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Prova FCC - 2010 - Casa Civil-SP - Executivo Público


ID
120805
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase estruturada de maneira clara e em total conformidade com o padrão culto escrito é:

Alternativas
Comentários
    • a) Análises levadas a efeito por especialistas atestam que se têm um avanço tecnológico e científico considerável nos setores bem focados, que propuseram e se submeteram à pesquisa. O correto é TEM (sem acento)
    • b) As contradições do mundo que os cercam fizeram de muitos deles potenciais agressores, contrariando o entendimento que pessoas bem nutridas e escolarizadas tem futuro promissor. O correto é TÊM (com acento)
    • c) Entre tantos, certamente haverá projetos de reforma menos pretensiosos e mais bem delineados, que, daqui a pouco, deverão ser os beneficiários das verbas destinadas àqueles que serão escolhidos. CORRETO
    • d) A despeito do que lá se ouviu contrário ao grupo, seus componentes, na totalidade, aliás, incentivaram com que os jovens presentes valorizassem sua persistência e capacidade de luta. O correto é INCENTIVARAM OS JOVENS PARA QUE 
    • e) Tinha vontade e se esforçava, a cada dia mais, para se tornar um profissional de reconhecida competência, superando a invisibilidade em que são mantidos a grande parte dos jovens talentos. O correto é EM QUE É MANTIDA A GRANDE PARTE.


ID
120808
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que a grafia respeita totalmente o padrão culto escrito é:

Alternativas
Comentários
  • b) exíguo, granjearc) descansard) presunçãoe) ojeriza, feri-lo
  • GABARITO: A

    Atente para as seguintes palavras da letra A (decore-as): reminiscências, esdrúxulas, exorbitava. Sobre iguaizinhas, talvez você tenha ficado em dúvida. Estou errado? Bem, a palavra está correta mesmo, porque o plural diminutivo de uma palavra é feito assim: igual > iguais > iguai + (z)inhas > iguaizinhas. Voilà!

    Na letra B, “O espaço era exíguo (escreve-se exíguo por se tratar de uma paroxítona terminada em ditongo crescente), à exceção da cozinha, mas nada impedia que os vizinhos tentassem grangear (granjear, pois vem de granja) a simpatia do padre inflingindo-lhe (infligindo, pois vem de infligir) pratos que excitavam sua gula.”.

    Na letra C, o certo é descansar, de descanso.

    Na letra D, atenção para a palavra presunção (e não presunsão) e lisonjeiro mesmo (e não lisongeiro como alguns, infelizmente, escrevem).

    Na letra E, ogeriza se escreve ojeriza. Cuidado com ela! Em ferí-lo há um erro de acentuação, pois somente as oxítonas terminadas em -a, -e, -o, -em (e seus plurais) recebem acento; por isso, deveria ser tão somente feri-lo.
  • REMINISCÊNCIAS = Recordação, memória, lembrança
  • a) Muitas eram as reminiscências, algumas esdrúxulas, outras comuns, repetindo-se iguaizinhas de tempo em tempo, em circuito que não exorbitava os limites da fazenda. CORRETA

    b) O espaço era exíguo, à exceção da cozinha, mas nada impedia que os vizinhos tentassem granjear a simpatia do padre infligindo-lhe pratos que excitavam sua gula.

    c) Sabiam que pouco tempo teriam para descansar, mas ninguém quis alterar o trajeto, minuciosamente pensado e repensado durante meses.

    d) Era tão grande a sua presunção, que entendia como ato lisonjeiro até um breve aceno do mais distraído dos transeuntes de seu vilarejo.

    e) Tal era sua ojeriza pela política que se excedia em palavras e tons assim que algum desavisado puxava o assunto tabu, sem intenção alguma de ferí-lo.
    BONS ESTUDOS!

  • a) Muitas eram as reminiscências, algumas esdrúxulas, outras comuns, repetindo-se iguaizinhas de tempo em tempo, em circuito que não exorbitava os limites da fazenda.

    b) O espaço era "exiguo" (exíguo), à exceção da cozinha, mas nada impedia que os vizinhos tentassem "grangear" (granjear) a simpatia do padre "inflingindo-lhe" (infligindo-lhe) pratos que excitavam sua gula.

    c) Sabiam que pouco tempo teriam para "descançar" (descansar), mas ninguém quis alterar o trajeto, minuciosamente pensado e repensado durante meses.

    d) Era tão grande a sua presunsão (presunção), que entendia como ato lisonjeiro até um breve aceno do mais distraído dos transeuntes de seu vilarejo.

    e) Tal era sua "ogeriza" (ojeriza) pela política que se excedia em palavras e tons assim que algum desavisado puxava o assunto tabu, sem intenção alguma de "ferí-lo" (feri-lo).

    GABARITO: LETRA A

  • a)Muitas eram as reminiscências, algumas esdrúxulas, outras comuns, repetindo-se iguaizinhas de tempo em tempo, em circuito que não exorbitava os limites da fazenda. Correta

     

     b)O espaço era exiguo, à exceção da cozinha, mas nada impedia que os vizinhos tentassem grangear a simpatia do padre inflingindo-lhe pratos que excitavam sua gula. Errado, exÍguo; granJear; inFLIGINDO

     

     c)Sabiam que pouco tempo teriam para descançar, mas ninguém quis alterar o trajeto, minuciosamente pensado e repensado durante meses. Errado, descanSar.

     

     d)Era tão grande a sua presunsão, que entendia como ato lisonjeiro até um breve aceno do mais distraído dos transeuntes de seu vilarejo.Errado, presunÇÃO.

     

     e)Tal era sua ogeriza pela política que se excedia em palavras e tons assim que algum desavisado puxava o assunto tabu, sem intenção alguma de ferí-lo. Errado, oJeriza e FERI-LO.

  • Granjear = Cultivar

    Infligir = Cominar, aplicar pena

    Ojeriza = Má vontade, aversão, antipatia

    Reminiscência = Recordação, memória, lembrança vaga


ID
120811
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase que atende integralmente ao padrão culto escrito é:

Alternativas
Comentários
  • Entre eu e você ou entre mim e você?


    É comum surgir equívocos no uso dos pronomes pessoais, principalmente os do caso oblíquo. Contudo, uma dica importante fará com que não haja mais dúvidas a respeito desse assunto:

    De acordo com a norma culta, após as preposições emprega-se a forma oblíqua dos pronomes pessoais. Veja:

    1. Isso fica entre eu e ela. (Errado)

    1. Isso fica entre mim e ela. (Certo) ou
    2. Isso fica entre mim e ti.

    Os pronomes do caso oblíquo exercem função de complemento, enquanto os pronomes pessoais do caso reto, de sujeito. Observe:

    1. Ela olhou para mim com olhos amorosos (olhou para quem? Complemento: mim.).
    2. Por favor, traga minha roupa para eu passar (quem irá praticar a ação de passar? Sujeito: eu.).

    Vejamos a pergunta que dá título ao texto: Entre eu e você ou entre mim e você? Depois da explicação acima, constatamos que existe uma preposição: entre. Então, o correto é “Entre mim e você”, pois após a preposição usa-se pronome pessoal do caso oblíquo.

    Da mesma forma será com as demais preposições: para mim e você, para mim e ti, sobre mim e ele, entre mim e ela, contra mim, por mim, etc. Veja:

    a) Ele trouxe bolo para mim e para ti.
    b) Ninguém está contra mim.
    c) Você pode fazer isso por mim?
    d) Sobre mim e você há uma nuvem de muitas bênçãos.

    Agora, observe:

    Preciso dos ingredientes para mim fazer o bolo. (Errado)

    Existe a preposição “para”, no entanto, o pronome “mim” está exercendo o papel de sujeito da segunda oração: para mim fazer o bolo. Logo, o emprego do pronome oblíquo está equivocado. O certo seria:

    Preciso dos ingredientes para eu fazer o bolo. (Certo)

    Por Sabrina Vilarinho
    Graduada em Letras
    Equipe Brasil Escola
     

    • Seguem possíveis correções (em verde) para quem quiser saber os erros (em vermelho) das demais alternativas:
    •  
    • a) Sei que a discordância ocorreu diretamente entre mim e você, mas, agora, você terá de resolver com nós três, responsáveis pelo setor, quaisquer pendências que ainda restem. (alternativa correta)
    •  b) O funcionário o encaminhara até nós para que tentássemos lhe dissuadir dissuadi-lo da ideia de viajar às pressas, sem tempo de renovar os documentos que lhes fossem exigidos.
    •  c) Era realmente inconcebível inconcebíveis, e isso era consenso, as ameaças dirigidas ao empresário mais comprometido com o projeto, o que tirou o ânimo de todos em continuar.
    •  d) Ambos sentiam sentiam-se embaraçados diante da frágil criatura, mas o desejo de compreender por que ela se encontrava tão debilitada promoveu-lhes a superação do constrangimento.
    •  e) Lembro que ele chegou a perguntar sobre vosso pai, e Vossa Senhoria, bastante emocionado emocionada, o tratastes tratou com deferência.
    • deferência = respeito
  • Elson, acho que você se equivocou em algumas análises:

    • c) Era realmente inconcebível inconcebíveis, e isso era consenso, as ameaças dirigidas ao empresário mais comprometido com o projeto, o que tirou o ânimo de todos em continuar. 
    • Aqui o correto seria: ERAM realmente INCONCEBÍVEIS....
    • e) Lembro que ele chegou a perguntar sobre vosso pai, e Vossa Senhoria, bastante emocionado emocionada, o tratastes tratou com deferência.
    • Aqui a concordância do EMOCIONADO da oração da questão não está errada. O pronome de tratamento assume o gênero da pessoa que representa, logo está absolutamente correto dizer "Vossa Senhoria emocionado". 
    • deferência = respeito
  • Portanto, o erro da letra "E" está em ...sobre vosso pai... Veja: Vosso não é pronome possessivo. O correto, então, é seu pai.
  • COMPLEMENTANDO
    ITEM "a"
    Conosco / convosco / com nós / com vós

    EX. O patrão falará connosco / convosco
    (sem determinação)
           O patrão falará com nós /com vós mesmos (todos, própros, duas, cinco...) (determinado)
  • O pronome pessoal do caso reto "eu" só pode ser usado como sujeito, por isto o certo é entre mim e você e não entre eu e você.

    para não parecer confuso, evite usar entre mim e você e construa uma frase deste modo: entre nós não existe mais nada.
  • Segundo Rodrigo Bezerra: "os pronomes do caso reto 'eu' e 'tu' sóaparecem como sujeito, salvo raras exceções. Por isso, os tais pronomes nunca ocorrerão regidos por preposição".

    Dessa forma, a expressão "entre mim e você" da letra "a" está correta.
    estaria errada caso mencionasse o "eu" ou o "tu". ah, e só a título de informação, caso quisesse usar o "eu" e o "tu" nesta expressão o correto seria "entre mim e ti" (apesar de não soar bem e não ser comum).
  • Complementando a letra B

    b) O funcionário o encaminhara até nós para que tentássemos DISSUADI-LO da ideia de viajar às pressas, sem tempo de renovar os documentos que LHE fossem exigidos.

  • a)Sei que a discordância ocorreu diretamente entre mim e você, mas, agora, você terá de resolver com nós três, responsáveis pelo setor, quaisquer pendências que ainda restem.Correta

     b)O funcionário o encaminhara até nós para que tentássemos lhe dissuadir da ideia de viajar às pressas, sem tempo de renovar os documentos que lhes fossem exigidos.Errada, tentar é VTD, logo não correto usar o lhes como objeto direto, e sim LO

     c)Era realmente inconcebível, e isso era consenso, as ameaças dirigidas ao empresário mais comprometido com o projeto, o que tirou o ânimo de todos em continuar.Errado, o corrreto seria incocebíveis.

     d)Ambos sentiam embaraçados diante da frágil criatura, mas o desejo de compreender por que ela se encontrava tão debilitada promoveu-lhes a superação do constrangimento.Errada, promover é VDT, devendo ser LO.

     e)Lembro que ele chegou a perguntar sobre vosso pai, e Vossa Senhoria, bastante emocionado, o tratastes com deferência.Errado, o correto seria SEU PAI.


ID
120814
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A frase em que a flexão verbal e a nominal estão em total concordância com o padrão culto escrito é:

Alternativas
Comentários
  • a) remói, seu cônjuge (é sobrecomum), proveub) comprovasse, sóic) constitui, obstruid) remedeie, dispuserVerbos cruéis esses!:|
  • a) ele remói / ele proveu
    b) ele sói
     verbo soer
    c) constitui / ele obstrui
    d) remedeie
    e) CORRETA
  • E - CERTA

    Veja que o verbo não é antevir e sim antever. Na frase o verbo está no futuro do subjuntivo.

    antever
    quando eu antevir

    quando tu antevires

    quando ele/ela antevir

    quando nós antevirmos

    quando vós antevirdes

    quando eles/elas antevirem

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  • Na letra B está certo o "comprouvesse"

    COMPRAZER

    Verbo Irregular!


    VERBO:GERÚNDIO:PARTICÍPIO:
    comprazercomprazendocomprazido

    INDICATIVO:

    PRESENTEPRETÉRITO IMPERFEITOPRETÉRITO PERFEITO
    eu comprazoeu compraziaeu comprouve
    tu comprazestu compraziastu comprouveste
    ele comprazele compraziaele comprouve
    nós comprazemosnós comprazíamosnós comprouvemos
    vós comprazeisvós comprazíeisvós comprouvestes
    eles comprazemeles compraziameles comprouveram

    PRETÉRITO MAIS-QUE-PERFEITOFUTURO DO PRESENTEFUTURO DO PRETÉRITO
    eu comprouveraeu comprazereieu comprazeria
    tu comprouverastu comprazerástu comprazerias
    ele comprouveraele comprazeráele comprazeria
    nós comprouvéramosnós comprazeremosnós comprazeríamos
    vós comprouvéreisvós comprazereisvós comprazeríeis
    eles comprouverameles comprazerãoeles comprazeriam

    SUBJUNTIVO:

    PRESENTEPRETÉRITO IMPERFEITOFUTURO
    que eu comprazase eu comprouvessequando eu comprouver
    que tu comprazasse tu comprouvessesquando tu comprouveres
    que ele comprazase ele comprouvessequando ele comprouver
    que nós comprazamosse nós comprouvéssemosquando nós comprouvermos
    que vós comprazaisse vós comprouvésseisquando vós comprouverdes
    que eles comprazamse eles comprouvessemquando eles comprouverem


ID
120817
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Num prédio de apartamentos, moram 16 famílias, todas com pelo menos um filho. Nenhuma das famílias tem mais do que 7 filhos. Nessas condições, é correto afirmar que, necessariamente,

Alternativas
Comentários
  • Desculpem-me, mas não sei como resolver essa questão "matematicamente", por isso, vou tentar explicar do meu jeito...Se todas as famílias tiverem um nº diferente de filhos teremos algo assim:(16 famílias, cada uma tem pelo menos um filho e não mais que 7 filhos)1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 1 2(esses números são as quantidades de filhos para cada família)Outro exemplo, dos n possíveis:1 3 5 7 2 4 3 5 4 1 2 7 6 4 5 Logo, sempre haverá pelo menos (no mínimo) 3 famílias com igual nº de filhos...:)
  • nao entendi por que nao tem que ser a letra b. todas as familias nao poderiam ter 7 filhos, por exemplo? Para mim, a questao nao tem resposta......
  • Está faltando informação nesta questão ou foi anulada, pois todas as famílias podem ter 7 filhos, ou podem ter numeros diferentes, ou ainda ter 1 filho cada família, há inumeras combinações, NÃO EXITE RESPOSTA PARA ESTÁ PERGUNTA.
  • Num prédio de apartamentos, moram 16 famílias, todas com pelo menos um filho. Nenhuma das famílias tem mais do que 7 filhos. Nessas condições, é correto afirmar que, necessariamente,

    •  a) existem neste prédio famílias com diferentes números de filhos.
    •  b) pelo menos três famílias deste prédio têm o mesmo número de filhos.
    •  c) existe neste prédio pelo menos uma família com um único filho.
    •  d) existem neste prédio pelo menos duas famílias com exatamente 2 filhos.
    •  e) o número médio de filhos por família neste prédio é igual a 4.

    Vamos considerar o número de famílias representando-as com letras! - Lembre-se de que ele pediu NECESSARIAMENTE

    a) existem neste prédio famílias com diferentes números de filhos.

    Não podemos afirmar isso... Todas elas poderiam ter apenas 1 filho...

    c) existe neste prédio pelo menos uma família com um único filho.


    Não podemos afirmar isso...



    A base conceitual dessa questão é o teorema/princípio da casa dos pombos ou das gavetas de Dirichlet. Há uma versão simples e uma generalizada desse teorema, e podem ser enunciadas de diferentes formas.

    Um raciocínio frequente e muito útil para esse tipo de questão, que melhora o entendimento, é a consideração do caso extremo

    No "pior caso" de diferenciação de número de filhos, teríamos

    (Sendo cada família designada por uma letra)



    A- 1 filho
    B- 2
    C- 3
    D- 4
    E- 5
    F- 6
    G- 7
    H- 1
    I- 2
    J- 3
    K- 4
    L- 5
    M- 6
    N- 7
    O- 1
    P- 2

    Ou seja, pelo menos 3 famílias tem o mesmo número de filhos.

    Pra chegar a essa conclusão basta dividir o número de familias pelo número de possibilidades de filho e arredondar pra cima

    16/7 = 2.29 => arredondado = 3

    Um problema parecido com esse pra treinar é calcular quantas pessoas, no mínimo, fazem aniversário no mesmo dia num estádio com 100 mil pessoas, por exemplo.


    Explicação por Homenzinho e Opus Pi

     
  •    De fato as possibilidades quanto à quantidade de filhos que uma família poderá ter são muitas, porém limitado ao intervalo de 1 a 7 filhos. Logo, todos poderão ter apenas 1 ou apenas 7 ou ainda qualquer outro número dentro desse intervalo.

       No entanto, dentre as alternativas, a única que se pode afirmar categoricamente é que pelo menos, no mínimo, 3 famílias terão números iguais de filhos. Por quê?

       A razão se mostra ao tentarmos distribuir da forma mais dinstinta possível o número de filho pra cada família, assim, por mais que tentemos jamais deixaremos de repetir por no mínimo 3 vezes o mesmo número.

    Ex.:



    Obs.: Nestes exercícios  o ideal é dividir o universo pelo intervalo, no caso acima, o total de família pelo intervalo de n° possível para filhos. 16/7 = 2,29, caso o número não seja inteiro o arredondamento deverá ser para cima, mas para quem compreende o significado de 2,2 em relação ao ciclo não necessitará arredondar.

    2,29 = dizer que dos 7 números há dois ciclos inteiros em que todos os números se repetem, e no terceiro ciclo apenas 0,29 deles ou 29% dos n° possíveis ou ainda (29% de 7 n°'s) 2,03 dos 7 possíveis. Portanto, mesmo não havendo 3 ciclos completos, ele se inicia, por isso o arredondamento é considerado para cima no resultado da divisão família/filhos.

    att
  • Numa relacao entre A e B, se A>B, entao B se ligara a A no minimo tantas vezes quanto for a divisao de A por B arredondada para cima. Acho que e isso. Tipo isso ne...

  • Pense no cara mais azarado... se as famílias podem ter no máximo 7 filhos, então pense que na família de 1 nasceu 1 filho...na 2 nasceram 2 filhos...até chegar na 7 que nasceram 7 filhos!

    Na 8° família, não poderemos ter 8 filhos, já que o enunciado deixou claro que o máximo são 7 filhos por família; Logo, da 8° até a 14° família nasceram na sequência de 1 a 7 filhos;

    Na 15° família, começará do 1 de novo... 16°família, 2 filhos.

    Com isso, conclui-se que , necessariamente, tivemos 3 famílias com 1 filho e 3 famílias com 2 filhos...essa certeza nós podemos ter!


ID
120820
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Numa família de seis filhos, um dos irmãos tem 10 anos, outro tem 9, outro tem 8, outro tem 7, outro tem 6 e o mais novo tem 5 anos de idade. Sabe-se que Bruno é 2 anos mais velho do que Marcos, Flávio é 3 anos mais novo do que Ricardo, André não é o irmão mais velho e Lucas não é o irmão mais novo da família. A respeito desta família, considere as afirmações seguintes.

I. André é mais novo do que Lucas.

II. Se Bruno é mais velho do que Ricardo, então André é o irmão mais novo da família.

III. Se André é mais velho do que Bruno, então Marcos tem 5 anos de idade.

Está necessariamente correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Considerando que as letras B, R, M, L, A, F correspondem as idades dos irmãos e com as informações prestadas temos as possíveis ocorrências:10 9 8 7 6 5 B R M L F A --> (i) L B R M A F --> (ii) R L B F M A --> (iii) L R A B F M --> (iv)Nas 4 possibilidades temos que André (A) é sempre mais novo que Lucas (L),logo a afirmação I é verdadeira.Das possibilidades (i) e (ii) temos que André (A) ou Flávio são os mais novos da família, então a afirmação II é falsa.Se André (A) é mais velho que Bruno temos Marcos com 5 anos, possibilidade (iv), logo a afirmação III é verdadeira.Portanto, resposta B.
  • Caramba, pasei uns 15 minutos tentando fazer a questão fazendo várias combinações possíveis das idades. Achei 2 combinações possíveis e cheguei na resposta correta. 

    Mas não sinto segurança que fiz pelo caminho / jeito certo e infelizmente o comentário do colega Marcio não me ajudou a entender a questão.

     

    Alguém poderia tentar explicar de outro modo como fazer de um jeito mais rápido?

  • Complementando a resposta do Marcio, e em ajuda a Tâmara....

    Primeiro é realmente necessario ver todas as possibilidades de ordená-los por idade (10 9 8 7 6 5). Desse modo, chegamos a 4 possibilidades viaveis:

    1. B R M L F A

    2. L B R M A F

    3. R L B F M A

    4. L R A B F M

    Agora vamos analisar as afirmativas e considerar o termo NECESSARIAMENTE, conforme foi pedido no enunciado. Ou seja, não pode haver duas possibilidades de resposta.

    I. André é mais novo do que Lucas (NECESSARIAMENTE V)
    Sim, em todos os casos ele realmente é mais novo - Sentença Final V

    II. Se Bruno é mais velho do que Ricardo, então André é o irmão mais novo da família (NÃO É NECESSARIAMENTE V)
    Apenas nas opções 1 e 2 Bruno é mais velho que Ricardo (V)

    1. André é o irmão mais novo da família (V) - Sentença Final V

    2. André NÃO é o irmão mais novo da família (F) - Sentença Final F

    III. Se André é mais velho do que Bruno, então Marcos tem 5 anos de idade (NECESSARIAMENTE V)

    Existe apenas um caso (4) em que André é mais velho do que Bruno (V), e neste caso Marcos terá 5 anos (V) - Sentença Final V

    Nos outros casos em que André não é mais velho do que Bruno (F), Marcus não tem 5 anos (F) - Sentença Final V

    Resposta B - Apenas I e III são NECESSARIAMENTE corretas/verdadeiras.


ID
120832
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em matéria de cláusulas pétreas, conclui-se que, dentre outras situações NÃO será objeto de deliberação a proposta de emenda constitucional tendente a

Alternativas
Comentários
  • o gabarito da questão está errado, pois, de acordo com a CF, em seu artigo 60, parágrafo quarto, a resposta correta seria letra E e não A.
  • Realmente procede a indicação de erro. Letra E é a resposta. Conforme:Art. 60 § 4°, CF:"Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:I) A forma federativa de Estado;II) O voto direto, secreto, universal e periódico;III) a separação dos Poderes;IV)OS DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS."
  • FCC é um lixo mesmo, nem copiando a CF não conseguem fazer uma questão.
  • GRAVEM ISSO:As leis municipais, ainda quando flagrantemente contrárias à Constituição Federal, não poderão ser impugnadas em ADIN ( Ação Direta de Inconstitucionalidade) perante o STF.Só podem ser impugnadas em ação direta as leis federais e estaduais que:I- sejam pós-constitucionais;II- possuam conteúdo normativo, abstrato, genérico, ou seja, que não possuam um destinatário certo;III- não sejam regulamentares;IV- estejam em vigor.RESPOSTA LETRA "B"
  • êeeepa....gabarito errado!!!quem fez essa prova deve ta muito puto,prova cheia de errosna parte de administrativo tem vários erros tbmhorrível essa tal de fcc.
  • não é possível que a FCC cometeu um erro grosseiro desses... deve ter tido um erro na transcrição da questão para o site
  • eita fcc.este gabarito nao deve ser o definitivo....
  • Cláusula pétrea - Dispositivo constitucional imutável, não podendo ser alterado nem mesmo por via de Emenda à Constituição. O objetivo é impedir inovações em assuntos cruciais para a cidadania ou o próprio Estado. O art. 60, parágrafo 4º, da CF traz um exemplo de cláusula pétrea: \"Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; II - o voto direto, secreto, universal e periódico; III - a separação dos Poderes; IV - os direitos e garantias individuais
  • Alguma novidade? A questão foi anulada pela banca?A letra E é flagrantemente correta!
  • ESTA QUESTÃO FOI ANULADA PELA FCC.
  • Levei até um suto quando apareceu o gabarito, o item E está notoriamente errado, sem margem à dúvidas, menos ainda exceção, não há o que se discutir nessa questão. Aliviada fiquei ao ver aqui nos comentários que a banca anulou essa questão.Pelo menos isso.
  • Ok, pessoal!

    Questão anulada.

    Bons estudos!
     

  • Questões corretas: B, D, E


ID
120835
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito ao poder constituinte, observa-se que no Brasil predomina a doutrina

Alternativas
Comentários
  • À natureza do Poder Constituinte, se instaura em torno do Poder Constituinte originário. A doutrina se biparte. Alguns entendem ser ele um poder de fato, outros, um poder de direito. A Constituição costuma ser o referencial da ordem jurídica positiva, obra esta, redigida pelo Poder Constituinte. Na concepção dos jusnaturalistas, o Poder Constituinte é um poder de direito, o qual leva em conta que anteriormente a ele existia apenas o direito natural, decorrente da própria natureza humana, na qual encontrava diversas limitações. A Constituição, dentro dessa ótica, seria apenas parte de um Direito.Num contraponto a doutrina positivista roga ser o Poder Constituinte um poder de fato, com natureza pré-jurídica, e não reconhece a existência de qualquer outro direito que não seja o direito posto pelo Estado. O raciocínio repousa sobre o fato de que, ao atribuir à Constituição o início da ordem jurídica, o poder que a elabora não poderá ser de cunho jurídico.Destarte, de acordo com os ensinamentos de Ferreira Filho, a questão da natureza do Poder Constituinte envolvia o próprio fundamento do direito. Todavia, contemporaneamente, existem direitos que devem ser respeitados por todos os poderes, por todos os Estados, pois o ser humano possui como próprios determinados direitos fundamentais já consagrados, não mais se perquirindo sobre o fundamento último desses direitos. Prossegue-se afirmando que, diante disso a doutrina jusnaturalista do Poder Constituinte estaria "com a máxima certeza, fora de moda". Essa idéia englobando a vinculação jurídica do Poder Constituinte compreende suas características e limitações, que serão oportunamente estudadas.
  • LETRA CNo Brasil predomina a doutrina positivista, segundo a qual não há limites à atuação do poder constituinte originário. Com isso, pode-se dizer que, teoricamente, o poder constituinte originário, em nosso País, é ilimitado na sua função de iniciar a ordem jurídica do novo Estado, de modo que nem mesmo o direito natural limitaria a atuação do poder constituinte originário.
  • Segundo lições de Leo Van Holthe:
    Para a corrente positivista, o poder constituinte é um poder de fato, dotado de caráter absoluto, que não conhece limites jurídicos. Isso porque, para os positivistas, o Direito limita-se ao Direito Positivo e, sendo a Lei Fundamental o marco inaugural do ordenamento jurídico, uma nova Constituição não deve respeito a quaisquer regras jurídicas anteriores. Para essa corrente, o poder constituinte se funda em si mesmo (e não em uma regra de direito anterior), razão pela qual não há uma preocupação com a sua legitimidade.

  • GABARITO CORRETO....

    Em que pese a resposta estar em consonância com a maioria esmagadora da doutrina, há vozes em contrário, sustentando haver sim LIMITES inclusive ao PODER CONSTITUINTE ORIGINÁRIO, mormente em questões de direitos e garantias fundamentais, direitos estes tutelados inicialmente pelo DIREITO NATURAL....

    Esta questão veio a lume após os acontecimentos do holocausto, tendo em vista , que na Alemanha Nazista , após inúmeras alterações CONSTITUCIONAIS, foi "APROVADO" pelo parlamento alemão norma AUTORIZADORA para ceifar a vida de quem não fosse alemão "PURO"......

    Bem o resto da história fica para outra oportunidade....

    Bons estudos a todos....

  • GABARITO: C

    "O poder constituinte originário se reveste das seguintes características: é inicial, pois não se funda em nenhum poder e porque não deriva de uma ordem jurídica que lhe seja anterior. É ele que inaugura uma ordem jurídica inédita, cuja energia geradora encontra fundamento em si mesmo. A respeito, acentua Manoel Gonçalves Ferreira Filho:"o poder constituinte edita atos juridicamente iniciais, porque dão origem, dão início, à ordem jurídica, e não estão fundados nessa ordem, salvo o direito natural"; é autônomo, porque igualmente não se subordina a nenhum outro; e é incondicionado, porquanto não se sujeita a condições nem a fórmulas jurídicas para sua manifestação" (CARVALHO, Kildare Gonçalves. Direito Constitucional. 15 ed. Rev. Atual. E ampl. Belo Horizonte: Del Rey, 2009, pp. 266-267);


ID
120838
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que tange à democracia que o Estado de Direito realiza, dentre outras situações, analise:

I. Deve ser um processo de convivência social numa sociedade livre, justa e solidária.

II. É de natureza participativa porque envolve a participação exclusiva de agentes políticos no processo decisório e na formação dos atos de governo.

III. Há de ser um processo de liberação da pessoa humana das formas de opressão que não dependem do reconhecimento formal de certos direitos individuais, políticos e sociais e de condições econômicas suscetíveis de favorecer o seu pleno exercício.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Se alguém puder "decifrar" essa assertiva III e nos explicar o que ela quer dizer, ficaremos muito agredecidos...:|
  • Prezado Paulo Roberto, há de se ler a opção III da seguinte maneira: "Não é necessário que num estado democrático esteja formalizado em uma folha de papel, por exemplo, "que ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante" porque, neste caso específico, o tratamento desumano por si só já não pertence ao conceito de democracia (ou seja, em se tratando de democracia, não é preciso ler isso para saber que não é correto).

    Ou, trocando ainda mais em miúdos, sendo o Brasil um Estado democrático de Direito, não só muitos dos direitos que constam formalmente de nossa Constituição não precisariam estar ali para que se fizessem valer como também NÃO deveriam eles ser atrelados à condição econômica do indivíduo para que este se fizesse escutar (afinal de contas, você, por exemplo, sendo rico ou pobre, mas vivendo em regime democrático, tem pleno direito à propriedade). Espero ter ajudado...

  • I. Deve ser um processo de convivência social numa sociedade livre, justa e solidária.
    CORRETO.

    II. É de natureza participativa porque envolve a participação exclusiva de agentes políticos no processo decisório e na formação dos atos de governo.
    ERRADO: Trata-se de uma Democracia Representativa.

    III. Há de ser um processo de liberação da pessoa humana das formas de opressão que não dependem do reconhecimento formal de certos direitos individuais, políticos e sociais e de condições econômicas suscetíveis de favorecer o seu pleno exercício.
    CORRETO.
  • A democracia que o Estado Democrático de Direito realiza há de ser um processo de convivência social numa sociedade livre, justa e solidária (art. 3º, I), em que o poder emana do povo, e deve ser exercido em proveito do povo, diretamente ou por representantes eleitos (art. 1º, parágrafo único); participativa, porque envolve a participação crescente do povo no processo decisório e na formação dos atos de governo; pluralista, porque respeita a pluralidade de idéias, culturas e etnias e pressupõe assim o diálogo entre opiniões e pensamentos divergentes e a possibilidade de convivência de formas de organização e interesses diferentes na sociedade; há de ser um processo de liberação da pessoa humana das formas de opressão que não depende apenas do reconhecimento formal de certos direitos individuais, políticos e sociais, mas especialmente da vigência de condições econômicas suscetíveis de favorecer o seu pleno exercício. (JOSÉ AFONSO DA SILVA)
  • Lendo o texto diretamente na fonte (José Afonso da Silva) ele fica muito claro. Mas aquela palavrinha suprimida na assertiva (apenas) é o que torna tudo mais evidente.

    Além disso, o verbo depender está no plural na assertiva e no singular no original, o que torna tudo ainda mais claro, pois determina "o que" não depende.

    A redação da assertiva é péssima e não traduz a idéia do texto original.
  • Assunto: "Defesa do Estado e das Instituições Democráticas" ?
    Sério mesmo?
  • No esteio do que já havia sido posto, a letra A está errada no que concerne ao momento de apreciação da medida pelo congresso nacional.
    Assim temos que nas hipóteses de estado de defesa e intervenção federal, o juizo congressual é a posteriori, ou seja, o presidente decreta e então posteriormente submete a APROVAÇÃO do congresso nacional. No que concerne ao estado de sítio e declaração de guerra, o referendo do congresso é a priori, ou seja, ele AUTORIZA a declaração dessas medidas. Confesso que como forma de não decorar quando será autorização ou aprovação, para mim ficou claro pela análise da intensidade dessas medidas expeciionais. Assim, sendo o estado de sítio medida mais grave, impossível sua decretação sem anterior referendo congressual.
  • Lendo e comparando a fonte da questão, não é possível admitir correto o item III:

    III. Há de ser um processo de liberação da pessoa humana das formas de opressão que não dependem do reconhecimento formal de certos direitos individuais, políticos e sociais e de condições econômicas suscetíveis de favorecer o seu pleno exercício.

    Redação original: há de ser um processo de liberação da pessoa humana das formas de opressão que não depende apenas do reconhecimento formal de certos direitos individuais, políticos e sociais, mas especialmente da vigência de condições econômicas suscetíveis de favorecer o seu pleno exercício.

    A afirmação da questão é no sentido de que não depende inclusive de condições econômicas, enquanto que a ideia de José Afonso é no sentido de que não necessita de reconhecimento formal, apenas, pois é necessário condições econômicas a fim de possibilitar o seu exercício prático (concretização). Ele não afirma que dispensa o reconhecimento formal para o seu pleno exercício, embora seja bastante aceitável a ideia de que é dispensável a formalidade de texto escrito para alguns desses direitos. Enfim, foi mais um desabafo porque li e reli e não acreditei no que vi. Creio que quem redigiu a prova não sabia interpretar textos, pois reproduziu-o de forma totalmente distorcida.  

  • AS DUAS ALTERNATIVAS CORRETAS PODEM SER ENCONTRADAS AQUI 

    José Afonso da Silva, Curso de Direito Constitucional Positivo, p. 119-120.

    A democracia que o Estado Democrático de Direito realiza há de ser um processo de 

    convivência social numa sociedade livre, justa e solidária (art. 3º, I), em que o poder 

    emana do povo, e deve ser exercido em proveito do povo, diretamente ou por 

    representantes eleitos (art. 1º, parágrafo único); participativa, porque envolve a 

    participação crescente do povo no processo decisório e na formação dos atos de 

    governo; pluralista, porque respeita a pluralidade de ideias, culturas e etnias e 

    pressupõe assim o diálogo entre opiniões e pensamentos divergentes e a possibilidade 

    de convivência de formas de organização e interesses diferentes da sociedade; há de 

    ser um processo de liberação da pessoa humana das formas de opressão que não 

    depende apenas do reconhecimento formal de certos direitos individuais, políticos e 

    sociais, mas especialmente da vigência de condições econômicas suscetíveis de 

    favorecer o seu pleno exercício


    (sic)

    *abraço =D 


  • Que questão mal feita! Sem palavras, em pensar que ficamos reféns de certames porcamente elaborados, em provas que depositamos tanto estudo e esperança de aprovação!

  • Para concurso FCC a partir de agora, farei campanha de oração, ao invés de estudar!!!

    Não adianto, só milagre faz a gente passar, pq estudar não resolve, eles fazem o que querem com a nossa cara.

  • Que bela redação tem essa alternativa III.

  • Acho que ninguém que comentou essa questão reparou, mas no texto original do JAS está escrito "não depende", enquanto no enunciado III está escrito "não dependem" (no plural), o que muda completamente o sentido da frase. Quando eu li a afirmativa III eu pensei: "Bom, se estivesse escrito 'não depende' a frase estaria correta; no entanto, a construção no plural a deixou sem sentido, razão pela qual está errada". Enfim, não sei se o erro foi da banca, que transcreveu errado, ou da pessoa que incluiu aqui no site...

  • FALTOU uma conjunção na assertiva III.  

  • Essa nem o JAS acertaria!

  •  assertiva III não está incorreta???? sabe-se que  há certos parâmetros econômicos e políticos que devem ser respeitados para o exercício da democracia (Di Pietro que o diga).

  • A assertiva III, conforme a colega postou, é cópia da obra de JAS. Contudo, a omissão da palavra "apenas" muda todo o sentido da afirmação, tornando-a errada! Senão vejamos:

    Há de ser um processo de liberação da pessoa humana das formas de opressão que não dependem ( APENAS) do reconhecimento formal de certos direitos individuais, políticos e sociais e de condições econômicas suscetíveis de favorecer o seu pleno exercício.  Tentem ler com e sem a palavra "apenas" e vejam como muda o sentido!

    É necessário sim o reconhecimento formal de certos direitos individuais, a fim de dar-lhes maior garantia, mas só ele não é suficiente para efetivá-los. FCC, só Jesus na causa... 

  • Entendi exatamente da maneira como o  VINICIUS explicou, conforme abaixo:

    "Prezado Paulo Roberto, há de se ler a opção III da seguinte maneira: "Não é necessário que num estado democrático esteja formalizado em uma folha de papel, por exemplo, "que ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante" porque, neste caso específico, o tratamento desumano por si só já não pertence ao conceito de democracia (ou seja, em se tratando de democracia, não é preciso ler isso para saber que não é correto). 

    Ou, trocando ainda mais em miúdos, sendo o Brasil um Estado democrático de Direito, não só muitos dos direitos que constam formalmente de nossa Constituição não precisariam estar ali para que se fizessem valer como também NÃO deveriam eles ser atrelados à condição econômica do indivíduo para que este se fizesse escutar (afinal de contas, você, por exemplo, sendo rico ou pobre, mas vivendo em regime democrático, tem pleno direito à propriedade)."
    Bastante lúcidos os esclarecimentos do colega.
  • O item III é místico e esotérico.

  • Fica difícil quando o examinador come palavras que mudam todo o sentido. No item III o examinador pretendeu utilizar o que foi dito no livro do José Afonso. Contudo, no livro está assim: "... não depende apenas do reconhecimento formal..., mas especialmente da vigência de condições econômicas suscetíveis de favorecer..."

    É evidente que as modificações propostas pelo examinador modificaram o sentido do que foi dito pelo José Afonso. 

    ... que não dependem do reconhecimento formal de certos direitos individuais, políticos e sociais e de condições econômicas suscetíveis de favorecer o seu pleno exercício.

    Segundo José Afonso, o reconhecimento formal de direitos e a vigência de condições econômicas fazem parte do processo de liberação da pessoa humana das formas de opressão... 

    Enfim, paciência né, com o examinador trapalhão...

  • Se é pra citar o trecho do livro, porque raios não colocam exatamente como está lá?

    "... direitos individuais, políticos e sociais, mas especialmente da vigência de condições econômicas suscetíveis de favorecer o seu pleno exercício”.

    Escrito desta maneira é compreensível.

  • Estranha a questão, pois se fala em "democracia que o Estado de Direito realiza". E o trecho de José Afonso da Silva refere-se, expressamente, a "democracia que o Estado Democrático de Direito realiza".

    Conceitualmente, de acordo com a melhor e atualizada doutrina, Estado de Direito não é sinônimo de Estado Democrático de Direito.

    Questão passível de recurso.


ID
120841
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere ao controle de constitucionalidade, é certo que

Alternativas
Comentários
  • Letra 'b'.Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:I - processar e julgar, originariamente:a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.Súmula 642 STF: Não cabe ação direta de inconstitucionalidade de lei do Distrito Federal derivada de sua competência legislativa municipal.
  • Não entendi bem o gabarito dessa questão. De acordo com o Art 102,I,a da CF;Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:I- processar e julgar, originariamente:a)a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;...
  • para o questionamento de lei local em face da constituição deve-se utilizar a ADPF...
  • Apenas uma dica:Para ADC - questionamento lei federalPara ADI - questionamento lei federal/estadualPara ADPF - questionamento lei federal/estadual/municipalExcelentes estudos,;)
  • Cíntia. De acordo com o Art 102,I,a da CF; Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I- processar e julgar, originariamente: a)a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal.Cadê o ato municipal? Por ADIN só lei federal ou etsadual. Pra ADECON só federal. Pra ADPF pode tudo.
  • Gabarito discutível. Isso porque há entendimento de que, embora não caiba impugnar direito municipal em ADIN perante o STF, caberia impugnar direito municipal em ADIN perante os TRIBUNAIS DE JUSTIÇA.Como base de tal entendimento, o art. 125, §2º, da CF: Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição. (...) § 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou MUNICIPAIS em face da CONSTITUIÇÃO ESTADUAL, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.Assim, a afirmação de que o direito municipal não pode ser impugnado em sede de ação direta de inconstitucionalidade estaria incorreta, já que tal impugnação seria cabível, ainda que perante os Tribunais de Justiça.
  • Tenho dúvida quanto a alternativa "A"
    Pareceres normativos são objeto de controle de constitucionalidade? Não são somente as normas derivadas (EC, tratados internacionais sobre direitos humanos com status de EC) e normas infraconstitucionais + atos normativos primários? Um parecer normativo do Executivo inova em alguma coisa o ordenamento jurídico?

    Se alguém puder dar uma ajuda, agradeceria
  • Também estou com dúvidas e gostariade pedir aos colegas mais explicações a respeito dessa questão.Obrigada
  • A ) ERRADA : A jurisprudência do STF entende que cabe ADI para impugnar, dentre outro:a) emendas constitucionaisb) normas das Constituições Estaduaisc) tratados internacionais ( que ingressam no Brasil com força de lei ordinária)d) medidas provisóriase) regimentos dos tribunaisg) atos administrativos dotados de abstração, generalidade e impessoalidade (PARECERES NORMATIVOS DO PODER EXECUTIVO, RESOLUÇÕES ADMINISTRATIVAS DOS TRIBUNAIS)B) CERTAA legislação municipal não pode ser impugnada em sede de ADI perante o STF. Tal inconstitucionalidade pode ser declarada no âmbito do controle difuso, que pode chegar ao STF por meio de Recurso Extraordinário; ou através de ADPF.C, D, E) ERRADASA jurisprudência do STF entende que não pode ser objeto de ADI: a) Normas constitucionais origináriasb) Leis ou atos normativos anteriores à CF/88 (não são inconstitucionais, mas sim revogados)c) Leis e atos de efeitos individuais e concretosd) Decretos regulamentares e regulamentos executivos (OFENDEM A CF DE MANEIRA INDIRETA)e) SÚMULAS DOS TRIBUNAIS, por não apresentarem características de ato normativof) Sentenças coletivas ou convenções coletivas de trabalho.g) LEIS OU ATO NORMATIVO REVOGADOSFONTE: Direito Constitucional, Leo Van Holthe
  • Sem pretensões de esgotar a matéria, arrolamos a seguir alguns atos normativos passíveis
    de discussão em ADIn:
    a) todos os atos normativos listados no art. 59 da Constituição, a saber: emendas à
    Constituição, leis complementares, leis ordinárias, leis delegadas, medidas provisórias,
    decretos legislativos e resoluções (editadas pela União, pelos Estados e pelo DF, no
    uso da sua competência estadual);
    b) tratados e convenções internacionais que sejam internalizados em nosso ordenamento
    com o nível de leis ordinárias ou de emendas à Constituição;
    c) decretos do Presidente da República que promulguem os tratados e convenções
    internacionais;
    d) decretos de caráter não-regulamentar (decretos autônomos) editados pelo Presidente
    da República, por Governadores dos Estados e do DF (neste caso, sempre com a
    ressalva feita anteriormente);
    e) regimentos dos Tribunais integrantes do Poder Judiciário;
    f) atos normativos expedidos por entidades administrativas de direito público criadas pela
    União, Estados e DF, desde que preenchidos todos os pressupostos antes
    apresentados;
    g) pareceres normativos aprovados pelo Presidente da República ou pelos Governadores
    de Estado ou do DF;
    h) decretos legislativos do Congresso Nacional que tenham por objeto a suspensão da
    execução dos atos normativos expedidos pelo Poder Executivo, que exorbitem do
    poder regulamentar ou dos limites da delegação legislativa;
    i) atos que revogam atos normativos, se estes preencheram os requisitos apontados
    acima.

  • Por outro lado, não podem ser objeto de discussão em ADIn perante o STF, por não
    preencherem os requisitos antes apresentados:
    a) normas constitucionais originárias, pois postas em vigor por obra do poder
    constituinte originário;
    b) leis e atos normativos editados pelos Municípios ou pelo Distrito Federal no exercício
    de sua competência municipal;
    c) leis e atos normativos pré-constitucionais, editados sob a égide de Constituições
    anteriores;
    d) leis e atos normativos já revogados;
    e) atos de caráter regulamentar;
    f) atos interna corporis;
    g) súmulas de Tribunais;
    h) atos editados por pessoas jurídicas de direito privado, mesmo que normativos.

  • CONCORDO plenamente com a Natália Godoi pois o enunciado não se refere a ADIN proposta perante o STF... se for perante o TJ dos estados poderia sim o direito municipal ser apreciado em adin em face da constituição estadual .

  • A alternativa B é incorreta, a questão não fala que é um controle de constitucionalidade exercido pelo STF, não especifica isso. Se for em face de contituição estadual é realizado pelo TJ através de ADI, inclusive se tratando de lei municipal
  • de acordo com a CF:

    Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público
  • Gabarito Controvertido !

    A ADIN pode ser federal (STF) ou estadual (TJ),

    A questão nada fala que a ADIN foi proposta no STF,

    O TJ julga ADIN de lei municipal face a constituição estadual,

    Logo, cabe ADIN de direito municipal.
  • O Direito Municipal é diferente de lei municipal. 

    Normas de Direito Municipal estão espalhadas em todas as esferas legislativas do ordenamento, inclusive na própria CF/88. Exemplos disso:
    - Tít. III, Cáp. IV, CF/88;
    -Estatuto da Cidade, Lei Federal nº 10.257/2001).

    Veja ainda, uma premissa palpável e meramente elucidativa:
    A CF/88 no art. 29, I esboça uma norma da Constituição que trata de Direito Municipal:

    CF/88, Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    I - eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, para mandato de quatro anos, mediante pleito direto e simultâneo realizado em todo o País;,

    Tal é norma constitucional originária, portanto sua constitucionalidade não poderá ser questionada, pois uma norma constitucional só pode ser objeto de controle de constitucionalidade se se tratar de norma trazida por EC (Poder Const. Derivado). 

    Logo, só por tal, a afirmação de que o direito municipal (a exemplo do dispositivo constitcional em destaque) pode ser objeto de ADI é absolutamente errada!!!


    E continuando, vê-se que o Direito Municipal não pode ser objeto de ADI, pois o direito é um ciência (não é ato). Apenas para efeitos didáticos é dividido, mas, de fato, é uno.

    CONCLUSÃO: O gabarito está certo e o direito municipal não pode ser objeto de ADI ou qualquer outro controle concentrado de constitucionalidade ou, mais ainda, não pode ser também objeto de análise de invalidação... e por aí vai! Pois o direito é uno e indivisível e não é ato para admitir ser objeto de análise perante parâmetros jurídicos...!
  • Concordo plenamente com a Natália Godoi e a Maira Watkins?

    A alternativa b estaria errada assim:

    b) o direito municipal não pode ser impugnado em sede de ação direta de inconstitucionalidade, perante o STF.

    Perante o TJ é perfeitamente possível ADI em direito municipal.
  • o direito municipal não pode ser impugnado diretamente no STF no caso de ADIN.
    No entanto, a ADPF faz parte do rol das situações de controle concentrado de constitucionalidade.
    nela pode-se discutir direito municipal, então dessa forma, direito municipal pode sim ser objeto de controle concentrado
    no STF.
  • importante!!

    Há hipótese em que se admite o recurso extraordinário ( Rex) como instrumento de controle abstrato.O controle abstrato na esfera estadual tem por objeto lei ou ato normativo estadual/ municipal, e esse controle é feito com base na Constituição Estadual (único parâmetro possível). Quando a norma violada for norma de observância obrigatória, da decisão do TJ cabe Rex para o STF. Possibilidade de norma municipal ser objeto de controle perante o STF. O STF utiliza nesse caso como parâmetro a CF/88.


  • Houve um lapso da banca, pois cabe ADI em face da Constituição Estadual, no caso de lei municipal inconstitucional. Lembrando que no caso de norma municipal em contradição com a CF não cabe ADI, apenas ADPF. A questão está mal elaborada.

  • Esse assunto é tão complexo que nem a banca se acha! Aff!!

     

    Quando eu penso que estou aprendendo, a FCC me mostra que falta muito ainda... :)

  • Bem, como a FCC é literal, creio que a "B" está inteiramente correta.

    É que, na literalidade da CF/88, não há ADIN contra direito municipal, o que existe é a REPRESENTAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE. Veja-se que a CFdeu nomes diferentes às essas ações: ADIN (protege a Constituição FEDERAL) e REPRESENTAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE (protege a Constituição ESTADUAL).

    Veja-se:

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    (...)

    § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

    Assim, por essa ótica, realmente ADIN não pode impugnar o direito municipal. Para essa finalidade, existe a REPRESENTAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE (ou a ADPF no plano federal).

     

  • sobre a C - As súmulas NÃO possuem normatividade, por isso NÃO podem ser objeto de controle concentrado (STF, ADI 594-MC/DF). Isso vale, inclusive, para as vinculantes, que NÃO possuem características de ato normativo. Questão incorreta. 

  • GABARITO: B

    Não podem ser objeto de Ação Direta de Inconstitucionalidade:

    a) as súmulas de jurisprudência, pois não possuem o grau de normatividade qualificada (obrigatoriedade);

    b) regulamentos de execução ou decreto (ato normativo do Executivo), pois não têm autonomia - trata-se de questão de legalidade e não de constitucionalidade;

    c) Norma decorrente de poder constituinte originário

    d) lei municipal, pois a Constituição Federal só previu para federal e estadual;

    e) lei distrital: O Distrito Federal acumula a competência dos Estados e Municípios, assim se tratar de matéria municipal não será objeto de ADIN, mas se, tratar de matéria estadual será objeto de ADIN. Ex: lei distrital tributária tratava na primeira parte de ICMS e na segunda de ISS, só a primeira parte é objeto de ADIN.


ID
120844
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os princípios da independência e do desenvolvimento nacional, da justiça social e o de não discriminação, dizem respeito aos princípios relativos à

Alternativas
Comentários
  • SE ALGUÉM SOUBER ONDE ESTÁ O FUNDAMENTO DESTA QUESTÃO FAVOR ME AVISAR..ARNALDO_DIREITO@HOTMAIL.COM. OBRIGADO
  • Resposta Letra E, pois segundo a CF e a doutrina, art.3, esses princípios asseveram a busca pelo bem estar, veja comentário do boletim júridico, ao ler esse comentário e o artigo acertei a questão, antes de vê-lo provavelmente marcaria a letra A, veja uma parte a seguir e se prefirir veja o artigo inteiro no link que colocarei abaixo do comentário:1. Como a Constituição, no título I, assevera o princípio da busca pelo bem-estar? Obs. Para uma melhor compreensão do texto é recomendável o conhecimento da teoria do bem-estar(História, Ciência política, Economia Brasileira e Adm.Pública).*****Resposta, segundo a doutrina , colhida desse site especializado em ciências júridicas, acredito que o leitor desse boletim tenha acertado a questão.****Pelo art. 3.º e incisos:· construir uma sociedade livre, justa e solidária;· garantir o desenvolvimento nacional;· erradicar a pobreza e a marginalização;· reduzir as desigualdades sociais e regionais;· promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor e idade e de outras formas de discriminação.Esses objetivos – inseridos pela primeira vez numa Constituição – visam concretizar a democracia econômica, social e cultural, a fim de efetivar na pratica a dignidade da pessoa humana, devendo existir uma política – tanto do executivo, como do legislativo, do judiciário e da Instituição do ministério público – direcionada a corrigir os efeitos díspares da igualdade formal ocasionada pelo tratamento igual dos desiguais, utilizando de meios e instrumentos para promover condições de igualdade real e efetiva.fonte:http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=997
  • Para entender essa questão precisamos saber como equilibrar a Prestação positiva do Estado e a Reserva do possível.
  • "O artigo 6º da Constituição Federal de 1988 se refere de maneira bastante genérica aos direitos sociais por excelência, como o direito a saúde, ao trabalho, ao lazer entre outros. Partindo desse pressuposto os direitos sociais buscam a qualidade de vida dos indivíduos, no entanto apesar de estarem interligados faz-se necessário, ressaltar e distinguir as diferenças entre direitos sociais e direitos individuais. Portando os direitos sociais, como dimensão dos direitos fundamentais do homem, são prestações positivas proporcionadas pelo Estado direta ou indiretamente, enunciadas em normas constitucionais, que possibilitam melhores condições de vida aos mais fracos, direitos que tendem a realizar a igualização de situações sociais desiguais, são, portanto, direitos que se ligam ao direito de igualdade. Na sua grande maioria, os direitos sociais dependem de uma atuação do Estado, razão pela qual grande parte dessas normas é de eficácia limitada. Ainda, valem como pressupostos do gozo dos direitos individuais na medida em que cria condições materiais mais propícias ao auferimento da igualdade real, o que, por sua vez,proporciona condição mais compatível com o exercício efetivo da liberdade."http://www.uj.com.br/publicacoes/doutrin…
  • Princípios relativos à prestação positiva do Estado: Estão dispostos no artigo 3º da Constituição Federal – principio da independência e do desenvolvimento nacional, principio da justiça social e principio da não-discriminação. Essas são normas de natureza programática, elas apontam os objetivos a serem alcançados pela República Federativa do Brasil, dentro do seu território. Estão intimamente ligadas a busca da minimização das diferenças sociais e a não discriminação do cidadão seja por sua classe social, raça, sexo e idade. Tais normas apontam o objetivo primordial do Estado, atender as necessidades públicas e perseguir o bem comum. Outros princípiosPrincípios relativos à essência, forma, estrutura e tipo de Estado: estão contidos no artigo 1º da Constituição Federal - República Federativa do Brasil, soberania e Estado Democrático de Direito. O Brasil é um Estado Democrático, regido por leis emanadas do povo, através de seus representantes eleitos pelo voto direto, secreto e universal. A soberania, a cidadania e a dignidade da pessoa humana são fundamentos que servem de base para a estruturação do Estado brasileiro. Isso implica no exercício de um poder político supremo e independente, porém respeitando o cidadão brasileiro em todos os seus direitos políticos e civis e a dignidade da pessoa humana, ou seja, tudo que ofender a dignidade da pessoa humana afrontará a ordem constitucional. Princípios relativos à forma de governo e à organização dos poderes: estão contidos no artigo 1º e 2º da Constituição Federal – República e separação de poderes. A Constituição estabelece uma forma de Estado federativa, ou seja, fracionada em Estados-membros e municípios, com autonomia administrativa e financeira. O artigo 2º da Constituição brasileira estabelece a tripartição dos poderes da União, independentes e harmônicos entre si, um não deve invadir a esfera de competências e atribuições do outro. Cabe ao Legislativo fazer leis, ao Judiciário julgas os casos concretos sobre sua aplicação e ao Executivo cumprir tais leis e satisfazer os interesses da sociedade. Princípios relativos à organização da sociedade: estão contidos no artigo 3º, inciso I, da Constituição Federal – principio do livre organização social, principio de convivência justa e o principio da solidariedade. Aqui a Lei fala de "objetivos fundamentais". O artigo 3º fornece diretrizes para o cidadão e, mais do que isso, para os ocupantes de cargos políticos, principalmente da área legislativa responsáveis pela criação de leis. Princípios relativos ao regime político: estão contidos no parágrafo único do artigo 1º da Constituição Federal – principio da cidadania, principio da dignidade da pessoa, principio do pluralismo, principio da soberania popular, principio da representação política e principio da participação popular direta. http://estudandojunto.blogspot.com/2008/12/constituio-princpios-fundamentais.html
  • Segundo José Afonso da Silva (Curso de Direito Constitucional Positivo), os princípios fundamentais constituem-se dos princípios definidores da forma de Estado, dos princípios definidores da estrutura do Estado, dos princípios estruturantes do regime político e dos princípios caracterizadores da forma de governo e da organização política em geral; os da CF/88 discriminadamente são:

    a) princípios relativos à existência, forma, estrutura e tipo de Estado: República Federativa, soberania, Estado democrático de direito (art. 1º);

    b) relativos à forma de governo e à organização dos poderes: República e separação de poderes (art. 1º e 2º);

    c) relativos à organização da sociedade: princípio da livre organização social, de convivência justa e da solidariedade (art 3º, I);

    d) relativos ao regime político: da cidadania, da dignidade da pessoa, do pluralismo, da soberania popular, da representação política e da participação popular direta (art. 1º, parágrafo único);

    e) relativos à prestação positiva do Estado: da independência e do desenvolvimento nacional, da justiça social e da não-discriminação (arts. 3º, II, III e IV);

    f) relativos à comunidade internacional: da independência nacional, do respeito dos direitos fundamentais da pessoa humana, da auto determinação dos povos, da não-intervenção, da igualdade dos Estados, da solução pacífica dos conflitos e da defesa da paz; do repúdio ao terrorismo e ao racismo, da cooperação entre os povos e o da integração da América Latina (art. 4º).

  • Fundamento da questão:

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; (independência)
    II - garantir o desenvolvimento nacional; (desenvolvimento nacional)
    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; (justiça social)
    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. (não discriminação)
  • Errei a questão, mas acho que o Welther JOE matou a charada!
    Os princípios da independência e do desenvolvimento nacional, da justiça social e o de não discriminação estão previstos, em outras palavras, no artigo 3º da CF que fala dos OBJETIVOS da República Federativa do BR. Ora, "objetivos" nos remete a normas programáticas, ou seja, prestações positivas do Estado a serem cumpridas aos poucos.... Basta ler o artigo que logo se nota que a concretização dos "tais princípios" só podem ser concretizados por meio de políticas públicas (PRESTAÇÕES POSITIVAS), definidas pelos governantes durante o exercício do mandato eletivo.
  • Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
    I - Construir uma sociedade livre, justa e solidária; independência

    II - garantir o desenvolvimento nacional; desenvolvimento nacional

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; justiça social

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. não discriminação

    Entenda-se prestações positivas do estado como OBJETIVOS que o Estado deve fazer, ou seja, são os objetivos que o ESTADO DEVE procurar concretizar através de prestações, obiviamente, POSITIVAS

  • Sacanagem total.....se quer cobrar coisas específicas dessa maneira então tem que colocar bibliografia. Do contrário, você pode ler 10 livros de doutrina de Constitucional. Se a banca quiser saber a nota de rodapé da página 152 do 11º livro, o candidato não vai saber. Bando de safados!!!! 
  • Letra E

    Questão muito complicada, baseada na doutrina -- como comentado pelos colegas. O item traz alguns princípios ligados aos chamados direitos de segunda geração, aqueles que exigem uma prestação por parte do Estado, que não pode ser mais somente um espectador; os poderes públicos necessitam investir em atividades sociais, dentro da reserva do possível via recursos arrecadados por tributação e outras fontes de renda e investir em ações de cunho social e implementação de políticas públicas. No caso da não-discriminação, ela reflete o princípio da isonomia e da igualdade, na minha opinião direitos de primeira geração, mas, se o princípio for aplicado, por exemplo, às relações trabalhistas, pode-se entender tratar de direitos de segunda geração.

    Enfim, errei a questão, mas como é o caso específico de entendimento doutrinário, não há muito o que fazer. :(

  • Não li o livro do doutrinador,  José Afonso , mas fiquei atenta a Constituição, em consequência disso obtive o mesmo raciocínio de Welther JOE. A QUESTÃO É TAMBÉM INTERPRETAÇÃO CONSTITUCIONAL...Rs!

  • Os princípios da independência e do desenvolvimento nacional, da justiça social e o de não discriminação estão previstos no art. 3°, da CF/88. Eles dependem de uma atuação do Estado na promoção de políticas que possam garantir esses princípios. Não estão diretamente ligados à forma de estruturação e organização do Estado e seus poderes. Portanto, correto afirmar que dizem respeito à prestação positiva do Estado. Além disso, vale lembrar que está é uma classificação explicitada por José Afonso da Silva. Correta a alternativa E.

    RESPOSTA: Letra E






  • De acordo com o Professor Doutor Fala Clara da Nóia independência tem tudo a ver com prestação positiva do Estado.

  • "Os princípios da independência e do desenvolvimento nacional, da justiça social e o de não discriminação estão previstos no art. 3°, da CF/88. Eles dependem de uma atuação do Estado na promoção de políticas que possam garantir esses princípios. Não estão diretamente ligados à forma de estruturação e organização do Estado e seus poderes. Portanto, correto afirmar que dizem respeito à prestação positiva do Estado. Além disso, vale lembrar que está é uma classificação explicitada por José Afonso da Silva. Correta a alternativa E."

    Gabarito do QC

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;

    II - garantir o desenvolvimento nacional;

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

     

    ARTIGO 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    I - independência nacional;

    II - prevalência dos direitos humanos;

    III - autodeterminação dos povos;

    IV - não-intervenção;

    V - igualdade entre os Estados;

    VI - defesa da paz;

    VII - solução pacífica dos conflitos;

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

    X - concessão de asilo político.


     


ID
120847
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É certo que os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados

Alternativas
Comentários
  • Cara Poly, acredito que o artigo que melhor se aplica à questão é o 166:Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizesorçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.:)
  • Só complementando mesmo:Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.LEMBRANDO que: § 2.º AS EMENDAS serão apresentadas na COMISSÃO MISTA, que sobre elas emitirá parecer, e apreciadas, na forma regimental, pelo plenário das duas Casas do Congresso Nacional.
  •         D) pela Comissão Mista PERMANENTE de Senadores e Deputados. ART 166, PARÁGRAFO 1º.        

  • Gab: E

     

    CF, Art 166. : Os projetos de Lei relativos ao

    PPA

    LDO

    LOA

    CRÉ. ADIC.

    serão apreciados pelas 2 Casas do CN na forma do Regimento COMUM.

  • Art. 166. Os projetos de Lei (Orçamentária) relativos ao Plano Plurianual (PPA) , às Diretrizes Orçamentárias (LDO), ao Orçamento Anual (LOA) e aos * Créditos Adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal), na forma do regimento comum.

     

    Quanto à apreciação dos projetos de leis orçamentárias no âmbito federal: as duas Casas Do Congresso (Câmara dos Deputados e o Senado Federal).

     

    Obs: A elaboração dos projetos PPA, LDO e LOA e aos créditos adicionais, serão feito pelo Chefe Do Poder Executivo.

     

    Quanto à votação no âmbito Federal: Comissão Mista Permanente de Senadores e Deputados (em decorrência das 2 casas do congresso nacional, senado federal e câmara).

     

    *Sobre os Créditos Adicionais

     

    Créditos Adicionais - são as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Os créditos adicionais classificam-se em:

     

    1) Suplementares e Especiais (PLN)

     

    --- > Créditos Adicionais Suplementares: os destinados a reforço de dotação orçamentária; encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República através de Projeto de Lei ( PLN )

     

    --- > Créditos Adicionais Especiais: os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República através de Projeto de Lei ( PLN )

     

    2) Extraordinários (MP)

     

    --- > Créditos Adicionais Extraordinários: os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública; encaminhado ao Congresso Nacional pelo Presidente da República através de Medida Provisória (MP)

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum.


ID
120850
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e ação fiscalizadora federal e esta- dual, é competência constitucional

Alternativas
Comentários
  • A promoção da proteção do patrimônio histórico-cultural local, é de competência dos municípios, outorgada pela Constituição Federal de 1988 artigo 30, inciso IX, cabendo aos estados federativos, legislar e fiscalizar sobre esse tema, através das assembléias do poder legislativo e à União, dispor, prover, suprir e manter as condições técnicas e adequadas, para essa relevante função sócio-cultural, de forma vertical e hierarquizada, atendendo satisfatoriamente aos preceitos constitucionais. Portanto, a resposta correta é a letra d) dos municípios.
  • A possibilidade do município legislar sobre normas de proteção do patrimônio cultural está contida no artigo 30, I, da Constituição Federal quando afirma que compete ao Município legislar sobre matérias de interesse local.

    Primeiramente, é de se afirmar que o dispositivo contido no artigo 30 da Constituição Federal é norma constitucional de eficácia plena e aplicabilidade imediata, vez que atua de pronto, no instante em que for incluída no tecido constitucional. Normas desta natureza, conforme ensina José Afonso da Silva (3), dispensam norma inferior, que as torne executáveis, para que possam produzir efeitos.

    De par com a eficácia plena e aplicabilidade imediata, o artigo 30 da Constituição Federal materializa a abrangência do termo autonomia municipal. Neste sentido, afirma Bonavides (4) que a explicitação feita pela Carta de 1988 acerca da autonomia municipal alcança uma abrangência jamais lograda no direito positivo das Constituições antecedentes. Argumenta, ainda, Bonavides, que a combinação do artigo 29 que trata da necessidade de lei orgânica para reger o Município, com o artigo 18 pelo qual o Município de parte integrante da Federação juntamente com a União e os Estados e, por fim, com o conteúdo do artigo 30 definindo as competências do Município, todos da Constituição Federal, formam a pedra angular da compreensão da autonomia municipal.

  • Gabarito: letra D
  • Seguem abaixo todas as competências dos municípios, à exceção das competências comuns, disciplinadas no art. 23 da CF:
     
           
    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local (= COMPETÊNCIA EXCLUSIVA);

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber (=COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR);

    III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;

    IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual (PROVAS DIZEM QUE É FEDERAL, O QUE ESTÁ ERRADO)

    V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;

    VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de ensino fundamental;

    VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população;

    VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

  • Falou em 'LOCAL' com o adendo de respeitar a 'LEGISLAÇÃO ESTADUAL E FEDERAL', já se mata a charada. Não precisa decorar as competências pra deduzir que essa pertence aos municípios. 

  • Artigo 30 da CF - Compete aos Municípios promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.

     

    Ótimo Domingo de Estudos! Siga em frente!

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 30. Compete aos Municípios:

     

    IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora federal e estadual.


ID
120853
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É certo que, as Sociedades de Economia Mista

Alternativas
Comentários
  • alternativa A - INCORRETA, não há a restrição aos municípios; de acordo com a CF/88 temos:
    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos MUNICÍPIOS obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: .... XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;

    alternativa B - INCORRETA - não existe a vedação à atividade pública ; segundo Maria Sylvia Zanela di Pietro:
    (...) a sociedade de economia mista é pessoa jurídica de direito privado, em que há conjugação de capital público e privado, participação do poder público na gesta e organização sob forma de sociedade anônima, com as derrogações estabelecidas pelo direito público e pela própria lei das S.A. (Lei n. 6404, de 15-12-76); executa atividades econômicas, algumas delas próprias da iniciativa privada (com sujeição ao art. 173 da Constituição) e outras assumidas pelo Estado como serviços públicos (com sujeição ao art. 175 da Constituição)”.

    alternativa C - INCORRETA - a SEM é integrante da administração INDIRETA.

    alternativa D - CORRETA - de acordo com o art. 173, § 2º (CF/88):
    As empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.

    alternativa E - INCORRETA - como o próprio nome diz "economia mista" é formada por capital público e privado, sendo que a maioria de ações com direito a voto pertence ao Estado.
  • Letra D.

     Art. 173  CF. -Ressalvadosos casos previstosnesta Constituição,a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.

    §1º A lei estabelecerá o estatuto juridico da EP, da SEM e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou prestação de serviços dispondo sobre;

    I- sua função social e formas de fiscalização do Estado e pela Sociedade;

    II- a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais  trabalhistas e tributários;

    III-licitação e contratação de obras, serviços,compras e alienações, observando os princípios da administração pública;

    IV- a constituição e funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários

     V- os mandatos,a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores.

  • O item "d" também deveria estar errado, pois a lei não cria SEM, mas sim autoriza seu funcionamento. O item deveria falar em lei autorizadora e não criadora.

  • Caros colegas,
    Alguém poderia me dizer quais as prerrogativas tributárias que as SEM possuem?! Em virtude da redação do art. 173, §1º, II da CF/88, imaginei que não houvesse nenhum benefício nesse sentido!
    Desde já agradeço!
  • Ela terá o benefício Tributário que for estabelecido para as empresas privadas. A questão é um pouco confusa mesmo. Em regra, ela não terá benefício tributário algum.
  • Questão deveria ter sido anulada. E apenas para evitar a lobotomia que a FCC por vezes tenta fazer nos concurseiros, a alternativa dada como certa possui dois erros:

    Fala em lei criadora, quando em verdade é lei que autoriza a criação. E, segundo, sequer essa poderia conferir prerrogativas tributárias, administrativas e processuais especificamente para a SEM em questão, pois isso iria contrariar dispositivo expresso da CF que afirma não poderem as SEM e EP possuir benefícios não extensíveis às demais empresas do setor privado. Logo, eventual benefício não seria específico, mas sim geral.


  • Dá pra se acertar por exclusão, mas o "lei criadora", ao meu ver, invalida a assertiva como correta.

  • A FCC é bipolar como a Cespe?


ID
120856
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Além de outras, NÃO constitui característica das autarquias, a

Alternativas
Comentários
  • Resposta item “A”a) SUJEIÇÃO a controle (CONTROLE FINALÍSTICO) ou TUTELA (para não desviar de seus fins institucionais).b) Especialização dos fins ou atividades (Capacidade específica), para obtenção de maiores resultados.c) Criação por lei (CF, art. 37, inciso XIX).- Art. 37, XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)d) É instituída com a mesma personalidade jurídica do instituidor – EXTENSÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA DA ENTIDADE ESTATAL CRIADORA (Personalidade jurídica pública – Pessoa Jurídica de Direito Público).e) Capacidade de autodeterminação (auto-administração) – gerencia sua própria atividade- [não possui caráter político (autonomia – tríplice capacidade)].
  • As autarquias não estão isentas de controle ou tutela, pois ela é uma entidade vinculada ao órgão que a criou
    Vinculação:
    As Entidades, como a Autarquia, não são subordinadas a União. Apenas há uma vinculação.
    Na vinculação existe um controle (Lei). Uma tutela – não pode desfazer os atos.
    Os atos da União serão meramente de controle. DESCENTRALIZAR É

    TRANSFERIR A TITULARIDADE E A EXECUÇÃO (OU SÓ ESTA) DE SERVIÇOS PÚBLICOS PARA OUTRA PESSOA (FÍSICA OU JURÍDICA)
     
     
    AUTARQUIA
     
    - Presta serviços típicos do Estado
    - É apelidada de “serviço público personificado”
     
  • Eu não vou modificar o gabarito, mas acreditei que a letra C estava errada.

    A meu ver a afirmativa estaria plenamente correta se dissesse Lei ESPECÍFICA. Falando só "criada por LEI" induziu-me ao erro pois achei que o examinador referia-se a lei Ordinária...

    Mais uma que aprendi!
  • "Criação por lei" foi empregado de forma genérica.
    A assertiva a) está muito errada, portanto não da pra imaginar outro gabarito.
  • São características básicas das Autarquias:
     

    1 - pessoa jurídica - titular de direitos e obrigações próprios distintos da pessoa que a instituiu;

    2 - de direito público - regime jurídico-administrativo de direito público quanto a prerrogativas (privilégios) e restrições (amarras);

    3 - criação e extinção por lei específica - CF/88, art. 37, XIX, redação da EC nº 19;

    4 - desempenha serviço público descentralizado;

    5 - o seu pessoal é ocupante de cargo público;

    6 – os contratos celebrados pelas autarquias deverão ser precedidos de licitação;

    7 - regime tributário - imunidade de impostos (sobre patrimônio renda e serviços) relacionados a suas finalidades essenciais;

    8 – responsabilidade objetiva pelos danos causados a terceiros (CF, art. 37, § 6º)

    9 – os bens são impenhoráveis, imprescritíveis e inalienáveis;

    10 – proibição de acumulação de cargos, empregos ou funções


    http://www.vemconcursos.com/opiniao/index.phtml?page_id=45

  • Já tinha visto com certeza que a auto-administração é uma característica da autarquia. Mas é a primeira vez que vejo autodeterminação. Ambas são sinônimos?

  • LETRA A

     

    A doutrina usa o vocábulo vinculação para se referir à relação - não hierárquica - que existe entre a administração direta e as entidades da respectiva administração indireta.

     

    A existência de vinculação administrativa fundamenta o controle que os entes federados (União, estados, DF e municípios) exercem sovre  as suas administrações indiretas, chamado de controle FINALÍSITICO, TUTELA ADMINISTRATIVA OU SUPERVISÃO

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

     

     

                                                                              "Qual o tamanho do seu apetite para o sucesso?"


ID
120859
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre os princípios e pressupostos que informam as licitações, é certo que em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, suces- sivamente, aos bens e serviços produzidos

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.666/93Art. 3°, § 2° Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:I - produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional;II - produzidos no País;III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras;IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.
  • Infelizmente temos que decorar a ordem e não aprender. Discordo totalmente com esse tipo de questão
  • Primeiramente parece ser uma questão injusta, que apenas incita o decorar. Mas o artigo refere-se a uma SUCESSÃO de critérios de desempate, logo a ordem dos fatores altera os resultados...
  • VALE LEMBRAR:1° DINHEIRO $ (I - produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional;)2° PP (II - produzidos no País;)Sabendo os dois primeiros mata a questão.
  • ** Lembrando que:

    **Para desempate:

    nessa ordem--------------

    I - produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional;
    II - produzidos no País;
    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras;
    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.
    V- SORTEIO
  • ATENÇÃO!

    À época da prova, a letra C, de fato, seria a correta.

    Porém, a MEDIDA PROVISÓRIA N° 495, de 19 de JULHO de 2010, alterou o critério de desempate, passando a vigorar da seguinte maneira:

     

    Lei 8.666/ 93 - art. 3°, parágrafo 2°: em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I - produzidos no País;

    II - produzidos ou prestados por empresas brasileiras; e

    III - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    § 2o  Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:
    I - produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional; (Revogado pela Lei nº 12.349, de 2010)
    II - produzidos no País;
    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
          
    IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)

ID
120862
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Nos termos da Lei nº 8.666/93, que trata das licitações e contratos administrativos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra 'b'.Art. 23, § 4o, Lei 8666/93. Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.
  • A hipótese expressa na letra a é de licitação dispensável.Quanto a letra c, a forma de divulgação da modificação deve ser igual a do texto original e é dispensável se não afetar a formulação das propostas.Na d o prazo é de 30 dias para as duas hipóteses.E e : Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.
  • A)ERRADA - Lei 8666/93, Art. 24 - É dispensável a licitação:XV - para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.B) CORRETA - Art. 23, §4º. Nos casos em que couber convite, a administração poderá utilizar tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.E) ERRADA - A questão menciona a modalidade TOMADA DE PREÇOS. Art. 22, §3º - Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinentes ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e CONVIDADOS EM NÚMERO MÍNIMO DE TRÊS pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com a ANTECEDÊNCIA DE ATÉ 24HORAS da apresentação das propostas.
  • c) Qualquer modificação no edital EXIGE divulgação pela MESMA FORMA que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, EXCETO quando, inqüestionavelmente, a alteração NÃO afetar a formulação das propostas. d)O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:45 dias -> * concurso ; * concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço.30 dias ->* concorrência, nos casos não especificados acima;* tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço.15 dias ->* tomada de preços, nos casos não especificados acima , ou leilão.5 dias úteis ->* convite
  • LETRA "B" CORRETA = "QUEM PODE O MAIS, PODE O MENOS"

  • Lei 8666/93

    Letra A - INCORRETA
    art. 24. É dispensável a licitação para a aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade.

    Letra B - CORRETA
    art. 23 §4º. Nos casos em que couber convite, a Adminitração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

    Letra C - INCORRETA
    art. 21 §4º. Qualquer modificação no edital exieg divulgação pela mesma forma que se deu o texto original, reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, inquestionavelmente, a alteração não afetar a formulação das propostas.

    Letra D - INCORRETA
    art. 21 §2º. O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:
    II - trinta dias para:
    b)tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "melhor técnica e preço".

    Letra E - INCORRETA
    art. 22 §2º. Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadatramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.



  • § 2o O prazo mínimo até o recebimento das propostas ou da realização do evento será:


    I - quarenta e cinco dias para: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
    a) concurso; (Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994)
    b) concorrência, quando o contrato a ser celebrado contemplar o regime de empreitada integral ou quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; (Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994)



    II - trinta dias para: (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
    a) concorrência, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior; (Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994)


    b) tomada de preços, quando a licitação for do tipo "melhor técnica" ou "técnica e preço"; (Incluída pela Lei nº 8.883, de 1994)
    III - quinze dias para a tomada de preços, nos casos não especificados na alínea "b" do inciso anterior, ou leilão; (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)


    IV - cinco dias úteis para convite. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

ID
120865
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à revogação ou invalidação dos atos administrativos, considere:

I. O ato nulo gera direitos ou obrigações às partes, criando situações ou gerando direitos e obrigações enquanto não anulado, motivo pelo qual pode ser convalidado.

II. A Administração pode desfazer seus próprios atos por considerações de mérito e de ilegalidade, ao passo que o Judiciário só os pode invalidar quando ilegais.

III. Um ato inoportuno ou inconveniente só pode ser revogado pela própria Administração, mas um ato ilegal pode ser anulado, tanto pela Administração como pelo Judiciário.

IV. Se a Administração praticou ato ilegal, não pode ela anular ou revogar o ato por seus próprios meios diante do litígio instaurado com o seu destinatário, devendo socorrer-se do Judiciário.

V. A anulação de um ato administrativo baseia-se em razões de conveniência ou de oportunidade, enquanto na revogação, em razões de legitimidade ou legalidade.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • I - ERRADA - O ato nulo NÃO gera direitos ou obrigações para as partes, não cria situações jurídicas definitivas e não admite convalidação.II - CERTA - Considerações de mérito: REVOGAÇÃO. Considerações de ilegalidade: ANULAÇÃO.III- CERTA - Revogação é a retirada, do mundo jurídico, de um ato válido, mas que, segundo critério discricionário da Administração, tornou-se inoportuno ou inconveniente.IV - ERRADA - Lei 9784/99 - Art. 53. A Administração DEVE ANULAR seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode REVOGÁ-LOS por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos (Não precisa do Judiciário)V - ERRADA - A ANULAÇÃO deve ocorrer quando há vício no ato, relativo à legalidade ou legitimidade (ofensa à lei ou ao Direito). É sempre um controle de legalidade, nunca um controle de mérito. A REVOGAÇÃO tem fundamento no poder discricionário, ou seja, ela é, em si, um ato discricionário, uma vez que decorre exclusivamente de critério de oportunidade e conveniência.FONTE: VP e MA (Direito Administrativo Descomplicado)Espero ter ajudado!
  • Formatando o comentário acima para uma melhor leitura (fiz umas pequenas adições):

    Gabarito: c)


    I - ERRADA - O ato nulo NÃO gera direitos ou obrigações para as partes, não cria situações jurídicas definitivas e não admite convalidação. Isso seria o ato anulável.

    II -
    CERTA 

    Considerações de mérito: REVOGAÇÃO - pela Administração ou pelo Judiciário(ATENÇÃO! APENAS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES ATÍPICAS, NUNCA NAS TÍPICAS!!!).

    Considerações de ilegalidade: ANULAÇÃO(Administração ou Judiciário).

    III-
    CERTA - Revogação é a retirada, do mundo jurídico, DE UM ATO VÁLIDO, mas que, segundo critério discricionário da Administração, tornou-se inoportuno ou inconveniente.

    IV -
    ERRADA - Lei 9784/99 - Art. 53. A Administração DEVE ANULAR seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode REVOGÁ-LOS por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos (Não precisa do Judiciário).

    V -
    ERRADA - A ANULAÇÃO deve ocorrer quando há vício no ato, relativo à legalidade ou legitimidade (ofensa à lei ou ao Direito). É sempre um controle de legalidade, nunca um controle de mérito. A REVOGAÇÃO tem fundamento no poder discricionário, ou seja, ela é, em si, um ato discricionário, uma vez que decorre exclusivamente de critério de oportunidade e conveniência.

    FONTE: VP e MA (Direito Administrativo Descomplicado) com pequenas adições. Espero ter ajudado!
  • Discordo do gabarito. Acertei a questão por eliminação....mas na minha opinião, o item II também está errado. Isso porque o Judiciário não pode anular um ato administrativo somente por razões de ilegalidade. Também pode fazer isso por razões de proporcionalidade e razoabilidade, caso em que os atos não são ilegais, do ponto de vista da lei, mas são considerados Imorais, ou de encontro aos princípios da administração pública. É o caso, por exemplo, de uma multa aplicada por autoridade competente para tanto, diante de fato que realmente enseje a multa, mas com um valor absurdo. Vejam, esse ato é legal, aos olhos da lei, mas, no entanto, é desproporcional e não é razoável e isso já dá motivos para que o Judiciário, se acionado, anule tal alto. Isso é fato. Para mim, a única correta é o item 3. 
  • Item I - Errado. O ato nulo não gera direitos ou obrigações para as partes, não cria situações jurídicas definitivas e não admite convalidação.



    Item II - Correto. A Administração Pública dentro do seu poder de autotutela pode revogar seus próprio atos por questão de mérito (oportunidade e conveniência) e anulá-los por questões de ilegalidade. Já o Poder Judiciário tem o poder apenas de anular.



    Item III - Correto. Um ato inoportuno ou inconveniente só pode ser revogado pela própria Administração com efeitos ex nunc (não retroativos), já um ato ilegal pode ser anulado com efeitos ex tunc, tanto pela Administração como pelo Judiciário.



    Item IV - Errado. Se a Administração praticou um ato ilegal ela deverá anulá-lo independentemente de autorização do Poder Judiciário já que ela detém o chamado Poder de Autotutela que confere a ela o poder de anular seus próprios atos quando ilegais e revogá-los quando forem inconvenientes ou inoportunos, independentemente de autorização do Poder Judiciário.



    Item V - Errado. A anulação de um ato administrativo baseia-se em razões de ilegalidade, já a sua revogação por razões de oportunidade e conveniência.






  • A respeito do comentário do colega Nicolli que, apesar de antigo, ainda permanece, acredito que, segundo doutrina e jurisprudência, proporcionalidade e razoabilidade (sendo princípios) são matéria de "legalidade ampla". Assim, não deixam de ensejar controle de legalidade.


ID
120868
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto ao ato administrativo é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra 'b'."Ato administrativo é a exteriorização da vontade de agentes da Administração Púlica ou de seus delegatários, nessa condição, que, sob regime de direito público, vise à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender ao interesse público" (Carvalho Filho).
  • A incorreta é a letra - BA profª Maria Sylvia Di Pietro define ato administrativo como a "declaração do Estado ou de quem o REPRESENTE, que produz efeitos jurídicos imediatos, com a observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário".
  • Os administrativistas, como Hely Lopes Meirelles, " Direito Administrativo Brasileiro", 32ªED, pg. 49 entendem que: " Além das autoridades públicas propriamente ditas, podem o dirigentes de autarquias e fundações, os administradores de empresas estatais e os executores de serviços delegados praticar atos que, por sua afetação pública, se equiparam aos atos administrativos típicos, tornando-se passíveis de controle judicial por mandado de segurança e ação popular, tais sejam as lesões que venham produzir." Desta forma, praticam atos equiparados a atos administrativos, sendo que na prática, assim são considerados, devendo, pois, conter incusive, a motivação. Fonte: LFG
  • Complementando...

    a) Correta - O motivo é o pressuposto fático e jurídico que enseja a prátca do ato.

    b) Incorreta

    c) Correta - Segundo M. Alexandrino e V. Paulo, "Numa acepção tradicional, fatos administrativos são descritos como a materialização da função administrativa; consubstanciam o exercício material da atividade administrativa, correspondem aos denominados 'atos materiais'. (...) Um fato administrativo, em regra, resulta de um ato administrativo (ou mais de um), decorre de uma decisão ou determinação administrativa, mas com esta não se confunde. Uma vez espressa a vontade da administração mediante a edição de um (ou mais) ato administrativo (manifestação dotada de conteúdo jurídico), surge como consequência um fato administrativo (a implementação do ato)".

    d) Correta - Segundo Celso Antônio, são características da competência: é de exercício obrigatório, irrenunciável, intransferível, imodificável e imprescritível.

    e) Correta - A doutrina tradicional considera a forma como um elemento vinculado. Nesse sentido, Hely Lopes diz ser a forma requisito vinculado e imprescindível à validade do ato.

  • Para resolver fácil, fácil essa questão é só ter em mente que o Brasil adota o sistema Inglês administrativo, e em miúdos tudo pode ser apreciado pelo Judiciário.

  • Letra A - Correto. O motivo é a causa imediata do ato administrativo. É a situação de fato e de direito que determina ou autoriza a prática do ato, ou, em outras palavras, o pressuposto fático e jurídico que enseja a prática do ato, ex. na concessão de licença-paternidade, o motivo será sempre o nascimento do filho do servidor.


    Letra B -  Errado. Os dirigentes das fundações e autarquias praticam atos administrativos típicos ou equiparados, sendo, portanto, passíveis de controle judicial próprio das autoridades públicas.


    Letra C - Correto. Fatos administrativos são descritos como a materialização da função administrativa; consubstanciam o exercício material da atividade administrativa, correspondem aos denominados “atos materiais”, ex. apreensão de mercadoria. Um fato administrativo, em rega, resulta de um ato administrativo e decorre de uma decisão ou determinação administrativa, mas com esta não se confunde. Uma vez expressa a vontade da Administração mediante a edição de um ou mais atos administrativos, surge como consequência um fato administrativo, ex. a demolição de um prédio (fato administrativo) pode resultar de uma ordem de serviço da administração (ato administrativo).


    Letra D -  Correto. A competência é de exercício obrigatório e não pode ser transferida, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos na Lei nº 9784/99. A competência também é considerada improrrogável uma vez que o fato de um órgão ou agente incompetente praticar um ato não faz com que ele passe a ser considerado competente, salvo disposição legal expressa que assim estabeleça.



    Letra E - Correto. Quando a lei estabelece determinada forma como essencial à validade do ato, esse ato será nulo se não observada a forma legalmente exigida. Caso não haja exigência de forma, o vício será passível de convalidação sem a anulação do ato.




     





  • Tipo de questão que se resolve marcando a alternativa MAIS incorreta.

     

    Nesse sentido a letra B, porém é patente a incorreção também da letra C, quando afirma que "o fato administrativo resulta SEMPRE do ato administrativo que o determina (...)".

     

     

  • a C tambem esta errada

    ( assuntos)

    Ano: 2012 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Resolvi certo!

    Sobre os atos administrativos, assinale a alternativa correta.

  • Colega falou muito bem.. é a mais certa , pois poderemos ter duas respostas a partir da doutrina adota. explico!

    em relação ao item B).

    Para a corrente clássico-voluntarista fato administrativo é todo acontecimento da natureza relevante para o Direito Administrativo, como a prescrição administrativa e a morte de servidor público.

    Isso é defendido pela professora Maria Sylvia Zanella di Pietro.

    Corrente materialista: fato administrativo é toda atividade pública material em cumprimento de uma decisão administrativa.

    ex: Gari Varrendo a rua.

    Isso é defendido por Hely Lopes Meirelles.

    corrente dinamicista (majoritária nos concursos)

    fato administrativo pode ser um evento da natureza (fato administrativo natural) ou um comportamento voluntário (fato administrativo voluntário)

    José dos santos Carvalho Filho.


ID
120871
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quanto à extinção do contrato administrativo é certo que

Alternativas
Comentários
  • (cont.)D) ERRADAEm regra a duração dos contratos administrativos é limitada ä vigência dos respectivos créditos orçamentários (art. 57, caput). Outrossim, é vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado (art. 57, § 3o). Desta forma, pode-se concluir que o simples término do prazo estabelecido contratualmente é causa suficiente para que o contrato seja considerado extinto.E) CERTADeve-se dar a anulação do contrato administrativo quando houver ilegalidade na sua celebração, seja relativa à competência da autoridade que firmou o ajuste, seja quanto ao objeto do contrato, seja concernente a inobservância da obrigatoriedade em licitar ou quando houver algum vício na licitação. Entretanto, como afirmado acima, para que haja a anulação do contrato e/ou licitação necessário que seja aberta a oportunidade de contraditório e ampla defesa aos interessados e, consequentemente, que seja aberto um processo administrativo em que seja comprovado a ilegalidade apontada.
  • A) ERRADAA anulação do contrato administrativo, como a anulação dos atos administrativos, opera efeito ex tunc, ou seja, retroage desfazendo o vínculo entre a administração e o contratado.B) ERRADAO art. 57. § 1o da Lei 8.666 enumera as situações em que o contrato administrativo pode ser prorrogado. Toda prorrogação de prazo deve ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competenten. Vejamos as hipóteses legais de prorrogação:"§ 1o Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo:I - alteração do projeto ou especificações, pela Administração;II - superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;III - interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Administração;IV - aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos por esta Lei;V - impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência;VI - omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato, sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos responsáveis".C) ERRADAO art. 78, p. único assegura o contraditório e ampla defesa em todos os "casos de rescisão contratual". Assim, necessário antes da declaração de nulidade do contrato administrativo que seja dada oportunidade aos interessados de se manifestarem.
  • Alguém poderia me explicar:?b) a prorrogação do contrato depende de nova licitação, não podendo seu prazo ser igual ou superior ao do contrato original, salvo se inferior.Redaçao um tanto quento confusa...
  • Só pode ser anulado o contrato comprovadamente ilegal. Cabendo ampla defesa ao contratado.

  • omments do post -
    Comentado por Daniel Silva há 7 meses.
    Alguém poderia me explicar:? b) a prorrogação do contrato depende de nova licitação, não podendo seu prazo ser igual ou superior ao do contrato original, salvo se inferior. Redaçao um tanto quento confusa...

     

    Caro Daniel Silva,

    acredito que a banca intencionou propositadamente confundir o candidato. Pois, ela utiliza trecho do artigo 57 da 8666 (que destaca as hipoteses de possibilidade de prorrogação contratual, especificamente inciso II) para colocar item de impossibilidade de prorrogação do contrato administrativo. Questão errada.
  • Transcrevo o artigo citado

    Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:
     
    EXCEÇÕES      
             I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;
     
            II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)
     
            III - (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)
     
            IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato
  • Complementando os comentários dos colegas e resumindo os erros.
    a) o contrato administrativo, ainda que nulo, gera direitos e obrigações entre as partes, sendo a anulação ato declaratório que opera efeitos ex nunc. - o efeito é EX TUNC (retroage)
    b) a prorrogação do contrato depende de nova licitação, não podendo seu prazo ser igual ou superior ao do contrato original, salvo se inferior. - nao depende de nova licitaçao.
    c) a anulação unilateral do contrato ilegal, independe de procedimento administrativo para a oitiva prévia da contratada. - depende de processo administrativo.
    d) a expiração do prazo de vigência, sem prorrogação, não opera de pleno direito a extinção do contrato. - é extinçao de pleno direito sim.
    e) sem a indicação da ilegalidade em processo regular faltará justa causa para a declaração da nulidade do contrato, sabido que esta não se presume, pelo que deverá ser cabalmente demonstrada. - correta

ID
120874
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em tema de controle da Administração Pública, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • No âmbito do controle legislativo, encaminhada a proposta de rejeição de contas da administração pelo Tribunal de Contas, na forma de parecer prévio (antes do julgamento pelo Congresso Nacional), é necessário novo contraditório e eventual defesa antes do parecer legislativo para a rejeição.A atribuição cometida aos Tribunais de Contas de emitir parecer prévio às contas dos Poderes Executivos é matéria constitucional. Esta importante missão fiscalizatória do Poder Executivo assenta-se na previsão expressa do artigo 71, inciso I da Carta Política que assim refere:"Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;..." (grifo nosso)Portanto, desse dispositivo nasce a competência do Tribunal de Contas da União – TCU – para elaborar o parecer prévio das contas do Presidente da República, que se transporta por simetria, no que couber, aos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como aos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios por força do disposto no artigo 75 da CF/88.O Princípio do Contraditório e Ampla Defesa, corolário do Princípio do Devido Processo Legal, tem de ser garantido antes de deliberação final decorrente de apreciação pelo Poder Legislativo, que se dá através da Comissão (permanente) Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização - CMO do Congresso Nacional.Observe também que muito importante é a expressão "prévio" do parecer, porque diz respeito ao julgamento das contas que será levado a efeito na Casa Legislativa. Esse julgamento tem de ser realizado à luz do princípio do Devido Processo Legal, e portanto valendo-se do contraditório e da ampla (e eventual) defesa.
  • Na Letra E. O Poder Judiciário poderá sim apreciar os atos discricionários, entretanto, apenas em sua parte vinculada, qual seja, competência, forma e finalidade.
  • ALGUÉM PODERIA EXPLICAR A LETRA "C"?

    Obrigada
  • Comentado por Carolina Barreto Rocha Martins há 5 meses.

    ALGUÉM PODERIA EXPLICAR A LETRA "C"?

    A matéria controle da administração pública direta tem íntima relação com poder hierárquico, ou seja, sendo bem simplista (sem aprofundar) decorre da própria estrutura e forma da administração (subordinação hierárquica). Considerando que entre a Adm. Direta (órgãos) e a Indireta (entidades) não há hierarquia, apenas vinculação administrativa (fiscalização e correção dos seus atos), é que a questão afirma que "O controle no âmbito da administração direta decorre da subordinação hierárquica, e, no campo da administração indireta, resulta da vinculação administrativa, nos termos da lei instituidora das entidades que a compõem." Daí chegamos a conclusão que o controle hierárquico é pleno e ilimitado, enquanto que o da adm. indireta, por ser apenas finalístico, é restrito e limitado. 

    Caso esteja errada, favor me corrijam!


  • A MAIORIA DOS CANDIDATOS ERAM ESSAS QUESTÕES QUE ENVOLVEM APRECIAÇÃO DOS ATOS DISCRICIONÁRIOS DA ADMINISTRAÇÃO, TENDO ELA COMO FALSA PORQUE CONFUNDEM ATO DISCRICIONÁRIO COM MÉRITO ADMINISTRATIVOS QUE SÃO DUAS COISAS TOTALMENTE DIFERENTE O MÉRITO TRATA DA CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE ENQUANTO ATO DISCRICIONÁRIO PODE SER ANALISADO QUANDO SUA FORMA QUANDO HÁ CONDIÇÃO DE VALIDADE DO ATO QUE ELE OBEDEÇA A FORMA PREVISTA EM LEI, COMO BEM A FINALIDADE DO ATO QUE PODE SER FALSA OU INEXISTENTE QUE TAMBÉM PODE SER APRECIADA PELO JUDICIÁRIO ENTRE TANTOS OUTRO EXEMPLOS.


  • a) Correto. É aquele exercido internamente, por cada um dos Poderes,

    em relação aos seus próprios atos. Podemos citar como exemplo o controle

    exercido pela Corregedoria de Justiça em relação aos atos praticados pelos

    servidores do Poder Judiciário, ou, ainda, o controle exercido por um Gerente

    Executivo do INSS em relação aos seus subordinados.

    b) Errado. Nesse caso, será necessário garantir ao administrador nova

    oportunidade para exercer o contraditório e a ampla defesa em relação aos

    fundamentos fáticos e jurídicos utilizados pelo Tribunal de Contas na elaboração

    de seu parecer.

    c) Correto. Lembre-se sempre de que as relações de hierarquia

    existem tanto no interior da Administração Direta quanto no interior da

    Administração Indireta. O que não existe é relação de hierarquia entre a

    Administração Direta e Indireta.

    d) Correto. Ocorre quando o controle dos atos administrativos é exercido

    por um Poder diferente daquele responsável pela sua edição. Essa

    possibilidade está amparada no artigo 2º da Constituição Federal de 1988, ao

    afirmar que “são poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o

    Legislativo, o Executivo e o Judiciário”.

    e) Correto. Para responder às questões da Fundação Carlos Chagas,

    lembre-se sempre de que todos os atos administrativos estão sujeitos ao

    controle de legalidade exercido pelo Poder Judiciário, principalmente em

    relação aos requisitos de competência, forma e finalidade.


  • RICARDO ALEXANDRE:

     

    É importante salientar que o controle judicial abrange tanto os atos vinculados quanto os discricionários, uma vez que ambos precisam obedecer aos requisitos de validade (competência, forma, finalidade etc.). Assim, é possível que tanto os atos administrativos vinculados quanto os discricionários apresentem vícios de legalidade ou ilegitimidade, em razão do qual poderão vir a ser anulados pelo Poder Judiciário, no exercício do controle jurisdicional.

  • a) Controle interno é todo aquele realizado pela entidade ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria Administração.

    CONTROLE INTERNO = AQUELE QUE É EXERCIDO DENTRO DE UM MESMO PODER.

    CONTROLE EXTERNO = QUANDO EXERCIDO POR UM PODER SOBRE ATOS ADMINISTRATIVO PRATICADOS POR OUTRO PODER.

     

     b)No âmbito do controle legislativo, encaminhada a proposta de rejeição de contas da administração pelo Tribunal de Contas é desnecessário novo contraditório e eventual defesa antes do parecer legislativo para a rejeição.

    REJEIÇÃO DE CONTAS  PELO TC = NECESSÁRIO UM  NOVO CONTRADITORIO

     

     c) O controle no âmbito da administração direta decorre da subordinação hierárquica, e, no campo da administração indireta, resulta da vinculação administrativa, nos termos da lei instituidora das entidades que a compõem.

    SUBORDINAÇÃO HIERARQUICA = DENTRO DA ADMNISTRAÇÃO DIRETA 

    VINCULAÇÃO ADMINISTRATIVA = ADMINISTRAÇÃO DIRETA SOB A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

     

     d) Controle externo é o que se realiza por um Poder ou órgão constitucional independente funcionalmente sobre a atividade administrativa de outro Poder estranho à administração responsável pelo ato controlado.

     

     e) Nem mesmo os atos discricionários refogem do controle judicial, porque quanto à competência, constituem matéria de legalidade, tão sujeita ao confronto da Justiça como qualquer outro elemento vinculado.

    ATO ADMINISTRATIVO DISCRICIONARIO = SUJEITO AO CONTROLE DO PODER JUDICIARIO

  • Controle interno é todo aquele realizado pela entidade ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria Administração.

    O controle no âmbito da administração direta decorre da subordinação hierárquica, e, no campo da administração indireta, resulta da vinculação administrativa, nos termos da lei instituidora das entidades que a compõem.


ID
120877
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Entre os dias 25 e 27 de outubro de 2009, incidentes no Iraque e no Afeganistão contribuíram para piorar a situação dos Estados Unidos com tropas nos dois países. No caso mais grave, um duplo atentado terrorista matou 155 pessoas, incluindo 24 crianças e deixou centenas de feridos na explosão de carros-bomba em Bagdá. Nos dias seguintes, 22 americanos morreram.

Sobre a situação descrita pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • b) essas mortes no Iraque e no Afeganistão conturbaram os processos eleitorais em curso nos dois países; as eleições são consideradas peças-chave para estabilizar os territórios e permitir a retirada das tropas.

  • a)  Não podemos dizer que a rede Al Qaeda tenha sido desmantelada; ao contrário, alguns atentados tem sido a ela atribuídos. Em 25 de dezembro de 2009, por exemplo, um nigeriano ligado à Al Qaeda foi preso durante um voo entre Amsterdã e Detroit, carregando explosivos junto ao corpo.

    b)  Os incidentes ocorridos no Iraque (25/10/2009) e Afeganistão (27/10/2009) abalaram os pleitos eleitorais que ocorreram nesses países. As eleições podem sim ser consideradas como pontos-chave para a estabilização política desses Estados. De qualquer forma, em março de 2010 ocorreram eleições no Iraque (que não transcorreram em clima de tranquilidade!) e em novembro de 2009 ocorreram eleições no Afeganistão.

    c)   Os objetivos dos atentados foram macular o processo eleitoral a ocorrer nesses dois países.

    d)  Há previsão de que os EUA irão iniciar sua retirada do Afeganistão até julho de 2011; em relação ao Iraque, a retirada das tropas de combate estava prevista para 31 de agosto de 2010. No entanto, ainda permanecem tropas de combate naquele país (em número bem mais reduzido!)

    e) A guerra no Iraque teve início em 2003 (ou seja, há aproximadamente 9 anos); no Afeganistão em 2001 (ou seja, há aproximadamente 9 anos)

    Comentário professor Ricardo Vale Ponto dos Concuros.


ID
120880
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em termos de política externa brasileira, uma atuação do Brasil, bastante criticada pelas imprensas nacionais e in- ternacionais, no ano de 2009, ocorreu em

Alternativas
Comentários
  • b) novembro, quando o presidente Mahmoud Ahmadinejad, do Irã, visitou o Brasil.

    • d) outubro, quando foi determinada a extradição do italiano Cesare Battisti.
    A letra "D" tem uma pegadinha: Cesare Battisti não foi extraditado para a Itália. Inclusive isso está sendo motivo até de conflito diplomático entre os dois países. Lula no último dia de governo não concedeu a extradição ao suposto terrorista italiano.

ID
120883
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Em dezembro de 2009, realizou-se em Copenhagen a 15a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15). Sobre a COP-15, considere:

I. Um dos principais objetivos da Conferência era apresentar um documento sobre a prorrogação do Protocolo de Kyoto; objetivo esse frustrado e adiado para a COP-16, que acontecerá neste ano de 2010 no México.

II. Alguns países em desenvolvimento como a China e a Índia assumiram posições favoráveis ao estlecimento de metas obrigatórias de redução de emissões, além de aceitar a criação de mecanismos externos de verificação e monitoramento das metas assumidas.

III. Foi parte do Acordo final que os países ricos transferirão recursos financeiros e tecnológicos aos países em desenvolvimento e, após debates, também receberão recursos os países ditos "em crescimento acelerado" ? casos do Brasil, China, Índia e África do Sul.

IV. Do documento final da Conferência foi incluída a proposta financeira que destina 100 bilhões de dólares por ano, a partir de 2020, para ações de redução e adaptação de sociedades e ambientes aos efeitos do aquecimento global nos países mais pobres.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • I. Um dos principais objetivos da Conferência era apresentar um documento sobre a prorrogação do Protocolo de Kyoto; objetivo esse frustrado e adiado para a COP-16, que acontecerá neste ano de 2010 no México.

    IV. Do documento final da Conferência foi incluída a proposta financeira que destina 100 bilhões de dólares por ano, a partir de 2020, para ações de redução e adaptação de sociedades e ambientes aos efeitos do aquecimento global nos países mais pobres.

    Gab: E.


ID
120886
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Os mercados globais viveram ontem (05/02/2010) pesadas perdas, motivadas por uma série de incertezas em relação à solvência de alguns países europeus e dúvidas quanto à recuperação global.

(Folha de S. Paulo, 06/02/2010, p. B1)

A nova turbulência financeira, motivo de preocupações, refere-se especialmente

Alternativas
Comentários
  • d) aos Piigs, denominação dada aos países que apresentam elevados déficits orçamentários, a exemplo da Grécia e Espanha.

    "Um conjunto de cinco países europeus tem tirado o sono de economistas do mundo todo. Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha, batizados de Piigs (acrônimo depreciativo criado para denominar as cinco economias, e que em inglês tem sonoridade e escrita semelhante a “porcos”), provocam temor em investidores quanto à capacidade desses governos de conter o alto deficit fiscal e honrar suas dívidas. O deficit ocorre quando um país gasta mais do que arrecada."

    http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2010/02/10/piigs.jhtm


ID
120889
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Pré-sal pode tirar Brasil do rumo certo, diz Lester Brown

O americano Lester Brown, um dos principais pensadores da chamada economia ecológica, é um homem de fala mansa e semblante sério. E gosta de dar conselhos. Para o Brasil, o recado foi claro: o País não deve se perder nas brumas das promessas do petróleo do pré-sal e manter firme sua aposta nas energias renováveis.

(http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20091030/ not_imp458711,0.php)

Sobre o pré-sal, considere:

I. É uma faixa que se estende ao longo de 800 qui- lômetros entre os Estados do Espírito Santo e San- ta Catarina; o petróleo abaixo dessa camada pode estar mais de 7 mil metros de profundidade.

II. Um dos principais campos identificados denomina- se Tupi, situado na Bacia de Santos.

III. Os cálculos apontam que a camada, no total, pode abrigar cerca de 150 bilhões de barris em reservas, o que colocaria o Brasil entre os cinco maiores produtores do mundo.

IV. As reservas de petróleo encontradas na camada pré-sal estão localizadas a mais de 13 milhas do litoral, portanto, fora do mar territorial brasileiro.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • A chamada camada pré-sal é uma faixa que se estende ao longo de 800 quilômetros entre os Estados do Espírito Santo e Santa Catarina, abaixo do leito do mar, e engloba três bacias sedimentares (Espírito Santo, Campos e Santos). O petróleo encontrado nesta área está a profundidades que superam os 7 mil metros, abaixo de uma extensa camada de sal que, segundo geólogos, conservam a qualidade do petróleo Vários campos e poços de petróleo já foram descobertos no pré-sal, entre eles o de Tupi, o principal. Há também os nomeados Guará, Bem-Te-Vi, Carioca, Júpiter e Iara, entre outrosTupi tem uma reserva estimada pela Petrobras entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo, sendo considerado uma das maiores descobertas do mundo dos últimos sete anos.Estimativas apontam que a camada, no total, pode abrigar algo próximo de 100 bilhões de boe (barris de óleo equivalente) em reservas, o que colocaria o Brasil entre os dez maiores produtores do mundo.

    O petróleo encontrado nesta área está situado dentro do mar territorial brasileiro.
  • Corrigindo as erradas:

    III. Os cálculos apontam que a camada, no total, pode abrigar cerca de 150 bilhões de barris em reservas, o que colocaria o Brasil entre os 10 maiores produtores do mundo.

    IV. As reservas de petróleo encontradas na camada pré-sal estão localizadas a mais de 13 milhas do litoral, portanto, dentro do mar territorial brasileiro.
     

  • http://www.passeiweb.com/saiba_mais/atualidades/1252441608

    as rochas do pré-sal se estendem por 800 quilômetros do litoral brasileiro, desde Santa Catarina até o Espírito Santo, e chegam a atingir até 200 quilômetros de largura.
    Caso a expectativa seja confirmada, o Brasil ficaria entre os seis países que possuem as maiores reservas de petróleo do mundo, atrás somente de Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Emirados Árabes.
    O Brasil ainda não dispõe de recursos necessários para retirar o óleo de camadas tão profundas e terá que alugar ou comprar de outros países. 
    Os recursos obtidos pela União com a renda do petróleo serão destinados ao Novo Fundo Social (NFS), que realizará investimentos no Brasil e no exterior com o objetivo de evitar a chamada "doença holandesa", quando o excessivo ingresso de moeda estrangeira gera forte apreciação cambial, enfraquecendo o setor industrial. De acordo com o governo federal, a implantação deste fundo será articulada com uma política industrial voltada as áreas de petróleo e gás natural, criando uma cadeia de fornecedores de bens e serviços nas indústrias de petróleo, refino e petroquímico. Parte das receitas oriundas dos investimentos do fundo irá retornar à União, que aplicará os recursos em programas de combate à pobreza, em inovação científica e tecnológica e em educação.
    Embora tenha inicialmente se falado na desapropriação de blocos já licitados na camada do pré-sal, o governo já anunciou que serão garantidos os resultados dos leilões anteriores e honrados os contratos firmados. Porém, não haverá mais concessão de novos blocos à iniciativa privada ou à Petrobrás na área do pré-sal. 

ID
120892
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No âmbito da organização administrativa brasileira atual, as agências executivas

Alternativas
Comentários
  • análise das INCORRETAS

    alternativa A - a qualificação é válida durante a vigência do contrato de gestão, portanto não é estável.

    "é possível concluir que nenhuma instituição nasce agência executiva, torna-se agência executiva, alcançando este status jurídico após a edição do respectivo decreto de qualificação, devendo a mesma manter um nível de desempenho institucional para manter esta condição, posto que a sua diferenciação de regime em relação aos demais órgãos e entidades da administração se dá por ato administrativo de caráter instável (decreto), que pode ser utilizado como mecanismo de estímulo de eficiência"

    alternativa B - autarquias e fundações públicas são responsáveis pela EXECUÇÃO das políticas públicas; a formulação das políticas públicas é de responsabilidade do núcleo estratégico do Estado (três poderes e ministério público).

    "O contrato de gestão se constitui num instrumento/garantia de que as políticas públicas formuladas pelo núcleo estratégico sejam implementadas pelos órgãos e entidades do setor de atividades exclusivas do Estado, por implicar no estabelecimento de objetivos e metas a serem atendidos durante a vigência do contrato, com o estabelecimento dos indicadores adequados para a avaliação objetiva dos resultados, permitindo, deste modo, um monitoramento efetivo destas políticas, verificando se as mesmas atenderam às demandas e expectativas da sociedade "

    alternativa C - é uma qualificação e não uma nova entidade da Administração Pública.

    alternativa D - cita características de Agência Reguladora (e não de Agência Executiva).

  • alternativa E - CORRETA

    Agência Executiva é uma qualificação dada às Autarquias ("serviço público personalizado")  e Fundações Públicas ("patrimônio personificado"), a fim de permitir maior autonomia de gestão (gerencial, financeira e orçamentária). São requisitos para a obtenção dessa qualificação: 

    • PLANO ESTRATÉGICO DE REESTRUTURAÇÃO E DESENVOLVIMENTO:
      melhoria da qualidade de gestão, redução de custos.
    • CONTRATO DE GESTÃO:
      periodicidade mínima 1 ano, objetivos, metas, indicadores de desempenho, recursos necessários, critérios de avaliação.
  • AGÊNCIAS EXECUTIVAS
     
    Autarquias e fundações que por iniciativa da Administração Direta celebram contrato de gestão visando a melhoria dos serviços que prestam em troca de uma maior autonomia gerencial, orçamentária e financeira.  Criadas pela Lei 9649/98.
    F. Marinela
  • É importante salientar que as fundações públicas e as autarquias, independente de serem agências executivas ou não, prestam serviço público de forma direta, porquanto fazem parte da Administração Pública. Prestam serviço público indiretamente as delegatárias, sendo por contrato as concessões e permissões e por ato unilateral do Estado a autorização.
  • * Agências: As chamadas agências foram importadas do modelo norte-americano e possuem função regulatória. Contudo, as determinações normativas das agências limitam-se a fixar parâmetros da lei.

    - Agências Executivas: É a denominação dada à autarquia ou fundação que celebre contrato de gestão com a administração direta com que estão vinculadas. Os decretos 2.487 e 2.488, de 2 de fevereiro de 1998, definem como requisito das agências executivas a existência de celebração de contrato de gestão com o ministério supervisor e plano estratégico de estruturação e desenvolvimento institucional.

  •  Bem ,de onde a fcc tirou esta resposta?
  • Não concordo com a questão. Na descentralização (no caso, agência executiva) executa serviço público de forma indireta e mediata, enquanto que na administração centralizada a execução do serviço é de forma direta e imediata.
  • Eu errei essa e estava pensando como o colega Henrique Wagner, porém, lembrei-me da transferência da titularidade e da execução do serviço que é feita para as entidades da adm. indireta. Logo, as agências executivas (sejam autarquias ou fundações), executam o serviço público diretamente, pois são titulares do mesmo. 
  • Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, DIRETAMENTE ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos.

    Esquematizando..... o Poder Público pode prestar serviço Público:

    - DIRETAMENTE   = Adm. Direta & Indireta   (Adm Indireta = OUTORGA /por SERVIÇO)   Transfere a titularidade e o exercício

    ou 

    - INDIRETAMENTE = Sob regime de concessão ou permissão (particulares, por Delegação / Colaboração)   NÃO transfere titularidade, só o serviço



  • LETRA  E

     

    Decorre do conteúdo do art. 175 da CF que a prestação DIRETA de serviço público é aquela efetuada pela própria adminsitração - tanto pelos órgãos da adminsitração direta quanto pelas entidades da administração indireta.

     

    A expressão -  "agências executivas" - não se refere a uma espécie de entidade. Trata-se, simplesmente, de uma qualificação que poderá ser conferida pelo poder público às autarquias em geral (e também às fundações públicas) que com ele celebrem o contrato de gestão referido no § 8° do art. 37 da Constituição, e atendam aos demais requisitos fixados pela Lei 9.649/1998.

     

     

    Direito Administrativo Descomplicado

     

     

     

                                                                                     "Qual o tamanho do seu apetite para o sucesso?"

  • Acredito que o erro na assertiva A seja o termo "estável". Quando uma autarquia (e, eventualmente uma fundação autárquica) celebra contrato de gestão com a Administração Publica Direta, há uma busca pela eficiência, e, para tanto, há de se cumprir determinadas metas estipuladas por esse instrumento.


ID
120895
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O princípio ou regra da Administração Pública que determina que os atos realizados pela Administração Pública, ou por ela delegados, são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário é o da

Alternativas
Comentários
  • Em decorrência o princípio da impessoalidade, a administração pública deve servir a todos, sem preferências ou aversões pessoais ou partidárias, não podendo atuar com vistas a beneficiar ou prejudicar determinadas pessoas, uma vez que o fundamento para o exercício de sua função é sempre o interesse público. Também está determinado que os atos administrativos praticados devem ser atribuídos a administração pública, e não ao funcionário que os praticou.
  • Achei interessante esse comentário feito pelo prof Diogenes Gasparini:Todo comportamento da Administração Pública tem que ser impessoal. Observe-se que essa expressão: princípio da impessoalidade tem trazido algum desentendimento entre os autores. Alguns entendem que o princípio da impessoalidade não é outra coisa senão o princípio da igualdade; tratar impessoalmente todas as pessoas significa para estes autores dar um tratamento igual a todos. Alguns dizem que a impessoalidade é uma faceta do princípio da igualdade. Outros afirmam que o princípio da impessoalidade não tem essa similitude com o princípio da igualdade, mas significa que tudo aquilo que a Administração Pública faz através dos seus agentes há de ser havido como feito por ela, retirando-se, portanto, qualquer conotação com o servidor autor direito do feito. Enfim, essa divergência muitas vezes acontecem e temos que encarar com alguma naturalidade e algumas vezes até com alguma desconfiança. Em suma: não importa quem fez. Quem fez foi a Administração Pública e é por isso que não se admite a esfarrapada desculpa de alguns Prefeitos quando dizem: “Não, eu não vou cumprir esse contrato porque não fui eu quem o celebrou. Quem celebrou esse ajuste foi o Prefeito anterior, aquele que terminou o mandato no ano passado”. Nessa oportunidade, precisaríamos dizer para esse Prefeito o que significa o princípio da impessoalidade, porque só assim ele entenderia que quem contratou não foi o Prefeito anterior, mas foi o Município.bom estudo
  • macetinho fácil e rápido....

    falou em

    IMPutável   é

    IMPessoalidade

  • A própria descrição do enunciado já responde essa questão. A partir do momento que diz "imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário" . Ainda que alguem não soubesse a resposta certa, usando a lógica, daria para responder que se trata de ato impessoal.
  • POR QUE NÃO PODE SER A LETRA "D",   INDISPONIBILIDADE??
  • O princípio ou regra da Administração Pública que determina que os atos realizados pela Administração Pública, ou por ela delegados, são imputáveis não ao funcionário que os pratica, mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário é o da impessoalidade. Por que?
    Porque uma das acepções do princípio da impessoalidade está ligada à ideia de vedação a pessoalização das realizações da administração pública, à promoção pessoal do agente púlico. Está consagrado no § 1° do art. 37 da CF/88. Observa-se que esse desdobramento tem por escopo proibir a vinculação de atividades da Administrração à pessoa dos administrados, evitando que esses utilizem a propaganda oficial para sua promoção pessoal.  
  • Em primeiro sentido, nada mais é que o clássico princípio da FINALIDADE, o qual impõe que oadministrador tenha seus atos voltados, exclusivamnte, para o interesse público. Caso contrário, ocorrerá desvio de finalidade, o que constitui modalidade de abuso de poder. Cabe ressaltar também que os agentes públicos, no exercício de suas funções, não praticam atos em seu próprio nome, mas no administração, por esse motiose faz presente a restrição constitucional à publicidade dos atos oficiais que caracterizam A PROMAÇÃO PESSOAL.

    LETRA C
  • Deve-se ter em mente que não é o servidor público quem atua, mas sim a própria administração pública.

    Gabarito: C

  • Assertivas:

    A) ERRADA. A finalidade do princípio da publicidade é mostrar que o Poder Público deve agir com mais transparência possível, que a população tenha o conhecimento de todas as situações e decisões.

    B) ERRADA. Previsto no artigo 37, da CF, o princípio da moralidade evidencia que tanto os agentes quanto a administração pública devem agir conforme preceitos éticos.

    C) CERTA. O  princípio da impessoalidade estabelece o dever de imparcialidade na defesa do interesse público, impedindo discriminações e privilégios indevidamente dispensados a particulares no exercício da função administrativa.

    D) ERRADA. O princípio da indisponibilidade do Interesse Público é indisponível, ou seja, o administrador ou a administração pública não pode lançar mão da sua aplicação nem tão pouco infringi-la.


    Bons estudos!


ID
120898
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

É princípio ético da Administração Pública brasileira que

Alternativas
Comentários
  • Letra 'e'.Por força da expressa inclusão do princípio da moralidade no caput do art. 37, a ninguém será dado sustentar, em boa razão, sua não incidência vinculante sobre todos os atos da Administração Pública. Ao administrador público brasileiro não bastará cumprir os estritos termos da lei. Tem-se por necessário que seus tos estejam verdadeiramente adequados à moralidade administrativa, ou seja, a padrões éticos de conduta que orientem e balizem sua realização. Se assim não for, inexoravelmente, haverão de ser considerados não apenas como imorais, mas também como inválidos para todos os fins de direito.
  • Como o enunciado da questão fez alusão a ética na Administração Pública a resposta mais correta será a que fala sobre moralidade administrativa. Para o agente público não basta seguir o outro principio expresso no Art. 37 caput. CF ele deve em seus atos apresentar moral administrativa, tendo em vista que a falta desse principio pode gerar responsabilização do agente de acordo com a lei 2.429/92 que trata sobre improbidade administrativa. Vale ressaltar que imoralidade não é igual a improbidade, haja vista que este é mais amplo que aquele. Segundo a lei 2.429/92 improbidade é a violação de todo e qualquer principio administrativo.
  • Prezada Nara!A questão pede qual das alternativas é um princípio ético e a ALTERNATIVA C trata da RESPONSABILIDADE CIVIL da admInistração.
  • Todos estao corretos, mas a única alternativa que trata de um princípio ético (relacionado com a moralidade administrativa) é a alternativa E.
  • Também fiquei na dúvida entra a 'C' e a 'E', mas realmente, quando se trata de princípio ético, diz respeito à moralidade administrativa.
    Erraria se não revisasse a questão.

  • Realmente... fui querer responder a questão sem ler toda e acabei marcando letra "c", melhor não fazer isso na prova.

    Mas vale lembrar, segundo alguns autores, a responsabilização da pessoa jurídica pelos atos de seus agentes é uma das facetas do princípio da impessoalidade e  Celso Antonio Bandeira de Mello alenca em seu livro (Curso de direito administrativo, 27° edição, pag.121), no capitulo sobre princípios da administração, o princípio da Responsabilidade do Estado por atos administrativos. Onde faz referencia ao §6° do art.37 CF, transcrevo:

                                                                " As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Mas, realmente, é doutrina demais para a FCC, a letra "E", pode ser facilmente identificada como o princípio da moralidade. Por mera didática, relembro o inc. IV, parágrafo único do art.2° da lei 9.784/99:
            
                                                               " Atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé;" (ou seja, não só em observancia à lei).


    Bons estudos
  • LETRA A.
    Art. 37, § 8º da CF/88. A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade [...]


    LETRA B.

    Art. 37, § 3º da CF/88. A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente:

    I - as reclamações relativas à prestação dos serviços públicos em geral, asseguradas a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviços; 

    LETRA C.
    Art. 37, § 6º da CF/88. - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • http://www.adinoel.com/resumos/administrativo/arnaldo-principios-gerais.jpg
  • "princípio ético"? A FCC não tem mais o que inventar...
  • Muito comum questões com todas alternativas corretas...mas somente uma tem a ver com o que pediu! Tem que se atentar a isso!


ID
120901
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Administração Pública em seu sentido subjetivo compreende

Alternativas
Comentários
  • Letra 'a'.Administração Pública em seu sentido subjetivo significa o conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas que tenham a incumbência de executar as atividades administrativas. Toma-se aqui em consideração o sujeito da função administrativa, ou seja, quem a exerce de fato.
  • De acordo com os ensinamentos da professora Maria Sylvia Zanella Di Pietro, "Basicamente, são dois os sentidos em que se utiliza mais comumente a expressão administração pública:a) em sentido subjetivo, formal ou orgânico, ela designa os entes que exercem a atividade administrativa; compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer uma das funções em que se triparte a atividade estatal: a função administrativa;b) em sentido objetivo, material ou funcional, ela designa a natureza da atividade exercida pelos referidos entes; nesse sentido, a administração pública é a própria função administrativa que incumbe, predominantemente ao Poder Executivo.Há ainda, outra distinção que alguns autores costumam fazer, a partir da idéia de que administrar compreende planejar e executar:a) em sentido amplo, a Administração Pública, subjetivamente considerada, compreende tanto os órgãos governamentais, supremos, constitucionais (Governo), aos quais incumbe traçar os planos de ação, dirigir, comandar, como também os órgãos administrativos, subordinados, dependentes (Administração Pública, em sentido estrito), aos quais incumbe executar os planos governamentais; ainda em sentido amplo, porém objetivamente considerada, a administração pública compreende a função política, que traça as diretrizes governamentais e a função administrativa, que as executa;b) em sentido estrito, a Administração Pública compreende, sob o aspecto subjetivo, apenas os órgãos administrativos e, sob o aspecto objetivo, apenas a função administrativa, excluídos, no primeiro caso, os órgãos governamentais e, no segundo, a função política.
  • ADM. PÚBLICASENTIDO FORMAL/ SUBJETIVO/ ORGÂNICO* organização* como que ela se forma* quem é?RESP: entidades, órgãos e agentesSENTIDO MATERIAL / OBJETIVO / FUNCIONAL* o que ela faz?* quais são as atividades?* qual é o objetivo da atuação administrativa?RESP: serviços públicos, polícia administrativa, fomento, intervenção
  • Pessoas da Administração Pública = Sentido Subjetivo, também conhecido como Formal ou OrgânicoAtividades da Administração Pública = Sentido Objetivo, também conhecido como Material ou Funcional.Portanto, alternativa correta (A)
  • Gabarito A

    Administração Pública em sentido Subjetivo, Formal, Orgânico.

    O termo se refere aos sujeitos que integram a Administração, que desempenham todas as atividades adminstrativas. É, portanto, o conjunto de órgãos e entidades incumbidos de exercer a função administrativa.

    Administração Pública em sentido Objetivo, material, funcional.

    Busca-se o objeto da Administração, as atividades exercidas, a própria função administrativa, predominante exercida pelo poder Executivo. Conforme a doutrina, abrange as atividades de serviço público, polícia administrativa, fomento e intervenção.

     

  • Gabarito: A

    Administração Pública em sentido formal, subjetivo ou orgânico: em sentido formal, conceitua-se Administração Pública como o conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas destinadas à execução das atividades administrativas. Nesse sentido, a Administração Pública corresponde a todo o aparelhamento de que dispõe o Estado para a consecução das políticas traçadas pelo Governo.

    Nessa concepção, a expressa Administração Pública engloba todos os órgãos e agentes que, em qualquer dos Poderes do Estado (Legislativo, Executivo ou Judiciário), em qualquer das esferas políticas (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), estejam exercendo função administrativa. Esse conceito inclui tanto as pessoas políticas, que desempenham as atividades administrativas de forma centralizada (Administração Direta), quanto as pessoas administrativas, pessoas jurídicas que exercem suas atividades de forma descentralizada.

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado.

  • Ratifico meu comentário da questão anterior.  Concentração e serenidade. Muitas das questões da FCC são acertadas por eliminação. Mesmo que o conceito de Aministração Pública em sentido subjetivo, formal ou orgânico, que é o CONJUNTO DE ÓRGÃOS, PESSOAS JURÍDICAS E AGENTES que o ordenamento jurídico identifca como Administração Pública, não importando a atividade que exerça, vamos eliminando as outras questões por alegações incoerentes.

    letra A
  • Administração pública em sentido formal,subjetivo ou orgânico é o conjunto de órgão, pessoas jurídicas e agentes que o nosso ordenamento jurídico identifica como administração pública, não importam a atividade que exerçam.  


    Administração em sentido material, objetivo ou funcional representa o conjunto de atividades que costumam ser consideradas próprias da função administrativa. O conceito adota a atividade ( o que é realizado) e não obrigatoriamente quem a exerce.
  • Administração pública em sentido formal, subjetivo ou orgânico é o conjunto de órgãos, pessoas jurídicas e agentes que o nosso ordenamento jurídico identifica como administração pública, não importa a atividade que exerçam (como regra, evidentemente, esse órgãos, entidades e agentes desempenham função administrativa.

  • Ninguém tem um mnemônico pra isso? Sempre confundo essas definições...crap...nem no Google achei.
    Se alguem tiver, peço que faça a gentileza de comentar e me avisar por recado.
  • É muito fácil de gravar... os nomes são todos sujestivos!

    Sentido Subjetivo (vem de sujeitos); Formal (formação da adm.) e Orgânico (órgãos que compõem a adm.)

    Sentido Objetivo (objeto da adm.); Material (matéria realizada) e Funcional (função exercida)
  • Administração Pública em sentido subjetivo, formal ou orgânico: compreende os agentes públicos, órgãos públicos e pessoas jurídicas a que tenha sido atribuída função pública, sendo, portanto, todo aparelhamento de que dispõe o Estado para executar funções administrativas

    Administração Pública em sentido objetivo, material ou funcional: diz respeito às diversas atividades finalísticas exercidas pelo Estado, sendo quatro atividades:

    Fomento: incentivo à atividade privada de interesse público, por meio de privilégios fiscais, auxílios financeiros ou subvenções, financiamento a juros facilitados, repasse de recursos orçamentários... sendo considerado pela doutrina majoritária que não importa se a entidade possui fins lucrativos

    Polícia administrativa ou poder de polícia: imposição de limitações e condicionamentos ao gozo de bens e ao exercício de atividades e direitos individuais em prol do interesse coletivo

    Serviço Público: é toda atividade concreta e imediata que a administração exerce, por si ou por meio de terceiros, com a finalidade de satisfazer as mais variadas formas necessidades coletivas, sobe regime exclusiva ou preponderantemente de Direito Público. Ex: fornecimento de água, luz, telefone...

    Intervenção administrativa: numa visão ampla abrange a regulamentação e fiscalização da atividade econômica de natureza privada, a atuação direta do Estado no domínio econômico e as atividades de intervenção na propriedade privada (mediante atos concretos e sobre destinatários específicos).  

  • Entendi, após ler os comentários, que, de fato, a correta é a letra A, mas tive um pouco de dúvida relativamente à letra D. Alguém poderia esclarecer?
  • Olá Carol!

    A alternativa D refere-se à Administração Indireta cujas entidades são: Autarquia, Fundação Pública, Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista. Elas possuem personalidade jurídica. A primeira de Direito Público, a segunda, a depender, pode ter PJ de Direito Público ou Privado, as duas últimas de direito privado. Elas exercem DESCENTRALIZADAMENTE os serviços do estado, enquanto que a Administração Direta exerce CENTRALIZADAMENTE.

    Um abraço!
  • COM REL. À ALTERNATIVA 'D'  (e ao comentário acima)..

    marque a resposta certa porque achei "mais certa", entretanto não consegui ver erro na alternativa "D".. veja bem..

    - adm. púb. em sentido subjetivo: U, E, DF, M, Autarquias, SEM, EP e FP
    - a letra "D" fala justamente da adm. indireta

    então, estaria correto dizer que a adm. púb. em sentido subjetivo compreende a adm. indireta.. em nenhum momento diz que compreende apenas eles.. 

    suponho que tem alguma coisa que eu não tô conseguindo enxergar.. alguém ajuda?
  • Também não consegui enxergar o erro da alternativa D. Ora, vejamos, "Administração Pública, em seu sentido subjetivo, compreende as entidades com personalidade jurídica própria, que foram criadas para realizar atividades descentra lizadas". A descentralização pode se dar por meio de outorga à uma entidade especificamente criada para realizar atividades administrativas. Só se o erro estiver no "sentido subjetivo", ao qual a FCC pode ter dado uma definição diferente da que eu conheço. Vai saber né? Não entendi!
  • A alternativa "A" está errada. Ao mencionar "... designados para executar atividades administrativas", a alternativa "A" descambou para o critério material, ignorando as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividades econômicas, as quais, sem dúvida integram a estrutura da Administração Pública no sentido subjetivo. No meu entender a resposta correta seria "D".
  • GABARITO A

    Critério: subjetivo, formal, orgânico:
    Diz respeito aos órgãos, entidades e agentes


    - máquina administrativa -
  • Macete:
    Subjetivo se refere ao sujeito: Quem? Pessoas jurídicas(Da Administração Direta ou Indireta) ou seus "desconcentrados"(órgãos etc...)

    Objetivo se refere ao de que  concreto existe que foi feito pelo sujeito: O que fez? atividades exercidas, executadas pelo o Estado ou em seu nome pelos sujeitos(sentido subjetivo da Administração). Ou seja ao analisamos os sentidos da Adm. Púb. devemos fazer duas perguntas imediativas:
    1. Estou me referindo ao sujeito...sentido subjetivo? resposta devem conter palavras chaves como por exemplo: órgãos, autarquias,sociedade de economia mista,empresas públicas...etc.
    2. Estou me referindo ao que foi feito pela Administração seja ela Direta ou Indireta...sentido objetivo? resposta deve conter palavras chaves como por exemplo: atividades exercidas; ações realizadas...etc.


    Bons Estudos.
    Força de vontade é mola pra tudo nessa vida!!!
    Quem precisa acredita que você vai conseguir é você mesmo...
  • Só pensar nos sujeitos e entidades que que compõem a administração pública (adm público em sentido subjetivo, formal ou orgânico). São os agentes, orgãos e pessois jurídicas (entidades administrativas).
  • Sentido sujetivo, formal ou orgânico:conjunto de sujeitos e orgãos que compõem a Admção.

    Sentido objetivo, material ou fucional:conjunto de funções que compõem a Admção.

    Sentido operacional: conjunto de serviços que compõem a Admção.

  • ADM em sentido objetivo, material e funcional: Funções Adm (Atividades Adm)-

    Serviço Público: Atender as necessidades coletivas.

    Fomento: Incentivo a iniciativa privada.

    Polícia Administrativa: Impor limitação ou condicionamentos ao gozo de bens.

    Intervenção: Propriedade privada ou domínio econômico.

    ADM em sentido orgânico, formal ou subjetivo: conjunto de órgãos, agentes e PJ da Administração Pública. Quem exerce função administrativa.


  • segundo a doutrinadora Maria Sylvia Zanella Di Pietro  "Basicamente, são dois os sentidos em que se utiliza mais comumente a expressão administração pública: 

    1º em sentido subjetivo, formal ou orgânico, são os entes que exercem a atividade administrativa que  compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos incumbidos de exercer uma das funções em que se triparte a atividade estatal: a função administrativa.

     2º em sentido objetivo, material ou funcional,  natureza da atividade exercida pelos referidos entes;( a administração pública é a própria função administrativa que incumbe, predominantemente ao Poder Executivo)

    LETRA A 


  • 1º em sentido subjetivo, formal ou orgânico =  são os entes que exercem a atividade administrativa que  compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos 

    2º em sentido objetivo, material ou funcional =  é a própria função administrativa 

    3˚ adm púb em sentido operacional  =   execução

    LETRA A 

  • O erro da letra D é que a questão diz que administração pública em sentido subjetivo compreende as entidades com personalidade jurídica própria, que foram criadas para realizar atividades descentralizadas. Ou seja, a questão restringe o conceito, pois administração pública em sentido subjetivo não compreende apenas as entidades com personalidade jurídica, mas também os órgãos (que não têm personalidade jurídica), bem como os agentes, conforme questão A (gabarito).

  • Segundo o Prof. Eden Napoli

    FOS é OAB

    Sentido Formal, Organico e Subjetivo  -> Orgãos, Bens e Agentes.

  • A- CORRETA

    B- não é a atividade e sim quem à exerce,autarquias, EP,SEM,FP

    C- Órgãos não possuem personalidade jurídica própria ,a personalidade jurídica e do Ente a que ele está ligado

    D- Está incompleta a definição

    E-Está incompleta a definição


  • Resposta correta letra A. Porque em sentido subjetivo (formal ou orgânico) classifica em Entidades, Orgãos, Agentes.

     

     

  • * sentido objetivo [funcional] ---> refere-se à própria atividade administrativa.

     

    * sentido subjetivo [orgânico] ---> refere-se aos agentes, órgãos, entidades.

     

    Em sentido objetivo, a expressão administração pública confunde-se com a própria atividade administrativa.

     

    Em sentido subjetivo, a administração pública confunde-se com os próprios sujeitos que integram a estrutura administrativa.

  • Sentido Subjetivo, Formal ou Orgânico: Conjunto de pessoas jurídicas, órgãos e agentes que executam as atividades administrativas!

     

    GAB.: A

  • * sentido objetivo [funcional/material] ---> refere-se à própria atividade administrativa.

     

    * sentido subjetivo [orgânico/formal] ---> refere-se aos agentes, órgãos, entidades.

     

    Em sentido objetivo, a expressão administração pública confunde-se com a própria atividade administrativa.

     

    Em sentido subjetivo, a administração pública confunde-se com os próprios sujeitos que integram a estrutura administrativa.

  • O SENTIDO FORMAL/SUBJETIVO/ORGÂNICO exclui a atividade exercida.

    Se falar atividade é o sentido material objetivo.


ID
120904
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à natureza dos órgãos públicos, considere:

I. Agências reguladoras são autarquias especiais, com personalidade jurídica de direito privado e amplos poderes normativos.

II. As fundações são normalmente dotadas de personalidade jurídica de direito privado, podendo, a critério do ente instituidor, assumir personalidade de direito público.

III. As empresas públicas e as sociedades de eco- nomia mista devem ter a forma de Sociedade Anônima (S/A), sendo reguladas, basicamente, pela Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/1976).

IV. Empresas públicas, autarquias e sociedades de economia mista, assim como as fundações públicas, só podem ser criadas por lei específica.

V. As fundações instituídas ou mantidas pelo poder público têm natureza de autarquia.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • I) Errada, não é de direito privado.II) Correta, ver o comentário da V.III)Errada A soc. ec. mista, autorizada por lei, com personalidade jurídica de direito privado, instituída mediante autorização legislativa e registro em órgão próprio para exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima IV) Errada - O inciso XIX, do artigo 37 da Constituição Federal se refere às entidades da administração indireta, ao afirmar que "somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de atuação".V) Correta. A fundação instituída pelo poder público tem autonomia administrativa e financeira (podem arrecadar receitas)- é consagrada pela Constituição de 1988: regime administrativo similar ao das autarquias:“fundação autárquica ou autarquia fundacional".
  • Eu não concordo com a veracidade do item 05: "As fundações instituídas ou mantidas pelo poder público têm natureza de autarquia." Ora, a Fundação Pública de Direito Privado (Fundação Governamental), muito embora seja instituída pelo poder público, segue o mesmo regime das empresas públicas e sociedades de economia mista (sem que tenham natureza empresarial). O que vocês acham?
  • I. Agências reguladoras são autarquias especiais, com personalidade jurídica de direito privado e amplos poderes normativos. ERRADA, as agência reguladoras são autarquias especiais, porém, não possuem personalidade jurídica de direito privado, mas sim de direito público, bem como não possuem AMPLOS poderes normativos; II. As fundações são normalmente dotadas de personalidade jurídica de direito privado, podendo, a critério do ente instituidor, assumir personalidade de direito público.
    CERTA III. As empresas públicas e as sociedades de eco- nomia mista devem ter a forma de Sociedade Anônima (S/A), sendo reguladas, basicamente, pela Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/1976).
    ERRADA, somente as sociedade de economia mista devem ter a forma de S/A. IV. Empresas públicas, autarquias e sociedades de economia mista, assim como as fundações públicas, só podem ser criadas por lei específica.
    ERRADA. EP/SEM/FP - são autorizadas por lei específica, sendo que no ultimo caso lei complementar regula as áreas de sua atuação. V. As fundações instituídas ou mantidas pelo poder público têm natureza de autarquia. 
    CERTA.
  • II - Saber-se se uma pessoa criada pelo Estado é de Direito Público ou Privado é meramente uma questão de examinar o regime jurídico da lei que a criou. Deste modo, perfeitamente possível, a critério do instituidor, optar por qualquer destes regimes.
  • Esta questão está ruim. O Item V não está certo.

    Fundações no direito brasileiro:


    I – Fundações particulares:  reguladas pelo CC/02. São aquelas instituições sem fins lucrativos que são criadas por particulares. Podem até se relaciona com o Poder Público (convênios, termos de parceria, contratos de gestão), mas não são criadas pelo Poder Público. Não interessam para o nosso estudo de direito administrativo.


    II – Fundações Públicas segundo STF:

    - Fundações de direito público
    - Fundações de direito privado

    Exemplo:

    - Art. 1º da lei 5164/07 do Estado do Rio de Janeiro: Fica o Poder Executivo autorizado a instituir, nos termos do art. 37, inciso XIX, da Constituição Federal, três fundações públicas, com as denominações de "Fundação Estatal dos Hospitais Gerais", “Fundação Estatal dos Hospitais de Urgência e Emergência" e “Fundação Estatal dos Institutos de Saúde”, todas fundações públicas, com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, de duração indeterminada e com sede e foro na Capital e competência para atuação em todo o território do Estado do Rio de Janeiro.

    Temos aqui um exemplo de fundação pública de direito privado instituída pelo poder público. Sendo de direito privado, não terá a natureza de autarquia.

     

     

  • mais uma questão marcada por exclusão!
    é isso que se aprende estudando para concursos?
  • Pessoal, muito cuidado entre os entendimentos diferentes das bancas...
    segundo a ESAF, agências reguladoras não são obrigadas a serem autarquias
    ver questão Q14883
  • Discordo do colega José Pedro, com todo o respeito.

    Este item em momento algum fala que as Agências Reguladoras são OBRIGADAS a ter a natureza de autarquias especiais.

    "I. Agências reguladoras são autarquias especiais, com personalidade jurídica de direito privado e amplos poderes normativos."

    Realmente as Agências Reguladoras que existem são especiais, mas não por obrigação.

    Como exemplo de Agências Reguladoras temos: ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações); ANAEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica); ANP (Agência Nacional de Petróleo), BACEN (Banco Central).


    Tratar de agência reguladora e agência executiva é tratar de formas de autarquias especiais. A expressão autarquia especial é imprecisa no direito brasileiro. A rigor, como as autarquias são constituídas por lei específica, toda autarquia deveria ser considerada especial. A expressão autarquia especial, porém, tem uso dogmático menos rigoroso. Ela foi empregada, pela primeira vez, na Lei nº. 5.540, de 28.11.1968, para ressaltar o fato da universidade pública apresentar um grau de autonomia administrativa superior àquele reconhecido às demais entidades autárquicas.[1]

    No entanto, nunca houve um padrão comum para as autarquias especiais e, mais ainda, qualquer espécie de uniformização no interior das diversas variações tipológicas de autarquia. É assim também com as agências reguladoras. As agências reguladoras são definidas como autarquias especiais porque o legislador lhes conferiu, desde o momento da constituição, um conjunto de garantias em face da Administração Direta suficientes para caracterizar uma particular ampliação da autonomia decisória, administrativa ou financeira dessas entidades em relação às demais autarquias existentes. Porém, não há um padrão obrigatório para as agências reguladoras, como não há para as autarquias em geral, adotando o legislador um critério casuístico na definição do grau de independência de cada agência reguladora.

  • Fiquei confuso em relação ao item IV estar errado, pois vi em outras questões da FCC, esta considerar que todas essas devem ser criadas por lei específica, embora as EP e SEM necessitarem apenas de lei autorizando sua criação....
  • É verdade o que o colega Marcus Jefferson comentou.
    A FCC possui várias óticas.....e o maior prejudicado somos nós!

  • Gisele Marcus Jefferson aqui vai um toque do professor Knoplock: "Essa afirmativa (criação e extinção por lei) tem sido muitas vezes colocada em questões de concurco como VERDADEIRA; entretando, ela deve ser interpretada com cuidado. É verdadeira se a interpretarmos no sentido de que "a sua criação sempre dependerá de lei", como normalmente tem aparecido nas questões de concurso, mas poderá ser falsa se analisarmos que apenas as entidades de direito público são CRIADAS diretamente por lei, enquanto as de direito privado são pelo registro público dos atos constitutivos, sendo apenas AUTORIZADAS por lei."
  • Este ítem V está em desacordo até com a doutrina mais utilizada pela FCC, qual seja, a da Autora Maria Sylvia Zanella di Pietro.

    Vejamos:

    "Nos últimos anos, a tendência do Supremo Tribunal Federal vem se firmando no sentido de considerar como fundações de direito público todas as que desempenhem atividade estatal e se utilizem de recursos públicos. Mesmo reconhecendo a existência dos dois tipos de fundações instituídas pelo poder público, aquelas que, mesmo sendo chamadas de fundações de direito privado, prestem atividade estatal, teriam a natureza jurídica de pessoas jurídicas de direito público."

    Após citar o trecho acima, a autora dá seu posicionamento:

    "Não me parece, no entanto, que esse critério decorra do direito positivo. Na esfera federal, o artigo 4º do Decreto-lei nº 200/67 (com a redação dada pela Lei nº 7.596/87) expressamente estabeleceu que as chamadas fundações públicas são pessoas jurídicas de direito privado. Diante desse dispositivo, tem-se que entender que somente são fundações de direito público aquelas cujas leis instituidoras assim estabeleçam. A escolha do regime jurídico, público ou privado, cabe ao legislador; essa escolha foi feita pelo referido dispositivo legal. A opção pelo regime de direito público é praticamente obrigatória apenas para aquelas atividades típicas do Estado, como polícia, controle, fiscalização. A prestação de serviço público e a utilização de recursos públicos provenientes do orçamento do Estado não constituem critérios adequados para definir a natureza jurídica da fundação." (Grifo meu).

    Assim, vemos que a banca considera certa uma afirmativa que está em desacordo com o posicionamento do STF e com o posicionamento da doutrina mais utilizada em suas provas.


  • Pessoal, gostaria de uma ajuda. Li os comentários da colega Lívia e acredito que tenha um equívoco pois as SEM realmente só podem ter o perfil de S.A., mas as EP podem adotar qualquer perfil empresarial, incluindo a própria S.A.

    Caso eu esteja equivocada me ajudem rsrsrs.
    Bons estudos!!

  • Muito bem elaborada! 

  • "V. As fundações instituídas ou mantidas pelo poder público têm natureza de autarquia."
    Apesar de ser um pouco confusa e deixar "brechas" para outras interpretações, a alternativa V está obrigatoriamente correta nessa questão em especifico, pois a alternativa "I. Agências reguladoras são autarquias especiais, com personalidade jurídica de direito privado e amplos poderes normativos." está errada. Autarquias tem personalidade jurídica de direito público.
    Sobram, por eliminação, a, b e d e todas elas contem a alternativa V
    a) II e V.
    b) II, III, IV e V.
    c) I, II e III.
    d) III, IV e V.
    e) I e IV.

    No item III. As empresas públicas podem ter qualquer forma admitida e não somente a Sociedade Anônima (S/A) o que torma a assertiva ERRADA.


    Sobra o item:
    a) II e V.
     

    Item IV. Empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas(direito privado), são AUTORIZADOS lei específica. Somente autarquias fundações públicas de direito público são CRIADOS por lei. Item ERRADO.

    "II. As fundações são normalmente dotadas de personalidade jurídica de direito privado, podendo, a critério do ente instituidor, assumir personalidade de direito público."
    Perfeito fundações podem ser tanto personalidade jurídica de direito privado como de direito público. Item CORRETO

  • ITEM I - ERRADO. As "agências reguladoras" são sim "autarquias", mas autarquias são PJ de Dir. Público, e não Privado.

    ITEM II - CERTO. A questão, ao dizer "fundações", quis dizer "fundações públicas". É incrível como a CF, as leis, os doutrinadores e as questões de concurso não entram em um acordo sobre uma denominação precisa. Bem... O fato é que as FP são, geralmente, PJ de Dir. Priv., mas podem também ser PJ de Dir. Públ.

    ITEM III - ERRADO. As SEM são, necessariamente, "sociedades anônimas" (por ordem do Decreto-Lei nº 200/1967, art. 5º, inciso III*), mas as EP pode ser criada em "qualquer das formas admitidas em direito" (art. 5º, II**).

    ITEM IV - ERRADO. As A são "criadas" por lei específica, mas as FP, EP e SEM são só "autorizadas" por lei. A criação se dá com a inscrição dos atos constitutivos no respectivo registro.

    ITEM V - CERTO. Nesse caso específico, a questão entendeu que "fundações instituídas ou mantidas pelo poder público" são as FP de Dir. Públ... Ok! Temos que dançar conforme a música.

    Gabarito: LETRA A.

    * Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: (...) III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta.

    ** Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se: (...) II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. 

    Espero ter ajudado. Abraço a todos!


ID
120907
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Ocorre a chamada centralização administrativa quando o Estado executa suas tarefas por meio

Alternativas
Comentários
  • Letra 'b'.A centralização é a situação em que o Estado executa suas tarefas diretamente, ou seja, por intermédio dos inúmeros órgãos e agentes administrativos que compõem sua estrutura funcional.
  • Formas de prestação da atividade administrativa* Centralização = quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio de órgãos e agentes integrantes da denominada administração direta.* Desc[E]ntralização = distribuição das atribuições do Estado para os [E]ntes personalizados. (cria-se/autoriza-se uma nova pessoa jurídica)* Desc[O]ncentração = distribuição entre [O]rgãos.(NÃo cria uma nova pessoa jurídica)Bons estudos,;)
  • Resposta certa é a letra B, tendo em vista que ocorre a centralização adm.quando o Estado executa suas tarefas por meio de seus órgãos, e agentes.
  • Gabarito B

    Centralização é quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio de órgãos e agentes integrantes da administração direta.

    _______________________________________________

    Desconcentração é o fenômeno pelo qual se dá uma distribuição interna de competências no ente federativo. É natural que o chefe do Poder Executivo não possa concentrar em si o acompanhamento direto de todas as matérias que são de competência da União, tais como saúde, cultura, educação etc.

    por esse motivo mostrou-se necessária a desconcentração, técnica pela qual se distribui a competência federal dentro da mesma pessoa jurídica (União), havendo a criação de órgãos, sem personalidade jurídica, e subordinação hierárquica entre eles (na desconcentração não ocorre a criação de outras pessoas jurídicas diversas do Estado).

    _______________________________________________

    Descentralização, por outro lado, ocorre quando se perceve a necessidade de atribuir uma tarefa administrativa a outra pessoa jurídica, distinta, para que esta possa executar o serviço com autonomia administrativa, não estando subordinada àquela pessoa jurídica que descentralizou a tarefa. A descentralização pressupões sempre a existência de outra pessoa, natural ou jurídica (há criação de outras pessoas jurídicas diversas do Estado).

  • Ocorre a chamada centralização administrativa quando o Estado executa suas tarefas diretamente, por meio dos órgãos e agentes integrantes da Administração Direta. Nesse caso, os serviços são prestados diretamente pelos órgãos do Estado, despersonalizados, integrantes de uma mesma pessoa política (União, DF, Estados ou Municípios).

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado.

  • Questão fácil ! Mas não sei o porquê da letra E está errada, se é da INDIRETA ou da AGÊNCIAS !!!
    Se alguém puder me explicar deixe no meu recado.
    Mto Obg
    Bons Estudos

  • FRANCIELEN, a expressão "INDIRETA" contida na alternativa "E", por si só, torna a questão FALSA. isso porque a execução de tarefas por meio da administração indireta caracteriza a descentrlização administrativa (o oposto de centralização administrativa).

    confesso, no entanto, que nao sei o significado da expressão "agências" no contexto da questão. por isso, repasso a dúvida. 

    abç.
  • Apelei para o Raciocinio lógico, não sou da área jurídica, por favor me corrijam se estiver errada. 

    Eu pensei na descentralização e fui buscando eliminar órgãos com personalidade jurídica própria, pois a questão pediu a centralização. Se é centralizado diz respeito à mesma pessoa. 

    Só ficou aletra B mesmo, pois órgãos e agentes da administração direta não têm personalidade jurídica própria logo a adminstração fica centralizada em uma mesma pessoa.

  • Desconcentração é uma modalidade da administração pública em que há a divisão de competência devtro da mesma PJ sem quebra de estrutura hierárquica,

    Na concentração não há a subdivisão das competências dos órgãos nem a criação das entidades administrativas.
  • Gabarito: B

    Por vezes, podemos confundir os conceitos: concentração, desconcentração, centralização, descentralização. Abaixo, um breve resumo diferenciativo de ambos.

    Centralização  - só existe na administração direta – Ocorre quando a administração presta os serviços de forma centralizada, por meio dos órgãos e agentes da administração direta.

    Descentralização – ocorre quando a administração direta cria as entidades da administração indireta (autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista) transferindo para estas parte de suas atribuições – pressupõe o ente criador (administração direta) e o ente criado (administração indireta).

    Concentração existe na administração direta e indireta –  ocorre quando o serviço é prestado de forma concentrada (se existiam órgãos, estes são extintos).

    Desconcentração - existe na administração direta e indireta – é a técnica de criar órgãos e transmiti-lhes competências. Pressupõe a existência de apenas uma pessoa jurídica.
     
  • CENTRALIZAÇÃO - SOMENTE A ADMINISTRAÇÃO DIRETA

    DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRAÇÃO INDIRETA (POROUTORGA, LEGAL, TÉCNICA, POR SERVIÇO) OU POR COLABORAÇÃO (POR DELEGAÇÃO)


ID
120910
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A descentralização por meio de delegação é efetivada quando o Estado

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA EDIFERENÇA ENTRE OUTORGA E DELEGAÇÃO:OUTORGA:1. É FORMA DE DESCENTRALIZAÇÃO, OU SEJA, A ADMINISTRAÇÃO CRIA UMA ENTIDADE E A ELA TRANSFERE, MEDIANTE PREVISÃO EM LEI, DETERMINADO SERVIÇO.2. TRANSFERÊNCIA DA TITULARIDADE3.REMUNERADA POR TARIFA4. CARÁTER DEFINITIVO. EX: BACEN, ECT,...DELEGAÇÃO: 1.É FORMA DE DESCENTRALIZAÇÃO, OU SEJA, O PARTIRCULAR CRIA A ENTIDADE, O ESTADO TRANSFERE A EXECUÇÃO DA ATIVIDADE.2. NÃO HÁ TRANSFERÊNCIA DE TITULARIDADE, MAS SIM DE EXECUÇAO, A TITULARIDADE CONTINUA SENDO DA ADMINISTRAÇÃO.3.TARIFA MÓDICA4.REGULADA E CONTROLADA PELO ESTADO5.CARÁTER TEMPORÁRIO, PODE SER RETOMADA A QUALQUER TEMPO.EX:TELEFONIA CELULAR...
  • A descentralização por delegação, também conhecida como descentralização por colaboração, é a que "ocorre quando o Estado transfere, por CONTRATO (concessão ou permissão de serviços públicos) ou ATO UNILATERAL (autorização de serviços públicos), unicamente a EXECUÇÃO do serviço, para que a pessoa delegada o preste à população, em seu próprio nome e por sua conta e risco, sob fiscalização do Estado".Fonte: Direito Administrativo Descomplicado. Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo
  • a) realiza a transferência temporária da titularidade do serviço ao órgão responsável. (F) - Na delegação, também conhecida como descentralização por contrato e/ou ainda por colaboração não existe a transferência de titularidade;

    b) delega competências, no âmbito de sua própria estrutura, a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços. (F) - Dois erros evidentes nessa letra, primeiro que essa descrição de delegação de competências na própria estrutura enquadrasse no bojo da desconcentração e segundo que não se delega competencias na desconcentração, essa questão "tropeçou nos próprios passos"

    c) cria uma entidade e a ela transfere, mediante previsão em lei, determinado serviço público. (F) - Quando a Administração Pública delega uma atribuição ela não precisa necessariamente criar uma nova entidade da administração indireta.

    d) exerce o serviço público que está previsto no ato como atribuição própria sua. (F) - É certo que, algumas permissionárias e concessionárias exerce serviço público, isso está certo, entretanto o serviço público não é atribuição própria dessa empresas privadas;

    e) transfere, por contrato ou ato unilateral, unicamente a execução do serviço. CORRETA!


     

     

  • SERVIÇO PÚBLICO -  prestado pela Administração ou por seus delegados sob normas e controles estatais para a satisfação, visando o atingimento dos interesses da coletividade.
     
    a titularidade está sempre nas mãos da Administração
     
     
     Formas de prestação:
     
    a)     direta ou centralizada– quando estiver sendo prestado pela Administração direta do Estado;
    b)     indireta ou descentralizada– ocorre quando não estiver sendo prestada pela Administração direta do Estado, esta o transferiu, descentralizou a sua prestação para a Administração indireta ou terceiros fora da Administração
     
     
     
     Modalidades de descentralização:

    a) outorga – quando ocorre a transferência para terceiros (administração indireta) da titularidade  e da execução do serviço público
    b) delegação – quando transfere para terceiros (concessionárias e permissionárias) só a execução.
     
     Diferença de desconcentração:  
     
    descentralizar é tirar do centro e transferir um serviço da Administração direta para terceiros, podendo estes estar dentro ou fora da Administração  e 
     
    desconcentrar– é transferir a prestação de um serviço de um órgão para outro dentro da própria Administração direta.

    Marinela.
  • GABARITO LETRA "E"

    A descentralização legal (descentralização por serviço, descentralização funcional, descentralização técnica ou por outorga) ocorre quando o ente federativo atribui a titularidade e a execução de determinada atividade para entidade integrante da administração indireta.
     
    A descentralização negocial (por colaboração ou por delegação) a pessoa política (União, Estados, DF e Municípios) não transfere a titularidade do serviço, mas tão somente a sua execução para concessionárias ou permissionárias de serviços públicos. Essa transferência da execução é formalizada por meio de contrato. Atitularidade do serviço público permanece com o ente público concedente.
  • QUANTO A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO: 
    CENTRALIZAÇÃO (= ADM DIRETA)- O ESTADO REALIZA SUAS ATIVIDADES PUBLICAS POR MEIO DE SEUS PRÓPRIOS ÓRGÃOS E AGENTES.

    DESCENTRALIZAÇÃO (DE 2 TIPOS):

    POR OUTORGA (TECNICA- LEGAL- SERVIÇO- FUCIONAL)- ADMINISTRAÇÃO INDIRETA = TRANSFERE A TITULARIDADE DO SERVIÇO + EXECUÇÃO) - POR LEI ORDINÁRIA ESPECIFICA- CRIA AUTARQUIA E AUTORIZA EMPRESA PUBLICA, SOC DE ECONOMIA MISTA E FUNDAÇÕES PUBLICAS (ESSAS ULTIMAS PODEM SER PUBLICAS E PRIVADAS)

    POR DELEGAÇÃO (POR COLABORAÇÃO) - PARTICULARES- CONTRATO OU ATO = TRANSFERE APENAS A EXECUÇÃO- TRATA-SE DE CPA, OU SEJA, CONCESSÃO (PJ OU CONSÓRCIO PUBLICO), PERMISSÃO (PJ OU PF) E AUTORIZAÇÃO( PJ OU PF)


  • LETRA E

     

     

    CONCESSÃO - CONTRATO

     

    PERMISSÃO - CONTRATO

     

    AUTORIZAÇÃO - ATO UNILATERAL

     

     

     

    #dedicação

  • Alguns autores, como Hely Lopes, mencionam duas formas de descentralização:

    a)     Outorga – a descentralização seria instrumentalizada por meio de lei e a entidade recebe a titularidade e execução da atividade. Entidades da administração pública indireta (Autarquias, empresas pública e sociedade de economia mista). Confira-se a lição de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo: "A descentralização será efetivada mediante outorga quanto o Estado cria uma entidade (pessoa jurídica) e a ela transfere determinado serviço público. A outorga pressupõe obrigatoriamente a edição de uma lei que institua a entidade, ou autorize a sua criação, e normalmente seu prazo é indeterminado." (Direito Administrativo Descomplicado, 20ª edição, 2012, p. 24).

    b)     Delegação – a formalização da descentralização ocorreria por contrato ou ato administrativo e a pessoa receberia apenas execução da atividade administrativa. Ex: concessionarias de serviços públicos. 


ID
120913
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A desconcentração administrativa pressupõe

Alternativas
Comentários
  • CORRETA A LETRA CDESCONCETRAÇÃO: CRIAÇÃO DE ÓRGÃOS. SÃO CENTROS INTERNOS DE COMPETÊNCIA. NÃO TEM PERSONALIDADE JURÍDICA,ISTOÉ, DESPERSONALIDADE JURÍDICA. SÃO SUBORIDINADOS À ADM.PÚBLICA DIRETA/INDIRETA, OU SEJA, obrigatoriamente, a existência de uma só pessoa jurídica.
  • Não entendi o motivo pelo qual a letra A não foi considerada certa, tendo em vista que a desconcentração realmente ocorre na administração Direta...
  • Prezada Tatiana,A incorreção da questão está na afirmação “exclusivamente”. “Ocorre a DESCONCENTRAÇÃO administrativa quando uma pessoa política (Administração DIRETA) ou uma entidade da administração INDIRETA distribui competências no âmbito de sua própria estrutura a fim de tornar mais ágil e eficiente a prestação dos serviços.”(Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo – Livro: Direito administrativo descomplicado - 17ª edição – pg. 26)
  • A desconcentraçao tambem nao é a prestaçao de serviço pela Administraçao direta?
  • Como já exposto, a desconcentração pode ocorrer tanto na Administração Direta quanto na Indireta, afinal a desconcentração se dá de uma Pessoa jurídica para seus órgãos. Então, por exemplo, quando uma autarquia (adm indireta) transfere atribuições para seu departamento de pessoal (órgão - ente despersonalizado) está ocorrendo desconcentração. O que importa é a não criação de um novo ente.

    Espero ter esclarecido.
  • mal formulada a questão, pois é muito subjetiva a resposta do gabarito
  • O comentário do FERNANDO ISAC está corretíssimo, pois desconcentração é técnica administrativa de distribuição interna de competências de uma pessoa jurídica. Dessa forma, pode haver DESCONCENTRAÇÃO tanto na Administração Direta quanto na Administração Indireta. Como bem alertam Vicente e Marcelo "desconcentração envolve, obrigatoriamente, uma só pessoa jurídica."
  • a) ERRADA. Não é "exclusivamente", pois a Administração Pública tração possui 4 atividades típicas: Serviços Públicos, Fomento, Administração e Fiscalização.b) ERRADA. Um órgão poderá ser composto por mais de um centro de competência dentro de sua estrutura, ou seja, poderá ser órgão simples ou órgão composto.c) CERTA. Considerando que apenas uma PJ poderá existir, que fará a desconcentração administrativa criando outros órgãos despersonalizados, ou seja, que não são PJ.d) ERRADA, na prática pode tornar a prestação de serviços ainda mais lenta.e) ERRADA. Transferência de execução para Administração Indireta indica descentralização administrativa.
  • Gabarito C

    Desconcentração é o fenômeno pelo qual se dá uma distribuição interna de competências no ente federativo. É natural que o chefe do Poder Executivo não possa concentrar em si o acompanhamento direto de todas as matérias que são de competência da União, tais como saúde, cultura, educação etc.

    por esse motivo mostrou-se necessária a desconcentração, técnica pela qual se distribui a competência federal dentro da mesma pessoa jurídica (União), havendo a criação de órgãos, sem personalidade jurídica, e subordinação hierárquica entre eles (na desconcentração não ocorre a criação de outras pessoas jurídicas diversas do Estado).

    ______________________________________________________________

    Obs:. Logo  única pessoa jurídica é a própria UNIÃO, MAS lendo esta classificação da DESCONCENTRAÇÃO entende-se que a letra D também estaria certa de forma subjetiva, pois quando ele fala "É natural que o chefe do Poder Executivo não possa concentrar em si o acompanhamento direto de todas as matérias que são de competência da União, tais como saúde, cultura, educação etc."

    Entende-se que se não houver distribuição de competências ficará uma estrutura organizacional mais lenta e ineficiente, que ele não dará conta, por isso criou a DECONCENTRAÇÃO para haver distribuição de competências que COM CERTEZA  irá tornar uma estrutura organizacional mais ágil e eficiente, ao contrário do que foi citado pelo amigo, pois temos que analisar a questão na teoria (essa distribuição de competências pode ser observado por quem estudou ou cursou ADMINISTRAÇÃO, que tornará o serviço melhor, se não ocorre na prática é por incompetência de quem o faz).

    PORÉM, isso é uma forma SUBJETIVA, motivo de o gabarito ser a letra C, mas não deixa da letra D estar certa também.

  • Desconcentração  ocorre quando determinada pessoa política ou entidade da Administração Indireta estabelece atribuições dentro de sua estrutura com o intuito de tornar  a prestação de serviços públicos mais eficiente,efetivo,eficaz e ágil. Distribuindo assim internamente as atribuições de uma mesma pessoa jurídica,ou seja,há apenas 1 personagem envolvido nesse contexto.

     

  • Como comentado antes: Desconcentração, mera técnica administrativa de distribuição interna de funções, ocorre tanto na prestação de serviços pela Administração Direta, quanto pela Indireta. É muito mais comum falar-se em desconcentração na Administração Direta pelo simples fato de as pessoas que constituem as Administrações Diretas (União, estados, Distrito Federal e municípios) possuírem um conjunto de competências mais amplo e uma estrutura sobremaneira mais complexa do que os de qualquer entidade das Administrações Indiretas. De qualquer forma, temos desconcentração tanto em um município que se divide internamente em órgãos, cada qual com atribuições definidas, como em uma sociedade de economia mista de um estado, um banco estadual, por exemplo, que organiza sua estrutura interna em superintendências, departamentos ou seções, com atribuições próprias e distintas, a fim de melhor desempenhar suas funções institucionais. 
  • concordo com a letra C. Mas, tb, concordo com a letra D. pois, a ideia de desconcentração, primeiramente, é a divisão de tarefas dentro do mesmo órgão, logo, casa órgão fica mais eficiente, ágio em sua tarefa.
    ou, não tem nada haver????
  • Pois é, pq a letra "d" estaria incorreta?
  • Acho que a incorreção na letra D é a palavra "NECESSARIAMENTE", pois pode ocorrer, em um ou em outro caso, que a desconcentração se torne até mais burocrática do que a concentração.

  • Vejamos os ensinamentos de MA & VP : " Diferentemente da descentralização, que envolve sempre mais de uma pessoa, a desconcentração ocorre exclusivamente dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica."
  • Pessoal, a letra D não pode ser considerada correta uma vez que NECESSARIAMENTE a estrutura organizacional desconcentrada tornar-se-ía mas ágil e eficiente. Já houve casos em que a desconcentração teve inversão, voltando a ficar concentrada em um órgão centralizado. Questões feitas por esta banca sempre causam muita discussão. Eles procuram sempre tentar induzir ao erro. Se nos mantivermos focados no conceito de desconcentração, chegaremos à resposta por eliminação.
    Logo, resposta é a letra C
  • Não consegui entender o erro da letra D
  • Oi Dani Nunes, tudo bem? Acredito que o erro esteja simplesmente na palavra: "necessariamente". É dose colega, pois também respondi esta letra.
    Bons estudos.
  • Por partes:
    a) exclusivamente, a prestação de serviços pela Administração Direta.
    Errado. Também pode ser feita pela Administração indireta.

    b) a prestação concentrada de um serviço em uma pessoa jurídica que não apresente divisões em sua estrutura interna.
    Errado. O princípio da desconcentração é a divisão interna.

    c) obrigatoriamente, a existência de uma só pessoa jurídica.
    Certo.

    d) necessariamente, uma estrutura organizacional mais ágil e eficiente na prestação dos serviços.
    Errado. Basta ir à maioria dos órgãos públicos para ver como são “ágeis” e “eficientes”

    e) especialmente, a transferência da execução de um serviço a órgão da Administração Indireta.
    Errado. Essa é absurda. 
  • DESCENTRALIZAÇÃO -------- ENTIDADE
    (envolve mais de uma pessoa jurídica - criação das entidades da adm indireta)




    DESCONCENTRAÇÃO -------ÓRGÃO  
      (envolve apenas 1 pessoa jurídica)


    obs: a desconcentração pode ocorrer tanto na adm direta como na indireta, já que em ambas ocorrem divisões internas.
  • Apenas para reforçar a validade da alternativa c) diante dos discordantes e em favor dos demais colegas.

    Vejam o que diz CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO ao distinguir descentralização de desconcentração:
     
    “Descentralização e desconcentração são conceitos claramente distintos. A descentralização pressupõe pessoas jurídicas diversas: aquela que originariamente tem ou teria titulação sobre certa atividade e aqueloutra ou aqueloutras às quais foi atribuído o desempenho das atividades em causa. A desconcentração está sempre referida a uma só pessoa, pois cogita-se da distribuição de competências na intimidade dela, mantendo-se, pois o liame unificador da hierarquia...”

     
  • Acertei a questão por achar estar mais correta, porém essa alternativa D deixa muitas dúvidas.

    Muitos colegas falaram que "na prática" o serviço pode ficar mais lento, mas a teoria é o que importa nesses casos, se vc for levar tudo pela prática errará muitas questões em concurso.



    Concordo com os colegas que acham que o erro está no termo "necessariamente".


  • Maquei letra D, mas já detectei graças aos comentários dos colegas, que o erro está na palavra "necessáriamente". No entanto, deixo aqui meu protesto nessa questão que está excessivamente mal elaborada.
    Abraço a todos
  • Ai ai ...não vi polêmica nessa questão!!!
  • Gabarito: C.

    Conforme preconiza Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - Direto Administrativo Descomplicado, pág. 27, 23ª Edição - a DESCONCENTRAÇÃO ocorre exclusivamente dentro da estrutura de uma mesma pessoa jurídica.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos a todos.

  • A desconcentração administrativa consiste na distribuição interna de competências, no âmbito da mesma pessoa jurídica. Com efeito, na desconcentração administrativa as atribuições são distribuídas entre os órgãos que integram a mesma instituição, no que difere da descentralização administrativa, que pressupõe a distribuição de competência para outra pessoa, física ou jurídica (entidade).


    Fonte: Direito Administrativo Esquematizado, Ricardo Alexandre, 2015. P.80

  • Estranho, eu aprendi que a desconcentração só existe para que a ADM Pública possa se especializar, tornar a prestação do serviço mais ágil e eficiente, com isso errei a questão marcando a alternativa D, não digo que a C está incorreta, contudo não consigo enxergar a D como incorreta.

  • LETRA D, fica errada pois fala que será Necessariamente eficiente á prestação dos serviços. ( Coisa que não ha como afirmar, principalmente aqui no BRASIL)

     

    Necessariamente = de maneira indispensável

  • Essa daí foi bem fdp kkkkkkk...usaram termos pra pegar o candidato mesmo, mas deu pra acertar!

  • Essa foi cuidadosamente elaborada pelo examinador para lascar com o candidato, Ufa!


ID
120916
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O fato de que os legisladores são incapazes de apresentar normas que abranjam todos os aspectos e dimensões dos problemas enfrentados pela administração pública, justifi- ca que os atos administrativos sejam considerados

Alternativas
Comentários
  • Letra 'c'.Fala-se em discricionariedade quando a disciplina legal faz remanescer em proveito e a cargo do administrador uma certa esfera de liberdade, perante o que caber-lhe-á preencher com seu juízo subjetivo, pessoal, o campo de indeterminação normativa, a fim de satisfazer no caso concreto a finalidade da lei.Dada a multiplicidade de situações fáticas passíveis de ocorrerem, é preciso que o agente possa, em consideração a fisionomia própria de cada qual, proceder a eleição da medida idônea para atingir de modo perfeito o objetivo da regra aplicanda.
  • Correta - CJustifica-se facilmente essa necessidade de, em certas circunstâncias, conferir a lei ao administrado o poder de decidir sobre a oportunidade e conveniência da prática do ato administrativo: Somente ELE, administrador, vivenciando as diversas situações concretas que se lhe apresentam e conhecendo os meandros da atividade administrativa tem condições de aferir tais elementos.VP e MA (Direito Administrativo Descomplicado)
  • A questão foi mal formulada...

    O correto seria dizer algo do tipo: "O fato de que os legisladores são incapazes de apresentar normas que abranjam todos os aspectos e dimensões dos problemas enfrentados pela administração pública, justifica os atos administrativos considerados como:"

    Desse modo como foi escrita, deixa a entender que todos os atos são discricionários...
  •  muito mal formulada mesmo...

  • Realmente... mal formulada a questão...
  • Mal formulada?

    isso é uma aberração! rs
  • quem formulou isso  tem probleminhaaaaaaaaaaaaaaaS!!!!!!!

    adianta estudar pra vim uma pergunta tao PESSIMA quanto essa?????

    MANDEM OS FORMULADORES DA FCC ESTUDAREM PORTUGUÊS!!!!!!!!!!
  • “incapazes de apresentar normas que abranjam todos os aspectos e dimensões dos problemas enfrentados pela administração pública”

    Eu acertei a questão após analise, porém achei bizarra a elaboração. Essas bancas contratam mais e mais elaboradores loucos.

  • Fica parecendo que TODOS os atos são discricionários. Realmente, questão lamentável. Tenho medo de me deparar com uma dessas na prova...

  • SÓ NÃO PODE ESSE ENUNCIADO IR PARAR EM UMA DAS ASSERTIVAS, AÍ SIM EU VOU TREMER NA BASE... 


    GABARITO ''C''
  • To tentando até agora pensar o que a banca pediu -_- porra, então os atos discricionários abrangem tudo, só por que é da vontade da administração segundo conveniência e oportunidade ? Que questâo nível bosta.

  • Vamos acalmar o coração, Eliel Madeiro rsrsrs o trecho a seguir é do livro Direito Administrativo Descomplicado, 2015:

     

    "... Teoricamente, um conceito jurídico indeterminado possui uma zona de certeza positiva - a qual abrange todas as situações fáticas que, com certeza, se enquadram no conceito -, uma zona de certeza negativa - a qual abrange todas as situações fáticas que, com certeza, não se enquadram no conceito - e uma zona de indeterminação - na qual reside a discricionariedade. Quando uma situação concreta estiver enquadrada na zona de indeterminação (ou "área de incerteza", ou "zona de penumbra") de um conceito jurídico indeterminado, não será possível estabelecer uma única atuação juridicamente válida. Mais precisamente, quando o caso concreto escapa às áreas de certeza positiva e negativa de um conceito jurídico indeterminado, a administração tem discricionariedade para decidir acerca do enquadramento, ou não, da situação na norma legal.

    Tal decisão pertence ao âmbito do mérito administrativo, isto é, caberá ao agente público, conforme seus critérios exclusivos de conveniência e oportunidade administrativas, determinar se mais adequado ao interesse público é praticar o ato previsto na lei..."

     

    Concordo com alguns colegas que esse final ("... justifica que os atos administrativos sejam considerados") ficou estranho, mas dava pra responder a questão, sim.

     

    Espero que isso ajude. Bons estudos!


ID
120919
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a Constituição Federal, art. 215, o Estado tem obrigação de proteger

Alternativas
Comentários
  • Letra 'b'.Art. 215, CF. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.§ 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.
  • § 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional. "Os arts. 231 e 232 da Constituição Federal são de finalidade nitidamente fraternal ou solidária, própria de uma quadra constitucional que se volta para a efetivação de um novo tipo de igualdade: a igualdade civil-moral de minorias, tendo em vista o proto-valor da integração comunitária. Era constitucional compensatória de desvantagens historicamente acumuladas, a se viabilizar por mecanismos oficiais de ações afirmativas. No caso, os índios a desfrutar de um espaço fundiário que lhes assegure meios dignos de subsistência econômica para mais eficazmente poderem preservar sua identidade somática, linguística e cultural. Processo de uma aculturação que não se dilui no convívio com os não-índios, pois a aculturação de que trata a Constituição não é perda de identidade étnica, mas somatório de mundividências. Uma soma, e não uma subtração. Ganho, e não perda. Relações interétnicas de mútuo proveito, a caracterizar ganhos culturais incessantemente cumulativos. Concretização constitucional do valor da inclusão comunitária pela via da identidade étnica." (Pet 3.388, Rel. Min. Carlos Britto, julgamento em 19-3-09, Plenário, DJE de 25-9-09)
  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.

     

    § 1º O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.


ID
120922
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Com relação ao Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de São Paulo (Lei nº 10.261/68), considere as seguintes proposições:

I. As disposições do Estatuto não se aplicam aos empregados das autarquias, entidades paraestatais e serviços públicos de natureza industrial, ressalvada a situação daqueles que, por lei anterior, já tenham a qualidade de funcionário público.

II. A nomeação para cargo público de provimento efetivo será sempre precedida de concurso público de provas ou de provas e títulos.

III. Segundo o Estatuto, acesso é a elevação do funcionário a cargo de maior grau de responsabilidade e maior complexidade de atribuições.

IV. Readaptação é a investidura em cargo mais compatível com a capacidade do funcionário, sem aumento de vencimento ou remuneração.

V. Nenhum funcionário poderá ter exercício em serviço ou repartição diferente daquela em que estiver lotado, salvo nos casos previstos nesta lei, ou mediante autorização do Governador.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Complementando a resposta:

        As duas últimas assertativas são cópias fiéis da lei, vejamos:

    IV. Readaptação é a investidura em cargo mais compatível com a capacidade do funcionário, sem aumento de vencimento ou remuneração.(correta)

    Artigo 41 - Readaptação é a investidura em cargo mais compatível com a capacidade do funcionário e dependerá sempre de inspeção médica.

    Artigo 42 - A readaptação não acarretará diminuição, nem aumento de vencimento ou remuneração e será feita mediante transferência.

    V. Nenhum funcionário poderá ter exercício em serviço ou repartição diferente daquela em que estiver lotado, salvo nos casos previstos nesta lei, ou mediante autorização do Governador.(correta)

       Artigo 65 - Nenhum funcionário poderá ter exercício em serviço ou repartição diferente daquela em que estiver lotado, salvo nos casos previstos nesta lei, ou mediante autorização do Governador.

  • Resposta: Letra D

    I. As disposições do Estatuto não se aplicam aos empregados das autarquias, entidades paraestatais e serviços públicos de natureza industrial, ressalvada a situação daqueles que, por lei anterior, já tenham a qualidade de funcionário público.( Correta)

     A questão é cópia literal da lei, vejamos:

     Artigo 2º - As disposições desta lei não se aplicam aos empregados das autarquias, entidades paraestatais e serviços públicos de natureza industrial, ressalvada a situação daqueles que, por lei anterior, já tenham a qualidade de funcionário público.

    II. A nomeação para cargo público de provimento efetivo será sempre precedida de concurso público de provas ou de provas e títulos.(correta)

          Questão correta, haja vista que a Lei não admite nenhuma exceção, exigindo que a nomeação seja precedida de concurso público de provas e títulos, vejamos:

    Artigo 14 - A nomeação para cargo público de provimento efetivo será precedida de concurso público de provas ou de provas e títulos.

    III. Segundo o Estatuto, acesso é a elevação do funcionário a cargo de maior grau de responsabilidade e maior complexidade de atribuições.(Incorreta)

    O erro da assertativa está em afirmar que acesso é a elevação de funcionário a CARGO de maior grau e responsabilidade ......, perceba que a Lei é clara ao afirmar que a elevação ocorrerá DENTRO do respectivo quadro e cargo de mesma natureza.Portanto, não há elevação do quadro, mas apenas maior complexidade e responsabilidade no que tange ás atribuições.

     Artigo 33 - Acesso é a elevação do funcionário, dentro do respectivo quadro a cargo da mesma natureza de trabalho, de maior grau de responsabilidade e maior complexidade de atribuições, obedecido o interstício na classe e as exigências a serem instituídas em regulamento.

  • Sinceramente, eu ainda nao entendi por que a proposição III está errada...pois

     Art. 33 -  Acesso é a elevação do funcionário, dentro do respectivo quadro a

    cargo da mesma natureza de trabalho, do maior grau de responsabilidade e maior

    complexidade de atribuições, obedecido o interstício na classe e as exigências a serem

    instituídas em regulamento.  


    Não é exatamente isso que diz o artigo?
  • Gabriele Carvalho, obrigado pelo comentário, tirou uma grande dúvida quanto a III

  • Mesmo depois da tentativa de explicação em comentários anteriores, ainda acho que a III está correta..

  • È caso para anulação da questão, pois a III está correta sim!!!

  • Sumula 685 STF: as formas de provimento Ascensão e Transferência foram extintas, declaradas formas de provimento inconstitucionais pela CF/88, a lei é anterior a CF,por isso ainda consta em seu texto, porém sem eficácia.

  • Questão: "... acesso é a elevação do funcionário a cargo de maior grau de responsabilidade e maior complexidade de atribuições." 

    (o item III nos leva a entender que qualquer elevação a um cargo em outro quadro seria considerado acesso)


    Lei: Art. 33: "Acesso é a elevação do funcionário, dentro do respectivo quadro a cargo da mesma natureza de trabalho, do maior grau de responsabilidade e maior complexidade de atribuições..."

    Sendo assim, faltou "dentro do respectivo quadro" o que torna o item III errado.

  • Acertei a questão,

    Porém, acesso e transferência, são inconstitucionais.

  • Só o Item III é incorreto  ...

  • NÃO CAI TJSP 2017

  • Mesmo depois de ler a justificativas dos caros colegas para mim a assertiva III continua correta. Faltou uma pequena parte da letra de lei, mas em nenhum momento a assertiva contraria o dispositivo legal. Às vezes uma vírgula na posição errada invalida uma assertiva, e as vezes a banca inventa a própria doutrina e considera a assertiva correta. Mas faz parte, vamos em frente!

  • O item 3 está incompleto :/

    Artigo 33 - ACESSO é:
    1 - A elevação do funcionário,
    2 - Dentro do respectivo quadro,
    3 -  A cargo da mesma natureza de trabalho,
    3 - De maior grau de responsabilidade e
    4 - Maior complexidade de atribuições,
    Obedecido o interstício na classe e as exigências a serem instituídas em regulamento.

     

  • pura letra de lei

  • O que eu não entendo é o fato de acesso, transferência, aproveitamento serem inconstitucionais ainda estarem vigentes nas Leis Estaduais.

  • O funcionário pode ter uma elevação do cargo com maior grau de responsabilidade e maior complexidade de atribuições por meio de um cargo de direção ou chefia, no entanto, esse cenário não configura acesso.

  • o   Gabarito: D.

    o   Resolução:

    o   I: Correto (art. 2º)!

    o   II: Correto (art. 14)!

    o   III: Errado! Em tese, faltaria uma parte da lei minudenciando que se trata de cargo da mesma natureza de trabalho, mas, para ser honesta, eu acho que permanece certa ainda que incompleta (art. 33).

    o   IV: Correto (arts. 41 e 42)!

    o   V: Correto (art. 65)!

    .

    I, II, IV e V, assim: alternativa D.


ID
120925
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O que caracteriza o contrato administrativo

Alternativas
Comentários
  • Eu fiz essa prova e fiquei com uma duvida em relação redação da alternativa D: "prerrogativas impostas à Administração". Porque essas pregorrativas são da administração e impostas "pela" Administração ao particular. Eu marquei a alternativa A e errei.
  • discordo do gabarito.as prerrogativas são impostas pela Adm e não impostas à Adm.erro de semântica da fcc!?!?
  • Este gabarito prevaleceu? Está estranho mesmo porque as cláusulas são impostas pela Administração.
  • Conforme Marcelo Alexandrino e Vicente de Paulo, no livro Direito Administrativo Descomplicado, 16ª Ed., p. 462, as CLÁUSULAS EXORBITANTES: “Segundo a lição do Prof. Hely Lopes Meirelles, elas (cláusulas exorbitantes) podem representar uma vantagem (prerrogativa) ou uma restrição à Administração ou ao contratado. Pensamos ser relevante, contudo, consignar que os demais autores somente se referem às cláusulas exorbitantes como disposições que traduzem poderes, prerrogativas especiais para a Administração, não como cláusulas que impliquem restrições ao Poder Público.” “Nossa opinião é que a expressão “cláusulas exorbitantes” deve ser utilizada como sinônimo de prerrogativas especiais da Administração Pública nos contratos administrativos, decorrentes do regime jurídico de direito público a que se sujeitam esses contratos, mais especificamente, derivado do princípio da supremacia do interesse público, e não como restrições especiais impostas à Administração”.Dessa forma, a questão caberia recurso por não ser passivo o entendimento do renomado Professor na doutrina.
  • Essa questão foi anulada!

  • Devemos lembrar que os contratos administrativos têm a natureza de contrato de adesão. Nesse tipo de contrato, as cláusulas são impostas por uma das partes, neste caso, a Administração Pública. A manifestação de vontade do particular se restringe apenas ao aceitamento ou recusa dos termos do contrato, já que nenhuma cláusula de um contrato administrativo é negociável.

    Como já foi dito aqui nos comentários, as cláusulas exorbitantes são prerrogativas impostas pela Administração ao particular, já que aquela atua com superioridade jurídica sobre esta. Isso seria impossível num contrato entre 2 particulares.

    Também acho que a resposta certa é a alternativa A.

  • Entendo que o gabarito está correto, porquanto ao particular não são impostas PRERROGATIVAS, mas sim sujeições, restrições, etc. À administração que são dadas prerrogativas. Acho que a assertiva derrubou muita gente pelo uso do termo "impostas", considerando que num primeiro momento pensamos em algo ruim associada à palavra, uma espécie de sujeição.

  • Ok, pessoal!

    Questão anulada.

    Bons estudos!
     


ID
120928
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação às modalidades da licitação, de acordo com a Lei n o 8.666/93, considere as afirmativas abaixo.

I. A concorrência é a modalidade de licitação que ocorre entre quaisquer interessados, que comprovem na fase inicial de habilitação preliminar, possuir requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para a execução de seu objeto, sendo empregada em contratos de maior valor econômico.

II. Na modalidade do convite, a Administração Pública convoca pelo menos duas pessoas para contratar, podendo participar os não convidados que manifestarem seu interesse até 48 horas antes da data da apresentação das propostas.

III. A modalidade do leilão é utilizada para a venda de bens móveis inservíveis para a Administração Pública, apreendidos, ou ainda adquiridos em execução judicial, bem como imóveis obtidos por meio de procedimento judicial, ou dação em pagamento (art. 22, § 5º ). A utilização é restrita a casos em que o valor da avaliação não exceda o limite fixado.

IV. O pregão é a mais recente entre as modalidades, sendo utilizado para aquisição de bens e serviços comuns, de qualquer valor. Caracteriza-se pela sua aplicação ser vinculada estritamente ao valor do contrato, não sendo considerada prioritariamente a natureza da prestação do serviço que virá a ser executado pelo particular.

V. A tomada de preços é a modalidade de licitação que ocorre entre quaisquer interessados, que comprovem na fase inicial de habilitação preliminar, possuir requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para a execução de seu objeto.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • I) CORRETO - Lei 8666/93, Art. 22, § 1o - Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.II) ERRADO - Art. 22, Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (TRÊS) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.III) CORRETO - Art.22, § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.V)ERRADO - Art. 22, § 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados DEVIDAMENTE CADASTRADOS ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento ATÉ O TERCEIRO DIA ANTERIOR à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.
  • Complementando o comentário do colega:IV.(ERRADA) O pregão é a mais recente entre as modalidades, sendo utilizada para a aquisição de bens e serviços comuns, assim entendidos aqueles cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos no edital, por meio de especificações usuais no mercado.(art. 1º da LEI 10.520).Caracteriza-se pela sua NÂO VINCULAÇÂO AO VULTO DO CONTRATO (VALOR DA CONTRATAÇÃO), mas sim as características dos bens ou serviços que devem ser comuns, ou seja, simples ordinários e rotineiros.Por esse motivo, o tipo de licitação no pregão é sempre o menor preço.
  • O GABARITO ASSINALA O ÍTEM 3 COMO CORRETO. Alguém poderia justificar a correção da última frase que afirma " a utilização é restrita a casos em que o valor da avaliação não exceda o limite fixado."obrigado.
  • Caro Marcos, segue a resposta ao seu questionamento:Art. 17, § 6º Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea "b" desta Lei, a Administração poderá permitir o leilão. (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994):)
  • Macete:

    Tomada de preço: Três dias

    ConVite: Vinte e quatro horas
  • Caro Marcos, segue a resposta ao seu questionamento: Art. 17, § 6º Para a venda de bens móveis avaliados, isolada ou globalmente, em quantia não superior ao limite previsto no art. 23, inciso II, alínea "b" desta Lei, a Administração poderá permitir o leilão. (Incluído pela Lei nº 8.883, de 1994) :)


    650 MIL

ID
120931
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação ao conceito de bens públicos, considere as proposições abaixo.

I. Bens Públicos são todos aqueles que integram o patrimônio da Administração Pública direta, sendo todos os demais considerados particulares.

II. Bens dominicais são aqueles destinados a uma finalidade comum ou especial.

III. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou oneroso, conforme for estabelecido por meio da lei da pessoa jurídica à qual o bem pertencer.

IV. Os bens das empresas públicas e das sociedades de economia, embora pessoas jurídicas de direito privado, também são públicos.

V. Desafetação consiste em retirar do bem público uma destinação anteriormente conferida a ele.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • I. Bens Públicos são todos aqueles que integram o patrimônio da Administração Pública direta, sendo todos os demais considerados particulares. CORRETO.II. Bens dominicais são aqueles destinados a uma finalidade comum ou especial. ERRADO.Bens dominicais são aqueles que NÃO TÊM destinação alguma nem de uso comum, nem de uso especial. São aschamadas terras devolutas.III. O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou oneroso, conforme for estabelecido por meio da lei da pessoa jurídica à qual o bem pertencer. CORRETO.São aqueles destinados ao uso indistinto de toda a população, de forma gratuita ou onerosa. Exemplo: Mares, ruas, praças, estradas. Ruas são bens de uso comum gratuitos, e estradas são exemplos de bens de uso comum onerosos (pedágio).IV. Os bens das empresas públicas e das sociedades de economia, embora pessoas jurídicas de direito privado, também são públicos. CORRETO.Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.V. Desafetação consiste em retirar do bem público uma destinação anteriormente conferida a ele. CORRETO.AFETAR um bem significa conferir a ele uma destinação específica. DESAFETAR é o processo inverso, é retirar do bem a destinação que antes possuía.RESPOSTA: LETRA A
  • Discordo do gabarito!Assim encontra-se previsto na proposição I:"I. Bens Públicos são todos aqueles que integram o patrimônio da Administração Pública direta, sendo todos os demais considerados particulares."No entanto, conforme o Código Civil:"Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem."Ainda nos termos do Código Civil:Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:I - a União;II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;III - os Municípios;IV - as autarquias, inclusive as associações públicas; V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.Desta forma, fácil concluir que, por exemplo, são públicos bens pertencentes à Administração Indireta, tais como as autarquias. Não há gabarito correto nesta questão.
  • O item IV anula o item I.Como a questão admite que bens de Emp. Publicas e Sociedades(adm. indireta) são bens públicos em um item e em outro ele exclui a administração indireta?questãozinha esquisita.
  • Discordo do gabarito... a alternativa IV e I se contradizem... como podem ser certas ao mesmo tempo?
  • Ok, pessoal!

    Questão anulada.

    Bons estudos!


ID
120934
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Com relação aos princípios da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), considere as afirmativas abaixo.

I. A LRF determina ainda que os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

II. Caso se verifique, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias.

III. O Poder Executivo deve estabelecer a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a Lei de Diretrizes Orçamentárias.

IV. Segundo a LRF, o montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.

V. É considerada obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de ato normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a três exercícios.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar N° 101/2000Lei de Responsabilidade FiscalI - CORRETA. Art. 8°, parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.II - CORRETA. Art. 9° Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias. III - CORRETA. Art. 8° Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observadoo disposto na alínea c do inciso I do art. 4°, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal do desembolso.IV - CORRETA. Art. 12, § 2° O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária.V - ERRADA. Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente DERIVADA DE LEI, MEDIDA PROVISÓRIA OU ATO ADMINISTRATIVO que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a DOIS EXERCÍCIOS.
  • Questão desatualizada!
    Sobre o item IV: O STF, em liminar concedida aos 9-5-2002 na ADI 2.238-5 suspendeu a eficácia deste Art. 12, § 2°.
    É incrível como pode a FCC continuar cobrando letra da lei sem sequer excluir os dispositivos que não mais vigoram... Indignante.
  • I. CORRETO. Art 8°: Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso

    II. CORRETO. Art 9°: Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

    III. CORRETO. Art 8°: Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea “c” do inciso I do art. 4o , o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.

    IV. CORRETO. Art 12°. § 2o O montante previsto para as receitas de operações de crédito não poderá ser superior ao das despesas de capital constantes do projeto de lei orçamentária. (Princípio do Equilíbrio, é a Regra de Ouro na LRF)

    V. ERRADO. V. É considerada obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de ato normativo que fixe para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a três exercícios. (CORRETO: SUPERIOR A DOIS EXERCÍCIOS)

    Art. 17. Considera-se obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou ato administrativo normativo que fixem para o ente a obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.


ID
120937
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Seria uma grande ilusão imaginar que a cada problema histórico corresponde um tipo único de documentos, específico para tal emprego. Quanto mais a pesquisa, ao contrário, se esforça por atingir os fatos profundos, menos lhe é permitido esperar a luz a não ser dos raios convergentes de testemunhos muito diversos em sua natureza. (...) Assim como o levantamento das crônicas ou dos documentos, nosso conhecimento das invasões germânicas depende da arqueologia funerária e do estudo dos nomes de lugares. À medida que nos aproximamos de nossa época, essas exigências tornam-se, sem dúvida, diferentes.
(...)
Ora, se quase todo problema humano importante pede assim o manejo de testemunhos de tipos opostos, é, ao contrário, de absoluta necessidade que as técnicas eruditas se distingam por tipos de testemunhos. O aprendizado de cada uma delas é longo; sua posse plena exige uma prática mais longa ainda e quase constante. Um número muito pequeno de trabalhadores (por exemplo), pode se vangloriar de estar bem preparado para ler e criticar um documento medieval; para interpretar corretamente os nomes de lugares (que são, antes de tudo, fatos de linguagem); para datar, sem erro, os vestígios do hábitat pré-histórico, celta, galo-romano; para analisar as associações vegetais de um prado, de uma charneca, de uma landa. Sem tudo isso porém, como pretender escrever a história da ocupação do solo? Poucas ciências, creio, são obrigadas a usar, simultaneamente, tantas ferramentas distintas. É que os fatos humanos são mais complexos que quaisquer outros. É que o homem se situa na ponta extrema da natureza.
(Marc Bloch. Apologia da História, Trad. São Paulo: Zahar, 2001, p. 80-81)

A análise do texto permite inferir que, para o autor, o historiador

I. deve auxiliar-se, para interrogar os documentos, de outras disciplinas como, por exemplo, a arqueologia, a antropologia, a geografia, a economia, a linguística e é indispensável que ele possua ao menos um verniz de todas as principais técnicas de seu ofício.

II. deve pensar a história como narrativa e, como consequência, o que interessa a ele em sua pesquisa são os grandes fatos, a nação, uma história diplomática, ou seja, uma forma de fazer história que esteja intimamente ligada aos eventos políticos e às mudanças que trazem sempre algo de novo e melhor.

III. deve ver nos relatos dos documentos e apenas nos documentos oficiais (dos governos, da Igreja ou dos militares), a possibilidade de uma investigação histórica "científica", à procura de uma "certeza" para saber "reconstruir os fatos históricos" de uma sociedade.

IV. não deve ignorar, na sua leitura, a imensa massa dos testemunhos não escritos e aqueles da arqueologia em particular. Deve, também, se resignar a não poder compreender tudo do passado, a utilizar um conhecimento por meio de pistas, a recorrer a procedimentos de reconstrução, dos quais todas as ciências oferecem inúmeros exemplos.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas

ID
120940
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Os colonos que emigram, recebendo dinheiro adiantado, tornam-se, pois, desde o começo, uma simples propriedade de Vergueiro & Cia. E em virtude do espírito de ganância, para não dizer mais, que anima numerosos senhores de escravos, e também da ausência de direitos em que costuma viver esses colonos, na Província de São Paulo, só lhes resta conformarem-se com a ideia de que são tratados como simples mercadorias ou como escravos.

(Thomaz Davatz. Memória de um colono no Brasil (1850). Trad. São Paulo: Martins, 1941. p. 72)

A experiência que o texto descreve permite afirmar que

Alternativas

ID
120943
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

São Paulo de Piratininga, 1o de setembro de 1554.

(...) Moramos aqui sete irmãos, separados do convívio dos portugueses e unicamente aplicados à conversão dos índios. Temos também em casa conosco alguns filhos dos gentios, que atraímos a nós de diversas partes. Estes apartam-se dos costumes dos pais, (...) põem muito acima do amor dos pais o amor que nos têm. (...) Desde janeiro até o presente, estivemos às vezes mais de vinte numa casa pobrezinha, feita de barro e paus e coberta de palha (...) que é, ao mesmo tempo, escola, enfermaria, dormitório, refeitório, cozinha e despensa.

(José de Anchieta. Minhas cartas. Coletânea de Manuscritos. São Paulo: Associação Comercial, s/d, p.147)

Com base no texto e no conhecimento histórico, analise as afirmações abaixo.

I. Os padres fundaram colégios nas Américas com o objetivo de ensinar aos índios as noções de trabalho regular, intensivo e compulsório.

II. Segundo um frio cálculo econômico, a tentativa de sujeição do índio realizada pelos colonos portugueses consistia na sua escravização.

III. Os padres jesuítas deveriam realizar a catequização dos índios e dos negros a fim de fixar as fronteiras dos reinos ibéricos e desenvolver a cultura de povos primitivos.

IV. Os padres da Companhia de Jesus, motivados por concepções religiosas, esforçaram-se para transformar os índios em bons cristãos por meio do ensino, e dessa forma integrá-los à colonização.

V. As ordens religiosas tiveram o mérito de tentar proteger os índios da escravidão imposta pelos colonos, mas não tiveram respeito pela cultura indígena, chegando, alguns deles, a duvidar que os índios fossem pessoas.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas

ID
120946
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Na década de 1880 abolicionistas descontentes com as medidas parlamentares organizaram-se a fim de instigar a rebelião nas senzalas, promover a fuga dos escravos e denunciar pela imprensa os horrores da escravidão. Na província de São Paulo, um grupo abolicionista organizado ficou conhecido como

Alternativas

ID
120949
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Na Convenção Republicana realizada em Itu em 1873 havia 133 convencionais dos quais 76 se declaravam lavradores. O mesmo se poderia dizer dos subscritores do jornal "A província de São Paulo", órgão mais importante do Partido Republicano Paulista, na sua maioria fazendeiros de Campinas e de Itu. Na província de São Paulo o partido congregava não só representantes dos grupos urbanos, médicos, engenheiros, advogados, jornalistas, comerciantes, que constituíam em geral o núcleo mais importante do partido em outras regiões do país, como também numerosos fazendeiros do Oeste Paulista.

(Adaptado. Emilia Viotti da Costa. Da Monarquia à República: momentos decisivos. São Paulo: Ciências Humanas Ltda, 1979, p. 317-318)

O Partido Republicano Paulista criado na Convenção a que o texto faz referência

Alternativas

ID
120952
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Do outro lado da rua, o comandante da tropa de cavalaria ordena que a multidão se disperse. Há um momento de tensão e silêncio. Em seguida, ecoa a fuzilaria. A polícia dispara sobre os operários e a cavalaria investe contra a multidão. Sobre a calçada da Fábrica Mariângela há um operário mortalmente ferido. É Jose Martinez, jovem anarquista de 22 anos. O dia é 9 de julho de 1917. (...) A 12 de julho o enterro de José Martinez é a senha para a greve geral.

(Victor Civita. Nosso Século: Brasil 1910-1930 (I). São Paulo: Abril Cultural, 1985, p. 116)

O movimento grevista a que o texto faz referência teve origem

Alternativas

ID
120955
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Segundo o economista Sérgio Silva, "durante a década de 1880 a produção [cafeeira] de São Paulo ultrapassa a produção do Rio de Janeiro, os planaltos de São Paulo praticamente substituem o Vale do Paraíba".

(Sérgio Silva. Expansão cafeeira e origens da indústria no Brasil. São Paulo: Alfa-Omega, 1976, p. 49-50)

Representação política das províncias: São Paulo tinha 3 senadores, como o Pará, enquanto a Bahia tinha 6, Minas Gerais, 10, Pernambuco, 6 e o Rio de Janeiro, 5. Na Câmara dos Deputados, acontecia o mesmo: São Paulo tinha 9 deputados, o Ceará, 8, Pernambuco, 13, Bahia, 14, Rio de Janeiro, 12 e Minas 20.

(Adaptado de Luís Koshiba e Denise M. F. Pereira. História do Brasil. São Paulo: Atual, 2003, p. 325)

O quadro apresentado nos textos revela que a representação política não acompanhou as transformações econômicas, criando um descompasso entre as duas esferas e foi uma das razões porque, em São Paulo,

Alternativas

ID
120958
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No ano do centenário da Independência, em fevereiro, pintores, escritores, escultores e músicos apresentaram- se no Teatro Municipal de São Paulo, patrocinados pelo presidente do Estado, o Sr. Washington Luís. Esse acontecimento permite afirmar corretamente que

Alternativas
Comentários

ID
120961
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Os estoques de café, que se avolumam ano a ano, pesam sobre os preços, provocando uma perda permanente de renda para os produtores e para o país. A ideia de retirar do mercado parte desses estoques amadurece cedo no espírito dos dirigentes dos estados cafeeiros, cujo poder político e financeiro fora amplamente acrescido pela descentralização republicana. No convênio celebrado em Taubaté, em fevereiro de 1906, definem-se as bases do que se chamaria política de valorização do produto.

(Celso Furtado. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1969, p. 189) A política a que o texto se refere consistia em que

I. os efeitos da crise de superprodução deveriam ser absorvidos por meio da depreciação externa da moeda nacional e de uma política de recuperação da taxa cambial pelos governos estaduais.

II. o governo interviria no mercado para comprar os excedentes, que seriam financiados com empréstimos estrangeiros, cobertos com um novo imposto cobrado em ouro sobre cada saca de café exportada.

III. os governos dos estados cafeicultores deveriam desencorajar a expansão das plantações de café, a fim de solucionar o problema de superprodução a mais longo prazo.

IV. os governos dos estados produtores de café ficariam submetidos à política econômica central que criaria instrumentos efetivos de recuperação do produto no mercado externo.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Com o “crash” da Bolsa de Nova York, as grandes potências mundiais caíram de joelhos. A Grande Depressão paralisou a economia do Ocidente.
    Consequentemente, essa grande onda atingiu o Brasil, onde também as perdas foram enormes, quase levando o País à falência.
    Por extensão, o café que antes desse acontecimento já vinha sofrendo perdas financeiras, era a grande fonte geradora monetária da Cidade de Santos, sofreu muito com depressão.
    A Bolsa do Café de Santos, um belíssimo prédio, onde eram feitos pregões, registrava a tragédia em cifras: em agosto de 1929, dois meses antes da implosão da bolsa nova-iorquina, a saca do café estava cotada no mercado internacional em 200 mil-réis, em janeiro de 1930 desabara para 21 mil-réis. – A praça de Santos, o maior centro brasileiro de atividades comerciais ficou virtualmente em moratória.
    Sem preços, o Brasil, que possuía 60% do mercado internacional do café, não podia exportar o produto, e acumulava grandes estoques (o que comprometeu os preços), nos diversos armazéns gerais da Cidade. Um deles era onde hoje fica o Poupa Tempo, na Rua João Pessoa.
    Os reflexos apareceram em pouco tempo. Os salários perderam o poder de compra, chegou o desemprego. Com um quadro desses como a Nação iria pagar 250 milhões de libras esterlinas?
    A solução encontrada pelo Governo de Getulio Vargas foi a compra de 18 milhões de sacas de café estocadas em Santos e no interior. O intuito foi o de queimar grande parte delas.
    Essa drástica atitude revigorou os preços e normalizou a situação dos fazendeiros, comissários de café e por extensão todos os setores da economia, os empregos voltaram, e as pessoas passaram a ter algum dinheiro para comprar o que precisassem. Só que nessa nova sensação, surgiu um imprevisto: não havia o que comprar. Vale antes dizer que sem exportações e financiamento externo, o Governo emitiu muito dinheiro, o que provocou uma grande inflação.
    Como não tínhamos o que comprar, era preciso produzir aqui o que antes se importava. O Governo desvalorizou o mil-réis tornando os artigos estrangeiros proibitivos e por necessidade a indústria brasileira foi se encorpando. Assim a maioria dos produtos que vinham de fora passou a ser fabricados no País. Isso abriu caminho até o término da recessão, em 1932

    FONTE:
    http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=18047

ID
120967
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Em 1924 explodiu o chamado 5 de julho em São Paulo. (...) A presença dos tenentes na capital paulista durou até o dia 27. (...) Afinal, os revoltosos abandonaram a cidade a 27 de julho, deslocando-se pelo interior de São Paulo em direção a Bauru. A manobra foi facilitada pela eclosão de revoltas tenentistas em cidades do interior. Essa foi a chamada "coluna paulista", que se fixou no oeste do Paraná, em um lugarejo próximo à foz do Iguaçu. Aí as tropas vindas de São Paulo enfrentaram os legalistas, à espera de uma outra coluna proveniente do Rio Grande do Sul.

(Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1955, p. 308-309)

O movimento a que o texto se refere tinha como objetivo

Alternativas
Comentários
  • Revolta do Forte de Copacabana Durante o governo Artur Bernardes, as revoltas armadas promovidas pela jovem oficialidade do Exército, os tenentes, tornaram-se mais freqüentes e mais organizadas a ponto de levar o país a uma guerra civil. Em julho 1922, no Rio de Janeiro, eclodiu a primeira insurreição tenentista, que ficou conhecida como a Revolta do Forte de Copacabana, e que foi debelada pelo governo do presidente Epitácio Pessoa.

    Porém, em julho de 1924, portanto, ao se completarem dois anos da primeira insurreição armada, os tenentes se rebelaram novamente. O novo levante tenentista ocorreu em São Paulo. Sob a liderança do general Isidoro Dias Lopes, e do comandante da Força Pública do Estado de São Paulo, major Miguel Costa, inúmeras unidades militares se rebelaram.

    Os tenentes exigiam a renúncia do presidente Artur Bernardes, a formação de um governo provisório, a eleição de uma Assembléia Constituinte e a adoção do voto secreto. São Paulo se transformou em campo de batalha com a ocorrência de inúmeros combates violentos que levaram o governador do Estado, Carlos de Campos, a abandonar a cidade.

    FONTE:http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia-brasil/governo-artur-bernardes-1922-1926-estado-de-sitio-e-coluna-prestes.htm

ID
120970
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O general Humberto Castelo Branco foi o primeiro presidente do regime militar instalado em 1964. Durante seu governo (1964- 1967) verificou-se a primeira enxurrada de decretos, leis, Atos Institucionais etc. Sobre os Atos Institucionais é correto afirmar que são

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Os Atos institucionais nada mais eram do que decretos "baixados" pelo presidente da republica sem prévia aprovação das duas casas do Congresso Nacional. Eram os "super poderes" dos generais que comandavam o Brasil. Acabou que do primeiro ao quarto todos foram recepcionados pela Constituição Federal de 1967, deixando de ser simples decretos e se tornando normas constitucionais.


ID
120973
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

O último ano de seu governo [Sarney] foi, em todos os sentidos, desastroso (...). O clima era de fim de festa. A porta do cofre público foi aberta em benefício de políticos inescrupulosos que barganhavam apoio ao presidente em troca de favores políticos e/ou financeiros, o que contribuía para aumentar o desgaste da imagem dos políticos junto à opinião pública.

(Francisco de Assis Silva. História do Brasil. São Paulo: Moderna, 1992, p. 326-27)

As informações do texto identificam uma prática política, que a Nova República evidenciou, conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Fisiologismo é um tipo de relação de poder político em que ações políticas e decisões são tomadas em troca de favores, favorecimentos e outros benefícios a interesses privados, em detrimento do bem comum. É um fenômeno que ocorre freqüentemente em Parlamentos, mas também no Executivo, e está estreitamente associado à corrupção política, uma vez que os partidos políticos fisiologistas apoiam qualquer governo - independentemente da coerência entre as ideologias ou planos programáticos - apenas para conseguir concessões deste em negociações delicadas.


ID
120979
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No final da década de 1970, o movimento operário brasileiro ressurgiu com toda a sua força nas greves dos metalúrgicos do ABC Paulista. Os metalúrgicos do ABC, sob a liderança de Luiz Inácio da Silva (...), desmistificaram a ideia de ausência de conflitos que os militares se esforçavam por creditar à sociedade brasileira. Realizando imensas assembleias e greves prolongadas, os metalúrgicos do ABC estimularam a organização de outras categorias. Em 1979, mais de 3 milhões de trabalhadores entraram em greve no país. As reivindicações eram amplas: reposição do valor dos salários (...), reconhecimento das organizações sindicais autênticas e o retorno à normalidade democrática.

(Nicolina L. de Petta e Eduardo A. B. Ojeda. História: uma abordagem integrada. São Paulo: Moderna, 2003, p. 287)

A partir do texto, assinale a alternativa que identifica uma contradição revelada pela luta sindical dos trabalhadores do ABC.

Alternativas

ID
120982
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Contrariando a Lei Federal nº .159 de 08/01/91, que fixa prazos máximos de sigilo aplicáveis aos órgãos públicos, a Lei Federal no 11.111, de 05/05/2005, atribuiu à Comissão de Averiguação e Análise de Informações Sigilosas o poder de "manter a permanência da ressalva ao acesso do documento pelo tempo que estipular", sempre que julgar ameaçadas a soberania, a integridade territorial nacional ou as relações internacionais do país. Os críticos dessa medida passaram a mencioná-la como defensora

Alternativas
Comentários
  • Acredito ser a resposta E

     

  • Gabarito E.

     

    Dentre várias questões ruins da FCC, esta atingiu o topo com maestria. Questão mais mal escrita que já vi!

     

     


ID
120985
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A transferência e o recolhimento de documentos de arquivo devem ser acompanhados, nos órgãos do poder público, de

Alternativas
Comentários
  • Letra C. Instrumento descritivo.

    Seção II

    Da Entrada de Documentos Arquivísticos Públicos no Arquivo Nacional

    Art. 19. Os documentos arquivísticos públicos de âmbito federal, ao serem transferidos ou recolhidos ao Arquivo Nacional, deverão estar avaliados, organizados, higienizados e acondicionados, bem como acompanhados de instrumento descritivo que permita sua identificação e controle.

     

  • Fonte do comentário de Alê.

     

    DECRETO Nº 4.073, DE 3 DE JANEIRO DE 2002.

     

    Regulamenta a Lei no 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados.


ID
120991
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A Fundação Patrimônio Histórico da Energia e Saneamento, também designada Fundação Energia e Saneamento, é entidade de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia jurídica, administrativa e financeira, sediada na cidade de São Paulo (SP). Instituída no âmbito do Programa Estadual de Desestatização, de 1996, tem seu acervo formado, em grande parte, pelos arquivos das empresas que se responsabilizaram pelo setor energético paulista ao longo do tempo. De acordo com a Lei Federal no 8.159, de 08/01/1991, são considerados públicos os documentos originários de instituições encarregadas da gestão de serviços públicos, independentemente de sua natureza jurídica. Levando em consideração a Resolução no 19, de 28/10/2003, do Conselho Nacional de Arquivos, relativa aos documentos públicos que integram o acervo das empresas em processo de desestatização e das pessoas jurídicas de direito privado que lhes sucederam, o destino dos fundos hoje custodiados pela Fundação Energia e Saneamento deveria ser

Alternativas
Comentários
  • Algum professor pode esclarecer a questão?

  • A Fundação Patrimônio Histórico da Energia e Saneamento, também designada Fundação Energia e Saneamento, é entidade de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia jurídica, administrativa e financeira, sediada na cidade de São Paulo (SP). Instituída no âmbito do Programa Estadual de Desestatização, de 1996, tem seu acervo formado, em grande parte, pelos arquivos das empresas que se responsabilizaram pelo setor energético paulista ao longo do tempo. De acordo com a Lei Federal no 8.159, de 08/01/1991, são considerados públicos os documentos originários de instituições encarregadas da gestão de serviços públicos, independentemente de sua natureza jurídica. Levando em consideração a Resolução no 19, de 28/10/2003, do Conselho Nacional de Arquivos, relativa aos documentos públicos que integram o acervo das empresas em processo de desestatização e das pessoas jurídicas de direito privado que lhes sucederam, o destino dos fundos hoje custodiados pela Fundação Energia e Saneamento deveria ser:

     

    Art. 21 - Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal:

     

    - definirá os critérios de organização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais;

    - bem como a gestão e o acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição Federal e nesta Lei.

     

     O disposto  no §2º  do art.  216 da  Constituição da  República Federativa do Brasil (CRFB), que  expressa: “Cabem à administração pública, na  forma  da lei,  a  gestão  da documentação  governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem”. 

  • Lei nº 8159/91

     

    Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional:

     

    - a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal;

    - bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.

     

    OBS: Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar unidades regionais.

     

    -

     

    Art. 19 - Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal:

     

    - a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo Federal no exercício das suas funções;

    - bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.

     

    -

     

    Art. 20 - Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal:

     

    - a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício de suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias;

    - bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.

     

    -

     

     

    ATENÇÃO

    Art. 21 - Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal:

     

    - definirá os critérios de organização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais;

    - bem como a gestão e o acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição Federal e nesta Lei.

     


ID
120994
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Considere as disposições a seguir.

I. Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem.

II. Competem ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelos poderes executivo, legislativo e judiciário federais.

III. Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • II. Competem ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelos poderes executivo, legislativo e judiciário federais. ERRADO 
    Segundo o CONARQ:
    A guarda permanente será SEMPRE nas instituições arquivísticas públicas (Arquivo Nacional e arquivos públicos estaduais, do Distrito Federal e municipais), responsáveis pela preservação dos documentos e pelo acesso às informações neles contidas.

  • Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor 


    Mas essa informação está equivocada. É a regra geral. Cadê a exceção?

  • Além disso, colega Foco Sempre!!!, não compete ao Arquivo Nacional a gestão. ;)

     

    Colega Vanessa IPD, a questão apenas copiou o Art. 13 do Decreto 1799/2006. De que exceção você está falando?

     

     Art. 13. Os documentos oficiais ou públicos, com valor de guarda permanente, não poderão ser eliminados após a microfilmagem, devendo ser recolhidos ao arquivo público de sua esfera de atuação ou preservados pelo próprio órgão detentor.

  • Na Lei 8159 de 1991

    Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal, bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.

     

  • Lei nº 8159/91

     

    Art. 18 - Compete ao Arquivo Nacional:

     

    - a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Executivo Federal;

    - bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda, e acompanhar e implementar a política nacional de arquivos.

     

    OBS: Parágrafo único - Para o pleno exercício de suas funções, o Arquivo Nacional poderá criar unidades regionais.

     

    -

     

    Art. 19 - Competem aos arquivos do Poder Legislativo Federal:

     

    - a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Legislativo Federal no exercício das suas funções;

    - bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.

     

    -

     

    Art. 20 - Competem aos arquivos do Poder Judiciário Federal:

     

    - a gestão e o recolhimento dos documentos produzidos e recebidos pelo Poder Judiciário Federal no exercício de suas funções, tramitados em juízo e oriundos de cartórios e secretarias;

    - bem como preservar e facultar o acesso aos documentos sob sua guarda.

     

    -

     

     

    ATENÇÃO

    Art. 21 - Legislação estadual, do Distrito Federal e municipal:

     

    - definirá os critérios de organização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais;

    - bem como a gestão e o acesso aos documentos, observado o disposto na Constituição Federal e nesta Lei.

     


ID
121000
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Considere as disposições a seguir.

I. Cada Secretaria do Estado de São Paulo deverá ter uma Comissão de Avaliação de Documentos de Arquivo, visando à elaboração de tabela de temporalidade dos documentos mantidos nos respectivos arquivos.

II. Ao Arquivo Público do Estado de São Paulo compete orientar o desenvolvimento, a implementação e o aperfeiçoamento contínuo de sistema informatizado unificado de gestão arquivística de documentos e informações, em conformidade com a política estadual de arquivos.

III. O Sistema de Arquivos do Estado de São Paulo tem, entre outras competências, as de propor e coordenar programa de institucionalização de arquivos públicos municipais.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • lei 8.159/1991:

    art.17 § 5 os arquivos públicos dos territórios são organizados de acordo com sua estrutura político-jurídica.

    art. 21 legislação estadual, do distrito federal e municipal definirá os critérios de organização e vinculação dos arquivos estaduais e municipais, bem como a gestão e o acesso aos documentos observado o disposto na Constituição Federal e nesta lei. 

    Me confundi no item III, porque achei que cada esfera só pudesse regulamentar em seu próprio âmbito, mas realmente há subsídio para essa extrapolação. 

  • I- Decreto nº 29.838, de 18 de abril de 1989, que dispõe sobre a constituição de Comissão de Avaliação de Documentos de Arquivo nas Secretarias de Estado;

    Decreto nº 48.897, de 27 de agosto de 2004, que dispõe sobre os Arquivos Públicos, os documentos de arquivo e sua gestão, os Planos de Classificação e a Tabela de Temporalidade de Documentos da Administração Pública do Estado de São Paulo e define normas para avaliação, guarda e eliminação de documentos de arquivo, alterado pelo Decreto nº 51.286, de 21 de novembro de 2006;

    II - Art 2º I c) II - orientar o desenvolvimento, a implementação e o aperfeiçoamento contínuo de sistema informatizado unificado de gestão arquivística de documentos e informações, em conformidade com a política estadual de arquivos.

    III - Artigo 11 VIII - propor e coordenar programa de:

    a) institucionalização de arquivos públicos municipais;

    b) implementação das políticas municipais 


ID
121003
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Os documentos cujo destino é a eliminação ou o descarte, como resultado do processo de avaliação, devem ser consignados em:

Alternativas
Comentários
  • Item C
  • (QUESTÃO) Os documentos cujo destino é a eliminação ou o descarte, como resultado do processo de avaliação, devem ser consignados em:

    c) Lista de Eliminação de Documentos, Termo de Eliminação de Documentos e Edital de Ciência de Eliminação de Documentos.

    COMENTÁRIO - Para que ocorra a eliminação deve-se ter (Res. 7 CONARQ):

    a. Listagem de Eliminação;

    b. Termo de Eliminação;

    c. Edital de Eliminação.


ID
121006
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Com base no Código Civil de 1916 (art. 131), no Novo Código Civil de 2002 (art. 219) e na Medida Provisória n o 2.200-2, de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira, é possível afirmar que as declarações constantes de documentos assinados se presumem verdadeiras em relação aos signatários,

Alternativas
Comentários
  • Art. 10.  Consideram-se documentos públicos ou particulares, para todos os fins legais, os documentos eletrônicos de que trata esta Medida Provisória.

            § 1o  As declarações constantes dos documentos em forma eletrônica produzidos com a utilização de processo de certificação disponibilizado pela ICP-Brasil presumem-se verdadeiros em relação aos signatários, na forma do art. 131 da Lei no 3.071, de 1o de janeiro de 1916 - Código Civil.

            § 2o  O disposto nesta Medida Provisória não obsta a utilização de outro meio de comprovação da autoria e integridade de documentos em forma eletrônica, inclusive os que utilizem certificados não emitidos pela ICP-Brasil, desde que admitido pelas partes como válido ou aceito pela pessoa a quem for oposto o documento.

    Como a maioria, fui na letra "e", pois entendo que em regra é necessário utilização de processo de certificação disponibilizado pela ICP-Brasil. Apenas com anuência das partes outra certificação pode ser admitida, o que não foi mencionado na questão.

  • É uma questão de arquivologia ou português???

  • Alternativa (a)


    Muito bom o comentário do André Neto, creio que seja o embasamento para justificar o gabarito apontado pela banca como correto. 

  • Segundo a Medida Provisória n 2.200-2/01, os documentos eletrônicos com certificados digitais emitidos por instituições que não compõem a ICP-Brasil são válidos, desde que aceitos pelas partes interessadas no documento, ou pela pessoa a quem o documento tenha sido oposto (art. 10, § 2º).

    Ainda, segundo o Novo Código Civil (art. 219, caput) e o antigo Código Civil (art. 131, caput), este revogado atualmente, as declarações constantes de documentos assinados presumem-se verdadeiras em relação aos signatários.

    Gabarito do professor; Letra "A"

ID
121009
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

A fim de garantir, de modo duradouro e estável, o acesso a seu conteúdo, os documentos digitais demandam a criação de um sistema eletrônico de gestão que adote, segundo o Conselho Nacional de Arquivos, determinados requisitos e metadados. A utilização de padrões abertos, a tramitação e o código de classificação ilustram, respectivamente, a aplicação de

Alternativas
Comentários
  • O requisito não funcional está relacionado com os padrões abertos, a tramitação se relaciona com o requisito funcional e o código de classificação de relaciona com o matadado, sendo possível a responder com a exclusão.

  • Gabarito C

     

    Segundo a Resolução 20 do CONARQ,

     

    São requisitos funcionais de um sistema eletrônico de gestão arquivística de documentos:

    registro e captura

    classificação, tramitação, avaliação e destinação

    recuperação da informação

    acesso e segurança

    armazenamento e preservação

     

     

    São requisitos não-funcionais de um sistema eletrônico de gestão arquivística de documentos:

    utilização de padrões abertos

    independência de fornecedor

    integração com sistemas legados

    conformidade com a legislação e os padrões de interoperabilidade do governo

    atendimento a usuários internos e externos

    facilidade de utilização e desempenho

     

     

    São metadados de um sistema eletrônico de gestão arquivística de documentos:

    Informações estruturadas e codificadas que descrevem e permitem gerenciar, compreender, preservar e acessar os documentos digitais ao longo do tempo. Referem-se a:

    identificação e contexto documental (identificador único, instituição produtora, nomes, assunto, datas, local, código de classificação, tipologia documental, temporalidade, destinação, versão, documentos relacionados, idioma e indexação)

    segurança (categoria de sigilo, informações sobre criptografia, assinatura digital e outras marcas digitais)

    contexto tecnológico (formato de arquivo, tamanho de arquivo, dependências de hardware e software, tipos de mídias, algoritmos de compressão) localização física do documento.


ID
121012
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Segundo Ana Maria Camargo, os documentos de arquivo são impermeáveis e imunes a seu eventual uso interpretativo. Qualquer que seja o teor das informações neles contidas ? exploradas de inúmeras maneiras, com diversos propósitos e sob diferentes perspectivas teóricas pelos pesquisadores ?, o valor probatório dos documentos de arquivo continua a recair, com exclusividade, sobre as ações de que se originaram.

(Os arquivos e o acesso à verdade. In: Cecília Santos, MacDowell et al. Desarquivando a ditadura. São Paulo: Hucitec, 2009. p. 414-443)

Nessa óptica,

Alternativas
Comentários
  • é praticamente interpretação de texto não exigindo profundos conhecimentos em arquivologia. A resposta está na primeira frase. "os documentos de arquivo são impermeáveis e imunes a seu eventual uso interpretativo.Qualquer que seja o teor das informações neles contidas".

  • Ora, se a autora afirma, em seu texto, que os arquivos são imunes ao eventual uso interpretativo e em seguida limita a existência de valor probatório para esses arquivos ao conhecimento das ações das quais se originaram, percebe-se que ela coloca a autenticidade dos arquivos em um primeiro plano, sobrepondo-se portanto até mesmo ao conteúdo informativo do qual se revestem, pois havendo dúvida quanto sua autenticidade é certo que seu conteúdo informativo restará prejudicado.

  • Sinceramente, achei essa questão muito difícil!!!
  • só essa questão?? informática e arquivologia na FCC são matérias surreais
    Português e Direito, que deveriams er mais importantes, são ridiculamenta fáceis
    pqp
  • Usemos o método LEGO! Vamos por partes:

    Os documentos de arquivo são impermeáveis e imunes a seu eventual uso interpretativo.

    Ou seja, a finalidade deles NÃO É SER interpretado! Sabemos disso, pois Arquivo é usado para GUARDAR documentos de forma ORGANIZADA.

    O valor probatório dos documentos de arquivo continua a recair, com exclusividade, sobre as ações de que se originaram.
    Ou seja, eles podem ser usados para provar algo, independente da aceitação disso!

    Vamos recriar mediante essas partes o conceito de arquivo?

    Arquivo guardam documentos que podem ser usados para provar algo, independente de sua interpretação!

    a) a autenticidade se sobrepõe ao conteúdo informativo dos documentos de arquivo.
    Autêntico é algo que tem o poder de provar! e quando diz que isso se sobrepõe ao conteúdo, que dizer, independe de sua interpretação. (ALTERNATIVA CORRETA)

    b) o arquivo nada mais é que o corpus documental construído para validar hipóteses.
    Vai logo no final ali! Validar Hipóteses, Só podemos validar algo se for concreto! Provado!

    c) o arquivo é um sistema que regula todas as formações discursivas.
    Arquivo não serve somente para  regular algo como se fosse um agente do DIP de Getúlio Vargas, ele serve para guardar informações! Regular não se encaixa em sua definição!

    d) o arquivo é um ambiente em que nada é neutro, imparcial ou objetivo.
    Arquivo é um ambiente que se importa com o teor documental! Isso justifca por exemplo o uso da tabela da temporalidade e o chamado juízo de valor do que se vai guardar!

    e) o sentido que os historiadores lhes atribuem passa a fazer parte dos documentos de arquivo.
    Se Historiador NÃO É PROFISSÃO! Quanto mais alguem com reputação para meter o bedelho num arquivo. KKKKK

    TACA O DEDO NA ESTRELA SE VC GOSTOU!

  • Sem comentários...achei bem difícil!!!!!

     Essa questão é justamente aquela que faz a diferença :/ afeeeee
  • Engraçado. Eu não achei nem um pouco difícil. Agora, combinemos, a questão exigiu, pelo menos a meu ver, inteiro conhecimento de interpretação de texto, nada mais. Digo isso pois, sinceramente, NADA SEI sobre Arquivologia ainda, mas consegui acertar a questão sem problemas, e não foi pelo chute mas...sei lá, pela lógica textual.
    Em síntese, a autora diz que o arquivo vai permanecer fiel à sua fonte independentemente do uso que lhe atribuirão ou das informações que ele emanar. Ora, se isto é verdade, só posso concluir que, acima de tudo, o arquivo será AUTÊNTICO, por referir-se sempre aos fatos que o originaram.
  • Legítima questão fácil pra quem não estudou  e charope pra quem acha que estudou!! =)

    boa sorte pessoal
  • Pessoal, o mérito de uma questão é muito particular, o que é difícil para alguns pode não ser para outros.
    Por isso os concursos abordam diversas matérias, com o objetivo de aprovar um "clinico geral" e não um "especialista" numa determinada matéria.

    Mas vamos em frente, tem muita matéria para estudar.

    Abraços a todos
  • Questão 100% interpretação de texto, não precisa saber nada de arquivologia pra responder. Mal classificada.
  • Concordo com felipe. Questão de interpretação de texto. Resposta correta: letra A.
  • Gosto dos comentarios do colega Israel, são faceis de aprender!
  • Letra (a)

    Os documentos possuem 5 caracteristicas:

    1. Naturalidade

    2. Imparcialidade

    3. Unicidade

    4. Inter-relacionamento

    5. Autenticidade: é autentico quando ele é o que diz ser, independentemente de se tratar de minuta, original ou cópia, sendo livre de adulterações ou qualquer outro tipo de corrupção


ID
121015
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Uma das características próprias do arquivo − a de refletir a estrutura, as funções e as atividades da entidade que o acumulou − é conhecida como

Alternativas
Comentários
  • Letra  "C"

                  Ao se produzir documentos no decorrer de suas atividades, podemos destacar que os documentos de arquivo possuem uma característica chamada  Organicidade, que significa que o mesmo foi criado em função de uma atividade realizada pela instituição, de forma que o mesmo servirá de prova das transações realizadas pela organização.
  • descomplicando esse princípio da Organicidade: analisando os documentos criados e recebidos da empresa, instituição, etc., pode-se descobrir no que ela trabalha, ou qual é a sua função principal.

  • Como o arquivo (no caso da questão) provém de uma instituição, é certo que durante o período de atividade dessa entidade os vários documentos que forem adentrando ao arquivo paulatinamente vão desenhar um esboço de sua estrutura, funções e atividades, ou seja, suas características orgânicas, intrínsecas.

    Isso é a organicidade.

  • Princípio da Proveniência: Fixa a identidade do documento, relativamente ao seu produtor. Por este princípio, os arquivos devem ser organizados em obediência à competência e às atividades da instituição ou pessoa legitimamente responsável pela produção, acumulação ou guarda dos documentos. Arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter a respectiva individualidade, dentro de seu contexto orgânico de produção, não devendo ser mesclados a outros de origem distinta.

    Princípio da Organicidade: As relações administrativas orgânicas se refletem nos conjuntos documentais. A organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, funções e atividades da entidade produtora/acumuladora em suas relações internas e externas.

    Princípio da Unicidade: Não obstante, forma, gênero, tipo ou suporte, os documentos de arquivo conservam seu caráter único, em função do contexto em que foram produzidos.

    Princípio da Indivisibilidade ou integridade: Os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida.

    Princípio da Cumulatividade: O arquivo é uma formação progressiva, natural e orgânica.

     

  • Olá gente!!

    A resposta é a letra "C" de casa...

                 Podemos dizer que o princípio da organicidade é um desdobramento do princípio da ordem original. A organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, funções e atividades da entidade produtora/acumuladora em suas relações internas e externas...

    Abraço, pessoal!!
  • Deixe-me fazer uma pergunta bem simples?

    Pra que serve um arquivo? Para guardar coisas!

    Então se eu tenho uma mesa cheia de livros, apostilas, papéis e etc, eu tenho um arquivo? Não!

    Porque? Porque esta tudo DESORGANIZADO!

    Arquivo é o local onde eu Guardo Informações de forma ORGANIZADA!


    Mas Integridade não se encaixa num arquivo?
    Não, pois eu posso ter um Arquivo com um documento com anexos faltando, ou seja, ele não está integral!

    Mas representatividade não se encaixa num arquivo?
    Não, pois uma Banca de Revista e um Livrária possuem diversos documentos mas isso não representa um arquivo. Pois eles não foram produzidas por elas e nem ficarão guardadas nela mediante uma tabela de temporalidade. Fica lá até que se venda ou alguem taque fogo. KKKK

    Mas transparência não se encaixa num arquivo?
    Não pois temos a possibilidade dos arquivos SIGILOSOS, ULTRA SECRETOS que contém a quantidade de papéis higiênicos gastos pelos parlamentares!

    Mas proveniência não se encaixa num arquivo?
    Não pois os arquivos SIGILOSO são providos apenas para pessoas autorizadas.

    ARQUIVO É O LUGAR QUE USO PARA GUARDAR ALGO DE FORMA ORGANIZADA, FACILITANDO A CONSULTA NO FUTURO! POR ISSO GUARDE UM CLIQUE NA ESTRELA AO LADO MARCANDO-A PARA MIM!
  • Com todo o respeito, muito cuidado com o comentário do colega Israel Ferreira. 

     

    Consigo ver, pelo menos, 4 erros. 

     

    1. Arquivo e documento são conceitos diferentes.

    2. Um arquivo, no sentido estrutural, não necessariamente precisa estar organizado para ser um arquivo. O que caracteriza a estrututra de um arquivo é a organicidade dos documentos que o compõem e não sua organização ou falta de organização. 

    3. Transparência é um dos pilares das infomações arquivísticas porque o acesso é a regra e o sigilo, exceção. 

    4. A provêniência, ou melhor, o príncípio da proveniência, é um dos (se não o principal) princípio da arquivologia. É ele que diz que os documentos produzidos pela instituição tal não deve ser misturado aos de outras instituições. Por isso é uma tremenda besteira renegar esse princípio.

     

    Eu poderia continuar mas acho que já deu pra perceber. Acho excelente dissecar as questões de forma a procurar entender os conceitos mas isso tem que ser feito com muito cuidado. Espero ter ajudado e estou à disposição para quaisquer questionamentos. 

  • Letra (c)

    Documento -> é toda informação (conteúdo) registrada em um suporte (meio físico) material suscetível de ser utilizada para consulta

    Documento de arquivo -> todo documento produzido e/ou recebido por pessoa física ou jurídica no decorrer de suas atividades, qualquer que seja o suporte, e dotado de organicidade, ou seja, relação natural entre o documento e a atividade originária


ID
121018
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Convênios, memorandos, atas, pareceres e ordens de serviço são exemplos, respectivamente, de documentos

Alternativas
Comentários
  • Atos enunciativos: expedidos por autoridades administrativas com a finalidade de dispor e deliberar sobre matérias. Ex.: medidas provisórias, estatuto...

    Atos de assentamento: são os configurados por registros, consubstanciando assentamento sobre fatos ou ocorrências. Ex.: atas, apostila, termo...

    Atos comprobatórios: são os que comprovam assentamentos, decisões, etc. Ex.: translado, certidão, atestado, etc.

    Atos de ajuste: são representados por acordos em que a Administração Pública Federal, Estadual, ou Municipal é parte. Ex.: tratado, convênio, contrato....

    Atos de correspondência: objetivam a execução dos atos normativos em sentido amplo. Ex.: aviso, ofício, carta....

     

  • A espécie do documento está ligada ao seu aspecto formal . São alguns exemplos de espécies documentais :

    Atos normativos - Ditam regras e normas expedidas por autoridades administrativas ( de cumprimento obrigatório ) .EX : leis , decretos , regulamentos medidas provisórias , portarias , ordens de serviço

    Atos de ajuste ou documentos pactuais - representam acordos firmados entre duas ou mais partes . EX : Convênios , contratos e ajustes .

    Atos de correspondência - São criados com o propósito dos atos normativos serem executados. EX : editais , avisos , memorandos , telegramas , notificações , ofícios , cartas .

    Atos enunciativos - Emitem uma opinião , esclarecendo sobre certo assunto . EX : pareceres , votos , relatórios .

    Atos de assentamento - fomados por registros , firmando fatos ou ocorrências . EX : Atas , autos de infração , termos .

  • Alguém poderia me dizer onde é uma boa fonte para estudar arquivologia para nível médio?

    Estava pensando em comprar aquele livro Arquivologia Descomplicada, alguém recomenda?
  • Direito administrativo é cultura rsrsrs
    acertei essa questão por lá. auheuae
  • CATEGORIAS DAS ESPÉCIES DOCUMENTAIS

    -ATOS NORMATIVOS: lei, resolução, decreto, regimento interno, instrução normativa.
    -ATOS ENUNCIATIVO: parecer, relatório, voto, nota técnica.
    -ATOS DE ASSENTAMENTO: ata, apostila.
    -ATOS COMPROBATÓRIOS: certidão, atestado.
    -ATOS DE AJUSTE: contrato, convênio.
    -ATOS DE CORRESPONDÊNCIA: memorando, ofício, aviso, carta, edital.

    Fonte:http://www.passeja.com.br/file/download/arquivologia2.pdf

  • Atos de ajuste: Representam acordos firmados  (entre duas ou mais partes). São representados pelos DOCUMENTOS PACTUAIS.

    Ex: Convênios, pactos, ajustes.

    Atos de correspondência: são criados com o propósito de os atos normativos serem executados.

    Ex: Editais, avisos, memorando, telegramas, notificações, ofícios, cartas.

    Atos de assentamento: formados por registros firmando fatos ou ocorrências.

    Ex: Atas, autos de infração, termos.

    Atos enunciativos: emitem uma opinião, esclarecendo sobre certo assunto.

    Ex. pareceres, votos, relatórios.

    Atos normativos: ditam regras e normas expedidas por autoridades administrativas (de cumprimento obrigatório).

    Ex: leis, decretos, medidas provisórias, regulamentos, portarias.


    Fonte: Arquivologia para concurso, Renato Valentini.

  • Correspondência Oficial: memorando, ofício, aviso.

     


    Na disciplina língua portuguesa, quem estudou redação oficial (correspondência oficial) deu para matar a questão.

     

    ________________________________________________________________________________________________

     

    Atos Enunciativos --> C A P A

     

    Certidão

    Atestado

    Parecer

    Apostila

     

  • ordem de serviço não seria ato ordinatório?

ID
121021
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Utilizado na literatura sobre documentos digitais, o termo captura equivale, na terminologia arquivística clássica, a

Alternativas
Comentários
  • A Captura Documental é o processo que permite transformar documentos físicos em documentos digitais, sendo, em muitas organizações, um das primeiras fases do ciclo de gestão da documentação. Este processo, pode assumir uma grande importância em organizações que tenham necessidade de processar muitos documentos, como facturas de fornecedores, correspondência, documentação comercial, etc. fonte: http://www.csc.com/pt/ds/11568/14808-captura_documental
  • a) anexação.
    b) arquivamento.
    c) aditamento.
    d) recolhimento.
    e) apensação

  • ESCLARECENDO OS OUTROS TERMOS DA QUESTÃO...

    A juntada de documentos  ( união de um processo a outro) se realiza por ANEXAÇÃO OU APENSAÇÃO.

    ANEXAÇÃO: É a união definitiva e irreversível  de um ou mais documentos a um outro processo, considerado principal, desde que pertencentes a um mesmo interessado e que contenham o mesmo assunto.

    APENSAÇÃO: É a união provisória de um ou mais processos a um processo mais antigo destinado ao estudo e a uniformidade de tratamento em matérias semelhantes, com o mesmo interessado ou não.

    RECOLHIMENTO: É quando um documento passa do arquivo intermediário para o permanente.

    ADITAMENTO: É um acréscimo de informação a um documento com a finalidade de complementação ou esclarecimento.

  • Cabe ressaltar que o recolhimento não é apenas a passagem do arquivo de fase intermediária para a fase permanente, já que alguns arquivos podem passar diretamente da fase corrente para a fase permanente. Desta forma, o recolhimento, ao contrário do citado pelo colega, é a passagem para o arquivo permanente ou 3a idade.
  • Para contribuir com os excelentes comentários vou analisar a pergunta por outro ângulo!
    Confesso que não entendi de primeira a questão e tinha dúvidas sobre o termo aditamento, então selecionei o termo documentos digitais e captura, trascando o seguinte paralelo:

    1. Ora! Em se tratando de Documento Digital  me veio em mente o arquivo em PDF que geralmente podemos baixar na Internet!
    2. Capturar seria eu fazer o download desse arquivo para o meu computador.
    3. Perai, quando eu salvo o arquivo no meu computador eu JOGO NUMA PASTA que me ajude a encontrá-lo depois. Ora pois! Isso não seria arquivar?

    Então quando eu pego um arquivo digital e o coloco numa pasta específica no meu computador, é o mesmo que arquivar!


    Confesso que ao ver a cara da Bolinha Amarela depois de ter acertado essa questão eu pulei da velha cadeira de tanta alegria, derrubando a Xicara de Café em cima do MION (meu gato retardado)  que saiu correndo todo melado e MIANDO ACERTOU, ACERTOU. KKKK

    Taca do dedo na estrela!
  • Israel, divirto-me muito com os seus comentários.

    Gosto desses raciocínios que parecem sem embasamento mas na verdade respondem a questão.
    Para mim é um excelente método de memorização.

    Maravilha essa tal de andragogia!

    (Andragogia é a arte ou ciência de orientar adultos a aprender, segundo a definição creditada a Malcolm Knowles, na década de 1970. O termo remete a um conceito de educação voltada para o adulto, em contraposição à pedagogia, que se refere à educação de crianças (do grego paidós, criança). Ciência que estuda as melhores práticas para orientar adultos a aprender. É preciso considerar que a experiência é a fonte mais rica para a aprendizagem de adultos. Princípio da Orientação para aprendizagem: o adulto aprende melhor quando os conceitos apresentados estão contextualizados para alguma aplicação e utilidade. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Andragogia)

    Vou lembrar do seu gato na prova. rsrsrs

    Bons estudos!
  • Não consegui entender a relação entre captura e arquivamento ao ler o primeiro comentário.
    Então fui buscar essa definição aqui. Retirei do CONARQ:


    Captura
    A captura consiste em declarar um documento como sendo um documento arquivístico, incorporando-o ao sistema de gestão arquivística, por meio das seguintes ações:
    registro;
    classificação;
    indexação;
    atribuição de restrição de acesso;
    arquivamento.
    Os objetivos da captura são:
    identificar o documento como documento arquivístico;
    demonstrar a relação orgânica dos documentos.
    http://www.conarq.arquivonacional.gov.br/Media/publicacoes/earqbrasilv1.pdf

     
  • ● Captura: incorporação de um documento ao sistema de gestão arquivística, por meio de registro, classificação e arquivamento. (CONARQ, 2011, p. 124)

    Bons Estudos



ID
121024
Banca
FCC
Órgão
Casa Civil-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Arquivologia
Assuntos

Nos inventários, a unidade mínima de referência, em termos descritivos, é

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Dicionário de Terminologia Arquivística,

    "Série é a subdivisão do quadro de arranjo, que corresponde a uma sequência de documentos relativos à mesma função, atividade, tipo documental ou assunto."

    Bons Estudos!
  • Em arquivologia entende-se por ARRANJO a ordenação dos documentos em fundos, a ordenação das séries dentro dos fundos e, se necessário, dos itens documentais dentro das séries. O arranjo é uma das funções mais importantes em um arquivo,e, por isso, deve ser feito por pessoa qualificada e especializada. As atividades desenvolvidas no arranjo são de dois tipos: intelectuais e físicas. As intelectuais consistem na análise dos documentos quanto a sua forma, origem funcional e conteúdo. As atividades físicas se referem à colocação dos papéis nas galerias, estantes ou caixas, seu empacotamento, fixação de etiquetas etc.
     
    FUNDO
    •  é o acervo arquivístico produzido, recebido e acumulado em processo natural por uma mesma instituição, entidade ou pessoa.
    •  principal unidade de arranjo estrutural nos arquivos permanentes, constituída dos documentos provenientes de uma mesma fonte geradora de arquivos.
    •  a principal unidade de arranjo funcional nos arquivos permanentes, constituída dos documentos provenientes de mais de uma fonte geradora de arquivo reunidas pela semelhança de suas atividades, mantido o princípio da proveniência.
     
     SÉRIE 

    • é a subdivisão do quadro de arranjo, que corresponde a uma sequência de documentos relativos à mesma função, atividade, tipo documental ou assunto."
  • Não concordo com a questão em relação a " unidade mínima de referência".

    Arranjo: Ordenar os documentos em fundos, as séries dentro dos fundos e, se for o caso, os itens documentais dentro das séries.

    Inventário: As unidades de arquivamento de um fundo ou de uma de suas divisões são identificados e descritos de forma sucinta (sumário) ou pormenorizada (analítico).

    * O inventário descreve a composição do fundo ou parte dele.
    * O sumário é de suma importância e deve ser o 1º. Instrumento a ser criado para os fundos dos arquivos públicos e privado
    * O analitico exige pleno conhecimento do tema a ser descrito.

    Fonte: Alexandre Américo

    Tá escrito eu não invento nada!
  • Sim meu caro, mas a questão não trouxe o item documental, então, neste caso, a menor é a série!
  • O inventário descre partes do acervo documental que é denominda série documntal.