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Prova FCC - 2013 - MPE-CE - Técnico Ministerial


ID
1508260
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao poema abaixo.

                              Balõezinhos

Na feira-livre do arrabaldezinho
Um homem loquaz apregoa balõezinhos de cor:
- “O melhor divertimento para as crianças!"
Em redor dele há um ajuntamento de menininhos pobres,
Fitando com olhos muito redondos os grandes balõezinhos muito redondos.

No entanto a feira burburinha.
Vão chegando as burguesinhas pobres,
E as criadas das burguesinhas ricas,
E mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.
Nas bancas de peixe,
Nas barraquinhas de cereais,
Junto às cestas de hortaliças
O tostão é regateado com acrimônia.

Os meninos pobres não veem as ervilhas tenras,
Os tomatinhos vermelhos,
Nem as frutas,
Nem nada.

Sente-se bem que para eles ali na feira os balõezinhos de cor são a única
                                       [mercadoria útil e verdadeiramente indispensável.

O vendedor infatigável apregoa:
- “O melhor divertimento para as crianças!"
E em torno do homem loquaz os menininhos pobres fazem um círculo
                                                            [inamovível de desejo e espanto.


                                                                                        Manuel Bandeira

Há no poema um contraste entre

Alternativas
Comentários
  • Sinceramente não achei um contraste, entendo que há dois eventos distintos no mesmo ambiente: os meninos impressionados com os balões coloridos e os adultos comprando os produtos vendidos na feira. Para mim, são duas situações distintas e não contrastantes, pois entendo que contraste se daria por situações oposta, o que de fato não interpretei assim .

  • O contraste em si é oq é importante para os adultos (produtos da feira para o sustento) e oq é importante para os meninos pobres (balões coloridos para divertimento) o olhar visto sobre o ponto de cada um sobre suas preferências naquela feira.

  • Na verdade, prova de interpretação exige que o candidato busque aquilo que não está totalmente escrito no texto, mas que é o mais coerente com o contexto ou o menos incoerente. 

  • Na minha concepção, a questão foi mal elaborada. Percebemos entre as assertivas, traços de ambiguidade. 

  • Para os não assinantes: gabarito A


ID
1508263
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao poema abaixo.

                              Balõezinhos

Na feira-livre do arrabaldezinho
Um homem loquaz apregoa balõezinhos de cor:
- “O melhor divertimento para as crianças!"
Em redor dele há um ajuntamento de menininhos pobres,
Fitando com olhos muito redondos os grandes balõezinhos muito redondos.

No entanto a feira burburinha.
Vão chegando as burguesinhas pobres,
E as criadas das burguesinhas ricas,
E mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.
Nas bancas de peixe,
Nas barraquinhas de cereais,
Junto às cestas de hortaliças
O tostão é regateado com acrimônia.

Os meninos pobres não veem as ervilhas tenras,
Os tomatinhos vermelhos,
Nem as frutas,
Nem nada.

Sente-se bem que para eles ali na feira os balõezinhos de cor são a única
                                       [mercadoria útil e verdadeiramente indispensável.

O vendedor infatigável apregoa:
- “O melhor divertimento para as crianças!"
E em torno do homem loquaz os menininhos pobres fazem um círculo
                                                            [inamovível de desejo e espanto.


                                                                                        Manuel Bandeira

Os advérbios ou locuções adverbiais empregados no poema estão agrupados em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    Em redor = adjunto adverbial de lugar / com acrimônia = segundo o dicionário Aurélio, o vocábulo acrimônia significa "grosseria". Acredito que seja uma locução adverbial de modo. / não = adjunto adverbial de negação / verdadeiramente = adjunto adverbial de modo. De que modo? de modo verdadeiro (ou verdadeiramente). 

  •  a)muito – No entanto  (locução conjuntiva)– verdadeiramente – círculo inamovível (substantivo)

     b)melhor – No entanto (locução conjuntiva) – com acrimônia – verdadeiramente

     c)melhor – Em redor – muito – círculo inamovível (substantivo)

     d)Em redor – com acrimônia – não – verdadeiramente  -correto

     e)feira-livre (substantivo)– burburinha (substantivo)– não – em torno

  • Esse tipo de questão não é tão comum nas provas da FCC. Por isso mesmo, pegou 45% dos Qconcurseiros.

     

    O comentário do colega Glommy contém o mesmo raciocício que eu utilizei.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

  • E o muito é o que??

  • As questões da FCC não são difíceis, mas são trabalhosas. Eles não indicam, nem a linha, nem o parágrafo que se encontra a palavra.

  • MUITO = UM POUCO/BASTANTE/MEIO  : ADVÉRBIO (INVARIÁVEL)

     

     

    MUITOS, MUITAS  = BASTANTES:  ADJETIVO (VARIÁVEL)

  • A )           Muito é um advérbio pois está caracterizando o adjetivo redondos.

                   No entanto é uma conjunção coordenativa liga orações que não dependem sintaticamente umas das outras.

                   Verdadeiramente é um advérbio de modo que se liga ao adjetivo indispensável.

                   Círculo inamovível, a palavra círculo representa um substantivo e inamovível é um adjetivo.

     

    B )          Melhor é um adjetivo ligado ao substantivo divertimento.

                  No entanto é uma conjunção coordenativa liga orações que não dependem sintaticamente umas das outras.

                 Com acrimônia é uma locução adverbial ligada ao adjetivo regateado (depreciado, deprimido).

                 Verdadeiramente é um advérbio de modo que se liga ao adjetivo indispensável

     

    C )          Melhor é um adjetivo ligado ao substantivo divertimento.

                  Em redor é uma locução adverbial de lugar.

                 Muito é um advérbio pois está caracterizando o adjetivo redondos.

                Círculo inamovível, a palavra círculo representa um substantivo e inamovível é um adjetivo.

     

    D) É a resposta Correta

               Em redor é uma locução adverbial de lugar.

               Com acrimônia é uma locução adverbial ligada ao adjetivo regateado (depreciado, deprimido).

               Não é um advérbio de negação ligado ao verbo veem.

              Verdadeiramente é um advérbio de modo que se liga ao adjetivo indispensável.

     

    E)         Feira-livre é um substantivo.

                 Burburinha é um adjetivo.

                 Não é um advérbio de negação ligado ao verbo veem.

                 Em torno é uma locução adverbial de lugar.

     

     

     

     

     

  • Classificação dos advérbios

     

    Advérbios de afirmação: sim, certamente, efetivamente, realmente, etc.;

    Advérbios de dúvida: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, etc.;

    Advérbios de intensidade: bastante, bem, demais, mais, menos, pouco, muito, quanto, quão, quase, tanto, tão, etc.;

    Advérbios de lugar: abaixo, acima, adiante, aí, além, ali, aquém, aqui, atrás, através, cá, defronte, dentro, detrás, fora, junto, lá, longe, onde, perto, etc.;

    Advérbios de modo: assim, bem, debalde, depressa, devagar, mal, melhor, pior e quase todos terminados em –mente: fielmente, levemente, etc.;

    Advérbios de negação: não;

    Advérbios de tempo: agora, ainda, amanhã, anteontem, antes, breve, cedo, depois, então, hoje, já, jamais, logo, nunca, ontem, outrora, sempre, tarde, etc.

  • Boa tarde Colegas,


    Muito boa a sua análise Rayane, contribui muito para os nossos estudos!


    Obrigada!

  • Gab D

    O melhor = substantivo

    Melhor = advérbio

  • ISSO MESMO Leno Barros não fica explícito e acabam difilcultando com a mania de ser implícito da FCC.

     


ID
1508266
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao poema abaixo.

                              Balõezinhos

Na feira-livre do arrabaldezinho
Um homem loquaz apregoa balõezinhos de cor:
- “O melhor divertimento para as crianças!"
Em redor dele há um ajuntamento de menininhos pobres,
Fitando com olhos muito redondos os grandes balõezinhos muito redondos.

No entanto a feira burburinha.
Vão chegando as burguesinhas pobres,
E as criadas das burguesinhas ricas,
E mulheres do povo, e as lavadeiras da redondeza.
Nas bancas de peixe,
Nas barraquinhas de cereais,
Junto às cestas de hortaliças
O tostão é regateado com acrimônia.

Os meninos pobres não veem as ervilhas tenras,
Os tomatinhos vermelhos,
Nem as frutas,
Nem nada.

Sente-se bem que para eles ali na feira os balõezinhos de cor são a única
                                       [mercadoria útil e verdadeiramente indispensável.

O vendedor infatigável apregoa:
- “O melhor divertimento para as crianças!"
E em torno do homem loquaz os menininhos pobres fazem um círculo
                                                            [inamovível de desejo e espanto.


                                                                                        Manuel Bandeira

Considerada a substituição do segmento grifado pelo que está entre parênteses ao final da transcrição, a frase em que o respeito às normas de concordância verbal será mantido, sem qualquer modificação da forma verbal, é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA E 

    “Haverão mudanças, mas creio que serão pequenas.”

    O verbo “haver”, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso quer dizer que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito.

    A confusão é frequente não só na hora de escrever mas também na hora de falar. Muita gente faz a flexão do verbo, como se seu objeto direto fosse seu sujeito. É possível que a origem do erro esteja na analogia com os verbos “existir” e “ocorrer”. Estes têm sujeito – e, portanto, as flexões de número e pessoa – e costumam antepor-se a ele. Assim:

    Ocorrerão mudanças.

    Existirão mudanças.

    Com o verbo “haver”, a história é outra:

    Haverá mudanças.

    É importante observar que os verbos auxiliares assumem o comportamento dos verbos principais. Assim, temos o seguinte:

    Deverão ocorrer mudanças.

    Deverão existir mudanças.

    Deverá haver mudanças.

    Não se pode, no entanto, dizer que o verbo “haver” nunca vai para o plural, pois isso não é verdade. Ele pode, por exemplo, ser um verbo auxiliar (sinônimo de “ter” nos tempos compostos), situação em que pode ir para o plural. Assim:

    Eles haviam chegado cedo.

    Eles tinham chegado cedo.

    Como verbo pessoal (com sujeito), pode assumir o sentido de “obter”:

    Houveram do juiz a comutação da pena.

    Como sinônimo de “considerar”, também tem sujeito:

    Nós o havemos por honesto.

    O mesmo comportamento se observa quando empregado na acepção de “comportar-se”:

    Eles se houveram com elegância diante das críticas.

    O plural também pode aparecer quando usado com o sentido de “lidar”. Assim:

    Os alunos houveram-se muito bem nos exames.

    Fique claro, portanto, que é no sentido de “existir” e de “ocorrer”, bem como na indicação de tempo decorrido (Há dois anos...), que o verbo “haver” permanece invariável. Assim:

    Haverá mudanças, mas creio que serão pequenas.


  • Não é a letra c) pois o artigo definido A, mantém o verbo no singular e não no plural, como está na frase, portanto resta a letra e) um ajuntamento de meninos pobres: pode ser alguns meninos pobres ou muitos meninos pobres, a palavra AJUNTAMENTO não especifica, pode ser alguns ou muitos, que no caso, estão como pronomes indefinidos.

  • Letra E


    No caso, como o verbo "haver" no sentido de existir é impessoal, usa-se no singular, o qual será um verbo transitivo direto. Por isso, o complemento verbal pode ser tanto no singular quanto no plural. Não interessa para ele. 

  • O VERBO HAVER (HÁ) É IMPESSOAL, OU SEJA, NÃO POSSUI UM SUJEITO. É TAMBÉM TRANSITIVO DIRETO, LOGO O FATO DE O OBJETO VERBAL DIRETO TRAZER ELEMENTOS LINGUÍSTICOS NO SINGULAR OU PLURAL É ABSOLUTAMENTE IRRELEVANTE HAJA VISTA SER O VERBO INVARIÁVEL\IMPESSOAL\ NÃO SE FLEXIONA.


ID
1508269
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.

Com intensa dramaticidade e incrível beleza plástica, o filme Ran, de Akira Kurosawa, mescla a tragédia de Rei Lear, clássico  de William Shakespeare, com a história do Japão feudal. A ação se passa no século XVI, no momento em que o senhor Hidetora  anuncia a intenção de dividir suas terras em partes iguais entre seus três filhos. A partir daí é deflagrada uma verdadeira guerra entre
os componentes do clã, início de um processo que levará à destruição incondicional tanto do clã como do reino. O roteiro traz uma  análise profunda das emoções humanas e resulta num filme inesquecível, vencedor de um Oscar e a melhor obra de toda a filmografia de Kurosawa.


                                                    (Adaptado do texto de apresentação do DVD do filme Ran, de Akira
                                                                                            Kurosawa. Revista DVD Collection, n. 10)

A ação se passa no século XVI, no momento em que o senhor Hidetora anuncia a intenção de dividir suas terras em partes iguais entre seus três filhos.
Considerando o contexto, o segmento grifado na frase acima pode ser adequadamente substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Manifestar é sinônimo de anunciar, assim como propósito é sinônimo de intenção. Logo, a opção correta seria letra "B".

  • A questão não é difícil, mas há uma divergência pessoal em relação ao conteúdo do texto. Ran não é o melhor filme da filmografia do Akira Kurasawa. O texto puxou a brasa para o seu assado.

     

    Vida longa e próspera, C.H.

     


ID
1508272
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.

Com intensa dramaticidade e incrível beleza plástica, o filme Ran, de Akira Kurosawa, mescla a tragédia de Rei Lear, clássico  de William Shakespeare, com a história do Japão feudal. A ação se passa no século XVI, no momento em que o senhor Hidetora  anuncia a intenção de dividir suas terras em partes iguais entre seus três filhos. A partir daí é deflagrada uma verdadeira guerra entre
os componentes do clã, início de um processo que levará à destruição incondicional tanto do clã como do reino. O roteiro traz uma  análise profunda das emoções humanas e resulta num filme inesquecível, vencedor de um Oscar e a melhor obra de toda a filmografia de Kurosawa.


                                                    (Adaptado do texto de apresentação do DVD do filme Ran, de Akira
                                                                                            Kurosawa. Revista DVD Collection, n. 10)

A partir daí é deflagrada uma verdadeira guerra entre os componentes do clã, início de um processo que levará à destruição incondicional tanto do clã como do reino.
Sem considerar qualquer outra alteração na frase acima, o emprego do sinal indicativo de crase deverá ser mantido caso o verbo grifado seja substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Conduzirá é VTI e exige a preposição "a"

  • Exercício difícil

  • dificil!!!! acertei nao sei como

     

  • Nem acredito que acertei :D

     

  • Essa ai só ninja viu? kkkk

    alguém pode explicar?

  • Tento Resolver essas questões usado o termo "para a", preposição + artigo. 

    a) Causará para a destruição - não dá certo o verbo é transitivo Direto e não pede preprosição. 

    b) Conduzirá para a destruição. - correta o verbo é transitivo indireto e pede preposição.

    c) Acarretará para a destruição - não dá certo o verbo é transitivo Direto e não pede preprosição. 

    d)Trará para a destruição - não dá certo o verbo é transitivo Direto e não pede preprosição. 

    e) Provocará para a destruição - não dá certo o verbo é transitivo Direto e não pede preprosição. 

  • Deus é mais essa questão.
  • Bom, de certo ninguem é aprovado em concurso só pela intuição, é preciso mais que isso.

     

    A banca quis elimnar com essa questão a margem de empante, visto que é preciso um conhecimento mais aprofundado para conseguir atender o que foi pedido na questão.

     

    Vou tentar explicar, mas 1° simplifique a sua vida na hora de resolver questões, veja como:

    "...início de um processo que levará à destruição..."   vamos simplificar:

     

    A parte que nos interessa é:    O PROCESSO LEVARÁ À DESTRUIÇÃO  - ( esse é o sentido da frase).

     

    O PROCESSO LEVARÁ À DESTRUIÇÃO - ( o verbo aqui é VTI, foi colocado no sentido de 'causa', e não no sentido primário (o de levar algo), e para não prejudicar o sentido em que foi empregado, ja que é VTI, ele precisa da preposição 'A' para transitar),

    Fazendo a transitividade verbal - ( O que levará, levará a alguem, algo -  ' que é a destruição'). 

     

    Observação importante:     A banca colocou na alternativa A o verbo 'causará', justamente para nos confundir. Mas o verbo causará, se for enserido na frase, ele é VDT - portanto não exige, nesse contexto, a preposição 'A'.  Essa é a diferencia.

     

    A única alternativa em que o verbo é VTI, foi empregado com sentido de 'causa" e que repete a mesma interpretação que eu acabra de citar acima, é a alternativa B.    Explicarei novamente:

     

    "início de um processo que conduzirá à destruição"

     (verbo é VTI. Veja que ele foi empregado no sentido de causa, e não no sentido primario (o de condução)

     

     

     

     

  • Carlos Oliveira , obrigada pela explicação ! 

  • GABARITO B


    CASOS FACULTATIVOS DE CRASE

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Entreguei o cartão Paula.

    Entreguei o cartão à Paula.

    - Diante de pronome possessivo feminino:

    Cedi o lugar minha avó.

    Cedi o lugar à minha avó.

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.

    Fui até à praia.


    bons estudos

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita

     


ID
1508275
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.

Nos anos 1970, década em que a tecnologia da comunicação ainda engatinhava, entrou em voga a preocupação com as ameaças à privacidade. Os mais radicais lutavam contra a adoção de números únicos de identificação (o nosso CPF).
Esses receios, hoje, parecem ultrapassados. A moda agora é entregar informação pessoal nas redes sociais voluntária e gratuitamente. Acumular dados sobre indivíduos tornou-se fonte de lucros para empresas cujo negócio é rastrear padrões de comportamento de indivíduos e vender a informação. Os compradores podem ser agências de publicidade, bancos e operadoras de  cartão de crédito. Seu interesse é vender certos produtos para as pessoas com maior propensão a comprá-los.
Tudo isso empalidece, contudo, diante da ameaça à privacidade veiculada pelos aviões não tripulados, os chamados "drones", que tem suscitado grandes debates. Esses aeromodelos já sobrevoam as cabeças de cidadãos norte-americanos, primeiro pelas mãos da polícia, logo teleguiados por empresas, "paparazzi" ou até mesmo terroristas. Alguns Estados já preparam leis para disciplinar a invasão.

                                                      (Adaptado de Marcelo Leite. Folha de S.Paulo, 13/04/2013, p. A2)

Percebe-se no texto

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     

    A moda agora é entregar informação pessoal nas redes sociais voluntária e gratuitamente.. "  ( Crítica ) 

     

    BONS ESTUDOS 


ID
1508278
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.

Nos anos 1970, década em que a tecnologia da comunicação ainda engatinhava, entrou em voga a preocupação com as ameaças à privacidade. Os mais radicais lutavam contra a adoção de números únicos de identificação (o nosso CPF).
Esses receios, hoje, parecem ultrapassados. A moda agora é entregar informação pessoal nas redes sociais voluntária e gratuitamente. Acumular dados sobre indivíduos tornou-se fonte de lucros para empresas cujo negócio é rastrear padrões de comportamento de indivíduos e vender a informação. Os compradores podem ser agências de publicidade, bancos e operadoras de  cartão de crédito. Seu interesse é vender certos produtos para as pessoas com maior propensão a comprá-los.
Tudo isso empalidece, contudo, diante da ameaça à privacidade veiculada pelos aviões não tripulados, os chamados "drones", que tem suscitado grandes debates. Esses aeromodelos já sobrevoam as cabeças de cidadãos norte-americanos, primeiro pelas mãos da polícia, logo teleguiados por empresas, "paparazzi" ou até mesmo terroristas. Alguns Estados já preparam leis para disciplinar a invasão.

                                                      (Adaptado de Marcelo Leite. Folha de S.Paulo, 13/04/2013, p. A2)

Admite transposição para a voz passiva o que se lê em:

Alternativas
Comentários
  • Leis são preparadas por alguns Estados

  • Para transpor voz ativa para a passiva, é necessário haver objeto direto na ativa (que será o sujeito na voz passiva).

  • a) engatinhava...= V intransitivo

    b) parecem  = VL

    c) prepara algo = V transitivo direto == correta - admite VP

    d) entrou em =  verbo + preposicao = verbo transitivo indireto

    e) lutaram contra = verbo + preposicao = verbo tranaitivo indireto


ID
1508281
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.

Nos anos 1970, década em que a tecnologia da comunicação ainda engatinhava, entrou em voga a preocupação com as ameaças à privacidade. Os mais radicais lutavam contra a adoção de números únicos de identificação (o nosso CPF).
Esses receios, hoje, parecem ultrapassados. A moda agora é entregar informação pessoal nas redes sociais voluntária e gratuitamente. Acumular dados sobre indivíduos tornou-se fonte de lucros para empresas cujo negócio é rastrear padrões de comportamento de indivíduos e vender a informação. Os compradores podem ser agências de publicidade, bancos e operadoras de  cartão de crédito. Seu interesse é vender certos produtos para as pessoas com maior propensão a comprá-los.
Tudo isso empalidece, contudo, diante da ameaça à privacidade veiculada pelos aviões não tripulados, os chamados "drones", que tem suscitado grandes debates. Esses aeromodelos já sobrevoam as cabeças de cidadãos norte-americanos, primeiro pelas mãos da polícia, logo teleguiados por empresas, "paparazzi" ou até mesmo terroristas. Alguns Estados já preparam leis para disciplinar a invasão.

                                                      (Adaptado de Marcelo Leite. Folha de S.Paulo, 13/04/2013, p. A2)

Tudo isso empalidece, contudo, diante da ameaça à privacidade veiculada pelos aviões não tripulados, os chamados "drones", que tem suscitado grandes debates.

Atente para as seguintes afirmações sobre a frase acima:

I. A vírgula colocada imediatamente após "drones" pode ser suprimida, sem prejuízo para a correção e o sentido original.
II. Tudo isso empalidece, contudo, diante da ameaça...
Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o elemento sublinhado pode ser corretamente substituído por entretanto.
III. ... diante da ameaça à privacidade...
Ao se substituir o termo privacidade por vida particular, não se admite o uso da crase.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I - (incorreta) A supressão da vírgula tornaria a oração subordinada adjetiva explicativa em restritiva, alterando o sentido original.

    ll - (correta) Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante - conjunções coordenativas adversativas. Podem ser substituídas.

    III - (incorreta) A substituição admite o uso da crase.

  • -A retirada  da vírgula após "drones" iria alterar o sentido do texto, já que a oração passaria de EXPLICATIVA para  RESTRITIVA.

    -Ambas são adversativas, portanto, podem ser trocadas sem problemas.

    -Diante da ameaça à vida privada.(continua com crase)

  • I. A vírgula colocada imediatamente após "drones" pode ser suprimida, sem prejuízo para a correção e o sentido original. 
    II. Tudo isso empalidece, contudo, diante da ameaça... 
    Sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase, o elemento sublinhado pode ser corretamente substituído por entretanto
    III. ... diante da ameaça à privacidade... 
    Ao se substituir o termo privacidade por vida particular, não se admite o uso da crase.

    I - Errada - muda o sentido. Com a vírgula, a frase diz que todos os drones tem sucitados debates. Sem a vírgula, a frase se refere somente aos drones que tem sucitado debates, que não necessariamente são todos.
    II - Correta - conjunção coordenativa adversativa = entretanto, contudo, todavia, mas, não obstante...
    III- Errada - admite-se o uso da crase, pois VIDA exige a artigo A e ameaça exige preposição A

  • Alternativa C

     

    Na opção I  - ERRADA

    A virgula não pode ser suprimida, porque se trata de uma ORAÇÃO SUB ADJ EXPLICATIVA - se retirar a virgula ela passa a ser RESTRITIVA, seria então outro sentido.

     

    Na opção II - CORRETA - ORAÇÃO CORD ADVERSSATIVA - admite-se trocar o conectivo ' contudo' por ' entretanto'.

     

    Na opção III - ERRADA - veja que o verbo 'ameaçar', nesse contexto, é VTI  e pede a preposição 'A', sendo obrigatorio o uso do acento indicativo de crase.

    ,

     

  • GABARITO C


    Aproveitando o assunto de CRASE pessoal:


    CASOS FACULTATIVOS DE CRASE

    - Diante de nomes próprios femininos:

    Entreguei o cartão Paula.

    Entreguei o cartão à Paula.

    - Diante de pronome possessivo feminino:

    Cedi o lugar minha avó.

    Cedi o lugar à minha avó.

    - Depois da preposição até:

    Fui até a praia.

    Fui até à praia.


    bons estudos

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante. Por exemplo:

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

    FONTE: https://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php


ID
1508284
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.

Nos anos 1970, década em que a tecnologia da comunicação ainda engatinhava, entrou em voga a preocupação com as ameaças à privacidade. Os mais radicais lutavam contra a adoção de números únicos de identificação (o nosso CPF).
Esses receios, hoje, parecem ultrapassados. A moda agora é entregar informação pessoal nas redes sociais voluntária e gratuitamente. Acumular dados sobre indivíduos tornou-se fonte de lucros para empresas cujo negócio é rastrear padrões de comportamento de indivíduos e vender a informação. Os compradores podem ser agências de publicidade, bancos e operadoras de  cartão de crédito. Seu interesse é vender certos produtos para as pessoas com maior propensão a comprá-los.
Tudo isso empalidece, contudo, diante da ameaça à privacidade veiculada pelos aviões não tripulados, os chamados "drones", que tem suscitado grandes debates. Esses aeromodelos já sobrevoam as cabeças de cidadãos norte-americanos, primeiro pelas mãos da polícia, logo teleguiados por empresas, "paparazzi" ou até mesmo terroristas. Alguns Estados já preparam leis para disciplinar a invasão.

                                                      (Adaptado de Marcelo Leite. Folha de S.Paulo, 13/04/2013, p. A2)

... década em que a tecnologia da comunicação ainda engatinhava...
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • "... década em que a tecnologia da comunicação ainda engatinhava..."

    Engatinhava - 1ª Pessoa do Pretérito Imperfeito do Indicativo

    Resposta correta: letra E. "Os mais radicais lutavam contra a adoção de números de identificação..." - Verbo: Lutar na 3ª Pess. do Pretérito do Indicativo.

     

  • Gabarito letra e).

     

    Segue um mnemônico para o Pretérito Imperfeito do Indicativo:

     

    "Era ele que vinha dando vaia" + punha + tinha

     

    Era = Verbo "Ser" passa a ser "era".

     

    Vinha = Verbo "Vir" passa a ser "vinha" (VÁLIDO PARA SEUS DERIVADOS).

     

    Va = Verbos terminados em "ar" ou "or" passam a ser terminados em "va". (Alcançar -> Alcançava)

     

    Ia = Verbos terminados em "er" ou "ir" passam a ser terminados em "ia" (NÃO CONFUNDIR COM "RIA" QUE É FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO).

     

    Punha = Verbo "Pôr" passa a ser "punha" (VÁLIDO PARA SEUS DERIVADOS).

     

    Tinha = Verbo "Ter" passa a ser "tinha" (VÁLIDO PARA SEUS DERIVADOS).

     

     

    QUESTÃO

     

    a) Tornar -> Tornava

     

    b) Preparar -> Preparava

     

    c) Parecer -> Parecia

     

    d) Entrar -> Entrava

     

    e) Lutar -> Lutava (GABARITO)

     

     

     

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ID
1508287
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.

Nos anos 1970, década em que a tecnologia da comunicação ainda engatinhava, entrou em voga a preocupação com as ameaças à privacidade. Os mais radicais lutavam contra a adoção de números únicos de identificação (o nosso CPF).
Esses receios, hoje, parecem ultrapassados. A moda agora é entregar informação pessoal nas redes sociais voluntária e gratuitamente. Acumular dados sobre indivíduos tornou-se fonte de lucros para empresas cujo negócio é rastrear padrões de comportamento de indivíduos e vender a informação. Os compradores podem ser agências de publicidade, bancos e operadoras de  cartão de crédito. Seu interesse é vender certos produtos para as pessoas com maior propensão a comprá-los.
Tudo isso empalidece, contudo, diante da ameaça à privacidade veiculada pelos aviões não tripulados, os chamados "drones", que tem suscitado grandes debates. Esses aeromodelos já sobrevoam as cabeças de cidadãos norte-americanos, primeiro pelas mãos da polícia, logo teleguiados por empresas, "paparazzi" ou até mesmo terroristas. Alguns Estados já preparam leis para disciplinar a invasão.

                                                      (Adaptado de Marcelo Leite. Folha de S.Paulo, 13/04/2013, p. A2)

Esses aeromodelos já sobrevoam as cabeças de cidadãos norte-americanos... (3º parágrafo)
Sem prejuízo para a correção e o contexto original, uma forma verbal alternativa para a que se encontra sublinhada acima é:

Alternativas
Comentários
  • Esses aeromodelos (SUJEITO- PLURAL) já sobrevoam 

    Única substituição correta dentre estas : Esses aeromodelos já vêm sobrevoando

  •  a) vêm sobrevoando

  • "Esses aeromodelos já sobrevoam " baseado nesta parte que concluir que seria plural, portanto vêm sobrevoando.


ID
1508290
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.

Nas últimas duas décadas do século XX assistimos a grandes mudanças, tanto no campo socioeconômico e político, quanto no  campo da cultura, da ciência e da tecnologia. Vimos grandes movimentos sociais, como os que ocorreram no leste europeu no final  dos anos 80, culminando com a queda do muro de Berlim. Ainda não fazemos uma ideia clara do que deverá representar, para todos
nós, a globalização da economia, das comunicações e da cultura. As transformações tecnológicas tornaram possível o surgimento da  era da informação. É um tempo de expectativas, de perplexidade e da crise de concepções e paradigmas.

(Adaptado de Moacir Gadotti. Disponível em: http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/desafios_era...)

Vimos grandes movimentos sociais, como os que ocorreram no leste europeu no final dos anos 80, culminando com a queda do muro de Berlim.
Transpondo-se o segmento grifado para a voz passiva, a forma verbal resultante será:

Alternativas
Comentários
  • Vimos grandes movimentos sociais (VERBO NO PRETÉRITO PERFEITO)

    GRANDES MOVIMENTO SOCIAIS (SUJEITO PACIENTE) FORAM VISTO  POR NÓS 

    LETRA B

  • b) Foram vistos

    PRETERITO PERFEITO DO INDICATIVO

    CONCORDANDO = GRANDES MOVIMENTOS SOCIAS

  • errei essa questão, mas busquei algumas informações, transposição de voz ativa para passiva....

    O objeto direto será o sujeito da passiva e o sujeito da ativa passará a agente da passiva e o verbo ativo assumirá a forma passiva.


ID
1508293
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.

Nas últimas duas décadas do século XX assistimos a grandes mudanças, tanto no campo socioeconômico e político, quanto no  campo da cultura, da ciência e da tecnologia. Vimos grandes movimentos sociais, como os que ocorreram no leste europeu no final  dos anos 80, culminando com a queda do muro de Berlim. Ainda não fazemos uma ideia clara do que deverá representar, para todos
nós, a globalização da economia, das comunicações e da cultura. As transformações tecnológicas tornaram possível o surgimento da  era da informação. É um tempo de expectativas, de perplexidade e da crise de concepções e paradigmas.

(Adaptado de Moacir Gadotti. Disponível em: http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/desafios_era...)

... e da crise de concepções e paradigmas.
De acordo com o contexto, o elemento grifado pode ser corretamente substituído por:

Alternativas
Comentários
  • Letra e) Modelos: sinônimo de paradigmas.

  • Paradigma (do latim tardio paradigma, do grego παράδειγμα, derivado de παραδείκνυμι «mostrar, apresentar, confrontar») é um conceito das ciências e da epistemologia (a teoria do conhecimento) que define um exemplo típico ou modelo de algo. É a representação de um padrão a ser seguido. É um pressuposto filosófico, matriz, ou seja, uma teoria, um conhecimento que origina o estudo de um campo científico; uma realização científica com métodos e valores que são concebidos como modelo; uma referência inicial como base de modelo para estudos e pesquisas.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Paradigma


ID
1508296
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.

Nas últimas duas décadas do século XX assistimos a grandes mudanças, tanto no campo socioeconômico e político, quanto no  campo da cultura, da ciência e da tecnologia. Vimos grandes movimentos sociais, como os que ocorreram no leste europeu no final  dos anos 80, culminando com a queda do muro de Berlim. Ainda não fazemos uma ideia clara do que deverá representar, para todos
nós, a globalização da economia, das comunicações e da cultura. As transformações tecnológicas tornaram possível o surgimento da  era da informação. É um tempo de expectativas, de perplexidade e da crise de concepções e paradigmas.

(Adaptado de Moacir Gadotti. Disponível em: http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/desafios_era...)

Ainda não fazemos uma ideia clara do que deverá representar, para todos nós, a globalização da economia, das comunicações e da cultura.
Uma redação alternativa para a frase acima, em que se mantêm a correção e a lógica, está em:

Alternativas
Comentários
  • a) Não temos ainda, uma ideia clara... (Não se separa verbo do objeto)

    b) Nenhum de nós pode afirmar que já têm... (Verbo não concorda com o sujeito)

    c) Ainda não se têm, uma ideia mais clara,...(Não se separa verbo do objeto/Verbo não concorda com o sujeito)

    d) ...ideia clara do que a globalização..., deverão representar (Verbo não concorda com o sujeito)

    e) CORRETA


ID
1508299
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
    
                                         Litorais recortados

       Um modelo desenvolvido por físicos da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Instituto Federal Suíço de Tecnologia (ETH)  é o primeiro a simular em computador uma variedade considerável de contornos possíveis que as linhas costeiras podem assumir. Os  autores do trabalho são os primeiros a admitir que é uma abordagem simplificada de um fenômeno complexo. Mas esperam que o
modelo, que explora o uso de figuras geométricas conhecidas como fractais, possa no futuro auxiliar o monitoramento da erosão  marítima, uma preocupação constante das cidades litorâneas.
     “Nuvens não são esferas, montanhas não são cones e litorais não são círculos", disse certa vez o matemático francês Benoit Mandelbrot, que cunhou o termo fractal em 1975, se referindo à incapacidade da geometria convencional de retratar as formas da  natureza. Os fractais - formas geométricas de aparência rugosa, cheia de reentrâncias - saem-se muito melhor na tarefa.
     Apesar de litorais serem citados como exemplos de fractais desde os anos 1960, só em 2004 surgiu a primeira explicação do modo como a natureza os esculpe. O físico francês Bernard Sapoval e seus colegas italianos Andrea Baldassari e Andrea Gabrieli  criaram um modelo simples da força erosiva do mar em costas rochosas.
      Após Sapoval apresentar esse trabalho num seminário na UFC, o físico José Soares de Andrade Junior e seus alunos de doutorado Pablo Morais e Erneson Oliveira começaram a pensar em como produzir litorais virtuais com dimensões fractais diferentes. Com o português Nuno Araújo e o alemão Hans Hermann, físicos do ETH, criaram um modelo que, embora simplifique muito a ação  do mar, trata de forma mais realista a distribuição das rochas
.

                      (Adaptado de Igor Zolnerkevic. Pesquisa FAPESP. n. 187, Setembro de 2011, p.48 e 49)

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • O trecho que justifica o gabarito (letra B) é: "“Nuvens não são esferas, montanhas não são cones e litorais não são círculos", disse certa vez o matemático francês Benoit Mandelbrot, que cunhou o termo fractal em 1975, se referindo à incapacidade da geometria convencional de retratar as formas da  natureza. Os fractais - formas geométricas de aparência rugosa, cheia de reentrâncias - saem-se muito melhor na tarefa."


ID
1508302
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
    
                                         Litorais recortados

       Um modelo desenvolvido por físicos da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Instituto Federal Suíço de Tecnologia (ETH)  é o primeiro a simular em computador uma variedade considerável de contornos possíveis que as linhas costeiras podem assumir. Os  autores do trabalho são os primeiros a admitir que é uma abordagem simplificada de um fenômeno complexo. Mas esperam que o
modelo, que explora o uso de figuras geométricas conhecidas como fractais, possa no futuro auxiliar o monitoramento da erosão  marítima, uma preocupação constante das cidades litorâneas.
     “Nuvens não são esferas, montanhas não são cones e litorais não são círculos", disse certa vez o matemático francês Benoit Mandelbrot, que cunhou o termo fractal em 1975, se referindo à incapacidade da geometria convencional de retratar as formas da  natureza. Os fractais - formas geométricas de aparência rugosa, cheia de reentrâncias - saem-se muito melhor na tarefa.
     Apesar de litorais serem citados como exemplos de fractais desde os anos 1960, só em 2004 surgiu a primeira explicação do modo como a natureza os esculpe. O físico francês Bernard Sapoval e seus colegas italianos Andrea Baldassari e Andrea Gabrieli  criaram um modelo simples da força erosiva do mar em costas rochosas.
      Após Sapoval apresentar esse trabalho num seminário na UFC, o físico José Soares de Andrade Junior e seus alunos de doutorado Pablo Morais e Erneson Oliveira começaram a pensar em como produzir litorais virtuais com dimensões fractais diferentes. Com o português Nuno Araújo e o alemão Hans Hermann, físicos do ETH, criaram um modelo que, embora simplifique muito a ação  do mar, trata de forma mais realista a distribuição das rochas
.

                      (Adaptado de Igor Zolnerkevic. Pesquisa FAPESP. n. 187, Setembro de 2011, p.48 e 49)

O segmento cujo sentido está adequadamente expresso com outras palavras é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     

  • Regramento, lembra regra, é regular algo.

    Dissensão, lembra dissolver, é divergencia de opiniões.

    Intermetência, lembra de intermitente, é um tempo/espaço entre duas coisas.


ID
1508305
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
    
                                         Litorais recortados

       Um modelo desenvolvido por físicos da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Instituto Federal Suíço de Tecnologia (ETH)  é o primeiro a simular em computador uma variedade considerável de contornos possíveis que as linhas costeiras podem assumir. Os  autores do trabalho são os primeiros a admitir que é uma abordagem simplificada de um fenômeno complexo. Mas esperam que o
modelo, que explora o uso de figuras geométricas conhecidas como fractais, possa no futuro auxiliar o monitoramento da erosão  marítima, uma preocupação constante das cidades litorâneas.
     “Nuvens não são esferas, montanhas não são cones e litorais não são círculos", disse certa vez o matemático francês Benoit Mandelbrot, que cunhou o termo fractal em 1975, se referindo à incapacidade da geometria convencional de retratar as formas da  natureza. Os fractais - formas geométricas de aparência rugosa, cheia de reentrâncias - saem-se muito melhor na tarefa.
     Apesar de litorais serem citados como exemplos de fractais desde os anos 1960, só em 2004 surgiu a primeira explicação do modo como a natureza os esculpe. O físico francês Bernard Sapoval e seus colegas italianos Andrea Baldassari e Andrea Gabrieli  criaram um modelo simples da força erosiva do mar em costas rochosas.
      Após Sapoval apresentar esse trabalho num seminário na UFC, o físico José Soares de Andrade Junior e seus alunos de doutorado Pablo Morais e Erneson Oliveira começaram a pensar em como produzir litorais virtuais com dimensões fractais diferentes. Com o português Nuno Araújo e o alemão Hans Hermann, físicos do ETH, criaram um modelo que, embora simplifique muito a ação  do mar, trata de forma mais realista a distribuição das rochas
.

                      (Adaptado de Igor Zolnerkevic. Pesquisa FAPESP. n. 187, Setembro de 2011, p.48 e 49)

Mas esperam que o modelo (...) possa no futuro auxiliar o monitoramento da erosão marítima...
O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em:

Alternativas
Comentários
  • QUE EU POSSA (PRESENTE DO INDICATIVO)   LETRA A

    SIMPLIFICAR - QUE SIMPLIFIQUE    

  • Que o modelo possa

    Trata-se da 3ª Pessoa do verbo "Poder" no PRESENTE DO SUBJUNTIVO 


    a) Que simplifique (Pres. Subjuntivo);

    b) Os esculpe (Pres. Indicativo);

    c) Que explora (Pres. Indicativo);

    d) Disse (Pretérito Perfeito Indicativo); e

    e) Criaram (Pretérito Perfeito Indicativo).

  • verbos com terminação AR, no presente do subjuntivo acrescenta-se E (ex: verbo cantar, no presente do subjuntivo ficará QUE EU CANTE). Já com as terminações ER e IR, será acrescentado A (ex: verbos escrever e partir, ficará QUE EU ESCREVA, QUE EU PARTA).

  • Gabarito letra a).

     

    Dica para o Subjuntivo: (MAIORIA DOS VERBOS)

     

    Verbos terminados em "ar" = terminação passa a ser "e". Ex: colocar -> coloque (Subjuntivo).

     

    Verbos terminados em "ir" e "er" = terminação passa ser "a" = Ex: usufruir -> usufrua (Subjuntivo). fazer -> faça (Subjuntivo).

     

    Poder -> Possa ("IRREGULAR") {Link: http://www.conjuga-me.net/verbo-poder}

     

    Portanto, o verbo "poder" está no presente do subjuntivo e deve-se procurar nas alternativas qual verbo está nesse mesmo tempo e modo.

     

     

    ANALISANDO AS ALTERNATIVAS

     

     a) Simplifcar -> SUBJUNTIVO = Simplifique (GABARITO) {Link: http://www.conjuga-me.net/verbo-simplificar}

     

     b) Esculpir -> SUBJUNTIVO = Esculpa

     

     c) Explorar -> SUBJUNTIVO = Explore

     

     d) Dizer -> SUBJUNTIVO = Diga ("IRREGULAR")

     

     e) Criar -> SUBJUNTIVO = Crie 

     

     

     

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ID
1508308
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
    
                                         Litorais recortados

       Um modelo desenvolvido por físicos da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Instituto Federal Suíço de Tecnologia (ETH)  é o primeiro a simular em computador uma variedade considerável de contornos possíveis que as linhas costeiras podem assumir. Os  autores do trabalho são os primeiros a admitir que é uma abordagem simplificada de um fenômeno complexo. Mas esperam que o
modelo, que explora o uso de figuras geométricas conhecidas como fractais, possa no futuro auxiliar o monitoramento da erosão  marítima, uma preocupação constante das cidades litorâneas.
     “Nuvens não são esferas, montanhas não são cones e litorais não são círculos", disse certa vez o matemático francês Benoit Mandelbrot, que cunhou o termo fractal em 1975, se referindo à incapacidade da geometria convencional de retratar as formas da  natureza. Os fractais - formas geométricas de aparência rugosa, cheia de reentrâncias - saem-se muito melhor na tarefa.
     Apesar de litorais serem citados como exemplos de fractais desde os anos 1960, só em 2004 surgiu a primeira explicação do modo como a natureza os esculpe. O físico francês Bernard Sapoval e seus colegas italianos Andrea Baldassari e Andrea Gabrieli  criaram um modelo simples da força erosiva do mar em costas rochosas.
      Após Sapoval apresentar esse trabalho num seminário na UFC, o físico José Soares de Andrade Junior e seus alunos de doutorado Pablo Morais e Erneson Oliveira começaram a pensar em como produzir litorais virtuais com dimensões fractais diferentes. Com o português Nuno Araújo e o alemão Hans Hermann, físicos do ETH, criaram um modelo que, embora simplifique muito a ação  do mar, trata de forma mais realista a distribuição das rochas
.

                      (Adaptado de Igor Zolnerkevic. Pesquisa FAPESP. n. 187, Setembro de 2011, p.48 e 49)

Atente para as afirmações abaixo sobre a pontuação empregada no texto.
I. Em Mas esperam que o modelo, que explora o uso de figuras geométricas conhecidas como fractais, possa no futuro auxiliar o monitoramento da erosão marítima... (1º parágrafo), a retirada simultânea das vírgulas não implicaria prejuízo para o sentido original.
II. Em “Nuvens não são esferas, montanhas não são cones e litorais não são círculos” (2º parágrafo), o emprego das aspas indica tratar-se de transcrição exata das palavras do matemático francês.
III. Em Os fractais - formas geométricas de aparência rugosa, cheia de reentrâncias - saem-se muito melhor na tarefa (2º parágrafo), o segmento isolado por travessões é de natureza explicativa.
Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 

     

    BONS ESTUDOS 

  • GABARITO: LETRA A

    EM RELAÇÃO AO ITEM I

     Aspas:

    As aspas são usadas comumente em citações, mas também há outras funções bem interessantes. Atualmente o negrito e o itálico vêm substituindo frequentemente o uso das aspas. Resumindo, elas são empregadas:

    1) Antes e depois de citações textuais.

    – “A vírgula é um calo no pé de todo mundo”, afirma a editora de opinião do jornal Correio Braziliense e especialista em língua portuguesa Dad Squarisi, 64.

    2) Para assinalar estrangeirismos, neologismos, arcaísmos, gírias e expressões populares ou vulgares, conotativas.

    – Chávez, com 58 anos, é uma figura doente e fugidia, que hoje representa o “establishment”. (Carta Capital)

    – Não me venham com problemática, que tenho a “solucionática”. (Dadá

    Maravilha)

    – O homem, “ledo” de paixão, não teve a “fortuna” que desejava.

    – Mulher Filé dá “capilé” em repórter “nerd”. (Jornal Meia Hora)

    – Anderson Silva “passou o carro” no adversário.

    3) Para realçar uma palavra ou expressão imprópria; às vezes com objetivo irônico ou malicioso.

    – Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não” sonoro.

    – Veja como ele é “educado”: cuspiu no chão!

    – Se ela fosse “minha”...

    4) Quando se citam nomes de mídias, livros etc.

    – Ouvi a notícia no “Jornal Nacional”.

    – “Os Lusíadas” foi escrito no século XVI.

    FONTE: Pestana, Fernando A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 3. ed. –

    Rio de Janeiro :Método, 2017 . 1611 p . – ( Provas e concursos)


ID
1508311
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
    
                                         Litorais recortados

       Um modelo desenvolvido por físicos da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Instituto Federal Suíço de Tecnologia (ETH)  é o primeiro a simular em computador uma variedade considerável de contornos possíveis que as linhas costeiras podem assumir. Os  autores do trabalho são os primeiros a admitir que é uma abordagem simplificada de um fenômeno complexo. Mas esperam que o
modelo, que explora o uso de figuras geométricas conhecidas como fractais, possa no futuro auxiliar o monitoramento da erosão  marítima, uma preocupação constante das cidades litorâneas.
     “Nuvens não são esferas, montanhas não são cones e litorais não são círculos", disse certa vez o matemático francês Benoit Mandelbrot, que cunhou o termo fractal em 1975, se referindo à incapacidade da geometria convencional de retratar as formas da  natureza. Os fractais - formas geométricas de aparência rugosa, cheia de reentrâncias - saem-se muito melhor na tarefa.
     Apesar de litorais serem citados como exemplos de fractais desde os anos 1960, só em 2004 surgiu a primeira explicação do modo como a natureza os esculpe. O físico francês Bernard Sapoval e seus colegas italianos Andrea Baldassari e Andrea Gabrieli  criaram um modelo simples da força erosiva do mar em costas rochosas.
      Após Sapoval apresentar esse trabalho num seminário na UFC, o físico José Soares de Andrade Junior e seus alunos de doutorado Pablo Morais e Erneson Oliveira começaram a pensar em como produzir litorais virtuais com dimensões fractais diferentes. Com o português Nuno Araújo e o alemão Hans Hermann, físicos do ETH, criaram um modelo que, embora simplifique muito a ação  do mar, trata de forma mais realista a distribuição das rochas
.

                      (Adaptado de Igor Zolnerkevic. Pesquisa FAPESP. n. 187, Setembro de 2011, p.48 e 49)

Com o português Nuno Araújo e o alemão Hans Hermann, físicos do ETH, criaram um modelo que...
O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o verbo grifado acima está empregado em:

Alternativas
Comentários
  • CRIARAM UM MODELO... (VERBO TRANSITIVO DIRETO)

    DE MODO QUE A NATUREZA ESCULPE (ELES).         LETRA C 

  • Criar - verbo intransitivo

  • Esculpir - verbo transitivo direto; criar - verbo transitivo direto. Ambos são verbos trasitivo direto. Por isso, exigem o mesmo tipo de complemento (cobrado na questão). Portanto, o gabarito é a letra c.

  • O verbo surgir pode ser VI (quem surge, surge) ou VTI (quem, ou o quê, surge, surge em). Ordem direta: A primeira explicação surgiu só em 2004. "Em 2004" é o OI.

  • Para aqueles que marcaram letra E: Surgir é verbo intransitivo

  • Atenção!!! Na letra "e", a expressão "em 2004" é adjunto adverbial de tempo. Surgir é verbo intransitivo.


ID
1508314
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
    
                                         Litorais recortados

       Um modelo desenvolvido por físicos da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Instituto Federal Suíço de Tecnologia (ETH)  é o primeiro a simular em computador uma variedade considerável de contornos possíveis que as linhas costeiras podem assumir. Os  autores do trabalho são os primeiros a admitir que é uma abordagem simplificada de um fenômeno complexo. Mas esperam que o
modelo, que explora o uso de figuras geométricas conhecidas como fractais, possa no futuro auxiliar o monitoramento da erosão  marítima, uma preocupação constante das cidades litorâneas.
     “Nuvens não são esferas, montanhas não são cones e litorais não são círculos", disse certa vez o matemático francês Benoit Mandelbrot, que cunhou o termo fractal em 1975, se referindo à incapacidade da geometria convencional de retratar as formas da  natureza. Os fractais - formas geométricas de aparência rugosa, cheia de reentrâncias - saem-se muito melhor na tarefa.
     Apesar de litorais serem citados como exemplos de fractais desde os anos 1960, só em 2004 surgiu a primeira explicação do modo como a natureza os esculpe. O físico francês Bernard Sapoval e seus colegas italianos Andrea Baldassari e Andrea Gabrieli  criaram um modelo simples da força erosiva do mar em costas rochosas.
      Após Sapoval apresentar esse trabalho num seminário na UFC, o físico José Soares de Andrade Junior e seus alunos de doutorado Pablo Morais e Erneson Oliveira começaram a pensar em como produzir litorais virtuais com dimensões fractais diferentes. Com o português Nuno Araújo e o alemão Hans Hermann, físicos do ETH, criaram um modelo que, embora simplifique muito a ação  do mar, trata de forma mais realista a distribuição das rochas
.

                      (Adaptado de Igor Zolnerkevic. Pesquisa FAPESP. n. 187, Setembro de 2011, p.48 e 49)

A substituição do elemento grifado pelo pronome correspondente, com os necessários ajustes, foi realizada de modo adequado em:

Alternativas
Comentários
  • a) criaram-no

    b) retratá-las

    c) produzi-los

    d) que o cunhou ( "que" - pron. relativo - atrai o pronome)

    e) que o explora ( "que" - pron. relativo - atrai o pronome)

  • GABARITO D 

     

    BONS ESTUDOS 


ID
1508317
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.
    
                                         Litorais recortados

       Um modelo desenvolvido por físicos da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Instituto Federal Suíço de Tecnologia (ETH)  é o primeiro a simular em computador uma variedade considerável de contornos possíveis que as linhas costeiras podem assumir. Os  autores do trabalho são os primeiros a admitir que é uma abordagem simplificada de um fenômeno complexo. Mas esperam que o
modelo, que explora o uso de figuras geométricas conhecidas como fractais, possa no futuro auxiliar o monitoramento da erosão  marítima, uma preocupação constante das cidades litorâneas.
     “Nuvens não são esferas, montanhas não são cones e litorais não são círculos", disse certa vez o matemático francês Benoit Mandelbrot, que cunhou o termo fractal em 1975, se referindo à incapacidade da geometria convencional de retratar as formas da  natureza. Os fractais - formas geométricas de aparência rugosa, cheia de reentrâncias - saem-se muito melhor na tarefa.
     Apesar de litorais serem citados como exemplos de fractais desde os anos 1960, só em 2004 surgiu a primeira explicação do modo como a natureza os esculpe. O físico francês Bernard Sapoval e seus colegas italianos Andrea Baldassari e Andrea Gabrieli  criaram um modelo simples da força erosiva do mar em costas rochosas.
      Após Sapoval apresentar esse trabalho num seminário na UFC, o físico José Soares de Andrade Junior e seus alunos de doutorado Pablo Morais e Erneson Oliveira começaram a pensar em como produzir litorais virtuais com dimensões fractais diferentes. Com o português Nuno Araújo e o alemão Hans Hermann, físicos do ETH, criaram um modelo que, embora simplifique muito a ação  do mar, trata de forma mais realista a distribuição das rochas
.

                      (Adaptado de Igor Zolnerkevic. Pesquisa FAPESP. n. 187, Setembro de 2011, p.48 e 49)

Com o português Nuno Araújo e o alemão Hans Hermann, físicos do ETH, criaram um modelo que, embora simplifique muito a ação do mar, trata de forma mais realista a distribuição das rochas.
Considerado o contexto, o elemento grifado na frase acima pode ser corretamente substituído por:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    Conjunções e locuções concessivas: embora, apesar de, mesmo que, conquanto, ainda que, se bem que, posto.

    Conjunções adversativas: mas , porém, contudo, todavia , entretanto, no entanto. Não existe “no entretanto”.

    Apesar desta semelhança , apresentam diferença entre si . Usarei um exemplo para explicar:

    1) “O trabalho dignifica a pessoa, mas a consome por completo.” A conjunção “mas” une duas idéias contrárias. Apresenta uma crítica ao trabalho.

    2) “O trabalho consome a pessoa por completo, mas a dignifica.” Apresenta uma visão positiva do trabalho.

    Se for usada a conjunção concessiva ” embora”, o período ficaria assim : “Embora o trabalho dignifique a pessoa , ele a consome por completo”. A concessiva se prende à idéia menos importante no interior da oposição entre as duas.

    Pode-se também inverter: “Embora o trabalho consuma a pessoa por completo, ele a dignifica”.

    Resumindo: a oração coordenada sindética adversativa apresenta a idéia mais importante da oposição. A oração adverbial concessivas a idéia menos importante da oposição.

    https://flaverlei.wordpress.com/2009/09/21/diferencas-entre-a-concessiva-e-adversativa/


  • porquanto=pois,porque

  • Conquanto= concessão

    PorQuanto= porque


ID
1508323
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Evandro trabalha na Procuradoria Geral do Estado do Ceará e precisa montar um gráfico baseado nas informações abaixo:

Das mais de 8 milhões de pessoas que vivem no Ceará, 75% delas residem em áreas urbanas e o restante da população vive na zona rural.
                                                                                                                                    (Fonte: Ipece)

Para criar um gráfico usando o LibreOffice Calc 4.0, Evandro deve criar uma nova planilha, inserir os dados e títulos das colunas, calcular os valores a partir dos percentuais, selecionar os títulos com os dados e selecionar

Alternativas
Comentários
  • Letra A. O gráfico é um tipo de elemento que ainda não está presente no documento, portanto devemos Inserir.

  • no ícone INSERIR => OBJETO => GRAFICO. Depois só escolher.

    Letra A....

    Mais eu errei, por afobação.

  • boa dica Fernando

  • a resposta do item "A" também vale para a versão 6.0

  • Gostei do raciocínio do professor Nishimura

    "Letra A. O gráfico é um tipo de elemento que ainda não está presente no documento, portanto devemos Inserir."


ID
1508326
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Windows XP, para ajudar os usuários a evitar anexos de vírus que são executados de forma inadvertida, é importante exibir as extensões ocultas de nomes de arquivos para que todas elas sejam visíveis. Para deixar estas extensões visíveis, clique em Iniciar, depois em

Alternativas
Comentários
  • Para Windows 2000, Windows XP e Windows Server 2003

    1.  Inicie o Windows Explorer abrindo qualquer pasta.(pode ser pelo meu computador)

    2.  Clique em Ferramentas e em Opções de Pasta.

    3.  Role a tela para baixo e clique em Opções de Pasta e Pesquisa.

    4.  Clique na guia Modo de Exibição.

    5.  Role a tela para baixo até encontrar Ocultar as extensões dos tipos de arquivo conhecidos, desmarque esta linha clicando na caixa de seleção. 

    Observação Para ocultar as extensões de nome de arquivo, marque esta linha.

    6.  Clique em OK

    Para Windows Vista, Windows 7 e Windows Server 2008

    1.  Inicie o Windows Explorer abrindo qualquer pasta.

    2.  Clique em Organizar.

    3.  Clique em Opções de Pasta e Pesquisa.

    4.  Clique na guia Modo de Exibição.

    5.  Role a tela para baixo até encontrar Ocultar as extensões dos tipos de arquivo conhecidos, desmarque esta linha clicando na caixa de seleção. 
    Observação Para ocultar as extensões de nome de arquivo, marque esta linha.

    6.  Clique em OK

    https://support.microsoft.com/pt-br/kb/865219

  • d

     

  • A questão é alta explicativa:

     

    Passos: 

     

    Meu Computador e no menu Ferramentas, clique em Opções de Pasta. Na aba Modo de Exibição, desmarque a opção Ocultar as extensões dos tipos de arquivos conhecidos e clique em OK.

     

    focoforçafé#@

     

     

     

  • No Windows, os arquivos usam as extensões para associar o item com um aplicativo.
    Com a extensão definida, o Windows associa um Programa Padrão para ser executado e exibir o seu conteúdo.
    As extensões podem ser ocultadas ou mostradas na exibição.
    No Windows XP e 7, está em Meu Computador e no menu Ferramentas, clique em Opções de Pasta. Na aba Modo de Exibição, desmarque a opção Ocultar as extensões dos tipos de arquivos conhecidos e clique em OK.
    No Windows 10, está na guia Exibir do Explorador de Arquivos.

    Gabarito: Letra D.





ID
1508329
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

De forma simplificada, um sistema computacional possui três componentes principais: CPU, memórias e dispositivos de Entrada e Saída (E/S). Em relação aos dispositivos de E/S é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Blu-ray Disc, também conhecido como BD (de Blu-ray Disc) é um formato de disco óptico da nova geração com 12 cm de diâmetro e 1,2mm de espessura (igual ao CD e ao DVD) para vídeo e áudio de alta definição e armazenamento de dados de alta densidade. É uma alternativa ao DVD e é capaz de armazenar filmes até 1080p full HD de até 4 horas sem perdas. Requer uma TV Full HD de LCD, plasma ou LED para explorar todo seu potencial.

    Sua capacidade varia de 25 GB (camada simples) a 50 GB (camada dupla) Gigabytes. O disco Blu-Ray faz uso de um laser de cor azul-violeta, cujo comprimento de onda é 405 nanômetros, permitindo gravar mais informação num disco do mesmo tamanho usado por tecnologias anteriores (o DVD usa um laser de cor vermelha de 650 nanômetros).

    Gabarito: E

  • Os blu-ray possuem capacidade de armazenamento de 25GB em uma camada ou 50GB em duas camadas, porém já está no mercado uma geração chamada 4k, a qual pode atingir a capacidade de até 100GB. O laser que grava ou faz a leitura do disco blu-ray é de cor azul, tem capacidade de fazer um "risco" na superfície com tamanho reduzido do risco feito pelo CD ou DVD, tal precisão proporciona gravar mais dados em uma área menor. Para fins de ilustração, a precisão seria comparável da seguinte forma: CD (pincel atômico), DVD (caneta ponta média), Blu-Ray (caneta ponta super fina).

    O nome CRT é abreviação de Cathode Ray Tube, tubo de raios catódicos. Dentro dele, um feixe de elétrons é projetado por um canhão sobre uma tela de vidro recoberta por um composto contendo fósforo.
    Esse feixe de luz é de televisores de tubo e nao LCD!

    A parte da esfera é característica dos mouses mecânicos, porém sem as fendas e a luz.

    nas impressoras a jato o cartucho se movimenta no sentido horizontal, essa é simples basta abrir a impressora e verá!

    GABARITO: E

  • Acertei a questão, pois sabia bem a definição de HD. As outras alternativas não tinha noção.

    Resumindo... ESTUDAR! ESTUDAR! ESTUDAR!

  • Complementando as explicações. 

    e) HDs componentes: Os pratos são os discos onde os dados são armazenados. Eles são feitos, geralmente, de alumínio (ou de um tipo de cristal) recoberto por um material magnético e por uma camada de material protetor.
    Fonte.: http://www.infowester.com/hd.php

  • Fiquei na dúvida entre a "D" e "E", desconfiei do milímetro da questão 'D", mas terminei acertando,

    Alguém poderia comentar a questão "D".

    O HD é classificado com dispositivo de entrada ou saída?

    Gab. E

  • O HD é classificado com dispositivo de entrada ou saída?

  • Respondendo aos colegas...

    Achei o assunto aqui mesmo na net e achei interessante colocar.

    ...

    Winchester, Disco Rígido ou HD (Periférico de Entrada e Saída): Semelhantemente aos drives em utilização e funcionamento, tem como principal diferença, a inviolabilidade, a maior capacidade de armazenamento e a maior velocidade de operação.
    É composto por uma série de discos de material rígido, agrupados em um único eixo, possuindo cada disco um cabeçote. Os cabeçotes flutuam sobre a superfície do disco apoiados num colchão de ar, isso significa que eles devem ser conservados em caixas hermeticamente fechadas para evitar problemas causados pela poeira e outros elementos estranhos.
    As unidades winchester devem receber um cuidado maior por guardarem maiores quantidades de informações, pois qualquer trepidação pode fazer com que o cabeçote encoste-se ao disco, danificando os dados.

    ...

    http://aulainformaticabasica.blogspot.com.br/2007/12/unidades-de-entrada-e-sada-de-dados.html

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos!

  • HD É UM PERIFÉRICO DE ARMAZENAMENTO.

  • Sim Rodrigo Silva!

    Outros dispositivos de entrade e saide de dados:

    -HD

    - Disquete

    - Drive

    - Video Touch Screen

    - Modem

    - Fita-dat

    - Fita- magnética

    - Cd-rw

    - Dvd-rw

    - impressora multifuncional

  • GAB. E

    Simplesmente porque as outras questões são ABSURDAMENTE....absurdas!

  • http://www.infowester.com/hd.php

  • a) 25gb em cada face

    b) Monitor CRT

    c) 

    d) Movimenta-se na horizontal

  • Galera, reparem que nessa questão não é necessário o conhecimento amplo sobre cada tema, basta perceber que as alternatisvas incorretas estão todas com pegadinhas.

     a)

    apesar do nome blu-ray, estes discos óticos também possuem um laser vermelho como os DVDs. Um blu-ray pode armazenar 50GB em cada face.

    Os discos não possuem um laser. Quem possui laser são os leitores dos discos. Você já viu algum laser saindo de um CD ou DVD (disco)?

     

     b)

    as telas dos monitores LCD são iluminadas por um feixe de elétrons, por isso produzem radiação, podendo causar danos aos usuários que ficam muito tempo a eles expostos.

    Telas LCD são modernas. Não faz tanto sentido causar danos para os usuários. Eu nunca ouvi falar nisso. Acho que vocês também não.

     

     c)

    mouse óptico possui uma esfera protegida por uma caixa com fendas que permitem a passagem da luz. A luz movimenta a esfera de forma mais precisa que no mouse mecânico.

    Pessoal, mouse óptico não tem esfera. Verifiquem na parte de baixo dos mouses modernos. Eles têm uma luz, por isso são chamados de ópticos. Essa esfera é aquela bolinha dos mouses antigos.

     

    d)

    numa impressora a jato de tinta o cabeçote de impressão móvel, que contém um cartucho de tinta, movimenta-se na vertical sobre o papel, enquanto a tinta é borrifada em pingos medidos em mililitros.

    Esta basta raciocinar.

    Impressoras a jato de tinta são essas domésticas que temos em casa. Mesmo quem não tem basta lembrar como uma página é impressa. O cabeçote se move na horizontal da página. A folha é puxada por um lado e a impressora "cospe" a página no mesmo sentido imprimindo parte a parte.Não faz sentido ser na vertical. 

     

     

    Então fica a lembrança da leitura atenciosa que devemos ter. Vamo que vamo!

  • fiquei em duvida entre a alternativa A e E ¬¬

     acabei marcando a A, por achar a segunda frase da E com um sentido um pouco restritivo, já que existem outros com capacidades diferentes.

    "Há HDs com capacidade de armazenamento de 500GB e 1TB'' 

    apesar de não ter palavras que realmente falem que exista somente com essas duas capacidades...

     

  • Disco rígido externo, conhecido popularmente como HD externo, é um dispositivo de armazenamento independente, que pode ser conectado a um computador através de USB, e-Sata, FireWire ou outros meios.

    Capacidade de armazenamento de discos externos: 320GB, 500GB, 640GB, 750GB, 1TB, 2TB, 3TB, 4TB, 6TB, 8TB.

    Disco rígido ou disco duro, popularmente chamado também de HD (derivação de HDD do inglês hard disk drive) ou winchester (termo em desuso), "memória de massa" ou ainda de "memória secundária" é a parte docomputador onde são armazenados os dados. O disco rígido é uma memória não-volátil, ou seja, as informações não são perdidas quando o computador é desligado, sendo considerado o principal meio de armazenamento de dados em massa. Por ser uma memória não-volátil, é um sistema necessário para se ter um meio de executar novamente programas e carregar arquivos contendo os dados inseridos anteriormente quando ligamos o computador. Nos sistemas operativos mais recentes, ele é também utilizado para expandir a memória RAM, através da gestão de memória virtual. Existem vários tipos de interfaces para discos rígidos diferentes: IDE/ATASerial ATASCSIFibre channelSAS.

     

    BONS ESTUDOS

    ALTERNATIVA "E" 

  • Rodrigo Silva

    E/S

  • Os dispositivos de entrada e saída, são os periféricos.
    Eles possuem características de operação e configuração, próprios de cada item.
    A letra A está errada, porque o disco ótico do tipo Bluray utiliza raio laser da cor azul, possui até 25 GB em sua face (camada simples).
    A letra B está errada, porque os monitores LCD são de cristal líquido, enquanto que o monitor iluminado por feixe de elétrons é do modelo CRT (tubo).
    A letra C está errada, porque o mouse ótico não possui a esfera de metal, como os modelos antigos.
    A letra D está errada, porque a impressora movimenta o cartucho de tinta de forma horizontal pela página impressa.

    O disco rígido, ou HD, é um espaço de armazenamento de massa, formado por discos metálicos com superfície magnetizável. 

    Gabarito: Letra E.



  • HD com um prato??? Estranho. Todas as definições de HD que encontrei falam em discos, no plural.

  • Os dispositivos de entrada e saída, são os periféricos.

    Eles possuem características de operação e configuração, próprios de cada item.

    A letra A está errada, porque o disco ótico do tipo Bluray utiliza raio laser da cor azul, possui até 25 GB em sua face (camada simples).

    A letra B está errada, porque os monitores LCD são de cristal líquido, enquanto que o monitor iluminado por feixe de elétrons é do modelo CRT (tubo).

    A letra C está errada, porque o mouse ótico não possui a esfera de metal, como os modelos antigos.

    A letra D está errada, porque a impressora movimenta o cartucho de tinta de forma horizontal pela página impressa.

    O disco rígido, ou HD, é um espaço de armazenamento de massa, formado por discos metálicos com superfície magnetizável. 

    Gabarito: Letra E.

    FONTE: Fernando Nishimura

  • Gab E

    kkkkkkk questão louca, quanta viagem


ID
1508332
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para se montar uma intranet segura e confiável são necessários procedimentos adequados. Um procedimento INCORRETO é:

Alternativas
Comentários
  • Se a intranet é uma rede privativa de acesso aos funcionários de uma empresa, então ela precisa estar ligada a uma rede local. Logo, a alternativa A está errada.

  • GABARITO: A

    a) Definir as conexões: para que funcionários tenham acesso à intranet, seus computadores não podem estar conectados à rede local (LAN) da organização. O essencial é que tenham acesso à internet e possuam browsers como o Internet Explorer, Chrome, Firefox ou Safari.

    O ERRO DA QUESTÃO ESTÁ EM DIZER QUE OS COMPUTADORES NÃO PODEM ESTAR CONECTADOS À REDE LAN.

  • LAN – Rede Local

    As chamadas Local Area Networks, ou Redes Locais, interligam computadores presentes dentro de um mesmo espaço físico. Isso pode acontecer dentro de uma empresa, de uma escola ou dentro da sua própria casa, sendo possível a troca de informações e recursos entre os dispositivos participantes. Logo a A está incorreta!

  • Questão ruim e mal elaborada.

  • Querida Juci, quando a questão falar sobre Intranet, lembre-se sempre da utilização do conexão LAN

  • A navegação segura nas redes de computadores, poderá ser obtida a partir de um conjunto combinado de configurações dos softwares e ações dos usuários.
    Definir as conexões para que funcionários tenham acesso à intranet, seus computadores devem estar conectados à rede local (LAN) da organização. É opcional que tenham acesso à internet. Deverão possuir browsers como o Internet Explorer, Chrome, Firefox ou Safari.
    A navegação pelo conteúdo da intranet será realizado com navegadores de Internet.
    A intranet é uma rede local de acesso restrito que usa os mesmos protocolos, programas e serviços da Internet.

    Gabarito: Letra A.






ID
1508335
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No Mozilla Firefox mais recente, para se definir a página inicial como http://www.ceara.gov.br/index.php/pagina-inicial deve-se:

Alternativas
Comentários
  • b)

    selecionar o menu Ferramentas, selecionar Opções; na aba Geral, no campo Página inicial: digitar o endereço do site clicar em OK.

  • "Opções da Internet" = Internet Explorer
    "Opções" = Mozilla

  • não precisar clicar em ok

  • Gostaria de saber onde fica esse menu ferramentas.


  • Érico, o menu ferramentas aparece ao pressionar a tela ALT. Outra forma de acessar a forma solicitada pela questão é clicar nas "três barrinhas", mas ela não é exatamente igual o menu ferramentas, pois aquela tem mais opções.

  • Na versão mais recente do Firefox esse ícone se chama abrir menu.

  • Acredito que "menu ferramentas" refere-se àquele icone no canto superior direito que possui três riscos na horizontal denominado de "abrir menu"

  • Gabarito: B

     

    Mozila Firefox - Opções

    Google Chrome - Configurações

    Internet Explorer - Opções da internet

  • Acredito que a referida questão está em parte desatualizada, por causa da versão atual do Mozilla. 

    Então a sequência atual é "Abrir Menu" > Opções > digitar a URL na página inicial 

    Não necessita clicar ok

    As ferramentas nada mais são que "abrir menu" no canto superior direito. 

    Espero ter contribuído.

     

  • Questão desatualizada, no mozila atual o procedimento é:

    1) Ir no canto superior direito e clicar no ícone que são 3 setas (abrir menu)

    2)Depois clicar em Opções (uma engrenagem)

    3) Na guia Geral aparecerá a opção de alterar página inicial

  • Gabarito: B

     

    Mozila Firefox:  Abrir Menu -> Opções.

    Google Chrome: Personalizar e controlar o Google Chrome -> Configurações.

    Internet Explorer: Ferramentas -> Opções da internet.

  • Considero esse tipo de questão muito ruim, pois você precisa aliar a sua experiência do navegador com o seu bom senso e um pouco de feeling.

    O campo Opções, no menu Ferramentas, permite esse ajuste.

    Resposta certa, alternativa b).

  • O navegador Mozilla Firefox permite a configuração através do menu Ferramentas.

    A definição da página inicial é realizada no Internet Explorer em Ferramentas, Opções da Internet, aba Geral, espaço destinado às guias de Home Page. No navegador Mozilla Firefox é definida em Ferramentas, Opções, aba Início (nas versões antigas, em Geral).
    Após definidas, poderão ser acessadas quando o navegador Internet Explorer for aberto, e também pelo atalho Alt+Home.

    Atualmente, está na opção Início e não mais na opção Geral.

    Gabarito: Letra B.





  • Acho essas questões tão cruéis..

  • Tanta coisa útil para perguntar e as bancas pedem esses tipo de questão...fazer o que!!!

  • Questão desatualizada. Com a última atualização, agora em 2021, o Mozila adotou a opção "Configurações" no lugar de "opções", seguindo a forma como o Chrome e o Edge já faziam.

ID
1508338
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre correio eletrônico, considere:
I. Para usar os programas para gerenciamento de e-mails não é necessário obter o servidor de recebimento (POP) e de envio (SMTP) da conta de e-mail.
II. Uma pessoa, para acessar uma conta de e-mail, pode usar programas específicos para gerenciamento de e-mails, como o Outlook Express e o Mozilla Thunderbird.
III. O webmail é um serviço que permite que se envie e receba e-mails a partir de um site, não necessitando a instalação e o uso de programas específicos para gerenciamento de e-mails. Os exemplos mais conhecidos de webmail são Hotmail, Gmail, Yahoo, Bol, dentre outros.
Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • SMTP: Usado para envio de correio eletrônico. 

    POP: Usado para recebimento de e-mail. Traz a mensagem para dentro do micro do usuário. 

    IMAP: Usado para receber e-mail. Permite que o usuário acesse as mensagens no servidor. Não armazena no micro! 

  • Pra decorar qual o servidor de envio: 

    SMTP: seu mail tá partindo.

    Os outros dois, por exclusão, serão de recebimento!!
  • Alternativa A. 

    II. Uma pessoa, para acessar uma conta de e-mail, pode usar programas específicos para gerenciamento de e-mails, como o Outlook Expresse o Mozilla Thunderbird
    III. O webmail é um serviço que permite que se envie e receba e-mails a partir de um site, não necessitando a instalação e o uso de programas específicos para gerenciamento de e-mails. Os exemplos mais conhecidos de webmail são Hotmail, Gmail, Yahoo, Bol, dentre outros. 

  • PROTOCOLOS:

    Pop3: recebimento de email -- dica " pai de santo gosta de RECEBER $$$$". SMTP: envio de email--- dica "Sua MensagemTá Partindo". TELNET: acesso remoto/ SSH( mais novo). DNS: conversão em nome de domínios em endereços ips. -- DICA " DÊ NOME AO SITE". FTP: transferência de arquivos. HTTP: transferência de páginas. HTTPS: transferência de páginas seguras. TCP: TRANSPORTE DE PACOTES COM ENTREGA GARANTIDA. UDP: TRANSPORTE DE PACOTES SEM ENTREGA GARANTIDA.
  • Item I - ERRADO. “Essencialmente, um correio eletrônico funciona como dois programas funcionando em uma máquina servidora: um é o servidor SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) - protocolo de transferência de correio simples, responsável pelo envio de mensagens e outra é o servidor POP3 (Post Office Protocol - protocolo Post Office) ou IMAP (Internet Mail Access Protocol - protocolo de acesso de correio internet), ambos protocolos para recebimento de mensagens.”

    http://www.revistabw.com.br/revistabw/informatica-email/

     

    Item II - CERTO. “Um cliente de e-mail é essencialmente um programa de computador que permite compor, enviar e receber e-mails a partir de um servidor de e-mail, o que exige cadastrar uma conta de e-mail e uma senha para seu correto funcionamento. Há diversos clientes de e-mails no mercado que, além de manipular emails, podem oferecer recursos diversos.

    Os principais clientes de email do mercado são:

    Outlook: cliente de emails nativo do sistema operacional Microsoft Windows. A versão Express é uma versão mais simplificada e que, em geral, vem por padrão no sistema operacional Windows. Já a versão Microsoft Outlook é uma versão que vem no pacote Microsoft Office possui mais recursos, incluindo, além de funções de e-mail, recursos de calendário.

    Mozilla Thunderbird: é um cliente de emails e notícias open-source e gratuito criado pela Mozilla Foundation (mesma criadora do Mozilla Firefox).”

    http://www.revistabw.com.br/revistabw/informatica-email/

     

    Item III - CERTO. “Webmail é o nome dado a um cliente de e-mail que não necessita de instalação no computador do usuário, já que funciona como uma página de internet, bastando o usuário acessar a página do seu provedor de e-mail com seu login e senha. Desta forma, o usuário ganha mobilidade já que não necessita estar na máquina em que um cliente de e-mail está instalado para acessar seu e-mail. A desvantagem da utilização de webmails em comparação aos clientes de e-mail é o fato de necessitarem de conexão de Internet para leitura dos emails, enquanto nos clientes de e-mail basta a conexão para "baixar" os emails, sendo que a posterior leitura pode ser realizada desconectada da Internet.

    Os principais servidores de webmail do mercado são:

    Gmail

    Yahoo!Mail

    Microsoft Outlook: versão online do Outlook. Anteriormente era conhecido como Hotmail, porém mudou de nome quando a Microsoft integrou suas diversas tecnologias.”

    http://www.revistabw.com.br/revistabw/informatica-email/

     

    GABARITO: a) II e III.

  •  

    POP  (OFF-LINE)         é para receber as mensagens, e remover do servidor. Você lembra de PObre , o pobre não da nada a ninguém só RECEBE. O pobre tem internet ruim e não pode ficar o dia inteiro na internet lendo email , então quando ele acessa o email as mensagens são copiadas de sua caixa de entrada para seu computador (lê OFFLINE). Outlook

     

    IMAP    ON LINE  -  também de recebimento , porém diferente do POP acessa ONLINE os dados na caixa postal sem a necessidade de baixa-los para o pc. Mantém um cópia e permite que a mesma mensagem seja vista em diferentes computadores.  Outlook

     

     SMTP é para enviar mensagens.   Outlook

     

    FTP é para transferência de arquivos.   NÃO CABE NO Outlook

     

    SNMP é para troca de mensagens entre servidores de uma rede.     NÃO CABE NO Outlook

  •  a)

    II e III.

  • ÓTIMO COMENTÁRIO DO ARTHUR CAMACHO.

  • GABARITO A

     

    Acrescentando:

     

    O Outlook Express é um programa de email que permite, entre outras opções, utilizar o calendário para agendar compromissos e lembretes e marcar reuniões com outros usuários.

     

    bons estudos!

  • Os clientes de e-mail são programas instalados no computador que podem transferir as mensagens recebidas no servidor para o computador cliente. Microsoft Outlook, Microsoft Outlook Express (Windows XP), e Mozilla Thunderbird são os principais programas de e-mails que podem ser instalados no computador do usuário.
    Os webmails são serviços que permitem o acesso à caixa de mensagens do usuário através de um navegador de Internet.
    Para usar os programas para gerenciamento de e-mails é necessário obter o servidor de recebimento (POP) e de envio (SMTP) da conta de e-mail.

    Gabarito: Letra A.

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    (I) Errado, é necessário sim;

    (II) Correto, ela pode acessar por meio de clientes de e-mail ou webmails;

    (III) Correto.

    Gabarito: Letra A


ID
1508341
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considerando o backup, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • chute de fora da área.

  • Gabarito C

    a)se uma pessoa possui um pequeno comércio, por exemplo, seria arriscado fazer backup dos dados diariamente, mesmo considerando que clientes e pedidos novos são adicionados todos os dias. O backup diário é indicado apenas para grandes empresas.

    => Não existem restrições para o backup, todos podem e devem fazer se não quiserem perder seus dado.

    b) se uma pessoa quer fazer backup de seus arquivos de música, tem que copiar todos os arquivos toda vez que acrescentar uma nova canção ao seu acervo. O mesmo vale para a coleção de vídeos e álbuns de fotos.

    => É pra isso que existe os vários tipos de backup, você copia novamente se quiser. Mas quem vai querer a mesma musica em tantos backup?


    c) ao definir uma política de backup é importante avaliar a importância dos arquivos e com que frequência são atualizados para se definir o intervalo de tempo no qual as cópias de segurança devem ser feitas (CORRETO).


    d) um agente de segurança, ao optar pela realização de cópias de segurança oferecidas por utilitários de backup, deve escolher apenas um dos métodos para backup de dados no computador ou na rede, como o backup incremental.

    => a cada backup você poderá utilizar um método diferente.


    e) a grande maioria dos usuários domésticos coloca em risco seu acervo de informações, pois é muito inseguro fazer backup em CDs ou DVDs. O certo seria o usuário ter um segundo computador para armazenar as cópias de segurança.

    => Esse é um dos principais meio pelo quais realizamos o backup, sendo que um segundo computador poderá ter os mesmos problemas do primeiro (danificar, entrar vírus etc), o mais certo seria um HD externo.

    :)

  • Muito bom, Rosi G.!

  • Legal Rosi.!

  • Amiguinhos o comentário da amiguinha Rosi está ótimo, corram pra lá!

     

    b) se uma pessoa quer fazer backup de seus arquivos de música, tem que copiar todos os arquivos toda vez que acrescentar uma nova canção ao seu acervo. O mesmo vale para a coleção de vídeos e álbuns de fotos.

     

    Amiguinhos, nesse caso o mais acoselhável seria o becape Completo + Incrementais.

     

    Ex.: A amiguinha tem 100 músicas, até aqui faz o becape COMPLETO.

           A amiguinhoa adicionou +15 - becape Incemental  

           A amiguinha adicionou + 30 músicas - becape Incremental 

           A amiguinha adicionou + 45 músicas  - becape Incremental

     

    A amiguinha PERDEU tudo! Retome o becape completo e todos os outros Incrementais.

     

    Cabe ressaltar meus amiguinhos que fazer muito becapes Incrementais não é uma atitude muito sábia, visto que, depois do sétimo dia por exemplo, compensa mais a amiguinha retomar um becape completo e voltar o ciclo novamente, até pq amiguinhos depois de realizado um montão de cópias de becapes Incrementais dá um trabalhão enorme para recuperar aquilo tudo. Vale lembrar meus amiguinhos "A INTENÇÃO DO BECAPE NÃO É GAURDAR CÓPIAS DURANTE ANOS, MAS SIM MANTÊ-LAS ATUALIZADAS".

     

    Apostila de Informática para os meus amiguinhos - https://drive.google.com/file/d/1K1o7jFfSNMprnB93gAo7F72oGqm4SPBY/view?usp=sharing

     

    Fiquem bém, amoo todos vocês!

  • GABARITO C


    BACKUP é a cópia de um ou mais arquivos guardados em diferentes dispositivos de armazenamento. Se, por qualquer motivo, houver perda dos arquivos originais, a cópia de segurança armazenada pode ser restaurada para repor os dados perdidos.


    TIPOS DE BACKUPS

    1)   Backup Completo ou Normal: nessa opção é realizada a cópia de todos os arquivos que estão no disco. Essa forma costuma ser utilizada na primeira vez que é criado o conjunto de backup inicial e nos seguintes é utilizada as opções Diferencial ou Incremental.

    2)   Backup Incremental: copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último Backup Completo ou Incremental. Essa forma MARCA os arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado).

    3)   Backup Diferencialesse é um tipo legal de backup pois ele copia somente os arquivos criados ou alterados após o último backup incremental.


    bons estudos

  • O backup é a cópia de segurança dos dados, e deve ser efetuado para evitar a perda de dados. A cópia de segurança poderá ser de três tipos, realizada em mídias de armazenamento, preferencialmente de armazenamento ótico (por serem mais duráveis, resistirem a campos magnéticos, fáceis de organizar, etc).

    Backup (cópia de segurança) – usuário (realizada na opção Sistema e Segurança, Backup e Restauração, em mídias óticas ou na nuvem [Internet], permite recuperar os dados do usuário após perda das informações originais).

    O backup completo ou total copia todos os itens, modificando o atributo.
    O backup completo contém todas as informações necessárias para restauração completa do disco, a base, para que posteriormente seja atualizada com o conteúdo dos backups incrementais (os novos que foram criados posteriormente ao backup completo).
    Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado).
    Backup incremental, também conhecido como backup de atualização.
    O backup diferencial copia os itens 'atualizados', ou seja, novos e antigos que tenham sido alterados.
    O backup normal pode ser o mais demorado para ser realizado, porém será o mais rápido para ser recuperado.

    Gabarito: Letra C.


  • Backup diário

    ---> Um backup diário copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de execução do backup diário.

    Ou seja, o becape diário é a cópia de segurança dos arquivos alterados em uma data específica; portanto, nesse tipo de becape, evita-se a cópia de todos os arquivos armazenados.

    Backup diferencial

    ---> Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental

    Backup incremental

    ---> Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). 

    Backup normal

    ---> Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). 


ID
1508344
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Uma Política de Segurança da Informação (PSI) visa preservar os ativos de informação, descrevendo a conduta adequada para o seu manuseio, controle, proteção e descarte. De acordo com os preceitos de uma PSI,

Alternativas
Comentários
  • Mesmo sem saber o assunto, é possível resolver a questão observando alguns detalhes importantes em concursos públicos:

    a) deve haver um conjunto de princípios que norteie a gestão de segurança de informações e que deva ser seguido somente pelo grupo gerencial e pelos usuários internos de uma organização. (cuidado com os termos restritivos, normalmente invalidam a assertiva)

    b)a manutenção da integridade pressupõe a garantia de não violação dos dados com intuito de alteração, gravação ou exclusão, seja acidental ou proposital. (gabarito)

    c)manter a disponibilidade pressupõe assegurar que as pessoas não tomem conhecimento de informações, de forma acidental ou proposital, sem que possuam autorização para tal procedimento. (disponibilidade, ao meu ver, significa tornar algo disponível para o acesso)

    d)é possível, por meio da confidencialidade, confirmar a identidade da pessoa ou entidade que presta as informações. (se é confidencial, a identidade não deve ser revelada)

    e)manter autenticação de informações pressupõe garantir a prestação contínua do serviço, sem interrupções no fornecimento de informações para quem é de direito.(autenticar informação é torná-las válidas, garantir sua veracidade)


  • a)o erro é a palavra somente

    c) confidencialidade

    d) autenticidade

    e) disponibilidade

  • LETRA B

     

    Macete : DICA

     

    DISPONIBILIDADE Garante que uma informação estará disponível para acesso no momento desejado. Diz respeito à eficácia do sistema, ao correto funcionamento da rede para que quando a informação for necessária ela poderá ser acessada. A perda da disponibilidade se dá quando se tenta acessar uma informação e não se consegue o acesso esperado.

     

    INTEGRIDADE Garante que o conteúdo da mensagem não foi alterado ou violado indevidamente , ou seja, mede a exatidão da informação e seus métodos de modificação, manutenção, validade. Há perda da integridade quando a informação é alterada indevidamente ou quando não se pode garantir que a informação é a mais atualizada, por exemplo.

     

    CONFIDENCIALIDADE Garantir que a informação só será acessível por pessoas autorizadas. A principal forma de garantir a confidencialidade é por meio do controle de acesso (autenticação), já que este controle garante que o conteúdo da mensagem somente será acessado por pessoas autorizadas. A confidencialidade (privacidade) se dá justamente quando se impede que pessoas não autorizadas tenham acesso ao conteúdo da mensagem. Refere-se à proteção da informação contra a divulgação não permitida. A perda da confidencialidade se dá quando alguém não autorizado obtém acesso a recursos/informações.

     

    AUTENTICIDADE → Garante a identidade de quem está enviando a informação, ou seja, gera o não-repúdio que se dá quando há garantia de que o emissor não poderá se esquivar da autoria da mensagem (irretratabilidade).

  • Apenas discordo sobre proteger contra exclusão, acidental ou proposital. Achei uma maldade sem tamanho do examinador. Se mantesse a questão da violação dos dados, tudo bem, mas contra exclusão... Enfim, vida que segue, Gol da Alemanha!

  • Não violar informações está ligado ao princípio da INTEGRIDADE

  • GABARITO B


    Os princípios básicos de segurança são:

    Identificação: permitir que uma entidade se identifique, ou seja, diga quem ela é.

    Autenticação: verificar se a entidade é realmente quem ela diz ser

    Autorização: determinar as ações que a entidade pode executar.

    Integridade: proteger a informação contra alteração não autorizada.

    Confidencialidade ou sigilo: proteger uma informação contra acesso não autorizado.

    Não repúdio: evitar que uma entidade possa negar que foi ela quem executou uma ação.

    Disponibilidade: garantir que um recurso esteja disponível sempre que necessário.

     

    fonte: https://cartilha.cert.br/livro/cartilha-seguranca-internet.pdf

     

    bons estudos

  • A empresa define em sua Política de Segurança da Informação as diretrizes internas para proteção dos dados e ativos computacionais. A manutenção da integridade pressupõe a garantia de não violação dos dados com intuito de alteração, gravação ou exclusão, seja acidental ou proposital.

    Uma Política de Segurança da Informação (PSI) visa preservar os ativos de informação, descrevendo a conduta adequada para o seu manuseio, controle, proteção e descarte.

    Quando um usuário utiliza da confiança ou boa fé de outro usuário para obtenção de dados pessoais, como senhas de acesso aos sistemas, ele está realizando um ataque que compromete a segurança da informação.
    Engenharia Social é um ataque onde o atacante se passa por outra pessoa para obter a confiança do usuário. Após esta fase, o atacante procura obter dados sigilosos como as senhas de acesso aos serviços do usuário.

    Gabarito: Letra B.



ID
1508350
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O eventual desmembramento de um Estado da Federação brasileira do qual resulte a redução de seu território atual e a criação de um novo Estado

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • Alternativa D- 

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    § 3º - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • é para municípios que se exige prévio estudo de viabilidade!!!!

  • estados = aprovação da população (plebiscito) + aprovação CN (Lei complementar).


    municípios = estudos de viabilidade + Lei estadual (dentro do prazo lei federal) 

  • Parabéns, estudante sr Tiago Costa, por sua contribuição aos estudantes, sempre bem fundamentadas com os artigos e Leis. Assim deve ser, pois é um espaço de estudantes e não podemos nos manifestar de forma que, não só não ajuda, como causa dúvidas, e, portanto, atrapalha. Bons estudos a todos.

  • D

    § 3º - Os Estadospodem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    PEBLICITO: consulta prévia

    REFERENDO: consulta posterior

    § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

  • PARA ESTADOS E DISTRITO FEDERAL:
     1º PLEBISCITO
     2º LEI COMPLEMENTAR - CONGRESSO NACIONAL

    PARA MUNICÍPIOS:
     1º ESTUDO DE VIABILIDADE MUNICIPAL
     2º PLEBISCITO
     3º LEI ESTADUAL



    GABARITO ''D''

    Obs.: Obrigatoriamente deve ser nesta ordem apresentada por mim.
  • § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

    Errei essa questão por achar que não seria necessário a palavra plebiscito. Se pararmos para analisar, a ideia é a mesma. Mas, como a FCC é copia e cola, tem que está da mesma forma  escrita na CF.

     

  • CRIAÇÃO DE MUNICÍPIOS:

    Por Lei Estadual ( Uma lei complementar Federal definirá o tempo)

    Divulgar Estudo de Vibilidade

    Consulta Previa medinte plebiscito ás populações diretamente envolvidas

    CRIAÇÃO DE ESTADOS:

    Aprovação da População diretamente interessada através do plebicito e do Congresso Nacional

    Por Lei Complementar

     

  • Em relação aos municípios é fundamental ter em mente a ordem.

    - Estudo de Viabilidade

    - Prebiscito

    - Lei Complementar ESTADUAL.

    Sucesso!!

  • § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • Art. 18 CF/88.

    *§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante:

    ·         Aprovação da população diretamente interessada;

    ·         Através de plebiscito;

    ·         Do Congresso Nacional;

    ·         Por lei complementar.

  • Alguém poderia justificar o erro da letra E? Não identifiquei o erro dessa afirmativa.

  • deve ser regulado por lei complementar federal, uma vez que os Estados integram a União.

    Acho q o erro é pq os Estados e a UNião são autonomos.Qm integra a União são os territórios.

  • ESTADO:

     

    - plebiscito

     

    - Congresso Nacional

     

    - Lei complementar

  • Os estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se mediante:

    ---> mediante da população diretamente interessada

    ---> através de plebiscito

    ---> e do Congresso Nacional por LEI COMPLEMENTAR

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • A respeito da organização do Estado, relativamente ao desmembramento de estados federados, de acordo com as disposições constitucionais:

    Art. 18, § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    a) INCORRETA. Os estudos de viabilidade são previstos para os municípios. Art. 18, §4º.

    b) INCORRETA. É possível, desde que observados os requisitos constantes no art. 18, §3º.

    c) INCORRETA.  A alternativa se refere novamente ao desmembramento de municípios. No desmembramento de estados, este deve ser feito por lei complementar federal.

    d) CORRETA. Nos termos do art. 18, §3º.

    e) INCORRETA. Embora o desmembramento seja aprovado por lei complementar federal, os estados não integram a União, como os Territórios (art. 18, §2º), pois são entes federados autônomos (art. 18, caput).

    Gabarito do professor: letra D

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

     

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

  • eu leio a alternativa B e meu cérebro já quer automáticamente dar uma nova interpretação a questão e me fazer errar kkkkk


ID
1508353
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, o filho de pais estrangeiros nascido na República Federativa do Brasil será considerado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:  C


    Art. 12. São brasileiros:

    I -natos:

    a) os nascidos na República Federativa doBrasil,  ainda que de pais estrangeiros,desde que estes não estejam a serviço de seu país;


  • Ou seja, neste caso, art.12 A, tem se o critério ius solis, isto é , origem territorial, considerando nato aquele nascido no território brasileiro, independentemente da nacionalidade dos ascendentes. 


    GAB LETRA C

  • Ou seja... Nenhum dos pais pode estar a serviço de seu País. Se 1 só estiver a serviço, já é suficiente para desconfigurar a hipótese de nacionalidade originária. 

  • GABARITO C 

     

    Art. 12 , I, a da CF/88

  • GABARITO ITEM C

     

    CF

     

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

  • Um detalhe:

    Que esteja ou que estejam a serviço de seu país?

  • brasileiro nato, desde que seus pais não estejam a serviço de seu país.

  • CF/88


    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. 

  • brasileiro nato, desde que seus pais não estejam a serviço de seu país

  • A respeito da nacionalidade, de acordo com as disposições constitucionais:

    O art. 12, I, "a" da CF estabelece que:

    Art. 12.
    São brasileiros:
    I - natos:
    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    Portanto, pessoa que nasceu no País é considerada brasileira nata, mesmo que os pais sejam estrangeiros, desde que não estejam a serviço do país de origem.

    Vale lembrar que o Brasil adota o critério de aquisição de nacionalidade denominado jus solis (direito de solo/territorialidade), que considera o lugar que o indivíduo nasceu; diferentemente do critério jus sanguinis (direito de sangue), o qual considera a ascendência da pessoa.


    Gabarito do professor: letra C

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 12. São brasileiros:

     

    I - natos:

     

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;


ID
1508356
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado cidadão recusa-se a prestar serviço de júri, obrigatório por lei para os maiores de 18 anos, por entender que é injusto um acusado ser condenado penalmente em razão de decisão tomada por pessoas sem formação ou experiência na área jurídica. Com base no disposto na lei processual penal, o juiz competente informa-o de que estará obrigado a prestar serviço alternativo, de natureza administrativa, em um órgão judicial. Nessa hipótese, diante do que dispõe a Constituição da República Federativa do Brasil, o

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 438.  A recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa, filosófica ou política importará no dever de prestar serviço alternativo, sob pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não prestar o serviço imposto.

  • Alternativa A - Art. 5º, VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; (PERDA)

    II - incapacidade civil absoluta; (SUSPENSÃO)

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; (SUSPENSÃO)

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; (SUSPENSÃO -FCC- / PERDA CESPE)

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. (SUSPENSÃO)

    ASSUNTO DOUTRINÁRIO, vejamos para o Alexandre de Moraes perda se dá  (cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa); Embora a lei 8.239/91, ao regulamentar a prestação alternativa ao serviço militar obrigatório,  determina que a recusa ou cumprimento incompleto do serviço alternativo implicará na hipótese de suspensão dos direitos políticos, e não perda como entende a doutrina.

    FONTE: Direito Constitucional Descomplicado 


    GAB LETRA A, vejamos. Importância em fazer questões e saber o que a banca pensa. 


  • Esta questão na doutrina há divergência, sendo que a minoria entende que é suspensão e a maioria entende que é caso de "perda", logo, ao meu ver, esta questão deveria ser anulada. Vamos juntos!

  • Thiago Costa obrigada! tirou minha dúvida sobre a letra D.

  • A resposta esta no Código de Processo Penal, art. 438.


  • Questão passível de anulação. haja vista que, caso o cidadão recuse cumprir prestação alternativa ele PERDERIA seus direitos políticos.

  • Art. 15, inciso IV, CF/88

    GABARITO LETRA A
  • Caro Josué Silva, na verdade, existe um ponto de divergência entre parte da doutrina constitucionalista e a doutrina eleitoralista, especificamente no tocante ao inciso IV do artigo 15, ora objeto da questão. De um lado, alguns constitucionalistas defendem que, ao lado do cancelamento da naturalização por sentença judicial transitada em julgado, a recusa de cumprir obrigação e a prestação alternativa também seria uma hipótese de perda dos direitos políticos; do outro, os eleitoralistas defendem que a única situação configuradora de perda dos direitos políticos é a do referido cancelamento, sendo as demais casos de suspensão dos mesmos direitos. No caso em questão, parece-me que a banca se valeu de um posicionamento mais uniforme entre a doutrina eleitoral e a doutrina constitucional, de modo que não vejo problema na assertiva tida como correta. 

  • Esse art. 438 do CPP sempre passou-me despercebido, =O

    Valeu, Ezequiel! ;D

    Quanto ao posicionamento da banca, ela já considerou como ''Perda", mas atualmente considera como "Suspensão", até que uma nova questão mostre o contrário..haha

    Em resumo, FCC considera a hipótese do Art. 15, inciso IV, CF/88 como Suspensão!

  • Pessoal, cuidado! Em uma questão recente de 2015 (Q535383), a FCC considerou a hipótese de “Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa” como PERDA de direitos políticos.

    Transcrevo abaixo uma parte dessa questão:

    “De acordo com o inciso VIII do artigo 5o da Constituição Federal, ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei. A recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa nos termos do referido artigo:” 

    B) Acarreta a perda dos direitos políticos.- CORRETA 

  • O Processo Penal esclarece:

    Art. 438 CPP "A recusa ao serviço do júri fundada em convicção religiosa, filosófica ou política importará no dever de prestar serviço alternativo, sob pena de suspensão dos direitos políticos, enquanto não prestar o serviço imposto."

  • Pra quem não é assinante, o gabarito é a letra A.


    Errei porque o professor do CERS havia me dito que essa era uma situação de perda dos direitos políticos...


    A pessoa obviamente poderia reverter a situação, mas só cessarão os efeitos quando ele efetivamente fizer alguma coisa, sendo assim, seria a causa de perda dos direitos políticos, visto que uma suspensão cessaria meramente pelo aspecto temporal...


    Mas é brabo esse tipo de coisa, vou levar o entendimento que para a FCC é suspensão, e para o CESPE é perda...


    A FCC é uma banca medíocre mesmo...

  • Que redação confusa...

  • Pessoal, cuidado! Em uma questão recente de 2015 (Q535383), a FCC considerou a hipótese de “Recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa” como PERDA de direitos políticos.

    Transcrevo abaixo uma parte dessa questão:

    “De acordo com o inciso VIII do artigo 5o da Constituição Federal, ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei. A recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa nos termos do referido artigo:” 

    B) Acarreta a perda dos direitos políticos.- CORRETA 

  • Questão DESATUALIZADA!

  • Complementado os estudos:

    A suspensão é temporária, a perda é definitiva.

    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; PERDA

    II - incapacidade civil absoluta; SUSPENSÃO

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; SUSPENSÃO

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; PERDA /SUSPENÇÃO – depende da banca

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. SUSPENSÃO 

     

    ATENÇAO:

    1.NO CASO DO INCISO IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII

    A jurisprudência do TSE traz a presente hipótese como um caso de suspensão dos direitos políticos, os quais poderão ser restabelecidos tão logo seja quitada a obrigação a todos imposta ou a prestação alternativa.

    Bancas tradicionais como o CESPE e a FCC adotam posicionamento conflitantes. Para a FCC – com fundamento

    no art. 438 do CPP – trata-se de hipótese de suspensão dos direitos políticos. Para o CESPE, com fundamento na

    doutrina de José Afonso da Silva, trata-se de hipótese de perda dos direitos políticos.

    De todo modo, o aluno deverá ir atento para a prova. Se o examinador referir-se ao posicionamento jurisprudencial do TSE, deve-se afirmar que a hipótese é de suspensão dos direitos políticos. Por outro lado, se for uma questão com viés doutrinário, afirmem que é hipótese de perda dos direitos políticos.

     

    Fonte: Retirado do curso de dir. eleitoral do Estratégia - prof. Ricardo Torques

     

    Bons estudos

  • FCC indecisa :/

  • GABARITO A 

     

    Art. 5 , VIII e Art. 15, IV, ambos da CF 

  • As Bancas precisam ou adotar 1 posição (perda ou suspensão dos direitos políticos) ou não elaborar questão quando há divergência doutrinária!!! God!!!

     

    Fé em Deus!!!

  • Por ser uma questão de impasse doutrinário. As bancas nunca irão trazer as duas opções! Pode ser PERDA ou SUSPENSÂO, depende da banca. Como na questão acima, todas as outras estão erradas, entendemos que a FCC aceita a hipóteses como causa de SUSPENSÃO.

  • Complicado.. Nessa outra questão a mesma banca adotou posicionamento diametralmente oposto para fins de gabarito.

    https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questao/9e0ed52f-49

  • PELO QUE ENTENDI DA FCC É O SEGUINTE:

    Será Suspensão dos direitos políticos ENQUANTO não prestar o serviço alternativo. (Se recusou a uma obrigação imposta a todos mas vai cumprir a prestação alternativa. Seus direitos ficam SUSPENSOS até que a prestação seja concluída)

    E

    Perda dos direitos políticos se ele se recusa a cumprir obrigação a todos imposta E SE RECUSA TAMBÉM a prestação alternativa

    Bons estudos! :*

  • Art. 5º, VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

     

    art. 15, IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; (PERDA)

  • RESPOSTA: A

     

    ESCUSA DE CONSCIÊNCIA: 

    Entende-se como escusa de consciência a tentativa de livrar-se de uma obrigação sob o argumento de crença religiosa ou convicção político-filosófica. Como por exemplo, deixar de exercer o voto, cumprir algum horário, participar de algum juri, exercer algum cargo público ou de alistar-se no serviço militar.

    Cabe lembrar, nesse sentido, o Art. 5º, VIII, da Constituição da República:

    Art. 5º: (...) VIII - "ninguém será privado de seus direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se a invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei".

    Consagra-se assim, a escusa de consciência como um direito constitucional, e não como uma forma de eximir-se de obrigação imposta a todos. Se houver prestação alternativa, fixada em lei, a esta ficará sujeito o objetor de consciência.

    Em suma, é direito fundamental de toda pessoa não ser obrigada a agir contra a própria consciência e contra princípios religiosos.

     

    Fonte: http://blogdoscheinman.blogspot.com.br/2010/10/o-principio-constitucional-da-escusa-de.html

  • a)

    cidadão poderá ter seus direitos políticos suspensos, enquanto não prestar o serviço imposto pelo juiz, caso se recuse à prestação do serviço alternativo.

  • Errei mais duas vezes seguida. Toda vez pelo mesmo motivo:

    FCC = Suspensão (mais leve)

    CESPE = Perda (mais bruta)

  • A respeito dos direitos fundamentais previstos no art. 5º da Constituição Federal de 1988:


    O art. 5º, inciso VIII,da CF determina que:
    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei.

    Por sua vez, o art. 15, inciso IV, da CF dispõe que:
    Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:
    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII.

    Portanto, é possível a pessoa se eximir de obrigação legal a todos imposta por motivo de crença religiosa ou convicção filosófica ou política, desde que cumpra prestação alternativa fixada em lei, caso contrário terá seus direitos políticos suspensos.

    Gabarito do professor: letra A

  • No caso seria perda. Se houvesse a opção perda e a banca considerasse errada eu iria recorrer com certeza.

  • O "suspenso" me deixou com um pé atrás, mas, pra bom entendedor, risco é Francisco.

    Brabo dms.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

     

    =============================================================

     

    ARTIGO 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de:

     

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

  • Em algumas doutrinas é hipótese de perda em outras de suspensão, por isso que as vezes falam que concurso é questão de sorte também, em todo caso quando aparecer tente eliminar as outras alternativas primeiro, se as duas aparecerem faça o sinal da cruz e seja o que Deus quiser!


ID
1508359
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil, considere as seguintes afirmações sobre o exercício do poder:
I. Todo o poder emana do povo.
II. O poder pode ser exercido diretamente, somente por intermédio de plebiscito e referendo.
III. O poder pode ser exercido indiretamente, por meio de representantes, tais como Deputados Federais, eleitos.
IV. A eleição dos representantes do povo é feita pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos.
Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    I Art. 1º Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.


    III Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.


    IV Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:


    Erro da (II)


    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.


  • Alternativa E - Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.


  • Erro da alternatva II: somente

  • Bem falho esse IV, né? Uma vez que o voto proporcional para deputado federal, por exemplo, votos do estado de SP valem menos do que os do Tocantins. Típica questão em que se você souber um pouco além, erra.

  • GABARITO E 

     

    ÚNICA ERRADA - Art. 14 da CF: Plebiscito, Referendo, iniciativa popular de leis - II. O poder pode ser exercido diretamente, somente por intermédio de plebiscito e referendo. 

  • Eu confundo voto direto com poder exercido diretamente.
  • esse somente !

  • Para corroborar com os comentários dos colegas, lembremos que o nosso Congresso é bicameral, ou seja, composto pelo Senador Federal e pala Câmara dos Deputados que representam, respectivamente, os estados e o povo.


    É tempo de plantar :)

  • Complementando a repeito do item II:

    Plebiscito "PRÉbiscito" = consulta ANTERIOR

    Referendo = consulta POSTERIOR

  • A respeito dos direitos políticos, de acordo com a Constituição Federal de 1988:

    I - CORRETA. Nos termos do art. 1º, parágrafo único: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    II - INCORRETA. O poder pode ser exercido diretamente por plebiscito, referendo e iniciativa popular. Art. 14, incisos I, II e III.

    III - CORRETA. A vontade do povo é exercida indiretamente pelos deputados, que são seus representantes. 
    Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.

    IV - CORRETA. Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos (...).

    Apenas os itens I, III e IV estão corretos.

    Gabarito do professor: letra E

  • A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 

    I - plebiscito;

    II - referendo;

    III - iniciativa popular.

    Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente

  • A Plebe chega na missa antes do Reverendo!


ID
1508362
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil, compete ao Congresso Nacional, independentemente de sanção do Presidente da República,

Alternativas
Comentários
  • Letra (b)


    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;


    a) Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:
    V - limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União;

    c) Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;


    d) Art. 52 Compete privativamente ao Senado Federal:

    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:


    e) Art. 48 XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I.

  • Alternativa E - Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: V - limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União;

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;


    Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:

    I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;


    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:

    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição



  • Resumindo:

    a) e e) estão no ART 48, portanto depende de sanção.

    c) Câmara dos Deputados;

    d) Senado Federal;

    Gabarito b) Competência exclusiva do Congresso Nacional.

  • GABARITO: LETRA B.

    CF/88: Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    ...

    CF/88: Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

  • existe algum motivo para alguns artigos dependerem de sanção do presidente e outros não?

  • Leonel Santana, é assim disposto por mera exigência legal, uma vez que o próprio artigo faz tal exigência, vejamos:

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    Ou seja,

    Art. 48, CF ----> Depende de sanção Presidencial  (atribuições do CN)

    Art. 49, 51 e 52,  CF -------> Não se sujeita a qualquer tipo de sanção (competência exclusiva CN/CD/SF, respectivamente)


  • Não faz sentido resolver DEFINITIVAMENTE, e depois ir à sanção...

  • a - Estabelecer limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União. (Art. 48, V da CF) - Com a sanção do Presidente da República

    b - Resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. (Art. 49, I da CF) - EXCLUSIVAMENTE AO CONGRESSO NACIONAL

    c - Autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente, o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado. (Art. 51, I da CF) - Privativamente à Câmara dos Deputados

    d - Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de magistrados, nos casos estabelecidos na Constituição. (Art. 52, III a da CF) - Privativamente ao Senado Federal

    e - Dispor sobre a fixação dos subsídios dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.  (Art. 48, XV da CF) - Com a sanção do Presidente da República

  • Gabarito B.


    Apenas acrescentando com relação a alternativa "d"

    Constituição Federal:

    Art.52 Compete privativamente ao Senado Federal:

    III -  Aprovar, previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de:

    > Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição;

    > Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

    > Governador de Território;

    > Presidente e diretores do banco central;

    > Procurador-Geral da República;

    > Titulares de outros cargos que a lei determinar.

  • qual o macete para decorar essas competências?

  • Ana Carolina, o melhor macete é ler, ler, ler, ler, ler... Tem dado certo comigo. rsrsrs

  • o artigo 48 traz matérias que serão discutidas através de leis, O que é exigido pela constituição é que essas matérias sejam levadas ao congresso para deliberação. Após deliberação será levada ao Presidente para sancionar ou vetar, então, é competencia do CN com sanção do presidente.

    artigo 49- tudo o que for de extrema importância ou de relevância nacional ou internacional, ou ainda assuntos delicados ( atividades nucleares, índios) é exclusivo do congresso nacional

    Ao senado federal reservou as matérias

    1)aprovação (em alguns casos exoneração) de autoridades

    2)Julgamento de autoridades por crimes de responsabilidade

    3) finanças públicas

    A camara dos deputados apenas algumas competencias previstas no artigo 51.

     

  •  a) limites do Territorio nacional -> C.N com PARTICIPAÇÃO DO PRESIDENTE.

     

     b) Resolver acerca de tratados (grave o teRmo tratados) e atos internacionais que acarretem (...) -> C.N, Exclusivamente.

     

     c) Autorizar processo contra Presidente, Vice e Ministro de Estado -> Camara dos Deputados, isoladamente, por resolução. 

     

     d) A aprovacão de magistrados, nos casos previstos na CF-> Competência do S.F, isoladamete.

     

     e) Fixar o subsidio dos Min. do STF -> C.N com sanção do PRESIDENTE.

  • GABARITO ITEM B

     

    CF

     

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

  • Rafael Costa, para entender o sentido de resolver definitivamente um tratado internacional por parte do Congresso Nacional é preciso entender como funciona esse processo resolução. 

    O Presidente da República se reúne com representantes de outros países a fim de tratar sobre algum tipo de acordo internacional. Lá, depois da deliberação, o Presidente da República concorda e assina o tratado. Mas esse tratado deve ser reavaliado pela população, pois, geralmente, os tratados internacionais abordam assuntos de grande relevância. Com isso, os representantes do povo somado aos cidadãos mais experientes da nação, "sênior" ou senadores, irão tratar do tema de forma definitiva, aceitando ou não o tratado.  

  • a) estabelecer limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União.

    ART 48 CF - V - limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União;

    CN + SANÇÃO DO PR

    .

    b)resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional.

    ART 49 CF - I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    EXCLUSIVAMENTE DO CN

    .

    c)autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente, o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado.

    ART 51 - CF- I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;

    PRIVATIVA CÂMARA DOS DEPUTADOS

    .

    d) aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de magistrados, nos casos estabelecidos na Constituição.

    ART 52 CF - III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:

    a) Magistrados, nos casos estabelecidos nesta Constituição

    PRIVATIVA SENADO FEDERAL

    .

    e)dispor sobre a fixação dos subsídios dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.

    ART 48 CF- XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I. 

    CN + SANÇÃO DO PR

    ================

    LEMBRETE:

    PRIVATIVA = PODE SER DELEGA

    EXCLUSIVA = NÃO PODE SER DELEGADA

  • A- estabelecer limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União. CN. com sanção P.

    B - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional. CN exclusivamente.

    C - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente, o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado. C.D.

    D - Aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de magistrados, nos casos estabelecidos na Constituição. S.F

    E - Dispor sobre a fixação dos subsídios dos Ministros do Supremo Tribunal Federal. CN. com sanção P.

  • A respeito das competências exclusivas do Congresso Nacional, nos termos do art. 49 da Constituição Federal de 1988:

    a) INCORRETA. É competência do Congresso Nacional que precisa de sanção presidencial.l Art. 48, V.
    b) CORRETA. É competência exclusiva do Congresso Nacional. Art. 49, I.

    c) INCORRETA. É competência privativa da Câmara dos Deputados. Art. 51, I.

    d) INCORRETA. É competência privativa do Senado Federal. Art. 52, III, "a".

    e) INCORRETA. A fixação do subsídio dos Ministros do STF é competência do Congresso Nacional que precisa de sanção presidencial (art; 48, XV). Compete exclusivamente ao Congresso Nacional fixar os subsídios do Presidente e Vice Presidente da República e dos Ministros de Estado (art. 49, VIII).

    Gabarito do professor: letra B

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

     

    ARTIGO 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

     

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;
     


ID
1508365
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Medida provisória tendo por objeto as garantias dos membros do Ministério Público é submetida à apreciação das Casas do Congresso Nacional, sendo convertida em lei noventa dias após sua publicação, com algumas alterações em relação ao texto original. Nessa hipótese, houve ofensa à disciplina constitucional da matéria porque

Alternativas
Comentários
  • Art. 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. 


    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:


    I - relativa a:

    c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público,a carreira e a garantia de seus membros;


    § 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo desessenta dias,prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.


    § 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua publicação, entrará em regime de urgência, subseqüentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional,ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando. 


    § 12. Aprovado projeto de lei de conversãoalterando o texto original da medida provisória, esta manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto.


    :p


  • Pessoal só para complementar.... 

    Pela legislação, MPs só devem ser editadas em casos de relevância e urgência

    A Medida Provisória (MP) é uma norma legislativa adotada pelo presidente da República que, pela sua definição, deve ser editada somente em casos de relevância e urgência. A MP começa a vigorar imediatamente após sua edição, mas, para virar lei, precisa ser aprovada pelo Congresso.


  • Gabarito: d

    Deus os abençoe!
  • Alguém pode explicar quais são os erros das letras B e C? Obrigada!!

  • ERROS: 

    B) a medida provisória deve entrar em regime de urgência, se não for apreciada em quarenta e cinco dias contados de sua publicação, sob pena de perda de eficácia, desde a edição.(literalidade do CF/88 ART. 62° p6 não fala em perda de eficácia, posto que só ocorrerá decorridos 60 dias)
    C) a medida provisória perde eficácia, desde a edição, se não for convertida em lei no prazo de sessenta dias, nem reeditada no mesmo prazo. (para reeditar o prazo é na próxima sessão legislativa, conforme CF/88 Art. 62 p10.)

    Então com a leitura resta a alternativa "D"
    FÉ FOCO E FORÇA

    obs: pode me corrigir se estiver errado

  • VEDAÇÕES MATERIAIS ÀS MEDIDAS PROVISÓRIAS

    º Nacionalidade, cidadenia, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral.

    º PPA, LDO e orçamento, ressalvadas o previsto no Art.167, § 3º ------------ § 3º A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62.

    ° Materia de lei complementar.

    º Que vise à detenção ou sequestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro.

    º Organização do judiciário e do Ministério público, a carreira e a garantia dos seus membros.

    ° Direito penal, direito processual penal e processual civil.

    ° Já disciplinada em projeto de lei aprovada pelo congresso nacional e pendente de sanção ou veto pelo presidente da república.

    ° Regular artigo da constituição federal cuja redação tenha sido alterada por meio de emenda promulgada entre a EC 05/95 e a EC 32/01.

  • -> É VEDADO REEDIÇÃO DE MEDIDA PROVISÓRIA ( na mesma sessão legislativa ) : se ela for rejeitada OU perdido sua eficácia  por decurso do tempo ( se não forem convertidas em lei no prazo de 60 dias, salvo prorrogável por igual período por um decreto legislativo editado pelo Congresso Nacional )


    FUNDAMENTOS : art. 62 § 3, 10, 11 CF.



    -> É EXPRESSAMENTE VEDADO MEDIDA PROVISÓRIA TRATAR DE CARREIRA DOS MEMBROS DO JUDICIÁRIO OU MINISTÉRIO PÚBLICO. ( art. 62 §1 , I , "c") 





    GABARITO 'D"

  • LETRA B)  Art. 62, parag.6º : Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados da sua publicação, entrará em regime de urgência,subsequentemente, em cada uma das Casas do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação... ( a CF não menciona pena de perda de eficácia nesse caso, como sugeria a questão.)  Perda de eficácia ocorre se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, uma vez por igual período. ERRADA

    LETRA C) A medida provisória perderá eficácia desde a edição se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, podendo esse prazo ser prorrogado uma única vez por igual período.(60 + 60 = 120 dias). A reedição não poderá ocorrer dentro do prazo (120 dias), ´pois a CF veda reedição dentro da mesma sessão legislativa de MP rejeitada ou quue perdeu a eficácia. (art.62, parag.10)

  • Gabarito: letra D

     

    Art. 62: § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

     

    c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;

  • GABARITO: LETRA D.

  • A respeito da medida provisória, de acordo com a Constituição Federal de 1988:

    a) INCORRETA. Medida provisória não pode versar sobre organização do Poder Judiciário, a carreira e a garantia de seus membros.
    Art. 62, § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
    I – relativa a:
    c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros.

    b) INCORRETA. A MP entra em regime de urgência quando não apreciada em até 45 dias contados de sua publicação (art. 62, §6º). No entanto, a vigência da MP pode ser prorrogada por uma vez e por igual período depois de sessenta dias de sua publicação sem ter sua votação encerrada pelo Congresso Nacional (art. 62, §7º). A MP somente perderá a eficácia, desde a edição, se não for convertida em lei no prazo de 60 dias, prorrogável por uma vez por igual período, cabendo ao Congresso Nacional disciplinar as relações jurídicas dela decorrente por decreto legislativo (art. 62, §3º).  

    c) INCORRETA. A MP perde a eficácia, desde a edição, se não for convertida em lei no prazo de 60 dias, prorrogável uma vez por igual período (art. 62, §3º). É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de MP que tenha sido rejeitada ou perdido a sua eficácia por decurso de prazo (art. 62, §10).
     
    § 3º As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes.
    § 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

    d) CORRETA. Nos termos do art. 62, §1º, I, "c". Idem letra A.

    e) INCORRETA. É possível a alteração do texto da MP. Art. 62, §12.
    § 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória, esta manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto.

    Gabarito do professor: letra D

  • GABARITO LETRA D

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 62. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.  

    § 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:   

    I – relativa a:  

    c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;       


ID
1508368
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O mandado de segurança contra ato de Ministro do Tribunal de Contas da União é de competência do

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Na CF/88, o mandado de segurança foi previsto pelo art. 5º, inc. 69, que dispõe: “conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.”


    O texto constitucional também prevê o mandado de segurança coletivo, que poderá ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional, organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa de seus membros ou associados (art. 5º, inc. 70, a e b).


  • Alternativa C - do STF. 

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

  • GABARITO: LETRA C


    Para ajudar, um comparativo entre o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça


    SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL:


    Processar e julgar, originariamente o mandado de segurança e o habeas data contra atos:


    * Do Presidente da República; 

    * Das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal;

    * Do Tribunal de Contas da União;

    * Do Procurador-Geral da República; 

    * Do próprio Supremo Tribunal Federal;

    Fonte: CF/88, Art. 102. I - d


    SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA: 


    Processar e julgar, originariamente o mandado de segurança e o habeas data contra atos:


    * De Ministro de Estado;

    * Dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica;

    * Do próprio Tribunal

    Fonte: CF/88, Art. 105. I - b


    Bons estudos!!

  • A questão exigiu dois níveis de conhecimento! Primeiro a cerda das competências do Supremo Tribunal Federal e o segundo sobre remédios constitucionais, no caso, o Mandado de Segurança. 

  • Em meus "cadernos públicos" a questão está inserida nos cadernos "Competência dos Tribunais"; "Constitucional - artigo 102" e no "Constitucional - Tít.IV - Cap.III - Seç.II".


    Me sigam para ficarem sabendo da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos que já existem.


    Bons estudos!!!

  • TCU-------------------------STF
    TCE-------------------------STJ
  • EU RELACIONEI DA SEGUINTE MANEIRA:

    EU LEMBREI QUE OS MEMBROS DO TCU POSSUI AS MESMAS GARANTIAS DOS MEMBROS DO STJ E OS MEMBROS DO STJ SÃO JULGADOS PELOS MINISTROS DO STF.

  • GABARITO ITEM C

     

    TCU---> STF

     

    TRIBUNAL DE CONTAS ESTADUAIS OU DF OU MUNICIPAIS---> STJ

  • Art 5; LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; e

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    - processar e julgar, originariamente:

    c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

    FFF e fiquem todos com Deus!

  • ARTIGO 102, I, D - COMPETE AO STF PROCESSAR E JULGAR ORIGINARIAMENTE:

     

    O MANDANDO DE SEGURANÇA CONTRA ATOS DO:

     

    - PRESIDENTE DA REPÚBLICA

    - MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

    - MESA DO SENADO FEDERAL

    - TCU

    - STF

    - PGR

     

    O MANDANDO DE INJUNÇÃO QUANDO A ELABORAÇÃO DA NORMA REGULAMENTADORA FOR ATRIBUIÇÃO DO:

     

    - PRESIDENTE DA REPÚBLICA

    - MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

    - MESA DO SENADO FEDERAL

    - TCU

    - STF

    - TRIBUNAIS SUPERIORES

    - CONGRESSO NACIONAL

    - CÂMARA DOS DEPUTADOS

    - SENADO FEDERAL

     

     

  • SÚMULA 248, STF

    É competente, originariamente, o Supremo Tribunal Federal, para mandado de segurança contra ato do Tribunal de Contas da União.

  • Gabarito: letra C

     

    Art. 102: Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

     

    I - processar e julgar, originariamente:

     

    d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

     

    Súmula 248/STF: É competente, originariamente, o Supremo Tribunal Federal, para mandado de segurança contra ato do Tribunal de Contas da União.

     

    Art. 5: LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

  • Exceto o Tribunal de Contas da Uniãoqualquer que seja o Tribunal de Contas será julgado pelo STJ.

  • MS X ato do TCM compete ao TJ local!!!

  • Correto William, pôis nas competências do STJ está taxativamente; tribunais de contas, conselhos e tribunais de contas dos municípios Tribunal de contas dos municípios e diferente de tribunal de contas do município
  • COMPETÊNCIA DO STF

    Competência--------------P.E-------------------------P.L-------------------------P.J-------------------------MPU

    Crimes Comuns-------- Pres. R.---------------Deputado------------------Min. STF--------------------PGR

    -----------------------------------V. Pr.-------------------Senador----------------------------------------------------------

    C. Resp. e C. Com.---Min. Estado------------Min. TCU------------------Min. Trib. Sup--------------(sem)

    ---------------------------------C. do Exercito--------------------------------------------------------------------------------

    ---------------------------------C. da Marinha--------------------------------------------------------------------------------

    ---------------------------------C. da Aeronáutica---------------------------------------------------------------------------

    ---------------------------------Chefe de Missão Diplomática Permanente-------------------------------------------

    MS e HD--------------------Pres.R-----------------Mesa Cam.-----------------Min. STF---------------------PGR

    -----------------------------------V. Pr.-------------------Mesa Sen----------------------------------------------------------

    -------------------------------------------------------------Min. TCU-----------------------------------------------------------

    MI------------------------------Pres.R-----------------Mesa Cam.-----------------Min. STF---------------------PGR

    -----------------------------------V. Pr.-------------------Mesa Sen-----------------Min. Trib. Sup----------------------

    -------------------------------------------------------------Min. TCU-----------------------------------------------------------

  • GABARITO: C

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

  • Quanto às disposições gerais do Poder Judiciário, a respeito das competências de seus órgãos, bem como do mandado de segurança:

    O mandado de segurança contra ato de Ministro do Tribunal de Contas da União é de competência do Supremo Tribunal Federal. Art. 102, I, "d", CF/88.
    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
    I - processar e julgar, originariamente:
    d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal.

    O mandado de segurança é uma garantia constitucional destinada a proteger direito líquido e certo (que possui prova pré-constituída), não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando responsável for autoridade pública ou no exercício de atribuições públicas.

    Art. 5º, LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.

    Gabarito do professor: letra C


  • Gabarito C

    Compete ao STF processar e julgar ações contra membros do TCU.

    Compete ao STJ processar e julgar ações contra membros do TCE ou membros do TCM.

    Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça. 

    A questão exigiu dois níveis de conhecimento. Primeiro sobre competências do Supremo Tribunal Federal e o segundo sobre remédios constitucionais, no caso, o Mandado de Segurança.

  • Ministro e TCU junto, vai dizer, deu uma bugada, dai vc lembrou que é do STJ os Ministros de Estado e gabaritou.

  • GABARITO LETRA C

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    d) o habeas corpus, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de segurança e o habeas data contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;


ID
1508371
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Suponha que uma lei organizasse a Defensoria Pública da União, do Distrito Federal e dos Territórios e prescrevesse normas gerais para sua organização nos Estados, estabelecendo, entre outras previsões, que:
- a Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados na forma da Constituição;
- aos membros da Defensoria Pública da União é garantida inamovibilidade, sendo vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais;
- à Defensoria Pública dos Estados é assegurada autonomia funcional, administrativa e iniciativa para elaboração de sua proposta orçamentária, dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
Considerado o quanto exposto à luz da disciplina constitucional da matéria, a lei em questão seria

Alternativas
Comentários
  • Letra (e)


    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º

    § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.

    § 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no inciso II do art. 96 desta Constituição Federal.  

    Pode encontrar-se tmb na LEI COMPLEMENTAR Nº 132, DE 7 DE OUTUBRO DE 2009

  • § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º . 

    § 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.

  • Colegas, é verdade que é possível acertar a questão, assim como o fiz, também por eliminação. Todavia, no Art. 134, § 1º da CF temos a seguinte escrita: "Lei complementar organizará a Defensoria Pública...". Isso não invalidaria a questão, visto que a FCC não explicitou que é Lei de maior estabilidade, assim deixando genérico o questionamento? No aguardo de opiniões, grato desde já!


    VQV

    FFB

  • Para não zerar a prova...

  • Um bom resumo de Defensoria Pública

  • - a Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, assim considerados na forma da Constituição;

    É isso mesmo;

    - aos membros da Defensoria Pública da União é garantida inamovibilidade, sendo vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais;

    cuida-se ser isso que diz a carta magna;


    - à Defensoria Pública dos Estados é assegurada autonomia funcional, administrativa e iniciativa para elaboração de sua proposta orçamentária, dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

    de acordo com a cf

    ;)
     

     

  • A respeito das disposições constitucionais sobre a Defensoria Pública:

    1. CORRETO. Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.  

    2. CORRETO. Art. 134, § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.  

    3. CORRETO. Art. 134, § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.

    Todas as previsões são compatíveis com a Constituição Federal.

    Gabarito do professor: letra E

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.     

     

    § 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das atribuições institucionais.      

     

    § 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.   


ID
1508374
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República Federativa do Brasil VEDA, igualmente, aos membros da magistratura e do Ministério Público

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

    Art. 128. O Ministério Público abrange:
    § 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V
  • Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração

  • OBSERVAR O 128 PARÁGRAFO 6º 

  • a) Correto. Art. 128, § 6º, da Constituição Federal.
    -
    b) A vedação, oposta tanto aos Juízes quanto aos membros do Ministério Público, comporta uma exceção, igualmente extensível a ambos: a função de magistério (arts. 95, § único, I e 128, §5º, II, d, da CRFB).
    -
    c) Não há exceção a essa vedação (arts. 95, § único, II e 128, §5º, II, a, da CRFB).
    -
    d) Não há exceção a essa vedação (arts. 95, § único, III e 128, §5º, II, e, da CRFB).
    -
    e) Ressalvadas as exceções previstas em lei (arts. 95, § único, IV e 128, §5º, II, f, da CRFB).

  • É a famosa "quarentena de saída". 

  • as seguintes vedações:
    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas
    processuais;
    b) exercer a advocacia;
    c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de
    magistério;
    e) exercer atividade político-partidária; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45,
    de 2004)
    f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas,
    entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei. (Incluída pela Emenda
    Constitucional nº 45, de 2004)
     

     

  • GABARITO A 

     

    CORRETA - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

     

    ERRADA - SALVO uma de magistério - exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outro cargo ou função pública.

     

    ERRADA - NÃO HÁ EXCEÇÃO - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo, ressalvadas as exceções previstas em lei.

     

    ERRADA - NÃO HÁ EXCEÇÃO - dedicar-se à atividade político-partidária, ressalvadas as hipóteses autorizadas por lei.

     

    ERRADA - HÁ EXCEÇÃO -  receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, sem exceção.

  • Pessoal, pra mim é um pouco controversa a LETRA A. Vamos lá :

    Até antes da Constituição Federal de 1988 os integrantes do MP podiam exercer a advocacia.

    Após a Promulgação estes ficaram impedidos de exercer em qualquer hipótese.

    Em Janeiro de 2007 O CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público)  decidiu que quem já era membro do MPU antes da Constituição de 1988 poderia advogar.

    Conclusão:


    Quem já integrava o órgão antes da Constituição de 1988 pode sim, nos dias de hoje, exercer a advocacia.

    Ressalvando que aos membros do MPU (DFeT) e MPE é totalmente vedada.
    Só pode advogar integrante do MPU (Federal, Militar e do Trabalho)

    Se alguém puder comentar, agradeceria !

    Bons estudos a todos !

     

     

  • MINISTÉRIO PÚBLICO:
    FUNÇÃO: INSTITUIÇÃO PERMANENTES, DEFESA DA ORDEM JURÍDICA, REGIME DEMOCRÁTICO E DOS INTERESSES SOCIAIS E INDIVIDUAIS INDISPONÍVEIS.

    PRINCÍPIOS: UNIDADE; INDIVISIBILIDADE; E INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL
    TERÁ INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL E ADM

    COMPOSIÇÃO DO MP
    MPU= MPF; MPM; MPT; MPDF E TERRITÓRIOS
    MPE

    1# MPU TERÁ COMO CHEFE O PGR, NOMEADO PELO PRESIDENTE, INTEGRANTES DE CARREIRA, 35, APÓS APROVAÇÃO PELA MAIORIA ABSOLUTA DO SF, POR MANDATO DE 2 ANOS, SENDO PERMITIDA A RECONDUÇÃO.

    2# OS MPE+MPDF+TERRITÓRIOS FORMARÃO LISTA TRÍPLICE, INTEGRANTES DE CARREIRA, NA FORMA DA LEI, PARA ESCOLHA DO SEU PROCURADOR GERAL, QUE SERÁ NOMEADO PELO CHEFE DO EXECUTIVO, POR DOIS ANOS, PERMITIDA A RECONDUÇÃO.

    PGR+ CONSELHO NACIONAL DO MP (14MEMBROS)= MAIORIA ABSOLUTA DO SF+PRESIDENTE
    PG= APENAS PRESIDENTE
    SERÃO VITALÍCIOS+INAMOVIBILIDADE+IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIO.

    3# É VEDADO A REPRESENTAÇÃO JUDICIAL E A CONSULTORIA JURÍDICA DE ENTIDADES PÚBLICAS.

    4# PROVA E TÍTULOS, COM A OAB EM SUA REALIZAÇÃO, EXIGE-SE BARACHEL EM DIREITO, NO MÍNIMO DE 3ANOS DE ATIVIDADE JURÍDICA.

    CONSELHO DO MP É COMPOSTO POR 14 MEMBROS, PRESIDENTE+MAIORIA ABSOLUTA DO SF.
    SEU CORREGEDOR NACIONAL, SERÁ ESCOLHIDO PELOS MEMBROS DO MP, VEDADA SUA CONDUÇÃO.

  • b) Salvo uma de magistério.

    c) Sem ressalvas.

    d) Sem ressalvas.

    e) Ressalvadas as exceções previstas em lei.

  • Caro Christiano Calado, penso que a questão deve ser entendida no seu sentido geral. A decisão do CNMP sobre os membros do MP que já haviam ingressados no órgão antes da CF/88, é exceção.

  • https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/quarentena-de-saida-interpretacao-extensao-e-alcance-do-artigo-95/44947

  • Não desista! uma hora sai!

     

    Em 31/05/2018, às 11:34:21, você respondeu a opção A.Certa!

    Em 25/05/2018, às 11:22:25, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 02/05/2018, às 17:09:55, você respondeu a opção E.Errada!

  • MP =1

    MAGISTRADO =2

    MAGISTÉRIO

    SIM 1

    SIM 2

    CUSTAS E PARTICIPAÇÃO EM PROCESSO

    NÃO, SEM EXCEÇÃO 1

    NÃO, SEM EXCEÇÃO 2

    AUXILIO OU CONTRIB. DE PF OU ENT. PUB OU PRIV.

    NÃO, TEM EXCEÇÃO 1

    NÃO, TEM EXCEÇÃO 2

    SOC. COMERCIAL

    NÃO, TEM EXCEÇÃO (COMO ACIONISTA OU QUOTISTA) 1

    NÃO, TEM EXCEÇÃO (COMO ACIONISTA OU QUOTISTA) 2

    ATIV. POL.PARTIDARIA

    NÃO, TEM EXCEÇÃO (EC. 45) 1

    NÃO, SEM EXCEÇÃO 2

    QUARENTENA DE SAÍDA

    SIM (3 ANOS) 1

    SIM (3 ANOS) 2

  • a) Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração;

    b) Exercer, ainda que em disponibilidade, (~qualquer~) outro cargo ou função pública, salvo uma de magistratura;

    c) receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo. (~ressalvadas as exceções previstas em lei.~)

    d) dedicar-se à atividade político-partidária. (,~ ressalvadas as hipóteses autorizadas por lei.~)

    e) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, (~sem exceção.~) ressalvadas as exceções previstas em lei.


  • CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR!!

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

    b) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;

  • Em relação às vedações previstas na Constituição Federal de 1988:

    Quanto aos juízes: Art. 95, parágrafo único, CF/88:

    Art. 95, Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
    III - dedicar-se à atividade político-partidária.
    IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
    V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

    Quanto aos membros do Ministério Público:

    Art. 128, §5º, II, CF:
    II - as seguintes vedações: 
    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais; b) exercer a advocacia; 
    c) participar de sociedade comercial, na forma da lei; 
    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério; 
    e) exercer atividade político-partidária;
    f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.
    § 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V. 

    Assim, analisando as alternativas:

    a) CORRETA. Art. 95, p.u, V; art. 128, §6º.

    b) INCORRETA. A CF prevê como exceção uma função de magistério. Art. 95, p.u, I; art. 128, §5º, II, "d".

    c) INCORRETA. Esta vedação se aplica aos juízes, sendo que a CF não prevê exceções. Art. 95, p.u, II.

    d) INCORRETA. São vedações para ambos, mas a CF não prevê exceções. Art. 95, p.u, III; Art. 128, §5º, II, "e".

    e) INCORRETA. São vedações para ambos, porém, neste caso, a CF prevê a possibilidade de exceções. Art. 95, p.u, IV; art. 128, §5º, II, "f".

    Gabarito do professor: letra A

  • Em relação às vedações previstas na Constituição Federal de 1988:

    Quanto aos juízes: Art. 95, parágrafo único, CF/88:

    Art. 95, Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;

    III - dedicar-se à atividade político-partidária.

    IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;

    V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.

    Quanto aos membros do Ministério Público:

    Art. 128, §5º, II, CF:

    II - as seguintes vedações: 

    a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais; b) exercer a advocacia; 

    c) participar de sociedade comercial, na forma da lei; 

    d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério; 

    e) exercer atividade político-partidária;

    f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.

    § 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V. 

    Assim, analisando as alternativas:

    a) CORRETA. Art. 95, p.u, V; art. 128, §6º.

    b) INCORRETA. A CF prevê como exceção uma função de magistério. Art. 95, p.u, I; art. 128, §5º, II, "d".

    c) INCORRETA. Esta vedação se aplica aos juízes, sendo que a CF não prevê exceções. Art. 95, p.u, II.

    d) INCORRETA. São vedações para ambos, mas a CF não prevê exceções. Art. 95, p.u, III; Art. 128, §5º, II, "e".

    e) INCORRETA. São vedações para ambos, porém, neste caso, a CF prevê a possibilidade de exceções. Art. 95, p.u, IV; art. 128, §5º, II, "f".

    Gabarito do professor: letra A

  • GABARITO LETRA A

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.   

    ==================================================================

    ARTIGO 128. O Ministério Público abrange:

    § 6º Aplica-se aos membros do Ministério Público o disposto no art. 95, parágrafo único, V.  


ID
1508377
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado administrado formulou requerimento administrativo perante a Administração Pública pleiteando o fornecimento de remédio. Contudo, passados quase cinco meses do requerimento, a autoridade competente não tinha analisado o pedido, o que ensejou a propositura de ação judicial. O caso narrado evidencia a violação ao seguinte princípio do Direito Administrativo:

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez, produtividade e rendimento funcional são valores encarecidos pelo princípio da eficiência.


    b) Constituem princípios fundamentais da organização administrativa: I – Planejamento; II – Coordenação; III – Descentralização; IV – Delegação de Competência; V – Controle (art. 6º do Decreto-Lei n. 200/67). O princípio da descentralização ou especialidade recomenda que, sempre que possível, as funções administrativas devem ser desempenhadas por pessoas jurídicas autônomas, criadas por lei especificamente para tal finalidade. É o caso das autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista (art. 37, XIX, da CF).


    d)  O princípio da autotutela consagra o controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não precisa recorrer ao Judiciário para

    anular seus atos ilegais e revogar os atos inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato.


    e)  O princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos administrativos (art. 2º, parágrafo único, V, da Lei n. 9.784/99). Tal princípio encarta-se num contexto geral de livre acesso dos indivíduos a informações de seu interesse e de transparência na atuação administrativa, como se pode deduzir do conteúdo de diversas normas constitucionais


  • GABARITO: LETRA A


    EFICIÊNCIA: É o mais novo dos princípios expressos na Constituição, uma vez que somente passou a integrar o texto constitucional a partir da Emenda Constitucional nº 19, de 04.06.98.


    O princípio em apreço exige que o exercício da atividade administrativa (atuação dos servidores, prestação dos serviços) atenda a requisitos de presteza, adequabilidade, perfeição técnica, produtividade e qualidade

  • Senhores e Senhoras, parabéns pela disposição em ajudar a todos, com comentários FUNDAMENTADOS nos artigos da CF e das demais Leis. Como estudante, agradeço e desejo a todos bons e estudos, sucesso e as bênçãos de nosso Senhor JESUS CRISTO.

  • PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA Eficiência é a capacidade de aptidão para obter um determinado efeito, força, eficácia, proveniente do latim efficientia. Para o conceituado Dicionário Aurélio, o termo eficiência significa ação, força virtude de produzir um efeito, eficácia. Já a vocábulo eficácia designa aquilo que produz o efeito desejado. Para Di Pietro (2005) o princípio constitucional em questão é dirigido a toda Administração Pública, possuindo duas interpretações. A primeira está intrinsecamente ligada ao modo de atuação do agente público. Já a segunda interpretação, está relacionada diretamente com a maneira estrutural, organizacional e disciplinar da Administração Pública, também com a finalidade de alcançar os melhores resultados na gestão pública, para que o bem comum seja alcançado da forma mais adequada.

    O princípio da eficiência passou a integrar a legislação pátria com a edição da Emenda Constitucional nº 19, que atribuiu a Administração Pública e seus agentes a busca do bem comum, por meio do exercício de suas competências de forma imparcial, neutra, transparente, participativa, eficaz, sem burocracia primando pela rentabilidade social. 

     

    ALTERNATIVA  " A" 

     

    BONS ESTUDOS 

     

    " DEUS NÃO DESAMPARA QUEM ESTUDA" 

     

     

  • Não dava pra eliminar a D não. Pois na administração pública existem  princípios IMPLÍCITOS  e os EXPRESSOS... a AUTOTUTELA também é um princípio administrativo, só que implícito.... Com ele, a própria administração "concerta" o ato que se verificou INCORRETO, com vícios....

  • Não teve celeridade....

  • A eficiência do serviço público é um direito fundamental, vez que a CF assegura a todos no âmbito judicial e administrativo, “a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação”.

  • Pra entender esse assunto na prática é só entrar com processo na prefeitura pra legalização de terreno, aí não tem como você não aprender
  • Tudo que se refereir à otimização de prazos, melhora nos processos, menos custos e mais resultados, dá lhe EFICIÊNCIA. Ideal interpretar o conceito!

  • Devemos entender nas questões da FCC que qnd a questão fala que demorou para a adm pública fazer alguma coisa, um ato, responder alguma solicitação. Pela banca está relacionado ao pricípio da efeciencia

  • EFICIÊNCIA – art. 37, caput, da CF

    ESPECIALIDADE OU DECENTALIZAÇAO – ART. 6º, III, do Decreto 200/67.

    TUTELA OU CONTROLE FINALÍSTICO – art. 19 do Decreto 200/67.

    AUTOTUTELA – art. 53 da Lei 9.784/99

    PUBLICIDADE – art. 37, caput, da CF

  • A respeito dos princípios que regem o Direito Administrativo:

    A questão apresenta situação em que é necessário a Administração decidir matéria urgente, de forma a analisar o pedido no mínimo de tempo possível, levando em consideração os recursos disponíveis. Esta obrigação se pauta no princípio da eficiência, fazendo com que o administrador atue de forma imparcial, com o mínimo de burocracia possível, com vista à persecução do bem comum.

    Gabarito do professor: letra A

    Bibliografia:
    MORAIS, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Atlas, 2006;

  • GABARITO: LETRA A

    Princípio da eficiência:

    Acrescentado no art. 37, caput, da Constituição Federal pela Emenda n. 19/98, o princípio da eficiência foi um dos pilares da Reforma Administrativa que procurou implementar o modelo de administração pública gerencial voltada para um controle de resultados na atuação estatal.

    Economicidade, redução de desperdíciosqualidade, rapidez, produtividade e rendimento funcional são valores encarecidos pelo princípio da eficiência.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza. 

  • Economicidade, redução de desperdícios, qualidade, rapidez, produtividade e rendimento funcional são valores encarecidos pelo princípio da eficiência.

    b) Constituem princípios fundamentais da organização administrativa: I – Planejamento; II – Coordenação; III – Descentralização; IV – Delegação de Competência; V – Controle (art. 6º do Decreto-Lei n. 200/67). O princípio da descentralização ou especialidade recomenda que, sempre que possível, as funções administrativas devem ser desempenhadas por pessoas jurídicas autônomas, criadas por lei especificamente para tal finalidade. É o caso das autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista (art. 37, XIX, da CF).

    d) O princípio da autotutela consagra o controle interno que a Administração Pública exerce sobre seus próprios atos. Como consequência da sua independência funcional (art. 2º da CF), a Administração não precisa recorrer ao Judiciário para

    anular seus atos ilegais e revogar os atos inconvenientes que pratica. Consiste no poder-dever de retirada de atos administrativos por meio da anulação e da revogação. A anulação envolve problema de legalidade, a revogação trata de mérito do ato.

    e) O princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos administrativos (art. 2º, parágrafo único, V, da Lei n. 9.784/99). Tal princípio encarta-se num contexto geral de livre acesso dos indivíduos a informações de seu interesse e de transparência na atuação administrativa, como se pode deduzir do conteúdo de diversas normas constitucionais


ID
1508380
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

NÃO constitui característica da empresa pública:

Alternativas
Comentários
  • Letra (d) 


    Empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, criadas por autorização legislativa, com totalidade de capital público e regime organizacional livre. 

    Exemplos: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, Empresa de Correios e Telégrafos – ECT, Caixa Econômica Federal – CEF, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa e Empresa Brasileira de nfraestrutura Aeroportuária – Infraero.


  • Empresas públicas e Sociedade de economia mista   ---= regime de direito privado.


    GAB:.D

  • Particularidades das Empresas Públicas:

    1. criação autorizada por lei (promulgação de lei, expedição de decreto regulamentando e registro na Junta Comercial);

    2. o capital é público;

    3. forma organizacional livre;

    4. submete-se à competência da Justiça Federal;

    Ex: CEF, ECT, BNDES, INFRAERO. 

    Alexandre Mazza, 2013, página 170.

  • Empresas Públicas

    . Criadas mediante autorização legal;

    . Pessoa jurídica de direito privado;

    . Capital exclusivamente público;

    . Prestação de serviço público ou exploração de atividade econômica;

    . Qualquer forma de organização empresarial;

    . Foro Federal.

    Bons estudos!!!

  • EMPRESAS PÚBLICAS 

    CONCEITO

    Para Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Indireta, instituídas pelo Poder Público, mediante autorização de lei específica, sob qualquer forma jurídica (Ltda, S/A, etc) e com capital exclusivamente público, para a exploração de atividades de natureza econômica ou execução de serviços públicos. 

    São exemplos de empresas públicas: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT; Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO; Caixa Econômica Federal - CEF, etc. 

     

    ALTERNATIVA "D"

    BONS ESTUDOS !

     

  • EMP. PÚBLICAS= PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PRIVADOOO

  • constitui característica da Empresas Pública:

     a) extinção autorizada por lei.

     b) vinculação aos fins definidos na lei instituidora. // Prestação de serviço público ou exploração de atividade econômica

     c) sujeição ao controle estatal. // controle finalistico // supervisão ministerial.

     d) personalidade jurídica de direito privado;

     e) criação autorizada por lei. // . Criadas mediante autorização legal;

     f) Qualquer forma de organização empresarial

     g) Foro Federal.

  • >>> pessoa jurídica de direto PRIVADO

    >>> capital exclusivamente público

    >>> por autorização legal 

     

    EMPRESA PÚBLICA

  • Corrigindo as assertivas.

    A - Constitui característica da empresa pública: extinção autorizada por lei.

    TEORIA DA SIMETRIA DAS FORMAS (art. 37, XIX, CF, por lógica inversa)

    B - Constitui característica da empresa pública: vinculação aos fins definidos na lei instituidora.

    PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE (doutrina - sem previsão legal)

    C - Constitui característica da empresa pública: sujeição ao controle estatal.

    PRINCÍPIO DA TUTELA OU CONTROLE FINALÍSTICO (art. 19 do Decreto-lei 200/67)

    D - Constitui característica da empresa pública: personalidade jurídica de direito PRIVADO.

    REGIME JURÍDICO (art. 5, II, do Decreto-lei 200/67; art. 173, §1º, II, CF)

    E - Constitui característica da empresa pública: criação autorizada por lei.

    PROCESSO LEGISLATIVO (art. 37, XIX, CF)

  • Queria saber porque nas provas que faço não tem esse ''mamão com açúcar'' rsrsrsrs

  • A respeito da organização da Administração Pública.

    A questão trata da empresa pública, entidade pertencente a Administração Pública indireta, entidade dotada de personalidade jurídica própria de direito privado, criada por lei, com patrimônio próprio e capital exclusivamente público. Analisando as alternativas:

    a) CORRETA. A empresa pública é criada por lei, só podendo ser extinta também mediante lei.

    b) CORRETA. A empresa pública deve ser criada por lei específica, que estabelece os fins para os quais a empresa foi criada, não podendo se desvincular destes fins.

    c) CORRETA. A empresa pública tem personalidade jurídica própria, mas está sob controle do ente federado que a criou. A este controle denomina-se tutela.

    d) INCORRETA. A personalidade jurídica é de direito privado.

    e) CORRETA. Lei que definirá as finalidades pelas quais a empresa pública se vinculará.

    Gabarito do professor: letra D


ID
1508383
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que diz respeito ao órgão público, está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • A doutrina que hoje prevalece no direito brasileiro é a que vê no órgão apenas um feixe de atribuições, uma unidade inconfundível com os agentes. Como diz Hely Lopes Meirelles (2009:67), “cada órgão, como centro de competência governamental ou administrativa, tem necessariamente funções, cargos e agentes, mas é distinto desses  elementos, que podem ser modificados, substituídos ou retirados sem  supressão da unidade orgânica. Isto explica por que a alteração de funções, ou a vacância dos cargos, ou a mudança de seus titulares não acarreta a extinção do órgão”. Além disto, grande parte dos órgãos é constituída por vários agentes, cada um exercendo uma parcela das atribuições totais dos órgãos que integram”. 

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 23ª ed. São Paulo: Atlas editora, 2010, p.507.

    MEIRELES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. São Paulo: Malheiros, 2009.

  • Os órgãos públicos têm personalidade jurídica, só que não é própria, eles até possuem um número de inscrição no CNPJ, podem ter personalidade jurídica de direito público como as Autarquias, ou de direito privado como as empresas públicas e as sociedades de economia mista, PORÉM essa personalidade jurídica NÃO É PRÓPRIA, ela é exercida pelos seus agentes, que os representam, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem. Os órgãos públicos, justamente por não ostentarem personalidade jurídica “própria”, não detêm, como regra geral, capacidade de serem parte no âmbito de relação jurídica processual e sim serem representados como partes, por seus agentes.

  • Não entendi o erro da A.

  • Jonas, 

    o erro da letra A está no APENAS, vez que os órgãos também são unidades de atuação integrantes da Administração Indireta.

  • Jonas Gallito, quer dizer que na Administração Indireta também podem ser criados Órgãos, simples assim, mas também errei a questão.

  • Questão inserida no caderno "Administrativo - Órgãos Públicos - Características" dos meus "cadernos públicos".


    Me sigam para ficarem sabendo da criação de novos cadernos, bem como do encaixe de questões nos que já existem.


    Bons estudos!!!

  • Gabarito D.


    descOncentração --> Órgão (sem personalidade jurídica própria): atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica.
    descEntralização --> Entidades (com personalidade jurídica própria): as competências administrativas são exercidas por pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade.
  • Entendi a Letra E querendo dizer que o órgão se confunde com a pessoa jurídica da qual faz parte pois ele a compõe, e não e isso?! Qual o erro da E?

  • Vanessa Sier, também não havia entendido o erro da opção "E", pois lembro bem de um professor explanando em sala de aula sobre esse assunto, fez até uma analogia com o corpo humano, dizendo que órgão é parte integrante do nosso corpo, que não possui vida própria, embora possa realmente ter CNPJ como disse um colega acima. Mas analisando melhor, creio eu, que o erro dessa alternativa está em afirmar que o órgão se confunde com a pessoa jurídica, mesmo sendo ele parte integrante dessa pessoa. 


  • Gabarito: Letra D

    "Com base na teoria do órgão, pode-se definir o órgão público como uma unidade que congrega atribuições exercidas pelos agentes públicos que o integram com o objetivo de expressar a vontade do Estado. Na realidade, o órgão não se confunde com a pessoa jurídica, embora seja uma de suas partes integrantes; a pessoa jurídica é o todo, enquanto os órgãos são parcelas integrantes do todo. O órgão também não se confunde com a pessoa física, o agente público, porque congrega funções que este vai exercer. " ( Maria Sylvia Zanella Di Pietro)

  • ABSURDO A FCC, NO MESMO ANO ELABOROU ESSA QUESTÃO:


    A organização administrativa estrutura-se por meio das Administrações direta e indireta. É correto afirmar que os órgãos públicos integram a a) Administração indireta, com personalidade jurídica própria e autonomia administrativa.
    b) estrutura da Administração direta, com personalidade jurídica própria e autonomia administrativa.
    c) estrutura de qualquer das pessoas jurídicas abrangidas pela Administração direta, não possuindo, contudo, personalidade jurídica própria.
    d) estrutura da Administração direta, sendo desprovidos de personalidade jurídica própria.
    e) estrutura tanto da Administração direta, quanto da indireta, possuindo autonomia administrativa e financeira, com ou sem personalidade jurídica própria, conforme o que dispuser a lei.  


    (Gabarito: letra D)

    Ou seja, deu a entender que órgão público só integra a Adm Direta!!!

    Se alguém souber por que a C estaria errada..
  • Julia está questão pra mim tem duas respostas corretas "c" e "d". 

  • Julia e Uriel, a C está errada por afirmar que  o òrgão é APENAS integrante da adm. indireta, quando na verdade é também da direta. Da mesma forma como está errada a opção A. mas não engoli ainda a E como errada, sei lá, pra mim ela está certa.


  • Júlia, concordo com vc. Acabei de fazer essa questão que vc copiou, em que a FCC considera como certa a letra D...e vai totalmente contra essa questão aqui...n entendi nada

  • Marcos, valeu pela resposta, mas me referia à letra C da questão que eu copiei no comentário...

  • Só para completar:

    Art. 1o, parag. 2o da Lei 9784/99, que rege o processo administrativo, dispõe que:

    "Para fins desta Lei, consideram-se: I- orgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta."

    Exemplo de orgãos na administração indireta: as várias subdivisões do INSS.

  • Júlia e Fernanda a pegadinha, nessas duas questões, é bem parecida, vejam:


    A organização administrativa estrutura-se por meio das Administrações direta e indireta. É correto afirmar que os órgãos públicos integram a :


    a) Administração indireta, com personalidade jurídica própria e autonomia administrativa. (Órgãos Públicos não possuem personalidade jurídica)

    b) estrutura da Administração direta, com personalidade jurídica própria e autonomia administrativa. (Órgãos Públicos não possuem personalidade jurídica)

    c) estrutura de qualquer das pessoas jurídicas abrangidas pela Administração direta, não possuindo, contudo, personalidade jurídica própria. (Direta possui apenas Pessoa Jurídica de Direito Público)

    d) estrutura da Administração direta, sendo desprovidos de personalidade jurídica própria. 

    e) estrutura tanto da Administração direta, quanto da indireta, possuindo autonomia administrativa e financeira, com ou sem personalidade jurídica própria, conforme o que dispuser a lei. (Órgãos Públicos não possuem personalidade jurídica)

    Resposta: D


    Já em relação a alternativa E da questão acima, elas não se confundem exatamente pelo fato dos Órgãos Públicos NÃO possuírem Personalidade Jurídica. Não tem como!

    Espero ter ajudado! Romanos12:2
  • A - ERRADO - UMA AGÊNCIA DO INSS, POR EXEMPLO, É UM ÓRGÃO QUE PERTENCE A UMA ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (AUTARQUIA).


    B - ERRADO - ÓRGÃO NÃO CONTRAI DIREITOS E OBRIGAÇÕES. LOGO, NÃO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA.

    C -ERRADO - O MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL, POR EXEMPLO, É UM ÓRGÃO QUE PERTENCE A UMA ENTIDADE DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA (UNIÃO).

    D - GABARITO.

    E - ERRADO - EMBORA TENHA CNPJ, O ÓRGÃO NÃO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA.
  • Teoria do órgão

     

    A teoria do órgão enuncia que toda atuação do agente público deve ser imputada ao órgão que ele representa e não à sua pessoa. Por consequência, sendo o órgão uma divisão das pessoas que compõe a Administração Pública direta ou indireta, a atuação dos servidores públicos é atribuída diretamente à pessoa jurídica para a qual trabalha.

     

    Essa ideia, também denominada teoria ou princípio da imputação volitiva, surgiu no fim do séc. XIX pelo trabalho do jurista alemão Otto Gierke. A inspiração é biológica, sendo os órgãos públicos entendidos como os próprios órgãos de nossos corpos. Da mesma forma que quando alguém bate em outro a culpa não é exclusivamente de sua mão, mas de todo o indivíduo, a atuação de órgão público deve gerar a responsabilização de toda a pessoa jurídica.

    O desenvolvimento dessa teoria resolveu o problema da validade do ato administrativo praticado por quem não está legitimamente investido em função pública. Pelas teorias anteriores, do mandato e da representação, tal ato não seria válido. Entretanto, a teoria de Gierke apenas exige a aparência de investidura do agente público e a boa-fé do administrado para que a manifestação de um órgão possa ser imputada à pessoa jurídica. Assim, respeita-se a segurança jurídica e a presunção de legitimidade dos atos administrativos.

    Na jurisprudência brasileira, encontramos a manifestação dessa teoria nas decisões que não aceitam apossibilidade de o particular ajuizar ação de indenização diretamente contra o agente público causador do dano. Igualmente, nas decisões que afastavam, quando existia, a responsabilidade pessoal de dirigente de entidade pública por descumprimentos da Lei n. 8.212/91 (lei de custeio da previdência social).

     

    " ALTERNATIVA D" 

     

    BONS ESTUDOS 

  • -
    GAB: D

    questão meio chatinha, daquelas que vc olha duas assertivas e procura a palavra chave
    pra eliminar ( fiquei na dúvida entre "D" e "E")!!! Lembrem-se da Teoria do Órgão.

    #avante

  • Na re alidade,  o  órgão não se  confunde com a pessoa  jurídica,  embora seja uma de suas partes integrantes;  a  pessoa  jurídica é o todo,  enquanto  os órgãos são  parcelas integrantes  do todo. O órgão  também  não se  confunde com a pessoa física, o agente público, porque congrega  funções  que este vai  exercer.

    di Pietro, Direito Administrativo, Ed 27, Pg 590.

  • Questão chatinha, mesmo. Fui por eliminação 

  • Di Pietro falou = Lei para FCC!

  • Mamacita Maria Sylvia disse que é, FCC ajoelha e diz amém...
  • Mnemônico 

    Matéria = Direito Administrativo;

    Banca = FCC;

    Doutrina = Di Pietro.

  • Vendo os comentários abaixo também tive a mesma dúvida.

    Em outra questão a FCC considera o órgão integrante da Adm. Indireta.

     

    EU acredito que pq o órgao é encontrado dentro:

    1) Adm. Direta

    2) Dentro de CADA UMA das entidades da adm. indireta.

     

    Eu não tenho certeza, é o que tenho em meu caderno.

  • órgão: não possui personalidade júridica. Centro de competência instituído na estrutura interna da entidade.

  • A respeito da organização da Administração Pública:

    Os órgãos públicos são unidades de atuação que integram a Administração Pública, criados para que as atividades do Poder Público se desconcentrem, no intuito de o Estado fornecer com mais qualidade e eficiência seus serviços. Analisando as alternativas:

    a) e c) INCORRETAS. Tanto a Administração direta quanto a indireta possuem órgãos públicos.

    b) INCORRETA. Órgãos públicos não possuem personalidade jurídica própria.

    d) CORRETA. É pela competência do órgão público que o agente público exercerá suas funções.

    e) INCORRETA. Embora sejam uma de suas partes integrantes, os órgãos públicos são pessoas distintas das entidades que os criaram.

    Gabarito do professor: letra D

    Bibliografia:
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 19ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2006.
  • ÓRGÃO PODE TER TANTO NA ADM.DIRETA QUANTO NA INDIRETA!


ID
1508386
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constitui exemplo de ato administrativo geral:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Atos normativos - decretos e regulamentos: são atos administrativos, em regra, gerais e abstratos, privativos dos Chefes do Executivo e expedidos para dar fiel execução à lei (art. 84, IV, da CF). Embora raramente exigida em concursos públicos, existe uma diferença entre decreto e regulamento: decreto é forma do ato; regulamento é o conteúdo. Assim, o decreto é o veículo normativo introdutor do regulamento. Como regra geral, decretos e regulamentos não podem criar obrigações de fazer ou não fazer a particulares (art. 5º, II, da CF);


  • Sobre a classificação dos atos:

    a) Quanto às prerrogativas da Administração: atos de império, atos de gestão e atos de expediente.
    b) Quanto aos destinatários: atos individuais (São atos concretos dirigidos a uma pessoa ou a um grupo determinado de pessoas) e atos gerais (atos normativos endereçados a um grupo indeterminado de pessoas)
    c) Quanto à formação da vontade: atos simples, atos complexos, atos compostos.
    d) Quanto ao número de partes: atos unilaterais, bilaterais e multilaterais.
    e) Quanto à liberdade da Administração: atos vinculados e atos discricionários.
  • É só pensar: 

    Certidão está agrupado na categoria de ATOS ENUNCIATIVOS 

    Autorização, homologação e licença fazem parte do rol de ATOS NEGOCIAIS

    Por fim, regulamento é ATO GERAL

  • Licença é ato vinculado?

  • Gabarito: Letra "C"

    Colega Catia Santos, a licença é ato vinculado...

    Fica mais fácil decorar assim: Las Vegas Ama Dinheiro: Licença Vinculado \ Autorização Discricionário

  • A) ENUNCIATIVO
    B) NEGOCIAL

    C) CERTA!!!
    D)NEGOCIAL
    E) NEGOCIAL

  • Quanto aos destinatários, os atos podem ser gerais ou individuais:

    Tem-se ato geral quando se referir a uma quantidade indeterminada de pessoas, com caráter abstrato e impessoal, como, por exemplo, o regulamento. Ressalta-se que o ato geral  não se destina a pessoas específicas, entretanto, descreve  situação de fato, tornando todos aqueles que se enquadram nesta situação.  O ato não individualiza os sujeitos que ele pretende atingir e, por isso, terá aplicação ampla  a todos que se enquadrem na descrição apresentada. Já os atos individuais se referem especificamente a determinados indivíduos, especificados no próprio ato. Não há uma discriminação geral da atividade ou situação, mas sim a discriminação específica de quais agentes ou particulares se submetem às disposições de conduta.

  • Logo se:

    Certidão - Enunciativo

    Licença; autorização e homologação - Negocias 

    regulamento - Ato geral e abstrato, destinatários indeterminados. 

  • Sim, licenca é ato vinculado

  • Os atos gerais atingem todas as pessoas que se encontram na mesma situação; são os atos normativos praticados pela Administração, como REGULAMENTOS, PORTARIAS, RESOLUÇÕES, CIRCULARES, INSTRUÇÕES, DELIBERAÇÕES, REGIMENTOS.

  • Quanto aos destinatários os atos adiministrativos podem ser classificados em: Gerais ou individuais

    letra: A, B, D e E são atos individuais

    letra c trata de um ato geral 

  • GABARITO: C

    Atos administrativos gerais: São atos que possuem destinatários indeterminados, com alcance geral e abstrato, ou seja, são dotados de “normatividade”. Por essa razão, aliás, também se denominam atos normativos. Temos como exemplos os Decretos expedidos pelo Chefe do Poder executivo, as Resoluções editadas pelas agências reguladoras, as instruções normativas, entre outros.

    Fonte: https://www.esquematizarconcursos.com.br/artigo/atos-gerais-x-atos-individuais

  • A respeito da classificação dos atos administrativos:

    O ato administrativo geral é aquele que abrange toda a coletividade, tendo por finalidade estabelecer normas, regulamentos, de forma a orientar as pessoas que estejam sob seu regramento. Diferente do ato administrativo individual, o qual se aplica a indivíduo certo e determinado. A partir destes conceitos, analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. Ato individual. Certidão é cópia de ato constante na Administração, pertencente a uma pessoa.

    b) INCORRETA. Ato individual. Pela licença, a Administração concede ao administrado, de forma vinculada e definitiva, a possibilidade de realizar determinada atividade.

    c) CORRETA. Ato geral. O regulamento é um ato normativo que visa estabelecer normas que devem ser seguidas por toda a coletividade.

    d) INCORRETA. Ato individual. É ato que validade determinado ato, dando-lhe eficácia, após analisar sua conveniência e legalidade.

    e) INCORRETA. Ato individual. Pela autorização, a Administração concede ao administrado, de forma discricionária e precária (não definitiva), a possibilidade de exercer determinada atividade.

    Gabarito do professor: letra C

  • dava pra responder essa por eliminação


ID
1508389
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne ao instituto da revogação do ato administrativo, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • * Somente pode ser exercida pela administração pública;

    * O Poder Judiciário poderá revogar um ato administrativo quando estiver no exercício de atividade administrativa;

  • Letra (e)


    Art. 53 da Lei n. 9.784/99 (“a Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados o s direitos adquiridos”)




  • Judiciário declara a nulidade do ato, enquanto que a Administração revoga o ato. JAMAIS O JUDICIÁRIO PODE "REVOGAR"

  • O Poder Judiciário só utilizará o instituto da revogação sobre seus próprios atos administrativos, na sua função atípica

    Uma questão desse estilo elaborada pelo Cespe exigiria, na alternativa D, uma especificação sobre a origem do ato administrativo a ser revogado ( se do Poder Executivo ou do Poder Judiciário), ou então abriria possibilidade de recurso contra a questão.

  • Caro Lucas, a Administração Pública não compreende somente o Poder Executivo. Na verdade, sua extensão é tamanha que o critério utilizado para definir se um ato foi praticado (ou não) pela Administração é puramente residual. Assim, um ato praticado pelo Poder Judiciário no exercício de sua função atípica é um ato da Administração. Sua revogação, por motivos de conveniência ou oportunidade, não se dará por meio de processo judicial instaurado mediante o exercício do direito de ação; ao contrário, o administrador competente editará ato revogador, conforme as prerrogativas que lhe outorga a lei,

  • Concordo e entendo, Benedito! 
    Eu não discordei do gabarito, apenas fiz uma observação sobre a alternativa D.

    *** o Judiciário somente pode revogar ato administrativo se estiver diante de um ato válido, isto é, absolutamente legal.

      Um ato válido é aquele que está compatível com o ordenamento jurídico, então não cabe Anulação. Se houvesse especificação da origem do ato, a alternativa estaria mais completa e não abriria margem pra recurso.
       Se lá dissesse: ''o Judiciário somente pode revogar ato administrativo, praticado no âmbito da Administração Pública, se estiver diante de um ato válido, isto é, absolutamente legal.''  A alternativa estaria errada por envolver o Poder Executivo, mas se no lugar de ''Administração Pública'' tivesse ''Poder Judiciário'' poderia se considerar como certa. A ideia vaga deixada é o que impossibilita de marcá-la como certa!

    Como todos nós conhecemos a FCC, por existir uma alternativa mais correta e objetiva que a outra, a alternativa D não poderia ser a resposta certa!

  • Lembrando que a revogação é possível apenas pela Administração Pública, mas é preciso salientar que esta não está compreendida  apenas no Poder Executivo, pois se tomada numa acepção material, diz respeito a toda atividade de cunho administrativo, ou seja, percebida em todas as esferas e Poderes. 

  • Dra. Maria Silvia Zanella Di Pietro

    A REVOGAÇÃO se faz por razões de mérito, ou seja, de oportunidade e conveniência, só podendo ser feita pela própria Administração Pública; o Judiciário pode revogar os seus próprios atos administrativos, mas não no exercício da função jurisdicional. Só quem pratica o ato ou o órgão que esteja agindo na função administrativa pode revogar um ato administrativo.

  • Sumula vinculante 473

    A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE, RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.

    O judiciário JAMAIS entrará na competência dos outros poderes para analisar o mérito administrativo  (conveniência e oportunidade), sendo o mesmo competente para revogar somente seus atos em sua função administrativa  (atípica). Podendo o judiciário anulá-lo por ter vício ilegal. 


    GAB LETRA E

  • Sempre que tiver as palavras "revogação" e "judiciário", numa mesma frase de questões sobre atos administrativos, pode pular, porque está ERRADA!


    Abs.

  • Cuidado pessoal. O poder Judiciário revoga ato administrativo quando em função atipica, ou seja, ela pode revogar seus próprios atos!

    Na FCC, quando não fala nessa função atipica, então revogação e poder Judiciário não se batem!

  • Poder Judiciário NÃO pode revogar atos da Administração Pública pois tem competência apenas para análise da legalidade e não da Conveniência e Oportunidade.

  • Se vocês virem, num mesmo enunciado, as palavras revogação (e suas variações) e Judiciário, está errado. A menos, é claro, que seja de um ato praticado pelo próprio poder judiciário, no exercício de função atípica.


  • Questão suícida. Você sabendo que o Poder Judiciário NÃO PODE REVOGAR o ato, mata a questão.

    Bons ventos, guerreiros!

  • Um adendo...

     

    "O Judiciário não revoga ato dos outros"

     

    bons estudos

  • LETRA E

     

    ---> A revogação é ato privativo da administração pública que praticou o ato revogado. O Poder Judiciário jamais pode revogar um ato administrativo editado pelo Poder Executivo ou pelo Poder Legislativo.

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

    ♥ ♥ ♥

  • REVOGAÇÃO - só por conveniência e oportunidade. É característica da administração pública. Só dela.

     

    PORÉM O JUDICIÁRIO pode ANULAR atos ILEGAIS praticados pela administração pública... com vício de legalidade.  - princípio constitucional da inafastabilidade judicial. 

  • O judiciário só revogaria um ato se estivesse agindo, atipicamente, como administração pública.

  • Judiciário NUNCA REVOGA ATO ADMINISTRATIVO

  • SOMENTE a Administração Pública pode REVOGAR ato administrativo VÁLIDO.

  • Gabarito: letra E.

    Revogação:

    - Retirada de atos válidos, sem qualquer vício;

    - Efeitos prospectivos; não é possível revogar atos que já tenham gerado direito adquirido;

    - Só pode ser efetuada pela própria administração que praticou o ato;

    - Só incide sobre atos discricionários (não existe revogação de ato vinculado;

    - A revogação é um ato discricionário.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado, dos autores Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo.

    Bons estudos!

  • A respeito da teoria das nulidades na Administração Pública:

    Os atos administrativos podem ser revogados, quando legais, mas inoportunos ou inconvenientes, ato discricionário que só pode ser praticado pela própria Administração ou pelo Poder Judiciário, mas apenas ao exercer a função atípica de editar atos normativos, jamais em relação aos atos praticados pela Administração.
    Podem, também, ser anulados, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, neste caso, podendo a anulação ocorrer pela própria Administração ou pelo Judiciário.
    O Poder Judiciário somente pode analisar a legalidade do ato administrativo, não pode adentrar no mérito administrativo (análise de conveniência e oportunidade realizada pela Administração).

    A partir daí, exclui-se as alternativas A, B, C, e D, pois, como visto, o Poder Judiciário não revoga ato administrativo. A revogação somente pode ser feita pela própria Administração.

    Gabarito do professor: letra E

    Bibliografia:
    MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo. 4ª ed. Impetus. Niterói, 2010
  • Anulação - PJ/ADM

    Convalidação - somente ADM

    Revogação - somente ADM

    Letra E


ID
1508392
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O poder que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa denomina-se poder

Alternativas
Comentários
  • No exercício do poder hierárquico, a Administração Pública distribui e escalona as suas funções executivas; já no uso do poder disciplinar ela controla o desempenho dessas funções e a conduta interna de seus servidores, responsabilizando-os pelas faltas cometidas. Neste sentido, o poder disciplinar encontra origem e razão de ser no interesse e necessidade de aperfeiçoamento progressivo do serviço público.

    PODER HIERÁRQUICO:

    Revisão Hierárquica: O Agente superior pode, de ofício ou provocado por qualquer interessado, apreciar todo o ato e seus aspectos emanados por seu subordinado, podendo mantê-lo ou mesmo reformá-lo. Porém, há limites, não pode ser efetivada quando o ato já se tornou definitivo no âmbito administrativo (coisa julgada administrativa) ou quando gerou direito adquirido a terceiros, tratando-se de revogação de ato discricionário.
    Delegação: é a possibilidade de o agente superior atribuir, em caráter temporário e revogável, o exercício de algumas de suas prerrogativas, não admitindo a delegação para demais Poderes constituídos, salvo previsão constitucional.
    Avocação: poder que o agente superior detém para o exercício de competência de atribuições originárias de seus subalternos.

    PODER DISCIPLINAR
    É a faculdade da Administração de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos públicos, como particulares que detêm vínculo específico com a Administração.

    Não há que se confundir poder disciplinar com poder hierárquico, embora muitas vezes um é o desdobramento do outro. Não se confunde o poder disciplinar com o poder punitivo do Estado. O primeiro é uma faculdade de punição interna da administração, e assim, apenas abrange punições relativas ao serviço, enquanto o segundo, realizado pela justiça penal, visa à repressão de crimes e contravenções penais. A mesma infração pode dar ensejo a punição administrativa (disciplinar) e a punição penal (criminal), porque aquela é sempre um minus em relação a esta.

    http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/3052/Os-Poderes-Hierarquico-e-Disciplinar-enquanto-ferramentas-indispensaveis-de-organizacao-da-Administracao-Publica
    https://www.portaleducacao.com.br/direito/artigos/44543/direito-administrativo-breve-descricao-de-poder-hierarquico-e-poder-disciplinar
  • PUNIR INTERNAMENTE-----> PODER DISCIPLINAR*  Há mais regras, no entanto a questão é simples.. SÓ PRS RECONHECER !

  • PODER DISCIPLINAR


    È aquele através do qual a lei permite a Administração Pública aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas  ligadas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração. A aplicação da punição por parte do superior hierárquico é um poder-dever, se não o fizer incorrerá em crime contra Administração Pública (Código Penal, art. 320). 


    Ex : Aplicação de pena de suspensão ao  servidor público.


        Poder disciplinar não se confunde com Poder Hierárquico. No Poder hierárquico a administração pública distribui e escalona as funções de seus órgãos e de seus servidores. No Poder disciplinar ela responsabiliza os seus servidores pelas faltas cometidas.

     

    ALTERNATIVA "C" 

    BONS ESTUDOS 

     

    "Porque desistência é desilusão, lute para se orgulhar todos os dias da pessoa que é"

  • Apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores da Adm. Pública ---> poder disciplinar

    Aplicar infrações a particulares COM relação contratual com a Adm. Pública ---> poder disciplinar

    Aplicar infrações a particulares SEM relação contratual com a Adm. Pública ---> poder de polícia

  • A respeito dos poderes administrativos:

    a) INCORRETA. O poder regulamentar é a competência de editar atos de caráter normativo, mediante decretos e regulamentos.

    b) INCORRETA. O poder de polícia limita direito, interesse ou liberdade dos indivíduos, tendo em vista o interesse da coletividade e da própria Administração.

    c) CORRETA. O poder disciplinar aplica sanções a todos aqueles que estejam vinculados a Administração Pública e tenham praticado alguma infração administrativa.

    d) INCORRETA. O poder normativo pode ser considerado o gênero que abarca a espécie do poder regulamentar.

    e) INCORRETA. O poder hierárquico permite que as autoridades superiores emanem ordens a seus subalternos.

    Gabarito do professor: letra C
  • GABARITO: C

    Poder disciplinar é poder que tem a Administração de apurar infrações administrativas e impor as respectivas penalidades aos seus agentes públicos e demais pessoas submetidas à disciplina administrativa.

  • Letra a. A apuração das eventuais infrações administrativas, bem como a aplicação das competentes penalidades aos servidores públicos, decorre do poder disciplinar da Administração Pública.

    Fonte: Prof. Diogo Surdi


ID
1508395
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública utilizou modalidade de licitação "convite" para parcelas de uma mesma obra pública que poderiam ser realizadas conjuntamente, sendo que o somatório de seus valores caracterizava a hipótese de “tomada de preços”. Cumpre salientar que as parcelas em questão não eram de natureza específica a ponto de serem executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra. Nos termos da Lei nº 8.666/93, a utilização do convite, no caso narrado, é

Alternativas
Comentários
  • Lei 8666/93
    § 3o A concorrência é a modalidade de licitação cabível, qualquer que seja o valor de seu objeto, tanto na compra ou alienação de bens imóveis, ressalvado o disposto no art. 19, como nas concessões de direito real de uso e nas licitações internacionais, admitindo-se neste último caso, observados os limites deste artigo, a tomada de preços, quando o órgão ou entidade dispuser de cadastro internacional de fornecedores ou o convite, quando não houver fornecedor do bem ou serviço no País. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Lei 8666/93 - Art 23. §5º: É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta ou concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preço" ou "concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas diversa daquela do executor da obra ou serviço.

  • a) "vedada, sendo obrigatória a tomada de preços."?  E não seria possível também a modalidade concorrência? Expliquem aí

  • Sim. Com certeza também seria cabível a concorrência, mas diante dos demais itens só sobra esse mesmo.

  • É comum - em se tratando de questões de licitação - termos que escolher quase sempre a menos errada. Parece até que examinadores não entendem da matéria!!! Oremos!

  • Art 23, §5º.  É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços" ou "concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço. 

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    o Órgão, nesse caso:


    PODE UTILIZAR: TOMADA DE PREÇO ou CONCORRÊNCIA

    NÃO PODE UTILIZAR: CONVITE 


    Art 23, §4º. Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.


  • Neste caso não seria vedado também utilizar a "tomada de preços", conforme Art 23, §5º:  É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços" ou "concorrência" (igual ao trecho descrito na questão), respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço. ???

  • Interpretando o comando da questão.

    A Administração Pública utilizou a modalidade de licitação "convite" para parcelas de uma mesma obra pública que poderiam ser realizadas conjuntamente, sendo que o somatório de seus valores caracterizava a hipótese de “tomada de preços”.

    Prezados, a obra PODE  ser realizada conjuntamente, ou seja, É VEDADO  a sua parcela na modalidade convite, pois a soma caracteriza A HIPÓTESE de TP  para a realização integral da obra.




  • GABARITO: Letra "A", p/ os não assinantes..

  • Lei n° 8.666.

    Art. 23 § 5o  É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços" ou "concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço.             

  • A questão deveria ter sido anulada, a assertiva A também está errada, não é obrigatória  a tomada de preços, poderia ser concorrência também.

  • Galera que copia e cola a Lei, cês juram que a lei diz isso? :-)

    Vamos lá,

    até onde eu entendi, o parag, 3 do art.23 diz que: "A concorrência é modalidade qualquer que seja o valor (...) ressalvado o disposto no art. 19 (que trata dos casos de dação e procedimento judicial), e as concessões de direito real de uso E nas licitações internacionais, admitindo-se NESTE ULTIMO CASO (ou seja, licitaçãoes internacionais), observado os limites deste artigo, a tomada de preços.(...)"

    Temos ainda o parag. 5o deste mesmo artigo, também muito citado aqui pelos colegas, que diz que: "é VEDADA a utilização da modalidade convite OU tomada de preços, conforme o caso (não entendi esse termo, mas sigamos), para paracelas de uma mesma obra ou serviço (é exatamente o exemplo do enunciado) ou ainda (...) que possam ser realizadas CONJUNTA e CONCOMITANTEMENTE (enunciado cita conjuntamente), sempre que o somatório(...) EXCETO para parcelas de natureza específica (ou seja, no caso de natureza específica essas modalidades NÃO seriam vedadas, porém o enunciado diz claramente que NÃO é natureza específica) que possam ser realizados(...)"

    Agora eu pergunto a vocês: onde vocês entenderam que é a tomada de preços, e que seria OBRIGATÓRIA???

    Gênios de plantão, por favor, escrevam relevâncias. Copiar e colar a lei é redundante demais!

     

    Grata. 

     

  • Lei n° 8.666.

    Art. 23 § 5o  É vedada a utilização da modalidade "convite" ou "tomada de preços", conforme o caso, para parcelas de uma mesma obra ou serviço, ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente, sempre que o somatório de seus valores caracterizar o caso de "tomada de preços" ou "concorrência", respectivamente, nos termos deste artigo, exceto para as parcelas de natureza específica que possam ser executadas por pessoas ou empresas de especialidade diversa daquela do executor da obra ou serviço. 

     

    Foco e fé...

  • ESSA FCC SEMPRE FORÇANDO A BARRA, PQ ELES N COBRAM O Q ESTÁ N LEI??

  • Significa que não pode forjar o valor, fracionando a obra/serviço em partes menores, p/ caber em modalidade mais simples (= não pode convite/tomada), quando a soma do valor da obra/serviço for o suficiente p/ tomada ou concorrência; exceto se as obras/serviços em questão forem de naturezas ≠ entre si, pois aí não é está forjando

    Por exemplo, não pode, para construção de uma escola pública, fazer a construção do muro externo e da estrutura interna em licitações menores (convite, por ex) ao invés somar o valor total de ambas as obras e realizar a modalidade correta; entretanto, para a construção da quadra de atletismo, por ser de natureza diferente da construção do restante da escola, pode realizar outra licitação, nas modalidades menores.

  • A respeito das licitações, com base na lei 8.666/1993:

    Os limites de valor de contratação estão estabelecidos no art. 23, incisos I e II, sendo, do menor para o maior: convite, tomada de preços e concorrência.

    O §4º do mesmo artigo estabelece que:
    Art. 23, §4º Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

    Portanto, no caso apresentado, é vedada a utilização do convite, somente o contrário poderia ser feito ou poderia ter sido utilizada a modalidade de concorrência.

    Gabarito do professor: letra A
  • Fracionamento = vedado Parcelamento = sempre que for possível

ID
1508398
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Bento, servidor público, responsável pela condução de determinado processo administrativo, ao constatar a identidade da parte interessada no processo, Ana, descobre que está litigando judicialmente justamente com o esposo de Ana. Nesse caso e nos termos da Lei nº 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal,

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal.


     Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

      I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;


      II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;


      III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.


     Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

      Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares.


     Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.


     Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.

  • Fugiu do tema, mas tudo bem. 

  • Não é questão da 8.429/92 - Improbidade Administrativa, mas da 9.784/99 - Processo Administrativo.

  • Mesmo fugindo do tema acertei sem ler a letra ''D'' kkk
    Essa lei não cai no meu edital xD
    Provavelmente isso foi um erro de classificação das questões na base de dados do Qconcursos...

  • Gabarito: D

    Lei 9784

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

      I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

      II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

      III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.


  • oi?? não foi anulada essa questão??

  • Ele n fala nem de conjuge, nem de companheiro... só se o candidato fizer pacto com mãe Diná pra acertar uma questão dessa...


  • questão "mistério".... ninguém consegue explicar:  "alguém sabe? o que Ana significa para Rubens!" .... seria ? Rubens! o Ricardão de Ana?.... MISTÉRIO.

  • A redação não é das melhores, mas Bento litiga contra o esposo de Ana. Assim, é impedido, conforme art.18.

  • O Bento é o que da Ana? questão incompleta /:

  • Bento tá litigando contra o marido dela, poxa! Não interessa o que são ou o que eram. Pegou o processo e viu: "Puxa vida! conheço essa muié.To litigando contra o marido dela." e é isso

  • Kely Oliveira, a questão não está incompleta, ele está conduzindo um processo onde uma das partes é esposa de alguém que está litigando com ele. A questão não precisa frisar nenhum tipo de parentesco entre eles. 

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:
    (...) III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.
  • Questão tranquila, errei porque pensei tratar-se de hipótese de suspeição, até por questão de lógica, afinal no caso de inimizade(art.20) p.ex. seria hipótese de suspeição, mas o legislador assim não quis. É pura letra de lei, conforme redação do art. 18, III, L 9.784/99 - IMPEDIMENTO.

  • Mas não se trata de inimizade David Melo. A questão fala explicitamente em LITIGAÇÃO JUDICIAL com o marido de Ana.

    Logo é Impedimento

  • LETRA D

     


    Macete : suspeiÇÃO ta no coraÇÃO ( amizade e inimizade )

     

    Art. 18. É IMPEDIDO de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participaDO ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litiganDO judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.



    SUAR NO TREINO PARA NÃO SANGRAR NA LUTA!

  • Não entendi bulhufas kkkkk

  • Larissa, o impedimento é constatado de plano, ele é objetivo: quando existe é indiscutível. Ja suspeição é sempre discutível pois se insere na subjevidade no indivíduo. Nas palavras do STF: "No impedimento há presunção absoluta (juris et de jure) de parcialidade, enquanto na suspeição há apenas presunção relativa (juris tantum)." 

  • GABARITO: LETRA D.

    LEI 9784/99: Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:


    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

  • Ainda não entendi qual a ligação de bento com Ana...

  • Nem eu Mariquita. kkkkkkkk.  Essa banca é ........

  • Anderson, Acho que compreendi. Bento está litigando (brigando) judicialmente com o marido de Ana, em outra situação. Isso é motivo de impedimento segundo a lei.

  • Como n entenderam ligação de bento com ana?

    bento está tretado judicialmente com o marido de ana

    essa é a ligação entre eles.

  • BENTO ESTÁ LITIGANDO CONTRA O ESPOSO DA ANA. LOGO, É MOTIVO DE IMPEDIMENTO CONTINUAR O PROCESSO EM QUE A PARTE É ANA. 

    LEI 9784/99: Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:
     

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

  • Redação mal feita! aff

  • Vou tentar explicar:

    A questão fala que Bento, servidor público, descobriu através do documento de Ana que esta é esposa de pessoa que o servidor estava litigando, isto é, contestando algo, como partilha de bens, imóveis etc.

    Segundo a Lei nº 9.784/99, é caso de impedimento de andamento no processo de Ana por parte do servidor.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos

     

  • Suspeição é somente quando há amizade e inimizade. Nada disso foi citado na questão, portanto, infere-se as hipóteses de impedimento.

  • Bento, tem uma ação contra o marido da Ana. Logo, está impedido de atuar neste processo, pois é uma pessoa parcial!

  • Gabarito: D

     

    Lei 9784/99

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

  • O comando da questão quis dizer: Bento descobre que está litigando(resolvendo conflito) exatamente com o esposo de Ana. Nesse caso ele esta impedido de conduzir o processo de Ana, pois configura clareza do interesse de Bento prejudicar Ana. Depois de tempo, entendi a o comando da questão. faltou uma redação melhor formulada. Exemplo: bento, servidor publico, era cliente do restaurante do marido de ana, mas processou o marido de ana por danos morais, estao litigando: marido de ana esta sendo processado por ação promovida por Bento. Bento vai conduzir um processo no orgão que trabalha, percebe que o processo é de Ana. Bento pode prejudicar Ana porque já está com raiva do marido dela.

  • Pensei que ia acabei fondo... considerei a litigância como sinônimo de inimizade, e acebei concluindo errado... bem, pelo menos aprendi mais essa com a ajuda dos amigos nos comentários. Obrigado pessoal!

  • e quem é Ana na ordem das coisas??? n entendi!

  • Elizabete antiquera, Bento, Servidor Público- Ana, interessada no processo.

  • GABARITO D 

     

    Suspeição = amizade íntima ou notória inimizade 

     

    Impedimento = (I) tenha interesse direto ou indireto na matéria (II) tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau (III)  esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

  • Correta D

     

    O Bento está litigando com o marido de Ana, ou seja, ele então está impedido de conduzir o processo de Ana.

     

    Olha o que diz o artigo 18:

     

     Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

      I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

     

      II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

     

      III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

  • :Uma colega comentou dessa forma:

    SUSPEIÇÃO= CORAÇÃO (AMIGOS :) E INIMIGOS >:(  )

    IMPEDIMENTOS=DOCUMENTOS (CÔNJUGE, PARENTES DO 3GRAU, COMPANHEIROS...)

    AVANTEEEE

  • Suspeição é só em caso de inimizade ou amizade. Não vou mais errar isso!
  • IMPEDIMENTO (Três Hipóteses): é considerada hipótese de presunção absoluta de incapacidade ou de parcialidade do agente para a prática de determinado ato. As circunstâncias são objetivas:

     

    1) quando tenha interesse direito ou indireto na matéria (O próprio e o que estiver ligado a este);

     

    2) caso tenha participado ou venha participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau (consanguíneos ou Afins);

     

    3) quando esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

     

    Procedimento: O servidor deve obrigatoriamente declarar – se impedido.

     

    E se não declarar o impedimento: a omissão de declaração pelo servidor constitui falta grave.

     

    Pena Disciplinar: Cabível a pena de Demissão do Servidor, se não houver manifestação, sendo considerado desvio de comportamento grave, que, no exercício de suas funções, agiu de má-fé.

     

    Obs.: O ato que vier a ser executado por servidor impedido é inválido e pode provocar a anulação da decisão final, mesmo se não arguida oportunamente.

     

     

     

    SUSPEIÇÃO (Uma hipótese): compreende as hipóteses de presunção relativa de incapacidade ou de parcialidade , portanto, exige comprovação dos fatos considerados suspeitos. As circunstâncias são subejtivas:

     

    ---- > Quando a autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou amizade notória com alguns dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

     

    Procedimento: Pode declarar – se suspeito.

     

    E se não declarar a suspeição: O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.

     

    Obs.1: A alegação de suspeição é tratada pela lei como uma faculdade do interessado, ou seja, não precisa ser alegada de ofício, mas pode manifestar a sua suspeição caso se reconheça incapaz de julgar a matéria.

     

    Obs.2: Se não for alegada tempestivamente, ocorre a preclusão do direito de invocá-la. Ou seja, há perda do direito de suspeição se não houver manifestação.

     

    Obs.3: O não acolhimento da arguição de suspeição (pela autoridade competente) é irrecorrível.

     

    Obs.4: Observar que no caso da suspeição, por ter presunção relativa, o servidor pode descartar os argumentos do interessado e seguir atuando no processo normalmente, a depender do caso concreto, nos casos de amizade íntima ou inimizade notória.

  • Redaçãozinha mais mal feita.....

    Oras, na questão não fala qual a relação que Ana tem com Bento...

    Faça-me um favor.....

    E tem gente que reclama do Cespe....

  • Gera IMPEDIMENTO:

    -> interesse (direto ou indireto) na matéria;

    -> parentes de até 3º grau;

    -> litigar judicial ou administrativamente com interessados (ou seu cônjuge)

    Gera SUSPEIÇÃO:

    -> amizade íntima / inimizade notória com interessados ou parentes de até 3º grau.

    ______________________________________________________________________________________________________________

    *Tando o impedimento como a suspeição alcançam parentes até 3º grau.

    *A lei estabelece apenas um caso de suspeição, vale a pena tê-lo tatuado no cérebro.

    Bons estudos!

  • GABARITO: D

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

  • Que redação lixo!

    Gab. D

  • Bento não tem qualquer vínculo com os "julgados" se o interessado briga com Ana e o marido de Ana briga com o interessado qual o problema pra Bento?

  • A respeito do processo administrativo federal, com base na Lei 9.784/1999:

    Observe as seguintes disposições acerca do impedimento:
    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:
    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar.

    Portanto, o caso apresenta hipótese de impedimento, tendo o servidor que se abster de atuar.

    Vale lembrar que a hipótese de suspeição se refere à amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau (art. 20).

    Gabarito do professor: letra D
  • Demorei mas entendi! Redação estranha, mas realmente, letra D

  • Brigada, Zaqui Silva

  • Primeira interpretação: Bento não tem nada haver porque quem ta litigando é marido e mulher.

    Minutos depois do erro consigo interpretar que o bendito Bento está litigando com o esposo de Ana e não Ana com o esposo dela..kkkkkkkk

    Impedimento na certa.

    Saber a questão é fácil, difícil mesmo é "engolir" o erro da interpretação.

  • Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro

  • Art. 18.

    É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    TENHA INTERESSE, PARTICIPOU COMO PERITO/TESTEMUNHA, ESTEJA LITIGANDO COM O INTERESSADO/CÔNJUGE

  • É IMPEDIDO de atuar em processo administrativo o servidor que:

    * tenha interesse direto ou indireto na matéria

    * tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante

    * esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge

    .......................................................................................................................................................

    Já os casos de SUSPEIÇÃO relacionam-se com a condição da autoridade ou servidor que tenha AMIZADE ÍNTIMA ou INIMIZADE NOTÓRIA com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges.

    .......................................................................................................................................................

    >>>> Ou seja, na questão, Bento descobre que está litigando judicialmente com o cônjuge de Ana. Isso é causa de IMPEDIMENTO.

  • LETRA D

    IMPEDIDO


ID
1508401
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei nº 10.520/02, será facultado, nos termos de regulamentos próprios da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a participação de bolsas de mercadorias no pregão. A propósito de tal tema, considere as seguintes assertivas:
I. A participação das bolsas de mercadorias dar-se-á no apoio técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores da modalidade de pregão, utilizando-se recursos de tecnologia da informação.
II. As bolsas de mercadorias deverão estar organizadas sob a forma de sociedades civis com fins lucrativos.
III. Deverá ocorrer a participação plural de corretoras que operem sistemas eletrônicos unificados de pregões.
Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • LEI No 10.520, DE 17 DE JULHO DE 2002.

    Art. 2º (VETADO)

    § 1º  Poderá ser realizado o pregão por meio da utilização de recursos de tecnologia da informação, nos termos de regulamentação específica.

    § 2º  Será facultado, nos termos de regulamentos próprios da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a participação de bolsas de mercadorias no apoio técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores da modalidade de pregão, utilizando-se de recursos de tecnologia da informação.

    § 3º  As bolsas a que se referem o § 2o deverão estar organizadas sob a forma de sociedades civis sem fins lucrativos e com a participação plural de corretoras que operem sistemas eletrônicos unificados de pregões.

  • Letra de lei que passa despercebida. Sinceramente, é aquele tipo de artigo que você lê e não dá relevância nenhuma. Daí, vem a FCC e cobra a literalidade. Foco e muitaaaa fé pra gente!

  • concordo com Camila. Pelo visto temos que ter medo da FCC. eu li a questão e li, e li de novo...e falei caramba sério que isso tá lei do pregão pq realmente ñ lembro de ter lido. rsrs

  • Não sei se é o caso de ter medo ou de ter raiva. A FCC adora coisas irrelevantes e acha que com isso está aferindo alguma coisa. É, cada um com seu cada um ...

  • § 2o deverão estar organizadas sob a forma de sociedades civis sem fins lucrativos e com a participação plural de corretoras que operem sistemas eletrônicos unificados de pregões.

  • E

    I. A participação das bolsas de mercadorias dar-se-á no apoio técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores da modalidade de pregão, utilizando-se recursos de tecnologia da informação. 
    II. As bolsas de mercadorias deverão estar organizadas sob a forma de sociedades civis com (SEM)fins lucrativos. 
    III. Deverá ocorrer a participação plural de corretoras que operem sistemas eletrônicos unificados de pregões. 

  • LETRA E

     

    Macete :

    bolSaS → sociedadeS civis  - Sem fins lucrativos

    Com participação plural das Corretoras

  • Dica

    Sempre que houver algum termo na questão que possa ter o sentido trocado por um inverso, há uma grande chance de a banca plantar uma pegadinha ali. Nesse caso a banca trocou "sem" por "com" no item II. Acertei a questão usando esse raciocínio.

  • gente, tive a mesma impressao quando vi a questão, nao lembrava de ter lido isso na lei kkkk #malditaFCC

  • § 2º  Será facultado, nos termos de regulamentos próprios da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a participação de bolsas de mercadorias no apoio técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores da modalidade de pregão, utilizando-se de recursos de tecnologia da informação.

    § 3º  As bolsas a que se referem o § 2o deverão estar organizadas sob a forma de sociedades civis sem fins lucrativos e com a participação plural de corretoras que operem sistemas eletrônicos unificados de pregões.

     

  • Quando uma palavrinha só derruba o candidato...

    Agora todos que erraram não esquecerão do "plural"

  • Resposta correta letra E.

    As bolsas de mercadorias são associações privadas civis, com objetivo de efetuar o registro, a compensação e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas em pregão ou em sistema eletrônico.

    O erro do inciso II é que a sociedade civis devem ser SEM fins lucrativos.

  • A respeito da modalidade de licitação do pregão, nos termos da Lei 10.520/2002:

    I - CORRETA.
    Art. 2º, § 2º Será facultado, nos termos de regulamentos próprios da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, a participação de bolsas de mercadorias no apoio técnico e operacional aos órgãos e entidades promotores da modalidade de pregão, utilizando-se de recursos de tecnologia da informação.

    II - INCORRETA. As bolsas de mercadorias devem ser organizadas sob a forma de sociedades civis sem fins lucrativos.
    Art. 2º, § 3º As bolsas a que se referem o § 2º deverão estar organizadas sob a forma de sociedades civis sem fins lucrativos e com a participação plural de corretoras que operem sistemas eletrônicos unificados de pregões.

    III - CORRETA. Vide art. 2º, §3º na alternativa II.

    Somente os itens I e III estão corretos.

    Gabarito do professor: letra E


ID
1508404
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética: a Prefeitura de determinado Município do Ceará, por meio do Prefeito da Cidade, celebrou contrato administrativo com a empresa W, sem o respectivo procedimento licitatório, sendo que tal procedimento era imprescindível na espécie. O Ministério Público apurou os fatos, comprovando que houve beneficiamento proposital à empresa, ou seja, os agentes públicos e a empresa tiveram a intenção de violar a lei. Além disso, impediu-se de contratar a proposta mais vantajosa à Administração, sendo causado prejuízos ao erário. Em razão do exposto, todos os envolvidos foram condenados às sanções da Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92), especificamente por terem infringido os ditames do artigo 10, inciso VIII, da citada lei (atos ímprobos causadores de prejuízos ao erário). Constitui sanção cabível no caso narrado, dentre outras,

Alternativas
Comentários
  • LICITAÇÃO - LESÃO AO ERÁRIO - SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLITICOS 5-8 ANOS, 2X MULTA, 5 ANOS PROIBIDO DE CONTRATAR E RECEBER RECURSOS. 

  • A) CORRETA

    B) ERRADA - ENRIQUECIMEMTO ILICITO

    C) ERRADA - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO 

    D) ERRADA - Enriquecimento ilícito 10 anos - prejuízo ao erário 5 anos - contra os princípios 3 anos 

    E) ERRADA - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO 

  • Enriquecimento ilícito =>   perda de bens e valores / ressarcimento integral do dano / perda da função pública / suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 8 a 10 anos / proibição de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios fiscais ou creditícios pelo prazo de 10 anos.


    Prejuízo ao erário => perda de bens e valores / ressarcimento integral do dano / perda da função pública / suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 5 a 8 anos / proibição de contratar com o Poder Público ou de receber incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de 5 anos.

    Contra os Princípios da Adm. Púb. => --------------- / ressarcimento integral do dano / perda da função pública / suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 3 a 5 anos / proibição de contratar com o Poder Público ou de receber incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de 3 anos. 
  •                                     SUSPENSÃO       MULTA                PROIBIÇÃO

    “ENRIQUECIMENTO" 8 a 10 anos    até 3 x “ganho”           10 anos

    “LESÃO”                      5 a 8 anos         até 2 x “dano”              5 anos

    “PRINCÍPIOS”            3 a5 anos          até100 x R$                 3 anos

  • Mas que belíssima questão, show mesmo, da muito prazer em estudar e responder questões como essas. Realmente assim se mede conhecimento. Parabéns para a banca FCC.

  • Bom dia João Vicente: são comentários como o seu que enriquecem a ajudam na caminhada...Obg!!!

  • Muito obrigado, meu caro colega Fred Ezequiel! Penso que estamos aqui, neste âmbito de estudos, para compartilhar dicas e estimular uns aos outros na busca do tão sonhado cargo público. Ademais, considero este espaço uma grande oportunidade para que treinemos a escrita e esquematizemos, da melhor maneira possível, os aspectos fundamentais que incidem nas provas. O seu reconhecimento se afigura combustível para que eu continue a tecer comentários pertinentes às questões.


    Um abraço e bons estudos!

  • A questão pede uma penalidade para o ato improbo de PREJUÍZO AO ERÁRIO (frustrar licitação)

    a)suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos. CORRETA


    b)proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de dez anos.-  PENALIDADE DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO


    c)pagamento de multa civil de até três vezes o valor do dano.- 

    PENALIDADE DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO


    d)proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de oito anos. ESSE VALOR NÃO EXISTE, POIS SÓ SÃO 3, 5 OU 10


    e) suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos. 

    PENALIDADE DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO

  • Gabarito letra a).

     

    Apenas para complementar os comentários abaixo, segue uma dica:

     

    Frustar licitude de Processo Licitatório -> Prejuízo ao erário. Obs: Pode ocorrer com dolo ou culpa

     

    Frustar licitude de Concurso Público -> Atenta contra os princípios da Administração Pública. Obs: Ocorre somente no caso de dolo

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • GABARITO A

     

    De acordo com os AI que causam Preju ao Erário...

     

    CORRETA suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos.

     

    ERRADA - 5 ANOS - proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de dez anos.

     

    ERRADA -2X o valor do dano causado - pagamento de multa civil de até três vezes o valor do dano.

     

    ERRADA - 5 ANOS proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de oito anos.

     

    ERRADA - 5 A 8 ANOS - suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos.

     

  • a) suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos.

     

    b) proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de dez anos. (5 anos)

     

    c) pagamento de multa civil de até três vezes o valor do dano. (2 vezes)

     

    d) proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de oito anos. (5 anos)

     

    e) suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos. (5 a 8 dez anos)

     

    Atentar - 3 a 5 anos suspensão; até 100x valor da remuneração; 3 anos proibido de contratar, dolo;

    Prejuízo - 5 a 8 anos suspensão; 2x valor do dano; 5 anos proibido de contratar, dolo ou culpa;

    Enriquecimento - 8 a 10 anos suspensão; 3x valor do dano; 10 anos proibido de contratar; dolo;

  • a)suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos.

  • LETRA A.

    a) suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos. CERTO

    b) proibição de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de dez anos. 5 ANOS

    c) pagamento de multa civil de até três vezes o valor do dano. 2 VEZES

    d) proibição de contratar com o Poder Público pelo prazo de oito anos. 5 ANOS

    e) suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos. 5 A 8 ANOS

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    VIII - frustrar a licitude de processo licitatório ou de processo seletivo para celebração de parcerias com entidades sem fins lucrativos, ou dispensá-los indevidamente;

     

    =========================================================

     

    ARTIGO 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato: 

     

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos;

  • A respeito dos atos de improbidade administrativa, de acordo com a Lei 8.429/1992:

    As sanções aplicáveis aos atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário estão dispostas no art. 12, II, a saber:
    Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato:

    II - na hipótese do art. 10, ressarcimento integral do dano, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, se concorrer esta circunstância, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos, pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de cinco anos.

    Assim, analisando as alternativas:

    a) CORRETA. De acordo com o artigo supracitado.

    b) INCORRETA. O prazo é de cinco anos.

    c) INCORRETA. Pagamento de multa civil de até duas vezes o valor do dano.

    d) INCORRETA. O prazo é de cinco anos.

    e) INCORRETA. Suspensão dos direitos políticos de cinco a oito anos.

    Gabarito do professor: letra A


ID
1508407
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

De acordo com a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "E".

    Letra "a" errada. Art. 1° Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    Letra "b" errada. Art. 3° Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    Letra "c" errada. Art. 4° Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    Letra "d" errada. Não há a ressalva que foi feita na alternativa. Art. 6° A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada. 

    Letra "e" correta. Art. 2° Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. §1° A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.




  • CORRETA LETRA "E" - QUESTÃO BEM FÁCIL.


  • Gabarito: Letra E

    Art. 2° Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue. §1° A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

  • ab-rogação -> Revogação total da lei. Para não esquecer. Abração, abraço tudo.

    Derrogação -> revogação parcial da lei

    Revogação expressa -> legislador declara, taxativamente, que lei anterior está revogada

    Revogação Tácita -> lei posterior é incompatível com a anterior total ou parcialmente 

  • LINDB

    § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    LETRA E

  • Art 2º 1& Lindb

  • § 1º. A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    A lei mais nova revoga a lei antiga, toda ou em parte, conforme a situação. Aparecerá de forma expressa ou tácita a revogação. A revogação se dá por incompatibilidade parcial ou total, quando a matéria necessitar de uma regulação totalmente diferente em virtude da evolução de costumes.

    Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAABd_wAF/licc-comentada

     

  • LINDB:

     

    a) Art. 1° - Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

     

    b) Art. 3° - Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

     

    c) Art. 4° - Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

     

    d) Art. 6° - A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.

     

    e) Art. 2°.

  • GABARITO: E

    Art. 2° §1° A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

  • REVOGAÇÃO EXPRESSA (LINDB, art. 2º, §1º, 1ª parte)

    A LEI POSTERIOR REVOGA A ANTERIOR QUANDO HOUVER

    1 – DECLARAÇÃO ===========> EXPRESSA

    REVOGAÇÃO TÁCITA - CRITÉRIO HIERÁRQUICO (LINDB, art. 2º, §1º, 2ª parte)

    A LEI POSTERIOR REVOGA A ANTERIOR QUANDO HOUVER

    2 – INCOMPATIBILIDADE =====> CONSTITUCIONAL

    REVOGAÇÃO TÁCITA - CRITÉRIO CRONOLÓGICO (LINDB, art. 2º, §1º, 3ª parte)

    A LEI POSTERIOR REVOGA A ANTERIOR QUANDO HOUVER

    3 – REGULAÇÃO ============> INTEIRA

    REVOGAÇÃO TÁCITA - CRITÉRIO ESPECIALIDADE

    REGRA (LINDB, art. 2º, §2º, por lógica inversa)

    A LEI NOVA MODIFICA E REVOGA A LEI ANTERIOR

    SE ESTABELECER DISPOSIÇÕES CONCORRENTES DAS JÁ EXISTENTES

    EXCEÇÃO (LINDB, art. 2º, §2º)

    A LEI NOVA NÃO MODIFICA NEM REVOGA A LEI ANTERIOR

    SE ESTABELECER DISPOSIÇÕES PARALELAS DAS JÁ EXISTENTES

    ________________

    DECRETO-LEI Nº 4.657, DE 4 DE SETEMBRO DE 1942.

    Art. 2º [...]

    § 1 A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    § 2 A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.

    _______________

    OBS.: PARA IDENTIFICAR O QUE O LEGISLADOR QUIS DIZER, ERA PRECISO CONHECER UM POUQUINHO AS RETAS PARALELAS E CONCORRENTES DA GEOMETRIA ANALÍTICA.

    _______________

    FONTE

    Gonçalves, Carlos Roberto. Direito civil, 1 : esquematizado® : parte geral : obrigações e contratos - coordenador Pedro Lenza. – 6. ed. – São Paulo : Saraiva, 2016.

  • A questão trata da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro, LINDB.

    A) em regra, a lei começa a vigorar em todo o país na data de sua publicação.

    LNDB:

    Art. 1o  Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada.

    Em regra, a lei começa a vigorar em todo o país quarenta e cinco dias depois de sua publicação.

    Incorreta letra “A”.

    B) admite-se o descumprimento da lei em caso de desconhecimento acerca de seu conteúdo.

    LINDB:

    Art. 3o  Ninguém se escusa de cumprir a lei, alegando que não a conhece.

    Não se admite o descumprimento da lei em caso de desconhecimento acerca de seu conteúdo.

    Incorreta letra “B”.

    C) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso com base no direito estrangeiro.

    LINDB:

    Art. 4o  Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito.

    Incorreta letra “C”.

    D) a lei nova deve respeitar o direito adquirido, salvo quando beneficiar pessoa hipossuficiente.

    LINDB:

    Art. 6º A Lei em vigor terá efeito imediato e geral, respeitados o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e a coisa julgada.                  (Redação dada pela Lei nº 3.238, de 1957)

    A lei nova deve respeitar o direito adquirido.

    Incorreta letra “D”.

    E) lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    LINDB:

    Art. 2º. § 1o  A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    Lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

    Incorreta letra “D”.

    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • a) em regra, a lei começa a vigorar em todo o país na data de sua publicação. → INCORRETA: Em regra, a lei passa a vigorar no país 45 dias após a sua publicação. O prazo de vacância, entretanto, pode ser alterado expressamente pela própria lei.

    b) admite-se o descumprimento da lei em caso de desconhecimento acerca de seu conteúdo. → INCORRETA: Ninguém pode alegar desconhecimento da lei para descumpri-la.

    c) quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso com base no direito estrangeiro. → INCORRETA: Quando a lei for omissa, o juiz utilizará uma das formas de integração do Direito, na seguinte ordem: analogia, costumes e princípios gerais de direito.

    d) a lei nova deve respeitar o direito adquirido, salvo quando beneficiar pessoa hipossuficiente. → INCORRETA: A lei nova deve respeitar o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada em todos os casos. Não há a exceção mencionada.

    e) lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. → CORRETA: De fato, a revogação da lei será expressa ou tácita. Nesse último caso, a revogação ocorrerá ou por ser a lei nova incompatível com a anterior ou por tratar a lei nova de toda a matéria tratada pela anterior.

    Resposta: E. 

  • GABARITO LETRA E

     

    DECRETO-LEI Nº 4657/1942 (LEI DE INTRODUÇÃO ÀS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO - LINDB)

     

    ARTIGO 2º Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a modifique ou revogue.

     

    § 1º A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior.

  •  A

    em regra, a lei começa a vigorar em todo o país na data de sua publicação. ERRADA. 45 DIAS

    B

    (NÃO) admite-se o descumprimento da lei em caso de desconhecimento acerca de seu conteúdo. ERRADA

    C

    quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso com base no direito estrangeiro. ERRADA. VAI DECIDIR POR ACP (ANALOGIA, COSTUMES, PRINCÍPIOS)

    D

    a lei nova deve respeitar o direito adquirido, salvo quando beneficiar pessoa hipossuficiente. ERRADA. RESPEITAR O ACP (DIREITO ADQUIRIDO, A COISA JULGADA E O ATO JURÍDICO PERFEITO)

    E

    lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei anterior. CERTA

  • não sei pra que esse artigo 1º

    99% das leis vêm com "Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação"


ID
1508410
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Para o Código Civil brasileiro, a personalidade civil

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "B".

    Art. 2°, CC: A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

  • Gabarito: letra B

    O Código Civil vigente adotou a Teoria Natalista para definir o início da personalidade civil. Porém, também abriga a Teoria Concepcionista, subsidiariamente, ao defender retroativamente os direitos do nascituro. Dessa forma, hoje, só adquire personalidade civil aquele que nasce com vida, procedimento aferido por equipe médica que constata o descolamento de membrana pulmonar, identificando a primeira respiração.

    Bons estudos!

  • Alternativa b)


    Embora a personalidade civil da pessoa comece a partir do nascimento com a vida (teoria natalista), a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro (teoria condicional).

  • Fiquei em dúvida por conta da letra "C", pois se a C está errada, o que mais teria personalidade civil? Aguém poderia me ajudar por favor?Obrigada!

  • a) extingue-se quando a pessoa, mesmo que por causa transitória, não puder exprimir sua vontade. FALSA, a personalidaede se extingue com a morte.

     

     b) inicia-se com o nascimento com vida. CERTO - art. 2º, Código Civil "A personalidade civil começa do nascimento com vida".

     

     c) é atributo exclusivo das pessoas físicas. FALSA, pessoas jurídicas também possuem personaidade.

     

     d) abrange, para todos os efeitos, o nascituro. FALSA, o que abrange o nascituro é a proteção dos direitos das personalidade, que lhes são reservados desde a concepção. Porém, a personalidade, em si, somente será adquirida no nascimento com vida.

     

     e) é extensível aos animais. FALSA, os animais não possuem aptidão para exercer os atos da vida civil. Apesar disso, possuem a proteção de alguns direitos da personalidade (assim como os entes despersonalizados e os nascituros, que apesar de não possuírem personalidade, lhes são resguardados alguns direitos da personalidade).

  • Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

    LETRA B

  • A personalidade civil:

    extingue-se quando a pessoa MORRE

    inicia-se com o nascimento com vida.

    é atributo das pessoas físicas e jurídicas.

    abrange, o nascituro --> personalidade jurídica formal somente.

    NÃO é extensível aos animais, Só às PF e PJ

     

    P.s: qualquer erro, favor me enviar uma mensagem.

    Persistir até vencer!

     

  • é extensível aos animais. kkkkkkkk

  • Art 2º CC

  • 34 pessoas responderam que é extensível aos animais kkkkkkkkk

  • Gab B

     

    Teoria natalista

  • Gabarito B

    A personalidade civil do homem começa com o nascimento com vida.


  • A questão trata da personalidade civil.

    Código Civil:

    Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

    A) extingue-se quando a pessoa, mesmo que por causa transitória, não puder exprimir sua vontade.

    Código Civil:

    Art. 4º São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência)

    Aqueles que, por causa transitória não puderem exprimir sua vontade são relativamente incapazes, não se confundindo com personalidade civil. A personalidade civil extingue-se apenas com a morte.

    Incorreta letra “A”.


    B) inicia-se com o nascimento com vida.

    A personalidade civil inicia-se com o nascimento com vida.

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.

    C) é atributo exclusivo das pessoas físicas.

    As pessoas jurídicas possuem personalidade, não sendo atributo exclusivo das pessoas físicas.

    Incorreta letra “C”.

    D) abrange, para todos os efeitos, o nascituro.

    A personalidade civil começa a partir do nascimento com vida, não abrangendo o nascituro. O nascituro tem a proteção dos direitos da personalidade, não se confundindo com a aquisição da personalidade civil.

    Incorreta letra “D”.

    E) é extensível aos animais.

    Observe-se que o conceito de pessoa natural exclui os animais, os seres

    inanimados e as entidades místicas e metafísicas, todos tidos, eventualmente, como

    objetos do direito. Todavia, como se verá no próximo capítulo, há uma tendência em

    se enquadrar os animais não mais como coisas ou bens, o que demandará uma análise

    crítica. (Tartuce, Flávio. Direito civil: lei de introdução e parte geral – v. 1 – 15. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 189).

    A personalidade civil não é extensível aos animais.

    Incorreta letra “E”.


    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • GABARITO: B

    Informação adicional sobre o item E

    Na dissolução de entidade familiar, é possível o reconhecimento do direito de visita a animal de estimação adquirido na constância da união, demonstrada a relação de afeto com o animal. Na dissolução da entidade familiar em que haja algum conflito em relação ao animal de estimação, independentemente da qualificação jurídica a ser adotada, a resolução deverá buscar atender, sempre a depender do caso em concreto, aos fins sociais, atentando para a própria evolução da sociedade, com a proteção do ser humano e do seu vínculo afetivo com o

    animal. STJ. 4ª Turma. REsp 1.713.167-SP, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 19/06/2018 (Info 634).

    Segundo o Código Civil, os animais possuem natureza jurídica de “coisas”.

    Os animais, via de regra, enquadram-se na categoria de semoventes, conforme o art. 82 do CC: Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.

    Assim, a Lei não atribuiu aos animais a qualidade de pessoas, não sendo eles dotados de personalidade jurídica, não podendo ser considerados, segundo a ótica do Código Civil, como sujeitos de direitos. Ao contrário, os animais, para o Código Civil, são objeto de relações jurídicas. Nesse sentido, podemos citar alguns exemplos de dispositivos que conferem a eles esse tratamento jurídico: arts. 82, 445, § 2º, 936, 1.444, 1.445 e 1.446.

    Apesar dessa categorização legal, cresce a cada dia a ideia de que os animais de companhia (“animais de estimação”) não devem ser considerados como simples coisas (inanimadas).

    Ao contrário, eles merecem tratamento peculiar diante da atual conjectura do conceito de família e sua função social.

    Correntes na doutrina brasileira

    É possível encontrar na doutrina brasileira três correntes principais sobre o tema:

    1ª) Animais possuem status de pessoa.

    2ª) Animais não são pessoas, mas são sujeitos de direitos.

    3ª) Animais devem continuar como semoventes (objeto de direito).

    Fonte e mais informações: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2018/12/Info-634-STJ.pdf

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 2º A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

  • Capacidade Civil é a aptidão para adquirir direitos e os exercer por si só. A capacidade de direito se inicia com o nascimento com vida. Capacidade de FATO (Capacidade de EXERCÍCIO) - É a aptidão para EXERCER pessoalmente atos da vida civil. Em regra, adquire-se a capacidade de fato com a maioridade ou a emancipação (menor capaz). Nem todas as pessoas têm, a exemplo dos incapazes.


ID
1508413
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Dos direitos da personalidade, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C".

    Segundo o art. 12, CC: "Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau".

    RECURSO ESPECIAL Nº 1.209.474 - SP (2010⁄0148220-2)

    RELATOR:MINISTRO PAULO DE TARSO SANSEVERINO

    EMENTA RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL.  CONTRATO DE CARTÃO DE CRÉDITO CELEBRADO APÓS A MORTE DO USUÁRIO. INSCRIÇÃO INDEVIDA NOS ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITOEFICÁCIA POST MORTEM DOS DIREITOS DA PERSONALIDADE. LEGITIMIDADE ATIVA DA VIÚVA PARA POSTULAR A REPARAÇÃO DOS PREJUÍZOS CAUSADOS À IMAGEM DO FALECIDO. INTELIGÊNCIA DO ARTIGO 12, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CÓDIGO CIVIL.

    1. Contratação de cartão de crédito após a morte do usuário, ensejando a inscrição do seu nome nos cadastros de devedores inadimplentes.

    2. Propositura de ação declaratória de inexistência de contrato de cartão de crédito, cumulada com pedido de indenização por danos morais, pelo espólio e pela viúva.

    3. Legitimidade ativa da viúva tanto para o pedido declaratório como para o pedido de indenização pelos prejuízos decorrentes da ofensa à imagem do falecido marido, conforme previsto no art. 12, parágrafo único, do Código Civil.

    4. Ausência de legitimidade ativa do espólio para o pedido indenizatório, pois a personalidade do "de cujus" se encerrara com seu óbito, tendo sido o contrato celebrado posteriormente.

    5. Doutrina e jurisprudência acerca do tema.

    6. Restabelecimento dos comandos da sentença acerca da indenização por dano moral.

    7. RECURSO ESPECIAL PARCIALMENTE PROVIDO.


  • ERRADA (art. 21 do CC. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma)

    ERRADA (art. 19 do CC. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    CORRETA (paragrafo único do art. 12 do CC.Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau)

    ERRADA (art.14 do CC É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.)

    ERRADA (art. 13 do CC Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.) NÃO SE REFERE À PROIBIÇÃO DE DISPOSIÇÃO DO PRÓPRIO PATRIMÔNIO.

  • GABARITO → ''C''

    DEFESO = PROIBIDO

    CC - Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

  • defeso = proibido

  • Pseudônimo : nome adotado por autor ou responsável por uma obra (literária ou de qualquer outra natureza), que não usa o seu nome civil verdadeiro ou o seu nome consuetudinário, por modéstia ou conveniência ocasional ou permanente, com ou sem real encobrimento de sua pessoa.

  • CC:

     

    a) Art. 21 - A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.

     

    b) Art. 19 - O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

     

    c) Art. 12. 

     

    d) Art. 14 - É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

     

    e) Art. 13 - Salvo por exigência médica, é defeso (vedado) o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

     

    Logo, o CC veda apenas a disposição do próprio corpo, nada dizendo sobre disposição do próprio patrimônio.

  • a) Errado. A vida privada da pessoa natural é inviolável.

    b) Errado. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    c) Certo. O cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até quarto grau tem legitimidade para requerer a cessação de ameaça ou a lesão a direito da personalidade, bem como reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    d) Errado. É válida a disposição gratuita do próprio corpo para depois da morte, para fins científicos ou altruísticos. Tal ato podeser livremente revogado a qualquer tempo.

    e) Errado. É defeso o ato de disposição do próprio corpo, e não do próprio patrimônio, salvo po exigência médica, quando importar diminuição permanente da integridade física ou contrariar os bons costumes. Tal ato só é admitido para fins de transplante, na forma estabelecida em lei especial.

  • A questão trata dos direitos da personalidade.

    A) O Ministério Público pode autorizar a violação da vida privada de pessoa natural.

    Código Civil:

    Art. 21. A vida privada da pessoa natural é inviolável, e o juiz, a requerimento do interessado, adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a esta norma.      

    A vida privada da pessoa natural é inviolável.

    Incorreta letra “A".

    B) O pseudônimo não goza da proteção que se dá ao nome.

    Código Civil:

    Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que se dá ao nome.

    Incorreta letra “B".


    C) O cônjuge sobrevivente pode requerer a retirada do nome do morto dos cadastros de proteção ao crédito.

    Código Civil:

    Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

    O cônjuge sobrevivente pode requerer a retirada do nome do morto dos cadastros de proteção ao crédito.

    Correta letra “C".

    D) É inválida a disposição gratuita do próprio corpo para depois da morte, para fins científicos.

    Código Civil:

    Art. 14. É válida, com objetivo científico, ou altruístico, a disposição gratuita do próprio corpo, no todo ou em parte, para depois da morte.

    É válida a disposição gratuita do próprio corpo para depois da morte, para fins científicos.

    Incorreta letra “D".


    E) É defeso o ato de disposição do próprio patrimônio.

    Código Civil:

    Art. 13. Salvo por exigência médica, é defeso o ato de disposição do próprio corpo, quando importar diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes.

    É válido o ato de disposição do próprio patrimônio, com base na autonomia da vontade. A Lei veda a disposição do próprio corpo quando importar diminuição permanente da integridade física ou contrariar os bons costumes.

    Incorreta letra “E".


    Resposta: C

    Gabarito do Professor letra C.

  • Gab C

     

    Art 12°- Pode-se exigir que cesse a ameaça ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei. 

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

     

    Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.

  • O serviço de proteção ao crédito, ou bureau de crédito, é um serviço de informações de crédito, que utiliza informações de adimplência e inadimplência de pessoas físicas ou jurídicas para fins de decisão sobre crédito. 


ID
1508416
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Dos contratos em geral, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "E".

    Letra "a" está errada. Dispõe o art. 472, CC: O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato. Portanto se o contrato foi elaborado verbalmente, o distrato também pode ser assim pactuado estando errada a afirmação de que deve ser feito "sempre" pela forma escrita.

    Letra "b" errada. Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.

    Letra "c" errada. Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código.

    Letra "d" errada. Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.

    Letra "e" correta nos exatos termos do art. 476: Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro.




  • CLASSIFICAÇÃO DOS CONTRATOS:

    QTO ÀS FORMALIDADES:

    FORMAL: forma imposta pela lei

    NAO FORMAL: nao apresenta forma prescrita

    QTO AS OBRIGAÇÕES DAS PARTES:

    UNILATERAL: gera obrigação apenas para uma das partes (ex: doação pura e simples)

    BILATERAL OU SINALAGMÁTICO: gera obrigação para ambas as partes ( nestes é que se aplica a exceptio non adimplementi contractus)

    OBS: Não confundir NJ BILATERAL com CONTRATO BILATERAL. 

    OBS: Maria Celina Bodin assevera que TODOS os contratos geram obrigações recíprocas (ex: dever de lealdade, cooperaçaõ); assim, para ela o mais correto seria referir-se ao cumprimento de PRESTACOES.

    QTO AO SACRIFICIO PATRIMONIAL:

    GRATUITO/BENEFICO: apenas uma das partes irá sofrer sacrificio patrimonial

    ONEROSO:  ambas as partes sofrem sacrificio

    QTO À PREVISÃO LEGAL:

    TIPICO: aprsenta uma disciplina minima em lei;

    ATÍPICOS: não a apresentam ( ex: cessão de clientela)

    OBS: Não se deve associar o termo tipico a nominado e atipico a inominado. Segundo Gisela Tominaka a correlaçao nao é conveniente  pq há contratos nominados que sao atipicos ( sem disciplina minima em lei)

    QTO AO MOMENTO DO CUMPRIMENTO:

    INSTANTANEO OU IMEDIATO: cumprimento se dá logo após o aperfeiçoamento;

    FUTURO:cumprimento se estente ao longo do tempo

    -execuçao futura continuada: se estende ao longo do tempo e ocorrera o pagamento em parcelas

    - execucao futura diferida: cumprimento se da no futuro de uma so vez

    QTO À PESSOALIDADE:

    IMPESSOAIS: nao interessa a um contratante a pessoa do outro

    PESSSOAIS OU PERSONALÍSSIMO OU INTUITO PERSONAE OU INFUNGIVEIS: so pode ser cumprido por determinada pessoa especifica

    QTO A DEPENDÊNCIA 

    PRINCIPAL: existe independentemente de qqer outro;

    ACESSÓRIO: Existência supõe a do principal ( ex: fiança)

    QTO AOS RISCOS:

    COMUTATIVO: as prestações já estão pré-estimadas

    ALEATÓRIO: as prestacoes se caracterizam pelos riscos inerentes

    - emptio spei ( "venda da esperança"): o risco é pertinente a própria EXISTENCIA de fato ou coisa futura - art: 458 CC

    - emptio rei speratae ("venda da coisa esperada"): o risco é relativo a QUANTIDADE. Alguma coisa deve existir.

    QTO AO MODO DE ELABORACAO:

    PARITÁRIO : surge após amplo debate entre as partes

    DE ADESAO: o conteudo é imposto unilateralmente por uma das partes que possui o MONOPOLIO DO NEGOCIO

    POR ADESAO: o conteudo é imposto umilateralmente por uma das partes que NAO POSSUI O MONOPOLIO

    OBS/: Tal diferenciação ( por adesao/ de adesao é feita por Orlando Gomes, cabendo ressaltar que o CC nao faz tal distinção)


  • Gabarito: "E".

    Letra "a" está errada. Dispõe o art. 472, CC: O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato. Portanto se o contrato foi elaborado verbalmente, o distrato também pode ser assim pactuado estando errada a afirmação de que deve ser feito "sempre" pela forma escrita.

    Letra "b" errada. Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.

    Letra "c" errada. Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código.

    Letra "d" errada. Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.

    Letra "e" correta nos exatos termos do art. 476: Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro.

  • ** COMPLEMENTANDO: GABARITO: "E"

    EXCEÇÃO DO CONTRATO NÃO CUMPRIDO


    Exceção do contrato não cumprido 

    O Código Civil dispõe do artigo 476: “Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro”.

    Os contratos bilaterais geram obrigações recíprocas a ambas as partes, se uma delas não é cumprida, deixa de existir razão para o cumprimento da outra, sendo assim, certo é que uma parte não cumprindo o que lhe cabe, não pode exigir que a outra o faça. Se assim for, a outra parte poderá opor em defesa a exceção em pauta, fundada na equidade, desde que as prestações sejam simultâneas, caso contrário, segundo pontifica Sílvio Rodrigues, assinalado por Carlos Roberto Gonçalves, “sendo diferente o momento da exigibilidade, não podem as partes invocar tal defesa” (p. 164).

    Sendo assim, a exceção aqui estudada tem como fundamento o reconhecimento de que o réu tem o direito de recusar a prestação que lhe cabe enquanto o autor não cumprir a contraprestação a seu cargo, podendo ser condenado a cumprir a obrigação assim que o credor realizar a sua prestação.

    No caso de obrigação cumprida apenas em parte ou de forma defeituosa, quando os contraentes de comprometeram a cumpri-la de forma integral, cabível será a oposição, pelo outra parte, da exceção do contrato parcialmente cumprido.

    Contudo, o contraente pontual, ante o inadimplemento do outro, pode tomar as seguintes atitudes:

    “a) permanecer inerte e defender-se, caso acionado, com exceptio non adimpleti contractus;

    b) pleitear a resolução do contrato, com perdas e danos, provando o prejuízo sofrido;

    c) exigir o cumprimento contratual, quando possível a execução específica (CPC, arts. 461 e parágrafos, e 466-A a 466-C)”, conforme lição de Carlos Roberto Gonçalves (p. 167).

    II) Garantia de execução da obrigação a prazo


    Fonte: Direitonet (com adaptações)
  • nao li nada no codigo mas mesmo assim acertei essa questao. so eu acertei sem saber de nada???

  • Sim... Só você! Diferentão! Flávio Tartuce do QC! 



    hahahaha brincadeira, Bruno! realmente essa dava pra acertar sem maiores problemas. :D

  • Cara... Para quê copiar e colar o comentário do amiguinho???

  • CC:

     

    a) Art. 472. O distrato faz-se pela mesma forma exigida para o contrato. 

     

    b) Art. 423. Quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação mais favorável ao aderente.

     

    c) Art. 425. É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código.

     

    d) Art. 462. O contrato preliminar, exceto quanto à forma, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado.

     

    e) Art. 476.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    A) Uma das formas anômalas de extinção do contrato é a resilição, tratando-se da extinção antecipada pela manifestação de vontade das partes ou de uma delas, no sentido de não mais querê-lo, sem que tenha havido o seu adimplemento. Denomina-se distrato a resilição bilateral e tem previsão no art. 472, sendo que a resilição unilateral, feita por apenas uma das partes, tem previsão no art. 473 do CC, tratando-se da denúncia. Dispõe o art. 472 que “o distrato faz-se PELA MESMA FORMA EXIGIDA PARA O CONTRATO". INCORRETO;

    B) O art. 423 do CC é no sentido de que “quando houver no contrato de adesão cláusulas ambíguas ou contraditórias, dever-se-á adotar a interpretação MAIS FAVORÁVEL AO ADERENTE". Nos contratos de adesão uma das partes estipula, enquanto a outra se limita a aderi-lo. INCORRETO;

    C) Dispõe o art. 425 do CC que “é LÍCITO às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código". Contratos atípicos são aqueles não disciplinados expressamente pelo Código Civil, sendo admitidos com fundamento no princípio da autonomia da vontade, mas desde que sejam respeitados os preceitos de ordem pública, a função social do contrato, os bons costumes. À título de exemplo, temos os contratos de hospedagem e de facturing. Esclarecendo: estudamos no Direito Penal que para que uma conduta seja considerada criminosa é necessária a sua tipificação, ou seja, a previsão legal. O mesmo não acontece no âmbito do Direito Civil. INCORRETO;

    D) De acordo com o art. 462 do CC “contrato preliminar, EXCETO QUANTO À FORMA, deve conter todos os requisitos essenciais ao contrato a ser celebrado". Exemplo: a compra venda de bens imóveis, cujo valor seja superior a trinta vezes ao maior salário mínimo do país, deverá ser realizada por escritura pública, por força do art. 108 do CC. Acontece que essa regra não se estende ao contrato preliminar, por força do art. 462 do CC e, também, do art. 1.417. INCORRETO;

    E) Trata-se da previsão do art. 476 do CC, que traz a “exceptio non adimpleti contractus", que nada mais é do que uma defesa oponível pelo contratante demandado (denominado excipiente) contra o outro, que é inadimplente. O demandado recusa-se a cumprir a sua obrigação, alegando, em sua defesa, que aquele que reclama não cumpriu a sua obrigação no contrato. Se um deles não cumprir, o outro tem direito de lhe opor, em defesa, essa exceção, mas desde que a lei ou o próprio contrato não determine a quem competirá a obrigação em primeiro lugar. Percebam que o excipiente não discute a existência das obrigações bilaterais. Caracteriza- por ser um fato impeditivo do exercício do direito da parte que, sem cumprir sua obrigação, não poderá exigir o cumprimento da obrigação pelo outro. CORRETO.




    Resposta: E 
  • LETRA E CORRETA

    CC

    Art. 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 476. Nos contratos bilaterais, nenhum dos contratantes, antes de cumprida a sua obrigação, pode exigir o implemento da do outro.


ID
1508419
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Considere a seguinte proposição:
Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono.
O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "B". Art. 936, CC: O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior

  • LETRA B

    b)motivo de força maior.

  • Excludentes de ilicitude: caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva da vítima.

    Gab. B

  • A) ser diligente nos cuidados com o cão.

    Código Civil:

    Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

    O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar culpa da vítima ou força maior.

    Incorreta letra “A".


    B) motivo de força maior.

    Código Civil:

    Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

    O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar motivo de força maior.

    Correta letra “B". Gabarito da questão.



    C) que o pedestre estava próximo ao muro.

    Código Civil:

    Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

    O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar culpa exclusiva da vítima ou força maior.

    Incorreta letra “C".



    D) não ter tido condições financeiras para reparar o buraco.

    Código Civil:

    Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

    O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar culpa da vítima ou força maior.

    Incorreta letra “D".




    E) desconhecer que o cão era feroz.

    Código Civil:

    Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

    O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar culpa exclusiva da vítima ou força maior.

    Incorreta letra “E".

    Gabarito: B.


  • Aguém já conseguiu visualizar um motivo de força maior para este caso concreto ? rsrs

  • Excludente de responsabilidade: caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vitima-> rompe o nexo de causalidade e consequentemente, desobriga a reparação.

    excludente de ilicitude: estado de necessidade, legítima defesa e exercício regular do direito-> nesses casos, a obrigação de reparar continua.

  • GAB: B 

  • Art. 936, CC: O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior

  • Motivo de força maior ou provar culpa da vítima.
  • Um exemplo de força maior... acredito que seria um buraco casionado pela colisão de um automóvel contra o muro.. o cão sai pelo buraco e ataca as pessoas nas proximidades..
  • ART. 936. O DONO, OU DETENTOR DO ANIMAL, RESSARCIRÁ O DANO POR ESTE CAUSADO, SE NÃO PROVAR CULPA DA VÍTIMA OU FORÇA MAIOR

  • Distinção: excludentes de ilicitude e excludentes de responsabilidade civil

    As excludentes de responsabilidade civil, mencionadas no capítulo anterior (caso fortuito ou força maior, culpa exclusiva da vítima, por exemplo), afastam a responsabilidade civil, porque rompem o nexo causal. Já as excludentes de ilicitude nem sempre provocam esse resultado. As excludentes de ilicitude (legítima defesa, estado de necessidade, exercício regular de direito e estrito cumprimento de dever legal) excluem a contrariedade ao direito da conduta, a ilicitude do ato. Isso, porém, não significa que esteja excluído o dever de indenizar.

    http://blog.editorajuspodivm.com.br/post/97163449454/conceito-distin%C3%A7%C3%A3o-excludentes-de-ilicitude-e

    Resumindo (GABRIELA MONTEIRO):

    Excludente de responsabilidade: caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vitima-> rompe o nexo de causalidade e consequentemente, desobriga a reparação.

    excludente de ilicitude: estado de necessidade, legítima defesa e exercício regular do direito-> nesses casos, a obrigação de reparar continua.

  • GABARITO: B

    Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.


ID
1508422
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

De acordo com o Código de Processo Civil:

Alternativas
Comentários
  • Todos as assertivas estão incorretas!

  • a) 5 dias

    b) partes podem tudo

    c) prazo em dobro

    d) só conta dia útil, suspende

    e) exclui começo, inclui fim

  • apenas a letra c correta:

    Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o.

  • NCPC

    A - ERRADA

    Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos em lei.

    § 3o Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

    B - ERRADA

    Art. 222. § 1o Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.

    C - ERRADA 

    Art. 180. O Ministério Público gozará de prazo em dobro para manifestar-se nos autos, que terá início a partir de sua intimação pessoal, nos termos do art. 183, § 1o.

    D - ERRADA

    Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão somente

    os dias úteis.

    Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se somente aos prazos processuais.

    E - ERRADA

    Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e

    incluindo o dia do vencimento.


ID
1508425
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre provas, considere:
I. Quando realizada perícia, o juiz se vincula às conclusões do laudo pericial.
II. As testemunhas não podem ouvir umas os depoimentos das outras.
III. Os fatos notórios independem de prova.
Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • CPC:

    I Errada: Art. 436. O juiz não está adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos.

    II Correta: Art. 413. O juiz inquirirá as testemunhas separada e sucessivamente; primeiro as do autor e depois as do réu, providenciando de modo que uma não ouça o depoimento das outras.

    III Correta: Art. 334. Não dependem de prova os fatos: I - notórios


    Gabarito: D


    Bons estudos :)

  • Art. 334. Não dependem de prova os fatos:

    I - notórios;

    II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária;

    III - admitidos, no processo, como incontroversos;

    IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade.

  • GABARITO ITEM D

     

    NCPC

     

    I)ERRADO   Art. 479.  O juiz apreciará a prova pericial de acordo com o disposto no art. 371, indicando na sentença os motivos que o levaram a considerar ou a deixar de considerar as conclusões do laudo, levando em conta o método utilizado pelo perito.

     

     

    II)CERTO    Art. 385. § 2o É vedado a quem ainda não depôs assistir ao interrogatório da outra parte.

     

     

    III)CERTO   Art. 374.  Não dependem de prova os fatos:

     

    I - notórios;

     

    II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária;

     

    III - admitidos no processo como incontroversos;

     

    IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade.

  • Acredito que com o NCPC essa questão esteja desatualizada em relação ao item II

     

    NCPC

     

    Art. 374. NÃO dependem de prova os fatos:

    I - notórios;

     

    Art. 385 § 2o É VEDADO a quem ainda  NÃO DEPÔS assistir ao interrogatório da outra parte. ( É vedado apenas a quem ainda NÃO testemunhou.. se já testemunhou não tem problema assistir o depoimento da outra)

  • Questão está desatualizada.

    Testemunha só não pode ouvir depoimento de outra se ainda não depôs. Não há impedimento se a testemunha já depôs.

  • Pessoal, em minha opinião, de acordo com o NCPC, a proibição de uma testemunha ouvir o testemunho da outra reside no art. 456, que determina que as testemunhas serão ouvidas separada e sucessivamente. O art. mencionado pelos colegas, qual seja, Art. 385. § 2º refere-se ao depoimento pessoal das partes e não à oitiva de testemunha. Depoimento pessoal é a oitiva da parte que é requerida pela parte contrária.


ID
1508428
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Proferida sentença, transitada em julgado,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Art. 621. O devedor de obrigação de entrega de coisa certa, constante de título executivo extrajudicial, será citado para, dentro de 10 (dez) dias, satisfazer a obrigação ou, seguro o juízo (art. 737, II), apresentar embargos.  (Redação dada pela Lei nº 10.444, de 7.5.2002)

    Parágrafo único. O juiz, ao despachar a inicial, poderá fixar multa por dia de atraso no cumprimento da obrigação, ficando o respectivo valor sujeito a alteração, caso se revele insuficiente ou excessivo.

  • Letra (a)


    Art. 621. O devedor de obrigação de entrega de coisa certa, constante de título executivo extrajudicial, será citado para, dentro de 10 (dez) dias, satisfazer a obrigação ou, seguro o juízo (art. 737, II), apresentar embargos


    Parágrafo único. O juiz, ao despachar a inicial, poderá fixar multa por dia de atraso no cumprimento da obrigação, ficando o respectivo valor sujeito a alteração, caso se revele insuficiente ou excessivo.

  • A questão apresentada diz respeito a sentença proferida, após o transito em julgado, neste caso, encontramos respaldo para devida resposta no artigo 461 paragrafo 4: 

    Caput 461: Na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer, o juiz concederá a tutela específica da obrigação ou, se procedente o pedido, determinará providências que assegurem o resultado prático ao do adimplemento.

    paragrafo 4: "o juiz poderá, na hipotese do paragrafo anterior, ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido de auto, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando-lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito".


    A ALTERNATIVA B ESTÁ ERRADA pois conforme consta no art. 475-G do CPC: é defeso, na liquidação, discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a julgou.

    O ERRO DA ALTERNATIVA C de acordo com o artigo 475-J CPC: Caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, não o efetue no prazo de 15 dias, o montante da condenação será acrescido de multa no percentual de 10% e, a requerimento do credor e observado o disposto no art. 614, II, desta Lei, expedir-se-á mandado de penhora e avaliação.

    O ERRO DA ALTERNATIVA D, conforme o artigo 475-P CPC, PARAGRAFO ÚNICO: O exequente poderá OPTAR pelo juizo do local onde se encontram bens sujeitos à expropriação OU PELO do atual domicilio do executado, casos em que a remessa dos autos será solicitada ao juizo de origem 

  • Letra A - CorretaArt. 461, parágrafo 4 "o juiz poderá, na hipótese do parágrafo anterior, ou na sentença, impor multa diária ao réu, independentemente de pedido de auto, se for suficiente ou compatível com a obrigação, fixando-lhe prazo razoável para o cumprimento do preceito".


    Letra B - Errada. Art. 475-G do CPC: é defeso, na liquidação, discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a julgou.


    Letra C - Errada. Art. 475-J CPC: Caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, não o efetue no prazo de 15 dias, o montante da condenação será acrescido de multa no percentual de 10% e, a requerimento do credor e observado o disposto no art. 614, II, desta Lei, expedir-se-á mandado de penhora e avaliação.


    Letra D - Errada. Art. 475-P CPC, p. ú. : O exequente poderá optar pelo juízo do local onde se encontram bens sujeitos à expropriação ou pelo do atual domicilio do executado, casos em que a remessa dos autos será solicitada ao juízo de origem 

  • Cuidado com o prazo de 15 dias e a multa no percentual de 10%, há muitas questões como esta em que simplesmente mudam os dois dados.

  • 516 único

  • art 536 &1º, 537 NCPC

  • a) 536, § 1o
    b) 509, § 4o
    c) 523, § 1o
    d) 516, I a III
    e) 523, § 3o

  • [FCC/MPE-MA/2013/Q522869]

    I. O cumprimento de sentença efetuar-se-á perante o juízo que processou a causa em primeiro lugar, mas o exequente poderá optar pelo juízo do local onde se encontram bens sujeitos à expropriação ou pelo do atual domicílio do executado, casos em que a remessa dos autos do processo será solicitada ao juízo de origem. [CERTO]

  • GABARITO: A.

     

    a) Art. 536, § 1º Para atender ao disposto no caput , o juiz poderá determinar, entre outras medidas, a imposição de multa, a busca e apreensão, a remoção de pessoas e coisas, o desfazimento de obras e o impedimento de atividade nociva, podendo, caso necessário, requisitar o auxílio de força policial.

     

    b) art. 509, § 4º Na liquidação é vedado discutir de novo a lide ou modificar a sentença que a julgou.

     

    c) Art. 523, § 1º Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput (15 dias), o débito será acrescido de multa de 10% e, também, de honorários de advogado de 10%

     

    d) Art. 516. O cumprimento da sentença efetuar-se-á perante:

    I - os tribunais, nas causas de sua competência originária;

    II - o juízo que decidiu a causa no primeiro grau de jurisdição;

    III - o juízo cível competente, quando se tratar de sentença penal condenatória, de sentença arbitral, de sentença estrangeira ou de acórdão proferido pelo Tribunal Marítimo.

     

    e) art. 523, § 3º Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, será expedido, desde logo, mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação.


ID
1508431
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Contra a decisão que indefere pedido de antecipação de tutela, em regra cabe

Alternativas
Comentários
  • Letra (a)


    Art. 524. O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente, através de petição com os seguintes requisitos:


    I - a exposição do fato e do direito;

    II - as razões do pedido de reforma da decisão;

    III - o nome e o endereço completo dos advogados, constantes do processo. 


  • Uma decisão que indefere o pedido de antecipação de tutela, é uma decisão interlocutória. Portanto, a resposta está no art. 522 do CPC.

    Art. 522. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, quando será admitida a sua interposição por instrumento.

    E como esta decisão causa a parte uma lesão grave e de difícil reparação, o agravo será de instrumento.

  • Dava de matar essa questao ao lembrarmos que :


    AGRAVO DE INTRUMENTO --> eh dirigido ao juizo AD QUEM


    APELACAO/RO --> eh dirigido ao juizo AD QUEM


    AD quem -> orgao superior

    A QUO -> aquele que proferiu a decisao


    nao desistam

  • LETRA A

     

    NCPC

     

    Art. 1.015. Cabe agravo de INstrumento contra as decisões INterlocutórias que versarem sobre:

    Art. 1.016.  O agravo de insTRumento será dirigido diretamente ao TRibunal competente, por meio de petição com os seguintes requisitos:

  • GABARITO LETRA A

    NOVO CPC

    Art. 1.015.  Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:

    I - Tutelas provisórias; InsTrumento --->

  • NCPC

    Art. 1.016.  O agravo de instrumento será dirigido diretamente ao tribunal competente, por meio de petição com os seguintes requisitos:

    I - os nomes das partes;

    II - a exposição do fato e do direito;

    III - as razões do pedido de reforma ou de invalidação da decisão e o próprio pedido;

    IV - o nome e o endereço completo dos advogados constantes do processo.

  • Indeferimento de tutela é decisão interlocutória. Portanto, cabe agravo de instrumento direcionado ao tribunal.


ID
1508434
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre mandado de segurança, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Letra (c)


    Art. 14.  Da sentença, denegando ou concedendo o mandado, cabe apelação. 

    § 1o  Concedida a segurança, a sentença estará sujeita obrigatoriamente ao duplo grau de jurisdição. 

    § 2o  Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer. 

    § 3o  A sentença que conceder o mandado de segurança pode ser executada provisoriamente, salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar. 


  • Segundo Hely Lopes Meirelles: “O prazo para impetrar mandado de segurança é de cento e vinte dias, a contar da data em que o interessado tiver conhecimento oficial do ato a ser impugnado. Este prazo é de decadência do direito à impetração, e, como tal, não se suspende nem se interrompe desde que iniciado”.

    MEIRELLES, Hely Lopes. Mandado de Segurança. 15ªed. São Paulo, Editora Malheiros, 1994, p.37

  • Art. 14 de qual Lei?

  • Lei do Mandado de Segurança (Lei n. 12.016/09).

  • Lei 12.016/2009

    A) Art. 23. O direito de requerer MS extinguir-se-á decorridos 120 dias, contados da ciencia, pelo interessado, do ato impugnado.

    B) Art. 7º, §1º. Da decisão do juiz de primeiro grau que conceder ou denegar a liminar caberá agravo de instrumento (...)

    C) Art. 14, §2º. Estende-se à autoridade coatora o direito de recorrer.

    D) Art. 14, §3º A sentença que conceder o MS pode ser executada provisoriamente, salvo nos casos em que for vedada a concessão da medida liminar.

    E) Art. 19. A sentença ou o acórdão que denegar MS, sem decidir o mérito, não impedira que o requerente, por ação própria, pleiteie os seus direitos e os respectivos efeitos patrimoniais.


ID
1508437
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos, de acordo com o Código Penal Brasileiro representa

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Art. 47 - As penas de interdição temporária de direitos são: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      I - proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      II - proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial, de licença ou autorização do poder público;(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      III - suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    IV – proibição de freqüentar determinados lugares. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)

      V - proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos.  

  • Nada é fácil , tudo se conquista!

  • A questão requer conhecimento sobre a proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame público, conforme o Código Penal. A Lei n. 12.550, de 15 de dezembro de 2011, publicada em 16 de dezembro de 2011 no Diário Oficial da União, entre outras inovações legislativas, criou uma nova modalidade de interdição temporária de direitos, qual seja, a “proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos”, prevista no inciso V do artigo 47, do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal.Esta espécie de interdição temporária de direitos possui a natureza jurídica de pena restritiva de direitos (artigo 44, do Código Penal). Neste sentido, a única alternativa correta é aquela da letra "B".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.


  • GABARITO LETRA B

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Interdição temporária de direitos      

    ARTIGO 47 - As penas de interdição temporária de direitos são:      

    I - proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo;       

    II - proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial, de licença ou autorização do poder público;      

    III - suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo.       

    IV - proibição de freqüentar determinados lugares.      

    V - proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos. (Incluído pela Lei nº 12.550, de 2011)

  • Penas restritivas de direitos

    Art. 43. As penas restritivas de direitos são:

    I - prestação pecuniária

    II - perda de bens e valores

    III - limitação de fim de semana

    IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas

    V - interdição temporária de direitos

    VI - limitação de fim de semana. 

    Interdição temporária de direitos

    Art. 47 - As penas de interdição temporária de direitos são:

    I - proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo

    II - proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial, de licença ou autorização do poder público

    III - suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo

    IV – proibição de frequentar determinados lugares

    V - proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos


ID
1508440
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Na desinternação condicional do sentenciado submetido à medida de segurança, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Art. 97 - Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial. 

     Desinternação ou liberação condicional

    § 3º - A desinternação, ou a liberação, será sempre condicional devendo ser restabelecida a situação anterior se o agente, antes do decurso de 1 (um) ano, pratica fato indicativo de persistência de sua periculosidade. 


  •                                                                                      Desinternação ou liberação condicional

    CP- Art.97

            § 3º - A desinternação, ou a liberação, será sempre condicional devendo ser restabelecida a situação anterior se o agente, antes do decurso de 1 (um) ano, pratica fato indicativo de persistência de sua periculosidade.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            § 4º - Em qualquer fase do tratamento ambulatorial, poderá o juiz determinar a internação do agente, se essa providência for necessária para fins curativos.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

  • Art. 97, 3º - A desinternação, ou a liberação, será sempre condicional devendo ser restabelecido a situação anterior se o agente, antes do decurso de 1 ano, pratica fato indicativo de persistência de sua periculosidade.

  • OBS: O fato indicativo da periculosidade não precisa ser criminoso!

  • A questão requer conhecimento sobre a desinternação condicional para aqueles que estão cumprindo medida de segurança. De acordo com o Artigo 97, § 3º, do Código Penal, "a desinternação, ou a liberação, será sempre condicional devendo ser restabelecida a situação anterior se o agente, antes do decurso de 1 (um) ano, pratica fato indicativo de persistência de sua periculosidade".Neste sentido,a alternativa A está incorreta porque ela fala que o inimputável estaria condicionado à um tratamento ambulatorial, de forma obrigatória. A alternativa C também está incorreta porque ela fala que está desinternação condicional seria antes do decurso da extinção da medida de segurança, quando na verdade o Artigo 97, § 3º, do Código Penal, fala do período de um ano. A letra D está incorreta porque fala do período de seis meses e condiciona a não pratica de fato definido como crime. Assim como a letra E que também condiciona a não pratica de crime ou contravenção e não há previsão legal neste sentido. A única alternativa que fala da literalidade da lei é a da letra "B".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.


  • GABARITO LETRA B

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    TÍTULO VI - DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA (ARTIGO 96 AO 99)

    Imposição da medida de segurança para inimputável

    ARTIGO 97 - Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial.     

    Desinternação ou liberação condicional

    § 3º - A desinternação, ou a liberação, será sempre condicional devendo ser restabelecida a situação anterior se o agente, antes do decurso de 1 (um) ano, pratica fato indicativo de persistência de sua periculosidade.      

  • TÍTULO VI

    MEDIDAS DE SEGURANÇA

    Espécies de medidas de segurança

    Art. 96. As medidas de segurança são:

    I - Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, em outro estabelecimento adequado

    II - sujeição a tratamento ambulatorial. 

    Parágrafo único - Extinta a punibilidade, não se impõe medida de segurança nem subsiste a que tenha sido imposta.

    Imposição da medida de segurança para inimputável

    Art. 97 - Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial.

    Prazo

    § 1º - A internação, ou tratamento ambulatorial, será por tempo indeterminado, perdurando enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação de periculosidade. O prazo mínimo deverá ser de 1 a 3 anos.  

    Perícia médica

    § 2º - A perícia médica realizar-se-á ao termo do prazo mínimo fixado e deverá ser repetida de ano em ano, ou a qualquer tempo, se o determinar o juiz da execução.  

     Desinternação ou liberação condicional       

    § 3º - A desinternação, ou a liberação, será sempre condicional devendo ser restabelecida a situação anterior se o agente, antes do decurso de 1 ano, pratica fato indicativo de persistência de sua periculosidade. 

    § 4º - Em qualquer fase do tratamento ambulatorial, poderá o juiz determinar a internação do agente, se essa providência for necessária para fins curativos.  

    Substituição da pena por medida de segurança para o semi-imputável

    Art. 98 - Na hipótese do parágrafo único do art. 26 deste Código e necessitando o condenado de especial tratamento curativo, a pena privativa de liberdade pode ser substituída pela internação, ou tratamento ambulatorial, pelo prazo mínimo de 1 a 3 anos, nos termos do artigo anterior e respectivos §§ 1º a 4º. 

    Direitos do internado

    Art. 99 - O internado será recolhido a estabelecimento dotado de características hospitalares e será submetido a tratamento.

  • Alguém pode explicar , sem copiar de outro canto


ID
1508443
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Nos crimes contra a honra, sobre a exceção da verdade, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:

      Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

      § 1º - Na mesma pena incorre quem, sabendo falsa a imputação, a propala ou divulga.

      § 2º - É punível a calúnia contra os mortos.

      Exceção da verdade

      § 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:

      I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;

      II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141;

      III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.

      Difamação

      Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

      Exceção da verdade

      Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

     Art. 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

      Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

      § 1º - O juiz pode deixar de aplicar a pena:

      I - quando o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

      II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

      § 2º - Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou pelo meio empregado, se considerem aviltantes:

      Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa, além da pena correspondente à violência.

     § 3o Se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência: 


  • Alguma dica para aprender os casos em que não se admite exceção da verdade na calúnia?!

  • Segundo Rogério Sanches, "na injúria, como não há imputação de fato, mas a opinião que o agente emite sobre o ofendido, a exceção da verdade nunca é permitida".

  • Qual o erro na letra A?

  • não entendi o erro da letra "a". Alguém pode explicar?

  • O erro da alternativa A é que nesse caso, como nos demais contidos no § 3º, do CP, a exceção da verdade não será admitida.

  • Discordo da C, a partir do momento em que a alternativa fez uma afirmação demasiadamente restritiva, tornando-se incorreta.

    É certo que a exceção da verdade não cabe nos casos de injúria, mas não é SÓ nesses casos, como quer a banca examinadora.Também nos casos em que houver difamação que não tenha sido praticada contra funcionário público no exercício das funções a referida exceção instrumental é incabível.
  • ja fucei mas continuo sem entender o erro da A

  • Adriana, o erro da A é o seguinte:

    No crime de calúnia, cabe exceção da verdade como REGRA.

    Porém, há três casos em que não será admitida a exceção da verdade (parágrafo terceiro).

    A alternativa inverteu, afirmando que a exceção da verdade só cabe nesse caso. 

    Note que no caso em que alternativa cita, é umas das exceções em que NÃO cabe exceção da verdade.

    Espero ter ajudado. Bons estudos.

  • MACETE:

    a) Calúnia: ADMITE Exceção, salvo: i) Qdo. o crime punível for punível por ação privada, mas ainda não houver condenação definitiva; ii) Fato imputado ao Presidente da República ou Chefe de Governo Estrangeiro; iii) Qdo. punível por crime de ação pública, for o ofendido absolvido por sentença irrecorrível.

    b) Difamação: NÃO ADMITE Exceção, salvo: se o ofendido for funcionário público.

    c) Injúria: NUNCA SE ADMITE.

  • Concordo com o colega Tarceny, acrescentando que o parágrafo 3º do art. 138 traz 3 hipóteses em que a exceção da verdade também não é admitida no caso de calúnia. 

  • A letra A e C restringem demais, pois há vários outros casos onde há a possibilidade tanto de impedimento quanto de existencia da exceção da verdade.



  • A banca resolveu dar como gabarito a resposta "menos errada", mas essa questão deveria ter sido anulada.  

    Dizer que a exceção da verdade "somente não é cabível nos casos de injúria" é uma afirmativa que para mim é falsa. Isto porque ela também não é cabível nas hipóteses de difamação quando o ofendido não é funcionário público (art. 139, parágrafo único do CP). Logo, o erro da assertiva está na palavra SOMENTE, já que ela excluiu quaisquer outras hipóteses de cabimento da exceção da verdade, o que não existe. 

  • Pessoal demorou mas eu entendi

    Primeiro devemos entender a diferença entre

    calúnia: imputar fato criminoso a alguém. Fulano robou o mercado. Se isso for verdade cabe exceção, mas se for absolvido por sentença irrecorrível não cabe e quem comete o crime de calúnia vai ser, provavelmente condenado;

    Nos casos de  crime de ação penal privada – o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível, quem cometer o crime de calúnia , vai tomar tinta; e  

    Se o fato imputado for contra o Presidente da República  ou contra chefe de governo estrangeiro, também toma tinta.

    difamação: consiste em atribuir à alguém fato determinado ofensivo à sua reputação . Assim , se “A” diz que “B” foi trabalhar embriagado semana passada , constitui crime de difamação .

    Na difamação, a exceção da verdade é admitida somente se o ofendido for funcionário público e a ofensa for relacionada com suas funções públicas. É possível a exceção neste caso, pois a Administração Pública tem interesse em apurar o fato depreciador por ele cometido nas suas funções ou em razão delas

    na injúria é você atribuir uma ofensa. Fulano é ladrão. Essa em hipótese alguma cabe exceção da verdade.

  • Gabarito: C

     

    O item A faz ferência a uma ressalva, não é permitido exceção da verdade nesse caso.

  • Pessoal, o erro da letra a está na literalidade do art. 138, parágrafo 3°.

    Essa é, justamente, uma das hipóteses em que não é admitida a exceção da verdade na calúnia.

    Entendendo...
    A calúnia é atribuir a alguém fato definido como crime sabidamente falso.
    A exceção da verdade é o caluniador provar o que ele está dizendo, mas ele não vai poder se beneficiar desse instituto quando a pessoa realmente cometeu um crime de ação penal privada, mas não foi condenada por sentença irrecorrível. Ou seja, não posso provar que estou falando a verdade se a pessoa, embora tenha cometido o ilícito, ainda não é formalmente considerada culpada devido à não conclusão do processo. 

  • SÓ LEMBREI-ME DE EVANDRO GUEDES NESSA QUESTÃO. 

  • Gabarito C

     

    Exceção da verdade: Calúnia e difamação.

    Retratação: Calúnia e difamação.

    Perdão Judicial: Injúria

    A  injúria nunca cabe a exceção da verdade, mas convém​ o perdão judicial.

  • Discordo do gabarito. Olha outras 4 hipóteses  em que exceção da verdade não é cabível: 

    Calúnia  

    Exceção da verdade

            § 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:

            I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;

            II - se o fato é imputado a qualquer das pessoas indicadas no nº I do art. 141;

            III - se do crime imputado, embora de ação pública, o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.

     

    Difamação:

    Exceção da verdade      

    Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções. Se não for no exercício das funções a difamação ao funcionário público não cabe exceção da verdade. 

     

     

  • excelente comentário do colega Guilherme Miranda.

  • o comentário  Guilherme Miranda está errado , a questão A fala que cabe no caso de calúnia, desde que constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não tenha sido condenado por sentença irrecorrível. o testo de Lei diz que não é admitida . 

  • GABARITO C


    DIFAMAÇÃO NÃO ADMITE EXCEÇÃO DA VERDADE, SALVO:

    ·    Se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

      

        CALÚNIA ADMITE A EXCEÇÃO DA VERDADE, SALVO:

     ·      Constituído o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;

    ·      Cometido contra Presidente da República;

    ·      Cometido contra Chefe de Governo Estrangeiro;

    ·      Se o crime imputado, embora de ação pública o ofendido foi absolvido por sentença irrecorrível.

     

       INJÚRIA NÃOOOOOOO ADMITE EXCEÇÃO DA VERDADE.


    bons estudos

  • ERRO DA LETRA A:


    ATENÇÃO AO ENUNCIADO:

    Nos crimes contra a honra, sobre a exceção da verdade, é correto afirmar que:


    A- CABE no caso de calúnia, desde que constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não tenha sido condenado por sentença irrecorrível. ??? (NÃO CABE!!!!!!)


    § 3º - Admite-se a prova da verdade, SALVO:

    I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;





    ERRO DA LETRA B:


    Parágrafo único - A exceção da verdade SOMENTE se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    (A questão trouxe apenas "FUNCIONÁRIO PÚBLICO", o que tornou a alternativa ERRADA!)






    ERRO DA LETRA D:


    Não foi abolida a exceção de verdade!

    Sendo admitida SOMENTE na CALÚNIA E DIFAMAÇÃO






    ERRO DA LETRA E:


    Parágrafo único. Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código (E NÃO DO PGR, CUIDADO!)


    " Art. 141 - As penas cominadas neste Capítulo aumentam-se de um terço, se qualquer dos crimes é cometido:

    I - contra o Presidente da República, ou contra chefe de governo estrangeiro;"



  • Cuidado mais uma vez com comentários dos usuários. O comentário da Jéssica está equivocado.

    B)para ter cabimento em caso de difamação exige-se que o crime tenha sido cometido por funcionário público.

    ( o funcionário público deve ser o ofendido )

  • Não tem como DESxingar alguém.

    Alternativa C

  • erro da alternativa E

    depende de requisição do Procurador-Geral da República, em caso de calúnia contra o Presidente da República.

    não é procurador geral, mas sim MINISTRO DA JUSTIÇA

  • Letra c.

    a) Errada. Nesse caso não cabe a exceção da verdade.

    b) Errada. Na difamação, cabe a exceção da verdade se o delito foi praticado contra funcionário público Em razão de suas funções, e não PELO próprio funcionário público. 

    c) Certa. Não se admite exceção da verdade no delito de injúria.

    d) Errada. Não existe tal previsão em súmula vinculante. O instituto da exceção da verdade continua válido.

    e) Errada. A requisição do PGR se aplica ao tipo de ação penal. Não é requisito específico para aplicação da exceção da verdade.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • No caso de Funcionário Público, tem que ser a respeito da função a que ele exerce.

  • A questão requer conhecimento sobre os crimes contra honra e sobre a exceção da verdade, segundo o Código Penal.

    A alternativa A está incorreta. De acordo com o Artigo 138,§ 3º, I, do Código Penal, "admite-se a prova da verdade, salvo:se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível".

    A alternativa B está incorreta. Conforme o expresso no Artigo 139, parágrafo único, do Código Penal, "a exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções".

    A alternativa D está incorreta. Não existe nenhum entendimento sumulado que vede a exceção da verdade.

    A alternativa E está incorreta. A requisição do Procurador- Geral da República se aplica ao tipo de ação penal. Não é requisito específico para aplicação da exceção da verdade.

    A alternativa C está correta.Não se admite exceção da verdade no delito de injúria somente nos delitos de calúnia e difamação. 

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C.







  • ALTERNATIVA C ESTÁ ERRRRRAADDAAA PELO AMOR POVO DE DEUS, SOMENTE NÃO É CABIVEL NO CASO DE INJURIA??? SOMENTE?? SOMENTE = APENAS ERRRRAAAAADOOOOOO

    Difamação quando for contra pessoa não funcionária publica tbm não cabe exceção da verdade. Atenção estudantes ATENÇÃOOOO

  • ALTERNATIVA "C" (???)

    PROVA DA VERDADE:  Direito que o sujeito ativo possui de provar que o fato que ele imputa ao sujeito passivo, de fato, ocorreu.

    NÃO SE ADMITE A PROVA DA VERDADE:

    Nos casos de CALÚNIA

    No caso de crime de ação penal privada, se não houver sentença irrecorrível.

    No caso da calúnia se dirigir ao Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro

    Do crime imputado em ação pública o ofendido foi absorvido por sentença irrecorrível

    Nos casos de DIFAMAÇÃO

    Funcionário público que NÃO esteja no exercício das funções (ou seja, se ele estiver no exercício das funções do cargo é admitida a prova da verdade).

    Nos casos de INJÚRIA

    Não se admite a prova da verdade em nenhuma hipótese.

    _______

    QUALQUER ERRO ME AVISE POR MENSAGEM!

  • GABARITO LETRA C

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    CAPÍTULO V - DOS CRIMES CONTRA A HONRA (ARTIGO 138 AO 145 §ÚNICO) 

    Calúnia (=É ADMITIDA A EXCEÇÃO DA VERDADE - SALVO)

    ARTIGO 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:

    Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.

    Difamação (=É ADMITIDA A EXCEÇÃO DA VERDADE - SALVO)

    ARTIGO 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação:

    Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    Injúria (=NÃO É ADMITIDA A EXCEÇÃO DA VERDADE)

    ARTIGO 140 - Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

    Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.

  • A regra é que não cabe retratação na difamação. A exceção é no caso de funcionário público.

    Agora afirmar que somente não é cabível nos casos de injúria tá ERRADO

  • EXCEÇÃO DA VERDADE NA CALÚNIA

    REGRA: EXCEPTIO VERITETS, ISTO É, A PROVA DA VERDADE DA IMPUTAÇÃO E A CONSEQUENTE ATIPICIDADE DA CONDUTA COMO CRIME.

    EXCEÇÃO: PORÉM, NÃO SE PERMITE O OFENSOR FAZER PROVA DA VERDADE QUANDO:

    • SE, INSTITUÍDO O FATO IMPUTADO CRIME DE AÇÃO PRIVADA, O OFENDIDO NÃO FOI CONDENADO POR SENTENÇA IRRECORRÍVEL. ASSIM, SE O OFENDIDO AINDA ESTÁ RESPONDENDO A PROCESSO CRIMINAL, ENTÃO NÃO PODE O CALUNIADOR ALEGAR A EXCEÇÃO DA VERDADE.

    • SE O FATO É IMPUTADO AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA OU A CHEFE DE GOVERNO ESTRANGEIRO

    • SE DO CRIME IMPUTADO, EMBORA DE AÇÃ PÚBLICA, O OFENDIDO FOI ABSOLVIDO POR SENTENÇA IRRECORRÍVEL. ISTO É, PROCLAMADA A ABSOLVIÇÃO DO ACUSADO EM SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO.

    .

    .

    EXCEÇÃO DA VERDADE NA DIFAMAÇÃO

    A EXCEÇÃO DA VERDADE SOMENTE SE ADMITE SE O OFENDIDO É FUNCIONÁRIO PÚBLICO E A OFENSA É RELATIVA AO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES”. NESSE CASO, COMPROVADO O OFENSOR A VERDADE DA IMPUTAÇÃO, EXCLUI-SE A ILICITUDE DA SUA CONDUTA (A TIPICIDADE PERMANECE, JÁ QUE A FALSIDADE NÃO INTEGRA O TIPO).

    • A DISPOSIÇÃO NÃO ALCANÇA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E CHEFE DE GOVERNO ESTRANGEIRO EM VISITA NO PAÍS.

    .

    .

    EXCEÇÃO DA VERDADE NA INJURIA

    NA INJÚRIA, COMO NÃO HÁ IMPUTAÇÃO DE FATO, MAS SIM DE OPINIÃO, DE APARÊNCIA EM QUE O AGENTE EMITE SOBRE O OFENDIDO, A EXCEÇÃO DA VERDADE NUNCA É PERMITIDA. 

    .

    .

    .

    .

    .

    GABARITO ''C''

  • Que gabarito ridículo. E quando o crime de difamação não for cometido contra funcionário público no exercício das funções? Cabe exceção da verdade? Acho que não, né…
  • LETRA (A) : Cabe no caso de calúnia, desde que constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não tenha sido condenado por sentença irrecorrível.

    Percebam que na verdade o examinador cobrou o caso que não se adite a exceção da verdade no crime de calúnia, senão vejamos:

    Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: Exceção da verdade

           § 3º - Admite-se a prova da verdade, salvo:

           I - se, constituindo o fato imputado crime de ação privada, o ofendido não foi condenado por sentença irrecorrível;

    O senhor é a nossa força!!


ID
1508446
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A representação criminal, depois de oferecida a denúncia

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A - Gabarito Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

  • Salvo, claro, os crimes de violência doméstica contra a mulher:

    Art. 16.  Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.


  • Representação criminal -> Irretratável
    Confissão -> Retratável

  • Na verdade a representação não é absolutamente irretratável, conforme disposição do art.25, CPP. A verdade é que é irretratável APÓS O OFERECIMENTO DA DENÚNCIA. 

    São situações completamente diferentes. Na minha visão a questão não foi bem formulada. Deveria conter uma assertiva: pode ser retratável, desde que anterior ao oferecimento da denúncia.

    As bancas exigem mágica dos candidatos, plmds

  • LETRA A CORRETA Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

  • GABARITO LETRA A

     

     

    A representação criminal, depois de oferecida a denúncia, IRRETRATÁVEL.

  • Art. 102 CP - A representação será irretratável depois de oferecida a denúncia.

  •         Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

  • Até o oferecimento da inicial acusatória na secretaria da vara criminal ou na distribuição, é retratável a representação. A exceção fica por conta da lei 11.340/2006 que será até o recebimento da inicial acusatória. 

  • Uma observação importante que vi aqui no qc:

     

    Conforme o Art. 25 do Código de Processo Penal: A retratação da representação pode ocorrer até o OFERECIMENTO da denúncia.

     

    Vale ressaltar que de acordo com a Lei Maria da Penha: retratação da representação pode ocorrer até o RECEBIMENTO da denúncia.

  • Gab "A"

    Regra: Até o oferecimento da denúncia retratável.

     

  • R.I.D.O.DE

     

    Representação Irretratável Depois de Oferecida a DEnúncia;

     

    Bons estudos

  • É possível a Retratação da Representação ATÉ O OFERECIMENTO DA DENÚNCIA.

     

  • Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia

  • gb a

    pmgooo

  • gb a

    pmgooo

  • DAS 20 QUESTÕES QUE RESPONDI ESTA JÁ É A 4 QUE FAÇO A MESMA QUESTÃO DE FORMA DIFERENTE, AGORA JÁ NÃO ERRO MAIS!! PODE PARAR DIRETOR DE MANDAR ESTA!

  • GAB - A

    Têm questões que são tão simples, que dá medo de responder .

  • Conhecimento base da matéria. Nas ações penais públicas condicionadas à representação, esta é, em regra, retratável apenas até o oferecimento da denúncia, conforme art. 25 do CPP. Contudo, há exceção. O art. 16 da Lei 11.340/06 (Lei da Maria da Penha) possibilita a retratação feita pela ofendida, em audiência especialmente designada para tal fim, mesmo que a denúncia já tenha sido oferecida, desde que o faça antes do seu recebimento pelo juiz. 

    Assim, não há necessidade de maiores debates para questão tão simples. A atenção vai para a ressalva da lei mencionada.

    Resposta: ITEM A.



  • DECOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORRRRRRRRRRRAAAAAAAAAAAAR!

    IRRETRATÁVEELLLLLLLLLLLOOOOFERECIMENTO!

    KKKKK

    CPP

    Art. 25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia

  • GABARITO LETRA A

    A representação é:

    REtratável A

    IRretratável APós o oferecimento da denúncia.

    A retratação da representação pode ser feita A o oferecimento da denúncia.

     

    Art. 25, CPP.  A representação será irretratável, DEPOIS de oferecida a denúncia.

  • A representação criminal, depois de oferecida a denúncia é irretratável.

  • Art. 25.  A REPRESENTAÇÃO será IRRETRATÁVEL, depois de oferecida a denúncia. 

    GABARITO -> [A]

  • Representação é irretratável após oferecimento da denúncia (art. 25, CPP).

    Exceção: O art. 16 da Lei 11.340/06 (Maria da Penha), admite a retratação da ofendida após o oferecimento da denúncia, até a representação perante o Juiz, antes do recebimento da denúncia, em audiência para tal finalidade.

  • Gabarito: A

    Bizu: [RIO]

    REPRESENTAÇÃO IRRETRATÁVEL, DEPOIS DE OFERECIDA A DENÚNCIA.

  • Gabarito A

    ART25. A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.


ID
1508449
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Ocorrendo duas ou mais infrações, se houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras, dar-se-á a competência pela

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - Art. 76. A competência será determinada pela conexão:

      I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;

      II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;

      III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.

  • Continência = Concurso Formal (quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração)
    Conexão = Concurso de Crimes e Concurso Material.

  • Conexão letra Da



  • CONEXÃO

    A) Intersubjetiva (art. 76, I, CPP) - 2 ou mais infrações interligadas, praticadas por 2 ou mais pessoas. A.1) Por Simultaneidade - várias infrações ao mesmo tempo por várias pessoas reunidas. A.2) Concursal - várias pessoas, previamente acordadas (liame subjetivo do concurso de pessoas), várias infrações, embora diverso o tempo e o lugar. A.3) Por Reciprocidade - várias infrações, diversas pessoas, umas contras as outras.

    B) Objetiva, material, teleológica ou finalista (Art. 76, II)- uma infração, para facilitar ou ocultar outra, ou para conseguir impunidade ou vantagem.

    C) Instrumental ou probatória (Art. 76, III) - quando a prova de uma infração ou de suas elementares influir na prova de outra infração.

    D) Na fase preliminar investigatória - a princípio não haverá reunião de inquéritos em razão da conexão. Contudo, se for necessário, ocorrerá com autorização judicial e com a oitava do MP.

    CONTINÊNCIA Vários infratores e uma única infração, ou a ligação de várias infrações por decorrem de conduta única (concurso formal de crimes). A) Por cumulação subjetiva (Art. 77, I) - duas ou mais pessoas concorrem para a prática da mesma infração.
    B) Por cumulação objetiva (Art. 77, II) - implica reunião de vários resultados lesivos advindos de uma só conduta. (Concurso formal, aberratio ictus)
  • gab D

    CONEXÃO = INFRAÇAO ( duas ou mais infraçoes ... art 76 i)

    CONTINENCIA = INFRATORES/ PESSOAS (duas ou mais pessoas... art. 77 i)

  • Questão complicada, porém fácil. Só a redação que confude muito!

  • Ocorreram três conexões, a saber:

     a simultânea---> Não há nada combinado, por exemplo um caminhão cheio de mortadela tombado na Av. paulista em uma manifestação à favor da corrupção, onde todos vão correndo pra se alimentar!

    a por concurso---> Na verdade o caminhão que tombou foi por conta dos manifestantes pra se alimentar... deliberaram entre eles com foices e flechas e o tombaram!

    e a recíproca---> Com o caminhão tombado brigam entre si para pegar as mortadelas ocasionando lesões "recíprocas".

  • Conexão: tem função de reunir processos penais

    •No caso de jogo de futebol se haver varias crimes também será aberto apenas um processo portanto será chamado de Conexão.

    •Vários crimes por varias pessoas cometidos em um local, poderá também montar apenas um processo pela CONEXÃO.

    Conexão instrumental: quando a prova de um crime interfere na prova de outro crime. Ex: roubo de um carro já foi furtado.

    Conexão lógica ou material:ocorre Quando o agente pratica um crime para consumar outro crime, ex: roubar um carro para roubar um banco.

    •Praticar um crime para ocultar outro crime também chamara de conexão lógica ou material.

    •Quando haver crime militar e crime comum haverá a separação dos processos.

    •Quando houver a pratica de um crime conexa com a pratica de um crime infracional: crime infracional são cometidos por crianças e adolescentes.

  • Mais de uma infração? Conexão!

  • BIZU- TODA VEZ QUE FALAR EM CONCURSO DE CRIMES = CONEXAO

    TODA VEZ QUE FALAR EM CONCURSO DE PESSOAS =  CONTINENCIA

     

  • Resposta D
     

    Art. 76. A competência será determinada pela CONEXÃO:

    I - se, OCORRENDO DUAS OU MAIS INFRAÇÕES, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, EMBORA DIVERSO O TEMPO E O LUGAR, ou por várias pessoas, umas contra as outras;

     

     

    Art. 77. A competência será determinada pela CONTINÊNCIA quando:

    I - duas ou mais PESSOAS forem acusadas pela mesma infração;

  • A conexão intersubjetiva encontra-se em três hipóteses do inciso I, do art. 76:

     

    a) por concurso – várias pessoas praticam em concurso vários crimes, mesmo sendo diferentes o tempo e o lugar (ex.: vários crimes de roubos de carga praticados por bando);

     

    b) por reciprocidade – quando os agentes praticam vários crimes uns contra os outros (ex.: duelistas);

     

    c) por simultaneidade – quando são vários crimes praticados por várias pessoas reunidas no mesmo espaço de tempo (ex.: depredações e agressões em um estádio de futebol cometidas por membros de uma determinada torcida). 

  • ConeXÃO = 2 ou mais infraÇÃO *

     

    Preciso dormir...

  • Lateralidade do Art.76 Inciso I do CPP onde a competência será por Conexão:

    "Se, ocorrendo duas ou mais infrações, se houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras."

    Gabarito: D

  • Complementando:

    BIZU- TODA VEZ QUE FALAR EM CONCURSO DE CRIMES = CONEXAO

    TODA VEZ QUE FALAR EM CONCURSO DE PESSOAS = CONTINENCIA

     TODA VEZ QUE FALAR EM CONCURSO DE COMPETÊNCIA OU +1 RESIDÊNCIA = PREVENÇÃO

  • Conexão intersubjetiva por simultaneidade, concursal e por reciprocidade, respectivamente.

    Gab D

  • O enunciado traz uma hipótese de conexão que está prevista no artigo 76, I do CPP.

    Art. 76. A competência será determinada pela conexão:

    I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;

    Sendo assim, as demais assertivas estão incorretas.

  • De acordo com o artigo 76 do CPP, a competência será determinada pela conexão quando ocorrer qualquer uma das hipóteses do artigo.  

    Nesse sentido, veja: Ocorrendo duas ou mais infrações, se houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras, dar-se-á a competência pela  CONEXÃO.  

    a) Incorreta, pois a competência por distribuição está prevista no artigo 75 do CPP e será fixada quando houver mais de um juiz igualmente competente na mesma circunscrição judiciária.   

    b) Incorreta, porque a prevenção é prevista no art. 83 do CPP e se quando concorre 2 ou + juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato processual ou de medida relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa.    

    c) Incorreta, pois a continência está no art. 77 do CPP e será determinada quando 2 ou + pessoas forem acusadas pela mesma infração ou, no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, §1º, 53, e 54 do CP.   

    d) Correta, pois é a transcrição da conexão, de acordo com o art. 76 do CPP.    


    e) Incorreta, já que a prerrogativa de função, prevista no art. 84 do CPP, aponta diretrizes relativamente às pessoas que devam responder perante os tribunais por crimes comuns e de responsabilidade.


    Resposta: ITEM D.
  • AS PESSOAS BATEM CONTINENCIA

    OS CRIMES PASSAM NO CONEXÃO REPÓRTER

     

    O RESTO É PREVENÇÃO.... Vai por mim, dá certo !!! rsrs

  • Conexão intersubjetiva por simultaneidade

  • TÍTULO V

    DA COMPETÊNCIA

    Art. 69.  Determinará a competência jurisdicional:

    I - o lugar da infração

    II - o domicílio ou residência do réu

    III - a natureza da infração

    IV - a distribuição

    V - a conexão ou continência

    VI - a prevenção

    VII - a prerrogativa de função

    CAPÍTULO I

    COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO

    Teoria do resultado

    Art. 70.  A competência será de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    CAPÍTULO II

    COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU

    Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    CAPÍTULO III

    COMPETÊNCIA PELA NATUREZA DA INFRAÇÃO

    Art. 74.  A competência pela natureza da infração será regulada pelas leis de organização judiciária, salvo a competência privativa do Tribunal do Júri.

    CAPÍTULO IV

    COMPETÊNCIA POR DISTRIBUIÇÃO

    Art. 75.  A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente.

    CAPÍTULO V

    COMPETÊNCIA POR CONEXÃO OU CONTINÊNCIA

    Competência por conexão  

    Art. 76.  A competência será determinada pela conexão:

    I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras

    II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas

    III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.

    Competência por continência  

     Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração

    II - no caso de infração cometida em concurso formal de crimes art. 70, erro de execução art. 73 e resultado diverso pretendido art. 74

    CAPÍTULO VI

    COMPETÊNCIA POR PREVENÇÃO

    Art. 83.  Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa

    CAPÍTULO VII

    COMPETÊNCIA PELA PRERROGATIVA DE FUNÇÃO

    Art. 84. A competência pela prerrogativa de função é do STF, do STJ, dos TRFS e Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, relativamente às pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade.


ID
1508452
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Dentre outras, são medidas cautelares diversas da prisão, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C - Art. 319.  São medidas cautelares diversas da prisão:

    I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    IX - monitoração eletrônica.

  • Art. 43. As penas restritivas de direitos são: (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)

     (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998)

     II - perda de bens e valores;

  • Cuidado para não confundir:

    Prisão domiciliar x recolhimento domiciliar no período noturno.

    A medida cautelar elencada no inciso V DO 319 , é uma medida que pode servir a diferentes fins, desde minimizar o risco de fuga, tutelar a prova e até mesmo escopo metacautelares, como a prevenção da prática de infrações penais – futurologia, logo censurável.

    Prisão domiciliar: Já, por outro lado, a prisão domiciliar prevista nos artigos 317 e 318 decorre de motivos pessoais do agente, de natureza humanitária, contemplando uma forma de cumprimento da prisão preventiva.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • O equívoco é em virtude da "perda de bens e valores" ser pena restritiva de direito (art. 43, II, CP), não medida cautelar. Os demais itens estão no art. 319 do CPP, no rol das medidas cautelares, respectivamente nos incisos:
    a) inciso IX;
    b) inciso II;
    d) inciso III;
    e) inciso V.

    Resposta: ITEM C.





  • Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:              

    I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;            

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações;          

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado dela permanecer distante;          

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou instrução;          

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos;          

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais;          

    VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável  e houver risco de reiteração;             

    VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;            

    IX - monitoração eletrônica.

  • Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão:              

    I - comparecimento periódico em juízo;            

    II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares;          

    III - proibição de manter contato com pessoa determinada;

    IV - proibição de ausentar-se da Comarca;

    V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga;

    VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira;

    VII - internação provisória do acusado;        

    VIII - fiança;         

    IX - monitoração eletrônica.


ID
1508455
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A intimação da sentença será feita

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E - 

    Art. 392. A intimação da sentença será feita:

      I - ao réu, pessoalmente, se estiver preso;

      II - ao réu, pessoalmente, ou ao defensor por ele constituído, quando se livrar solto, ou, sendo afiançável a infração, tiver prestado fiança;

      III - ao defensor constituído pelo réu, se este, afiançável, ou não, a infração, expedido o mandado de prisão, não tiver sido encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça;

      IV - mediante edital, nos casos do no II, se o réu e o defensor que houver constituído não forem encontrados, e assim o certificar o oficial de justiça;

      V - mediante edital, nos casos do no III, se o defensor que o réu houver constituído também não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça;

      VI - mediante edital, se o réu, não tendo constituído defensor, não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça.

      § 1o O prazo do edital será de 90 dias, se tiver sido imposta pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, e de 60 dias, nos outros casos.

      § 2o O prazo para apelação correrá após o término do fixado no edital, salvo se, no curso deste, for feita a intimação por qualquer das outras formas estabelecidas neste artigo.



  • Letra E. Art. 392. 

     

    a) pessoalmente, sem qualquer exceção. - Pode ser pelo defensor constituído ou por edital.

    b) mediante edital, sempre que o réu não for encontrado, mesmo tendo constituído defensor. - Se tiver defensor constituído e o mesmo esteja em local sabido não será por edital.

    c) ao defensor constituído ou não pelo réu, quando se livrar solto, ou, sendo afiançável a infração, tiver prestado fiança. - Nesse caso o réu deve ter o defensor constituído, caso não o tenha, será por edital. A infração é que pode ser afiançável ou não.

    d) exclusivamente ao defensor constituído pelo réu nas hipóteses de crime afiançável. - Pode ser pessoalmente ao réu, quando se livrar solto ou prestado fiança, se afiançável a infração.

    e) ao réu, pessoalmente, se estiver preso. - Correta.

  • GABARITO - LETRA E

     

    Art. 392 - A intimação da sentença será feita:

     

    I - ao réu, pessoalmente, se estiver preso;

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • * GABARITO: "e".

    ---

    * DICA: pessoal, umas das questões que mais caem sobre SENTENÇA é justamente sobre a intimação desta (CPP, art. 392).

    Reparem: as hipóteses que mencionam "edital" (incisos IV, V e VI) terão este como cabível quando NINGUÉM for encontrado. Se o enunciado da questão mencionar o defensor do réu e o réu, AMBOS não deverão ser encontrados. Ou seja, se um deles for encontrado, já se exclui a possibilidade de intimação por edital.

    O segundo pensamento é: todo réu preso será obrigatoriamente citado de forma pessoal. Aí, só sobram os incisos II e III para vocês ter que decidir.

    ---

    Bons estudos.

  • Art. 392 - A intimação da sentença será feita:

     

    I - ao réu, pessoalmente, se estiver preso;

  • Não entendi: ", quando se livrar solto," O que significa?

  • Marcel Ferreira. O mesmo que estar solto ou se encontrar solto.

  • PRESO É PESSOAL

    #PAS

    "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • Art. 392. A intimação da sentença será feita:

    I - ao réu, pessoalmente, se estiver preso;

    II - ao réu, pessoalmente, ou ao defensor por ele constituído, quando se livrar solto, ou, sendo afiançável a infração, tiver prestado fiança;

    III - ao defensor constituído pelo réu, se este, afiançável, ou não, a infração, expedido o mandado de prisão, não tiver sido encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça

    IV - mediante edital, nos casos do inciso II, se o réu e o defensor que houver constituído não forem encontrados, e assim o certificar o oficial de justiça

    V - mediante edital, nos casos do inciso III, se o defensor que o réu houver constituído também não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça

    VI - mediante edital, se o réu, não tendo constituído defensor, não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça.

  • Prova de técnico costuma ter questões assim: enxutas, sem debates. Todavia, não se pode desprezar, pois a margem de erro entre os candidatos que são convocados é mínima. Por isso, observemos:

    a) Incorreta, pois o art. 392 do CPP, no II, permite ser ao seu defensor constituído, por exemplo; 
    b) Incorreta, uma vez que o mesmo artigo, mas no inciso IV, delimita o edital para quando o réu E o defensor não forem encontrados;
    c) Incorreta, pois no inciso II ensina que será ao defensor pelo réu constituído, quando se livrar solto, ou, sendo afiançável a infração, tiver prestado fiança;
    d) Incorreta, de acordo com o inciso II, não existe essa exclusividade. Por ser ao réu pessoalmente, por exemplo; 
    e) Certa, perfeitamente exposta no inciso I do 392 do CP.

    Resposta: ITEM E. 

  • Intimação da sentença

    1) Réu solto:

    c/ adv. constituído: basta intimação do advogado, através do órgão oficial.

    c/adv. nomeado: intimação do réu e adv, pessoalmente.

     

    2) Réu preso:  intimação de ambos, pessoalmente (réu e adv).

     

    *Réu revel: tem que intimar seu defensor

    Se réu/defensor não forem encontrados, por edital: 

    → em 60 dias, se pena menor que 1 ano

    → em 90 dias, se igual ou maior que 1 ano

  • Prova de técnico costuma ter questões assim: enxutas, sem debates. Todavia, não se pode desprezar, pois a margem de erro entre os candidatos que são convocados é mínima. Por isso, observemos:

    a) Incorreta, pois o art. 392 do CPP, no II, permite ser ao seu defensor constituído, por exemplo; 

    b) Incorreta, uma vez que o mesmo artigo, mas no inciso IV, delimita o edital para quando o réu E o defensor não forem encontrados;

    c) Incorreta, pois no inciso II ensina que será ao defensor pelo réu constituído, quando se livrar solto, ou, sendo afiançável a infração, tiver prestado fiança;

    d) Incorreta, de acordo com o inciso II, não existe essa exclusividade. Por ser ao réu pessoalmente, por exemplo; 

    e) Certa, perfeitamente exposta no inciso I do 392 do CP.

    Resposta: ITEM E.

  • Art. 392.  A intimação da sentença será feita:

    I - ao réu, pessoalmente, se estiver preso;

    II - ao réu, pessoalmente, ou ao defensor por ele constituído, quando se livrar solto, ou, sendo afiançável a infração, tiver prestado fiança;

    III - ao defensor constituído pelo réu, se este, afiançável, ou não, a infração, expedido o mandado de prisão, não tiver sido encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça;

    IV - mediante edital, nos casos do n II, se o réu e o defensor que houver constituído não forem encontrados, e assim o certificar o oficial de justiça;

    V - mediante edital, nos casos do n III, se o defensor que o réu houver constituído também não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça;

    VI - mediante edital, se o réu, não tendo constituído defensor, não for encontrado, e assim o certificar o oficial de justiça.


ID
1508458
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre os recursos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B - Art. 579. Salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro.

    Art. 574. Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz:

      I - da sentença que conceder habeas corpus;

      II - da que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena, nos termos do art. 411.

    Art. 576. O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto.

    Art. 577. O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo réu, seu procurador ou seu defensor.

      Parágrafo único. Não se admitirá, entretanto, recurso da parte que não tiver interesse na reforma ou modificação da decisão.



  • Apenas complementando

    Item C - ERRADO

     Art. 575. Não serão prejudicados os recursos que, por erro, falta ou omissão dos funcionários, não tiverem seguimento ou não forem apresentados dentro do prazo.

  • Vale ressaltar que a doutrina majoritária posiciona-se no sentido de que a hipótese do art. 574, II, do CPP teria sido revogada por ausência de previsão no art. 415, CPP.

  • CPP

    Art. 576. O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto.

    Art. 577. O recurso poderá ser interposto pelo Ministério Público, ou pelo querelante, ou pelo réu, seu procurador ou seu defensor.

      Parágrafo único. Não se admitirá, entretanto, recurso da parte que não tiver interesse na reforma ou modificação da decisão.

  • LETRA A – ERRADA - CPP, Art. 579. Salvo a hipótese de má-fé, a parte não será prejudicada pela interposição de um recurso por outro.

    .

    LETRA B – CORRETA - CPP,  Art. 574. Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz:  I - da sentença que conceder habeas corpus; II - da que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena, nos termos do art. 411.

    .

    LETRA C – ERRADA - CPP, Art. 575. Não serão prejudicados os recursos que, por erro, falta ou omissão dos funcionários, não tiverem seguimento ou não forem apresentados dentro do prazo.

    .

    LETRA D – ERRADA - CPP, Art. 576. O Ministério Público não poderá desistir de recurso que haja interposto.

    .

    LETRA E – ERRADA – CPP, Art. 577, Parágrafo único. Não se admitirá, entretanto, recurso da parte que não tiver interesse na reforma ou modificação da decisão.

  • Cuidado com essas questões antigas. o inciso II do 574 foi tacitamente revogado.
    Portanto, só caberá o recurso de ofício para sentença que conceder Habeas Corpus.

    "Assim, verifica-se, a partir de uma interpretação sistemática, histórica e teleológica, que o art. 574, II, do Código de Processo Penal, no ponto em que trata do recurso de ofício da mencionada decisão de absolvição sumária, restou revogado tacitamente pelo diploma que alterou o procedimento dos processos da competência do Tribunal do Júri (lei 11.689/2008).

    Nesse diapasão, deveria o legislador, quando da feitura da Lei nº 11.689/2008, ter alterado também o conteúdo do art. 574, II, do Código de Processo Penal, mas assim não o fez, demonstrando, uma vez mais, a grande falta de sistematicidade dos diplomas criminais brasileiros, mormente em face das suas reiteradas modificações."

    Mas acho que a questão queria letra meeeesmo da lei, então, B responta certa.


  • A questão não está nem desatualizada, está totalmente errada mesmo.

    Isso porque desde 2008 não existe mais a hipótese de recurso ex ofício por decisão que absolve sumariamente o réu (previsão no art. 574, II), em razão da reforma que modificou ao art. 411 (a que faz menção o art. 574, II). Além dessa lição ser passada por Nucci e Nestor Távora, cito decisão do TJ-GO

    PROCESSUAL PENAL - RECURSO DE OFÍCIO - HOMICÍDIO QUALIFICADO - ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA NO RITO DOS CRIMES DOLOSOS CONTRA A VIDA - ALTERAÇÃO DO ART. 411, CPP (ATUAL ART. 415, CPP)- REFORMA PROCESSUAL QUE SUPRIMIU, DO ROL TAXATIVO DOS RECURSOS DE OFÍCIO, A HIPÓTESE DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA NO RITO DO JÚRI - REVOGAÇÃO TÁCITA DO ART. 574, II, CPP - NÃO-CONHECIMENTO DO RECURSO, POR AUSÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL. - Diante das novas alterações trazidas pela Lei nº 11.689/08, suprimiu-se o recurso de ofício na hipótese de decretação da absolvição sumária ao fim da fase sumária do rito do júri. - Recurso não conhecido, por ausência de previsão legal. (Processo nº 1.0396.02.004626-6/001, relatora Desembargadora Maria Celeste Porto, julgado em 30/09/2008, DJ de 04/11/2008)

  • Se fizer por eliminação vai cair na B de qualquer modo, porque querendo ou não, o que se encontra em vigência no processo penal é a afirmação contida na alternativa B.

     

    Mas abraços, obrigado pela informação!

    Recomendo que leiam os comentários abaixos!

  • Lembrando que, tecnicamente, cabe APELAÇÃO da decisão de absolvição sumária no Júri (art. 416 do CPP).

    Também cabe APELAÇÃO da decisão de abolvição sumária no procedimento comum e sumário (art. 593, I do CPP)

    Também cabe APELAÇÃO da decisão de absolvição no JECRIM (art. 82 da Lei 9.099/1995)

     

    Mas a alternativa a ser marcada, independente do exposto acima, é a letra B, porque ainda está na letra da lei (art. 574, II do CPP) que cabe o recurso de ofício =/

  • Questão desatualizada.


    o inciso II do 574 foi tacitamente revogado.

    Portanto, só caberá o recurso de ofício para sentença que conceder Habeas Corpus.

  • Gabarito B


    Para os não assinantes...


    Bons estudos

  • OBSERVAÇÃO :

    Cabe Recurso de Ofício e RESE para sentença que conceder HABEAS CORPUS.

  • Questãozinha típica da fcc pra ferrar com geral

  • Recurso é tempo sempre presente nas mais diversas provas. Observemos abaixo cada item:

    a) Incorreto. Se houver ma fé, pode haver tal prejuízo. É o que se depreende no art. 579 do CPP;

    b) Correto, vez que traz exatas palavras do que expõe o art. 574 e seus incisos do CPP;

    c) Incorreto. Impor tal prejuízo seria de extrema deslealdade. Art. 575, CPP;

    d) Incorreto. O art. 576 do CPP é claro ao evidenciar que o MP não poderá desistir do recurso que haja interposto);

    e) Incorreto. O art. 577 do CPP prevê, em seu parágrafo único, que não caberá recurso da parte que não tiver interesse na reforma ou modificação, não havendo a parte final de se impedir a prescrição.

    OBS: O inciso II do art. 574 foi revogado tacitamente pela Lei 11.689/08, vez que é incompatível com a absolvição sumária no tribunal do júri. Assim, na hipótese de absolvição sumária no tribunal do júri, não é mais cabível o recurso de ofício. Só caberá o recurso de ofício para sentença que conceder Habeas Corpus. O próprio recurso de ofício está a destempo. Entretanto, observe que a banca colocou o inciso como está na lei. Permanece lá. Há situações que não compensa brigar com a banca. É reconhecer que não está mais valendo, mas saber que consta no ordenamento sua letra. 
    De todo modo, era bom motivo de recurso à época.

    Resposta: ITEM B.

  • Art. 574. Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz:

     I - da sentença que conceder habeas corpus;

     II - da que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena, nos termos do art. 411.

  • GAB: B

    Art. 574. Os recursos serão voluntários, excetuando-se os seguintes casos, em que deverão ser interpostos, de ofício, pelo juiz:

     I - da sentença que conceder habeas corpus;

     II - da que absolver desde logo o réu com fundamento na existência de circunstância que exclua o crime ou isente o réu de pena, nos termos do art. 411.


ID
1508461
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética: Gustavo é Vice-Procurador-Geral de Justiça do Estado do Ceará. Em caso de impedimento, segundo a Lei Complementar Estadual nº 72/08, Gustavo será substituído pelo

Alternativas
Comentários
  • Art. 20. Nos afastamentos, impedimentos e suspeições, o Procurador Geral de Justiça será substituído sucessivamente, pelo Vice-Procurador-Geral de Justiça ou pelo Procurador de Justiça mais antigo na carreira.

  • LETRA A CORRETA

    LC 72/2008

    Art. 20. Nos afastamentos, impedimentos e suspeições, o ProcuradorGeral de Justiça será substituído sucessivamente, pelo Vice-Procurador-Geral de Justiça ou pelo Procurador de Justiça mais antigo na carreira. 

  • Art.20 Nos afastamentos , impedimentos e suspeições , o procurador Geral de Justiça será substituido sucessivamente , pelo Vice Procurador Geral de Justiça ou pelo Procurador de Justiça mais antigo na carreira

  • Pessoal está fundamentando no art. 20, mas ele trata de afastamento do PGJ. A questão fala do afastamento do Vice-PGJ. Não obstante, a resposta seria a mesma, conforme art. 81, parágrafo único, da LC 72/08 do CE:

    Parágrafo único. Impedido, afastado ou ausente, o Vice-ProcuradorGeral de Justiça será substituído pelo Procurador de Justiça mais antigo no cargo

  • RESOLUÇÃO:

    Nos termos da Lei Complementar Estadual no 72/2008 (Lei Orgânica e o Estatuto do Ministério Público do Estado do Ceará), o art. 81, parágrafo único, dispõe que: impedido, afastado ou ausente, o Vice-Procurador-Geral de Justiça será substituído pelo Procurador de Justiça mais antigo no cargo.

    Portanto a resposta correta é a assertiva A.

    Resposta: A

  • concordo com a Lais, o art. 81, parágrafo único é bem explicito e trata do Vice Procurador


ID
1508464
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

No tocante às Promotorias de Justiça, considere:
I. As Promotorias de Justiça poderão ser judiciais ou extrajudiciais, especializadas, gerais ou cumulativas.
II. As atribuições das Promotorias de Justiça e dos cargos dos Promotores de Justiça que a integram serão fixadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada pelo Conselho Superior do Ministério Público.
III. A exclusão, inclusão ou outra modificação nas atribuições das Promotorias de Justiça ou dos cargos dos Promotores de Justiça que a integram serão efetuadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada pelo Conselho Superior do Ministério Público.
De acordo com a Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Tanto no item II e III a competência para decidir é do Colégio de Procuradores e não do Conselho Superior :) 

  • Art. 23. As Promotorias de Justiça são órgãos de administração do Ministério Público com pelo menos um cargo de Promotor de Justiça e serviços auxiliares necessários ao desempenho das funções que lhe forem cometidas pela Lei Orgânica.

    § 1º As Promotorias de Justiça poderão ser judiciais ou extrajudiciais, especializadas, gerais ou cumulativas.

    § 2º As atribuições das Promotorias de Justiça e dos cargos dos Promotores de Justiça que a integram serão fixadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada pelo Colégio de Procuradores de Justiça.

    § 3º A exclusão, inclusão ou outra modificação nas atribuições das Promotorias de Justiça ou dos cargos dos Promotores de Justiça que a integram serão efetuadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada por maioria absoluta do Colégio de Procuradores.


    GABARITO: D

  • Gabarito D

     

    L8625/93 - Art. 23. As Promotorias de Justiça são órgãos de administração do Ministério Público com pelo menos um cargo de Promotor de Justiça e serviços auxiliares necessários ao desempenho das funções que lhe forem cometidas pela Lei Orgânica.

    § 1º As Promotorias de Justiça poderão ser judiciais ou extrajudiciais, especializadas, gerais ou cumulativas. (ITEM I)

     

    § 2º As atribuições das Promotorias de Justiça e dos cargos dos Promotores de Justiça que a integram serão fixadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada pelo Colégio de Procuradores de Justiça. (ITEM II)

     

    § 3º A exclusão, inclusão ou outra modificação nas atribuições das Promotorias de Justiça ou dos cargos dos Promotores de Justiça que a integram serão efetuadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada por maioria absoluta do Colégio de Procuradores. (ITEM III)

     

     

    LC106/03 - Art. 19 - Compete ao Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça:
    I – aprovar: d) por maioria absoluta, proposta do Procurador-Geral de Justiça de exclusão, inclusão ou outra alteração nas atribuições das Promotorias de Justiça e Procuradorias de Justiça ou dos cargos que as integrem; (ITEM II, III)

     

    Art. 31 - As Promotorias de Justiça são órgãos de administração do Ministério Público, com pelo menos 1 (um) cargo de Promotor de Justiça e serviços auxiliares necessários ao desempenho de suas funções.
    Parágrafo único - As Promotorias de Justiça poderão ser judiciais ou extrajudiciais, especializadas, gerais ou cumulativas. (ITEM I)

    Art. 32 - As atribuições das Promotorias de Justiça e dos cargos de Promotor de Justiça que a integrem serão fixadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada pelo Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça. (ITEM II)

    § 1.º - A exclusão, inclusão ou outra modificação das atribuições das Promotorias de Justiça ou dos cargos de Promotor de Justiça que a integrem serão efetuadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada por maioria absoluta do Órgão Especial do Colégio de Procuradores de Justiça. (ITEM III)

  • Art. 23. As Promotorias de Justiça são órgãos de administração do Ministério Público com pelo menos
    um cargo de Promotor de Justiça e serviços auxiliares necessários ao desempenho das funções que lhe
    forem cometidas pela Lei Orgânica.
    § 1º As Promotorias de Justiça poderão ser judiciais ou extrajudiciais, especializadas, gerais ou
    cumulativas.

    § 2º As atribuições das Promotorias de Justiça e dos cargos dos Promotores de Justiça que a integram
    serão fixadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada pelo Colégio de Procuradores
    de Justiça.

    § 3º A exclusão, inclusão ou outra modificação nas atribuições das Promotorias de Justiça ou dos
    cargos dos Promotores de Justiça que a integram serão efetuadas mediante proposta do Procurador-
    Geral de Justiça, aprovada por maioria absoluta do Colégio de Procuradores.

     

    Gab.: D

  • Lei 8.625/93

    Art. 23. As Promotorias de Justiça são órgãos de administração do Ministério Público com pelo menos um cargo de Promotor de Justiça e serviços auxiliares necessários ao desempenho das funções que lhe forem cometidas pela Lei Orgânica.

    § 1º As Promotorias de Justiça poderão ser judiciais ou extrajudiciais, especializadas, gerais ou cumulativas

    § 2º As atribuições das Promotorias de Justiça e dos cargos dos Promotores de Justiça que a integram serão fixadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada pelo Colégio de Procuradores de Justiça (erro da questão).

    § 3º A exclusão, inclusão ou outra modificação nas atribuições das Promotorias de Justiça ou dos cargos dos Promotores de Justiça que a integram serão efetuadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada por maioria absoluta do Colégio de Procuradores (erro da questão).

    Letra correta: D

  • LETRA D CORRETA

    LEI 8.625

    Art. 23. As Promotorias de Justiça são órgãos de administração do Ministério Público com pelo menos um cargo de Promotor de Justiça e serviços auxiliares necessários ao desempenho das funções que lhe forem cometidas pela Lei Orgânica.

    § 1º As Promotorias de Justiça poderão ser judiciais ou extrajudiciais, especializadas, gerais ou cumulativas.

  • RESOLUÇÃO:

    Somente a alternativa I está correta, como veremos a seguir:

    i.       As Promotorias de Justiça poderão ser judiciais ou extrajudiciais, especializadas, gerais ou cumulativas. Alternativa correta, nos termos do art. 23, § 1o, da Lei n° 8.625/93.

    ii.     As atribuições das Promotorias de Justiça e dos cargos dos Promotores de Justiça que a integram serão fixadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada pelo Conselho Superior do Ministério Público. A proposta será aprovada pelo Colégio de Procuradores de Justiça.

    iii.    A exclusão, inclusão ou outra modificação nas atribuições das Promotorias de Justiça ou dos cargos dos Promotores de Justiça que a integram serão efetuadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada pelo Conselho Superior do Ministério Público. A proposta será aprovada por maioria absoluta do Colégio de Procuradores.

    Resposta: D

  • LONMP:

    Das Promotorias de Justiça

    Art. 23. As Promotorias de Justiça são órgãos de administração do Ministério Público com pelo menos um cargo de Promotor de Justiça e serviços auxiliares necessários ao desempenho das funções que lhe forem cometidas pela Lei Orgânica.

    § 1º As Promotorias de Justiça poderão ser judiciais ou extrajudiciais, especializadas, gerais ou cumulativas.

    § 2º As atribuições das Promotorias de Justiça e dos cargos dos Promotores de Justiça que a integram serão fixadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada pelo Colégio de Procuradores de Justiça.

    § 3º A exclusão, inclusão ou outra modificação nas atribuições das Promotorias de Justiça ou dos cargos dos Promotores de Justiça que a integram serão efetuadas mediante proposta do Procurador-Geral de Justiça, aprovada por maioria absoluta do Colégio de Procuradores.

    Art. 24. O Procurador-Geral de Justiça poderá, com a concordância do Promotor de Justiça titular, designar outro Promotor para funcionar em feito determinado, de atribuição daquele.


ID
1508467
Banca
FCC
Órgão
MPE-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O porte de arma, independentemente de autorização, e o não indiciamento em inquérito policial são prerrogativas dos membros do Ministério Público da União

Alternativas
Comentários
  • Não entendi essa questão. o.O

  • Artigo 18 Lc nº 75 de 20 de Maio de 1993

    Art. 18. São prerrogativas dos membros do Ministério Público da União:

    I - institucionais:

    e) o porte de arma, independentemente de autorização;

    II - processuais:

    f) não ser indiciado em inquérito policial, observado o disposto no parágrafo único deste artigo;

    Parágrafo único. Quando, no curso de investigação, houver indício da prática de infração penal por membro do Ministério Público da União, a autoridade policial, civil ou militar, remeterá imediatamente os autos ao Procurador-Geral da República, que designará membro do Ministério Público para prosseguimento da apuração do fato.

  • Art. 18. São prerrogativas dos membros do Ministério Público da União:

            I - institucionais:

            a) sentar-se no mesmo plano e imediatamente à direita dos juízes singulares ou presidentes dos órgãos judiciários perante os quais oficiem;

            b) usar vestes talares;

            c) ter ingresso e trânsito livres, em razão de serviço, em qualquer recinto público ou privado, respeitada a garantia constitucional da inviolabilidade do domicílio;

            d) a prioridade em qualquer serviço de transporte ou comunicação, público ou privado, no território nacional, quando em serviço de caráter urgente;

            e) o porte de arma, independentemente de autorização;

            f) carteira de identidade especial, de acordo com modelo aprovado pelo Procurador-Geral da República e por ele expedida, nela se consignando as prerrogativas constantes do inciso I, alíneas c, d e e do inciso II, alíneas d, e e f, deste artigo;

            II - processuais:

            a) do Procurador-Geral da República, ser processado e julgado, nos crimes comuns, pelo Supremo Tribunal Federal e pelo Senado Federal, nos crimes de responsabilidade;

            b) do membro do Ministério Público da União que oficie perante tribunais, ser processado e julgado, nos crimes comuns e de responsabilidade, pelo Superior Tribunal de Justiça;

            c) do membro do Ministério Público da União que oficie perante juízos de primeira instância, ser processado e julgado, nos crimes comuns e de responsabilidade, pelos Tribunais Regionais Federais, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

            d) ser preso ou detido somente por ordem escrita do tribunal competente ou em razão de flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará imediata comunicação àquele tribunal e ao Procurador-Geral da República, sob pena de responsabilidade;

            e) ser recolhido à prisão especial ou à sala especial de Estado-Maior, com direito a privacidade e à disposição do tribunal competente para o julgamento, quando sujeito a prisão antes da decisão final; e a dependência separada no estabelecimento em que tiver de ser cumprida a pena;

            f) não ser indiciado em inquérito policial, observado o disposto no parágrafo único deste artigo;

            g) ser ouvido, como testemunhas, em dia, hora e local previamente ajustados com o magistrado ou a autoridade competente;

            h) receber intimação pessoalmente nos autos em qualquer processo e grau de jurisdição nos feitos em que tiver que oficiar.

            Parágrafo único. Quando, no curso de investigação, houver indício da prática de infração penal por membro do Ministério Público da União, a autoridade policial, civil ou militar, remeterá imediatamente os autos ao Procurador-Geral da República, que designará membro do Ministério Público para prosseguimento da apuração do fato.

     

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