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Prova FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Consultor Técnico-Legislativo - Administrador


ID
2811757
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Juventude de hoje, de ontem e de amanhã


      A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo. Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.

      No encontro de duas gerações, a que murcha e a que floresce, há uma irrisão dramática, um momento de culpas, apreensões e incertezas. As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror. Assim, o momento desse encontro é um espelho cujas imagens o tempo deforma, sem que se desfaça, para o moço e para o velho, a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só, um homem só, uma tragédia só.

      O poeta romântico inglês Shelley poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas: nasceu de família respeitável e rica, foi bonito, sincero, revoltado, idealista, violento, amoroso, apaixonado pela vida e pela morte, inteligente, confuso e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças. E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal.

(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 135-136) 

A afirmação inicial A juventude é estranha encontra em seguida uma justificativa quando o autor argumenta que os jovens,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C  O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.

  • Gabarito C

     

    C) incorporando valores de outros tempos, acumulam erros e acertos do passado, como se numa transmissão sobrenatural. 

     

     "A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo"   +  Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático

  • Parem de fazer propaganda em local de estudo. Vamos denunciar vcs
  • socorro deus

  • A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo. Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.

     

    Letra: C 

    Incorporando valores de outros tempos, acumulam erros e acertos do passado, como se numa transmissão sobrenatural. 

     

     

     

     

  • Letra A – ERRADA – É errado afirmar que os jovens se recusam a crer que ainda haja ideais a serem perseguidos. No primeiro parágrafo, no trecho “pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado”, dá-se a entender que os jovens se sentem desafiados a buscar novas conquistas; no mesmo parágrafo, no trecho “[pesa-lhe] a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático”, é possível afirmar que o jovem é, ao mesmo tempo, idealista e egoísta. No último parágrafo, o próprio exemplo do poeta Shelley, segundo o texto um padrão que deveria ser seguido por todos os adolescentes de todas as épocas, é apresentado como idealista.

    Letra B – ERRADA – Segundo o texto, não é a juventude que é passada “a limpo”, mas sim a velhice. Esta é passada a limpo justamente na transição entre as duas gerações, a que floresce e que murcha.

    Letra C – CERTA – O trecho “Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões.” traduz a ideia de que os jovens incorporam valores de outros tempos. Além disso, no trecho “pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.”, o autor compara a transmissão de erros e acertos, de vícios e virtudes, de uma geração para outra, a uma sessão espírita permanente, fazendo, assim, uma analogia com eventos sobrenaturais. 

    Letra D – ERRADA – É errado afirmar que os jovens, de forma generalizada, rejeitam as heranças culturais disponíveis. O trecho “Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados” dá a entender que, ao herdar o conhecimento de gerações passadas, cria-se uma responsabilidade para o jovem.

    Letra E – ERRADA – Na verdade, para construir seus futuros e ideais, os jovens se espelham nos mais velhos, enxergando nestes um futuro que não desejam para si. Isso fica bem evidente no seguinte trecho “As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror”. Isso significa que os jovens não se espelham em si, mas sim se espelham nos mais velhos, tomando estes, muitas vezes, como contraexemplos para o futuro que almejam ter.

    Resposta: C

  • Eita, meu Deus!!!!! esses texto que não entendo nada

  • Letra A – ERRADA – É errado afirmar que os jovens se recusam a crer que ainda haja ideais a serem perseguidos. No primeiro parágrafo, no trecho “pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado”, dá-se a entender que os jovens se sentem desafiados a buscar novas conquistas; no mesmo parágrafo, no trecho “[pesa-lhe] a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático”, é possível afirmar que o jovem é, ao mesmo tempo, idealista e egoísta. No último parágrafo, o próprio exemplo do poeta Shelley, segundo o texto um padrão que deveria ser seguido por todos os adolescentes de todas as épocas, é apresentado como idealista.

    Letra B – ERRADA – Segundo o texto, não é a juventude que é passada “a limpo”, mas sim a velhice. Esta é passada a limpo justamente na transição entre as duas gerações, a que floresce e que murcha.

    Letra C – CERTA – O trecho “Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões.” traduz a ideia de que os jovens incorporam valores de outros tempos. Além disso, no trecho “pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.”, o autor compara a transmissão de erros e acertos, de vícios e virtudes, de uma geração para outra, a uma sessão espírita permanente, fazendo, assim, uma analogia com eventos sobrenaturais. 

    Letra D – ERRADA – É errado afirmar que os jovens, de forma generalizada, rejeitam as heranças culturais disponíveis. O trecho “Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados” dá a entender que, ao herdar o conhecimento de gerações passadas, cria-se uma responsabilidade para o jovem.

    Letra E – ERRADA – Na verdade, para construir seus futuros e ideais, os jovens se espelham nos mais velhos, enxergando nestes um futuro que não desejam para si. Isso fica bem evidente no seguinte trecho “As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror”. Isso significa que os jovens não se espelham em si, mas sim se espelham nos mais velhos, tomando estes, muitas vezes, como contraexemplos para o futuro que almejam ter.

    Resposta: C

  • Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.


ID
2811760
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Juventude de hoje, de ontem e de amanhã


      A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo. Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.

      No encontro de duas gerações, a que murcha e a que floresce, há uma irrisão dramática, um momento de culpas, apreensões e incertezas. As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror. Assim, o momento desse encontro é um espelho cujas imagens o tempo deforma, sem que se desfaça, para o moço e para o velho, a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só, um homem só, uma tragédia só.

      O poeta romântico inglês Shelley poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas: nasceu de família respeitável e rica, foi bonito, sincero, revoltado, idealista, violento, amoroso, apaixonado pela vida e pela morte, inteligente, confuso e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças. E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal.

(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 135-136) 

O poeta inglês Shelley, segundo o autor do texto, poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas porque nele

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D.

    = Os impulsos amorosos, idealistas e esperançosos conviviam com duras invectivas contra o que julgasse maligno. 

    INVECTIVAS = CRÍTICAS

  • Lá vem a FCC com essas questões subjetivas.

     

  • Gabarito D

     

    E aí você erra a questão pois não tem certeza do significado da palavra INVECTIVA. Está anotado.... palavra adicionada ao meu pobre vocabulário!!

     

    INVECTIVA: críticas, censuras, repreensões, abusos, agravos

  • " E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal. "

  • E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal

  • Que texto!!!!!!!!!!!!!!

    É prazeroso quando a banca coloca um texto com conteúdo de verdade. Sem dúvida, esta frase vai ficar marcada: "A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo."


  • Gabarito: Letra D

     

     O poeta romântico inglês Shelley poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas: nasceu de família respeitável e rica, foi bonito, sincero, revoltado, idealista, violento, amoroso, apaixonado pela vida e pela morte, inteligente, confuso e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças.


    instagram: concursos_em_mapas_mentais

  • LETRA A: o espírito revoltoso de um marginalizado. Errado: "Nasceu de família respeitável e rica"


    LETRA B: a sensibilidade à flor da pele fazia com que ele se dedicasse plenamente ao culto dos mais altos ideais. Errado. Acredito que haja extrapolação porque não há evidências no texto de que ele se dedique inteiramente a isso.


    LETRA C: as qualidades negativas deixavam em segundo plano as positivas. O texto não dá prioridade às suas qualidades negativas; só fala que ele era uma adolescente normal, com qualidades e defeitos. Diz, inclusive, que ele "não era um monstro".


    LETRA D: os amigos já explicaram bem.


    LETRA E: as intenções críticas mais contundentes acabavam sucumbindo ao lirismo. Errado; ambos conviviam bem. "Enquanto escrevia versos musicais [...] atirava-se feroz contra o conformismo do clero..."

  • Meu Deus... kkk que texto.

  • Júlia Küster, você trabalha na Empiricus junto com a Betina? 

  • Letra A – ERRADA – É errado afirmar que Shelley era uma personalidade arrebatada pelos mais ferozes sentimentos. O autor deixa isso bem claro, ao afirmar que “[Shelley] Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças.”.

    Letra B – ERRADA – O sentido do advérbio “plenamente” está associado a ideia de “permanentemente”. E isso não é verdade, segundo o texto, pois Shelley, ao mesmo tempo que se dedicava à escrita de “versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social”, mantinha uma postura feroz contra o conformismo do clero.

    Letra C – ERRADA – O autor, ao explorar o perfil romântico e, ao mesmo tempo, revoltoso do poeta Shelley, não está propriamente relativizando seus defeitos e enaltecendo suas qualidades. Ele simplesmente dá a entender que essa mistura de atributos poderia ser tomada como a caracterização padrão de jovens de todas as épocas.

    Letra D – CERTA – O item exige o conhecimento do significado do vocábulo “invectivas”. Mesmo desconhecendo seu significado dicionário, é possível contextualmente associá-lo a algo negativo, relacionado a “ataques”, “ofensas”, “insultos”.

    Isso posto, é o que exatamente ocorreu com Shelley: ao mesmo tempo que escrevia versos amorosos, ele se lançava em ofensivas contra aquilo que julgava ser maligno, materializado à época no conformismo do clero, na monarquia, nas leis vigentes e no farisaísmo (na hipocrisia) universal.

    Letra E – ERRADA – É errado afirmar que as críticas do poeta sucumbiam ao seu tom lírico. As duas posturas coexistiam.

    Resposta: D

  • Letra A – ERRADA – É errado afirmar que Shelley era uma personalidade arrebatada pelos mais ferozes sentimentos. O autor deixa isso bem claro, ao afirmar que “[Shelley] Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças.”.

    Letra B – ERRADA – O sentido do advérbio “plenamente” está associado a ideia de “permanentemente”. E isso não é verdade, segundo o texto, pois Shelley, ao mesmo tempo que se dedicava à escrita de “versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social”, mantinha uma postura feroz contra o conformismo do clero.

    Letra C – ERRADA – O autor, ao explorar o perfil romântico e, ao mesmo tempo, revoltoso do poeta Shelley, não está propriamente relativizando seus defeitos e enaltecendo suas qualidades. Ele simplesmente dá a entender que essa mistura de atributos poderia ser tomada como a caracterização padrão de jovens de todas as épocas.

    Letra D – CERTA – O item exige o conhecimento do significado do vocábulo “invectivas”. Mesmo desconhecendo seu significado dicionário, é possível contextualmente associá-lo a algo negativo, relacionado a “ataques”, “ofensas”, “insultos”.

    Isso posto, é o que exatamente ocorreu com Shelley: ao mesmo tempo que escrevia versos amorosos, ele se lançava em ofensivas contra aquilo que julgava ser maligno, materializado à época no conformismo do clero, na monarquia, nas leis vigentes e no farisaísmo (na hipocrisia) universal.

    Letra E – ERRADA – É errado afirmar que as críticas do poeta sucumbiam ao seu tom lírico. As duas posturas coexistiam.

    Resposta: D

  • Apesar da B ter o plenamente, fiquei em dúvida entre ela e a D por causa desse trecho. "e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças."

    Porém errei, né kkk


ID
2811763
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Juventude de hoje, de ontem e de amanhã


      A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo. Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.

      No encontro de duas gerações, a que murcha e a que floresce, há uma irrisão dramática, um momento de culpas, apreensões e incertezas. As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror. Assim, o momento desse encontro é um espelho cujas imagens o tempo deforma, sem que se desfaça, para o moço e para o velho, a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só, um homem só, uma tragédia só.

      O poeta romântico inglês Shelley poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas: nasceu de família respeitável e rica, foi bonito, sincero, revoltado, idealista, violento, amoroso, apaixonado pela vida e pela morte, inteligente, confuso e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças. E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal.

(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 135-136) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

     

    atirava-se feroz contra o conformismo do clero (3° parágrafo) 

     

    empenhava-se bravamente no combate à resignação da classe clerical.

     

    Resignação: aceitação, conformação, conformidade

  • Como acertar esse tipo de questão? 

    Nunca tenho confiança na alternativa escolhida.

  •  Acertei essa questão por eliminação na avaliação das respostas:

    - é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo (1° parágrafo) = é a humanidade velha imperando oportunamente sobre a nova.

    Errado, seria o contrário. É a juventude se tornando velha.

    - Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria (1° parágrafo) = na alternância de deslizes e acertos, magnetizam-se as gerações.  

    Errado, Magma não é o mesmo que magnetizar. Magma, como se fosse uma fusão dos erros e acertos e magnetizar seria atraem-se as gerações.

    - uma irrisão dramática, um momento de culpas (2° parágrafo) = um drama irrisório, um instante de remorsos.

     Errado.  Uma irrisão dramática = um riso dramático de menosprezo. Um drama irrisório = Um drama insignificante ou sem relevancia.

    - a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só (2° parágrafo) = a incrível sensação de que ambas as imagens são uma única.  

     Errado. A sinistra impressão é o contrário a incrivel sensação. Ao nos vermos envelhercer é uma sensação estranha e com certeza não é incrivel.

    - atirava-se feroz contra o conformismo do clero (3° parágrafo) = empenhava-se bravamente no combate à resignação da classe clerical.

    Certo. Atirava-se feroz = empenhava-se bravamente. Contra o conformismo = no combate à resignação. Clero = classe clerical.

  • Que idioma é esse?

  • comecei a fazer as questões da FCC agora, já estou assustada rs

  • Também estou assustado, que nível de interpretação é esse? preciso de ajuda rs

  • É o tipo de questão que além de conhecimento você tem que ter muita fé. Fica entre duas, mira numa, segura na mão de Deus e vai!

  • Nunca subestime as questões de português da FCC.


    Avante !


    " A dor é passageira, o cargo é para sempre"

  • Significado de Irrisão. substantivo feminino Ação de rir com intuito de desdenhar ou de menosprezar. Algo ou alguém que é alvo de zombaria, de risos: depois do divórcio ele virou motivo de irrisão pública.

     

    Irrisório significa insignificante, que tem pouca ou nenhuma relevância, ou que tem a mínima importância.

  • Débora Teodoro Eu também! kkkkkkkkk

  • Questão do capeta!

  • Fiquei entre a D e a E,

    o que me fez optar pela E foi o sentido de"sinistra impressão" que me pareceu negativo, já "incrível sensação" me pareceu algo positivo.

    Avante, rumo ao nome na lista!!!

  • Pelo amor de Deus! Que nível é esse kkkkkkkk tô abismado.

  • Gabarito: E

    ------

    Significado de Irrisório by Google:

     

    adjetivo

    1.

    em que há irrisão.

    2.

    que é dito ou feito com intenção de provocar irrisão; risível, cômico, ridículo.

     

    Alguém poderia explicar o erro da letra C?

  • a) é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo (1° parágrafo) = é a humanidade velha imperando oportunamente sobre a nova.

    R = passada indefinidamente não é similar a imperando...

    b) Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria (1° parágrafo) = na alternância de deslizes e acertos, magnetizam-se as gerações.

    uma geração sem conhecimento(lega) e a outra com erros e sabedoria, não diz que exista uma ligação/magnetização entre as duas gerações

    c) Uma irrisão dramática, um momento de culpas (2° parágrafo) = um drama irrisório, um instante de remorsos.

    irrisão = ato de fazer rir, zombar, logo não tem relação com drama...

    d)a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só (2° parágrafo) = a incrível sensação de que ambas as imagens são uma única.

    sinistro - algo estranho, desatroso. Logo não tem relação com 'incrível'

    e)atirava-se feroz contra o conformismo do clero (3° parágrafo) = empenhava-se bravamente no combate à resignação da classe clerical.

  • Atirava = Empenhava ???

  • Letra A – ERRADA – A ideia original de “passar a limpo” não se compatibiliza com a forma verbal “imperar”. A primeira está associada à ideia de “revisar, corrigir”, ao passo que a segunda, “dominar, sobrepujar”.

    Letra B – ERRADA – A ideia original de “legar” não se compatibiliza com “alternar”. A primeira está associada à ideia de “transmitir como herança”, ao passo que a segunda, “mudar, revezar”.

    Letra C – ERRADA – O vocábulo “irrisão” está associado à ideia de “zombaria, desprestígio”. Este é cognato (mesma raiz, radical) do adjetivo “irrisório”, associado a “sem valor, desprezível”.

    Note que originalmente se fala em “irrisão dramática”, ou seja, uma zombaria dramática, que gera aflição, comoção.

    A reescrita propõe “drama irrisório”, dando a entender que se trata de um drama sem relevância, um sofrimento de pouco valor, sem importância.

    Letra D - ERRADA – A diferença é bem sutil. Enquanto que o adjetivo “sinistro” carrega a significação de “assustador”, o adjetivo “incrível” está associado à ideia de “inacreditável”.

    Letra E – CERTA – A forma “atirava-se feroz contra” é bem traduzida por “empenhava-se bravamente no combate”. Além disso, “resignação” tem como sinônimo “conformismo”.

    Resposta: E

  • Letra A – ERRADA – A ideia original de “passar a limpo” não se compatibiliza com a forma verbal “imperar”. A primeira está associada à ideia de “revisar, corrigir”, ao passo que a segunda, “dominar, sobrepujar”.

    Letra B – ERRADA – A ideia original de “legar” não se compatibiliza com “alternar”. A primeira está associada à ideia de “transmitir como herança”, ao passo que a segunda, “mudar, revezar”.

    Letra C – ERRADA – O vocábulo “irrisão” está associado à ideia de “zombaria, desprestígio”. Este é cognato (mesma raiz, radical) do adjetivo “irrisório”, associado a “sem valor, desprezível”.

    Note que originalmente se fala em “irrisão dramática”, ou seja, uma zombaria dramática, que gera aflição, comoção.

    A reescrita propõe “drama irrisório”, dando a entender que se trata de um drama sem relevância, um sofrimento de pouco valor, sem importância.

    Letra D - ERRADA – A diferença é bem sutil. Enquanto que o adjetivo “sinistro” carrega a significação de “assustador”, o adjetivo “incrível” está associado à ideia de “inacreditável”.

    Letra E – CERTA – A forma “atirava-se feroz contra” é bem traduzida por “empenhava-se bravamente no combate”. Além disso, “resignação” tem como sinônimo “conformismo”.

    Resposta: E

  • Sorte que acreditei em mim kkkkkk...Nessa D o erro era bem sucinto!

  • Sorte que acreditei em mim kkkkkk...Nessa D o erro era bem sucinto!

  • Letra A – ERRADA – A ideia original de “passar a limpo” não se compatibiliza com a forma verbal “imperar”. A primeira está associada à ideia de “revisar, corrigir”, ao passo que a segunda, “dominar, sobrepujar”.

    Letra B – ERRADA – A ideia original de “legar” não se compatibiliza com “alternar”. A primeira está associada à ideia de “transmitir como herança”, ao passo que a segunda, “mudar, revezar”.

    Letra C – ERRADA – O vocábulo “irrisão” está associado à ideia de “zombaria, desprestígio”. Este é cognato (mesma raiz, radical) do adjetivo “irrisório”, associado a “sem valor, desprezível”.

    Note que originalmente se fala em “irrisão dramática”, ou seja, uma zombaria dramática, que gera aflição, comoção.

    A reescrita propõe “drama irrisório”, dando a entender que se trata de um drama sem relevância, um sofrimento de pouco valor, sem importância.

    Letra D - ERRADA – A diferença é bem sutil. Enquanto que o adjetivo “sinistro” carrega a significação de “assustador”, o adjetivo “incrível” está associado à ideia de “inacreditável”.

    Letra E – CERTA – A forma “atirava-se feroz contra” é bem traduzida por “empenhava-se bravamente no combate”. Além disso, “resignação” tem como sinônimo “conformismo”.

    Resposta: E

  • É tenso, pois a banca pode colocar palavras como: Ele peidava nas calças, ou cagava, ou borrava, ou sujava, ou melava.......TENSO DEMAIS!

  • alguém pode me confirmar qual a alternativa correta por gentileza

    fui de alternativa E

  • Nesse tipo de questão costuma aparecer palavras não tão usuais no nosso dia a dia e uma estratégia pessoal minha é me concentrar nas palavras que eu conheço e tentar analisar o contexto geral a partir delas. Se pelo menos uma palavra que eu conheço estiver aplicada de maneira equivocada, já dá pra eliminar.


ID
2811766
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Juventude de hoje, de ontem e de amanhã


      A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo. Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.

      No encontro de duas gerações, a que murcha e a que floresce, há uma irrisão dramática, um momento de culpas, apreensões e incertezas. As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror. Assim, o momento desse encontro é um espelho cujas imagens o tempo deforma, sem que se desfaça, para o moço e para o velho, a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só, um homem só, uma tragédia só.

      O poeta romântico inglês Shelley poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas: nasceu de família respeitável e rica, foi bonito, sincero, revoltado, idealista, violento, amoroso, apaixonado pela vida e pela morte, inteligente, confuso e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças. E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal.

(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 135-136) 

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E ...a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só, um homem só, uma tragédia só.

  • a) Não parece ao autor do texto, que os mais jovens omitam experiências antigas, de sorte que as carregam nos valores aonde elas se embutem. 

     

    b) Ao buscar entender os jovens – Paulo Mendes Campos, poeta e cronista, acredita que lhes caracteriza sobretudo o peso dos antecedentes.  

     

    c) O cronista encontrou no poeta Shelley, uma espécie de paradigma da juventude, conquanto a representa tanto nos erros como nos acertos. 

     

    d) O autor não postula a convicção de que os jovens sejam tão criativos, a ponto de se deixarem denegar das experiências mais antigas. 

     

    e) O autor do texto – cronista e poeta dos bons – acredita que cada nova geração absorve as experiências das que a antecederam.  

  • Alguém poderia me dizer porque a "D" está errada? (Gramaticalmente falando).

  • Ewerson, imagino eu que o erro seria aquela vírgula no predicativo.

  • A banca não está pedindo correção gramatical,  pede-se para comentar  qual é a mensagem que está de acordo com o posicionamento do texto. 

  • Letra E

    "Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos."

  • Eu errei a questão por achar que se tratava de interpretação ficando em dúvida entre a C e E, pois ambas correspondem ao que o autor quer transmitir no texto. Porém a questão pede para avaliar se a redação está clara e correta nos livres comentários, isto é, se a forma redigida está certa e por isso errei. A opção E apresenta a forma correta de escrita.

  • Os verbos absorver e absolver são palavras parônimas: são escritas de forma parecida e são pronunciadas de forma parecida, mas seus significados são diferentes, devendo ser usadas em situações diferentes. 

    Absorver é principalmente sinônimo de sorver, assimilar, consumir e açambarcar: absorver água, absorver umidade, absorver nutrientes, absorver a atenção, absorver informações,...
    Absolver é principalmente sinônimo de inocentar, desculpar, redimir e isentar: absolver o culpado, absolver do crime, absolver da culpa, absolver os pecados, absolver da obrigação,...

    Letra E

  • Na minha opinião o erro da letra "D" é a transitividade do verbo "denegar", que  é transitiva direta. Portanto, a frase deveria ser escrita dessa maneira:

    "O autor não postula a convicção de que os jovens sejam tão criativos, a ponto de se deixarem denegar as experiências mais antigas."

     

  • "A banca não está pedindo correção gramatical,  pede-se para comentar  qual é a mensagem que está de acordo com o posicionamento do texto."

     

    É claro que está pedindo. É só ler o comando da questão: "Está clara e correta a redação...". O que a questão pede é clareza e correção gramatical. Não tem nada a ver com o posicionamento do texto.

  • Considerações:

     

     a) Não pareceao autor do texto, que os mais jovens omitam experiências antigas, de sorte que as carregam nos valores aonde elas se embutem. 

     

    Caso não coloque a pontuação, há um erro de sintaxe ao separar o verbo do seu complemento.  Ex: Entre o verbo e seus objetos:


    “O trabalho     custou              caro               aos trabalhadores
                           V.T.D.I                O.D                         O.I

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

     b) Ao buscar entender os jovens – Paulo Mendes Campos, poeta e cronista, acredita que lhes caracteriza sobretudo o peso dos antecedentes.  

     

    Caracterizar pode ser verbo transitivo direto pronominal e indireto, no entanto, cabe ao sentido defini-lo: distinguir, pôr em relevo, usa-se como VTD, ou seja, .... "acredita que o peso dos antecedentes os caracteriza..."

    Em outro sentido, caracterizar-se por.... Ex. A Idade Média caracteriza-se pelo feudalismo. 

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

     c) O cronista encontrou, no poeta Shelley, uma espécie de paradigma da juventude, conquanto a representa tanto nos erros como nos acertos. 

     

    *Erro de pontuação, caso não coloque a vírgula, há erro ao separar o verbo de seus complementos. 

     

    **Conquanto é um conjunção concessiva, portanto, é usual que, nas orações concessivas, empreguemos o modo subjuntivo. Ex: não saberei nunca escrever sobre ele, embora tenha tentato mais de uma vez. Logo, tem-se que o correto seria ...."conquanto represente....."

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

     d) O autor não postula a convicção de que os jovens sejam tão criativos, a ponto de se deixarem denegar das experiências mais antigas. 

     

    Aqui há erro na regência verbal. O verbo denegar no sentido de dizer que não é verdade, negar um crime, não dar ajuda, indeferir uma petição, não aceitar é verbo transitivo direto, portanto, o correto seria ...." denegar as experiências....."

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

     e) O autor do texto – cronista e poeta dos bons – acredita que cada nova geração absorve as experiências das que a antecederam.  Correto!

  • Alguém sabe se a frase poderia ser escrita com pronome "lhe" ao invés de "a", uma vez que o verbo anteceder aceita as duas transitividades sem alteração do sentido?



    O autor do texto – cronista e poeta dos bons – acredita que cada nova geração absorve as experiências das que a antecederam.  


    O autor do texto – cronista e poeta dos bons – acredita que cada nova geração absorve as experiências das que lhe antecederam.  

  • Alguém sabe se a frase poderia ser escrita com pronome "lhe" ao invés de "a", uma vez que o verbo anteceder aceita as duas transitividades sem alteração do sentido?



    O autor do texto – cronista e poeta dos bons – acredita que cada nova geração absorve as experiências das que a antecederam.  


    O autor do texto – cronista e poeta dos bons – acredita que cada nova geração absorve as experiências das que lhe antecederam.  

  • Gabriel Soares está totalmente correto em sua colocação. A Flávia Rita disse que esse tipo de questão não tem nada a ver com o texto. Eis a razão do "livre comentário".

  • RESOLUÇÃO
    Letra A – ERRADA – A vírgula após “texto” isola equivocadamente a oração principal “Não parece ao autor do texto” da oração subordinada substantiva subjetiva “que os mais jovens...”. Traduzindo de forma mais simples, tal vírgula isola o predicado do seu sujeito, que é oracional.  
    Além disso, está errado o emprego de “aonde”. Primeiramente porque a forma verbal “se embutem” pede a regência da preposição “em” (se embutem em algo), tornando inviável o emprego da forma “aonde”, que requer a preposição “a”. Não bastasse isso, o termo antecedente “valores” não transmite a ideia de lugar, de tal forma que nem mesmo a forma “onde” seria viável. É necessário o emprego da forma “em que” ou “nos quais”.

    A reescrita correta ficaria:
    Não parece ao autor do texto que os mais jovens omitam experiências antigas, de sorte que as carregam nos valores em que (nos quais) elas se embutem. 
    Letra B – ERRADA – Está errado o emprego de travessão após “jovens”. Deve-se empregar vírgula para isolar a oração adverbial “Ao se buscar entender os jovens”. Travessões são utilizados para introduzir falas, esclarecimentos, ou isolar apostos explicativos e orações adjetivas explicativas.
    Além disso, está incorreto o emprego do pronome “lhes” para substituir o objeto direto do verbo “caracteriza” (algo caracteriza alguém). Deve-se empregar o pronome “os” para tal fim.
    A reescrita correta ficaria:
    Ao buscar entender os jovens, Paulo Mendes Campos, poeta e cronista, acredita que os caracteriza sobretudo o peso dos antecedentes.
    Letra C – ERRADA – O conector “conquanto” estabelece entre as orações uma relação de concessão. Equivale a “embora”, “apesar de”. Sua presença na frase a torna incoerente, portanto!
    Para dar coesão e coerência à frase, deve-se empregar um conector explicativo/causal: porque, uma vez que, já que, visto que, porquanto, etc.
    Provavelmente a questão quis confundir na cabeça do candidato os conectores porquanto – causal/explicativo – e conquanto – concessivo.
    Letra D – ERRADA – Muito sutil! Primeiramente o candidato deve reconhecer o significado do verbo “denegar”, cujo significado é “recusar”, “não reconhecer validade ou veracidade”. Até aí tudo bem! O grande problema é saber que o verbo “denegar” é transitivo direto (denegar algo) ou transitivo direto e indireto (denegar algo a alguém).
    Sabendo dessa específica informação, é necessário suprimir a preposição “de”.
    A reescrita correta ficaria:
    O autor não postula a convicção de que os jovens sejam tão criativos, a ponto de se deixarem denegar as experiências mais antigas.
    Letra E – CERTA – O emprego dos travessões está correto, haja vista que isola o aposto explicativo “poeta e cronista dos bons”. Poderia causar estranhamento a construção “das que”, mas ela está correta.
    Observe que é possível visualizar “gerações” antes do “que”: ... acredita que cada nova geração absorve as experiências das (gerações) que a antecederam.
    Resposta: Letra E

     

     

     

     

     

  • Gabarito - E

     

    a) Não parece [ , ] ao autor do texto, que os mais jovens omitam experiências antigas, de sorte que as carregam nos valores aonde elas se embutem. 

     

    ▻ Deve haver 1 vírgula isolando a expressão intercalada.

    ▻ O termo Aonde deve ser usado apenas para indicar lugar em que algo ou alguém está, este expressa a ideia de destino, movimento. Ex.: Brenda, aonde você irá depois das visitas?. Correção: "[...] nos valores nos quais elas se embutem"

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------

    b) Ao buscar entender os jovens – Paulo Mendes Campos, poeta e cronista, acredita que OS caracteriza sobretudo o peso dos antecedentes.  

     

    ▻ O verbo "caracterizar" é transitivo direto, portanto, deve estar acompanhado de um pronome que substitua um objeto direto (os jovens), que pode ser o, a, os, as. 

     

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------

    c) O cronista encontrou [ , ] no poeta Shelley, uma espécie de paradigma da juventude, conquanto a represente tanto nos erros como nos acertos. 

     

    ▻ Deve haver 1 vírgula isolando a expressão intercalada.

    ▻ A conjunção "conquanto" é concessiva, portanto, obriga o verbo posposto a estar no presente do subjuntivo, em caso de dúvida, substitua o "conquanto" por "embora".

     

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  • e) O autor do texto – cronista e poeta dos bons – acredita que cada nova geração absorve as experiências das que a antecederam.

    Questão de redação, para avaliar a correção gramatical e a clareza.

    Comenta-se aqui um erro de cada alternativa, embora possa existir mais de um (um erro basta!).

    a) Não parece ao leitor do texto, que... (a vírgula separa o sujeito oracional do verbo)

    b) Ao buscar entender os jovens Paulo Mendes Campos, poeta e cronista, acredita... (o travessão deveria ser vírgula)

    c) O cronista encontrou no poeta Shelley, uma espécie... (a vírgula separa o verbo do objeto)

    d)... a ponto de se deixarem denegar das experiências... (há erro de regência

    FONTE: Tereza Cavalcanti - GranCursos

  • Letra A – ERRADA – A vírgula após “texto” isola equivocadamente a oração principal “Não parece ao autor do texto” da oração subordinada substantiva subjetiva “que os mais jovens...”. Traduzindo de forma mais simples, tal vírgula isola o predicado do seu sujeito, que é oracional. 

    Além disso, está errado o emprego de “aonde”. Primeiramente porque a forma verbal “se embutem” pede a regência da preposição “em” (se embutem em algo), tornando inviável o emprego da forma “aonde”, que requer a preposição “a”. Não bastasse isso, o termo antecedente “valores” não transmite a ideia de lugar, de tal forma que nem mesmo a forma “onde” seria viável. É necessário o emprego da forma “em que” ou “nos quais”.

    A reescrita correta ficaria:

    Não parece ao autor do texto que os mais jovens omitam experiências antigas, de sorte que as carregam nos valores em que (nos quais) elas se embutem.

    Letra B – ERRADA – Está errado o emprego de travessão após “jovens”. Deve-se empregar vírgula para isolar a oração adverbial “Ao se buscar entender os jovens”. Travessões são utilizados para introduzir falas, esclarecimentos, ou isolar apostos explicativos e orações adjetivas explicativas.

    Além disso, está incorreto o emprego do pronome “lhes” para substituir o objeto direto do verbo “caracteriza” (algo caracteriza alguém). Deve-se empregar o pronome “os” para tal fim.

    A reescrita correta ficaria:

    Ao buscar entender os jovens, Paulo Mendes Campos, poeta e cronista, acredita que os caracteriza sobretudo o peso dos antecedentes.

    Letra C – ERRADA – O conector “conquanto” estabelece entre as orações uma relação de concessão. Equivale a “embora”, “apesar de”. Sua presença na frase a torna incoerente, portanto!

    Para dar coesão e coerência à frase, deve-se empregar um conector explicativo/causal: porque, uma vez que, já que, visto que, porquanto, etc.

    Provavelmente a questão quis confundir na cabeça do candidato os conectores porquanto – causal/explicativo – e conquanto – concessivo.

    Letra D – ERRADA – Muito sutil! Primeiramente o candidato deve reconhecer o significado do verbo “denegar”, cujo significado é “recusar”, “não reconhecer validade ou veracidade”. Até aí tudo bem! O grande problema é saber que o verbo “denegar” é transitivo direto (denegar algo) ou transitivo direto e indireto (denegar algo a alguém).

    Sabendo dessa específica informação, é necessário suprimir a preposição “de”.

    A reescrita correta ficaria:

    O autor não postula a convicção de que os jovens sejam tão criativos, a ponto de se deixarem denegar as experiências mais antigas.

    Letra E – CERTA – O emprego dos travessões está correto, haja vista que isola o aposto explicativo “poeta e cronista dos bons”. Poderia causar estranhamento a construção “das que”, mas ela está correta.

    Observe que é possível visualizar “gerações” antes do “que”: ... acredita que cada nova geração absorve as experiências das (gerações) que a antecederam.

    Resposta: Letra E

  • Letra A – ERRADA – A vírgula após “texto” isola equivocadamente a oração principal “Não parece ao autor do texto” da oração subordinada substantiva subjetiva “que os mais jovens...”. Traduzindo de forma mais simples, tal vírgula isola o predicado do seu sujeito, que é oracional.  

    Além disso, está errado o emprego de “aonde”. Primeiramente porque a forma verbal “se embutem” pede a regência da preposição “em” (se embutem em algo), tornando inviável o emprego da forma “aonde”, que requer a preposição “a”. Não bastasse isso, o termo antecedente “valores” não transmite a ideia de lugar, de tal forma que nem mesmo a forma “onde” seria viável. É necessário o emprego da forma “em que” ou “nos quais”.

    A reescrita correta ficaria:

    Não parece ao autor do texto que os mais jovens omitam experiências antigas, de sorte que as carregam nos valores em que (nos quais) elas se embutem. 

    Letra B – ERRADA – Está errado o emprego de travessão após “jovens”. Deve-se empregar vírgula para isolar a oração adverbial “Ao se buscar entender os jovens”. Travessões são utilizados para introduzir falas, esclarecimentos, ou isolar apostos explicativos e orações adjetivas explicativas.

    Além disso, está incorreto o emprego do pronome “lhes” para substituir o objeto direto do verbo “caracteriza” (algo caracteriza alguém). Deve-se empregar o pronome “os” para tal fim.

    A reescrita correta ficaria:

    Ao buscar entender os jovens, Paulo Mendes Campos, poeta e cronista, acredita que os caracteriza sobretudo o peso dos antecedentes.

    Letra C – ERRADA – O conector “conquanto” estabelece entre as orações uma relação de concessão. Equivale a “embora”, “apesar de”. Sua presença na frase a torna incoerente, portanto!

    Para dar coesão e coerência à frase, deve-se empregar um conector explicativo/causal: porque, uma vez que, já que, visto que, porquanto, etc.

    Provavelmente a questão quis confundir na cabeça do candidato os conectores porquanto – causal/explicativo – e conquanto – concessivo.

    Letra D – ERRADA – Muito sutil! Primeiramente o candidato deve reconhecer o significado do verbo “denegar”, cujo significado é “recusar”, “não reconhecer validade ou veracidade”. Até aí tudo bem! O grande problema é saber que o verbo “denegar” é transitivo direto (denegar algo) ou transitivo direto e indireto (denegar algo a alguém).

    Sabendo dessa específica informação, é necessário suprimir a preposição “de”.

    A reescrita correta ficaria:

    O autor não postula a convicção de que os jovens sejam tão criativos, a ponto de se deixarem denegar as experiências mais antigas.

    Letra E – CERTA – O emprego dos travessões está correto, haja vista que isola o aposto explicativo “poeta e cronista dos bons”. Poderia causar estranhamento a construção “das que”, mas ela está correta.

    Observe que é possível visualizar “gerações” antes do “que”: ... acredita que cada nova geração absorve as experiências das (gerações) que a antecederam.

    Resposta: Letra E


ID
2811769
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Juventude de hoje, de ontem e de amanhã


      A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo. Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.

      No encontro de duas gerações, a que murcha e a que floresce, há uma irrisão dramática, um momento de culpas, apreensões e incertezas. As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror. Assim, o momento desse encontro é um espelho cujas imagens o tempo deforma, sem que se desfaça, para o moço e para o velho, a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só, um homem só, uma tragédia só.

      O poeta romântico inglês Shelley poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas: nasceu de família respeitável e rica, foi bonito, sincero, revoltado, idealista, violento, amoroso, apaixonado pela vida e pela morte, inteligente, confuso e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças. E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal.

(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 135-136) 

Há emprego de voz passiva e adequada correlação entre os tempos e modos verbais na frase:

Alternativas
Comentários
  • As experiências das gerações passadas são reconhecidas na geração de hoje...

    Quem reconhece, reconhece alguma coisa ou alguém, logo o verbo reconhercer é VTD e acompanhado do SE (pronome apassivador) concorda com o sujeito "As experiências das gerações passadas".

     

  • >Na gerações de hoje< Deveria está entre virgula.

  • Fiquei 20 minutos olhando pra essa questão

    "Reconheçam-se na geração de hoje as experiências das gerações passadas"

    Não deveria estar entre vírgulas? o.o
    Bom, acertei com o pensamento de que a questão não fala nada sobre pontuação..

  • Voz passiva sintética: VERBO + SE + SUJEITO PACIENTE ( VTD, VTDI)

  • Pronome apassivador
    VTD ou VTDI + SE

    Reconheçam-se na geração de hoje as experiências das gerações passadas.

    - As experiêcias das gerações passadas são reconhecidas na geração de hoje. 

  • o item E está errado porque não está va voz passiva

  • FCC está amando isso ( mesclar VOZ PASSIVA com CORRELAÇÃO VERBAL)

    O erro da Letra E é somente não ter a voz passiva, pois a correlação também está prejudicada:

    E- caso ( SE)  o comportamento de um jovem pareça monstruoso, pelo que guarda de paradoxal, SERIA preciso considerar a força que o leva às indecisões.

     

    Os outros erros:
      b) Não fossem as experiências dos mais velhos, cada geração haverá ( HAVERIA ) de contar apenas com suas intuições e pressentimentos. FCC AMA O SSE + RIA  e não tem a voz passiva na frase.
      c) Muitos jovens terão deixado de reconhecer a importância das experiências de outras gerações, mesmo que vierem ( VENHAM) a desfrutar delas.  ( tem voz passiva: terão deixado)
      d) Ainda que muitos jovens acreditassem que nada os ligava ás gerações passadas, não terão ( TERIA) como deixar de reconhecer o respeito que lhes devem.( não tem voz passiva)

     

    erros, avise-me.

    GABARITO ''A''

  • A questão só pergunta em qual opção há adequada correlação entre tempos e modos verbais. Não há que se falar em incorreção gramatical fora desse contexto.

  • Há emprego de voz passiva e adequada correlação entre os tempos e modos verbais na frase: 

      

    Se não pediu pontuação, não procure.

      

    LIMITE-SE ao enunciado SEMPRE

  • Que sejam reconhecidas (VTD: o quê?) as experiências passadas.

  • Satanás, é você?

  • @PRF Ben: Vi da aula de Flávia Rita que, em caso de adjuntos adverbiais de média extensão, a vírgula é facultativa. Então a pontuação estaria correta.


    Pequena extensão (até 3 sílabas ou 1 palavra): sempre facultativa.

    Média Extensão: obrigatória a vírgula se adjunto estiver no início da frase; facultativa se adjunto estiver no meio da frase.

    Grande extensão (+ de 10 sílabas): sempre obrigatória.

  • A alternativa E possui sim voz passiva, no caso voz passiva analítica (verbo ser + particípio): é preciso considerar.

    O erro está na correlação verbal: caso o comportamento de um jovem pareça monstruoso, pelo que guarda de paradoxal, é (SERÁ) preciso considerar a força que o leva às indecisões.

  • Acertei a questão, porque não fui procurar cabelo na cabeça do careca. A única alternativa na voz passiva é "A".

  • Gab. A

    Quando a voz ativa tem OD ela admite voz passiva

  • É RECONHECIDO

  • Acertei pelo pronome apassivador "se", é voz passiva sintética.


    Voz passiva sintética:



    Ex: Vende-se Dim Dim



    Voz passiva analítica:



    Dim Dim é vendido



  • Pessoal, não se prendam somente à primeira oração, leiam toda a frase.

    A parte apassivada também está na segunda oração depois da vírgula.

    Reconheçam-se na geração de hoje as experiências das gerações passadas, para que bem se compreenda a importância da transmissão dos valores.

    Verbos que podem ser apassivados são VTD e VTDI, pois o OD se torna o sujeito.

    Que é que SE compreenda?

    a importância da transmissão dos valores.

    Qualquer erro avisa

  • Alguém poderia me explicar a razão de o verbo RECONHECER estar no SUBJUNTIVO se não há nenhuma expressão que o determine na oração principal?

  • Gostaria de saber a respeito do comentário do Eliel Madeiro que está muito completo, mas tenho dúvida quanto ao item C em seu comentário que ele afirma que "terão deixado" está na voz passiva. Bem, ao meu ver não está na voz passiva, primeiro pq o verbo auxiliar não é "ser ou estar", que apesar da possibilidade de haver outros verbos auxiliares para o emprego da voz passiva também achei está na voz ativa, pois os jovens deixaram de reconhecer, sendo, na minha opinião, voz ativa do termo.

    Bem, se alguem puder tirar essa dúvida, agradeço.

  • Resposta A

    a) Reconheçam-se (Presente do Subjuntivo - Voz Passiva) na geração de hoje as experiências das gerações passadas, para que bem se compreenda (Presente do Subjuntivo) a importância da transmissão dos valores.

    CORRELAÇÃO MODO-TEMPORAL CORRETA e VOZ PASSIVA!

    b) Não fossem (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo) as experiências dos mais velhos, cada geração haveria (Futuro do Pretérito do Indicativo) de contar apenas com suas intuições e pressentimentos.

    c) Muitos jovens terão (Futuro do Presente do Indicativo) deixado de reconhecer a importância das experiências de outras gerações, mesmo que vierem (Futuro do Subjuntivo) a desfrutar delas.

    d) Ainda que muitos jovens acreditassem (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo) que nada os ligava ás gerações passadas, não teriam (Futuro do Pretérito do Indicativo) como deixar de reconhecer o respeito que lhes devem.

    e) Caso o comportamento de um jovem pareça (Presente do Subjuntivo) monstruoso, pelo que guarda de paradoxal, é preciso (Presente do Indicativo) ou será preciso (Futuro do Presente do Indicativo) considerar a força que o leva às indecisões.

  • Desgraçada.

  • Nesse caso era só procurar o SE.

    GAB. A

  • ALISSON ROGER BARBOSA LIMA

    Em relação ao verbo "reconhecer" estar no subjuntivo, creio que na realidade ele está no IMPERATIVO. O imperativo afirmativo, com exceção de "tu" e "vós" (que utilizam a estrutura do presente do indicativo, mas sem o "s" no final), possui a mesma estrutura do presente do subjuntivo.

  • ALTERNATIVA A – CERTO – Identificam-se as formas verbais em voz passiva sintética “Reconhecem-se” e “se compreenda”. Nessas construções, ocorre a presença do pronome apassivador, também chamado de partícula apassivadora. Como diagnosticar que se trata de um pronome apassivador? Ora, o verbo com o qual esses pronomes estão ladeados possui objeto direto e isso faz do “se” uma partícula apassivadora, responsável por converter o objeto direto em sujeito paciente (Reconheçam-se... as experiências... = Sejam reconhecidas... as experiências...; ... se compreenda a importância... = seja compreendida a importância...)

     Quanto à correlação de tempos e modos verbais, existe compatibilidade entre as formas “Reconheçam-se” – Imperativo Afirmativo – e “se compreenda” – Presente do Subjuntivo.

    ALTERNATIVA B – ERRADO – A forma verbal “haverá de contar” está na voz ativa: o sujeito “cada geração” é agente da ação “contar”.

    Além disso, não há compatibilidade (correlação) entre as formas “fossem” – Pretérito Imperfeito do Subjuntivo – e “haverá” – Futuro do Presente do Indicativo.

    Para que houvesse correlação verbal, deveríamos assim redigir:

    Não fossem as experiências dos mais velhos, cada geração haveria de contar apenas com suas intuições e pressentimentos.

    ALTERNATIVA C – ERRADO – As formas verbais “terão deixado de reconhecer” e “vierem” estão flexionadas na voz ativa. Os sujeitos de ambas - Muitos jovens” - são agente das ações verbais.

    Além disso, não há compatibilidade (correlação) entre as formas “terão” – Futuro do Presente do Indicativo – e “vierem” – Futuro do Subjuntivo.

    Para que houvesse correlação verbal, deveríamos assim redigir:

    Muitos jovens terão deixado de reconhecer a importância das experiências de outras gerações, mesmo que venham a desfrutar delas.

    ou

    Muitos jovens teriam deixado de reconhecer a importância das experiências de outras gerações, mesmo que viessem a desfrutar delas.

    ALTERNATIVA D – ERRADO – As formas verbais “acreditassem”, “ligava” e “terão como deixar de reconhecer” estão flexionadas na voz ativa. Os respectivos sujeitos – “muitos jovens”, “nada” e “muitos jovens” - são agente das ações verbais.

    Além disso, não há compatibilidade (correlação) entre as formas “acreditassem” – Pretérito Imperfeito do Subjuntivo – e “terão” – Futuro do Presente do Indicativo.

    Para que houvesse correlação verbal, deveríamos assim redigir:

    Ainda que muitos jovens acreditassem que nada os ligava às gerações passadas, não teriam como deixar de reconhecer o respeito que lhes devem.

    ou

    Ainda que muitos jovens acreditem que nada os ligava às gerações passadas, não terão como deixar de reconhecer o respeito que lhes devem.

    ALTERNATIVA E – ERRADO – Nenhuma forma verbal está flexionada na voz passiva, seja ela analítica ou sintética.

    No que diz respeito à correlação, há compatibilidade entre as formas “pareça” – Presente do Subjuntivo – com as formas “guarda” e “é” – Presente do Indicativo.

    Resposta: A

  • Resposta A

    a) Reconheçam-se (Presente do Subjuntivo - Voz Passiva) na geração de hoje as experiências das gerações passadas, para que bem se compreenda (Presente do Subjuntivoa importância da transmissão dos valores.A importancia da transmissão dos valores é compreendida.

    CORRELAÇÃO MODO-TEMPORAL CORRETA e VOZ PASSIVA!

    b) Não fossem (Pretérito Imperfeito do Subjuntivoas experiências dos mais velhos, cada geração haveria (Futuro do Pretérito do Indicativo) de contar apenas com suas intuições e pressentimentos.

    c) Muitos jovens terão (Futuro do Presente do Indicativo) deixado de reconhecer a importância das experiências de outras gerações, mesmo que vierem (Futuro do Subjuntivo) a desfrutar delas.

    d) Ainda que muitos jovens acreditassem (Pretérito Imperfeito do Subjuntivo) que nada os ligava ás gerações passadas, não teriam (Futuro do Pretérito do Indicativo) como deixar de reconhecer o respeito que lhes devem.

    e) Caso o comportamento de um jovem pareça (Presente do Subjuntivo) monstruoso, pelo que guarda de paradoxal, é preciso (Presente do Indicativo) ou será preciso (Futuro do Presente do Indicativo) considerar a força que o leva às indecisões.

  •                 PA

    A Reconheçam-se na geração de hoje as experiências das gerações passadas, para que bem se compreenda a importância da transmissão dos valores.

    Correta.

    As experiências sejam reconhecidas das gerações passadas, nas gerações de hoje.

    Para que a importância seja compreendida da transmissão dos valores.

    Reconheçam [que eles reconheçam / presente do subjuntivo]

    Compreenda [que ele compreenda / presente do subjuntivo]


ID
2811772
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Juventude de hoje, de ontem e de amanhã


      A juventude é estranha porque é a velhice do mundo passada indefinidamente a limpo. Uma geração lega à outra um magma de erros e sabedoria, de vícios e virtudes, de esperanças e desilusões. O jovem é o mais velho exemplar da humanidade. Pesa-lhe a herança dos conhecimentos acumulados; pesa-lhe o desafio do que não foi conquistado; a inadequação entre o idealismo e o egoísmo prático; pesa-lhe o inconsciente da raça, esta sessão espírita permanente, através da qual cada homem se comunica com os mortos.

      No encontro de duas gerações, a que murcha e a que floresce, há uma irrisão dramática, um momento de culpas, apreensões e incertezas. As duas figuras se contemplam: o jovem é o passado do velho, e este é o futuro que o jovem contempla com horror. Assim, o momento desse encontro é um espelho cujas imagens o tempo deforma, sem que se desfaça, para o moço e para o velho, a sinistra impressão de que as duas figuras são uma coisa só, um homem só, uma tragédia só.

      O poeta romântico inglês Shelley poderia ser o padrão do adolescente de todas as épocas: nasceu de família respeitável e rica, foi bonito, sincero, revoltado, idealista, violento, amoroso, apaixonado pela vida e pela morte, inteligente, confuso e, sobretudo, de uma sensibilidade crispada. Não era um monstro: seus atos eram a consequência lógica de suas ideias, da lealdade às suas crenças. E enquanto escrevia versos musicais, fecundados de amor cósmico, esperança e idealismo social, atirava-se feroz contra o conformismo do clero, a monarquia, as leis vigentes, o farisaísmo universal.

(Adaptado de CAMPOS, Paulo Mendes. O amor acaba. São Paulo: Companhia das Letras, 2013, p. 135-136) 

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
  • A) Ao jovem (podem) desagradar as imagens da velhice, que ele bem sabe que o aguardam, se a vida é longa. B)O autor valeu-se das imagens dos espelhos, símbolos capazes de figurar as duplicidades a que (costumam) render-se a personalidade humana. C) Nunca (devem) contar com nossa complacência os erros em que teimosamente persistimos, apesar de já identificados no passado. E) Não () de faltar aos moços alguma desconfiança, ao menos quanto à importância das experiências passadas. (Verbo impessoal)


  • Para quem está começando a estudar português da banca FCC.

    Essa questão é basicamente "procure o sujeito e encontrará a resposta". O sujeito das frases da FCC 99% dos casos não está na ordem direta da frase, só para confundir mesmo.

     

    Dica: Assista aulas gratuitas no youtube - Flávia Rita(melhor na minha opinião para FCC), Décio, Focus, Alfa, Aline Aurora, Prof. Adriana Figueiredo-. Qdo vc começar a ver 873665839 vezes, perceberá que essa banca repete tudo, inclusive os verbos.

  • Não entendi a pergunta.

  • a) As imagens da velhice PODEM desagradar ao jovem;

     

    b) A personalidade humana COSTUMA render-se;

     

    c) Os erros em que teimosamente persistimos nunca DEVEM contar com nossa complascência;

     

    d) O autor não se DEIXA alimentar senão por convicções pessimistas;

     

    e) Alguma desconfiança não de faltar aos moços.

  • fcc é a nova Esaf?

  • Alguem poderia me explicar o que a FCC quer? Também não entendi o que essa questão quer exatamente. Grato.

  • Quer saber quem é o sujeito do verbo.

  • a) as imagens da velhice podem desagradar ao jovem
    b) esta n consegui reescrever ajustando o sujeito com o verbo
    c) nunca devem os erros em que teimosamente persistimos, contar com nossa complacencia
    d) o autor não se deixar alimenta nas suas observações acerca da natureza humana, senão por convicções pessimitas
    E) Não haverá de faltar alguma desconfiança aos moços, ao menos quanto a importancia de experiencias passadas

  • É mais difícil saber o que a banca quer, do que resolver a questão propriamente dita....

  • Cristo, como eu odeio esse tipo de questão!! bem como aquelas de voz passiva e correlação verbal. Maldita FCC!

  • Qual é o erro da A?

    As imagens da velhice PODEM desagradar ao jovem;

  • Alguem sabe explicar a letra B ? Foi ela que me deixou com duvida ..

  • Questão de difícil entendimento. Não conseguia saber o que tava pedindo. Mas vamos analisá-la com calma.

    André Pinheiro ajudou muito: A banca quer saber quem é o verdadeiro sujeito de cada verbo. Let's go!  Questão capciosa!
     

     a)Ao jovem (poder) desagradar as imagens da velhice, que ele bem sabe que o aguardam, se a vida é longa.
    Quem pode/podem desagradar ao jovem? "As imagens da velhice",então temos o sujeito. Jovem não é sujeito do verbo poder.

     b)O autor valeu-se das imagens dos espelhos, símbolos capazes de figurar as duplicidades a que (costumar) render-se a personalidade humana.
    Quem costuma render-se? A personalidade humana. As duplicidades não é sujeito do verbo costuma.

     c)Nunca (dever) contar com nossa complacência os erros em que teimosamentepersistimos, apesar de já identificados no passado.
    Quem nunca devem contar com nossa complacência? Os erros. Então complacência não é o sujeito do substantivo complacência.

     d)O autor não se (deixar) alimentar senão por convicções pessimistas, nas suas observações acerca da natureza humana.
    Quem não se deixa alimentar senão por convicções pessimistas? O autor. Este é sujeito da locução verbal " deixa alimentar". GABARITO

     e)Não (haver) de faltar aos moços alguma desconfiança, ao menos quanto à importância das experiências passadas.
    Quem não haverá de faltar aos moços? Alguma desconfiança. O sujeito de haverá é "alguma desconfiança" e não "moços".

    Depois que você entende que ela, a banca, quer o verdadeiro sujeito do verbo em parênteses, você vê que a questão é simples kkkkk

    FÉ EM DEUS QUE A NOMEAÇÃO SAI!!!

    AVANTEEEEEE!!

  • Cadê o elemento sublinhado? Alô Qconcursos!

  • Giovanni, troque de navegador. Aqui aparece o sublinhado. Uso o Firefox

  • Discordo de você, Thiago. O pronome 'que' realmente retoma 'duplicidades', porém,  este termo não exerce a função de sujeito, mas sim de objeto indireto.

     

    d) ...capazes de figurar as duplicidades a que costuma render-se a personalidade humana.

    O advérbio regido pela locução 'costuma render-se' é o 'a' antes do pronome relativo 'que', e não o 'a' antes de 'personalidade humana', que é um artigo definido. Na ordem direta ficaria assim:

     

    A personalidade humana costuma render-se às duplicidades.

     

    Perceba que o advérbio que antes antecedia o pronome relativo 'que', está contraído junto ao artigo definido 'as' (formando a crase), e o artigo definido antes de 'personalidade humana' permanece inalterado.

  • A FCC quer que você encontre a palavra sublinhada que é núcleo do sujeito da oração.

  • Cara, palhaçada esse pessoal postando propaganda.

  • Pessoal, vamos reportar os abusos e mandar mensagem pro QC para acabar com essas propagandas nos comentários.

  • BOM, O ENUNCIADO DEIXA MUITO A DESEJAR, O QUE A QUESTÃO QUER É SABER SE ESSAS PALAVRAS SUBLINHADAS SÃO SUJEITAS DO VERBO ENTRE PARENTESES.


    A) Ao jovem (poder) desagradar as imagens da velhice, que ele bem sabe que o aguardam, se a vida é longa.


    NUNCA SERÁ SUJEITO QUANDO O VERBO FICAR AO LADO DE UMA PREPOSIÇÃO. DESSA FORMA PODEMOS DESCARTAR A ALTERNATIVA.


    O SEJEITO DA FRASE SERIA: "AS IMAGENS DA VELHICE".


    B) O autor valeu-se das imagens dos espelhos, símbolos capazes de figurar as duplicidades a que (costumar) render-se a personalidade humana.


    O SUJEITO DESSA É: " A PERSONALIDADE HUMANA"


    O TERMO SUBLINHADO FAZ PAPEL DE OD.


    C) Nunca (dever) contar com nossa complacência os erros em que teimosamente persistimos, apesar de já identificados no passado.


    O SUJEITO SERIA "OS ERROS"


    O TERMO SUBLINHADO EXERCER FUNÇÃO DE OD


    D) O autor não se (deixar) alimentar senão por convicções pessimistas, nas suas observações acerca da natureza humana.


    E) Não (haver) de faltar aos moços alguma desconfiança, ao menos quanto à importância das experiências passadas.


    SUJEITO "ALGUMAS DESCONFIANÇAS"


  • No App não aparece os termos sublinhados!!!
  • TEREI O PRAZER DE CANCELAR MINHA ASSINATURA COM ESTE SITE!!!!!!!!!!!!!! NÃO É GRÁTIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! POR QUE NÃO FAZ AS COISAS DIREITO E COM RESPEITO AO ASSINANTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • QUESTÃO NOVAMENTE SEM SUBLINHAR!!!!!!!!! TOMAREI PROVIDÊNCIAS CONTRA ESSE TIPO DE POSTURA POR PARTE DE VÔCES!!!!!!!!!!!!!!! SE O SERVIÇO É PAGO VÔCES TÊM A OBRIGAÇÃO DE CORRIGIR ESSAS COISAS QUANDO SÃO NOTIFICADOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! DISCULPA DE NÃO CONSTAR NO PDF NÃO É VALIDA!!!!!!!!!!!!!!SE  NÃO TEM O PDF DE FORMA CORRETA ENTÃO NÃO COLOQUEM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! OU CORRIJAM!!!!!!! SERVIÇO PORCO!!!! PARA QUEM ESTÁ PAGANDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!PALHAÇADA ISSO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • Pessoal, esse é o tal caso DE.FA.MA.V.O.S?

  • para mimmsempre apareceu o termo sublinhaod ou em negrito, deve ser o navegador pessoal, uso o google.

  • a)as imagens (podem )desagradar Ao jovem

    b) símbolos capazes de duplicidades a que (costumar) render-se a personalidade

    c)os erros Nunca (devem)

    d) O autor não se (deixa) alimentar

    e) Não (hao) de faltar aos moços

  • GABARITO: D

  • verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o elemento sublinhado na frase: Bicho sinceramente eu não intendo essa banca. no comando da questão ela fala do Verbo que Deverá flexiona-se de modo a concorda com o elemento sublinhado. e ela me vem com uma resposta em que o verbo não flexiona. vai intender essa jumenta.

  • Cara concordo 100% com Concurseiro - Kim Jhon un.

  • A primeira coisa que eu fiz foi procurar a opção em que o termo destacado fosse o sujeito, pois, via de regra (com raras exceções), o verbo concorda com ele. Logo, basta analisar se o termo em destaque é o sujeito do referido verbo. Em todas as alternativas, à exceção da "d", o termo sublinhado não é o sujeito e, portanto, não é aquele com o qual o verbo deve concordar.

     

    a) "As imagens da velhice podem desagradar ao jovem." (o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "imagens");

    b) "A personalidade humana costuma render-se às duplicidades." (o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "personalidade");

    c) "Os erros ... nunca devem contar com nossa complacência."  (o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "erros");

    d) "O autor não se deixa alimentar." (o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "autor");

    e) "Alguma desconfiança não de faltar aos moços." (o verbo deve concordar com o núcleo do sujeito "desconfiança");

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Será que só eu que não consigo resolver esse tipo de questão dessa banca???? AFF!!!!!

  • ALTERNATIVA A – ERRADO – É necessário o emprego da forma verbal “podem”, para que haja concordância com o núcleo do sujeito “imagens”.

    Ordenando de forma direta a oração, para melhor visualização, teremos:

    Ao jovem podem desagradar as imagens da velhice...

    = As imagens da velhice podem desagradar ao jovem...

    ALTERNATIVA B – ERRADO - É necessário o emprego da forma verbal “costuma”, para que haja concordância com o núcleo do sujeito “personalidade”.

    Ordenando de forma direta a oração, para melhor visualização, teremos:

    ... as duplicidades a que costuma render-se a personalidade humana.

    = as duplicidades a que a personalidade humana costuma render-se.

    ALTERNATIVA C – ERRADO - É necessário o emprego da forma verbal “deve”, para que haja concordância com o núcleo do sujeito “erros”.

    Ordenando de forma direta a oração, para melhor visualização, teremos:

    Nunca devem contar com nossa complacência os erros...

    = Os erros ... nunca devem contar com nossa complacência ...

    ALTERNATIVA D – CERTO - É necessário o emprego da forma verbal “deixa”, para que haja concordância com o núcleo do sujeito “autor”.

    Ordenando de forma direta a oração, para melhor visualização, teremos:

    O autor não se deixa alimentar senão por convicções pessimistas...

    ALTERNATIVA E – ERRADO - É necessário o emprego da forma verbal auxiliar “há”, para que haja concordância com o núcleo do sujeito “desconfiança”.

    Ordenando de forma direta a oração, para melhor visualização, teremos:

    Não de faltar aos moços alguma desconfiança, ...

    = Alguma desconfiança não de faltar aos moços...

  • ahh fela da mãe, agora se lascou rsrsrsr

    Em 01/07/20 às 15:54, você respondeu a opção D.

    Você acertou!

    Em 24/04/19 às 17:23, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

  • Esse professor de Português do Direção é muito ruim... senhoooooooorrrrrr

  • Achei a D muito na cara e por isso não marquei... GABARITO: B

ID
2811775
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Uma palavra sobre cultura e Constituição


      Todas as Constituições brasileiras foram lacônicas e genéricas ao tratar das relações entre cultura e Estado. Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior. Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base cujo vetor é sempre a melhor distribuição da renda nacional. Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.

      A sociedade brasileira não tem uma “cultura” já determinada. O Brasil é, ao mesmo tempo, um povo mestiço, com raízes indígenas, africanas, europeias e asiáticas, um país onde o ensino médio e universitário tem alcançado, em alguns setores, níveis internacionais de qualidade e um vasto território cruzado por uma rede de comunicações de massa portadora de uma indústria cultural cada vez mais presente.

      O que se chama, portanto, de “cultura brasileira” nada tem de homogêneo ou de uniforme. A sua forma complexa e mutante resulta de interpenetrações da cultura erudita, da cultura popular e da cultura de massas. Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo. Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras. Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.

(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Entre a Literatura e a História. São Paulo: Editora 34, 2013, p. 393-394) 

A frase Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior (1° parágrafo) é justificada pelo autor com base na sua convicção de que

Alternativas
Comentários
  • Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo. Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras.

    Gabarito: C

  • Quanto à letra A, o erro está em dizer que o Poder Público não deve interferir em qualquer aspecto de uma cultura nacional, que deve ser espontânea e livre do alcance da Constituição.

     

    Na verdade, o autor diz que " Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo."

     

    Além disso, quando ele fala que a Lei Maior deve se abster de criar normas delimitadoras, ele não está dizendo que ela não possa criar nenhuma norma acerca do tema. Apenas não deve criar norma limitadora.

  • Resposta consta no trecho:


    Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras. Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.


    c) a complexidade das culturas brasileiras não deve ser objeto de uma legislação que venha a abranger e determinar tão diversas manifestações. 


    Gabarito C

  • Examinadores da FCC fumam "um" antes de elaborar essas questões! Certeza!

  • Letra A – ERRADA – Não é correto afirmar que o Estado não deve interferir de forma alguma. Este deve assegurar a liberdade de culto e manifestação. Isso fica bem claro no seguinte trecho: “Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo.”.

    Letra B – ERRADA – O texto não dá a entender que a sociedade brasileira já tenha alcançado um grau de maturidade no trato com a cultura, tanto que é pertinente assegurar a liberdade de manifestação e culto como forma proteger aquilo que se chama “cultura brasileira”.

    Letra C – CERTA – Como são diversas as formas de manifestação cultural, o autor não julga pertinente detalhar excessivamente as normas e definir de forma rígida culturas tão díspares.

    Isso fica muito claro em: “Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, ... Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.”.

    Letra D – ERRADA – É justamente o oposto. O tom lacônico (breve) e indeterminado é até bem-vindo, segundo o autor.                                                                                                                                 

    Letra E – ERRADA – Não ocorre essa garantia. Na verdade, é necessário assegurar o respeito à liberdade de culto e manifestação por meio de normas genéricas.

    Resposta: C

  • Acertei, mas essa daí arrancou o coro hem kkkkkkkkkkk... o que pega, nesse tipo de questão, é manter a calma pra analisar no dia da prova...no conforto do lar e com o tempo a favor, tudo é mais fácil rsrsrs


ID
2811778
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Uma palavra sobre cultura e Constituição


      Todas as Constituições brasileiras foram lacônicas e genéricas ao tratar das relações entre cultura e Estado. Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior. Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base cujo vetor é sempre a melhor distribuição da renda nacional. Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.

      A sociedade brasileira não tem uma “cultura” já determinada. O Brasil é, ao mesmo tempo, um povo mestiço, com raízes indígenas, africanas, europeias e asiáticas, um país onde o ensino médio e universitário tem alcançado, em alguns setores, níveis internacionais de qualidade e um vasto território cruzado por uma rede de comunicações de massa portadora de uma indústria cultural cada vez mais presente.

      O que se chama, portanto, de “cultura brasileira” nada tem de homogêneo ou de uniforme. A sua forma complexa e mutante resulta de interpenetrações da cultura erudita, da cultura popular e da cultura de massas. Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo. Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras. Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.

(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Entre a Literatura e a História. São Paulo: Editora 34, 2013, p. 393-394) 

Se na esfera socioeconômica cabe ao Estado propiciar uma melhor distribuição de renda, na esfera dos bens simbólicos um objetivo equivalente se alcança com

Alternativas
Comentários
  • Fiquei em dúvida entre a D e a E, mas resolvi num detalhe que percebi lendo o trecho:


    Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.


    Logo, acredito que na alternativa E podemos encontrar a resposta:


    E) um programa de educação consistente aliado à pesquisa sistemática. 


    Ou seja, seria a educação E a pesquisa, duas coisas distintas.


    Já na alternativa D podemos ver o erro quando dá entender que seria uma coisa só:


    D) um sistema educacional voltado para a pesquisa de ponta e de longo prazo. 


    Portanto, gabarito letra E


    Espero ter ajudado e caso tenha cometido algum equívoco me corrijam!


    Bons estudos.

  • Gabarito E

     

    Se na esfera socioeconômica cabe ao Estado propiciar uma melhor distribuição de renda, na esfera dos bens simbólicos um objetivo equivalente se alcança com um programa de educação consistente aliado à pesquisa sistemática. 

     

    Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.

  • Acrescentando ao comentário da Patrícia, outro detalhe que ajuda a resolver a questão são os sinônimos encontrados no trecho destacado por ela e os encontrados na alternativa E.

     

    "construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo."

     

    E) um programa de educação consistente aliado à pesquisa sistemática. 

  • Ótimo comentário do Marcelo.

  • Analisemos o trecho a seguir, em especial a parte em negrito:

    Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base cujo vetor é sempre a melhor distribuição da renda nacional. Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.

    Letra A – ERRADA – Não há menção ao sistema financeiro, como podemos verificar no trecho destacado em negrito.

    Letra B – ERRADA – Não há menção à pesquisa pura ou de ponta no trecho destacado em negrito.

    Letra C – ERRADA – Não é produção e consumo o foco, e sim sistema educacional conjugado com apoio à pesquisa.

    Letra D – ERRADA – Não há menção à pesquisa de ponta no trecho destacado em negrito.

    Letra E – CERTA – De fato, sugere-se um sistema de educação sólido (programa de educação consistente) conjugado a apoio à pesquisa sistemática (contínua).

    Resposta: E


ID
2811781
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Uma palavra sobre cultura e Constituição


      Todas as Constituições brasileiras foram lacônicas e genéricas ao tratar das relações entre cultura e Estado. Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior. Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base cujo vetor é sempre a melhor distribuição da renda nacional. Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.

      A sociedade brasileira não tem uma “cultura” já determinada. O Brasil é, ao mesmo tempo, um povo mestiço, com raízes indígenas, africanas, europeias e asiáticas, um país onde o ensino médio e universitário tem alcançado, em alguns setores, níveis internacionais de qualidade e um vasto território cruzado por uma rede de comunicações de massa portadora de uma indústria cultural cada vez mais presente.

      O que se chama, portanto, de “cultura brasileira” nada tem de homogêneo ou de uniforme. A sua forma complexa e mutante resulta de interpenetrações da cultura erudita, da cultura popular e da cultura de massas. Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo. Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras. Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.

(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Entre a Literatura e a História. São Paulo: Editora 34, 2013, p. 393-394) 

Um mesmo posicionamento do autor está expresso e ratificado nestes dois segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Olá, pessoal, interpretei assim, espero poder ajudar:

     

    Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio (1° parágrafo) / um certo grau de indeterminação [...] é[...] recomendável (3° parágrafo). 

     

    Não se deve lamentar o vazio existente na Constituição = isso não é tão ruim

    Afinal (ratificando/confirmanado a afirmação), um certo grau de indeterminação é recomendável = é o espaço que a Constituição deixa para que tão diferentes culturas existentes no Brasil possam se manifestar à sua maneira. 

     

    A contrario sensu, lamentável seria se a Constituição fosse taxativa em suas normatizações e não desse liberdade para as diversas manifestações culturais se adptassem às legislações de acordo com suas peculiaridades 

     

    "Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras." = esse trecho da conclusão do texto (antipenúltima e penúltima linhas) explica o que foi dito na última frase ("um certo grau de indeterminação [...] é[...] recomendável" (3° parágrafo) e o motivo pelo qual crê que "não se deve propriamente lamentar esse vazio".

     

    Transcrevendo:

    Um certo grau de indeterminação é recomendável porque, em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras e, por essa razão, não se crê que se deva propriamente lamentar esse vazio 

  • Alternativa correta B


    "Se eu vi mais longe, foi por estar sobre ombros de gigantes."

    Isaac Newton

  • Que lixo, meu deus do céu! FCC apronta cada uma. Paciência pessoal. A grande maioria das questões são coerentes e bom elaboradas. São elas que irão dar resultado positivo. Avente!

  • Essa é a questão que o candidato ingênuo gasta meia hora tentando resolver e erra.

  • Letra A – ERRADA – O trecho “O que se chama, portanto, de ‘cultura brasileira’” não consiste em uma opinião, e sim em um fato.

    Letra B – CERTA – O trecho “Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio” consiste em uma opinião do autor, que não julga ser algo ruim a brevidade das menções à cultura. Isso é confirmado (ratificado) pelo autor, quando afirma que um grau de indeterminação das normas é até bem-vindo.

    Letra C – ERRADA – O trecho “Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base” não consiste propriamente em uma opinião, mas em um fato, constante na Constituição.

    Letra D – ERRADA – A necessidade de um sistema de educação sólido é apresentada como um meio para se alcançarem os objetivos de redução de desigualdade.

    Letra E – ERRADA – O trecho “exteriores à dialética das culturas brasileiras” se refere a possíveis normas incisivas e excessivamente detalhadas relacionadas à cultura.

    Resposta: B

  • Letra B – CERTA – O trecho “Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio” consiste em uma opinião do autor, que não julga ser algo ruim a brevidade das menções à cultura. Isso é confirmado (ratificado) pelo autor, quando afirma que um grau de indeterminação das normas é até bem-vindo.


ID
2811784
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Uma palavra sobre cultura e Constituição


      Todas as Constituições brasileiras foram lacônicas e genéricas ao tratar das relações entre cultura e Estado. Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior. Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base cujo vetor é sempre a melhor distribuição da renda nacional. Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.

      A sociedade brasileira não tem uma “cultura” já determinada. O Brasil é, ao mesmo tempo, um povo mestiço, com raízes indígenas, africanas, europeias e asiáticas, um país onde o ensino médio e universitário tem alcançado, em alguns setores, níveis internacionais de qualidade e um vasto território cruzado por uma rede de comunicações de massa portadora de uma indústria cultural cada vez mais presente.

      O que se chama, portanto, de “cultura brasileira” nada tem de homogêneo ou de uniforme. A sua forma complexa e mutante resulta de interpenetrações da cultura erudita, da cultura popular e da cultura de massas. Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo. Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras. Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.

(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Entre a Literatura e a História. São Paulo: Editora 34, 2013, p. 393-394) 

Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.


Numa nova redação, mantêm-se o sentido e a correção da frase acima iniciando-se por É recomendável que e seguindo-se com esta complementação: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    É recomendável que o estilo de seus artigos e parágrafos, pelo contrário, contemple aqui alguma indeterminação. 

     

     

    A título de curiosidade:

    Escamotear

    1.transitivo direto e intransitivo

    fazer com que (algo) desapareça sem que ninguém perceba.

    "o mágico escamoteou o lenço num piscar de olhos"

    2. transitivo direto

    furtar com destreza; surripiar.

    "escamoteou a carteira do passante"

  • Se alguém puder me explicar o erro da letra A, agradeço

  • Natália, o erro da letra A mais fácil de perceber é o uso da palavra "gradual". Fazer algo gradualmente significa fazer aos poucos. Ou seja, não existe esse sentido na frase original. Também está prejudicado o sentido da frase quando se percebe que há uma ênfase exagerada na oração "seja aqui [...] indeterminado". Se olhares na frase original, há espaço para diminuir ou aumentar a indeterminação. Na proposta da alternativa A, a indeterminação é absoluta.


    Espero ter ajudado.

  • enunciado truncado da peste ¬¬

  • DEMOREI MAIS PRA ENTENDER ESSE ANUNCIADO DO QUE ACHAR A RESPOSTA.

  • ...mantêm-se o sentido e a correção...

     

    fcc sendo cespe!

    é preciso estudar de forma macro!.

  • Gabarito: E.


    Iniciando o período pela construção "É recomendável que (...)", temos a conjunção subordinativa integrante QUE introduzindo um segmento oracional, segmento este que passa a exercer a função de sujeito (oração subordinada substantiva subjetiva: É recomendável que o estilo de seus artigos e parágrafos, pelo contrário, contemple aqui alguma indeterminação. Nesse contexto, a expressão "pelo contrário" tem natureza adverbial, estando adequadamente isolada por vírgulas devido à sua intercalação na sentença. 

     

    Nas demais opções:

     

    a) ter um "certo grau de indeterminação" não equivale a ser completamente "indeterminado", invalidando esta assertiva.

     

    b) "manifestar-se ao contrário de uma certa indeterminação" é ir de encontro à recomendação constante do excerto original, segundo o qual se recomenda que haja um "certo grau de indeterminação".

     

    c) a construção "se dê o contrário" provoca falta de clara e incoerência na proposta de reescrita. Ademais, o uso do pronome "cujos" está inadequado em relação à norma-padrão.

     

    d) escamotear significa "fazer desaparecer de modo despercebido", o que não implica apresentar "certo grau de indeterminação".

     


    FONTE: Professor Fabiano Sales TEC

  • RESOLUÇÃO
    Letra A – ERRADO – Não ocorre no trecho original a menção a gradualismo no estilo.
    Letra B – ERRADO – O autor defende um estilo de artigos e parágrafos genérico, e não contrário a certo tom de indeterminação.
    Letra C – ERRADO – A redação da frase não está correta. Veja-se o pronome relativo “cujos”, que obrigatoriamente deve ser empregado entre dois substantivos, o que não ocorre na redação proposta.
    Letra D – ERRADO – A ideia de “escamotear” (fazer desaparecer, esconder) não está presente no trecho original.
    Letra E – CERTO – A reescrita está correta e mantém seu sentido original. 
    Resposta: Letra E

  • Letra A – ERRADO – Não ocorre no trecho original a menção a gradualismo no estilo.

    Letra B – ERRADO – O autor defende um estilo de artigos e parágrafos genérico, e não contrário a certo tom de indeterminação.

    Letra C – ERRADO – A redação da frase não está correta. Veja-se o pronome relativo “cujos”, que obrigatoriamente deve ser empregado entre dois substantivos, o que não ocorre na redação proposta.

    Letra D – ERRADO – A ideia de “escamotear” (fazer desaparecer, esconder) não está presente no trecho original.

    Letra E – CERTO – A reescrita está correta e mantém seu sentido original.

    Resposta: Letra E

  • Tive que ler o texto inteiro para conseguir entender o enunciado. A partir daí a questão ficou barbada.


ID
2811787
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Uma palavra sobre cultura e Constituição


      Todas as Constituições brasileiras foram lacônicas e genéricas ao tratar das relações entre cultura e Estado. Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior. Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base cujo vetor é sempre a melhor distribuição da renda nacional. Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.

      A sociedade brasileira não tem uma “cultura” já determinada. O Brasil é, ao mesmo tempo, um povo mestiço, com raízes indígenas, africanas, europeias e asiáticas, um país onde o ensino médio e universitário tem alcançado, em alguns setores, níveis internacionais de qualidade e um vasto território cruzado por uma rede de comunicações de massa portadora de uma indústria cultural cada vez mais presente.

      O que se chama, portanto, de “cultura brasileira” nada tem de homogêneo ou de uniforme. A sua forma complexa e mutante resulta de interpenetrações da cultura erudita, da cultura popular e da cultura de massas. Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo. Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras. Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.

(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Entre a Literatura e a História. São Paulo: Editora 34, 2013, p. 393-394) 

Observando-se a construção da frase Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • D) o caso de substituição de Não creio por Não tenho a convicção, a regência seguinte passará a ser nominal. 


    CORRETO


    Complemento nominal é o termo da oração que é ligado a um nome por meio de uma preposição, completando o sentido desse nome (substantivo, adjetivo ou advérbio). O núcleo do complemento nominal é representado por um substantivo (ou palavra com valor de substantivo), poderá ser também representado por um pronome oblíquo,


    Convicção é substantivo abstrato. Quem tem convicção, tem convicção de...



  •  a) a oração Não creio tem por sujeito a oração subsequente. (A oração tem sujeito sim, que está em elipse. No caso, o sujeito é o pronome "Eu")

     b) no caso de substituição da forma Não creio por Não é crível, o sujeito manter-se-á o mesmo. (O sujeito passaria a ser indeterminado)

     c) os termos nos textos e da Lei Maior são complementos verbais.  (Complementos nominais)

     d) no caso de substituição de Não creio por Não tenho a convicção, a regência seguinte passará a ser nominal. 

     e) uma forma da voz ativa equivalente a que se deve propriamente lamentar é que deve ser propriamente lamentado. (Equivale a forma passiva)

  • Análise sintática da oração:  "Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior."

     

    Oração principal: Não creio

    Verbo: creio (VTD)

    Sujeito da oração principal: Sujeito Oculto (eu)

    Complemento: que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior (OD) -> Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

     

    Oração subordinada: que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior.

    Verbo pronominal: se deve 

    Sujeito: lamentar esse vazio

    Adjuntos adverbiais: propriamente 

     

    Apontem caso haja algum equivoco.

    Bons estudos!

     

     

     

     

  • Carol, na alternativa b, o sujeito não seria a oss?
  • Boa noite. Deus abençoe. Também acredito nisso, Paulo Josimar
  • a pronto, agora até emagrecimento vão postar aqui...

  • a) É objeto direto.

    b)Se isso fosse feito, a oração seguinte passaria a ser sujeito.

    c) "nos textos" é adjunto adverbial; da Lei Maior é adjunto adnominal

    d) certaa: Não tenho a convicção "DE" que[...] a preposição "de" rege o nome convicção

    e) Voz passiva

  • Considerações

     

    Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior

     

     a) a oração Não creio tem por sujeito a oração subsequente.  Errado, há um sujeito oculto: Eu não creio que se deve propriamente....  Aqui, tem-se uma oração subordinada substantiva objetiva direta, haja vista que exerce a função de objeto direto em relação à oração principal. Exemplos:  Maria esperou que o marido voltasse. / Creio que ele virá hoje.

     

    _________________________________________________________________________________________

     

     b) no caso de substituição da forma Não creio por Não é crível, o sujeito manter-se-á o mesmo. Errado, percebe-se que passa a ter um sujeito oracional: Não é crível  que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior.  Outros exemplos de sujeito oracional: É necessário que ......./ Espera-se que....../ É certo que a presença do amigo o sossegava um pouco. 

     

    ___________________________________________________________________________________________

     

     c) os termos nos textos (adjunto adverbial) e da Lei Maior (adjunto adnominal) são complementos verbais.  Errado:  Adj. Adverbial é a palavra ou expressão que acompanha um verbo, um adjetivo ou um advérbio modificando a natureza das informações que esses elementos transmitem.  Há de se ter em mente que "nos textos" completa o sentido do adjetivo "vazio". Já no caso do adj. adnominal completa sentido de um substantivo. 

    ___________________________________________________________________________________________

     

     d) no caso de substituição de Não creio por Não tenho a convicção, a regência seguinte passará a ser nominal.  Correta, uma vez que há a  troca do verbo por um substantivo, bem como a regência da  palavra "convicção" exige a preposição DE alguma coisa. 

    ___________________________________________________________________________________________

     

     e) uma forma da voz ativa equivalente a que se deve propriamente lamentar é que deve ser propriamente lamentado. Errado, não ocorreu a mudança para a voz ativa, haja vista que a transformação passou da voz passiva pronominal para a voz passiva analítica: verbo ser + particípio - deve ser lamentado. 

  • Carol, no caso da B, o sujeito será oracional.


    Não é crível que se deve propriamente lamentar esse vazio


    Isso não é crível

  • Corroborando os comentários de alguns colegas, e respondendo a pergunta do Futuro TJ:

    na alternativa B o sujeito é oracional, e não indeterminado.

  • LETRA B - No caso de substituição da forma "Não creio" por "Não é crível", o sujeito manter-se-á o mesmo. 

    Certamente altera o sujeito. Quando se utiliza o "não creio" o sujeito está oculto [EU]. No entanto, quando é utilizado "Não crível", o sujeito passa ser a oração que segue, ou seja, sujeito oracional. Vejam:

    FRASE: Não crível que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior. O que é não crível? Isso! 

  • d)Na convicção de, a regência passa a ser nominal.

  • Não tenho a convicção de que se deve.... quem tem convicção, tem convicção de algo.

    A regência passaria a ser nominal, pois convicção é substantivo abstrato.

  • Arrisco dizer que o comentário mais curtido é o mais errado. Horrível.

    O comentário da Simone F. está bom.

  • Observando-se a construção da frase Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior, é correto afirmar que

    ResponderParabéns! Você acertou!

    Correção:

    A. Oração subordinada objetiva direta = (eu) Não creio que....

    B. Oração subordinada substantiva subjetiva = Não é crível isso.

    C. VAZIO (substantivo abst.) nos textos da Lei Maior (CN)

    D. Não tenho convicção de que... Oração subordinada completiva nominal.

    E. Que deve ser lamentado = voz passiva

    Gabarito: D

  • Seria passível de recurso.

  • Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da lei maior

    a) O item "A" está errado pois a segunda oração tem função sintática de Aposto, visto que o verbo crer é intransitivo.

    b) O item "B" está errado pois ao se substituir "Não creio" por "Não é creível" a segunda oração irá exercer a função sintática de sujeito.

    c) O item "C" está errado porque "nos textos" e "da lei maior" complementam os substantivos "vazio"" e "texto" não sendo complementos verbais.

    d) O item "D" está correto já que na substituição do verbo crer pelo substantivo convicção há a necessidade da introdução da preposição de exigida pelo nome.

    e) O item "E" está errado, se utilizarmos a forma deve ser propriamente lamentado também ocorrerá voz passiva analítica.

  • Letra A – ERRADO - O sujeito da oração “Não creio” é o pronome reto oculto “Eu”.

    Letra B – ERRADO - O sujeito da oração “Não creio” é o pronome reto oculto “Eu”. Já o sujeito da oração “Não é crível” seria a oração “que se deve propriamente lamentar...”.

    Letra C – ERRADO – Trata-se de um adjunto adverbial.

    Letra D – CERTO – De fato! A forma verbal “creio” tem como complemento a oração “que se deve propriamente lamentar...”. Com a alteração proposta, a mesma oração complementa o nome “convicção”.

    Letra E – ERRADO – A construção “que se deve propriamente lamentar” está redigida na voz passiva pronominal ou sintética. A reescrita proposta “que deve ser propriamente lamentado” está redigida na voz passiva analítica.

  • Com o passar dos anos estudando essa matéria do cão, vejo que ando acertando com extrema facilidade alguns pontos que sempre errava... fácil não fica, mas você fica melhor a cada dia!

    Em 01/07/20 às 16:34, você respondeu a opção D.

    Você acertou!

    Em 10/09/19 às 15:15, você respondeu a opção A.

    Você errou!

    Em 22/03/19 às 18:28, você respondeu a opção E.

    Você errou!

    Em 17/12/18 às 18:18, você respondeu a opção A.

    Você errou!


ID
2811790
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Uma palavra sobre cultura e Constituição


      Todas as Constituições brasileiras foram lacônicas e genéricas ao tratar das relações entre cultura e Estado. Não creio que se deve propriamente lamentar esse vazio nos textos da Lei Maior. Ao Estado cumpre realizar uma tarefa social de base cujo vetor é sempre a melhor distribuição da renda nacional. Na esfera dos bens simbólicos, esse objetivo se alcança, em primeiro e principal lugar, construindo o suporte de um sistema educacional sólido conjugado com um programa de apoio à pesquisa igualmente coeso e contínuo.

      A sociedade brasileira não tem uma “cultura” já determinada. O Brasil é, ao mesmo tempo, um povo mestiço, com raízes indígenas, africanas, europeias e asiáticas, um país onde o ensino médio e universitário tem alcançado, em alguns setores, níveis internacionais de qualidade e um vasto território cruzado por uma rede de comunicações de massa portadora de uma indústria cultural cada vez mais presente.

      O que se chama, portanto, de “cultura brasileira” nada tem de homogêneo ou de uniforme. A sua forma complexa e mutante resulta de interpenetrações da cultura erudita, da cultura popular e da cultura de massas. Se algum valor deve presidir à ação do Poder Público no trato com a “cultura”, este não será outro que o da liberdade e o do respeito pelas manifestações espirituais as mais diversas que se vêm gestando no cotidiano do nosso povo. Em face dessa corrente de experiências e de significados tão díspares, a nossa Lei Maior deveria abster-se de propor normas incisivas, que soariam estranhas, porque exteriores à dialética das “culturas” brasileiras. Ao contrário, um certo grau de indeterminação no estilo de seus artigos e parágrafos é, aqui, recomendável.

(Adaptado de: BOSI, Alfredo. Entre a Literatura e a História. São Paulo: Editora 34, 2013, p. 393-394) 

Está plenamente adequada a pontuação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "b"

  • LETRA B


    Seguem alguns erros das outras alternativas:

    a) Ao comentar, em termos incisivos a relação entre cultura e Constituição o autor do texto, faz ver a partir de seguras ponderações, que o Estado tendo tarefas sociais de fundamental importância, não deve ainda assim determinar quais sejam, as diversas manifestações culturais em nosso país. (Não se separa sujeito do predicado por vírgula)

    b) Gabarito.

    c) Ao comentar em termos incisivos, a relação entre cultura e Constituição, o autor do texto faz ver a partir de seguras ponderações, que o Estado tendo tarefas sociais de fundamental importância, não deve ainda assim determinar quais sejam, as diversas manifestações culturais em nosso país. (Adjuntos adverbiais longos, a saber, aqueles que possuam 4 ou mais palavras, se deslocados, devem vir, obrigatoriamente, entre vírgulas.)

    d) Ao comentar em termos incisivos a relação, entre cultura e Constituição, o autor do texto faz ver, a partir de seguras ponderações que o Estado, tendo tarefas sociais, de fundamental importância, não deve ainda assim, determinar quais sejam as diversas manifestações culturais em nosso país. (a vírgula após "relação" não existe, devendo vir antes de "em termos". A expressão "relação entre cultura e Constituição" não deve vir separada por vírgula)

    e) Ao comentar em termos incisivos, a relação entre cultura e Constituição o autor do texto faz ver, a partir de seguras ponderações que o Estado, tendo tarefas sociais de fundamental importância não deve, ainda assim, determinar quais sejam, as diversas manifestações culturais em nosso país. (Vide explicações das alternativas anteriores)

  • Gab B

    Fica até ruim de ler, de tanta vírgula, mas está certa.

    Eu faço assim: elimino todos os advérbios deslocados e leio tudo. Se fizer sentido, na maioria das vezes a questão está certa.

    Forte Abraço.

     

  • Gaba: B


    Ao comentar, em termos incisivos, a relação entre cultura e Constituição, o autor do texto faz ver, a partir de seguras ponderações, que o Estado, tendo tarefas sociais de fundamental importância, não deve, ainda assim, determinar quais sejam as diversas manifestações culturais em nosso país.


    Tira tudo o que não faz falta para entender e ver o que é acessório no parágrafo e deve ser isolado por vírgulas, devido ao deslocamento. Ajuda bastante.


    Ao comentar a relação entre cultura e Constituição, o autor do texto faz ver que o Estado não deve determinar quais sejam as diversas manifestações culturais em nosso país.

  • Tem tanta vírgula que parece que tem um gago ditando a frase kkkkkkkkkkkk

    (Sem preconceito, apenas um adendo)


    Gab.: B

  • Gabarito: B.

     

    O segmento "Ao comentar (...) a relação entre cultura e Constituição" é uma oração subordinada reduzida de infinitivo e, por estar antecipada, foi adequadamente isolada pela vírgula. Ademais, a expressão "em termos incisivos" é de natureza adverbial e, devido à sua intercalação na sentença, foi adequadamente isolada por vírgulas. Essa natureza adverbial também é observada no segmento "a partir de seguras ponderações", isolado por vírgulas devido à intercalação na oração "o autor do texto faz ver (...) que o Estado (...)". 

     

    Além disso, igualmente correto está o uso das vírgulas antes e após a oração "tendo tarefas sociais de fundamental importância", haja vista a intercalação da oração reduzida de gerúndio. Por fim, a expressão concessiva "ainda assim" está intercalada na estrutura, sendo adequadamente isolada por vírgulas.

     

     Nas demais assertivas, há ao menos um equívoco. Vejamos:

     

    a) faltou uma vírgula após a expressão adverbial intercalada "em termos incisivos". Ademais, a vírgula após o vocábulo "texto" está inadequada, separando o sujeito do predicado (um dos pré-requisitos básicos para o uso da vírgula).

     

    c) o segmento "em termos incisivos" tem natureza adverbial e, por estar intercalado na sentença, deve ser precedido de vírgula. Ademais, também faltou uma vírgula antes do adjunto adverbial "a partir de seguras ponderações".

     

    d) a vírgula após "relação" separou o núcleo de seu complemento, transgredindo as regras para o uso da vírgula. Ademais, o sintagma "em termos incisivos" é de natureza adverbial e, por estar intercalado, deve ser isolado por esse sinal de pontuação.

     

    e) faltou uma vírgula antes do adjunto adverbial "em termos incisivos", haja vista sua intercalação na sentença, da mesma forma como se percebe a inadequada ausência da vírgula após o termo "Constituição", indicando a antecipação da oração subordinada "Ao comentar (...) a relação entre cultura e Constituição" relativamente à oração "o autor do texto fazer ver (...) que o Estado (...)".

     


    FONTE: Professor Fabiano Sales

  • FCC ama essas questões, vejam a Q949117

  • Ficou truncado pra baralho, mas ta certo!

  • Letra B.

    Estava tão linda que nem li o resto e já marquei.

  • Alguém tira o saquinho de vírgulas da mão desse examinador :)

  • A pontuação do trecho em destaque deve obedecer aos seguintes critérios:

    i) É necessário isolar entre vírgulas o adjunto adverbial deslocado da ordem direta “em termos incisivos”.

    ii) Deve-se empregar vírgula após “Constituição”, para isolar a oração adverbial deslocada da ordem direta “Ao comentar, em termos incisivos, ... Constituição”.

    iii) É necessário isolar entre vírgulas o adjunto adverbial deslocado da ordem direta “a partir de seguras ponderações”.

    iv) Deve-se isolar por vírgulas, travessões ou parênteses a oração adjetiva explicativa reduzida “tendo tarefas sociais de fundamental importância”.

    v) É necessário isolar por vírgulas a locução conjuntiva concessiva intercalada “ainda assim”.

    ALTERNATIVA A – ERRADA – Os erros são os seguintes: i) O trecho “em termos incisivos” não está isolado entre vírgulas. ii) Faltou a vírgula após “Constituição”; iii) Separa-se equivocamente por vírgula o sujeito “o autor do texto” e a forma verbal “faz”. iv) O trecho “a partir de seguras ponderações” não está isolado entre vírgulas; v) Faltou vírgula após “Estado”; vi) Faltaram vírgulas isolando “ainda assim”; vi) Está equivocada a vírgula após “sejam”.

    ALTERNATIVA B – CERTA

    ALTERNATIVA C – ERRADA – Os erros são os seguintes: i) O trecho “em termos incisivos” não está isolado entre vírgulas. ii) O trecho “a partir de seguras ponderações” não está isolado entre vírgulas; iii) Faltou vírgula após “Estado”; iv) Faltaram vírgulas isolando “ainda assim”; v) Está equivocada a vírgula após “sejam”.

    ALTERNATIVA D – ERRADA – Os erros são os seguintes: i) Está equivocada a vírgula entre o nome “relação” e o complemento “entre cultura e Constituição”; ii) O trecho “a partir de seguras ponderações” não está isolado entre vírgulas; iii) Faltaram vírgulas isolando “ainda assim”; v) Está equivocada a vírgula após “sejam”.

    ALTERNATIVA E – ERRADA – Os erros são os seguintes: i) Está errada vírgula após “incisivos”; ii) Está faltando a vírgula após “Constituição”; iii) O trecho “a partir de seguras ponderações” não está isolado entre vírgulas; iv) Faltou vírgula após “importância”; v) Está equivocada a vírgula após “sejam”.

  • Na época de escola, o cara que escrevesse com tantas vírgulas assim perderia ponto kkkkkkkkk... mas nesse tipo de questão, analise o famoso S+V+C ( SUJEITO, VERBO, COMPLEMENTO), estes não podem estar separados entre vírgulas... sabendo isso já facilita sua vida!

    De 12 questões nessa prova( FCC- 2018- CÂMARA LEGISLATIVA- ADMINISTRADOR), acertei 11 nas resoluções aqui no site...pra quem tem dificuldades nessa matéria, eu tbm sempre tive e estou evoluindo! Todos conseguem!

    Abraços e até a posse!

  • Esse tipo de questão se eu fosse analisar regra por regra de pontuação acabaria errando. Pelo ritmo do texto geralmente eu consigo detectar que tem algo errado. Se puderem, mantenham o hábito de leituras paralelas ao estudo pra concurso. É útil.


ID
2811796
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere que, por meio de decisões judiciais, tenham sido determinadas as seguintes providências:


I. Suspensão das atividades de associação de torcedores de agremiação esportiva cujos dirigentes estejam envolvidos na prática reiterada de atos ilícitos.

II. Realização de busca e apreensão de aparelhos celulares e microcomputadores na casa de suspeito investigado pela prática de crime contra a vida.

III. Interceptação das comunicações telefônicas de servidores públicos supostamente envolvidos na prática de atos de improbidade administrativa, para produção de provas no curso de processo administrativo disciplinar.


São compatíveis com a Constituição Federal APENAS as decisões judiciais referidas em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    I - artigo 5º: XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

    II- artigo 5º: XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

  • XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;                     (Vide Lei nº 9.296, de 1996)

  • Gabarito letra a).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ARTIGO 5°

     

     

    Item "I") XIX - as associações  poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso (COMPULSORIAMENTE DISSOLVIDAS), o trânsito em julgado.

     

    * ESQUEMATIZANDO:

     

    -> ATIVIDADES SUSPENSAS -> APENAS DECISÃO JUDICIAL.

     

    -> COMPULSORIAMENTE DISSOLVIDAS -> DECISÃO JUDICIAL + TRÂNSITO EM JULGADO.

     

    ** Logo, o Item "I" é compatível com a Constituição Federal.

     

     

    Item "II") XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

     

    * Logo, o Item "II" é compatível com a Constituição Federal, desde que a realização de busca e apreensão, por meio de decisão judicial, seja realizada durante o dia. Além disso, cabe destacar que a busca e apreensão domiciliar é um ato exclusivo do Poder Judiciário, ou seja, é matéria sujeita à reserva de jurisdição.

     

    Fonte: https://romulomoreira.jusbrasil.com.br/artigos/201478130/a-cpi-a-busca-e-a-apreensao-e-outros-poderes-investigatorios

     

     

    Item "III") XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

     

    * A ação de improbidade ocorre no âmbito cível. Por isso, não pode haver interceptação telefônica em uma ação desse tipo, já que esta se restringe às ações de investigação criminal ou instrução processual penal. Ademais, não cabe interceptação telefônica também em um processo administrativo, já que este ocorre no âmbito administrativo, e não judicial. Logo, o Item "III" não é compatível com a Constituição Federal. No entanto, é importante saber que é possível haver um empréstimo de prova de uma investigação criminal ou instrução processual penal para uma ação de improbidade administrativa ou um processo administrativo. Segue um julgamento sobre o assunto:

     

    "Conforme entendimento da doutrina e da jurisprudência, é possível a utilização da prova emprestada na ação de improbidade. In casu, as interceptações telefônicas passaram pelo crivo do contraditório e da ampla defesa nos autos do processo penal cuja instrução criminal encontra-se encerrada. Inexistem dados concretos que levem a desconfiar da violação desses princípios no âmbito de um processo penal com a instrução já completa, consoante fundamentou o Juiz de primeiro grau."

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Complementando: 

     

    Cabe enfatizar, neste ponto, que as normas inscritas no art. 5º, XVII a XXI, da atual CF, protegem as associações, inclusive as sociedades, da atuação eventualmente arbitrária do legislador e do administrador, eis que somente o Poder Judiciário, por meio de processo regular, poderá decretar a suspensão ou a dissolução compulsórias das associações. Mesmo a atuação judicial encontra uma limitação constitucional: apenas as associações que persigam fins ilícitos poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou suspensas. Atos emanados do Executivo ou do Legislativo, que provoquem a compulsória suspensão ou dissolução de associações, mesmo as que possuam fins ilícitos, serão inconstitucionais. [ADI 3.045, voto do rel. min. Celso de Mello, j. 10-8-2005, P, DJ de 1º-6-2007.]

     

     

    Inviolabilidade de domicílio – art. 5º, XI, da CF. Busca e apreensão domiciliar sem mandado judicial em caso de crime permanente. (...) Fixada a interpretação de que a entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade dos atos praticados.

    [RE 603.616, rel. min. Gilmar Mendes, j. 5-11-2015, P, DJE de 10-5-2016, Tema 280.]

     

     

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/constituicao.asp

  • Itens I e II já foram justificados pelos colegas. Quanto ao item III, vi que ninguém comentou nada, então vou justificar. O art. 2º da Lei 9.296/96 (Interceptação Telefônica) dispõe que:


    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.


    A alternativa fala de suposta prática, enquanto a lei determina que tenha indícios razoáveis de autoria. As bancas costumam fazer esse "pega", que eu já caí, mas não caio mais, espero que vocês também não. Outro detalhe, o item trata de atos de improbidade administrativa, a CF dispõe que precisa ser em âmbito de investigação criminal ou processual penal. Ademais, a lei de improbidade traz diversas sanções, mas não há de reclusão, mesmo que tivessem indícios suficientes de autoria, não poderia ser admitida a interceptação, pois OS INCISOS DO ART. 2º SÃO CUMULATIVOS...


    Abraço e bons estudos!

  • Gabarito A

     

    QUESTÃO: Considere que, por meio de decisões judiciais, tenham sido determinadas as seguintes providências:

    I. Suspensão das atividades de associação de torcedores de agremiação esportiva cujos dirigentes estejam envolvidos na prática reiterada de atos ilícitos.     ( Não depende de transito em julgado )   

     

      Dissolvidas   -->  Transito em julgado             Art 5 inciso XIX

     

     

    II. Realização de busca e apreensão de aparelhos celulares e microcomputadores na casa de suspeito investigado pela prática de crime contra a vida.

     

     

     

    CF

    Art. 5

    VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;  

    VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

    IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

    X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;   

     

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,

          SALVO:

                -  em caso de flagrante delito ou desastre,

                - ou para prestar socorro,

                - ou, durante o dia, por determinação judicial;  

     

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;  

     XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;   

    XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;   

    XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;

    XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;

    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;

     

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;

     

     

    .     

  • Fui por eliminaçao..mas questao muuito boa.

  • Alternativa A é a mais correta, porém não é vedado, uma vez que o morador consentindo existe a possibilidade. Apesar de improvável.

  • Lucca, até onde sei a regra é que é vedado sim, mesmo com determinação judicial!

  • Art 5º, CF:


    IX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;



    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,

         SALVO:

               - em caso de flagrante delito ou desastre,

               - ou para prestar socorro,

               - ou, durante o dia, por determinação judicial;  


    II- (Lembrem-se que as operações policiais em que entram no local para fazer busca e apreensão de materiais são feitas ao raiar do sol).



  • ITEM I:

    Art. 5, XIX: as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado

    .

    .

    -> Atividade suspensa: decisão judicial

    -> Compulsoriamente dissolvida: decisão judicial com trânsito em julgado.

    .

    .

    ITEM II:

    Art. 5, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

    .

    .

    -> Sem consentimento morador: flagrante delito, desastre, prestar socorro (qualquer horário)

    -> Independe do consentimento: durante o dia por determinação judicial.

    .

    Considera-se dia: 6h às 18h. Alexandre de Morais: amanhecer ao anoitecer

    Considera-se casa: qualquer compartimento habitado não aberto ao público. Ex: barco, quarto de hotel, etc.

    .

    .

    ITEM III:

    Art. 5, XII: é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal

    .

    .

    .

    .

    RESPOSTA LETRA (A)

  • Quanto à alternativa III

    O sigilo das comunicações Telefônicas poderá ser "quebrado" em último caso --> por ordem judicial --> para:

    1) Investigação Criminal; ou

    2) Instrução Processual Penal

    e excepcionalmente::

    3) no Processo Cível; ou ---------------------> Como prova EMPRESTADA

    4) Processo Administrativo Disciplinar----- > Como prova EMPRESTADA

    Desde que se tenha antes a Autorização do Juiz Criminal e se viabilize Novo Contraditório e Ampla Defesa

  • I - No caso de suspensão das atividades, não precisa haver trânsito em julgado.

    II - No caso de quebra da inviolabilidade domiciliar determinada por sentença judicial, ela terá de ser realizada durante o dia, obrigatoriamente.

    III - Se lícitas, podem ser utilizadas como prova emprestada.

  • Aprofundamento da Letra C:

    Súmula 591-STJ: É permitida a “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

    A prova emprestada ocorrerá mesmo que a sentença condenatória não tenha transitado em julgado.

  • Para suspensão das atividades---->basta decisão judicial,ou seja, não necessita ter transitado em julgado.

  • GABARITO: A

    XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • Guilherme Nunes, como sempre, uma lenda do QC.

  • SOBRE A ASSERTIVA III - ERRADA, PORQUE NÃO MENCIONA PROVA EMPRESTADA DE PROCESSO PENAL E TAMBÉM NÃO DISCORRE SOBRE INDÍCIOS RAZOÁVEIS DE AUTORIA OU PARTICIPAÇÃO EM INFRAÇÃO PENAL

    A jurisprudência desta Corte admite o uso de prova emprestada em processo administrativo disciplinar, em especial a utilização de interceptações telefônicas autorizadas judicialmente para investigação criminal. STF, Primeira Turma, RMS 28774, Relator Min. Marco Aurélio, julgado em 22/09/2015.

    A jurisprudência desta Corte pacificou-se no sentido de considerar possível se utilizar, no processo administrativo disciplinar, interceptação telefônica emprestada de procedimento penal, desde que devidamente autorizada pelo juízo criminal. STJ, Primeira Seção, MS 16.146/DF, Rel. Ministra Eliana Calmon, julgado em 22/05/2013.

    Lei 9.296/96, art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

  • Fui por eliminação com base no item II

  • Olá pessoal! trata-se de uma questão de análise de assertivas. Vejamos:

    I - Conforme art.5º, XIX, poderá ocorrer a suspensão independente de trânsito em julgado, este é só obrigatório para ser compulsoriamente dissolvida;

    II - Bem, ainda no art. 5º, inciso XI, sobre a inviolabilidade domiciliar, por meio de mandado judicial, poderá obter provas durante o dia, vedado o período noturno;

    III - Art. 5º, XII, quebra do sigilo telefônico só poderá ser realizado por decisão judicial e para utilização e para investigação criminal ou instrução processual penal, não cabendo para processo administrativo disciplinar.

    Pois bem, nesse sentido, podemos concluir o gabarito como letra A.
  • XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado.

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal.

  • ✅ Gabarito: alternativa "A"  

    I. CR/88. Art. 5º.XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado. O inciso XIX define que a suspensão ou a dissolução de associações de forma involuntária só poderá ocorrer por decisão judicial, ou seja, após o devido processo legal, contando com decisão final de um juiz. Já para a efetiva dissolução de associações, é necessário o trânsito em julgado, que significa que não há mais a possibilidade de recorrer sobre o caso.

    I. Assim, como é para suspender as atividades de determinada associação, independente de sua natureza, não se exige o trânsito em julgado da decisão judicial.

    II..  A A busca e apreensão domiciliar é a inviolabilidade lícita da casa de um indivíduo, e somente poderá ser realizada durante o dia, nos termos do art. 5º, inciso XI, da CR/88, exceto se o morador consentir que se realize a noite. Esse consentimento poderá ser revogado a qualquer tempo.

    III. A interceptação das comunicações telefônicas dependem da presença de três requisitos:

    1. ordem judicial – Nem mesmo as CPI’s podem decretar a interceptação telefônica
    2. finalidade específica – investigação criminal ou instrução processual penal (PAD é processo administrativo disciplinar, e não tem natureza criminal, e por esse motivo, não pode ser decretada a interceptação para fins de produzir provas em PAD).  "É cabível a chamada “prova emprestada” no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo Juízo Criminal. Assim, não há impedimento da utilização da interceptação telefônica produzida na ação penal, no processo administrativo disciplinar, desde que observadas as diretrizes da Lei n.º 9.296/96."
    3. previsão em lei – segundo o STF todas as interceptações telefônicas determinadas de 1988 até o advento da Lei nº 9.296/1996, ainda que por ordem judicial, são inválidas. Isso porque, ao inciso XII, faltava lei específica regulamentando a possível restrição.


ID
2811799
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao término do primeiro ano de determinada legislatura, apurou-se que as Casas do Legislativo federal adotaram ou deliberaram, entre outras, sobre as seguintes medidas:


I. Julgamento das contas anuais prestadas pelo Presidente da República.

II. Aprovação, após arguição pública, da escolha de Ministro do Tribunal de Contas da União indicado pelo Presidente da República.

III. Autorização de operação externa de natureza financeira de interesse do Distrito Federal.

IV. Extinção de Ministérios.


À luz da Constituição Federal, são de competência do Congresso Nacional

Alternativas
Comentários
  • Gabarito  letra B:

     

    Presta atenção num detalhe, vc não precisa de morrer para decorar todas as competências, é só pensar um pouco.

     

    Abre a CF aí, o artigo 48 da CF são competências relacionadas a assuntos que precisam de lei.  Se é feito por lei, tem que ter sanção do futuro Presidente.

    Exemplos:

    I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas; CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL FEITO POR LEI.

     

    X – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b;  . Isso é feito tbm por lei.

     

    XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública; Extinguir ministérios por LEI.  Só para entrar no clima da política, diz o Bolsonaro que vai extinguir ministério. Rs rs

     

    XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I. Feito por LEI.

     

    VIII - concessão de anistia;  Então para conceder anistia precisa de lei e consequentemente precisa de sanção do presidente.

     

    Agora repare o artigo 49 da CF:

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: Tem NADA A VER COM LEI. O Congresso faz sozinho.

     

    VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;  ( Kim Kataguiri já falou para eles esquecerem o aumento de 16% no ano q vem kkkk)

     

     

    VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;  Já pensou  o Temer  fixando o subsídio dele rs rs

     

    Retomando:

    I. Julgamento das contas anuais prestadas pelo Presidente da República. Competência do Congresso sozinho.

    II. Aprovação, após arguição pública, da escolha de Ministro do Tribunal de Contas da União indicado pelo Presidente da República. Competência do Senado Federal.

    III. Autorização de operação externa de natureza financeira de interesse do Distrito Federal.  Competência do Senado Federal.

    IV. Extinção de Ministérios. Competência Congresso Nacional com sanção do Presidente.

    Se falei bobagem me manda um msg. 

  • As @IrmãsConcursadas foram excelentes nos comentários. Só colo, a seguir, as justificativas de cada item, pra quem quiser dar uma espiadinha onde elas aparecem na CF/88:

    I. Julgamento das contas anuais prestadas pelo Presidente da República: competência do Congresso Nacional (art. 49, IX, da Constituição Federal).

    II. Aprovação, após arguição pública, da escolha de Ministro do Tribunal de Contas da União indicado pelo Presidente da República: competência do Senado Federal (art. 52, III, b, da Constituição Federal).

    III. Autorização de operação externa de natureza financeira de interesse do Distrito Federal: competência do Senado Federal (art. 52, V, da Constituição Federal).

    IV.Extinção de Ministérios: competência do Congresso Nacional, mediante sanção do Presidente da República (art. 48, XI, da Constituição Federal).

    Hay que estudiar sin perder la ternura! Bons estudos ;)

  • B) o julgamento das contas do Presidente da República e, sujeita à sanção do Presidente da República, a extinção de Ministérios; as demais medidas são de competência do Senado Federal. 


    Tive dificuldade para entender o texto porque a pontuação está incorreta. No lugar da vírgula (o julgamento das contas do Presidente da República e,), deveria haver ponto e vírgula. Levei um tempão até entender o que realmente a frase pretendia informar.

  • Sabendo que : "Autorização de operação externa de natureza financeira de interesse do Distrito Federal" é competência do Senado Federal, dava para acertar a questão.

    Decorem as competências do SF, em questões assim, já dá para eliminar mais fácil.

  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo; (I)

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de:

    b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República; (II)

    V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal,

    dos Territórios e dos Municípios; (III)

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública; (IV)

  • QUEM DIGITOU ESSA QUESTÃO USOU DROGAS!!

    FICOU ESTRANHOS PARA ENTENDER!

    INOVAR E QUESTÕES NÃO SIGNIFICA USAR AS VIRGULAS E FAZER UMA MISTUREBA

    ZERO PARA FCC!!

  • Dicas do prof. Aragone Fernandes (do Gran Cursos Online) que me ajudaram a resolver a questão:

    "O artigo 52 é bem extenso, mas há algumas diretrizes a seguir. A primeira, relacionada ao julgamento de crimes de responsabilidade de boa parte das autoridades mais importantes do país, como aparece nos incisos I e II.

    A segunda diretriz está relacionada à sabatina de nomes, que é feita apenas pelo Senado Federal. Nada nesse sentido caberá à Câmara ou ao Congresso. Ah, não esqueça que a EC n. 76/2013 acabou com as hipóteses de voto secreto, ficando de fora da proibição exatamente as sabatinas feitas pelo Senado, as quais continu- am com a arguição pública, mas votação secreta.

    A terceira – e última – diretriz está relacionada à própria razão de ser do Se- nado. Veja que ele representa os Estados e o DF. Assim, quando o assunto estiver relacionado aos Entes federados, acenda o sinal de alerta, pois provavelmente você estará diante de alguma competência do artigo 52."

  • GABARITO: B

    I - Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    II - Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: III - aprovar previamente, por voto secreto, após argüição pública, a escolha de: b) Ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;

    III - Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: V - autorizar operações externas de natureza financeira, de interesse da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

    IV - Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre: XI – criação e extinção   de Ministérios e órgãos da administração pública;

  • Ficou estranha essa questão porque foi misturado competências com atribuições do Congresso que são dois tópicos diferentes, sendo que no enunciado da questão esta sendo pedido as competências...questão mal elaborada

  • PRESIDENTE DA REPÚBLICA

     

    CONGRESSO NACIONAL - CONTAS

    SENADO FEDERAL - CRIME DE RESPONSABILIDADE

    SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - INFRAÇÃO PENAL COMUM

     

    Em caso de crime de responsabilidade, o julgamento vai ser realizado no SENADO FEDERAL, em se tratando de pessoas que estejam na cúpula de cada poder. Em caso de QUEBRA DE DECORO - como é chamado o "crime de responsabilidade" praticado pelos parlamentares - é julgado na respectiva casa.

  • GAB B 

    Reforçando..

    Competência privativa do Senado

    A tramitação das matérias de competência privativa do Senado começa e se exaure na própria Casa, não sendo, portanto, levadas à apreciação da Câmara. Compete privativamente ao Senado: 1) Processar e julgar, nos crimes de responsabilidade, o presidente e o vice-presidente da República, os ministros e os comandantes das Forças Armadas, nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles, e ainda os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República e o advogado- geral da União; 2) Aprovar previamente a indicação de ministros do STF, de tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU) indicados pelo presidente da República; governador de território; presidente e diretores do Banco Central; procurador-geral da República; chefes de missão diplomática de caráter permanente; advogado-geral e defensor-geral da União; integrantes das agências reguladoras e titulares de entidades que a lei vier a determinar; 3) Autorizar operações de natureza financeira de interesse da União, dos estados, municípios e Distrito Federal, e dispor sobre outras questões financeiras dos entes federativos; 4) Suspender, no todo ou em parte, a execução de lei declarada inconstitucional pelo STF; 5) Aprovar a exoneração, de ofício, do procurador-geral da República antes do término do seu mandato; 6) Elaborar seu regimento interno e dispor sobre sua organização e funcionamento; 7) Eleger componentes do Conselho da República 

    https://www12.senado.leg.br/noticias/glossario-legislativo/competencia-privativa-do-senado

  • Constituição Federal:

    Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:

    I - sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;

    II - plano plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamento anual, operações de crédito, dívida pública e emissões de curso forçado;

    III - fixação e modificação do efetivo das Forças Armadas;

    IV - planos e programas nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento;

    V - limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União;

    VI - incorporação, subdivisão ou desmembramento de áreas de Territórios ou Estados, ouvidas as respectivas Assembléias Legislativas;

    VII - transferência temporária da sede do Governo Federal;

    VIII - concessão de anistia;

    IX - organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal; 

    X – criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas, observado o que estabelece o art. 84, VI, b

    XI – criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública; 

    XII - telecomunicações e radiodifusão;

    XIII - matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações;

    XIV - moeda, seus limites de emissão, e montante da dívida mobiliária federal.

    XV - fixação do subsídio dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º; 150, II; 153, III; e 153, § 2º, I.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • Constituição Federal:

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

    III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a ausência exceder a quinze dias;

    IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas;

    V - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa;

    VI - mudar temporariamente sua sede;

    VII - fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 

    VIII - fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado, observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 

    IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;

    X - fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta;

    XI - zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes;

    XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;

    XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;

    XIV - aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;

    XV - autorizar referendo e convocar plebiscito;

    XVI - autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pesquisa e lavra de riquezas minerais;

    XVII - aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois mil e quinhentos hectares.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • GABARITO: B

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I. Julgamento das contas anuais prestadas pelo Presidente da República.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    II. Aprovação, após arguição pública, da escolha de Ministro do Tribunal de Contas da União indicado pelo Presidente da República.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    III. Autorização de operação externa de natureza financeira de interesse do Distrito Federal.

    Art. 61

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    IV. Extinção de Ministérios.

  • Dica para saber as competências com ou sem sanção do Presidente da República:

    As competências do Congresso Nacional SEM sanção são ações, logo: verbos

    As competências do Congresso Nacional COM sanção são legislativas, logo: substantivos

  • Sabia que é da competência do CN Julgar as contas do Presidente e que a Câmara dos Deputados NÃO TEM TANTA MORAL ASSIM. Com isso matei a questão. Gabarito B

  • Levanta a mão quem errou por ter lido que as contas do presidente da república estavam sujeitas a sanção dele kkkk maldita fcc e suas vírgulas

  • que DROGA esse avaliador tava usando ?

  • I. Julgamento das contas anuais prestadas pelo Presidente da República. (Art. 49, IX- Compete ao CN e independe de sanção, lembrando que o TCU aprecia e a CD toma as contas do PR caso este não apresente ao CN no prazo de 60 dias da abertura da sessão legislativa)

    II. Aprovação, após arguição pública, da escolha de Ministro do Tribunal de Contas da União indicado pelo Presidente da República. (Art. 52, III, "b" - Compete privativamente ao SF a escolha do Ministro do TCU, mas é exclusivo do CN escolher 2/3 dos membros do TCU)

    III. Autorização de operação externa de natureza financeira de interesse do Distrito Federal. (Dispor sobre matéria financeira e moeda - Art. 48, XIII e XIV - cabe ao CN e depende de sanção do PR, mas autorizar as operações de natureza financeira - Art. 52, V - compete ao ao SF)

    IV. Extinção de Ministérios. (Art. 48, XI - compete ao CN, mas depende de sanção do PR a criação e extinção de ministérios e órgãos da adm. pública)

  • Acertei, mas parece até que esse examinador bebeu

  • Para nao errar mais questões como essa:

    Senado: Aprova e julga PESSOAS e $$$$

    Câmara: Não aprova nem julga NADA

    Congresso: Aprovar o RESTO e Julgar CONTAS.

    .

    .

    Mais dicas no Instagram @Raquel_OJAF

    Bons estudos.

  • ART.48,X - CRIAÇÃO E EXTINÇÃO DE MINISTÉRIOS E ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA - CN - COM SANÇÃO

    ART.49, IX - JULGAR ANUALMENTE AS CONTAS DO PRESIDENTE DA REPUBLICA E APRECIAR O RELATÓRIO SOBRE A EXECUÇÃO DOS PLANOS DE GOVERNO - CN - SEM SANÇÃO

    ART, 53, VI - AUTORIZAR OPERAÇÕES DE CREDITO DE NATUREZA FINANCEIRA, DE INTERESSE DA UNIÃO ESTADOS, DISTRITO FEDERAL TERRITÓRIOS E MUNICÍPIOS. - SF - SEM SANSÃO

    ART. 53, XI - APROVAR POR MAIORIA ABSOLUTA E POR VOTO SECRETO, A EXONERAÇÃO, DE OFICIO, DO PROCURADOR-GERAL DA REPUBLICA ANTES DO TÉRMINO DO SEU MANDATO.- SF - SEM SANÇÃO

  • Gabarito B, com certeza o examinador usou alguma substância para fazer essa questão.Muito bem feita. Demorei para acertar.

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão com mais de uma assertiva, das quais deve-se analisar conforme a letra seca da Constituição. Vejamos:

    I - De acordo com o art. 49, IX. cabe ao Congresso;

    II - Art. 52, III, b, a competência para escolha é do Senado Federal, indicado pelo Presidente da República;

    III - Art. 52, V, de competência do Senado Federal;

    IV - Conforme art. 48, XI, compete ao Congresso Nacional com sanção do Presidente da República.

    Pois bem, o enunciado pergunta quais assertivas são competências do Congresso Nacional, como vimos, a I e  IV.

    GABARITO LETRA B.
  • Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I. Julgamento das contas anuais prestadas pelo Presidente da República.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    II. Aprovação, após arguição pública, da escolha de Ministro do Tribunal de Contas da União indicado pelo Presidente da República.

    Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:

    III. Autorização de operação externa de natureza financeira de interesse do Distrito Federal.

    Art. 61

    § 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:

    IV. Extinção de Ministérios.


ID
2811802
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Suponha que o Tribunal de Contas do Distrito Federal apresente à Câmara Legislativa projeto de lei dispondo sobre aspectos relacionados à organização e ao funcionamento do próprio Tribunal de Contas. Aprovado por maioria de votos, presente à sessão deliberativa a maioria absoluta dos Deputados Distritais, o projeto é encaminhado para sanção do Governador do Distrito Federal que, no entanto, o veta integralmente, por contrariedade à Lei Orgânica.


Nessa hipótese, à luz das regras de processo legislativo estabelecidas na Lei Orgânica do Distrito Federal, o veto do Governador é

Alternativas
Comentários
  • LODF

     

    Art. 75. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos Deputados da Câmara Legislativa e receberão numeração distinta das leis ordinárias.

    Parágrafo único. Para os fins deste artigo, constituirão leis complementares, entre outras:

    I – a lei de organização do Tribunal de Contas do Distrito Federal;

     

    Art. 84. É da competência exclusiva do Tribunal de Contas do Distrito Federal:

    I – elaborar, aprovar e alterar seu regimento interno;

    II – organizar seus serviços auxiliares e prover os respectivos cargos, ocupados aqueles em comissão preferencialmente por servidores de carreira do próprio Tribunal, nos casos e condições que deverão ser previstos em sua lei de organização;

    III – conceder licença, férias e outros afastamentos a Conselheiros e Auditores;

    IV – propor à Câmara Legislativa a criação, transformação e extinção de cargos e a fixação dos respectivos vencimentos;

    V – elaborar sua proposta orçamentária, observados os princípios estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.

  • cabível, uma vez que se trata de matéria reservada à lei complementar, a ser aprovada pelo voto da maioria absoluta dos Deputados Distritais, ainda que a iniciativa para sua propositura seja efetivamente do Tribunal de Contas do Distrito Federal.  

    R:C

  • caí na B por falta de atenção

  • Art. 75. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos Deputados da Câmara Legislativa e receberão numeração distinta das leis ordinárias.


    Parágrafo único. Para os fins deste artigo, constituirão leis complementares, entre outras:


    I – a lei de organização do Tribunal de Contas do Distrito Federal;


  • questao bem feita e chattiiiisssimaa

    pq vc tinha que saber muita coisa aí

    mas pra matar a questão, vc teria que saber quais matérias são reservadas para lei complementar

    exemplo

    2013

    À CLDF cabe, mediante lei complementar, dispor sobre o plano diretor de ordenamento territorial.

    Certa

    2018

    Medida provisória, editada pelo Presidente da República, que institua o imposto sobre grandes fortunas será constitucional

    Errada

    grandes fortunas, nos termos de lei complementar

    2013

    Instrumentos básicos das políticas de ordenamento territorial e de expansão e desenvolvimento urbano, o Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) do DF, a Lei de Uso e Ocupação do Solo, o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília e os planos de desenvolvimento local são aprovados por lei complementar.

    certa

    nao tem jeito, tem que decorar mesmo

  • cabível, uma vez que se trata de matéria reservada à lei complementar, a ser aprovada pelo voto da maioria absoluta dos Deputados Distritais, ainda que a iniciativa para sua propositura seja efetivamente do Tribunal de Contas do Distrito Federal.

     

    Art. 75. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos Deputados da Câmara Legislativa e receberão numeração distinta das leis ordinárias.

    Parágrafo único. Para os fins deste artigo, constituirão leis complementares, entre outras:

    I – a lei de organização do Tribunal de Contas do Distrito Federal

  • LODF

    Art. 75. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos Deputados da Câmara Legislativa e receberão numeração distinta das leis ordinárias.

    Parágrafo único. Para os fins deste artigo, constituirão leis complementares, entre outras:

    I - a lei de organização do Tribunal de Contas do Distrito Federal;

    II – o regime jurídico dos servidores públicos civis;

    III - a lei de organização da Procuradoria-Geral do Distrito Federal;

    IV – o código tributário do Distrito Federal;

    V - a lei que dispõe sobre as atribuições do Vice-Governador do Distrito Federal;

    VI - a lei que dispõe sobre a organização do sistema de educação do Distrito Federal;

    VII - a lei de organização da previdência dos servidores públicos do Distrito Federal;

    VIII - a lei que dispõe sobre o plano diretor de ordenamento territorial do Distrito Federal.

    IX - a lei que dispõe sobre a Lei de Uso e Ocupação do Solo;

    X - a lei que dispõe sobre o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília;

    XI - a lei que dispõe sobre o Plano de Desenvolvimento Local.

    XII – a lei de organização e funcionamento da Defensoria Pública do Distrito Federal.

  • EM SÍNTESE:

    A) A propositura é do TCDF (art, 84) LODF

    B) O quórum para aprovação de lei ordinária (Maioria Simples) foi atingido, mas o tema em tela deve ser aprovado por Lei Complementar (Maioria absoluta) (art. 75. inc. I) LODF

    C) Gabarito

    D) A propositura é do TCDF (art. 84) LODF

    E) Não é incabível, a iniciativa é do TCDF (art. 84) e a espécie legislativa é Lei Complementar (art. 75) e não Lei ordinária. LODF

  • Resposta C


ID
2811805
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Determinada Secretaria do Governo do Distrito Federal recebe pedidos de cidadãos residentes em Brasília de obtenção de acesso a informações sobre a fiscalização dos recursos públicos destinados, por meio da Pasta, a organizações não governamentais, bem como sobre a relação de cargos em comissão ocupados e vagos no referido órgão. Diante do que dispõe a Lei Distrital 4.990/2012, que regula o acesso a informações no Distrito Federal,

Alternativas
Comentários
  • Gab: D

     

    Lei 4.990/2012

    Art. 9º Para cumprimento do disposto no art. 8º, os órgãos e as entidades públicas devem utilizar a divulgação em sítios oficiais na Rede Mundial de Computadores – internet.

    Art. 15. O órgão ou a entidade do Poder Público deve autorizar ou conceder o acesso imediato à informação disponível.

    § 6º - Caso a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou em qualquer outro meio de acesso universal, devem ser informados ao requerente o lugar e a forma pela qual se pode consultar, obter ou reproduzir a referida informação, procedimento esse que desonera o órgão ou a entidade pública da obrigação de seu fornecimento direto, salvo se o requerente declarar não dispor de meios para realizar tais procedimentos.

  • Informações de interesse público não precisam de requerimento !!!!!

  • Corrigindo a Lattane Cristina, a parte que afirma que a informação solicitada esteja disponível ao público em formato impresso, eletrônico ou outro é o artigo 15, § 6, e não o artigo 14.

  • Verdade, Donato Gomes. Obrigada por avisar!

    Irei corrigir!


ID
2811808
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um ente federado pretende desenvolver projeto para ampliação e conservação de sua malha rodoviária, com vistas a permitir o escoamento da produção de sua indústria, propiciando desenvolvimento econômico e social com benefícios à população. Poderá fazê-lo mediante

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995.


    Art. 1o As concessões de serviços públicos e de obras públicas e as permissões de serviços públicos reger-se-ão pelos termos do art. 175 da Constituição Federal, por esta Lei, pelas normas legais pertinentes e pelas cláusulas dos indispensáveis contratos.

    Parágrafo único. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão a revisão e as adaptações necessárias de sua legislação às prescrições desta Lei, buscando atender as peculiaridades das diversas modalidades dos seus serviços.

    Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;


    Art. 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.

  • Gabarito: letra E

  • Prestação do Serviço Público:

    DIRETA= U,E,M,DF

    INDIRETA=

    OUTORGA: Por meio de lei = AUTARQUIAS, FUNDAÇÕES PÚBLICAS, EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. DELEGAÇÃO: Feita contatualmente= CONCESSIONÁRIAS, PPPs E PERMISSÃO.

    Todas estas prestadoras de serviço público responderão objetivamente perante atos lesivos que seus agentes causarem a terceiros.

    Concessionária ou Permissionária:

    - Pessoa física ou jurídica que celebra contrato de concessão ou permissão de serviços públicos.

    - Opera a execução do serviço, porém o controle é exercido pelo poder concedente.

    CONCESSÃO COMUM DE SERVIÇOS PÚBLICOS:

    -Contrato

    -Lei autorizando

    -Mediante licitação na modalidade concorrência

    -À pessoa jurídica ou consórcio de empresas, por sua conta e risco

    - Prazo determinado

    -Remuneração por meio de tarifa

    - Não há impedimento para que o poder concedente subsidie parcialmente a concessionária

    CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO PRECEDIDA DE OBRA PÚBLICA:

    -Construção/conservação/reforma/ampliação/melhoramento de obras de interesse público

    - Mediante licitação na modalidade concorrência

    - À pessoa jurídica ou consórcio de empresas, por sua conta e risco

    - Remuneração mediante a exploração do serviço ou da obra

    PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO:

    -Á pessoa física ou jurídica

    - Contrato de adesão

    - Prévio procedimento licitatório, não tendo modalidade específica

    -Gratuita ou onerosa

    - Remuneração também pode ser através de tarifa

    AUTORIZAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS:

    -Ato administrativo discricionário e precário

    -Ato unilateral

    -Serviços autorizados

    - Há maior interesse do particular

    -A lei 8.987/95 não previu qualquer delegação de serviço público por autorização

    PARCERIA DO PODER PÚBLICO COM OS PARTICULARES:

    -Acordo

    - Mediante financiamento do contratado, contraprestação pecuniária do Poder Público e compartilhamento dos riscos e dos ganhos (responsabilidade solidária)

    -MODALIDADES:

    Concessão patrocinada: 2 fontes de recursos: tarifa cobrada dos usuários + contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. Concessão administrativa: Serviço utilizado pela própria Administração Pública

  • A LEI Nº 8.987, DE 13 DE FEVEREIRO DE 1995 - que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previsto no art. 175 da Constituição Federal.


  • A) ERRADA - O erro aqui me parece ser apenas a questão do regime adotado para "exploração dos serviços rodoviários mediante cobrança de tarifa", que obviamente trata-se de uma CONCESSÃO. Embora seja necessário recorrer à lei 8666/93 para realizar licitação na modalidade concorrência, o regime adotado para concessões de serviços públicos deve ser aquele previsto na lei 8987/95 (art. 1º).

    B) ERRADA - Seria uma concessão muito troncha: a adm concede o serviço, mas ainda fica responsável pela manutenção e pelo pedágio? E a coitada da concessionária, vai ganhar dinheiro como?

    C) ERRADA - "Poderá fazê-lo mediante poderá licitar..." o erro já começa por aqui kkkk... no mais, supondo que a assertiva queria tratar de um contrato de concessão, não pode ser qualquer modalidade. Tem que ser concorrência. E essa história de não poder terceirizar...resumindo, a dificuldade nessa é achar alguma coisa certa.

    D) ERRADA - Não pode permissão de OBRA pública; só serviços. E não outorgaria a TITULARIDADE do serviço; no máximo delegaria sua execução.

    E) CERTA - Lindo. Tudo de acordo com a lei 8987/95, art. 2º, III + art. 11.

  • Acertei a questão, mas não acredito que a alternativa "A" esteja errada, visto que "mesmo regime" pode fazer referência à necessidade de licitação (pois citou a 8.666), e não haveria qualquer impedimento de se construir uma rodovia mediante licitação e, posteriormente, conceder a exploração da mesma. Algo que ocorre de forma comum nesse Brasilzão.

  • A hipótese descrita no enunciado da questão configura uma concessão precedida de obra. Trata-se de contrato de concessão no qual o ente público determina ao particular que realize uma obra pública de relevância para a sociedade e indispensável à prestação do serviço público delegado. Neste caso, o particular deverá executar a obra às suas expensas, sendo remunerado, posteriormente, pela exploração do serviço decorrente da obra. 

    Neste sentido, o art. 2o, III, da Lei 8.987/95 dispõe que a concessão de serviço público precedida da execução de obra pública é a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado.

    No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas (art. 11 da Lei 8.987/95).

    Assim, no caso em tela, o ente federado poderá realizar uma licitação para contratação de uma concessão de serviço público precedida de obra pública, cabendo à concessionária realizar a obra viária e se remunerar mediante cobrança de tarifa e, a depender do edital e contrato, por meio de receitas acessórias. 

    Gabarito do Professor: E

    Fonte: CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 664.

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8987/1995 (DISPÕE SOBRE O REGIME DE CONCESSÃO E PERMISSÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS PREVISTO NO ART. 175 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

     

    III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

     

    ================================================================================

     

    ARTIGO 11. No atendimento às peculiaridades de cada serviço público, poderá o poder concedente prever, em favor da concessionária, no edital de licitação, a possibilidade de outras fontes provenientes de receitas alternativas, complementares, acessórias ou de projetos associados, com ou sem exclusividade, com vistas a favorecer a modicidade das tarifas, observado o disposto no art. 17 desta Lei.


ID
2811811
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Diversos mecanismos de controle da Administração pública são passíveis de serem utilizados, sejam eles internos ou externos à organização administrativa. Dentre as formas de exercício do controle interno da Administração, considerando o disposto na Lei n° 9.784/1999,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra a).

     

     

    a) Essa alternativa é o gabarito em tela, pois os atos administrativos, independentemente de serem vinculados ou discricionários, podem ser submetidos à revisão por motivos de legalidade. Se o ato for ilegal, seja vinculado, seja discricionário, então este deverá ser anulado, em tese. A diferença, na análise entre ato vinculado e discricionário, por exemplo, é o fato de, nos atos discricionários, existir uma certa margem de conveniência e oportunidade em certos aspectos, ao passo que, nos atos vinculados, não há essa conveniência e oportunidade. Porém, a aplicação da anulação, em caso de ilegalidade, é aplicável nos mesmos moldes para ambos os atos.

     

     

    b) Essa alternativa está errada, pois a reconsideração é uma forma de submeter as decisões administrativas à mesma autoridade que proferiu a decisão. Segue o dispositivo que confirma essa afirmação:

     

    Lei 9.784, Art. 56, § 1° O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

     

     

    c) Vejo dois erros nessa alternativa, quais sejam:

     

    1) O recurso hierárquico não é necessariamente o mais efetivo, conforme afirmado pela alternativa "c".

     

    2) Nos demais recursos, também haverá uma análise por uma autoridade superior. Logo, a expressão "diferentemente" torna a alternativa "c" errada.

     

     

    d) Seguindo as explicações da letra "a", a alternativa "d" está incorreta, pois a revisão de ofício pode ocorrer tanto nos atos administrativos discricionários quanto nos atos administrativos vinculados.

     

     

    e) Conforme as explicações das alternativas anteriores, a alternativa "e" está errada, visto que a interposição de recurso não impede o exercício do juízo de reconsideração pela autoridade que proferiu o ato.

     

     

     

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  • A) Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

    O atos administrativos discricionários podem ter apenas sua razões de legalidade analisada via de regra.

     

    GABARITO

     

     

    D)Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada.

    Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção.

    Podem ser revistos tantos os atos discricionários quanto os vinculados.

  • Gabarito A

     

    a) o recurso administrativo possibilita que os atos administrativos sejam revistos por razões de legalidade, sejam eles discricionários ou vinculados. ✔

     

     b) o pedido de reconsideração é uma forma de submeter as decisões administrativas à instância superior para juízo revisional. (mesma autoridade) ✖

     

     c) o recurso hierárquico é a mais efetiva, porque enseja análise por autoridade superior, diferentemente dos demais recursos. ✖

     

     d) a revisão de ofício só pode ter lugar nos atos discricionários, eis que admitem mais de um exame de conveniência e oportunidade. ✖

     

     e) a interposição de recurso impede o exercício do juízo de reconsideração pela autoridade que proferiu o ato, sendo imperiosa a submissão à autoridade superior. ✖

  • JUSTIFICATIVA DA BANCA - Em conformidade com o art. 56 parágrafo 1o da Lei no 9.784/1999. A administração pode rever a decisão (juízo de reconsideração) – antes do encaminhamento do recurso. O próprio recurso permite que a Administração reveja internamente a decisão, ainda que não seja de ofício.

  • Diversos mecanismos de controle da Administração pública são passíveis de serem utilizados, sejam eles internos ou externos à organização administrativa. Dentre as formas de exercício do controle interno da Administração, considerando o disposto na Lei n° 9.784/1999:


    A. Recurso administrativo possibilita que os atos administrativos sejam revistos por razões de legalidade, sejam eles discricionários ou vinculados. 


    Conforme art 56, o recurso administrativo poderá ser revisto em face de legalidade e mérito, ou seja, tanto em atos vinculados ou discricionários, possibilitando a verificação da decisão anteriormente tomada.

  • JUSTIFICATIVA DA BANCA - Em conformidade com o art. 56 parágrafo 1o da Lei no 9.784/1999. A administração pode rever a decisão (juízo de reconsideração) – antes do encaminhamento do recurso. O próprio recurso permite que a Administração reveja internamente a decisão, ainda que não seja de ofício.


    ENTRETANTO tenho minhas ressalvas, o art.56 não diz sobre qualquer ATO ADMINISTRATIVO (gênero), apenas de DECISÕES ADMINISTRATIVAS (espécie)


    PENSO QUE CABERIA RECURSO :))

  • a) juizo de reconsideração é a mesma autoridade responsável pelo recurso;

    b) certo. Art 56

    c) juizo de reconsideração é a mesma autoridade responsável pelo recurso;

    d)o recurso é dirigido a autoridade que proferiu a decisão

    e) se das decisoes adm cabem recurso de legalidade e mérito, as revisões não restringe apenas ao mérito.

  • Comentário:

    a) ERRADA. O pedido de reconsideração é dirigido à mesma autoridade que proferiu a decisão. A petição encaminhada à autoridade superior é o recurso administrativo.

    b) ERRADA. Não há como afirmar que o recurso hierárquico é mais efetivo que o pedido de reconsideração, pois ambos podem levar à revisão da decisão recorrida.

    c) ERRADA. A Lei 9.784/99 não limita a revisão aos atos discricionários. De fato, ela também pode incidir sobre atos vinculados.

    d) ERRADA. Pelo trâmite previsto na Lei 9.784/99, o recurso administrativo deve ser dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual terá, então, oportunidade de reconsiderar o seu entendimento, no prazo de cinco dias. Apenas se não reconsiderar é que o recurso será encaminhado à autoridade superior (art. 56, §1º).

    e) CERTA. Conforme o art. 56 da Lei 9.784/99, “das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito”. Note que a lei não impõe limitações relativas à natureza dos atos recorridos, razão pela qual podemos afirmar que os recursos podem ser impetrados contra atos vinculados e discricionários.

    Gabarito: alternativa “e”

  • A questão aborda os mecanismos de controle da Administração Pública dispostos na Lei 9.784/99. Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa A: Correta. O art. 56, caput, da Lei 9.784/99 estabelece que "Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito". O parágrafo 1o do mesmo artigo permite que a administração reveja a decisão (juízo de reconsideração) – antes do encaminhamento do recurso. Ou seja, o próprio recurso permite que a Administração reveja internamente a decisão, ainda que não seja de ofício.

    Alternativa B: Errada. O pedido de reconsideração é a solicitação da parte dirigida à mesma autoridade que expediu o ato, para que o invalide ou o modifique nos termos da pretensão do requerente.

    Alternativa C: Errada. O recurso hierárquico não é necessariamente mais efetivo.

    Alternativa D: Errada. A revisão de ofício pode ocorrer nos atos administrativos discricionários e também nos atos vinculados.

    Alternativa E: Errada. Conforme previsto no art. 56, § 1o, da Lei 9.784/99, "O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior".

    Gabarito do Professor: A

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 9784/1999 (REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL)

     

    ARTIGO 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito.

     

    § 1º O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior.

  • #Respondi errado!!!


ID
2811814
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública de determinado ente federado celebrou regularmente, com base na Lei n° 8.666/1993, contrato de prestação de serviços de manutenção em informática, para as máquinas de marcas e modelos previamente indicados, instaladas nas repartições indicadas. Nessa hipótese,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

     

     

    Lei 8.666/93

     

    Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;

    III - (vetado)

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 meses após o início da vigência do contrato;

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração.

     

     

    Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: ALERJ Prova: Especialista Legislativo - Engenharia Elétrica

    Em relação à duração dos contratos administrativos, a Lei nº 8.666/93 dispõe que os contratos: 

    c) cujos serviços são executados de forma contínua podem ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração, limitada a sessenta meses; CERTO

  • Dica sobre serviços de informática na 8666.

     

    Repare bem a letra C, agora repare esse inciso artigo 24 da 8666:

     

    XVI - para a impressão dos diários oficiais, de formulários padronizados de uso da administração, e de edições técnicas oficiais, bem como para prestação de serviços de informática a pessoa jurídica de direito público interno, por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;     

     

    Cuidado: esse inciso que grifei  é caso de dispensa de licitação, mas está relacionado a serviço de informática a PJ de direito Público interno , por órgãos ou entidades que integrem a Administração Pública, criados para esse fim específico;     Um colega do qc disse que um exemplo desse inciso é a PRODESP - Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo- .

  • Mas, não é vedada a indicação de marca nas contratações ?

  • Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;



    É vedada a preferência por marca nos casos de aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo.


    Para licitação ou obra ou serviço não existe vedação.


  • Atenção ao enunciado:

    A Administração pública de determinado ente federado celebrou regularmente, com base na Lei n° 8.666/1993, contrato de prestação de serviços de manutenção em informática, para as máquinas de marcas e modelos previamente indicados, instaladas nas repartições indicadas. Nessa hipótese...

    Falou-se em serviço, não há que se pensar em verdação de marca, pois só há vedação para  aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes; conforme artigo 25 I.

     

  • Exemplo: setor X só vai fazer manutenção dos computadores da Samsung instalados com Windows XP...

  • Não confundir os prazos:


    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.


    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;   

  • A regra geral é a de que os contratos não podem exceder a vigência dos respectivos créditos orçamentários. Esta determinação está contida no caput do art. 57 da Lei n. 8.666/93, senão vejamos:


    “Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;

    III - (Vetado).

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração.”


    Resposta: letra "D".

    Bons estudos! :)


  • Mas por que na modalidade concorrência? Não é obrigatório o uso da modalidade técnica e preço (45, §4º)?

  • Tomaz Viana, tecnica e preco é um tipo de licitacao, e não modalidade.

  • não pq eles puderem indicar as marcas?????????

  • Estou vendo uma galera falando sobre a indicação da marca. Leiam o enunciado da questão :


    "contrato de prestação de serviços de manutenção em informática, para as máquinas de marcas e modelos previamente indicados, instaladas nas repartições indicadas."


    Como a colega disse abaixo, a Adm Púb está contratando um serviço e não comprando máquinas de determinadas marcas.


    Pensa um pouco, vc tem um computador LG, dai ele estraga, vc vai chamar o serviço de uma empresa autorizada da Sansung? Não faz sentido nenhum.


    Aqui no estado de Mg, temos várias repartições com ar condicionado estragado, quando a Adm Púb não especifica no edital de licitação, chega um monte de autorizada nas repartições que não "pegam o serviço" pq não entendem do conserto daquela marca. Desperdício de tempo e dinheiro.


    Bom eu entendi dessa forma..

  • O pessoal não entende a questão e ainda comenta errado. Brasil...

  • Só sei que NADA sei.

  • Tamy Alves, verdade. Só não sei onde eu tava com a cabeça quando não percebi isso.

  • Complementando:

    PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INFORMÁTICA = ATÉ 60 MESES

    ALUGUEL DE EQUIPAMENTOS E UTILIZAÇÃO DE PROGRAMAS DE INFORMÁTICA: ATÉ 48 MESES.


    Fonte: Material @ppconcursos

  • Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;    

  • GAB.: D

    Prorrogação de contratos na LEI 8666:

    Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários (REGRA), exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;       

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses [+ 12 meses - LER § 4o];         

    III - (Vetado).          

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24 [relacionadas à Segurança nacional, efetivo das forças armadas e fomento às áreas de inovação, tecnologia e pesquisa científica], cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração.                 

    § 1  Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos [sempre em função da Administração], devidamente autuados em processo:

    I - alteração do projeto ou especificações, pela Administração;

    II - superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;

    III - interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Administração;

    IV - aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos por esta Lei;

    V - impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência;

    VI - omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato, sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos responsáveis.

    § 2  Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.

    § 3  É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

    § 4  Em caráter excepcional, devidamente justificado e mediante autorização da autoridade superior, o prazo de que trata o inciso II do caput deste artigo poderá ser prorrogado por até doze meses.         

  • COLOQUEI A ;(

  • Galera, é um contrato de manutenção, ou seja, as máquinas já existem, e se por exemplo, o colégio tem computadores das marcas HP e DELL, é lógico que na hora da contratação eles podem informar que o suporte será em cima dessas marcas... Não tem nada a ver com uma COMPRA de computadores, que, aí sim não poderia optar por nenhuma marca específica.

  • Guilhermo Alves,

    Caí nessa! Passou batido, pois li a expressão "marcas e modelos previamente indicados" e no meu cérebro já piscou "violação à isonomia"! Vacilo!!

  • Comentário:

    a) ERRADA. Não há nada no enunciado que demonstre, de forma cabal, existir inviabilidade de competição no caso. Mesmo o serviço devendo ser executado em “máquinas de marcas e modelos previamente indicados”, é possível que existam várias empresas autorizadas e aptas a realizar manutenção nos equipamentos dessa marca.

    b) ERRADA. A Lei 8.666/93 permite a indicação de marcas nos casos em que for “tecnicamente justificável”, situação que se aplica à questão. Ora, o que a Administração está contratando é o serviço de manutenção de máquinas que ela já possui. Obviamente, para que a contratação seja efetiva, ou seja, para que a Administração possa efetivamente obter os serviços de que necessita, ela deverá indicar a marca dos equipamentos que serão objeto da manutenção.

    c) ERRADA. A situação não se enquadra em nenhuma das hipóteses de dispensa de licitação previstas no art. 24.

    d) CERTA. A concorrência, por ser a modalidade mais complexa, pode ser utilizada em qualquer caso. Ademais, conforme comentado na alternativa “a”, como se trata um serviço de execução continuada, o prazo do contrato não é limitado à vigência do crédito orçamentário, podendo estender-se a 60 meses, prorrogáveis por mais 12 meses (Lei 8.666/93, art. 57, II).

    e) ERRADA. A Lei 8.666/93 não impõe a utilização da modalidade concorrência no caso da questão. Ademais, como se trata um serviço de execução continuada, o prazo do contrato não é limitado à vigência do crédito orçamentário, podendo estender-se a 60 meses, prorrogáveis por mais 12 meses.

    Gabarito: alternativa “d”

  • SERVIÇO DE MANUTENÇÃO DE INFORMÁTICA = ATÉ 60 MESES

    ALUGUEL DE EQUIPAMENTO DE INFORMÁTICA = ATÉ 48 MESES

    _________________________

    ÓRGÃO QUE PRESTA SERVIÇO DE INFORMÁTICA = DISPENSÁVEL

    ÓRGÃO QUE USA SERVIÇO DE INFORMÁTICA = LICITAÇÃO

  • No caso em tela, a Administração  celebrou regularmente, com base na Lei n° 8.666/93, contrato de prestação de serviços de manutenção em informática, para as máquinas de marcas e modelos previamente indicados, instaladas nas repartições indicadas. 

    A contração não poderia ter sido realizada de forma direta, mediante dispensa ou inexigibilidade de licitação. Isso porque a hipótese não se enquadra no rol taxativo do art. 24 da Lei 8.666/93, que prevê as hipóteses de licitação dispensável. Também não poderia ser realizada a contratação com inexigibilidade de licitação uma vez que não está caracterizada a inviabilidade de competição.

    Como regra, a duração dos contratos regidos pela Lei 8.666/93 ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários que, no direito brasileiro, são definidos pela lei orçamentária anual, à qual cabe prever todas as despesas e receitas da entidade no período de um exercício. Desse modo, os contratos administrativos devem ter a duração máxima de um ano, para atender à previsão orçamentária.

    Todavia, na prestação de serviços a serem executados de forma contínua, a lei prevê a possibilidade de prorrogação contratual por iguais e sucessivos, com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a Administração Pública, desde que estas prorrogações se limitem ao prazo final máximo de sessenta meses (art. 57, II, da Lei 8.666/93). 

    Embora a questão não mencione os valores da contratação, é possível concluir que poderia ter sido utilizada a modalidade concorrência, tendo em vista que é a modalidade licitatória mais rigorosa. A Lei 8.666/93 autoriza sempre a que a modalidade mais simples seja substituída pela mais rigorosa, mas não admite a situação contrária (art. 23, § 4o).

    Gabarito do Professor: D

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 568-569.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 22. São modalidades de licitação:

     

    I - concorrência;

    II - tomada de preços;

    III - convite;

    IV - concurso;

    V - leilão.

     

    ARTIGO 23.  As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

     

    § 4o  Nos casos em que couber convite, a Administração poderá utilizar a tomada de preços e, em qualquer caso, a concorrência.

     

    ==============================================================================

     

    ARTIGO 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

     

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses;   


ID
2811817
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em contrato de construção de uma unidade prisional regido pela Lei n° 8.666/1993 assistem às partes, Administração pública e contratada, direitos e obrigações pertinentes ao objeto da avença, tais como:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

     

    Art. 65, § 1o Lei 8.666/93 - O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    § 2o  Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo: 

    II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes.

     

     

  • a) à Administração pública é autorizada a edição de atos unilaterais que produzam efeitos na execução contratual, bem como na relação contratual com os funcionários e prestadores de serviço da contratada, como expressão de seu poder hierárquico.  


    falso. Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) quando necessária a modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes, mantido o valor inicial atualizado, vedada a antecipação do pagamento, com relação ao cronograma financeiro fixado, sem a correspondente contraprestação de fornecimento de bens ou execução de obra ou serviço;

    d) (VETADO).

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.


    b)à contratada é facultado suspender a execução do contrato diante do descumprimento, pela Administração pública, de qualquer cláusula contratual, desde que a mora seja superior a 60 dias. 


    falso. Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;





  • c)a incidência do poder de polícia administrativo para autorizar a limitação de direitos contratualmente assegurados, prescindindo, nesse caso, de indenização, em razão da excepcionalidade das medidas.


    falso - os direitos assegurados no contrato devem ser garantidos, via de regra. Além disso, muitas transgressões exigem indenização ao contratado


    d) a possibilidade da contratada recusar alterações contratuais quantitativas que impliquem supressão do objeto superior a 25% do valor do contrato.  


    certo. Art. 65.

    § 1 o   O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.


    e) a incidência do poder disciplinar sobre as relações contratuais, permitindo que a Administração pública imponha alterações contratuais quantitativas e qualitativas, majorando ou suprimindo o objeto em até 50% de seu valor, preservado seu o equilíbrio econômico financeiro. 


    falso. vide letra "d"

  • Qual é o erro da letra E ???

  • Antônio, o erro seria o poder disciplinar, que não tem nada a ver com o contrato, o poder disciplinar é o poder-dever do Estado em aplicar sanções aos seus serventuários ou equiparados (aluno de escola pública que fez algo errado).

  • Antônio, erro da E:


    E) a incidência do poder disciplinar sobre as relações contratuais, permitindo que a Administração pública imponha alterações contratuais quantitativas e qualitativas, majorando ou suprimindo o objeto em até 50% de seu valor, preservado seu o equilíbrio econômico financeiro.


    A administração pública não pode suprimir o objeto em até 50%, somente até 25%. Tanto que o gabarito da questão é a letra D, que diz que a contratada poderá recusar supressão superior a 25%.

  • Lei 8666

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    Iunilateralmente pela Administração: b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei.

    § 1° O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinquenta por cento) para os seus acréscimos.

    § 2° Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo: as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes.

     

    Veja que a lei admite a extrapolação dos limites apenas para as supressões e com devido acordo entre as partes (Justamente a LETRA D)


    RESUMINDO:

    ALTERAÇÃO É UNILATERAL E A CONTRATADA DEVE OBEDECER AOS ACRÉSCIMOS E ÀS SUPRESSÕES:

    1) REGRA = +25% E -25%;

    2) EXCEÇÃO (REFORMA) = +50% E -25%.

    ACORDO ENTRE AS PARTES = PODERÁ SER SUPERIOR A 25 % APENAS PARA AS SUPRESSÕES.

  • LETRA D


    Sobre o limite


    ·        Os limites são de 25% (regra geral) e 50% (Apenas acréscimos para reformas)

    ·        Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os referidos limites

    ·        A exceção seria as supressões resultantes de acordo celebrados entre os contratantes


    A lei admite a extrapolação dos limites apenas para as supressões (e não para os acréscimos!), e desde que haja acordo entre as partes. Isto dar possibilidade da contratada de recusar supressão que seja superior a 25%;


  • Gab. D

     

     

    Obras, serviços ou compras: até 25%

    Reforma de edifício ou de equipamento: até 50%

  • GABARITO: "D"

    OBRAS, SERVIÇOS OU COMPRAS:

    Acréscimos: até 25%;

    Supressões: até 25%;

    REFORMA DE EDIFÍCIO OU EQUIPAMENTOS:

    Acréscimos: até 50%;

    Supressões: até 25%;

    REGRA: Os limites supracitados NÃO poderão ser excedidos, EXCETO: SUPRESSÕES resultantes de ACORDO celebrado entre os contratantes.

  • Art. 65, §2, lei 8.666/93

    - § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    § 2 o   Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos 


  • Regra geral: Alterações unilaterais até 25% para acréscimos ou diminuições. 

    Exceção: Contratos de reforma até 50% para acréscimos e até 25% para diminuições. 

  • Não entendi o porquê de ser a D.

    A questão fala da possibilidade da contratada recusar. Sendo que ela na verdade é obrigada a aceitar a supressão. Para mim a questão não faz sentido.

    "A possibilidade da contratada recusar alterações contratuais quantitativas que impliquem supressão do objeto superior a 25% do valor do contrato."

    Eu não concordo com a resposta.

  • OBRAS, SERVIÇOS OU COMPRAS:

    Acréscimos: até 25%;

    Supressões: até 25%;

    REFORMA DE EDIFÍCIO OU EQUIPAMENTOS:

    Acréscimos: até 50%;

    Supressões: até 25%;

    REGRA: Os limites supracitados NÃO poderão ser excedidos, EXCETOSUPRESSÕES resultantes de ACORDO celebrado entre os contratantes.

  • LETRA D

    LEI 8666

    Art. 65, § 1o Lei 8.666/93 - O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

    § 2o  Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo: 

    II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes.

    UNILATERALMENTE -

    Até 25% ↑ ↓ - acréscimos e supressões (obras, serviços e compras)

    Até 50% - ↑ somente para acréscimos (reforma de EDIFÍCIO ou equipamento)

     

    ACORDO ENTRE AS PARTES -

    + 25% supressão.

    A -

    Os atos normativos estão presente em três poderes: o hierárquico (decorrente das relações hierárquicas), o de polícia e o normativo.

    Nos atos normativos decorrentes do poder hierárquico a norma é INTERNA, com finalidade de ordenar a atuação dos órgãos subordinados, não se estende a pessoas estranhas pois decorre tão somente da hierarquia. 

    Nos atos normativos decorrentes do poder de polícia as normas atingem pessoas estranhas à Administração. A norma é EXTERNA e visa limitar o interesse individual em prol do coletivo. 

    Por fim, os atos normativos editados pelo poder normativo/regulamentar são apenas complementares à lei, visando sua fiel execução. Por exemplo, conceitos técnicos em portarias, regulamentos, resoluções etc.

    B e C -

    Art. 78.  Constituem motivo para rescisão do contrato:

    XIV - a suspensão de sua execução, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 (cento e vinte) dias, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, ou ainda por repetidas suspensões que totalizem o mesmo prazo, independentemente do pagamento obrigatório de indenizações pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações e mobilizações e outras previstas, assegurado ao contratado, nesses casos, o direito de optar pela suspensão do cumprimento das obrigações assumidas até que seja normalizada a situação;

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  • ALTERAÇÃO DOS CONTRATOS: poderão ocorrer Unilateralmente ou por acordo entre as partes.

    REGRA: Contratado fica obrigado a aceitar Acréscimos e Diminuições de até 25% do valor atualizado.

    EXCEÇÃO: No caso de reforma de edifício ou equipamento o limite será de até 50% para acréscimos (ñ supressão)

    - O particular poderá pleitear a substituição da garantia prestada. A administração somente poderá se opor contra a substituição no caso de insuficiência da nova garantia (poderá ser feito mesmo após a celebração do contrato).

    Obs: a administração poderá alterar unilateralmente as cláusulas de serviços.

    Obs: a administração não poderá alterar unilateralmente as cláusulas que versem sobre questões econômico-financeira

  • CESPE - Constitui manifestação do poder disciplinar da administração pública a aplicação de sanção a sociedade empresarial no âmbito de contrato administrativo.

    A alteração do objeto do contrato não é sanção: não há infração, não há penalidade. Altera-se o objeto por necessidade, portanto não é expressão do poder disciplinar.

  • Os comentário não podem ser baseados em achismos,sob pena de influenciar para a pior os estudantes.

    Veja o infeliz comentário Carlos Manoel Caetano Junior.

    2.2.6. A aplicação das sanções é um dever ou uma faculdade do gestor público? As sanções podem ser aplicadas também na fase da licitação?

    Sempre que o gestor constatar a existência de infração às licitações ou contratos nasce para ele a obrigação de agir no sentido de instaurar procedimento específico visando à apuração dos fatos. A doutrina é unânime em afirmar que se trata de um poder, ou “deveres-poderes” decorrente de uma prerrogativa inerente ao Poder Disciplinar da Administração.

    Fonte: Diretrizes para formulação de procedimento administrativo específico.

  • Construção é diferente de reforma... (Art. 65, § 1º)

  • A questão aborda os direitos e obrigações das partes nos contratos regidos pela Lei 8.666/93. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa A: Errada. A Administração Pública tem a prerrogativa de alterar unilateralmente o contrato nas hipóteses estipuladas no art. 65, I, da Lei 8.666/93. Entretanto, a Administração não pode interferir na relação contratual com os funcionários e prestadores de serviço da contratada, não havendo que se falar em poder hierárquico no âmbito dos contratos administrativos.

    Alternativa B: Errada. Se o ente estatal foi inadimplente, por mais de 90 dias, a contratada pode suspender a execução do contrato, conforme disposição do art. 78, XV, da Lei 8.666/93.

    Alternativa C: Errada. Embora os contratos administrativos sejam caracterizados pela presença das denominadas "cláusulas exorbitantes", que colocam o Estado em posição de superioridade jurídica na avença, os direitos do contratado devem ser respeitados.

    Alternativa D: Correta. A Lei 8.666/93 prevê que o particular deve aceitar as modificações feitas pela Administração Pública em até 25% do valor original do contrato, para acréscimos ou supressões. Excepcionalmente, se o contrato for celebrado para reforma de equipamentos ou de edifícios, a alteração unilateral, para acréscimos contratuais, pode chegar a 50% do valor original do contrato (art. 65, § 1o).

    Alternativa E: Errada. A Lei de Licitações estipula ser possível a alteração unilateral quando houver modificação  do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos (alteração qualitativa). Também é possível a alteração quantitativa nos termos mencionados acima. Independentemente do motivo ensejador da alteração contratual, o equilíbrio econômico-financeiro do contrato deve ser restabelecido.  Por fim, é importante destacar que a possibilidade de alteração unilateral do contrato administrativo é uma cláusula exorbitante (art. 58, I) e não decorre do poder disciplinar.

    Gabarito do Professor: D
  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    § 1º  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% (cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.

  • Comentário:

    O limite para a Administração promover alterações unilaterais é de 25%, como regra. A Lei 8.666/93 até permite a ocorrência de supressões acima desse limite, porém, desde haja acordo entre as partes, ou seja, a contratada pode sim recusar supressões acima do limite de 25%.

    Gabarito: alternativa “d”

  • A questão permanece correta com a nova lei de licitações.

    Lei 14.133/2021

    Art. 125. Nas alterações unilaterais a que se refere o inciso I do caput do art. 124 desta Lei, o contratado será obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, acréscimos ou supressões de até 25% (vinte e cinco por cento) do valor inicial atualizado do contrato que se fizerem nas obras, nos serviços ou nas compras, e, no caso de reforma de edifício ou de equipamento, o limite para os acréscimos será de 50% (cinquenta por cento).

    ----------------------------------------------------------

    ALTERAÇÕES UNILATERAIS QUANTITATIVAS

    Obras, serviços ou compras

    • Acréscimos ---> Até 25%
    • Supressões ---> Até 25%

    Reforma de edifício ou de equipamento

    • Acréscimos ---> Até 50%
    • Supressões ---> Até 25%


ID
2811820
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A Lei Complementar n° 13, de 3 de setembro de 1996, disciplina a redação, alteração e consolidação das leis no Distrito Federal. A respeito da articulação das leis, dispõe que

Alternativas
Comentários
  • Ordem de articulação das leis: artigo -> parágrafo -> inciso (complementa tanto o artigo quanto o parágrafo) -> alínea -> número.

  • A) o número é a unidade de articulação que complementa o sentido oracional da alínea e, como unidade complementar de articulação, é sempre dependente da alínea.

     

    (CORRETA)Art. 74. O número é a unidade de articulação que complementa o sentido oracional da alínea.

     

    § 1º Como unidade complementar de articulação, o número é sempre dependente da alínea.

     

     

    B) o parágrafo é a unidade complementar de articulação que expressa os pormenores necessários à apreensão do sentido do artigo ou as circunstâncias que ampliem ou restrinjam sua intenção, podendo o parágrafo subsistir sem a presença do caput do artigo em caso de veto parcial. 

     

    (ERRADA)Art. 71. O parágrafo é a unidade complementar de articulação que expressa os pormenores necessários à apreensão do sentido do artigo ou as circunstâncias que ampliem ou restrinjam sua intenção.

     

    § 1º Como unidade dependente do caput do artigo, o parágrafo não subsiste sem ele.

     

     

    C) havendo apenas um inciso, será ele designado pela expressão "Inciso único", seguida de ponto, e, havendo mais de um, serão eles numerados em algarismo romano, seguido de travessão.

     

    (ERRADA)§ 3º Havendo apenas um parágrafo, será ele designado pela expressão "Parágrafo único", seguida de ponto; havendo mais de um, serão eles indicados pelo símbolo "§", seguido de número ordinal até o nono e cardinal daí em diante.

     

    D) a alínea é a unidade de articulação que complementa o sentido oracional do parágrafo, e é indicada por letra minúscula, seguida do sinal “)”. 

     

    (ERRADA)Art. 73. A alínea é a unidade de articulação que complementa o sentido oracional do inciso.

     

    § 1º Como unidade complementar de articulação, o sentido da alínea é sempre dependente do inciso.

     

    § 2º Não haverá alínea única.

     

    § 3º Na redação da alínea, serão observadas as normas seguintes:

     

    I - será indicada por letra minúscula, seguida do sinal ")"

     

    E) o sentido oracional do parágrafo deve ser completo, não podendo ser complementado por outras unidades de articulação. 

    (ERRADA) Art. 71. § 4º O sentido oracional do parágrafo pode ser complementado por incisos

     

     

    FONTE: http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txtNumero=13&txtAno=1996&txtTipo=4&txtParte=.

  • Gab: A

     

    LC 13/96 - Art. 69. A unidade básica de articulação é o artigo; o parágrafo, o inciso, a alínea e o número são unidades complementares.


ID
2811823
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No âmbito do Distrito Federal, durante a tramitação de projeto de lei,

Alternativas
Comentários
  • Art. 74. Aprovado o projeto de lei, na forma regimental, será ele enviado ao Governador que, aquiescendo, o sancionará e promulgará.

    § 1º Se o Governador do Distrito Federal considerar o projeto de lei, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de quarenta e oito horas, os motivos do veto ao Presidente da Câmara Legislativa.


    Logo a alternativa D está errada, pois a questão fala durante a tramitação de projeto de lei.

  • Gab: C

     

    LC 13/1996. Regula o PL do DF.

    a) As emendas podem ser: supressiva, aglutinativa, substitutiva, modificativa, aditiva e de redação.

    b) A proposição de emendas compete aos mebros ou órgãos da CLDF.

    c) Art.21; §1°, III - da maioria simples a matéria não compreendida nos incisos anteriores que seja objeto de: a) lei ordinária; GABARITO

    d) Art. 23; § 2º - A sanção e o veto, uma vez apresentados, são irretratáveis.

    e) Art. 22. Nenhum projeto será aprovado se o número de abstenções ou votos em branco for igual ou superior ao número de votos favoráveis.

  • LETRA B -

    A proposição de emendas NÃO compete exclusivamente aos membros da Câmara Legislativa! Conforme descreve o art 70 da LODF:

    Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

    I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa;

    II – do Governador do Distrito Federal;

    III – de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um

    por cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas

  • Art 22 → Nenhum projeto será aprovado se número de abstenções ou votos em branco for igual ou superior aos votos favoráveis

    Se chegar nessa situação ele não é dado como prejudicado imediatamente


ID
2811826
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito das emendas à Lei Orgânica do Distrito Federal, considere as seguintes afirmações:


I. A proposta de emenda será discutida e votada em dois turnos e considerada aprovada se obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

II. A emenda à Lei Orgânica será promulgada pelo Governador do Distrito Federal, com o respectivo número de ordem.

III. A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio e estado de calamidade pública.

IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.


Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • LODF - Art. 70 - Das Emendas à Lei Orgânica Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta: I – de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa; II – do Governador do Distrito Federal; III – de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas eleitorais, com não menos de três décimos por cento do eleitorado de cada uma delas. § 1º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa. § 2º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem. § 3º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda que ferir princípios da Constituição Federal. § 4º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. § 5º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio.
  • Item I - Certa, conforme § 1, do art. 70, da LODF, "A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.".

    Item II - Errada, pois nos moldes do § 2, do art. 70, da LODF, "A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem.".

    Item III - Errada, pois nos moldes do § 5, do art. 70, da LODF, "A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio.!.

    Item IV - Certa, conforme § 4, do art. 70, da LODF, "A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa."

     

    Gabarito Letra "D".

  • Gab: D

     

    Corrigindo...

    I. A proposta de ELO é discutida e votada em 2 turnos, intervalo de 10 dias e voto favorável de 2/3 dos DP em ambos os turnos. CERTO

    II. Governador do DF só promulga LC e LO. ELO é competência da CLDF. ERRADO

    III. Calamidade pública NÃO, o Art. 70; §5° da LODF diz apenas intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio. ERRADO

    IV. Art. 70, § 4º - A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. CERTO

  • Art. 70 (LODF). A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta:

    I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara Legislativa;

    II - do Governador do Distrito Federal;

    III - de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada, no mínimo, por um por cento dos eleitores do Distrito Federal distribuídos em, pelo menos, três zonas eleitorais, com não menos de três décimos por cento do eleitorado de cada uma delas.

    § 1º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

    § 2º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem.

    § 3º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda que ferir princípios da Constituição Federal.

    § 4º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    § 5º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio. AQUI NÃO SE FALA EM ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA.


    Portanto, estão corretas as assertivas I e IV.


    Bons estudos!

  • Artigo 70 LODF

    § 1º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa. - DDD

    § 2º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem. – NÃO PASSA PELO GOVERNADOR, pois este so promulga LO e LC

    § 3º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda que ferir princípios da Constituição Federal.

    § 4º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

    § 5º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio. Não fala em calamidade pública

  • CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR O ITEM IV:

    ART. 74, § 7º A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara Legislativa.

  • I. A proposta de emenda será discutida e votada em dois turnos e considerada aprovada se obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa. V

    II. A emenda à Lei Orgânica será promulgada pelo , com o respectivo número de ordem.  Mesa Diretora da Câmara Legislativa F

    III. A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio . F

    IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. V

  • I. A proposta de emenda será discutida e votada em dois turnos e considerada aprovada se obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

    II. A emenda à Lei Orgânica será promulgada pelo Governador do Distrito Federal, com o respectivo número de ordem.

    III. A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio e estado de calamidade pública.

    IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • GABARITO: LETRA D

    I. A proposta de emenda será discutida e votada em dois turnos e considerada aprovada se obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa. VERDADEIRO

    Art. 70. A Lei Orgânica poderá ser emendada mediante proposta: § 1º A proposta será discutida e votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, e considerada aprovada se obtiver, em ambos, o voto favorável de dois terços dos membros da Câmara Legislativa.

    II. A emenda à Lei Orgânica será promulgada pelo Governador do Distrito Federal, com o respectivo número de ordem. FALSO

    Art. 70 § 2º A emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesa Diretora da Câmara Legislativa, com o respectivo número de ordem.

    III. A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa, estado de sítio e estado de calamidade pública.

    Art. 70 § 5º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, estado de defesa ou estado de sítio.

    IV. A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. VERDADEIRO.

    Art. 70 § 4º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.

  • PEGADINHA AI NO ITEM III


ID
2811829
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal dispõe, a respeito das proposições, o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Gab: C

     

    RI.CLDF - Art. 129. Proposição é toda matéria sujeita à deliberação da Câmara Legislativa.

     

    RI.CLDF - Art. 133. Para efeitos regimentais, considera-se autor da proposição aquele que teve a iniciativa de sua apresentação.

    § 1º - Se houver mais de um subscritor, a autoria da proposição é de todos que a subscreverem, ou do primeiro signatário, se as demais assinaturas forem de simples apoiamento.


ID
2811832
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A respeito da discussão e da votação, nos termos do Regimento Interno da Câmara Legislativa do Distrito Federal, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

     

    RI.CLDF - Art. 181. O Deputado Distrital que usar a palavra na discussão não poderá:
    I – desviar-se da questão em debate;
    II – falar sobre o vencido;
    III – ultrapassar o prazo regimental.


ID
2811835
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com seu sistema tributário, ao Distrito Federal compete

Alternativas
Comentários
  • Art. 150, da CF/88. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é VEDADO à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

     

    II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situação equivalente, proibida qualquer distinção em razão de ocupação profissional ou função por eles exercida, independentemente da denominação jurídica dos rendimentos, títulos ou direitos; (LETRA B)

     

    IV - utilizar tributo com efeito de confisco; (LETRA D)

     

    V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio pela utilização de vias conservadas pelo Poder Público; (LETRA A)

     

    VI - instituir impostos sobre:

    a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros; (LETRA C)

     

    Itens que justificam a resposta como a Letra E:

     

    Art. 147, da CF/88. Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais. (LETRA E)

     

    Art. 32, § 1º, da CF/88. Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios. (LETRA E)

     

    DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL

    Art. 155, da CF/88. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (LETRA E)

    I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;

    II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior;

    III - propriedade de veículos automotores.

     

    Resposta: Letra E

  • CERTO

     

    Isso porque o DF é um ente anomolo, ora exerce as competências de estado da federação, ora de município. O DF não tem vereadores, logo não tem assembleia legislativa, nem prefeitura/prefeitos, possui Camara Legislativa/deputados distritais. Muitos dos órgãos públicos situados no território do DF são organizados e mantidos pela União. 

  • Olá pessoal! temos aqui uma questão que pode ser respondida com a letra seca da Constituição, mostrando como é importante sua leitura para concursos. Vejamos as alternativas:

    a) de acordo com o art. 150, V, a situação da alternativa não pode ser tributada. ERRADA;

    b) outra do art. 150, agora no inciso II, mais uma vedação. ERRADA;

    c) art. 150 novamente, VI, a), sendo vedado tal tributação. ERRADA;

    d) também no art. 150, IV. ERRADA;

    GABARITO LETRA E) o DF pode aplicar os impostos estaduais e os municipais (justificado no art. 155 para os estaduais e no art. 147 para os municipais).
  • Olá pessoal! temos aqui uma questão que pode ser respondida com a letra seca da Constituição, mostrando como é importante sua leitura para concursos. Vejamos as alternativas:

    a) de acordo com o art. 150, V, a situação da alternativa não pode ser tributada. ERRADA;

    b) outra do art. 150, agora no inciso II, mais uma vedação. ERRADA;

    c) art. 150 novamente, VI, a), sendo vedado tal tributação. ERRADA;

    d) também no art. 150, IV. ERRADA;

    GABARITO LETRA E) o DF pode aplicar os impostos estaduais e os municipais (justificado no art. 155 para os estaduais e no art. 147 para os municipais).










ID
2811838
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No Mapa das unidades hidrográficas do Distrito Federal, elaborado em 1994 pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal, estão definidas três grandes bacias hidrográficas de referência − Paraná, São Francisco e Tocantins/Araguaia −, subdivididas em outras sete, considerando os seus principais rios. Pertencem à do Paraná, pelo mapa, as bacias

Alternativas
Comentários
  • Brasília fica no Planalto Central, onde se encontram as cabeceiras de afluentes de 3 rios: Rio Maranhão ( afluente do Rio Tocantins), Rio Preto (afluente do Rio São Francisco), rios Bartolomeu e Descoberto (afluentes do Rio Paraná). 

  • São Bartolomeu, Descoberto e Corumbá LETRA A

  • Para aqueles que funcionam com memória fotográfica, mapa ilustrativo da Adasa muito bom:

    http://www.adasa.df.gov.br/images/stories/anexos/mapas/mapa%20hidrografico%20-%20a4%20net.pdf

  • Bacia Tocantins/Araguaia - Rio Maranhão

    Bacia São Francisco - Rio Preto

    Bacia Paraná - Os demais ( Rio Descoberto, Rio Corumbá, Lago Paranoá, Rio São Bartolomeu e Rio São Marcos)

  • Bacia do Rio Preto pertence a do São Francisco.

    Bacia do Maranhão pertence a do Tocantins- Araguai.

    Bacias do Rio descoberto,do Lago Paranoá,Do Corumbá,Do São Bartolomeu e do São Marcos pertencem a do Paraná. (Nosso gabarito)

  • Mais uma vez, basta uma pequena olhada na nossa tabelinha sobre as Regiões Hidrográficas para acertar a questão.

    Região Hidrográfica do Rio Paraná:

    Rios São Bartolomeu, Paranoá, Descoberto, Corumbá e São Marcos;

    Região Hidrográfica do Rio São Francisco:

    Rio Preto; e

    Região Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia:

    Rio Maranhão.

    Resposta: A

  • Silvana ajudou demais. Fiz até associação mental para não esquecer:

    Tocantins lembra norte, norte lembra nordeste = Rio Maranhão

    São Francisco lembra padre, cor da batina é = Preta(o)

    O que sobrou é do Rio Paraná.

  • Let's fucking go.

  • Essa foi um soco na boca do estômago!

  • LETRA A

    A Bacia do Rio Paraná abrange os territórios do Distrito Federal e mais seis estados: Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e Santa Catarina.

    Bacia Paraná - Os demais ( Rio Descoberto, Rio Corumbá, Lago Paranoá, Rio São Bartolomeu e Rio São Marcos)

  • Gab A

    FOCO na PCDF

  • Certeza que vai cair uma dessa ma PCDF.

  • *copiado para revisão*

    Tocantins lembra norte, norte lembra nordeste = Rio Maranhão

    São Francisco lembra padre, cor da batina é = Preta(o)

    O que sobrou é do Rio Paraná.

    - No Mapa das unidades hidrográficas do Distrito Federal, elaborado em 1994 pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal, estão definidas três grandes bacias hidrográficas de referência − Paraná, São Francisco e Tocantins/Araguaia −, subdivididas em outras sete, considerando os seus principais rios. Pertencem à do Paraná, pelo mapa, as bacias Dos rios São Bartolomeu, Descoberto e Corumbá.

  • sem dúvida as questões da CESPE nesse assunto são bem mais fáceis... FCC É O CÃO

  • O CORUMBÁ ama SÃO MARCOS e SÃO BARTOLOMEU na área DESCOBERTA do PARANOÁ.

    Para decorar a gente inventa de tudo... kkkk

  • As principais bacias do Distrito Federal – Preto, São Bartolomeu, Descoberto e Maranhão – drenam 95% do território da região, alimentando as bacias das regiões hidrográficas do Paraná, do Tocantins, do Araguaia e do São Francisco. Outras duas bacias existentes no DF são Corumbá e São Marcos.

  • Pertencem à Bacia do Paraná: 

    - Bacia do Rio São Bartolomeu: é a maior área do Distrito Federal, nasce no norte e se estende no sentido norte-sulOcupa parte das Regiões Administrativas de Sobradinho, Planaltina, São Sebastião e Santa Maria. 

    - Bacia do Rio Descoberto: é afluente do Corumbá e pertence à bacia do rio Paraná. Está numa região muito povoada: Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia e partes de Samambaia e do Recanto das Emas. O rio Descoberto é a divisa do DF com Goiás. O lago Descoberto é a parte no DF. 

    - Bacia do Rio Corumbá: fica no sudoeste do DF. Abriga a cidade do Gama, Recanto das Emas, Santa Maria e parte sul da cidade de Samambaia. 

  • Tocantins lembra norte, norte lembra nordeste = Rio Maranhão

    São Francisco lembra padre, cor da batina é = Preta(o)

    O que sobrou é do Rio Paraná.

    (ctrl c +ctrl v)

  • BIZU:

    O que vem primeiro é BACIA, o que vem depois é RIO.

    "O Toca/Araguaia é um Fanfarrão (Rio Maranhão)

    O Francisco usa batina Preta (Rio Preto)

    E o Paraná, que mora no Paranoá, fez uma macumba de Corumbá, junto com o Bartolomeu e o São Marcos"

  • Minha contribuição.

    Hidrografia do DF:

    O Distrito Federal está localizada no Planalto Central do Brasil, onde se localizam as cabeceiras de afluentes de rios de grandes bacias hidrográficas brasileiras: o rio Maranhão (afluente do rio Tocantins), o rio Preto (região da bacia hidrográfica do rio São Francisco) e os rios São Bartolomeu e Descoberto (região da bacia hidrográfica do rio Paraná).

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • dos rios São Bartolomeu, Descoberto e Corumbá.

  • Em 28/05/20 às 11:52, você respondeu a opção D. Você errou!

    Em 14/05/20 às 19:27, você respondeu a opção D. Você errou!

    Em 06/05/20 às 11:53, você respondeu a opção B. Você errou!

    Em 29/04/20 às 16:28, você respondeu a opção D. Você errou!

    Em 23/04/20 às 15:24, você respondeu a opção D. Você errou!

    Vai dar certo.

  • Gab: A

    [Mnemonico] BIZUUUUUU

    Tocantins lembra norte, norte lembra nordeste = Rio Maranhão

    São Francisco lembra padre, cor da batina é = Preta(o)

    Paraná => "Barco de PM"

    Bartolomeu

    Corumbá

    Descoberto

    Paranoá

    Marcos

  • Bacia Tocantins/Araguaia - Rio Maranhão

    Bacia São Francisco - Rio Preto

    Bacia Paraná - Os demais ( Rio Descoberto, Rio Corumbá, Lago Paranoá, Rio São Bartolomeu e Rio São Marcos)

    Tocantins lembra norte, norte lembra nordeste = Rio Maranhão

    São Francisco lembra padre, cor da batina é = Preta(o)

    Paraná => "Barco de PM"

    Bartolomeu

    Corumbá

    Descoberto

    Paranoá

    Marcos

  • Bacia do Paraná => "PM DesCoBre"

    Paranoá

    Marcos

    Descoberto

    Corumbá

    Bartolomeu

  • [Mnemonico] BIZUUUUUU

    Tocantins lembra norte, norte lembra nordeste = Rio Maranhão

    São Francisco lembra padre, cor da batina é = Preta(o)

    Paraná => "Barco de PM"

    Bartolomeu

    Corumbá

    Descoberto

    Paranoá

    Marcos

    Fonte: amigos do QC

  • As bacias hidrográficas Maranhão e Rio Preto são as únicas que não fazem parte da região hidrográfica do Paraná!

  • As BACIAS HIDROGRÁFICAS que cortam o DF são: TOCANTINS (Rio Maranhão), SÃO FRANCISCO (Rio Preto) e SÃO BARTOLOMEU (Rios São Bartolomeu, Rio Descoberto, Lago Paranoá, Corumbá, São Marcos).

  • Outro mnemônico aqui do QC: Bartolomeu disse ao Marcos lá no Paranoá, que o rio Corumbá foi descoberto dentro da Bacia do Paraná.

  • Adorei o Macete Sheinna , ajudou me muito.

  • letra a

    Rio Maranhão: formador da bacia hidrográfica dos rios Tocantins/Araguaia;

    Rios Corumbá, Descoberto, Paranoá, São Bartolomeu e São Marcos: pertencentes à bacia hidrográfica do rio Paraná;

    Rio Preto: pertencente à bacia hidrográfica do do rio São Francisco.

  • Gab. Letra A

    Bacia Tocantins/Araguaia

    • Rio Maranhão

    Bacia São Francisco

    • Rio Preto

    Bacia Paraná

    • São Bartolomeu
    • Corumbá
    • Descoberto
    • Lago Paranoá
    • São Marcos
  • Mapa das bacias:

    http://cbhpretodf.com.br/conheca-as-bacias-hidrograficas-que-compoem-o-distrito-federal/

  • "... Policial Federal de MT."

    PF - Preto / São Francisco

    MT - Maranhão / Tocantins

    Todos os outros 5 devem pertencer ao Paraná.

    "Mandei Deus criar muitas lagoas bonitas e perfeitas."

    M - Maranhão

    D - Descoberto

    C - Corumbá

    M - Marcos

    L - Lago Paranoá

    B - Bartolomeu

    P - Preto

  • Região Hidrográfica do Rio Paraná:

    Rios São Bartolomeu, Paranoá, Descoberto, Corumbá e São Marcos;

    Região Hidrográfica do Rio São Francisco:

    Rio Preto; e

    Região Hidrográfica dos Rios Tocantins e Araguaia:

    Rio Maranhão.

  • Como eu consigo me lembrar, talvez ajude alguém:

    Bacia Tocantins/Araguaia: lembro que o Tocantins faz divisa com o Maranhão -> RIO MARANHÃO

    Bacia Paraná: associo que o Paraná fica ao sul e Santo Antônio do Descoberto (município de Goiás perto de Brasília) também está ao sul -> RIO DESCOBERTO

  • GAB: A

    Complementando com mais uma questão:

    (CESPE/CLDF/2006 – TÉCNICO LEGISLATIVO POLICIAL LEGISLATIVO - ADAPTADA) A área geográfica do atual DF contempla, do ponto de vista hidrográfico, um tripartite divisor: os rios Maranhão, que se dirige para a bacia amazônica; São Bartolomeu, direcionado para o Prata; e Preto, que corre para o São Francisco. (errada)

    1. Bacia Tocantins/Araguaia = Rio Maranhão
    2. Bacia São Francisco = Rio Preto
    3. E O RESTO: VAI PRA BACIA PARANÁ
    • São Bartolomeu
    • Corumbá
    • Descoberto
    • Lago Paranoá
    • São Marcos

    decorei assim.

    (IADES/18) Algumas das principais bacias hidrográficas que cortam o DF são vitais para abastecer importantes bacias hidrográficas brasileiras, como a do São Francisco, a do Paraná e a do Tocantins-Araguaia. (CERTA)


ID
2811847
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Uma unidade de tesouraria constituiu a regra no que concerne aos ingressos de receitas públicas, o que não impede, contudo, a instituição de fundos especiais, os quais, de acordo com a disciplina estabelecida pela Constituição da República e pela Lei federal n° 4.320/1964,

Alternativas
Comentários
  • gabarito b

    Dos Fundos Especiais

    Art. 71. Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que por lei se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação.


  • ex: fundo de manutenção da cultura.

  • Qual o erro da letra d?

  • Dos Fundos Especiais (lei 4320)

    Art. 71. Constitui fundo especial o produto de receitas especificadas que por lei se vinculam à realização de determinados objetivos ou serviços, facultada a adoção de normas peculiares de aplicação.

    Art. 72. A aplicação das receitas orçamentárias vinculadas a fundos especiais far-se-á através de dotação consignada na Lei de Orçamento ou em créditos adicionais.

    Art. 73. Salvo determinação em contrário da lei que o instituiu, o saldo positivo do fundo especial apurado em balanço será transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo fundo.

    Art. 74. A lei que instituir fundo especial poderá determinar normas peculiares de contrôle, prestação e tomada de contas, sem de qualquer modo, elidir a competência específica do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.

    Constituição Federal:

    Art. 167. São vedados:

    (...)

     IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo.

    Obs:

    Não achei nada falando sobre a reversão das receitas destinadas ao Fundo ao Tesouro Nacional ao final de um exercício.

    Entretanto, por regra, o saldo positivo apurado ao fim do exercício permanece creditado ao mesmo Fundo

  • André, os fundos NÃO RECEBEM tributos diretamente, mas suas receitas são previstas em lei e pelo órgão instituidor.

    Bons estudos.

  • Via de regra, o saldo (receitas que sobraram) é transferido para o exercício seguinte a crédito do mesmo fundo. A não ser que uma lei diga algo diferente disso - caso em que, se a lei que instituiu o fundo determinar, por exemplo, que as receitas reverterão para Tesouro ao final de cada exercício, tudo bem, a lei que o criou assim definiu.

    Lei 4.320:

    Art. 73. Salvo determinação em contrário da lei que o instituiu (como o exemplo que citei de transferir para o Tesouro), o saldo positivo do fundo especial apurado em balanço será transferido para o exercício seguinte, a crédito do mesmo fundo.

    Resposta: Letra B.


ID
2811850
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Suponha que determinado órgão público tenha se defrontado com a necessidade de adquirir insumos de informática em montante superior àquele considerado quando da elaboração do orçamento vigente, de sorte que a dotação consignada na Lei Orçamentária Anual – LOA afigura-se insuficiente para fazer frente ao total necessário para a aquisição correspondente. De acordo com as disposições constitucionais e legais aplicáveis,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

     

    Lei 4.320/64

     

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

  • Segundo o enunciado da questão trata-se de uma despesa que já constava na lei orçamentária, mas em valor inferior ao necessário: "montante superior àquele considerado quando da elaboração do orçamento vigente, de sorte que a dotação consignada na Lei Orçamentária Anual – LOA afigura-se insuficiente". 


    Dessa forma, será necessária a abertura de crédito suplementar. A doutrina leciona que esses créditos:

    "Visam a elevação de recursos para determinada categoria de despesa, tendo em vista a previsão inicial não ter sio suficiente para a correta satisfação. Por esta razão, tem natureza apenas quantitativa, pois se limita a reforço de dotações insuficientemente dotadas, mas previstas no orçamento". (Harrison Leite. Manual de Direito Financeiro. p. 154)


    Dica: se o enunciado mencionar despesa que tem previsão, mas o valor não foi SUficiente = crédito SUplementar.

  • Gab. E

     

    No caso em tela, o crédito apropriado é um SUPLEMENTAR, usado para reforçar uma dotação orçamentária que foi insuficiente.

     

    Os créditos adicionais suplementares necessitam de autorização legislativa, essa autorização pode ser de duas formas:

     --> Por meio de uma lei específica para este fim.

     --> Por meio da própria LOA.

  • Suponha que determinado órgão público tenha se defrontado com a necessidade de adquirir insumos de informática em montante superior àquele considerado quando da elaboração do orçamento vigente...



    Tinha orçamento, mas acabou = crédito suplementar.


    Não tinha, mas precisou - crédito especial

  • Gabarito A

    o colega errou em digitar letra E

  • Olha só: a questão nos informa que “dotação consignada na Lei Orçamentária Anual – LOA afigura-se insuficiente para fazer frente ao total necessário para a aquisição correspondente”.

    Para nós está parecendo que essa dotação precisa de um reforço. E para você?

    É! E o tipo de crédito adicional destinado a reforço de dotação orçamentária insuficiente é o crédito suplementar! Vamos conferir na Lei 4.320/64?

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    Só com isso já eliminamos as alternativas B e C.

    Beleza! Agora lá vem a pergunta: a abertura de crédito suplementar depende de autorização legislativa?

    E a resposta: SIM! Vejamos na CF/88:

    Art. 167. São vedados: (...)

    V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes;

    E a Lei 4.320/64 também trata do assunto:

    Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.

    Então está tudo certo na alternativa A. Esse é o nosso gabarito!

    “Mas porque as alternativas D e E estão erradas, professores?”

    É! Você não deixa passar nada! Boa!

    A alternativa D está errada porque a dotação de um crédito orçamentário é para ser utilizada para aquele crédito orçamentário. Não é possível simplesmente utilizar o saldo de uma outra dotação não utilizada.

    E a alternativa E está errada porque esse remanejamento entre dotações da mesma categoria não pode ser feito por ato do ordenador de despesa. É necessária autorização legislativa! Confira na CF/88:

    Art. 167. São vedados: (...)

    VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;

    Gabarito: A

  • Lei 4.320/64

     

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

  • Esta questão exige conhecimentos sobre Despesa Pública e Créditos Adicionais

     

    RESOLVENDO A QUESTÃO:

    Precisamos identificar, entre as alternativas, a medida adequada para o caso de insuficiência de dotação orçamentária.

     

    A) a despesa poderá ser suportada com a abertura de crédito adicional suplementar, o qual, contudo, depende de autorização legislativa.

    Certa! Os créditos adicionais podem ser: suplementares, especiais e extraordinários. Os créditos suplementares são verdadeiros reforços de dotação, são utilizados para complementar dotações de despesas que já haviam sido previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA), porém não foram suficientes. Os créditos suplementares dependem de autorização legislativa, a qual pode ser dada pela própria LOA.

     

    B) a geração da despesa condiciona-se à abertura de crédito extraordinário, mediante decreto do Chefe do Executivo.

    Errada! A despesa referida no comando da questão foi prevista, porém de forma insuficiente. Essa situação não enseja abertura de crédito extraordinário, pois este deve ser aberto somente para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública. Além disso, os créditos extraordinários são abertos por medidas provisórias (nos entes que contarem com essa espécie normativa) ou por decretos dos chefes do Executivo.

     

    C) poderá ser aberto crédito adicional especial para fazer frente à referida despesa, nos limites fixados na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO.

    Errada! A despesa referida no comando da questão foi prevista, porém de forma insuficiente. Essa situação não enseja abertura de crédito especial, pois este pode ser utilizado apenas em caso de não previsão da despesa no orçamento, ou seja, os créditos especiais servem para atender a despesas que não haviam sido previstas no orçamento inicial. A abertura de créditos especiais não depende de limite expresso na LDO, mas sim de disponibilidade de recursos.

     

    D) os pagamentos poderão ser suportados com saldo de outras dotações de custeio não utilizadas ou utilizadas parcialmente.

    Errada! Em virtude do princípio da proibição do estorno, previsto no art. 167, inciso VI, da Constituição Federal, é vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa. Isto é, em regra, não poderá ser feita a transferência de uma dotação pertencente a um crédito para outro, sem a devida autorização legislativa.

     

    E) poderá ser efetuado remanejamento entre dotações da mesma categoria, por ato do ordenador de despesa, observados os limites e condições fixadas na Lei de Diretrizes Orçamentárias − LOA.

    Errada! Em virtude do princípio da proibição do estorno, previsto no art. 167, inciso VI, da Constituição Federal, é vedada a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa.

     


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “A”
  • Gabarito A

    Créditos suplementares: são os destinados a reforço de dotação orçamentária e dependem de autorização legislativa, a qual pode ocorrer por lei específica ou pela própria lei orçamentária anual.

    - Autorizados por lei específica e abertos por decreto do Poder Executivo.


ID
2811853
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Considere que ao final do exercício financeiro determinado órgão da Administração pública tenha executado contrato de pavimentação de vias públicas, efetuando medições, atestações de serviços e empenho das despesas incorridas pelas parcelas executadas, porém não tenha efetuado o correspondente pagamento. Diante de tal quadro,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    "De tal forma, a norma estabelece que, no encerramento do exercício, a parcela da despesa orçamentária que se encontrar empenhada, mas ainda não paga, poderá ser inscrita em restos a pagar.
    O raciocínio implícito na lei é de que, de forma geral, a receita orçamentária a ser utilizada para pagamento da despesa orçamentária já deve ter sido arrecadada em determinado exercício, anteriormente à realização dessa despesa.
    Com base nessa premissa, assim como a receita orçamentária que ampara o empenho da despesa orçamentária pertence ao exercício de sua arrecadação e serviu de base, dentro do princípio do equilíbrio orçamentário, para a fixação da despesa orçamentária pelo Poder Legislativo, a despesa que for empenhada com base nesse critério orçamentário também deverá pertencer ao referido período. Observe-se, no entanto, que o critério de definição do exercício financeiro para alocar a despesa orçamentária não será o pagamento da mesma, e sim o seu empenho.
    Considerando-se que determinada receita tenha sido arrecadada e permaneça no caixa, integrando o ativo financeiro do ente público ao fim do exercício, e que exista, concomitantemente, despesa empenhada com ocorrência de fato gerador, mas sem a correspondente liquidação, deverá ser registrado o passivo financeiro correspondente ao empenho, atendidos os demais requisitos legais. Caso contrário, o ente público apresentará no balanço patrimonial, sob a ótica da Lei no 4.320/64, ao fim do exercício, superávit financeiro indevido. Se este procedimento não for realizado, tal superávit financeiro indevido poderá servir de fonte para abertura de crédito adicional no ano seguinte, na forma prevista na lei. Porém, a receita que permaneceu no caixa na abertura do exercício seguinte estará comprometida com o empenho que foi inscrito em restos a pagar e, portanto, não poderá ser utilizada para abertura de novo crédito, o que ocasionará problemas para a Administração.
    Dessa forma, para atendimento da Lei no 4320/64, é necessário o reconhecimento do passivo financeiro quando verificada a ocorrência do fato gerador da obrigação patrimonial, mesmo não se tratando de obrigação presente por falta do implemento de condição, o qual somente se verificará com a devida liquidação."

     

    "A despesa orçamentária inscrita em restos a pagar também atenderá esses estágios, considerando que:
    Restos a Pagar Não Processados: foram empenhados, pendentes de liquidação e pagamento;
    Restos a Pagar Processados: foram empenhados, liquidados, pendentes de pagamento."

     

    "Pagamento de Restos a Pagar - são as saídas para pagamentos de despesas empenhadas em exercícios anteriores. Ou seja, pertencem  a exercícios anteriores, de acordo com seu respectivo empenho, de forma que nos seguintes serão consideradas extraorçamentárias."

     

    Fonte: MCASP 7a edição

  • Gab. E

     

    RESTOS A PAGAR ----> Despesas empenhadas, mas não pagas até o fim do exercício financeiro (31/12).

    A questão está falando de um RP NÃO PROCESSADO ---> A despesa foi empenhada, mas não liquidada.

    Já que a despesa não foi paga até o fim do exercício financeiro, ela deverá ser inscrita em RP não processado para que seja liquidada no exercício seguinte.

     

    O pagamento do RP é uma DESPESA EXTRAORÇAMENTÁRIA, pois o empenho foi feito usando os recursos do orçamento do exercício anterior.

     

  • GAB. E


    As despesas empenhadas, não pagas até o dia 31 de dezembro, não canceladas pelo processo de análise e depuração e que atendam aos requisitos previstos em legislação específica, devem ser inscritas em RESTOS A PAGAR, pois se referem a encargos incorridos no próprio exercício.


    Restos a pagar processados: as despesas em que o credor já tenha cumprido suas obrigações, ou seja, representa o caso de despesa liquidada.


    Restos a pagar NÃO processados: as despesas que dependem, ainda, da prestação de serviço. São aqueles cujo empenho foi legalmente emitido, mas depende ainda da fase de liquidação.


    A INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR É RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA!

    O pagamento de restos a pagar é despesa extraorçamentária.





  • A as despesas empenhadas e não liquidadas ensejam ANULAÇÃO passível de ser utilizado como fonte para geração de crédito no orçamento subsequente ao qual pertence a receita correspondente. 


    B os empenhos NÃO deverão ser cancelados, eis que não processados, com vigência até 30/6 do ano da inscrição.


    C as dotações orçamentárias do exercício encerrado que deram suporte para os empenhos efetuados NÃO integrarão o orçamento do exercício subsequente, pois inscrição de restos a pagar no exercicio seguinte é RECEITA EXTRAORÇAMENTARIA


    D somente será viável a geração de restos a pagar em se tratando de empenhos processados e que contem com a respectiva reserva no orçamento subsequente a título de pagamento por indenização. Não. PRESCREVE EM 5 ANOS


    E os valores empenhados deverão ser inscritos em restos a pagar, para liquidação no exercício seguinte, em relação ao qual o montante é considerado extra orçamentário. OK! houve apenas o empenho e pagamento de restos a pagar no ano seguinte é despesa extraorçamentaria, pois já foi empenhado no ano anterior.

  • LETRA E

    FUND. LEGAL:

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.


  • Empenhos não pagos até 31/12 entram como restos a pagar do ano subsequente. E são despesas extra orçamentárias desse ano subsequente porque o regime da despesa é o da competência, ou seja, como a despesa era prevista para a competência do exercício anterior será orçamentária desse exercício anterior. Não sendo ela paga no exercício previsto (o anterior), ela entra no próximo exercício como extra orçamentária já que pertence ao exercício anterior e não foi prevista no novo exercício, tendo entrado no novo exercício somente porque não foi paga anteriormente e não porque era prevista para fazer face a determinada despesa.

  • Trata-se de uma questão sobre restos a pagar cuja resposta é encontrada na Lei 4.320/64 (Lei que institui normas gerais de Direito Financeiro).

    Primeiramente, o que são os restos a pagar?

    Segundo o art. 36 da Lei 4.320/64, consideram Restos a Pagar as despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    E qual a diferença entre restos a pagar processados e não processados?

    Segundo o professor Augustinho Paludo, os restos a pagar processados seriam aquelas despesas empenhadas, LIQUIDADAS e não pagas.

    Por sua vez, os restos a pagar não processados seriam as despesas empenhadas, NÃO LIQUIDADAS e não pagas.
     

    Atentem que a questão apresenta um caso em que ocorreu empenho, mas não pagamento da despesa: “considere que ao final do exercício financeiro determinado órgão da Administração pública tenha executado contrato de pavimentação de vias públicas, efetuando medições, atestações de serviços e empenho das despesas incorridas pelas parcelas executadas, porém não tenha efetuado o correspondente pagamento". E como sabemos, despesa empenhada e não paga caracteriza restos a pagar ao final do exercício financeiro.
     

    Após essa introdução, vamos analisar as alternativas.
     

    A) ERRADO. As despesas empenhadas e não liquidadas NÃO ensejam superávit financeiro passível de ser utilizado como fonte para geração de crédito no orçamento subsequente ao qual pertence a receita correspondente. 


    B) ERRADO. Os empenhos NÃO deverão ser cancelados. Devem ser inscritos como restos a pagar não processados.


    C) ERRADO. As dotações orçamentárias do exercício encerrado que deram suporte para os empenhos efetuados NÃO integrarão o orçamento do exercício subsequente. Nesse tipo de situação, as despesas orçamentárias continuam vinculadas ao exercício encerrado, sendo consideradas restos a pagar (despesa extraorçamentária) no exercício em que forem pagas. É exatamente o que consta no art. 103, parágrafo único, da LRF: “Os Restos a Pagar do exercício serão computados na receita extra-orçamentária para compensar sua inclusão na despesa orçamentária".


    D) ERRADO. Como apresentado na introdução, os restos a pagar podem ser processados (liquidados) e não processados (não liquidados).


    E) CORRETO. Realmente, os valores empenhados deverão ser inscritos em restos a pagar, para liquidação no exercício seguinte, em relação ao qual o montante é considerado extraorçamentário. Vide explicação feita na alternativa “c".


    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA “E".



ID
2811856
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Suponha que a auditoria das contas do exercício financeiro de determinada empresa pública tenha identificado evidências de inconsistência em determinada transação cuja receita tenha sido considerada no respectivo balanço como Contas a Receber. Tendo em vista a aplicação do critério de competência para reconhecimento da referida receita, o auditor concluiu que a mesma deveria ter sido considerada no exigível de longo prazo. Considerando as normas de auditoria governamental, caberá

Alternativas
Comentários
  • Conforme item 4707.4.2 da NAG 4000

     

    4707.4.2 – Relatório com ressalvas: relato emitido quando o profissional de auditoria governamental conclui que o efeito de qualquer discordância ou dúvida quanto a um ou mais elementos específicos que sejam relevantes, assim como a restrição na extensão ou limitação ao escopo de um trabalho, não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião. 

  • Relatório com parágrafo de ênfase: segundo as normas brasileiras de auditoria é um parágrafodo do relatório que se refere a um assunto apresentado nas demonstrações contábeis que, segundo o auditor, é de suma importância para o entendimento das demonstrações contábeis.

     

    Relatório com ressalva: é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião.

     

    Relatório adverso: é emitido  quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do relatório com ressalva.

     

    FONTE: http://www.portaldecontabilidade.com.br/modelos/

  • Letra (e)

    Opinião com ressalva.

    Com evidência (distorções relevantes) + não generalizadas

    Sem evidência (distorções não detectadas) + não generalizadas

    Opinião adversa.

    Com evidência (distorções relevantes) + generalizadas

    Opinião com abstenção de opinião.

    Sem evidência + generalizadas

    Incertezas que não permitam expressar uma opinião

  • Colegas, vcs. perceberam que o enunciado fala de RECEITA e EXIGÍVEL A LONGO PRAZO???

    Independente do tipo de parecer, isto não lhes parece estranho ???

    Alguém pode me ajudar ?

    Bons estudos.

  • Só DECORAR essa tabelinha que vai acertar tudo!!!

    TIPOS DE OPINIÃO MODIFICADA PRA NUNCA MAIS ERRAR ↓↓↓↓↓

    Distorções relevantes +:     | ñ generalizada     |    generalizada

    c/ evidências                         |    c/ ressalva         |       adversa

    s/ evidências                         |    c/ ressalva          |     abstenção

    __________________________________________________________________

    OBS: se a distorção NÃO é relevante, a opinião é SEM RESSALVA

    __________________________________________________________________

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre relatório de auditoria. 

    Questão bem legal! Segundo o contexto desta questão, o auditor inconsistência em apenas uma transação. Esta transação foi considerada como Contas a Receber, mas deveria ter sido considerada no exigível de longo prazo.

    Bom, a primeira coisa que precisamos lembrar é que esta foi uma distorção pontual, pois afeta apenas uma transação. Se ela afetasse o balanço como um todo, aí seria o caso de distorção generalizada.

    Quando o auditor encontra evidência de uma distorção pontual, como é o caso aqui, ele emite um relatório com ressalva. Já se houvesse evidência de uma distorção generalizada, aí seria o caso de relatório adverso.

    Vamos para as alternativas!

    A) Incorreta. A incorreta classificação da receita possui, sim, impacto financeiro. Tal impacto é refletido no balanço da empresa pública.

    B) Incorreta. O parágrafo de ênfase é utilizado quando o auditor deseja chamar a atenção para um assunto que é apresentado nas demonstrações. No entanto, para que seja utilizado o parágrafo de ênfase, este assunto não pode ser uma distorção. Como o caso trazido pela questão é uma distorção, não pode ser usado parágrafo de ênfase.

    C) Incorreta. A abstenção de opinião ocorre quando o auditor não obtém evidência para formar a sua opinião. Se essa ausência de evidência impedir a opinião sobre as demonstrações como um todo, teremos o relatório de abstenção de opinião. Se a ausência de evidência impedir a opinião apenas sobre um ponto específico, aí teremos um relatório com ressalva. Bom, como a questão diz que o auditor identificou evidências, então, não é caso de relatório com abstenção de opinião.

    D) Incorreta. A limitação de escopo ocorre quando o auditor precisa diminuir o escopo inicialmente planejado. Não há relação com o caso desta questão.

    E) Correta. Perfeito! Como a distorção é pontual, o auditor deve emitir relatório com ressalva. Claro que o auditor só vai emitir a ressalva se ele considerar que essa inconsistência é pontual. Se ela for de magnitude relevante, aí é relatório adverso. 


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Guilherme Sant Anna - Estratégia / Doutrina

    ➤ Comentário das demais alternativas: 

    Letra  A)  ERRADA.  Como,  no  caso  em  tela,  foi  encontrado  um  achado  de  auditoria  (que aponta  divergências),  não  há  garantias  de  aprovação  das  contas  do  gestor,  o  que  torna  a alternativa errada. 

    Letra  B)  ERRADA.  O  parágrafo  de  ênfase  é  utilizado  para  chamar  à  atenção  de  um  item suficientemente  importante,  com  o  fim  único  de  divulgá-lo.  No  caso  em  tela,  há  uma divergência que deverá conduzir a um relatório com modificação de opinião.  

    Letra C) ERRADA. Conforme explicado acima, a divergência não é de tal magnitude que torne inadequada a opinião com ressalvas. 

    Letra D) ERRADA. No caso em tela, não foi mencionado qualquer limitação ao trabalho do auditor, nem tampouco circunstâncias que não poderiam esperar e precisariam ser sanadas de imediato (o que conduziria a um relatório progressivo ou parcial). 

    Letra E) CORRETA. Analisando  a  situação  apresentada,  verifica-se  que  o  auditor  encontrou  uma  divergência pontual, ou melhor – não generalizada – uma vez que a evidência de inconsistência é relativa à  determinada  transação  cuja  receita  tinha  sido  registrada  no  grupo  errado  do  Balanço Patrimonial. Nesse caso, o auditor emitirá uma opinião com ressalvas.

  • Questão muito boa!

    Durante a auditoria, o auditor encontrou uma inconsistência, o auditado registrou uma transação como Contas a Receber, mas deveria ter sido incluída como exigível de longo prazo. Assim, o auditor encontrou uma distorção. 

    Como há distorção, não podemos emitir o relatório sem ressalva. 

    Além disso, como o auditor conseguiu concluir pela inconsistência, ele conseguiu evidências, o que exclui a possibilidade do auditor emitir um relatório com abstenção.

    Ficamos, então, entre relatório com ressalva e relatório adverso. Nesta situação, dependemos da magnitude da distorção encontrada.

    Repare que a questão apenas nos diz que a distorção envolveu apenas uma transação. Ou seja, foi uma distorção pontual, não foi generalizada. 

    Se fosse uma distorção que afetasse a Demonstração como um todo, aí teríamos distorção generalizada e um relatório adverso. 

    Mas não foi esse o caso. Tivemos uma distorção pontual. Assim, teremos um relatório com ressalva. 

    A) Incorreta. Esta opção seria possível no caso de um relatório sem ressalva. Mas como há distorção, não podemos emitir este tipo de relatório. 

    B) Incorreta. O parágrafo de ênfase é utilizado quando o auditor quer chamar a atenção para alguma situação que esteja representada nas Demonstrações Contábeis. Mas, para utilização do parágrafo de ênfase, não podemos ter distorções. 

    C) Incorreta. O auditor conseguiu caracterizar a distorção. Assim, não podemos emitir relatório com abstenção de opinião. 

    D) Incorreta. Relatório com limitação de escopo é que nem o mundial do Palmeiras: não existe. 

    E) Correta. De fato, nesta situação, o mais adequado é a emissão do relatório com ressalva. 

    Resposta: E


ID
2811859
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que no curso da execução de um contrato de fornecimento de alimentação tenha ocorrido aumento da carga tributária incidente sobre a contratada em face de medidas de reoneração da folha de pagamentos. Em virtude de tal circunstância, a empresa informou à Administração pública contratante que não mais teria condições de manter o fornecimento pelo preço ofertado na licitação, comprovando a majoração de encargos tributários em relação ao momento da apresentação da proposta. Considerando as disposições aplicáveis da Lei nº 8.666/1993,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - C

     

    Lei nº 8.666 de 21 de Junho de 1993

    Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências.

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    § 5o Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso.

    § 6o Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

  • Considere que no curso da execução de um contrato de fornecimento de alimentação tenha ocorrido aumento da carga tributária incidente sobre a contratada em face de medidas de reoneração da folha de pagamentos. Em virtude de tal circunstância, a empresa informou à Administração pública contratante que não mais teria condições de manter o fornecimento pelo preço ofertado na licitação, comprovando a majoração de encargos tributários em relação ao momento da apresentação da proposta. Considerando as disposições aplicáveis da Lei nº 8.666/1993:

     

     c) a empresa faz jus ao reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de forma a recompor a relação entre preço e encargos existente no momento da proposta. 

     

     

    Lei 8.666:

     

    Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    II - por acordo das partes:

     

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.    

     

    § 5o  Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso.

  • Embora tenha acertado, não entendi o erro na assertiva E).

    e) a empresa poderá exigir a supressão de parcela do objeto em montante suficiente para, mantido o preço global, fazer frente ao aumento de encargos suportado. 

    Não incidiria, no caso, o art. 65, §1º da 8666/93?

    Por favor responder no privado, não to conseguindo usar o "acompanhar comentários"!!!!

     

     

    Alguém pode ajudar?

     

  • Na alteração unilateral do contrato, a qual aumente os encargos do contrato, deve ser resguardado o reequilíbrio econômico- financeiro, cabendo indenização por danos eventualmente decorrentes da supressão, desde que regularmente comprovados. Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso.

                             

     

  • FATO DO PRÍNCIPE ocorre quando determinação estatal, sem relação direta com o contrato administrativo, o atinge de forma indireta, tornando sua execução demasiadamente onerosa ou impossível. Como exemplo, podemos imaginar a seguinte situação: a empresa X é contratada por uma Prefeitura para fornecer merenda escolar a um preço Y. Um novo tributo é criado e aplicado sobre o arroz, aumentando consideravelmente seu preço e causando desequilíbrio no contrato.Outro exemplo é o caso de uma empresa contratada para fornecer certo produto importado a um hospital e, por razões sanitárias, o produto tem sua importação proibida, tornando a execução do contrato legalmente impossível.


    FATO DA ADMINISTRAÇÃO é a ação ou omissão do Poder Publico contratante que atinge diretamente o contrato, inviabilizando ou retardando seu cumprimento ou tornando-o exageradamente oneroso. A própria Lei de Licitações (Lei 8.666/93) prevê algumas situações:

    Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: (...)


    Importante frisar que caso a ação ou omissão não incida diretamente sobre o contrato, não se pode falar de fato da administração, mas sim em fato do príncipe.


    INTERFERÊNCIAS IMPREVISTAS são situações já existentes à época da celebração do contrato, mas passíveis de serem descobertas apenas durante sua execução, causando desequilíbrio ao contrato. Como exemplo temos o caso em que, após contratada empresa, pelo Poder Público, para determinada construção, descobre-se que há problemas com o subsolo que podem comprometer a segurança da obra.

    Ocorrendo qualquer um destes fatos, poderá haver a rescisão do contrato sem culpa.

  • Gabarito C

     

     

    Art. 65.  Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    I - unilateralmente pela Administração:

    a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;

    b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;

     

    II - por acordo das partes:

    a) quando conveniente a substituição da garantia de execução;

    b) quando necessária a modificação do regime de execução da obra ou serviço, bem como do modo de fornecimento, em face de verificação técnica da inaplicabilidade dos termos contratuais originários;

    c) ;

    d) para restabelecer a relação que as partes pactuaram inicialmente entre os encargos do contratado e a retribuição da administração para a justa remuneração da obra, serviço ou fornecimento, objetivando a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato, na hipótese de sobrevirem fatos imprevisíveis, ou previsíveis porém de conseqüências incalculáveis, retardadores ou impeditivos da execução do ajustado, ou, ainda, em caso de força maior, caso fortuito ou fato do príncipe, configurando álea econômica extraordinária e extracontratual.  

     

    § 1o  O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50% para os seus acréscimos.

     

    § 2o  Nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos no parágrafo anterior, salvo: 

    I - (VETADO)   

    II - as supressões resultantes de acordo celebrado entre os contratantes.        

     

    § 3o  Se no contrato não houverem sido contemplados preços unitários para obras ou serviços, esses serão fixados mediante acordo entre as partes, respeitados os limites estabelecidos no § 1o deste artigo.

     

    § 4o  No caso de supressão de obras, bens ou serviços, se o contratado já houver adquirido os materiais e posto no local dos trabalhos, estes deverão ser pagos pela Administração pelos custos de aquisição regularmente comprovados e monetariamente corrigidos, podendo caber indenização por outros danos eventualmente decorrentes da supressão, desde que regularmente comprovados.

     

    § 5o  Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso.

     

    § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.

    § 7o (VETADO)

    § 8o  

     

     

     

    .     

  • c) a empresa faz jus ao reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de forma a recompor a relação entre preço e encargos existente no momento da proposta. 

     

    CORRETO.

     

    FATO DO PRÍNCIPE – trata-se de um ato de autoridade (determinação estatal), positiva ou negativa, não relacionada diretamente com o contrato, mas que reflexamente (indiretamente) provoca desequilíbrio econômico-financeiro, em prejuízo do contratado. É o caso, por exemplo, da aprovação de um novo tributo incidente sobre as matérias-primas necessárias ao cumprimento do contrato. Nesse caso, a Administração também responde pelo restabelecimento do equilíbrio contratual.

     

    OBS: Vale a pena registrar a observação feita por Maria Sylvia Zanella Di Pietro (Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito administrativo, p. 292), para quem a teoria do fato do príncipe somente é aplicada quando a autoridade responsável é da mesma esfera de governo em que se celebrou o contrato (União, Estados, Distrito Federal e Municípios); se a autoridade responsável pelo fato for de outra esfera, aplica-se a teoria da imprevisão (entende-se, aqui, que ambas as partes contratantes - Administração e particular - serão surpreendidas). Por fim, para ficar mais claro, devemos registrar que o fato do príncipe é decorrente da atuação da Administração como Poder Público, e não como parte contratual.

     

    Nesse sentido, temos a previsão do art. 65, §5º, da Lei nº 8.666/93:

     

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    § 5o Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso.

     

    Não confundir com:

     

    FATO DA ADMINISTRAÇÃO – segundo Hely Lopes Meirelles, o fato da Administração “é toda ação ou omissão do Poder Público que, incidindo direta e especificamente sobre o contrato, retarda, agrava ou impede a sua execução” (Hely Lopes Meirelles, Direito administrativo brasileiro, p. 245.). É o caso, por exemplo, de a Administração não liberar a tempo o local em que deve ser realizada a obra ou prestado o serviço. Se o fato da Administração causar desequilíbrio econômico-financeiro do contrato, este deverá ser restaurado. Por outro lado, se o fato da Administração provocar a impossibilidade de continuidade do contrato, o contratado poderá obter judicialmente a rescisão contratual, devendo ser indenizado pelos prejuízos sofridos.

     

    Fica clara, portanto, a distinção entre fato da Administração e fato do príncipe. O fato da Administração é evento diretamente relacionado com a execução do contrato, enquanto o fato do príncipe atinge apenas reflexamente o contrato, causando desequilíbrio econômico;

  • a) somente caberá revisão do preço contratado se a majoração de tributo decorrer de ato da mesma esfera de governo da contratante, configurando fato do príncipe.


    Maria Sylvia defende que o fato do príncipe decorre somente se for do MESMO ENTE, mas se for entes federados diversos cabe o gênero "teoria da imprevisão". O erro é a palavra "SOMENTE"



    b) a empresa faz jus ao reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de forma a recompor a relação entre preço e encargos existente no momento da proposta. correta


  • Respondendo ao "E. Weber".


    O erro na alternativa "e" está em dizer que a empresa poderá exigir a supressão de parcela do objeto em montante suficiente para, mantido o preço global, fazer frente ao aumento de encargos suportado. 


    A empresa não pode exigir nada. Deve haver um acordo celebrado entre os contratantes, nos exatos moldes do art. 65, §2º, II. Devemos nos atentar que tal hipótese só se encaixa nos casos de supressão (e nunca de acréscimos).



  • GABARITO LETRA C


    Se trata do Fato do príncipe!

    Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

    § 5o Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso.

    § 6o Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.


    TEORIA DA IMPREVISÃO

    l O contrato administrativo está sujeito a riscos (áleas), eventos excepcionais ou imprevisíveis ou de consequências incalculáveis que provocam desequilíbrio econômico-financeiro e totalmente estranho à vontade das partes:

    Ø Fato do príncipe => ato geral de governo, não relacionado diretamente com o contrato, que proíbe ou encarece a execução;

    Ø Fato da Administração => diretamente ligado ao contrato, que dificulta ou impede sua execução;

    Ø Força maior => evento humano;

    Ø Caso fortuito => evento da natureza;

    Interferências imprevistas => fatos imprevisíveis, preexistentes ao contrato, mas só descobertos após o início da execução. Elas oneram, mas não impedem a execução;

  • FATO DO PRÍNCIPE - Aumento desproporcional superveniente de tributos sem culpa da ADMINISTRAÇÃO.

  • TEORIA DA IMPREVISÃO: Fatos extracontratuais, extraordinários e imprevisíveis que acarretam prejuízo à execução do contrato. Ao contratar com a administração o particular enfrenta 3 áleas (riscos):

    a. Álea ordinária/empresarial: decorrente de flutuações de mercado e suportadas pelo contratado.

    b. Álea administrativa: envolve a possiblidade de alteração unilateral do contrato, pela administração,

    c. Álea econômica: circunstâncias externas e imprevisíveis que causam desequilíbrio no contrato.

    As hipóteses B e C exigem reequilíbrio econômico, revisão, dilação temporal ou mesmo rescisão de contrato e decorrem de: caso fortuito ou força maior; fato do príncipe (ato GERAL da adm. pública, que incide indiretamente no contrato, mas que prejudica de forma substancial o particular contratado, como por exemplo, aumento expressivo de tributos); fato da administração (ação ou omissão da adm. pública, afetando DIRETAMENTE o contrato); outras interferências imprevistas.

  • Maria Sylvia Zanella de Pietro: "no direito brasileiro, de regime federativo, a teoria do fato do príncipe somente se aplica se a autoridade responsável pelo fato do príncipe for da mesma esfera de governo em que se celebrou o contrato."

    E agora, José?! Justamente a letra A. Alguém poderia explicar isso?

  • Ao colega Giotto Braz: nem sempre a FCC adota os entendimentos da autora.Todavia, é verdade que em outras questões a banca leva em consideração os ensinamentos da Di Pietro. Como saber responder uma questão dessas então? Creio que devemos analisar o contexto da questão; no final dispõe: "Considerando as disposições aplicáveis da Lei nº 8.666/1993​". Assim, levando em consideração a lei somente, tem-se que a empresa faz jus ao reequilíbrio. Abraços!

  • A hipótese descrita no enunciado da questão retrata o denominado "Fato do Príncipe". O desequilíbrio contratual é causado pelo poder público e, por esta atuação, haverá necessidade de recomposição do preço. Ocorre uma atuação extracontratual (geral e abstrata) do ente estatal que termina por atingir diretamente a relação contratual.

    Nesse sentido, a Lei 8.666/93, em seu art. 65, § 5o dispõe que "Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso". Trata-se de hipótese de  Fato do Príncipe, em decorrência de alteração de tributos.

    Portanto, no caso em tela, a empresa faz jus ao reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de forma a recompor a relação entre preço e encargos existente no momento da proposta.

    Gabarito do Professor: C

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    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 565.
  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos:

     

    § 5o  Quaisquer tributos ou encargos legais criados, alterados ou extintos, bem como a superveniência de disposições legais, quando ocorridas após a data da apresentação da proposta, de comprovada repercussão nos preços contratados, implicarão a revisão destes para mais ou para menos, conforme o caso.

     

    § 6o  Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.


ID
2811862
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que o Ministério Público tenha instaurado procedimento para apuração de denúncia apresentada por servidor público, acerca de superfaturamento em contratos de obras em determinado órgão público. Ao final do procedimento, restou evidenciado o pagamento de propina por empresários a agentes públicos, além do sobrepreço nos contratos em questão. Diante de tal cenário,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "C".


    A Aplicação da Lei de Improbidade Administrativa se estende não só aos agentes públicos, mas aos particulares que tenham contribuído ou se beneficiado com as condutas tipificadas na lei, conforme se verifica em seu art. 3º:


      Art. 3°: "As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta."



  • achei que a letra C estava errada, pois no final diz " aplicadas por decisão judicial"

    as aplicações das penalidades da 8429 não podem ser por decisão administrativa também não?


  •  

    A aplicação de sanções por improbidade administrativa depende da comprovação de conduta comissiva dolosa ou fraudulenta por parte dos envolvidos, que podem ser agentes públicos ou particulares. Errada Se houve prejuízo ao erário (superfaturamento dos contratos), as sanções são aplicadas em caso de dolo ou culpa. 

     


  • A a aplicação de sanções por improbidade administrativa depende da comprovação de conduta comissiva dolosa ou fraudulenta por parte dos envolvidos, que podem ser agentes públicos ou particulares. 

    Art. 9. VIII - aceitar emprego, comissão ou exercer atividade de consultoria ou assessoramento para pessoa física ou jurídica que tenha interesse suscetível de ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público, durante a atividade;


    B as sanções por improbidade administrativa são aplicáveis, pela sua própria natureza, apenas aos agentes públicos, respondendo os particulares na esfera civil e criminal. C


    C) tanto os agentes públicos como os particulares que concorreram ou se beneficiaram com a prática do ato estão sujeitos à sanções por improbidade administrativa, nos limites de sua responsabilidade, aplicadas por decisão judicial. (CERTA) Art.3


    D os agentes políticos, como Secretários de Estado, não estão sujeitos à sanção por improbidade administrativa, respondendo apenas por crime de responsabilidade, apenado administrativamente. 


    E o Ministério Público poderá aplicar aos agentes públicos, administrativamente, assegurado o contraditório e a ampla defesa, sanções previstas na legislação relativa a atos de improbidade, no que concerne àquelas de cunho estritamente patrimonial e administrativo.  

    Art. 16. Havendo fundados indícios de responsabilidade, a comissão representará ao Ministério Público ou à procuradoria do órgão para que requeira ao juízo competente a decretação do seqüestro dos bens do agente ou terceiro que tenha enriquecido ilicitamente ou causado dano ao patrimônio público

  • "A efetiva APLICAÇÃO DAS SANÇÕES previstas na LIA é de COMPETÊNCIA PRIVATIVA do Poder Judiciário, NÃO podendo ser realizada pela Administração Pública" (STF, RTJ, 195/73).


    O trecho acima é do livro Manual de Direito Administrativo, do professor Alexandre Mazza, 7a edição, página 842.


    Em resumo, ainda segundo o professor Mazza, acontece o seguinte:


    1) Qualquer pessoa que tenha ciência de ato de improbidade, pode representar à autoridade administrativa competente para que realize as investigações (LIA, art. 14);


    2) A representação deve seguir forma obrigatória (art. 14, parágrafo 1º). Porém, a denúncia anônima poderá ser admitida se for verdade - STJ, RMS 30510;


    3) É instituída uma comissão processante que deverá dar conhecimento ao Ministério Público e ao Tribunal ou Conselho de Contas sobre a existência do procedimento administrativo (investigação) para apurar a prática do ato de improbidade (art. 15);


    4) Se houver fundados indícios de responsabilidade, a comissão processante representará ao Ministério Público ou à Procuradoria do órgão para que requeira em JUÍZO a Decretação do Sequestro dos Bens do agente ou do terceiro (art. 16). O professor Mazza destaca que esse pedido de Sequestro segue o rito do NCPC, artigo 300 e seguintes;


    5) Quanto à legitimidade ativa, somente podem propor a ação de improbidade administrativa o Ministério Público e a PJ prejudicada! O MP atuará de qualquer maneira, se não for na autoria, será obrigatoriamente como fiscal da lei (custus legis).


    Lembrando que a ação de improbidade deve ser proposta na 1a instância e NÃO há foro privilegiado! Além disso, aplica-se a Lei da Ação Civil Pública (7.347/85) de forma subsidiária.


    Espero ter contribuído!

    :)




    *Comentário baseado no livro citado no início do comentário.

  • GABARITO "C"


    #COMPLEMENTANDO: Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. O foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal em relação às infrações penais comuns não é extensível às ações de improbidade administrativa. STF. Plenário. Pet 3240 AgR/DF, rel. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/5/2018 (Info 901).


  • C.

    Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. O foro especial por prerrogativa de função previsto na Constituição Federal em relação às infrações penais comuns não é extensível às ações de improbidade administrativa. STF. Plenário. Pet 3240 AgR/DF, rel. Min. Teori Zavascki, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso, julgado em 10/5/2018 (Info 901).

  • gab.C

  • Maria, apenas por decisão judicial! Um PAD pode dar início a isso, mas aí seria algo à parte

  • Ananda Bacelar, sua linda

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)   

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

  • Sanções por improbidade administrativa - Decisão judicial

    Sanções administrativas(Disciplinares) - Administração

  • GABARITO: LETRA C

    CAPÍTULO I

    Das Disposições Gerais

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.  

  • A partir das informações contidas no enunciado da questão, vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa A: Errada. O art. 5° da Lei 8.429/92 prevê que "Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano". Pela leitura do mencionado dispositivo legal, é possível concluir que nem sempre a aplicação de penalidades por improbidade se dá em virtude de conduta comissiva dolosa.

    Alternativa B: Errada. Além dos agentes públicos, particulares também podem responder por improbidade, desde de que se beneficiem ou concorram para a prática do ato (art. 3° da Lei 8.429/92).

    Alternativa C: Correta. Nos termos do art. 3° da Lei 8.429/92, "As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta".

    Alternativa D: Errada. Conforme jurisprudência consolidada do STJ, os Agentes Políticos sujeitos a crime de responsabilidade, ressalvados os atos ímprobos cometidos pelo Presidente da República (art. 86 da CF) e pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não são imunes às sanções por ato de improbidade previstas no art. 37, § 4º, da CF.

    Alternativa E: Errada. O Ministério Público tem legitimidade para a propositura de Ação Civil Pública decorrente de ato de improbidade. Todavia, a efetiva aplicação das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa é de competência do Poder Judiciário.

    Gabarito do Professor: C
  • A - ERRADO. CONDUTA COMISSIVA OU OMISSIVA. INTENÇÃO DOLOSA OU CULPOSA.

    Art. 5° Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou de terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

    B- ERRADO. PARTICULAR PODE RESPONDER TAMBÉM.

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    C- CERTO

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    OBS.: DIANTE DE PLURAL, CRASE NEM A PAV = SUJEITOS A SANÇÕES.

    D- ERRADO. AGENTES POLÍTICOS RESPONDEM POR ATO DE IMPROBIDADE, EXCETO O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. ISSO PORQUE O ATO DE IMPROBIDADE PARA O PRESIDENTE DA REPÚBLICA É PREVISTO COMO CRIME DE RESPONSABILIDADE NO ART. 85, V, DA CF.

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é firme no sentido de que os agentes políticos se submetem aos ditames da Lei de Improbidade Administrativa, sem prejuízo da responsabilização política e criminal estabelecida no Decreto-Lei 201/1967 e na Lei 1.079/1950. STJ, Segunda Turma, AgInt no REsp 1777597 / PB, Relator Ministro Herman Benjamin, julgado em 15/08/2019 (Sem Info).

    Sujeição dos Agentes Políticos a Duplo Regime Sancionatório em Matéria de Improbidade. Os agentes políticos, com exceção do Presidente da República, encontram-se sujeitos a um duplo regime sancionatório, de modo que se submetem tanto à responsabilização civil pelos atos de improbidade administrativa, quanto à responsabilização político-administrativa por crimes de responsabilidade. STF, Tribunal Pleno, Pet 3240 AgR, Relator Teori Zavascki, Relator p/ Acórdão: Roberto Barroso, julgado em 10/05/2018 (Info 901).

    E- ERRADO. AS SANÇÕES DA LEI DE IMPROBIDADE SÓ PODEM SER APLICADAS POR AUTORIDADE JUDICIÁRIA, UMA VEZ QUE SE ORIGINAM DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA.

    Art. 12, Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.


ID
2811865
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A aplicação da Teoria dos Motivos Determinantes, para fins de controle da atuação da Administração pública pelo Poder Judiciário,

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "B"

     

     

    Primeiramente é bom destacar que o tema - "Teoria dos Motivos Determinantes", vem sendo cobrado em várias provas de concurso de nível superior ultimamente, ou seja, vale a pena estudar o assunto!

     

    Para tal teoria vincula - se o administrador ao motivo declarado para o fim buscado. Assim sendo, uma vez declarado o motivo do ato, este deve ser respeitado (vinculado).  Para que haja obediência ao que prescreve a teoria, no entanto, o motivo há de ser legal, verdadeiro e compatível com o resultado. Convém destacar que a teoria dos motivos determinantes não condiciona a existência do ato, mas sim sua validade (vide STF, HC141925 / DF).

     

    Por fim, a alternativa "B" fala em "inexistência ou falsidade dos pressupostos de fato ou de direito declarados pela Administração para edição do ato". O que nos leva a cre que trata - se de ATO ILEGAL O QUAL DEVERÁ SER ANULADO, TANTO PELA PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OU PODER JUDICIÁRIO! (vide súmula 473 do STF)

     

     

    REFERÊNCIAS: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2605114/em-que-consiste-a-teoria-dos-motivos-determinantes-aurea-maria-ferraz-de-sousa

  • Trata-se da teoria preconizada por Gaston Jèze a partir das construções jurisprudenciais do Conselho de Estado francês, que trata do controle do motivo (ilícito ou imoral) do ato administrativo.

    O motivo determinante significa, para o autor, as condições de fato e de direito que impelem um indivíduo a realizar um ato.

    Segundo Jèze, a atividade dos agentes administrativos, no exercício da competência, somente pode ter por motivo determinante o bom funcionamento do serviço público. Essa construção teórica alcançou bastante influência no campo jurídico.

    No Brasil, a teoria dos motivos determinantes é utilizada para a situação em que os fundamentos de fato de um ato administrativo são indicados pela motivação, hipótese na qual a validade do ato depende da veracidade dos motivos alegados.

     

    O exemplo clássico de seu uso é a exoneração ad nutum: Se a Administração praticar o ato alegando falta de verba e, em seguida, contratar um novo funcionário para a mesma vaga, ele será nulo por vício de motivo, pois o fundamento alegado não se mostrou verdadeiro. Assim, a partir da motivação, vincula-se a Administração ao alegado, isto é, ao motivo que acaba sendo determinante.

     

    Gabarito: B

    (Fonte: https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/334791492/o-que-consiste-a-teoria-dos-motivos-determinantes)

  • a) autoriza a revisão do ato administrativo por motivo de interesse público, permitindo que o Judiciário avalie as prioridades adotadas pelas políticas públicas ou programas de governo à luz dos princípios aplicáveis à Administração.  - Poder judiciario só pode avaliar a legalidade do ato se houver vicio de finalidade este pode se manifestar mas quanto revisar o interesse público não.

     

    b) permite a anulação judicial de atos discricionários, quando identificada inexistência ou falsidade dos pressupostos de fato ou de direito declarados pela Administração para edição do ato.  - neste caso se admite vício de motivo, ou seja ato passivel de anulação - CORRETO

     

    c) aplica-se apenas em relação a atos vinculados, permitindo a sua invalidação quando ausentes os pressupostos fixados em lei para motivar a sua edição. - o poder judiciario pode anular atos vinculados ou discricionarios

     

    d) autoriza a revogação de atos administrativos quando verificado que a efetiva motivação do mesmo não foi o interesse público, mas sim o atingimento de fim ilícito ou imoral.  - o poder judiciario não revoga ele somente anula atos

     

    e) permite a revisão do mérito do ato administrativo, com a avaliação das razões de conveniência e oportunidade que ensejaram a sua edição, salvo em relação aos discricionários.  - o poder judiciario não tem competencia para realizar essa avaliação, ele só pode questionar quanto a legalidade do ato

  • o motivo declarado pelo administrador deve ser legal. por isso o nome "motivo determinante", descoberta a falsidade, ou ilegalidade, cabe anulacao por via judicial.

  • “MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. PEDIDO DE LICENÇA-PRÊMIO INDEFERIDO. ATO DISCRICIONÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES. AUSÊNCIA DE MOTIVAÇÃO PLAUSÍVEL. VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA LEGALIDADE, MOTIVAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO E DA MORALIDADE PÚBLICA. ILEGALIDADE EVIDENCIADA. 1- Embora o ente estatal impetrado trate a concessão da licença prêmio a servidora pública como ato discricionário, deve-se levar em consideração que, in casu, o seu indeferimento foi motivado, neste ponto, deve ser aplicada a teoria dos motivos determinantes, de modo que a Administração Pública está vinculada a justificativa por ela apresentada, cabendo ao Judiciário o exame do motivo, sobre o seu aspecto legal. 2 – Ademais não se pode olvidar que o ato administrativo que nega ao servidor público o direito de gozar a licença-prêmio, sem razoável justificativa, e desvinculada de qualquer critério legal, carece de validade, eis que refoge à regra constitucional segundo a qual a legalidade, a motivação e a moralidade dos agentes públicos são a pedra de toque da Administração Pública.”

    “[...] 3. Não viola o princípio da separação dos poderes o controle pelo Poder Judiciário de ato administrativo eivado de ilegalidade ou abusividade, o qual envolve a verificação da efetiva ocorrência dos pressupostos de fato e direito, podendo o Judiciário atuar, inclusive, nas questões atinentes à proporcionalidade e à razoabilidade. [...]”

    RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 981.548 GOIÁS

     

     

     

     

  • a denominada teoria dos motivos determinantes consiste em explicitar que a administração pública está sujeita ao controle administrativo e judicial relativo à existência e à pertinência ou adequação dos motivos que ela declarou como causa determinante da prática de um ato. Tal teoria aplica-se aos atos vinculados e discricionários. Salienta-se que a aludida teoria tem aplicação mesmo que a motivação do ato não fosse obrigatória, mas tenha sido efetivamente realizada pela administração, como é o caso de, por exemplo, nomeação e exoneração de servidor ocupante de cargo em comissão (independem de motivação).

     

    B

  • Correta letra B:


    É só lembrar dos cargos em comissão. A Administração não precisa dizer o motivo pelo qual deseja exonerar um CC, mas se o fizer, a exoneração ficará vinculada aos motivos alegados. Caso esses motivos sejam posteriormente declarados ilegais o ato de exoneração também o será.

  • b) permite a anulação judicial de atos discricionários, quando identificada inexistência ou falsidade dos pressupostos de fato ou de direito declarados pela Administração para edição do ato.

     

    CORRETO.

     

    A teoria dos motivos determinantes se baseia na ideia de que o motivo do ato administrativo deve sempre guardar compatibilidade com a situação de fato que gerou a manifestação da vontade administrativa. Como consequência da aplicação dessa teoria, toda vez que o ato administrativo for motivado, sua validade ficará vinculada à existência dos motivos expostos. Assim, ainda que a lei não exija a motivação, se o ato administrativo for motivado, ele só será válido se os motivos declarados forem verdadeiros.


    Exemplo: a doutrina cita o caso do ato de exoneração ad nutum de servidor ocupante de cargo comissionado. Esse tipo de ato não exige motivação. Contudo, se a autoridade competente alega que a exoneração decorre da impontualidade habitual do comissionado, a validade do ato exoneratório passa a depender da existência do motivo declarado. Se o interessado apresentar “folha de ponto” comprovando ineludivelmente sua pontualidade, a exoneração deverá ser anulada, seja pela via administrativa, seja pela judicial. Prosseguindo nesse entendimento, também não é admitido que a Administração, após a contestação judicial dos motivos alegados, apresente novos motivos tentando salvar o ato viciado, mesmo que tal ato seja discricionário. Na hipótese citada (exoneração ad nutum), anulado o ato exoneratório, pode a administração editar novo ato sem declinar os motivos (sem motivação expressa), exonerando novamente o servidor, mas este terá direito à percepção da remuneração relativa ao lapso de tempo compreendido entre a primeira exoneração e sua anulação.


    É oportuno registrar que a teoria dos motivos determinantes se aplica tanto aos atos administrativos vinculados quanto aos discricionários, sendo suficiente para sua aplicação que o ato tenha sido motivado.

     

    Bons estudos!

  • COMPLEMENTANDO:


    Em alguns casos, a própria lei e a Constituição Federal autorizam a ausência de motivação: são os casos de exoneração ad nutum. A relação baseia-se na confiança. Assim, a perda da confiança não precisa ser justificada.

     

    No entanto, se o ato for motivado e os motivos não forem verdadeiros ou for viciado, o ato será inválido. Os motivos, portanto, devem corresponde à realidade, sob pena de nulidade do ato. Essa é a TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES.


  • GAB.: B

    A teoria dos motivos determinantes indica que nem todos os atos precisam ser motivados, no entanto, sendo motivado faz-se necessário o cumprimento do motivo apresentado sob pena de invalidade do ato.

    EXEMPLO DE ATO IMOTIVADO: Nomeação e exoneração para cargo em comissão.

    MAS ISAEL O ATO É DISCRICIONÁRIO, O PODER JUDICIÁRIO PODE INTERFERIR? Bom, neste caso sim! Haja vista que a intervenção não é imposta sobre o mérito da autoridade, senão sobre a invalidade gerado por quebra da teoria dos motivos determinantes.

    INVALIDADE = ILEGALIDADE = ANULAÇÃO = PODER JUDICIÁRIO TEM COMPETÊNCIA TAMBÉM.

    DEUS NO COMANDO.

  • GABARITO - LETRA B.

    TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES - A VALIDADE DO ATO FICARÁ CONDICIONADA À VERACIDADE DOS MOTIVOS DECLARADOS.

  • alguém já disse e eu reitero: esse 'mesmo' na redação da FCC tá de matar. E não são poucos...

  • GABARITO LETRA B

    Teoria dos motivos determinantes => é utilizada para a situação em que os fundamentos de fato de um ato administrativo são indicados pela motivação, hipótese na qual a validade do ato depende da veracidade dos motivos alegados. Ex: exoneração ad nutum: Se a Administração praticar o ato alegando falta de verba e, em seguida, contratar um novo funcionário para a mesma vaga, ele será nulo por vício de motivo, pois o fundamento alegado não se mostrou verdadeiro. Assim, a partir da motivação, vincula-se a Administração ao alegado, isto é, ao motivo que acaba sendo determinante

  • Antes do gestor, à lei.

  • Assertiva "B"

    Meu pensamento sobre Teoria dos Motivos Determinantes:

    -Se alguém no mérito adm declara um motivo falso ou inexistente, aquilo torna-se vinculado, pois mentir é contra a lei, neste caso o poder Judiciário pode atuar....

    Força guerreiros, bons estudos e Deus abençoe todos vocês, juntos compartilhando conhecimento venceremos, pois o conhecimento nunca é demais!!!

  • A teoria dos motivos determinantes está relacionada a prática de atos administrativos e impõe que, uma vez declarado o motivo do ato, este deve ser respeitado.

    Esta teoria vincula o administrador ao motivo declarado. Para que haja obediência ao que prescreve a teoria, no entanto, o motivo há de ser legal, verdadeiro e compatível com o resultado.

    Vale dizer, a teoria dos motivos determinantes não condiciona a existência do ato, mas sim sua validade.

    Neste sentido, vale trazer a ementa do julgamento proferido nos autos do HC 141925 / DF, relatado pelo Ministro Teori Albino Zavascki, datado de 14/04/2010:

    HABEAS CORPUS . PORTARIA DO MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, DETERMINANDO A EXPULSAO DE ESTRANGEIRO DO TERRITÓRIO NACIONAL EM RAZAO DE SUA CONDENAÇAO À PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE. INEXISTÊNCIA DO FUNDAMENTO. APLICAÇAO DA TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES, SEGUNDO A QUAL A VALIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO, AINDA QUE DISCRICIONÁRIO, VINCULA-SE AOS MOTIVOS APRESENTADOS PELA ADMINISTRAÇAO. INVALIDADE DA PORTARIA.

    ORDEM CONCEDIDA.

    Fonte: lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2605114/em-que-consiste-a-teoria-dos-motivos-determinantes-aurea-maria-ferraz-de-sousa.

  • " A aplicação mais importante deste princípio incide sobre OS DISCRICIONÁRIOS exatamente aqueles em que se permite certa margem ao agente maior liberdade de aferição da conduta.

    Mesmo que um ato administrativo seja discricionário, não exigindo, portanto,expressa motivação, esta, se existir,passa a vincular o agente aos termos em que foi mencionada." Carvalhinho - Manual de Direito Administrativo - Cap.4,pg.123 (grifo meu)

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre os atos administrativos e as teorias que tratam dos elementos que compõem o ato.

    A Teoria dos Motivos Determinantes foi desenvolvida no Direito francês e funda-se na defesa de que o motivo do ato administrativo deve sempre guardar compatibilidade com a situação de fato de gerou a manifestação da vontade. Neste sentido, se o motivo, dada a sua importância por fundamentar vontade do administrador, não estiver presente, o ato é nulo. Os motivos que justificam a realização do ato.
    Os vícios do motivo podem ser de duas espécies: falta de correspondência com a realidade fática ou jurídica. Deste modo, o ato pode ilegal porque não existe na realidade o motivo alegado, ou então porque juridicamente não possui o caráter que o autor do ato o conferiu.
    Uma grande importância da aplicação desta teoria está na edição de atos discricionários. Defende-se a inexistência de motivação dos atos discricionários, no entanto, uma vez apresentado o motivo, fica a Administração vinculada a ele, podendo, inclusive ser objeto de apreciação judicial para verificação de eventual ilicitude por não se mostrar real fática ou juridicamente.

    Referência: CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 122-124)

    Vamos a análise das alternativas:

    A) ERRADA - a Teoria dos Motivos Determinantes autoriza a revisão do ato em razão de ilicitude no motivo apresentado, uma vez que tal elemento do ato passa a vincular a Administração Pública.
    B) CORRETA - a alternativa está em conformidade com o que foi exposto acima.
    C) ERRADA - a teoria aplica-se também aos atos discricionários, desde que motivados.
    D) ERRADA - o caso narrado da alternativa, em que se configure a existência de ilicitude, o instituto que se aplica é a anulação do ato viciado e não a revogação.
    E) ERRADA - o mérito do ato administrativo consubstancia-se na valoração dos motivos e na escolha do objeto do ato, feitas pela Administração Pública, quando autorizada a decidir sobre a conveniência, a oportunidade e a justiça do ato. De fato, uma vez motivado o ato, pode haver o controle sobre esse motivo, no entanto, engloba também os atos discricionários, se motivados.
    GABARITO: LETRA B

ID
2811868
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Constitui hipótese de inexigibilidade de licitação, nos termos previstos pela Lei n° 8.666/1993, autorizando a Administração pública a efetuar contratação direta,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO - D

     

     

    Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;
    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;
    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • d)

    contratação, inclusive por intermédio de empresário exclusivo, de artista consagrado pela opinião pública.

      

    Só uma observação o empresário precisa ser exclusivo. Atenção!

  • GABARITO LETRA D

     

    Inexigível:

    FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Artigo 25 da Lei 8666/93

    Rol EXEMPLIFICATIVO

    Há impossibilidade fática ou jurídica DE COMPETIÇÃO. (Não há como se realizar uma licitação nesse caso).​

     

    BIZU

    INEXIGIBILIDADE: (MACETE: PENSA)

    PE - Produtor Exclusivo 

    NS - Natureza Singular 

    A - Artista consagrado 

     

     

    “Volle est posse” 
    ​5555555
    212585212
    894 719 78 48

     



  • A licitação será inexigível:


    a) para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;


    b) para a contratação de serviços técnicos, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;


    c) para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


  • Gabarito D

     

    d)  contratação, inclusive por intermédio de empresário exclusivo, de artista consagrado pela opinião pública

     

     

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

     

    § 1o  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

     

    § 2o  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

     

    .  

  • Art.25. É Inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    Comentário: 

    • A INEXIGIBILIDADE ocorre quando há inviabilidade de competição, ou seja, não é possível realizar um procedimento competitivo em virtude das condições da situação (por exemplo: só houver um fornecedor).

    • A relação de situações de licitação inexigível é EXEMPLIFICATIVA,isto é, nem todos os casos constam expressamente no art. 25 da Lei de Licitações. Por isso que a lei utiliza a expressão "em especial", dando um sentido de mera exemplificação. Veja os três e exemplos de inexigibilidade do art. 25:

     

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial EXCLUSIVO, VEDADA A PREFERÊNCIA DE MARCA,devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de ATESTADO fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou serviço, pelo sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes.

    II - para a CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TÉCNICOS enumerados no art. 13 desta lei, de NATUREZA SINGULAR, com profissionais ou empresas de NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO, VEDADA a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - Para a contratação de PROFISSIONAIS DE QUALQUER SETOR ARTÍSTICO, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    GABA " d"

  • Nos termos do art. 25, III, da Lei n. 8.666/93, é inexigível a licitação, para contratação direta ou através de empresário exclusivo, de profissional de qualquer setor artístico consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


    Resposta: letra "D".

    Bons estudos! :)


  • Nos termos do art. 25, III, da Lei n. 8.666/93, é inexigível a licitação, para contratação direta ou através de empresário exclusivo, de profissional de qualquer setor artístico consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.


    Resposta: letra "D".

    Bons estudos! :)


  • Inexigibilidade -> inviabilidade de competição, são casos exemplificativos: F A S

    1.Fornecedor exclusivo

    2.Atividade artística

    3.Serviço técnico especializado



    DispensadA-> vAi(a administração está se desfazendo de seus bens)DA, DOA, ALIENA, INVESTI, PERMUTA, VENDE

    1.DAção em pagamento de imóveis (interesse social)

    2.DOAção de móveis(interesse local)

    3. II de imóveis ( para própria administração; programas habitacionais; regularização fundiária)

    4.ALIENAção (idem a doação de imóveis)

    5.INVESTIdura (núcleos residenciais nas hidrelétricas; imóvel resultante de obra pública)

    6.PERMUTA (troca)

    7.VENDA de ações e títulos públicos



    DispensávEl-> vEm(a administração está adquirindo bens):

    1.Obras e serviços de engenharia - até 33 mil

    2.Serviços de compra - até 17.600

    3.Guerra ou Grave pertubação da ordem

    4.Emergência ou Calamidade Pública - quando caracterizada urgência no atendimento da situação no prazo máximo de 180 dias consecutivos e ininterruptos.

    5.Licitação deserta - quando não acudirem interessados à licitação anterior e essa justificadamente não puder ser repetida.

    6.Compra ou locação de imóvel - cujas necessidades de instalação e localização condicionem sua escolha.

    7.Remanescente de obra, serviço ou fornecimento - em consequência de rescisão contratual

    8.Aquisição ou Restauração de obras de arte e objetos históricos.

    9.Contratação de associação de portadores deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade e desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.

    10.Celebração de contratos de prestação de serviço com as organizações sociais

  • Resumex

    Inexigibilidade

    1) Exclusividade (vedada marca)

    2) Serviço Técnico + Natureza Singular + Notória Especialização (vedada publicidade/divulgação)

    3) Artista Consagrado

  • A licitação decorre de exigência constitucional, conforme se depreende da redação do inciso XXI, do artigo 37, da Lei Maior, in verbis : XXI - ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.

    Coube à Lei 8.666/93 regulamentar este instituto e dispor, inclusive, sobre as hipóteses de sua inexigibilidade, que são:

    - Compras de materiais e equipamentos que sejam fornecidos com exclusividade por uma única empresa, produtor ou representante comercial.

    - Contratações de serviços técnicos elencados no art. 13 da lei 8666/93, profissionais de notória especialização, exceto os de publicidade.

    - Contratações de profissionais do ramo artístico, desde que o mesmo detenha aceitação pela crítica e pela opinião pública.

  • Letra D

    Art. 25, Lei 8.666/93 - É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública

  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
     

  • A palavra inclusive aí foi uma pegadinha. Quem não lembrar do texto da lei pode cair na tentação de achar que está errado, devido o inclusive, por achar que é unicamente por meio de Empresario.Mas, pode ser contratação direta ou através de empresário.

  • Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:
     

  • GABARITO: LETRA D

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    FONTE:  LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993.  

  • contratação, inclusive por intermédio de empresário exclusivo, de artista consagrado pela opinião pública.

  • A questão exige do candidato conhecimentos sobre as hipóteses de inexigibilidade de licitação.


    A realização de licitação, por força Constitucional, é uma imposição aos entes governamentais que pretendem selecionar as melhores propostas para contratar. Desta forma, a Lei Federal nº. 8.666/1993 veio regulamentando o dispositivo Constitucional e estabelecendo as regras gerais a serem seguidas, dentre tais regras se tem aquelas pertinentes aos limites de valor de cada modalidade. Tem-se, portanto, como regra, a obrigatoriedade de licitação. No entanto, o próprio texto constitucional em seu art. 37, inciso XXI, prevê a possibilidade de casos de exceção à regra geral de licitar. Neste sentido, a lei federal n.º 8.666/1993 previu as hipóteses de licitação dispensada, de dispensa e de inexigibilidade.



    José dos Santos Carvalho Filho explica que as hipóteses de dispensa de licitação são apresentadas em um rol taxativo, nos quais, em tese, poderia ser realizado o processo de licitação, contudo, pela particularidade dos casos o legislador decidiu não tornar obrigatória a licitação quando configurados. São situações que fogem à regra geral de licitar e, portanto, são excepcionais. A inexigibilidade de licitação não há obrigação de licitar por não ser viável a competição, ou seja, mesmo que fosse realizada a licitação não haveria no mercado competidores para aquele objeto que se pretende contratar. É o caso clássico de contratação de artistas: se o Estado "A" pretende contratar Roberto Carlos para um show, não há razão para se fazer uma licitação, pois não haverá possibilidade de aparecer um outro concorrente. Vale destacar que o rol apresentado no art. 25 da Lei Federal nº. 8.666/1993 é meramente exemplificativo, de forma que outros casos podem surgir desde que enquadrados na hipótese prevista neste dispositivo.(CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018, p. 259)


    É importante destacar que na inexigibilidade o valor não é um elemento determinante. Na dispensa, por exemplo, é possível o enquadramento em razão do baixo valor da contratação, no entanto, na inexigibilidade o pressuposto será SEMPRE a inviabilidade de se obter competição. 


    Diante do exposto, vamos a análise das alternativas:


    A) ERRADA - a exigência de capacidade técnica por si só não torna inviável a competição e inclusive é um dos documentos passíveis de serem exigidos durante a fase habilitação da licitação, desta forma, não pode a contratação se dar por meio de inexigibilidade.

    B) ERRADA - da mesma forma como na alternativa anterior, a justificativa da inexigibilidade é a inviabilidade de competição por limitação do mercado, no caso em tela, ainda que se trate de um produto específico não está clara a situação fática de limitação do mercado que justifique a inexigibilidade.

    C) ERRADA - também não é uma situação de inviabilidade de competição.

    D) CORRETA -  a contratação de artista consagrado pela opinião pública é uma hipótese de inexigibilidade, inclusive está expressamente prevista no inciso III do art, 25 da Lei Federal nº. 8.666/1993.

    E) ERRADA -  inexigibilidade é para contratações ou aquisições quando inviável a competição, não para a alienação de bens.


    GABARITO: LETRA D


    TRANSCRIÇÃO DO ARTIGO 25 DA LEI Nº. 8.666/1993

    Art. 25.  É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

    § 1º  Considera-se de notória especialização o profissional ou empresa cujo conceito no campo de sua especialidade, decorrente de desempenho anterior, estudos, experiências, publicações, organização, aparelhamento, equipe técnica, ou de outros requisitos relacionados com suas atividades, permita inferir que o seu trabalho é essencial e indiscutivelmente o mais adequado à plena satisfação do objeto do contrato.

    § 2º  Na hipótese deste artigo e em qualquer dos casos de dispensa, se comprovado superfaturamento, respondem solidariamente pelo dano causado à Fazenda Pública o fornecedor ou o prestador de serviços e o agente público responsável, sem prejuízo de outras sanções legais cabíveis.

  • GABARITO LETRA D

     

    LEI Nº 8666/1993 (REGULAMENTA O ART. 37, INCISO XXI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI NORMAS PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)

     

    ARTIGO 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial:

     

    I - para aquisição de materiais, equipamentos, ou gêneros que só possam ser fornecidos por produtor, empresa ou representante comercial exclusivo, vedada a preferência de marca, devendo a comprovação de exclusividade ser feita através de atestado fornecido pelo órgão de registro do comércio do local em que se realizaria a licitação ou a obra ou o serviço, pelo Sindicato, Federação ou Confederação Patronal, ou, ainda, pelas entidades equivalentes;

     

    II - para a contratação de serviços técnicos enumerados no art. 13 desta Lei, de natureza singular, com profissionais ou empresas de notória especialização, vedada a inexigibilidade para serviços de publicidade e divulgação;

     

    III - para contratação de profissional de qualquer setor artístico, diretamente ou através de empresário exclusivo, desde que consagrado pela crítica especializada ou pela opinião pública.

  • Assim, são três casos exemplificativos de inexigibilidade de licitação:

    >>> no caso de fornecedor exclusivo, vedada preferência por marcas;

    >>> na contratação de serviço técnico profissional especializado, de natureza singular, vedada a inexigibilidade no caso de serviço de publicidade e divulgação;

    >>> contratação de artistas consagrados pela crítica especializada ou opinião pública.

  • D) CORRETA - a contratação de artista consagrado pela opinião pública é uma hipótese de inexigibilidade, inclusive está expressamente prevista no inciso III do art, 25 da Lei Federal nº. 8.666/1993.


ID
2811871
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Considere que no curso de processo administrativo instaurado para revisão de benefício previdenciário a particular, a autoridade encarregada da decisão administrativa tenha percebido que o cônjuge do interessado é seu amigo íntimo de longa data. De acordo com as disposições da Lei federal nº 9.784, de 1999, que regula o processo administrativo no âmbito da Administração federal, aplicável também ao Distrito Federal, por força da Lei distrital nº 2.834, de 7 de dezembro de 2001, referida autoridade

Alternativas
Comentários
  • Para a lei 9784 considera-se impedimento:


    ter interesse direto ou indireto na matéria

    ter participado ou vir a participar como perito, testemunha ou representante, ou se ocorrerem com cônjuge, companheiro, parente e afins até 3o grau

    estar litigando judicial ou administrativamente com interessado, cônjuge, companheiro


    e considera-se suspeição


    amizade íntima ou inimizade notória com interessado ou cônjuge / companheiro / parentes e afins até 3o grau


    se indeferir o pedido de suspeição cabe recurso sem efeito suspensivo


    lei 9784 artigos 18 a 21

  • GAB: A

  • Artigo 20, Lei 9784/99


    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.


    Gabarito: Letra A

  • Tem conjuge tanto em impedimento quanto em suspeição, por isso é bom ler os dois artigos:

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

     

    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

  • amizade ou inimizade com o interessado ou seu cônjuge = SUSPEIÇÃO

  • Dê um joinha se você fez confusão com a suspeição do CPC e se lascou:


    CPC/15. Art. 145. Há suspeição do juiz:

    I - amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes ou de seus advogados;

    (...)

    IV - interessado no julgamento do processo em favor de qualquer das partes.

    Lei nº 9784. Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

  • Gabarito: A

    Complementando:

    LEI Nº 9.784 , DE 29 DE JANEIRO DE 1999.


    º Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.


    Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau

  • suspeição está no coração === amigo ou inimigo

    impedimento esta no papel === processo, perito, testemunha

  • Suspeição (arguição)

    Recurso SEM EFEITO SUSPENSIVO

    Impedimento (declarada)

    Punível com falta GRAVE

  • Art 18 É Impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - Tenha interesse direto ou indireto na matéria

    II - Tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjugue, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau.

    III- Esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjugue ou companheiro

    Art.20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade intima ou inimizade notoria com alguns dos interessados ou com os respectivos conjugues companheiros, parentes e afins ate o terceiro grau

     

  • Gab A

    Falou em amizade íntima ou inimizade NOTÓRIA = é suspeição

    Caso contrário = é impedimento

  • Pessoal, notem que a FCC mudou seu entendimento no que se refere à autodeclaração de suspeição:

    Antes(2013): a banca afirmava que o próprio servidor deveria se declarar suspeito (Q358868 - gabarito A)

    Hoje (2018): a banca afirma que o servidor não deve se declarar suspeito (Q937288 - gabarito A)

  • Pessoal, notem que a FCC mudou seu entendimento no que se refere à autodeclaração de suspeição:

    ANTES (2013): A BANCA AFIRMAVA QUE O PRÓPRIO SERVIDOR DEVERIA SE DECLARAR SUSPEITO

    (Q358868 2013 FCC - GABARITO A)

    HOJE (2018): A BANCA AFIRMA QUE O SERVIDOR NÃO DEVE SE DECLARAR SUSPEITO

    (Q937288 2018 FCC - GABARITO A)

  • Impedimento: Situações Objetivas, Declarado pelo próprio servidor ou autoridade, é obrigatória, Presunção absoluta

    Suspeição: situações subjetivas, Declarada pelo próprio servidor ou outros interessados, é facultativa, Presunção relativa (conceitos jurídicos indeterminados)

  • Impedimento e suspeição na 9.784:

    Impedimento:

    • Interesse na matéria

    • Perito, testemunha ou representante (cônjuge/ companheiro e parentes afins/colaterais até 3º grau)

    • Esteja litigando com o interessado ou cônjuge/companheiro

    • Deve ser declarado de ofício e abster-se de atuar

    Suspeição:

    • Amizade íntima ou inimizade notória (com o interessado, cônjuge/companheiro e parentes afins/ colaterais até 3º grau)

    • Deve ser alegada pela parte

    • O indeferimento pode ser objeto de recurso sem efeito suspensivo

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  • Suspeição:

    • Amizade íntima ou inimizade notória (com o interessado, cônjuge/companheiro e parentes afins/ colaterais até 3º grau)

    • Deve ser alegada pela parte

    • O indeferimento pode ser objeto de recurso sem efeito suspensivo

  • -DICA: Falou em amizade ou inimizade é suspeição, qualquer outra é impedimento

    -DICA: na lei 9.784, em relação a grau de parentesco, só há a expressão "terceiro grau" (artigos 18, II, e 20). não há a expressão "segundo grau" ou "quarto grau".

  • Em rigor, referida hipótese está prevista como suspeição, na forma do art. 20 do mesmo diploma legal, in verbis:

    "Art. 20. Pode ser arguida a SUSPEIÇÃO de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau."

    SUSPEIÇÃO = SUBJETIVO

    IMPEDIMENTO = OBJETIVO/legal

    impedimento tem caráter objetivo, enquanto que a suspeição tem relação com o subjetivismo 

  • A Lei 9784/99 elenca as situações que geram o impedimento e a suspeição do agente público, responsável por prolatar decisões no processo administrativo, em seus artigos 18 e 20.


    - Nos casos de impedimento o agente está proibido de atuar, sob pena de praticar falta administrativa grave, obrigado a comunicar sua condição de impedido.

    São hipóteses de impedimento, segundo o art. 18:

    Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;
    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;
    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

    - Nos casos de suspeição, o agente não está proibido de atuar, mas, o seu afastamento poderá ser solicitado, na forma dos artigos 20 e 21:

    Art. 20. Pode ser arguida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

    Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.

    Passemos às assertivas:
    A) CERTO – O enunciado abordou, uma hipótese capaz de ensejar a suspeição do servidor, conforme art. 20. Ademais, nos moldes do art. 21, o recurso contra o indeferimento da suspeição, de fato, não terá efeito suspensivo.
    B) ERRADO – Manter amizade íntima com o cônjuge do interessado não gera impedimento e sim, suspeição.
    C) ERRADO – Não há essa previsão.
    D) ERRADO – A lei 9784/99 prevê hipóteses variadas de impedimento e suspeição da autoridade, a fim de garantir o máximo de imparcialidade nas decisões administrativas. Por esse motivo não se exaurem na pessoa do interessado, atingindo terceiros mais próximos também.
    E) ERRADO – Não há essa previsão.




    Gabarito do Professor: A

  • GABARITO LETRA A

     

    LEI Nº 9784/1999 (REGULA O PROCESSO ADMINISTRATIVO NO ÂMBITO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL)

     

    ARTIGO 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que:

     

    I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;

    II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau;

    III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.

     

    ARTIGO 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

     

    ARTIGO 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo.

  • letra a

    não está impedido, mas é suspeito

    indeferimento de suspeição corre sem efetivo suspensivo.


ID
2811874
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

O gerenciamento de estoques constitui uma atividade de extrema relevância para assegurar o desempenho adequado das organizações públicas e privadas, repercutindo diretamente na consecução de seus fins. Existem diversos indicadores relacionados a tal atividade, entre os quais o denominado “giro de estoque”, responsável por aferir

Alternativas
Comentários
  • D)

    Rotatividade  =  A rotatividade ou giro do estoque é uma relação existente entre o consumo anual e o estoque médio do produto

     

    (DIAS, 2005)

  • Giro de estoque (ou taxa de rotatividade) é a quantidade de vezes que o estoque é renovado em determinado período de tempo. 

     

    Ok. Mas o que isso significa?

     

    Significa a taxa com que os materiais estão entrando no estoque. Por consequência, significa também a taxa com que os materiais estão saindo dele; o que é diretamente proporcional à produção da empresa e ao lucro que ela possivelmente está obtendo. Se mais materiais estão saindo do estoque, significa que mais capital está sendo movimentado e que mais produção está havendo. Se mais materiais estão saindo, mais materiais têm que entrar. O giro de estoque mede a quantidade de vezes que o estoque é renovado em determinado período.

     

    Um dos objetivos da gestão de materiais é garantir alto giro de estoque. Alto giro de estoque significa que o estoque está sendo renovado muitas vezes dentro de certo tempo, então os materiais estão saindo rápido do estoque (entrou, saiu). Há menos riscos de sofrer com danos aos materiais, furtos ou obsolescência dos mesmos. Os materiais não estão ficando lá no estoque parados para que esses males aconteçam.

     

    Encontra-se o giro de estoque dividindo o consumo no período pelo estoque médio no mesmo período (giro de estoque = consumo / estoque médio).

     

    -----
    Thiago

  • Gab. D

    Giro de estoque: Vezes que o estoque é renovado em um período de tempo.

    X

    Cobertura de estoque/Antigiro: Tempo que o estoque é capaz de cobrir a demanda média da organização

  • É um indicador que demonstra o desempenho do estoque, apontando de forma padronizada a qualidade do mesmo no que se refere a utilização dos recursos estocados, independente do seu tamanho e/ou complexidade.


    Tendo um giro de estoque alto:

    – O produto não fica ultrapassado na prateleira;

    – Não é necessário muito espaço para armazenamento;

    – Em caso de sinistros, como incêndios ou roubos, o prejuízo é menor.

  • Giro de estoque é a noção de quantas vezes ao ano o estoque foi reposto. Assim, quanto maior for esse dado, maior foi a eficiência financeira, pois vendemos mais vezes com o mesmo investimento.

    GABA "d"

  • Letra B) refere-se a NS = n de pedidos atendidos / n de pedidos solicitados

    G = consumo médio/ estoque médio

  • GAB: D

     

    GIRO DE ESTOQUE ou ROTATIVIDADE DE ESTOQUE = mostra quantas vezes o estoque foi renovado.

     

    Fórmula: consumo médio anual / estoque médio 

     

     

    fonte: aulas do profº José Wesley.

  • COBERTURA DE ESTOQUE OU ANTIRIGIRO: PERÍODO EM QUE O ESTOQUE MÉDIO SERÁ CAPAZ DE ATENDER À DEMANDA MÉDIA (CASO NÃO HAJA REPOSIÇÃO)

    NÍVEL DE SERVIÇO: RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE REQUISIÇÕES ATENDIDAS EM FACE DAS REQUISIÇÕES EFETUADAS

    GIRO DE ESTOQUE: NÚMERO DE VEZES QUE P ESTOQUE DE DETERMINADO ITEM DE MATERIAL É RENOVADO EM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO


ID
2811877
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Entre as teorias desenvolvidas ao longo do tempo acerca das estruturas organizacionais, insere-se a Abordagem Sistêmica

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

     

     

    "A Perspectiva Sociotécnica foi proposta por Eric Trist, do Instituto de Relações Humanas de Tavistok, com base na teoria dos sistemas. Para ela, a organização é um sistema sociotécnico composto de dois subsistemas:

     

    Subsistema técnico: È a tecnologia utilizada, o território e o tempo, sendo responsável pela eficiência potencial da organização. Envolve aspectos como tarefas, instalações, equipamentos, operações, arranjo físico, etc.

     

    Subsistema social: são as pessoas e seus relacionamentos formais e informais no trabalho (inclusive por meio das exigências e demandas da organização). É ele que transforma a eficiência potencial em real."

     

     

    Fonte: Noções de Administração p/ MP-PE (Técnico - Área Administrativa). aula 00. Professor: Carlos Xavier. Estratégia Concursos.

  • Conceito de Abordagem Sistêmica da Gestão

     

    Abordagem Sistêmica da Gestão (ou Teoria de Sistemas) surgiu, juntamente com a Abordagem Contingencial, na sequência da detecção de diversas limitações das escolas de gestão anteriores, nomeadamente as Escola Clássica e a Escola Comportamental.

    O pressuposto que serviu de base à Abordagem Sistêmica da Gestão foi o de que, numa organização, as pessoas, as tarefas e a gestão são interdependentes e são componentes de um sistema que é a própria organização; tal como num sistema orgânico, qualquer mudança numa das partes afecta obrigatoriamente as restantes. Este sistema pode ser entendido como um conjunto de elementos, dinamicamente relacionados afim de atingir um objectivo específico através da actuação sobre dados, informação, energia, trabalho, matéria-prima e capital financeiro (inputs) de forma a fornecer informação, energia e produtos ou serviços (outputs).

    Além de identificar a organização como um sistema, a Abordagem Sistêmica foi ainda mais longe ao considerá-la como um sistema aberto a influências de e para o exterior. Daqui surge uma nova forma de pensamento para identificação dos problemas e suas causas e avaliação do impacto das diversas alternativas de solução.

    Dois dos principais nomes da Abordagem Sistêmica são Daniel Katz e Robert Kahn que dedicaram grande parte da sua obra ao estudo das organizações como um sistema social.

    http://knoow.net/cienceconempr/gestao/abordagem-sistemica-da-gestao/

     

    Apresentação do Modelo Sociotécnico de Tavistock

    O Modelo Sociotécnico de Tavistock, desenvolvido por diversos sociólogos e psicólogos do Instituto de Relações Humanas de Tavistock apresenta-se como um importantíssimo contributo importante para a Abordagem Sistémica da gestão. Neste modelo a organização é caracterizada como um sistema sociotécnico composto por dois subsistemas: o subsistema técnico e o subsistema social, constituindo assim uma alternativa aos subsistemas de Katz e Kahn.

    Subsistema Técnico: inclui as tarefas a desempenhar, as instalações, equipamentos e tecnologias e as técnicas operacionais, sendo responsável pela eficiência potencial.

    Subsistema Social: inclui as pessoas, suas características e capacidades e as relações sociais entre elas e é responsável pela transformação da eficiência potencial em eficiência real.

     

    http://knoow.net/cienceconempr/gestao/modelo-sociotecnico-tavistock/

     

  • Nunca ouvi falar desse tal Eric Trist....

  • NUNCA NEM OUVI FALAR DESSE SUJEITO

  • Gabarito A

     

    Lembrem-se de que é uma questão para Administrador, logo vai aparecer umas coisas mais bizarras do que o normal. Uns teóricos que "nunca nem vi".

     

    Mesmo sem saber que era esse cidadão, podemos responder por eliminação:

     

    a) que, de acordo com o modelo predicado por Eric Trist, identifica dois subsistemas na organização: o técnico, compreendendo as demandas da tarefa, e o social, compreendendo as relações sociais dos encarregados da tarefa. 

     

    b) desenvolvida a partir dos estudos do sociólogo George Homans em seu livro The human group, predicando a independência entre os sistemas interno e externo à organização, a qual se traduz em um ambiente fechado e impermeável a mutações

     

    c) inspirada na Teoria dos Sistemas desenvolvida pelo biólogo Ludwig von Bertalanffy, predicando a autonomia das unidades de uma organização, como sistemas autônomos, denominados centros de resultado.  

     

    d) baseada nos estudos de Mary Parker Follet, que propõe um enfoque holístico das relações entre os integrantes da organização de molde a fomentar a motivação e a produtividade. 

     

    e) desenvolvida por Henri Fayol, sustentada pelo princípio da cadeia escalar e unidade de comando como pilares para a manutenção do sistema organizacional.

     

    B) O cara citado é um beravorista (comportamental)/// Que mané ambiente fechado!

    C) O cara é esse ai mesmo, mas os sistemas são interdependentes e não autônomos.

    D) Essa cidadã foi da teoria das relações humanas e tal... motivação e essas paradas, próxima!

    E) Parei de ler em Henry Fayol.

     

     

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  • Errei por causa do nome do tal Ludwig tro ló ló

  • Até hj ñ sei quantos autores a administração tem!

  • Administração é uma piada.
  • Gab. A

     

    A questão faz referência à perspectiva sociotécnica da administração sistêmica, composta de dois subsistemas:

     

      TÉCNICO ---> A atenção é voltada para as tarefas, fluxo de trabalho, ambiente, tecnologia usada.

     

      SOCIAL/ HUMANO ---> Voltada para pessoas, habilidades, clima e cultura da organização.

  • Errei essa por saber demais. Tinha aprendido que são 3 subsistemas: social, técnico e estrutural.

  • Quando lemos na alternativa C "biólogo Ludwig von Bertalanffy" marcamos sem medo, mas aí erramos. Eita, eita, eita! Administração é @#$%

  • Marquei C. Esse tal de "Eric Trist"...  nunca vi + gordo!

    Questões desse tipo me dão o "feedback" que o caminho (meu) será longo...

    Letra A, para quem não assina.

    Eric Trist, Que tristEZA!

  • Fiquei "Trist" com essa questão...

  • Fui seco na letra C

  • TRIST .... errei ...

  • Eita, eita, mulesta, errei. Mas não pode, vou ver de novo. errei mesmo.

  • Nossa, to bem Trist...

  • O erro da alternativa "C" está em afirmar que são "sistemas autônomos". Sendo que a TGS traz a ideia de "Sistemas interligados e interdependentes".

  • Esse é um Triste mesmo. kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Fui em cheio na C e acabei errando !

  • Eu chamo ele de Butterfly, borboleta, animal, natureza, biólogo, sistemas, células, errei.

  • Rapá mesmo com a apostila aberta diante de mim... Sentindo que ia errar porque bertalanffy em nenhum momento diz que são sistemas autônomos e sim interdependentes eu arrisquei em lasquei. Olhei pra "a" e não quis arriscar.

    GABA a

  • GABARITO: A

    A gente estranha e não consegue assimilar de primeira que a letra A tá correta, porque não vemos o nome "Tavistock" associado, pois acabamos achando que este nome se trata do cara que fez a teoria, na verdade era o nome do Instituto de Relações Humanas e lá que estava o Eric Trist que formulou o conceito. Até no livro do Chiavenatto a gente não acha imediatamente. 

  • Ja nos obrigam a estudar essas teorias q pra mim ja estão ultrapassadas, e ainda querem q decoremos esses nomes estranhos desses milhares de teóricos q só embaralham o q os outros teoricos mais velhos ja tinham criado e falam q criaram uma teoria nova e na verdade só serve pra confundir nossa cabeça kk

  • poxa, que chatice vir aqui nas respostas e encontrar um monte de desabafos, brincadeirinhas e respostas sem sentido. Esse deveria ser um espaço para compartilhar conhecimentos e não frustrações ou piadinhas sem graça. Menos, por favor

  • A questão em análise nos apresenta um assunto relacionado à Abordagem Sistêmica. Antes de iniciarmos à análise das alternativas, cabe um breve resumo desse assunto. A Teoria dos Sistemas é uma escola explicativa da Administração que descreve o homem enquanto “Homem Funcional". As organizações são autorreferentes, possuem um raciocínio expansionista, teleológico e um pensamento sintético. Para essa abordagem, os sistemas existem dentro de outros sistemas, os quais são abertos e as funções de um sistema depende de sua estrutura. Seu principal autor é o biólogo alemão Ludwing Von Bertalanffy.

    Caso você não conheça o modelo descrito por Eric Trist, a forma mais rápida de resolver essa questão é por eliminação e raciocínio logico. Vamos às alternativas:

    Letra “B" – O sociólogo e professor da Universidade de Harvard, George Caspar Homans, procurou explicar a sociedade como uma relação sistêmica entre grupos, e não como um ambiente fechado e impenetrável.

    Letra “C" – Para a Teoria dos Sistemas, as organizações são sistemas existem dentro de outros sistemas, os quais são aberto e interagem com o ambiente.

    Letra “D" – A professora Mary Parker Follet é uma pesquisadora da Escola das Relações Humanas, e não da Abordagem Sistêmica.

    Letra “E" – A abordagem Sistêmica não foi desenvolvida por Henri Fayol. Fayol é protagonista da Teoria Clássica da Administração.  

    Em face do exposto, a única alternativa correta é a letra “A". Quanto a essa alternativa, cabe alguns comentários: segundo Chiavenato (2020), Eric Trist e Fred Emery desenvolveram um modelo, chamado de Modelo Sociotécnico de Tavistock. Para eles, a organização “é um sistema aberto em interação constante com seu ambiente. É um sistema sociotécnico estruturado sobre dois subsistemas: subsistema técnico e subsistema social".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA “A".

    FONTE:
    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 10ª Ed. – São Paulo: Atlas, 2020.
  • Pessoal , adm geral não é matéria pra fechar , se tentar , vou morrer e não vai conseguir . O conteúdo é ilimitado , os velhos são inúmeros , tente aprender o máximo que pode , mas acertar todas questões da prova não é possível . Um abraço ( errei a questão , marquei E) kk
  • Dois subsistemas do Eric TriST :

    Social: pessoas

    Técnico: tarefas

  • MODELO SOCIOTÉCNICO DE TAVISTOCK

    A organização é estruturada sob dois aspectos

    > Sistemas técnicos: tecnologia, território e tempo

    > Sistema Social: relações sociais entre indivíduos. O subsistema social transforma a eficiência potencial em eficiência real.


ID
2811880
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

De acordo com os conceitos sustentados pela Teoria X, desenvolvida por McGregor acerca da motivação,

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D


    As Teorias X e Y são antagônicas quanto à sua visão do ser humano. Ambas foram desenvolvidas por Douglas McGregor, de acordo com sua observação do comportamento dos gestores com relação aos funcionários.


    Para a Teoria X o ser humano possui aversão ao trabalho, precisa ser controlado e punido para que se esforce e cumpra os objetivos organizacionais e evita a responsabilidade por estar interessado apenas em sua própria segurança pessoal e financeira.


    Para a Teoria Y, os funcionários acham o trabalho algo tão natural quanto descansar ou se divertir. Sob esta visão, uma pessoa mediana pode aprender a aceitar responsabilidades ou até buscá-las. A supervisão dos funcionários, conforme visto pela Teoria Y, poderia ser mais branda, já que eles sentiriam uma motivação natural para o trabalho. 


    Fonte: Professor Carlos Xavier - Estratégia Concursos


    ----------------------------------------------------


    Para ajudar a lembrar das teorias X e Y, eu sempre uso um macete que nunca me deixa esquecer (para mim sempre dá certo):


    Teoria X ---> A letra X me faz lembrar de negação, assim eu a associo à pessoa que não gosta do trabalho.


    Teoria Y ---> A letra Y me faz lembrar de uma pessoa comemorando com os braços para cima, portanto eu a associo à uma pessoa que gosta do trabalho.

  • Penso igual o Roberto,associo a teoria X a coisas negativas,rigídas,burocráticas ao passo que a Y remete a motivação,inovação..

  • RIBAS e SALIM (2014) = 3.2 A teoria X e a teoria Y – McGregor -  A teoria de McGregor é, na verdade, um conjunto de dois extremos opostos de suposições. Estes conjuntos foram denominados X e Y. Por esse motivo, também é conhecida pelo nome de Teoria X e Teoria Y. Para McGregor, se aceitarmos a teoria X, e nos comportarmos de acordo com ela, as pessoas se mostrarão preguiçosas e desmotivadas. Já, se aceitarmos a teoria Y, as pessoas com quem interagimos se mostrarão motivadas.


    Teoria X – Concepção negativa da natureza humana.
    • O homem médio não gosta do trabalho e o evita.
    • Ele precisa ser forçado, controlado e dirigido.
    • O homem prefere ser dirigido e tem pouca ambição.
    • Ele busca apenas a segurança.


    Teoria Y – Concepção positiva da natureza humana.
    • O dispêndio de esforço no trabalho é algo natural.
    • O controle externo e a ameaça não são meios adequados de se obter trabalho.
    • O homem exercerá autocontrole e autodireção, se as necessidades próprias forem satisfeitas.
    • A pessoa média busca a responsabilidade.
    • O empregado exercerá e usará sua engenhosidade, quando lhe permitirem autodireção e autocontrole.

  • Gabarito D

     

    A teoria X de McGregor  retrata o homem como é uma verdadeira DESGRAÇA!

    Marque a opção que te deixar mais deprimido sobre a condição humana!

     

    Teoria→  liXo

    Teoria YYes we can

     

     

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  • Teoria X - Antiga

    Teoria Y - Moderna.

  • GABARITO: D


    Teoria X e Teoria Y

    McGregor apresentam duas visões:

    Teoria X (visão negativa): os funcionários vão evitar o trabalho porque não gostam de trabalhar (são preguiçosos). Negativa, mais comum em organizações tradicionais --> o trabalho é um sofrimento.

    Teoria Y (visão positiva): os funcionários acham o trabalho natural. Positiva, mais comum em organizações modernas --> o trabalho é um meio para realizações.


    Fonte: meus resumos

  • TEORIA Y ---> YES TRABALHO

    TEORIA X ---> XÔ TRABALHO


    DICA DE UM AMIGO DO QC (NÃO RECORDO O NOME ).



  • Resumo bem didático da VANESSA IPD...


    Teoria X – Concepção negativa da natureza humana.


    • O homem médio não gosta do trabalho e o evita.


    • Ele precisa ser forçado, controlado e dirigido.


    • O homem prefere ser dirigido e tem pouca ambição.


    • Ele busca apenas a segurança.



    Teoria Y – Concepção positiva da natureza humana.


    • O dispêndio de esforço no trabalho é algo natural.


    • O controle externo e a ameaça não são meios adequados de se obter trabalho.


    • O homem exercerá autocontrole e autodireção, se as necessidades próprias forem satisfeitas.


    • A pessoa média busca a responsabilidade.


    • O empregado exercerá e usará sua engenhosidade, quando lhe permitirem autodireção e autocontrole.

  • ✿ Teoria X e Y de McGregor - McGregor compara dois estilos opostos e antagônicos de administrar: de um lado, um estilo baseado na teoria tradicional, mecanicista e pragmática (a que deu o nome de Teoria X), e, de outro, um estilo baseado nas concepções modernas a respeito do comportamento humano (a que denominou Teoria Y).

    ✎ Teoria X - É a concepção tradicional de administração e baseia-se em convicções errôneas e incorretas sobre o comportamento humano:

    ▪ As pessoas são indolentes e preguiçosas por natureza: elas evitam o trabalho ou trabalham o mínimo possível, em troca de recompensas salariais ou materiais.

    ▪ Falta-lhes ambição: não gostam de assumir responsabilidades e preferem ser dirigidas e sentir-se seguras nessa dependência. O homem é basicamente egocêntrico e seus objetivos pessoais opõem-se, em geral, aos objetivos da organização.

    ▪ A sua própria natureza as leva a resistir às mudanças: procuram sua segurança e pretendem não assumir riscos que as ponham em perigo.

    ▪ A sua dependência as torna incapazes de autocontrole e autodisciplina: elas precisam ser dirigidas e controladas pela administração.

     

    Fonte: ☛ Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração – Tiradentes

  • Peguei aqui de um colega do QC e vale a anotação porque é bem sucinta.

    Só precisam de dois desenhos para entender essa teoria. Lá vai:

    X --->> =(

    Y --->> =)

  • Na Teoria X , os funcionários trabalham com rédea curta, ou seja, o chefe não dá margem para liberdade.

  • Gabarito: D

    A questão exige conhecimento sobre a Teoria X e Y de McGregor, que apresenta concepções extremas da natureza humana em relação ao trabalho.

    Teoria X: as pessoas não gostam de trabalhar, o ambiente deve ser mais autocrático e coercitivo;

    Teoria Y: as pessoas aceitam responsabilidades e desafios e o trabalho é algo natural para elas;

    Vale lembrar que essa é uma teoria de conteúdo, que visa avaliar O QUE motiva as pessoas.

    @adm.semduvida

  • De acordo com a Teoria X, as pessoas têm aversão ao trabalho e precisam ser coagidos, controlados e ameaçados para que possam se esforçar e produzir. Além disso, o ser humano prefere ser dirigido, não gosta de assumir responsabilidades, não tem ambição e privilegia a segurança. Em vista dessas suposições, o gestor que percebe as pessoas de acordo com a Teoria X acredita que deve ser autoritário, centralizador e coercitivo. Ele desconfia que sem fiscalização constante, os subordinados não realizarão suas atividades.

    A única alternativa que mostra a visão negativa do homem é a letra D, gabarito da questão.

    Gabarito: D


ID
2811883
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Os estudos sobre liderança nas organizações realizados na Universidade de Ohio nos anos de 1940, apontavam duas dimensões independentes da atuação do líder, sendo a denominada “estrutura de iniciação” correspondente ao ponto de capacidade em que o líder

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B


    O pensamento da Universidade Estadual de Ohio é uma das teorias comportamentais da liderança. Para essa universidade, os líderes possuem dois tipos de comportamentos, quais sejam:


    Estrutura de iniciação: trata-se da capacidade do líder de estruturar não só o trabalho de seus subordinados, mas também o seu próprio trabalho. Líderes com alta pontuação nessa dimensão definem o padrão de desempenho dos trabalhos, delegam tarefas específicas e enfatizam o cumprimento dos prazos acordados.


    Estrutura de consideração: essa dimensão se refere à capacidade de uma pessoa manter relacionamentos de trabalho de mútua confiança, de respeito às ideias dos outros e respeito pelos seus sentimentos. 


    Fonte: Professor Carlos Xavier - Estratégia Concursos

  • B)

     

    3.2.2 Estudos da Universidade de Ohio – Stogdill e Coons
    Nos anos 1940, esses estudiosos buscaram identificar dimensões independentes do comportamento do líder. Os estudos descreveram duas categorias de liderança: estrutura de iniciação e consideração.
    A estrutura de iniciação é o ponto de capacidade em que o líder consegue definir e estruturar o próprio papel e dos liderados em busca dos objetivos. Isso inclui organizar o trabalho, as relações de trabalho e as metas. Um líder com alta estrutura de iniciação delega tarefas específicas aos membros do grupo, espera que os trabalhadores mantenham padrões definidos de desempenho e enfatiza o cumprimento dos prazos.
    A consideração pode ser definida como o ponto no qual o líder tem relacionamentos de trabalho caracterizados pela confiança mútua e pelo respeito por ideias e sentimentos dos funcionários. O líder com alta consideração preocupa-se com o bem-estar, conforto, status e satisfação dos liderados.

     

    RIBAS E SALIM

  • Gabarito B

     

    Para não confundir as duas universidades americanas no estudo da liderança:

     

    Ohio:

    1) Estrutura de iniciação→ papéis e estrutura do líder e liderados.

    2) Consideração → Relacionamentos, confiança, satisfação.

     

    Michigan

    1) Voltado para as tarefas

    2) Voltado para pessoas

     

    _____________________________________

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    Resumos: https://goo.gl/92FN88

     

     

  • simplificando... o líder pode ter todas estas capacidades! note que ñ há verbos no imperativo (chefe).


    mas veja, “estrutura de iniciação”

    B ...realização dos objetivos e metas da organização.



  • Alguem aqui vê algum sentido nessa colcha de retalhos que é essa disciplina ?
  • Alternativa B

    O pensamento da Universidade Estadual de Ohio (Ohio State University). Para essa corrente de pensamento os líderes possuem dois tipos de comportamentos:

    - Estrutura de iniciação: trata-se da capacidade do líder de estruturar não só o trabalho de seus subordinados, mas também o seu próprio trabalho. Líderes com alta pontuação nessa dimensão definem o padrão de desempenho dos trabalhos, delegam tarefas específicas e enfatizam o cumprimento dos prazos acordados.

    - Estrutura de consideração: essa dimensão se refere a capacidade de uma pessoa manter relacionamentos de trabalho de mútua confiança, de respeito as ideias dos outros e respeito pelos seus sentimentos.

  • Após falhas sobre os estudos dos traços de personalidade os pesquisadores decidiram optar por uma nova direção, analisando o comportamento exibido por alguns líderes. Esta teoria propõe que comportamentos específicos diferenciam os líderes dos liderados. São quatro as teorias comportamentais de liderança: estrutura de iniciação, consideração, orientação para o funcionário e orientação para a produção (ROBBINS, 2005).

    A estrutura de iniciação se refere na capacidade de um líder definir e estruturar o seu papel e dos funcionários na busca do alcance dos objetivos, através do comportamento de tentar organizar o trabalho, as relações de trabalho e suas metas: “O líder com alto grau de estrutura de iniciação pode ser descrito como alguém que delega tarefas específicas aos membros do grupo, espera que os trabalhadores mantenham padrões de desempenho e enfatiza o cumprimento dos prazos.” (ROBBINS, 2005, p. 261).

    http://www.administradores.com.br/artigos/academico/influencia-da-lideranca-na-equipe-de-trabalho/79242/

  • OHIO:

    Estrutura de iniciação: lider estrutura e define seu papel e o dos liderados em busca dos objetivos; organiza trabalho e metas, delega tarefas especificas aos membros dos grupos

     Consideração: lider tem relacionamentos de trabalho caracterizados pela confiança mutua e pelo respeito por ideias e sentimentos

  • Pra não confundir com Michigan, lembro que "O que Ohio inicia, Ohio considera (iniciação/ consideração).";

    Michigan: tarefa/ pessoas;

  • Para resolver essa questão basta lembrar do nosso bizu:

    CONSIDERAÇÃO à ter CONSIDERAÇÃO pelas pessoas, ou seja, ter afeto e preocupação, buscar um bom relacionamento baseado na confiança de todos os subordinados.

    ESTRUTURA de iniciação à ESTRUTURAR o trabalho, definir o seu papel e o dos liderados, organizar as tarefas, etc.

    Gabarito: B

  • Gabarito: B

    A questão cobra conhecimentos sobre a Teoria Comportamental de Liderança da Universidade de Ohio.

    De acordo com esses estudos, há duas estruturas a serem consideradas:

    Estrutura de Iniciação - corresponde à capacidade do líder não apenas estruturar o seu trabalho, como também dos seus subordinados;

    Estrutura de Consideração - refere-se à capacidade de uma pessoa manter relacionamentos no trabalho com respeito e confiança.

    @adm.semduvida


ID
2811886
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que concerne à cultura organizacional, de acordo com os principais aspectos abordados pelos doutrinadores, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • e)

     

    A cultura de uma organização pode ser descrita em relação a dez características principais, de acordo com Robbins:2
    Ø Identidade do membro – O grau com que os empregados se identificam com a organização como um todo, e não com o seu tipo de trabalho ou especialidade profissional.
    Ø Ênfase no grupo – O grau com que as atividades de trabalho são organizadas em torno de grupos em vez de indivíduos.
    Ø Foco nas pessoas – O grau com que as decisões da administração levam em consideração o efeito dos resultados em pessoas da organização.
    Ø Integração das unidades – O grau com que as unidades da organização são estimuladas a operar de uma maneira coordenada ou interdependente.
    Ø Controle – O grau com que regras, regulamentos e supervisão direta são usados para inspecionar e controlar o comportamento dos empregados.
    Ø Tolerância a risco – O grau com que os empregados são incentivados a serem agressivos, inovadores e propensos ao risco.
    Ø Critérios de recompensa – O grau com que recompensas como aumentos de salário e promoções são distribuídos por critério de desempenho do empregado em contraste com o tempo de casa, favoritismo e outros fatores não ligados ao desempenho.
    Ø Tolerância a conflito – O grau com que os empregados são estimulados a expressar conflitos e críticas abertamente.
    Ø Orientação meios-fins – O grau com que a administração enfatiza resultados ou efeitos em detrimento de técnicas e processos usados para alcançar aqueles resultados.
    Ø Foco em sistemas abertos – O grau com que a organização monitora e responde a mudanças no ambiente externo.

  • O maior autor na área de Cultura Organizacional é, certamente, Edgar H. Schein, e sua principal obra é "Cultura Organizacional e Liderança". Recomendo a leitura :-)

     

    Schein evidencia especialmente três níveis da cultura organizacional: os artefatos, as crenças e valores e suposições ou pressupostos básicos. O primeiro nível é composto pelos artefatos, que são visíveis, superficiais e perceptíveis. Aqui se inclui os aspectos físicos, como uniformes, prédios, layouts e disposição do escritório ou gabinete. A superfície pode não dispor de elementos suficientes para uma análise mais profunda da cultura organizacional.

     

    As crenças e valores constituem o segundo nível, e não são visíveis. São crenças que auxiliam nas decisões organizacionais em nível menos profundo. Inicialmente a crença reflete os valores de alguém, geralmente em cargo de liderança ou chefia. A partir do momento em que as crenças são postas em práticas e dão certo, o grupo assimila tais crenças em forma de valores, por meio da aprendizagem.

     

    O terceiro nível, suposições ou pressupostos básicos, é o mais profundo e implícito entre todos. São as percepções, crenças inconscientes e sentimentos que regem o comportamento organizacional dos indivíduos. “(...) à medida que o grupo passa a compartilhar a mesma história, desenvolverá suposições modificadas (...) são essas suposições que compõem a cultura desse grupo específico” (SCHEIN, 2017, p. 33).

  • Assim, primeiramente, atente ao fato de que sempre haverá uma cultura dominante, que expressa os valores essenciais — geralmente compartilhados pela maioria. Isso quer dizer que haverá uma cultura que se sobressai dentro da empresa, aquela vista como o perfil empresarial.

    Por outro lado, podem existir subculturas e, conforme Robins (2009), “as subculturas tendem a se desenvolver para refletir problemas, situações ou experiências comuns a alguns membros; podem ser definidas por designações de departamentos e por separação geográfica”. Dessa forma, os valores essenciais têm seus fundamentos mantidos, mas são adaptados para refletir a situação e necessidades específicas do grupo.

    Já a contracultura, de forma antagônica, conflita com os fundamentos da cultura dominante. Isto é, vai de encontro ao que prega a cultura predominante de um negócio. Segundo Araújo, “as contraculturas são partes integrantes da cultura organizacional da mesma forma que as microculturas, as quais têm filosofias próprias em atrito com os princípios da organização”.

     

    Fonte: https://www.euax.com.br/2010/07/cultura-e-desenvolvimento-organizacional/

  • Para a letra "D", segue uma obs.:

    Forças Exógenas provêm do ambiente.

    Forças Endógenas que criam necessidade de mudança e provêm da tensão organizacional.

  • ARTEFATOS - É o primeiro nível, o MAIS SUPERFICIAL. Basicamente, são todos os aspectos que percebemos assim que temos contato com uma organização. Dentro desse nível temos : os produtos, padrões comportamentais, o vestuário, o espaço físico, os símbolos, os logotipos, a linguagem etc.

    VALORES - Relacionados com a crença no que é certo ou errado dentro da organização. Existem em um nível consciente e são utilizados para explicar e justificar o comportamento dos integrantes. Podem ser percebidos nas histórias,nas lendas, na linguagem enos símbolos.

    PRESSUSPOSTOS BÁSICOS - São as verdades inquestionáveis. São aqueles valores tão arraigados que nem são mais explicitados. São as fontes originais dos valores. É o nível mais profundo e difícil de ser mudado. Como os valores, podem perpercebidos nas histórias, nas lendas, na linguagem e nos símbolos.

    GABA: E

  • Alguém pode me explicar o erro da C? Obrigada

  • Laila, a cultura é quem influencia o clima e não o contrário.

  • ATENÇÃO: A CULTURA ORGANIZACIONAL É QUE INFLUENCIA O CLIMA, E NÃO VICE-VERSA. 

     

    COMO ENTÃO, FAÇO PRA MODIFICAR A CULTURA ORGANIZACIONAL, JÁ QUE NÃO POSSUI O CARÁTER PERENE DO CLIMA ORGANIZACIONAL? ATRAVÉS DOS:

     

     – Rito de Integração

    Você entra numa empresa e tudo é novidade, pois você está num ambiente até então desconhecido. Nestes primeiros meses, você é acolhido por programas de integração. Em suma, você passa por um processo de aprendizagem da cultura da organização.

     

     – Rito de Passagem

    Nesta situação você já esta integrado com os funcionários, sua área e valores da empresa, só que irá mudar de posição/status.

     

     – Rito de Degradação

    Este significa a finalização do seu trabalho na empresa. Diz respeito à retirada de poder, como em casos de demissão, ou, aposentadoria dos funcionários.

     

     – Rito de Reforço

    Este é um rito o qual todos gostariam de passar. É o momento que você é reconhecido pelo seu trabalho realizado. 

     

     – Rito de Renovação

    Este é o momento do amadurecimento e construção de um planejamento para melhorar a condição de trabalho.

     

    Já segundo a definição de Freitas (2010):

    1) Os rituais de passagem: o indivíduo deixa da condição de estranho, para fazer parte do grupo por meio de um evento interno ou externo, que faz o indivíduo se sentir aceito pelo grupo e pela organização;

    2) Os rituais de reforço e reconhecimento: comemoram os bons resultados com premiações, títulos ou aplausos;

    3) Os rituais de integração: utilizam de festas e eventos sociais para aproximar o grupo;

    4) Os rituais de redução de conflitos: são momentos de negociações;

    5) Os rituais de renovação: são momentos do grupo discutir novos caminhos e projetos, geralmente através de reuniões;

    6) Os rituais de degradação: retiram poder, sendo a demissão a mais radical deles.

  • Gabarito E

     

    De maneira simples

     

    a) ritos e rituais são expressão da cultura (contracultura é a rejeição da cultura). Os ritos são elementos:-artefatos comportamentais estão no nivel mais superficial

     

    b) a cultura tem aspectos formais e informais, como se fosse um iceberg (que vc só vê a parte formal).

     

    c) A cultura influencia no clima organizacional, pois esta é nada mais que "uma reação à cultura".

     

    d) A cultura, sobretudo, em relação aos "valores" de fato induz o comportamento. Como o clima é a reação à cultura não é EXOgéna (externa).

     

    e) 

     

     

    Resumo de cultura e mudança  versão FREE

    https://drive.google.com/open?id=13KV-Gy05sc6VNTzrLkLZcrF0KARSKVEt

     

     

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    Resumos: https://goo.gl/92FN88

  • A cultura influencia no clima e não ao contrário.

  • E) pode ser percebida e identificada por aqueles que não pertencem à organização a partir dos seus “sintomas” ou artefatos observáveis, como os símbolos, marcas e vestimentas utilizados.

  • Gab. E

     

    É a mesma coisa quando viajamos a algum país diferente do nosso. Nós conhecemos somente os aspectos visíveis daquele lugar, como arquitetura, vestimenta, linguagem, comportamentos, entre outros. 

  • a) pode ser modificada a partir dos denominados ritos de degradação, que, como expressão da contracultura emergente na organização, redundam na atualização dos seus principais valores e premissas.

    Rito não é uma expressão de contracultura, pelo contrário, rito é o momento em que a cultura é vivida de forma mais intensa, fortalecendo as crenças compartilhadas. Exemplos: rito de integração, passagem, degradação, reforço e renovação.

    b) possui apenas aspectos formais e fechados, denominados pressupostos básicos, correspondentes às crenças e valores adotados pela organização, de modo que somente é perceptível pelos seus integrantes.

    Essa tem vários erros:

    A cultura não apresenta apenas aspectos formais e fechados;

    Cultura não possui apenas "pressupostos básicos". Há artefatos, valores e pressupostos básicos.

    c) é fortemente influenciada pelo clima organizacional, sendo, portanto, mutável a partir dos sentimentos e percepções dos integrantes da organização sobre o que é essencial.

    A cultura que influencia o clima, não o contrário!

    d) constitui indutor do comportamento dos membros da organização e do seu engajamento com os objetivos organizacionais, ao contrário do clima organizacional que é decorrente de fatores exógenos.

    Clima organizacional é decorrente de fatores endógenos!

    e) pode ser percebida e identificada por aqueles que não pertencem à organização a partir dos seus “sintomas” ou artefatos observáveis, como os símbolos, marcas e vestimentas utilizados.

    Correto. O item fez referência à camada mais superficial da Cultura organizacional.

  • Comentário:

    a)   Os ritos de degradação são aqueles que dissolvem o poder de membros ou reforçam o que é proibido na organização, como as demissões, por exemplo. Já as contraculturas são aquelas que são contrárias à cultura dominante da organização. O item deixa entender que os ritos de degradação (como exemplo a demissão) são reflexos das contraculturas, o que não necessariamente acontece, e que, a partir disso, há a atualização dos valores e premissas. Percebemos que não há como fazermos essa relação, pois na verdade os ritos que geram renovação e atualização de itens da cultura organizacional são os de passagens ou os de renovação. Os ritos de degradação apenas dissolvem o poder e reforçam o que é proibido, podendo não trazer novos elementos à cultura.

    b)   A cultura é formada por diversos elementos, e não somente por aspectos formais e fechados. Termos os pressupostos básicos, os valores compartilhados e os artefatos visíveis. 

    c)   Na verdade, o clima é que é fortemente influenciado pela cultura, pois é reflexo dela, daquilo que seus membros acreditam e refletem nos seus comportamentos.

    d)   O clima organizacional não é decorrente de fatores externos, pelo contrário, ele é reflexo da cultura organizacional, algo interno. É como os membros percebem a ambientação e se sentem no dia-a-dia do trabalho.

    e)   Correta. A cultura é formada, conforme foi dito nos itens acima, de pressupostos básicos, valores compartilhados e artefatos, os quais os últimos são os plenamente visíveis. O ambiente externo pode perceber a cultura através desses artefatos, como por exemplo os símbolos, a vestimenta, os móveis, as marcas, etc. 

    Gabarito: E


ID
2811889
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Análise de Balanços
Assuntos

A partir da análise do balanço de uma empresa pode-se extrair informações relevantes a respeito de sua solvabilidade e, mais especificamente, sobre a sua liquidez, ou seja, a capacidade de honrar compromissos em diferentes horizontes de tempo. Nesse cenário, o índice de liquidez seca

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "C"

     

    Liquidez seca desconsidera em seu cálculo o valor dos estoques por serem mais difíceis de transformação em caixa/equivalentes para liquidar obrigações.

     

    Liquidez seca = (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante

  • Liquidez Seca = AC - Estoques - Desp. Antecipadas / PC

     


ID
2811892
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Suponha que a Câmara Legislativa do Distrito Federal pretenda implementar metodologia de avaliação de desempenho de seus funcionários, objetivando o aprimoramento da atuação dos mesmos e a obtenção de insumos para gestão adequada de recursos humanos pela instituição. Nesse sentido, caso decida optar por uma metodologia que apresente pouca complexidade na sua aplicação, poderá adotar o método denominado

Alternativas
Comentários
  • Incidentes Críticos: registro dos aspectos extremos considerados negativos e positivos. Como vantagens desse método, tem-se a facilidade de construção e de aplicação e a redução do efeito halo. 

  • Ferramentas de avaliação de desempenho

      

    1. Escalas gráficas – Tabela de dupla entrada, fatores ocupam linhas e graus de medição, previamente definidos.

      

    2. Listas de verificação – Simplificação das escalas gráficas; avaliação quantitativa de cada fator avaliado

      

    3. Escolha forçada – frases em bloco; acaba com a superficialidade e subjetividade da escala. Pode um ou mais frases escolhidas.

      

    4. Pesquisa de campo – tradicional e completo. Linha avalia junto com Staff. 4 etapas, análise incial e complementar; medidas necessárias; acompanhamento.

      

    5. Método dos incidentes críticoscaracterísticas mais extremas e memoráveis. Não é o bom, mas o excepcional. Releva pontos da personalidade.

      

    6. Método das frases descritivas – assinala frases que identificam ou são opostas. Resultado pouco expressivos e imprecisos.

      

    7. Avaliação Participativa por objetivos é a mais moderna. 6 etapas: Formulação de objetivos em consenso; Comprometimento com alcance dos objetivos; Negociação para alocação de recursos; Desempenho pelo funcionário, que deverá escolher sua estratégia, gerente controla e não impõe; Contínuo monitoramento e comparação dos resultados; Retroação intensiva e contínua avaliação conjunta.

      

    8. Avaliação 360º (avaliação em rede) – todos no entorno podem participar, inclusive o avaliado.

      

    9. Método comparativo / comparações forçadas – comparações aos pares. Distribuição forçada, distribuídos em grupos, 80/20; Ordenação simples, lista completa do melhor para o pior.

      

    10. Padrões de trabalho – variação do método comparativo, organização estabelece metas de trabalho

      

    11. Observação direta – pode ser desastrosa pela subjetividade do comportamento.

      

    12. Avaliação por escrito / relatórios escritos – descrevem pontos fortes e fracos, não há critérios preestabelecidos.

      

    13. Escalas de mensuração ancoradas em comportamentos – combinação incidentes críticos e da escala gráfica.

      

    14. Balanced Scorecard – alinhamento da estratégia com o desempenho. Integração de curto, médio e longo prazo; traduzindo visão de futuro, missão e estratégia.

      

    Se houver erros, avisem-me.

  • GABARITO C

     

    a) Escolha Forçada, baseada em amostragem, com extrapolação do resultado médio para a totalidade do grupo. 

    (escolhe uma frase que representa melhor cada critério de avaliação)

     

    b) Lista de Verificação, baseada na autoavaliação do servidor a partir de formulários padronizados.

    (não é autoavaliativa e atribui valor para cada critério) 

     

    c) Incidentes Críticos, registrando os aspectos extremos dos avaliados, negativos ou positivos. OK Método simples, reduz halo effect.

     

    d) Pesquisa de Campo, que envolve a utilização de paradigmas ou benchmarkings para fins de simplificação

    Método complexo e caro.

     

    e) Avaliação de Potencial, tomando por base os registros funcionais e outros documentos já produzidos e disponíveis para consulta

    Tem base no desempenho  futuro. Complexo.

     

    Deixo um link com a separação dos métodos tradicionais (dos tradicionais, apenas o "pesquisa de campo" é complexo) e modernos (fonte: meu resumo by Ribas e Rennó)

    https://drive.google.com/open?id=1WN-kFLmhWscAS9GmEwDNrDfvZEuhF5nM

     

     

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  • Alguma alma pode me salvar desta dúvida:

    Caso a letra B) Lista de Verificação, baseada na autoavaliação do servidor a partir de formulários padronizados.

    Caso não viesse disposto sobre a autoavaliação, poderia ser a resposta correta? Visto que é um método com pouca complexidade, bem superficial e subjetivo.

  • Deveria ter sido anulada.

     

    Lista de verificação é um método simplificado do método de escalas gráficas, que por sua vez é um método que tem como um de seus prós a facilidade de planejamento e de construção do instrumento de avaliação.

  • Avaliação de Desempenho:

     

    Objetiva medir as performances e potencialidades do funcionário. Para Carvalho (2000), a avaliação de desempenho constitui-se numa série de técnicas com a finalidade de obter dados sobre o comportamento profissional do funcionário a ser avaliado durante o seu desempenho nas atividades de trabalho.

     

    Os dados obtidos na avaliação de desempenho podem ser utilizados pela empresa em processos de crescimento horizontal, bem como estabelecer treinamentos, remuneração variável e plano de carreira.

     

    A avaliação de desempenho deve ser bem elaborada, para que a empresa consiga extrair os pontos mais importantes e relevantes do desempenho do funcionário. É importante que a avaliação seja realizada por um SUPERIOR que acompanhe diretamente as atividades do colaborador para que o funcionário não sofra prejuízos, injustiças ou até mesmo favorecimentos.

     

    Escala Gráfica = http://4.bp.blogspot.com/-4Y6M8bpQtNE/UNpDcVwPdTI/AAAAAAAAAaI/usumusFnTYU/s1600/Escala+Gr%C3%A1fica.png

    É o mais utilizado, e também o mais simples.

    Fácil retroação de dados.

    - Infelizmente, produz efeito halo e dá margem a subjetividade.

     

    Escolha Forçada = https://slideplayer.com.br/slide/10468139/33/images/11/M%C3%A9todo+da+escolha+for%C3%A7ada.jpg

    Surgiu na segunda guerra mundial.

    Frases descritivas, com sentenças positivas e negativas.

    Livre de influência subjetiva e efeito Halo.

     

    Lista de Verificação = https://slideplayer.com.br/slide/385922/3/images/19/8.8.+M%C3%A9todo+das+listas+de+verifica%C3%A7%C3%A3o.jpg

     Check-lists a respeito de cada empregado. (Não tem autoavaliação).

    - A lista de verificação funciona como uma espécie de lembrete para o gerente avaliar todas as características principais de um funcionário. 

     

    Incidentes Críticos = http://2.bp.blogspot.com/-upi8weqmBXM/UcJaOBfaWvI/AAAAAAAAA8o/j_tfpJrVzuE/s1600/incidentes.jpg

    Bastante simples, aspectos ultra negativos e ultra positivos.

     

  • Na lista de verificação não tem autoavaliação, este é o erro.

  • O maconheiro deu uma viajada ao falar que a escolha forçada é livre de efeito Halo... cuidado...

  • MARKUS FERNANDES, QUERIDO, ACHO QUE QUEM "DEU UMA VIAJADA" (sic) FOI VOCÊ! Se você tira seus comentários sabe-se lá de onde, não quer dizer que eu também os tiro.

     

    "Este método busca diminuir a subjetividade no processo de avaliação. É chamado de escolha forçada, pois o avaliador deve escolher entre opções de frases disponíveis para avaliar o funcionário." RODRIGO RENNÓ

     

    "Vantagem do método da escolha forçada

    1. Propicia resultados mais confiáveis e isentos de influencias subjetivas e pessoais, pois elimina o efeito da estereotipação (hallo effect);
    2. Sua aplicação e simples e não exige preparo intenso ou sofisticado dos avaliadores." CHIAVENATO

     

    ELIMINA, sabe o que é isso? Ou quer saber mais que o Chiavenato agora? Pelo visto você não deve nem saber o que é o Efeito Halo, pois me parece que é isso que o Sr. fez comigo! Quiçá não deves nem saber quem é Chiavenato!

     

    E ISENTO? Sabe o que significa? Também não né? Mas se ancorar em uma característica minha para me julgar, aí sabe muito bem né! DICA: VAI ESTUDAR ANCORAGEM; QUE LIXO DE GESTOR DE RH VC SERIA!

     

    A fim de complemento, a desvantagem desse método é que não permite uma avaliação global;

     

    Livro: Recursos Humanos na Empresa
    Autor: Idalberto Chiavenato
    Editora: Atlas

  • O Maconheiro, pelo visto não soube interpretar o que eu disse e ficou irritadinho, mas tudo bem, eu explico. É muito diferente você afirmar é "livre" do efeito Halo para está menos sujeito.


    b) Método da escolha forçada O método da escolha forçada consiste em uma série de afirmações descritivas, agrupadas em conjuntos de quatro, que refletem alguma faceta das características do comportamento do empregado no trabalho (LOBOS, 1979). Segundo Carvalho e Nascimento (1998), trata-se de um procedimento mais completo que o sistema de escalas gráficas. Por esse motivo, é um método menos sujeito ao efeito halo e à tendência central. 


    Agora sou eu que te pergunto, que administrador será você que se irrita gratuitamente apenas por ter seu comentário contestado.

    São opiniões diferentes, apenas isso. A matéria de administração tem muitas partes interpretativas.

    Relaxa, cara.



  • Você pelo visto nunca fez uma questão do Cespe na vida! Vai lá, marca "errado" quando ela dizer que escolha forçada é livre de efeito halo e de subjetividade!

     

    Minhas suspeitas se confirmaram. Você não sabe o que significa ELIMINA e nem ISENTO. Se Chiavenato disse, tá falado! E você não me contestou, você contestou Chiavenato! Quem comenta com pessoalidade aqui é você.

  • MARKUS FERNANDES , infeliz ou Felizmente ( rs ) , vou tem que concordar com o nosso amigo RETA-FINAL FUB, Realmente o método da ESCOLHA FORÇADA " Elimina " o efeito da generalização ( Halo ) .

  • A primeira que eu tirei foi a de Incidentes Críticos!

    imaginar Incidentes Críticos como de pouca complexidade é osso!.

     

    mas vamoss, FORÇAAA

  • Foquei muito na parte do enunciado da questão que fala "obtenção de insumos para gestão adequada de recursos humanos pela instituição"


    Tendo em vista que incidentes críticos lida com extremismos, não acredito que seriam os insumos necessários a adequada gestão de recursos humanos.


    #decoramaisessa #atepassar

  • O conceito de incidentes críticos está correto, mas não tem nada a ver com o que a questão pergunta.

  • A) A escolha forçada dificulta a extrapolação dos resultados, pois dificulta a comparação entre sujeitos. É um método de difícil construção, mas a aplicação é mais simples.

    B) Na lista de verificação, a auto-avaliação, geralmente, não é utilizada. Geralmente é o gestor quem pondera os critérios de verificação previamente definidos. É um método de pouca complexidade, mas que permite a comparação entre os sujeitos.

    D) A pesquisa de campo é um método caro e de mais trabalhosa aplicação.

    E) A avaliação de potencial não leva em consideração o desempenho passado, como afirmado na alternativa. Trabalha com possibilidades de desempenho (o foco é no futuro).

  • O conceito de Incidentes Críticos está certo, mas a questão não está pedindo isso.

    aff....

  • Letra A. Errada. O método da Escolha Forçada é um método de avaliação que utiliza blocos de frases, devendo o

    avaliador escolher a frase que mais se aplica ao desempenho do avaliado. Em cada bloco de frases, o avaliador deverá, obrigatoriamente, escolher uma frase, por isso o nome “escolha forçada”. Não é baseado em em amostragem e nem tampouco é feita uma extrapolação do resultado médio para a totalidade do grupo. A singularidade e a redução do efito hallo são justamente as suas maiores vantagens em relação o método das escalas gráficas. Ademais, não se trata de método de baixa complexidade, nem de elaboração e nem tampouco de aplicação.

    Letra B. Errada. A Lista de Verificação, apesar de ser um método de baixa complexidade de elaboração e aplicação, não é baseada na autoavaliação do servidor. Trata-se de uma relação de fatores de avaliação a serem considerados a respeito de cada funcionário avaliado. Cada fator de desempenho a ser avaliado recebe uma avaliação quantitativa. É uma simplificação do método da escala gráfica e, por isso, apresenta os mesmos pontos positivos e negativos.

    Letra C. Gabarito

    Letra D. Errada. A Pesquisa de Campo, é considerada uma das formas mais completas de avaliação de desempenho, contudo é uma das mais complexas e a mais demoradas. Esse método baseia-se em uma entrevista no setor, em que se levantam as causas e os motivos do desempenho do subordinado.

    Letra E. Errada. A Avaliação de Potencial possui ênfase no desempenho futuro, identifica as potencialidades do

    avaliado que facilitarão o desenvolvimento de tarefas e atividades que lhe serão atribuídas. Possibilita a identificação de talentos que estejam trabalhando aquém das capacidades, fornecendo base para a recolocação dessas.

    fonte: facebook.com/admfederal


ID
2811895
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

Considere que determinada entidade integrante da Administração pública pretenda aprimorar o gerenciamento de alguns de seus projetos prioritários, valendo-se da ferramenta denominada Program Evaluation and Review Technique (PERT), o que significa que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra A.

     

    Administração da FCC é so decorar as questões. Repete as questões 55492125489 vezes.

     

    Suponha que uma determinada autarquia tenha sido incumbida da realização de um projeto governamental de grande relevância e caráter estratégico, que necessita ser concluído de acordo com o cronograma fixado. Temendo atrasos na execução do projeto, os dirigentes da autarquia decidiram utilizar uma das metodologias consagradas de gerenciamento de projetos, optando pela técnica PERT – Program Evaluation and Review Technique, que 

     

    b)utilizará a média ponderada de três estimativas de tempo das atividades: provável, pessimista e otimista. 

  • Gab. A

     

    PERT (Program Evaluation and Review Tecnique) - calcula o tempo de execução a partir da média ponderada das estimativas otimista, pessimista e a mais provável.

      

    CPM (Critical Path Method) – todas as atividades com tempo estimado. Caminho crítico é o mais longo. Valores determinísticos.

      

    Decore esse resumo e não erre mais, a FCC adora esse tema.

  • PERT = (cenário otimista + 4 x cenário mais provável + cenário pessimista) / 6.

    É uma análise probabilística.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Gabarito A

    Na administração, o Program Evaluation and Review Technique (PERT) é uma ferramenta utilizada no gerenciamento de projetos.

    As técnicas denominadas PERT e CPM foram independentemente desenvolvidas para a Gestão e Controle de Projetos em torno de 1950, porém a grande semelhança entre estas fez com que o termo PERT/CPM fosse utilizado corriqueiramente como apenas uma técnica.

    Os termos PERT e CPM são acrônimos de Program Evaluation and Review Technique (PERT) e Critical Path Method (CPM).

    Exemplos de Projetos que podem utilizar PERT/CPM: 

    1. Construção de uma planta 

    2. Pesquisa e desenvolvimento de um produto 

    3. Produção de filmes 

    4. Construção de navios 

    5. Instalação de um sistema de informações 

    6. Condução de campanhas publicitárias, entre outras. 

    PERT e CPM utilizam principalmente os conceitos de Redes (Grafos) para planejar e visualizar a coordenação das atividades do projeto.

    Enquanto PERT é o cálculo a partir da média ponderada de 3 durações possíveis de uma atividade (otimista, mais provável e pessimista), CPM é um método de apuração do caminho crítico dada uma sequência de atividades, isto é, quais atividades de uma sequência não podem sofrer alteração de duração sem que isso reflita na duração total de um projeto. Desta maneira, classificando-os em função do tratamento, a rede PERT é probabilística e o CPM é determinístico.

    Alguns exemplos clássicos de aplicação de PERT/CPM é a gestão e planejamento da construção civil, mecânica, naval, etc.

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"

    Força e Fé !

    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
2811898
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que tange às abordagens descritas pela literatura para o gerenciamento de conflitos, o critério de diferenciação existente entre a abordagem estrutural e a de processo é

Alternativas
Comentários
  • Tipos de abordagem de conflitos

     

    1) Abordagem estrutural: consiste na busca pelo controle do conflito através da modificação dos elementos que tratam das percepções criadas pelas condições de diferenciação, de recursos limitados e escassos e de interdependência. Esta abordagem atua a fim de: 

    i) reduzir a diferenciação dos grupos, identificando objetivos comuns entre os membros e também por meio do reagrupamento de indivíduos, fazendo com que os grupos conflitantes se tornem membros de uma unidade maior; 

    ii) interferir nos recursos compartilhados, por meio de sistemas de recompensa formais e de incentivos para recompensar o desempenho conjunto e combinado de dois ou mais grupos, criando um objetivo comum; 

    iii) reduzir a interdependência, buscando separar os grupos tanto fisicamente quanto estruturalmente. Neste caso os grupos conhecem suas incompatibilidades, mas a distância e o baixo nível de interdependência reduz consideravelmente a possibilidade de conflito.

     

    2) Abordagem de processo: busca a modificação do processo. Esta abordagem intervém diretamente no conflito. Pode ocorrer por de três maneiras distintas, mas complementares:

    i) desativação do conflito, por meio da reação cooperativa - não agressiva - de uma das partes;

    ii) reunião de confrontação entre as partes, através de um conflito aberto, com confrontação direta e hostil;

    iii) colaboração, por meio do trabalho unido entre as partes, com o propósito de solucionar problemas, identificar ou buscar soluções capazes de conjugar os objetivos de ambas as partes.

     

    3) Abordagem mista: busca administrar o conflito tanto na estrutura quanto no processo. Permite duas maneiras:

    i) adoção de regras para a resolução de conflitos, através do desenvolvimento prévio de regras e regulamentos para a resolução dos conflitos;

    ii) criação de papéis integradores: criar terceiras partes na organização, as quais irão intermediar a comunicação entre as partes conflitantes. São os chamados papéis de ligação.

     

    fonte:https://www.adminconcursos.com.br/2014/09/gestao-de-conflitos.html

  • Estrutural: atua nas causas do conflito, ou seja, nas condições antecedentes. Grosso modo, o conflito surge da diferenciação entre os grupos, da ambiguidade de papéis, de objetivos concorrentes, de recursos compartilhados e da interdependência de atividades. Se esses elementos puderem ser modificados, tanto as percepções quanto o conflito resultante poderão ser devidamente controlados. Pode-se atuar sobre as condições que predispõem ao surgimento do conflito da seguinte forma:
    • reduzindo a diferenciação entre os grupos;

    • interferindo nos recursos compartilhados;

    • interferindo na interdependência de atividades.

     

    2. Processual: procura reduzir conflitos por meio da modificação do processo, isto é, de uma intervenção no episódio do conflito. Ela pode ser utilizada por uma das partes em conflito, por pessoas de fora ou ainda por uma terceira parte (como um consultor, um administrador neutro ou um diretor da organização). Pode ser realizada de três maneiras diferentes:
    • desativação do conflito (reação cooperativa de uma das partes);

    • reunião de confrontação;

    • colaboração (ganha-ganha).

     

    Gabarito letra D

  • D


    Abordagem estrutural: trabalha os antecedentes do conflito, ou seja, o conflito percebido. Estágios 1 (antecedente) e 2 (cognição).


    Abordagem processual: conflito manifesto. Atuar na situação conflitiva. Dialogar. Estágio 4 (comportamento)


    Abordagem mista: estrutural + processo. Criar GT, normas e regulamentos, etc.


    Andreia Ribas.

  • Abordagem quanto à gestão de conflitos


    1. Abordagem estrutural: o conflito surge de percepções criadas pelas condições de diferenciação, de recursos limitados e escassos e de interdependência. Esta abordagem atua sobre uma condição existente que predispõe ao conflito, que ainda não está instalado, na tentativa de minimizar as diferenças.  



    2. Abordagem de processo: é a abordagem que procura reduzir os conflitos por meio da modificação do processo e intervenção no episódio do conflito. Conflito já instalado.


    3. Abordagem mista: procura administrar o conflito com aspectos estruturais e processuais; inclui intervenções sobre a situação estrutural e sobre o episódio conflitivo. 



    Fonte: Ribas.



    Pessoal, estou divulgando por meio do Instagram dicas, macetes, resumos e leis esquematizadas.


     Acompanhem: https://www.instagram.com/leis_esquematizadas_questoes/


    Bons estudos!

  • Letra D

    .

    Bizu que aprendi aqui no QC

    .

    1. Abordagem estrutural: foca nos antecedentes do conflito.

    .

    2. Abordagem processual: foca na situação conflitiva.

    .




    "Aqui, somos aliados. O seu maior concorrente é você, e o inimigo é a Banca!"

  • 1. Abordagem esTruTural: foca nos anTecedentes do conflito.

    .2. Abordagem proceSSual: foca na Situação conflitiva.

  • Estrutural- Evitar a porrada de acontecer na empresa.

    Processo- Porrada já está comendo, agora é trabalhar para acabar com ela.

  • Abordagens para administrar conflitos

    • Abordagem Estrutural - O objetivo é atuar preventivamente, com o objetivo de alterar os cenários que possam causar os conflitos. Em outras palavras, na abordagem estrutural a intervenção do gestor ocorre antes da instalação do conflito, através da atuação sobre as condições (causas) que predispõem o surgimento do conflito.
    • Abordagem de Processo - busca atuar sobre conflitos que já existem. A abordagem de processo tem por objetivo reduzir os conflitos a partir da modificação do processo, ou seja, através de uma intervenção no episódio do conflito.
    • Abordagem Mista - busca administrar o conflito tanto através de aspectos estruturais, quanto de aspectos de processo. Ou seja, a abordagem mista inclui intervenções sobre a situação estrutural e sobre o episódio conflitivo.

ID
2811901
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Entre os métodos e ferramentas consagrados e ordinariamente apontados para, respectivamente, recrutamento e seleção de pessoal, tem-se, respectivamente, dentre outros

Alternativas
Comentários
  • Recrutamento: Perfil profissiográfico - informações sobre cargo/perfil do ingressante.

    Descrição/Análise do cargo;

    Incidentes críticos;

    Requisição de pessoal;

    Análise do cargo no mercado e Hipótese de trabalho;

     

    Seleção: escolha do candidato.

    Ex: Entrevista, prova, simulação, teste psicológico ou de personalidade

     

  • Técnicas de Seleção:                                                      Técnicas de Recrutamento:


    • Entrevista de seleção                                                    • Anúncios em jornais e revistas especializados
    • Provas de conhecimentos/capacidade                              • Jornais mais populares
    • Testes psicométricos 
    • Testes de personalidade
    • Técnicas de simulação

  • Considerações importantes:

     

     

    1. O processo seletivo de uma organização é composto de recrutamento e seleção, e, dentro da área de gestão de pessoas, está relacionado à política de suprimento, sendo utilizado para incluir novos funcionários na empresa. Diz respeito, portanto, à provisão de pessoas na organização.

     

     

    2. Recrutamento + seleção = proceso seletivo.

     

     

    3. *para Chiavenato (2006), o processo de recrutamento e seleção faz parte da política de agregar pessoas.

     

     

    4. A seleção de pessoas vem logo após o recrutamento. Enquanto este é uma atividade de divulgação, de chamamento, convidativa, atrativa; aquela é uma atividade obstativa, restritiva, de escolha, opção e decisão.

     

     

    5. O objetivo básico do recrutamento é abastecer o processo seletivo de candidatos; o da seleção é escolher e classificar os candidatos adequados às necessidades da organização. A seleção é um processo de comparação entre duas variáveis: de um lado, os requisitos do cargo a ser preenchido, fornecidos pela análise de cargo e,de outro,o perfil das características dos candidatos que se apresentam, obtido por meio da aplicação de técnicas de seleção.
     

     

    6. A seleção é uma responsabilidade de linha e uma função de staff, ou seja, a responsabilidade é dos gerentes assessorados pelo especialista de gestão de pessoas.

     

     

    7. Como processo de decisão, a seleção possui três modelos:

     

    Modelo de colocação: neste há somente um candidato e uma vaga, devendo-se, então, o candidato, obrigatoriamente, preencher a vaga sem sofrer rejeição alguma.

     

    Modelo de seleção: quando há vários candidatos e apenas uma vaga a ser preenchida, o candidato mais apto é selecionado.

     

    Modelo de classificação: é quando existem vários candidatos para cada vaga e várias vagas para cada candidato.
     

     

    8. Descrição e análise do cargo: a descrição é o levantamento dos aspectos intrínsecos (tarefas, atribuições e responsabilidades do cargo) e a análise é o levantamento dos aspectos extrínsecos (conhecimentos, habilidades, aptidões exigidas para o ocupante do cargo). 

     

     

    Fonte: Ribas.

  • mais atenção ao enunciado :(

  • Gabarito: B

    (para os não assinantes)

  • Recrutar = chamar

    Seleção = escolher

  • Gabarito B

     

    Recrutar é chamar a boiada. 

    Selecionar é escolher a carne para o churrasco. 

     

     

    Quadro de Seleçao (fonte: meus resumos )

    https://drive.google.com/open?id=1d6KYf8Zxm2N4ITe7OcDXVKZYXAwFhiQl

     

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  • Técnicas de Recrutamento:

    •     Anúncios em jornais, revistas e sites especializados

    •     Jornais mais populares

    ·     Divulgação em canais internos da organização

    ·      Órgãos governamentais de incentivo ao emprego

    Técnicas de Seleção:

    •     Entrevista de seleção

    •     Provas de conhecimentos/capacidade

    •     Testes psicométricos

    •     Testes de personalidade

    •     Técnicas de simulação


  • Recrutamento: Anúncio, notícia, propaganda, qualquer maneira que informe sobre as vagas.

    Seleção: Qualquer método que sirva para escolher determinadas pessoas que se candidataram para as vagas.

  • GABARITO: LETRA "B"

    RECRUTAMENTO: CHAMAR

    SELECIONAR: ESCOLHER

    Técnicas de Recrutamento:

    •     Anúncios em jornais, revistas e sites especializados

    •     Jornais mais populares

    ·     Divulgação em canais internos da organização

    ·      Órgãos governamentais de incentivo ao emprego

    Técnicas de Seleção:

    •     Entrevista de seleção

    •     Provas de conhecimentos/capacidade

    •     Testes psicométricos

    •     Testes de personalidade

    •     Técnicas de simulação

  • A) Hipótese de trabalho - Ferramenta para desenho de cargos; testes e simulações (target) - Ferramentas de seleção.

    B) Análise de cargos - Processo para se analisar um cargo; indicação de integrantes da organização (networking) - Ferramenta de recrutamento.

    D) Entrevistas individuais - Ferramenta de seleção; consultoria especializada (headhunter) - Ferramenta de recrutamento para funções de direção.

    E) Testes psicométricos - Ferramenta de seleção; programas de trainees - Pode ser utilizado como forma de socialização, mas pode ser uma ferramenta de seleção também.

  • Alternativa A. Errado. Hipótese de trabalho (ferramenta de perfil profissiográfico), teste e simulação (técnica de seleção).

    Alternativa B. Certo. Divulgação em canais internos (técnica de recrutamento), entrevista comportamento (técnica de seleção.

    Alternativa C. Errado. Análise de cargos (ferramenta de perfil profissiográfico), indicação de integrantes (técnica de recrutamento)

    Alternativa D. Errado. Entrevista individuais (técnica de seleção), consultoria especializada (técnica de recrutamento).

    Alternativa E. Errado. Testes psicométricos (técnica de seleção), programas de trainees (técnica de recrutamento e seleção)

    Gabarito: B


ID
2811904
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um traço caraterístico do convênio, que o diferencia dos contratos celebrados pela Administração pública, consiste em

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E


    Convênios


    São acordos de colaboração entre partes visando executar um objeto de interesse em comum entre os dois, portanto tem finalidade não lucrativa e social. As empresas que fecham convênios normalmente tem Objeto Social comum que pode ser observado em seus atos constitutivos (estatutos ou lei de criação).


    Contratos


    São acordos de interesse opostos, portanto o objeto desejado por uma parte só será entregue pela outra mediante contraprestação (pagamento). As empresas que fecham contratos tem Objeto Social diferente, ou seja, uma nasceu para uma coisa e a outra nasceu para outra.


    -----------------------------------------------


    Esquematizando:


    Contratos


    Interesses opostos e antagônicos

    Composição de interesses (juntam-se)


    Convênios


    Interesses convergentes

    Conjugação de interesses (somam-se)


    -----------------------------------------------


    Fontes: https://jus.com.br/artigos/21491/diferencas-entre-os-contratos-e-convenios-administrativos

    https://www.licitacao.online/contrato-x-convenio

  • Gabarito E

     

    Sobre o significado de sinalagmático: Bilateral

  • Contrato: Interesses diferentes (um quer o serviço e o outro o dinheiro)

    Convênio: Mesmo objetivo

  • nos convênios podemos dizer que a adm pública age de forma igualitária/similaridade com o particular, visando o objetivo comum social!

    quer dizer que ficam de lado aquelas prerrogativas fodarásticas que a adm tem nos contratos administrativos.

     

     

    se a prima da vizinha da minha tia passou em 2 meses, vç vai passar merda
    FORÇAA

  • A questão indicada está relacionada com o convênio.

    Para resolver a questão, é importante compreender a diferença entre os contratos celebrados pela Administração e os Convênios.
    • Contratos administrativos: 
    Quais são as características dos contratos administrativos?

    De acordo com Moreira Neto (2014), além das características do ato administrativo, tais como  a imperatividade, a existência, a validade, a eficácia, a exiquibilidade e a executoriedade, são acrescidas características próprias dos contratos administrativo, a saber: a bilateralidade, a comutatividade, a onerosidade, a instabilidade e a pessoalidade. 
    Imperatividade - atos administrativos se impõem a terceiros, ainda que não haja concordância desses.
    Existência - integração de todos os elementos do contrato administrativo.
    Validade - a Administração por ser parte no contrato infunde a presunção de validade.
    Eficácia - "o contrato administrativo, por ser presumidamente válido, é eficaz, ou seja, está apto a produzir efeitos" (MOREIRA NETO, 2014).                                                                                              
    Exequibilidade - possibilidade de serem imediatamente executados, independentemente de termo ou de condição, exceto nos casos previstos na legislação ou nos seus instrumentos.                                  
    Executoriedade - manifesta-se apenas nas situações de execução anormal, em que a Administração deve aplicar penalidades ou desfazê-los de forma unilateral.                                                                  
    Bilateralidade - o contrato administrativo é sinalagmático pois cria obrigações recíprocas para as partes.                                                                                                                                                        
    Comutatividade - compensações recíprocas e equivalentes para as partes.                                          
    Onerosidade - reciprocidade das prestações de valor econômico.
    Instabilidade das cláusulas relativas ao interesse público - cabe ao Estado ao administrar os interesses públicos agir discricionariamente, motivado pela mudança das circunstâncias alterar de forma proporcional as prestações devidas pelo contratante privado e extinguir o próprio contrato. 
    Pessoalidade - uma vez determinada a pessoa com quem a Administração irá contratar, o vínculo se torna exclusivo e excludente de qualquer alteração subjetiva. 
    • Convênio:

    Preliminarmente, pode-se dizer que o convênio não constitui modalidade de contrato. O convênio é visto como um dos instrumentos utilizados pelo Poder Público para associar-se com outras entidades públicas ou com entidades privadas. O convênio é um acordo de vontades com características próprias. De acordo com o artigo 116, caput, da Lei nº 8.666 de 1993, a Lei de Licitações se aplica ao convênio no que couber (DI PIETRO, 2018).

    A) ERRADO, já que não há vedação a denúncia espontânea ou denúncia imotivada. Conforme indicado abaixo no Convênio ICMS de 07 de agosto de 2013 há cláusula, inclusive, que faz menção a denúncia espontânea. 
    "CONVÊNIO ICMS 101, DE 7 DE AGOSTO DE 2013. Autoriza o Estado da Bahia a dispensar ou reduzir multas, juros e demais acréscimos legais de débitos fiscais relacionados com o ICM e o ICMS. O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, (...) resolve celebrar o seguinte:
    CONVÊNIO
    Cláusula segunda O débito consolidado poderá ser pago:
    I - com redução de 100% (cem por cento) das multas, juros e demais acréscimos legais, dos débitos fiscais constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive ajuizados, ou com denúncia espontânea, se recolhidos, em espécie, integralmente até 29 de novembro de 2013".
    B) ERRADO, o caráter sinalagmático se refere ao contrato bilateral, em que há obrigações recíprocas. Contudo, o convênio não constitui modalidade de contrato. 

    C) ERRADO, uma vez que a comutatividade é uma característica dos contratos administrativos. 

    D) ERRADO, tendo em vista que os convênios visam a mútua colaboração, mas ocorre a transferência de recursos financeiros. 
    Conforme indicado na Cartilha do TCU (2013), os convênios podem ser entendidos como acordo, ajuste ou qualquer instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros dos Orçamentos da União visando a execução de programa de governo, que envolve a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bem, em regime de mútua cooperação, tendo como partícipe de um lado - órgãos da administração direta, autarquias, fundações públicas, empresas públicas ou sociedades de economia mista e de outro, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital, municipal, direta, indireta ou entidades privadas sem fins lucrativos. 
    E) CERTO, uma vez que no convênio os entes convenientes possuem objetivos institucionais comuns e se reúnem no convênio para alcançá-los. No convênio verifica-se a mútua colaboração, que pode assumir diferentes formas como o repasse de verbas, o uso de equipamentos, entre outros. 
    Gabarito: E

    LEITURA RECOMENDADA DA LEGISLAÇÃO

    - Constituição Federal de 1988:
    "Artigo 241 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios disciplinarão por meio de lei os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, autorizando a gestão associada de serviços públicos, bem como a transferência total ou parcial de encargos, serviços, pessoal e bens essenciais à continuidade dos serviços transferidos". 
    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    MOREIRA NETO, Diogo Figueiredo. Curso de Direito Administrativo. 16 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2014. 
    Cartilha Convênios e outros repasses. TCU. 4 ed. Brasília, 2013. 
    CONVÊNIO ICMS 101/13 CONFAZ. 

ID
2811907
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

O Ciclo PDCA, também denominado Ciclo de Deming, constitui uma ferramenta utilizada precipuamente para

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C


    O Ciclo PDCA — também chamado de Ciclo de Deming ou Ciclo de Shewhart — é uma ferramenta de gestão que tem como objetivo promover a melhoria contínua dos processos por meio de um circuito de quatro ações: planejar (plan), fazer (do), checar (check) e agir (act). O intuito é ajudar a entender não só como um problema surge, mas também como deve ser solucionado, focando na causa e não nas consequências. Uma vez identificada a oportunidade de melhoria, é hora de colocar em ação atitudes para promover a mudança necessária e, então, atingir os resultados desejados com mais qualidade e eficiência.


    Esse método de análise e mudança de processos parte do pressuposto de que o planejamento não é uma fase estanque — ou seja, não acontece uma única vez —, tampouco é absoluta. Por isso, no decorrer do projeto pode ser preciso mudar o planejamento. E o Ciclo PDCA ajuda a fazer exatamente esse controle, que é contínuo, contribuindo para que cada processo se desenvolva da melhor maneira possível.


    Fonte: https://www.projectbuilder.com.br/blog/ciclo-pdca-uma-ferramenta-imprescindivel-ao-gerente-de-projetos/

  • Ciclo PDCA - utilizado, principalmente, na gestão de qualidade e gestão por processos. Planejar, executar, monitorar e corrigir.

  • Gabarito: C

    O PDCA parte da insastifação com o " estado atual das coisas" e analisa os processos com vistas a realizá-los de maneira otimizada. Inclui as seguintes etapas: 

    Planejamento: (Plan): estabelecer objetivos, metas e os meios para alcançá-los;

     

    Execução (Do): Executar as atividades propostas no planejamento;

     

    Controle/Verificação(Check/Control): monitora/controla a execução e verifica  o grau de cumprimento do que foi planejado;

     

    Ação Avaliativa/Corretiva( Act to correct): identifica eventuais falhas e corrige-as, a fim de melhorar a execução das atividade e os resultados. 

     

    (Paludo)

  • GABARITO C

     

    PDCA

     

    O QUE É?

    ➫Uma das ferramentas de qualidade, utilizada para mehoria de processos.

     

    O QUE É CADA ETAPA?

    ➫PLAN :PLANEJAR.

    ➫DO: EXECUTAR

    ➫CHECK: VERIFICAR

    ➫ACT: AGIR CORRETIVAMENTE.

     

     

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  • Ciclo PDCA - É uma ferramenta que busca a lógica para fazer certo desde a primeira vez . É um método usado para controlar e melhorar as atividades deum processo. O PDCA é uma ferramenta oficial da qualidade, utilizado em processos de trabalho com vistas a maximizar a eficiência e alcançar a excelência de produtos e serviços. Em regra, quando aplicado na melhoria de processos, significa estabelecer uma nova diretriz de controle,da qual decorre um novo nível de controle. O PDCA parte da insatisfação com o "Estado atual das coisas" e analisa os processos com vistas a realizá-los de maneira otimizada.

    P--> (plan)planejar

    D--> (do)executar

    C--> (check/ control) controlar

    A--> (act to correct) corrigir

  • Precipuamente = essencialmente.

    c)controle de processos, tendo como etapas o planejamento, a execução, a verificação e culminando com ações avaliativas e corretivas

    O Conceito essencial do ciclo, apenas, dito de uma forma um pouco mais sofisticada.

    Letra C.

  • O ciclo PDCA - tanto é ferramenta de planejamento quanto da qualidade/ busca a melhoria contínua -

    P- PLANEJAR

    D-EXECUTAR/FAZER

    C-CHECAGEM/CONTROLE

    A-AÇÃO/AGIR CORRETIVAMENTE

  • PLAN,DO,CHECK,ACTION

    PLANEJAR

    AGIR

    CHECAR

    CORRIGIR

  • Por que não a alternativa E, galera?

  • GABARITO: C.

  • Só não entendi o erro da letra E. Se alguém puder explicar, agradeço!

  • Gabarito''C''.

    PDCA é uma  utilizada no controle de processos, que tem como foco a solução de problemas. Sua aplicação consiste em quatro fases:

    P (plan: planejar): seleção de um processo, atividade ou máquina que necessite de melhoria e elaboração de medidas claras e executáveis, sempre voltadas para obtenção dos resultados esperados;

    D (do: fazer): implementação do plano elaborado e acompanhamento de seu progresso;

    =>C (check: verificar): análise dos resultados obtidos com a execução do plano e, se necessário, reavaliação do plano;

    A (act: agir): caso tenha obtido sucesso, o novo processo é documentado e se transforma em um novo padrão.

    Não desista em dias ruins. Lute pelo seus sonhos!


ID
2811910
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Considere que no bojo do desenvolvimento do planejamento estratégico de uma organização tenha sido utilizada, como ferramenta na fase de mapeamento, a Matriz SWOT. Com tal ferramenta serão identificados(as)/estabelecidos(as)

Alternativas
Comentários
  • Forças e Fraquezas= Internas a organização

    Ameaças e Oportunidades= Externas a Organização

    FCC tá inventando moda agora é "desafio" rsrsrs

  • A) 

     

    Segundo RENNO (2013) = 3.4. Diagnóstico Estratégico – Análise SWOT -  Entre as fases do planejamento, uma das mais importantes é a fase do diagnóstico estratégico. Nessa fase, analisa-se o ambiente externo e interno da empresa para que o gestor saiba qual a real situação em que se encontra a organização e possa definir quais tipos de estratégia são mais adequados no momento.
    Uma das ferramentas mais utilizadas é a análise SWOT (aerônimo dos termos em inglês: Strengths = forças; Weaknesses = fraquezas; Opportunities = oportunidades; Threats = ameaças).
    Portanto, é uma análise das forças e fraquezas da organização (ambiente interno) e das ameaças e oportunidades que ela pode ter de enfrentar (ambiente externo).
    A principal diferença entre o ambiente interno e externo para o gestor é que no primeiro caso (ambiente interno) as variáveis são controláveis, e no segundo caso (ambiente externo), não!

    Pontos fracos são fatores internos que, de alguma forma, deixam a empresa em desvantagem em relação aos seus concorrentes. Podem ser, por exemplo, uma marca desconhecida no mercado, uma equipe desmotivada, produtos desatualizados, alto endividamento da empresa etc.
    Já os pontos fortes são o contrário, ou seja, fatores internos que deixam a empresa em vantagem perante seus pares! Podem ser, por exemplo, clientes fiéis, profissionais capacitados, uma logística eficiente, produtos inovadores, custos baixos etc.
    Quando dizemos que os pontos fracos e fortes são variáveis controláveis, é porque esses fatores podem ser “trabalhados” mais facilmente pelos gestores.
    Uma marca desconhecida (ponto fraco) pode ser melhorada com uma campanha eficiente de marketing. Uma empresa endividada (ponto fraco) pode renegociar suas dívidas ou conseguir parceiros que a financiem.
    Já as ameaças e oportunidades são variáveis externas e, a princípio, não controláveis! Se existe a possibilidade de que o governo lance uma nova legislação que possa prejudicar sua empresa (ameaça), muitas vezes não está ao seu alcance evitar que a legislação seja criada, somente adaptar-se aos seus efeitos, não é verdade?
    Portanto, as ameaças são fatores externos (um novo concorrente no mercado, um aumento nos impostos, uma aumento no câmbio etc.) que podem prejudicar a empresa, e as oportunidades são fatores externos que podem beneficiar a empresa (crescimento econômico do país, a quebra de uma empresa rival etc.).

  • A matriz SWOT é uma ferramenta de gestão amplamente utilizada nas empresas para a definição da estratégia. SWOT significa Forças (S - Strengths), Fraquezas (W - Weaknesses), Oportunidades (O - Ppportunities) e Ameaças (T - Threats). Pela sua simplicidade, foi utilizada também em organizações sem fins lucrativos e alguns países.

     

    A análise SWOT permite distinguir o ambiente interno - (factores e realidades internas - forças e fraquezas) e o ambiente externo (factores e aspectos futuros - oportunidades e ameaças) da organização.

     

    Fonte: https://www.portal-gestao.com/artigos/6198-o-que-%c3%a9-a-matriz-swot.html

  • LETRA A

    Matriz SWOT/FOFA

    interno - fraquezas e forças

    externos - ameaças e oportunidades

  • BOM SABER QUE DESAFIO É SINÔNIMO DE AMEAÇAS PARA A FCC.

  • Não basta saber as palavrinhas, tem que assimilar o significado, pois as bancas farão esses peguinhas. GAB A

  • Análise SWOT (ou Matriz F.O.F.A.) é a sigla em para Forças (Strengths), Fraquezas (Weakness), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). É uma ferramenta que serve para fazer o planejamento estratégico de empresas e novos projetos.



    É como a Doraci falou.. prestar atenção que a FCC considerou "desafios" sinônimo de "ameaças".


  • Então desafio é o mesmo que ameaça para a FCC. Duro é saber se fortalecimento é o mesmo que desenvolvimento para o Cespe.

  • Diagnóstico estratégico - Análise SWOT

    S -  strengths - forças --> fatores INTERNOS que deixam a empresa em VANTAGEM perante seus concorrentes. 

    W - Weaknesses - fraquezas --> fatores INTERNOS que deixam a empresa em DESVANTAGEM em relação a seus concorrentes.

    O - Opportunities - oportunidades -->  fatores EXTERNOS que podem BENEFICIAR a empresa.

    T - Threats - ameaças --> Fatores EXTERNOS que podem PREJUDICAR a empresa.

    VARIÁVEIS EXTERNAS E, A PRINCÍPIO, NÃO CONTRÁVEIS!

    GABARITO: A

  • Gab A


    Desafio = ameaça ???

    Esses formuladores de questões querem "inovar" demais. Deveriam lançar uma literatura que especifica o modo de pensar da banca

  • É bronca entender a banca. Ameaça é igual a desafio?? Caraca....

  • GABARITO A

     

    SWOT OU ANÁLISE FOFA

     

    É uma ferramenta de diagnóstico estratégico

    Permite a análise o ambiente interno e o externo:

     

    Análise Interna (organização) →: Variáveis controláveis

    ✿ Forças

    ✿ Fraqueza.

     

    Análise Externa (ambiente) →: Variáveis não controláveis

    ✿ Ameaças (usar "desafio" como sinônimo aí foi frescura da banca)

    ✿ Oportunidades

     

     

    _____________________________________

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  • Já vi a banca usando vários sinônimos para ameaças. Ficar atento!

  • O povo estuda pra ler "A", se a banca em vez disso, usar "Vogal inicial" a turma já chia... gente, conceito em inglês abarca várias traduções peloamordeDeus!!

  • Aprendi que THREATENS (ameaças) é bem diferente de CHALLENGES (desafios).

  • Está aí a singularidade dos concurseiros. Não basta entender toda a matéria, tem que abrir a caixinha no cérebro para cada banca... kkk

  • "MATRIZ SWOT"------> "MACETE É FOFA"

  • GABARITO   a) as forças e fraquezas da organização e os desafios e oportunidades apresentados pelo cenário externo.

     

    Ambiente Interno ponto forte e ponto fraco (controláveis)

    Ambiente Externo = oportunidades e ameaças (não controláveis)

     Fraco + Ameaças = Estratégia de Defesa (Problemas = sobrevivência)

     Fraco + Oportunidades = Estratégia de Reforço (Limitações = crescimento)

     Forte + Ameaças = Estratégia de Confronto (Vulnerabilidade = manutenção)

     Forte + Oportunidades = Estratégia Ofensiva (Alavancagem = desenvolvimento )

     

    Fonte: Labuta do dia-a-dia!

    Não desistam!

  • Fiquem de olho! A FCC em algumas questões chama AMEAÇAS de DESAFIOS

    Q919809

    Q937301

  • Gabarito: A

    A questão cobra conhecimento sobre Análise SWOT, que corresponde a um diagnóstico estratégico, avaliando os aspectos internos (Ponto Forte e Ponto Fraco) e os aspectos externos (Oportunidades e Ameaças).

    @adm.semduvida

  • Dentre as 5 alternativas, a letra A é a única aceitável (não necessariamente correta). Em questões assim, quando não há alternativa correta, procurem escolher a menos errada. Escolher a dedo e esperar que a banca anule a questão nem sempre vai dar certo, assim como quando aparecer mais de uma questão correta escolher sempre a mais completa.

ID
2811913
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

A participação dos Municípios no produto da receita de impostos de competência dos Estados, na forma prevista pela Constituição da República,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D:

     

    Art. 158 CF. Pertencem aos Municípios:

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

     

    II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

     

    III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

     

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

     

    Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:

     

    I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 158. Pertencem aos Municípios:

     

    I - o produto da arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem;

     

    II - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imóveis neles situados, cabendo a totalidade na hipótese da opção a que se refere o art. 153, § 4º, III; 

     

    III - cinqüenta por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seus territórios;

     

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

     

    Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:

     

    I - três quartos, no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;

  • Vejamos cada alternativa.

    a) constitui transferência voluntária, nos montantes máximos previstos na Constituição da República para cada tributo, sendo interrompida na hipótese de descumprimento de obrigações legais ou contratuais do Município perante o Estado.

    INCORRETO. Se o repasse está previsto constitucionalmente e os Estados não tem a opção de evitar a transferência, não é uma transferência voluntária.

    b) corresponde a 25% da receita proveniente de ICMS e de IPVA, excluído o ITCMD, rateados entre os Municípios de acordo com os critérios estabelecidos em Lei complementar de cada Estado.

    INCORRETO. Corresponde, sim, a 25% da receita de ICMS, mas a 50% da receita do IPVA. De fato, não há previsão de repasse da arrecadação com ITCMD. Os critérios de repasse só precisam ser estabelecidos em lei complementar no caso da parcela do ICMS que será distribuída “na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios” (CF/88, art. 158, parágrafo único, I).

    c) alcança apenas o ICMS e o ITCMD, na proporção de 25%, rateados entre os Municípios de acordo com a ponderação entre os critérios territorial, populacional e de participação no Produto Interno Bruto.

    INCORRETO. Não há previsão de repasse da arrecadação com ITCMD e a Constituição não prevê que a distribuição do ICMS não é feita de acordo com a ponderação entre os critérios territorial, populacional e de participação no Produto Interno Bruto. (A lei estadual pode usar esses critérios para distribuir uma parte do ICMS*, mas não há obrigatoriedade).

    * ver CF/88, art. 158, parágrafo único, II.

    d) no que tange ao ICMS, corresponde a 25%, dos quais 65%, no mínimo, devem ser distribuídos aos Municípios na proporção do valor adicionado nas operações realizadas em seus territórios.

    CORRETO. Conforme prevê a Constituição Federam no artigo 158, parágrafo único, I.

    e) constitui produto de imposto, não passível de vinculação ou oferecimento em garantia, salvo para empréstimos tomados perante o próprio Estado ou em situação de intervenção.

    INCORRETO. Em regra, é vedada a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa. Entre as ressalvadas tem-se: a repartição do produto da arrecadação dos impostos conforme prevista constitucionalmente; a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária; e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita em casos específicos (CF/88, art. 167, IV).

    Empréstimos tomados perante o próprio Estado ou situação de intervenção não são casos de exceção à vinculação da receita de impostos.

    Resposta: D

  • Questão desatualizada.

    Houve mudança na Constituição pela edição da Emenda Constitucional nº 108 de 2020.

    Nova redação:

    Art. 158, §único da CF. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:

    I - 65% (sessenta e cinco por cento), no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;     

    II - até 35% (trinta e cinco por cento), de acordo com o que dispuser lei estadual, observada, obrigatoriamente, a distribuição de, no mínimo, 10 (dez) pontos percentuais com base em indicadores de melhoria nos resultados de aprendizagem e de aumento da equidade, considerado o nível socioeconômico dos educandos.     

  • letra D é o gabarito, porém houve mudança na CF pela Emenda Constitucional nº 108 de 2020. Agora é 65%/35%

  • A questão demanda conhecimentos sobre o tema: Repartição tributária.

    Para respondermos a essa questão, temos que dominar o seguinte dispositivo da Constituição:

    Art. 158. Pertencem aos Municípios:

    IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

    Parágrafo único. As parcelas de receita pertencentes aos Municípios, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:

    I - 65% (sessenta e cinco por cento) , no mínimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas à circulação de mercadorias e nas prestações de serviços, realizadas em seus territórios;      (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020)

    II - até 35% (trinta e cinco por cento), de acordo com o que dispuser lei estadual, observada, obrigatoriamente, a distribuição de, no mínimo, 10 (dez) pontos percentuais com base em indicadores de melhoria nos resultados de aprendizagem e de aumento da equidade, considerado o nível socioeconômico dos educandos. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 108, de 2020)


    Porém, temos que ressaltar que essa questão é anterior ao atualmente previso na Constituição Federal, visto que, após essa questão, surgiu a Emenda Constitucional 108 de 2020. Tal novidade normativa, faz com que não existam respostas corretas para esse exercício.

    Logo, a questão não tem gabarito correto atualmente (mas na época de sua elaboração, o gabarito existia normalmente, sendo a letra D).


     
    Gabarito da Banca: Letra D.

    Gabarito do professor: ANULADA por alteração constitucional superveniente (fruto da EC 108 de 2020, posterior à questão).

ID
2811916
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Considere as informações a seguir referentes à aquisição e consumo de material odontológico na prestação de serviços por uma determinada entidade pública:


12/03/2018: empenho da despesa no valor de R$ 3.000,00 para a aquisição do material.

19/03/2018: entrega do material pelo fornecedor e liquidação da despesa pelo valor total do empenho.

30/03/2018: pagamento da despesa pelo valor total do empenho.

10/04/2018: utilização de todo o material adquirido na prestação de serviços.


De acordo com as determinações do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público sobre o regime orçamentário e o regime contábil (patrimonial), são reconhecidas uma despesa orçamentária realizada e uma variação patrimonial diminutiva, respectivamente, em 

Alternativas
Comentários
  • letraB 

    são reconhecidas uma despesa orçamentária realizada (pelo empenho) e uma variação patrimonial diminutiva,  (fato gerador consumo do estoque)

  • Não confundir Empenho com Nota de Empenho: o empenho é obrigatório para reconhecimento da despesa, já a Nota de Empenho pode ser dispensada.

  • GABARITO "B"

    Só torna uma VPD no momento do uso, antes disso é uma fato permutativo. A compra de material retirou recursos do caixa e ingressou no estoque. ATENÇÃO PARA ISSO.


ID
2811919
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em março de 2017, um determinado ente público realizou operação de crédito por antecipação de receita orçamentária para atender à insuficiência de caixa, cujo valor do principal foi R$ 150.000,00. Assim, de acordo com as determinações da Lei n° 4.320/1964, o valor de R$ 150.000,00 obtido por meio da operação de crédito por antecipação de receita orçamentária deve ser evidenciado no Balanço

Alternativas
Comentários
  • letra C   unica que fala de receita extraorçamentaria.

  • Pq não é a B? O Passivo Financeiro seria do Balanço Patrimonial cfe a 4.320, por isso está errado?

  • Gabarito: C

     

    Evidenciação das operações de crédito por antecipação de receita nos diferentes demonstrativos:

     

    Balanço Financeiro: No campo das entradas de Natureza Extraorçamentária (Gabarito: C)

    Balanço Patrimonial: No Passivo Financeiro (elimina letra D)

    Balanço Orçamentário: Não é evidenciado no B.O, pois se trata de Receita Extraorçamentária (elimina letras A e E)

     

     

    O Balanço Financeiro não é segregado em Passivo Financeiro e Permanente, esta evidenciação é do Balanço Patrimonial (Elimina, portanto letra B). O demonstrativo financeiro segrega as entradas e saídas de natureza orçamentária da extraorçamentária. 

     

     

  • Só precisava saber que Operação de Crédito é Extra

  • O Balanço Financeiro demonstrará a receita e a despesa orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra- orçamentária(...)

    Operação de crédito por antecipação de receita orçamentária é RECEITA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA

    Letra C


ID
2811922
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O chefe do Poder Executivo de um determinado Município decidiu, em 16/04/2018, pela construção de uma praça no valor de R$ 1.800.000,00. A construção da praça estava prevista na Lei Orçamentária Anual referente ao exercício financeiro de 2018 e a dotação orçamentária disponível, em 16/04/2018, para o elemento de despesa correspondente era R$ 1.000.000,00.


Além disso, foram levantadas as seguintes informações:


– Ativo Financeiro em 31/12/2017: R$ 14.000.000,00.

– Ativo Financeiro em 31/03/2018: R$ 4.000.000,00.

– Passivo Financeiro em 31/12/2017: R$ 13.400.000,00.

– Passivo Financeiro em 31/03/2018: R$ 3.200.000,00.

– Reabertura de Créditos Adicionais Especiais: R$ 100.000,00.


Até o dia 16/04/2018, não houve a abertura de créditos adicionais e não havia operações de crédito vinculadas aos créditos adicionais especiais reabertos.


Com base nessas informações e de acordo com as determinações da Lei nº 4.320/1964, o valor do superávit financeiro que poderia ter sido utilizado como recurso de cobertura para a abertura do crédito adicional 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO E

     

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

     

    Art. 43 §2o Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

     

    Superávit Financeiro = 14.000.000 - 13.400.000 - 100.000 = 500.000

  • GABARITO E

    (+) Ativo Financeiro em 31/12/2017: R$ 14.000.000,00.

    (-) Passivo Financeiro em 31/12/2017: R$ 13.400.000,00.

    (-) Reabertura de Créditos Adicionais Especiais: R$ 100.000,00

    ------------------------------------------------------------------------------------------

    14.000.000,00 - 13.400.000,00 - 100.000,00 : R$ 500.000,00

    -------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Art. 43 §2o Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito a eles vinculadas.

  • [AF - (PF + Créd. Adic. Reab.)]


    GAB.: E

  • Questão sobre os créditos adicionais, importantes mecanismos retificadores do orçamento.

    Um período longo de tempo existe entre a elaboração e o início da execução do orçamento, sendo necessário adequar o que foi planejado com a realidade. Para conciliar essa situação a Lei n.º 4.320/64 permite os créditos adicionais, que são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. De acordo com o art. 41 da respectiva lei, os créditos adicionais dividem-se em três:

    (1) suplementares, destinados a reforço de dotação orçamentária – “suplementam" a dotação existente.
    (2) especiais, destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica.
    (3) extraordinários, destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    Atenção! A abertura de créditos suplementares e especiais dependem da existência de recursos disponíveis, por força do art. 43 da Lei n.º 4320/64. A fonte de recursos indica de onde virão os recursos, para assegurar a despesa a ser indicada nos créditos adicionais, ou seja, como serão financiadas.

    São basicamente 6 fontes de recursos que podem ser empregadas para a abertura. Temos a maior parte delas previstas no art. 43 da Lei n.º 4.320/64, além da LRF e da própria CF88.

    Dica! Um bom macete para decorar é lembrar que FONTES tem 6 letras:

    Financeiro (superávit)
    Operações de crédito autorizadas (produto de)
    Nulação de dotações (a)
    To, emenda ou rejeição do PLOA (ve)
    Excesso de arrecadação
    Serva de contingência (re)

    Por causa das informações fornecidas na questão, a fonte que usaremos para os cálculos será o superávit financeiro do exercício anterior, previsto na Lei n.º 4.320/64:

    "Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.       

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:   

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;       

    § 2º Entende-se por superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas."

    Feita a revisão, já podemos calcular o valor que ele poderá contar para abrir um novo crédito adicional suplementar, contabilizando as fontes e fazendo os ajustes necessários:

    (+) Superávit financeiro do exercício anterior: + 600.000 (14.000.000 – 13.400.000)
    (-) Reabertura de créditos adicionais especiais = - 100.000

    Atenção! Perceba que temos que considerar os saldos dos créditos adicionais transferidos, pois estes “consomem" os recursos do superávit financeiro.

    Total disponível = + 600.000 - 100.000 = R$ 500.000,00

    Agora só precisamos analisar as alternativas:

    A) Errado, o recurso disponível é R$ 500.000,00.

    B) Errado, no caso da praça, como há havia dotação prevista na LOA, o crédito adicional que poderia ter sido utilizado é o suplementar (reforça a dotação existente) não o especial (destinados a despesas sem dotação específica).

    C) Errado, vide alternativa B.

    D) Errado, o recurso disponível é R$ 500.000,00.

    E) Certo, o crédito adicional deveria ser suplementar, com recurso de cobertura para abertura de R$ 500.000,00. 


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
2811925
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Em janeiro de 2018, o pagamento no valor de R$ 950,00 foi reclamado pelo prestador do serviço de manutenção dos aparelhos de ar condicionado – pessoa física. Todavia, a inscrição da despesa com a manutenção dos aparelhos de ar condicionado como restos a pagar havia sido cancelada em dezembro de 2017. Sabendo que foi constatada a vigência do direito do prestador do serviço e de acordo com as determinações do Decreto n° 93.872/1986, o pagamento poderá ser atendido à conta de dotação destinada a

Alternativas
Comentários
  • Pagamento de restos a pagar cancelado, mas que o credor ainda possui direito vigentes e os reclama em exercício posterior entram na conta de DEA - Despesas de Exercícios Anteriores.

  • Restos a pagar com prescrição interrompida:

    correspondem à despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor. 

    O item afirma:" Todavia, a inscrição da despesa com a manutenção dos aparelhos de ar condicionado como restos a pagar havia sido cancelada em dezembro de 2017. Sabendo que foi constatada a vigência do direito do prestador do serviço.

    ( AQUI, TRATA-SE DE RESTOS A PAGAR COM PRESCRIÇÃO INTERROMPIDA!!)

    Lembrando que as Despesas de exercícios anteriores , segundo o Decreto n. 93.872/86, abrange:

    Art. 22. As despesas de exercícios encerrados, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las, que não se tenham processado na época própria, bem como os Restos a Pagar com prescrição interrompida, e os compromissos reconhecidos após o encerramento do exercício correspondente, poderão ser pagos à conta de dotação destinada a atender despesas de exercícios anteriores, respeitada a categoria econômica própria. 

    gaba: D

  • Essa questão versa sobre despesas públicas.

    Trata-se de Despesas de Exercícios Anteriores - DEA, que são despesas cujos fatos geradores ocorreram em exercícios anteriores àquele em que deva ocorrer o pagamento, para as quais o orçamento respectivo consignava crédito próprio com saldo suficiente para atendê-las. Mais especificamente, a hipótese de DEA aqui é Restos a pagar com prescrição interrompida (a despesa cuja inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor). Vejamos todas as hipóteses de DEA:


    Fonte: Elaboração própria baseada no MCASP.

    Logo, está correta a alternativa D.

    Além disso, as demais alternativas estão erradas. As alternativas B, C e E são elementos de despesa que não vêm ao caso. E a alternativa A trata de um regime de adiantamento que é próprio para despesas de pequeno vulto, sigilosas ou que requerem pronto pagamento, o que não é o caso da questão.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
5105188
Banca
FCC
Órgão
Câmara Legislativa do Distrito Federal
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A fim de adequar a despesa com pessoal ativo e inativo ao limite estabelecido em lei complementar federal, o Governador de determinado Estado promoveu a redução em 30% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança, além de ter exonerado servidores ocupantes de cargos efetivos há menos de 3 anos em exercício. Nessa hipótese, o Governador do Estado procedeu de modo

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA B

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo e pensionistas da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos em lei complementar. 

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:    

        

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;          

    II - exoneração dos servidores não estáveis.

    § 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.  

  • Deveria ser considerada correta a letra C, pois além da redução de despesas com cargos em comissão e funções de confiança, a Constituição também prevê a exoneração de servidores não estáveis antes daqueles que possuem estabilidade.
  • art. 169, § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput (de 08 meses em regra), a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:

    I - redução em pelo 20% das despesas com cargos em comissão e funções de confiança.

    II - exoneração dos servidores não estáveis. (SEM DIREITO A INDENIZAÇÃO) Exemplo: ADCT (art. 33 da EC19/98).

    III- exoneração dos servidores estáveis. + COM DIREITO A INDENIZAÇÃO. (Se as medidas adotadas com base nos dois incisos anteriores não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei de responsabilidade fiscal). A lei 9.801/99 definiu os critérios para a exoneração dos servidores estáveis (para União, E/ DF e Municípios, é lei geral de caráter nacional).

    art. 33 da EC 19/98: Art. 33. Consideram-se servidores não estáveis, para os fins do art. 169, § 3º, II, da Constituição Federal aqueles admitidos na administração direta, autárquica e fundacional sem concurso público de provas ou de provas e títulos após o dia 5 de outubro de 1983.

  • Particularmente, achei a questão mal elaborada...pois REDUÇÃO das despesas, não implica, necessariamente, em EXTINÇÃO de cargos.

    Enfim, mantenham a caminhada, um passo de cada vez, rumo ao objetivo final.

  • Sobre a letra A: Servidor não estável não tem direito a indenização. E estável tem, conforme a seguir:

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:     

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;    

    II - exoneração dos servidores não estáveis.         

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.  

    § 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço.

  • O art. 169 da CF em seu parágrafo 3, inciso II, fala em redução EM PELO MENOS 20% das despesas com cargo comissionado e funções de confiança.

    Ou seja, pode ser mais, como por ex. 30%, 40%.

  • Questão sem resposta, com toda certeza.

    O percentual de 30% ultrapassa o limite constitucional. Ainda, os não estáveis não fazem jus ao recebimento da indenização.

  • Essa é uma das vantagens em resolver questões. Vc consegue pegar os detalhes segundo os quais passariam despercebidos só com leitura. Inicialmente, pensei que não tivesse gabarito correto, mas realmente a assertiva "B" é o x da questão, explico:

    a) ERRADA. Veja que no § 5º art. 169 da CF/88 prever essa indenização, mas só para o servidor estável. A assertiva deixou uma pista: "há menos de 3 anos em exercício". Assim, deve-se consubstanciar o § 5º do 169 com o art. 41 da CF/88: Art. 41. São estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. Assim, o servidor não estável perderá o cargo sem direito à indenização. Senta e chora kkk.

    b) CERTA. Marquei nela, mas com um certo grau de dúvida. É verdade que me veio a lembrança dos 20%, daí pensei: será se esse ato extrapola o texto constitucional? não tinha a resposta para essa pergunta, e marquei mesmo assim, depois fui analisar. O art. 169, § 3º afirma que a redução deve ser em pelo menos em 20%, ora quanto mais se reduzir, melhor! kkkk, perceba que a norma constitucional estipula um piso, e não um teto, entendeu?. É por isso que a há uma escadinha na redução: 1º os cargos em comissão e funções de confiança; 2º exoneração dos servidores não estáveis; 3º os servidores estáveis. É meu amigo, parece uma dúvida boba, mas com tanta informação se acumulando, os estudos mais antigos vão se apagando kkk

    c) ERRADA. o erro da questão foi querer excluir nos servidores não estáveis da faca Tramontina kkkk. Esses aqui também vai pro saco.

    d) ERRADA. o raciocínio dessa assertiva vai no sentido da explicação da "B". Como falei, não há extrapolação. quanto mais o administrador reduzir nessa categoria de servidores, melhor, assim evitar punir aqueles que entraram no serviço público por via do concurso. Além disso, só os servidores estáveis que podem receber a indenização do § 5º do art. 169.

    e) ERRADA. segue o mesmo raciocínio dos comentários anteriores.

    Obs. pra fechar: um colega aqui falou que achou a questão mal elaborada. Argumenta que: "pois redução das despesas, não implica, necessariamente, em extinção de cargo". Porém, esse raciocínio vai de encontro com o § 6º do 169 da CF/88. A ideia é evitar que certos administradores contrate seus apadrinhados pouco tempo depois da demissão dos servidores.

    ※A fé e a paciência invadem o infinito e dão resposta ao impossível!※