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Prova PUC-PR - 2015 - TJ-MS - Analista Judiciário - Área Fim


ID
2495926
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           Começam os alertas de fim da TV analógica

                                                                                                                 Julia Borba

                                                                                                                  De Brasília

O desligamento da TV analógica e o início da transmissão exclusiva dos canais de TV aberta no modelo digital começam em novembro.

Inicialmente, apenas a cidade de Rio Verde (GO) será afetada. Ela foi a escolhida pelo governo federal como piloto para a alteração.

O cronograma fixado pelo Ministério das Comunicações prevê que o processo ocorrerá gradualmente entre 2016 e 2018 em todo país.

De abril a novembro de 2016, por exemplo, capitais como Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia e Rio entrarão na lista – nessa ordem.

A partir de hoje, moradores das cidades que estão nesse primeiro bloco, que compreende o Distrito Federal e outras 11 cidades do interior goiano e mineiro, começarão a ser alertados sobre a mudança.

A intenção da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) é que os alertas iniciem sempre com uma antecedência de 12 meses, dando tempo para adaptação dos aparelhos pelas famílias.

O aviso ocorrerá durante a transmissão da programação da TV. Uma letra "A" aparecerá na tela quando o canal estiver sendo transmitido com a tecnologia analógica. Na parte inferior do televisor, um texto dirá que aquela programação estará disponível apenas em formato digital a partir de determinada data.

Inclusão – Para assistir aos canais na tecnologia digital, os televisores antigos terão de ser ligados a um conversor digital ou trocados por aparelhos mais modernos.

Segundo regras estabelecidas pela agência reguladora, a troca do modelo só será autorizada, em cada município, quando mais de 93% das residências tiverem captando o sinal com a nova tecnologia.

"A palavra de ordem é inclusão. Vamos trabalhar para que não haja exclusão de nenhum domicílio. Claro que há complexidades nesse processo, mas vamos fazer pesquisas para identificar se há regiões que precisam de políticas específicas [para adaptação da população] a serem definidas no momento oportuno", disse o ministro Ricardo Berzoini (Comunicações).

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/04/1613597-comecam-os-alertas-de-fim-da-tv-analogica.shtml> . Acesso em: 08/04/2015.  

Os mecanismos sintáticos selecionados para a construção de um texto contribuem para a clareza do que é transmitido. Assinale o que for CORRETO em relação a esse tipo de mecanismo.

Alternativas
Comentários
  •  a) O erro desta alternativa é que o termo "gradualmente entre 2016 e 2018" não é objeto direto, e sim adjunto adverbial de tempo. Enquanto que "em todo país" também é adjunto adverbial de lugar. Então, o verbo Ocorrerá é intransitivo.

     

    b) O sujeito de "começarão a ser" é "os moradores" e não "primeiro bloco". Portanto,a concordância está correta.

     

    c) Entendo que "durante a transmissão da programação da TV" é tudo adjunto adverbial de tempo. Você pergunta "Ocorrerá quando?" daí o que for a resposta será adjunto adverbial, porque exprime uma circunstância. 

     No trecho “O aviso ocorrerá durante a transmissão da programação da TV.”, “programação de TV” funciona como objeto indireto da forma verbal “ocorrerá”.

     

     d) Não tem crase antes de verbo.

     

     e) Elipse significa a omissão de um termo, p. exemplo, "Sou responsável pelo meu futuro" (omissão do EU).

    Na alternativa, verifica-se que a frase não está totalmente "completa" - "Inicialmente, apenas a cidade de Rio Verde (GO) será afetada. Afetada do quê?, daí vem a resposta no parágrado anterior  - Do desligamento da TV analógica....

  • Obrigado QC, por botar a paragrafação correta...Como vou saber onde é o parágrafo se nao tem o espaço dele? -.-

  • DICA: utilize a tecla F3 para pesquisar alguma palavra ou frase no texto.

  • GAB E

     

    Sujeito da ativa (primeiro parágrafo)


ID
2495929
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia as frases e verifique o uso da concordância.


I. Não é necessário mais dados para sentir a força da longevidade atuando no conjunto da população.

II. Durante décadas, ensinava-se, em aulas de Geografia, que o Brasil era um país jovem.

III. A queda nas taxas, tanto de mortalidade quanto de natalidade, alteraram a pirâmide demográfica.

IV. A esperança de vida que girava em torno de 60 anos, nos anos 80 do século passado, ultrapassaram os 70 anos.


Marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • I) Dados--> não são mais necessários

     

    II)Correta

     

    III)A queda das taxas --> altera

     

    IV)A esperança de vida --> ultrapassa

  • Tem que avisar a Professora Isabel Vega, que fez o comentário desta questão, que a questão é do TJ-MS, ou seja, do TJ do  Mato Grosso DO SUL e não do Mato Grosso, que tem por silga MT. 

  • GAB C

  • eu aprendi que expressões estereotipadas ( Verbo ser + adjetivo. ex: é necessário, é proibido, é bom, é permitido) só são flexionadas quando o sujeito vier com determinante (ex: é proibido saídas durante as aulas ----> são proibidas AS saídas durante as aulas) ou seja, português me buga, porque eu nunca sei quando devo aplicar a regra e quando não, uma vez que na "I" não existe determinante para dados.

    Alguém poderia me explicar isso?


ID
2495932
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                    TEXTO I

      Era uma velha sequinha que, doce e obstinada, não parecia compreender que estava só no mundo. Os olhos lacrimejavam sempre, as mãos repousavam sobre o vestido preto e opaco, velho documento de sua vida. No tecido já endurecido encontravam-se pequenas crostas de pão coladas pela baba que lhe ressurgia agora em lembrança do berço. Lá estava uma nódoa amarelada, de um ovo que comera há duas semanas. E as marcas dos lugares onde dormia. Achava sempre onde dormir, casa de um, casa de outro. Quando lhe perguntavam o nome, dizia com voz purificada pela fraqueza e por longuíssimos anos de boa educação:

- Mocinha.

As pessoas sorriam. Contente pelo interesse despertado, explicava:

- Nome, nome mesmo, é Margarida.

(…)

LISPECTOR, Clarice. O grande passeio. In: Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro. Rocco, 1998, p. 29.  


                                                 TEXTO II

(…)

- Bem, pode ser assim e pode não ser. Agora, tudo pronto. Dá um passo pra frente, George Jackson. E atenção, sem pressa... venha bem devagar. Se tem alguém com você, que ele fique atrás... se ele se mostrar vai levar um tiro. Venha agora. Devagar, empurra a porta pra abrir, você mesmo... uma fresta apenas para entrar se espremendo, entende?

Não me apressei, não ia dar, mesmo querendo. Dei uma passo lento de cada vez, e não tinha nenhum barulho, achei que escutava só o meu coração. Os cachorros tavam tão quietos como os humanos, mas seguiam um pouco atrás de mim. Quando cheguei nos três degraus de tora, escutei as pessoas destrancando, tirando a barra de ferro e o ferrolho. Coloquei a mão na porta e empurrei um pouco e um pouco mais, até que alguém disse: “Aí, já tá bom – bota a cabeça pra dentro”. Enfiei a cara na fresta, mas achava que eles iam cortar minha cabeça fora.

A vela tava no chão, e ali estavam todos eles, olhando pra mim, e eu pra eles, durante um quarto de minuto. Três homens grandes com espingardas apontadas para mim, o que me fez tremer, vou lhe contar. O mais velho, grisalho e com uns sessenta anos, os outros dois com trinta ou mais – todos refinados e bonitos – e uma senhora grisalha muito doce, e atrás dela duas jovens que eu não conseguia ver direito.

TWAIN, Mark. As aventuras de Huckleberry Finn. Trad. Rosaura Eichenberg. Porto Alegre: L&PM. 2011, p.112.  

A exploração das percepções sensoriais é utilizada tanto em textos literários como do cotidiano para ampliar a expressividade do que se diz. Sobre esse assunto, avalie os enunciados a seguir, transcritos de dois clássicos literários, e marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • a) correta

    b) " amarelada" visual

    c) "barulho" "escutava" auditiva

    d) "Coloquei a mão (...)" "Empurrei" tátil

    e) "doce" gustativa

  • nódoa

    substantivo feminino

    1.pequeno sinal ou espaço de cor diferente numa superfície de cor uniforme, deixado por substância que tinge ou suja; mancha.

    "está com uma n. de vinho na camisa"

  • “Aí, já tá bom – bota a cabeça pra dentro”. (percepção presente na descrição: visual.) Essa frase no fim, na minha concepção foi de cunho visual. e o "doce" da letra A não me pareceu de cunho "gustativo".

  • Não concordo com esse gabarito! Pelo que entendi então não precisa ter um sentido no texto! Se analisar o real sentido esse ''doce'' não está no sentido de gustativo!

  • Não consigo visualizar o "doce" expresso na letra "a" como gustativa. Questão estranha. 

  • doce é sentido gustativo nessa frase? que pachorra é essa? provaram a velhinha?

  • ao nível desse gabarito KKKKKKKKKKKKKKKKKK a velha doce (sentido conotativo, pode significar fofa, dócil, etc.) é para a banca sentido gustativo, deve que a narradora lambeu a velha e sentiu o gosto de açúcar kkkkkkkkkkkkkkkk


ID
2495935
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Procon informou nesta segunda-feira (13) que vai notificar a Apas (Associação Paulista de Supermercados) porque supermercados da cidade de São Paulo estão cobrando pelas novas sacolinhas plásticas biodegradáveis.

O órgão diz que a cobrança fere o Código de Defesa do Consumidor, já que o custo das sacolinhas já está embutido no preço dos produtos.

A lei das sacolinhas, em vigor desde o início deste mês, diz que os estabelecimentos só poderão fornecer sacolas verdes e cinzas padronizadas pela prefeitura. As sacolas brancas não poderão mais ser distribuídas.

O objetivo da regra é estimular a separação do lixo entre resíduos recicláveis e orgânicos.

Desde que a lei passou a vigorar, é comum encontrar supermercados que cobram de R$ 0,08 a R$ 0,10 pelas novas sacolas.

Folha de S. Paulo, Dinheiro, 13 abr. 2015, p. D3.


A interpretação que NÃO distorce informações apresentadas no texto encontra-se na alternativa:

Alternativas
Comentários
  • A letra e), dada como gabarito, na minha opinião, extrapola. Onde no texto diz que as cores tem a ver com responsabilidade ambiental?

  • Questão maluca.

    Na verdade, a questão pede que verifiquemos quais das alternativas não contrariam o texto dado. Assim, fica a letra "e": mesmo que esta informação não esteja presente, ela não "distorce" as afirmações do texto.

  • Gab. "e"

    Justificativa no texto:

    "A lei das sacolinhas, em vigor desde o início deste mês, diz que os estabelecimentos só poderão fornecer sacolas verdes e cinzas padronizadas pela prefeitura. As sacolas brancas não poderão mais ser distribuídas.

    O objetivo da regra é estimular a separação do lixo entre resíduos recicláveis e orgânicos."

     

  • A resposta não é extrapolação. Veja este trecho:

    "A lei das sacolinhas, em vigor desde o início deste mês, diz que os estabelecimentos só poderão fornecer sacolas verdes e cinzas padronizadas pela prefeitura. As sacolas brancas não poderão mais ser distribuídas. O objetivo da regra é estimular a separação do lixo entre resíduos recicláveis e orgânicos."

    Então veja que há sim uma função para as duas cores distintas entre as sacolas. O objetivo é a separação entre resíduos recicláveis e orgânicos e, portanto, a cor das sacolinhas está relacionada a um estímulo de responsabilidade ambiental. Espero ter ajudado.


ID
2495938
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Graças à língua, o homem liberta-se das circunstâncias imediatas, o ‘aqui e agora’, e expande para o passado e o futuro o cenário em que se passam os episódios de sua vida. Ou seja: graças à língua, o homem nomeia ou evoca seres não presentes na situação de fala; reporta-se a situações e experiências passadas, revive-as e provoca em seu ouvinte ou leitor sensações análogas às que experimentou; projeta experiências futuras ou cria seres que compõem cenários imaginários e participam de acontecimentos imaginários.

Graças à língua, os conteúdos expressos em nossos enunciados não precisam, portanto, ser reflexos de dados presentes na situação comunicativa, mas sempre hão de ser conceitos potencialmente significativos, aptos a compor textos que podem ser produzidos em lugares e épocas distintos do espaço e tempo em que as coisas relatadas ou referidas ocorreram.

AZEREDO, José Carlos. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. São Paulo: Publifolha, 2011, p. 49.


De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • Acredito que esse 1º parágrafo fundamenta o gabarito da questão:

    "Graças à língua, o homem liberta-se das circunstâncias imediatas, o ‘aqui e agora’, e expande para o passado e o futuro o cenário em que se passam os episódios de sua vida. Ou seja: graças à língua, o homem nomeia ou evoca seres não presentes na situação de fala; reporta-se a situações e experiências passadas, revive-as e provoca em seu ouvinte ou leitor sensações análogas às que experimentou; projeta experiências futuras ou cria seres que compõem cenários imaginários e participam de acontecimentos imaginários."

    GABARITO: C


ID
2495941
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para alguns usuários do português, a língua inglesa funciona como um algoz, pois os vocábulos ingressantes no idioma refletem a hegemonia dos Estados Unidos e do Reino Unido e uma suposta perda cultural e política.

Revista Língua Portuguesa, n.º 114, abril 2015, p. 42 (excerto).


As palavras podem assumir diferentes significados dependendo, além de outras características, do contexto em que são empregadas. No excerto lido, as palavras “algoz” e “hegemonia” significam, respectivamente,  

Alternativas
Comentários
  • D) al·goz |ô| ou |ó| 
    (árabe al-gozz, tribo onde eram recrutados carrascos)

    substantivo masculino

    1. Pessoa que inflige castigos físicos ou pena de morte.

    2. [Figurado]  Pessoa cruel.


    Sinônimo Geral: CARRASCO, VERDUGO

    he·ge·mo·ni·a 
    (grego hegemonía, -as)

    substantivo feminino

    Supremacia (entre cidades, nações, povos).

    Palavras relacionadas: 

    hegemônico, liderança, principado

    .

    Fonte: in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/algoz [consultado em 19-09-2017].

     

  • GAB D


ID
2495944
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                       Gerente 'amplia' furto de picanha e é preso junto com ladrão em SC

O furto de picanha de um mercado em Brusque (SC) levou tanto o ladrão como o gerente do local para a cadeia. Isso teve um motivo: ao dar queixa à polícia, o funcionário admitiu que, para tentar garantir que o ladrão ficasse preso, mais que triplicou o número de peças furtadas.

O caso gerou polêmica em redes sociais e em sites jurídicos, após o delegado que fez as prisões publicar um artigo intitulado "Não fiz concurso para Batman". No texto, ele defende que a polícia aplique a lei e não tente agradar os que buscam vingança.

Segundo o delegado David Queiroz de Souza, que já foi investigador da Polícia Civil de SP e hoje é titular da Delegacia da Mulher em Brusque, o episódio ocorreu no último sábado (4), quando ele dava plantão na delegacia regional.

O ladrão, que já era monitorado pelos seguranças do mercado por causa de furtos anteriores, foi abordado na saída da loja. A PM foi chamada e o levou à delegacia com 14 peças de picanha.

Queiroz tomou depoimento do gerente do supermercado e, depois, do suspeito, que admitiu o furto, mas destacou que estava levando quatro peças de carne, e não 14. O delegado questionou o gerente.

"Ele falou: 'Vou ser sincero. Se eu trouxesse ele aqui com 4 kg de carne, não ia dar em nada, então eu coloquei mais mesmo'. Eu respirei fundo, tentei me lembrar por que entrei na polícia, há 15 anos, e expliquei para ele, até pessoalmente constrangido, que ele também tinha cometido um crime", diz o delegado.

O ladrão foi preso em flagrante por furto, e o gerente, por fraude processual – cuja pena varia de três meses a dois anos de detenção e multa.

O primeiro não pagou a fiança, arbitrada em um salário mínimo (R$ 788), e foi para o sistema prisional. Já o gerente pagou fiança de cerca de dois salários mínimos e foi liberado. A polícia não informa os nomes deles. (...)

Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/04/1614175-gerente-amplia-furto-de-picanha-e-e-preso-junto-com-ladrao-emsc.shtml> . Acesso em: 09/04/2015. (adaptado).


A coesão é responsável pela ligação das partes dos textos. Uma boa coesão garantirá clareza e fluência na leitura. Sobre esse assunto, marque a alternativa CORRETA.  

Alternativas
Comentários
  • Não aparece palavra em destaque
  • Provavelmente o erro da alternativa "C" se dá pelo pronome "eu" aparecer três vezes, mas em duas delas referem-se ao gerente e na outra referere-se ao delegado.

    Gabarito "E" - Temos que ficar ligados!

  • O erro da letra C é que o pronome "ele" aparece 3 vezes. Que raiva!!! Detalhe bobo!

  • "Ele falou: 'Vou ser sincero. Se eu trouxesse ele aqui com 4 kg de carne, não ia dar em nada, então eu coloquei mais mesmo'. Eu respirei fundo, tentei me lembrar por que entrei na polícia, há 15 anos, e expliquei para ele, até pessoalmente constrangido, que ele também tinha cometido um crime", diz o delegado.

    C)No sexto parágrafo, o pronome pessoal de terceira pessoa “ele” ocorre duas vezes. Nos dois casos, ele tem o mesmo referente. (não tem o mesmo referente, como podem observar abaixo) O mesmo acontece com o pronome pessoal de primeira pessoa “eu”, que ocorre três vezes, mas nesse caso as ocorrências referem-se a pessoas diferentes. 

    Pessoal, eu analisei da seguinte forma=> "Ele (gerente) falou: 'Vou ser sincero. Se eu trouxesse ele (ladrão) aqui com 4 kg de carne...

     


ID
2495947
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa em que o emprego da crase está ERRADO.

Alternativas
Comentários
  • D) Verbo PREJUDICAR é VTD, portanto, não exige preposição. O "a" da questão é apenas um artigo.

  • GAB D

     

     

    VIDE    Q832069  Q603578

     

    Dica: usa a regra do "PORTÃO"

     

    Trocar a palavra seguinte por "portão".

    Se der "O" não tem crase, se der "AO" tem crase.

     

    Nesse caso,  há crase.   Sobreviver  Ao portão...  


ID
2495950
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil ficou de fora, mas a Argentina conquistou novamente uma vaga no Oscar de melhor filme estrangeiro, depois de levar o prêmio, em 2010, por O Segredo dos Seus Olhos. Em seu primeiro longa-metragem, o diretor argentino Damián Szifrón faz um trabalho repleto de frescor e criatividade. São seis histórias, também assinadas por ele, tão boas e surpreendentes que, em muitos momentos, terminam com um gosto de quero mais. O prólogo já arrebata. Num avião, os passageiros percebem ter algo em comum: todos conhecem um sujeito chamado Pasternak. A coincidência vai acabar de forma assustadoramente divertida. A partir daí, os demais relatos trazem a vingança como tema — e o humor negro reina. Dois deles sobressaem. Em Bombita, Ricardo Darín interpreta um engenheiro que vive dias de cão por causa da burocracia portenha. Isso porque seu carro foi guinchado no momento em que ele pegava o bolo de aniversário da filha. No mais alucinante dos contos, o ator Leonardo Sbaraglia entra na pele do antipático dono de um Audi. Ele segue por uma estrada deserta, faz chacota com o motorista de um veículo caindo aos pedaços e, quando menos espera, tem o pneu de seu carrão furado. O confronto entre os homens se dá em meio a uma violência quase cartunesca. Fica fácil notar as influências do realizador, que vão de Tarantino aos irmãos Agustín e Pedro Almodóvar (produtores da fita), passando pelo “terrir” de Sam Raimi (Arrasta-me para o Inferno). Outra boa notícia é o resultado da comédia: embora seja uma trama em episódios, há uma afinada unidade entre eles.

Disponível em:<http://vejabrasil.abril.com.br/brasilia/materia/trofeu-das-telonas-4109>. Acesso em: 10/04/2015.


Assinale a alternativa que reproduz um trecho no qual esteja explícito um juízo de valor sobre o filme Relatos Selvagens. 

Alternativas
Comentários
  • Assertiva A correta. 

    O confronto entre os homens se dá em meio a uma violência quase cartunesca.

    Quer dizer que o confronto se assemelha a um cartum, por vezes tido como exagerado e engraçado. 

    Nas demais opções o autor apenas descreve acontecimentos. 

  • Aliás recomendo MUITO esse filme! Brilhante do início ao fim

  • Confesso que não entendi a lógica da coisa. O enunciado pede claramente: "Assinale a alternativa que reproduz um trecho no qual esteja explícito um juízo de valor sobre o filme Relatos Selvagens". Logo, li e reli várias vezes o texto e não encontrei a menção ao tal filme 'Relatos Selvagens'. Então assinalei a (A) por que achei que era a 'mais violenta'. 

  • Realmente, ao ler o texto, não encontramos menção ao tal filme "Relatos Selvagens", mas o juízo de valor ocorre apenas na alternativa A, na qual o autor define a violência como cartunesca. 

    As demais alternativas somente descrevem os acontecimentos do filme, não contendo juízo de valor a respeito.


ID
2495953
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em fevereiro, nossos pesquisadores foram a dez restaurantes espalhados por vários bairros da cidade do Rio de Janeiro, de modo anônimo, para avaliar o serviço prestado pelos estabelecimentos. Em cada estabelecimento, eles se(1) dividiram em dois grupos, sentados em mesas diferentes, para saber se(2) a quantidade de couvert difere entre as mesas de acordo com o número de integrantes e como é feita a sua cobrança.

Ao sentarem-se(3), as pessoas deveriam solicitar as bebidas e aguardar o garçom oferecer o couvert. Se(4) este não fosse oferecido, eles deveriam solicitá-lo ao garçom. Caso o couvert fosse servido sem o garçom perguntar se(5) os clientes o desejavam e gerasse algum custo, o porta-voz do grupo deveria questionar o garçom sobre a sua cobrança.

Revista ProTeste, nº 145, p. 36, abril 2015.


Sobre a função da palavra SE, assinale a alternativa que apresenta a classificação CORRETA para todas as ocorrências.

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    1) Pronome reflexivo: eles mesmos praticaram e receberam a ação
    2) Conjunção integrante: para saber "isto" (a quantidade de couvert)
    3) Pronome reflexivo: verbo pronominal sentar-se
    4) conjunção sub. condicional: mesmo sentido de "caso", dá condição.
    5) conjunção integrante: perguntar "isto".

  • CUIDADO

    A questão possui erro.

    O termo "se" em "sentar-se" não é pronome reflexivo, é parte integrante do verbo.

    "O homem sentou-se" - O homem apenas praticou a ação de sentar, não sentou a si mesmo (Diga-se, absurda construção...).

  • o homem sentou em si próprio kkkkkkkkkkkkkkkkk o cara é os bichão msm

  • O detalhe da questão é que o pronome recíproco necessariamente é reflexivo.

    Desse modo, restariam apenas duas alternativas possíveis: "C" e "D". Porém, como a número (5) é uma conjunção integrante, a alternativa correta é a letra "C".


ID
2495956
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que dá sequência, de modo coeso e coerente, ao trecho a seguir.


No direito brasileiro, a legitimidade de certos aspectos das relações de família deslocou-se para o âmbito das decisões judiciais. Atualmente, as questões que cercam o casamento, a separação, o divórcio, os alimentos, entre tantas outras da mesma espécie, encontraram no sistema judiciário um espaço institucionalizado de definição do que é a família.

Adaptado de ZARIAS, Alexandre. A família do direito e a família no direito: a legitimidade das relações sociais entre a lei e a Justiça. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n.74, p.. 61-76, 2010. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-69092010000300004&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 02 abr. 2015. 

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: E


ID
2495959
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que é um grande linguista? Os grandes linguistas se distinguem pelo fato de que, conhecendo e analisando as línguas, descobrem propriedades da linguagem por meio das quais interpretam e inovam o “estar no mundo” dos sujeitos falantes.

Julia Kristeva, filósofa e crítica literária, em prefácio a Últimas aulas no College de France, de Émile Benveniste (Editora Unesp, 2014). Revista Língua Portuguesa, n.º 112, fev. 2015, p. 7.


As relações entre as ideias de um texto podem ser estabelecidas em sua superfície, pelas conjunções ou por estruturas sintáticas que revelam essas ligações de outras maneiras. O trecho “conhecendo e analisando as línguas” pode ser substituído sem alteração de sentido, no contexto em que ocorre, pela seguinte construção:

Alternativas
Comentários
  •  d) por conhecerem e analisarem as línguas.

  • por conhecerem e analisarem a lingua, os grandes linguistas se distinguem pelo fato de que descobrem propriedades da linguagem por meio das quais interpretam e inovam o “estar no mundo” dos sujeitos falantes.


ID
2495962
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filme faz alerta sobre riscos à democracia com tom de suspense

                                                                                                Eleonora de Lucena

                                                                                                         De São Paulo

Chefes de Estado, executivos, cientistas, cidadãos: nada escapa ao poder de espionagem dos EUA. Consolidando dados de corporações como Google, Facebook, Apple, de cartões de crédito e companhias telefônicas, o governo norte-americano pode remexer na vida de quem quiser.

Foi o que Edward Snowden escancarou em série de reportagens de Glenn Greenwald. Os bastidores da revelação estão em "Cidadão quatro".

A diretora Laura Poitras, que acompanhou a apuração, filmou o encontro de Snowden com jornalistas do diário inglês "The Guardian". Num quarto de hotel com cortinas fechadas, o especialista em computadores mostrou arquivos, respondeu a perguntas, falou um pouco de si.

Rodado enquanto as primeiras notícias do caso eram produzidas, o filme tem frescor jornalístico. Snowden, de cara, diz saber dos riscos que corre. Declara não ter medo.

Tem uma missão: denunciar o esquema de espionagem. Aos poucos, vai demonstrando mais preocupação. Fica sabendo que sua casa está sendo vigiada e surgem problemas esquisitos no pagamento do seu aluguel.

Sua identidade logo será revelada, a tensão cresce e ele espia pelas cortinas. Snowden desabafa: não saber o que vai acontecer é assustador, mas tem um lado libertador.

Em clima de suspense, o filme mostra conversas por bilhetes e trabalhos em computador ocultos por pano. Poitras capta de forma crua. A diretora expõe debates jurídicos e políticos sobre o Ato Patriota, que aniquilou a privacidade nos EUA e mundo afora.

Para além da privacidade, o que o filme defende é que o próprio sistema democrático está em risco. Afinal, com o pretexto de combater o terrorismo, o governo dos EUA se dá o direito de fazer de tudo. "Cidadão quatro" é um necessário e preocupante alerta.

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada/215294-filme-faz-alerta-sobre-riscos-a-democracia-com-tom-de-suspense.shtml> . Acesso em: 10/04/2015.  


O objetivo desse texto é:  

Alternativas
Comentários
  • Pegadinha!

    Fui direto na questão B) e errei.
    A questão quer saber o que o texto está descrevendo e não o que o filme/documentário descreve

  • "(...) Em clima de suspense, o filme mostra conversas por bilhetes e trabalhos em computador ocultos por pano.(...)"

    Gabarito: A

  • Pelo título do texto se mata a charada!

  • Para quem não tem acesso ao vídeo, segue a explicação dada pela professora:

    gabarito A

    A) resenha, dá vontade de ver o filme, apreciações sobre o filme, breve - das espionagens 

    B) o filme faz isso, mas não o texto, chama a atenção para o filme, que enaltece Snowden

    C) filme e não o texto

    D) filme e mão o texto 

    E) nada a ver


ID
2495968
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As Olimpíadas já começaram (e muito bem) para os torcedores

por Antonio Carlos Prado e Elaine Ortiz

Ao meio-dia da terça-feira 31, foi aberta a fase de reserva de ingressos para as Olimpíadas do Rio de Janeiro. Passava pouco das oito horas da noite quando chegou-se à casa do meio milhão de bilhetes solicitados – e ainda falta um ano e quatro meses para o início da competição. Nessa fase atual, que irá até o final do mês, quem se cadastrou para assistir aos Jogos pede ingressos para aquilo que mais gostaria de ver (é possível se inscrever em até 20 eventos, com a média de cinco entradas em cada um). Em junho acontecerá o sorteio que definirá para cada torcedor se ele assistirá ou não ao que queria.

Há 7,5 milhões de ingressos disponíveis. O preço dos bilhetes vão de R$ 40 a R$ 1,2 mil. 51% dos ingressos custam entre R$ 40 a R$ 70.

Disponível em:<http://www.istoe.com.br/assuntos/semana/1>. Acesso em: 05.04.2015.


Uma das orações dessa notícia não está de acordo com a norma culta da língua portuguesa no que diz respeito às regras de concordância. Assinale a alternativa em que foi transcrita a oração INCORRETA, seguida da DEVIDA CORREÇÃO.

Alternativas
Comentários
  • GAB: b) “O preço dos bilhetes vão de R$ 40 a R$ 1,2 mil.”. CORREÇÃO: O preço dos bilhetes vai de R$ 40 a R$ 1,2 mil. 


ID
2495971
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Soul e black music temperam novo churrasco de Seu Jorge

Em time que está ganhando não se mexe, certo? Talvez. A máxima dos técnicos de futebol das antigas foi seguida à risca apenas em parte por Seu Jorge no lançamento de seu novo álbum, Musica para Churrasco – Volume II.

Gazeta do Povo, caderno G, 6 abr. 2015, p. 1 (excerto).


O acento grave, indicativo da ocorrência de crase, pode ter várias justificativas em língua portuguesa. No texto lido, há uma ocorrência de crase em “à risca”. Assinale a alternativa cujo acento grave pode ser justificado pelo mesmo motivo que ocorre no texto.

Alternativas
Comentários
  • à risca é uma locução adverbial feminina, igual no "à beira".

    O erro do "frango à passarinho" é que significa frango à maneira/moda de passarinho. 

    Então, dentre as alternativas, a C é a mais correta.

  • "à risca" é o modo como foi seguido. Da mesma forma que "à beira" é o modo de não ficar sentado.

     

    "a passarinho" não leva crase, porque passarinho não dita moda, sem falar que é palavra masculina (Diferente de "à moda Luis XV", que apesar de ser masculino, refere-se à moda, ao estilo"). Tomar cuidado com isso. Tampouco "bife a cavalo", que é sem crase, pois cavalo não dita moda e é palavra masculina.

  • c)     inicia LOCUÇÕES FEMININAS (adverbiais, propositivas e conjuntivas) recebe o acento grave:

     

     

    Q667024    Q818819

     

    1 -     LOCUÇÕES ADVERBIAIS:       às vezes, à noite, à tarde, às ocultas, à vontade, às pressas à mão armada,   À TOA, À DIREITA, À ESQUERDA, À REVELIA, À CHAVE, À LUZ, À BEÇA, À DERIVA, ÀS AVESSAS, À LARGA, ÀS MOSCAS, À METADE,  às cotoveladas 

    À PARTE

     

    ***  “A        MENOS      DE"         é      LOCUÇÃO PREPOSITIVA masculina, por isso não ocorre crase.

     

    Locuções A VAPOR e       A BORDO, também NÃO há acento indicativo de crase

     

    2 -   LOCUÇÕES PREPOSITIVAS:    À ENTRADA DE   À mercê,  À beira de, À espera de, À procura de, À FRENTE DE, À FORÇA DE,  À SEMELHANÇA DE, À SOMBRA DE, À EXCEÇÃO DE

     

    3 -      LOCUÇÕES CONJUNTIVAS:          À PROPORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE (apenas essas duas).

     


ID
2495974
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                            Brasil adota regra que prevê dois tripulantes na cabine

         Empresas aéreas seguirão recomendação da Anac dada após tragédia nos Alpes

A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) recomendou nesta terça-feira (31) às companhias aéreas brasileiras que mantenham, durante todo o voo, dois tripulantes na cabine de comando.

A medida foi tomada depois que um avião da companhia alemã Germanwings caiu nos Alpes franceses, no último dia 24, matando todas as 150 pessoas a bordo.

Gol, Azul e Avianca, três das quatro maiores empresas do país, devem adotar o procedimento já nos próximos dias. A TAM já mantém dois tripulantes na cabine durante todo o voo desde 2011.

Diante da recomendação da Anac, as três companhias que ainda não implantaram o procedimento emitirão uma instrução aos tripulantes, de acordo com Ronaldo Jenkins, diretor de segurança da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas). A partir da entrada em vigor da recomendação, sempre que um dos dois pilotos deixar a cabine de comando – para ir ao banheiro, por exemplo –, um tripulante deverá se manter no cockpit ao lado do piloto que ficou.

Porta Trancada – No acidente da Germanwings, o comandante saiu para ir ao banheiro e não conseguiu voltar, porque a porta estava trancada por dentro.

A principal suspeita das autoridades é de que o copiloto Andreas Lubitz tenha deliberadamente se trancado na cabine de comando e lançado o avião contra os Alpes. O caso está sob investigação.

Nos dias seguintes à tragédia, companhias aéreas de todo o mundo anunciaram a disposição de manter dois tripulantes no cockpit durante todo o tempo de voo.

A Easa (autoridade de aviação da Europa) também emitiu recomendação similar à da Anac. A agência brasileira disse que, a depender do resultado das investigações da queda na França, poderá revisar a recomendação.

Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/214325-brasil-adota-regra-que-preve-dois-tripulantes-na-cabine.shtml> . Acesso em: 05/04/2015.  


A partir das informações dessa notícia, é CORRETO afirmar que: 

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

    A única que tive que reler foi a c). Na verdade, Jenkins não determinou que as empresas emitissem instrução, ele apenas disse que elas o farão.

  • Os erros da letra A) são dois. Primeiro, o termo "rever". Rever é diferente de revisar. Segundo, não depende das investigações, depende do RESULTADO das investigações. 

    Infelizmente foi cobrado um sentido beme estrito para a veracidade da alternativa.

  • Letra D

    Questão de interpretação, as demais respostas estão expressas no texto, é como se dissesse: a partir, infere-se, depreende do texto.

  • Gostaria de saber qual trecho do texto remete à aferição da segunda parte da resposta: “Esse procedimento deve ser adotado também por outras empresas aéreas no mundo todo.”

  • Interpretação= ALÉM DO TEXTO! Por isso aconteceu isso Concurseira

  • Ismael Oliveira, em minha opinião, sua afirmação está equivocada. As outras assertivas não estão no texto, na verdade, estão erradas.

    Assim entendo:

    a) a Anac afirmou que, dependendo das investigações da queda na França, poderá rever a recomendação feita pela Easa. = a Easa não fez recomendação nenhuma à ANAC.

    b) além da Gol, Azul e Avianca, mais três companhias devem adotar a determinação da ANAC nos próximos dias. A TAM já mantém dois tripulantes na cabine durante todo o voo desde 2011. = em nenhum momento diz que "mais três companhias devem adotar...", mas sim que "Gol, Azul e Avianca, três das quatro maiores empresas do país, devem adotar..."

    c) o diretor de segurança da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Ronaldo Jenkins, determinou que as companhias que ainda não implantaram o procedimento recomendado pela ANAC emitam uma instrução aos tripulantes. = Ronaldo Jenkins não determinou nada, ele apenas deu uma informação.

    d) GABARITO.

    e) a entrada em vigor da recomendação da ANAC depende do resultado das investigações da queda do avião da Germanwings, na França. = para entrar em vigor, a recomendação depende de resultado de investigação nenhuma, mas poderá ser revista, a depender do resultado.


ID
2495977
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O TREMA

“Caro Sérgio, sou fã do Consultório e gostaria de dividir com você uma singela angústia – a supressão do trema após a entrada em vigor do Acordo Ortográfico. Permito-me a opinião de que a extinção do famigerado diacrítico foi um grande desserviço. Gerações lusófonas posteriores, deparadas com vocábulos como ‘equidade’ e ‘equiparar’, poderiam se perguntar: ‘Onde reside a diferença fonética entre esses termos, se ambos possuem o mesmo radical?’.” (Luís Carlos Duran)


A angústia de Luís Carlos é compreensível: a ortografia é um hábito e, como todo hábito, mudá-lo costuma provocar desconforto.

A pronúncia das palavras é, historicamente, um fato anterior à sua expressão escrita em qualquer idioma, e tem seus próprios mecanismos de permanência. Aliás, para conhecer os efeitos da abolição do trema para os falantes de português, não será preciso esperar nada: basta perguntar hoje mesmo aos portugueses, que em geral continuam pronunciando tais palavras da mesma forma que o faziam até 1945, antes de exterminarem esse sinal diacrítico por lá.

Disponível em:<www.veja.com/sobrepalavras>. Veja, Edição 2354, p. 26, 1 de janeiro de 2014. Acesso em: abril de 2015.


De acordo com o texto podemos afirmar:


I. O leitor está angustiado com o uso do trema.

II. O escritor afirma que a ortografia é um hábito.

III. A pronúncia correta das palavras veio com a escrita.

IV. Os portugueses continuam pronunciando as palavras corretamente mesmo sem o trema.

V. O trema foi extinto em Portugal em 1945.


Marque a sequência CORRETA das afirmações.

Alternativas
Comentários
  • Gab:A. Questão muito chata.

    I- Ele está angustiado com a extinção do trema, e não com o uso dele

    II- "a ortografia é um hábito". Tá no texto

    III- "A pronúncia das palavras é, historicamente, um fato anterior à sua expressão escrita". Tá no texto

    IV- Discordei dela. Na verdade se o trema foi extinto, e eles continuam pronunciando-o, eles não estão pronunciando as palavras que levam trema corretamente, e sim erroneamente, ja que, como dito, ele foi extinto! Ou estou viajando?

    V- "até 1945, antes de exterminarem esse sinal diacrítico por lá'" Tá no texto.

  • Concurseiro Metaleiro, você está "viajando", pois apenas a escrita mudou, a pronúncia continua sendo a mesma de quando havia o trema. Antes, o trema indicava a mudança de acentuação da palavra e agora ela é subentendida. Abraços!

  • O trema refere-se a pronúncia, e como o próprio texto diz: "A pronúncia vem antes das escrita", portanto errado estaria se eles mudassem a pronúncia tbm!


ID
2495980
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o fragmento de texto abaixo e complete as lacunas com o elemento coesivo correspondente à informação contida entre parênteses. Depois, identifique a alternativa que contenha o conjunto de elementos coesivos respectivos a cada coluna.


O trigo representa um terço do custo final do pãozinho. A maior parte do cereal, pouco produzido no Brasil, vem da Argentina e de outros países. Trata-se de produto negociado internacionalmente, com preços em dólar. ............ (tempo) a moeda americana se valoriza, as padarias não demoram em reajustar o preço. Em abril, o pão deverá ficar cerca de 10% mais caro. Este é apenas um exemplo de como o valor do dólar afeta o custo de muitas mercadorias produzidas localmente. O etanol é feito a partir da cana-de-açúcar cultivada no Brasil, ...............(oposição) ainda assim pode ficar mais caro ................ (tempo) o dólar sobe. Por quê? Explica-se: ........ (condição) o preço não é reajustado aqui, fica mais interessante para o produtor vender álcool ...... (alternância) açúcar no mercado externo do que comercializar etanol no Brasil.

O efeito alcança produtos industriais. Muitos dos insumos, peças e máquinas são importados. O dólar mais caro .......... (adição) inibe as importações, reduzindo a competição e dando aos fabricantes locais maior liberdade de elevar os seus preços. ............... (causa e consequência), estima-se que, em média, um aumento de 10% no dólar eleve a inflação anual em 1 ponto percentual. ................(conclusão) toda vez que a moeda americana sobe, o poder de compra dos brasileiros desce.

(Veja, São Paulo, n.14, p. 82, 8 abr. 2015)

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B - (Pergunta bem chata)

  • Q590406       Q817676    Q629834    Q629430

     

    -    TEMPORAIS:       QUANDO,   ASSIM QUE,  EIS QUE,     MAL = LOGO QUE,   APENAS,   SEMPRE QUE, NO MOMENTO QUE

     

    -   CONCESSÃO:       EMBORA (RESSALVA), MESMO QUE,  AINDA QUE,  APESAR DE, POSTO QUE, A DESPEITO,  CONQUANTO,  

     

    -     PROPORCIONAIS  =    ENQUANTO,  À MEDIDA QUE, AO PASSO, TANTO MAIS

     

    -      CONFORMATIVA:                    COMO,     SEGUNDO, CONSOANTE,  CONFORME

     

    -      CONDICÃO:               DESDE QUE,  CONTANTO,    SEM QUE,    SE NÃO,  QUANDO NÃO

     

    -    CAUSAL/EXPLICATIVA:         PORQUANTO,  PORQUE, UMA VEZ QUE, POIS, JÁ QUE

     

     

    -   COMPARATIVO:                    QUE        =  DO QUE          Esta casa é mais alta (que = DO QUE) a outra

                                       ASSIM COMO = COMPARAÇÃO


ID
2495983
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o fragmento de texto abaixo e identifique a alternativa que preencha adequadamente as lacunas em branco.

      Grande parte dos debates políticos contemporâneos é sobre como promover a prosperidade, melhorar nosso padrão de vida, ou impulsionar o desenvolvimento econômico. ......... nos importamos com essas coisas? A resposta mais óbvia é: ................. achamos que a prosperidade nos torna mais felizes do que seríamos sem ela – como indivíduos ou como sociedade. A prosperidade é importante ............. contribui para o nosso bem-estar. Para explorar essa ideia, voltamo-nos para o utilitarismo, a mais influente explicação do ............... e do “como” maximizar o bem-estar ou (como definem os utilitaristas) procurar a máxima felicidade para o maior número de pessoas.

(SANDEL, Michael. Justiça: o que é fazer a coisa certa. 13. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014).  

Alternativas
Comentários
  • Por que
    Em frases interrogativas (diretas e indiretas)
    Em substituição à expressão "pelo qual" (e suas variações)

    Por que ele chorou? (interrogativa direta)
    Digam-me por que ele chorou. (interrogativa indireta)
    Os bairros por que passamos eram sujos.(por que = pelos quais)

    Por quê
    No final de frases.
    Eles estão revoltados por quê?
    Ele não veio não sei por quê.

    Porque
    Em frases afirmativas e em respostas
    Não fui à festa porque choveu.

    Porquê
    Como substantivo (qdo se pode substituir por "o motivo")
    Todos sabem o porquê de seu medo.

  •  

     

    VIDE Q424574

     

    1-           PORQUE Conjunção     CAUSA / EXPLICAÇÃO / FINAL

     

    ·         CAUSAL:  POIS -  ideia de causa

     

                Ela foi elogiada porque chegou cedo

     

    ·         EXPLICATIVA:     JÁ QUE,  uma vez que    SIC POR causa de que )

     

               Chegou cedo, porque temos muito trabalho

     

    ·         FINAL:  PARA QUE

    Siga o regulamento, porque = PARA QUE tudo FUNCIONE (VERBO SUBJUNTIVO) bem.

             Não julgues, porque = PARA QUE não te JULGEM (VERBO SUBJUNTIVO)

    ...........................

     

    2-       PORQUÊ SUBSTANTIVO Acompanhado de ARTIGO, palavras determinantes, Pronome ou Numeral 

     

             SEUS PORQUÊS,  UM PORQUÊ, DO PORQUÊ, O PORQUÊ

     

             .........................

     

    3-      POR QUE Orações Interrogativas DIRETA OU INDIRETA, e como Pronome Relativo (PELO QUAL)

     

               3.1 -  Por (preposição)   Que (PRONOME INTERROGATIVO)

     

    Interrogativa INDIRETA:         POR QUE = POR QUAL RAZÃO, POR QUAL MOTIVO

     

    Desejo saber POR QUE não veio.

                                                         

    Interrogativa  Direta:   Por que faltou à reunião ?

     

     

    3.2-       Por (preposição)  QUE (PRONOME RELATIVO)

     

                       POR QUE =   PELOS QUAIS     POR QUAIS

     

                Conheço o caminho POR QUE =   PELOS QUAIS/POR QUAIS passastes

                      

     

    4-        POR QUÊ ATENÇÃO: NÃO É SÓ NO FINAL DA FRASE PODE SER JUNTO COM PONTUAÇÃO ou ao final de orações interrogativas.

                       Ex.  Fiz isso por quê, mormente fui obrigado....

     

     

     

     

     

     

     

  • GAB D

  • Macete: 


    Por que -> Perguntas diretas ou indiretas.

    Dica para massificar: Por que tem acento?


    Porque -> Conjunção, geralmente usada para dar uma resposta.

    Dica para massificar: Porque sim!


    Por quê -> Pode ser usado somente em final de frases.

    Dica para massificar: Mas por quê?


    Porquê -> Se transforma em substantivo, geralmente acompanhado do artigo definido `o` antes.

    Dica para massificar: O porquê eu não sei.


    Estude sempre, sua hora vai chegar. 

    #PERTENCEREMOS

  • GABARITO D

    PORQUE - Já que, visto que, uma vez que

    PORQUÊ - substantivo, o motivo, a razão.

    POR QUÊ - seguido de pontuação.

    POR QUE - por que motivo/razão, pelos quais, pela qual

    bons estudos

  • Por que nos importamos com essas coisas? Frases interrogativas diretas e indiretas ou quando pode ser substituído por “pelo qual” e suas variações.

    Porque achamos que a prosperidade nos torna mais felizes do que seríamos sem ela – como indivíduos ou como sociedade. usado para frases afirmações, explicações, respostas.

    A prosperidade é importante porque contribui para o nosso bem-estar. usado para frases afirmações, explicações, respostas.

    voltamo-nos para o utilitarismo, a mais influente explicação do porquê e do “como” maximizar o bem-estar ou (como definem os utilitaristas. Note que o porquê neste caso virou um substantivo, quando foi empregado o "do".


ID
2495986
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

A Resolução nº 98/2013 do Tribunal de Justiça institui o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. Sobre seus dispositivos, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 12. É vedado aceitar presentes, salvo nos casos protocolares.

    Parágrafo único. Não se consideram presentes para os fins deste artigo os brindes que:

    II - forem distribuídos por entidades de qualquer natureza a titulo de cortesia, propaganda, divulgação habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas e não ultrapassem o valor de 1/5 do salário mínimo.

  • De acordo com a Resolução nº 98, de 4 de novembro de 2013, que institui o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul:

     

    a) Art. 12. É vedado aceitar presentes, salvo nos casos protocolares.

     

    b) Art. 13. É vedado ao servidor investido em função ou cargo de gestão opinar publicamente a respeito:


    I - da honorabilidade e do desempenho funcional de outro servidor investido em função ou cargo de gestão ou do ordenador de despesas da Justiça Estadual;
    II - do mérito de questão que lhe for submetida, para decisão individual ou em colegiado, salvoaquelas de conhecimento geral.

     

    c) Art.12 Parágrafo único. Não se consideram presentes para os fins deste artigo os brindes que:
    I - não tenham valor comercial; ou

    II - forem distribuídos por entidades de qualquer natureza a titulo de cortesia, propaganda,divulgação habitual ou por ocasião de eventos especiais ou datas comemorativas e não ultrapassem o valor de 1/5 do salário mínimo.

     

    d) Art. 10. O servidor investido em função ou cargo de gestão que mantiver participação superior a cinco por cento do capital de sociedade comercial, de instituição financeira ou de empresa que negocie com o Poder Público deve comunicar o fato ao Setor de Pessoal do Tribunal de Justiça.

    Parágrafo único. Esta regra também se aplica quando a participação social for de parente em linha reta ou colateral até o 2° Grau.

     

    e)Art. 15. Todo ato de posse em cargo de provimento efetivo ou em comissão deverá ser acompanhado da prestação de compromisso solene de acatamento e observância às regras estabelecidas neste Código de Ética da Justiça Estadual.

    § 1° O servidor designado para ocupar cargo ou função nos termos do caput assinará declaração sobre a observância a essas regras.

  • O erro da alternativa "e" está ao afirmar que "e) No ato de homologação de resultado do respectivo concurso público e antes de tomar posse, o servidor deverá assinar prestação de compromisso solene de acatamento e observância às regras estabelecidas no Código de Ética da Justiça Estadual.  

    Segundo estabelece o art. 15. Todo ato de posse em cargo de provimento efetivo ou em comissão deverá ser acompanhado da prestação de compromisso solene de acatamento e observância às regras estabelecidas neste Código de Ética da Justiça Estadual.

    Conclusão: É no ato de posse, e não no de homologação e antes de tomar posse.

     


ID
2495989
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

São deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, segundo o Código de Ética dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul:

Alternativas
Comentários
  • Resolução 98/2013 do TJMS (Código de Ética)

     

    Art. 6º São deveres éticos fundamentais do servidor da Justiça Estadual, além daqueles previstos no Estatuto dos Servidores Públicos do Estado de Mato Grosso do Sul:

    I – desempenhar, com zelo e eficiência, as atribuições do cargo ou função de que seja titular;

    II – ser probo, reto, leal e justo;

    III - tratar todos os integrantes do Poder Judiciário e usuários com urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a condição e as limitações de cada um, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social;

    IV - representar contra comprometimento indevido da estrutura da Administração Pública, independentemente do vínculo de autoridade a que esteja subordinado;

    V - resistir a pressões de quaisquer membros do Poder Judiciário, de contratantes e de outros que visem a obter favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las; VI - observar e zelar, no exercício das suas funções, pela defesa da vida, do patrimônio público, pelo respeito às autoridades Judiciárias e Administrativas e pela segurança coletiva;

    VII - ser assíduo e frequente ao serviço, de acordo com o regulamento;

    VIII - comunicar imediatamente a seus superiores todo ato contrário ao interesse público de que tiver conhecimento;

    IX - participar dos movimentos e estudos que se relacionem com treinamentos e a melhoria do exercício de suas funções, quando convocado; (b)

    X - apresentar-se para o trabalho adequadamente vestido, segundo padrão do Poder Judiciário; (a)

    XI - manter-se atualizado com a legislação, instruções, regulamentos e demais normas de serviço editadas no âmbito da Justiça Estadual;

    XII - cumprir, de acordo com as normas de serviço, ordens e instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função; (d)

    XIII - colaborar com a fiscalização dos atos ou serviços por quem de direito; e (e)

    XIV - abster-se de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo violação expressa à lei. (c)


ID
2495992
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Em relação ao Processo Administrativo Disciplinar previsto no Estatuto dos Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  •  

    b) Art. 207. É da competência do Presidente do Tribunal, no âmbito da Secretaria do Tribunal de Justiça, e do Juiz Diretor do foro, no âmbito das comarcas, a instauração do processo disciplinar e a designação da comissão processante.

     

    c) Art. 201. É assegurada a contagem de tempo de serviço, para todos os efeitos, sem prejuízo do vencimento e vantagens, do período de afastamento preventivo, quando reconhecida à inocência do servidor, ou a penalidade imposta se limitar a repreensão ou multa.
    § 1º Será computado, na duração da pena de suspensão, se imposta, o período de afastamento decorrente de medida acautelatória.
    § 2º Ocorrendo a hipótese do parágrafo anterior, o servidor restituirá, na proporção do que houver recebido, o vencimento e as vantagens percebidas.

     

    d) Art. 218. Durante o transcorrer da instrução, que obedecerá ao princípio do contraditório e da ampla defesa, é assegurada a intervenção do acusado ou de seu defensor, constituído ou nomeado pelo presidente da comissão.
    § 1º O defensor constituído, somente será admitido no exercício da defesa, se for advogado regularmente inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.
    § 2º Em caso de revelia, ou de solicitação do acusado, o presidente da comissão designará um servidor efetivo do Judiciário, bacharel em direito, para promover a defesa.
     

  • a) Art. 194. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão, de demissão, cassação de disponibilidade, de aposentadoria ou destituição de cargo em comissão ou de função gratificada, será obrigatória a instauração de processo administrativo disciplinar.

  • Complementando o comentário dos colegas:

    e) É necessária a instauração do PAD, pois a penalidade aplicada nesse caso será de demissão.

    Art. 27, Lei 3.310/06: "Salvo os casos previstos nesta Lei, o servidor que interromper o exercício por mais de trinta dias consecutivos ou sessenta dias interpoladamente, durante um ano, ficará sujeito à pena de demissão por abandono do cargo ou por inassiduidade habitual.

    .

    Art. 194. Sempre que o ilícito praticado pelo servidor ensejar a imposição de penalidade de suspensão, de demissão, cassação de disponibilidade, de aposentadoria ou destituição de cargo em comissão ou de função gratificada, será obrigatória a instauração de processo administrativo disciplinar


ID
2495995
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Assinale a alternativa CORRETA, de acordo com o Estatuto dos Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. O servidor poderá se ausentar do serviço, sem qualquer prejuízo, nas seguintes hipóteses:

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Art. 148 da Lei 3.310 de 14/12/2006:

     

    a)Durante todo o período em que estiver servindo ao Tribunal do Júri;

     

    b)Até 8 dias por falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, irmãos e menor sob guarda ou tutela;

     

    c)Por um dia pra prestação de prova em concurso público; existe previsão de horário especial para o servidor estudante, mas não prevê "exame regular"

     

    d) Por um dia pra prestação de prova em concurso público;

     

    e)gabarito.

     

     

     

    Fonte: Lei 3.310 de 14/12/2006


ID
2495998
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre as disposições atinentes aos recursos previstas no Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Olá Tiago! Os artigos citados não conferem com o regimento interno do TJ/MS Resolução nº 590, de 13 de abril de 2016. Em qual regimento estão estes artigos?

  • a) Art. 566, Parágrafo único. A arguição de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do Poder Público, a ser dirimida pelo Órgão Especial, poderá ser suscitada, em matéria criminal, nos embargos infringentes e de nulidade.

    b) Art. 580. O agravo interno, que se processa nos próprios autos, é julgado pelo órgão que tem ou teria competência para a apreciação do feito originário ou recursal.

    c) Art. 568. Os pedidos de reconsideração não suspendem ou interrompem os prazos recursais.

    d) Art. 579. Caberá agravo interno, no prazo de quinze dias, sem efeito suspensivo, contra decisão que causar prejuízo ao direito da parte, proferida pelo Presidente do Tribunal, Vice-Presidente, Corregedor-Geral de Justiça ou relatores dos feitos.

    e) Art. 570. Nos casos de litisconsórcio não é essencial, para a validade do recurso, a individuação de todas as partes, quando já tenham sido qualificadas em outras peças do processo

  • Gab. B Art. 580. O agravo interno, que se processa nos próprios autos, é julgado pelo órgão que tem ou teria competência para a apreciação do feito originário ou recursal.

     

    essa fonte verdinha não deveria existir Rafael... minha humilde opinião.

  • Gab. B.

    https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf


ID
2496001
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre as garantias constitucionais, segundo as disposições do Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, aprovado por meio da Resolução nº 589 de 08.04.2015, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Letra A: art. 405 diz que assistente não pode intervir no habeas corpus;

    Letra B: art.417 diz que é o próprio relator quem remete o processo ao juízo competente, não falando de suspensão de prazo decadencial;

    Letra C: Gabarito. É a literalidade do artigo 406;

    Letra D: art. 411 diz que cessada a ilegalidade, a câmara deve declarar a ilegalidade do ato e providenciar a punição do agente.

    Letra E: art. 403, parágrafo único permite a concessão do salvo conduto sem mencionar a necessidade de verificação dos requisitos da verossimilhança e prova inequívoca do dano irreparável ou de dicífil reparaçao.

     

  • Gisélio, os artigos corretos estão discriminados abaixo e feitos os apontamentos aonde ocorreram os erros.

    a) Art. 404. O assistente de acusação em processo criminal não poderá intervir no processo de habeas corpus.

    b) Art. 417. Verificada a incompetência do Tribunal de Justiça para o julgamento do mandado de segurança, o relator remeterá os autos para o Tribunal ou juízo tido por competente.

    c) Art. 406. O relator poderá ir ao local em que se encontrar o paciente, se este não puder ser apresentado por motivo de doença, sendo-lhe permitido delegar o cumprimento da diligência a Juiz criminal de primeira instância.

    d) Art. 411. Se, pendente o processo de habeas corpus, cessar a alegada violência ou coação, julgar-se-á prejudicado o pedido, podendo a Câmara julgadora declarar a ilegalidade do ato e tomar as providências cabíveis para a punição do responsável.

    e) Art. 403.  Parágrafo único. No habeas corpus preventivo, após a distribuição, o relator poderá mandar expedir, desde que requerido, salvo-conduto em favor do paciente, até decisão do feito, se se convencer da relevância dos fundamentos.

  • Gab. C

     

    Essa fonte verdinha quebra Sérgio.

     

    a) Art. 404. O assistente de acusação em processo criminal não poderá intervir no processo de habeas corpus.

    b) Art. 417. Verificada a incompetência do Tribunal de Justiça para o julgamento do mandado de segurança, o relator remeterá os autos para o Tribunal ou juízo tido por competente.

    c) Art. 406. O relator poderá ir ao local em que se encontrar o paciente, se este não puder ser apresentado por motivo de doença, sendo-lhe permitido delegar o cumprimento da diligência a Juiz criminal de primeira instância.

    d) Art. 411. Se, pendente o processo de habeas corpus, cessar a alegada violência ou coação, julgar-se-á prejudicado o pedido, podendo a Câmara julgadora declarar a ilegalidade do ato e tomar as providências cabíveis para a punição do responsável.

    e) Art. 403.  Parágrafo único. No habeas corpus preventivo, após a distribuição, o relator poderá mandar expedir, desde que requerido, salvo-conduto em favor do paciente, até decisão do feito, se se convencer da relevância dos fundamentos.

  • Gab. C

    Regimento Interno do TJMS: https://www5.tjms.jus.br/webfiles/SPGE/revista/20210930165800.pdf


ID
2496004
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Estadual nº 1.511/1994 instituiu o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul. Sobre os dispositivos atinentes à divisão judiciária, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • C) A circunscrição judiciária de Ponta Porã compreende as comarcas de Angélica, Bataiporã e Anaurilândia. Art 9°, VI da Lei 1.511/94:  A circunscrição judiciária de Ponta Porã compreende esta comarca e a de Amambai. 

    -

    D) A circunscrição judiciária de Maracaju compreende, além desta comarca, as de Nova Alvorada do Sul e de Rio Brilhante. Art. 9°, XII da Lei 1.511/94. (CERTO)

    -

    E) As comarcas de Dourados e de Campo Grande são consideradas de entrância primeira, tendo em vista o movimento forense e a densidade demográfica das respectivas regiões. Art 13, I, da Lei 1.511/94: Dourados e Campo Grande são consideradas de entrância especial.

  • A) Art. 13. As comarcas são classificadas, de acordo com o movimento forense, densidade demográfica, rendas públicas, meios de transporte, situação geográfica, extensão territorial e outros fatores socioeconômicos de relevância;

     

    B) Art. 12. Cada comarca tem tantos distritos judiciários quantos são os distritos administrativos fixados em lei, salvo resolução em contrário do Tribunal de Justiça.


ID
2496007
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Sobre os órgãos e a organização estrutural do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, nos termos da Lei Estadual 1.511/1994, assinale a assertiva CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a lei nº1.511, de 5 de julho 1994, que institui o Código de Organização e Divisão Judiciárias do Estado de Mato Grosso do Sul e dá outras providências:

     

     

    A)Art.25.§ 1º O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral de Justiça não integram as Seções e as Câmaras, e são membros natos do Tribunal Pleno, Órgão Especial e do Conselho Superior da Magistratura.

     

    B)Art.25.§ 2º As funções do Ouvidor Judiciário serão exercidas por um Desembargador, nomeado pelo Presidente do Tribunal de Justiça pelo mesmo biênio da Diretoria Administrativa correspondente.

     

    C) Art. 20. São órgãos do Poder Judiciário do Estado:
    I - o Tribunal de Justiça;
    II - o Conselho Superior da Magistratura;
    III - a Corregedoria-Geral de Justiça;
    IV - o Tribunal do Júri;
    V - os juízes de direito;
    VI - os juízes substitutos;
    VII - os Juizados Especiais;
    VIII - os Conselhos da Justiça Militar; (alterado pela Lei n. 4.332, de 2013.)
    IX - os juízes de paz;
    X - os Juízes de Direito auxiliares de Entrância Especial.

     

    D)Art. 23. O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e Jurisdição em todo o Estado, compõe-se de trinta e cinco Desembargadores;

     

    E)Art.26. I - um Tribunal Pleno, composto pelos seus trinta e cinco Desembargadores.

  • A) O Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral de Justiça não integram as Seções e as Câmaras, e são membros natos do Tribunal Pleno, Órgão Especial e do Conselho Superior da Magistratura. Art. 25 § 1. 

    -

    B) As funções do Ouvidor Judiciário serão exercidas por um juiz substituto de primeiro grau, nomeado pelo Presidente do Tribunal de Justiça pelo mesmo triênio da Diretoria Administrativa correspondente. Art 25 § 2. 

    -

    C) Os juízes de paz, por não exercerem funções jurisdicionais, não fazem parte da estrutura organizacional do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. Art 20, IX. 

    -

    D) O Tribunal de Justiça, com sede na Capital e Jurisdição em todo o Estado, compõe-se de quarenta e dois Desembargadores, cujo preenchimento deve dar-se exclusivamente por juízes de carreira, escolhidos pelo Tribunal Pleno por critérios de merecimento e antiguidade. Art. 23. 

    -

    E) O Tribunal Pleno, integrado por quarenta e dois Desembargadores, funcionará com a presença de, pelo menos, vinte e um, excluídos o Presidente, o Vice-Presidente e o Corregedor-Geral de Justiça.  Art. 26, I. 


ID
2496010
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Justiça (TJs)
Assuntos

Nos termos da Lei Estadual 1.511/1994, assinale a assertiva CORRETA acerca das correições.

Alternativas
Comentários
  • A) As correições poderão ser ordinárias periódicas ou extraordinárias, vedando-se as correições permanentes. Art 185. Correição permanente é permitida.

    -

    B) Anualmente, até o mês de agosto, o juiz diretor do foro realizará a correição ordinária nos distritos da sua comarca, enviando relatório à Corregedoria-Geral de Justiça, no prazo de trinta dias. (CORRETO) Art. 188 p. único

    -

    C) Incumbe exclusivamente ao Corregedor-Geral de Justiça as correições em relação a todos os serviços da justiça do Estado, inclusive quanto aos serviços das comarcas ou varas pertencentes às circunscrições judiciárias do Poder Judiciário.  Art 184, I e Art 188.

    -

    D) Os juízes incumbidos de serviços correicionais fora de sua comarca podem afastar-se desta por, no máximo, trinta diasArt 191. Não podem se afastar por mais de oito dias.

    -

    E) As correições ordinárias realizadas em comarcas ou varas competem aos Desembargadores do Tribunal de Justiça.  Art 188. As correições ordinárias em comarcas ou varas competem aos juízes.

  • Flaviana, não adianta muito só apontar o erro...O jeito certo de se fazer é mostrando o que seria correto também, no lugar.

  • a) As correições poderão ser ordinárias periódicas ou extraordinárias, vedando-se as correições permanentes. (ERRADA)

    Art. 183. As correições podem ser:
    I - permanentes;
    II - ordinárias periódicas;
    III - extraordinárias.

    b) Anualmente, até o mês de agosto, o juiz diretor do foro realizará a correição ordinária nos distritos da sua comarca, enviando relatório à Corregedoria-Geral de Justiça, no prazo de trinta dias. (CORRETA)

    Art. 188. As correições ordinárias competem aos juízes, nas respectivas comarcas ou varas, inclusive naquelas em que exercerem substituições.

    Parágrafo único. Anualmente, até o mês de agosto, o juiz diretor do foro realizará a correição ordinária nos distritos da sua comarca, enviando relatório à Corregedoria-Geral de Justiça, no prazo de trinta dias.

    c) Incumbe exclusivamente ao Corregedor-Geral de Justiça as correições em relação a todos os serviços da justiça do Estado, inclusive quanto aos serviços das comarcas ou varas pertencentes às circunscrições judiciárias do Poder Judiciário.  (ERRADA)

    Art. 184. Incumbem:
    I - ao Corregedor-Geral de Justiça as correições em relação a todos os serviços da justiça do
    Estado, na forma prevista neste Código;
    II - a cada juiz a correição quanto aos serviços de sua comarca ou vara.

    d) Os juízes incumbidos de serviços correicionais fora de sua comarca podem afastar-se desta por, no máximo, trinta dias. (ERRADA)

    Art. 191. Os juízes incumbidos de serviços correicionais, fora de sua comarca, não podem afastar-se desta por mais de oito dias.

    e) As correições ordinárias realizadas em comarcas ou varas competem aos Desembargadores do Tribunal de Justiça.(ERRADA)  

    Art. 188. As correições ordinárias competem aos juízes, nas respectivas comarcas ou varas, inclusive naquelas em que exercerem substituições.

  • Flaviana,por gentileza,ao apontar os erros,aponte também a resposta correta e completa,assim você não confunde quem está lendo,que é o que está acontecendo!!

     


ID
2496013
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“O Presidente da República acumula as funções de Chefe de Estado e Chefe de Governo. Daí o amplo leque de atribuições que lhe confere a Constituição no plano da alta direção do Estado, nas relações internacionais e no plano da Administração Federal” (MENDES, Gilmar Ferreira. Poder Executivo. In: MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 9. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 929). É atribuição do Presidente da República, de acordo com os parâmetros constitucionais:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    a) Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    III - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.

     

    * Para que o Presidente da República edite um decreto, este não precisa iniciar um processo legislativo. O decreto editado será fruto do seu poder regulamentar e não precisa ser submetido ao trâmite do processo legislativo. Ademais, é possível notar que os decretos emanados do Executivo não constam no dispositivo a seguir:

     

    Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:

     

    I - emendas à Constituição;

     

    II - leis complementares;

     

    III - leis ordinárias;

     

    IV - leis delegadas;

     

    V - medidas provisórias;

     

    VI - decretos legislativos;

     

    VII - resoluções.

     

     

    b) Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei.

     

     

    c) Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    XVIII - convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional.

     

    * Logo, o Presidente da República não indica os presidentes do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional, visto que ele os preside.

     

     

    d) Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

     

     

    e) Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

     

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

     

     

    * DICA:

     

    1) CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS -> IMPRESCINDÍVEL LEI.

     

    2) CRIAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS -> IMPRESCINDÍVEL LEI.

     

    3) EXTINÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS, QUANDO OCUPADOS -> IMPRESCINDÍVEL LEI.

     

    4) EXTINÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS, QUANDO VAGOS -> LEI OU DECRETO AUTÔNOMO (CF, ART. 84, VI, "B").

     

     

    ** DICA: RESOLVER A Q828120.

     

     

     

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  • A questão aborda a temática relacionada às atribuições do Presidente da República. Analisando as competências privativas ao Presidente da República, contidas no art. 84 da CF/88 e tendo em vista as assertivas, é correto afirmar que é atribuição do Presidente da República, de acordo com os parâmetros constitucionais:  dispor, mediante decreto, sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. 

    Conforme art. 84 – “Compete privativamente ao Presidente da República: [...] VI - dispor, mediante decreto, sobre: [...] b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos".

    Gabarito do professor: letra e.
  • a) iniciar o processo legislativo para edição de decretos do Executivo; FALSO.

           *Art. 84, III, da CF/88: "Compete privativamente ao Presidente da República: iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição"; 

           *Art. 59 da CF/88: "O processo legislativo compreende a elaboração de: emendas à Constituição; leis complementares; leis ordinárias; leis delegadas; medidas provisórias; decretos legislativos; resoluções".

    b) nomear o Presidente do Banco Central, após aprovação da Câmara dos Deputados; FALSO.

           *Art. 84, XIV, da CF/88: "Compete privativamente ao Presidente da República: nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei​".

    c) indicar os presidentes do Conselho da República e do Conselho de Defesa Nacional. FALSO.

           *Art. 84, XVIII, da CF/88: "Compete privativamente ao Presidente da República: convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional"

    d) dispor sobre a organização e funcionamento da Administração Federal, por decreto, indicando eventuais aumentos de despesas e ou criação de órgãos públicosFALSO.

          *Art. 84, VI, "a", da CF/88: "Compete privativamente ao Presidente da República: dispor, mediante decreto, sobre: organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos​".

    e) dispor, mediante decreto, sobre extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos. VERDADEIRO.

           *Art. 84, VI, "b", da CF/88: "Compete privativamente ao Presidente da República: dispor, mediante decreto, sobre: extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos".

  • Peço encarecidamente aos colegas que evitem usar a cor verde para fonte. Em alguns monitores, fica horrível de ler. Grato. 

  • Banca que usa citação de MENDES, Gilmar Ferreira não merece meu respeito.


ID
2496016
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Como no Estado Federal há mais de uma ordem jurídica incidente sobre um mesmo território e sobre as mesmas pessoas, impõe-se a adoção de mecanismo que favoreça a eficácia da ação estatal, evitando conflitos e desperdício de esforços e recursos. A repartição de competências entre as esferas do federalismo é o instrumento concebido para esse fim” (BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Organização do Estado. In: MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 9. ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2014, p. 803). Sobre a repartição de competências prevista constitucionalmente, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra c).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    a) Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

     

    V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação.

     

    * A expressão "Territórios" torna a assertiva errada, pois estes não se encontram no caput do artigo acima e, além disso, eles não são entes autônomos (Art. 18).

     

     

    b) Art. 21. Compete à União: (COMPETÊNCIA EXCLUSIVA DA UNIÃO)

     

    VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada.

     

    * O erro dessa assertiva é afirmar que se trata de uma competência privativa (Art. 22) enquanto, na verdade, trata-se de uma competência exclusiva (Art.21).

     

     

    c) Art. 22, Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo*.

     

    * "NESTE ARTIGO" = COMPETÊNCIAS PRIVATIVAS.

     

     

    d) Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho.

     

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    XI - procedimentos em matéria processual.

     

     

    e) Art. 24, § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

     

    * SUSPENDER A EFICÁCIA NÃO SE CONFUNDE COM REVOGAÇÃO.

     

     

    COMPLEMENTO

     

    Seguem alguns mnemônicos e dicas que me ajudaram a resolver essa questão:

     

     

    Competência privativa da União = "CAPACETE DE PMS"

     

    "CCivil

     

    "AAgrário

     

    "PPenal

     

    "AAeronáutico

     

    "CComercial

     

    Obs:

     

    Propaganda Comercial e Direito Comercial = Privativa da União

     

    Junta Comercial = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

    "EEleitoral

     

    "TTrabalho + Transito e Transporte

     

    "EEspacial

     

    "DEDesapropriação

     

    "P= Processual

     

    Obs:

     

    Procedimentos em matéria processual = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

    "M= Marítimo

     

    "S= Seguridade Social

     

    Obs:

     

    Previdência Social = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

    * Sistemas de consórcios e sorteios = PRIVATIVA DA UNIÃO.

     

    Súmula Vinculante 2: É inconstitucional a lei ou ato normativo Estadual ou Distrital que disponha sobre sistemas de consórcios e sorteios, inclusive bingos e loterias.

     

    ** Legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional = Privativa da União

     

    *** Legislar sobre educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação = Concorrente da União, Estados e Distrito Federal

     

     

    Competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal = "PUFETO"

     

    "P" = Penitenciário 

     

    "U" = Urbanístico

     

    "F" = Financeiro

     

    "E" = Econômico

     

    "T" = Tributário

     

    "O" = Orçamento

     

     

    * DICA: RESOLVER A Q414724, A Q552980, A Q825634, A Q623826 E A Q829816 PARA COMPLEMENTAR O ESTUDO SOBRE COMPETÊNCIAS.

  • A temática aborda a temática da repartição constitucional de competências. Analisemos cada uma das assertivas:

    Alternativa “a": está incorreta. Embora exista essa previsão como competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 23, V, CF/88), os Territórios não constituem entes dotados de autonomia e, portanto, essa palavra torna a assertiva incorreta.

    Alternativa “b": está incorreta. Trata-se de competência exclusiva da União, conforme art. 21, VIII, da CF/88.

    Alternativa “c": está correta. Conforme art. 22, CF/88 – “Compete privativamente à União legislar sobre: Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo".

    Alternativa “d": está incorreta. Trata-se de competência privativa da União, conforme art. 22, I, CF/88 (direito processual); enquanto procedimentos em matéria processual é concorrente entre União, aos Estados e ao Distrito Federal (art. 24, XI, Cf/88).

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 124, § 4º, CF/88 – “A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário".

    Gabarito do professor: letra c.
  • Comentário do prof.

    "A temática aborda a temática da repartição constitucional de competências. Analisemos cada uma das assertivas:

    Alternativa “a": está incorreta. Embora exista essa previsão como competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (art. 23, V, CF/88), os Territórios não constituem entes dotados de autonomia e, portanto, essa palavra torna a assertiva incorreta.

    Alternativa “b": está incorreta. Trata-se de competência exclusiva da União, conforme art. 21, VIII, da CF/88.

    Alternativa “c": está correta. Conforme art. 22, CF/88 – “Compete privativamente à União legislar sobre: Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo".

    Alternativa “d": está incorreta. Trata-se de competência privativa da União, conforme art. 22, I, CF/88 (direito processual); enquanto procedimentos em matéria processual é concorrente entre União, aos Estados e ao Distrito Federal (art. 24, XI, Cf/88).

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 124, § 4º, CF/88 – “A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário".

    Gabarito do professor: letra c."



  • A. proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência é competência material comum da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos Territórios.

    FALSO: TERRITÓRIOS.



    B. a administração das reservas cambiais do país é competência privativa da União.

    FALSO: EXCLUSIVA.


    C. lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias cuja competência é privativa da União.

    CERTO.


    D. compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre direito processual e procedimentos em matéria processual.

    FALSO: PROCESSO É PRIVATIVO DA UNIÃO.


    E. no âmbito da competência concorrente, a superveniência de lei federal sobre normas gerais revoga a lei estadual, no que lhe for contrário.

    FALSO: NÃO REVOGA. SUSPENDE.



ID
2496019
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A ordem econômica da Constituição Federal de 1988 é capitalista porque se apoia na apropriação privada dos meios de produção e na iniciativa privada. No entanto, a própria Constituição cuida de impor limites à atuação dos agentes econômicos. Sobre a ordem econômica e financeira na Constituição Federal de 1988, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    a) Correta, conforme artigo 174 da CF/88

    Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

     

    b) Errada, pois o artigo 170 da CF/88 não fala empresas de médio porte no inciso IX.

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:

    I - soberania nacional;

    II - propriedade privada;

    [...]

    IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País

     

    c) Errada, pois é norma de eficácia contida, tendo em vista que tem aplicabilidade imediata, mas a lei por restringir.

    Art. 170 [...] Parágrafo único. É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei.

     

    d) Errada, pois o "caput" do artigo 170 da CF/88 dispõe que a ordem econômica tem por fim assegurar a EXISTÊNCIA DIGNA.

    Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: [...]

     

    e) Errada, pois as empresas públicas e sociedades de economia mista são entidades dotadas de personalidade jurídica de direito privado e conforme o §2º do artigo 173 da CF/88 não gozam de privilégios fiscais que não são extensivos ao setor privado.

    Art. 173 [...] § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

    Bons estudos!

  • A questão aborda a temática relacionada à ordem econômica e financeira. Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a": está correta. Conforme art. 174, CF/88 – “Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado".

    Alternativa “b": está incorreta. A Constituição Federal não cita a empresa de médio porte. Nesse sentido:

    Art. 170, CF/88 – “A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: [...] IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País".

    Alternativa “c": está incorreta. Trata-se de norma constitucional de eficácia contida, por possuir aplicabilidade imediata, mas restringível por lei. Nesse sentido:

    Art. 170, CF/88, Parágrafo único – “É assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei".

    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 170, CF/88 – “A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios [..]".

    Alternativa “e": está incorreta. Conforme art. 172, § 2º, CF/88 – “As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado".

    Gabarito do professor: letra a.
  • a) C. Determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.
    b) E - as empresas de médio porte não está incluídas.
    c) E - ela é contida/prospectiva - que pode vim posteriormente ser limitada
    d) E - tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social,
    e) E  Artigo 173 CF/88:
    § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.


ID
2496022
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“O instituto político e jurídico-constitucional da intervenção opera, a despeito de o quanto isso possa soar paradoxal, como garante da integridade e do equilíbrio da Federação e, portanto, da respectiva autonomia que demarca a condição própria dos seus integrantes, no caso brasileiro, dos Estados-membros, do Distrito Federal e dos Municípios, isso porque, embora a intervenção implique sempre maior ou menor ingerência no ente federativo que a sofre, ela ocorre para preservar o interesse maior do Estado Federal e, por via de consequência, dos demais entes federativos.” (SARLET, Ingo Wolfgang. A organização do Estado. In: SARLET, Ingo Wolfgang; MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Curso de Direito Constitucional. 3. ed. rev. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014, p. 787). Sobre o instituto da intervenção, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra e).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    a) Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para.

     

    Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando.

     

    * A União pode intervir, excepcionalmente, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios localizados em Território Federal. Deve-se destacar que, via de regra, a União não intervém nos Municípios. Esta só poderá intervir em Municípios localizados em Território Federal. Portanto, a expressão "exclusivamente" torna a assertiva errada.

     

    ** DICA: RESOLVER A Q826642.

     

     

    b) Art. 36, § 4º Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.

     

    * Portanto, a expressão "serão convocadas novas eleições no Estado ou Município no qual ocorreu a intervenção" torna a assertiva errada.

     

     

    c) Art. 36, § 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.

     

     

    d) Art. 36, § 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.

     

    * Portanto, não haverá o controle do Poder Legislativo em todos os casos de intervenção, pois este é dispensável nos dispositivos citados acima.

     

     

    e) Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    X - decretar e executar a intervenção federal.

     

     

     

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  • A questão aborda a temática da intervenção federal. Analisemos as assertivas:

    Alternativa “a": está incorreta. É possível falar em intervenção nos municípios localizados em territórios. Nesse sentido: art. 35, CF/88 – “O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando".

    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 36, § 4º - “Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal".

    Alternativa “c": está incorreta. Segundo art. 36, § 1º - “O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas".

    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 36, § 3º - “Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade".

    Alternativa “e": está correta. Conforme Art. 84 – “Compete privativamente ao Presidente da República: [...] X - decretar e executar a intervenção federal".

    Gabarito do professor: letra e.

  • A) ERRADO. É possível falar em intervenção nos municípios localizados em territórios pelo Estado e a União. Nesse sentido: art. 35, CF/88 – “O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando".

    B) ERRADO. art. 36, § 4º - “Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal".

    C) ERRADO. art. 36, § 1º - “O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estadono prazo de vinte e quatro horas".

    D) ERRADO. art. 36, § 3º - “Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade".

    E) CERTO. Art. 84 – “Compete privativamente ao Presidente da República: [...] X - decretar e executar a intervenção federal".
     


ID
2496025
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição menciona as emendas como único sistema de mudança formal da Constituição. Assim, toda e qualquer mudança formal na Constituição só deve ser feita com base no seu art. 60, observando os limites ali instituídos. Sobre o processo legislativo relativo a emendas constitucionais, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

     

    a) "... não há veto ou sanção presidencial na emenda à Constituição, em decretos legislativos e em resoluções, nas leis delegadas e na lei resultante da conversão, sem alterações, de medida provisória."

     

    "Todavia, sujeitam-se a veto ou sanção presidencial as leis complementares, as leis ordinárias e as leis resultantes da conversão, “com alterações”, de medida provisória."

     

    Fonte: https://dirleydacunhajunior.jusbrasil.com.br/artigos/216394750/ha-especies-legislativas-que-nao-se-sujeitam-a-veto-ou-sancao-presidencial

     

     

    * DICA: RESOLVER A Q32884.

     

     

    b) CF, Art. 60, § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

     

     

    c) CF, Art. 60, § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

     

    ATENÇÃO

     

    CF, Art. 62, § 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

     

    CF, Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.

     

     

    d) "Relativamente à possibilidade de ser apresentada proposta de emenda à Constituição (PEC) por iniciativa popular é importante destacar que não existe admissão expressa pelo ordenamento jurídico brasileiro e até o momento a Constituição Federal não recebeu qualquer emenda por iniciativa popular. Todavia, entende José Afonso da Silva (2007, p 64) que com base em normas gerais e princípios fundamentais a Constituição Federal poderia ser emendada por iniciativa popular. Pedro Lenza (2012, p 502) acompanha este raciocínio, argumentando que através de uma interpretação sistemática da Constituição é possível ampliar a regra do artigo 61, parágrafo 2º, admitindo-se a PEC por iniciativa popular uma vez que o povo pode exercer o poder de forma direta (artigo 1º, parágrafo único da CRFB/88) e que uma das formas de exercício da soberania popular é mediante a iniciativa popular (artigo 14, III da CRFB/88)."

     

     

    e) "As cláusulas pétreas são limites materiais explícitos, previstos no art. 60, § 4º da Constituição Federal, os quais não podem haver sequer proposta de emenda tendente a aboli-las. As cláusulas pétreas são o núcleo essencial da constituição, que trazem as regras de estrutura, as opções fundamentais do Estado e da Sociedade."

     

    "Os limites materiais explícitos são as cláusulas pétreas e os limites materiais implícitos são aqueles contidos e identificados ao longo do texto constitucional, decorrentes dos princípios, do regime, da forma de governo adotados e dos direitos humanos garantidos."

     

    Fontes:

     

    https://marcelorogerio.jusbrasil.com.br/artigos/148904412/o-poder-de-reforma-e-seus-limites-no-ordenamento-constitucional

     

    http://www.pesquisedireito.com/clausulas_petreas.htm

  • A - CORRETA. De fato, tratando-se de proposta de emenda à Constituição, não há que se falar em deliberação executiva. Isso porque, uma vez aprovada a PEC, ela deverá ser diretamente promulgada pelas Mesas da CD e do SF (artigo 60, §3º, da CF).

     

    B - INCORRETA. Artigo 60, §3º, da CF: "A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem".

     

    C - INCORRETA. Vigora o princípio da irrepetibilidade dos projetos de lei e de proposta de emenda à Constituição. O artigo 67 da CF prevê exceção ao princípio da irrpetibilidade, autorizando que projeto de lei rejeitado possa ser objeto de nova deliberação, na mesma sessão legislativa, desde que a requerimento da maioria absoluta dos membros do SF ou CD. Porém, essa regra se aplica apenas a projetos de lei, e não às emendas à CF. 

    Artigo 60 §5º, da CF: "A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa".

     

    D - INCORRETA. Embora doutrina até admita que PEC possa ser proposta por iniciativa popula, a CF não previu expressamente nada a respeito. A iniciativa popular se limitaria a projetos de lei (artigo 61, §2º, da CF).

     

    E - INCORRETA. As cláusulas pétreas consubstanciam limites materiais explícitos (artigo 60, §4º, da CF).

  • Alguém sabe informar por que a questão foi anulada pela banca?

  • A questão aborda a temática relacionada às emendas constitucionais. Analisemos as alternativas:

    Alternativa “a": está correta. Não há que se falar em sanção ou veto por parte do Executivo na feitura de Emendas Constitucionais, tendo em vista que a única participação do Executivo cabível diz respeito à fase de iniciativa (art. 60, II, CF/88), em relação à propositura pelo Presidente da República.

    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 60, § 3º - “A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem".

    Alternativa “c": está incorreta. Art. 60, § 5º - “A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa".

    Alternativa “d": está incorreta. Não existe essa previsão no ordenamento jurídico brasileiro.

    Alternativa “e": está incorreta. Trata-se de limite matéria explícito (vide art. 60, §4º, CF/88).

    Gabarito do professor: letra a.
  • André Aguiar = Novo Renato

  • Lala O.

    A justificativa da banca para anulação é que as alternativas "A" e "E" estão corretas.

    QUESTÃO Nº 34 Decisão: anulação. Motivo: Possibilidade de interpretação de que duas alternativas estão corretas: letras ‘A’ e a ‘E’. A alternativa ‘A’ está correta porque o Presidente da República possui poder de sanção ou veto no caso de leis ordinárias e complementares (o que não acontece com as emendas constitucionais aprovadas, artigo 60, §3º, da Constituição Federal). A alternativa ‘E’, por sua vez, versa sobre tema em que há divergência doutrinária. Sobre o tema, a doutrina clássica faz simétrica distinção entre os limites materiais implícitos e explícitos no tocante ao poder de reforma da Constituição, concluindo que cláusulas pétreas seriam limites explícitos (Curso de Direito Constitucional Positivo, 36. ed. São Paulo: Malheiros, 2009, p. 69-70). Todavia, importantes autores chamam atenção para uma controvérsia sobre o tema, notadamente no sentido de serem as cláusulas pétreas também limitações implícitas ao poder de mutação constitucional. (SARLET, Ingo Wolfgang. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014, p. 138; MENDES, Gilmar Ferreira; BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. p. 133; MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 23 ed. São Paulo: Atlas, 2008. p. 666). Portanto, a alternativa ‘E’ também está correta.

  • Alternativa A está correta e a alternativa E é divergente.

    Há autores que entendem ser implícito e há quem entenda ser explicito - Por isso a banca anulou a questão.

  • GABARITO A

    As EMENDAS CONSTITUCIONAIS não passam por veto ou sanção presidencial.

  • Eu queria saber qual o erro da alternativa "B". Parece estar correta também.


ID
2496028
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“A ação direta de inconstitucionalidade constitui ação cujo objeto é a aferição da constitucionalidade da norma. Nessa ação não há conflito de interesses entre partes.” (MARINONI, Luiz Guilherme. Controle de constitucionalidade. In: SARLET, Ingo Wolfgang; MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Curso de Direito Constitucional. 3. ed. rev. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014, p. 1049). Relativamente à ação direta de inconstitucionalidade, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Não são objetos de ADI: Normas constitucionais originárias,leis ou atos normativos de eficácia exaurida ou revogada, Súmulas ou Súmulas Vinculantes, Direito pré-constitucional e Atos normativos secundários.

    B) CERTO: Lei 9868 Art. 26. A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória

    C) ADI declara a inconstitucionalidade apenas de lei federal e estadual
    CF Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal


    D) São Legitimados Especiais aqueles que devem comprovar a existência de pertinência temática (Governador E e DF, Mesa de Assembleia Legislativa ou Câmara Legislativa do DF e Confederação sindical ou Entidade Sindical de âmbito nacional), os demais do art. 103 são Legitimados Universais (não precisa de pertinencia temática)


    E) Errado, a decisão que acolhe inconstitucionalidade possui efeito Ex-Nunc no caso de modulação dos efeitos

    bons estudos

  • A questão aborda a temática relacionada ao controle de constitucionalidade. Analisemos as alternativas:

    Alternativa “a": está incorreta. Em decorrência do princípio da unidade da Constituição, pode-se afirmar que não há hierarquia normativa, tampouco subordinação, entre as normas constitucionais. Destaca-se que não há possibilidade de declaração de inconstitucionalidade de normas constitucionais originárias, só de normas constitucionais derivadas.

    Alternativa “b": está correta. Conforme Art. 26, da Lei 9.868, “A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória".

    Alternativa “c": está incorreta. Restringe-se à lei ou ato normativo federal ou estadual, conforme art. 102, I, da CF/88.

    Alternativa “d": está incorreta. Não são todos os legitimados que têm a obrigação de demonstrar pertinência temática. Os legitimados especiais (ou interessados) deverão comprovar o requisito de pertinência temática, sob pena de ação não ser conhecida por ausência de legitimidade ad causam, segundo o STF, são especiais os legitimados constantes dos incisos IV, V e IX, art. 103, CF/88, quais sejam: a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; o Governador de Estado ou do Distrito Federal; confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    Alternativa “e": está incorreta. Nem sempre. Há, por exemplo, a possibilidade de modulação de efeitos da decisão.

    Gabarito do professor: letra b.
  • Ação direta de inconstitucionalidade e emendas constitucionais

    O controle de Constitucionalidade não se resume à análise de atos normativos infra-constitucionais. As normas originárias do poder constituinte derivado  são passíveis de exame de constitucionalidade.

    É o que se verifica com as emendas Constitucionais. Como se sabe uma emenda à Constituição a torna no mesmo patamar hierárquico de uma norma constitucional. Não obstante, esta espécie normativa pode ser declarada inconstitucional. A doutrina chama esse ato de “normas constitucionais inconstitucionais”.

    Assim, pode haver normas constitucionais inconstitucionais, desde que seja norma constitucional oriunda do Poder Constituinte derivado. Entretanto, as normas constitucionais originárias são insuscetíveis de serem objetos de Ação direta de Inconstitucionalidade.

    (http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=3734, acessado dia 26/09/2017)

  • Comentário do Prof.:

    "A questão aborda a temática relacionada ao controle de constitucionalidade. Analisemos as alternativas:

    Alternativa “a": está incorreta. Em decorrência do princípio da unidade da Constituição, pode-se afirmar que não há hierarquia normativa, tampouco subordinação, entre as normas constitucionais. Destaca-se que não há possibilidade de declaração de inconstitucionalidade de normas constitucionais originárias, só de normas constitucionais derivadas.

    Alternativa “b": está correta. Conforme Art. 26, da Lei 9.868, “A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória".

    Alternativa “c": está incorreta. Restringe-se à lei ou ato normativo federal ou estadual, conforme art. 102, I, da CF/88.

    Alternativa “d": está incorreta. Não são todos os legitimados que têm a obrigação de demonstrar pertinência temática. Os legitimados especiais (ou interessados) deverão comprovar o requisito de pertinência temática, sob pena de ação não ser conhecida por ausência de legitimidade ad causam, segundo o STF, são especiais os legitimados constantes dos incisos IV, V e IX, art. 103, CF/88, quais sejam: a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; o Governador de Estado ou do Distrito Federal; confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    Alternativa “e": está incorreta. Nem sempre. Há, por exemplo, a possibilidade de modulação de efeitos da decisão.

    Gabarito do professor: letra b."

  • A) ERRADA. Em decorrência do princípio da unidade da Constituição, pode-se afirmar que não há hierarquia normativa, tampouco subordinação, entre as normas constitucionais. Destaca-se que não há possibilidade de declaração de inconstitucionalidade de normas constitucionais originárias, só de normas constitucionais derivadas. 

    B) CERTO. Art. 26, da Lei 9.868, “A decisão que declara a constitucionalidade ou a inconstitucionalidade da lei ou do ato normativo em ação direta ou em ação declaratória é irrecorrível, ressalvada a interposição de embargos declaratórios, não podendo, igualmente, ser objeto de ação rescisória".

    C) ERRADORestringe-se à lei ou ato normativo federal ou estadual. Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; 

    D) ERRADO. Não são todos os legitimados que têm a obrigação de demonstrar pertinência temática. Os legitimados especiais (ou interessados) deverão comprovar o requisito de pertinência temática, sob pena de ação não ser conhecida por ausência de legitimidade ad causam, segundo o STF, são especiais os legitimados constantes dos incisos IV, V e IX, art. 103, CF/88, quais sejam: a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; o Governador de Estado ou do Distrito Federal; confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
    E) ERRADO. Nem sempre.  Lei 9.868/99. Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.

    Compreendendo o artigo 27.  Trata-se da "MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA DECISÃO". Em regra o efeito é "ex tunc" (retroage). Contudo, nada impede que o próprio STF entenda que os efeitos da decisão ocorram a partir do trânsito em julgado de sua decisão (declaração de inconstitucionalidade “ex nunc”), ou que ocorra em outro momento ("pro futuro"). Mas, para isso, exige-se 2/3 dos Ministros.

  • WNVP, por isso o Renato disse "no caso de modulação de efeitos". Ou seja, o efeito será ex nunc no caso de o STF realizar a modulação de efeitos. Vc disse a mesma coisa q ele já tinha dito. N entendi pq discorda dele.

ID
2496031
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

“Considerando que o constitucionalismo moderno, identificado com a figura de uma constituição escrita, se encontra umbilicalmente associado à noção de um poder constituinte, ou seja, de uma instância de poder que elabora a constituição na condição de norma jurídica fundamental do Estado, a teoria (e prática) do poder constituinte é parte indispensável de toda e qualquer teoria da constituição, mas também é crucial para a compreensão de determinada ordem constitucional concreta” (SARLET, Ingo Wolfgang. Estrutura, funções e conteúdos das constituições. In: SARLET, Ingo Wolfgang; MARINONI, Luiz Guilherme; MITIDIERO, Daniel. Curso de Direito Constitucional. 3. ed. rev. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014, p. 99). Em relação ao tema, é CORRETO afirmar que o poder constituinte originário:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A
     

    Poder Constituinte Originário. Instaura uma nova ordem jurídica, tem natureza política ou de fato, e tem como características ser inicial, juridicamente ilimitado, incondicionado, autônomo e permanente.

    - Embora seja ilimitado no sentido jurídico, ele sofre algumas limitações transcendentes e de direito natural.

    - O Brasil adota a Corrente Positivista de Carl Schmitt.

    Tipos de Poder Constituinte Originário:

         Histórico: refere-se ao poder atribuído àqueles que pela primeira vez elaboram a Constituição de um Estado, responsáveis por sua primeira forma estrutural.

         Revolucionário: refere-se ao poder seguinte ao histórico, que cria um novo Estado mediante uma ruptura com o Estado anterior.

     

    Poder Constituinte Derivado: tem natureza jurídica, ou seja, é condicionado, juridicamente limitado, secundário, não autônomo.

         Reformador: é o processo criado pelo constituinte originário para reformular (modificar) as normas constitucionais.

         Decorrente: é o poder conferido aos Estados para se auto organizarem por meio da elaboração e modificação de suas Constituições Estaduais (CF, art. 2 5 c/c ADCT, art. 11), advém da própria CF (Poder Constituinte Originário) e por ela limitada.

         OBS: Município, Território e DF NÃO TEM esse poder (já que se trata de LO).

         Revisor: A revisão constitucional será realizada após cinco anos, contados da promulgação da Constituição, pelo voto da maioria absoluta dos membros do Congresso Nacional, em sessão unicameral.

         Difuso ou Mutação Constitucional: Alteração do sentido da norma constitucional sem alteração de seu texto – alteração informal.

    bons estudos

  • A alternativa "C" esta corrata. Qual a limitação que o Poder Constituinte Originário possui. Entre suas características esta o de ser "ilimitado, incondicionado".

     

  • Tipo da questão que nao testa conhecimento. Serve unicamente pra prejudicar e induzir ao erro.....Coisa de banca de fundo de quintal

  • Jeferson Felgueiras --> De fato, o Poder Constituinte Originário não possui limitações jurídicas, não havendo se falar em respeito a ato jurídico perfeito, direito adquirido ou coisa julgada,PORÉM, ele possui limitação metajurídica ou suprapositiva.

    Limites metajurídicos: a) ideológicas; b) institucionais; c) substanciais.

     

    Abraço.

  • A questão aborda a temática relacionada ao Poder Constituinte Originário e suas características. Dentre as assertivas, pode existir dúvidas em relação às letras “a" e “c". A letra “c", todavia, está incorreta, tendo em vista a necessidade de uma interpretação sistemática.

    Isso porque, embora tradicionalmente afirme-se que o Poder Constituinte Originário seja ilimitado, haja vista não se submeter ao regramento posto pelo direito precedente, sendo possuidor de ampla liberdade de conformação da nova ordem jurídica, existem algumas limitações de outra ordem: A teoria jusnautralista, por exemplo, afirma que o Poder Constituinte Originário não é ilimitado, pois ele irá guardar limite em cânones do Direito Natural, como a liberdade, igualdade, não discriminação, ou seja, cânones do homem em razão de ser homem derivados da natureza humana, que são princípios básicos do Direito Natural. Além disso, para muitos, o Constituinte Originário é autônomo, pois exerce funções ilimitadas do ponto de vista do Direito Positivo anterior não estando, a princípio, preso a nenhum direito positivo pretérito, mas guarda um limite sim no movimento revolucionário que o alicerçou, ou seja, no movimento de ruptura que o produziu; leia-se, na ideia de direito que o fez emergir (surgir). Se o poder constituinte é a expressão da vontade política soberana do povo, não pode ser entendido sem a observância dos valores éticos, religiosos e culturais partilhados pelo povo e motivadores de suas ações. É por isso que a doutrina afirma que qualquer pessoa ou grupo que se coloque na condição de representante do poder e abandone tais valores, não receberá aprovação da população.

    Nesse sentido, o Poder Constituinte Originário guarda limite nele mesmo (na sociedade que está rompendo com o passado e construindo algo novo).

    Dentre as assertivas, portanto, a única correta é a contida na alternativa “a".

     

    Gabarito do professor: letra a.
  • Comentário do prof.:

    "A questão aborda a temática relacionada ao Poder Constituinte Originário e suas características. Dentre as assertivas, pode existir dúvidas em relação às letras “a" e “c". A letra “c", todavia, está incorreta, tendo em vista a necessidade de uma interpretação sistemática.

    Isso porque, embora tradicionalmente afirme-se que o Poder Constituinte Originário seja ilimitado, haja vista não se submeter ao regramento posto pelo direito precedente, sendo possuidor de ampla liberdade de conformação da nova ordem jurídica, existem algumas limitações de outra ordem: A teoria jusnautralista, por exemplo, afirma que o Poder Constituinte Originário não é ilimitado, pois ele irá guardar limite em cânones do Direito Natural, como a liberdade, igualdade, não discriminação, ou seja, cânones do homem em razão de ser homem derivados da natureza humana, que são princípios básicos do Direito Natural. Além disso, para muitos, o Constituinte Originário é autônomo, pois exerce funções ilimitadas do ponto de vista do Direito Positivo anterior não estando, a princípio, preso a nenhum direito positivo pretérito, mas guarda um limite sim no movimento revolucionário que o alicerçou, ou seja, no movimento de ruptura que o produziu; leia-se, na ideia de direito que o fez emergir (surgir). Se o poder constituinte é a expressão da vontade política soberana do povo, não pode ser entendido sem a observância dos valores éticos, religiosos e culturais partilhados pelo povo e motivadores de suas ações. É por isso que a doutrina afirma que qualquer pessoa ou grupo que se coloque na condição de representante do poder e abandone tais valores, não receberá aprovação da população.

    Nesse sentido, o Poder Constituinte Originário guarda limite nele mesmo (na sociedade que está rompendo com o passado e construindo algo novo).

    Dentre as assertivas, portanto, a única correta é a contida na alternativa “a".

     

    Gabarito do professor: letra a. "

  • Gab. A

     

    Sobre a C, errei numa primeira vez, mas desta vez fui pela interpretação da questão. Ela nos dá um enunciado "Considerando que o constitucionalismo moderno, identificado com a figura de uma constituição escrita (...)". 

     

    Além das limitações implícitas citadas pelos colegas e professor (o que nos faz viajar no espaço sideral da maionese) enxerguei a banca cobrando "maldosamente" essa limitação de que deve ser ESCRITA, conforme constitucionalismo moderno. 

     

    Ora as bancas cobram conhecimento, ora cobram "cannabis", pois até hoje o poder constituinte originário era ILIMITADO, e ponto... mas vamos em frente.

  • E) Durante o tempo que se situa entre a ruptura constitucional e a reconstitucionalização, vivemos o período designado de hiato constitucional, sendo tal como se fosse um divórcio, um choque entre a Constituição Política e a realidade social.

     

    Assim, o poder constituinte originário não se condiciona nem às regras da constituição anterior, nem tampouco à situação jurídica vigente no período do hiato constitucional.

     

    Fonte: https://helomnunes.com/2016/04/17/o-que-e-hiato-constitucional/

  • O PCO encontrará limitações materiais, de acordo com imperativos do direito natural. No que tange às normas de direito internacional, por exemplo, o Estado não pode contrariar o que foi assumido como compromisso no plano internacional, ainda que criada nova constituição.

    Ou no que tange aos direitos fundamentais, através da "proibição de retrocesso aos direitos fundamentais consagrados", onde não se pode estabelecer a pena de morta aos estados que já aboliram-na.

  • Letra A correta (o poder constituinte originário condiciona o poder constituinte decorrente).

  • Hiato Constitucional é, basicamente, a falta de correspondência entre o texto e a realidade social.

    Esse Hiato Constitucional pode ensejar:

    Convocação de Assembleia Constituinte

    Mutação Constitucional

    Reforma Constitucional

    Hiato autoritário

  • Questão que me faz passar raiva...


ID
2496034
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

 Em processadores de texto é comum a utilização de teclas combinadas como atalho, para se ganhar mais produtividade. Sobre as teclas de atalho do LibreOffice Writer, é CORRETO afirmar que a combinação entre as teclas:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B

     

    Ctrl+S= salvar o documento

    Ctrl+B= negritar o texto selecionado (B de bold, negrito em inglês)

    Ctrl+A= seleciona todo o texto

    Ctrl+N= abre um novo documento de texto

  • Os softwares disponíveis no computador oferecem três formas para a realização de tarefas.
    Podemos executar uma tarefa escolhendo a opção no menu/guia, ou através de uma imagem associada (ícone), ou através de teclas de atalhos.
    Em concursos públicos, as questões que envolvem teclas de atalhos costumam seguir alguns parâmetros de construção:
    1. teclas de atalhos diferentes entre programas semelhantes
    2. teclas de atalhos de funcionalidades conhecidas (e populares)
    3. teclas de atalhos de comandos (CTRL), atalhos (ALT) e modificação (SHIFT)
    Nesta questão, os atalhos são para o LibreOffice Writer, que usa a definição em inglês para atribuir as letras das teclas de atalhos.
    Ctrl+S é para salvar um documento (save = salvar)
    Ctrl+U é para sublinhar o texto selecionado (underline = sublinhado)
    Ctrl+B é para negritar o texto selecionado (bold = negrito)
    Ctrl+A é para selecionar tudo (all = tudo)
    Ctrl+ O é para abrir um documento de texto (open = abrir)
    Ctrl+N é para abrir um novo documento em branco (new = novo).
    Gabarito: Letra B.












  • Lembrar do seguinte na hora de responder atalhos

     

    WINDOWS - ATALHOS EM INGLÊS - Ex.: Selecionar tudo = CTRL + A (A de All)
    OFFICE - ATALHOS EM PORTUGUÊS - Ex.: Selecionar tudo = CTRL + T (T de Tudo)
    LIBREOFFICE - ATALHOS EM INGLÊS - Ex.: Selecionar tudo = CTRL + A (A de All)


ID
2496037
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

A respeito de segurança da informação, é CORRETO afirmar que um Worm é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - E

     

    Worm e um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando copias de si mesmo de computador para computador.

     

    Diferente do vírus, o worm nao se propaga por meio da inclusão de copias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática de vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

     

    Worms sao notadamente responsáveis por consumir muitos recursos, devido a grande quantidade de copias de si mesmo que costumam propagar e, como consequência, podem afetar o desempenho de redes e a utilizac¸ao de computadores.

     

    FONTE - CERT-BR

  • Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.

     

    Qual o erro da letra A, seria a segunda parte "O Worm depende da execução do programa ou do hospedeiro para ser ativado"? 

  • A segurança da informação organiza as ameaças e ataques, e também os mecanismos de proteção ativa e passiva.
    Ameaças e ataques podem ser neutralizados ou eliminados através de mecanismos de proteção que usamos em nosso dispositivo.

    Worm é um verme.
    Um verme se multiplica pela rede, passando de dispositivo para dispositivo, consumindo os recursos computacionais (banda de conexão), e tornando a rede de computadores lenta.
    Contra os worms, que são um tipo de malware, podemos usar um software anti-malware.
    Infecção: dispositivo para dispositivo
    Precisa executar? Não. Ele é auto-executável.

    Vírus de computador é um programa, ou parte de um programa, que se propaga por meio de cópias de si mesmo, infectando outros programas e arquivos do computador.
    Infecção: arquivos para arquivos
    Precisa executar? Sim. Se não for executado, o vírus permanece inativo.

    A letra A é vírus de computador.
    A letra B é Backdoor (porta dos fundos). Ele permite que o invasor acesse o computador sem ser percebido, através de portas de conexão que foram abertas anteriormente.
    A letra C é spyware. Espiona o usuário, e envia para o seu criador as informações. Podem ser especializados em teclado (keylogger), telas (screenlogger), ou ambos.
    A letra D é adware. Exibem propagandas não solicitadas, monitoram o acesso, direcionam propagandas, etc.

    Gabarito: Letra E.












  • WORM = NÃO PRECISA DE HOSPEDEIRO E NÃO PRECISA DE AÇÃO EXPLÍCITA DO USUÁRIO PARA SE PROPAGAR, AO CONTRÁRIO DO VÍRUS, QUE PRECISA QUE O ARQUIVO SEJA ABERTO, POR EXEMPLO, ATRAVÉS DE EMAIL OU PÁGINA WEB

  • A - vírus

    B - Backdoor (porta dos fundos).

    C - spyware.

    D - adware.

    E - Worm

    GABARITO - E

  • A segurança da informação organiza as ameaças e ataques, e também os mecanismos de proteção ativa e passiva.

    Ameaças e ataques podem ser neutralizados ou eliminados através de mecanismos de proteção que usamos em nosso dispositivo.

    Worm é um verme.

    Um verme se multiplica pela rede, passando de dispositivo para dispositivo, consumindo os recursos computacionais (banda de conexão), e tornando a rede de computadores lenta.

    Contra os worms, que são um tipo de malware, podemos usar um software anti-malware.

    Infecção: dispositivo para dispositivo

    Precisa executar? Não. Ele é auto-executável.

    Vírus de computador é um programa, ou parte de um programa, que se propaga por meio de cópias de si mesmo, infectando outros programas e arquivos do computador.

    Infecção: arquivos para arquivos

    Precisa executar? Sim. Se não for executado, o vírus permanece inativo.

    A letra A é vírus de computador.

    A letra B é Backdoor (porta dos fundos). Ele permite que o invasor acesse o computador sem ser percebido, através de portas de conexão que foram abertas anteriormente.

    A letra C é spyware. Espiona o usuário, e envia para o seu criador as informações. Podem ser especializados em teclado (keylogger), telas (screenlogger), ou ambos.

    A letra D é adware. Exibem propagandas não solicitadas, monitoram o acesso, direcionam propagandas, etc.

    Letra E


ID
2496040
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre o LibreOffice Calc, utilizando as células A1, A2 e A3, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • a) A função CONT.VALORES conta o número de células que não estão vazias em um intervalo. Portanto o resultado seria 3 e não 2

    b) A função SOMA, uma das funções de matemática e trigonometria, adiciona valores. Ela irá somar apenas os valores numéricos, portanto oresultado seria 5 e não 5b

    c) A função CONTAR.VAZIO conta as células que estão completamente vazias, ou seja, se tiver o valor 0 não será contada. Neste caso o resultado seria 0 e não 2.

    d) A função CONT.NÚM conta o número de células que contêm números. Portanto o resultado é 2. [RESPOSTA]

    e) Use CONT.SE, para contar o número de células que atendem a um critério; por exemplo, para contar o número de vezes que uma cidade específica aparece em uma lista de clientes.

    Na forma mais simples, a função CONT.SE informa:

    =CONT.SE(Onde você quer procurar?; O que você quer procurar?)

    Por exemplo:

    =CONT.SE(A2:A5;"Londres")

    =CONT.SE(A2:A5;A4)

    Portanto vai dar erro e não resultar em b.

  • As planilhas de cálculos são muito versáteis, e permitem que o usuário realize a organização de dados, classificação, operações estatísticas, cálculos matemáticos, etc.
    O usuário pode construir uma fórmula, usando funções do Excel/Calc.
    As funções são palavras reservadas do aplicativo, para realização de tarefas específicas.
    Para resolver as questões de planilhas devemos:
    1. interpretar o enunciado: para saber o que a questão solicita
    2. compreender a simbologia de planilhas: símbolos e palavras reservadas para as funções
    3. matemática básica: respeitar as regras das operações matemáticas
    4. raciocínio lógico: aplicável em testes, como nas funções SE, CONT.SE, SOMASE, E, OU, etc

    A letra A está errada, porque a função CONT.VALORES é uma função estatística que informa quantas células estão preenchidas com valores, sejam textos, números, datas ou valores lógicos. Tem A1, A2 e A3 com valores, portanto =CONT.VALORES(A1;A2;A3) resulta em 3.

    A letra B está errada, porque a função SOMA é para somar valores numéricos. =SOMA(A1;A2;A3) resulta em 5.

    A letra C está errada, porque a função CONTAR.VAZIO, ao contrário de CONT.VALORES, informa quantas células não estão preenchidas. Em =CONTAR.VAZIO(A1;A2;A3) o resultado é 0.

    A letra E está errada, porque a função CONT.SE é para realizar uma contagem condicional. Ou seja, quantas células atendem a uma condição. Sua sintaxe é =CONT.SE(células;teste), e no caso da alternativa E, não produz resultado, mas um erro nos argumentos.

    A resposta é a letra D.
    A função CONT.NÚM é para informar quantos números existem nas células.
    De A1 até A3, existem 2 números (A1=2, e A2=3)

    Gabarito: Letra D.






















ID
2496043
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Sobre a funcionalidade “Caracteres Não Imprimíveis” do LibreOffice Writer, é CORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B | http://posgraduando.com/um-truque-de-word-para-todos-governar-caracteres-nao-imprimiveis/

  • Os editores de textos permitem a formatação de textos com os mais variados recursos.
    Durante o uso, digitamos letras, números e símbolos. E usamos diferentes teclas para realização de ações específicas, como Enter para a mudança de parágrafo, Tab para adicionar uma tabulação, espaços em branco, linhas em branco, páginas em branco, etc.
    Estes são chamados de 'caracteres não imprimíveis', pois existem no documento de texto, mas não são impressos no papel.
    A letra A descreve a ferramenta Pincel de Formatação.
    A letra C descreve a ferramenta Realce, mas o texto poderá ser impresso.
    A letra D descreve a ferramenta de Espaçamento entre linhas.
    A letra E descreve a ferramenta de Verificar Ortografia e Gramática.
    Gabarito: Letra B.






  • Word: Ctrl + *

    Writer: Ctrl + F10

  • atalho = CTRL + F10

  • GABARITO - B

    A) Trata-se do" Clonar formatação "

    Caminho: Formatar > Clonar Formatação.

    B) Nomenclatura atual: " Marcas de Formatação".

    Caminho: Exibir > Marcas de Formatação

    Atalho: Ctrl + F10.

  • |P = CTRL + F10


ID
2496046
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre a Teoria Geral dos Negócios Jurídicos, de acordo com as disposições previstas no Código Civil Brasileiro, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante

    B) Na verdade o prazo é decadencial

    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico


    C) Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização

    D) Errado, o plano de existência requer o agente, vontade, objeto e forma. O plano de validade requer agente capaz; o objeto lícito, possível, determinado ou determinável; e a forma prescrita ou não defesa em lei. Já o plano de eficácia representa pela existência de condição, termo e as consequencias do inadimplemento negocial.

    E) CERTO: Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado

  • A questão trata de negócio jurídico.



    A) O erro ou ignorância é concebido como vício de vontade, constituindo-se causa geradora de invalidação dos negócios jurídicos. Nestes casos, o falso motivo, expressa ou tacitamente declarado, ainda que não seja manifestado como razão determinante do negócio, vicia a declaração de vontade e é pressuposto para anulação do ato.

    Código Civil:

    Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

    O erro ou ignorância é concebido como vício de vontade, constituindo-se causa geradora de invalidação dos negócios jurídicos. Nestes casos, o falso motivo, só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

    Incorreta letra “A”.



    B) O prazo prescricional para anulação de negócios jurídicos derivados de erro, dolo, coação, lesão, estado de perigo ou fraude contra credores é de dois anos, contados, nestas hipóteses, da data em que o negócio jurídico se realizou. 

    Código Civil:

    Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

    O prazo decadencial para anulação de negócios jurídicos derivados de erro, dolo, lesão, estado de perigo ou fraude contra credores é de quatro anos, contados, nestas hipóteses, da data em que o negócio jurídico se realizou. E, no caso de coação, do dia em que ela cessar.

    Incorreta letra “B”.



    C) Se ambas as partes procederem com dolo, é possível que o juiz declare a nulidade do negócio jurídico, desde que a parte prejudicada a requeira dentro do prazo de dois anos, contados da data de realização do ato. 

    Código Civil:

    Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.

    Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma delas pode alega-lo para anular o negócio jurídico.

    Incorreta letra “C”.



    D) A partir dos planos de estruturação formal dos negócios jurídicos, é possível afirmar que a eficácia jurídica depende do atendimento a três requisitos básicos: o agente capaz; o objeto lícito, possível, determinado ou determinável; e a forma prescrita ou não defesa em lei. 

    Código Civil:

    Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

    I - agente capaz;

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável;

    III - forma prescrita ou não defesa em lei.

    A partir dos planos de estruturação formal dos negócios jurídicos, é possível afirmar que a validade jurídica depende do atendimento a três requisitos básicos: o agente capaz; o objeto lícito, possível, determinado ou determinável; e a forma prescrita ou não defesa em lei. 

    Incorreta letra “D”.

    E)  A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.  

    Código Civil:

    Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

    A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

    Correta letra “E”. Gabarito da questão.


    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • Complementando:

    Na letra B (que traz o Art.178, CC) é válido observar que, além de ser prazo decadencial:

    Prazo de 4 anos (e não 2)

    O início do prazo irá variar conforme o que dá ensejo a anulação.

  • a) ERRADO.Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

    b) ERRADO. Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado:

    I - no caso de coação, do dia em que ela cessar;

    II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

    c) ERRADO. Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.

    d) ERRADO.  Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:

    I - agente capaz; 

    II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 

    III - forma prescrita ou não defesa em lei. 

    e) CERTO. Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado

  • GABARITO: E

    a) ERRADO: Art. 140. O falso motivo só vicia a declaração de vontade quando expresso como razão determinante.

    b) ERRADO: Art. 178. É de quatro anos o prazo de decadência para pleitear-se a anulação do negócio jurídico, contado: II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio jurídico;

    c) ERRADO: Art. 150. Se ambas as partes procederem com dolo, nenhuma pode alegá-lo para anular o negócio, ou reclamar indenização.

    d) ERRADO: Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: I - agente capaz; II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; III - forma prescrita ou não defesa em lei.

    e) CERTO: Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

  • errei coloquei a D --- a validade do negócio jurídico .. anta


ID
2496049
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação à posse e aos direitos reais previstos no Código Civil Brasileiro, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.

    B) CERTO: Art. 1.433. O credor pignoratício tem direito:
    V - a apropriar-se dos frutos da coisa empenhada que se encontra em seu poder

    C) Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.

    Parágrafo único. Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário


    D) Art. 1.267. A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição

    E) Art. 1.475. É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado.

    Parágrafo único. Pode convencionar-se que vencerá o crédito hipotecário, se o imóvel for alienado

    bons estudos

  • A questão trata da posse e dos direitos reais.

    A) Quando a posse indireta de pessoa que tem a coisa em seu poder derivar de relação de direito pessoal, sobre-por-se-á a ela sempre a posse direta, porque derivada do direito real de propriedade.

    Código Civil:

    Art. 1.197. A posse direta, de pessoa que tem a coisa em seu poder, temporariamente, em virtude de direito pessoal, ou real, não anula a indireta, de quem aquela foi havida, podendo o possuidor direto defender a sua posse contra o indireto.

    A posse indireta de pessoa que tem a coisa em seu poder, em virtude de direito pessoal ou real, não anula a indireta.

    Incorreta letra “A”.


    B) Constituindo-se uma espécie de direito real de garantia, é assegurado ao credor pignoratício o direito de apropriar-se dos frutos da coisa empenhada que se encontra em seu poder. 

    Código Civil:

    Art. 1.433. O credor pignoratício tem direito:

    V - a apropriar-se dos frutos da coisa empenhada que se encontra em seu poder;

    Constituindo-se uma espécie de direito real de garantia, é assegurado ao credor pignoratício o direito de apropriar-se dos frutos da coisa empenhada que se encontra em seu poder. 

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.


    C) Não se admite a presunção de detenção do fâmulo da posse por meros atos comportamentais porque a relação de dependência para com o outro deve ser expressamente prevista em contrato. 

    Código Civil:

    Art. 1.198. Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.

    Parágrafo único. Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário.

    Admite-se a presunção de detenção por meros atos comportamentais, pois considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.

    Incorreta letra “C”.

    D) A propriedade das coisas móveis, corpóreas ou não, transfere-se por intermédio dos negócios jurídicos translativos, mesmo que operados antes da tradição. 

    Código Civil:

    Art. 1.267. A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição.

    A propriedade das coisas móveis, corpóreas ou não, não se transfere antes da tradição.

     

    Incorreta letra “D”.



    E) Tratando-se a hipoteca de direito real de garantia de natureza propter rem, são consideradas válidas as cláusulas contratuais que proíbam o proprietário de alienar o imóvel hipotecado.  

    Código Civil:

    Art. 1.475. É nula a cláusula que proíbe ao proprietário alienar imóvel hipotecado.

    Tratando-se a hipoteca de direito real de garantia de natureza propter rem, são consideradas nulas as cláusulas contratuais que proíbam o proprietário de alienar o imóvel hipotecado.  

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • De acordo com a doutrina civilista, o fâmulo da posse é aquele que possui relação de dependência com o proprietário do bem, agindo de acordo com as suas determinações. Trata-se, por exemplo, do detentor, que exerce sobre a coisa, não um poder próprio, mas dependente.


ID
2496052
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Acerca dos institutos jurídicos da prescrição e da decadência no âmbito do Direito Civil, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    A) CERTO: Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

    B) "Aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática de atos na vida civil" era uma modalidade de absolutamente incapaz, mas que nao subsiste ante a vigência da lei 13.146/15, já que os retiraram dessa categoria, ou seja, contra essas pessoas, a prescrição corre normalmente, conforme CC:

    Art. 198. Também não corre a prescrição:

    I - contra os incapazes de que trata o art. 3o; (Absolutamente incapazes)


    C) Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    D) Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez (...)

    E) A renúncia só pode ser na decadência convencional ou contratual
    Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

  • A questão trata de prescrição e decadência.



    A) Nas hipóteses em que o prazo decadencial for convencional, a parte a quem aproveita poderá alegá-lo em qualquer grau de jurisdição, mas é vedado ao juiz suprir a falta de alegação.  

    Código Civil:

    Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

    Nas hipóteses em que o prazo decadencial for convencional, a parte a quem aproveita poderá alegá-lo em qualquer grau de jurisdição, mas é vedado ao juiz suprir a falta de alegação.  

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.



    B) Tem-se por interrompida a prescrição contra aqueles que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática de atos na vida civil.  

    Código Civil:

    Art. 198. Também não corre a prescrição:

    I - contra os incapazes de que trata o art. 3o;

     Art. 3o  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.             (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)  

    Não começa a correr a prescrição contra os absolutamente incapazes.

    Observação – cuidado com a pegadinha:

    Art. 3º. II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;

    Essa era a antiga redação do inciso II, do artigo 3º, do CC, porém foi revogado com a Lei nº 13.146/2015. Agora, a prescrição, relacionada ao artigo 3º do CC, só não corre contra os absolutamente incapazes.

    Incorreta letra “B”.

    C) Nas obrigações divisíveis, a prescrição suspensa em favor de um dos credores, solidários ou não, aproveita os demais. 

    Código Civil:

    Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    A suspensão da prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os demais se a obrigação for indivisível.

    Incorreta letra “C”.

    D) Nas obrigações de natureza indivisível, a prescrição pode ser interrompida mais de uma vez, desde que as causas de interrupção sejam diversas. 

    Código Civil:

    Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:

    A prescrição só poderá ser interrompida uma vez.

    Incorreta letra “D”.


    E) É possível a renúncia à decadência fixada em lei ou convencionada pelas partes, desde que o ato volitivo seja expresso.

    Código Civil:

    Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

    Incorreta letra “E”.



    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

  • a) CERTO: Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.
    b) ERRADO.  Art. 198. Também não corre a prescrição: I - contra os incapazes de que trata o art. 3º; Art. 3º  São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos.

    c) ERRADO. Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.
    d) ERRADO. Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez (...)

    e) ERRADO. Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.

  • decadencia legal - NÃO CABE RENUNCIA, cade apreciação de oficio do juiz

    decadencia convencional - CABE RENUNCIA, não cabe apreciação de oficio do juiz

  • Art. 211, CC: Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação.

    b) ERRADO:  Art. 198. Também não corre a prescrição: I - contra os incapazes de que trata o art. 3 o ;

    c) ERRADO: Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    d) ERRADO: Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á:

    e) ERRADO: Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei.


ID
2496055
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação às modalidades, à transmissão, ao adimplemento e à extinção das obrigações no âmbito do Direito Civil, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A) Art. 302. O novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo.

    B) Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

    C) Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor.

    D) Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.
    Art. 287. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os seus acessórios.

    E) CERTO: Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.

    Art. 236. Sendo culpado o devedor, poderá o credor exigir o equivalente, ou aceitar a coisa no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos.


    bons estudos

  •  

    A questão trata de obrigações.

    A) De acordo com o princípio da boa-fé objetiva aplicável às hipóteses de assunção de dívidas, o novo devedor poderá opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo.

    Código Civil:

    Art. 302. O novo devedor não pode opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo.

    Nas hipóteses de assunção de dívidas, o novo devedor não poderá opor ao credor as exceções pessoais que competiam ao devedor primitivo.

    Incorreta letra “A”.



    B) Quando o devedor provar ser mais valiosa do que a originária, deve o credor receber a prestação diversa como objeto de pagamento, desde que a obrigação seja divisível.


    Código Civil:

    Art. 313. O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.

    Ainda que o devedor prove ser mais valiosa a prestação que a originária, o credor não é obrigado a receber a prestação diversa como objeto de pagamento.

    Incorreta letra “B”.



    C) É inválido e ineficaz o adimplemento da obrigação realizado em favor de credor putativo, mesmo que o devedor tenha agido de boa-fé.

    Código Civil:

    Art. 309. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é válido, ainda provado depois que não era credor.

    É válido e eficaz o adimplemento da obrigação realizado em favor de credor putativo, desde que o devedor tenha agido de boa-fé.

    Incorreta letra “C”.


    D) Como regra geral, na cessão de créditos não estão abrangidos os seus respectivos acessórios e eventual cláusula proibitiva da cessão poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, ainda que não conste do instrumento da obrigação transmitida.

    Código Civil:

    Art. 286. O credor pode ceder o seu crédito, se a isso não se opuser a natureza da obrigação, a lei, ou a convenção com o devedor; a cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação.

    Art. 287. Salvo disposição em contrário, na cessão de um crédito abrangem-se todos os seus acessórios.

    Como regra geral, na cessão de créditos estão abrangidos os seus respectivos acessórios e eventual cláusula proibitiva da cessão não poderá ser oposta ao cessionário de boa-fé, se não constar do instrumento da obrigação transmitida.

    Incorreta letra “D”.


    E) A regra res perit creditori indica que se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, deverá recebê-la o credor no estado em que se a encontre, sem direito à indenização.  

    Código Civil:

    Art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.

    A regra res perit creditori indica que se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, deverá recebê-la o credor no estado em que se a encontre, sem direito à indenização.  

    Correta letra “E”.

     

    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • Art. 240 - se a coisa restituivel se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-lá-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização;
  • Gabarito: alternativa "E".

    .

    A coisa perece para o seu dono!

    O credor, ao emprestar, assume o risco de fazê-lo.

  • Não concordo com o gabarito. art. 235. Deteriorada a coisa, não sendo o devedor culpado, poderá o credor resolver a obrigação, ou aceitar a coisa, abatido de seu preço o valor que perdeu.

    A questão diz que o credor deverá receber no estado que se encontre o objeto do contrato. Contudo, a lei diz que é uma opção da parte resolver a obrigação. Dessa forma, entendo que não existe gabrito correto na questão.

  • A letra E deixa claro que se trata de coisa RESTITUÍVEL, sendo assim deve se aplicar o art. 238 " Se a obrigação for de restituir coisa certa, e esta, sem culpa do devedor, se perder antes da tradição, sofrerá o credor a perda, e a obrigação se resolverá, ressalvados os seus direitos até o dia da perda". O art. 235, será quando se tratar da obrigação de dar coisa certa.

  • Artigo 240 CC - Se a coisa restituível se deteriorar sem culpa do devedor, recebê-la-á o credor, tal qual se ache, sem direito a indenização; se por culpa do devedor, observar-se-á o disposto no art. 239.

    GABARITO: LETRA E

  • muitas vezes quando as questões pedem o CORRETO, elas querem o "menos errado"

  • Conheço esse brocardo como "Res perit domino".

    Fui procurar no Dr. Google e vi que Res perit creditori é sinônimo.


ID
2496058
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre o cumprimento da sentença que reconheça a existência de obrigação de pagar quantia certa, é CORRETO afirmar, segundo o Processo Civil brasileiro, que:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra "D"

    NCPC: 

    Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: 

    VII - a sentença arbitral;

  • O novo CPC não define a periodicidade da astreinte. Seu estabelecimento fica, destarte, sob o arbítrio do magistrado.

  • A a decisão que resolver a impugnação é recorrível mediante apelação, salvo quando importar em extinção da execução, caso em que caberá agravo de instrumento.

    A impugnação é a defesa típica do executado no cumprimento de sentença. Dispõe o artigo 475-M, 3º: , Art. ,  A decisão que resolver a impugnação é recorrível mediante agravo de instrumento, salvo quando importar extinção da execução, caso em que caberá apelação.

    B na execução provisória, o levantamento de depósito em dinheiro e a prática de atos que importem alienação de propriedade sempre exigem prévia caução suficiente e idônea, arbitrada de plano pelo juiz e prestada nos próprios autos.

    DICA: toda vez que você encontrar a palavra SEMPRE, liga o alerta. Tem grandes chances da questão estar errada.

    A caução não é requisito da execução provisória, sendo exigida somente em três situações, de acordo com o :

    a) Levantamento de depósito em dinheiro;

    b) Prática de atos que importem alienação de propriedade;

    c) Atos que possam resultar grave dano ao executado. ,

    C a impugnação, como regra, é recebida com efeito suspensivo.

    a apresentação de impugnação não impede a prática dos atos executivos, inclusive os de expropriação. Mas o juiz poderá, entretanto, a requerimento do executado e desde que garantido o juízo com penhora, caução ou depósito suficientes, atribuir-lhe efeito suspensivo, se seus fundamentos forem relevantes e se o prosseguimento da execução for manifestamente suscetível de causar ao executado grave dano de difícil ou incerta reparação.

    D a sentença arbitral é título executivo judicial.

    Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título: 

    VII - a sentença arbitral;

    E caso o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa ou já fixada em liquidação, não o efetue no prazo de quinze dias, o montante da condenação será acrescido de multa diária no percentual de dez por cento.

    . O cumprimento da sentença não se efetiva de forma automática, ou seja, logo após o trânsito em julgado da decisão. De acordo com o art. combinado com os arts.  e , todos do , cabe ao credor o exercício de atos para o regular cumprimento da decisão condenatória, especialmente requerer ao juízo que dê ciência ao devedor sobre o montante apurado, consoante memória de cálculo discriminada e atualizada.

  • Art. 515. São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:

    I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;

    II - a decisão homologatória de autocomposição judicial;

    III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;

    IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal;

    V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial;

    VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado;

    VII - a sentença arbitral;

    VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;

    IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça;

    X - (VETADO).

    § 1º Nos casos dos incisos VI a IX, o devedor será citado no juízo cível para o cumprimento da sentença ou para a liquidação no prazo de 15 (quinze) dias.

    § 2º A autocomposição judicial pode envolver sujeito estranho ao processo e versar sobre relação jurídica que não tenha sido deduzida em juízo.


ID
2496061
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre a competência interna territorial no Processo Civil, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Novo CPC:

    Art. 47.  Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    § 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova.

  • A LETRA  D ESTÁ CORRETA???

    Art. 58.  A reunião das ações propostas em separado far-se-á no juízo prevento, onde serão decididas simultaneamente.

    Art. 59.  O registro ou a distribuição da petição inicial torna prevento o juízo.

  • Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa.

    Ações fundadas em Direito Real (ou seja, ação real imobiliária), devem ser ajuizadas onde ta localizada a coisa (lugar em que se encontra o bem a propósito pelo qual se litiga).

  • C - desde que Não Recaia !


ID
2496064
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Uma das causas de extinção do processo, sem resolução de mérito, é a desistência da ação pelo autor. Sobre a desistência da ação no Processo Civil, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  •  ART 485 NPC § 4o  -> Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação. GABARITO LETRA E

  • c)

    A desistência da ação pode ser apresentada até a sentença.

    d) 

    Art. 317. A desistência da ação, ou a existência de qualquer causa que a extinga, não obsta ao prosseguimento da reconvenção. 

  • DECORE ----> DEsistência até a COntestação do RÉu 

    (Independente de concordância)

  • Art 485 §4º - Oferecida a contestação, o autor não poderá, sem o consentimento do réu, desistir da ação.

    Vale lembrar ainda, pessoal: §5º - A desistência da ação pode ser apresentada ATÉ a sentença. 


ID
2496067
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

Sobre os institutos relativos à intervenção de terceiros no âmbito do Código de Processo Civil brasileiro, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • CPC/2015

    a) ERRADA. Art. 125.  É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer das partes: 

    I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam;

    b) CERTO. Art. 132.  A sentença de procedência valerá como título executivo em favor do réu que satisfizer a dívida, a fim de que possa exigi-la, por inteiro, do devedor principal, ou, de cada um dos codevedores, a sua quota, na proporção que lhes tocar.

    c) ERRADA. Art. 130.  É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu:

    I - do afiançado, na ação em que o fiador for réu;

    d) ERRADA.Art. 685.  Admitido o processamento, a oposição será apensada aos autos e tramitará simultaneamente à ação originária, sendo ambas julgadas pela mesma sentença.

    Parágrafo único. Se a oposição for proposta após o início da audiência de instrução, o juiz suspenderá o curso do processo ao fim da produção das provas, salvo se concluir que a unidade da instrução atende melhor ao princípio da duração razoável do processo.

    Art. 686.  Cabendo ao juiz decidir simultaneamente a ação originária e a oposição, desta conhecerá em primeiro lugar.

    e) ERRADA. CPC/73


ID
2496070
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Em relação aos tipos de Ação Penal previstos na legislação processual penal brasileira, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

     

     

    a) A Ação Penal Pública será promovida por denúncia do Ministério Público, ao passo que a Ação Penal Privada será promovida pelo ofendido ou seu representante legal, por meio de advogado.

    Certo. Art. 24, CPP.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

     

     

     

    b) Os crimes de calúnia, injúria e difamação somente serão processados por meio de ação penal privada, independente de quem seja a vítima

    Errado. 

     

    CAPÍTULO V
    DOS CRIMES CONTRA A HONRA

     

     Art. 145, CP - Nos crimes previstos neste Capítulo somente se procede mediante queixa, salvo quando, no caso do art. 140, § 2º, da violência resulta lesão corporal.

            Parágrafo único.  Procede-se mediante requisição do Ministro da Justiça, no caso do inciso I do caput do art. 141 deste Código, e mediante representação do ofendido, no caso do inciso II do mesmo artigo, bem como no caso do § 3o do art. 140 deste Código.

     

    Regra: queixa, ação privada.

    Exceções:

    Art.140, §2º (Injúria Real) = se resultar lesão corporal = pública incondicionada.

    Art. 141, I (vítima Presidente da República, ou chefe de governo estrangeiro) = req. ministro justiça.

    Art. 141, II (vítima funcionário público) e Art. 140, §3º (injúria racial) = ação condicionada à representação. 

     

     

     

    c) O prazo prescricional para a representação nos casos de Ação Penal Pública Condicionada é de 06 (seis) meses, contados da data do fato

    Errado. Art. 38, CPP.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia.

     

     

     

    d) O prazo prescricional para ingressar com a Ação Penal Privada é de 06 (seis) meses contados a partir da data do fato, podendo ser prorrogado, caso a audiência de conciliação não se realize nesse prazo.  

    Errado, vide Art. 38, CPP.

     

     

     

    e) O instituto da Transação Penal somente é cabível nos casos de Ação Penal Privada, tratando-se de acordo entabulado entre as partes, devendo este ser homologado pelo juiz.  

    Errado. Art. 76, Lei 9.099. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

     

  • Gabarito: A

     

    CPP

    Art. 24 -   Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

  •  a) CERTO


    b) ERRADOSúmula 714 do STF: É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do ministério público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.


    c) ERRADOO prazo é decadencial, e é contado da data do conhecimento da autoria. (CPP: Art. 38.  Salvo disposição em contrário, o ofendido, ou seu representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a saber quem é o autor do crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se esgotar o prazo para o oferecimento da denúncia).


    d)  ERRADOO prazo é decadencial, é contado da data do conhecimento da autoria e, por ser decadencial, não está sujeito a prorrogações, suspensões, interrupções etc. (CPP: art. 38, Parágrafo único.  Verificar-se-á a decadência do direito de queixa ou representação, dentro do mesmo prazo, nos casos dos arts. 24, parágrafo único, e 31 - casos de morte do ofendido ou declaração de sua ausência). Ou seja, ainda que ocorra a MORTE do ofendido, o prazo não é interrompido ou suspenso, não havendo que se falar em prorrogação de prazo decadencial.


    e) ERRADOa transação penal é cabível nos crimes de ação penal pública condicionada à representação e de ação penal pública incondicionada, conforme a lei 9.099/1995 (Art. 76, Lei 9.099. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta). É um acordo a ser celebrado entre o MP e o réu.

     

  • A queixa-crime, ação penal privada, reclama capacidade postulatória daquele que a oferece. 

  • Questão mais nula que os títulos brasileiros do Palmeiras!!!!

    A alternativa E está igualmente correta.

    Além de ser entendimento amplamente dominantes em sede doutrinária (desconheço Autor de escol que fale em sentido oposto), a jurisprudência do STJ é remansona nesse sentido: "A jurisprudência dos Tribunais Superiores admite a aplicação da transação penal às ações penais privadas. Nesse caso, a legitimidade para formular a proposta é do ofendido, e o silêncio do querelante não constitui óbice ao prosseguimento da ação penal." (STJ, Corte Especial, APn 634/RJ, j. 21.03.2012).

    Destaque para mais um péssimo comentário da "Professora" que, além de gravar longo vídeo para falar o óbvio ululante, não aborda o acerto da alternativa E, sequer mencionando a posição dos Tribunais superiores.

  • Eric, data venia, a questão não merece ser anulada, haja vista a alternativa E restringir a transação penal somente para as ações privadas, posto que não é verdade. Ela cabe tanto para as privadas(entendimento dos tribunais) quanto para a ação pública, seja condicionada ou incondicionada.

  • LETRA A CORRETA

    CPP

    Art. 24.  Nos crimes de ação pública, esta será promovida por denúncia do Ministério Público, mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisição do Ministro da Justiça, ou de representação do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

  • Letra B – errada.

    Regra geral, nos crimes contra a honra a ação penal será privada, conforme prevê o artigo 145 do CP, primeira parte. Porém, nos casos do artigo 141 do CP, I e II,  a ação penal será pública, parágrafo único do citado artigo 145; valendo acrescentar que no caso do inciso I, será condicionada à requisição do ministro da justiça; em relação ao inciso II, por sua vez, a ação será condicionada a representação do ofendido ou mediante queixa de iniciativa da vítima, pois se trata de legitimidade concorrente, nos termos do que prevê a súmula 714 do STF.

    Letra C – errada.

    De acordo como artigo 38 do CPP e 103 do CP, o prazo de 6 meses para o ofendido exercer o seu direito de representação será contado do dia em que vier a saber quem é o autor do fato e não da data da ocorrência do fato criminoso.

    Letra D – errada.

    O prazo prescricional é aquele previsto no artigo 38, parágrafo único do CPP.

    Letra E- errada.

    O instituto da transação penal será possível em qualquer crime de menor potencial ofensivo, não importando de ação penal privada ou pública, de acordo com o artigo 76 da lei 9.099 de 1995

     

  • a) conforme visualizamos ao longo do estudo em nossa aula, o MP é titular da ação penal pública, promovendo-a através da denúncia, enquanto o ofendido/vítima é o titular da ação penal privada, que a promoverá através de procurador com poderes especiais mediante queixa.

    b) os crimes expostos, em regra, são de ação penal privada, porém, por exemplo, caso se trate de injúria racial o crime será de ação penal pública condicionada à representação, assim como, também, no caso de injúria contra o Presidente da República, a qual será feita através de requisição do Ministro da Justiça.

    c) o prazo para representação é decadencial e não prescricional.

    d) o prazo para o ingresso da ação penal privada é decadencial e não prescricional.

    e) o instituto da transação penal só é cabível em ações penais públicas incondicionadas e condicionadas à representação. 


ID
2496073
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Considerando superado o momento da vingança privada, o Estado passa a assumir a função de gestão dos conflitos penais, possuindo, portanto, a exclusividade na aplicação das penas criminais. No entanto, o exercício desse poder jurisdicional deve ser limitado, para a garantia dos direitos do cidadão, no Estado Democrático de Direito. Nesse sentido, quanto à limitação do poder jurisdicional dada pela competência, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    B)  Art. 83.  Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa.

     

    C) CORRETA. Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    § 1o  Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

    § 2o  Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado.

    § 3o  Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.

     

    D)  Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

     

    E) Art. 76.  A competência será determinada pela conexão:

    I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;

  • Letra E errado. Estamos aqui diante do que a  doutrina chama de Conexão intersubjetiva por concurso ou concursal.

  • Informações rápidas e objetivas:


    A) ERRADO - serão ambos julgados no Tribunal do Júri (art. 78, I do CPP).


    B) ERRADO - trata-se do instituto da prevenção (art. 83 do CPP), e não da continência.


    C) CORRETAArt. 70 do CPP. 

     

    D) ERRADA - trata-se da continência (art. 77, I do CPP).
     

    E) ERRADA - trata-se da conexão intersubjetiva por simultaneidade e da conexão intersubjetiva por concurso (ambas previstas no art. 76, I do CPP).

     

  •  a) Havendo conexão ou continência entre infrações penais e crime doloso contra a vida, a competência será determinada conforme a pena prevista para o crime mais grave. 

    Resposta:  Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras: 

            I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri;  

     

     b) A continência ocorre quando, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes, um deles tiver proferido despacho decisório antes do outro, ou pratique ato do processo ou de medida a este relativa. 

    Resposta

      Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

            I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

            II - no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, § 1o, 53, segunda parte, e 54 do Código Penal.

    Art. 83.  Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa (arts. 70, § 3o, 71, 72, § 2o, e 78, II, c).

     

     c) A competência em razão do lugar é considerada relativa, tendo em vista a possibilidade de prorrogação do foro, sendo determinada, segundo o Código de Processo Penal, pelo lugar em que a infração penal se consumar.

    Resposta: No crime plurilocais, aplica-se em, em regra, a teoria do resultado, considerando-se como local do crime o lugar onde o resultado se consuma. As exceções são os crimes plurilocais contra a vida, onde se aplica a teoria da atividade.

     

     d) A conexão ocorre quando duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração, havendo a necessidade de reunir os processos para apurar os fatos.  

    Resposta: Continência: 

    Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

            I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;

     

     e) A competência por prevenção se dá quando, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar.  

    Resposta: 

    Art. 83.  Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa (arts. 70, § 3o, 71, 72, § 2o, e 78, II, c).

  • A competência em razão do lugar é considerada relativa, tendo em vista a possibilidade de prorrogação do foro,

    sendo determinada, segundo o Código de Processo Penal, pelo lugar em que a infração penal se consumar.

     

    NO CP É LUTA

     

  • No CPP É a teoria do Resultado.


  • CPP, Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. (Regra geral, teoria do resultado).

    Apenas o critério de competência territorial é relativa. Logo, apenas ela admite prorrogação.

    Letra C

  • CPP, Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. (Regra geral, teoria do resultado).

  • TÍTULO V

    DA COMPETÊNCIA

    Art. 69.  Determinará a competência jurisdicional:

    I - o lugar da infração

    II - o domicílio ou residência do réu

    III - a natureza da infração

    IV - a distribuição

    V - a conexão ou continência

    VI - a prevenção

    VII - a prerrogativa de função

    CAPÍTULO I

    COMPETÊNCIA PELO LUGAR DA INFRAÇÃO

    Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

    CAPÍTULO II

    COMPETÊNCIA PELO DOMICÍLIO OU RESIDÊNCIA DO RÉU

    Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    CAPÍTULO III

    COMPETÊNCIA PELA NATUREZA DA INFRAÇÃO

    Art. 74.  A competência pela natureza da infração será regulada pelas leis de organização judiciária, salvo a competência privativa do Tribunal do Júri.

    CAPÍTULO IV

    COMPETÊNCIA POR DISTRIBUIÇÃO

    Art. 75.  A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente.

    CAPÍTULO V

    COMPETÊNCIA POR CONEXÃO OU CONTINÊNCIA

    Competência por conexão  

    Art. 76.  A competência será determinada pela conexão:

    I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras

    II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas

    III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.

    Competência por continência  

     Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:

    I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração

    II - no caso de infração cometida em concurso formal de crimes art. 70, erro de execução art. 73 e erro sobre o resultado diverso pretendido art. 74

    CAPÍTULO VI

    COMPETÊNCIA POR PREVENÇÃO

    Art. 83.  Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa

    CAPÍTULO VII

    COMPETÊNCIA PELA PRERROGATIVA DE FUNÇÃO

    Art. 84. A competência pela prerrogativa de função é do STF, do STJ, dos TRFS e Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, relativamente às pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade.


ID
2496076
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Quanto à regulamentação do Código Penal para a aplicação da lei penal no tempo, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • LEI PENAL DO TEMPO

    ART. 2 DO CP

    GABARITO A.

  • Exatamente a letra da lei!!!!

    Código Penal - Lei penal no tempo. 

    Art - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

     

    GABARITO: A

  • GABARITO LETRA "A"

    a) Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.  CORRETA. É que dispõe o art. 2º, do CP:  Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória

     b)A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores somente quando ainda não houver sentença penal condenatória transitada em julgado. ERRADA.  Art. 2º, CP - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.    Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, AINDA que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 

     c) A lei excepcional ou temporária, uma vez decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, deixa de ser aplicada a fatos praticados durante sua vigência.   ERRADA. Art. 3º, CP: A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência

     d) A ultratividade da lei penal mais benéfica não é possível quando, na data da sentença, dita lei foi revogada por lei posterior mais gravosa. ERRADA.  Nesse caso a Lei 3 (mais gravosa) NÃO SE APLICARÁ aos fatos regidos pela Lei 2(mais benéfica), pois isso seria uma  retroatividade em prejuízo do réu.  

    Exemplificando: Havia a Lei 1 (mais gravosa) e ocorreu um fato,  na vigência da Lei 1. Sobreveio uma Lei 2 (mais benéfica), esta , porsua vez, passou a reger  os fatos ocorridos antes de sua vigência. Posteriormente, adveio a  Lei 3 (mais gravosa) revogando a  Lei 2 (mais benéfica), neste caso aplica-se a regra geral da irretroatividade da Lei 3 em relação a Lei 2. A Lei 2 produzirá seus efeitos mesmo após sua revogação pela Lei 3 , deste modo ocorrendo a ULTRATIVIDADEda Lei 2 (produz efeitos após a sua revogação). 

    EXTRATIVIDADE(gênero)=> Retroatividade(produz efeitos  a fatos ocorridos antes de sua vigência) 

                                              => Ultratividade(produz efeitos após a sua revogação)

     e) A retroatividade da lei penal mais benéfica não se aplica para os acasos de abolitio criminis. ERRADA. Ocorrendo a chamada abolitio criminis, dever o Juiz declarar EXTINTA A PUNIBILIDADE do acusado, em respeito ao disposto no art. 107, III do CP: "Extingue-se a punibilidade: (...)

     III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

  •  A

    Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

    B

    A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores somente quando ainda não houver sentença penal condenatória transitada em julgado.

    C

    A lei excepcional ou temporária, uma vez decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, deixa de ser aplicada a fatos praticados durante sua vigência. 

    D

    A ultratividade da lei penal mais benéfica não é possível quando, na data da sentença, dita lei foi revogada por lei posterior mais gravosa. 

    E

    A retroatividade da lei penal mais benéfica não se aplica para os acasos de abolitio criminis. 


  • TEXTO DE LEI PURO LETRA DA LEIII AOCP VAMOS Q VAMOS...

    PMGO

  • Abolitio Criminis

    É uma causa de extinção da punibilidade que tem como consequência o fim da execução penal e dos efeitos penais da condenação, permanecendo os efeitos extrapenais e civis.

  • ABOLITIO CRIMINIS, ARTIGO 2º DO CP

    #PMBA2019

    FORÇA GUERREIROS

  • Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

    Lembrando que os efeitos civis permanecem.

    Se o item informasse penais e civis, incorreria em erro.

  • GABARITO: A

    .....sobre a alternativa "C":

    DICA VALIOSA PARA MEMORIZARMOS: AS LEIS PENAIS EXCEPCIONAIS E TEMPORÁRIAS SÃO ULTRATIVAS E AUTORREVOGÁVEIS. Logo, se aplicam aos fatos ocorridos durante o período de excepcionalidade e temporalidade.

    --> Exemplo de Lei Temporária: LEI DA COPA.

    #Avante

  • Pessoal, cuidado com esse Bráulio Agra.

    Ele foi banido pelo QC mas conseguiu voltar.

    Agora ele criou um instagram pra divulgar esse péssimo curso, não caiam nessa.

    Único material que recomendo para carreiras policiais é esse:

    https://abre.ai/cX8q

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!


ID
2496079
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O Parquet Federal ofereceu denúncia contra Josefina Silva, pois, segundo a peça acusatória, a denunciada teria, ciente da ilicitude de sua conduta, auxiliado seu marido, então funcionário público, pois ocupava o cargo de Secretário de Estado, a receber ilegalmente valor em espécie, na quantia de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Ainda, segundo a denúncia, o dinheiro utilizado nessa prática era proveniente dos cofres públicos, obtido por um sistema de contratações públicas viciadas, por meio das quais os empresários do esquema criminoso repassavam parte do dinheiro público recebido a integrantes da organização criminosa que, por sua vez, enriqueciam-se ilicitamente e, novamente, alimentavam o esquema criminoso. Considerando esse contexto fático, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 30 Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. 

    Sendo assim, a caracteristica pessoal de ser FUNCIONÁRIO PÚBLICO constitui uma elementar do tipo contido no art. 312 do CP (peculato). Significa dizer que, como as circunstâncias elementares do crime se comunicam, desde que um particular participe de um crime de peculato, juntamente com um funcionário público e saiba da condição de funcionário público que a outra pessoa possuía (circunstância elementar do crime), o particular também estará cometendo crime de peculato. 

    Portanto, o particular , no caso de concurso de agentes (e tão somente nele), responde por esse delito. No caso a esposa auxiliou o marido a cometer o crime. 

  • Peculato - Subtrair ou desviar

    Corrupção passiva - Solicitar ou RECEBER

    Concussão - Exigir

  • Correta, C

    Matamos a assertiva com o seguinte trecho:

    Assertiva ''...a receber ilegalmente valor em espécie, na quantia de...'' fica nitido, no verbo em destaque, a prática da conduta criminial tipificada como Corrupção Passiva:

    CP - Art. 317 - Solicitar OU receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, OU aceitar promessa de tal vantagem.

    Observação -  se há concurso de pessoas - como no caso dessa questão - , aplica-se a regra prevista no artigo 30 do Código Penal, estendendo-se à condição de funcionário Público, o sujeito que não a detém por se tratar de elementar ao crime. Importante destacar que, o particular DEVE SABER DA CONDIÇÃO FUNCIONAL do Servidor Público.

  • Questão muito boa. Apesar de ter errado. 

  •  

    CUIDADO COM A PARTE FINAL do Art. 317:          

     

    ALTERNÂNCIA,   ou, ou, ou, ou ... aceitar promessa de tal vantagem:

     

     

     

    Q693536

     

    -    O crime de CORRUPÇÃO ATIVA se consuma com a realização da promessa ou apenas com a OFERTA de vantagem indevida.

    Oferecer e prometer - ambas configuram CRIME FORMAL, ou seja, dispensam a concretização da oferta e da promessa para a consumação.

     A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

     

     

    -     Corrupção PASSIVA:       Condutas - SOLICITAR ; RECEBER OU ACEITAR promessa - Quanto as condutas SOLICITAR E ACEITAR promessa o crime é formal.

     

     Já em relação a conduta RECEBER É MATERIAL, pois exige que o funcionário público efetivamente receba a vantagem indevida.

     

    -       O crime de concussão é FORMAL, ou seja, se consuma com a mera exigência, dispensando, portanto, o recebimento da vantagem indevida.

     

  • EMPREGO IRREGULAR DE VERBAS OU RENDAS PÚBLICAS art. 315

    O desvio é em prol da administração pública. →  Funcionário público com a intenção de se beneficiar →  Improbidade administrativa.

  • Dica para não errar: sublinhar o verbo no enunciado da questão, no caso: receber. A questão tenta confundir o candidato com o crime de peculato, pois seu Marido é funcionário público,

  • GABARITO: C

    Peculato - Subtrair ou desviar

    Corrupção passiva - Solicitar ou Receber

    Concussão - Exigir

    Dica do colega JOAO BATISTA BARBOSA SANTANA

  • Quando a questão fala que "Ainda, segundo a denúncia, o dinheiro utilizado nessa prática era proveniente dos cofres públicos, obtido por um sistema de contratações públicas viciadas" dá a entender muito mais que houve uma apropriação de valores dos cofres públicos (peculato) do que, propriamente, o recebimento de vantagem indevida de particular (corrupção passiva). Questão dúbia, passível de anulação.

  • GABARITO: Letra C

    • PECULATO DESVIO: Desviar em proveito próprio ou de terceiro.
    • PECULATO FURTO: Subtrair ou concorrer valendo-se do cargo.
    • PECULATO CULPOSO: Concorre culposamente.
    • PECULATO ESTELIONATO: Recebeu por erro de outrem.
    • PECULATO ELETRÔNICO: Insere/ facilita a inserção de dado falso OU altera/exclui dado verdadeiro.
    • CONCUSSÃO: Exigir vantagem indevida em razão da função.
    • CORRUPÇÃO PASSIVA: Solicitar/ receber/aceitar vantagem ou promessa de vantagem.
    • CORRUPÇÃO ATIVA: Oferece/promete vantagem indevida.

    O particular que contribui com auxílio material para a prática do crime de peculato, por este responde juntamente com o servidor público autor-executor desde que tenha conhecimento dessa qualidade funcional

  • O Marido dela, funcionário público, desviou o dinheiro. Ela o ajudou. DETALHE: NINGUÉM SOLICITOU NADA e o recebimento do valor foi causado tão somente pelo precedente desvio. Porcaria de questão


ID
2496082
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Jorge, funcionário público federal, é acusado de receber valores para facilitar a concessão de aposentadorias indevidamente. Com o objetivo de investigar as referidas acusações, o órgão no qual Jorge está lotado encaminha ofício à Polícia Federal, pedindo a instauração de Inquérito Policial, informando apenas que Jorge foi visto no estacionamento do local de trabalho recebendo a quantia de R$ 200,00 de terceiro. A fim de investigar os fatos, a primeira providência do delegado foi determinar a realização de busca e apreensão na casa do acusado, sem, contudo, solicitar autorização judicial. Com base no caso narrado, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Correta, D

    Amigos, falou em busca e apreensão tenham em mente > SOMENTE com mandato JUDICIAL, emanado por JUIZ competente, respeitados as hipóteses constitucionais de violação de domicílio, quais sejam:

    Somente durante o dia > com o devido mandato judicial;

    Em qualquer hora do dia:

    Flagrante delito;
    Prestar Socorro;
    Calamidade Pública.

  • Resposta letra "D", com base no art. 241 do CPP.

     

    A questão traz que "a primeira providência do delegado foi determinar a realização de busca e apreensão na casa do acusado", tornando-se ponto importante para resolução da questão em tela.

    Vejamos o art. 241 do CPP:

    Art. 241.  Quando a própria autoridade policial ou judiciária não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da expedição de mandado.

     

    Atenção para o art. 244, ainda muito útil e cobrado:

     Art. 244.  A busca pessoal independerá de mandado, no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar.

     

    Estudar é um privilégio.

     

    Fora Temer! 

  • a) e b) ERRADAS CPP: 

     

    Art. 241.  Quando a própria autoridade policial ou judiciária não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da expedição de mandado.

    Art. 157.  São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.


    c) ERRADO -  CPP: 

     

    Art. 155.  O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. 


    d) CERTOCPP: 

     

    Art. 240.  A busca será domiciliar ou pessoal. § 1o  Proceder-se-á à busca domiciliar, quando fundadas razões a autorizarem, para:

    Art. 241: Quando a própria autoridade policial ou judiciária não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da expedição de mandado.


    e) ERRADOCPP: Art. 157.  São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.    

     

  • Busca e apreensão é matéria sob reserva de jurisdição. Só o juiz pode decretar.

    Letra D

  • Fundadas RAZÕES: busca domiciliar (A busca e apreensão somente poderá ser realizada após a expedição do competente mandado, cuja ordem deve ser expedida por juiz competente, desde que haja fundadas razões para deferi-la.)

    Fundadas SUSPEITAS: busca pessoal

    Complementando:

    CPP, art. 241. Quando a própria ̶a̶u̶t̶o̶r̶i̶d̶a̶d̶e̶ ̶p̶o̶l̶i̶c̶i̶a̶l̶ ou judiciária não a realizar pessoalmente, a busca domiciliar deverá ser precedida da expedição de mandado.

    O art. 241 do CPP apenas em parte não foi recepcionado pela Constituição de 1988. Ainda é válida a busca domiciliar sem mandado caso a autoridade judiciária a realize pessoalmente.

  • GAB. D

    REGRA: CASA = MANDADO

    SALVO: QUANDO A PESSOAS ESTIVER EM FLAGRANTE DELITO => FUNDADAS SESPEITAS

  • Requisitos Busca e Apreensão

    a- Periculum in mora resta consubstanciado no risco de desaparecimento ou ocultação da pessoa ou coisa que interessam à prova de uma infração penal;

    • Não existe imposição legal de demonstrar a impossibilidade probatória por outros meios (ex: 9.296/96 e infiltração da 12.850/13)

    b- Fumus boni juris – materializado no art. 240, §1°, do CPP pelo conceito de fundadas razões – consiste em :

    • (a) um juízo de probabilidade sobre o possível encontro, no local ou na pessoa a serem revistados, de objetos que possam constituir prova de infração penal ;

    • (b) probabilidade de que os objetos ou pessoas procuradas efetivamente tenham relação com a investigação de um fato criminoso; 

    • (c) indícios da existência do crime que se investiga

    ⇒  Legitimidade:   ofício ou a requerimento de qualquer das partes.


ID
2496085
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Quanto ao tipo penal de lavagem de dinheiro, previsto na Lei nº 9.613/1998, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • Art. 1o  Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.

     

  • GABARITO C

     

    Art. 1o  Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal.

     

    Pena: reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

  • a)  Corrupção passiva

            Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem:

    b) Estelionato

            Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

    c) Correta.

    d)  Descaminho

    Art. 334.  Iludir, no todo ou em parte, o pagamento de direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria

    e) Contratação de operação de crédito

            Art. 359-A. Ordenar, autorizar ou realizar operação de crédito, interno ou externo, sem prévia autorização legislativa: (...)

    Parágrafo único. Incide na mesma pena quem ordena, autoriza ou realiza operação de crédito, interno ou externo: (...)

       II – quando o montante da dívida consolidada ultrapassa o limite máximo autorizado por lei.

  • LETRA C.

    A) ERRADA. O item descreve o crime de corrupção passiva, previsto no artigo 317, CP.

     

    B) ERRADA. Trata do estelionato mediante fraude, artigo  171, CP.

     

    C) CORRETA. Vide artigo 1º da Lei 9.613/98.

     

    D) ERRADA. O item descreve o delito de Descaminho, previsto no artigo 334, CP.

     

    E) ERRADA. Para configurar o crime de lavagem de capitais, não é necessário a ocorrência de todas as fases, basta a 1ª fase (placement).

  • artigo 1º da lei 9.613==="ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal".


ID
2496088
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Riobaldo, ciente da ilicitude da sua conduta, decide por ingressar em uma agência da Caixa Econômica Federal, na qual avista uma senhora que realiza operações no caixa automático, com o intuito de subtrair-lhe os valores sacados. Riobaldo, ao se aproximar da senhora, sorrateiramente, subtrai para si o valor de R$ 788,00 (setecentos e oitenta reais) sacados, sem que a vítima perceba. Levando em consideração o caso acima narrado, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA D


    a) ERRADO - Riobaldo já consumou o crime. Na verdade, caso se arrependesse e devolvesse o dinheiro, reduziria sua pena de 1/3 a 2/3, desde que o fizesse até o recebimento da denúncia (art. 16 do CP - arrependimento posterior).


    b) ERRADO - responderia pelo delito na sua forma tentada, na forma do art. 14, II e pú do CP.


    c) ERRADO - não, porque caso empregasse grave ameaça em sua conduta, responderia por roubo, e não cabe arrependimento posterior em crime cuja conduta contenha violência ou grave ameaça (art. 16 do CP).


    d) CORRETO - é exatamente o que prevê o art. 16 do Código Penal. 


    e) ERRADO - nesse caso, Riobaldo não responderia por delito algum, pois não chegou aos atos executórios do delito de furto. Com efeito, a prática dos atos preparatórios deste delito constitui fato atípico.

  • E) nesse caso acredito que houve somente o ato de cogitação, que por sua vez é impunivel.

     

  • Gab. D

     

    Arrependimento posterior (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços. 

  • Correta, D

    Compelemtando com outra questão:

    Ano: 2013 Banca: FDRH Órgão: PC-RS Prova: Escrivão de Polícia - 2° Parte

     

    I - Nos casos dos institutos conhecidos como desistência voluntária e arrependimento eficaz, o sujeito ativo não responde pelo crime tentado, mas apenas pelos atos já praticados. Assim, a tentativa do crime desaparece, mas não desaparecem os delitos praticados em seu curso.

    II - A desistência voluntária somente é possível na tentativa imperfeita; já o arrependimento eficaz somente é possível na tentativa perfeita. Via de regra, a primeira consiste em uma omissão, enquanto a segunda, em uma ação impeditiva do resultado.

    III - É considerado crime impossível a hipótese de "flagrante esperado", também denominado “crime de ensaio”, caso corriqueiro enfrentado na rotina policial.


    Quais estão corretas? C) Apenas a I e a II. CERTO

  • GABARITO D, HIPÓTESE DE ARREPENDIMENTO POSTERIOR

    #PMBA2019

    FORÇA GUERREIROS

  • Depois de errar muitas questões de arrependimento posterior, decorei assim; ARREPENDIMENTO POSTERIOR- REPARA/RESTUTUI O DANO- até o RECEBIMENTO DA DENÚNCIA- REDUZIDA PENA 1/3 A 2/3.

    Portanto, só lembrar da letra R

  • Mas se ele inverteu a posse do dinheiro o crime se consumou...

  • A questão possui 2 gabaritos, errei por nem ler as outras alternativas quando cheguei na alternativa B.

    Houve a inversão de posse do dinheiro, ou seja, o crime de furto se consumou, se ele iria conseguir sair do local com a quantia, já é outra história...


ID
2496091
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto aos Recursos previstos no Código de Processo Penal Brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    I - que não receber a denúncia ou a queixa;

    IV – que pronunciar o réu; 

    XVII - que decidir sobre a unificação de penas;

     

    Art. 586.  O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de cinco dias.

  • Art. 621. A revisão dos processos findos será admitida:

    - quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos;

    II - quando a sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente falsos;

    III - quando, após a sentença, se descobrirem novas provas de inocência do condenado ou de circunstância que determine ou autorize diminuição especial da pena.

  • Art. 586. O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de cinco dias.

    Parágrafo único. No caso do art. 581, XIV, o prazo será de vinte dias, contado da data
    da publicação definitiva da lista de jurados.

    Art. 581. Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

    XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir;

  • A) Art. 593. Caberá apelação no prazo de 5 (cinco) dias:

     I - das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz singular;  

    II - das decisões definitivas, ou com força de definitivas, proferidas por juiz singular nos casos não previstos no Capítulo anterior;  

    III - das decisões do Tribunal do Júri, quando:  

     

    B)  Art. 581.  Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:

     I - que não receber a denúncia ou a queixa;

    (...)

    IV – que pronunciar o réu;

     Art. 586.  O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de cinco dias. {05 dias e não 08}

     

    C) Art. 621.  A revisão dos processos findos será admitida:

    - quando a sentença condenatória for contrária ao texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos

    II - quando a sentença condenatória se fundar em depoimentos, exames ou documentos comprovadamente falsos;

    III - quando, após a sentença, se descobrirem novas provas de inocência do condenado ou de circunstância que determine ou autorize diminuição especial da pena.

     

    D) Art. 639.  Dar-se-á carta testemunhável:

    I - da decisão que denegar o recurso;

    Art. 640.  A carta testemunhável será requerida ao escrivão, ou ao secretário do tribunal, conforme o caso, nas quarenta e oito horas seguintes ao despacho que denegar o recurso, indicando o requerente as peças do processo que deverão ser trasladadas.

     

    E)   Art. 647.  Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar.

    Art. 654.  O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público.

     

  • Peguei esse macete aqui no QC!

     

    Se começa com consoante RESE se começa com vogal é Apelação.

    Recursos na 1ª fase “Juízo de Acusação”

    Pronúncia art. 413, CPP →    RESE 518, IV, CPP

    Impronúncia art. 414, CPP → Apelação 416, CPP

    Absolvição Sumária art. 415, CPP → Apelação 416, CPP

    Desclassificação art. 419, CPP → RESE 581, II, CPP

  • CAI MUITO! 

    Recebimento de denúncia ou queixa: HC

    Rejeição de denúncia ou queixa : RSE

    Pronúncia : RSE

    Impronúncia /Absolvição Sumária: Apelação

  • INCORRETA!!!!! CAI NESSA...

     

  • AFF O CARA NAO LEI O ENUNCIADO COM ATENÇÃO , E PÁ CAI POR PEDIR INCORRETA.

  • Gab. B

     

    DOIS ERROS: 
    RESE = NÃO recebimento da denúncia ou queixa; 
    APELAÇÃO = IMPRONÚNCIA. 

     

    arts. 581 e 416, do CPP.

  • DA CARTA TESTEMUNHÁVEL

           Art. 639.  Dar-se-á carta testemunhável:

           I - da decisão que denegar o recurso;

           II - da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para o juízo ad quem.

           Art. 640.  A carta testemunhável será requerida ao escrivão, ou ao secretário do tribunal, conforme o caso, nas quarenta e oito horas seguintes ao despacho que denegar o recurso, indicando o requerente as peças do processo que deverão ser trasladadas.

           Art. 641.  O escrivão, ou o secretário do tribunal, dará recibo da petição à parte e, no prazo máximo de cinco dias, no caso de recurso no sentido estrito, ou de sessenta dias, no caso de recurso extraordinário, fará entrega da carta, devidamente conferida e concertada.

           Art. 642.  O escrivão, ou o secretário do tribunal, que se negar a dar o recibo, ou deixar de entregar, sob qualquer pretexto, o instrumento, será suspenso por trinta dias. O juiz, ou o presidente do Tribunal de Apelação, em face de representação do testemunhante, imporá a pena e mandará que seja extraído o instrumento, sob a mesma sanção, pelo substituto do escrivão ou do secretário do tribunal. Se o testemunhante não for atendido, poderá reclamar ao presidente do tribunal ad quem, que avocará os autos, para o efeito do julgamento do recurso e imposição da pena.

           Art. 643.  Extraído e autuado o instrumento, observar-se-á o disposto nos arts. 588 a 592, no caso de recurso em sentido estrito, ou o processo estabelecido para o recurso extraordinário, se deste se tratar.

           Art. 644.  O tribunal, câmara ou turma a que competir o julgamento da carta, se desta tomar conhecimento, mandará processar o recurso, ou, se estiver suficientemente instruída, decidirá logo, de meritis.

           Art. 645.  O processo da carta testemunhável na instância superior seguirá o processo do recurso denegado.

           *Art. 646.  A carta testemunhável não terá efeito suspensivo.

  • Quanto aos Recursos previstos no Código de Processo Penal Brasileiro, é correto afirmar que:

    -A Apelação Criminal é o recurso responsável pelo questionamento de sentenças definitivas ou com força de definitiva, sejam condenatórias ou absolutórias, proferidas por juiz singular ou pelo Tribunal do Júri, devendo ser interposta no prazo de 05 (cinco) dias.

    -Caberá a interposição da Revisão Criminal pela defesa, devendo esta ser dirigida aos tribunais, das decisões exaradas em processo já com trânsito em julgado da sentença, quando a decisão condenatória for contrária ao texto expresso da lei penal ou à evidência dos autos.

    -A Carta Testemunhável é cabível das decisões que deneguem o recurso ou que obstem o seu prosseguimento, devendo ser dirigida diretamente ao escrivão ou secretário do tribunal, indicando-se as peças a serem transladadas, no prazo de 48 horas.

    -É cabível habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, podendo ser interposto por qualquer pessoa e a qualquer momento.

  • Questão boa para revisar recursos...


ID
2496094
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Quanto ao Procedimento dos Juizados Especiais Criminais, estabelecido pela Lei nº 1.071/90, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    Lei 9.099/95:

     

    A) CORRETA. Art. 72. Na audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público, o autor do fato e a vítima e, se possível, o responsável civil, acompanhados por seus advogados, o Juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade.

     

    --------------------------------------------------------------------

     

    B) INCORRETA. Art. 60.  O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.

     

     Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

     

    --------------------------------------------------------

     

    C) INCORRETA.  Art. 75. Não obtida a composição dos danos civis, será dada imediatamente ao ofendido a oportunidade de exercer o direito de representação verbal, que será reduzida a termo.

    Parágrafo único. O não oferecimento da representação na audiência preliminar não implica decadência do direito, que poderá ser exercido no prazo previsto em lei.

     

    ------------------------------------------------------------

     

    D) INCORRETA.  Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

     

    Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de diligências imprescindíveis.

     

    ---------------------------------------------------------

     

    E) INCORRETA. Art. 81. Aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à acusação, após o que o Juiz receberá, ou não, a denúncia ou queixa; havendo recebimento, serão ouvidas a vítima e as testemunhas de acusação e defesa, interrogando-se a seguir o acusado, se presente, passando-se imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença.

  • GABARITO A

     

     

    CORRETA  - Sendo as partes encaminhadas para o Juizado, será instalada a audiência preliminar, com o fim de promover a composição dos danos e da aceitação da proposta da aplicação imediata da pena não privativa de liberdade.  

     

    ERRADA - Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo: (I) contravenções penais (II) crimes com pena máxima não superior a 2 anos, cumulado ou não com multa  - Os Juizados Especiais Criminais terão competência privativa para processar e julgar as infrações penais de menor potencial ofensivo, assim consideradas as infrações cuja pena privativa de liberdade mínima não ultrapasse um ano. 

     

    ERRADA -  Não havendo a composição dos danos civis, será dada oportunidade para o ofendido exercer o direito de representação verbal, que será reduzida a termo. O não oferecimento NÃO implica decadência do direito, que poderá ser exercido no prazo legal  - Não obtida a composição dos danos civis, será dado o prazo de 10 (dez) dias ao ofendido para exercer o direito de representação verbal. O não oferecimento de representação nesse prazo implica decadência do seu direito. 

     

    ERRADA - Na Ação Penal Pública, quando não houver aplicação da pena pela ausencia do autor do fato ou não ocorrência da composição dos danos, o MP: (I) Oferecerá denúncia oral, se não houver necessidade de diligências imprescindíveis (II) A depender da complexidade do caso, ou havendo circunstancias que não permitam a formulação da denúncia, o MP poderá requerer o encaminhamento das peças existentes ao juizo comum. - Não sendo possível a conciliação ou não sendo aceita a proposta de imposição de uma pena restritiva de direitos, será imediatamente agendada audiência de instrução e julgamento. 

     

    ERRADA - Aberta a audiência: (I) será dada a palavra ao defensor para responder a acusação (II) o juiz receberá ou não a denúncia ou queixa. Se não receber, caberá apelação no prazo de 10 dias. Recebida a denúncia: (1) serão ouvidas as vítimas (2) testemunhas de acusação e defesa (3) interrogatório do acusado (4) debates orais (5) sentença, dispensado o relatório, mencionará os elementos de convicção do juiz.  - A audiência de instrução e julgamento será composta pelos seguintes atos, a serem realizados nesta ordem: interrogatório do réu; inquirição da vítima; inquirição das testemunhas arroladas pelo Ministério Público ou querelante; inquirição das testemunhas arroladas pela defesa; debates orais e sentença. 

  • LETRA A CORRETA 

    LEI 9099

     Art. 72. Na audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público, o autor do fato e a vítima e, se possível, o responsável civil, acompanhados por seus advogados, o Juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade.

  • gente, o procedimento é o da Lei nº 1.071/90 

  • a) Eis o teor do art. 74, da Lei n. 1.071/90.

    Art. 74. Instalada a audiência preliminar, com a presença do Ministério Público, do autor do fato, da vítima e, se possível, do responsável civil, acompanhados por seus advogados, o juiz ouvirá o relato da ocorrência e esclarecerá sobre a possibilidade de composição dos danos e da aceitação da proposta da aplicação imediata da pena não privativa de liberdade.

    b) Art. 69. Os Juizados Especiais Criminais terão competência privativa, nas comarcas onde instalados, para processar e julgar, sob procedimento oral e sumaríssimo, as infrações penais de menor potencial ofensivo, assim consideradas:

    I - os crimes com pena privativa de liberdade de até um ano;

    II - as contravenções.

    § 1º Excetuam-se da competência dos Juizados Especiais Criminais os crimes em que a lei preveja procedimento especial.

    c) Art. 75. § 2º Não obtida a composição dos danos civis, será dada imediatamente ofendida a oportunidade de exercer o direito de representação verbal, que será reduzida a termo. O não oferecimento de imediata representação oral implica decadência do direito, que poderá ser exercido no prazo previsto em lei.

    d) Art. 33. Não obtida a conciliação, nem instituído o juízo arbitral, proceder-se-á imediatamente a audiência de instrução e julgamento, desde que não resulte prejuízo para a defesa.

    e)  Art. 81. § 1º Frustrada a transação, o juiz, após ouvir o defensor constituído ou dativo, receberá ou rejeitará a denúncia ou queixa. Se recebida a denúncia ou queixa, a audiência prosseguirá na seguinte ordem:

    I - inquirição da vítima;

    II - inquirição das testemunhas arroladas pelo Ministério Público ou querelante;

    III - inquirição das testemunhas arroladas pela defesa;

    IV - interrogatório do réu;

    V - debate oral, com dez minutos para cada parte;

    VI - sentença oral.

    § 2º O laudo dos exames, vistorias, levantamentos topográficos, além de outros elementos de prova poderão ser apresentados até antes dos debates.

  • O pessoal tá equivocado na JUSITIFCAVA 

     

    pois a questão  NÃO SE REFERE A LEI 9099

     

            Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

            Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima

  • Cuidado!

    LEI Nº 1.071, DE 11 DE JULHO DE 1990.

    Dispõe sobre a criação e funcionamento dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul, e dá outras providências.

  • Audiência preliminar

    Art. 72. Na audiência preliminar, presente o representante do Ministério Público, o autor do fato e a vítima e, se possível, o responsável civil, acompanhados por seus advogados, o Juiz esclarecerá sobre a possibilidade da composição dos danos e da aceitação da proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade.

    Jecrim

    Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência. 

    Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis.   

    Infrações penais de menor potencial ofensivo

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 anos, cumulada ou não com multa. 

    Representação verbal

    Art. 75. Não obtida a composição dos danos civis, será dada imediatamente ao ofendido a oportunidade de exercer o direito de representação verbal, que será reduzida a termo.

    Parágrafo único. O não oferecimento da representação na audiência preliminar não implica decadência do direito, que poderá ser exercido no prazo previsto em lei.

    Transação penal       

    Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

    Procedimento Sumariíssimo

    Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela ausência do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o Ministério Público oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de diligências imprescindíveis

    Art. 81. Aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à acusação, após o que o Juiz receberá, ou não, a denúncia ou queixa; havendo recebimento, serão ouvidas a vítima e as testemunhas de acusação e defesa, interrogando-se a seguir o acusado, se presente, passando-se imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença.


ID
2496097
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Matheus está sendo acusado da prática de um crime de competência do Juizado Especial Criminal. Ao ser encaminhado da delegacia para o juízo, é agendada audiência de conciliação. Ocorre, porém, que nem Matheus e nem a vítima tinham interesse em conciliar. Tendo prosseguido o feito, o Ministério Público, antes de oferecer a denúncia, fez a proposta para o acusado de prestação de serviço à comunidade, a qual ele está pensando em aceitar. Com base no caso narrado e observando a redação da Lei 1071/90, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

     

    Não se admitirá a proposta pelo MP se ficar comprovado que:

     

    (I) condenado pela prática de crime a pena privativa de liberdade por sentença definitiva

     

    (II) tiver sido beneficiado anteriormente no prazo de 5 anos da oferta do MP

     

    (III) não indicarem os antecedentes ser necessária e suficiente a adoção da medida

     

     

    ERRADA - 5 anos - Essa proposta do Ministério Público é chamada de suspensão condicional do processo e pode ser realizada desde que o acusado não possua antecedentes criminais ou não esteja respondendo a outra ação penal, não podendo este fazer uso desse benefício novamente no prazo de 04 (quatro) anos.  

     

    ERRADA - Sobre a suspensão do processo: Nos crimes em que a pena mínima for igual ou inferior a 1 ano, abrangidas ou não pela 9.099, o MP ao oferecer a denúncia poderá propor a suspensão do processo por 2 a 4 anos, desde que o acusado (I) não esteja sendo processadi (II) não tenha sido condenado por outro crime (III) presentes os requisitos: (a) não reincidente em crime doloso (b) os antecedentes e a conduta social autorizem a concessão do benefício. Aceita a  - Caso Matheus decida aceitar a proposta, ele não terá direito, no prazo de 02 (dois) a 04 (quatro) anos, ao benefício da suspensão condicional do processo. 

     

    CORRETA - Essa proposta do Ministério Público é chamada de transação penal e pode ser realizada desde que o acusado não possua antecedentes criminais, não podendo este fazer uso desse benefício novamente no prazo de 05 (cinco) anos.  

     

    ERRADA - A suspensão SERÁ revogada se no curso do prazo: (I) ser processado por outro crime (II) não efetuar, sem motivo, a reparação do dano. A suspensão PODERÁ ser revogada (I) se o acusado vier a ser processado por contravenção (II) descumprir qualquer condição - O não cumprimento das condições impostas no acordo homologado implica imediato reconhecimento da responsabilidade por parte do noticiado e admissão da culpa, desde que não tenha transcorrido o prazo prescricional da pretensão punitiva.

     

    ERRADA - Devem ser observados os requisitos. - O benefício somente poderá ser ofertado a critério do Ministério Público, caso este entenda ser cabível para o caso e desde que o noticiado não seja considerado pessoa de alta periculosidade.  

  • Complementando:

     

    O que é transação penal:

     

    É medida alternativa que visa impedir a imposição de pena privativa de liberdade, mas não deixa de constituir sanção penal. Como o próprio dispositivo estabelece, claramente, a pena será aplicada de imediato, ou seja, antecipa-se a punição. E pena no sentido de imposição estatal, consistente em perda ou restrição de bens jurídicos do autor do fato, em retribuição à sua conduta e para prevenir novos ilícitos (DOTTI, 2012, p. 433).

     

    A transação penal na lei 9.099/95:

     

    Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

  • LETRA C CORRETA 

    LEI 9099

     Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

            § 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade.

            § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:

            I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;

            II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;

            III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

            § 3º Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à apreciação do Juiz.

            § 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos.

  • A letra C me parece incorreta ao generalizar os antecedentes criminais como crimes de pena privativa de liberdade. Caso os antecedentes se refiram a crime de multa, por ex, este não seria o suficiente para negar o benefício ao réu. 

  • Que questão esquisita. A correta é a letra C, porém, se prestar bem atenção, a B também poderia ser o gabarito, uma vez que diz que - Caso Matheus decida aceitar a proposta, ele não terá direito, no prazo de 02 (dois) a 04 (quatro) anos, ao benefício da suspensão condicional do processo- realmente ele não terá direito a esse benefício, porque o benefício proposto a ele é a transação penal.

    Buguei

  • LEI 9.099/95 - Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

           § 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade.

           § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:

           I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;

           II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;

           III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

  • Palavra chave está no enunciado "antes de oferecer a denúncia", então é caso de transação penal.

  • Para não confundir a transação penal com o sursis processual é preciso ficar atento se a denúncia já foi oferecida ou não.

    Basta pensar com lógica, como o MP vai oferecer a suspensão condicional do processo se ainda não foi oferecida a denúncia e não há processo para suspender?


ID
2496100
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre as fases decisória e recursal dos Juizados Especiais Cíveis, segundo as disposições Lei Estadual 1.071/1990, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A) Lei Estadual n. 1.071/90 - 

    Art. 56. Os embargos de declaração poderão ser opostos por escrito ou oralmente no prazo de cinco dias, contados da ciência do julgado, com indicação do ponto obscuro, contraditório ou omisso, não estando sujeitos a preparo. (Alterado pelo art. 1º da Lei n. 1.690, de 17.7.1996 – DOMS, de 18.7.1996.)

    Art. 57. Os embargos de declaração, quando opostos contra sentença, suspendem o prazo para apelação.

     

    B) Lei Estadual n. 1.071/90 - 

    Art. 48. Não haverá preclusão das decisões interlocutórias.

    Art. 51. O recurso terá somente efeito devolutivo, podendo juiz dar-lhe efeito suspensivo, para evitar dano irreparável para a parte.

     

    C) Lei Estadual n. 1.071/90 - 

    Art. 58. Extingue-se o processo, além dos casos previstos em Lei: (...)

    III - quando for reconhecida a incompetência territorial;

     

    D) Lei Estadual n. 1.071/90 - 

    Art. 49. Da sentença, exceto a homologatória de conciliação ou laudo arbitral, caberá apelação para o próprio Juizado e será julgado por uma das turmas recursais. (Alterado pelo art. 39 da Lei n. 2.049, de 16.12.1999 – DOMS, de 17.12.1999.)

     

    E) Lei Estadual n. 1.071/90 - 

    Art. 51. O recurso terá somente efeito devolutivo, podendo juiz dar-lhe efeito suspensivo, para evitar dano irreparável para a parte.

    § 1º O relator negará seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confrontocom súmula ou com jurisprudência dominante das Turmas Recursais ou de Tribunal Superior. (Acrescentado pela Lein. 3.741, de 24.9.2009 – DOMS, de 25.9.2009.)

    § 2º Se a decisão recorrida estiver em manifesto confronto com súmula ou com jurisprudência dominante das TurmasRecursais ou de Tribunal Superior, o relator poderá dar provimento ao recurso. (Acrescentado pela Lei n. 3.741, de24.9.2009 – DOMS, de 25.9.2009.)

    § 3º Da decisão caberá recurso interno, no prazo de cinco dias, independentemente de preparo, à Turma competentepara o julgamento da apelação, e, se não houver retratação, o relator apresentará o processo na primeira sessãoseguinte, proferindo voto; provido o recurso, a apelação terá seguimento.  (Acrescentado pela Lei n. 3.741, de24.9.2009 – DOMS, de 25.9.2009.)

    § 4º Quando, manifestamente, inadmissível ou infundado o recurso interno, a Turma Recursal condenará o recorrentea pagar ao recorrido multa entre um a dez por cento do valor corrigido da causa, ficando a interposição de qualqueroutro recurso condicionada ao depósito do respectivo valor. (Acrescentado pela Lei n. 3.741, de 24.9.2009 – DOMS, de 25.9.2009.)

     

  • Fundamentos também na Lei 9.099/1995:

     

    a) ERRADO -  Art. 49. Os embargos de declaração serão interpostos por escrito ou oralmente, no prazo de cinco dias, contados da ciência da decisão.


    b) CERTOArt. 43. O recurso terá somente efeito devolutivo, podendo o Juiz dar-lhe efeito suspensivo, para evitar dano irreparável para a parte.


    c) ERRADO - Art. 51. Extingue-se o processo, além dos casos previstos em lei: III - quando for reconhecida a incompetência territorial;


    d) ERRADO - Art. 42. O recurso será interposto no prazo de dez dias, contados da ciência da sentença, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do recorrente.         § 1º O preparo será feito, independentemente de intimação, nas quarenta e oito horas seguintes à interposição, sob pena de deserção.


    e) ERRADO - a decisão monocrática do relator em sede de Turma Recursal não é irrecorrível (normalmente cabe agravo interno/recurso interno).

     

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 9.099

         Art. 43. O recurso terá somente efeito devolutivo, podendo o Juiz dar-lhe efeito suspensivo, para evitar dano irreparável para a parte.

  • Só uma observação (Comentário da colega Alessandra):

    Em seu comentário constou o informe sobre a 'suspensão' do prazo para interposição de Apelação (art. 57), lembrar que com NCPC houve uma ressalva e agora o prazo é 'INTERROMPIDO'.

    Art. 1.065. O art. 50 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, passa a vigorar com
    a seguinte redação: "Art. 50. Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição
    de recurso." (NR).

     

  • Recurso de apelação nos juizados cíveis? Não há afirmativa correta nessa questão, que deveria ser anulada.

  • Não existe Apelação em sede de JEC.

    A questão deveria ter sido anulada. O recurso que ataca sentença em JEC é o Recurso Inominado.

  • Sobre a alternativa "B": A regra geral é que haverá a preclusão das decisões interlocutórias recorríveis em separado, que são aquelas previstas no art. 1.015 do CPC - rol das hipóteses de agravo de instrumento. Isto é, caso a parte não se manifeste na primeira ocasião em que deve se manifestar, nas hipóteses do art. 1.015, perderá o direito de fazer isso em sede de apelação ou de contrarrazões de recurso inominado. Caso a decisão interlocutória em questão não conste desse rol, não se cogitará de preclusão, e a decisão intelocutória poderá ser impugnada em apelação ou contrarrazões de apelação. No caso do JEC, como todas as decisões interlocutórias são irrecorríveis, caberá a impugnação de toda e qualquer decisão interlocutórias recurso inominado ou em contrarrazões de recurso inominado. Por tanto, essa alternativa "b" não é correta no procedimento comum, mas sim, apenas no caso do procedimento dos juizados especiais. 

     

    Fonte: Marcus Rios Gonçalves - Direito Processual Esquematizado

  • Desde quando há apelação no juizado especial cível? Sofrível responder uma questão sem resposta. A questão deveria ser anulada. 

  • Não achei uma resposta para essa questão....

  • Questão baseada em legislação ESTADUAL (Lei 1.071/90 do MATO GROSSO DO SUL)

    e nela consta APELAÇÃO, suspensão do prazo por embargos, etc...

    Atentem para o enunciado da questão.

  • Sobre as fases decisória e recursal dos Juizados Especiais Cíveis, segundo as disposições Lei Estadual 1.071/1990, é correto afirmar que: Como regra geral, não haverá preclusão das decisões interlocutórias e o recurso de apelação terá somente efeito devolutivo.

  • vi apelação e encuquei kkkk


ID
2496103
Banca
PUC-PR
Órgão
TJ-MS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Estadual 1.071/1990 dispõe sobre a criação e funcionamento dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais no âmbito do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul. Sobre seus dispositivos relativos à composição de competência, assinale a alternativa CORRETA.

Alternativas
Comentários
  • A) Lei Estadual 1.071/1990 - Art. 6º Cada unidade jurisdicional dos Juizados Especiais Cíveis será composta de: (...)

    II - juízes leigos; (alterado e redação anterior renumerada para inciso III pelo art. 1º da Lei n. 1.690, de 17.7.1996 – DOMS, de 18.7.1996.) (...)

    § 2º O Tribunal de Justiça estabelecerá o número de Juízes leigos e conciliadores que atuarão nas unidades jurisdicionais, de acordo com as necessidades das mesmas. (Alterado pelo art. 39 da Lei n. 2.049, de 16.12.1999 – DOMS, de 17.12.1999.) (Ver Resolução n. 310, de 16.11.2000 – DJMS, de 20.11.2000.)

    Art. 7º Os Juízes leigos e conciliadores, designados na forma prevista no art. 67 desta Lei, são auxiliares da Justiça, recrutados, os primeiros dentre advogados com mais de dois anos de efetivo exercício na atividade jurídica e, os últimos, preferentemente, dentre bacharéis em direito, com exercício de função temporária, na forma do regulamento.(Alterado pelo art. 1º da Lei n. 4.553, de 4.7.2014 – DOMS, de 7.7.2014.)

     

    B) Lei Estadual 1.071/1990 - Art. 9º Os Juizados Especiais Cíveis poderão ter seus limites territoriais fixados por Resolução do Tribunal de Justiça e têm competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim por lei consideradas e por opção do autor: (alterado pelo art. 6º da Lei n. 2.651, de 15.7.2003 – DOMS, de 16.7.2003.)

    I - as causas cujo valor não exceder a quarenta (40) vezes o salário mínimo; (...)

    § 3º A opção pelo procedimento previsto nesta Lei importará em renúncia ao crédito excedente ao limite estabelecido neste artigo, excetuada a hipótese de conciliação.

     

    C) Lei Estadual 1.071/1990 - Art. 5º Ao Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais compete planejar, supervisionar e orientar, no plano administrativo, o funcionamento e as diretivas dos juizados ad referendum do Conselho Superior da Magistratura. (Alterado pela Lei n. 1.510, de 30.6.1994 – DOMS, de 1º.7.1994.)

    Parágrafo único. Compete ainda ao Conselho: (...)

    II - aprovar, pelo seu Presidente, as indicações de conciliadores, dentre os indicados pelo Juiz togado, titular do Juizado Especial; 

     

    D) Lei Estadual 1.071/1990 - Art. 7º-A Os árbitros serão escolhidos dentre os Juízes leigos, pelo Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais. 

     

    E)  Lei Estadual 1.071/1990 -  Art. 10. É competente, para as causas previstas nesta Lei, o Juizado do foro:

    I - do domicílio do réu ou, a critério do autor, do local onde aquele exerça atividades profissionais ou econômicas ou mantenha estabelecimento, filial, agência, sucursal ou escritório;

    II - do lugar onde a obrigação deve ser satisfeita;

    III - do domicílio do autor ou do local do ato ou fato, nas ações para reparação de dano de qualquer natureza.

    Parágrafo únicoEm qualquer hipótese, poderá a ação ser proposta no foro previsto no inciso I deste artigo.

     

  • Qual o erro da A? O juiz leigo não deve ter no mínimo 5 anos de experiência?