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Prova FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Consultor Legislativo - Meio Ambiente


ID
2798233
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Leis vivas


      “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, disse Camões num de seus sonetos. Um jurista certamente endossará esse verso: mudam as leis com o tempo, e mudam de acordo com a dinâmica das vontades e das necessidades humanas. Se as sociedades fossem estáveis e se imobilizassem no tempo, os costumes, os valores e as leis que os regessem seriam sempre os mesmos. Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios. Por isso os códigos caminham: para o ajuste permanente entre o que vai mudando nos costumes e o que deve ir mudando nas leis.

      Lembremos que as mudanças não ocorrem apenas no correr do tempo; atuam também nas relações entre as pessoas, entre os segmentos e as classes sociais. Assim é que, além de se fazer viva na corrente do tempo, a legislação deve se provar viva também nas cadeias horizontais em que indivíduos e grupos se relacionam. Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos.

      A atenção dos legisladores para alguma mobilidade essencial dos valores e dos costumes é uma exigência intrínseca à sua função. Cabe-lhes interpretar ao mesmo tempo com prudência e maleabilidade as alterações de paradigmas, para que as leis não percam o passo com o sentido das mudanças − que Camões tão bem expressou − nos regimes do tempo histórico e das vontades humanas.

                                                               (MOREYRA, Felipe de Assis, inédito)  

Um requisito imprescindível para a eficaz elaboração das leis está, conforme se afirma no

Alternativas
Comentários
  • d) primeiro parágrafo, na dinâmica que rege as leis em conformidade com a dos costumes e valores sociais.

  • Gabarito - D

     

     

    a) primeiro parágrafo, na observância do que é permanente no quadro dos valores de uma sociedade. 

     

     

    →  Errado, o texto expõe o contrário, pois, deve haver uma maior observância na dinâmica das vontades e das necessidades humanas que rege as leis.

     

     

    "Um jurista certamente endossará esse verso: mudam as leis com o tempo, e mudam de acordo com a dinâmica das vontades e das necessidades humanas."

     

    "Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios."

     

    --------------

     

    b) segundo parágrafo, na preservação das diferenças que constituem a heterogeneidade das classes sociais. 

     

     

    →  Errado, essa alternativa é bastante capciosa, veja bem, a questão pede um requisito imprescindível para a elaboração das leis, no 2º parágrafo, o texto apenas expõe que PODE haver diferenças nos efeitos dessas leis, de acordo com as condições e sujeitos distintos. Não sendo, portanto, um "requisito imprescindível" e sim uma casualidade ou eventualidade. Veja a 3º questão dessa prova.

     

     

    "Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos."

     

    --------------

     

    c) terceiro parágrafo, o estrito cumprimento dos paradigmas que fixam o perfil de uma sociedade. 

     

     

    →  Errado, o texto nada fala sobre o estrito cumprimento dos paradigmas (padrões), e sim da necessidade de haver uma maior mobilidade e adaptabilidade a eles.

     

     

    "A atenção dos legisladores para alguma mobilidade essencial dos valores e dos costumes é uma exigência intrínseca à sua função. "

     

    --------------

     

    d) primeiro parágrafo, na dinâmica que rege as leis em conformidade com a dos costumes e valores sociais 

     

     

    Correto, conforme o trecho: "Se as sociedades fossem estáveis e se imobilizassem no tempo, os costumes, os valores e as leis que os regessem seriam sempre os mesmos. Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios."

     

    --------------

     

    e) segundo parágrafo, no predomínio dos interesses representados nas cadeias horizontais sobre os da corrente do tempo. 

     

     

    →  Errado, o texto não fala sobre o predomínio de um interesse sobre outro, e sim que devem existir simultaneamente.

     

     

    "Assim é que, além de se fazer viva na corrente do tempo, a legislação deve se provar viva também nas cadeias horizontais em que indivíduos e grupos se relacionam."

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Correta, D

    Tive que ler duas vezes o texto:

    O trecho que mais corrobora com a assertiva D é o seguinte:

    "...Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios. Por isso os códigos caminham: para o ajuste permanente entre o que vai mudando nos costumes e o que deve ir mudando nas leis.

  • Geralmente é na 1ª ou 2ª linha que o autor já deflagra sua intenção no texto. 


ID
2798236
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Leis vivas


      “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, disse Camões num de seus sonetos. Um jurista certamente endossará esse verso: mudam as leis com o tempo, e mudam de acordo com a dinâmica das vontades e das necessidades humanas. Se as sociedades fossem estáveis e se imobilizassem no tempo, os costumes, os valores e as leis que os regessem seriam sempre os mesmos. Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios. Por isso os códigos caminham: para o ajuste permanente entre o que vai mudando nos costumes e o que deve ir mudando nas leis.

      Lembremos que as mudanças não ocorrem apenas no correr do tempo; atuam também nas relações entre as pessoas, entre os segmentos e as classes sociais. Assim é que, além de se fazer viva na corrente do tempo, a legislação deve se provar viva também nas cadeias horizontais em que indivíduos e grupos se relacionam. Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos.

      A atenção dos legisladores para alguma mobilidade essencial dos valores e dos costumes é uma exigência intrínseca à sua função. Cabe-lhes interpretar ao mesmo tempo com prudência e maleabilidade as alterações de paradigmas, para que as leis não percam o passo com o sentido das mudanças − que Camões tão bem expressou − nos regimes do tempo histórico e das vontades humanas.

                                                               (MOREYRA, Felipe de Assis, inédito)  

Ao retomar o citado verso de Camões e admitir seu endosso por um jurista, o autor do texto considera que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - B

     

     

    "Um jurista certamente endossará esse verso: mudam as leis com o tempo, e mudam de acordo com a dinâmica das vontades e das necessidades humanas."

     

     

    b) a mudança das disposições humanas, verificada na mudança dos tempos, faz necessária a mudança das leis

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  •  a)a mudança das leis ocorre na mesma proporção em que as vontades mudam a natureza mesma do tempo

     

    PELO CONTARRIO:

     

    Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, disse Camões 

  • e) a relevância das leis ocorre na medida mesma em que possam alterar as vontades humanas na dinâmica do tempo. 

    À medida que tem o sentido de à proporção que.

    À medida que a renda diminui, o brasileiro reduz gastos em lazer e cultura.

     

    Na medida em que indica ideia de causa, significa uma vez que, visto que, tendo em vista.

    Para ele, preservar essas áreas, além de aumentar a qualidade de vida, traz mais renda para a população, na medida em que melhora a qualidade dos empregos e das moradias.

  • qual o erro da letra D? Alguém?


    Grata.

  • Gabi, também marquei essa, mas olhando novamente o texto acredito que seja pelo trecho: "Cabe-lhes interpretar ao mesmo tempo com prudência e maleabilidade as alterações de paradigmas". Ou seja não há alternância entre tempo e vontade como a alternativa colocou (uma e depois outra), mas sim ao mesmo tempo.

  • Gabi,

    não está expresso uma ideia de alternância entre "os tempos e as vontades". Contrariamente, existe uma simultaneidade. Outro erro: às lei não possuem uma dinâmica própria. A dinâmica é oriunda da mutação do tempo, os costumes, os valores que reverbera (ou que deveria) nas leis.  


ID
2798239
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Leis vivas


      “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, disse Camões num de seus sonetos. Um jurista certamente endossará esse verso: mudam as leis com o tempo, e mudam de acordo com a dinâmica das vontades e das necessidades humanas. Se as sociedades fossem estáveis e se imobilizassem no tempo, os costumes, os valores e as leis que os regessem seriam sempre os mesmos. Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios. Por isso os códigos caminham: para o ajuste permanente entre o que vai mudando nos costumes e o que deve ir mudando nas leis.

      Lembremos que as mudanças não ocorrem apenas no correr do tempo; atuam também nas relações entre as pessoas, entre os segmentos e as classes sociais. Assim é que, além de se fazer viva na corrente do tempo, a legislação deve se provar viva também nas cadeias horizontais em que indivíduos e grupos se relacionam. Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos.

      A atenção dos legisladores para alguma mobilidade essencial dos valores e dos costumes é uma exigência intrínseca à sua função. Cabe-lhes interpretar ao mesmo tempo com prudência e maleabilidade as alterações de paradigmas, para que as leis não percam o passo com o sentido das mudanças − que Camões tão bem expressou − nos regimes do tempo histórico e das vontades humanas.

                                                               (MOREYRA, Felipe de Assis, inédito)  

Quanto aos efeitos gerados pela aplicação das leis, considera-se no texto que eles

Alternativas
Comentários
  •  

    c) acusam, eventualmente, as diferentes condições de classe e de cultura em que elas são aplicadas. 

    [...]Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos. [...]

  • Gabarito - C
     

     

    "Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos."

     

     

    →   PODE haver diferenças nos efeitos das leis, de acordo com as condições e sujeitos distintos, sendo, portanto uma casualidade ou eventualidade.

     

     

    c) acusam, eventualmente, as diferentes condições de classe e de cultura em que elas são aplicadas. 

     

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  • Questão que envolve um pouco de hermenêutica jurídica (interpretação + aplicação da lei). Vale lembrar que os juristas, dessa linha, consideram que a intepretação do texto legal produz uma norma jurídica. Então, texto legal e norma jurídica seriam coisas distintas. A produção da norma jurídica seria auxiliada por postulados como, por exemplo, o princípio da proporcionalidade/razoabilidade. O Direito - e os operadores do direito - sempre buscam uma aplicação razoável da lei. Sempre não, porque existem os malucos.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Na mesma linha de raciocínio do Bruxo, o texto remete também ao Princípio da primazia da realidade exercido no Direito Processual do Trabalho, na medida em que o legislador buscará o que realmente estava ocorrendo com o obreiro em sua realidade laboral. 


ID
2798242
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Leis vivas


      “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, disse Camões num de seus sonetos. Um jurista certamente endossará esse verso: mudam as leis com o tempo, e mudam de acordo com a dinâmica das vontades e das necessidades humanas. Se as sociedades fossem estáveis e se imobilizassem no tempo, os costumes, os valores e as leis que os regessem seriam sempre os mesmos. Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios. Por isso os códigos caminham: para o ajuste permanente entre o que vai mudando nos costumes e o que deve ir mudando nas leis.

      Lembremos que as mudanças não ocorrem apenas no correr do tempo; atuam também nas relações entre as pessoas, entre os segmentos e as classes sociais. Assim é que, além de se fazer viva na corrente do tempo, a legislação deve se provar viva também nas cadeias horizontais em que indivíduos e grupos se relacionam. Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos.

      A atenção dos legisladores para alguma mobilidade essencial dos valores e dos costumes é uma exigência intrínseca à sua função. Cabe-lhes interpretar ao mesmo tempo com prudência e maleabilidade as alterações de paradigmas, para que as leis não percam o passo com o sentido das mudanças − que Camões tão bem expressou − nos regimes do tempo histórico e das vontades humanas.

                                                               (MOREYRA, Felipe de Assis, inédito)  

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • FCC e as suas FAMOSAS palavras rebuscadas! 

     b) para que as leis não percam o passo (3° parágrafo) = a fim de que a legislação mantenha correspondência. 

    Há uma relação de finalidade no excerto acima. 

  • Nada melhor que o bom e velho dicionário para entender o raciocínio da FCC:

    a) reviravoltas radicais de princípios (1° parágrafo) = conturbações prementes de critérios

    premente: que aperta, que aperta o coração; angustiante, aflitivo

    b) para que as leis não percam o passo (3° parágrafo) = a fim de que a legislação mantenha correspondência. CERTA

    c) podem acusar-se aqui e ali (2° parágrafo) = costumam retratar-se alhures

    alhures: em outro lugar, em outra parte. Ex: "já ouvira aquela piada a alhures”

    d) alguma mobilidade essencial (3° parágrafo) = certa dinâmica imperscrutável

    perscrutar: tentar conhecer, procurar penetrar no segredo das coisas

    e) além de se fazer viva na corrente do tempo (2° parágrafo) = não obstante se revivifique com a cadeia temporal

    revivifique: restituir a vida a; reanimar. Sentido de que estava não estava viva e voltou a viver.

     

    Que a FORÇA esteja com você!

  • Gabarito B

     

    Premente: imediato / urgente

     

    Alhures: em algum lugar / em alguma parte

     

    Imperscrutável: inexplicável / imcompreensível

     

     

  • IMPERSCRUTÁVEL = aquilo que não se pode perscrutar. Aquilo que não se pode procurar ou investigar.

    Aplicação: O assassinato de Marielle e Anderson parece imperscrutável.

    Vida à cultura democrática, Monge.


ID
2798245
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Leis vivas


      “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, disse Camões num de seus sonetos. Um jurista certamente endossará esse verso: mudam as leis com o tempo, e mudam de acordo com a dinâmica das vontades e das necessidades humanas. Se as sociedades fossem estáveis e se imobilizassem no tempo, os costumes, os valores e as leis que os regessem seriam sempre os mesmos. Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios. Por isso os códigos caminham: para o ajuste permanente entre o que vai mudando nos costumes e o que deve ir mudando nas leis.

      Lembremos que as mudanças não ocorrem apenas no correr do tempo; atuam também nas relações entre as pessoas, entre os segmentos e as classes sociais. Assim é que, além de se fazer viva na corrente do tempo, a legislação deve se provar viva também nas cadeias horizontais em que indivíduos e grupos se relacionam. Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos.

      A atenção dos legisladores para alguma mobilidade essencial dos valores e dos costumes é uma exigência intrínseca à sua função. Cabe-lhes interpretar ao mesmo tempo com prudência e maleabilidade as alterações de paradigmas, para que as leis não percam o passo com o sentido das mudanças − que Camões tão bem expressou − nos regimes do tempo histórico e das vontades humanas.

                                                               (MOREYRA, Felipe de Assis, inédito)  

Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  •  a) O verso de Camões, citado no texto, tem um sentido bastante aberto, mas ganhou especificidade ao ser associado à dinâmica própria das leis. 

    O verso de Camões poderia ser utilizado em outros textos com sentido lógico diferente do texto acima. Logo, tal verso contém um sentido bastante aberto podendo ser reutilizável.

  • GABARITO - LETRA "A"

     

    B) Embora se falem (se fale) dos tempos e das vontades humanas, o verso camoniano inspirou que o autor do texto o aplicasse ao movimento das leis.

     

    C) Tanto quanto costuma ocorrer com o tempo e a vontade dos homens, assim também a vijência (Vigência) das leis está sujeita à (a) uma dinâmica particular.

     

    D) Por vezes um poeta (,) como é o caso de Camões, aproveita-se (aproveita) um verso seu para referendar a verdade de um outro campo do pensamento.

     

    E) Às mudanças que ocorrem no tempo voluntarioso dos homens sobrepõe-se (sobrepõem) também, proporcionalmente, mudanças quando se trata da legislação. 

  • Gabarito - A

     

     

    b) Embora se FALE dos tempos e das vontades humanas, o verso camoniano inspirou que o autor do texto o aplicasse ao movimento das leis. 

     

     

    →  A partícula "se" na oração está exercendo função de índice de indeterminação do sujeito (IIS), pois está acompanhada de um verbo transitivo indireto "falar", portanto, o verbo deve ser flexionado na 3º pessoa do singular.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) Tanto quanto costuma ocorrer com o tempo e a vontade dos homens, assim também a viGência das leis está sujeita A uma dinâmica particular.  

     

     

    →  A palavra "vigência" é grafada com "G".

     

    →  Não se usa crase antes de artigo indefinido (um, uma, uns, umas).

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) Por vezes um poeta [ , ] como é o caso de Camões, aproveita-se DE um verso seu para referendar a verdade de um outro campo do pensamento. 

     

     

    →  Deve haver 1 vírgula isolando a expressão intercalada "como é o caso de camões".

     

    →  O verbo "aproveita-se", nesse contexto, rege a preposição "de". Pois quem se aproveita, aproveita-se DE algo.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) Às mudanças que ocorrem no tempo voluntarioso dos homens sobrepõeM-se também, proporcionalmente, mudanças quando se trata da legislação. 

     

     

    →  O verbo "sobrepor" deve concordar com o seu sujeito "mudanças".

     

    →  Ordem direta: Mudanças, quando se trata da legislação, são sobrepostas às mudanças que ocorrem no tempo voluntarioso dos homens.

     

     

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  • A redação desse item "e" está tão truncada, claramente carente de clareza.


ID
2798248
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             Leis vivas


      “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, disse Camões num de seus sonetos. Um jurista certamente endossará esse verso: mudam as leis com o tempo, e mudam de acordo com a dinâmica das vontades e das necessidades humanas. Se as sociedades fossem estáveis e se imobilizassem no tempo, os costumes, os valores e as leis que os regessem seriam sempre os mesmos. Mas o dinamismo da história está permanentemente exigindo atualizações, quando não reviravoltas radicais de princípios. Por isso os códigos caminham: para o ajuste permanente entre o que vai mudando nos costumes e o que deve ir mudando nas leis.

      Lembremos que as mudanças não ocorrem apenas no correr do tempo; atuam também nas relações entre as pessoas, entre os segmentos e as classes sociais. Assim é que, além de se fazer viva na corrente do tempo, a legislação deve se provar viva também nas cadeias horizontais em que indivíduos e grupos se relacionam. Os efeitos de uma mesma lei podem ser diferentes quando aplicada em condições e sujeitos distintos. Em vista das várias classes sociais e várias culturas de um país, podem acusar-se aqui e ali práticas e consequências diversas na administração dos mesmos direitos.

      A atenção dos legisladores para alguma mobilidade essencial dos valores e dos costumes é uma exigência intrínseca à sua função. Cabe-lhes interpretar ao mesmo tempo com prudência e maleabilidade as alterações de paradigmas, para que as leis não percam o passo com o sentido das mudanças − que Camões tão bem expressou − nos regimes do tempo histórico e das vontades humanas.

                                                               (MOREYRA, Felipe de Assis, inédito)  

Há emprego de voz passiva e pleno atendimento às normas de concordância na frase:

Alternativas
Comentários
  • B) Se necessárias mudanças deixam de haver na legislação, esta acaba pecando pelo anacronismo e pela ineficácia de seus dispositivos. 

    Correto seria: deixa de haver.

  • GABARITO - LETRA "C"

     

    A) O sentido das mudanças que Camões expressou dizem (diz) respeito a uma dinâmica implacável a que se submete (submetem) os eventos naturais e históricos.

     

    B) Se necessárias mudanças deixam de haver na legislação, esta acaba pecando pelo anacronismo e pela ineficácia de seus dispositivos. - Não há voz passiva.

     

    D) Não são desejáveis (é desejável), nos textos dos instrumentos legais, o brilho das figuras retóricas; o que importa é a objetividade da formulação. - Não há voz passiva.

     

    E) A linguagem da poesia, por meio de imagens, pode ser persuasiva; mas a elas não devem curvar-se (deve cuvar-se), em seu específico ofício, o legislador austero. Não há voz passiva.

  • Gabarito: Letra C

     

    Voz passiva:

     

    Analítica: Ser + Particípio do Verbo Principal

    Ex: O gato foi retirado da árvore pelo bombeiro.


     

    Sintética: Verbo na 3° Pessoa + Pronome Apassivador

    Ex: Descobre-se sempre o culpado

     

     

    Obs1: Verbo VTD ou VTDI

    Obs2: Voz ativa tem um verbo a menos, geralmente

    Obs3: Preservam a correlação verbal


    Instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • Gabarito - C

     

     

    Nessas questões não perca tempo com a concordância verbal, busque o verbo ser + particípio, que marca a voz passiva analítica, OU a partícula SE, que pode marcar a voz passiva sintética.

     

     

    a) O sentido das mudanças que Camões expressou dizem respeito a uma dinâmica implacável a que se submete os eventos naturais e históricos. 

     

    ▻ Achei verbo Ser + Particípio? Não. Achei partícula "se"? Sim,m as perceba que ela está exercendo função de índice de indeterminação do sujeito por estar ligada ao verbo "submeter", que, nesse contexto, é transitivo indireto, pois quem se submete, se submete A algo. 

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) Se necessárias mudanças deixam de haver na legislação, esta acaba pecando pelo anacronismo e pela ineficácia de seus dispositivos. 

     

    ▻ Achei verbo Ser + Particípio? Não. Achei partícula "se"? Sim. Nesse caso, ela é apenas uma conjunção que inicia uma or. sub. adv. condicional.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) Sendo exigida dos legisladores a sensibilidade para formular leis justas, eles devem estar atentos à mobilidade dos valores e costumes sociais. 

     

     

    ▻ Achei verbo Ser + Particípio? Sim. Gabarito.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    d) Não são desejáveis, nos textos dos instrumentos legais, o brilho das figuras retóricas; o que importa é a objetividade da formulação. 

     

    ▻ Achei verbo o "Ser"? Sim. Dois! Mas perceba que nenhum deles está ligado a um verbo no particípio. Corta.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) A linguagem da poesia, por meio de imagens, pode ser persuasiva; mas a elas não devem curvar-se, em seu específico ofício, o legislador austero. 

     

     

    ▻ Achei verbo o "Ser"? Sim! Mas perceba que ele não está ligado a um verbo no particípio. No mais, perceba que a partícula "se" está exercendo função de índice de indeterminação do sujeito por estar ligada ao verbo "curvar", que, nesse contexto, é transitivo indireto, pois quem se curva, se curva A algo. 

     

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  • e) A linguagem da poesia, por meio de imagens, pode ser persuasiva; mas a elas não DEVE se curvar, em seu específico ofício, o legislador austero.



    acredito que a palavra negativa (não) atrai a próclise

  • OBS: NA LETRA E, HÁ UM ERRO DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL - "MAS A ELA NÃO DEVE SE CURVAR" - PRÓCLISE OBRIGATÓRIA, PORQUANTO DA ATRAÇÃO DA PALAVRA ATRATIVA "NÃO". 

  • Questão rica em aprendizado! Trabalha conhecimento e atenção.

  • Pessoal, acredito que na Letra "e" não seja obrigatória a próclise. 

    O erro, de fato, é de concordância, além de não haver voz passiva.

    Curvar está no infinitivo, sendo assim poder-se-á utilizar tanto a próclise quanto à ênclise.

    Corrijam-me, por favor, se eu estiver errada.

  • a)  O sentido das mudanças que Camões expressou dizem respeito a uma dinâmica implacável a que se submete os eventos naturais e históricos. 

     b) Se necessárias mudanças deixam de haver (não há  vz passiva) na legislação, esta acaba pecando pelo anacronismo e pela ineficácia de seus dispositivos. 

     d) Não são desejáveis, nos textos dos instrumentos legais, o brilho das figuras retóricas; o que importa é a objetividade da formulação. 

     e) A linguagem da poesia, por meio de imagens, pode ser persuasiva; mas a elas não devem curvar-se, em seu específico ofício, o legislador austero

     

  • ATENÇÃO!!!


    não tem erro de colocação pronominal na letra E. Uso facultativo da próclise ou da ênclise pela existência de verbo no infinitivo. nesse caso o verbo no infinitivo "manda" na atratividade mesmo tendo palavra negativa.



  • ATENÇÃO!!!


    não tem erro de colocação pronominal na letra E. Uso facultativo da próclise ou da ênclise pela existência de verbo no infinitivo. nesse caso o verbo no infinitivo "manda" na atratividade mesmo tendo palavra negativa.



  • Na E, o problema não está no pronome, mas sim, na concordâcia. "... mas a ELA não deve curvar-se...". O ELA refere-se a "linguagem da poesia" que está no singular. Questão "suja"!

  • C) Sendo exigida dos legisladores a sensibilidade para formular leis justas, eles devem estar atentos à mobilidade dos valores e costumes sociais. 

    Verbo SER+PARTICÍPIO.

  • Não concordo completamente com o colega Sérgio Farias. Acredito que "necessárias" seja adjunto adnominal de "mudanças" (mudanças necessárias), e por isso não haveria vírgula.

    Em relação à flexão do verbo "deixar", em "deixam de haver", fiquei com dúvida. No meu entendimento, deixar concorda com necessárias mudanças, portanto seria flexionado. Ficaria mais ou menos assim:

    Se mudanças necessárias deixam de existir (ou haver) na legislação, esta acaba pecando pelo anacronismo..."

    Bora pedir um comentário pro QC, pessoal!


    Se tiver errado em algo, por favor, avisem-me.

  • NA "b" eu leio; Se necessárias mudanças DEIXAR de haver... ou seja deixar de existirem... Por isso não a marquei, fui na letra "c" mais confiante.


    Força a todos. :)

  • Características da voz passiva analítica

    1)A voz passiva analítica é formada pelos verbos auxiliares ser ou estar + particípio.

  • A FCC sempre faz isso : ela coloca uma expressão intercalada para distanciar o sujeito de seu verbo e induzir o candidato ao erro. 

  • Dica para achar a voz passiva:

    1) Procure verbos com "se" (separe a alternativa para checar depois)

    2) procure verbos no participio, terminação "-ado / -ido" (separe a alternativa para checar depois)

    3) elimine as alternativas que não possuem as anteriores

    4) volte nas orações anteriores e veja a transitividade do verbo, os que forem VB ou VTD separe, os que não forem elimine.

    5) Depois disso você saberá a resposta correta.

    Aqui vai uma dica pra quem tem dificuldade em achar a transitividade do verbo:

    1) Pergunte a ele em sua forma no singular, exemplo com o verbo "reconhecem-se" da alternativa: quem reconhece, reconhece alguma coisa ou reconhece alguém ( é um VTD).

    2) Geralmente a resposta vem no automático, confie no seu taco.

    Abraços.


ID
2798251
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 [Gestos e palavras]


      Uma vez eu estava em Londres numa sala comum da classe média inglesa: a lareira acesa, todo mundo com sua taça de chá, a família imersa naquela naturalidade (chega a parecer representação) com que os ingleses aceitam a vida. Os ingleses, diz o poeta Pessoa, nasceram para existir!

      A certa altura um garoto de uns dez anos começou a contar uma história de rua, animou-se e começou a gesticular. Só comecei a perceber o que se passava quando notei que aquele doce sorriso mecânico, estampado em cada rosto de todas as pessoas da família, sumiu de repente, como se uma queda de voltagem interior houvesse afetado o sorriso coletivo. Olhos de avó, mãe, tias e tios concentraram-se em silêncio sobre o menino que continuava a narrativa com uma inocência maravilhosa. Diante disso, uma das senhoras falou para ele com uma voz sem inflexões: “Desde quando a gente precisa usar as mãos para conversar?”

      Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva.

      Imaginemos um garoto italiano de dez anos que fosse coarctado* pela família em seus gestos meridionais. Seria uma crueldade, uma afetação pedagógica, uma amputação social. Daí cheguei à conclusão óbvia: os ingleses educam os filhos para que eles venham a ser ingleses, os italianos, para que venham a ser italianos.

*Coarctar: reduzir-se a limites mais estritos; restringir, estreitar

(CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209-210) 

De sua experiência em Londres, relatada no texto, o autor reteve sobretudo a impressão

Alternativas
Comentários
  • a) do desajuste entre a vivacidade de uma fala e uma tradição cultural em que os modos de expressão já estão convencionados. 

  • “Desde quando a gente precisa usar as mãos para conversar?”

          Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva.

    a) do desajuste entre a vivacidade de uma fala e uma tradição cultural em que os modos de expressão já estão convencionados. 

    GABARITO A

  •  SEGREDO, sempre leia o titulo!

     

    [Gestos e palavras]

    a)  ...modos de expressão... já estão convencionados. 

  • Muitas vezes você se acaba de estudar para matar uma questão pesada de específica e vacila numa de interpretação.


ID
2798254
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 [Gestos e palavras]


      Uma vez eu estava em Londres numa sala comum da classe média inglesa: a lareira acesa, todo mundo com sua taça de chá, a família imersa naquela naturalidade (chega a parecer representação) com que os ingleses aceitam a vida. Os ingleses, diz o poeta Pessoa, nasceram para existir!

      A certa altura um garoto de uns dez anos começou a contar uma história de rua, animou-se e começou a gesticular. Só comecei a perceber o que se passava quando notei que aquele doce sorriso mecânico, estampado em cada rosto de todas as pessoas da família, sumiu de repente, como se uma queda de voltagem interior houvesse afetado o sorriso coletivo. Olhos de avó, mãe, tias e tios concentraram-se em silêncio sobre o menino que continuava a narrativa com uma inocência maravilhosa. Diante disso, uma das senhoras falou para ele com uma voz sem inflexões: “Desde quando a gente precisa usar as mãos para conversar?”

      Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva.

      Imaginemos um garoto italiano de dez anos que fosse coarctado* pela família em seus gestos meridionais. Seria uma crueldade, uma afetação pedagógica, uma amputação social. Daí cheguei à conclusão óbvia: os ingleses educam os filhos para que eles venham a ser ingleses, os italianos, para que venham a ser italianos.

*Coarctar: reduzir-se a limites mais estritos; restringir, estreitar

(CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209-210) 

Com base no segmento textual indicado, o autor destaca

Alternativas
Comentários
  • D) Insurgir: Revoltar-se, opor-se.

  • Por que não pode ser a letra "a"? Infere-se no texto que, graças ao ato de o garoto abaixar as mãos e usar apenas a voz para se expressar, o que fez com que a família voltasse a sorrir mecanicamente, fez com que o autor dissesse "a educação britânica estava salva". Isso é relativo, pois para um inglês é importante, um valor nacional. Para nós, por exemplo, não o é. 

    Não obstante, a letra "e" também parece estar correta ao afirmar que a família parou de sorrir instantaneamente quando o garoto comerara a gesticular. Portanto, houve um consenso neste ato. 

  • Não poderia NUNQUINHA ser a letra A Gabriel Torraca !! Pois relativismo tem a ver com "não julgamento de ideias", tem a ver com "o PONTO DE VISTA DO OUTRO"...

    Claramente não há relativismo quando trata-se de costumes ingleses, já padronizados e não aceitam "quem faça algo diferente" ...

  •  

    a) o relativismo dos valores nacionais, em a educação britânica estava salva.

    Não há relativismo. Nem no sentido filosófico e nem no sentido comum. Há certa "ironia" nesta passagem, atestando que, NO PONTO DE VISTA EXCLUSIVO DOS INGLESES, o pobre garotinho NÃO estava se comportando como o inglês médio. Observe novamente o trecho:

    "Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva. "

    Ou seja: assim que o garoto parou de gesticular, a família voltou a sorrir, pois esse comportamento discreto é o que uma família britânica espera dos seus.

    b) a superioridade da cultura meridional, em Imaginemos um garoto italiano

    Pelo contrário, pois o autor não faz qualquer juízo de melhor ou pior, nesta passagem. Ele apenas deduz que o comportamento humano é bem diferenciado e que essa tal correção de comportamento feita ao menino inglês não seria adequada a um garoto italiano, já que essas 2 culturas contrapõem-se em matéria de comportamento.

    c) o papel formador da escola tradicional, em uma afetação pedagógica.

    Observe que nesta enumeração, eles separaram o conceito "mais obscuro". Pois esse termo, "afetação pedagógica", é muito vago. Porém, observe o contexto onde ele está inserido:

                   "Seria uma crueldade, uma afetação pedagógica, uma amputação social."

    Portanto, podemos inferir que "afetação pedagógica" expressa a ideia de "falsidade, artificialismo pedagógico" e não "papel formador da escola tradicional".

    d) a insurgência do menino, em Vi deliciado o garoto recolher as mãos.

    Jamais! O garoto não se comportou de forma rebelde... pelo contrário, novamente. Ele se recolheu, pois entendeu que estava se comportando, NA ÓTICA DA CULTURA INGLESA, de forma inconveniente, espalhafatosa. 

    e) o consenso das reações da família, em afetado o sorriso coletivo

    Claro! Observe o trecho:

               " Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos    iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva. "

  • Imagine um carnaval na Inglaterra...ou melhor, não imagine: inviável. A criança desenha o tronco da árvore de azul ou as folhas de amarelo e já é encaminhada para o psicólogo. E nesse processo, muitas vezes, morre um gênio.


ID
2798257
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 [Gestos e palavras]


      Uma vez eu estava em Londres numa sala comum da classe média inglesa: a lareira acesa, todo mundo com sua taça de chá, a família imersa naquela naturalidade (chega a parecer representação) com que os ingleses aceitam a vida. Os ingleses, diz o poeta Pessoa, nasceram para existir!

      A certa altura um garoto de uns dez anos começou a contar uma história de rua, animou-se e começou a gesticular. Só comecei a perceber o que se passava quando notei que aquele doce sorriso mecânico, estampado em cada rosto de todas as pessoas da família, sumiu de repente, como se uma queda de voltagem interior houvesse afetado o sorriso coletivo. Olhos de avó, mãe, tias e tios concentraram-se em silêncio sobre o menino que continuava a narrativa com uma inocência maravilhosa. Diante disso, uma das senhoras falou para ele com uma voz sem inflexões: “Desde quando a gente precisa usar as mãos para conversar?”

      Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva.

      Imaginemos um garoto italiano de dez anos que fosse coarctado* pela família em seus gestos meridionais. Seria uma crueldade, uma afetação pedagógica, uma amputação social. Daí cheguei à conclusão óbvia: os ingleses educam os filhos para que eles venham a ser ingleses, os italianos, para que venham a ser italianos.

*Coarctar: reduzir-se a limites mais estritos; restringir, estreitar

(CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209-210) 

Considerando-se o tipo de texto explorado pelo autor, verifica-se que ele é predominantemente narrativo, pela insistente presença de segmentos como

Alternativas
Comentários
  • Texto Narrativo: existe um enredo, no qual se desenvolvem as ações das personagens, marcadas pelo tempo e pelo espaço. Assim, a narração possui um narrador (quem apresenta a trama), as personagens (principais e secundárias), o tempo (cronológico ou psicológico) e o espaço (local que se desenvolve a história).

    Texto Descritivo: expõe apreciações e observações, de modo que indica aspectos, características e detalhes singulares e pormenores, seja de um objeto, lugar, pessoa ou fato. Dessa maneira, alguns recursos linguísticos relevantes na estruturação dos textos descritivos são: a utilização de adjetivos, verbos de ligações, metáforas e comparações.

    Texto Dissertativo: busca defender uma ideia e, logo, é baseado na argumentação e no desenvolvimento de um tema.

     

    Fonte: https://www.todamateria.com.br/tipos-de-textos/

  •  a) A certa altura um garoto de uns dez anos começou a contar uma história, embora ao final do texto a expressão a conclusão óbvia anuncie um segmento argumentativo. Resposta Correta.

     b) aquele doce sorriso mecânico, conquanto haja alguma presença de discurso dissertativo, como em Vi deliciado o garoto recolher as mãos. Não é dissertativo, o trecho é narrativo.

     c) os ingleses educam os filhos para que eles venham a ser ingleses, ao lado de algumas expressões descritivas como a educação britânica estava salva. Não é descritivo, o trecho é dissertativo.

     d) coarctado pela família em seus gestos meridionais, contrastando com o segmento descritivo Imaginemos um garoto italiano. Trecho dissertativo.

     e) Os ingleses, diz o poeta Pessoa, nasceram para existir, em apoio ao que há de descritivo na expressão os ingleses aceitam a vidaTrecho argumentativo.

     

  • Juro que não entendi como a letra D não inicia uma descrição'

     

  • É um testo envolvente, sedutor e emocional, do tipo que te faz perder um bom tempo na prova

    Cuidado concurseiros!!

    A FCC neste ano de 2018 está feroz!!!

    É para a Câmra legislativa do Distrito federal, e por isso as questões não podem ser fáceis, mas essa aí de cima confunde o leitor..

  • Quando cliquei, antes pensei "errei"... mas não é que acertei menino.

  • Dica anotada de algum colega aqui:

     

    *Narrativo: verbos no passado

    *Dissertativo: verbos no presente

    *Injuntivo: verbo no imperativo

  • Acho que nunca errei tantas questões de português em uma prova só

  • MUITA GENTE NÃO PRESTOU ATENÇÃO NO COMANDO DA QUESTÃO: Considerando-se o tipo de texto explorado pelo autor, verifica-se que ele é predominantemente narrativo, pela insistente presença de segmentos como

    TRADUZINDO: ELE QUER APENAS UM TRECHO QUE CARACTERIZE A NARRAÇÃO

  • Enunciado bem complicado de se entender 

  • A questão pergunta qual dos trechos representa o tipo textual narrativo. Lembrando que o texto narrativo é modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens.

    A - A certa altura um garoto de uns dez anos começou a contar uma história, embora ao final do texto a expressão a conclusão óbvia anuncie um segmento argumentativo. (correto, pois o autor emite uma opinião no final do texto) GABARITO

    B- aquele doce sorriso mecânico, (ERRADO, aqui ele está descrevendo, portanto é um trecho descritivo) conquanto haja alguma presença de discurso dissertativo, como em Vi deliciado o garoto recolher as mãos. (ERRADO, pois esse último trecho é narrativo)

    C - Os ingleses educam os filhos para que eles venham a ser ingleses, (ERRADO. Se trata de texto dissertativo expositivo) ao lado de algumas expressões descritivas como a educação britânica estava salva. (ERRADO. Se trata de trecho narrativo).

    D - coarctado pela família em seus gestos meridionais, contrastando com o segmento descritivo Imaginemos um garoto italiano. (ERRADO, pois todo esse trecho é dissertativo; ele traz uma ideia para analisarmos)

    E - Os ingleses, diz o poeta Pessoa, nasceram para existir, (ERRADO, aqui é um trecho dissertativo) em apoio ao que há de descritivo na expressão os ingleses aceitam a vida. (ERRADO, é dissertativo)

    Qualquer erro me avisem!


ID
2798260
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 [Gestos e palavras]


      Uma vez eu estava em Londres numa sala comum da classe média inglesa: a lareira acesa, todo mundo com sua taça de chá, a família imersa naquela naturalidade (chega a parecer representação) com que os ingleses aceitam a vida. Os ingleses, diz o poeta Pessoa, nasceram para existir!

      A certa altura um garoto de uns dez anos começou a contar uma história de rua, animou-se e começou a gesticular. Só comecei a perceber o que se passava quando notei que aquele doce sorriso mecânico, estampado em cada rosto de todas as pessoas da família, sumiu de repente, como se uma queda de voltagem interior houvesse afetado o sorriso coletivo. Olhos de avó, mãe, tias e tios concentraram-se em silêncio sobre o menino que continuava a narrativa com uma inocência maravilhosa. Diante disso, uma das senhoras falou para ele com uma voz sem inflexões: “Desde quando a gente precisa usar as mãos para conversar?”

      Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva.

      Imaginemos um garoto italiano de dez anos que fosse coarctado* pela família em seus gestos meridionais. Seria uma crueldade, uma afetação pedagógica, uma amputação social. Daí cheguei à conclusão óbvia: os ingleses educam os filhos para que eles venham a ser ingleses, os italianos, para que venham a ser italianos.

*Coarctar: reduzir-se a limites mais estritos; restringir, estreitar

(CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209-210) 

É correta e coesa a nova redação dada a um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • ERROS NAS ALTERNATIVAS

    A- afim (a fim de)

    B-imergia (emergia)

    C- advertiu de que(advertiu que)

  • Gabarito - D

     

     

    b) A naturalidade da qual imergia a família representa o quanto se ACEITA a vida entre os ingleses. 

     

     

    →  A partícula "se" está exercendo função de partícula apassivadora, portanto, o verbo "aceitar" deve concordar com o seu sujeito "a vida".

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) Sem usar sequer inflexões, uma das senhoras advertiu de que não se PRECISA de mãos numa conversa. 

     

     

    →  A partícula "se" está exercendo função de índice de indeterminação do sujeito (IIS), pois está acompanhada de um verbo transitivo indireto "precisar", portanto, o verbo "precisar" deve ser flexionado na 3º pessoa do singular.

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Depois de 3 meses da primeira vez que fiz a questão, descobri o erro da alternativa (E), prestem atenção!!!

     

    e) Aos garotos italianos tornar-se-iam impossíveis gestos evitados em suas falas tipicamente meridionais.

     

    Ordem direta: Gestos evitados tornar-se-iam impossíveis aos garotos italianos em suas falas tipicamente meridionais.

     

    Vemos que o verbo de ligação "tornar" está senso usado numa mesóclise. A partícula "se", nessa mesóclise, está exercendo função de índice de indeterminação do sujeito (assim como a alternativa C), pelo simples fato de estar junta ao verbo de ligação "tornar", portanto, o verbo "tornar" necessariamente deve estar no singular.

     

    Correção: Impossível tornar-se-ia gestos evitados aos garotos italianos em suas falas tipicamente meridionais.

     

    À primeira vista pode parecer estranho, mas é a regra. Resumindo a ópera:

     

    Dentre as diversas funções exercidas pelo "se", há duas de particular interesse para a concordância verbal:

     

    a) quando é índice de indeterminação do sujeito;

    b) quando é partícula apassivadora.

     

    Quando índice de indeterminação do sujeito, o "se" acompanha os verbos intransitivos, transitivos indiretos e de ligação, que obrigatoriamente são conjugados na terceira pessoa do singular.

     

    Exemplos:

     

    Precisa-se de governantes interessados em civilizar o país.

    Era-se mais feliz no passado.

     

    Quando pronome apassivador, o "se" acompanha verbos transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos (VTDI) na formação da voz passiva sintética. Nesse caso, o verbo deve concordar com o sujeito da oração.

     

    Exemplos:

     

    Construiu-se um posto de saúde.

    Não se deve poupar esforços para despoluir o rio.

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Um outro detalhe importante na alternativa B: O correto seria "na qual" imergia (em + a) ..."Imergir algo em alguma coisa"

  • O erro da letra E está na coesão?

  • Não entendi esse gabarito. Na letra D parece haver um emprego incorreto de próclise: o correto não seria "buscou valer-se"?!

    A alternativa correta deveria ser a E.

  • Quanto a letra D:

    Ênclise

    É o emprego do pronome após o verbo. Só vai ser obrigatório se o verbo iniciar a oração ou quando o verbo, dentro da oração, for precedido por pausa (vírgula).

    Eu acho que por não ter palavra atrativa e ser infinitivo, tanto caberia a êclise como a próclise, mas não tenho certeza. Também não encontrei o erro da letra E.

  • Em relação a distinção entre EMERGIR e IMERGIR:

    A palavra imergir («do lat[im] immergĕre») é o antónimo de emergir, e quer dizer «mergulhar; submergir»; «penetrar»; e «afundar-(se)». Assim, emergir (por exemplo, «sair da água») é o contrário de imergir (por exemplo, «mergulhar [na água]»)

    Imergir é megulhar. Emergir é sair da água. Portanto, há erro de regência na letra B.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Por que não é a letra E?


  • Na letra E, acho que teria que ter uma vírgula depois de "aos garotos italianos", pois é um complemento nominal deslocado.


    Aos garotos italianos, / tornar-se-iam (VL)/ impossíveis (predicativo do sujeito) / gestos evitados em suas falas tipicamente meridionais (sujeito).  



  • Graças a Deus apareceu uma pessoa que sabe comentar nas questões de português. Obrigada Sérgio Farias!!! Não nos abandone.


ID
2798263
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 [Gestos e palavras]


      Uma vez eu estava em Londres numa sala comum da classe média inglesa: a lareira acesa, todo mundo com sua taça de chá, a família imersa naquela naturalidade (chega a parecer representação) com que os ingleses aceitam a vida. Os ingleses, diz o poeta Pessoa, nasceram para existir!

      A certa altura um garoto de uns dez anos começou a contar uma história de rua, animou-se e começou a gesticular. Só comecei a perceber o que se passava quando notei que aquele doce sorriso mecânico, estampado em cada rosto de todas as pessoas da família, sumiu de repente, como se uma queda de voltagem interior houvesse afetado o sorriso coletivo. Olhos de avó, mãe, tias e tios concentraram-se em silêncio sobre o menino que continuava a narrativa com uma inocência maravilhosa. Diante disso, uma das senhoras falou para ele com uma voz sem inflexões: “Desde quando a gente precisa usar as mãos para conversar?”

      Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva.

      Imaginemos um garoto italiano de dez anos que fosse coarctado* pela família em seus gestos meridionais. Seria uma crueldade, uma afetação pedagógica, uma amputação social. Daí cheguei à conclusão óbvia: os ingleses educam os filhos para que eles venham a ser ingleses, os italianos, para que venham a ser italianos.

*Coarctar: reduzir-se a limites mais estritos; restringir, estreitar

(CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209-210) 

Ambos os elementos sublinhados exemplificam uma mesma função sintática em:

Alternativas
Comentários
  • Das alternativas a única que contém termo com a mesma função sintática:

    b) Os ingleses, diz o poeta, nasceram para existir. 

    Ambos os termos destacados são sujeitos.

    Os ingleses nasceram para existir. Quem é que nasceram para existir? Sujeito: INGLESES

    diz o poeta.Quem é quem diz? Sujeito: POETA

  • Letra b. Ambos são sujeitos nas orações en que se inserem.

  • Gabarito - B

     

     

    a) Vi deliciado [ Adj. Adv. ] o garoto recolher as mãos [ Objeto Direto ]

     

    b) Os ingleses [ Sujeito ], diz o poeta [ Sujeito ] , nasceram para existir. 

     

    c) O sorriso [ Sujeito ] de todos iluminou de novo a sala [ Objeto direto ] 

     

    d) O menino continuava a narrativa [ Objeto direto ] com uma inocência [ Adj. Adv. ] maravilhosa. 

     

    e) Aquele doce sorriso [ Sujeito ] mecânico sumiu de repente [ Adj. Adv. ]

     

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Quando você não presta atenção que o examinador quer que tenham a mesma função sintática e sai querendo dar match de substantivo com substantivo.

  • Acredito que o segredo para resolver a maioria das questões de português da FCC é antes de tudo, organizar a frase (voz passiva para ativa, reorganizar os complementos na ordem certa, etc).

  •          COMPLEMENTO NOMINAL X ADJUNTO ADNOMINAL:

     

    ADJUNTO ADNOMINAL                                  COMPLEMENTO NOMINAL

    Ativo                                                                             Passivo

    Pratica ação                                                               Sofre a ação

    Relaciona-se com substantivo concreto            Relaciona-se com adjetivo, advérbio, substantivo abstrato

    Com/sem preposição                                                   Com prepos.

     

    Ex.: Henrique tem a amizade de Lia.  Adjunto adnominal

    Henrique tem amizade por Lia. Complemento nominal

     

     

    Peguei do qc:

     

    Segue esquema baseado nas aulas da professora Flávia Rita para diferenciar Adjunto Adnominal de Complemento Nominal.

     

     

     

    1ª pergunta: Há preposição?

     

    - NÃO: Adjunto Adnominal (pensar que está junto ao nome, sem preposição). Ex: O juízo final está próximo.                 

     

     

    - SIM. Então temos que fazer uma 2ª pergunta: Qual a classe do antecedente?

     

    1) Adjetivo: Complemento Nominal. Ex: Ela é capaz de sonhar.

     

    2) Advérbio: Complemento Nominal. Ex: Ela chegou anteriormente ao pedido.

     

    3) Substantivo concreto: Adjunto Adnominal.  Ex: O país do futebol está doente.

     

    4) Substantivo abstrato (SAQUE - Sentimento, Ação, QUalidade, Estado): 

     

       4.1) acompanhado de palavra com função de agente: Adjunto Adnominal. Ex: Amor de mãe é bom. (a mãe ama - agente)

       4.2) acompanhado de palavra com função de paciente: Complemento Nominal. Ex: Amor à mãe é bom. (a mãe é amada - paciente)   

     

  • Sérgio Farias, acredito que o termo "deliciado" na alternativa A seja um Predicativo do objeto, não um adjunto adverbial.

  • O poeta diz que os ingleses nasceram para existir.

    O poeta diz isso (sujeito)

    Os ingleses nasceram para existir (sujeito)

  • Letra A – ERRADA – O termo “deliciado” funciona como predicativo do sujeito. Note a presença de um verbo de ligação implícito em “Vi (e estava) deliciado o garoto...”. Já o termo “mãos” é núcleo do objeto direto do verbo “recolher”.

    Letra B – CERTA – O termo “ingleses” funciona como núcleo do sujeito de “nasceram”. Já “poeta”, como núcleo do sujeito de “diz”.

    Letra C – ERRADA – O termo “sorriso” funciona como núcleo do sujeito do verbo “iluminou”. Já o termo “a sala” é núcleo do objeto direto do mesmo verbo.

    Letra D – ERRADA – O termo “narrativa” funciona como núcleo do objeto direto de “continuava”. Já o termo “inocência” é núcleo do adjunto adverbial de modo “com uma inocência maravilhosa”.

    Letra E – ERRADA – O termo “sorriso” funciona como núcleo do sujeito de “sumiu”. Já o termo “de repente” é adjunto adverbial de modo.

  • O adjetivo tanto pode ser um adjunto adnominal quanto predicativo, veja as diferenças:

    1) Adjunto Adnominal: ligado ao nome, indica estado próprio do nome a que se refere:

    O rapaz esperto saiu da sala. [ Um rapaz sempre esperto ]

    2) Predicativo: separado do nome, indica estado acidental, atribuído ao nome a que se refere:

    O rapaz, esperto, saiu da sala. [ Esperto quando ou por que saiu ]

    -----

    Ernani Pimentel | BACEN - VESTON.


ID
2798266
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 [Gestos e palavras]


      Uma vez eu estava em Londres numa sala comum da classe média inglesa: a lareira acesa, todo mundo com sua taça de chá, a família imersa naquela naturalidade (chega a parecer representação) com que os ingleses aceitam a vida. Os ingleses, diz o poeta Pessoa, nasceram para existir!

      A certa altura um garoto de uns dez anos começou a contar uma história de rua, animou-se e começou a gesticular. Só comecei a perceber o que se passava quando notei que aquele doce sorriso mecânico, estampado em cada rosto de todas as pessoas da família, sumiu de repente, como se uma queda de voltagem interior houvesse afetado o sorriso coletivo. Olhos de avó, mãe, tias e tios concentraram-se em silêncio sobre o menino que continuava a narrativa com uma inocência maravilhosa. Diante disso, uma das senhoras falou para ele com uma voz sem inflexões: “Desde quando a gente precisa usar as mãos para conversar?”

      Vi deliciado o garoto recolher as mãos e se esforçar para transmitir o seu conto com o auxílio exclusivo das palavras. O sorriso de todos iluminou de novo a sala: a educação britânica estava salva.

      Imaginemos um garoto italiano de dez anos que fosse coarctado* pela família em seus gestos meridionais. Seria uma crueldade, uma afetação pedagógica, uma amputação social. Daí cheguei à conclusão óbvia: os ingleses educam os filhos para que eles venham a ser ingleses, os italianos, para que venham a ser italianos.

*Coarctar: reduzir-se a limites mais estritos; restringir, estreitar

(CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 209-210) 

Observam-se as normas que regem o emprego dos sinais de crase e de pontuação em:

Alternativas
Comentários
  • A- errado Não há dúvida, de que o autor do texto recorre à estereótipos culturais em sua narrativa a qual não faltam elementos de humor. - não se usa à antes de palavras no plural / utiliza -se crase em a qual, pois se refere ao termo narrativa, substantivo feminino

    B- errado Quando se assiste à cenas familiares, marcadas pelo conservadorismo, vê-se logo, quão divertido é quebrar os protocolos - palavra no plural, correto seria às cenas, análogo aos episódios.

    C-  errado O que será? – pensou o autor que parecia ter levado às pessoas a calarem-se diante de uma narrativa tão animada - o sentido do verbo levar, neste caso, não foi de levar algo a alguem, mas sim de "as pessoas foram levadas", portanto não há preposição a ser aglutinar a com artigo. 

    D- Correto. Utiliza -se às (a+ as) antes de palavras no plural/ às inglesas locução adverbial. 

    E- errado. Àquela, neste contexto, quem passa, passa a fazer algo.

  • Sempre que tiver crase e logo após tiver uma palavra masculina, crase no singular e palavra no plural, crase entre palavras repetidas, NÃO OCORRERÁ CRASE!!!

     

    A vírgula não pode separar o seu sujeito do verbo. A ordem direta da frase é SUVACO (SUjeito, Verbo e COmplemento), não pode haver vírgula separando esses termos.

  • GABARITO - LETRA "D"

     

    Vermelho - Deve ser excluído

    Verde - Deve ser alterado ou incluído

     

    A) Não há dúvida (,)  de que o autor do texto recorre a estereótipos culturais em sua narrativa à qual não faltam elementos de humor.

     

    B) Quando se assiste às cenas familiares (,) marcadas pelo conservadorismo, vê-se logo (,) quão divertido é quebrar os protocolos. 

     

    C) O que será? – pensou o autor que parecia ter levado as pessoas a calarem-se diante de uma narrativa tão animada. 

     

    E) O garoto inglês (,) advertido pela senhora, desistiu da ênfase dos gestos e passou àquela que se dá nos limites do discurso verbal.

  •                                                                                         PECADOS DA CRASE


    -> Diante de Pronome, Crase Passa FOME! Pessoal-Demonstrativo-Indefinido-Relativo-Tratamento... Exceto (a qual / as quais)

    Dirigi-me a ela. Refiro-mo a esta carta.  Refiro-me a certa valsa. Falei a Vossa Santidade.  Conheço a moça cuja mãe faleceu.

     

    -> Diante de Masculino, Crase é Pepino!

     

    -> Diante de Ação/Preposição, Crase é Piração! (a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trás, nas) Exceção: ATÉ (Facultativa)

     

    -> Palavras Repetidas-Indefinida, Crase Proibida!

     

    -> Vou há Volto dá, CRASE HÁ; Vou a, Volto de CRASE PRA QUE?

     

    -> "A" no Singular, Palavra no Plural/Numeral...Crase Nem a PAU!

     

    -> Crase proibida em dona/madame/senhora + nome proprio

     

    -> Não há crase em: Cada, Esta, Essa, Uma, Toda, Tal, Alguns, Qualquer, Muita, MNEMÔNICO (CEEUTTAQM)

     

     

                                                                                             CRASE FACULTATIVA

     

                             "ATÉ AS MULHERES SÃO POSSESSIVAS"

    COM PALAVRAS ATÉ MULHER NÃO CELEBRE PRON. POSS. SING (MINHA SUA)

    Casos nos quais a crase é FACULTATIVA:

    1. Diante de nomes próprios femininos não célebre, não dona/senhora/madame + próprio:
    Entreguei o cartão Paula.
    Entreguei o cartão à Paula.

    2. Diante de pronome possessivo feminino singular: Refiro-me às minhas amigas - obrigatório
    Cedi o lugar minha avó.
    Cedi o lugar à minha avó.

    3. Depois da preposição até:
    Fui até a praia.
    Fui até à praia.

     Atenção!: Pronome possessivo substantivo (aquele que não acompanha um substantivo, no singular o no plural) -> crase OBRIGATÓRIA Ex. Não obedeço a sua professora, mas sim à minha. 

    Atenção! o ATÉ pode exercer função de preposição e adverbio, e conforme o contexto o sentido pode mudar: Ex. A enchente inudou o bairro todo, até à igreja. (preposição - sentido: chegou até a igreja e parou, não a inundou)
    Ex. A enchente inudou o bairro todo, até a igreja. (adverbio - sentido: chegou inclusive inundar a igreja) Então, quando "até a" tiver sentido de 'inclusive' NÃO vai crase

    Atenção! Na indicação de hora, dica: substitua pelo substantivo meio-dia
    Quando for correto escrever ao meio-dia, é porque OCORRE CRASE na indicação da hora:
    Ex. Ele chegou ao meio-dia.
    Ex. Ele chegou às 15h.
    Quando for correto escrever o meio-dia, é porque NÃO OCORRE CRASE na indicação da hora.
    Ex. Abriremos até o meio-dia.
    Ex. Abriremos até as 21 horas.

     

    fonte: Meus resumos + Coment. galera + google

  • TáProcrastinando? VaiReprovar! - caro amigo fiquei intrigado com sua locação: > Crase proibida em dona/madame/senhora + nome proprio.

    estudando no livro de Nelson Teixeira de Alemeida - gramatica da lingua portuguesa para concursos, pág. 372 - encontrei: "os pronomes senhora, senhorita, madame admitem artigo. Assim, coloca-se o acento grave no a que os antecede, quando o termo regente exigir preposição a". ex. levarei flores à senhora Madalena; Fradique dera à madame Lobrinska o nome de Librusca. 

    sendo assim a sua colocação quanto a proibição referida está errada. 

    ainda assim, agradeço as orientações. um grande abraço. 

  • Gabarito - D

     

     

    a) Não há dúvida _ de que o autor do texto recorre A estereótipos culturais em sua narrativa a qual não faltam elementos de humor. 

     

     

    →  Não cabe vírgula separando o termo "dúvida" do seu complemento.

     

    →  Artigo no singular, substantivo no plural? Crase nem a pau!

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    b) Quando se assiste ÀS cenas familiares _ marcadas pelo conservadorismo, vê-se logo _ quão divertido é quebrar os protocolos. 

     

     

    →  1)  O verbo "assistir" no sentido de ver algo é transitivo indireto, portanto, rege a preposição "A". 2) Como o substantivo "cenas" está no plural, o artigo também deve estar.

     

    →  A partícula "se" está exercendo função de partícula apassivadora, portanto, não cabe vírgula separando o sujeito "quão divertido é quebrar os protocolos" do seu verbo "ver".

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    c) O que será? – pensou o autor que parecia ter levado AS pessoas a calarem-se diante de uma narrativa tão animada. 

     

     

    →  O verbo "levar" é transitivo direto e indireto, o seu objeto direto é "as pessoas", portanto, não cabe preposição, não havendo crase.

     

    →  Levar o quê? As pessoas [ Objeto Direto ]    |    A quê? A calarem-se diante de uma narrativa [ Objeto Indireto ]

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    e) O garoto inglês [ , ] advertido pela senhora, desistiu da ênfase dos gestos e passou Àquela que se dá nos limites do discurso verbal. 

     

     

    →  Deve haver 1 vírgula isolando a expressão intercalada "advertido pela senhora".

     

    →  O verbo "passar", nesse contexto, rege a preposição "A", portanto, deve haver a junção do "A" + aquela = àquela.

     

     

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • crase -  aprenda de vez essa joça!  vídeo topíssimo => https://www.youtube.com/watch?v=R3QIPDyIFWI

    Sem ter que decorrar as famigeradas regras. Professor de português Breno Blandy.

    Assiti de forma cética, mas fiquei "de cara"! 

    Idenifique se tem crase ou não apenas usando uma frase: " A ___________ estava bonita".

    O traço é subistituído pela palavra que vem após o artigo/preposição "a", se a frase fiser sentido, ou seja, a palavra aceitar o artigo "a" do início da oração, caberá a crase. Com essa análise é possível até identificar o porquê da crase ser facultativa em alguns casos.

    vale a pena ver o vídeo. O prof. manda bem!!

  • "ATRIBUI O AUTOR AOS ADOLESCENTES";" NÃO SE PERMITEM AOS ITALIANOS. " - COMBINAÇÃO DO A (PREPOSIÇÃO) COM ARTIGO, TEM CRASE!

  • Sergio Farias, sempre aprendo MUUUUITO com seus comentários, porém hoje vou discordar de 1! Quanto à alternativa C, O Verbo "levar", como você mencionou, não é SOMENTE transitivo direto, ele É TAMBÉM TRANSITIVO INDIRETO... No contexto da alternativa C que ele está exercendo papel de VTD...

    Exemplo: "O professor leva conteúdo (OD) aos alunos (OI)"

  • Pessoal, pra quem ainda tem dúvidas qto ao uso da crase, vou colocar aqui um resumo que montei com informações retiradas do livro "Português Descomplicado" da Prof. Flávia Rita...

     

    Casos de Crase

    * Quando o termo regente exigir a preposição “a”

       (Ex.: Referiu-se à mulher)

     

    * Quando o termo consequente admitir o artigo “a” ou ser um demonstrativo iniciado pela letra “a”

       (Ex.: Dedico-me àquele trabalho de História)

     

    * Entre palavras repetidas que tratam de OI.

       (Ex.Comparou sua boa à boca de outras moças)

                     VTDI      OD                         OI

     

    * A crase antes de pronome possessivo é facultativa

       (Ex.: A atitude dela foi igual à sua)

     

    * Quando for um adj. adverbial de tempo feminino

       (Ex.: Eles chegaram à noite e resolveram a questão)

     

    * Quando marcar a fusão entre a preposição “a” e o pronome demonstrativo “a”

       (Ex.: Referiu-se à (àquele) que seria discutida no outro dia

  • Pessoal, pra quem ainda tem dúvidas qto ao uso da crase, vou colocar aqui um resumo que montei com informações retiradas do livro "Português Descomplicado" da Prof. Flávia Rita...

     

    Casos proibidos de Crase

    * Antes de masculino em geral

       (Ex.: Pagamentos a prazo devem ser negociados)

     

    * Antes de verbos (não é palavra masculina, nem feminina)

       (Ex.: A partir de hoje, não faça isso)

     

    * Antes de artigos indefinidos

       (Ex.: Referiu-se a uma decisão do governo)

     

    * Antes de nomes próprios completos.

       (Ex.: Referia-se a Ana Paula Moraes)

     

    * Entre palavras repetidas que constituam expressões idiomáticas

       (Ex.: boca a boca)

     

    * Antes de numerais cardinais (exceto horas)

       (Ex.: Da uma da tarde à uma da manhã)

     

    * Antes de palavra plural quando o “a” estiver no singular

       (Ex.: Os brasileiros não obedecem a leis de trânsito)

     

    * Antes de palavras tomadas em sentido genérico

       (Ex.: Esse tipo de tema interessa a mulher, e não a homem)

     

    * Depois de preposição (exceto até)

       (Ex.Desde a última semana, nada mais foi falado sobre o caso)

     

    * Em sujeito

       (Ex.A medida que o governo usou foi adequada)

     

    * Em O.D.

       (Ex.: Avisaram a família sobre as alternativas do rapaz)

     

    * Antes de pronomes pessoais

       (Ex.: Era favorável a ela, não a mim)

     

    * Antes de pronomes de tratamento (exceto senhora e senhorita)

       (Ex.: Enviou o texto a Sua Senhoria)

     

    * Antes de dona + nome próprio

       (Ex.: Dirigia-se a dona Maria)

     

    * Antes de pronomes indefinidos

       (Ex.: Obedeceria a alguma daquelas ordens)

     

    * Antes de pronomes demonstrativos não iniciados pela letra “a”

       (Ex.: Era favorável a essa atitude)

  • () ERRADO

    () ADICIONAR


    A) Não há dúvida(,) de que o autor do texto recorre (à) estereótipos culturais em sua narrativa (a) qual não faltam elementos de humor.


    -Ñ PODE HAVER VÍRGULAS NA SEPARAÇÃO ENTRE O VERBO E SEU COMPLEMENTO. Ñ PODE HAVER

    -CRASE QUANDO O VERBO ESTIVER NO PLURAL E O "A" NO SINGULAR. O SEGMENTO "Ñ FALTA

    -ELEMENTO DE HUMOR" REQUER PREPOSIÇÃO FALTO O SINAL DE CRASE NO "A" DE "A QUAL"


    B) Quando se assiste (à) cenas familiares, marcadas pelo conservadorismo, vê-se logo(,) quão divertido é quebrar os protocolos. 


    -Ñ PODE HAVER CRASE QUANDO O VERBO ESTIVER NO PLURAL E O "A" NO SINGULAR.

    -Ñ PODE HAVER VÍRGULAS NA SEPARAÇÃO ENTRE O VERBO E SEU COMPLEMENTO.


    C) O que será? – pensou o autor que parecia ter levado (às) pessoas a calarem-se diante de uma narrativa tão animada. 



    -A LOCUÇÃO "TER LEVADO" É BITRANSITIVA. DESSA FORMA, REGE O.D E O.I NESSE CASO O TERMO " AS PESSOAS" É O.D E "A CALAREM-SE" O.I


    D) Não sem propósito, atribui o autor às crianças italianas características de comunicação que não se permitem às inglesas. 


    -GABARITO


    E) O garoto inglês(,) advertido pela senhora, desistiu da ênfase dos gestos e passou (à)quela que se dá nos limites do discurso verbal.



    -FALTO A VIRGULA

    -FALTO A CRASE

  • GOSTEI DO COMENTÁRIO DO COLEGA LEBRON, SIMPLES E DIRETO.

  • Pra conseguir responder essa questão você precisa Retomar o verbo ( atribui ) e o sujeito ( o autor ) lá no final da frase .

  • É com lembrar que a loucução verbal ou o verbo não admitem dois objetos indiretos... se já possui um objeto indireto, ou seja, preposicionado, o outro não pode ser precedido pela crase ;)

  • GABARITO - LETRA D.

  • Mil vezes sim! Sigam o conselho do coleguinha Rafael! Esse vídeo me salvou!

    crase - aprenda de vez essa joça!  vídeo topíssimo => https://www.youtube.com/watch?v=R3QIPDyIFWI

    Sem ter que decorrar as famigeradas regras. Professor de português Breno Blandy.

    Assiti de forma cética, mas fiquei "de cara"! 

    Idenifique se tem crase ou não apenas usando uma frase: " A ___________ estava bonita".

    O traço é subistituído pela palavra que vem após o artigo/preposição "a", se a frase fiser sentido, ou seja, a palavra aceitar o artigo "a" do início da oração, caberá a crase. Com essa análise é possível até identificar o porquê da crase ser facultativa em alguns casos.

    vale a pena ver o vídeo. O prof. manda bem!!

  • Eu acertei por eliminação, na certeza do erro das outras, mas fiquei na duvida com relação "às inglesas", não entendi ainda porque tem crase ai.

    Alguém poderia me ajudar!?

  • D) Permitiu A alguém algo

    Não permitem às inglesas características de comunicação.

  • D) Em "atribui o autor às crianças italianas características de comunicação", o verbo "atribuir" tem sua rede argumental composta por dois complementos: o objeto direto "características de comunicação" e o objeto indireto "às crianças italianas". Na estrutura do objeto indireto observamos a preposição "a", regida pelo verbo "atribuir", amalgamada com o artigo definido feminino "as", que antecede o termo regido "crianças". Assim, o fenômeno da crase foi corretamente indicado por meio do acento grave. 

     

    Ademais, a expressão "Não sem propósito" funciona como adjunto adverbial e, por estar antecipada na sentença, foi adequadamente isolada pela vírgula, em obediência às prescrições gramaticais. 

     

    Portanto, a opção (D) é nossa resposta.

     

    Nas demais opções:

     

    a) o termo "dúvida" rege a preposição "de", razão por que é incorreta a vírgula após o substantivo. Ademais, embora o verbo "recorrer" exija o uso da preposição "a", o termo regido "estereótipos" pertence ao gênero masculino, impossibilitando o uso do artigo definido feminino "as" e, consequentemente, a ocorrência do fenômeno da crase.

     

    b) embora o verbo "assistir", na acepção empregada, exija o uso da preposição "a", o termo regido "cenas" foi empregado em sentido genérico, razão por que não admite a anteposição do artigo definido "as". Logo, torna-se incorreto o uso do acento grave em "Quando se assiste à cenas". Além disso, a vírgula após o termo "logo" está inadequada, separando o sujeito oracional "quão divertido é quebrar os protocolos" do verbo transitivo direto "ver".

     

    c) Transmitindo a fala do personagem diretamente, a expressão "O que será?" deveria estar entre aspas. Ademais, faltou uma vírgula antes do pronome relativo "que", iniciando um segmento de valor explicativo.

     

    e) o segmento "advertido pela senhora" é uma oração reduzida de particípio intercalada, razão pela qual deveria ser isolado por vírgulas. Ademais, o verbo "passar" exige, no contexto, o uso da preposição "a", termo que se funde com a vogal inicial do pronome demonstrativo "aquela", resultando no fenômeno da crase.

  • Eu quero acertar questões e não discutir . Claramente tem erros em todas questões , mas dizer que a sopa de embaralhamento da D não precisa de vírgula , e o mesmo Que dizer que não precisaNos de oxigênio . Valeu valeu
  • GABARITO: LETRA D

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita


ID
2798269
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Lei de certo Estado, fruto de projeto de iniciativa parlamentar, determinou que o valor das aposentadorias e pensões dos titulares de cargos públicos efetivos tenha como limite máximo aquele estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social, tendo, ainda, instituído para os referidos servidores regime de previdência complementar, de caráter facultativo. Na sequência, o Governador do Estado editou decreto criando autarquia para administrar o regime de previdência complementar. Nessa situação, observa-se que a Constituição Federal foi contrariada APENAS no que toca à

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    CF

    Art. 37, inciso XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação

     

    Art. 39. § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.    

     

     Art. 61 § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da administração dos Territórios;

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;     

  • Art. 40 § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201

  • Gabarito para os não assinantes: A

  • Mas a competência do Poder Executivo não está adstrita aos funcionários públicos do respectivo poder?

  • § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.   

  • a) Correto, por força de norma constitucional de observância obrigatória pelos Estados e pelo DF, que confere ao Chefe do Poder Executivo a iniciativa privativa para tratara da instituição de regime de previdência complementar (art. 40, §§ 14 e 15, CF). Não poderia a referida lei ter origem em iniciativa parlamentar:

    Art. 40............  14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.        § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.  

    Além disso, autarquia só pode ser criada por lei específica, consoante o art. 37, XIX, da Constituição Federal, de observância obrigatória em todo o território nacional:

    Art. 37............ XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação;   

    Demais alternativas incorretas:

    b) Correta a instituição de regime de previdência complementar por lei ordinária, mas deveria ter sido de iniciativa do Governador. 

    c) Errado, pois a Constituição foi contrariada também na instituição de regime de previdência complementar por lei de iniciativa parlamentar. 

    d) Não houve contrariedade nesse ponto, vez que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201 (art. 40, § 14, CF).

    e) Não há essa exigência constitucional.


    FONTE: Professor Jean Claude

  • Alguém poderia me explicar melhor essa questão? Eu entendi que estava correta a iniciativa do Estado, por causa do artigo abaixo:


    "Art.40

    § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201."

  • Vivian, o erro está no comando da questão quando diz que quem fez a lei foram os parlamentares, a Assmbleia Legislativa do estado, ou seja o Poder Legislativo. No entanto a inciativa de lei sobre a matéria, como está no comentário da colega Thainá, é privativa do chefe do Executivo (governador).

     

    '' Lei de certo Estado, fruto de projeto de iniciativa parlamentar, ...''

  • Está explicito na C.F que a iniciativa de lei de criação das entidades de previdência complementar cabe ao respectivo poder executivo, havendo vicio na iniciativa do P.L.

    além de o art. 37 dizer que autarquia é criada por lei específica, portanto criação por decreto é errada.

  • Vivian Cristina Pacheco de Morais o artigo que vc trouxe mostra a competência para a instituição do regime de previdência complementar, logo o Estado pode instituir. Só que a questão aborda é a iniciativa da lei para instituir. Em determinados a Constituição delimita esta iniciativa, e no caso da questão, ela é do chefe do Executivo. Assim, apesar do Estado ter competência para instituir a prvodência complementar, a lei que o fizer não pode ser de iniciativa de deputado, e sim do governados.

  • Art. 40 § 15 CF:

    Previdência Complementar (Síntese)

    Instituída por LEI

    De iniciativa do Poder EXECUTIVO

    Por Entidades FECHADAS

    Que tenham natureza PÚBLICA

    SOMENTE na modalidade de CONTRIBUIÇÃO

  • Pessoal, no enunciado diz "Nessa situação, observa-se que a CF foi contrariada APENAS no que toca à" e a constituição não foi contrariada apenas no que tange à autarquia. Dessa forma, a letra C também estaria correta se não fosse o enunciado. Portanto, a letra A está correta pois a iniciativa de lei para criação de regime de previdência completamentar é de iniciativa privativa do chefe do Executivo.
  • esse Apenas foi de uma maldade IMPRESSIONANTE ...caí diante dela 

     

    Seguimos 

  • Lei de certo Estado, fruto de projeto de iniciativa parlamentar (deve ser do Executivo, não do Legislativo), determinou que o valor das aposentadorias e pensões dos titulares de cargos públicos efetivos tenha como limite máximo aquele estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social, tendo, ainda, instituído para os referidos servidores regime de previdência complementar, de caráter facultativo. Na sequência, o Governador do Estado editou decreto (autarquia é criada por lei)criando autarquia para administrar o regime de previdência complementar. Nessa situação, observa-se que a Constituição Federal foi contrariada APENAS no que toca à

  • Para responder a questão, temos que encontrar, no enunciado, o que há de inconstitucional.

    Lei de certo Estado, fruto de projeto de iniciativa parlamentar, determinou que o valor das aposentadorias e pensões dos titulares de cargos públicos efetivos tenha como limite máximo aquele estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social, tendo, ainda, instituído para os referidos servidores regime de previdência complementar, de caráter facultativo. Na sequência, o Governador do Estado editou decreto criando autarquia para administrar o regime de previdência complementar.

    A letra A está correta porque os erros do enunciado são: 
    - ser competência privativa do Chefe do Executivo leis que tratem sobre servidores públicos de seu ente federado (art. 61, ii, c"
    - de ser criada por lei específica e não por decreto do chefe do Poder Executivo (art. 37, XIX)

    As letras B e C está incompletas porque tratam de apenas uma das situações mencionadas na letra A.

    As letras D e E não encontram amparo no art. 40 da CF\88, que disciplina o regime previdenciário dos servidores públicos.



    Gabarito: letra A

  • Os comentários dos alunos, muitas vezes, são melhores do que os do professor.

  • Convenhamos que devemos prestar mais atenção nos enunciados do que, propriamente, nas alternativas.

    O Gabarito, que é a letra A está mais completa que a alternativa C, que não deixa de estar errado, entretanto, o enunciado pede a contrariedade perante a CF e as duas hipóteses apresentadas estão sendo contrariadas.

    Infelizmente, poderá haver duas alternativas certas, mas devemos ver uma mais certa ainda, de preferencia, a mais completa.

  • GABARITO: A

    Art. 37, XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação

    Art. 39. § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 será instituído por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, observado o disposto no art. 202 e seus parágrafos, no que couber, por intermédio de entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, que oferecerão aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida.    

    Art. 61 § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    II - disponham sobre:

    a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração;

    c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;  

  • Só fazendo uma pequena correção Bruna Tamara, é o Art 40 § 15 o dispositivo a qual você se refere.

  • Art. 40 §14 - A União, Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efeito, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o §16.

    Art. 40 §15 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos §14 e §15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço até a data da publicação do respectivo ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar.

    Art. 37 XIX - Somente por lei especifica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa publica, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste ultimo caso, definir as áreas de sua atuação.

    Gabarito: A

  • Questão desatualizada.

    O art. 39 da CF foi alterado pela EC n. 103 de 2019. 

  • Letra A

    Art. 37 XIX é de iniciativa privativa?

  • Ler com calma e se possível mais de uma vez.

  • Atualizando pela  EC de 2019  

    Art. 40 § 14. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16.  (não é mais opcional, os entes terão 02 anos para instituir)

    § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar.

  • Existe alguma diferença substancial entre iniciativa privativa do Poder Executivo e iniciativa privativa do Chefe Poder Executivo?


ID
2798272
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao exercer a autonomia que lhe foi assegurada pela Constituição Federal, o Distrito Federal deve considerar que

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    a) Exerce competência suplementar, tendo em vista que há lei federal e trata-se de competência concorrente.

     

    b) Art. 96. Compete privativamente:

    II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169: d) a alteração da organização e da divisão judiciárias;

     

    c) Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

     

    d) É da iniciativa privativa do chefe do Poder Executivo lei de criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua remuneração, bem como que disponha sobre regime jurídico e provimento de cargos dos servidores públicos. Afronta, na espécie, ao disposto no art. 61, § 1º, II, a e c, da Constituição de 1988, o qual se aplica aos Estados-membros, em razão do princípio da simetria.

    [ADI 2.192, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 4-6-2008, P, DJE de 20-6-2008.]

     

    e) É competência privativa da União somente em relação às normas gerais.

    Art. 22 XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III;

  •  a)lhe é vedado legislar em matéria de meio ambiente, na hipótese de o mesmo tema já ter sido objeto de lei federal. 

    (Errado) - Competência suplementar com a União.

     

     

     b)cabe ao Governador, privativamente, apresentar projeto de lei em matéria de organização judiciária do Distrito Federal

    (Errado)  - DF não tem poder judiciário.

     

     

     c)sua lei orgânica deve ser promulgada pela Câmara Legislativa independentemente de sanção governamental, incabível no caso.  

    (Correto) - LODF e suas emendas são promulgadas pela Câmara Legislativa independentemente de sanção do Governador.

     

     

     d)lhe foram asseguradas as competências não vedadas pela Constituição Federal, motivo pelo qual sua lei orgânica pode dispor em matéria de regime jurídico dos servidores públicos. 

    (Errado) - Está escrito na Constituição que o DF deve dispor sobre o regime jurídico dos servidores públicos.

    Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.

     

     

     

     e)lhe é vedado legislar em matéria de licitações e contratações, uma vez que se trata de competência privativa da União. 

    (Errado) - A União dispõe das normas gerais, sendo permitido o DF legislar de modo suplementar sobre licitações e contratações.

     

     

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Artigo 32 - O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger - se - á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, QUE A PROMULGARÁ atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    GABA "c"

  • Não consigo enxergar a letra E como errada, visto que, em se tratando de uma competência privativa da União, os Estados e o Distrito Federal só poderão legislar a respeito de tal matéria se houver uma lei complementar autorizando-os a fazê-lo, vejam:


    CF, Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXVII - normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1º, III;

    (...)

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.


    --------------------------------------------


    Se a afirmativa tratasse sobre uma competência concorrente, aí sim teríamos a hipótese de os Estados exercerem a competência legislativa suplementar.


    CF, Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    (...)

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.


    --------------------------------------------


    Enfim, se eu estiver pensando de forma errada, avisem-me por favor.

  • A letra E tá certa tambem!

  • Sobre a alternativa E:

    Legislar sobre licitação - competência EXCLUSIVA da União

    Normas gerais de licitação e contratação - competência PRIVATIVA da União

  • indica para comentário, pessoal! essa questão está estranha, a letra E também é correta

  • A letra E pergunta basicamente se o Estado pode legislar sobre normas referentes a licitação.

    Sim, é claro que pode!! A União é competente para legislar privativamente sobre normas GERAIS de licitação. Isso dá margem aos Estados desenvolverem suas próprias especificidades...

    Ainda que se diga que depende de lei complementar da União autorizando os Estados para isso, a resposta continua sendo afirmativa: os Estados podem legislar sobre licitação!!

    Não sei os outros Estados, mas Goiás, por exemplo, tem a sua própria Lei de Licitação.


  • A letra E está errada porque ela tira totalmente a possibilidade de os Estados e o D. Federal ,no caso , de legislarem sobre matéria de Licitação e contratos. O que não é verdade, visto que há hipóteses na CF de isso acontecer.

  • Ainda tem o fato de que podem adquirir competência plena

  • O erro da letra E está em dizer que é vedado ao DF legislar sobre uma competência Privativa da União, uma vez que esta se trata de uma competência DELEGÁVEL. Portanto, à UNIÃO compete de fato legislar privativamente sobre normas de licitação....porém pode ser também delegável ao Distrito Federal;

  • Vamos ter muito cuidado com os comentário aqui. Algumas pessoas estão confundindo e colocando alguns equívocos. Cuidado!

  • Especificamente, não é promulgada pela CLDF, mas pela Mesa da CLDF. Há diferença.

  • Cristiano Ronaldo, seu comentário está equivocado. O DF tem poder judiciário sim! E o TJDF é o que?

  • O COMENTÁRIO DO CRISTIANO ESTÁ CORRETO.

     

    O PODER JUDIÁRIO É MANTIDO E ORGANIZADO PELA UNIÃO.

  • O tema desta questão é repartição de competências entre entes federados, ou de forma mais ampla, Organização do Estado.
    Especificamente, a questão exige conhecimento das matérias que são competência legislativa e organização do Distrito Federal.

    A - Legislar em matéria de meio ambiente é competência concorrente (art. 24, VI, VII, VIII)

    B - A organização judiciária do DF é competência privativa da União (art. 22, XVII)

    C - as condições de promulgação da Lei Orgânica Distrital está de acordo com o art. 32 da CF\88.

    D - a previsão da competência do DF para instituir regime jurídico de seus servidores é expressa no art. 39 da CF\88, não sendo competência residual como afirma o início do item.

    E -  cf art.  da CF\88, "legislar sobre licitação" é competência exclusiva da União; ao passo que competência privativa é para "normas gerais" de licitação e contratação.
    Interpretando sistemicamente a Constituição, ao DF só é possível legislar questões específicas eventualmente autorizadas por LC federal (art. 22, parágrafo único).




    Gabarito: letra C

  • Interpretar aqui é fácil viu, ainda mais sabendo da resposta. Letra E não está errada.

  • Caros colegas Cristiano Ronaldo e Yara Ferreira, sobre a afirmação feita pelo Cristiano: "DF não tem poder judiciário". A questão é controversa. Pois , conforme decisões do STF e do STJ:

    - O Poder Judiciário do Distrito Federal, embora organizado e mantido pela União, é órgão pertencente à organização político-administrativa do Distrito Federal, que se constitui entidade política equiparada aos Estados-membros.

    http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=5227184

    https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/21099861/conflito-de-competencia-cc-115589-df-2011-0016258-4-stj/relatorio-e-voto-21099863?ref=juris-tabs

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

  • LETRA E: compete PRIVATIVAMENTE a uniao legislar sobre: NORMAS GERAIS. de licitacao!

    normas especificas os demais entes podem

  • Letra E está errada pois conforme o Art. 22 paragrafo único - Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    O que, de certa forma, está errado em dizer que é vedado aos estados (no caso DF) legislar em competência privada, contrariando o paragrafo único do art. 22.


ID
2798275
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Governador de certo Estado não encaminhou a prestação de contas no prazo legal, deixando de apresentá-la mesmo após instado a fazê-lo pela Assembleia Legislativa. Após infrutíferas tentativas de fazer com que as contas fossem prestadas, sem que o Governador apresentasse justificativa razoável para sua omissão, o Presidente da Assembleia Legislativa representou ao Presidente da República propondo que fosse decretada a intervenção federal no Estado, o que foi acolhido. Assim, o decreto interventivo, que nomeou o interventor e fixou o prazo e as condições da medida, foi submetido ao Congresso Nacional. Nesse caso, a intervenção federal foi decretada

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

    INTERVENÇÃO FEDERAL. (PR decreta e remete em 24hs ao CN que aprova, vide exceções)

    Limitação circusntancial ao Poder de Reforma da CF

    Elemento de Estabilização da CF

     

    INTERVENÇÃO ESPONTANEA

    -manter integridade nacional

    -invasão estrangeira ou entre UF's

    -ordem pública

    -reorganizar finanças de UF (nao paga dívida por 02a, SALVO força maior; nao repassa $$ ao município)

     

    INTERVENÇÃO PROVOCADA

    -Livre exercício dos Poderes----> Se a coação for ao P. Executivo--->próprio Poder SOLICITA ao PR que decrete a IF

                                                        Se a coação for ao P. Legislativo----> próprio Poder SOLICITA ao PR que decrete IF

                                                         Se a coação for ao P. Judiciário----> STF REQUISITA ao PR que decrete IF

    -Prover ordem/decisão judicial do STF/J. Trabalho/J.Militar---> STF REQUISITA ao PR que decrete IF

                                                      do STJ---> STJ REQUISITA ao PR que decrete IF

                                                      da J. Federal ou J. Estadual----> STF ou STJ REQUISITA ao PR que decrete IF

                                                      J. Eleitoral---------------------------->TSE REQUISITA ao PR que decrete IF

    -Garantir execução de lei federal e Observar Princípios Sensíveis----> PGR REPRESENTA junto ao STF--->dado provimento--->Decreto Interventivo em 15d. 

     

    OBS: Se houver erro, por favor, me envie msg no privado.

  • O que me pegou foi "Prestação de contas da Administração Pública" está inserido dentro dos "Princípios Consittucionais Sensíveis". Tratando-se de caso de INTERVENÇÃO FEDERAL PROVOCADA MEDIANTE PROVIMENTO DE REPRESENTAÇÃO. Ou seja, o(a) Procurador(a) Geral da República tem que entrar com representação (não o Presidente da Assembleia Legislativa) e o STF tem que prover, somente depois o Presidente expedirá o decreto interventivo. 

    Nessa hipótese ainda passará pelo controle político do Congresso Nacional em 24 horas. 

    Vide arts. 34 a 36 da Constituição. 

    Abraço! Boa preparação. 

  • A resposta a esta questão está nos artigos  34 e 36 seguem eles:

    Art. 34 A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal exceto para:

    VII - Assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta;

    Art.36 - A declaração de intervém dependerá:

    III - De provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador - geral da república, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal;

    GABA "e"

  • Hipóteses que não precisam de apreciação pelo Congresso Nacional:




    Prover a execução de lei federal ou decisão judicial, princípios sensíveis e na intervenção do Estado no município, o TJ der provimento a representação para assegurar a observância dos princípios indicados na CE ou para promover execução de lei, ordem ou decisão judicial.

  • Gabarito: E

    Nos termos do art. 34, VII, "d", CF, a União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: assegurar a observância do princípio constitucional da prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

    Ademais, deve-se preencher os pressupostos formais consubstanciado na Representação do Procurador-Geral da República (PGR), devidamente provida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).        

  • O que fez eu acertar foi o termo '' direta e indireta'' aí lembrei que eram os princípios sensíveis e o PGR tinha alguma ligação

  • Quando for intervenção federal para assegurar os princípios sensíveis do 34, VII (forma republicana, sistema representativo e regime democrático / direitos da pessoa humana / autonomia municipal / prestação de contas da administração pública, direta e indireta / aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde):

    exige PGR + STF (art. 36, III)

    dispensa CN (art. 36, § 3º)

    Erros, me avisem.

  • Estou tentando entender o comentário da Isabel Oliveira. O que a questão tem a ver com a morte da Marielle Franco? E o que a FCC tem a ver? Poupe-nos! Vários policiais (e cidadãos) morrem por ano no RJ em decorrência da violência, nem investigação tem, e não vejo a galerinha fazendo essa cobrança toda. O Estado não foi omisso nas investigações do caso, pelo contrário, porém o crime foi mais bem planejado que o assalto ao Banco Central em Fortaleza.

  • Excelente comentário de Lucas TRT. Evitem o comentário de Isabel Oliveira. Gabarito letra E.

  • GAB.: E

    A prestação de contas da administração pública, direta e indireta, é princípio constitucional sensível (art. 34, VII, "d", CF), desta forma autoriza intervenção federal, desde que representação do PGR seja provida pelo STF (art. 36, III, CF).

  • A questão exige conhecimento do regime constitucional e hipóteses de aplicação da intervenção federal, instrumento necessário para manter ordem constitcional. Estão regulamentados nos art 34 e 36 da CF\88.

    O enunciado traz caso concreto da hipótese chamada intervenção federal provocada mediante provimento de representação - ou ainda, ADI interventiva - que exige como condição a necessidade de o Procurador Geral da República representar junto ao STF a necessidade de intervenção federal - razão pela qual o item correto é a letra E (CF, art. 34,VII, d e 36, III)

    O erro dos demais itens seguem a seguir- 

    A - está errada porque há irregularidade cf explicada acima.

    B - está errada porque a hipótese é de intervenção federal prevista no art. 34, VII.

    C - está errada porque o órgão competente é o Supremo Tribunal Federal, cf art. 36, III.

    D - está errada porque deve ser submetido a apreciação do Congresso Nacional cf art. 36, §1º.




    Gabarito: letra E

  • Quando a intervenção se prestar a assegurar os princípios constitucionais sensíveis trazidos pelo art. 34, VII do texto constitucional, exige-se a atuação do PGR através da propositura de ADI Interventiva perante o STF, conforme indica o art. 36, inciso III e o §3º.

    Deste modo, a intervenção decretada se deu irregularmente e a nossa alternativa correta é a da letra ‘d’. 

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:

     

    VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:

     

    d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.

     

    ARTIGO 36. A decretação da intervenção dependerá:

     

    III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal.   


     

  • Desconfiei que estava feita de maneira irregular porque o Poder Legislativo JAMAIS REQUISITA, ele somente SOLICITA.

  • Letra e

    A decretação da intervenção dependerá de provimento (decisão julgando procedente), pelo STF, de representação do Procurador-Geral da República


ID
2798278
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No exercício de sua autonomia organizacional para editar sua Lei Orgânica, o Distrito Federal deve observar a norma da Constituição Federal segundo a qual

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

     Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:

    […]

    II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

    § 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa. 

     

    Se o STF condenar um parlamentar federal e decidir que ele deverá perder o cargo, isso acontece imediatamente ou depende de uma deliberação da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal respectivamente?

    • Se o Deputado ou Senador for condenado a mais de 120 dias em regime fechado: a perda do cargo será uma consequência lógica da condenação. Neste caso, caberá à Mesa da Câmara ou do Senado apenas declarar que houve a perda (sem poder discordar da decisão do STF), nos termos do art. 55, III e § 3o da CF/88.

    • Se o Deputado ou Senador for condenado a uma pena em regime aberto ou semiaberto: a condenação criminal não gera a perda automática do cargo. O Plenário da Câmara ou do Senado irá deliberar, nos termos do art. 55, § 2o, se o condenado deverá ou não perder o mandato.

    STF. 1a Turma. AP 694/MT, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 2/5/2017 (Info 863). STF. 1a Turma. AP 863/SP, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 23/5/2017 (Info 866)

     

    FONTE:https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.com/2017/07/info-866-stf.pdf

     

    OBS: Se houver erro, por favor, me mande msg no privado.

  • LODF

    Art. 63 Perderá o mandato Deputado Distrital:

    II - cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

    § 2º Nos casos dos incisos I, II, VI e VII, a perda do mandato é decidida por maioria absoluta dos membros da Câmara Legislativa, em votação ostensiva, mediante provocação da Mesa Diretora ou de partido político representado na Casa, assegurada ampla defesa.

  • A resposta desta questão está contida no artigo 60, inciso XXXI, da Lei Orgânica do Distrito Federal - LODF, segundo o qual Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito Federal declarar a perda de mandato de Deputado Distrital, como prevê o art. 63, § 2º : Nos casos dos incisos I , II (cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar), VI e VII, a perda do mandato é decidida por maioria absoluta dos membros da Câmara Legislativa, em votação ostensiva, mediante provocação da Mesa Diretora ou de partido político representado na Casa, assegurada ampla defesa.

  • Art. 60. Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito Federal:


    [...]


    XXXI – declarar a perda de mandato de Deputado Distrital, como prevê o art. 63, § 2º;


    [...]


    Art. 63. Perderá o mandato o Deputado Distrital:


    [...]


    § 2º Nos casos dos incisos I, II, VI e VII, a perda do mandato é decidida por maioria absoluta dos membros da Câmara Legislativa, em votação ostensiva, mediante provocação da Mesa Diretora ou de partido político representado na Casa, assegurada ampla defesa. (Parágrafo com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 80, de 2014.)


    [...]

  • nao confundir com as perdas de mandato que são decididas por maioria absoluta com as que são decretadas pela MESA

    MEsa: faltar 1/3 + perda dos direitos politicos + justiça eleitoral

    2015

    Um deputado distrital poderá perder o mandato eletivo se deixar de comparecer a mais de um terço das sessões ordinárias, salvo licença ou missão autorizada pela maioria absoluta dos membros da câmara legislativa.

    Errada → ⅓ e não mais de ⅓

  • Gabarito: B

    .
    a)
    Errada. Art. 61, LODF. Os Deputados Distritais são invioláveis, civil e penalmente, por  quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.
    .


    b)Certa.  Art. 63. Perderá o mandato o Deputado Distrital: II – cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar; 

     

    § 2º Nos casos dos incisos I, II, VI e VII, a perda do mandato é decidida por maioria absoluta dos membros da Câmara Legislativa, em votação ostensiva, mediante provocação da Mesa Diretora ou de partido político representado na Casa, assegurada ampla defesa.(Parágrafo com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 80, de 2014.)
    .
    c) Errada.
    art. 61 § 3º No caso de flagrante de crime inafiançável os autos serão remetidos  dentro de vinte e quatro horas à Câmara Legislativa, para que, pelo voto da maioria  de seus membros, resolva sobre a prisão.

    § 4º Recebida a denúncia contra o Deputado Distrital por crime ocorrido  após a diplomação, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios dará ciência  à Câmara Legislativa, que, por iniciativa de partido político nela representado e pelo  voto da maioria de seus membros, poderá, até a decisão final, sustar o andamento  da ação. 

    § 5º O pedido de sustação será apreciado pela Câmara Legislativa no prazo  improrrogável de quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.

    .

    d) Errada. Art. 60. Compete, privativamente, à Câmara Legislativa do Distrito Federal: VIII – fixar o subsídio dos Deputados Distritais, observados os princípios da Constituição Federal

    .

    e)Errada. art. 60, LODF: § 3º A remuneração dos Deputados Distritais obedecerá ao limite  estabelecido pela Constituição Federal. 

    art. 37, XI. CF - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

  • A aos parlamentares do Distrito Federal é garantida a imunidade material por suas opiniões, palavras e votos apenas na circunscrição do mandato.

    B é causa de perda do mandato parlamentar a declaração de procedimento incompatível com o decoro parlamentar, mediante deliberação da maioria absoluta da Casa legislativa respectiva.

    C os parlamentares podem ser presos apenas após sentença condenatória transitada em julgado, desde que haja prévia licença da casa respectiva.

    D o subsídio dos parlamentares será fixado por ato privativo da casa respectiva, independentemente de sanção do Chefe do Poder Executivo.

    E o limite remuneratório máximo para subsídios dos parlamentares do Distrito Federal é o valor pago a título de subsídios aos Ministros do Supremo Tribunal Federal.

    A fundamentação está descrita no comentário da Fernanda SP

  • Em relação à alternativa A, o limite da circunscrição aplica-se apenas no caso de vereadores.

    CF/1988

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...)

    VIII - inviolabilidade dos Vereadores por suas opiniões, palavras e votos no exercício do mandato e na circunscrição do Município


ID
2798281
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal, com a Lei Orgânica do Distrito Federal e com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é compatível com a ordem constitucional a edição de

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    S. 683.STF. O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7o, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido. 

     

    Súmula Vinculante 54. Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

  • Súmula Vinculante 44. Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público.

  • Súmula 683

    O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face

    do art. 7º, XXX, da Constituição, quando possa ser justificado pela natureza

    das atribuições do cargo a ser preenchido.


     Súmula Vinculante 44

    Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a

    cargo público.



    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=54.NUME.%20E%20S.FLSV.&base=baseSumulasVinculantes


ID
2798284
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Suponha que o Chefe do Poder Executivo, valendo-se das competências que lhe são conferidas pela Constituição da República, pretenda proceder a uma grande reorganização administrativa. Para tanto, editou decreto, invocando seu poder regulamentar, detalhando a aplicação de diploma legal que criou Secretarias e órgãos públicos, aproveitando o mesmo diploma para extinguir determinados cargos criados pela mesma lei. Nesse caso, o chefe do Poder Executivo, ao editar tal decreto,

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

     

    No exercício do poder regulamentar, é conferida à administração pública a prerrogativa de editar atos gerais para complementar a lei, em conformidade com seu conteúdo e limites, não podendo ela, portanto, criar direitos e impor obrigações (INOVAR), salvo as excepcionais hipóteses autorizativas de edição de decreto autônomo.

     

    CF

     

    Art. 84 Compete PRIVATIVAMENTE ao Presidente da República:

    VI – dispor, mediante DECRETO, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de ÓRGÃOS públicos;

    b) extinção de funções ou CARGOS públicos, quando vagos;

     

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  • Gabarito letra a).

     

     

    O poder regulamentar ou, como prefere parte da doutrina, poder normativo é uma das formas de expressão da função normativa do Poder Executivo, cabendo a este editar normas complementares à lei para a sua fiel execução (DI PIETRO, 2011:91). Portanto, o poder regulamentar, via de regra, não pode inovar no ordenamento jurídico (constitui-se como norma secundária). Porém, a Constituição Federal prevê a possibilidade de edição do decreto autônomo. Este é uma "exceção" do poder regulamentar, pois esse decreto (autônomo) pode, dentro dos seus limites legais, inovar no ordenamento jurídico (constitui-se como norma primária). Segue um resumo sobre o decreto autônomo:

     

    CF, Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

     

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

     

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.

     

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.

     

    ** O rol acima trata da possibilidade de edição do decreto autônomo e esse é um rol exaustivo, ou seja, o decreto autônomo somente pode ser utilizado para as situações descritas nas alíneas "a" e "b" citadas acima.

     

    *** DICA:

     

    1) CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DE ÓRGÃOS PÚBLICOS -> IMPRESCINDÍVEL LEI.

     

    2) CRIAÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS -> IMPRESCINDÍVEL LEI.

     

    3) EXTINÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS, QUANDO OCUPADOS -> IMPRESCINDÍVEL LEI.

     

    4) EXTINÇÃO DE CARGOS, EMPREGOS E FUNÇÕES PÚBLICAS, QUANDO VAGOS -> LEI OU DECRETO AUTÔNOMO (CF, ART. 84, VI, "B").

     

    **** DICA: RESOLVER A Q828120, A Q839056, A Q855737 E A Q910526.

     

     

    Logo, o Chefe do Poder Executivo, ao detalhar a aplicação de diploma legal que criou Secretarias e órgãos públicos, desde que não inove em matéria de reserva de lei, e aproveitando o mesmo diploma para extinguir determinados cargos criados pela mesma lei, desde que vagos, valeu-se de seu poder regulamentar de forma legítima.

     

     

     

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  • GABARITO - A

     

    "A doutrina tradicional refere-se a Poder Regulamentar como sinônimo de Poder Normativo. Ocorre que, modernamente, por se tratar de conceituação restrita (uma vez que abarca a edição de regulamentos apenas, excluindo os outros atos normativos próprios da atuação do Estado), o Poder Regulamentar vem sendo tratado como espécie do Poder Normativo. Afinal, além da edição de regulamentos, o Poder Normativo abarca a edição de outros atos normativos, tais como deliberações, instruções, resoluções. Dessa forma, nessa obra o Poder Regulamentar será tratado como atribuição típica e exclusiva do chefe do Poder Executivo, enquanto o Poder Normativo é o poder geral conferido às autoridades públicas de editarem normas gerais e abstratas, nos limites da legislação pertinente".

    Matheus Carvalho, 2017, p. 126.

     

    Não se pode confundir o poder normativo (gênero) com o poder regulamentar (espécie).

    poder normativo pode exercido por diversas autoridades administrativas, além do próprio Chefe do Executivo. É o caso, por exemplo, dos Ministros de Estado que possuem a atribuição de expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos, nos termos do art. 87, II da CF/88 ou das agências reguladoras pertencentes à Administração Pública Indireta (a exemplo do Banco Central) que podem editar regulamentos próprios.

    poder regulamentar (espécie de poder normativo), a seu turno, é qualificado pela doutrina tradicional como atribuição exclusiva do Chefe do Poder Executivo.

     

    Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: SEDF

    José, chefe do setor de recursos humanos de determinado órgão público, editou ato disciplinando as regras para a participação de servidores em concurso de promoção.

    A respeito dessa situação hipotética, julgue o item seguinte.

    A edição do referido ato é exemplo de exercício do poder regulamentar. CERTO

  •  Questão clássica sobre decretos autônomos, só o texto que veio repaginado 

  • GABARITO - LETRA "A"

     

    É possível chegar à resposta por eliminação, mas a forma com a qual a questão foi formulada não está isenta a críticas. O poder regulamentar abrange a possibilidade de realização de dois atos normativos: os decretos regulamentares e os decretos autônomos. A primeira espécie normativa é considerada ato secundário, pois depende da existência prévia de uma lei, tendo em vista a sua função de esclarecê-la. Já o decreto autônomo tem existência própria, não dependendo da existência prévia de lei. Esse ato normativo pode, inclusive, inovar no ordenamento jurídico e tem previsão constitucional. Sua utilização se restringe às hipóteses de extinção de cargo público quando vago e de disposição sobre a administração pública, quando não implicar aumento de despesa, nem criação ou extinção de órgãos públicos.

     

    O examinador, entretanto, mescla os conceitos desses dois tipos de atos normativos, conforme se comprova dos seguintes excertos extraídos do enunciado:  "editou decreto, invocando seu poder regulamentar, detalhando a aplicação de diploma legal" (característica do decreto regulamentar); e, "valendo-se das competências que lhe são conferidas pela Constituição da República, pretenda proceder a uma grande reorganização administrativa" (característica típica do decreto autônomo)

  • COMENTÁRIOS:

    A) O poder regulamentar materializa-se na edição de decretos de execução ou regulamentares por parte do chefe do executivo. Estes decretos são regras jurídicas gerais, abstratas, editadas em função de uma lei e visando a sua fiel execução. Logo, o poder regulamentar não se presta a suprir lacuna legal como regra geral. Dito isso, saibamos que há no ordenamento jurídico brasileiro o instituto dos decretos autônomos. Estes têm o condão de inovar (são atos primários), mas apenas podem dispor sobre:

     

    I) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos e II) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos (CF, artigo 84, VI, alíneas a e b) (correta);

     

    B) Vide comentário à letra A (incorreta);

     

    C) No Brasil, diversas autoridades administrativas, além do Chefe do Executivo, podem editar atos administrativos normativos. Essa competência advém do poder normativo da administração. Quando tratamos da competência do Chefe do Executivo em editar decretos regulamentares ou de execução, assim como os autônomos, indubitavelmente tratamos do poder regulamentar, pois é de exclusividade dele essa edição (incorreta);

     

    D) Vide comentário à letra A (incorreta);

     

    E) Vide comentário à letra A (incorreta);

     

    "siga-me nas redes sociais: @viniciuscsperes; https://www.youtube.com/channel/UCBIaNBObZ6hDwBrQJoC1HRg

  • A extinção de funções ou cargos públicos vagos é de competência privativa
    do Presidente da República, exercida por meio de decreto autônomo (CF,
    art. 84, VI, "b");

  • QUESTÃO "A" INCORRETA... NÃO PODE FAZER POR DECRETO, MAS POR DECRETO AUTÔNOMO ! ESTÁ FALTANDO O AUTÔNOMO !

  • Estranho.

     

    A questao disse que o decreto veio regulamentar lei recem editada. Nesse caso seria decreto regulamentar.

    O decreto veio a organizar a administração pública e extinguir cargos recem criados. Nesse caso seria decreto autônomo. 

     

    Enfim, Gabrto letra A. 

  • GABARITO:A

     

    Poder Regulamentar.


    Para entendermos isto, devemos observar o que estabelece o Art. 89, incisos IV e VI, da Constituição Federal:


    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    (...)

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;


    O inciso IV prevê os decretos regulamentares, ou seja, os decretos em que apenas dão fiel execução às leis, detalhando-as. Não há inovação na ordem jurídica.


    Por outro lado, o inciso VI prevê os decretos autônomos. Esses decretos têm a mesma hierarquia de uma lei formal e têm capacidade de inovar na ordem jurídica. 

    A Constituição Federal confere o Poder Regulamentar ao Presidente da República, mas, em obediência ao Princípio da Simetria, as Constituições Estaduais e as Leis Orgânicas dos Municípios e do Distrito Federal podem prever o exercício desse poder aos Governadores e Prefeitos.

     

    (CESPE-2017-PGM/Fortaleza-Procurador) Com relação a processo administrativo, poderes da administração e serviços públicos, julgue o item subsecutivo.


    O exercício do poder regulamentar é privativo do chefe do Poder Executivo da União, dos estados, do DF e dos municípios.


    O gabarito da questão é: correto. A banca seguiu o entendimento doutrinário tradicional, que distingue Poder Regulamentar (espécie) de Poder Normativo (gênero). 


    Segundo o CESPE, somente os chefes do Poder Executivo detêm a prerrogativa de exercer o Poder Regulamentar (logicamente as demais autoridades podem exercer o Poder Normativo).

  • "...Para tanto, editou decreto, invocando seu poder regulamentar, detalhando a aplicação de diploma legal que criou Secretarias e órgãos públicos, aproveitando o mesmo diploma para extinguir determinados cargos criados pela mesma lei".

     

    Lucas Alves, como se pode perceber pelas marcações, o decreto em questão não criou os órgãos públicos, mas apenas detalhou (regulamentou) o disposto na lei sobre tais criações. Percebe-se que, pelo menos quanto a esse primeiro momento, não há irregularidades, pois o decreto regulamentar (ou de execução) serve justamente para isso, regulamentar, detalhar, explicitar... os ditames legais, não podendo inovar no ordenamento jurídico.

     

    Quanto à parte final da questão, entendo que a referida medida não poderia ter sido tomada através do decreto em questão, pois, nesse caso, deve ser feito por meio de lei ou decreto autônomo (quando o cargo/função estiver vago(a)).

     

    Enfim, a questão me parece um pouco confusa sim, mas dá pra acertar por exclusão. Leiam os comentários do Cassiano e do André.

  • Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:


    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;


  • STJ. " Estabeleceu que são "os regulamentos autônomos vedados no ordenamento jurídico, a não ser pela exceção do Art. 84, VI, da CF.


    VI – dispor, mediante decreto, sobre:


    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos; 


    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;


  • Essas questões de concursos exigem interpretação de texto no modo hard. Eu li umas 3 vezes e não achei o diploma legislativo que esse decreto tava regulamentando. Mas enfim, os colegas me mostram o erro.

  • DIPLOMA LEGAL. Indica o texto de uma lei, notadamente quando nela se inserem preceitos ou regras fundamentais.

    Quem criou foi o diploma, decreto só regulamentou.

  • Vamos lá . ponto interessante é que o textinho que a questão apresenta está errado pela lógica do conceito de DECRETO AUTÔNOMO.

    1.decreto autônomo para existir não precisa de que haja uma lei anterior criada. Haja vista se o presidente quiser organizar a administração federal ,só precisa editar o decreto e ponto e final . Tendo em vista que esse decreto é um ato normativo primário , porquanto deriva diretamente da constituição da República. Não precisando detalhar lei alguma .ok?

    2.a extinção de cargos vagos , pelo nosso conhecimento de mundo , não é um ato normativo!!!!!! pelo amor de Deus . ELE É UM MERO ATO ADMINISTRATIVO DE EFEITOS CONCRETOS . O PRESIDENTE SÓ VAI EXTINGUIRRRRRRRR.LOGICAMENTE , essa alínea b ,prevista na cf, não emana do PODER NORMATIVO.

    Porém , pessoal , é a menos errada.Marca logo no gabarito sem medo de ser feliz.

  • Não entendi. Disse que criou secretarias e órgãos e ainda que extinguiu cargos e não disse que eram vagos.

  • A questão infere que, se ao mesmo tempo o decreto for para dar fiel execução à uma Lei (matéria de decreto regulamentar), mas também tratar de organização e funcionamento da Administração (matéria de decreto autônomo), poderão ser tratadas as duas questões em um único decreto autônomo.

  • Cuidado pessoal, a questão não diz que ele fez um decreto regulamentar, mas que editou um decreto, fazendo uso de seu poder regulamentar.

    Poder regulamentar engloba tanto os decretos autônomos como os regulamentares.

  • ''detalhando a aplicação de diploma legal que criou Secretarias e órgãos públicos''

    Aí a palavra chave, até porque numa leitura rápida parece que ele criou por decreto órgãos, o que é vedado, somente mediante lei!

  • GABARITO: A

    O Poder Normativo, assim denominado por Maria Sylvia Zanella Di Pietro, ou também conhecido como Poder Regulamentar, qualifica-se como o poder que a Administração possui de editar atos para complementar a lei, buscando sua fiel execução. O Poder Regulamentar se formaliza por Decreto, nos termos do art. 84, inc. IV da Constituição Federal.

  • Vejamos cada assertiva, separadamente:

    a) Certo:

    De fato, em se tratando de decreto editado com vistas à reorganização administrativa, com base em lei criadora de Secretarias e órgãos públicos, sem que tenha inovado na ordem jurídica, o proceder adotado pela Chefia do Executivo se mostra legítimo. Refira-se, ainda, que a extinção de cargos públicos, desde que vagos, também se mostra possível.

    Na linha do exposto, a norma do art. 84, IV e VI, da CRFB/88:

    "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    (...)

    IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução;

    (...)

    VI – dispor, mediante decreto, sobre:

    a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;

    b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;"   

    Logo, eis aqui a opção correta.

    b) Errado:

    A criação cargos públicos não é viável de ser efetivada por meio de decreto, mas, sim, tão somente, sua extinção, quando vagos. Para a criação, é necessário a edição de lei, consoante art. 48, X, da CRFB/88.

    c) Errado:

    A uma, o poder regulamentar, de acordo com forte doutrina, corresponde ao poder normativo quando exercido, especificamente, pela Chefia do Executivo. Trata-se, portanto, de denominação específica, aplicável aos Chefes do Executivo. Logo, incorreto aduzir que não seria caso de poder regulamentar, tal como dito pela Banca.

    A duas, descabe pretender extinguir órgãos públicos por meio de decreto, o que pressupõe lei, aplicando-se, no ponto, o princípio da simetria, uma vez que a criação de órgãos públicos depende de lei (CRFB/88, art. 48, XI).

    d) Errado:

    Como visto acima, a extinção de cargos públicos é possível, via decreto, desde que vagos, por expresso permissivo constitucional, não sendo exigível a edição de lei autorizativa para tanto.

    e) Errado:

    Como demonstrado nos comentários à opção A, as matérias referidas no enunciado da questão poderiam, sim, ser tratadas em sede de decreto, com apoio no art. 84, VI, da CRFB/88.


    Gabarito do professor: A

  • A redação é tortuosa, uma leitura detida espanca qualquer dúvida, precisamos de paciência e atenção!

    Suponha que o Chefe do Poder Executivo, valendo-se das competências que lhe são conferidas pela Constituição da República, pretenda proceder a uma grande reorganização administrativa. Para tanto, editou decreto, invocando seu poder regulamentar, detalhando a aplicação de diploma legal que criou Secretarias e órgãos públicos, aproveitando o mesmo diploma para extinguir determinados cargos criados pela mesma lei. Nesse caso, o chefe do Poder Executivo, ao editar tal decreto,

    Ou seja:

    Existe lei que criou Secretaria e Órgãos

    Chefe do executivo regulamentou a referida lei por decreto.

    No decreto regulamentar aproveitou para extinguir cargos.

  • Quando acerto uma questão nesse naipe, chega meus olhos enche-se de lagrimas. Jesus.

  • O decreto que detalha a aplicação de diploma legal que criou Secretarias e órgãos públicos é um DECRETO REGULAMENTAR.

    O decreto que extinguir determinados cargos (vagos) criados pela mesma lei é um DECRETO AUTÔNOMO.

    A questão considera tudo como decreto. Está correto?

  • A alternativa certa foi a menos errada, redação não só confusa como incompleta.


ID
2798287
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato administrativo é dotado de determinados atributos, entre os quais se insere a tipicidade,

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    Segundo Di Pietro a tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei

     

    Segundo Maria Sylvia de Pietro " Tipicidade é o atributo que representa uma garantia para o administrado, pois impede que a administração pratique um ato, unilateral e coercitivo, sem previa previsão legal" (LEGALIDADE)

     

    Galera, criei um perfil no instagram voltado para publicar os meus macetes , dicas e venda dos meus materiais. Sigam aí @qciano. Abraço e bons estudos! https://www.instagram.com/qciano/

  • GABARITO - D

     

    Cuida-se de atributo citado pela doutrina de Maria Sylvia Di Pietro, que assim se manifesta acerca do tema:

    "Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei.

    (...)

    Esse atributo representa uma garantia para o administrado, pois impede que a Administração pratique atos dotados de imperatividade e executoriedade, vinculando unilateralmente o particular, sem que haja previsão legal;"


    Do simples cotejo da passagem doutrinária acima com a assertiva ora comentada, fica claro que esta última se revela em estreita sintonia com a noção trazida pela mencionada doutrinadora, de sorte que não há quaisquer equívocos a serem apontados.

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.

  • ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS   -    PATI

     

     

    Presunção de Letimidade / Veracidade  →  Atos de acordo com a LEI / VERDADE.

     

    Autoexecutoriedade  →  Execução dos atos independentemente de autorização prévia do poder judiciário.

     

    Tipicidade  →  Figuras definidas por lei.

     

    Imperatividade  →  Atos são impostos independentemente de concordância.

     

     

    Aulinha que gravei revisando e compilando este assunto: https://www.youtube.com/watch?v=oIYUudvm3Iw&feature=youtu.be

     

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    Confira o meu material gratuito --> https://drive.google.com/drive/folders/1sSk7DGBaen4Bgo-p8cwh_hhINxeKL_UV?usp=sharing

  • Tipicidade


    Segundo a Professora Maria Sylvia Di Pietro, tipicidade "é o atributo pelo
    qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente
    pela lei como aptas a produzir determinados resultados".

    Segundo a autora, esse atributo, corolário do princípio da legalidade,
    teria o condão de afastar a possibilidade de a administração praticar atos
    inominados
    . Teoricamente, para cada finalidade que a administração pretenda
    alcançar deve existir um ato típico definido em lei.

  • Alguém sabe o motivo da e) estar errada?

  • Mkillero, Acredito que o equívoco seja descrever 

    um elemento dos atos administrativo ,Finalidade, Comparando-o com um atributo...

    Para Celso Antonio Bandeira de Mello, a finalidade é o elemento orientador de toda atividade administrativa, pois é por meio dela que se compreende o objetivo em vista do qual a lei foi elaborada.

    “Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei, pois o ato administrativo (Todo ato adm) caracteriza-se por sua tipicidade, que é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder às figuras definidas previamente em lei como aptas para produzir determinado resultado”. (Apud Mello, Celso Antonio Bandeira de, Curso de Direito Administrativo, 29° ed.,rev. e atual., São Paulo: Malheiros, 2011, págs. 109 e 409). 

    http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,o-alcance-da-finalidade-na-pratica-dos-atos-administrativos,39685.html

    #Acreditenoseupotencial!!

  • Para parte da doutrina, em razão da tipicidade, o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados.

    Por este atributo, afasta-se a possibilidade de produzir atos administrativos unilaterais inominados (sem nomes), especialmente em consequência direta do princípio da legalidade: para cada finalidade pretendida pela Administração existe um ato definido em lei

     

    Duas consequências podem ser apontadas em razão do princípio da tipicidade. Impede-se:

     

    I) a Administração de produzir atos unilaterais e coercitivos, sem expressa previsão legal, representando verdadeira garantia ao administrado;

    II) a prática de atos totalmente discricionários (que seriam, em realidade, arbitrários), porque a previsão legal define os contornos em que a discricionariedade poderá ser exercida.

     

    FONTE: DIREITO ADMINISTRATIVO FACILITADO

    GABARITO: LETRA D

  • GABARITO:D

     

    A tipicidade é atributo do ato administrativo que determina que o ato deve corresponder a uma das figuras definidas previamente pela lei, como aptas a produzir determinados resultados, sendo corolário, portanto, do princípio da legalidade. [GABARITO]
     

    A sua função é impossibilitar que a Administração venha a praticar de atos inominados, representando, pois, uma garantia ao administrado, já que impede que a Administração pratique um ato unilateral e coercitivo sem a prévia previsão legal. Representa, também, a segurança de que o ato administrativo não pode ser totalmente discricionário, pois a lei define os limites em que a discricionariedade poderá ser exercida.

  • FCC = DI PIETRO  (Comentário extraído da Edição 2018, pág. 282)

    "Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei. Trata-se de decorrência do princípio da legalidade, que afasta a possibilidade de a Administração praticar atos inominados; estes são possíveis para os particulares, como decorrência do princípio da autonomia da vontade. Esse atributo representa uma garantia para o administrado, pois impede que a Administração pratique atos dotados de imperatividade e executoriedade, vinculando unilateralmente o particular, sem que haja previsão legal; também fica afastada a possibilidade de ser praticado ato totalmente discricionário, pois a lei, ao prever o ato, já define os limites em que a discricionariedade poderá ser exercida. A tipicidade só existe com relação aos atos unilaterais; não existe nos contratos porque, com relação a eles, não há imposição de vontade da Administração, que depende sempre da aceitação do particular; nada impede que as partes convencionem um contrato inominado, desde que atenda melhor ao interesse público e ao do particular."

  • TIPICIDADE

     

    - Respeito às finalidades específicas.

    - Abrange todos os atos administrativos (unilaterais)

    - Proíbe atos atípicos ou inominados

    - representa uma garantia para o administrado (di pietro)

    - Exemplo de aplicação: a tipicidade proíbe que a regulamentação de dispositivo legal seja promovida utilizando-se uma portaria, já que tal tarefa cabe legalmente a outra categoria de ato administrativo, o decreto.
     

  • A Tipicidade quer dizer que o ato administrativo deve corresponder a figuras previamente definidasna lei como aptas a produzir determinados resultados. Assim, para cada caso, há a previsão de uso de certo tipo de ato em espécie. (Ex: para concessão de licença a lei prevê que o ato seja alvará; se for um regulamento será decreto, se for uma instrução ou ordem de serviço será portaria.)

  • TIPICIDADE # PRINCÍPIO DA( LEGELIDADE) PARA CADA EFEITO PRETENDIDO HÁ UM TIPO DE ATO PREVISTO EM LEI ...

     

    Sertão brasil !

  • a) presente nos atos enunciativos e opinativos, bem como nos meramente declaratórios, porém ausente nos atos constitutivos, eis que a estes se aplica o atributo da executoriedade. Não existe este tipo de ato e essa afirmativa não faz sentido

     

    b) que advém do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, decorrendo de tal atributo a produção de efeitos do ato administrativo sobre particulares independentemente da vontade dos mesmos. Se trata do atributo da Imperatividade

     

    c) que constitui decorrência do princípio da presunção de legitimidade e veracidade do ato administrativo, própria apenas dos atos vinculados e que se opera com a observância dos requisitos para sua edição.Se trata do atributo da presunção de legitimidade e veracidade

     

    d) decorrente do princípio da legalidade, que afasta a possibilidade de a administração praticar atos inominados, predicando a utilização de figuras previamente definidas como aptas a produzir determinados resultados. Tipicidade é o atributo que preza que o ato deva ser enquadrado em alguns parametros para ser classificado como tal, como por exemplo ato de corrupção devem atender algumas caracteristicas para serem classificados como tal - CORRETO

     

    e) segundo a qual todo ato administrativo deve ter por finalidade a consecução do interesse público e cuja inobservância enseja a nulidade do ato, por desvio de finalidade. Se trata do requisito de finalidade

  • A TIPICIDADE ocorre quando um ato corresponde as figuras previstas em Lei. Tem fundamento no Princípio da Legalidade e só se aplica para ATOS (proibida a prática de atos inominados), não se aplicando a contratos.

  • A tipicidade é atributo do ato administrativo que determina que o ato deve corresponder a uma das figuras definidas previamente pela lei, como aptas a produzir determinados resultados, sendo corolário, portanto, do princípio da legalidade.


    A sua função é impossibilitar que a Administração venha a praticar de atos inominados, representando, pois, uma garantia ao administrado, já que impede que a Administração pratique um ato unilateral e coercitivo sem a prévia previsão legal. Representa, também, a segurança de que o ato administrativo não pode ser totalmente discricionário, pois a lei define os limites em que a discricionariedade poderá ser exercida.

  • TIPICIDADE

     

    Atributo criado pela doutrinadora Maria Sylva Zanella Di Pietro aponta a exigência de que todo ato administrativo deve estar previsto em lei, ou seja, corresponda a um tipo previamente definido em lei.


  • GAB.: D

    O atributo da tipicidade é para que a Administração cumpra o princípio da legalidade, que restringe o administrador a agir apenas conforme o que está previsto em lei.

    TIPICIDADE, A GROSSO MODO, IMPLICA EM UMA CODIFICAÇÃO, DEIXAR REGISTRADO ALGO. SENDO ASSIM, A LEI ESTÁ REGISTRADA PARA QUE SE ANDE NA "LINHA". Acho que deu pra entender rsrsrs


    DEUS NO COMANDO.

  • ATRIBUTOS DO ATO:

    Presunção (Legitimidade e Veracidade) = É relativa ( prova em contrário) - TODO ATO TEM

     

    Autoexecutoriedade = A Administração pode executar diretamente suas decisões, inclusive pelo uso da força e não necessita de intervenção judicial - NEM TODO ATO TEM

     

    Tipicidade = Os atos devem estar previstos em lei - TODO ATO TEM

     

    Imperatividade = Impõe um dever de observância independente de anuência, não necessita de força. Existem dois tipo de ato que não possui imperatividade ( Negociais e Enunciativos ) - NEM TODO ATO TEM

  • Em suma, a tipicidade é uma garantia de segurança jurídica ao administrado, que impede a Administração de praticar atos sem previsão legal.

  • Atos Inominados - sem previsão legal (para particulares)

    PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE INERENTE AO DIREITO CIVIL

  • GABARITO:  D

    ATRIBUTOS DOS ATOS ADMINISTRATIVOS   -    PATI

    Presunção de Letimidade / Veracidade  →  Atos de acordo com a LEI / VERDADE.

    Autoexecutoriedade  →  Execução dos atos independentemente de autorização prévia do poder judiciário.

    Tipicidade  →  Figuras definidas por lei.

    Imperatividade  →  Atos são impostos independentemente de concordância.

    Segundo a Professora Maria Sylvia Di Pietro, tipicidade "é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados".
    de acordo com a autora, esse atributo, corolário do princípio da legalidade, teria o condão de afastar a possibilidade de a administração praticar atos
    inominados
    .
    Teoricamente, para cada finalidade que a administração pretenda alcançar deve existir um ato típico definido em lei.

  • Pessoal, por que a E está errada?... eu já ouvi falar que "interesse público" é o que a lei diz salvo engano num vídeo do mazza... por isso cheguei a conclusão que a E também está correta... alguém ajuda?

  • Pelo visto, como muitos já comentaram, a FCC está pendente demais à Maria Sylvia, inclusive com a utilização de palavras que só ela utiliza....

  • FIGURAS DEFINIDAS EM LEI, UMA DAS CARACTERÍSTICAS DO ATRIBUTO TIPICIDADE

    #PMBA2019

    FORÇA GUERREIROS

  • Vejamos as opções, individualmente:

    a) Errado:

    A tipicidade é o atributo dos atos administrativos que, nos dizeres de Maria Sylvia Di Pietro, assim pode ser entendido:

    "Tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados. Para cada finalidade que a Administração pretende alcançar existe um ato definido em lei."

    Não há qualquer restrição à aplicabilidade da tipicidade aos atos constitutivos de direitos, tal como incorretamente sustento neste item da questão.

    b) Errado:

    A definição esposada neste item, na realidade, em tudo se afina com o atributo da imperatividade, e, não, com a tipicidade.

    c) Errado:

    A presunção de legitimidade dos atos administrativos constitui outro atributo dos atos administrativos, não sendo a tipicidade uma decorrência de tal presunção. Em rigor, novamente de acordo com Di Pietro, deriva do princípio da legalidade.

    d) Certo:

    Cuida-se aqui de afirmativa em conformidade com os ensinamentos doutrinários, de modo que inexistem equívocos em seu teor.

    e) Errado:

    A exposição deste item corresponde, na verdade, ao princípio da impessoalidade que, em um de seus aspectos (quiçá o principal), exige que todos os atos atinjam o interesse público, tenham uma finalidade pública.


    Gabarito do professor: D

    Referências Bibliográficas:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 26ª ed. São Paulo: Atlas, 2013, p. 209.

  • Tipicidade decorre do principio da Legalidade.

  • Absurdo: elaborar questão com base na classificação doutrinária de certos autores(as).


ID
2798290
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Entre as modalidades de extinção do contrato de concessão de serviços públicos, previstas na legislação de regência, insere-se a

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

     

    LEI 8987

         

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

     

    Macete : A concessão foi extinta porque ela É FRACA.

     

    Encampação → Enteresse público

     

    Encampação

    Falecimento/Falência

    Rescisão (quem pisa na bola é a administração)

    Anulação (vício de legalidade – efeito ex tunc)

    Caducidade (Culpa do Contratado)

    Advento de termo contratual

     

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  • São formas de extinção do contrato de concessão:

     

    Advento do termo contratual: É uma forma de extinção dos contratos de concessão por força do término do prazo inicial previsto. Esta é a única forma de extinção natural.

     

    Encampação é uma forma de extinção dos contratos de concessão, mediante autorização de lei específica, durante sua vigência, por razões de interesse público. Tem fundamento na supremacia do interesse público sobre o particular.

    O poder concedente tem a titularidade para promovê-la e o fará de forma unilateral, pois um dos atributos do ato administrativo é a auto-executoriedade. - O concessionário terá direito à indenização.

    “Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização na forma do artigo anterior” (art. 37 da Lei 8987/95).


    Caducidade é uma forma de extinção dos contratos de concessão durante sua vigência, por descumprimento de obrigações contratuais pelo concessionário.

    “A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração da caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes” (art. 38 da Lei 8987/95).

     

    Rescisão é uma forma de extinção dos contratos de concessão, durante sua vigência, por descumprimento de obrigações pelo poder concedente.

    O concessionário tem a titularidade para promovê-la, mas precisa ir ao Poder Judiciário. – “O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim” (art. 39 da Lei 8987/95).

     

     

    Anulação é uma forma de extinção os contratos de concessão, durante sua vigência, por razões de ilegalidade.

    Tanto o Poder Público com o particular podem promover esta espécie de extinção da concessão, diferenciando-se apenas quanto à forma de promovê-la. Assim, o Poder Público pode fazê-lo unilateralmente e o particular tem que buscar o poder Judiciário.

     

    Falência: É uma forma de extinção dos contratos de concessão, durante sua vigência, por falta de condições financeiras do concessionário. - Tanto o Poder Público com o particular podem promover esta espécie de extinção da concessão. Incapacidade do titular, no caso de empresa individual: É uma forma de extinção dos contratos de concessão, durante sua vigência, por falta de condições financeiras ou jurídicas por parte do concessionário.

  • São 4 as formas de extinção da concessão:

    1) Encampação (interesse público/ lei autorizativa/ prévia indenização)

    2) Caducidade (descumprimento pelo particular/ decreto/ indenização, se houver, é posterior)

    3) Rescisão (descumprimento pelo poder público/ decisão judicial transitada em julgado/ indenização posterior)

    4) Anulação (vício na licitação/ via administrativa ou judicial/ indenização se não tiver dado causa a nulidade)

     

    OBS: Não confundir com as formas de extinção dos atos administrativos que são:

    1) Anulação (atos ilegais/ ex tunc/ via adm ou judicial)

    2) Revogação (atos legais, mas inoportunos ou inconvenientes/ ex nunc/ não pode convalidar atos vinculados, atos consumados que já exauriram seus efeitos, atos que geraram direitos adquiridos, atos que integram procedimento e que geram preclusão adm)

    3) Cassação (ato nasceu legal, mas tornou-se ilegal, em virtude de descumprimento das condições)

    4) Caducidade (nova lei é incompatível com ato já praticado)

    5) Contraposição (ato posterior de efeitos contrários- ex: exoneração e nomeação)

  • a) caducidade, decretada quando a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido, condicionada à prévia indenização pelo poder concedente, descontadas as multas contratuais eventualmente aplicadas. (posterior indenização)


    b) intervenção, mediante decreto do poder concedente, com a retomada do objeto da concessão a fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes. (não há a retomada do objeto, mas somente a administração do serviço)


    d)rescisão por parte do poder concedente, pelo advento do termo contratual, com a retomada dos serviços e bens reversíveis, condicionada à indenização à concessionária dos investimentos realizados nos 180 dias anteriores ao encerramento do prazo da concessão que não tenham sido passíveis de amortização. (não há esse prazo na Lei 8.987/95)


    e) rescisão administrativa pelo concessionário, na hipótese de descumprimento das obrigações do poder concedente que ensejem desequilíbrio econômico-financeiro da concessão ou onerosidade excessiva, obrigando-se a manter a prestação dos serviços até a assunção por novo concessionário ou pelos financiadores. ( os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado)




  • Acaducidade, decretada quando a concessionária perder as condições econômicas, técnicas ou operacionais para manter a adequada prestação do serviço concedido, condicionada à prévia indenização pelo poder concedente, descontadas as multas contratuais eventualmente aplicadas. (indenização posterior, se houver)


    B intervenção, mediante decreto do poder concedente, com a retomada do objeto da concessão a fim de assegurar a adequação na prestação do serviço, bem como o fiel cumprimento das normas contratuais, regulamentares e legais pertinentes. (reversão)


    C encampação, consistente na retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e prévio pagamento da indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido. 


    D rescisão por parte do poder concedente, pelo advento do termo contratual, com a retomada dos serviços e bens reversíveis, condicionada à indenização à concessionária dos investimentos realizados nos 180 dias anteriores ao encerramento do prazo da concessão que não tenham sido passíveis de amortização. (concessionário)


    E rescisão administrativa pelo concessionário, na hipótese de descumprimento das obrigações do poder concedente que ensejem desequilíbrio econômico-financeiro da concessão ou onerosidade excessiva, obrigando-se a manter a prestação dos serviços até a assunção por novo concessionário ou pelos financiadores. (obriga a manter a prestação até o transito em julgado.)

  • GABARITO C

    Extinção da Concessão:

    • Advento do Termo Contratual - ao término do contrato, o serviço é extinto; 

    • Encampação ou Resgate - é a retomada do serviço pelo Poder Concedente durante o prazo da concessão, por motivos de interesse público, mediante Lei Autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização. 

    • Caducidade - corresponde à rescisão unilateral pela não execução ou descumprimento de cláusulas contratuais, ou quando por qualquer motivo o concessionário paralisar os serviços. 

    • Rescisão - por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo Poder Concedente, mediante ação judicial. 

    • Anulação - por ilegalidade na licitação ou no contrato administrativo; 

    • Falência ou Extinção da Concessionária; 

    • Falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual

    Macete : A concessão foi extinta porque É FRACA.

    Encampação - Enteresse publico

    Falecimento/Falência

    Rescisão (Referente a administração)

    Anulação (vício de legalidade – efeito ex tunc)

    Caducidade (Culpa do Contratado)

    Advento de termo contratual

  • Algumas considerações:


    a) Intervenção não é forma de extinção do contrato de concessão;

    b) A rescisão ocorre por iniciativa da concessionária e é sempre judicial;

    c) O advento do termo contratual leva à extinção natural do contrato. Não há que se falar em rescisão nesta hipótese.

  • GABARITO LETRA C

    1) CADUCIDADE:

    l Culpa da concessionária;

    l Motivada pela inexecução total ou parcial do contrato (prestação inadequada, descumprimento contratual ou legal)

    l Feita por decreto do poder concedente > forma unilateral pela Administração Pública;

    l Indenização, se houver, é posterior.  

    2) ENCAMPAÇÃO: 

    l Não há culpa da concessionária;

    l Razões de interesse público;

    l Retomada do serviço pelo poder concedente;

    l Exige lei autorizativa específica;

    l Indenização é PRÉVIA.

    3) RESCISÃO:

    l Iniciativa da concessionária;

    l Descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente;

    l Ação judicial especialmente intentada para este fim;

    l Serviços não poderão ser interrompidos ou paralisados até a decisão judicial transitada em julgado;

  • Lei de Concessão:

        Art. 35. Extingue-se a concessão por:

           I - advento do termo contratual;

           II - encampação;

           III - caducidade;

           IV - rescisão;

           V - anulação; e

           VI - falência ou extinção da empresa concessionária e falecimento ou incapacidade do titular, no caso de empresa individual.

           § 1 Extinta a concessão, retornam ao poder concedente todos os bens reversíveis, direitos e privilégios transferidos ao concessionário conforme previsto no edital e estabelecido no contrato.

           § 2 Extinta a concessão, haverá a imediata assunção do serviço pelo poder concedente, procedendo-se aos levantamentos, avaliações e liquidações necessários.

           § 3 A assunção do serviço autoriza a ocupação das instalações e a utilização, pelo poder concedente, de todos os bens reversíveis.

           § 4 Nos casos previstos nos incisos I e II deste artigo, o poder concedente, antecipando-se à extinção da concessão, procederá aos levantamentos e avaliações necessários à determinação dos montantes da indenização que será devida à concessionária, na forma dos arts. 36 e 37 desta Lei.

           Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

           Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.

           Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Esta estava relativamente fácil; das 5, 3 estão visivelmente erradas; a C é a correta, pois a B, embora não esteja errada, trata da intervenção q não é uma forma de extinção.

  • Vejamos cada uma das opções, separadamente:

    a) Errado:

    A caducidade, na realidade, não se condiciona ao pagamento de prévia indenização pelo poder concedente, a teor do art. 38, §4º, da Lei 8.987/95, abaixo transcrito:

    "Art. 38 (...)
    § 4o Instaurado o processo administrativo e comprovada a inadimplência, a caducidade será declarada por decreto do poder concedente, independentemente de indenização prévia, calculada no decurso do processo."

    b) Errado:

    A intervenção não é uma das formas de extinção do contrato de concessão, tal como exigido pelo enunciado da questão. Tanto assim que, ao seu final, o serviço pode ser devolvida à concessionária, consoante disposto no art. 34 da Lei 8.987/95, in verbis:

    "Art. 34. Cessada a intervenção, se não for extinta a concessão, a administração do serviço será devolvida à concessionária, precedida de prestação de contas pelo interventor, que responderá pelos atos praticados durante a sua gestão."

    c) Certo:

    A presente afirmativa revela apoio integral nos teores dos artigos 36 e 37 da Lei 8.987/95, que assim estabelecem:

    "Art. 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

    Art. 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior."

    Como se vê, a combinação dos dispositivos legais acima indicados demonstra a correção desta assertiva, por expressa subsunção legal.

    d) Errado:

    A extinção pelo advento do termo contratual é a forma natural de extinção do contrato de concessão, apenas por chegar ao seu fim. Não há que se falar, portanto, em rescisão, neste caso. Tampouco se condiciona, em tal hipótese, "à indenização à concessionária dos investimentos realizados nos 180 dias anteriores ao encerramento do prazo da concessão que não tenham sido passíveis de amortização."

    e) Errado:

    Na verdade, a rescisão administrativa deve ser obtida judicialmente, sendo que o concessionário precisa manter a prestação do serviço até o advento de coisa julgada que declare tal rescisão, na forma do art. 39 da Lei 8.987/95:

    "Art. 39. O contrato de concessão poderá ser rescindido por iniciativa da concessionária, no caso de descumprimento das normas contratuais pelo poder concedente, mediante ação judicial especialmente intentada para esse fim.

    Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, os serviços prestados pela concessionária não poderão ser interrompidos ou paralisados, até a decisão judicial transitada em julgado."


    Gabarito do professor: C

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 36. A reversão no advento do termo contratual far-se-á com a indenização das parcelas dos investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou depreciados, que tenham sido realizados com o objetivo de garantir a continuidade e atualidade do serviço concedido.

     

    ARTIGO 37. Considera-se encampação a retomada do serviço pelo poder concedente durante o prazo da concessão, por motivo de interesse público, mediante lei autorizativa específica e após prévio pagamento da indenização, na forma do artigo anterior.


ID
2798293
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Entre os poderes próprios da Administração, decorrentes do regime jurídico administrativo que lhe atribui determinadas prerrogativas e sujeições, insere-se o poder disciplinar, que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - A

     

    Poder Disciplinar é aquele  que corresponde ao dever de punição administrativa ante o cometimento de faltas ou violação de deveres funcionais por agentes públicos.  Segundo Alexandrino, (2010, pag. 223), o poder disciplinar - "trata-se, a rigor, de um poder-dever" - autoriza a administração pública:

     

    a) A punir inteiramente as infrações funcionais de seus servidores; e

     

    b) A punir infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados por algum vínculo jurídico específico (por exemplo, a punição pela administração de um particular que com ela tenha celebrado um contrato administrativo e descumpra as obrigações contratuais que assumiu). Note-se que, quando a Administração aplica uma sanção disciplinar a um agente público, essa atuação decorre imediatamente do poder disciplinar e mediatamente poder hierárquico. Vale dizer, o poder disciplinar, nesses casos, deriva do hierárquico. Entretanto, quando a Administração Pública aplica uma sanção administrativa a alguém que descumpriu um contrato administrativo, há exercício do poder disciplinar, mas não há relação hierárquica. Nesses casos, o poder disciplinar não está relacionado ao poder hierárquico."

     

    Referências:

    ALEXANDRINO, Marcelo. Direito Administrativo Descomplicado. 19 ed. rev. e atual. - Rio de Janeiro: Forense; São  Paulo: Método, 2011.

     

     

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TRE-GO Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa

    Poder disciplinar é aquele que permite à administração pública disciplinar, de forma concreta, a aplicação de leis gerais e abstratas. ERRADO

  • Uma ideia simples para ser lembrada em relação ao poder disciplinar: sanção àqueles que possuem vínculo interno com a administração pública.

     
  • *desídia.

    Paroxítona terminada em ditongo aberto ou proparoxítona aparente.

    Significado de Desídia

    Tendência para se esquivar de qualquer esforço físico e moral. Ausência de atenção ou cuidado; negligência.

  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "A"

     

     

    A ► Possui, como uma das suas manifestações, o poder-dever de apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos, comportando alguma margem de discricionariedade no que concerne à dosimetria das sanções. CORRETA = Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas á disciplina administrativa, conforme Di Pietro (2010, p. 94). Sendo que o cerne da alternativa é que ao ADMINISTRADOR CABE ALGUMA DISCRICIONARIEDADE NO QUE CONCERNE À DOSIMETRIA DAS SANÇÕES;

     

    B ► Também alcança os particulares que não possuem vínculo laboral ou contratual com a Administração, coibindo condutas nocivas ou perigosas, como expressão do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado. ERRADA = A alternativa está tratando do Poder de Polícia;

     

    C ► Corresponde ao poder dos superiores de proferir ordens a seus subordinados, constituindo expressão da hierarquia, excluídas as aplicações de penalidades, que se inserem no bojo do poder sancionador. ERRADA = Conforme tal alternativa o correto seria que trata - se do Poder Hierárquico;

     

    D ► Constitui o poder de organizar as atividades administrativas, mediante expedição de instruções, portarias, ordens de serviços e outros atos infralegais, decorrendo do poder normativo, exercido nos limites da lei. ERRADA = A alternativa faz alusão ao Poder Normativo ou Regulamentar;

     

    E ► Corresponde à parcela do poder de polícia exercido preventivamente pela Administração, disciplinando o exercício de atividades de particulares que ensejem risco à segurança, saúde ou incolumidade pública. ERRADA = Poder de Polícia em nada se confunde com Poder Disciplinar. Sendo que um tem atuação no âmbito interno da Administração Pública (Poder Disciplinar); já o outro (Poder de Polícia) atinge os particulares, fora dos quadros da Administração Pública.

  • GABARITO:A

     

    Poder Disciplinar

     

    Segundo Meirelles (2011, p. 130), este poder “é a faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.”


    Di Pietro (2010, p. 94) também afirma que “Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas á disciplina administrativa”.


    Sendo assim, este poder consiste no dever de punir da Administração ante o cometimento de faltas funcionais ou no caso de violação de deveres funcionais por partes de seus agentes públicos, em especial os servidores públicos.
     


    Prova CESPE - 2018 - MPE-PI - Técnico Ministerial - Área Administrativa


    As sanções administrativas aplicadas no exercício do poder de polícia decorrem necessariamente do poder hierárquico da administração pública. 


    GABARITO:E
     


    Prova CESPE - 2018 - Polícia Federal - Delegado de Polícia Federal


    A demissão de servidor público configura sanção aplicada em decorrência do poder de polícia administrativa, uma vez que se caracteriza como atividade de controle repressiva e concreta com fundamento na supremacia do interesse público.  

     

    GABARITO:E


     

  • "O Poder Disciplinar é a faculdade de punir o agente público e os particulares com vínculo com o Poder Público. Ele vai ser discricionário pois há a liberdade quanto a determinação da falta administrativa e a gradação das sanções, que envolve tanto a escolha da sanção, como a quantidade da sanção."

  • Poder disciplinar é o que cabe à Administração Pública para apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. (...) Não abrange as sanções impostas a particulares não sujeitos à disciplina interna da Administração, porque, nesse caso, as medidas punitivas encontram seu fundamento no poder de polícia do Estado.

    O poder disciplinar é discricionário, o que deve ser entendido em seus devidos termos: a Administração não tem liberdade de escolha entre punir e não punir, pois, tendo conhecimento de falta praticada por servidor, tem necessariamente que instaurar o procedimento adequado para sua apuração e, se for o caso, aplicar a pena cabível. A discricionariedade existe, limitadamente, nos procedimentos previstos para apuração da falta, uma vez que os Estatutos funcionais não estabelecem regras rígidas como as que se impõem na esfera criminal.

     

    Fonte: Di Pietro (2017).

     

    Gabarito: a) possui, como uma das suas manifestações, o poder-dever de apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos, comportando alguma margem de discricionariedade no que concerne à dosimetria das sanções.  

  • PODER DISCIPLINAR


    A- Punir internamente as infrações funcionais de seus servidores; e


    B- Punir infrações administrativa cometidas por particulares a ela ligado mediante algum vinculo jurídico específico.


    EX: A punição pela administração de um particular que com ela tenha celebrado um contrato administrativo e descumpra as obrigações contratuais que assumiu.


    DICA: PODER DE POLÍCIA: Administração X Particular


    PODER DISCIPLINAR: Administração X Funcionários públicos ou particulares que tenha vinculo com administração




    ''Não existe fracasso no insucesso, o fracasso está na desistência''.

    MÁRIO SERGIO CORTTELA

  • A) possui, como uma das suas manifestações, o poder-dever de apurar infrações e aplicar penalidades aos servidores públicos, comportando alguma margem de discricionariedade no que concerne à dosimetria das sanções.  


    B) também alcança os particulares que não possuem vínculo laboral ou contratual com a Administração, coibindo condutas nocivas ou perigosas, como expressão do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado. 


    → A FUNÇÃO TIPICA DESSE PODER É AOS SERVIDORES, NO ENTANTO TAMBÉM ATINGE PARTICULARES COM VINCULO ESPECIAL, OU SEJA, COM VINCULO CONTRATUAL / LABORAL.



    C) corresponde ao poder dos superiores de proferir ordens a seus subordinados, constituindo expressão da hierarquia, excluídas as aplicações de penalidades, que se inserem no bojo do poder sancionador. 


    → O PODER DISCIPLINAR É UM PODER SANCIONADOR, ISTO É, SERVE PARA APLICAR PENALIDADES.


    D) constitui o poder de organizar as atividades administrativas, mediante expedição de instruções, portarias, ordens de serviços e outros atos infralegais, decorrendo do poder normativo, exercido nos limites da lei. 


    → O PODER QUE TEM ESSAS CARACTERÍSTICAS É NORMATIVO



    E) corresponde à parcela do poder de polícia exercido preventivamente pela Administração, disciplinando o exercício de atividades de particulares que ensejem risco à segurança, saúde ou incolumidade pública. 


    → PODER VINCULADO ----- SERVIDORES E PARTICULARES COM VINCULO ADM.


    → PODER DE POLÍCIA ------- PARTICULARES

  • Poder disciplinar: é poder de apurar infrações, aplicando sanções e penalidade por parte do Poder Público a todos aqueles que possuam vínculo de natureza com o Estado (servidores ou não, normalmente por relação de hierarquia ou contratual).


    Fonte:


    Mateus Carvalho - Ed. 2018.

  • Gabarito: A

    O poder disciplinar (trata-se, a rigor, de um poder-dever) possibilita à administração pública punir:

    > Infrações funcionais de seus servidores;

    > Infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados mediante algum vínculo jurídico específico.

    (ALEXANDRINO, Marcelo, et. al. Direito administrativo descomplicado. 25ª Ed. São Paulo: Forense, 2017, p. 279).

  • Poder disciplinar: há a discricionariedade, mas não é regra.

  • APLICAR SANÇÕES A SEUS SUBORDINADOS

    #PMBA2019

    FORÇA GUERREIROS

  • Poder disciplinar é sempre vinculado???? NÃO, uma vez que há discricionariedade quanto a algumas sanções impostas!

  • B) Alcança os particulares com vínculo com a administração.

    C) Poder hierárquico.

    D) Poder regulamentar.

    E) Poder de polícia.

  • Poder de Polícia

    Poder dever de punir internamente as infrações funcionais dos servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da administração.

    Liberdade de ação

    Vinculado: dever de apurar e punir

    Discricionário: capitulação da sanção; definição do conteúdo quando houver margem de liberdade na lei.

    Gaba "a"

  • GABARITO: LETRA A

    O poder disciplinar consiste na possibilidade de a Administração aplicar punições aos agentes públicos que cometam infrações funcionais. Assim, trata-se de poder interno, não permanente e discricionário. Interno porque somente pode ser exercido sobre agentes públicos, nunca em relação a particulares, exceto quando estes forem contratados da Administração. É não permanente na medida em que é aplicável apenas se e quando o servidor cometer falta funcional. É discricionário porque a Administração pode escolher, com alguma margem de liberdade, qual a punição mais apropriada a ser aplicada ao agente público. Importante frisar que, constatada a infração, a Administração é obrigada a punir seu agente. É um dever vinculado. Mas a escolha da punição é discricionária. Assim, o poder disciplinar é vinculado quanto ao dever de punir e discricionário quanto à seleção da pena aplicável.

    O art. 127 da Lei n. 8.112/90 prevê seis penalidades diferentes para faltas funcionais cometidas

    por servidores públicos federais:

    a) advertência;

    b) suspensão;

    c) demissão;

    d) cassação da aposentadoria ou disponibilidade;

    e) destituição de cargo em comissão;

    f) destituição de função comissionada.

    A aplicação de qualquer uma dessas penalidades exige instauração de prévio processo administrativo com garantia de contraditório e ampla defesa, sob pena de nulidade da punição.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.

  • Vejamos cada opção, separadamente:

    a) Certo:

    De fato, a essência do poder disciplinar consiste possibilidade de aplicação de penalidades administrativas a servidores públicos que venham a cometer infrações disciplinares. Também é correto aduzir que o poder disciplinar envolve alguma margem de discricionariedade no tocante à gradação das sanções, desde que a lei, é claro, assim admita. No ponto, por exemplo, a Lei 8.112/90, em seu art. 130, caput, ao prever a pena de suspensão, estabelece que poderá ser por até 90 dias. Ora, caberá à autoridade competente, no caso concreto, estipular qualquer será o período de suspensão aplicável. Neste sentido, ainda, a regra do art. 128, que traz os parâmetros a serem observados na imposições de penalidades administrativas, in verbis:

    "Art. 128.  Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais."

    Acertada, pois, esta proposição.

    b) Errado:

    O poder disciplinar somente abrange servidores públicos e particulares que possuam vínculo jurídico específico com a Administração, como os concessionários de serviços públicos, alunos de escolas públicos etc. Logo, equivocado aduzir que "também alcança os particulares que não possuem vínculo laboral ou contratual com a Administração".

    c) Errado:

    De início, o conceito exposto refere-se ao poder hierárquico, e, não, ao disciplinar. Ademais, equivoca-se a assertiva, ainda, ao excluir a possibilidade de aplicação de sanções, que constitui a própria essência do poder disciplinar.

    d) Errado:

    A definição aqui esposada equivale, em rigor, ao poder normativo da Administração, que trata da possibilidade de expedição de atos de caráter geral e abstrato, seja para regular as relações internas administrativas, seja no que se refere aos atos que visem a produzir efeitos externos.

    e) Errado:

    O poder disciplinar é autônomo, não sendo correto dizer que seria uma parcela do poder de polícia. Este, na verdade, volta-se aos particulares em geral, independentemente de qualquer vínculo jurídico específico, ao passo que o poder disciplinar pressupõe referido vínculo especial.


    Gabarito do professor: A

  • Dosimetria de cachaça isso sim kkk

ID
2798296
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere a seguinte distribuição de cadeiras em um dado parlamento: partido A − 36%; partido B − 24%; partido C − 28% e partido D − 12%. O partido A é de oposição ao Executivo e requer a criação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar supostos desvios de recursos em um determinado órgão da Administração direta. Em vista disso, a CPI

Alternativas
Comentários
  • O gabarito dessa questão tem de ser alterado para letra C. 

    Criação de CPI é direito das minorias e, como o partido A possui maior representatividade na Casa Legislativa, deve proporcionalmente possuir o maior número de cadeiras na comissão, segundo a própria CF, art. 58 §§1º e 3º.

    .

    A jurisprudência do STF mostra que os poderes próprios de autoridade judicial devem ser aprovados por MAIORIA ABSOLUTA da comissão e não por maioria de votos (simples ou relativa). MS 25.005 e 23.669 do STF.

  • Jorge, não é possível ser a letra "C" a correta pois não existe exigência para que a comissão seja composta majoritariamente pelos membros do partido de oposição que a requereu.  

  • Lucas, concordamos! Ocorre que o examinador teve a infelicidade de qualificar muito bem que o partido A era de oposição e que possuía a maior bancada! A regra, de fato, não é que o partido que requer a criação a componha majoritariamente, mas o examinador deu todos os detalhes para, no caso concreto, ser o partido de oposição o que tem maior representação... paciência! 

    No caso da questão, sim! A decorrência lógica foi aquela: majoritariamente as cadeiras dessa comissão específica será do partido que a requereu.

     

  • Um professor comentou sobre a possibilidade de recurso: https://blog-static.infra.grancursosonline.com.br/wp-content/uploads/2018/09/20105702/CLDF-Consultor-Legislativo-Quest%C3%A3o-32-Aragon%C3%AA-Fernandes.pdf

  • Vejamos o erro da alternativa C:

    "(...) a CPI: 

    C) deverá ser criada por ser direito de minoria e deverá ser composta majoritariamente pelos membros do partido de oposição que a requereu."

     

    Agora vejamos o artigo §1º do art. 58/CF:

    "§ 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa."

     

    Portanto, o erro da alternativa C foi afirmar que a CPI "deverá ser composta majoritariamente pelos membros do partido de oposição que a requereu". Por mais que, na prática, a CPI deste caso concreto realmente acabe por ter a maioria dos seus membros do partido A, isso não é uma regra. Caso ela fosse criada por iniciativa do partido D, ela ainda teria, tanto quanto possível, a maioria de seus membros pertencete ao partido A. Isto faz com que a afirmação de obrigatoriedade ("deverá ser composta") torne a alternativa errada. Assim, é possível uma CPI sem ter a maioria de seus membros formada pelo partido que a criou.

  • Vou com a ideia do Jorge Junior. Analisando o enunciado da questão e de acordo com a constituição, e quando instaurada a CPI, automaticamente terá ela "poderes de investigação próprios das autoridades judiciais" (§ 3º).

     

    Segundo o Art. 58: 
    § 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa. 
    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo (...)

     

  • Lembro a todos que amanhã é o ultimo dia para recursos, então, quem fez a prova e errou, veja os argumentos que o Professor Aragonê expôs!

    https://blog-static.infra.grancursosonline.com.br/wp-content/uploads/2018/09/20105702/CLDF-Consultor-Legislativo-Quest%C3%A3o-32-Aragon%C3%AA-Fernandes.pdf

     

  • CF, art. 58, § 3º. As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • Não confundir o quórum para a criação da CPI com o quórum para a composição desta. Vale a pena a leitura do recurso que Concurseira Souza colocou em seu comentário.

  • De onde saiu esse "maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros"?

  • Louri França, da uma olhada aqui:

    https://blog-static.infra.grancursosonline.com.br/wp-content/uploads/2018/09/20105702/CLDF-Consultor-Legislativo-Quest%C3%A3o-32-Aragon%C3%AA-Fernandes.pdf

  • A Banca aparentemente usou o art. 47 da CRFB/88: "Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros."

  • achei que o certo seria autoria policial.

    mas estava engando. rs

    Fé na conquista!

  • Complementando:

     

    Incompetência da CPI para expedir decreto de indisponibilidade de bens de particular, que não é medida de instrução – a cujo âmbito se restringem os poderes de autoridade judicial a elas conferidos no art. 58, § 3º, mas de provimento cautelar de eventual sentença futura, que só pode caber ao juiz competente para proferi-la. Quebra ou transferência de sigilos bancário, fiscal e de registros telefônicos que, ainda quando se admita, em tese, susceptível de ser objeto de decreto de CPI – porque não coberta pela reserva absoluta de jurisdição que resguarda outras garantias constitucionais –, há de ser adequadamente fundamentada: aplicação no exercício pela CPI dos poderes instrutórios das autoridades judiciárias da exigência de motivação do art. 93, IX, da Constituição da República.

    [MS 23.480, rel. min. Sepúlveda Pertence, j. 4-5-2000, P, DJ de 15-9-2000.]

  • Essa questão não é de Regimento Interno da Câmara do DF? Na prova eu respondi me baseando no Regimento e acertei.

  • DAS COMISSÕES

     

    Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

    § 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da respectiva Casa.

    § 2º Às comissões, em razão da matéria de sua competência, cabe:

    I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo se houver recurso de um décimo dos membros da Casa;

    II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil;

    III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições;

    IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas;

    V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

    VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    § 4º Durante o recesso, haverá uma Comissão representativa do Congresso Nacional, eleita por suas Casas na última sessão ordinária do período legislativo, com atribuições definidas no regimento comum, cuja composição reproduzirá, quanto possível, a proporcionalidade da representação partidária.

  • LETRA D - deverá ser criada e os poderes próprios de autoridade judicial serão exercidos uma vez aprovados pelo plenário da comissão por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros. 

     

    Qual é o fundamento para que essa exigência de "aprovação pelo plenário por comissão de maioria dos votos" para que a CPI possa exercer os poderes próprios de autoridade judicial seja necessário/correto, sendo que o §3º, do art. 58 já outorga esses poderes às comissões?

     

     

    Não entendi o motivo desse gabarito estar certo.

  • O gabarito, em minha opinião, não faz qualquer sentido em face desta decisão do STF:


    Criação de CPI: requisitos constitucionais. O Parlamento recebeu dos cidadãos, não só o poder de representação política e a competência para legislar, mas também o mandato para fiscalizar os órgãos e agentes do Estado, respeitados, nesse processo de fiscalização, os limites materiais e as exigências formais estabelecidas pela CF. O direito de investigar – que a Constituição da República atribuiu ao Congresso Nacional e às Casas que o compõem (art. 58, § 3º) – tem, no inquérito parlamentar, o instrumento mais expressivo de concretização desse relevantíssimo encargo constitucional, que traduz atribuição inerente à própria essência da instituição parlamentar. A instauração do inquérito parlamentar, para viabilizar-se no âmbito das Casas Legislativas, está vinculada, unicamente, à satisfação de três exigências definidas, de modo taxativo, no texto da Carta Política: (1) subscrição do requerimento de constituição da CPI por, no mínimo, 1/3 dos membros da Casa Legislativa, (2) indicação de fato determinado a ser objeto de apuração (continua)

  • (continuação) (3) temporariedade da CPI. Preenchidos os requisitos constitucionais (CF, art. 58, § 3º), impõe-se a criação da CPI, que não depende, por isso mesmo, da vontade aquiescente da maioria legislativa. Atendidas tais exigências (CF, art. 58, § 3º), cumpre, ao presidente da Casa Legislativa, adotar os procedimentos subsequentes e necessários à efetiva instalação da CPI, não lhe cabendo qualquer apreciação de mérito sobre o objeto da investigação parlamentar, que se revela possível, dado o seu caráter autônomo (RTJ 177/229 – RTJ 180/191-193), ainda que já instaurados, em torno dos mesmos fatos, inquéritos policiais ou processos judiciais. A prerrogativa institucional de investigar, deferida ao Parlamento (especialmente aos grupos minoritários que atuam no âmbito dos corpos legislativos), não pode ser comprometida pelo bloco majoritário existente no Congresso Nacional e que, por efeito de sua intencional recusa em indicar membros para determinada CPI (ainda que fundada em razões de estrita conveniência político-partidária), culmine por frustrar e nulificar, de modo inaceitável e arbitrário, o exercício, pelo Legislativo (e pelas minorias que o integram), do poder constitucional de fiscalização e de investigação do comportamento dos órgãos, agentes e instituições do Estado, notadamente daqueles que se estruturam na esfera orgânica do Poder Executivo. (...) Legitimidade passiva ad causam do presidente do Senado Federal – autoridade dotada de poderes para viabilizar a composição das CPIs. [MS 24.831, rel. min. Celso de Mello, DJ de 4-8-2006.]

  • Criação:

    CF, art.5º, § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.


    Poderes de investigação:

    O princípio da colegialidade traduz diretriz de fundamental importância na regência das deliberações tomadas por qualquer CPI, notadamente quando esta, no desempenho de sua competência investigatória, ordena a adoção de medidas restritivas de direitos, como aquelas que importam na revelação (disclosure) das operações financeiras ativas e passivas de qualquer pessoa. A legitimidade do ato de quebra do sigilo bancário, além de supor a plena adequação de tal medida ao que prescreve a Constituição, deriva da necessidade de a providência em causa respeitar, quanto à sua adoção e efetivação, o princípio da colegialidade, sob pena de essa deliberação reputar-se nula.

    [MS 24.817, rel. min. Celso de Mello, j. 3-2-2005, P, DJE de 6-11-2009.]

  • Pessoal, é o seguinte:


    Pra aprovar a criação da CPI basta 1/3 dos membros, criando assim direito subjetivo á criação que não pode ser submetida à exame do plenário (Direito das minorias).


    Porém, para que a CPI use seu poder jurisdicional (Quebra de sigilos bancário/telefônico etc..) deverá contar com a aprovação da maioria absoluta de seus integrantes para que tal medida seja efetividada.


    Espero ter ajudado, bons estudos.

  • Thiago Lima, boa tarde! 

    Você poderia fundamentar seu comentário? Como chegou nessa conclusão? Obg. 

  • QC, não faz mais parte do pacote ter comentário de professor?


    Vamos reclamar. gnt! Já abri solicitação reclamando! Ta fazendo mta falta!

  • Thiago Oliveira Lima, " Porém, para que a CPI use seu poder jurisdicional (Quebra de sigilos bancário/telefônico etc..)" Cuidado, colega, pois CPI não possui o poder de intercepção eletrônica, por ser este exclusivo do Poder Judiciário (cláusula de reserva de jurisdição).

  • Não entendi essa de que os poderes de investigação próprios de autoridade judicial precisam ser autorizados pelo voto da maioria já que esse poder decorre diretamente do texto constitucional, conforme abaixo cito:

     

    Art. 58.

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • " De acordo com a doutrina e a jurisprudência do STF, a eficácia das deliberações dos parlamentares integrantes da CPI deve observar o postulado da colegialidade devendo as decisões ser tomadas pela maioria dos votos e não isoladamente. Nesse sentido: “ O princípio da colegialidade traduz diretriz de fundamental importância na regência das deliberações tomadas por qualquer Comissão Parlamentar de Inquérito, notadamente quando esta, no desempenho de sua competência investigatória, ordena a adoção de medidas restritivas de direitos, como aquelas que importam na revelação (‘disclosure’) das operações financeiras ativas e passivas de qualquer pessoa. A legitimidade do ato de quebra do sigilo bancário, além de supor a plena adequação de tal medida ao que prescreve a Constituição, deriva da necessidade de a providência em causa respeitar, quanto à sua adoção e efetivação, o princípio da colegialidade, sob pena de essa deliberação reputar-se nula” (MS 24.817, Rel. Min. Celso de Mello, j. 03.02.2005, Plenário, DJE de 06.11.2009)." (PEDRO LENZA, 2018)


    " CF-Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros."




    GABARITO D

  • Falara, falaram, e não responderam de onde a questão tirou que para exercer os poderes de autoridade judicial precisa de aprovação. Isso tá cheirando mais uma questão de Regimento Interno da câmara. Essa eu pulo e não me aperreio, senão vou desaprender o que estudei.

  • A Lei Complementar 105/2001 determina que a CPI poderá obter informações e documentos sigilosos necessários à investigação diretamente das Instituições Financeiras ou por intermédio do Banco Central ou da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Porém, essa solicitação deve ser previamente aprovada pelos plenários das Casas Parlamentares ou do Congresso Nacional.

    Destaca-se que, conforme doutrina e jurisprudência do STF, aplica-se à CPI o princípio da colegialidade, segundo o qual a eficácia das deliberações dos parlamentares que compõem a CPI depende da decisão tomada pela maioria de votos. Logo, a decisão resta sem efeito se tomada isoladamente.

    Além disso, assim como nas decisões judiciais, toda deliberação da CPI deve ser motivada, sob pena de vício de eficácia.

    Fonte: http://direitoconstitucional.blog.br/cpi-tudo-sobre-as-comissoes-parlamentares-de-inquerito/

  • A hora que a gente percebe o quanto a leitura paciente é importante.. q

    Que questão fdp...

  • Mesmo não sabendo a questão por completa, dá pra resolver se baseando nas seguintes premissas:

    1) O direito de constituir uma CPI é direito das minorias, diante do requerimento de 1/3 dos membros. Ou seja, não há autorização ou referendo posterior por parte do plenário. O requerimento da minoria é suficiente para a abertura da CPI.

    2) Diante da inexistência de previsão legal, as decisões serão tomadas por maioria absoluta, de acordo com o art. 47.

    Sendo assim, a única alternativa coerente é a "D".

  • A- BASTA REQUERIMENTO DE 1/3 DOS MEMBROS, NAO PASSA POR APROVAÇÃO

    B- BASTA REQUERIMENTO DE 1/3 DOS MEMBROS, NAO PASSA POR APROVAÇÃO

    C- NA CF NÃO ACHEI NADA FALANDO SOBRE A COMPOSIÇÃO DA CPI...SE ELA PODE SER MISTA, ENTÃO

    ACREDITO QUE NÃO HAJA ESSA REGRA DE COMPOSIÇÃO...

    D- OS ATOS DOS PODERES JURISDICIONAIS PASSARÃO POR DELIBERAÇÃO DA COMISSÃO E SÓ SERÃO

    EFETIVADOS SE APROVADOS POR MAIORIA ABSOLUTA DOS MEMBROS. (CF-ART. 47)

    E- A APROVAÇÃO NÃO PASSA PELO PLENÁRIO, É FEITA SOMENTE DENTRO DA COMISSÃO.

  • Sobre a letra "C":

    .

    O partido A terá sim mais deputados, em virtude da proporcionalidade, porém não será majoritariamente, uma vez que isto conduziria a mais da metade dos membros, o que, pela distribuição dos partidos na casa, não acontecerá.

    .

    PS: eu também errei; foi a alternativa que eu marquei.

  • Acredito que o próprio § 3º do art. 58 deixa "claro" o direito subjetivo de criação da CPI por requerimento de 1/3 dos membros da casa:

    "§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores."

    OU SEJA, se 1/3 da casa requereu, a comissão DEVE ser criada.

    Quanto ao "e os poderes próprios de autoridade judicial serão exercidos uma vez aprovados pelo plenário da comissão por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros", acompanho o raciocínio do colega Weber Werneck, no sentido de que a banca quis explorar o art. 47 da CF.

  • Alternativa D - deverá ser criada e os poderes próprios de autoridade judicial serão exercidos uma vez aprovados pelo plenário da comissão por maioria de votos, presente a maioria absoluta de seus membros. CORRETA.

    A presente questão exige conhecimento, por parte do candidato, de dois quóruns. O primeiro, do conhecimento de quase todos, é o de criação da CPI, presente §3º, do artigo 58, in verbis:

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. 

    Uma vez criada a referida comissão, não há norma específica regulando como se darão suas deliberações; desta forma, em face da ausência de norma específica, aplica-se a regra geral para deliberações no legislativo, prevista no artigo transcrito abaixo:

    Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos (quórum de aprovação), presente a maioria absoluta de seus membros (quórum de presença).

    Desta forma, o que faz incidir esse quórum para deliberações não é o fato da CPI desempenhar poderes próprios de autoridades judiciais, mas sim o fato de consistir em deliberação tomada no âmbito do legislativo para a qual não foi definido quórum especial, de forma a criar espaço para aplicação subsidiária da regra geral.

    Bons estudos!

  • JUSTIFICATIVA DA RESPOSTA CORRETA DADA PELA BANCA:

    Inteligência do art. 58, parágrafo 3o, combinado com o artigo 47, todos da CF. Aplicação do princípio da colegialidade.

    Art. 58 (...)

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

    Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

    Mesmo com a justificativa da Banca não encontrei justificativa para passar pelo plenário para que a CPI possa exercer os poderes próprios de autoridade judicial, uma vez que o §3º, do art. 58 já outorga esses poderes às comissões.

  • Onde tá escrito na lei???

  • Amiguinhos, poupem o tempo de vocês achando que sabem ou interpretaram com base no artigo x, y ou Z. Estão pagando mico. A CF nada diz que deve haver um referendo quanto aos atos.

    A questão se baseia em julgados que o pessoal colou abaixo. Parem de passar vergoinha..

    Poderes de investigação:

    O princípio da colegialidade traduz diretriz de fundamental importância na regência das deliberações tomadas por qualquer CPI, notadamente quando esta, no desempenho de sua competência investigatória, ordena a adoção de medidas restritivas de direitos, como aquelas que importam na revelação (disclosure) das operações financeiras ativas e passivas de qualquer pessoa. A legitimidade do ato de quebra do sigilo bancário, além de supor a plena adequação de tal medida ao que prescreve a Constituição, deriva da necessidade de a providência em causa respeitar, quanto à sua adoção e efetivação, o princípio da colegialidade, sob pena de essa deliberação reputar-se nula.

    [MS 24.817, rel. min. Celso de Mello, j. 3-2-2005, P, DJE de 6-11-2009.]

    (Colei da Amanda L.)

  • Assistam a explicação da professora. Muito esclarecedora.

  • A) INCORRETA. Art. 58, § 3º, CF. O requerimento de criação de CPI exige assinatura de 1/3 dos membros da Casa.

    B) INCORRETA. Art. 58, § 3º, CF. O requerimento de criação de CPI exige assinatura de 1/3 dos membros da Casa.

    C) INCORRETA. Art. 58, § 1º, CF. Muita atenção! O erro está na afirmação sobre a composição da CPI. A regra constitucional não diz que o partido que requereu a criação da CPI é quem fica com o maior número de cadeiras. O art. 58, § 1º, CF; EXIGE que a constituição das mesas e das comissões seja proporcional à representação dos partidos ou blocos parlamentares da Casa. Ou seja, A CPI DEVE REFLETIR A CONFIGURAÇÃO DA CASA EM QUE FOI CRIADA. Se o partido A tem 36% das cadeiras do parlamento, então 36% das cadeiras da CPI que a questão trata devem ser preenchidas pelo Partido A. Partido B, 24% do Parlamento? Então 24% das cadeiras da CPI e assim sucessivamente. Como nesse caso o partido de oposição que requereu a criação da CPI é justamente aquele que tem a maioria no parlamento, então obviamente terá a maioria na CPI. A redação dessa questão ficou ambígua.

    D) CORRETA. Arts. 47 e 58, § 3º, CF+jurisprudência. Muita atenção à redação da alternativa: “[...] os poderes próprios de autoridade judicial serão exercidos uma vez aprovados pelo PLENÁRIO DA COMISSÃO [...]". O art. 58, § 3º, CF; atribui poderes de investigação típicos de autoridades judiciais às CPIs. Para que a CPI determine a execução de certa diligência, a jurisprudência do STF entende que é necessário que o PLENÁRIO DA COMISSÃO aprove tal medida primeiro. Ou seja, a diligência só ocorrerá se os membros da CPI votarem e aprovarem a sua execução, em decisão colegiada. É o chamado princípio da colegialidade. Sobre isso:

    "O princípio da colegialidade traduz diretriz de fundamental importância na regência das deliberações tomadas por qualquer comissão parlamentar de inquérito,[...] O necessário respeito ao postulado da colegialidade qualifica-se como pressuposto de validade e de legitimidade das deliberações parlamentares, [...] ato de qualquer comissão parlamentar de inquérito, depende, para revestir-se de validade jurídica, da aprovação da maioria absoluta dos membros que compõem o órgão de investigação legislativa (Lei n. 4.595/64, art. 38, § 4º)." (MS 23.669-MC, decisão monocrática, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 12-4-2000, DJ de 17-4-2000.) No mesmo sentido:MS 24.817-MC, decisão monocrática, rel. min. Celso de Mello, julgamento em 6-4-2004, DJ de14-4-2004.

    Já o quórum vem da regra do art. 47.

    E) INCORRETA. Com base na explicação acima, vejam o erro: “[…] os poderes próprios de autoridade judicial serão exercidos uma vez referendados pelo PLENÁRIO DO PARLAMENTO por maioria de votos [...]”. Não é o plenário do parlamento, mas o plenário da própria CPI.

  • O princípio da colegialidade traduz diretriz de fundamental importância na regência das deliberações tomadas por qualquer CPI, notadamente quando esta, no desempenho de sua competência investigatória, ordena a adoção de medidas restritivas de direitos, como aquelas que importam na revelação (disclosure) das operações financeiras ativas e passivas de qualquer pessoa. A legitimidade do ato de quebra do sigilo bancário, além de supor a plena adequação de tal medida ao que prescreve a Constituição, deriva da necessidade de a providência em causa respeitar, quanto à sua adoção e efetivação, o princípio da colegialidade, sob pena de essa deliberação reputar-se nula.

    [, rel. min. Celso de Mello, j. 3-2-2005, P, DJE de 6-11-2009.]

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

     

    ============================================================================

     

    ARTIGO 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação.

     

    § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

  • CRIAR CPI= 1/3

    PODER JURISDICIONAL= MAIORIA ABSOLUTA!

  • O princípio da colegialidade traduz diretriz de fundamental importância na regência das deliberações tomadas por qualquer CPI, notadamente quando esta, no desempenho de sua competência investigatória, ordena a adoção de medidas restritivas de direitos, como aquelas que importam na revelação (disclosure) das operações financeiras ativas e passivas de qualquer pessoa. A legitimidade do ato de quebra do sigilo bancário, além de supor a plena adequação de tal medida ao que prescreve a Constituição, deriva da necessidade de a providência em causa respeitar, quanto à sua adoção e efetivação, o princípio da colegialidade, sob pena de essa deliberação reputar-se nula.

    [, rel. min. Celso de Mello, j. 3-2-2005, P, DJE de 6-11-2009.]

    As medidas que revelam poderes próprios de autoridade judicial, como quebra do sigilo bancário e telefônico, devem ser tomadas de acordo com o princípio da colegialidade e de acordo com o art. 47 da CF (deliberações por maioria dos votos, presente a maioria absoluta).

  • SENADO = 81

    C.D.F = 513

     

    CRIAR CPI= 1/3

    S = 27

    C.D = 171

    PODER JURISDICIONAL= MAIORIA ABSOLUTA!

    S = 41

    C.D = 257

     

    o Senado Federal (integrado por 81 senadores, que representam as 27 unidades federativas (os 26 estados e o Distrito Federal) e a Câmara dos Deputados (integrada por 513 deputados federais, que representam o povo).

     

    Tomando como exemplo o Senado Federal do Brasil, que atualmente é composto por 81 senadores, votações que exigem a maioria absoluta (aprovação de uma lei complementar, por exemplo) dependem da aprovação de 41 senadores.

    Qual a diferença entre maioria absoluta e simples?

     

    É o primeiro número inteiro acima da metade dos membros da casa legislativa, mas trata-se da metade dos membros, ou seja, mesmo quem não for, conta. Ex: a Câmara dos Deputados Federais tem 513 membros. Sua maioria absoluta será sempre de 257 votos, enquanto a maioria simples pode variar de acordo com os presentes.

     

  • Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.

    58, CF, § 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.


ID
2798299
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre o processo de emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal, afirma-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Letra C 

     

    LODF

     

    SUBSEÇÃO I

    DAS EMENDAS À LEI ORGÂNICA

         Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

              I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa;

              II - do Governador do Distrito Federal;

              III - de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas eleitorais, com não menos de três décimos por cento do eleitorado de cada uma delas. (letra A)

                   § 1º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

                   § 2º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem. (letra D)

                   § 3º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda que ferir princípios da Constituição Federal.

                   § 4º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

                   § 5º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio. (letra E)

     

    bons estudos

  • Art 70 Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

              I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa; (gabarito letra C)

  • A) Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

    III - de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas eleitorais, com não menos de três décimos por cento do eleitorado de cada uma delas. 

     

    B) Não há sanção ou veto do Governador no processo legislativo de emenda à LODF.

     

    C) Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa;

     

    D) Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

    § 2º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem.

     

    E) Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta: 

    § 5º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio.

  • Gab: C


    Na LODF tem a participação popular no processo de Emenda, já na CF/88, não.


    Para se alterar a LODF precisa de:

    1/3, no mínimo, dos membros da CLDF

    Governador do DF

    De cidadãos, por iniciativa popular, no mínimo 1% dos eleitores do DF distribuídos, pelo menos, por 3 zonas eleitorais, com não menos que 0,3% do eleitorado de CADA uma delas.


    OBS: não confundir com a exigência a projeto de Lei. Cabe participação também dos cidadãos, porém, o processo é menos rigoroso que o de ELO.


    Projeto de Lei: 1% dos eleitores do DF distribuídos, pelo menos, por 3 zonas eleitorais, APENAS.

  • A iniciativa popular de emenda à Constituição Estadual é compatível com a Constituição Federal, encontrando fundamento no art. 1º, parágrafo único, no art. 14, II e III e no art. 49, XV, da CF/88. Embora a Constituição Federal não autorize proposta de iniciativa popular para emendas ao próprio texto, mas apenas para normas infraconstitucionais, não há impedimento para que as Constituições Estaduais prevejam a possibilidade, ampliando a competência constante da Carta Federal. STF. Plenário. ADI 825/AP, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 25/10/2018 (Info 921).

  • EMENDA À LEI ORGÂNICA:

    1)Quem pode iniciar?

    a)Governador

    b)Deputados - 1/3

    c)Cidadão

    1%Eleitorado

    3 Zonas Eleitorais

    0,3% Cada Zona

    2)Quem Promulga?

    MESA DIRETORA

    3)Governador Pode Vetar?

    NÃO

    4)Quais Casos a LODF Ñ Pode Ser Emendada?

    INTERVENÇÃO FEDERAL

    ESTADO DE SÍTIO

    ESTADO DE DEFESA

    5)PROCEDIMENTO

    I)Votada 2TURNOS

    2)2/3 VOTOS CADA SESSÃO

    3)INTERVALO 10 DIAS

  • Acertei por exclusão, mas não entendi a resposta correta. A questão diz respeito a Comissão responsável por averiguar os requisitos formais e materiais para a votação e aprovação da pauta?

    Corrijam-me se estiver errado o raciocínio.

  • GABARITO: LETRA C

    Pedro a questão não está se referindo a (Comissão responsável por averiguar os requisitos formais e materiais para a votação e aprovação da pauta) e sim a uma minoria qualificada dos membros da Câmara Legislativa (deputados distritais) para propor Emenda a LO, ou seja conforme o ART 70 inciso I é necessário no MÍNIMO 1/3 dos seus membros, pelo menos foi isso que eu entendi.

    Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa; LETRA C (GABARITO)

    II - do Governador do Distrito Federal;

    III - de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas eleitorais, com não menos de três décimos por cento do eleitorado de cada uma delas. LETRA A

    § 1º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

    § 2º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem. LETRA D

    § 3º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda que ferir princípios da Constituição Federal. LETRA B

    § 4º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    § 5º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio. LETRA E


ID
2798302
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere um projeto de emenda à Lei Orgânica do Distrito Federal apresentado pelo Governador, o qual visa a suprimir iniciativa privativa sua para dispor sobre o regime jurídico dos servidores do Distrito Federal. A Comissão de Constituição e Justiça deve emitir parecer

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - LETRA A

  • LODF


    Art. 71. A iniciativa das leis complementares e ordinárias, observada a forma e os casos previstos na Lei Orgânica, cabe: (Caput com a redação da Emenda à Lei Orgânica nº 86, de 2015.)

    § 1º Compete privativamente ao Governador do Distrito Federal a iniciativa das leis que disponham sobre:

    II – servidores públicos do Distrito Federal, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria;


    Regimento Interno da CLDF


    Da Comissão de Constituição e Justiça

    Art. 63. Compete à Comissão de Constituição e Justiça:

    § 1º É terminativo o parecer da Comissão de Constituição e Justiça sobre a admissibilidade das proposições quanto à constitucionalidade, juridicidade e legalidade, cabendo recurso ao Plenário interposto por um oitavo dos Deputados Distritais, no prazo de cinco dias.

  • Alguém explica a razão pela qual o governador não pode suprimir iniciativa sua.


ID
2798305
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

É atribuição da Mesa Diretora da Câmara Legislativa do Distrito Federal:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    A - Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;

     

    B- Mesa não tem atribuição para solicitar IF, cujo procedimento está disposto no Art. 34, CF.

     

    C- 

     

    D- Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

    […]

    IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 

     

    E-Decreto Legislativo é ato normativo primário elaborado para a veiculação de matérias de competência exclusiva do CN (art. 49). A promulgação é feita pelo Presidente do SF que, na qualidade de Presidente do CN, determina tem sua publicação.

    Resoluções tbm sao atos normativos primários, elaborados pela CD, SF ou CN, para veicular determinadas mateiras de sua competência definidas, em regra, pelos respectivos regimentos internos.  A promulgação é feita pela Mesa da Casa Legislativa que a expediu ou, em se tratando de resolução do CN, pela Mesa do SF. 

     

  • C - Regimento Interno da CLDF,

    Art. 61. Estabelecida a representação numérica dos partidos e dos blocos parlamentares nas comissões, os Líderes comunicarão ao Presidente da Câmara Legislativa, no prazo de cinco dias, os nomes dos membros das respectivas bancadas que, como titulares e Suplentes, irão integrar cada uma delas.

    1° O Presidente da Câmara Legislativa fará, de ofício, a designação se, no prazo fixado, a Liderança não comunicar os nomes de sua representação para compor as comissões.

    2° Juntamente com a composição nominal das comissões, o Presidente da Câmara Legislativa fará publicar, no Diário da Câmara Legislativa, a convocação destas para elegerem os respectivos Presidentes e Vice-Presidentes.

  • Gab: LETRA D.

    Fundamento Legal: Art. 39 À Mesa Diretora incumbe a direção dos trabalhos legislativos e dos serviços administrativos estabelecidos neste Regimento Interno.

    § 1º Na direção dos trabalhos legislativos, cabe especialmente à Mesa Diretora:

    VIII – propor ação de inconstitucionalidade, por iniciativa própria ou a requerimento de Deputado Distrital ou de comissão; (REGIMENTO INTERNO DA CLDF)

    obs: O art. 103, CF dispõe que é legitimada para propor ADI e ADO: Mesa da Câmara Legislativa do DF, no texto constitucional não se usa a expressão: MESA DIRETORA.


ID
2798308
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

As medidas provisórias

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    O STF, ao analisar novamente  a questão, acrescentou o argumento de que, apesar de não haver autorização expressa para adoção de medidas provisórias pelos Estados, essa possibilidade foi indicada na CF ao prever competência dos referidos entes federativos para explorar diretamente, ou por concessão, os serviços locais de gás canalizado, vedada a edição de medida provisória para sua regulamentação (Art. 25, §2, CF).

     

    FONTE: NOVELINO, Marcelo. Curso de Direito Constitucional 2017

  • Art. 25 da CF


    § 2o Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.


    RESPOSTA: LETRA B

  • AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO 51 E PARÁGRAFOS DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA. ADOÇÃO DE MEDIDA PROVISÓRIA POR ESTADO-MEMBRO. POSSIBILIDADE. ARTIGOS 62 E 84, XXVI DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. EMENDA CONSTITUCIONAL 32, DE 11.09.01, QUE ALTEROU SUBSTANCIALMENTE A REDAÇÃO DO ART. 62. REVOGAÇÃO PARCIAL DO PRECEITO IMPUGNADO POR INCOMPATIBILIDADE COM O NOVO TEXTO CONSTITUCIONAL. SUBSISTÊNCIA DO NÚCLEO ESSENCIAL DO COMANDO EXAMINADO, PRESENTE EM SEU CAPUT. APLICABILIDADE, NOS ESTADOS-MEMBROS, DO PROCESSO LEGISLATIVO PREVISTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INEXISTÊNCIA DE VEDAÇÃO EXPRESSA QUANTO ÀS MEDIDAS PROVISÓRIAS. NECESSIDADE DE PREVISÃO NO TEXTO DA CARTA ESTADUAL E DA ESTRITA OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOS E LIMITAÇÕES IMPOSTAS PELO MODELO FEDERAL. 1. Não obstante a permanência, após o superveniente advento da Emenda Constitucional 32/01, do comando que confere ao Chefe do Executivo Federal o poder de adotar medidas provisórias com força de lei, tornou-se impossível o cotejo de todo o referido dispositivo da Carta catarinense com o teor da nova redação do art. 62, parâmetro inafastável de aferição da inconstitucionalidade argüida. Ação direta prejudicada em parte. 2. No julgamento da ADI 425, rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 19.12.03, o Plenário desta Corte já havia reconhecido, por ampla maioria, a constitucionalidade da instituição de medida provisória estadual, desde que, primeiro, esse instrumento esteja expressamente previsto na Constituição do Estado e, segundo, sejam observados os princípios e as limitações impostas pelo modelo adotado pela Constituição Federal, tendo em vista a necessidade da observância simétrica do processo legislativo federal. Outros precedentes: ADI 691, rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 19.06.92 e ADI 812-MC, rel. Min. Moreira Alves, DJ 14.05.93. 3. Entendimento reforçado pela significativa indicação na Constituição Federal, quanto a essa possibilidade, no capítulo referente à organização e à regência dos Estados, da competência desses entes da Federação para "explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação" (art. 25, § 2º). 4. Ação direta cujo pedido formulado se julga improcedente. (ADI 2391, Relator(a): Min. ELLEN GRACIE, Tribunal Pleno, julgado em 16/08/2006, DJ 16-03-2007 PP-00020 EMENT VOL-02268-02 PP-00164 RDDT n. 140, 2007, p. 233-234)

  • gás canalizado e regiões metropolitanas

    duas questões que caem demais

    gás canalizado —> não pode ser regulado por MEDIDA PROVISÓRIA

    2016

    O estado do Pará pode explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, não podendo a regulamentação da exploração ocorrer por meio de medida provisória.

    certa

    2016

    Os estados-membros, mediante lei ordinária específica, podem instituir regiões metropolitanas, constituídas por agrupamentos de municípios, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.

    Errada

    2015

    A fim de integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum, é permitido aos estados, por intermédio de lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes.

    certa


ID
2798311
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A fim de ter sua biota nativa preservada, a Área de Proteção Ambiental do Lago Paranoá, de acordo com o Decreto n° 12.055, do Governo do Distrito Federal, de 14 de dezembro de 1989, ficou dividida em duas grandes zonas:

Alternativas
Comentários
  • "O Decreto de criação da APA do Lago Paranoá estabelece que o Zoneamento Ambiental deve conter duas zonas distintas: Zona de Vida Silvestre e Zona Tampão."


    Página 11

    http://www.ibram.df.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/PLANO-DE-MANEJO-PARANO%C3%81.pdf

  • GAB. E

    Zona de Vida Silvestre e Zona Tampão.


ID
2798314
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A única figura representativa da literatura do Distrito Federal a ingressar na Academia Brasileira de Letras foi

Alternativas
Comentários
  • Essa vai no "mamãe mandou..."

  • Pergunta retirada do "Show do Milhão", que já venci mais de 400 vezes.

  • What??? Tirou minha platina do estudo de hoje essa questão.

  • Aos que não são assinantes: GABARITO "C"


    Rápida biografia do autor: https://educacao.uol.com.br/biografias/bernardo-elis.htm

  • Das alternativas apresentadas, Bernardo Élis foi o único que já foi membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).

    Segue o link para vocês fazerem a própria pesquisa, no site da ABL:

    http://www.academia.org.br/academicos/membros

  • GABARITO- C

    Bernardo Élis Fleury de Campos Curado (Corumbá de Goiás, 15 de novembro de 1915 — Corumbá de Goiás, 30 de novembrode 1997) foi um advogado, professor, poeta, contista e romancista brasileiro. Foi o primeiro e único goiano a entrar para a Academia Brasileira de Letras.

    Seu pai, Erico Curado, considerado o poeta de maior expressão do simbolismo na terra de Anhanguera, era de família tradicional, porém só pôde proporcionar uma criação humilde aos filhos.

    Bernardo Élis publicou várias obras, entre elas Apenas um ViolãoO Tronco (que posteriormente virou filme), e Ermos e Gerais, sua mais premiada obra. Como contista, foi escolhido para integrar importantes antologias nacionais, como a clássica Antologia do Conto Brasileiro Contemporâneo, do crítico literário Alfredo Bosi.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_%C3%89lis

  • oloco, mas ele não era goiano?

  • eu estudo a história do Goiás para um concurso, aparece essa figura!!! ai venho estudar para Brasília, aparece ele tb... seria onipresente?

  • Gabarito: C [por incrível que pareça]

    Foi um absurdo a FCC não anular essa questão grotesca.

    Fiquei tão revoltada com as questões de RIDE dessa prova que fiquei horas pesquisando todas as questões depois e em quase todas cabia recurso. Foi bizarro!

    -----

    Sobre o erro da questão: NENHUMA DAS ALTERNATIVAS ESTÁ CORRETA.

    Dentre as alternativas, de fato Bernardo Élis foi o único que já foi membro da Academia Brasileira de Letras (ABL).

    No entanto, ele nasceu em Corumbá de Goiás (GO), sendo GOIANO.

    Aliás, TODOS os escritores das alternativas foram nascidos em Goiás.

    Goiás não é sinônimo nem de longe de Distrito Federal.

    Não bastasse ser natural de Goiás, sua vida literária também foi estabelecida lá, e NÃO no Distrito Federal.

    Mas é isso aí... vida que segue.

  • O escritor é de GO. Em Brasília não tem nenhuma figura importante.

  • Acertei porque esse nome era familiar de outra questão sobre o DF:

    Q941441 Na definição de Mário de Andrade, Ermos e gerais, lançado em 1944, era a reverberação da oralidade e das paisagens goianas, hoje abrangidas pelo Distrito Federal. Referia-se ao livro de estreia de

    b) Bernardo Élis.

  • Acertei porque esse nome era familiar de outra questão sobre o DF:

    Q941441 Na definição de Mário de Andrade, Ermos e gerais, lançado em 1944, era a reverberação da oralidade e das paisagens goianas, hoje abrangidas pelo Distrito Federal. Referia-se ao livro de estreia de

    b) Bernardo Élis.

  • GO = DF ?????????????????????? pqp

  • Foi o primeiro e único goiano a entrar para a Academia Brasileira de Letras - Fonte: Wikipedia:

  • Achou que estudou pra AGEPEN-GO e tinha certeza que Bernardo Elis era a única errada porque ele era goiano e cansou de responder essa?

    Achou errado, otário!

  • Relevância da questão para o desempenho do cargo?

  • "...figura REPRESENTATIVA da literatura do Distrito Federal..." Não quer dizer que ele era Brasiliense.

    (Nasceu em Corumbá de Goiás/GO)

  • CADÊ O COMENTÁRIO DO PROFESSOR EM QUESTÕES COMO ESTA??? QC TÁ HORRIVEL.

  • Acertei graças a um comentário em uma questão anterior que falaram sobre ele ter entrado na Academia de Letras.

  • É impressionante como nas questões do DF que fala de sua cultura, história e etc, o concurseiro Cezar G. só faz comentários desnecessários .. Já é a segunda questão que vejo ele comentando de forma pejorativa as informações que podem auxiliar ele a ganhar pontos na prova.. 

     

     

    Oh meu filho, não que saber nada do DF estuda para concurso nacional ou do seu estado, mas para de fazer comentários irrelevantes porque eles podem não servir para você, mas para quem vai prestar concurso lá, ajuda e muitoooooooooo... 

  • Pensei que Bernardo Élis fosse goiano...

  • Meu Parente. rs

  • RLM isso ai. Se DF está dentro de GO(fisicamente), então GO contém DF(totalmente).

  • Bernardo Élis não era goiano?

    Uai, por saber disso foi a única que consegui eliminar junto com a Coralina kkk

  • Prezado aluno, note que, das alternativas apresentadas, apenas Bernardo Élis foi membro da Academia Brasileira de Letras (ABL). Este escritor, no entanto, é natural de Corumbá de Goiás (GO). Ou seja, é goiano – e não do Distrito Federal, como a questão pede.

    Da mesma forma, todos os escritores citados nas alternativas são de Goiás, nenhum deles nasceu ou se estabeleceu no Distrito Federal.

    Como estudamos, o único escritor que ingressou na Academia Brasileira de Letras e que é aceito como um representante do Distrito Federal é João Almino, que costuma retratar o DF em sua obra literária, ainda que ele seja um escritor nascido no Rio Grande do Norte.

    Como no meu entender a questão só teria uma alternativa válida se falasse em representante da literatura do Distrito Federal e ENTORNO, acredito que a questão deveria ter sido anulada.

    Ainda assim, diante de todas essas informações, a banca considerou que Bernardo Élis, nascido em Corumbá de Goiás e retratando Goiás, foi o único representante da literatura do Distrito Federal a ingressar na Academia Brasileira de Letras.

    Gabarito: E

  • FLOR DE MARIA, vc está coberta de razão. Tem uns comentários aqui que nem parecem sair de um estudante de verdade por tamanha desnecessidade.

  • Na letra E . Eu li JOSÉ DIRCEU. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • kkkkk maravilhoso o comentário de Amoedo Concurseiro

  • "...figura REPRESENTATIVA da literatura do Distrito Federal..." não quer dizer que ele era Brasiliense.

    (Nasceu em Corumbá de Goiás/GO)

    Comentário de Felipe Fonseca.

  • Élis chegou à Academia Brasileira de Letras em 23 de outubro de 1975. Disputou a vaga com o ex-presidente Juscelino Kubitschek e venceu por apenas dois votos. Quando soube do resultado, disse que "era apenas um escritor" e se apresentava sem qualquer outro tipo de vantagem. Foi a primeira derrota de Kubitschek em uma eleição.

  • Véi, que questão sem sentido.

  • Segundo o Estratégia

    Das alternativas apresentadas, Bernardo Élis, já falecido, foi o único que já foi membro da Academia

    Brasileira de Letras (ABL). Ele nasceu em Corumbá de Goiás (GO). É, portanto, um goiano.

    Todos os escritores relacionados nas alternativas são de Goiás, nenhum nasceu ou teve a sua vida literária

    estabelecida no Distrito Federal. A vida literária e profissional de Bernardo Élis se passou em Goiás.

    Se tem um acadêmico que pode ser considerado figura representativa do Distrito Federal é João Almino,

    ainda vivo e ocupante da cadeira 22 na ABL, que teve boa parte da sua vida literária relacionada ao Distrito

    Federal. Não nasceu no DF, é potiguar, mas a sua vida literária e obras que escreveu estão relacionadas ao

    Distrito Federal.

    O gabarito da questão é a alternativa “C”. Porém, a pergunta da questão é bastante clara. O examinador

    pergunta qual a única figura representativa do DISTRITO FEDERAL a ingressar na Academia Brasileira de

    Letras. Pelas alternativas da questão, não há nenhum, assim, ela deveria ter sido anulada. Houve recurso

    solicitando a anulação da questão, argumentando que Bernardo Elis não nasceu no Distrito Federal e não

    era o único, citando João Almino. De forma prepotente e arrogante, o recurso não foi provido.

    Na justificativa da resposta correta, a FCC escreveu o seguinte:

    Natural de Corumbá de Goiás, município da RIDE, Bernardo Élis foi o único goiano a ingressar na Academia

    Brasileira de Letras, conforme portal da instituição.

    Por derradeiro, a RIDE não é o Distrito Federal, é uma região integrada de desenvolvimento, da qual o Distrito

    Federal e o município goiano de Corumbá de Goiás fazem parte.

    Nesta questão, a FCC cometeu uma grande injustiça, prejudicando milhares de candidatos em um concurso

    de altíssima concorrência.


ID
2798317
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

U.S. immigration law provides foreign nationals with a variety of visas to become lawful permanent residents (get a Green Card) through employment in the United States. These employment-based (EB) “preference immigrant” categories include:


Employment-Based Immigration: EB-1 Priority Workers


This preference is reserved for persons of extraordinary ability in the sciences, arts, education, business or athletics; outstanding researchers or university professors; and executives or managers of multinational corporations. This category is less costly and takes less time to complete than other classifications. Although this is the fastest way to get an employment-based green card, it is extremely document-heavy and the USCIS reviews this petition with a high level of scrutiny.


Employment-Based Immigration: EB-2 Advanced Workers


There are three types of EB-2 green cards:

− Professionals who hold advanced degrees

− Foreign nationals with exceptional knowledge in the sciences, arts or business

− Professionals whose work benefits the national interest of the U.S.

Applicants (with the exception of applicants applying for an exemption known as National Interest Waiver) must generally have an approved labor certification, a job offer, and their employer must have filed an Immigrant Petition for Alien Worker (Form I-140) with the USCIS.

This category has several stages that need to be successfully completed prior to green card sponsorship. This proves to be a lengthier and more rigorous process than the EB-1 green card.


Employment-Based Immigration: EB-3 Skilled/Other Workers


This preference is reserved for professionals with a bachelor’s degree (or foreign equivalent); skilled workers, including foreign nationals with at least two years of training or work experience who may or may not hold a degree; and other or unskilled workers filling a job that requires less than two years of training or experience. This category is the most common with a higher number of foreign nationals that qualify under this preference category and has a lengthy average approval waiting period of six to nine years.

(Adapted from: https://resources.envoyglobal.com/blog/employment-based-immigration-a-complete-overview) 

De acordo com o texto,

Alternativas
Comentários
  • "This category is less costly and takes less time to complete than other classifications. "

    "...it is extremely document-heavy and the USCIS reviews this petition with a high level of scrutiny."

     

  • A questão cobra interpretação de um texto sobre a lei de imigração dos EUA.


    Analisando as alternativas teremos:

    A) CORRETO - uma vez que a solicitação de um visto EB-1 é criteriosamente analisada e aprovada, a emissão do green card é bem rápida.
    A resposta se evidencia no parágrafo referente ao EB-1: This category is less costly and takes less time to complete than other classifications. This is the fastest way to get an employment-based green card. = Essa categoria é menos dispendiosa e leva menos tempo para ser concluída do que outras classificações. Esta é a maneira mais rápida de obter um green card com base no emprego.

    B) ERRADO - a obtenção do visto EB-2 é rápida, mas exige um grande volume de documentos.
    A resposta se evidencia no parágrafo referente ao EB-2: This category has several stages that need to be successfully completed prior to green card sponsorship. This proves to be a lengthier and more rigorous process than the EB-1 green card. = Esta categoria tem várias etapas que precisam ser concluídas com sucesso antes do patrocínio do green card. Isso prova ser um processo mais longo e rigoroso do que o green card EB-1.

    C) ERRADO -Todos os vistos descritos exigem que o solicitante tenha diploma de pós-graduação.
    A única menção a "Professionals who hold advanced degrees" (Profissionais com pós-graduação) é no parágrafo referente ao EB-2.

    D) ERRADO -solicitantes do visto EB-2, cuja ocupação seja de interesse nacional para o país, têm prioridade na emissão do green card.
    A resposta se evidencia no parágrafo referente ao EB-2: This category has several stages that need to be successfully completed prior to green card sponsorship. This proves to be a lengthier and more rigorous process than the EB-1 green card. = Esta categoria tem várias etapas que precisam ser concluídas com sucesso antes do patrocínio do green card. Isso prova ser um processo mais longo e rigoroso do que o green card EB-1.

    E) ERRADO -as três categorias permitem que o solicitante, em determinadas circunstâncias, seja dispensado de apresentar a oferta de emprego.
    O parágrafo introdutório fala de "employment-based (EB) “preference immigrant” categories" (categorias de “imigrantes preferenciais” baseadas no emprego), da onde se conclui que todas as categorias são baseadas em emprego e, portanto, a oferta de emprego é obrigatória.



    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA A

  • Não diz que a emissão é bem rápida, mas que é mais rápida que os outros e que é o caminho mais rápido. Pode ser o mais rápido e ainda ser lento...


ID
2798320
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

U.S. immigration law provides foreign nationals with a variety of visas to become lawful permanent residents (get a Green Card) through employment in the United States. These employment-based (EB) “preference immigrant” categories include:


Employment-Based Immigration: EB-1 Priority Workers


This preference is reserved for persons of extraordinary ability in the sciences, arts, education, business or athletics; outstanding researchers or university professors; and executives or managers of multinational corporations. This category is less costly and takes less time to complete than other classifications. Although this is the fastest way to get an employment-based green card, it is extremely document-heavy and the USCIS reviews this petition with a high level of scrutiny.


Employment-Based Immigration: EB-2 Advanced Workers


There are three types of EB-2 green cards:

− Professionals who hold advanced degrees

− Foreign nationals with exceptional knowledge in the sciences, arts or business

− Professionals whose work benefits the national interest of the U.S.

Applicants (with the exception of applicants applying for an exemption known as National Interest Waiver) must generally have an approved labor certification, a job offer, and their employer must have filed an Immigrant Petition for Alien Worker (Form I-140) with the USCIS.

This category has several stages that need to be successfully completed prior to green card sponsorship. This proves to be a lengthier and more rigorous process than the EB-1 green card.


Employment-Based Immigration: EB-3 Skilled/Other Workers


This preference is reserved for professionals with a bachelor’s degree (or foreign equivalent); skilled workers, including foreign nationals with at least two years of training or work experience who may or may not hold a degree; and other or unskilled workers filling a job that requires less than two years of training or experience. This category is the most common with a higher number of foreign nationals that qualify under this preference category and has a lengthy average approval waiting period of six to nine years.

(Adapted from: https://resources.envoyglobal.com/blog/employment-based-immigration-a-complete-overview) 

Segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  • "This category is the most common with a higher number of foreign nationals that qualify under this preference category and has a lengthy average approval waiting period of six to nine years."

  • A questão cobra interpretação de um texto sobre a lei de imigração dos EUA.

    Analisando as alternativas teremos:

    A) ERRADO - solicitantes de visto EB-3 devem ter, no mínimo, formação superior. 
    A resposta se evidencia no seguinte trecho do parágrafo EB-3: "...including foreign nationals with at least two years of training or work experience who may or may not hold a degree; and other or unskilled workers filling a job that requires less than two years of training or experience". = ...incluindo cidadãos estrangeiros com pelo menos dois anos de treinamento ou experiência de trabalho, que podem ou não possuir um diploma; e outros trabalhadores ou não qualificados ocupando um cargo que requeira menos de dois anos de treinamento ou experiência.

    B) CORRETO - a categoria com maior número de solicitações e com maior tempo de espera é a EB-3. 
    A resposta se evidencia no seguinte trecho do parágrafo EB-3: "This category is the most common with a higher number of foreign nationals..." = Esta categoria é a mais comum com um maior número de estrangeiros.

    C) ERRADO - mesmo profissionais cuja ocupação seja de interesse nacional devem provar que têm uma oferta de emprego. 
    A resposta se evidencia no seguinte trecho do parágrafo EB-2: "Applicants (with the exception of applicants applying for an exemption known as National Interest Waiver) must generally have an approved labor certification, a job offer..." = Os candidatos (com exceção dos candidatos que se candidatam a uma isenção conhecida como Isenção de Interesse Nacional) geralmente devem ter uma certificação de trabalho aprovada, uma oferta de emprego...

    D) ERRADO - o formulário I-140 deve ser submetido diretamente ao USCIS pelo solicitante. 
    A resposta se evidencia no seguinte trecho do parágrafo EB-2: "...their employer must have filed an Immigrant Petition for Alien Worker (Form I-140) with the USCIS." = ...seu empregador deve ter preenchido uma Petição de Imigrante para Trabalhador Estrangeiro (Formulário I-140) com o USCIS .

    E) ERRADO - nenhum trabalhador com menos de dois anos de experiência em seu campo de atuação pode solicitar um visto EB-3.
    A resposta se evidencia no seguinte trecho do parágrafo EB-3: "...and unskilled workers filling a job that requires less than two years of training or experience." = ...e trabalhadores não qualificados ocupando um cargo que requeira menos de dois anos de treinamento ou experiência.


    Gabarito do professor: Letra B.

ID
2804473
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

No que concerne ao plano de gerenciamento de resíduos sólidos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • a) A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos obsta a elaboração, e, nos empreendimentos em andamento, suspende a implementação ou a operacionalização do plano de gerenciamento de resíduos sólidos. ERRADO

    Art. 21, § 2o  A inexistência do plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos não obsta a elaboração, a implementação ou a operacionalização do plano de gerenciamento de resíduos sólidos. 

     

     b) Nas atividades ou empreendimentos que não estão sujeitos a licenciamento ambiental, é dispensável a aprovação de plano de gerenciamento de resíduos sólidos. ERRADO

    Art. 24, § 1o  Nos empreendimentos e atividades não sujeitos a licenciamento ambiental, a aprovação do plano de gerenciamento de resíduos sólidos cabe à autoridade municipal competente. 

     

     c) O plano de gerenciamento dos resíduos sólidos deve integrar o processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do SISNAMA. CERTO

    Art. 24.  O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama. 

     

     d) Para o controle da disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, é dispensável o responsável técnico devidamente habilitado, funcionando esse profissional apenas para as etapas de elaboração, implementação e monitoramento do plano de gerenciamento de resíduos sólidos.  ERRADO

    Art. 22.  Para a elaboração, implementação, operacionalização e monitoramento de todas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos, nelas incluído o controle da disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, será designado responsável técnico devidamente habilitado. 

     

     e) A elaboração de plano estadual de resíduos sólidos, nos termos previstos pela Lei n° 12.305/2010, é condição para os Estados terem acesso a recursos da União, sendo vedado aos Municípios e Distrito Federal receberem verbas diretamente da União, mesmo que desenvolvam plano municipal ou distrital de gestão integrada de resíduos sólidos referente a serviços de limpeza urbana. ERRADO

    Art. 18.  A elaboração de plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos, nos termos previstos por esta Lei, é condição para o Distrito Federal e os Municípios terem acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinados a empreendimentos e serviços relacionados à limpeza urbana e ao manejo de resíduos sólidos, ou para serem beneficiados por incentivos ou financiamentos de entidades federais de crédito ou fomento para tal finalidade. 

  • Lei da PNRS:

    Art. 24. O plano de gerenciamento de resíduos sólidos é parte integrante do processo de licenciamento ambiental do empreendimento ou atividade pelo órgão competente do Sisnama. 

    § 1 Nos empreendimentos e atividades não sujeitos a licenciamento ambiental, a aprovação do plano de gerenciamento de resíduos sólidos cabe à autoridade municipal competente. 

    § 2 No processo de licenciamento ambiental referido no § 1 a cargo de órgão federal ou estadual do Sisnama, será assegurada oitiva do órgão municipal competente, em especial quanto à disposição final ambientalmente adequada de rejeitos. 

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Algumas questões não parece ser tão obvias? ou estou estudando corretamente?

  • GABARITO C

    No vídeo, há a resolução da questão.

    Assistir a partir de 04:33:57

    https://www.youtube.com/watch?v=7CshwH6VBWI

    fonte: 1ª Overdose de Questões TRF3 - Estratégia Concursos - Prof. Rosenval Júnior


ID
2804476
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Nos termos da Lei Orgânica do Distrito Federal:

Alternativas
Comentários
  • Segundo a LODF, CAPÍTULO XI: DO MEIO AMBIENTE

    O órgão ambiental do Distrito Federal deverá divulgar, SEMESTRALMENTE, relatório de qualidade da água distribuída à população.

    Os proprietários ou concessionários rurais ficam obrigados, na forma da lei, a conservar o ambiente de suas propriedades ou lotes rurais, ou a recuperá-los PREFERENCIALMENTE com as espécies nativas devastadas. 

    C  Os projetos com significativo potencial poluidor, após a realização do estudo de impacto ambiental e da audiência pública, SERÃO SUBMETIDOS a  apreciação do Conselho de Meio Ambiente do Distrito Federal.

    D CORRETA As terras públicas, consideradas de interesse para a proteção ambiental, não poderão ser transferidas a particulares, a qualquer título. 

    E O Poder Público estimulará a eficiência energética e a conservação de energia, INCLUÍDA a utilização de fontes alternativas não poluidoras. 

     

  •  a)O órgão ambiental do Distrito Federal deverá divulgar, anualmente, relatório de qualidade da água distribuída à população. 

    (Errado) - O relatório deverá ser divulgado semestralmente. 

     

     

     b)Os proprietários ou concessionários rurais ficam obrigados, na forma da lei, a conservar o ambiente de suas propriedades ou lotes rurais, ou a recuperá-los exclusivamente com as espécies nativas devastadas. 

    (Errado) - recuperá-los, preferencialmente, com as espécies nativas devastadas

     

     

     c)Os projetos com significativo potencial poluidor, após a realização do estudo de impacto ambiental e da audiência pública, estão dispensados de submissão da apreciação pelo Conselho de Meio Ambiente do Distrito Federal, quando o órgão competente pelo licenciamento ou a autoridade responsável pela realização da audiência pública assim o dispensarem.

    (Errado) - Serão sempre submetidos a apreciação do Conselho de Meio Ambiente do DF.

     

     

     d)As terras públicas, consideradas de interesse para a proteção ambiental, não poderão ser transferidas a particulares, a qualquer título. 

    (Correto)

     

     

     e)O Poder Público estimulará a eficiência energética e a conservação de energia, sendo vedada a utilização de fontes alternativas de energia, mesmo que não poluidoras. 

    (Errado) - Art. 288. O Poder Público estimulará a eficiência energética e a conservação de energia, incluída a utilização de fontes alternativas não poluidoras.​

     

     

     

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • A) Art. 283, LODF.

    B) Art. 297, LODF.

    C) Art 291, LODF.

    D) Art. 280, LODF.

    E) Art. 288, LODF.

  • Art. 280. As terras públicas, consideradas de interesse para a proteção ambiental, não poderão ser transferidas a particulares, a qualquer título.


ID
2804479
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Convenção sobre Diversidade Biológica foi recepcionada no direito interno e houve uma lacuna de mais de 15 anos para adoção da legislação federal sobre a temática, aparando as eventuais arestas sobre a questão ambiental da pesquisa, utilização e preservação do patrimônio genético das espécies. Dentro desse panorama, as condições in situ e condições ex situ significam, respectivamente: 

Alternativas
Comentários
  • Lei 13.123/2015

    Art. 2o Além dos conceitos e das definições constantes da Convenção sobre Diversidade Biológica - CDB, promulgada pelo Decreto no 2.519, de 16 de março de 1998, consideram-se para os fins desta Lei:

    XXV - condições  in situ  - condições em que o patrimônio genético existe em ecossistemas e habitats naturais e, no caso de espécies domesticadas ou cultivadas, nos meios onde naturalmente tenham desenvolvido suas características distintivas próprias, incluindo as que formem populações espontâneas;

    XXVII - condições ex situ - condições em que o patrimônio genético é mantido fora de seu habitat natural;

  • Complementando, sobre a Convenção de Nagoya:

    Os recursos genéticos são mantidos em condições in situ, on farm, e ex situ

    A conservação in situ de recursos genéticos é realizada, basicamente, em reservas genéticas, reservas extrativistas e reservas de desenvolvimento sustentável. 

    A conservação on farm pode ser considerada uma estratégia complementar à conservação in situ, já que esse processo também permite que as espécies continuem o seu processo evolutivo

    A conservação ex situ, por sua vez, envolve a manutenção, fora do habitat natural, de uma representatividade da biodiversidade, de importância científica ou econômico-social, inclusive para o desenvolvimento de programas de pesquisa, particularmente aqueles relacionados ao melhoramento genético. 

    As três formas de conservação, in situ, on farm e ex situ, são complementares e formam, estrategicamente, a base para a implementação dos três grandes objetivos da Convenção sobre Diversidade Biológica: i) conservação da diversidade biológica; ii) uso sustentável dos seus componentes e iii) repartição dos benefícios derivados do uso dos recursos genéticos.


ID
2804482
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

O Código Florestal, publicado no início do Regime Militar, foi substituído recentemente pela Lei n° 12.651/2012, atualizando diversos institutos sobre a preservação das florestas, em especial aquele que se refere à vegetação nativa ainda subsistente no território Nacional, impondo algumas restrições ambientais ao uso da propriedade rural. Em relação ao Cadastro Ambiental Rural, registro de propriedade, manejo e exploração econômica da reserva legal que contém cobertura com vegetação nativa, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • (B)

    MANEJO SUSTENTÁVEL = Comercial > autorização

    ART. 22  O manejo florestal sustentável da vegetação da RL COM propósito comercial DEPENDE de AUTORIZAÇÃO do órgão competente e deverá atender as seguintes diretrizes e orientações: (...)

    ART. 23  O manejo sustentável para exploração florestal eventual SEM propósito comercial, para consumo no próprio imóvel, INDEPENDE de AUTORIZAÇÃO  dos órgãos competentes, devendo apenas ser declarados previamente ao órgão ambiental a motivação da exploração e o volume explorado, limitada a exploração anual a 20 metros cúbicos. 

     

  •  a) O poder público é dispensado de observância das regras atinentes à proteção da reserva legal que contém cobertura com vegetação nativa.  INCORRETO.

    Art. 12.  Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, observados os seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel, excetuados os casos previstos no art. 68 desta LEI.

     b) No manejo sustentável da vegetação florestal da Reserva Legal, serão adotadas práticas de exploração seletiva nas modalidades de manejo sustentável sem propósito comercial para consumo na propriedade e manejo sustentável para exploração florestal com propósito comercial. 

    CORRETO.

     c) O manejo florestal sustentável da vegetação da Reserva Legal, mesmo com autorização do órgão competente, não pode ter propósito comercial. INCORRETO.

    Art. 17.  A Reserva Legal deve ser conservada com cobertura de vegetação nativa pelo proprietário do imóvel rural, possuidor ou ocupante a qualquer título, pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado.

    § 1o  Admite-se a exploração econômica da Reserva Legal mediante manejo sustentável, previamente aprovado pelo órgão competente do Sisnama, de acordo com as modalidades previstas no art. 20.

     

     d) O manejo sustentável para exploração florestal eventual sem propósito comercial, para consumo no próprio imóvel, depende de autorização dos órgãos competentes, mas fica dispensado o proprietário do dever de declarar ou explicitar a motivação da exploração e o volume explorado. INCORRETO.

    Art. 23.  O manejo sustentável para exploração florestal eventual sem propósito comercial, para consumo no próprio imóvel, independe de autorização dos órgãos competentes, devendo apenas ser declarados previamente ao órgão ambiental a motivação da exploração e o volume explorado, limitada a exploração anual a 20 (vinte) metros cúbicos.

     e) O registro da Reserva Legal no CAR é condicionado à prévia averbação no Cartório de Registro de Imóveis, para publicidade e controle dos órgãos ambientais em relação à cadeia dominial. INCORRETO.

    Art. 18,  § 4º :  O registro da Reserva Legal no CAR desobriga a averbação no Cartório de Registro de Imóveis, sendo que, no período entre a data da publicação desta Lei e o registro no CAR, o proprietário ou possuidor rural que desejar fazer a averbação terá direito à gratuidade deste ato.     

     

  • Código Florestal:

    Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, observados os seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel, excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei: 

    I - localizado na Amazônia Legal:

    a) 80% (oitenta por cento), no imóvel situado em área de florestas;

    b) 35% (trinta e cinco por cento), no imóvel situado em área de cerrado;

    c) 20% (vinte por cento), no imóvel situado em área de campos gerais;

    II - localizado nas demais regiões do País: 20% (vinte por cento).

    § 1 Em caso de fracionamento do imóvel rural, a qualquer título, inclusive para assentamentos pelo Programa de Reforma Agrária, será considerada, para fins do disposto do caput, a área do imóvel antes do fracionamento.

    § 2 O percentual de Reserva Legal em imóvel situado em área de formações florestais, de cerrado ou de campos gerais na Amazônia Legal será definido considerando separadamente os índices contidos nas alíneas a,b e c do inciso I do caput.

    § 3 Após a implantação do CAR, a supressão de novas áreas de floresta ou outras formas de vegetação nativa apenas será autorizada pelo órgão ambiental estadual integrante do Sisnama se o imóvel estiver inserido no mencionado cadastro, ressalvado o previsto no art. 30.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Código Florestal:

    Art. 21. É livre a coleta de produtos florestais não madeireiros, tais como frutos, cipós, folhas e sementes, devendo-se observar:

    I - os períodos de coleta e volumes fixados em regulamentos específicos, quando houver;

    II - a época de maturação dos frutos e sementes;

    III - técnicas que não coloquem em risco a sobrevivência de indivíduos e da espécie coletada no caso de coleta de flores, folhas, cascas, óleos, resinas, cipós, bulbos, bambus e raízes.

    Art. 22. O manejo florestal sustentável da vegetação da Reserva Legal com propósito comercial depende de autorização do órgão competente e deverá atender as seguintes diretrizes e orientações:

    I - não descaracterizar a cobertura vegetal e não prejudicar a conservação da vegetação nativa da área;

    II - assegurar a manutenção da diversidade das espécies;

    III - conduzir o manejo de espécies exóticas com a adoção de medidas que favoreçam a regeneração de espécies nativas.

    Art. 23. O manejo sustentável para exploração florestal eventual sem propósito comercial, para consumo no próprio imóvel, independe de autorização dos órgãos competentes, devendo apenas ser declarados previamente ao órgão ambiental a motivação da exploração e o volume explorado, limitada a exploração anual a 20 (vinte) metros cúbicos.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Colocaram diversos artigos, mas a questão baseou-se exclusivamente na letra seca da lei do artigo 20 da L.12651/2012.

    B) Art. 20. No manejo sustentável da vegetação florestal da Reserva Legal, serão adotadas práticas de exploração seletiva nas modalidades de manejo sustentável sem propósito comercial para consumo na propriedade e manejo sustentável para exploração florestal com propósito comercial.


ID
2804485
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Constitui Unidade de Proteção Integral, como categoria de Unidade de Conservação, nos termos da Lei n° 9.985/2000:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA C

     

    Art. 8o O grupo das Unidades de Proteção Integral é composto pelas seguintes categorias de unidade de conservação:

    I - Estação Ecológica;

    II - Reserva Biológica;

    III - Parque Nacional;

    IV - Monumento Natural;

    V - Refúgio de Vida Silvestre.

     

    Art. 14. Constituem o Grupo das Unidades de Uso Sustentável as seguintes categorias de unidade de conservação:

    I - Área de Proteção Ambiental;

    II - Área de Relevante Interesse Ecológico;

    III - Floresta Nacional;

    IV - Reserva Extrativista;

    V - Reserva de Fauna;

    VI – Reserva de Desenvolvimento Sustentável; e

    VII - Reserva Particular do Patrimônio Natural.

  • Persistir para não errar mas, sempre me confundo!

  • Resposta: alternativa C

     

    *Macete que aprendi no QC:

     

    Reserva, Floresta e Área são de uso sustentável, com exceção da reserva biológica.

     

    O resto são unidades de conservação de proteção integral, a saber: 

    I - Estação Ecológica;

    II - Reserva Biológica;

    III - Parque Nacional;

    IV - Monumento Natural;

    V - Refúgio de Vida Silvestre.

  • Mnemônico - UNIDADE DE CONSERVAÇÃO DE USO SUSTENTÁVEL.

    São 2 AREAS que se forem transformadas em FLORESTAS darão 4 RESERVAS.

    AREA DE PROTECAO AMBIENTAL
    AREA DE RELEVANTE INTERESSE ECOLOGICO.
    FLORESTA
    RES. EXTRATIVISTA
    RES. FAUNA
    RES. DE DES. SUSTENTAVEL
    RES. PARTICULAR DO PATRIMONIO NATURAL

     

    Mnemônico - UNIDADE DE CONSERVACAO DE PROTECAO INTEGRAL

    Esta ESTAÇÃO RESERVA um PARQUE MONUMENTAL para REFUGIO.

    ESTAÇÃO ECOLOGICA.
    RESERVA BIOLOGICA
    PARQUE NACIONAL
    MONUMENTO NATURAL 
    REFUGIO DA VIDA SILVESTRE

  • Salvo a letra C, todas são de Unidade de Desenvolvimento sustentável.

  • Dica: Só lembrar de uma banda que fez sucesso nos anos 80 (RPM): RREPM!!!

    obs: Vi aqui no próprio QC!!! Parece tosca rsrs mas você nunca mais irá errar.

    Art. 8o O grupo das Unidades de Proteção Integral é composto pelas seguintes categorias de unidade de conservação:

    I - Estação Ecológica;

    II - Reserva Biológica;

    III - Parque Nacional;

    IV - Monumento Natural;

    V - Refúgio de Vida Silvestre.

  • Parque Nacional: de acordo com a Lei do SNUC, o Parque Nacional tem como objetivo básico “a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico”

     

    Características:

     

    - Posse e domínio públicos
    - Permitido turismo ecológico
    - Permitidas pesquisas científicas
    - Visa a preservar ecossistemas naturais de grande relevância e beleza cênica
    - NÃO dispensa consulta pública para ser criada
    - Há interferência humana direta

  • UNIDADES DE CONSERVAÇÃO INTEGRAL


    peguei um trem na estação ecológica,onde havia uma reserva biológica para um parque nacional,onde havia um monumento natural,dentro de um refúgio da vida silvestre.FIM :)

  • O grupo das Unidades de Proteção Integral é composto por: 

    Parque Nacional; 

    Estação Escológica; 

    Reserva Biológica; 

    Refúgio de Vida Silvestre;

    Monumento Natural. 

  • UPI: Essa ESTAÇÃO RESERVA um PARQUE MONUMENTAL para REFÚGIO

    I - Estação Ecológica;

    II - Reserva Biológica;

    III - Parque Nacional;

    IV - Monumento Natural;

    V - Refúgio de Vida Silvestre.

    UUS: ÁREAS, FLORESTAS e RESERVAS.

    I - Área de proteção ambiental;

    II - Área de relevante interesse ecológico;

    III - Floresta nacional;

    IV - Reserva Extrativista;

    V - Reserva de Fauna;

    VI - Reserva de desenvolvimento sustentável;

    VII - Reserva particular do patrimônio natural;

  • "Essa Estação Reserva um Parque Monumental para Refúgio"

    Estação Ecológica

    Reserva Biológica

    Parque Nacional

    Monumento Natural

    Refúgio da Vida Silvestre

    Informação extra: Turma da lógica -> Estação Ecológica e Reserva Biológica

    Ambas são Unidades de Conservação de Proteção Integral e dispensam a realização de consulta pública em sua criação

  • Dica do prof. Ilan Presser para memorizar as UNIDADE DE PROTEÇÃO INTEGRAL: EE REBI PANA MONA REVIS

    • Estação Ecológica; EE
    • REserva BIológica; REBI
    • PArque NAcional; PANA
    • MOnumento NAcional; MONA
    • REfúgio de VIda Silvestre. REVIS

    O que não for de proteção integral será UNIDADES DE USO SUSTENTÁVEL.

  • Mnemônico:

    SNUC - Grupo Integral

    ESREPAMORE

    EStação ecológica

    REserva Biológica

    PArque Nacional

    MOnumento Natural

    REfúgio da vida silvestre


ID
2804488
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos (art.1° e incisos da Lei n° 9.433/1997):

Alternativas
Comentários
  • B- Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos: III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;

    Fonte: www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9433.htm

    Fé em Deus sempre!

  • GABARITO: B

    A -  Art. 1º (Lei 9433/97) A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos: I - a água é um bem de domínio público; ERRADA

     

    B - Art. 1º (Lei 9433/97) A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos: III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais; CORRETA

     

    C-  Art. 1º (Lei 9433/97) A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos: II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico; ERRADA

     

    D-  Art. 1º (Lei 9433/97) A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos: IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas; ERRADA

     

    E- Art. 1º (Lei 9433/97) A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos: VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades ERRADA

     

  • Lei 9433:

    Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:

    I - a água é um bem de domínio público;

    II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;

    III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;

    IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;

    V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

    VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.

     

  • Lei da PNRH:

    Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:

    I - a água é um bem de domínio público;

    II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;

    III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;

    IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;

    V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

    VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.

    Art. 2º São objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos:

    I - assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos;

    II - a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvolvimento sustentável;

    III - a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais.

    IV - incentivar e promover a captação, a preservação e o aproveitamento de águas pluviais. 

    Vida à cultura democrática, Monge.


ID
2804491
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Quanto a responsabilidade civil em matéria ambiental:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA E

     

    DANOS NUCLEARES = TEORIA DO RISCO INTEGRAL  ( posição majoritária )

     

    Segundo Alexandre Mazza (2013), a teoria do risco integral, é aplicável no Brasil em situações excepcionais:

    a) acidentes de trabalho (infortunística);

    b) indenização coberta pelo seguro obrigatório para automóveis (DPVAT);

    c) atentados terroristas em aeronaves;

    d) dano ambiental;

     

    (Por força do art. 225, §§ 2º e 3º, da Constituição Federal, há quem sustente que a reparação de prejuízos ambientais causados pelo Estado seria submetida à teoria do risco integral. Porém, considerando a posição majoritária entre os jusambientalistas, é mais seguro defender em concursos a aplicação da teoria do risco administrativo para danos ambientais)

     

    e) dano nuclear

     

    (Assim como ocorre com os danos ambientais, alguns administrativistas têm defendido a aplicação da teoria do risco integral para reparação de prejuízos decorrentes da atividade nuclear, que constitui monopólio da União (art.177, V, da CF).

    Entretanto, a Lei de Responsabilidade Civil por Danos Nucleares – Lei n.6.653/77, prevê diversas excludentes que afastam o dever de o operador nuclear indenizar prejuízos decorrentes de sua atividade, tais como: culpa exclusiva da vítima, conflito armado, atos de hostilidade, guerra civil, insurreição e excepcional fato da natureza (arts. 6º e 8º). Havendo excludentes previstas diretamente na legislação, impõe-se a conclusão de que a reparação de prejuízos nucleares, na verdade, sujeita-se à teoria do risco administrativo.)

     

     


  • A - O poluidor é a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, que apenas diretamente seja responsável pela degradação ambiental. (DIRETA OU INDIRETAMENTE) - ART. 3º, IV

    B - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, cuja condição para sua existência é a obrigação de reparar os danos causados.  (ADMINISTRATIVA, CIVIL E PENALMENTE) - ART. 3º CAPUT DA LEI 9605/98

    C - A teoria do fato consumado pode ser invocada nas questões ambientaisEm material ambiental NÃO (Súmula nº 613 - STJ: Não se admite a aplicação da teoria do fato consumado em tema de Direito Ambiental)

    D - O poluidor é obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e, mediante a demonstração de culpa, a indenizar os terceiros afetados por sua atividade. (INDEPENDE DA EXISTÊNCIA DE CULPA) - ART. 14, §1º DA LEI 6938/1981)

    E - A responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa. (art. 21, XXIII, d da CF/88)


  • gb E

     

    Primeiramente, é necessário que se entenda o que é a Teoria do Fato Consumado em tema de Direito Ambiental, ou seja, sendo bem direta, em caso de construções e obras irregulares que mencionam o fato de já estarem erguidas, para evitar uma demolição, por já ter sido consumado, o STJ entendeu que não se admite a aplicação desta teoria.

    Súmula nº 613: Não se admite a aplicação da teoria do fato consumado em tema de Direito Ambiental.

  • Sobre a Teoria do Fato Consumado:


    Segundo essa teoria, as situações jurídicas consolidadas pelo decurso do tempo, amparadas por decisão judicial, não devem ser desconstituídas, em razão do princípio da segurança jurídica e da estabilidade das relações sociais (STJ REsp 709.934/RJ).


    Assim, de acordo com essa tese, se uma decisão judicial autorizou determinada situação jurídica e, após muitos anos, constatou-se que tal solução não era acertada, ainda assim não deve ser desconstituída essa situação para que não haja insegurança jurídica.


    Dois exemplos em que o STJ não aceita a teoria do fato consumado:


    Concurso público

    O STJ, em regra, tem negado a teoria nos casos de candidato que consegue provimento liminar para mantê-lo no concurso público, mas a ação é julgada improcedente ao final. Em tais hipóteses, a Corte afirma que o candidato não tem direito de permanência no cargo.


    Assim, o STJ entende que, se candidato foi nomeado e empossado, por força de medida judicial precária, sem preencher os requisitos inerentes ao cargo ele não tem direito de permanecer no cargo ainda que lá esteja há muitos anos.


    O STF possui a mesma posição;


    Direito ao exercício da profissão mesmo sem revalidação do diploma estrangeiro:

    Profissional formado em outro país e que obteve, por antecipação de tutela, o direito de exercer sua profissão no Brasil, mesmo sem que seu diploma fosse revalidado segundo a Lei, não pode invocar a teoria do fato consumado caso a medida judicial precária seja revogada, ainda que ele estivesse exercendo a atividade há anos


    Exemplo em que o STJ aceita a teoria do fato consumado:


    Estudante que, por força de decisão precária, já frequentou 3 ou mais anos do curso superior

    A jurisprudência do STJ tem aplicado a teoria do fato consumado na hipótese em que o estudante, amparado por medida judicial de natureza precária, consegue frequentar a instituição de ensino, na qualidade de aluno, há pelo menos 3 anos e depois é revogada a decisão. Em tais situações, a Corte reconhece seu direito de continuar matriculado e estudando até se formar




    Fonte: Dizer o Direito

  • Lei da PNMA:

    Art. 3º - Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:

    I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;

    II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente;

    III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:

    a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

    b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

    c) afetem desfavoravelmente a biota;

    d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

    e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;

    IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;

    V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • A responsabilidade civil por dano ambiental ocasionado de modo reflexo (em ricochete) a terceiros, também é objetiva segundo o STJ:

     

    "(...) 2. O conceito de dano ambiental engloba, além dos prejuízos causados ao meio ambiente, em sentido amplo, os danos individuais, operados por intermédio deste, também denominados danos ambientais por ricochete - hipótese configurada nos autos, em que o patrimônio jurídico do autor foi atingido em virtude da prática de queimada em imóvel vizinho.
    2.1 Às pretensões ressarcitórias relacionadas a esta segunda categoria, aplicam-se igualmente as disposições específicas do direito ambiental e, por conseguinte, da responsabilidade civil ambiental (objetiva) - consignadas na Lei n° 6.938/91 (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente), nos moldes em que preceituado no seu artigo 14, parágrafo 1º (...)" (REsp 1381211/TO, Rel. Ministro MARCO BUZZI, QUARTA TURMA, julgado em 15/05/2014, DJe 19/09/2014)

  • Quanto à letra "B":

    Art. 225, §3º, da CF/88:

    § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.


ID
2804494
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Para efeitos da Lei de Biossegurança, organismo é toda entidade biológica capaz de reproduzir ou transferir material genético, inclusive vírus e outras classes que venham a ser conhecidas, e os organismos geneticamente modificados são aqueles organismos cujo material genético (ADN/ARN) tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética. Com lastro nesses conceitos:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B.

    --------

    Vejamos os artigos da Lei n 11.105/05 nas respectivas assertivas:


    A) INCORRETA - Art. 5o É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições:(...) § 3o É vedada a comercialização do material biológico a que se refere este artigo e sua prática implica o crime tipificado no art. 15 da Lei no 9.434, de 4 de fevereiro de 1997.

    B) CORRETA - Art. 39. Não se aplica aos OGM e seus derivados o disposto na Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989, e suas alterações, exceto para os casos em que eles sejam desenvolvidos para servir de matéria-prima para a produção de agrotóxicos.

    C) INCORRETA - É CRIME e não apenas sanção administrativa - Art. 24. Utilizar embrião humano em desacordo com o que dispõe o art. 5o desta Lei:Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

    D) INCORRETA - Art. 40. Os alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal que contenham ou sejam produzidos a partir de OGM ou derivados deverão conter informação nesse sentido em seus rótulos, conforme regulamento.

    E) INCORRETA -  Art. 7o São obrigatórias: II – a notificação imediata à CTNBio e às autoridades da saúde pública, da defesa agropecuária e do meio ambiente sobre acidente que possa provocar a disseminação de OGM e seus derivados;






  • se fosse cespe a C estava correta pq nao quer dizer que esta incompleta que estara errada!
  • Lei de Biosegurança:

        Art. 5 É permitida, para fins de pesquisa e terapia, a utilização de células-tronco embrionárias obtidas de embriões humanos produzidos por fertilização in vitro e não utilizados no respectivo procedimento, atendidas as seguintes condições:

           I – sejam embriões inviáveis; ou

           II – sejam embriões congelados há 3 (três) anos ou mais, na data da publicação desta Lei, ou que, já congelados na data da publicação desta Lei, depois de completarem 3 (três) anos, contados a partir da data de congelamento.

           § 1 Em qualquer caso, é necessário o consentimento dos genitores.

           § 2 Instituições de pesquisa e serviços de saúde que realizem pesquisa ou terapia com células-tronco embrionárias humanas deverão submeter seus projetos à apreciação e aprovação dos respectivos comitês de ética em pesquisa.

           § 3 É vedada a comercialização do material biológico a que se refere este artigo e sua prática implica o crime tipificado no art. 15 da Lei n 9.434, de 4 de fevereiro de 1997.

           Art. 6 Fica proibido:

           I – implementação de projeto relativo a OGM sem a manutenção de registro de seu acompanhamento individual;

           II – engenharia genética em organismo vivo ou o manejo in vitro de ADN/ARN natural ou recombinante, realizado em desacordo com as normas previstas nesta Lei;

           III – engenharia genética em célula germinal humana, zigoto humano e embrião humano;

           IV – clonagem humana;

           V – destruição ou descarte no meio ambiente de OGM e seus derivados em desacordo com as normas estabelecidas pela CTNBio, pelos órgãos e entidades de registro e fiscalização, referidos no art. 16 desta Lei, e as constantes desta Lei e de sua    regulamentação;

           VI – liberação no meio ambiente de OGM ou seus derivados, no âmbito de atividades de pesquisa, sem a decisão técnica favorável da CTNBio e, nos casos de liberação comercial, sem o parecer técnico favorável da CTNBio, ou sem o licenciamento do órgão ou entidade ambiental responsável, quando a CTNBio considerar a atividade como potencialmente causadora de degradação ambiental, ou sem a aprovação do Conselho Nacional de Biossegurança – CNBS, quando o processo tenha sido por ele avocado, na forma desta Lei e de sua regulamentação;

           VII – a utilização, a comercialização, o registro, o patenteamento e o licenciamento de tecnologias genéticas de restrição do uso.

           Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, entende-se por tecnologias genéticas de restrição do uso qualquer processo de intervenção humana para geração ou multiplicação de plantas geneticamente modificadas para produzir estruturas reprodutivas estéreis, bem como qualquer forma de manipulação genética que vise à ativação ou desativação de genes relacionados à fertilidade das plantas por indutores químicos externos.


ID
2804497
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Nos termos dos princípios que se referem à proteção em relação as alterações climáticas globais, entre eles, o da precaução, prevenção, participação cidadã, desenvolvimento sustentável, é correto afirmar que a Política Nacional de Mudanças Climáticas objetiva

Alternativas
Comentários
  • Resposta: alternativa E

     

    *O Art. 4° da 12.187/2009  estão subscritos os objetivos da PNMC.

     

    Até onde eu vi, na Lei não diz nada sobre o que está escrito as alternativas "a" e "b", logo estão erradas.

     

    Erro da alternativa c) a implementação de medidas para promover a adaptação à mudança do clima exclusivamente pela União e Distrito Federal, com a participação e a colaboração dos agentes econômicos e sociais interessados ou beneficiários, em particular aqueles especialmente vulneráveis aos seus efeitos adversos.

    No art. 4°, V, diz que as 3 esferas da Federação visarão a implementação...

     

    Erro da alternativa d)  a consolidação e a expansão das áreas legalmente protegidas, fortalecendo o incentivo aos reflorestamentos, salvo no que se refere à recomposição da cobertura vegetal em áreas degradadas. 

    No art. 4°, VII, versa que a PNMC visará a recomposição da covertura vegetal em áreas degradadas, o contrário do que diz a questão.

     

    Alternativa e) Art. 4°, IV - ao fortalecimento das remoções antrópicas por sumidouros de gases de efeito estufa no território nacional; (Alternativa correta).

  •  a) o desenvolvimento sustentável, com vistas à redução das desigualdades sociais e da erradicação da pobreza, dispensando-se, por se tratar a mudança climática em nível global de matéria cientificamente comprovada, a garantia do crescimento econômico

    Errada. Art. 4. da PNMC.  Parágrafo único. Os objetivos da Política Nacional sobre Mudança do Clima deverão estar em consonância com o desenvolvimento sustentável a fim de buscar o crescimento econômico, a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais.

     

     b) o controle, quando inviável a redução, das emissões antrópicas de gases de efeito estufa em relação às suas diferentes fontes. 

    Errada. Art. 4. da PNMC. II - à redução das emissões antrópicas de gases de efeito estufa em relação às suas diferentes fontes;

     

    Espero ter ajudado.

     

     

  • Art. 4 A Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC visará:

    I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a proteção do sistema climático;

    II - à redução das emissões antrópicas de gases de efeito estufa em relação às suas diferentes fontes; (A alternativa B, portanto, está errada)

    III – ;

    IV - ao fortalecimento das remoções antrópicas por sumidouros de gases de efeito estufa no território nacional;

  • Lei da PNMC:

    Art. 4 A Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC visará:

    I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a proteção do sistema climático;

    II - à redução das emissões antrópicas de gases de efeito estufa em relação às suas diferentes fontes;

    III – (VETADO);

    IV - ao fortalecimento das remoções antrópicas por sumidouros de gases de efeito estufa no território nacional;

    V - à implementação de medidas para promover a adaptação à mudança do clima pelas 3 (três) esferas da Federação, com a participação e a colaboração dos agentes econômicos e sociais interessados ou beneficiários, em particular aqueles especialmente vulneráveis aos seus efeitos adversos;

    VI - à preservação, à conservação e à recuperação dos recursos ambientais, com particular atenção aos grandes biomas naturais tidos como Patrimônio Nacional;

    VII - à consolidação e à expansão das áreas legalmente protegidas e ao incentivo aos reflorestamentos e à recomposição da cobertura vegetal em áreas degradadas;

    VIII - ao estímulo ao desenvolvimento do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões - MBRE.

    Parágrafo único. Os objetivos da Política Nacional sobre Mudança do Clima deverão estar em consonância com o desenvolvimento sustentável a fim de buscar o crescimento econômico, a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades sociais.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Mto bonito o texto da lei, mas o q são essas remoções antrópicas e sumidouros de gases? deus não salvará o brasil progresso é ilusão
  • dispensando-se, por se tratar a mudança climática em nível global de matéria cientificamente comprovada, a garantia do crescimento econômico.  

     

    tá bom...

  • gab item e)

    Pode ajudar - > Quando envolver meio ambiente e situações/objetivos em relação a ele, procure a alternativa mais abrangente e menos prejudicial.

    Política Nacional sobre Mudanças do Clima (Lei nº 12.187/2009)

    Art. 4o A Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC visará:

    IV - ao fortalecimento das remoções antrópicas por sumidouros de gases de efeito estufa no

    território nacional;

  • gabarito E

    complementando:

    sumidouros de carbono: depósitos naturais — oceanos, florestas e solos — que absorvem e capturam o dióxido de carbono (CO2) da atmosfera, reduzindo sua presença no ar.

    Os sumidouros funcionam como um ralo e diferentemente das fontes, que emitem mais carbono do que absorvem, eles absorvem mais carbono do que emitem. Por ser um processo natural e que conta com o meio ambiente, as ações humanas vem interferindo negativamente.

    fonte: https://www.iberdrola.com/meio-ambiente/sumidouros-carbono

    https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/o-que-sao-sumidouros-de-carbono/

  • Letra E

    Lei n 12.187/2009

    Art 4, IV


ID
2804500
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental são instrumentos da política nacional do Meio Ambiente, e tem por objetivo delimitar o âmbito de exploração das atividades potencialmente capazes de acarretar dano ao bem ambiental, e, como consequência, nortear as autoridades públicas nas concessões das licenças ambientais. Assim, nos termos da Resolução 237/1997 do CONAMA que trata do assunto:

Alternativas
Comentários
  • A - Art. 5º - Compete ao órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades: IV – delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal ou convênio. (CERTA)

    B- Art. 7º - Os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único nível de competência, conforme estabelecido nos artigos anteriores. (ERRADA)

    C- Art. 8º, Parágrafo único - As licenças ambientais poderão ser expedidas isolada ou sucessivamente, de acordo com a natureza, características e fase do empreendimento ou atividade (ERRADA)

    D- Art. 11 - Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por profissionais legalmente habilitados, às expensas do empreendedor. (ERRADA)

    E- Art. 3º- A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de audiências públicas, quando couber, de acordo com a regulamentação. (ERRADA)

    Obs.: Todos os artigos retirados da Resolução 237 CONAMA

     

  • se ja temos a lei 140 que fala das competencias de cada um...pra que precisa de delegacao de Uniao?
  • essa parte da letra A) "...e as ações administrativas previstas para os Estados e Municípios, desde que observados os critérios previstos em legislação complementar posterior". não existe na resolução 237. Apesar de ser lógico, como todas as outras alternativas são a letra da resolução, achei bem equivocada essa questão.

  • Resolução do CONAMA:

    Art. 8º - O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças:

    I - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;

    II - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantesda qual constituem motivo determinante;

    III - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Creio que a questão é passível de anulação, visto que na letra "a", quando retira o "estado" da frase, fica entendido que o DF possui a competência para fazer o licenciamento até dos estados, o que não é verdade.

    E a literalidade do artigo é:

    Art. 5º - Compete ao órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal o licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades: 

    IV – delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal ou convênio.

    Bons estudos...

  • Gabarito: A

    Lei complementar citada na alternativa A: LC 140/2011

  • Art. 11. Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por profissionais legalmente habilitados, às expensas do empreendedor.

    Parágrafo único. O empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos previstos no caput deste artigo serão responsáveis pelas informações apresentadas, sujeitando-se às sanções administrativas, civis e penais.


ID
2804503
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Lei dos Crimes Ambientais foi a primeira legislação que criminalizou a conduta praticada pelas pessoas jurídicas, a despeito de toda a discussão que envolve a responsabilização penal de entidade que, por ficção, adquire personalidade jurídica, nos termos do que prescreve o artigo 3° da Lei n° 9.605/1998. Com base nessas informações:

Alternativas
Comentários
  • QC não estou conseguindo comentar nenhuma questão!

  • Gab. B

    Lei 9.605/98

     

    a) ERRADA

     

    Art. 22,  3º A proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções ou doações não poderá exceder o prazo de dez anos (NÃO HÁ PRORROGAÇÃO DESSE PRAZO).

     

    b) CORRETA

     

    Art. 24. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional.

     

    c) ERRADA

     

    Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.

     

    Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.

     

    d) ERRADA

     

    Art. 21. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas, de acordo com o disposto no art. 3º, são:

     

    I - multa;

     

    II - restritivas de direitos;

     

    III - prestação de serviços à comunidade.

     

    e) ERRADA

     

    Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública incondicionada.

     

     

     

     

  • A pena aplicada para a pessoa jurídica, de proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções ou doações, não poderá exceder 10 anos. A lei não prevê a possibilidade de prorrogação desse prazo. Vale anotar que esse prazo máximo de 10 anos não varia, independentemente de se tratar de crime doloso ou culposo, no que se diferencia da regra prevista para as pessoas físicas: 5 anos no caso de crimes dolosos e 3 anos no caso de crimes culposos 

  • A : ERRADA ------------ RESP: O PRAZO DE 10 ANOS NÃO É PRORROGÁVEL


    B: CORRETA


    C: ERRADA ------------ RESP: A RESPONSABILIDADE DAS PESSOAS JURÍDICAS NÃO EXCLUI OS DE PESSOAS FÍSICA.


    D: ERRADA ----------- RESP: É PERFEITAMENTE CABÍVEL A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A COMUNIDADE POR PESSOAS JURÍDICAS SE A PENA É RESTRITIVAS DE DIREITOS.


    E: ERRADA.

  • Letra B

    Esta possibilidade se aplica apenas quando a pessoa jurídica tenha sido criada para praticar crime ou quando essa seja sua principal atividade. Nestes casos a pessoa jurídica será liquidada e seu patrimônio será considerado perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional.

  • Lei de Crimes Ambientais:

    Art. 21. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas, de acordo com o disposto no art. 3º, são:

    I - multa;

    II - restritivas de direitos;

    III - prestação de serviços à comunidade.

    Art. 22. As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são:

    I - suspensão parcial ou total de atividades;

    II - interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade;

    III - proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios, subvenções ou doações.

    § 1º A suspensão de atividades será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às disposições legais ou regulamentares, relativas à proteção do meio ambiente.

    § 2º A interdição será aplicada quando o estabelecimento, obra ou atividade estiver funcionando sem a devida autorização, ou em desacordo com a concedida, ou com violação de disposição legal ou regulamentar.

    § 3º A proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções ou doações não poderá exceder o prazo de dez anos.

    Art. 23. A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em:

    I - custeio de programas e de projetos ambientais;

    II - execução de obras de recuperação de áreas degradadas;

    III - manutenção de espaços públicos;

    IV - contribuições a entidades ambientais ou culturais públicas.

    Art. 24. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • O art. 24 versa sobre a possibilidade de liquidação forçada.

  • GABARITO B

    A) Apesar do prazo ta correto, a lei não prevê casos de prorrogação.

    B) CORRETA

    C) Responsabilidade da pessoa jurídica não exclui da pessoa física.

    D) Prestação de servicos à comunidade é uma das penas aplicáveis ao crimes da lei, que podem ser aplicadas isoladas ou cumulativamente.

    E) Todos os crimes da referida lei são de AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADO

    Espero ter ajudado!

  • lei 9.605

    Art. 24. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional.

    não confundir

    Art. 73. Os valores arrecadados em pagamento de multas por infração ambiental serão revertidos ao Fundo Nacional do Meio Ambiente, criado pela  9, Fundo Naval, criado pelo , fundos estaduais ou municipais de meio ambiente, ou correlatos, conforme dispuser o órgão arrecadador.

  • Art. 24. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional. - mais conhecida como "A PENA DE MORTE" da Pessoa Jurídica.

  • Gabarito B

    Art. 24. A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional.

  • PEGADJENHA

    • Patrimônio da PJ constituída ou utilizada preponderantemente para crime ambiental - FUNDO PENITENCIÁRIO NACIONAL (art. 24 LCA)

    • Multa infração da LCA - FUNDO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (Art. 73 LCA)

    • Multa do CP - Fundo PENITENCIÁRIO (art. 49, CP)

  • A) Art. 22 § 3º A proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções ou doações não poderá exceder o prazo de dez anos. (não há causa de prorrogação);

    B) Art. 24 A pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime e como tal perdido em favor do Fundo Penitenciário Nacional.

    • Não confundir com o valor arrecadado com multas: Art. 73. Os valores arrecadados em pagamento de multas por infração ambiental serão revertidos ao Fundo Nacional do Meio Ambiente.

    C) Art. 3 A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.

    D) Art. 21. As penas aplicáveis isolada, cumulativa ou alternativamente às pessoas jurídicas, de acordo com o disposto no art. 3º, são:

    • multa;
    • restritivas de direitos;
    • prestação de serviços à comunidade.

    E) Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública incondicionada.


ID
2804506
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Os Comitês de Bacias Hidrográficas em rios de domínio da União são órgãos que possuem previsão expressa na Lei n° 9.433/1997, e cuja competência vem assinalada no artigo 38 de referida legislação. Desse modo, compete ao Comitê:


I. Promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e articular a atuação das entidades intervenientes.

II. Arbitrar, em instância recursal, os conflitos relacionados aos recursos hídricos.

III. Discutir o Plano de Recursos Hídricos da bacia e submeter sua aprovação ao órgão ambiental competente, para as devidas aprovações.

IV. Acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia e sugerir as providências necessárias ao cumprimento de suas metas.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Art. 38. Compete aos Comitês de Bacia Hidrográfica, no âmbito de sua área de atuação:


    I - promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e articular a atuação das entidades intervenientes; (ALTERNATIVA I)


    II - arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos;

    (Arbitrar, em instância recursal, os conflitos relacionados aos recursos hídricos.) ALTERNATIVA II



    III - aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia;

    Discutir o Plano de Recursos Hídricos da bacia e submeter sua aprovação ao órgão ambiental competente, para as devidas aprovações. ALTERNATIVA III



    IV - acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia e sugerir as providências necessárias ao cumprimento de suas metas; (ALTERNATIVA IV)


    V - propor ao Conselho Nacional e aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos as acumulações, derivações, captações e lançamentos de pouca expressão, para efeito de isenção da obrigatoriedade de outorga de direitos de uso de recursos hídricos, de acordo com os domínios destes;


    VI - estabelecer os mecanismos de cobrança pelo uso de recursos hídricos e sugerir os valores a serem cobrados;


    VII -  (VETADO)

    VIII -  (VETADO)

    IX - estabelecer critérios e promover o rateio de custo das obras de uso múltiplo, de interesse comum ou coletivo.


    Parágrafo único. Das decisões dos Comitês de Bacia Hidrográfica caberá recurso ao Conselho Nacional ou aos Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos, de acordo com sua esfera de competência.

  • Qual o conceito de "instância recursal"? Ele não abrange a "primeira instância administrativa"?

  • Prezada Daniele Vigário,

    a instância recursal pressupões decisão, ou seja, é a possibilidade de revisão da decisão, por outro lado no caso da primeira instância, não há decisão ainda, tendo somente a lide, ou melhor o conflito. Assim, somente após a decisão que será possível falar-se em instância recursal, enquanto que mesmo antes de haver decisão pode-se falar em primeira instância.

    Espero ter ajudado.

    Bons estudos.

  • Observação:


    - arbitrar, em última instância administrativa, os conflitos existentes entre Conselhos Estaduais de Recursos Hídricos --> Conselho Nacional de Recursos Hídricos

    - arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos --> Comitês de Bacia Hidrográfica


    - aprovar o Plano Nacional de Recursos Hídricos --> Conselho Nacional de Recursos Hídricos

    - aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia --> Comitês de Bacia Hidrográfica

    - elaborar o Plano de Recursos Hídricos para apreciação do respectivo Comitê de Bacia Hidrográfica --> agências de águas


    - estabelecer critérios gerais para a cobrança pelo uso de recursos hídricos --> Conselho Nacional de Recursos Hídricos

    - estabelecer os mecanismos de cobrança e sugerir os valores a serem cobrados pelo uso de recursos hídricos --> Comitês de Bacia Hidrográfica.

    - efetuar a cobrança pelo uso de recursos hídricos --> agências de águas

  • Acho que ultrapassei todos os limites de burrice.

    Em 24/02/19 às 18:08, você respondeu a opção D.

    Em 03/02/19 às 09:36, você respondeu a opção D.

    Em 26/01/19 às 14:47, você respondeu a opção D.

    Em 17/01/19 às 17:50, você respondeu a opção D.

    Em 29/11/18 às 07:06, você respondeu a opção D.

  • ITEM I. Promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e articular a atuação das entidades intervenientes.

    Correta.

    art. 38, I - promover o debate das questões relacionadas a recursos hídricos e articular a atuação das entidades intervenientes;

     

    ITEM II. Arbitrar, em instância recursal, os conflitos relacionados aos recursos hídricos.

    Incorreta.

    II - arbitrar, em primeira instância administrativa, os conflitos relacionados aos recursos hídricos;

     

    ITEM III. Discutir o Plano de Recursos Hídricos da bacia e submeter sua aprovação ao órgão ambiental competente, para as devidas aprovações.

    Incorreta.  Não submete, ele mesmo aprova.

    III - aprovar o Plano de Recursos Hídricos da bacia;

     

    ITEM IV. Acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia e sugerir as providências necessárias ao cumprimento de suas metas.

    Correta.

    IV - acompanhar a execução do Plano de Recursos Hídricos da bacia e sugerir as providências necessárias ao cumprimento de suas metas;


ID
2804509
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

No que toca à concessão das outorgas, algumas questões merecem destaque. A primeira consiste na necessidade de articulação entre União e Estados; em segundo lugar a abrangência territorial da outorga; e, por último, a discricionariedade administrativa da concessão da outorga

(GRANZIERA, Maria Luiza Machado. Direito de águas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.)


Em relação ao direito à concessão de outorga, cobrança pelo uso, suspensão de uso e dispensa de cobrança, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Errei a questão, mas aprendi com o erro!

    Lei nº 9433/1997

    Art. 12, § 1º - Independem de outorga pelo Poder Público, conforme definido em regulamento: I - o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural;

  • Art. 12, § 1º Independem de outorga pelo Poder Público, conforme definido em regulamento:

    I - o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural;  (letra B)

    II - as derivações, captações e lançamentos considerados insignificantes; (errada a letra A)

    III - as acumulações de volumes de água consideradas insignificantes.

     

    Art. 15. A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, nas seguintes circunstâncias:

    I - não cumprimento pelo outorgado dos termos da outorga;

    II - ausência de uso por três anos consecutivos; (errada a letra E)

    III - necessidade premente de água para atender a situações de calamidade, inclusive as decorrentes de condições climáticas adversas;

    IV - necessidade de se prevenir ou reverter grave degradação ambiental;

    V - necessidade de se atender a usos prioritários, de interesse coletivo, para os quais não se disponha de fontes alternativas;

    VI - necessidade de serem mantidas as características de navegabilidade do corpo de água.

     

    Art. 16. Toda outorga de direitos de uso de recursos hídricos far-se-á por prazo não excedente a trinta e cinco anos, renovável. (errada a letra C)

     

    Art. 18. A outorga não implica a alienação parcial das águas, que são inalienáveis, mas o simples direito de seu uso. (errada a letra D)

  • alguém entendeu o "a ser definido em regulamento" na alternativa b)? Só assinalei pq todas as outras estão erradas. Entendo que já está definido no regulamento...

  • Dário Souza Santos, acredito que o texto da questão esteja errado. O certo seria " conforme definido em regulamento" no lugar de " a ser definido em regulamento", de acordo com o art 12, § 1º da Lei nº 9.433/1997.

    Acertei a questão por exclusão.


  • A - Mesmo em quantidades insignificantes de uso de água, seja em derivações ou captações, seja em lançamentos ou acumulações de volumes, a outorga é obrigatória, especialmente para definição de eventual cobrança pelo uso e tempo para sua fruição.  ERRADA.

    § 1º Independem de outorga pelo Poder Público, conforme definido em regulamento:

    II - as derivações, captações e lançamentos considerados insignificantes;


    B - Independe de outorga do Poder Público, a ser definido em regulamento, o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural. CERTA


    C - Toda outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem prazo certo, a depender dos termos exigidos pelo Poder Público outorgante, e não poderá dar-se em prazo não excedente a trinta e cinco anos, sendo vedada qualquer possibilidade de renovação. ERRADA.

    Art. 16. Toda outorga de direitos de uso de recursos hídricos far-se-á por prazo não excedente a trinta e cinco anos, renovável.


    D - A cobrança dos recursos hídricos é possibilidade excepcional prevista na Lei n° 9.433/1997, cujos recursos recebidos pelo ente outorgante serão aplicados prioritariamente na bacia hidrográfica em que foram gerados, e implica a alienação parcial ou total das águas. ERRADA.

    Art. 18. A outorga não implica a alienação parcial das águas, que são inalienáveis, mas o simples direito de seu uso


    E - A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá ser suspensa quando não houver o cumprimento pelo outorgado das condições exigidas na outorga, ou na ausência de uso das águas por 1 ano consecutivo ou 3 anos alternados, bem como para se prevenir ou reverter grave degradação ambiental. ERRADA.

    Art. 15. A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, nas seguintes circunstâncias:

    II - ausência de uso por três anos consecutivos;


  • Art. 15. A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, nas seguintes circunstâncias:

    I - não cumprimento pelo outorgado dos termos da outorga;

    II - ausência de uso por três anos consecutivos;

    III - necessidade premente de água para atender a situações de calamidade, inclusive as decorrentes de condições climáticas adversas;

    IV - necessidade de se prevenir ou reverter grave degradação ambiental;

    V - necessidade de se atender a usos prioritários, de interesse coletivo, para os quais não se disponha de fontes alternativas;

    VI - necessidade de serem mantidas as características de navegabilidade do corpo de água.

    Art. 16. Toda outorga de direitos de uso de recursos hídricos far-se-á por prazo não excedente a trinta e cinco anos, renovável.

    Art. 17.  (VETADO)

    Art. 18. A outorga não implica a alienação parcial das águas, que são inalienáveis, mas o simples direito de seu uso.

  • LETRA A - Mesmo em quantidades insignificantes de uso de água, seja em derivações ou captações, seja em lançamentos ou acumulações de volumes, a outorga é obrigatória, especialmente para definição de eventual cobrança pelo uso e tempo para sua fruição. 

    Incorreta. Independe de outorga as acumulações de volumes de água consideradas insignificantes.

    Art. 12, § 1º

    LETRA B - Independe de outorga do Poder Público, a ser definido em regulamento, o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural. 

    Correto. Independe de outorga, conforme definição em regulamento, o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural.

    LETRA C - Toda outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem prazo certo, a depender dos termos exigidos pelo Poder Público outorgante, e não poderá dar-se em prazo não excedente a trinta e cinco anos, sendo vedada qualquer possibilidade de renovação. 

    Incorreta, pois pode ser renovado o prazo.

    LETRA D - A cobrança dos recursos hídricos é possibilidade excepcional prevista na Lei n° 9.433/1997, cujos recursos recebidos pelo ente outorgante serão aplicados prioritariamente na bacia hidrográfica em que foram gerados, e implica a alienação parcial ou total das águas. 

    Incorreta. A cobrança pelo uso de recursos hídricos é a regra, haja vista a agua ter valor econômico.

    LETRA E - A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá ser suspensa quando não houver o cumprimento pelo outorgado das condições exigidas na outorga, ou na ausência de uso das águas por 1 ano consecutivo ou 3 anos alternados, bem como para se prevenir ou reverter grave degradação ambiental.

    Incorreta. Para suspensão basta a ausência de uso por três anos consecutivos, não há previsão legal de prazo alternado, conforme art. 15.


ID
2804512
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

A Lei que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens destinadas à acumulação de águas para quaisquer usos. Disciplina também a disposição final ou temporária de rejeitos e a acumulação de resíduos industriais. A lei não trata do procedimento de licenciamento ambiental das barragens, mas conceitua, para efeitos da lei, barragem, reservatório, segurança de barragem e dano potencial associado à barragem. Desse modo,

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.334

    Art. 2o  Para os efeitos desta Lei, são estabelecidas as seguintes definições: 

     

    I - barragem: qualquer estrutura em um curso permanente ou temporário de água para fins de contenção ou acumulação de substâncias líquidas ou de misturas de líquidos e sólidos, compreendendo o barramento e as estruturas associadas;

     

    II - reservatório: acumulação não natural de água, de substâncias líquidas ou de mistura de líquidos e sólidos; 

     

    III - segurança de barragem: condição que vise a manter a sua integridade estrutural e operacional e a preservação da vida, da saúde, da propriedade e do meio ambiente; 

     

    IV - empreendedor: agente privado ou governamental com direito real sobre as terras onde se localizam a barragem e o reservatório ou que explore a barragem para benefício próprio ou da coletividade; 

     

    V - órgão fiscalizador: autoridade do poder público responsável pelas ações de fiscalização da segurança da barragem de sua competência; 

     

    VI - gestão de risco: ações de caráter normativo, bem como aplicação de medidas para prevenção, controle e mitigação de riscos; 

     

    VII - dano potencial associado à barragem: dano que pode ocorrer devido a rompimento, vazamento, infiltração no solo ou mau funcionamento de uma barragem. 

  • Gabarito desatualizado. Vide Lei nº 14.066 de 2020


ID
2804515
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Em relação às infrações administrativas em matéria ambiental, há previsão específica na Lei dos Crimes Ambientais, Lei n° 9.605/1998, de modo que:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA A

     

    Art. 72 da Lei 9.605/98: As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no art. 6º:

    I - advertência;

    II - multa simples;

    III - multa diária;

    IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;

    V - destruição ou inutilização do produto;

    VI - suspensão de venda e fabricação do produto;

    VII - embargo de obra ou atividade;

    VIII - demolição de obra;

    IX - suspensão parcial ou total de atividades;

    X – (VETADO)

    XI - restritiva de direitos.

    § 1º Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente, as sanções a elas cominadas.

     

    LETRA B:

     

    Art. 73. Os valores arrecadados em pagamento de multas por infração ambiental serão revertidos ao Fundo Nacional do Meio Ambiente, criado pela Lei nº 7.797, de 10 de julho de 1989, Fundo Naval, criado pelo Decreto nº 20.923, de 8 de janeiro de 1932, fundos estaduais ou municipais de meio ambiente, ou correlatos, conforme dispuser o órgão arrecadador.

     

    LETRA D:

     

    Art. 70, § 2º Qualquer pessoa, constatando infração ambiental, poderá dirigir representação às autoridades relacionadas no parágrafo anterior, para efeito do exercício do seu poder de polícia.

    § 3º A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de co-responsabilidade.

     

    LETRA E:

     

    Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.

  • Apenas complementando o comentário da colega Laryssa quanto a alternativa A, veja o artigo 70, §4º da Lei 9.605/98:



    Art. 70. § 4º As infrações ambientais são apuradas em processo administrativo próprio, assegurado o direito de ampla defesa e o contraditório, observadas as disposições desta Lei.


  • Sobre a LETRA C:


    LEI 9.605

    Art. 71. O processo administrativo para apuração de infração ambiental deve observar os seguintes prazos máximos:

    I - vinte [20] dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto de infração, contados da data da ciência da autuação;

    II - trinta [30] dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação;

    III - vinte [20] dias para o infrator recorrer da decisão condenatória à instância superior do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, ou à Diretoria de Portos e Costas, do Ministério da Marinha, de acordo com o tipo de autuação;

    IV – cinco [5] dias para o pagamento de multa, contados da data do recebimento da notificação.


  • Lei de Crimes Ambientais:

    Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.

    § 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha.

    § 2º Qualquer pessoa, constatando infração ambiental, poderá dirigir representação às autoridades relacionadas no parágrafo anterior, para efeito do exercício do seu poder de polícia.

    § 3º A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de co-responsabilidade.

    § 4º As infrações ambientais são apuradas em processo administrativo próprio, assegurado o direito de ampla defesa e o contraditório, observadas as disposições desta Lei.

    Art. 71. O processo administrativo para apuração de infração ambiental deve observar os seguintes prazos máximos:

    I - vinte dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto de infração, contados da data da ciência da autuação;

    II - trinta dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação;

    III - vinte dias para o infrator recorrer da decisão condenatória à instância superior do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, ou à Diretoria de Portos e Costas, do Ministério da Marinha, de acordo com o tipo de autuação;

    IV – cinco dias para o pagamento de multa, contados da data do recebimento da notificação.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • LETRA A

    Art. 70, §4, - As infrações ambientais são apuradas em processo administrativo próprio, assegurado o direito de ampla defesa e o contraditório, observado as disposições desta lei.

    Art. 72, §1, - Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente, as sanções a elas cominadas.

    LETRA B

    Art. 73. Os valores arrecadados em pagamento de multas por infração ambiental serão revertidos ao Fundo do Nacional do Meio Ambiente, Fundo Naval, fundos estaduais ou municipais de meio ambiente, ou correlatos, conforme dispuser o órgão arrecadador.

    LETRA C

    Art. 71. O processo administrativo para apuração de infração ambiental deve observar os seguintes prazos máximos:

    I - vinte dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto de infração, contados da data da ciência da autuação;

    II - trinta dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação;

    III - vinte dias para o infrator recorrer da decisão condenatória à instância superior do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, ou à Diretoria de Portos e Costas, do Ministério da Marinha, de acordo com o tipo de autuação;

    IV – cinco dias para o pagamento de multa, contados da data do recebimento da notificação

    LETRA D

    Art. 70, §1 - São autoridades competente para a lavratura do auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgão ambientais integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente, SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha.

    Art. 70, §2 - Qualquer pessoa, constatando infração ambiental, poderá dirigir representação às autoridades relacionadas no paragrafo anterior, para efeito do seu exercício do poder de polícia.

    Art. 70, §3 - A autoridade que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigado a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de corresponsabilidade.

    LETRA E

    Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.

  • LEI CHATA DA POH*AAAAAAAA

  • PEGADJENHA

    se isso aqui cair e tu errar depois não vem dizer que não te avisei.

    • Patrimônio da PJ constituída ou utilizada preponderantemente para crime ambiental - FUNDO PENITENCIÁRIO NACIONAL (art. 24 LCA)

    • Multa infração da LCA - FUNDO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (Art. 73 LCA)

    • Multa do CP - Fundo PENITENCIÁRIO (art. 49, CP)
  • Art. 70. § 4º As infrações ambientais são apuradas em processo administrativo próprio, assegurado o direito de ampla defesa e o contraditório, observadas as disposições desta Lei.


ID
2804518
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A criação de Unidades de Conservação é feita por ato do Poder Público, sendo precedida de estudos técnicos e consulta pública (exceto a criação das Unidades de Conservação de Proteção Integral, Estação Ecológica e Reserva Biológica). A transformação, de seu turno, de Uso Sustentável para Proteção Integral também é feita por ato do Poder Público. Para tanto, o Sistema Nacional das Unidades de Conservação, na gestão das Unidades de Conservação,

Alternativas
Comentários
  • Lei 6938 

    Art 6º

    IV - órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
    Naturais Renováveis - IBAMA e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade –
    Instituto Chico Mendes, com a finalidade de executar e fazer executar a política e as diretrizes
    governamentais fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respectivas competências;

  • LEI 6938/1981 (POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE)

    SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

    >>ORGÃO SUPERIOR

    Conselho de Governo

    >>ÓRGÃO CONSULTIVO E DELIBERTATIVO

    Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)

    >>ÓRGÃO CENTRAL

    Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República

    >>ÓRGÃOS EXECUTORES

    IBAMA E ICMbio

    >>ÓRGÃOS SECCIONAIS

    Órgãos ou entidades Estaduais...

    >>>ÓRGÃOS LOCAIS

    Órgãos ou entidades Municipais...

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938.htm

    Fé em Deus sempre!



  • LEI 6938/1981 (POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE)

    SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

    >>ORGÃO SUPERIOR

    Conselho de Governo

    >>ÓRGÃO CONSULTIVO E DELIBERTATIVO

    Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)

    >>ÓRGÃO CENTRAL

    Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República

    >>ÓRGÃOS EXECUTORES

    IBAMA E ICMbio

    >>ÓRGÃOS SECCIONAIS

    Órgãos ou entidades Estaduais...

    >>>ÓRGÃOS LOCAIS

    Órgãos ou entidades Municipais...

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938.htm

    Fé em Deus sempre!



  • Lei nº9.985/2000, Art 6º:

    III - órgãos executores: o Instituto Chico Mendes e o Ibama, em caráter supletivo, os órgãos estaduais e municipais, com a função de implementar o SNUC, subsidiar as propostas de criação e administrar as unidades de conservação federais, estaduais e municipais, nas respectivas esferas de atuação. (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007)

     

  • retira a atribuição do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) para elaborar deliberações sobre a gestão das Unidades de Conservação, transferindo para o Conselho Deliberativo da Autarquia Instituto Chico Mendes. 

    Errado, pois o CONAMA é o òrgão consultivo e deliberativo

    possui como órgão consultivo e deliberativo o IBAMA, e, na sua área de abrangência, os órgãos estaduais e municipais similares.  

     o CONAMA é o òrgão consultivo e deliberativo

    possui dois órgãos executores centrais, na área federal, que são o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, sem prejuízo das competências estaduais e municipais. 

     correta. 

    tem como órgão político central o Instituto Chico Mendes, em parceria com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).  

     órgão central é o Ministério do Meio Ambiente 

    tem como órgão executor e fiscalizador, inclusive para atuação no poder de polícia ambiental, as organizações da sociedade civil, em parceria com o CONAMA e Ministério do Meio Ambiente.

     

    orgãos executores são o insituto chico mendes e o IBAMA 

  • Art. 6o O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições:

     I – Órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente - Conama, com as atribuições de acompanhar a implementação do Sistema;

    II - Órgão central: o Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de coordenar o Sistema; e

    IIII - órgãos executores: o Instituto Chico Mendes e o Ibama, em caráter supletivo, os órgãos estaduais e municipais, com a função de implementar o SNUC, subsidiar as propostas de criação e administrar as unidades de conservação federais, estaduais e municipais, nas respectivas esferas de atuação. (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007)

    Parágrafo único. Podem integrar o SNUC, excepcionalmente e a critério do Conama, unidades de conservação estaduais e municipais que, concebidas para atender a peculiaridades regionais ou locais, possuam objetivos de manejo que não possam ser satisfatoriamente atendidos por nenhuma categoria prevista nesta Lei e cujas características permitam, em relação a estas, uma clara distinção.


  • Quadro com toda a estrutura do SISNAMA:


    https://adelsonbenvindo.wordpress.com/2018/12/04/estrutura-do-sisnama/


    https://www.instagram.com/adelsonbenvindo/

  • Alternativa Correta Letra C

  • Órgão consultivo e deliberativo: CONAMA, com as atribuições de acompanhar e implementar o sistema.

    Órgão central: Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de coordenar o sistema.

    Órgãos executores: Instituto Chico Mendes e IBAMA

  • Pessoal, definitivamente, a resposta da questão não está na PNMA (LEI 6938/81), mas sim na Lei do SNUC (9985/2000)

    Art. 6 O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições:

     I – Órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente - Conama, com as atribuições de acompanhar a implementação do Sistema;

    II - Órgão central: o Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de coordenar o Sistema; e

    III - órgãos executores: o Instituto Chico Mendes e o Ibama, em caráter supletivo, os órgãos estaduais e municipais, com a função de implementar o SNUC, subsidiar as propostas de criação e administrar as unidades de conservação federais, estaduais e municipais, nas respectivas esferas de atuação. 


ID
2804521
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Logística reversa consiste em

Alternativas
Comentários
  • A logística reversa é um dos instrumentos previstos na Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos, para a aplicação da responsabilidade compartilhada; isto ocorre através da viabilização da coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para reaproveitamento, pelo ciclo de vida dos produtos ou outra destinação final adequada ao meio ambiente.

     

    O conceito de logística reversa encontra-se no artigo 3o da Lei 12.305/2010 - Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), verbis:

     

    Art. 3o Para os efeitos desta Lei, entende-se por:

    XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada;

     

    GABARITO: C

     

    Bons estudos.

  • DIFERENCIAR

    A)

    B) VIII - disposição final ambientalmente adequada: distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos; 

    C) XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; 

    B)

    E) XVII - responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos: conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei; 

  • GABARITO: C

     

     

    Analisar as alternativas conforme:

     

     

    | Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2015 - Política Nacional dos Resíduos Sólidos

    | Título I - Disposições Gerais 

    | Capítulo II - Definições

    | Artigo 3o

         

         "Para os efeitos desta Lei, entende-se por:" 

     

    | Inciso XII

         

         "logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada."

  • GABARITO C

    No vídeo, há a resolução da questão.

    Assistir a partir de 04:37:03

    https://www.youtube.com/watch?v=7CshwH6VBWI

    fonte: 1ª Overdose de Questões TRF3 - Estratégia Concursos - Prof. Rosenval Júnior

  • Candidato (a), o examinador quis saber se você estudou o artigo 3° e seu inciso XII, da Lei nº 12.305/2010. O dispositivo mencionado e o inciso são reproduzidos a seguir: “para os efeitos desta Lei, entende-se por: logística reversa: instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada”

    Resposta: Letra C

  • Logística Reversa: Instrumento  de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.


ID
2804524
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

São alguns dos princípios econômicos ecológicos ou de economia ecológica que orientam e são orientados pelo princípio normativo do desenvolvimento sustentável previsto no art. 225 da Constituição Federal, com EXCEÇÃO:

Alternativas
Comentários
  • PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: Tem por objetivo harmonizar o uso dos recursos naturais de forma sustentável, colocando no centro da proteção os seres humanos. Decorre da ponderação entre o direito fundamental ao desenvolvimento econômico e o direito à preservação ambiental, à luz do princípio da proporcionalidade. Os recursos naturais são escassos e finitos, e não pertence à geração contemporânea, que tem a responsabilidade de protegê-lo para as próximas. Destarte, há que se ter a interferência dos governos a fim de equalizar os interesses dos diversos setores da sociedade minimizando os riscos ao meio ambiente.

     

    Foi idealizado na ECO 92, Conferência das Nações Unidas realizada no Rio de Janeiro de 1992 que nasceu das recomendações do relatório de BRUNDTLAND. O relatório Brundtland definiu desenvolvimento sustentável como aquele que satisfaz as necessidades do presente sem pôr em risco a capacidade das gerações futuras de terem suas próprias necessidades satisfeitas.

  • Essa versão do QC ficou top.

  • GABARITO D

    PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ART. 225 E 170, III E VI CF/88 C/C PRINCÍPIO 4 DA DECLARAÇÃO DO RIO/92)

     

    Art. 225 CF/88 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

     

    PRINCÍPIO 4 (RIO/92) – Para alcançar o desenvolvimento sustentável, a proteção ambiental deve constituir parte integrante do processo de desenvolvimento, e não pode ser considerada isoladamente deste.
     

    Logo, as necessidades humanas são ilimitadas (fruto de um consumismo exagerado incentivado pelos fornecedores de produtos e serviços ou mesmo pelo Estado), mas os recursos ambientais naturais não, tendo o planeta Terra uma capacidade máxima de suporte, sendo curial se buscar a sustentabilidade ambiental.

     


  • D

    d) Desgaste progressivo dos bens não duráveis ou de capital não renovável, sem criação de substitutos renováveis. CORRETA

  • O Princípio do Desenvolvimento Sustentável não tem aplicação aos recursos naturais não renováveis.

    Segundo Frederico Amado (Direito Ambiental, Editora Juspodvim, 2017, p. 64)

    "Saliente-se que esse princípio tem aplicação aos recursos naturais renováveis, a exemplo das florestas e animais, e não aos não renováveis, como os minérios".

  • DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: a satisfação das necessidades do presente sem colocar em risco as necessidades das gerações futuras.

    DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: a satisfação das necessidades do presente sem colocar em risco as necessidades das gerações futuras.

    DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: a satisfação das necessidades do presente sem colocar em risco as necessidades das gerações futuras.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • D

    alternativa d)

    Desgaste progressivo dos bens não duráveis ou de capital não renovável, sem criação de substitutos renováveis.

    achei o final suspeito, pois a ideia de sustentabilidade é o inverso de NÃO CRIAR SUBSTITUTOS RENOVÁVEIS.

  • GABARITO LETRA "D", EXCETO .

    As demais alternativas são compatíveis com o disposto no art. 225 da CF


ID
2804527
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Em termos de Licenciamento Ambiental, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • LC 140/2011

    A - 120 DIAS (ART. 14, §4);

    B - NÃO ACERRETA EMISSÃO TÁCITA (ART. 14, §3)

    C - CERTA (ART. 13)

    D - NÃO É PREVIA AUTORIZAÇÃO << ATUAM DE FORMA SUPLETIVA QUANDO INEXISTE ÓRGÃO AMBIENTAL E JÁ NA AÇÃO SUBSIDIÁRIA deve ser solicitada pelo ente originariamente detentor da atribuição

    E - VIDE QUESTÃO C (ART. 13)

  • Letra C

    RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237 


    Art. 7º - Os empreendimentos e atividades serão licenciados em um único nível de competência, conforme estabelecido nos artigos anteriores.


  • GABARITO LETRA C

    Fundamento: Lei Complementar 140/2011


    LETRA A - INCORRETA

    Art. 14. § 4o A renovação de licenças ambientais deve ser requerida com antecedência mínima de 120 dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente


    LETRA B - INCORRETA

    ART. 14,  3o O decurso dos prazos de licenciamento, sem a emissão da licença ambiental, não implica emissão tácita nem autoriza a prática de ato que dela dependa ou decorra, mas instaura a competência supletiva referida no art. 15. 


    LETRA C - CORRETA

    Art. 13. Os empreendimentos e atividades são licenciados ou autorizados, ambientalmente, por um único ente federativo, em conformidade com as atribuições estabelecidas nos termos desta Lei Complementar.


    LETRA D - INCORRETA

    Art. 15. Os entes federativos devem atuar em caráter supletivo nas ações administrativas de licenciamento e na autorização ambiental, nas seguintes hipóteses: 

    I - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado ou no Distrito Federal, a União deve desempenhar as ações administrativas estaduais ou distritais até a sua criação; 

    II - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Município, o Estado deve desempenhar as ações administrativas municipais até a sua criação; e 

    III - inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho de meio ambiente no Estado e no Município, a União deve desempenhar as ações administrativas até a sua criação em um daqueles entes federativos. 


    Art. 16. A ação administrativa subsidiária dos entes federativos dar-se-á por meio de apoio técnico, científico, administrativo ou financeiro, sem prejuízo de outras formas de cooperação. 

    Parágrafo único. A ação subsidiária deve ser solicitada pelo ente originariamente detentor da atribuição nos termos desta Lei Complementar. 


    LETRA E - INCORRETA

    Vide art. 13 comentário letra C

  • Nova york: obrigado! não sabia!


ID
2804530
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Por se tratar de bem de uso comum do povo, e ser um direito de todos em terem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, cumpre ao direito ambiental a tarefar de estabelecer normas que indiquem como devem ser utilizados os bens ambientais, de modo que não aja, em médio ou longo espaço de tempo, o prejuízo ou a não renovação desses mesmos bens. Tal assertiva encontra-se substanciada no princípio

Alternativas
Comentários
  • PRINCÍPIO DO ACESSO EQUITATIVO AOS RECURSOS NATURAIS: Os bens que integram o meio ambiente planetário, como a água, ar e solo, devem satisfazer as necessidades comuns de todos os habitantes da Terra. As necessidades comuns dos seres humanos podem passar tanto pelo uso como pelo não uso do meio ambiente. Assim, por se tratar de bem de uso comum do povo, e ser um direito de todos em terem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, cumpre ao direito ambiental a tarefar de estabelecer normas que indiquem como devem ser utilizados os bens ambientais, de modo que não aja, em médio ou longo espaço de tempo, o prejuízo ou a não renovação desses mesmos bens.

  • Lord Rafa em vez de criticar comente algo que agregue informações. Mesmo com o erro gramatical da colega o comentário dela teve muito mais serventia do que o seu. 

  • Alguns dos principais princípios do Direito Ambiental.

     

    Princípio do desenvolvimento sustentável

    É o modelo que procura coadunar os aspectos ambiental, econômico e social, buscando um ponto de equilíbrio entre a utilização dos recursos naturais, o crescimento econômico e a equidade social.

     

    Princípio do Direito Humano Fundamental

    Estabelece a proteção ao meio ambiente como Direito Humano Fundamental indispensável à manutenção da dignidade humana, vida, e progresso da sociedade.

     

    Princípio da Participação

    Assegura ao cidadão o direito à informação e a participação na elaboração das políticas públicas ambientais

     

    Princípio da Prevenção

    É aplicado nos casos em que os impactos ambientais já são conhecidos. Trabalha com a certeza da ocorrência do dano.

     

    Princípio da Precaução

    Diz respeito à ausência de certezas científicas. É aplicado nos casos em que o conhecimento científico não pode oferecer respostas conclusivas sobre a inocuidade de determinados procedimentos.

    Neste, há risco incerto ou duvidoso.

     

    Princípio do poluidor-pagador

    Deve o poluidor responder pelos custos sociais da poluição causada por sua atividade impactante, devendo-se agregar esse valor ao custo produtivo da sua atividade, para evitar que se privatizem o lucro e se socializem os prejuízos.

    Possui viés preventivo e repressivo, ao mesmo tempo em que promove o ressarcimento do dano ambiental, também visa evitá-lo.

    É necessário que haja poluição para a sua incidência!

     

    Princípio do usuário-pagador

    Estabelece que todos aqueles que se utilizarem de recursos naturais devem pagar por sua utilização, mesmo que não haja poluição.

     

    Princípio da participação ou da Gestão comunitária

    Assegura ao cidadão o direito à informação e a participação na elaboração das políticas públicas ambientais, de modo que devem ser assegurados os mecanismos judiciais, legislativos e administrativos que efetivam o princípio. Dessa forma, a população deve ser inserida em questões ambientais.

     

     

  • GABARITO A

     

    Princípios Ambientais

    a)          Prevenção – trabalha com o risco certo (efetivo ou potencial);

    b)          Precaução – há risco incerto ou duvidoso, porém, há a necessidade de adotar medidas de precaução para elidir ou reduzir os riscos ambientais. Aqui está a inversão do ônus da prova, na qual é necessário que ao suposto poluidor demonstrar que sua atividade não é perigosa nem poluidora;

    c)          Desenvolvimento Sustentável – atende as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de existência digna das gerações futuras;

    d)          Acesso equitativo dos recursos naturais – por ser bem de uso comum do povo, e ser um direito de todos em terem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, cumpre ao direito ambiental a tarefar de estabelecer normas que indiquem como devem ser utilizados os bens ambientais, de modo que não aja, em médio ou longo espaço de tempo, o prejuízo ou a não renovação desses mesmos bens. Tal assertiva encontra-se substanciada no princípio 

    e)          Poluidor-Pagador – deve o poluidor responder pelos custos sociais da degradação causada por sua atividade impactante;

    f)           Protetor-Recebedor – obrigação ao poder público de criar benefícios em favor daqueles que protegem o meio ambiente. Exemplo é o PSA (pagamento por serviços ambientais);

    g)          Usuário-Pagador – mesmo que não haja poluição, o usuário deve arcar pela utilização dos recursos naturais. Exemplo é o do uso racional da água;

    h)          Cooperação entre os Povos – cooperação entre as nações, de forma a respeitar os tratados globais;

    i)            Solidariedade Intergeracional – decorre do desenvolvimento sustentável (gerações passadas, presentes e futuras);

    j)            Natureza Pública da Proteção Ambiental – decorre do poder público a proteção do meio ambiente;

    k)          Participação Comunitária – as pessoas têm o direito de participar e de se integrar nas decisões relativas ao meio ambiente;

    l)            Função Socioambiental da propriedade privada – art. 186, II da Carta Magna;

    m)       Informação – decorre do princípio da publicidade e da transparência;

    n)          Limite – Decorre da Natureza Pública da Proteção Ambiental. Deve o Estado estabelecer padrões máximos de poluição a fim de manter o equilíbrio ambiental;

    o)          Responsabilidade Comum, Mas Diferenciada – decorre da Cooperação entre os Povos, de forma que aqueles países que geram maior degradação ambiental arquem com mais custos. Decorre do princípio da igualdade material.

    OBS – Atentar que a aplicação de um princípio não exclui a aplicação de outros. Princípios são mandamentos de otimização que visam ordenar que algo seja realizado na maior medida possível dentro das possibilidades jurídicas e fáticas existentes.

     

     

    Para haver progresso, tem que existir ordem. 
    DEUS SALVE O BRASIL.
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  • Essas questões de princípios são sempre confusas. Eu acredito que o exposto também seja substanciado pelas respostas das letras B, C e E. Sorte que essas questões não aparecem com grande frequência.

    Bons estudos.

  • A cada questão sobre princípios de Direito Ambiental eu aprendo um novo, ou um nomezinho novo. Já devo ter uns 8 mil no meu catálogo. hahahaha

  • Educação ambiental: Lei 9795/99

    Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

    Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

    Art. 4 o  São princípios básicos da educação ambiental: (...)


    Não é um princípio.

  • Princípio do desenvolvimento sustentável

    Difundido mundialmente na Conferência de Estocolmo, 1972. Busca equilibrar o crescimento econômico com a proteção do meio ambiente. Esse princípio está implícito na Constituição de 1988.

    De acordo com o Relatório de Brundtland, elaborado em 1987, desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.

    O princípio do desenvolvimento sustentável sustenta que o crescimento econômico, levando-se em conta apenas crescimento quantitativo, não pode sustentar-se indefinidamente num planeta de dimensões finitas.

    Solidariedade intergeracional: o desenvolvimento sustentável possibilita que as futuras gerações também tenham direito ao meio ambiente. Também conhecido como princípio do acesso equitativo dos recursos naturais.


    GABARITO > A


  •  

                    O princípio do desenvolvimento sustentável está tanto no Código Florestal de 2012 quanto em outras legislações ambientais que estudaremos posteriormente. O princípio do desenvolvimento sustentável foi definido como princípio na Agenda 21, um dos documentos da Rio 92. No entanto, o conceito de desenvolvimento sustentável não foi previsto na Agenda 21, mas no “Relatório de Brundtland”, também conhecido como “Nosso Futuro Comum”.

    De 1983 a 1987, a ONU reuniu diversos estudiosos da área em uma comissão, e quem a presidia era a primeira ministra norueguesa Gro Harlem Brundtland. A comissão elaborou o “Relatório de Brundtland”, que leva o sobrenome da ministra e traz o conceito de desenvolvimento sustentável como “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, não comprometendo a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades”.

    Sendo assim, o princípio do desenvolvimento sustentável decorre do art. 225, caput da CF c/c art. 170, pois temos a Declaração de Joanesburgo de 2010, a qual trouxe os três pilares do desenvolvimento sustentável.

     

    Primeiro pilar: é a preservação do meio ambiente;

     

    Segundo pilar: a preservação das relações sociais (isto é, temos a preservação do meio ambiente, mas também do ambiente do trabalho, saúde pública, saúde da mulher e seu bem-estar, em relação à infância, ao idoso, aos indígenas, etc);

     

    Terceiro pilar: o desenvolvimento econômico. Por isso, Dias Toffoli, no julgado do princípio da precaução, mencionou que não se pode utilizar o princípio da precaução sem precaução, pois não será possível ter atividade econômica, o que é totalmente incompatível com o princípio do desenvolvimento sustentável.

                           Devemos, sim, preservar o meio ambiente, as relações sociais, mas também é necessário que olhemos para o desenvolvimento econômico, o qual gera mão de obra. Logicamente, o desenvolvimento econômico deve observar outro pilar: a preservação ambiental, isto é, adotar energias renováveis e limpas, métodos de industrialização mais eficazes que não utilizem tanta água, utilizar materiais recicláveis, dentre várias outras situações, nas quais falamos sobre economia verde.

  • Exatamente isso Rafael Alves!!!

  • Princípio do acesso equitativo aos recursos naturais na Declaração do Rio: 

    Princípio nº 3- O direito ao desenvolvimento deve ser exercido de modo a permitir que sejam atendidas equitativamente as necessidades de desenvolvimento e de meio ambiente das gerações presentes e futuras. 

    Princípio nº 5- Para todos os Estados e todos os indivíduos, como requisito indispensável para o desenvolvimento sustentável, irão cooperar na tarefa essencial de erradicar a pobreza, a fim de reduzir as disparidades de padrões de vida e melhor atender às necessidades da maioria da população do mundo. 

    Princípio nº 6- Será dada prioridade especial à situação e às necessidades especiais os países em desenvolvimento, especialmente dos países menos desenvolvidos e daqueles ecologicamente mais vulneráveis. As ações internacionais na área do meio ambiente e do desenvolvimento devem também atender aos interesses e às necessidades de todos os 

    países.  

    Princípio nº 23 - O meio ambiente e os recursos naturais dos povos submetidos a opressão, dominação e ocupação serão protegidos. 

  • E esse "aja", hein? Putz!

  • O que?

  • Princípio do Acesso Equitativo dos Recursos Naturais é o mesmo usado como sendo o Princípio da Solidariedade Intergeracional ou Equidade.

  • O enunciado pecou muito no português. E esse aja?

  • Aja? a drag queen?

  • ajou toda


ID
2804533
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Constituição Federal, muito embora não tenha usado o termo agrotóxico, não foi omissa em mencionar, no inciso V do parágrafo primeiro do art. 225, as substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente. Com relação aos agrotóxicos, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ITEM D)

    LEI 7802/1989 - Lei dos Agrotóxicos

    A) Art. 3º § 3º Entidades públicas e privadas de ensino, assistência técnica e pesquisa poderão realizar experimentação e pesquisas, e poderão fornecer laudos no campo da agronomia, toxicologia, resíduos, química e meio ambiente.

    B) Art. 3º, caput Os agrotóxicos, seus componentes e afins, de acordo com definição do art. 2º desta Lei, só poderão ser produzidos, exportados, importados, comercializados e utilizados, se previamente registrados em órgão federal, de acordo com as diretrizes e exigências dos órgãos federais responsáveis pelos setores da saúde, do meio ambiente e da agricultura.

    C) Art. 3º, § 1º Fica criado o registro especial temporário para agrotóxicos, seus componentes e afins, quando se destinarem à pesquisa e à experimentação.

    D) Art. 3º § 5º O registro para novo produto agrotóxico, seus componentes e afins, será concedido se a sua ação tóxica sobre o ser humano e o meio ambiente for comprovadamente igual ou menor do que a daqueles já registrados, para o mesmo fim, segundo os parâmetros fixados na regulamentação desta Lei.

    E) Art. 6º, § 3o Quando o produto não for fabricado no País, assumirá a responsabilidade de que trata o § 2o a pessoa física ou jurídica responsável pela importação e, tratando-se de produto importado submetido a processamento industrial ou a novo acondicionamento, caberá ao órgão registrante defini-la.


ID
2804536
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Reserva Extrativista é uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade, segundo a definição contida na Lei n° 9.985/2000. Em relação a ela,

Alternativas
Comentários
  • a) a exploração comercial de recursos madeireiros é expressamente vedada, ainda que precedida de licenciamento ambiental e realização de plano de manejo para recomposição da extração dos recursos ou compensação ambiental. ERRADA

    § 7o A exploração comercial de recursos madeireiros só será admitida em bases sustentáveis e em situações especiais e complementares às demais atividades desenvolvidas na Reserva Extrativista, conforme o disposto em regulamento e no Plano de Manejo da unidade.

    b) a gestão competirá ao Ministério do Meio Ambiente, e o plano de manejo será aprovado por um Conselho Deliberativo, constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na área, sendo que a visitação pública é permitida, desde que compatível com os interesses locais.  ERRADA

    . 6o O SNUC será gerido pelos seguintes órgãos, com as respectivas atribuições:

     I – Órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio Ambiente - Conama, com as atribuições de acompanhar a implementação do Sistema;

    II - Órgão central: o Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de coordenar o Sistema; e

    III - órgãos executores: o Instituto Chico Mendes e o Ibama, em caráter supletivo, os órgãos estaduais e municipais, com a função de implementar o SNUC, subsidiar as propostas de criação e administrar as unidades de conservação federais, estaduais e municipais, nas respectivas esferas de atuação. (Redação dada pela Lei nº 11.516, 2007)

     c) são autorizadas a exploração de recursos minerais e a caça amadorística, desde que para fins esportivos, mas vedada a caça profissional, dependendo, em qualquer caso, de prévio licenciamento ambiental para a exploração dessa atividade. ERRADA

    § 6o São proibidas a exploração de recursos minerais e a caça amadorística ou profissional.

     

     e) a Reserva Extrativista é de domínio público, com uso concedido às populações extrativistas, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites não podem ser objetos de desapropriação, quando demonstrada a cadeia dominial de posse ou propriedade. ERRADA

    § 1o A Reserva Extrativista é de domínio público, com uso concedido às populações extrativistas tradicionais conforme o disposto no art. 23 desta Lei e em regulamentação específica, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei.

  • Complementando a resposta da colega Camila:

    letras B) e D)

    Art. 18 Da lei 9.985

    § 2o A Reserva Extrativista será gerida por um Conselho Deliberativo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na área, conforme se dispuser em regulamento e no ato de criação da unidade.

    § 3o A visitação pública é permitida, desde que compatível com os interesses locais e de acordo com o disposto no Plano de Manejo da área.

  • A Reserva Extrativista, nos termos do art. 18, caput, da Lei nº 9.985/2000, é uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade.

  • Para relembrar, são unidades de conservação da natureza do grupo de proteção integral: estação ecológica, reserva biológica, parque nacional, monumento natural e refúgio da vida silvestre. As duas primeiras (estação ecológica e reserva biológica, dispensam consulta pública para serem criadas)


    Outra dica: entre todas as reservas, a única que não é de posse e domínio público é a RPPN

  • Lei das Unidades de Conservação:

    Art. 7 As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos, com características específicas:

    I - Unidades de Proteção Integral;

    II - Unidades de Uso Sustentável.

    § 1 O objetivo básico das Unidades de Proteção Integral é preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos nesta Lei.

    § 2 O objetivo básico das Unidades de Uso Sustentável é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais.

    Art. 8 O grupo das Unidades de Proteção Integral é composto pelas seguintes categorias de unidade de conservação:

    I - Estação Ecológica;

    II - Reserva Biológica;

    III - Parque Nacional;

    IV - Monumento Natural;

    V - Refúgio de Vida Silvestre.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • IV - Reserva Extrativista DE DOMÍNIO PÚBLICO, COM USO CONCEDIDO ÀS POPULAÇÕES EXTRATIVISTAS TRADICIONAIS;

    Art. 18. A Reserva Extrativista é uma área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade.(Regulamento)

    § 1o A Reserva Extrativista é de domínio público, com uso concedido às populações extrativistas tradicionais conforme o disposto no art. 23 desta Lei e em regulamentação específica, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei.

    § 2o A Reserva Extrativista será gerida por um Conselho Deliberativo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na área, conforme se dispuser em regulamento e no ato de criação da unidade.

    § 3o A visitação pública é permitida, desde que compatível com os interesses locais e de acordo com o disposto no Plano de Manejo da área.

    § 4o A pesquisa científica é permitida e incentivada, sujeitando-se à prévia autorização do órgão responsável pela administração da unidade, às condições e restrições por este estabelecidas e às normas previstas em regulamento.

    § 5o O Plano de Manejo da unidade será aprovado pelo seu Conselho Deliberativo[1].

    § 6o São proibidas a exploração de recursos minerais e a caça amadorística ou profissional.

    § 7o A exploração comercial de recursos madeireiros só será admitida em bases sustentáveis e em situações especiais e complementares às demais atividades desenvolvidas na Reserva Extrativista, conforme o disposto em regulamento e no Plano de Manejo da unidade.

     

     OBS1É proibida a exploração de recursos minerais e a caça amadorística ou profissional.

    OBS2: A exploração comercial de recursos madeireiros só será admitida em bases sustentáveis e em situações especiais e complementares às demais atividades desenvolvidas na Reserva Extrativista.

     

    [1] § 3o O Plano de Manejo de uma unidade de conservação deve ser elaborado no prazo de cinco anos a partir da data de sua criação.

  • GABARITO: D

     

    ART 18, PARAGRAFO 2 LEI 9985

  • AS DUAS ESPÉCIES DE UC DE USO SUSTENTÁVEL MENCIONADAS NA LEI 9985/2000 QUE SERÃO GERIDAS POR CONSELHO DELIBERATIVO SÃO:

    1 RESERVA EXTRATIVISTA

    2 RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

    ART. 18, § 2 A Reserva Extrativista será gerida por um Conselho Deliberativo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na área, conforme se dispuser em regulamento e no ato de criação da unidade

    ART 20, § 4 A Reserva de Desenvolvimento Sustentável será gerida por um Conselho Deliberativo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na área, conforme se dispuser em regulamento e no ato de criação da unidade.


ID
2804539
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A competência constitucional para registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e a concessão de exploração de recursos minerais é

Alternativas
Comentários
  • gab: A


    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;

    IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;

    V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

    VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

    VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

    VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;

    IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

    X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;

    XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;

    XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

    Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)


  • São bens da União:

    IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;


    Art. 22. Compete PRIVATIVAMENTE à União legislar sobre:

    XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;


    Art. 23. É competência COMUM da União, dos Estados, do Distrito Federal E dos MUNICÍPIOS:

    XI - REGISTRAR, ACOMPANHAR E FISCALIZAR as concessões de direitos de pesquisa e EXPLORAÇÃO de recursos hídricos e minerais em SEUS TERRITÓRIOS;

  • Artigo 23 - É competência comum da União, Estados, Distrito Federal e dos municípios:

    XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios; 

    GABA "a"

  • Art. 21. Compete à União:

    XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:

    b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos;



    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

     XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;










  • Acertei por conta dos verbos no infinitivo (Competência Comum é filho único, cabe aos pais: registrar, acompanhar, fiscalizar).


    Gab.: A

  • Mais importante que decorar os incisos, é preciso que se raciocine sobre o que cada artigo prevê quanto às competências.

    Temos as competências privativas da União, comuns da União, Estados, Municípios e DF e concorrentes da União, Estados e DF.

    As privativas e as concorrentes são sempre competências DE LEGISLAR, ao passo que as comuns são sempre de execução, administração efetiva.

    Assim, quando a questão fala em "registrar, acompanhar e fiscalizar", definitivamente ela está falando de atribuições de execução da Administração Pública, não legislativas, o que faz com que só reste a competência comum a ser assinalada.

  • Alguém tem um bom macete sobre esse assunto das competências?

  • Administrativa - Legislativa - Administrativa - Legislativa....(A-L-A-L)

    Exclusiva........- Privativa....- Comum...........- Concorrente

    .

    EXCLUSIVA => da União

    _ competências que tem a ver com segurança nacional e outras com abrangência nacional

    .

    PRIVATIVA => da União (legislar sobre: CAPACETE DE PMS E ATIRA TRA TRA na POPULAÇÃO INDÍGENA contra os SISTEMAs)

    Civil

    Agrário

    Penal

    Aeronáutico

    Comercial

    Eleitoral

    Trabalho

    Espacial

    .

    DEsapropriação

    .

    Processual

    Marítimo

    Seguridade Social

    .

    Energia

    .

    Águas

    Telecomunicações

    Informática

    RAdiofusão

    .

    TRÂnsito

    TRAnsporte

    .

    na POPULAÇÃO INDÍGENA

    .

    contra os SISTEMAS -> o que for relativo a sistemas (ex: sistema monetário e de medidas, sistema estatístico,...)

    .

    COMUM (com município) => se refere a direitos coletivos, difusos, que precisa da união de todos os entes (ex: relativas ao meio ambiente)

    .

    CONCORRENTE => só os municípios não participam (legislar sobre: PUFETO)

    Penitenciário

    Urbanístico

    Financeiro

    Econômico

    Tributário

    Orçamento

    .

    .

    *atentar para algumas que podem confundir:

    _seguridade social (privativa da União) é mais amplo, abrange saúde, assistência social e a previdência social (concorrente entre União, Estados e DF)

    _diretrizes e bases da educação (privativa da União) é mais amplo, dá a base para educação, cultura, ensino,desporto... (concorrente entre União, Estados e DF)

    _direito comercial / propaganda comercial (privativa da União) é mais amplo que juntas comerciais / defesa ao direito do consumidor / produção e consumo (concorrente entre União, Estados e DF)

    _direito processual (privativa da União) é mais amplo que procedimentos em matéria processual (concorrente entre União, Estados e DF)

    .

    fonte:mistura de dicas de ótimos professores e comentários daqui do QC

  • Como é verbo só pode ser Competência comum ou exclusiva.

    Como a letra " a" fala" em seus territórios"... Dá p entender que é comum.

  • Como é verbo só pode ser Competência comum ou exclusiva.

    Como a letra " a" fala" em seus territórios"... Dá p entender que é comum.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

     

    XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada à organização do Estado, em especial no que diz respeito à repartição constitucional de competências. Sobre o tema, é correto afirmar que a competência constitucional para registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e a concessão de exploração de recursos minerais é comum, da União, Estados, Distrito Federal e Municípios em seus territórios. Conforme a CF/88, temos que:

      1)      Os recursos minerais pertencem à União. Conforme art. 20. São bens da União: [...] IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo

      2)      Trata-se de competência privativa da União legislar sobre jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia (art. 22, XII);

      3)      Contudo, conforme art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: [...] XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios.

     

    Portanto, por força do art. 23, XI, trata-se de competência comum. As demais alternativas não se demonstram compatíveis com o texto constitucional e, portanto, estão incorretas.

    Gabarito do professor: letra a.

  • A. comum, da União, Estados, Distrito Federal e Municípios em seus territórios.

    (CORRETO) A competência legislativa sobre jazidas e minérios é da União (art. 22, XII, CF), mas a competência administrativa para fiscalizar as pesquisas e atividades de exploração desses materiais é comum (art. 23, XI, CF)


ID
2804542
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

São Bens dos Estados-Membros:

Alternativas
Comentários
  • Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

    I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

    II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

    IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.


  • Artigo 26 - Incluem -se entre os bens dos Estados:

    I - as águas superficiais ou subterrâneas,fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

    GABA "e"

  • Gabarito: LETRA E


    Complementando: Constituição Federal de 88 (Destaquei os incisos que caíram na questão)


    Art. 20. São bens da União:

    I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;

    II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

    III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado (alternativa b), sirvam de limites com outros países (alternativa c), ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

    IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas (alternativa d) e as costeiras, excluídas, destas, as áreas referidas no art. 26, II;

    IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;                       (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)

    V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;

    VI - o mar territorial (alternativa a);

    VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;

    VIII - os potenciais de energia hidráulica (alternativa a);

    IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;

    X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;

    XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

    § 1º É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.

    § 2º A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.


  • I – as águas superfciais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

  • Letra E é a unica que nao ultrapassa o limite estadual. O restante sempre fala sobre mais de um estado, fronteira com outro pais, ate mesmo em outros paises
  • Constituição Federal:

    Art. 20. São bens da União:

    I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;

    II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;

    III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;

    IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;

    V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;

    VI - o mar territorial;

    VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;

    VIII - os potenciais de energia hidráulica;

    IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;

    X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;

    XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Constituição Federal:

    Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

    I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

    II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

    IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Letras: A,B,C e D são bens da União.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

     

    I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União;

    II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros;

    III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União;

    IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União.

  • A questão exige conhecimento acerca da temática relacionada à organização do Estado, em especial no que diz respeito à organização dos Estados federados e aos bens dos Estados. Analisemos as assertivas, para ver qual delas diz respeito a bem do Estado:


    Alternativa “a": está incorreta. O mar territorial é bem da União. Conforme art. 20. São bens da União: [...] VI - o mar territorial.


    Alternativa “b": está incorreta. Conforme art. 20, São bens da União: III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais.

    Alternativa “c": está incorreta. Conforme art. 20, São bens da União: III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais.

    Alternativa “d": está incorreta. Conforme art. 20, São bens da União: IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II.

    Alternativa “e": está correta. Conforme Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados: I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União.

    Gabarito do professor: letra e.


ID
2804545
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Em relação à tutela ambiental em juízo, e considerando o impacto ambiental das políticas públicas, especialmente no que se refere à proteção e defesa do meio ambiente, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Lei 7347


    B) Mesmo que não aja dano individualmente identificado, é possível a condenação em danos materiais e morais coletivos, que serão revertidos ao Fundo previsto na Lei de Ação Civil Pública, a ser gerido por um Conselho Federal ou Estadual. 

    Art. 13. Havendo condenação em dinheiro, a indenização pelo dano causado reverterá a um fundo gerido por um Conselho Federal ou por Conselhos Estaduais de que participarão necessariamente o Ministério Público e representantes da comunidade, sendo seus recursos destinados à reconstituição dos bens lesados


    C) Qualquer pessoa é legitimada a ação popular na defesa do meio ambiente, mesmo que seja estrangeiro ou residente temporário no país. 


    Constituição Federal:

    Art. 5º. ...

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;



  • Letra E - Não promovida a execução pela associação ou pessoa jurídica legitimada para tanto, uma vez concedida a tutela declarando o direito à indenização em razão de danos oriundos da degradação do meio ambiente, compete exclusivamente ao Ministério Público promovê-la. 


    Art. 15, Lei Ação Civil Pública. Decorridos sessenta dias do trânsito em julgado da sentença condenatória, sem que a associação autora lhe promova a execução, deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada igual iniciativa aos demais legitimados.

  • Sobre a Ação Popular:

    Tem legitimidade ativa para a ação popular somente o cidadão, podendo ser brasileiro nato ou naturalizado, desde que em pleno gozo de seus direitos políticos, comprovado por meio de titulo de eleitor ou documento correspondente.

    Em se tratando de cidadão com mais de 16 e menos de 18 portador de título de eleitor, ele também tem legitimidade, sem necessidade de assistência, mas por meio de advogado constituído, titular da capacidade postulatória.

    Estão excluídos da legitimidade ativa para a ação popular, portanto, os estrangeiros, os apátridas, as pessoas jurídica (conforme Súmula n° 365 do STF) e os brasileiros com direitos políticos suspensos ou perdidos.

  • Ainda não consegui engolir esse "aja" ....."Mesmo que não aja dano individualmente identificado". Será que na prova estava assim?

  • GABARITO: LETRA B.

    A redação dessa questão está péssima, destoando do padrão da FCC.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Bem objetivo o Delano. Gosto assim.

  • não achei nada pra justificar a letra B...

    alguém pode ajudar?


ID
2804548
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

De acordo com a Lei Nacional que institui o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), que previu as competências do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), é correto inferir que se inseri dentro do conceito de preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental, previstos na Lei de Política Nacional do Meio Ambiente (Lei n° 6.938/1981):

Alternativas
Comentários
  • Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:


    I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;


  • A - Ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo. CERTA


    B - Controle irrestrito do uso do solo, do subsolo, da água e do ar, com limitação para seu uso. ERRADO.

    II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar.


    C - Proteção dos ecossistemas, sem preservação de áreas representativas, quando inviável a recuperação dos referidos ecossistemas. ERRADO.

    IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas.


    D - Desregulação de atividades potencial ou efetivamente poluidoras, quando o particular houver demonstrado, por estudos técnicos, a ausência de potencial dano ao meio ambiente. 


    E - Alienação de áreas degradadas, para o fim de garantir o desenvolvimento social das áreas mais pobres ou zonas de exclusão econômica.  


    OBS: essas duas últimas afirmativas eu nem achei nada na lei que falasse sobre isso, se alguém sobre complemente a questão ai por favor.

  • rt 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:


    I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;



  • Taianaacã Brandão, acredito que o embasamento para as letras D e E estão na própria lei da PNMA, veja:

    D) Desregulação de atividades potencial ou efetivamente poluidoras, quando o particular houver demonstrado, por estudos técnicos, a ausência de potencial dano ao meio ambiente.

    (Não há desregulação, para atividades potencial ou efetivamente poluidoras há uma série de exigências:

    Art 2º - V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

    Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

    IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

    Art. 10. A construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadores de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental dependerão de prévio licenciamento ambiental)

    E) Alienação de áreas degradadas, para o fim de garantir o desenvolvimento social das áreas mais pobres ou zonas de exclusão econômica.

    (Não pode ser alienada, deverá ser recuperada, veja:

    Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo ..., atendidos os seguintes princípios:

    VIII - recuperação de áreas degradadas)

  • Tem questão que vai só por eliminar as outras. rs

  • "que se inseri" dói a vista

    quem redigiu? 5ª série?

  • Caraca...não consigo acreditar nisso, Jisuis! "que se inseri" uma banca de renome como FCC fazer isso aos nossos olhos, para tudo! como pode isso acontecer em pleno século XXI...kkkkkkkk

  • Art. 2º da lei 6938/81

    A) Correto.

    B) Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;

    C) Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;

    D)Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;

    E)Recuperação de áreas degradadas

  • Tive que ir olhar no dicionário para ver se eu não estava ficando louco e tinha desaprendido a conjugar verbo kkkk... "Que se inseri"... Tá louco!

  • foi um adolescente do twitter que redigiu esse enunciado?


ID
2804551
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Dentre os instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente previstos na Lei n° 6.938/1981, NÃO está incluído:

Alternativas
Comentários
  • Art 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

    I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

    II - o zoneamento ambiental;                

    III - a avaliação de impactos ambientais;

    IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

    V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

    VI - a criação de reservas e estações ecológicas, áreas de proteção ambiental e as de relevante interesse ecológico, pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal;

    VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;                   

     VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

    VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;

    IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

    X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;                    

    XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes;                    

     XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.                  

    XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros. 


  • Como decorar essa joça?

  • Ninguém irá decorar isso, se alguém acertar será no chute.

  • acertei essa em menos de 10 segundos...show!
  • Erro da letra d:

    d) Os Cadastros Municipais e Estaduais de atividades potencialmente poluidoras. (CORRETO: Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais)

  • Pessoas, o Cadastro de Poluição (CTF) é Federal, simples.

  • Pra quem não paga, resposta: alternativa d

     

    As bancas jogam isso direto sobre instrumentos da PNMA, só pra lembrar: nos instrumentos não fala de Município nem de Estado, os cadastros são sempre Federais.

  • Como decorar essa joça?

    Força bruta. Eu já errei tantas questões desta e reli tantas vezes o artigo, que acabei familiarizando-me com os itens. Quanto meu nariz torce para um, eis o errado... rsrsrsrs

    Tem coisa que não tem jeito, tem que ler e reler um trilhão de vezes. Já decorou os 10 postulados em latim de Luigi Ferrajoli?

    Eu já, colei -os na minha porta! Não podia sair do quarto antes de lê-los. rsrsrs

  • Agora falando sério: tem alguma fórmula de decorar esses princípios, objetivos e instrumentos da PNMA? Valha-nos Deus.

  • Eu não se ajuda, mas notei que a maioria dos instrumentos têm a ver com algum tipo de registro de informações (como um cadastro, sistema e relatório) ou papelada (como licenciamento):

    I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;            

    III - a avaliação de impactos ambientais;

    IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;               

     VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

    VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;

    X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;                    

    XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente, obrigando-se o Poder Público a produzí-las, quando inexistentes;                    

     XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.                  

    Além disso, todos os dados são relacionados com a esfera federal; afinal, trata-se da política nacional do meio ambiente (motivo pelo qual consegui encontrar a resposta dessa questão).

    Depois, temos 3 itens relacionados com espaços/territórios:

    II - o zoneamento ambiental;  

    VI - a criação de reservas e estações ecológicas, áreas de proteção ambiental e as de relevante interesse ecológico, pelo Poder Público Federal, Estadual e Municipal;

    VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;    

    Por fim, temos mais três relacionados com dinheiro/economia:

    V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

    IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.

    XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros. 

  • Como instrumentos da PNMA temos 3 cadastros FEDERAIS:

    Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental;

    Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais. 

    Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Código Florestal.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei n. 6.938/1981 (Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA) e pede ao candidato que assinale o item incorreto, no tocante aos instrumentos da PNMA. Vejamos:

    a) Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente.

    Correto. Trata-se de um dos instrumentos da PNMA, nos termos do art. 9º, VII, PNMA: Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

    b) O estabelecimento de padrões de qualidade ambiental.

    Correto. Trata-se de um dos instrumentos da PNMA, nos termos do art. 9º, I, PNMA: Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

    c) O zoneamento ambiental.

    Correto. Trata-se de um dos instrumentos da PNMA, nos termos do art. 9º, II, PNMA: Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: II - o zoneamento ambiental;

    d) Os Cadastros Municipais e Estaduais de atividades potencialmente poluidoras.

    Errado e, portanto, gabarito da questão. Os cadastros técnicos são a nível federal e não municipal ou estadual, conforme se vê no art. 9º, XII, PNMA: Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.

    e) Instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental.

    Correto. Trata-se de um dos instrumentos da PNMA, nos termos do art. 9º, XIII, PNMA: Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros.    

    Gabarito: D

  • Pernalonga Bolado, é só fazer continuar fazendo as questões. Lá pela 100ª, garanto que você não erra mais. Rs..

  • Eu fiquei pensando "Mas o cadastro das atividades poluidoras, é um dos instrumentos"...no fim marquei a errada.

    Na verdade todas as alternativas são instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, ocorre que a letra D tem um equívoco, visto que o cadastro das atividades potencialmente poluidoras é Técnico Federal e não municipal ou estadual.

    Agora me deem licença, para decorar esse meu comentário kkkkkk

  • Como instrumentos da PNMA temos 3 cadastros FEDERAIS:

    Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental - CTFAIDA;

    Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais - CTFAPP

    Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Código Florestal.


ID
2804554
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

O acesso ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado inclui também a exploração econômica e a possibilidade de distribuição equitativa dos envolvidos na exploração, pesquisa, desenvolvimento e utilização do patrimônio genético, garantindo-se, inclusive, às populações locais ou tradicionais a participação econômica oriunda desse processo de exploração. Desse modo,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ITEM E

    Lei 13.123/2015

    A) Art. 2o Além dos conceitos e das definições constantes da Convenção sobre Diversidade Biológica - CDB, promulgada pelo Decreto no 2.519, de 16 de março de 1998, consideram-se para os fins desta Lei:

    XIII - remessa - transferência de amostra de patrimônio genético para instituição localizada fora do País com a finalidade de acesso, na qual a responsabilidade sobre a amostra é transferida para a destinatária;


    B) Art. 3o O acesso ao patrimônio genético existente no País ou ao conhecimento tradicional associado para fins de pesquisa ou desenvolvimento tecnológico e a exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo desse acesso somente serão realizados mediante cadastro, autorização ou notificação, e serão submetidos a fiscalização, restrições e repartição de benefícios nos termos e nas condições estabelecidos nesta Lei e no seu regulamento.


    C) Art. 11. § 1o É vedado o acesso ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado por pessoa natural estrangeira.


    D) Art. 11.§ 2o A remessa para o exterior de amostra de patrimônio genético depende de assinatura do termo de transferência de material, na forma prevista pelo CGen.


    E) Art. 10. § 1o Para os fins desta Lei, qualquer conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético será considerado de natureza coletiva, ainda que apenas um indivíduo de população indígena ou de comunidade tradicional o detenha.


  • GABARITO ITEM E

    Lei 13.123/2015

    A) Art. 2o Além dos conceitos e das definições constantes da Convenção sobre Diversidade Biológica - CDB, promulgada pelo Decreto no 2.519, de 16 de março de 1998, consideram-se para os fins desta Lei:

    XIII - remessa - transferência de amostra de patrimônio genético para instituição localizada fora do País com a finalidade de acesso, na qual a responsabilidade sobre a amostra é transferida para a destinatária;

    B) Art. 3o O acesso ao patrimônio genético existente no País ou ao conhecimento tradicional associado para fins de pesquisa ou desenvolvimento tecnológico e a exploração econômica de produto acabado ou material reprodutivo oriundo desse acesso somente serão realizados mediante cadastro, autorização ou notificação, e serão submetidos a fiscalização, restrições e repartição de benefícios nos termos e nas condições estabelecidos nesta Lei e no seu regulamento.

    C) Art. 11. § 1o É vedado o acesso ao patrimônio genético ou ao conhecimento tradicional associado por pessoa natural estrangeira.

    D) Art. 11.§ 2o A remessa para o exterior de amostra de patrimônio genético depende de assinatura do termo de transferência de material, na forma prevista pelo CGen.

    E) Art. 10. § 1o Para os fins desta Lei, qualquer conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético será considerado de natureza coletiva, ainda que apenas um indivíduo de população indígena ou de comunidade tradicional o detenha.


ID
2804557
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Em relação ao acesso à informação ambiental, ficam obrigados os Poderes Públicos a permitir o acesso público aos documentos, expedientes e processos administrativos que tratem de matéria ambiental e a fornecer todas as informações ambientais que estejam sob sua guarda, em meio escrito, visual, sonoro ou eletrônico, especialmente as relativas a: qualidade do meio ambiente; políticas, planos e programas potencialmente causadores de impacto ambiental; resultados de monitoramento e auditoria nos sistemas de controle de poluição e de atividades potencialmente poluidoras, bem como de planos e ações de recuperação de áreas degradadas; acidentes, situações de risco ou de emergência ambientais; emissões de efluentes líquidos e gasosos, e produção de resíduos sólidos; substâncias tóxicas e perigosas; diversidade biológica; organismos geneticamente modificados. Sobre o exercício do direito à informação ambiental, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Lei 10.650/2003 - Art. 2º,   § 2o É assegurado o sigilo comercial, industrial, financeiro ou qualquer outro sigilo protegido por lei, bem como o relativo às comunicações internas dos órgãos e entidades governamentais.

  • Lei n. 10.650/2003


    A

    Art. 9o As informações de que trata esta Lei serão prestadas mediante o recolhimento de valor correspondente ao ressarcimento dos recursos despendidos para o seu fornecimento, observadas as normas e tabelas específicas, fixadas pelo órgão competente em nível federal, estadual ou municipal.


    B e D

     § 1o Qualquer indivíduo, independentemente da comprovação de interesse específico, terá acesso às informações de que trata esta Lei, mediante requerimento escrito, no qual assumirá a obrigação de não utilizar as informações colhidas para fins comerciais, sob as penas da lei civil, penal, de direito autoral e de propriedade industrial, assim como de citar as fontes, caso, por qualquer meio, venha a divulgar os aludidos dados.

    § 2o É assegurado o sigilo comercial, industrial, financeiro ou qualquer outro sigilo protegido por lei, bem como o relativo às comunicações internas dos órgãos e entidades governamentais.


    C

    § 5o No prazo de trinta dias, contado da data do pedido, deverá ser prestada a informação ou facultada a consulta, nos termos deste artigo.


    E

    Art. 5o O indeferimento de pedido de informações ou consulta a processos administrativos deverá ser motivado, sujeitando-se a recurso hierárquico, no prazo de quinze dias, contado da ciência da decisão, dada diretamente nos autos ou por meio de carta com aviso de recebimento, ou em caso de devolução pelo Correio, por publicação em Diário Oficial.

  • LEI 10.650/2003

    Dispõe sobre o acesso público aos dados e informações existentes nos órgãos e entidades integrantes do Sisnama.

  • Vamos comentar alternativa por alternativa?

    Alternativa A: "o direito de petição e informação é gratuito, não se podendo exigir taxas ou emolumentos como condição à prestação da informação, ainda que haja custo considerável para a reunião dos dados ou entrega dos documentos solicitados.".

    O direito de petição e informação é mesmo gratuito, em todas as hipóteses, inclusive no que diz respeito à prestação da informação ambiental por órgãos e entidades integrantes do Sisnama? 

    Não se pode exigir taxas ou emolumentos como condição à prestação da informação, ainda que haja custo considerável para a reunião dos dados ou entrega dos documentos solicitados?

    A Administração Pública ambiental não pode exigir taxas ou emolumentos como condição à prestação da informação ambiental, ainda que haja custo considerável para a reunião dos dados ou entrega dos documentos solicitados?

    O que diz a CF de 88 sobre isso?

    Artigo 5º, inciso XXXIV: "são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:

    a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

    b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal". A CF de 88, a meu ver, não veda expressamente a possibilidade de haver o condicionamento ao pagamento de taxas para o efetivo exercício do direito de petição e informação, aí incluída a de caráter ambiental.

    Vamos para a lei específica sobre o assunto?

    "As informações de que trata esta Lei serão prestadas mediante o recolhimento de valor correspondente ao ressarcimento dos recursos despendidos para o seu fornecimento, observadas as normas e tabelas específicas, fixadas pelo órgão competente em nível federal, estadual ou municipal." É o que diz o artigo 9º da lei que "dispõe sobre o acesso público aos dados e informações existentes nos órgãos e entidades integrantes do Sisnama", isto é, a Lei 10.650 de 2003. Para aprofundamento no assunto: há quem defenda que "o dispositivo constitucional que garante a gratuidade do exercício dos direitos de certidão e de petição é concreto o bastante para ser enquadrado como uma regra jurídica em vez de ser considerado meramente um princípio norteador", o que faria com que não se pudesse "justificar o não cumprimento do estabelecido no Texto Maior a esse respeito".

  • Alternativa B: "o interessado deve demonstrar efetivo interesse para que tenha acesso aos dados postulados.".

    O interessado na informação ambiental deve mesmo demonstrar efetivo interesse para que tenha acesso aos dados ou informações ambientais postulados?

    Diz a Lei 10.650 de 2003, em seu artigo 2º, parágrafo 1º, que "Qualquer indivíduo, independentemente da comprovação de interesse específico, terá acesso às informações de que trata esta Lei, mediante requerimento escrito, no qual assumirá a obrigação de não utilizar as informações colhidas para fins comerciais, sob as penas da lei civil, penal, de direito autoral e de propriedade industrial, assim como de citar as fontes, caso, por qualquer meio, venha a divulgar os aludidos dados.".

    "Quem solicitar informação, de interesse particular ou de interesse geral ou coletivo (como é a matéria ambiental), não tem necessidade de comprovar a legitimidade de seu interesse. Basta constarem os esclarecimentos relativos aos fins e razões do pedido. Há uma presunção de veracidade a favor de quem quer ser informado. Se a Administração Pública - direta ou indireta - duvidar dos fins e das razões constantes do pedido - a ela caberá ônus de provar a sua falsidade ou inexatidão.", ensina Paulo Affonso Leme Machado.

  • Alternativa C: "o prazo para concessão das informações depende de regulamento interno de cada órgão do poder público em que são solicitadas as informações, não podendo, contudo, exasperar 90 dias da data do requerimento.".

    Diz a Lei 10.650 de 2003, em seu artigo 2º, parágrafo 5º, que "No prazo de trinta dias, contado da data do pedido, deverá ser prestada a informação ou facultada a consulta, nos termos deste artigo.".

    Alternativa D: "é assegurado o sigilo comercial, industrial, financeiro ou qualquer outro sigilo protegido por lei, bem como o relativo às comunicações internas dos órgãos e entidades governamentais.". Esse é o gabarito da questão.

    É mesmo assegurado o sigilo comercial, industrial, financeiro ou qualquer outro sigilo protegido por lei, bem como o relativo às comunicações internas dos órgãos e entidades governamentais?

    Sim! Diz a Lei 10.650 de 2003, em seu artigo 2º, parágrafo 2º, que "É assegurado o sigilo comercial, industrial, financeiro ou qualquer outro sigilo protegido por lei, bem como o relativo às comunicações internas dos órgãos e entidades governamentais.".


ID
2804560
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com o previsto no artigo 225 da Constituição Federal, é dever do Poder Público e da coletividade assegurar a efetividade do direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Para tanto,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - B

     

    Art. 225 da CF:
    § 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.


  • CF- art.225

    § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

    § 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

    § 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos.   (Incluído pela Emenda Constitucional nº 96, de 2017)

  • Sobre a alternativa E:


    Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.


    § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

  • A - § 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

    B - § 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

    C - § 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos. 

    D - § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

    E - § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

  • GABARITO - B.

    As práticas desportivas com animais são permitidas, desde que integrem o patrimônio cultural brasileiro e assegurem o bem - estar dos animais.

    § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

  • Art. 225/CF

     

    ___>Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei

     

    ___>As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

     

    ___>São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

    ___>As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas. 

     

     

    ____>São patrimônio NACIONAL:

     

    1-A Floresta Amazônica brasileira

    2-Mata Atlântica

    3-Serra do Mar

    4-Pantanal Mato-Grossense

    5-Zona Costeira

     

    Letra:B

    Bons Estudos ;)

     

  • Podemos assinalar a letra ‘b’ como nossa resposta, pois está de acordo com o art. 225, § 6º, CF/88: “As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas”.

    Vejamos o porquê de as demais alternativas serem incorretas:

    - Letra ‘a’: são indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais (art. 225, § 5º, CF/88).

    - Letra ‘c’: não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 da Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos (art. 225, § 7º, CF/88).

    - Letra ‘d’: As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados (art. 225, § 3º, CF/88).

    - Letra ‘e’: aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei (art. 225, § 2º, CF/88). 

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

     

    § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
     

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento acerca do direito constitucional ao meio ambiente.

    2) Base constitucional (Constituição Federal de 1988)

    Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações.

    § 2º Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei.

    § 3º As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.

    § 5º São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.

    § 6º As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.

    § 7º Para fins do disposto na parte final do inciso VII do § 1º deste artigo, não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, conforme o § 1º do art. 215 desta Constituição Federal, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser regulamentadas por lei específica que assegure o bem-estar dos animais envolvidos. (Incluído pela EC. nº 96, de 2017)

    3) Exame das assertivas:

    A) ERRADA. São indisponíveis (e não alienáveis) as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais, nos termos do art. 225, §5º, da CF/88.

    B) CERTA. As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas, à luz do art. 225, §6º, da CF/88.

    C) ERRADA. Não se consideram cruéis as práticas desportivas que utilizem animais, desde que sejam manifestações culturais, registradas como bem de natureza imaterial integrante do patrimônio cultural brasileiro, devendo ser assegurado o bem-estar dos animais envolvidos, nos termos do art. 225, §7º, da CF/88.

    D) ERRADA. As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores: pessoas físicas a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados, e pessoas jurídicas a sanções administrativas e penais, independentemente de obrigação de reparar os danos causados, nos termos do art. 225, §3º, da CF/88.

    E) ERRADA. Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei, consoante art. 225, §2º, da CF/88.

    Resposta: B.



ID
2804563
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o artigo 15 da Lei Orgânica do Distrito Federal (LODF), compete privativamente ao Distrito Federal:

Alternativas
Comentários
  • Da Competência Privativa

    Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal:

    XV – licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador de serviços e similar ou cassar o alvará de licença dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, à saúde, ao bem-estar da população ou que infringirem dispositivos legais;

    https://www.cl.df.gov.br/pesquisa-de-leis-e-proposicoes

     

     

  • Art. 17. Compete ao Distrito Federal, concorrentemente com a União, legislar sobre:

    a) VIII - responsabilidade por danos ao meio ambiente, ao consumidor e a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, espeleológico, turístico e paisagístico;

     

    Art. 16. É competência do Distrito Federal, em comum com a União:

    b) III - proteger documentos e outros bens de valor histórico e cultural, monumentos, paisagens naturais notáveis e sítios arqueológicos, bem como impedir sua evasão, destruição e descaracterização;

    c) IV - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

    d) X - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

     

    Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal:

    e) XV – licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador de serviços e similar ou cassar o alvará de licença dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, à saúde, ao bem-estar da população ou que infringirem dispositivos legais

    GAB: E

  • Eu tenho um macete que me ajuda.

    Competência privativa;

    -Verbos:Organizar,Criar,Instituir,Dispor,Fixar,Manter,Celebrar,Elaborar,Exercer,Autorizar,Regulamentar,LICENCIAR,Adquirir,Interditar


    Competência Comum;

    Verbos: Zelar,Proteger,Conservar,Combater,Prestar,Fomentar,Promover,Estabelecer,Registrar.



    Espero que ajude!



  • Competências do DF na CF/88 - arts. 32, § 1º, art. 23 e 24 e na LODF - arts. 15, 16 e 17


    Cumulativas: ao DF ficam reservadas as competências de Estado e Municípios (art. 32, § 1º CF/88, art. 23 CF/88 e art. 14 da LODF); A COMPETÊNCIA É MATERIAL E INDELEGÁVEL


    Comum: DF e União praticam atos e administram serviços de interesses comuns e sociais mediante cooperação técnica e financeira (art. 23 CF/88 e art. 17 LODF), A COMPETÊNCIA É MATERIAL E TRATA DE MATÉRIAS DE DIREITOS DIFUSOS


    Concorrente: legislar com a União sobre um mesmo assunto, a União estabelece normas gerais e o DF trata de temas específicos dentro das normas gerais estipuladas pelas União, A COMPETÊNCIA É LEGISLATIVA


    Privativa: sabe-se que foi erro de técnica legislativa atribuir o termo "privativa" ao art. 15 da LODF, mas como o legislador do DF é péssimo, ficou assim mesmo. O certo seria ou retirar o termo "privativa" ou colocar a palavra EXCLUSIVAMENTE, pois ficaria tecnicamente mais adequado. Mas em prova que cobre a Lei Orgânica do DF deve-se considerar o termo. As competências do art. 15 da LODF são INDELEGÁVEIS + MATERIAL + LEGISLATIVA

  • Estou cosnseguindo matar observando quando a competência é de interesse LOCAL apenas do DF, e privativa 

  • Gabarito: E

    Art. 15 (LODF). Compete privativamente ao Distrito Federal:

    XV - licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador de serviços e similar ou cassar o alvará de licença dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, à saúde, ao bem-estar da população ou que infringirem dispositivos legais;


    Bons estudos!

  • Competência Privativa


    A competência privativa atribui ao Distrito Federal a responsabilidade pela

    administração de assuntos de interesse local. Elas são explícitas e estão dispostas

    no artigo 15 da Lei Orgânica.

    A competência privativa é aquela que somente cabe ao DF, não cabendo a um

    estado ou município dispor sobre tal assunto. Elas são, em sua maioria, de natureza

    administrativa/material. Mas também existem competências privativas de natureza

    legislativa, como a instituição de tributos e a elaboração de PPA, LDO e LOA. Por

    serem muitas (apenas as privativas são 27), não pense em decorá-las, mas leia

    cada uma delas e procure perceber sua generalidade.


    Conforme dispõe o art. 15, compete privativamente ao DF:

    [...]

    XV – licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador de serviços e similar

    ou cassar o alvará de licença dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, à saúde,

    ao bem-estar da população ou que infringirem dispositivos legais;

    [...]

    FONTE: Prof. Marco Soares - Gran Cursos

  • Privativamente- aquilo que o DF, sozinho, consegue fazer:


    Art. 15°

    XV - licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador de serviços e similar ou cassar o alvará de licença dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, à saúde, ao bem-estar da população ou que infringirem dispositivos legais;

  • XV – licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador de serviços e similar ou cassar o alvará de licença dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, à saúde, ao bem-estar da população ou que infringirem dispositivos legais;

  • LODF

    ERRADA (A)

    Art. 17. Compete ao Distrito Federal, concorrentemente com a União, legislar sobre:

    VIII – responsabilidade por danos ao meio ambiente, ao consumidor e a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, espeleológico, turístico e paisagístico;

    ERRADA (B)

    Art. 16. É competência do Distrito Federal, em comum com a União:

    III – proteger documentos e outros bens de valor histórico e cultural, monumentos, paisagens naturais notáveis e sítios arqueológicos, bem como impedir sua evasão, destruição e descaracterização;

    ERRADA (C)

    Art. 16. É competência do Distrito Federal, em comum com a União:

    IV – proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

    ERRADA (D)

    Art. 16. É competência do Distrito Federal, em comum com a União:

    X – promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

    CORRETA (E)

    Art. 15. Compete privativamente ao Distrito Federal:

    XV – licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador de serviços e similar ou cassar o alvará de licença dos que se tornarem danosos ao meio ambiente, à saúde, ao bem-estar da população ou que infringirem dispositivos legais;

  • 2018

    Compete privativamente ao Distrito Federal:

    A preservar a fauna, a flora e o cerrado.

    B licenciar estabelecimento industrial, comercial, prestador de serviços e similar.

    C combater as causas da pobreza, a subnutrição e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos segmentos desfavorecidos.

    D legislar sobre orçamento, junta comercial e custas de serviço forense.

    E prestar serviços de assistência à saúde da população e de proteção e garantia de pessoas portadoras de deficiência.

  • BIZU: As competências 'COMUM' são 12. Formadas pelos seguintes verbos:

    Combater, Conservar, Estabelecer, Fomentar, Preservar, Prestar, Proporcionar, Proteger, Promover, Registrar, Zelar

    MNEMÔNICO: COCÓ ESTA FOMENTANDO OS 5P pra REZAR

    Esses VERBOS não estão presentes nem nas competências 'PRIVATIVA', nem nas 'CONCORRENTE'

    Como as competências 'PRIVATIVA' são 27 verbos, é mais fácil decorar os verbos da 'COMUM'. Além disso, as competências 'CONCORRENTE' são formadas apenas por SUBSTANTIVOS, dessa forma, não dá para confundir.

  • As questões sobre competências privativas podem ser melhor respondidas (sem ser necessário decorar todas as competências) se internalizarmos que competências privativas são focadas em interesses mais locais; são consideradas competências que não dependem de um ente maior, como a União.

  • Poder de polícia administrativa.

    Gb E


ID
2804566
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

O cerrado é composto por um conjunto de fisionomias vegetais que

Alternativas
Comentários
  •  a)têm ocorrência restrita ao Brasil, onde ocupam uma extensa área. savana tem em outros locais do mundo 

     b)dependem, entre outros aspectos, de diferentes regimes de fogo. 

     c)são dominadas por espécies com sistemas radiculares profundos. possuem sistemas radiculares profundos, mas nao é maioria

     d)apresentam baixo endemismo, apesar da alta diversidade biológica. alto endemismo

     e)são formadas sobretudo por espécies sujeitas a estresse hídrico contínuo. tem epocas de seca e chuva, o estresse nao é continuo


ID
2804569
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Diferentes estimativas de uso entram no cômputo do valor econômico de um recurso ambiental, entre as quais o valor de

Alternativas
Comentários
  •  c)opção, relacionado a bens e serviços ambientais com uso potencial no futuro, expresso em valores atuais. 

     uso indireto= relacionado a serviços ambientais como a manutenção do ciclo hidrológico.

    uso indireto= relacionado a funções como recepção e assimilação de rejeitos do processo produtivo. 

     uso direto= relacionado a bens e serviços ambientais como extração de madeira e ecoturismo. 

    existência= relacionado a aspectos morais, culturais e éticos da preservação da biodiversidade. 

  • De forma geral, o valor econômico dos recursos ambientais tem sido desagregado na literatura da seguinte maneira: Valor Econômico Total (VET) = Valor de Uso (VU) + Valor de Opção (VO) + Valor de Existência (VE).

    O valor de uso (VU) representa o valor atribuído pelas pessoas pelo uso, propriamente dito, dos recursos e serviços ambientais. O VU é composto pelo valor de Uso Direto (VUD) e pelo Valor de Uso Indireto (VUI). O VUD corresponde ao valor atribuído pelo indivíduo devido a utilização efetiva e atual de um bem ou serviço ambiental, por exemplo, extração, visitação ou alguma outra forma de atividade produtiva ou consumo direto, com relação às florestas, e VUI representa o benefício atual do recurso, derivado de funções ecossistêmicas como, por exemplo, a proteção do solo, a estabilidade climática e a proteção dos corpos d’água decorrentes da preservação das florestas.

    O Valor de Opção (VO) representa aquilo que pessoas atribuem no presente para que no futuro os serviços prestados pelo meio possam ser utilizados. Assim, trata-se de um valor relacionado a usos futuros que podem gerar alguma forma de benefício ou satisfação aos indivíduos. Por exemplo, o benefício advindo de fármacos desenvolvidos com base em propriedades medicinais ainda não descobertas de plantas existentes nas florestas.

    O terceiro componente, o Valor de Existência (VE), se caracteriza como um valor de não-uso. Esta parcela representa um valor atribuído à existência de atributos do meio ambiente, independentemente, do uso presente ou futuro. Representa um valor conferido pelas pessoas a certos recursos ambientais, como florestas e animais em extinção, mesmo que não tencionem usá-los ou apreciá-los na atualidade ou no futuro. A atribuição do valor de existência é derivada de uma posição moral, cultural, ética ou altruística em relação aos direitos de existência de espécies não-humanas ou da preservação de outras riquezas naturais, mesmo que estas não representem uso atual ou futuro para o indivíduo.

    http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia23/AG01/arvore/AG01_29_299200692526.html 22/04/2019


ID
2804572
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

A consecução do desenvolvimento sustentável depende de uma mudança de paradigma, na qual passa a ser relevante considerar a

Alternativas
Comentários
  • RESILIÊNCIA: capacidade do ecossistema recuperar suas condições anteriores ao distúrbio sem intervenção humana (medida em tempo) RESISTÊNCIA: capacidade do ecossistema sobreviver ao distúrbio sem perder suas propriedades e processos

  • Só não entendi por que isso é uma mudança de paradigma.

  • Esse gabarito como letra A na minha opinião está está errado.

  • Não entendi muito bem a questão. E essa versão nova do QC não dá alternativa de indicar para comentário do professor não, é?!!!

  • a meu ver, o erro da alternativa D é falar em preservação da biodiversidade. o termo preservação, em meio ambiente, é caracterizado pela proteção integral dos recursos naturais. Se a alternativa falasse em conservação da biodiversidade, que é a utilização sustentável dos recursos naturais, estaria ok.


ID
2804575
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Projeções relativas ao efeito das alterações climáticas globais sobre o cerrado em um cenário mais severo estimam um aumento de temperatura de até 6 °C e redução de precipitação em até 70%, dependendo da região. Como resultado, esperar-se-ia

Alternativas
Comentários
  • o fogo promove dois movimentos antagônicos e complementares, Por um lado, dá início a todo um processo de reciclagem da matéria orgânica, que, ao queimar, transformase em cinzas que se depositam sobre o solo. Com as chuvas, essas cinzas têm seus elementos químicos solubilizados e disponibilizados como nutrientes às raízes das plantas (CAVALCANTI, 1978; COUTINHO et al., 1982; COUTINHO, 1990; PIVELLO, 1985, 2009; BUSTAMANTE et al., 2012). Por outro lado, é responsável pela ocorrência de perda de nutrientes no sistema por volatilização (MANZATTO, 2002). Macronutrientes, como fósforo, nitrogênio (sob a forma de NH4) e enxofre, volatilizam-se com o calor do fogo e são exportados para outras regiões, próximas ou não à queimada (COUTINHO 1979; SILVA et al., 1996b), somente retornando ao solo com as chuvas.

  • A alternativa A só explicaria o resultante do fogo. A questão diz: aumento de temperatura de até 6 °C e redução de precipitação em até 70%.

    A diminuição da precipitação vai resultar em outros agravantes...


ID
2804578
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

A escolha de áreas prioritárias para a conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade deve levar em consideração aspectos como

Alternativas
Comentários
  • a) complementariedade novas áreas devem ser incorporadas visando maximizar o número de alvos/metas de conservação atingidos;

    b) vulnerabilidade – as áreas devem ser escolhidas priorizando as ações de conservação de biodiversidade com maior probabilidade ou iminência de erradicação dos alvos de conservação;

    c) insubstituibilidade – áreas candidatas devem ser classificadas considerando suas contribuições potenciais para a consecução das metas de conservação estabelecidas e o efeito de sua indisponibilidade em relação às demais áreas;

    d) representatividade – o conjunto de áreas selecionadas deve conter uma amostra representativa da biodiversidade da região;

    e) alvos de conservação - elementos da biodiversidade (ex: espécies, ambientes, ecossistemas, etc.) que se deseja conservar, cujas áreas de ocorrência foram localizadas espacialmente;

  • complementariedade: duas ou mais áreas são complementares em função da alta redundância entre elas.

    vulnerabilidade: uma área é vulnerável se apresentar baixa iminência de erradicação de alvos de conservação.

    insubstituibilidade: uma área é insubstituível se for a única capaz de garantir o cumprimento de metas estabelecidas para determinado alvo.

    representatividade: áreas selecionadas devem conter todas as espécies que compõem a biodiversidade da região.

    alvos de conservação: elementos da biodiversidade restritos às espécies de interesse para conservação.


ID
2804581
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Os elementos mínimos obrigatórios do EIA e do RIMA são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA D.

    RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001, de 23 de janeiro de 1986

    Artigo 6º – O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no mínimo, as seguintes atividades técnicas:

    I – Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar a situação ambiental da área, antes da implantação do projeto, considerando:

    a) o meio físico – o subsolo, as águas, o ar e o clima, destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e aptidões do solo, os corpos d’água, o regime hidrológico, as correntes marinhas, as correntes atmosféricas;

    b) o meio biológico e os ecossistemas naturais – a fauna e a flora, destacando as espécies indicadoras da qualidade ambiental, de valor científico e econômico, raras e ameaçadas de extinção e as áreas de preservação permanente;

    c) o meio sócio-econômico – o uso e ocupação do solo, os usos da água e a sócio-economia, destacando os sítios e monumentos arqueológicos, históricos e culturais da comunidade, as relações de dependência entre a sociedade local, os recursos ambientais e a potencial utilização futura desses recursos.

    II – Análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas, através de identificação, previsão da magnitude e interpretação da importância dos prováveis impactos relevantes, discriminando: os impactos positivos e negativos (benéficos e adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio e longo prazos, temporários e permanentes; seu grau de reversibilidade; suas propriedades cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e benefícios sociais.

    III – Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, entre elas os equipamentos de controle e sistemas de tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma delas.

    lV – Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados.

  • Essa questão foi considerada? As letras D e E possuem as mesmas afirmativas.

  • Artigos 6 e 9 resolução CONAMA 001

    A questão pede elementos do EIA e do RIMA são, respectivamente,

    a) descrição dos efeitos esperados após as medidas mitigadoras, identificando os impactos não corrigíveis e o grau de alteração esperado (RIMA); medidas mitigadoras (EIA).

    b) listagem sintética dos resultados do diagnóstico ambiental da área de influência do projeto (RIMA); análise dos impactos ambientais do projeto e de suas alternativas(EIA).

    c) objetivos e justificativas do projeto(RIMA); cenário futuro da qualidade ambiental na área de influência do empreendimento (RIMA).

    d) diagnóstico ambiental da área de influência do projeto(EIA); programas de acompanhamento e monitoramento (RIMA).

    e) programas de acompanhamento e monitoramento (RIMA); diagnóstico ambiental da área de influência do projeto(EIA).

    Errei por desatenção ao comando da questão.

  • A questão foi considerada pois pede a resposta respectivamente de EIA e de RIMA sendo assim apenas a letra D está correta

ID
2804584
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

A definição completa de diversidade biológica envolve os seguintes níveis:

Alternativas
Comentários
  • A Convenção sobre diversidade biológica, de 1992, define diversidade biológica como a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas.


  • Segundo os fundamentos da Biologia da Conservação a Diversidade Biológica inclui genes, espécies, hábitats e ecossistemas

    Gabarito letra E


ID
2804587
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

No Brasil, as florestas e demais formas de vegetação possuem uma qualificação jurídica única como

Alternativas
Comentários
  • Art. 2º As florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País, exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que a legislação em geral e especialmente esta Lei estabelecem. (Lei n. 12.65/12) Ou seja, são recursos ambientais com regime jurídico unitário para sua proteção (Letra E)


ID
2804590
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

As afirmações a seguir se referem a áreas especialmente protegidas.


I. Trata-se de espaços geográficos claramente definidos e oficialmente reconhecidos.

II. No Brasil, devem obrigatoriamente estar contempladas no Sistema de Unidades de Conservação.

III. Objetivam, inclusive, a conservação dos valores culturais associados à natureza.

IV. Contemplam a conservação dos serviços ecossistêmicos e a possibilidade de manejo da natureza.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Não devem, obrigatoriamente está contemplada no SNUC?

  • Bárbara, APA e RL são ETEPs e não estão contemplados no SNUC.

  • I. Trata-se de espaços geográficos claramente definidos e oficialmente reconhecidos.

    II. No Brasil, devem obrigatoriamente estar contempladas no Sistema de Unidades de Conservação.

    III. Objetivam, inclusive, a conservação dos valores culturais associados à natureza.

    IV. Contemplam a conservação dos serviços ecossistêmicos e a possibilidade de manejo da natureza.

  • Thales, só pra complementar sua resposta. APA está sim dentro das catergorias do SNUC... APP e RL que são espaços territorialmente protegidos e não estão dentro das categorias do SNUC. Terras Indígenas também são espaços territoriais especialmente protegidos

  • De acordo com o Parágrafo único do Art. 6o do SNUC: "Podem integrar o SNUC, excepcionalmente e a critério do Conama, unidades de conservação estaduais e municipais que, concebidas para atender a peculiaridades regionais ou locais, possuam objetivos de manejo que não possam ser satisfatoriamente atendidos por nenhuma categoria prevista nesta Lei e cujas características permitam, em relação a estas, uma clara distinção."

    Dessa forma, não devem ,obrigatoriamente, estar contempladas.


ID
2804593
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

O termo biossegurança guarda profunda relação com os organismos que apresentam

Alternativas
Comentários
  •  Art. 3o Para os efeitos desta Lei, considera-se:

           I – organismo: toda entidade biológica capaz de reproduzir ou transferir material genético, inclusive vírus e outras classes que venham a ser conhecidas;

           II – ácido desoxirribonucléico - ADN, ácido ribonucléico - ARN: material genético que contém informações determinantes dos caracteres hereditários transmissíveis à descendência;

           III – moléculas de ADN/ARN recombinante: as moléculas manipuladas fora das células vivas mediante a modificação de segmentos de ADN/ARN natural ou sintético e que possam multiplicar-se em uma célula viva, ou ainda as moléculas de ADN/ARN resultantes dessa multiplicação; consideram-se também os segmentos de ADN/ARN sintéticos equivalentes aos de ADN/ARN natural;

           IV – engenharia genética: atividade de produção e manipulação de moléculas de ADN/ARN recombinante;

           V – organismo geneticamente modificado - OGM: organismo cujo material genético – ADN/ARN tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética;


ID
2804596
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

O despejo de esgoto sanitário bruto em corpos d’água resulta em

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia elucidar o porquê da E está errada?

  • realmente a E TEM A VER PQ QUANTO MAIS MATERIA ORGANICA MAIS ESCURA FICA A AGUA...MAS QUERIA SABER TAMBEM KKK
  • Não tenho certeza, mas acho que só muda a transparência da água a matéria orgânica suspensa e não a dissolvida, deve ser esse o erro da letra e. Vou dar uma pesquisada depois pra confirmar.

     

    Edit. "A claridade da água é afetada basicamente por 2 fatores: algas e material em suspensão. Quando há muitos nutrientes na água, as algas multiplicam-se bastante, diminuindo a transparência. Do mesmo modo, quanto mais material em suspensão estiver presente, maior será a turbidez e, consequentemente, menor será a transparência." fonte: <http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/secc.htm>

  • mas a transparencia da agua pode diminuir com a presenca de turbidez e cor, o que sao caracteristicas que NAO NECESSARIAMENTE estaram no esgoto bruto.

    o principal fator ai é que o esgoto bruto tem mtos nutrientes (fosforo e nitrogenio) que causaram a eutrofizacao do local, e NAO a quantidade de solidos dissolvidos

    por exemplo: um lago pode ter baixa transparencia (porque possue COR elevada/ mtos solidos dissolvidos), nao porque o esgoto bruto foi jogado. (nao tem relaçao direta)

  • Importante saber: Cor é um parâmetro diferente de Turbidez. Enquanto o primeiro está associado a substâncias dissolvidas (imagina o chá matte) o segundo está relacionado a sólidos em suspensão (imagina areia na água).

     

    Turbidez – É a medição da resistência da água à passagem de luz. É provocada pela presença de partículas flutuando na água. A turbidez é um parâmetro de aspecto estético de aceitação ou rejeição do produto, e o valor máximo permitido de turbidez na água distribuída é de 5,0 NTU.

     

    Cor – A cor é um dado que indica a

    presença substâncias dissolvidas na água. Assim como a turbidez, a cor é um

    parâmetro de aspecto estético de aceitação ou rejeição do produto.

    De acordo com a Portaria, o valor máximo

    permissível de cor na água distribuída é de 15,0 U.C. (FONTE: SITE SABESP)

     

    Na letra B tem uma pegadinha, o certo seria microrganismo Aeróbio.

  • Acredito que a alternativa D esteja se referindo ao fenômeno chamado EUTROFIZAÇÃO, que é a proliferação de algas devido à alta concentração de nutrientes gerados pela degradação dos compostos orgânicos.

    Em relação à alternativa E, o fato de ter algum material dissolvido na água não implica necessariamente a diminuição de sua transparência.


ID
2804599
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Alimentar o elevado contingente populacional humano de modo sustentável depende de

Alternativas
Comentários
  • crescer de forma que não prejudique as futuras gerações

  • manutenção do menor número possível de vias de fluxo energético como forma de controlar a produtividade primária.

    diminuição dos custos de produção pela utilização de subsídios energéticos aplicados na agricultura convencional.

    intensificação sustentável que implica em aumentar a produtividade sem aumentar o impacto ambiental e a área cultivada.

    aumento do valor nutritivo dos alimentos por meio da estocagem dos nutrientes na biomassa vegetal e redução no solo.

    aumento da diversidade da comunidade microbiana do solo a fim de tornar a ciclagem de nutrientes mais aberta.


ID
2804602
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

As afirmações abaixo se referem à exploração de espécies de ambientes naturais por meio de extrativismo.


I. O método de estorço fixo utiliza o mesmo esforço de retirada de indivíduos da espécie que está sendo explorada, o qual é dependente do número de organismos coletados.

II. O método de cota fixa consiste na retirada de um número fixo de indivíduos da espécie que está sendo explorada, durante um determinado tempo.

III. O método da proporção fixa consiste na exploração de uma proporção constante de indivíduos da população.

IV. Um problema associado ao método da cota fixa é que se, durante o período de exploração, a taxa de retirada de indivíduos ultrapassar a taxa de recrutamento da população, pode haver dificuldade de recuperação do tamanho populacional.

V. O método da proporção fixa é facilmente aplicado, em função da simplicidade de determinação do tamanho das populações, o que permite calcular o número de indivíduos que pode ser coletado.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas

ID
2804605
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

Sobre as fontes renováveis da matriz energética brasileira, é correto afirmar que a energia

Alternativas

ID
2804608
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Engenharia Ambiental e Sanitária
Assuntos

As regiões e bacias hidrográficas do Distrito Federal e entorno estão contempladas em:

Alternativas
Comentários
  • Dê zoom na legenda: http://wbrasilia.com/mapahidrograficobrasiliadf001.jpg

    http://cerratense.com.br/fotosdocumento/patimonioaguasemendadas/Mapa%20Bacias.JPG

  • Região Hidrográfica do Rio ParanÁ: Bacias Hidrográficas dos Rios São Bartolomeu, Paranoá, Descoberto, Corumbá e São Marcos;

    Região Hidrográfica do Rio São Francisco: Bacia Hidrográfica do Rio Preto; e

    Região Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia: Bacia Hidrográfica do Rio Maranhão.

    era pra ta escrito bacia do rio PARANÁAAAAAAAAAAAAAAAA

    mas tudo bem ne

    foi a mesma banca que escreveu "vereador" do DF

  • Prezado aluno, primeiro ponto que temos de observar é que em relação às doze Regiões Hidrográficas que existem no Brasil nenhuma se chama Paranoá. Temos a Região Hidrográfica Paraná! Paranoá não!!!

    No Distrito Federal temos a Bacia Hidrográfica Paranoá, que fica dentro da Região Hidrográfica Paraná. Diferentemente do avaliador que fez esta questão (que não foi anulada), nós não podemos confundir uma coisa com a outra.

    Como todas as alternativas falavam desta bendita Bacia Hidrográfica do Paranoá, que não existe, o jeito mesmo foi ignorar essa incorreção para tentar acertar a questão.

    Lembra da nossa tabelinha sobre as bacias hidrográficas? Pois é, ela é muito cobrada em provas de Realidade do Distrito Federal, então você tem de aprendê-la com urgência.

    a) Esta alternativa está considerada incorreta por um motivo que considero bobo nestas circunstâncias – e que acaba pegando o candidato bem preparado, mas que resolve a prova com pressa. Os rios apontados e as respectivas bacias hidrográficas estão corretos, ficou faltando apenas citar as Regiões dos rios Tocantins e Araguaia, o que foi feito no item b. ITEM INCORRETO.

    b) ITEM CORRETO

    c) O erro está em dizer que o do Rio Corumbá faz parte da Região Hidrográfica do Rio São Francisco, quando o correto é a bacia do Rio Paranoá. ITEM INCORRETO.

    d) Outro item que foi considerado incorreto por estar simplesmente incompleto. A correspondência que ele faz entre as Bacias hidrográficas principais e os rios está correta. ITEM INCORRETO.

    e) O grande erro dessa questão é dizer que o rio São Bartolomeu faz parte da Região Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia. ITEM INCORRETO.

    Gabarito: B

  • PMDESCOBRETUDO - MAR PRETO -> vi no youtube

  • O São Francisco é PRETO, Tocantins-Araguaia é caminho do MARANHÅO e todo Paraná é todo o resto


ID
2804611
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

A gestão da qualidade dos recursos hídricos deve conciliar interesses com elevado potencial de gerar conflitos em relação aos usos pretendidos para os corpos d’água, como

Alternativas
Comentários
  • um exemplo e fazer um poco artesiano na sua casa e ter uma companhia que abastece...ai vc pensa que nao tera de pagar pela agua consumida no seu poco, masssss vc tem que pagar kkkkk...pq vc produz o esgoto...
  • Não fiquei muito convencido com o gabarito dessa questão.

    Entendo que a geração de energia e o transporte hidroviário apresentam um conflito mais importante do que a pesca comercial e o abastecimento de água.

  • essa questao deveria ser anulada,


ID
2804617
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Sobre a aplicação da Avaliação Ambiental Estratégica, é correto afirmar que apresenta

Alternativas
Comentários
  • show de questao ai sabe fazer um candidato errar!
  • A Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) é o instrumento de planejamento que objetiva a avaliação dos impactos ambientais com visão estratégica para subsidiar o processo de tomada de decisão, auxiliando a integração ambiental e a avaliação de riscos e oportunidades de estratégias de ação associadas à formulação de projetos mais abrangentes, consolidados como políticas, planos ou programas (PPPs) associados ao desenvolvimento sustentável.


    Esta consiste na avaliação da qualidade do meio ambiente, por meio de um procedimento sistemático e contínuo de alternativas de desenvolvimento com a elaboração de diagnósticos de referência, cenários tendenciais e propositivos – com análises e considerações estratégicas das alternativas para atingir os objetivos propostos, proposição de diretrizes de planejamento, monitoramento, gestão e avaliação concretizados em PPPs. Além de prever a integração efetiva de considerações biofísicas, econômicas, sociais e políticas nos processos públicos e institucionais.


  • No entanto, a evolução da aplicação desse tipo de avaliação (AIA) restringiu-se apenas àquelas ações relacionadas com projetos específicos (empreendimentos). Assim, nos últimos anos a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE), cuja aplicação está crescendo em vários países desenvolvidos e organizações internacionais, vem sendo apresentada como uma forma de avaliação de impactos ambientais de ações estratégicas (políticas, planos e programas governamentais), que possibilita a consideração das questões ambientais, dentro do processo de planejamento e tomada de decisão, de forma mais efetiva que a AIA, tornando essas ações mais fortes ambientalmente.

    [...]

    As limitações técnicas estão relacionadas com o fato de que a AAE abrange uma grande área e um grande número de alternativas, tornando a coleta e análise de dados bastante complexas; possuem um nível de incerteza maior do que a AIA para projetos; com freqüência se depara com informações limitadas ou incompatíveis; no caso da AAE em nível nacional, pode acontecer de se desprezarem impactos que são importantes em nível local, mas que não têm influência na decisão em nível nacional.

    FONTE: Aparecida Antônia de Oliveira e Marcel Bursztyn


ID
2804620
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Meio Ambiente
Assuntos

Uma das fases do procedimento operacional do projeto de zoneamento ecológico do Brasil é

Alternativas
Comentários
  • O Projeto ZEE Brasil será executado através de quatro fases de trabalho que abrange o Planejamento do Projeto, o Diagnóstico, o Prognóstico e a Implementação.

    A) ERRADO - Não faz parte das fases do procedimento operacional do ZEE.

    B) ERRADO - O planejamento é o ponto de partida para orientar as articulações político-institucionais necessárias a sua viabilização, identificar as demandas técnicas, financeiras, institucionais e sociais, mobilizar os recursos financeiros e humanos necessários à execução.

    C) ERRADO - O diagnóstico não parte de um levantamento aleatório e exaustivo de dados disponíveis, sendo orientado, ao contrário, para objetivos previamente discutidos e fixados.

    D) ERRADO - Se refere ao planejamento.

    E) CERTO - O Prognóstico deverá elaborar, a partir da correlação das informações, a situação atual e os cenários tendenciais e desejados, as unidades integradas propostas e as zonas de planejamento