRAORDINARIA...

    Olha, que banca zé ruela. Tá errado o gabarito.

  • A banca organizadora da prova provavelmente adota a doutrina de Hely Lopes Meireles, veja o que o autor escreve:

    caso fortuito é o evento da natureza que, por sua imprevisibilidade e inevitabilidade, cria para o contratado impossibilidade intransponível de regular execução do contrato. É, por exemplo, um tufão destruidor em regiões não sujeitas a esse fenômeno; ou uma inundação imprevisível que cubra o local da obra; ou ainda outro qualquer fato, com as mesmas características de imprevisibilidade e inevitabilidade, que impossibilite totalmente a execução do contrato ou retarde seu andamento, sem culpa de qualquer das partes.
    Força maior é o evento humano que, por sua imprevisibilidade e inevitabilidade, cria para o contratado impossibilidade intransponível de regular execução do contrato. Exemplo é uma greve que paralise os transportes ou a fabricação de um produto. Se o contratado, porém, contar com outros meios para contornar a incidência dos efeitos no contrato, deixará de ter o evento tal característica.

    Por esta razão a banca considerou a assertiva "A" como incorreta. Houve troca de conceitos.

  • Com relação a letra A, eu acredito que a banca adotou um posicionamento bem específico. Não cheguei a ler o edital, mas vou colocar aqui um trecho retirado das sinopses jurídicas da editora Saraiva:

    8.10.1. CASO FORTUITO
    Evento decorrente da vontade do homem que repercute negativamente
    na execução do contrato, impondo, não por desejo das partes (em especial do contratado), obstáculo intransponível, que não
    pode ser evitado. Exemplos: greve, paralisação de trabalhadores, rebeliões, conturbações sociais etc. Não há distinção legal entre caso fortuito e força maior, mas há quem estabeleça que para o caso fortuito há relação com evento produzido pela própria Administração ou pelo contratado, reservando a força maior para eventos indesejados e decorrentes de fatores externos, advindos da natureza (como inundações, enchentes, alterações climáticas etc.). Não há, portanto, diferença legal e as discrepâncias são apenas doutrinárias. Interessa saber se o evento pode ou não ser atribuído à conduta do contratado, que por ação ou omissão gerou o resultado indesejado que impede a execução do contrato. Se o resultado não puder ser atribuído a ele (contratado), mas à Administração contratante ou a fatores externos, tem-se a causa justificadora da inexecução.

    8.10.2. FORÇA MAIOR
    Evento decorrente da força da natureza que, por ausência de qualquer intenção das partes, impõe obstáculo à execução regular do contrato, sem que possa ser evitado. Exemplos: enchentes, inundações, tufões, vendavais etc.


    Errei a questão por aplicar esses conceitos. No mais, agradeco o colega Aldizio por me apresentar outro posicionamento.


  • Hely Lopes Meirelles, nu e cru, em todas as assertivas. O erro da letra A encontra-se tão somente na troca do conceito de caso fortuito por força maior.

  • A doutrina de Hely Lopes Meireles:

    Caso Fortuito = coisa divina/natureza (inundação)

    Força maior = coisa humana (greve)

    Saliento que esta é uma posição doutrinária do Meirelles, pois o CC apresenta o inverso do exposto acima.

    Gab: A

  • Estudei pela Do Pietro que da conceitos exatamente opostos... banca bizarra.

  • Eu também marquei a C, me surpreendeu a A ser a incorreta

  • Indiquem para comentário. 

  • INDIQUEM ESSA QUESTÃO PARA COMENTÁRIO !!!!

  • força maior e caso fortuito para muitos entendedores pode ser considerado a questão da natureza em ambos os casos. questão esquisita pra ter essa resposta. a C está mais incorreta.

  • Atenção

     

    Alisson Daniel bem alertou, Hely Lopes puro O que faltou ser mencionada foi a maldade irresponsável e sem tamanho da banca que utilizou um recorte do conceito de Hely, induzindo todos ao erro, sendo que o candidato preparado sabe que o fato do princípe e a teoria da imprevisão podem ter duas repercussões, quais sejam:

     

    1- alteração contratual bilateral para reequilibrio economico-financeiro;

    2- rescisão unilateral sem atribuiçao de culpa (razões de interesse público)

     

    Assim, vale colocar o conceito inteiro de Hely Lopes Meireles, com destaque em negrito para a parte fundamental para a compreensão da assertiva que foi omitida pela banca: "fato do príncipe é toda determinação estatal, positiva ou negativa, geral, imprevista e imprevisível, queonera substancialmente a execução do contrato administrativo. Essa oneração, constituindo uma álea administrativa extraordinária e extracontratual, desde que intolerável e impeditiva da execução do ajuste, obriga o Poder Público contratante a compensar integralmente os prejuízos suportados pela outra parte, a fim de possibilitar o prosseguimento da execução, e, se esta for impossível, rende ensejo à rescisão do contrato, com as indenizações cabíveis" (por ter usado um conceito incompleto deveria ser dada por incorreta, mas....)

     

    Deu pra tranquilizar?!


ID
1438108
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre execução, inexecução e rescisão do contrato administrativo, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato

    B) Errado pois tentou confundir 2 institutos:
         a) interdição: ato administrativo pelo qual a execução do contrato é paralisada, em razão do descumprimento das cláusulas contratuais;
         b) intervenção: a Administração assume a direção da execução, até a normalização ou a rescisão do contrato. Não se confunde com a ocupação provisória, que se dá no momento da rescisão contratual;

    C) Fato da Administração é quando a administração descumpre com suas obrigações, nos termos da lei, são fatos que ensejam rescisão por fato da administração (Art. 78 XIV, XV e XVI).
       1) Atraso dos pagamentos devidos pela Administração (90 dias)
       2) Determinação de suspensão da execução do contrato administrativo (120 dias)
       3) A não liberação de área, local ou objeto para execução de obra, serviço ou fornecimento

    D) O erro está quando menciona na depend~encia, as esferas (civil, penal e administrativa) são independentes entre si.

    E) Errado, são modalidades de rescisão previstos no Art. 79 da 8666

    Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:

    I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;

    II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da licitação, desde que haja conveniência para a Administração;

    III - judicial, nos termos da legislação

    arrumei!
    bons estudos

  • A - Correta!

    B - Interdição e intervenção são diferentes, não confunda:
    A interdição é o ato escrito pelo qual é determinado a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento que venha sendo feito em desconformidade com o avençado.
    Já a Intervenção é a providencia extrema que se justifica quando o contratado se revela incapaz de dar fiel cumprimento ao avençado, ou há iminência ou efetiva paralisação dos trabalhos com prejuízos potenciais ou reais para o serviço público.

    C - Fato da administração ocorre toda vez que uma ação ou omissão do Poder Público especificamente relacionada ao contrato, impede ou retarda sua execução.

    D - Da inexecução do contrato administrativo, poderá gerar, para o inadimplente, responsabilidade civil, administrativa e penal, podendo essas sanções serem aplicadas cumulativamente. (Não dependem das demais).

    E - A rescisão administrativa não configura um ato discricionário, é exigido procedimento regular com o oportunidade de defesa e justa causa.

  • Caro Renato,

    Na letra C) da sua discussão deve trocar o termo "Fato do príncipe" e corrigir para FATO DA ADMINISTRAÇÃO. A explanação está muito boa.

  • Lembrando que no tocante aos Encargos Previdenciários a Administração responde de forma solidária.

  • Eu recorreria da letra A porque encargos previdenciários, o contratado  tem responsabilidade solidária com a Adm, não é responsabilidade sozinha. 


ID
1438111
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o Sistema de Registro de Preços (SRP), analise as assertivas abaixo.

I. Trata-se de um novo tipo de licitação, incorporado pela Lei nº 8.666/1993.

II. A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666/1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520/2002.

III. O contrato decorrente do Sistema de Registro de Preços deverá ser assinado no prazo de validade da ata de registro de preços.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Decreto 7892/13. Art. 1º  As contratações de serviços e a aquisição de bens, quando efetuadas pelo Sistema de Registro de Preços - SRP, no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, fundos especiais, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas, direta ou indiretamente pela União, obedecerão ao disposto neste Decreto.

    Art. 2º  Para os efeitos deste Decreto, são adotadas as seguintes definições:

    I - Sistema de Registro de Preços - conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações futuras;

    Art. 7º  A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado. 

    Art. 12.  O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, incluídas eventuais prorrogações, conforme o inciso III do § 3º do art. 15 da Lei nº8.666, de 1993.
    § 4º  O contrato decorrente do Sistema de Registro de Preços  deverá ser assinado no prazo de validade da ata de registro de preços.
  • Felipe, na verdade não é tipo e nem modalidade.

    Dec 7892/13 - Art. 2º  Para os efeitos deste Decreto, são adotadas as seguintes definições:

    I - Sistema de Registro de Preços - conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações futuras;

  • Gabarito: D

    I. Trata-se de um novo tipo de licitação, incorporado pela Lei nº 8.666/1993.
    ERRADO.

    (Lei nº 8.666 Art. 45. § 1º)
    Os tipos de licitação são (exceto na modalidade concurso):
    a) a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;  b) a de melhor técnica; c) a de técnica e preço. d) a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.

    II. A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666/1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520/2002. CERTO.

    (DECRETO Nº 7.892 Art. 7º)  
     licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado.

    III. O contrato decorrente do Sistema de Registro de Preços deverá ser assinado no prazo de validade da ata de registro de preços. CERTO.

    (DECRETO Nº 7.892 Art. 12. § 4º  )
    O contrato decorrente do Sistema de Registro de Preços  deverá ser assinado no prazo de validade da ata de registro de preços.

  • Ressalto que o Sistema de Registro de Preços - SRP não é uma modalidade de licitação como as previstas no art. 22 da Lei n° 8.666/1993 e no art. 1° da Lei n° 10.520/02. É uma maneira de realizar aquisições de bens e contratações de serviços de forma parcelada, isso porque no SRP, a Administração Publica não fica obrigada a contratar.

    Atualmente pode-se realizar licitação para registro de preços nas modalidades concorrência ou pregão.
    A Lei nº 8.666/1993, inciso I, § 3º, art. 15, estabelece que a licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço.
    Posteriormente, a Lei nº 10.520/2002, em seu art. 11, estabeleceu que as compras e contratações de bens e serviços comuns, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, quando efetuadas pelo sistema de registro de preços previsto
    no art. 15 da Lei nº 8.666/1993, poderão adotar a modalidade pregão.
    O Decreto nº 7.892/2013 estabelece em seu art. 7º que a licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666/1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520/2002, e será precedida
    de ampla pesquisa de mercado. O § 1º, do referido artigo estabelece que o julgamento por técnica e preço poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade.

  • Achei que fosse apenas o Item III

    DECRETO Nº 7.892/2013

    Art. 7º  A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado. 

    § 1º  O julgamento por técnica e preço, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade. 

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo e o Decreto nº 7.892 de 2013 ("Regulamenta o Sistema de Registro de Preços previsto no art. 15 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993").

    Nesse sentido, conforme o artigo 1º, do citado decreto, "as contratações de serviços e a aquisição de bens, quando efetuadas pelo Sistema de Registro de Preços - SRP, no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, fundos especiais, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas, direta ou indiretamente pela União, obedecerão ao disposto neste Decreto."

    Analisando os itens

    Item I) Este item está incorreto, pois dispõe o inciso I, do artigo 2º, do citado decreto, o seguinte:

    "Art. 2º Para os efeitos deste Decreto, são adotadas as seguintes definições:

    I - Sistema de Registro de Preços - conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações futuras;"

    Ademais, dispõe o § 1º, do artigo 45, da lei 8.666 de 1993, o seguinte:

    "§ 1º Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso."

    Portanto, pode-se afirmar que o Sistema de Registro de Preços não é um tipo de licitação.

    Item II) Este item está correto, pois, conforme o caput, do artigo 7º, do citado decreto, "a licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do tipo menor preço, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado."

    Item III) Este item está correto, pois, conforme o § 4º, do artigo 12, do citado decreto, "o contrato decorrente do Sistema de Registro de Preços deverá ser assinado no prazo de validade da ata de registro de preços."

    Gabarito: letra "d".


ID
1438114
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O Decreto nº 73.841/1974, que regulamenta a Lei nº 6.019/1974, a qual dispõe sobre o trabalho temporário, apresenta, em seu artigo 17, um rol de direitos assegurados ao trabalhador temporário. Entre esses direitos está(ão):

I. benefícios e serviços da previdência social, nos termos da legislação vigente.

II. seguro contra acidentes do trabalho, nos termos da legislação vigente.

III. remuneração equivalente à percebida pelos empregados da mesma categoria da empresa tomadora ou cliente, calculada à base horária, garantido, em qualquer hipótese, o salário mínimo regional.

É correto o que está contido em

Alternativas
Comentários
  • Também seria possível responder a questão com base na própria Lei regulamentada (Lei 6.019/1974), senão vejamos o que dispõe o seu art. 12:

    Art. 12 - Ficam assegurados ao trabalhador temporário os seguintes direitos:

    a) remuneração equivalente à percebida pelos empregados de mesma categoria da empresa tomadora ou cliente calculados à base horária, garantida, em qualquer hipótese, a percepção do salário mínimo regional;

    b) jornada de oito horas, remuneradas as horas extraordinárias não excedentes de duas, com acréscimo de 20% (vinte por cento);

    c) férias proporcionais, nos termos do artigo 25 da Lei nº 5.107, de 13 de setembro de 1966;

    d) repouso semanal remunerado;

    e) adicional por trabalho noturno;

    f) indenização por dispensa sem justa causa ou término normal do contrato, correspondente a 1/12 (um doze avos) do pagamento recebido;

    g) seguro contra acidente do trabalho;

    h) proteção previdenciária nos termos do disposto na Lei Orgânica da Previdência Social, com as alterações introduzidas pela Lei nº 5.890, de 8 de junho de 1973 (art. 5º, item III, letra "c" do Decreto nº 72.771, de 6 de setembro de 1973).


  • 5 –Do item alteração contratual lesiva e da integração do valor pago a título de auxilio educação. 

    Verificar se o candidato contesta –e adequadamente- o pedido, com indicação da norma jurídica incidente. As normas previstas nas Convenções Coletivas de Trabalho têm validade temporal, não importando em alteração lesiva a supressão de benefícios delas advindos e não previstos em norma coletiva posterior. Improcedência. Modelo: A jurisprudência uniformizada no item I da Súmula nº 277 do C. Tribunal Superior do Trabalho, apreciando a repercussão das normas coletivas nos contratos de trabalho, posiciona-se no sentido de que as condições de trabalho alcançadas por força de sentença normativa, convenção ou acordo coletivos vigoram no prazo assinado, não integrando, de forma definitiva, os contratos individuais de trabalho. Trata-se, conforme a doutrina, da adoção da teoria da aderência limitada pelo prazo. Ao contrário da tese adotada pela parte autora, o direito de percepção do auxílio-educação se esgotou com o advento do término da vigência da convenção coletiva de trabalho de 2006/2007, haja vista não ter sido renovado este benefício nas normas coletivas posteriores. Não há, portanto, que se falar em incorporação, ou mesmo direito adquirido, sendo inaplicável, neste caso, a norma do artigo 468 da CLT. Desta forma, deve ser julgado improcedente o pedido –

    6 –Do item estabilidade e pedido de Reintegração ou Indenização Substitutiva:


    Verificar se o candidato contesta -e adequadamente- o pedido, com indicação da norma jurídica incidente. Delegado sindical não é detentor de estabilidade, por falta de representatividade eletiva. Improcedência. Modelo: O pedido não merece guarida, por falta de amparo legal, visto que a reclamante exercia cargo de delegado sindical de representação obreira, o que não lhe dá ensejo à estabilidade provisória de emprego, pois indicada e não eleita para fins de representação de categoria profissional, nos exatos termos da OJ 369 da SBDI 1 do TST. Sendo assim, os pedidos sucessivos alhures deverão ser julgados improcedentes –

    7 – Do item quebra de caixa - pagamento e integração com reflexos da parcela quebra de caixa: Verificar se o candidato contesta -e adequadamente- o pedido. Atividade exercida não enseja a percepção da parcela – improcedência.

    Modelo: Não faz jus à reclamante a parcela devida, pois suas atividades e funções não denotam a possibilidade de ensejar erros involuntários de contagem, dado o manuseio constante de dinheiro. Com efeito, não há para a reclamante maior responsabilidade que se exige do empregado que realiza cotidianamente a contagem de valores em dinheiro. Enfim, é nítida a incompatibilidade da percepção da referida parcela com a função de Gerência Geral de Agência –

    JOELSON SILVA SANTOS

    PINHEIRO ES

    MARANATA!

  • 2 – Verificar se o candidato argui, na peça, a preliminar de inépcia Modelo: A reclamante, na petição inicial, postula o pagamento de indenização por danos morais, sem, contudo, articular os fundamentos de fato e de direito que amparam a sua pretensão. Resta, pois, ausente a causa de pedir. Assim sendo, deve ser julgado inepta a petição inicial neste aspecto, com base no artigo 295, parágrafo único, inciso I, do CPC, julgando-se extinto o processo sem resolução do mérito com relação a este pedido, nos termos dos artigos 267, inciso I, e 295, inciso I, do mesmo diploma processual civil –

    3 – Verificar se o candidato apresenta prejudicial de prescrição quinquenal: Modelo: Suscita-se a prejudicial de prescrição quinquenal, a fim de que sejam consideradas prescritas todas as parcelas anteriores a 13.09.2005, nos termos do artigo 7º, inciso XXIX, do Texto Constitucional.

    MÉRITO 4 –Do item horas extras e reflexos – extrapolação de jornada e supressão do intervalo intrajornada. Verificar se o candidato contesta -e adequadamente- o pedido, com indicação da norma jurídica incidente. Gerente geral de agência, sem controle de horário, não faz jus a horas extras e não há que se falar em supressão de intervalo. Improcedência do pedido. Modelo: Conforme resta narrado na própria petição inicial, a autora era ocupante do cargo de confiança de gerente geral de agência e, nos termos do Art. 62, inciso II, da CLT não se submetia ao controle de jornada de trabalho, percebendo, ainda, gratificação de função superior a 40% (CLT, Art. 62, parágrafo único). Neste sentido, inclusive, o posicionamento contido na Súmula nº 287 do C. Tribunal Superior do Trabalho. Deste modo, tendo a reclamante ocupado cargo de confiança, carece de amparo legal o pagamento de horas extraordinárias, devendo ser julgado improcedente o pedido, assim como o de seus reflexos, já que os acessórios seguem a sorte do principal –

    4. Horas extras, intervalos e reflexos: - Gerente geral de agência sem controle de horário – não tem horas extras nem supressão de intervalo – improcedência 0 / 0,3 - Indicação da norma – Art. 62, II/CLT e Súmula nº 287/

    TSTGerente Bancário - Horas Suplementares - Jornada de Trabalho

    A jornada de trabalho do empregado de banco gerente de agência é regida pelo art. 224, § 2º, da CLT. Quanto ao gerente-geral de agência bancária, presume-se o exercício de encargo de gestão, aplicando-se-lhe o art. 62 da CLT.

  •  Diante do exposto, postulou a reintegração ao emprego, em face da estabilidade acima perpetrada ou indenização substitutiva e a condenação do banco empregador ao pagamento de 02 (duas) horas extraordinárias diárias, com adicional de 50% (cinquenta por cento), de uma hora extra diária, pela supressão do intervalo mínimo de uma hora e dos reflexos em aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décimo terceiro salário integral e proporcional, FGTS e indenização compensatória de 40% (quarenta por cento), assim como dos valores mensais correspondentes ao auxílio educação, desde a data da sua supressão até o advento do término de seu contrato, do recebimento da parcela denominada quebra de caixa, bem como sua integração e reflexos nos termos da lei, diferenças salariais e reflexos em aviso prévio, férias integrais e proporcionais, décimo terceiro salário integral e proporcional, FGTS + 40%, face pleito equiparatório e férias integrais 2007/2008, de forma simples e acrescidos de 1/3 pela não concessão a tempo e modo.

     Pleiteou, por fim, a condenação do reclamado ao pagamento de indenização por danos morais e de honorários advocatícios sucumbenciais.

    Considerando que a reclamação trabalhista foi ajuizada perante a 1ª Vara do Trabalho de Boa Esperança/MG, redija, na condição de advogado contratado pelo banco empregador, a peça processual adequada, a fim de atender aos interesses de seu cliente.

    Resposta:

    1 – Verificar adequação do encaminhamento e identificação das partes: Modelo de encaminhamento e identificação das partes: EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA 1ª VARA DO TRABALHO DE BOA ESPERANÇA/MG Processo n 1234/2010

    BANCO FINANÇAS S/A, já qualificado na petição inicial, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, através do advogado que ao final assina, apresentar, nos autos do processo em epígrafe, com fundamento no artigo 847 da CLT, a presente CONTESTAÇÃO em face da reclamação trabalhista ajuizada por KELLY AMARAL, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas –

  • Pelo referido dispositivo:
    Art 17. - Ao trabalhador temporário são assegurados os seguintes direitos:
    I - remuneração equivalente à percebida pelos empregados da mesma categoria da empresa tomadora ou cliente, calculada à base horária, garantido, em qualquer hipótese, o salário-mínimo regional;
    II - pagamento de férias proporcionais, em caso de dispensa sem justa causa ou término normal do contrato temporário de trabalho, calculado na base de 1/12 (um doze avos) do último salário percebido, por mês trabalhado, considerando-se como mês completo a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias;
    III - indenização do tempo de serviço em caso de dispensa sem justa causa ou rescisão do contrato por justa causa, do trabalhador ou término normal do contrato de trabalho temporário, calculada na base de 1/12 (um doze avos) do último salário percebido, por mês de serviço, considerando-se como mês completo a fração igual ou superior a 15 (quinze) dias;
    IV - benefícios e serviços da previdência social, nos termos da lei 3.807/60, com as alterações introduzidas pela lei 5.890/73, como segurado autônomo.

    Assim, todas as alternativas estão corretas.
    RESPOSTA: C.



  • Joelson, você se acha malandro mesmo? rsrs
  • Joelson, você se acha malandro mesmo? rsrs

     

  • Questão desatualizada: o Decreto nº 73.841 de 1974, que regulamentava a Lei nº 6.019, de 1974, foi revogado pelo Decreto nº 10.060 de 2019.


ID
1438117
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Sobre o contrato individual de trabalho, segundo a CLT, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Confundi com o temporário que há menção a 3 meses ( e não 90 dias).

  • ART.443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, sempre (ERRADO) por escrito e por prazo determinado ou indeterminado. 
    ART.445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois) anos, observado regra contida em lei. (CORRETO)
    ART.445,P.ÚNICO - O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias. (CORRETO) 
    ART.443, §1 - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo acontecimento suscetível de previsão aproximada. (CORRETO)
    ART.452- Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 (seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos. (CORRETO)


  • Quando vc observar a palavra SEMPRE...em determinada questão, na maioria das vezes está errada!

  • O erro da alternativa A está em dizer que o contrato de trabalho só pode ser feito por escrito. O dispositivo legal diz também que ele pode ser verbal como podemos observar pela leitura do artigo 443 da CLT:

    Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado.

    OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER.

     

  • GABARITO ITEM A

     

    CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO PODERÁ SER:

     

    -ESCRITO OU VERBAL

    -TÁCITO OU EXPRESSO

    -DETERMINADO OU INDETERMINADO

  • Colegas, apenas para acrescentar, seguem as leis sobre o tema.

    LEI 6.019/1974 - Lei do Trabalho Temporário (alterada recentemente pela Lei 13.429/2017).

    LEI 9.601/1998 - Lei do trabalho provisório.

    CLT - Contrato por prazo determinado - Art. 443 e ss.

     

    "Porque eu acredito impossivelmente no possível..."

  • GABARITO A

     

    ATENÇÃO PARA A RF: Lei 13.467/2017

     

    CLT: Art. 443 - O contrato individual de trabalho poderá ser acordado TÁCITA OU EXPRESSAMENTE, VERBALMENTE OU POR ESCRITO, POR PRAZO DETERMINADO OU INDETERMINADO, OU -> PARA PRESTAÇÃO DE TRABALHO INTERMITENTE <-


ID
1438120
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A respeito da remuneração, estabelecida no capítulo II, Título IV – do contrato individual do trabalho – da CLT, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Gratificações ajustadas e diárias para viagens pagas pelo empregador não integram o salário.

( ) Assistências médica, hospitalar e odontológica, prestadas diretamente ou mediante seguro-saúde e concedidas pelo empregador são utilidades consideradas como salário.

( ) Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.

( ) Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações “in natura” que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado.

Alternativas
Comentários
  • DISPOSITIVOS DA CLT

    Art. 457 (...)

    § 1º - Integram o salárionão só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias paraviagens e abonos pagos pelo empregador.

    Art. 458 - Alémdo pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitoslegais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "innatura" que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecerhabitualmente ao empregado.

    § 2o Para os efeitos previstos nesteartigo, não serão consideradas comosalário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:

    IV –assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou medianteseguro-saúde;

    Art. 462 -Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado,salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositvos de lei ou decontrato coletivo.


  • Lembrando sempre que, em regra, as diárias para viagens integram o salário.

    Exceção: Quando não excederem 50% do salário.
  • ( ) Gratificações ajustadas e diárias para viagens pagas pelo empregador não integram o salário.

    FALSO - Art. 457 § 2º - Não se incluem nos salários as ajudas de custo, assim como as diárias para viagem que não excedam de 50% (cinqüenta por cento) do salário percebido pelo empreg

    ( ) Assistências médica, hospitalar e odontológica, prestadas diretamente ou mediante seguro-saúde e concedidas pelo empregador são utilidades consideradas como salário.

    FALSO -  Art. 458 § 2o Para os efeitos previstos neste artigo, não serão consideradas como salário as seguintes utilidades concedidas pelo empregador:IV – assistência médica, hospitalar e odontológica, prestada diretamente ou mediante seguro-saúde;   


    ( ) Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.

    VERDADEIRO - Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositvos de lei ou de contrato coletivo.

    ( ) Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações “in natura” que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado.

    VERDADEIRO - art. 458 - Além do pagamento em dinheiro, compreende-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habitação, vestuário ou outras prestações "in natura" que a empresa, por fôrça do contrato ou do costume, fornecer habitualmente ao empregado. Em caso algum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.


ID
1438123
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Com relação à jornada de trabalho, conforme o disposto na CLT, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A)Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderáa duração do trabalho exceder do limite legal ouconvencionado, seja para fazer face a motivo de força maior,seja para atender à realização ou conclusãode serviços inadiáveis ou cuja inexecuçãopossa acarretar prejuízo manifesto.

    B)Art. 64 - O salário-hora normal, no caso de empregadomensalista, será obtido dividindo-se o salário mensalcorrespondente à duração do trabalho, a que serefere o art. 58, por 30 (trinta) vezes o número de horasdessa duração.

    C)Art. 59 - § 4º - Os empregados sob o regime de tempoparcial nãopoderão prestar horas extras.

    D)Art. 59 - A duração normal do trabalho poderáser acrescida de horas suplementares, em número nãoexcedente de 2 (duas), medianteacordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contratocoletivo de trabalho.

    E)Art. 58-A. - Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquelecuja duração não exceda a vinte e cinco horassemanais.


  • A) errada conforme artigo 61 do CLT a grande questão esta que ela poderá exceder não que deverá como descreve na alternativa mesmo assim tem que preencher os requisitos que estão elencados no mesmo.

    B) correta conforme artigo 64 da CLT

    C) errada  conforme artigo 59 § 4 não poderão os empregados em regime de tempo parcial prestar horas extras.

    D errada conforme artigo 61 § 1 o excesso poderá ser independente de acordo ou contrato coletivo.

    E) errada conforme artigo 58 - A na qual prevê que a duração não exceda a 25 horas e não 30 como descreve a alternativa.

  • Os empregados sob o regime de tempo parcial poderão prestar horas extras desde que compensadas ou motivo de força maior.

  • a) Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.

    b) Art. 64 - O salário-hora normal, no caso de empregado mensalista, será obtido dividindo-se o salário mensal correspondente à duração do trabalho, a que se refere o art. 58, por 30 (trinta) vezes o número de horas dessa duração.

    c) Art. 59 - A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.

    § 4o  Os empregados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras. 

    d)Art. 59 - A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho.

    e)Art. 58-A.  Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a vinte e cinco horas semanais.

     

  • CLT

    Art. 61 - Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto.

    -

    FÉ! 

  • Correção da questão com base na Reforma Trabalhista, que entrará em vigor em 11/11/2017:

    A) INCORRETA. Art. 61. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto. (Não houve mudança no cáput)

    B)CORRETA. Art. 64. O salário hora normal, no caso do empregado mensalista, será obtido dividindo-se o salário mensal correspondente à duração do trabalho, a que se refere o artigo 58, por trinta vezes o número de horas dessa duração. (Não houve modificação deste artigo)

    C - *** De acordo com a Reforma Trabalhista, esta alternativa tornou-se correta:
    § 4º Na hipótese de o contrato de trabalho em regime de tempo parcial ser estabelecido em número inferior a vinte e seis horas semanais, as horas suplementares a este quantitativo serão consideradas horas extras para fins do pagamento estipulado no § 3°, estando também limitadas a seis horas suplementares semanais. 

    D- INCORRETA. Art. 61,§1º, CLT:
    § 1º O excesso, nos casos deste artigo, pode ser exigido independentemente de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.

    E - *** De acordo com a Reforma Trabalhista, esta alternativa tornou-se correta:
    Art. 58-A. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda a trinta horas semanais, sem a possibilidade de horas suplementares semanais, ou, ainda, aquele cuja duração não exceda a vinte e seis horas semanais, com a possibilidade de acréscimo de até seis horas suplementares semanais. 


    http://www.fecomercio.com.br/noticia/reforma-trabalhista-como-fica-o-trabalho-em-regime-de-tempo-parcial


ID
1438126
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Acerca da duração do trabalho, no que se refere aos períodos de descanso, e considerando o disposto na CLT sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) Art. 70 - Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, é vedado o trabalho em dias feriados nacionais e feriados religiosos, nos termos da legislação própria.

    B) Art. 71 (...)

    § 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.

    C) Art. 72 - Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de 90 (noventa) minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de 10 (dez) minutos não deduzidos da duração normal de trabalho.

    D) Art. 386 - Havendo trabalho aos domingos, será organizada uma escala de revezamento quinzenal, que favoreça o repouso dominical.

    E) Art. 71 (...)

    § 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.


  • > de 6 horas: de 1 a 2 horas.


    mais de 4 até 6: 15 minutos


  • E)

    Art. 71. Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

    § 1.º Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.

    § 2.º Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.

    § 3.º O limite mínimo de 1 (uma) hora para repouso ou refeição poderá ser reduzido por ato do Ministro do Trabalho e Previdência Social quando, ouvida a Secretaria de Segurança e Higiene do Trabalho, se verificar que o estabelecimento atende integralmente às exigências concernentes à organização dos refeitórios e quando os respectivos empregados não estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.


  • Alternativa “D”

    Com relação a esta questão, uma observação que acho importante.  A questão se refere as normas gerais de tutela do trabalho, que no seu § único estabelece que a escala de revezamento é organizada mensalmente. Já no Título III, das Normas Especiais de Tutela do Trabalho, no Capítulo III, estabelece que a escala de revezamento é quinzenal. Assim, seguem os artigos para estudo :

    Título II – Das normas gerais de tutela do trabalho, dos períodos de descanso – art. 66 ao 72 da CLT.

    Art. 67 - Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade imperiosa do serviço, deverá coincidir com o domingo, no todo ou em parte.

    Parágrafo único - Nos serviços que exijam trabalho aos domingos, com exceção quanto aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento,mensalmenteorganizada e constando de quadro sujeito à fiscalização.

    No Título III – Das Normas Especiais de Tutela do Trabalho, no Capítulo III – Da Proteção do Trabalho da Mulher, art.372 a 401-B :

    Art. 386 “ Havendo trabalho aos domingos, será organizada uma escala de revezamento quinzenal, que favoreça o repouso dominical.”

  • a) Em qualquer hipótese é vedado o trabalho em dias de feriados nacionais e feriados religiosos. ERRADO

    Art. 74. Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, é vedado o trabalho em dias de feriados nacionais e feriados religiosos, nos termos da legislação própria. 

     

     b) Os intervalos de descanso serão computados na duração do trabalho. ERRADO

    Art. 71. § 2º Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.

     

     c) Nos serviços permanentes de digitação, escrituração ou cálculo, a cada período de 60 (sessenta) minutos de trabalho consecutivo corresponderá a um repouso de 10 (dez) minutos deduzidos da duração normal de trabalho. ERRADO

    Art. 72. Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou cálculo), a cada período de noventa minutos de trabalho consecutivo corresponderá um repouso de dez minutos não deduzidos da duração normal do trabalho.

     

     d) Será estabelecida escala de revezamento semanalmente organizada em todos os serviços que exijam trabalho aos domingos. ERRADO

    Art. 386. Havendo trabalho aos domingos, será organizada uma escala de revezamento quinzenal, que favoreça o repouso dominical. 

     

     e) Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será obrigatório um intervalo de 15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas. CORRETA

    Art. 71. § 1º. Não excedendo de seis horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de quinze minutos quando a duração ultrapassar quatro horas.


ID
1438129
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O artigo 129 da CLT dispõe que todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração. Considerando o disposto na CLT, a respeito das férias anuais, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 133 - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:

    I – deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 dias subsequentes à sua saída;II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por + de 30 dias;  

    A luta continua.


  •  Agora vamos decorar os artigos para prova????

    Vejam o teor do art. 136, clt. Pelo que percebi o erro da "c" é que a mesma está não está no art. 129 e sim no 136:

    Art. 136. A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.

    § 1º Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.

    § 2º O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.

    Se eu estiver errada me corrijam, por favor!

  • a)CERTO. Art. 133 da CLT - Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo:

    I - deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subseqüentes à sua saída


    b) ERRADO.Art. 134 da CLT- As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.


    c)ERRADO. ART.136, § 2ºda CLT - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares


    d)ERRADO. ART.. 138 da CLT- Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele.


    e)ERRADO. Art.135 da CLT - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo.


  • Luana, acredito que o erro da letra C é que impõe a obrigatoriedade do menor de 18 gozar suas férias junto com as férias escolares. Veja, a alternativa diz "deverá gozar..", enquanto que a CLT diz "terá direito...". Trata-se de um direito do menor, não uma imposição. Se ele não quiser, poderá gozar as férias em outro período.

    Se o erro fosse pelo fato de não estar no artigo citado no enunciado da questão (129), todas as alternativas estariam erradas, inclusive a do gabarito.
    =)

  • Letra e: Art 135, CLT: § 1º - O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva concessão.

  • Oie Gente!

    Gabarito letra A

    Abaixo as hipóteses de perda do direito de férias:

    1.Sair e não for readmitido dentro de 60 dias

    2. Licença Remunerada + de 30 dias (recebendo o 1/3 constituc.)

    3. Paralisação TOTAL ou PARCIAL + de 30 dias (recebendo o 1/3 constituc)

    4. Acidente de trabalho ou auxílio doenças por mais de 6 meses contínuos ou intercalados (recebendo o 1/3 constituc)

    ;)

  • Letra A: art. 133, I, CLT

    Letra B: art.134, § 1º, CLT

    Letra C: art.136, § 2º, CLT

    Letra D: art.138, CLT

    Letra E: art.135, § 1º, CLT

  • ARTS. 134 a 138 DA CLT

    DA CONCESSÃO E DA ÉPOCA DAS FÉRIAS

    Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.

    § 1º - Somente em casos excepcionais serão as férias concedidas em 2 (dois) períodos, um dos quais não poderá ser inferior a 10 (dez) dias corridos.

    § 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma só vez.


    Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo. 

    § 1º - O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva concessão. 
    § 2º - A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro dos empregados.


    Art. 136 - A época da concessão das férias será a que melhor consulte os interesses do empregador.
    § 1º - Os membros de uma família, que trabalharem no mesmo estabelecimento ou empresa, terão direito a gozar férias no mesmo período, se assim o desejarem e se disto não resultar prejuízo para o serviço.
    § 2º - O empregado estudante, menor de 18 (dezoito) anos, terá direito a fazer coincidir suas férias com as férias escolares.


    Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.

    § 1º - Vencido o mencionado prazo sem que o empregador tenha concedido as férias, o empregado poderá ajuizar reclamação pedindo a fixação, por sentença, da época de gozo das mesmas.

    § 2º - A sentença dominará pena diária de 5% (cinco por cento) do salário mínimo da região, devida ao empregado até que seja cumprida. 
    § 3º - Cópia da decisão judicial transitada em julgado será remetida ao órgão local do Ministério do Trabalho, para fins de aplicação da multa de caráter administrativo.

    Art. 138 - Durante as férias, o empregado não poderá prestar serviços a outro empregador, salvo se estiver obrigado a fazê-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele.



  • Acrescentando LUANA DAYA.....

    Os parágrafos do artigo 136 são os DIREITOS DE COINCIDÊNCIA. Eles limitam o total domínio do empregador escolher o momento de férias dos empregados.


ID
1438132
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

O artigo 142 da CLT dispõe que o empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão. Considerando os parágrafos do artigo acima citado, analise as assertivas abaixo.

I. Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias.

II. Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a média da produção no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias.

III. A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Art. 142 - O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão.

    § 1º - Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias.

    § 2º - Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a media da produção no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias.

    § 3º - Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média percebida pelo empregado nos 12 meses que precederem à concessão das férias.

    § 4º - A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social. 

    A luta continua.
  • Observar que quando o salário é pago por hora ou produção, a média é do período aquisitivo, enquanto que no salário pago por comissão ou percentagem a média é dos últimos 12 meses, que não necessariamente corresponde ao período aquisitivo.

  • Súmula 149/TST. Tarefeiro. Férias.

    A remuneração das férias do tarefeiro deve ser na base da média da produção do período aquisitivo, aplicando-se-lhe a tarifa da data da concessão.» Súmula mantida pelo Pleno do TST (Res. 121, de 28/10/2003). Res. 102/82 - DJU de 11/10/82 e 15/10/82.

    OJ 181 SDI1 TST

    COMISSÕES. CORREÇÃO MONETÁRIA. CÁLCULO. Inserida em 08.11.00
    O valor das comissões deve ser corrigido monetariamente para em seguida obter-se a média para efeito de cálculo de férias, 13º salário e verbas rescisórias.

  • Assertiva I:

    Art. 142 

    § 1º - Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias.


    Assertiva II:

    Art. 142 

    § 2º - Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a media da produção no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias.


    Assertiva III:

    Art. 142

    § 4º - A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social.


  • CLT

    Art. 142 - O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977

    § 1º - Quando o salário for pago por hora com jornadas variáveis, apurar-se-á a média do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977

    § 2º - Quando o salário for pago por tarefa tomar-se-á por base a media da produção no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa na data da concessão das férias. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977

    § 3º - Quando o salário for pago por percentagem, comissão ou viagem, apurar-se-á a média percebida pelo empregado nos 12 (doze) meses que precederem à concessão das férias. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977

    § 4º - A parte do salário paga em utilidades será computada de acordo com a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977

    -

    FÉ! 


ID
1438135
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Sobre suspensão e interrupção do contrato de trabalho, de acordo com a CLT, assinale a alternativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 476-A.

    § 1º Após a autorização concedida por intermédio de convenção ou acordo coletivo, o empregador deverá notificar o respectivo sindicato, com antecedência mínima de quinze dias da suspensão contratual. 

    A luta continua!

  • essa suspensão citada na alternativa D trata-se de sanção, por isso a alternativa esta correta?

  • Lucas, a alternativa D encontra-se no artigo 474 da CLT, transcrição literal.

  • CLTa) Art. 472 - O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador.

    § 2º - Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acordarem as partes interessadas, não será computado na contagem do prazo para a respectiva terminação.

    b) Art. 476 - Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, o empregado é considerado em licença não remunerada, durante o prazo desse benefício.

    c) Art. 476-A. O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

    § 1o Após a autorização concedida por intermédio de convenção ou acordo coletivo, o empregador deverá notificar o respectivo sindicato, com antecedência mínima de quinze dias da suspensão contratual. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

    d) Art. 474 - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho.e) Art. 475 - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício.
  • Letra E (correta também)

    Art. 475 (CLT) - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício.

  • Só uma opinião, se a questão teve seu enunciado desta forma, tem que ser sumariamente anulada, pois em momento algum tratou no enunciado sobre a suspensão para participação de curso. Essa suspensão de 15 dias é específica para este caso.

  • Emanuel Senem, Quando a questão fala em  "autorização concedida por intermédio de convenção ou acordo coletivo..." só pode estar falando na suspensão para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional. Ou seja, não há necessidade de estar referido diretamente no enunciado porque não existe outra suspensão que exige negociação coletiva (posso estar enganado..). Essa suspensão é espécie do gênero "Da suspensão do contrato".

    Bons estudos!

  • SÃO 15 DIAS DE SUSPENSÃO CONTRATUAL.



    Art. 476-A. CLT § 1º Após a autorização concedida por intermédio de convenção ou acordo coletivo, o empregador deverá notificar o respectivo sindicato, com antecedência mínima  de quinze dias da suspensão contratual. 



    GABARITO "C"



  • Importante o candidato saber a diferença entre interrupção e suspensão dos efeitos do contrato, pois se trata de questão que recorrentemente é cobrada nos concursos públicos: suspensão leva à ausência do trabalho e de pagamento por parte do empregador e demais efeitos do contrato, ao passo que a interrupção acarreta ausência de trabalho, mas continuidade de pagamento pelo empregador e demais efeitos conexos do contrato.
    No caso em tela, o examinador exige conhecimento da CLT no que se refere à suspensão e interrupção. Assim, temos o seguinte, segundo o diploma celetista:
    Art. 472 - O afastamento do empregado em virtude das exigências do serviço militar, ou de outro encargo público, não constituirá motivo para alteração ou rescisão do contrato de trabalho por parte do empregador. (...)
    § 2º - Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acordarem as partes interessadas, não será computado na contagem do prazo para a respectiva terminação.
    Art. 474 - A suspensão do empregado por mais de 30 (trinta) dias consecutivos importa na rescisão injusta do contrato de trabalho.
    Art. 475 - O empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação do benefício.
    Art. 476 - Em caso de seguro-doença ou auxílio-enfermidade, o empregado é considerado em licença não remunerada, durante o prazo desse benefício.
    Art. 476-A.  O contrato de trabalho poderá ser suspenso, por um período de dois a cinco meses, para participação do empregado em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, com duração equivalente à suspensão contratual, mediante previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho e aquiescência formal do empregado, observado o disposto no art. 471 desta Consolidação. 
    Observe o candidato que o examinador requer a marcação da alternativa incorreta.
    Nota-se, assim, que somente a alternativa "c" não possui previsão legal.
    Dessa forma, RESPOSTA: C.
  • CLT

    § 1o  Após a autorização concedida por intermédio de convenção ou acordo coletivo, o empregador deverá notificar o respectivo sindicato, com antecedência mínima de quinze dias da suspensão contratual. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

    GAB "C" 

  • LETRA C 15 DIAS.

  • Comunicação ao sindicato minímo de 15 dias.


ID
1438138
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Segundo o disposto no artigo 482 da CLT, constitui(em) justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador, dentre outras condutas:

I. desídia no desempenho das respectivas funções.

II. ofensas físicas praticadas contra o empregador, mesmo em legítima defesa, própria ou de outrem.

III. prática constante de jogos de azar.

IV. incontinência de conduta ou mau procedimento.

É correto o que está contido em

Alternativas
Comentários
  • Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:

    a) ato de improbidade;

    b) incontinência de conduta ou mau procedimento;

    c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;

    d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;

    e) desídia no desempenho das respectivas funções;

    f) embriaguez habitual ou em serviço;

    g) violação de segredo da empresa;

    h) ato de indisciplina ou de insubordinação;

    i) abandono de emprego;

    j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

    k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

    l) prática constante de jogos de azar.

    Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional.

    Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando:

    a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;

    b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;

    c) correr perigo manifesto de mal considerável;

    d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;

    e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;

    f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

    g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.


  • a) ato de improbidade;

    b)  incontinência  de  conduta  ou  mau 

    procedimento; 

    c) negociação habitual por conta própria ou 

    alheia  sem  permissão  do  empregador,  e 

    quando  constituir  ato  de  concorrência  à 

    empresa para a qual trabalha o empregado, 

    ou for prejudicial ao serviço; 

    d)  condenação  criminal  do  empregado, 

    passada em julgado, caso  não tenha havido 

    suspensão da execução da pena; 

    e)  desídia  no  desempenho  das  respectivas 

    funções; 

    f) embriaguez habitual ou em serviço; 

    g) violação de segredo da empresa;

    h) ato de indisciplina ou de insubordinação;

    i) abandono de emprego;


  • A resposta então é a alternativa "b'' ?

  • Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:

    a) ato de improbidade;

    b) incontinência de conduta ou mau procedimento;

    c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;

    d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;

    e) desídia no desempenho das respectivas funções;

    f) embriaguez habitual ou em serviço;

    g) violação de segredo da empresa;

    h) ato de indisciplina ou de insubordinação;

    i) abandono de emprego;

    j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

    k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; => se praticado em legítima defesa, não é enquadrado como justa causa. 

    l) prática constante de jogos de azar.

    Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional. 

  • LETRA B

     

    I- CORRETO - Desídia. Aquele que não se compromete com seu serviço, atuando com indiferença, de forma negligente. Dada a característica do comportamento, como regra, somente constitui falta grave se a conduta é reiterada. Admite-se, entretanto, que, em casos extremos, um único ato dê azo à dispensa motivada por desídia. Exemplo retirado da jurisprudência: "empregado incumbido de acompanhar o desenvolvimento de obras, com o fim de autorizar o pagamento respectivo, deixou de executar o rigor necessário nessa avaliação e permitiu a quitação de tarefas não executadas.

     

    II- ERRADO - Ato lesivo praticado contra o empregador ou superior hierárquico. - É ofensa moral (calúnia, injúria, difamação) ou física, praticada contra o empregador ou contra superior hierárquico do empregado. Não interessa onde foi cometida. A legítima defesa, própria ou de outrem, afasta a falta grave.

     

    III- CORRETO - Prática constante de jogos de azar. - A doutrina não é unânime acerca do alcance da expressão jogos de azar, se só se refere aos jogos ilícitos, ou a qualquer jogo de azar. A maioria afirma que pode ser qualquer jogo de azar, desde que praticado no âmbito do local de trabalho ou, se praticado fora, que repercuta negativamente no ambiente de trabalho. A falta exige habitualidade da conduta, ou seja, o empregado deve jogar constantemente, de forma que sua atividade laboral reste inequivocamente prejudicada pelo vício.

     

    IV- CORRETO - Incontinência  de conduta ou mau procedimento - Embora o legislador celetista tenha usado "ou" dando a entender que as expressões seriam sinônimas,não o são. Ambas se referem à conduta do empregado contrária à moral, às regras de boa convivência, mas a incontinência de conduta constitui violação específica da moral sexual, ao passo que o mau procedimento é violação da moral genérica, excluída  moral sexual.

    Godinho cita como exemplo de mau procedimento a direção de veículo da empresa sem a devida habilitação. E, seria um exemplo de incontinência de conduta o assédio sexual (inclusive aquele não tipificado como crime.

     

     

    Fonte: Ricardo Resende

  • é a letra B pessoal, pra quem já usou as dez questões diárias de grátis rsrsrsrs 0/

  • desculpa gente, mas Chiara é musa...

  • Ato lesivo da honra e boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem - O ato ofensivo contra o empregador ou “superior hierárquico” não pode ser praticado em lugar algum.

  • LETRA B


ID
1438141
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Considerando o disposto na CLT sobre aviso prévio, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 488 -  CLT O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral.


  • Art. 487: 

    Letra A: § 6o O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.218, de 11.4.2001)

    Letra C: § 4º - É devido o aviso prévio na despedida indireta.

    LETRA D: § 1º - A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço.

    LETRA E: § 5o O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado

  • A alternativa diz que haverá redução de duas horas. A primeira vez que li, considerei errada (por estar incompleta), visto que a lei faculta ao empregado, no parágrafo único do artigo 488, a possibilidade de optar pela não redução das duas horas e faltar ao serviço por sete dias corridos. Ao ler a alternativa B, parece que o examinador restringe apenas a essa possibilidade.

    Enfim, marquei a menos errada, na minha humilde opinião... rs

    Só uma observação.

  • Em que pese a literalidade da alternativa, no momento em que a questão pede "considerando o disposto na CLT sobre o aviso prévio", ao meu ver, é uma baita sacanagem colocar a alternativa B como correta. Dessa banca CETRO nunca vem boa coisa, não adianta..

  • Art. 488 -  CLT - horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral.

     

    Teria essa regra (redução de 2h diárias) estipulada em relação à jornada padrão (8h), ou se aplicaria a qualquer duração de trabalho?

    1ª CORRENTE - APLICA-SE PROPORCIONALMENTE A REDUÇÃO

    2ª CORRENTE - A REDUÇÃO É SEMPRE DE DUAS HORAS, INDEPENDENTE DA JORNADA CONTRATUAL (CORRENTE MAJORITÁRIA)

     

    O empregador não pode substituir a redução da jornada pelo pagamento das horas trabalhadas como extras.

     

    Em relação ao rurícola, o legislador assegurou a dispensa do trabalho durante um dia por semana, ao longo do aviso prévio (art. 15 da Lei nº 5.889/1973.

     

     

    Fonte: Ricardo Resende

  • "Não é devido o aviso prévio na despedida indireta." As bancas têm compulsão por essa rsrs

  • questao taxativa... 


    fica de olho que tmb 


    EMPREGADO PODE ESCOLHER REDUZIR ESSAS 2 HORAS OU NAO TRABALHAR DURANTES 7 DIAS CORRIDOS


    MAS PRA ISSO O EMPREGADO TEM QUE SER DESPEDIDO PELO EMPREGADOR


    CASO CONTRARIO, CASO ELE TENHA PEDIDO DEMISSAO, ELE NAO TEM ESSA PRERROGATIVA DE REDUCAO NAO


    FICA DE OLHO


    NAO DESISTAM POLRRAARARARARA

  • Horas Extras ---> sempre integra o Aviso Prévio

    Gorjetas-NÃO INTEGRA O SALÁRIO, logo não integra o Aviso Prévio

  • a) O reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, não beneficia o empregado pré-avisado da despedida.

    FALSA. Art. 487, § 6º. O reajustamento salarial coletivo determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais.

     

     b) O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral.

    VERDADEIRA. Art. 488. O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazodo aviso, e se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de duas horas diárias, sem prejuízo do salário integral.

     

     c) Não é devido o aviso prévio na despedida indireta.

    FALSA. Art. 487, § 4º. É devido o aviso prévio na rescisão indireta.

     

     d) A falta do aviso prévio por parte do empregador não dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso.

    FALSA. Art. 487, § 1º. A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período no seu tempo de serviço. 

     

     e) O valor das horas extraordinárias habituais não integra o aviso prévio indenizado.

    FALSA. Art. 487, § 5º. O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado. 

  • A despedida indireta (rescisão indireta) se origina da falta grave praticada pelo empregador na relação de trabalho, prevista na legislação trabalhista como justo motivo para rompimento do vínculo empregatício por parte do empregado.

     

    Estes motivos estão previstos no artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, os quais preveem esta possibilidade em razão do empregador não cumprir com as obrigações legais ou contratuais ajustadas entre as partes.

     

    Os motivos que ensejam a justa causa do empregador prevista no artigo supracitado são os seguintes:

    Exigir do empregado serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;

    Tratar o empregado com rigor excessivo;

    Submeter o empregado a perigo manifesto de mal considerável;

    Deixar de cumprir as obrigações do contrato de trabalho;

    Praticar contra o empregado ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama;

    Ofender fisicamente o empregado ou pessoas de sua família, salvo em caso de legítima defesa própria ou de outrem;

    Reduzir unilateralmente o trabalho do empregado, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a sua remuneração.

    É importante lembrar que o empregador, na maioria das vezes, é representado por seus prepostos (Gerentes, Supervisores, Diretores, Presidentes e etc.) e que o ato praticado por estes frente aos empregados na relação do trabalho, uma vez enquadrado em um dos motivos previstos no artigo 483 da CLT, pode acarretar a despedida indireta.

    Fonte:http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/despedida_indireta.htm


ID
1438144
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.036/1990, que dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), e dá outras providências, analise as assertivas abaixo.

I. O FGTS será regido por normas e diretrizes estabelecidas por um Conselho Curador.

II. A gestão da aplicação do FGTS será efetuada pelo Ministério da Ação Social.

III. É competente a Justiça do Trabalho para julgar os dissídios entre os trabalhadores e os empregadores decorrentes da aplicação desta lei, exceto quando a Caixa Econômica Federal e o Ministério do Trabalho e da Previdência Social figurarem como litisconsortes.

É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  •  Lei 8036/90

     Art. 26. É competente a Justiça do Trabalho para julgar os dissídios entre os trabalhadores e os empregadores decorrentes da aplicação desta lei, mesmo quando a Caixa Econômica Federal e o Ministério do Trabalho e da Previdência Social figurarem como litisconsortes.

  • Resposta A, conforme artigo 3º da Lei 8.036/1990 que dispõe sobre o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço:

    O FGTS será regido por normas e diretrizes estabelecidas por um Conselho Curador...

    Bem como, o artigo 4º que dispõe: 

    A gestão da aplicação do FGTS será efetuada pelo Ministério da Ação Social...


  • Mas hoje nem existe mais Ministério da Ação Social... as funções mencionadas na Lei para o referido Ministério da Ação Social são exercidas pelo Ministério do Planejamento!

  • Entendo que a questão não deveria ser anulada, pois o enunciado estabeleceu que o parâmetro era a LEI 8.036/90, ou seja, a banca, que é a "dona da questão", elegeu essa norma como base para análise das assertivas.


ID
1438147
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

De acordo com o disposto no artigo 20, da Lei nº 8.036/1990, a conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada em algumas situações, dentre elas:

I. a despedida sem justa causa, exceto a indireta e de culpa recíproca.

II. aposentadoria concedida pela Previdência Social.

III. quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vírus HIV.

IV. quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos.

É correto o que está contido em

Alternativas
Comentários
  • Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:

    I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior;

     III - aposentadoria concedida pela Previdência Social;

    XIII - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vírus HIV;

    XV - quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos.


  • Gabarito:"E"

    Complementando...

    Lei 8.036/90, art. 15. Para os fins previstos nesta Lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT, a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965, e o valor da compensação pecuniária a ser paga no âmbito do Programa de Proteção ao Emprego - PPE.

  • Enunciado: De acordo com o disposto no artigo 20, da Lei nº 8.036/1990, a conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada em algumas situações, dentre elas:

    I. a despedida sem justa causa, exceto a indireta e de culpa recíproca. ERRADO

    O item I está incorreto, porque a conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada em caso de despedida sem justa causa, INCLUSIVE a indireta e de culpa recíproca.

    Veja o art. 20, inciso I, da Lei nº 8.036/90:

    Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:

    I - despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.197-43, de 2001)

    II. aposentadoria concedida pela Previdência Social. CORRETO

    É exatamente o que dispõe o art. 20, inciso III, da Lei nº 8.036/90. Observe:

    Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:

    [...]

    III - aposentadoria concedida pela Previdência Social;

    III. quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vírus HIV. CORRETO

    Trata-se da hipótese prevista no art. 20, inciso XIII, da Lei nº 8.036/90. Observe:

    Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:

    [...]

    XIII - quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for portador do vírus HIV; (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

    IV. quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a 65 (sessenta e cinco) anos. ERRADO

    A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a SETENTA anos.

    Veja o art. 20, inciso XV, da Lei nº 8.036/90:

    Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações:

    [...]

    XV - quando o trabalhador tiver idade igual ou superior a setenta anos. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)

    Resposta: E) II e III, apenas.


ID
1438150
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Com base no disposto no artigo 832, da CLT, assinale a alternativa que apresenta quais informações deverão constar da decisão (sentença), além de prazos e condições para seu cumprimento, quando ela concluir pela procedência do pedido e menção às custas que devam ser pagas pela parte vencida.

Alternativas
Comentários
  • Art. 832 - Da decisão deverão constar o nome das partes, o resumo do pedido e da defesa, a apreciação das provas, os fundamentos da decisão e a respectiva conclusão.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre a decisão judicial no processo do trabalho, especialmente o disposto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

     

    Inteligência do art. 832 da CLT, da decisão deverão constar o nome das partes, o resumo do pedido e da defesa, a apreciação das provas, os fundamentos da decisão e a respectiva conclusão.

     

    Ainda, no § 1º do mencionado artigo, quando a decisão concluir pela procedência do pedido, determinará o prazo e as condições para o seu cumprimento.

     

    Outrossim, prevê o § 2º do art. 832 da CLT que a decisão mencionará sempre as custas que devam ser pagas pela parte vencida.

     

    A) Também deverá constar resumo do pedido e da defesa e a apreciação das provas.

     

    B) Também deverá constar a apreciação das provas, e a conclusão.

     

    C) Também deverá constar o nome das partes.

     

    D) A assertiva está de acordo com o art. 832 da CLT.

     

    E) Também deverá constar resumo do pedido e da defesa.

     

    Gabarito do Professor: D

ID
1438153
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

Da classificação das sentenças, marque V para verdadeiro ou F para falso e, em seguida, assinale a alternativa correta.

( ) São exemplos de sentenças definitivas meramente declaratórias as que reconhecem a existência do vínculo de emprego, a estabilidade, o tempo de serviço, o horário de trabalho e a que resolve o dissídio coletivo de natureza jurídica.

( ) As sentenças definitivas constitutivas são aquelas que determinam a criação, modificação ou extinção de uma situação ou relação jurídica.

( ) As sentenças de improcedência são sempre declaratórias, pois prestam, unicamente, a declarar a inexistência do direito afirmado pelo autor.

Alternativas
Comentários
  • Com todo o respeito, tenho minhas dúvidas em relação ao gabarito que considera o último quesito como verdadeiro!

  • Também tenho minhas dúvidas! parece uma afirmação generalista demais. Mas, procurando na net encontrei esse artigo que é quase igual a questão:


    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?artigo_id=11239&n_link=revista_artigos_leitura

    CLASSIFICAÇÃO DAS SENTENÇAS

    As sentenças podem ser classificas, inicialmente, a partir da própria definição legal. Conforme os artigos 267 e 269 do CPC, são de duas ordens: aquelas que resolvem e as que não resolvem o mérito da demanda. As primeiras são classificadas como sentenças definitivas e na CLT encontram referência expressa no art. 893, §1º e nos incisos do art. 895; as segundas são denominadas de sentenças terminativas.

    As sentenças definitivas que acolhem o pedido, mesmo que parcialmente, podem ainda ser classificadas como definitivas constitutivas, definitivas condenatórias e definitivas meramente declaratórias. Já as sentenças de improcedência são sempre declaratórias, pois prestam, unicamente, a declarar a inexistência do direito afirmado pelo autor. (destaque não original)

    As sentenças definitivas meramente declaratórias são aquelas que contêm, unicamente, o acertamento da existência ou inexistência de uma relação jurídica ou da autenticidade ou falsidade de um documento. São desse tipo as sentenças que reconhecem a existência do vínculo de emprego, a estabilidade, o tempo de serviço, o horário de trabalho e a que resolve o dissídio coletivo de natureza jurídica. Não se admite, no entanto, a sentença cujo conteúdo seja a mera declaração de um fato.

    As sentenças definitivas constitutivas são aquelas que determinam a criação, modificação ou extinção de uma situação ou relação jurídica. Ensina a doutrina processualista que nesse tipo de sentença há dois momentos lógicos; no primeiro momento, o juiz declara a existência do direito à modificação jurídica e no segundo momento, determina que tal modificação se opere. São exemplos de sentença definitiva constitutiva a proferida no dissídio coletivo de natureza econômica, em que são criadas ou modificadas certas condições de trabalho e a sentença que julga procedente a pretensão de rescindir o contrato de trabalho do empregado estável.


  • No livro do Bezerra Leite (p.878.2012): "cumpre advertir que a sentença de improcedência do pedido será sempre declaratória (ou declaratória negativa), ainda que a ação seja constitutiva ou condenatória"

  • Esse artigo que a Marlea Nobre comentou está idêntico a questão. Não sei se o professor que elaborou tirou essas afirmativas de lá, ou se existe alguma doutrina com esses exatos dizeres e a autora do artigo copiou. 

    Alguém já viu o texto contido nessas assertivas em algum outro lugar?
  • @Valdivino, dei uma pesquisada e constatei que a boa doutrina entende da forma como exposta no último quesito. Eis um excerto de Elpídio Donizetti:

     

    "Independentemente da natureza da ação, qualquer sentença que julga improcedente o pedido é denominada “declaratória negativa”, uma vez que nesse caso a sentença tão somente declara a inexistência do direito pleiteado."

     

    fonte: http://genjuridico.com.br/2017/07/05/classificacao-e-efeitos-das-sentencas-definitivas/

     

    resposta: A

  • E as ações de natureza dúplice?

    Carlos Henrique Bezerra Leite diz o seguinte:

    Se o pedido de resolução contratual formulado no inquérito judicial for julgado improcedente, ou seja, reconhecida a inexistência de falta grave praticada pelo empregado (réu), fica o empregador (autor) obrigado a readmiti-lo no emprego e a pagar-lhe os salários e demais vantagens a que teria direito no período de afastamento, o que demonstra a natureza dúplice dessa ação especial, pois o empregado não necessita reconvir ou ajuizar outra ação para ser reintegrado


ID
1438156
Banca
CETRO
Órgão
AMAZUL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual do Trabalho
Assuntos

A respeito dos Recursos admissíveis no processo do trabalho, de acordo com o disposto na CLT, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • letra D errada:

    Art 896....

    § 1o O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será interposto perante o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, que, por decisão fundamentada, poderá recebê-lo ou denegá-lo. (Redação dada pela Lei nº 13.015, de 2014)

  • Alternativa "A" - FALSA - fundamento: art. 893, §2º, da CLT.

    Alternativa "B" - FALSA - fundamento: art. 894, caput, da CLT.

    Alternativa "C" - VERDADEIRA - fundamento: art. 895, §1º, III, da CLT.

    Alternativa "D" - FALSA - fundamento: art. 896, §1º da CLT.

    Alternativa "E" - FALSA - fundamento: art. 893, §1º da CLT.

  • CLT

    (letra A e E) Art. 893 :

    (....)

     § 1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva.

     § 2º - A interposição de recurso para o Supremo Tribunal Federal não prejudicará a execução do julgado.      

    (letra B) Art. 894.  No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias.

     I - de decisão não unânime de julgamento que:    

    a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei; e  

     II - das decisões das Turmas que divergirem entre si ou das decisões proferidas pela Seção de Dissídios Individuais, ou contrárias a súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho ou súmula vinculante do Supremo Tribunal Federal.  

    (letra C) Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior: 

    § 1º - Nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário:

    (...)

    III - terá parecer oral do representante do Ministério Público presente à sessão de julgamento, se este entender necessário o parecer, com registro na certidão;  


    (letra D) Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:  

    § 1o O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será interposto perante o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, que, por decisão fundamentada, poderá recebê-lo ou denegá-lo.

  • a) Art. 893, § 2º - A interposição de recurso para o Supremo Tribunal Federal não prejudicará a execução do julgado. 

    b) Art. 894.  No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito) dias:  I - de decisão não unânime de julgamento que: a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei

    c) Art. 895, § 1º - Nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário: III - terá parecer oral do representante do Ministério Público presente à sessão de julgamento, se este entender necessário o parecer, com registro na certidão.

    d)  Art. 896,  § 1o O recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será interposto perante o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, que, por decisão fundamentada, poderá recebê-lo ou denegá-lo. 

    e)  Art. 893, § 1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva.

  • Acrescento o comentário, referente a alternativa "E".

     

    Art. 893, §1º da CLT.

     

    § 1º - [Irrecorribilidade Imediata das decisões Interlocutórias]. Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva                         (Parágrafo único renumerado pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)

     

    Ou seja, as decisões interlocutórias não estão sujeitas a recurso imediato. Teoricamente, espera – se ser proferida a decisão final. Se a sentença proferida for contrária aos seus interesses, poderá interpor recurso ordinário.

     

    Exceção:

     

    --- >  CLT, Art. 799. § 2º - [Reconhecimento da Incompetência Absoluta da Justiça do Trabalho, caberá recurso de imediato]. Das decisões sobre exceções de suspeição e incompetência, salvo, quanto a estas, se terminativas do feito, não caberá recurso, podendo, no entanto, as partes alegá-las novamente no recurso que couber da decisão final.                        (Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.737, de 19.1.1946)

     

    --- > Súmula nº 214 do TST.  DECISÃO INTERLOCUTÓRIA. IRRECORRIBILIDADE (nova redação) - Res. 127/2005, DJ 14, 15 e 16.03.2005: Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: (... ) [Reconhecimento de Incompetência Relativa, caberá recurso de imediato]. c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º, da CLT.

     

    A doutrina apresenta mais de duas exceções não previstas na referida súmula, quais sejam:

     

    1) decisão sobre o valor da causa: cabe pedido de revisão dirigido ao Presidente do Tribunal (Art. 2º, §§ 1º e 2º, da Lei nº 5.584/74);

     

    2) decisões na fase de execução: cabível agravo de petição, no prazo de 8 dias, conforme art. 897, “a”, da CLT.

     

    A IN nº 39/2016 também criou uma nova possibilidade de recorribilidade imediata de decisão interlocutória, qual seja, a decisão de julgamento antecipado parcial do mérito contra a qual é cabível recurso ordinário imediato (Art. 5º da IN nº 39/2016 do TST e art. 356 do CPC/2015).

     

    Decisão interlocutória, conforme previsto no art. 162, § 2º, do CPC, é o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente, que possui conteúdo decisório,

     

    Assim, a parte prejudicada deve apresentar o seu protesto logo após a ciência da decisão interlocutória, caso lhe seja desfavorável, sob pena de se presumir a sua concordância e / ou a inexistência de prejuízo, operando – se a preclusão.

     

    Não obstante, quando a decisão interlocutória ferir direito líquido e certo, o litigante prejudicado pode impetrar mandado de segurança, desde que não caiba qualquer outra espécie de recurso.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos gerais sobre os recursos no processo do trabalho, especialmente o disposto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

     

    A) Inteligência do art. 893, § 2º da CLT, a interposição de recurso para o Supremo Tribunal Federal não prejudicará a execução do julgado.

     

    B) Consoante o art. 894 da CLT, caput, inciso I e alínea, no Tribunal Superior do Trabalho, cabem embargos no prazo de 8 (oito) dias de decisão não unânime de julgamento que conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei.

     

    C) A assertiva está de acordo com previsto no art. 895, § 1º, inciso III da CLT.

     

    D) Nos termos do art. 896, § 1º da CLT, o recurso de revista, dotado de efeito apenas devolutivo, será interposto perante o Presidente do Tribunal Regional do Trabalho, que, por decisão fundamentada, poderá recebê-lo ou denegá-lo.

     

    E) Inteligência do art. 893, § 1º da CLT, os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva.

     

    Gabarito do Professor: C