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Prova CESPE - 2005 - ANS - Analista Administrativo - Direito


ID
657841
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Senado retoma o debate sobre a Convenção-Quadro
para o Controle do Tabaco, acordo internacional promovido pela
Organização Mundial de Saúde para reduzir a produção e o
consumo do tabaco. O assunto reacende na Casa a polêmica entre
a área médica e os produtores de fumo no país. O texto da
Convenção já foi ratificado pela Câmara dos Deputados. Duas
campanhas paralelas se desenrolaram desde que a Convenção foi
assinada pelo governo brasileiro e enviada ao Congresso
Nacional para ser ratificada. A organização não-governamental
Rede Tabaco Zero alia-se ao Instituto Nacional do Câncer para
cobrar do Senado a ratificação imediata do acordo, o que,
segundo a entidade, abriria caminho para a definição de regras
para substituir a produção de fumo por outras culturas, com o
auxílio do Banco Mundial. Já a Associação dos Fumicultores do
Brasil resiste à ratificação por acreditar que ela provocaria uma
imediata fuga de capitais do país em razão da desconfiança dos
investidores em um mercado que estaria fadado a acabar.

Jornal do Senado, Ano XI, n.º 2.097/22, 14-20/3/2005, p. 8 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
dimensão do tema por ele abordado, julgue os itens seguintes.

Infere-se do texto que, no Brasil, os acordos, tratados e convenções internacionais dos quais o país é signatário somente ganham eficácia jurídica após a aprovação, por parte do Congresso Nacional, do ato praticado pelo Poder Executivo.

Alternativas

ID
657844
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Senado retoma o debate sobre a Convenção-Quadro
para o Controle do Tabaco, acordo internacional promovido pela
Organização Mundial de Saúde para reduzir a produção e o
consumo do tabaco. O assunto reacende na Casa a polêmica entre
a área médica e os produtores de fumo no país. O texto da
Convenção já foi ratificado pela Câmara dos Deputados. Duas
campanhas paralelas se desenrolaram desde que a Convenção foi
assinada pelo governo brasileiro e enviada ao Congresso
Nacional para ser ratificada. A organização não-governamental
Rede Tabaco Zero alia-se ao Instituto Nacional do Câncer para
cobrar do Senado a ratificação imediata do acordo, o que,
segundo a entidade, abriria caminho para a definição de regras
para substituir a produção de fumo por outras culturas, com o
auxílio do Banco Mundial. Já a Associação dos Fumicultores do
Brasil resiste à ratificação por acreditar que ela provocaria uma
imediata fuga de capitais do país em razão da desconfiança dos
investidores em um mercado que estaria fadado a acabar.

Jornal do Senado, Ano XI, n.º 2.097/22, 14-20/3/2005, p. 8 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
dimensão do tema por ele abordado, julgue os itens seguintes.

Tal como acontece no Brasil, nas democracias contemporâneas a atuação dos grupos de pressão sobre os governos e os parlamentos é considerada perniciosa e potencialmente perigosa para a sobrevivência das instituições, razão pela qual tende a ser punida com rigor.

Alternativas

ID
657847
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Senado retoma o debate sobre a Convenção-Quadro
para o Controle do Tabaco, acordo internacional promovido pela
Organização Mundial de Saúde para reduzir a produção e o
consumo do tabaco. O assunto reacende na Casa a polêmica entre
a área médica e os produtores de fumo no país. O texto da
Convenção já foi ratificado pela Câmara dos Deputados. Duas
campanhas paralelas se desenrolaram desde que a Convenção foi
assinada pelo governo brasileiro e enviada ao Congresso
Nacional para ser ratificada. A organização não-governamental
Rede Tabaco Zero alia-se ao Instituto Nacional do Câncer para
cobrar do Senado a ratificação imediata do acordo, o que,
segundo a entidade, abriria caminho para a definição de regras
para substituir a produção de fumo por outras culturas, com o
auxílio do Banco Mundial. Já a Associação dos Fumicultores do
Brasil resiste à ratificação por acreditar que ela provocaria uma
imediata fuga de capitais do país em razão da desconfiança dos
investidores em um mercado que estaria fadado a acabar.

Jornal do Senado, Ano XI, n.º 2.097/22, 14-20/3/2005, p. 8 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
dimensão do tema por ele abordado, julgue os itens seguintes.

Enquanto os grupos que defendem a ratificação do documento mencionado no texto sustentam sua posição com base na tese de que o tabaco é prejudicial à saúde, seus adversários lançam mão de argumento de natureza econômica, acenando para os prejuízos que adviriam da extinção dessa lavoura.

Alternativas

ID
657850
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Senado retoma o debate sobre a Convenção-Quadro
para o Controle do Tabaco, acordo internacional promovido pela
Organização Mundial de Saúde para reduzir a produção e o
consumo do tabaco. O assunto reacende na Casa a polêmica entre
a área médica e os produtores de fumo no país. O texto da
Convenção já foi ratificado pela Câmara dos Deputados. Duas
campanhas paralelas se desenrolaram desde que a Convenção foi
assinada pelo governo brasileiro e enviada ao Congresso
Nacional para ser ratificada. A organização não-governamental
Rede Tabaco Zero alia-se ao Instituto Nacional do Câncer para
cobrar do Senado a ratificação imediata do acordo, o que,
segundo a entidade, abriria caminho para a definição de regras
para substituir a produção de fumo por outras culturas, com o
auxílio do Banco Mundial. Já a Associação dos Fumicultores do
Brasil resiste à ratificação por acreditar que ela provocaria uma
imediata fuga de capitais do país em razão da desconfiança dos
investidores em um mercado que estaria fadado a acabar.

Jornal do Senado, Ano XI, n.º 2.097/22, 14-20/3/2005, p. 8 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
dimensão do tema por ele abordado, julgue os itens seguintes.

Embora a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco tenha dimensão mundial, sua elaboração não contou com a participação da Organização das Nações Unidas, em face das pressões das grandes potências, normalmente comprometidas com a defesa dos interesses de seus poderosos grupos econômicos.

Alternativas
Comentários
  • Exatamente.

  • Exatamente.


ID
657853
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Senado retoma o debate sobre a Convenção-Quadro
para o Controle do Tabaco, acordo internacional promovido pela
Organização Mundial de Saúde para reduzir a produção e o
consumo do tabaco. O assunto reacende na Casa a polêmica entre
a área médica e os produtores de fumo no país. O texto da
Convenção já foi ratificado pela Câmara dos Deputados. Duas
campanhas paralelas se desenrolaram desde que a Convenção foi
assinada pelo governo brasileiro e enviada ao Congresso
Nacional para ser ratificada. A organização não-governamental
Rede Tabaco Zero alia-se ao Instituto Nacional do Câncer para
cobrar do Senado a ratificação imediata do acordo, o que,
segundo a entidade, abriria caminho para a definição de regras
para substituir a produção de fumo por outras culturas, com o
auxílio do Banco Mundial. Já a Associação dos Fumicultores do
Brasil resiste à ratificação por acreditar que ela provocaria uma
imediata fuga de capitais do país em razão da desconfiança dos
investidores em um mercado que estaria fadado a acabar.

Jornal do Senado, Ano XI, n.º 2.097/22, 14-20/3/2005, p. 8 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
dimensão do tema por ele abordado, julgue os itens seguintes.

Para os fumicultores, a Convenção-Quadro torna-se inaceitável porque, entre outras falhas, propõe a eliminação do cultivo do tabaco sem oferecer apoio técnico e financeiro aos produtores interessados em substituí-lo por outras modalidades de produção agrícola.

Alternativas

ID
657856
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

O Senado retoma o debate sobre a Convenção-Quadro
para o Controle do Tabaco, acordo internacional promovido pela
Organização Mundial de Saúde para reduzir a produção e o
consumo do tabaco. O assunto reacende na Casa a polêmica entre
a área médica e os produtores de fumo no país. O texto da
Convenção já foi ratificado pela Câmara dos Deputados. Duas
campanhas paralelas se desenrolaram desde que a Convenção foi
assinada pelo governo brasileiro e enviada ao Congresso
Nacional para ser ratificada. A organização não-governamental
Rede Tabaco Zero alia-se ao Instituto Nacional do Câncer para
cobrar do Senado a ratificação imediata do acordo, o que,
segundo a entidade, abriria caminho para a definição de regras
para substituir a produção de fumo por outras culturas, com o
auxílio do Banco Mundial. Já a Associação dos Fumicultores do
Brasil resiste à ratificação por acreditar que ela provocaria uma
imediata fuga de capitais do país em razão da desconfiança dos
investidores em um mercado que estaria fadado a acabar.

Jornal do Senado, Ano XI, n.º 2.097/22, 14-20/3/2005, p. 8 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial e considerando a
dimensão do tema por ele abordado, julgue os itens seguintes.

Verifica-se, em várias partes do mundo contemporâneo, a tendência de se restringir a propaganda e a venda de cigarros e o seu uso em recintos fechados, decisão que pretende reduzir o número de mortes atribuídas ao tabagismo, considerado fator importante da ocorrência de câncer, doenças cardiovasculares e outras moléstias graves.

Alternativas

ID
657859
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A desnutrição matou 12 crianças indígenas menores de
cinco anos de idade, de 1.º de janeiro a 2 de março deste ano, nas
aldeias de Mato Grosso do Sul. Em 2004, ocorreram 15 mortes
de crianças indígenas causadas pela fome no estado. O número de
vítimas pode ser maior, já que a Fundação Nacional de Saúde
admite não ter recebido todos os atestados de óbito.

Folha de S. Paulo, 9/3/2005, p. A11 (com adaptações).

Considerando o texto acima e os aspectos relevantes da questão
indígena no país, julgue os itens subseqüentes.

Para muitos especialistas, a Constituição Federal de 1988 cometeu um equívoco, ainda que as intenções tenham sido as melhores, ao praticamente impedir que a União promova a demarcação das terras indígenas.

Alternativas

ID
657862
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A desnutrição matou 12 crianças indígenas menores de
cinco anos de idade, de 1.º de janeiro a 2 de março deste ano, nas
aldeias de Mato Grosso do Sul. Em 2004, ocorreram 15 mortes
de crianças indígenas causadas pela fome no estado. O número de
vítimas pode ser maior, já que a Fundação Nacional de Saúde
admite não ter recebido todos os atestados de óbito.

Folha de S. Paulo, 9/3/2005, p. A11 (com adaptações).

Considerando o texto acima e os aspectos relevantes da questão
indígena no país, julgue os itens subseqüentes.

O quadro verificado entre as crianças indígenas de Mato Grosso do Sul, em que pneumonia, diarréia e desidratação se unem à desnutrição, não difere substancialmente daquele encontrado em áreas periféricas dos grandes centros urbanos brasileiros, localidades nas quais as exigências de saneamento básico, em larga medida, ainda esperam por solução adequada.

Alternativas

ID
657865
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A desnutrição matou 12 crianças indígenas menores de
cinco anos de idade, de 1.º de janeiro a 2 de março deste ano, nas
aldeias de Mato Grosso do Sul. Em 2004, ocorreram 15 mortes
de crianças indígenas causadas pela fome no estado. O número de
vítimas pode ser maior, já que a Fundação Nacional de Saúde
admite não ter recebido todos os atestados de óbito.

Folha de S. Paulo, 9/3/2005, p. A11 (com adaptações).

Considerando o texto acima e os aspectos relevantes da questão
indígena no país, julgue os itens subseqüentes.

Conceder a apenas um órgão federal — a FUNAI — a responsabilidade de atuar junto às populações indígenas é um equívoco com resultados funestos, alertam os especialistas, tomando como referência os atuais acontecimentos no Mato Grosso do Sul.

Alternativas
Comentários
  • Existem vários órgãos e entes responsáveis por atuarem junto às populações indígenas.

  • Embora a FUNAI seja o principal órgão articulador das questões indígenas, após a CF88 iniciou-se uma descentralização do órgão, desta forma o Ministério da Saúde, o da Educação entre outros órgão começaram a também participar desse sistema.


ID
657868
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Conhecimentos Gerais
Assuntos

A desnutrição matou 12 crianças indígenas menores de
cinco anos de idade, de 1.º de janeiro a 2 de março deste ano, nas
aldeias de Mato Grosso do Sul. Em 2004, ocorreram 15 mortes
de crianças indígenas causadas pela fome no estado. O número de
vítimas pode ser maior, já que a Fundação Nacional de Saúde
admite não ter recebido todos os atestados de óbito.

Folha de S. Paulo, 9/3/2005, p. A11 (com adaptações).

Considerando o texto acima e os aspectos relevantes da questão
indígena no país, julgue os itens subseqüentes.

O CIMI, que é um conselho missionário cristão, é uma das mais conhecidas instituições da sociedade civil que se voltam para a questão indígena, na luta pela proteção moral e material desses povos.

Alternativas

ID
657871
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Acerca da Lei n.º 8. 080/1990, que regulamenta o Sistema Único
de Saúde (SUS), julgue os itens a seguir.

A iniciativa privada poderá participar do sistema de forma complementar. Empresas privadas formadas com a participação de capital estrangeiro estão excluídas do processo.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 4, § 2º Lei 8.080/90. A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter complementar.

    Art. 23. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou de capitais estrangeiros na assistência à saúde, salvo através de doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos.

    bons estudos
    a luta continua
  • atualmente ERRADA 

    Art. 23.  É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos:        (Redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015)

     

    I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;        (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

     

    II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:         (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

     

    a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; e        (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

     

    b) ações e pesquisas de planejamento familiar;        (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

     

    III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e         (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

     

    IV - demais casos previstos em legislação específica.          (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

  • Art. 199 § 3º da CF/88 - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.

     

    LEI 8080/90 Art. 23.  É permitida a participação direta ou indireta, inclusive controle, de empresas ou de capital estrangeiro na assistência à saúde nos seguintes casos:        (Redação dada pela Lei nº 13.097, de 2015)

    I - doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos;        (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

    II - pessoas jurídicas destinadas a instalar, operacionalizar ou explorar:         (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

    a) hospital geral, inclusive filantrópico, hospital especializado, policlínica, clínica geral e clínica especializada; e        (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

    b) ações e pesquisas de planejamento familiar;        (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

    III - serviços de saúde mantidos, sem finalidade lucrativa, por empresas, para atendimento de seus empregados e dependentes, sem qualquer ônus para a seguridade social; e         (Incluído pela Lei nº 13.097, de 2015)

    IV - demais casos previstos em legislação específica.   

  • Questão similar cespe 2013

    Conforme disposto na Lei n.º 8.080/1990, julgue o item que se segue, relativos à Política de Saúde no Brasil.

    A participação de capital estrangeiro no apoio às ações e aos projetos de assistência à saúde da população privada de liberdade no Brasil somente é possível por meio de doações de organismos internacionais vinculados à Organização das Nações Unidas, de entidades de cooperação técnica e de financiamento e empréstimos. Correto

    Questão similar cespe 2018

    A iniciativa privada participa direta ou indiretamente do SUS, mas sempre de forma complementar, podendo inclusive utilizar-se de capital estrangeiro na assistência à saúde. Correto


ID
657874
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Acerca da Lei n.º 8. 080/1990, que regulamenta o Sistema Único
de Saúde (SUS), julgue os itens a seguir.

A omissão na referida lei sobre a possibilidade de os municípios estabelecerem consórcios intermunicipais gerou práticas as mais díspares no sistema, o que motivou recente projeto de lei específico sobre o tema.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    Art. 10 Lei 8.080/90. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Não basta saber da Lei. Tem que saber todo o histórico de modificação da Lei.

    O CESPE não tem mesmo coração.
  • Não há omissão. A lei cita claramente.

     

    Art. 10. Os municípios poderão constituir consórcios para desenvolver em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.

  • Ano: 2010 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Entre as atribuições estabelecidas pela lei à direção estadual (municipal)do SUS, destaca-se a de formar consórcios intermunicipais, em benefício da população dos municípios inseridos na sua esfera territorial.

    Ano: 2020

    Assinatura de acordo entre uma unidade da Federação e seus municípios para a municipalização da atenção básica e para a organização de consórcios intermunicipais para a atenção especializada.


ID
657880
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Acerca da Lei n.º 8. 080/1990, que regulamenta o Sistema Único
de Saúde (SUS), julgue os itens a seguir.

O subsistema de vigilância sanitária é de competência exclusiva da União e suas ações estão concentradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, de forma similar à saúde suplementar, regulada exclusivamente pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.
     
    CAPÍTULO I
     
    Dos Objetivos e Atribuições
     
    Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
     
    I - a execução de ações:
     
    a) de vigilância sanitária;
     
    CAPÍTULO II
     
    Dos Princípios e Diretrizes
     
    Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
     
    ...
     
    IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
     
    a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
  • lei 8.080

    art. 16 (...)

    Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional.

  • Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS) compete:

    III - definir e coordenar os sistemas:

    ...

    d) vigilância sanitária;

     

     

    Art 16 - Parágrafo único. A União poderá executar ações de vigilância epidemiológica e sanitária em circunstâncias especiais, como na ocorrência de agravos inusitados à saúde, que possam escapar do controle da direção estadual do Sistema Único de Saúde (SUS) ou que representem risco de disseminação nacional.

     

     


ID
657883
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Em relação ao Código de Defesa do Consumidor (CDC) — Lei
n.º 8.078/1990 —, julgue os próximos itens.

Tramitam no Supremo Tribunal Federal duas ações de inconstitucionalidade referentes ao CDC. Uma movida pela Federação Nacional de Empresas de Varejo de Alimentos (supermercados) e outra, pela Associação Brasileira de Medicina de Grupo (ABRAMGE).

Alternativas
Comentários
  • Questão bizarra! Alguém enteendeu? Acredito que seja porque a abarmge não seja fornecedora de serviço, seja simples associação civil para cuidadr do tema medicina de grupo.
  • Ambas não são legtimadas para propor ADIN.
    Porém, mesmo não sendo legitimadas é possível propor uma ação e ela vai ser processada e julgada improcedente.

  • Quem pode propor adin...
    LEI No 9.868, DE 10 DE NOVEMBRO DE 1999.

    Art. 2o Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade:

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III - a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou a Mesa da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    V - o Governador de Estado ou o Governador do Distrito Federal;

    VI - o Procurador-Geral da República;

    VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;

    IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

    Bons estudos!

  • ACHO QUE A QUESTÃO É MAIS DE CONSTITUCIONAL. ASSOCIAÇÃO NÃO É LEGITIMADA PARA PROPOR ADIN

  • QUE TIPO DE QUESTÃO É ESSA? NA BOA.

  • Subestimei a questão.

  • A CF/88 e a lei preveem que a "entidade de classe de âmbito nacional" possui legitimidade para propor ADI, ADC e ADPF.

    A jurisprudência do STF, contudo, afirma que apenas as entidades de classe com associados em ao menos 9 (nove) Estados da Federação dispõem de legitimidade ativa para ajuizar ação de controle abstrato de constitucionalidade.

    Assim, não basta que a entidade declare no seu estatuto ou ato constitutivo que possui caráter nacional. É necessário que existam associados ou membros em pelo menos 9 (nove) Estados da Federação. Isso representa 1/3 dos Estados-membros/DF.

    Trata-se de um critério objetivo construído pelo STF com base na aplicação analógica da Lei Orgânica dos Partidos Políticos (art. 7º, § 1º, da Lei nº 9.096/95).

    STF. Plenário. ADI 108 QO, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 13/04/1992.

    STF. Plenário. ADPF 216, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 14/03/2018.

    Disponível em: https://www.buscadordizerodireito.com.br/jurisprudencia/detalhes/1f33d7cf6693dc6dcc7029b97cc29487?categoria=1&subcategoria=3


ID
657886
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Em relação ao Código de Defesa do Consumidor (CDC) — Lei
n.º 8.078/1990 —, julgue os próximos itens.

Com o propósito da execução da Política Nacional de Relações de Consumo, o poder público deve contar com vários instrumentos, tais como juizados especiais de pequenas causas, delegacias de polícia especializadas, assistência jurídica gratuita para consumidores carentes e promotorias de justiça no âmbito do Ministério Público.

Alternativas
Comentários
  • Art. 5° Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros:

            I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente;

            II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público;

            III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo;

            IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo;

            V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor.

    QUESTÃO CORRETA
    Abraços

     


ID
657889
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Em relação ao Código de Defesa do Consumidor (CDC) — Lei
n.º 8.078/1990 —, julgue os próximos itens.

O CDC não cuida das relações de consumo das empresas estatais e públicas. Essa regulamentação, apesar de similar, está contida no Código de Ética do Servidor Público, também de 1990.

Alternativas
Comentários
  • O CDC se aplica aos órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias
    Art. 22. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.

            Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.
    Código de Ética dos Servidores Públicos não se aplica às relações de consumo.
    QUESTÃO ERRADA
    Abraços

     

  • CDC se aplica a empresas públicas, economias mistas, concessionárias: quando ocorre o pagamento de uma tarifa de consumo; ex: consumo de energia elétrica

    CDC não se aplica a atividades estatais quando não ocorre o pagamento de tarifa de consumo mas sim tributos o que torna as pessoas contribuiente e não consumidora. Ex: matrícula dos filhos em uma escola pública
  • O CDC deixa muito clara sua incidência sobre as relações de consumo que envolvam Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista, na medida em que, no caput do art. 3.º inclui as pessoas jurídicas públicas ou privadas na definição de fornecedor.

    "Art. 3° Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços."

    Naturalmente, nem toda prestação de serviço público se sujeitará ao Código Consumerista, mas sempre que houver a possibilidade de individualização do administrado (que será considerado consumidor), como nos casos de remuneração por preço ou tarifa, a relação jurídica reclamará a aplicação das normas de ordem pública protetoras do consumidor.

  • Errado, aplica-se o CDC.

    LoreDamasceno, seja forte e corajosa.


ID
657892
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

Em relação ao Código de Defesa do Consumidor (CDC) — Lei
n.º 8.078/1990 —, julgue os próximos itens.

Os direitos do consumidor incluem a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, contra cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços.

Alternativas

ID
657895
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A respeito da Lei n.º 9.656/1998, que regulamenta a saúde
suplementar, julgue os seguintes itens.

Ao estabelecer disposições para todas as empresas privadas que operam planos de assistência à saúde, essa lei deixou de fora da regulamentação e, portanto, da ação da ANS, uma importante quantidade de planos operados por institutos públicos e destinados basicamente a servidores em diversos estados e municípios do país.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 9.656, DE 3 DE JUNHO DE 1998.
     
    Art. 1o  Submetem-se às disposições desta Lei as pessoas jurídicas de direito privado que operam planos de assistência à saúde, sem prejuízo do cumprimento da legislação específica que rege a sua atividade, adotando-se, para fins de aplicação das normas aqui estabelecidas, as seguintes definições: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)
  • No material do Estratégia diz que é errada, a questão com justificativa e tudo.

  • Aplica-se a lei aos planos de autogestão.

    Artigo 1, II, da Lei 9656/1998 - II - Operadora de Plano de Assistência à Saúde: pessoa jurídica constituída sob a modalidade de sociedade civil ou comercial, cooperativa, ou entidade de autogestão, que opere produto, serviço ou contrato de que trata o inciso I deste artigo; 


ID
657901
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Acerca da Lei n.º 9.961/1990, que cria a ANS, julgue os itens que
se seguem.

Essa lei autoriza a ANS a proceder intervenção fiscal em operadora de planos de saúde, mas limita a possibilidade de liquidação extrajudicial da operadora, pela própria ANS, ao submeter o pleito à Secretaria do Direito Econômico do Ministério da Fazenda, na forma da lei.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe por que esta questão está errada?


     

  • Maria, entendi que a questão afirma que a ANS possui poderes limitados para proceder com a liquidação extrajudicial, ao ter que submeter o pleito ao Ministério da Fazenda conforme o enunciado, mas não encotrei essa referência na Lei 9656. Destaco os artigos que entendi tratarem do tema da questão.


    Art. 24. Sempre que detectadas nas operadoras sujeitas à disciplina desta Lei insuficiência das garantias do equilíbrio financeiro, anormalidades econômico-financeiras ou administrativas graves que coloquem em risco a continuidade ou a qualidade do atendimento à saúde, a ANS poderá determinar a alienação da carteira, o regime de direção fiscal ou técnica, por prazo não superior a trezentos e sessenta e cinco dias, ou a liquidação extrajudicial, conforme a gravidade do caso. (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)

    No art 35 a descrição do CONSU - Conselho de saúde suplementar - aponta esse conselho como sendo o superior hierárquico da ANS, e nesse sentido entendi que a ANS teria que consultá-lo se fosse necessário...

    Art 35, item III

    III - supervisionar e acompanhar as ações e o funcionamento da ANS;

    Quem souber sobre o assunto e puder dar uma ajuda, agradecemos

  • LEI No 9.961 DE 28 DE JANEIRO DE 2000:Cria a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS é de 2000..não é de 1990 !!

    XXXIII - instituir o regime de direção fiscal ou técnica nas operadoras

    XXXIV - proceder à liquidação extrajudicial e autorizar o liquidante a requerer a falência ou insolvência civil das operadores de planos privados de assistência à saúde; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.177-44, de 2001)


  • O erro da questão está em "submeter o pleito à Secretaria do Direito Econômico do Ministério da Fazenda". Não há referência legal para este procedimento. 

     


ID
657904
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Acerca da Lei n.º 9.961/1990, que cria a ANS, julgue os itens que
se seguem.

A ANS deve ser regida por um contrato de gestão, negociado entre o diretor-presidente da ANS e o Ministro da Saúde. Esse contrato deve ser aprovado pelo Senado Federal, órgão igualmente responsável pela aprovação prévia dos nomes dos dirigentes da ANS, para posterior nomeação por ato do presidente da República.

Alternativas
Comentários
  • A ANS deve ser regida por um contrato de gestão, negociado entre o diretor-presidente da ANS e o Ministro da Saúde. Esse contrato deve ser aprovado pelo Senado Federal, órgão igualmente responsável pela aprovação prévia dos nomes dos dirigentes da ANS, para posterior nomeação por ato do presidente da República.

    A questão está errada. Isso porque
    Segundo a Lei 9637 O contrato de gestão deve ser submetido, após aprovação pelo Conselho de Administração da entidade, ao Ministro de Estado ou autoridade supervisora da área correspondente à atividade fomentada e não ao Senado federal como foi redigido na questão.
     

  • LEI No 9.961 DE 28 DE JANEIRO DE 2000.

    CAPÍTULO III

    DO CONTRATO DE GESTÃO

            Art. 14. A administração da ANS será regida por um contrato de gestão, negociado entre seu Diretor-Presidente e o Ministro de Estado da Saúde e aprovado pelo Conselho de Saúde Suplementar, no prazo máximo de cento e vinte dias seguintes à designação do Diretor-Presidente da autarquia.

            Parágrafo único. O contrato de gestão estabelecerá os parâmetros para a administração interna da ANS, bem assim os indicadores que permitam avaliar, objetivamente, a sua atuação administrativa e o seu desempenho.

            Art. 15. O descumprimento injustificado do contrato de gestão implicará a dispensa do Diretor-Presidente, pelo Presidente da República, mediante solicitação do Ministro de Estado da Saúde.

  • A ANS deve ser regida por um contrato de gestão, negociado entre o diretor-presidente da ANS e o Ministro da Saúde. CORRETA

    Esse contrato deve ser aprovado pelo Senado Federal, órgão igualmente responsável pela aprovação prévia dos nomes dos dirigentes da ANS, para posterior nomeação por ato do presidente da República. INCORRETA

    Correção: O contrato de gestão deve ser submetido, após aprovação pelo Conselho de Administração da entidade, ao Ministro de Estado ou autoridade supervisora da área correspondente à atividade fomentada.

     A aprovação, indicação e nomeação dos dirigentes da ANS é realizado pelo Presidente da República após aprovação prévia do SF

  • Artigos 14 e 15 que trata do contrato de gestão foi revogado pela 13848 de 2019


ID
657910
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando a legislação do setor de saúde no Brasil, emespecial o capítulo da saúde na Constituição da República e a Lei n.º 8.142/1990, julgue os itens subseqüentes.

Antes da criação do SUS, um cidadão sem carteira de trabalho assinada não tinha acesso a serviços públicos de saúde, exceto em condições de emergência médica.

Alternativas
Comentários
  • No Brasil, não só os contribuintes da previdência, mas todos os cidadãos têm direito ao atendimento de saúde público e gratuito, incluindo consultas, exames, internações e tratamentos nas unidades públicas, privadas ou filantrópicas contratadas pelo gestor público. A oferta desses serviços aliada às ações de prevenção e promoção da saúde, como campanhas de vacinação, controle de doenças e vigilância em saúde, atinge a vida de cada um dos cidadãos.
     
    Criado em 1988, pela Constituição Federal, para ser o sistema de saúde de todos os brasileiros, o SUS surgiu com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à saúde da população. Mais do que oferecer a medicina curativa, ele se propõe a promover a saúde, com prioridade para as ações preventivas e democratizando as informações relevantes para que a população conheça seus direitos e os riscos a sua saúde. O SUS constitui um projeto social único que se materializa por meio de ações de promoção, prevenção e assistência à saúde da população.
     
    Antes da criação do SUS, a saúde não era considerada um direito social. O modelo de saúde adotado até então dividia os brasileiros em três categorias: os que podiam pagar por serviços de saúde privados; os que tinham direito à saúde pública por serem segurados pela previdência social (trabalhadores com carteira assinada); e os que não possuíam direito algum.
  • ALGUM EXPLICA O ERRO? O cidadao nao tinha direito ao atendimento nem numa emergencia?

    Obrigado






    rumo a 8112!!
  • A assertiva está CERTA na verdade. O atendimento gratuito em casos de emergência existe desde 1968.

     

    Segundo o livro Caminhos da Saúde no Brasil:

     

    "Se a busca de um sistema de saúde universal fracassou nas tentativas hegemônicas do Ministério da Saúde, o Ministério da Previdência (ministro Nascimento e Silva), um ano depois (1968), deu um passo importante com o Plano de Pronta Ação (PPA). Este passo, embora coerente com a estratégia gradualista de extensão de cobertura adotada pela previdência social, rompeu - mais uma vez (a primeira foi com a criação do SAMDU) - a lógica da vinculação do direito de assistência médica à condição de contribuinte da previdência. O PPA consistia num conjunto de mecanismos normativos cuja finalidade maior, como explicitado então, era proporcionar condições para que fosse progressivamente atingida a universalização da previdência social. Sua principal inovação foi a determinação de que os casos de emergência deveriam ser atendidos por todos os serviços próprios e contratados independentemente do paciente ser ou não um beneficiário (segurado ou dependente) da previdência. Quando o atendido não fosse previdenciário, as despesas com os serviços prestados limitar-se-iam à duração do estado de emergência". 

     

    FINKELMAN, J., org. Caminhos da saúde no Brasil [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2002. 328 p. ISBN 85-7541-017-2. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>.

  • Tinham direito a atendimentos Filantrópicos, privados ou SANTAS CASAS.

  • Ano: 2013 Banca:  Órgão:  Prova: 

    O direito à saúde no Brasil, que se restringia aos trabalhadores segurados pela previdência social, estendeu-se a todas as pessoas, a partir da criação do SUS, tornando-se um direito assegurado pelo Estado.


ID
657925
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando a legislação do setor de saúde no Brasil, emespecial o capítulo da saúde na Constituição da República e a Lei n.º 8.142/1990, julgue os itens subseqüentes.

A Lei n.º 8.142/1990 cuida dos recursos do Fundo Nacional de Saúde relacionados a despesas de custeio do sistema, mas também inclui as despesas de capital feitas pelo Ministério da Saúde.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    Art. 2° Lei 8.142/90. Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como:

            I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta;


    bons estudos
    a luta continua

  • Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como:

    I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta;

    II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional;

    III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério da Saúde;

    IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 2°. Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como:

    I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta; 

    II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional;

    III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério da Saúde;

    IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.

    Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo destinar-se-ão a investimentos na rede de serviços, à cobertura assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde.

    LEI N° 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
657928
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando a legislação do setor de saúde no Brasil, emespecial o capítulo da saúde na Constituição da República e a Lei n.º 8.142/1990, julgue os itens subseqüentes.

Quando estabelece a possibilidade de os municípios formarem consórcios para a execução de ações de saúde, a Lei n.º 8.142/1990 não autoriza que para tal sejam remanejadas parcelas de transferências do Ministério da Saúde.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Art. 3, § 3° Lei 8.142/90. Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei.

    bons estudos
    a luta continua
  • GABARITO: ERRADO

    § 3°. Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei. 

    LEI N° 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
657931
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando a legislação do setor de saúde no Brasil, emespecial o capítulo da saúde na Constituição da República e a Lei n.º 8.142/1990, julgue os itens subseqüentes.

Ao estabelecer a saúde como direito de todos e dever do Estado, a Constituição determina, nos artigos de 196 a 200, o fim do modelo de cidadania regulada em termos institucionais.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Cidadania regulada foi o nome proposto pelo sociólogo brasileiro Wanderley Guilherme dos Santos para designar uma "cidadania restrita e sempre vigiada pelo Estado".

    Achar que lugar de preto é na cadeia é uma cidadania regulada.

    FONTE: http://www.dicionarioinformal.com.br/cidadania%20regulada/


    B
    ONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • Cidadania regulada é um conceito que remete a um cenário social de desigualdade,pois,nessa perspectiva o Estado estipula pré- requisitos e regras para que os sujeitos usufruam dos direitos que lhe são inerentes. Em meados de 1930, o respectivo conceito encontrava na política brasileira adeptos,resultando em discriminações e uma estratificação ocupacional.

ID
657934
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando a legislação do setor de saúde no Brasil, emespecial o capítulo da saúde na Constituição da República e a Lei n.º 8.142/1990, julgue os itens subseqüentes.

A Constituição, em seu art. 197, declara de relevância pública as ações e serviços de saúde e retira a competência da iniciativa privada na prestação desses serviços.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    Art. 197 CF ão de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA


ID
657937
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando a legislação do setor de saúde no Brasil, emespecial o capítulo da saúde na Constituição da República e a Lei n.º 8.142/1990, julgue os itens subseqüentes.

A Constituição determina que as ações e serviços públicos de saúde integrem uma rede hierarquizada e constituam um sistema único de acordo com diretrizes que incluem a participação da comunidade.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 198 CF. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:

    III - participação da comunidade.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • Diretrizes artigo 198: 

     

    I - descentralização, com direção única em cada esfera de governo;

    II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais;

    III - participação da comunidade


ID
659317
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Acerca da Lei n.º 8. 080/1990, que regulamenta o Sistema Único
de Saúde (SUS), julgue os itens a seguir.

Originalmente, a Lei n.º 8.080/1990 não incluiu o subsistema de atendimento e internação hospitalar. Ele foi objeto de nova lei editada apenas no ano de 2002.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena
    (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999)

    Art. 19-A. Lei 8.080/90. As ações e serviços de saúde voltados para o atendimento das populações indígenas, em todo o território nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto nesta Lei. (Incluído pela Lei nº 9.836, de 1999)

    b
    ons estudos
    a luta continua

  • A Lei n. 8.080/1990 apresenta 3 subsistemas:
    1. Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, criado em 1999;
    AQUI A PEGADINHA! 2. Subsistema de Atendimento e Internação DOMICILIAR (E NÃO HOSPITALAR), criado em 2002;
    3. Subsistema de Acompanhamento durante trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, criado em 2005.
     
  • O Subsistema de Atendimento e Internação DOMICILIAR foi incluído na Lei 8.080 no ano de 2002, através da Lei nº 10.424.

    http://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/99524/lei-10424-02

  • GABARITO: ERRADO

    CAPÍTULO VI

    DO SUBSISTEMA DE ATENDIMENTO E INTERNAÇÃO DOMICILIAR

    (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)

    Art. 19-I. São estabelecidos, no âmbito do Sistema Único de Saúde, o atendimento domiciliar e a internação domiciliar. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)

    § 1o Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, principalmente, os procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social, entre outros necessários ao cuidado integral dos pacientes em seu domicílio.(Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)

    § 2o O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes multidisciplinares que atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora. (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)

    § 3o O atendimento e a internação domiciliares só poderão ser realizados por indicação médica, com expressa concordância do paciente e de sua família (Incluído pela Lei nº 10.424, de 2002)

    LEI Nº 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.


ID
659320
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

A respeito da Lei n.º 9.656/1998, que regulamenta a saúde suplementar,
julgue os seguintes itens.

Nessa lei não está incluída a obrigatoriedade do plano-referência. Essa obrigatoriedade foi objeto de normatização quando da criação da ANS, por meio da RDC 08/2000.

Alternativas
Comentários
  • RESOLUÇÃO NORMATIVA - RN Nº 211, DE 11 DE JANEIRO DE 2010

    CAPÍTULO II
    DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

    Seção Única
    Das Coberturas Assistenciais

    Art. 5º As operadoras de planos privados de assistência à saúde deverão oferecer obrigatoriamente o plano-referência de que trata o artigo 10 da Lei nº 9.656, de 1998, podendo oferecer, alternativamente, planos ambulatorial, hospitalar, hospitalar com obstetrícia, odontológico e suas combinações, ressalvada a exceção disposta no §3 º do artigo 10 da Lei nº 9.656, de 1998.

  • Gabarito: errado

     

    Lei 9656/98. Art. 10, § 2o  As pessoas jurídicas que comercializam produtos de que tratam o inciso I e o § 1o do art. 1o desta Lei oferecerão, obrigatoriamente, a partir de 3 de dezembro de 1999, o plano-referência de que trata este artigo a todos os seus atuais e futuros consumidores.   


ID
659323
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando a legislação do setor de saúde no Brasil, em especial o capítulo da saúde na Constituição da República e a Lei n.º 8.142/1990,
julgue os itens subseqüentes.

A Constituição buscou romper, no Brasil, com o tipo de acesso aos serviços públicos de saúde condicionado à situação de trabalho do usuário.

Alternativas
Comentários
  • Constituição Federal
     
    Seção II
    DA SAÚDE
     
    Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
  • Correto, pois historicamente a saúde era vinculada à contribuição previdenciária.


ID
659326
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando a legislação do setor de saúde no Brasil, em especial o capítulo da saúde na Constituição da República e a Lei n.º 8.142/1990,
julgue os itens subseqüentes.

A Lei n.º 8.142/1990 estabelece que o Conselho Nacional de Saúde tem caráter provisório e deve reunir-se para atuar em situações de crise sanitária.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Presidência da República
    Casa Civil
    Subchefia para Assuntos Jurídicos

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.

     

    Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências.


     

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Lei Nº 8.142 de 28 de Dezembro de 1990. 
     
    Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde - SUS  e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde  e dá outras providências. 
    Art. 1º - O Sistema Único de Saúde - SUS de que trata a Lei nº 8.080, de 19 de setembro  de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder  Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: 
     I - a Conferência de Saúde, e 
     II - o Conselho de Saúde. 
     § 1º - A Conferência de Saúde reunir-se-á cada 4 anos com a representação dos  vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a  formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder  Executivo ou, extraordinariamente, por este ou pelo Conselho de Saúde. 
     § 2º - O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado  composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde  e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de  saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros,  cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada  esfera do governo. 
     § 3º- O Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS e o Conselho Nacional  de Secretários Municipais de Saúde CONASEMS terão representação no Conselho  Nacional de Saúde. 
  • Art. 1° / 8.142

    § 2° O Conselho de Saúde, em caráter PERMANENTE e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo.


  • Questão errada.

    Conforme a lei 8142/90 que dispõe basicamente sobre participação social na gestão do SUS e recursos financeiros, o Conselho apresenta as seguintes características:

    > Permanente

    > Deliberativo

    > Composto por governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários

  • GABARITO: ERRADO

    § 2°. O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. 

    LEI N° 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
659329
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando a legislação do setor de saúde no Brasil, em especial o capítulo da saúde na Constituição da República e a Lei n.º 8.142/1990,
julgue os itens subseqüentes.

Por meio da Lei n.º 8.142/1990, atribuiu-se a condição de status público ao CONASS e ao CONASEMS.

Alternativas
Comentários
  • Lei Nº 8.142 de 28 de Dezembro de 1990. 
     
    Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde - SUS  e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde  e dá outras providências. 
    Art. 1º - O Sistema Único de Saúde - SUS de que trata a Lei nº 8.080, de 19 de setembro  de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder  Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: 
     I - a Conferência de Saúde, e 
     II - o Conselho de Saúde. 
    ...
    § 3º- O Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS e o Conselho Nacional  de Secretários Municipais de Saúde CONASEMS terão representação no Conselho Nacional de Saúde.
      
  • Art. 1° / 8142

    § 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde.


  • GABARITO: CERTO

    O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação no Conselho Nacional de Saúde. 

    LEI N° 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
659332
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando a legislação do setor de saúde no Brasil, em especial o capítulo da saúde na Constituição da República e a Lei n.º 8.142/1990,
julgue os itens subseqüentes.

A representação dos usuários nas conferências de saúde, nos termos da referida lei, é proporcionalmente igual à observada para a composição dos conselhos de saúde.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

     Art. 1, § 4° Lei 8.142/90. A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.

    bons estudos
    a luta continua
  • GABARITO: CERTO

    § 4°. A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação o ao conjunto dos demais segmentos. 

    LEI N° 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.


ID
659335
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando a legislação do setor de saúde no Brasil, em especial o capítulo da saúde na Constituição da República e a Lei n.º 8.142/1990,
julgue os itens subseqüentes.

A Lei n.º 8.080/1990 foi elaborada após a Lei n.º 8.142/1990, e produz maior detalhamento de itens relacionados ao modelo de atenção à saúde.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Lei n.º 8.142/1990 foi elaborada após a 8080/1990, como uma maneira de complementar esta.

    É só seguir a lógica da númeração (8.080 vem antes da 8.142).

  • Questão errada!

    A lei 8.080/90 foi criada primeiro, em 19 de Setembro de 1990, enquanto a Lei 8.142/90 foi criada em 28 de dezembro de 1990. Ou seja, a Lei 8.142/90 foi criada após a Lei 8.080/90

    A Lei 8.080/90 regulamenta as ações e serviços de saúde em todo o território brasileiro; Já a Lei 8.142/90 dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde e sobre o financiamento na área da saúde.

    Os modelos de atenção à saúde estão dentro da Lei 8.080/90, a lei 8.142/9 trata de outro assunto.

  • GABARITO: ERRADO

    LEI N° 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990.

    LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990.

    Só pelas datas da pra saber quem foi elaborada primeiro. Além de claro a 8.142 ser criada de forma complementar a lei 8.080.


ID
659338
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Sanitário
Assuntos

Considerando a legislação do setor de saúde no Brasil, em especial o capítulo da saúde na Constituição da República e a Lei n.º 8.142/1990,
julgue os itens subseqüentes.

No art. 200 da Constituição, são estabelecidas as competências do SUS. Essas competências não incluem incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Art.200 CF- Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:

     

    V - incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico;

    bons estudos
    a luta continua

  • V - incrementar, em sua área de atuação, o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação;   

    cespe    2010

    Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico é competência do SUS.


ID
659344
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um ministério, pretendendo suprir a necessidade de 150
profissionais entre técnicos de informática e analistas de
programação, lançou edital para a concretização de um pregão, na
modalidade menor preço, para contratação de serviços diversos
na área de informática. Os salários oferecidos variavam de
R$ 2.700,00 a R$ 10.000,00, e exigia-se do pessoal a ser
recrutado nível médio completo ou curso técnico em informática,
com experiência mínima de um ano, para o cargo de técnico, e
curso superior com experiência comprovada ou especialização na
área de tecnologia da informação, para o cargo de analista.

Diante das normas contidas na Lei n.º 8.666/1993, no Decreto
n.º 3.555/2000 e na Lei n.º 10.520/2002, julgue os itens que se
seguem, relativos ao pregão.

Pela exigência de formação e de retribuição dos cargos, nos termos da Lei n.º 10.520/2002, não é permitido ao ministério contratar os serviços indicados por meio de pregão.

Alternativas
Comentários
  • O ministério tá , na verdade, realizando um concurso público disfarçado de pregão.

    Não há contratação de serviços mas, sim, contratação de pessoal.

    Dessa feita, esse pregão é ilegal, no mínimo.
  • A modalidade pregão, de que trata a lei 10.520, é para bens e serviços comuns, que são "aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado", como consta no parágrafo único do art. 1º da lei.

  • Complementando...
     

    Quais são os Bens e Serviços de Uso Comum?
     

    Bens e serviços comuns são produtos cuja escolha pode ser feita tão somente com base nos preços ofertados, haja vista serem comparáveis entre si e não necessitarem de avaliação minuciosa. São encontrados facilmente no mercado. São exemplos de bens comuns: canetas, lápis, borrachas, papéis, mesas, cadeiras, veículos, aparelhos de ar refrigerado, etc. e de execução de serviços: confecção de chaves, manutenção de veículos, colocação de piso, troca de azulejos, pintura de paredes, etc.

    O bem ou serviço será comum quando for possível estabelecer, para efeito de julgamento das propostas, mediante especificações utilizadas no mercado, padrões de qualidade e desempenho peculiares ao objeto. São inúmeros os objetos a serem licitados que não são vistos com clareza pelo gestor com o intuito de definir se o objeto é comum ou não. O legislador procurou, por meio de uma lista anexada ao Decreto nº 3.555, de 2000, definir os bens ou serviços de natureza comum. No entanto, essa lista foi considerada meramente exemplificativa, em razão da impossibilidade de se listar tudo que é comum.

    Cabe ao gestor, na busca da proposta mais vantajosa para a Administração, decidir-se pela modalidade pregão sempre que o objeto for considerado comum. Quando a opção não recair sobre a modalidade pregão, o gestor deve justificar, de forma motivada e cirscunstanciada, sua decisão.
     

    https://www.licitacao.net/bens_e_servicos_de_uso_comum.asp

  • Um ministério, pretendendo suprir a necessidade de 150
    profissionais entre técnicos de informática e analistas de
    programação, lançou edital para a concretização de um pregão, na
    modalidade (???) menor preço, para contratação de serviços diversos
    na área de informática. 

  • Diante das normas contidas na Lei n.º 8.666/1993, no Decreto
    n.º 3.555/2000 e na Lei n.º 10.520/2002, julgue os itens que se
    seguem, relativos ao pregão.

     

    8.666

    § 4o  Para contratação de bens e serviços de informática, a administração (...) obrigatoriamento o tipo de licitação "técnica e preço"(...).

  • A proibição não se dá por conta das exigências descritas, mas sim porque não há previsão de contratação de pessoal via Pregão.

  • RaísaBacelar ☕

    18 de Agosto de 2017 às 02:21

    Diante das normas contidas na Lei n.º 8.666/1993, no Decreto n.º 3.555/2000 e na Lei n.º 10.520/2002, julgue os itens que se seguem, relativos ao pregão.

    8.666

    § 4o  Para contratação de bens e serviços de informática, a administração (...) obrigatoriamento o tipo de licitação "técnica e preço"(...).

    ***

    Muito bom o comentário acima. Só sugiro fazer a referência completa.

    Lei 8.666/1993:

    Art. 45. Omissis.

    § 4º Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3º da Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo 2º e adotando obrigatoriamento o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo.

  • Serviços de informática podem ser contratados via Pregão?

    .

    Lei 8.666, art. 45, §4º - Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3º da Lei nº 8.248 [...] adotando obrigatoriamente o tipo de licitação "técnica e preço" [...].

    .

    Lei 8248, art. 3º, §3º - A aquisição de bens e serviços de informática e automação, considerados como bens e serviços comuns nos termos do parágrafo único do art. 1º da Lei nº 10.520 [...] poderá ser realizada na modalidade Pregão [...].

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Q58546 - ANO: 2008 - BANCA: CESPE - ÓRGÃO: TCU

    "A improcedência parcial ou total da representação apresentada pode ter ocorrido em razão de os normativos que previam a aquisição de bens e serviços de informática por meio do tipo de licitação técnica e preço terem sido flexibilizados pela Lei nº 10.520/2002" (CERTA)

     

    Isso foi extraído do seguinte julgado:

     

    "REPRESENTAÇÃO. LICITAÇÃO. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO [...] NA MODALIDADE PREGÃO. [...]

    2. Pode-se adotar a modalidade pregão para aquisição de serviços de informática quando consistirem em serviços padronizáveis e normalmente disponíveis no mercado de informática.

    3. A Lei nº 10.520/2002 flexibilizou os normativos que previam a aquisição de bens e serviços de informática por meio do tipo de licitação técnica e preço" (Tribunal de Contas da União, Acórdão 58/2007 – Plenário).

  • Concordo com o comentário dos colegas sobre a possibilidade de ser uma contratação para suprir a necessidade de servidores, mas a questão não está clara, pois pode ser para contratar serviços terceirizados!

ID
659347
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um ministério, pretendendo suprir a necessidade de 150
profissionais entre técnicos de informática e analistas de
programação, lançou edital para a concretização de um pregão, na
modalidade menor preço, para contratação de serviços diversos
na área de informática. Os salários oferecidos variavam de
R$ 2.700,00 a R$ 10.000,00, e exigia-se do pessoal a ser
recrutado nível médio completo ou curso técnico em informática,
com experiência mínima de um ano, para o cargo de técnico, e
curso superior com experiência comprovada ou especialização na
área de tecnologia da informação, para o cargo de analista.

Diante das normas contidas na Lei n.º 8.666/1993, no Decreto
n.º 3.555/2000 e na Lei n.º 10.520/2002, julgue os itens que se
seguem, relativos ao pregão.

Para a aquisição desses serviços de informática, a Lei n.º 8.666/1993 obriga que seja realizada licitação pela modalidade técnica e preço.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Art. 45 Lei 8.666/93.  O julgamento das propostas será objetivo, devendo a Comissão de licitação ou o responsável pelo convite realizá-lo em conformidade com os tipos de licitação, os critérios previamente estabelecidos no ato convocatório e de acordo com os fatores exclusivamente nele referidos, de maneira a possibilitar sua aferição pelos licitantes e pelos órgãos de controle.
    § 4o  Para contratação de bens e serviços de informática, a administração observará o disposto no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991, levando em conta os fatores especificados em seu parágrafo  2o e adotando obrigatoriamento o tipo de licitação "técnica e preço", permitido o emprego de outro tipo de licitação nos casos indicados em decreto do Poder Executivo. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    B
    ONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • "Técnica e preço" é tipo de licitação e, não modalidade (concorrência, tomada de preços, convite, leilão e concurso; além do pregão).
  • Essa questão não seria de direito administrativo?
  • Errado

    O erro é sutil, pois como o colega acima falou, técnica e preço não é modalidade, mas sim um tipo de licitação. E de fato essa é a regra para serviços de informática, porém há ressalvas, conforme decreto do poder executivo.
  • Quantas vezes na minha vida de concurseiro eu ainda vou errar uma questão que tenha essa pegadinha?

  • Antes de qualquer coisa isso é caso de concurso público para provimento de emprego público não de licitação. A questão fala de pagamento de salário diretamente ao pessoal, caracterizando vínculo trabalhista. O pregão seria para contratar empresa para prestação de serviço. Por exemplo o órgão contrata empresa de vigilância, não o vigilante diretamente.

    "Importa, neste momento, distinguir a terceirização no âmbito das empresas estatais (onde os empregados obedecem ao regime trabalhista comum, com as ressalvas elencadas pela Constituição Federal) da terceirização adotada no restante da Administração Pública (servidores regidos pelo regime estatutário). É de destacar, inicialmente, que, em ambos os casos, mostra-se impossível a formação de vínculo empregatício ou estatutário, conforme o caso, entre os prestadores de serviço e a Administração Pública. Isso, tendo em vista o mandamento insculpido no inciso II do art. 37 da Carta Magna, que exige a prévia aprovação em concurso público para a investidura em cargo ou emprego público, à exceção dos cargos de livre provimento" (http://revista.tcu.gov.br/ojs/index.php/RTCU/article/viewFile/1040/1095)

     

     

    Do Tribunal de Contas da União:

     

    O normativo vigente (Constituição Federal e normas legais e infralegais), a farta jurisprudência deste Tribunal e do Tribunal Superior do Trabalho – TST (Enunciado/Súmula n. 331) e a doutrina só admitem a terceirização de pessoal na Administração Pública quando direcionada a atividade-meio, a exemplo dos serviços de vigilância, limpeza e manutenção, e ainda assim, desde que inexistente a pessoalidade, habitualidade e subordinação direta. (…)

    É lícita a terceirização de serviços, que difere da locação de mão de obra, e ainda assim somente aqueles relacionados à atividade-meio, sem a presença de pessoalidade (qualquer um pode executar), habitualidade (trabalho não sazonal) e subordinação direta (coordenação do preposto da contratada).

    Nesse sentido a Jurisprudência deste Tribunal vai além, asseverando que a contratação de prestação de serviços para a execução de atividades inerentes à atividade-fim da Administração ou às suas categorias funcionais caracteriza contratação indireta e terceirização indevida de atividades exclusivas dos servidores efetivos, com afronta à exigibilidade constitucional concurso público nas admissões (CF, art. 37, II), e não se justifica nem mesmo em razão da existência de déficit de pessoal (Acórdãos nos 2.084/07 – P; 1.193/2006 – P; 256/05 – P; 341/04 – P; 593/05 – 1ª C.; 975/05 – 2ª C).

  • Concurseiro que nunca errou questão de Licitação que troque modalidade por tipo de licitação é Nutella (y)

  • Outra:

    Q242853 - Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: CESPE - 2012 - Câmara dos Deputados - Analista - Técnico em Material e Patrimônio

    Para a aquisição de bens e serviços de informática que atendam a determinadas peculiaridades técnicas, exige-se, em regra, licitação do tipo técnica e preço. CERTO


ID
659350
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um ministério, pretendendo suprir a necessidade de 150
profissionais entre técnicos de informática e analistas de
programação, lançou edital para a concretização de um pregão, na
modalidade menor preço, para contratação de serviços diversos
na área de informática. Os salários oferecidos variavam de
R$ 2.700,00 a R$ 10.000,00, e exigia-se do pessoal a ser
recrutado nível médio completo ou curso técnico em informática,
com experiência mínima de um ano, para o cargo de técnico, e
curso superior com experiência comprovada ou especialização na
área de tecnologia da informação, para o cargo de analista.

Diante das normas contidas na Lei n.º 8.666/1993, no Decreto
n.º 3.555/2000 e na Lei n.º 10.520/2002, julgue os itens que se
seguem, relativos ao pregão.

Nos termos do Decreto n.º 3.555/2000, os serviços objeto da licitação não podem ser considerados serviços comuns na área de informática, pois apenas os serviços de manutenção e digitação poderiam ser assim classificados.

Alternativas
Comentários
  • ITEM CORRETO

    O Decreto nº 3.555/2000 permitiu o uso do Pregão para bens e serviços de informática comuns;

    A esse respeito, é importante, antes de tudo, conceituar bens e serviços comuns, segundo a previsão do Artigo 1º, parágrafo único, da Lei 10.520/2002 (legislação que instituiu o pregão): “Consideram-se bens e serviços comuns, para os fins e efeitos deste artigo, aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio de especificações usuais no mercado”.

    Sob esta visão, entretanto, nem todos os sistemas e serviços de tecnologia da informação podem ser simplificados como bens comuns, ao contrário do que pretende o Tribunal de Contas da União, por intermédio da referida Nota Técnica.

    Cada Prefeitura, cada Estado e, inclusive, cada ministério ou secretaria integrante do Governo Federal possui suas particularidades e especificidades, pelo que o padrão de desempenho de um sistema e dos serviços de tecnologia inerentes pode variar de acordo com o ambiente e particularidade do respectivo órgão licitante.

    Ainda que o Edital estipule detalhadamente os requisitos do sistema e serviços licitados, é essencial que a licitação, independemente do formato utilizado, possua uma etapa de análise técnica, para se verificar se sistema proposto pelo licitante, de fato, atenderá todas as necessidades da Administração Pública envolvida e, sobretudo, se atenderá aos padrões de desempenho e qualidade previstos no Edital.

    Logo, mesmo se optando pela licitação modalidade pregão, é imprescindível a análise técnica do sistema antes da efetiva adjudicação. Somente assim é que se evitará a participação de aventureiros, que usualmente propõem preços irrisórios e até mesmo predatórios, mas são incapazes de fornecer os bens e serviços licitados.

  • Esta restrição está correta?

  • Questao desatualizada.

    O Rol taxativo de bens e servicos comuns (contantes no anexo II do decreto 3.555) onde  se encontra "manutencao e digitacao" foi revogado em 2010. 
    CLASSIFICAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS COMUNS
    (Redação dada pelo Decreto nº 3.784, de 2001)
    (Revogado pelo Decreto nº 7.174, de 2010)

    2. Serviços de Apoio à Atividade de Informática

    2.1  Digitação
    2.2. Manutenção

    *** em 2005 estaria correta a questao mas hoje em 2015 nao ! 

ID
659353
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um ministério, pretendendo suprir a necessidade de 150
profissionais entre técnicos de informática e analistas de
programação, lançou edital para a concretização de um pregão, na
modalidade menor preço, para contratação de serviços diversos
na área de informática. Os salários oferecidos variavam de
R$ 2.700,00 a R$ 10.000,00, e exigia-se do pessoal a ser
recrutado nível médio completo ou curso técnico em informática,
com experiência mínima de um ano, para o cargo de técnico, e
curso superior com experiência comprovada ou especialização na
área de tecnologia da informação, para o cargo de analista.

Diante das normas contidas na Lei n.º 8.666/1993, no Decreto
n.º 3.555/2000 e na Lei n.º 10.520/2002, julgue os itens que se
seguem, relativos ao pregão.

As normas contidas na Lei n.º 8.666/1993 não devem ser utilizadas subsidiariamente para a solução de questões que envolvam a modalidade licitatória do pregão, uma vez que esse instituto conta com lei específica.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    Art. 9º Lei 10.520/02. Aplicam-se subsidiariamente, para a modalidade de pregão, as normas da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Conforme VP & MA, aplicam-se subsidiariamente ao pregão as disposições constantes da Lei 8.666/1993. ERRADA

  • ESSA QUESTÃO É MUITO ANTIGA E VOCÊ ACHA QUE NÃO CAI MAIS NÉ ? QUE A BANCA ESQUECEU ESSE TÓPICO E TAL : ENTÃO TOMA :

     

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: STJ Prova: Analista Judiciário - Engenharia Elétrica

    A respeito de pregão, julgue o item que se segue com base na Lei n.o 10.520/2002.

     

    Subsidiariamente, as normas da Lei n.º 8.666/1993 aplicam-se à modalidade de pregão. (Certo) 

     

  • As normas contidas na Lei n.º 8.666/1993 não devem ser utilizadas subsidiariamente para a solução de questões que envolvam a modalidade licitatória do pregão, uma vez que esse instituto conta com lei específica. (ERRADA)

     

    --------------------------------------

    Art. 9º  Aplicam-se subsidiariamente, para a modalidade de pregão, as normas da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

  • Errado. Como nas normas que instituem as formas de licitação para as empresas estatais ( S.E.M e E.P ) , no pregão ,que possui regramento próprio,deve se aplicar subsidiariamente a norma maior , mas genérica , a Lei 8666/90


ID
659356
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando as normas contidas na Lei Complementar
n.º 101/2000 — Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) —,
julgue os itens a seguir.

A LRF, por vedar a realização de operação de crédito entre entes federados por meio de fundos públicos, viola o pacto federativo configurado constitucionalmente.

Alternativas
Comentários
  • Como podemos verificar na própria lei complementar:

    2) artigo 32: "O Ministério da Fazenda verificará o cumprimento dos limites e condições relativos à realização de operações de crédito de cada ente da Federação, inclusive das empresas por eles controladas, direta ou indiretamente. Estas funções estão delegadas ao Banco Central por Portaria do Ministro da Fazenda".

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_30/artigos/Art_Edson.htm

    não há vedação
  • LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal


    Art. 35.É vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente.

     § 1o Excetuam-se da vedação a que se refere o caput as operações entre instituição financeira estatal e outro ente da Federação, inclusive suas entidades da administração indireta, que não se destinem a:

     I - financiar, direta ou indiretamente, despesas correntes;

     II - refinanciar dívidas não contraídas junto à própria instituição concedente.


    De acordo com Nascimento e Debus (2002), ao discorrerem sobre a vedação à realização de operações de crédito entre entres da federação prevista na LRF, “tende a encerrar-se um longo capítulo em que a União seguidamente refinanciou dívidas de Estados e Municípios, assumiu dívidas de Estados recém-criados, bem como de órgãos que foram extintos, sendo esse procedimento responsável, em boa parte, pelo crescimento vertiginoso do estoque da dívida do Governo Central. Para lembrar, somente em 1996-1997 a União refinanciou, com juros subsidiados, dívidas de Estados no montante de R$103, 0 bilhões.”


    Fonte: Sérgio Mendes


  • Segundo Galvão, o artigo 35 está em consonância com o inciso II, do parágrafo 9º, do artigo 165 da Constituição Federal, que atribui a lei complementar a competência para “estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos”.

     

    Assim, disse o ministro, “o texto constitucional permite que a LC 101/00 regule a gestão financeira e patrimonial dos entes federados nesta incluídas as operações de crédito”.

     

     O relator frisou que “a alegada inviabilização da existência dos fundos públicos do estado de Minas Gerais igualmente não caracteriza violação ao pacto federativo, uma vez que a LC 101/00, por força do texto constitucional, pode fixar regras para o funcionamento de tais fundos”. Com esse voto, o ministro Ilmar Galvão julgou improcedente o pedido quanto ao artigo 35. (JULGADO DO STF)

    GAB. ERRADO

  • Justamente por inibir o endividamento entre Entes Federados a LRF contribui para preservação da autonomia e independência deles.


ID
659359
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando as normas contidas na Lei Complementar
n.º 101/2000 — Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) —,
julgue os itens a seguir.

A Constituição Federal, ao atribuir à LRF a competência para estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como condições para a instituição e o funcionamento de fundos, permitiu que essa lei regulasse a gestão financeira e patrimonial dos entes federados, o que inclui as operações de crédito.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

     Art. 12 LC 101/00 . As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.

                   § 2o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA


  • "bem como condições para a instituição e o funcionamento de fundos"...


    A lei cita, aqui ou ali, situações que envolvem fundos, mas afirmar sobre instituição e funcionamento ganha um caráter muito mais abrangente.


ID
659362
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando as normas contidas na Lei Complementar
n.º 101/2000 — Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) —,
julgue os itens a seguir.

A LRF, ao estabelecer que estados, Distrito Federal (DF) e municípios devem encaminhar suas contas ao Poder Executivo da União, em prazos legalmente fixados, colocou a União em posição de supremacia ante os estados, o DF e os municípios, obrigando-os a lhe prestarem contas.

Alternativas
Comentários
  • Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

    § 1o Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos: 

    - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril; 

    II - Estados, até trinta e um de maio.

    § 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

    Não há que se falar portanto em Supremacia da União ante os Estados e nem chamar o procedimento de consolidação de prestação de contas.

    Fonte : Lei de Responsabilidade Fiscal 
                Fundamentos e 90 questões comentadas
                Júnior Gama  
     

  • Só complementando: Os Estados, Municípios e o Distrito Federal enviam suas contas à União para que sejam consolidadas. Essa consolidação é feita no SIAFI pelo Sistema de Contabilidade Federal, que tem como órgão central a STN. O documento consolidado, então, recebe parecer prévio do TCU e é remetido ao Congresso Nacional - aqui, sim, há o efetivo julgamento das contas.

    Disso, não há supremacia entre os entes federados quanto à prestação de contas.


ID
659365
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando as normas contidas na Lei Complementar
n.º 101/2000 — Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) —,
julgue os itens a seguir.

A norma que determinou que estados, DF e municípios encaminhassem suas contas ao Poder Executivo da União apenas teve a finalidade de consolidar as contas públicas dos entes da Federação, para posterior divulgação de dados, privilegiando o princípio da publicidade.

Alternativas
Comentários
  • Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

    § 1o Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo da União nos seguintes prazos: 

    - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até trinta de abril; 

    II - Estados, até trinta e um de maio.

    § 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

    Não há que se falar portanto em Supremacia da União ante os Estados e nem chamar o procedimento de consolidação de prestação de contas.

    Fonte : Lei de Responsabilidade Fiscal 
                Fundamentos e 90 questões comentadas
                Júnior Gama  
     

  • apenas

    Este "apenas" torna a questão no mínimo duvidosa(para não dizer errada).

    RESPOSTA NA MINHA OPINIÃO: Questão errada ou poderia anular.

    CESPE coração peludo desde 2005 rsrrs 

    cespe e suas maldades pqp

  • concordo com o wagner esse ''apenas '' deixa a questão bem dúbia , mesmo ele falando em consolidar eu ainda consigo tirar muitos fatores que fariam esse ''apenas'' não ser um apenas , como por exemplo:

    -Favorecer o princípio da uniformidade ( comparando os orçamentos por partes )

    -Favorecendo a organização

    -Tornar o processo mais célere (visto que se cada poder tivesse que enviar o seu orçamento separado , seria muito mais demorado e trabalhoso)

    Não engoli esse consolidar , desabafo kkkkkkkkk

    Bons estudos !!

  • Gab: CERTO

    É o que consta no Art. 51 da LRF: O Poder executivo da União promoverá, até o dia 30/06, A CONSOLIDAÇÃO, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

    OBS: Confesso que fiquei na dúvida quanto ao "apenas consolidar", tendo em vista que a lei não cita o apenas, mas... cespe é cespe, né!

  • Esse "apenas" me derrubou também. Esse artigo não seria fundamental, dentre finalidades, para o exercício do controle social das contas governamentais? Dá a entender única finalidade do Art. 51 servir de mero instrumento contábil. Seja como for, acredito que se caísse atualmente o gabarito não se sustentaria...

    ------------------

    LRF. Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público.

  • Lei 10.180/2001, que trata, entre outros, do SIAFI, recebe/consolida os balanços dos Est/DF/Munic, além, por óbvio, da União.

    Bons estudos.


ID
659368
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando as normas contidas na Lei Complementar
n.º 101/2000 — Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) —,
julgue os itens a seguir.

A LRF tem a finalidade de impedir que a administração gaste mais do que arrecada e impõe à folha salarial dos diversos entes da federação um limite de 60% dos gastos totais.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Art. 19 LC 101/00. Para os fins do disposto no caput do art. 169 da Constituição, a despesa total com pessoal, em cada período de apuração e em cada ente da Federação, não poderá exceder os percentuais da receita corrente líquida, a seguir discriminados:

            I - União: 50% (cinqüenta por cento);

            II - Estados: 60% (sessenta por cento);

            III - Municípios: 60% (sessenta por cento).

            § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

            I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

            II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

            III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;

            IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

            V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no19;

            VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

            a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

            b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

            c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • ERRADO


    O limite estabelecido pela LRF é de 50% (União) e 60% (Estados e Municípios) do total da receita corrente líquida.

ID
659371
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando as normas contidas na Lei Complementar
n.º 101/2000 — Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) —,
julgue os itens a seguir.

A LRF procura gerar o máximo de transparência das contas públicas, com vistas à redução dos atos de corrupção.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: certo.

    LC 101/00

    Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.

            § 1o A responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.

  • Lembrar do "impeachment" da Dilma...


ID
659374
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considerando as normas contidas na Lei Complementar
n.º 101/2000 — Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) —,
julgue os itens a seguir.

O regime de competência é o que deve ser adotado para a apuração da despesa total realizada com pessoal. Para tanto, deve-se somar a despesa total com pessoal realizada no mês em referência com as dos onze meses imediatamente anteriores.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 18 LC101/00. Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência.

            § 1o Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

            § 2o A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • A despesa total com pessoal será apurada somando-se a realizada no mês de referência com as dos onze imediatamente anteriores, adotando-se o regime de competência.


ID
659377
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando as normas contidas na Lei Complementar
n.º 101/2000 — Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) —,
julgue os itens a seguir.

É nulo de pleno direito o ato que acarrete aumento da despesa com pessoal, instituído nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do Ministério Público, do Poder Legislativo ou do Poder Judiciário.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    Art. 21 LC101/00. Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • QQQQQQQQQQQQQQQQQ !!!?????? Ahhhh !!!!!!! Poder Judiciário tem mandato?????

    Pirei................

  • Eu imagino que a ressalva exista para a situação em que se tenha um usuário final do data warehouse que também seja responsável por sua configuração. Entendo que não é típico, por outro lado, podendo ser, inclusive, inadequado em alguns contextos.


ID
659380
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Considerando as normas contidas na Lei Complementar
n.º 101/2000 — Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) —,
julgue os itens a seguir.

A LRF proibiu que ente da federação controlador de instituição financeira estatal realize com ela operação de crédito em que figure na qualidade de beneficiário do empréstimo.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 36 LC101/00. É proibida a operação de crédito entre uma instituição financeira estatal e o ente da Federação que a controle, na qualidade de beneficiário do empréstimo.


    BONS ESTUDOS
  • Porém, não proíbe instituição financeira controlada de adquirir, no mercado,

    títulos da dívida pública para atender investimento de seus clientes,

    ou títulos da dívida de emissão da União para aplicação de recursos próprios.


ID
659383
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos registros cadastrais previstos na Lei n.º 8.666/1993,
julgue os itens subseqüentes.

Uma autarquia federal que realize freqüentemente licitações deve manter registros cadastrais, para efeito de habilitação, os quais são válidos por cinco anos.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Art. 34 Lei 8.666/93.  Para os fins desta Lei, os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem freqüentemente licitações manterão registros cadastrais para efeito de habilitação, na forma regulamentar, válidos por, no máximo, um ano

    § 1o  O registro cadastral deverá ser amplamente divulgado e deverá estar permanentemente aberto aos interessados, obrigando-se a unidade por ele responsável a proceder, no mínimo anualmente, através da imprensa oficial e de jornal diário, a chamamento público para a atualização dos registros existentes e para o ingresso de novos interessados.


    bons estudos
    a luta continua

  • No máximo 1 ano.

  • Gabarito:"Errado"

    Lei 8.666/93,art. 34. Para os fins desta Lei, os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem freqüentemente licitações manterão registros cadastrais para efeito de habilitação, na forma regulamentar, válidos por, no máximo, um ano. 

  • UM ANO.


ID
659386
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos registros cadastrais previstos na Lei n.º 8.666/1993,
julgue os itens subseqüentes.

O registro cadastral deve ter divulgação ampla, por meio de jornal diário, e o responsável por sua manutenção está obrigado a realizar, semestralmente, chamamento ao público para atualização dos registros existentes.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Art. 34 Lei 8.666/93.  Para os fins desta Lei, os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem freqüentemente licitações manterão registros cadastrais para efeito de habilitação, na forma regulamentar, válidos por, no máximo, um ano. 

    § 1o  O registro cadastral deverá ser amplamente divulgado e deverá estar permanentemente aberto aos interessados, obrigando-se a unidade por ele responsável a proceder, no mínimo anualmente, através da imprensa oficial e de jornal diário, a chamamento público para a atualização dos registros existentes e para o ingresso de novos interessados.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • lei 8666 Art. 34. § 1  O registro cadastral deverá ser amplamente divulgado e deverá estar permanentemente aberto aos interessados, obrigando-se a unidade por ele responsável a proceder, no mínimo anualmente, através da imprensa oficial e de jornal diário, a chamamento público para a atualização dos registros existentes e para o ingresso de novos interessados.

    O registro cadastral deve ter divulgação ampla, por meio de jornal diário, e o responsável por sua manutenção está obrigado a realizar, semestralmente, chamamento ao público para atualização dos registros existentes.

    PRAZO PARA ATUALIZAÇÃO DE CADASTRO OU INGRESSO DE NOVOS INTERESSADOS - ocorrerá no mínimo anualmente e não semestralmente como afirmou a questão.

    ERRADA A QUESTÃO

  • Atenção! O Registro Cadastral foi atualizado pela MP n°896/2019.

    Art. 34.  Para os fins desta Lei, os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem freqüentemente licitações manterão registros cadastrais para efeito de habilitação, na forma regulamentar, válidos por, no máximo, um ano.

    § 1º O registro cadastral deverá ser amplamente divulgado e deverá estar permanentemente aberto aos interessados, obrigando-se a unidade por ele responsável a proceder, com periodicidade mínima anual, por meio da imprensa oficial e de sítio eletrônico oficial, a chamamento público para a atualização dos registros existentes e para o ingresso de novos interessados.              

    A publicação em JORNAL DIÁRIO NÃO É MAIS OBRIGATÓRIA.

    Bons estudos.

  • ERRADO!

    o chamamento é anual!


ID
659389
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos registros cadastrais previstos na Lei n.º 8.666/1993,
julgue os itens subseqüentes.

As unidades administrativas não podem se utilizar de registros cadastrais de outros órgãos ou entidades da administração pública.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Art. 34, § 2o Lei 8.666/93. É facultado às unidades administrativas utilizarem-se de registros cadastrais de outros órgãos ou entidades da Administração Pública.

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Art. 34, § 2o Lei 8.666/93. É facultado às unidades administrativas utilizarem-se de registros cadastrais de outros órgãos ou entidades da Administração Pública.


ID
659392
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito dos registros cadastrais previstos na Lei n.º 8.666/1993,
julgue os itens subseqüentes.

O registro cadastral pode ser alterado, suspenso ou cancelado, a qualquer tempo, caso o inscrito deixe de satisfazer as exigências legais.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    Art. 37 Lei 8.666/93.  A qualquer tempo poderá ser alterado, suspenso ou cancelado o registro do inscrito que deixar de satisfazer as exigências do art. 27 desta Lei, ou as estabelecidas para classificação cadastral.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • SÓ VALEM POR NO MÁXIMO 01 ANO:

    LEI 8.666/93

    Art. 34. Para os fins desta Lei, os órgãos e entidades da Administração Pública que realizem freqüentemente licitações manterão registros cadastrais para efeito de habilitação, na forma regulamentar, válidos por, no máximo, um ano

  • A respeito dos registros cadastrais previstos na Lei n.º 8.666/1993, é correto afirmar que: O registro cadastral pode ser alterado, suspenso ou cancelado, a qualquer tempo, caso o inscrito deixe de satisfazer as exigências legais.


ID
659395
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Agência reguladora, em sentido amplo, seria, no direito
brasileiro, qualquer órgão da administração direta ou entidade da
administração indireta com função de regular a matéria específica
que lhe está afeta. Se for entidade da administração indireta, ela
está sujeita ao princípio da especialidade, o que significa que
cada qual exerce e é especializada na matéria que lhe foi atribuída
por lei.

Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito administrativo,
17.ª ed. São Paulo: Atlas, 2004 (com adaptações).

Considerando o texto acima e com fundamento na Lei
n.º 10.871/2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e a
organização de cargos efetivos das agências reguladoras, julgue
os itens a seguir.

A Lei n.º 10.871/2004 criou agências reguladoras sob o regime fundacional. A Agência Nacional de Saúde (ANS) é um caso típico de fundação pública com poder de regulação, inspeção, fiscalização e controle da assistência suplementar à saúde e pertence, pois, à administração indireta.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é uma agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde do Brasil, que regula o mercado de planos privados de saúde por determinação da Lei n° 9.656 de 03 de junho de 1998.

    Autarquia especial federal, foi criada pela Lei n° 9.961 de 28 de janeiro de 2000, sendo responsável em promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regular as operadoras setoriais, a relação entre prestadoras e consumidores e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país.

    FONTE: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Sa%C3%BAde_Suplementar

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • A lei não fala nada de regime fundacional.
  • Lembrei que foi o FHC quem criou as agências regulauladoras, logo não foi em 2004.

  • A Lei 10.871/04 institui algumas disposições sobre as carreiras nas agências reguladoras, outras leis que as criaram. E outra! Não vamos confundir Fundações com Autarquias! As agências são autarquias em regime especial, logo, pertencem a Administração Indireta! 

  • Gabarito: ERRADO.

    O correto seriaA Lei n.º 10.871/2004 criou agências reguladoras sob o regime AUTÁRQUICO ESPECIAL (denominados agências reguladoras). A Agência Nacional de Saúde (ANS) é um caso típico de AUTARQUIA ESPECIAL FEDERAL com poder de regulação, inspeção, fiscalização e controle da assistência suplementar à saúde e pertence, pois, à administração indireta.


    Lei n°10.871/200. Art. 1o Ficam criados, para exercício exclusivo nas autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras, referidas no Anexo I desta Lei, e observados os respectivos quantitativos, os cargos que compõem as carreiras de


    Lei n° 9.961/2000 - Art. 1o  É criada a Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, autarquia sob o regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde, com sede e foro na cidade do Rio de Janeiro - RJ, prazo de duração indeterminado e atuação em todo o território nacional, como órgão de regulação, normatização, controle e fiscalização das atividades que garantam a assistência suplementar à saúde.

  • A Lei n.º 10.871/2004 dispõe sobre a criação de carreiras e organização de cargos efetivos das autarquias especiais denominadas Agências Reguladoras. Cada agência reguladora possui sua lei específica de criação. A ANS é autarquia, e não fundação. 

  • Agência reguladora em regime fundacional? Tá de sacanagem né..
     

    As Agências Reguladoras são autarquias em regime especial, criadas por lei , pessoas jurídicas de direito público, dotadas de autonomia . Logo são integrantes da Administração Pública Indireta.

  • A Lei 10.871/04 criou as carreiras e organizou os cargos efetivos das Autarquias Especiais denominadas Agências Reguladoras.
     


ID
659398
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Agência reguladora, em sentido amplo, seria, no direito
brasileiro, qualquer órgão da administração direta ou entidade da
administração indireta com função de regular a matéria específica
que lhe está afeta. Se for entidade da administração indireta, ela
está sujeita ao princípio da especialidade, o que significa que
cada qual exerce e é especializada na matéria que lhe foi atribuída
por lei.

Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito administrativo,
17.ª ed. São Paulo: Atlas, 2004 (com adaptações).

Considerando o texto acima e com fundamento na Lei
n.º 10.871/2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e a
organização de cargos efetivos das agências reguladoras, julgue
os itens a seguir.

Os servidores em efetivo exercício nas agências reguladoras têm o dever de manter sigilo sobre as operações ativas e passivas e os serviços prestados pelas instituições reguladas de que tiverem conhecimento em razão do cargo ou da função. A violação desse dever é considerada falta grave e sujeita o servidor infrator às penas de advertência, de suspensão, de demissão ou de cassação de aposentadoria, de acordo com a gravidade e as conseqüências do fato revelado.

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.871, de 20/05/2004:

     Art. 23. Além dos deveres e das proibições previstos na Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, aplicam-se aos servidores em efetivo exercício nas Agências Reguladoras referidas no Anexo I desta Lei:

            I - o dever de manter sigilo sobre as operações ativas e passivas e serviços prestados pelas instituições reguladas de que tiverem conhecimento em razão do cargo ou da função, conforme regulamentação de cada Agência Reguladora;

            II - as seguintes proibições:

            a) prestar serviços, ainda que eventuais, a empresa cuja atividade seja controlada ou fiscalizada pela entidade, salvo os casos de designação específica;

            b) firmar ou manter contrato com instituição regulada, bem como com instituições autorizadas a funcionar pela entidade, em condições mais vantajosas que as usualmente ofertadas aos demais clientes;

            c) exercer outra atividade profissional, inclusive gestão operacional de empresa, ou direção político-partidária, excetuados os casos admitidos em lei;

        d) contrariar súmula, parecer normativo ou orientação técnica, adotados pela Diretoria Colegiada da respectiva entidade de lotação; e

            e) exercer suas atribuições em processo administrativo, em que seja parte ou interessado, ou haja atuado como representante de qualquer das partes, ou no qual seja interessado parente consangüíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o 2o (segundo grau), bem como cônjuge ou companheiro, bem como nas hipóteses da legislação, inclusive processual.

            § 1o A não observância ao dever previsto no inciso I do caput deste artigo é considerada falta grave, sujeitando o infrator à pena de demissão ou de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, de que tratam os arts. 132 e 134 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.


     A questão está ERRADA, portanto, por incluir também as penalidades previstas para as infrações do inciso II, conforme abaixo.


           § 2o As infrações das proibições estabelecidas no inciso II do caput deste artigo são punidas com a pena de advertência, de suspensão, de demissão ou de cassação de aposentadoria, de acordo com a gravidade, conforme o disposto nos arts. 129, 130 e seu § 2o,132 e 134 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
     

  • Lei 10.871, de 20/05/2004: 
    Art. 23. Além dos deveres e das proibições previstos na Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990, aplicam-se aos servidores em efetivo exercício nas Agências Reguladoras referidas no Anexo I desta Lei: 
    I - o dever de manter sigilo sobre as operações ativas e passivas e serviços prestados pelas instituições reguladas de que tiverem conhecimento em razão do cargo ou da função, conforme regulamentação de cada Agência Reguladora; => QUESTAO ( é considerada falta grave, sujeitando o infrator à pena de demissão ou de cassação de aposentadoria ou disponibilidade, conf parag 1) 

  • Resumindo: Se o servidor abrir a boca sobre assunto interno vai ser DEMITIDO!


ID
659401
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Agência reguladora, em sentido amplo, seria, no direito
brasileiro, qualquer órgão da administração direta ou entidade da
administração indireta com função de regular a matéria específica
que lhe está afeta. Se for entidade da administração indireta, ela
está sujeita ao princípio da especialidade, o que significa que
cada qual exerce e é especializada na matéria que lhe foi atribuída
por lei.

Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito administrativo,
17.ª ed. São Paulo: Atlas, 2004 (com adaptações).

Considerando o texto acima e com fundamento na Lei
n.º 10.871/2004, que dispõe sobre a criação de carreiras e a
organização de cargos efetivos das agências reguladoras, julgue
os itens a seguir.

O especialista em regulação de saúde complementar e o analista administrativo da ANS detêm competências comuns de fiscalização do cumprimento das regras pelos agentes do mercado de assistência suplementar de saúde e de orientação aos agentes deste mercado e ao público em geral.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal,( GABARITO ERRADO):

    Na verdade, compete somente ao especialista em regulação a fiscalização do cumprimento das regras pelos agentes, conforme preconiza  lei 10871/2004.

    Fundamentação:
    VI - Regulação e Fiscalização de Saúde Suplementar, composta de cargos de nível superior de Especialista em Regulação de Saúde Suplementar, com atribuições voltadas às atividades especializadas de regulação, inspeção, fiscalização e controle da assistência suplementar à Saúde, bem como à implementação de políticas e à realização de estudos e pesquisas respectivos a essas atividades;

    Espero ter ajudado pessoal..


  • Discordo com o comentário da colega Silvia, a questão não fala somente sobre competência de regular, na verdade nem menciona, fala sobre a competência de fiscalizar e prestar informações... 

    Na minha opinião a questão esta errada porque essa atribuição é competência comum dos cargos da carreira de "Suporte à Regulação e Fiscalização" e "Regulação e Fiscalização" ou seja cargos de especialista e não do cargo de Analista.

    Vide Lei 10.871/2004, art. 3º

  • Administrativo não fiscaliza!

  • Especialista Regulação: atacante

    Técnico Regulação: meio campo e defesa

    Analista Adm e Técnico Adm: equipe da seleção e o suporte geral (muito importante também)


ID
659404
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

O Estado, como nação politicamente organizada, exerce
poderes de soberania sobre todas as coisas que se encontram em
seu território. Alguns bens pertencem ao próprio Estado; outros,
embora pertencentes a particulares, ficam sujeitos às limitações
administrativas impostas pelo Estado; outros, finalmente, não
pertencem a ninguém, por inapropriáveis, mas sua utilização
subordina-se às normas estabelecidas pelo Estado.

Hely Lopes Meirelles. Direito administrativo brasileiro.
29.ª ed. São Paulo: Malheiros, 2003 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens
subseqüentes a respeito dos bens públicos.

O domínio público, como direito de propriedade, é formado pelo conjunto de bens públicos, que tanto podem ser móveis como imóveis.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Domínio Público

    1 - Conceito - a expressão domínio público ora designa o poder que o Estado exerce sobre todas as coisas de interesse público (domínio eminente), ora o poder de propriedade que exerce sobre o seu patrimônio (domínio patrimonial). São bens públicos todas as coisas, corpóreas ou incorpóreas, móveis ou imóveis, semoventes, créditos, etc., que pertençam às entidades estatais, autárquicas ou paraestatais. (*) Celso Bandeira de Mello, ainda, inclui entre os bens públicos aqueles que, embora não pertencentes a tais pessoas, esteja afetados à prestação de um serviço público. O conjunto de bens públicos forma o ‘domínio público’, que inclui tanto bens imóveis, como móveis.

    FONTE:http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1447

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA


ID
659407
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Estado, como nação politicamente organizada, exerce
poderes de soberania sobre todas as coisas que se encontram em
seu território. Alguns bens pertencem ao próprio Estado; outros,
embora pertencentes a particulares, ficam sujeitos às limitações
administrativas impostas pelo Estado; outros, finalmente, não
pertencem a ninguém, por inapropriáveis, mas sua utilização
subordina-se às normas estabelecidas pelo Estado.

Hely Lopes Meirelles. Direito administrativo brasileiro.
29.ª ed. São Paulo: Malheiros, 2003 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens
subseqüentes a respeito dos bens públicos.

O domínio público, como expressão de poder de soberania interna, alcança bens particulares de interesse coletivo.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Domínio Público

    1 - Conceito - a expressão domínio público ora designa o poder que o Estado exerce sobre todas as coisas de interesse público (domínio eminente), ora o poder de propriedade que exerce sobre o seu patrimônio (domínio patrimonial). São bens públicos todas as coisas, corpóreas ou incorpóreas, móveis ou imóveis, semoventes, créditos, etc., que pertençam às entidades estatais, autárquicas ou paraestatais. (*) Celso Bandeira de Mello, ainda, inclui entre os bens públicos aqueles que, embora não pertencentes a tais pessoas, esteja afetados à prestação de um serviço público. O conjunto de bens públicos forma o ‘domínio público’, que inclui tanto bens imóveis, como móveis.

    FONTE: http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1447

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • O conjunte de bens públicos e bens privados sujeitos a regime jurídico especial decorrente da utilização em serviços públicos é chamado de Domínio Púbico.

    Outro conceito utilizado é Domínio eminente: está associada a ideia de soberania. Relaciona-se ao poder do Estado regulamentar/legislar sobre propriedade de todos os bens em seu território.

  • Fiquei em dúvida quanto ao termo 'domínio público', vez que a doutrina o divide em um sentido amplo e um sentido estrito, sendo que parece que a Banca CESPE alterna a utilização de ambos os sentidos. Veja, primeiro como se posiciona a doutrina, na seguinte passagem do livro de Matheus Carvalho (Manual de Direito Administrativo):

    "O domínio público em sentido amplo - também conhecido por domínio eminente - nada mais é senão o poder que o Estado exerce sobre todos os bens que se encontram em seu território. Não se trata de análise de propriedade ou posse, mas tão somente de soberania exercida dentro do território nacional, tão difundida em nosso texto constitucional e que gera a possibilidade de criação de restríçóes a esses bens pelo ente estatal, na busca do interesse público, ainda que pertençam a particulares.

    Enfim, o domínio eminente é o poder de regulamentação exercido pelo ente estatal sobre os bens públicos e também sobre os bens privados que devem respeitar os interesses da coletividade e serem usufruídos de forma a garantir a função social da propriedade. É a manifestação do Poder de administração do Estado.

    O domínio público em sentido estrito é conceituado pelo conjunto de bens que pertencem ao poder público, que goza de rodas as faculdades atinentes ao direito de propriedade. São os chamados bens públicos. (...) "

    Agora veja outra questão do CESPE (Q15770), em que foi considerada correta a seguinte assertiva: "Os bens integrantes do domínio público do Estado têm por características a imprescritibilidade e a impenhorabilidade."

    Segredo é ficar atento! Bons estudos

  • Questão correta!

    Os colegas que comentaram anteriormente (Pedro Henrique Sá, Munir Prestes e Estado mínimo concurseiro) estão com razão.

    O termo "Domínio Público" , em sentido estrito, é "o conjunto de bens que pertencem ao poder público", conforme bem anotado pelo Pedro Henrique.

    Por outro lado, em sentido amplo, abarca o conceito "Domínio Eminente".

    Domínio Eminente (ou Poder Eminente) é a "prerrogativa decorrente da soberania que autoriza o Estado a intervir, de forma branda (ex.: limitações, servidões etc) ou drástica (ex.: desapropriação), em todos os bens que estão localizados em seu território, com o objetivo de implementar a função social da propriedade e os direitos fundamentais". "É exercido sobre todo e qualquer tipo de bem que esteja situado no respectivo território do ente Federado".

    Imperativo não confundir Domínio Público e/ou Domínio Eminente com Domínio Patrimonial; com efeito, este "refere-se ao direito de propriedade do Estado, englobando todos os bens das pessoas estatais, submetidos ao regime jurídico especial de Direito Administrativo".

    Mas percebam que a banca deixou claro que estava empregando o termo "domínio público" como "domínio eminente", ao afirmar "como expressão de poder de soberania interna".

    FONTE DE CONSULTA: CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO, 7ª ed. , RAFAEL CARVALHO REZENDE. EDITORA MÉTODO, p.703

    Abraços e boa sorte!


ID
659410
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo

O Estado, como nação politicamente organizada, exerce
poderes de soberania sobre todas as coisas que se encontram em
seu território. Alguns bens pertencem ao próprio Estado; outros,
embora pertencentes a particulares, ficam sujeitos às limitações
administrativas impostas pelo Estado; outros, finalmente, não
pertencem a ninguém, por inapropriáveis, mas sua utilização
subordina-se às normas estabelecidas pelo Estado.

Hely Lopes Meirelles. Direito administrativo brasileiro.
29.ª ed. São Paulo: Malheiros, 2003 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens
subseqüentes a respeito dos bens públicos.

Museus e teatros públicos são exemplos de bens de uso comum do povo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Bens de uso especial

    São os destinados ao uso da Administração para o alcance dos fins colimados pelo Estado. Assim, são aqueles afetados a um determinado serviço

    ou estabelecimento público, como os edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da Administração, ditas repartições públicas, os teatros, as universidades, escolas, cadeias públicas, os museus, cemitérios, hospitais, mercados e outros abertos à visitação pública.

    Os bens de uso especial são usados na prestação dos serviços públicos, pela Administração, direta e imediatamente, ou por particular incumbido desse mister, mediante certas exigências. Ademais, alguns desses bens poderão também ser utilizados por terceiros, de acordo com os horários, preços e regulamentos definidos pelo poder público (escolas, hospitais, museus, teatros, etc.).

    De igual modo aos de uso comum do povo, os bens de uso especial também são inalienáveis enquanto permanecer esta destinação, bem como detêm a imunidade tributária prevista na Constituição, mesmo no caso das delegatárias, como recentemente decidiu o Supremo Tribunal Federal.10 No caso de desafetação, passam a ser alienáveis ou passíveis de ter o uso trespassado a outrem, mediante os requisitos impostos pela lei.

    FONTE:
    http://200.198.41.151:8081/tribunal_contas/2003/03/-sumario?next=2

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  •  

    Bens Públicos são todos aqueles que integram o patrimônio da Administração Pública direta e indireta. Todos os demais são considerados particulares.

     

    “São públicos os bens de domínio nacional pertencentes as pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual fora pessoa a que pertencerem” (art. 98 do CC). – As empresas públicas e as sociedades de economia, embora sejam pessoas jurídicas de direito privado, integram as pessoas jurídicas de direito público interno, assim os bens destas pessoas também são públicos.

    Classificação:
     

    artigo 99 do Código Civil utilizou o critério da destinação do bem para classificar os bens públicos.

     

    Bens de uso comum: São aqueles destinados ao uso indistinto de toda a população. Ex: Mar, rio, rua, praça, estradas, parques (art. 99, I do CC).

     

    O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou oneroso, conforme for estabelecido por meio da lei da pessoa jurídica a qual o bem pertencer (art. 103 CC). Ex: Zona azul nas ruas e zoológico. O uso desses bens públicos é oneroso.

     

    Bens de uso especial: São aqueles destinados a uma finalidade específica. Ex: Bibliotecas, teatros, escolas, fóruns, quartel, museu, repartições publicas em geral (art. 99, II do CC).

     

    Bens dominicais: Não estão destinados nem a uma finalidade comum e nem a uma especial. “Constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal ou real, de cada uma dessas entidades” (art. 99, III do CC).

     

    Os bens dominicais representam o patrimônio disponível do Estado, pois não estão destinados e em razão disso o Estado figura como proprietário desses bens. Ex: Terras devolutas.

  • Museus e teatros são bens de uso especial.


ID
659413
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Estado, como nação politicamente organizada, exerce
poderes de soberania sobre todas as coisas que se encontram em
seu território. Alguns bens pertencem ao próprio Estado; outros,
embora pertencentes a particulares, ficam sujeitos às limitações
administrativas impostas pelo Estado; outros, finalmente, não
pertencem a ninguém, por inapropriáveis, mas sua utilização
subordina-se às normas estabelecidas pelo Estado.

Hely Lopes Meirelles. Direito administrativo brasileiro.
29.ª ed. São Paulo: Malheiros, 2003 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens
subseqüentes a respeito dos bens públicos.

As terras devolutas são bens públicos dominicais.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Bens dominicais ou dominiais

    São assim chamados os bens próprios do Estado (União, Estados, Distrito Federal, Municípios, autarquias e fundações públicas) que constituem o patrimônio deste como objeto de direito real, de sua propriedade, como os terrenos estatais sem destinação específica, isto é, desafetados, podendo, por isso, ser utilizados para obtenção de renda, como, por exemplo, as terras devolutas, os terrenos de marinha, entre outros.

    São também denominados bens disponíveis ou bens do domínio privado do Estado.

    De todo modo, vale frisar que a alienação ou a transferência do uso desses bens deve se dar através da observação dos mandamentos legais, ou seja, deverá ser precedida de avaliação e do devido procedimento licitatório, imposto pela Lei n. 8.666/93 e suas alterações posteriores.

    FONTE:
    http://200.198.41.151:8081/tribunal_contas/2003/03/-sumario?next=2

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • Segundo MA e VP

    Bens dominicais – são os que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal ou real de cada uma dessas entidades. São todos aqueles que não têm uma destinação pública definida, que podem ser utilizados pelo Estado para fazer renda. Enfim, todos os bens que não se enquadram como de uso comum do povo ou de uso especial são bens dominicais. Exemplos de bens dominicais: as terras devolutas e toas as terras que não possuem uma destinação pública específica; os terrenos de marinha; os prédios públicos desativados; os móveis inservíveis; a dívida ativa, etc.
  • Complementando:

    Com a conquista do Brasil, todo o território passou a integrar o domínio da Coroa Portuguesa. Destas terras, largos tratos foram trespassados aos colonizadores, mediante as chamadas concessões de sesmarias e cartas de data, com a obrigação, aos donatários, de medi-las, demarcá-las e cultivá-las, sob pena de comisso (reversão das terras à Coroa). As terras que não foram trespassadas, assim como as que caíram em comisso, constituem as terras devolutas. Com a independência do Brasil, passaram a integrar o domínio imobiliário do Estado brasileiro, englobando todas essas terras que não ingressaram no domínio privado por título legítimo ou não receberam destinação pública.

     

    Nos termos do DECRETO-LEI Nº 9.760, DE 5 DE SETEMBRO DE 1946, que dispõe sobre os bens imóveis da União:

    Art. 5º São devolutas, na faixa da fronteira, nos Territórios Federais e no Distrito Federal, as terras que, não sendo próprios nem aplicadas a algum uso público federal, estadual territorial ou municipal, não se incorporaram ao domínio privado:

    a) por fôrça da Lei nº 601, de 18 de setembro de 1850, Decreto nº 1.318, de 30 de janeiro de 1854, e outras leis e decretos gerais, federais e estaduais;

    b) em virtude de alienação, concessão ou reconhecimento por parte da União ou dos Estados;

    c) em virtude de lei ou concessão emanada de govêrno estrangeiro e ratificada ou reconhecida, expressa ou implícitamente, pelo Brasil, em tratado ou convenção de limites;

    d) em virtude de sentença judicial com fôrça de coisa julgada;

    e) por se acharem em posse contínua e incontestada com justo título e boa fé, por têrmo superior a 20 (vinte) anos;

    f) por se acharem em posse pacífica e ininterrupta, por 30 (trinta) anos, independentemente de justo título e boa fé;

    g) por fôrça de sentença declaratória proferida nos têrmos do art. 148 da Constituição Federal, de 10 de Novembro de 1937.

     

    A Constituição Brasileira de 1988 cita no seu artigo 20, II, as terras devolutas como sendo bens da União, desde que sejam indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das viasfederais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei.

    Já o art. 26, IV, determina que as demais pertencem ao Estado, desde que não sejam compreendidas entre as da União. De acordo com os termos do Decreto-Lei n.º 2.375/87, a "União transferirá, a título gratuito, ao respectivo Estado ou território, terras públicas não devolutas que, nas faixas mencionadas no caput do art. 1º, lhe pertençam, condicionada a doação, a que seu benefício vincule o uso daquelas áreas aos objetivos do Estatuto da Terra e legislação conexa".

    O art. 225, que trata do meio ambiente, determina em seu § 5º que as terras devolutas necessárias à proteção dos ecossistemas naturais (assim como as arrecadadas pelos Estados por ações discriminatórias) são indisponíveis.


ID
659416
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um município foi atingido por uma enchente
avassaladora, que resultou na inundação de grande parte da
cidade, o que afetou a segurança de munícipes e gerou grave
situação de saúde pública. O prefeito decretou estado de
calamidade pública, por via de decreto, e delimitou a área
flagelada. Saiu, então, à procura de recursos para a reconstrução
da área afetada e para a assistência à população atingida. Um
ministério liberou recursos para que o município pudesse socorrer
os flagelados. O prefeito, então, na utilização desses recursos, fez
contratação direta de uma empresa particular, sem licitação, para
prestação de serviços de pavimentação asfáltica das ruas
atingidas, sob o fundamento de inexigibilidade de licitação,
justificada pelo estado de calamidade decretado.

Diante da situação hipotética apresentada e levando em conta a
legislação sobre dispensa e inexigibilidade de licitação, julgue os
itens subseqüentes.

No caso descrito, os recursos destinados pelo ministério devem ser empregados estritamente na área delimitada pela norma que decretou o estado de calamidade pública. A pavimentação asfáltica de outras ruas da cidade que não aquelas localizadas na área atingida configuraria desvio de finalidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Correto.


    "O prefeito decretou estado de calamidade pública, por via de decreto, e delimitou a área flagelada."

  • Configura desvio pelo fato da dispensa de licitação existir sim , porém e só para as questões onde ocorreram a calamidade pública.


ID
659419
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um município foi atingido por uma enchente
avassaladora, que resultou na inundação de grande parte da
cidade, o que afetou a segurança de munícipes e gerou grave
situação de saúde pública. O prefeito decretou estado de
calamidade pública, por via de decreto, e delimitou a área
flagelada. Saiu, então, à procura de recursos para a reconstrução
da área afetada e para a assistência à população atingida. Um
ministério liberou recursos para que o município pudesse socorrer
os flagelados. O prefeito, então, na utilização desses recursos, fez
contratação direta de uma empresa particular, sem licitação, para
prestação de serviços de pavimentação asfáltica das ruas
atingidas, sob o fundamento de inexigibilidade de licitação,
justificada pelo estado de calamidade decretado.

Diante da situação hipotética apresentada e levando em conta a
legislação sobre dispensa e inexigibilidade de licitação, julgue os
itens subseqüentes.

As obras a serem realizadas pela empresa contratada devem ser concluídas em prazo máximo de 270 dias, a contar da data da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO



    Art. 24 Lei 8.666/93.  É dispensável a licitação: 

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Anotando.

     

    Art. 24 Lei 8.666/93.  É dispensável a licitação: 

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.

  • Calamidade Pública é caso de Dispensa de Licitação, de toda forma, as obras a serem realizadas pela empresa contratada devem ser concluídas em prazo máximo de 180 dias

  • 180 dias

  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    Art. 24 Lei 8.666/93.  É dispensável a licitação: 

    IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.

  • Prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.


ID
659422
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um município foi atingido por uma enchente
avassaladora, que resultou na inundação de grande parte da
cidade, o que afetou a segurança de munícipes e gerou grave
situação de saúde pública. O prefeito decretou estado de
calamidade pública, por via de decreto, e delimitou a área
flagelada. Saiu, então, à procura de recursos para a reconstrução
da área afetada e para a assistência à população atingida. Um
ministério liberou recursos para que o município pudesse socorrer
os flagelados. O prefeito, então, na utilização desses recursos, fez
contratação direta de uma empresa particular, sem licitação, para
prestação de serviços de pavimentação asfáltica das ruas
atingidas, sob o fundamento de inexigibilidade de licitação,
justificada pelo estado de calamidade decretado.

Diante da situação hipotética apresentada e levando em conta a
legislação sobre dispensa e inexigibilidade de licitação, julgue os
itens subseqüentes.

A delimitação da área flagelada, no decreto do poder executivo local, era ato desnecessário para a regularidade da configuração do estado de calamidade ensejador da inexigibilidade licitatória.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    "A delimitação da área flagelada, no decreto do poder executivo local, era ato desnecessário para a regularidade da configuração do estado de calamidade ensejador da inexigibilidade licitatória."

    Não sei se existe algum dispositivo na 8.666/93 a respeito disso, mas daria para responder tendo em base o art. 24 da mesma lei, inciso IV:

    "nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e
    somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos."

    Bom, primeiro que é dispensável e não inexigível a licitação. Mas com relação ao final, não seria prudente o Prefeito acrescentar no decreto uma área que não tivesse sido atingida pelo desastre. É necessário, então, que seja delimitada, pois somente
    ESTA PARTE será atingida pela dispensa da licitação.

  • A assertiva menciona inexigibilidade, então:


    É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição:

    1.   para aquisição de materiais, equipamentos ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo sindicato, federação ou confederação patronal ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    2.   para a contratação de serviços técnicos profissionais especializados, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    3.   para a contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • ERRADO

    É caso de dispensa. Essa questão, na mesma prova, justifica:

    CESPE/2005/ANS - O fundamento de inexigibilidade invocado pelo prefeito para justificar a não-realização de licitação não está correto, pois, no caso concreto, não ocorre inexigibilidade de licitação e, sim, dispensa. CERTO


ID
659425
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um município foi atingido por uma enchente
avassaladora, que resultou na inundação de grande parte da
cidade, o que afetou a segurança de munícipes e gerou grave
situação de saúde pública. O prefeito decretou estado de
calamidade pública, por via de decreto, e delimitou a área
flagelada. Saiu, então, à procura de recursos para a reconstrução
da área afetada e para a assistência à população atingida. Um
ministério liberou recursos para que o município pudesse socorrer
os flagelados. O prefeito, então, na utilização desses recursos, fez
contratação direta de uma empresa particular, sem licitação, para
prestação de serviços de pavimentação asfáltica das ruas
atingidas, sob o fundamento de inexigibilidade de licitação,
justificada pelo estado de calamidade decretado.

Diante da situação hipotética apresentada e levando em conta a
legislação sobre dispensa e inexigibilidade de licitação, julgue os
itens subseqüentes.

O fundamento de inexigibilidade invocado pelo prefeito para justificar a não-realização de licitação não está correto, pois, no caso concreto, não ocorre inexigibilidade de licitação e, sim, dispensa.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 24.  Lei 8.666/93. É dispensável a licitação: 

    inc. IV- nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa.

    bons estudos
    a luta continua
  • Só para complementar...

    "Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.”

     

    Verifica-se da análise de tal dispositivo legal, que as hipóteses previstas nos incisos são meramente exemplificativas, sendo que na existência de um caso concreto de inviabilidade de competição que não se enquadre em nenhuma das hipóteses ali referidas, aplica-se o caput do artigo." 

  • 1) LICITAÇÃO DISPENSADA -------------> A lei DISPENSA a licitação.     ()  

    2) LICITAÇÃO DISPENSÁVEL ------------> PODE ou NÃO ocorrer a licitação. (fica a critério da administração) ¯\(°_o)/¯ 

    3) INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO------------> IMPOSSIBILIDADE de competição. ( ͡° ͜ʖ ͡°)

     

    → O art. 25 prevê um rol EXEMPLIFICATIVO das hipóteses de inexigibilidade. 

     

    → Como são apenas 3 incisos, geralmente eles que são cobrados em prova. Ou seja, é mais fácil decorá-los. Assim, basta ter em mente que a licitação é INEXIGÍVEL quando "houver inviabilidade de competição". Todavia, segue um macete para lembrar das 3 hipóteses elencadas na Lei 8666: 

     

    → Basta lembrar que o ARTISTA é EXNObE - [̲̅$̲̅(̲̅ ͡° ͜ʖ ͡°̲̅)̲̅$̲̅]

     

    I - EXclusivo -  (representante comercial) - (vedada a preferência de marca) ❤‿❤

    II - NOtória Especialização (profissionais ou empresa - serviços técnicos) ¬)

    III - ARTISTA consagrado pela crítica ♪ (☞゚∀゚) 

     

    - Por fim, é bom lembrar que é vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação.   X (◕‿-) ☞ ☎

     

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:


    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    -A situação do item II é a mais complexa. Conforme entendimento do Tribunal de Contas da União (Súmula 252/2010), devem estar presentes,SIMULTANEAMENTE, três requisitos para que ocorra a inexigibilidade prevista no inciso II do artigo 25 da Lei 8.666/1993:

     

    Serviço técnico especializado, entre os mencionados no artigo 13 da Lei;

    ███۞███████ ]▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▄▃
    ▂▄▅█████████▅▄▃▂
    I███████████████████].
    ◥⊙▲⊙▲⊙▲⊙▲⊙▲⊙▲⊙◤...

    →Natureza singular do serviço; e 【★】
    Notória especialização do contratado.(Cespe já considerou como '' reconhecida idoneidade'' -  ver  Q336707   (̿▀̿ ̿Ĺ̯̿̿▀̿ ̿)̄

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

     

    Fonte: http://www.macetesparaconcurseiros.com.br/2015/07/inexigibilidade-de-licitacao-macete.html

  • Correto . No caso o prefeito deveria ter fundamentado na dispensa de licitação na modalidade ( Licitação dispensável) 


    Art24,IV, 8666/93 . - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

  • Pessoal leiam o texto

ID
659428
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do processo administrativo e das orientações contidas
na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens que se seguem.

Entre os princípios que devem ser adotados pela administração pública nos processos administrativos, a Lei n.º 9.784/1999, expressamente, arrolou a razoabilidade e a proporcionalidade.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    Art. 2o Lei 9.784/99. A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • É o famoso SERÁ FÁCIL PROMOMO

    SEgurança jurídica
    RAzoabilidade

    Finalidade
    Ampla defesa
    Contraditório
    Interesse Público
    Legalidade

    PROporcionalidade
    MOtivação
    MOralidade
  • Questão correta, outra ajuda, vejam:

    Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, embora não estejam mencionados no texto constitucional, estão previstos, de forma expressa, na lei que rege o processo administrativo federal.

    GABARITO: CERTA.

  • lembrando que dois que NÃO SÃO EXPRESSOS é a: PUBLICIDADE E A IMPESSOALIDADE

  • É EXPRESSO NA LEI DO P.A.D, MAS NÃO NA CONSTITUIÇÃO.

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    I - atuação conforme a lei e o Direito;

    II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei;

    III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades;

    IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;

    V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição;

    VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

    VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão;

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

    IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

    X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

    XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

    XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados;

    XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação.

  • A respeito do processo administrativo e das orientações contidas na Lei n.º 9.784/1999, é correto afirmar que: Entre os princípios que devem ser adotados pela administração pública nos processos administrativos, a Lei n.º 9.784/1999, expressamente, arrolou a razoabilidade e a proporcionalidade.

  • apenas reunindo os comentários dos colegas para posterior consulta.

    SERÁ FÁCIL PROMOMO

    SEgurança jurídica

    RAzoabilidade

    Finalidade

    Ampla defesa

    Contraditório

    Interesse Público

    Legalidade

    PROporcionalidade

    MOtivação

    MOralidad

    Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade não estão mencionados no texto constitucional.

    Mas estão previstos, de forma expressa, na lei que rege o processo administrativo federal.

    NÃO SÃO EXPRESSOS na Lei: PUBLICIDADE E A IMPESSOALIDADE.


ID
659431
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do processo administrativo e das orientações contidas
na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens que se seguem.

O critério de adequação dos meios e dos fins, sem a imposição de obrigações, restrições ou sanções em medida superior à estritamente necessária para o atendimento do interesse público, decorre do princípio da proporcionalidade.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Art. 2, Lei 9.784/99, inc. VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

    bons estudos
    a luta continua
  • O princípio da proporcionalidade, que se identifica com a razoabilidade, tem três elementos ou subprincípios:

    a) adequação: o ato administrativo deve ser efetivamente capaz de atingir os objetivos pretendidos;

    b) necessidade: o ato administrativo utilizado deve ser, de todos os meios existentes, o menos restritivo aos direitos individuais;

    c) proporcionalidade em sentido estrito: deve haver uma proporção adequada entre os meios utilizados e os fins desejados. Proíbe não só o excesso (exagerada utilização de meios em relação ao objetivo almejado), mas também a insuficiência de proteção (os meios utilizados estão aquém do necessário para alcançar a finalidade do ato).

  • QUESTÃO CORRETA.

     

    3. Princípio da Proporcionalidade

    É normal e comum entre os autores jurídicos, e até mesmo em meio à jurisprudência, mormente no direito constitucional, tratar esses dois princípios como um só, usando preferencialmente o princípio da proporcionalidade. Contudo, independente de como eles serão ou são usados, no direito administrativo, o princípio da razoabilidade e o princípio da proporcionalidade são aplicados especialmente no controle dos atos discricionários.”

     

    Fonte: http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=9171

     

     

    Segue questão, utilizando-se do princípio da razoabilidade:

    Q17666 Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: ANAC

    O princípio da razoabilidade impõe à administração pública a adequação entre meios e fins, não permitindo a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.

    CORRETA.

     

     

     


    Observação: a PROPORCIONALIDADE é aplicada tanto no Direito Administrativo quanto no Poder Judiciário.

     

    Segue questão:

    Q133629 Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: INCA Prova: Analista em C&T Júnior - Direito -  Legislação Pública em Saúde

    A aplicação do princípio da proporcionalidade na administração pública envolve a análise do mérito administrativo (conveniência e oportunidade). Diante disso, o Poder Judiciário não pode se valer do referido princípio para fundamentar uma decisão que analise a legitimidade do ato administrativo.

    ERRADA.

     

     

     

    Para memorizar:

    FATORES LIMITADORES DO ATO DISCRICIONÁRIO: LEPRA

    - legalidade;

    - proporcionalidade;

    - razoabilidade.

  • Proporcionalidade/Razoabilidade = Meios x Fins

    Eficiência = Custo x Benefício


ID
659434
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do processo administrativo e das orientações contidas
na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens que se seguem.

O recurso ou a revisão administrativa é uma modalidade de processo administrativo que só admite insurgência contra questões de legalidade, estando vedada a discussão do mérito administrativo.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    Art. 56 Lei 9.784/99. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Não senhor cespe, cabe recurso sim em face de razões de legalidade e de mérito.

  • ERRADO

     

    LEI 9.784

     

    ARTIGO 56 - DAS DECISÕES ADMINISTRATIVAS CABE RECURSO, EM FACE DE RAZÕES DE LEGALIDADE E DE MÉRITO

     

    ARTIGO 65 - OS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DE QUE RESULTEM SANÇÕES PODERÃO SER REVISTOS, A QUALQUER TEMPO, A PEDIDO OU DE OFÍCIO, QUANDO SURGIREM FATOS NOVOS OU CIRCUNSTÃNCIAS RELEVANTES SUSCETÍVEIS DE JUSTIFICAR A INADEQUAÇÃO DA SANÇÃO APLICADA. (BEM ABRANGENTE, ENGLOBA QUESTÕES DE LEGALIDADE E DE MÉRTIO TAMBÉM).


ID
659437
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do processo administrativo e das orientações contidas
na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens que se seguem.

O recurso administrativo, em regra, tem efeito suspensivo, o qual deve ser sempre motivado por causas como o justo receio de ocorrência de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente de execução da decisão recorrida.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Art. 61 Lei 9.784/99. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

            Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA

  • ERRADO
    O fundamento para a resposta da questão encontra-se nos Arts.60 e 61 da Lei 9.784/99, no qual dispõe:
    Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes.
    Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo. (REGRA)
    Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso (EXCEÇÃO)

  • Em regra tem efeito devolutivo.

  • Errada. Em regra não!

     Lei 9.784 Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

    Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso. Aqui está a exceção!!

  • ERRADO!

     

    REGRA GERAL:

    O RECURSO NÃO TEM EFEITO SUSPENSIVO, OU SEJA, POSSUI EFEITO DEVOLUTIVO!

     

    EXCEÇÃO:

    EXISTINDO DISPOSIÇÃO LEGAL EM CONTRÁRIO, O RECURSO TERÁ EFEITO SUSPENSIVO!

     

     

    Fundamentação legal: ARTIGO 61 DA LEI 9.784

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo.

    Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso.


    Gabarito Errado!

  • GABARITO: ERRADO

     

    MACETE:

     

    Vejam que a palavra suspensivo com suas próprias letras vai lhe informar que não tem efeito suspensivo:

     

    SuspENSivo----------------> Efeito Não Suspensivo

  • Errado. A regra é que os recursos administrativos não tenham efeito suspensivo

  • EM REGRA: EFEITO DEVOLUTIVO.

    Somente em casos excepcionais que se atribui o efeito suspensivo.

    • NÃO PAREM ATÉ CONSEGUIR!!!!!

ID
659440
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do processo administrativo e das orientações contidas
na Lei n.º 9.784/1999, julgue os itens que se seguem.

O recurso administrativo deve ser dirigido a autoridade superior àquela que proferiu a decisão objeto de insurgência.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    É a previsão do §1º do art. 56 da Lei n. 9.784/99:   § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.


    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • Complementando o colega:

    Denota-se que todo recurso contra decisão administrativa será encaminhado inicialmente à autoridade que exarou a decisão. E, após apreciar as alegações recursais e documentos acostados, poderá ela reconsiderar a decisão, dando o trânsito em julgado administrativo, sem a necessidade de encaminhar o recurso à autoridade superior; em não sendo reconsiderada, só então o recurso será enviado à instância superior.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/12031/o-pedido-de-reconsideracao-no-processo-administrativo#ixzz2bu3aRkuy
  • Estranho, achei que a questão estivesse se referindo ao pedido de reconsideração, ou seja, ato que será encaminhado à mesma autoridade que lavrou determinada decisão e que o recurso seria enviado à autoridade superior... então, amigos, qual a diferença entre recurso e pedido de reconsideração, se ambas são voltadas para a mesma autoridade proferidora de uma determinada decisão?
  • A diferença pra matar esse tipo de questão é visualizar antes de tudo se está tratando de 8112 ou 9784.

    Se for 8112 considere o pedido de reconsideração pra mesma autoridade que proferiu a decisão antes do recurso subir pra autoridade hierarquicamente superior

    Se for 9784 considere o pedido de recurso pra mesma autoridade que proferiu a decisão, que se não rever em 5 dias encaminhará pra autoridade superior.
  • Errado

    De fato é preciso tomar muito cuidado com determinadas terminologias. Como o colega abaixo falou, temos duas nomenclaturas diferentes para o mesmo ato, a depender da terminologia usada por cada lei, num caso a lei do servidor público e a outra, específica do processo administrativo. Pois bem, em termos de 8112, a questão estaria correta, mas para a nomenclatura da lei do processo, encontra-se errada, pois o recurso (neste caso) é dirigido à mesma autoridade que proferiu a decisão -- se fosse em termos da 8112 estaria correta. O enunciado do item diz: A respeito do processo administrativo e das orientações contidas na Lei n.º 9.784/1999, julgue o item que se segue... portanto, apesar de sutil, está mesmo errada.

  • RECURSO dever se proferido a mesma autoridade, caso não o observe no prazo de 5 dias seguirá para autoridade superior. 

    RECURSO pode sofrer apenação REVISÃO não. 

    RECURO em regra não tem efeito suspensivo, porém quando a matéria do processo envolver assunto de interesse GERAL, o órgão competente poderá, mediante despacho MOTIVADO, abrir período de consulta pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada. 

  • LEI 8.112/90 -  ARTIGO 107,  § 1o - O recurso será dirigido à autoridade imediatamente superior à que tiver expedido o ato ou proferido a decisão, e, sucessivamente, em escala ascendente, às demais autoridades.

     

    LEI 9.784 - ARTIGO 55, § 1° -  § 1o - O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  • LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.

    Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    § 1o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.


    Gabarito Errado!

  • Nos termo da Lei nº 9.784/1999, encontra-se errada, pois o recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar NO PRAZO DE 5 (CINCO) DIAS, o encaminhará à autoridade superior.

     

    Ou seja, 5 dias - para autoridade se retratar no caso de recurso (art. 56, §1º): se não a reconsiderar no prazo de 5 (cinco) dias, o encaminhará à autoridade superior, depois de explicitar, ao recorrente, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso (Art. 56 § 3º).

  • QUESTÃO 2017

     

    No que diz respeito ao processo administrativo, a suas características e à disciplina legal prevista na Lei n.º 9.784/1999, assinale a opção correta.

    B) Segundo o STF, não haverá nulidade se a apreciação de recurso administrativo for feita pela mesma autoridade que tiver decidido a questão no processo administrativo. [ERRADO] 

    A Turma concluiu que o recurso administrativo deveria ter sido apreciado por autoridade superior e diferente daquela que o decidira anteriormente, de modo que seria nula a decisão proferida pela mesma pessoa. Mencionou o art. 18 da Lei 9.784/1999, que impediria de atuar no processo administrativo o servidor ou a autoridade que tivesse decidido ou participado como perito, testemunha ou representante, nos casos em que já tivesse atuado.
    RMS 26029/DF, rel. Min. Cármen Lúcia, 11.3.2014. (RMS-26029)


ID
659443
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do poder de polícia administrativa, julgue os itens a
seguir.

Existe, no ordenamento jurídico brasileiro, além das inúmeras conceituações doutrinárias, um conceito legal de poder de polícia.

Alternativas
Comentários
  • CERTO


    Art. 78 CTN. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • BOA PROCUPACAO

  • CERTO!

    Art. 78. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

  • Art. 78 CTN. Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

  • A respeito do poder de polícia administrativa,é correto afirmar que: Existe, no ordenamento jurídico brasileiro, além das inúmeras conceituações doutrinárias, um conceito legal de poder de polícia.

  • ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA:

    Discricionariedade = *Margem de liberdade

     Autoexecutoridade = *Aplicação direta de suas decisões sem a necessidade de intervenção judicial

     Coercibilidade = *Imposição unilateral de vontade do estado

    ______________________________________________________________________________

    FASES DO PODER DE POLÍCIA

     Fase de ordem / normativa = *Normas gerais

     Fase de consentimento = *Anuência prévia

     Fase de fiscalização = *Atividade de controle

     Fase de sanção = *Aplicação de penalidade administrativa

  • PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA

    *Ilícitos administrativos

    *Caráter eminentemente preventivo

    *Não incide sobre o indivíduo

    *Realizado por vários órgãos

    _________________________________________________

    PODER DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

    *Ilícitos penais

    *Caráter eminentemente repressivo

    *Incide sobre o indivíduo

    *Realizado pela PF / PC

  • PODER DE POLÍCIA

    *Condicionar, Restringir ou Limitar

    *Direitos, bens e atividades

    *Preventivo, repreensivo e fiscalizatório

    *Aplicado a particulares em geral

    *Proteger o interesse público

    *Exemplos apreensão de mercadorias, interdição de estabelecimento e etc

  • Artigo 78 CTN.


ID
659446
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do poder de polícia administrativa, julgue os itens a
seguir.

O poder de polícia pode expressar-se por meio de atos realizados no exercício de competência discricionária ou por intermédio de atos vinculados.

Alternativas
Comentários
  • corretíssimo!


    Sabemos que em regra, a atividade de polícia administrativa é discricionária, ou seja, havendo liberdade de escolha do administrador em relação ao momento de atuação, à forma de atuação e, as vezes, até mesmo no que se refere a qual sanção aplicar. Desde modo, por exemplo, 

    Atividade de fiscalização, normamente, não possui o momento exato para desempenhada e, por vezes, a lei deixa  para o fiscal a análise de qual medida adotar no caso concreto. Portanto, nem sempre há discricionaridade e o poder de polícia pode ser manifestada administrativemente vinculada, exemplo seria a licença para dirigir e a licença para construir. Portanto, lembre-se : Se o ato é praticado por licença, é vinculado e, se é feito por autorização, tem-se a discricionaridade


    Bons estudos!
  • CTN. Art. 78. “Considera-se poder de polícia a atividade da Administração Pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.

    Além do mais, pode-se salientar que o poder de polícia, na maioria das vezes, é discricionário, porém, pode ser também vinculado. É vinculado quando a lei prevê que a Administração, diante de determinados requisitos. Terá que adotar ação estabelecida, sem qualquer possibilidade de opção.
  • GABARITO CERTO

    Quando se tem discricionalidade é quando o poder de policia por exemplo pode ou não dar a autorização de alvarás

    Quando se tem vinculação é quando o poder de policia tem a obrigatoriedade de dar alvará de licença

  • A respeito do poder de polícia administrativa, é correto afirmar que: O poder de polícia pode expressar-se por meio de atos realizados no exercício de competência discricionária ou por intermédio de atos vinculados.

  • ATRIBUTOS DO PODER DE POLÍCIA:

    Discricionariedade = *Margem de liberdade

     Autoexecutoridade = *Aplicação direta de suas decisões sem a necessidade de intervenção judicial

     Coercibilidade = *Imposição unilateral de vontade do estado

    ______________________________________________________________________________

    FASES DO PODER DE POLÍCIA

     Fase de ordem / normativa = *Normas gerais

     Fase de consentimento = *Anuência prévia

     Fase de fiscalização = *Atividade de controle

     Fase de sanção = *Aplicação de penalidade administrativa

  • PODER DE POLÍCIA ADMINISTRATIVA

    *Ilícitos administrativos

    *Caráter eminentemente preventivo

    *Não incide sobre o indivíduo

    *Realizado por vários órgãos

    _________________________________________________

    PODER DE POLÍCIA JUDICIÁRIA

    *Ilícitos penais

    *Caráter eminentemente repressivo

    *Incide sobre o indivíduo

    *Realizado pela PF / PC

  • PODER DE POLÍCIA

    *Condicionar, Restringir ou Limitar

    *Direitos, bens e atividades

    *Preventivo, repreensivo e fiscalizatório

    *Aplicado a particulares em geral

    *Proteger o interesse público

    *Exemplos apreensão de mercadorias, interdição de estabelecimento e etc


ID
659449
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do poder de polícia administrativa, julgue os itens a
seguir.

O poder de polícia, atualmente, tem ampla aplicação, manifestando-se, por exemplo, em prol da preservação da saúde pública, da segurança de edificações e do controle de publicações.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Extensão e Limites do Poder de polícia - A extensão do poder de polícia é hoje muito ampla, abrangendo desde a proteção à moral e aos bons costumes, a preservação da saúde pública, a censura de filmes e espetáculos públicos, o controle das publicações, a segurança das construções e dos transportes, a manutenção da ordem pública em geral, até à segurança nacional em particular. Daí, encontramos nos Estados modernos, a polícia de costumes, a polícia sanitária, a policia das águas e da atmosfera, a polícia florestal, a polícia rodoviária, a policia de trânsito, a polícia das construções, a polícia dos meios de comunicação e divulgação, a polícia política e social, a polícia da economia popular, e outras que atuam sobre as atividades individuais que afetam ou possam afetar os superiores interesses da coletividade, a que incumbe o Estado velar e proteger. Onde houver interesse relevante da comunidade ou da Nação, deve haver, correlatamente, igual poder de policia para a proteção desse interesse público. É a regra sem exceção.

    FONTE:
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_40/panteao.htm

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA 
  • Meios de atuação do Poder de Policia:

    A polícia administrativa pode atuar de modo preventivo ou repressivo. Em sua atuação preventiva, são estabelecidas normas e outorgados alvarás para que os particulares possam exercer seus direitos de acordo com o interesse público. O conteúdo do alvará pode ser uma licença (ato vinculado e definitivo – ex.: licença para construir ou para dirigir) ou uma autorização (ato discricionário e precário – ex.: autorização para o porte de arma).

    A atuação repressiva inclui atos de fiscalização e a aplicação de sanções administrativas. A punição do administrado depende da prévia definição do ato como infração administrativa. [5] Apesar da existência de medidas repressivas, a atuação do poder de polícia é essencialmente preventiva, pois seu maior objetivo é evitar a lesão ao interesse público.

     

    Outra classificação considera que os meios de atuação podem ser: a) atos normativos: a lei cria limitações ao exercício de direitos e o Executivo, por meio de decretos, portarias, instruções, etc., disciplina a aplicação da lei nos casos concretos; b) atos administrativos e operações materiais de aplicação da lei ao caso concreto: inclui medidas preventivas (fiscalização, vistoria, ordem, notificação, autorização, licença, etc.) e medidas repressivas (dissolução de reunião, interdição de atividade, apreensão de mercadoria contrabandeada, etc.).

    Para um conhecimento maior sobre o assunto :

    http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20110124112142478&mode=print

  • controle de publicações????????

  • Também travei nesse controle de publicações

  • (C)

    Provavelmente, a cespe , baseou-se no trecho do livro do Hely Lopes:

    “A extensão do poder de polícia é hoje muito ampla, abrangendo desde a proteção à moral e aos bons costumes, a preservação da saúde pública, a censura de filmes e espetáculos públicos, o controle das publicações, a segurança das construções e dos transportes, a manutenção da ordem pública em geral, até à segurança nacional em particular.

    Daí, encontramos nos Estados modernos, a polícia de costumes, a polícia sanitária, a policia das águas e da atmosfera, a polícia florestal, a polícia rodoviária, a policia de trânsito, a polícia das construções, a polícia dos meios de comunicação e divulgação, a polícia política e social, a polícia da economia popular, e outras que atuam sobre as atividades individuais que afetam ou possam afetar os superiores interesses da coletividade, a que incumbe o Estado velar e proteger. Onde houver interesse relevante da comunidade ou da Nação, deve haver, correlatamente, igual poder de policia para a proteção desse interesse público. É a regra sem exceção”. (MEIRELLES p.120)

  • A questão é de 2005. Parece meio antiquado esse entendimento. Acho que hoje a banca não cobraria essa doutrina do Meirelles...

  • A respeito do poder de polícia administrativa, é correto afirmar que: O poder de polícia, atualmente, tem ampla aplicação, manifestando-se, por exemplo, em prol da preservação da saúde pública, da segurança de edificações e do controle de publicações.


ID
659452
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Em relação às sanções penais e civis aplicáveis aos servidores
públicos, julgue os itens subseqüentes.

Como conseqüência do caráter unitário do ilícito perante todo o ordenamento jurídico, não existe diferença ontológica entre ilícitos civis e criminais que possam ser praticados por um servidor público, porém as repercussões de um mesmo ato ilícito ocorrem de forma diferenciada em cada uma das esferas.

Alternativas
Comentários
  • ITEM CORRETO

    O critério tradicional utilizado para distinguir-se o ilícito penal e o ilícito civil seria a espécie de interesse lesado. No primeiro o interesse público, no segundo o interesse privado. É certo que essa dicotomia deve ser relativizada. A conduta ilícita viola tanto o interesse público como o interesse privado, seja no caso de ilícito penal, seja no caso de ilícito civil.  Não parece adequado afirmar que a responsabilidade penal teria a finalidade exclusiva de satisfazer o interesse público e a civil de satisfazer o interesse privado. Isso porque a responsabilidade civil satisfaz o interesse social de ressarcimento da vítima e a penal não exclui a satisfação do interesse individual da vítima. 
    A busca de uma diferença ontológica entre ambos talvez não seja o caminho mais adequado posto que é a natureza dos efeitos que produzem que os distancia. É fato, contudo, que têm focos distintos. Na responsabilidade penal, o ofensor. Na civil, a vítima. Na primeira, a finalidade é punir, na segunda, ressarcir. Daí sua autonomia.  Assim, tem-se que a mesma conduta ilícita pode gerar repercussões tanto civis como penais, caso configurem-se os pressupostos relativos a cada uma delas. O Código civil considera que a responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo, porém, questionar mais sobre a existência do fato, ou sua autoria, quando essas questões já se acharem decididas no juízo criminal.

    FONTE:  GARCEZ NETO, Martinho. Responsabilidade Civil no direito comparado. Rio de Janeiro: Renovar, 2000.
    GAGLIANO, Pablo Stolze. Novo Curso de Direito Civil.V. I.São Paulo: Saraiva, 2002, p. 462
  • Misericórdia!

  • Interpretei assim:

    O conceito de ilícito independente de sua natureza, se cível ou penal. Basta que o seja. A diferença, no entanto, será em relação à repercussão de cada um deles, correndo em instâncias independentes.


ID
659455
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação às sanções penais e civis aplicáveis aos servidores
públicos, julgue os itens subseqüentes.

Há relação de dependência entre as instâncias cíveis e penais, razão pela qual as sanções civis e criminais decorrentes de ato ilícito de servidor público só podem ser aplicadas concomitantemente.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Independência Administrativa em relação à Penal

    STF, Pleno, Informativo 250 (MS 23.625-DF)
    A rejeição de denúncia por insuficiência de provas não impede a responsabilização pelos mesmos fatos em instância administrativa, uma vez que as instâncias penal e administrativa são independentes. Com esse entendimento, o Tribunal indeferiu mandado de segurança impetrado por ex-prefeito, que teve rejeitada a denúncia contra ele apresentada por crime de peculato, mediante o qual se pretendia o arquivamento da tomada de contas especial do TCU sobre os mesmos fatos. Precedente citado: MS 21.708-DF (DJU de 18.5.2001). MS 23.625-DF, 
    rel. Min. Maurício Corrêa, 8.11.2001. (MS-23625)

    O Pleno do STF decidiu que, em havendo insuficiência de provas na esfera penal, tal ocorrência não inviabiliza a instauração de processo Administrativo que vise a responsabilização dos mesmos fatos que deram causa à rejeição penal.
    Isto porque entendem os Srs. Ministros que há e deve haver sempre a aplica-ção do princípio da independência das instâncias consoante ao não prejuízo dos operadores do Direito. Independência esta a qual permite que as esferas atuem juntas, sem, contudo, afetarem-se de modo que prejudique a punição daquele que, supostamente, mereça sanção por ato ilícito, sendo penal ou administrativo.
  • Independência Cível em relação à Penal
     
    STF, Pleno, Informativo 404 (HC – 86047/SP)
    Tendo em conta o princípio da independência das instâncias civil e penal, a Turma, por maioria, indeferiu habeas corpus em que se pretendia o trancamento de inquérito penal instaurado para apurar a suposta prática do crime de desobediência, em face do descumprimento de decisão judicial que, ao conceder tutela antecipada, determinara a apreensão e entrega de veículo adquirido pelo paciente. No caso, o mandado de intimação, expedido para levar a efeito a referida decisão, determinara que o paciente entregasse imediatamente o veículo, “sob pena de não fazendo, estar incidindo em crime de desobediência à ordem judicial, instaurando-se a ação penal competente, além de arcar com a multa diária já fixada.”. Sustentava-se, na espécie, falta de justa causa, sob o argumento de que a imposição de multa diária afasta o crime de desobediência. Entendeu-se que a aplicação de multa diária constitui modalidade de sanção civil, que não se dirige a um fato específico, ao 
    contrário, funde-se em disposição relativamente aberta que, antes de excluir a sanção penal por desobediência à ordem judicial, busca compelir ao cumprimento desta, por motivos que, a depender da situação concreta, somente a referida cumulação poderá tornar eficaz. Vencido o Min. Marco Aurélio que concedia o writ para trancar a ação penal por entender que não configurado o tipo penal. HC 86047/SP, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 4.10.2005. (HC-86047)Nesse mesmo sentido, reiterada são as decisões da Corte Suprema ao utilizarem do princípio em questão nas incidências de lides das áreas cíveis, penais e administrativas, atribuindo independência a cada uma delas.

    FONTE:http://www.editorajuspodivm.com.br/i/f/65-73%20PRINC%C3%8DPIOS%20PENAIS.pdf

    BONS ESTUDOS
    A LUTA CONTINUA
  • ''Independentemente das sanções penais, civis e administrativas previstas na legislação específica, está o responsável pelo ato de improbidade sujeito às seguintes cominações, que podem ser aplicadas isolada ou cumulativamente, de acordo com a gravidade do fato''

    Art. 12, L. Nº 8429

  • Lei 8.112/1990:

    Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas atribuições.

    Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se, sendo independentes entre si.


ID
659458
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação às sanções penais e civis aplicáveis aos servidores
públicos, julgue os itens subseqüentes.

A locução do texto constituticional “sem prejuízo da ação penal cabível”, que indica as conseqüências dos atos de improbidade administrativa realizados por agente público, não afasta a conotação penal das sanções previstas na chamada Lei de Improbidade Administrativa.

Alternativas
Comentários
  • A ação de improbidade administrativa é uma ação judicial de natureza CIVIL, e não penal, que tem por finalidade principal o ressarcimento de danos causados ao erário. 

    Tanto é que a Constituição Federal em seu artigo 37 diz:

    § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 

    Portanto as sanções previstas na lei 8429/92 não tem conotação penal (para observar isso, basta olhar as sanções e ver que nenhuma delas tem pena privativa de liberdade, como as penais).
  • ITEM ERRADO

    Imrobidade administrativa não é crime, não tem natureza penal. Encontra-se hoje pacificada essa  questão, embora ela já tenha sido objeto de discussão. A LIA é considerada uma lei de natureza cível em sentido amplo; as condutas e as sanções que ela estabelece não têm natureza penal, não ficando sujeitas, portanto, às normas gerais do Direito Penal. Isso não quer dizer que uma conduta concreta enquadrável na Lei n. 8.429/1992 não possa ser, ao mesmo tempo, crime sancionável pelo Código Penal ou outra norma de natureza penal.

    Fonte: Cem Perguntas e Respostas sobre Improbidade Administrativa- Incidência e aplicação da Lei n. 8.429/1992 (escola  MPU).
  • IMPROBIDADE NÃO É CRIME

  • improbidade

    substantivo feminino

    ausência de probidade; desonestidade.

    ação má, perversa; maldade, perversidade.

  • As sançõs previstas na LIA (Lei de Improbidade Administratativa) possuem caráter eminentemente cíveis, conforme o magistério de Maria Sylvia Zanella de Pietro, fato é que, conforme expresso amparo constitucional, quando a carta Magna em seu art. 37, § 4º  explicita que “os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. 

    Estribando-se o erro da questão em ostentar a expressão: “conotação penal das sanções previstas na chamada Lei de Improbidade Administrativa“, porquanto seu teor não abarca normas de cunho penal, conforma supracitado e fundamentado. 

  • Improbidade não é crime

  • https://www.conjur.com.br/2007-dez-22/improbidade_nao_crime_ilicito_civil_juiza

  • A LIA trata de sansões de natureza civil, no entanto na referida lei tem um crime que é o de imputar fato definido de improbidade contra quem sabemos que é inocente.

  • A ação de improbidade administrativa é uma ação judicial de natureza CIVIL, e não penal, que tem por finalidade principal o ressarcimento de danos causados ao erário. 

  • moscô

  • A locução do texto constituticional “sem prejuízo da ação penal cabível”, que indica as conseqüências dos atos de improbidade administrativa realizados por agente público, não afasta a conotação penal das sanções previstas na chamada Lei de Improbidade Administrativa.

    O que ta errado é a parte grifada, pois a LIA tem sanções de natureza penal...mas, não são todas como generaliza o texto.

  • GABARITO: ERRADO

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

     

    § 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
     

  • Gabarito: Errado

    Constituição Federal

    Art. 37 A administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

    Ação de Improbidade Administrativa --- punir --- natureza civil.

  • muita onda essa questão!

  • Portanto as sanções previstas na lei 8429/92 não tem conotação penal (para observar isso, basta olhar as sanções e ver que nenhuma delas tem pena privativa de liberdade, como as penais).


ID
659461
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em relação às sanções penais e civis aplicáveis aos servidores
públicos, julgue os itens subseqüentes.

Penalidade prevista em contrato administrativo, como punição para inadimplemento de obrigação contratual do particular, não configura sanção civil.

Alternativas
Comentários
  • A sanção é, uma medida legal que poderá vir a ser imposta por quem foi lesado pela violação da norma jurídica, a fim de fazer cumprir a norma violada, de fazer reparar o dano causado ou de infundir respeito à ordem jurídica.

    Assim, a sação, seja ela civil ou penal, deverá estar prevista em lei e não em contrato administrativo.
  • CERTO.

    Trata-se de sanção administrativa.

  • Não é civil ou penal, pois não é o Judiciário que à aplica, logo é sanção administrativa. 

  • Responsabilidade civil é a obrigação de reparar o dano que uma pessoa causa a outra. Em direito, a teoria da responsabilidade civil procura determinar em que condições uma pessoa pode ser considerada responsável pelo dano sofrido por outra pessoa e em que medida está obrigada a repará-lo.

    No caso em tela acredito assim como o colega djmalma que se trate de um caso de sanção administrativa por se tratar de um contrato administrativo no âmbito da administração , porém não significa que ela não poderá cumular-se com outras esferas como a penal e a civil .

    O entendimento de responsabilidade pode abrir a mente para um entendimento mais apurado .

    bons estudos!

  • Ora, mas pode estar previsto num contrato administrativo, uma penalidade civil


ID
659464
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No conceito normatizado de auditoria no setor público,
encontram-se diversos elementos elucidativos de sua abrangência
e limitação. No que se refere ao estabelecimento desse conceito
no setor público e suas limitações, julgue os itens seguintes.

O conceito de auditoria inclui a avaliação da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado.

Alternativas
Comentários
  • A auditoria é o conjunto de técnicas que visa a avaliar a gestão pública, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicação de recursos públicos por entidades de direito público e privado, mediante a confrontação entre uma situação encontrada com um determinado critério técnico, operacional ou lega. <Instrução Normativa nº01, de 06 de abril de 2001, da Secretaria Federal de Controle Interno>
  • A palavra 'inclui' pode passar despercebida pra quem ler rápido

  • VAMOS PEDIR COMENTÁRIO DO PROFESSOR

  • Verdade os professores do QC estão de férias há um bom tempo.


ID
659467
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No conceito normatizado de auditoria no setor público,
encontram-se diversos elementos elucidativos de sua abrangência
e limitação. No que se refere ao estabelecimento desse conceito
no setor público e suas limitações, julgue os itens seguintes.

A auditoria governamental avalia a gestão pública mediante o confronto das situações encontradas com critérios definidos pela entidade auditada.

Alternativas
Comentários
  • ?  critério  (o  que  deve  ser):  é  a  norma  adotada,  pela  qual  o  auditor  mede  a condição  deficiente.  São  as  metas  que  a  entidade  está  tentando  atingir  ou  as normas relacionadas com o atingimento das metas. São uni dades de medida que permitem a avaliação da condição atual. Os critérios para isso podem ser:

    ?  disposições  por  escrito:  leis;  regulamentos;  instruções  em  forma  de  manual; diretrizes; objetivos; políticas; normas etc.; 
    ?  bom-senso; 
    ?  experiência do auditor; 
    ?  instruções verbais; 
    ?  experiências administrativas; 
    ?  práticas geralmente aceitas
  • Acertiva Errada
    Na Apresentação do Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal encontramos:

    "A finalidade básica desta Instrução Normativa é a definição de conceitos, diretrizes gerais e o estabelecimento de normas e procedimentos aplicáveis ao Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, particularmente quanto à definição das finalidades, organização, competências, tipo de atividades, objetivos, forma de planejamento e de execução das ações de controle e relacionamento com as unidades de auditoria interna das entidades da administração Indireta Federal, visando principalmente alcançar uniformidade de entendimentos e disciplinar as atividades no âmbito do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal."
    A parte que demarquei define alguns critérios que serão adotados quando da auditoria. Portanto, podemos inferir destes que tais critérios são definidos pelo orgão fiscalizador e não a entidade auditada.

     
  • O critério é a situação ideal que se baseia nos controles internos, na legislação aplicável, nos princípios fundamentais, nas boas práticas administrativas e nas metas e objetivos. Portanto, os critérios não são estabelecidos pela entidade auditada. 
  • critérios (normas legais e técnicas = o que deveria ser) X condição (situação encontrada = o que é).

    Bons estudos.

  • VAMOS PEDIR COMENTÁRIO DO PROFESSOR

  • Quase certo! De fato, auditar é confrontar uma situação encontrada com o critério, mas esse critério é definido pelo auditor e não pela entidade auditada.

    Se a entidade auditada definisse o critério, o próprio auditado é que diria como deve ser avaliado! Estranho, não?

    Assim, questão errada. O critério não é definido pela entidade auditada.

    Resposta: Errado

  • Gab. E

    Exemplo:

    A auditoria externa verifica se a entidade auditada está em conformidade com o disposto do art. 22, §8º da Lei 8.666/93 (vedada combinação de modalidades licitatórias). Se não estiver, a auditoria externa apura responsabilidades e faz as recomendações cabíveis para sanear o erro.

    Lembrando que:

    Condição - A situação encontrada pelo auditor durante a execução do trabalho de auditoria (combinação de modalidades licitatórias).

    Critério de auditoria - Referencial a partir do qual o auditor faz seus julgamentos e fundamenta sua opinião. Podem ser técnicos, operacionais ou normativos (art. 22, §8º da Lei 8.666/93). Como visto, não é estabelecida pela entidade auditada.

    Achado ou constatação - Discrepância entre a situação encontrada e o critério de auditoria.


ID
659470
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No conceito normatizado de auditoria no setor público,
encontram-se diversos elementos elucidativos de sua abrangência
e limitação. No que se refere ao estabelecimento desse conceito
no setor público e suas limitações, julgue os itens seguintes.

O auditor deverá ter como objetivo primordial de seu trabalho a busca de impropriedades ou irregularidades, por meio da obtenção de evidências da ocorrência desses fatos.

Alternativas
Comentários
  • O objetivo geral dos controles internos administrativos é evitar a ocorrência de impropriedades e irregularidades.
  • ERRADO
    Segundo o Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal:
    "3. O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem como finalidades:
    a) avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;
    b) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
    c) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União; e
    d) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional."

    Portanto, encontrar impropriedades e irregularidades não é um dos objetivos primordiais da atividade de controle e sim uma consequência desse trabalho. 
  • O Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal tem como finalidades:

     

    a) avaliar o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

    b) comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

    c) exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres da União;

     d) apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

  • O auditor não trabalha como um cão farejador de erros (impropriedades ou irregularidades). Ele busca evidências, mas o seu objetivo primordial é exercer comparação (entre o que foi achado e um critério pré-definido) para, muitas vezes, omitir uma opinião.

    Resposta: Errado.

  • IN 01/2001 SFC

    Sessão II - Auditoria

    "2. A auditoria tem por objetivo primordial o de garantir resultados operacionais na gerência da coisa pública. Essa auditoria é exercida nos meandros da máquina pública em todos as unidades e entidades públicas federais, observando os aspectos relevantes relacionados à avaliação dos programas de governo e da gestão pública."

  • O objetivo primordial de QUALQUER auditoria é comparar uma situação com um critério. Buscar irregularidades/impropriedades não é objetivo principal, pois o auditor não tem como objetivo identificar fraudes.

    Resposta: Errado


ID
659473
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No conceito normatizado de auditoria no setor público,
encontram-se diversos elementos elucidativos de sua abrangência
e limitação. No que se refere ao estabelecimento desse conceito
no setor público e suas limitações, julgue os itens seguintes.

A auditoria governamental é uma importante técnica utilizada pelo Estado na busca de corrigir negligências.

Alternativas
Comentários
  • IN01 “trata-se de uma importante técnica de controle do Estado na busca da melhor alocação de seus recursos, não só atuando para corrigir os desperdícios, a improbidade, a negligência e a omissão e, principalmente, antecipando-se a essas ocorrências... ”

    CORRETO
  • Técnicas contábeis = (E)scrituração (ELA)boração DCs (A)uditoria (ANÁ)lise de balanços ==> "E-ELA-A-ANA".

    Bons estudos.

  • Apesar da palavra “negligências” não ser muito utilizada no linguajar da auditoria, o auditor governamental pode verificar a negligência na auditoria de conformidade (se o gestor público foi negligente ao cumprir a lei), na auditoria operacional (se o gestor público foi negligente ao não ser eficiente no serviço público que presta) ou mesmo na auditoria financeira (se o gestor público foi negligente ao não observar as estruturas de relatório vigentes).

    Portanto, questão certa.

    Resposta: Certo

  • Gab. C

    Segundo as NAT "a causa é o elemento sobre o qual incidirá as ações corretivas que serão propostas".

    É por meio da causa subjetiva (aquela que pode ser atribuída à pessoa do gestor e ao seu comportamento, como negligência, imprudência e imperícia) que se define responsabilidades e são definidos elementos para correção e promoção de alguma medida para evitar que novos erros ocorram


ID
659476
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No conceito normatizado de auditoria no setor público,
encontram-se diversos elementos elucidativos de sua abrangência
e limitação. No que se refere ao estabelecimento desse conceito
no setor público e suas limitações, julgue os itens seguintes.

Comprovar a legalidade e a legitimidade dos atos administrativos, bem como proceder à análise das demonstrações contábeis, faz parte dos pressupostos fundamentais da auditoria governamental.

Alternativas
Comentários
  • Finalidade
    4. A finalidade básica da auditoria é comprovar a legalidade e legitimidade dos atos e fatos administrativos e avaliar os resultados alcançados, quanto aos aspectos de eficiência, eficácia e economicidade da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, operacional, contábil e finalística das unidades e das entidades da administração pública, em todas as suas esferas de governo e níveis de poder, bem como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, quando legalmente autorizadas nesse sentido.

    FONTE: INSTRUÇÃO NORMATIVA N.º  01, DE 06 DE ABRIL DE 2001

  • VAMOS PEDIR COMENTÁRIO DO PROFESSOR

  • Certo! Temos três tipos de auditoria:

    - Auditoria de Conformidade: Avaliação de legalidade e legitimidade de atos administrativos. O critério é normativo (Leis, Normas, Regulamentos).

    - Auditoria Operacional: Avaliação de Desempenho. O critério são relativos aos 4Es (eficiência, eficácia, efetividade e economicidade).

    - Auditoria Financeira: Avaliação das Demonstrações Contábeis. O critério é a estrutura de relatório financeiro aplicável.

               A questão se referiu à auditoria de conformidade e à auditoria financeira.

              Apesar de não haver menção à auditoria operacional, questão incompleta não é questão errada. Portanto, gabarito certo.

    Resposta: Certo

  • Certo! Temos três tipos de auditoria:

    - Auditoria de Conformidade: Avaliação de legalidade e legitimidade de atos administrativos. O critério é normativo (Leis, Normas, Regulamentos).

    - Auditoria Operacional: Avaliação de Desempenho. O critério são relativos aos 4Es (eficiência, eficácia, efetividade e economicidade).

    - Auditoria Financeira: Avaliação das Demonstrações Contábeis. O critério é a estrutura de relatório financeiro aplicável.

               A questão se referiu à auditoria de conformidade e à auditoria financeira.

              Apesar de não haver menção à auditoria operacional, questão incompleta não é questão errada. Portanto, gabarito certo.

    Resposta: Certo

    PROFESSOR JETRO COUTINHO

  • - Auditoria de Conformidade: Avaliação de legalidade e legitimidade de atos administrativos.

    Avaliar é igual a Comprovar??


ID
659479
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que diz respeito à classificação da auditoria governamental e
à avaliação de controles, julgue os itens que se seguem.

Auditorias operacional, contábil e fiscal são tipos de auditoria que devem ser aplicadas no serviço público federal.

Alternativas
Comentários
  • TIPOS DE AUDITORIA GOVERNAMENTAL Auditoria de Gestão - objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, convênios, acordos ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados. Auditoria de Programas - objetiva acompanhar, examinar e avaliar a execução de programas e projetos governamentais específicos, bem como a aplicação de recursos descentralizados. Auditoria Operacional - atua nas áreas inter-relacionadas do órgão/entidade, avaliando a eficácia dos seus resultados em relação aos recursos materiais, humanos e tecnológicos disponíveis, bem como a economicidade e eficiência dos controles internos existentes para a gestão dos recursos públicos. Sua filosofia de abordagem dos fatos é de apoio, pela avaliação do atendimento às diretrizes e normas, bem como pela apresentação de sugestões para seu aprimoramento.
    Auditoria Contábil - é a técnica que, utilizada no exame dos registros e documentos e na coleta de informações e confirmações, mediante procedimentos específicos, pertinentes ao controle do patrimônio de um órgão ou entidade, objetiva obter elementos comprobatórios suficientes que permitam opinar se os registros contábeis foram efetuados de acordo com os princípios fundamentais de contabilidade e se as demonstrações deles originárias refletem, adequadamente, a situação econômico-financeira do patrimônio, os resultados do período administrativo examinado e as demais situações nelas demonstradas.
    Auditoria de Sistema - objetiva assegurar a adequação, privacidade dos dados e informações oriundas dos sistemas eletrônicos de processamento de dados, observando as diretrizes estabelecidas e a legislação específica.
    Auditoria Especial - objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação do Presidente da República, Ministros de Estado ou por solicitação de outras autoridades.
    fonte: http://www.senado.gov.br/senado/scint/insti/conceitos_auditoria_gov_5_tipos.asp
  • Não existe a denominação "Auditoria Fiscal".


ID
659482
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que diz respeito à classificação da auditoria governamental e
à avaliação de controles, julgue os itens que se seguem.

Avaliar os resultados operacionais e a execução de um convênio quanto a sua economicidade e eficácia é prática fundamental da auditoria de avaliação da gestão.

Alternativas
Comentários
  • Certo
    1. Auditoria de Gestão - objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, convênios, acordos ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados, compreendendo, entre outros, os seguintes aspectos:
      1. Exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de contas;

      2. Exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos;

      3. Verificação da existência física de bens e outros valores;

      4. Verificação da eficiência dos sistemas de controles administrativo e contábil; e

      5. Verificação do cumprimento da legislação pertinente.
  • GABARITO CERTO!

    Auditoria de Avaliação de Gestão: esse tipo de auditoria objetiva emitir opinião com vistas a certificar a regularidade das contas, verificar a execução de contratos, acordos, convênios ou ajustes, a probidade na aplicação dos dinheiros públicos e na guarda ou administração de valores e outros bens da União ou a ela confiados, compreendendo, entre outros, os seguintes aspectos: exame das peças que instruem os processos de tomada ou prestação de contas; exame da documentação comprobatória dos atos e fatos administrativos; verificação da eficiência dos sistemas de controle administrativo e contábil; verificação do cumprimento da legislação pertinente; e avaliação dos resultados operacionais e da execução dos programas de governo quanto à economicidade, eficiência e eficácia dos mesmos.


ID
659485
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que diz respeito à classificação da auditoria governamental e
à avaliação de controles, julgue os itens que se seguem.

Considere que o governo federal esteja implantando um novo programa de trabalho na área da saúde. Nessa situação, para verificar a conformidade legal desse programa, é correta a instalação de auditoria operacional.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO - para a situação descrita, seria a Auditoria de Gestão (ou Conformidade, ou Regularidade).


    Auditoria de Gestão - avaliar a conformidade nas dimensões da Legalidade, Legitimidade e Economicidade.

    Auditoria Operacional - avaliar as atividades dos órgãos e entidades nas dimensões da Eficiência, Eficácia, Economicidade e EFETIVIDADE (análise de programas, o "antes e o depois" da implantação destes)
  • O correto seria "auditoria de acompanhameto de gestão", pois o governo está "implantando". Faz mais sentido a auditoria previnir e auditar ao longo da implantação do novo programa da saúde. 

    Seria auditoria de gestão, se já tivesse implantado, pois os auditores verificariam se a gestão e a eficácia.

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  • ...para verificar a conformidade legal... deve ser usada a Auditoria de Regularidade (tem haver com o cumprimento das normas, leis; também conhecida como auditoria de legalidade). 

  • Cuidado. Auditoria de avaliação da gestão (que é o correto e foi erroneamente mencionada a auditoria operacional - ligada ao desempenho e aqueles aspectos de economicidade, eficiência, efetividade, eficácia) se trata de certificar regularidades das contas, como execução de contratos, acordos, convênios, ou ajustes, programas ou projetos específicos - não a auditoria de acompanhamento da gestão (feita em tempo real ao longo do processo de gestão sobre atos efetivos).

    Resposta: errado.

  • Se é para verificar a conformidade legal, temos uma auditoria de conformidade. 

    Segundo a ISSAI 300, a ANOP serve para outra coisa:

    A auditoria operacional é o exame independente, objetivo e confiável que analisa se empreendimentos, sistemas, operações, programas, atividades ou organizações do governo estão funcionando de acordo com os princípios de economicidade, eficiência e efetividade1 e se há espaço para aperfeiçoamento..

    Resposta: Errado


ID
659488
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que diz respeito à classificação da auditoria governamental e
à avaliação de controles, julgue os itens que se seguem.

Considere que o governo federal tivesse resolvido alterar o curso de parte das águas de determinado rio por motivo de imprescindível ajuda à população de determinada região. A obra, considerada relevante e de natureza incomum, seria realizada para atender determinação expressa de autoridade competente. Nesse caso, procedimento de fiscalização poderia ser instaurado, em particular, auditoria de natureza especial.

Alternativas
Comentários
  • Auditoria Especial: objetiva o exame de fatos ou situações consideradas relevantes, de natureza incomum ou extraordinária, sendo realizadas para atender determinação expressa de autoridadecompetente. Classifica-se nesse tipo os demais trabalhos auditoriais não inseridos em outras classes de atividades.


ID
659491
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

No que diz respeito à classificação da auditoria governamental e
à avaliação de controles, julgue os itens que se seguem.

Por meio do teste substantivo, o sistema de controle externo verifica com precisão a adequação do funcionamento do sistema de controle interno.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Testes de observância
    visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno, estabelecidos pela administração, estão em efetivo funcionamento e cumprimento.
    Testes substantivos
    visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade e são divididos em testes de transações e saldos e procedimentos de revisão analítica.
  • Primeiramente quem avalia a adequação do funcionamento do sistema de controle interno são os testes de observância, ademais, através destes testes busca-se razoável segurança.
  • ERRADO - a questão possui 2 erros: 1º) é por meio do Teste de Controle (antigo teste de observância) que se verifica a adequação do funcionamento do SCI, e 2º) não há precisão, mas razoável e subjetiva garantia (subjetiva tendo em vista que é segurança para o auditor a partir das análises próprias dele e da sua experiência).

    Caros colegas que comentaram acima, favor notar a alteração das nomenclaturas ocorridas em 2011:

    Risco de Amostragem:

    1- Nos Testes de Controle (antigo teste de observância): FEITO NA FASE DE PLANEJAMENTO

    a) subavaliação da confiabilidade: (erro TRANQUILO) auditor não confia no controle interno, mesmo ele sendo bom. Por isso termina tendo mais trabalho apenas para verificar ao final que o controle interno era realmente bom.

    b) superavaliação da confiabilidade (erro GRAVE): auditor confia no controle interno, termina fazendo menos avaliações, correndo o risco de deixar os erros e fraudes passarem despercebidos na auditoria.

     

    2- Nos Procedimentos Substantivos (antigo “testes substantivos”): FEITO NA FASE DE PLANEJAMENTO

    a) rejeição incorreta: (erro TRANQUILO) auditor rejeita uma conta que “aparentemente” está errada. Mas ao final verifica que estava correta.

    b) aceitação incorreta: (erro GRAVE) auditor aceita, sem perceber, uma conta que possui erros, deixando passar um erro/fraude.


ID
659494
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Considerando as formas de execução da auditoria governamental,
julgue os itens a seguir.

Uma auditoria é classificada como auditoria indireta compartilhada quando é realizada com a utilização de indicadores de desempenho que fundamentam a opinião do agente executor das ações de controle e cuja relação custo/benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para o órgão auditado.

Alternativas
Comentários
  • 3.1.2 Auditoria Indireta
    Indireta – trata-se das atividades de auditoria executadas com a participação de servidores não
    lotados no órgão central e setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo
    Estadual, que desempenham atividades de auditoria em quaisquer instituições da
    Administração Pública Estadual ou entidade privada, especialmente para auditar serviços
    específicos de engenharia, medicina, dentre outros.
    3.1.3 Auditoria Compartilhada
    Coordenada pelos órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual com o
    auxílio de órgãos/instituições públicas ou privadas.
    3.1.4 Auditoria Terceirizada
    Executada por instituições privadas, ou seja, pelas denominadas empresas de auditoria externa
    ou independente.
    3.1.5 Auditoria Simplificada
    Trata-se das atividades de auditoria realizadas, por servidores em exercício nos Órgãos Central
    e setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual, sobre informações
    obtidas por meio de exame de processos e por meio eletrônico, específico dos órgãos ou
    entidades estaduais, cujo custo-benefício não justifica o deslocamento de uma equipe para a
    unidade.
    Essa forma de execução de auditoria pressupõe a utilização de indicadores de desempenho que
    fundamentam a opinião do agente executor das ações de controle.
  • A questão deu o conceito de AUD SIMPLIFICADA:

    PALAVRAS-CHAVE

     

    Meio eletrônico;

    custo-benefício, economicidade ( não justifica o deslocamento de uma equipe )

    indicadores de desempenho


ID
659497
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Considerando as formas de execução da auditoria governamental,
julgue os itens a seguir.

Auditoria executada de forma direta é aquela praticada por servidor em exercício nos órgãos do sistema de controle interno do Poder Executivo federal. Essa auditoria pode ser descentralizada.

Alternativas
Comentários
  • Formas de Auditoria: DIS   Direta, Indireta e simplificada
    Direta: CID Centralizada,Integrada e Descentralizada
    Indireta: COMTE   Compartilhada  e terceirizada

    DEUS ABENÇOE E BONS ESTUDOS.
  • Formas de execução
    6. As auditorias serão executadas das seguintes formas:

    I. Direta – trata-se das atividades de auditoria executadas diretamente por servidores em exercício nos órgãos e unidades do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, sendo subdividas em:
    a) centralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nos Órgão Central ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
    b) descentralizada – executada exclusivamente por servidores em exercício nas unidades regionais ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
    c) integrada – executada conjuntamente por servidores em exercício nos Órgãos Central, setoriais, unidades regionais e/ou setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.

    Fonte: Manual do SCI do Poder Executivo Federal - INSTRUÇÃO NORMATIVA MF N.º 01, DE 06 DE ABRIL DE 2001

ID
659500
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A auditoria é composta de técnicas de investigação que, tomadas em
conjunto, permitem a formação fundamentada da opinião por parte
do sistema de controle interno do Poder Executivo. Essas técnicas
são agrupadas em determinados tipos básicos. Com relação a esse
assunto, julgue os itens subseqüentes.

A etapa da auditoria denominada análise documental se resume ao exame de processos e à conferência dos cálculos.

Alternativas
Comentários

ID
659503
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A auditoria é composta de técnicas de investigação que, tomadas em
conjunto, permitem a formação fundamentada da opinião por parte
do sistema de controle interno do Poder Executivo. Essas técnicas
são agrupadas em determinados tipos básicos. Com relação a esse
assunto, julgue os itens subseqüentes.

A circularização de informações externas para confirmar a fidedignidade de dados obtidos internamente é uma técnica de auditoria denominada confirmação externa.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Confirmação Externa ou Circularização
     – verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente. Uma das técnicas, consiste na circularização das informações com a finalidade de obter confirmações em fonte diversa da origem dos dados.
    http://www.contas.cnt.br/auditoriagovernamental/tecnicas-de-auditoria/
  • IN 01 - Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI)

    10. É necessário observar a finalidade específica de cada técnica auditorial, com vistas a evitar a
    aplicação de técnicas inadequadas, a execução de exames desnecessários e o desperdício de recursos
    humanos e tempo. As inúmeras classificações e formas de apresentação das Técnicas de Auditoria são
    agrupadas nos seguintes tipos básicos:

    IV. Confirmação Externa – verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das
    informações obtidas internamente. Uma das técnicas, consiste na circularização das informações com a
    finalidade de obter confirmações em fonte diversa da origem dos dados.

ID
659506
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A auditoria é composta de técnicas de investigação que, tomadas em
conjunto, permitem a formação fundamentada da opinião por parte
do sistema de controle interno do Poder Executivo. Essas técnicas
são agrupadas em determinados tipos básicos. Com relação a esse
assunto, julgue os itens subseqüentes.

Considerando que determinado órgão estabeleça um programa para análise de crédito, em que todas as operações com valores superiores a R$ 50.000,00 e 10% das operações com valores inferiores a R$ 50.000,00 devam ser apuradas, é correto afirmar que a técnica de auditoria empregada nesse processo é a de cut-off.

Alternativas
Comentários

ID
659509
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Considerando que os papéis de trabalho são documentos que
fundamentam a auditoria, julgue os itens que se seguem.

Os papéis de trabalho podem ser elaborados pelo auditor ou obtidos de qualquer outra fonte, como uma listagem oriunda do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI).

Alternativas
Comentários
  • NBC T 11 – IT – 02
    PAPÉIS DE TRABALHO E DOCUMENTAÇÃO DA AUDITORIA
    9. O auditor pode usar quaisquer documentos e demonstrações preparados ou fornecidos pela entidade, desde que avalie sua consistência e se satisfaça com sua forma e conteúdo.
  • Instrução Normativa 01 - Secretaria Federal de Controle Interno (SFCI)

    Seção III - Instrumental de trabalho
     
    Papéis de Trabalho
     
    1. Os Papéis de Trabalho - PT são documentos que fundamentam as informações obtidas nos trabalhos
    de auditoria e fiscalização do Sistema de Controle Interno, podendo ser por ele elaborados ou obtidos de

ID
659512
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Considerando que os papéis de trabalho são documentos que
fundamentam a auditoria, julgue os itens que se seguem.

Os papéis de trabalho devem ser detalhados e devem compreender a documentação do planejamento e da extensão dos procedimentos, mas, por serem papéis que norteiam o auditor durante o processo, eles têm caráter sigiloso e, portanto, não podem constar no relatório da auditoria nem servir de suporte das conclusões emitidas.

Alternativas
Comentários
  • NBC T 11 – IT – 02
    PAPÉIS DE TRABALHO E DOCUMENTAÇÃO DA AUDITORIA
    3. Os papéis de trabalho destinam-se a:
    a) ajudar, pela análise dos documentos de auditorias anteriores, ou pelos coligidos quando da contratação de uma primeira auditoria, no planejamento e execução da auditoria;
    b) facilitar a revisão do trabalho de auditoria; e
    c) registrar as evidências do trabalho executado, para fundamentar o parecer do auditor independente.

ID
659515
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O instrumento final da auditoria compreende relatório, registro
das constatações, pareceres/certificados e carta de
acompanhamento, com vistas à implementação das
recomendações do relatório de auditoria. Com base nessa
instrução, julgue os próximos itens.

O certificado de auditoria requer o registro, no parágrafo intermediário, das irregularidades que afetam a gestão e, no parágrafo final, da opinião quanto à regularidade ou não da gestão. A data do certificado deve corresponder ao dia do encerramento dos trabalhos.

Alternativas
Comentários
  • Primeira frase está correta e a segunda errada.
    A data do Certificado corresponde ao dia de sua emissão.

    (Auditoria, Carlos Alexandre Nascimento Wanderley, p. 386)
  • Que organizado!!!!


ID
659518
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O instrumento final da auditoria compreende relatório, registro
das constatações, pareceres/certificados e carta de
acompanhamento, com vistas à implementação das
recomendações do relatório de auditoria. Com base nessa
instrução, julgue os próximos itens.

Para emissão do certificado de auditoria é necessária análise levando em conta principalmente constatações relacionadas a falhas, omissões e impropriedades que podem significar situações simplesmente impróprias, quando caberá a emissão de certificado de regularidade ou de regularidade com ressalvas ou até mesmo irregulares. Em se tratando de caso concreto de irregularidades, o certificado de auditoria não necessita considerar jurisprudências do Tribunal de Contas da União, tendo em vista situação real de irregularidades.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Para emissão do Certificado, entre outros fatores, deve-se considerar a jurisprudência do TCU em situação semelhante.

    (Auditoria, Carlos Alexandre Nascimento Wanderley, p. 387)

ID
659521
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANS
Ano
2005
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O instrumento final da auditoria compreende relatório, registro
das constatações, pareceres/certificados e carta de
acompanhamento, com vistas à implementação das
recomendações do relatório de auditoria. Com base nessa
instrução, julgue os próximos itens.

O objetivo da nota de auditoria, cientificando as irregularidades encontradas durante os trabalhos, é colher esclarecimentos prévios à emissão do parecer do auditor.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva correta.

    Nota de Auditoria é um documento destinado a dar ciência ao gestor/administrador da área auditada, no decorrer dos exames das IRREGULARIDADES constatadas ou apuradas no desenvolvimento dos trabalhos de auditoria. Objetiva obter a manifestação dos agentes sobre fatos que resultaram em prejuízo, bem como dar suporte à opinião do Auditor na emissão do seu Parecer de Auditoria.

    Base = 
    http://www.senado.gov.br/senado/scint/insti/controles_internos_06_instrumental_trabalho.asp
  • As notas de auditoria são emitidas pela equipe de auditoria como fruto de constatações levantadas em auditorias planejadas, auditorias especiais ou demais ações empreendidas. Destina-se a alertar o gestor da Instituição quanto à impropriedade ou irregularidade que possa ser imediatamente sanada, ainda que no curso dos trabalhos de auditoria.