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Prova FCC - 2018 - MPE-PE - Técnico Ministerial - Administrativa


ID
2851126
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


A família dos porquês


    A lógica costuma definir três modalidades distintas no uso do termo “porque": o “porque” causal (“a jarra quebrou porque caiu"); o explicativo (“recusei o doce porque desejo emagrecer"); e o indicador de argumento (“volte logo, você sabe por quê”). Mas há outros aspectos que precisam ser considerados.
    Imagine, por exemplo, que alguém inconformado com a morte de uma pessoa especialmente querida exclama: “Eu não consigo entender, isso não podia ter acontecido, por que não eu? Por que uma criatura tão jovem e cheia de vida morre assim?" Um médico solícito, se a ouvir nesse desabafo inconformado, poderá dizer-lhe: “Sinto muito pela perda, mas eu examinei o caso de sua filha e posso dizer-lhe o que houve: ela padecia de má-formação vascular e foi vítima da ruptura da artéria carótida que irriga o lobo temporal direito."
    A explicação do médico é irretocável, mas seria a resposta ao “por quê" do pai inconsolável? Os porquês da ciência são por vezes rasos: mapas, registros e explicações cada vez mais precisas e minuciosas da superfície causal do que acontece. Eles excluem de antemão como ilegítimos os porquês que mais importam. O “porque" da ciência médica nem sequer arranha o “por quê" do pai desconsolado.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 30-31.)

Ao considerar os distintos empregos da palavra “porque”, o autor do texto defende sobretudo a ideia de que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    fui por eliminação

    A- não podia ser essa, pois no 1 parágrafo ele diz 3 usos para os porquês, em seguida ele diz que OUTROS aspectos devem ser considerados, logo os distintos usos lógicos dessas palavras não são suficientes


    B- mesma coisa da alternativa A, não esgotam.


    C- gabarito


    D- A ciência, no texto, não explica o que é inexplicável, nota-se isso nesse termo "A explicação do médico é irretocável, mas seria a resposta ao “por quê" do pai inconsolável? Os porquês da ciência são por vezes rasos: mapas, registros e explicações cada vez mais precisas e minuciosas da superfície causal do que acontece. Eles excluem de antemão como ilegítimos os porquês que mais importam. O “porque" da ciência médica nem sequer arranha o “por quê" do pai desconsolado."


    E- tem nada a ver com nada, dava pra eliminar logo.



  • Gabarito: C


    "Os porquês da ciência são por vezes rasos: mapas, registros e explicações cada vez mais precisas e minuciosas da superfície causal do que acontece. Eles excluem de antemão como ilegítimos os porquês que mais importam. O “porque" da ciência médica nem sequer arranha o “por quê" do pai desconsolado".

  • Extrapolei, marquei a D ..

  • Puta que pariu! Até que enfim,acertei uma.

  • ''O “porque" da ciência médica nem sequer arranha o “por quê" do pai desconsolado".

  • gabarito letra C

    O autor do texto fala no decorrer do mesmo que é insuficiente ao pai a resposta cientifica do médico.


ID
2851129
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


A família dos porquês


    A lógica costuma definir três modalidades distintas no uso do termo “porque": o “porque” causal (“a jarra quebrou porque caiu"); o explicativo (“recusei o doce porque desejo emagrecer"); e o indicador de argumento (“volte logo, você sabe por quê”). Mas há outros aspectos que precisam ser considerados.
    Imagine, por exemplo, que alguém inconformado com a morte de uma pessoa especialmente querida exclama: “Eu não consigo entender, isso não podia ter acontecido, por que não eu? Por que uma criatura tão jovem e cheia de vida morre assim?" Um médico solícito, se a ouvir nesse desabafo inconformado, poderá dizer-lhe: “Sinto muito pela perda, mas eu examinei o caso de sua filha e posso dizer-lhe o que houve: ela padecia de má-formação vascular e foi vítima da ruptura da artéria carótida que irriga o lobo temporal direito."
    A explicação do médico é irretocável, mas seria a resposta ao “por quê" do pai inconsolável? Os porquês da ciência são por vezes rasos: mapas, registros e explicações cada vez mais precisas e minuciosas da superfície causal do que acontece. Eles excluem de antemão como ilegítimos os porquês que mais importam. O “porque" da ciência médica nem sequer arranha o “por quê" do pai desconsolado.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 30-31.)

Analisando-se a pergunta do pai e a resposta do médico, deve-se concluir que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E


    questão bem difícil , fui eliminado com a tesoura(alias, amei esse recurso) a Alternativa A e C

    e marquei E pois achei mais bonita que as outras.


    Deu certo, mas poderia não ter dado.

  • (A) O médico explicou minuciosamente o que ocorreu, cientificamente, com o filho do pai.

    (B) Não, pois não respondeu a pergunta do pai, por exemplo.

    (C) Não, pois o médico apenas descreve, cientificamente, o que de fato ocorreu com o filho, não necessariamente satisfazendo o pai emocionalmente, pelo menos não é o demonstrado no texto.

    (D) O médico, no contexto, apenas se utiliza de sua profissão para explicar precisamente o real motivo pela morte do filho do pai desconsolado, o que extrapolaria a alternativa no que tange à frase "esforços do médico em consolar o pai", pois o médico em momento algum o consola.

    (E) GABARITO, visto que a pergunta do pai ultrapassou a análise científica feita pelo médico, pois esse não conseguiu responder a pergunta respondida pelo pai, visto que a pergunta desse é muito mais profunda à análise científica do ocorrido.


  • (A) "A explicação do médico é irretocável"

    (B) Não, pois o médico apenas deu a explicação cientifica sobre a causa da morte.

    (C) Não, mesma situação da letra B, o médico fornece apenas a explicação cientifica, mas nao responde à indagação do pai "por que não eu?".

    (D) O médico, não teve máxima precisão cientifica, apenas fez seu trabalho explicando de forma objetiva o que aconteceu.

    (E) GABARITO.

  • a) a explicação clínica fornecida, como costuma ocorrer, está longe de ser “irretocável”. ERRADO! Observem os trechos confirmadores:


     A explicação do médico é irretocável...


    b) a medicina tem explicações que vão muito além das nossas necessidades de conhecimento. ERRADO!


    Os porquês da ciência são por vezes rasos: mapas, registros e explicações cada vez mais precisas e minuciosas da superfície causal do que acontece. 


    c) a indagação do pai leva o médico a satisfazê-la com uma explicação objetiva e minuciosa. ERRADO!


    O “porque" da ciência médica nem sequer arranha o “por quê" do pai desconsolado.


    d) os esforços do médico em consolar o pai desesperado levaram-no à máxima precisão científica. ERRADO!


    Porque o intuito maior não é consolar o pai, mas mostrar o motivo da morte utilizando a base científica.


    e) os porquês levantados pelo pai ultrapassam em muito a “superfície causal” da sua experiência. Perfeita!


    Gabarito letra E.

  • Por quê?

  • Leiam esses trecho quem não entendeu !  A explicação do médico é irretocável, mas seria a resposta ao “por quê" do pai inconsolável? 

  • A a explicação clínica fornecida, como costuma ocorrer, está longe de ser “irretocável”. - Ela é de fato irretocável.

    B a medicina tem explicações que vão muito além das nossas necessidades de conhecimento. - as explicações da medicina são superficiais.

    C a indagação do pai leva o médico a satisfazê-la com uma explicação objetiva e minuciosa. - a resposta do médico não satisfez a indagação do pai.

    D os esforços do médico em consolar o pai desesperado levaram-no à máxima precisão científica. - o médico não consola o pai só responde a sua pergunta

    E os porquês levantados pelo pai ultrapassam em muito a “superfície causal” da sua experiência. - Correto

  • O detalhe, na letra "e", é perceber que a questão se refere ao questionamento levantado pelo PAI, e não pelo médico. Logo, sim, os questionamentos feitos pelo PAI vão muito além do mero saber científico e, diria mais, acadêmico do doutor.

  • O pai quer saber a causa da morte da filha, tão jovem, lendo o texto vemos que ele até faz uma referência a Deus implícita, desse modo, a explicação do médico é superficial.


ID
2851132
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


A família dos porquês


    A lógica costuma definir três modalidades distintas no uso do termo “porque": o “porque” causal (“a jarra quebrou porque caiu"); o explicativo (“recusei o doce porque desejo emagrecer"); e o indicador de argumento (“volte logo, você sabe por quê”). Mas há outros aspectos que precisam ser considerados.
    Imagine, por exemplo, que alguém inconformado com a morte de uma pessoa especialmente querida exclama: “Eu não consigo entender, isso não podia ter acontecido, por que não eu? Por que uma criatura tão jovem e cheia de vida morre assim?" Um médico solícito, se a ouvir nesse desabafo inconformado, poderá dizer-lhe: “Sinto muito pela perda, mas eu examinei o caso de sua filha e posso dizer-lhe o que houve: ela padecia de má-formação vascular e foi vítima da ruptura da artéria carótida que irriga o lobo temporal direito."
    A explicação do médico é irretocável, mas seria a resposta ao “por quê" do pai inconsolável? Os porquês da ciência são por vezes rasos: mapas, registros e explicações cada vez mais precisas e minuciosas da superfície causal do que acontece. Eles excluem de antemão como ilegítimos os porquês que mais importam. O “porque" da ciência médica nem sequer arranha o “por quê" do pai desconsolado.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 30-31.)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    Padecer - sofrer dano físico ou moral; estar doente; sofrer dores físicas, logo é diferente de contrair.

    Inócuo - que não causa dano material, físico, orgânico; que não é nocivo, prejudicial.Nada a ver com raso.


  • Mi-se-ri-cór-dia!

    Tem que encarnar Machado de Assis para resolver esse tipo de questão.

  • Errei a questão por achar que ilegítimos fosse diferente de injustificados...

  • Por que a alternativa E tá errada?

  • ilegítimo

    adjetivo

    que não satisfaz às condições exigidas pela lei, pelo direito. que não tem justificativa; desarrazoado, injustificado.


    Vivendo e aprendendo!


  • PARA QUEM ERROU, POIS NÃO SABIA QUE ILEGÍTIMO PODERIA SIGNIFICAR INJUSTIFICADO (Como eu, rs):


    ILEGÍTIMO = Não legítimo, bastardo. Que não se pode justificar; injustificado: argumento ilegítimo.

  • Qual erro da letra "E" ?


    "A explicação do médico é irretocável, mas seria a resposta ao “por quê" do pai inconsolável? Os porquês da ciência são por vezes rasos: mapas, registros e explicações cada vez mais precisas e minuciosas da superfície causal do que acontece. Eles excluem de antemão como ilegítimos os porquês que mais importam."


    Esse trecho marcado não diz basicamente que O “porque" da ciência médica ainda assim não diz respeito aos porquês do pai, já que as explicações médicas excluem os porquês que mais importam ???


  • Gab D.


    Sobre a C: Os porquês da ciência são por vezes rasos (3° parágrafo) = As interrogações científicas são inócuas.

     Inócuo: Aquilo que não é nocivo. Não poderia, muda o sentido original.

     D- excluem de antemão como ilegítimos (3° parágrafo) = descartam previamente como injustificados.

     Excluem de antemão = retira previamente. 

     Como ilegítimo = aquele que não possui legitimidade, sem motivo, sem razão, sem justificativa. Na verdade, é um pouco de forçação de barra tentar substituir ilegítimo por injustificado, pois são coisas levemente distintas, mas esta é a que apresenta menor desvio em relação à original.

  • TB MARQUEI A LETRA E

  • Ilegítimo= falso, arbitrário

    Injustificado= ilegítimo

    Estamos precisando consultar mais o dicionário.


  • Inócua nao tem a ver com raso. (Inócua = nao causa dano/prejuizo)

    Padecia nao tem a ver com contraía.

    Na E, se trocar "nao diz respeito" por algum sinonimo como "nao está relacionado" da pra perceber que não cabe ali.


    Ilegítimo = pode ser algo que nao se tenha justificativa.



  • Resolvi essa questão apenas observando o contexto. Tem muita coisa ai que não encaixa corretamente no texto que foi apresentado.

  • Sobre a C:

    Os porquês da ciência são por vezes (nem sempre) rasos (3° parágrafo) = As interrogações científicas são (sempre) inócuas.


    Mesmo não conhecendo o significado de "inócuo", dá pra excluir essa alternativa observando que a verdade de uma é bem mais abrangente que a da outra.

  • Meritório: em que há mérito; digno de apreço, elogio ou recompensa.

    Distinto:que não é igual; diferente

  • Gab. D Questão de sinonímia, mas é sempre bom considerar o contexto.

    A. Distintas: diferente X Meritórias: tem a ver com mérito 

    B. Padecia: sofria X Contraía: de contrair, adquirir

    C. Os porquês: as explicações, as respostas X As interrogações: as perguntas

    D. CERTINHA.

    Excluem: descartam |  de antemão: previamente | ilegítimos: injustificados

    E.Fiquei balançada pra marcar essa. Mas a D está mais coesa.

    nem sequer arranha: que não chega nem perto de responder ao pai (o que é verdade pelo contexto)

    ainda assim não diz respeito: que nada tem a ver com o questionamento do pai (mas pelo contexto, não é que a resposta do médico não diga respeito à pergunta do pai, afinal, trata-se de uma resposta à pergunta que o pai fez, porém, científica. Só que o contexto sugere que a pergunta do pai estava para além da ciência.)

     

  • Fiquei uns 5 minutos entre a letra "D" e a "E", e , ainda assim, marquei a errada!!!

  • A banca forçou a afirmar que ilegítimo é sinônimo de injustificável. Há muitas coisas justificáveis que são ilegítimas, e há muitas coisas injustificáveis que são legítimas. As duas palavras não chegam nem perto de guardar um vínculo de sinonímia.


  • (i.le. gí. ti.mo)

    a.

    1. Jur. Leg. Que não está de acordo com a lei (filho ilegítimo, poderes ilegítimos)

    2. Que não tem justificativa (pretensão ilegítima); ILEGAL (X), (X); ESPÚRIO [ Antôn.: legítimo ]

    3. Injusto, desarrazoado.

    [F.: Do lat. illegitimus, a, um.]


  • ilegítimo

    adjetivo

    1. que não satisfaz às condições exigidas pela lei, pelo direito. 2. que não tem justificativa; desarrazoado, injustificado.


    injustificado

    adjetivo

    não justificado; que não teve ou não tem justificação


    Clássica questão de "sabe ou não sabe", pensar logicamente nesse caso leva ao erro.


  • (A) três modalidades distintas (1° parágrafo) = três acepções meritórias.

    Modalidades: maneiras x Acepções: interpretações

    Distintas: diferentes x Meritórias: mérito

    (B) padecia de má-formação vascular (2° parágrafo) = contraía deformação dos vasos.

    Padecia: sofria, penava x Contraía: atraia, assumia

    (C) Os porquês da ciência são por vezes rasos (3° parágrafo) = As interrogações científicas são inócuas.

    Rasos: superficiais x Inócuas: inofensiva:

    (D) excluem de antemão como ilegítimos (3° parágrafo) = descartam previamente como injustificados.

    ilegítimos: ilegais, ilícitos x Injustificados: improcedente

    (E) nem sequer arranha (3° parágrafo) = ainda assim não diz respeito.

    nem sequer arranha: a resposta do médico não atende a pergunta do pai

    ainda assim não diz respeito: diz respeito, mas não satisfaz a pergunta do pai.

  • A três modalidades distintas (1° parágrafo) = três acepções meritórias. - Acepção diz respeito a interpretação e meritórias a mérito.

    B padecia de má-formação vascular (2° parágrafo) = contraía deformação dos vasos. - Contraía da sentido atrair e padecer de ter

    C Os porquês da ciência são por vezes rasos (3° parágrafo) = As interrogações científicas são inócuas. - Raso diz respeito a ser superficial e inócuo a ser inofensivo

    D excluem de antemão como ilegítimos (3° parágrafo) = descartam previamente como injustificados. - Correto - Ilegítimos também pode significar injusto.

    E nem sequer arranha (3° parágrafo) = ainda assim não diz respeito. - Arranha da sentido de "nem chegou perto" e "não diz respeito" a "não te interessa"

  • Ilegítimo é diferente de injustificado. Pisou na bola a banca. Ser legítimo diz respeito à lei, e justificado diz respeito à justiça. Legalidade e justiça são duas coisas às vezes até opostas. Nem sempre o que é legítimo é justo, e vice-versa.

  • A leitura da bíblia me ajudou a resolver essa questão: "Sabendo que o homem não é justificado (legitimado) pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados (legitimados) pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada (legitimada)."

    Por essa leitura, já sabia que ilegítimos é sinônimo de injustificados.

    Força, Foco e Fé!

  • Quando o estudo do Direito atrapalha o estudo do português!!

  • Gabarito: D

    A c estaria correta se fosse respostas ao invés de interrogações:  

    Os porquês da ciência são por vezes rasos (3° parágrafo) = As respostas científicas são inócuas.

  • Nem no bar na esquina de casa o termo "ilegítimo" poderia se associar ao termo "injustificado".

  • Com as devidas considerações, essa prova de Português está dificílima para um cargo de Nível Médio. Já resolvi inúmeras provas de Nível Superior, mas poucas vezes peguei uma assim, tão "braba"!

  • Murri!!! ilegítimos com mesmo sentido de injustificados :(((

  • Esse tipo de questão da FCC é o típico exemplo de questão com toques de subjetividade, Já encontrei várias desse tipo, neste mesmo formato

  • A cada 10 questões desse tipo, acerto , no máximo, umas 4 kkkkkkkkkkkk


ID
2851135
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


A família dos porquês


    A lógica costuma definir três modalidades distintas no uso do termo “porque": o “porque” causal (“a jarra quebrou porque caiu"); o explicativo (“recusei o doce porque desejo emagrecer"); e o indicador de argumento (“volte logo, você sabe por quê”). Mas há outros aspectos que precisam ser considerados.
    Imagine, por exemplo, que alguém inconformado com a morte de uma pessoa especialmente querida exclama: “Eu não consigo entender, isso não podia ter acontecido, por que não eu? Por que uma criatura tão jovem e cheia de vida morre assim?" Um médico solícito, se a ouvir nesse desabafo inconformado, poderá dizer-lhe: “Sinto muito pela perda, mas eu examinei o caso de sua filha e posso dizer-lhe o que houve: ela padecia de má-formação vascular e foi vítima da ruptura da artéria carótida que irriga o lobo temporal direito."
    A explicação do médico é irretocável, mas seria a resposta ao “por quê" do pai inconsolável? Os porquês da ciência são por vezes rasos: mapas, registros e explicações cada vez mais precisas e minuciosas da superfície causal do que acontece. Eles excluem de antemão como ilegítimos os porquês que mais importam. O “porque" da ciência médica nem sequer arranha o “por quê" do pai desconsolado.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 30-31.)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • ERROS IDENTIFICADOS EM VERMELHO (podem haver mais)

    A Nas considerações que faz, o autor releva a possibilidade de haver perguntas essenciais para as quais a ciência não está habilitada a responder de forma categórica. GABARITO

    B Por razões categóricas, o autor acredita de que mesma as razões da ciência não é possível cobrir o âmbito das infatigáveis curiosidades humanas.

    C Mesmo que não houvessem perguntas tão difíceis, acabaríamos por proferir indagações cujas a melhor ciência ainda assim não se preparou para responder convenientemente. Haver no sentido de existir é impessoal

    D O fato de que cabe a (crase) ciência dar respostas às nossas aflições, isso não justifica de que ela não as tenha, ocasionalmente, em seu processo altamente expeculativo (especulativo).

    E As perguntas em (seria "a" / importância a alguma coisa) que damos maior importância são também as mais difíceis, à medida em que (à medida que) nossa curiosidade avança por territórios em cuja exploração não somos capazes de levar à cabo.

    Qualquer erro, avisem-me no privado

  • A - Correta

    B) Por razões categóricas, o autor acredita de que mesma as razões da ciência não é possível cobrir o âmbito das infatigáveis curiosidades humanas. Acreditar VTI (preposição correta é em). A palavra "mesmo" está sendo usado com valor de conjunção concessiva (invariável)

    C) Mesmo que não houvessem perguntas tão difíceis, acabaríamos por proferir indagações cujas a melhor ciência ainda assim não se preparou para responder convenientemente. Mesmo que não haja (pois nesse sentido é invariável)

    D) O fato de que cabe a ciência dar respostas às nossas aflições, isso não justifica de que ela não as tenha, ocasionalmente, em seu processo altamente expeculativo. Justificar é VTD - (pede complemento sem preposição)


    E) As perguntas em que damos maior importância são também as mais difíceis, à medida em que nossa curiosidade avança por territórios em cuja exploração não somos capazes de levar à cabo. Tá sobrando preposição - O que damos? Maior importância... (a que?)..as perguntas.... Cabo é palavra masculina. O cujo enquanto pronome indicando posse não deve vir preposicionado, nem antes, nem depois. (A exploração dos territórios - territórios cuja exploração).

  • Letra C: cujo +artigo = errado. Nesse caso o artigo está concordando com ciência.

  • COMPLEMENTANDO... O ERRO DA LETRA C, ALÉM DOS MENCIONADOS:


    C) Mesmo que não houvessem perguntas tão difíceis, acabaríamos por proferir indagações cujas a melhor ciência ainda assim não se preparou para responder convenientemente. 

    PRONOME CUJO:

    Não admite posposição de artigo. (Ex.: Cujo a, cujo o); Concorda com o consequente e retoma o antecedente (...indagações cuja melhor ciência...)
  • Sobre a letra e):

     

    Na medida em que - Conjunção Causal

     

    À medida que - Conjunção Proporcional

     

    - A Gramática para Concursos Públicos. Fernando Pestana. Editora Método

  • Minha dúvida na letra A ficou no FAZ, achei que seria correto o FEZ.

    Alguém teve a mesma dúvida ou saberia me explicar por gentileza?


    Obrigada

  • Na real minha dúvida foi quanto a correlação da A com o teor texto mesmo. Gramaticalmente ela está certinha, como ja falaram.

    O autor relevou as possibilidades das perguntas que a ciência ainda não tem resposta? Pra mim ele as considerou, e nao as relevou. Mas talvez a questao pedia só a correção mesmo...

  • Francielle Milleo, sobre a dúvida na letra A.

    Está certo "faz". Acredito que é para manter a correlação verbal no Presente do Indicativo, como se vê em "revela". Se trocar por "fez", o tempo verbal passará para o Pretérito, alterando a correlação verbal.

  • A Nas considerações que faz, o autor releva a possibilidade de haver perguntas essenciais para as quais a ciência não está habilitada a responder de forma categórica. - Correto.

    B Por razões categóricas, o autor acredita de que mesma as razões da ciência não é possível cobrir o âmbito das infatigáveis curiosidades humanas. - O verbo acreditar pede preprosição 'em' e não 'de' e a palavra mesma não faz sentido.

    C Mesmo que não houvessem perguntas tão difíceis, acabaríamos por proferir indagações cujas a melhor ciência ainda assim não se preparou para responder convenientemente. - verbo haver no sentido de existir não tem plural.

    D O fato de que cabe a ciência dar respostas às nossas aflições, isso não justifica de que ela não as tenha, ocasionalmente, em seu processo altamente expeculativo. - O verbo ter se refere a "respostas" desta forma devia estar no plural, e a palavra 'especulativo' é com 'S' e não com 'X'.

    E As perguntas em que damos maior importância são também as mais difíceis, à medida em que nossa curiosidade avança por territórios em cuja exploração não somos capazes de levar à cabo. - 'Cabo" é substantivo masculino que não pode ser prescindido de crase, a preposição 'em' esta incorreta o certo é usar a preposição 'a' devido ao verbo 'dar'

  • sobre a alternativa A,:

    "Nas considerações que faz, o autor releva a possibilidade de haver perguntas essenciais para as quais a ciência não está habilitada a responder de forma categórica."

    COLOCANDO NA FORMA DIRETA:

    O autor releva a possibilidade de haver perguntas essenciais nas considerações que faz para as quais a ciência não está habilitada a responder de forma categórica."

    quem faz? o autor...


ID
2851138
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


A família dos porquês


    A lógica costuma definir três modalidades distintas no uso do termo “porque": o “porque” causal (“a jarra quebrou porque caiu"); o explicativo (“recusei o doce porque desejo emagrecer"); e o indicador de argumento (“volte logo, você sabe por quê”). Mas há outros aspectos que precisam ser considerados.
    Imagine, por exemplo, que alguém inconformado com a morte de uma pessoa especialmente querida exclama: “Eu não consigo entender, isso não podia ter acontecido, por que não eu? Por que uma criatura tão jovem e cheia de vida morre assim?" Um médico solícito, se a ouvir nesse desabafo inconformado, poderá dizer-lhe: “Sinto muito pela perda, mas eu examinei o caso de sua filha e posso dizer-lhe o que houve: ela padecia de má-formação vascular e foi vítima da ruptura da artéria carótida que irriga o lobo temporal direito."
    A explicação do médico é irretocável, mas seria a resposta ao “por quê" do pai inconsolável? Os porquês da ciência são por vezes rasos: mapas, registros e explicações cada vez mais precisas e minuciosas da superfície causal do que acontece. Eles excluem de antemão como ilegítimos os porquês que mais importam. O “porque" da ciência médica nem sequer arranha o “por quê" do pai desconsolado.

(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 30-31.)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do PLURAL para integrar adequadamente a frase:

Alternativas
Comentários
  • A) Não PODE mesmo caber aos médicos tentar responder às questões metafísicas que nos afligem.

    Sujeito oracional: "Tentar responder...", portanto verbo obrigatoriamente no singular.

    B) Às vezes se APRESENTAM para um ser humano aflito questões que ele está longe de poder responder.

    O que se apresentam para um ser humano aflito? R: Questões que ele está...

    GABARITO

    C) As iniciativas que TOMA, por sua boa vontade, um médico dedicado, nem sempre nos consolam.

    As iniciativas que um médico dedicado toma...

    D) Não se DEVE imaginar que as perguntas que são hoje irrespondíveis o sejam para sempre. 

    Não se deve imaginar ISSO - SUJEITO ORACIONAL

    E) Mesmo os médicos a quem se dedica todo o respeito pela competência não são oniscientes.

    Não sei explicar essa.

    Qualquer erro, avisem-me no privado.


  • complementando a Jamila, na alternativa E O sujeito é o quem, que funciona como fosse "aquele que" e deve ficar no singular

  • Gabarito B


    Essa oração está fora de ordem:

    As vezes questões se apresentam( na ordem correta, o sujeito do verbo apresenta é questões que está no plural, logo deve flexionar o verbo para o plural também)

  • Gab item b


    Assista ao vídeo:

    https://www.youtube.com/watch?v=bWl29-tts3w

    31:34

  • que texto bom esqueci até de responder a questão kk

  • Acredito que na alternativa E o verbo pode concordar tanto com os médicos (plural) como concordar com quem (sempre deverá ficar no singular). A questão fala deverá concordar, mas nesse caso é opcional.

    Alternativa B

  • A alternativa (b) é a correta, pelo fato da partícula "se" estar exercendo função de partícula apassivadora, ligando-se a um verbo transitivo direto "apresentar". A oração, portanto, está na voz passiva sintética, sendo o termo "questões" o sujeito paciente.

     

     

    "Às vezes se APRESENTAM para um ser humano aflito questões que ele está longe de poder responder."

     

     

    Voz passiva analítica --> Questões são apresentadas para um ser humano aflito.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Galera, cuidado! Sujeito não pode vir preposicionado. Na letra E, "mesmo os médicos a quem se dedica todo o respeito pela competência não são oniscientes", todo o respeito é o sujeito paciente, e a quem é objeto indireto.

    Vejam a excelente explicação do prof. Décio Terror, cujo link foi enviado pelo colega Junior Frota.

  • Às vezes se apresentam para um ser humano aflito questões que ele está longe....

  • Às vezes se apresentam para um ser humano aflito questões que ele está longe....

  • ( A ) "Poder" concorda com --> Tentar responder às questões.

    ( B ) "Apresentar" concorda com --> Questões (GABARITO) 

    ( C ) "Tomar" concorda com --> Concorda com médico.

    ( D ) "Dever" concorda com --> Concorda com a oração subordinada substantiva subjetiva [Sujeito oracional] --> Que as perguntas que são hoje irrespondíveis o sejam para sempre.

    ( E ) "Dedicar" concorda com --> Respeito. -> O respeito é dedicado (VTDI) aos médicos (Reescrevendo).

  • Explicando letra E:

    Mesmo os médicos a quem se dedica todo o respeito pela competência não são oniscientes.

    O "se" é P.A, "todo respeito pela competência" é sujeito paciente, "os médicos" é sujeito de "são oniscientes"

  • LETRA E

    DEDICAR É VTDI, dedica algo a alguem.

    loto VTDI + PARTICULA SE = OBJETO DIREITO VIRANDO SUJEITO DA ORAÇÃO

     

    Mesmo os médicos a quem se dedica todo o respeito pela competência não são oniscientes

     

  • a FCC adora esse tipo de questão. há algumas regras que precisamos dominar. a primeira delas é achar o sujeito do verbo a ser analisado, e muitas vezes ele virá totalmente fora do lugar.

    a) Não (poder) mesmo caber aos médicos tentar responder às questões metafísicas que nos afligem

    R= o verbo poder está concordando com o sujeito oracional.

    o que não pode mesmo caber aos médicos ??? => TENTAR RESPONDER ÀS QUESTÕES MESTAFÍSICAS...

    (tentar responder às questões metafísicas é o SUJEITO ORACIONAL de NÃO PODE CABER ).

    Sujeito oracional é aquela oração com função de sujeito. quando ela ocorre, o verbo a ela relacionado ficará obrigatoriamente na 3ª pessoa do singular. SUJEITO ORACIONAL NADA MAIS É QUE AQUILO QUE CONHECEMOS COMO ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA SUBJETIVA.

    b) GABARITO.

    R= o verbo APRESENTAR está concordando com a palavra QUESTÕES.

    c) As iniciativas que (tomar), por sua boa vontade, um médico dedicado, nem sempre nos consolam.

    R= o verbo TOMAR está concordando com o sujeito UM MÉDICO DEDICADO

    ( as iniciativas que um médico dedicado TOMA, nem sempre NOS* consolam )

    obs: esse "nos" se remete à " as iniciativas" ( só pra não fazer confusão )

    d) Não se (dever) imaginar que as perguntas que são hoje irrespondíveis o sejam para sempre.

    R= mais um sujeito oracional, o verbo deverá ficar na terceira pessoa do singular

    o que é que não se deve ? => IMAGINAR que as perguntas que são hoje irrespondíveis...

    o que é que não se deve? => não se deve ISSO

    ISSO = IMAGINAR que as perguntas... (para acharmos o sujeito oracional, devemos substituir a oração pela palavra isso)

    e) Mesmo os médicos a quem se (dedicar) todo o respeito pela competência não são oniscientes.

    R= o verbo DEDICAR está concordando com a expressão TODO O RESPEITO.

    ( mesmo os médicos a quem se dedica todo o respeito...)

    algum equívoco meu, me corrijam. abraço

  • MARQUEM PARA COMENTARIOS!!!!!

  • nao entendi nada com nada dessa questao

  • Gabarito: B

    Comentário:

    A) Tentar responder não pode caber aos médicos...

    B) Questões apresentam um ser humano aflito...

    C) Um médico dedicado toma as suas suas iniciativas.

    D) Isso não deve ser imaginado.

    E) Todo o respeito dedica-se aos médicos.

  • Sobre a alternativa "E"(Voz passiva sintética/ VTDI)

    Pronomes relativos podem adquirir funções de sujeitos, objetos dentre outras.

    No caso da letra "E" o "quem" é objeto indireto regido pela preposição "a " em "a quem"

    Aos médicos que não são oniscientes é dedicado todo o respeito pela competência(V.Passiva. analítica)

    Todo o respeito pela competência é dedicado aos médicos que não são oniscientes.

    todo o respeito pela competência se dedica aos médicos...

    Outro meio de analisar a voz passiva que no verbo concorda com o objeto direto(que na voz passiva passa a ser

    sujeito) Quem dedica dedica algo a alguém....Acho q é isso, mas não tenho certeza!

  • NÃO ESTOU CONSEGUINDO ENTENDER ESSE TIPO DE QUESTÃO. DESESPEROOO.

  • PRA RESPONDER ESSE TIPO DE QUESTÃO, VOCÊ DEVE COLOCAR A FRASE NA ORDEM DIRETA. DESSE MODO FICA FÁCIL RESPONDER.

  • Eu sei que cada um tem um método para a resolução de questões, mas tentei apenas buscar exatamente a qual termo o verbo se referia, assim era só descobrir o termo e concordar o verbo com este.

    No caso da letra B, o verbo "apresentar" está se referindo a "questões" que está no plural, sendo esta a alternativa correta.

    Não sei vocês, mas existem uns macetes que são tão complicados que tornam a questão ainda mais complexa.

  • pretérito imperfeito do subjuntivo (se eu apresentasse),(se ele apresentasse).

  • Ela quer que você ache o sujeito do verbo...aí veja se tem que ir para o plural ou não

  • pensa numa professora top. É essa Isabel Vega. Sensacional!


ID
2851141
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


Presente para Maria da Graça


    Quando ela chegou à idade avançada de quinze anos eu lhe dei de presente o livro Alice no País das Maravilhas. Esse livro é doido, Maria da Graça. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires algum sentido que há em toda loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler esse livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucuras. A realidade, Maria, é louca.
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. “Quem sou eu neste mundo?" Essa indagação perplexa é o lugar-comum de toda história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta: o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias que, quando os corredores chegam exaustos a um ponto costumam perguntar: “Quem ganhou?” Bobagem, Maria. Há mais sentido nas saudáveis loucuras da nossa imaginação do que na seriedade que atribuímos a algumas bobagens que chamamos de “realidade”.

(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 191-192)

Ao oferecer o livro que escolheu para presentear Maria da Graça, o narrador afirma que “esse livro é doido”,

Alternativas
Comentários
  • "Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler esse livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucuras. A realidade, Maria, é louca."

  • Acabei compreendendo mais no fim do texto;

    Bobagem, Maria. Há mais sentido nas saudáveis loucuras da nossa imaginação do que na seriedade que atribuímos a algumas bobagens que chamamos de “realidade”.

  • GABARITO: C

  • Gabarito “C”.

     

    a) desconsiderando assim qualquer utilidade do presente: uma história inteiramente desprovida de sentido.

    ERRADA. O autor afirma a utilidade do livro no seguinte trecho: “ler esse livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucuras”.

     

    b) imaginando que sua precoce amiga de quinze anos está habilitada a enfrentar difíceis textos teóricos.

    ERRADA. O presente foi dado a Maria para ajudá-la a compreender o sentido das coisas, inclusive as loucuras. O texto não afirma que Maria estava habilitada a enfrentar difíceis textos.

     

    c) justificando que as loucuras da história nele imaginadas têm a ver com as loucuras que há em nossa vida.

    CORRETA. “Esse livro é doido, Maria da Graça. Isto é: o sentido dele está em ti”.

     

    d) ironizando o fato de que ainda há muita gente que enxerga sabedoria na pura imaginação.

    ERRADA. O autor NÃO ironiza a sabedoria na pura imaginação como a alternativa afirma. Perceba no trecho do texto: “Há mais sentido nas saudáveis loucuras da nossa imaginação do que na seriedade que atribuímos a algumas bobagens que chamamos de “realidade”. Note que o autor afirma que há mais sentido nas loucuras da imaginação do que nas bobagens que chamamos de realidade.

     

    e) ponderando que no mundo real dos negócios sai-se melhor quem melhor uso faz da fantasia criativa.

    ERRADA. O autor trata como bobagem as corridas que os homens apostam no mundo dos negócios e em momento algum cita que sai melhor quem faz o uso da fantasia (nessa situação). “Nos escritórios, nos negócios, na política, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias que, quando os corredores chegam exaustos a um ponto costumam perguntar: “Quem ganhou?” Bobagem, Maria. Há mais sentido nas saudáveis loucuras da nossa imaginação do que na seriedade que atribuímos a algumas bobagens que chamamos de “realidade”.”


ID
2851144
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


Presente para Maria da Graça


    Quando ela chegou à idade avançada de quinze anos eu lhe dei de presente o livro Alice no País das Maravilhas. Esse livro é doido, Maria da Graça. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires algum sentido que há em toda loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler esse livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucuras. A realidade, Maria, é louca.
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. “Quem sou eu neste mundo?" Essa indagação perplexa é o lugar-comum de toda história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta: o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias que, quando os corredores chegam exaustos a um ponto costumam perguntar: “Quem ganhou?” Bobagem, Maria. Há mais sentido nas saudáveis loucuras da nossa imaginação do que na seriedade que atribuímos a algumas bobagens que chamamos de “realidade”.

(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 191-192)

Há mais sentido nas saudáveis loucuras da nossa imaginação do que na seriedade que chamamos de realidade.

O que está dito na frase acima encontra-se basicamente reproduzido nesta outra redação:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa que apresenta sentido semelhante à frase da questão é a A.

  • Cara, eu desisto dessa banca!!!

  • FICOU ''QUASE'' UMA CONTRA POSITIVA DO RLM P --> Q = ~Q --> ~P

  • que questão phoda, acertei no bambo

  • O que está dito na frase acima:

    Pessoal ele quer o que está na FRASE, quer dizer, a banca está pedindo a COMPREENSÃO DA FRASE e não a INTERPRETAÇÃO dela

  • acertei por conta da troca nas conjunções comparativas

  • Questões assim eu sigo uma lógica quase sempre da certo

    1º vejo as concordancias

    2º Crase

    3º observo as virgulas

    É QUASE CERTO!!!

  • vixe... agora deu pane geral no sistema.


  • A resposta correta é alternativa A, pois comparando a frase do enunciado com a das alternativas é a única que tem a conjunção comparativa, ficando com o mesmo sentido as duas frases.

    "Conjunções comparativas (iniciam uma oração que encerra o segundo membro de uma comparação, de um confronto): quedo que (depois de maismenosmaiormenormelhor e pior), qual (depois de tal), quanto (depois de tanto), comoassim comobem comocomo seque nem."


    https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-conjuncao-como-nas-oracoes-comparativas-e-nas-conformativas/24069


    "Há mais sentido nas saudáveis loucuras da nossa imaginação do que na seriedade que chamamos de realidade."


    "A seriedade que chamamos de realidade faz menos sentido do que nossa imaginação com suas saudáveis loucuras."

  • Questão muito subjetiva...

  • Questão de reescritura!

  • Gosto dessa banca,sem malabarismos que não raro seriam passíveis de anulação!

    Sofro com a FGV (a banca que vive em um mundo só seu).

  • OBS: Preste atenção nos erros de português e inverte a frase...Tente de trás pra frente prestando atenção no sentido da frase.

  • Há mais sentido nas saudáveis loucuras da nossa imaginação do que na seriedade que chamamos de realidade.

    Por exclusão:

    A- A seriedade que chamamos de realidade faz menos sentido do que nossa imaginação com suas saudáveis loucuras.

    Não vi nada de errado, vamos ver as próximas.

    B- Às loucuras que nossa imaginação dá sentido contrapõe-se a realidade que descartamos de tudo o que é sério.

    A frase não diz que damos sentido à loucura, mas que há sentido nela.

    C- Nossa imaginação saudável tem mais sentido, apesar das nossas loucuras, do que a realidade que por vezes julgamos séria.

    Na frase original, saudável é adjetivo das loucuras e não da imaginação.

    D- O que seriamente chamamos de realidade alcança menos sentido quando a submetemos às loucuras da nossa imaginação.

    Essa foi a mais viajada. A frase original apenas compara uma com a outra independentemente de submissão.

    E- Sendo saudáveis as loucuras da nossa imaginação, encontraremos mais sentido nas coisas sérias que consideramos reais.

    Essa diz o oposto da frase original.

    Então só sobrou a A.

  • p...u!! nego reclamando da banca!! vai responder o portgues da FGV pra ver o que realmente é complicado.


ID
2851147
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


Presente para Maria da Graça


    Quando ela chegou à idade avançada de quinze anos eu lhe dei de presente o livro Alice no País das Maravilhas. Esse livro é doido, Maria da Graça. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires algum sentido que há em toda loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler esse livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucuras. A realidade, Maria, é louca.
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. “Quem sou eu neste mundo?" Essa indagação perplexa é o lugar-comum de toda história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta: o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias que, quando os corredores chegam exaustos a um ponto costumam perguntar: “Quem ganhou?” Bobagem, Maria. Há mais sentido nas saudáveis loucuras da nossa imaginação do que na seriedade que atribuímos a algumas bobagens que chamamos de “realidade”.

(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 191-192)

Há presença de forma verbal na voz passiva e adequada correlação entre os tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • Caso clássico de voz passiva sintética: alugam-se casas, casas são alugadas. Apostam-se corridas, corridas são apostadas. Gabarito B

  • FCC – 2018 – MPE/PE - Há presença de forma verbal na voz passiva e adequada correlação entre os tempos e modos verbais na frase:

    Gabarito: B

    b)  As corridas que se apostam no mundo dos negócios constituem uma prova de que os homens perdem tempo com tolos desafios.

    Tipicamente voz passiva sintética:

    1. Apostam-se corridas.

    2. Corridas são apostadas.

    3. As corridas que se apostam = As corridas são apostadas.

    Bendito seja o Senhor.

  • A) Quando se chegasse à idade avançada dos quinze anos, não deverão faltar ao aniversariante os dotes máximos da imaginação. (quando - é futuro do subj - usa-se o chegar)

    B ) CORRETA.

    C) Aqueles a quem a loucura sempre espantará não teriam aproveitado o uso saudável da imaginação mais criativa. Não há ocorrência de voz passiva.

    D)Se o mundo um dia surgir como irreconhecível, você terá imaginado que, além de você mesmo, também ele enlouqueceu. Não há ocorrência de voz passiva. E

    E)Por pior que fosse uma mentira ela terá sempre o dom de apelar para a imaginação de que a realidade costumasse se esquivar. Por pior que for/seja .. ela terá, OU ..Por pior que fosse...ela teria.. ....a REALIDADE costuma-se se esquivar.

  • Maldita voz passiva sintética! Só me veio à cabeça a forma desenvolvida e não achei na hora da prova!

  • Alugam-se casas

    Casas são alugadas

    Voz passiva sintética

  • VOZ PASSIVA:


    SINTÉTICA ----> Verbo na 3º pessoa + partícula apassivadora (SE)



    ANALÍTICA ----> Verbo aux. SER + particípio

  • eu procuro logo os tempos nestas questões de

    voz passiva, adequada correlação, tempos e modos... 

     

    é mais rápido de achar! geralmente ele coloca verbo no presente com verbo no passado, etc

    ai vc já ver que tem 4 alternativas erradas...

     

    eita, 24/12! já é natal! 

    e vc achou que seria fácil kkkk

    FORÇAA POHAA

  • B) as corridas que se apostam (voz passiva sintética) = as corridas que são apostadas (voz passiva analítica)


  • que se apostam = passiva sintética

    apostam-se corridas!!  se = particula apassivadora aqui.


    corridas são apostadas =  ser  mais participio = passiva analítica

  • eu procurei os tempos verbais ali como o colega, e foi na mosca kk

  • Só acertei pelo contexto. Preciso aprender essa matéria!
  • Embora tenha acertado a questão por eliminação, tenho que dizer que essa redação da FCC tá muito horrível.

  • acertei no uni duni tê

  • As corridas que se apostam no mundo dos negócios constituem uma prova de que os homens perdem tempo com tolos desafios.

    No mundo dos negócios as corridas são apostadas

    Corridas que se apostam

  • 42:30 ---> https://www.youtube.com/watch?v=bWl29-tts3w

  • Marquei a frase menos esquisita e acertei...kkkkk

  • 1 Vozes verbais: é a relação do sujeito com a ação do verbo na oração.

    1.1 Ativa: sujeito agindo na oração.

    Ex.: Janaina comeu a maça.

    1.2 Passiva: o sujeito sofre a ação, ele é paciente.

    Ex.: A maça foi comida pela Janaina

    Relação da voz ativa com a passiva: O sujeito da ativa passa a ser objeto direto da passiva e vice versa.

    1.2.1 Sintética: o verbo na terceira pessoa + pronome apassivador

    Ex.: Compram-se carros velhos.

    1.2.2 Analítica: verbo auxiliar SER + particípio

    Ex.: Carros velhos são comprados

    1.3 Reflexiva: quando o sujeito é ao mesmo tempo AGENTE e PACIENTE, ou seja, pratica e recebe a ação.

    Ex.: Janaina cortou-se.

    1.3.1 Recíproca: relação interna ao sujeito.

    Ex.: As crianças machucaram-se.

    Janaina e Yuri abraçaram-se.

    https://www.youtube.com/watch?v=GjbZMa0UmoE

  • Professor

    Décio Terror explica essa questão.

    42:30 

     https://www.youtube.com/watch?v=bWl29-tts3w

  • Fôlego, questão até para ler e entender dá raiva.

  • Professora muito boa.

  • PROFESSORA ISABEL, CUIDE DESSA GRIPE!

  • Na estrutura da voz passiva analítica teremos os verbos SER/ESTAR + particípio, reparem que na letra C e D temos o verbo TER e esse verbo não forma a estrutura de uma VPA. Com esse conceito em mente já da p ganhar muito tempo em questões da FCC.

  • TER/HAVER SER/ESTAR + Mais Verbo Principal no Particípio ADO / IDO.

  • "Eles apostam,eles constituem,eles perdem" ,as corridas sofrem a ação.

  • De qualquer forma era a única sem erro de concordância. Dava pra matar por aí.
  • A - ERRADO - Não deverão faltar ao aniversariante os dotes máximos da imaginação, quando se chegasse à idade avançada dos quinze anos.

    FUTURO DO PRESENTE COMPOSTO DO INDICATIVO =====> FUTURO DO SUBJUNTIVO

    DEVERÃO FALTAR ------------------------------------------------------------------ CHEGAREM

  • procurei a alternativa com OD, já matei.

  • Na estrutura da voz passiva analítica teremos os verbos SER/ESTAR + particípio, reparem que na letra C e D temos o verbo TER e esse verbo não forma a estrutura de uma VPA. Com esse conceito em mente já da p ganhar muito tempo em questões da FCC.


ID
2851150
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


Presente para Maria da Graça


    Quando ela chegou à idade avançada de quinze anos eu lhe dei de presente o livro Alice no País das Maravilhas. Esse livro é doido, Maria da Graça. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires algum sentido que há em toda loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler esse livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucuras. A realidade, Maria, é louca.
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. “Quem sou eu neste mundo?" Essa indagação perplexa é o lugar-comum de toda história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta: o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias que, quando os corredores chegam exaustos a um ponto costumam perguntar: “Quem ganhou?” Bobagem, Maria. Há mais sentido nas saudáveis loucuras da nossa imaginação do que na seriedade que atribuímos a algumas bobagens que chamamos de “realidade”.

(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 191-192)

Considerando-se o contexto, está correta a seguinte observação sobre um procedimento do texto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra D.

    Neste exercício, não obstante é uma conjunção concessiva, que tem igual valor a "apesar de", "apesar disso", "mesmo que", "embora". Logo, possui a mesma classificação e valor que a conjunção "ainda que".

  • A conjunção não obstante é, originalmente, do grupo das adversativas, no entanto, segundo Pestana, ela pode assumir valor semântico concessivo quando seguida de verbo no subjuntivo.


  • Gabarito D


    tanto AINDA QUE, como NÃO OBSTANTE são conjunções concessivas, que dão um sentido de algo que era certo de que não acontecesse, mas acabou acontecendo.

  • alguém sabe os erros das demais?

  • ERRO DAS DEMAIS:

    Letra A - quando o autor escreve que ela chegou "na idade avançada", ele está usando sentido IMPRÓPRIO, porque 15 anos não é de fato uma idade avançada.

    Letra B- Usar a terceira pessoa do singular não está relacionado ao uso de linguagem informal. Aliás, de forma geral, o texto não usa linguagem informal, não identifiquei linguagem informal.

    Letra C - Indagação PERPLEXA não pode ser substituído por questionamento INGÊNUO, em nenhum momento o autor faz parecer que é ingênuo questionar "quem sou eu neste mundo?", mas indica que a resposta é complexa, inclusive dizendo que "Quantas vezes mais decifrares essa CHARADA..." . Ora, charada não é algo ingênuo, mas complexo.

    Letra D - gabarito

    Letra E - "Não importa qual seja a resposta: o importante é dar ou inventar uma resposta."

    Não se pode concluir que DAR ou INVENTAR são ações simultâneas, quando o autor diz que não importa, ele quer dizer que há equivalência entre esses dois tipos de resposta, que tanto faz se a resposta for inventada ou não, mas não há como concluir que essas ações ocorrem ao mesmo tempo.

    O autor diz que a pergunta sobre seu papel no mundo deve ser decifrada VÁRIAS VEZES, ou seja, por vezes a menina pode dar uma resposta, outras vezes pode não encontrar uma resposta e inventar uma, porque ela vai estar sempre diante deste questionamento, durante a vida, mas a ação de inventar ou dar uma resposta não é NECESSARIAMENTE simultânea.

  • Letra D.

    Não obstante é uma locução conjuntiva cujo significado se refere a uma situação de oposição a uma outra ideia apresentada, mas que não impede sua concretização. É sinônimo de "apesar de", "conquanto", "contudo", "a despeito de", "nada obstante".

    Habitualmente utiliza-se "não obstante" para expressar que determinada situação aconteceu de forma contrária daquela que se esperava; algo que deveria ter acontecido de um modo, mas que por algum motivo aconteceu de outro.

    A locução "não obstante" faz parte das conjunções com valor adversativo ou concessivo e tem o mesmo sentido de "mas", "porém", "todavia", "entretanto", etc. A sua identificação muitas vezes é feita de acordo com o contexto em que a locução é utilizada.

    "Inobstante" tem o mesmo significado de "não obstante". É um termo muito usado em textos jurídicos.

    Exemplos de frases com a locução "não obstante"

    1. "Conduziu a uma velocidade acima da permitida por lei, não obstante (entretanto), não conseguiu chegar a tempo".(adversativa)

    2. "Não obstante (apesar dos) os argumentos críticos apresentados pelo grupo de funcionários, o chefe prosseguiu com o seu plano". (concessiva)

  • Meu professor sempre fala DECORA AS CONJUÇÕES E EU PERCO UMA DESTA TSC

  • Decorei que NÃO OBSTANTE  tem valor de oposicão e errei feio a questão. Pode ter valor concessivo também quando vem seguida de verbo no modo subjuntivo. EX: Não obstante estivesse cansado, foi trabalhar. Da pra substituir por EMBORA.

  • Revejam seus conceitos. A FCC mudou, mudem também. Hoje, decorar as conjunções representa acertar 15% das questões. A administração pública precisa de cabeças dinâmicas, não mecânicas... e a FCC adotou isso já faz um tempo. Essa questão está dentro dessa porcentagem, na medida em que ambas são conjunções concessivas.

  • A locução "não obstante" faz parte das conjunções com valor adversativo ou concessivo e tem o mesmo sentido de "mas", "porém", "todavia", "entretanto", etc. A sua identificação muitas vezes é feita de acordo com o contexto em que a locução é utilizada. "Inobstante" tem o mesmo significado de "não obstante".

  • A a expressão chegou à idade avançada (1o parágrafo) está empregada em seu sentido próprio. - É sentido impróprio, pois, 15 anos não é uma idade avançada

    B a interlocução na 3a pessoa do singular denota o uso informal da linguagem. - o texto não utiliza linguagem informal

    C a expressão indagação perplexa (3o parágrafo) tem aqui o sentido de questionamento ingênuo. - perplexo e ingênuo têm sentidos diferentes

    D o segmento sublinhado em Ainda que seja mentira (3o parágrafo) tem o valor de não obstante. - Correto - A conjunção "não obstante" pode ser adversativa ou de oposição, no caso adversativa.

    E as ações de dar ou inventar uma resposta (3o parágrafo) são apresentadas como ocorrências simultâneas. - "Dar OU inventar" não da sentido que devem ser feitas ao mesmo tempo

  • Gabarito: D

    Conjunções Concessivas:

    EMBORA;

    CONQUANTO;

    NÃO OBSTANTE;

    AINDA QUE;

    MESMO QUE;

    SE BEM QUE;

    POSTO QUE;

    POR MAIS QUE;

    POR PIOR QUE;

    APESAR DE QUE;

    A DESPEITO DE;

    MALGRADO;

    EM QUE PESE;

    Fonte: QC.

    -------------------------------------------------------------------------------

    Conjunções Concessivas são bastante cobradas pela FCC.

    Dica: Resolver Q951101 

    BONS ESTUDOS!

  • A professora estava precisando de um xarope para tosse rsrs

  • "Não Obstante" pode ter valor CONCESSIVO ou ADVERSATIVO. Na alternativa "D" a conjunção "AINDA QUE" exerce valor concessivo, portanto poder ser substituída pela conjunção NÃO OBSTANTE.

  • Complementando os ótimos comentários da Vanessa Giugni sobre a letra E, eu interpretei que pelo uso da palavra ou em ações de dar ou inventar uma resposta é possível extrai que ou ele dá ou intenta resposta, não as duas coisas ao mesmo tempo, uma exclui a outra, considerando que o sentido seria de contar algo fático ou algo inventado, as duas coisas não são possíveis ao mesmo tempo.


ID
2851153
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.


Presente para Maria da Graça


    Quando ela chegou à idade avançada de quinze anos eu lhe dei de presente o livro Alice no País das Maravilhas. Esse livro é doido, Maria da Graça. Isto é: o sentido dele está em ti.
    Escuta: se não descobrires algum sentido que há em toda loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler esse livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucuras. A realidade, Maria, é louca.
    Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. “Quem sou eu neste mundo?" Essa indagação perplexa é o lugar-comum de toda história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta: o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.
    Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias que, quando os corredores chegam exaustos a um ponto costumam perguntar: “Quem ganhou?” Bobagem, Maria. Há mais sentido nas saudáveis loucuras da nossa imaginação do que na seriedade que atribuímos a algumas bobagens que chamamos de “realidade”.

(Adaptado de: CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 191-192)

Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Não se separa sujeito do OD, única letra que não separa é a E
  • O que não é comum? Resposta : ( isso não é comum) ... " que alguém considere a loucura para além da mera insanidade..." sujeito oracional sem vírgulas.

  • GABARITO: E

  • Gabarito Letra e)

    Alguns Erros nas alternativas:

    a)   Não é comum note-se bem, que alguém considere a loucura, para além da mera insanidade, vendo nela uma possibilidade criativa embora pouco explorada, da nossa imaginação.

    Note-se bem: expressão intercalada: precisa estar entre vírgulas, entre parênteses ou entre travessões.

    ------------------------

    b)   Não é comum - note-se bem - que alguém considere, a loucura, para além da mera insanidade: vendo nela uma possibilidade criativa, embora pouco explorada, da nossa imaginação.

    Entre Verbo e Objeto Direto NÃO há vírgula.

    ------------------------

    c)   Não é comum, note-se bem, que alguém considere a loucura, para além da mera insanidade, vendo nela, uma possibilidade criativa embora pouco explorada, da nossa imaginação.

    Vendo: Verbo Transitivo Direto e Indireto

    Nela: Objeto Indireto

    Uma possibilidade: Objeto Direto

    Entre Verbo e Objeto Direto NÃO há vírgula

    ------------------------

    d)   Não é comum: note-se bem que alguém considere a loucura, para além da mera insanidade, vendo nela uma possibilidade criativa - embora pouco explorada da nossa imaginação.

    Note-se bem: expressão intercalada: precisa estar entre vírgulas, entre parênteses ou entre travessões.

  • questão cansativa, não sei explicar que nem a menia, mas procuro ver os adjuntos adverbais deslocados, e se eles estão entre virgulas, e se sujeito predicado e complementos não estão separados 

  • Dica: Não se pode separar por virgulas conjunção integrante (ex: que) porque, por virgulas, só podem ser separadas orações que iniciarem com pronome relativo as quais exerce função de explicação.

  • GABARITO: E

    Peidei mais saiu...

  • Gabarito Letra E.

    Não se separa sujeito do OD.

    O que não é comum? Resposta : ( isso não é comum) ... " que alguém considere a loucura para além da mera insanidade..." sujeito oracional sem vírgulas.


ID
2851156
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere os números inteiros positivos A, B e C, tais que A é escrito com três algarismos e B e C com dois algarismos cada um. Por exemplo, A pode ser 123 e B ou C podem ser 45.
Se A, B e C são escritos apenas com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7, sem repetição, o maior valor possível da expressão A + B - C é um número divisível por

Alternativas
Comentários
  • Ta errado isso ai

    o maior número possivel é 805


    754+63-12 = 805, divisível por 5

  • Alguem conseguiu fazer?

  • 765+43-12 = 796, que é divisível por 4.

    Alternativa a)

  • Os números são compostos pelos algarismos 1,2,3,4,5,6 e 7 e não poderão se repetir. A questão pede o MAIOR resultado possível para a seguinte expressão A+B-C.


    Nesse caso A e B devem obter os algarismos de MAIOR valor:


    A= 7 6 5

    B= 4 3


    Sobraram os algarismos 2 e 1. Sabendo que A+B= 708 precisamos reduzi-lo o mínimo possível. Sendo assim, 12 é o menos número que podemos formar com os algarismos que sobraram.


    Logo: A+B-C= 765+43-12= 796 que é divisível por 4


    Eu pensei desse jeito, mas o lógica do Bruno Fagundes está corretíssima. Cabe recurso pra essa questão, com certeza.

  • A= 3 algarismos

    B= 2 algarismos

    C= 2 algarismos


    números: 1,2,3,4,5,6,7 - sem se repetir


    maior valor possível para A + B - C =

    A= 765

    B= 43

    C= 12 ( e não 21, porque o "C" eu vou diminuir da minha expressão)


    765 + 43 - 12 =

    808 - 12 =

    796


    Dentre as alternativas, o único numero que divide 796 sem dar um número com casas decimais é 4.

    796 / 4 = exatamente 199.


    GABARITO : A


  • PENSEI (A) = 765


    (B )= 43

    (C) = 21


    E ERREI !!!

  • Número A: 765 Número B: 43 Número C: 12 porque o enunciado pede o maior número possível. Já que é para subtrair, em vez de 21, usa-se 12. 765+43=808-12=796 que é divisível por 4.
  • Da-lhe recurso!!!


    Os dois menores números(1 e 2) precisam ir para a subtração, em seguida os menores restantes(3 e 4) precisam ir para as UNIDADES dos dois números que serão somados para que os maiores fiquem nas DEZENAS, acrescentando à soma total, sendo assim, 5 e 6 ficam um em cada dezena e o maior de todos(7) fica na centena ficando assim:

    764+53-12

    817-12

    805


    Resultado= 805 que é divisível por 5

    O comando foi seguido corretamente!!


    Obviamente, 805 é maior que 796, maior valor possível.

  • Não sei essas pessoas que acertaram pensaram dessa forma. Por um acaso, essa informação "o maior valor possível da expressão A + B - C" foi desconsiderada por elas?


    Até onde eu sei,


    763 + 54 - 12 = 805


    É MAIOR DO QUE


    765 + 43 - 12 = 796


    Além disso, ela também atende ao outro requisito, que é não possuir números repetidos.


    Espero que alguém que "tenha acertado" explique isso. Só lembrando que esse ainda é um gabarito preliminar.

  • "ACERTEI" por hora, mas após olhar os comentários, essa questão com ctz terá o Gabarito alterado para letra B, afinal pode-se de fato encontrar o valor 805 que é o maior para a expressão e de fato ele é divisível por 5.

  • A única justificativa para a manutenção do gabarito é que os exemplos dados pela questão são números sequenciais.

  • provavelmente essa questão será anulada, pois contém 2 respostas.

    O resultado 805 é divisível tanto por 5 quanto por 7

  • Observem que o comando da questão pede o MAIOR VALOR POSSÍVEL da expressão A + B - C.


    Pergunta: Quem é maior 805 (754+63-12 = 805 -> Div. por 5) ou 796 (765+43-12= 796 -> Div. por 4) ?


    Portanto, o gabarito deve ser a letra B.







    Esforça-te e tem bom ânimo!

  • absurdo se não anularem essa questão...

  • questão contraditória, mais eu segui a ordem que eles davam sendo A = 123, B OU C =45.

  • A conta ta errada. Números terminados em 0 e 5 são divisíveis por 5, o maior possível aí é 805! resultado 161, resto 0. A matemática é exata, vão retificar isso.

  • O examinador caiu na pegadinha que ele mesmo criou.

  • Eu fiz da seguinte forma:

    A = 765

    B = 43

    C = 12

    (Dessa forma consegui o maior valor possível = 796)

    796 / 4 = 199

  • Errei porque fiquei com dúvida quanto à repetição: não podia repetir em cada algarismo ou em todos os algarismos? Entendi que não podia repetir em A, B e C, não em nenhum deles. Para mim não ficou muito claro. :-(

  • Os maiores números possíveis são: 765, 43 e 21.

  • Alguém sabe me explicar o pq de C ser 12?

  • O valor de C é 12 porque pede o maior valor possível da expressão A + B - C.

  • Joguei os MAIORES valores DISTINTOS direto na fórmula dada pelo comando.

    O número maior para A é: 765

    O maior para B é: 43

    E o maior para C é: 21

    Então, basta fazer os cálculos.

    765+43-21

    808-21=787

    Depois é só dividir o resultado pelas alternativas. Pra nossa sorte (e alívio) ele já é divisível pela primeira alternativa. (Resposta letra A)

    787/4= 196,75

  • A = 765

    B = 43

    C = 12

    A + B - C

    765 + 43 - 12 = 808 - 12 = 796.

    796 / 4 = 199.

    Letra A

  • Gente, pelo que eu entendi.

    A: 7 6 5

    B: 4 3

    C: 2 1

    A= 7*6*5 = 210

    B= 4*3 = 12

    C= 2*1 = 2

    TOTAL = 220

    CASO 1 : 222/4 = 55 < VALOR MAIS ALTO OU SEJA, 4.

    CASO 2 : 222/5 = 44 > MENOR VALOR

    RESPOSTA CORRETA

  • Alguém sabe se a questão foi anulada?

  • Que salada é essa nos comentários? Maior numero divisível sem repetição...

    A = 7, 6, 5

    B= 4, 3

    C= 1, 2

    Repeti algum numero? Nao!

    Como deixar o numero maior?

    765+43-12...

    Nao é pra fazer 765+42-21... É o maior numero possivel! Se vc diminuir 21 em vez de 12 não da certo!

  • kkkkkkkkkkkkkkk, a questão deveria ser anulada, pois o maior valor possível não é a soma de 765 + 43 - 12= 796

    Mas sim a soma 754 + 63 -12 = 805

    805 >796

    805 é múltiplo de 5.

    LOGO O GABARITO DEVERIA SER A LETRA "B)"

  • Essa questão é muito óbvia. Apesar do examinador ter tentado confundir os candidatos. mas vejam:

    A questão pede para obter o maior valor possível, com a expressão A + B - C, a regras são:

    A) 3 algorismos: centena, dezena, unidade:

    B) 2 algarismo: dezena e unidade:

    C) 2 algarismos: dezena e unidade:

    Os números são (1,2,3,4,5,6,7) não podendo repeti-los.

    Assim, obrigatoriamente o maior número deverá estar na casa da centena (7).

    Após isso, tem-se três casas de dezenas. em A e B (5 e 6) devemos colocar os maiores números restantes, e C obrigatoriamente deve ser o menor número (1).

    As últimas casa são as unidade, e só precisamos ficar atentos que a unidade do C deve conter o menor número restante (2).

    Assim a conta poderia se dar de diversas formas:

    764 +53 -12 ou 754 +63 -12 ou 763 + 54 - 12. Todas dariam o mesmo resultado.

    Mas o examinador quis complicar um pouco mais, para pegar o candidatos desatentos. Logo, pediu-se a resposta por um número divisível pelo resultado da expressão.

    764 + 53 = 817 - 12 = 805 (todo número terminado em 0 e 5 é divisível por 5). (805 / 7 = 115). Logo tem-se duas respostas, o que justifica a anulação.

  • Apenas lembrando que 805 é divisível por 5 e por 7, por isso a questão foi anulada tem duas respostas corretas!!


ID
2851159
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Dois automóveis, A e B, percorrem a mesma estrada em sentidos opostos, ambos com velocidade constante. Os dois entram em um túnel no mesmo momento. A e B se cruzam após A percorrer 2/5 do comprimento do túnel. Nessa situação, é correto afirmar que a velocidade de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    Solução:

    Se A=2/5, então B=3/5.

     

    1° Passo: montar a divisão entre a fração de B pela fração de A.

    3/5/2/5 

     

    2° Passo:  repetir a fração de B e multiplicar pelo inverso da fração de A.

    3/5 x 5/2 → 15/10 = 1,5 (resposta).

  • Atribuí um valor fictício para o tamanho do túnel como sendo de 120m. A andou 2/5, logo andou 48m, para que B cruzasse o A, teria de andar 120m-48m=72.


    Fui testando alternativa por alternativa e a única que satisfaz o enunciado é a D, pois 1,5*48=72


  • É muito mais fácil atribuir um valor de 100m ao túnel. Dessa forma, A andou 40 e B andou 60.

    Nota-se que a velocidade de B é maior do que a velocidade de A.

    40 x 1,5 = 60.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • X distância total do túnel, que não conhecemos.


    A= 2/5 X , logo X= (5 /2 )A


    B=3/5 X , logo X=(5/3) B


    Igualando o X, temos:

    (5/2) A= (5/3) B


    B=(3/2) A


    B=1,5 A

  • Considerando que v=d/t .: t=d/v

    sendo v=velocidade

    d=distância

    t=tempo


    E que o tempo até que os automóveis se encontrem é o mesmo, temos:

    da/va=db/vb.:

    vb/va=(3/5)/(2/5).:

    vb=1,5va




  • Se, A percorreu 2/5= 40% então B teria que percorrer 60% que corresponde 3/5 logo, 60/40 = 1,5 mais rápido do que A.

  • Gabarito D



    Dois automóveis, A e B, percorrem a mesma estrada em sentidos opostos, ambos com velocidade constante. Os dois entram em 2 um túnel no mesmo momento. A e B se cruzam após A percorrer 2/5 do comprimento do túnel. Nessa situação, é correto afirmar que a velocidade de



    --> A.______________.P_________________________________.B <--






    A linha acima é o túnel.


    A letra P é o ponto de encontro.


    O automovel A percorreu um caminho menor, portanto sua velocidade é mais baixa que B ( eliminamos as alternativas A, B e E ) . O observação: a alternativa E diz que a velocidade de B é 2/5 de B, isso não é verdade pois 2/5 significa dizer que a velocidade de B é 40% da velocidade de A ( mentira, pois a velocidade de B é maior que de A ).



    ATENÇÃO: por lógica, o encontro é no mesmo tempo ( ou seja, depois de 10 segundos, eles se encontras ) . 10 segundos é apenas hipotético, não precisamos do tempo, basta saber que se encontram no mesmo tempo.



    TEMPO = T


    Regra de 3


    Va________ 2/5 ______ T

    Vb _______ 3/5 ______ T



    as primeiras duas colunas ( velocidade e espaço percorrido são diretamente porporcionais, ou seja, maior velocidade, mais espaço eu percorro )


    Va / Vb = 2/5 / 3/5 ( " corta o 5, por simplificação " )

    Va / Vb = 2 / 3

    Vb / Va = 3/2

    Vb = 3/2 Va

    Vb = 1,5 Va



    .

  • De maneira bem fácil e sem contas:

    Desenhei o caminho... e dividi ele em 5 partes

    >>>>> A ___- ___-Encontro-___-___-___B<<<<<

    quando A andou 2/5, encontrou B, que podemos deduzir que já andou 3/5.

    Vá às alternativas:

    A) A é o dobro da de B. ERRADA - B andou mais que A.

    B) A é 1/3 da de B. ERRADA - B andou 3 partes, pra ser 1/3, A teria que ter andado apenas 1 parte.

    C) B é 2,5 vezes a de A. ERRADA - Se A andou duas partes, B teria que ter andado 5 partes.

    D) B é 1,5 vez a de A. CERTA - B andou 3 partes, A andou 2.

    E) B é 2/5 da de A. ERRADA - Se B andou mais que A então não pode ser apenas 2/5 de A.

  • gab. D

  • Só fiz a razão de 3 para 2, pois se A percorreu 2/5 do túnel, B só pode ter percorrido 3/5. Logo, 3 : 2 = 1,5

    Gab. D


ID
2851162
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Sessenta por cento dos funcionários de uma empresa trabalham externamente. Entre os que trabalham internamente, vinte por cento, correspondendo a 12 funcionários, ocupam cargos de chefia. O total de funcionários da empresa é um número entre

Alternativas
Comentários
  • Trabalham x funcionários na empresa.

     

    Trabalham externamente = 60% de x 

    Trabalham internamente = 100% - 60% = 40% de x

     

    Entre os que trabalham internamente (40% de x), 20% ocupam cargos de chefia, correspondendo a 12:

     

    20% . 40%x = 12

    0,08x = 12

    x = 12/0,08 

    x = 150

     

    Trabalham 150 funcionários na empresa (entre 145 e 155)

    Letra B

  • Primeiro você calcula o percentual que 20% representa de 40% do total:

    20/100.40/100=0,08 (8%).

    O resto é regra de três (100 - x; 8 - 12).

    Total = 150.

  • Se quiser fugir das contas com vírgulas, faça por regra de 3...


    12--------20%

    x----------100% ==> x=60 funcionários (que representa os 40% que trabalham internamente)...


    60-----40%

    x-------100% ==> x= 150 funcionários.

  • Gabarito - B

     

     

    1) 60% dos funcionários de uma empresa trabalham externamente.

     

    Externamente --> 60%

    Internamente --> 40%

     

    2) Entre os que trabalham internamente, 20%, correspondendo a 12 funcionários, ocupam cargos de chefia.

     

    Internamente --> 40%

     

    20% - 12 funcionários

    80% - X

     

    20x = 960

    x = 48

     

    48 funcionários + 12 funcionários ocupantes de cargos de chefia = 60 FUNCIONÁRIOS INTERNOS

     

    Externamente = 60% --> x

    Internamente = 40% --> 60 funcionários

     

    40x = 3600

    x = 90

     

    90 (externos) + 60 (internos) = 150

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Externo = 60%

    Interno = 40%, sendo 20% (=12) chefes


    20% ----- 12

    100% ---- x


    20x=12000

    x= 1200/20= 60 funcionários (que corresponde aos 40% internos)


    Se 40% ---- 60Func. Inter.

    100% ---- x


    40x=6000

    x= 6000/40 (ou pode cortar os zeros e fazer 600/4, dá o msm resultado)

    x= 150 funcionários no total

  • Gabarito B



    60% _________ externamente

    40% _________ internamente


    20% de 40 % = 0,2 x 0,4 = 0,08 = 8 % ( oito por cento equivale a 12 funcionários --> dado da questão )



    Regra de 3


    8 % ______________ 12

    100% ____________ x


    8 x = 1200



    portanto x = 150

  • descobri o total de funcionários que foi 150, depois descobri os externos que foi 90 e marquei a leta a (errado)

    por falta de atenção fui além do que a questão pediu.

  • Gabarito B



    20% de 40% vale 8%



    Facilitando o raciocínio, assim:

    Suponha a empresa com 100 funcionarios, então 40% = 40 funcionarios.

    Agora, 20% de 40 funcionários é igual a 8 ( 0.20 multiplica 40 igual a 8 )



    Dado da questão, 8% de todos os funcionário é igual a 12.



    Regra de 3 simples:

    8% _________ 12

    100% ________ x


    8x = 1200

    x= 150



    .

  • 1º Se 60% trabalham externamente, então 40% trabalham internamente.

    2º Se 20%(dos 40%) é igual a 12, então 100% é igual a 60 ( 12*5 partes que valem 20% cada uma), com isso descobrimos que 40% equivale a 60 funcionários.

    3º Ora, se 40%= 60, então 80%= 120.

    4º 120+30(Metade de 40% será 30)=150!

    Gabarito: Letra B

  • 60% externamente

    Logo, 40% internamente

    Desses 40%, 20% equivalem a 12 funcionários ocupando o cargo de chefia.

    Usei abaixo o calculo de Desconto Percentual, para descobrir o valor de 40%

    x ----------- (-20%)------------ 12

    (0,2)

    O inverso de 0,2 é 1/0,2

    Então, multiplica 12.1/02 e descobrimos que x = 60

    Assim, 60 trabalham internamente.

    Chegando a esse valor, fiz regra de três simples:

    60% ------------- x

    40% ------------- 60

    = 150 funcionários

  • descobri a resposta por outro caminho: se 40% trabalham internamente e 20% dos internos equivalem a 12 pessoas, então fui atrás do quanto vale 20% de 40% do total:

    40%:

    50% = 20% do total

    25% = 10% do total

    20% = 8% do total. Logo, 8% equivale a 12 pessoas do total. Depois fiz regra de 3:

    8% -------- 12

    100% -------x

    8x = 1.200

    x = 1.200 / 8 = 150 pessoas (Gabarito B)

  • Regra de três

    se => 40% - 60

    então => 60% - x

    Logo:

    0,4x = 60*0,6

    x = 90

    Assim:

    90+60 = 150 funcionários

  • Quando a pessoa lê 70 no lugar de 60 dá pra ver que o buraco é mais embaixo... ô laiá, viu

  • 20% dos que trabalham no setor interno ocupam cargo de chefia. Para saber a quantia total de funcionários do setor interno, basta uma regra de três simples:

    12 funcionários--------20%

    x funcionários--------100%

    20x = 1200

    x = 1200/20

    x= 60, logo, no total, 60 funcionários trabalham no setor interno.

    Se 60% do total dos funcionários da empresa trabalham externamente, isso significa que os 60 funcionários que trabalham no setor interno equivalem a 40%.

    Então, considerando X como o número exato de trabalhadores externos, 100% dos funcionários da empresa equivalem a X + 60 funcionarios do setor interno. Logo, regra de três novamente:

    60%----------X

    100%------- X+60

    100x = 60(x+60)

    100x = 60x + 3600

    40x = 3600

    x = 360/4

    x = 90.

    Lembrando que X é o número de trabalhadores externos, então para saber o TOTAL de funcionários, é só somar 60 + 40, que dá 150.

    Letra B.

  • 1° descobrir o n° de funcionários internos:

    12 => 20% multiplicando cruzado= 1200= 20x

    x=> 100% x=60 (funcionarios internos)

    2° descobir o n° total de funcionarios:

    se 60 =>40% multiplicando cruzado= 6000= 40x

    x=> 100% x= 150

  • 1° descobrir o n° de funcionários internos:

    12 => 20%

    x=> 100%

    multiplicando cruzado=

    1200= 20

    x=60 (funcionarios internos)

    2° descobir o n° total de funcionarios:

    se 60 =>40%

    x=> 100%

    multiplicando cruzado=

    6000= 40x

    x= 150 (total de funcionarios)


ID
2851165
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um texto em língua portuguesa, digitado com certo número de linhas por página e 40 caracteres por linha ocupa 12 páginas. Sem mudar a fonte e o tamanho da fonte, o mesmo texto pode ser digitado com o dobro de linhas por página e 60 caracteres por linha. Nesse caso, o número de páginas ocupado pelo texto será

Alternativas
Comentários
  • Alguém seria capáz de explicar a resolução dessa questão?

    Muito obrigado.

  • Sim.


    Não sei quantas linhas por pagina são, então chamarei de L.

    Então 1 pagina tem 40 caracteres X L linhas, logo 40L

    Se tiver o dobro de linhas serão 2L x 60 caracteres nessa nova situação logo 120L


    Agora vamos descobrir a quantidade de paginas:

    (vou retirar o L da equação, pois ele não interessa, então vou supor que é somente 1 linha por página fazendo L valer 1)

    regra de 3:

    40 - 12paginas

    120 - Ypaginas


    Se 40 caracteres ocupam 12 paginas, então com mais paginas escreverei menos caracteres. (regra inversamente proporcional)


    40 - y

    120- 12


    120y X 480

    y= 480/120

    y = 4


    letra D

  • como não sabia o numero de linhas coloquei 10 linhas e assim o dobro 20 e fiz reggra de trez direta e cheguei ao resultado.

  • depois fiquei confuso se daria certo e coloquei 15 e o dobro 30 e tbm deu certo, matematica é muito loca mesmo.

  • LINHAS CARACTERES PÁGINAS

    1 40 12

    2 60 X

    Agora verifica elas são diretamente ou inversamente proporcionais.Eu aprendi a colocar o sinal de - ou + se aumentar eu coloco + se diminuir coloco -.

    Se eu aumentar a quantidade de linhas eu aumento a quantidade de páginas,logo então coloco o maior na parte de cima.

    Se eu aumentar o tamanho do caracter eu aumento o número de páginas então o número maior fica na parte do numerador da fração,ficando assim:

    12 = 2 . 60

    X 1. 40

    SIMPLIFICANDO O 60 E O 40 POR 10 TEMOS:

    12=2.6

    X 1.4



    12=12

    X 4

    CORTA 12 COM 12 E RESTA

    X=4

  • Imaginei que o número de linha era 10, o dobro seria 20.


    Linhas Caráteres Páginas

    10 40 12

    20 60 X


    Se eu aumentar o número de linhas, eu aumento ou diminuo o número de páginas?

    Diminuo, então é inversamente proporcional.

    Se eu aumentar o número de carácteres, eu aumento ou diminuo o número de páginas?

    Aumento, então é proporcional.


    20 x 40 = 12

    10 60 X


    20 x 60= 1200

    10 x 40= 400


    1200 12 ( Multiplica cruzado)

    400 X


    1200X = 400.12

    1200X= 4800

    X= 4800/ 1200

    X= 4




  • 40 caracteres - 1 linha - 12 páginas

    60 caracteres - 2 linhas - x páginas


    12/X = 60/40 x 2/1

    12/X = 120/40

    X = 480/120

    X = 4

  • "Se eu aumentar o número de carácteres (+), eu aumento ou diminuo o número de páginas?

    Aumento (+), então é proporcional."

     

     

    Andressa Araujo, nesse caso  não seria Direta?  pq ficou invertido?

  • TRT/BA W.M

    "Se eu aumentar o número de carácteres (+), eu aumento ou diminuo o número de páginas? Diminui ....pq em uma linha tinha 40 caracteres e 12 pag. Se em cada linha passa a ter 60 caracteres o numero de paginas diminui.



  • Nem precisa fazer conta! Dobrando as linhas por páginas reduz a 6 páginas. Como aumentou o número de carateres por linhas por eliminação fica 4. Seria 3 se fosse 80 caracteres por linha.


  • L+40=12

    2L+60=P


    L=12-40

    2(12-40)+60=P

    24-80+60=4

  • Gabarito D


    12 páginas para determinado número de linhas por página.

    6 páginas se dobrarmos o número de linhas em cada página.



    Regra de 3 simples

    40 caracteres __________ 6 páginas ( já calculei dobrando o número de linhas por página )

    60 caracteres __________ x páginas


    Se aumentarmos o número de caracteres por linha, então DIMINUE o número de páginas ( É INVERSAMENTE PROPORCIONAL )



    40 / 60 = x / 6 ( inverti essa última fração )


    4 / 6 = x / 6

    6x=24

    x=4

  • temos 3 unidades diferentes: linhas/página (L/P) - caracteres/linha (C/L) - páginas (P)

    ------------------------------------------------------------1---------------------------- 40--------------- 12

    ------------------------------------------------------------2---------------------------- 60---------------- P

    há 3 formas distintas de montar a regra de três, que levam ao mesmo resultado, dependendo da unidade que será usada como referência:

    1º- referência L/P :

    se aumentar o nº de linhas/página, precisará de menos caracteres/linha para escrever o mesmo texto => inversamente proporcional;

    se aumentar o nº de linhas, precisará de menos páginas para escrever o mesmo texto => inversamente proporcional

    montando:

    1/2=60/40 x P/12

    P=4


    2º- referência C/L:

    se aumentar o nº de caracteres por linha, o mesmo texto será escrito em menos linhas => inversamente proporcional

    se aumentar o nº de caracteres, o mesmo texto será escrito em menos páginas => inversamente proporcional

    montando:

    40/60=2/1 x P/12

    P=4


    3º- referência P:

    se aumentar o nº de páginas, precisará de menos linhas para escrever o mesmo texto => inversamente proporcional

    se aumentar o nº de páginas, precisará de menos caracteres para escrever o mesmo texto => inversamente proporcional

    montando:

    12/P= 2/1 x 60/40

    P=4

  • Se 40 = 12

    e 60 = x

    40 - 12 = 28

    28 dobrado é 56

    56 - 60 = 4x

  • Ajudou-me o comentário do *Davi Campeão!*

    Valeuu!!!

  • eu fiz assim 12 páginas X 40 caracteres = 480

    480 dividido pra 60 = 8 páginas... o mesmo texto, com 60 caracteres ocuparia 8 páginas, mas o comando fala que ele também ocuparia o DOBRO de linhas por páginas. Então deve-se dividir as 8 páginas por 2, já que dá pra se escrever o dobro em uma página. O resultado é 4

  • Nº de linhas por página = K

    Uma linha = 40 caracteres

    N° de páginas = 12

    Nº de linhas por página = 2K

    Uma linha = 60 caracteres

    N° de páginas = Y

    12 x K x 40 = 2K x Y x 60

    480K = 120KY

    Y = 480K / 120K

    Y = 4

    Resposta: D

  • ALGUEM ME EXPLICAR POR FAVOR MESMO COM OS COMENTARIOS NAO ENTENDI

  • Fiz pela seguinte forma:

    40 caracteres por linha em X linhas = 12 pag

    se de 40 aumentou para 60 caracteres por linha, logo ouve uma aumento de 1\3 do rendimento que deve descontar no total de paginas -> 12-1\3 = 8

    também houve o aumento das linhas por pagina pelo dobro -> 2.X Ou seja, o rendimento aumentou então haverá diminuição das paginas nas mesma proporcionalidade -> 8/2 = 4

    Resposta final - 4 paginas

  • Janilson!

    Na medida do possível tenta refazer a questão mais de uma vez, lendo várias vezes o enunciado e seguindo o passo a passo dos colegas.Comigo funcionou refazendo a linha de raciocínio da Marlena, mais de uma vez.

  • Regra de 3 composta

    simples => 1 - 40 - 12

    dobro => 2 - 60 - x

    2*60*x = 1*40*12

    60x = 480/2

    x = 240/60

    x = 4 páginas

  • GABARITO - LETRA D

    Faça três colunas: LINHA. CARACTERES E PAGINAS

    Escreva os valores correspondentes:

    LINHA. CARACTERES PAGINAS

    1 ..................40................ 12

    2 ..................60................. x (esse, 1 e 2 eu coloquei porque a questão fala do dobro de linhas)

    Agora é preciso ver, em relação a coluna que possui o x (paginas), se os demais valores se comportam de maneira proporcional ou inversamente proporcional.

    Se aumentar o nº de páginas, precisará mais ou menos linhas para escrever o mesmo texto?? MENOS LINHAS => inversamente proporcional

    Se aumentar o nº de páginas, precisará de mais ou menos caracteres por página para escrever o mesmo texto?? MENOS CARACTERES. => inversamente proporcional

    LOGO: SÃO GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS - e POR ISSO ANTES DE APLICAR A REGRA DE 3 COMPOSTA NÓS VAMOS INVERTER A COLUNA QUE CONTÉM AS PÁGINAS. FICA ASSIM:

    LINHA. CARACTERES PAGINAS

    1................. 40 ...................X

    2 .................60.................. 12

    Agora multiplique cruzado:

    x*60*2 = 12*40*1

    120x = 480

    x = 480/120

    x = 4 páginas

  • O ponto é que o número de caracteres é o mesmo nas duas situações (é o mesmo texto).

    Sendo x = número de caracteres total

    y = a quantidade de linhas/página

    Usa-se "40 caracteres por linha" = 40 * (caracteres/linha), "12 páginas" = 12 * páginas e assim por diante

    x = y1 * (linha/página) * 40 * (caracteres/linha) * 12 * páginas

    x = y1 * 40 * (linha/página) * (caracteres/linha) * 12 * páginas

    Fazendo eliminação de "unidades":

    (linha/página) * (caracteres/linha) = (linha*caracteres)/(página*linha) = (caracteres/página) => "corta" (linha/linha)

    Substituindo:

    x = y1 * 40 * (caracteres/página) * 12 * página

    (caracteres/página) * página = caracteres

    x = y1 * 40 * 12 * caracteres = 480*y1*caracteres

    Na segunda situação, utilizando a mesma eliminação de "unidades", sendo P o resultado buscado:

    x = 2y1 * 60 * P * caracteres = 120*y1*P caracteres

    x = 120*y1*P caracteres = 480*y1*caracteres

    Cortando "y1" e "caracteres":

    120*y1*P * caracteres = 480*y1*caracteres

    120*P = 480

    P = 480/120 = 4

  • Não consigo enxergar a relação de páginas e caracteres como inversamente proporcional.

  • Não parece correto dizer que a relação entre número de linhas ou caracteres por linha é inversamente proporcional ao número de páginas... há diversos fatores envolvidos. De cara, considerei diretamente proporcionais e, por sorte, o resultado estava bem longe das alternativas.

  • matemática tbm é interpretação, vez que se eu dobrar as linhas e aumentar os caracteres, consequentemente, há de haver aumento no número de páginas, logo é diretamente proporcional. Loucura, loucura.

  • O ponto principal é saber que O TEXTO É O MESMO.

    Logo, se cabem mais caracteres na mesma linha, eu preciso de menos linhas pra fazer o mesmo texto.

    Assim, se eu tenho menos linhas, eu tenho menos páginas.

  • Fiz de um jeito completamente intuitivo e acertei. Não sei dizer se foi por sorte ou se meu raciocínio foi correto, mas pensei assim:

    Primeira maneira de se escrever o texto: "x" número de linhas + 40 caracteres = 12

    Segunda maneira de escrever o texto: "2x" o número de linhas + 60 caracteres = y (número de páginas)

    Resolvendo a primeira equação encontrei o valor de x:

    x + 40 = 12

    x = 12 - 40

    x = -28

    Agora que temos x, é só substituir na segunda equação:

    2x + 60 = y é a mesma coisa que y = 2x +60

    y = 2.(-28) + 60

    y = 60-56 = 4.

    Logo, conclui-se que o número de páginas é 4.

  • esse professor Thiago Nunes é ruim demais pelo amor de Deus

  • Professor, péssimo. Questão de regra de três composta e ele nem se da ao trabalho de esmiuçar para a gente visualizar melhor.

  • O Q concursos deveria mudar o professor, as explicações dele são péssimas.

  • A sacada desta questao esta em dizer certo numero de paginas e depois o dobro. Voce pode considerar 100% em certo numero de paginas e 200% no dobro ou 1 e 2 respectivamente e aplicar a proporcao inversa. Tanto um quanto o outro vai chegar no mesmo valor 4.

  • Galera, vou postar o link de um método ensinado pelo professor Josimar Padilha. Chama-se CAUSAS e CONSEQUÊNCIAS.

    Depois que aprendi esse método, ganhei muito tempo nesse tipo de questão. Além disso, é muito prático e fácil. Vale a pena ver!

    https://youtu.be/8Eo7v3KDUC8

  • Resolvi assim:

    Chamei o número de linhas por página de x, e o número de páginas de y

    40x --------- 12

    60*2x ------ y

    Como é inversamente proporcional, afinal, caso coloquemos mais caracteres nas linhas, o número de páginas será menor:

    40x ------ y

    60*2x ---12

    480x = 120xy

    y = 480x/120x

    isso dá um y = 4

    Gab: D

  • Amigos, é errado resolver por partes?Eu encontrei primeiro o X e com essa informação encontrei o Y. ASSIM:

    Considerando que quanto mais linhas por página, posso usar menos caracteres por linha; bem como que quanto mais caracteres colocar numa linha, menos páginas usarei, TEMOS QUE:

    ......................inversam/...........................inversam/

    LINHAS/PÁG-------------CARACT/LINHA-------------- PÁG.

    X ------------------------------------40--------------------------- 12

    2X-----------------------------------60------------------------------Y

    Primeiro encontrei o x:

    40.x=2x.60

    4x/2x = 6

    2x = 6

    x = 3

    Depois encontrei o y:

    x.40.12 = 2x.60.y OU SEJA: 3.40.12 = 2.3.60.y

    1440 = 360y

    y = 1440/360

    y = 4

    Alguém pode me dizer se está certo resolver assim ou se só deu certo por "sorte" sei lá kkkkk

  • eu fiz assim multipliquei 40 x 12= 480 e dividir por 2 que e o dobro das linhas por pag q deu 240 e dividir por 60 q deu 4.
  • Não deu na conta? Tenta pela lógica:

    Se o número de caracteres continuasse o mesmo - 40 por linha - e o número e linhas dobrasse, obviamente o número de páginas cairia pela metade. Portanto A e B você já descarta

    O número de caracteres por linha aumentou de 40 para 60, então pode descontar mais algumas páginas. Portanto letra C eliminada.

    Sobram D e E... já é 50% de chance de acerto

    Será que aumento de 40 para 60 é suficiente para reduzir PELA METADE (para 3) o número de páginas??

    D de Deus, filhão!!

  • A questão pode ser resolvida por regra de três.

    C L P

    40 1 12

    60 2 x

    Analisando a relação de grandezas, a coluna C (caracteres) e a coluna L (linhas) são inversamente proporcionais a coluna P (Páginas).

    Logo:

    x = 12.1.40 / 60.2

    x = 4

  • A questão pode ser resolvida por regra de três.

    C L P

    40 1 12

    60 2 x

    Analisando a relação de grandezas, a coluna C (caracteres) e a coluna L (linhas) são inversamente proporcionais a coluna P (Páginas).

    Logo:

    x = 12.1.40 / 60.2

    x = 4

  • P/ FACILITAR DÊ NÚMEROS PARA AS LINHAS

    L |CARAC| PAG

    50 | 40 | 12

    100| 60 | X

    ----------------------------------------

    50 | 40 | X

    100| 60 |12

    -------------------------------------

    1/2 X 2/3=X/12

    X=4

  • eu fiz assim:

    1linha ------- 40 caracteres ------ 12 páginas

    quero dobrar minha quantidade de linhas naquela página, então, com certeza terei mais caracteres. Contudo, minha quantidade de páginas vai diminuir (pois agora tenho mais linha em cada página). Assim, a grandeza inversamente proporcional será o número de páginas.

    1 linha -------- 40 caracteres ------ 12 pág

    2 linhas ------- 60 caracteres ------- x pág

    1/2 . 40/60 = x/12 (inverteu essa porque é inversamente proporcional)

    pronto!!! x = 4

  • Não tive a sagacidade de colocar o 1 e 2, coloquei X e 2X e depois me ferrei pq tinha outra icógnita que era o número de páginas. Help me

  • EXPLICAÇÃO DO PROFESSOR HORROROSA, SE FOSSE PRA SER ASSIM EU PREFERIA QUE NEM TIVESSE

  • Atribua um valor para a quantidade de linhas.

    1°PASSO

    LINHAS=10

    LETRAS P/LINHAS= 40

    PG=12

    10X40=400

    400=12 LINHAS

    2°PASSO

    LINHAS =20

    LETRAS P/LINHAS=60

    PG=X

    20X60=1200

    1200=X LNHAS

    REGRA DE 3 INVERSA

    400----X

    1200----12

    1200X=4800

    X=4800/1200

    X=48/12

    X=4

  • Aquele momento em que você percebe que era só dar um número para as linhas kkkkkk

  • Fiz da seguinte forma, sem usar a regra de 3. Neste caso, pra mim foi mais fácil:

    Se com 40 caracteres o texto ocupa 12 páginas, com 60 caracteres (1,5 vezes 40), ele ocupará 9. Se fosse o dobro (2), seriam 6 páginas. Este é o raciocínio.

    Então, com 60 caracteres o texto ocupa 9 páginas. Porém, o enunciado diz que o texto poderá ter o dobro de linhas. Então, devemos considerar a metade (1/2) da quantidade de páginas. A metade de 9 é 4,50. Como não há esta opção nas alternativas, escolhi a mais próxima = 4.

  • PATRICIA AGOSTINHO quero lhe agradecer... agum tempo tentando entender regra de 3 simples (pra mim é difícil e eu nao gotava. agora comecei até gostar)... super obrigada. ótima explicação


ID
2851168
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

No LibreOffice Impress 5.1, em português, um slide mestre contém elementos que podem ser aplicados a toda uma apresentação ou apenas para alguns slides. Para criar um novo slide mestre clica-se em

Alternativas
Comentários
  • Power point = Guia exibição ---sliide mestre

    impress = exibição > slide mestre > clica com o direito do mouse no canto esquerdo de apresentacoes> novo mestre

  • Quem usa windows pode ver aqui como funciona neste vídeo:


    https://www.youtube.com/watch?v=t7lCLevNFRY

  • ai vc estuda essa joça SW livre, passa ai chega no orgão eles n usam. PQP, é tenso.

  • Impress - Alterna para a exibição de slide mestre, para adicionar elementos que deverão aparecer em todos os slides da apresentação que utilizam o mesmo slide mestre.

    Escolha Exibir - Slide mestre

    https://help.libreoffice.org/Impress/Slide_Master/pt-BR

    PowerPoint -Quando você quiser que todos os seus slides contenham as mesmas fontes e imagens (como logotipos), poderá fazer essas alterações em um só lugar — no Slide Mestre, e elas serão aplicadas a todos os slides. Para abrir o modo de exibição do Slide Mestre, na guia Exibir, selecione Slide Mestre

    https://support.office.com/pt-br/article/o-que-%C3%A9-um-slide-mestre-b9abb2a0-7aef-4257-a14e-4329c904da54

  • Gabarito''B''.

    >No LibreOffice Impress 5.1, em português, um slide mestre contém elementos que podem ser aplicados a toda uma apresentação ou apenas para alguns slides. Para criar um novo slide mestre clica-se em Exibir > Slide Mestre. Depois, clica-se com o botão direito do mouse no painel esquerdo e seleciona-se a opção Novo slide mestre.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • O LibreOffice Impress é o editor de apresentações de slides do pacote LibreOffice, que possui recursos semelhantes ao Microsoft PowerPoint, do pacote Microsoft Office.
    Um dos recursos disponível em ambos é o slide mestre.
    O slide mestre é o slide que reúne as configurações para exibição dos demais slides da apresentação.
    Assim como no PowerPoint (que está na guia Exibir/Exibição), no LibreOffice Impress está no menu Exibir.

    Gabarito: Letra B.

  • A banca ilustra cinco formas diferentes de se chegar à inserção de um novo slide mestre, mas somente uma passa pela Guia Exibir, que é a guia que permite chegar em tal modo.

    Uma vez no Slide Mestre, pode-se ir ao Painel Esquerdo, clicar com o botão direito do mouse e escolher um novo (slide) mestre.

  • Maldito seja a palavra inserir !

  • Guia Exibir

  • mudou na nova versão

  • Na edição 6.3:

    Slide mestre encontra-se em EXIBIR.

    Portanto, gabarito b)

    Bons Estudos!


ID
2851171
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um técnico deseja somar em uma planilha do Microsoft Excel 2013, em português, somente os valores contidos nas células A1, C2, B6 e D8. Para isso, poderá utilizar a fórmula

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

     

     

     

    (;) Somente, apenas.

     

    (:) Todos.

     

    =Soma ---> Formula utilizada para fazer uma adição;

     

     

    Bons estudos!

  • ; (ponto e virgula) = e (exemplo: a1 e c3 somente)

    : (dois pontos) = até (exemplo: a1 até c4, todas as células do intervalo de a1 até c4)

    GABARITO: E

  • Aquela para não zerar....

  • e = ;

    até = :

     

    fórmula =  SOMA( PARA ADICAO)

  • : intervalos de células (ATÉ).

    ;SEPARADOR (E)

  • : intervalos de células (ATÉ).

    ;SEPARADOR (E)

  • Aquela questão que certamente não cairá na minha prova.

  • multiplica, senhor. Que assim venha na minha prova

  • Nas planilhas de cálculos, a soma dos valores existentes nas células poderá ser realizada com as funções:
    SOMA - para somar todos os valores numéricos.
    SOMASE - para somar apenas os valores que atenderem a uma condição.
    SOMASES - para somar apenas os valores que atenderem todas as condições.

    A letra A tem vários intervalos não intercalados. A letra B usa vírgula, e está errado. A letra C está em inglês. A letra D soma todas as células, incluindo aquelas que não devem ser somadas.

    =SOMA(A1;C2;B6;D8)
    ; (ponto e vírgula) = e (exemplo: A1 e C3 somente)
    : (dois pontos) = até (exemplo: A1 até C4, todas as células do intervalo de A1 até C4)
    Portanto, serão somados os valores em A1, e C2, e B6, e D8.

    Gabarito: Letra E.



  • =SOMA(A1;C2;B6;D8)

    : intervalos de células (ATÉ)

    ;SEPARADOR (E)

  • FCC em planilhas é bem mais tranquila que a FGV


ID
2851174
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Para acessar a página pela qual será possível encontrar a opção que permitirá limpar os dados de navegação (histórico, senhas, cookies etc.) das versões mais recentes do Google Chrome, basta digitar, na linha de endereço do navegador, o comando

Alternativas
Comentários
  •  

    LETRA C

     

    chrome://settings/ 

    --> Configurações

     

    chrome://history/

    --> Dados de navegação**

     

    ----. ---

     

     

    Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: TRE-PR Provas:FCC - 2017 - TRE-PR - Técnico Judiciário - Área Administrativa 

     

    Um usuário está utilizando o navegador 

     

    b) Google Chrome, em português, e digitou na linha de endereço chrome://history para ter acesso ao serviço de limpar os dados de navegação. (C)

     

  • Resposta: C


    Histórico - mostra as páginas da Web que você visitou no Chrome nos últimos 90 dias. Ela não armazena páginas do Chrome, como chrome://settings, páginas visitadas no modo de navegação anônima ou aquelas que já foram excluídas do seu histórico de navegação.

    Quando você faz login no Chrome e sincroniza seu histórico, a página "Histórico" mostra as páginas da Web que você visitou em todos os seus dispositivos sincronizados por muito mais tempo.




  • Resposta: C (para os amiguinhos que não tem acesso ao resultado)


    Histórico - mostra as páginas da Web que você visitou no Chrome nos últimos 90 dias. Ela não armazena páginas do Chrome, como chrome://settings, páginas visitadas no modo de navegação anônima ou aquelas que já foram excluídas do seu histórico de navegação.

    Quando você faz login no Chrome e sincroniza seu histórico, a página "Histórico" mostra as páginas da Web que você visitou em todos os seus dispositivos sincronizados por muito mais tempo.



  • Ilustrando: https://imgur.com/a/Y5fGz4d

  • Atalho: Ctrl + H

  • chrome://history/ ou Ctrl + H!!!

     

    chrome://settings/ 

    --> Configurações


     

  • Gabarito C. Eu achei estranho aquela "/" logo depois da palavra history, mas como era a MENOS errada, fui nela. Bons estudos.

  • Sabendo que a inicial padrão de pesquisa é (chrome:// + função desejada) chega-se ao GABA fácil.

  • Inicial padrão de pesquisa: (chrome://...)

  • No navegador Google Chrome, qual a URL que permite alterar a página que será aberta quando do carregamento do navegador?

    A. chrome://components/

    B. chrome://extensions/

    C. chrome://predictors/

    D. chrome://settings/

    E. chrome://version/

  • esse é o tipo de questão q REBAIXA a banca, pq isso n tem aplicação no trabalho do tec adm, e elimina um bom candidato, até pq no orgão ja têm os tecnicos pra resolver problemas.

    PERCEBA q a barra é / (deitada para direito) indica acesso a sites e/ou navegação. Qd a barra é \ (barra para esquerda) acesso interno em arquivos e pastas.

  • GABARITO: C.

     

    ALGUMAS PÁGINAS DO CHROME

     

    - chrome://downloads/ = downloads

    - chrome://history/  = dados de navegação

    - chrome://settings/  = configurações

    - chrome://bookmarks/  = favoritos

    - chrome://extensions/  = extensões

    - chrome://settings/help*  = sobre o google chrome / ajuda / informar um problema

     

    * Galera, saiam clicando nas diversas opções e gravem as ramificações dessas janelas, pois se a banca não tiver o que fazer, pode cobrar.


    ex.:  o endereço chrome://settings/syncSetup abre os Serviços do Google e de sincronização

  • Só da um Ctrl + H

  • Questão que serve exclusivamente para eliminar candidato e não para medir conhecimento, por isso que dizem que concurso é só decoreba e que muitas coisas aprendidas durante anos de preparação não serve absolutamente para nada.

    Segue a vida.

    Próxima questão...

  • Ao acessarmos informações disponíveis em servidores remotos na Internet, o navegador registra localmente uma série de informações.
    Histórico - endereços URLs (recursos) acessados.
    Downloads - arquivos baixados pelo usuário para o computador local.
    Arquivos temporários (ou cache) - cópia dos arquivos que foram acessados no site visitado.
    Cookies - arquivos de texto enviados pelo servidor para o computador local, com informações sobre a navegação.

    Google Chrome, em português, ao digitar na linha de endereço chrome://history, poderá ter acesso ao serviço de limpar os dados de navegação. Ctrl+H exibe o histórico de navegação, e Ctrl+Shift+Del permite a exclusão.

    Gabarito: Letra C.

  • Chrome

    Abrir as opções de "Limpar dados de navegação": Ctrl + Shift + Delete

  • Assertiva C

    chrome://history/

  • que disgraça, não sei pra que varios atalhos pra fazer uma mesma coisa

  • Gabarito:C

    Principais Dicas de Navegadores:

    • Google Chrome, Firefox e Edge são os principais.
    • Na verdade, pra você entender de navegadores basta MEXER nas principais funções.
    • Digo com absoluta firmeza que as principais questões englobam-se em conceitos básicos e principalmente nas teclas de atalhos, entre elas: F11 (exibir em tela cheia); CTRL + W (fechar aba); CTRL + T (abrir aba); F5 (Recarregar página); CTRL + L (localizar url); CTRL + D (adicionar favoritos); CTRL + B ou CTRL + SHIFT + B no caso do chrome (esconder a barra de favoritos); CTRLH + H (abrir histórico); CTRL + J (lista de downloads); CTRL + SHIFT + P ou CTRL + SHIFT + N no caso do chrome (janela privativa/anônima); CTRL + SHIFT + DEL (deletar os favoritos) entre outros.
    • Além disso, cai bastante a questão de navegação anônima (chrome) ou privada (firefox). Elas salvam o FADOTE (favoritos, downloads e textos copiados), as demais informações não são salvas.

     

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ID
2851177
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

De acordo com a Lei Complementar Estadual no 12/1994 (Lei Orgânica do MPPE), o Corregedor Geral do Ministério Público

Alternativas
Comentários
  • Art. 17. O Conselho Superior do Ministério Público escolherá, em votação secreta, o Corregedor Geral, dentre os membros titulares que o integram, em sessão a ser realizada na mesma data da posse dos seus integrantes, para mandato de dois anos, vedada a recondução. (Redação alterada pelo art. 4° da Lei Complementar n° 390, de 10 de setembro de 2018.)

  • GABARITO: E

    Fonte: LC 12/94.

    Letra A: Art. 13. O Conselho Superior do Ministério Público é composto pelo Procurador Geral de Justiça, que o preside; e por oito Procuradores e Promotores de Justiça, com mais de trinta e cinco anos de idade e dez anos de exercício efetivo, eleitos pelos membros com os respectivos suplentes, também Procuradores e Promotores de Justiça com as mesmas exigências do titular, para mandato de dois anos, permitida uma recondução pelo mesmo processo. [...]

    § 3º O Corregedor Geral do Ministério Público será escolhido dentre os oito membros eleitos de que trata o caput deste artigo, na forma do que dispõe o art. 17 desta Lei.

    QUEM ESCOLHE É O CONSELHO SUPERIOR DO MP-> Art. 17. O Conselho Superior do Ministério Público escolherá, em votação secreta, o Corregedor Geral, dentre os membros titulares que o integram, em sessão a ser realizada na mesma data da posse dos seus integrantes, para mandato de dois anos, vedada a recondução. 

    Letra B: Art. 12. O Colégio de Procuradores de Justiça é composto por todos os Procuradores de Justiça, competindo-lhe: [...]

    VI - destituir o Corregedor Geral do Ministério Público, pelo voto de dois terços de seus membros, em caso de abuso de poder, conduta incompatível ou grave omissão dos deveres do cargo, por representação do Procurador Geral de Justiça ou da maioria de seus integrantes, assegurada ampla defesa;

    LETRA C: Art. 17 [...] § 3º O Corregedor Geral do Ministério Público será assessorado por até seis Promotores de Justiça com mais de trinta e cinco anos de idade e dez anos de exercício efetivo, por ele indicados e designados pelo Procurador Geral de Justiça.

    LETRA D: ART. 17 [...] § 1º O Corregedor Geral do Ministério Público indicará o Corregedor Substituto, para atuação em seus afastamentos e impedimentos, dentre os membros com mais de trinta e cinco anos de idade e dez anos de exercício efetivo, o qual deverá ser aprovado pelo Conselho Superior do Ministério Público.

    LETRA E: CORRETA. Art. 17. O Conselho Superior do Ministério Público escolherá, em votação secreta, o Corregedor Geral, dentre os membros titulares que o integram, em sessão a ser realizada na mesma data da posse dos seus integrantes, para mandato de dois anos, vedada a recondução.


ID
2851180
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

De acordo com a Lei no 12.288/2010 (Estatuto da Igualdade Racial), é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C.

     

    Lei N° 12.888:

    Art. 29. Serão assegurados à população negra a assistência técnica rural, a simplificação do acesso ao crédito agrícola e o fortalecimento da infraestrutura de logística para a comercialização da produção.

  • ALTERNATIVA C)

     

    Art. 29.  Serão assegurados à população negra a assistência técnica rural, a simplificação do acesso ao crédito agrícola e o fortalecimento da infraestrutura de logística para a comercialização da produção.

     

    Correção dos itens errados

    --------------------------------------------------------------------

     

    A) Art. 4º. Parágrafo único.  Os programas de ação afirmativa constituir-se-ão em políticas públicas destinadas a reparar as distorções e desigualdades sociais e demais práticas discriminatórias adotadas, nas esferas pública e privada, durante o processo de formação social do País.

     

    B) Art. 44.  Na produção de filmes e programas destinados à veiculação pelas emissoras de televisão e em salas cinematográficas, deverá ser adotada a prática de conferir oportunidades de emprego para atores, figurantes e técnicos negros, sendo vedada toda e qualquer discriminação de natureza política, ideológica, étnica ou artística.

     

    Parágrafo único.  A exigência disposta no caput não se aplica aos filmes e programas que abordem especificidades de grupos étnicos determinados.

    D) Art. 25.  É assegurada a assistência religiosa aos praticantes de religiões de matrizes africanas internados em hospitais ou em outras instituições de internação coletiva, inclusive àqueles submetidos a pena privativa de liberdade.

     

    E) Art. 35. O poder público garantirá a implementação de políticas públicas para assegurar o direito à moradia adequada da população negra que vive em favelas, cortiços, áreas urbanas subutilizadas, degradadas ou em processo de degradação, a fim de reintegrá-las à dinâmica urbana e promover melhorias no ambiente e na qualidade de vida.

  • No Parágrafo único do Art. 44, discorre: " A exigência disposta no caput não se aplica aos filmes e programas que abordem especificidades de grupos étnicos determinados.

    A letra "B", traz: que inclusive.......", portanto, gabarito errado.

  • GABARITO:C

     

    LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010

     

    Do Acesso à Terra


    Art. 27.  O poder público elaborará e implementará políticas públicas capazes de promover o acesso da população negra à terra e às atividades produtivas no campo.

     

    Art. 28.  Para incentivar o desenvolvimento das atividades produtivas da população negra no campo, o poder público promoverá ações para viabilizar e ampliar o seu acesso ao financiamento agrícola.

     

    Art. 29.  Serão assegurados à população negra a assistência técnica rural, a simplificação do acesso ao crédito agrícola e o fortalecimento da infraestrutura de logística para a comercialização da produção. [GABARITO]

     

    Art. 30.  O poder público promoverá a educação e a orientação profissional agrícola para os trabalhadores negros e as comunidades negras rurais.

     

    Art. 31.  Aos remanescentes das comunidades dos quilombos que estejam ocupando suas terras é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos.

  • As letras B e C estão corretas!!

  • AÇÕES AFIRMATIVAS, pelo o estado e iniciativa privada.

  • Pra qm ficou com duvida pq a letra "E" está errada, assim como eu fiquei.

    Art. 35. O poder público garantirá a implementação de políticas públicas para assegurar o direito à moradia adequada da população negra que vive em favelas, cortiços, áreas urbanas subutilizadas, degradadas ou em processo de degradação, a fim de reintegrá-las à dinâmica urbana e promover melhorias no ambiente e na qualidade de vida.

    Parágrafo único. O direito à moradia adequada, para os efeitos desta Lei, inclui não apenas o provimento habitacional, mas também a garantia da infraestrutura urbana e dos equipamentos comunitários associados à função habitacional, bem como a assistência técnica e jurídica para a construção, a reforma ou a regularização fundiária da habitação em área urbana.

  • Nos programas destinados à veiculação pelas emissoras de televisão, deverá ser adotada a prática de conferir oportunidades de emprego para atores, figurantes e técnicos negros, inclusive quando se tratar de programas que abordem especificidades de grupos étnicos determinados, sendo vedada toda e qualquer discriminação de natureza política, ideológica ou étnica.

    NÃO é "inclusive", de acordo o art 43, parag único: "A exigência disposta no caput não se aplica aos filmes d programas que abordem especificidades de grupos étnicos determinados". Vamos papirar

  • Letra B não está errada, vsto que diz: "abordem especificidades de grupos étnicos determinados", então, se o rograma aborda assuntos de uma etnia esecifica que não seja da raça negra, é lógico que há uma justificativa e ode não ser ossivel.

  • Pra quem está achando a letra B correta, talvez não tenha entendido o que ela quis dizer.

    B) Nos programas destinados à veiculação pelas emissoras de televisão, deverá ser adotada a prática de conferir oportunidades de emprego para atores, figurantes e técnicos negros, inclusive quando se tratar de programas que abordem especificidades de grupos étnicos determinados, sendo vedada toda e qualquer discriminação de natureza política, ideológica ou étnica.

    Art. 44. Na produção de filmes e programas destinados à veiculação pelas emissoras de televisão e em salas cinematográficas, deverá ser adotada a prática de conferir oportunidades de emprego para atores, figurantes e técnicos negros, sendo vedada toda e qualquer discriminação de natureza política, ideológica, étnica ou artística.

    Parágrafo único. A exigência disposta no caput não se aplica aos filmes e programas que abordem especificidades de grupos étnicos determinados.

    Ou seja, a Lei determina que os programas veiculados por emissoras de TV e etc. devem contratar negros, exceto quando o programa vai abordar um grupo étnico específico. Por exe: se o programa vai falar sobre os alemães, não terão obrigação de contratar negros para atuar.

  • Li concurseira obrigada pela explicação! Estava pik entender esse artigo!

  • Art. 44. Na produção de filmes e programas destinados à veiculação pelas emissoras de televisão e em salas Cinematográficas, deverá ser adotada a prática de conferir oportunidades de emprego para atores, figurantes e técnicos negros, sendo vedada toda e qualquer discriminação de natureza política, ideológica, étnica ou artística.

    Parágrafo único. A exigência disposta no caput não se aplica aos filmes e programas que abordem especificidades de grupos étnicos determinados.

    .

    Ou seja, a Lei determina que os programas veiculados por emissoras de TV e etc. devem contratar negros, exceto quando o programa vai abordar um grupo étnico específico. Por exe: se o programa vai falar sobre os alemães, não terão obrigação de contratar negros para atuar.

  • (A) Art.4° Parágrafo único. os programas de ação afirmativa constituirse-ão em políticas públicas destinadas a reparar as distorções e desigualdades sociais e demais práticas discriminatórias adotadas, nas esferas PÚBLICA E PRIVADA, durante o processo de formação social do País.

    (B) Art. 44 Parágrafo único. Na produção de filmes e programas destinados á veiculação pelas emissoras de televisão e em salas cinematográficas, deverá ser adotada a prática de conferir oportunidades de emprego para atores, figurantes e técnicos negros, sendo vedada toda e qualquer discriminação de natureza política, ideológica, étnica, ou artística.Parágrafo único. A exigência disposta no CAPUT NÃO SE APLICA aos filmes e programas que abordem especificidades de grupos étnicos determinados.

    (C) Alternativa correta.

    (D) Art. 25 É assegurada a assistência religiosa aos praticantes de religiões de matrizes africanas internados em hospitais ou em outras instituições de internações coletiva, INCLUSIVE áqueles submetidos a pena privativa de liberdade.

    (E) Art 35. O poder público garantirá a implementação de políticas públicas para assegurar o direito á moradia adequada da população negra que vive em favelas, cortiços, áreas urbanas subutilizadas ,degradadas ou em processo de degradação, a fim de reintegrá-las á dinâmica urbana e promover melhorias no ambiente e na qualidade de vida. PARÁGRAFO ÚNICO. O direito á moradia adequada, para os efeitos dessa lei, inclui NÃO APENAS O PROVIMENTO HABITACIONAL, mas também a garantia da infraestrutura urbana e dos equipamentos comunitários associados á função habitacional, bem como a assistência técnica e jurídica para a construção, a reforma ou a regularização fundiária da habitação em área urbana.


ID
2851183
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Ficou comprovado que houve assassinato, pela única razão de menosprezo à condição de mulher, praticado por Samuel contra sua vizinha Maria de Fátima, de trinta anos de idade, que possuía um filho ao qual deu à luz dois meses exatos antes do crime. Com base nas disposições da Lei no 13.104/2015 (Lei do Feminicídio), nesse caso, o crime de feminicídio

Alternativas
Comentários
  • Enunciado: Maria de Fátima, de 30 anos de idade, que possuía um filho ao qual deu à luz 2 meses exatos antes do crime.


    Resposta: Código Penal: Art. 121, § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;



    Observação: A Lei nº 13.104/2015 (Lei do Feminicídio) alterou o Código Penal.

  • Em relação ao crime de feminicídio, houve uma recente mudança implementada pela Lei nº 13.771, de 19 de dezembro de 2018. Vejamos:


    LEI Nº 13.771, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2018.


    O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 

    Art. 1º O § 7º do art. 121 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), passa a vigorar com as seguintes alterações:

    “Art. 121. ............................................................................................................... ................................................................................................................................. § 7º ........................................................................................................................ ................................................................................................................................. II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima; IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.” (NR)

    Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.


  • Gabarito: A

    As causas de aumento de pena no homicídio são:

    - de 1/3 para as modalidades culposa e dolosa nos casos do §4º;

    - de 1/3 a Metade para o homicídio praticado por Milícia privada/grupo de exterMínio (§6º) e para o feMinicídio (§7º).

    Aumento de pena

    Código Penal, Art. 121.

    § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

    § 5º Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

    § 6o  A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.      

    § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado: 

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; 

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; (Redação dada pela Lei nº 13.771, de 2018)

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima; (Redação dada pela Lei nº 13.771, de 2018)

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei 11.340, de 7 de agosto de 2006. (Incluído pela Lei nº 13.771, de 2018)

    *Comentário corrigido após apontamento de Fabiano D.

    Bons estudos!

  • Mais conhecido como homicídio doloso! A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 até a metade. (Art. 121§7 - CP)


    Bons estudos! Nos vemos no DOU!

  • ATUALIZAÇÃO LEGAL


    A Lei nº 13.771/2018 altera essas causas de aumento de pena do parágrafo sétimo do artigo 121, do Código Penal:

    Antes da Lei 13.771/2018;

    Art. 121 (...)

    § 7º A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

    I – durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;

    posteriores ao parto;

    II – contra pessoa menor de 14 (quatorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiência;

    III – na presença de descendente ou de ascendente da vítima.

    Não havia inciso IV.


    ATUALMENTE COM A LEI N. 13.771/2018:

    Art. 121 (...)

    § 7º A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

    I – durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;

    posteriores ao parto;

    II – contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental;

    III – na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;

    IV – em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.



    Fonte: https://www.dizerodireito.com.br/2018/12/comentarios-lei-137712018-altera-as.html#more

  • Ficou comprovado que houve assassinato, pela única razão de menosprezo à condição de mulher, praticado por Samuel contra sua vizinha Maria de Fátima, de trinta anos de idade, que possuía um filho ao qual deu à luz dois meses exatos antes do crime. Com base nas disposições da Lei no 13.104/2015 (Lei do Feminicídio), nesse caso, o crime de feminicídio

    a)     está caracterizado e a pena prevista em lei será aumentada de um terço até a metade.


    COMENTÁRIOS:

    - O crime de feminicídio é considerado homicídio qualificado nos termos do artigo 121, § 2º VI do CP. Por ser considerado homicídio qualificado, também é CRIME HEDIONDO, conforme artigo 1º, I da Lei nº 8.072/90.


    - Consoante artigo 121, § 2º-A, considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:

       I- violência doméstica e familiar;

       II- menosprezo ou discriminação à condição de mulher. (hipótese tratada na questão)


    - A assertiva aduz que “possuía um filho ao qual deu à luz dois meses exatos antes do crime”, esta condição é considerada hipótese de causa de aumento de pena de 1/3 até a metade para o FEMINICÍDIO.


    - Art. 212, § 7º do CP. A pena do FEMINICÍDIO é aumentada de 1/3 até a metade se o crime for praticado:

       I- durante a gestação ou nos 03 (três) meses posteriores ao parto;

       II- contra pessoa menor de 14 anos, maior de 60 anos ou com deficiência;

       III- na presença de descendente ou de ascendente da vítima.


  • Neste caso, o criminoso vai responder na pena de HOMICÍDIO QUALIFICADO, §2, VI - Contra mulher por razões da condição de sexo feminino (Feminicídio);


    E ainda é causa de AUMENTO DE PENA, conforme 121, §7:

    A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 em até metade se o crime for praticado:


    " I - Durante gestação OU NOS 3 MESES POSTERIORES AO PARTO; "


    II- Contra <14 ou >60 anos ou Deficiente;


    III - na presença de ascendente ou descente da vítima.


    Gabarito: A

  • Gabarito: Letra A

    Ficou comprovado que houve assassinato, pela única razão de menosprezo à condição de mulher, praticado por Samuel contra sua vizinha Maria de Fátima, de trinta anos de idade, que possuía um filho ao qual deu à luz dois meses exatos antes do crime. Com base nas disposições da Lei no 13.104/2015 (Lei do Feminicídio), nesse caso, o crime de feminicídio

    Trata-se de aplicação direta da qualificadora do feminícidio e da sua propria causa de aumento de pena

    § 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:       13.104, de 2015)

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.       13.104, de 2015)

    § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:       13.104, de 2015)

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;       13.104, de 2015)

  • Lembrando que a causa de aumento de pena em comento apenas incidirá se o agente tinha conhecimento desta informação ao praticar o crime, sob pena de se caracterizar responsabilidade objetiva.

  • 1) Quando é que é considerado FEMINICÍDIO??

    Conforme art.121° 

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: 

    2)Quando é considerado condições de sexo feminino:

    § 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:   

    I - violência doméstica e familiar;   

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. 

    3) Em relação a pena de FEMINICÍDIO. Quando é que a pena é AUMENTADA e de quanto é aumentada??

    § 7o - ... 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;    

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;  

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência

  • eu sei que tem aumento, mas lembrar o percentual exato com o tanto que existe no cp aí e sacanagem, fcc esta sem criatividade.

  • A moda agora é cobrar pena o que no entender não avalia conhecimento e sim decoreba mas,,,,se ligar....Alguém tem um melhor método para fazer isso ? compartilhem!

  • A está caracterizado e a pena prevista em lei será aumentada de um terço até a metade. CERTO. (Art. 121, § 2o-A,II e § 7o, I)

    B não está caracterizado, pois não houve violência doméstica. ERRADO. Está caracterizado, pois, foi em razão da condição de mulher ( II - MENOSPREZO)

    C está caracterizado em sua modalidade simples, não havendo aumento de pena. ERRADO. Há aumento de pena por ter cometido após o parto ( até 3 meses). No caso, em tela, decorreu apenas 2 meses que ela havia dado a luz. Portanto, a caracterização do aumento de PENA.

    D está caracterizado e a pena prevista em lei será aumentada de um a dois terços. ERRADO. Será aumentada de um terço até a metade ( § 7o)

    E está caracterizado e a pena prevista em lei será aumentada de um sexto a um terço. ERRADO. Mesmo motivo da "d".

  • GABARITO: A

     Art. 121.

    § 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:   

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. 

    § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;

  • Aumentos do homicídio.

    Todos os culposos = 1/3

    Dolosos

    -contra <14 e >60 anos = 1/3

    -por milícia = de 1/3 a 1/2

    -no feminicídio (todos) = de 1/3 a 1/2

    Bons estudos.

  • Colegas segue recente alteração referente ao aumento de Pena , alteraççao inciso II e III e inclusão inciso IV.

    DESTAQUE MUDANÇA RECENTE: ALTERAÇÃO ART 121 CP § 7º

    Lei 13771/18 | Lei nº 13.771, de 19 de dezembro de 2018.

    Altera o art.  do Decreto-Lei nº , de 7 de dezembro de 1940 ().

     “Art. 121, § 7º

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental;

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos ,  e  do caput do art.  da Lei nº , de 7 de agosto de 2006.” (NR)

  • FEMINICÍDIO -> qualificadora OBJETIVA!

  • As causas de aumento de pena no homicídio são:

    - de 1/3 para as modalidades culposa dolosa nos casos do §4º;

    - de 1/3 a 1/2 para o homicídio funcional (§6º) e para o feminicídio (§7º).

    Aumento de pena

    Código Penal, Art. 121.

    § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

    § 5º Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

    § 6o  A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.      

    § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado: 

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; 

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; (Redação dada pela Lei nº 13.771, de 2018)

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima; (Redação dada pela Lei nº 13.771, de 2018)

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei 11.340, de 7 de agosto de 2006. (Incluído pela Lei nº 13.771, de 2018)

  • Aumentos do homicídio.

    Todos os culposos = 1/3

    Dolosos

    -contra <14 e >60 anos = 1/3

    -por milícia = de 1/3 a 1/2

    -no feminicídio (todos) = de 1/3 a 1/2

  • punk

  • É REALMENTE NECESSÁRIO COBRAR DO CANDIDATO O AUMENTO DE PENA? DECOREBA PURA

  • Decoreba pura. É aumentada de 1/3 até a metade se o crime for praticado contra mulher grávida ou nos 3 meses posteriores ao parto.

  • As causas de aumento de pena no homicídio são:

    - de 1/3 para as modalidades culposa e dolosa nos casos do §4º;

    - de 1/3 a 1/2 para o homicídio funcional (§6º) e para o feminicídio (§7º).

     

    Aumento de pena

    Código Penal, Art. 121.

    § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

    § 5º Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

    § 6o  A pena é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço de segurança, ou por grupo de extermínio.      

    § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado: 

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; 

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; (Redação dada pela Lei nº 13.771, de 2018)

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima; (Redação dada pela Lei nº 13.771, de 2018)

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei 11.340, de 7 de agosto de 2006. (Incluído pela Lei nº 13.771, de 2018

  • Código Penal:

        Homicídio simples

           Art. 121. Matar alguem:

           Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

           Caso de diminuição de pena

           § 1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.

           Homicídio qualificado

           § 2° Se o homicídio é cometido:

           I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

           II - por motivo futil;

           III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

           IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a defesa do ofendido;

           V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime:

           Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    Feminicídio   

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:  

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    § 2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:  

    I - violência doméstica e familiar; 

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • GB/A

    PMGO

  • HOMICÍDIO MAJORADO= 1-3 ATÉ METADE

  • Feminicídio , é caracterizado no âmbito da violencia domestica ou por menosprezar a condição do sexo feminino , a pena do do crime inicialmente é de 12 a 30. Todavia , caso o crime seja cometido A)durante a gestação ou 3 meses após o parto B) contra menor de 14 e maior de 60 e C) na presença de ascendente ou descendente da vitima. Aumenta de 1/3 a metade.

  • Gabarito letra A para os não assinantes.

    Cobrar pena é sacanagem... mas... temos que dançar conforme a música, fazer o quê?

    Aumento de pena

    A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; **

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiência;

    III - na presença de descendente ou de ascendente da vítima.”

    ** Bizu para lembrar do tempo:

    ► No total o aumento de pena abarcará um intervalo de 1 ano, ou seja 9 meses da gravidez + 3 meses pós gestação. É um bizu bobinho, mas com tantos prazos para decorar, se vc guardar esse 1 ano se lembrará fácil dos 3 meses. É só reduzir os 9 meses da gestação que chegará no meses posteriores que terão o aumento de pena em caso do feminicídio.

  • GAB.A

    O crime de feminicídio (art. 121, p. 2º, VI, CP) tem pena prevista de "reclusão de doze a trinta anos". O p. 7º, ainda, prevê aumento de pena de 1/3 até metade se (a). durante a gestação ou nos 3 meses seguintes ao parto; (b). contra menor de 14, maior de 60 anos, deficiente, portadora de doenças degenerativas ou vulnerabilidade física/mental; (c). presença física ou virtual de descendente ou ascendente de vítima.

  • Acertado o comentario do CONCURSEIRO ALFA que ainda colocou direitinho as alterações legislativas promovidas em 2018 no tocante as causas de aumento do feminicidio
  • Posso até está viajando na maionese, mas a questão deveria trazer a tona que o autor do feminicídio tinha que saber da existência da criança para que a pena fosse aumentada... por favor tirem minhas dúvidas...

  • a) está caracterizado e a pena prevista em lei será aumentada de um terço até a metade.

     

    LETRA A – CORRETA -  Nesse sentido, o professor Rogério Greco ( in Curso de direito penal: parte especial, volume II: introdução à teoria geral da parte especial: crimes contra a pessoa – 14 Ed. Niterói, RJ: Impetus, 2017. p.77 e 78):

     

    "O inciso II do § 2º-A do art. 121 do Código Penal assegura ser também qualificado o homicídio quando a morte de uma mulher se der por menosprezo ou discriminação a essa sua condição.

     

    Menosprezo, aqui, pode ser entendido no sentido de desprezo, sentimento de aversão, repulsa, repugnância a uma pessoa do sexo feminino; discriminação tem o sentido de tratar de forma diferente, distinguir pelo fato da condição de mulher da vítima.

     

    Merece ser frisado, por oportuno, que o feminicídio, em sendo uma das modalidades de homicídio qualificado, pode ser praticado por qualquer pessoa, seja ela do sexo masculino, ou mesmo do sexo feminino. Assim, não existe óbice à aplicação da qualificadora se, numa relação homoafetiva feminina, uma das parceiras, vivendo em um contexto de unidade doméstica, vier a causar a morte de sua companheira." (Grifamos)

     

  • homicidio qualificado modalidade feminicidio

    alem da qualificadora, incide sobre tal, aumento de pena de 1/3 ate metade devido a 3 meses apos o parto.

    o cara tem q saber dessa condicao para caber essa majorante, a questao nao diz isso mas pressupoe-se devido às alterativas erradas por eliminacao

  • § 7 A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:      

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;

  • Gab: A atualizado

    Art. 121

    § 2° Se o homicídio é cometido:

    Feminicídio 

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: 

    § 2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:

    I - violência doméstica e familiar;

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.  

    § 7 A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:      

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; 

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental;

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;  

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. 

  • Feminicídio       (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:

    § 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:      

    I - violência doméstica e familiar;      

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.   

     

    § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:   

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;   

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos ou com deficiência;   

    III - na presença de descendente ou de ascendente da vítima. 

  • O feminicio é uma qualificadora do HOMICIDIO - com aumento de 1/3 ate metade .

    Lembrando que a atividade de grupo de exterminio tb aumenta de 1/3 ate metade .

    e pra nao esquecer o homicidio simples PODE SER HEDIONDO se praticado em atividade de grupo de exterminio, mesmo com 1 SÓ AGENTE

  • Durante a gestação ou nos 3 meses posteriores ao parto. ---------> *Aumenta de 1/3 até a metade*
  • GAB A

    Cobra a quantidade do aumento de pena é maldade

    rs

  • COMENTÁRIOS:A questão traz a figura do homicídio qualificado pelas razões de sexo feminino (feminicídio), veja:

    Art. 121, § 2° Se o homicídio é cometido:

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:

    Art. 121, § 2º-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

    Além disso, o crime foi cometido na presença de filho (descendente) da vítima. Sendo assim, há uma causa de aumento de pena.

    Art. 121, § 7º A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima

    Por esse motivo, a única correta é a letra A.

  • Homicídio qualificado ( Feminicídio ) ->

    Crime de gênero -> menosprezo à condição de mulher + aumento de pena -> Filho com dois meses exatos antes do crime ( Na lei reza 3 meses após o fato).

    Resumindo: Feminicídio + Aumento de pena por a mulher ter 2 meses após o parto.

  • Assertiva A

    está caracterizado e a pena prevista em lei será aumentada de um terço até a metade

  • Feminicídio      

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: § 2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:      

    I - violência doméstica e familiar;      

    II menosprezo ou discriminação à condição de mulher. § 7 A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:  

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;      

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; 

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência

  • Feminicídio      

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino: § 2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:      

    I - violência doméstica e familiar;      

    II menosprezo ou discriminação à condição de mulher. § 7 A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:  

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;      

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; 

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência

  • Art. 121, § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;

  • Artigo 121, parágrafo 7: A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

    I- durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto.

  • MARIA, REZE UM TERÇO ATÉ A METADE.

  • Gab a

    errei marquei d

  • Art. 121, § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto

  • esse povo gosta de comentar viu! os comentários todos igual e mesmo assim comentam kkkkkkkkkkkkk

  • CORRETA - A

    Feminicídio já tem a qualificadora com aumento de 1/6 a 1/3. No caso se torna majorado com aumento de 1/3 ate a metade pelo fato de ter dado a luz 2 meses antes do crime.

    A pena do Feminicídio é aumentada de 1/3 até a metade se o crime for praticado:

     I - durante gestação OU NOS 3 MESES POSTERIORES AO PARTO;

    Ja vi pegadinhas aqui falando em 5 MESES posteriores ao parto.

  • Pior banca que existe, não cobra conhecimento e sim decoreba.

  • : Art. 121, § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;

    Lembrando; feminicídio, crime contra contra a mulher por razões de condição de sexo, que são

    I- violência doméstica e familiar

    II- menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

  • Feminicídio

    Ocorre quando praticado: 1) Contra mulher em razão da condição do sexo feminino

    2) Contexto de Violência Doméstica

    Aumento de 1/3 a 1/2 se praticado durante a gestação ou até 3 meses após o parto

  • Vamos engolir o choro e começar a estudar as penas.

  • Gabarito A

    Foco, força e fé!

  • vamos reportar os comentário com propagandas

    ajudem!

  • Feminicídio       

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino:      

    VII – contra autoridade ou agente descrito nos  e , integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição:     

    Pena - reclusão, de doze a trinta anos.

    § 2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:      

    I - violência doméstica e familiar;      

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.      

    AUMENTO DE PENA

    § 7 A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:      

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;      

  • MINHA CONTRIBUIÇÃO:

    § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

                            I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;

                               

                            II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental;

                                

                            III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;

  • aumento de pena em milicia e feminicidio -> 1/3 até metade

  • Art. 121, § 7o A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado:

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto;

  • O que seria a presença virtual exatamente ?

  • A presença virtual

    exemplo:

    Mãe e Pai estão conversando com sua filha por chamada de vídeo no whats, daí chega seu marido e desfere um tiro na sua esposa enquanto ela ainda está na chamada, ela falece.

    Essa alteração foi feita justamente para acompanhar a modernidade que vivemos e majorar a pena do sujeito ativo.

  • Observe que:

    • O feminicídio se configura de duas maneiras segundo o art. 121, VII, §2º-A, CP: Violência doméstica e familiar/Menosprezo ou discriminação à condição de mulher. No caso exposto, cabe esta última hipótese, segundo o enunciado expressamente informa.
    • A vítima teve filho DOIS meses atrás, cabendo a causa majorante prevista no art. 121, §7, I (durante a gestação ou 3 meses posteriores ao parto)
  • Goooolaço

  • GABARITO LETRA A

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Homicídio simples

    ARTIGO 121. Matar alguem:

    Feminicídio  

    § 2º-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    I - violência doméstica e familiar; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher. (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    Aumento de pena

    § 7º A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 (um terço) até a metade se o crime for praticado: (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    I - durante a gestação ou nos 3 (três) meses posteriores ao parto; (Incluído pela Lei nº 13.104, de 2015)

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental; (Redação dada pela Lei nº 13.771, de 2018)

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima; (Redação dada pela Lei nº 13.771, de 2018)

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos incisos I, II e III do caput do art. 22 da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006. (Incluído pela Lei nº 13.771, de 2018)

    ======================================================================

    LEI Nº 13104/2015 (ALTERA O ART. 121 DO DECRETO-LEI Nº 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940 - CÓDIGO PENAL, PARA PREVER O FEMINICÍDIO COMO CIRCUNSTÂNCIA QUALIFICADORA DO CRIME DE HOMICÍDIO, E O ART. 1º DA LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990, PARA INCLUIR O FEMINICÍDIO NO ROL DOS CRIMES HEDIONDOS)

  • § 7° A pena é aumentada de 1/3 até a metade se o crime for praticado: d

    I - durante a gestação ou nos 3 meses posteriores ao parto.

    (É bem dificil decorar penas e causas de aumento de pena, tendo em vista a quantidade de crimes existentes.)

  • Trata-se de homicídio qualificado (feminicídio) com majorante por ser mulher com parto de até 3 meses.

    Art. 121- Homicídio qualificado

    § 2° Se o homicídio é cometido:

    VI - contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (Feminicídio):

    § 7 A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 até a metade se o crime for praticado:      

    I - durante a gestação ou nos 3 meses posteriores ao parto;      

    II - contra pessoa menor de 14 (catorze) anos, maior de 60 (sessenta) anos, com deficiência ou portadora de doenças degenerativas que acarretem condição limitante ou de vulnerabilidade física ou mental;  

    III - na presença física ou virtual de descendente ou de ascendente da vítima;   

    IV - em descumprimento das medidas protetivas de urgência previstas nos ,  e .   

  • COMO A CONDUTA CONFIGURA HOMICÍDIO QUALIFICADO E AUMENTO DE PENA PELO FATO DELA TER DADO A LUZ HÁ DOIS MESES, QUAL PENA SE APLICA? A DA QUALIFICADA? OU O AUMENTO DE PENA?

    PELA QUESTÃO FOI APLICADO O AUMENTO DE PENA POR ELA TER DADO A LUZ HÁ 2 MESES...

    ALGUÉM PODERIA ME AJUDAR?

  • A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 até a

    metade se o crime for praticado:

    • durante a gestação ou 3 meses após o parto

    • contra pessoa menor de 14 anos, maior de 60 anos

    ou com deficiência ou doença degenerativa;

    • na presença física ou virtual de descendente ou de

    ascendente da vítima.

    • em descumprimento a medida protetiva de urgência

  • Não existe outra escolha a não ser a famosa DECOREBA ao se tratar de PENAS......

  • Decorar todas as causas de aumento de pena do CP e Legilação Especial é complicado.

  • Olá, colegas concurseiros!

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    Testem aí e me deem um feedback.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

     

  • aqui não tem geito, tem que decorar mesmo!!

    GB - A

  • O FEMINICÍDIO EM SI JÁ É UMA FORMA DE UM HOMICÍDIO QUALIFICADO E SE PRATICADO EM ALGUMAS SITUAÇÕES COMO, POR EXEMPLO, NA FRENTE DE DESCENDENTE DA VÍTIMA, TERÁ UM AUMENTO DE 1/3 ATÉ METADE, OU SEJA, VAI SER QUALIFICADORA E MAJORANTE AO MESMO TEMPO.

    DETALHE: A QUALIFICADORA + MAJORANTE NÃO CONFIGURA BIS IN IDEM.

  • Olá pessoal, eu nao consegui entender a questão, pois fala que a pena sera aumentada de 1/3 até a metade 1 durante a gestação ou nos 3 meses posterior ao parto, só que no enunciado da questão fala que o crime foi cometido 2 meses anteriores, desde ja agradeço, Força e honra.

  • a) Está caracterizado e a pena prevista em lei será aumentada de um terço até a metade.

    Vítima: Vizinha Maria de Fátima, de 30 anos de idade, que possuía um filho ao qual deu à luz 2 meses exatos antes do crime.

    §7 A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 até a metade se o crime for praticado:    

    I- Durante a gestação ou nos 3 meses posteriores ao parto;

  • Errei a questão porque o enunciado não mencionou que o autor sabia que a mulher havia - há dois meses - dado a luz a um filho. Aliás, alguém sabe informar se é necessário que o autor saiba da condição prevista na majorante?


ID
2851186
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, NÃO haverá penas

I. de caráter perpétuo.
II. de perda de bens e valores.
III. de banimento.
IV. cruéis.
V. de interdição temporária de direitos.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra E

     

    Art. 5º,  XLVII - não haverá penas:

     a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

     b) de caráter perpétuo;

     c) de trabalhos forçados;

     d) de banimento;

     e) cruéis;

  • LETRA E

     

    CF

     

    A FCC MISTUROU ESSES 2 INCISOS.

     

    Art. 5  XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens; (ITEM II)

    c) multa;

    d) prestação social alternativa;

    e) suspensão ou interdição de direitos; (ITEM V)

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

     

    @qciano -> Mnemônicos para concursos -> https://www.instagram.com/qciano/

  • errei por não ter lido a palavra NÃO

  • Art. 5º, XLVII - Não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimentos;

    e) cruéis;

  • ART.5º


    XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestação social alternativa;

    e) suspensão ou interdição de direitos;

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;




    LETRA E

  • Letra E.

    Art. 5º,  XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestação social alternativa;

    e) suspensão ou interdição de direitos;

    Segundo o STF: Viola o princípio da individualização da pena dispositivo legal que veda a conversão da pena de prisão em restritiva de direitos para crimes de maior gravidade, como o tráfico ilícito de entorpecentes.

    Art. 5º,  XLVII - não haverá penas:

    a) de mortesalvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    Obs. Decreto-Lei 1.001/69 - Código Penal Militar>>> - Pena de morte - Art. 56. A pena de morte é executada por fuzilamento.

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

     

    Bons estudos!

  • Mas em guerra declarada não tem a pena do banimento?

  • Art 5º (...)

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

  • A questão aborda a temática relacionada aos direitos e garantias fundamentais protegidos constitucionalmente. Conforme a CF/88, temos que:

    Art. 5º, XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis.

    Portanto, está correto o que se afirma em: I, III e IV.

    Gabarito do professor: letra e.


  • Macete que uso pra lembrar: A MORTE FOI BANIDA PERPETUAMENTE POR TRABALHOS FORÇADOS E CRUÉIS

    Não haverá pena de:

    MORTE

    BANIMENTO

    PERPÉTUA

    TRABALHOS FORÇADOS

    CRUÉIS

  • GAB E

     

    ART. 5º, XLVII - NÃO HAVERÁ PENAS DE:

     

    ↗ MORTE [SALVO EM CASO DE GUERRA DECLARADA]

    ↗ CARÁTER PERPÉTUO

    ↗ TRABALHOS FORÇADOS

    ↗ BANIMENTO

    ↗ CRUÉIS

     

    AVANTE.

  • Acertei,mas balancei com ''Interdição temporaria de direitos''.

  • GB E

    PMGO

  • GB E

    >>PMGOO<<

  • GB E

    >>PMGOO<<

  • GABARITO:E

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;


    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

     

    III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

     

    XLVII - não haverá penas:

     

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

     

    b) de caráter perpétuo; [GABARITO - ITEM ]

     

    c) de trabalhos forçados;

     

    d) de banimento; [GABARITO - TRÊS]

     

    e) cruéis; [GABARITO - QUATRO]

     

    XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do delito, a idade e o sexo do apenado;

     

    XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral;

  • Letra E

    XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

    a) privação ou restrição da liberdade;

    b) perda de bens;

    c) multa;

    d) prestação social alternativa;

    e) suspensão ou interdição de direitos;

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

  • Nossa alternativa correta é a presente na letra ‘e’: por força do disposto no art. 5º, XLVII, CF/88, não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados; d) de banimento; e) cruéis.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 5º XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;

    b) de caráter perpétuo;

    c) de trabalhos forçados;

    d) de banimento;

    e) cruéis;

    FONTE: CF 1988

  • CF

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    Princípio da individualização da pena

    XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:

    a) privação ou restrição da liberdade

    b) perda de bens

    c) multa

    d) prestação social alternativa

    e) suspensão ou interdição de direitos

    Princípio da humanidade das penas

    XLVII - não haverá penas:

    a) de morte, salvo em caso de guerra declarada

    b) de caráter perpétuo

    c) de trabalhos forçados

    d) de banimento

    e) cruéis

    CP

    Espécies de pena

    Art. 32 - As penas são: 

    I - privativas de liberdade

    II - restritivas de direitos

    III - de multa

    Penas restritivas de direitos

    Art. 43. As penas restritivas de direitos são:

    I - prestação pecuniária

    II - perda de bens e valores

    III - limitação de fim de semana

    IV - prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas

    V - interdição temporária de direitos

    VI - limitação de fim de semana.

  • Lembrar que a pena de banimento consistia em impor ao condenado a retirada do território por toda sua vida, bem como a perda da cidadania. 

    Foi o caso de nosso querido SIRIUS BLACK.

    Lumos!

  • Penas vedada pela Constituição de 1988:

    Perpétuo

    Banimento

    Cruéis

  • PM PB BORAH


ID
2851189
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o que estabelece a Constituição Federal acerca dos Direitos e Garantias Fundamentais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: letra C

     

    ERRADA a) a prática de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de detenção, nos termos da lei. (pena de reclusão)

     

    ERRADA b)  as associações somente poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial transitada em julgado. (somente no caso de serem compulsoriamente dissolvidas é que se exige o trânsito em julgado da decisão)

     

    c) no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano. 

     

    ERRADA d) é assegurada, nos termos da lei, a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, exceto nas atividades desportivas. (inclusive nas atividades desportivas)

     

    ERRADA e) são gratuitas as ações de habeas corpus, habeas data e mandado de segurança, bem como, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. (são gratuitas HB e HD, bem como, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania)

  • LETRA C

     

    A - ERRADA. pena de reclusão.

     

    B- ERRADA.

    SUSPENDER ATIVIDADE DA ASSOCIAÇÃO -> DECISÃO JUDICIAL

    DISSOLVER A ASSOCIAÇÃO -> DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO

     

    C- CERTA. Art. 5  CF XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

     

    D -  ERRADA. é assegurada, nos termos da lei, a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, exceto nas atividades desportivas. [INCLUSIVE]

     

    E - MS não é gratuito . Esquema muito bom que vi no Qc:

     

    Habeas Corpus: direito de locomoção.

    Habeas Data: direito de informação pessoal.

    Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    Mandado de injunção: omissão legislativa.

    Ação Popular: ato lesivo.

     

       O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

     

    @qciano -> Mnemônicos para concursos -> https://www.instagram.com/qciano/


     

  • Gabarito - C

     

    a) Art. 5º XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     

    b) Art. 5º XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

     

    c) Art. 5º XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

     

    d) Art. 5º XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

     

    e) Art. 5º LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Essa é para gravar.....

    (Dica do colega Cassiano)


    Habeas Corpus: direito de locomoção.

    Habeas Data: direito de informação pessoal.

    Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    Mandado de injunção: omissão legislativa.

    Ação Popular: ato lesivo.

     

      O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.


    GAB-C

  • Letra C esta correta! -Não confundam utilizar da propriedade em perigo eminente com desapropriação.

    Desapropriação é, por exemplo, em um caso hipotético, a necessidade de demolir um prédio de um particular para a construção de uma ponte essencial ao governo. Esta ação deve ser indenizada com antecedência.

    Já a utilizacao de um patrimonio com risco eminente só será paga indenizacao caso ocorra alguma lesão ao bem do particular ou perda de lucro cessante.

  • A opção correta trata-se de uma modalidade de intervenção do Estado na propriedade privada. Tal modalidade é chamada de REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA.

  • Mandou tem que pagar ! Macete pra saber qual remédio é ou não oneroso .
  • a) A prática de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de detenção, nos termos da lei.

                  

    b) As associações somente poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial transitada em julgado.


    c)   Correto


    d) É assegurada, nos termos da lei, a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, exceto nas atividades desportivas


    e) São gratuitas as ações de habeas corpus, habeas data e mandado de segurança, bem como, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • As associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas (EXIGE O TRÂNSITO EM JULGADO)

    ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial,(NÃO EXIGE O TRÂNSITO EM JULGADO)

    exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

  • no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano. (REQUISIÇÃO ADMINISTRATIVA)

  • De acordo com o artigo 33 da Lei n. 7.209/1984, a pena de reclusão tem de ser cumprida em regime fechado, semiaberto ou aberto. A pena de detenção pode ser cumprida no regime semiaberto ou aberto. Segundo a mesma lei, que modificou o Código Penal, o regime fechado é a pena que se cumpre em “estabelecimento de segurança máxima ou média”. Colônias agrícolas, industriais ou casas prisionais semelhantes são locais onde se pode aplicar o regime semiaberto, enquanto a casa de albergado é a unidade onde condenados devem cumprir o regime aberto, segundo a lei.


    http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/62419-entenda-as-diferencas-entre-detencao-reclusao-e-internacao

  • Gabarito - C

    a) Art. 5º XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

    b) Art. 5º XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    c) Art. 5º XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

    d) Art. 5º XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

    e) Art. 5º LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • Habeas Corpus: direito de locomoção.

    Habeas Data: direito de informação pessoal.

    Mandado de segurança: direito líquido e certo.

    Mandado de injunção: omissão legislativa.

    Ação Popular: ato lesivo.

     

      O que tem H é gratuito, o que tem M não é gratuito. O que tem A é gratuito, salvo má-fé.

     

  • ULTERIOR = POSTERIOR

    ULTERIOR = POSTERIOR

    ULTERIOR = POSTERIOR

  • CASSIANO, SEUS COMENTÁRIOS SÃO PERFEITOS!! OBRIGADA POR SEMPRE NOS AJUDAR

  • Art. 5º (...)

      XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

  • a letra A está errada porque não está sujeito à pena de detenção mas sim, sujeito à pena de RECLUSÃO, nos termos da lei.

    a letra B está errada porque a decisão judicial, exigindo-se no primeiro caso (ser compulsoriamente dissolvida), o trânsito em julgado.

    a letra C está exatamente igual a letra de lei ( artº 5 - inciso XXV)

    a letra D está errada porque não é exceto nas atividades desportivas mas sim INCLUSIVE NAS ATIVIDADES DESPORTIVAS

    a letra E está errada porque MANDADO DE SEGURANÇA NÃO É GRATUITO. SÃO GRATUITAS AS AÇÕES DE HABEAS CORPUS e HABEAS DATA, e na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

  • Artigo 5° XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ULTERIOR, SE HOUVER DANO;

    GABA "c"

  • Mestre yoda já disse: essa questão manjada está.

  • INAFIANÇÁVEIS: R-A-H-3T

    RRacismo;

    A Ação de grupos armados civis ou militares;

    HHediondos;

    3TTerrorismo, Tortura e Tráfico.

    IMPRESCRITÍVEIS: R-A

    RRacismo;

    A Ação de grupos armados civis ou militares.

    INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA E ANISTIA: H-3T

    HHediondos;

    3TTerrorismo, Tortura e Tráfico.

    *INAFIANÇÁVEIS: R-A-H-3T

    *IMPRESCRITÍVEIS: R-A

    *INSUSCETÍVEIS: H-3T

    "Nossa vitória não será por acidente".

  • A) a prática de racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de detenção, nos termos da lei.

    Racismo = Inafiançável, imprescritível

    Pena -> Reclusão.

    .

    B) as associações somente poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial transitada em julgado.

    A decisão judicial só precisa estar transitada em julgado quando a associação for dissolvida.

    Dissolvida -> Transitada em julgado

    Suspensa -> basta a decisão judicial

    .

    C) no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

    .

    D) é assegurada, nos termos da lei, a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, exceto nas atividades desportivas.

    -Inclusive nas atividades desportivas

    .

    E) são gratuitas as ações de habeas corpus, habeas data e mandado de segurança, bem como, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    Qualquer erro me avisem =)

  • CUIDADO !! 

    NÃO CONFUNDAM   , POIS ISSO CAI DEMAIS : 

     

     

    Desapropriação - prévia indenização - em dinheiro (art. 5º, XXIV, CF);

     

    Uso de propriedade particular (em caso de iminente perigo público) - Ulterior indenização, se houver dano (art. 5º, XXV, CF).

  • Casca de banana esta letra B

  • A questão aborda a temática relacionada aos direitos e garantias fundamentais protegidos constitucionalmente. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a”: está incorreta. Conforme art. 5º, XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

    Alternativa “b”: está incorreta. Conforme art. 5º, XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

    Alternativa “c”: está correta. Conforme art. 5º, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

    Alternativa “d”: está incorreta. Conforme art. 5º, XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas.

    Alternativa “e”: está incorreta. Conforme art. 5º, LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    Gabarito do professor: letra c.


  • GAB: LETRA C

    RACISMO - RECLUSÃO

  • A) Pena de reclusão.

    B) Para a suspensão das atividades, não é necessário o trânsito em julgado.

    D) Inclusive nas atividades desportivas.

    E) Mandado de segurança não é gratuito.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Pessoal, não fiquem copiando e colando o comentário dos colegas. Dentre os mais votados estão três com a mesma redação. Isso é desnecessário e polui a seção de comentários.

  • HC/HD gratuitos HC/HD gratuitos, HC/HD gratuitos HC/HD gratuitos. rsrs

  • Mandado de Segurança e mandado de Injunção também são gratuitos. O X da questão é que no enunciado fala em " o que estabelece a Constituição Federal acerca dos Direitos e Garantias Fundamentais".. e na constituição só fala da gratuidade do habeas corpus e habeas data.

  • GB C

    PMGOOO

  • GB C

    PMGOOO

  • GABARITO:C

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

     

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

     

    II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

     

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

     

     XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; [GABARITO]

     

    XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento;

  • A questão aborda a temática relacionada aos direitos e garantias fundamentais protegidos constitucionalmente. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a”: está incorreta. Conforme art. 5º, XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Alternativa “b”: está incorreta. Conforme art. 5º, XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Alternativa “c”: está correta. Conforme art. 5º, XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Alternativa “d”: está incorreta. Conforme art. 5º, XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Alternativa “e”: está incorreta. Conforme art. 5º, LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    Gabarito do professor: letra c.

  • A letra E poderia estar correta, mas na CONSTITUIÇÃO somente os Habeas são gratuit
  • Pqp, bolsominion é chato até nos comentários do QC
  • A) Incorreta:

    Raciscmo pena de Reclusão.

    B)Incorreta:

    Apenas a dissolução é necessário transito em julgado.

    C) Correta. Vide CF 88.

    D)Incorreta:

    Inclusive nas atividades desportivas;

    E)Incorreta:

    Gratuitas

    Habeas Corpus e Habeas Data.

    Lembrem-se, Homem é barato ao passo que a Mulher é cara

    Força!

  • Trata-se da chamada requisição administrativa

    Art. 5 CF XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

  • CF/88, art. 5º

    XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:

    a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

    b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações sindicais e associativas;

  • Já vi cair esse artigo em 3 provas (2019) da FCC, anotem aí :)

    gab: c

  • letra C

    CF/88

    Art. 5º

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

     XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; CERTO

     XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:

     a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

     LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    Mandado de segurança não é gratuito.

  • Mandado : quem manda PAGA !

    MANDADO SEMPRE PAGO. Na hora da prova que da o branco isso ajuda muito.

  • Agora vejo que é importante ler e reler letra de lei... marquei letra A e nem percebi que o examinador trocou pena de reclusão por detenção

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano;

  • Fundação Copia e Cola. Já perdi as contas de quantas questões resolvi de forma parecida.

  • apesar da letra B não ser a cópia do inciso, ela não está incorreta.

  • Racismo - Reclusão

  • Associação dissolvida--> trânsito em julgado.

    associação com atividade suspensas--> mera decisão judicial.

  • CF/88

    Art. 5º

    XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

     XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

     XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; CERTO

     XXVIII - são assegurados, nos termos da lei:

     a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas;

     LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania.

    Mandado de segurança não é gratuito.

  • Gabarito-C

    A letra A é na verdade pena de reclusão. Sobre reclusão x detenção, seguem essas observações. A pena de reclusão é aplicada a condenações mais severas, o regime de cumprimento pode ser fechado, semiaberto ou aberto, e normalmente é cumprida em estabelecimentos de segurança máxima ou media. A detenção é aplicada para condenações mais leves e não admite que o inicio do cumprimento seja no regime fechado.

  • Mandado de segurança é oneroso!

  • Pensa da seguinte forma: solidariedade não se presume. A solidariedade passiva era em relação ao credor originário. Quando um dos devedores paga, extingue a obrigação, não subsistindo a solidariedade em relação a ele com os demais devedores, podendo ele cobrar somente a quota-parte dos outros devedores.


ID
2851192
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É direito dos trabalhadores urbanos e rurais, assegurado na Constituição Federal, além de outros que visem à melhoria de sua condição social,

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    A - Art. 7  XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;

     

    B -  Art. 7 VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

     

    C - Art. 7  XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

     

    D - Art. 7  XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

     

    E - Art. 7  XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; ( O seguro independe de dolo ou culpa)

     

    @qciano -> Mnemônicos para concursos -> https://www.instagram.com/qciano/

  • Salvo em convenção ou acordo coletivo!

    Gabarito: D

  • A) Hora extra mínimo 50% à do normal. 

    B) Irredutibilidade do salário, salvo convenção ou acordo coletivo.

    C) Jornada de 4 horas para turnos ininterruptos, salvo negociação coletiva.

    D) Gabarito

    E) SAT, a cargo do empregador.


    Dica: todas tipo de acordo, convenção ou negociação são coletivos!


  • Eu lia, "...acordo individual de trabalho", mas só entendia, "acordo coletivo de trabalho".



  • A a remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em sessenta por cento à do normal. (50%) B a irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção coletiva ou acordo individual de trabalho. (ACORDO COLETIVO) C a jornada de quatro horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva. (JORNADA DE 6 HORAS) D a proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos. E o seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do Fundo de Amparo ao Trabalhador, quando averiguado o dolo ou a culpa do empregador. (A CARGO DO EMPREGADOR)


    EQUÍVOCOS AVISE-ME


  • a remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em sessenta por cento à do normal. 

    b

    a irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção coletiva ou acordo individual de trabalho.

    c

    a jornada de quatro horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva.

    d

    a proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos.

    e

    o seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do Fundo de Amparo ao Trabalhador, quando averiguado o dolo ou a culpa do empregador.

  • Pra quem ficou em dúvida na B:

    Imagine vc, funcionário, qual o poder de barganha vc teria contra seu chefe, individualmente, caso ele viesse e falasse: "E aí, bora reduzir esse salário ou bora pra rua?"...

  • Art. 7 XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos.

  • a) a remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em sessenta por cento à do normal.  (50%)

     

    b) a irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção coletiva ou acordo individual de trabalho. (Salvo convenção ou acordo coletivo)

     

    c) a jornada de quatro horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva. (6horas)

     

    d) a proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos.  CORRETA

     

    e) o seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do Fundo de Amparo ao Trabalhador, quando averiguado o dolo ou a culpa do empregador. (a cargo do empregador)

  • Art. 7º (...)

    a) XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal

    b) VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

    c) XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    d) XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

    e) XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

  • D - Art. 7 XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

     

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à

    melhoria de sua condição social:

     

    I – relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa,

    nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros

    direitos;

     

    II – seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

     

    III – fundo de garantia do tempo de serviço;

     

    IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas

    necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação,

    saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos

    que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

     

    V – piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;

     

    VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

     

    VII – garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração

    variável;

     

    VIII – décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

     

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

     

    X – proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;

     

    XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente,

    participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;

     

    XII – salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos

    termos da lei; (Redação dada pela EC n. 20/1998)

     

    XIII – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e

    quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante

    acordo ou convenção coletiva de trabalho;

     

    XIV – jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de

    revezamento, salvo negociação coletiva;

     

    XV – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

     

    XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta

    por cento à do normal;

     

    XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que

    o salário normal;

     

    XVIII – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de

    cento e vinte dias;

     

    XIX – licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

     

    XX – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos,

    nos termos da lei;

     

    XXI – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias,

    nos termos da lei;

     

     

  • E5tra0rdinário -> no mínimo 50%

  • MELHORES COMENTÁRIOS SAO DO QCIANO

  • MELHORES COMENTÁRIOS SAO DO QCIANO

  • GABARITO: D.

     

    a) (...) no mínimo, cinquenta por cento à do normal. art. 7º, XVI

    b) acordo individual de trabalho não. art. 7º, VI

    c) jornada de seis horas (...) art. 7º, XIV

    d) correta; art. 7º, XXXII

    e) (...) a cargo do empregador, sem exlcuir a indenização a que este está obrigado, quando ocorrer em dolo ou culpa. art. 7º, XXVIII

  • XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

  • Caí feito pato na B

  • Pega ratão!

  • GABARITO:D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DOS DIREITOS SOCIAIS

     

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:


    I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

     

    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;

     

    III - fundo de garantia do tempo de serviço;

     

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

    XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;

     

    XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; [GABARITO]

     

    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos;             (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)


    XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

  • A) Superior em, no mínimo, 50%.

    B) Convenção ou acordo coletivo.

    C) Jornada de 6 horas, salvo negociação ou acordo coletivo.

    E) Seguro a cargo do empregador.

  • A questão versa sobre direitos constitucionais de trabalhadores urbanos e rurais, assegurados na CF\88.

    Vamos aos itens.

    A - cf art. 7º, XVI da CF\88, a remuneração deve ser a partir de 50%.

    B- cf art. 7º, VI da CF\88, é possível redução de salário somente mediante acordo coletivo.

    C - cf art. 7º, XIV da CF\88, a jornada é de seis horas.

    D - item correto cf cf art. 7º, XXXII da CF\88.

    E - cf art. 7º, XXVIII da CF\88, o seguro contra acidentes de trabalho fica a cargo do empregador, sem excluir indenização, qd houver dolo ou culpa.

    Gabarito: letra D
  • A redução salarial só será possível se estiver prevista em convenção ou acordo coletivo.
  • São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, dos domésticos e dos servidores públicos a remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal.
  • GABARITO D

    RUMO À CENTENÁRIA MILÍCIA DE BRAVOS !

    PM BA 2020

  • O examinador pretendeu saber se você estudou e guardou o conteúdo do artigo 7º, da CF/88, em especial, seu inciso XXXII, reproduzido a seguir: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos.” Desta forma, o gabarito é a letra “d”. As demais alternativas estão em desacordo com incisos (XVI, VI, XIV e XXVIII) do art. 7º, estando, portanto, incorretas.

    Resposta: Letra D

  • VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;

  • Gabarito: D

    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

  • melhor errar aqui do que na prova

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

     

    XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;

  • a) XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50 % à do normal

    b) VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; (não é acordo individual)

    c) XIV - jornada de 6horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;

    d) XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; CERTA

    e) XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

  • A) Superior em, no mínimo, 50%.

    B) Convenção ou acordo coletivo.

    C) Jornada de 6 horas, salvo negociação ou acordo coletivo.

    E) Seguro a cargo do empregador.

  • A

    a remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em sessenta por cento à do normal. 50%

    B

    a irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção coletiva ou acordo individual de trabalho. Coletivo

    C

    a jornada de quatro horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva. 6 horas

    D

    a proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos.

    E

    o seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do Fundo de Amparo ao Trabalhador, quando averiguado o dolo ou a culpa do empregador. A cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado se incorrer em dolo ou culpa

  • GABARITO d.

    a.ERRADA. É no mínimo 50% à do normal.

    b.ERRADA. O acordo é coletivo.

    c.ERRADA. A jornada é de seis horas.

    d.CERTA. O item é o Art. 7º, Inciso XXXII.

    e.ERRADA. Quem paga o acidente de trabalho é o empregador.

    Questão comentada pelo professor Luciano Dutra.


ID
2851195
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do que dispõe a Constituição Federal sobre o Ministério Público e seu Conselho Nacional,

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    A -  Art. 130-A. O CNMP compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:

     

    B - Art. 128 § 2º A destituição do PGR, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

     

    C- Art. 128  § 4º Os PGE e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei COMPLEMENTAR respectiva.

     

    D - Art. 127  § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

     

    E - Art. 128  § 1º O MPU tem por chefe o Procurador Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da CARREIRA, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

     

    @qciano -> Mnemônicos para concursos -> https://www.instagram.com/qciano/

  • LETRA A

     

    B) A DESTITUIÇÃO DO CHEFE DO MPU É DE INICIATIVA DO P.R + DELIBERAÇÃO DA MAIORIA ABSOLUTA + APROVAÇÃO DO SENADO FEDERAL.

     

    C) NA FORMA DE LEI COMPLEMENTAR.

     

    D) O MPU TEM AUTONOMIA PARA PROPOR AO PODER LEGISLATIVO A CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DE CARGOS. 

     

    E) O MPU TEM POR CHEFE O PROCURADOR GERAL DA REPÚBLICA, MANDATO DE DOIS ANOS, PERMITIDA A RECONDUÇÃO.

     

    BONS ESTUDOS!!!! 

  • CNMP: (Cama Na Menor da Prisão= 14) composto por 14 membros, nomeados pelo Presidente, após escolhidos pela Maioria Absoluta do Senado, para um mandato de 2 anos, admitida uma recondução.

    Obs: o CNJ é composto por 15 membros (Corno Nunca Julga - CNJ)

  • A questão aborda a disciplina constitucional acerca da organização do Ministério Público e seu Conselho Nacional. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a”: está correta. Conforme art. 130-A - O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo [...].

    Alternativa “b”: está incorreta. Conforme art. 128, § 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

    Alternativa “c”: está incorreta. Conforme art. 128, § 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

    Alternativa “d”: está incorreta. Conforme art. 127, § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento.

    Alternativa “d”: está incorreta. Conforme art. 128, § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

    Gabarito do professor: letra a.


  • Gabarito A

    Letra E foi casca de banana total...  permitida a recondução, permitida a recondução, permitida a recondução rs

  • Essa eu não sabia.

  • Cama Na Menor da Prisão = CNMP: 14 membros.

    Muito bom, Marcos.

  • Alguém sabe me responder o porquê que quando clicamos na prova e vamos no gabarito, a resposta tá diferente?

  • C N MP

    5+9=14 membros

  • GABARITO:A

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
     

    DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

     

    Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições desta seção pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura.

     

    Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) [GABARITO]

     

    I o Procurador-Geral da República, que o preside;

     

    II quatro membros do Ministério Público da União, assegurada a representação de cada uma de suas carreiras;

     

    III três membros do Ministério Público dos Estados;

     

    IV dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça;

     

    V dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

     

    VI dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

  • - Art. 128 § 4º Os PGE e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei COMPLEMENTAR respectiva.

    Toda vez que vcs verem falando ''lei ordinária'' fiquem espertos, pois quando na CF pra ser complementar tem tem estar de maneira expressa, se não será ordinária!

  • Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)

    O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) foi criado pela EC nº 45/2004. Trata-se de órgão de controle externo do Ministério Público, com atuação em todo o território nacional. 

    Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de 14 membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de 2 anos, admitida UMA recondução, sendo: 

    I o Procurador-Geral da República, que o preside;

    II quatro membros do Ministério Público da União, assegurada a representação de cada uma de suas carreiras;

    III três membros do Ministério Público dos Estados;

    IV dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Justiça;

    V dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VI dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal.

    GAB - A

  • a) Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução

    b) Art. 128. § 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

    c) Art. 128. § 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

    d) Art. 127. § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. 

    e) Art. 128 § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

    Gabarito: Letra A

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:    
     

  • CNMP -> UMA RECONDUÇÃO

    PGJ -> UMA RECONDUÇÃO

    PGR -> INDEFINIDAS RECONDUÇÕES

  • STF =====> SOMOS TIME FUTEBOL ======> 11 (EXATO)

    STJ =====> SOMOS TODOS JESUS ======> 33 (MÍNIMO)

    TST =====> TRINTA SEM TRÊS =========> 27 EXATO)

    TSE =====> SETE SEM E (SET) =========>   7 (MÍNIMO)

    TRF =====> THREE + FOUR ============>  7 (MÍNIMO)

    STM =====> SOMOS TODAS MOÇAS =====> 15 (EXATO)

    CNJ =====> C0RN0 NUNCA JULGA ======> 15 (EXATO)

    CNMP ===> CATORZE NO MP ==========> 14 (EXATO)

    TCU =====> TRÊS + CINCO + UM ========> 9 (EXATO)

  • a) Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução

    b) Art. 128. § 2º A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

    c) Art. 128. § 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

    d) Art. 127. § 2º Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. 

    e) Art. 128 § 1º O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

  • A) o Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução.

    Art. 130-A.

    O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução.

    B) a destituição do chefe do Ministério Público da União, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional.

    Art. 128. § 2º

    A destituição do Procurador -Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal.

    C) os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Senado Federal, na forma da lei ordinária respectiva.

    Art. 128. § 4º

    Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.

    D) ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, sendo-lhe vedado, contudo, propor a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, em razão de ser esta atribuição de competência exclusiva do chefe do Poder Executivo.

    Art. 127. § 2º

    Ao Ministério Público é assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado o disposto no art. 169, propor ao Poder Legislativo a criação e extinção de seus cargos e serviços auxiliares, provendo-os por concurso público de provas ou de provas e títulos, a política remuneratória e os planos de carreira; a lei disporá sobre sua organização e funcionamento. 

    E) o Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral de Justiça (da República), nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida uma recondução.

    Art. 128 § 1º

    O Ministério Público da União tem por chefe o Procurador-Geral da República, nomeado pelo Presidente da República dentre integrantes da carreira, maiores de trinta e cinco anos, após a aprovação de seu nome pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, para mandato de dois anos, permitida a recondução.

  • Como muitas pessoas optaram pela alternativa (D), vamos lembrar que o chefe do MPU é o Procurador-Geral da União e que a recondução é ILIMITADA para o PGU , porém, o Procurador-Geral dos Estados, DF e Territórios é somente UMA RECONDUÇÃO. Tenham foco, não esqueçam por quais motivos estão dando seu sangue e suor , momentos difíceis são passageiro, força.

  • Uma recondução? Tá de sacagem.

  • FCC.2018.

     

    CORRETO. A) o Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução. CORRETO.

     

    Art. 130-A, CF.

     

    ___________________________________________________

     

    ERRADO. B) a destituição do chefe do Ministério Público da União, por iniciativa do Presidente da República, deverá ser precedida de autorização da maioria absoluta ̶d̶o̶s̶ ̶m̶e̶m̶b̶r̶o̶s̶ ̶d̶o̶ ̶C̶o̶n̶g̶r̶e̶s̶s̶o̶ ̶N̶a̶c̶i̶o̶n̶a̶l̶. ERRADO.

     

    Maioria absoluta do Senado Federal. Art. 128, §2º, CF.

     

     

    ____________________________________________________

    ERRADO. C) os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta ̶d̶o̶ ̶S̶e̶n̶a̶d̶o̶ ̶F̶e̶d̶e̶r̶a̶l̶, na forma da ̶l̶e̶i̶ ̶o̶r̶d̶i̶n̶á̶r̶i̶a̶ ̶ respectiva. ERRADO.

     

    Do Poder Legislativo – Art. 128, §4º, CF.

     

    Da forma da lei complementar respectiva.

     

    ___________________________________________________

    Continua em Respostas...


ID
2851198
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz da Constituição Federal, o Ministério Público tem como função institucional, dentre outras,

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    A - Art. 131  § 3º Na execução da dívida ativa de natureza TRIBUTÁRIA , a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

     

    B-  Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos NECESSITADOS, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.

     

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição; (LETRA C)

    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

    VII - exercer o controle EXTERNO da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior; (LETRA D)

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. (LETRA E)

     

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  • Gab. C

    Dentre as funções insitucionais do MP está promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na CF.

     

    A- Errado
    A representação da União quanto à execuçãofa dívida ativa tributária caberá à PGFN.

     

    B- Errado

    Cabe à Defesoria Pública prestar orientação jurídica de forma integral e gratuita, aos necessitados.

     

    C- GABARITO

     

    D- Errado
    O MP exerce o controle EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL

     

    E- Errado

    AGU é quem é responsável pela representação, judicial e extrajudicial, da União, cabendo-lhe a consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

  • Não tem relação com essa questão mas não custa lembrar a recente modificação de entendimento:


    Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) definiu que o Ministério Público é o principal legitimado para executar a cobrança das multas pecuniárias fixadas em sentenças penais condenatórias. Na sessão desta quinta-feira (13), os ministros entenderam que, por ter natureza de sanção penal, a competência da Fazenda Pública para executar essas multas se limita aos casos de inércia do MP.

  • Resposta: C

    a)    A representação da União, caberá à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional. Art. 131, § 3º.

    b)    Função da Defensoria Pública. Art. 134

    c)    Art. 129, IV

    d)    Exercer o controle externo da atividade policial. Art. 129, VII

    e)    Vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. Art. 129, IX. Caberá à Advocacia-Geral da União representar a União, judicial e extrajudicialmente. Art. 131

    ------

    Pessoal ativem a notificação, INDICAR PARA COMENTÁRIO, vamos aproveitar, quanto mais respostas/vídeos explicados pelos professores, melhor será para todos.

    ------

  • O Ministério Público, no desempenho da sua função de “custos societatis”, é responsável pelo controle externo da atividade policial. O art. 129, VII, que confere tal competência ao Ministério Público, é norma constitucional de eficácia limitada, dependente de regulamentação por lei complementar. O controle externo da atividade policial consiste na fiscalização da Polícia pelo Ministério Público. É denominado “externo” porque o Ministério Público não integra a estrutura da Polícia.

  • GABARITO LETRA C

    Inconstitucionalidade ou representação

    Art. 129, IV da CF => promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta CF;

    INTERPRETAÇÃO:

    A ação de inconstitucionalidade se refere à representação que o MP deve fazer em determinados casos para ocorrência de intervenção, a saber: desrespeito aos princípios sensíveis (Art. 34, VII da CF) e recusa à execução da Lei Federal.

    ADIN e ADC são de titularidade não do MP, mas do PGR!

    Se tiver algo errado nisso que eu escrevi, me falem por favor! Entendi assim.

  • Funções do Ministério Público

    - Promover o Inquérito Civil à Ação Civil Pública para a proteção difuso e coletiva (ação civil depender de inquérito)

    - Instauração do Inquérito Policial (indicar os fundamentos jurídicos e manifestações processuais)

    - Exercer o controle externo da atividade policial, na forma de Lei Complementar (norma de eficácia limitada)

    - Defender juridicamente os direitos das Populações Indígenas (competência do MPF – lembrar da Kobori)

    - Promover ação de inconstitucionalidade (feita por intermédio do Procurador Geral da República - PGR)

    - Zelar pelo respeito aos Poderes Públicos, promovendo medidas necessárias (MS, MI, HD, ADI, ADC)

    Obs: Rol não taxativo (exercer outras funções conferidas em lei)

    Obs: será vedado a representação e consultoria jurídica a entidades públicas [quem fiscaliza não pode dar consultoria]

    Obs: a distribuição dos processos do MP será Imediata.

    Obs: Nomeação por Governador para o PGJ em lista tríplice não depende de aprovação pela Assembleia Legislativa, mas sua destituição dependerá da aprovação da maioria absoluta.

  • A questão exige conhecimento relacionado às funções institucionais do Ministério Público. Analisemos as assertivas, com base na CF/88:

    Alternativa “a”: está incorreto. Conforme art. 131, § 3º - Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

    Alternativa “b”: está incorreto. Conforme art. 134 - A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014).

    Alternativa “c”: está correto. Conforme art. 129 - São funções institucionais do Ministério Público: [...] IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição.

    Alternativa “d”: está incorreto. Conforme art. 129 - São funções institucionais do Ministério Público: [...] VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior.

    Alternativa “e”: está incorreto. Conforme art. 129 - São funções institucionais do Ministério Público: [...] IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

    Gabarito do professor: letra c.


  • Questão trabalhosa.Errei.

  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

      

  • Ressaca pós MPU torna essa questão muito fácil.

  • GABARITO:C
     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

     

    DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA

     

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

     

    I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

     

    II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

     

    III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

     

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição; [GABARITO]


    V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas;

     

    VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva;

     

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

     

    VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais;

     

    IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.

     

    § 1º A legitimação do Ministério Público para as ações civis previstas neste artigo não impede a de terceiros, nas mesmas hipóteses, segundo o disposto nesta Constituição e na lei.

     

    § 2º As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

    § 3º O ingresso na carreira do Ministério Público far-se-á mediante concurso público de provas e títulos, assegurada a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em sua realização, exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e observando-se, nas nomeações, a ordem de classificação. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

    § 4º Aplica-se ao Ministério Público, no que couber, o disposto no art. 93. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

     

    § 5º A distribuição de processos no Ministério Público será imediata. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

    Gabarito: Letra C

  • A única alternativa que apresenta uma função institucional do Ministério Público é a ‘c’, pois menciona uma atribuição efetivamente descrita no art. 129, IV da CF/88. 

    A letra ‘a’ apresenta uma função da Procuraria-Geral da Fazenda Nacional (art. 131, §3º da CF/88), enquanto a letra ‘b’ noticia uma função da Defensoria Pública (art. 134 da CF/88). Por seu turno, a letra ‘e’ enuncia uma função da Advocacia Geral da União (art. 131 da CF/88). Quanto à letra ‘d’, ela erra ao dizer que é função do MP exercer o controle interno quando, em verdade, é função do MP exercer o controle externo da atividade policial (art. 129, VII da CF/88). 

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 129. São funções institucionais do Ministério Público:

     

    IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição;

  • FCC. 2018. o Ministério Público tem como função institucional, dentre outras,

    RESPOSTA C

    ____________________________________________

    ERRADO. A) representar a União na execução da dívida ativa de natureza tributária. ERRADO.

     

    Art. 131, §3º

     

    Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.

     

    Não cai no Oficial de Promotoria do MP SP.

    ______________________________________________

    ERRADO. B) prestar orientação jurídica, bem como promover os direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados. ERRADO.

     

    Atribuição da Defensoria Pública.

     

    Art. 134, CF.

     

    Não cai no Oficial de Promotoria do MP SP.

     

    ________________________________________________

    CORRETO. C) promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos na Constituição Federal. CORRETO.

     

    Art. 129, IV, CF.

     

    _______________________________________________

    ERRADO. D) exercer o ̶c̶o̶n̶t̶r̶o̶l̶e̶ ̶i̶n̶t̶e̶r̶n̶o̶ ̶ da atividade policial, na forma de lei complementar. ERRADO.

     

    Exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar.

     

    Art. 129, VII, CF.

     

    Controle interno - corregedorias de polícia

    controle externo - ministérios públicos

    _______________________________________________

    ERRADO. E) representar a União, judicial e extrajudicialmente, ̶c̶a̶b̶e̶n̶d̶o̶-̶l̶h̶e̶ ̶a̶s̶ ̶a̶t̶i̶v̶i̶d̶a̶d̶e̶s̶ ̶d̶e̶ ̶c̶o̶n̶s̶u̶l̶t̶o̶r̶i̶a̶ ̶e̶ ̶a̶s̶s̶e̶s̶s̶o̶r̶a̶m̶e̶n̶t̶o̶ ̶j̶u̶r̶í̶d̶i̶c̶o̶ ̶d̶o̶ ̶P̶o̶d̶e̶r̶ ̶E̶x̶e̶c̶u̶t̶i̶v̶o̶ ERRADO.

     

    Art. 129, IX, CF.

     

    Vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas.


ID
2851201
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

     

     

    Art. 22. Compete privativamente à União LEGISLAR sobre:

    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

     

    Dica: Falou em SISTEMAS é competência privativa da união , salvo Art. 21 XIX.

     

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

    XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;

    XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;

    XX - sistemas de consórcios e sorteios;

     

    EXCEÇÃO : Art. 21 XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso; (EXCLUSIVA da União)

     

     

    B -  CF, Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

     

     

    C ,D , E - Macete :  Capacetes de pm’s e atira "tra tra" com material bélico na população indígena de SP, RP e PC

    C = Comercial
    A = Agrário
    P = Penal
    A = Aeronáutico
    C = Civil
    E = Eleitoral
    T = Trabalho
    E = Espacial

    S = Seguridade Social

    DE = DEsapropriação

    P = Processual
    M = Marítimo
    S = Sistema (VI, XVIII, XIX, XX)


    E = emigração

    A= Atividade nuclear
    T= Telecomunicações
    I= Informática
    R= Radiodifusão
    A= Águas


    TRA TRA = TRAnsito e TRAnsporte


    COM = COMpetência da polícia federal / comércio interestadual, internacional.


    Material bélico

    População indígena


    SP = serviço postal

    RP = registro público

    PC = propaganda comercial

     

    @qciano -> Mnemônicos para concursos -> https://www.instagram.com/qciano/

  • ERRADA a) organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões. (competência privativa da União)

     

    CORRETA b) criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas.

    Art. 24 - Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

     

    ERRADA c) águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão. (competência privativa da União)

     

    ERRADA d) desapropriação. (competência privativa da União)

     

    ERRADA e) seguridade social. (competência privativa da União)

    Não confundir com previdência social, que é competência concorrente.

    Seguridade social = União

    Previdência social = Concorrente entre U, E, DF.

    Instagram @_blairconcurseira

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;


  • kkkkkkkkkk, me acabei de rir com esse mnemônico do Cassiano:

    Capacetes de pm’s e atira "tra tra" com material bélico na população indígena de SP, RP e PC

  • a

    organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões. (UNIÃO)

    b

    criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas. (U / E / DF)

    c

    águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão. (UNIÃO)

    d

    desapropriação.  (UNIÃO)

    e

    seguridade social. (UNIÃO)

  • O mnemônico do Cassiano é tiro e queda!!! kkkkkk... muito bom!


  • A

    organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões. ERRADA COMPET. PRIVATIVA DA UNIÃO ART 22 XVI

    B

    criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas. CORRETO. ART. 24 X

    C

    águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão. ERRADA COMPET. PRIVATIVA DA UNIÃO ART 22 IV


    D

    desapropriação. ERRADA COMPET. PRIVATIVA DA UNIÃO ART 22 II

    E

    seguridade social. ERRADA COMPET. PRIVATIVA DA UNIÃO ART 22 XXIII


  • Pra não confundir a parte de Seguridade Social ser privativa da União e Previdência Social ser concorrente entre União, Estados e DF eu lembro que alguns estados tem suas entidades de Previdência, como a Goiás Prev, SPPREV, dentre outras. É só associar:


    Previdência Social --> Estados --> Goiás Prev, SPPREV

  • Nossa, nunca mais vou esquecer dos "Capacetes de PM's E Atira Tra Tra Com Material Bélico na População Indígena de SP, RP e PC"... Cara, esse Cassiano tem que ser estudado, vou curtir lá no Insta.

  • Competência legislativa concorrente: Criação, funcionamento processo do juizado de pequenas causas. As demais são de Competência legislativa privativa da União.
  • A) organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões.

    B) criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas.

    C) águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão.

    D) desapropriação.

    Competir privativamente quer dizer que é matéria passível de delegação, lembrando que são competências de edição de leis, ou seja, competência criadora de normas. Lembrar que em nenhuma hipótese podem ser delegadas aos municípios.

    "Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...) II - desapropriação; IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;"

    A União promove regras gerais, Estados exercem a competência suplementar (complementam as regras gerais da União) e Municípios não participam desta concorrência.)

    "Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;"

  • Resposta: B

    Cap. II. art. 24, X da CF/88

    A)   Compete privativamente à União. Art. 22, XVI

    B)   Competência Concorrente. Art. 24, X

    C)   Compete privativamente à União. Art. 22, IV

    D)  Compete privativamente à União. Art. 22, II

    E)   Compete privativamente à União. Art. 22, XXIII

    ------

    Pessoal ativem a notificação, INDICAR PARA COMENTÁRIO, vamos aproveitar, quanto mais respostas/vídeos explicados pelos professores, melhor será para todos.

    ------

  • A questão aborda a temática relacionada à repartição constitucional de competências. Conforme a CF/88, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas, conforme art. 24, X.

    As demais assertivas estão equivocadas, pois:

    Letra a: Compete privativamente à União. Art. 22, XVI.

    Letra c: Compete privativamente à União. Art. 22, IV.

    Letra d: Compete privativamente à União. Art. 22, II.

    Letra e: Compete privativamente à União. Art. 22, XXIII.

    Gabarito do professor: letra b.


  • Essa prova não veio tranquila não.

  • (INCORRETA) a)organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões.

     

    Art 22 Compete Privativamente a União Legislar Sobre:

    XVI-organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões.

     

    (INCORRETA) c)águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão.

     

    Art 22 Compete Privativamente a União Legislar Sobre:

    IV-águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão.

     

    (INCORRETA) d)desapropriação. 

     

    Art 22 Compete Privativamente a União Legislar Sobre:

    II-desapropriação. 

     

    (INCORRETA) e)seguridade social.

     

    Art 22 Compete Privativamente a União Legislar Sobre:

    XXIII-seguridade social.

     

     

    _>Previdência Social=Concorrentemente

    _>Seguridade Social=União

  • Fico admirada na minha capacidade de errar questões
  • Seguridade Social --------> Privativa da União

    Previdência privada ------> Exclusiva da União

    Previdência Social -------> Concorrente União,Estados e DF.

  • Organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões. (COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO)

    seguridade social.(COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO)

    Águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão.(COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO)

    Desapropriação. (COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO)

  • CF/88

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 

    X – criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

  • desaproPRIação - PRIvativa da União

  • Pegadinhas que sempre derrubam:

    Seguridade Social x Previdência Social = Privativa da União x Concorrente

    Diretrizes e bases da educação nacional x Educação = Privativa da União x Concorrente

    Agora vocês não caem mais, sempre evoluindo...

    Concurso não se faz para passar, se faz até passar!!!!

  • O fundamento legal dessa questão é o Art. 24, X da CF/88. Sua leitura é imprescindível para memorização.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

  • Lembrem-se que a Segurança Social é um conjunto que envolve a P.A.S ou S.A.P (Como preferirem), pois engloba a Previdência Social, Assistência Social e a Saúde. Ou seja, estou dizendo que é só vc gravar que o S.S=P.A.S. O S.S é o principal, portanto cabe à União, daí vc lembra o que significa P.A.S ou pelo menos que o "P" de previdência está dentro do S.S (Seguridade Social).

    É isso, apesar de ser uma gota no oceano, espero que tenha ajudado,

  • Seguridade social: Privativa

    Previdência Social: Concorrente

  • FICA A DICA:

    seguRIdade = pRIvativa

    pREvidênncia= concoREnte.

  • Art. 24 - Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    III - juntas comerciais;

    IV - custas dos serviços forenses;

    V - produção e consumo;

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IX - educação, cultura, ensino e desporto;

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

    XI - procedimentos em matéria processual;

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    XIII - assistência jurídica e defensoria pública;

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    XV - proteção à infância e à juventude;

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

  • Sempre que tiverem dúvida sobre de quem é a competência para "Seguridade Social" e "Previdência Social", tentem saber qual dos dois tem a letra "u". No caso, "Seguridade Social". Sabendo disso, lembrem do ente que começa com a letra "u". Ou seja, "União". Pronto! Esse tipo de questão não erram mais.


ID
2851204
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Durante uma auditoria contratada pelo próprio ente federado, foi identificada uma contratação de aquisição de software, que se deu mediante realização de pregão presencial. Não foi identificada qualquer irregularidade no valor da contratação, que culminou sensivelmente abaixo do orçamento elaborado pela contratante. Ao contrário, a consulta ao procedimento de licitação permitiu verificar a presença de diversos licitantes e de disputa de lances. O relatório da auditoria opinou pela irregularidade da contratação, por inaplicabilidade do pregão para aquisição de bens de informática e afins. Essa análise

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B

     

    a) procede, sendo vedada a utilização dessa modalidade de licitação para a aquisição de bens dessa natureza, não havendo, contudo, fundamento para anulação porque ausente prejuízo ao erário público.

     

    → A anulação decorre de vício de ilegadidade de maneira ampla. Portanto, o prejuízo ao erário não é um requisito para que a anulação aconteça.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) tem caráter meramente opinativo, importando à Administração pública contratante a discricionariedade no juízo decisório sobre o cabimento e conveniência de anular o contrato.

     

    → Diante de vícios de ilegalidade, DEVE haver anulação, não cabendo discricionariedade para tanto.

     

    Lei 9784 - Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. Diante de vícios de legalidade, DEVE haver anulação

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) vincula a decisão do administrador, cabendo a anulação do procedimento licitatório, não sendo decorrência dela a anulação do contrato, se este estiver atendendo o interesse público e sendo bem executado.

     

    → Lei 8.666/93 - Art. 49 § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) se insere no poder de revisão dos próprios atos pela Administração pública, que pode revogar ou anular o contrato em vigência diante de comprovados vícios de legalidade, como, no caso, de forma, insanáveis por natureza.

     

     

    → 1) Diante de vícios de ilegalidade, DEVE haver anulação e não revogação. 2) O vício no elemento "forma" é, em regra, sanável, salvo quando a forma for essencial.

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Ente Federado contratou a compra de um software, nada a ver com a menção ao parágrafo 1o. do Artigo 2o. da Lei 10520 (pregão mediante processo eletrônico) que o pessoal está comentando.


    Assim,

    Lei 8666 art. 45 p.4

    § 4o Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo 2o e adotando obrigatoriamento o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.


    Na União,

    Decreto 7174/10

    Art. 9o Para a contratação de bens e serviços de informática e automação, deverão ser adotados os tipos de licitação “menor preço” ou “técnica e preço”, conforme disciplinado neste Decreto, ressalvadas as hipóteses de dispensa ou inexigibilidade previstas na legislação. 

    § 1o A licitação do tipo menor preço será exclusiva para a aquisição de bens e serviços de informática e automação considerados comuns, na forma do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.520, de 2002, e deverá ser realizada na modalidade de pregão, preferencialmente na forma eletrônica, conforme determina o art. 4o do Decreto no 5.450, de 31 de maio de 2005. 

  • Rossini tem razão!

  • Falou em Pregão lembrar de Bens e Serviços de Uso Comum.


    Quais são os Bens e Serviços de Uso Comum?


    Bens e serviços comuns são produtos cuja escolha pode ser feita tão somente com base nos preços ofertados, haja vista serem comparáveis entre si e não necessitarem de avaliação minuciosa. São encontrados facilmente no mercado. São exemplos de bens comuns: canetas, lápis, borrachas, papéis, mesas, cadeiras, veículos, aparelhos de ar refrigerado, etc. e de execução de serviços: confecção de chaves, manutenção de veículos, colocação de piso, troca de azulejos, pintura de paredes, etc.


    O bem ou serviço será comum quando for possível estabelecer, para efeito de julgamento das propostas, mediante especificações utilizadas no mercado, padrões de qualidade e desempenho peculiares ao objeto. São inúmeros os objetos a serem licitados que não são vistos com clareza pelo gestor com o intuito de definir se o objeto é comum ou não. O legislador procurou, por meio de uma lista anexada ao Decreto nº 3.555, de 2000, definir os bens ou serviços de natureza comum. No entanto, essa lista foi considerada meramente exemplificativa, em razão da impossibilidade de se listar tudo que é comum.


    Cabe ao gestor, na busca da proposta mais vantajosa para a Administração, decidir-se pela modalidade pregão sempre que o objeto for considerado comum. Quando a opção não recair sobre a modalidade pregão, o gestor deve justificar, de forma motivada e circunstanciada, sua decisão.



    DECRETO Nº 3.555, DE 8 DE AGOSTO DE 2000 - Aprova o Regulamento para a modalidade de licitação denominada pregão, para aquisição de bens e serviços comuns - http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3555.htm


  • Software (serviços técnico) não é bem comum, questão teria que ser anulada!

  • Software (serviços técnico) não é bem comum, questão teria que ser anulada!

  • Software (serviços técnico) não é bem comum, questão teria que ser anulada!

  • Gabarito: B


    a) procede, sendo vedada a utilização dessa modalidade de licitação para a aquisição de bens dessa natureza, não havendo, contudo, fundamento para anulação porque ausente prejuízo ao erário público. (anulação = ilegalidade).


    b) não pode ser presumida verdadeira, cabendo analisar se os bens objeto de aquisição poderiam ter sido objetivamente descritos para fins de isonomia e efetiva competição, ou seja, se poderiam ser considerados de natureza comum. (Art. 1º ...Parágrafo único. Consideram-se bens e serviços comuns ... aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado.)


    c) tem caráter meramente opinativo, importando à Administração pública contratante a discricionariedade no juízo decisório sobre o cabimento e conveniência de anular o contrato. (conveniência e oportunidade = revogação)


    d) vincula a decisão do administrador, cabendo a anulação do procedimento licitatório, não sendo decorrência dela a anulação do contrato, se este estiver atendendo o interesse público e sendo bem executado. (relatório da auditoria = parecer opinativo, sem vincular a decisão do administrador. Além disso, um ato ilegal deve ser anulado em prol do interesse público).


    e) se insere no poder de revisão dos próprios atos pela Administração pública, que pode revogar ou anular o contrato em vigência diante de comprovados vícios de legalidade, como, no caso, de forma, insanáveis por natureza. (revogação = mérito administrativo; anulação = ilegalidade. Questão colocou revogação e anulação no "mesmo saco").


  • O desenvolvimento e a manutenção de softwares enquadram-se na categoria de objetos comuns prevista na Lei 10.520/2002 sempre que possam ter seus padrões de desempenho e qualidade objetivamente definidos no edital por meio de especificações usuais no mercado, devendo, nessa situação, ser licitados mediante pregão (art. 9º, §§ 1º e 2º, do Decreto 7.174/2010) 

    “os padrões de desempenho e de qualidade do objeto estão objetivamente definidos por meio de especificações usuais no mercado, conforme detalhamento constante no termo de referência”, o relator concluiu ter sido “adequada a adoção da modalidade pregão, do tipo menor preço, para a contratação do objeto pretendido pela CMB”

    TCU 

    Número do Acórdão:  1667/2017 - PLENÁRIO

  • Analisemos as opções, à procura da correta:

    a) Errado:

    Ao contrário do sustentado neste item, bem como do que concluiu a auditoria contratada, existe expressa previsão acerca da possibilidade de uso da modalidade pregão para a aquisição de bens e serviços de informática, conforme disciplina contida no Decreto 7.174/2010, cujo art. 1º assim preceitua:

    "Art. 1o  As contratações de bens e serviços de informática e automação pelos órgãos e entidades da administração pública federal, direta e indireta, pelas fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e pelas demais organizações sob o controle direto ou indireto da União, serão realizadas conforme o disciplinado neste Decreto, assegurada a atribuição das preferências previstas no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, e na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006."

    A efetiva utilização desta modalidade licitatória dependerá, isto sim, ao menos quando pelo tipo menor preço, de os bens e serviços de informática e automação poderem receber a classificação como bens e serviços comuns.

    É o que se extrai do teor do art. 9º, caput e §

    "Art. 9o  Para a contratação de bens e serviços de informática e automação, deverão ser adotados os tipos de licitação “menor preço” ou “técnica e preço”, conforme disciplinado neste Decreto, ressalvadas as hipóteses de dispensa ou inexigibilidade previstas na legislação.

    § 1o  A licitação do tipo menor preço será exclusiva para a aquisição de bens e serviços de informática e automação considerados comuns, na forma do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.520, de 2002, e deverá ser realizada na modalidade de pregão, preferencialmente na forma eletrônica, conforme determina o art. 4o do Decreto no 5.450, de 31 de maio de 2005.

    § 2o  Será considerado comum o bem ou serviço cuja especificação estabelecer padrão objetivo de desempenho e qualidade e for capaz de ser atendida por vários fornecedores, ainda que existam outras soluções disponíveis no mercado."

    Logo, equivocada esta alternativa.

    b) Certo:

    Pelos mesmos fundamentos acima expostos, está correto aduzir que o uso adequado da modalidade pregão, neste caso, dependeria, sim, da caracterização como "comum" do software adquirido pela Administração.

    c) Errado:

    Embora a conclusão da auditoria, de fato, não tenha força vinculante, está errado afirmar que a Administração poderia anular ou não o contrato, baseada em conveniência e oportunidade, aspectos que, na verdade, condicionam a revogação de atos administrativos. Diante de eventual nulidade, a autoridade competente somente dispõe de dois caminhos: anular ou, se possível, convalidar o ato/contrato, acaso o vício seja sanável.

    d) Errado:

    De início, em se tratando de auditoria contratada, inexiste, em princípio, a alegada vinculação quanto à futura decisão da autoridade competente. Deveras, também está errado afirmar que a anulação do procedimento licitatório não repercute no contrato, o que viola o ter do art. 49,

    "Art. 49.  A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    (...)

    § 2o  A nulidade do procedimento licitatório induz à do contrato, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 59 desta Lei."

    e) Errado:

    Outra vez, o problema aqui recai sobre a afirmativa de que, diante de vício de legalidade, a Administração teria a opção de revogar o contrato administrativo, o que não é verdade. Como acima já pontuado, a eventual nulidade detectada deve resultar em anulação ou, se possível for, a convalidação do ato/contrato. Nunca em revogação, visto que esta pressupõe, sempre, a validade do ato.


    Gabarito do professor: B
  • A questão é clara quando através do exemplo o ente federado contratou aquisição de software. Que por sua vez foi obtido de forma legalizada através do pregão. O mesmo sendo abaixo do orçamento não inferindo ilegalidade. De acordo com a licitação houve diversos licitantes( não tinha monopólio ou irregularidades) e disputa de lances( ampla concorrência). Pelo simples fato do pregão ter sido abaixo do orçamento aplicou a inaplicabilidade do pregão.

    Não pode ser verdade a análise. A fonte desse pregão é o objeto( software). Logo precisaria analisar os bens do objeto.

    Questão simples!

    ''tipos de licitação'' lei 8.666/93

    lei do capeta

  • Cuidado: para bens e serviços de informática a lei obriga a utilização do tipo Técnica e preço. art. 45, §4   

    Não é o caso da questão,serve apenas para alerta-los.

  • Lei 8.248/1991

    § 3  A aquisição de bens e serviços de informática e automação, considerados como bens e serviços comuns nos termos do parágrafo único do art. 1 da Lei n 10.520, de 17 de julho de 2002, poderá ser realizada na modalidade pregão, restrita às empresas que cumpram o Processo Produtivo Básico nos termos desta Lei e da  Lei n 8.387, de 30 de dezembro de 1991

  • Art. 49. A autoridade competente para a aprovação do procedimento somente poderá revogar

    a licitação por razões de interesse público decorrente de fato superveniente devidamente comprovado, pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-la por ilegalidade, de

    ofício ou por provocação de terceiros, mediante parecer escrito e devidamente fundamentado.

    É possível anular todo o procedimento ou apenas determinado ato, com a consequente nulidade dos

    atos posteriores.

  • Essa questão eu não sabia, mas acertei pelo estudo do direito administrativo sobre anulação e revogação, e também, pelo fato de saber que o pregão aceita produtos de informática, com isso já elimina a alternativa A e C.

    Sobre anulação e revogação, eliminam-se as alternativas D e E.

  • Para os bens de informática considerados "comuns", como impressoras, cartuchos, laptops, estabilizadores, etc, utiliza-se o pregão, pelo tipo de licitação menor preço. O tipo técnica e preço, portanto, é empregado apenas na contratação de bens e serviços de informática "não comuns". (ex: servidores, desenvolvimento de sistemas...)

  • Estou começando a estudar direito adm. agora. Minha interpretação foi a seguinte:

    Essa análise

    a) sendo vedada a utilização ... não havendo, contudo, fundamento para anulação - se é errado tem que anular

    b) não pode ser presumida verdadeira, cabendo analisar se os bens objeto de aquisição poderiam ter sido objetivamente descritos para fins de isonomia e efetiva competição, ou seja, se poderiam ser considerados de natureza comum. ok

    c) importando à contratante a discricionariedade ... anular o contrato - se é errado tem que anular

    d) vincula a decisão cabendo a anulação ... não a anulação do contrato, se este estiver atendendo o interesse público e sendo bem executado - se é errado tem que anular

    e) vícios de legalidade, como, no caso, de forma, insanáveis por natureza - forma convalida

    Se tiver erro peço que me avisem

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 22.  São modalidades de licitação:

     

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    ==============================================================================

     

    ARTIGO 45.  O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.

     

    § 1o  Para os efeitos deste artigo, constituem tipos de licitação, exceto na modalidade concurso:                

     

    I - a de menor preço - quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço;

    II - a de melhor técnica;

    III - a de técnica e preço.

    IV - a de maior lance ou oferta - nos casos de alienação de bens ou concessão de direito real de uso.     

     

    ==============================================================================

     

    LEI Nº 10520/2002 (INSTITUI, NO ÂMBITO DA UNIÃO, ESTADOS, DISTRITO FEDERAL E MUNICÍPIOS, NOS TERMOS DO ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, MODALIDADE DE LICITAÇÃO DENOMINADA PREGÃO, PARA AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 1º  Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

  • ==============================================================================

     

    DECRETO Nº 7174/2010 (REGULAMENTA A CONTRATAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA E AUTOMAÇÃO PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL, DIRETA OU INDIRETA, PELAS FUNDAÇÕES INSTITUÍDAS OU MANTIDAS PELO PODER PÚBLICO E PELAS DEMAIS ORGANIZAÇÕES SOB O CONTROLE DIRETO OU INDIRETO DA UNIÃO)

     

    ARTIGO 1º  As contratações de bens e serviços de informática e automação pelos órgãos e entidades da administração pública federal, direta e indireta, pelas fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público e pelas demais organizações sob o controle direto ou indireto da União, serão realizadas conforme o disciplinado neste Decreto, assegurada a atribuição das preferências previstas no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, e na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006

     

    ARTIGO 9º  Para a contratação de bens e serviços de informática e automação, deverão ser adotados os tipos de licitação “menor preço” ou “técnica e preço”, conforme disciplinado neste Decreto, ressalvadas as hipóteses de dispensa ou inexigibilidade previstas na legislação

     

    § 1o  A licitação do tipo menor preço será exclusiva para a aquisição de bens e serviços de informática e automação considerados comuns, na forma do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.520, de 2002, e deverá ser realizada na modalidade de pregão, preferencialmente na forma eletrônica, conforme determina o art. 4o do Decreto no 5.450, de 31 de maio de 2005

     

    § 2o  Será considerado comum o bem ou serviço cuja especificação estabelecer padrão objetivo de desempenho e qualidade e for capaz de ser atendida por vários fornecedores, ainda que existam outras soluções disponíveis no mercado


ID
2851207
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A edição de um decreto municipal que, pretendendo incentivar a reciclagem de lixo, estabelece a concessão de prêmios aos moradores que conseguirem comprovar determinadas quantidades de seleção, coleta e entrega nas oficinas especializadas, bem como estabelece multas para aqueles que não o fizerem,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - D

     

     

    O estabelecimento da concessão de prêmios aos moradores assim como a instituição de multas para aqueles que não o fizerem excedem o poder normativo, que, em regra, presta-se apenas a complementar a lei.

     

    Poder normativo (gênero) --> Poder regulamentar (espécie)

     

    Algumas definições:

     

    No exercício do poder regulamentar, é conferida à administração pública a prerrogativa de editar atos gerais para complementar a lei, em conformidade com seu conteúdo e limites, não podendo ela, portanto, criar direitos e impor obrigações, salvo as excepcionais hipóteses autorizativas de edição de decreto autônomo.

     

    O poder normativo serve apenas para explicar, comentar ou complementar a lei. O poder regulamentar NÃO PODE, portanto, restringir, alterar e nem ampliar a lei.

     

    SÓ A LEI inova na ordem jurídica, SÓ ela cria direitos e obrigações!

     

    O poder regulamentar não se presta a suprir lacunas legais, e sim, deve ser exercido nos limites da lei, para regulamentar a execução do que foi previsto na lei. Eventuais lacunas devem ser preenchidas por outras leis.

     

     

    O erro da alternativa (B) foi ter restringido com o "apenas", pois, em regra, o poder regulamentar serve apenas como um complemento à lei, a exceção é o decreto autônomo previsto no Art. 84 da CF/88, que autoriza o chefe do poder executivo à organização da administração quando  ↓ 

     

    →  Não implicar despesa.

    →  Nem criação ou extinção de orgãos públicos.

    → Extinção de funções ou cargos vagos.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Não há no enunciado nenhuma menção a Decreto Autônomo.

  • Completando o comentário do Sérgio Farias, em regra o poder regulamentar não pode inovar na ordem jurídica. Não podemos esquecer, ainda, a existência dos REGULAMENTOS AUTORIZADOS - estes inovam a ordem jurídica, conhecido como DESLEGALIZAÇÃO. Obviamente, não pode dissertar sobre qualquer assunto, somente aqueles em que o legislador deixou lacunas propositalmente por serem de natureza técnica e específica inerente à atividade do órgão.

  • O poder regulamentar é o poder conferido ao chefe do Poder Executivo (presidente, governadores e prefeitos), para a edição de normas complementares à lei, permitindo a sua fiel execução.

    Prof. Herbert Almeida


  • Multa somente através de lei

  • Art. 84, CF: Compete privativamente ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante decreto [AUTÔNOMO], sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;


  • Então para aplicar multa a quem não selecionar o lixo tinha que passar pelo

    legislativo da respectiva cidade??

  • Gab D

    Justificativa:

    "Criar sanção é matéria que necessariamente vai depender de Lei para sua edição. Não se pode criar uma sanção por um mero decreto. Portanto, extrapolou o poder normativo da administração e configura que esse decreto poderá ser invalidado. Decreto autônomo serve apenas para o contido no Art 84, inciso VI, alíneas a) e b) da CF/1988 e não foi disso que a questão da prova tratou, mas sim, da criação de sanção, que conforme já explicado é matéria que depende de lei.

    Comentário transcrito do Prof Herbert Almeida-Estratégia concursos.

  • Conclusão: o enunciado diz que um decreto criou direitos e obrigações. O poder regulamentar é dividido em:


    ·        Decretos e regulamentos

    ·        Decretos autônomos 



    Decretos e regulamentos não podem criar direitos e obrigações.


    Mas os Decretos autônomos  não tem como função normatizar? Sim, mas apenas em dois assuntos ,que são:


    ·        Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (ato administrativo normativo.)


    ·        Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. (ato administrativo de efeitos concretos)


    Então mesmo que a questão não tenha dito que se tratar de decreto autônomo, mas mencionou criação de norma, podemos concluir que se trata desse decreto, cuja a finalidade é essa. Mas configura excesso de poder normativo, já que extrapola os limites materiais admitidos para os decretos autônomos do Chefe do Executivo, ingressando em matéria de lei.

     






  • Alguém sabe explicar o porquê do erro da alternativa B?

  • Inicialmente, sabe-se que a admissão do decreto autônomo no ordenamento pátrio é assunto extremamente controvertido, mas grande parte da doutrina entende que há previsão do instituto no artigo 84, inciso VI (organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos) da Constituição. Tal modalidade de Decreto, todavia, só pode ser admitida em tais hipóteses excepcionalíssimas.


    Decreto autônomo é aquele que inova o ordenamento jurídico, criando obrigações que não foram previstas anteriormente em lei. Afronta diretamente a constituição, tendo caráter normativo e sendo, portanto, passível de controle de constitucionalidade, notadamente ADPF por ser decreto municipal no caso.


    Ressalta-se que, em regra, decretos não podem ser objeto de ADI, por restar configurada ilegalidade quando ele atentar contra leis que tem o pretexto de regulamentar.


  • A edição de um decreto municipal que, pretendendo incentivar a reciclagem de lixo, estabelece a concessão de prêmios aos moradores que conseguirem comprovar determinadas quantidades de seleção, coleta e entrega nas oficinas especializadas, bem como estabelece multas para aqueles que não o fizerem


    PODER REGULAMENTAR:



    →DECRETOS AUTÔNOMOS:


    - CRIADA NOVA LEI


    - PODEM INOVAR O ORDENAMENTO JURÍDICO



    →DECRETOS REGULAMENTAR:


    - EDITA/ COMPLEMENTA/ ESCLARECER A LEI


    - SERVEM PARA COMPLEMENTAR A LEI

  • Felipe Sales, a letra B está errada pois temos os decretos autônomos que podem inovar a Lei, ou seja, vão além dos decretos regulamentadores que cerceiam e disciplinam as leis. Aproveito para ponderar que os decretos autônomos tem alguns limites, partindo do conceito da simetria, enxergo que conforme o artigo 84 VI da CF o mesmos devem ser criados diante estas condições:


    Organização e funcionamento da administração, quando não implicar aumento de despesa nem

    criação ou extinção de órgãos públicos


    Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos



  • A Configura expressão do poder normativo do ente público, na medida em que disciplina gestão de serviços públicos de sua titularidade e o manejo de verbas públicas disponíveis. (trata-se do do decreto de execução ou regulamentar o qual não cria direito nem obrigação.)

    B excede o poder normativo do município, que pode se prestar apenas a disciplinar e explicitar a operacionalização de disposições legais. (poder normativo divide-se em decreto regulamentar ou autônomo).

    C se insere no poder de polícia do ente, que pode instituir e aplicar multas àqueles que descumprirem a disciplina normativa editada pelo ente. ( poder de policia restringe direitos)

     D configura excesso de poder normativo, já que extrapola os limites materiais admitidos para os decretos autônomos do Chefe do Executivo, ingressando em matéria de lei. ok art 84, IV CF/88

    E pode ser convalidado se restar comprovado que o interesse público está presente, bem como que a população concorda com a instituição de prêmios e multas. (Convalida quando há ilegalidade sanável).

    Responder

  • Em nenhum momento a questão se referiu a decreto autônomo, em regra, o decreto apenas explícita o que está na lei. Para mim cabe a B
  • D).

     

    Configura excesso de poder normativo, pois, ao  estabelecer multas, por exemplo, acaba inovando o ordenamento juridico.

  • Como o enunciado não falou em decreto autônomo, eu descartei a letra D e marquei a letra B (que considerei correta, já que os decretos e regulamentos tem o intuito de estabelecer procedimentos operacionais para a fiel execução das leis).


    Mas, pelo visto meu raciocínio quanto a alternativa B está errado. Alguém saberia me dizer? Será que foi devido a palavra "disciplinar" ou a palavra "apenas"?

  • ENUNCIADO: "A edição de um decreto municipal que, pretendendo incentivar a reciclagem de lixo, estabelece a concessão de prêmios aos moradores que conseguirem comprovar determinadas quantidades de seleção, coleta e entrega nas oficinas especializadas, bem como estabelece multas para aqueles que não o fizerem"


    COMENTÁRIO: O decreto em questão excedeu o poder normativo, pois trouxe inovação no ordenamento jurídico. Somente lei pode inovar (exceto os casos dos decretos autônomos, art. 84, CF); o decreto serve justamente para explicar, regulamentar, complementar a lei.


    A extrapolação fica evidente quando o enunciado cita que o decreto estabeleceu multas para aqueles que não fizerem a reciclagem de lixo. Isto só pode ser estabelecido se obtiver uma lei anterior sobre a matéria.


    OBS: O erro da B, está no "apenas", uma vez que existem os decretos autônomos, que podem "inovar".


    Gabarito: D


    #continueanadar

  • Principias características do poder regulamentar ou normativo:


    1- Consiste na edição de leis, decretos e normas de forma geral;

    2- Não traz novo ordenamento jurídico;

    3- É um conceito externo porque atinge também a sociedade;

    4- Os decretos só podem ser emitidos pelos chefes do poder executivo;

    5- A edição de leis não pode alterar, restringir (no caso acima. Ex: multa) ou ampliar a lei. Basicamente, essa edição vai ratificar algo que já foi dito na lei.

    6- O principal decreto emitido é o decreto regulamentar que serve para garantir a fiel execução da lei. Ex: O pregão existe no modo eletrônico e presencial (lei 10.520), entao os chefes do poder executivo emitem 2 decretos (eletrônico e presencial) para garantir a fiel execução dessa lei.

  • STJ. "Os regulamentos autônomos são vedados no ordenamento jurídico brasileiro, a não ser pela exceção do art. 84, VI, CF".


  • O Poder Regulamentar consiste na faculdade de que dispõem os chefes de executivo (prefeito, governador..) de explicar a lei para sua correta execução, ou de expedir decretos autônomos sobre matéria de sua competência ainda não disciplinada em lei

    Irá se configurar uma normatização, mas, nesse caso.... Ficamos com conflito entre alternativas A e D resolvido porque:

    Não pode haver aumento de despesa, criação ou extinção de órgão público nem a extinção de cargo público provido

    Como, no exemplo dado, ocorreria um aumento de despesa... encaixa-se na letra D

  • Fiz uma análise bem sucinta da questão: no enunciado fala que foi estabelecida Multa, mas multa faz parte do ciclo de polícia, sendo caracterizada como sanção de polícia, nesse caso, só poderia ser estabelecida por LEI.

  • Fiz uma análise bem sucinta da questão: no enunciado fala que foi estabelecida Multa, mas multa faz parte do ciclo de polícia, sendo caracterizada como sanção de polícia, nesse caso, só poderia ser estabelecida por LEI.

  • b) em regra, sim! Mas temos os casos dos decretos autônomos, logo nem sempre o poder normativo irá explicitar e operacionalizar diplomas legais – ERRADA;

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/gabarito-mppe-direito-administrativo/

  • Letra D!

    Poder Normativo: Serve para explicar, comentar ou complementar a lei.

  • Vale destacar que a resposta encontra respaldo, também, no Art. 5º, II, da CRF/88 que expõeninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”.

     

    "O cavalo prepara-se para a batalha, mas do Senhor vem a vitória!"

     

  • 1- Poder normativo compreende o poder regulamentar;

    2- Poder regulamentar compreende a edição de decretos de execução e decretos autônomos;

    3- Decretos de execução servem para regulamentar lei, dando a ela a sua correta aplicação;

    4- Decretos autônomos só são admitidos em 2 casos, que estão previstos no art. 84, VI, CF. São eles: organização da Administração Pública quando não implicar aumento de despesa nem a criação/extinção de órgãos públicos; e extinção de função e cargo público quando vagos;

    5- Do exposto na questão, percebe-se que não se trata de um decreto de execução, pois em momento algum foi dito que o referido instrumento estava regulamentando lei. Portanto, o caso em tela se encaixa no perfil do decreto autônomo. Porém, foi editado de forma irregular, visto que ingressou em matéria que a ele não foi reservada.

    Qualquer erro é só avisar...

  • Os atos administrativos regulamentares só podem ser expedidos secundum legem ( de acordo com a lei) não se admitindo exercicio do poder regulamentar ultra legem ( além do que está estabelecido na lei) ou contra legem (contraria a lei). Disso deriva a impossibilidade de que os atos administrativos regulamentares inovem em nosso ordenamento jurídico, criando DIREITOS E OBRIGAÇÕES. Deve-se respeitado ao disposto no art 5, inciso II, da Constituição Federal, segundo o qual: "ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de LEI "

     

    FONTE: Livro Direito Administrativo, Fernando Ferreira e Ronny Charles

  • Vá direto ao comentário do The Joker.

  • Concordo, Vá direto ao comentário do The Joker.

  • PRA MIM, A "B" ESTARIA CERTA, PORQUANTO EM NENHUM MOMENTO A QUESTÃO,EXPRESSAMENTE, ASSEVEROU QUE FOI CRIADA UMA OBRIGAÇÃO OU DIREITO. ASSIM, O CANDIDATO TERIA QUE FAZER ESSA DEDUÇÃO, POR FIM, SUBJETIVA!

  • Direto ao comentário do The Joker.

  • Da leitura do enunciado da questão, verifica-se que o hipotético decreto, dentre outras disposições, deliberou pela instituição de uma sanção (multa) a todos aqueles que não obedecessem seu comando.

    A questão nada informou sobre a preexistência de LEI instituindo ou, quando menos, autorizando a criação de tal modalidade de sanção para o referido caso, a ser objeto de regulamentação pelo Poder Executivo, o que nos leva a concluir que, de fato, foi o próprio decreto que, de maneira autônoma, entendeu por criar a sanção em tela.

    Está-se diante, por conseguinte, de genuíno regulamento autônomo, cujas hipóteses de edição, constitucionalmente admitidas, são bastante restritas, residindo ambas no art. 84, VI, da CRFB/88, que assim estabelece:

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;"

    O cotejo destas hipóteses de cabimento do regulamento autônomo com o caso versado nesta questão revela que, a rigor, o Executivo municipal extrapolou os limites do poder normativo (ou regulamentar), ao tratar diretamente de matéria não abarcadas pelas mencionadas hipóteses.

    Trata-se-ia, portanto, de decreto inválido, suscetível, inclusive, de controle parlamentar, na forma do art. 49, V, in verbis:

    "Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;"

    Firmadas estas premissas teóricas, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Como acima exposto, não seria caso de legítimo exercício do poder normativo.

    b) Errado:

    O erro aqui reside no uso da palavra "apenas", uma vez que o item se refere tão somente aos regulamentos de execução (CRFB/88, art. 84, IV), desprezando, indevidamente, a existência dos regulamentos autônomos, os quais, como visto, também têm base constitucional, embora não autorizem a atuação do Poder Executivo municipal, nos moldes exercidos nesta questão.

    c) Errado:

    Na linha do exposto anteriormente, é preciso lei para instituir sanção, não podendo sua criação ser realizada diretamente através de atos normativos infralegais, tal como feito no caso em exame.

    d) Certo:

    Em sintonia fina com os fundamentos acima esposados.

    e) Errado:

    O interesse público não pode ser invocado como salvaguarda para a prática de atos ao arrepio da Constituição e das leis do País. A supremacia do interesse público não se sobrepõe ao princípio da legalidade, ao qual a Administração também se encontra vinculada. O interesse público, isto sim, deve ser perseguido nos limites da lei e do ordenamento jurídico como um todo.


    Gabarito do professor: D
  • COMENTÁRIO PROF QC

    Da leitura do enunciado da questão, verifica-se que o hipotético decreto, dentre outras disposições, deliberou pela instituição de uma sanção (multa) a todos aqueles que não obedecessem seu comando.

    A questão nada informou sobre a preexistência de LEI instituindo ou, quando menos, autorizando a criação de tal modalidade de sanção para o referido caso, a ser objeto de regulamentação pelo Poder Executivo, o que nos leva a concluir que, de fato, foi o próprio decreto que, de maneira autônoma, entendeu por criar a sanção em tela.

    Está-se diante, por conseguinte, de genuíno regulamento autônomo, cujas hipóteses de edição, constitucionalmente admitidas, são bastante restritas, residindo ambas no art. 84, VI, da CRFB/88, que assim estabelece:

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;"

    O cotejo destas hipóteses de cabimento do regulamento autônomo com o caso versado nesta questão revela que, a rigor, o Executivo municipal extrapolou os limites do poder normativo (ou regulamentar), ao tratar diretamente de matéria não abarcadas pelas mencionadas hipóteses.

    Trata-se-ia, portanto, de decreto inválido, suscetível, inclusive, de controle parlamentar, na forma do art. 49, V, in verbis:

    "Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;"

    Firmadas estas premissas teóricas, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Como acima exposto, não seria caso de legítimo exercício do poder normativo.

    b) Errado:

    O erro aqui reside no uso da palavra "apenas", uma vez que o item se refere tão somente aos regulamentos de execução (CRFB/88, art. 84, IV), desprezando, indevidamente, a existência dos regulamentos autônomos, os quais, como visto, também têm base constitucional, embora não autorizem a atuação do Poder Executivo municipal, nos moldes exercidos nesta questão.

    c) Errado:

    Na linha do exposto anteriormente, é preciso lei para instituir sanção, não podendo sua criação ser realizada diretamente através de atos normativos infralegais, tal como feito no caso em exame.

    d) Certo:

    Em sintonia fina com os fundamentos acima esposados.

    e) Errado:

    O interesse público não pode ser invocado como salvaguarda para a prática de atos ao arrepio da Constituição e das leis do País. A supremacia do interesse público não se sobrepõe ao princípio da legalidade, ao qual a Administração também se encontra vinculada. O interesse público, isto sim, deve ser perseguido nos limites da lei e do ordenamento jurídico como um todo. 

    Gabarito do professor: D

  • A letra C deveria ser aceita como certa.

  • Gabarito do professor: D

    Da leitura do enunciado da questão, verifica-se que o hipotético decreto, dentre outras disposições, deliberou pela instituição de uma sanção (multa) a todos aqueles que não obedecessem seu comando.

    A questão nada informou sobre a preexistência de LEI instituindo ou, quando menos, autorizando a criação de tal modalidade de sanção para o referido caso, a ser objeto de regulamentação pelo Poder Executivo, o que nos leva a concluir que, de fato, foi o próprio decreto que, de maneira autônoma, entendeu por criar a sanção em tela.

    Está-se diante, por conseguinte, de genuíno regulamento autônomo, cujas hipóteses de edição, constitucionalmente admitidas, são bastante restritas, residindo ambas no art. 84, VI, da CRFB/88, que assim estabelece:

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;"

    O cotejo destas hipóteses de cabimento do regulamento autônomo com o caso versado nesta questão revela que, a rigor, o Executivo municipal extrapolou os limites do poder normativo (ou regulamentar), ao tratar diretamente de matéria não abarcadas pelas mencionadas hipóteses.

    Trata-se-ia, portanto, de decreto inválido, suscetível, inclusive, de controle parlamentar, na forma do art. 49, V, in verbis:

    "Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;"

    Firmadas estas premissas teóricas, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Como acima exposto, não seria caso de legítimo exercício do poder normativo.

    b) Errado:

    O erro aqui reside no uso da palavra "apenas", uma vez que o item se refere tão somente aos regulamentos de execução (CRFB/88, art. 84, IV), desprezando, indevidamente, a existência dos regulamentos autônomos, os quais, como visto, também têm base constitucional, embora não autorizem a atuação do Poder Executivo municipal, nos moldes exercidos nesta questão.

    c) Errado:

    Na linha do exposto anteriormente, é preciso lei para instituir sanção, não podendo sua criação ser realizada diretamente através de atos normativos infralegais, tal como feito no caso em exame.

    d) Certo:

    Em sintonia fina com os fundamentos acima esposados.

    e) Errado:

    O interesse público não pode ser invocado como salvaguarda para a prática de atos ao arrepio da Constituição e das leis do País. A supremacia do interesse público não se sobrepõe ao princípio da legalidade, ao qual a Administração também se encontra vinculada. O interesse público, isto sim, deve ser perseguido nos limites da lei e do ordenamento jurídico como um todo.

  • Gabarito do professor: D

    Da leitura do enunciado da questão, verifica-se que o hipotético decreto, dentre outras disposições, deliberou pela instituição de uma sanção (multa) a todos aqueles que não obedecessem seu comando.

    A questão nada informou sobre a preexistência de LEI instituindo ou, quando menos, autorizando a criação de tal modalidade de sanção para o referido caso, a ser objeto de regulamentação pelo Poder Executivo, o que nos leva a concluir que, de fato, foi o próprio decreto que, de maneira autônoma, entendeu por criar a sanção em tela.

    Está-se diante, por conseguinte, de genuíno regulamento autônomo, cujas hipóteses de edição, constitucionalmente admitidas, são bastante restritas, residindo ambas no art. 84, VI, da CRFB/88, que assim estabelece:

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;"

    O cotejo destas hipóteses de cabimento do regulamento autônomo com o caso versado nesta questão revela que, a rigor, o Executivo municipal extrapolou os limites do poder normativo (ou regulamentar), ao tratar diretamente de matéria não abarcadas pelas mencionadas hipóteses.

    Trata-se-ia, portanto, de decreto inválido, suscetível, inclusive, de controle parlamentar, na forma do art. 49, V, in verbis:

    "Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    (...)

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;"

    Firmadas estas premissas teóricas, vejamos as opções:

    a) Errado:

    Como acima exposto, não seria caso de legítimo exercício do poder normativo.

    b) Errado:

    O erro aqui reside no uso da palavra "apenas", uma vez que o item se refere tão somente aos regulamentos de execução (CRFB/88, art. 84, IV), desprezando, indevidamente, a existência dos regulamentos autônomos, os quais, como visto, também têm base constitucional, embora não autorizem a atuação do Poder Executivo municipal, nos moldes exercidos nesta questão.

    c) Errado:

    Na linha do exposto anteriormente, é preciso lei para instituir sanção, não podendo sua criação ser realizada diretamente através de atos normativos infralegais, tal como feito no caso em exame.

    d) Certo:

    Em sintonia fina com os fundamentos acima esposados.

    e) Errado:

    O interesse público não pode ser invocado como salvaguarda para a prática de atos ao arrepio da Constituição e das leis do País. A supremacia do interesse público não se sobrepõe ao princípio da legalidade, ao qual a Administração também se encontra vinculada. O interesse público, isto sim, deve ser perseguido nos limites da lei e do ordenamento jurídico como um todo.

  • como pode ser Decreto autônomo, se o mesmo só pode ser editado pelo Presidente da República???

  • Debora Cordeiro!

    como pode ser Decreto autônomo, se o mesmo só pode ser editado pelo Presidente da República???

    Principio da Simetria - este poder é extensivo aos outros chefes do executivo - governador e prefeitos.

  • Acredito que o erro da letra B seja o "apenas".

    Para confirmar, segue o comentário do professor.

    b) Errado:

    O erro aqui reside no uso da palavra "apenas", uma vez que o item se refere tão somente aos regulamentos de execução (CRFB/88, art. 84, IV), desprezando, indevidamente, a existência dos regulamentos autônomos, os quais, como visto, também têm base constitucional, embora não autorizem a atuação do Poder Executivo municipal, nos moldes exercidos nesta questão.

  • Conclusão: o enunciado diz que um decreto criou direitos e obrigações. O poder regulamentar é dividido em:

     

    ·        Decretos e regulamentos

    ·        Decretos autônomos 

     

     

    Decretos e regulamentos não podem criar direitos e obrigações.

     

    Mas os Decretos autônomos  não tem como função normatizar? Sim, mas apenas em dois assuntos ,que são:

     

    ·        Organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; (ato administrativo normativo.)

     

    ·        Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. (ato administrativo de efeitos concretos)

     

    Então mesmo que a questão não tenha dito que se tratar de decreto autônomo, mas mencionou criação de norma, podemos concluir que se trata desse decreto, cuja a finalidade é essa. Mas configura excesso de poder normativo, já que extrapola os limites materiais admitidos para os decretos autônomos do Chefe do Executivo, ingressando em matéria de lei.

     

     

  • eu esqueci que o poder regulamentar não pode criar direitos e obrigações sendo somente para a complementação de lei.

  • Fixe na mente: Só lei cria direitos e obrigações. Só lei cria direitos e obrigações. Só lei cria direitos e obrigações...

  • quaaaase cai na C

  • Decreto regulamentar não cria Direito e Obrigações!! Só serve para os casos do inciso VI do art. 84 da CF.

    Só Lei cria Direito e Obrigações!

  • LETRA - D

    Extrapolou os limites do poder regulamentar.

    Di Pietro - não pode ampliar, contrariar ou restringir a lei.

  • Há MUITA divergência quanto aos decretos.

    .

    Autores como Carvalho Filho defendem que o disposto no art. 84 VI se refere apenas a decretos (não autônomos), visto que o mesmo inciso não extrapola a competência para "expedir decretos" fixada pelo inciso IV. Ainda, diz-se que houve uma lei de criação de cargos ou de organização da administração federal. (alternativa B)

    .

    Entretanto, Di Pietro e a FCC entendem por ser autônomo o decreto previsto no art.84 VI, cuja validade só existe naqueles dois casos (requisitos materiais). (Alternativa D)

    .

    Assim, em que pese a banca ter cobrado um assunto bem polêmico, acredito que em razão do tema ter vindo à tona com os decretos de reestruturação do atual Presidente, no começo do mandato (tema quente para discursivas), o que importa é ACERTAR QUESTÕES.

    .

    Então guarda:

    .

    Para a FCC - Há diferença entre decretos e decretos autônomos (já apresentada pelos colegas) //// Os decretos do art. 84 VI são autônomos e aplicáveis apenas em dois casos.

    .

    Qualquer erro, avisem-me. VLW

  • Mesmo com a explicação do professor, não consegui entender o erro da letra B. alguém saberia me explicar. Obrigado e bons estudos a todos.

  • eu achoo que a "b" nao estah correta porque nao é o fato de ser do municipio ou nao o cerne da questão, mas o extrapolar os limites materiais.

  • "Vá direto para o comentário da the joker"

    ai o cara passa 48 comentários e o citado não aparece kkk

    Gab D

    Só Lei cria Direito e Obrigações

  • Dava para resolver por outro caminho além das ótimas explicações dos colegas, a questão ao dizer que o prefeito estabeleceu MULTA poderíamos pensar no poder de polícia da administração pública. E o que isso tem a ver? Veja, a multa está inserida no atributo do poder de polícia chamado de AUTOEXECUTORIEDADE (mais especificamente na subdivisão exigibilidade), e este não é um atributo presente sempre, mas apenas quando a LEI ou URGÊNCIA assim permitir, o que também torna a questão errada.

  • A "B" está errada piso desconsidera decretos autonomos.

  • LETRA - D

    Extrapolou os limites do poder regulamentar.

    Di Pietro - não pode ampliar, contrariar ou restringir a lei.

  • Conclusão: os demais entes federativos podem editar decretos autônomos

  • Como diria a Águia Focada: Só lei cria direitos e obrigações...Só lei cria direitos e obrigações...Só lei cria direitos e obrigações...

  • ADENDO

    ==>  O poder regulamentar, em regra, não pode inovar na ordem jurídica, ou seja, não pode criar direitos e obrigações. 

    • Contudo, os regulamentos podem criar as chamadas obrigações secundárias, subsidiárias, derivadas, que são aquelas que decorrem de uma obrigação primária. 

    *ex:  para obter a licença para dirigir, o candidato deve ter idade mínima e obter a aprovação em testes (aptidão física e mental, teste escrito, primeiros socorros, de direção). O regulamento explicará como o candidato comprovará a aprovação nesses testes, podendo exigir a apresentação de determinados documentos e outros atos necessários para a comprovação dos requisitos.


ID
2851210
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma sociedade de economia mista prestadora de serviços públicos de abastecimento de água à população

Alternativas
Comentários
  • Apenas complementando: estatais prestadoras de serviço público possuem responsabilidade objetiva, e as prestadoras de atividade econômica possuem, em regra, responsabilidade subjetiva. Se não possuírem bens suficientes para arcar com suas dívidas, o ente federado respectivo responderá subsidiariamente.


    Fonte: Curso de Direito Administrativo - Rafael Carvalho Rezende Oliveira, 5a ed., pág. 760.



  • A integra a Administração pública indireta, submetendo-se a regime jurídico de direito privado em suas relações, sejam elas contratuais ou funcionais, o que impede a submissão das mesmas a normas e princípios típicos da Administração direta- A sociedade de economia mista deve seguir os mesmos princípios da adm publica e a mesma esta sujeita a sua supervisão

    B não se submete à necessidade de realização de licitações para contratação de serviços e outros objetos pertinentes à sua gestão operacional, pois se trata de pessoa jurídica de direito privado. - A realização de licitação e contratação por concurso é obrigatório.

    C responde civilmente pelos danos causados por seus servidores no exercício de suas funções, sob a modalidade subjetiva, para evitar concorrência desleal e ofensa ao princípio da isonomia. - A sociedade de economia mista responde de forma objetiva e o funcionário de forma subjetiva

    D tem regime de bens integralmente aderente ao regime jurídico de direito público, para tutela do seu escopo de atividades, sendo necessária lei formal para autorizar a alienação de qualquer de seus bens. - A autorização legislativa é dispensável, sendo necessário somente somente avaliação.

    E submete-se à responsabilidade extracontratual nos mesmos moldes da Administração direta, em razão do seu escopo de atuação, respondendo objetivamente pelos danos causados por seus agentes no exercício de suas atividades. - CORRETO


  • e)CORRETA.

    A responsabilidade civil das empresas estatais prestadoras de serviços públicos submete-se às mesmas regras da administração direta e entidades de direito público, nos termos do art. 37, § 6º, da CF.

    Logo, trata-se de responsabilidade objetiva (gabarito estratégia)


    Responsabilidade extracontratual :

    aquele que causar qualquer tipo de dano ao outro será obrigado a indenizá-lo.

    Denomina-se extracontratual porque o dano causado a alguém não está associado a um contrato prévio.




  • Responsabilidade Objetiva

    Precisa comprovar:  Conduta +Dano + Nexo causal;

    Não precisa comprovar: DOLO OU CULPA.

    "A Administração Pública pode responder civilmente pelos danos causados por seus agentes, ainda que estes estejam amparados por causa excludente de ilicitude penal." 

    CESPE - 2018 - Polícia Federal - Perito Criminal Federal - Conhecimentos Básicos - Todas as Áreas   

    Um numeroso grupo de pessoas se reuniu no centro comercial de determinada cidade para protestar contra a precarização dos hospitais locais. A agitação e a hostilidade dos manifestantes fizeram que lojistas do local acionassem o órgão de segurança pública competente para a necessária assistência. Os agentes não apareceram e vitrines de lojas do centro comercial foram apedrejadas.

    Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir.

     Em regra, os atos de multidão ensejam a responsabilidade objetiva do Estado, em razão do dever de vigilância permanente da administração pública. ERRADA

    Havendo dano exclusivo por atos da multidão enfurecida, sem que o Poder Público pudesse fazer algo para conter, então o fato não acarreta responsabilidade civil do Estado. Caso contrário, se ficar comprovada a omissão do Poder Público, não há como afastar a responsabilidade civil do Estado. 


    Caso fortuito de força maior não retira a RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO ESTADO


  •  CF/88 - Art. 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.responde civilmente pelos danos causados por seus servidores no exercício de suas funções, sob a modalidade subjetiva, para evitar concorrência desleal e ofensa ao princípio da isonomia.

  • Uma sociedade de economia mista prestadora de serviços públicos de abastecimento de água à população tem regime de bens integralmente aderente ao regime jurídico de direito público, para tutela do seu escopo de atividades, sendo necessária lei formal para autorizar a alienação de qualquer de seus bens. ERRADO


    1. Somente os bens utilizados na sua atividade-fim.

    Os bens da sociedade de economia mista terão natureza e regime jurídico diversos, conforme pertencerem à sociedade de economia mista exploradora de atividade econômica ou prestadora de serviços públicos.

    Assim, dentre as sociedades de economia mista, aquelas que prestarem serviços públicos e tiverem, portanto, seus bens afetados à prestação de serviços públicos, terão os seus bens à natureza jurídica de bens de uso especial, o que os tornam inalienáveis, imprescritíveis, insuscetíveis de usucapião e de direitos reais, ou seja, possuirão o mesmo regime jurídico dos bens de propriedade dos entes políticos (União, Estados, Distrito Federal e municípios).

    2. A autorização legislativa é dispensável.

    Lei 8.666/93 Art. 17. A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:

    Aqui estão os bens dominicais, regidos pelo direito privado.


  • errei de vacilo

  • Comentário:

    a) há alguma controvérsia sobre o regime jurídico das sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos. A natureza jurídica é de direito privado; agora o regime é híbrido. Nessa linha, a entidade se submete também a algumas regras de direito público, como os princípios previstos no art. 37 da CF e a necessidade de concurso público para provimento de pessoal – ERRADA;

    b) as empresas estatais se submetem ao dever de licitar, nos termos da Lei 13.303/2016, somente podendo “escapar” nas hipóteses previstas nesta Lei – ERRADA;

    c) como é uma prestadora de serviços, a responsabilidade é objetiva (CF, art. 37, § 6º) – ERRADA;

    d) os bens da sociedade de economia mista prestadora de serviços públicos são bens privados, mas aqueles utilizados diretamente na prestação de serviços gozam da proteção dos bens públicos. Além disso, a alienação de bens das estatais não depende de autorização em lei (Lei 13.303/2016, art. 49) – ERRADA;

    e) a responsabilidade civil das empresas estatais prestadoras de serviços públicos submete-se às mesmas regras da administração direta e entidades de direito público, nos termos do art. 37, § 6º, da CF. Logo, trata-se de responsabilidade objetiva – CORRETA.

    Gabarito: alternativa E.

    Site estratégia Concursos

  • EP e SEM que prestem serviços públicos - Responsabilidade OBJETIVA

    EP e SEM que explorem atividade econômica - Responsabilidade SUBJETIVA

  • CF/88 - Art. 37 § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.responde civilmente pelos danos causados por seus servidores no exercício de suas funções, sob a modalidade subjetiva, para evitar concorrência desleal e ofensa ao princípio da isonomia.

  • Complementando: Caso a Sociedade de Economia Mista seja exploradora de atividade econômica R$, sua responsabilidade será subjetiva.

  • Eis os comentários pertinentes a cada opção:

    a) Errado:

    Em se tratando de sociedade de economia mista prestadora de serviços públicos, o regime jurídico ao qual se encontra vinculada é predominantemente de direito público, e não de direito privado, tal como incorretamente sustentado pela Banca. Logo, também está errado afirmar que referida entidade não se submeteria a normas e princípios típicos da Administração direta, em especial aqueles traçados no art. 37, caput, da Constituição, os quais, inclusive, abrangem toda a Administração Pública, direta e indireta, independentemente do objeto de atuação ou da natureza da entidade (pública ou privada).

    b) Errado:

    A obrigação de, em regra, realizar prévia licitação encontra-se prevista no rol de normas do art. 37 da Constituição, mais precisamente em seu inciso XXI, de seguinte teor:

    "Art. 37 (...)
    XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações."

    Um vez, é importante pontuar que o art. 37, como um todo, aplica-se à integralidade da Administração Pública, no que se incluem as sociedades de economia mista.

    Ademais, a submissão de tais entidades ao dever de licitarem consta, de forma expressa, do teor do art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.666/93, in verbis:

    "Art. 1o  Esta Lei estabelece normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

    Parágrafo único.  Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios."

    Equivocada, pois, a presente opção.

    c) Errado:

    Esta alternativa se mostra em rota de colisão com a norma do art. 37, §6º, da CRFB/88, que estabelece a responsabilidade objetiva no tocante às pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos, com seria o caso da entidade aludida no enunciado da questão.

    No ponto, confira-se:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    d) Errado:

    O denominado regime jurídico dos bens públicos aplica-se, de fato, por extensão, aos bens das pessoas de direito privado prestadoras de serviços públicos, em homenagem ao princípio da continuidade dos serviços públicos. Referida extensão, todavia, somente devem alcançar os bens efetivamente afetados à tal prestação de serviços.

    De todo o modo, no tocante à possibilidade de alienação de seus bens, a necessidade de autorização legislativa não abrange aos sociedades de economia mista, mesmo no caso de bens imóveis, como se vê da leitura do art. 17, I, da Lei 8.666/93:

    "Art. 17.  A alienação de bens da Administração Pública, subordinada à existência de interesse público devidamente justificado, será precedida de avaliação e obedecerá às seguintes normas:

    I - quando imóveis, dependerá de autorização legislativa para órgãos da administração direta e entidades autárquicas e fundacionais, e, para todos, inclusive as entidades paraestatais, dependerá de avaliação prévia e de licitação na modalidade de concorrência, dispensada esta nos seguintes casos:"

    Ademais, no caso dos bens móveis, não há necessidade de autorização legislativa para todos os órgãos e entidades da Administração Pública, conforme preconiza o inciso II do mesmo preceito legal, abaixo transcrito:

    "Art. 17 (...)
    II - quando móveis, dependerá de avaliação prévia e de licitação, dispensada esta nos seguintes casos:"

    Logo, incorreta a presente assertiva, ao sustentar a necessidade de autorização legal para alienação de quaisquer bens das sociedades de economia mista.

    e) Certo:

    A presente opção tem amparo expresso na norma do art. 37, §6º, da CRFB/88, acima transcrito.


    Gabarito do professor: E

  • Meu grande amigo José Nirval Junior!! Um forte abraço!!

  • MACETE

    ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - ( DIRETA E INDIRETA) = responde OBJETIVAMENTE os danos causados a terceiros decorrente de suas atividade.

    AGENTE PÚBLICO - ( ADM DIRETA E INDIRETA) = responde SUBJETIVAMENTE os danos causado a terceiros decorrente de sua atividade.

    ----> A administração pública pode ingressar com ação regressiva contra o agente com o intuito de ressarcir do prejuízo.

  • A) Em prestadoras de serviços públicos, algumas normas de direito público derrogam algumas normas de direito privado.

    B) São obrigadas a licitar.

    C) Prestadoras de serviços públicos = Responsabilidade civil objetiva.

    D) Os bens utilizados na prestação de serviços públicos são considerados públicos, enquanto apresentarem esta finalidade.

  • a) integra a Administração pública indireta, submetendo-se a regime jurídico de direito privado em suas relações, sejam elas contratuais ou funcionais, o que impede a submissão das mesmas a normas e princípios típicos da Administração direta. - Em que pese a personalidade de direito privado, as sociedades de economia mista está sujeita a supervisão da ADM Direta;

    b) não se submete à necessidade de realização de licitações para contratação de serviços e outros objetos pertinentes à sua gestão operacional, pois se trata de pessoa jurídica de direito privado. - Quando prestadoras de serviço público, são obrigadas a licitar;

    c) responde civilmente pelos danos causados por seus servidores no exercício de suas funções, sob a modalidade subjetiva, para evitar concorrência desleal e ofensa ao princípio da isonomia. - Quando prestadoras de serviço público, a responsabilidade é objetiva;

    d) tem regime de bens integralmente aderente ao regime jurídico de direito público, para tutela do seu escopo de atividades, sendo necessária lei formal para autorizar a alienação de qualquer de seus bens. - Quando prestadoras de serviço público, os bens são públicos, independente de lei;

    e) submete-se à responsabilidade extracontratual nos mesmos moldes da Administração direta, em razão do seu escopo de atuação, respondendo objetivamente pelos danos causados por seus agentes no exercício de suas atividades. - ALTERNATIVA CORRETA

  • A - Uma sociedade de economia mista prestadora de serviços públicos de abastecimento de água à população integra a Administração pública indireta, submetendo-se a regime jurídico de direito privado em suas relações, sejam elas contratuais ou funcionais, o que NÃO IMPEDE a submissão das mesmas a normas e princípios típicos da Administração direta.

    (art. 173, §1º, III, CF)

    B - Uma sociedade de economia mista prestadora de serviços públicos de abastecimento de água à população SE SUBMETE à necessidade de realização de licitações para contratação de serviços e outros objetos pertinentes à sua gestão operacional, pois se trata de pessoa jurídica de direito privado.

    (art. 37, caput e XXI, CF)

    C - Uma sociedade de economia mista EXPLORADORA DE ATIVIDADE ECONÔMICA responde civilmente pelos danos causados por seus servidores no exercício de suas funções, sob a modalidade subjetiva, para evitar concorrência desleal e ofensa ao princípio da isonomia.

    ____

    Prestadora de serviços públicos => Responsabilidade objetiva (art. 37, §6º, CF)

    Exploradora de atividade econômica

    regra ====> Responsabilidade subjetiva (art. 173, §1º, II, CF)

    exceção => Responsabilidade objetiva em relação de consumo (art. 12 e 14 CDC)

    ___

    D - Uma sociedade de economia mista prestadora de serviços públicos de abastecimento de água à população tem regime de bens integralmente aderente ao regime jurídico de direito público, para tutela do seu escopo de atividades, sendo DESNECESSÁRIA lei formal para autorizar a alienação de qualquer de seus bens.

    (art. 17, I e II, Lei 8.666/93)

    _____

    alienação COM autorização legislativa = administração direta, autárquica e fundacional

    alienação SEM autorização legislativa = empresa pública e sociedade de economia mista

    ____

    E - Uma sociedade de economia mista prestadora de serviços públicos de abastecimento de água à população submete-se à responsabilidade extracontratual nos mesmos moldes da Administração direta, em razão do seu escopo de atuação, respondendo objetivamente pelos danos causados por seus agentes no exercício de suas atividades.

    (art. 37, §6º, CF)

  • a) SEM pj privado porém se submete a normas de direito publico

    b) SEM obrigada a licitar p/ atividades meio e concurso p/ contratar

    c) SEM pj privado prestadora de serviço publico = Resp. Objetiva

    d) desnecessário autorização legislativa

    e) Gabarito

  • Pessoal, vendo os comentários trago uma justificativa diferente sobre a "B" ser errada:

    a questão diz "pertinentes a sua gestão operacional".

    Neste sentido, ambígua, pois "gestão operacional" não trata de atividade meio ou fim. Posso ter a gestão operacional dos serviços de cantina na empresa bem como da distribuição de energia.

    por que faço esta separação?

    A 13.303 traz a inexigibilidade de licitação para a atividade fim da empresa e, embora haja comentários da 8.666 sobre estatais, a 13.303 é a lei especial e mais nova aplicável, exceto no que ela mesmo remete competência para a 8.666 (critérios de desempate e crimes em licitação).

    Assim, sendo "gestão operacional" entendida como atividade fim da empresa, a questão deveria ser considerada correta em sua primeira parte, errado contudo na segunda parte: não se submete por força de lei, em nada sendo relevante para isto ser PJ de direito privado.

    Ser PJ d Pub ou PJ de Privado não é critério para necessidade ou não de licitação, veja como exemplos o 3o setor e as hipóteses de inexigilbidade do 1o setor.

  • art. 37 da CF,  § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:    

     

    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.


ID
2851213
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os servidores que integram o corpo funcional de autarquias e fundações

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - A

     

     

    a) Lei 8.112/90 - Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

     

     

    b) Lei 8.429/92 - Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1o desta lei, e notadamente:

     

     

    c) Os servidores estão inclusos no polo ATIVO do ato de improbidade.

     

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público (POLO ATIVO), servidor ou não, contra a administração direta, indireta (POLO PASSIVO) ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

     

     

    d) Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

           

    I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento ou diverso daquele previsto, na regra de competência;

     

     

    e) Mesmo sem comprovação de prejuízo ao erário, o ato de improbidade pode ser caracterizado na modalidade de enriquecimento ilícito ou na modalidade dos atos que atentam contra princípios da administração pública ou atos decorrentes de Concessão ou Aplicação Indevida de Benefício Financeiro ou Tributário.

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Gabarito letra a).

     

     

    a) Esta alternativa é o gabarito em tela. Os servidores que integram o corpo funcional de autarquias e fundações (servidores públicos) praticam atos, no exercício de suas funções, que representam a pessoa jurídica à qual estão vinculados - esse conceito está ligado à ideia do princípio da impessoalidade. Ao realizarem tais atos, os servidores podem acarretar responsabilidade à pessoa jurídica a que se vinculam, como ocorre nos casos de responsabilidade civil em que a Administração Pública ressarce um terceiro pelos danos sofridos por este. Ademais, esse mesmo servidor que gerou esse dano pode responder, pelo mesmo ato, em outras esferas cumulativamente (administrativa, civil e criminal), sendo que, por exemplo, a seara administrativa envolve um processo administrativo que pode resultar em uma demissão, a seara civil envolve uma ação de improbidade que pode resultar em um ressarcimento ao erário e a seara criminal envolve uma ação penal que pode resultar na detenção do servidor. Segue este dispositivo o qual reforça o que foi explicado:

     

    Lei 8.112, Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

     

     

    b) Esta alternativa está errada, pois, embora os servidores se enquadrem no conceito legal de agente público para fins de caracterização de ato de improbidade, há casos em que uma conduta culposa pode se enquadrar como improbidade administrativa, como é o caso de prejuízo ao erário o qual admite tanto a modalidade culposa quanto a dolosa. Segue abaixo um esquema meu sobre esse assunto:

     

    ENRIQUECIMENTO ILÍCITO (ART.9°) = APENAS DOLO.

     

    PREJUÍZO AO ERÁRIO (ART.10) = DOLO OU CULPA.

     

    ATENTA CONTRA OS PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (ART.11) = APENAS DOLO.

     

    * DICA: RESOLVER A Q839641 E A Q917215.

     

     

    c) Esta alternativa está errada, pois, conforme explanado na alternativa "b", há casos em que é necessária a comprovação de dolo para a configuração de ato de improbidade. Logo, afirmar, de um modo genérico, que não se precisa comprovar o dolo está incorreto.

     

     

    d) Esta alternativa está errada, pois, conforme explanado na alternativa "a", os servidores públicos, apesar de editarem atos em nome da entidade que representam, podem, sim, ser responsabilizados pessoalmente pelas edições destes em certas instâncias (criminal, por exemplo). Logo, afirmar, de modo amplo, que não existe uma responsabilidade pessoal dos servidores por seus atos está incorreto.

     

     

    e) Esta alternativa está errada, pois, mesmo que não haja um prejuízo ao erário, os servidores públicos podem, sim, ser responsabilizados por atos de improbidade, como é o caso de improbidade administrativa na modalidade enriquecimento ilícito.

     

     

    Fonte: https://dhg1h5j42swfq.cloudfront.net/2018/01/30120938/Lei-8112-1990-Atualizada-e-esquematizada-perda-vig%C3%AAncia-MP-805.pdf

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Gabarito: A.

    Mesmo que não haja um prejuízo ao erário, os servidores públicos podem, sim, ser responsabilizados por atos de improbidade, como é o caso de improbidade administrativa na modalidade enriquecimento ilícito.

  • No plano processual, o polo passivo da ação de improbidade será composto por aquele que praticou o ato de improbidade, o chamado agente. No plano material, por sua vez, o sujeito passivo é a pessoa jurídica de direito público ou privado que sofre as consequências do ato.


    a alternativa C cita que: "podem figurar como sujeitos passivos de ação de improbidade..."


    Não vi erro na C. Ação de improbidade remete ao plano processual.

  • Derson, tem que ter o dolo
  • Lei 8.429/92 - Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:

  • Eu não entendo muito dessas leis, só o básico de (D. ADM). Porém sempre acerto essas questões na base da interpretação.

  • o problema foi entender esse "podem" como possibilidade e não como permissão... aí é lasca.

  • Uma mesma conduta pode ocasionar diversas responsabilidades:

    Ilícito penal: ação penal

    Ilícito administrativo: Processo administrativo disciplinar (PAD)

    Ilícito civil: ação civil

    Regra: a independência das instâncias. Isso quer dizer que as decisões podem ser diferentes.

  • Artigos da lei 8.429/92 que responderiam a questão: (aproveite e revise)

    Art 1 ao 6 e 12

    "Art. 12. Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações(...)"

    Gab. A

  • Vejamos as opções propostas:

    a) Certo:

    De fato, as autarquias e fundações públicas encontram-se abrangidas pela regra do art. 37, §6º, da CRFB/88, que trata da responsabilidade civil objetiva das pessoas jurídicas de direito público e de direito privado prestadoras de serviços públicos, in verbis:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Refira-se, tão somente, que, no caso das fundações públicas, é possível que também sejam instituídas com personalidade de direito privado, caso em que, para se submeterem à mencionada norma, terão que ser prestadoras de serviços públicos. Do contrário, a elas será aplicável como regra a responsabilidade subjetiva.

    Feia esta ressalva, voltando à regra geral, os danos ocasionados pelos agentes das autarquias e fundações públicas (de direito público ou privadas prestadoras de serviços públicos) serão a elas imputados, ressalvando-se o direito de regresso, caso seus agente tenham atuado mediante dolo ou culpa.

    Prosseguindo, sobre a responsabilidade pessoal dos agentes públicos, nas esferas civil, penal e administrativa, basta citar, no plano federal, o teor do art. 121 da Lei 8.112/90, que trata da responsabilização nas três possíveis esferas. É ler:

    " Art. 121.  O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições."

    Por fim, igualmente acertada a possibilidade de responsabilização por atos de improbidade, dada a óbvia configuração de tais agentes no âmbito do conceito legal previsto no art. 2º da Lei 8.429/92:

    "Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior."

    Acertada, portanto, esta primeira alternativa.

    b) Errado:

    Será possível também que respondam por atos de improbidade praticados sob a forma culposa, por expressa previsão contida no art. 10, caput, da Lei 8.429/92:

    "Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:"

    c) Errado:

    Na realidade, a presença de conduta dolosa é a regra geral, em se tratando da prática de atos de improbidade administrativa, sendo exceção a possibilidade de mera conduta culposa. De tal maneira, é de se ter por incorreta esta alternativa, porquanto despreza a lógica acima ressaltada.

    d) Errada:

    Conforme comentado na opção "a", os servidores públicos, inclusive, é claro, aqueles integrantes de autarquias e fundações, têm,  sim, responsabilidade pessoal por seus atos, a despeito de haver também a possibilidade de responsabilização civil da pessoa jurídica, por expressa previsão contida no art. 37, §6º, da CRFB/88, caso sobrevenham danos a terceiros.

    e) Errado:

    A ocorrência de danos ao erário não é condição sine qua non para a configuração de atos de improbidade administrativa, existindo, por exemplo, aqueles geradores de enriquecimento ilícito, bem como aqueles violadores de princípios da Administração, os quais não exigem, necessariamente, que haja também prejuízos materiais à Administração Pública.


    Gabarito do professor: A
  • Desnecessario uma questão deste tamanho.

  • D. de Regresso.

  • Questão linda de se resolver.

  • Atenção!

    Quem figura no polo ativo do ato de improbidade é o servidor improbo. E a Administração Pública figura no polo passivo do ato

     

    Diferente de dizer polo ativo e passivo da Ação de improbidade. Parece bobo, mas cuidado para não confundir.

  • gab. A

  • GABARITO: LETRA A

    Capítulo IV

    Das Responsabilidades

    Art. 125.  As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.

    FONTE:  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.  


ID
2851216
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A possibilidade de alteração de um contrato administrativo que foi firmado após regular procedimento licitatório

Alternativas
Comentários
  • GABARITO = LETRA B

     

    a)é exclusiva e restrita ao poder público contratante, cabendo ao contratado submeter-se às majorações ou reduções de objeto e de valores, podendo apenas exigir a manutenção do reequilíbrio econômico-financeiro.

    ERRADO. A alteração contratual não é exclusiva e restrita ao poder público contratante. O contratado pode, via acordo (art. 65, II):

    ter substituida a da garantia de execução; 

    modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento;

    modificação da forma de pagamento;

    manutenção do equilíbrio econômico-financeiro. 

     

    b)deve ser analisada sob o prisma qualitativo ou quantitativo, neste último caso estabelecidos expressamente na lei percentuais legais distintos para majoração ou supressão do valor do contrato cuja aceitação é obrigatória pelo contratado.

    CERTO.

    ALTERAÇÃO CONTRATUAL UNILATERAL:

    QUALITATIVA >>> modificação do projeto ou das especificações

    QUANTITATIVA >>> modificação do valor contratual >>> acréscimo: até 25% do valor inicial atualizado do contrato

                                                                                                até 50% reforma de edifício; equipamento

     

                                                                                         >>> supressões: até 25% do valor inicial atualizado do contrato

                                                                                                supressão maior: admitida acordo entre as partes

     

     

    c)pode se dar por iniciativa de qualquer das partes, desde que concorde a outra e mantido o equilíbrio econômico-financeiro da avença.

    ERRADO. Essa condição mencionada "desde que concorde a outra" não é correta, tendo em vista que a alteração contratual unilateral é legitimada via cláusulas exorbitantes.

     

    d)pode se dar somente nas hipóteses de ocorrência de evento extraordinário, imprevisível e que acarrete desequilíbrio significativo no contrato.

    ERRADO. Não são apenas as hipóteses mencionadas no item, o art. 65, II, "d" elenca outras:

    para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual. 

     

    e)não demanda concordância do contratado, pois a recusa deste enseja rescisão contratual unilateral, com a necessária imposição de sanções ao discordante.

    ERRADO. Temos situação em que a concordância do contratado é necessária. Tal como as citadas na Letra "a"

  • Gabarito - B

     

     

    a) é exclusiva e restrita ao poder público contratante, cabendo ao contratado submeter-se às majorações ou reduções de objeto e de valores, podendo apenas exigir a manutenção do reequilíbrio econômico-financeiro.

     

    → As alterações podem ser tanto bilaterais quanto unilaterais, não sendo, portanto, restrita ao poder público contratante.

     

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    I - unilateralmente pela Administração:

    II - por acordo das partes:

     

     

    c) pode se dar por iniciativa de qualquer das partes, desde que concorde a outra e mantido o equilíbrio econômico-financeiro da avença.

     

    1) As alterações não se dão por iniciativa do contratado, sendo essas cláusulas exorbitantes inerentes à administração. 2) Há hipóteses em que a alteração contratual, promovida pela administração contratante, independe de concordância do contratado.

     

    Art. 58.  O regime jurídico dos contratos administrativos instituído por esta Lei confere à Administração, em relação a eles, a prerrogativa de:

     

    I - modificá-los, unilateralmente, para melhor adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado;

     

     

    d) pode se dar somente nas hipóteses de ocorrência de evento extraordinário, imprevisível e que acarrete desequilíbrio significativo no contrato.

     

    → A alternativa pecou na restrição, pois as alterações contratuais podem se dar de diversas formas, sendo que o acontecimento de algum fato imprevisível é apenas uma das hipóteses elencadas no art. 65.

     

     

    e) não demanda concordância do contratado, pois a recusa deste enseja rescisão contratual unilateral, com a necessária imposição de sanções ao discordante.

     

    → A alternativa pecou na generalização, pois há hipóteses que a concordância do contratado será obrigatória, no caso de alterações por acordo das partes, ou dispensável, no caso de alterações unilaterais da administração.

     

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    I - unilateralmente pela Administração:

    II - por acordo das partes:

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • art 65. § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

     

    Quem nasceu pra ser plateia, nunca chegará ao palco...

  • Propagandas, links uó, frase de efeito sem noção..

    O QC tá .... :I

  • Complementar ...


    A lei prevê duas modalidades de alteração unilateral:

    (1)qualitativa, que ocorre quando há necessidade de alterar o próprio projeto ou as suas especificações, mantendo inalterado o objeto, em natureza e dimensão e;

    (2) quantitativa, que envolve acréscimo ou diminuição do valor contratual em razão de alterações na dimensão ou quantidade do objeto.


    ▪ A possibilidade de alteração unilateral do contrato pela Administração abrange apenas as chamadas cláusulas regulamentares, de execução ou de serviço, que são aquelas que dispõem sobre o objeto do contrato e seu modo de execução, isto é, sobre como o contrato será executado (ex: quantidades contratadas, tipo de serviço a ser desempenhado).


    ▪ A alteração unilateral não pode modificar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.


    Fonte;estratégia

  • deve ser analisada sob o prisma qualitativo ou quantitativo(OK),

    neste último caso estabelecidos expressamente na lei percentuais legais distintos para majoração ou supressão do valor do contrato cuja aceitação é obrigatória pelo contratado.


    A regra é 25% para majoração ou supressão. Não se trata de percentual legal distinto para majoração ou supressão, visto que o percentual legal é o mesmo.


    Mesmo que exista uma excepcionalidade de 50% majoração e 25% supressão, entendo que a questão se referia a regra geral.



  • Essa questão deveria ser anulada, pois não existe na lei percentuais distintos para supressões e acréscimos que o contratado seja obrigado a aceitar. Ele é obrigado a aceitar até o limite de 25% ou 50% (reforma) de acréscimo ou supressão. Um percentual maior de supressão depende de sua aceitação.

  • Art.65 os contratos poderão ser alterados.                              B) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição  quantitativa de seu objetivo,nos limites permitidos por essa lei.

  • A regra é que qualquer alteração no contrato seja feita por acordo entre as partes, mas, no contrato administrativo há a prerrogativa da Administração Pública de alterá-lo unilateralmente, ou seja, mesmo sem concordância do contratado.

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações para melhor adequação técnica aos seus objetivos (modificação qualitativa)

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos seguintes limites (modificação quantitativa):

    > até 25% do valor inicial atualizado do contrato para acréscimos e supressões feitas nas obras, serviços ou compras

    > até 50% do valor inicial atualizado do contrato para créscimos no caso de reforma de edifício ou equipamento (no caso de supressão, o limite é de 25%)

    Por acordo entre as partes, é possível a redução do valor contratual além do limite de 25%, mas não é possível o acréscimo

  • Lei 8.666/93

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    § 1º O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% para seus acréscimos.

  • Vamos ao exame individualizado de cada opção:

    a) Errado:

    De início, é de se mencionar que, para além dos casos de alteração unilateral dos contratos administrativos, pela Administração, a Lei 8.666/93 também admite modificações por acordo das partes, como se depreende da leitura do art. 65, II, do citado diploma legal, in verbis:

    "Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    (...)

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual."

    De tal forma, não é correto falar que a alteração dos contratos seria "exclusiva e restrita ao poder público contratante".

    Ademais, da maneira como redigida esta alternativa, seu teor sugere, a meu sentir, que não existiriam limites quantitativos para eventuais alterações promovidas pela Administração, de forma unilateral, cabendo ao contratado sempre acatá-las, o que, de novo, não proceder, visto que a lei estabelece, sim, limites para tais modificações de valor, seja quanto À majoração, seja para fins de redução do valor original.

    A propósito, é ler o ter do §1º do aludido art. 65:

    "§ 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos."

    Do exposto, equivocada esta primeira opção.

    b) Certo:

    Realmente, no tocante à possibilidade de alteração unilateral do contrato, existem estas duas espécies previstas na lei, quais sejam, a qualitativa e a quantitativa, que têm sede no inciso I do art. 65. A propósito, é ler:

    "Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;"

    Com relação às alterações quantitativas e seus percentuais possíveis, remeto o leitor ao teor do §2º do mesmo preceito normativo, acima transcrito.

    c) Errado:

    A condição estabelecida neste item, de maneira taxativa, no sentido de que as alterações contratuais ficariam sempre a depender de concordância da parte contrária, não se mostra correta, diante da possibilidade, franqueada à Administração, e sob certos limites, de efetivar a modificação unilateral dos contratos administrativos, o que, inclusive, vem a ser uma das denominadas cláusulas exorbitantes.

    d) Errado:

    Como se depreende da leitura do art. 65 da Lei 8.666/93, são várias as hipóteses de alteração dos contratos administrativos, sendo, portanto, totalmente incorreto restringi-las a "hipóteses de ocorrência de evento extraordinário, imprevisível e que acarrete desequilíbrio significativo no contrato". Para citar apenas um exemplo, basta lembrar que a simples conveniência da substituição da garantia constitui caso de modificação do contrato previsto na lei (art. 65, II, "a"), o que evidentemente não se trata de evento extraordinário.

    e) Errado:

    Remetendo o leitor, outra vez, aos casos listados no art. 65, II, da Lei 8.666/93, ali são previstas hipóteses nas quais se faz, sim, necessária a concordância do contratado, porquanto pressupõem acordo das partes. De tal maneira, não se pode afirmar, tal como consta desta opção, de maneira taxativa e genérica, que a alteração de um contrato administrativo "não demanda concordância do contratado".


    Gabarito do professor: B
  • Questão sem gabarito...

  • Apesar do gabarito seja a letra B

    eu acho que tem certa ambiguidade porque quando se fala que o expressamente na lei percentuais legais distintos para majoração ou supressão do valor do contrato estaria ao meu ver errado porque a lei não preve percentuais distinto mas sim até 25% , ou seja não se pode falar em valores distintos isso muda o sentido da coisa.

    Lei 8666/93 Art 65 § 1  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • Alteração dos contratos

    Contratos podem ser alterados unilateralmente pela administração, ou por acordo das partes

    Hipóteses de alteração UNILATERAL: Modificação do projeto ou das especificações e quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa do objeto

    LIMITES DE ALTERAÇÃO UNILATERAL- O contratado fica OBRIGADO A ACEITAR alterações:

    ·      25% do valor inicial atualizado do contrato para acréscimos OU supressões

    ·      50% do valor inicial no caso de reforma de edifícios ou equipamento, somente para ACRÉSCIMOS

    Atenção com a redação da alternativa C

    c)pode se dar por iniciativa de qualquer das partes, desde que concorde a outra e mantido o equilíbrio econômico-financeiro da avença.

    A alteração de contratos é prerrogativa da administração pública, legitimada via cláusula exorbitante. Existem alterações que dependem do acordo das partes sim, e estão elencadas no art. 65, II, porém, a iniciativa de tais alterações permanece com a administração, ficando condicionada ao aceite da contratada.

  • A questão me deixou encucado na parte que relata PERCENTUAIS DISTINTOS. Uma vez que eles são IDÊNTICOS. Sendo 25% para mais ou menos na regra geral e 50% para mais ou para menos na exceção.

    Caso DISTINTO seja empregado para diferenciar a regra geral da exceção, tudo bem, mas como ter certeza? Dificultou bastante o entendimento do enunciado e o desejo da banca. Dando margem para dupla interpretação, ao meu ver.

    A não ser que DISTINTO seja empregado no sentido de DESTACADO, o que eu acho uma forçação de barra tremenda.

  • Sem gabarito. Deveria ser anulada. Sem mais

  • Embora o termo "distintos" gere ambiguidade, certo é que, em uma das interpretações, o gabarito se encontra correto.

    Digo, existe percentual legal de 25% e outro de 50%, ou seja, são percentuais distintos.

    Nas demais alternativas, não há nenhuma interpretação que as tornem corretas.

  • Dividir com vocês que estou observando falta de lógica em muitas questões da FCC. Não sei se as falhas acontecem quando você vai só trocando palavras da "letra seca da lei". Por exemplo, na letra "C", se uma parte tem a iniciativa e a outra concorda, você tem "por acordo das partes", como está previsto na lei. Deem aí algum sinal se concordarem.

  • Caroline lima, o percentual de 50% em reforma é só para acréscimos. De toda forma, a regra são percentuais iguais de 25%...também não fui convencida de que a alternativa está correta...

  • Caroline lima, o percentual de 50% em reforma é só para acréscimos. De toda forma, a regra são percentuais iguais de 25%...também não fui convencida de que a alternativa está correta...

  • Fui pela menos errada. Gabarito B. Mas acho que esse termo "distintos" aí problemático.

  • Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: 

    I - unilateralmente pela Administração:

    II - por acordo das partes:

    Gabarito: Letra B

  • ufa kkk deu até medo de responder essa questão

    RESCISÃO:

    I. UNILATERAL, pela ADMINISTRAÇÃO

    II. AMIGÁVEL (bilateral), de acordo entre as partes

    III. JUDICIAL

    Supressões ou acréscimos

    Obras, serviços ou compras: até 25%

    Reforma de edifício ou equipamento: até 50%

  • náo entendi de onde tiraram isso de percentual DISTINTO a regra legal é clara,

    Até 25% para majorações ou até 25% para reduções

    Questão bizonha

  • Assertiva menos errada mesmo, pois a regra geral demonstra percentuais IGUAIS a 25% para mais ou para menos. Contudo, existe uma exceção que traz 50% para acréscimos (reformas), mas a regra não é essa!

  • b) Certo:

    Realmente, no tocante à possibilidade de alteração unilateral do contrato, existem estas duas espécies previstas na lei, quais sejam, a qualitativa e a quantitativa, que têm sede no inciso I do art. 65:

    "Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;"

    Com relação às alterações quantitativas e seus percentuais possíveis, remeto o leitor ao teor do §2º do mesmo preceito normativo, acima transcrito.

    §2 Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, SALVO:

    II - as supressões resultantes de ACORDO celebrado entre os contratantes.

    (veja que só menciona supressão, o que torna possível a distinção entre os percentuais)

    Fonte: o comentário do prof aqui no QC

  • lógico que são percentuais distintos, 50% é o mesmo que 25%???? e a lei diz "ATÉ", pode ser 15, 10, 7%, são distintos.

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    I - unilateralmente pela Administração:

     

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos; (ANALISADA SOB O PRISMA QUALITATIVO)

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei; (ANALISADA SOB O PRISMA QUANTITATIVO)

     

    II - por acordo das partes:

     

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.  

     

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos. (ANALISADA SOB O PRISMA QUANTITATIVO)

     

    § 2o  Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo:    

     

    I - (VETADO)        

    II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes.  

  • A assertiva 'B' dá entender que apenas os percentuais de acréscimo quantitativo são definidos pela lei, sendo que tais aplicam-se tanto aos acréscimos quantitativos quanto qualitativos. Ademais, tal alternativa, cobra uma exceção sem dar elementos para que se conclua não tratar da regra geral.

  • A - ERRADO.

    A ALTERAÇÃO PODE SER UNILATERAL OU BILATERAL.

    A ACEITAÇÃO REFERENTE AOS ACRÉSCIMOS E SUPRESSÕES DO OBJETO É OBRIGATÓRIA.

    NÃO É POSSÍVEL ALTERAR O VALOR DO CONTRATO SEM CONCORDÂNCIA DO CONTRATADO, PORQUE ESSA MODIFICAÇÃO É SECUNDÁRIA E NÃO PRIMÁRIA.

    O RESTABELECIMENTO DO EQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO É OBRIGATÓRIO SE FOR FEITA ALTERAÇÃO UNILATERAL.

    B - CERTO

    DISCORDO DO GABARITO, UMA VEZ QUE A ALTERAÇÃO DO CONTRATO NÃO É UMA OBRIGATORIEDADE. O CAPUT DO ART. 65 DA LEI 8666/93 É EXPRESSO AO DEIXAR DUAS POSSIBILIDADES DE ALTERAÇÃO CONTRATUAL: UNILATERAL OU BILATERAL.

    O VERBO DEVE PREJUDICOU O JULGAMENTO OBJETIVO DO ITEM.

    C - ERRADO

    A ALTERAÇÃO DO CONTRATO PODE SE DAR POR ACORDO DAS PARTES.

    ISSO SIGNIFICA INICIATIVA E ANUÊNCIA DAS DUAS PARTES, CONCOMITANTEMENTE.

    NA ALTERAÇÃO BILATERAL, O REEQUILÍBRIO ECONÔMICO-FINANCEIRO É MANTIDO APENAS QUANDO SE FALA NA TEORIA DA IMPREVISÃO.

    D - ERRADO

    A ALTERAÇÃO DO CONTRATO PODE SER UNILATERAL OU BILATERAL.

    EVENTO EXTRAORDINÁRIO E IMPREVISÍVEL É APENAS UMA FORMA DE ALTERAÇÃO BILATERAL DO CONTRATO.

    E - ERRADO

    A ALTERAÇÃO DO CONTRATO PODE SER UNILATERAL OU BILATERAL.

    A ALTERAÇÃO UNILATERAL NÃO DEMANDA CONCORDÂNCIA, ENQUANDO QUE A BILATERAL DEMANDA CONCORDÂNCIA.

    AS SANÇÕES SÓ PODEM SER APLICADAS NO CASO DE DISCORDÂNCIA DA ALTERAÇÃO UNILATERAL DO CONTRATO.


ID
2851219
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos administrativos vinculados, quando editados pela Administração pública com vícios,

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    Convalidação (FOCO):

    - vício de FOrma;

    - vicio de COmpetência não exclusiva;

    - efeito ex tunc;

     

    -----   -----

     

    Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TJ-PE Prova: FCC - 2013 - TJ-PE - Titular de Serviços de Notas e de Registros - Remoção

     

    Como consequência decorrente dos vícios, os atos administrativos podem ser

     

    b) anuláveis passíveis de convalidação diante de vício de forma.

     

    -----  ----

     

    Ano: 2006 Banca: FCC Órgão: PGE-RR Prova: FCC - 2006 - PGE-RR - Procurador do Estado

     

    Em relação aos atos administrativos discricionários e vinculados sabe-se que

     

    b) os atos vinculados que contenham vício de competência não exclusiva admitem convalidação, desde que presentes os requisitos para ratificação do ato.

     

    Bons estudos!

     

  • Gabarito - C

     

    a) são nulos caso apresentem vícios de legalidade, o que impede o aproveitamento dos mesmos e dos direitos deles decorrentes.

     

    → Segundo o princípio da segurança jurídica, mesmo um ato sendo anulado, os direitos dele decorrentes não podem sofrer nenhum prejuízo.

     

    CF/88 - Art. 5º XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada;

     

     

    b) podem ensejar convalidação, como nos casos de vícios de finalidade e objeto, desde que seja materialmente possível a recomposição da situação ao status anterior à edição dos mesmos.

     

    → A convalidação só incide sobre vícios na competência ou na forma.

     

     

    d) não admitem convalidação, instituto típico e exclusivo dos atos discricionários, na medida em que compreendem juízo de oportunidade e conveniência pelo administrador.

     

    → A convalidação incide tanto em atos vinculados quanto em atos discricionários.

     

     

    e) devem ser editados pelas autoridades competentes, estabelecidas na lei específica que autorizou a edição dos atos, o que impede o exercício da convalidação, pois significaria alteração de lei por meio de ato administrativo. 

     

    → Há casos excepcionais em que o próprio administrado executa a convalidação.

     

     

     

    CONVALIDAÇÃO

     

    → Ex-tunc.

     

    → Vício - Leganidade sanável

     

    → Quem executa? Administração ou, excepcionalmente, o administrado.

     

    → Incide sobre vícios no FO - Forma, SALVO - forma essencial  / CO - Competência, SALVO - competência

    exclusiva.

     

    → Requisitos - Boa fé / Não gerar dano a terceiros / Interesse da Adm.

     

    → Incide sobre atos vinculados e discricionários.

  • Gelei na hora da prova porque ele usou o termo "vício de legalidade" como gênero ao qual pertence a espécie vício de forma. rs

  • Replicando o Bizu:


    "FOCO é convalidável "


    bons estudos

  • GABARITO - LETRA C - CONVALIDAÇÃO - VÍCIO SANÁVEL.

  • SUJEITO e FORMA= CONVALIDA/SANA/CORRIGI

  • bem simples, bora la ver esse ex:

    Determinado concurso foi fraudado, inserindo assim algumas pessoas que compraram o gabarito e se fez valer do mesmo, tendo em vista que de 100 vagas 20 foram fraudadas, apos 2 anos a adm reconhece tal ato, seria viavel anular tudo ex tunc, nao, pois os 80 que entrou de forma legal causaria prejuizo para a adm mandar tudo embora, tendo em vista que ja passaram por varios aperfeicoamentos e coisa assim, logo fazer novamene o concurso nao seria viavel.

  • Gabarito C)


    podem ser convalidados no caso de serem sanáveis os vícios de legalidade que o maculam, como, por exemplo, em se tratando de vício de forma


    FO rma

    CO mpetência


    São os únicos atributos que podem ser convalidados pela administração.


  • convalidação

    foco = forma e competencia
    para vício sanável!
     

  • Súmula 473 do STF: "A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

  • Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. Com base na legislação mencionada, podemos entender que a convalidação é uma faculdade concedida a Administração.

  • Vale destacar:

    Regra: vicio de forma é passível de convalidação.


    Se a lei estabelecer a determinada forma como essencial à validade do ato, a inobservância desse critério acarretará a anulação.

  • Convalidação:

    A) correção de vícios sanáveis

    B) Efeitos retroativos


    Vícios

    Compentência salvo materia exclusiva

    FOrma salvo essencial validade

  • CONVALIDAÇÃO => COMFORMA


    Pode ser convalidado se o vício for na competência ou na forma do ato.

  • ... serem sanáveis vícios de legalidade ou vícios de ilegalidade? não marquei esta porque está escrito legalidade ai fiquei na dúvida.

  • Não são passíveis de convalidação, vícios na finalidade,no motivo e no objeto.

  • Alternativa correta: D de Desígnios

    Competência, Finalidade e Forma, em regra, são elementos VINCULADOS. A Lei os disciplina de forma direta e objetiva.

    Motivo e Objeto, são discricionários, em regra. Aqui não existe controle do judiciário por se tratar de mérito – Conveniência e Oportunidade – por parte da Administração.

    A Finalidade será discricionária se analisada pela ótica do interesse público.

    A Forma será discricionária quando a lei trouxer mais de uma possibilidade ou quando for silente.

    Deus no comando!

  • Sobre a letra D):

    A convalidação, em si, é ato discricionário, ou seja, permite margem de análise de mérito. Isso não quer dizer, porém, que só incide sobre atos discricionários, uma vez que pode, sim, incidir sobre os vinculados também.

    Bons estudos!

    Instagram: @el_arabe_trt

  • Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • São passíveis de convalidação os vícios sanáveis nos elementos FORMA E COMPETÊNCIA.

    FO(de forma)+ CO (de competência) = FOCO

  • São passíveis de convalidação os vícios sanáveis nos elementos FORMA E COMPETÊNCIA.

    FO(de forma)+ CO (de competência) = FOCO

  • O vício de forma será insanável quando afetar o ato em seu próprio conteúdo.

  • Os atos administrativos vinculados, quando editados pela Administração pública com vícios,

    A) são nulos caso apresentem vícios de legalidade, o que impede o aproveitamento dos mesmos e dos direitos deles decorrentes. OBS;. (Não se anula direitos adquiridos salvo ma-fé)

    B) podem ensejar convalidação, como nos casos de vícios de finalidade e objeto, desde que seja materialmente possível a recomposição da situação ao status anterior à edição dos mesmos. ( NÃO A CONVALIDAÇÃO EM FINALIDADE E OBJETO )

    C) podem ser convalidados no caso de serem sanáveis os vícios de legalidade que o maculam, como, por exemplo, em se tratando de vício de forma.(GABARITO)

    D) Não admitem convalidação (ADMITEM CONVALIDAÇÃO), instituto típico e exclusivo dos atos discricionários (NÃO E EXCLUSIVO DOS ATOS DISCRICIONÁRIOS), na medida em que compreendem juízo de oportunidade e conveniência (OS ATOS VINCULADOS NÃO COMPREENDEM JUIZO DE OPORTUNIDADE E CONVENIENCIA) pelo administrador.

    E) devem ser editados pelas autoridades competentes, estabelecidas na lei específica que autorizou a edição dos atos, o que impede o exercício da convalidação, pois significaria alteração de lei por meio de ato administrativo.

  • Gente, cabe Convalidação no vício de OBJETO também vlw. Por Reforma ou Conversão
  • Segundo Helly Lopes Meirelles, ''ela achava que qualquer tipo de ilegalidade no Direito Administrativo caracteriza uma nulidade absoluta. Administração Pública tem sempre o poder de anular, de invalidar os próprios atos, nunca dependendo de provocação do interessado.''

    ''Nulidade é relativa quando o ato pode ser convalidado e a nulidade é absoluta quando o ato não pode ser convalidado''

    Depende do elemento do ato administrativo que está eivado de vício.

    Por exemplo: '' competência era da União e o Município praticou o ato, não há como convalidar.''

    Ou seja,  vício relativo ao sujeito e o vício relativo à forma admitem convalidação.

    Na letra C destaca bem no finalzinho o ''vicio de forma''!

    Vejo o pessoal, dando crlt c+ crt v e prejudicando quem quer estudar. Pessoal, se não sabe, não escreve para não atrapalhar quem quer aprender!!!

    fonte : https://www.tcm.sp.gov.br

  • A presente questão trabalha com noções teóricas acerca dos institutos da anulação e da convalidação de atos administrativos. Vejamos as alternativas propostas pela Banca:

    a) Errado:

    O equívoco deste item consiste em desprezar a possibilidade de um ato administrativo que contém vícios vir a ser convalidado, hipótese na qual ocorre o aproveitamento do mesmo, bem assim de seus efeitos até então ocasionados, visto que a convalidação projeta seus efeitos desde a origem do ato viciado (ex tunc).

    Para tanto, é necessário que o vício seja sanável, bem como que não tenha havido prejuízos a terceiros ou lesão ao interesse público.

    O tema tem sua disciplina prevista no art. 55 da Lei 9.784/99, de seguinte redação:

    "Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração."

    Em suma, para que se possa afirmar que o ato é nulo, é preciso averiguar se o vício que o acomete é insanável, isto é, insuscetível de convalidação. Diversamente, o ato pode apresentar vício de legalidade, mas este sanável, diferenciação esta que foi ignorada pela Banca nesta opção, o que a torna incorreta.

    b) Errado:

    A doutrina é firme em afirmar a impossibilidade de convalidação dos atos que apresentarem vício no elemento finalidade, vale dizer, que tenham sido produzidos com desvio de poder (ou de finalidade),  situação na qual a única alternativa administrativa consistirá na anulação do ato.

    No tocante ao objeto, parte da doutrina admite convalidação, desde que se trate de ato com objeto plúrimo, ou seja, quando o ato dispuser sobre mais de um assunto.

    Seja como for, está errada esta opção, ao sustentar a possibilidade de convalidação de ato com vício de finalidade, o que não é verdade.

    c) Certo:

    A primeira parte da afirmativa (convalidação de atos com vícios sanáveis) está em linha com fundamentos teóricos acima já expostos, inclusive com apoio expresso no art. 55 da Lei 9.784/99. Em relação especificamente ao vício de forma, de fato, nossa doutrina é remansosa no sentido da possibilidade de convalidação.

    Acerca do tema, por exemplo, a opinião de Rafael Oliveira:

    "Os vícios sanáveis, que admitem convalidação, são os relacionados à competência, à forma (inclusive vícios formais no procedimento administrativo) e ao objeto, quando este último for plúrimo (quanto o ato possuir mais de um objeto)."

    d) Errado:

    Não há qualquer obstáculo a que o instituto da convalidação se aplique sobre atos vinculados. Os requisitos, para tanto, serão os mesmos incidentes sobre os discricionários, vale dizer, aqueles constantes do teor do art. 55 da Lei 9.784/99, cuja reprodução integral já consta destes comentários.

    e) Errado:

    A afirmativa de que a produção de atos vinculados por autoridades competentes impede o exercício da convalidação é totalmente sem sentido. Com efeito, conforme acima já aduzido, nada impossibilita que a convalidação recaia sobre atos vinculados. Pior ainda a parte final, ao sustentar que a convalidação implicaria a alteração de lei por ato administrativo, o que não tem o mínimo fundamento. Ora, é a própria lei que autoriza o uso da convalidação, na linha do anteriormente esposado, sem qualquer distinção no tocante a se tratar de ato vinculado ou discricionário.


    Gabarito do professor: C

    Bibliografia:

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017.

  • FO CO na convalidação.

    #NãoDesista!

  • FCC SENDO SEMPRE CACHORRA NAS QUESTÕES...

    MAS EU CANTO UM RAP PARA ELA; AQUI ESTOU MAIS UM DIA, ESTUDANDO TODO DIA, VOCE NAO SABE COMO É.

    FICAR NA FILA PARA PASSAR, SEUS AMIGOS FALNDO Q VC NAO CHEGARÁ LÁ.... MAS DEUS É MAIOR. 

    TOMA... FCC.

    Em 15/03/2019, às 17:20:10, você respondeu a opção C.Certa!

    Em 30/12/2018, às 15:45:12, você respondeu a opção C.Certa!

    Em 28/12/2018, às 22:02:56, você respondeu a opção C.Certa!

  • Sérgio TRT, entendo seu argumento pois mesmo que tenha colocado o inciso do art. 5º entendo ele não ser válido para argumentar na questão, haja vista dos atos nulos não gerarem direitos. Logo, não há direito adquirido de ato nulo. Corrijam-me caso esteja errado.

    Bons estudos.

  • FOCO na nomeação...opa ! na CONVALIDAÇÃO.. haha

  • Importante ressaltar que antigamente, pela teoria monista, todo ato administrativo nulo era insanável. Mas agora, com a teoria dualista, percebe-se que pode ser mais vantajoso para a Administração convalidar o ato nulo, ou seja, corrigi-lo. No entanto, isso pode ocorrer em relação à FORMA e COMPETÊNCIA, nos ditames expostos pelos colegas acima.

  • LETRA C CORRETA

    EXTINÇÃO DE ATOS ADMINISTRATIVOS

    Revogação: extinção do ato administrativo válido por motivo de oportunidade e conveniência

     Cassação: quando o beneficiado do ato deixa de cumprir os requisitos de quando teve o ato deferido.

     Caducidade: extinção do ato administrativo por lei superveniente que impede a manutenção do ato inicialmente válido

     Convalidação: correção do vício de ato administrativo (forma e competência)

     Anulação: para a doutrina majoritária, esta decorre da dissonância do ato em relação às normas postas no ordenamento jurídico.

  • "FOCO É CONVALIDÁVEL"

    F - FORMA

    C - COMPETÊNCIA

  • estudar mais

  • c) Certo:

    A primeira parte da afirmativa (convalidação de atos com vícios sanáveis) está em linha com fundamentos teóricos acima já expostos, inclusive com apoio expresso no art. 55 da Lei 9.784/99. Em relação especificamente ao vício de forma, de fato, nossa doutrina é remansosa no sentido da possibilidade de convalidação.

    Acerca do tema, por exemplo, a opinião de Rafael Oliveira:

    "Os vícios sanáveis, que admitem convalidação, são os relacionados à competência, à forma (inclusive vícios formais no procedimento administrativo) e ao objeto, quando este último for plúrimo (quanto o ato possuir mais de um objeto)."

    Gabarito do professor: C

    Bibliografia: 

    OLIVEIRA, Rafael Carvalho Rezende. Curso de Direito Administrativo. 5ª ed. São Paulo: Método, 2017.

  • CO FI FO MO OB

    SANÁVEL

    INSANÁVEL

  • FOCO na convalidação !!!
    FORMA - COMPETÊNCIA 

  • Sobre o instituto da CONVALIDAÇÃO, sabemos que é possível nos elementos FORMA E COMPETÊNCIA (macete:FO-CO).

    COMPETÊNCIA - salvo competência exclusiva ou em razão da matéria

    FORMA - salvo se a forma for considerada essencial para a prática do ato.

    O fato do ato ser VINCULADO não interfere no disposto acima. A CONVALIDAÇÃO INCIDE SOBRE ATOS DISCRISCIONÁRIOS E VINCULADOS

    Vale acrescentar que, para Di Pietro, com relação ao elemento OBJETO, cabe a CONVERSÃO.

    E O QUE SERIA A CONVERSÃO?

    É o ato adm pelo qual a Adm Pública converte um ato inválido em ato de outra categoria, com efeitos retroativos ao ato original.

    Exemplo: Concessão de uso feita sem licitação, quando a lei a exige - > pode ser convertida em PERMISSÃO PRECÁRIA, em que não há essa mesma exigência.

  • Não são todos os vícios de forma sanáveis, certo?

    A questão diz: "vícios de legalidade", assim, se a forma estiver tipificada na lei, esse vício de forma é insanável, não? Ou vício de legalidade não necessariamente é ir em desacordo com a lei?

  • Difícil saber quando a FCC considera uma questão correta mesmo ela estando incompleta...

  • @SILAS AUGUSTO DA SILVA

    Não existiria vício de legalidade quanto à forma se esta não fosse prevista em lei. Neste caso, então, não haveria necessidade de convalidação, pois se admitiria qualquer forma.

    A convalidação da forma é exatamente quando existe uma lei que a determina, podendo, neste caso, sanar esse vício produzindo a forma correta.

    A convalidação diz respeito a fazer com que o ato obedeça a lei, quando é requisito e somente se for possível tal convalidação.

    Vícios insanáveis (não passíveis de convalidação): Competência exclusiva, Finalidade e Motivo.

  • @Charles Almeida

    Obrigado Charles!

    Ajudou-me muito.

  • Atos que podem ser convalidados, pois são sanáveis e anuláveis:

    Competência e forma.

  • Foco na convalidação,foi o que me ajudou
  • Famoso FOCO

  • Convalidação é um ato discricionário, mas que se aplica tanto aos atos discricionários, quanto aos vinculados.

    E exige que o defeito sanável esteja presente na FORMA e/ou COMPETÊNCIA do ato.

    APENAS a Adm. Pública pode convalidar o ato, caso contrário será anulado.

  • GABARITO C

    OBS: a convalidação pode recair tanto sobre atos discricionários ou vinculados, porquanto o controle é de legalidade (vício na competência ou forma) e não de mérito administrativo.

  • Quanto à alternativa A e ao comentário do Sérgio Farias:

    Não se adquire direito de um ato ilegal! (Apesar de ser considerado o direito de defesa do afetado).

    O que o artigo 5º da CF quer dizer é que a LEI não prejudicará o direito adquirido, ou seja, na superveniência de uma lei menos benéfica, quem já cumpriu os requisitos para adquirir o direito não será prejudicado.

    Mas quando se trata de um ato ilegal que foi revogado, o ato é que infringiu a Lei! E de atos ilegais não se adquire direitos. Estamos falando de ilegalidade de ATOS e não de ilegalidade de leis. Se não fosse assim, bastava a adm pública emitir pagamentos às pessoas, sem amparo legal e essas pessoas não precisariam devolver o dinheiro, enriquecimento ilícito, sem causa e com prejuízo ao interesse público.

  • Atos administrativos que podem ser convalidados (vícios sanáveis) o FOCO , FOrma e COmpetência!

  • GABARITO: LETRA C

    OS ATOS PODEM SER CONVALIDADOS, OU SEJA, PODE SER FEITA A MANUTENÇÃO DO

    DO ATO, DESDE QUE ELE NÃO TENHA SIDO IMPUGNADO.

    EFEITOS: RETROATIVOS - EX TUNC

    APLICÁVEL: ATOS VINCULADOS E DISCRICIONÁRIOS

    PODERÁ SER CONVALIDADO: QUANDO EXISTIR VÍCIO NA FORMA E NA COMPETÊNCIA – BIZU FOCO NA CONVALIDAÇÃO. SÃO CHAMADOS DE ANULÁVEIS

    NÃO PODERÁ SER CONVALIDADO: QUANDO EXISTIR VÍCIO NA: FINALIDADE, MOTIVO OU OBJETO. SÃO CHAMADOS DE NULOS.

  • Convalidação >> Vícios Sanáveis.

    FOCO>>> Forma e Competência.

  • Convalidação >> Vícios Sanáveis.

    FOCO>>> Forma e Competência.

  • A convalidação só pode ser praticado em vícios sanáveis .

    Efeito: EX TUNC

    O ato não foi anulado e não gerar prejuízos.

  • É certo a convalidação de um ato com vício de ilegalidade, eu aprendi que ato ilegal se anula e fim de papo.

  • para quem ainda ficou com dúvida quanto a alternativa "a"

    A anulação é a forma de desfazimento do ato administrativo em virtude de estar inquinado de vício de legalidade. Já o vício de legalidade é aquele que contamina algum dos requisitos necessários à configuração de validade do ato administrativo. Os requisitos de validade do ato administrativo são a competência, a finalidade, a forma, o motivo e o objeto. São NULOS vícios de legalidade quanto aos requisitos da FINALIDADE, do OBJETO e da MOTIVO, são ANULÁVEIS- podem ser CONVALIDADOS – FOrma (se não for essencial) e COmpetência (se for em razão da matéria ou exclusiva).


ID
2851222
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Leandro, na condução de sua motocicleta, para não causar mal maior, decide deliberadamente jogá-la contra o automóvel de Roberto, provocando-lhe dano, evitando, assim, o atropelamento de Paulo, que, imprudentemente, atravessou a rua fora da faixa de pedestre e sem se atentar para o trânsito de veículos. Nesse caso, no tocante à colisão do veículo, Leandro terá praticado ato

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

     

    CC:

     

    Art. 188. Não constituem atos ilícitos

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. (Leandro, na condução de sua motocicleta, para não causar mal maior, decide deliberadamente jogá-la contra o automóvel de Roberto, provocando-lhe dano, evitando, assim, o atropelamento de Paulo.)

     

    Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo. (Paulo, imprudentemente, atravessou a rua fora da faixa de pedestre e sem se atentar para o trânsito de veículos. Foi necessário que Leandro agisse decididamente para evitar maiores consequências.)

     

     

    Conceitos importantes:

     

    Estado de necessidade → Consiste na situação de agressão a um direito alheio, de valor jurídico igual ou inferior àquele que se pretende proteger, para remover perigo iminente, quando as circunstâncias do fato não autorizarem outra forma de atuação.

     

    Legítima defesa → O indivíduo encontra-se diante de uma situação atual ou iminente de injusta agressão, dirigida a si ou a terceiro, que não é obrigado a suportar. Vale lembrar que, se o agente, exercendo a sua lídima prerrogativa de defesa, atinge terceiro inocente, terá de indenizá-lo, cabendo-lhe, outrossim, ação regressiva contra o verdadeiro agressor.

     

    Exercício regular de um direitoNão poderá haver responsabilidade civil se o agente atuar no exercício regular de um direito reconhecido. Se alguém atua escudado pelo Direito, não poderá estar atuando contra esse mesmo Direito. Por outro lado, se o sujeito extrapola os limites racionais do legítimo exercício do seu direito, fala-se em abuso de direito, situação desautorizada pela ordem jurídica. O abuso de direito é o contraponto do seu exercício regular, e como visto, materializa um ato ilícito.

     

    Culpa exclusiva da vítima → Consiste na exclusiva atuação culposa da vítima que tem o condão de quebrar o nexo de causalidade, eximindo o agente da responsabilidade civil. Imagine a hipótese do sujeito que, guiando o seu veículo segundo as regras de trânsito, depara-se com alguém que, visando suicidar-se, arremessa-se sob as suas rodas. Nesse caso, o evento fatídico, obviamente, não poderá ser atribuído ao motorista (agente), mas sim, e tão somente, ao suicida (vítima).

  • Comete ato lícito, mas que não o exime do dever de indenizar, assegurada a posterior ação de regresso contra o causador do dano.

  • "Comete ato lícito, desde que as circunstâncias o tornassem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para evitar o atropelamento de Paulo".

  • Alternativa correta: B de biscoito

    Artigo 188, CC: NÃO constituem atos ilícitos:

    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    II - a deterioração ou destruição de coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.

  • O presente caso versa sobre uma causa excludente de responsabilidade civil, ou seja, fatos em que não nascerá para o causador do dano o dever de indenizar, mesmo tendo ocorrido dano a outrem. 

     O artigo 188 do Código Civil prevê as circunstâncias que excluem a ilicitude do ato. Vejamos: 

    Art. 188. Não constituem atos ilícitos:
    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;
    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.

    1) Legítima defesa: caracteriza-se pelo ato do agente que visa repelir injusta agressão atual ou iminente, a si ou a terceiro.
    2) Exercício regular de um direito reconhecido: consiste no desempenho de uma atividade ou prática de uma conduta autorizada pelo ordenamento jurídico, que torna lícito um fato típico.
    3) Estado de necessidade: é a situação na qual o agente se vê em uma situação na qual deve realizar um sopesamento de valores, sendo obrigado a sacrificar um bem jurídico em favor de outro, de reconhecido maior valor. 
    4) Estrito cumprimento do dever legal: não pode ser responsabilizado por dano aquele que tem o dever legal de causá-lo. 

    O caso em tela apresenta uma situação em que o ato de Leandro foi lícito, vez que absolutamente necessário para não colocar em risco a integridade física de Paulo, sem exceder os limites do indispensável e sacrificando o bem jurídico de menor valor (dano ao automóvel) em detrimento de outro (vida).

    Assim, tem-se que Leandro agiu em estado de necessidade em favor de terceiro, causa que torna o ato lícito e exclui a responsabilidade civil, previsto no inciso II do artigo 188 do Código Civil, portanto, alternativa correta é a letra B. 


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA B.
  • Proibido comercialização e propaganda. Eu e meus amigos vamos nos desligar desse site, pois virou ponto de comércio e propaganda. Que pena !!!

  • LETRA B - ESTADO DE NECESSIDADE. 

  • Gab. Letra B

    CÓDIGO CIVIL

    Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    --

    Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.

    Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado

  • B. lícito, desde que as circunstâncias o tornassem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para evitar o atropelamento de Paulo.

  • Muito boa a questão FCC sabe muito bem formular suas perguntas. Gabarito Letra (B)
  • Trata-se de Estado de Necessidade, que é ato LÍCITO, porém se contra bem de terceiro que não o causador da ameaça gerá dever de indenizar com direito de regresso contra o causador da ameaça.

  • Autor: Débora Gomes, Advogada, Especialista em Direito Civil e Especialista em Direito Notarial e Registral, de Direito Civil, Direito Notarial e Registral

    O presente caso versa sobre uma causa excludente de responsabilidade civil, ou seja, fatos em que não nascerá para o causador do dano o dever de indenizar, mesmo tendo ocorrido dano a outrem. 

     O artigo 188 do Código Civil prevê as circunstâncias que excluem a ilicitude do ato. Vejamos: 

    Art. 188. Não constituem atos ilícitos:

    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.

    1) Legítima defesa: caracteriza-se pelo ato do agente que visa repelir injusta agressão atual ou iminente, a si ou a terceiro.

    2) Exercício regular de um direito reconhecido: consiste no desempenho de uma atividade ou prática de uma conduta autorizada pelo ordenamento jurídico, que torna lícito um fato típico.

    3) Estado de necessidade: é a situação na qual o agente se vê em uma situação na qual deve realizar um sopesamento de valores, sendo obrigado a sacrificar um bem jurídico em favor de outro, de reconhecido maior valor. 

    4) Estrito cumprimento do dever legal: não pode ser responsabilizado por dano aquele que tem o dever legal de causá-lo. 

    O caso em tela apresenta uma situação em que o ato de Leandro foi lícito, vez que absolutamente necessário para não colocar em risco a integridade física de Paulo, sem exceder os limites do indispensável e sacrificando o bem jurídico de menor valor (dano ao automóvel) em detrimento de outro (vida).

    Assim, tem-se que Leandro agiu em estado de necessidade em favor de terceiro, causa que torna o ato lícito e exclui a responsabilidade civil, previsto no inciso II do artigo 188 do Código Civil, portanto, alternativa correta é a letra B. 

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA B.

  • Gab. Letra B

    CÓDIGO CIVIL

    Art. 188Não constituem atos ilícitos:

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

    --

    Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à indenização do prejuízo que sofreram.

    Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa de terceiro, contra este terá o autor do dano ação regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 188. Não constituem atos ilícitos:

     

    I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido;

    II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente.

     

    Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo.

  • Não confundir ou vincular o dever de indenizar com ato ilícito.

    Um ato lícito também poderá gerar o dever de indenizar, bastando que ocorra a ação ou omissão, o dano e que se verifique o nexo causal.


ID
2851225
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca da formação dos contratos, considere:

I. A aceitação da proposta fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, não será considerada nova proposta, salvo se expressa e inequívoca essa intenção.
II. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa.
III. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde o momento em que a aceitação é recebida pelo proponente, independentemente de quando tenha sido expedida.
IV. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.
V. Se a aceitação da proposta, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este não tem o dever de comunicar o fato ao aceitante.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • QUESTÃO SEM GABARITO...

     

    O CORRETO SERIA II E IV CORRETAS

     

    I - FALSO C.C Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta.

    II- VERDADEIRO C.C Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa.

    III-  FALSO Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, EXCETO...

    IV- VERDADEIRO Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.

    V- FALSO  Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos. 

  • CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002

    Institui o Código Civil.

    Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta

     

    CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002

    Institui o Código Civil.

    Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos.

  • O inciso IV da questão é a letra do art. 435, do CC/02...

    Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.


    "I. A aceitação da proposta fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, não será considerada nova proposta, salvo se expressa e inequívoca essa intenção. II. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa. III. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde o momento em que a aceitação é recebida pelo proponente, independentemente de quando tenha sido expedida. IV. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto. V. Se a aceitação da proposta, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este não tem o dever de comunicar o fato ao aceitante". 


    Me surpreende não ter sido anulada.

  • Galera, cuidado com essa questão.


    Fiz essa prova, e a alternativa C é a correta. Porém, o QC errou na digitação da questão. Na prova, a letra C tem como resposta II e IV, diferentemente do que se apresenta na alternativa do QC.


  • OU O QC ERROU NA DIGITAÇÃO, OU A QUESTÃO DA PROVA FOI ANULADA!!

    OS ITENS II E IV SÃO OS CORRETOS.

  • Caramba, que susto. Vi que a II e IV estão corretas, mas nenhuma alternativa as aponta. Ainda bem que é só erro de digitação, pensei que precisaria estudar tudo de novo. Vamos NOTIFICAR para que corrijam o erro.

  • QC dando susto na gente.


  • ITEM I. A aceitação da proposta fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, não será considerada nova proposta, salvo se expressa e inequívoca essa intenção.

    Incorreta.

    Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta.

     

    ITEM II. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa.

    Correta.

    Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa.

     

    ITEM III. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde o momento em que a aceitação é recebida pelo proponente, independentemente de quando tenha sido expedida.

    Incorreta. Aplica-se a Teoria da expedição.

    Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida (...)

     

    ITEM IV. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.

    Correta.

    Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.

     

    ITEM V. Se a aceitação da proposta, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este não tem o dever de comunicar o fato ao aceitante.

    Incorreta.

    Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos.

     

  • Os contratos são formados através de um acordo de vontades, de forma expressa ou tácita, que visa criar, modificar ou extinguir direitos. 

     A proposta, que obriga o proponente, ou seja, aquele que encaminha a proposta, deve ser séria, objetiva e precisa. A proposta pode deixar de ser obrigatória nos seguintes casos: 

    Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:
    I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante;
    II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente;
    III - se, feita a pessoa ausente, não tiver sido expedida a resposta dentro do prazo dado;
    IV - se, antes dela, ou simultaneamente, chegar ao conhecimento da outra parte a retratação do proponente.

    A proposta, que é a formalização do contrato, deve conter todos os elementos essenciais do negocio proposto, como preço, quantidade, tempo de entrega, forma de pagamento etc.

    Após breve síntese acerca da formação dos contratos, vamos à análise das afirmativas:

    I- INCORRETA. A aceitação da proposta fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, não será considerada nova proposta, salvo se expressa e inequívoca essa intenção

    Incorreta, em virtude do artigo 431 do Código Civil, que prevê que a aceitação fora do prazo implicará em nova proposta. 

    Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta.

    II- CORRETA. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa.

    Correta, conforme previsão expressa do artigo 432 do Código Civil. 


    III. INCORRETA. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde o momento em que a aceitação é recebida pelo proponente, independentemente de quando tenha sido expedida.

    No caso dos contratos entre ausentes, estes se tornam perfeitos desde o momento em que a aceitação é expedida, comportando algumas exceções, previstas no artigo 434 do Código Civil. 

    Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto:
    I - no caso do artigo antecedente;
    II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta;
    III - se ela não chegar no prazo convencionado.

    IV- CORRETA. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.

    Assertiva correta, de acordo com o artigo 435.


    V- INCORRETA. Se a aceitação da proposta, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este não tem o dever de comunicar o fato ao aceitante.

    Incorreta, tendo em vista que nestes casos há o dever de comunicar o aceitante imediatamente, sob pena de responder por perdas e danos. 

    Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos.


    Desta forma, considerando que as assertivas corretas são apenas a II e a IV, tem-se que a resposta correta é a letra C. 

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA C.
  • GABARITO: LETRA C (II e IV estão corretas)

    Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos.

    Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta.

    Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa.

    Art. 434. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a aceitação é expedida, exceto:

    I - no caso do artigo antecedente;

    II - se o proponente se houver comprometido a esperar resposta;

    III - se ela não chegar no prazo convencionado.

    Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.

  • FONTE CICLOS: item IV

    "O local de celebração do contrato é o local da proposta (art. 435, CC). Isso gera problemas em provas, pois a Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (LINDB), no art. 9º, §2º, diz que é no lugar em que residir o proponente, que não obrigatoriamente é o local da proposta. Solução: o art. 435 é aplicado para contratos nacionais, enquanto o art. 9º para contratos internacionais. Cai em primeira fase bastante. É um solução, contudo, bem simplista, pois tem contratos bem complexos evolvendo várias empresas e países."

  • A resposta certa é a Letra C

    Pode ser encontrada nos seguintes artigos do Código Civil:

    Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa.

    Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.

    Pessoal, comecei um blog para falar sobre direito, depois dá uma passada lá :

  • DEIXA DE SER OBRIGATÓRIA A PROPOSTA:

    1.      SE feita a PESSOA PRESENTE, não aceitou imediatamente

    2.      SE feita a PESSOA AUSENTE, deu tempo suficiente para chegar a resposta ao seu conhecimento

    3.      SE feita a PESSOA AUSENTE, não expediu a resposta no prazo dado

    4.      SE antes dela ou simultaneamente chegar a outra parte a retratação

  • I - Art. 431. A aceitação fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, importará nova proposta.

    II - Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa.

    III - Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta:

    I - se, feita sem prazo a pessoa presente, não foi imediatamente aceita. Considera-se também presente a pessoa que contrata por telefone ou por meio de comunicação semelhante;

    II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente;

    IV - Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.

    V - Art. 430. Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos.

  • Eu fiz essa por eliminação. Percebi que o item I com certeza estava errado, o item V também.

    Por eliminação cheguei à letra "C".

  • RESPOSTA:

    I. A aceitação da proposta fora do prazo, com adições, restrições, ou modificações, não será considerada nova proposta, salvo se expressa e inequívoca essa intenção. à INCORRETA: a aceitação da proposta fora do prazo, com adições, restrições ou modificações, é considerada nova proposta.

    II. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa. à CORRETA!

    III. Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde o momento em que a aceitação é recebida pelo proponente, independentemente de quando tenha sido expedida. à INCORRETA: os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde o momento em que a aceitação é expedida pelo propronente.

    IV. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto. à CORRETA!

    V. Se a aceitação da proposta, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este não tem o dever de comunicar o fato ao aceitante. à INCORRETA: Se a aceitação, por circunstância imprevista, chegar tarde ao conhecimento do proponente, este comunicá-lo-á imediatamente ao aceitante, sob pena de responder por perdas e danos.

    Resposta: C

  • Respondi por eliminação. Só sabia que a alternativa IV era correta.

  • Em 08/05/2020, às 10:11:42, você respondeu a opção C.Certa!

    Em 15/04/2020, às 16:56:43, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 08/04/2020, às 22:52:29, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 22/02/2020, às 01:02:03, você respondeu a opção A.Errada!

     

    è pra glorificar de pé IGREJA 

  • A resposta certa é a Letra C

    Pode ser encontrada nos seguintes artigos do Código Civil:

    Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa.

    Art. 435. Reputar-se-á celebrado o contrato no lugar em que foi proposto.


ID
2851228
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Luísa possui residências, com ânimo definitivo, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, nas quais alternadamente vive. Considerando-se que a residência de São Paulo é onde vive há mais tempo, a residência do Rio de Janeiro é onde passa a maior parte do ano e a residência de Belo Horizonte foi a estabelecida por ela mais recentemente, Luísa possui domicílio em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

    CC:

     

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

     

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. ¹[Domicílio residencial.]

     

    Morada x Residência x Domicílio

    - MORADA é o lugar onde a pessoa natural se estabelece temporariamente, ou seja, de forma provisória;

    - RESIDÊNCIA é o local em que a pessoa se estabelece permanentemente, ou, como assevera Pablo Stolze, “(...) lugar onde a pessoa natural se estabelece habitualmente (...) pressupõe maior estabilidade (em relação a morada)”.

    - DOMICÍLIO é aquele lugar onde o indivíduo se estabelece com ânimo definitivo, como também o local em que exerce seus negócios jurídicos, relativamente à atividade profissional.

  • Pra quê fazer isso produção. Uma questão simples que na hora da prova vira bicho papão.

  • Primeiramente, devemos tecer breves comentários acerca da morada, residência e do domicílio da pessoa natural.

    O local onde a pessoa se estabelece temporariamente, de forma provisória, é chamado de morada. A residência se caracteriza pelo intuito de permanência ou habitualidade. Já o domicílio pode ser o local onde a pessoa estabeleça sua residência definitiva ou onde exerça suas atividades profissionais.
     
    Tanto o domicílio quanto a residência exigem que algo vincule a pessoa ao imóvel, como contas ou outras obrigações. É possível ter vários domicílios e várias residências simultaneamente, assim como é possível que um mesmo local funcione como domicílio e residência ao mesmo tempo.

    O Código Civil aduz que:

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

    Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é exercida. Parágrafo único. Se a pessoa exercitar profissão em lugares diversos, cada um deles constituirá domicílio para as relações que lhe corresponderem.

    Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.

    Uma vez que Luísa possui residência com ânimo definitivo nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, nas quais alternadamente vive, aplica-se a regra do artigo 71 do Código Civil, considerando-se como seu domicílio qualquer uma das cidades.

    Desta forma, tem-se que a alternativa correta é aquela onde estão previstas todas as cidades citadas. 


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA D. 
  • Pluralidade domiciliar: O domicílio em regra, é o local em que a pessoa se situa, permanecendo a maior parte do tempo com ânimo definitivo. Eventualmente, a pessoa pode possuir dois ou mais locais de residência, aonde, alternativamente, viva, considerando seu domicílio qualquer um desses locais. 

     

    Fonte: Flávio Tartuce. 

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

     

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

  • GABARITO D

    1.      Art. 70. O domicílionão residência da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência (elemento objetivo) com ânimo definitivo (elemento subjetivo).

    a.      Morada – efêmera, transitória.

    Ex: viagem à Bahia, ficar em um resort;

    b.     Residência – exige uma habitualidade maior; fixação maior no solo.

    Ex: casa de veraneio própria em Angra dos Reis;

    c.      Domicílio – exige o elemento objetivo (residência) mais o subjetivo do agente (ânimo de morar).

    d.     A pessoa natural poderá perder o domicílio por motivo de mudança, por determinação da lei ou por eleição das partes em contratos.

    2.      O domicílio compõe-se de dois elementos: o elemento objetivo, que é o local onde a pessoa se fixa, e o subjetivo, consistente na vontade de permanecer com ânimo definitivo.

    3.      Espécies de Domicílio:

    a.      Voluntário:

                                                                 i.     Geral ou Comum – escolhido livremente. Admite-se a sua pluralidade (art. 71 do CC);

                                                                ii.     Especial – fixado com base em contrato:

    1.      Foro contratual – art. 78 do CC;

    2.      De eleição – art. 62 e 63 do NCPC.

    b.     Necessário ou Legal:

                                                                 i.     Incapaz – será o do seu representante ou assistente;

                                                                ii.     Servidor público – será lugar em que exercer permanentemente suas funções;

                                                              iii.     Militar – do Exército será onde servir;

                                                              iv.     Militar – da Marinha ou da Aeronáutica será a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado;

                                                                v.     Marítimo – será onde o navio estiver matriculado;

                                                              vi.     Preso – será o lugar em que cumprir a sentença.

    c.      Ocasional ou Residência Itinerante – o local onde forem encontradas.

    4.      Domicilio da União é o Distrito Federal, não Brasília.

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

    DEUS SALVE O BRASIL.

    WhatsApp: (061) 99125-8039

    Instagram: CVFVitório

    Facebook: CVF Vitorio

  • D. São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

  • Gabarito D

    Código Civil

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

    Macete

    MP RP D

    Morada → provisória (MP - lembra de medida provisória)

    Residência → permanente (RP)

    Domicílio → definitivo (DD)

    IG: @projetojuizadedireito

  • Gabarito D

    Código Civil

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

    Macete

    MP RP D

    Morada → provisória (MP - lembra de medida provisória)

    Residência → permanente (RP)

    Domicílio → definitivo (DD)

  • Gabarito - Letra D.

    CC/02

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

  • LETRA D CORRETA

    CC

    Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

  • gente, boa tarde dica: lembre-se da pluralidade de domicilio é quando uma pessoa possui mais de um domicilio.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

     

    ARTIGO 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

  • Art. 70. O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

     

    Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.

  • Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.


ID
2851231
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A validade do negócio jurídico requer, além de outros requisitos, a celebração por agente capaz. A incapacidade relativa de uma das partes contratantes

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

     

    CC:

     

    Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for INDIVISÍVEL o objeto do direito ou da obrigação comum.

  • Alguém teria um exemplo da aplicação desse art. 105? Especialmente quanto a essa ressalva do objeto indivisível. Ainda não tá claro e sinto que vou errar de novo em outra questão.

  • A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa ou um fato não suscetíveis de divisão, por sua natureza, por motivo de ordem econômica, ou dada a razão determinante de negócio jurídico.

    Exemplo: um quadro, um carro, ou um animal, são objetos indivisíveis por que seu fracionamento altera a substância da coisa. 


    Se havendo dois ou mais devedores, a prestação não for divisível, cada um será obrigado pela dívida toda.

    O devedor, que paga a dívida, sub-roga-se no direito do credor em relação aos outros coobrigados.


  • Sérgio Farias, muito obrigado pelos exemplos! Esclareceram bastante.

  • A presente questão indaga sobre os requisitos de validade do negócio jurídico, em especial quando celebrados por relativamente incapazes. 

    Quando falamos em negócio jurídico nos referimos a um ato que por finalidade a aquisição, extinção ou modificação de um direito em uma relação jurídica. Francisco Amaral conceitua o negócio jurídico como sendo o meio de realização da autonomia privada, tendo o contrato como seu símbolo.

    O artigo 104 do Código Civil elencou os requisitos necessários para que se tenha um negócio jurídico válido. Vejamos:

    Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
    I - agente capaz;
    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
    III - forma prescrita ou não defesa em lei.

    No caso de invalidade do negócio jurídico praticado por agente incapaz, o Código Civil traz duas previsões. Em síntese, se o agente em questão for absolutamente incapaz, o negócio será nulo, não sendo passível de convalidação. No caso de ato praticado por agente incapaz relativamente, será considerado anulável, portanto passível de convalidação. 

    Passemos à analise das alternativas. 

    A) INCORRETA. Pode ser invocada pela outra em benefício próprio, desde que essa circunstância não fosse por esta conhecida por ocasião da contratação.

    Maria Helena Diniz qualifica a incapacidade relativa como uma exceção pessoal, ou seja, apenas pode ser alegada por quem a aproveita. No mais, o artigo 105 do Código Civil dispõe que a incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio.

    A título de complementação, não pode o maior de 16 (dezesseis) e menor 18 (dezoito) anos, para eximir-se de uma obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior, conforme artigo 180 do Código Civil.

    Assim, temos que a alternativa está incorreta, uma vez que a incapacidade relativa não poderia ser alegada pela outra pessoa, mesmo que esta circunstância não fosse conhecida por ocasião da contratação. 


    B) INCORRETA. Pode ser invocada pela outra em benefício próprio, mesmo que essa circunstância já fosse por esta conhecida por ocasião da contratação.

    Alternativa incorreta tendo em vista que, conforme acima mencionado, a incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, mesmo que já conhecida pela parte. 


    C) INCORRETA. Não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, mas sempre aproveita aos cointeressados capazes, ainda que divisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

    A alternativa está correta ao afirmar que não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, todavia, peca ao afirmar que aproveita aos cointeressados capazes, ainda que divisível o objeto do direito ou da obrigação comum, tornando-a incorreta. 

    A segunda parte do artigo 105 do Código Civil prevê que a invocação de incapacidade de uma parte não aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

    Neste caso, se extrai da leitura do artigo que, se a incapacidade for invocada sem intenção de benefício próprio, tendo como direito ou obrigação um objeto indivisível, a invocação aproveita aos co-interessados capazes, tornando anulável os demais atos praticados. 


    D) INCORRETA. Não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem jamais aproveita aos cointeressados capazes, mesmo se indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

    Alternativa incorreta. Considerando o dito acima, a invocação pode ser aproveitada aos co-interessados capazes se indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.


    E) CORRETA. Não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos cointeressados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

    Correta, de acordo com o artigo 105 do Código Civil.

    Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA E. 
  • Alternativa correta: E de emoção

    Artigo 105, CC: A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes , salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

  • "No tocante à incapacidade relativa de um parte, enuncia o art. 105 do CC, que esta não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, também não aproveitando aos cointeressados capazes, salvo se, neste caso, foi indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum a todos. Desse modo, não poderão os credores ou os devedores solidários ser privilegiados por suas alegações. Isso porque, como se sabe, a alegação de incapacidade constitui uma exceção pessoal, uma defesa que somente pode ser alegada por determinada pessoa". 

     

    Flávio Tartuce. 

  • Obrigado Sérgio TRT

  • Sergio trt......muito boa a explicação. parabens

  • Doutrina:

    "A incapacidade relativa é uma exceção pessoal e ela somente poderá ser arguida pelo próprio incapaz ou pelo seu representante legal. A intenção do legislador é proteger os interesses do relativamente incapaz em relação aos agentes de má-fé nos negócios bilaterais. Assim, se num negócio jurídico um dos contratantes for capaz e o outro incapaz, aquele não poderá alegar a incapacidade deste em seu próprio proveito, presumindo-se que deveria saber, desde o início da celebração do negócio, com quem estava negociando.

    (...)

    A única exceção será quando o objeto do negócio jurídico for indivisível (v. g.f cavalo de raça, obra de arte de autor consagrado etc.), pois nesse caso a incapacidade de um deles poderá tornar o ato anulável, mesmo que invocada pelo capaz, aproveitando assim aos cointeressados, pois não é possível separar o interesse de uma parte do da outra, o que faz o vício da incapacidade se estender a toda a obrigação."

    Código Civil interpretado: artigo por artigo, parágrafo por parágrafo/Costa Machado,organizador;Silmara Juny Chinellato,coordenadora. - 10.ed. - Barueri, SP: Manoie, 2017. 

  • Gabarito: E

    Código Civil - Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

  • Pessoal se dói demais com propaganda. É só ignorar, pessoal. Simples assim.

  • [...] salvo se, neste caso, for INDIVISÍVEL o objeto do direito ou da obrigação comum.

     

    Voltemos ao exemplo anterior, só que, ao invés de Anne e Vinicius venderem morangos, que é um objeto DIVISÍVEL, eles vão vender um computador, que é um objeto INDIVISÍVEL.

     

    Então, novamente, Anne pretende invalidar o negócio jurídico, por saber que é relativamente incapaz e por não estar assistida, digamos que o juiz decida invalidar esse negócio com base na incapacidade de Anne. Essa invalidade do negócio também aproveitará Vinicius, que também é dono do computador? SIM.

     

    uma dúvida a resposta acima seria NÃO. já que a obrigação é indivisível e VINICIUS poderá vender o objeto. E não SIM conforme se escreveu. correto?

  • Gabarito: E

    Código Civil - Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

  • As pessoas relativamente incapazes são assistidas nos negócios jurídicos pelas pessoas indicadas em

    lei.

    A incapacidade é exceção pessoal, só pode ser formulada pelo próprio incapaz ou pelo seu

    representante legal.

    Essa defesa não pode ser invocada em proveito próprio pelo interessado capaz,

    nem aproveita aos cointeressados capazes, a menos que ocorra a ressalva legal, isto é, se for

    indivisível10 o objeto do direito ou da obrigação comum.

  • A incapacidade relativa de uma das partes do negócio não pode ser invocada pela outra em seu proveito nem aproveita aos cointeressados capazes, salvo se, nesse caso, foi indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum. É o que preceitua o próprio Código Civil.

    Resposta: E 

  • Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos cointeressados capazes, salvo se, neste caso, for INDIVISÍVEL o objeto do direito ou da obrigação comum.

  • Art. 105.incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprionem aproveita aos cointeressados capazessalvo seneste caso, for INDIVISÍVEL objeto do direito ou da obrigação comum.

  • Nada é fácil!!!

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 105. A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

  • 90% dos comentários são copiando e colando ipsis litteris outros comentários....chega a beirar o cúmulo da ignorância isso!!

    Se vc não tem nada a acrescentar de diferente do comentário acima, NÃO COMENTE.

    Segue o jogo!!

  • Partes

    1. João: agente capaz;
    2. Maria: agente relativamente capaz;
    3. Pedro: agente capaz.

    Objetos de direito

    1. Saco de feijão: objeto divisível;
    2. Carro: objeto indivisível.

    Situações

    1. João e Maria venderam 10 sacos de feijão para Pedro: Pedro não poderá se beneficiar invocando o fato de Maria ter sido relativamente incapaz no momento da venda. E, em caso de eventual benefício à Maria por ter sido relativamente incapaz no momento da venda, João não aproveitará esse benefício, visto que o objeto é divisível.
    2. João e Maria venderam um carro para Pedro: Pedro não poderá se beneficiar invocando o fato de Maria ter sido relativamente incapaz no momento da venda. E, em caso de eventual benefício à Maria por ter sido relativamente incapaz no momento da venda, João aproveitará esse benefício, visto que o objeto é indivisível. (Não é possível aplicar o benefício exclusivamente para a parte de Maria)

    Art. 105 do CC A incapacidade relativa de uma das partes contratantes não pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem aproveita aos cointeressados capazes, salvo se, neste caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

  • Eu fiquei entre duas questões e como concurseira raiz que sou, marquei a errada


ID
2851234
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A parte que incorrer em litigância de má-fé será condenada pelo juiz ao pagamento de multa

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    LITIGÂNCIA DE MÁ FÉ:

     

    Art. 81.  De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

     

    § 1o Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.

    § 2o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.

    § 3o O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.

     

    NÃO SE CONFUNDE COM ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA:

    art. 77. par. 2- A violação nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até 20% da causa, de acordo com a gravidade da conduta.

     

    Decorei assim : L1t1gante de má fé ->   + de 1 % e inferior a 10%

                            ATo atentatório a dignidade da justiça -> ATé 20%

     

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  • Gabarito Letra (d)

     

    CPC; Art. 81.  De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

     

    § 2o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.

     

    https://www.instagram.com/robertrt_/

  • Decorei assim : L1t1gante de má fé ->  + de 1 % e inferior a 10%

                            ATo atentatório a dignidade da justiça -> ATé 20%

  • LiTENgância de má fé.

    Ato aTWENYtório a dignidade da justiça

  • NCPC. Ato atentatório à dignidade da justiça:

    Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo:

    I - expor os fatos em juízo conforme a verdade;

    II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de que são destituídas de fundamento;

    III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à declaração ou à defesa do direito;

    IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação;

    V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva;

    VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso.

    § 1 Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá qualquer das pessoas mencionadas no caput de que sua conduta poderá ser punida como ato atentatório à dignidade da justiça.

    § 2 A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta.

    § 3 Não sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a multa prevista no § 2 será inscrita como dívida ativa da União ou do Estado após o trânsito em julgado da decisão que a fixou, e sua execução observará o procedimento da execução fiscal, revertendo-se aos fundos previstos no art. 97.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Gabarito: D

    Art. 81.  De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

    § 1o Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.

    § 2o Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.

    § 3o O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.

  • Multa de ato atentatório= vai para o fundo de modernização do PJ. É mais grave do que a litigância de má fé portanto o valor % é maior (até 20%)

    Multa de litigância de má fé= vai para a parte. É menos grave que a de ato atentatório, portanto o valor % é menor (até 10%)

  • GABARITO: LETRA D

    Litigância de má-fé - 1%  -10% 

    Valor da causa for irrisório ou inestimável - 10x Salário-mínimo.

    Obs: CLT - art. 793-, § 2o - Valor da causa for irrisório ou inestimável - 2x o limite máximo dos benefícios do RGPS.

    Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:

    I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

    II - alterar a verdade dos fatos;

    III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

    IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;

    V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;

    VI - provocar incidente manifestamente infundado;

    VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

    Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

    § 1 Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.

    § 2 Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.

    -----------------------------------

  • Repassando um comentário interessante que achei aqui no QC sobre as multas do NCPC e pra quem elas são destinadas:

     

    "Quanto ao percentual, em regra, as multas EM FAVOR DA PARTE serão limitadas a 10%.

     

    - litigância de má fé (art. 81) = superior a 1% inferior a 10% (ou até 10 salários mínimos se o valor da causa for irrisório ou inestimável)

    - não pagamento em 15 dias no cumprimento de sentença (art. 523, par. 1o) = 10% fixos

    - ED protelatórios (art. 1.026, par. 2o e 3o) = 1a vez até 2%, reiteração até 10%

    má fé na ação monitória ou nos embargos à ação monitória (art. 702, par. 10o e 11o) = até 10%

     

     

    As únicas multas de até 20% PARA A PARTE são:

     

    ato atentatório à dignidade da justiça na execução (art. 774, par. único) = até 20% para o exequente

    arrependimento da arrematação de bem de incapaz (art. 896, par. 2o) = 20% fixos sobre o valor da avaliação para o incapaz

     

    Multa de até 5% para a parte:

     

    agravo interno manifestamente inadmissível ou improcedente (art. 1.021, par. 4o) = entre 1% e 5%

     

     

    Além disso, há as multas por ato atentatório à dignidade da justiça que NÃO VÃO PARA A PARTE:

     

    ato atentatório à dignidade da justiça não ligado à execução (art. 77, § 2o, 3o e 5o) = até 20% para União ou Estado (ou até 10 salários mínimos se o valor da causa for irrisório ou inestimável)

    ausência à audiência de mediação e conciliação (art. 334, § 8o) = até 2% para União ou Estado

     

    Interessante notar que a multa por ato atentatório à dignidade da justiça, prevista no art. 77, § 2o, e no art. 334, § 8o, do NCPC, reverte para a União ou o Estado, conforme o processo tramite perante órgão da justiça federal ou estadual. O raciocínio seria de que a conduta atenta contra o Poder Judiciário, e não contra a parte, e por isso a multa é devida à União ou ao Estado."

  • Irmãos, verifiquemos:

    Segundo o artigo 81 do nosso maravilhoso CPC: De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um porcento e inferior a dez porcento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou

    Agora, vejamos o parágrafo segundo e encontremos a resposta:

    Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 vezes o valor do salário mínimo.

  • L1T1GÂNCIA DE MÁ-FÉ

    MAIS DE 1% E MENOS DE 10% DO VALOR CORRIGIDO DA CAUSA

  • Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a 1% e inferior a 10% do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

    § 2 Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 vezes o valor do salário-mínimo.

  • Considera-se litigante de má-fé ( art 80, cpc)

    I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;

    II - alterar a verdade dos fatos;

    III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;

    IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;

    V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;

    VI - provocar incidente manifestamente infundado;

    VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

    Consequências:

    Praticadas quaisquer dessas condutas, o juiz condenara o litigante

    Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

    § 1º Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.

    § 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.

    § 3º O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.

  • Ato atentatório à dignidade da justiça: Multa - até 20% do valor da causa, e se essa for irrisória, até 10x o valor do salário mínimo. O VALOR É REVERTIDO PARA A JUSTIÇA E NÃO SE APLICA AOS ADVOGADOS, À DP E AO MP

    Litigância de má-fé: Multa: >1% e <10% do valor da causa, e se essa for irrisória, até 10x o valor do salário mínimo O VALOR DAS SANÇÕES IMPOSTAS AO LITIGANTE DE MÁ FÉ REVERTERÁ EM BENEFÍCIO DA PARTE CONTRÁRIA, E SE FOR SERVIDOR, EM FAVOR DO ESTADO

  • Procure a sequência 1%>>>10%>>>10% e já era!

  • Punições aplicadas ao Litigante de Má-fé

    1) Multa

    2) Indenizar a parte contrária

    3) Arcar com os honorários advocatícios

  • Letra D.

    Conforme art. 81, § 2º, CPC/15.

    Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

    § 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.

    bons estudos

  • Acerca da responsabilização da parte que adotar conduta que caraterize litigância de má-fé, dispõe o art. 81, do CPC/15: "Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou. § 1º Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária. § 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo. § 3º O valor da indenização será fixado pelo juiz ou, caso não seja possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos".

    Gabarito do professor: Letra D.
  • ATO ATENTÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA

    # PROCESSO DE CONHECIMENTO

    _REGRA = ATÉ 20 VA.CA.

    _EXCEÇÃO = ATÉ 10 SA.MI. SE A VA.CA. FOR INESTÍMÁVEL OU IRRISÓRIA

    _EXCEÇÃO = ATÉ 2 VANTAGEM OU VA.CA. SE FOR AUDIÊNCIA

    # PROCESSO DE EXECUÇÃO = 20 VA.DE.

    _____________

    L1T1GÂNCIA DE MÁ-FÉ

    # REGRA = (L1T1GÂNCIA) SUPERIOR A 1 E INFERIOR A 10 VA.CA.

    # EXCEÇÃO = ATÉ 10 SA.MI. SE A VA.CA. FOR INESTÍMÁVEL OU IRRISÓRIA

    # EXCEÇÃO = FIXADO PELO JUIZ OU LIQUIDADO POR ARBITRAMENTO

    FONTE

    Q617859

  • Ausência da conciliação/mediação: 2%

    Litigância de má-fé: 1 a 10%.

    Ato atentatório à dignidade da justiça: até 20%.

  • d. que deverá ser superior a 1% e inferior a 10% do valor corrigido da causa, podendo ser fixada em até 10 vezes o valor do salário-mínimo quando o valor da causa for irrisório ou inestimável. correta

    Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

    § 2° Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.

  • LETRA D CORRETA

    CPC

    Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

    § 1º Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.

    § 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.

  • Gabarito: D

    Fundamento: Artigo 81

  • L1T1G0NCIA DE MÁ FÉ : superior a 1% e inferior a 10% do valor da causa

    ATO ATENTATÓRIO A DIGNIDADE DA JUSTIÇA: ATÉ 20% do valor da causa

  • Letra D

    Conforme art. 81, § 2º, CPC/15.

    Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

    § 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.

  • Letra D

    Conforme art. 81, § 2º, CPC/15.

    Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

    § 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.

  • A parte que incorrer em litigância de má-fé será condenada pelo juiz ao pagamento de multa que deverá ser superior a 1% e inferior a 10% do valor corrigido da causa, podendo ser fixada em até 10 vezes o valor do salário-mínimo quando o valor da causa for irrisório ou inestimável.

  • Litigância de má-fé: 1% a 10% do valor da causa ou 10 salários mínimos (quando valor irrisório ou inestimável).

  • GABARITO D

    Art. 81 do CPC/2015 - De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.

    § 1º Quando forem 2 (dois) ou mais os litigantes de má-fé, o juiz condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.

    § 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo.

  • 1-10-10

  • não cai no TJSP 2021

  • Decorei assim:

    • L+1-TENGÂNCIA de MÁ-FÉ -> PARTE CONTRÁRIA

    +1 e -Ten% do VC + Indenização nos próprios autos + honorários advocatícios + despesas

    • ATo aTWENTatórios -> Estado/União

    *ATé 20% VC (regra)

    *ATÉ 5% VC (novidade): deixar de confirmar no prazo legal, sem justa causa, o recebimento da citação recebida por meio eletrônico.

    [ambos: multa de até 10 SM se VC irrisória/inestimável]

  • 1) ATO ATENTATÓRIO À DIGNIDADE DA JUSTIÇA

    • a) O dano é ao Poder Judiciário.
    • b) Multa de ATÉ 20% do valor da causa ou multiplicada por até 10 salários mínimos, caso seja irrisório/inestimável o valor da causa.
    • c) hipóteses: a) não cumprir decisões jurisdicionais; b) criar embaraços à efetivação do processo; e c) inovação ilegal no estado de fato de bem litigiosos.
    • d) revertido para o fundo de modernização do Poder Judiciário

    2) L1T1GÂNCIA DE MÁ-FÉ

    • a) O dano é à parte contrária.
    • b) Multa de 1 a 10% do valor da causa ou multiplicada por até 10 salários mínimos, caso seja irrisório/inestimável o valor da causa.
    • c) hipóteses: a) contra texto expresso de lei ou fato incontroverso; b) alterar a verdade; c) objetivo ilegal; d) resistência injustificada; e) proceder de modo temerário; f) provocar incidente manifestamente infundado; e g) recurso manifestamente protelatório.
    • d) revertido para a parte que sofreu o dano


ID
2851237
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Em regra, ao formular a petição inicial, caberá ao autor deduzir pedido determinado. Admite-se, porém, a formulação de pedido genérico, entre outras hipóteses,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

    CPC:

     

     

    Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1o É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;  (letra a)

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

  • Só complementando, pessoal, pois quando estava estudando tive dificuldade em entender no que consistiam as "ações universais" referidas no art. 324, parág. 1º, inciso I do CPC. Assisti à aula da professora aqui do QC sobre isso e ela explicou da seguinte maneira:


    As ações universais são aquelas que têm por objeto uma universalidade de fato ou uma universalidade de direito. A universalidade de fato é composta por uma série de bens individuais que em seu conjunto possuem uma destinação comum (ex: biblioteca, rebanho). Já a universalidade de direito é formada pelos bens, direitos e obrigações (complexo de relações jurídicas) pertencentes a uma determinada pessoa (ex: espólio, massa falida). 


    Abraços e bons estudos!

  • Complementando:

    "A determinação só se refere ao pedido mediato, significando a liquidez do pedido, ou seja, a quantidade e a qualidade do bem da vida pretendido.

    (...)

    Pedido genérico, que também pode ser chamado de ilíquido ou indeterminado, por­ tanto, é o que deixa de indicar a quantidade de bens da vida pretendida

    (quantum debeatur) pelo autor, sendo admitido somente quando houver permissão legal em lei. Registre-se mais uma vez que, mesmo no pedido genérico, cabe ao autor fazer o pedido certo, ou seja, deve determinar a espécie de tutela e o gênero do bem da vida."

    Fonte: Novo CPC Comentado. Daniel Amorim

  • Complementando o comentário de Jess, uma espécie de ação universal, nesse sentido, é o Inventário.

  • NCPC:

    Art. 322. O pedido deve ser certo.

    § 1 Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.

    § 2 A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé.

    Art. 323. Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido, independentemente de declaração expressa do autor, e serão incluídas na condenação, enquanto durar a obrigação, se o devedor, no curso do processo, deixar de pagá-las ou de consigná-las.

    Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1 É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

    § 2 O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.

    Art. 327. É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão.

    § 1 São requisitos de admissibilidade da cumulação que:

    I - os pedidos sejam compatíveis entre si;

    II - seja competente para conhecer deles o mesmo juízo;

    III - seja adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento.

    § 2 Quando, para cada pedido, corresponder tipo diverso de procedimento, será admitida a cumulação se o autor empregar o procedimento comum, sem prejuízo do emprego das técnicas processuais diferenciadas previstas nos procedimentos especiais a que se sujeitam um ou mais pedidos cumulados, que não forem incompatíveis com as disposições sobre o procedimento comum.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Ao elaborar uma petição inicial, o autor deve formular um pedido certo e determinado, em relação ao gênero, qualidade e quantidade.

    Contudo, em algumas hipóteses, é permitido que seja feito um pedido genérico

     

    Pedido genérico, é aquele que falta a definição da quantidade ou qualidade, sendo certo somente em relação ao gênero. São permitidos esses pedidos em apenas três hipóteses determinadas: 

     

    Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1o É lícito, porém, formular pedido genérico:

     

    I - nas ações universais, se não puder o autor individuar na petição os bens demandados; 

    II - quando não for possível determinar, de modo definitivo, as conseqüências do ato ou do fato ilícito; 

    III - quando a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. 

     

     

     

    GAB-A

  • GABARITO:A
     


    LEI Nº 13.105, DE 16 DE MARÇO DE 2015


    Do Pedido

     

    Art. 324.  O pedido deve ser determinado.


    § 1o É lícito, porém, formular pedido genérico:


    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;


    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; [GABARITO]


    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.


    § 2o O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.

  • Pode ser genérico:

    Ações universais

    Não puder determinar

    Determinação dependa de ato a ser praticado pelo réu (e não de terceiro)

  • PEDIDO

    pode ser classificado sob a ótica PROCESSUAL e sob a ótica MATERIAL.

    No aspecto PROCESSUAL, o pedido é a tutela que se requer ao judiciário. (PEDIDO IMEDIATO):

    Ex: uma CONDENAÇÃO, uma mera DECLARAÇÃO ou uma CONSTITUIÇÃO de relação jurídica.

    No aspecto MATERIAL, o pedido é o resultado prático que se busca, o BEM DA VIDA. (PEDIDO MEDIATO)

    De acordo com o NCPC, o pedido deve ser CERTO E DETERMINADO.

    A CERTEZA é exigida tanto no aspecto processual quanto no material. O direito brasileiro NÃO admite pedido INCERTO.

    O autor deve indicar qual tutela pretende e o gênero do bem da vida.

    Já a DETERMINAÇÃO se refere apenas ao pedido MEDIATO. O autor deve indicar a QUANTIDADE E QUALIDADE do bem da vida pretendido. (Regra)

    No entanto, existem hipóteses em que o pedido pode ser INDETERMINADO, conforme já exposto nos demais comentários.

  • CPC, Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    §1º É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I – nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II – quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

    III – quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

    §2º O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.

    CPC, Art. 330. A petição inicial será indeferida quando:

    I – for inepta;

    §1º Considera-se inepta a petição inicial quando:

    II – o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;

    "Nossa vitória não será por acidente".

  • GABARITO: LETRA A

    Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1 É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

  • Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; (GABARITO)

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

  • Alguém, por favor, pode comentar a alternativa C ?

  • @KauêCoresma, os erros estão em vermelho.

    C ---> Quando a determinação do objeto, das partes ou do valor da condenação depender de ato de terceiro.

     

    Artigo 324 ---> Quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

  • Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados; ERRADO (B).

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; CERTO (A)

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. ERRADO (C). NÃO É MENCIONADO AS PARTES E MUITO MENOS DEPENDE DE ATO DE TERCEIROS!

    § 2º O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.

  • São 3 hipóteses de formulação de pedido genérico, quais sejam:

     

    ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados; (B)

    se não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; (A)

    quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu; (C)

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 324, do CPC/15, que assim dispõe:

    "Art. 324.  O pedido deve ser determinado. 

    § 1o É lícito, porém, formular pedido genérico: 
    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados; 
    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; 
    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. 

    §2o O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção". 

    Gabarito do professor: Letra A.
  • Dentre as alternativas, a única que admite a formulação de pedido genérico é a 'a)'

    Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

  • LETRA A CORRETA

    CPC

    Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1º É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

    § 2º O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção.

  • Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    §1. É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individualizar os bens demandados

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu

  • GABARITO: LETRA A

    CPC - Art. 322 A 329.

    CAUSA DE PEDIR = São os fatos e os fundamentos jurídicos do pedido.

    Teoria da Substanciação: "O juiz fica vinculado aos fatos", não basta os fundamentos jurídicos é necessário descrever os fatos importantes para autorizar o pedido.

    Se baseia na máxima "IURIA NAU-T CURIA" = O juiz conhece o direito.

    PEDIDO = É o objeto - (mérito)

    IMEDIATO: Natureza Processual - dirigida ao Estado Juiz

    "Juiz eu tenho Razão???"

    MEDIATO: Direito Material - Dirigida ao réu

    Bem da Vida.

    PEDIDO CERTO - ART. 322 CPC: observará o princípio da boa-fé.

    PEDIDO SUCESSIVO - ART. 323 CPC: Na ação que tiver por objeto cumprimento de obrigação em prestações sucessivas, essas serão consideradas incluídas no pedido.

    PEDIDO DETERMINADO - ART. 324 CPC: Ex: Obrigação de pagar, de entregar ...

    PEDIDO GENÉRICO - ART. 324 §1º CPC:Pode ser genérico quando não puder identificar, nas ações universais; quando não for possível determinar, de modo definitivo as conseqüências; quando a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. (aplica-se à reconvenção)

    PEDIDO ALTERNATIVO - ART. 325 CPC: Vários pedido formulados sem ordem, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo. Ex: a parte ré cumprir a determinação de mais de um modo.

    PEDIDO SUBSIDIÁRIO - ART. 326 CPC: É lícito formular mais de um pedido em ordem subsidiária, a fim de que o juiz conheça do posterior, quando não acolher o anterior.

    PEDIDO CUMULATIVO - ART. 327 CPC: É lícita a cumulação, em um único processo, contra o mesmo réu, de vários pedidos, ainda que entre eles não haja conexão, pedidos sejam compatíveis entre si, competente para conhecer deles o mesmo juízo, adequado para todos os pedidos o tipo de procedimento).

  • Quando a determinação do objeto, das partes ou do valor da condenação depender de ato de terceiro.

    Esse é o erro.

    O fato de eu precisar de ato de terceiro para determinar a parte, não impede que o pedido seja determinado, pois não importa pra quem eu vou pedir se eu já sei o que vou pedir.

    Ex: Bateram no meu carro e uma câmera viu tudo, vou precisar das imagens dela (cedidas por terceiro) para saber quem fez isso. Mas não muda o pedido, que é o ressarcimento do dano.

  • GABA: A

    Art. 324. O pedido deve ser determinado. 

    § 1o É lícito, porém, formular pedido genérico: 

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados; II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. 

    §2o O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção

  • Gabarito: A

    Fundamento: Artigo 324.

  • Em regra, ao formular a petição inicial, caberá ao autor deduzir pedido determinado. Admite-se, porém, a formulação de pedido genérico, entre outras hipóteses,

  • Art. 324. O pedido deve ser determinado

    § 1o É lícito, porém, formular pedido genérico

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados; 

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; 

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. 

    §2o O disposto neste artigo aplica-se à reconvenção

  • A "pegadinha" da C foi inserir "das partes" e substituir o "réu" por "terceiro" no texto legal (Art. 364, § 1º, III)

    A letra A é a literalidade do inciso II do mesmo parágrafo.

  • "Art. 324. O pedido deve ser determinado. 

    § 1o É lícito, porém, formular pedido genérico

    A- quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato.

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato;

    B- nas ações universais, mesmo se o autor puder individuar os bens demandados.

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados; 

    C- quando a determinação do objeto, das partes ou do valor da condenação depender de ato de terceiro.

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

  • (PELA LETRADA LEI)

    Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1o É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados; (letra b)

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; (letra a)

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.

    (PELA LÓGICA)

    As opções C, D e E falam sobre "partes", o que é essencial para a ação que esteja bem definida (não genérica)...

    Uma vez que a ação é composta por: partes + pedido + causa de pedir

  • Em regra, ao formular a petição inicial, caberá ao autor deduzir pedido determinado. Admite-se, porém, a formulação de pedido genérico, entre outras hipóteses, quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato.

  • GABARITO: A

    (CESPE/Procurador Federal/2003) O Código de Processo Civil brasileiro admite que o autor formule pedido genérico quando, à época da propositura da ação, não for possível determinar, de modo definitivo, as conseqüências do ato ou do fato ilícito. → Correto.

  • Cai no TJSP

  • Art. 324. O pedido deve ser determinado.

    § 1o É lícito, porém, formular pedido genérico:

    I - nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens demandados;

    II - quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou do fato; (letra a)

    III - quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu.


ID
2851240
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Acerca da audiência de instrução e julgamento, considere:

I. A audiência poderá ser adiada por mera convenção das partes.

II. O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.

III. A audiência é una e contínua, não se admitindo sua cisão em nenhuma hipótese.

IV. Mesmo enquanto depuserem as testemunhas, o membro do Ministério Público poderá livremente intervir ou apartear, independentemente de licença do juiz.

V. A audiência será pública, inclusive nos feitos que tramitam em segredo de justiça.

É correto o que se afirma APENAS em:

Alternativas
Comentários
  • Consolo se você errou: o edital deste concurso não cobrou a CLT. Cobrou o CC.

     

    Contudo, por analogia...

     

    dá pra matar o III:

    CLT, Art. 849 - A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação.

     

    e o V:

    CLT, Art. 813 - As audiências dos órgãos da Justiça do Trabalho serão públicas e realizar-se-ão na sede do Juízo ou Tribunal em dias úteis previamente fixados, entre 8 (oito) e 18 (dezoito) horas, não podendo ultrapassar 5 (cinco) horas seguidas, salvo quando houver matéria urgente.

     

    CF, art. 5º, LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

  • I. A audiência poderá ser adiada por mera convenção das partes. CERTO: Art. 362 CPC. A audiência poderá ser adiada: I - por convenção das partes.


    II. O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público. CERTO: Art. 362, §2 o CPC O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.


    III. A audiência é una e contínua, não se admitindo sua cisão em nenhuma hipótese. ERRADO: Art. 365 CPC. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.


    IV. Mesmo enquanto depuserem as testemunhas, o membro do Ministério Público poderá livremente intervir ou apartear, independentemente de licença do juiz. ERRADO: Art. 361, parágrafo único CPC. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.


    V. A audiência será pública, inclusive nos feitos que tramitam em segredo de justiça. ERRADO: Art. 368 CPC. A audiência será pública, ressalvadas as exceções legais.



  • Gabarito - A

     

    I - Art. 362. A audiência poderá ser adiada: I - por convenção das partes.

     

    II - Art. 362 §2o O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.

     

    III - Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.

     

    IV - Art. 361. Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, NÃO poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

     

    V - Art. 368. A audiência será pública, RESSALVADAS as exceções legais.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Esse "mera" deve ter sacaneado muita gente na hora da prova, vish!

  • NCPC. Audiência de Instrução:

    Art. 361. As provas orais serão produzidas em audiência, ouvindo-se nesta ordem, preferencialmente:

    I - o perito e os assistentes técnicos, que responderão aos quesitos de esclarecimentos requeridos no prazo e na forma do art. 477, caso não respondidos anteriormente por escrito;

    II - o autor e, em seguida, o réu, que prestarão depoimentos pessoais;

    III - as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu, que serão inquiridas.

    Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

    Art. 362. A audiência poderá ser adiada:

    I - por convenção das partes;

    II - se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar;

    III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.

    § 1 O impedimento deverá ser comprovado até a abertura da audiência, e, não o sendo, o juiz procederá à instrução.

    § 2 O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.

    § 3 Quem der causa ao adiamento responderá pelas despesas acrescidas.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Resumão da audiência de instrução e julgamento:

    Assim que abre a audiência, o juiz determina ao seu auxiliar que apregoe as partes (ato através do qual chama as partes e seus advogados, assim como outras pessoas, para participarem dos atos da audiência). (art. 358)

    Como a conciliação e a mediação são pilares do processo e, assim sendo, devem sempre ser buscadas; após o pregão, mesmo que já tenha havido outras tentativas de conciliação e de mediação anteriormente, o juiz tentará uma nova conciliação. (art. 359)

    Frustrada a tentativa de conciliação, será dada sequência à instrução. Primeiro, ouvir-se-ão os peritos e os assistentes técnicos. Seguidos desses, haverá o depoimento pessoal do autor e do réu. Por fim, serão ouvidas as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu. Essa ordem é preferencial. (art. 361)

    OBS: nos atos elencados no parágrafo anterior, durante a sua execução, os advogados e o MP não poderão intervir ou apartear, salvo licença do juiz.

    Após esses atos, vem, em seguida, o debate oral. Neste, será dada a palavra aos advogados do autor e do réu, bem como ao MP (se este estiver intervindo), sucessivamente, pelo prazo de 20 minutos para cada, prorrogáveis por mais 10 minutos a critério do juiz. Ressalta-se que, havendo litisconsórcio ou terceiro interveniente, ser-lhe-ão dados 30 minutos (20 + 10, somados), divididos entre os membros do grupo, salvo convencionado de outro modo. (art. 364)

    OBS: Se a causa apresentar questões de fato e de direito que sejam complexas, o debate poderá ser substituído por razões finais escritas, de modo que estas devem ser apresentadas pelas partes e pelo MP em prazos sucessivos de 15 dias, assegurada vistas dos autos.

    Por fim, o juiz proferirá a sentença na própria audiência, se for o caso, ou optará por proferi-la por escrito no prazo de 30 dias. (art. 366)

    ----------------------- OBSERVAÇÕES:

    1 - A audiência pode ser prorrogada nos seguintes casos (art. 362):

    a) se as partes convencionarem;

    b) se qualquer pessoa que deva participar não puder comparecer, por motivo justificado (o impedimento tem que ser comprovado até a abertura da audiência, se não o juiz seguirá à instrução);

    c) se houver atraso injustificado do início da audiência por prazo superior a 30 min da hora marcada.

    2 - Havendo antecipação ou adiamento da audiência, as partes serão intimadas na pessoa de seus advogados (art. 363)

    3 - A audiência é una, mas pode ser dividida se for o caso de ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância de ambas as partes. Também pode ser dividida no caso de não poder ser feita a instrução, o debate e o julgamento no mesmo dia; caso em que o juiz marcará o prosseguimento da audiência para a data mais próxima possível, em pauta preferencial. (art. 365)

    4 - O juiz poderá dispensar a produção de provas requiridas pela parte cujo advogado ou defensor tenha faltado à audiência, aplicando-se a mesma regra ao MP (art. 362, §2)

    5 - A audiência é pública, salvo exceção legal(art. 368)

    -----

    Thiago

  • Eu fiquei com medo desse "mera", porém, por eliminação, deu para chegar à alternativa correta...

  • GABARITO: A

    I - CERTO: Art. 362. A audiência poderá ser adiada: I - por convenção das partes;

    II - CERTO: Art. 362. § 2º O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.

    III - ERRADO: Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.

    IV - ERRADO: Art. 361. Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

    V - ERRADO: Art. 368. A audiência será pública, ressalvadas as exceções legais.

  • GABARITO: A.

     

    Sabendo que a I está correta, eliminamos b, c e d, restanto apenas descobrir qual é o próximo item correto: II ou III. Nesse sentido:

     

    I. Art. 362. A audiência poderá ser adiada: I - por convenção das partes

     

    II. art. 362, § 2º O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.

     

    III. Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.

     

    IV. art. 361, Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

     

    V. Art. 368. A audiência será pública, ressalvadas as exceções legais.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Afirmativa I) De fato, esta é uma das possibilidades de adiamento da audiência admitida pela lei processual, senão vejamos: "Art. 362, CPC/15. A audiência poderá ser adiada: I - por convenção das partes; II - se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar; III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado". Afirmativa correta.
    Afirmativa II) É o que dispõe expressamente o art. 362, §2º, do CPC/15: "O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público". Afirmativa correta.
    Afirmativa III) Em sentido diverso, dispõe o art. 365, caput, do CPC/15: "A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes". Afirmativa incorreta.
    Afirmativa IV) Em sentido diverso, dispõe o art. 365, caput, do CPC/15: "Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz". Afirmativa incorreta.
    Afirmativa V) Acerca da audiência de instrução e julgamento, dispõe o art. 368, do CPC/15, que "a audiência será pública, ressalvadas as exceções legais". Essas exceções legais correspondem às hipóteses em que os processos tramitarão em segredo de justiça, ou seja, os processos: "I - em que o exija o interesse público ou social; II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes; III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade (art. 189, caput, CPC/15). Conforme se nota, embora a publicidade da audiência seja a regra, nos processos que tramitam sob segredo de justiça a audiência será realizada de portas fechadas, sendo o acesso restrito às partes e aos advogados. Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Mais uma questão sobre a audiência de instrução e julgamento. Vamos analisar item por item?

    I. CORRETA. O CPC/2015 prestigia intensamente a autonomia das partes na condução do processo, de modo que a audiência de instrução e julgamento poderá ser adiada por mero acordo entre elas:

    Art. 362. A audiência poderá ser adiada:

    I - por convenção das partes;

    II - se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar;

    III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.

    II. CORRETA. Como forma de punir o advogado que faltar à audiência sem justificativa, o juiz pode dispensar a produção das provas requeridas por ele. O mesmo vale para o Ministério Público.

    Art. 362. [...]

    § 2º O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.

    III. INCORRETA. Caso perito ou testemunha falte à audiência designada, a audiência poderá ser cindida com a concordância das partes:

    Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.

    IV. INCORRETA. Caso queiram interromper o depoimento de testemunhas, partes etc, os advogados e o Ministério Público terão de pedir licença ao juiz:

    Artigo 361, Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

    V. INCORRETA. Não faz sentido um processo que tramite sob segredo de justiça “abrir” as portas da sala de audiência para o público em geral.

    Art. 368. A audiência será pública, ressalvadas as exceções legais.

    Alternativa ‘a’ é a correta (itens I e II corretos)

    Resposta: A

  • Mera ou simples, tudo mesma coisa!

    Abraços!

  • Errei! :(

    Gabarito: A

  • MERA É A ESPOSA DO AQUAMAN !

    _____________________________________________

    I - CERTO - A audiência poderá ser adiada por mera convenção das partes.

    Art. 362. A audiência poderá ser adiada:

    I - por convenção das partes;

    _________________________________________

    II- CERTO - O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.

    Art. 362, § 2º O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.

    _________________________________________

    III - ERRADO - A audiência é una e contínua, não se admitindo sua cisão em nenhuma hipótese.

    Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.

    _________________________________________

    IV. ERRADO - Mesmo enquanto depuserem as testemunhas, o membro do Ministério Público poderá livremente intervir ou apartear, independentemente de licença do juiz.

    Art. 361. Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

    _________________________________________

    V - ERRADO - A audiência será pública, inclusive nos feitos que tramitam em segredo de justiça.

    Art. 368. A audiência será pública, ressalvadas as exceções legais.

  • GABARITO: A

    I - CERTO: Art. 362. A audiência poderá ser adiada: I - por convenção das partes;

    II - CERTO: Art. 362. § 2º O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.

    III - ERRADO: Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.

    IV - ERRADO: Art. 361. Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

    V - ERRADO: Art. 368. A audiência será pública, ressalvadas as exceções legais.

  • I. CORRETA. Art. 362, I

    II. CORRETA. Art. 362, § 2º

    III. A audiência pode ser cindida pelo juiz, de forma excepcional e justificada, desde que haja concordância das partes. Art. 365, caput

    IV. O MP e os advogados não podem intervir ou apartear durante os depoimentos sem a licença do juiz. Art. 361, § único. Incluem-se também nesse rol os defensores públicos (Enunciado 430/FPPC)

    V. Os feitos que tramitam em segredo de justiça, como o nome diz, não são públicos. São a exceção da regra de publicidade das audiência. Art. 11, § único; Art. 368 c/c Art. 189.

  • 1.

    “Art. 362.CPC/15. A audiência poderá ser adiada:

    I - por convenção das partes;

    II - se não puder comparecer, por motivo justificado, qualquer pessoa que dela deva necessariamente participar;

    2.

    hipóteses de não comparecimento. Art. 362,§2o, CPC/15

    • Sanções (parte, advogado, testemunha e perito)

    III - por atraso injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário marcado.”

    • art. 7°, XX, da Lei n. 8.906/94 (Estatuto da OAB) 

    3.

    Uma das características da AIJ é que ela é UNA e Contínua, no entanto, ela pode ser cindida na ausência de perito ou testemunhas. art. 365 CPC/15

    4.

    O MP precisará da licença do Juoz para poder intervir no processo caso o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas depuserem. Art. 361. Parágrafo único

    5.

    A audiência será públicaRESSALVADAS as exceções legais. Art. 368 CPC/15

  • GABARITO: A

    I - CERTO: Art. 362. A audiência poderá ser adiada: I - por convenção das partes;

    II - CERTO: Art. 362. § 2º O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado ou defensor público não tenha comparecido à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.

    III - ERRADO: Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes.

    IV - ERRADO: Art. 361. Parágrafo único. Enquanto depuserem o perito, os assistentes técnicos, as partes e as testemunhas, não poderão os advogados e o Ministério Público intervir ou apartear, sem licença do juiz.

    V - ERRADO: Art. 368. A audiência será pública, ressalvadas as exceções legais.


ID
2851243
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Diogo ajuizou contra Paulo ação de cobrança de alugueres, vindo a falecer no curso do processo, logo depois e oferecida a contestação e antes de proferida a sentença. Nos termos do Processo Civil, não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte do autor, o juiz deverá

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

     

    Art. 313.  Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    § 1o Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos do art. 689.

    § 2o Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:

    I - falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) meses;

    II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.

     

    SEMPRE CAI:

    § 4o O prazo de suspensão do processo nunca poderá exceder 1 (um) ano nas hipóteses do inciso V

    V - quando a sentença de mérito:

    a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente;

    b) tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo;

    Suspensão do processo nunca  EXCEDERÁ 6 (seis) meses naquela prevista no inciso II.

    II - pela convenção das partes;

     

  • tá, mas foi oferecida a contestação. Por que ele não pode dar uma sentença sob o princípio da primazia do julgamento de mérito?

  • "ALUGUERES"

  • Complementando:

    "Falecendo a parte durante o processo e sendo o direito nele discutido intransmissível, o processo será extinto nos termos do art. 485, IX, do Novo CPC). Nos demais casos, a morte da parte será causa de suspensão do processo, nos termos do art. 313,I, do Novo CPC. Essa distinção de tratamento é reconhecida pelo art. 313, § 2o, II, do Novo CPC, que prevê que a intimação do espólio, sucessor ou herdeiro do autor depende de o direito em litígio ser transferível.

    Tendo a decisão sobre a suspensão do processo eficácia ex tunc, o processo estará sus­penso desde o momento em que a parte faleceu, sendo irrelevante para esse fim o momento em que a informação é levada ao juízo ou o da data da decisão de suspensão (STJ, 4aTurma, REsp 725.456/PR, rei. Min. Luis Felipe Salomão, j. 05/10/2010, DJe 14/10/2010)." (Destaquei)

    Fonte: Novo CPC Comentado. Daniel Amorim

  • 1) Conquanto aluguel seja mais recente, com o plural aluguéis, também é correta a forma mais antiga aluguer, que tem por plural alugueres.


    2) Observam José de Nicola e Ernani Terra que "ambas as formas são aceitas como corretas", esclarecendo que aluguel "é de uso mais comum no Brasil", ao passo que aluguer "é muito empregada em Portugal e na linguagem jurídica".


    https://www.migalhas.com.br/Gramatigalhas/10,MI75481,21048-Aluguel+ou+Aluguer

  • conSEISvenção das partes.

    Suspensão do processo nunca EXCEDERÁ 6 (seis) meses naquela prevista no inciso II.

    II - pela convenção das partes;

  • GABARITO: LETRA E

    Art. 313. Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    II - pela convenção das partes; (MÁX. 6 MESES)

    III - pela arguição de impedimento ou de suspeição;

    IV- pela admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas;

    V - quando a sentença de mérito: (MÁX. 1 ANO)

    a) depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua o objeto principal de outro processo pendente;

    b) tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, requisitada a outro juízo;

    VI - por motivo de força maior;

    VII - quando se discutir em juízo questão decorrente de acidentes e fatos da navegação de competência do Tribunal Marítimo;

    VIII - nos demais casos que este Código regula.

    IX - pelo parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada responsável pelo processo constituir a única patrona da causa;         

    X - quando o advogado responsável pelo processo constituir o único patrono da causa e tornar-se pai.          

    § 2 Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:

    I - falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) meses;

    II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.

  • 313, 2º, II, CPC

  • bem barbadinho:

     

    Art. 313.  Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

     

    Art. 687.  A habilitação ocorre quando, por falecimento de qualquer das partes, os interessados houverem de suceder-lhe no processo.

     

    § 2o Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:

     

    II - falecido o AUTOR e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.

  • Encontraremos a resposta.

    Segundo o art. 313, I: suspende-se o processo pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    De início, sabemos que o juiz deverá suspender o processo, eliminando as alternativas A e B.

    Agora, segundo o parágrafo segundo do mesmo artigo, no inciso primeiro: Não ajuizada a ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:

    II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meio de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.

  • sério... a FCC tem que melhorar e muito a literalidade das questões dela .

  • Art. 313 NCPC - Hipóteses de suspensão

    Morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes

    Falecido o réu: o juiz intima o autor para que promova citação do respectivo espólio, de quem for sucessor ou dos herdeiros, no prazo mínimo de 02 meses e máximo de 06 meses

    Falecido o autor: o juiz intima o espólio, sucessor ou herdeiros para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam respectiva habilitação sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.

    Morte do procurador da parte autora: o juiz determinará que a parte constitua novo mandatário no prazo de 15 dias, ao final do qual extinguirá o processo sem resolução de mérito

    Morte do procurador da parte autora: o juiz determinará que a parte constitua novo mandatário no prazo de 15 dias, ao final do qual o processo seguira à revelia do réu.

    Convenção das partes (suspensão máxima de 6 meses)

    Arguição de impedimento ou suspeição

    Admissão de incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR)

    Quando a sentença de mérito (suspensão máxima de 01 ano)

    Depender do julgamento de outra causa ou da declaração de existência/inexistência de outra relação jurídica

    Tiver de ser proferida somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova.

    Por motivo de força maior

    Para discutir em juízo questões decorrentes de acidentes e fatos do tribunal marítimo

    Pelo parto ou adoção quando a advogada do processo foi a única patrona na causa (suspensão máxima de 30 dias)

    Quando o advogado for o único patrono e tornar-se pai (máximo de 8 dias)

    Nos demais casos previstos em lei

    Durante a suspensão é vedado praticar qualquer ato processual, podendo o juiz determinar a realização de atos urgentes a fim de evitar dano irreparável, exceto se envolver caso de arguição de impedimento e suspeição.

    Ciente do IP, o juiz pode suspender o processo, por até 3 meses, para que a justiça criminal se pronuncie sobre a existência de fato delituoso. Passado o prazo sem que haja julgamento, o processo terá seguimento na esfera cível.

    Proposta a ação penal o processo fica suspenso pelo prazo máximo e 01 ano.

  • Art. 313, CPC [...]

    § 2º Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:

    I - falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) meses;

    II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo SEM resolução de mérito.

    § 3º No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada a audiência de instrução e julgamento, o juiz determinará que a parte constitua novo mandatário, no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual extinguirá o processo sem resolução de mérito, se o autor não nomear novo mandatário, ou ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu, se falecido o procurador deste.

  • NCPC

    O JUIZ NÃO RESOLVERÁ O MÉRITO (SRM) ART 485 -IX

    EM CASO DE MORTE DA PARTE A AÇÃO FOR CONSIDERADA INTRANSMISSÍVEL.

  • GABARITO: E

    Art. 313. Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    § 1o Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos do art. 689.

    § 2o Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:

    II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.

     

  • Alugueres é o plural de aluguer. O mesmo que: aluguéis, arrendamentos, locaçãos, locações.

  • A questão exige do candidato o conhecimento do art. 110, do CPC/15, que assim dispõe: "Ocorrendo a morte de qualquer das partes, dar-se-á a sucessão pelo seu espólio ou pelos seus sucessores, observado o disposto no art. 313, §§1º e 2º".

    Tais dispositivos, por sua vez, determinam:

    "§ 1º Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos do art. 689. 

    § 2º Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte: 
    I - falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) meses; 
    II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito".

    Gabarito do professor: Letra E.
  • Art. 313. §2. Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:

    1) falecido o réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor, ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que designar, de no mínimo 2 e no máximo 6 meses.

    2) falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor, ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução do mérito.

  • Participei de uma audiência em que a juíza só falava "Alugueres", achava estranho, mas está certo também kkkk

  • Gabarito E, para não assinantes.

  • O pior é que a palavra "Alugueres" existe mesmo.
  • MATERIAL- com mérito

    FORMAL - sem mérito

  • Diogo ajuizou contra Paulo ação de cobrança de alugueres, vindo a falecer no curso do processo, logo depois e oferecida a contestação e antes de proferida a sentença. Nos termos do Processo Civil, não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte do autor, o juiz deverá suspender o processo e determinar a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.

  • GABARITO: E

    Art. 313. Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    § 1o Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos do art. 689.

    § 2o Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:

    II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.

  • Art. 687. A habilitação ocorre quando, por falecimento de qualquer das partes, os interessados houverem de suceder-lhe no processo.

    Art. 688. A habilitação pode ser requerida:

    I - pela parte, em relação aos sucessores do falecido;

    II - pelos sucessores do falecido, em relação à parte.

    Art. 689. Proceder-se-á à habilitação nos autos do processo principal, na instância em que estiver, suspendendo-se, a partir de então, o processo.

    Art. 690. Recebida a petição, o juiz ordenará a citação dos requeridos para se pronunciarem no prazo de 5 dias. Parágrafo único. A citação será pessoal, se a parte não tiver procurador constituído nos autos.

    Art. 691. O juiz decidirá o pedido de habilitação imediatamente, salvo se este for impugnado e houver necessidade de dilação probatória diversa da documental, caso em que determinará que o pedido seja autuado em apartado e disporá sobre a instrução.

    Art. 692. Transitada em julgado a sentença de habilitação, o processo principal retomará o seu curso, e cópia da sentença será juntada aos autos respectivos.

  • GABARITO: E

    Art. 313. Suspende-se o processo:

    I - pela morte ou pela perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    § 1o Na hipótese do inciso I, o juiz suspenderá o processo, nos termos do art. 689.

    § 2o Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz determinará a suspensão do processo e observará o seguinte:

    II - falecido o autor e sendo transmissível o direito em litígio, determinará a intimação de seu espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, pelos meios de divulgação que reputar mais adequados, para que manifestem interesse na sucessão processual e promovam a respectiva habilitação no prazo designado, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito.


ID
2851246
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Não há crime sem lesão efetiva ou ameaça concreta ao bem jurídico tutelado. Tal enunciado refere-se ao princípio da

Alternativas
Comentários
  • GABARITO, LETRA C

     

    a) Princípio da proporcionalidade: De um lado a proporcionalidade é uma proteção ao excesso (sempre se falou dessa face) - não se pode punir mais do que o necessário para a proteção do bem jurídico. A limitação da liberdade individual só se justifica em razão da proteção de interesses coletivos superiores. Ex.: art. 273 falsificação de medicamento, pena de reclusão de 10 a 15 anos - e de outro a proibição da proteção insuficiente ou deficiente de bens jurídicos- não se pode proteger menos que o necessário para a proteção do bem jurídico. Ex.: art. 225 CP crimes sexuais com vítima menos de 18 anos ou vulnerável é de APP incondicionada.  Estupro qualificado pela morte com maior de 18 anos é condicionada.

     

    b) Princípio da intervenção mínima:  Apareceu em 1789 na França na Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão. A lei só deve prever as condutas estritamente necessárias. Nos dias atuais, o Direito Penal só é legitimo quando utilizado em casos excepcionais, ou seja, quando outros ramos dos direitos não forem suficientes na tutela de determinados bens. É o Princípio da necessidade do Direito Penal, que é o fundamento do Direito Penal Mínimo.

     

    c) RESPOSTA

     

    Princípio da ofensividade ou lesividade

     

    Só há crime quando a conduta é capaz e lesionar, ou ao menos de colocar em perigo de lesão, o bem jurídico penalmente protegido.

     

    d)  BAGATELA / INSIGNIFICÂNCIA -  IMPRÓPRIA - NÃO SE APLICA NO BRASIL

     

    PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA/ BAGATELA:

    O Direito Penal não deve se ocupar de condutas insignificantes, incapazes de lesar ou pelo menos de colocar em perigo o bem jurídico protegido pela lei penal. Ele princípio guarda uma estreita relação com o funcionalismo penal e Roxin é um dos grandes nomes do funcionalismo. Roxin diz que mais que um princípio é uma medida de política criminal.

    Causa de exclusão de tipicidade que não é prevista em lei (supralegal).

    Na aplicação do princípio da insignificância não há tipicidade material.

    Requisitos do princípio da insignificância: ->  Mínima ofensividade da conduta:  ->  Ausência de periculosidade social da ação ->  Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento (crime de militar - alto grau) ->  Inexpressividade da lesão jurídica

    INSIGNIFICÂNCIA / BAGATELA PRÓPRIA:

    O Direito penal só vai se ocupar dos casos quando as demais esferas do direito não forem suficientes para proteger o bem jurídico.

     

    INSIGNIFICÂNCIA / BAGATELA IMPRÓPRIA

     

    A insignificância / bagatela imprópria se ASSEMELHA ao perdão judicial (art. 107, IX).   O Fato é típico e ilícito. O agente é culpável. Há crime . Instaura-se a ação penal. Há Desnecessidade de pena

     

    e)

    PRINCÍPIO DA ALTERIDADE

    Não há crime na conduta que prejudica somente quem a praticou. Esse é o fundamento para que o ordenamento jurídico não puna autolesão. O crime exige intersubjetividade, isto é, que a conduta ultrapasse a pessoa do agente. Ex.: art. 28 da Lei de drogas “crime do usuário” CUIDADO! O uso da droga, por si só, não é crime.

  • O principio da ofensividade estabelece que não basta que o fato seja
    formalmente típico (tenha previsão legal como crime) para que possa ser
    considerado crime. É necessario que este fato ofenda (por meio de uma lesão ou
    exposição a risco de lesão), de maneira grave, o bem juridico pretensamente
    protegido pela norma penal. Assim, condutas que não são capazes de afetar o bem juridico são
    desprovidas de ofensividade e, portanto, não podem ser consideradas criminosas.

     

    EXEMPLO: Imaginemos que surja uma lei criminalizando a conduta de
    cuspir na rua. Essa norma criminaliza uma conduta que não ofende, de
    maneira significativa, qualquer bem juridico relevante para a sociedade,
    embora possa ser reprovada moralmente, pelas regras de etiqueta, etc.
    Assim, somente as condutas capazes de ofender significativamente um bem
    juridico podem ser validamente criminalizadas, sob pena de violação ao principio
    da ofensividade.

     

    Estrategia Concursos

  • O professor Rogério Sanches explica que:


    “O princípio da lesividade não se confunde com o da alteridade, que se fundamenta na impossibilidade de que alguém seja penalmente responsabilizado por fato que não ultrapasse sua esfera particular, ou seja, que não cause danos a terceiros. Com fundamento neste princípio, embora seja possível punir, por exemplo, o induzimento, a instigação e o auxílio ao suicídio, não se pune a tentativa de suicídio em si, pois a conduta não ultrapassa a esfera de interesse exclusivo do agente, não atinge diretamente bem jurídico alheio.”


    CUNHA, Rogério Sanches. Manual de DireitoPenal , 5. Ed. Bahia, 2013 p. 86

  •  a) proporcionalidade: As penas devem ser aplicadas de maneira proporcional a gravidade do fato.

     b) intervenção mínima ou ultima ratio: A  criminalização de condutas só deve ocorrer quando for realmente necessário à proteção de bens jurídicos ou a defesa de interesses absolutamente indispensáveis para a sociedade.

     c) ofensividade(Gabarito): Não basta que o fato seja típico. É necessário que este fato ofenda, de maneira grave, o bem jurídico pretensamente protegido pela norma penal.

     d) bagatela imprópria.(desnecessidade da pena) 

     e) alteridade. : O fato deve causar lesão a um bem jurídico de terceiro. Logo decorre que o direito penal não pune a autolesão.

  • Gab C

     

     

    Princípio da Ofensividade

     

    Estabelece que não basta que o fato seja típico, para que possa ser considerado crime, faz-se necessário que ofenda o bem jurídico protegido pela norma. 

  • Não há crime sem lesão efetiva ou ameaça concreta ao bem jurídico tutelado. Tal enunciado refere-se ao princípio da: OFENSIVIDADE OU DA LESIVIDADE. GABARITO LETRA C - O princípio da ofensividade orienta tanto ao legislador, que não deve criminalizar condutas que não ofendam bens jurídicos, quanto o juiz, que deve verificar no caso concreto se houve lesão relevante ao bem jurídico tutelado pela norma. 

    DEMAIS ALTERNATIVAS

    A) P. da Proporcionalidade: Equilíbrio entre crime e pena, ou seja, entre a gravidade do injusto penal e a pena aplicada. A proporcionalidade deve estar presente tanto no plano abstrato (legislador que comina as penas) quanto no plano concreto (magistrado que aplica as penas). A utilização do princípio da proporcionalidade (ou da proibição de excesso) envolve a apreciação da necessidade e da adequação da resposta penal, possuindo este princípio três dimensões, quais sejam, adequação da pena, necessidade da pena e proporcionalidade em sentido estrito.

    B) P. da Intervenção Mínima: Consagra ser legítima a intervenção penal apenas quando a criminalização de um fato se constitui meio indispensável para proteção de determinado interesse ou bem jurídico, cuja tutela não pode se dar por outro ramo do Direito. Assim, o legislador deve eleger com moderação as condutas dignas de proteção penal, evitando-se incriminar qualquer comportamento. Já o aplicador do Direito não deve proceder à operação da tipicidade quando constatar que, no caso concreto, a situação pode ser resolvida satisfatoriamente com a atuação de outro ramo do ordenamento jurídico.

     

    D) P. da Bagatela Imprópria: Na bagatela imprópria (irrelevância penal do fato), conquanto presentes o des­valor da conduta e do resultado, evidenciando-se conduta típica (formal e materialmen­te), antijurídica e culpável, a aplicação da pena, considerando as circunstâncias do caso concreto, em especial o histórico do autor do fato, torna-se desnecessária. Parte-se da pre­missa de que a função da pena/sanção não pode ser meramente retributiva, mas, acima de tudo, preventiva. Ainda que o crime esteja plenamente configurado, incluindo na força deste advérbio de modo, o reconhecimento de lesão ao bem jurídico, a pena, enquanto resposta jurídico-estatal ao crime, pode não ser aplicada desde que presentes fatores que comprovam a sua inocuidade ou contraproducência. (Rogério Sanches - Parte Geral)



     

  • (Continuando...)


    E) P. da Alteridade: O Princípio da Alteridade foi desenvolvido por Claus Roxin, e, em síntese, consiste no comando segundo o qual ninguém pode ser punido por causar mal apenas a si mesmo. Ou seja, uma conduta, para ser penalmente relevante, deve transcender seu autor e atingir bem jurídico de outrem. Ademais, com base no Princípio da Alteridade a doutrina anuncia que é proibida a incriminação de atitude meramente interna do agente, bem como do pensamento ou condutas moralmente censuráveis, incapazes de causar lesão a bem jurídico de terceiro.

  • O princípio da lesividade ou ofensividade é no sentido que só existe crime quando a conduta é capaz de causar lesão ou ao menos perigo de lesão ao bem jurídico. Exemplo: a grave ameaça praticada com arma de brinquedo configura o crime de roubo, mas não há incidência da causa de aumento da pena (157, §2, I, do CP).

  • Princípio da Ofensividade ou Lesividade(nullum crimen sine iniuria): Exige que o fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. Tal como outros princípios, o da ofensividade não se destina somente ao legislador, mas também ao aplicador da norma incriminadora, que deverá observar diante da ocorrência de um fato tido como criminoso, se houve efetiva lesão ou perigo de concreto de lesão ao bem jurídico protegido.

  • Princípio da Ofensividade ou Lesividade(nullum crimen sine iniuria): Exige que o fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado. Tal como outros princípios, o da ofensividade não se destina somente ao legislador, mas também ao aplicador da norma incriminadora, que deverá observar diante da ocorrência de um fato tido como criminoso, se houve efetiva lesão ou perigo de concreto de lesão ao bem jurídico protegido.

  • OFENSIVIDADE. Para que se tipifique algum crime, em sentido material, é indispensável que haja um dano ou perigo de dano a um bem jurídico penalmente protegido. Funções:

    -        político-criminal – serve de orientação à atividade legiferante;

    -        interpretativa – o interprete deve encontrar no caso concreto a ofensa ao bem jurídico.

    Diferença para o princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos: pelo princípio da ofensividade só se admite a configuração do delito quando o interesse já selecionado pelo tipo sofre uma ofensa efetiva; pelo princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos, há uma limitação aos interesses que podem receber a tutela do Direito Penal.

  • OFENSIVIDADE, PRINCÍPIO DO FATO E DA EXCLUSIVA PROTEÇÃO DO BEM JURÍDICO:

    Não há crime quando a conduta não tiver oferecido ao menos um perigo concreto, real, efetivo e comprovado de lesão ao bem jurídico.

    CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal, 21 edição, 2017

  • a) proporcionalidade: SANÇÃO PROPORCIONAL AO FATO.

    b) intervenção mínima: ULTIMA RATIO, CRIMINALIZAÇÃO DE CONDUTAS APENAS QUANDO ABSOLUTAMENTE NECESSÁRIO A PROTEÇÃO DOS BENS JURÍDICOS.

    c) ofensividade: ALÉM DE TÍPICO, O FATO DEVE OFENDER DE MANEIRA GRAVE

    d) bagatela imprópria: DESNECESSIDADE DA PENA

    obs: Cuidadop pois é diferente da Bagatela própria (desnecessidade da pena)

    e)alteridade: TAMBÉM CONHECIDO POR (LESIVIDADE), O ATO DEVE CAUSAR LESÃO A BEM JURÍDICO DE 3º.

  • Princípio da ofensividade

    É necessário que este fato ofenda, de maneira grave, o bem jurídico pretensamente protegido pela norma penal.

    Princípio da insignificância (ou da bagatela)

    As condutas que ofendam minimamente os bens jurídico-penais tutelados não podem ser consideradas crimes, pois não são capazes de lesionar de maneira eficaz o sentimento social de paz. um furto de um pote de manteiga, dentro de um supermercado .

    Não pode usar esse principio para os seguintes delitos:

    # Furto qualificado

     # Moeda falsa 

    # Tráfico de drogas 

    # Roubo (ou qualquer crime cometido com violência ou grave ameaça à pessoa) 

     # Crimes contra a administração pública

    O STF, por sua vez, firmou entendimento no sentido de que somente a reincidência específica (prática reiterada de crimes da mesma espécie) afastaria a aplicação do princípio da insignificância.

  • Princípio da ofensividade.

  • Letra C

    É um princípio do Direito Penal, que diz que só são passíveis de punição por parte do Estado as condutas que lesionem ou coloquem em perigo um bem jurídico penalmente tutelado.

  • Gabarito Letra C , Princípio da lesividade ou ofensividade  está presente nos crimes de perigo concreto quando há  lesão ou exposição de lesão a bem jurídico tutelado , já nos crimes de perigo abstrato está presumida tal lesividade ou ofensividade .

     

    A) O princípio da proporcionalidade é a proibição do excesso, não se pode punir de forma exagerada, além do necessário para a proteção do bem jurídico.

     

    B) Intervenção Mínima ( última ratio) Significa que o  Direito Penal só é legítimo quando for indispensável para a proteção de determinado bem jurídico. Isto é, não é possível resolver com os demais ramos do direito, tal princípio se desdobra em dois sub princípios os quais : fragmentariedade e subsidiariedade 

    Fragmentariedade está relacionado ao aplicador da lei no caso concreto (intervenção em concreto)  , por outro lado o sub princípio da subsidiariedade está relacionado ao legislador (intervenção em abstrato)

     

    D) Bagatela imprópia Não possui previsão legal, sendo criação de Claus Roxin. A insignificância imprópria é aplicada com base na desnecessidade da pena, a exemplo do caso em que o pai atropela o filho e o juiz deixa de aplicar a pena.

     

    E) Alteridade Foi criado por Claus Roxin, significa que não há crime na conduta que prejudica somente quem o praticou. O crime deve ultrapassar a conduta de quem o pratica.

     

     

    Bons estudos !

     

  • O fato para que possa ser considerado crime é necessário que este fato ofenda (ou possa ofender, nos crimes de perigo), de maneira grave, o bem jurídico pretensamente protegido pela norma penal. Assim, condutas que não são capazes de afetar o bem jurídico são desprovidas de ofensividade e, portanto, não podem ser consideradas criminosas.

  • Esse conceito ai está mais pra alteridade do que ofensividade. O enunciado em momento algum fala em ofensa, mas sim em lesão ao bem jurídico. Enfim, fazer o que?!

  • Em 31/03/19 às 11:27, você respondeu a opção B.!Você errou!

    Em 25/01/19 às 10:29, você respondeu a opção B.!Você errou!

    Em 11/01/19 às 14:34, você respondeu a opção C.Você acertou!

  • Só há crime quando a conduta é capaz de lesionar, ou ao menos de colocar em perigo de lesão, o bem jurídico penalmente protegido. Este princípio vai se relacionar de maneira muito íntima com o princípio da exclusiva proteção do bem jurídico. Legislador – não pode criar tipos penais que, do ponto de vista social, já foram consagrados como inofensivos. Aplicador - mesmo orientação, mesmo quando haja lei formal. 

    fonte: ciclos r3

  • Princípio da ofensividade/lesividade: Para que haja crime, a conduta praticada pelo agente deve atingir de forma relevante o bem jurídico penalmente tutelado. O referido princípio proíbe a incriminação de:

    1) Atitudes internas;

    2) Conduta que não exceda o âmbito do próprio autor do fato;

    3) Simples estados ou condições existenciais;

    4) Condutas moralmente reprováveis que não afetem qualquer bem jurídico.

    GAB: C

    Fonte: Preparação estratégica para defensoria pública. Diogo Aguiar e Francisco Saviola. 2019

  • Para quem faz Cespe: cuidado! Consideram Ofensividade e Alteridade a mesma coisa!

  • GABARITO:C


     

    Versa o princípio da ofensividade que não há crime sem lesão ou perigo de lesão a um bem jurídico alheio. Também é conhecido como princípio da lesividade.


    Exemplo: João, querendo matar Manoel, pega uma arma e atira contra ele. Mas só depois de puxar o gatilho percebe que se trata de uma arma de brinquedo. João não praticou nenhum crime, pois não lesionou e nem sequer expôs a perigo de lesão a vida de Manoel (é a chamada tentativa inidônea).

     

    O princípio da ofensividade orienta tanto ao legislador, que não deve criminalizar condutas que não ofendam bens jurídicos, quanto o juiz, que deve verificar no caso concreto se houve lesão relevante ao bem jurídico tutelado pela norma.

  • Por vezes, alguns comentários de professores são tão objetivos que falta didática. Falta a análise das alternativas erradas, o que facilitaria demasiadamente os estudos. Sendo assim, os comentários dos próprios colegas são bem mais completos e ajudam na análise das alternativas de maneira bem mais eficaz.

  • princípio da ofensividade (nullum crimen sine iniuria) é um princípio do Direito Penal, que diz que só são passíveis de punição por parte do Estado as condutas que lesionem ou coloquem em perigo um bem jurídico penalmente tutelado.

    Letra C

  • Princípio da ofensividade - Não basta que o fato seja formalmente típico. É necessário que este fato ofenda, de maneira grave, o bem jurídico pretensamente protegido pela norma penal. 

  • Letra c.

    c) Certo. Nesse caso, se não há perigo de lesão ou lesão ao bem jurídico, não podemos considerar que existe crime em razão do princípio da ofensividade.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • O comentário do Arthur Trindade está certo, a Cespe considera alteridade e ofensividade sinônimos em algumas questões.

    Para as demais bancas, lesão efetiva ou ameaça concreta ao bem jurídico tutelado, refere-se ao P. da Lesividade.

    "fazer mal somente a si mesmo; prejudicar-se...; ser o único afetado pela conduta praticada..." refere-se à Alteridade.

  • Princípio da lesividade ou ofensividade está presente nos crimes de perigo concreto quando há  lesão ou exposição de lesão a bem jurídico tutelado , já nos crimes de perigo abstrato está presumida tal lesividade ou ofensividade .

     gb c

    pmgo

  • Gab C

    Princípio da Ofensividade

    A conduta criminalizada pela lei deve necessariamente ser capaz de lesionar significativamente o bem jurídico relevante para a sociedade 

  • É ótimo o fato de ter doutrinador considerando lesividade; ofensividade e alteridade como sinônimos, na hora da prova quem se ferra é a gente :(

    Portanto, olhem o entendimento de cada banca, conforme o comentário de Arthur Trindade.

  • COMENTÁRIOS: De acordo com o princípio da ofensividade, para haver crime deve haver lesão (crime de dano) ou ameaça de lesão (crime de perigo) ao bem jurídico tutelado. Portanto, correta a assertiva.

    LETRA A: Pelo princípio da proporcionalidade, deve haver adequação da pena à gravidade a infração, de modo a coibir excessos (garantismo negativo), mas sem deixar de lado a efetiva proteção (garantismo positivo). Tal princípio traduz a ideia de equilíbrio. Portanto, incorreta a assertiva.

    LETRA B: Pelo princípio da intervenção mínima, apenas serão tutelados pelo Direito Penal os bens jurídicos mais importantes e os ataques mais intoleráveis a esses direitos (princípio da fragmentariedade). Além disso, este ramo só incidirá quando os demais ramos não forem suficientes para coibir/punir a conduta (princípio da subsidiariedade). Portanto, assertiva errada.

    LETRA D: O princípio da bagatela imprópria não se confunde com o da bagatela própria. Este diz respeito ao princípio da insignificância (atipicidade material). Já aquele diz respeito à irrelevância penal do fato (desnecessidade de pena), considerando as circunstâncias do caso concreto. Nesse último, há tipicidade, ilicitude e culpabilidade. Ou seja, há crime. Dessa forma, questão incorreta.

    LETRA E: De acordo com o princípio da Alteridade, só há crime quando a conduta é dirigida a terceira pessoa, não havendo crime cometido contra si mesmo. Questão incorreta.

  • GAB: C

    Resumo sobre os 3 princípios que traz bastante confusão:

    # Princípio da ofensividade:

    -> o fato deve ser típico (previsto em lei) + ofender bem jurídico relevante protegido

    # Princípio da alteridade (ou lesividade):

    -> fato, para ser MATERIALMENTE crime, ou seja, para que possa ser considerado crime em sua essência, deve causar lesão a um bem jurídico de TERCEIRO.

    -> desse princípio decorre que o DIREITO PENAL NÃO PUNE A AUTOLESÃO. Assim, aquele que destrói o próprio patrimônio não pratica crime de dano, aquele que se lesiona fisicamente não pratica o crime de lesões corporais, etc.

    # Princípio da insignificância (ou bagatela):

    -> requisitos OBJETIVOS para a aplicação deste princípio são:

         1 - Mínima ofensividade da conduta (STF)

         2 - Ausência de periculosidade social da ação (STF)

         3 - Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento (STF)

         4 - inexpressividade da lesão jurídica (STF)

         5 - Importância do objeto material para a vítima (STJ)

    -> esse princípio não cabe para:

         1 - Furto qualificado

         2 - Moeda falsa

         3 - Tráfico de drogas

         4 - Roubo (ou qualquer crime cometido com violência ou grave ameaça à pessoa)

         5 - Crimes contra a administração pública

              * descaminho: há um entendimento próprio, no sentido de que é cabível o princípio da insignificância, apesar de se encontrar entre os crimes contra a administração pública (máximo de R$ 20.000,00).

    -> apenas a reincidência específica é capaz de afastar a aplicação do princípio da insignificância

  • Princípio da Ofensividade: “somente se justifica a intervenção estatal em termos de repressão penal se houver efetivo e concreto ataque a um interesse socialmente relevante, que represente no mínimo, perigo concreto ao bem jurídico tutelado" (Cezar Roberto Bitencourt, 2008, p. 22).

    À luz da jurisprudência do STF, o princípio da ofensividade deve ser analisado em conjunto com outros condicionais como o principio da insignificância, a reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica provocada.

  • Não há crime sem lesão efetiva ou ameaça concreta ao bem jurídico tutelado.principio da ofensividade/lesividade.

    Principio da ofensividade/lesividade

    Diz que somente ha crime quando tem lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.

    crime de perigo concreto-exige lesão ao bem jurídico tutelado.

    crime de perigo abstrato-o perigo ou risco de lesão já é presumido.(ocorre normalmente em crimes que protegem a coletividade)

  • *Princípio Da Bagatela Imprópria: desnecessidade da pena. Mesmo sendo crime (material e formal), fatores outros ocorridos após a prática do delito levam a conclusão de que a pena é desnecessária. Ex: Perdão Judicial nos homicídios culposos / reparação no peculato culposo e Crimes Tributários + colaboração premiada. Inaplicável na LMP

  • Princípio da ofensividade: somente as condutas capazes de ofender significativamente um bem jurídico podem ser validamente criminalizadas.

    Princípio da alteridade/lesividade: para ser materialmente crime, o fato deve causar lesão a um bem jurídico de terceiro. O Direito Penal não pune autolesão.

  • Pra não confundir: ALTeridade lembra AUTolesão (princípio da alteridade não pune a autolesão, apenas bens jurídicos de 3º)

  • Princípio da ofensividade ou lesividade dispõe que do delito praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado (nullum crimen sine iniuria).

  • GAB.: C

    A) proporcionalidade.

    Proteção do indivíduo contra intervenções estatais desnecessárias ou excessivas.

    B) intervenção mínima.

    O D.P. aturá quando as demais esferas fracassarem.

    C) ofensividade.

    Não há crime sem lesão efetiva ou ameaça concreta ao bem jurídico tutelado.

    D) bagatela imprópria.

    Constatação da desnecessidade da pena.

    E) alteridade.

    A conduta deve transcender o autor e atingir o bem jurídico de outrem.

    Ex.: não se pune quem tenta suicidar-se.

  • COMENTÁRIOS: De acordo com o princípio da ofensividade, para haver crime deve haver lesão (crime de dano) ou ameaça de lesão (crime de perigo) ao bem jurídico tutelado. Portanto, correta a assertiva.

    LETRA A: Pelo princípio da proporcionalidade, deve haver adequação da pena à gravidade a infração, de modo a coibir excessos (garantismo negativo), mas sem deixar de lado a efetiva proteção (garantismo positivo). Tal princípio traduz a ideia de equilíbrio. Portanto, incorreta a assertiva.

    LETRA B: Pelo princípio da intervenção mínima, apenas serão tutelados pelo Direito Penal os bens jurídicos mais importantes e os ataques mais intoleráveis a esses direitos (princípio da fragmentariedade). Além disso, este ramo só incidirá quando os demais ramos não forem suficientes para coibir/punir a conduta (princípio da subsidiariedade). Portanto, assertiva errada.

    LETRA D: O princípio da bagatela imprópria não se confunde com o da bagatela própria. Este diz respeito ao princípio da insignificância (atipicidade material). Já aquele diz respeito à irrelevância penal do fato (desnecessidade de pena), considerando as circunstâncias do caso concreto. Nesse último, há tipicidade, ilicitude e culpabilidade. Ou seja, há crime. Dessa forma, questão incorreta.

    LETRA E: De acordo com o princípio da Alteridade, só há crime quando a conduta é dirigida a terceira pessoa, não havendo crime cometido contra si mesmo. Questão incorreta.

  • Princípio da ofensividade ou lesividade (nullum crimen sine iniuria) - o fato praticado deve incidir lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico amparado.

  • letra C

    Princípio da ofensividade: somente podem ser criminalizadas condutas que provoquem lesão ou exponham o bem jurídico a perigo.

  • Princípio da Ofensividade

    • Este princípio nos diz que para haver crime deve haver ofensa (crime de dano) ou exposição a risco (crimes de perigo) ao bem jurídico tutelado (patrimônio, vida, etc.).
  • Princípio da ofensividade não se confunde com o princípio da alteridade, a diferença é que neste há um bem jurídico a ser penalmente tutelado, mas pertencente exclusivamente ao responsável pela conduta legalmente prevista, razão pela qual o Direito Penal não está autorizado a intervir. Naquele, por sua vez, não há interesse legítimo a ser protegido pelo Direito Penal (Cleber Masson).

  • Gabarito C

    O princípio da ofensividade estabelece que não basta que o fato seja formalmente típico (tenha previsão legal como crime) para que possa ser considerado crime. É necessário que este fato ofenda (por meio de uma lesão ou exposição a risco de lesão), de maneira grave, o bem jurídico pretensamente protegido pela norma penal. Assim, condutas que não são capazes de afetar o bem jurídico são desprovidas de ofensividade e, portanto, não podem ser consideradas criminosas.

  • Princípio da ofensividade.

    Crime deve haver ofensa (crime de dano) ou exposição a risco (crimes de perigo) ao bem jurídico tutelado (patrimônio, vida, etc.).

    GABARITO: C.

  • Quer dizer que diplomata pode matar e está tudo bem?

  • Ofensividade: "Só são passíveis de punição, as condutas que lesionem ou coloquem em perigo um bem jurídico penalmente tutelado".

  • Ofensividade ou lesividade

    • É necessário que o fato praticado ocorra lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado.
    • Delitos de perigo abstrato são constitucionais.
  • Em 14/12/21 às 18:00, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 14/12/21 às 05:29, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 21/11/21 às 01:14, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 14/09/21 às 22:22, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

  • GAB: C

    Princípio da ofensividade ou da lesividade: Não há infração penal quando a conduta não tiver oferecido ao menos perigo de lesão ao bem jurídico. Este princípio atende a manifesta exigência de delimitação do Direito Penal, tanto em nível legislativo como no âmbito jurisdicional.

  • Um copie e cole aqui que não ajuda em nada

  • OFENSIVIDADE / LESIVIDADE: para um fato ser típico, deverá haver lesão ou perigo concreto de lesão a um bem jurídico.

    ALTERIDADE: é um subprincípio da lesividade, porém ele é + ESPECÍFICO, pois preconiza que, somente haverá crime SE o bem jurídico atingido FOR DE TERCEIRO! É justamente por isso que dizem esse princípio veda a autolesão.


ID
2851249
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Não há crime quando o agente pratica o fato:

I. Em estado de necessidade.
II. Em estado de embriaguez culposa pelo álcool.
III. Em estrito cumprimento de dever legal.
IV. No exercício regular de direito.
V. Sob o efeito de emoção ou paixão.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

     

    Causas de exclusão da ilicitude (3E + L)

    - Estado de necessidade;

    - Estrito cumprimento do dever legal;

    - Exercício regular do direito;

    - Legítima defesa.

     

    CP:

     

    Exclusão de ilicitude

     

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

    I - em estado de necessidade;

    II - em legítima defesa;

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

  • Causas de exclusão da ilicitude (SÓ LEMBRAR DO BRUCE LEEE)


    Legitima defesa


    Estado de necessidade


    Estrito cumprimento de dever legal


    Exercício regular de direito




    GAB: E

  • Complementando:


    Art 28. Não excluem a imputabilidade penal:

    I - a emoção ou a paixão;

    II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.

  • Gabarito: letra E.

    Art. 28 CP


    Causas de exclusão da iLEEEcitude:


    Legítima defesa;


    Estado de necessidade;


    Estrito cumprimento de dever legal;


    Exercício regular de direito.




  • Art. 23 do Código Penal - Decreto Lei 2848/40

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    - em estado de necessidade; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    II - em legítima defesa; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Excesso punível (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo.

    PCGO\PMGO

  • Excludentes de ilicitude previstas no artigo 23 do Código Penal.

  • Uma Observação IMPORTANTE...

    A emoção pode em alguns casos servir como diminuição de pena.

    ex. HOMICÍDIO PRIVILEGIADO E LESÃO CORPORAL PRIVILEGIADA

  • Lembrar que a questão da embriaguez está na CULPABILIDADE, e não ilicitude

  • I. Em estado de necessidade. - fato antijurídico = não há crime = exclusão da ilicitude

    II. Em estado de embriaguez culposa pelo álcool. - há crime = imputável

    III. Em estrito cumprimento de dever legal. - fato antijurídico = não há crime = exclusão da ilicitude

    IV. No exercício regular de direito. - fato antijurídico = não há crime = exclusão da ilicitude

    V. Sob o efeito de emoção ou paixão. - há crime = imputável

  • O famoso Bru CE Legítima defesa Exercício regular de direito Estado de necessidade Eestrito cumprimento do dever legal
  • GB E

    PMGO VAI DAR CERTO.

  • GB E

    PMGO VAI DAR CERTO.

  • GABARITO = E

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ O DIA GLÓRIA DO SENHOR.

    VENCEREMOS!!!

  • Toda vez que se tratar de causas excludentes de tipicidade ou ilicitude não haverá crime; quando excludente de culpabilidade, isentará de pena.

  • ESTADO DE NECESSIDADE:  Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL: "É a causa de exclusão da ilicitude que consiste na realização de um fato típico, por força do desempenho de uma obrigação imposta por lei, nos exatos limites dessa obrigação". Em outras palavras, a lei não pode punir quem cumpre um dever que ela impõe. (https://jus.com.br/artigos/4262/o-estrito-cumprimento-do-dever-legal-como-causa-excludente-de-ilicitude)

    EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO: O exercício regular de direito pode ser pro magistratu , que são situações em que o Estado não pode estar presente para evitar a lesão ao bem jurídico ou recompor a ordem pública. E nesse caso, alguém atua para defender determinado direito. 

    Um exemplo de adoção prática ao exercício regular do direito, dentro da realidade das grandes cidades, são os ofendículos, consistentes em aparato preordenado para a defesa do patrimônio. Ex.: cacos de vidro no muro, cerca elétrica, lanças nos portões, etc.

  •  Emoção e paixão

           Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

           I - a emoção ou a paixão; 

           Embriaguez

           II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.

  • gab E

    rumo pmBA

  • LEEE.

  • COMENTÁRIOS: Vamos analisar as assertivas? I – De fato, não há crime se alguém pratica o fato em estado de necessidade. Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade; II – Errado, pois a embriaguez culposa não exclui a imputabilidade (e, portanto, o crime). Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos III e IV – De fato, não há crime se alguém pratica o fato em estrito cumprimento do dever legal e no exercício regular de direito. Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato: III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito. V – Incorreto, pois a emoção e a paixão não excluem a imputabilidade (e, portanto, o crime). Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal: I - a emoção ou a paixão

  • GABARITO: E

    Art. 23 do CP - Não há crime quando o agente pratica o fato:         

           I - em estado de necessidade;       

           II - em legítima defesa;        

           III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.   

  • GABARITO: E

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:

    I - em estado de necessidade;

    II - em legítima defesa;

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.

  • Não há crime Sob o efeito de paixão.ai é fod.a n.e

  • L.E.E.E

  • Exclusão de ilicitude 

    Art. 23 - Não há crime quando o agente pratica o fato:  

    I - em estado de necessidade

    II - em legítima defesa

    III - em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.    

    Excesso punível     

    Parágrafo único - O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo. 

    Estado de necessidade

    Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para salvar de perigo atual, que não provocou por sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não era razoável exigir-se.    

    § 1º - Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever legal de enfrentar o perigo.      

    § 2º - Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois terços.    

    Legítima defesa

    Art. 25 - Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.   

    Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também em legítima defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante a prática de crimes.

    Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:       

    I - a emoção ou a paixão

    II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos.  

  • Gabarito E

    I, III e IV estão corretas.

    As causas de exclusão da ilicitude são:

    a) estado de necessidade;

    b) legítima defesa;

    c) exercício regular de um direito;

    d) estrito cumprimento do dever legal.

    Erradas II e V

    O agente responderá pelo crime, ou seja, será considerado IMPUTÁVEL :

    Assertiva errada - II. Em estado de embriaguez culposa pelo álcool.

    Assertiva errada -V. Sob o efeito de emoção ou paixão.

    Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

    I - a emoção ou a paixão;

    II - a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos. (CP)

  • Macete do Bruce LEEE:

    Legítima Defesa;

    Estado de Necessidade;

    Exercício Regular de Direito;

    Estrito Cumprimento do Dever Legal.

  • NÃO HÁ CRIME: FATO TÍPICO E ANTIJURÍDICO;

    ISENTO DE PENA: CULPABILIDADE

  • Dentre as alternativas apresentadas, apenas a letra D está correta

    L.E.E.E

    -Legítima defesa

    -Exercício regular do direito

    -Estrito cumprimento do dever legal

    -Estado de necessidade

  • Gabarito - E

    I. Em estado de necessidade.

    II. Em estado de embriaguez culposa pelo álcool. (Art 28, Não excluem a imputabilidade: embriaguez Dolosa ou Culposa)

    III. Em estrito cumprimento de dever legal.

    IV. No exercício regular de direito.

    V. Sob o efeito de emoção ou paixão. (Art 28, Não exclui a imputabilidade: a emoção ou paixão).


ID
2851252
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Gonçalo, funcionário público de determinada secretaria estadual, em razão da função por ele exercida, exige para si, de Marcelo, determinada vantagem indevida, não chegando, entretanto, a recebê-la. Tal conduta caracteriza, em tese, o crime de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D.

     

    Gonçalo cometeu crime de concussao consumada, sendo suficiente que ele tenha apenas exigido a vantagem indevida para a sua configuração.

     

    CP:

     

    Concussão

     

    Art. 316 - EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: ¹[Admite a concorrência de particular, desde que este conheça a condição de funcionário público do outro agente.];

     

    Pena - RECLUSÃO, de dois a oito anos, e multa.

     

     

  • Comparando a concussão (art. 316 do Código Penal) com a corrupção passiva (art. 317 do CP), observa-se que os dois tipos penais preveem vários elementos idênticos, como a finalidade especial (para si ou para outrem), a forma (direta ou indiretamente), o tempo (ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela) e o objeto (vantagem indevida).


    A diferença entre esses tipos penais se encontra no núcleo. A CONCUSSÃO PREVÊ O VERBO “EXIGIR”, ENQUANTO A CORRUPÇÃO PASSIVA UTILIZA OS VERBOS “SOLICITAR OU RECEBER […] OU ACEITAR”.


    Fonte: https://evinistalon.jusbrasil.com.br/artigos/531153639/concussao-x-corrupcao-passiva

  • O crime de Concussão é formal, ou seja, consumado no momento da prática da ação, independentemente do resultado, que se torna mero exaurimento do delito.

    É importante observar o verbo do crime, exigir é o bastante para a configuração do crime em questão.

  • É um crime formal, portanto o recebimento da quantia configura mero exaurimento do crime.

  • concussão= é crime formal, não utiliza de grave ameaça.

  • Gabarito: D

    Concussão:

    Art. 316, CP: Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena: reclusão, de 2 a 8 anos, e multa.

    Na lição de Cleber Masson, a concussão (art. 316, Caput, CP) é crime em que o funcionário público, valendo-se do respeito ou mesmo receio que sua função infunde, exige (impõe) à vítima a concessão de vantagem a que não tem direito.

    Neste contexto, há violação da probidade do funcionário público e abuso da autoridade ou poder de que dispõe.

    São, portanto, elementos da concussão:

      exigência de vantagem indevida;

     que esta vantagem tenha como destinatário o próprio concussionário ou então um terceiro; e

      que a exigência seja ligada à função do agente, mesmo que esteja fora dela ou ainda não a tenha assumido.

    Por fim, cabe destacar tratar-se de crime formal, ou seja, consuma-se com a exigência da vantagem indevida, prescindindo-se do seu recebimento, que, doravante, será mero exaurimento do crime.

    Fonte: Masson, Cleber. Código Penal Comentado. 2. ed. rev., atual. e ampl. - Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2014, p. 1.134.

  • GABARITO:D.

    Exigir - Concussão consumada.

    É um crime formal, portanto o recebimento da quantia configura mero exaurimento do crime.

  • Peculato: apropriar-se

    Concussâo: exigir

    Corrupção passiva: solicitar ou receber

  • ConCUssão = EXigir (cu=ex) todo ex é um cu!

    CoRRupão PaSSiva = Receber ou Solicitar

     

    "Se enxerguei mais longe foi porque me apoiei sobre ombros de gigantes"

  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos do candidato a respeito dos crimes contra a Administração Pública.
    A conduta narrada no enunciado está devidamente tipificada no art. 316 do CP, o crime de concussão, já que o verbo é exigir.
    A questão então é constatar que a consumação do crime de concussão se dá pela mera exigência, sem que seja necessário receber a vantagem requerida, por se tratar de mero exaurimento do delito.
    Assim, trata-se de concussão consumada.

    GABARITO: LETRA D

  • Concussão = Exigir

  • ta todo mundo tao gabaritado que não sei mais o nivel das questoes que viram nos concursos. esse aqui é claro que nunca mais irá cair

  • Se o Verbo EXIGIU, a CONCUSSÃO SORRIU!!! ;)

  • Concussão X Corrupção

    Na concussão – O agente EXIGE a vantagem indevida

    Na corrupção passiva - O agente SOLICITA ( ou recebe ou aceita promessa de vantagem ) a vantagem é indevida

     

    Observação : Na concussão , se o agente EXIGE vantagem sob AMEÇA de praticar mal a vitima , não relacionado as atribuições do cargo teremos EXTORSÃO .

     

    EX1 – Concussão – Policial exige dinheiro para liberar a moto

     

    EX2 – Extorsão - Policial exige e ameaça a vitima

  • GABARITO D

     

    O crime de concussão, assim como o de corrupção, é um crime formal, ou seja, não depende do resultado (recebimento da vantagem indevida). O simples fato de o funcionário púlico exigir já configura crime.  

  • Concussão= é crime formal!!

  •        Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    O crime de concussão é um crime formal, ou seja, não depende do resultado (recebimento da vantagem indevida). O simples fato de o funcionário público exigir já configura crime. 

  • GABARITO:D

     

    DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940
     


    DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

     

    Emprego irregular de verbas ou rendas públicas


            Art. 315 - Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei:


            Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.

     

            Concussão


            Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida: [GABARITO]

     

            Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

     

            Excesso de exação

     

            § 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido, emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza:  (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

     

            Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

     

            § 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres públicos:

     

            Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

            

  • GB D

    PMGOO

  • GB D

    PMGOO

  • gb d

    pmgoo

  • gb d

    pmgoo

  • palavra-chave do crime de concussão = EXIGIR.

    apenas o fato de exigir vantagem indevida já configura o crime, não necessitando que o funcionário público pegue o dinheiro.

  • O recebimento da vantagem é mero exaurimento do crime.

  • Gonçalo cometeu crime de concussão consumada, por ser crime formal é irrelevante se ele recebe ou aceita o valor indevido.

  •    Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

  • A - Corrupção passiva

           Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa 

    B - Corrupção ativa

           Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

           Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.

    C - Prevaricação

           Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

           Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.

    D - Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

           Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.

    E - Peculato

           Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

           Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

  • EXCESSO DE EXAÇÃO: EXIGIR TRIBUTO 

    CORRUPÇÃO PASSIVA: SSOLICITAR OU RECEBER

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM (0800, grátis, o agente não solicita ou recebe nenhuma vantagem indevida para cometer o delito) 

    CORRUPÇÃO ATIVA: OFERECER OU PROMETER

    PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSE PESSOAL

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PRA OUTREM

    ADVOCACIA ADM – PATROCINAR

    TRÁFICO DE INFLUENCIA – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIO – INFLUIR EM ALGUEM DA JUSTIÇA

    CONDESCENDENCIA CRIMINOSA – DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA. (por indulgência, perdão, clemência).

    APROPRIAÇÃO INDÉBITA ART. 168 CP -  APROPRIAR-SE

  • A Pena foi modificada em 2019. Cuidado!!! 

    Concussão

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa

  • Gabarito D

    Para a consumação do crime de concussão, independe o recebimento do valor exigido. Se recebeu, é mero exaurimento.

  • GAB D

     

    Só o fato de "exigir" já é consumada a concussão.

  • Boa questão! Só de exigir já configura concussão então já podia eliminar as outras onde tem a modalidade "tentada", e como não foi recebido o dinheiro podia eliminar as "consumadas".

  • GABARITO - D

    A) corrupção passiva consumada.

     Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

    Como trata-se de crime formal, o delito de concussão se consuma quando o agente solicita, recebe ou aceita.

    B) tentativa de corrupção ativa.

     Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício. ( Sujeito ativo do crime é particular)

    A consumação se dá no momento em que o particular oferece ou promete a vantagem ao funcionário público.

    C)tentativa de prevaricação.

       Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

    O crime consuma-se no momento em que se omite, pratica ou retarda o ato de ofício independente do resultado de sua ação. A tentativa admite-se apenas na modalidade comissiva.

    D) concussão consumada.

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Como trata-se de crime formal, o delito de concussão se consuma quando o agente exige.

    E)peculato consumado.

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio

    Admite-se tentativa, e consuma-se no momento em que se apropria de coisa de outrem.

  •  A) ERRADA. Corrupção passiva: Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    B) ERRADA. Corrupção ativa: Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício:

    C) ERRADA. Prevaricação: Art. 319 - Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal:

    D) CORRETA. Concussão: Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    E) ERRADA. Peculato: Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos do candidato a respeito dos crimes contra a Administração Pública.
    A conduta narrada no enunciado está devidamente tipificada no art. 316 do CP, o crime de concussão, já que o verbo é exigir.
    A questão então é constatar que a consumação do crime de concussão se dá pela mera exigência, sem que seja necessário receber a vantagem requerida, por se tratar de mero exaurimento do delito.
    Assim, trata-se de concussão consumada.

    GABARITO: LETRA D

     

    JESUS >>> Morreu pelos pecadores, voltará para os Arrependidos. At 3.19

  • Concussão é crime formal, basta exigir, mesmo que o fim a vantagem não aconteça, a mera exigência em função do cargo já consuma o crime.

  • A pena mudou para Reclusão - De 2 a 12 anos e multa

  • Gonçalo, funcionário público de determinada secretaria estadual, em razão da função por ele exercida, exige para si, de Marcelo, determinada vantagem indevida, não chegando, entretanto, a recebê-la. Tal conduta caracteriza, em tese, o crime de: Concussão.

    Concussão:

           Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

            Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.  

  • Exigir >>> Concussão

    Solicitar ou receber >>> Corrupção Passiva

  • A questão em comento pretende aferir os conhecimentos do candidato a respeito dos crimes contra a Administração Pública.

    A conduta narrada no enunciado está devidamente tipificada no art. 316 do CP, o crime de concussão, já que o verbo é exigir.

    A questão então é constatar que a consumação do crime de concussão se dá pela mera exigência, sem que seja necessário receber a vantagem requerida, por se tratar de mero exaurimento do delito.

    Assim, trata-se de concussão consumada.

  • GABARITO LETRA D

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Concussão

    ARTIGO 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

    Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.    

    1) CONCUSSÃO CONSUMADA: NÃO CHEGANDO, ENTRETANTO, A RECEBER A VANTAGEM INDEVIDA

  • COMPLEMENTANDO OS COMETÁRIOS.

    GAB: D

    É importante destacar que a obtenção da vantagem indevida é mero EXAURIMENTO do crime, desse modo, o agente irá responder pelo crime de CONCUSSÃO CONSUMADA. É a mesma coisa no crime de CORRUPÇÃO PASSIVA, o agente não precisa receber a vantagem indevida para que seja caracterizada. Ambos são crimes formais.

    PERTENCEREMOS!

  • Servidor exige vantagem? Concussão.

  • Art. 316 - EXIGIR, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, VANTAGEM INDEVIDA:

     PENA - RECLUSÃO, DE 2 A 12 ANOS, E MULTA.

    GABARITO -> [D]

  • Dica: observe o verbo

    EXIGIR = concussão

    SOLICITAR = corrupção passiva

  • Dicas para gravar :

    CORRUPÇÃO PASSIVA – “SOLICITAR OU RECEBER’

    CORRUPÇÃO PASSIVA PRIVILEGIADA – CEDE A PEDIDO OU INFLUENCIA DE OUTREM

    PREVARICAÇÃO – RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR C/ INTERESSEPESSOAL

    PREVARICAÇÃO IMPRÓPRIA – “VISTA GROSSA” DO AGENTE PENITENCIÁRIO

    FAVORECIMENTO REAL – AUXILIO AO CRIMINOSO COM O PROVEITO DO CRIME

    PECULATO – APROPRIA-SE DE DINHEIRO OU BEM, OU DESVIA-LO

    PECULATO CULPOSO – TEM CULPA NO CRIME DE OUTRO

    CONCUSSÃO – EXIGIR PRA SI OU PRA OUTREM

    ADVOCACIA ADM – PATROCINAR

    CORRUPÇÃO ATIVA – OFERECER OU PROMETER VANTAGEM

    TRÁFICO DE INFLUENCIA – PRETEXTO DE INFLUIR NO TRABALHO DO FUNCIONÁRIO PÚBLICO

    EXPLORAÇÃO DE PRESTIGIO – INFLUIR EM ALGUEM DA JUSTIÇA

    CONDESCENDENCIA CRIMINOSA – DEIXAR SUBORDINADO PRATICAR INFRAÇÃO SEM PUNIR OU COMUNICAR AUTORIDADE QUE O FAÇA.

    APROPRIAÇÃO INDÉBITA ART. 168 CP - APROPRIAR-SE

    Concussão

    ARTIGO 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:

  • Está consumada, fi ! Já era! Só o ato de exigir já contou como crime.
  • crime previsto no art 316 CP- exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mais em razão dela, vantagem indevida.

    Pega o bizu,

    peculato: apropriar-se

    concussão: exigir

    excesso de exação: exigir tributo

    corrupção passiva: solicitar ou receber

    corrupção ativa: oferecer ou prometer

    prevaricação: retardar ou deixar de praticar

    condescendência criminosa: não punir seu subordinado

    advocacia administrativa: patrocinar, interesse privado

  • Lembrando das classificações dos crimes:

    Material: gera alteração no mundo exterior, é necessário o resultado naturalístico, senão será meramente tentativa.

    Formal: também chamado de crime de consumação antecipada ou resultado cortado. O tipo penal descreve o resultado naturalístico (a exemplo da concussão, em que o tipo menciona a vantagem indevida), contudo, não é necessário que ocorra o referido resultado naturalístico descrito no tipo para a consumação do delito, basta a conduta (exigir).

    Mera conduta: o tipo penal descreve uma conduta, mas sem resultado. Crimes de mera conduta jamais vão ter resultado naturalístico.

    *Resultado naturalístico: gera alteração no mundo exterior.

    Peculato: apropriar-se com p's de peculato. Único que admite forma culposa (funcionário concorre culposamente para o crime de outro).

    Concussão: exigir.

    Excesso de exação: exigir (com x de exação) tributo ou contribuição (com ão de exação) ou empregar meio vexatório na cobrança.

    Corrupção passiva: solicitar, receber ou aceitar. O sujeito ativo é funcionário público;

    Corrupção ativa: oferecer ou prometer. O sujeito ativo é pessoa comum.

    Prevaricação: retardar ou deixar de praticar ato de ofício ou praticar contra disposição legal, tudo para satisfazer interesse pessoal.

    Condescendência: deixar de responsabilizar subordinado ou não levar o fato para autoridade competência, tudo por indulgência (com ência de condescendência).

    Advocacia Administrativa: patrocinar interesse privado.

  • TRATA-SE DE CRIME FORMAL, OU SEJA, NÃO EXIGE A PRODUÇÃO DO RESULTADO PARA A CONSUMAÇÃO DO CRIME, MESMO QUE POSSÍVEL QUE ELE OCORRA. A EFETIVA ENTREGA DA VANTAGEM INDEVIDA EXIGIDA PELO SERVIDOR É MERO EXAURIMENTO DO CRIME.

    STJ (Info 564) - "2015: no crime de concussão, a situação de flagrante delito configura-se no momento da exigência da vantagem indevida - crime formal. A entrega da vantagem indevida é mero exaurimento do crime. (somente será cabível a prisão em flagrante no momento da exigência da vantagem indevida, ou logo após sua realização - art. 302, I e II, do CPP)"

     

    Q1702487 No crime de concussão, a mera exigência de vantagem já consuma o delito. Gabarito CERTO

    .

    .

    .

    GABARITO ''D''

  • VAMO PROXPERA!!!


ID
2851255
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

À luz do que dispõe o Código de Processo Penal sobre os sujeitos da relação processual,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

    CPP:

     

    Art. 268. Em todos os termos da ação PÚBLICA, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31. ¹[Somente atua na ação pública e constitui parte contingente do processo.]; ²[Atenção! Não cabe assistente técnico no inquérito policial, somente na ação penal pública.]

  • À luz do que dispõe o Código de Processo Penal sobre os sujeitos da relação processual,

    a) em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal. (CORRETO)

    b) nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o quarto grau, inclusive. (ERRADA)

    Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.

    c) as disposições sobre suspeição dos juízes não se estendem aos serventuários e funcionários da justiça.

    Art. 105.  As partes poderão também argüir de suspeitos os peritos, os intérpretes e os serventuários ou funcionários de justiça, decidindo o juiz de plano e sem recurso, à vista da matéria alegada e prova imediata.

    d) o corréu no mesmo processo poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    e) nenhum acusado, exceto se estiver foragido, será processado ou julgado sem defensor.

  • À luz do que dispõe o Código de Processo Penal sobre os sujeitos da relação processual,


    a) Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal.

    - CERTO.

    - Art. 268. Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31.


    b) Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o quarto grau, inclusive.

    - Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.


    c) As disposições sobre suspeição dos juízes não se estendem aos serventuários e funcionários da justiça.

    - Art. 274. As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável.


    d) O corréu no mesmo processo poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    - Art. 270. O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.


    e) Nenhum acusado, exceto se estiver foragido, será processado ou julgado sem defensor.

    - Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.


  • Art. 268. Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no art.31 (cônjuge, ascendente, descendente ou irmão).

  • Se alguém estiver estudando pro TJ não cai este artigo 268. Edital 261 a 267, mas dá pra fazer de boas a questão

    À luz do que dispõe o Código de Processo Penal sobre os sujeitos da relação processual,

    A) em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal. (LETRA DA LEI ARTIGO 268). CORRETA

    B) nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o quarto grau ( ERRADA , O CORRETO É ATÉ O TERCEIRO GRAU, ARTIGO 253) , inclusive.

    C) as disposições sobre suspeição dos juízes não ( ERRADO : SE ESTENDEM SIM (LEMBRANDO, EXISTE TAMBÉM ESTE PRECEITO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL; ARTIGO 274 DO CPP)se estendem aos serventuários e funcionários da justiça 

    D) o corréu no mesmo processo poderá ( ERRADA ; O CO-RÉU NO MESMO PROCESSO NÃO PODERÁ INTERVIR ; ARTIGO 270) intervir como assistente do Ministério Público.

    E) nenhum acusado, exceto ( ERRADO: FOI COLOCADO A PALAVRA EXCETO PARA CONFUNDIR; ARTIGO 261 ) se estiver foragido, será processado ou julgado sem defensor.

  • Art. 268.  Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no 

  • NO CPP não exite 4º grau ou 2º grau de parentesco. Em todo o seu texto só existe o 3º grau.

  • À luz do que dispõe o Código de Processo Penal sobre os sujeitos da relação processual,

    A) em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal.

    Art. 268 - CERTO !

    B) nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o quarto grau, inclusive.

    Art. 253. Nos juízos coletivos, NÃO PODERÃO servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o 3º GRAU, inclusive.

    C) as disposições sobre suspeição dos juízes não se estendem aos serventuários e funcionários da justiça.

    Art. 274. As prescrições sobre SUSPEIÇÃO dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que lhes for aplicável.

    D) o corréu no mesmo processo poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    Arr. 270. O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    E) nenhum acusado, exceto se estiver foragido, será processado ou julgado sem defensor.

    Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente OU foragido, será processado ou julgado sem defensor.

  • CPP. Assistente de acusação (do MP):

    Art. 268.  Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31.

    Art. 269.  O assistente será admitido enquanto não passar em julgado a sentença e receberá a causa no estado em que se achar.

    Art. 270.  O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    Art. 271.  Ao assistente será permitido propor meios de prova, requerer perguntas às testemunhas, aditar o libelo e os articulados, participar do debate oral e arrazoar os recursos interpostos pelo Ministério Público, ou por ele próprio, nos casos dos arts. 584, § 1º, e 598.

    § 1  O juiz, ouvido o Ministério Público, decidirá acerca da realização das provas propostas pelo assistente.

    § 2  O processo prosseguirá independentemente de nova intimação do assistente, quando este, intimado, deixar de comparecer a qualquer dos atos da instrução ou do julgamento, sem motivo de força maior devidamente comprovado.

    Art. 272.  O Ministério Público será ouvido previamente sobre a admissão do assistente.

    Art. 273.  Do despacho que admitir, ou não, o assistente, não caberá recurso, devendo, entretanto, constar dos autos o pedido e a decisão.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • LEI seca. CPP

    Art. 268.  Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no  .

    Art. 31.  No caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão judicial, o direito de oferecer queixa ou prosseguir na ação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou irmão.

  • Art. 268. Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério

    Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas

    no Art. 31 ( Cônjuge, ascendente, descendente ou irmão)

  • GABARITO: LETRA A. 
    COMENTÁRIOS: A assertiva cobra o entendimento do artigo 268 do CPP. 
    Art. 268.  Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31. 
    LETRA B: Não é até o quarto grau. É até o terceiro grau. 
    Art. 253.  Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive. 
    LETRA C: Na verdade, tais disposições se estendem aos serventuários e funcionários da justiça. 
    Art. 274.  As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável. 
    LETRA D: É exatamente o contrário. 
    Art. 270. O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público. 
    LETRA E: Nenhum acusado será processado ou julgado sem defensor, inclusive o foragido. 
    Art. 261.  Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor. 

  • a) Gabarito - Art 268 CPP.

    b) Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.

    c) As disposições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça.

    d) O corréu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    e) Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

  • CORRETA, A

    Sobre o Assistente de Acusação:

    Somente existe assistente da acusação no caso de ação penal pública.

    Não cabe assistente da acusação no inquérito policial.

    Não cabe assistente da acusação no processo de execução penal.

    Caso a vítima tenha morrido, poderá intervir como assistente:

    O cônjuge; O companheiro; O ascendente; O descendente ou O irmão do ofendido.

    O corréu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público

    A intervenção como assistente da acusação poderá ocorrer em qualquer momento da ação penal, desde que ainda não tenha havido o trânsito em julgado.

  • Tomem cuidado com as "dicas" peremptórias. No cpp, não há menção, EXPRESSA, a parentesco de segundo e quarto graus; mas há menção a PARENTES de segundo grau:

    a) irmãos

    b)cunhados.

    sogros, padrasto, enteado, genro são em primeiro grau por afinidade.

  • GABARITO: A.

     

    a) Perfeita redação do Art. 268: Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31. (CADI)

     

    b) Art. 253.  Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.

     

    c) Art. 274.  As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável.

     

    d) Art. 270.  O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

     

    e) Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

  • O ofendido, seu representante legal, ou qualquer das pessoas mencionadas no art. 31 do CPP (cônjuge, ascendente, descendente ou irmão) poderão atuar como assistentes da acusação nas ações penais públicas (condicionadas e incondicionadas).

    Nos termos do art. 268 do CPP:

    Art. 268. Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31.

    A intervenção de qualquer destas pessoas como assistente da acusação pode se dar a qualquer momento, ATÉ O TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA:

    Art. 269. O assistente será admitido enquanto não passar em julgado a sentença e receberá a causa no estado em que se achar.

  • Gente! Até aqui tem Bolsominion....mundo tá perdido! Co-citando a bíblia ainda! Fim dos tempos...
  • COMENTÁRIOS: A assertiva cobra o entendimento do artigo 268 do CPP.

    Art. 268. Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31.

    LETRA B: Não é até o quarto grau. É até o terceiro grau.

    Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.

    LETRA C: Na verdade, tais disposições se estendem aos serventuários e funcionários da justiça.

    Art. 274. As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável.

    LETRA D: É exatamente o contrário.

    Art. 270. O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    LETRA E: Nenhum acusado será processado ou julgado sem defensor, inclusive o foragido.

    Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

  • DECRETO-LEI Nº 3.689, DE 3 DE OUTUBRO DE 1941.

    Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.

    Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

    Art. 268. Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31.

    Art. 270. O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    Art. 274. As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável.

  • No CPP, dando um crtl+f e pesquisando "QUARTO GRAU", percebemos que não encontramos nada. Então, provavelmente, será "terceiro grau" de parentesco.

  • não cai no tjsp

  • A em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal.

    Art. 268.  Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no 

    B nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o quarto grau, inclusive.

    Art. 253.  Nos Juízos Coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.

    C as disposições sobre suspeição dos juízes não se estendem aos serventuários e funcionários da justiça.

    Art. 274.  As prescrições sobre suspeição dos juízes ESTENDEM-SE aos serventuários e funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável.

    D o corréu no mesmo processo poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    Art. 270.  O Co-Réu no mesmo processo NÃO poderá intervir como assistente do Ministério Público.

    E nenhum acusado, exceto se estiver foragido, será processado ou julgado sem defensor.

    Art. 261.  Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

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  • Artigo 268 do CPP==="Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou na falta, qualquer das pessoas mencionadas no artigo 31 (CADI)"

  • B) Art. 253. Nos JUÍZOS COLETIVOS, NÃO poderão servir no mesmo processo os JUÍZES que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o 3º GRAU, inclusive.

    C) Art. 274. As prescrições sobre SUSPEIÇÃO DOS JUÍZES estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que lhes for aplicável.

    E) Art. 261. NENHUM ACUSADO, ainda que AUSENTE ou FORAGIDO, será processado ou julgado sem defensor.

    GABARITO -> [A]

  • À luz do que dispõe o Código de Processo Penal sobre os sujeitos da relação processual, é correto afirmar que: Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos sujeitos da relação processual previstas no Código de Processo Penal, mais precisamente sobre do juiz, do ministério público, do acusado e defensor, dos assistentes e auxiliares da justiça, previstos no título VIII. Analisemos cada uma das alternativas:


    a) CORRETA. Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no art. 31, de acordo com o art. 268 do CPP.


    b) ERRADA. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive, de acordo com o art. 253 do CPP.


    c) ERRADA. As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que lhes for aplicável, de acordo com o art. 274 do CPP.


    d) ERRADA. O corréu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público, de acordo com o art. 270 do CPP.


    e) ERRADA. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor, de acordo com o art. 261, caput do CPP.


    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA A.
  • GABARITO: A.

     

    a) 

    Art. 268: Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no Art. 31. (CADI)

     

    b) Art. 253. Nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o terceiro grau, inclusive.

     

    c) Art. 274. As prescrições sobre suspeição dos juízes estendem-se aos serventuários e funcionários da justiça, no que Ihes for aplicável.

     

    d) Art. 270. O co-réu no mesmo processo não poderá intervir como assistente do Ministério Público.

     

    e) Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente ou foragido, será processado ou julgado sem defensor.

  • nos juízos coletivos, não poderão servir no mesmo processo os juízes que forem entre si parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral até o quarto grau, inclusive. Terceiro grau.

    as disposições sobre suspeição dos juízes não se estendem aos serventuários e funcionários da justiça. Estende-se, sim.

    o corréu no mesmo processo poderá intervir como assistente do Ministério Público. Não poderá.

    nenhum acusado, exceto se estiver foragido, será processado ou julgado sem defensor. Em nenhuma circunstância o réu poderá ser julgado sem defensor.

  • B) terceiro grau

    C) estendem-se

    D) não poderá

    E) ainda que ausente ou foragido

    Gab. A

  • errei só porque não li o "quarto grau" nossa que ódio kkkkk

  • Gabarito: A

    Em todos os termos da ação pública, poderá intervir, como assistente do Ministério Público, o ofendido ou seu representante legal, ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas no art. 31, de acordo com o art. 268 do CPP.

  • OUTRAS JURISPRUDÊNCIAS - ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO

    1.Pode manejar recurso de apelação que objetive o aumento da pena do sentenciado:

    "A legitimidade do assistente de acusação para apelar, quando inexistente recurso do Ministério Público, é ampla, podendo impugnar tanto a sentença absolutória quanto a condenatória, visando ao aumento da pena imposta, já que a sua atuação justifica-se pelo desejo legítimo de buscar justiça, e não apenas eventual reparação cível. Doutrina. Precedentes do STJ e do STF. (...)"(HC 137.339/RS, Rel. Min. Jorge Mussi, Quinta Turma, julgado em 09/11/2010)

    2.assistente de acusação NÃO detém legitimidade para recorrer de decisão judicial que conceda a suspensão condicional do processo.

    Contudo, o acórdão impugnado não contém manifesta ilegalidade tampouco teratologia, estando amparado na jurisprudência do STJ que é pacífica no no sentido de que o assistente de acusação não tem legitimidade para recorrer, em nome próprio, de decisão que concedeu a suspensão do processo, porque o rol do art. 271 do CPP é taxativo.( AgRg no Ag n. 880.214/RJ, relatado pelo Ministro Nilson Naves, e o REsp n. 604.379/SP, relatado pelo Ministro Gilson Dipp)

    3.A interveniência do assistente de acusação NÃO é permitida no curso do inquérito policial ou da execução penal.


ID
2851258
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O princípio do Direito Processual Penal que impede a criação de tribunais de exceção refere-se ao princípio

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

     

    Com previsão constitucional no Art. 5°:

     

    XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

     

    LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente

     

    ¹[Princípio do Juiz natural. Evita a escolha prévia do Juiz.]; ²[O juiz natural é somente aquele integrado no Poder Judiciário, com todas as garantias institucionais e pessoais previstas na Constituição Federal. Estabelece que toda pessoa tem direito de ser julgada por um órgão do Poder Judiciário brasileiro, devidamente investido na função jurisdicional, cuja competência fora previamente definida. Assim, está vedada a formação de Tribunal ou Juízo de exceção, que são aqueles criados especificamente para o julgamento de um determinado caso. Isso não é tolerado no Brasil!]

     

  • GABARITO D


    Princípio do juiz natural: assegura que ninguém pode ser privado do julgamento por juiz independente e imparcial, indicado pelas normas constitucionais e legais, proibidos os juízos/tribunais de exceção (artigo 5º, inciso XXXVII, da CF/1988).


    Para haver progresso, tem que existir ordem. 

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  • Princípio do juiz natural: é dado ao cidadão o direito de saber antecipadamente qual a autoridade jurisdicional que irá julgá-lo caso venha a cometer algum delito. Está ligado à imparcialidade do juiz.

    Com base nesse princípio, veda-se o juízo ou tribunal de exceção – órgão criado após o fato delituoso especificamente para seu julgamento.


    fonte: meus resumos

  • GABARITO D

    PMGO.

  • LETRA - D

    O princípio do juiz natural decorre do art. 5.º, LIII, da Constituição Federal, ao dispor que ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente. Embora, à primeira vista, a leitura do dispositivo possa sugerir que se refere apenas à necessidade de observância das regras de competências ratione materiae, ratione personae e ratione loci, é certo que possui alcance bem maior do que este, primeiro porque se refere a “autoridade competente” e não a “juízo competente”, e, segundo, porque a nulidade dos atos processuais quando realizados em juízo incompetente já é consagrada em nível de legislação infraconstitucional, no art. 564, I, do CPP

     

    Exemplos em que se considera violado o princípio do juiz natural:
    - Processo e julgamento pela Justiça Comum de crime sujeito à competência da Justiça Militar29. A violação às regras de competência acarreta, nesse caso, natural e lógica ofensa ao princípio do juiz natural.
    - Processo e julgamento, por juiz de direito, de quem detenha foro privilegiado nos tribunais.

     

    Exemplos em que não se considera violado o princípio do juiz natural:
    - Delegação de atos instrutórios a juiz de Primeira Instância nas ações penais originárias movidas contra Prefeito, que tem prerrogativa de foro nos tribunais30.
    - Convocação de juízes de primeiro grau para, nos casos de afastamento do desembargador titular, compor, em segundo grau (julgamento de recursos), o órgão julgador do respectivo Tribunal, desde que observadas as diretrizes legais federais ou estaduais, conforme o caso.

     

     

    Processo penal / Norberto Avena

  • c) oficiociosidade (errado)

    A diferença entre oficialmente e oficiosamente reside no contraste entre os adjectivos oficial e oficioso. Enquanto o primeiro tem, entre outros significados, os de «emanado do governo ou de uma autoridade administrativa reconhecida» e «certificado pela autoridade pública ou por uma autoridade competente», o segundo aplica-se ao «que não tem caráter oficial, mas emana de fontes oficiais». Deste modo, uma nota é oficial quando emana de uma autoridade e é por esta certificada; é oficiosa quando lhe faltar tal certificação, apesar de provir de fonte oficial. A diferença é, pois, muito pequena e pode originar confusões, mas é natural que assim seja, porque as «notas oficiosas»  em Portugal como instrumento de manipulação dos órgãos de informação por parte das autoridades.

    Quanto aos advérbios, oficialmente (de oficial -mente) pode significar «no decurso ou por força de uma cerimónia, acto ou acontecimento que é público ou tem efeitos legais, passando a ser reconhecido como válido». Nesta acepção pode ser equivalente ao advérbio formalmente. Por exemplo: «Eles ficaram oficialmente noivos.» O advérbio oficiosamente pode significar «de modo ainda não oficial, mas já com algum carácter institucional».

  • CORRETA: D

    O princípio do Juiz natural veda a formação de Tribunais ou Juízos de exceção,casuisticamente, para atender a determinada intenção de quem quer que seja.

  • GABARITO: LETRA D

    1 - Princípio da Oficialidade: É deste princípio, que os órgãos encarregados de deduzir a pretensão punitiva sejam órgãos oficiais. Em termos constitucionais, a apuração das infrações penais é efetuada pela Polícia (art. 144 da CF e art. 4º ss do CPP) e a ação penal pública é promovida, privativamente, pelo Ministério Público (art.129, I, da CF), seja ele da União, ou dos Estados (art.128, I e II da CF).

    2 - Princípio da Indisponibilidade do Processo: Decorre do princípio anterior. Uma vez instaurado este, não pode ser paralisado indefinidamente ou arquivado.

    3 - Princípio do Juiz Natural: O autor do ilícito só pode ser processado e julgado perante o órgão que a Constituição Federal atribuir a competência para o julgamento.

    4 -  Princípio da Verdade Real: Com este princípio se procura estabelecer que o direito de punir somente seja exercido contra aquele que praticou a infração penal e nos exatos limites de sua culpa numa investigação que não encontra limites na forma ou na iniciativa das partes. Decorre deste princípio o dever do juiz de dar seguimento à relação processual quando da inércia da parte e mesmo de determinar ex officio, provas necessárias à instrução do processo, a fim de que possa descobrir a verdade dos fatos objetos de ação penal.

    FONTE:

  • Art. 5º, LIII, CF: ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente.

    O princípio do juiz natural estabelece que toda pessoa tem direito de ser julgada por um órgão do judiciário devidamente investido na função jurisdicional, suja competência já foi previamente definida.

    Logo, há vedação ao tribunal ou juízo de exceção, que são criados especificamente para o julgamento de determinado caso.

    Assim, proposta a ação penal, ela será distribuída para um dos juízes competentes de forma pré definida para julgamento.

    Atenção: as varas especializadas não ferem o princípio do juiz natural/vedação ao tribunal de exceção, uma vez que elas são criadas para otimizar o trabalho do judiciário e sua competência é definida de forma abstrata, e não por um fato isolado.

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  • Pelo princípio do juiz natural, o juiz que vai julgar um processo deve ser escolhido previamente e seguindo regras objetivas.  
    Veja como a CF traz o assunto: 
    Art. 5º, 
    XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
    LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente; 
    LETRA A: Incorreto. Por esse princípio, uma parte deve ter a possibilidade de se pronunciar sobre os fatos e provas apresentados pela outra parte. 
    LETRA B: Errado. A busca pela verdade real é a busca pela verdade do mundo real, pelo que realmente aconteceu. 
    LETRAS C e E: Não guarda correlação com o juiz natural.

  • Aquela questão pra não zerar

  • *Princípio que impede a criação de tribunais de exceção:

    -É o principio do Juiz Natural.

  • O Tribunal de exceção também viola o princípio da anterioridade?

  • sdds de questões assim

  • Não viola o princípio do juiz natural a existência de prerrogativa de foro.

  • PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PÚBLICA

    OBRIGATORIEDADE – SEM CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE

    OFICIALIDADE – ÓRGÃO PÚBLICOS (DELEGADO, MP, JUIZ)

    INDISPONIBILIDADE – MP NÃO PODE DESISTIR (CP, art. 42)

    DIVISIBILIDADE – OBRIGA TODOS (CP, art. 48)

    INTRANSCENDÊNCIA - NÃO PASSAR PARA O CIVIL (CF, 5.º, XLV)

    __________

    PRINCÍPIOS DA AÇÃO PENAL PRIVADA

    OPORTUNIDADE

    DISPONIBILIDADE

    INDIVISIBILIDADE

    INTRANSCENDÊNCIA

    __________

    PRINCÍPIOS DAS PROVAS

    VERDADE REAL (CPP, art. 566)

    _________

    PRINCÍPIOS DE COMPETÊNCIA

    JUIZ NATURAL - PRINCÍPIO DA OFICIOSIDADE – MP E POLÍCIA EX OFFICIO (CF, art. 5º, XXXVII e LIII)

    _______

    OUTROS PRINCÍPIOS

    OFICIOSIDADE (CP, art. 5, §§ 4 e 5; CP, art. 24)

    FONTE

    Avena, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo penal – 9.ª ed.. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.

  • Pelo princípio do juiz natural, o juiz que vai julgar um processo deve ser escolhido previamente e seguindo regras objetivas.

    Veja como a CF traz o assunto:

    Art. 5º,XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção;

    LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;

    LETRA A: incorreto. Por esse princípio, uma parte deve ter a possibilidade de se pronunciar sobre os fatos e provas apresentados pela outra parte.

    LETRA B: errado. A busca pela verdade real é a busca pela verdade do mundo real, pelo que realmente aconteceu.

    LETRAS C e E: por questões didáticas, a oficiosidade e a indisponibilidade são tratadas no tema “Inquérito Policial”. No entanto, daria para o aluno chegar ao gabarito com o conteúdo desta aula.

    Gabarito: alternativa D.

  • Gabarito : D

    Princípio do juiz natural

    - não haverá juízo ou tribunal de exceção

    -ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade

    Competente.

  • Juiz natural = logo o juiz deve agir de forma imparcial e respeitando as condições dos acusados e seus direitos e está dentro dos certames do concurso publico realizado para admissão do seu cargo de juiz

  • (Autor: Leonardo Barreto; Processo Penal - Parte Geral; 7º edição. 2020)

    "Em virtude deste princípio, consagrado no art. 5º, inciso LIII, do Texto Constitucional, entende-se que, no Processo Penal, o julgador a atuar em um determinado feito deve ser aquele previamente escolhido por lei ou pela Constituição Federal. Veda-se com isso o Tribunal ou Juiz de Exceção, que seria aquele escolhido após a ocorrência de um crime e para determinado caso concreto."

    "Ta de bobeira?!" Vai Estudar!!!

  • Mais alguém ficou em dúvida entre o Princípio da Oficiosidade x Princípio do Juiz Natural? O Princípio da Oficiosidade se refere aos órgãos incumbidos da persecução criminal por excelência, ou seja, são o MP e a Polícia Judiciária. Já o Princípio do Juiz Natural (resposta correta) consagra o direito de ser processado pelo juízo competente e traz consigo a vedação de juízo ou tribunal de exceção.
  • Segundo o inciso XXXVII do artigo 5º da Constituição Federal temos:

    Art 5º, XXXVI, CF – não haverá juízo ou tribunal de exceção.

    A Constituição impede que criem novos juízos ou tribunais com objetivo de julgar qualquer fato ocorrido antes da sua criação sendo garantido o princípio do  juiz natural, portanto os poderes de julgamento de juízes e tribunais devem estar sempre pré-constituídos na lei para que seja garantida a independência e imparcialidade de quem está  julgando.

  • O Direito brasileiro, adotando o juiz natural em suas duas vertentes fundamentais, a da vedação de tribunal de exceção e a do juiz cuja competência seja definida anteriormente à prática do fato, reconhece como juiz natural o órgão do Poder Judiciário cuja competência, previamente estabelecida, derive de fontes constitucionais.

    Fonte:Curso de Processo Penal / Eugênio Pacelli

  • O princípio do Direito Processual Penal que impede a criação de tribunais de exceção refere-se ao princípio do juiz natural.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca dos princípios que regem o processo penal brasileiro. Analisemos então cada uma das alternativas:


    a) ERRADA. O direito do contraditório é o direito de defesa, de sempre se defender, se manifestar sobre o que foi dito pela outra parte, é a possibilidade das partes reagirem aos atos.


    b) ERRADA. Tal princípio aduz que o juiz deve buscar sempre a verdade de fato, não buscar apenas a verdade trazida nos autos, para chegar a uma decisão justa.


    c) ERRADA. O princípio da oficiosidade quer dizer que “A autoridade policial e o Ministério Público, regra geral, tomando conhecimento da possível ocorrência de um delito, deverão agir ex officio (daí o nome princípio da oficiosidade), não aguardando qualquer provocação." (BAYER, 2013, s/p). Tal princípio está coadunado com o art. 5º, I do CPP: Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: de ofício.


    d) CORRETA. O princípio do juiz natural também está previsto na CF/88 no seu art. 5º, XXXVII: não haverá juízo ou tribunal de exceção. Nas palavras de Lopes Júnior (2020, p. 413): “Consiste no direito que cada cidadão tem de saber, de antemão, a autoridade que irá processá-lo e qual o juiz ou tribunal que irá julgá-lo, caso pratique uma conduta definida como crime no ordenamento jurídico-penal."


    e) ERRADA. Significa que o Ministério Público está obrigado a denunciar, quando houver indícios suficientes, como não poderá ele dispor da ação. De acordo com o art. 42 do CPP: O Ministério Público não poderá desistir da ação penal.


    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA D

    Referências Bibliográficas:

    Diego Augusto Bayer. Princípios Fundamentais do Direito Processual Penal – parte 05. Site Jusbrasil.

    LOPES JÚNIOR, Aury. Direito Processual Penal. 17ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020.
  • O PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL afirma que todos têm o direito de saber qual o Juiz responsável por seu julgamento e que não haja criação de tribunal após o cometimento do crime (tribunal de exceção).

    #foconapmba

  • A) O direito do acusado de se defender, apelando nas instâncias ( obs: AO STF, a competência de apelação em regra é dos Tribunais )

     B) É a verdade que processo conseguiu apurar.

    C) Esse principio é de que os órgãos podem agir de ofício.

    E) pode-se reduzi-lo como a obrigação do estado em agir ou punir( por exemplo: o MP não pode desistir de ação penal, O delta não pode recursar-se as proceder investigações).

  • Juiz Natural: Veda a existência de tribunais de exceção, garantido que o acusado seja julgado de forma imparcial e por uma autoridade determinada previamente pela lei;

    #foco pmce 2021

  • Na PMCE2021 não virá assim de forma alguma.
  • É possível dizer que o princípio referido no inunciado impede que qualquer do povo faça justiça com as próprias mão?


ID
2851261
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do que dispõe o Código de Processo Penal sobre as diversas modalidades de comunicação processual,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

     

    CPP:

     

    Art. 366. Se o acusado, CITADO POR EDITAL, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão SUSPENSOS o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, SE FOR O CASO, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

     

    Lembre-se! Suspensão do prazo prescricional somente na citação por edital, com a aplicação do art. 366 do CPP; admitindo-se a produção antecipada de provas.

  • a) Errado. Art. 360, CPP. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.

    b)Correto. Art. 366, CPP. Se o acusado, citado por edital, NÃO comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312

    c) Errado. Art. 369, CPP. As citações que houverem de ser feitas em legações estrangeiras (consulados) serão efetuadas mediante carta rogatória

    d) Errado. Art. 370, § 1°. A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado.  

    e) Errado. Art. 362, CPP. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. Leia-se art. 252 a 254 da Lei 13.105/15 

  • A) (ERRADA) ---> Réu estiver Preso a Citação será PESSOALMENTE.


    B) CORRETA


    C) (ERRADA) ---> Estando no Estrangeiro em Local SABIDO, será citado mediante Carta ROGATÓRIA (Prazo para Prescrição fica suspenso enquanto a Carta não retornar aos Autos). Caso esteja no Estrangeiro em Local NÃO SABIDO, a Citação será por EDITAL.


    D) (ERRADA) ---> Defensor Constituído, Advogado do Querelante e Assistente de Acusação serão INTIMADOS mediante Publicação no Órgão de Publicidade dos Atos Judiciais. Já o Defensor DATIVO (aquele nomeado pelo Juiz) e o Ministério Público serão INTIMADOS PESSOALMENTE.


    E) (ERRADA) ---> Após DUAS tentativas verificando que o Réu se OCULTA para não ser Citado, o Oficial Procederá a Citação por Hora Certa, designando data e horário que irá comparecer novamente. A Citação por hora certa só se concretiza quando o Oficial retornar na data e horário marcado e o próprio Réu não estiver lá. Caso o Réu esteja na data e horário designado a Citação se Torna Pessoal.



    Observações baseadas em meus resumos, eventuais erros podem retificá-los!

  • A) Errado . Será citado pessoalmente

    B) Correto

    c) Errado . Será citado por meio de carta rogatória 

    d) Errado . Far-se-á por meio oficial de comunicação , em regra

    E) Errado . Será citado por meio citação ficta na modalidade '' por hora certa''

  • No livro do Renato Brasileiro, ele explica que a citação pode ser de duas espécies:

    1- Real(pessoal): feita na PESSOA do PRÓPRIO ACUSADO.

    2- Ficta ou presumida: citação por edital e citação por hora certa.

    Manual de Processo Penal - página 1237.

    A citação por hora certa não suspende o processo e nem a prescrição. O processo continua e o juiz nomeia um defensor dativo.

    A citação por edital suspende o processo e a prescrição caso o acusado não compareça nem constitua advogado.

  • Citação FICTA (PRESUMIDA)

    Ocorre quando o acusado não é encontrado para ser comunicado pessoalmente da instauração do processo. Apesar disso, se forem cumpridos determinados requisitos legais, a lei presume que ele soube da existência do processo e, por isso, autoriza que a marcha processual siga em frente.

    Existem duas subespécies de citação ficta:

    a) Citação por edital (art. 361);

    b) Citação por hora certa (art. 362).

    Formas de citação que não são admitidas no processo penal

    • Citação por via postal (correios);

    • Citação eletrônica;

    • Citação por e-mail;

    • Citação por telefone.

  • A) se o réu estiver preso, será citado na pessoa de seu defensor.

    -Réu preso = citado pessoalmente.

    .

    B) se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional.

    .

    C) estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta precatória.

    -Carta rogatória

    .

    D) a intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por oficial de justiça.

    -Por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca

    .

    E) verificando que o réu se oculta para não ser citado, será citado por edital, com o prazo de 15 dias.

    -Réu se oculta para não ser intimado -> oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa

    .

    Qualquer erro me avisem, por favor =)

  • A) Se o réu estiver preso, será citado pessoalmente.

    B) GABARITO

    C) Acusado no estrangeiro, será citado por carta ROGATÓRIA.

    D) A intimação de defensor constituído, assistente ou advogado do querelante será por meio de publicação no órgão responsável.

    E) Réu que se oculta não será por edital, e sim com "hora certa"

  • Gabarito: B

    Acrescento os comentários:

    a). Incorreta. Comento:

    Intimação do Réu:

    --- > Tratando-se de réu preso, a intimação será pessoal, por meio de mandado judicial cumprido por oficial de justiça.

    --- > No entanto, não há que se falar em nulidade por falta de intimação pessoal do réu da sentença, se o seu defensor foi intimado regularmente, uma vez que prevalece sempre a vontade deste último quanto a eventual recurso.

    --- > A respeito, a Súmula 705 do Supremo Tribunal Federal: A renúncia do réu ao direito de apelação, manifestada sem a assistência do defensor, não impede o conhecimento da apelação por este interposta.

    Atenção: Da sentença condenatória devem ser intimados tanto o acusado quanto o seu advogado. Porém, se o acusado não for intimado, mas seu advogado, sim, e este interpuser o recurso cabível no prazo, então não existe prejuízo e não há a nulidade do processo

    d). Incorreta. Comento:

    A intimação do advogado ocorre via imprensa oficial. Assim, nas cidades que possuem o Diário de Justiça, a intimação se dá por meio de publicação oficial. Já nos municípios onde não existe órgão de imprensa oficial, a intimação se dá por jornal de grande circulação. A finalidade será alcançada a partir da publicação da intimação determinada pela autoridade judicial.

    Art. 370. § 2º Caso não haja órgão de publicação dos atos judiciais na comarca, a intimação far-se-á diretamente pelo escrivão, por mandado, ou via postal com comprovante de recebimento, ou por qualquer outro meio idôneo.

    Intimação por meio eletrônico: Nada obsta, porém, que as intimações sejam feitas por meio eletrônico àqueles devidamente cadastrados, em portal próprio; dispensando-se a publicação no órgão oficial de imprensa (Lei n. 11.419/2006, arts. 4º e 5º).

    Art. 4º Os tribunais poderão criar Diário da Justiça eletrônico, disponibilizado em sítio da rede mundial de computadores, para publicação de atos judiciais e administrativos próprios e dos órgãos a eles subordinados, bem como comunicações em geral.

    Art. 5º As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se cadastrarem na forma do art. 2o desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico.

  • GABARITO: LETRA B. 
    COMENTÁRIOS: É exatamente o que diz o artigo 366 do CPP. 
    Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312. 
    LETRA A: Na verdade, o réu preso será citado pessoalmente. 
    Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.   
    LETRA C: Nessa hipótese, a citação será por carta rogatória, não precatória. 
    Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento. 
    LETRA D: Errado. A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assiste será feita por meio de publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca. 
    Art. 370, § 1º  A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado.   
    LETRA E: Incorreto. Na hipótese de o réu se ocultar para não ser citado, far-se-á a citação por hora certa. 
    Art. 362.  Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil.

  • B. se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional. correta

    Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.   

  • Gabarito: B

     

    Se oculta pra não ser citado -> hora certa

     

    Se oculta pra não ser encontrado -> edital

  •   CITADO POR EDITAL:      SUSPENDE O PROCESSO E O PRAZO DE PRESCRIÇÃO

    Se o acusado, CITADO POR EDITAL, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão SUSPENSOS O PROCESSO E O CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL, podendo o juiz determinar a produção antecipada das PROVAS CONSIDERADAS URGENTES e, se for o caso, DECRETAR PRISÃO PREVENTIVA, nos termos do disposto no

    PROVA URGENTE:  DEPOIMENTO DE POLICIAL para depor sobre os fatos, ou testemunha em estado terminal.

    - não gera automaticamente a prisão preventiva. Precisa verificar os seus requisitos...

    CARTA ROGATÓRIA = SUSPENDE O PROCESSO E O PRAZO DE PRESCRIÇÃO

             PRECATÓRIA NÃO HÁ SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO !!!

  • Atenção para a lei de LAVAGEM - 9.613 - PEGADINHA DE PROVA.

    Art. 2:§ 2 No processo por crime previsto nesta Lei, não se aplica o disposto no art. 366 do CPP, devendo o acusado que não comparecer nem constituir advogado ser citado por edital, prosseguindo o feito até o julgamento, com a nomeação de defensor dativo.  

    Q511227 - FCC 2015 - JUIZ/RR. Com relação à citação, é correto afirmar que: se o réu citado por edital não comparecer e nem constituir advogado, o processo e o curso do prazo prescricional ficarão suspensos, salvo nos casos de crimes de lavagem de ativos.

  • GABARITO: B.

     

    a) Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.

     

    b) Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.      

     

    c) Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento.     

     

    d) Art. 370, § 1o  A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado.

     

    e) Art. 362.  Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - CPC.

     

    Resumão:

    ★ réu fora do território da jurisdição do juiz processante = precatória

    ★ militar = por intermédio do chefe do respectivo serviço.

    ★ réu preso = pessoalmente citado

    ★ réu não for encontrado = citado por edital, com o prazo de 15 dias

    ★ réu se oculta para não ser citado = oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa 

    ★ acusado no estrangeiro, em lugar sabido = carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento 

    ★ intimação do defensor constituído, advogado do querelante e assistente = por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado

    ★ intimação do MP e defensor nomeado = pessoal

  • COMENTÁRIOS: É exatamente o que diz o artigo 366 do CPP.

    Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

    LETRA A: Na verdade, o réu preso será citado pessoalmente.

    Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado

    LETRA C: Nessa hipótese, a citação será por carta rogatória, não precatória.

    Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento.

    LETRA D: Errado. A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assiste será feita por meio de publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca.

    Art. 370, § 1º A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado. 

    LETRA E: Incorreto. Na hipótese de o réu se ocultar para não ser citado, far-se-á a citação por hora certa.

    Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida

  • LETRA B CORRETA

    CPP

    Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no  .           

  • GABARITO: B

    Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer,

    nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o

    curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a

    produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se

    for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto

    no art. 312.

  • Gabarito B Por eliminação estudar mais !!!
  • No processo penal, diante do não comparecimento do acusado, as consequências são diferentes a depender da forma como ele foi citado.

    a) Citação pessoal: revelia e prosseguimento do processo.

    O único efeito da revelia no processo penal é a desnecessidade de intimação do acusado para a prática de atos processuais, salvo na hipótese de sentença condenatória. A revelia não acarreta a presunção da veracidade dos fatos. , Art. . O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo.

    b) Citação por edital: suspensão do processo e do curso do prazo prescricional. , Art. . Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

    c) Citação por hora certa: nomeação de defensor dativo e prosseguimento do processo. , Art. . Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts.  a  da Lei no , de 11 de janeiro de 1973 - .

    Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor dativo.

    Fonte:

    Curso Intensivo II da Rede de Ensino LFG Professor Renato Brasileiro de Lima.

  • A) Art. 360. SE O RÉU ESTIVER PRESO, será pessoalmente citado.

    B) GABARITO

    C) Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, EM LUGAR SABIDO, será citado mediante carta rogatória, SUSPENDENDO-SE o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento.

    D) Art. 370. § 1o A INTIMAÇÃO:

    1 - Do DEFENSOR CONSTITUÍDO, 2 - Do ADVOGADO DO QUERELANTE e 3 - Do ASSISTENTE

    FAR-SE-Á POR PUBLICAÇÃO NO ÓRGÃO INCUMBIDO DA PUBLICIDADE DOS ATOS JUDICIAIS DA COMARCA, incluindo, SOB PENA DE NULIDADE, o nome do acusado

    E) Art. 362. Verificando que o RÉU SE OCULTA para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida no CPC. 

  • Acerca do que dispõe o Código de Processo Penal sobre as diversas modalidades de comunicação processual, se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional.

  • A) se o réu estiver preso, será citado na pessoa de seu defensor (pessoalmente). ERRADO.

    B) se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional. CERTO.

    C) estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta precatória (carta rogatória). ERRADO.

    D) a intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por oficial de justiça (publicação no Órgão Oficial). ERRADO.

    E) verificando que o réu se oculta para não ser citado, será citado por edital (hora certa), com o prazo de 15 dias (na citação por hora certa não há a previsão deste prazo).

    ERRADO.

    Gabarito: Letra B.

    Em caso de erros, mande-me uma mensagem. O pai tá on!

  • Gabarito: Letra B

    Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada de provas consideradas urgentes e , se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca das citações e intimações previstas no título X do Código de Processo Penal.


    a) ERRADA. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado, de acordo com o art. 360 do CPP.


    b) CORRETA. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, DE ACORDO COM O ART. 366 do CPP.


    c) ERRADA. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento, de acordo com o art. 368 do CPP.


    d) ERRADA. A intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos judiciais da comarca, incluindo, sob pena de nulidade, o nome do acusado, de acordo com o art. 370, §1º do CPP.


    e) ERRADA. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, de acordo com o art. 362 do CPP. Em que pese haver crítica doutrinária acerca da citação por hora certa, o procedimento é o seguinte: “além de dirigir-se por – no mínimo – duas vezes ao domicílio do réu, é importante que o oficial de justiça realize essas diligências em horários diferentes. De nada vale a procura realizada sempre no mesmo horário, na medida em que pode corresponder ao horário de trabalho do réu, que naquelas condições nunca será encontrado (e isso não significa que esteja se ocultando, ainda que assim possa interpretar o oficial de justiça)." (LOPES JÚNIOR, 2020, p. 854).


    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA B


    Referências Bibliográficas:


    LOPES JÚNIOR, Aury. Direito Processual Penal. 17ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020.
  • Gab: B

    Muito cuidado para não confundir:

    DEFENSOR CONSTITUIDO X DEFENSOR NOMEADO

    ART. 370 CPP - § 1o A intimação do DEFENSOR CONSTITUÍDO, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por PUBLICAÇÃO NO ÓRGÃO INCUMBIDO DA PUBLICIDADE dos atos judiciais da comarca, INCLUINDO, sob pena de nulidade, o nome do acusado.      (Incluído Lei nº 9.271, de 17.4.1996)

    § 4o A intimação do Ministério Público e do DEFENSOR NOMEADO será PESSOAL.      (Incluído pela Lei nº 9.271, de 17.4.1996)

  • CITAÇÂO - CPP

    Art. 359.  O dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como acusado, será notificado assim a ele como ao chefe de sua repartição.

    Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.          

    Art. 361.  Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.

    Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos

    Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva.

    Art. 369. As citações que houverem de ser feitas em legações estrangeiras serão efetuadas mediante carta rogatória.

  • CITAÇÂO - CPP

    Art. 359.  O dia designado para funcionário público comparecer em juízo, como acusado, será notificado assim a ele como ao chefe de sua repartição.

    Art. 360. Se o réu estiver preso, será pessoalmente citado.          

    Art. 361.  Se o réu não for encontrado, será citado por edital, com o prazo de 15 (quinze) dias.

    Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos CPP

    Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva.

    Art. 369. As citações que houverem de ser feitas em legações estrangeiras serão efetuadas mediante carta rogatória.

  • a intimação far-se-á por publicação no orgão da comarca, incluindo o nome do acusado

  • Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada de provas consideradas urgentes e , se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

  • + CPP Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada de provas consideradas urgentes e , se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312.

    -BBB

  • Gabarito B

    É a previsão contida no art. 366 do CPP:

    Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, FICARÃO SUSPENSOS O PROCESSO e o CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL, podendo o juiz determinar a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no .     

  • se o réu estiver preso, será citado na pessoa de seu defensor.

    Citado pessoalmente.

    ----------------------------------------------------

    se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional.

    OK.

    -----------------------------------------------------

    estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta precatória.

    Carta rogatória.

    -----------------------------------------------------

    a intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por oficial de justiça.

    Far-se-á por publicação no órgão da comarca.

    -----------------------------------------------------

    verificando que o réu se oculta para não ser citado, será citado por edital, com o prazo de 15 dias.

    Será citado por hora certa.

    -----------------------------------------------------

  • A

    se o réu estiver preso, será citado na pessoa de seu defensor. Será citado pessoalmente

    B

    se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional. CORRETO.

    C

    estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta precatória. Rogatória

    D

    a intimação do defensor constituído, do advogado do querelante e do assistente far-se-á por oficial de justiça. Por publicação no órgão incumbido da publicidade dos atos processuais na comarca

    E

    verificando que o réu se oculta para não ser citado, será citado por edital, com o prazo de 15 dias. Será citado por hora certa

  • LETRA A

    Sobre o art. 360, CPP:

    Pegadinha: VUNESP. 2018. A citação do réu preso será feita PESSOALMENTE! NUNCA por meio de diretor de presídio. A citação do réu preso será feita pessoalmente.

    CITAÇÃO DO ACUSADO DENTRO DO ESTATUTO EM DIREITO ADMINISTRATIVO - PAD

    Artigo 278 - Autuada a portaria e demais peças preexistentes, designará o presidente dia e hora para audiência de interrogatório, determinando a citação do acusado e a notificação do denunciante, se houver. (NR)

     § 2º - A citação do acusado será feita pessoalmente, no mínimo 2 (dois) dias antes do interrogatório, por intermédio do respectivo superior hierárquico, ou diretamente, onde possa ser encontrado. (NR)

    O STF editou súmula sobre o assunto, aduzindo que é nula a citação por edital realizada a preso na mesma Unidade da Federação. A questão fala de preso citado por edital em Unidade da Federação diversa, o que torna correta a afirmação.

    Súmula 351: É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da federação em que o juiz exerce a sua jurisdição.

     

    CUIDADO - FGV. 2020. Roberto cumpre pena privativa de liberdade em presídio situado na cidade de Florianópolis. Na comarca de Porto Alegre foi instaurada ação penal em seu desfavor por suposto cometimento de crime de roubo e realizada a sua citação por edital, eis que não foi encontrado nos endereços constantes dos autos e não havia informação de sua prisão. E) a citação é válida, em razão de encontrar-se preso em outro Estado da Federação, nos termos de entendimento consolidado do STF. CORRETO. o STF editou inclusive súmula sobre o assunto, aduzindo que é nula a citação por edital realizada a preso na mesma Unidade da Federação. A questão fala de preso citado por edital em Unidade da Federação diversa, o que torna correta a afirmação. Importante, contudo, fazer uma ressalva: o STJ amplia a súmula 351 e afirma que haverá também nulidade se o réu, citado por edital, estava preso em outro Estado da federação, mas esta informação estava nos autos. Isso porque se o juiz sabia que o réu estava preso não deveria ter determinado a citação por edital, devendo estar comunicação ter sido feita por citação pessoal. Veja:

    Este Tribunal Superior possui o entendimento de que é possível estender a aplicação da Súmula 351 do STF aos casos em que o réu estiver segregado em estado distinto daquele no qual o Juízo processante atua, se houver nos autos informação acerca do paradeiro do acusado, sendo possível localizá-lo para citação pessoal.

    STJ. 5ª Turma. RHC 60.738/RO, Rel. Min. Gurgel de Faria, julgado em 23/02/2016.

  • Sobre a Letra C

    Art. 368, CPP.

    PERCEBI QUE POR EDITAL (art. 366, CPP) E ROGATÓRIA (art. 368, CPP) A PRESCRIÇÃO SUSPENDE! (Errata).

    Não confundir o art. 366 com o art. 368. CPP.

    CPP. Art. 89. suspensão condicional do processo Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano 01 ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos por 02 a 04 anos, desde que o acusado não esteja sendo processado OU não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena – art. 77, CP ().

    (...)

    § 6º NÃO correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.

    FCC. 2007. Tício está residindo na França, mas em endereço desconhecido. Nesse caso, a sua citação far-se-á por A) edital.

    A citação do réu que se encontra fora do país deve ser realizada, em regra, mediante a expedição de carta rogatória. No entanto, a carta rogatória só será expedida se o réu possuir endereço conhecido no exterior. Caso contrário, a citação será realizada por edital. Art. 368 + Art. 361, CPP. 

  • D)

    Sobre o art. 370, CPP.

    VUNESP. 2014. No processo penal, as intimações serão, em regra, realizadas mediante publicação no órgão oficial. Somente em alguns casos serão pessoais.

     

    No processo civil, as intimações serão realizadas preferencialmente por meio eletrônico (art. 270, CPC) 

     

    As intimações somente gerarão nulidade, em regra, se houver prejuízo à parte, SALVO CASOS EXPECIONAIS.

     

    Em regra as intimações serão feitas pela publicação no órgão oficial. No caso do réu preso, sua intimação sobre a sentença deverá ser pessoal, por força do art. 392, inciso I, CPP.

     

     

    Intimação x Notificação.

    A letra da lei não tem distinção. Porém, tecnicamente na doutrina, existe a seguinte distinção:

     

    - Notificação: ciência que se dá a alguém a respeito de uma providência que por ela deve ser tomada (exemplo: notificação da testemunha para que compareça à audiência). 

    - Intimação: ciência que se dá a alguém a respeito de um ato realizado (exemplo: intimação para ciência da sentença).

     

    Pela situação da questão, portanto, teríamos um caso de notificação.

     

    Esta divisão, porém, é meramente doutrinária, porque a legislação processual não adota esse rigor técnico, ou seja, utiliza um termo no lugar de outro sem qualquer pudor. O CPP, portanto, não faz

    uma distinção clara entre notificação e intimação.

     

    Boa parte da Doutrina, seguindo essa linha do CPP, entende que não há diferença entre os termos NOTIFICAÇÃO e INTIMAÇÃO. Para estes autores, o próprio CPP não faz uma distinção clara, de

    forma que poderiam ser consideradas como sinônimos.

     

    O CPP utiliza basicamente a expressão “intimação”, para ambos os casos (ciência de ato processual ocorrido e ciência de ato que será realizado).

  • Sobre o art. 362, CPP:

    A citação é ato pessoal e como já dito intimamente ligada a ampla defesa. A entrega da contrafé a pessoa da família ou vizinho será feito no caso da citação por hora certa, mas nas condições específicas destas. 

    OBS: É importante ressaltar, todavia, que são necessárias duas visitas infrutíferas para que possa ser realizada a citação por hora certa (art. 252, CPC). Basta que sejam realizadas duas (art. 252 do NCPC).

     

    Hora certa = defensor dativo (art. 362, CPP).

    Edital = suspende processo e prazo prescricional (art. 366, CPP).

     

    Colinha:

    Citado por edital: suspende o processo e o prazo de prescrição (art. 366, CPP).

    Citado por rogatória (lugar sabido): suspende a prescrição até o cumprimento da carta – art. 368, CPP.

    Citado por hora certa: não suspende nada; se o acusado não comparecer ser-lhe á nomeado defensor (art. 362, CPP). 

  • Fiz um mnemônico que me ajuda a acertar essa diferença da intimação do defensor constituído para o pessoal rsrs Talvez te ajude:

    • Defensor constituídoIntimado por publicação (Macete: A Constituição é uma publicação)
    • Defensor nomeadoIntimação pessoal (Macete: Minha nomeação é pessoal. Eu vou lá para tomar posse)

    Espero que te ajude. rsrs

    Bons estudos! :)

  • a) Pessoalmente

    b) GABARITO

    c) Rogatória

    d) Far-se-á por publicação no órgão da comarca.

    e) Hora certa.

    Para lembrar:

    CITAÇÕES:

    • Réu se OCULTA - Hora Certa
    • Réu NÃO encontrado - Edital: 15dias
    • Réu PRESO - Pessoalmente
    • Réu FORA do território da Jurisdição - Precatória
    • Réu no ESTRANGEIRO - Rogatória
    • Réu DENTRO do território da Jurisdição - Mandado
    • Réu MILITAR – Será citado por intermédio de seu chefe de Serviço

    RÉU CITADO, MAS NÃO COMPARECE:

    • Citado por edital: suspende-se o processo e o prazo prescricional; 

    Obs.: não há nomeação de defensor pelo juiz aqui; 

    • Citado por hora certa: nomeado defensor dativo; 
    • Citado pessoalmente, por mandado: o processo prosseguirá sem a sua presença (revelia).
  • A) citado pessoalmente

    B) correta Art.366

    C) carta rogatória

    D) órgão de publicidade dos atos judicias da comarca

    E) citação por hora certa

    OBS: sempre bom reler a questão 2X :)


ID
2851264
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Balanced Scorecard- BSC é uma metodologia que prioriza o equilíbrio organizacional a partir das perspectivas:

I. financeira.
II. dos processos internos.
III. dos clientes.
IV. do aprendizado e crescimento.
V. dos fatores exógenos.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A.

     

    Rodrigo Rennó:

     

    Na gestão estratégica competitiva, o alinhamento e controle estratégicos são suportados pela ferramenta balanced scorecard (BSC), pela qual se elaboram medidas financeiras e não-financeiras que possibilitam o desdobramento das estratégias a serem implementadas. Até pouco tempo atrás, os únicos indicadores utilizados eram os financeiros. Desta forma, os gestores mediam a situação de uma organização de acordo com um só ponto de vista: sua capacidade financeira. Entretanto, indicadores como o retorno sobre o investimento, liquidez e margem líquida sobre vendas são importantes, mas só contam um "lado da estória". Para os autores, os indicadores financeiros contam os fatos passados, mas são inadequados para avaliar o desempenho de empresas que buscam criar valor através no investimento em clientes, fornecedores, empregados, processos, tecnologia e inovação. Desta forma, Kaplan e Norton construíram um modelo que complementa os dados financeiros do passado com indicadores que buscam medir os fatores que levarão a empresa a ter sucesso no futuro. Neste modelo existem quatro perspectivas: financeira (I), clientes (III), processos internos (II) e aprendizado e conhecimento (IV).

  • A ferramenta BSC foi criada por Kaplan e Norton no início da década de 1990. Quatro dimensões foram criadas como padrão, também chamadas de perspectivas, são as seguintes: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento (inovação). Cada perspectiva se desdobra em uma série de medidas específicas que podem gerar indicadores. Por exemplo, na perspectiva financeira podemos, além da análise geral, criar indicadores como: lucratividade, rentabilidade, taxa de retorno.


    Fonte: Ribeiro, Thiago de Luca. (2016). Administração sob a ótica dos concursos, P.84, Editora Labrador: São Paulo.

  • Gabarito - A

     

    Falou em BSC , Processe a FCC!

     

    Processe -> Processo interno (mapear os processos críticos)

    Financeira (receita, produtividade,lucratividade)

    Clientes (satisfação dos clientes)

    Conhecimento e aprendizado

     

     

    Créditos: Cassiano.

     

     

    O Balanced Scorecard é um mecanismo para a implementação da estratégia, não para sua formulação. O foco está no alinhamento com a missão, visão e os objetivos, visando a implementação das estratégias, a satisfação do cliente, a melhoria dos processos internos e o aprendizado e crescimento organizacional.

     

     

    O BSC deveria ser mais do que uma coleção de indicadores críticos. Desta forma, o BSC deve incorporar uma série de relacionamentos de causa e efeito e uma mistura de indicadores de desempenho e os vetores que levam a estes desempenhos.

     

     

    Prof. Rodrigo Rennó

     

     

    Veja: Q925633

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • De acordo com Lobato et al.

    Na gestão estratégica competitiva, o alinhamento e controle estratégicos são suportados pela ferramenta balances Scorecard (BSC),pela qual se elaboram medidas financeiras e não financeiras que possibilitam o desdobramento das estratégias a serem implementadas.

    Macete: processe a FCC 

    ✔ Financeira: indicadores de lucratividade;

    ✔ Processos internos: críticos que a empresa deve focar para ter sucesso;

    ✔ Aprendizado e crescimento : medidas a se tomar para desafios futuros;

    ✔ Clientes : segmentos que a empresa atuará

    Fonte : Rodrigo Rennó

    GABA "a"

  • Lembrar que são perspectivas flexíveis e adaptáveis a qualquer tipo de organização.

  • Balanced Scorecard (BSC)

    Conforme Kaplan e Norton (2004) o BSC auxilia as organizações a planejar e entender sua estratégia de forma “balanceada”, não se limitando somente à definição de objetivos e metas estratégicas únicas e exclusivamente financeiras. É mais do que um novo sistema de indicadores. Empresas inovadoras o utilizam como a estrutura organizacional básica de seus processos gerenciais (KAPLAN e NORTON, 2004, p.20). Desta forma, o Balanced Scorecard tornou-se um instrumento importante para esclarecer e traduzir a visão e a estratégia, comunicar e unir objetivos estratégicos e, para mensurar, planejar, estabelecer metas e promover sintonia das iniciativas, definir prioridades, fomentar o feedback estratégico por meio da monitoração contínua e reavaliação da estratégia com base em resultados e custos da capacidade produtiva (LIMA, 1997).

    Para Michael Hammer (apud LIMA, 1997, p. 59) "a principal virtude do Balanced Scorecard é desmistificar a mensuração do desempenho, integrando-a ao gerenciamento estratégico."

    O Balanced Scorecard é um Painel Balanceado de Indicadores, conceito desenvolvido por Robert Kaplan e David Norton que detectaram que o controle dos resultados baseados em indicadores financeiros não mais atendia. A geração de valor dependia do acompanhamento do desempenho estratégico organizacional através da medição de indicadores de desempenho. Serve como instrumento de alinhamento entre o planejamento estratégico e o operacional. Compreende a tradução da visão e da estratégia de uma organização em um conjunto integrado de objetivos e indicadores de desempenho que formam a base para um sistema de gerenciamento estratégico e de comunicação.

    Perspectivas do BSC - Kaplan e Norton (2004) apresentam quatro perspectivas de mensuração do desempenho: financeira, do cliente, dos processos internos da empresa e de aprendizagem e crescimento.

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes

  • Processe a fcc
  • O que talvez viesse a dificultar nessa questão seria a palavra: EXÓGENOS, fora isso..

  • GABARITO: LETRA A

    Balanced Scorecard (BSC) é um ferramenta de gestão estratégica (usada sobretudo no alinhamento e no controle estratégico) que permite a medição de desempenho pelas perspectivas:

     

    F.I.C.A!!!

    1-Financeira e

    2-Interna (processos),

    3-Clientes e

    4-Aprendizagem e crescimento.

    FONTE: QC

  • Gabarito A

    BSC==>04 perspectivas :

    -Financeira

    -Cliente

    -Processos Internos

    - Aprendizado e Crescimento

  • Gabarito: A

    A questão cobra conhecimentos sobre Balanced Scorecard - BSC de Kaplan e Norton.

    ão 4 Perspectivas que têm uma relação de causa e efeito a fim de atingir a Visão e a Estratégia: 

    1) Aprendizagem e crescimento;

    2) Processos Internos;

    3) Clientes;

    4) Financeira.

    Cada perspectiva será monitorada com indicadores.

    @adm.semduvida

  • EXÓGENOS: provém do exterior, que se produz no exterior (do organismo, do sistema), ou que é devido a causas externas.

  • BSC = Processe a FCC.

    processos internos

    Aprendizagem e Crescimento

    Financeira

    Clientes e


ID
2851267
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Entre as diversas escolas que se sucederam no estudo das estruturas organizacionais, pode-se citar a abordagem sistêmica da administração, baseada nos conceitos desenvolvidos por Ludwig von Bertalanffy, que possui como foco

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E.

     

    Rodrigo Rennó:

     

    A Teoria de Sistemas é uma abordagem moderna, derivada dos estudos da Biologia. Se propõe a analisar as organizações sob a perspectiva do ambiente, das interações entre os sistemas (ou órgãos, empresas, etc.) e os conceitos de subsistemas (sistemas dentro de outros sistemas)Engloba a noção de que as organizações são sistemas abertos, que estão em uma constante relação com o meio ambiente externo e que são impactadas positiva ou negativamente por ele. O administrador deveria ter, assim, uma visão abrangente da organização e de seus relacionamentos.

  • LETRA E

     

    TEORIA DO SISTEMA --------------------------> LUDWING VON BERTALANFFLY

     

    - ORGANIZAÇÕES SÃO VISTAS COMO SISTEMAS ABERTOS, VISÃO DO TODO.

    - VISAO DO HOMEM FUNCIONAL.

    - INTERAGE COM O AMBIENTE EXTERNO (CONCORRENTES, FORNCEDORES, CLIENTES...)

    - O TODO É MAIOR QUE A SOMA DAS PARTES.

    - PENSAMENTO HOLÍSTICO.

     

     

  • Cabe ressaltar que além da interação da organização com o ambiente em que se insere, sendo por este influenciada, a organização também influencia o ambiente a qual está inserida (relação orgânica e de troca).


    Gabarito: E

  • A Teoria de sistema explica que o sistema é definido como um conjunto de partes que formam um todo, em geral complexo. Ainda sobre a ideia de sistema, precisamos entender que as partes se relacionam, ou seja, interagem, e que funcionam tanto isoladamente quanto conjuntamente.


    Fonte: Ribeiro, Thiago de Luca. (2016). Administração sob a ótica dos concursos, P.35, Editora Labrador: São Paulo.

  • Letra e)

    Resumo da Teoria dos Sistema da Administração - T.G.S

    - Foi criada por Ludwig Von Bertalanffy (biólogo).

    - Sistema Aberto ( Influência/influenciado pelo ambiente).

    - A organização é a soma de suas PARTES (gerência de marketing, finanças,..)

    - Interdepedência ( Fracasso de uma área enfraquece as demais), Exemplo: Vendas - Excelente mas a produção - péssima, no caso, a empresa perderia clientes por não conseguir atender a demanda.

    - Conceitos importantes ( ENTRADA, SAÍDA, FEEDBACK, CAIXA PRETA, SINERGIA, HOLISMO, HOMEOSTASE, EQUIFINALIDADE, ENTROPIA, ENTROPIA NEGATIVA).


  • Teoria geral de sistemas tem por objetivo uma análise da natureza dos sistemas e da interrelação entre eles em diferentes espaços, assim como a interrelação de suas partes. Ela ainda analisa as leis fundamentais dos sistemas. Um sistema , ou seja, uma união de várias partes, é formado de componentes ou elementos. 

    Seu foco não era a Administração em si, mas sim a integração das ciências existentes para a compreensão e o manejo da realidade genérica. A primeira ideia de Bertalanffy era que todos os sistemas são formados por partes que são interdependentes. A segunda ideia central de sua teoria era a necessidade de se aplicar diversos enfoques para entender e lidar com uma realidade cada vez mais complexa.

    A T.G.S. não busca solucionar problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir teorias e formulações conceituais que possam criar condições de aplicação na realidade empírica.

  • A importância da TGS é significativa tendo em vista a necessidade de se avaliar a organização como um todo e não somente em departamentos ou setores.


    A Teoria de Sistema permite reconceituar os fenômenos em uma abordagem global, permitindo a inter-relação e integração de assuntos que são, na maioria das vezes, de natureza completamente diferentes.

  • Ele é o pai da teoria sistêmica.

  • Abordagem Sistêmica - Você é influenciado pelo meio que vive.

  • A Abordagem Sistêmica da Administração significa ver a Administração como um SISTEMA ABERTO, que interage com o ambiente externo. Tem sua gênese na denominada Teoria Geral dos Sistemas.

    -Recebe insumos (inputs), realiza o processamento desses insumos e apresenta saídas/produtos (outputs) para o ambiente.

    -A abordagem é EXPLICATIVA e DESCRITIVA

    -Enfoque: Ambiente

  • Feedback negativo.

  • Teoria dos sistemas - Ludwig von bertalanffy

    •Para ele um sistema é um conjunto de unidades recíprocamente relacionadas para alcançar um propósito ou objetivo;

    •Buscou integrar todas as áreas do conhecimento;

    • Interdependência: uma área depende da outra;

    •Organizações são sistemas abertos pois está em constante interação com o meio ambiente;

    • Organização é sistema coomplexo, com partes interrelacionadas.

    GABA "e"

  • 2020 CHEGOU E ESTOU AQUIII AINDA. NÃO DESISTAM.

  • GABARITO: LETRA E

    A TGS é essencialmente totalizante: os sistemas não podem ser compreendidos apenas pela análise separada e exclusiva de cada uma de suas partes. A TGS se baseia na compreensão da dependência recíproca de todas as disciplinas e da necessidade de sua integração. Os vários ramos do conhecimento – até então estranhos uns aos outros pela especialização e consequente isolamento – passaram a tratar os seus objetivos de estudo (sejam físicos, biológicos, psíquicos, sociais, químicos etc.) como sistemas, inclusive a Administração.Com o advento da

    Teoria Geral dos Sistemas, os princípios do reducionismo, do pensamento analítico e do mecanicismo passam a ser substituídos pelos princípios opostos do expansionismo, do pensamento sintético e da teleologia.

    FONTE:  Idalberto Chiavenato - Administração Geral e Pública - para provas e concursos - 3º Ed. - 2012.


ID
2851270
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Suponha que determinada empresa pública, buscando atingir as metas constantes de seu planejamento estratégico, pretenda aplicar conceitos e técnicas para aumentar a motivação de seus empregados. A consultoria especializada contratada para desempenhar tal atribuição afirmou, contudo, que, considerando a natural aversão ao trabalho, os empregados necessitam de direção e controle para a realização das tarefas. A premissa adotada pela consultoria denota os conceitos predicados por teoria motivacional descrita pela doutrina, correspondente à

Alternativas
Comentários
  • GABARITO = LETRA B

     

    a)Teoria da Hierarquia das Necessidades, de Maslow, que sustenta ser a autorrealização o fator motivacional fundamental. 

    ERRADO. A Teoria descrita no enunciado é a de McGregor (in causo, a X). Não a de Maslow. 

     

    b)Teoria X, de MacGregor, que apresenta uma concepção negativa da natureza humana, de acordo com a qual o homem médio evita o trabalho. 

     

    CERTO. McGregor trouxe a ideia de que existem duas "maneiras" de se ver as pessoas. Tais visões seriam contrárias:

    A Teoria X seria negativa e atinquada, baseada na desconfiança.

    A Teoria Y é mais positiva e moderna, baseada na confiança nos indivíduos, sendo mais adequada à realidade. ​

    Quando bater o aperto na hora da prova: X é ruim e Y é bom KKKK

     

     

    c)Teoria Y, de Herzberg, fundada na crença de que o trabalho é um fator insatisfaciente e somente a recompensa financeira gera motivação para a tarefa. 

    ERRADO. A Teoria Y e a Teoria X são de McGregor. Ademais, a passagem sublinhada é relacionada aos fatores higiênicos (extrínsecos) de Herberg. 

     

     

    d)Teoria da Expectativa, de Macclelland, que propõe o reforço negativo, fundado em sanções e supressão de benefícios, como meio de atingir os objetivos postos.

    ERRADO. A Teoria descrita no enunciado é a de McGregor (in causo, a X). A Teoria da Expectativa é ligada ao modelo de Vroom (Valência + expectativa + instrumentalidade = MOTIVAÇÃO). Essa Teoria de Vroom é uma das + cobradas pela FCC. FCC cobra mais sobre valência. Macete: Vroom é VEI Valência + Expectativa + Instrumentalidade

     

     

    e)Teoria Bifatorial, de Skinner, de acordo com a qual os fatores exógenos ao indivíduo, como pressão social, são capazes de anular fatores intrínsecos de resistência à realização da tarefa.

    ERRADO. A Teoria descrita no enunciado é a de McGregor (in causo, a X). A Teoria Bifatorial é de Herzberg e a Teoria de Skinner é a do Reforço. 

  • LETRA B

     

    PEÇO DESCULPAS PELO TAMANHO DA RESPOSTA.

     

    O PULO DO GATO NO ENUNCIADO ESTÁ NA PALAVRA AVERSÃO AO TRABALHO, O QUE NOS LEVA A PENSAR NA TEORIA X E Y DE GREGOR.

     

    TEORIA X -----------------> NEGATIVA, BASEADA NA DESCONFIANÇA, PESSOAS SÃO PREGUIÇOSAS, SEM INICIATIVAS, NÃO GOSTAM DE TRABALHAR.

     

    TEORIA Y: PESSOAS GOSTAM DE TRABALHAR, SÃO AMBICIOSAS, O GESTOR CONFIA MAIS NOS SEUS FUNCIONÁRIOS.

     

    A) ERRADA. A TEORIA É A X E Y DE MCGREGOR

     

    C) ERRADA. A TEORIA DE HERZBERG É A DOS DOIS FATORES.

     

    D) ERRADA. TEORIA DA EXPECTATIVA QUE DIZ RESPEITO AO VROOM.

     

    E) ERRADA. TEORIA BIFATORIAL (DOIS FATORES) É DE HERZBERG.

     

     

    RESUMINDO:

    BERG = TEORIA DOS DOIS FATORES, BIFATORIAL.

     

    MCCLELLAND = NECESSIDAS DE REALIZAÇÃO + AFILIAÇÃO + PODER. --------------> MC É RAP.

     

    VROOM = TEORIA DA EXPECTATIVA. MACETE: VEI -----------> VALENÇA + EXPECTATIVA + INSTRUMENTALIDADE.

     

    SKINNER = TEORIA DO REFORÇO.

     

    ERROS? MANDEM MSG. BONS ESTUDOS!!!

     

  • Gabarito: Letra B



    Complementando:


    A Teoria X de McGregor descreve as pessoas como preguiçosas, indolentes e desmotivadas, o que justifica que sejam lideradas de modo coercitivo.

  • Falou em "natural aversão ao trabalho" lembrou da Teoria X de MacGregor.

  • As perguntas de prova sobre McGregor costumam abordar o fato da teoria X ser baseada em controle e rigidez, ao passo que a teoria Y ser baseada em confiança e dinamismo.


    Teoria X: É a visão mais tradicional da administração, baseada em alta burocracia e controle. Para essa teoria as pessoas são preguiçosas, não gostam de trabalhar e também não possuem ambições, preferem ser controladas do que terem autoridade. Para esse enredo, a organização deveria dirigir e controlar as pessoas rigidamente, além de incentivá-las ao trabalho por meio de incentivos materiais, como salários e premiações para os bons desempenhos, e punições para os empregados com desempenho aquém do esperado.


    Fonte: Ribeiro, Thiago de Luca. (2016). Administração sob a ótica dos concursos, P.149-150, Editora Labrador: São Paulo.

  • Teoria X um vaqueiro e uma boiada.
  • Teoria X de McGregor: Homem LIXO

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Foque nos trechos "natural aversão ao trabalho" e "empregados necessitam de direção e controle" para chegar à conclusão da Teoria X.

  • Teoria X & Y de McGregor - visão negativa e antiquada do trabalho

    Teoria X 

    ✔ Pessoas naturalmente preguiçosas sem ambição e iniciativa;

    ✔ Gestor fiscalizador e controlador;

    ✔ Modo rígido e autocrático (decide tudo sozinho)

    Teoria Y

    ✔ Funcionários ambiciosos e que gostam de trabalhar;

    ✔ Gestor delega poderes e responsabilidades;

    ✔ Ambiente democrático e empreendedor;

    GABA ''b"

  • ✿ Teoria X e Y de McGregor - McGregor compara dois estilos opostos e antagônicos de administrar: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista e pragmática (a que deu o nome de Teoria X), e, de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (a que denominou Teoria Y).

    ✎ Teoria X - É a concepção tradicional de administração e baseia-se em convicções errôneas e incorretas sobre o comportamento humano:

    ▪ As pessoas são indolentes e preguiçosas por natureza: elas evitam o trabalho ou trabalham o mínimo possível, em troca de recompensas salariais ou materiais.

    ▪ Falta-lhes ambição: não gostam de assumir responsabilidades e preferem ser dirigidas e sentir-se seguras nessa dependência. O homem é basicamente egocêntrico e seus objetivos pessoais opõem-se, em geral, aos objetivos da organização.

    ▪ A sua própria natureza as leva a resistir às mudanças: procuram sua segurança e pretendem não assumir riscos que as ponham em perigo.

    ▪ A sua dependência as torna incapazes de autocontrole e autodisciplina: elas precisam ser dirigidas e controladas pela administração.

  • Da pra fazer por eliminação também se souber os autores das teorias.

  • Suponha que determinada empresa pública, buscando atingir as metas constantes de seu planejamento estratégico, pretenda aplicar conceitos e técnicas para aumentar a motivação de seus empregados. A consultoria especializada contratada para desempenhar tal atribuição afirmou, contudo, que, considerando a natural aversão ao trabalho, os empregados necessitam de direção e controle para a realização das tarefas. A premissa adotada pela consultoria denota os conceitos predicados por teoria motivacional descrita pela doutrina, correspondente à

    TEORIA X--> Pessoas não gostam de trabalhar. Além disso, ela são dotadas de desconfianças ( a liderança que está sobre ela, não consegue confiar em tal pessoa )

    TEORIA Y --> Pessoas gostam de trabalhar. Desse modo, esse tipo de pessoa é alguém que é prestativa ao serviço. Logo, podemos também concluir que tal pessoa é chaia de confiança, para com aquele que é seu lider.

    Portanto, com base nesses comentários, podemos concluir que o gabarito é mesmo letra B.

    Bons estudos, galeraaaaaa!

  • Que chato.. Eu conheço as teorias. Mas pensei que a questão quisesse a solução e não a teoria do problema" aversão ao trabalho" No início da questão fala : a consultoria pretenda aplicar conceitos e técnicos e detectou que os empregado precisam de direção e controle para executar as tarefas. Para se resolver isso pensei na D por considerar o alinhamento da direção a realização das tarefas através da expectância. Na próxima vou me atentar mais o que a questão pede... Afinal todas as outras seriam complicadas pra afirmar que seria solução mais assertiva. #GodBlessYou
  • Teoria x : lembre- se do x da matemática , é sempre chato ter de encontrá-lo, bem assim é na teoria x , pois nela ninguém gosta de trabalhar.

    Teoria Y: gostam de trabalhar

    #faz_o_simples_que_dá_certo

  • LETRA B.

    Aversão ao trabalho = Teoria X de MacGregor que preconiza que o homem médio evita o trabalho e necessita ser controlado.

  • Como faço para não confundir :

    Sempre associo o Y com a palavra Yes, e associo com os funcionários de comportamento POSITIVO.

    Sempre associo o X com o sinal que o professor colocava nas questões que a gente errava na prova, então associo com os funcionários de comportamento NEGATIVO.

  • penso em : Xiiii, vou ter que trabalhar

  • Gabarito: B

    Teoria X e Y. X é preguiçoso, Tripallium e Y é labore, trabalhador.

  • Falou a palavra empregados que têm aversão ao trabalho e que precisam de controle para desempenhar tarefas Lembre-se da teoria x e y de MacGregor.

  • TEORIA X E Y DE MCGREGOR

    TEORIA Y seria mais embasada na confiança nas pessoas! Nesta situação, o gestor acredita que seus funcionários são ambiciosos, gostam de trabalhar, têm capacidade de decidir e iniciativa.

    TEORIA X, as pessoas seriam naturalmente preguiçosas, pouco ambiciosas e sem iniciativa própria. A ideia é a de que o ser humano não gosta de trabalhar e irá fazer o menor esforço possível!

    MACETE:

    Yes trabalho

    Xii trabalho

  • Gabarito: B

    A questão exige conhecimentos sobre Teoria X e Y de McGregor.

    Teoria X: as pessoas não gostam de trabalhar, o ambiente deve ser mais autocrático e coercitivo;

    Teoria Y: as pessoas aceitam responsabilidades e desafios.

    @adm.semduvida

  • “considerando a natural aversão ao trabalho, os empregados necessitam de direção e controle para a realização das tarefas”

    De acordo com a Teoria X, as pessoas têm aversão ao trabalho e precisam ser coagidos, controlados e ameaçados para que possam se esforçar e produzir. Além disso, o ser humano prefere ser dirigido, não gosta de assumir responsabilidades, não tem ambição e privilegia a segurança. Em vista dessas suposições, o gestor que percebe as pessoas de acordo com a Teoria X acredita que deve ser autoritário, centralizador e coercitivo. Ele desconfia que sem fiscalização constante, os subordinados não realizarão suas atividades.

    Já sabemos que a alternativa correta é a letra B, mas vamos analisar as outras:

    Alternativa A. Errado. A teoria de Maslow Abraham Maslow levantou a hipótese de que todo ser humano possui um conjunto de cinco categorias de necessidades: necessidades fisiológicas, necessidades de segurança, necessidades sociais, necessidades de estima, necessidades de autorrealização. 

    Alternativa C. Errado. A teoria Y, assim como a X foram desenvolvidas por Douglas McGregor.

    Alternativa D e E. Errado. Essas duas alternativas misturam várias teorias da motivação e seus autores.

    Teoria da Expectativa: Victor Vroom

    Teoria das três necessidades adquiridas: Mcclelland.

    Teoria do reforço: Skinner

    Teoria Bifatorial: Herzberg

    Gabarito: B

    • Teoria X e Y - Douglas McGregor

    • explica duas condições, sobre o dois conjuntos diferentes de suposições que os administradores fazem sobre seus subordinados

    • Teoria X - McGregor acreditava que as necessidades de ordem inferior na escala de Maslow dominavam as pessoas nesta Teoria

    • O trabalho é em si mesmo desagradável para a maioria das pessoas.

    1. Um indivíduo comum, em situações comuns, evitará sempre que possível o trabalho;

    2. Alguns indivíduos só trabalham sob forte pressão. Eles precisam ser forçados, controlados e às vezes ameaçados com punições severas para que se esforcem em cumprir os objetivos estabelecidos pela organização;

    3. O ser humano ordinário é preguiçoso e prefere ser dirigido, evita as responsabilidades, tem ambições e, acima de tudo, deseja sua própria segurança.

     

     

    • Teoria Y - McGregor acreditava que as necessidades de ordem superior na escala de Maslow dominavam as pessoas nesta Teoria.

     

    • "O trabalho é tão natural como o lazer, se as condições forem favoráveis".

    1. O esforço físico e mental empregado no trabalho é tão natural quanto o empregado em momentos de lazer;

    2. O esforço de atingir os objetivos da organização está ligado às recompensas decorrentes e não ao controle rígido e às punições;

    3. O indivíduo comum não só aceita a responsabilidade do trabalho, como também as procura.

    4. Os indivíduos são criativos e inventivos, buscam sempre a solução para os problemas da empresa;

    5. Os trabalhadores têm a capacidade de se auto-gerirem nas tarefas que visam atingir objetivos pessoais e estratégicos da organização, sem a necessidade de ameaças ou punições;

    6. O trabalhador normalmente não faz aquilo que não acredita. Por isso exige cada vez mais benefícios para compensar o incômodo de desempenhar uma função desagradável.


ID
2851273
Banca
FCC
Órgão
MPE-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Considere que determinada entidade integrante da Administração indireta, tendo sido incumbida da execução de projetos governamentais de natureza estratégica, pretenda aplicar metodologia de gestão de projetos consagrada e bastante utilizada na esfera privada, denominada PERT - Program Evaluation and Review Technique. Isso significa que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO = LETRA C

     

     

    a)pretende desconsiderar estimativas de tempo de conclusão do projeto, considerando que as mesmas dificilmente são aderentes ao cenário real.

    ERRADO. O PERT considera as estimativas de tempo, utilizando a média ponderada de três estimativas de tempo das atividades: provável, pessimista e otimista.

     

     

    b)está assumindo, como premissa, um cenário conservador para fins de estimativa do tempo de execução do projeto, fixando um cronograma mais elástico.

    ERRADO. O PERT considera três estimativas de tempo das atividades: provável, pessimista e otimista. Não é limitado apenas a um cenário e o cronograma não será necessariamente mais elástico. O cronograma será pautado no tipo de cenário encontrado.

     

     

    c)irá trabalhar com uma análise probabilística do tempo de conclusão dos projetos, efetuando uma média ponderada de diferentes cenários estimativos.

    CERTO. O tempo do projeto pode ser calculado de uma forma probabilística, a partir da ponderação das estimativas de tempo das atividades.

     

    Pert > Probabilístico

    CPM > deterMinístico

     

     

    d)irá atuar mais fortemente nos aspectos relacionados aos custos do projeto, sem preocupação com o cronograma de execução.

    ERRADO. O principal foco do PERT é a execução no tempo devido. 

     

     

    e)adotará a premissa de que o foco na previsão de tempo de execução do projeto é prejudicial à qualidade final, dispensando cronogramas e adotando apenas controles de resultados.

    ERRADO. O principal foco do PERT é a execução no tempo devido. Contudo, padrões qualitativos devem ser alcançados. Ademais, o uso de cronograma constitui ferramenta inata do PERT. Após a análise probabilística, tais dados serão concentrados num cronograma a ser perseguido.  

  • Gabarito "C".

    c) irá trabalhar com uma análise probabilística do tempo de conclusão dos projetos, efetuando uma média ponderada de diferentes cenários estimativos. CORRETO.

    Geralmente destacando as palavras-chave é possível achar a alternativa correta. Aprofundando um pouco, note que a alternativa fala em "diferentes cenários estimados" que poderiam ser citados, no modelo PERT, como, por exemplo: otimista, pessimista e mais provável. Diferentemente do CPM que utiliza apenas o mais provável.


    Meu resumo sobre o assunto:

    Método do Caminho Crítico (CPM - Critical Path Method) - é o método para encontrar entre as atividades do projeto as tarefas que não possuem uma flexibilidade de mudança de datas e que devem ser concluídas dentro de um prazo Determinado. As atividades que não possuem um caminho crítico possuem uma folga livre em seus prazos nas datas de entregas. No final estas atividades podem ser concluídas e geralmente não comprometem o cronograma do projeto em geral. Utiliza uma ÚNICA estimativa de tempo, a mais provável.

    PERT (Program Evaluation and Review Technique) - o tempo do projeto pode ser calculado de uma forma Probabilística, a partir da ponderação das estimativas de tempo das atividades. É um método de planejamento, replanejamento e avaliação de progresso, com a finalidade de melhor controlar a execução de um programa. Faz uso das TRÊS estimativas de tempo: otimista, pessimista e a mais provável.


    Macete:

    CPM → valores deterMinístico.

    PERT → valores Probabilísticos

  • GESTÃO DE PROJETOS


    CPM: MÉTODO DO CAMINHO CRÍTICO. É O CAMINHO MAIS DEMORADO. SE UMA TAREFA QUE CONSTE NESTE "CAMINHO" SOFRER ATRASO, IMPACTARÁ NO TEMPO DO PROJETO COMO UM TODO. UTILIZA SÓ A PERSPECTIVA MAIS PROVÁVEL.


    PERT: MÉTODO QUE CONSIDERA 3 PERSPECTIVAS DE CENÁRIOS: OTIMISTA, PESSIMISTA E A MAIS PROVÁVEL. REALIZA-SE UMA MÉDIA PONDERADA PARA DEFINIÇÃO DO CRONOGRAMA DO PROJETO.


    LOGO, GABARITO: C

  • RESUMO DE PALAVRAS-CHAVE

     

    PERT

     

    → Média ponderada de cenários (otimista / realista / pessimista).

    → Valores Probabilísticos.

    → Planejamento do tempo estimado.

     

    CPM

     

    → Planejamento do tempo do projeto.

    → Valores DeterMinísticos.

    → Indica as atividades que NÃO podem sofrer atrasos sob pena de comprometer o prazo do projeto.

    → Define uma sequência lógico-evolutiva das atividas a serem desenvolvidas e concluídas em datas preestabelecidas.

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • PERT: MÉTODO QUE CONSIDERA 3 PERSPECTIVAS DE CENÁRIOS: OTIMISTA, PESSIMISTA E A MAIS PROVÁVEL. REALIZA-SE UMA MÉDIA PONDERADA PARA DEFINIÇÃO DO CRONOGRAMA DO PROJETO.

  • Sérgio Farias, muito obrigado por compartilhar conosco seu material comentado. Adorei o de Redação!

  • PERT é Probabilístico = (estimativa otimista + 4X estimativa mais provável + estimativa pessimista)/6.