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Prova FAFIPA - 2019 - CREA-PR - Agente Profissional - Advogado


ID
4919296
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“A beleza, no fim”, de Marina Colasanti

Quinta-Feira, 16 de abril de 2015

    Você folheia um livro, uma revista, e de repente, como se cruzasse uma esquina, um fato pelo qual não esperava está à sua frente. Como a foto em que esbarrei ao virar uma página 7.

    Ali estava uma cena de museu absolutamente incomum. Diante de um auto retrato de Rembrandt, moldura dourada sobre parede cinzenta, uma mulher cujo rosto não se vê porque voltado para o quadro, olha. Não está de pé. Está deitada em uma maca hospitalar conectada a aparelhos. Quatro assistentes estão com ela. Todos olham o quadro, menos a jovem mulher que controla os aparelhos.

    O fotógrafo é Roel Foppen, militar aposentado, acompanhante voluntário da Stichting Ambulance Wens, uma associação holandesa cuja finalidade é a realização de desejos de doentes em fase terminal. De ambulância, a associação leva pessoas próximas à morte para rever algum país, cidade, obra, parente ou amigo que lhe seja especialmente caro e cuja visão queira ter consigo na última viagem.

    “No dia 3 de março – diz o autor da foto – levamos três doentes de mobilidade reduzida ao Rijksmuseum. Eram 17 horas. Tínhamos o museu somente para nós.” A luz que incidia sobre o quadro, iluminando o olhar quase amoroso com que o velho pintor parecia dialogar com a mulher, chamou sua atenção. Afastou-se e fotografou.

    Nada disse à mulher, uma senhora de 78 anos, portadora de esclerose lateral amiotrófica. O rosto dela não aparece, a discrição é absoluta, e ele não quis interromper o seu momento de contemplação. Mais tarde, postou a foto nas redes sociais – é possível que você que agora me lê a tenha visto – não para exibir sua foto, mas para chamar a atenção do mundo para a atividade da associação.

    Certamente chamou a minha. Parei como todos os que estão na foto. Porém, não para olhar o “Auto retrato com dois círculos”, obra do final da vida de Rembrandt da qual todos nos sentimos íntimos, e sim para permitir que a visão daquele gesto de amor ao próximo e de busca da beleza afagasse minha alma diariamente maltratada pelo noticiário.

    A associação de ideias recolheu na memória um filme visto no início da década de 70, “Soylent Green”. Definido como ficção científica é, na verdade, uma ficção profética que retrata Nova Iorque no ano de 2022, com 40 milhões de habitantes. A ciência conseguiu vencer as doenças, mas o calor é sufocante, a água é só para beber, no planeta poluído e super povoado os recursos naturais se esgotaram, a população pobre suada e suja se alimenta de tabletes fornecidos pela indústria Soylent. O último lançamento de tabletes é verde.

    Não foi pelos tabletes que me lembrei do filme. Foi pela cena final, quando o velho companheiro do detetive Thorn (Charlton Heston) decide que chegou a hora de morrer e se encaminha para a Casa, espaço destinado aos que querem receber o fim através de um medicamento. Ali, deitado numa maca diante de imensa tela, verá projetadas durante vinte minutos cenas de como o planeta era antes, rico e verdejante, com seus campos e bosques, seus rios claros, suas geleiras e desertos, seus imensos oceanos. Acompanhando as cenas, ouve a Patética, de Tchaikovsky e a Pastoral, de Beethoven. E morre levando consigo a harmonia da criação.

    Não foi só a personagem Sol, que levou atrás dos olhos essa visão. Seu intérprete, o ator Edward G. Robinson estava doente de câncer, terminal. A cena foi uma dupla despedida que fez chorar Charlton Heston. Edward G. Robinson morreu 10 dias após o término das filmagens.

Disponível em: Acesso em: 25 jul. 2019.

Pelas características predominantes no texto, assinale a alternativa que indique o gênero textual a que ele pertence:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Crônica é o tipo de texto que aborda acontecimentos do dia a dia em uma narração curta e situa-se entre o jornalismo e a literatura. Muito encontrada nos meios de comunicação como revistas, jornais e rádios, tem como objetivo fazer uma análise crítica das situações cotidianas, possibilitando ao leitor uma reflexão sobre aquele assunto.

    https://www.pravaler.com.br/o-que-e-cronica-e-suas-caracteristicas/

    Bons estudos!

  • as primeiras palavras do texto já entregaram: você folheia uma revista, um livro. o tipo textual que dá detalhes é crônica.
  • Crônica = tipo de texto que mistura jornalismo com literatura, caracterizando-se por estar relacionada ao cotidiano.

  • Letra D

    .

    Caso queira ver a imagem descrita é esta aqui: https://images.app.goo.gl/vWtSkFLhxBCV6Be46

    Caso queira ver a cena do filme descrito é esta aqui: https://www.youtube.com/watch?v=SFniijAGpyc


ID
4919299
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“A beleza, no fim”, de Marina Colasanti

Quinta-Feira, 16 de abril de 2015

    Você folheia um livro, uma revista, e de repente, como se cruzasse uma esquina, um fato pelo qual não esperava está à sua frente. Como a foto em que esbarrei ao virar uma página 7.

    Ali estava uma cena de museu absolutamente incomum. Diante de um auto retrato de Rembrandt, moldura dourada sobre parede cinzenta, uma mulher cujo rosto não se vê porque voltado para o quadro, olha. Não está de pé. Está deitada em uma maca hospitalar conectada a aparelhos. Quatro assistentes estão com ela. Todos olham o quadro, menos a jovem mulher que controla os aparelhos.

    O fotógrafo é Roel Foppen, militar aposentado, acompanhante voluntário da Stichting Ambulance Wens, uma associação holandesa cuja finalidade é a realização de desejos de doentes em fase terminal. De ambulância, a associação leva pessoas próximas à morte para rever algum país, cidade, obra, parente ou amigo que lhe seja especialmente caro e cuja visão queira ter consigo na última viagem.

    “No dia 3 de março – diz o autor da foto – levamos três doentes de mobilidade reduzida ao Rijksmuseum. Eram 17 horas. Tínhamos o museu somente para nós.” A luz que incidia sobre o quadro, iluminando o olhar quase amoroso com que o velho pintor parecia dialogar com a mulher, chamou sua atenção. Afastou-se e fotografou.

    Nada disse à mulher, uma senhora de 78 anos, portadora de esclerose lateral amiotrófica. O rosto dela não aparece, a discrição é absoluta, e ele não quis interromper o seu momento de contemplação. Mais tarde, postou a foto nas redes sociais – é possível que você que agora me lê a tenha visto – não para exibir sua foto, mas para chamar a atenção do mundo para a atividade da associação.

    Certamente chamou a minha. Parei como todos os que estão na foto. Porém, não para olhar o “Auto retrato com dois círculos”, obra do final da vida de Rembrandt da qual todos nos sentimos íntimos, e sim para permitir que a visão daquele gesto de amor ao próximo e de busca da beleza afagasse minha alma diariamente maltratada pelo noticiário.

    A associação de ideias recolheu na memória um filme visto no início da década de 70, “Soylent Green”. Definido como ficção científica é, na verdade, uma ficção profética que retrata Nova Iorque no ano de 2022, com 40 milhões de habitantes. A ciência conseguiu vencer as doenças, mas o calor é sufocante, a água é só para beber, no planeta poluído e super povoado os recursos naturais se esgotaram, a população pobre suada e suja se alimenta de tabletes fornecidos pela indústria Soylent. O último lançamento de tabletes é verde.

    Não foi pelos tabletes que me lembrei do filme. Foi pela cena final, quando o velho companheiro do detetive Thorn (Charlton Heston) decide que chegou a hora de morrer e se encaminha para a Casa, espaço destinado aos que querem receber o fim através de um medicamento. Ali, deitado numa maca diante de imensa tela, verá projetadas durante vinte minutos cenas de como o planeta era antes, rico e verdejante, com seus campos e bosques, seus rios claros, suas geleiras e desertos, seus imensos oceanos. Acompanhando as cenas, ouve a Patética, de Tchaikovsky e a Pastoral, de Beethoven. E morre levando consigo a harmonia da criação.

    Não foi só a personagem Sol, que levou atrás dos olhos essa visão. Seu intérprete, o ator Edward G. Robinson estava doente de câncer, terminal. A cena foi uma dupla despedida que fez chorar Charlton Heston. Edward G. Robinson morreu 10 dias após o término das filmagens.

Disponível em: Acesso em: 25 jul. 2019.

Observe o uso dos travessões no 3º parágrafo: “No dia 3 de março – diz o autor da foto – levamos três doentes de mobilidade reduzida ao Rijksmuseum. [...]” Sobre o uso de travessões no trecho, é possível afirmar que foram usados para:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Um dos usos de travessões é para separar discurso direto do indireto e nesses casos é possível a troca por vírgulas.

    Fonte:

    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/pontuacao-no-discurso-directo/25088#:~:text=Os%20di%C3%A1logos%20tamb%C3%A9m%20podem%20vir,O%20

    c%C3%A9u%20est%C3%A1%20muito%20escuro.%C2%BB

    F. Pestana. ( 913)


ID
4919302
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“A beleza, no fim”, de Marina Colasanti

Quinta-Feira, 16 de abril de 2015

    Você folheia um livro, uma revista, e de repente, como se cruzasse uma esquina, um fato pelo qual não esperava está à sua frente. Como a foto em que esbarrei ao virar uma página 7.

    Ali estava uma cena de museu absolutamente incomum. Diante de um auto retrato de Rembrandt, moldura dourada sobre parede cinzenta, uma mulher cujo rosto não se vê porque voltado para o quadro, olha. Não está de pé. Está deitada em uma maca hospitalar conectada a aparelhos. Quatro assistentes estão com ela. Todos olham o quadro, menos a jovem mulher que controla os aparelhos.

    O fotógrafo é Roel Foppen, militar aposentado, acompanhante voluntário da Stichting Ambulance Wens, uma associação holandesa cuja finalidade é a realização de desejos de doentes em fase terminal. De ambulância, a associação leva pessoas próximas à morte para rever algum país, cidade, obra, parente ou amigo que lhe seja especialmente caro e cuja visão queira ter consigo na última viagem.

    “No dia 3 de março – diz o autor da foto – levamos três doentes de mobilidade reduzida ao Rijksmuseum. Eram 17 horas. Tínhamos o museu somente para nós.” A luz que incidia sobre o quadro, iluminando o olhar quase amoroso com que o velho pintor parecia dialogar com a mulher, chamou sua atenção. Afastou-se e fotografou.

    Nada disse à mulher, uma senhora de 78 anos, portadora de esclerose lateral amiotrófica. O rosto dela não aparece, a discrição é absoluta, e ele não quis interromper o seu momento de contemplação. Mais tarde, postou a foto nas redes sociais – é possível que você que agora me lê a tenha visto – não para exibir sua foto, mas para chamar a atenção do mundo para a atividade da associação.

    Certamente chamou a minha. Parei como todos os que estão na foto. Porém, não para olhar o “Auto retrato com dois círculos”, obra do final da vida de Rembrandt da qual todos nos sentimos íntimos, e sim para permitir que a visão daquele gesto de amor ao próximo e de busca da beleza afagasse minha alma diariamente maltratada pelo noticiário.

    A associação de ideias recolheu na memória um filme visto no início da década de 70, “Soylent Green”. Definido como ficção científica é, na verdade, uma ficção profética que retrata Nova Iorque no ano de 2022, com 40 milhões de habitantes. A ciência conseguiu vencer as doenças, mas o calor é sufocante, a água é só para beber, no planeta poluído e super povoado os recursos naturais se esgotaram, a população pobre suada e suja se alimenta de tabletes fornecidos pela indústria Soylent. O último lançamento de tabletes é verde.

    Não foi pelos tabletes que me lembrei do filme. Foi pela cena final, quando o velho companheiro do detetive Thorn (Charlton Heston) decide que chegou a hora de morrer e se encaminha para a Casa, espaço destinado aos que querem receber o fim através de um medicamento. Ali, deitado numa maca diante de imensa tela, verá projetadas durante vinte minutos cenas de como o planeta era antes, rico e verdejante, com seus campos e bosques, seus rios claros, suas geleiras e desertos, seus imensos oceanos. Acompanhando as cenas, ouve a Patética, de Tchaikovsky e a Pastoral, de Beethoven. E morre levando consigo a harmonia da criação.

    Não foi só a personagem Sol, que levou atrás dos olhos essa visão. Seu intérprete, o ator Edward G. Robinson estava doente de câncer, terminal. A cena foi uma dupla despedida que fez chorar Charlton Heston. Edward G. Robinson morreu 10 dias após o término das filmagens.

Disponível em: Acesso em: 25 jul. 2019.

De acordo com o gramático Cegalla (1997), uma das figuras de linguagem é o eufemismo, que consiste em suavizar expressões de ideias desagradáveis, molestas, substituindo o termo por palavras ou expressões menos desagradáveis ou mais polidas. No texto, a autora usa o eufemismo no trecho:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    “De ambulância, a associação leva pessoas próximas à morte para rever algum país, cidade, obra, parente ou amigo que lhe seja especialmente caro e cuja visão queira ter consigo na última viagem.

    O Eufemismo é uma figura de linguagem que emprega termos mais agradáveis para suavizar uma expressão.

    Bons estudos!

  • Pessoas próximas à morte é um eufemismo pra pessoas com doença terminal? Ah vá

  • Weverson Ferreira: Creio que o eufemismo esteja na expressão "na última viagem".

  • Eufemismo: suavizaçao

    • Bater as botas = morrer
    • "Ultima viagem", aqui ta meio implicito, ou seja, pelo contexto é possível inferir ou deduzir.

    GABARITO: LETRA B


ID
4919305
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“A beleza, no fim”, de Marina Colasanti

Quinta-Feira, 16 de abril de 2015

    Você folheia um livro, uma revista, e de repente, como se cruzasse uma esquina, um fato pelo qual não esperava está à sua frente. Como a foto em que esbarrei ao virar uma página 7.

    Ali estava uma cena de museu absolutamente incomum. Diante de um auto retrato de Rembrandt, moldura dourada sobre parede cinzenta, uma mulher cujo rosto não se vê porque voltado para o quadro, olha. Não está de pé. Está deitada em uma maca hospitalar conectada a aparelhos. Quatro assistentes estão com ela. Todos olham o quadro, menos a jovem mulher que controla os aparelhos.

    O fotógrafo é Roel Foppen, militar aposentado, acompanhante voluntário da Stichting Ambulance Wens, uma associação holandesa cuja finalidade é a realização de desejos de doentes em fase terminal. De ambulância, a associação leva pessoas próximas à morte para rever algum país, cidade, obra, parente ou amigo que lhe seja especialmente caro e cuja visão queira ter consigo na última viagem.

    “No dia 3 de março – diz o autor da foto – levamos três doentes de mobilidade reduzida ao Rijksmuseum. Eram 17 horas. Tínhamos o museu somente para nós.” A luz que incidia sobre o quadro, iluminando o olhar quase amoroso com que o velho pintor parecia dialogar com a mulher, chamou sua atenção. Afastou-se e fotografou.

    Nada disse à mulher, uma senhora de 78 anos, portadora de esclerose lateral amiotrófica. O rosto dela não aparece, a discrição é absoluta, e ele não quis interromper o seu momento de contemplação. Mais tarde, postou a foto nas redes sociais – é possível que você que agora me lê a tenha visto – não para exibir sua foto, mas para chamar a atenção do mundo para a atividade da associação.

    Certamente chamou a minha. Parei como todos os que estão na foto. Porém, não para olhar o “Auto retrato com dois círculos”, obra do final da vida de Rembrandt da qual todos nos sentimos íntimos, e sim para permitir que a visão daquele gesto de amor ao próximo e de busca da beleza afagasse minha alma diariamente maltratada pelo noticiário.

    A associação de ideias recolheu na memória um filme visto no início da década de 70, “Soylent Green”. Definido como ficção científica é, na verdade, uma ficção profética que retrata Nova Iorque no ano de 2022, com 40 milhões de habitantes. A ciência conseguiu vencer as doenças, mas o calor é sufocante, a água é só para beber, no planeta poluído e super povoado os recursos naturais se esgotaram, a população pobre suada e suja se alimenta de tabletes fornecidos pela indústria Soylent. O último lançamento de tabletes é verde.

    Não foi pelos tabletes que me lembrei do filme. Foi pela cena final, quando o velho companheiro do detetive Thorn (Charlton Heston) decide que chegou a hora de morrer e se encaminha para a Casa, espaço destinado aos que querem receber o fim através de um medicamento. Ali, deitado numa maca diante de imensa tela, verá projetadas durante vinte minutos cenas de como o planeta era antes, rico e verdejante, com seus campos e bosques, seus rios claros, suas geleiras e desertos, seus imensos oceanos. Acompanhando as cenas, ouve a Patética, de Tchaikovsky e a Pastoral, de Beethoven. E morre levando consigo a harmonia da criação.

    Não foi só a personagem Sol, que levou atrás dos olhos essa visão. Seu intérprete, o ator Edward G. Robinson estava doente de câncer, terminal. A cena foi uma dupla despedida que fez chorar Charlton Heston. Edward G. Robinson morreu 10 dias após o término das filmagens.

Disponível em: Acesso em: 25 jul. 2019.

Os termos em destaques no trecho “[...] para permitir que a visão daquele gesto de amor ao próximo e de busca da beleza afagasse minha alma diariamente maltratada pelo noticiário” apresentam, no contexto, respectivamente, o sinônimo e o antônimo em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Afagasse tem como SINÔNIMO > Afagasse vem do verbo afagar. O mesmo que: acariciasse, acarinhasse, ameigasse, amimasse, mimasse, mimoseasse, favorecesse, preferisse.

    maltratada tem como ANTÔNIMO > honrar, embalar, amansar, acalantar, apanicar, venerar, reverenciar, beneficiar, mimar, amimar, ameigar, afagar, acariciar, acarinhar, amimalhar.

    Fontes:

    https://www.antonimos.com.br/maltratar/#:~:text=20%20ant%C3%B4nimos%20de%20maltratar

    %20para,%2C%20acariciar%2C%20acarinhar%2C%20amimalhar.

    https://www.dicio.com.br/afagasse/#:~:text=Acarinhar%2C%20fazer%20carinhos%

    3B%20acariciar%2D,coisas%2C%20a%20melhor%20%C3%A9%20afagar.

  • A importância de ler TODO o enunciado...


ID
4919308
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“A beleza, no fim”, de Marina Colasanti

Quinta-Feira, 16 de abril de 2015

    Você folheia um livro, uma revista, e de repente, como se cruzasse uma esquina, um fato pelo qual não esperava está à sua frente. Como a foto em que esbarrei ao virar uma página 7.

    Ali estava uma cena de museu absolutamente incomum. Diante de um auto retrato de Rembrandt, moldura dourada sobre parede cinzenta, uma mulher cujo rosto não se vê porque voltado para o quadro, olha. Não está de pé. Está deitada em uma maca hospitalar conectada a aparelhos. Quatro assistentes estão com ela. Todos olham o quadro, menos a jovem mulher que controla os aparelhos.

    O fotógrafo é Roel Foppen, militar aposentado, acompanhante voluntário da Stichting Ambulance Wens, uma associação holandesa cuja finalidade é a realização de desejos de doentes em fase terminal. De ambulância, a associação leva pessoas próximas à morte para rever algum país, cidade, obra, parente ou amigo que lhe seja especialmente caro e cuja visão queira ter consigo na última viagem.

    “No dia 3 de março – diz o autor da foto – levamos três doentes de mobilidade reduzida ao Rijksmuseum. Eram 17 horas. Tínhamos o museu somente para nós.” A luz que incidia sobre o quadro, iluminando o olhar quase amoroso com que o velho pintor parecia dialogar com a mulher, chamou sua atenção. Afastou-se e fotografou.

    Nada disse à mulher, uma senhora de 78 anos, portadora de esclerose lateral amiotrófica. O rosto dela não aparece, a discrição é absoluta, e ele não quis interromper o seu momento de contemplação. Mais tarde, postou a foto nas redes sociais – é possível que você que agora me lê a tenha visto – não para exibir sua foto, mas para chamar a atenção do mundo para a atividade da associação.

    Certamente chamou a minha. Parei como todos os que estão na foto. Porém, não para olhar o “Auto retrato com dois círculos”, obra do final da vida de Rembrandt da qual todos nos sentimos íntimos, e sim para permitir que a visão daquele gesto de amor ao próximo e de busca da beleza afagasse minha alma diariamente maltratada pelo noticiário.

    A associação de ideias recolheu na memória um filme visto no início da década de 70, “Soylent Green”. Definido como ficção científica é, na verdade, uma ficção profética que retrata Nova Iorque no ano de 2022, com 40 milhões de habitantes. A ciência conseguiu vencer as doenças, mas o calor é sufocante, a água é só para beber, no planeta poluído e super povoado os recursos naturais se esgotaram, a população pobre suada e suja se alimenta de tabletes fornecidos pela indústria Soylent. O último lançamento de tabletes é verde.

    Não foi pelos tabletes que me lembrei do filme. Foi pela cena final, quando o velho companheiro do detetive Thorn (Charlton Heston) decide que chegou a hora de morrer e se encaminha para a Casa, espaço destinado aos que querem receber o fim através de um medicamento. Ali, deitado numa maca diante de imensa tela, verá projetadas durante vinte minutos cenas de como o planeta era antes, rico e verdejante, com seus campos e bosques, seus rios claros, suas geleiras e desertos, seus imensos oceanos. Acompanhando as cenas, ouve a Patética, de Tchaikovsky e a Pastoral, de Beethoven. E morre levando consigo a harmonia da criação.

    Não foi só a personagem Sol, que levou atrás dos olhos essa visão. Seu intérprete, o ator Edward G. Robinson estava doente de câncer, terminal. A cena foi uma dupla despedida que fez chorar Charlton Heston. Edward G. Robinson morreu 10 dias após o término das filmagens.

Disponível em: Acesso em: 25 jul. 2019.

Os trechos a seguir foram retirados do texto. Dentre eles, qual NÃO apresenta característica predominantemente descritiva?

Alternativas
Comentários
  • “De ambulância, a associação leva pessoas próximas à morte para rever algum país, cidade, obra, parente ou amigo que lhe seja especialmente caro e cuja visão queira ter consigo na última viagem.” (3º parágrafo)

    Temos aspecto narrativo como predominante, não observamos presença de adjetivos que fortifiquem qualquer aspecto descritivo como eminente.

    Gabatito letra E!

  • Cabe recurso, a letra A, por exemplo, apresenta verbos no pretérito (conseguiu e esgotaram).


ID
4919311
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considerando as seguintes sequências (2, 5, 8, 11,.....) e (3, 7, 11,15,......), qual é a soma do próximo termo da primeira sequência com o próximo termo da segunda sequência?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     (2, 5, 8, 11,.....) > 14

    Vai de 3 em 3

    (3, 7, 11,15,......) > 19

    Vai de 4 em 4

    14 + 19 = 33

    ------------------------------------------

    Equívocos? Mande msg..

    Bons estudos!

  • Essa nem precisa de fórmula:

    A primeira aumenta de 3 em 3

    11+ 3= 14

    A segunda aumenta de 4 em 4,

    15+4= 19

    14+19= 33

  • Gabarito letra B

    Primeira P.A. 3 por 3

    2, 5, 8, 11,...

    11+3=14 valor do termo da primeira sequência

    Segunda P.A 4 por 4

    3, 7, 11, 15,...

    15 + 4= 19 valor do termo da segunda frequência

    Soma termo da primeira sequência 14

    + O termo da segunda frequência 19

    14+19= 33

    Terceira P.A 5 por 5

    5, 10, 15, 20,...

    20+5= 25

    Soma da primeira sequência 19 + a frequência do terceiro termo 25

    19+25= 44

    Obs: (19-25 = 6 )sendo então 6 o valor da RAZÃO da próxima frequência

    E assim sucessivamente...

  • não dá pra acreditar que esta questão é de nível superior ...
  • Pega nem desavisado

  • Tudo bem que advogados não têm muita aptidão para matemática, mas também não precisa subestimar assim kkkk

  • 14+19=33 gab b

  • Caso alguèm tenha ficado com dúvida. Segue o passo a passo:

    https://youtu.be/uQG0itqw_F4

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Matemática e o assunto inerente à Progressão Aritmética (PA).

    Tal questão apresenta as seguintes Progressões Aritméticas (PA):

    (2, 5, 8, 11,.....) e (3, 7, 11,15,......)

    Nesse sentido, frisa-se que a questão deseja saber qual é a soma do próximo termo da primeira sequência com o próximo termo da segunda sequência.

    Resolvendo a questão

    A partir das informações acima, pode-se concluir que a razão (r) da primeira PA em tela é igual a 3, ao passo que a razão (r) da segunda PA em tela é igual a 4.

    Assim, têm-se as seguintes sequências:

    2, 5, 8, 11, 14, …

    3, 7, 11, 15, 19, …

    A partir das sequências acima, para se descobrir qual é a soma do próximo termo da primeira sequência com o próximo termo da segunda sequência, deve ser feita a seguinte adição:

    14 + 19 = 33.

    Gabarito: letra "b".


ID
4919314
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando os seguintes conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5} ,B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} e C = {1, 3, 5, 8, 9, 10} e as seguintes afirmações:

I. O conjunto A está contido no conjunto B.
II. A interseção do conjunto A com o conjunto B é o conjunto {1, 3, 5}.
III. A diferença entre o conjunto C com o A é o conjunto {2, 8, 9, 10}.

Está(ão) CORRETO(S):

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    A = {1, 2, 3, 4, 5} ,B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} e C = {1, 3, 5, 8, 9, 10}

    I. O conjunto A está contido no conjunto B.

    A C B (A está contido em B, ou seja, todos os elementos de A estão em B)

     II. A interseção do conjunto A com o conjunto B é o conjunto {1, 3, 5}.

    A intersecção dos conjuntos, representada pelo símbolo (∩), corresponde aos elementos em comum de dois conjuntos

     III. A diferença entre o conjunto C com o A é o conjunto {2, 8, 9, 10}.

    A diferença entre conjuntos corresponde ao conjunto de elementos que estão no primeiro conjunto, e não aparecem no segundo.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------

    Equívocos? Mande msg..

  • CONJUNTO C (1,3,5,8,9,10)

    CONJUNTO A (1, 2, 3, 4, 5)

    C-A= (8,9,10) FALSO

    gabarito errado

  • Olhei a prova e o gabarito aqui está errado

    A letra C é o gabarito preliminar. No gabarito corrigido apresenta letra A

  • Gabarito está correto

    I. O conjunto A está contido no conjunto B.

    sim A está dentro do B

    II. A interseção do conjunto A com o conjunto B é o conjunto {1, 3, 5}.

    A∩B=  {1, 3, 4, 5}.

    III. A diferença entre o conjunto C com o A é o conjunto {2, 8, 9, 10}.

    A-C= {2, 4, 8, 9, 10}.

  • Acredito que o equivoco esta em confundi C-A com A-C

    C-A =( 8,9,10)

    A-C= (2,4)

    Me corrigem se estiver errado.

    O gabarito deveria ser A

  • Errei por causa do 2 do conjunto A.

  • Creio que o que a banca desejava é o que tem no A que não tem no C ou conjunto do que tem no C que não tem no A

    A={2,4} C={8,9,10}, embreta os dois e dá nisso: A+C= {2,4,8,9,10} creio ser isto, me corrijam se eu estiver equivocado.

  • Cade o comentário dos professores

  • Resolvido:

    https://youtu.be/LP6RvZDNvGY


ID
4919317
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma população de 260 gatos, temos que 15% são brancos. Qual é o número de gatos brancos desta população?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Resolvi assim:

    260 x 1,5 = 390.

    39

    Equívocos ? Mande msg..

  • Resolvi assim:

    260 x 15= 3900. Voltei duas casas= 39

  • Fiz a mesma coisa 15%x 260 = 3900, volta duas casa!!!

  • essa vc faz de cabeça assim: 10% de algo é sempre esse algo dividido por 10, e 5% de algo é esse algo dividido por 10 e novamente dividido agora por 2:

    15% de 260 = 26 + 13 = 39

  • Caso alguèm tenha ficado com dúvida. Segue o passo a passo:

    https://youtu.be/uQG0itqw_F4


ID
4919320
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma fábrica com 500 funcionários, sabemos que 200 funcionários gostam de comer uva, 150 funcionários gostam de comer maça e 100 funcionários gostam de comer uva e maçã. Qual é o nnúmero de funcionários que não come nem uva e nem maçã?

Alternativas
Comentários
  • GAB B?????

    Não deveria ser a letra a)?

    Veja meu raciocínio abaixo:

    http://sketchtoy.com/69427640

  • Gabarito equivocado. A opção correta seria a letra A.

    200/ 500 + 150/500 - 100/500 = 250/500

    = 1/2

    Metade não gosta, ou seja, 250 pessoas.

  • No meu raciocínio seria "B"

  • Também marquei A.....

  • Assertiva A

    o número de funcionários que não come nem uva e nem maçã 250.

    150 funcionários gostam de comer maça

    100 funcionários gostam de comer uva e maçã. 

  • Letra A

    Total = 500

    Uva = 200

    Maçã = 150

    Uva e maçã = 100. Aqui é a interseção.

    Fazendo o diagrama fica = 150 - 100 = 50 maçã.

    200 -100 = 100 uva.

    100 + 50 + 100 = 250.

    500 - 250 = 250 não comem nem uva e nem maçã.

    Erros? Só avisar!!!

  • GAB A

    CORRIGIRAM O GABARITO

    500(TODO) - 250 = 250

  • QUESTÃO FÁCIL DE MAIS!!!!!!!PMPR

    DIAGRAMA DE VEMM,SÓ CORRER PRO ABRAÇO

  • 500 = 200 + 150 - 100 + N

    500 = 350 - 100 + N

    500 = 250 + N

    N = 500 - 250 = 250

  • Caso alguèm tenha ficado com dúvida. Segue o passo a passo:

    https://youtu.be/uQG0itqw_F4


ID
4919323
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considerando os conjuntos numéricos, assinale a alternativa INCORRETA:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    É RACIONAL , pois não é uma raiz exata.

    O conjunto dos números irracionais assim como o conjunto anterior engloba os números decimais, entretanto, não periódicos e inexatos.

    Equívocos? Mande msg..

    Bons estudos!

  • raiz de 5 é irracional!!! Raiz de 7 é irracional. Gabarito errado!

  • QUESTAO ANULAAADA QCONCURSOS, CORRIGE ISSO AI.

  • O item B também está errado, pois a raiz de 3 não é exata e tem valor positivo. Logo, faz parte do conjunto dos números irracionais, assim como a raiz de 5.

  • Gente, essa questão foi ANULADA pela banca. Segue a justificativa:

    QUESTÃO Nº 10

    RESULTADO DA ANÁLISE: ANULADA

    JUSTIFICATIVA:

    Prezados candidatos, em resposta aos recursos interpostos para esta questão, temos a esclarecer que há mais de uma alternativa que responde corretamente a questão. Dessa maneira, informamos que a questão está ANULADA

  • Gabarito está errado. A plataforma poderia realizar as correções...


ID
4919326
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale qual fórmula abaixo, ao ser utiliza no Microsoft Excel 2016 versão Português, retorna data e hora correntes:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    =HOJE ()Retorna a data atual.

    A função AGORA é útil quando você precisa exibir a data e a hora atuais.

    A função DATA do Excel retorna o número de série sequencial que representa uma determinada data. Use a função DATA do Excel se precisar usar três valores separados e combiná-los para formar uma data.

    Fonte: Microsoft

  • Bizu

    Agora → rima com data e hora

  • GABARITO: D

    É só lembrar:

    Se alguém perguntar a você: "Que horas são AGORA?", você responderá: Agora são 10:39 do dia 12/01/2021

    .

    Por outro lado, se alguém perguntar: "Que dia é HOJE?", você responderá: Hoje é dia 12/01/2021.

    .

    Ou seja:

    Função AGORA: Retorna dia e hora atuais; e

    Função HOJE: Retorna apenas dia atual.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos! :)

  • Tem um problema, não e só =AGORA e Sim =AGORA().

  • A questão aborda conhecimentos acerca das funcionalidades das funções do Excel, mais especificamente quanto à função responsável por retornar a data e hora atuais.

    A)     Incorreta – A função “DATA” retornará o número de série de uma data especificada pelo usuário.

    B)     Incorreta – A função “HOJE” retorna apenas a data atual.

    C)     Incorreta – A função “HORA” converterá o número de série em uma hora.

    D)     Correta – A função “AGORA” retornará a data e hora atuais, porém, vale destacar que, a cada modificação na planilha, a data e a hora também serão modificadas para a última atualização.

    E)     Incorreta – Não existe uma função chamada “DATE” no Excel.

    Fonte – Support Microsoft, Funções do Excel (ordem alfabética), acessado em: 10/08/2021.

    Gabarito – Alternativa D. 


ID
4919329
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O navegador Internet Explorer em sua versão 10 e 11, trouxe uma atualização que impende que os sites instalem e usem determinados aplicativos, ou seja, a navegação fica mais segura, mas afeta o desempenho de alguns sites. Qual ferramenta é essa?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    A Filtragem ActiveX no Internet Explorer impede que os sites instalem e usem esses aplicativos. Sua navegação fica mais segura, mas o desempenho de alguns sites pode ser afetado.

    Fonte:

    https://support.microsoft.com/pt-br/topic/usar-os-controles-activex-para-o-internet-explorer-11-25738d05-d357-39b4-eb2f-fdd074bbf347#:~:text=A%20Filtragem%20ActiveX%20no%20Internet,alguns%20sites%20pode%20ser%20afetado.

    Bons estudos!

  • Gab. A

    A Filtragem ActiveX no Internet Explorer impede que os sites instalem e usem esses aplicativos. Sua navegação fica mais segura, mas o desempenho de alguns sites pode ser afetado. Por exemplo, quando a Filtragem ActiveX está ativada, vídeos, jogos e outros tipos de conteúdo interativo podem não funcionar. 

    fonte: microsoft.com

  • Ninguém usa o IE!! Só o Chrome!!!


ID
4919332
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A Microsoft, criadora do pacote Office que traz as ferramentas Word, Excel, PowerPoint entre outros, disponibiliza a opção de armazenamento web, tornando possível assim que os arquivos sejam acessados bem como editados e compartilhados com outros usuários de qualquer lugar, desde que haja conexão com a internet. O nome dado a essa funcionalidade é:

Alternativas
Comentários
  • Não conheço. Pensei que era o onedrive

  • Gabarito

    c) Microsoft Office Web Apps.

  • GABARITO C

    O principal atrativo do Office Web Apps é trazer para o navegador (e para a nuvem) o visual e as funcionalidades dos tradicionais aplicativos de escritório da Microsoft. É como ter o Word, PowerPoint e Excel disponíveis de qualquer computador, sem a necessidade de instalar o pacote Office.

    Assim como na versão tradicional que é instalada, o Office Web Apps possui diversos templates para documentos e apresentações de slides.

    Além disso, tudo é salvo no OneDrive, o serviço de armazenamento na nuvem da Microsoft.

    Ele é plenamente integrado ao Windows 10, permitindo um acesso ainda mais intuitivo aos seus arquivos.

    O formato em que os arquivos são salvos também deve ser levado em conta.

  • Achei que fosse o Office 365. Mas quando não vi nas opções, fiquei perdido.

  • ah é, Documents é da Google.

  • Pelo que entendi desse site, a questão deveria ter sido anulada, por conter 2 alternativas. Letras B e C.

    https://www1.tecnoblog.net/151567/microsoft-office-online-web-apps/

    Aparentemente, Office Web Apps e Office Online é a mesma coisa.

  • C

    Microsoft Office Web Apps.


ID
4919335
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Sistema Operacional Windows 10, o atalho utilizado para minimizar todas as janelas abertas é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    A) minimiza todas as janelas

    B) abre Central de Ações

    C) abre menu de Projetar

    D) abre Executar

    E) abre Acesso Rápido

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA A

    Tecla Windows + E abre Explorador de Arquivos

    Tecla Windows + T alterna entre apps na Barra de Ferramentas

    Tecla Windows + D exibe ou oculta o desktop

    Tecla Windows + M minimiza todas as janelas

    Tecla Windows + I abre aplicativo Configurações

    Tecla Windows + A abre Central de Ações

    Tecla Windows + L bloqueia seção atual

  • Tecla do logotipo do Windows  = Abra ou fechar Iniciar.

    Tecla do logotipo do Windows  + A = Abra a Central de ações.

    Tecla do logotipo do Windows  + B = Definir o foco na área de notificação.

    Tecla do logotipo do Windows  + C = Abra a Cortana no modo de escuta.

    Tecla do logotipo do Windows  + Shift + C = Abra o menu de botões.

    Tecla do logotipo do Windows  + D = Mostrar e ocultar a área de trabalho.

    Tecla do logotipo do Windows  + Alt + D = Mostrar e ocultar data e hora na área de trabalho.

    Tecla do logotipo do Windows  + E = Abra o Explorador de Arquivos.

    Tecla do logotipo do Windows  + F = Abra o Hub de Feedback e tirar uma captura de tela.

    Tecla do logotipo do Windows  + G = Abra Barra de jogo quando um jogo é aberto.

    Tecla do logotipo do Windows  + H = Iniciar ditado.

    Tecla do logotipo do Windows  + I = Abra Configurações.

    Tecla do logotipo do Windows  + J = Definir o foco para uma dica do Windows quando houver uma disponível.

    Tecla do logotipo do Windows  + K = Abra a ação rápida Conectar.

    Tecla do logotipo do Windows  + L = Bloquear seu computador ou mudar de conta.

    Tecla do logotipo do Windows  + M = Minimizar todas as janelas.

    Tecla do logotipo do Windows  + O = Bloquear a orientação do dispositivo.

    Tecla do logotipo do Windows  + P = Escolha um modo de exibição da apresentação.

    Tecla do logotipo do Windows  + Ctrl + Q = Abra a Assistência Rápida.

    Tecla do logotipo do Windows  + R = Abra a caixa de diálogo Executar.

    Tecla do logotipo do Windows  + S = Abra a pesquisa.

    Tecla do logotipo do Windows  + Shift + S = Faça uma captura de tela de parte da tela.

    Tecla do logotipo do Windows  + T = Percorrer os aplicativos na barra de tarefas..

    Tecla do logotipo do Windows  + U = Abra a Central de Facilidade de Acesso.

    Tecla do logotipo do Windows  + V = Abra a área de transferência. 

    Tecla do logotipo do Windows  + Shift + V = Percorrer as notificações.

    Tecla do logotipo do Windows  + X = Abra o menu Link Rápido.

    Tecla do logotipo do Windows  + Y = Alterne a entrada entre o Windows Mixed Reality e a área de trabalho.

    Tecla do logotipo do Windows  + Z = Exibir os comandos disponíveis em um aplicativo no modo de tela inteira.

  • Tecla do logotipo do Windows  + vírgula (,) = Espiar temporariamente a área de trabalho.

    Tecla do logotipo do Windows  + Pause = Abra a caixa de diálogo Propriedades do Sistema.

    Tecla do logotipo do Windows  + Ctrl + F = Pesquisar

    Tecla do logotipo do Windows  + Shift + M = Restaurar as janelas minimizadas na área de trabalho.

    Tecla do logotipo do Windows  + número = Abra a área de trabalho e iniciar o aplicativo fixado na barra de tarefas, na posição indicada pelo número. Se o aplicativo já estiver em execução, mudar para esse aplicativo.

    Tecla do logotipo do Windows  + Shift + número = Abra a área de trabalho e iniciar uma nova instância do aplicativo fixado na barra de tarefas, na posição indicada pelo número.

    Tecla do logotipo do Windows  + Ctrl + número = Abrir a área de trabalho e mudar para a última janela ativa do aplicativo fixado na barra de tarefas, na posição indicada pelo número.

    Tecla do logotipo do Windows  + Alt + número = Abra a área de trabalho e abrir a Lista de Atalhos do aplicativo fixado na barra de tarefas, na posição indicada pelo número.

    Tecla do logotipo do Windows  + Ctrl + Shift + número = Abra a área de trabalho e abrir uma nova instância do aplicativo localizado na posição especificada, na barra de tarefas, como um administrador.

    Tecla do logotipo do Windows  + Tab = Abra a Visão de tarefas.

    Tecla do logotipo do Windows  + Seta para cima = Maximizar a janela.

    Tecla do logotipo do Windows  + Seta para baixo = Remova o aplicativo atual da tela ou minimizar a janela da área de trabalho.

    Tecla do logotipo do Windows  + Seta esquerda = Maximizar a janela do aplicativo ou da área de trabalho, no lado esquerdo da tela.

    Tecla do logotipo do Windows  + Seta para a direita = Maximizar a janela do aplicativo ou da área de trabalho, no lado direito da tela.

    Tecla do logotipo do Windows  + Home = Minimizar todas as janelas da área de trabalho, exceto a ativa (restaura todas as janelas com um segundo pressionamento).

    Tecla do logotipo do Windows  + Shift + Up seta = Alongar a janela da área de trabalho até as partes superior e inferior da tela.

    Tecla do logotipo do Windows  + Shift + Seta para baixo = Restaure/minimize as janelas ativas da área de trabalho verticalmente, mantendo a largura.

    Tecla do logotipo do Windows  + Shift + Seta para a esquerda ou Seta para a direita = Mova um aplicativo ou uma janela na área de trabalho, de um monitor para outro.

    Tecla do logotipo do Windows  + Barra de espaços = Alterne o idioma de entrada e o layout do teclado.

    Tecla do logotipo do Windows  + Ctrl + Barra de espaços = Altere para uma entrada selecionada anteriormente.

    Tecla do logotipo do Windows  + Ctrl + Enter = Ligar o Narrador.

    Tecla do logotipo do Windows  + Sinal de Adição (+) = Abra a Lupa.

    Tecla do logotipo do Windows  + barra dianteira (/) = Comece a reconversão IME.

    Tecla do logotipo do Windows  + Ctrl + V = Abra alertas.

  • Assertiva A

     minimizar todas as janelas abertas é: Tecla Windows + M

  • questões de informática é loteria demais kkkkkkkkkk
  • bizu: lembrar que a letra ''M'' vêm de minimize do inglês

  • A questão aborda conhecimentos acerca do uso dos atalhos e suas funções no Windows 10, mais especificamente quanto ao atalho responsável por minimizar todas as janelas.

     

    A) Correta – O atalho Winkey + M tem como função minimizar todas as janelas.

    B) Incorreta – O atalho Winkey + A tem como função exibir o menu “Central de Ações”.

    C) Incorreta – O atalho Winkey + P permite realizar a alteração do modo de exibição de uma apresentação.

    D) Incorreta – O atalho Winkey + R tem como função exibir a caixa de diálogo “Executar”.

    E) Incorreta – O atalho Winkey + X abre o menu “Link Rápido”.

     

    Gabarito – Alternativa A.


ID
4919338
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A utilização correta da segurança disponibilizada pelo Sistema Operacional Windows auxilia na proteção contra possíveis ataques. O sistema citado disponibiliza de uma ferramenta, que por sua vez, filtra a entrada e saída de pacotes na rede, funcionando como uma parede de proteção para seu computador. Essa ferramenta é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Ele disse " parede " ?

    firewall é uma barreira de proteção que ajuda a bloquear o acesso de conteúdo malicioso, mas sem impedir que os dados que precisam transitar continuem fluindo. Em inglês, “firewall” é o nome daquelas portas antichamas usadas nas passagens para as escadarias em prédios.

    Analogia: O Firewall é um porteiro ou um segurança que controla o fluxo do que entra e sai.

    Bons estudos!

  • Assertiva D

    Essa ferramenta é: Firewall.

  • gabarito letra=D

     filtra a entrada e saída de pacotes na rede

    Lembre-se do porteiro

  • Firewall ''muro pegando fogo''

    -Considerado uma barreira na rede (intermediário)

    -É capaz de verificar, identificar e bloquear acessos indevidos

    -Opera a partir de regras: Modo restritivo e modo permissivo

    -Bloquear a entrada de dados não autorizados, também pode bloquear a saída de informações de arquivos.

    -Pode ser implementado via software ou via hardware.

    Fonte: Aula do Prof. Rani- Estratégia Concursos.

    Gabarito- D

    Bons estudos.

  • GABARITO: D

    Alguns conceitos de Firewalls que encontrei resolvendo questões :

    -O firewall, embora não consiga bloquear pacotes de requisição de eco ICMP, é capaz de inspecionar datagramas de segmentos de redes, evitando que datagramas suspeitos entrem na rede interna.

    -Embora esteja funcionando corretamente, o firewall não é suficiente para conter vírus e(ou) perdas de arquivos devidas a eventual falta de becape.

    -Os firewalls são aplicativos ou equipamentos que ficam entre um link de comunicação e um computador, checando e filtrando todo o fluxo de dados.

    -Um firewall é uma combinação de hardware e software que isola da Internet a rede interna de uma organização, permitindo o gerenciamento do fluxo de tráfego e dos recursos da rede e o controle, pelo administrador de rede, do acesso ao mundo externo.

    -O firewall é um equipamento (hardware) ou um programa (software) que é utilizado para filtrar as portas de conexões, permitindo ou bloqueando o tráfego.

    -O firewall não analisa o conteúdo dos pacotes de dados transmitidos pelas portas de conexão, não é antivírus, não é antispam, não é antispyware, etc.

    -Firewall PODE FAZER ROTEAMENTO: O firewall pode direcionar o tráfego de uma porta para outra porta, e este direcionamento é uma característica da função de roteamento. O roteamento consiste em avaliar e direcionar o tráfego através das melhores rotas.

    -Um firewall é capaz de verificar tanto o endereço IP de origem quanto o endereço IP de destino em um pacote de rede.( Firewall de Pacotes- Staless )

    -Firewall é um recurso utilizado para restringir alguns tipos de permissões previamente configuradas, a fim de aumentar a segurança de uma rede ou de um computador contra acessos não autorizados.

    -A utilização de firewalls em uma rede visa impedir acesso indevido dentro da própria rede e também acessos oriundos da Internet.

    -Convém que todo o tráfego da rede passe por firewall, uma vez que a eficácia da segurança proporcionada por esse dispositivo será comprometida caso existam rotas alternativas para acesso ao interior da referida rede.

  • Gabarito D

    Firewall

    -Traduzido como um "muro de fogo";

    -Considerado uma barreira entre o computador e a rede;

    -Capaz de controlar, analisar, registrar, filtrar o fluxo de pacotes de rede (analisa se os pacotes estão de acordo com as regras);

    -É eficiente no controle das entradas e saídas dos dados das redes;

    -Não afeta o desempenho de uma rede.

    Fonte: Prof. Rani

  • Firewall = Parede de fogo.

  • *Complementando...

    Existem duas maneiras de instalar um Firewall:

    1} Como um software --> Instalado e habilitado em cada computador da rede; ou

    2} Como um hardware --> Instalado na conexão da rede com a internet, provendo a filtragem para todos os dispositivos da rede interna.

    {Conclusão}

    Portanto, um firewall é uma combinação de hardware e software que isola da Internet a rede interna de uma organização, permitindo o gerenciamento do fluxo de tráfego e dos recursos da rede e o controle, pelo administrador de rede, do acesso ao mundo externo.

    _____________

    Bons Estudos!

  • FIREWALL

    • PAREDE DE FOGO
    • PODE SER TANTO HARDWARE COMO SOFTWARE
    • NAO É ANTIVIRUS
  • GAB. D)

    Firewall.


ID
4919341
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Os direitos de autoria de um projeto de engenharia ou agronomia, respeitadas as relações contratuais expressas entre o autor e outros interessados, são do profissional que os elaborar. E as alterações do projeto original só poderão ser feitas pelo profissional que o tenha elaborado. Dessa maneira, estando impedido ou recusando-se o autor do projeto original a prestar sua colaboração profissional, comprovada a solicitação:

Alternativas

ID
4919344
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A aplicação do que dispõe a Lei N.º 5.194/66, a verificação e fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) e Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem:

Alternativas
Comentários
  • A) Unidade de Ação

    Lei n. 5194/66, art. 24:

    "A aplicação do que dispõe esta lei, a verificação e fiscalização do exercício e atividades das profissões nela reguladas serão exercidas por um Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA), organizados de forma a assegurarem unidade de ação. "


ID
4919347
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, (CONFEA), é a instância superior da fiscalização do exercício profissional da engenharia e da agronomia. Dessa maneira, são atribuições do Conselho Federal, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Art. 27. São atribuições do Conselho Federal:

    a) organizar o seu regimento interno e estabelecer normas gerais para os regimentos dos Conselhos Regionais;

    b) homologar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais;

    c) examinar e decidir em última instância os assuntos relativos no exercício das profissões de engenharia, arquitetura e agronomia, podendo anular qualquer ato que não estiver de acordo com a presente Lei;

    d) tomar conhecimento e dirimir quaisquer dúvidas suscitadas nos Conselhos Regionais;

    e) julgar em última instância os recursos sobre registros, decisões e penalidades impostas pelos Conselhos Regionais;

    f) baixar e fazer publicar as resoluções previstas para regulamentação e execução da presente Lei, e, ouvidos os Conselhos Regionais, resolver os casos omissos;

    g) relacionar os cargos e funções dos serviços estatais, paraestatais, autárquicos e de economia mista, para cujo exercício seja necessário o título de engenheiro, arquiteto ou engenheiro-agrônomo;

    h) incorporar ao seu balancete de receita e despesa os dos Conselhos Regionais;

    i) enviar aos Conselhos Regionais cópia do expediente encaminhado ao Tribunal de Contas, até 30 (trinta) dias após a remessa;

    j) publicar anualmente a relação de títulos, cursos e escolas de ensino superior, assim como, periodicamente, relação de profissionais habilitados;

    k) fixar, ouvido o respectivo Conselho Regional, as condições para que as entidades de classe da região tenham nele direito a representação;

    l) promover, pelo menos uma vez por ano, as reuniões de representantes dos Conselhos Federal e Regionais previstas no art. 53 desta Lei;

    m) examinar e aprovar a proporção das representações dos grupos profissionais nos Conselhos Regionais;

    n) julgar, em grau de recurso, as infrações do Código de Ética Profissional do engenheiro, arquiteto e engenheiro-agrônomo, elaborado pelas entidades de classe;

    o) aprovar ou não as propostas de criação de novos Conselhos Regionais;

    p) fixar e alterar as anuidades, emolumentos e taxas a pagar pelos profissionais e pessoas jurídicas referidos no art. 63. q) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitação, alienar bens imóveis. (Alínea acrescida pelo Decreto-Lei nº 620, de 10/6/1969 e com nova redação dada pela Lei nº 6.619, de 16/12/1978)

    Parágrafo único. Nas questões relativas a atribuições profissionais, decisão do Conselho Federal só será tomada com mínimo de 12 (doze) votos favoráveis. 

    RESPOSTA CERTA: E


ID
4919350
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

O Confea fica autorizado a criar, nas condições estabelecidas em Lei, uma Mútua de Assistência dos Profissionais da Engenharia e Agronomia, sob sua fiscalização, registrados nos Creas. Dessa maneira, os empregados do Confea, dos Creas e da própria Mútua:

Alternativas

ID
4919353
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a Lei N.º 9.784/99, que estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração, a Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência e concluída a instrução de processo administrativo. A Administração tem o prazo de até:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência.

    Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

    Bons estudos!

  • Prazos importantes da Lei n. 9.784:

    a) Prática de atos sem disposição específica: 05 dias. 

    b) Intimação: antecedência mínima de 03 dias.

    c) Parecer de órgão consultivo: 15 dias.

    d) Manifestação do interessado depois de encerrada a instrução: 10 dias.

    e) Decidir processo administrativo: 30 dias. 

    f) Reconsideração da decisão: 05 dias. 

    g) Interposição se recurso administrativo: 10 dias. Não tem efeito suspensivo / tramita no máximo em 3 instâncias / independe de caução.

    h) Decidir recurso administrativo: 30 dias.

  • Prazos da lei de processo administrativo não tem nenhum maior que 30. Com essa informação já dava pra tirar duas alternativas.

    Via de regra, as manifestações dos poderes públicos possuem um prazo um pouco maior que para os particulares. Mesmo sem saber o prazo dava pra chegar em 30 dias.

  • A presente questão trata do Processo Administrativo, disciplinado na Lei n. 9.784/1999.

     

    Em resumo, a citada lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração.

     

    Cabe destacar ainda, que os preceitos da norma também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa.

     

     

    Para responder ao questionamento apresentado pela banca, importante conhecer o teor do art. 49 da norma citada. Vejamos:

     

    “Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada”.

     

     

     

    Pelo exposto, a única alternativa correta é a letra C.

     

     

     

     

     

    Gabarito da banca e do professor: letra C

  • [GABARITO: LETRA C]

    De acordo com o que dispõe na Lei 9.784/99:

    DO DEVER DE DECIDIR

    Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.

    FONTE: LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

  • GABARITO: C

    Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada.


ID
4919356
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Complete a lacuna do texto abaixo e assinale a alternativa CORRETA:

“A atividade da pessoa jurídica de empresas registradas no Sistema Confea/Creas, em região diferente daquela em que se encontra registrada, obriga ao visto do registro na nova região. No caso em que a atividade exceda ___________, fica a pessoa jurídica, a sua agência, filial ou sucursal, obrigada a proceder ao seu registro na nova região.”

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO Nº 1.121, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2019

    CAPÍTULO I

    DO REGISTRO

    Seção I

    Da Definição e da Obrigatoriedade

    Art. 2º O registro é a inscrição da pessoa jurídica nos assentamentos do Crea da circunscrição

    onde ela inicia suas atividades envolvendo o exercício de profissões fiscalizadas pelo Sistema

    Confea/Crea.

    Art. 3º O registro é obrigatório para a pessoa jurídica que possua atividade básica ou que execute

    efetivamente serviços para terceiros envolvendo o exercício de profissões fiscalizadas pelo

    Sistema Confea/Crea.

    § 1º Para efeitos desta resolução, ficam obrigados ao registro:

    I – matriz;

    II - filial, sucursal, agência ou escritório de representação somente quando em unidade de

    federação distinta daquela onde há o registro da matriz e no caso da atividade exceder 180 (cento

    e oitenta) dias;

    III - grupo empresarial com personalidade jurídica e que seja constituído por mais de uma

    empresa com personalidade jurídica; e

    IV - pessoa jurídica estrangeira autorizada pelo Poder Executivo federal a funcionar no território

    nacional.

    DO VISTO

    Art. 14. A pessoa jurídica registrada que pretenda executar atividade na circunscrição de outro

    Crea fica obrigada a visar previamente o seu registro no Crea dessa circunscrição.

    § 1º O visto será concedido apenas no caso em que atividade não exceda 180 (cento e oitenta)

    dias.

    § 2º O visto deve ser requerido por representante legal da pessoa jurídica, com a prova do

    registro originário da pessoa jurídica.

    § 3º A pessoa jurídica deve comprovar que possui em seu quadro técnico profissionais com

    registro ou visto no Crea da circunscrição onde for requerido o visto para executar nessa

    circunscrição as atividades prescritas em seu objetivo social.

    Art. 15. O visto de pessoa jurídica deverá ser atualizado no Crea quando ocorrer:

    I - mudança nos dados cadastrais da pessoa jurídica; ou

    II - alteração no quadro técnico da pessoa jurídica na circunscrição do visto.

    Parágrafo único. A atualização do visto deverá ser requerida por representante legal da pessoa

    jurídica.


ID
4919359
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Os procedimentos para instauração do processo têm início no Crea em cuja jurisdição for verificada a infração, por meio dos seguintes instrumentos, EXCETO:

Alternativas

ID
4919362
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O ato processual que instaura o processo administrativo, expondo os fatos ilícitos atribuídos ao autuado e indicando a legislação infringida, lavrado por agente fiscal, funcionário do Crea, designado para esse fim, é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    RESOLUÇÃO Nº 1.008, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2004

    Seção II

    Da Lavratura do Auto de Infração

    Art. 9º Compete ao agente fiscal a lavratura do auto de infração, indicando a

    capitulação da infração e da penalidade. (NR)

    § 1º Caso os fatos envolvam a participação irregular de mais de uma pessoa,

    deverá ser lavrado um auto de infração específico para cada uma delas.

    § 2º Em caso de dúvida na análise da situação apresentada, o relatório de

    fiscalização deverá ser submetido à câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida que

    determinará, se cabível, a lavratura do auto de infração e a capitulação da infração e da penalidade.


ID
4919365
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Quanto à participação técnica, a ART – Anotação de Responsabilidade Técnica, que indica que diversas atividades complementares, objetos de contrato único, desenvolvidas em conjunto por mais de um profissional com competências diferenciadas classifica-se como de:

Alternativas

ID
4919368
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Engenharia Mecânica
Assuntos

Quando for verificada incompatibilidade entre as atividades desenvolvidas e as atribuições profissionais do responsável técnico à época do registro da ART, cabe:

Alternativas

ID
4919371
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os direitos fundamentais da 1ª dimensão marcam a passagem de um Estado autoritário para um Estado de Direito e, nesse contexto, o respeito às liberdades individuais, em uma verdadeira perspectiva de absenteísmo estatal. Sobre os direitos fundamentais de 1ª dimensão, é considerado um documento histórico da 1ª dimensão de direitos fundamentais:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    A Bill of Rights

     foi de uma importância particular para a formulação da primeira geração de Direitos Humanos –

    A declaração Inglesa de Direitos tem seu valor registrado no que consiste ao esclarecimento de leis existentes, especificando os direitos dos súditos em relação as violações empreendidas pelo monarca. 

    https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-174/carta-de-direitos-inglesa-bill-of-rights-1689-um-importante-documento-na-constituicao-dos-direitos-humanos-2/

  • Lembrando que a CF de 34 e a Constituição Mexicana de 1917 marcam a segunda dimensão de direitos humanos, pois previam os direitos sociais.

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA  A

    DIREITOS FUNDAMENTAIS DE PRIMEIRA DIMENSÃO: ESTADO LIBERAL

    DOCUMENTOS HISTORICOS – DIREITOS HUMANOS DE 1ª DIMENSÃO:

    Magna Carta de 1215;

    Paz de Westfalia 1648;

    Habeas Corpus Act 1679;

    Bill of Rights 1688;

    Declaração Americana 1776;

    Declaração Francesa 1789.

    FONTE: https://www.grancursosonline.com.br

  • GAB. A

    "Em 1660, restaura-se a monarquia e, em 1689, os poderes do

    monarca se veem limitados pela Revolução Gloriosa, de que

    deriva a adoção do Bill of Rights, no mesmo ano. O Parlamento

    marca o caminho para a posição de supremacia, em contrapeso

    à Coroa. Reafirma-se a titularidade do rei no Executivo, mas o

    Bill of Rights restringe os poderes reais, na medida em que

    recusa ao monarca legislar autonomamente e lhe recusa o

    poder de impor tributos ou convocar e manter o exército sem

    autorização parlamentar." (MENDES e BRANCO, 2019, pg.61)

    "...situa-se o ponto fulcral do desenvolvimento dos direitos

    fundamentais na segunda metade do século XVIII, sobretudo

    com o Bill of Rights de Virgínia (1776), quando se dá a

    positivação dos direitos tidos como inerentes ao homem, até ali

    mais afeiçoados a reivindicações políticas e filosóficas do que a

    normas jurídicas obrigatórias, exigíveis judicialmente". (MENDES e BRANCO, 2019, pg.199)

    "O direito de petição, previsto no art. 5º, XXXIV, da

    Constituição, configura um clássico direito fundamental já

    constante do Bill of Rights, de 1689." (MENDES e BRANCO, 2019, pg.726)

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • Assertiva A

     1ª dimensão = Bill of Rights (1688).

  • 1º DIMENSÃO

    INTERNACIONAL

    Bill of Rights - Inglaterra 1689

    Declaração do Povo de Independência do Estado da Virgínia - EUA 1776

    Declaração do Direitos do Homem e do Cidadão - França 1789

    NACIONAL

    Constituição do Império - 1824

    Constituição da República - 1891

    2º DIMENSÃO

    INTERNACIONAL

    Constituição Mexicana - México 1917

    Constituição de Weimar - Alemanha 1919

    Tratado de Versalhes - França 1919

    Manisfesto do Partido Comunista - Rússia

    NACIONAL

    Constituição da Era Vargas - 1934

    3º DIMENSÃO

    INTERNACIONAL

    Declaração Universal dos Direitos Humanos - 1948

    NACIONAL

    Constituição de 1946

    Constituição de 1988

  • 1º DIMENSÃO

    INTERNACIONAL

    Bill of Rights - Inglaterra 1689

    Declaração do Povo de Independência do Estado da Virgínia - EUA 1776

    Declaração do Direitos do Homem e do Cidadão - França 1789

    NACIONAL

    Constituição do Império - 1824

    Constituição da República - 1891

    2º DIMENSÃO

    INTERNACIONAL

    Constituição Mexicana - México 1917

    Constituição de Weimar - Alemanha 1919

    Tratado de Versalhes - França 1919

    Manisfesto do Partido Comunista - Rússia

    NACIONAL

    Constituição da Era Vargas - 1934

    3º DIMENSÃO

    INTERNACIONAL

    Declaração Universal dos Direitos Humanos - 1948

    NACIONAL

    Constituição de 1946

    Constituição de 1988

    GAB. A

    "Em 1660, restaura-se a monarquia e, em 1689, os poderes do

    monarca se veem limitados pela Revolução Gloriosa, de que

    deriva a adoção do Bill of Rights, no mesmo ano. O Parlamento

    marca o caminho para a posição de supremacia, em contrapeso

    à Coroa. Reafirma-se a titularidade do rei no Executivo, mas o

    Bill of Rights restringe os poderes reais, na medida em que

    recusa ao monarca legislar autonomamente e lhe recusa o

    poder de impor tributos ou convocar e manter o exército sem

    autorização parlamentar." (MENDES e BRANCO, 2019, pg.61)

    "...situa-se o ponto fulcral do desenvolvimento dos direitos

    fundamentais na segunda metade do século XVIII, sobretudo

    com o Bill of Rights de Virgínia (1776), quando se dá a

    positivação dos direitos tidos como inerentes ao homem, até ali

    mais afeiçoados a reivindicações políticas e filosóficas do que a

    normas jurídicas obrigatórias, exigíveis judicialmente". (MENDES e BRANCO, 2019, pg.199)

    "O direito de petição, previsto no art. 5º, XXXIV, da

    Constituição, configura um clássico direito fundamental já

    constante do Bill of Rights, de 1689." (MENDES e BRANCO, 2019, pg.726)

  • Lembrando que como são direitos fundamentais de 1ª dimensão as datas citadas na questão poderiam ser usadas para eliminar algumas alternativas,visto que datas como “1969" não fazem referência a direitos fundamentais de 1ª dimensão.

  • caso voce nao saiba oque significa o nome , vai pelo ano . os direitos de 1 dimencao sao os mais velhos

  • Documentos históricos – Direito Humanos de 1 Dimensão / Geração

    Magna Carta de 1215

    Paz de Westfalia 1648

    Habeas Corpus ACT 1679

    Bill of Rights 1688

    Declaração Americana 1776

    Declaração Francesa 1789

    Documentos Históricos – 2 Dimensão / Geração

    Const do Mexico de 1917

    Const de Weimar de 1919

    Const Brasileira de 1934

    Rol Exemplificativo de Direitos de 3 Dimensão / Geração ( Paulo Bonavides )

    Direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado

    Direito a paz

    Direito de comunicação

    Direito ao desenvolvimento

    Com a globalização, surgem os Direitos de 4 Dimensão / Geração, relacionados com:

    Engenharia genética

    Transgênicos

    Softwares

  • Espero que não seja conteúdo para uma prova de inspetor ou investigador hahahah

  • A Bill of Rights (1689) foi um documento elaborado pelo Convention Parliament, formado após a fuga de Jaime II diante da chegada das tropas de Guilherme III em território britânico, no momento que ficou conhecido como Revolução Gloriosa.

    A Declaração, em essência, propõe limitações as ações da Coroa perante o Parlamento e a definição da sucessão da Coroa. Entre as limitações, pode-se destacar a cobrança de impostos sem o consentimento parlamentar, não podendo interferir nas eleições parlamentares e a suspensão de leis sem a anuência parlamentar.

    Portanto, em se tratando de documento que garante as liberdades individuais (direitos civis), podemos dizer que se enquadra nos direitos de 1ª dimensão ou geração.

    GABARITO DO PROFESSOR: letra A.

  • resolvi esta questão apenas seguindo a lógica histórica da conquista de direitos

  • Prazer.

  • Eu preciso filtrar as questões pra carreiras policiais hahhahahah

  • Eu fui pelo ano. A mais antiga é a resposta, manooo, é a 1a. geração! Não tem nem como errar.

  • Dica galera, quanto botarem duas questões com nomes parecidos, uma das duas tá certa, exclui o resto kkk não é uma regra, mas quase sempre que me deparei com questão assim, quase sempre é uma das duas


ID
4919374
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O que diferencia os direitos fundamentais das garantias fundamentais?

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Segundo Gilmar Mendes, (Curso de Direito Constitucional 2010) :

    Os direitos têm como objeto imediato um bem específico da pessoa (vida, honra, liberdade física).

    As garantias fundamentais asseguram ao indivíduo a possibilidade de exigir dos Poderes Públicos o respeito ao direito que instrumentalizam . (155)

    MENDES, Gilmar Ferreira. O Sistema Brasileiro de Controle de Constitucionalidade. In: MARTINS, Ives Gandra; MENDES, Gilmar Ferreira; NASCIMENTO, Carlos Valder do (coord). Tratado de Direito Constitucional. Vol. I. São Paulo: Saraiva, 2010. 

    Bons estudos!

  • GABARITO: LETRA C

    Direitos e garantias fundamentais não são expressões sinônimas.

    Direito é uma norma de conteúdo declaratório, portanto, são normas que declaram a existência de um interesse, de uma vantagem. Ex: direito à vida, à propriedade etc. Por outro lado, a garantia é uma norma de conteúdo assecuratório, que serve para assegurar o direito declarado. Ex: Habeas Corpus que serve para tutelar o direito de liberdade.

    Cumpre esclarecer que apesar de todo remédio constitucional ser uma garantia, nem toda garantia é um remédio constitucional. Pois, este é um instrumento processual que tem por objetivo assegurar o exercício de um direito.

    Por fim, os direitos e garantias são fundamentais, porque são imprescindíveis.

    FONTE: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1060567/existe-diferenca-entre-direitos-e-garantias-fundamental

  • RESUMINDO:

    DIREITOS FUNDAMENTAIS - NORMAS DECLARATÓRIAS;

    GARANTIAS FUNDAMENTAIS - NORMAS ASSECURATÓRIAS.

  • O que diferencia os direitos fundamentais das garantias fundamentais?

    Os direitos fundamentais são bens e vantagens prescritos na norma constitucional, enquanto as garantias fundamentais são instrumentos através dos quais se assegura o exercício dos aludidos direitos fundamentais (preventivamente) ou prontamente os repara, caso violados.

  • Assertiva C

    Os direitos fundamentais são bens e vantagens prescritos na norma constitucional, enquanto as garantias fundamentais são instrumentos através dos quais se assegura o exercício dos aludidos direitos fundamentais (preventivamente) ou prontamente os repara, caso violados.

  • GABARITO: LETRA C

    A garantia é um direito que protege outro direito.

  • GABARITO: LETRA C

    Direitos e garantias fundamentais não são expressões sinônimas.

    Direito é uma norma de conteúdo declaratório, portanto, são normas que declaram a existência de um interesse, de uma vantagem. Ex: direito à vida, à propriedade etc. Por outro lado, a garantia é uma norma de conteúdo assecuratório, que serve para assegurar o direito declarado. Ex: Habeas Corpus que serve para tutelar o direito de liberdade.

    Cumpre esclarecer que apesar de todo remédio constitucional ser uma garantia, nem toda garantia é um remédio constitucional. Pois, este é um instrumento processual que tem por objetivo assegurar o exercício de um direito.

    Por fim, os direitos e garantias são fundamentais, porque são imprescindíveis.

    FONTE: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1060567/existe-diferenca-entre-direitos-e-garantias-fundamental

  • Direitos Fundamentais = disposições declaratórias

    Garantias Fundamentais = disposições assecuratórias

  • Garantia fundamental: instrumento para assegurar um direito fundamental.

    • gaba C

    A locomoção por todo o território nacional é um direito, se alguém me restringir(ilegalmente) eu uso o Habbeas Corpus que é uma garantia para o exercício daquele direito.

    normalmente criticamos bancas pequenas, mas algumas, como essa, têm questões muito boas!

    pertencelemos!

  • Direitos fundamentais pode-se utilizar o mneumônico V.I.L.P.S

    V ida

    I gualdade

    L iberdade

    P ropriedade

    S egurança

  • Coisa mais importante a se saber :

    -->Direitos e garantias não são sinônimos.

    -->O direitos são medidas declaratórias do Estado

    -->Já as garantias são medidas assecuratórias de tal direito.

    -->Não existe essa de direito é um gênero do qual garantias é uma espécie.

  • Sei não viu, o trem tá meio louco. Pedir a DEUS passar logo, viu.

    Lula, roubou, foi preso, solto, inocente. O juiz, foi herói, vilão, já já é bandido. rsrsrsrs

    Meus DEUS, ajuda. não aguento mais ficar sentado estudando, coluna chega a queimar de dor, jesus.

  • No Brasil, a diferenciação entre direitos e garantias fundamentais tem como principal criador Rui Barbosa, que fazia uma diferenciação entre disposições essencialmente declaratórias, as quais traduzem a existência legal aos direitos reconhecidos, das disposições essencialmente assecuratórias, estas, por sua vez, instituem as garantias, instrumentalizam os direitos.

                Segundo Alexandre de Moraes, em seu livro Direito Constitucional, 17ª edição, Ed. Atlas:


    “Para Canotilho, rigorosamente, as clássicas garantias são também direitos, embora muitas vezes se salientasse nelas o caráter instrumental de proteção aos direitos. As garantias traduzem-se quer no direito dos cidadãos a exigir dos poderes públicos a proteção dos seus direitos, quer no reconhecimento de meios processuais adequados a essa finalidade (exemplo: direito de acesso aos tribunais para defesa dos direitos, princípios de nullum sine lege poena sine crimen, direito de habeas corpus".

                É possível concluir, portanto, que os direitos fundamentais se consubstanciam em certos bens/objetivos, enquanto as garantias fundamentais são instrumentos utilizados para a devida fruição desses bens/objetivos.

    a) ERRADO – Como vimos, apesar de alguns autores considerarem as garantias fundamentais como um direito fundamental, o entendimento majoritário está no sentido de que as garantias funcionam como instrumentalização dos direitos, funcionam como uma ponte.

    b) ERRADO – Vide letra a.

    c) CORRETO – As garantias fundamentais objetivam a fruição dos direitos fundamentais.

    d) ERRADO – A assertiva faz uma inversão dos conceitos.

    e) ERRADO – Vide assertiva anteriores.

     

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C


  • Direito = Declara

    Garantia = asseGura

  • Gabarito letra ''C'' --> DIREITO são o que você tem! GARANTIA é a proteção a um direito que você tem!

  • Tirei da alternativa C para mudar pro D, nunca mudem de item após marcar uma questão, 90% das vezes tiramos do item correto para por no errado.


ID
4919377
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Não é um dos direitos sociais previstos expressamente na Constituição Federal:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO DA BANCA -A

    Olhando a letra fria da lei : A e E , uma vez que se exigiu a LITERALIDADE do texto constitucional.

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.  

    Mnemônico para memorizar :

    EDU MORA LÁ

    Educação / Moradia / Lazer

    SAÚ TRABALHA ALI

    Saúde / Trabalho / Alimentação

    ASSIS PROSEG PRESO NO TRANSPORTE

    assistência aos desamparados, na forma desta Constituição / Proteção à maternidade e à infância / Segurança / Previdência Social / Transporte.

    Bons estudos!

  • Projeto de Emenda Constitucional N. 19/10, apelidada de “PEC da Felicidade”.

    Por hora, ainda não foi aprovada, portanto, a redação do art 6 da cf continua a mesma, veja:

    Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.  

  • Direito ao casamento também não está expresso no art. 6º. Vai entender...

  • HORROR de questão!

  • Oxe. E casamento tbm não!

ID
4919380
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da responsabilidade extracontratual do Estado, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

    “CONSTITUCIONAL. RESPONSABILIDADE DO ESTADO. ART. 37, § 6º, DA CONSTITUIÇÃO. PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PRIVADO PRESTADORAS DE SERVIÇO PÚBLICO. CONCESSIONÁRIO OU PERMISSIONÁRIO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE COLETIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA EM RELAÇÃO A TERCEIROS NÃO-USUÁRIOS DO SERVIÇO. RECURSO DESPROVIDO.

    I – A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não-usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal.

    II – A inequívoca presença do nexo de causalidade entre o ato administrativo e o dano causado ao terceiro não-usuário do serviço público, é condição suficiente para estabelecer a responsabilidade objetiva da pessoa jurídica de direito privado.

    III – Recurso extraordinário desprovido.”

    (STF – RE: 591874 MS, Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Data de Julgamento: 26/08/2009, Tribunal Pleno, Data de Publicação: REPERCUSSÃO GERAL – MÉRITO).

    FONTE: ÂMBITO JURÍDICO.

  • Alguém explica o item A

  • GABARITO: C

    Marcar a INCORRETA.

    Assertiva A. Correta. (...) Teoria da Irresponsabilidade do Estado - Em um primeiro momento, o dirigente público era quem determinava o que era certo ou errado. A premissa de que "o rei nunca errava" (the king can do not wrong) embasa a primeira fase da responsabilidade civil que é justamente a fase da irresponsabilidade. As monarquias absolutistas se fundavam numa ideia de soberania, enquanto autoridade, sem abrir possibilidade ao súdito de contestação. O Estado não respondia por seus atos, era sujeito irresponsável. Já que o monarca ditava as leis, o Estado não admitia falhas. Era o que se costumava chamar de personificação divina do chefe de Estado. No Brasil, não tivemos fase da irresponsabilidade. Ainda nessa fase, alguns países já admitiam a responsabilização do Estado se alguma lei específica a definisse. (...)

    Assertiva B. Correta. Art. 37, § 6º, CF. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Assertiva C. Incorreta. (...) Responsabilidade objetiva decorrente de dano causado a terceiro, independentemente da qualidade de usuário de serviço público; não poderia ser outra a interpretação, tendo em vista que o dispositivo, ao falar em danos causados a terceiros, não distingue entre o usuário e o não usuário; em consequência, não pode o intérprete fazê-lo, sob pena, inclusive, de derrogar o princípio da repartição dos encargos sociais e a ideia de risco que é inerente a grande parte das atribuições do Estado; (...)

    RE 591874 - A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço, segundo decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal. (Relator(a): Min. Ricardo Lewandowski Julgamento: 26/08/2009)

    Assertiva D. Correta. (...) Quando houver culpa da vítima, há que se distinguir se é sua culpa exclusiva ou concorrente com a do Poder Público; no primeiro caso, o Estado não responde; no segundo, atenua-se a responsabilidade, que se reparte com a da vítima. (...)

    Assertiva E. Correta. Art. 37, § 6º, CF. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Fonte: (Di Pietro, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. – 33. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020)

    (Carvalho, Matheus. Manual de direlto administrativo. - 4. ed. - Salvador: JusPODIVM, 2017)

  • Quanto a A: Como exemplo da teoria da Irresponsabilidade do Estado estavam os regimes monarquistas absolutistas. Conhecidos como “the king can do no wrong”, ou seja, “o rei nunca erra”.

    Diante disso, os danos causados ficavam sem reparação.

  • GABARITO LETRA C

     a) A teoria da irresponsabilidade do Estado não foi acolhida pelo direito brasileiro. CERTO.

    * irresponsabilidade do Estado; são os estados absolutos, a ideia que prevalecia era que os estados não tinham qualquer responsabilidade pelos atos praticados por seus agentes. Com the king can do no wrong( o rei não erra) ou, ainda, lei roi ne peut mal faire ( o rei não pode fazer mal). Jamais existiu no Brasil.

    -----------------------------------------------

    b)A Constituição de 1988 estabelece a responsabilidade objetiva do Estado e a subjetiva do agente público. CERTO.

    Isso mesmo surgiu com a constituição federal 88°

    -----------------------------------------------

    c)Não se aplica a responsabilidade objetiva do Estado quando a prestação de serviço público causa dano a terceiros, independente da qualidade de usuário do serviço público. GABARITO.

    responsabilidade civil das prestadoras de serviços públicos.

    As concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços público a jurisprudência do STF consolidou que a responsabilidade perante terceiros usuários ou não usuários do serviço é responsabilidade civil objetiva

    -----------------------------------------------

    d)A culpa exclusiva da vítima é uma causa excludente da responsabilidade do Estado.CERTO.

    Dica!

    Causas de EXCLUSÃO da Responsabilidade Civil do Estado.

    → Culpa Exclusiva da Vítima

    → Culpa/ato/fato Exclusiva de Terceiro. 

    → Caso Fortuito ou Força Maior

    ► Causas que ATENUAM / REDUZEM a Responsabilidade Civil do Estado

    → Culpa Concorrente da Vítima

    → Culpa Concorrente de Terceiro

    -----------------------------------------------

    e)Aplica-se a responsabilidade objetiva do Estado quando a prestação de serviço público causa dano a terceiro.CERTO.

    VIDE COMENTÁRIO DA LETRA C

  • Pessoal,uma dúvida,a teoria da Irresponsablidade Civil não teria existido no Brasil até o Código Civil de 1916?

    Tenho anotado no meu caderno(aula do Prof Franco) que nas 2 primeiras constituições(1824 e 1891) vigourou a teoria da Irresponsabilidade Civil.

    E que até hoje é aplicado essa teoria no Brasil,nos atos típicos do Legislativo e Judiciário.(com algumas exceções)

    Vlw

  • GABARITO LETRA C

     a) A teoria da irresponsabilidade do Estado não foi acolhida pelo direito brasileiro. CERTO.

    * irresponsabilidade do Estado; são os estados absolutosa ideia que prevalecia era que os estados não tinham qualquer responsabilidade pelos atos praticados por seus agentes. Com the king can do no wrongo rei não erra) ou, aindalei roi ne peut mal faire ( o rei não pode fazer mal). Jamais existiu no Brasil.

    -----------------------------------------------

    b)A Constituição de 1988 estabelece a responsabilidade objetiva do Estado e a subjetiva do agente público. CERTO.

    Isso mesmo surgiu com a constituição federal 88°

    -----------------------------------------------

    c)Não se aplica a responsabilidade objetiva do Estado quando a prestação de serviço público causa dano a terceiros, independente da qualidade de usuário do serviço público. GABARITO.

    responsabilidade civil das prestadoras de serviços públicos.

    As concessionáriaspermissionárias e autorizadas de serviços público a jurisprudência do STF consolidou que a responsabilidade perante terceiros usuários ou não usuários do serviço é responsabilidade civil objetiva

    -----------------------------------------------

    d)A culpa exclusiva da vítima é uma causa excludente da responsabilidade do Estado.CERTO.

    Dica!

    ► Causas de EXCLUSÃO da Responsabilidade Civil do Estado.

    → Culpa Exclusiva da Vítima

    → Culpa/ato/fato Exclusiva de Terceiro. 

    → Caso Fortuito ou Força Maior

    ► Causas que ATENUAM / REDUZEM a Responsabilidade Civil do Estado

    → Culpa Concorrente da Vítima

    → Culpa Concorrente de Terceiro

    -----------------------------------------------

    e)Aplica-se a responsabilidade objetiva do Estado quando a prestação de serviço público causa dano a terceiro.CERTO.

  • Previsão constitucional da responsabilidade civil do estado 

    Art 37.§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

    Responsabilidade civil do estado 

    Responsabilidade objetiva

    •O dever de indenizar se dará independentemente da comprovação do dolo ou da culpa, bastando que fique configurado o nexo causal daquela atividade com o objetivo atingido.

    •Independe de dolo ou culpa

    Responsabilidade civil do servidor público 

    Responsabilidade subjetiva

    •O dever de indenizar se dará quando o causador de determinado ato ilícito atingir este resultado em razão do dolo ou da culpa em sua conduta

    Responsabilidade objetiva (adotada)

    Conduta + nexo causal + dano 

    Responsabilidade subjetiva 

    Conduta + nexo causal + dano + dolo ou culpa

    Excludentes de responsabilidade civil do estado 

    •Culpa exclusiva da vítima 

    A ocorrência do evento danoso decorreu somente por parte da vítima

    Caso fortuito ou força maior 

    Situações imprevisíveis e inevitáveis

    Atenuantes de responsabilidade civil do estado

    •Culpa recíproca ou concorrente 

    O particular e o estado contribui para a ocorrência do evento danoso

    Teorias sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco administrativo (adotada em regra)

    Responsabilidade objetiva 

    •Admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    Teoria do risco integral 

    Responsabilidade objetiva 

    •Não admite excludentes e atenuantes de responsabilidade civil do estado 

    •Aplicada em danos de acidentes nucleares, danos ambientais e atentado terrorista a bordo de aeronave de matrícula brasileira.

    Teoria da culpa administrativa 

    Responsabilidade subjetiva 

    •Omissão estatal 

    •Ocorre quando o estado é omisso quanto ao seu dever legal

    •Danos decorrentes de omissão do Estado

    Evolução sobre a responsabilidade civil do estado 

    Teoria da irresponsabilidade do estado

    •Teoria da responsabilidade civil 

    •Teoria da responsabilidade civil objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos praticado por multidões

    Regra

    •Não responde

    Exceção

    •Responde quando o estado não adota as providências necessárias para evitar o confronto.

    •Fica caracterizado a omissão específica

    Responsabilidade civil do estado por atos nucleares 

    Responsabilidade objetiva

    Responsabilidade civil do estado por atos legislativos 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Lei declarada inconstitucional

    •Lei de efeitos concretos

    •Omissões legislativas

    Responsabilidade civil do estado por atos judiciais 

    Regra

    Não responde

    Exceção

    Erro judiciário

    •Prisão além do tempo fixado na sentença 

    •Juiz agir com dolo ou fraude

    •Falta objetiva injustificada na prestação jurisdicional

    Empresas pública e sociedade de economia mista 

    Prestadora de serviço público 

    Responsabilidade objetiva 

    Exploradora de atividade econômica 

    Responsabilidade subjetiva

  • Concurseiro não gosta de comentários acadêmicos. Queremos é marcar a certa e partir para próxima.

  • a) A teoria da irresponsabilidade do Estado não foi acolhida pelo direito brasileiro. CORRETO. Essa teoria nunca foi aplicada no Brasil.

    b) A Constituição de 1988 estabelece a responsabilidade objetiva do Estado e a subjetiva do agente público. CORRETO.

    c) Não se aplica a responsabilidade objetiva do Estado quando a prestação de serviço público causa dano a terceiros, independente da qualidade de usuário do serviço público. INCORRETA. Não existe diferença em relação a usuário e não usuário. Responsabilidade objetiva;

    d) culpa exclusiva da vítima é uma causa excludente da responsabilidade do Estado. CORRETO

    e) Aplica-se a responsabilidade objetiva do Estado quando a prestação de serviço público causa dano a terceiro. CORRETO

  • A questão aborda a responsabilidade extracontratual do Estado e solicita que o candidato assinale a alternativa INCORRETA. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa A: Correta. A responsabilidade civil objetiva do Estado, prevista no art. 37, § 6º, da Constituição Federal, se baseia na Teoria do Risco Administrativo. Em situações excepcionais, é aplicada a Teoria do Risco Integral, como por exemplo, em dano decorrente de atividade nuclear exercida pelo Estado ou autorizada pelo mesmo.

    Alternativa B: Correta. O art. 37, § 6º, da Constituição Federal estabelece que "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa". Dessa forma, a responsabilidade do Estado é objetiva, mas a responsabilização do agente, perante o Estado, é subjetiva, decorrendo de comprovação de dolo ou culpa.

    Alternativa C: Incorreta. O Supremo Tribunal Federal, no julgamento do RE 591.874, decidiu que, ainda que o dano seja causado a terceiro, não usuário do serviço público, a responsabilidade também será objetiva.

    Alternativa D: Correta. Culpa exclusiva da vítima, caso fortuito e força maior são exemplos de excludentes de responsabilidade, por se tratarem de hipóteses de interrupção do nexo de causalidade.

    Alternativa E: Correta. Conforme mencionado no comentário da alternativa B, a responsabilidade objetiva do Estado é aplicada quando a prestação de serviço público causa dano a terceiro.

    Gabarito do Professor: Letra C.

    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 346-358.


  • Gente, a questão Q1136940 diz: Historicamente, a responsabilidade civil do Estado evoluiu a partir da teoria da irresponsabilidade civil do Estado, passando por um período no qual predominaram teorias de responsabilidade subjetiva. Atualmente, encontra-se sedimentada e prevalecente a teoria da responsabilidade objetiva do Estado.

    E foi considerada correta.

    Alguém poderia me explicar?

  • A respeito da responsabilidade extracontratual do Estado, é INCORRETO afirmar que:

    ACREDITO QUE O QUE CONFUNDA É A PALAVRA EXTRACONTRATUAL. EXTRACONTRATUAL QUER DIZER QUE É FORA DO CONTRATO. QUANDO A RESPONSABILIDADE NÃO É FIRMADA EM CONTRATO, OU SEJA, A RESPONSABILIDADE CIVIL POR SI SÓ JÁ É EXTRACONTRATUAL.

    ESSA RESPONSABILIDADE OBJETIVA ESTÁ DESCRITA NO ARTIGO PARÁGRAFO 6º, ART. 37 DA CF/88, E ENGLOBA A ADM. DIRETA (U, E, DF e M) COMO A INDIRETA DE DIREITO PÚBLICO (AUTARQUIA E FUNDAÇÕES DE DIREITO PÚBLICO) INDIRETA DE DIREITO PRIVADO (EMPRESAS PÚBLICA, SOC. DE ECON. MISTA, prestadoras de serviços públicos, FUNDAÇÕES DE DIREITO PRIVADO, CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS).

    LOGO BASTA TROCAR EXTRACONTATUAL POR CIVIL.

    GABARITO LETRA C - Não se aplica a responsabilidade objetiva do Estado quando a prestação de serviço público causa dano a terceiros, independente da qualidade de usuário do serviço público.

    EXEMPLO...

    VOCÊ DEIXA SEU CARRO PARADO NA RUA, DAÍ ABRE-SE UM BURACO ENORME NO CHÃO DEVIDO UM VAZAMENTO DE ÁGUA POR CONTA DE UM SERVIÇO MAL FEITO PELA CONCERSSIONÁRIA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA. VOCÊ É UM TERCEIRO QUE SOFREU DANO NÃO EXISTE CONTRATO ENTRE VOCÊ E O ESTADO, responsabilidade extracontratual, LOGO O ESTADO É RESPONSÁVEL, SIM, CIVILMENTE POR ARCAR COM O DANO.

  • SERÁ QUE NÃO HOUVE A FASE DA IRRESPONSABILIDADE? SERÁ?

    Art. 99. A Pessoa do Imperador é inviolavel, e Sagrada: Elle não está sujeito a responsabilidade alguma.

    Art. 129. Nem a Regencia, nem o Regente será responsavel.

    CONSTITUIÇÃO POLITICA DO IMPERIO DO BRAZIL (DE 25 DE MARÇO DE 1824) – Disponível em:


ID
4919383
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto aos atos de improbidade administrativa e a lei de improbidade, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    A)

    não há unanimidade entre os doutrinadores administrativas quanto à natureza jurídica das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, difundindo-se teses que defendem tanto uma natureza penal, como administrativa, político-administrativa, cível ou híbrida.

    MAS O QUE VEM PREVALECENDO É QUE TEM NATUREZA CIVIL

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    B) Vide a)

    --------------------------

    C) Errado - O Art. 10-A traz condutas que admite tanto o dolo quanto a Culpa.

    ----------------------------

    D) CORRETO!

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    CUIDADO!

    O Terceiro não pode figurar sozinho, mas em "concurso " com o agente público.

    ------------------------------------

    Bons estudos!

    https://conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/45825/a-natureza-juridica-das-sancoes-previstas-na-lei-de-improbidade-administrativa

  • IMPROBIDADE:

    SUJEITO ATIVO PRÓPRIO - AGENTES PÚBLICOS, COM EXCEÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA;

    SUJEITO ATIVO IMPRÓPRIO - PARTICULAR.

  • A questão exige o conhecimento dos atos de improbidade administrativa, que são atos diretamente ligados à moralidade no exercício da função administrativa, de forma ampla. Além disso, os atos de improbidade correspondem a uma ação ou omissão, praticada no exercício da função pública, sendo um ilícito de natureza civil e administrativa.

    Os atos ímprobos são divididos em quatro categorias: atos que importam enriquecimento ilícito, atos que causam prejuízo ao erário, atos decorrentes de concessão ou aplicação indevida de benefício financeiro ou tributário e atos que atentam contra os princípios da Administração Pública.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. Os atos de improbidade, nem sempre, correspondem a um crime definido em lei. Conforme explica Ronny Charles, “o ato de improbidade administrativa, por si só, não se iguala a um crime, caracterizando-se como um ilícito de natureza civil e política”.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA. Conforme a parte final do art. 37, §4º da CF, as sanções previstas neste dispositivo não excluem a ação penal cabível; deixando claro, portanto, que as elencadas nesse artigo não constituem sanções penais, mas civis, administrativas e políticas.

    Art. 37, §4º, CF: os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    ALTERNATIVA C: INCORRETA. A improbidade administrativa na modalidade de lesão ao patrimônio público admite também a forma culposa. As demais, somente na forma dolosa.

    Art. 5º lei nº 8.429/92: ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

    Art. 10 lei nº 8.429/92: constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: (...)

    ALTERNATIVA D: CORRETA. Art. 3º lei nº 8.429/92: as disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    ALTERNATIVA E: INCORRETA. Conforme explicado na alternativa D, o terceiro (particular) que induza, concorra ou se beneficie do ato de improbidade administrativa também pode ser punido perante a lei nº 8.429/92.

    GABARITO: D

  • DICA

    *ATO ME BENEFICIA - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

    *ATO BENEFICIA TERCEIRO - PREJUÍZO AO ERÁRIO

    *ATO QUE NÃO BENEFICIA NINGUÉM - PRINCÍPIOS DA ADM. PUBLICA

    OBS: STJ - Apenas atos de Improbidade Administrativa que causarem dano ao erário podem ser sancionado a título de dolo ou culpa.

    PREJUÍZO AO ERÁRIO - DOLO E CULPA

    PRINCÍPIOS DA ADM. PÚBLICA -DOLO

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO - DOLO

    Espero ter ajudado!

  • a- nem sempre correspondem a um crime definido em lei

    b- são sanções civeis

    c- não, o enriquecimento ilícito admite forma culposa

    d - correta, Sujeito ativo prório = agente público

    Sujeito ativo improrio: particular + agente público

    e- não, pode ser particular também

  • A questão aborda o tema "improbidade administrativa" e solicita que o candidato assinale a alternativa correta. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa A: Errada. As instâncias penal, administrativa e cível são independentes entre si. Assim, os atos de improbidade administrativa nem sempre correspondem a um crime definido em lei.

    Alternativa B: Errada. As sanções indicadas no art. 37, §4º, da Constituição Federal tem natureza de sanções civis, não impedindo, contudo, a apuração de responsabilidades na esfera administrativa e na penal. Aliás, o referido dispositivo legal não deixa dúvidas dessa natureza extrapenal ao estabelecer que "Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível".

    Alternativa C: Errada. Os atos de improbidade administrativa que causam dano ao erário (art. 10 da Lei 8.429/92) podem ser sancionados a título de dolo ou culpa, sendo que os demais admitem apenas admitem a modalidade dolosa.

    Alternativa D: Correta. Além dos agentes públicos, particulares também podem responder por improbidade, desde de que se beneficiem ou concorram para a prática do ato (art. 3° da Lei 8.429/92).

    Alternativa E: Errada. Conforme mencionado acima, particulares também podem responder por improbidade administrativa.

    Gabarito do Professor: Letra D.
  • GABA D

    o particular que usar caneta BIC responderá na lei de improbidade administrativa.

    • Beneficiar
    • Induzir
    • Concorrer

    pertencelemos!

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    Artigos foram atualizados pela lei 14.230/21 que modificou a LIA.

    Artigo 5º que admitia a modalidade culposa REVOGADO.

    NA LIA É PRECISO TER DOLO!


ID
4919386
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Não é uma modalidade de licitação:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Trata-se de Tipo de Licitação

    tem como objetivo buscar a proposta que seja mais vantajosa para a administração em termos de valores. Como o próprio nome diz, ganha a proposta que apresentar o valor menor pelo bem ou serviço. Não esquecendo que todos os requisitos no edital devem ser atendidos prioritariamente.

    MODALIDADES DE LICITAÇÃO>

    CO.LE CO.TO.CO ?

     Modalidades de licitação:

     

    CO = Concorrência.

    LE = Leilão.

    CO = Concurso.

    TO = Tomada de preços.

    CO = Convite.

     

    Tem, ainda, o Pregão, mas é previsto em outra lei, na 10.520 de 2002.

    Bons estudos!

  • não confundir técnica com modalidade

  • GABARITO: LETRA B

    MODALIDADES DE LICITAÇÃO:

    Art. 22. São modalidades de licitação:

    I - Concorrência; II - Tomada de preços; III - Convite; IV - Concurso; V - Leilão.

    TIPOS DE LICITAÇÃO:

    Art. 45 - § 1o Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:        

    I - a de menor preço

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.    

    FONTE: LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA.

    Art. 22, Lei 8.666/93. São modalidades de licitação:

    I – concorrência – (Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.);

    II – tomada de preços – (Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação. Dica: Tomada de preços - Terceiro dia.);

    III – convite – (Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.);

    IV – concurso – (Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.);

    V – leilão – (Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa).

    Art. 1º, Lei 10.520/02. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Art. 45, §1º. Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:

    I - a de menor preço ;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta.

    Dito isso:

    A. ERRADO. Concorrência.

    Conforme art. 22, I, Lei 8.666/93.

    B. CERTO. Menor preço.

    Conforme art. 45, §1º, I, Lei 8.666/93, trata-se de tipo de licitação, não modalidade de licitação.

    C. ERRADO. Tomada de preço.

    Conforme art. 22, II, Lei 8.666/93.

    D. ERRADO. Convite.

    Conforme art. 22, III, Lei 8.666/93.

    E. ERRADO. Pregão.

    Conforme art. 1º, Lei 10.520/02

    ALTERNATIVA B.

  • PROJETO DE LEI N° 4253, DE 2020

    Estabelece normas gerais de licitação e contratação para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; altera as Leis nºs 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e 11.079, de 30 de dezembro de 2004, e o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal); e revoga dispositivos da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, e as Leis nºs 8.666, de 21 de junho de 1993, e 10.520, de 17 de julho de 2002.

    ...

    Seção II

    Das Modalidades de Licitação

    Art. 28. São modalidades de licitação:

    I –pregão;

    II –concorrência;

    III –concurso;

    IV –leilão;

    V –diálogo competitivo.

    ...

    Esta é a nova lei de licitações[PROJETO DE LEI N° 4253, DE 2020], até o presente momento ainda não foi sancionada pelo presidente da república. Segundo ela[PROJETO DE LEI N° 4253, DE 2020], a modalidade CONVITE já não mais existe.

    EM CASO DE EQUÍVOCO, REPORTE ESTE COMENTÁRIO.

  • Menor preço.

  • Menor preço.

  • ATENÇÃO para a NOVA LEI DE LICITAÇÃO

    São modalidades de licitação:

    I – pregão;

    II – concorrência;

    III – concurso;

    IV – leilão;

    V – diálogo competitivo

  • Gente, prestem mais atenção na lei que ta sendo especificada. Sabemos que já tem lei nova e sabemos que todos querem mostrar que estão sabendo e lendo, mas por gentileza não comentem de acordo com a nova lei, se a lei especificada na questão é a lei 8.666 ou 10520


ID
4919389
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

O imposto pode ser conceituado como:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    CTN:

    Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

    Constituição Federal

    Art. 145, § 1º Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.

  • RESPOSTA CORRETA É A C.

    NÃO VINCULADO, QUER DIZER QUE O FRUTO DA ARRECADAÇÃO NÃO SE DIRECIONARÁ AO OBJETO QUE DEU ORIGEM A ARRECADAÇÃO.

    OS TRIBUTOS NÃO VINCULADOS, NÃO TEM HAVER COM A ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA QUE LHE DEU VIDA. EX: IMPOSTOS.

    TODOS OS TRIBUTOS NÃO VINCULADOS IRÃO PARA DENTRO DE UM CAIXA, E SERÃO UTILIZADOS NA FORMA DO PLANO PLURIANUAL, LDO E ETC...

    EX: IPVA, IMPOSTO DE COMPETÊNCIA DOS ESTADOS E DF, ENTÃO SE VC PAGA E PASSA EM UM BURACO E QUEBRA SUA RODA, DA ENSEJO A AÇÃO PORQUE VC PAGOU O IPVA? NÃO, POIS O IPVA É UM TRIBUTO NÃO VINCULADO, ENTÃO O FRUTO DA ARRECADAÇÃO NÃO VOLTA PARA O FATO GERADOR, CUSTEIO QUE LHE DEU ENSEJO. IPVA NÃO TEM HAVER COM SEGURANÇA VIÁRIA.

  • Imposto: fato gerador --- situação independente --- atividade estatal específica.

  • Pessoal,

    Apenas tomar cuidado com as noções de tributos vinculados/não vinculados com tributos de receita vinculada/não vinculada.

    Vale a pena reproduzir os ensinamentos da professora Francys Balsan (https://fbalsan.jusbrasil.com.br/noticias/317931055/nao-confunda-tributo-vinculado-com-tributo-de-receita-vinculada):

    "Tributo vinculado é aquele em que há uma contraprestação específica por parte do Estado. Assim, o particular paga o tributo porque recebe algo. É o que acontece, por exemplo, com as taxas. O contribuinte paga a taxa de coleta de lixo e, em contrapartida, recebe a prestação do serviço de coleta e remoção de resíduos.

    Tributo não vinculado, ao contrário, é aquele em que não existe uma contraprestação específica. Justamente por isso, possuem caráter contributivo. Todos os impostos são não vinculados!

    (...)

    Tributo de receita vinculada é aquele que a lei determina uma destinação para os valores arrecadados, a exemplo do empréstimo compulsório (art. ,  da CF). Nesse casos a destinação diversa implica na responsabilização do agente público.

    Tributo de receita não vinculada, de outro lado, é aquele em que o administrador público poderá escolher, utilizando-se dos critérios da conveniência e oportunidade, onde aplicar os valores arrecadados.

    Percebe-se que são duas classificações diferentes; portanto, é possível ter-se tributo vinculado e de receita não vinculada (taxas, contribuições de melhoria) e também tributo não vinculado de receita vinculada (empréstimo compulsório)".

    Bons estudos!


ID
4919392
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A respeito das espécies de imunidades tributárias, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     VI - instituir impostos sobre:

                a)  patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; (RECÍPROCA)

                b)  templos de qualquer culto; (RELIGIOSA)

                c)  patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

                d)  livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

                e)  fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

    A São espécies de imunidade tributária: imunidade tributária recíproca; imunidade tributária de entidades assistenciais com fins lucrativos; imunidade tributária dos partidos políticos. INCORRETA

    sem fins lucrativos

    B São espécies de imunidade tributária: imunidade tributária recíproca; imunidade tributária dos partidos políticos; imunidade tributária das associações de trabalhadores. INCORRETA

    entidades sindicais dos trabalhadores

    C São espécies de imunidade tributária: imunidade tributária recíproca; imunidade tributária das associações políticas; imunidade tributária dos partidos políticos; imunidade tributária religiosa. INCORRETA

    Não tem associações políticas.

    D São espécies de imunidade tributária: imunidade tributária recíproca; imunidade tributária dos partidos políticos; imunidade tributária religiosa. CORRETA

    E São espécies de imunidade tributária: imunidade tributária das associações polícias; imunidade tributária das associações religiosas; imunidade tributária dos partidos políticos. INCORRETA

    Não tem associações polícias.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     VI - instituir impostos sobre:

                a)  patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; (RECÍPROCA)

                b)  templos de qualquer culto; (RELIGIOSA)

                c)  patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

                d)  livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

                e)  fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

  • Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     VI - instituir impostos sobre:

                a)  patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; (RECÍPROCA)

                b)  templos de qualquer culto; (RELIGIOSA)

                c)  patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;

                d)  livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.

                e)  fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.

    São espécies de imunidade tributária: imunidade tributária recíproca; imunidade tributária de entidades assistenciais com fins lucrativos; imunidade tributária dos partidos políticos. INCORRETA

    sem fins lucrativos

    São espécies de imunidade tributária: imunidade tributária recíproca; imunidade tributária dos partidos políticos; imunidade tributária das associações de trabalhadores. INCORRETA

    entidades sindicais dos trabalhadores

    São espécies de imunidade tributária: imunidade tributária recíproca; imunidade tributária das associações políticas; imunidade tributária dos partidos políticos; imunidade tributária religiosa. INCORRETA

    Não tem associações políticas.

    São espécies de imunidade tributária: imunidade tributária recíproca; imunidade tributária dos partidos políticos; imunidade tributária religiosa. CORRETA

    São espécies de imunidade tributária: imunidade tributária das associações polícias; imunidade tributária das associações religiosas; imunidade tributária dos partidos políticos. INCORRETA

    Não tem associações polícias.


ID
4919395
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar 101/2000, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gab. A

    Segundo a LRF, para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração no Município, não poderá exceder a 60% da receita corrente líquida.

    LRF. Art. 19. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

    I - União: 50% (cinquenta por cento);

    II - Estados: 60% (sessenta por cento);

    III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

  • Se você porventura confundir os percentuais:

    UNIÃO -> recebe mais ($$) e pode gastar mais (por que o limite é menor) -> 50%

    ESTADOS E MUNICÍPIOS -> recebem menos e podem gastar menos (por que o limite percentual é maior) -> 60%

    Isto por que, como se sabe, o bolo arrecadatório está concentrado principalmente na União, enquanto Estados e Municípios possuem menos fontes de arrecadação (só lembrar que cada um tem, quanto aos impostos, apenas 3 impostos). Nisto resulta na crítica por parte da doutrina no sentido do FEDERALISMO ASSIMÉTRICO, chegando alguns a falarem em não-cooperativo face à diferença de poder arrecadatório.

  • veja que o orçamento da união é o maior, então o limite da porcentagem de gasto com pessoal deve ser menor.

    Se você ficar em dúvida entre 60 % e 50%.


ID
4919398
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito das formas de integração da norma jurídica, bem como da vigência e aplicação da lei no tempo e no espaço, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A) Errada. De acordo com Art. 4o do LINDB Quando a lei FOR OMISSA, o juiz DECIDIRÁ o caso de acordo com a Analogia, os Costumes e os Princípios gerais de direito

    Aqui são as chamadas formas de integração jurídica que a nossa LINDB fez questão de trazer expressamente. O juiz, diante de uma lacuna normativa, não poderá se eximir de seu papel de julgar sobre a alegação de obscurantismo ou ausência de uma norma jurídica que trate sobre um determinado caso concreto. Dado a isso, diz que é vedado no nosso ordenamento jurídico, non liquet (significa “não-claro”: expressão latina que se aplicava a casos em que o Juiz se eximia da obrigação de julgar os casos nos quais a resposta jurídica não era nítida, líquida).

    B) CORRETA. Vai de acordo com o que é disposto no art. 7º: A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direito de família.

    Trata-se do chamado princípio domiciliar como um elemento de conexão para determinar a lei aplicável, em especial ao estrangeiro aqui domiciliado.

    C) Errada. a retroatividade da lei nova é EXCEÇÃO: Art. 6º A Lei em vigor TERÁ EFEITO IMEDIATO E GERAL, RESPEITADOS o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. Aqui trata-se do princípio da irretroatividade da norma.

    D) Errada. Basta lembrar da retroatividade da lei penal mais benéfica, que retroage quanto a sua vigência, a fatos pretéritos. Além disso, temos a chamada "retroação expressa mínima" do caso do art. 2035 do CC/2002 e a retroação média também, já que de acordo com a doutrina majoritária, não há retroação máxima no nosso direito.

    E) Errada. Aqui dispõe a mesma coisa dita na letra c). A lei nova em regra, nunca retroagirá, em respeito ao princípio da irretroatividade da norma, ao princípio da continuidade das leis e ao princípio da segurança jurídica.

    Observação 01: Quanto ao princípio da irretroatividade das normas é importante ter ciência que trata-se de um princípio que não é absoluto, dadas as exceções já aqui até então esboçadas de que ela pode retroagir. Entretanto, não podemos confundir isto, dizendo que essa exceção da irretroatividade, pode abarcar o ato jurídico perfeito, direito adquirido e a coisa julgada, isto porque, em nenhuma hipótese, deve-se desrespeitar elas, ou seja, não comporta exceções, salvo o efeito repristinatório de uma norma declarada inconstitucional pelo STF.

    Observação 02: É sabido que a LINDB clarifica o respeito ao ato jurídico perfeito, direito adquirido e coisa julgada. Entretanto, o poder constituinte originário pode desrespeitar o direito adquirido? SIM, pois o constituinte originário inicia, dar a gênese ao um novo sistema jurídico, na qual este nada se subordina quanto aos direito consagrados e construídos sob a égide de uma anterior constituição. O poder constituinte originário dado as suas características de incondicional, ilimitado e inicial, pode ir contra direitos adquiridos, a não ser que este próprio excepcione.

  • vouserjuizsp, perfeito; só um detalhe, no caso de norma penal nova mais benéfica (lex mitior), ela retroage ainda que exista coisa julgada;

  • A questão trata da vigência e aplicação da lei no tempo e no espaço, exigindo conhecimento da LINDB – Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, que estabelece regras sobre a aplicação das normas em geral.


    Assim, deve-se assinalar a alternativa correta:


    A) A assertiva está incorreta, já que o art. 4º da LINDB prevê que:


    “Art. 4º Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito".


    B) A regra lex domicilii significa lei do domicílio. De fato, o caput do art. 7º da LINDB elege a lei do domicílio como regra para os temas relacionados ao começo e fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. Logo, a afirmativa está correta.


    Art. 7o  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. (...)".


    C) O caput do art. 6º consagra o princípio da irretroatividade da norma ao estabelecer que a lei nova passa a produzir efeitos imediatos e gerais, ou seja, em regra, a lei nova não pode atingir fatos anteriores à sua vigência:

     
    “Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. (...)". 


    Portanto, a assertiva está incorreta.


    D) Como dito acima, a regra é de que a lei não retroagirá, no entanto, existem exceções. Exemplo claro é a possibilidade de retroação da lei penal mais benéfica, logo, assertiva incorreta.


    E) Como visto, a regra é que a lei nova não retroagirá, portanto, está incorreto afirmar que ela sempre retroagirá.

     

     

    Gabarito do professor: alternativa “B".

  • GABARITO: B

    Lei do Domicílio (lex domicilii): Aplica-se a lei do lugar onde as partes estão domiciliadas. Se as partes possuem domicilio em lugar diferentes, irá prevalecer o domicilio do réu. Em muitos territórios é entendido como domicilio, o lugar onde a pessoa possui sua maior ocupação de vida.

    A regra lex domicilii significa lei do domicílio. De fato, o caput do art. 7º da LINDB elege a lei do domicílio como regra para os temas relacionados ao começo e fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. 

  • Um BIZU do artigo 7º da LINDB:

    FACA NO PE é determinada pela lei do domicílio da pessoa (Lex Domicilii)

    FA: Família (direitos de família)

    CA: Capacidade

    NO: Nome

    PE: Personalidade.

  • B) A regra lex domicilii significa lei do domicílio. De fato, o caput do art. 7º da LINDB elege a lei do domicílio como regra para os temas relacionados ao começo e fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. Logo, a afirmativa está correta.

    “Art. 7o  A lei do país em que domiciliada a pessoa determina as regras sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família. (...)".

  • FA.CA NO PÉ DÓI

    FAmília

    CApacidade

    NOme

    PErsonalidade

    DÓImicílio

  • artigo 7º da LINDB==="A lei do país em que domiciliada a pessoa determina a regra sobre o começo e o fim da personalidade, o nome, a capacidade e os direitos de família".


ID
4919401
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

São absolutamente incapazes:

Alternativas
Comentários
  • CC, art. 3º.

    São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

    _______________________________________________________________________

    Complementando, segue também, quem são os relativamente incapazes, conforme CC, art. 4º.

    São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

    IV - os pródigos.

  • LETRA A

    Para o CC atual somente é considerado ABSOLUTAMENTE INCAPAZ dos atos civil os menores de 16 anos, o demais serão RELATIVAMENTE. Art. 3º, CC.

  • GABARITO LETRA A

    Absolutamente incapazes:

    Menores de 16 anos.

    Relativamente incapazes:

    I - > 16 e < 18 anos;

    II - ébrios habituais e viciados em tóxico;

    III - aqueles q, por causa transitória ou permannte, ñ puderem exprimir sua vontade;

    IV - pródigos.

    Capacidade dos indígenas - regulada por legislação especial.

    Fé.

  • GABARITO A

    Só são considerados absolutamente incapazes, perante a lei, os menores de 16 anos.

    Segundo o art. 3º do CC

    Art. 3º. São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

  • O conhecimento acerca da "Teoria das Incapacidades" é imprescindível para solucionar a questão, não deixando de lado, evidentemente, o texto do Código Civil.


    Nesse sentido, de se destacar que a lei nº 13.146/2015 ("Estatuto da Pessoa com Deficiência") promoveu alterações substanciais no Código Civil, notadamente em seus artigos iniciais, que tratam do assunto em comento, que hoje versam:


    "Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

    Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;

    IV - os pródigos".

    Uma análise comparativa com o antigo texto permite concluir que, diferentemente de outrora, a única causa de incapacidade absoluta hoje é a idade (16 anos), e que não existe mais incapacidade (relativa ou absoluta) em razão de deficiência mental/intelectual. Isso não quer dizer que um deficiente não possa ser relativamente incapaz, mas ele não o será por causa da deficiência em si, apenas se estiver transitória ou permanentemente impossibilitado de exprimir sua vontade (inciso III).

     
    Bom, a questão sob análise, exige que o candidato assinale a alternativa correta, ou seja, aquela que corretamente elenca quem é (são) o (s) absolutamente incapaz (es).
    A) Correta, pois como visto, hoje, os únicos absolutamente incapazes são os menores de 16 anos (art. 3º).
    B) Incorreta, pois os pródigos são relativamente incapazes (inciso IV do art. 4º).
    C) Incorreta, uma vez que os pródigos são relativamente incapazes (inciso IV do art. 4º).
    D) Incorreta, pois os que por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade são também relativamente incapazes (inciso III do art. 4º).
    E) Incorreta, já que os ébrios habituais são relativamente incapazes (inciso II do art. 4º).

     

     

    Gabarito do professor: alternativa “A".

  • GABARITO: A

    Art. 3 o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

  • ATENÇÃO

    Só o menor de 16 anos é absolutamente incapaz. Não importa o nível da doença ou incapacidade física, mental, intelectual da pessoa - incapaz absolutamente é apenas o menor de 16 anos. Vide art. 3 do CC.

  • examinador colocou as palavras, " Apenas e unicamente" na alternativa A, só para pegar os desavisados.


ID
4919404
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A respeito da desconsideração da personalidade jurídica, a melhor doutrina aponta a existência de duas grandes doutrinas, a respeito dessas teorias é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GAB. D

    A teoria maior → Código Civil brasileiro (art. 50)

    exige a presença de dois requisitos:

    1- o abuso da personalidade jurídica ( desvio de finalidade ou confusão patrimonial)

    2- prejuízo do credor.

    A Teoria Menor → CDC

    é uma teoria ampla, mais benéfica ao consumidor

    Não exige:

    1- prova da fraude ou do abuso de direito.

    2- prova da confusão patrimonial entre os bens da pessoa jurídica e física.

    Basta o consumidor demonstrar o estado de insolvência do fornecedor, ou, ainda, o fato de a personalidade jurídica representar um obstáculo ao ressarcimento dos prejuízos causados.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB

  • CC é grande, né? - teoria maior!

    o CDC é pequeno - teoria menor!

  • CC ADOTA A TEORIA MAIOR.

    CDC E CRIMES AMBIENTAIS ADOTAM A TEORIA MENOR.

  • LETRA D

    Segundo a teoria maior, adotada pelo art. , do , para efeito de desconsideração, exige-se o requisito específico do abuso caracterizado pelo desvio de finalidade ou confusão patrimonial. Já a teoria menor, mais fácil de ser aplicada, adotada pelo CDC e pela legislação ambiental, não exige a demonstração de tal requisito.

     Art. 50. CC, Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. (Redação dada pela Medida Provisória nº 881, de 2019).

     A teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica possui duas formulações, a objetiva e a subjetiva. A primeira delas trata da confusão patrimonial, situação que possui maior facilidade de ser comprovada. Já a formulação subjetiva pressupõe a fraude e o abuso de direito, elementos estes com maior dificuldade de serem comprovados, pois a intenção que o sócio possui em frustrar os interesses do credor deve ser demonstrada. Para esta teoria, o simples inadimplemento de obrigações para com os credores não configura a desconsideração, a saber,

    A teoria maior não pode ser aplicada com a mera demonstração de estar a pessoa jurídica insolvente para o cumprimento de suas obrigações. Exige-se, aqui, para além da prova de insolvência, ou a demonstração de desvio de finalidade, ou a demonstração de confusão patrimonial. (NEVES, Daniel. p.145. 2015).

  • Para a teoria maior (Art. 50 CC) dois são os requisitos para aplicação da desconsideração:

    a) abuso da personalidade jurídica caracterizado, por exemplo, pelo desvio de finalidade, confusão patrimonial, etc.; e

    b) prejuízo ao credor.

    Para a teoria menor, basta um único requisito para aplicação da desconsideração:

    a) prejuízo ao credor (art. 4º, Lei nº 9605/98 e art. 28, §5º, Lei nº 8078/90 - CDC).

  • lembrando que no CC também temos a desconsideração inversa, citada no Art. 50, §3°, incluindo pela

    Lei 13.874/2019

  • Teoria maior: CC Teoria menor: CDC
  • Teoria MAIOR:

    O Direito Civil brasileiro adotou a chamada teoria maior da desconsideração. Isso porque o art. 50 exige, além da insolvência, que se prove o desvio de finalidade (teoria maior subjetiva) ou a confusão patrimonial (teoria maior objetiva).

    Deve-se provar:

    1) Insolvência (prejuízo ao credor) e

    2) Abuso da personalidade (desvio de finalidade ou confusão patrimonial).

    Teoria MENOR:

    No Direito do Consumidor e no Direito Ambiental, adotou-se a teoria menor da desconsideração. Isso porque, para que haja a desconsideração da personalidade jurídica nas relações jurídicas envolvendo consumo ou responsabilidade civil ambiental, basta provar a insolvência da pessoa jurídica.

    Deve-se provar apenas a insolvência.

    >>A desconsideração da personalidade jurídica inversa - que consiste na responsabilização da sociedade por obrigação do sócio - somente se justifica em situação de comprovada prática fraudulenta do devedor que transfere seus bens pessoais para a sociedade com o fim de ocultá-los e preservá-los de possível constrição judicial. Assim, somente é possível quando verificado o esvaziamento do patrimônio pessoal do sócio por meio da transferência de bens para a pessoa jurídica sobre a qual o devedor detém controle, com a única finalidade de ocultá-los de terceiros. Nesse particular, a responsabilidade ocorre no sentido oposto, ou seja, os bens da sociedade respondem por atos praticados pelos sócios.

  • Para responder à questão, é preciso conhecer a disciplina da desconsideração da personalidade jurídica.

    Tal instituto implica numa relativização do princípio da autonomia patrimonial do Direito Societário.


    De acordo com referido princípio, os patrimônios da sociedade e dos sócios e administradores que dela fazem parte são independentes.
    No entanto, o Direito brasileiro admite que, em determinadas situações, essa dissociação patrimonial seja desconsiderada, fazendo com que o patrimônio de um seja afetado pelas dívidas de outro.

    A desconsideração da personalidade jurídica é vista sob dois vieses:

    --> Objetivo: a desconsideração da personalidade jurídica independe da demonstração de fraude, de abuso da personalidade jurídica; basta que se verifique a ocorrência do resultado. De acordo com a teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, os sócios e administradores podem ser pessoalmente responsabilizados por todo e qualquer ato desde que na prática se verifique prejuízo ao credor. É o caso do art. 28 do CDC.


    --> Subjetivo: a desconsideração da personalidade jurídica é centrada no ato praticado pelos sócios e administradores, isto é, ele somente ensejará a desconsideração de for um ato fraudulento, um ato que se constitua em verdadeiro abuso do direito. Trata-se da teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica, que foi adotado pelo Código Civil no art. 50. Aqui, não se foca nos terceiros prejudicados, mas no ato em si.


    Sobre o tema, deve-se assinalar a alternativa correta:

    A) Como visto acima, o CDC adotou a teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, logo, a afirmativa está incorreta.
    B) O Código Civil brasileiro adotou a teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica, aquela que exige a constatação de abuso da personalidade jurídica para que seja aplicada (art. 50), portanto, a assertiva está incorreta.
    C) De fato a teoria adotada pelo CDC é centrada no mero prejuízo do consumidor, no entanto, como já visto acima, ela é denominada teoria menor, assim, está incorreta a assertiva.
    D) Está correta a afirmativa, em consonância com o que foi explicado acima. O Código Civil, por meio de seu art. 50, explicita a teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica, a qual exige o abuso da personalidade jurídica mediante confusão patrimonial ou desvio de finalidade, somado ao prejuízo dos credores.
    E) Como visto, coexistem no direito brasileiro as duas teorias, logo, a afirmativa está incorreta.

     

     

    Gabarito do professor: alternativa “D".

  • Esse macete da Thais é ótimo. Perdi a questão só por não lembrar qual das teorias cada norma adota. Só gratidão.

  • A desconsideração da personalidade jurídica é vista sob dois vieses:

    --> Objetivo: a desconsideração da personalidade jurídica independe da demonstração de fraude, de abuso da personalidade jurídica; basta que se verifique a ocorrência do resultado. De acordo com a teoria menor da desconsideração da personalidade jurídica, os sócios e administradores podem ser pessoalmente responsabilizados por todo e qualquer ato desde que na prática se verifique prejuízo ao credor. É o caso do art. 28 do CDC.

    --> Subjetivo: a desconsideração da personalidade jurídica é centrada no ato praticado pelos sócios e administradores, isto é, ele somente ensejará a desconsideração de for um ato fraudulento, um ato que se constitua em verdadeiro abuso do direito. Trata-se da teoria maior da desconsideração da personalidade jurídica, que foi adotado pelo Código Civil no art. 50. Aqui, não se foca nos terceiros prejudicados, mas no ato em si.

  • GABARITO: D

    Para a Teoria Maior, não basta que a pessoa jurídica esteja insolvente e, portanto, impossibilitada financeiramente de cumprir com suas obrigações perante seus credores para que a desconsideração seja aplicada. A Teoria Maior somente reconhece a desconsideração da personalidade jurídica quando ficar configurado que os sócios agiram com fraude ou abuso, ou, ainda, que houve confusão patrimonial entre os bens da pessoa física e os bens da pessoa jurídica.

    Fonte: https://www.tjdft.jus.br/consultas/jurisprudencia/jurisprudencia-em-temas/cdc-na-visao-do-tjdft-1/desconsideracao-da-personalidade-juridica/teoria-maior-da-desconsideracao-da-personalidade-juridica

  • Não se esqueça:

    Não há condenação em honorários advocatícios em incidente de desconsideração da personalidade jurídica. STJ. 3ª Turma. REsp 1845536-SC, Rel. Min. Nancy Andrighi, Rel. Acd. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 26/05/2020 (Info 673).

  • Tema caiu na segunda fase da PGM Criciúma:

    A Desconsideração da Personalidade Jurídica é prevista no Código Civil e na Lei 9.605/98. Diante disso, discorra, fundamentadamente, com a indicação dos dispositivos legais pertinentes, acerca da Desconsideração da Personalidade Jurídica em cada um destes Diplomas Legais mencionados: (i) explanando sobre os requisitos para o seu cabimento e as teorias que as fundamentam; e (ii) explicitando quem será o responsável patrimonial em caso de sua aplicação.

     Além dos pontos citados pelos colegas, o espelho exigia que o candidato denominasse e explicasse os requisitos objetivos e subjetivos:

    Teoria Maior exige a demonstração de um requisito subjetivo e de um requisito objetivo, ao passo que a Teoria Menor exige tão somente um requisito objetivo. O requisito objetivo é sempre o dano, ou seja, a pessoa jurídica não ter dinheiro para pagar a dívida. Já o requisito subjetivo é o comportamento abusivo do sócio. (material do CpIuris da Prof. Roberta Queiroz)


ID
4919407
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A respeito da competência no processo civil, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:

    II - incompetência absoluta e relativa;

  • Pelas lições do prof. Daniel Amorim, a letra E também estaria correta, senão vejamos:

    O assistente do autor não tem legitimidade, enquanto o assistente do réu a tem. Tratando-se de assistente litisconsorcial, além da legitimidade há sempre interesse processual na alegação de incompetência. Tratando-se de assistente simples, sempre haverá legitimidade, podendo faltar, entretanto, o interesse processual (MANUAL, 2018, págs. 220/221).

    Já o autor e seu assistente não teriam essa possibilidade, por preclusão lógica.

    Dessa forma, as letras C e E estariam corretas.

  • C e E são corretas.

    Eu fico impressionada com a quantidade de questões equivocadas sobre o tema competências. Das 10 primeiras do filtro para procurador e advogado, 4 deveriam ter sido anuladas. Pior, são de bancas distintas.

  • Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.

    Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação.

    A letra E também está correta, como bem apontou o Felippe Almeida.

  • Não cabe ao assistente declarar a incompetência relativa.

  • A meu ver a E está mais correta do que a C, pois a C abre espaço interpretativo sobre a palavra "prazo". Não haveria um "prazo" para alegação equivalente ao da contestação (15 dias), mas sim um único momento processual oportuno (preliminar na contestação). Questão passível de anulação.

  • A questão em comento versa sobre competência relativa e a resposta está no CPC.

    Diz o art. 64 do CPC:

    “Art. 64. A incompetência, absoluta ou relativa, será alegada como questão preliminar de contestação.”

    “Art. 65. Prorrogar-se-á a competência relativa se o réu não alegar a incompetência em preliminar de contestação.”

     

     

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. É  a competência absoluta que é fixada conforme a ordem pública.

    LETRA B- INCORRETA. Não é o autor quem alega incompetência.

    LETRA C- CORRETA. Confirma o exposto nos arts. 64/65 do CPC, ou seja, a incompetência relativa deve ser alegada em preliminar de contestação, sob pena de preclusão.

    LETRA D- INCORRETA. O assistente do autor não tem legitimidade para alegar incompetência relativa.

    LETRA E- INCORRETA. O assistente do réu não tem legitimidade para alegar incompetência relativa.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C

  • questão simples e objetiva. No tocante às alternativas "d" e "e", estas estão de fato erradas, uma vez que somente o réu, na contestação, e o MP (art. 65, p. único) poderão alegar a incompetência relativa.

    Espero ter ajudado.

  • Sobre a alternativa B:

    Preclusão lógica decorre do famoso princípio que proíbe o "venire contra factum proprium". Ou seja, a parte não pode atuar de certa maneira e, em seguida, comportar-se de modo oposto. Isto é, a parte deve sempre observar a boa-fé processual.

    Portanto, o autor não pode alegar incompetência relativa após a propositura da demanda, pois estará praticando um comportamento contraditório, incompatível com o ato originário.

  • Daniel Amorim Assumpção Neves é direto: O assistente do autor não tem legitimidade, enquanto o assistente do réu a tem. (Manual, 2020, página 220).

    Na mesma esteira, Renato Montans de Sá em seu Manual de 2020: O assistente litisconsorcial do réu possui ampla possibilidade de alegar a incompetência relativa, já que ostenta legitimidade e interesse, pois é parte. O assistente litisconsorcial do autor segue a mesma regra das partes. Já o assistente simples fica condicionado à vontade do assistido. Assim, não havendo manifestação expressa da parte em sentido contrário, o assistente poderá alegar a incompetência relativa.

    Sabemos como Daniel Neves é respeitado no assunto Competência. Então antes de ver qual o Gabarito já tive a interpretação que esta questão deveria ter sido Anulada por ter duas opções corretas (C e E).

    Uma banca séria como FGV e CEBRASP/CESPE não colocaria uma questão assim.

    A banca considerou a alternativa E como errada com base no entendimento de Marcus Vinícius Rios Gonçalves que afirma que o Assistente Simples não pode arguir incompetência relativa, mas apenas a absoluta.

    Vi um colega acima citar Dedier, mas na obra que tenho dele, é citado em nota de rodapé uma artigo de Ovídio Baptista da Silva de 2001. Não vi o próprio Dedier se posicionar de maneira firme sobre este tema.

    Logo, fico com entendimento doutrinário de Daniel e Renato, mas não podemos negar que a letra C não há controvérsia.

  • Não faz sentido o item "E" estar errado, porque o art. 121 do CPC afirma que o Assistente simples exercerá os mesmos poderes (...) que o assistido. Só quem pode alegar incompetência relativa é o réu (art. 337,II,CPC), então o assistente também deveria poder!

  • LETRA C..

    BANCAS PEQUENAS COMO SEMPRE


ID
4919410
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre a intervenção de terceiros no processo civil, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • TÍTULO III

    DA INTERVENÇÃO DE TERCEIROS

    CAPÍTULO I

    DA ASSISTÊNCIA

    Seção I

    Disposições Comuns

      Art. 119. Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma delas poderá intervir no processo para assisti-la.

  • Espécies de intervenção de terceiros no NCPC (típicas) - arts. 119 a 138:

    > Assistência (simples ou litisconsorcial);

    > Denunciação da lide;

    > Chamamento ao processo;

    > Amicus curiae;

    > Desconsideração da personalidade jurídica

  • GABARITO B

    Intervenção de terceiro no CPC:

    "A DICA"

    • Assistência
    • Denunciação da lide
    • Incidente de desconsideração da personalidade jurídica
    • Chamamento ao processo
    • Amicus curiae
  • Para complementar, a Oposição deixou de ser embora em um informativo do STJ a cite como tal

  • Intervenção de terceiros

    -> Denunciação à lide

    -> Chamamento ao processo

    -> Assistência

    -> Amicus curiae

    -> IDPJ

    Oposição, na sistemática atual do CPC, não é mais intervenção de terceiro.

  • Intervenções de terceiro no CPC -"A DICA"

    Assistência

    Denunciação da lide

    Incidente de desconsideração da personalidade jurídica

    Chamamento ao processo

    Amicus curiae

    ** A OPOSIÇÃO NÃO É MAIS CONSIDERADA INTERVENÇÃO DE TERCEIRO.

  • A assistência é uma intervenção de terceiros típica.

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    A resposta encontra-se na alternativa INCORRETA.

    LETRA A- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. Reproduz axioma da doutrina sobre intervenção de terceiros.

    LETRA B- INCORRETA, LOGO RESPONDE A QUESTÃO. Ao contrário do exposto, a assistência é uma modalidade de intervenção de terceiros típica, inscrita no art. 119 do CPC.

    LETRA C- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. O chamamento ao processo está previsto no CPC da seguinte forma:

      “Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:

    I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;

    II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles;

    III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o pagamento da dívida comum."

    LETRA D- O amicus curiae é modalidade de intervenção de terceiros típica prevista no art. 138 do CPC:

    Art. 138. O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação.

    § 1º A intervenção de que trata o caput não implica alteração de competência nem autoriza a interposição de recursos, ressalvadas a oposição de embargos de declaração e a hipótese do § 3º.

    § 2º Caberá ao juiz ou ao relator, na decisão que solicitar ou admitir a intervenção, definir os poderes do amicus curiae .

    § 3º O amicus curiae pode recorrer da decisão que julgar o incidente de resolução de demandas repetitivas.

    LETRA E- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. Reproduz o art. 119 do CPC, ou seja, é uma modalidade de intervenção de terceiros.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • A resposta tinha que ser letra B ou E porque elas são opostas.
  • Amicus não é forma típica,

    Item E também é errado


ID
4919413
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre os atos processuais segundo o Novo Código de Processo Civil, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    § 1º Serão concluídos após as 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano.

    § 2º Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art 5º, inciso XI, da Constituição Federal.

    § 3º Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local.

  • GABARITO A

    ESQUEMATIZANDO quanto a PRÁTICA DOS ATOS PROCESSUAIS NAS FÉRIAS FORENSES:

       3.1)Regra geral: não se praticam atos processuais nas férias forenses.

       3.2)Exceções:

           3.2.1)Tutela de urgência;

           3.2.2)Citações;

           3.2.3)Intimações;

           3.2.4)Penhoras.

  • Sobre os prazos processuais em minutos:

    Os prazos legais podem ter previsão em minutos (como o de 20 minutos, prorrogável por mais 10 minutos, para alegações orais – art. 364/CPC)

  • Os atos processuais serão realizados em dias úteis dás 6h às 20h, SALVO: citação, intimação, penhora, atos de tutela de urgência, jurisdição voluntária, ação de alimentos, nomeação e exclusão de tutor, ou curador e ações de despejo; Estes podem ser realizados em férias forense, domingos e feriados fora do horário entre 6h e 20h, ressalvado o que diz a CF/88 Art. 5 inciso XI: a casa é asilo inviolável, ninguém podendo nela entrar sem o consentimento do morador, ou para socorro, desastre, flagrante delito, ou durante o dia por ordem judicial.

  • Eu entendo que a suspensão dos prazos processuais durante o período de 20/12 a 20/01 não suspende o expediente forense, pois os membros da justiça exercerão suas atribuições durante esse período, conforme previsão do próprio art. 220, § 1º.

  • A) Durante as férias forenses e os feriados, não haverá expediente forense, em regra não se praticarão atos processuais, sendo excepcionada a regra para a realização de citação, intimação, penhora e para atos referentes à tutela de urgência, tanto no tocante à sua concessão como à sua efetivação.

    • CORRETA - A tutela de urgência poderá ser concedida e efetivada durante as férias forenses, na forma do art. 214, II, c/c art. 300 CPC.

    B) Durante as férias forenses e os feriados, não haverá expediente forense, em regra não se praticarão atos processuais, sendo excepcionada a regra para a realização de citação, intimação, penhora e para atos referentes à tutela de urgência, apenas no tocante à sua efetivação.

    • ERRADA - O CPC (art. 214, II) disciplina que a tutela de urgência não se inclui dentre os atos que ficam paralisados durante as férias forenses. Portanto, pelo princípio da instrumentalidade e em razão de inexistir óbice à concessão da referida tutela durante o recesso, deve-se entender pela aplicabilidade integral do art. 300 e seguintes do CPC.

    C) Os prazos processuais não podem ser fixados em minutos.

    • ERRADA - os prazos processuais podem ser fixados em minutos. Por exemplo: Art. 364. Finda a instrução, o juiz dará a palavra ao advogado do autor e do réu, bem como ao membro do Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, sucessivamente, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada um, prorrogável por 10 (dez) minutos, a critério do juiz.

    D) Os prazos processuais apenas podem ser fixados em dias.

    • ERRADA - Além dos dias, existem outras formas de fixar prazos processuais. art. 218 - § 2º Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas.

    E) Os prazos processuais não podem ser fixados em dias.

    • ERRADA - os prazos processuais podem ser fixados em dias. Exemplo: Art. 364, §2º - Quando a causa presentar questões complexas de fato ou de direito, o debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas, que serão apresentadas pelo autor e pelo réu, bem como pelo Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de 15 (quinze) dias, assegurada vista dos autos.

  • Entendo que a questão é passível de anulação, pois, não há dispositivo no CPC que informe não haver expediente forense durantes as férias forenses. Ao contrário, o artigo 220 fala que exercerão suas atribuições, só não serão realizadas audiências ou sessões de julgamento.

    Já com relação aos feriados, está correto que não tem expediente forense, conforme artigo 216.

    "Durante as férias forenses e os feriados, não haverá expediente forense, em regra não se praticarão atos processuais, sendo excepcionada a regra para a realização de citação, intimação, penhora e para atos referentes à tutela de urgência, tanto no tocante à sua concessão como à sua efetivação."

    Art. 216. Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os domingos e os dias em que não haja expediente forense.

    Art. 220. Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive.

    § 1º Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições durante o período previsto no caput .

    § 2º Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento.

  • Recesso forense como o período de restrição de atos processuais e expediente suspenso que - em regra- compreende o período de 20 de dezembro a 6 de janeiro.

    interpretando-se em conjunto com o citado caput do 215, o comando que emerge do 220 poderia ser classificado como férias. Contudo, essa interpretação é falha - ou frágil -, uma vez que estaria em confronto com a própria , que proibiu a existência de férias coletivas nos tribunais. Assim, de férias forenses, o  nada teria.

    Poderia, então, ser interpretado tal comando do art.  com um verdadeiro recesso forense [7] - neste sentido, é o entendimento de respeitável doutrina acerca desse dispositivo do /15.

    https://portal-justificando.jusbrasil.com.br/noticias/267160705/novo-cpc-ferias-recesso-ou-o-que

  • A questão em comento versa sobre atos processuais e encontra resposta na literalidade do CPC.

    Diz o art.212 do CPC:

    “Art. 212. Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

    § 1º Serão concluídos após as 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano.

    § 2º Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5º, inciso XI, da Constituição Federal .

    § 3º Quando o ato tiver de ser praticado por meio de petição em autos não eletrônicos, essa deverá ser protocolada no horário de funcionamento do fórum ou tribunal, conforme o disposto na lei de organização judiciária local."





    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- CORRETA. Reproduz o art. 212, §2º, do CPC.


    LETRA B- INCORRETA. Tanto a concessão quanto a efetivação dos atos narrados na alternativa são possíveis em sede de férias forenses e feriados.


    LETRA C- INCORRETA. Há prazos processuais fixados em minutos.

    Um exemplo é o art. 364 do CPC:

    “Art. 364. Finda a instrução, o juiz dará a palavra ao advogado do autor e do réu, bem como ao membro do Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, sucessivamente, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada um, prorrogável por 10 (dez) minutos, a critério do juiz."


    LETRA D- INCORRETA. Há prazos processuais fixados em dias.

    Um exemplo é o art. 218, §2º, do CPC:

     “Art. 218 – (...)

    § 2º Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas."


    LETRA E- INCORRETA. Há prazos previstos em dias.

    Um exemplo é o art. 364, §2º, do CPC:

    “Art. 364 (....)

    §2º - Quando a causa presentar questões complexas de fato ou de direito, o debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas, que serão apresentadas pelo autor e pelo réu, bem como pelo Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de 15 (quinze) dias, assegurada vista dos autos."



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A

  • Sobre os atos processuais segundo o Novo Código de Processo Civil, é CORRETO afirmar que: Durante as férias forenses e os feriados, não haverá expediente forense, em regra não se praticarão atos processuais, sendo excepcionada a regra para a realização de citação, intimação, penhora e para atos referentes à tutela de urgência, tanto no tocante à sua concessão como à sua efetivação.

  • Art. 214. Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-se:

    I - os atos previstos no art. 212, § 2º (citação, intimação, penhora)

    II - a tutela de urgência.

    Também terão andamento no período de férias forenses os procedimentos de jurisdição voluntária e os necessários à conservação de direitos, a ação de alimentos e os casos de nomeação e remoção de tutor e curador, além daqueles que a lei determinar (artigo 215)

    ESQUEMATIZANDO quanto a PRÁTICA DOS ATOS PROCESSUAIS NAS FÉRIAS FORENSES

       3.1) Regra geral: não se praticam atos processuais nas férias forenses

       3.2) Exceções:

           3.2.1) Tutela de urgência;

           3.2.2) Citações;

           3.2.3) Intimações;

           3.2.4) Penhoras.

        3.2.5) PROCEDIMENTOS:

    3.2.5.1) de jurisdição voluntaria;

    3.2.4.2) necessários à conservação de direitos;

    3.2.4.3) ação de alimentos;

    3.2.4.4) nomeação e remoção de tutor;

    3.2.4.5) aqueles que a lei determinar.

  • LETRA A

    ATOS FORA DE CARTORIO PODEM SER PRATICADOS - CITAÇÃO INTIMAÇÃO E PENHORA

    E DENTRO URGENCIA PARA CONCEDER OU EFETIVAR

  • O ato relativo à tutela de urgência constitui exceção à regra de que não se praticam atos durante as férias forenses e feriados. (ANTECIPADA e CAUTELAR). (da evidência não entra aqui!). Nas FÉRIAS FOFENSES, podemos praticar tutelas de URGÊNCIA, e não de Evidência. mediante autorização judicial

  • Minutos, Segundos

    Nesse sentido:

    Os prazos processuais podem ser fixados em meses (ex.: art. 131, par. único, CPC), dias, horas (ex.: art. 107, § 3º, CPC), minutos (ex.: art. 364, caput, CPC) ou outra unidade de medida de tempo, como ano, semana e semestre, quando houver possibilidade de sua estipulação pelas partes ou pelo juiz. Os prazos legais ou judiciais, porém, somente serão contados em dias úteis, conforme determina o art. 219 do CPC (Luís Castro, Inovação do novo CPC com relação à contagem de prazos em dias úteis. Disponível em ).

     

    Os prazos podem ser fixados em minutos (por exemplo, no prazo de 20 minutos prorrogáveis por mais 10 na sustentação oral, nos termos do art.64, caput, do Novo CPC), dias (por exemplo, nos prazos recursais), meses (por exemplo, o prazo de 2 meses para o pagamento do RPV previsto no art.535, § 3º, II, do Novo CPC) ou anos (por exemplo, o prazo de 1 ano de paralisação do processo para extinção por abandono bilateral, previsto no art.485, II, do Novo CPC). (NEVES,2016, bp359).

     

    CESPE. 2016. À luz do Novo Código de Processo Civil, julgue o item seguinte, referentes aos prazos e aos atos processuais. Os prazos processuais podem ser fixados em meses, dias, horas, minutos ou outra unidade de medida, quando houver a possibilidade de sua estipulação pelas partes ou pelo juiz; os prazos contados em dias, sejam judiciais ou legais, serão contados somente em dias úteis. CORRETO. 

  • Gab: A

    CPC/2015

    Art. 214. Durante as férias forenses e nos feriados, não se praticarão atos processuais, excetuando-se:

    I - os atos previstos no art. 212, § 2º; (citações, intimações e penhoras)

    II - a tutela de urgência.

    Art. 215. Processam-se durante as férias forenses, onde as houver, e não se suspendem pela superveniência delas:

    I - os procedimentos de jurisdição voluntária e os necessários à conservação de direitos, quando puderem ser prejudicados pelo adiamento;

    II - a ação de alimentos e os processos de nomeação ou remoção de tutor e curador;

    III - os processos que a lei determinar.

    Resumindo:

    Durante as férias forenses efetuam-se:

    · Citações;

    · Intimações;

    · Penhoras;

    · Ação de alimentos

    · Tutela de urgência;

    · Procedimentos de jurisdição voluntária e os necessários a conservação de direitos;

    · Processos de nomeação ou remoção de tutor e curador;

    · Processos que a lei determinar.

  • Minha única dúvida em relação à questão é saber se a banca estava com preguiça ou ressaca.


ID
4919416
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A respeito de competência e conflitos de competência, de acordo com o Novo Código de Processo Civil, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • QUAL O ERRO DA LETRA D?

  • gente a questão tá pedindo o INCORRETO

    a letra D tá certa

  • gente a questão tá pedindo o INCORRETO

    a letra D tá certa

  • Pessoal a alternativa errada é a letra 'A'. Segue abaixo.

    Art. 66. Há conflito de competência quando:

    I - 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes;

    II - 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência;

    III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.

    O Novo CPC aparentemente prevê três espécies de conflito de competência. Porém, em análise detalhada, o que se verifica é que o inciso III trata apenas de especificação dos dois outros incisos, existindo em verdade, apenas 2 espécies de conflito de competência, o positivo e o negativo.

    NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de Processo Civil Comentado, p.93, 2016.

  • COMENTÁRIOS À ALTERNATIVA "E" - CORRETA (LEMBRANDO, PORÉM, QUE A QUESTÃO REQUER A INDICAÇÃO DA ALTERNATIVA INCORRETA, QUE NO CASO É A ALTERNATIVA "A").

    O conflito de atribuições não se confunde com o conflito de competência. Cuidando-se de ato de natureza jurisdicional, o conflito será de competência; tratando-se de controvérsia entre órgãos do Ministério Público sobre ato que caiba a um deles praticar, ter-se-á um conflito de atribuições.” (LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. 8ª ed., Salvador: Juspodivm, 2020, p. 1239).

  • Gabarito:"A"

    Há apenas duas espécies de conflito de competência, o positivo e o negativo.

    CPC, art. 66. Há conflito de competência quando:

    I - 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes;

    II - 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência;

    III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.

  • A questão em comento fala de conflito de competência e demanda conhecimento de doutrina e da lei.

    Há apenas duas hipóteses de conflito de competência, quais sejam positivo e negativo.

    Diz o art. 66 do CPC:

     I - 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes;

     

    II - 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência;

     

    III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.

    Vamos comentar as alternativas da questão (LEMBRANDO QUE A ALTERNATIVA INCORRETA REPRESENTA A RESPOSTA).

    LETRA A- INCORRETO, LOGO REPRESENTA A RESPOSTA. De acordo com o art. 66 do CPC, só há duas hipóteses de conflito de competência, o positivo e o negativo.

    LETRA B- CORRETO, LOGO NÃO REPRESENTA A RESPOSTA. Representa o art. 66, III, do CPC.

    LETRA C- CORRETO, LOGO NÃO REPRESENTA A RESPOSTA. Representa o art. 66, II, do CPC.

    LETRA D- CORRETO, LOGO NÃO REPRESENTA A RESPOSTA. Representa o art. 66, I, do CPC.

    LETRA E- CORRETO, LOGO NÃO REPRESENTA A RESPOSTA. De fato, o art. 66 do CPC não faz alusão ao Ministério Público.



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A


  • GABARITO LETRA A.

    - Só há 2 conflitos de competência no CPC/15. O positivo e o negativo. Vide art. 66,CPC/15

  • me poupe

  • Existem três espécies de conflito de competência: positivo, negativo e relativo à reunião/separação de processos.

  • A QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA!

    Segundo o NCPC, existem 03 espécies de conflito de competência. Segue abaixo os dispositivos do CPC:

    art. 66. Há conflito de competência quando:

    I - 2 (dois) ou mais juízes se declaram competentes;

    II - 2 (dois) ou mais juízes se consideram incompetentes, atribuindo um ao outro a competência;

    III - entre 2 (dois) ou mais juízes surge controvérsia acerca da reunião ou separação de processos.

    Ainda que em fase doutrinária se diga que existam somente duas espécies, essa discussão reside na doutrina e não no CPC. A questão pede o CPC e não uma discussão doutrinária.

    Para fins de conhecimento, segue abaixo o entendimento doutrinário do Daniel:

    "O Novo CPC aparentemente prevê três espécies de conflito de competência. Porém, em análise detalhada, o que se verifica é que o inciso III trata apenas de especificação dos dois outros incisos, existindo em verdade, apenas 2 espécies de conflito de competência, o positivo e o negativo."

    NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de Processo Civil Comentado, p.93, 2016.

  • Questão difícil porque a resposta incorreta (A) tem como fundamento a doutrina! Acertei porque exclui as demais.

  • Somente possui dois conflitos de competência: a questão da reunião ou separação dos processos, os juízes podem dizer que são competentes ou incompetentes..

  • HIPOTESE É DIFERENTE DE ESPÉCIE. A LETRA "A" ESTÁ CORRETA.

  • me poupe

  • O Novo CPC aparentemente prevê três espécies de conflito de competência. Porém, em análise detalhada, o que se verifica é que o inciso III trata apenas de especificação dos dois outros incisos, existindo em verdade, apenas 2 espécies de conflito de competência, o positivo e o negativo.

    NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de Processo Civil Comentado, p.93, 2016.

  • Rapaz errei essa.

  • Rapaz errei essa.

  • GABARITO LETRA A DE ACORDO COM A DOUTRINA

  • Gabarito letra A.

    No mais, segundo jurisprudência do STJ é possível o manejo de agravo de instrumento sobre a decisão que define a competência.

    Fonte: informativo 705 do STJ.

  • O Novo CPC aparentemente prevê três espécies de conflito de competência. Porém, em análise detalhada, o que se verifica é que o inciso III trata apenas de especificação dos dois outros incisos, existindo em verdade, apenas 2 espécies de conflito de competência, o positivo e o negativo.(NEVES, Daniel Amorim Assumpção. Novo Código de Processo Civil Comentado, p.93, 2016.)

  • Realmente, hipóteses e espécies não são sinônimos.


ID
4919419
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

É CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Del 2.848/40 - CP

    Art. 14, II

    Tentativa 

    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

    I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;

    ----------------------------------------------

    Caso deseje aprofundar ...

    Na estrutura do Iter criminis

    Cogitação------------------------Preparação ----------------------------execução --------------|---------------Consumação

    Entre a execução e consumação podemos ter:

    I Tentativa

    II Desistência voluntária

    Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução

    III Arrependimento eficaz

    Art. 15 - 2ª parte -  impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados

    IV) Crime impossível

    Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime

  • SÓ PARA APROFUNDAR :

    Sobre a punibilidade da tentativa, existem quatro teorias:

    Teoria Subjetiva, Voluntarística ou Monista: que ocupa-se privativamente com a vontade criminosa, que pode aparecer tanto na fase dos atos preparatórios, como também durante a execução. Essa teoria é adotada pelo Código Penal, nos casos dos crimes de atentado ou de empreendimento, artigo 352 do Código Penal.

    Teoria é a Sintomática: com ideologia baseada pela Escola Positivista de Ferri, Garofalo e Lombroso. Essa teoria estende a possibilidade de aplicação de pena para a tentativa, pois possibilita a punição dos atos preparatórios, porque a mera manifestação de periculosidade já pode ser considerada como tentativa, em consonância com a finalidade preventiva da pena.

    Teoria Objetiva, Realística ou Dualista: a tentativa é punida em face do perigo proporcionado ao bem jurídico tutelado pela lei penal. A regra é o artigo 14 parágrafo único do Código Penal.

    Teoria da Impressão ou Objetivo-subjetiva: mencionada pelo Zaffaroni que entende que a punibilidade da tentativa só é admissível quando a atuação da vontade ilícita do agente seja adequada para comover a confiança na vigência do ordenamento normativo e o sentimento de segurança jurídica dos que tenham conhecimento da conduta criminosa.

  • gabarito C

    exemplo: o agente na hora de atirar na vitima é empurrado por um policial que o impede de consumar o ato.

  • A questão exige conhecimento dos conceitos estudados na Teoria Geral do Crime.

    Analisando as alternativas.

    Letra A: incorreta. O crime tentado ocorre “quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente” (art. 14, II do Código Penal – CP). Sem o início da execução, não há em se falar de tentativa.

    Letra B: incorreta. Não é o conceito de crime tentado (vide Letra C). A alternativa trouxe a figura da desistência voluntária, prevista no art. 15, primeira parte, do CP: “Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados”.

    Letra C: correta. Exatamente como prevê o art. 14, II, do CP: “Art. 14 - Diz-se o crime: II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente”. Dito isto, extraímos 3 (três) elementos: 1- início da execução do crime, 2- ausência de consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente, e 3- dolo de consumação.

    Letra D: incorreta. Sendo o mesmo crime, não há de se falar em crime tentado (art. 14, II, do CP) e consumado (art. 14, I, do CP) simultaneamente. A alternativa fez referência à circunstância atenuante do art. 65, III, “b”, do CP: “Art. 65 (...) III - ter o agente: b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência, logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqüências, ou ter, antes do julgamento, reparado o dano”.

    Letra E: incorreta. O crime consumado, diversamente, ocorre “quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal (art. 14, I, do CP)

    Gabarito: Letra C.

  •    Art. 14 - Diz-se o crime: 

           Crime consumado 

           I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; 

            Tentativa 

           II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. 

           Pena de tentativa 

            Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.

  • TENTATIVA

    ________________________________________________________________________

    NÃO ADMITEM A TENTATIVA 

    > Crimes culposos

    Crimes preterdolosos

    Crimes unissubsistentes

    Crimes omissivos próprios

    > Crimes de perigo abstrato

    > Contravenções penais

    > Crimes de atentado

    > Crimes habituais

    ______________________________________________________________________

    CLASSIFICAÇÃO DAS TENTATIVAS: CONATUS

    I) TENTATIVA CRUENTA/ VERMELHA lembre-se do sangue = Objeto material é atingido. Ocorre quando o agente atinge o objeto, mas não obtém o resultado naturalístico esperado, em razão de circunstâncias alheias à sua vontade. Ex: José atira em Maria, com dolo de matar, e acerta o alvo. Maria, todavia, sofre apenas lesões leves no braço, não vindo a falecer.

    II) TENTATIVA INCRUENTA/ BRANCA ruim de mira = O objeto material não é atingido. Ocorre quando o agente não atinge o objeto que pretendia lesar. Ex: José atira em Maria, com dolo de matar, mas erra o alvo. Atira 6 balas e não acerta 1.

    II) TENTATIVA QUALIFICADA = Nome dado pela doutrina ao arrependimento eficaz/ Desistência voluntária.

    III) CRIME IMPOSSÍVEL / TENTATIVA INIDÔNEA / INADEQUADA / QUASE CRIME / CRIME OCO = Nome dado pela doutrina ao crime impossível.

    IV) TENTATIVA ACABA/ CRIME FALHO/ PERFEITA = Esgotou todos os atos executórios ter 6 balas e deflagrar as 6.

    V) TENTATIVA INACABADA/ IMPERFEITA/ TENTATIVA PROPRIAMENTE DITA = Não esgotar todos os atos executórios.

    ____________________________________________________________________

     

    Q1138162 No tocante à tentativa, acertado afirmar que

    E) é possível nos crimes formais, se plurissubsistentes. (GABARITO) 

  • Assertiva C

    Crime tentado é aquele que quando iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

  • A - Errada - para se configurar a tentativa é imprescindível o inicio da execução delitiva;

    B - Errada - trata-se, nesse caso, de Desistência Voluntária, em que o agente responde pelos atos já praticados;

    C - Correta.

    D - Errada - trata-se, nesse caso, de Arrependimento Eficaz, que, assim como na Desistência Voluntária, o agente responde pelos atos já praticados - instituto conhecido como "ponte de ouro".

    E - Errada - considera-se o crime consumado quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal. No caso de crime formal, não é exigido o resultado naturalístico para sua consumação, diferentemente do crime material, que, para sua consumação, o resultado naturalístico tem que ser efetivamente alcançando.

  • mais alguém que acha prova de guarda municipal facin? estudo p\ pm.

  • A questão tem como tema o conceito de crime tentado e de crime consumado.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições sobre o tema.

     

    A) ERRADA. Um dos requisitos para a configuração da tentativa é o início da execução, nos termos do que dispõe o inciso II do artigo 14 do Código Penal.

     

    B) ERRADA. Se o agente iniciar a execução e desistir de prosseguir na realização de atos executórios, não se consumando o crime, a hipótese não é de tentativa, mas de desistência voluntária, prevista no artigo 15 do Código Penal, em função do qual o agente responderá apenas pelos atos praticados e não por tentativa do crime inicialmente pretendido.

     

    C) CERTA. É exatamente o que consta do artigo 14, inciso II, do Código Penal, que define o instituto da tentativa.

     

    D) ERRADA. Após a consumação do crime, não há que se falar em tentativa.

     

    E) ERRADA. O crime consumado exige obviamente que os atos executórios sejam realizados, de forma a se mostrarem presentes todos os elementos da definição legal respectiva, nos termos do que dispõe o inciso I do artigo 14 do Código Penal.

     

    Gabarito do Professor: Letra C
  • GAB: C

    Tentativa 

           

    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente

  • GAB. C)

    Crime tentado é aquele que quando iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

  • Art. 14 - Diz-se o crime:

    Crime consumado

    I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal

    Crime tentado    

    II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

    Pena de tentativa 

    Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de 1/3 a 2/3 terços.

    Art. 18 - Diz-se o crime: 

    Crime doloso 

    I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo;

    Crime culposo

    II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia

    Excepcionalidade do crime culposo

    Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. 

  • Adendo:

    As classificações de tentativa/Conatus:

    I) Cruenta/ Vermelha ....lembre-se do sangue= Objeto material é atingido

    II) Incruenta/ Branca .. ruim de mira= O objeto material não é atingido...

    Atirar 6 balas e não acertar 1.

    II) Tentativa qualificada= Nome dado pela doutrina ao arrependimento eficaz/ Desistência voluntária.

    III) Tentativa inidônea= Nome dado pela doutrina ao crime impossível.

    IV) Tentativa acaba/ Crime falho/ Perfeita=Esgotou todos os atos executórios.. ter 6 balas e deflagrar as 6.

    V) Tentativa inacabada/ Imperfeita/ Tentativa propriamente dita= Não esgotar todos os atos executórios.

    Fonte: QCteach

  • Crime tentado é o crime que, tendo sido iniciada sua execução, não se consumou por circunstâncias alheias à vontade do agente, nos termos do artigo 14, inciso II, do Código Penal Brasileiro.


ID
4919422
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Constitui crime contra a Administração em Geral, praticado por funcionário público:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Tirando a letra B) Os outros são crimes praticados por particulares contra Administração em Geral

    Concussão

     Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

     Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.   

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    praticados por particulares contra Administração em Geral >

    328- Usurpação de função pública

    Resistência- 329 -

     Desobediência  Art. 330

    Desacato - Art. 331

    Tráfico de Influência Art. 332

    Corrupção ativa- Art. 333

     Descaminho Art. 334.

    Contrabando Art. 334-A.

    Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência Art. 335

    Inutilização de edital ou de sinal Art. 336

    Subtração ou inutilização de livro ou documento Art. 337

    Sonegação de contribuição previdenciária 337 -A

  • os outros crimes são crimes praticados por particular contra ADM PUB.

  • A questão explora a localização topográfica dos crimes previstos na Parte Especial do Código Penal (CP).

    Analisando as alternativas, lembrando que todos os delitos abaixo estão inseridos no Título XI, do CP: Dos Crimes Contra a Administração Pública.

    Letra A: incorreta. O delito de resistência (art. 329, do CP) está localizado no Título XI, Capítulo II: Dos Crimes Praticados por PARTICULAR Contra a Administração em Geral.

    Letra B: correta. O delito de concussão (art. 316, do CP) está localizado no Título XI, Capítulo I: Dos Crimes Praticados por FUNCIONÁRIO PÚBLICO Contra a Administração em Geral.

    Letra C: incorreta. O delito de usurpação de função pública (art. 328, do CP) está localizado no Título XI, Capítulo II: Dos Crimes Praticados por PARTICULAR Contra a Administração em Geral.

    Letra D: incorreta. O delito de corrupção ativa (art. 333, do CP) está localizado no Título XI, Capítulo II: Dos Crimes Praticados por PARTICULAR Contra a Administração em Geral.

    Letra E: incorreta. O delito de tráfico de influência (art. 332, do CP) está localizado no Título XI, Capítulo II: Dos Crimes Praticados por PARTICULAR Contra a Administração em Geral.

    Gabarito: Letra B.

  • Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.           

           Excesso de exação

           § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:          

           Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa.         

           § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

  • Assertiva B

    praticado por funcionário público: Concussão.

  • Tirando a letra B) Os outros são crimes praticados por particulares contra Administração em Geral

  • O tema da questão são os crimes contra a Administração em Geral, praticados por funcionário público, previstos no Capítulo I do Título XI da Parte Especial do Código Penal.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando identificar qual dos crimes nominados tem previsão no referido capítulo.


    A) ERRADA. O crime de resistência encontra-se descrito no artigo 329 do Código Penal, tratando-se de crime praticado por particular contra a administração em geral – Capítulo II do Título XI da Parte Especial do Código Penal.


    B) CERTA. O crime de concussão encontra-se descrito no artigo 316 do Código Penal, tratando-se efetivamente de crime contra a administração em geral, praticado por funcionário público.


    C) ERRADA. O crime de usurpação de função pública encontra-se descrito no artigo 328 do Código Penal, tratando-se de crime praticado por particular contra a administração em geral – Capítulo II do Título XI da Parte Especial do Código Penal.


    D) ERRADA. O crime de corrupção ativa encontra-se descrito no artigo 333 do Código Penal, tratando-se de crime praticado por particular contra a administração em geral – Capítulo II do Título XI da Parte Especial do Código Penal.


    E) ERRADA. O crime de tráfico de influência encontra-se descrito no artigo 332 do Código Penal, tratando-se de crime praticado por particular contra a administração em geral – Capítulo II do Título XI da Parte Especial do Código Penal.


    Gabarito do Professor: Letra B
  • Art. 332 CP. Tráfico de influência é a chamada "venda de fumaça". Negocia-se uma facilidade aparente com o agente público. Fundamental que o agente público NÃO tenha conhecimento dos fatos.

  • CORRUPÇÃO PASSIVA> AGENTE PÚBLICO

    CORRUPÇÃO ATIVA> PARTICULAR

  • CRIMES PRATICADOS

    POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    Peculato

     Art. 312 -

    Peculato mediante erro de outrem

    Art. 313 -

    Inserção de dados falsos em sistema de informações 

    Art. 313-A.

    Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações 

    Art. 313-B.

    Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento

    Art. 314 -

    Emprego irregular de verbas ou rendas públicas

     Art. 315 -

    Concussão

     Art 316 -                

    Corrupção passiva

     Art. 317

    Facilitação de contrabando ou descaminho

    Art. 318 -

    Prevaricação

    Art. 319-     

    Condescendência criminosa

    Art. 320 -

    Advocacia administrativa

    Art. 321 -

    Violência arbitrária

    Art. 322 -

    Abandono de função

    Art. 323 -

    Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado

    Art. 324 -

    Violação de sigilo funcional

    Art. 325 -

    Violação do sigilo de proposta de concorrência

    Art. 326 -

           

    CRIMES PRATICADOS POR

    PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    Usurpação de função pública

    Art. 328 -

    Resistência

    Art. 329 -

    Desobediência

    Art. 330 -

    Desacato

    Art. 331 -

    Tráfico de Influência

    Art. 332 -

    Corrupção ativa

    Art. 333 -

    Descaminho

    Art. 334

    Contrabando

    Art. 334-A.

    Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência

    Art. 335 -

    Inutilização de edital ou de sinal

    Art. 336 -

    Subtração ou inutilização de livro ou documento

    Art. 337 -

    Sonegação de contribuição previdenciária 

    Art. 337-A.

  • A resposta da assertiva se amolda a alternativa B, concussão, que consiste em exigir vantagem indevida, devendo o agente ter de fato o poder de causar o "mau" que promete, em razão do cargo que possue. Contudo, pode o agente público, sim, mas como particular, em seu dia a dia comum, praticar o crime de resistência. No entanto, como a questão assevera "crime contra a Administração em Geral, praticado por funcionário público", que leva-se a crer que tal agente encontra-se no exercício de suas funções, descarta-se tal possibilidade.


ID
4919425
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Não constitui crime contra a Administração em Geral, praticado por particular:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

    Está Inserido no capítulo dos crimes praticados por funcionário público

    contra a administração em geral

    Violação do sigilo de proposta de concorrência

     Art. 326 - Devassar o sigilo de proposta de concorrência pública, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo:

    Pena - Detenção, de três meses a um ano, e multa.

    OBS: O Crime desse artigo foi  implicitamente revogado pelo art. 94 da Lei 8.666/93 ( Lei de Licitações)

    Crimes praticados praticados por particulares contra Administração em Geral >

    328- Usurpação de função pública

    Resistência- 329 -

     Desobediência  Art. 330

    Desacato - Art. 331

    Tráfico de Influência Art. 332

    Corrupção ativa- Art. 333

     Descaminho Art. 334.

    Contrabando Art. 334-A.

    Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência Art. 335

    Inutilização de edital ou de sinal Art. 336

    Subtração ou inutilização de livro ou documento Art. 337

    Sonegação de contribuição previdenciária 337 -A

    Bons estudos!

  • Art. 332 CP. Tráfico de influência é a chamada "venda de fumaça". Negocia-se uma facilidade aparente com o agente público. Fundamental que o agente público NÃO tenha conhecimento dos fatos.

  • CRIMES PRATICADOS

    POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    Peculato

     Art. 312 -

    Peculato mediante erro de outrem

    Art. 313 -

    Inserção de dados falsos em sistema de informações 

    Art. 313-A.

    Modificação ou alteração não autorizada de sistema de informações 

    Art. 313-B.

    Extravio, sonegação ou inutilização de livro ou documento

    Art. 314 -

    Emprego irregular de verbas ou rendas públicas

     Art. 315 -

    Concussão

     Art 316 -                

    Corrupção passiva

     Art. 317

    Facilitação de contrabando ou descaminho

    Art. 318 -

    Prevaricação

    Art. 319-     

    Condescendência criminosa

    Art. 320 -

    Advocacia administrativa

    Art. 321 -

    Violência arbitrária

    Art. 322 -

    Abandono de função

    Art. 323 -

    Exercício funcional ilegalmente antecipado ou prolongado

    Art. 324 -

    Violação de sigilo funcional

    Art. 325 -

    Violação do sigilo de proposta de concorrência

    Art. 326 -

           

    CRIMES PRATICADOS POR

    PARTICULAR CONTRA A ADMINISTRAÇÃO EM GERAL

    Usurpação de função pública

    Art. 328 -

    Resistência

    Art. 329 -

    Desobediência

    Art. 330 -

    Desacato

    Art. 331 -

    Tráfico de Influência

    Art. 332 -

    Corrupção ativa

    Art. 333 -

    Descaminho

    Art. 334

    Contrabando

    Art. 334-A.

    Impedimento, perturbação ou fraude de concorrência

    Art. 335 -

    Inutilização de edital ou de sinal

    Art. 336 -

    Subtração ou inutilização de livro ou documento

    Art. 337 -

    Sonegação de contribuição previdenciária 

    Art. 337-A.

  • A questão tem como tema os Crimes contra a Administração em Geral, praticados por particular, os quais estão previstos no Capítulo II do Título XI da Parte Especial do Código Penal.


    Vamos ao exame de cada uma das alternativas, objetivando identificar aquela que não aponta um dos crimes contra a Administração em Geral praticado por particular.


    A) Correta. O crime de violação do sigilo de proposta de concorrência está previsto no artigo 326 do Código Penal, tratando-se de um crime contra a Administração em Geral, praticado por funcionário público. Este é, portanto, o único crime, dentre as alternativas, que, embora contra a Administração em Geral, é praticado por funcionário público e não por particular.


    B) Incorreta. O crime de descaminho está previsto no artigo 334 do Código Penal, tratando de um dos crimes contra a Administração em Geral, praticados por particular.


    C) Incorreta. O crime de tráfico de influência está previsto no artigo 332 do Código Penal, tratando de um dos crimes contra a Administração em Geral, praticados por particular.


    D) Incorreta. O crime de corrupção ativa está previsto no artigo 333 do Código Penal, tratando de um dos crimes contra a Administração em Geral, praticados por particular.


    E) Incorreta. O crime de usurpação de função pública está previsto no artigo 328 do Código Penal, tratando de um dos crimes contra a Administração em Geral, praticados por particular.


    Gabarito do Professor: Letra A

  • GABARITO: LETRA A

    O delito de violação do sigilo de proposta de concorrência é praticado por funcionário público contra a administração em geral.

     "Violação do sigilo de proposta de concorrência

     Art. 326 - Devassar o sigilo de proposta de concorrência pública, ou proporcionar a terceiro o ensejo de devassá-lo: (...)"

    Lado outro, os delitos de descaminho, tráfico de influência, corrupção ativa e usurpação da função pública são praticados por particular contra a administração em geral.

    "Usurpação de função pública

    Art. 328 - Usurpar o exercício de função pública: (...)"

    "Tráfico de Influência 

     Art. 332 - Solicitar, exigir, cobrar ou obter, para si ou para outrem, vantagem ou promessa de vantagem, a pretexto de influir em ato praticado por funcionário público no exercício da função: (...)"

    "Corrupção ativa

     Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício: (...)"

    "Descaminho

    Art. 334. Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria: (...)"

         

  • CRIME PRATICADO POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO, CONFORME O ARTIGO 326, CP.

  • #PMMINAS


ID
4919428
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito do instituto erro sobre a pessoa, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Art. 20, § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.

    ----------------------------------------------------------------------------

    A) não isenta de pena.

    ---------------------------------------------------

    B) Aplica-se a teoria da vítima virtual ( C. Masson ) Não consideramos as qualidades da vítima atingida, mas de quem

    queria atingir.

    ----------------------------------------------------

    C) Não isenta de pena

    ----------------------------------------------------

    d) O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena, mas considera-se apenas as qualidades da vítima.

    Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima

  • Gabarito: D.

    -> Gabarito extraído a partir do texto legal do CP, em seu artigo 20. 

    Erro sobre a pessoa

    § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.

    .

    .

    -> Vamos analisar os erros.

    a) O erro quanto à pessoa contra quem se comete o crime isenta de pena o agente.

    -> O erros quanto à pessoa (error in persona), é aquele erro cometido por haver uma confusão quanto à pessoa que se pretendia atingir. No caso, não isentará de pena, mas sim haverá a responsabilidade como se tivesse atingido o resultado que pretendia.

    Ex: João quer matar Paulo. Para tanto, aguarda-o entrar em seu veículo na saída de seu trabalho. Ocorre que, neste dia, Paulo emprestou o carro a Fábio, indivíduo que se assemelhava a Paulo e, ainda, trajava o mesmo uniforme de trabalho. Assim, ao Fábio entrar no carro, que possuía vidro fumê - dificultando a visibilidade - João atira pensando estar ceifando a vida de inimigo, Paulo. No entanto, atinge Fábio que vem a falecer. Neste caso, responderá como se tivesse atingido o resultado pretendido (morte de João), é importante destacar tal fato, pois incidiriam as causas de aumento ou majorantes do homicídio advindas de Paulo, como, por exemplo, aumento de pena por Paulo ser maior de 60 anos (art. 121, § 4º), agravante genérica por ser praticada contra ascendente, descendente, etc.

    .

    .

    b) No caso de erro sobre a pessoa contra quem se comete o crime, considera-se apenas as condições e qualidade da vítima.

    -> Como explicado acima, consideram-se as condições e qualidades de QUEM SE PRETENDIA por resultado. Base legal: já mencionada no início do comentário, artigo 20, § 3º, Código Penal.

    .

    .

    c) O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.

    -> Novamente, reitero que não haverá isenção de pena. Nos erros de tipos ACIDENTAIS não haverá isenção de pena, pois esses erros recaem sobre dados secundário do tipo penal e não sobre os elementos do tipo (erro de tipos essencial). Para facilitar, entenda que, caso o agente fosse avisado do erro que cometia quando da prática de um erro ACIDENTAL, ele corrigiria sua conduta e continuaria a praticar o delito; já no caso do erro de tipo essencial, não há dolo, se o agente fosse avisado do erro que cometia, ele abandonaria tal conduta.

    Erros de tipos acidentes: é um gênero, do qual há 5 espécies (erro sobre o objeto, erro sobre a pessoa, erro sobre o nexo causal, erro da execução e resultado diverso do pretendido).

    .

    .

    e) O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena, mas considera-se apenas as qualidades da vítima. -> Realmente não isenta de pena, no entanto considerar-se-á as qualidades de quem se pretendia atingir.

  • O erro in personae é quando o sujeito, por uma imprecisa identificação da vitima, atinge pessoa diversa (vitima efetiva) daquela pretendida (vitima virtual). Suas consequências: Responderá como tivesse atingido a pessoa que queria atingir com as agravantes e atenuantes.

    Fernando Capez cita um exemplo engraçado, mas que explica muito bem este instituto: O agente deseja matar o pequenino filho de sua amante para poder desfrutá-la com exclusividade (perverso), No dia dos fatos, à saída da escolinha, do alto de um edifício, o perverso autor efetua um disparo certeiro na cabeça da vitima, supondo tê-la matado. no entanto, ao aproximar-se do local, constata que, na verdade, assassinou um anãozinho que trabalhava no estabelecimento como bedel, confundindo-o com a criança que desejava eliminar. (Capez, Curso de Direito Penal, Parte Geral, volume 01, pag. 216/217.

    Consequência: responderá por homicídio doloso com a incidência da causa de aumento de pena 1/3 que foi cometido contra menor de 14 anos. Art. 121, P. 4 do Código Penal.

  • Correta, D

    Trata a questão do Erro Sobre a Pessoa / Erro In Persona, considerado como Erro de Tipo Acidental. (lembrando que o erro de tipo classifica-se como Essencial e Acidental)

    O agente confunde as pessoas e, com isso, atinge vitima diversa da inicialmente pretendida. Exemplo: João quer matar A, de 22 anos, o qual é irmão de B, de 12 anos, todavia, acaba ceifando, por engano, a vida de B. Nesse caso hipotético João responde pelo Homicídio contra A.

  • O ERRO DE TIPO divide-se em:

    I) ERRO DE TIPO ESSENCIAL, que IMPEDE que o sujeito perceba que pratica um determinado delito, de modo que, SEMPRE EXCLUIRÁ O DOLO. Se, então o erro for inescusável (evitável), poderá responder por crime culposo, caso tiver previsão legal. Mas, se o erro for escusável (inevitável), o fato será atípico.

    II) ERRO DE TIPO ACIDENTAL, que NÃO IMPEDE que o indivíduo perceba que pratica o crime e, por isto, NÃO EXCLUI O DOLO. Ainda, o Erro Acidental por se dar por erro sobre a pessoa, erro no objeto (na coisa), por aberratio ictus (pessoa diversa da pretendida), por aberratio criminis (bem jurídico diverso o pretendido) e por aberratio causae (erro sobre o nexo causal).

    a) erro sobre a pessoa - o agente causador responderá pela intenção da VÍTIMA VISADA (teoria da equivalência), aquela que o indivíduo queria praticar o crime (a vítima virtual), mas não pela vítima real do evento. (exemplificando, é o caso em que, eu quero matar o joaquim e, quando imagino que seja ele passando pela rua, atiro com minha arma de fogo, porém, após o disparo, observei que CONFUNDI, pois, tratava-se do seu irmão Jeova).

    b) erro sobre o objeto (sobre a coisa)- diferentemente do anterior, o agente responderá pelo OBJETO EFETIVAMENTE SUBTRAÍDO (teoria da concretização), e NÃO pelo visado (ex.: quero subtrair uma BMW 2020, mas, equivocadamente subtraio uma BMW 2008).

    c) erro por aberratio ictus (pessoa diversa da pretendida)- aqui, o agente responde pela intenção da VÍTIMA VISADA (teoria da equivalência), ou seja, àquela que, de fato, ele queria executar, mas não o da vítima concreta. (como exemplo, eu quero matar o joão, atiro nele, mas, por ERRO DE PONTARIA, acerto o josé que estava do seu lado). Em caso de resultado duplo (acertar a vítima visada e a pessoa não visada), responderá em CONCURSO FORMAL.

    d) erro por aberratio criminis (objeto jurídico diverso o pretendido)- o erro também ocorre por FALHA NA PONTARIA, mas, aqui, o indivíduo tinha a intenção de causar um dano ao OBJETO, mas não contra a pessoa atingida. Desta maneira, o agente causador só responde pelo resultado produzido a título de CULPA se caso houver previsão em lei. (exemplo: em razão de uma greve de ônibus, jogo uma pedra para quebrar o vidro do transporte coletivo, mas, por ERRO DE PONTARIA, acerto o motorista). Neste exemplo, o indivíduo responderá, em tese, por lesão corporal culposa. Em caso de resultado duplo (acertar o objeto visado e a pessoa não visada), responderá em CONCURSO FORMAL.

    e)erro por aberratio causae (erro sobre o nexo causal)- já nesta situação, ocorre quando o indivíduo realiza a conduta e produz o resultado pretendido, mas, desencadeia uma relação de causalidade diferente da imaginada (por exemplo, atiro diversas vezes contra roberto, e em seguida, jogo-o no mar. Acontece que, ele não morre pelos tiros, mas sim afogado). Responde, desta maneira, pelo crime doloso provocado, o nexo real.

  • O ERRO DE TIPO divide-se em:

    I) ERRO DE TIPO ESSENCIAL, que IMPEDE que o sujeito perceba que pratica um determinado delito, de modo que, SEMPRE EXCLUIRÁ O DOLO

    II) ERRO DE TIPO ACIDENTAL, que NÃO IMPEDE que o indivíduo perceba que pratica o crime e, por isto, NÃO EXCLUI O DOLO. 

    Erro por aberratio causae (erro sobre o nexo causal)- já nesta situação, ocorre quando o indivíduo realiza a conduta e produz o resultado pretendido, mas, desencadeia uma relação de causalidade diferente da imaginada

    Erro sobre a pessoa - o agente causador responderá pela intenção da VÍTIMA VISADA (teoria da equivalência), aquela que o indivíduo queria praticar o crime (a vítima virtual), mas não pela vítima real do evento

  • artigo 20, parágrafo terceiro do CP==="O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime".

  • Letra -D, Se A tem a intenção de matar B e acaba matando C porque são fisicamente semelhantes o erro quanto á pessoa não descaracteriza o dolo de praticar um homicídio; ao contrario, o crime doloso está caraterizado e o ordenamento jurídico reprova igualmente a destruição do bem jurídico vida pertencente a B ou C. § 3º do artigo 20, CP, no entanto, faz a ressalva de que, neste caso, devem ser consideradas as condições ou qualidades da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime, e não as da vitima.

  • A questão tem como tema o instituto do ERRO SOBRE A PESSOA, previsto no § 3º do artigo 20 do Código Penal.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições sobre o tema, objetivando apontar a que está correta.

     

    A) ERRADA. O erro quanto à pessoa não gera a isenção de pena do agente. Conforme estabelece o § 3º do artigo 20 do Código Penal, o agente responderá como se tivesse atingido o bem jurídico pretendido, considerando as condições e qualidades da vítima desejada e não da vítima efetivamente atingida. A modalidade de erro que enseja a isenção de pena é o erro de tipo invencível, inevitável ou escusável, fundado no artigo 20, caput, do Código Penal.

     

    B) ERRADA. No caso de erro sobre a pessoa, ao contrário do afirmado nesta proposição, não se consideram as condições e as qualidades da vítima real, efetiva, mas sim da vítima desejada, pretendida.

     

    C) ERRADA. Como já salientado anteriormente, o erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. A segunda parte da proposição está correta, mas a primeira parte está incorreta.

     

    D) CERTA. É exatamente o que consta do § 3º do artigo 20 do Código Penal.

     

    E) ERRADA. A primeira parte da proposição está correta, uma vez que o erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. No entanto, está errada a segunda parte da proposição, pois, como já destacado, não se consideram as condições e qualidades da vítima real, mas sim da vítima pretendida pelo agente.

     

    Gabarito do Professor: Letra D

  • GAB: D

    Erro sobre a pessoa

         

    § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime

  • Erro sobre a pessoa

    Art. 20 - § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena.

    Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. 

    (Considera as condições e qualidades da vítima virtual)

  • Resumindo, digamos que João pretendia matar Cosme, só que, por parecerem muito, acabou confundindo com seu irmão gêmeo Damião.

    Logo, ele responderá pelo crime q pretendia fazer com Cosme.

  • Assertiva D

    O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.

  • GABARITO LETRA "D"

    Erro sobre a pessoa

    CP: Art. 20, § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.

    "Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço".

  • ERRO DE TIPO = também conhecido como

    Discriminante Putativa; Erro de Tipo Permissivo; Erro sobre Pressupostos Fáticos;

    No caso ainda, é erro de tipo ACIDENTAL, EM RELAÇÃO A PESSOA.

    Responde sempre como se atingida a vítima virtual. (Aquela que tinha em mente)

  • Erro sobre a Pessoa - Neste caso, o agente responderá como se tivesse atingido contra quem ele queria.

    Código Penal: Art. 20, § 3º 

  • Erro sobre a pessoa.

    art.20 § 3º, CP - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.

    Quando o artigo diz "não se consideram, neste caso as condições ou qualidades da vítima", quer dizer que, independente do erro do agente em relação a vítima(pessoa), a atitude punível é o crime que foi cometido, portanto ele responderá pela conduta ilícita praticada.

  • Teoria da Equivalência

  • Em 07/06/21 às 23:22, você respondeu a opção E.

    Em 12/05/21 às 11:16, você respondeu a opção E.

    Leia toda as alternativas com atenção!

    Leia toda as alternativas com atenção!

    Leia toda as alternativas com atenção!

    Leia toda as alternativas com atenção!

  •  Erro sobre elementos do tipo (Fato Atípico)

           Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei. 

           Descriminantes putativas (Legítima defesa putativa - Exclui culpabilidade)

           § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.

           Erro determinado por terceiro 

           § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. 

           Erro sobre a pessoa 

           § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. 

  • Exemplificando...Joana, com raiva de Cascão, pega uma arma de fogo e fica atrás de uma porta esperando Cascão abri-la, no entanto, no dia de executar o plano, era Léo que estava tentando abrir a porta, nesse momento, Joana presumindo que era Cascão, dispara munições pela porta e mata Léo. Nessa caso, é considerado erro de pessoa, Joana irá responder pelas suas pretensões(dolo) e NÃO será isenta da pena.

  • GABARITO D

    Art. 20, § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.

    Exemplo:

    Tício decidido matar A Comete um erro (Tanto da pessoa quanto de execução) e caba mantando B. Nessa situação, Tício resposnde como se tivesse matado A, ou seja, nao se considera as condições ou qualidades da vítima e sim de quem ele queria matar.


ID
4919431
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considerando o seguinte fato: Tício finge ser cliente da loja X e ali efetua a compra de um par de meias no valor de R$ 10,90. No momento do pagamento, faz confusão dentro da loja, finge que paga pelo produto e induz o funcionário a lhe devolver troco. Esse fato típico enquadra-se como o delito de:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    É estelionato.

    ...

    O Agente utilizou Fraude / engano para fazer com que a vítima viesse a erro e consequentemente tivesse prejuízo econômico é o que diz a questão : " induz o funcionário a lhe devolver troco."

    Temos os 3 requisitos para o estelionato : Fraude > " fingir de cliente "

    vantagem ilícita + Prejuízo patrimonial à vítima

    No estelionato, a fraude visa a fazer com que a vítima incida em erro e entregue espontaneamente o objeto ao agente

    a posse é bilateral ( a vítima o o sujeito querem ) Frise-se: A PRÓPRIA VÍTIMA ENTREGA A COISA.

    ≠ Furto qualificado pela Fraude.

    No furto qualificado pela fraude, a fraude visa a diminuir a vigilância da vítima e possibilitar a subtração. O bem é retirado sem que a vítima perceba que está sendo despojada.

    ( Posse Unilateral - apenas o agente quer )

    Ex: Uma pessoa finge-se de agente de endemias para obter acesso a sua residência. Enquanto vc está desatento, ele subtraí os objetos que encontra.

    -----------------------------------------------

    Fonte: R. Sanches. C.

  • gabarito=D

    Estelionato

    Entendimento de Rogério Greco no seguinte sentido:

    “Desde que surgiram as relações sociais, o homem se vale da fraude para dissimular seus verdadeiros sentimentos e intenções para, de alguma forma, ocultar ou falsear a verdade, a fim de obter vantagens que, em tese, lhe seriam indevidas”.

    Demonstra-se que o estelionato não há subtração ou violência física ou moral, existe a cooperação da vítima, vez que foi iludida, mediante os meios fraudulento ou ardil. a vítima mesma entrega

    Furto Mediante Fraude

    É qualificadora do crime

    deve ser empregada antes ou durante a subtração do bem

    É utilizada para diminuir a vigilância da vítima sobre o bem, permitindo ou facilitando a subtração

    Há a subtração do bem sem que a vítima perceba

  • Importantes Atualizações sobre importantes sobre o tipo:

    Ação Penal

    a natureza da ação penal no crime de estelionato, que passou de ação penal pública incondicionada para ação penal pública condicionada à representação, certamente interessa às empresas e seus departamentos jurídicos.

    " § 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for (... ) "

    Exceções >

    § 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for:         

     I - a Administração Pública, direta ou indireta;          

     II - criança ou adolescente;      

     III - pessoa com deficiência mental; ou          

     IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.  

    NO Campo do Processo penal ( Del 3.689/41)

    A ação penal tem  como requisito imprescindível para a propositura da ação penal a iniciativa da vítima.

    Fontes: Renato Brasileiro, Resumos.

    Legislações comentadas.

    Bosn estudos!

  • Embora esteja presente tanto no crime de estelionato, quanto no de furto qualificado, a fraude atua de maneira diversa em cada qual. No primeiro caso, é utilizada para induzir a vítima ao erro, de modo que ela própria entrega seu patrimônio ao agente. A seu turno, no furto, a fraude visa burlar a vigilância da vítima, que, em razão dela, não percebe que a coisa lhe está sendo subtraída. 

    .

    Curso de Direito Penal Masson 11° edição vol II pag. 385

  • No furto mediante fraude, a vítima é mantida em erro para facilitar a subtração. No estelionato ela a mentem em erro para que ela entregue a coisa

  • Gabarito letra D.

    NO ESTELIONATO NÃO HÁ SUBTRAÇÃO!

    NO ESTELIONATO NÃO HÁ SUBTRAÇÃO!

    NO ESTELIONATO NÃO HÁ SUBTRAÇÃO!

    Se o Tício tivesse feito a cena para AÍ COM ELA realizar a subtração, seria furto mediante fraude (o agente emprega a fraude, sem dúvida, para reduzir a vigilância da vítima sobre o bem a seu subtraído.)

    Mas, vejamos:

    (...) induz o funcionário a lhe devolver troco.

    Não houve subtração, houve estelionato, o INDUZIMENTO AO ERRO do agente ativo para que o passivo entregue o dinheiro.

    Bons estudos!

  • Tício ficou louco...

  • gente a palavra chave- "induz"

    artigo 171 do CP==="Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, INDUZINDO OU MANTENDO EM ERRO, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento".

  • GAB: D

    Estelionato = a vítima ENTREGA o bem. Exige comportamento ativo da vítima. (agente não age sozinho)

    Furto mediante fraude = o agente SUBTRAI o bem. A vítima fica passiva. (agente age sozinho)

    Outras questões sobre esses 2 crimes: Q255010 Q82180 Q1001840 Q918220

    Não pare!

  • Foco na Missão Guerreiros, que aprovação é certa!

  • A doutrina penal ensina que o resultado, no estelionato, é duplo: benefício para o agente e lesão ao patrimônio da vítima. ... A fraude, no estelionato, é circunstância de meio para a obtenção do resultado. 3. Desacompanhada da obtenção da vantagem, em prejuízo alheio, a fraude não caracteriza a consumação do delito.

  • GABA D

    qual a principal diferença entre o estelionato, roubou, furto?

    sendo cirúrgico!

    ESTELIONATO ---> Induz a pessoa ao erro para que ela entregue VOLUNTARIAMENTE.

    FURTO Mediante FRAUDE -----> Induz a pessoa a erro para que ela não perceba que o agente SUBTRAI a coisa.

    ex.: Eu vou a uma loja de sapatos e peço para que a atendente me traga 15 caixas de sapatos e na distração dela eu fico com uma.

    ROUBO ----> eu subtraio mediante violência ou grave ameaça.

    antes de pegar a coisa: roubo próprio

    depois de pegar a coisa: roubo impróprio.

    galera, um bizu agora muito importante:

    lembre-se do princípio da legaligade! A pessoa tem que praticar o tipo penal. Neste caso tem que ter a SUBTRAÇÃO PARA SER FURTO!!! O núcleo do tipo penal é o verbo. E o enunciado deixa claro que houve a entrega.

    PERTENCELEMOS!.

  • GAB: D

    "No furto, a fraude ilude a vigilância do ofendido, que, por isso, não tem conhecimento de que o objeto material está saindo da esfera de seu patrimônio e ingressando na disponibilidade do sujeito ativo.

    No estelionato, ao contrário, a fraude visa a permitir que a vítima incida em erro. Por isso, voluntariamente se despoja de seus bens, tendo consciência de que eles estão saindo de seu patrimônio e ingressando na esfera de disponibilidade do autor." (Damásio).

    Exemplos mais comuns em concurso de furto mediante fraude:

      - A pessoa está com dificuldade no caixa eletrônico, e o criminoso usa de artifício e troca o cartão da vítima.

      - Troca de embalagem de produtos em supermercado, por exemplo, colocando um vinho caríssimo em uma caixa de água mineral (é furto mediante fraude, pois frauda a vigilância do ofendido sobre o bem)*.

      - Agente que simula interesse na compra de veículo, com o pretexto de fazer test drive, e dele se apossa não mais retornando (é furto mediante fraude, uma vez que está ausente a questão da posse desvigiada).

  • Ele (Ticio) INDUZ, e a VITIMA ENTREGA = ESTELIONATO

  • Não tem oque se falar em furto quando a vítima entrega de livre e espontânea vontade o bem ao criminoso!

  • Um exemplo que me ajudou a visualizar a diferença :

    Outra distinção importante é a seguinte: se o agente entra em um supermercado, pega uma caixa de papelão com garrafas plásticas cheias de água e, no lugar, coloca garrafas cheias de um caro champanhe e fecha a caixa, mas, ao efetuar o pagamento, a funcionária cobra apenas o valor da água, o crime é o de furto qualificado. Nesse caso, o supermercado, representado pela funcionária enganada, em nenhum momento, soube que aquelas caras garrafas estavam sendo retiradas do recinto. Por isso, é evidente que o crime é o de furto, já que houve subtração. Se o agente, todavia, troca a etiqueta de preço e apresenta a garrafa de champanhe no caixa, e a funcionária vê a garrafa, mas, ludibriada, cobra o preço menor e entrega a garrafa ao golpista, o crime é o de estelionato. Nesse caso, a funcionária, que representa a vítima (o supermercado) viu e entregou a garrafa ao agente, tendo, entretanto, cobrado preço menor.

    Fonte - Livro : Direito Penal Parte Especial esquematizado

  • "Agente induziu -> Vítima entregou -> Estelionato pegou;

    Agente sorrateiro -> Vítima perdeu -> Furto aqui vou eu!"

    ________

    Bons Estudos

  • O enunciado da questão narra uma conduta, determinando a identificação do crime que se configurou, dentre os nominados nas alternativas.


    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar a que está correta.


    A) ERRADA. Não se configura o crime de furto simples, previsto no artigo 155, caput, do Código Penal, uma vez que o agente, Tício, não subtraiu simplesmente um objeto, tendo envolvido a funcionária em erro, fazendo ensejar a fraude, que configura outro tipo penal.


    B) ERRADA. Não há dúvidas de que houve fraude na conduta do agente, contudo não há que se falar em furto com fraude, modalidade de furto qualificado prevista no artigo 155, § 4º, inciso II, do Código Penal. É que para este crime se configurar, a fraude deve ser utilizada como forma de afastar a vigilância da vítima, possibilitando que o agente possa subtrair o objeto desejado. Não foi o que ocorreu na hipótese, já que em momento algum a funcionária da loja deixou de estar presente no local e realizando a vigilância sobre a coisa. Embora tenha havido o emprego de fraude, mas considerando que esta não teve a finalidade de afastar a vigilância da vítima sobre a coisa, não se configura o crime de furto com fraude.


    C) ERRADA. O crime de apropriação indébita encontra-se previsto no artigo 168 do Código Penal. Este crime se diferencia do crime de furto em função da posse sobre a coisa ser vigiada ou desvigiada. É que na apropriação indébita, o agente tem a posse desvigiada da coisa e decide dela se apropriar, enquanto no furto o agente pode até ter a posse da coisa, mas esta posse é vigiada. Como Tício mantinha a posse do objeto vigiada pela funcionária, não há que se falar no crime de apropriação indébita. Por outro lado, como já ressaltado anteriormente, embora se trate de posse vigiada, o crime de furto não vai se configurar porque a fraude utilizada pelo agente não teve como propósito afastar a vigilância da vítima sobre a coisa.


    D) CERTA. O crime é mesmo o de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal. Este crime se configura a partir do emprego da fraude, que tem o propósito de envolver a vítima em uma situação de erro, a ponto de fazer com que ela adote uma postura no sentido de contribuir para a consumação do crime. Foi o que ocorreu. Tício leva a funcionária a erro, fazendo-a acreditar que ele já pagara pelo par de meias e, com isso, a vítima lhe entrega não apenas o objeto como também um valor em dinheiro correspondente ao troco. Quando a fraude tem esta finalidade de enganar a vítima, levando-a a erro e fazendo com que ela contribua voluntariamente para a consumação do crime, tem-se a configuração do crime de estelionato.


    E) ERRADA. Não há que se falar em crime de roubo, previsto no artigo 157 do Código Penal, dado que não houve a prática de violência (própria ou imprópria) ou grave ameaça à pessoa.


    Gabarito do Professor: Letra D

  • Gabarito: D

    Tutela-se com a incriminação do estelionato a inviolabilidade patrimonial, aviltada pela prática de atos enganosos pelo agente. art. 171 CP

    Importante lembrar, que na maioria dos casos o crime de estelionato, pela sua natureza, pode vim acompanhado pelo ato de falsificação de documentos. E de acordo com o STJ e o STF, o agente responde por crime em concurso formal de delitos, o falso e o estelionato. Bem como num exemplo de roubo de talões de cheque, estelionato não será absorvido pelo crime de roubo.

    HC 125.331/MG

    HC 309.939/SP

    Bons estudos!

  • Bem resumido : Se o agente pega o dinheiro com as próprias mãos : Furto qualificado

    Se o agente não pega com as próprias mãos, induzindo a vítima a lhe entregar : Estelionato

    • Só uma observação, muitos falam que o critério de diferença é apenas que:

    "Estelionato: a vítima ENTREGA o bem, exige-se um comportamento ativo da vítima. Furto mediante fraude: o agente SUBTRAI o bem. A vítima fica passiva."

    Pois bem:

    No FURTO, a fraude é usada com o fim de burlar a vigilância. No ESTELIONATO, a fraude é usada como meio para obter o consentimento; a vítima, iludida, entrega o bem.

    No FURTO mediante fraude, a coisa PODE ATÉ SER ENTREGUE (perceba, comportamento POSITIVO da VÍTIMA), mas ela acredita que não está perdendo e vai ser devolvido.

    No ESTELIONATO, a vítima é sempre ludibriada e entrega, não esperando devolução.

    • Informações dos meus resumos, através de questões e sinopse de Direito penal 1, 2, e 3 da Juspodvm.
  • Furto mediante fraude X Estelionato fraudulento

    Furto mediante fraude

    A fraude é utilizada para retirar a vigilância da vítima sobre a coisa

    O próprio agente subtrai a coisa

    Estelionato

    A fraude é utiliza para induzir ou manter a vítima em erro

    A vítima entrega a coisa espontaneamente

  • ESTELIONATO:

    É utilizada a fraude mas a vítima entrega o bem espontaneamente.

    FURTO MEDIANTE FRAUDE:

    É utilizada a fraude para diminuir a esfera de vigilância da vítima sobre o bem, o bem não é entregue espontaneamente ele é subtraído!

  • Complementando: Estelionato A fraude ou o artifício ardil é utilizado pelo agente para induzir ou manter a vítima em erro para que ela espontaneamente entregue a coisa. Furto mediante fraude A fraude ou o artifício ardil é utilizado pelo agente para retirar a vigilância da vitima sobre a coisa para que ele possa subtraí-la Batedor de carteira A destreza tem que ser contra a pessoa, não contra a coisa. A destreza tem que ser efetiva pra incidir à qualificadora.
  • Estelionato Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

  • Furto mediante fraude

    • retira a vigilância da vítima sobre a coisa
    • O próprio agente subtrai a coisa

    Estelionato

    • induzir ou manter a vítima em erro
    • A vítima entrega a coisa espontaneamente
  • "induz o funcionário a lhe devolver troco"

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento

    Portanto, estelionato.

  • so acertei pq tem um erro de digitação kkkkkkk (Furto meiante fraude.)

  • FURTO COM FRAUDE X ESTELIONATO

    Furto com fraude 155§4o , II - Fraude aplicada para: afastar a esfera de vigilância da vítima sobre o bem para dele se apropriar.

    Estelionato 171 - Fraude aplicada para: envolver a vítima em erro, para que ela contribua na apropriação do bem.

  • Gabarito: D

    Estelionato= ocorre induzimento da vítima ao erro/ entrega o produto voluntariamente.

  • questão falou em: "agente engana e vítima entrega espontaneamente", pode saber que é estelionato!

  • GAB.: D

    Furto Qualificado pela Fraude x Estelionato

    Usa fraude para reduzir a vigilância da vítima ⇒ furto qualificado

    Agente induz a vítima a entregar o bem de bom grado ⇒ estelionato

    Fé e foco na missão, gente! Anos de lutas se transformarão em anos de vitórias.

  • Tenho acertado questões assim me fazendo a seguinte pergunta:

    Como que o agente conseguiu a vantagem ilicita?

    ---- se o enunciado disser que a vitima colaborou de alguma forma para a inversão da posse (entregou a vantagem) eu marco estelionato.

    ----Se o enunciado disser que o agente, sozinho, sem qualquer colaboração da vitima alcançou o bem e inverteu a posse eu marco furto mediante fraude.

    tem dado certo.


ID
4919434
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre o delito de fraude em certames de interesse público, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    b) § 3  Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário público. 

    --------------------------------------------

    a)

    Art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de:    

    I - concurso público;    

    II - avaliação ou exame públicos;    

    III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou    

    IV - exame ou processo seletivo previstos em lei: 

    § 1 Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas não autorizadas às informações mencionadas no caput .

    ------------------------------------------------------------------

    --------------------------------------------------------------------.

    c) Art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso: III - processo seletivo para ingresso no ensino superior;

    -------------------------------------------------------------------------

    d) Art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de: III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou

    ----------------------------------------------------------------------------------

    e) Art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de:

    II - avaliação ou exame públicos; 

  • A questão versa sobre o delito de fraude em certames de interesse público, previsto no art. 311-A, do Código Penal (CP):

    Art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de: I - concurso público; II - avaliação ou exame públicos; III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou IV - exame ou processo seletivo previstos em lei: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. §1º Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas não autorizadas às informações mencionadas no caput. §2º Se da ação ou omissão resulta dano à administração pública: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa. § 3º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário público”.

    Analisando as alternativas, lembrando que é pedida a INCORRETA.

    Letra A: correta. Trata-se de correta reprodução do art. 311-A, §1º, do CP.

    Letra B: incorreta. Caso a fraude seja cometida por funcionário público, incide a causa de aumento de pena expressa no art. 311-A, §3º, do CP.

    Letra C: correta. Trata-se da hipótese exposta no art. 311-A, III, do CP (modalidade “em benefício de terceiro).

    Letra D: correta. Trata-se da hipótese exposta no art. 311-A, III, do CP (modalidade “em benefício próprio").

    Letra E: correta. Trata-se da hipótese exposta no art. 311-A, II, do CP.

    Gabarito: Letra B (a INCORRETA).

  • Art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de: 

    I - concurso público;

     II - avaliação ou exame públicos; 

    III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou

     IV - exame ou processo seletivo previstos em lei: 

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa

    §1º Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas não autorizadas às informações mencionadas no caput. 

    §2º Se da ação ou omissão resulta dano à administração pública:

     Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

     § 3º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário público”.

  • artigo 311-A do CP, parágrafo terceiro==="aumenta-se a pena de um terço se o fato é cometido por funcionário público".

  • A questão tem como tema o crime de fraudes em certames de interesse público, previsto no artigo 311-A do Código Penal, e assim definido: “Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigilos de: I. concurso público; II. avaliação ou exame públicos; III. processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou IV. exame ou processo seletivo previstos em lei".


    Vamos ao exame de cada uma das proposições sobre o tema, objetivando identificar a que está incorreta.


    A) ERRADA. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão. De fato, estabelece o § 1º do artigo 311-A do Código Penal que “nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas não autorizadas às informações mencionadas no caput".


    B) CERTA. A assertiva está incorreta, pelo que é a resposta a ser assinalada. Ao contrário do afirmado, se o crime for praticado por funcionário público, a pena será aumentada em 1/3, consoante estabelece o § 2º do artigo 311-A do Código Penal.


    C) ERRADA. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão. A hipótese encontra-se prevista no inciso III do artigo 311-A do Código Penal.


    D) ERRADA. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão. A hipótese também se encontra prevista no inciso III do artigo 311-A do Código Penal. A conduta pode ser praticada em benefício próprio ou de outrem.


    E) ERRADA. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta da questão. A hipótese encontra-se prevista no inciso II do artigo 311-A do Código Penal.


    Gabarito do Professor: Letra B
  • gaba B

    § 3  Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário público. 

    lembrando que o servidor também poderá incorrer na ação de improbidade administrativa que causa prejuízo ao erário!

    pertencelemos!

  • GAB. B)

    POR SER UM CRIME COMUM, PODE SER PRATICADO POR QUALQUER PESSOA E, SE PRATICADO POR FUNCIONÁRIO PÚBLICO, A PENA AUMENTA-SE DE UM TERÇO ( ARTIGO.311-A,S3 DO CP)

  • § 3  Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário público. 

  • Assertiva B  INCORRETA

    Ser a fraude em certames de interesse público cometida por funcionário público "não "é causa de aumento de pena.

  • É crime comum (pode ser praticado por qualquer pessoa). No entanto, a lei prevê um aumento de 1/3 na pena do funcionário público que pratica o delito.

    GAB B

  • DAS FRAUDES EM CERTAMES DE INTERESSE PÚBLICO

    Art. 311-A. Utilizar ou divulgar, indevidamente, com o fim de beneficiar a si ou a outrem, ou de comprometer a credibilidade do certame, conteúdo sigiloso de:

    I - concurso público;

    II - avaliação ou exame públicos;

    III - processo seletivo para ingresso no ensino superior; ou

    IV - exame ou processo seletivo previstos em lei:

    Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    § 1 Nas mesmas penas incorre quem permite ou facilita, por qualquer meio, o acesso de pessoas não autorizadas às informações mencionadas no caput.

    § 2 Se da ação ou omissão resulta dano à administração pública:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 6 (seis) anos, e multa.

    § 3 Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o fato é cometido por funcionário público.

  • Mais uma questão se passou e eu errei porque não li o INCORRETO

  • Essa foi bem sussegada.

  • Quem sempre se atrapalha com o INCORRETO junta aqui pra foto!

  • Só pensar que quando o agente ativo é servidor público a reprovabilidade perante a sociedade é maior porque a administração pública tem uma imagem a zelar.

  • dos aumentos de pena de funcionarios publicos dos crimes contra a adm, a única que é de 1/3 é essa, o restante são de 1/6


ID
4919437
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre o instituto da exclusão de ilicitude, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Art. 23,

     Excesso punível         

      Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.  

  • Sobre o instituto da exclusão de ilicitude, é INCORRETO afirmar que:

     Excesso punível        

           Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.       

       

           Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:    

           II - em legítima defesa;   

     Excesso punível        

           Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.       

     Excesso punível        

           Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.       

      Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:    

       III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.      

  • Completando...

    O excesso doloso pode ser considerado quando, o agente, de vontade livre e consciente, sabe onde exatamente finda o amparo que a lei lhe oferece, mas não contente com isso realiza o “plus”, movido por um desejo autônomo, que na maioria dos casos é a ira.

    O parágrafo único do artigo 23 do Código Penal Brasileiro é muito claro ao dizer que “O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo”, ou seja, caso ele exceda, tanto na forma dolosa ou culposa, responderá pelo crime, mesmo nos casos de estado de necessidade, legítima defesa ou em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    Ou seja, o agente esta sofrendo ou em vias de sofrer uma agressão, injusta e iminente, pode ocorrer um dano a um direito seu ou de outrem, reage, mas ao reagir, não se manteve dentro dos estritos limites do permitido.

    diegobayer.jusbrasil.com.br/artigos/121943186/legitima-defesa-a-linha-tenue-entre-o-excesso-doloso-e-o-excesso-exculpante

  •   Exclusão de ilicitude      

           Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:        

           I - em estado de necessidade;        

           II - em legítima defesa;

           III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.  

  • Gab A

    Quem se excede sempre se dá mal.

  • O estado oferta o poder de usarmos as causas excludentes de ilicitude, pois ele não pode a todo momento e segundo garantir a nossa segurança. Então, em situações excepcionais e dentro da legalidade podemos fazer o uso da: LEGITIMA DEFESA, ESTADO DE NECESSIDADE, EXERCÍCIO REGULAR DE UM DIREITO OU ESTRITO CUMPRIMENTO DE UM DEVER LEGAL. Porém, a lei determina os seus requisitos, não é porque o estado criou as causas permissivas que ao usá-las eu posso MATAR, EXTERMINAR, USAR DE MEIOS DESNECESSÁRIOS. Por ex: Na legitima defesa, o objetivo dela é me defender, portanto, deverei utilizá-la até o momento necessário para me defender. Não posso a pretexto de estar em legitima defesa e após já cessada a agressão realizada MATAR o sujeito. É nesse sentido que o EXCESSO DOLOSO OU CULPOSO terá sua responsabilização penal. 

  • artigo 23, parágrafo único do CP==="O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, reponderá pelo excesso doloso ou culposo".

  • Letra -A, Considerando que, para o reconhecimento das causas de justificação, o agente deve atuar dentro de certos limites impostos pelo legislador, dá-se o excesso quando referidas limitações são ultrapassadas, de modo a não mais se poder ser decorrência de dolo, de culpa ou de caso fortuito, sendo que nesse último caso não há que se falar em responsabilidade penal. art. 23. Paragrafo Único.

  • A questão tem como tema as causas de exclusão da ilicitude.

     

    Vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar aquela que está incorreta.

     

    A) CERTA. Ao contrário do afirmado, o excesso nas causas de exclusão da ilicitude, seja ele doloso ou culposo, ensejará responsabilização penal, conforme estabelece o parágrafo único do artigo 23 do Código Penal. Para a configuração da legítima defesa, exige-se uma reação proporcional à agressão injusta perpetrada, sendo certo que o excesso nesta reação afasta a moderação do uso dos meios necessários, impossibilitando o reconhecimento da legítima defesa. 

     

    B) ERRADA. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta a ser assinalada. A legítima defesa é uma das causas de extinção da ilicitude, consoante previsão contida no inciso II do artigo 23 do Código Penal. Os requisitos para sua configuração encontram-se descritos no artigo 25 do mesmo diploma legal.

     

    C) ERRADA. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta a ser assinalada. O excesso doloso afasta a configuração das causas de exclusão da ilicitude, permitindo a punibilidade do agente, nos termos do parágrafo único do artigo 23 do Código Penal.

     

    D) ERRADA. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta a ser assinalada. O excesso culposo, da mesma forma, afasta a configuração das causas de exclusão da ilicitude, permitindo a punibilidade do agente, nos termos do parágrafo único do artigo 23 do Código Penal.

     

    E) ERRADA. A assertiva está correta, pelo que não é a resposta a ser assinalada. O exercício regular de direito também é uma causa de extinção da ilicitude, consoante previsão contida no inciso III, 2ª parte, do Código Penal.

     

    Gabarito do Professor: Letra A

     

  • Art° 23 Hipótese de exclusão de ilicitude, Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.

    Caso o agente se exceda será punível.

  • questão boa pra treinar lógica também
  • nossa o INCORRETO em caixa alta e eu não vi e li correto.

  • A) INCORRETA. Ao contrário do afirmado, o excesso nas causas de exclusão da ilicitude, seja ele doloso ou culposo, ensejará responsabilização penal, conforme estabelece o parágrafo único do artigo 23 do Código Penal. Para a configuração da legítima defesa, exige-se uma reação proporcional à agressão injusta perpetrada, sendo certo que o excesso nesta reação afasta a moderação do uso dos meios necessários, impossibilitando o reconhecimento da legítima defesa. 

    B)CERTA.  A legítima defesa é uma das causas de extinção da ilicitude, consoante previsão contida no inciso II do artigo 23 do Código Penal. Os requisitos para sua configuração encontram-se descritos no artigo 25 do mesmo diploma legal.

    C)CERTA.  O excesso doloso afasta a configuração das causas de exclusão da ilicitude, permitindo a punibilidade do agente, nos termos do parágrafo único do artigo 23 do Código Penal.

    D)CERTA. O excesso culposo, da mesma forma, afasta a configuração das causas de exclusão da ilicitude, permitindo a punibilidade do agente, nos termos do parágrafo único do artigo 23 do Código Penal.

    E)CERTA. O exercício regular de direito também é uma causa de extinção da ilicitude, consoante previsão contida no inciso III, 2ª parte, do Código Penal.

     

    Gabarito do Professor: Letra A

  • EXCLUSÃO DE ILICITUDE

    Segundo disposto no art. 23 do CP, não há crime quando o agente pratica o fato:

    • Em Estado de necessidade; (ninguém é obrigado a ser herói)
    • Em Legítima Defesa; (ninguém é obrigado a ser covarde)
    • Em Estrito Cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    ☛ Mas ATENÇÃO! é excluído a antijuricidade, a tipicidade permanece.

    • Ou seja,

    ☛ Exclui-se a ILICITUDE, o fato continuará sendo típico.

    Logo, não haverá isenção de pena se o agente praticar o fato em uma dessas 4 excludentes.

    [...]

    Escadinha do Crime:

                            ___Culpável _¦

                 ____Ilícito__¦ X - excludentes de ilicitude

    Fato típico __¦ ok

    [...]

    Excesso punível

    O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.

    [...]

    Logo, Gabarito: Letra A

    ____________

    Fontes: Código Penal (CP); Alunos do Projetos Missão.

  • Aprofundando...

    EXCESSO

    Extensivo se ESTENDEU no tempo

    • exagerou na duração, já estava desacordado e continuou batendo.

    Intensivo ocorre exagero na INTENSIDADE dos atos.

    • repelir um tapa com um tiro, por exemplo.

    [...]

    EXCLUDENTES DE ILICITUDE/ANTIJURIDICIDADE/DESCRIMINANTES/JUSTIFICANTES

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

    I - em estado de necessidade;

    II - em legítima defesa;

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

    ------

    Excesso punível

    Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.

    [...]

    ____________

    Fontes: Código Penal (CP); Questões da CESPE; Alunos do Projetos Missão.

  • Exclusão de ilicitude    

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:      

    I - em estado de necessidade

    II - em legítima defesa;      

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício 

    Excesso punível   

    Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.  

  • Cadê o amigo para falar que em 99% das alternativas que pede a incorreta a probabilidade de ser a última ou antepenúltima é o gabarito?

  • São excludentes de ilicitude: legítima defesa, estado de necessidade e estrito cumprimento de dever legal. Em qualquer caso, o agente responderá pelo o excesso doloso ou culposo.

  • O agente, em qualquer das hipóteses do artigo em lei, responderá pelo excesso doloso ou culposo

  • São excludentes de ilicitude: BRUCE LEEE (COM 3 E) - Art. 23 e § único do CP.

    Legítima defesa, Estado de necessidade, Estrito cumprimento de dever legal e Exercício regular de direito.

    Em qualquer caso, o agente responderá pelo o excesso doloso ou culposo.

  •  Exclusão de ilicitude         

           Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:         

           I - em estado de necessidade;         

           II - em legítima defesa;             

           III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.        

           Excesso punível         

           Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.        

  • Para lembrar das excludentes de ilicitude e só lembrar do BRUCE LEEE ( com 3 E ).

     I - L egítima defesa;

    II - E stado de necessidade;        

           

          III - E strito cumprimento de dever legal

    IV - E xercício regular de direito.  

  • Essa é pra ñ zerar....


ID
4919440
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

    Nos atos de enriquecimento ilícito o agente aufere algum tipo de vantagem.

    Verbos: Aceitar, receber , perceber , incorporar, usar ...

    Nos casos de prejuízo ao erário o agente facilita o enriquecimento de outrem

    --------------------------------------------------------

    a) Art. 9º, VIII.

    ----------------------------------------------------------

    b) Art. 9º, V.

    -----------------------------------------------------------

    c) Art. 10 , V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    --------------------------------------------------------

    d) Art. 10, III 

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

    V - permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado;

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

    VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade; (LETRA A)

    X - receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado; (LETRA B)

    III - perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou o fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado; (LETRA D)

    FONTE: LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.

  • ART. 9º - PERCEBER, RECEBER, UTILIZAR, ADQUIRIR, USAR E INCORPORAR;

    ART. 10 - CONCORRER, PERMITIR, FACILITAR, LIBERAR, BEM COMO QUANDO TIVER A PALAVRA NEGLIGÊNCIA (MODALIDADE DE CULPA);

    ART. 10 - A - ALÍQUOTA MÍNIMA DO ISS DE 2%;

    ART. 11 - RELATIVO AO PRINCÍPIOS DA ADM.

  • A questão exige o conhecimento dos atos de improbidade administrativa, especialmente os que importam em enriquecimento ilícito, e pede a indicação de qual ato de improbidade não corresponde a essa modalidade.

    Antes de adentrar nas alternativas, ressalto que a improbidade administrativa está intimamente ligada à moralidade no exercício da função administrativa, de forma ampla. Além disso, os atos de improbidade correspondem a uma ação ou omissão, praticada no exercício da função pública, sendo um ilícito de natureza civil e administrativa.

    Vamos às alternativas:

    ALTERNATIVA A: INCORRETA. Art. 9, VIII, lei nº 8.429/92: constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta lei, e notadamente: aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade.

    ALTERNATIVA B: INCORRETA. Art. 9, X, lei nº 8.429/92: constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta lei, e notadamente: receber vantagem econômica de qualquer natureza, direta ou indiretamente, para omitir ato de ofício, providência ou declaração a que esteja obrigado.

    ALTERNATIVA C: CORRETA. Constitui improbidade administrativa na modalidade que causa lesão ao erário.

    Art. 10, IV, lei nº 8.429/92: constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial,desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente: permitir ou facilitar a alienação, permuta ou locação de bem integrante do patrimônio de qualquer das entidades referidas no art. 1º desta lei, ou ainda a prestação de serviço por parte delas, por preço inferior ao de mercado.

    ALTERNATIVA D: INCORRETA. Art. 9, III, lei nº 8.429/92: constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta lei, e notadamente: perceber vantagem econômica, direta ou indireta, para facilitar a alienação, permuta ou locação de bem público ou fornecimento de serviço por ente estatal por preço inferior ao valor de mercado.

    ALTERNATIVA E: INCORRETA. A alternativa correta é a letra C, e não A e D.

    GABARITO: C

  • Permitir ou facilitar a aquisição, permuta ou locação de bem ou serviço por preço superior ao de mercado.

    *INFERIOR

  • "As alternativas A e D." Acho que o examinador estava sem ideia rs

  • A questão exige conhecimento sobre os atos de improbidade administrativa e solicita que o candidato assinale a alternativa que não apresenta um ato que importa em enriquecimento ilícito.

    Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa A: A conduta mencionada está descrita no art. 9°, VIII, da Lei 8.429/92. Portanto, configura ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito.

    Alternativa B: A conduta mencionada está descrita no art. 9°, X, da Lei 8.429/92. Portanto, configura ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito.

    Alternativa C: A conduta mencionada está descrita no art. 10, V, da Lei 8.429/92. Portanto, configura ato de improbidade que causa prejuízo ao erário.

    Alternativa D: A conduta mencionada está descrita no art. 9°, III, da Lei 8.429/92. Portanto, configura ato de improbidade que importa em enriquecimento ilícito.

    Alternativa E: Somente a alternativa C apresenta uma conduta que não importa em enriquecimento ilícito.

    Gabarito do Professor: Letra C.
  • gaba C

    passe esse esquema pro caderno, igual eu fiz lá atrás, quando vier essa questão tu dá uma copiada..

    ART 9 - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (eu ganho algo)

    • dolo
    • suspensão dos direitos políticos 8 a 10 anos
    • multa 3x valor
    • proibição de contratar poder público por 10 anos

    ART 10 PREJUÍZO AO ERÁRIO (outra pessoa ganha)

    • dolo/culpa
    • suspensão dos direitos políticos 5 a 8 anos
    • multa 2x
    • proibição de contratar com poder público por 5 anos

    ART 11 - ATENTAR CONTRA OS PRINCÍPIOS (ninguém ganha nada)

    • dolo
    • suspensão dos direitos políticos 3 a 5 anos
    • multa 100x o valor da remuneração
    • proibição em contratar com poder público por 3 anos.

    importante ressaltar que não existe PERDA DOS DIREITOS POLÍTICOS e nem CASSAÇÃO!

    pertencelemos!

  • Seria a "c" d qualquer jeito, porque permitir não ė auferir


ID
4919443
Banca
FAFIPA
Órgão
CREA-PR
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da prescrição nos casos de improbidade administrativa, é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1 desta Lei.                

  • GABARITO: LETRA B

    Da Prescrição

    Art. 23. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança; (LETRA A e D).

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego. (LETRA C).

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1° desta Lei. (LETRA E).

    FONTE:LEI Nº 8.429, DE 2 DE JUNHO DE 1992.

  • OBS: EM RELAÇÃO À LETRA "B", COADUNA-SE NO CASO DOS SERVIDORES FEDERAIS, PORQUANTO COINCIDE QUE O PRAZO PREVISTO NA LEI 8.112/90, PARA FALTAS PUNÍVEIS COM DEMISSÃO A BEM DO SERVIÇO PÚBLICO, SEJA DE 5 ANOS.

  • Antes de adentrar nas alternativas, ressalto que a improbidade administrativa está intimamente ligada à moralidade no exercício da função administrativa, de forma ampla. Além disso, os atos de improbidade correspondem a uma ação ou omissão, praticada no exercício da função pública, sendo um ilícito de natureza civil e administrativa.

    O ponto central da questão versa sobre o prazo de prescrição nas ações de improbidade administrativa. Vamos à lei nº 8.429/92:

    Art. 23 lei nº 8.429/92: as ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até 5 anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança; (ALTERNATIVAS A - D)

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego; (ALTERNATIVA C)

    III - em até 5 anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1º desta lei. (ALTERNATIVA E)

    Conforme se observa da redação do art. 23, a única alternativa incorreta é a letra B. Em verdade, as faltas puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego prescrevem dentro do prazo previsto em lei específica, e não necessariamente em 5 anos.

    GABARITO: B

  • Atenção: Procuramos a assertiva INCORRETA

    a) ERRADO - Art. 23. I - Literalidade da lei.

    b) CORRETO - II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego. A L. I. A. não fala em tempo especificamente. Orienta que se recorra a lei específica, por exemplo funcionários federais a Lei 8.112

    c) ERRADO - Art. 23. II - Literalidade da lei.

    d) ERRADO - Art. 23. I - Literalidade da lei.

    e) ERRADO Art. 23., III - Literalidade da lei.

  • Até 5anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    Dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    Até 5 anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades.

  • Gab: B

    Art. 23, lei 8.429/92. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    III - até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final pelas entidades referidas no parágrafo único do art. 1 desta Lei. 

  • A questão exige conhecimento sobre a prescrição nos casos de improbidade administrativa. Ressalte-se que o candidato deve assinalar a alternativa INCORRETA.

    Alternativa A: Correta. Se o requerido for detentor de mandato eletivo, o prazo de prescrição para propositura de ação de improbidade será de cinco anos a contar do término do exercício do mandato (art. 23, I, da Lei 8.429/92).

    Alternativa B: Incorreta. Se o réu for servidor público que exerce cargo efetivo ou emprego, o prazo prescricional é o mesmo previsto no estatuto do servidor para as infrações puníveis com demissão (art. 23, II, da Lei 8.429/92). No âmbito federal, a Lei 8.112/90 estabelece o prazo de cinco anos, a contar do conhecimento do fato infracional pela Administração. Mas, se o servidor for estadual ou municipal, deve ser observado o seu estatuto para a definição da prescrição para a propositura da ação de improbidade.

    Alternativa C: Correta. Conforme mencionado acima, o art. 23, II, da Lei 8.429/92 prevê que prescreve dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

    Alternativa D: Correta. Se o requerido for detentor de cargo em comissão, o prazo de prescrição para propositura de ação de improbidade será de cinco anos a contar do término do exercício do cargo  (art. 23, I, da Lei 8.429/92).

    Alternativa E: Correta. Em relação às entidades privadas que recebem benefício fiscal ou aquelas em o dinheiro público concorre com menos de 50% da formação do capital, a ação de improbidade prescreve em até cinco anos da data da apresentação à administração pública da prestação de contas final (art. 23, III, da Lei 8.429/92).

    Gabarito do Professor: Letra B.
  • LEBRON CONCURSEIRO - LENDA DO QC!!! ABRAÇOS.

  • 5 anos:

    • Mandato;
    • Cargo em comissão e;
    • Função de confiança.

    Dentro do prazo prescricional previsto em lei para faltas puníveis com demissão:

    • Cargo efetivo ou;
    • Emprego público.

    Fonte: Art. 23, 8429/95. As ações destinadas a levar a efeitos as sanções previstas nesta lei podem ser propostas:

    I - até cinco anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;

    II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego.

  • De acordo com as alterações pela Lei 14230/21:

    Art. 23. A ação para a aplicação das sanções previstas nesta Lei prescreve em 8 (oito) anos, contados a partir da ocorrência do fato ou, no caso de infrações permanentes, do dia em que cessou a permanência.