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Prova FGV - 2018 - TJ-SC - Oficial da Infância e Juventude


ID
2753635
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo


Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)

O texto 1 é uma pequena notícia de primeira página de O Globo, cujo conteúdo é ampliado em reportagem no interior do jornal.


A marca mais característica de ser este um texto resumido é:

Alternativas
Comentários
  • As  questões de português da FGV são sempre macabras, mas dá para resolver com bastante paciência.

     

    Primeiro passo é entender o que o examinador está pedindo, ou seja, a CARACTERÍSTICA mais marcante para ser um texto RESUMIDO. Um resumo deve ter duas características: Temporalidade (os fatos devem ser contados de forma cronológica) e objetividade (sem nhenhenhem, indo direto ao assunto principal)

     

    Vamos analisar o trecho: "Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte (TEMPORALIDADE). O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop (OBJETIVIDADE)"

     

    a) Errada. Não é necessário que o resumo tenha frases curtas. 

     

    b) Errada. O resumo pode ter conectivos sempre que for necessário a uma melhor compreensão textual.

     

    c) Errada. Ausencia de quê, homem? 

     

    d) Gabarito. De fato, a seleção do tema de destaque (revolução do estudo da cosmologia) é um traço da objetividade do qual o resumo deve ter. 

     

    e) Errada. Sem comentários. 

  • Seleção de tema de destaque = Assunto relevante e/ou abandono de detalhes que não são importantes. Isso, de fato, caracteriza o resumo.

  • se nós observarmos os verbos " revolucionar" e "prestar" estão no pretérito perfeito, marcas de ação realizada no passado indicando de forma resumida a vida do cientista.





  • NOTÍCIA: nesse gênero, relata-se concisamente e objetivamente os fatos da realidade. Na notícia, encontramos as seguintes informações: o que, quem, quando, onde, como e por quê;


    REPORTAGEM: os livros didáticos de Língua Portuguesa caracterizam o gênero reportagem como um texto jornalístico que trata de fatos de interesse público. A abordagem desses fatos é mais aprofundada em relação à abordagem observada no gênero notícia;


    o autor menciona que se trata de uma notícia a qual foi retirada de uma reportagem, por isso citei os conceitos acima como podemos perceber ele selecionou o tema em destaque, mostrando do que se trata, a quem se refere, o tempo do ocorrido, onde, como e por quê, sendo bem objetivo e conciso, características principais de uma notícia.


  • Acredito que a única explicação dessa questão ter tanto erro é pelo fato da galera ter se assustado com a resposta ser tão simples se tratando de FGV...

  • Essa questão é incomum, pois acho que aborda um conhecimento mais específico do curso de jornalismo.

    Após fazer algumas pesquisas, cheguei à conclusão que para respondê-la é necessário saber o conceito de "chamada", que no jornalismo são aqueles TEXTOS RESUMIDOS das primeiras páginas com os DESTAQUES do dia.

    Preste atenção nas palavras maiúsculas que escrevi, e repare que TEXTO RESUMIDO é abordada no enunciado e DESTAQUE na alternativa correta.

    OBS: Sim, eu também errei a questão....

  • Chutei e acertei! Mas achei nada ver kkkkk

  • Essa questão é simples ao meu ver. Ela mostra o texto e diz: pequena notícia de primeira página de O Globo, cujo conteúdo é ampliado em reportagem no interior do jornal.

    Obs: O conteúdo ampliado está no interior do jornal, logo, o conteúdo da capa (o destaque) precisa ser breve, pequeno.

    Portanto, a letra D (correto): A seleção de temas de destaque.

    A questão deixa pistas! Se liguem nas pistas!

  • não concordo com o gabarito.

  • Gabarito: D

  • Amigos,

    Dá pra fazer por eliminação: As alternativas trazem em seu texto vários aspectos gramaticais.

    a) Errada. As frases se encerram com ponto final ".". No texto, elas não são nada curtas!

     

    b) Errada. Há conectivos no texto: na divulgação científica e virou um ícone pop

     

    c) Errada. Há adjetivo: O cientista britânico

     

    d) Certo. De fato, foram faladas as principais características que o descrevem.

     

    e) Errada. Não há somente verbos de ação: na divulgação científica e virou um ícone pop (=tornou-se) V.L.

  • Ainda bem que na Pc DF ou é iades ou é cespe. FGV é do theboneo

  • Lendo esse pequeno texto você sabe que a notícia falará sobre:

    cosmologia;

    superação;

    divulgação científica;

    ícone pop.

  • gabarito D.

    quando resumimos algo temos que nos ater ao que é principal, sem rodeios

  • é fácil comentar depois que se sabe o gabarito. no entanto para que haja uma seleção de temas de destaque e o texto não seja analítico é necessário frases curtas, caso contrário poderia haver até mesmo um artigo sobre o tema. errei de cabeça erguida.

  • De início, bate uma dúvida, mas, acredito que diante da FGV, o mais correto a se fazer é encarar o enunciado e tentar buscar o mais evidente. Olhando para as alternativas, temos:

    a) frase curta

    b) sinais de pontuação em lugar de conectivo

    c) ausência de adjetivos e advérbios

    d) temas de destaque

    e) verbos de ação rápida

    Diante disso, só vejo uma alternativa que se refere ao conteúdo do que é escrito (tema de destaque). As demais alternativas, trazem características estruturais do texto que, sua ausência ou presença, por si só, não caracterizam um texto resumido.

  • O resumo é um gênero textual em que temos que ter duas habilidades: a síntese e a objetividade. Trata-se de um texto em que são dispostos e apresentados os pontos essenciais, ideias ou fatos principais que foram desenvolvidos no decorrer de outro texto.

    RESPOSTA "D"

  • Sobre os gabaritos da FGV, eu convoquei o célebre Chicó q me disse: - Não sei, só sei que foi assim.
  • D. a seleção de temas de destaque; correta

    ausência de conectivos não caracteriza texto resumido

  • a presença marcante de frases curtas;

    Letra A – ERRADA – É muito subjetiva a análise, mas as frases do texto lido não são tão marcadamente curtas.

    São frases de tamanho “normal”!

    Letra B – ERRADA – A utilização da conjunção “e” desmente essa afirmação.

    Letra C – ERRADA – A utilização do adjetivo “gênio”, por exemplo, desmente essa afirmação.

    Letra D – CERTA – De fato! O texto elege como alvo de abordagem Stephen Hawking e sua contribuição para a

    cosmologia.

    Letra E – ERRADA – Não há no texto verbos que indiquem ideia de movimentação, como “ir”, “chegar”, “voltar”,

    etc.

    Resposta: D

  • Não concordo pelo fato da resposta falar: TEMAS de destaque, o tema é um só, acho mais coerente dizer: IDEIAS de destaque. Acabei errando!

  • Eu fui pelo enunciado "uma pequena notícia de primeira página de O Globo, cujo conteúdo é ampliado em reportagem no interior do jornal", ou seja, se o conteúdo vai ser ampliado, de fato, ele possui tamanha relevância e destaque no texto!

  • Pensei na introdução de uma redação dissertativa, que é um resumo do que há por vir, cujos tópicos frasais são colocados como um destaque para depois serem explicitados.

  • Correta, letra D) a seleção de temas de destaque;

  • "Chutar nunca fez tanto sentido"

  • Hamilton de Paula:

    Lendo esse pequeno texto você sabe que a notícia falará sobre:

    cosmologia;

    superação;

    divulgação científica;

    ícone pop;

  • d) Certo. De fato, foram faladas as principais características que o descrevem.

  • Gabarito: Letra D.

    Quem já teve a oportunidade de publicar um artigo científico certamente já deve ter ouvido algum colaborador do trabalho (orientador, pesquisador, etc.) falar: o resumo e a introdução "é onde você vende o peixe do seu trabalho". Ou seja, os tópicos nos quais devem ser inseridos os elementos de maior destaque do trabalho.

    Aplicando esse raciocínio ao caso em tela, observamos que o que caracteriza o texto ser resumido é este apresentar os temas de maior destaque. Assim, com "não se tem muito espaço" para se aprofundar em explicações, nesse primeiro momento, é mais importante fazer a "chamada", de modo a despertar o interesse do leitor para continuar a leitura em local específico no jornal, tanto que o enunciado menciona "...cujo conteúdo é ampliado em reportagem no interior do jornal."

    Aos que ficaram na dúvida quanto a letra A, o fato de usar frases curtas não necessariamente implica resumir algo. No meu entender, relaciona-se mais a ser conciso, preciso... Obviamente, a economicidade de palavras se faz necessário em um resumo, todavia, preciso primeiro apresentar os principais pontos do que estou abordando para, então, ser "direto ao ponto".

    __

    Equívocos, reportem. Sigamos!

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!


ID
2753638
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo


Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)

Na estruturação da notícia do texto 1, o jornal deu principal destaque ao seguinte papel de Stephen Hawking:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão provavelmente terá gabarito alterado para letra B.

    Temos um adjunto adverbial antecipado, marcado por vírgula, topicalizado em posição de destaque. Portanto, a ênfase recai na informação colocada como tópico frasal: "Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia."

  • Casca de banana marota está 

  • Gabarito: C

    Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo

     

    Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018

  • Título da notícia -> Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo

    Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)

    Na estruturação da notícia do texto 1, o jornal deu principal destaque ao seguinte papel de Stephen Hawking: 

    Gabarito letra C) ser um símbolo de superação;

  • Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo

     

    Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)

     

     

    O texto faz muito mais referências à mente privilegiada dele do que a ser um símbolo de superação (só aparece uma vez como aposto). deveriam alterar o gabarito.

  • Na hora da prova fiz a mesma inferência que o Rodrigo Ribeiro, inclusive numerei os apontamentos da inteligência fora da média, semelhante ao que ele fez no comentário.

     

    Mas ok!

  • Esqueci de ler novamente o titulo do texto e errei. kkkkkkkkkkkk

  • Creio que o fato de "principal destaque" e o texto trazer, além de no bojo do texto (símbolo da superação), no próprío título (A Mente Que Superou Tudo) torna o gabarito indiscutível.

  • uma das principais função da virgula é destacar elementos intercalados, como um aposto, vemos que Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor.

     

    logo na parte entre virgulasno texto  "O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação" há principal destaque do papel de Stephen Hawking no texto.

  • A resposta estava no título mesmo. Lendo o texto com atenção dá para perceber que ele dá enfâse ao fato da superação do gênio!

     

    Se o texto quisesse apenas transmitir a imagem de Stephen como gênio da cosmologia não teria se quer citado sobre "superação". Da forma como se apresenta o trecho é como se  estivesse dizendo [apesar de tudo o que precisou superar transformou-se neste gênio].

     

    (Não estou justificando  a banca, mas foi esta assertiva que assinalei na prova com base neste raciocínio).

  • interpretação meramente subjetiva...até por que o uso da oração explicativa  é mero detalhe pois stephen só é simbolo de superação para quem o conhece, não para quem nunca ouviu falar dele. Dando um exemplo diferente para ficar mais claro

     

    Em reverência ao gênio revolucionou a tecnologia, o mundo prestou tributo a FULANO DE TAL no dia seguinte a sua morte. O cienstista da computação, símbolo da superação, teve papel decisivo na criação de sistemas opercionais que modificaram  de vez a utilização da tecnologia no cotidiano e virou um ícone pop. 

     

     

    ridículo!!!

  • Fiz essa prova e marquei D. Aqui marquei B e errei nas duas vezes kkkkkkkkk

     

    Gabarito não alterado pela banca.

  • Lá na hora da prova, marquei letra B, pois é a primeira frase do texto (e em outras questões da FGV eles trataram dessa forma). Nessa prova, contudo, resolveram inovar!!!!

     

    Continuo apostando na alternativa B. Veja que o tributo prestado ao cientista foi em razão de ter revolucionado o estudo da cosmologia.

    "Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte".

    O fato do texto ter colocado no título "A mente que superou tudo" não significa necessariamente superar tudo no tocante à doença. Superar tudo pode ser superar todas as teses científicas anteriores, por exemplo!!!

     

    Acho que a FGV é daquelas bancas que esperam aplicar a prova para depois escolher o gabarito!!!! 

  • Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo

     

    GAB: C

  • refazendo a questão hoje até pensei em marcar C rsrsrs mas aí lembrei que era FGV e achei q a resposta deles seria E kkkkkk

  • "Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo"

  • EQUIPE QC - FAVOR COMENTAR AS QUESTÕES.


    Não é certo que os alunos tenham tamanha responsabilidade. Ai de mim se não fossem meus colegas que com muita nobreza compartilham seus conhecimentos.

    Mas não está certo isso. Um dos diferenciais para aquisição da assinatura é: QUESTÕES COMENTADAS POR PROFESSORES...

  • Marquei a letra "c" porque o trecho está entre vírgulas. Isso, por si só, já dá um destaque maior na notícia.

  • EXISTEM VÁRIAS PESSOAS QUE SÃO SÍMBOLOS DE SUPERAÇÃO. A IMPORTÂNCIA DE STEPHEN HAWKING FOI POR CAUSA DA CIÊNCIA . SE NÃO FOSSE A CIÊNCIA , ELE SERIA APENAS UM DESCONHECIDO QUE SUPEROU GRAVES PROBLEMAS DE SAÚDE . O TEXTO NÃO DEU MAIS IMPORTÂNCIA A SUPERAÇÃO DOS PROBLEMAS FÍSICOS .O TEXTO JÁ COMEÇOU DIZENDO QUE ELE REVOLUCIONOU A COSMOLOGIA.

  • Marquei B mas depois eu vi que realmente é C. Olha o titulo do texto "... a mente que superou tudo" e depois no texto ele fala "símbolo da superação". O que tem mais destaque no texto do que seu titulo?! Além disso ele fala "símbolo DA superação", ele é simbolo da própria palavra "superação", e não um exemplo "DE superação".

  • Nossa, não acredito que não dei a devida atenção ao título.

  • Quando fiz essa questão também errei e ao ler novamente acabei observando algo. Bem, ao analisar o texto a gente percebe que o símbolo da superação está entre vírgulas, podendo ser retirado sem prejudicar o sentido do texto. Tendo percebido isso, percebi que esse aposto seria, a bem da verdade, uma opinião, mesmo que sutil, do autor do texto.

    Por isso, ao ver isso achei q esse seria sim o destaque dado pelo autor do texto. Por esse simples motivo.

    Se alguém tiver alguma correção, AGRADEÇO!

  • A resposta de muitas questões da FGV está no título. Não dá para responder com pressa ou se atropelar.
  • Os comentários dos colegas são sensacionais!!!

    Muito obrigado a todos.

  • Gabarito: C

  • A gente precisa tomar cuidado para não se esforçar demais em justificar o gabarito da banca.

    Acho mais fácil aceitar que, às vezes, a resposta é subjetiva. Mas para cada questão decidida na sorte tem 50 que dependem do nosso estudo.

  • só de raiva marquei a correta ....

  • Qual o lugar de maior destaque em um texto? Exatamente!

  • gabarito C.

    eu errei por falta de atenção, mas realmente a frase "ser um símbolo de superação;"

    tá a mais ali, poderia tb ser retirada, mas como ele quer dar destaque.(é um aposto)

  • Em 20/08/19 às 17:44, você respondeu a opção B.!

    Em 15/07/19 às 11:14, você respondeu a opção B.!

    Isso que dá o caboco não ler o título -.-

  • Porque não a mente dele? Superação foi citada 2 vezes. A mente dele foi citada em todos os contextos. Não faz sentido não ser a mente dele.

  • Reparem que a definição dada no título se repete no texto resumido:

    "Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)"

    Bons estudos

  • Será que tem algum gênio que consegue gabaritar a parte de português das provas da FGV?

  • A palavra que resume todo o título e texto é "SUPERAÇÃO". Por isso, resposta C. Em síntese, o que ficou de mais relevante foi ser "o símbolo de superação".

  • Gente, que questões são essas!!! Meu Deus!!

  • Cada palavra do enunciado da fgv é importante ser analizado para acertar as questões. É proibido estar desatento para a parte de português da fgv.

  • Gabarito: C

    Por estar entre vírgulas, no texto recebe destaque, explica quem é o cientista britânico.

    Anjos de Deus me dê uma mente brilhante para interpretar as questões da FGV. Amém!

  • Socorro

  • Em relação aos professores...

    Não basta apenas comentar as questões de qualquer jeito.

    Chega um Arenildo dos Santos e fala - ''as letras a, b, c, d estão erradas, portanto a letra E é a correta''.

    Piada.

  • Parabéns aos que se desdobram para defender os gabaritos da FGV!!! Vocês serão aprovados em todos os concursos dela porque já conseguiram fazer o que ela faz: criar gabaritos que fogem da lógica e, às vezes, até da gramática.

  • Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo

    O cientista britânico, símbolo da superação...

    1º Ele foi citado como A mente que SUPEROU tudo

    2º Como SÍMBOLO DE SUPERAÇÃO

    Foi a única característica citada 2x, o que significa que teve destaque.

  • Meu raciocínio que me levou a responder errado foi: ter tido papel decisivo na divulgação cientifica é a única alternativa que é literalmente expressa no texto.

  • Eu acertei o gabarito, mas sinceramente... Essas questões de português da FGV é no chute, pois nessa questão não tem só um gabarito correto não. :S

  • FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

    FGV AMA TÍTULO

  • Que ódio dessas questões dessa charge, eu posso fazer 1000000 vezes e vou errar todas

  • Muitas das vezes, nem os próprios professores sabem a resposta da FGV e tentam justificar o gabarito.

  • Se nao fosse o titulo, a B estaria também certa. Fala sério

  • Na estruturação da notícia do texto 1, o jornal deu principal destaque ao seguinte papel de Stephen Hawking: 

    Gabarito letra C) ser um símbolo de superação;

  • Para a FGV:

    Sempre devemos ,além de ler o texto, se ater, sobretudo, ao título/tema.

    Gab.C

  • A FGV trabalha com 2 ou até 3 gabaritos nas provas e seleciona como resposta aquele menos escolhido pelos candidatos. É uma total covardia, mas como não existe Justiça no Brasil, segue o jogo...

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!


ID
2753641
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 1

Stephen Hawking, A Mente Que Superou Tudo


Em reverência ao gênio que revolucionou o estudo da cosmologia, o mundo prestou tributo a Stephen Hawking no dia seguinte a sua morte. O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. (O Globo, 15/3/2018)

Ao dizer que o cientista inglês “virou um ícone pop”, o autor do texto 1 quer dizer que ele:

Alternativas
Comentários
  • Dizer que a questão foi dada é desnecessário, Dimas, principalmente quando se trata da FGV, que possui muitas questões truncadas. Não procure desanimar os cerca de 40% que erraram essa questão.

  • Não existe questão dada não gente. Uma banca nunca vai fazer uma questão pros candidatos acertarem "de graça".

     

    É tudo questão de conhecimento, as vezes é pedido mais, outras vezes é pedido menos, mas o fato de você não ter acertado essa questão não significa que você não saiba de alguma coisa, talvez você só não tenha entendimento daquele assunto em específico, mas com o tempo e com o estudo você consegue. 

    Força! (e vamos parar de fazer comentários desnecessários né não gente?)

  • Não existe nada de questão DADA não rapá... visto que a C e a D estão bem próximas, arrisco a dizer que a D está mais certa do que a C!!

  • Tudo que as bancas fazem pra tentar ferrar o candidato e o cara vem e comenta "questão dada." Esse pelo visto não resolveu questões o suficiente.


  • Como sempre uma interpretação muito subjetiva. A banca dizer que ele alconçou uma popularidade acima das expectativas, não deixa de estar errado até pq poucos grandes cientitas são conhecidos popularmente e mundialmente como ele foi, eu por exemplo so conheço dois grandes cientistas, ainda vivos, que são mundialmente conhecidos, querendo ou não, não é normal cientistas serem tão reconhecido como foi o Stephen hawking.

  • O Português da FGV NÃO É NADA FÁCIL !! 

    É VIOLAMENTE SINISTRO ! UM VACILO UM ABRAÇO !

  • gente, afinal a correta é a C ou D, houve comentarios q me confundiram...

  • maquei C e me parece q tanto C como D poderiam ser respostas.  afinal quantos cientistas famosos como ele temos? é comum ver vários cientistas famosos? não né. então acho q a C caberia sim como resposta.

  • GABARITO: D

  • mesmo quando acerto acho viagem


  • Dizer que foi questão dada é fácil! Quero ver é explicar o porquê de marcar a letra D) e não a c) !!!!!!!!!!!!

    Vamos lá !!!!

    Virar um ícone pop significa obter uma fama comparável à de artistas populares. Mas, não é comum um cientista ficar famoso. Portanto, neste caso, virar um ícone pop também significa alcançar popularidade acima das expectativas.

    Ou seja, neste texto ícone pop significa, sim, as duas coisas (fama e acima das expectativas)!!!!

    Mas, a pergunta não é inferi-se do texto. A pergunta é o que o autor quis dizer com “virou um ícone pop”?

    Apesar de significar as duas coisas, perceba que no momento que o autor fala ícone pop, ele não estava querendo entrar nesse mérito de se foi ou se não foi acima das expectativas, ele apenas estava querendo mostrar o tamanho da fama alcançada por Stephen.

    Exemplificando:

    1°- O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e ganhou fama acima das expectativas (virou um ícone pop).

    OU

    2°- O cientista britânico, símbolo da superação, teve papel decisivo na divulgação científica e ganhou uma fama tão grande que parecia artista (virou um ícone pop). A resposta 2° esta mais adequada!!!!!!

    D) obteve uma fama comparável à de artistas populares (CORRETA)

  • Acertei, mas a poderia também ter sido dada como resposta. Afinal, quantos cientistas têm ou tiveram a popularidade que ele conseguiu?

     

    Gabarito correto: D

  • GAB: D

    Galera, vamos lá.

    Nós estamos acostumados a ler o texto, interpreta-lo e deduzir várias coisas. Porém, com a FGV, não podemos extrapolar o que é dito no texto, pedido pelo enunciado ,ou mesmo, como muitas vezes acontece, o que é perguntado sobre um único segmento do texto.

    É claro que nós sabemos que ele atingiu expectativas de fama acima do normal para um cientista. Isso não é mentira, é um fato. No entanto, não é isso que o autor quis dizer, gente. É nesse ponto que a FGV nós pega. Ela coloca alternativas verídicas, que tenham relação com o que o texto diz, mas que EXTRAPOLAM o que foi pedido ou dito no texto.

  • Melhor comentário: laercio lazaro. Basta ir direto ao comentário do colega.

  • Fiquei entre C e D, achei a D mais diferente , o que a banca adora , a marque-a ! #BancaMaluca

  • Dimas, vai com calma rapaz... Volta e meia vc comenta em uma questão da FGV cheio de convicções, mas explica de forma totalmente errada...

  • Essa banca gosta de dar uma de lelé, vive colocando duas resposta com o mesmo significado!

  • QUANDO ALGUEM ACHAR UMA QUESTÃO DESSAS DADA É PORQUE ESTA AQUI SÓ DE BRINCADEIRA.... JA FOI NOMEADO E TA AQUI SO BRINCANDO PARA PASSAR O TEMPO

  • Ao meu ver, esse gabarito é absurdo. Ícone é alguém que esta acima dos outros, artistas populares não necessariamente são ícones. Essa banca vacila muito. A pessoa não tem certeza do que marcar, até em questões mais tranquilas.

  • Amore,

    POP significa POPULAR >>> pop

    /pɑp/

    substantivo masculino

    obteve uma fama comparável à de artistas populares;

  • Essa podia ser tanto a C quanto a D. Sem critério nenhum. Jesus.

  • A própria FGV, em outras questões, diferenciou EQUIPARAÇÃO DE COMPARAÇÃO.

    Se prestarem bem atenção, o texto conota a ideia de Equiparação, e não de comparação.

    Pensando por esse lado, errei a questão.

    Impossível identificar o que essa banca quer.

  • gabarito D.

    (C) alcançou popularidade acima das expectativas; (eu acho que não se espera que um cientista seja popular )

    e quando diz alcançou " popularidade acima das expectativas" dá a entender que se esperava que alcançasse e além disso, foi acima das expectativas

    *se espera que um artista seja popular (pois ele faz coisas para o povo), mas não um cientista.

    ele pode ser um ícone dentro de sua área (cientifica)

    então comparando “virou um ícone pop”

    (D) obteve uma fama comparável à de artistas populares;

    artistas populares = conhecido do povo

    ícone pop = dentre os conhecido do povo ele se destaca. é o que o povo mais conhece

    (e realmente a questão da cadeira de rodas fazia com que todos soubessem quem ele era)

    no final do parágrafo:

     teve papel decisivo na divulgação científica e virou um ícone pop. ("e"aqui é adição, o fato do papel dele ter sido decisivo na divulgação científica não é causa dele ter se tornado um ícone pop.)

  • Questao dada, nada;questao treinada.

  • Questão complexa! Quanto mais parece fácil, maiores são as chances de erros. Eu acertei marcando D e, como a maioria fiquei em dúvida entre C e D. Marquei a D, pois quando diz, no texto, que o cara "virou ícone pop", claramente essa não era a pretensão, já que é cientista e não um artista. Nesse caso, entre ganhar fama e ganhar popularidade, entendo que seja fama (ficou conhecido) e não popularidade (ser querido).

  • Esse "Dimas" eu ja bloquiei faz tempo. 

  • Sobre a letra C) alcançou popularidade acima das expectativas; <- o conteúdo relacionado as expectativas extrapola as informações contidas no texto. Afinal, muitos artista já surgem como sendo apostas de serem "ícones da popularidade".

    D) obteve uma fama comparável à de artistas populares;

    O conteúdo da FGV relacionado a interpretação é bem complicado e minucioso! Não desanimem, ou quando desanimarem (como acontece comigo) respirem fundo e treinem cada vez mais! #partiuaprovação

  • Quando a gente acerta a gente nem acredita

  • fala sério, questão totalmente subjetiva.

  • Questão Truncada, típica da FGV, onde vc fica na dúvida entre duas alternativas. No caso em questão, entre C e D

    Eu considerei a D a "mais correta" pois a C fala sobre "alcançar popularidade acima das expectativas", algo que não foi o objetivo do cientista mencionado no texto, nem de nenhum outro. Quem quer alcançar popularidade é artista, pois depende disso para ganhar dinheiro. O objetivo do cientista é outro.

    Porém, o Stephen foi tão diferenciado que alcançou uma fama, uma popularidade igual a de artistas POP.

    Gab D

  • D) obteve uma fama comparável à de artistas populares (CORRETA)

  • CARACTERÍSTICAS DO ARTISTA POPULAR: Em geral, ele é um artista anônimo, sua produção artística pode ser feita por uma família ou um grupo que domina uma técnica artesanal e desenvolve uma forma particular de trabalhar com ela. O conhecimento é passado de geração a geração e com isso a cultura desse povo é preservada.


ID
2753653
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa”.


Essa frase tem a função textual de:

Alternativas
Comentários
  • Só consegui eliminar B e E. Alguém que entendeu poderia explicar??

  • Questão muito difícil. Perdi uns 10 minutos para entender. Mas depois de fazer tantas provas e questões dessa banca dos infernos, a gente acaba aprendendo alguma coisa.

     

    A FGV tem um tesão incontrolável pela tese/tema de textos. Em geral caem duas a tres questões por prova. Enfim, vamos desvendar a questão.

     

    Note que essa frase é a tese do texto - a tese é o tema principal, aquele que será discutido ao longo do texto - mas não necessariamente é explorado no exato momento em que abordado. A tese tem a função de indicar ao leitor sobre o que será dito, sem, contudo, trazer a subjetividade que o autor irá empregar. 

     

    A única afirmativa que apresenta de forma clara a função textual da frase é a alternativa A

     

  • Feliz daqueles que conseguirem combater a FGV.

  • Achei essa questão bem subjetiva.

  • Alguém tem que chegar para o elaborador dessas questões de Português da FGV e dizer que o cargo não é para professor não.....

  • Até porque a letra c ao meu ver não estaria errada 

  • No meu entendimento sempre devemos iniciar um texto com alguma "tese", ou seja, uma "questão que será resolvida no restante do texto", logo a alternativa "b" deveria de estar correta, assim como a alternativa "a".

  • gabarito A. Só Jesus explica... rsrs

  • Eu só discordo qnd a assertiva diz que não houve preocupação em explicar a afirmativa, eu vi na leitura do texto varios esclarecimentos sobre o tema

  • Eu só discordo qnd a assertiva diz que não houve preocupação em explicar a afirmativa, eu vi na leitura do texto varios esclarecimentos sobre o tema

  • Esta oração é a tese, é posicionamento do autor a sua opinião. A questão pediu apenas deste enunciado

  • Gabarito: A


    Observei que a FGV quando destaca uma frase ou um parágrafo do início do texto, a resposta será: introdução ou algo relacionado a introdução.


    Para destacar e fazer entender que o segmento destacado refere-se a introdução.

  • olha fiquei em dúvida entre A e B. arrisquei A pq me pareceu que realmente quando ele escreve a frase, naquele momento, não tá se precoupando em explicar o que ela significa pq o autor vai fazer isso depois.

  • Dilma Concurseira, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • É o que sempre digo, quem odeia o Cespe é pq não conhece a FGV.

    Hahahahahahahahahahahah

  • nível hard

  • GAB: A

    Depois de tanta frustração com essa banca, finalmente consegui compreende-la e estou conseguindo um ótimo aproveitamento nas questões.

    NÃO HÁ VITÓRIA SEM LUTA

  • minha ~~humilde~~ opinião / como eu resolvi a questão:

    1a coisa que eu fiz foi identificar o tipo de texto: dissertação argumentativa.

    Depois eu pensei na estruturação da dissertação, que é de 1o parag (introdução), meio (argumentos/desenvolvimento da tese), 3o e último conclusão.

    O trecho foi retirado da introdução e é logo a 1a frase do parágrafo.É o TÓPICO FRASAL a ser destrinchado ao longo do parágrafo, que traz o tema geral do texto. Recomendo jogar isso no google pq tem vários estilinhos de tópico frasal diferentes (alusão histórica, imagística, interrogação, definição...).

    Por que eliminei a B e C?

    C - não há proposição de reflexão. O autor faz uma afirmação categórica, não há nenhuma "marca textual" (expressão q a FGV adora) no campo semântico da proposição. Além disso, na estrutura dissertativa-argumentativa, primeiro vem o tema por meio do tópico frasal e, depois (geralmente o último período do 1o parágrafo) a tese do autor.

    B - para descartar essa eu fui na conclusão e vi que ele faz uma síntese reafirmadora, isto é, só reafirma o argumento inicial de que o ser humano ~~completo~~ precisa ser inteligente ET sábio. Acho que haveria solução de conflito se ele tivesse feito uma síntese conciliadora... mas vamo ser sincero, ñ tem uma antítese de respeito nesse texto, ele ñ é muito dialético, beira à mera exposição. Por isto descartei a B: ssaparada malemal tem conflito, q dirá solução.

  • Nunca imaginei que seria tão complicado ser um funcionário público no br. Vou voltar pra Inglaterra. Damn it! English é muito mais easy...

  • Chega dar prazer acertar uma questão dessa!

  • A FGV gosta de confundir a função do que está escrito com o que o autor efetivamente faz.

    Quando ela pergunta qual é a função não quer saber o que o autor está fazendo, mas sim o que aquela posição, em uma forma ideal de redação, faz.

    No caso específico dessa questão ela pergunta qual é a função da primeira frase da introdução. Se a introdução introduz o texto, a primeira frase introduz tematicamente o assunto.

    Concordo que a B e a C também são respostas possíveis, pois elas estão de acordo com o que o autor faz, e até mesmo com o que a introdução faz também, mas a A é mais explicitamente correta.

  • Gab. A

     

    A questão aborda sobre tipologia textual. Vejamos uma breve síntese sobre este assunto:

     

    I. Texto Descritivo: É um tipo de texto centrado no(a) objeto/pessoa. A finalidade é descrever, mostrar detalhes, como se estivesse sendo tirada uma fotografia de alguma coisa ou alguém. Não apresenta aspectos subjetivos do autor.

     

    II. Texto Narrativo: É a redação centrada nos fatos ou acontecimentos. O texto é narrativo quando alguém conta alguma coisa, geralmente no passado. Apresenta:

     

    II.a: Discurso direto: Ocorre quando o autor reproduz fielmente a fala do personagem. Aparecem, geralmente, os dois-pontos e o travessão. Outra característica é o emprego de um verbo de elocução (dizer, perguntar, indagar, afirmar, responder etc);

     

    II.b: Discurso indireto: Ocorre quando o autor diz com suas próprias palavras o que teria dito o personagem. Nesse caso, desaparecem os dois pontos e o travessão, bem como o verbo de elocução, sendo a oração que indica a fala introduzida por uma conjunção integrante (que);

     

    II.c: Discurso indireto livre: Ocorre quando o autor mistura o discurso direto com o indireto. Não se usam dois-pontos, travessão, verbo de elocução, nem conjunção integrante. É como se o próprio autor estivesse falando;

     

    II.d: Às vezes, o narrador participa da história. É o que se conhece como personagem-narrador. O verbo aparece na 1ª pessoa do singular ou plural (EU ou NÓS).

     

    III. Texto Dissertativo: É a redação centrada na ideia. O texto é dissertativo quando o autor apresenta e defende opiniões sobre o tema abordado. Temos:

     

    III.a: Texto dissertativo expositivo: É um tipo de texto em que se expõem as ideias ou pontos de vista. O objetivo é fazer com que o leitor as considere coerentes, concordando com elas. Ex: aula, resumo, textos científicos etc;

     

    III.b: Texto dissertativo argumentativo: O intuíto desse tipo de texto é convencer o leitor, persuadi-lo a concordar com o exposto, através de provas, dados, estatísticas. Ex: Sermão, monografia, editoriais de jornais e revistas etc;

     

    III.c: Dissertação subjetiva: O autor se deixa envolver, expressando suas ideias. O verbo fica na 1ª pessoa do singular ou plural (EU ou NÓS);

     

    III.d: Dissertação objetiva: O autor defende ideias de outras pessoas, que podem ser conceitos universais. O verbo fica na 3ª pessoa do singular ou plural (ELE/ELA ou ELES/ELAS).

     

    Obs.: Uma dissertação completa deve apresentar três partes:

     

    Introdução => representada normalmente por um parágrafo de pequena extensão, é a apresentação de uma ideia, tese ou afirmação qualquer que será explicada posteriormente;

     

    Desenvolvimento ou corpo da redação => um ou mais parágrafos de extensão variada, é a defesa da ideia lançada na introdução;

     

    Conclusão ou fecho => deve ser um parágrafo curto, contendo a ideia final, marcante, em que o autor não deixa dúvidas quanto à sua posição.

     

    Assim, como percebido, a questão trata sobre o texto dissertativo, em relação ao aspecto da introdução.

     

    Fonte: Livro - Português para concursos - Renato Aquino.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk meu maior consolo é que não estou só nessa.

    a) Estou com DEUS

    b) Estou com 1285569375 pessoas que estão penando com a FGV

    c) Estou confiante

    d) Não sei

  • A - correta.

    B - A questão não é "RESOLVIDA" ao longo do texto.

    C - Mesma coisa da letra D. Precisaria usar o subjuntivo e a primeira pessoa do plural.

    D - Nessa fiquei com dúvida, mas acredito que uma interrogação ao final da sentença tornaria essa assertiva correta.

    E - Polêmica no terreno da psicologia?

  • Sobre a questão, eu errei porque na B "li" desenvolvida ao invés de resolvida. justamente, a idiossincrasia entre inteligência e sabedoria não pode ser resolvida porque é uma opção pessoal de postura diante da vida.....mas poderia ser "desenvolvida" no texto. vejam como a banca conta com o nosso nervosismo e leitura rápida e enganosa no dia da prova....bons estudos!

  • Pulei de felicidade por ter entendido e acertado a questão kkkkkkkk

    missão quase impossível

  • Na alternativa B, acredito que já há uma falha ao se utilizar a palavra "questão". O autor do texto não deixou em aberto a possibilidade de haver ou não diferença entre as duas palavras. Ele já afirma que as duas palavras não são iguais e, portanto, não há nada que ser resolvido, não há uma questão para a qual se deva dar uma resposta.

    Em relação à alternativa C, a opinião do autor já é definida desde o começo: as duas palavras não são a mesma coisa. Este raciocínio não é fermentado pouco a pouco.

    Alternativa D: o que chama, em geral, na maioria dos textos, a atenção de um leitor é a presença de uma afirmação ou frase polêmica ou alguma situação que esteja intimamente ligada à vida do leitor e que cause nele a curiosidade. A diferença entre o significado das palavras "inteligência" e "sabedoria" está longe de ser alvo da curiosidade das pessoas.

    Alternativa E: inteligência x sabedoria não é uma polêmica da psicologia ou de qualquer outro lugar. O autor simplesmente quis passar sua opiniçao.

  • Em 19/11/19 às 08:17, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 15/10/19 às 17:20, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

  • Essa frase tem a função textual de:

    A- fundir a cabeça do aluno?

    B- deixar o aluno perdido?

    C- causar panico na hora da prova?

    D- provocar dor de barriga?

    E- provocar crise de ansiedade?

  • Em 19/07/20, você respondeu a opção B.!

  • Essa é daquelas questões que você fica em dúvida em duas, mas a resposta correta não é nenhuma das duas.

  • A questão tem a ver com a tese do texto. Tese ou tema é a opiniã, ponto de vista, posicionamento crítiCo. É a parte fundamental de um texto argumentativo.

  • A FGV acaba com todas as expectativas de um concurseiro. Não percam tempo estudando Português pra FGV, pois você estuda, estuda, acha que aprendeu, vai responder questões da FGV, de dez você acerta uma ou duas.

  • Tá de brincadeira!

  • Para mim, todas as alternativas estavam corretas rsrsrs

  • Tipo de questão que a banca pode escolher o gabarito
  • Eu marquei B.... Deus me ajude nesse tipo de questão que quase tudo tá certo e não dá pra saber qual eles querem que esteja certo...

  • Gab A

    introduzir tematicamente o assunto do texto 2, sem preocupações, no momento, de explicar a afirmativa;

  • MINHA NOSSA... ISSO ERA PRA SER PROIBIDO!

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!


ID
2753656
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”.


Esse segmento do texto 2 mostra que nossa linguagem cotidiana:

Alternativas
Comentários
  • Errei na prova, e não consigo entender porque raios é correta a letra A.

     

    Não tem como dar aquela "forçada de barra" que o professor Alexandre Soares sempre fala para tentar entender a conclusão do examinador - ainda mais se compararmos com a letra E.

     

    Mas ok!

  • Eu tbm coloquei a letra "E" e o gabarito da banca não me convence. FGV melhor banca do Brasil, principalmente na prova de português. Conseguiu ser melhor do que a FCC! 

  • Eu entendi que não é a alternativa "E" pois achei ela muito categórica. Do jeito que foi escrita, pareceu que ela quis dizer que a linguagem cotidiana não é capaz de mostrar a diferença entre TODAS as realidades próximas.

     

    Analisando:

     

    a) falha em determinar especificidades da realidade;
    Bom, sim. Observem que ela falha em determinar especificadades da realidades, mas a redação não dá entender que ela falha em determinar TODAS as especifidades, mas sim que ela pode falhar em casos específicos (como foi o disposto no texto)

     

    e) não é capaz de mostrar a diferença entre realidades próximas. 
    Agora, observe o que eu falei: a alternativa está dizendo que a linguagem cotidana simplesmente não consegue demonstrar tal diferença. Se analisarmos com o que está disposto no trecho do texto, isso não faz sentido, pois não foi dito dessa forma.

     

    Enfim, foi com esse raciocínio que cheguei à resposta. As outras alternativas também não me pareciam muito adequadas ao trecho, então fui eliminando uma por uma

  • Acho que a letra E está errada porque afirmar que a linguagem cotidiana não é capaz mostrar a diferença entre realidades próximas é a mesma coisa de dizer que é impossível. Acho que a linguagem cotidiana é muito relativa porque varia de lugar, classe, idade, etc. Se compararmos uma liguagem cotidiana de bairros nobres de brasília, por exemplo, com a de bairros mais pobres do nordeste brasileiro, veremos uma grande variedade e variabilidade. Portanto, talvez, por conta dessa variabilidade, a região que tiver -não estou falando de regionalismo- no sua linguagem cotidiana mais palavras disponíveis e melhor nível de consciência semântica, terá mais chance de saber distinguir uma palavra da outra e usá-las em situações adequadas. 

     

  • LETRA A

     

    Acertei, mas fiquei em dúvida entre A e E e conclui que a alternativa E diz que não somos capazes de mostrar a diferença entre realidades próximas. Não é incapacidade, e sim uma falha. 

  • Alguem sabe explicar pq a b está errada?

  • Tentando dar uma resposta ao colega Jose Pereira

    Acredito que a letra B está errada porque: situação comunicativa tem a ver com o nível da linguagem que usamos dependendo do contexto imediato em que a comunicação ocorre.

    Por exp: Se estamos entre amigos conversamos em um nível de linguagem (coloquial/informal/popular/gírias), numa reunião de negócios ou apresentação de um trabalho em outro (culta/padrão).

     

  • “Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”.

    Esse segmento do texto 2 mostra que nossa linguagem cotidiana:

     

     a) falha em determinar especificidades da realidade; Quando a diferença é muito específica (nos detalhes), a liquagem cotidiana despreza essa diferença e trata essas palavras com iguais. Ex: Inteligência e sabedoria; Roubo e Furto; Casa e Lar... (CERTA).

     

     b) é empregada de diferentes formas em função da situação comunicativa em que se insere; Isso é verdade, mas não é a resposta da pergunta. A questão não está diferenciando entre forma culta/padrão e forma coloquial/informal. (ERRADA).

     

     c) não possui todos os vocábulos necessários à perfeita comunicação humana; A liguagem coloquial possui todos os vocábulos da forma escrita. A diferença é que a coloquial usa alguns dos vocabulos de forma idêntica (sem distinção), pois são bem parecidos. (ERRADA).

     

     d) engloba todo o conhecimento humano, mas não é usada de forma coerente por todos; Não se pode dizer nada sobre "englobar todo...". Quanto ao "coerente", a liguagem coloquial é coerente sim, apenas não especifica nos "míííííííínimos detalhes". (ERRADA).

     

     e) não é capaz de mostrar a diferença entre realidades próximas. Dizer que a Coloquial não é capaz de diferenciar palavras parecidas é generalizar demais. O que o texto mostra é que existem situações na qual a liquagem coloquial não diferencia palavras próximas/parecidas. Não posso afirmar que a liguagem coloquial Nunca vai diferenciar/especificar.  (ERRADA).

  • Nesse tipo de questão da FGV sempre vou pelo restritivo. Note que a assertiva "E" abre espaço para outra interpretação, que a linguagem não difere outras realidades distintas da sabedoria e inteligência. E ainda, ocorre um erro/falha na utilização dessas palavras.


    Não desistir!

  • Boa noite, família! Como aparentemente desceu o espírito do examinador em mim e eu to conseguindo acertar, venho aqui expor meu raciocínio na esperança de ajudar mais um colega lamuriado e desenganado.

    Por que ñ é a B? Como a colega em cima falou, a B trata de escolher a linguagem mais adequada a depender da situação em que estamos... por ex., com os meus colegas eu falo de uma forma, com a rainha da inglaterra de outra. No caso, ñ temos oposição entre registros da linguagem (coloquial x formal), mas um problema de precisão semântica no uso dos termos apresentados.

    Por que não é a E? Essa daí no desespero dá pra eliminar no velho truque que falam em múltipla-escolhas q é eliminar as assertativas muito categóricas (aquela que falam JAMAIS, NUNCA, SEMPRE etc). Mas, além disso, dizer que a linguagem é INCAPAZ de diferenciar realidades próximas é uma EXTRAPOLAÇÃO (outra coisa q a FGV amaaa), porque o texto só traz a problemática de precisão semântica entre as palavras "sabedoria" e "inteligência". Assim, é correto dizer que pode apresentar falhas (o texto traz como exemplo sabedoria x inteligência), mas ñ é correto, PELO QUE ESTÁ ESCRITO NO TEXTO, dizer que é absolutamente incapaz, porque ele se restringe a essa única falha já exposta.

    é isto amoresss, vamo q vamo: os humilhados serão exaltados!

  • Especificidades é o plural de especificidade. O mesmo que: particularidades.

    Propriedade do que é específico; particularidade.

    entenda bem esse significado a FGV adora usar ela.

    Deus é bom o tempo todo, o tempo todo Deus é bom.

    at.te Wesley vila nova

  • COMO a questão fala, a linguagem cotidiana e se fomos parar para pensar, na nossa linguagem cotidiana não nos preocupamos em diferenciar alguns termos. e diante disso, falar em falha na nossa linguagem cotidiana é algo valido.

  • Expliquem-me uma coisa: é a linguagem que falha ou nós que falhamos ao usá-la de forma equivocada?

    "Entretanto, na linguagem cotidiana, USAMOS (NÓSSSSS) os dois termos indistintamente"

    Será que só eu que enxergo isso?

    Sou obrigado a discordar desse gabarito.

    A menos errada seria a letra "D".

  • Acho hilário ver as tentativas de alguns de justificar mais um gabarito dúbio e subjetivo da FGV. Por isso que ela faz esse tipo de questão... Porque há quem justifique o injustificável.

  • a) falha em determinar especificidades da realidade; Quando a diferença é muito específica (nos detalhes), a liquagem cotidiana despreza essa diferença e trata essas palavras com iguais. Ex: Inteligência e sabedoria; Roubo e Furto; Casa e Lar... (CERTA).


ID
2753659
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”.


Nesse segmento do texto 2, o conector “entretanto” só NÃO pode ser substituído de forma semanticamente adequada por:

Alternativas
Comentários
  • entretanto - trata-se de uma conjunção coordenativa adversativa.

    Transmitem uma ideia de oposição:

    mas;

    porém;

    contudo;

    todavia;

    entretanto;

    no entanto;

    não obstante;

    com exceção da alternativa C, pois trata-se de uma conjunção subordinativa concessiva

  • Letra C 

     

    Conquanto= Concessiva

     

    As demais são conjunções coordenadas sindéticas adversativas.

  • Nobres, cuidem RECURSOS MNEMÔNICOS.

    Exemplo: 

    Conquanto = Concessiva - está correto !

     

    Agora, está ERRADO pensar que:

    Contudo = Concessiva - está ERRADA !!!! Só por iniciar por "C"

    Contudo é ADVERSATIVA (CORRETA)

    cuidem RECURSOS MNEMÔNICOS !!!

  • Gabarito C

    você passa um tempão até ter coragem de assinalar a questão rsrs

  • Cuidado para não confundir CONQUANTO = embora    com   CONTATO (condicionais) =  desde que 

  • Só para acrescentar, a locuçao conjuntiva "Nao obstante"pode ser coordenada adversativa ou subordinada concessiva, vai depender do modo verbal.

    1) Verbo indicativo será coordenada - Gasta-se muito aqui, nao obstante há compensaçoes.

    2) Verbo no subjuntivo será subordinada - Nao obstante haja compensaçoes, gasta-se muito aqui.

    Ainda há a possibilidade de locuçao prpositiva, seguida de verbo no infinitivo: Nao obstante ter acordado, voltou a dormir.

    Bons estudos.

  • CONCESSIVAS

    Conquanto, malgrado, embora, ainda que, mesmo que, apesar de que, se bem que...

  • Conquanto ---> Equivale a EMBORA

    Porquanto ---> Equivale a Porque

     

    #AVANTE

  • Entretanto é conjunção adversativa sindética e conquanto conjunção concessiva.

  • CONquanto= CONcessiva

  • "Não obstante" é outra que também se estivesse nas alternativas, derrubaria muita gente.

  • CONJUNÇÕES COORDENATIVAS ADVERSATIVAS: MAS, PORÉM, TODAVIA, CONTUDO, NÃO OBSTANTE, NO ENTANTO, ENTRETANTO. ETC

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS CONCESSIVAS: EMBORA, CONQUANTO, AINDA QUE, MESMO QUE, EM QUE PESE, POSTO QUE, ETC

  • As conjunções adversativas e concessivas são usadas com o mesmo propósito: ligar enunciados com orientação argumentativa contrária. Contudo, elas possuem funções diferentes e, por isso, é fundamental saber diferenciá-las para entender qual delas utilizar em cada contexto.

    Nas adversativas, o argumento mais forte é aquele que acompanha a conjunção. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso.

    Nesse caso, o fato de ser preguiçoso é mais relevante do que o de ser inteligente. Como bem destacam os professores Francisco Savioli e José Fiorin, a estratégia discursiva é a de indicar uma conclusão e, imediatamente, apresentar um argumento para anulá-la.

    A conjunção adversativa é usada para coordenação de orações e introduz uma oração coordenada sindética adversativa. Por isso, a ordem das orações não pode ser invertida. Veja:

    ex: Ele é inteligente, mas é preguiçoso. CORRETO

    ex²: Mas é preguiçoso, ele é inteligente. INCORRETO

    Exemplos de conjunções adversativas: mas, contudo, entretanto, todavia.

    No caso das concessivas, a orientação argumentativa que sobressai é a do segmento que não é introduzido pela conjunção. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente.

    O objetivo da concessiva é fazer uma ressalva, que, no entanto, não irá anular o argumento principal. Perceba que o fato do jogo ter ocorrido é mais importante que o de ter chovido.

    A conjunção concessiva é utilizada para estabelecer uma relação de subordinação entre orações. Ela introduz um oração subordinada adverbial concessiva. em outras palavras, a oração terá função sintática de adjunto adverbial, podendo assim ter a ordem invertida sem perder o sentido. Veja:

    ex: Embora tenha chovido, o jogo ocorreu normalmente. CORRETO

    ex²: O jogo ocorreu normalmente, embora tenha chovido. CORRETO

    Exemplos de conjunções e locuções conjuntivas concessivas: embora, apesar de, ainda que, posto que.

    Fonte: clubedoportugues.com.br

  • Todas as opções, tirando a alternativa A, são conjunções concessivas!

  • Gabarito: C

    Conquanto é concessiva e as demais adversativas.

  • Entretanto é uma conjunção adversativa. As conjunções adversativas indicam essencialmente uma ideia de adversidade, oposição, contraste; também ressalva, quebra de expectativa, compensação, restrição; elas realçam o conteúdo da oração que introduzem. Também são conjunções adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, só que, senão (mas sim), agora, antes, ainda assim. (PESTANA, Fernando. A gramática para concursos públicos. 3. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2017. p. 531)

  • Já nem olho para o cartaz atrás do meu computador.

  • Andresan...

    Ainda que, mesmo que, se bem que, por mais que, conquanto, posto que, embora, apesar de que, em que pese, malgrado, a despeito, não obstante.

    Eram os versos que faltavam para seguir a diante.

  • Conquanto expressa contraste , e não oposição, conforme as outras assertivas.

  • Porquanto = porque

    Conquanto = embora

  • GABARITO C

    conquanto - conjunção concessiva; introduz uma oração subordinada que contém a afirmação de um fato contrário ao da afirmação contida na oração principal, mas que não é suficiente para anular este último; embora, se bem que, não obstante.

  • CONquanto=CONcessiva

    Conquanto=Aindaque

  • O conector “entretanto” é adversativo. A única opção cujo conector não é adversativo é a letra

    C.

    O conector “conquanto” expressa concessão.

    Resposta: C

  • Esse tipo de questao é mais o estilo da FCC, nem aparenta ser da FGV... =O

  • Em 19/07/20, você respondeu a opção C.!

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc.

    Exemplo: Embora fosse tarde, fomos visitá-lo

  • A conjunção “entretanto” é adversativa, por isso pode ser substituída por outros conectivos adversativos, como “contudo”, “todavia”, “no entanto” e “porém”.

    Portanto, não cabe “conquanto”, que é uma conjunção concessiva, e a alternativa (C) é a errada.

  • Decore as conjunções, que uma hora as coisas dão certo. rsrsr Alô Pestana. TMJ.

    Vem PCRN. Nota de corte, acho que uns 90, viu. o povo que estão recluso estudaram muito. só acho. rsrs

  • Conjunções Adversativas: TOME NO COPO

    TODAVIA

    MAS

    ENTRETANTO

    NO ENTANTO

    CONTUDO

    PORÉM

  • Clássica, agora eu vi língua portuguesa!

ID
2753662
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.


Inferimos da leitura desse segmento do texto 2 que:

Alternativas
Comentários
  • No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

  • Provinha chata de português hein... eu discordo do gabarito, embora tenha acertado a questão por ser a "menos pior".

    Ora, no momento em que se afirma que "os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes", está se excluindo qualquer possibilidade de alguém ser inteligente e sábio. Isso, além de ser uma inverdade, não resta explicitado no texto.

    Se a frase fosse "os que são inteligentes mas não são sábios não conseguem ser autenticamente felizes."

  • Se ele pede para "INFERIR"- Use a imaginação para interpretar como o elaborador da questão

    Se ele pede para "DE ACORDO COM O TEXTO"- Vá atras de palavras chaves que afirmam a alternativa.

  • Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica.

     

    Gab: E

  • Concordo com o Thiago Friedrich, a questão deveria ser anulada. A alternativa E está incorreta pois exclui totalmente a possibilidade de alguém ser inteligente e sábio ao mesmo tempo

     

    Isso nem faz sentido, não há apenas a possibilidade de alguém ser um ou outro, você pode ser os 2 ao mesmo tempo

    Mas enfim, isso é comum vindo da FGV, uma banca que só costuma fazer questões duvidosas

  • Pensei que eu já tava na parte de raciocínio lógico da prova. 

  • No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica.

     

    Logo, não há pessoas inteligentes que são sábias.

     

    Logo, todos os sábios não são inteligentes (são burros, uns menos e uns mais)

     

    Exorciza senhor...põe a mão nesse examinador!

  • Não vejo como excluir a alternativa B, está chato resolver esse tipo de questão da  FGV.

     

    Se você está estudando para outra banca nem compensa perder tempo com FGV.

     

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

     


    "Embora vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso.  Apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica."

  • Pessoal essa questão aparenta ser de interpretação de texto mais é muito mais uma questão de gramática.

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica, isso justifica o gabarito.

    algumas pessoas questionaram mais acredito que extrapolaram os limites do texto com ideias de mundo a quem do que estava na prova.

  • Estou levando porrada atrás de porrada dessa banca... Mas seguindo firme com lágrimas escorrendo

  • Raciocínio lógico

  • Essa é uma questão de compreensão textual e não interpretação. Simples!


    Resposta letra E.

  • As questões de português da FGV parecen ser mais raciocínio lógico que português propriamente dito

  • Apesar de ter acertado, também não concordo muito com o gabarito. Acho que estaria correto se dissesse: "os não sábios...", pois no texto está: "apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica" Quer dizer então que um sábio não pode ser inteligente???

  • Gente, não adianta criticar a Banca! Não é uma opinião da mesma que nenhum sábio não é inteligente ou vice versa. É uma interpretação de texto apenas.

    Analisando todas as alternativas com relação ao texto, a única que bate é a LETRA E. As demais fogem do raciocínio do segmento textual.


    Inferir é deduzir (resposta além do que está escrito no texto, mas não pode fugir do raciocínio e ir além sobre algo que não está escrito).

    Veja bem:

    "No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”. (Escrito no texto)

    E) os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes. (Dedução sobre o que está escrito no texto. Ora, pois só fala sobre os sábios, exclui os inteligentes)


    Não é o examinador da banca que pensa que nenhum inteligente pode ser feliz! Aff...

  • Essa não tem como discordar do gabarito 

  • Verdade, J.P. Equivalência de proposições, rsrsrs

  • Olha a pergunta: Inferimos da leitura desse segmento do texto 2 que:

    O examinador tá dizendo assim:

    Oh, bonitão, eu sei que você tem conhecimento de mundo, mas me diz uma coisa. Nesse pedaço de texto aí que eu tô colocando os Inteligentes EM OPOSIÇÃO/VERSUS os Sábios. Qual é a resposta certa?

    E) os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes. (CORRETA)

    Brincadeiras a parte!!!kkk

    Questão muito difícil, pois ele utilizou a palavra inferimos. Se usasse a palavra Compreendemos, ficaria mais fácil de saber que a correta é a E). Mas, a partir do momento que ele está fazendo uma OPOSIÇÃO entre dois conceitos é porque ,para o pedaço de texto, ou é inteligente ou é sábio!!!!!!!

    E) os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes. (CORRETA)

    Pra ficar claro de uma vez por todas, vou dar um exemplo:

    Se alguém te perguntar se você prefere ser inteligente ou sábio, você responde o quê?

  • QUESTÃO CLÁSSICA DA FGV

    GAB: E

    Galera, a questão está pedindo para analisarmos somente o segmento do texto que está destacado. E nesse trecho do texto não diz que a pessoa pode ser inteligente e sábia ao mesmo tempo.

    Apesar de ternos essa informação em outras partes, nós não podemos extrapolar o que a banca pede.

    A FGV faz muito isso, sabe como pensamos. Precisamos parar de entrar em conflito com a banca e passar a jogar o jogo dela.

  • a) é o contrário, eficiência e resultados está mais ligada a inteligência. Mas tbm não consigo inferir isso só com esse trecho.

    b) não consigo inferir isso só com esse trecho.

    c) No final esse faz uma afirmação, que apenas os sábios conseguem felicidade.

    d) nada posso inferir só com base nesse trecho

    e) no final do trecho ele diz que apenas os sábios conseguem felicidade, então posso inferir que os inteligentes não conseguem

  • Gente, não há erro na questão. O enunciado pede o que se infere do texto.

    "No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica". Esse apenas leva a entender que somente os sábios atingem a felicidade, os inteligentes não.

    O que nos leva ao erro é usar nosso conhecimento de mundo e a lógica para responder a questão. É claro que uma pessoa feliz pode ser sábia E inteligente ao mesmo tempo, mas não é isso que o texto fala.

  • Eu aprendi que inferir extrapola os limites do texto! Aí vem a FGV e desensina o que aprendemos!

  • E se for inteligente não pode ser sábio? Um conceito exclui o outro?

  • Para mim, o item "C" é o menos errado. Vejamos: "inteligentes e sábios podem atingir a plena felicidade;".

    Há três grupos:

    Os inteligentes sábios (1);

    Os inteligentes não sábios (2);

    Os não inteligentes sábios (3);

    Separando a oração:

    Inteligentes podem atingir a plena felicidade, correspondendo ao grupo 1. (correto)

    Sábios podem atingir a plena felicidade, correspondendo ao grupo 1 e 3. (correto)

    Queria ver um professor explicar esse gabarito sem por ele se guiar!

  • os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes

    A questão pede para Inferimos da leitura desse segmento do texto 2 

  • Analisando o segmento do texto para responder a questão, a banca quer saber o que se conclui/deduz da frase: “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

    No entanto --> é uma conjunção coordenativa adversativa, isto é, opõe-se a frase anteriormente escrita: "Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso."

    Sendo assim, apenas os inteligentes estão destinados a obter sucesso, PORÉM apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica.

    Logo, os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes (como apenas os sábios conseguem ser!)

    Gabarito: letra E

  • Eu sou o ser que mais erra por ler a assertiva ou o enunciado atropelando tudo.

  • Podemos perceber que está questão pede para que nós a compreenda, ou seja, é uma compreensão textual

    1°ponto de vista

    Por causa da palavra INFERIR no enunciado

    2° Ponto de vista

    Leia o enunciado que você compreenderá que está explícito no texto que apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica.

    Onde quero chegar:

    É que na compreensão textual você tem que focar no que está escrito no texto e não o que sua mente pensa.

    Este foi meu entendimento.

  • Resolvi 3 vezes, errei 3 vezes.

  • Ao responder as questões da FGV, sinto-me distante de ser uma pessoa sábia e feliz.

  • Se estiver escrito "inferir" na questão, então você está autorizado a dar uma "viajada"...

  • A última frase do texto cita:....apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

    Então a conclusão desse trecho é a resposta da letra E os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes.

  • A última frase do texto cita:....apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

    Então a conclusão desse trecho é a resposta da letra E os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes.

  • A última frase do texto cita:....apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

    Então a conclusão desse trecho é a resposta da letra E os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes.

  • A última frase do texto cita:....apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

    Então a conclusão desse trecho é a resposta da letra E os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes.

  • Acertei, porém, já estou estudando RLM analisando as questões da banca FGV.

    Gabarito E

  • Fiz rapidinho usando RLM

  • De acordo com o gabarito, posso tambem inferir que os sábios não estão destinados a obter sucesso. Pois apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso.

    Típico caso de restrição.

  • Ora, uma pessoa inteligente não pode ser sábia e, com isso, ser autenticamente feliz? A assertiva "E", para ser o gabarito, deveria ser "aqueles que são apenas inteligentes, mas não sábios, não conseguem ser autenticamente felizes". Não se trata de filosofar, trata-se de raciocinar. Conclusão: A questão não tem resposta.

  • gabarito E.

    fui por eliminação

    (A) a eficiência e os resultados estão mais ligados à sabedoria que à inteligência;

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso

    (B) a sociedade não valoriza a sabedoria, mas somente a inteligência;

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso

    (C) inteligentes e sábios podem atingir a plena felicidade;

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”

    (D) na vida humana, a inteligência é dom superior à sabedoria; (extrapola)

    (E) os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes. 

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica”.

  • So os sábios sao felizes aqui. Kkkk

  • Em 19/07/20, você respondeu a opção E.!

  • Se você não responde as questões da FGV, você é feliz e sábio, haha! Brincadeira a parte, quase todas as questões da FGV são cheias de subjetividade. Infelizmente é isso que enfrentamos quando essa banca aplica provas dos nosso concursos pretendidos.

  • Consegui acertar por exclusão, porém ao meu ver a letra "E" também não está correta, pois a pessoa pode ser inteligente e sábia. A assertiva deveria ser "aqueles que são apenas inteligentes, não conseguem ser autenticamente felizes"

  • Não tem lógica ficar brigando com a banca, dando pitizada; a banca vai continuar sendo a banca, cobrando desse mesmo jeito. Tem 10 mil questões de português, ou fgvês, aí no site.

    Ou mete as caras pra entender a loucura da banca ou vai fazer prova da AOCP que cobra acentuação e formação de palavras.

  • Questão mala essa ai. Eles tentaram induzir o candidato ao erro. Primeiro o cara lê o texto e entente a mensagem do texto ai depois vai fazer essa questão e leva o que ele entendeu do texto para a questão. O segredo é fazer de conta que não existe o resto do texto, eles querem saber o que podemos interpretar EXCLUSIVAMENTE desse trecho do texto, esquece o resto. Desse trecho podemos interpretar exatamente o que está no Item E por conta do "apenas"...apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica, ou seja, os inteligentes não conseguem ser autenticamente felizes.

  • A questão diz lá no final "APENAS" os sábios conseguem ser autenticamente felizes e o que isso quer dizer : isso restringe a autentica felicidade aos sábios.

    FGV é complicada e é necessário ler muitas vezes a questão , se imaginar falando a frase , se colocar no texto.

    não desista que vai dar certo , eu também estou nessa luta #RUMOPCERJ

  • A questão não colocou essa polêmica da pessoa ser inteligente e sábio ao mesmo tempo, isso é extrapolação. Pediu para inferirmos ( deduzirmos) algo que já está escrito no texto. A última é a mais completa mesmo.

  • GAB: E

    Galera, a questão está pedindo para analisarmos somente o segmento do texto que está destacado. E nesse trecho do texto não diz que a pessoa pode ser inteligente e sábia ao mesmo tempo.


ID
2753665
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

A frase do texto 2 em que os termos unidos pela conjunção “E” possuem valores sinônimos é:

Alternativas
Comentários
  • Eu sei o que você está pensando: '' FGV fdp''...

  • Passível de recurso.

  • mas eficiencia nao esta relacionada a resultados, e sim efetividade :(

  • Se formos ao dicionário, ou seja, ao pé da letra podemos concluir que, de forma geral (à parte o contexto), sabedoria pode ser sinônimo de inteligência:

     

    Sinônimo de sabedoria

    (Conjunto de conhecimentos)

    1 conhecimento, saber, sapiência, ciência, cultura, erudição, ilustração, instrução, luzes, estudo, inteligência, entendimento, compreensão.

     

    Dessa forma, penso que a eficiência possa levar a um bom resultado, mas eficiência não é sinônimo de resultado necessáriamente.

    Veja:

    - Eficiência: competência, capacidade, habilidade, aptidão.

    - Resultado: conclusão, desfecho, termo, fim, término, remate, fecho.

     

  • Segui o mesmo raciocínio do Dimas.

     

    Abraços!

  • Em gestão pública eficácia que são os resultados kkkkkkkk e não eficiência .... 

     

  • Vejam o comentário de DIMAS PEREIRA

  • Gosto muito da FGV mas essa questão é bem forçadinha... passamos o tempo todo estudando que eficiência e eficácia são coisas diferentes. Resultados está mais ligado a efetividade.. complicado. 

  • FGV, desisto de vc!

  • Vai tomar cajú FGV...

  • Aos que jogam pedra na FGV:

    1º É  português não de direito adm. (Sobre Alternativa A)

    2° O examinador soicitou examinar de acordo com texto 2.( não extrapolem)

     

     

  • como estudo adm geral pensei que eficiência é diferente de resultados rs me lasquei

  • Kkkkkkkkkkkkkkll

  • Li o texto e marquei B. Mas era A. Nem de acordo com o texto consigo tirar significado sinônimo de eficiência e resultados.

  • "Eficiência e os resultados" como sinônimos??? é isso???
    parece que é pedir ao candidato para que estude e fique burro.

  • Misturei administração com português e me ferrei, rs

  • A diferença não é nada sutil, ainda assim, muitas pessoas costumam confundir inteligência com sabedoria. Então, deixa-me contar um segredo: inteligência e sabedoria são coisas bem diferentes. A inteligência é a habilidade de manejar conhecimento e aplicá-lo. ... Sabedoria é uma virtude em falta atualmente.

  • acertei depois de mt pensar e não concordo com o gabarito, para mim não há resposta correta

  • Não li o texto e me ferrei!

    Misericórdia.

  • Eficiência = Capacidade de realizar tarefas ou trabalhos de modo eficaz e com o mínimo de desperdício; produtividade. Tendência ou aptidão para ser efetivo; capacidade de realizar ou desenvolver alguma coisa demonstrando eficácia; efetividade.

    Resultado = O produto ou valor final de uma operação matemática. Sequência numérica sorteada num concurso: resultado da mega-sena. Consequência; aquilo que resulta de alguma coisa; o efeito de uma ação; a finalização de um problema. Solução; o que se faz com o intuito de resolver alguma coisa: esse remédio não deu resultado. Término; o momento exato em que algo se finaliza: qual foi o resultado do jogo? O lucro obtido em determinado negócio.

    Nesse sentido, podemos ter resultado sem eficiência ou com eficiência. Não entendo que sejam sinônimos, nem no contexto do texto ou da oração.

    Entendo que o eficiente quer o resultado, mas o resultado não pode ser o sinônimo da atitude eficaz.

    Realmente, gabarito controverso como já expuseram vários colegas.

    Sigamos adiante!

  • Só acertei por que estou estudando Administração...kkk

  • Ter eficiência não significa ter resultado, muito menos sendo valorizado. Eficiência é o meio, o modo! Eficácia está ligada ao Resultado.

  • Quando o examinador não sabe o conceito de eficácia e eficiência dá nisso... rrsrsrsrsr

  • para responder esse tem que saber o seguinte; Eficiência está intimamente ligada a resultados... pensei assim,

    Oremos rsrsrrs

  • Estou chocada com esse gabarito...

  • Eu acertei a questão mas não concordo que a letra A seja o gabarito correto.

  • Eficiência está sim atrelada à resultados, é um dos tripés juntamente com eficácia e efetividade. Qual outro termo faria mais sentido? Além do mais a prova é português não adm ou psicologia organizacional.

    Vamos buscar manter a objetividade para responder corretamente.

    Boa sorte pra gente!

  •  A FGV viaja!!!

  • Gaba: A

    A resposta fica fácil quando vc sabe o que o elaborador tá pensando naquele momento.

    by FGV

  • Eficiência atrelado aos resultados?

    Pelo que eu saiba isso é eficácia

  • Eficiência é sinônimo de resultado? onde? quando? como? sinceramente, muito superficial tal aproximação! pra mim, eficácia é ''mais sinônimo'' de resultado do que eficiência.

  • Aí já é apelação em nível máximo !

  • Gente, de fato, eficiência e resultados não são palavras sinônimas ao pé da letra, porém, ao ler o texto, observa-se pelo contexto que o autor coloca essas duas palavras como sinônimas, quando fala sobre a inteligência, de um lado, e os valores humanos e as virtudes, quando fala da sabedoria, do outro.

    As questões da banca FGV mergulham no texto mesmo, não tem pra onde correr.

  • uhuuuuuuuuu, essa é a felicidade de acertar a primeiraaaaaaaaaa.

  • Alguém passou nessa prova?

  • até nesse momento, meu conhecimento me ensinou que a EFICÁCIA são RESULTADOS!

  • Dimas Pereira mais complicado que a FGV é vc, pq tenta justificar coisas absurdas!!

  • gabarito A.

    Eficiência: Consiste em alcançar a eficácia (atingir o resultado planejado)

    Você é eficiente se é eficaz nos resultados.

    Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

    se ele coloca os resultados como valorizados, ele fala em relação ao resultados positivos.

  • chupa FGV acertei

  • Dimas:

    Se ele acertou, a questão é tranquila..

    Se ele errou, a questão é difícil..

    Digo isso pq fiz várias qsts q não achei tão ruim e ele disse que era difícil e fiz qsts q achei o cão e ele disse q tava tranquila/era dada..... hahahaha

    P vc ver como td isso eh subjetivo!

  • questão digna de recurso

  • Pessoal, tá certo que português da FGV é sim um bicho de sete cabeças, porém, olhando as estatísticas, percebe-se que as pessoas nem se dão ao trabalho de voltarem ao texto, basta ver a enorme quantidade de alunos que marcaram a letra "b". Vamos perder alguns segundos e voltar ao texto povo, muitas respostas estão lá.

  • Marquei a letra A face o exposto no texto, mas não concordo com a questão, na minha humilde concepção, resultado e eficiência são duas palavras diferentes.

    Ex1: João construiu uma casa em 1 ano (resultado);

    Ex2: João construiu uma casa em 6 meses (eficiência);

    Mas, com base no texto, compreende-se que as duas palavras são sinônimas.

  • Chiavenato errou essa. IMAGINE EU!

  • Eficiência e resultado não são sinônimos. Ponto final.

  • Questão quebra quem é da área de ADM. aff

  • KKKKKK jamais. Eficiência é um conceito totalmente diferente de resultado (eficácia). Nem me dei ao trabalho de marcar uma alternativa porque, na minha opinião, não tinha nenhuma correta. Quem marcou a letra B não sou nem ler a alternativa, que diz EXPLICITAMENTE que inteligência e sabedoria não são a mesma coisa.

    PS: e outra.. se resultado e eficiência fossem a mesma coisa não teria porque o autor citar os dois na frase. Seria redundante.

  • Totalmente errada!!!!!!!!!!!!!!!

     

    deve ser anulada....

  • Marquei a " B " porque essa banca é tão loca que facilita assinala ela como correta kkkkkkkkkkkk

  • Acertei sem lê o texto. confesso. chutometro. não adianta estudar, FGV, português. fecha os olhos e chuta. Deus é mais.

    Não adianta.

  • Gente, a prova é de português. Além disso, é segundo o texto.

  • Não era pra ser FGV. Era pra ser FDP!

  • se vce está aqui pra praticar conhecimentos da lingua portuguesa, vce está no lugar errado fazendo questões dessa banca ...

  • Essa banca me faz querer desistir

  • A compreensão de texto dessa banca é complicada. Alguém tem algum macete para eliminação das alternativas mais erradas até chegar na certa?

  • Desculpa a quem ta defendendo o gabarito, mas EFICÁCIA é que é sinônimo de RESULTA.

  • Nossa! demorei a beça para entender a questão. A questão pede: "A frase do texto 2 em que os termos unidos pela conjunção “E” possuem VALORES sinônimos é:

    A questão não pede o sinônimo das palavras, e sim, se elas estão valorando a mesma coisa. No caso a resposta correta é a letra "A" porque tanto "eficiência" quanto "resultado" estão valorando "inteligência". É só voltar ao texto.

  • A FGV é uma banca suspeita. Investiguem quem gabarita a prova.

  • Temos que levar um projeto de lei para algum Deputado Federal para que as bancas não coloquem gabarito subjetivo ou que foge do entendimento dos gramáticos (no caso de português) e doutrina indicada pela banca (nos casos de conhecimentos específicos). @marins_raphael para juntar o máximo de pessoas.

  • Gab A

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”; Motivo: só a FGV sabe

  • Sobre a letra E

    Cognitivo: campo do conhecimento.

    Emocional: campo do sentimento.

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!


ID
2753668
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

A frase do texto 2 que NÃO exemplifica a voz passiva é:

Alternativas
Comentários
  • Voz passiva


    SER(verbo) + Particípio (Ado, Ido)

    ou

    3ª Pessoa + SE (apassivador)


    A) “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;(SER + Particípio)

    B) “Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”; (Gabarito)

    C) “Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos”;(SER + Particípio)

    D) “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade”; (SER + Particípio)

    E) “Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples”. (SER + Particípio)

  • LETRA B

     

    DICA

     

    Para você nunca mais errar  esse tipo de questão sobre voz passiva, preste atenção nos seguintes passos:

     

    Procure o verbo "ser" acompanhado com outro verbo no particípio. Esse verbo no particípio necessariamente precisa ser VTD ou VTDI. Encontrou? Então está na voz passiva. 

     

    Não encontrou o verbo "ser" acompanhado com algum particípio. Calma, se não encontrou isso, então procure a partícula apassivadora "se", que necessariamente precisa está acompanhada com o verbo VTD ou VTDI. Feito isso, veja se o verbo está de acordo com o sujeito paciente. Se tiver tudo ok, pronto, encontrou a voz passiva.

     

    Em caso de dúvida de quem seria o sujeito paciente: o sujeito paciente seria o objeto direto na voz ativa, então basta saber quem seria o objeto direto na voz ativa que você saberá quem é o sujeito paciente na voz passiva

     

    Agora faça as seguintes questões com as dicas que dei: 

     

    Q868193

    Q853669

    Q875971

    Q875902

    Q882492

     

    ATENÇÃO: Veja essa questão Q853669 da FCC pra ter cuidado com esse tipo de assunto. É preciso que o verbo seja VTD ou VTDI para poder passar para voz passiva.

     

    A) “são valorizados”;(SER + Particípio no VTD, pois quem valoriza, valoriza algo)

     

    B) “estão destinados a obter sucesso”; (ESTAR + Partícipio VTI, quem está destinado, está destinado a algo)

     

    C) “ser observados”;(SER + Particípio no VTD, pois quem observa, observa algo)

     

    D) “Eles são guiados”; (SER + Particípio no VTD, pois quem guia, guia algo)

     

    E) “será encontrada ”. (SER + Particípio no VTD, pois quem encontra, encontra algo)

  •  a) “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados[Sujeito paciente - Sofrem a ação de ser valorizado]

     

     b) “Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”; [Sujeito agente - Pratica a ação]

     

     c) “Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos”; [Sujeito paciente - Sofrem a ação de ser observados]

     

     d) “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade”; [Sujeito paciente - Sofrem a ação de serem guiados]

     

     e) “Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples”.[Sujeito paciente - Sofrem a ação ser encontrada]

  • Gab: B

    Para a FGV, só haverá voz passiva em duas circunstâncias:

     

    1) locução verbal (verbo ser + particípio)

    2) verbo acompanhado de particula apassivadora

  • LETRA B

    "Destinado" é ADJETIVO. Voz passiva Ser + Particípio (Verbo)

  • Voz Passiva analítica - Verbo Ser + Particípio (ida, ido, ada, ado…)

    VERBO TRANSITIVO DIRETO para VOZ PASSIVA

     

    Vide questão:

    a)

    "Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados";

     b)

    "Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso";

     c)

    "Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos";

     d)

    "Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade";

     e)

    "Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples".

     

     

    GABARITO: B

  • Importante saber diferenciar os tempos compostos das locuções verbais.


    A formação dos tempos compostos

    Os tempos compostos são formados por voz ativa e voz passiva:

    Na voz ativa, os verbos “ter” ou “haver” mais o verbo principal formam os tempos verbais; Na voz passiva, os tempos verbais são formados pelos verbos “ter” ou “haver” mais o verbo “ser” mais o verbo principal no particípio.

    Exemplos: O meu amor por você só tem crescido com o nosso convívio. (Voz ativa).

    Temos sido abençoados em todos os aspectos de nossas vidas. (Voz passiva).


    A formação da locução verbal

    A locução verbal, também chamada de locução perifrástica, é composta pela união de um verbo auxiliar mais um verbo no infinitivo ou no gerúndio.

    Exemplos: Estamos fazendo todo o possível para encerrar logo o serviço.

    Vou comprar todos os livros e alcançar o meu sonho de biblioteca pessoal.



  • Fgv sua safadinha! RrRs

    GAB: B

  • "Organiza-se a voz passiva com o verbo auxiliar ser, conjugado em todas as suas formas, seguido do particípio de verbo que se quer apassivar" (LIMA, p. 189). Note que das cinco frases listadas apenas a frase presente na letra B não atende a esse requisito, pois em tal frase temos a locução verbal formada pelo verbo estar seguido do particípio destinados: “Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”. Nas demais opções, temos a locução verbal formada pelo verbo ser + particípio:

    “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”; “Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos”; “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade”; “Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples”.

    LIMA, Rocha. Gramática normativa da língua portuguesa. 50ª ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012.

  • SÓ CORRINGIDO O QUE NOSSO AMIGO The Joker DISSE .

    PELO QUE EU VENHO ESTUDANDO APRENDI QUE NÃO EXISTE VOZ PASSIVA QUANDO O VERBO FOR TRANSITIVO INDIRETO .

  • Formador de voz passiva: SER + PARTICÍPIO. O verbo ESTAR, único na alternativa "B" não se enquadra como apropriado, apesar de alguns gramáticos o fazerem. Simples assim.

  • Foco no VTI ou VTDI, e próxima questão.

  • EM VERBO TRANSITIVO INDIRETO, NÃO HÁ QUE SE FALAR EM VOZ PASSIVA!

  • destinados a algo

  • Gabarito: B!

    Verbo de LIGAÇÃO não forma voz passiva!

  • Gab. B

     

    A questão trata sobre flexão verbal. Vejamos uma breve síntese:

     

    1. NÚMERO: O verbo poderá está no singular ou plural;

     

    2. PESSOAS: O verbo poderá está na 1ª, 2ª ou 3ª pessoa do singular ou plural;

     

    3. MODOS: São três => 3.1. Indicativo (apresenta o fato de maneira positiva, real), 3.2. Subjuntivo (apresenta o fato de maneira duvidosa), 3.3. Imperativo (apresenta o fato como objeto de uma ordem, pedido, conselho);

     

    4. TEMPO: São três => 4.1. Presente (ex. verbo esperar: espero), 4.2. Pretérito (passado), que se divide em: Perfeito (esperei), Imperfeito (esperava), Mais que perfeito (esperara), 4.3. Futuro que se divide em: Futuro do presente (esperarei), Futuro do pretérito (esperaria);

     

    5. VOZES: São três => 5.1. Voz ativa (o sujeito pratica a ação verbal), 5.2. Voz passiva (o sujeito sofre a ação verbal), que se divide em: Verbal ou Analítica (com um verbo auxiliar (ser, estar, ficar) + o particípio do verbo principal). Na voz passiva verbal ou analítica, aquele que pratica a ação verbal é chamado de agente da passiva; Pronominal ou Sintética (com a particula apassivadora SE) e Voz Reflexiva (o sujeito pratica e sofre a ação verbal).

     

    Fonte: Livro português para concursos - Renato Aquino.

     

  • Lembrando que o particípio pode acabar em DO, TO e SO.

  • MOLE, MOLE E EU DEI MOLE.

  • gabarito B

    O vídeo abaixo apresenta a explicação da questão.

    Assista a partir de 20:54

    https://www.youtube.com/watch?v=5OvEZVU8PuM

    fonte: Concurso TJ CE 2019: Técnico Judiciário - Maratona de exercícios - Gran Cursos Online

  • Gente macete da voz passiva pra não errar mais, ¨"participiADO ou participIDO + verbo ser" tudo que for diferente disso não é voz passiva. lembrando que na alternativa B apresenta o verbo (estar) que pertence à voz ativa.

  • Há duas configurações possíveis para a voz passiva: a forma analítica, caracterizada pela presença do auxiliar SER/ESTAR/FICAR... acompanhado do verbo principal no particípio; a forma sintética, caracterizada pelo verbo principal – VTD ou VTDI - acompanhado do SE pronome apassivador.

    ALTERNATIVA A – CERTA – Ocorre a presença do auxiliar SER – flexionado na forma “são” – acompanhado do principal no particípio – no caso, “valorizados”. Trata-se de uma voz passiva do tipo analítica.

    ALTERNATIVA B – ERRADA – Até ocorre a presença do auxiliar ESTAR – flexionado na forma “estão” – acompanhado do principal no particípio – no caso, “destinados”. No entanto, não se tem voz passiva, pois o a construção verbal “estão destinados” não solicita objeto direto. Lembremo-nos de que só é possível voz passiva com verbos que solicitem objeto direto – VTDs ou VTDIs.

    ALTERNATIVA C – CERTA – Ocorre a presença do auxiliar SER – na forma “ser” – acompanhado do principal no particípio – no caso, “observados”. Trata-se de uma voz passiva do tipo analítica.

    ALTERNATIVA D – CERTA – Ocorre a presença do auxiliar SER – flexionado na forma “são” – acompanhado do principal no particípio – no caso, “guiados”. Trata-se de uma voz passiva do tipo analítica.

    ALTERNATIVA E – CERTA – Ocorre a presença do auxiliar SER – flexionado na forma “será” – acompanhado do principal no particípio – no caso, “encontrada”. Trata-se de uma voz passiva do tipo analítica.

    Resposta: B

  • GABARITO B

    Voz passiva Analítica SER + PARTICÍPIO

    A - “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

    B -“Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”; TER + PARTICÍPIO

    C - “Eles devem ser observados, analisados e desconstruídos”;

    D - “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade”;

    E - “Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples”.

  • vti não faz parte da Voz passiva
  • Vários comentários, inclusive o mais curtido, dizendo que VTI + SE caracteriza voz passiva!!! Está errado!!, cuidado!

    VTI +SE é indeterminação de sujeito e não voz passiva!

    exemplo : Precisa-se de funcionários. -> Temos uma indeterminação de sujeito.

  • Alguém encontrou a alternativa C no texto? o.O


ID
2753671
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

Em todas as frases abaixo (texto 2) sublinhamos formas verbais de primeira pessoa do plural, em que o sujeito é quantitativamente impreciso.


O caso em que o sujeito de uma dessas formas abrange o maior universo possível de pessoas é:

Alternativas
Comentários
  • Achei a questão meio tosca.

    Não sei se está correto, mas o raciocínio que usei pra respondê-la foi: "Vivemos em uma sociedade"... quem vive nessa sociedade? Todos nós, então essa alternativa engloba o maior universo de pessoas, ao contrário de outras que dizem, por exemplo: "quando falamos de inteligência..." quem fala de inteligêcia pode ser um número pequeno de pessoas, não se pode dizer se são muitas ou poucas. 

  • a. Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”; 

    Quem usamos? Apenas quem usa essas palavras na linguagem cotidiana, nem todos usam.

     

    b. “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

    Quem vivemos? Todo o mundo, ou grande parte dele, vive nessa sociedade.

     

    c. “Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances”;

    Quem falamos? Apenas quem fala a respeito disso, nem todos falam.

     

    d. “Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”;

    Quem poderemos? Apenas quem leu o texto ou pesquisou sobre o assunto, nem todos fizeram.

     

    e. “Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa”.

    Quem queremos? Apenas quem quer, nem todos querem.

  • Acho que as questões da FGV só servem para perdermos tempo e/ou ficarmos deprimidos rs

  • Pensei da mesma forma que a Polly R. Viver seria um verbo muito mais "abrangente" que os outros nos contextos de cada frase. Mas ainda assim achei o comando da questão bem vago.

  • Todos nós vivemos, então essa alternativa engloba o maior universo de pessoas.

  • o VIVEMOS, fala de uma sociedades inteira. Também poderia ser por eliminação, tendo em vista que os outros sujeitos destacados são praticamente identicos.

  • Dava para fazer um caderno das questões mais doidas da FGV!

  • Abrange o maior numero de pessoas Todos nós - "VIVEMOS em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

    Qlqr erro me corrigam por favor.

  • E eu ainda reclamava da CESPE....

  • Questão abstrata.

  • O padrão da FGV é não ter padrão?

     

  • Uma questão mais de lógica que de sintaxe! Rs!!

  • Estranha!

  • Questão bem subjetiva.

  • Interessante. Gostei. Questão de sentido da voz do verbo.

  • um professor por favor p me socorrer com essa questão..pq poootaaaa q partiuuuuu viuu

  • Fiquei em dúvida entre B e D. D achei que também era bastante abrangente porque era um trecho que não restringe muito o assunto e nem o sujeito. Mas fui na B, pois quando se fala em "vivemos numa sociedade" isso, na minha carga cultural, quer dizer todo mundo. Mas nem eu acredito na minha explicação. Foi mais um chute fundamentado.


    Gab. B.

  • Meu entendimento:

    Todos os termos sublinhados referem-se a NÓS, assim, não há como medir qual deles abrange o maior número de pessoas.. Então identifiquei os sujeitos e vi o que abrangia mais possibilidades, conforme o comando da questão.


    Sujeitos:

    A- Inteligência e sabedoria= 2

    B- Eficiência e resultados= + de 2 pq resultados está no plural

    C- Inteligência=1

    D- Ideia=1

    E- Sabedoria e personalidade=2


    Costumo ser ruim no Portuga, então não sei se faz sentido para mais alguém além de mim.

  • Eu pensei que TODOS vivemos. Não se se tem lógica, mas foi a única forma que encontrei de resolver a questão.

  • Parem de falar que incluir a expressão "todos nós" na alternativa B é a justificativa para a resposta correta. Dá para incluir "todos nós" em todas as alternativas.

    Vão direto para o Enéas Ferreira Carneiro.

  • Que viagem kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Meu raciocínio foi olhar p/ dentro de conjuntos (matemática): o universo das pessoas que vivem é maior do que o das que falam, o das que podem ou o das que querem alguma coisa. kkkkkkkkkkkkkkkkk

    Pessoas que vivem = Pessoas que falam Pessoas que podem Pessoas que querem

  • lição de hoje para a FGV: nem sempre a prova de Portugues cobra Portugues.

  • A FGV cobra mais raciocínio do que sintaxe propriamente dita.

  • "Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados"

    Não sei se esta certo meu pensamento, mas de todas as alternativas a que deixou uma ideia de uma quantidade indefinida de pessoas foi a B.

  • mar que viage é essa

  • português-lógico (português + raciocínio lógico)

  • Gabarito: Letra B

    A)“Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente”= Se refere apenas a quem usa esses dois termos como sinônimo.

    B)“Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”. Quem vive? Todos os membros dessa sociedade

    C)“Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances”; o sujeito só se refere a quem fala de inteligência.

    D)“Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”,. O sujeito se refere àqueles que tenham contato com o conteúdo do texto

    E)“Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa”.. O sujeito se refere apenas a quem queira.

    Nota-se que a maior amplitude a que o sujeito se referem está em "(Nós) vivemos em uma sociedade..."

  • ás vezes eu me pergunto se algum dia não vou ser mais reprovada por questões assim. Será que isso é possível? Tenho minhas dúvidas.

  • acertei, mas é o tipo de questão que quando cai, derruba "Mei Mundo"

  • Nós vivemos...quem vive? TODOS NÓS!

  • A minha análise foi da seguinte maneira:

    a) ... usamos os dois termos ... quem usou os termos?? Nós? Nós quem? Pode ser eu e vc ou mais pessoas.

    b) ... “Vivemos em uma sociedade... Esta assertiva dá ideia de um todo ou seja uma quantidade bem maior quanto ao sentido em relação às outras alternativas, pois todos vivemos em uma sociedade.

    c) ... que quando falamos de inteligência surgem diferentes ... quem usou os termos?? Nós? Nós quem? Pode ser eu e vc ou mais pessoas.

    d) ... poderemos ter uma ideia mais precisa ... quem usou os termos?? Nós? Nós quem? Pode ser eu e vc ou mais pessoas,

    e) ... se queremos algo, além de ter um alto QI ... quem usou os termos?? Nós? Nós quem? Pode ser eu e vc ou mais pessoas.

    Bom, foi dessa maneira que explorei todo o contexto, entretanto se alguém tiver algo a acrescentar ou retificar, fique à vontade.

  • MANO...QUE VIAGEM RSRS. VIVA FGV!

  • gabarito B.

    mas eu marquei C.

    ia marcar a B. mas acho que pensei demais.viajei

    pois na B. (em uma sociedade comparei com o resto do mundo)

    e na C. (falamos de inteligencia é geral.. todo mundo pode falar, não é só uma determinada sociedade)

    falam-se de inteligencia .

    mas faz sentido o gabarito.

    vivemos onde? em uma sociedade

    falamos de que ? de inteligencia (tem outros que falam de sabedoria)

  • Questão tosca, porém de lógica simples (comparada com outras questões da FGV).

    Força!!

  • Questão TOSCA...FGV PARABÉNS ! kkkkk Não tem NADA mais inteligente para perguntar ?

  • Eu acertei, mas queria deixar aqui meu desprezo. Obrigado. rsrs

  • Parece mais questão de raciocínio lógico.

  • Boiei legal

  • FUI ASSISTIR A EXPLICAÇÃO DO PROFESSOR E FIQUEI MAIS CONFUSO.

  • Em que livro está isso?

  • Como é que é ? o.O

  • Descartada.

  • B. “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”; correta

    Sociedade abrange mais.

  • eu não aguento essa banca! SÉRIO!

    Sangue de Jesus tem poder...

  • Tive a impressão de que as opções estavam divididas em: discurso em 3ª pessoa e o que a banca queria. Fiquei na dúvida entre B e E. Acabei marcando a E. #fail

  • sociedade abrange mais pessoas

  • Questão interessante!

    Letra A – ERRADA - Faz-se menção a algo ocasional, de ocorrência na linguagem cotidiana. Abrange, portanto, um grupo de falantes que, na linguagem cotidiana, não fazem distinção entre os dois termos. Há, portanto, uma restrição.

    Letra B – CERTA - O sujeito de “Vivemos” pode ser subentendido como “Todos nós”. Trata-se de algo incondicionado, abrangendo toda e qualquer pessoa.

    Letra C – ERRADA - Faz-se menção a algo ocasional, apenas ocorrendo quando se fala de inteligência. Abrange, portanto, um grupo de falantes numa ocasião específica. Há, portanto, uma restrição.

    Letra D – ERRADA – O emprego de “poderemos” expressa uma possibilidade, dando a entender que uns conseguirão e outros, não. Há, portanto, uma restrição!

    Letra E – ERRADA – O emprego do condicional “se” expressa uma possibilidade, dando a entender que uns conseguirão e outros, não. Há, portanto, uma restrição!

    Resposta: B

  • aqui a ideia é encontrar a fazer mais distante da ideia do texto, porque se tiver alguma conexão com o texto já restringe. viver em sociedade, até as hienas conseguem...kkk

    #nomeadaem2019

  • "queremos'Nem todo mundo quer

  • A questão é uma desgraça, mas acertei fazendo um raciocínio simples, nas outras 4 opções nem todo mundo faz aquilo q está sendo descrito na relativa opção, enquanto viver, todos nós “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

  • O meu raciocínio foi o seguinte: em todas as alternativas, menos na B, o autor do texto se refere a quem faz uso da linguagem, mais especificamente dos vocábulos "inteligência" e "sabedoria". Na alternativa B, porém, "vivemos" se referem a todas as pessoas que vivem em sociedade atualmente, não só aquelas que utilizam os vocábulos "inteligência" e "sabedoria".

  • Depois de ter errado CINCO vezes essa desgraça, eu acertei resolvendo apenas observando o SUBLINHADO.

    Tentem resolver apenas olhando a palavra sublinhada, qual engloba mais? Pior que a FGV é uma desgraça de inteligente, pode parecer para uns que a banca zoa demais, mas ha questoes que sao incriveis.. Tentem fazer igual eu fiz, tentem "amar" a banca, mesmo sabendo que ela é aquele parente fdp que todo mundo odeia.

     

  • A banca explorou (ou pelo menos quis explorar) a ideia de sujeito universal "sujeito de uma dessas formas abrange o maior universo possível de pessoas". Nesse caso pensei na forma verbal que expressasse uma ação comum a todos: Letra B: viver =) FGV louca.

  • Desnecessária demais essa questão.

  • Quer saber o sujeito Indeterminado. Que não conseguimos determinar, restringir!

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk que porrx é essa???? Em todas as opções é possível entender que está em 3ª pessoa. Todos absolutamente!! kkkkkkkkkkkkk

  • Os indígenas isolados, os pigmeus, os aborígenes e as tribos africanas também vivem nessa sociedade em que a eficiência e os resultados são valorizados??

  • Oi, gente!

    Passando pra deixar essa dica pra quem tá focado em concursos policiais.

    → Baixem os 328 mapas mentais para carreiras policiais + Legislação Facilitada (Lei Seca) + QConcurso = APROVAÇÃO

    Link's:

    Legis: encurtador.com.br/biCDT 

    Carreiras: encurtador.com.br/mIRU3

    Dica:

    12 mapas por dia + 10 questões no QC de cada assunto + Lei Seca com Legis Facilitada =

    → Em 30 dias vc terá estudado os 358 mapas e resolvido mais de 3500 questões. Lei seca completa das carreiras policiais. 

    Fiz esse procedimento em vários concursos e no finalzinho de 2020 foco carreiras policias, aproveitamento melhorou muito!

    Testem aí e me deem um feedback.

  • CORRETA

    B) “Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados”;

    raciocínio usado para responder: "VIVEMOS". Sim, todos que não estão mortos vivem, portanto considerei como a mais abrangente :/

  • que questão mais 'imaconhada', os caras querem inventar a roda.

  • wtf

  • Fiz essa questão inspirada no meme da Nazaré Tedesco.

    Quem também respondeu essa questão na base do raciocínio? kkk

  • Meu coração transborda porque q eu acertei.

  • As questões de Português do Cespe e da FCC são "fichinha" em comparação com questões da FGV. Que banca "encapirotada".

  • lixo de banca

  • Que viagem.

  • GABARITO - B

    Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados.

    O universo é o mais abrangente possível, pois engloba todas as pessoas.. eu ... vc.

  • Achei a questão bastante subjetiva... Mas não nos cabe reclamar, e sim nos adaptar ao jeito da banca.

  • É português, mas poderia ser raciocínio lógico.

  • Essa empresa tem de ser fechada.

  • Começando a resolver questões da FGV hoje, já fiquei desanimado KKKKKKKKKKK

  • Não concordo com esta alternativa, achei que o verbo estivesse mal posicionado, se colocarmos de jeito que a resposta sugere daí sim ficará errado. Ao meu ver a resposta seria a letra E, "Afinal, se quisermos.....Afinal se queremos, não concordo!

  • Errei por falta de atenção, mas acredito que a banca queria, quando trouxe isso de mais abrangente, um verbo que não tivesse complemento.

    A letra B é a única que o verbo não precisa de complementos o que vem depois são apenas adjuntos adverbiais, ou seja, são dispensáveis.

  • HHAHAHAHAHAAHAHAHAHAHAHAH fala sério!

  • Olha o nível da FGV, putz...


ID
2753674
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional”.


A forma adequada de uma oração desenvolvida correspondente à oração reduzida sublinhada (texto 2) é:

Alternativas
Comentários
  • Característica da Desenvolvida


    Iniciada por conjunção integrante

    Verbo flexionado

    pronome relativo

    iniciada por conjunção subordinativa

  • Quando você pega uma sequência de questões da FGV, inevitavelmente mergulha em um poço de depressão e desespero. Help! kkk

  • Anelise, o Dimas, que sempre está por aí comentando as questões da FGV, é prova viva de que a prática eleva os patamares.

     

    Independentemente dele achar algumas questões da FGV fácil, embora, para muitos, sejam difíceis - com erros chegando a casa de 70%-, vez por outra ele diz que com o tempo ele conseguiu chegar a um nível de compreensão boa acerca de como os examinadores da FGV pensam em português.

     

    Acredite que, também como experiência própria de quem fez prova da FGV, com muita prática chegará a um aproveitamento bom na hora da prova.

     

    Abraços!

  • anelise...estou nessa fase de pressão, estou ate indo ao psicólogo, eu durmo e sonho com assuntos e questões...no trabalho estou super lerdo e esquecido das coisas...minha mãe me incentiva a sair, namorar e ate beber kkkk...ando e só penso em concursos.

    ...mesmo com a pressão, ainda sim, só desistirei depois da posse efetiva...

    "treino duro prova fácil"

  • GABARITO: E

     

    Vou deixar aqui como entendi (faço) questões sobre esse assunto.

     

     

    → Orações na forma reduzida não possuem pronome relativo e o verbo é expresso no infinitivo, gerúndio ou particípio (formas nominais).

    Já na forma desenvolvida são iniciadas por pronome relativo/conjunção e o verbo é flexionado.

     

    Diante disso, vocês já podem tirar da jogada "a" e "d".

    Saber o tempo verbal é de grande ajuda tb.

     

    "...é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional".

    "...é necessário que (nós) desenvolvamos uma sabedoria excepcional."

     

    "desenvolvamos" tá no presente do subjuntivo.

    "desenvolvemos" tá no presente do indicativo.

    "desenvolvêssemos" tá no pretérito imperfeito do subjuntivo.

  • Examinador Desgraçado!

    Esse seu comentário foi um dos melhores que já vi por aqui. Solucionou de uma vez por todas minhas dúvidas em questões de orações reduzidas.

    Comentário de utilidade pública.

  • Examinador Desgraçado, a oração reduzida o verbo não fica no Gerúndio, mas sim na forma nominal do verbo, que são o Gerúndio, Inifinitvo e Particípio

  • Orações desenvolvidas são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo flexionado. Exemplo: Ele foi o primeiro aluno que se apresentou.

    Orações reduzidas são introduzidas por pronome relativo ou preposição e apresentam verbo numa das formas nominais: infinitivo, gerúndio ou particípio. Exemplo: Ele foi o primeiro aluno a se apresentar.

  • Um indicativo útil é o 'se queremos algo', na primeira parte do texto jogando para o subjuntivo.

  • Só queria entender porque não vejo comentários do professor das questões da banca FGV.

  • Por que a escolha correta é a frase no presente do subjuntivo e não no presente do indicativo?

  • Pois a questão envolve uma necessidade incerta de ser realizada (subjuntivo), se conjugada no presente ferirá a ideia de possibilidade.

  • Gab E

    “Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário (isso, indicando uma conjunção integrante) desenvolver uma sabedoria excepcional”.

    desenvolvamos agora uma sabedoria...

  • tudo isso devido a conjunção condicional se ideia de hipotese

  • GAB E

     

    ..brigando com a prática de quanto mais repetir esse assunto melhor pra familiarizar. E não tem jeito gnt ..é treino e foco ..antes eu ficava passada com questões assim..mas a prática de fazer questões temáticas é 'mão na roda'. desejo persistência..comece fazendo (mesmo sem querer kk) o necessário e quando vê nem te apavora mais, tu faz é agradecer um trem desse na prova...na vida ...força galera kkkkkkkkkk

  • Banca: FGV, Disciplina: Português, questões resolvidas: 120, questões erradas: 70.
  • Pronome relativo =que + sem forma reduzida + tempo verbal correto. ( FGV cobra em sua maioria de questões)

  • 1º PASSO: Olha os itens que não tem conjunção e já os exclui.(Letras A, C, D)

    2º PASSO: Olha o tempo verbal da oração reduzida.( no caso, presente) e compara com as alternativas restantes.

    b) que desenvolvemos uma sabedoria excepcional;

    c) que desenvolvamos uma sabedoria excepcional.

    Veja pois que haverá a conjunção Que, a qual indica que o tempo da desenvolvida será o subjuntivo. Desta forma devemos procurar o presente do subjuntivo.

    O presente do subjuntivo é formado por: BASE (1ª do singular do indicativo -o) + VOCAL CONTRÁRIA (Verbos terminados em -ER, OR, IR tem vogal contrária A). Logo; Desenvolv+A

    Dessa forma a alternativa B é eliminada pois está escrito desenvolEmos.

  • irei te fazer duas perguntas.

    é necessário que desenvolva?

    ou

    é necessário que desenvolve?

    pronto, já identificamos que o verbo está no imperativo afirmativo, agora é só conjugarmos na segunda pessoa do plural - DESENVOLVAMOS.

    GAB: E

  • O erro da letra B

    Conjunção integrante "QUE" - OK

    Forma verbal "desenvolvemos" no presente do indicativo. É importante que na sequência o verbo seja flexionado no presente do subjuntivo.

  • Lembre que no que diz respeito aos verbos regulares há esta pequena troca quanto à vogal.

    Amar ---> que nós amEmos.

    VivEr ---> que nós vivAmos.

    Diligitis et Labore.

  • Gabarito: E!

    A oração sublinhada é uma oração reduzida de infinitivo. Se a banca pede uma oração ‘desenvolvida’, ela deve ter “conjunção’ e “verbo conjugado”: que desenvolvamos uma sabedoria excepcional. 

    A letra A não traz oração, oração precisa de verbo

     e “desenvolvimento” é um substantivo”. 

    A letra D não traz oração desenvolvida, 

    mas sim uma outra reduzida de infinitivo, flexionado 

    no plural.

    Na letra B, a conjugação está

     incorreta, pois a oração pede

     o verbo no subjuntivo, não no indicativo.

    Na letra C, a conjugação 

    no pretérito imperfeito do 

    subjuntivo é incorreta, pois

     não há referência a fato passado. 

    Bons estudos!

  • gabarito E.

    que desenvolvamos uma sabedoria excepcional.

    correlação verbal

    presente do indicativo com presente do subjuntivo

  • Orações reduzidas são aquelas que não são introduzidas por conjunções e que possuem verbos nas suas formas nominais: infinitivo, gerúndio e particípio. São, assim, diferentes das orações desenvolvidas, que são introduzidas por um pronome ou conjunção e que são formadas por um verbo no indicativo ou no subjuntivo.

  • As pessoas falam falam falam, mas não conseguem explicar por qual motivo o verbo foi para o presente do subjuntivo e não para o presente do indicativo. Para mim, tanto a B como a E estão corretas.

  • esta foi mais fácil. 1 de 1000 . fgv porca

  • Lembremos que o tempo verbal deve ser respeitado, e estamos no tempo presente na referida questão.

  • Gabarito E.

    “Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional”.

    Está no presente, portanto, presente do subjuntivo. Por que não presente do indicativo? Por que está sendo desenvolvida pelo pronome relativo "que".

    que eu desenvolva

    que tu desenvolvas

    que ele desenvolva

    que nós desenvolvamos

    que vós desenvolvais

    que eles desenvolvam

  • Gabarito C.

    Orações Desenvolvidas:

    - Conjunção integrante QUE/SE;

    - Tempo verbal mantido, passando para o modo subjuntivo.

    “Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional”.

    Está no presente do indicativo, então passando para o presente do subjuntivo fica desenvolvamos.

  • Gabarito C.

    Orações Desenvolvidas:

    - Conjunção integrante QUE/SE;

    - Tempo verbal mantido, passando para o modo subjuntivo.

    “Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional”.

    Está no presente do indicativo, então passando para o presente do subjuntivo fica desenvolvamos.

  • Só eu que estou achando as questões de Português dessa prova difícil?

  • Gabarito E.

    1° - Eliminados as alternativas que a conjunção integrante "que", pois as orações desenvolvidas obrigatoriamente possuem-na.

    2° - Devemos analisar o tempo verbal da frase mencionada e constatá-lo.

    "Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional."

    Conforme grito em negrito, está no presente.

    3° - Adiciona-se o "que" e faça a conversão correta, sempre ficando atenta ao tempo verbal e concordância.

  • Não é difícil:

     

    1 º Oração desenvolvida tem que ter conjunção. Então eliminamos a a) e d)

     

    Só olhar a conjugação do verbo. Temos um "que" antes, ou seja, um conectivo que vai levar o verbo pro modo subjuntivo. (elimina letra b que está no indicativo)

     

    Letra c) e e) estão no modo subjuntivo, mas em tempos diferentes. Qual nossa referência? Olhar o tempo verbal da oração. É necessário (presente). Então, só pode ser a letra e) ----> presente do subjuntivo.

     

  • As de Gramática da FGV não são aquele bicho de sete cabeças....agora as de Interpretação de Textos amigos, essas sim, são de outro mundo!

  • Reduzidas >

    Não tem conjunção nem pronome relativo

    + Verbos na forma nominal ( Infinitivo / Gerúndio / Particípio )

    Desenvolvidas >

    Tem conjunção ou Pronome relativo

    Verbo flexionado

    Bons estudos!

  • Resuminho básico:

    As orações reduzidas de infinitivo estão dentro das orações subordinadas que estão dentro de período composto.

    As orações desenvolvidas são orações que normalmente se iniciam com conectivo (pronomes relativos: que, se, cujo, como, onde, quando) e com verbo conjugado.

    Os verbos nas orações reduzidas estão nas formas nominais: gerúndio, infinitivo ou particípio.

    obs: Se tiver preposição nas formas desenvolvidas, elas não precisam ser retiradas quando forem para forma reduzidas. Por isso, é importante observar a regência do verbo.

    Para que possamos acertar nesse tipo de questão é interessante observar a ideia de presente, passado e futuro.

    Notei que para fazer a conversão da desenvolvida para reduzida devemos excluir a conjunção e conjugar o verbo que, na maioria dos casos, será conjugado para a forma do subjuntivo. Por isso é interessante que saibamos a conjugação no modo subjuntivo.

    CUIDADO: não confundir as formas verbais: sermos, fazerem, comparecermos, entre outras, com formas conjugadas, vez que são formas nominais(no infinitivo) no plural e que não estão conjugadas!

  • Quase acertei, já errei duas como essa, a próxima vaiii
  • Depois de fazer várias questão da FGV desse tipo, eu acertei, finalmente, a primeira!

    kkkkk tô feliz de novo

  • Nas questões neste modelo da FGV, eu curto desenvolver a frase sozinha antes de ler as alternativas p eu não me confundir.


ID
2753677
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

A frase do texto 2 em que o vocábulo sublinhado mostra uma função sintática diferente das demais, por ser núcleo de função, é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra: D

    Entendi que em todas as outras alternativas o mais aparece como um advérbio de intensidade. 

  • E o que seria o MAIS  da letra D? Os outros modificam adjetivos não é isso? E o da letra D?

  • ALGUÉM pode explicar?

  • Entendo que nas alternativas a (mais inteligentes), b (mais otimista) e e (mais precisa) o advérbio mais intensifica adjetivos. Na c (mais concretamente), intensifica um advérbio.

     

    Já na alternativa d (investir mais ou menos), o mais não é advérbio, mas sim um pronome indefinido.

     

    Posso estar equivocado...

     

  • Analisei a questão trocando o "mais" pelo "muito", aquela que não fez sentido marquei. 

    Mas só de trocar um advérbio por outro já dava pra acertar. 

  • A função sintática do termo "mais" em todas as outras alternativas, com exceção da "D", é a de ADJUNTO ADVERBIAL DE INTENSIDADE, parece-me que na alternativa "D" temos um objeto direto, ou (como a banca quer) o termo "mais" funcionando como núcleo do objeto direto. 

  • Achei que o "mais" da alternativa "A" fosse um substantivo por vir com um artigo antecedendo-o.

  • Letra E adjunto adverbial

    Todas as outras são adjuntos adnominais 

  • isso mesmo Enéas Carneiro fgv costuma usar o mais nesse setindo de adv...

  • rapaz...

     

    acertei a questão pela análise do seguinte:

    em todas as alternativas o "mais" é observado como intensidade, entretanto no alternativa "D", o ntermo "mais ou menos" da ideia de proporcionalidade.

    não sei se estou certo, mas avaliei assim e acertei.

  • Respondendo de forma direta, em todas as alternativas ao se retirar o "mais" se houver prejuízo para o entendimento da frase é a resposta.

    Gabarito: D


  • Nobres colegas, atentem-se para a dica passada pelo próprio enunciado da questão: por ser núcleo de função

     

    A) mais inteligentes (núcleo: inteligentes)

    B) mais otimista (núcleo: otimista)

    C) mais concretamente (núcleo: concretamente)

    D) mais ou menos (núcleos: mais/menos)

    E) mais precisa (núcleo: precisa)

     

    Imagino que esta seja a justificativa para a assertiva D) ser a correta.

     

    Espero ter contribuído de alguma forma para seu aprendizado.

  • O advérbio faz parte da classe dos verbos, ele " chifra" o verbo com o substantivo, que faz parte da classe dos nomes, entre outras classes gramaticais.

  • Algum professor pra explicar essa questão sem achismos, por gentileza...

  • Atenção, senhores. Neste tipo de questão, corriqueira na FGV, é importante saber que a banca vai tentar brincar com o candidato sobre o conhecimento dela a respeito de o " mais " ser um pronome indefinido ou um advérbio.

    Em 99% das vezes basta olhar para o termo seguinte. Se for um verbo, adjetivo ou outro advérbio, logo, a função sintática será de adjunto adverbial.

    Caso contrário, será um mero pronome indefinido.

     

    Para resolver esse tipo de questão, é necessário ter conhecimento da morfologia, para resonhecer as classes de palavras.

  • Gabarito Letra (d)

     

    Deve-se assinalar aquela que é núcleo.

     

    a)“Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”; ERRADO NUCLEO INTELIGENTE

     b)“Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida”; ERRADO NUCLEO OTIMISTA

     c)“...o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas”; ERRADO NUCLEO REALIZAÇÕES

     d) Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros; CERTO NUCLEO MAIS OU MENOS

     e)Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. ERRADO NUCLEO PRECISA

  • Gabarito D (se trata de ADVÉRBIO DE INTENSIDADE):

    Todas as demais são COMPARATIVOS DE SUPERIORIDADE (um é mais do que o outro).

  • Acerto quase todas de português da FGV, nos simulados. Já no dia da prova, de 20, eu erro 30. kkkkkkk

  • Gabarito: D!

    Quando modifica um adjetivo, verbo ou advérbio, a palavra “mais” é um advérbio (com valor de intensidade). “mais inteligente”, “mais otimista”, “mais concretamente”, “mais precisa”. Quando indica quantidade vaga, modificando um substantivo, funciona como pronome indefinido: “Investir mais tempo, recursos, energia, em seu próprio bem-estar” Nesse caso, o “mais” tem valor de substantivo e funciona como núcleo do objeto direto. Nos demais casos, os núcleos são os adjetivos “inteligente, otimista, precisa” e o advérbio “concretamente”.

    Bons estudos!

  • não tem como a letra A estar errada. substantivação. fgv, vtnc

  • Fiquei na dúvida entre a C e D mas acabei acertando. As outras 3, se vc for analisar, têm o mesmo sentido.

    “Apenas os mais inteligentes...”

    “Visão mais otimista...”

    “Ideia mais precisa

    Então descartei as 3 logo de cara

  • A, B e E - adjetivo

    A C fica assim “...o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores concretamente mais influenciadores nas realizações das pessoas”;

    o segredo aqui é transformar a oração subordinada substantiva adjetiva em adjetivo. Daí vê-se que o mais também é adjetivo com em A,B, e E

  • na letra D , a dica é fazer o produto notável: investir ( mais ou menos) = investir em mais e investir em menos - com isso, separa-se o mais do menos e vê-se tratarem de advérbios de intensidade, diferente das funções adnominais anteriores.

  • O comentário do colega Brender Mendes foi muito satisfatório... porque creio que o "mais" da alternativa D também seja um advérbio por estar ligado ao verbo investir... posso estar errada, mas acertei pelo mesmo raciocínio do colega.

  • Mas o "mais", funcionando como advérbio, é núcleo do que, afinal? Existe núcleo do sujeito, do predicado, etc. Mas não sabia que havia advérbio como núcleo de algo. Muitas explicações do que são advérbios, mas, sinceramente, não compreendi a questão ainda. Se for só saber qual das alternativas o "mais" possui função sintática diferente,ok. Não entendi apenas essa história de ser o "núcleo da função".

  • O comentário da prof. ISABEL VEGA foi perfeito. Ela dá uma mini aula, mas eu vou dar um resumão bem simples do que ela disse:

     a) “Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso”;

     b) “Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida”;

     c) “...o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas”;

     e) Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são.

    PERCEBA QUE SE VC RETIRAR O ''MAIS'' DAS FRASES, VC AINDA CONSEGUE LER NORMALMENTE. AGORA, TENTE COM A LETRA D:

     d) Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros; ----------> VIU QUE NÃO TEM SENTIDO? VIU QUE FICOU ESTRANHO?

    LETRA D

     

  • Letra D.

    Investir na alternativa D é VTD. "mais ou menos" é o núcleo do OD.

  • Para saber se é núcleo, tire o termo em destaque e verifique se sua ausência modifica o sentido da oração. Se modificar, esse termo é um núcleo.

  • Cuidado!!!

    ... INVESTIR mais ou menos...

    "Mais ou menos" é um advérbio referindo-se ao verbo investir. Ele investiu muito, pouco, mais ou menos, nada...

    -Como temos 3 palavras " Mais + ou + menos" é uma locução adverbial. E o mais é quem exerce o papel central dentro dessa locução.

    -Os outros "mais" na questão sempre ligado a algum termo central,

    a) os mais inteligentes ( pronome mais ligado ao núcleo inteligentes que funciona como susbtantivo)

    b) visão mais otimista ( visão é o núcleo, pois é substantivo, otimista adjetivo, mais adverbio )

    c) influenciam mais concretamente ( concretamente, adv. referindo-se a influenciam, mais é o adv. do adv )

    e) ideia mais precisa (Ideia é o substantivo núcleo, precisa qualificando a ideia, mais intensificando )

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Luciana Uhren

    Quando  modifica  um  adjetivoverbo  ou  advérbio,  a  palavra  “mais”  é  um  advérbio  (com  valor de intensidade). 

    • ➠ “mais inteligente”, “mais otimista”, “mais concretamente”, “mais precisa”.  

    Quando indica quantidade vaga, modificando um substantivo, funciona como PRONOME INDEFINIDO:  

    • ➠ “Investir mais tempo, recursos, energia etc em seu próprio bem-estar”  

    Nesse caso, o “mais” tem valor de substantivo e funciona como núcleo do objeto direto. Nos demais casos, os núcleos são os adjetivos “inteligente, otimista, precisa” e o advérbio “concretamente”.


ID
2753680
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

A frase final do texto 2, atribuída a Sócrates, liga a sabedoria:

Alternativas
Comentários
  • “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.”

     

    D

  • LETRA D

     

    Reconhecer- humildade.

  • Pra não zerar

  • depois de 10 pancadas ela vem é me dar um doce!

  • Depois de vários murros... FGV vem e me coloca um curativo pra melhorar essa dor de errar tantas questões.

  • Mamão com açúcar, mel na chupeta... raridade. hahahaha

  • Lendo 10x em busca da pegadinha

  • eu acertei e vc? calma, lá! peadinha não! vai estudar.... subjetivo é o caralho... amo FGV,gente assim como vc, passa longe. rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

     

  • Gabarito D: quem reconhece aa próprias deficiências tem a humildade de fazê-lo

  • Não entendo alguns comentários dizendo que a questão foi fácil,sendo que o item A também tem ali uma pequena relação com a frase de Sócrates.

  • o elaborador amanheceu vendo o nome dele no D.O.U

  • TEMPERANÇA

    Característica da pessoa que consegue equilibrar suas próprias vontades.

    Particularidade de quem é comedido; moderado.

    HUMILDADE

    Qualidade de quem é modesto, simples, humilde; simplicidade.

    Qualidade de quem tem consciência de suas limitações; modéstia.

    Gabarito: D

    @v@nte, bravos guerreiros/as!

  • Só pra não zerar a prova, puseram essa questão!

  • Só de raiva ,marquei errada a alternativa, só para meu cérebro não ficar, orgulhoso e soberbo.

  • a reposta estar no final do ultimo parágrafo:. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

  • Orgulho é valor de si próprio, se tem orgulho.

    A ignorância se refere à falta de conhecimento.

  • CERTA: D

    A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

    POIS RECONHECER A SUA PRÓPRIA IGNORÃNCIA REQUER SABEDORIA

  • Nd como um chocolate, para amenizar os amargos das outras questões. Humildade smp!


ID
2753683
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional”.


O termo que NÃO possui antecedente no texto 2 é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA D

     

     a) disso; (retoma o parágrafo anterior)

     b) dois conceitos; (retoma sabedoria e inteligência)

     c) que; (retoma conceito)

     d) algo; (GABARITO, algo será exofórico, fora do texto)

     e) Isso. (retoma algo que queremos)

  • Eu vi sua resposta guerreiro (Jônes Augusto), mas já tinha marcado a letra D

  • Fui por período.

    O período que não se refere a inteligência e sabedoria e: ' Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa.'

    algo não faz referencia a inteligência e sabedoria, pode ser qualquer outro querer.

  • A questão deve ser analisada com base no contexto. Esse "algo" não se refere a nada do texto.

  • é impressionante, quando eu erro a primeira, não paro mais

  • se queremos algo, ALGO O QUE além de ter um alto QI (CATAFORICO). PENSEI ASSIM! JA OS OUTROS TERMOS ERAM ANAFORICO. SE ESTOU CERTA NAO SEI, MAS FOI O QUE PENSEI KKKKKKKKK

  • Trata-se de uma coesão referencial anáfora, a alternativa d) é exofórica

  • Assista o comentário da Professora Isabel.


ID
2753686
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional”.


O conectivo sublinhado acima que tem seu valor semântico indicado INADEQUADAMENTE é:

Alternativas
Comentários
  • Questão provavelmente terá gabarito alterado para letra C.

    Na estrutura “Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”, o “do que” não expressa comparação. Temos “preposição + pronome demonstrativo + pronome relativo”: “daquilo que” realmente são. O “que” é pronome relativo e retoma o pronome “o”, não havendo que se falar em comparação.

    Além disso, o advérbio “assim” não introduz uma conclusão, pois não existe uma relação de decorrência lógica entre “inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes” e “poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”.  

  • A questão solicita qual conectivo sublinhado acima que tem seu valor semântico indicado INADEQUADAMENTE é:

     

    alternativa A)  Em vista disso - expressa ideia de causa, basta substituir por: porque, como, uma vez que, visto que, já que, pois, que, desde que, por isso que.  Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Correta.

     

    alternativa B) Assim - se refere a um advérbio de modo ao contrário do que foi exposto na alternativa, portanto errado - o gabarito da questão.

     

    alternativa C) do que - se refere a uma comparação, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Correta

     

    alternativa D) Se - expressa condição, se queremos algo é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Correta.

     

    alternativa E) Além de - expressa adição, além de ter um alto QI é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Correta.

  • A % de erros está engraçada kkk

  • "Em vista disso" me parece consequencia. 

    "disso" = de + isso. Isso o que? Algo faz com esses conceitos se tornem interessantes.

  • Kkkk essa banca quer acabar com minha vida!!!!! 

  • GABARITO B

     

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

     

     

  • Gab.  da Banca: B

     

    Dica para resolver questões de português da FGV aqui no qconcursos.com:

    Vá primeiramente às estatísticas! Índices de erro muito altos: mostram que o examinador está errado! Levante a cabeça e prossiga!

     

    Essa questão é de rir muito com as estatísticas! kkkkkkkkkkkkkk!

  • kkkk como faz para acertar isso? 

  • Creio eu que o conectivo "assim" seja uma consequêcia do que foi dito antes.
    Por isso que não é conclusão.

  • cordenação sindeticas  --- conclusivas: logo, portanto ,por fim, por conseguinte, consequentemente

  • Anularam essa porcaria. FGVIGARISTA ridícula!! Óbvio que esse do que não é comparação.

  • Pessoal, me assuntou o numero de explicacoes toscas que os meus colegas fizeram a respeito da letra A. Segundo Pestana, no livro a gramatica para concursos publicos 3 edicao,pg 535, a conjuncão em vista disso é coordenada conclusiva. pois exprime ideia de conclusao ou consequencia, alem das orações não exercem função sintática umas em relação às outras, ou seja, não apresentam dependência entre elas.

    . Abaixo uma lista de conjuncoes conclusivas:

    logo, portanto, por isso, pois, por conseguinte, então, em vista disso( exemplos tirados do livro)

    exemplo:

    O mal é irremediável, em vista disso tente se conformar.

    se voces observarem bem trata-se de um texto dissertativo. no qual o ultimo paragrafo é conclusivo:

    “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

    “Em vista disso(consequentemente), inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes....

    Peço que pesquisem mais antes de fazerem afirmaçoes inveridicas com tamanha convicção, pois prejudica o aprendizado correto do assunto.

  • Alguem q tenha feito pode contar a justificativa da FGV p anulação dessa qst????? Tentei acessar, mas pede CPF do candidato q recorreu

  • https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/recursos-tj-sc-portugues/

    Comentário do Prof. Felipe Lucas:

    Na estrutura “Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”, o “do que” não expressa comparação. Temos “preposição + pronome demonstrativo + pronome relativo”: “daquilo que” realmente são. O “que” é pronome relativo e retoma o pronome “o”, não havendo que se falar em comparação.

    Além disso, o advérbio “assim” não introduz uma conclusão, pois não existe uma relação de decorrência lógica entre “inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes” e “poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são”.  

    Gabarito preliminar letra B. Sugere-se a anulação ou mudança de gabarito para letra C.

  • GABARITO D. SE - DE CAUSA

  • Do que = daquilo que = pronome demonstrativo

    GAB C

  • Caros, colegas eu me sentia assim há uns 10 meses, quando resolvia as questões de português da FGV, não via lógica. Desde então, percebi que deveria fazer algo de diferente, só fazer o básico não estava funcionando. Então, conversando com um amigo que quase fechava as provas de português da FGV, disse-me para fazer um caderno de predileção de assuntos mais cobrados pela banca, colocando a questão do assunto com a explicação e um bizú ou outra sobre a forma de cobrar determinado assunto, tendências etc... e

    E assim e o fiz durante esses 10 meses. Advinha? Hoje, estou indo muito bem nas provas de português, acertando em média 85% da matéria. Nem acredito as vezes, no começo parecia impossível!

    E, recentemente, fui aprovado na PM-AM e estou entre os 250 primeiros colocados em um concurso que contou com mais de 88 mil candidatos. A banca foi a FGV, e mais uma vez fiz 90% da prova de português, e foi o que melhorou muito minha colocação em relação aos demais concorrentes. ESTOU REALIZANDO UM SONHO!

    ALGUMAS OBSERVAÇÕES QUE VOCÊ PRECISA SABER:

    1º Raramente você conseguirá gabaritar uma prova de português da FGV, de um total de 20, acertar 18, 17 você já estará na frente de muitos candidatos, e outra, não precisa gabaritar a prova para passar, mas tirar mais pontos que seu concorrente.

    2º A FGV tem um entendimento de português só dela, aceite!

    3º Para você ir bem, agora é minha opinião, você deve ter uma base na matéria, mas 80% é resolução de questões da banca no nível do seu concurso, superior, médio ou fundamental, acredite faz diferença.

    4º Não precisa ser um gênio em português, eu mesmo cheio de erros nesse post não sou, mas melhorei bastante!

    Por fim, estarei disponibilizando esse caderno: Contato Whats (69 99308-7327)

    Acredite, vale muito a pena, nesse caderno há bizús, assuntos mais cobrados, questões autoexplicativas juntadas ao longo de 10 meses de resoluções de questões específicas da FGV na matéria de português.

    ACREDITE NOS SEUS SONHOS!


ID
2753689
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

“Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional”.


Nesse segmento do texto 2, a palavra formada por processo de formação originalmente diferente dos demais é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C) Des+envolver (Prefixo)


    Os demais são sufixo

  • LETRA C

    Chorei até perceber que DESENVOLVER vem de ENVOLVER..

  • Real + mente também é prefixo?

  • a) sabedoria = saber + doria
    b) realmente = real + mente
    c) desenvolver = palavra primitiva. (ao contrário do que os colegas têm comentado abaixo "desenvolver" não é a mesma coisa que "des+envolver").
    d) excepcional = excepcionar + al
    e) personalidade = personalizar + dade

    PS: Com exceção da alternatica c) todas são formadas por processos de DERIVAÇÃO, mas confesso que fui buscar em dicionário a existência dos verbos "excepcionar" e "personalizar", uma vez que não são recorrentes em nosso dia a dia.

  • Nossa gente como existe esse tipo de questão?! 

    Acho que é p derrubar mesmo

  • Errei essa... banca horrível

  • Fabio, mente é sufixo, fica no final, se fosse prefixo ficaria no início.

  • Questão de RLM !! 

    kkkkkk.

  • desenvolver não poderia derivar de desenho?

  • Questão chata, credo!

  • Única no Infinito
  • Sabedoria, realmente, é desenvolver uma personalidade excepcional pra responder esse tipo de questão .. hahaha

  • É por essas e outras que eu adoro a FGV.

    Que venha o edital do Senado e que seja FGV.

  • Letra C!

     

    A) SABER - DORIA

    B) REAL - MENTE

    D) EXCEPCIONAR - AL

    E) PERSONALIZAR - DADE

    As demais alternativas são derivação sufixal. Entretanto a letra C (desenvolver) é uma palavra primitiva, poderia gerar desenvolvimento, por exemplo.

     

    "Chuck Norris é capaz de falar Massachusetts com a boca cheia de farofa."

  • DÚVIDA sobre a resposta C

    Não estaria correta também a formação da palavra desenvolver conforme abaixo, tendo em vista que podemos ter outras palavras derivadas do radical:

    "Desenvolver" - Des (prefixo) + envolv (radical) + er (sufixo)

     

    Exemplo de outras palavras derivadas do radical:

    - Desenvolvido: Des + envolv + ido

    - Desenvolvimento: Des + envolv + imento

  • Todas as são sufixais e a palavra desenvolver é derivação parassintetica

  • São questões como essa que me fazem pensar que nunca irei passar numa prova que tenha lingua portuguesa e raciocínio logico... ou seja, nenhuma mesmo! kkkkk desespero...

  • Nenhuma destas explicações clarificou minhas ideias :/

  • devido as divergências dos colegas FAVOR solicitar comentários do professor galera. por favooor

  • de·sen·vol·ver |ê| - Conjugar

    (des- + envolver)

    verbo transitivo

    1. Tirar do invólucro ou daquilo que envolve. = DESEMBRULHAR

    2. Desdobrar ou desenrolar o invólucro de.

    3. Fazer crescer; aumentar as faculdades intelectuais de.

    4. Dar incremento a.

    5. Propagar.

    6. Expor minuciosamente.

    7. Tornar claro (o obscuro). = EXPLICAR

    8. Ampliar; tirar .consequências (a um tema ou tese).

    9. Examinar em todos seus .aspectos.

    10. Fazer perder o acanhamento ou o pejo a.

    11. Representar num plano todos os lados de uma construção.

    verbo pronominal

    12. Crescer.

    13. Progredir.

    14. Aumentar.

    15. Propagar-se; estender-se, prolongar-se.

    16. Perder o acanhamento.


    "desenvolver", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://dicionario.priberam.org/desenvolver [consultado em 13-01-2019].

  • A) sabedoria - derivação sufixal (radical: sab; sufixo: edoria)

    B) realmente - derivação sufixal

    C) desenvolver - derivação prefixal e sufixal = Parassintética. [ formação diferente das demais]

    D) excepcional - derivação sufixal

    E) personalidade - derivação sufixal

  •  desenvolver, que descreve um ato de “desenrolar, permitir a saída ou aparecimento de algo que estava tolhido”, que se forma pelo prefixo des-, de oposição, mais envolver.

    E esta, por sua vez, veio do Latim VOLVERE, “rolar, fazer girar”

    logo desenvolver é de derivacao prefixal, diferente das demais.

    bons estudos minha gente!

  • Devido as divergências, pesquisei no dicionário a origem da palavra. Segue:

    verbo

    Origem

    ⊙ ETIM des- + envolver

  • Gab. C

     

    A banca abordou sobre o processo de formação das palavras, vejamos uma breve síntese, pois o gabarito já foi explicado pelos usuários.

     

    RADICAL: É o elemento que encerra a siginificação básica da família de palavras. É portanto, o que se repete nas palavras de um mesmo grupo linguístico. Ex: Pedra, Pedreira etc. Quando ocorre variação do radical denominamos de ALOMORFES. Ex: Petrificar.

     

    As palavras que possuem o mesmo radical são chamadas de COGNATAS. AFIXOS: São elementos que se unem ao radical para criar novas palavras. Temos:

     

    Prefixos: vem ANTES do radical. Ex: INfeliz.

     

    Sufixos: vem DEPOIS do radical. Ex: belEZA.

     

    1. SIMPLES: É a palavra que possui apenas um radical. Ex: mar, florista, beleza.

     

    2. COMPOSTA: É aquela que possui mais de um radical. Ex: beija-flor, passatempo.

     

    3. PRIMITIVA: É aquela que não se formou de nenhuma outra palavra. Ex: pedra, bola, doce.

     

    4. DERIVADA: É aquela que se formou de uma outra, geralmente por meio de um afixo (prefixo ou sufixo).

     

    ESPÉCIES DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS POR DERIVAÇÃO

     

    1. PREFIXAL: Por meio de um prefixo. Ex: INfeliz, REpor.

     

    2. SUFIXAL: Por meio de um sufixo. Ex: lealDADE, pintOR.

     

    3. PREFIXAL e SUFIXAL: Por meio de um prefixo e sufixo. Ex: INfelizMENTE, DESlealDADE.

     

    4. PARASSINTÉTICA: Por meio de um prefixo e um sufixo colocados ao mesmo tempo; não se pode retirar nem um nem outro. Ex: EMpobrECER, DESalmADO.

     

    5. REGRESSIVA: Quando há uma diminuição da palavra; geralmente, trata-se de substantivos derivados de verbos, por isso mesmo dizendo-se também derivação deverbal. Ex: luta - subst. (de lutar - verbo), ajuste - subst. (de ajustar - verbo), canto - subst. (de cantar - verbo).

     

    ESPÉCIES DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS POR COMPOSIÇÃO

     

    1. POR JUSTAPOSIÇÃO: Quando não há perda ou acréscimo de fonemas nos elementos que compõem a palavra. A acentuação de cada um é mantida. pode haver ou não o hífen. Ex. couve-flor, passaporte, girassol, bem-me-quer.

     

    2. POR AGLUTINAÇÃO: Quando há alteração fonética em um dos elementos. Jamais haverá hífen. É comum o aparecimento da vogal de ligação i. Ex: planalto, alvinegro, pontiagudo.

     

    OUTROS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS

     

    1. ABREVIAÇÃO: Emprego de parte da palavra, geralmente uma ou duas sílabas. Ex: foto, cine, flu.

     

    2. REDUPLICAÇÃO ou REDOBRO: Consiste na reduplicação do elemento, geralmente com fins onomatopaicos. Ex: reco-reco, zunzum, tique-taque, papai.

     

    3. CONVERSÃO ou DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA: Consiste na mudança da classe ou subclasse de uma palavra. Ex: Que triste palavra é um não! (de advérbio a substantivo); O senhor Nogueira chegou. (de substantivo comum para próprio).

     

    4. HIBRIDISMO: União de elementos provenientes de línguas diferentes. A palavra híbrida pode ser composta ou derivada. Ex: sociologia (latim e grego), automóvel (grego e latim), burocracia (francês e grego).

     

    5. EMPRÉSTIMO LINGUÍSTICO: Quando se pega uma palavra de origem estrangeira e a torna portuguesa. Ex: blackout - blecaute, shampoo - xampu.

     

    Fonte: Livro português para concursos - Renato Aquino. 

  • Ninguém entendeu a questão e fica inventando.

  • Desenvolver é a única com derivação prefixal.

  • INVOLUTUS DO LATIM

    ENVOLTO ==============> RAIZ

    ENVOLVER =============> SUFIXAL

    DESENVOLVER ==========> PREFIXAL

    DESENVOLVIMENTO =====> PREFIXAL E SUFIXAL (não simultâneo)

    ____________________

    obs.: não pode ser parassintética.

  • Gente, essa questão é tão simples quanto um mais um são dois!

    Vejam as letras A, B, D e E são todas substantivas. A letra "C", única correta dessa questão é verbo!

    Valeu!

    Abraço!

  • Acho engraçado as pessoas tentando explicar as questões. Cada um tem uma teoria, nenhuma descrita na literatura.

  • Segundo o Dicionário Houaiss:

    Etimologia:

    des- + envolver

  • Respondi por esse parâmetro:

     

     

    Sabedoria -> vem de Sábio

     

    Realmente -> vem de Real

     

    Desenvolver - não vem de nenhuma outra palavra, ela é a própria formação original, primitiva.

     

    Excepcional -> vem de Exceção

     

    Personalidade - vem de Persona, Pessoa.

     

     

    Logo, todas são derivações de outras palavras, menos a palavra DESENVOLVER, que é primitiva.

  • Ao contrario do que o comentario mais curtido falou, a palavra desenvolver e sim formada por derivacao prefixal e sufixal. Des-envolver e justamente desenrolar, desvelar, tirar "capas" e mais "capas" de cima de algo de modo que seu ser se revele, se mostre, se "engrandeca" mais. Os 300 que o curtiram nao devem saber sequer o que e etimologia.

  • Melhor comentário da Patrícia Lyra. O resto é enchimento de linguiça

  • Realmente, o prefixo "des" é de oposição, mas a palavra "desenvolver" não parece vir de algo que está oposto, como: desigual, desamparado. Oposição de envolver fica tipo??? Por isso, leva-nos a pensar que embora visivelmente não pareça, mas a palavra é primitiva.

    Fazer com que (alguma coisa) cresça ou fique maior; tornar-se forte: você precisa desenvolver mais a musculatura;

    Espero que tenha ajudado!

  • todas são formadas por sufixo, exceto a letra C

  • C) desenvolver é palavra primitiva.

    Não existe =des envolv er, como derivação prefixal + sufixal ou ideia de Parassintética.

  • A) sabedoria - derivação sufixal (radical: sab; sufixo: edoria)

    B) realmente - derivação sufixal

    C) desenvolver - derivação prefixal e sufixal = Parassintética. [ formação diferente das demais]

    D) excepcional - derivação sufixal

    E) personalidade - derivação sufixal

    (copiado Patrícia Lyra)

  • Letra D

    Des + envolver

    Verbo não tem sufixo, mas pode ter prefixo.


ID
2753692
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2:

Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa. Entretanto, na linguagem cotidiana, usamos os dois termos indistintamente. Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso. No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. Sendo assim, a primeira pergunta que vem à mente é: a inteligência não nos dá a capacidade de nos movimentarmos no nosso dia a dia da mesma maneira? Um QI médio ou alto não nos garante a capacidade de tomar decisões acertadas?

É claro que sim. Também é claro que quando falamos de inteligência surgem diferentes nuances. Por isso, o tipo de personalidade e a maturidade emocional são fatores que influenciam mais concretamente as realizações das pessoas. Isso também é verdadeiro em relação à capacidade de investir mais ou menos em seu próprio bem-estar e no dos outros.

Em vista disso, inteligência e sabedoria são dois conceitos interessantes. Assim, poderemos ter uma ideia mais precisa e útil do que realmente são. Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional. “A verdadeira sabedoria está em reconhecer a própria ignorância.” Sócrates.

Disponível em https:amentemaravilhosa.com.br/inteligencia-e-sabedoria/

Na comparação entre inteligência e sabedoria, realizada no texto 2, a afirmação adequada ao que é expresso no texto é:

Alternativas
Comentários
  • Significado de Interdependência

    Substantivo feminino   Relação de dependência entre uma coisa e outra.   Estado ou condição dos indivíduos que estão ligados por uma relação de dependência mútua; dependência recíproca.  https://www.dicio.com.br/interdependencia/

  • GABARITO LETRA B

     

    Segundo o texto:

     

    Vivemos em uma sociedade onde a eficiência e os resultados são valorizados. Aparentemente, apenas os mais inteligentes estão destinados a obter sucesso.  (INTELIGÊNCIA) Ligado a resultados, negócios, sucesso profissional, etc.

     

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida. (SABEDORIA) Ligado a valores, pessoas, vida, etc.

  • Letra B


    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida.

  • 'Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta.'


    Gabarito: B

  • No penúltimo parágrafo do texto: ... Afinal se queremos algo além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa.

  • A) inteligência e sabedoria são interdependentes;

    Inteligência e sabedoria não são a mesma coisa [ERRADO]

    B) sabedoria mostra valores nas relações humanas;

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida. [CERTO]

    C) inteligência é a ferramenta da felicidade autêntica;

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica [ERRADO]

    D) inteligência e sabedoria aparecem sempre juntas;

    E)inteligência é superior a sabedoria.

    Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI (inteligência), é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa (sabedoria) [ERRADO]

    GABARITO - B

  • INTERDEPENDENTES = DEPENDEM UMA DA OUTRA, Ñ DEPENDEM UMA DA OUTRA.

    REPOSTA:no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta.

  • Acertei, mas confesso que fiquei tentada em ir diretamente na alternativa A.

  • B - sabedoria mostra valores nas relações humanas;

    "Eles são guiados por valores..." Quais valores?

    "o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta".

  • Gab. B: sabedoria mostra valores nas relações humanas;

    Trecho retirado do texto que ratifica a alternativa:

    Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta. 

  • So que é sábio acertou essa questao. Kkkk

  • "Afinal, se queremos algo, além de ter um alto QI, é necessário desenvolver uma sabedoria excepcional e moldar uma personalidade virtuosa. Isso vai um passo além do cognitivo e do emocional"

    Como isso não pode ser entendido como interdependência?

  • fiquei em dúvida entre A e B.

    marquei A. ERREI.

  • "Se procurarmos agora no dicionário o termo sabedoria, será encontrada uma definição simples: a faculdade das pessoas de agir de maneira sensata, prudente ou correta...

    No entanto, apenas os sábios conseguem uma felicidade autêntica. Eles são guiados por valores e preocupados em fazer uso da bondade, aplicando uma visão mais otimista à vida."

    Desanimem n, fios. 2 semanas atrás eu tava tomando surra do português da fgv, fiquei até com trauma. Já hj, nessa prova, consegui sair com 17 de 19, acertando questões que me faziam tremer na base. Faz com calma, leia tranquilo, e por aí vai.

    Deus bençoe ocê


ID
2755555
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere a sentença: “Todo catarinense gosta de camarão ou é torcedor do Figueirense”.


A negação lógica da sentença dada é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 

     

    Negação de todo = algum/pelo menos um 

     

    Todo catarinense gosta de camarão ou é torcedor do Figueirense

    Algum catarinense não gosta de camarão E não é torcedor do Figueirense

  • GABARITO: D

     

    Negação da operação da Disjunção Inclusiva. “p ou q”

     

    P v Q  =    ¬P ^ ¬Q  (Lei de Morgan)

     

    Onde:

    ^ signifca 'e'

    v significa 'ou' 

    ¬ significa negação 

  • “Todo catarinense gosta de camarão ou é torcedor do Figueirense”

     

    Negação do OU(Nega as duas e troca "V" por "^")

     ~ P ^ ~ Q

     

    Negação do TODO:

    PEA (Pelo menos um..... Existe um.... Algum) + NÃO

     

    Logo

    Algum catarinense não gosta de camarão e não é torcedor do Figueirense.

     

  • Gaarito Letra D

     

    teremos que fazer duas negações a do Todo e a da dinsjunção inclusiva..

     

    NEGAÇÕES DAS PROPOSIÇÕES DO TIPO TODO, NENHUM, ALGUM E ALGUM NÃO.

    A Negação de Todo A é B é=Algum A não é B GABARITO

    A Negação de Algum A não é B =Todo A é B

    A Negação de Nenhum A é B é=Algum A é B

    A Negação de Algum A é B = Nenhum A é B

     

    NEGAÇÃO DE UMA PROPOSIÇÃO DISJUNTIVA ( p ∨ q ) = –p  ^ –q      

    I) sua proposição negativa  –p  ^ –q      

  • Gab.: D

    Negação de Todo é Algum, e do E é Ou.

     

  • Para essas questões aplique este ''MACETE DO CRUZAMENTO'',basta seguir a sequência numérica abaixo e imaginar uma linha ligando-as,como um ''X'':

    1)TODO                   3)NENHUM

                           X

    4)P.E.A                    2)P.E.A + NEGAÇÃO (~)

     

    OBS> Pelo menos um

               Existe um

               Algum

     

    Espero que ajude!

      

     

  • nega as duas frases , troca o todo por  algum e o OU por E

  • Gabarito D 

    Negação lógica da sentença :  TODO catarinense gosta de camarão OU é torcedor do Figueirense”.

     

     NEGAÇÃO DO “OU”  ~ (P OU Q)  = (~P) E (~Q)

    Negar todas as partes e trocar o conectivo “OU ” pelo E”:

    "não gosta de camarão E não é torcedor do Figueirense"

                       

    NEGAÇÃO DO TODO 

    'Algum catarinense"

     

    Algum

    Pelo menos um

    Existe -----(que) não ----

     

    Certo d) Algum catarinense não gosta de camarão e não é torcedor do Figueirense;

  • “Todo catarinense gosta de camarão ou é torcedor do Figueirense”

     

    Negação do OU: (Nega as duas e troca "V" por "^")

     ~ P ^ ~ Q

     

    Negação do TODO:

    PEA (Pelo menos um..... Existe um.... Algum) + NÃO

     

    Logo

    Algum catarinense não gosta de camarão não é torcedor do Figueirense.

  • https://www.youtube.com/watch?v=Mc5lEDRiotI

     

    NEGAÇÃO UM É CONTRÁRIO DO OUTRO

     

    FRASE                                                                                      NEGAÇÃO

     

    A “E” B   no lugar do “e” coloca “ou”; negando as duas      ~ (não)  A “OU” ~ (não) B

     

    A “OU”  B  no lugar do “ou” coloca “e”; negando as duas    ~ (não)    A “E” ~ (não) B

     

    "Todo agente penitenciário é do sexo masculino"

    ENTÃO:

    "Algum (pelo menos um) agente penitenciário é do sexo feminino"

     

     

     

  • Algum nega TODO

    conectivo E nega o conectivo OU

    sem mais delongas. Sabendo disso, mata a questão a pau.

    Alternativa: D

  • Negação do "TODO"                                                        Negação do Algum/Pelo menos/ existe            Negação do NENHUM

    P E A + NÃO                                                                     NETO NÃO                                                             Substituir por P E A

    EX: Todo político é honesto                                               NE= NENHUM                                                      EX: Nenhum médico é cego 

    Resposta: Pelo menos um político não é honesto            TO NÃO= TODO + NÃO                           R: Pelo menos um médico é cego

                     Existe um político que não é honesto                 EX: Algum matemático é maluco                         Existe um médico que é cego

                     Algum político não é honesto                              Resposta: Nenhum matemático é maluco           Algum médico é cego

                                                                                                 Resposta:    Todo matemático não é maluco

  • Nenhum catarinense gosta de camarão ou é torcedor do Figueirense;

    Todo catarinense gosta de camarão, mas não é torcedor do Figueirense; 

    Todo catarinense não gosta de camarão e não é torcedor do Figueirense;

    Algum catarinense não gosta de camarão e não é torcedor do Figueirense;

    Algum catarinense não gosta de camarão ou não é torcedor do Figueirense.


    Não se nega Ou com Ou e preposição Todo com todo ou nenhum

  • A negação do quantificador universal ( todo ) é o existencial ( exite, pelo menos um ou algum).

  • Gabarito: LETRA D

    Negação de TODO = ALGUM

    Negação de proposição disjuntiva: NEGA a primeira, NEGA a segunda, troca OU por E.

  • kkkkkkkkkkkkkkk Fazer duas negaçoes em uma questão

     

  • GABARITO D

    NEGAÇÃO de uma proposição:

    NEGA TUUUUUUUUUUUDO e troca o conectivo: se for E fica OU; se for OU, fica E.

    NEGAÇÕES DAS PROPOSIÇÕES DO TIPO TODO, NENHUM, ALGUM E ALGUM NÃO.

    A Negação de Todo A é B é=Algum A não é B

    A Negação de Algum A não é B =Todo A é B

    A Negação de Nenhum A é B é=Algum A é B.

    A Negação de Algum A é B = Nenhum A é B 

    A Negação de Nenhum A é B é=Algum A é B.

    _____________________________________________________________________________

    Todo catarinense gosta de camarão ou é torcedor do Figueirense”.

    ALGUM catarinense NÃO gosta de camarão E NÃO é torcedor do Figueirense”.

    bons estudos

  • Não cai essas questões na minha prova, só as vejo aqui no QConcursos, acho que é a Lei de Murphy, digo, Lei de Morgan kkkkkkk

  • Gabarito: D

    Negação do TODO é o (PEA + NÃO)

    Negação do "E" é o "OU"

  • D

  • GABARITO: LETRA D

    ? ?Todo catarinense gosta de camarão ou é torcedor do Figueirense?. ? negação de "ou" é o conectivo "e" (vamos eliminar); negação de "todo" é só não ir ao extremo (todo ? pelo menos um, existe algum, algum).

    A) Nenhum catarinense gosta de camarão ou é torcedor do Figueirense;

    B) Todo catarinense gosta de camarão, mas não é torcedor do Figueirense;

    C) Todo catarinense não gosta de camarão e não é torcedor do Figueirense;

    D) Algum catarinense não gosta de camarão e não é torcedor do Figueirense;

    E) Algum catarinense não gosta de camarão ou não é torcedor do Figueirense.

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    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • GABARITO D

    NEGAÇÃO de uma proposição:

    NEGA TUUUUUUUUUUUDO e troca o conectivo: se for E fica OU; se for OU, fica E.

    NEGAÇÕES DAS PROPOSIÇÕES DO TIPO TODO, NENHUM, ALGUM E ALGUM NÃO.

    A Negação de Todo A é B é=Algum A não é B

    A Negação de Algum A não é B =Todo A é B

    A Negação de Nenhum A é B é=Algum A é B.

    A Negação de Algum A é B = Nenhum A é B 

    A Negação de Nenhum A é B é=Algum A é B.

    _____________________________________________________________________________

    Todo catarinense gosta de camarão ou é torcedor do Figueirense”.

    ALGUM catarinense NÃO gosta de camarão E NÃO é torcedor do Figueirense”.

    bons estudos

  • GABARITO: LETRA D

    1o Negação do TODO = PEA + NÃO

    Pelo menos 1

    Existe um

    Algum

    2o Negação de ALGUM = NETONÃO

    NE= NENHUM

    TONÃO = TODO NÃO

    3o Negação do NENHUM =PEA

    Pelo menos 1

    Existe um

    Algum

    FONTE: QC

  • Principais Dicas de Negação de RLM:

    Gabarito:D

    • E - Troca pelo OU + Nega a Frase
    • OU - Troca pelo E + Mantém a Frase
    • Se...Então - Mantém a 1º sentença + E + Nega a 2º sentença
    • Todo - Algum/Existe/Pelo Menos Um + Nega a Frase
    • Nenhum - Algum + Mantém a frase
    • Algum - Nenhum + Mantém a frase

     

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • PEA + NÃO

    SIGNIFICADO DE PEA:

    pelo menos um /não

    existe um /não

    algum / não

    lembrem, nunca terá duas dessas opções nas alternativas, caso aconteça a questão deverá ser ANULADA, vamos na fé que dará certo.

    ex: todo político é honesto.

    A) pelo menos um político não é honesto

    B) existe um político que não é honesto

    C) algum político não é honesto


ID
2755558
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma sentença logicamente equivalente à sentença “Se Pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em Chapecó” é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

     

    "Se Pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em Chapecó" (p --> q)

     

    Equivalência de condicional:

     

    1) Inverte negando 

    Se Pedro não nesceu em Chapecó, então ele não é torcedor da Chapecoense (~q --> ~p)

     

    Essa opção não temos acima. Logo precisamos ancontrar outra equivalência: 

     

    2) Nega a primeira, troca o "-->" pelo "V" e mantém a segunda (famoso NEYMAR)

    NE --> Nega a primeira 

    Y --> ou 

    MA --> Mantém a segunda

    Pedro não é torcedor da Chapecoense ou nasceu em Chapecó; (~p V q) 

  • A sentença está na segunda equivalência, 

    Macete: usa-se o "ou" nega a frete e repete a de trás

    Se Pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em Chapecó

    Pedro não é torcedor da Chapecoense ou nasceu em Chapecó

  • neYma

  • gabarito Letra D

     

    Equivalência  PQ

     1°  PQ = ~Q ~P

    2°  P  Q= ~P GABARITO

     

    Uma sentença logicamente equivalente à sentença “Se Pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em Chapecó” é: 

    P:Pedro é torcedor da Chapecoense

    Q: ele nasceu em Chapecó

    Se Pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em Chapecó” é: 

                                        P-------------------- --> -------------------Q= V, F, V, V

     

    a) Se Pedro não é torcedor da Chapecoense, então ele não nasceu em Chapecó; V,V,F,V

                                                 ~P----------------  --> ------------ ~Q

     

    b) Se Pedro nasceu em Chapecó, então ele é torcedor da Chapecoense; V, V, F, V

                                 Q --------------- --> ----------------------P

     

    c) Pedro é torcedor da Chapecoense e não nasceu em Chapecó; F, V, F, F

                                        P-------------- ^ -------------~Q

     

    d) Pedro não é torcedor da Chapecoense ou nasceu em Chapecó;  V,F,V,V

                                                   ~P ------------ v ---------------Q

     

    e) Pedro é torcedor da Chapecoense ou não nasceu em Chapecó. V, V, F, V

                                     P ----------------- v -------------------- ~Q

  • é impressão minha ou a C) também está certa?

    ~(P -> Q) = (~P ou Q)

    ~(P -> Q) = (P e ~Q)

  • Jhonata SrSz, a C estaria correta se a questão solicitasse a negação da sentença,mas ela pede a equivalência

  • Gabarito D

     

    São proposições equivalentes ( p->q ), (~ q->~ p) e (~p ou q)  - A banca cobrou (~p ou q)

     

    Sentença logicamente equivalente à sentença: "Se Pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em Chapecó"

    p=Pedro é torcedor da Chapecoense

    q=nasceu em Chapecó

     

    (~p ou q)
    1º) NEgar a 1ª parte (p)Pedro não é torcedor da Chapecoense 
    2º) Trocar o conectivo “se... então” pelo conectivo “OU ”; 
    3º) MAnter a 2ª parte (q) = nasceu em Chapecó​

     

    Certa d) Pedro não é torcedor da Chapecoense ou nasceu em Chapecó;

     

  • Galera o Isaac respondeu da forma mais fácil para resolução de uma questão de equivalência, pois não precisamos decorar... Mas eu não estou conseguindo entender de onde sai as quatro sentenças de verdadeiro e falso. alguém sabe me explicar. 

  • Aquelas 4 sentenças é doidisse do Isaac.

    Não tem nada a ver com a questão.



  • neYmar : nega a 1º OU mantem a 2º.

  • Matheus Moreira, Antes de falar qualquer coisa deveria procurar compreender o que o colega Isaac C. realizou em seu comentário... Se não conseguiu compreender poderia ter tido humildade em pedir para que o colega lhe desse uma explicação do que ele fez ao invés de tentar depreciar o colega que fez a questão de modo perfeitamente correto.

    Você não compreendeu provavelmente por não ter estudado o suficiente do assunto e não saber como se constroi uma tabela verdade... Você deve saber só a parte do decoreba.

    Isaac C. CONSTRUIU AS TABELAS VERDADES E AS COMPAROU PARA CONCLUIR QUAL ERA EQUIVALENTE...
    Nesta situação não era o método mais eficiente, pois o decoreba dava conta, mas a forma como ele fez é o metodo formal de encontrar proposições equivalentes.

    Isaac C esta de parábens, demonstrou que está dominando o assunto e preparado para questões mais complexas onde o decoreba provavelmente não dará conta.

  • Gabarito letra D

     

    Há duas formas de fazer a equivalência e dois bizus também. Vamos a eles.

     

    I) Nega nega, troca troca (nega o antecedente, nega o consequente e inverte a ordem, mantendo o conectivo se então).

     

    Ex: Se Pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em Chapecó.

     

    = Se Pedro NÃO nasceu em Chapecó, então ele NÃO é torcedor da Chapecoense.

     

     

    II- NEyOUMAr (Nega o antecedente, Caí o conectivo se então, entra o OU no lugar, Mantém o consequente) 

     

     

    Ex: Se Pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em Chapecó.

     

    Pedro NÃO é torcedor da Chapecoense OU ele nasceu em Chapecó

     

     

     

     

    Agora respondendo ao colega Jhonata SrSz , 

     

    Não pode ser a letra C, pois a letra C é a NEGAÇÃO e não a equivalência da assertiva. Veja

     

    Bizu da negação: MANÉ (MANTÉM o antecedente E nega o consequente).

     

    ex: Se Pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em Chapecó

     

    c) Pedro é torcedor da Chapecoense E não nasceu em Chapecó; 

  • Não, Angelo.
    Não sei só a parte da decoreba, sei fazer a tabela inteira de cabo a rabo qualquer que for.
    Alias, tabela verdade é algo muito fácil pra se cobrar em prova, por isso a maioria das questoes cobram apenas negação e equivalencia que dá pra complicar se você souber o que faz.

    O que o Isaac fez foi totalmente desnecessário, e eu sei todo o assunto de V's e F's.

    Tá bom garotão? passar bem!

  • Regra do Neymar.

    Nega a primeira e mantém a segunda

  • DOIS JEITOS:

     1)nega o antecedente, nega o consequente e inverte a ordem, mantendo o conectivo se então.

    Ex: Se Pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em Chapecó.

    Se Pedro NÃO nasceu em Chapecó, então ele NÃO é torcedor da Chapecoense.

     

    2)Nega o antecedenteCaí o conectivo se então, entra o OU no lugar, Mantém o consequente.

    Ex: Se Pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em Chapecó.

    Pedro NÃO é torcedor da Chapecoense OU ele nasceu em Chapecó.

     

     

     

     

     

  • Equivalência das proposições

    "Se entã"o por "ou"

    Macete do NEYMAR: Nega a primeira e mantém a segunda

    Se Pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em Chapecó

    Pedro não é torcedor da Chapecoense ou nasceu em Chapecó

  • boa noite ! alguém pode me explicar pq n pode ser a letra A

  • Alano Gomes, espero que entenda segue a explicação!

    Para responder não esqueça que trata de equivalência, logo para resolver há duas formas quando referi a  se, então.

    “Se Pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em Chapecó”

    A primeira opção- Volta negando tudo (contra positiva) ficara desta forma;

     Se Pedro não nasceu em Chapecó, então Pedro não é torcedor da Chapecoense.

      Por isso não pode ser a opção (A), pois não voltou negando tudo.

    A segunda opção- Nega a primeira parte e troque o conectivo (se, então) por (ou) e mantém a segunda parte ficara desta forma;

    Pedro não é torcedor da Chapecoense ou ele nasceu em Chapecó. 


    Agora comparando com as alternativas a única opção correta gabarito D.

     

     

  • Boa questão da até para confundir a pessoa que faz de cabeça

  • Fiz a negação ao invés de fazer a equivalência do "OU" hahaha

    Excesso de confiança faz mal!

  • Gabarito: LETRA D

    Equivalência da proposição condicional: existem duas regras, a do INVERTE E NEGA ou TROCA PELO OU.

    Nesse caso, é necessário fazer pelo TROCA PELO OU.

    Nessa regra, nega-se a primeira proposição simples e troca o conectivo SE...ENTÃO pelo conectivo OU.

    Proposição original P->Q = Se Pedro torce p/ chapecoense, então nasceu em chapecó.

    Troca pelo OU:

    ~PvQ = Pedro não torce p/ chapecoense ou nasceu em chapecó.

  • Gostaria muito de entender por quê a letra C está errada.

    aqui nao se aplica a regra do "mane" ?

    mantenho a primeira E nego a segundo ( P ^ ~Q ) ??

  • Michael Stuart Jr.

    A questão pede a equivalência e não a negação.

    Você pode encontrar a equivalência da Condicional de duas formas: (Na questão a banca usou a segunda)

    1) Voltar negando (Inverte e nega os dois): ~Q-->~P

    Ou

    2) NEyMAr TROca (Nega o primeiro, Mantém o segundo, Troca a condicional pela disjunção): ~P V Q

  • qual o erro da C.. por min a C e a D estão corretas... pois uma é a negação da outra

  • Diana Marques, quando se nega uma condicional se utiliza a forma TROCA E NEGA, ou então NEGA E REPETE. Como nenhuma das alternativas é com a forma TROCA E NEGA, usa-se NEGA E REPETE. E sempre muda o conectivo, quando ''e'' vira ''ou'' e vice-versa.

  • sentOU NeyMar: nega a primeira e mantem a segunda, mudando para o conectivo ou.

  • A LETRA C TBM ESTA CORRETA

  • A "C" está errada porque pediu a alternativa equivalente e não a negação.

  • Equivalência do Se...,então >>> ~ P V Q

    gab. D

  • Gab D

    Vai fazer prova de FGV? Guarda no coração os dois casos de equivalência do se, então .

  • D

  • Macete do Neymar Sentou. : Negar a primeira, manter a segunda, em Se, então, e colocar o "ou". Ou seja Neymar Sentou

  • GABARITO D

     

    "Se Pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em Chapecó" (p --> q)

     

    Equivalência de condicional:

     

    1) Inverte negando 

    Se Pedro não nesceu em Chapecó, então ele não é torcedor da Chapecoense (~q --> ~p)

     

    Essa opção não temos acima. Logo precisamos ancontrar outra equivalência: 

     

    2) Nega a primeira, troca o "-->" pelo "V" e mantém a segunda (famoso NEYMAR)

    NE --> Nega a primeira 

    Y --> ou 

    MA --> Mantém a segunda

    Pedro não é torcedor da Chapecoense ou nasceu em Chapecó; (~p V q) 

  • Letra D.

    d) Certo.

    Volta negando: “Se Pedro não nasceu em Chapecó então ele não é torcedor da Chapecoense”.

    NE y MA e coloca o OU: “Pedro não é torcedor da Chapecoense OU nasceu em Chapecó”.

    Questão comentada pelo Prof. Márcio Flávio

  • Quando é dada uma proposição condicional e é pedida uma equivalência, temos duas possibilidades:

    i) p → q ⇔ ~q → ~p (Negue os dois componentes e inverta a ordem, ou seja, “volte negando”)

    ii) p → q ⇔ ~p ∨ q (Negue o primeiro componente, mantenha o segundo e troque o conectivo por “ou”)

    Gab. D

  • Equivalente de P->Q é ~Q->~P ou ~PVQ

  • Tem banca que cobra a negação como Equivalência , vão se ferrar .
  • ALTERNATIVA D

    Para resolver esta questão, deveremos tentar o "volta negando", se caso não houver alternativas com a equivalência, deveremos utilizar a regra NEYMAR, ou seja, nega a primeira oração e mantém a segunda. Neste sentido:

    Pedro não é torcedor da Chapecoense ou nasceu em Chapecó;

    A primeira oração foi negada

    O sentido da segunda oração foi mantido

    2021: o ano de vitória.

  • ✅Letra D

    Equivalências da CONDICIONAL:

    Nega tudo e inverte e mantém o "SE..ENTÃO".

    OU

    Nega a 1° proposição e mantém a 2°proposição e troca pelo "OU".

    Fonte: Josimar Padilha, Gran Cursos. Bons estudos!!!!

  • #RUMOPCRN

  • Quando é dada uma proposição condicional e é pedida uma equivalência, temos duas 

    possibilidades: 

    i) (Negue os dois componentes e inverta a ordem, ou seja, “volte negando”) 

    ii) (Negue o primeiro componente, mantenha o segundo e troque o conectivo por 

    “ou”) 

    Assim, as possíveis equivalentes são: 

    i) Se Pedro não nasceu em Chapecó, então ele não é torcedor da Chapecoense. 

    ii) Pedro não é torcedor da Chapecoense ou ele nasceu em Chapecó. 

    Gabarito: D 

  • A equivalência do "se então" pode se dar de duas formas: com o próprio "se então", usando a regra do "volta negando", ou com o conectivo "ou" usando a regra do Neymar (NEga a primeira e MAntém a segunda):

    "Se pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em Chapecó"

    Volta negando:

    Se Pedro não nasceu em Chapecó, então ele não é torcedor da Chapecoense". (Não tem alternativa)

    Regra do Neymar (Nega a 1ª; Mantém a 2ª):

    "Pedro não é torcedor da Chapecoense ou ele nasceu em Chapecó". 

    Gabarito: letra D.

  • Famoso.. NEGA ou REPETE. PRA CIMA DESSA pmce.

  • Neymar (nega , troca pelo OU, mantem o resto

  • Volta negando: “Se Pedro não nasceu em Chapecó então ele não é torcedor da Chapecoense”.

    NE y MA e coloca o OU: “Pedro não é torcedor da Chapecoense OU nasceu em Chapecó”. 

  • Gabarito:D

    Principais Dicas de Lógica de Equivalência:

    • Regra do Se...então: Mantém o Se...Então + Inverte as Orações + Nega as duas sentenças OU aplica a regra do "NOU - No em inglês é não = negar e OU", logo Retira o Se...Então, Nega a primeira sentença + OU + Mantém a 2º sentença.
    • Regra do "nOU" invertida: Troca por Se...Então + Nega a primeira sentença + Mantém a 2º sentença

     

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  • neymar sentou

    nega a primeira troca pelo OU e mantém a segunda

    NEYMAR SENTOU (USA PARA EQUIVALÊNCIA)

    MANÉ (USA PARA NEGAÇÃO)

    AGORA VAMOS PASSAR NESSE concurso, obrigação.


ID
2755561
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Considere a sentença sobre os números racionais x e y : “ x ≥ 3 e x + y ≤ 7 ”.


Um cenário no qual a sentença dada é verdadeira é:

Alternativas
Comentários
  • Certo! Do enunciado (x ≥ 3 e x + y ≤ 7) podemos absorver que X será de 3 para cima e somando X + Y não pode ser mais do que 7.

     

    De cara eliminamos a C, em razão do X ser 2, ou seja, menor que 3.

     

    Depois eliminamos as demais alternativas, exceto a correta, em razão de a soma de X e Y ser superior a 7.

     

    Logo temos a alternativa correta a alternativa A.

     

    a) x = 3 e y = 2 ; X é igual 3. Ok! x + y = 5, que é menor que 7, então Ok também.

     

    b) x = 3 e y = 7 ; 3 + 7 = 10, logo está fora.

     

    c) x = 2 e y = 5 ; Eliminamos essa alternativa porque X é menor do que 3, contrapondo-se ao que consta no enunciando.

     

    d) x = 4 e y = 4; 4 + 4 = 8, logo está fora.

     

    e) x = 5 e y = 3. 7 + 3 = 8, logo está fora.

  • É possível fazer da forma que @polar falou, mas pode, também, como em sistema de equação de 1○ grau, fazer da seguinte forma:

    Basta substituir o x na equação:

     x ≥ 3 e 

    x + y ≤ 7

    Solução:

    3 ≥ y ≤ 7 

  • Uma dessas num cai na minha prova, caraaaaleo!!! 

  • O Polar tem uma ótima didática. Parabéns!!

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/IvHyPg4TJVA
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy


ID
2755564
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Há 10 anos, a soma das idades de Fernanda e de sua filha Isadora era 40 anos.


Daqui a 10 anos, a soma das idades delas será:

Alternativas
Comentários
  • 10 anos atrás + daqui 10 anos = 20 anos;

     

    Como são duas pessoas, as idades tem que ser de ambas consideradas, logo: 20 + 20 = 40 anos.

     

    40 anos, somados aos 40 anos já dados pelo enunciado = 80 anos!

     

    Gabarito letra D) 80 anos!

  • Há 10 anos = a soma das idades era 40.

     

    Hoje = soma das idades é 60, - as duas envelheceram 10 anos (10+10).

     

    Daqui há 10 anos = soma das idades será 80, - as duas envelhecerão + 10 anos (10+10).

     

    Resposta: 80

     

  • Para facilitar, tomem x = 30 anos e y =10 anos.

     

    10 anos atrás -                     x+y = 40anos.   30a + 10a = 40 anos

    Hoje -                                  x+y =               40a + 20a =  60 anos

    Daqui a 10 anos -                x+y =                 50a + 30a = 80 anos

     

    Gabarito: D

  • Obs: Jogue um valor qualquer em que a soma dê 40. Eu resolvi assim. Da mesma forma dita palo amigo Pedro ai.

    Ex. 1 + 39 = 40 isso 10 anos atrás. 

          11 + 49 = 60 Isso hoje.

           21 + 59 = 80 daqui a 10 anos.

  • Fiz igual ao Polar. 

    10 anos + 10 pra frente = 20  X duas pessoas = 40 + 40 = 80 anos.

  • FILHA + MÃE

    10 +30 = 40 Anos, soma das idades há 10 anos

    20+40 = 60 Anos, soma das idades atual

    30+50 = 80 anos, soma das idades daqui a 10 anos.

     

  • A difilcudade da questão e malandragem do examinador é pegar os menos atentos no fato do tempo passar para as duas, logo quando se passa dez anos devemos acrescentar o dobro na equação que seria vinte, com mais dez anos a frente que é mais vinte são 40 anos adicionados aos 40 que tinha na primeira soma...

  • (F - 10) + (I - 10) = 40 anos

    F + I = 60 anos

    (F + 10) + (I + 10) = 80 anos

  • passado:

    m 30 ANOS E f 10 ANOS

    PRESENTE

    m 40 e f 20

    futuro

    m 50 anos e f 30 anos



    50 + 30 + 80 anos

  • questão muito filho duma égua essa kkkkk. Marquei letra B feliz da vida. Quando fui ver os comentários quebrei a cara kkk

    . Gostei do raciocinio do tales passo. Vou adotar

  • 10 anos atrás: X-10+y-10=40



    hoje: x+y=60



    Então a cada 10 anos, a soma das idades cresce 20 em 20. Então daqui a 10, será (60+20=80)

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/iHcRhd4Wt5c
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Fiz da seguinte maneira:

    x-10 + y-10 = 40 (passando para o outro lado da equação)

    x + y = 60

    De 10 anos para cá a idade delas somadas aumentou 20 anos.

    Portanto, daqui a 10 anos, acrescentará mais 20 anos: 60+20=80

    Letra D

  • Covardia

  • Depois dos comentários que entendi o enunciado. Grata!

  • Tão fácil que dá até medo. kkkkkkkkkk

  • - Há 10 anos (o verbo já indica que é atrás): x + y = 40

    - Hoje: aumentou 10 anos pra cada: x + y = 60

    - Daqui a mais 10 anos: mais 10 anos pra cada: x + y = 80

  • Há 10 anos:

    MÃE :30 FILHA: 10

    30+10= 40

    se passaram mais 10 anos.

    Presente:

    MÃE:40 FILHA: 20

    40+20= 60

    Daqui a 10 anos..

    Futuro:

    MÃE:50 FILHA: 30

    50+30=80

    GAB:D

    FORÇA E HONRA!

  • a melhor exlicação é a do SePS

  • Gabarito: D

  • Caí igual a uma pata na letra B

  • informação -> "Há 10 anos,..."

    ou seja, em 2008 pois a questão é de 2018

    informação -> " Há 10 anos, a soma das idades de Fernanda e de sua filha Isadora era 40 anos."

    40 / 2 = 20

    "Daqui a 10 anos.."

    ou seja, em 2028

    "Daqui a 10 anos, a soma das idades delas será"

    se em 2008 cada uma tinha 20, em 2018 aumentou 10 anos para cada, ou seja, ficaram com 30 anos (30+30=60)

    se cada uma tinha 30 anos em 2018, terão 40 em 2028 --> 40 + 40 = 80

  • GABARITO D

    Fui responder rápido e acabei errando.Somei mais 20 anos. Marquei "B"

    Sem contar que o tempo acresce para as duas + 40 anos.

  • Somar 10 em cada idade!

    Há 10 anos: x+y=40

    Hoje: x+y=60

    Daqui a 10 anos: x+y=80

  • De 10 em 10 há um acréscimo de 40 anos. Se há 10 anos(passado)era 40, então mais 10, mais 40, resultado 80

  • Para quem gosta de resolver esse tipo de questão por equação como eu:

    Idade de Fernanda: X

    Idade da filha: Y

    Idade delas daqui 10 anos: Z

    Descobrindo quanto vale a soma das idades de mãe e filha há 10 anos (X - 10) e (Y - 10):

    • (X - 10) + (Y - 10) = 40
    • X + Y - 20 = 40
    • X + Y = 60

    Descobrindo quando vale a soma das idades da mãe e filha daqui 10 anos (X + 10) e (Y + 10):

    • (X + 10) + (Y + 10) = Z
    • X + Y + 20 = Z
    • Z = (X + Y) + 20
    • Z = 80

    Explicando: Como ja sabemos que X + Y = 60, basta substituir na fórmula.

    Gabarito: D

    PC RN 2021

  • (10+30=40)------------10anos--------------(hoje 20+40=60)-------------10anos-------------(30+50=80)

  • BIZU: REPARAR QUE TANTO A FILHA COMO A MÃE ENVELHECEM, NENHUMA É O BEJAMIN BUTTON

  • regra de 3

  • fiquei foi me tremendo em colocar 80 pelo trauma da fgv

  • Eu atribuí valores

    2008 = Fernanda 30 anos / Isadora = 10 anos = 40 (Soma)

    2018 (Ano da prova) = 10 anos depois - Fernanda 40 anos / Isadora = 20 anos = 60 anos (Soma)

    2028 (10 anos após a data daquele dia) - Fernanda 50 anos / Isadora = 30 anos = 80 anos (Soma)

    Gabarito: D

  • Questão simples mas que pega muita gente.

    Gabarito D.

  • Se desenhar fica mais fácil.

    2011:

    Fernanda 30 anos;

    Isadora 10 anos;

    _______________

    2021:

    Fernanda 40 anos;

    Isadora 20 anos;

    _______________

    2031:

    Fernanda 50 anos;

    Isadora 30 anos;

  • LETRA D.

    Há 10 anos --> quer dizer que já se passaram + 10 anos para cada uma, ou seja: 40 + 20 = 60.

    Se hoje a soma dá 60 anos, daqui mais 10 anos, vai ter se passado mais 10 para cada uma delas, ou seja: 60 + 20 = 80 anos.

  • 10 anos atras ===== 40

    agora =========== 40 + 20(10 de uma e 10 de outra) = 60

    daqui a 10 anos === 60 + 20(10 de uma e 10 de outra) = 80


ID
2755567
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Antônio comprou uma caixa com 42 comprimidos de um remédio. Ele tomou um comprimido por dia, sem interrupções, até terminar os comprimidos da caixa.


Se ele tomou o primeiro comprimido em uma sexta-feira, o último comprimido foi tomado em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    42/7 = 6 semanas completas tomando comprimidos

     

    Começou em uma sexta, tomou sem interrupção, logo irá acabar em uma quinta

    Sexta, sábado, domingo, segunda, terça, quarta, quinta

  • Questão muito simples, você escreve os sete dias da semana  e percebe que quinta é o sétimo dia, como 42 (utimo dia) é um mutiplo de 7 logo a resposta será em uma quinta feira.

  • Eu fiz o mesmo cálculo que o maispertodaposse_

     

    Porém contei como Quarta-feira, errei!

    Mas ainda não entendi esta sequência se o primeiro termo (1º comprimido) é sexta-feira, restando 41 comprimidos.

    Alguém pode me fazer entender? Obrigada

  • Karina Abreu, conta os sete primeiros dias, começando da sexta,será sempre na quinta que tomará a sétima dose, 14 dose, 21 dose e assim por diante. O examinador quis pegar os rapidnhos que iam colocar na sexta.

  • questão de orientação temporal. Quem não entendeu recomendo que olhem a resolução de uma questão que aborda esse assunto pra entenderem https://www.youtube.com/watch?v=e2euhWNCcFA



  • F0DA-SE LEVEI 5 MIN MAS DESENHEI OS PALITO E CONTEI NO BRAÇO!

  • Só pra pessoa perder tempo

  • O primeiro remédio foi tomado na Sexta, levando em conta que a semana tem 7 dias

    SEX-SÁB-DOM-SEG-TER-QUA-QUI

    Sendo Sex. o 1º dia e Qui. o 7ª dia, sabendo que 42 é múltiplo de 7 e o dia da semana é quinta, logo, o resultado será Quinta-feira.

    SEX-SÁB-DOM-SEG-TER-QUA-QUI 14º

    SEX-SÁB-DOM-SEG-TER-QUA-QUI 21º

    SEX-SÁB-DOM-SEG-TER-QUA-QUI 28º

    SEX-SÁB-DOM-SEG-TER-QUA-QUI 35º

    SEX-SÁB-DOM-SEG-TER-QUA-QUI 42º

    LETRA B

  • Veja a questão comentada acessando:

    https://www.youtube.com/watch?v=4xJP7zLcIqY&list=PLxJf0WXqbDubFsDBFB60Cyi2kEyYGXXVP&index=3

    Bons Estudos !!!

  • Nossa, tô surpreso com o percentual de erros de uma questão fácil como essas.

  • Na dúvida , faz no calendario mesmo kkkk

     

  • Gabarito: B

  • D S T Q Q S S

    Desenhei isso e fui contando, não levei nem 30 segundos!

  • Posso morrer de saber fazer isso do jeito mais rápido, mas na prova eu faço o calendário CERTEZA! Nessas questões, na hora do nervoso, vc sempre escorrega fechando o ciclo num dia errado.

  • DIVIDEM-SE OS DIAS, 42, PELA QUANTIDADE DE DIAS DA SEMANA, 7. A FIM DE ENCONTRAR O RESTO DA DIVISÃO. COMO ESTA DIVISÃO, 42/7, TEM RESTO ZERO, ENTÃO SERÁ O SÉTIMO DIA DA SEMANA CONTADOS A PARTIR DO PRIMEIRO DIA INFORMADO ( SEXTA-FEIRA).

    OU SEJA, AO FINAL DE 6 SEMANAS O DIA 42 SERÁ NA QUINTA-FEIRA.

  • Achei confusa.

    Como o enunciado não definiu nada, considerei um mês de 31 dias e contei no braço.

    Mas...

    E se fosse fev não bissexto?

    E se fosse fev bissexto?

    E se fosse um mês de 30 dias?

  • 42/ por 7 dias da semana. O resto é a resposta. Coo deu 0 será o sétimo dia (quinta-feira) contando como sendo o primeiro dia a sexta

  • Pessoal, lembrem do princípio fundamental de que uma semana não começa no mesmo dia em que termina, se a semana começa no domingo, a semana obrigatoriamente terminará no sábado, um dia antes. Essa é a grande pegadinha dessas questões de calendário da FGV

  • No calendário gregoriano seguido no Brasil e outros países, há meses que possuem 31, 30 e 28 dias, de tal forma que a transição entre esses meses interfere no resultado.

    No mínimo, a banca deveria ter anulado o gabarito visto que a questão optou por um mês de início das medicações igual a 30 dias, sem oferecer indícios objetivos para o candidato considerasse a quantidade de dias na solução na resolução.

    .

    Vale a observação que questões da FGV quando não informam com precisão o mês e o ano referencial, considere-os como um mês com 30 dias e um ano não bissexto.

    Paz nos concursos!

  • Como a banca está pedindo o dia da semana, essa é independente dos dias do mês. Então não faz sentido querer saber se é ano bissexto, mês de 30 ou 31 dias...

    A semana segue os dias corridos em ciclos de 7 dias. Dividindo-se os 42 comprimidos por 7 teremos resto zero, o que significa q se o primeiro dia fosse dia zero o ciclo se fecharia na sexta novamente. Porém no primeiro dia já houve a injestão de 1 comprimido, então devemos subtrair um dia. Finalizando nosso dia 1 dia antes do inicio, QUINTA-FEIRA.

  • es tu fgv ?

  • quando o resto da divisão der zero voce marca o da posição 7

    CFO PMCE

  • coloquei os dias da semana da sext,sab,dom,seg,ter,quat,quit

    1 2 3 4 5 6 7

    .......

  • LETRA B.

    42 dividido por 7 = 6 semanas inteiras --> as semanas começam na sexta e acabam na quinta.

    1º comprido tomado numa sexta --> na próxima quinta completa 7 comprimidos tomados.

    8º comprido tomado numa sexta --> na próxima quinta completa 14 comprimidos tomados.

    15º comprido tomado numa sexta --> na próxima quinta completa 21 comprimidos tomados.

    22º comprido tomado numa sexta --> na próxima quinta completa 28 comprimidos tomados.

    29º comprido tomado numa sexta --> na próxima quinta completa 35 comprimidos tomados.

    36º comprido tomado numa sexta --> na próxima quinta completa 42 comprimidos tomados.


ID
2755570
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Sérgio pagou uma conta vencida, com 6% de juros, no valor total (juros incluídos) de R$ 371,00.


Se Sérgio tivesse pagado essa conta até o vencimento, o valor seria:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: C

     

    106% ---- 371

    100% ---- x

    106x = 37100

    x = 350

  • A mesma lógica da Q918017 

  • Gabarito: C

     

     

    Quando o enunciado não afirma quanto tempo de atrazo, assume-se que seja 1 mês.

     

    C * T * i = M

    C * 1 * 0,06 = 371

    C * 1,06 = 371

    C = 371 / 1,06

    C = 350

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/8I_dIB5H7xo
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • 371/106*100

  • GABARITO C

    R$371,00 corresponde a 106% (100%+6% de juros)

    371 ------- 106

    x ----------- 100

    (Leia-se: Se R$371,00 corresponde a 106%, quanto é 100%?)

    Multiplicando em X:

    106x=37100

    x= 37100/106

    x= 350,00

  • 106%- 371

    100%- x

    x= 350.00

    LETRA C

    APMBB

  • X+6x/100 = 371

    106x/100 = 371

    X = 350


ID
2755573
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Dois atendentes atendem 32 clientes em 2h40min.


Com a mesma eficiência, três atendentes atenderão 60 clientes em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

     

    Atendentes       tempo                           clientes

         3                       x                                60

         2                   160min(2H 40MIN)          32

     

    x/160 = 2/3 x 60/32

     

    x = 160 x 2 x 60 / 3 x 32

     

    x = 19200 / 96

     

    x = 200 minutos que é o mesmo que 3h e 20min

  • 3 horas 20 minutos e 48 segundos
  • EXATAMENTE O QUE O COLEGA " maispertodaposse _ " FEZ !

    1º PASSE PARA MINUTOS.

    2º VEJA SE É INVERSAMENTE OU DIRETAMENTE. (É O CASO DA QUESTÃO)

    3º CALCULAR.

     

    2 --- 32 --- 160min               3 --- 32 --- 160min          96 --- 160min    96x = 19.200     x = 19.200 / 96    x = 200min.   ou   3h 20min.

    3 --- 60 --- X                       2 --- 60 --- X                 120 --- X

  • solucao simples

    https://www.youtube.com/watch?v=76xkMrmKJcU&t=352s

  • Atendentes | Clientes |   Tempo

           2                 32        2h40min

           3                 60             X
    --------------------------------------------

    Analisando a relação das grandezas dos Atendentes x Tempo (onde está a incógnita X) = "Inversa", quanto mais atendente, menos tempo pra concluir. Como são grandezas inversamente proporcionais devemos inverter.

    Analisando a relação das grandezas das Clientes x Tempo (onde está a incógnita X) = "Direta", quanto mais clientes, mais tempo pra concluir. Antes de resolver tem que "isolar" a grandeza com a incógnita X e resolver o restante multiplicando em linha reta. O tempo será convertido em minutos pra poder resolver a questão.

      160          3          32                  160           96

    --------- = ------- * --------  >>>>> --------- = ---------- >>>>> 96X = 19.200 >>>>> X = 200 (minutos) = 3h20min

         X          2          60                     X           120

  • ta dificil aprender essa joça :(

  • Bruno B.

    Desiste não, bora estudar. 

    Tente aprender através desse site, tá bem legal a didática: https://www.regradetres.com.br/regra-de-tres-composta.html/

     

  • Bruno B assisti no youtube josimar padilha  - regra de 3..

    Cara eu fazia cursinho e não aprendia. Na aula abaixo, aprendi em 1 hora de aula.

    https://www.youtube.com/watch?v=r0ks5aX9Tkg

  • Ideal é ir simplificando.... facilita.... Gab: D

    160/x = 16/20

    160 x 20 = 16x

    3200 = 16x

    x = 3200/16

    x = 200

    200/60 = 3h e 20min uma vez que o resto será o restante dos minutos.

  • Veja a RESOLUÇÃO DA QUESTÃO no link:

    https://www.youtube.com/watch?v=YL_TB8G89ro&list=PLxJf0WXqbDubFsDBFB60Cyi2kEyYGXXVP&index=19

    Veja também outras QUESTÕES COMENTADAS DA FGV na playlist.

    BONS ESTUDOS !!!

  • Jadiel Varges S2

  • Bruno B,

    só consegui aprender regra de 3 com o prof. Renato do QC! NÃO DESISTA!

  • Gabarito:D

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • Quando eu penso que estou aprendendo embana de novo


ID
2755576
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Em uma urna há 5 bolas amarelas, 7 bolas verdes e 4 bolas azuis. O número mínimo de bolas a ser retirado aleatoriamente da urna, sem lhes ver a cor, para se ter certeza de que serão retiradas pelo menos duas bolas verdes é:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C 

     

    Teoria do azarado!

     

    Nessa teoria, você deve pensar na pior hipotese para que o cenário da questão aconteça. Nesse caso o pior cenário seria:

    - Eu retirar todoas as bolas amarelas 

    - Eu retirar todas as bolas azuis 

     

    Dessa forma, apenas as verdes ficariam na urna e eu teria a CERTEZA de que as duas verdes seriam retiradas da urna. 

  • seguinte: total de bolas = 5 am   +  7 ver + 4 az. = 16 bolas.

    se uma pessoa retirar 9 bolas ao acaso poderiam ser  5 am + 4 az =9 bolas  e não se ter nenhuma verde.

    agora se ele retirar 10, com certeza vai tirar uma verde e se ele retirar 11 bolas no minimo 2 são verdes.

    reposta 11

  • 5 bolas amarelas, 7 bolas verdes e 4 bolas azuis

    ESGOTA-SE A POSSIBILIDADE DE TIRAS AS OUTRAS (QUE NAO SAO AS SOLICITADA - VERDE) + A QUANTIDADE DE BOLAS DESEJADAS (2 VERDES), ASSIM:

    5(AMARELAS) + 4(AZUIS) + 2 VERDES = 11

  • Entendi as respostas dos colegas, mas ainda fiquei com uma dúvida, a questão então deveria ter pedido o número MÁXIMO de bolas a serem retiradas para que se faça satisfeita a hipótese, não?

  • Não Beatriz Lessa, repare que nessas questões vem sempre alguma expressão como: " para se ter certeza", ou seja, para se ter certeza é só jogando o número máximo de situaçãoes desfavoráveis mesmo.

    Recomendo vocês a assistir à sexta aula do professor do Qc, é muito bizurado. 

  • Verdade vlw!

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/ONG1EpRxTt0
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Vá para a explicação do Prof. Ivan Chagas.

  • LETRA C.

    "SEM VER A COR" é o mais importante de se observar.

    5 bolas amarelas

    7 bolas verdes

    4 bolas azuis

    Pra eu ter certeza que terão no mínimo 2 verdes, preciso tirar todas as amarelas + todas as azuis + duas (que seriam as verdes) --> 5+4+2=11.


ID
2755579
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Um pintor pintou uma parede retangular com 3m de altura por 4m de largura em uma hora.


Com a mesma eficiência, esse pintor pintaria uma parede com 3,5m de altura por 6m de largura em:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Primeiro trabalho: 4 x 3 = 12 

     

    Segundo trabalho: 3,5 x 6 = 21

     

    Parede      tempo

     12                 60min

     21                 x

                                                        

    12x = 21 x 60

     

    12x = 1260

     

    x = 105 min que é o mesmo que 1h e 45min

  • 3m x 4m = 12m --> 1h

    1h = 60m

    60min/12m = 1m a cada 5min

     

    Por sua vez,

    3,5m x 6m = 21m

    21m x 5min = 105 min

    105 min = 1h45min

     

    Gabarito: alternativa a) 1h45min;

     

     

    Abracos!

     

  • Área do Retângulo = Base x Altura

    1ª parede: 4m x 3m = 12 m² 
     - Em 60 minutos  pintou 12 m²

     

    2ª parede: 6m x 3,5 = 21 m²

    - Tempo a ser descoberto: X

     

    Faz regra de três simples agora:

    Área                      Tempo
    12m²                         60 min
    21m²                           X

     

    12x = 21 x 60

    12X= 1260
    X= 1260/12
    X = 105 minutos 

     

    105 minutos equivale a 1h e 45min

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/RZKtWphY88U
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • Gabarito:A

    Principais Dicas:

    • Simples: Separa as duas variáveis e faz uma análise de quem é diretamente (quando uma sobe, a outra sobe na mesma proporcionalidade) ou inversa (quando uma sobe, a outra decresce na mesma proporcionalidade). Se for direta = meio pelos extremos e se for inversa multiplica em forma de linha.
    • Composta: Separa as três variáveis ou mais. Fez isso? Coloca a variável que possui o "X" de um lado e depois separa por uma igualdade e coloca o símbolo de multiplicação. Posteriormente, toda a análise é feita com base nela e aplica a regra da setinha. Quer descobrir mais? Ver a dica abaixo.

     

    FICA A DICA: Pessoal, querem gabaritar todas as questões de RLM? Acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam lá pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias. Vamos em busca juntos da nossa aprovação juntos !!

  • você faz tudo correto, ai o gabarito vem na A, da aquele friozinho. rsrs


ID
2755582
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Matemática
Assuntos

Uma pequena empresa tem 10 funcionários. A média salarial dos 6 funcionários com menores salários é R$ 2600,00 e a média salarial dos 4 funcionários com maiores salários é R$ 4200,00. A média salarial dos 10 funcionários dessa empresa é:

Alternativas
Comentários
  • 6 x 2600 = 15600

    4 x 4200 = 16800

    15600 + 16800 = 32400

    32400 / 10 = R$ 3240,00

     

    Gabarito é alterantiva e) R$ 3240,00. 

     

    Abraços!

  • GABARITO: E

     

    Média é a soma dos valores de um determinado conjunto de medidas, dividindo-se o resultado dessa soma pela quantidade dos valores que foram somados. 

     

    Na questão: 

     > a média salarial dos 6 funcionários com menores salários é R$ 2600,00, ou seja,

     

    (fun1 + fun2 + fun3 + fun4 + fun5 + fun6) / 6 = 2600

     

    > a média salarial dos 4 funcionários com maiores salários é R$ 4200,00, ou seja, 

     

    (fun7 + fun8 + fun9 + fun10) / 4 = 4200 

     

    2600 x 6 = 15600 é a soma dos 6 menores salários

    4200 x 4 = 16800 é a soma dos 4 maiores salários

     

    Achando a média 

     

    (16800 + 15800) / 10 (número total de funcionários) = 3240

     

     

     

  • Média dos 6 funcionários com salários mais baixo:

    2600 = a+b+c+d+e+f / 6 >>> passa o 6 multiplicando >>> a+b+c+d+e+f= 15.600

    Média dos 4 funcionários com salários mais altos

    4200 = g+h+i+j / 4 >>> passa o 4 multiplicando >>> g+h+i+j = 16.800

    Média de todos os funcionários = (a+b+c+d+e+f) + (g+h+i+j) / 10 >>> substituindo os valores >>> 15600 + 16800 / 10 >>> 32400/10

    Média igual 3.240,00

     

     

  • Média Ponderada

    10 funcionários (Total)

    6 x 2.600 = 15.600 (esse representa o mín.)

    4 x 4.200 = 16.800 (esse representa o máx.)

         16.800 + 15.600

    ------------------------------- = R$3.240

                     10

  • Olá pessoal,
     
    Vejam o vídeo com a resolução dessa questão no link abaixo
    https://youtu.be/BtpyPhyFUNI
     
    Professor Ivan Chagas
    Gostou? Doe: https://pag.ae/blxHLHy

  • ◙ Caso de média para dados agrupados por valor:

    [ ( 6 x 2600 ) + ( 4 x 4.200 ) ]

    --------------------------------------

    4 + 6

    15.600 + 16.800

    --------------------

    10

    32.400

    ----------

    10

    3.240 ==> é a média salarial dos 10 funcionários!

    Gaba: e)


ID
2756185
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Oficial da Infância e Juventude, ao sair para diligência de fiscalização no final de semana, passa em frente a uma entidade de acolhimento institucional, quando observa dois policiais efetuando a entrega de uma criança de 4 anos de idade. A mãe agrediu a criança em um parque, e está sendo conduzida até a delegacia de polícia.


Considerando os princípios que regem a aplicação das medidas de proteção, a atuação dos policiais está:

Alternativas
Comentários
  • Me limito a transcrever o comentário do Prof. Ricardo Torques do Estratégia acerca do gabarito desta:

     

    "A regra é que, se afastada do convívio dos pais, a criança deve ser mantida com a família extensa. Apenas em últimos casos se procede o acolhimento institucional, pois se trata de medida excepcional e por tempo limitado. Vejamos o art. 19, do ECA:

    Art. 19.  É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral.

    Assim, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão."

     

    Abraços!

  • Eu pensei assim: Mas agrediu de que modo ? Será que foi uma agressão leve ou quase matou ? Como a questão não deixou claro isso, não tem por que retirar a criança da mãe.

  • Agredito que o ato de levar a uma instituição de acolhimento não cabe aos policiais. Deveria ser levado para a delegacia e os procedimentos legais, em relação a mãe e a criança, deveriam ser tomados pelo delegado. (Acertei pensando assim)

  • Pensei nessa hipótese ...

       Art. 93. As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade. 

  • Prevalência de qual família, já que a questão não informou sobre a existência de outros familiares? Advinhar é difícil, a informação poderia mudar a resposta.

  • Bom, na minha opinião e de acordo com meus estudos. Antes do acolhimento, deve-se orientar o responsável, apoiar e acompanhar temporariamente , mediante termo de responsabilidade.


    Tira-se a criança da família sanguina, quando todas as medidas forem esgotadas.

  • Leva o caso para a autoridade policial para somente lá o delegado decidir o que fazer. Esta claro na questão que o policial levou a criança primeiro para a instituição e só depois levou o fato para a delegacia de polícia, tornando-se um ato totalmente ilegal.

  • Acho que a criança não poderia ter sido conduzida sozinha. Deveria ter sido levada a delegacia junto a mãe que deveria ter o direito de comunicar a um familiar, que poderia buscar a criança. A CRIANÇA NÃO PODERIA TER SIDO CONDUZIDA SOZINHA a uma instituição, já que a família extensa ainda não havia sido contactada. A prevalência da criança na família foi violada e a atitude da autoridade policial está incorreta. Pensei assim e acertei, GABARITO D.

  • Tem muito erro nessa conduta descrita.

    Primeiro que acolhimento institucional é medida excepcional, utilizada em último caso. A preferência é sempre manter a criança com a família. Na Impossibilidade da guarda permanecer com o pai ou a mãe, busca-se a família extensa. Ou as pessoas com quem a criança mantenha vínculos de afinidade.

    O Outro ponto é que a decisão de acolhimento é judicial, portanto, não poderia ser decidida pelos policiais. Somente pelo juiz competente. E provavelmente, após um processo, quando seriam avaliado as condições da família.



    Lendo o comentário de Maria Cecília Sampaio, acredito que tais medidas emergenciais sejam mesmo em último caso. Portanto, após os policiais realizarem contato com o Conselho Tutelar para resolver a situação e o CT, não conseguindo encontrar a família extensa, poderia realizar o acolhimento institucional emergencial. Comunicando a autoridade judicial em até 24hs.


    Por favor, avisem-me se eu estiver equivocada.

    "Daqui a um ano, você vai desejar ter começado hoje" Karen Lamb



  • ACOLHIMENTO É MEDIDA EXCEPCIONAL.

  • Todas as questões dessa prova são bizarras...

  • Sedest 2020 tamo firme nesse dia das mães

  • VEJO MUITOS ERROS TANTO NA PEGUNTA,QUANTO NAS RESPOSTA,

  • Gente, que questão confusa.. haha.

  • incorreta, pois o acolhimento tem caráter excepcional, e sem uma avaliação judiciária para retirar menor do seio familiar fere o princípio da prevalência da familia, art 100, inciso X

  • O fundamento para a resposta da questão está no art. 101, §§1º e 2º do ECA:

    § 1º. O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. 

    § 2º. Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa.

  • A criança deveria ter sido encaminhada ao Conselho Tutelar.

    Art. 136. São atribuições do Conselho Tutelar:

    I - atender as crianças e adolescentes nas hipóteses previstas nos arts. 98 e 105, aplicando as medidas previstas no art. 101, I a VII;

    Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

    II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

  • Prevalência de qual família se o único familiar da criança informando na questão foi quem a agrediu e está sendo detida?
  • Complementando o comentário dos colegas (e sendo repetitivo em algum pontos)...

    Fonte (comentários Abaixo):

    Lei Nacional 8.069 / 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente)

    https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/comentarios-a-prova-do-tj-sc-oficial-de-infancia-e-juventude/

    A

    Art. 100. Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas:

    VIII - proporcionalidade e atualidade: a intervenção deve ser a necessária e adequada à situação de perigo em que a criança ou o adolescente se encontram no momento em que a decisão é tomada;

    [Obs: Os Comentários de Polar e Clarissa Johan mostram que a medida em questão não é adequada ao caso]

    [ERRADA]

    B

    Art. 100. Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas:

    XI - obrigatoriedade da informação: a criança e o adolescente, respeitado seu estágio de desenvolvimento e capacidade de compreensão, seus pais ou responsável devem ser informados dos seus direitos, dos motivos que determinaram a intervenção e da forma como esta se processa;

    [Obs: Não tem haver com o que a questão pede]

    [ERRADA]

    C

    Art. 100. Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas:

    II - proteção integral e prioritária: a interpretação e aplicação de toda e qualquer norma contida nesta Lei deve ser voltada à proteção integral e prioritária dos direitos de que crianças e adolescentes são titulares;

    [Obs: Mesmo se considerarmos que a medida cumpriu os requisitos do dispositivo em questão, conforme comentário de Polar e Clarissa Johan, acolhimento institucional é medida excepcional e pode ser aplicada por autoridade judiciária]

    [ERRADA]

    D

    Art. 100. Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas:

    X - prevalência da família: na promoção de direitos e na proteção da criança e do adolescente deve ser dada prevalência às medidas que os mantenham ou reintegrem na sua família natural ou extensa ou, se isso não for possível, que promovam a sua integração em família adotiva;

    [Obs: Comentário de Jane]

    [CERTA]

    E

    Art. 100. Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas:

    IV - interesse superior da criança e do adolescente: a intervenção deve atender prioritariamente aos interesses e direitos da criança e do adolescente, sem prejuízo da consideração que for devida a outros interesses legítimos no âmbito da pluralidade dos interesses presentes no caso concreto;

    [Obs: Ver Observação da Alternativa C]

    [ERRADA]

  • questão mal elaborada, sem informações precisas e fica por isso mesmo porque a F@#$#uta da banca não anula questões.
  • entendi nada nessa questão

  • A atuação dos policiais está incorreta, pois viola o princípio da prevalência da família (art. 100, parágrafo único, X). Além disso, o acolhimento institucional é medida excepcional (art. 101, § 1º) e, em regra, depende de autorização judicial (art. 101, § 2º).

    Art. 100, parágrafo único - São também princípios que regem a aplicação das medidas: (...) X - prevalência da família: na promoção de direitos e na proteção da criança e do adolescente deve ser dada prevalência às medidas que os mantenham ou reintegrem na sua família natural ou extensa ou, se isso não for possível, que promovam a sua integração em família adotiva.

    Art. 101, § 1º O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. § 2º Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa. 

    Poderia, então, ter sido adotada outra medida, como por exemplo a “orientação, apoio e acompanhamento temporários” ou a “inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente”.

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: (...) II - orientação, apoio e acompanhamento temporários; (...) IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente.

    Gabarito: D

  • Se afastada do convívio dos pais, a criança deve ser mantida com a família extensa. Apenas em últimos casos se procede o acolhimento institucional, pois se trata de medida excepcional e por tempo limitado

    Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. 

  • Pensei a questão no seguinte sentido:

    A atuação dos policiais é incorreta porque quem pode determinar o acolhimento institucional (medida de proteção) de criança /adolescente é a autoridade judicial ou o conselho tutelar.

    Lembrando que este último não pode determinar o acolhimento familiar.

    Deste modo, a alternativa que melhor se adequou a este raciocínio foi a letra “D” (gabarito da questão).

    AVANTE!

  • Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    VII - acolhimento institucional;

    § 2 Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa.

    § 3 Crianças e adolescentes somente poderão ser encaminhados às instituições que executam programas de acolhimento institucional, governamentais ou não, por meio de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária, na qual obrigatoriamente constará, dentre outros

  • A remessa de criança para acolhimento institucional é medida excepcional. A regra é que a criança e adolescente seja mantida em família. Ademais, é medida que demanda ordem judicial.

    Vejamos o que diz o art. 101, §§1º e 2º, do ECA:

    “ Art. 101 (...)

    “ § 1 o O acolhimento institucional e o acolhimento familiar são medidas provisórias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou, não sendo esta possível, para colocação em família substituta, não implicando privação de liberdade. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)

    § 2 o Sem prejuízo da tomada de medidas emergenciais para proteção de vítimas de violência ou abuso sexual e das providências a que alude o art. 130 desta Lei, o afastamento da criança ou adolescente do convívio familiar é de competência exclusiva da autoridade judiciária e importará na deflagração, a pedido do Ministério Público ou de quem tenha legítimo interesse, de procedimento judicial contencioso, no qual se garanta aos pais ou ao responsável legal o exercício do contraditório e da ampla defesa. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)"

    Cumpre também ter em mente o disposto no art. 19 do ECA:

    “ Art. 19.  É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)"

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. A medida não se revelou proporcional. Não há notícia no enunciado da questão de contraditório, da intensidade da agressão. Ademais, a medida precisa, nos termos do art. 101, §2º, do ECA, via de regra, de ordem judicial.

    LETRA B- INCORRETA. A medida, de fato, foi incorreta. Contudo, o fundamento do equívoco não está antenado com o noticiado na alternativa, mas sim tendo por base a primazia da manutenção da criança com a família.

    LETRA C- INCORRETA. A medida não se revelou proporcional. Não há notícia no enunciado da questão de contraditório, da intensidade da agressão. Ademais, a medida precisa, nos termos do art. 101, §2º, do ECA, via de regra, de ordem judicial.

    LETRA D- CORRETA. De fato, a postura dos policiais, mostrou-se, à luz dos arts. 101, §§1º e 2º e 19 do ECA inadequada. Trata-se de medida que demanda ordem judicial. Ademais, a prioridade é a manutenção da criança no seio familiar.

    LETRA E- INCORRETA. A medida não se revelou proporcional. Não há notícia no enunciado da questão de contraditório, da intensidade da agressão. Ademais, a medida precisa, nos termos do art. 101, §2º, do ECA, via de regra, de ordem judicial.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • As informações contidas no enunciado são insuficientes para se chegar a uma conclusão acerca da conduta do policial. Não há como saber se a criança ficaria sozinha, diante da condução da mãe à delegacia; se existem outros familiares próximos com quem ela poderia ficar etc. Veja que o art. 93 do ECA prevê a possibilidade de acolhimento no prazo de até 24h, circunstância que tornaria correta a ação do policial.

    Art. 93. As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade.


ID
2756188
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Oficial da Infância e Juventude, lotado em Florianópolis, atende a mãe dos irmãos Vitor, 9 anos, Luiz, 10 anos, e Lucas, 12 anos, que deseja orientação sobre autorização de viagem nacional. Vitor viajará desacompanhado para comarca contígua à de sua residência, na mesma região metropolitana, enquanto Luiz e Lucas irão sozinhos para o Rio de Janeiro.


O oficial deverá informar que necessitará(ão) de autorização de viagem:

Alternativas
Comentários
  • Me limito a transcrever o comentário do Prof. Ricardo Torques do Estratégia acerca do gabarito desta:

     

    "Vamos analisar cada um dos casos. No caso de Vitor, não é exigida a autorização por tratar-se d comarca contígua à residência. Vejamos o art. 83, § 1º, a, do ECA:

    Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    Lucas, por já possuir 12 anos completos, não necessita de autorização judicial, pois já é considerado adolescente.

    Dessa forma, apenas Luiz precisará da autorização judicial para viajar, pois irá para o Rio de Janeiro e possui apenas 10 anos.

    Portanto, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão."

     

    Abraços!

  • Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    Lucas, por já possuir 12 anos completos, não necessita de autorização judicial, pois já é considerado adolescente.

  • Regra geral: nenhuma criança sairá de sua comarca desacompanhada ou sem autorização judicial (o acompanhante DEVERÁ ser MAIOR e CAPAZ). Não há necessidade de autorização do cônjuge.

    CASOS EM QUE PODERÁ VIAJAR SEM AUTORIZAÇÃO:

    --> PODERÁ VIAJAR SEM AUTORIZAÇÃO ACOMPANHADO DE PARENTESCO de até 3°GRAU

    pai (1° grau);

    mãe (1° grau);

    avó (2°grau); 

    tio (3° grau); 

    irmão (2° grau - linha colateral).

    --> Primo legítimo de 1°grau é considerado parentesco de 4° GRAU, NECESSITANDO DE AUTORIZAÇÃO.

    Observação: Adolescente transita livremente pelo território nacional.

    Exceção:

                 Cidades vizinhas (contíguas): com responsável ou alguém autorizado.

                 Viagem INTERESTADUAL: Autorização dos pais OU com pai ou mãe ou responsável.

                 Viagem INTERNACIONAL: Autorização dos 2 ou com pai ou mãe e autorização do que não estiver.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA, a Lei 13.812/19 Institui a Política Nacional de Busca de Pessoas Desaparecidas, cria o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas e altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), como segue:

    . Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:

    Logo, tornando a referida questão desatualizada, tendo que o gabarito ser alterado para a alternativa "E" Luiz e Lucas, pois Luiz é criança, ou seja menor de 12 anos, e Lucas, embora seja adolescente (12 anos completos), é menor de 16 anos, restando claro que ambos necessitam de autorização judicial para viajar ao Rio de Janeiro.

  • Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.                   

    ATENÇÃO: Com o advento da legislação sobrecitada, Luiz e Lucas precisariam de autorização.

  • Desatualizada. Mudou a Lei:

    Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.                   

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;                     

    b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:                    

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

  • QUESTAO DESATUALIZADA

    Da Autorização para Viajar

    Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.  

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;   

    b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:    

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

  • Atualmente o gabarito seria letra E

  • De acordo com o artigo 83 da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial. A autorização não será exigida quando tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana. Desta forma, Luiz necessitará de autorização judicial, pois sua viagem será para uma unidade da Federação diversa da sua. No entanto, Vitor não necessitará de autorização judicial para viajar, tendo em vista, sua viagem ser para comarca contígua à de sua residência, na mesma região metropolitana. Lucas, por ser adolescente, não precisará de autorização judicial para viajar sem a companhia dos pais dentro do território nacional.

    Resposta: Letra B

  • Questão desatualizada .

    Art. 83.  Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial. (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

  • Questão Desatualizada.

    Atualmente o gabarito seria a letra “E”.

    Luiz e Lucas dependerão de autorização judicial, nos termos do art. 83 do ECA.

    Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial. (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;   

    b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:    

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

  • Questão desatualizada. Em 2019 houve alteração da idade de 12 anos para 16 anos.

    Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca

    onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.  (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)


ID
2756191
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece ser assegurada, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos da criança e do adolescente. Assim, Oficial da Infância e Juventude orientou os profissionais da saúde de um hospital particular sobre o dever que possuem de respeitar tal princípio, quando do atendimento de crianças e adolescentes na emergência.


A orientação do Oficial da Infância e Juventude, nessa hipótese, está:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Prof. Ricardo Torques do Estratégia acerca do gabarito: 

     

    "A orientação do Oficial está correta, pois a criança e o adolescente possuem prioridade absoluta na efetivação de vários direitos, inclusive do direito à saúde. Vejamos o art. 4º, parágrafo único, do ECA:

    "Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

    Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

    a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

    Assim, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão."

     

    Abraços!

  • GAB A. É claro que todo e qualquer unidade de saúde deve atender a criança e ao adolescente em caso de emergência sob quaisquer circunstancias.

  •  Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

           Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:

           a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;

           b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

           c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

           d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

  • LETRA : A

    ART 4ª É Dever da familia da comunidade da sociedade em geral e do poder publico assegurar, com absoluta prioridade, a afetivação dos direitos referentes á lazer, á profissionalização, cultura, á dignidade, ao respeito, á liberdade e á convivencia familiar e comunitaria.

    Paragrafo unico. A garantia de priorioridade compreende:

    a) primazia de receber protecao e socorro em quaisquer circunstancias;

           b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

           c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

           d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

     

  • sobre a letra E o princípio da intervenção miníma :  a intervenção deve ser exercida exclusivamente pelas autoridades e  pelas instituições cuja ação seja indispensável à efetiva promoção de direitos e à proteção da criança e do adolescente 

    porém não ha de se confundir com art. 4 que fala das garantias 

  • Paragrafo unico. A garantia de priorioridade compreende:

    a) primazia de receber protecao e socorro em quaisquer circunstancias;

           b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;

           c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;

           d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude.

  • O examinador quis saber se candidato estudou a literalidade do artigo 4º, parágrafo único e incisos da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), reproduzido a seguir: “a garantia de prioridade compreende: a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias; b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública; c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas; d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à juventude”.

    Resposta: Letra A

  • Só de maldade a FGV colocou três alternativas com incorreta pra induzir ao erro.

ID
2756194
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Vinte adolescentes entre 15 e 17 anos, todos desacompanhados, montam acampamento, na rua, em frente à porta de entrada do show de uma famosa banda internacional de pop rock, que ocorrerá daqui a cinco dias. Oficial da Infância e Juventude dirige-se até lá para conversar com o grupo, a fim de que evitem pernoitar no local, por ser muito perigoso.


Com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, conclui-se que os adolescentes:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Prof. Ricardo Torques, do Estratégia, tem-se que:

     

    "O direito de liberdade abrange i aspecto de ir e vir, mas não o de permanecer. Vejamos o art. 16, I, do ECA:

    Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I – ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    Assim, os adolescentes não poderão pernoitar no local. Dessa forma, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão."

     

    Abraços!

  •  O direito à liberdade não abrange a permanência?! O dicionário Aurélio da língua portuguesa expressamente coloca o verbo PERMANECER como sinônimo do verbo ESTAR. Se são sinônimos e o direito à liberdade abrange o aspecto de estar, não há como considerar a alternativa D a correta.

    A questão claramente se apegou à literalidade do artigo e desprezou a língua portuguesa...

  • Gab. d) não poderão pernoitar no local, pois o direito à liberdade não abrange a permanência;

     

    Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

  • É estranho de fato o "permanecer" ser extrínseco, neste caso, à liberdade. Porém a própria questão nos diz para levar em conta o ECA e este não fala, expressamente, sobre a permanência. 

  • "ressalvadas as restrições legais". E quais são?

  • estar é permanecer, questão mais estupida. 

  • Que questãozinha inha inha. Além do mais, cansei de "permanecer" dessa maneira enquanto era adolescente...

  • Nossa, que questãozinha fraca.

  • É isso, pessoal, não há direito à permanência. Os adolescentes, no caso, poderiam ficar na rua, mas desde que ficassem andando a noite toda sem parar rsrsrsrs. É cada uma....

  • Povo erra e vem reclamar da questão, que foi super inteligente, afinal se os mesmos não podem se hospedar em hoteis sozinhos ou sem autorização dos pais com certeza não poderiam dormir na fila de um show desacompanhados! #Bazinga

  • GABARITO: D

  • Questão amplamente subjetiva!

    Em momento algum a questão refere-se a restrições legais.

    Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    Art. 75. Toda criança ou adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos classificados como adequados à sua faixa etária.

    Parágrafo único. As crianças menores de dez anos somente poderão ingressar e permanecer nos locais de apresentação ou exibição quando acompanhadas dos pais ou responsável.

  • De fato o direito a liberdade para os menores não abrange o direito de permanência, uma vez que eles estão desacompanhados de um responsável.

    Ignorar isso é o mesmo que desprezar o ECA eis que seu objetivo é a proteção do menor, inclusive quando restringe o direito de liberdade, como no caso em comento.

    A questão menciona as características do local e alerta sobre os perigos de os menores pernoitarem para enfatizar que os mesmos estão em situação de risco e para sua proteção não poderão permanecer.

  • Só não levar a vivencia pessoal pra as questões que tá tudo certo kkk eu era o cao adolescente mas nao aplico pra responder as questões

  • Mas não entendo galera, e aqueles abobados que passam meses na fila, faça chuva ou sol, noite e dia, para comprar ingresso do Bieber???

  • Independente do que se prevê do art 16, deixar as crianças alí desamparadas fere o art 5: Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

    Se o oficial não tomasse uma atitude de tirar aqueles adolescentes dali, ele estaria sendo negligente com a segurança deles.

  • GABARITO: dDdDdD

  • John Soares O dicionário da língua portuguesa nem sempre trará o mesmo significado de um dicionário jurídico. Não se pode pensar o direito como algo invariável. Um significado pode mudar a depender do caso concreto e do ramo do direito.

  • Bacana, mas onde está a restrição legal mencionada no ECA? Por favor, eu sei que é perigosinho pra adolescente ficar na rua à noite e tal, mas numa prova de concurso é necessário mais objetividade.

  • Pra tentar justificar o erro, até o Aurélio virou fonte do direito...

  • Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

  • d) CERTO (responde todas as demais)

    Art. 16 do ECA. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

  • A depender da banda, poderíamos concluir que os adolescentes violaram o direito à própria dignidade, e neste caso, a alternativa seria a "B" rsrsrs

  • O direito de liberdade abrange o aspecto de ir e vir, mas não o de permanecer

    Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais

  • GABARITO: LETRA D.

    Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

  • Interpretação literal do ECA para restringir direito do adolescente é novidade. Tem que avisar o STF.

  • A questão em comento encontra resposta na literalidade do ECA.

    Diz o art. 16, I, do ECA:

    “ Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais".

    O direito à liberdade do adolescente não é absoluto.

    O direito à liberdade não garante o direito à permanência em local restrito e nocivo.

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Incompatível com o previsto no art. 16, I, do ECA.

    LETRA B- INCORRETA. Incompatível com o previsto no art. 16, I, do ECA.

    LETRA C- INCORRETA. Incompatível com o previsto no art. 16, I, do ECA.

    LETRA D-CORRETA. Compatível com o previsto no art. 16, I, do ECA.

    LETRA E-INCORRETA. Incompatível com o previsto no art. 16, I, do ECA.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • Boa tarde, pessoal

    Trata-se sim de uma questão de português (e quem não enxerga isso, se acertou, foi no mais declarado chute, e não por realmente ter domínio do que está fazendo/respondendo). Vejam o que diz o ECA:

    Art. 16 O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais

    Se a alternativa dissesse "o direito à liberdade não abrange permanência", tal alternativa estaria incorreta, pois "estar" e "permanecer" são sinônimos. Mas a alternativa não diz isso, ela diz "o direito à liberdade não abrange A permanência" e este artigo definido muda completamente o sentido, pois passa a tratar não de uma permanência genérica (como seria em "abranger permanência", pois sim, o jovem tem o direito de ir, vir, estar/permanecer). Quando se coloca o artigo definido "a", passamos a falar da permanência naquele local específico, passamos a tratar não de uma permanência qualquer mas daquela permanência (caso particular, isolado). E quando falamos daquele local em particular que, a questão diz, "é muito perigoso", nós caímos em restrição legal (prevista no artigo), pois a proteção integral é princípio basilar e é essa a restrição legal.

    A única coisa que deixa a alternativa correta é o uso do artigo definido, que deixa claro que não se fala de restrição à permanência e sim da restrição específica da permanência naquele local.

  • Na hora que eu marco A e vem o gabarito D, eu vejo aquele vermelho, tomo um forte susto, talvez fique com o coração batendo mais forte, dou um aaaaaah em voz baixa, e fico todo retorcido com o susto! É, eu errei kkkkkkkk ______________________________GABARITO: D
  • Cuidado com a FGV, Acho que é pior que a Cespe, tem nem graça responder as questões dela.....
  • Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:

    I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais;

    "Estar" não é sinônimo de permanecer??? Qual seria o limite máximo de tempo em que alguém poderia estar sem permanecer???


ID
2756197
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Maria, criança com 7 anos, testemunhou o seu padrasto praticar violência física contra a sua irmã Joana, de 12 anos, o que causou na adolescente intenso sofrimento. Cientificado dos fatos, o Promotor de Justiça ingressou com ação penal em face do abusador, pugnando pela oitiva das irmãs em Juízo.


Considerando o sistema de garantia de direitos introduzido pela Lei nº 13.431/2017, a oitiva das meninas será realizada da seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o Prof. Ricardo Torques, do Estratégia, tem-se que:

     

    "A Lei 13.431/2017 estabeleceu um sistema de proteção para a criança que seja vítima ou testemunha de violência. As crianças e adolescentes poderão ser ouvidos no processo por meio do depoimento especial, conforme § 1º, do art. 4º, da referida Lei.

    § 1º Para os efeitos desta Lei, a criança e o adolescente serão ouvidos sobre a situação de violência por meio de escuta especializada e depoimento especial.

     

    Vejamos, ainda, o art. 8º:

     

    Art. 8º Depoimento especial é o procedimento de oitiva de criança ou adolescente vítima ou testemunha de violência perante autoridade policial ou judiciária.

     

    Dessa forma, tanto Maria quanto Joana serão ouvidas por meio do depoimento especial, de forma que a alternativa B está correta e é o gabarito da questão."

     

    Abraços!

  • É o chamado "depoimento sem dano "

  • O procedimento especial de oitiva de criança/adolescente é tanto para vítima como para testemunha.

    Perante órgãos da rede de proteção: escuta especializada.

    Perante autoridade policial ou judiciária: depoimento especial.



    "DA ESCUTA ESPECIALIZADA E DO DEPOIMENTO ESPECIAL 

    Art. 7o Escuta especializada é o procedimento de entrevista sobre situação de violência com criança ou adolescente perante órgão da rede de proteção, limitado o relato estritamente ao necessário para o cumprimento de sua finalidade. 

    Art. 8o Depoimento especial é o procedimento de oitiva de criança ou adolescente vítima ou testemunha de violência perante autoridade policial ou judiciária."


  • Art. 11. O depoimento especial reger-se-á por protocolos e, sempre que possível, será realizado uma única vez, em sede de produção antecipada de prova judicial, garantida a ampla defesa do investigado. 

    § 1o  O depoimento especial seguirá o rito cautelar de antecipação de prova: 

    I - quando a criança ou o adolescente tiver menos de 7 (sete) anos; 

    II - em caso de violência sexual. 

    § 2o  Não será admitida a tomada de novo depoimento especial, salvo quando justificada a sua imprescindibilidade pela autoridade competente e houver a concordância da vítima ou da testemunha, ou de seu representante legal. 


  • AMBAS SÃO VÍTIMAS.

  • Ainda que considerando ser uma questão de prova objetiva com base puramente na lei, essa questão está pessimamente formulada.

    Conforme Comentários à Lei 13.431/17 disponível no site do MPPR, foi opção do legislador colocar no mesmo capítulo duas formas distintas para a coleta do relato e não há qualquer restrição ou ressalva quanto à validade e/ou possibilidade de utilização de escuta especializada como método de produção de prova alternativo ao depoimento especial (e com mesmo valor probatório que este) segundo art. 22 da mesma lei, desde que respeitado o contraditório (que pode ser diferido nos casos de violência sexual ou menor de 7 anos com produção antecipada de prova), em respeito ao princípio pas de nullite sans grief.

    Além disso, ambas são vítimas, uma de violência física e outra de psicológica, conforme se extrai do art. 4º da mesma lei.

    Reforçado por força do art. 5º, LVI todos os meios de prova devem ser admitidos cabendo a valoração conforme o caso concreto.

  • Art. 8º Depoimento especial é o procedimento de oitiva de criança ou adolescente vítima ou testemunha de violência perante autoridade policial ou judiciária.

    Lei 13.431/2017 § 1º, do art. 4º

    § 1º Para os efeitos desta Lei, a criança e o adolescente serão ouvidos sobre a situação de violência por meio de escuta especializada e depoimento especial.

  • A oitava de criança/adolescente (vítima ou testemunha de violência) :

    * Órgãos da rede de proteção —> escuta especializada.

    * Perante autoridade policial ou judiciária: depoimento especial.

  • Escuta especializada: perante órgão da rede de proteção.

    Depoimento especial: perante polícia ou Juiz.


ID
2756200
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Em visita hospitalar à maternidade pública, Oficial da Infância e Juventude é abordado por gestante, reclamando do atendimento que lhe vem sendo prestado pelo hospital, já que não está lhe sendo garantida a presença de um acompanhante. Reclama também porque lhe afirmaram que não poderá aguardar o parto natural, sendo a cesariana o procedimento rotineiro.


De acordo com os ditames da Lei nº 13.257/2016, que estabeleceu políticas públicas para a primeira infância, o procedimento hospitalar está:

Alternativas
Comentários
  • Segundo o comentário do Prof. Ricardo Torques do Estratégia:

     

    "A Lei 13.257/2016, alterou o ECA e previu o direito que possui a gestante e a parturiente de ser acompanhada por uma pessoa de sua preferência. Vejamos o § 6º, do art. 8º, do ECA:

     

    Art. 8º É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde.

     

    § 6º A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.

     

    Além disso, a gestante tem direito a parto natural e a cesariana ou outros procedimentos apenas serão aplicados por motivos médicos. Veja o § 8º do mesmo artigo:

     

    § 8o A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos.

     

    Assim, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão."

     

    Abraços!

  • Alternativa C

    Estão no Art 8°:

    § 6o A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do prénatal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.

    § 8o A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos.

  • RESPOSTA CORRETA SERIA "D"

    Pois depende muito da interpretação do enunciado (não foi bem elaborado), veja: "Oficial da Infância e Juventude é abordado por gestante, reclamando do atendimento que lhe vem sendo prestado pelo hospital, já que não está lhe sendo garantida a presença de um acompanhante" - não se diz que ela está em trabalho de parto...

    Art 8°:

    § 6o A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante (...), do trabalho de parto

    Assim o hospital não está errado, pois acompanhante é só no TRABALHO DE PARTO

  • 6º A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.

     

    § 8o A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos.

  • Art. 8º. (...)

    § 6   A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.

    § 8   A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos.              

  • c) CERTO (responde todas as demais)

    Art. 8º do ECA. [...]

    § 6º A gestante e a parturiente têm direito a 1 acompanhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.

    [...]

    § 8º A gestante tem direito a acompanhamento saudável durante toda a gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos.

  • Essa questão me fez relembrar de um importante tema, qual seja, a violência obstétrica. Embora ainda não haja lei tratando sobre o tema, a violência obstétrica é considerada pela OMS como aquela caracterizada por condutas abusivas, desrespeito e maus-tratos durante o parto.

    Considera-se uma violação dos direitos humanos.

    Para mais dicas de direito, siga o instagram: @registrandonamente

    Bons estudos!!

  • A)correto, pois a garantia de acompanhante da gestante é apenas da parturiente, e não existe direito ao parto natural. É direito sim, optando pela cesárea nos casos recomendados.

    B)incorreto, quanto ao direito à acompanhante da gestante e correto quanto à ausência de direito ao parto natural. É garantido o direito a um acompanhante e ao parto natural.

    C)incorreto, quanto aos direitos à acompanhante da gestante e à realização do parto natural. Correta !!!!!

    D)correto, quanto ao direito à acompanhante da gestante e incorreto quanto ao direito ao parto natural. É garantido á mulher as duas coisas.

    E)correto, pois a presença do acompanhante da gestante e a realização do parto natural são decisões técnicas do médico. A presença do acompanhante é direito garantido á mulher e um parto natural cuidado também

  • Redação do art. 6° e 8° do ECA:

    Art.6°: A gestante e a parturiente têm direito a 1 (um) acompanhante de sua preferência durante o período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato.

    Art. 8°: A gestante tem direito a acompanhando saudável durante toda a gestação e a parto natural cuidadoso, estabelecendo-se a aplicação de cesariana e outras intervenções cirúrgicas por motivos médicos.


ID
2756203
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Oficial da Infância e Juventude encontra, em uma banca de jornal, revista com material inadequado para crianças e adolescentes, contendo na capa a foto de um homem e uma mulher em posição erótica, com mensagem nitidamente pornográfica. O dono da banca de jornal alega que a revista está exposta corretamente, já que lacrada e com a informação de que se trata de material impróprio para crianças e adolescentes. Analisando o caso, conclui-se que o Oficial da Infância e Juventude:

Alternativas
Comentários
  • O Prof. Ricardo Torques, do Estratégia, diz que:

     

    "No caso em tela, além de lacrada e com indicação do conteúdo impróprio, a revista deveria ter embalagem opaca, tendo em vista a mensagem pornográfica. Vejamos o parágrafo único, do art. 78, do ECA:

     

    Art. 78. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo.

    Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca.

     

    Além disso, o descumprimento do art. 78 acarreta infração administrativa, conforme o art. 257.

     

    Art. 257. Descumprir obrigação constante dos arts. 78 e 79 desta Lei:

    Pena – multa de três a vinte salários de referência, duplicando-se a pena em caso de reincidência, sem prejuízo de apreensão da revista ou publicação.

     

    Assim, o gabarito da questão é alternativa A."

     

    Abraços!

  • Art. 78. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo.

    Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca.

     

    Além disso, o descumprimento do art. 78 acarreta infração administrativa, conforme o art. 257.

     

    Art. 257. Descumprir obrigação constante dos arts. 78 e 79 desta Lei:

    Pena – multa de três a vinte salários de referência, duplicando-se a pena em caso de reincidência, sem prejuízo de apreensão da revista ou publicação.

  •  Várias condutas são previstas como crimes ou infrações administrativas, no próprio Estatuto ou em outras normas.

    letra A

  • Se, conforme os comentários aqui, o erro foi da editora que não seguiu o estipulado para a capa, pq o jornaleiro está sendo punido? A infração administrativa não deveria ser junto a editora?

    alguém pode comentar?


  • @B Rumo a 20 mil questões 

    A responsabilidade de por a revista em lugar destinado a esse fim é do jornaleiro, e não da editora.

    A editora faz a revista e distribui, mas a responsabilidade do lugar onde ela vai ficar exposta é do jornaleiro.

  • Questão de extrema coerência e que tem muito a ver com o cargo! Muito bem!

  • Questão difícil... segue a fundamentação:

    Conforme o artigo 78 e parágrafo único do ECA:

    "As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo. As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca".

    Ademais, segundo o artigo 257 do ECA, que tipifica infração administrativa:

    "Descumprir obrigação constante dos arts. 78 e 79 desta Lei: Pena - multa de três a vinte salários de referência, duplicando-se a pena em caso de reincidência, sem prejuízo de apreensão da revista ou publicação".

    Assim, a alternativa correta é a letra "a".

  • IMPORTANTE!

    Decisão recente do STJ

    "O dever de zelar pela correta comercialização de revistas pornográficas, em embalagens opacas, lacradas e com advertência de conteúdo, não se limita aos editores e comerciantes, mas se estende a todos os integrantes da cadeia de consumo, inclusive aos transportadores e distribuidores."

    STJ. 1ª Turma. REsp 1.584.134-RJ, Rel. Min. Napoleão Nunes Maia Filho, julgado em 20/02/2020 (Info 666)

  • A – Correta. O Oficial da Infância e Juventude deverá lavrar auto de infração administrativa e apreender a revista, pois esta deveria ser comercializada em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo e protegida com embalagem opaca. Embora o artigo 78 do ECA mencione que a “embalagem opaca” é responsabilidade da editora, o STJ tem entendido que a responsabilidade se estende a todos os integrantes da cadeia de consumo. A infração a este artigo configura a infração administrativa prevista no artigo 257 do ECA.

    Art. 78. As revistas e publicações contendo material impróprio ou inadequado a crianças e adolescentes deverão ser comercializadas em embalagem lacrada, com a advertência de seu conteúdo. Parágrafo único. As editoras cuidarão para que as capas que contenham mensagens pornográficas ou obscenas sejam protegidas com embalagem opaca.

    Art. 257. Descumprir obrigação constante dos arts. 78 e 79 desta Lei: Pena - multa de três a vinte salários de referência, duplicando-se a pena em caso de reincidência, sem prejuízo de apreensão da revista ou publicação.

    B – Errada. Não basta o lacre e a advertência. A capa deveria ser opaca.

    C – Errada. Não se trata de crime, mas sim de infração administrativa prevista no artigo 257 do ECA.

    D – Errada. A conduta está expressamente prevista no artigo 257 do ECA.

    E – Errada. Não cabe a “instauração de portaria”, mas sim a lavratura de auto de infração.

    Gabarito: A

  • Em 29/01/21 às 10:42, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 17/05/19 às 12:10, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

  • 257. Descumprir obrigação constante dos arts. 78 e 79 desta Lei:

    Pena - multa de três a vinte salários de referência, duplicando-se a pena em caso de reincidência, sem prejuízo de apreensão da revista ou publicação.

  • ECA Art. 194. O procedimento para imposição de penalidade administrativa por infração às normas de proteção à criança e ao adolescente terá início por representação do Ministério Público, ou do Conselho Tutelar, ou auto de infração elaborado por servidor efetivo ou voluntário credenciado, e assinado por duas testemunhas, se possível.

    § 1º No procedimento iniciado com o auto de infração, poderão ser usadas fórmulas impressas, especificando-se a natureza e as circunstâncias da infração.

    § 2º Sempre que possível, à verificação da infração seguir-se-á a lavratura do auto, certificando-se, em caso contrário, dos motivos do retardamento.


ID
2756206
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

José, 20 anos, na companhia do irmão João, 16 anos, procura o Oficial da Infância e Juventude buscando orientação de como proceder para que o adolescente não perca uma grande chance de aprendizagem. Isso porque João precisa, com urgência, assinar um contrato de trabalho e abrir uma conta bancária. Acontece que os pais dos irmãos estão viajando, com retorno previsto para dois dias após a data limite para a assinatura do termo.


Segundo o princípio da proporcionalidade e atualidade previsto no ECA, João poderá assinar o contrato e abrir a conta bancária:

Alternativas
Comentários
  • "No presente caso, João poderá ser representado por seu irmão José. Trata-se, de fato, do princípio da proporcionalidade. Vejamos o 2º, do art. 33, do ECA:

    § 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados.

    O dispositivo acima prevê o direito de representação para determinados atos, que é exatamente o necessário para abrir uma conta bancária.

    Portanto, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão."

     

    Fonte: Prof. Ricardo Torques, Estratégia.

     

    Abraços!

  • Não seria assistindo ao irmão na assinatura do contrato? O direito de representação pertine aos menores impúberes, o que não é o caso...

  • ECA:

     

    Art. 33 §2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados;

    (atos dentre os quais está incluída a abertura de uma conta)

     

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • Penso como você, João Lima. Nesse caso, ele seria assistido, e não representado. Enfim!

  • Outra questão fácil da FGV, quem diria.

  • Mais correto seria falar em assistência...

  • Aiiiiiii, tá difícil . A maioria coloca a letra da ler sem tirar e por . Neste caso , não seria caso de representação e sim assistência !! As bancas querem deixar nós loucos !
  • Segundo o princípio da proporcionalidade e atualidade previsto no ECA, João poderá assinar o contrato e abrir a conta bancária:

    Art. 33 §2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados;

  • Complementando

    ECA

    Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão em conta as necessidades pedagógicas, preferindo-se aquelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

    Parágrafo único. São também princípios que regem a aplicação das medidas: (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

    (...)

    VIII - proporcionalidade e atualidade: a intervenção deve ser a necessária e adequada à situação de perigo em que a criança ou o adolescente se encontram no momento em que a decisão é tomada; (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

    ------------------------

    "Notem, por fim, que esse princípio originariamente é previsto no ECA para as medidas protetivas e medidas socioeducativas (art. 99, 100 e 113). Porém, defendo (em verdade, eu e Paulo Lépore defendemos em nosso Estatuto da Criança e do Adolescente Comentado) que os princípios indicados no art. 100 se aplicam a todo o Direito da Criança e do Adolescente, compondo um Sistema de Princípios derivados da Proteção Integral."

    https://lucianorossato.jusbrasil.com.br/artigos/121817360/direito-da-crianca-e-do-adolescente-e-principio-da-atualidade

  • O dispositivo legal que fundamenta a resposta tida por correta está inserida no capítulo do ECA sobre a guarda, o que exigiria a intervenção do juiz. O oficial então não deveria ter também orientado o irmão a procurar o Judiciário?

  •   Art. 142 do ECA. Os menores de dezesseis anos serão representados e os maiores de dezesseis e menores de vinte e um anos assistidos por seus pais, tutores ou curadores, na forma da legislação civil ou processual.

    Lembrar que o ECA é anterior a legislação civil atual.


ID
2756209
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Oficial da Infância e Juventude recebe denúncia de que Márcio e Marcelo, com 15 e 16 anos, que vivem na zona rural, estão fora dos bancos escolares por opção dos pais, que preferem não os matricular na rede regular de ensino, para que continuem a auxiliá-los em tempo integral com a plantação de milho. O Oficial da Infância e Juventude presta toda a orientação e apoio ao casal, mas os pais insistem que o melhor para os filhos é permanecer no trabalho rural, pois já terminaram o ensino fundamental.


Diante da negativa dos pais, e com base nas atribuições do Oficial da Infância e Juventude previstas no ECA, o procedimento a ser adotado é:

Alternativas
Comentários
  • "Como sabemos, os pais têm o dever de matricular seus filhos na rede regular de ensino. Esse é um dos deveres inerentes ao poder familiar. Vejamos o art. 55, do ECA:

     

    Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.

     

    O descumprimento desse dever por parte dos pais acarreta a infração administrativa prevista do art. 249, do ECA, e implica em lavratura do auto de infração pelo Oficial.

     

    Art. 249. Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao poder familiar ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da autoridade judiciária ou Conselho Tutelar:

    Pena – multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

     

    Assim, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão."

     

    Fonte: Prof. Ricardo Torques, Estratégia.

     

    Abraços!

  • Seção VII

    Da Apuração de Infração Administrativa às Normas de Proteção à Criança e ao Adolescente

    Art. 194. O procedimento para imposição de penalidade administrativa por infração às normas de proteção à criança e ao adolescente terá início por representação do Ministério Público, ou do Conselho Tutelar, ou auto de infração elaborado por servidor efetivo ou voluntário credenciado, e assinado por duas testemunhas, se possível.

    § 1º No procedimento iniciado com o auto de infração, poderão ser usadas fórmulas impressas, especificando-se a natureza e as circunstâncias da infração.

    § 2º Sempre que possível, à verificação da infração seguir-se-á a lavratura do auto, certificando-se, em caso contrário, dos motivos do retardamento.

  • Gritante a diferença da resposta que não responde/atende ao cerne da questão do prof. do Estratégia para a do usuário Bximenes. Por isso que cada vez mais prefiro o Qconcursos a alguns cursinhos.

  • São coisas tão absurdas na prática... O Oficial vê que os adolescentes não estão matriculados. O que faz? Aplica multa. Mas e eles, vão para a escola agora, já que foi aplicada uma multa? Ou o melhor seria encaminhar o caso ao Conselho Tutelar para que os pais fossem atendidos, fosse explicada a necessidade da educação aos filhos, fosse requisitado o serviço de educação ao Poder Público etc.

    Mas sei lá... há quem ache que a solução, na prática, é a imposição de multa.

  • Discordo Gey barbosa,estrategia é muito bom

  • Se os pais já não tinham condições de manter os filhos na escola, agora com a multa vai melhorar? Vão mandar os filhos pra escola? Lógico que não, agora que eles irão manter os filhos na lida mais ainda....regra estúpida! Eles precisam de orientação e não de punição.

  • Também acho o Estratégia fraco. Os comentários dos estudantes me ajudam bem mais.
  • Gabarito: E

    É interessante observar que a rigor, o descumprimento da obrigação de matricular o filho (art. 55 do ECA) pode caracterizar crime de abandono intelectual, previsto no art. 246 do Código penal. Há divergência doutrinária se esta obrigação se estenderia a prover toda a educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, prevista no art. 208, I, da CF.

    Para parte da doutrina, a análise do caso concreto de omissão ou descumprimento do dever de prover a educação dos filhos pode permitir a interpretação de mera infração administrativa, prevista no art. 249 do ECA, com a qual a banca examinadora parece ter se alinhado.

    Desta forma, cabe ao Oficial da Infância e Juventude que recebeu denúncia, elaborar o auto de infração previsto no art. 194 do ECA, para dar início ao procedimento para imposição de penalidade aos pais dos adolescentes.

     

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13965

  • Art. 55. Os pais ou responsável têm a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino.

    Art. 249. Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao poder familiar ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da autoridade judiciária ou Conselho Tutelar: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência

  • Prefiro o estratégia. CANSEI de ver comentários errados aqui no QC. Muito cuidado!!!


ID
2756212
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Oficial da Infância e Juventude, ao fiscalizar entidade governamental que desenvolve programa de acolhimento institucional, encontra duas crianças acolhidas há mais de 3 dias, sem prévia determinação da autoridade competente.


O Oficial da Infância e Juventude deverá:

Alternativas
Comentários
  • Art. 93. As entidades que mantenham programa de acolhimento institucional poderão, em caráter excepcional e de urgência, acolher crianças e adolescentes sem prévia determinação da autoridade competente, fazendo comunicação do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz da Infância e da Juventude, sob pena de responsabilidade.      (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009)        Vigência

           Parágrafo único. Recebida a comunicação, a autoridade judiciária, ouvido o Ministério Público e se necessário com o apoio do Conselho Tutelar local, tomará as medidas necessárias para promover a imediata reintegração familiar da criança ou do adolescente ou, se por qualquer razão não for isso possível ou recomendável, para seu encaminhamento a programa de acolhimento familiar, institucional ou a família substituta, observado o disposto no § 2o do art. 101 desta Lei


    GABARITO D

  • A entidade está irregular (art. 93, ECA), razão pela qual deve ser instaurado procedimento para apuração de irregularidade (art. 191, ECA).

    Contudo, o oficial da infância e juventude não tem atribuição para instaurar portaria para apuração de irregularidade em entidade de atendimento - isso é da competência da autoridade judiciária. logo, ele deve simplesmente levar o fato ao juiz.

    R: D - "apresentar relatório por escrito à autoridade judiciária".


    Art. 191. O procedimento de apuração de irregularidades em entidade governamental e não-governamental terá início mediante portaria da autoridade judiciária ou representação do Ministério Público ou do Conselho Tutelar, onde conste, necessariamente, resumo dos fatos.

  • 3. Competência para apuração de irregularidade em entidade de atendimento A competência para a apuração de irregularidade em entidade de atendimento será do Juiz da Vara da Infância e da Juventude.


ID
2756215
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Oficial da Infância e Juventude, ao fiscalizar unidade de execução de medida socioeducativa de internação, depara-se com um adolescente aparentando grave transtorno mental. O Oficial apresenta relatório ao Juízo da Infância e da Juventude, após solicitar a imediata adoção das providências pertinentes pelo diretor da unidade.


Considerando a hipótese apresentada, o adolescente poderá ter a sua medida socioeducativa:

Alternativas
Comentários
  • As crianças e adolescentes com deficiência mental receberão o tratamento adequado, conforme o § 3º, do art. 112, do ECA:

     

    § 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.

     

    Portanto, a medida socioeducativa deve ser suspensa para que o menor receba o tratamento adequado ao seu transtorno mental. Até mesmo porque um dos pressupostos para cumprimento da medida socioeducativa é a capacidade educativa e socializadora do adolescente o que não se verifica no caso, em razão do transtorno mental.

    Assim, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.

     

     

    Fonte: Prof. Ricardo Torques, Estratégia.

     

    Abraços!

  • Lei 12.594/2012 - SINASE

    Art 64. O adolescente em cumprimento de medida socioeducativa que apresente indícios de transtorno mental, de deficiência mental, ou associadas, deverá ser avaliado por equipe técnica multidisciplinar e multissetorial. 

    § 1o As competências, a composição e a atuação da equipe técnica de que trata o caput deverão seguir, conjuntamente, as normas de referência do SUS e do Sinase, na forma do regulamento. 

    § 2o A avaliação de que trata o caput subsidiará a elaboração e execução da terapêutica a ser adotada, a qual será incluída no PIA do adolescente, prevendo, se necessário, ações voltadas para a família. 

    § 3o As informações produzidas na avaliação de que trata o caput são consideradas sigilosas. 

    § 4o Excepcionalmente, o juiz poderá suspender a execução da medida socioeducativa, ouvidos o defensor e o Ministério Público, com vistas a incluir o adolescente em programa de atenção integral à saúde mental que melhor atenda aos objetivos terapêuticos estabelecidos para o seu caso específico.


  • A resposta da questão encontra-se na lei do SINASE:


    Art. 64 - ...


    § 4º - Excepcionalmente, o juiz poderá suspender a execução da medida socioeducativa, ouvidos o defensor e o Ministério Público, com vistas a incluir o adolescente em programa de atenção integral à saúde mental que melhor atenda aos objetivos terapêuticos estabelecidos para o seu caso específico. 

  • LEI Nº 12.594/2012

    Art. 64 – ...

    § 4º Excepcionalmente, o juiz poderá suspender a execução da medida socioeducativa, ouvidos o defensor e o Ministério Público, com vistas a incluir o adolescente em programa de atenção integral à saúde mental que melhor atenda aos objetivos terapêuticos estabelecidos para o seu caso específico;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: B

  • Preocupada com quem marcou a letra a)...

  • Sobre o art. 64 do SINASE, o querido Márcio André explica o seguinte (Dizer o Direito):

    "O adolescente em cumprimento de medida socioeducativa que apresente indícios de transtorno mental, de deficiência mental, ou associadas, deverá ser avaliado por equipe técnica multidisciplinar e multissetorial. Excepcionalmente, o juiz poderá suspender a execução da medida socioeducativa, ouvidos o defensor e o Ministério Público, com vistas a incluir o adolescente em programa de atenção integral à saúde mental que melhor atenda aos objetivos terapêuticos estabelecidos para o seu caso específico. Suspensa a execução da medida socioeducativa, o juiz designará o responsável por acompanhar e informar sobre a evolução do atendimento ao adolescente. A suspensão da execução da medida socioeducativa será avaliada, no mínimo, a cada 6 meses. O juiz poderá remeter cópia dos autos ao Ministério Público para eventual propositura de interdição e outras providências pertinentes".

  • LEI Nº 12.594/2012

    Art 64. O adolescente em cumprimento de medida socioeducativa que apresente indícios de transtorno mental, de deficiência mental, ou associadas, deverá ser avaliado por equipe técnica multidisciplinar e multissetorial. 

    § 4o Excepcionalmente, o juiz poderá suspender a execução da medida socioeducativa, ouvidos o defensor e o Ministério Público, com vistas a incluir o adolescente em programa de atenção integral à saúde mental que melhor atenda aos objetivos terapêuticos estabelecidos para o seu caso específico

    ECA

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    § 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.

  • SINASE= Sistema Nacional de Atendimento Sócio Educativo


ID
2756218
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Fernanda, 17 anos, viaja de ônibus de São Paulo para Balneário Camboriú, na companhia do namorado Flávio, de 18 anos, para passar o carnaval. Quando desceram na rodoviária de destino, ao serem abordados pelo Oficial da Infância e Juventude, informam que a adolescente não possui autorização dos pais e apresentam o voucher do hotel em que irão se hospedar.


De acordo com as normas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, a situação dos namorados no Balneário Camboriú, quanto à viagem e/ou hospedagem, está:

Alternativas
Comentários
  • A viagem em si não é irregular, pois com 17 anos, Fernanda não precisa de autorização para viajar. Contudo, o ECA proíbe a hospedagem de criança ou de adolescente em hotel, sem a autorização ou acompanhamento dos pais ou responsáveis. Vejamos o art. 82, do ECA:

     

    Art. 82. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.

     

    Desta forma, a hospedagem está irregular e a alternativa E é o gabarito da questão.

     

    Fonte: Prof. Ricardo Torques, Estratégia.

     

    Abraços!

  • Gabarito E

    Fernanda por possuir mais de 12 anos é adolescente e por isso não se enquadra no art. 83.

     Art. 82. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.

    Seção III

    Da Autorização para Viajar

    Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    b) a criança estiver acompanhada:

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

    Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:

    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

    Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior

  • Interessante, o adolescente pode viajar mas não pode se hospedar sem autorização.

  • Não podemos esquecer que, com 17 anos (acima de 16), o adolescente já é pessoa relativmente incapaz, podendo exercer vários atos da vida civil, assim como trabalhar regularmente em período integral. Porque não poderia viajar desacompanhado ou sem autorização? A norma que proíbe a hospedagem visa prevenir a hospedagem de menores para fins sexuais/libidinosos, o que acontece em muitas das vezes, inclusive em tráfico de pessoas. 

  • Sempre que faço este tipo de questão me questiono, por que pode viajar e não pode se hospedar? Essas leis brasileiras tem muita coisa sem fundamento.

  • Pois é. Pode sair de SP e ir para o Acre, mas chegando lá fica no meio da rua! Sem fundamento.

  • Enriquecer a empresa de ÔNIBUS PODE! Deixar graninha para os donos do HOTEL NÃO PODE!

  • que doidera kkkkk

  • Embora pareça incoerente exigir autorização apenas para hospedagem, essa vedação legal visa EVITAR a exploração sexual de menores.

  • Vale ler as alterações trazidas pela lei 13.812/2019, na qual consta a proibição de menores de 16 anos viajarem sozinhos, salvo para comarcas contíguas ou regiões metropolitanas, ou na companhia de responsáveis ou parentes de até 3º grau. Como pede segundo ECA, esta correta.

  • Gabarito: E

    Atenção para a atualização do texto do artigo 83 do ECA, com a Lei nº 13.812, de 16/3/2019:

    Art. 83.  Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.  (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana; (Red. pela Lei nº 13.812, de 2019)

    b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado: (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

     

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

  • No caso, a adolescente prescinde de autorização para viajar, pois tem mais de 16 anos. Todavia, enquadra-se no conceito de adolescente, logo precisa de autorização dos pais ou responsáveis para a hospedagem.

  • cabe recurso

  • A Fernanda, de acordo com o caput do artigo 83 da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), por ser adolescente, não precisará de autorização dos pais para viajar, mas, de acordo com o artigo 82 da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), é proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.

    Candidato(a)!   Para uma melhor fixação dos dispositivos citados da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), eu recomendo que faça a leitura dos mesmos após a resolução da questão. 

    Resposta: Letra E

  • falar pra voce .. bobo ele levar a namorada para o carnaval de BC

    quem já foi sabe .... DEUSULIVRE. coisa boa

  • Fernanda até pode viajar sem os pais e sem autorização, pois já tem mais de 16 anos (art. 83, b, 1). Porém, só poderia se hospedar no hotel se tivesse autorização dos pais ou se eles estivesse junto (art. 82).

     Art. 82. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.

     Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.

    Gabarito: E

  • Questão parecida com essa daqui, tbm da FGV:Q368529

    • O objetivo da norma é o combate a prostituição infantil e a exploração sexual, crimes previstos no art. 244-A do Estatuto. Ainda que não haja o fim sexual criminoso, o estabelecimento que permite a hospedagem da criança ou adolescente sem autorização ou desacompanhada incide em infração administrativa no art. 250.
  • Não se trata de "pode viajar, mas não pode se hospedar, então fica na rua". O objetivo da norma é claro: EVITAR EXPLORAÇÃO SEXUAL!

    E se, na lei e na constituição (na teoria) é DEVER DE TODOS proteger crianças e adolescentes, caberia a NÓS, individualmente (hotel, pousada, motel, qualquer cidadão) levar o fato (adolescente/criança querendo se hospedar sem autorização/presença dos pais) às autoridades. Quais autoridades??? Conselho Tutelar local, Polícia Civil. O objetivo do ECA é justamente esse!! Mas somos covardes e preguiçosos demais para ZELAR por um inocente (criança/adolescente/idoso/deficiente/animais). Porém, a norma (intenção legislativa) é perfeita!

    Gabarito: art. 82 e 83, ECA.

    Crimes: art. 250, ECA; Finalidade: art. 244-A, ECA.

  • 50 MIL DÓLARES EMPRESAS DE CORREIOS E TELÉGRAFOS E 300 MIL DÓLARES SCTVM E DTVM


ID
2756221
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Maria, mãe de Joana, de 17 anos, desaparecida há 2 meses, procura o Juízo da Infância e da Juventude a fim de tentar localizar a filha, na companhia de Júlia, 3 anos, sua neta, filha de Joana. Ao ser atendida pelo Oficial da Infância e Juventude, descobre que a filha está internada pela prática de ato infracional.


Na oportunidade, o Oficial da Infância e Juventude lhe informa a entidade de internação em que a filha está e os direitos dos adolescentes privados de liberdade, destacando-se:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa A está incorreta. O adolescente em cumprimento de medida de internação tem direito a receber visitas semanalmente, contudo, não se aplica a visita íntima nesse caso. Vejamos o art. 124, VII:

     

    Art. 124. São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:

    VII – receber visitas, ao menos, semanalmente;

     

    Ademais, o art. 68, da Lei 12.594/2012, estabelece a visita íntima. Para isso, necessário que seja cônjuge ou esteja convivendo, comprovadamente, em união estável. Contudo, a questão não traz nenhuma indicação nesse sentido.

     

    A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Estando a mãe em cumprimento de medida socioeducativa ou não, a criança de zero a cinco anos tem direito ao atendimento em creche e pré-escola. Vejamos o art. 54, IV, do ECA:

     

    Art. 54. É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente:

    IV – atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade;

     

    Além da previsão genérica do ECA, o art. 49, VIII, da Lei 12.594/2012, prevê especificamente o direito ao atendimento em creche e pré-escola quando o adolescente internado possuir filhos.

     

    A alternativa C está incorreta. Júlia também pode visitar Joana.

     

    A alternativa D está incorreta, pois não há previsão de telefonemas.

     

    Do mesmo modo, a alternativa E está incorreta, pois embora se permita a visita externa, ela não constitui um direito automático do adolescente em cumprimento de medida socioeducativa de internação, mas depende de cumprimento de metas e da responsabilidade do adolescente,  a ser aferida pela equipe técnica da entidade de internação.

     

    Fonte: Prof. Ricardo Torques, Estratégia.

     

    Abraços!

  • Só respondendo ao comentário da Maria Nascimento. "Nas estatísticas a segunda opção mais escolhida foi a A, qual é o problema das pessoas?". Problema nenhum Maria, somente alguns começaram a estudar agora e não tem facilidade de interpretar questões como alguns que estudam a  mais tempo. Acredito que você como psicóloga deveria entender isso.

  • Respondendo a pergunta da desumilde - Maria Augusta Nascimento - Eu não sei qual o problema das pessoas, mas você certamente tem problema. Afirmativa correta!


  • GABARITO: "b";

    ---

    OBSERVAÇÃO (para mim, deveria ser anulada): de acordo com o enunciado, "os direitos dos adolescentes privados de liberdade, destacando-se". Logo, deve ser assinalada a alternativa em que há um direito DO ADOLESCENTE que está PRIVADO DE LIBERDADE. Não há alternativa a marcar.

    Agora se o enunciado pedisse um DIREITO ASSEGURADO PELO ECA entre os envolvidos MARIA, JOANA e JÚLIA, tudo bem, mas não foi o que aconteceu.

    Não dá para fundamentar a resposta do exercício com base no art. 54, IV, do ECA, pois lá fala em DEVER DO ESTADO em que se assegura um DIREITO À CRIANÇA (no caso, a Júlia).

    Poderia ser uma boa questão, mas peca pelo enunciado: deixa a questão sem alternativa.

    ---

    Bons estudos.

  • a menina foi internada e não foi comunicado aos pais, tá serto!

  • Peguinha na letra a)...

  • Eu acho que não sei mas ler, A pergunta foi:

    Na oportunidade, o Oficial da Infância e Juventude lhe informa a entidade de internação em que a filha está e os direitos dos adolescentes privados de liberdade, destacando-se: E NÃO DA CRIANÇA.

  • LETRA B

    Questao mal formulada, porque creche e pré escola é direito de toda criança de 0 a 5 anos, nao só de interno.

  • LEI Nº 12.594, DE 18 DE JANEIRO DE 2012.

    (A) Art. 68. É assegurado ao adolescente casado ou que viva, comprovadamente, em união estável o direito à visita íntima. (Visita íntima ocorre entre cônjuges e companheiros, não entre ascendentes e descendentes)

    (B) Art. 49. São direitos do adolescente submetido ao cumprimento de medida socioeducativa, sem prejuízo de outros previstos em lei: (...) VIII - ter atendimento garantido em creche e pré-escola aos filhos de 0 (zero) a 5 (cinco) anos.

    (C) Art. 69. É garantido aos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação o direito de receber visita dos filhos, independentemente da idade desses.

    (D) Sem previsão legal

    (E) Art. 55. Para o cumprimento das medidas de semiliberdade ou de internação, o plano individual conterá, ainda: (...) II - a definição das atividades internas e externas, individuais ou coletivas, das quais o adolescente poderá participar; e III - a fixação das metas para o alcance de desenvolvimento de atividades externas.

  • O examinador quis saber se o candidato estudou a literalidade do artigo 54, IV, da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), reproduzido a seguir: “é dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a cinco anos de idade.”

    Resposta: Letra B

  • Sobre o assunto, importante destacar o teor do art. 19, §4º, do ECA, a seguir transcrito:

    Art. 19

    § 4 Será garantida a convivência da criança e do adolescente com a mãe ou o pai privado de liberdade, por meio de visitas periódicas promovidas pelo responsável ou, nas hipóteses de acolhimento institucional, pela entidade responsável, independentemente de autorização judicial. 

    Logo, a filha possui direito de visitar a mãe na unidade de internação, direito esse que encontra previsão expressa na Lei do SINASE, art. 69, in verbis:

    Art. 69. É garantido aos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação o direito de receber visita dos filhos, independentemente da idade desses.

  • Entidades de atendimento – Programas em execução

    Reavaliadas pelo Conselho Municipal dos Direitos da criança e adolescente – máximo, a cada 2 anos

    Registro – validade máxima 4 anos

    Dirigentes – enviar relatório juiz – máximo a cada 6 meses

    Especial atenção – criança 0 a 3 anos

    Caso excepcional e urgência – acolher criança/adolescente: comunicar juiz em até 24h


ID
2756224
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Marcelo e Márcio vivem em união estável e decidem adotar uma criança. Para tanto, encaminham-se até o Juízo da Infância e da Juventude, recebendo do Oficial da Infância e Juventude a seguinte orientação sobre a habilitação de pretendentes à adoção prevista no ECA:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa E está correta e é o gabarito da questão, com base no art. 47, § 9º, do ECA:

     

    § 9º Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança ou adolescente com deficiência ou com doença crônica.

     

    As demais alternativas estão incorretas.

    – A adoção de criança ou adolescente com deficiência ou doença grave não pode ser uma imposição.

    – O processo de adoção é movido por ambos os adotantes, conjuntamente.

    – é permitida a adoção por casais que vivem em união homoafetiva no Brasil.

    – O casamento não é obrigatoriedade para a adoção.

     

    Fonte: Prof. Ricardo Torques, Estratégia.

     

    Abraços!

  • GABARITO:    E

     

    Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por sentença judicial, que será inscrita no registro civil mediante mandado do qual não se fornecerá certidão.

    § 1º A inscrição consignará o nome dos adotantes como pais, bem como o nome de seus ascendentes.

    § 2º O mandado judicial, que será arquivado, cancelará o registro original do adotado.

    § 3o  A pedido do adotante, o novo registro poderá ser lavrado no Cartório do Registro Civil do Município de sua residência. 

      § 4o  Nenhuma observação sobre a origem do ato poderá constar nas certidões do registro.

    § 5o  A sentença conferirá ao adotado o nome do adotante e, a pedido de qualquer deles, poderá determinar a modificação do prenome.

       § 6o  Caso a modificação de prenome seja requerida pelo adotante, é obrigatória a oitiva do adotando, observado o disposto nos §§ 1o e 2o do art. 28 desta Lei.

    § 7o  A adoção produz seus efeitos a partir do trânsito em julgado da sentença constitutiva, exceto na hipótese prevista no § 6o do art. 42 desta Lei, caso em que terá força retroativa à data do óbito. 

    § 8o  O processo relativo à adoção assim como outros a ele relacionados serão mantidos em arquivo, admitindo-se seu armazenamento em microfilme ou por outros meios, garantida a sua conservação para consulta a qualquer tempo.  

    § 9º Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança ou adolescente com deficiência ou com doença crônica.

    § 10.  O prazo máximo para conclusão da ação de adoção será de 120 (cento e vinte) dias, prorrogável uma única vez por igual período, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária.     

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 47, §9º – terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança ou adolescente com deficiência ou com doença crônica;

    a) são habilitados para a adoção de qualquer criança ou adolescente que esteja no cadastro;

    b) a adoção conjunta é requerida simultaneamente pelo dois;

    c) a lei não distingue nem separa critérios em relação a união homoafetiva;

    d) pra adoção conjunta vale também a união estável;

    Gabarito: E

  • Em primeiro lugar, é firme a posição dos tribunais superiores no sentido de que é possível a adoção conjunta por casal homoafetivo (união estável homoafetiva ou casamento).


    Ademais, conforme o art. 50 §15, deverá ser assegurada a prioridade no cadastro de pessoas interessadas em adotar c/a com:

    1) deficiência;

    2) doença crônica

    3) necessidades específicas de saúde

    4)grupo de irmãos



         § 15. Será assegurada prioridade no cadastro a pessoas interessadas em adotar criança ou adolescente com deficiência, com doença crônica ou com necessidades específicas de saúde, além de grupo de irmãos.            (Incluído pela Lei nº 13.509, de 2017)


  • ECA Art. 47 § 9º Terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança ou adolescente com deficiência ou com doença crônica.
  • coitado desse thor

  • Direitos iguais para qualquer casal, casados, de união estável ou não.

  • Thor, vá você e adote uma criança antes que os monstrinhos homossexuais o façam, já que tem pouca criança no cadastro esperando uma família, né?

  • ECA

    Art. 50. A autoridade judiciária manterá, em cada comarca ou foro regional, um registro de crianças e adolescentes em condições de serem adotados e outro de pessoas interessadas na adoção. 

    (...)

    § 15. Será assegurada prioridade no cadastro a pessoas interessadas em adotar criança ou adolescente com deficiência, com doença crônica ou com necessidades específicas de saúde, além de grupo de irmãos. 

    Art. 197-E. Deferida a habilitação, o postulante será inscrito nos cadastros referidos no art. 50 desta Lei, sendo a sua convocação para a adoção feita de acordo com ordem cronológica de habilitação e conforme a disponibilidade de crianças ou adolescentes adotáveis. 

  • Daniel Branco vc é um otário! kkkkkkk
  • Lembre-se, se você não concorda com a adoção por casal homoafetivo expresse tal indignação na prova marcando que não é permitido segundo a Lei do seu Deus, ou critérios de sua religião. Segue firme "campeão".

    • DOUTRINA

    Aimbere Torres relata a dificuldade da adoção por casais homoafetivos, aduzindo:

    A ideia de família concebida pelos legisladores brasileiros e aplicadores da lei sofre de um mal crônico, a forte influência do casal imaginário, do amor cortês entre um homem e uma mulher, a qual tem servido de fundamento para não se acolher a pretensão à paternidade socioafetiva quando requerida por entidades familiares homoafetivas. Imperioso se faz despertá-los deste romanesco sonho quixotesco, retirar-lhes o véu da indiferença e lhes apresentar não só uma nova realidade social brasileira, mas de toda a humanidade, qual seja, o fato de que a convivência de crianças e adolescentes em lares de casais homoafetivos é uma realidade bastante frequente. (TORRES, 2009, p.112)

    • JURISPRUDÊNCIA

    "Tudo que não está juridicamente proibido, está juridicamente permitido. A ausência de lei não é ausência de direito, até porque o direito é maior do que a lei." A constatação é do ministro Ayres Britto, hoje aposentado do Supremo Tribunal Federal, em voto histórico no julgamento que equiparou as relações entre pessoas do mesmo sexo às uniões estáveis entre homens e mulheres, e que completa dez anos nesta quarta-feira (5/5).

    Ayres Brito foi relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4.277 e da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 132. Seu voto foi seguido por integralmente por seis ministros.


ID
2756227
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

Servidor efetivo da Justiça, ao fiscalizar entidade de atendimento de longa permanência, encontra vários idosos sem a formalização de contrato escrito de prestação de serviço com a instituição.


Considerando os termos do Estatuto do Idoso, o servidor deverá:

Alternativas
Comentários
  • Vejamos, inicialmente, o art. 35 do estatuto do idoso:

     

    Art. 35. Todas as entidades de longa permanência, ou casa-lar, são obrigadas a firmar contrato de prestação de serviços com a pessoa idosa abrigada.

     

    Vejamos, ainda, o art. 50, I:

     

    Art. 50. Constituem obrigações das entidades de atendimento:

    I – celebrar contrato escrito de prestação de serviço com o idoso, especificando o tipo de atendimento, as obrigações da entidade e prestações decorrentes do contrato, com os respectivos preços, se for o caso;

     

    A falta de contrato é uma infração administrativa prevista no art. 56, do estatuto do Idoso:

     

    Art. 56. Deixar a entidade de atendimento de cumprir as determinações do art. 50 desta Lei:

    Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais), se o fato não for caracterizado como crime, podendo haver a interdição do estabelecimento até que sejam cumpridas as exigências legais.

    Parágrafo único. No caso de interdição do estabelecimento de longa permanência, os idosos abrigados serão transferidos para outra instituição, a expensas do estabelecimento interditado, enquanto durar a interdição.

     

    Assim, o Oficial deverá lavrar o auto de infração, de modo que a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.

     

    Fonte: Prof. Ricardo Torques, Estratégia.

     

    Abraços!

  • CAPÍTULO V - Da Apuração Administrativa de Infração às Normas de Proteção ao Idoso

          

      Art. 60. O procedimento para a imposição de penalidade administrativa por infração às normas de proteção ao idoso terá início com requisição do Ministério Público ou auto de infração elaborado por servidor efetivo e assinado, se possível, por duas testemunhas.

     

    Considerando o descumprindo do disposto no art. 50, I, Estatuto do Idoso (idosos sem a formalização de contrato escrito de prestação de serviço com a instituição) e a ênfase da questão no dever do servidor efetivo, está correta a resposta A.

     

    Questão exige atenção pois a comunicação ao Ministério Público (Alternativa C) é objeto de diversos dispositivos do Estatuto do Idoso.

  • A questão trata das infrações administrativas no Estatuto do Idoso.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 50. Constituem obrigações das entidades de atendimento:

    I – celebrar contrato escrito de prestação de serviço com o idoso, especificando o tipo de atendimento, as obrigações da entidade e prestações decorrentes do contrato, com os respectivos preços, se for o caso;

    Art. 60. O procedimento para a imposição de penalidade administrativa por infração às normas de proteção ao idoso terá início com requisição do Ministério Público ou auto de infração elaborado por servidor efetivo e assinado, se possível, por duas testemunhas.

    A)  lavrar auto de infração;

    Lavrar auto de infração.

    Correta letra A. Gabarito da questão.

    B) relatar o ocorrido ao Juízo competente; 

    Lavrar auto de infração.

    Incorreta letra B

    C) comunicar o fato ao Ministério Público; 

    Lavrar auto de infração.

    Incorreta letra C.

    D) efetuar a transferência dos idosos para outra instituição;

    Lavrar auto de infração.

    Incorreta letra D.

    E) peticionar ao Juízo para apuração da irregularidade na entidade.

    Lavrar auto de infração.

    Incorreta letra E.

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

     

  • Constitui infração administrativa:

    • Deixar a entidade de atendimento de cumprir com as suas obrigações.

    O servidor efetivo, diante o referido caso, deverá lavrar auto de infração que, se possível, será assinado por duas testemunhas.

  • Art. 60 O procedimento para a imposição de penalidade administrativa por infração às normas de proteção ao idoso terá início com requisição do Ministério Público ou auto de infração elaborado por servidor efetivo e assinado, se possível, por duas testemunhas.


ID
2756230
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

Diretor de entidade que desenvolve programa de institucionalização de longa permanência veda a estadia de um idoso na casa, em razão de o ancião se negar a outorgar-lhe procuração.


De acordo com o Estatuto do Idoso, tal conduta poderá ensejar:

Alternativas
Comentários
  • O enunciado da questão traz uma situação de prática de crime. Vejamos o art. 103, do Estatuto do Idoso:

     

    Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

     

    Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

     

    Fonte: Prof. Ricardo Torques, Estratégia.

     

    Abraços!

  • Art 49....

    ...

    Parágrafo único. O dirigente de instituição prestadora de atendimento ao idoso responderá civil e criminalmente pelos atos que praticar em detrimento do idoso, sem prejuízo das sanções administrativas.

  • GB/ D

    PMGO

  • Gab D

         Art. 49. As entidades que desenvolvam programas de institucionalização de longa permanência adotarão o MP PAPO

           I – preservação dos vínculos familiares;

           II – atendimento personalizado e em pequenos grupos;

           III – manutenção do idoso na mesma instituição, salvo em caso de força maior;

           IV – participação do idoso nas atividades comunitárias, de caráter interno e externo;

           V – observância dos direitos e garantias dos idosos;

           VI – preservação da identidade do idoso e oferecimento de ambiente de respeito e dignidade.

           Parágrafo único. O dirigente de instituição prestadora de atendimento ao idoso responderá civil e criminalmente pelos atos que praticar em detrimento do idoso, sem prejuízo das sanções administrativas.

    BONS ESTUDOS GALERINHA!!!

  • GB\D

    PMGO PCGO

  • GABARITO: LETRA D

    >>> Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento: Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • Crime

    pena- Det 6 meses a 1 ano

    art 103 desta lei

  • Gab D   Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:

           Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

  • O examinador quis saber se você estudou o artigo 103, do ESTATUTO DO IDOSO, reproduzido a seguir: “Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento: Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa”. Desta forma, a conduta prevista no enunciado da questão se enquadra no artigo 103, do CP, sendo, portanto, passível de responsabilização criminal.

    Resposta: Letra D

  • DICA:

    DIRIGENTES: responderão civil e criminalmente, sem prejuízo das sanções administrativas.

    ENTIDADES DE ATENDIMENTO: Sujeitas às penalidades, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal de seus dirigentes.

  • A conduta descrita pelo enunciado configura o crime do art. 103 do Estatuto do Idoso:

    Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    Sendo assim, a conduta poderá ensejar responsabilização criminal do diretor da entidade.

    Resposta: D

  • A questão trata de crimes no Estatuto do Idoso.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    A) responsabilização administrativa;

    Responsabilização criminal.

    Incorreta letra A.

    B) instauração de inquérito civil;

    Responsabilização criminal.

    Incorreta letra B.

    C) apuração de irregularidade em entidade de atendimento;

    Responsabilização criminal.

    Incorreta letra C.

    D) responsabilização criminal;

    Responsabilização criminal.

    Correta letra D. Gabarito da questão.

    E) ajuizamento de ação civil pública.

    Responsabilização criminal.

    Incorreta letra E.

    Resposta: D

    Gabarito do Professor letra D.

     

  • #pcerj

  • Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.


ID
2756233
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinado Município no interior do Estado de Santa Catarina, com o escopo de fomentar as ações de fiscalização e tutela dos direitos das crianças e adolescentes de sua competência, dividiu a então Secretaria Municipal de Educação em duas novas Secretarias:


i. a da Criança, do Adolescente e da Juventude;

ii. a de Educação.


Essa distribuição interna de competências no âmbito de uma mesma pessoa jurídica (no caso, o Município), mediante especialização interna, é chamada de:

Alternativas
Comentários
  • Na desconcentração existe poder hierárquico (pressupõe subordinação entre órgãos) e na descentralização existe tutela (controle finalístico exercido pela Administração direta em face da Administração indireta)

     

    Ainda:

    desCOncentração > CO (Cria Órgão)

    desCEntralização > CE (Cria Entidade)

     

    Gabarito é a alternativa d) desconcentração, e decorre do poder hierárquico;

     

    Abraços!

  • Lembrando que toda vez que um órgão for criado teremos a desconcentração . Logo, desconcentração é a técnica administrativa de distribuição interna de competências mediante a criação de órgão públicos. Pressupóe a existência de apenas uma pessoa pois, os órgãos não possuem personalidade jurídica.

     

  • Órgão é interno Entidade é externo
  • Questão "eita!". Quem leu esse assunto apenas 4 vezes já mataria legal.

    Mortais, fé na missão.

    Senhores, rumo à aprovação!

  • Incrementando os estudos:

    Lembrar que a desconcentração é:

    I) interna de competências no âmbito de uma mesma pessoa jurídica (ÓRGÃO-Sem pers.jurídica)

    II) Pautada na Hierarquia logo sujeita-se / ao poder Disciplina e Hierárquico

    E quando citada a descentralização:

    I) 2 pessoas jurídicas (Entidades/ com pers. jurídica)

    II) Controle finalístico

    III) Particular com vinculo= poder disciplinar

    Particular sem vinculo= Poder de polícia.

    #somentequemdesistiudeviveracreditaqueossonhossãoimpossíveis...

     

  • Pode-se estabelecer que o instituto da DESCONCENTRAÇÃO está fundado na hierarquia, uma vez que o poder hierárquico é a possibilidade que a Administração Pública tem de distribuir e escalonar as competências, internamente, no bojo de uma mesma pessoa jurídica, sem sair de sua intimidade.

  • OBS: A DESCONCENTRAÇÃO TAMBÉM PODE OCORRER NA ADM. INDIRETA!!!

  • LETRA D CORRETA 

     

    Dica:

    DesCOncentração: Criação de Órgãos

    DesCEntralização: Criação de Entidades

  • Muito boa Andre!

  • DesCOncentração: COM  hierarquia;  Órgãos.................mesma PJ

    DeScEntralização:SEM  hierarquia;    Entidades.................especialização

     

     

  • Qual a diferença entre outorga e delegação de serviço público?

     

    A transferência da execução do serviço público pode ser feita por OUTORGA ou por DELEGAÇÃO. Entretanto, há diferenças relevantes entre os institutos. A outorga só pode ser realizada por lei, enquanto a delegação pode ser por lei, por contrato ou por ato administrativo.

     

    Outorga significa, portanto, a transferência da própria titularidade do serviço da pessoa política para a pessoa administrativa, que o desenvolve em seu próprio nome e não no de quem transferiu. É sempre feita por lei e somente por outra lei pode ser mudada ou retirada. Já na delegação, o Estado transfere unicamente a execução do serviço, para que o ente delegado o preste ao público em seu próprio nome e por sua conta e risco, sob fiscalização do Estado, contudo.

     

    A delegação é normalmente efetivada por prazo determinado. Há delegação, por exemplo, nos contratos de concessão ou nos atos de permissão, em que o Estado transfere aos concessionários e aos permissionários apenas a execução temporária de determinado serviço. Como também há delegação por atos, que é a chamada autorização, ato administrativo precário, discricionário e unilateral da administração pública.

     


    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/1036269/qual-a-diferenca-entre-outorga-e-delegacao-de-servico-publico-vivian-brito

     

  • DesCOncentração

  • Quando é na mesma pessoa jurídica é uma desconcentração, e está sujeito a hierarquia.


  • A DESCONCENTRAÇÃO administrativa acontece quando a administração reparte as atribuições e competências dentro do mesmo órgão.

    - A diferença preponderante entre os institutos da Descentralização e da Desconcentração é que, no primeiro, há a ruptura do vínculo hierárquico e, no segundo, esse vínculo permanece.

    - O fato de a administração pública desmembrar seus órgãos, distribuindo os serviços dentro da mesma pessoa jurídica, para melhorar a sua organização estrutural.

  • São estruturas hierarquizadas, logo, poder hierárquico

  • GABARITO: LETRA D

  • Vale ressaltar que a desconcentração ocorre através de lei.

  • GABARITO: (D)

    MACETE

    DesCOncentração: Criação de Órgãos;

    DesCEntralização: Criação de Entidades.

  • GABARITO: LETRA D

    COMPLEMENTANDO:

    Centralização é a técnica de cumprimento de competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental. É o que ocorre, por exemplo, com as atribuições exercidas diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

    Já na descentralização, as competências administrativas são distribuídas a pessoas jurídicas autônomas, criadas pelo Estado para tal finalidade. Exemplos: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    A descentralização, nos termos do art. 6º do Decreto-Lei n. 200/67, tem natureza jurídica de princípio fundamental da organização administrativa.

    O conjunto de pessoas jurídicas autônomas criadas pelo Estado recebe o nome de Administração Pública Indireta ou Descentralizada.

    Concentração é a técnica de cumprimento de competências administrativas por meio de órgãos públicos despersonalizados e sem divisões internas. Trata-se de situação raríssima, pois pressupõe a ausência completa de distribuição de tarefas entre repartições públicas internas.

    Na desconcentração as atribuições são repartidas entre órgãos públicos pertencentes a uma única pessoa jurídica, mantendo a vinculação hierárquica. Exemplos de desconcentração são os Ministérios da União, as Secretarias estaduais e municipais, as delegacias de polícia, os postos de atendimento da Receita Federal, as Subprefeituras, os Tribunais e as Casas Legislativas.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza. 

  • A partir das informações contidas no enunciado da questão, é possível concluir que a situação retrata a "desconcentração". 

    Aliás, a diferença entre desconcentração e descentralização é um assunto bastante comum nas provas de concursos públicos. Maria Sylvia Zanella di Pietro aponta a seguinte distinção:

    "Descentralização é a distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica.

    Difere da desconcentração pelo fato de ser esta uma distribuição interna de competências, ou seja, uma distribuição de competências dentro da mesma pessoa jurídica; sabe-se que a Administração Pública é organizada hierarquicamente, como se fosse uma pirâmide em cujo ápice se situa o Chefe do Poder Executivo. As atribuições administrativas são outorgadas aos vários órgãos que compõem a hierarquia, criando-se uma relação de coordenação e subordinação entre uns e outros. Isso é feito para descongestionar, desconcentrar, tirar do centro um volume grande de atribuições, para permitir o seu mais adequado e racional desempenho. A desconcentração liga-se à hierarquia.

    A descentralização supõe a existência de, pelo menos, duas pessoas, entre as quais se repartem as competências".


    Conforme se observa no trecho citado acima, o instituto da desconcentração está fundado na hierarquia, tendo em vista que do poder hierárquico decorre a possibilidade da Administração Pública distribuir e escalonar as competências, internamente, no bojo de uma mesma pessoa jurídica.

    Gabarito do Professor: D

    Fonte: DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 32. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019. p. 519.
  • d) CORRETO - Desconcentração Administrativa consiste na criação de órgãos - desprovidos de personalidade jurídica - feita pela Administração Pública direta, a fim de desconcentrar as competências, dando maior força ao Princípio da Eficiência.

    Assim, haverá uma distribuição interna de competências dentro da estrutura da própria pessoa jurídica já existente.

    Por sua vez, Descentralização Administrativa, refere-se à criação de novas pessoas jurídicas de direito público ou privado por parte dos entes da federação (União, Distrito Federal, Estados e Municípios).

    Dessa forma, será atribuída a essas novas pessoas jurídicas o desempenho de atividades específicas.

    Vale pontuar que esse último conceito, dar-se-á por delegação ou por outorga. A delegação relaciona-se à concessão ou permissão dado a um particular para o desempenho da função.

    Não obstante, a outorga implica na promulgação de uma lei que dá a responsabilidade da execução de um serviço à uma nova entidade criada, integrante da Administração Pública.

  • d) CORRETO - Desconcentração Administrativa consiste na criação de órgãos - desprovidos de personalidade jurídica - feita pela Administração Pública direta, a fim de desconcentrar as competências, dando maior força ao Princípio da Eficiência.

    Assim, haverá uma distribuição interna de competências dentro da estrutura da própria pessoa jurídica já existente.

    Por sua vez, Descentralização Administrativa, refere-se à criação de novas pessoas jurídicas de direito público ou privado por parte dos entes da federação (União, Distrito Federal, Estados e Municípios).

    Dessa forma, será atribuída a essas novas pessoas jurídicas o desempenho de atividades específicas.

    Vale pontuar que esse último conceito, dar-se-á por delegação ou por outorga. A delegação relaciona-se à concessão ou permissão dado a um particular para o desempenho da função.

    Não obstante, a outorga implica na promulgação de uma lei que dá a responsabilidade da execução de um serviço à uma nova entidade criada, integrante da Administração Pública.

  • DESCENTRALIZAÇÃO--> NÃO HÁ HIRARQUIA

    DESCONCETRAÇÃO--> HÁ HIRARQUIA

  • DESCENTRALIZAÇÃO--> NÃO HÁ HIRARQUIA

    DESCONCETRAÇÃO--> HÁ HIRARQUIA

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "D"

    Complementando;

    Vale lembrar que ao tratar de "Desconcentração", referimo-nos a existência da relação de hierarquia e subordinação entre os órgãos inseridos em uma mesma pessoa jurídica, a fim de proporcionar uma organização estrutural dessa entidade.

    FONTE: MEUS RESUMOS!

  • Só papagaio aqui nos comentarios


ID
2756236
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O Ministério Público ofereceu representação por prática de infração administrativa em face de sociedade empresária que deixou de observar o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 258, do ECA) no que diz respeito ao acesso de criança ou adolescente aos locais de diversão e a sua participação no espetáculo. A materialidade e autoria do ilícito restaram demonstradas por meio de relatório de fiscalização e depoimento, ambos do Oficial da Infância e da Juventude presente no espetáculo, que comprovam a prática da infração.


O ato administrativo consistente no citado relatório subscrito pelo oficial goza do atributo da:

Alternativas
Comentários
  • ATO ADMINISTRATIVO. PRESUNÇÃO DE VERACIDADE. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. Os atos administrativos são dotados de presunção de veracidade e legitimidade que, segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro consiste na "conformidade do ato à lei; em decorrência desse atributo, presumem-se, até prova em contrário, que os atos administrativos foram emitidos com observância da lei" (Direito Administrativo, pág. 191, 18ª Edição, 2005, Atlas, São Paulo). Ainda de acordo com a citada autora, a "presunção de veracidade diz respeito aos fatos; em decorrência desse atributo, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração." (op. cit. pág. 191, grifos do original). Dessarte, a aplicação da presunção de veracidade tem o condão de inverter o ônus da prova, cabendo ao particular comprovar de forma cabal a inocorrência dos fatos descritos pelo agente público, ou circunstância que exima sua responsabilidade administrativa, nos termos dos artigos 818 da Consolidação das Leis do Trabalho e 333, inciso I do Código de Processo Civil, ônus do qual não se desincumbiu a autora. (TRT/SP - 01046200701802008 - RO - Ac. 12ªT 20090777683 - Rel. Vania Paranhos - DOE 02/10/2009)

     

    O gabarito é a alternativa "e) presunção relativa de veracidade, prerrogativa presente em todos os atos administrativos que, contudo, admite prova em contrário pelo particular interessado" 

     

    Abraços!

  • O PT tá em tudo. Presunção de Legitimidade ou Veracidade e Tipicidade

     

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  • Presunção de legitimidade ou Presunção de legalidade / veracidade:

    os atos adm são presumidamente verdadeiros / legais. Esta é uma presunção RELATIVA,

    logo, admite prova em contrário. Por exemplo: ultrapasso o sinal vermelho e vem o guarda

    e me multa. Presume-se que a atitude do guarda em me multar é verdadeira e legal.

    Quem tem que provar não ultrapassou o sinal vermelho sou eu (presunção relativa).

     

    Espero ter ajudado!

     

  • Presunção de legitimidade

    O atributo de presunção de legitimidade, também conhecido como presunção de legalidade ou presunção de veracidade, significa que, até que se prove ao contrário, o ato administrativo é considerado válido para o Direito.

     A presunção de legitimidade é um atributo universal e se aplica a todos os atos administrativos e atos da administração.

     Cumpre ressaltar que se trata de uma presunção relativa (juris tantum), podendo ser afastada diante de prova inequívoca da ilegalidade do ato. O ônus de provar o eventual defeito incumbe a quem alega, isto é, cabe ao particular provar a existência do vício que macula o ato administrativo. Assim, cabe ao particular a prova da ilegalidade.

     https://ingridsantoss.jusbrasil.com.br/artigos/418023999/uma-perspectiva-sobre-os-atos-administrativos?ref=serp

    Gabarito ( E )

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • LETRA E CORRETA 

     

    São atributos dos atos administrativos: (PATI)

    Presunção de legitimidade: Todo ato presume-se legal até que prove o contrário, possui presunção relativa, está presente em todos os atos e gera para o particular a inversão do ônus da prova (cabe ao particular provar que o ato é ilegal e não a administração provar que está dentro da lei)

    Autoexecutoriedade: Os atos administrativos podem ser postos em prática independentemente de manifestação do Poder Judiciário

    Tipicidade: O ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas à produção de efeitos. só está presente em atos unilaterais.

    Imperatividade: A administração Pública impõe atos administrativos aos administrados independentemente da sua concordância

  • Na boa, essa prova do TJ/SC tava bem gostosinha, hein!?! Ótima prova pra se revisar!

  • Obrigada pelos comentários de sempre André

  • Multa 

    Indireta

    Coercibilidade

  • Presunção relativa?

  • Pelo o que entendi a FGV entende o posicionamento do Hely Lopes Meirelles de que a Presunção de Legitimidade e de Veracidade são inerentes, pois os outros doutrinadores fazem distinção entre uma e outra. A Presunção de Legitimidade pressupõe que os atos administrativos estão em conformidade com a lei, tem presunção relativa e estão presentes em todos os atos administrativos. Já a Presunção de Veracidade indica que os fatos alegados pela administração são verdadeiros.No entanto, a presunção de veracidade tem presunção relativa.

  • P resunção de veracidade: todos os atos, admite prova em contrário.

    A utoexecutoriedade: pode executar diretamente suas decisões, sem intervenção judicial

    T ipicidade: atos previstos em Lei

    I mperatividade: impoe um dever de observância, independente de anuência, nem todos os atos.

  • caí na presunção relativa.

  • Sim, Igor Carreiras Policiais. A presunção nesses casos é relativa, ou seja, admite-se que se prove o contrário. O ônus é invertido, cabendo ao particular. Presunção juris tantum.

    Tipicidade;

    Imperatividade;

    Exigibilidade;

    Presunção de Veracidade (Relativa)

    Autoexecutoriedade.

    Portanto, letra E.

  • Presunção relativa - admite prova em contrário.

    Digamos que você recebe uma multa de trânsito na qual te imputam o cometimento de uma infração na região de São Tomé das Letras. Agentes de trânsito teriam te visto trafegando em alta velocidade: há presunção de veracidade da declaração, pelo que a multa pode ser expedida. Contudo, fica resguardada a possibilidade de que você prove que não praticou a infração - presunção relativa - por exemplo, demonstrando que naquela data estava pescando no Pantanal.

  • Gabarito: E.

     

    A presunção relativa (IURIS TANTUM) admite prova em contrário, inverte o ônus da prova (o administrado é que deve provar o erro da Administração) e está presente em todos os atos administrativos. A presunção, quando absoluta, recebe a nomenclatura de IURIS ET DE IURI.

  • Todos os Atos Administrativos no que se refere aos Atributos, dispõe da Presunção de Legitimidade, composta pela Teoria da Aparência, Relativa (Iuris Tantum) e o Ônus da inversão da prova. Cabendo ao particular questionar tal ato.

    Gabarito: E

    Bons Estudos!

    Paz e Bem !!!

  • ALTERNATIVA E

    Presunção de legitimidade: possui presunção relativa, está presente em todos os atos administrativos e gera para o particular a inversão do ônus da prova (cabe ao particular provar que o ato é ilegal e não a administração provar que está dentro da lei - JURIS TANTUM

    Bons estudos

  • qual o erro da letra A?

  • TODO ato tem PT

    Presunção de Legitimidade ou Veracidade e Tipicidade

  • Legitimidade Exigibilidade Imperatividade Tipicidade autoExecutoriedade = LEITE

  • Qual é o erro da letra A?

  • A questão exige conhecimento dos atributos do ato administrativo mencionado no enunciado. Vamos analisar cada uma das assertivas:

    Alternativa A: Errada. O atributo da imperatividade significa que o ato administrativo pode criar unilateralmente obrigações aos particulares, independentemente da anuência destes.
     
    Alternativa B: Errada. A autoexecutoriedade permite que a Administração Pública realize a execução material dos atos administrativos ou de dispositivos legais, usando a força física se preciso for para desconstituir situação violadora da ordem jurídica.

    Alternativa C: Errada. A exigibilidade consiste no atributo que permite à Administração aplicar punições aos particulares por violação da ordem jurídica, sem necessidade de ordem judicial.

    Alternativa D: Errada. A tipicidade diz respeito à necessidade de respeitar-se a finalidade específica definida na lei para cada espécie de ato administrativo. Dependendo da finalidade que a Administração pretende alcançar, existe um ato definido em lei.

    Alternativa E: Correta. A presunção de veracidade é uma prerrogativa presente em todos os atos administrativos. Significa que, até prova em contrário, o ato administrativo estampa uma situação de fato real. Trata-se de presunção relativa (juris tantum), podendo ser afastada diante de prova inequívoca da ilegalidade do ato. Por óbvio, o ônus de provar o eventual defeito incumbe a quem alega, isto é, cabe ao particular provar a existência do vício que macula o ato administrativo. Daí afirmar -se que a presunção de legitimidade inverte o ônus da prova, não cabendo ao agente público demonstrar que o ato por ele praticado é válido, e sim ao particular incumbe a prova da ilegalidade.

    Gabarito do Professor: E

    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2018.



  •  Oficial da Infância e da Juventude presente no espetáculo, que comprovam a prática da infração.

    Com isso você responde a questão, tendo em vista que se presumem verdadeiros os fatos relatados pelo oficial que presenciou o espetáculo.

  • e) CORRETO - O ato administrativo é dotado, dentre outros, do atributo da presunção relativa de legitimidade e de veracidade, presumindo-se legal a atividade administrativa em razão da submissão ao princípio da legalidade. Assim, salvo prova em contrário da parte interessada, o ato administrativo é válido.

  • imperatividade, razão pela qual a multa prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente pode ser imediatamente aplicada após a emissão do relatório;

    Aos colegas que questionam o erro da "A". O atributo descrito no item é exigibilidade, subespécie da autoexecutoriedade. A exigibilidade trata da utilização de meios coercitivos indiretos, que induzem o particular a tomar a conduta determinada pela Administração (ex.: aplicação de multa como condição para emissão do licenciamento do automóvel).

    A imperatividade nada mais é do que a prerrogativa que a administração pública tem de impor sua vontade, independente da vontade do administrado, é unilateral, cabendo ao administrado apenas cumprir. Ex: um decreto de lockdown.

    Se for descumprido, ai sim, a administração usará o atributo da autoexecutoriedade, por meios direitos (interdição de estabelecimento) ou indiretos (multa).

  • a) ERRADA. A imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente da sua concordância, criando obrigações ou impondo restrições.

    b) ERRADA. O atributo da autoexecutoriedade é que possibilita a implementação material pela administração de atos executórios, diretamente, inclusive mediante o uso da força, sem que seja necessária prévia autorização judicial.

    c) ERRADA. O atributo da exigibilidade que, segundo a doutrina, é um desdobramento da autoexecutoriedade,representa os atos administrativos exigíveis por meios de coerção indireta. Em outras palavras, é graças à exigibilidade que a Administração pode usar meios indiretos de coação para que suas decisões sejam cumpridas, como, por exemplo, a aplicação de multas. O item está errado, porque a Administração não pode exigir pagamento imediato da multa. Ela pode aplicar a multa, mas não exigir o imediato pagamento. Aliás, esse é um dos limites à autoexecutoriedade: o patrimônio do particular. Para satisfazer seus créditos decorrentes de multas ou prejuízos causados ao erário, a Administração Pública não pode invadir o patrimônio dos particulares e, contra a vontade destes, privar-lhes da propriedade dos seus bens ou dos vencimentos

    d) ERRADA. Pelo contrário: tipicidade é o atributo pelo qual o ato administrativo deve corresponder a figuras definidas previamente pela lei como aptas a produzir determinados resultados.

    e) CORRETA. Em decorrência do atributo da presunção de veracidade, inerente ao atributo da presunção de legitimidade, presumem-se verdadeiros os fatos alegados pela Administração para a prática de um ato administrativo, até prova em contrário. Trata-se, portanto, de uma presunção relativa (iuris tantum). Assim, o administrado que se sinta prejudicado pelo ato do Estado tem o direito de se socorrer junto à própria Administração (mediante a interposição de recursos administrativos) ou perante o Poder Judiciário, nos termos da lei.

    Gabarito: alternativa “e”

  • PT tá presente em tudo --> presunção (relativa) de veracidade; legitimidade

    AI só em alguns --> autoexecutoriedade e imperatividade.

    A multa não possui a autoexecutoriedade, uma vez que não sendo paga, o judiciário deve ser acionado.

    gabarito E

    #TJDFT2022

  • ainda não entendi qual o erro da letra A
  • Qual é o erro da A e da C?


ID
2756239
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Joaquim foi nomeado pelo Presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina para exercer a função de confiança de chefe do setor onde estão lotados quinze Oficiais da Infância e Juventude daquele Tribunal.


De acordo com as disposições constitucionais sobre a matéria, é correto afirmar que Joaquim:

Alternativas
Comentários
  • Talvez as redações ou o nervosismo pudessem confundir, mas essa é "pão, pão, queijo, queijo":
     

    O enunciado foi claro ao dizer que Joaquim foi nomeado para ocupar FUNÇÃO DE CONFIANÇA que só pode ser ocupado por servidor público ocupante de cargo efetivo. Aliás:

     

    "Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    (...)

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)"

     

    Portanto, o gabarito correto da questão é a alternativa: b) é necessariamente servidor público ocupante de cargo efetivo;

     

    Abraços!

  • GABARITO: B

     

    "Só CONFIO no EFETIVO porque ele ESTUDOU"

     

    * FUNÇÃO DE CONFIANÇA = EXCLUSIVA DE SERVIDOR OCUPANTE DE CARGO EFETIVO.

     

    ** CARGO EM COMISSÃO = NÃO É EXCLUSIVO DE SERVIDOR OCUPANTE DE CARGO EFETIVO. PODE SER OCUPADO POR SERVIDOR OCUPANTE DE CARGO EFETIVO OU POR PESSOA "DE FORA" DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

     

     

    - Deem uma olhada no comentário do André/Isabela, Q917149.

    Bons estudos!!!

  • GABARITO  LETRA B

     

    Função de CONfiança = exclusivo para CONcursado (Efetivo)

     

  • CARGO EM COMISSÃO, vulgo  CC pela janela...

  • LETRA B CORRETA 

    CF/88

    ART 37 V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • Função de conFiança  ====  cargo eFetivo

     

    Cargo em Comissao  ====  servidor de Carreira

  • GABARITO:B

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988



    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
     


    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

     

    IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

     

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; [GABARITO]

     

    CONCEITO


    Cargos (ou empregos) comissionados e funções de confiança são semelhantes.

     

    Ambos representam posições no serviço público às quais as pessoas chegam através de livre nomeação e exoneração.


    Não obstante essa semelhança, Lucas Furtado, autor do Curso de direito administrativo, encontrou como distingui-los:

    se a pessoa designada para exercer atribuições de chefia, direção ou assessoramento ocupa cargo ou emprego efetivo, ela é designada para função de confiança;


    se a pessoa, entretanto, não ocupa cargo ou emprego efetivo, ela é nomeada para cargo ou emprego em comissão.


    Dessa forma, podem ser conceituados:

     

    Cargo ou emprego comissionado: atribuição de chefia, direção ou assessoramento exercida por quem não ocupa cargo ou emprego efetivo;


    Função de confiança: atribuição de chefia, direção ou assessoramento exercida por quem ocupa cargo ou emprego efetivo. [GABARITO]


     QUEM PODE OCUPAR

     

    Qualquer pessoa pode ocupar cargo ou emprego comissionado, basta que cumpra as exigências gerais de ingresso no serviço público.


    Somente servidores efetivos podem exercer funções de confiança. Isso quer dizer que o indivíduo precisa ter sido nomeado para ocupar um cargo público para o qual obteve aprovação em um concurso público. [GABARITO]

  • FUNÇÃO DE CONFIANÇA --> EXCLUSIVA DE SERVIDOR PÚBLICO DE CARGO EFETIVO ! ! !

     

    VÁ E VENÇA... 

  • - função de CONFIANÇA -----> Cargo EFETIVO

     

    - cargo em COMISSÃO ------> Servidor de CARREIRA

     

    Gab. B

  • Só CONfio em CONcursado

  • CONfiança

    CONcursado

  • GABARITO: LETRA B

    Art.37 - CF/88

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;   

    >>>> Só CONFIO no EFETIVO porque ele ESTUDOU.<<<<

    Jesus: meu único Senhor e Salvador!

  • Parabéns, Joaquim.

  • ConFiança -> eFetivo

    Comissão-> qualquer 1

  • B. é necessariamente servidor público ocupante de cargo efetivo; correta

    art. 37 

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

  • Cargo de confiança - CONFIA NO EFETIVO.

    FORÇA GUERREIROS.

  • As funções de confiança se destinam exclusivamente aos servidores ocupantes de cargo efetivo.

    Os cargos em comissão são declarados em lei de livre nomeação e exoneração

  • GABARITO: LETRA B

    CAPÍTULO VII

    DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Seção I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: 

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 

    FONTE: CF 1988

  • Joaquim foi nomeado para uma função de confiança. De acordo com o art. 37, V da Constituição Federal: "as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento".
    Portanto, necessariamente, João ocupa um cargo efetivo.

    Gabarito do professor: b.



  • Joaquim foi nomeado pelo Presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina para exercer a função de confiança de chefe do setor onde estão lotados quinze Oficiais da Infância e Juventude daquele Tribunal.

    De acordo com as disposições constitucionais sobre a matéria, é correto afirmar que Joaquim:

    B) é necessariamente servidor público ocupante de cargo efetivo;

    A própria questão diz que esse cargo de presidente do tribunal de justiça é uma função de confiança.

    A constituição disciplina:

    ART 37 - V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

    Logo, funções de confiança só podem ser exercidas por ocupante de CARGO EFETIVO (veja que o enunciado disse que o cargo de Presidente do Tribunal de Justiça é uma função de confiança).

    Por isso, a alternativa B está correta! Para ocupar essa função de confiança é preciso ser ocupante de cargo efetivo.

  • as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo


ID
2756242
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, o processo administrativo é regido por postulados gerais inerentes à atuação do Estado, como o princípio:

Alternativas
Comentários
  • A)  O princípio da Inércia não se aplica ao processo administrativo;

    B)  O processo Administrativo deve garantir o contraditório e a ampla defesa;

    C)  Os meios de provas não são exclusivos da Administração;

    D) [...]da Administração como parte interessada no processo administrativo decorre a gratuidade desse tipo de processo, em contraposição à onerosidade do processo judicial, em que o Estado atua como terceiro e a pedido dos interessados[...] Fonte: migalhas.com.br

    E) GABARITO!

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  • GABARITO: E

     

    "...da instrumentalidade das formas, segundo o qual o vício de forma é sanável quando não gerar prejuízo, desde que mantido o interesse público."

    O colega se enrolou ao dar o gabarito, não é alternativa "A".

  • Correta, E

    Princípio da Instrumentalidade das Formas: pelo princípio da instrumentalidade das formas, temos que a existência do ato processual é um instrumento utilizado para se atingir determinada finalidade. Assim, ainda que com vício, se o ato atinge sua finalidade sem causar prejuízo às partes, não se declara sua nulidade.


    Em resumo, o princípio da instrumentalidade das formas pressupõe que, mesmo que o ato seja realizado fora da forma prescrita em lei, se ele atingiu o objetivo, esse ato será válido.

    LFG

  • Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

     

    PRINC. FORMALISMO MODERADO ou INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS

     

    Outros concursos que cobraram:

    FCC/TJ-PE/15 – CESPE/FUB/15 - CESPE/TRE-PE/17 - FCM/17 – CESPE/TJ-CE/18 – INAZ/CRF/18 - DEPSEC/UNIFAP/18 – FGV/TJ-SC/18                  

  • Gabarito E

    CAPÍTULO VIII
    DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS A TOS DO PROCESSO
    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei
    expressamente a exigir.

     

    CAPÍTULO XIV
    DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO
    Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogálos
    por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.
    Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
    destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
    § 1o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro
    pagamento.
    § 2o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe
    impugnação à validade do ato.
    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros,
    os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • Eu nunca entendi o que é esse: "Não dependem de forma determinada"...

  • GABARITO: E

     

    a) da inércia, segundo o qual a Administração Pública deve ser provocada pelo particular interessado ou pelo Ministério Público para poder instaurar o processo administrativo;

    ERRADO:

     

    1) Na lei 9.784/99, não fala em princípio da INÉRCIA:

    Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

     

    2) O processo pode começar de Ofício pela Administração:

    Art. 5º O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado.

     

    b) do devido processo legal, segundo o qual o processo administrativo é inquisitorial, e o contraditório e a ampla defesa somente são assegurados no processo judicial;

    ERRADO:

    Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

     

    c) da verdade formal, segundo o qual o processo administrativo admite apenas as provas produzidas unilateralmente pela Administração Pública;

    ERRADO:

    Art. 2, X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio;

    Art. 39. Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentação de provas pelos interessados ou terceiros, serão expedidas intimações para esse fim, mencionando-se data, prazo, forma e condições de atendimento.

     

    d) da onerosidade, segundo o qual o particular sucumbente deverá arcar com as custas, emolumentos e ônus sucumbenciais no processo administrativo; 

    ERRADO:

    Art. 2, XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei;

     

    e) da instrumentalidade das formas, segundo o qual o vício de forma é sanável quando não gerar prejuízo, desde que mantido o interesse público.

    CERTO:

    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

  • Gabarito: E

    Mas, acrescento comentário sobre o erro da alternativa "A":

    Obrigatoriedade de resposta e efeitos do exercício do direito de petição:

    --- > A autoridade peticionada deve resposta ao peticionante dentro de prazo razoável.

    --- > Possibilidade de impetração de mandado de segurança no caso de inércia.

    A petição deve ser recebida e respondida. Nos termos da Lei n. 9.784/99, após o término da instrução, a Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações. Prazo: 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

    Não confunda o direito de petição (administrativo) com o direito de ação (meio pelo qual o sujeito apresenta sua lide ao Estado-juiz, em busca de uma prestação jurisdicional).

    Do desatendimento à Intimação. O desatendimento do interessado à intimação não compromete o andamento do processo, nem importa o reconhecimento da verdade dos fatos expostos ou da renúncia de direitos pelo interessado. Ou seja: não gera os efeitos da revelia. Além disso, nenhum ato poderá ser repetido em razão da inércia do interessado no processo administrativo.

  • Outro fundamento legal deste princípio é o Art. 188 NCPC 

  • A) Princípio da oficialidade.

    B) Tem de haver contraditório e ampla defesa.

    C) Verdade material.

    D) Princípio da gratuidade.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • ·       

    Complementando

     Princípios

    o  Aplicados ao Processo Adm

    § Gratuito

    § Informal

    § Oficialidade (AP pode abrir o processo)

    o  Aplicados ao Processo Judicial

    § Oneroso

    § Formal

    § Inércia ()

  • Gabarito: E

    Fundamento: Lei 9784, artigo segundo.

  • COMFORMA - competência e forma vícios SANÁVEIS, devem ser convalidados.

    revogação - ato válido, que é revogado em razão da conveniência/oportunidade.

    anulação - ato ilegal, com vícios insanáveis.

  • PRINCÍPIO DO INFORMALISMO OU FORMALISMO MODERADO

    Art. 2º [...]

    Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:

    VIII – observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados;

    IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados;

    Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.

    _________________________________________

    PRINCÍPIO DO PREJUÍZO OU INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS (pas de nullité sans grief)

    Lei 9784/99, art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.

    Eventual nulidade no processo administrativo exige a respectiva comprovação do prejuízo sofrido [...], sendo, pois, aplicável o princípio pas de nullite sans grief. RMS 29.008-PR, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 29/9/2009. (Info 409)

    CPC, art. 282, § 1º O ato não será repetido nem sua falta será suprida quando não prejudicar a parte.

    CPP, art. 563.  Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.

  • A letra (a) está incorreta. A Administração Pública pode atuar de ofício (princípio da oficialidade), não havendo a necessidade de ser provocada para atuar, nos termos do art. 2º, XII da Lei 9.784/1999: 

    Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios (....):  

    (...) 

    XII – impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados. 

    letra (b) está incorreta. Os princípios do contraditório e ampla defesa são assegurados também no processo administrativo, consoante dispõe o caput do art. 2º da Lei 9.784/1999: 

    Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, (...) 

    letra (c) está incorreta. O princípio é o da verdade real e, não, verdade formal, em que a Administração Pública deve apurar os fatos que efetivamente ocorreram, ainda que não constem dos autos do processo. 

    letra (d) está incorreta. Em regra, é proibida a cobrança de despesas processuais, ressalvadas aquelas previstas em lei, segundo o art. 2º, parágrafo único, XI da Lei 9.784/1999 (princípio da gratuidade). 

    letra (e) está correta. O princípio da instrumentalidade das formas orienta que a formalidade consiste em mero instrumento para se alcançar determinado fim. Caso haja irregularidades e não houver prejuízos ao interesse público, não haverá nulidade do processo. Uma decorrência de tal princípio pode ser observada a seguir: 

    Art. 26, § 5º As intimações serão nulas quando forem feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento da administrado supre sua falta ou irregularidade. 

    Gabarito (E) 

    Fonte: Profs. Antonio Daud Jr, Murilo Soares 

  • A questão aborda os princípios que regem o processo administrativo. Vamos analisar cada uma das assertivas: 

    Alternativa A: Errada. O processo administrativo é regido pelo princípio do impulso oficial. Diferentemente do que ocorre na função jurisdicional, os processos administrativos podem ser instaurados sem a necessidade de provocação de qualquer particular interessado. Ainda que o processo administrativo tenha se iniciado por iniciativa do particular, não depende da manifestação deste para seu impulso, ou seja, a movimentação do processo incumbe ao poder público que deve atuar, independente de provocação do interessado.

    Alternativa B: Errada. O texto constitucional, em seu art. 5°, LIV estabelece que "ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal". O devido processo legal é princípio de ampla conceituação, abarcando a garantia de transparência na condução do processo, com a finalidade de se evitar o cometimento de abusos e arbitrariedades por parte do administrador, bem como a necessidade de a Administração Pública seguir um padrão de conduta na condução de seus processos, sem que haja alteração ou supressão das fases postas legalmente e que são de importância singular a justificar a conduta que será desencadeada pelo procedimento.

    Alternativa C: Errada. O processo administrativo busca a verdade material em contraponto aos processos judiciais, na esfera cível, que apontam na busca da verdade formal, ou seja, verdade apresentada nos autos. Assim, o processo civil não admite provas extemporâneas e segue um formalismo rígido definido na legislação pertinente. Os processos administrativos, por sua vez, admitem todos os tipos lícitos de provas, apresentados em qualquer fase do processo, ainda que após
    o encerramento da instrução, bem como admite a produção de provas realizada, de ofício, pela própria Administração Pública condutora do feito. Isso tudo ocorre em respeito à busca pelo conhecimento do fato efetivamente ocorrido, a verdade absoluta. Inclusive, em virtude desta busca pela verdade real, é admissível, em sede de recursos administrativos, a chamada refarmatio in pejus, ou seja, a decisão de um recurso pode gerar agravamento da situação do recorrente.

    Alternativa D: Errada. Diferente da maioria dos processos judiciais, os processos administrativos são gratuitos, não havendo cobrança de custas, emolumentos ou ônus sucumbenciais aos particulares envolvidos. Nesse sentido, dispõe o art. 2°, parágrafo único, XI, da lei 9.784/99, que é vedada à Administração Pública a cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei.

    Alternativa E: Correta. O princípio da instrumentalidade das formas estipula que todas as vezes que o texto legal prevê uma determinada forma para a prática de um ato administrativo, tem a intenção de garantir a busca pelo interesse público, que é a finalidade do ato. Logo, a forma é somente o instrumento necessário a alcançar o interesse coletivo. Por isso, o vício da forma é sanável quando não gerar prejuízo, desde que mantido o interesse público face à aplicação do referido princípio.

    Gabarito do Professor: E

    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 1152-1160.


  • e) CORRETO - Pelo princípio da Instrumentalidade das Formas, tem-se que a existência do ato processual é um instrumento utilizado para se atingir determinada finalidade. Assim, ainda que com vício, se o ato atinge sua finalidade sem causar prejuízo às partes, não se declara sua nulidade.

    Em resumo, o princípio da instrumentalidade das formas pressupõe que, mesmo que o ato seja realizado fora da forma prescrita em lei, se ele atingiu o objetivo, esse ato será válido.

    Assim, vejamos os artigos 154 e 244 do Código de Processo Civil:

    Art. 154. Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial (...)

    Art. 244. Quanto a lei prescrever determinada forma, sem cominação de nulidade, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.

  • Vícios que são sanáveis:

    Forma; Competência.

     Vícios insanáveis:

    Objeto; Finalidade; Motivo.

    Vícios nos elementos competência e forma PODEM ser convalidados.

    ATOS QUE PODEM SER CORRIGIDOS SE TIVEREM VÍCIOS---> FORMA E COMPETÊNCIA (FOCO)

    ATOS QUE NÃO PODEM SER CORRIGIDOS SE TIVEREM VÍCIOS---> FINALIDADE, MOTIVO E OBJETO

  • PRINCIPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS : A forma é o instrumento para que o ato alcance seus objetivos, de maneira que caso o ato não tenha causado prejuízos e tenha observado o interesse público, o vício da forma é sanável. Em resumo, o princípio da instrumentalidade das formas pressupõe que, mesmo que o ato seja realizado fora da forma prescrita em lei, se ele atingiu o objetivo, esse ato será válido. O vício de forma é sanável quando não gerar prejuízo, desde que mantido o interesse público.

  • Vícios que são sanáveis:

    Forma; Competência.

     Vícios insanáveis:

    Objeto; Finalidade; Motivo.

    Vícios nos elementos competência e forma PODEM ser convalidados.

    ATOS QUE PODEM SER CORRIGIDOS SE TIVEREM VÍCIOS---> FORMA E COMPETÊNCIA (FOCO)

    ATOS QUE NÃO PODEM SER CORRIGIDOS SE TIVEREM VÍCIOS---> FINALIDADE, MOTIVO E OBJETO

  • E)da instrumentalidade das formas, segundo o qual o vício de forma é sanável quando não gerar prejuízo, desde que mantido o interesse público.

    GABARITO: E

    JUSTIFICATIVA: O princípio da instrumentalidade das formas orienta que a formalidade consiste em mero instrumento para se alcançar determinado fim. Caso haja irregularidades e não houver prejuízos ao interesse público, não haverá nulidade do processo.

    Vejamos o disposto na Lei 9784/99: Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração.


ID
2756245
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

João, Oficial da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, foi designado para cumprir diligência fiscalizatória em evento que consiste em show com a participação de público adolescente. Chegando ao local, agindo de forma culposa, João se excedeu e retirou do show o adolescente Antônio, alegando que o rapaz estava desacompanhado de seus responsáveis, quando, na verdade, seu pai apenas tinha ido ao banheiro.


Diante dos danos morais (frustração) e materiais (valor do ingresso do show) sofridos por Antônio, ele procurou a Defensoria Pública e propôs ação indenizatória em face do:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de responsabilidade civil objetiva que atribui, no caso dado pelo enunciado, a responsabilidade ao Estado de Santa Catarina, motivo pelo qual a alternativa D é a correta.

     

    Abraços!


  • ---> TEORIA DO RISCO ADM : resp. Objetiva ( independe de dolo ou culpa do agente )
    ---> TEORIA DA CULPA ADM. : resp. Subjetiva ( omissão do Estadotendo que haver dolo ou culpa )

  • Apenas esclarecendo: o Tribunal de Justiça é um órgão do Poder Judiciário. Na condição de órgão, ele é destituído de personalidade jurídica e em função disso não pode figurar no pólo passivo de relação processual, portanto nas ocasiões em que se visa propor ação contra o referidos ente, a legitimidade passiva recai sobre o Estado.

  • Questão boa e que envolve o conhecimento mais amplo do assunto.

    Segundo a teoria do risco administrativo (adotada em regra), o Estado tem responsabilidade civil objetiva, ou seja, possui o dever de indenizar se ficar caracterizado a conduta, o nexo e o dano, independentemente de comprovação do dolo ou culpa do agente.

    E para quem imputar tal responsabilidade? Tribunal de Justiça ou o Estado no caso?

    É aí que entra a teoria do órgão:

    A teoria do órgão - princípio da imputação volitiva (adotada no Brasil) enuncia que toda atuação do agente público deve ser imputada ao órgão que ele representa e não à sua pessoa. Por consequência, sendo o órgão uma divisão das pessoas que compõe a Administração Pública direta ou indireta, a atuação dos servidores públicos é atribuída diretamente à pessoa jurídica para a qual trabalha.

    COMO ÓRGÃO NÃO POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA, A RESPONSABILIDADE CIVIL PELOS ATOS PRATICADOS PELOS SEUS AGENTES É ATRIBUÍDA A PESSOA JURÍDICA QUE PERTENCE. TJ É ÓRGÃO E PERTENCE AO ESTADO.

    Espero ter ajudado. Abraços e bons estudos.

  • a) João, como pessoa física, por sua responsabilidade civil objetiva e direta;

    INCORRETA - Teoria da Dupla Garantia, segundo a qual o §6º do artigo 37 da CRFB/88, garante ao terceiro, usuário ou não, propor ação para reparação dos danos contra o Estado. E, da mesma forma, garante que contra o agente público, somente seja interposta ação pelo Estado.

    b) Tribunal de Justiça de Santa Catarina, por sua responsabilidade civil objetiva;

    INCORRETA - O TJSP é um órgão, não possui personalidade jurídica, logo, não podem figurar no pólo passivo da demanda. 

    c) Tribunal de Justiça de Santa Catarina, por sua responsabilidade civil subjetiva;

    INCORRETA -  O TJSP é um órgão, não possui personalidade jurídica, logo, não podem figurar no pólo passivo da demanda. Ademais, não se trata de responsabilidade civil subjetiva, porquanto não se trata de omissão do Estado.

     d) Estado de Santa Catarina, por sua responsabilidade civil objetiva;

    CORRETA! 

    e) Estado de Santa Catarina, por sua responsabilidade civil subjetiva.

    INCORRETA - A responsabilidade não é subjetiva, mas sim objetiva, por se tratar de ato comissivo.

     

  • Para início de conversa o Tribunal de Justiça é um órgão e dessa forma não possui personalidade jurídica. Assim, o Estado responde objetivamente e poderá ingressar com uma ação de regresso contra o servidor por ter agido de formal culposa.

  • Ação indenizatória será interposta em face do Estado que tem sua responsabilidade objetiva e o Estado vai agir em ação de regresso contra o agente causador dependendo da comprovação de seus elementos subjetivos . Agente causador do dano tem sua responsabilidade subjetiva ação de indenização não será contra ele e sim contra o estado.

    Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

  • Q603101    Q582901

    RESPONSABILIDADE OBJETIVA:   FATO-ação + DANO + NEXO INDEPENDENTEMENTE DE CULPA

    Atos COMISSIVOS  Responsabilidade OBJETIVA ,    INDEPENDE  de   Dolo    ou  Culpa

    Para se configurar a responsabilidade objetiva, são suficientes os três seguintes pressupostos: o FATO administrativo, o DANO específico e o NEXO CAUSAL entre um e outro.

    Q792468

    RESPONSABILIDADE SUBJETIVA:  Deverá estar presente: + CULPA DA ADM + NEXO + DANO 

    A responsabilidade do Estado por conduta OMISSIVA  caracteriza-se mediante a demonstração de CULPA, DANO e NEXO DE CAUSALIDADE.

    Q886837

    SUBJETIVA = SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA, não prestadora de serviços públicos típicos

    Ex.: exploradoras de atividade econômica. 

  • Estado de Santa Catarina, por sua responsabilidade civil objetiva;

  • Gabarito: D

  • A- a pessoa não responde objetivamente por estar em IMPUTAÇÃO ao orgão que trabalha .

    B- Tribunal de justiça não tem personalidade jurídica por se tratar de um orgão do poder judiciário .

    C- Mesma resposta da B

    D- Correta porque o estado (pessoa jurídica de direito público é quem tem a responsabilidade dos atos que seus agentes pratica em seu nome)

    E- Estado responde de forma OBJETIVA devendo o agente prova a conduta do agente , o nexo e o dano sofrido .

    Em caso de responsabilidade além dos requisitos da responsabilidade objetiva o estado em ação REGRESSIVA deve provar DOLO ou CULPA na ação do agente .

    GAB. D

    Deus é fiel .

  • JUSTIFICATIVA: O TJSC é um órgão, não possui personalidade jurídica, logo, não podem figurar no polo passivo da demanda. O Estado responde objetivamente baseado na teoria do órgão. A teoria do órgão - princípio da imputação volitiva (adotada no Brasil) enuncia que toda atuação do agente público deve ser imputada ao órgão que ele representa e não à sua pessoa. Por consequência, sendo o órgão uma divisão das pessoas que compõe a Administração Pública direta ou indireta, a atuação dos servidores públicos é atribuída diretamente à pessoa jurídica para a qual trabalha. LEMBRANDO QUE: Teoria da Dupla Garantia, segundo a qual o §6º do artigo 37 da CRFB/88, garante ao terceiro, usuário ou não, propor ação para reparação dos danos contra o Estado. E, da mesma forma, garante que contra o agente público, somente seja interposta ação pelo Estado.

  • O enunciado traz uma situação hipotética em que um adolescente - Antônio - recorre à Defensoria Pública solicitando ação indenizatória por danos morais e materiais. Diante desse cenário, a pergunta feita é a seguinte: a quem Antônio deve direcionar a ação?
    A questão faz referência ao art. 37, § 6º, da Constituição Federal de 1988: "as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".
    Assim, o Brasil adota a teoria do risco administrativo segundo a CF/88. Com isso, em regra, nosso país adota a responsabilidade civil do Estado brasileiro como do tipo objetiva. Logo, João deve direcionar a ação contra o estado de Santa Catarina, pois, nesse caso, é este quem detém personalidade jurídica para responder pelos atos dos servidores do Judiciário. O Tribunal de Justiça é apenas um órgão e, por isso, não apresenta personalidade jurídica.
    Diante disso, vamos analisar as alternativas:

    A) ERRADA. Vimos no § 6º do art. 37 que os danos causados por agentes prestadores de serviços públicos serão respondidos pelas pessoas jurídicas que os tutelam, de modo que João, enquanto Oficial da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, não poderá responder como pessoa física aos danos causados em Antônio. Ressalta-se que caberia ação de regresso por parte do Estado contra o servidor João caso comprove-se que este agiu com dolo ou culpa.

    B) ERRADA. A ação não pode ser movida contra o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, pois ele não possui personalidade jurídica, ou seja, não se expressa como entidade jurídica capaz de responder processualmente.

    C) ERRADA. A ação não pode ser movida contra o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, pois, como vimos na alternativa anterior, ele não possui personalidade jurídica.

    D) CORRETA. A ação deve ser movida contra o estado de Santa Catarina já que ele possui personalidade jurídica e, portanto, é responsável pelas ações de seus órgãos. Em se tratando especialmente dos Tribunais de Justiça, esses são órgãos que compõem o estado, esse sim encarado como pessoa jurídica possuidora de personalidade jurídica.

    E) ERRADA. Vimos na alternativa anterior que a ação deve ser movida contra o estado de Santa Catarina devido ao fato dele ter personalidade jurídica e ser responsável pelas ações dos órgãos que o compõem. Além disso, como apontado, a responsabilidade, nesse caso, é do tipo objetiva.

    GABARITO DO PROFESSOR: ALTERNATIVA D.

  • d) CORRETO - A responsabilidade do Estado é objetiva, fundamentada pela teoria do risco administrativo.

    Logo, é objetiva porque o Estado responde pela simples existência de nexo causal entre a atividade administrativa e o dano sofrido. Celso Antônio define que o fundamento da responsabilidade estatal é garantir uma equânime repartição dos ônus provenientes de atos ou efeitos lesivos, evitando que alguns suportem prejuízos ocorridos por ocasião ou por causa de atividades desempenhadas no interesse de todos. De consequente, seu fundamento é o princípio da igualdade, noção básica do Estado de Direito.

    Como fundamento para a responsabilidade objetiva surgiu a teoria do risco administrativo, a qual informa que deve ser atribuída ao Estado a responsabilidade pelo risco criado por sua atividade administrativa. E, se essa atividade é exercida em favor de todos, o ônus deve ser assim suportado.

    O risco administrativo torna o Estado responsável pelos riscos de sua atividade administrativa, mas não pela atividade de terceiros, da própria vítima ou de fenômenos naturais, alheios à sua atividade. Conforme a doutrina de Cavalieri Filho se "o Estado, por seus agentes, não deu causa a esse dano, se inexiste relação de causa e efeito entre a atividade e a lesão, (...) o Poder Público não poderá ser responsabilizado.

    Conforme art. 37, §6º, da CF/88. Responsabilidade objetiva do Estado, que tem direito de regresso perante seu agente para apuração de eventual ação ou omissão ensejadora do dano.

  • O estado responde de forma objetiva pelos danos causados pelos servidores

    Já os servidores, respondem de forma subjetiva .

    Gab: D

  • Dá pra tirar um adolescente de um show "agindo de forma culposa"? kkkkkk

    Acertei a questão, pq a responsabilidade do Estado é objetiva, logo, tanto faz o dolo ou culpa do agente.

  • A questão é bastante simples, mas requer atenção.

    Conforme a doutrina que rege a responsabilização civil do Estado, como também no art. 37, §6 da Constituição Federal, adotou, dentre as teorias da responsabilidade civil do Estado, a teoria objetiva na modalidade risco administrativo, na qual o Estado responde objetivamente pelos dados causados por seus agentes nessa condição, assegurado o direito de regresso ao agente público.

    "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa"

    Perceba que João, oficial de justiça, agiu em nome do Estado. Nesse sentido, a ação indenizatória postulada deverá ser oferecida contra o Estado, haja vista a responsabilidade objetiva do estado.

    Posteriormente, em ação de regresso, poderá o Estado responsabilizar o agente público, pela via da responsabilidade subjetiva, comprovando para tanto, culpa ou dolo do agente.

    JUSTIFICATIVA: O TJSC é um órgão, não possui personalidade jurídica, logo, não podem figurar no polo passivo da demanda.

    O Estado responde objetivamente baseado na teoria do órgão.

    A teoria do órgão - princípio da imputação volitiva (adotada no Brasil) enuncia que toda atuação do agente público deve ser imputada ao órgão que ele representa e não à sua pessoa.

    Por consequência, sendo o órgão uma divisão das pessoas que compõe a Administração Pública direta ou indireta, a atuação dos servidores públicos é atribuída diretamente à pessoa jurídica para a qual trabalha.

    LEMBRANDO QUE:

    Teoria da Dupla Garantia, segundo a qual o §6º do artigo 37 da CRFB/88, garante ao terceiro, usuário ou não, propor ação para reparação dos danos contra o Estado. E, da mesma forma, garante que contra o agente público, somente seja interposta ação pelo Estado.

    GABARITO: D 

  • JUSTIFICATIVA: O TJSC é um órgão, não possui personalidade jurídica, logo, não podem figurar no polo passivo da demanda. O Estado responde objetivamente baseado na teoria do órgão. A teoria do órgão - princípio da imputação volitiva (adotada no Brasil) enuncia que toda atuação do agente público deve ser imputada ao órgão que ele representa e não à sua pessoa. Por consequência, sendo o órgão uma divisão das pessoas que compõe a Administração Pública direta ou indireta, a atuação dos servidores públicos é atribuída diretamente à pessoa jurídica para a qual trabalha.

    LEMBRANDO QUE:

    Teoria da Dupla Garantia, segundo a qual o §6º do artigo 37 da CRFB/88, garante ao terceiro, usuário ou não, propor ação para reparação dos danos contra o Estado. E, da mesma forma, garante que contra o agente público, somente seja interposta ação pelo Estado.

    GABARITO: D 


ID
2756248
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Maria, Oficial da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em diligência fiscalizatória, constatou que Márcia, dona de um bar, vendeu bebida alcoólica para uma criança. Para deixar de adotar as providências legais cabíveis, Maria recebeu, para si, cinco mil reais em espécie, a título de presente de Márcia. No caso em tela, sem prejuízo das demais sanções cíveis, criminais e administrativas, em razão do ilícito praticado:

Alternativas
Comentários
  • O art. 3º, da Lei 8429 é claro ao prever que:

     

    " Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta. "

     

    Assim, indiscutível que o gabarito correto é a alternativa C, pois Maria deve ser responsabilizada por ato de improbidade administrativa, na qualidade de agente público, ocorrendo o mesmo com Márcia, na qualidade de particular que concorreu e se beneficiou do ato.

     

    Abraços!

  • ALTERNATIVA CORRETA - LETRA "C"

     

     

    No caso em tela tanto maria quanto Márcia responderão por improbidade administrativa, por força do disposto no art. 3º da Lei 8.429/92, além do contido no bojo do art. 29, caput, do CP: "Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade". Não é demasiado lembrar que tendo em vista o enunciado da questão ambas também deverão responder na esfera penal.

  • O particular somente será responsabilizado em conjunto com o servidor que incorreu contra a administração pública , jamais será responsabilizado em ação individual.

     

  • Até os nomes a banca coloca parecido pra te confundir, temos que ter atenção! Vamos que vamos, foco nos concursos!
  • Maria, Oficial da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em diligência fiscalizatória, constatou que Márcia, dona de um bar, vendeu bebida alcoólica para uma criança. Para deixar de adotar as providências legais cabíveis, Maria recebeu, para si, cinco mil reais em espécie, a título de presente de Márcia.

    1º  Ato de Improbidade , é feito pelo Func. Pulbico, não havendo a possibilidade de terceiro particular ser acusado isoladamente.

    2º Maria Recebeu $ ,logo, Enriquicimento ilícito.

    3º Marcia por ter encoberto a fiscalização e não pagar a multa respectiva ganhou com isso. - Enriquecimento ilícito.

    4º Não desista. Disciplina. Após um tempo verás a evolução.

  • GABARITO: Alternativa C

    C - Maria deve ser responsabilizada por ato de improbidade administrativa, na qualidade de agente público, ocorrendo o mesmo com Márcia, na qualidade de particular que concorreu e se beneficiou do ato;

    Art. 3º c/c art. 9º, I, ambos da Lei nº. 8.429/92.

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Art. 9° Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1° desta lei, e notadamente:

            I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • GABARITO C.

    O particular só será responsabilizado se agir em conjunto com o agente público.

    Maria será responsabilizada pelo ato de improbidade administrativa, na qualidade de agente público, ocorrendo o mesmo com Márcia, na qualidade de particular que concorreu e se beneficiou do ato.

  • O Ministério Público ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa exclusivamente em face de João, presidente de uma entidade privada, que figurou como beneficiária da transferência de recursos públicos, em razão da prestação de serviços na área de saúde sem a prévia celebração de contrato, convênio ou instrumento congênere com determinado Município. Diante de graves problemas financeiros por que passa atualmente, João buscou assistência jurídica na Defensoria Pública.

    inviável a propositura de ação civil pública por ato de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.

    (AgRg no AREsp 574500/PA, j. 02.06.2015).Parte inferior do formulário

    -     Nas ações de improbidade administrativa, NÃO há litisconsórcio passivo NECESSÁRIO entre o agente público e os terceiros beneficiados com o ato ímprobo (AgRg no REsp 1421144/PB, j. 26.05.2015)

    improbidade administrativa      PRÓPRIA:         o agente público age sozinho

     

     - improbidade administrativa      IMPRÓPRIA: o agente público age em conjunto com o particular (*particular sozinho não comete ato de Improbidade Adm.​)

  • IMPROBIDADE ADM IMPRÓPRIA

  • GABARITO LETRA C

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 3º As disposições desta Lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

     

    =========================================================

     

    ARTIGO 9º Constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas no art. 1º desta Lei, e notadamente:

     

    I - receber, para si ou para outrem, dinheiro, bem móvel ou imóvel, ou qualquer outra vantagem econômica, direta ou indireta, a título de comissão, percentagem, gratificação ou presente de quem tenha interesse, direto ou indireto, que possa ser atingido ou amparado por ação ou omissão decorrente das atribuições do agente público;

  • A partir das informações contidas no enunciado da questão, é possível concluir que Maria e Márcia devem ser responsabilizadas pelo ato de improbidade administrativa. Além dos agentes públicos, particulares também podem responder por improbidade, desde de que se beneficiem ou concorram para a prática do ato. Dessa forma, a lei de improbidade não se aplica somente a agentes públicos, estabelecendo sanções a particulares, alheios a estrutura do estado.

    Vejamos o teor dos artigos 1° a 3° da Lei 8.429/92:

    Art. 1° Os atos de improbidade praticados por qualquer agente público, servidor ou não, contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios, de Território, de empresa incorporada ao patrimônio público ou de entidade para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com mais de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, serão punidos na forma desta lei.

    Parágrafo único. Estão também sujeitos às penalidades desta lei os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de cinquenta por cento do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.

    Art. 2° Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.

    Art. 3° As disposições desta lei são aplicáveis, no que couber, àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou indireta.

    Gabarito do Professor: C

    DICA 1: O ato de improbidade administrativa previsto no art. 9° da Lei n. 8.429/92 (enriquecimento ilícito) não requer a demonstração de dano ao erário.

    DICA 2: É inviável a propositura de ação civil de improbidade administrativa exclusivamente contra o particular, sem a concomitante presença de agente público no polo passivo da demanda.
  • c) CORRETO - A Lei de Improbidade Administrativa, em seu art. 1º, previu que qualquer agente público, servidor ou não, poderá praticar o ato de improbidade administrativa. O conceito de agente público fora objeto de inúmeras discussões. Entretanto, tem-se pacificado que se trata de conceituação ampla, englobando todos aqueles que, de alguma forma, exerçam, ainda que transitoriamente e sem remuneração, qualquer função para o Estado.

    No entendimento de Maria Sylvia Zanella Di Pietro.

    [...] não é preciso ser servidor público, com vínculo empregatício, para enquadrar-se como sujeito ativo da improbidade administrativa. Qualquer pessoa que preste serviço ao Estado é agente público, incluindo algumas modalidades: (a) os agente políticos (parlamentares de todos os níveis, Chefes do Poder Executivo federal, estadual e municipal, Ministros e Secretários dos Estados e dos Municípios; (b) os servidores públicos (pessoas com vínculo empregatício, estatuário ou contratual com o Estado), (c) os militares (que também têm vínculo estatutário, embora referidos na Constituição fora da seção referente aos servidores públicos) e (d) os particulares em colaboração com o poder público (que atuam sem vínculo de emprego, mediante delegação, requisição ou espontaneamente).

    Analisando-se a Lei de Improbidade Administrativa, no seu artigo 2º, se interpreta que o conceito de agente público, de fato, é genérico e abarca todos aqueles descritos pela doutrina. O referido dispositivo legal traz a seguinte dicção:

    Art. 2 º Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.


ID
2756251
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pedro, cidadão brasileiro, tomou conhecimento de que determinado administrador público estava praticando atos lesivos ao patrimônio público. Por considerar absurda essa situação, procurou um advogado e solicitou informações a respeito da medida que poderia adotar para postular a anulação desses atos.


À luz da narrativa acima e da sistemática constitucional, o advogado respondeu, corretamente, que Pedro:

Alternativas
Comentários
  • Para as hipóteses de Ação Popular:

     

    visa anular ato lesivo aos: 2MP4

     

    Meio ambiente;

    Moralidade administrativa;

     

    PATRIMÔNIO Público;

    PATRIMÔNIO de Entidade que o Estado participe;

    PATRIMÔNIO Histórico;

    PATRIMÔNIO Cultural;

     

    Além disso, o enunciado deixou claro que Pedro é cidadão brasileiro, já que assim é a disposição do artigo 5º, inc. LXXIII, CF/88:

     

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

     

    Abraços!

  • LETRA E CORRETA 

    CF/88

    ART 5 LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

  • Complementando o comentário do colega André;

     

    Pedro, cidadão brasileiro, poderia ajuizar uma ação popular, para postular a anulação desses atos.

     

    bons estudos

  • Falou em:        Cidadão atos lesivos ao patrimônio público = Ação popular 

  • Gente, 

    Sempre que vejo questões sobre ação popular, me vem em mente um advogado que causou repercusão internacional ao barrar um decreto presidencial, com casos concretos fica bem mais tranquilo acertar a questão!

    Vejam:

    https://g1.globo.com/ceara/especial-publicitario/unifor/ensinando-e-aprendendo/noticia/professor-barra-decreto-presidencial-e-gera-repercussao-internacional.ghtml

     

    Abraços!

  • Mandado de segurança - para garantir direito líquido e certo

    Mandado de injunção - para garantir direitos quando ainda não há uma norma regulamentadora desses direitos.

  • Resuminho sobre ação popular:

     

    Ação de natureza coletiva que visa anular ato lesivo ao patrimônio público, moralidade administrativa, meio ambiente e patrimônio histórico e cultural. É uma forma de controle pelos cidadãos por meio do judiciário.

    Quem pode impetrar a AP? Só o cidadão.

    Pode ser preventiva (antes do dano) ou repressiva (depois do dano).

    Contra quem a ação é impetrada? Todas as PJ em nome das quais o ato ou contrato foi ou seria praticado; todas as autoridades, administradores, servidores e empregados públicos que participaram do ato ou contrato, ou que se omitiram; e todos os beneficiários diretos do ato ou contrato lesivo.

    Como é a atuação do MP? Pode ser como:

    • Custos legis

    • Órgão ativador da produção de prova e auxiliar do autor da AP

    • Como substituto do autor omisso

    • Como sucessor do autor desistente

    STF: não é necessário o dano. Basta que ocorra a ilegalidade.

    Não cabe AP contra ato de conteúdo jurisdicional, praticado por membro do judiciário. A AP só incide sobre a atuação administrativa.

    Há foro de prerrogativa na AP? Não, todos são julgados em 1ª instância.

    Tem reexame necessário? Sim, a sentença que julgar carente ou improcedente a AP se sujeitará obrigatória-mente ao duplo grau de jurisdição. Se for procedente, caberá apelação.

    O autor só se sujeita ás custas e ônus da sucumbência se for comprovada má-fé.

     

    Instagram para concursos: @alicelannes

    Materiais para concursos: www.alicelannes.com

     

  • falou em ato lesivo ao patrimônio Publico não tem como não pensar em outra coisa a não ser em ação popular

  • No próprio "Assunto" da questão estava a resposta

  • deveria ter colocado ação civil pública dentre as alternativas para confundir os malandrinhos hehe

  • Nesse dia o examinador estava na paz do senhor

  • Lesou o patrimônio público? Se cidadão, Ação Popular.

  • E. poderia ajuizar uma ação popular. correta

    Art. 5°

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

    Tem que ser cidadão para ajuizar ação pop.

    Gostei da Dica do colega Polar:

    visa anular ato lesivo aos: 2MP4

    Meio ambiente;

    Moralidade administrativa;

    PATRIMÔNIO Público;

    PATRIMÔNIO de Entidade que o Estado participe;

    PATRIMÔNIO Histórico;

    PATRIMÔNIO Cultural;

  • GABARITO: LETRA E

    Remédios constitucionais: 

    Habeas corpus : é uma medida que tem por objetivo salvaguardar o direito de ir e vir. É concedido sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    Habeas data : é uma ação que visa garantir o acesso de uma pessoa a informações sobre ela que façam parte de arquivos ou bancos de dados de entidades governamentais ou públicas. Também pode pedir a correção de dados incorretos.

    Mandado de segurança : é um instrumento que serve para garantir direito líquido e certo, individual ou coletivo, que esteja sendo violado ou ameaçado por ato de uma autoridade, em ato ilegal ou inconstitucional.

    Ação popular :  permite ao cidadão recorrer à Justiça na defesa da coletividade para prevenir ou reformar atos lesivos cometidos por agentes públicos ou a eles equiparados por lei ou delegação.

    Mandado de injunção :  busca a regulamentação de uma norma da Constituição, quando os poderes competentes não o fizeram. O pedido é feito para garantir o direito de alguém prejudicado pela omissão do poder público.

    FONTE: QC

  • Dentre os remédios constitucionais, a Ação Popular é o mais cobrado pela FGV!

  • G- E

    Ação popular é o meio processual a que tem direito qualquer cidadão que deseje questionar judicialmente a validade de atos que considera lesivos ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural.

  • A RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL é cabível nos casos de ATO ADMINISTRATIVO ou DECSIÃO JUDICIAL contrariar súmula - VINCULANTE - ou se for invadida a competência do STF.

    PS: Não será cabível se já houver o transito em julgado.

    • ARTIGO 5°, INCISO LXXIII – AÇÃO POPULAR
    • “Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência”

  • AÇÃO POPULAR:

    1. AUTOR ---->QUALUQER(PESSOA FÍSICA + BRASILEIRO+PLENO GOZO DOS DIRETIOS POLÍTICOS).
    • I--------> DESISTIR -> OUTRO CIDADÃO/MP(CONTINUA O RECURSO).
    1. DIREITOS PROTEGIDOS:
    • "PA-PA-MEIO-MORAL"
    • PA -> PATRIMÔNIO PÚBLICO.
    • PA -> HISTÓRICO.
    • MEIO -> MEIO AMBIENTE.
    • MORAL -> MORALIDADE ADMINISTRATIVA.

    PRECISA DE ADVOGADO.

    GRATUÍTA P/AUTOR DE BOA FÉ.

    FONTE: MEUS RESUMOS;

  • Falou de defender Patrimônio histórico e cultural, meio ambiente, moralidade administrativa, então é ação popular por cidadão (quem vota). Não pode ser realizada por pessoa jurídica.

  • Na situação narrada, o remédio constitucional cabível é a ação popular, já que Pedro, enquanto cidadão, possui legitimidade ativa para a propositura do remédio. Vejamos o que diz o art. 5º, LXXIII, CF/88: “qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência”. A alternativa ‘e’, portanto, é o nosso gabarito.

    Gabarito: E

  • CIDADÃO NÃO É PLENO GOZO DE DIREITOS POLÍTICOS!

    CIDADÃO É SER ELEITOR, PODER VOTAR!

    poder votar = capacidade eleitoral ativa

    pleno gozo de direitos políticos = capacidade eleitoral ativa e passiva (poder votar e ser votado)

    Um brasileiro de 17 anos pode ajuizar ação popular, desde que seja cidadão (tenha seu alistamento eleitoral). Ele não pode ser votado, nem mesmo vereador, mas adivinhe: pode ajuizar ação popular!


ID
2756254
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Maria, pessoa que vive nas ruas por não ter moradia ou mesmo renda própria, foi informada de que a ordem constitucional brasileira considerava a habitação um direito social. Esperançosa, Maria requereu à Secretaria Municipal de Habitação que lhe fornecesse uma casa para morar. O requerimento, no entanto, foi indeferido sob os argumentos de que a lei municipal não regulamentara a forma pela qual o referido direito social seria fruído, bem como por inexistirem recursos para oferecê-lo. Acresça-se que essas duas informações eram verdadeiras.


À luz da sistemática constitucional, os argumentos invocados pela Secretaria Municipal:

Alternativas
Comentários
  • Questão meio "manjada" já da FGV. Vejam a questão n. Q909861 !
     

    De fato, por tratar-se de normas programáticas em boa parte dos casos, dependem de integração legislativa.

     

    Por oportuno, compartilho a definição de um colega daqui do QC:

     

    As normas de eficácia limitada (aplicabilidade indireta, mediata e reduzida) são subdivididas em:

    a) definidoras de princípio institutivo ou organizativo - são aquelas normas em que o legislador traça esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos, entidades ou institutos, para que , em um momento posterior, sejam estruturados em definitivo, mediante lei. Ex: art. 33, CF.

    b) definidoras de princípio programático - aquelas em que o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios e diretrizes, para serem cumpridos pelos órgãos integrantes dos poderes constituídos, como  programas das respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado. Ex: art. 7º, XX, CF.

     

    Ainda, é interessante que levem em conta outras características dos direitos sociais:

     

    Teoria da Reserva do possível

    Atua como uma limitação a plena realização dos direitos prestacionais, tendo em vista o custo especialmente oneroso para sua realização somada à escassez de recursos orçamentários.

     

    Mínimo existencial

    Dentre os direitos sociais pode ser destacado um subgrupo menor composto pelos direitos mais imprescindíveis a uma vida humana digna. Por ter caráter absoluto, o mínimo existencial não se limita à reserva do possível.

     

    Vedação ao retrocesso

    As medidas legais concretizadoras de direitos sociais devem ser elevados a nível constitucional como direitos fundamentais dos indivíduos, de modo a assegurar o nível de realização já conquistado. Assegura o direito à manutenção do nível de realização legislativa do direito fundamental na esfera jurídica dos particulares.

     

    Assim, tendo em vista a reserva do possível e tratar-se de normas programaáticas, chega-se a um resultado: GAB.: e) impedem a fruição do direito social pleiteado administrativamente por Maria.

     

    Abraços!!!

     

  • LETRA E CORRETA 

     

    Eficácia limitada = normas que necessitam de regulamentação para produzirem todos os seus efeitos, tem aplicabilidade indireta, mediata e reduzida
    Art. 37 VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica

    Eficácia Plena = Normas aptas a produzir, desde sua entrada em vigor, todos os efeitos, tem Aplicabilidade direta, imediata e integral 
    Art. 5 LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos

    Eficácia Contida = normas que podem sofrer restrição, mas caso nao houver limitação, terá eficácia plena, possuem aplicabilidade direta e imediata, mas não integral.
    Art. 5 XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer

  • Regulamentação (norma programática) + Recursos (reserva do possível)

  • Com esta pergunta revisei que normas que definem programas como moradia, alimentação, saúde são programáticas, ou seja, de eficácia limitada - logo dependem de regulamentação para que possar ser efetivadas. Ainda, há a cláusula da reserva do possível.

     
  • GABARITO LETRA - E 

  • Letra a) ERRADA - Reserva do Possível;

    Letra b) ERRADA - Depende de Recursos;

    Letra c) ERRADA - Depende de regulamentação;

    Letra d) ERRADA - Pode ser postulado por uma única pessoa ou coletividade;

    Letra e) Correta; " sob os argumentos de que a lei municipal não regulamentara a forma pela qual o referido direito social seria fruído, bem como por inexistirem recursos para oferecê-lo". Em outras palavras: Normas programáticas de eficácia limitada (dependem de regulamentação) + Reserva do possível.

  • Concretizar Direitos Sociais: ter reserva do possível.

               Limites da reserva do possível: limites em que o Estado NÃO é mais obrigado a concretizar direitos sociais:

              1.   Suficiência de recursos públicos

              2.   Previsão Orçamentária

     

    Deve ser demonstrado objetivamente a insuficiência de recursos e a falta de previsão orçamentária para tal fim, não podendo o Estado apenas alegar a falta de dinheiro.

    Na questão observada, temos as duas justificativas, o que impede a concretização do direito social: "a lei municipal não regulamentara a forma pela qual o referido direito social seria fruído, bem como por inexistirem recursos para oferecê-lo"

     

    O Estado só poderá invocar a Reserva do Possível após a garantia do mínimo existencial de direitos sociais.

     

    Fonte: meus resumos baseado nos materiais do Estratégia.

  • Ora, se ela é moradora de rua e o requerimento pelo direito de moradia foi indeferido, então tal situação impede que ela frua/goze/se beneficie desse direito (moradia).


    Letra E

  • reserva do possível


  • Gabarito letra E

    A regulamentação  é  fator q impede sim, pq Moradia está  no rol de direitos sociais q por excelência  são  normas programáticas,  logo, de eficácia  limitada.

    A falta de orçamento também  impede pq se enquadra dentro do princípio da reserva do possivel

  • O direito a moradia é constitucionalmente previsto é pode ser exercido com ou sem regulamentação.

    A questão não é essa, e sim que a possibilidade de exercer o direito a moradia, não significa que o Estado vai sair por aí distribuindo moradias.

    Assim, entendo eu.


  • A meu ver, questão fácil de matar e até mesmo lógica, pois, dessa forma não haveria ninguém sem moradia!

  • De acordo com a Constituição

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

  • Atenção ao principio da reserva do possível.

  • Pensei que a alternativa correta seria a "C". Isso porque, a alternativa "C" faz referência implícita sobre a inexistência de orçamento (reserva do possível) e ao mesmo tempo reafirma o art. 5º, § 1ª, CF, sobre a aplicação imediata dos Direitos e Garantias fundamentais.

    Talvez, a explicação esteja na diferença entre os termos "imediata" e "direta"..., não sei.

  • Em minha humilde opinião, a alternativa dada como correta (E) está errada também, ao dizer que o direito simplesmente não pode ser fruído, já que, dessa forma, colocaria os fatos acima da norma constitucional, o que vai de encontro com o princípio interpretativo da "força normativa da Constituição", de Konrad Hesse. O correto seria uma alternativa contemplando a Reserva do Possível.

  •  

    Primeiro problema FALTA DE REGULAMENTAÇÃO: Como os direitos sociais são normas programáticas, ou seja, de eficácia limitada, dependem de regulamentação para produzir todos os seus efeitos.

    Segundo problema FALTA DE RECURSO: O direito a moradia é um direito social. Estes, por exigirem disponibilidade financeira do estado para sua concretização, estão sujeitos pela cláusula de reserva do possível(o direito deve ser efetivado pelo poder público SE for financeiramente possível)

    Fonte: Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino

     

    A FGV não citou nenhum dos fatores acima nas alternativas, porém, como de praxe, forneceu a CONSEQUÊNCIA proveniente desses fatores, que seria o impedimento a fruição do direito social pleiteado.

     

  • Existe uma lista das programáticas?

  • consegui acertar porque pensei na reserva do possivel

  • A falta de orçamento também impede porque se enquadra dentro do princípio da reserva do possivel, no entanto no cenário ideal à Secretaria Municipal de Habitação deve encaminhar Dona Maria a secretaria do município vinculada ao SUAS para obtenção dos Benefícios Eventuais são previstos pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS) e oferecidos pelos municípios e Distrito Federal aos cidadãos e às suas famílias que não têm condições de arcar por conta própria com o enfrentamento de situações adversas ou que fragilize a manutenção do cidadão e sua família. para obtenção do auxilio moradia (aluguel social).

    Assistente Social Concurseiro.

  • No art. 5.º, §1.º da CF é dito que as normas sobre direitos fundamentais têm aplicabilidade imediata. Os direitos sociais são direitos fundamentais e portanto, em tese, deveriam ter aplicabilidade imediata. É consenso, porém, que um grande número de direitos sociais são, na verdade, normas de eficácia programática (aplicabilidade mediata e dependente de regulamentação) - o que evidentemente contraria o contido no art. 5.º, §1.º, da CF.

    Sobre o assunto, José Afonso da Silva disse: "o sentido na norma do §1º, do Art. 5º, da CF é que as normas definidoras de direitos fundamentais sejam aplicadas até onde possam, até onde as instituições ofereçam condições para seu atendimento. Em segundo lugar, significa que o poder judiciário, sendo invocado numa situação concreta, não pode deixar de aplicá-las, conferindo ao interessado o direito reclamado, segundo as instituições existentes."

    Lembro da teoria de interpretação constitucional normativa estruturante: "o texto da lei é uma coisa, a norma é outra". Embora a CF seja clara quanto a aplicabilidade imediata dos direitos fundamentais - e portanto dos direitos sociais - o entendimento institucional do assunto é de que dependem de regulamentação para produzir efeitos e, além disso, são limitados pela reserva do possível.

    Abraço

  • Acertar direito social na FGV é como lotérica.

  • Artigo 5 da cf - § 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata.

    Aplicação é diferente de aplicabilidade. Uma norma programática tem aplicação imediata, porém carece de regulamentação para ter aplicabilidade.

  • Coitada de Mary... Mas acertei kkk

  • Eu errei essa questão porque no meu senso de justiça, não seria razoável a negação a um direito fundamental, de cunho, por óbvio, constitucional, tão somente pela inércia do legislativo. A reserva do Possível me parece sensata a sua invocação vide independer do município a arrecadação suficiente para custear a contento todos os direitos sociais. Agora invocar a ineficiência do legislativo municipal em regulamentar determinada matéria para negar direitos constitucionais, me soa completamente absurdo. No caso eu marquei a letra C...

    O Yuri Silveira também trouxe lá embaixo uma argumentação jurídico-filosófica sobre o tema bastante pertinente.

  • Além da regulamentação da lei, o secretário poderia invocar a reserva do possível.

  • Tenho pra mim que reserva do possível não pode ser alegado para não cumprir o mínimo existencial. Por issonao concordo com o gabarito e marquei letra B.
  • Pessoal, em relação ao direito à moradia, entende-se que o mínimo existencial é satisfeito com a disponibilização de abrigo noturno. Quando a Constituição estabelece o direito à moradia como direito social, não significa que o Estado será obrigado a dar uma casa a todos que não a possuem. Isso é inviável e opõe-se à reserva do possível.

  • Ei Patrícia Barreto, você consegue construír uma casa sem grana ? Se conseguir me avisa que eu também vou fazer isso!!

  • Essa precisou um pouco de concentração para respondê-la.

    Gabarito Letra E

  • Eu quase marquei a "C" pq um direito fundamental não poderia ser negado por falta de regulamentação, pois a CF é a carta maior .

    Se fosse por falta de verba , blz ...

    Depois eu olhei a "E" e fui nela kkkk

    Obs. Paulo Ricardo , tive o mesmo Raciocínio...

  • E. impedem a fruição do direito social pleiteado administrativamente por Maria. correta

  • Letra E.

    2 considerações:

    A) Reserva do possível apresenta 2 limites fáticos e 1 jurídico, a saber:

    1 - Disponibilidade fática: qual o volume de recursos efetivamente disponível?

    2- Disponibilidade Jurídica: há regulamentação? Há autorização orçamentária para a despesa?

    3 - Disponibilidade fática: razoabilidade e proporcionalidade da prestação ? Deve-se observar não apenas em relação ao indivíduo mas quanto à possibilidade de universalização da oferta.

    B) O mínimo possível tem um núcleo básico onde a invocação da reserva do possível encontra maior resistência pelo STF, a saber:

    Saúde, educação, acesso à Justiça e assistência aos desamparados (alimentação, vestiário e abrigo).

    Não são TODOS os direitos sociais arrolados no artigo 7° que formam esse núcleo básico prioritário.

  • Para quem ainda não entendeu o gabarito:

    (...) O requerimento, no entanto, foi indeferido sob os argumentos de que:

    1) a lei municipal não regulamentara a forma pela qual o referido direito social seria fruído: "Destaque-se que os direitos sociais do art. 6º são, todos eles, normas de eficácia limitada e aplicabilidade mediata, dependendo, para sua concretização, da atuação estatal, seja através da edição de leis regulamentadoras, seja através da oferta de prestações positivas em favor dos indivíduos."

    Fonte: Material do Estratégia Concursos.

    2) bem como por inexistirem recursos para oferecê-lo: "A teoria da reserva do possível consiste na ideia de que cabe ao Estado efetivar os direitos sociais, mas apenas “na medida do financeiramente possível”. A teoria da reserva do possível serve, portanto, para determinar os limites em que o Estado deixa de ser obrigado a dar efetividade aos direitos sociais.

    É fundamental que o Poder Público demonstre objetivamente a inexistência de recursos públicos e a falta de previsão orçamentária da respectiva despesa. Segundo a teoria da reserva do possível, a efetivação dos direitos sociais encontra, portanto, dois limites: a suficiência de recursos públicos e a previsão orçamentária da respectiva despesa."

    Fonte: Material do Estratégia Concursos.

    Logo, se, como a questão falou, as 2 justificativas são verdadeiras, ela não poderá fruir do direito social pleiteado, pois não há lei que regulamente a concessão do direito, bem como o Estado comprovou não ter dinheiro suficiente.

  • Tudo bem, a letra "E" é a mais plausível. Porém a lei municipal não regulamentar algo que é constitucional impede p gozo do direito?

    Não seria questão de uma LC?

  • A questão exige conhecimento acerca da Teoria Geral dos Direitos Fundamentais, em especial no que diz respeito à teoria dos direitos sociais, normas programáticas e reserva do possível. A questão expõe situação hipotética na qual a implementação de certo direito social por meio de política pública torna-se inviável por falta de recursos. Para entender o argumento utilizado pelo Estado, importante conhecer o conceito de Reserva do Possível. A implementação das prestações materiais e jurídicas exigíveis para a redução das desigualdades no plano fático, por dependerem, em certa medida, da disponibilidade orçamentária do Estado (“reserva do possível"), faz com que estes direitos geralmente tenham uma efetividade menor que os direitos de defesa. Conforme a banca VUNESP (2019), a Reserva do Possível “Consiste em defesa subsidiária do Poder Público contra ações movidas por descumprimento de direitos fundamentais previstos na Constituição que demandem, para sua plena eficácia, prestações positivas por parte do Estado, quando o seu descumprimento se dê por motivo de demonstrada e justificada escassez de recursos".


    Portanto, sendo demonstrada e justificada a escassez de recursos, à luz da sistemática constitucional, os argumentos invocados pela Secretaria Municipal: impedem a fruição do direito social pleiteado administrativamente por Maria.


    Gabarito do professor: letra e.
  • Assertiva E

    impedem a fruição do direito social pleiteado administrativamente por Maria.

  • Reserva do Possível

  • LETRA E

    EM GERAL, OS DIREITOS SOCIAIS SÃO NORMAS PROGRAMÁTICAS/LIMITADAS, OU SEJA, DEPENDEM DE NORMAS INFRALEGAIS PARA SURTIREM EFEITOS DE MANEIRA INTEGRAL.

    NO CASO EM TELA, É VÁLIDO LEMBRAR QUE AINDA EXISTE A POSSIBILIDADE DO ENTE PÚBLICO INVOCAR A RESERVA DO POSSÍVEL, QUE RELATIVIZA O DIREITO AS POSSIBILIDADES FINANCEIRAS PARA SUA APLICAÇÃO.

  • Pessoal, no meu entendimento está havendo uma interpretação equivocada da Reserva do Possível. Essa visão distorcida ocorre não somente aqui (autores importantes também cometem esse equivoco).

    Reserva do Possível não é argumentar que não há dinheiro para cumprir determinado preceito fundamental (vamos combinar que isso seria muito fácil - já que bastaria o ente público, que deveria ser o responsável por organizar a administração pública, para que a mesma pudesse dar conta de suas obrigações, alegar que em virtude de sua própria inépcia não pode cumprir tais obrigações. (Mal comparando, estaria se valendo de sua própria torpeza).

    Reserva do possível significa que o ente público precisa disponibilizar recursos para aquilo que for possível (em tese, se a sociedade através de seus representantes legais, resolveu legislar sobre algo, é porque entendeu que aquilo seria possível de ser alcançado pelo Estado - Dai Reserva do Possível).

    Ou seja, Reserva do Possível deve ser invocado pelo poder público quando um cidadão possui alguma necessidade que não está coberta pelo manto legislativo (Constitucional ou infraconstitucional). Ou seja, ele pode até possuir individualmente aquela necessidade (mas o Estado não pode retirar de sua Reserva do Possível, que está prevista em lei, para atender algo sem previsão) pois dai sim, estaria retirando recursos e deixando de atender algo para o qual foi demandado socialmente, para atender um pleito individual.

    Não sei se consegui ser claro (no momento não estou com as minhas referências bibliográficas em mãos, mas posso postar mais tarde).

  • A questão exige conhecimento acerca da Teoria Geral dos Direitos Fundamentais, em especial no que diz respeito à teoria dos direitos sociais, normas programáticas e reserva do possível. A questão expõe situação hipotética na qual a implementação de certo direito social por meio de política pública torna-se inviável por falta de recursos. Para entender o argumento utilizado pelo Estado, importante conhecer o conceito de Reserva do Possível. A implementação das prestações materiais e jurídicas exigíveis para a redução das desigualdades no plano fático, por dependerem, em certa medida, da disponibilidade orçamentária do Estado (“reserva do possível"), faz com que estes direitos geralmente tenham uma efetividade menor que os direitos de defesa. Conforme a banca VUNESP (2019), a Reserva do Possível “Consiste em defesa subsidiária do Poder Público contra ações movidas por descumprimento de direitos fundamentais previstos na Constituição que demandem, para sua plena eficácia, prestações positivas por parte do Estado, quando o seu descumprimento se dê por motivo de demonstrada e justificada escassez de recursos".

    Portanto, sendo demonstrada e justificada a escassez de recursos, à luz da sistemática constitucional, os argumentos invocados pela Secretaria Municipal: impedem a fruição do direito social pleiteado administrativamente por Maria.

    Gabarito do professor: letra e.

  • Letra D e Letra E não dizem a mesma coisa com palavras diferentes?

  • Tem alguém muito enganado na FGV.

    Troque o direito à moradia pelo direito à saúde e vc rapidamene vai perceber que a auxência de norma municipal reulando a matéria juridicamente não teria o peder de impedir o pleito.

    Poderia um município negar o SUS antes de normatizá-lo? Evidente que não.

    Sandro vc ta falando de ourta coisa. To não. Só que o SUS está regulamentado em normas federais e estaduais e o direito à moradia não. Mas a questão não fala nada sobre lei federal ou estadual sobre o tema.

  • Não entendi nada...

    Se o que impede a fruição de direitos sociais é a escassez de recurso (reserva do possível), também não seria correto dizer que os argumentos estão parcialmente incorretos, já que o direito pleiteado por Maria independe de regulamentação, ou seja, o que impede não é a ausência de regulamentação, mas a ausência concreta e justificada de dinheiro (gabarito C)?

  • Eu acertei com base numa aula que assisti do Professor Franco (Focus). Ele falava na Teoria da Reserva do Possível que em meio a uma situação como essa o Estado poderia fundamentar sua decisão com base nessa Teoria, assim indeferindo o que foi pedido.

    "A teoria da reserva do possível surge no Direito como uma forma de limitar a atuação do Estado no âmbito da efetivação de direitos sociais e fundamentais, afastando o direito constitucional de interesse privado e prezando pelo direito da maioria."

    link da fonte: Jusbrasil

  • a prestação reclamada deve corresponder ao que o indivíduo pode razoavelmente exigir da sociedade, de tal sorte que, mesmo em dispondo o estado de recursos e tendo poder de disposição, não se pode falar em uma obrigação de prestar algo que não se mantenha nos limites do razoável.

  • Grande parte dos direitos sociais possuem eficácia limitada (mediata), sendo necessário a regulamentação por lei a fim de assegurar seu exercício.

  • Que questão capciosa. Pelas caridade.

  • A Reserva do Possível reconhece que a condição econômica do Estado é essencial para a efetivação pelo poder público de serviços sociais. No entanto, a não disponibilização de recursos não pode ser utilizado como justificativa a todo momento para a não-prestação. Nas palavras de Alexandrino e Paulo (2011), “a não efetivação, ou efetivação apenas parcial, de direitos constitucionalmente assegurados somente se justifica se, em cada caso, for possível demonstrar a impossibilidade financeira (ou econômica) de sua concretização pelo Estado”.

    Contudo, há situações que até mesmo o básico para uma vida digna é negado às pessoas. Assim, a teoria do “Mínimo Existencial” surgiu como uma forma de impor limites à Reserva do Possível, pois considera que o Estado não pode alegar a falta de recursos financeiros para a efetivação de certos direitos considerados mínimos ou essenciais para uma vida digna. No Brasil, O STF tem entendido em diversos julgados que certos direitos como saúde sejam efetivados por meio de intervenção jurídica. Considera o STF que o direito a tratamento de saúde é um direito tão básico à vida do indivíduo que não pode ser simplesmente negado, embora a Corte reconheça a dificuldade em determinar tratamentos que demandam altos custos para o Estado quando o indivíduo tem poucas chances de sobrevivência.  

  •  Reserva do Possível reconhece que a condição econômica do Estado é essencial para a efetivação pelo poder público de serviços sociais. No entanto, a não disponibilização de recursos não pode ser utilizado como justificativa a todo momento para a não-prestação. Nas palavras de Alexandrino e Paulo (2011), “a não efetivação, ou efetivação apenas parcial, de direitos constitucionalmente assegurados somente se justifica se, em cada caso, for possível demonstrar a impossibilidade financeira (ou econômica) de sua concretização pelo Estado”.

    Contudo, há situações que até mesmo o básico para uma vida digna é negado às pessoas. Assim, a teoria do “Mínimo Existencial” surgiu como uma forma de impor limites à Reserva do Possível, pois considera que o Estado não pode alegar a falta de recursos financeiros para a efetivação de certos direitos considerados mínimos ou essenciais para uma vida digna. No Brasil, O STF tem entendido em diversos julgados que certos direitos como saúde sejam efetivados por meio de intervenção jurídica. Considera o STF que o direito a tratamento de saúde é um direito tão básico à vida do indivíduo que não pode ser simplesmente negado, embora a Corte reconheça a dificuldade em determinar tratamentos que demandam altos custos para o Estado quando o indivíduo tem poucas chances de sobrevivência. 

  • Vale salientar que há entendimento doutrinário e jurisprudencial no sentido de que a garantia de direitos individuais e sociais mínimos à dignidade humana, não obedecem a restrição da reserva do possível:

    "O Poder Judiciário pode condenar universidade pública a adequar seus prédios às normas de acessibilidade a fim de permitir a sua utilização por pessoas com deficiência.

    No campo dos direitos individuais e sociais de absoluta prioridade, o juiz não deve se impressionar nem se sensibilizar com alegações de conveniência e oportunidade trazidas pelo administrador relapso.

    Se um direito é qualificado pelo legislador como absoluta prioridade, deixa de integrar o universo de incidência da reserva do possível, já que a sua possibilidade é obrigatoriamente, fixada pela Constituição ou pela lei".

    STJ. 2ª Turma. REsp 1607472-PE, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 15/9/2016 (Info 592).

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Judiciário pode determinar a realização de obras de acessibilidade em prédios públicos. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 04/02/2021

    Bons estudos.

  • Os direitos fundamentais têm eficácia vertical (são aplicados nas relações entre o Estado e o indivíduo) e eficácia horizontal (são aplicados nas relações entre particulares). 

    Direito OBJETIVO: Previsto abstratamente no ordenamento jurídico. (objetivo = abstrato). É A NORMA. As normas jurídicas escolhem FATOS e os tratam de forma abstrata 

    Direito SUBJETIVO: Relativo a pessoas, a ideia de DEVER. Prerrogativa que a norma deu para o homem agir.

    GAB. B.

  • O CARA RESOLVE COM O ADMINISTRATIVO

  • O direito à habitação é norma constitucional programática, de eficácia limitada. Depende, portanto, de regulamentação para produzir todos os seus efeitos. Além disso, está sujeito à cláusula de reserva do possível, ou seja, à existência de recursos para sua efetivação.

  • DEVE-SE OBSERVAR A CLÁUSULA DE RESERVA DO POSSÍVEL, OU SEJA, O ESTADO CONCRETIZA AS POLÍTICAS PÚBLICAS NA MEDIDA DE SUAS FORÇAS ECONÔMICAS. MAS, O MÍNIMO EXISTENCIAL NAÕ PODE DEIXAR DE SER ATENDIDO.

  • a lei municipal não regulamentara a forma pela qual o referido direito social seria fruído: de fato, fator impeditivo. Norma de Eficácia limitada programática. Porém potencialmente sanável via mandado de injunção, conforme definição literal do art. 5º, LXXI da CF.

    bem como por inexistirem recursos para oferecê-lo: moradia é Direito Social. Segunda geração. Prestação positiva do Estado. Limitado pela Reserva do Possível: o Estado proverá, na medida de sua capacidade financeira. Mesmo assim, deve garantir o mínimo existencial. Diferença dos direitos e garantias individuais (primeira geração), que caracterizam-se predominantemente pela atuação negativa do Estado, ou seja, garantias do particular contra a atuação do Estado, independentemente de recursos.

  • A questão exige conhecimento acerca da Teoria Geral dos Direitos Fundamentais, em especial no que diz respeito à teoria dos direitos sociais, normas programáticas e reserva do possível. A questão expõe situação hipotética na qual a implementação de certo direito social por meio de política pública torna-se inviável por falta de recursos. Para entender o argumento utilizado pelo Estado, importante conhecer o conceito de Reserva do Possível. A implementação das prestações materiais e jurídicas exigíveis para a redução das desigualdades no plano fático, por dependerem, em certa medida, da disponibilidade orçamentária do Estado (“reserva do possível"), faz com que estes direitos geralmente tenham uma efetividade menor que os direitos de defesa. Conforme a banca VUNESP (2019), a Reserva do Possível “Consiste em defesa subsidiária do Poder Público contra ações movidas por descumprimento de direitos fundamentais previstos na Constituição que demandem, para sua plena eficácia, prestações positivas por parte do Estado, quando o seu descumprimento se dê por motivo de demonstrada e justificada escassez de recursos".

    Portanto, sendo demonstrada e justificada a escassez de recursos, à luz da sistemática constitucional, os argumentos invocados pela Secretaria Municipal: impedem a fruição do direito social pleiteado administrativamente por Maria.

    Gabarito do professor: letra e. pmce

  • eu errei, fui pesquisar e consegui entender a questão

    nesse caso a questão usou 2 princípios o da reserva do possivel e do mínimo existencial.

    reserva do possivel tu pensa assim, o estado tem suas finanças e não pode sair aceitando qualquer coisa que venha a ser pedida, se não pode gerar muitos custo a ele.

    minima existencial o estado tem q dar o minimo possível de dignidade ao ser humano.

    no caso da questão esses dois princípios se chocam, mas quem ganha é o da reserva possivel pois(ja pensou se todo morador de rua pedisse uma casa para esse município) isso iria sobrecarregar as finanças e no caso seria irreal para o municipio .

  • Os direitos sociais, a exemplo do supracitado direito de moradia, previsto no artigo 6 da ''lei maior'' é uma norma de eficácia limitada ,isto é, depende de leis posteriores que lhes completem ou alcancem o sentido. Sobre os citados direitos, o entendimento dos tribunais superiores considera que estes esbarram na disponibilidade de recurso financeiros, a chamada reserva do possível.

  • Gab.: E.

    O direito à habitação é norma constitucional programática, de eficácia limitada. Depende de regulamentação para produzir todos os seus efeitos. Direito esse que também está sujeito à cláusula de reserva do possível, ou seja, à existência de recursos para sua efetivação. Desse modo, os argumentos invocados pela Secretaria Municipal impedem a fruição do direito pleiteado por Maria.

    Apaixone-se pelo processo.

    PMCE2021.

  • Gabarito E). A questão apresenta uma hipótese, isto é, ela concede um contexto mediante o qual o candidato deve julgar conforme o caso explicitado e o entendimento constitucional relacionado. Certamente, nosso senso de justiça tende a falar mais alto em uma hipótese como essa (e isso é bom), ainda mais sabendo que acontece de fato nesse país. Por outro lado, também sabedores da realidade política da nação brasileira concernente ao poder público manisfestar-se positivamente em favor de direitos fundamentais, é fato que a alternativa dada como certa também representa em algum lugar do Brasil a veracidade. Não é justo, mas é factual. É o que a questão exige. É só minha opinião.
  • *Copiei o comentário do colega, polar, pra ficar salvo nos meus resumos.

    As normas de eficácia limitada (aplicabilidade indireta, mediata e reduzida) são subdivididas em:

    a) definidoras de princípio institutivo ou organizativo - são aquelas normas em que o legislador traça esquemas gerais de estruturação e atribuições de órgãos, entidades ou institutos, para que , em um momento posterior, sejam estruturados em definitivo, mediante lei. Ex: art. 33, CF.

    b) definidoras de princípio programático - aquelas em que o constituinte, em vez de regular, direta e imediatamente determinados interesses, limitou-se a lhes traçar os princípios e diretrizes, para serem cumpridos pelos órgãos integrantes dos poderes constituídos, como programas das respectivas atividades, visando à realização dos fins sociais do Estado. Ex: art. 7º, XX, CF.

     

    Ainda, é interessante que levem em conta outras características dos direitos sociais:

     

    Teoria da Reserva do possível

    Atua como uma limitação a plena realização dos direitos prestacionais, tendo em vista o custo especialmente oneroso para sua realização somada à escassez de recursos orçamentários.

     

    Mínimo existencial

    Dentre os direitos sociais pode ser destacado um subgrupo menor composto pelos direitos mais imprescindíveis a uma vida humana digna. Por ter caráter absoluto, o mínimo existencial não se limita à reserva do possível.

     

    Vedação ao retrocesso

    As medidas legais concretizadoras de direitos sociais devem ser elevados a nível constitucional como direitos fundamentais dos indivíduos, de modo a assegurar o nível de realização já conquistado. Assegura o direito à manutenção do nível de realização legislativa do direito fundamental na esfera jurídica dos particulares.

     

    Assim, tendo em vista a reserva do possível e tratar-se de normas programaáticas, chega-se a um resultado: GAB.: e) impedem a fruição do direito social pleiteado administrativamente por Maria.

  • Alternativa E

    É verdade que os direitos fundamentais devem ser exercitados pelo Estado, mas devemos lembrar que não há nenhum princípio absoluto, quiçá direito fundamental.

    Nesse caso, Maria requereu um pedido fundado no direito fundamental a moradia ao município, este deve conceder, exceto se comprovar a sua hipossuficiência de fundos, fazendo uso da teoria da reserva do possível.

    Esta teoria atua como uma limitação a plena realização dos direitos prestacionais, tendo em vista o custo especialmente oneroso para sua realização somada à escassez de recursos orçamentários, mas devemos lembrar que a sua aplicação não é irrestrita, encontrando limitação no princípio do mínimo existencial.(Já me deparei com outra questão que falava que o mesmo poderia ser livremente invocado e a alternativa era justamente a que falava sobre o mínimo existencial)

  • eu errei, fui pesquisar e consegui entender a questão

    nesse caso a questão usou 2 princípios o da reserva do possivel e do mínimo existencial.

    reserva do possivel tu pensa assim, o estado tem suas finanças e não pode sair aceitando qualquer coisa que venha a ser pedida, se não pode gerar muitos custo a ele.

    minima existencial o estado tem q dar o minimo possível de dignidade ao ser humano.

    no caso da questão esses dois princípios se chocam, mas quem ganha é o da reserva possivel pois(ja pensou se todo morador de rua pedisse uma casa para esse município) isso iria sobrecarregar as finanças e no caso seria irreal para o municipio .

    • COPIANDO DE UM RAPAZ, SÓ PARA FICAR SALVO

  • moradia é um direito social... depende da atuação e capacidade financeira do Estado. Se o Estado não tem recursos, não pode oferecê-lo.

  • Acrescentando informação:

    "O princípio da reserva do possível não pode ser invocado pelo Executivo para deixar de cumprir decisão que o obriga a fazer obras de reforma em presídios."

    Segundo o STJ: a precariedade dos presídios ofende o respeito à integridade física e moral dos presos, bem como os princípios da dignidade da pessoa humana e do mínimo existencial.

    Seguimos em frente.

  • EDU mora la. SAU trabalha ali. ASSIS pro segue preso no transporte

    Rol exemplificativo

    Normas de eficácia limitada e aplicação mediata.

  • Pode marcar a letra ‘e’. A questão apresenta uma situação hipotética na qual a implementação de certo direito social (a moradia, inscrito no art. 6°, CF/88) por meio de política pública torna-se inviável por falta de recursos. Para entender o argumento utilizado pelo Estado, vale relembrar o conceito da teoria da ‘Reserva do Possível’: a implementação das prestações materiais e jurídicas exigíveis para a redução das desigualdades no plano fático, por dependerem, em certa medida, da disponibilidade orçamentária do Estado (“reserva do possível"), faz com que estes direitos geralmente tenham uma efetividade menor que os direitos de defesa. Conforme a banca VUNESP (2019), a Reserva do Possível “Consiste em defesa subsidiária do Poder Público contra ações movidas por descumprimento de direitos fundamentais previstos na Constituição que demandem, para sua plena eficácia, prestações positivas por parte do Estado, quando o seu descumprimento se dê por motivo de demonstrada e justificada escassez de recursos". Destarte, em sendo demonstrada e justificada a escassez de recursos, à luz da sistemática constitucional, os argumentos invocados pela Secretaria Municipal impedem a fruição do direito social pleiteado administrativamente por Maria.

    Gabarito: E

  • Com esta pergunta revisei que normas que definem programas como moradia, alimentação, saúde são programáticas, ou seja, de eficácia limitada - logo dependem de regulamentação para que possar ser efetivadas. Ainda, há a cláusula da reserva do possível.

    sob os argumentos de que a lei municipal não regulamentara a forma pela qual o referido direito social seria fruído, bem como por inexistirem recursos para oferecê-lo". Em outras palavras: Normas programáticas de eficácia limitada (dependem de regulamentação) + Reserva do possível.

  • A questão se trata de Direitos sociais.

    • Quando pensamos em direitos sociais, devemos lembrar da antiguidade. A sociedade Brasileira, é uma sociedade muito desigual, portanto o estado democrático brasileiro, deve fornecer direitos que consigam proteger o direito de IGUALDADE, utilizando-se direitos de viés POSITIVO e, a aplicação deles é de forma IMPERATIVA, porque o estado é obrigado a fornecê-los.
    • Esses Direitos devem ser aplicados de forma IMEDIADA, porém acaba que a eficácia é LIMITADA, ora, precisa de uma norma para regulamentar.
    • Assim, pode-se dizer que na omissão da lei, e falta de norma regulamentar para o exercício de direitos de sociais, podemos provocar o poder judiciário por meio de um remédio constitucional, o famoso mandado de injunção. É aí, que entra o embate dos seguintes princípios: Reserva do possível e Mínimo Existencial.
    • Reserva do possível: Lembre-se do orçamento do poder público para o fornecimento dos direitos sociais, nem sempre é possível o estado fornecer por completo, por conta do orçamento. Um baita exemplo, é a pandemia, que teve um efeito impactante nas redes públicas de escolas, pois o estado não consegue FORNECER UM COMPUTADOR PARA TODOS ASSISTIREM AULAS, por conseguinte muitos alunos tiveram o direito social de EDUCAÇÃO violado.
    • Mínimo Existencial: Aqui, o legislador pensou - Já que eu só consigo utilizar recursos para fornecer os direitos sociais, dentro do meu orçamento, eu vou oferecer os recursos mínimos, mas que sejam essenciais para existência do ser humano. Daí vem o embate, o poder judiciário não pode exigir todos os RECURSOS, por conta da reserva do possível, mas pode exigir o MÍNIMO EXISTENCIAL, por exemplo a SAÚDE...

    Espero que tenha ficado claro :)

  • Os direitos sociais precisam de regulamentação, o que torna o item D incorreto.

  • E

    impedem a fruição do direito social pleiteado administrativamente por Maria.


ID
2756257
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

José pretendia concorrer ao cargo de vereador e foi informado de que deveria possuir direitos políticos. Por desconhecer como poderia cumprir essa exigência, solicitou a orientação de um advogado.


À luz da sistemática constitucional, o advogado informou, corretamente, que esse requisito é cumprido:

Alternativas
Comentários
  • Art. 14, § 3º, da CF/88, assevera que são condições de elegibilidade, na forma da lei:

    "I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; Regulamento

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador."

     

    Pode não ser o melhor, mas lembro como PIADa FiNa!

     

    Pleno EXERCÍCIO dos dir. políticos;

    Idade mínima;

    Alistamento eleitoral;

    Domicílio eleitoral na circunscrição;

     

    Filiação partidária;

    Nacionalidade;

     

    Abraços!

  • LETRA C CORRETA 

    CF/88

    ART 14 

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; Regulamento

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • Idade Mínima para Vereador....................... 18 Anos (Não consigo guardar isso nunca)

     

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

     V - a filiação partidária;       

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

    3530-2118

  • Telefone dos candidatos 35 30 21 18 35 presidente vice ;senador 30. Governador e vice de estado e DF 21 Deputados ( federal e estadual); prefeito e vice; juiz de paz. 18 vereador
  • PLE DO FI NA IA - PLEDOFINÁIA


    PLEno exercício dos direitos políticos

    DOmicílio eleitoral

    FIliação partidária

    NAcionalidade brasileira

    Idade Mínima

    Alistamento eleitoral.

  • Alguém por favor explica o por quê da alternativa B estar errada? "A nacionalidade brasileira" também não é uma condição de elegibilidade? E se José não for brasileiro?
  • PANFID


    PLENO EXERCÍCIO DOS DIREITOS POLÍTICOS

    ALISTAMENTO ELEITORAL

    NACIONALIDADE BRASILEIRA

    FILIAÇÃO PARTIDÁRIA

    IDADE MÍNIMA

    DOMICÍLIO ELEITORAL NA CIRCUSCRIÇÃO

  • Breno Menezes, acredito que a questão trata do requisito específico dos Direitos Políticos, e uma vez que estes são atrelados ao cidadão, (aquele que está em pleno gozo dos seus direitos políticos, ou seja, capacidade ativa eleitoral) a resposta correta é a que se refere ao voto, ou seja, alistabilidade. Nacionalidade e Cidadania são conceitos distintos. A Nacionalidade é o vínculo jurídico que une o indivíduo ao Estado, sendo a Cidadania um conteúdo adicional voltado aos direitos políticos.

  • § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

     

    I - a nacionalidade brasileira;

     

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

     

    III - o alistamento eleitoral;

     

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

     

    V - a filiação partidária; Regulamento

     

    VI - a idade mínima de:

     

    a) 35 anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) 30 anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) 21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) 18 anos para Vereador.

     

     

    Bons Estudos :)

     

  • GABARITO - LETRA C - ALISTAMENTO ELEITORAL - CÓDIGO ASE - 01.

  • LETRA C  

    Artigo 14, §3º, da CF/88

    §3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; Regulamento

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.


    Pelo que eu entendi, a questão fala em um requisito específico "deveria possuir direitos políticos. Por desconhecer como poderia cumprir essa exigência". Por isso a correta seria a letra C.

  • Art. 14, §3º - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; Regulamento

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • acho que se refere os conscritos e analfabetos, pq tem nacionalidade, mas não elegibilidade. então o item B estaria de fora ficando assim o item C

  • Breno,

    porque a questão fala em "possuir direitos políticos". Portanto, não basta somente ter a nacionalidade brasileira. É preciso ter o alistamento eleitoral, o qual possui como um dos seus requisitos (não o único) a nacionalidade brasileira.

  • Breno Menezes,

    Art. 15 - É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: 

    I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; 

    II - incapacidade civil absoluta;

    III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos;

    IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 52, VIII;

    V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º"

    Nos casos dos incisos II, III, IV e V o sujeito é nacional, porém não pode exercer seus direitos políticos.

  • BIZU:

    Idade mínima para elegibilidade: o telefone do concurseiro (35302118)

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador."

  • ALISTAMENTO ELEITORAL = CIDADÃO --> pode exercer os dir. políticos (votar e ser votado).

    O enunciado não informa se ele é brasileiro (nato ou naturalizado) ou não.

    HAIL!

  • josé poderia ter lido a constituição sem precisar pagar por um advogado

  • José foi informado de que deveria possuir direitos políticos. Queria saber como cumprir essa exigência (ter direitos políticos). Esse requisito (ter direitos políticos) é cumprido como? A historinha da questão se resume a uma pergunta bem objetiva: Como adquirir direitos políticos? A resposta é: com o alistamento eleitoral.

  • Vocês estão confundindo as coisas. A questão fala sobre possuir direitos políticos. No Brasil, possui direitos políticos quem possui direito de votar, o qual é adquirido com o alistamento eleitoral. Reparem que a questão não fala sobre condições de elegibilidade.

  • A questão pergunta o que José precisa para possuir direitos políticos.

    Os direitos políticos se referem à participação popular no processo político(capacidade de votar e de ser votado).

    No Brasil, a capacidade eleitoral ativa (de votar) é adquirida mediante a inscrição junto à Justiça Eleitoral; depende, portanto, do alistamento eleitoral, a pedido do interessado.

    Já a capacidade eleitoral passiva está relacionada ao direito de ser votado, de ser eleito (elegibilidade).

    Para que o indivíduo adquira capacidade eleitoral passiva, ele deve cumprir os requisitos

    constitucionais para a elegibilidade, dentre eles o alistamento eleitoral.

    Portanto, considerando-se que o ALISTAMENTO ELEITORAL é o único requisito imprescindível tanto para votar como para ser votado, ou seja, para ter os direitos políticos na sua integralidade, a letra "C" é a reposta correta.

    Fonte: PDF do Estratégia Concursos para o TJCE + minhas anotações.

  • A aquisição dos direitos políticos faz-se mediante alistamento, que é condição de elegibilidade, assim, a qualificação de uma pessoa, perante o órgão da Justiça Eleitoral, inscrevendo-se como eleitor, garante-lhe o direito de votar [...] O alistamento eleitoral consiste em procedimento administrativo, instaurado perante os órgãos competentes da Justiça Eleitoral, visando à verificação do cumprimento dos requisitos constitucionais e das condições legais necessárias à inscrição como eleitor.

    Fonte: MORAES, Alexandre de Direito Constitucional .São Paulo: Atlas, 2017.

  • São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I – a nacionalidade brasileira;

    II – o pleno exercício dos direitos políticos;

    III – o alistamento eleitoral;

    IV – o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V – a filiação partidária;

    VI – a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para presidente e vice-presidente da República e senador;

    b) trinta anos para governador e vice-governador de estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para deputado federal, deputado estadual ou distrital, prefeito, vice-prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para vereador.

     

    Referência

    BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil : texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, com as alterações adotadas pelas emendas constitucionais n 1/92 a 35/2001 e pelas emendas constitucionais de revisão ;n 1 a 6/94. Brasília: Senado Federal, 2002. p. 24.

  • LETRA C CORRETA 

    CF/88

    ART 14 

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; Regulamento

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • Letra ‘c’ é nossa resposta. José deve, primeiro, se alistar como eleitor.

    Gabarito: C

  • Acho que a questão seria passível de anulação. Pois o simples fato de se alistar não seria suficiente para cumprir os requisitos necessários para concorrer ao cargo de vereador. Um brasileiro com idade entre 16 e 18 anos, excluindo o 18, é inelegível.

  • Para se candidatar, necessita já ser eleitor.

    LETRA C

  • GABARITO: LETRA C

    CAPÍTULO IV

    DOS DIREITOS POLÍTICOS

    Art. 14. § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária;        

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

    FONTE: CF 1988

  • questão nula de pleno direito.

    sabe porque a nacionalidade brasileira é o primeiro inciso do art. 14? porque todos os outros requisitos deviram dela, se vc não é Brasileiro ( nato ou naturalizado) vc nao conseguira os outros requisitos.

  • A aquisição da nacionalidade brasileira é típica dos brasileiros naturalizados, que a adquirem por vontade própria. Já o brasileiro nato possui a nacionalidade primária, que já é inerente e resultante do nascimento. A questão b está errada porque o brasileiro nato não precisa adquirir a nacionalidade, apenas o naturalizado.

  • A questão trata da capacidade eleitoral passiva, ou seja, o direito de ser votado, a elegibilidade.

    Conforme art. 14, § 3º,

    "São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    (...)
    III - o alistamento eleitoral".

    Segundo Glossário do sítio do Tribunal Superior Eleitoral, o alistamento é a primeira fase do processo eleitoral, composto de qualificação e da inscrição. A qualificação do cidadão é a certificação de que ele cumpre os requisitos para se alistar. A inscrição é sua efetiva inserção no Cadastro Nacional de Eleitores. O procedimento termina com a expedição de seu título de eleitor, o que possibilita sua elegibilidade.

    Gabarito do professor: c.

  • Macete para decorar as condições de elegibilidade

    Vamos eleger um BRASILEIRO PLENAMENTE FALIDO.

    Condições (art. 14, §3º - CF):

    Brasileiro: Nacionalidade Brasileira

    Plenamente: Pleno Exercício dos direitos políticos

    F: Filiação Partidária

    AL: Alistamento Eleitoral

    I: Idade mínima

    DO: Domicílio Eleitoral na circunscrição

  • Macete para decorar as condições de elegibilidade

    Vamos eleger um BRASILEIRO PLENAMENTE FALIDO.

    Condições (art. 14, §3º - CF):

    Brasileiro: Nacionalidade Brasileira

    Plenamente: Pleno Exercício dos direitos políticos

    F: Filiação Partidária

    AL: Alistamento Eleitoral

    I: Idade mínima

    DO: Domicílio Eleitoral na circunscrição

  • Para José possuir direitos políticos, é necessário que realize o alistamento eleitoral, por meio do qual adquirirá a condição de cidadão.

    Mesmo que a questão não tenha se aprofundado no tema, é importante lembrar que o alistamento eleitoral, por si só, não será suficiente para que José seja elegível ao cargo de Vereador. Para isso, deverá cumprir as condições previstas no art.14, §3º, CF/88 e não incorrer em nenhuma das hipóteses de inelegibilidade.

    LETRA C 

  • Então se a pessoa não estiver alistada ela não tem direitos políticos no Brasil?

    Creio que a questão confundiu as palavras "ter" e "exercer".

  • ART 14 

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; Regulamento

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • O CABA QUER SER VEREADOR, MAS NÃO SABE NEM COMO, PROVAVELMENTE SERÁ ELEITO, QUANTO PIOR FOR, MAIS VOTADO SERÁ. ÊIê, BRASIL

  • ALISTAMENTO ELEITORAL

    PMCE 2021

    FORÇA A TODOS OS GUERREIROS !

  • Para a aquisição de Direitos Políticos é necessário a condição de CIDADÃO que se traduz na possibilidade de participação na vontade política do Estado (possibilidade de votar e ser votado). e para ser considerado cidadão não basta possuir a nacionalidade brasileira.

    No caso em tela, João pretendia o cargo de vereador, logo, capacidade eleitoral passiva que deve atender as CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE, havendo a necessidade de possuir o alistamento eleitoral, uma vez que não basta apenas possuir a nacionalidade brasileira para a aquisição dos direitos políticos.

  • Poderia ser letra B ou C. Essa banca é muito esquisita.

  • Não vi a opção de letra C OU B

  • Capacidade Eleitoral Passiva;

    Capacidade de se eleger e ser votado, elegibilidade.

  • Os direitos políticos se referem a um conjunto de regras constitucionalmente fixadas, referentes à participação popular no processo político. Dizem respeito, em outras palavras, à atuação do cidadão na vida pública de determinado país.

  • Galera, José não era estrangeiro!

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "C"

    Complementando;

    Para José possuir direitos políticos, é necessário que realize o alistamento eleitoral, por meio do qual adquirirá a condição de cidadão. Embora a questão não tenha se aprofundado no tema, é importante lembrar que o alistamento eleitoral, por si só, não será suficiente para que José seja elegível ao cargo de Vereador. Para isso, deverá cumprir as condições previstas no art.14, §3°, CF/88 e não incorrer em nenhuma das hipóteses de inelegibilidade.

    §3° - São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira;

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral;

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária;

    VI - a idade mínima de:

    a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

    b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

    c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;

    d) dezoito anos para Vereador.

  • Acredito que seja uma questão de nulidade, pois ambas as questões B e C, estão corretas.

    Vemos:

    ART 14 

    § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei:

    I - a nacionalidade brasileira; --------------------------------------- CORRETA

    II - o pleno exercício dos direitos políticos;

    III - o alistamento eleitoral; -------------------------------------------CORRETA

    IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;

    V - a filiação partidária; Regulamento

    VI - a idade mínima de:

  • Questão mal feita! Ninguém me convence que não tem dois gabaritos aí! Só porque o cara se chama José ninguém garante que ele é brasileiro. Mas por ser múltipla escolha, o candidato acaba tendo que ir na "menos errada" ou "mais completa"... alistamento eleitoral é um requisito mais específico, que necessariamente engloba o requisito de nacionalidade.

  • Lembra da DAFINE:

    Domicílio eleitoral

    Alistamento eleitoral

    Filiação partidária

    Idade (3530 - 2118)

    Nacionalidade

    Exercício direitos políticos

  • José pretendia concorrer ao cargo de vereador e foi informado de que deveria possuir direitos políticos. Por desconhecer como poderia cumprir essa exigência, solicitou a orientação de um advogado.

    À luz da sistemática constitucional, o advogado informou, corretamente, que esse requisito é cumprido:

    com a realização do alistamento eleitoral;

    Para possuir direitos politicos nao precisa so da nacionalidade, imagina uma crianca brasileira, tem nacionalidade brasileira, mas nao direitos politicos

    Para ter direitos politicos faz se necessario ir la na just eleitoral e "tirar o titulo" (alistamento eleitoral)


ID
2756260
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Edson, entendendo ser manifestamente injusta a sentença proferida pelo Juiz de Direito João, que conta com mais de dez anos na magistratura e julgara improcedente o pedido por ele formulado, ingressou com representação perante o Conselho Nacional de Justiça requerendo que, comprovada a injustiça da sentença, seja promovida (I) a sua reforma e (II) a correlata demissão de João.


À luz da sistemática constitucional, o Conselho Nacional de Justiça é:

Alternativas
Comentários
  • Questões semelhantes: Q914171 e Q872490

     

    Ao CNJ não compete funções jurisdicionais.

     

    Aliás, o art. 103-B tem a previsão que: "§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:

    (...)

    III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; ".

     

    Apesar de o pedido de demissão ser condicionado à verificação jurisdicional (injustiça da sentença), o que automaticamente afastaria o pedido de demissão, tem-se que  correto seria remoção, disponibilidade ou aposentadoria compulsória, e não demissão.

     

    Quanto a demissão dos juízes leciona o art 95:

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado.

     

    Gabarito letra B.

     

    Abraços!

  • Após obter a Vitaliciedade (após dois anos de exercício, em 1° grau; imediata, em 2° grau), o juiz apenas pode perder o cargo mediante Sentença Judicial Transitada em Julgado (art. 95, I, da CF).

  • Gabarito B

     

    Explicando o gabarito: O CNJ não tem jurisdição para reformar sentenças judiciárias, e somente pode demitir juízes que não gozam de vitaliciedade. Por isso, ambas estão erradas.

     

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

    MENOS DE DOIS ANOS – Perde por deliberação do tribunal.

    MAIS DE DOIS ANOS, INCLUSIVE – Perde por sentença judicial transitada em julgado.

     

    Art. 103-B parágrafo 5º

    I receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços judiciários

  • Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios:

    VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa; 

    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;

  • Aí pra cargo de nivel superior eles perguntam isso Q917899

     

    kkkkkkkkkkkkkkk

  • CNJ NÃO TEM FUNÇÃO JURISDICIONAL!

    CNJ NÃO APLICA DEMISSÃO!

    Avante, guerreiros!

  • CNJ: não exerce jurisdição

    Pena mais grave aplicada é a aposentadoria compulsória

  • Alguns pontos importantes sobre o CNJ:

    1º Não exerce jurisdição (Por isso não pode reformar decisão de juiz)

    2º Tem atuação administrativa e financeira

    3º Pode apreciar de ofício ou por provocação a legalidade de atos administrativos praticados por membros do poder judiciário (Pode desconstituir ou fixar prazo para desfazer)

    4º Avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, disponibilidade ou aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço.

    5º Relatório Semestral.

    6º em caso de Abuso de autoridade ou crime contra a administração pública representar ao MP.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • CNJ

    Corno

    Nunca

    Julga

  • Se o Estado da Federação tivesse lançado um programa geral de regularização fiscal, os conhecidos REFIS, promovendo descontos a todos os contribuintes que atendessem os eventuais requisitos estabelecidos no programa, seria legal. Agora, o que não pode é o Ente Fiscal, em detrimento do princípio da impessoalidade e isonomia, conferir facilidades a um contribuinte específico.

  • Por tratar-se de um juiz com vitaliciedade ( obtida após 2 anos de exercício), a sua demissão só poderia ocorrer com sentença transitada em julgado. Como não compete ao CNJ julgar, ele não tem competência para a demissão do juiz João.

    E por não exercer jurisdição também não é competente para reformar decisão de juiz.

    A alternativa correta, baseado nisso, é a letra B.

    Faça o que tem que ser feito e tudo dará certo!

  • Por tratar-se de um juiz com vitaliciedade ( obtida após 2 anos de exercício), a sua demissão só poderia ocorrer com sentença transitada em julgado. Como não compete ao CNJ julgar, ele não tem competência para a demissão do juiz João.

    E por não exercer jurisdição também não é competente para reformar decisão de juiz.

    A alternativa correta, baseado nisso, é a letra B.

    Faça o que tem que ser feito e tudo dará certo!

  • Gab. B

    >A título de complemento, quem recebe a reclamação/denúncia relativo a magistrado é ministro do STJ, que funciona como corregedor no CNJ - CF, art. 103-B, § 5º, inciso I:

    § 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará excluído da distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura, as seguintes: 

    I receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços judiciários; 

    [...]

    > Lembrar que CNJ não possui função jurisdicional, logo não pode julgar processos.

    > Lembrar que juízes gozam da garantia de vitaliciedade (art. 95, CF), a qual só ocorrerá após dois anos de exercício.

  • Magistrados são postos em disponibilidade, removidos ou aposentados compulsoriamente. Já a perda do cargo tecnicamente não é demissão.

    Em relação à primeira hipótese pode ocorrer somente por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou decisão d CNJ (Art. 93, VIII c/c Art. 103-B, § 4º, III, ambos da CF).

    Em relação à segunda hipótese, se: a) antes de dois anos de exercício, somente por deliberação do tribunal; b) se após o termino do estágio probatório, somente por decisão transitada em julgado (Art. 95, I).

  • => NOVA REDAÇÃO EC 103/19

    ART. 93 (....)

    VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado (APOSENTADORIA NÃO) por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla defesa;         

    #DeusVult

  • É vedada a intervenção do Conselho Nacional de Justiça em conteúdo de decisão judicial para corrigir lhe eventual vício de ilegalidade ou nulidade.(CNJ - RA – Recurso Administrativo em PP - Pedido de Providências - Conselheiro - 0006455-54.2013.2.00.0000 - Rel. GILBERTO MARTINS - 182ª Sessão - j. 11/02/2014).

  • A competência do Conselho Nacional de Justiça é prevista no art. 103-B, § 4º da Constituição Federal:

    "Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura (...)". 

    Portanto, o Conselho Nacional de Justiça não possui função jurisdicional. Trata-se de órgão de natureza exclusivamente administrativa.

    Eventual inconformidade de Edson com a sentença proferida pelo Juiz deve ser manifestada por pretensão recursal, não com representação perante o Conselho Nacional de  Justiça.

    Gabarito do professor: b.

  • Recebe e conhece Reclamações e não representação.

  • nao pode usar de jurisdição, e com isso tambem não pode "tirar" o juiz que ja tem vitaliciedade após 2 anos..... ambos caem na não jurisprudencia do CNJ

  • CNJ:

    ➜ controle exclusivamente administrativo

    ➜ não possui função jurisdicional

    Não exerce controle sobre servidores

  • O Conselho Nacional de Justiça não possui função jurisdicional. Trata-se de órgão de natureza exclusivamente administrativa!!!

  • Mas que decisão foi essa que João deu a Edson para ter deixado ele tão bravo assim? kkk

  • Édson não está muito bem do juízo não

  • De forma específica, a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman) delimita, em seu artigo 42, seis penas disciplinares passíveis de serem aplicadas pelo CNJ no julgamento dos processos disciplinares: advertência, censura, remoção compulsória, disponibilidade com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço, aposentadoria compulsória com vencimentos proporcionais ao tempo de serviço e demissão.

    Art. 47 - A pena de demissão será aplicada:

    I - aos magistrados vitalícios, nos casos previstos no art. 26, I e Il; (vetado)

    II - aos Juízes nomeados mediante concurso de provas e títulos, enquanto não adquirirem a vitaliciedade, e aos Juízes togados temporários, em caso de falta grave, inclusive nas hipóteses previstas no art. 56.

  • CNJ não julga, deste modo, não vai analisar esse recurso de mérito jurídico e outra, magistrados vitalícios(após 2 anos de estágio probatório) só podem ser demitidos após processo judicial em trânsito em julgado que condene à perda do cargo(art 91, I CF), que também não é competência do CNJ, pois como já dito, este não julga.

  • Note, caro aluno, qual a função precípua do Conselho Nacional de Justiça: “Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura (...)” – art. 103-B, §4º, CF/88. Assim, não há que se falar em função jurisdicional do CNJ, dada sua natureza eminentemente administrativa. A inconformidade de nosso personagem Edson deverá ser apresentada por meio do adequado recurso, ao passo que a demissão do Juiz João somente poderia ocorrer por meio de sentença judicial transitada em julgado (art. 95, I, CF/88).

    Gabarito: B

  • III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;  

    Cabe ressaltar que a determinação da aposentadoria foi retirada do texto constitucional pela EMENDA 103/19, mantendo-se, todavia, na LOMAN.


ID
2756263
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Simone foi aprovada em um concurso público para o cargo Alfa, fora do número de vagas previsto no edital, no primeiro trimestre de 2015. De acordo com o edital, esse concurso público teria validade de 18 meses, prorrogáveis uma única vez, o que efetivamente ocorreu.


Na última semana, foi lançado edital para novo concurso público para prover o cargo Alfa. Ao tomar conhecimento desse fato, Simone formulou requerimento administrativo solicitando a sua nomeação.


À luz da sistemática constitucional, o requerimento de Simone deve ser:

Alternativas
Comentários
  • Certo!

     

    O arti. 37, III e IV, da CF, diz o seguinte:

    III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

     

    É curioso notar que, embora não temos muitas notícias de editais com tais prazos, esse concurso tem validade de 18 meses - e, segundo o enunciado, fora prorrogado uma única vez por igual prazo, coadunando-se com o inciso III, do art. 37.

     

    Simone só teria preferência se tivesse sido aprovada dentro do número de vagas lançadas no edital, o que não se verificou.

     

    Para tal situação existe a famigerada súmula 15 do STF, cujo verbete possui o seguinte enunciado:  Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.

     

    Aliás, colhe-se os seguintes acórdãos:

     

    Concurso público: vagas previstas em edital e direito subjetivo à nomeação
    Dentro do prazo de validade do concurso, a Administração poderá escolher o momento no qual se realizará a nomeação, mas não poderá dispor sobre a própria nomeação, a qual, de acordo com o edital, passa a constituir um direito do concursando aprovado e, dessa forma, um dever imposto ao poder público. Uma vez publicado o edital do concurso com número específico de vagas, o ato da Administração que declara os candidatos aprovados no certame cria um dever de nomeação para a própria Administração e, portanto, um direito à nomeação titularizado pelo candidato aprovado dentro desse número de vagas.
    [RE 598099, rel. min. Gilmar Mendes, P, j. 10-8-2011, DJE 189 de 3-10-2011, Tema 161.]

     

    ● Hipótese de preterição ao direito subjetivo à nomeação

    Conforme consignado, o Colegiado de origem concluiu pela legalidade da contratação, a título precário, mediante a adoção da ordem da lista de classificação em concurso público. Reconheceu estar no âmbito da discricionariedade administrativa a escolha da forma de admissão do prestador do serviço em caso, mesmo após a aprovação do agravado em concurso público para o respectivo cargo. Assim, o acórdão recorrido revelou dissonância com a jurisprudência do Supremo. Ambas as Turmas já se manifestaram sobre o tema. Entendeu o Tribunal que a contratação demonstra a necessidade do serviço, implicando, portanto, a preterição do candidato aprovado.
    [ARE 947736 AgR, rel. min. Marco Aurélio, 1ª T, j.  7-3-2017, DJE 74 de 11-4-2017.]


    ● Cadastro reserva e ausência de direito subjetivo à nomeação
    Este Supremo Tribunal Federal já assentou que candidato aprovado em concurso público para formação de cadastro reserva é mero detentor de expectativa de direito à nomeação.
    [MS 31732 ED, rel. min. Dias Toffoli, 1ª T, j. 3-12-2013, DJE 250 de 18-12-2013.]

     

    Gabarito letra A

     

    Abraços!

  • GABARITO LETRA A

     

    Aprovado dentro do número de vagas = Direito subjetivo (direito líquido e certo)

    Aprovado fora do número de vagas  = Mera expectativa de direito (como regra geral)

     

    O candidato aprovado fora do número de vagas do edital adquire direito subjetivo à nomeação caso consiga comprovar que:

    a) surgiram novas vagas durante o prazo de validade do concurso público (O QUE NÃO OCORREU NO CASO EM TELA); e 

    b) existe interesse da Administração Pública em preencher essas vagas.

     

    * De igual modo, a Administração não está obrigada a prorrogar o prazo de validade dos concursos públicos. Trata-se de ato discricionário, submetido ao juízo de oportunidade e conveniência; porém, se novos cargos vêm a ser criados, durante tal prazo de validade, mostra-se de todo recomendável que se proceda a essa prorrogação.

     

    * A mera expectativa de nomeação dos candidatos aprovados em concurso público (fora do número de vagas) convola-se em direito líquido e certo quando, dentro do prazo de validade do certame, há contratação de pessoal de forma precária para o preenchimento de vagas existentes, com preterição daqueles que, aprovados, estariam aptos a ocupar o mesmo cargo ou função.

     

    Conclusão:

    Os candidatos aprovados fora do número de vagas previsto no edital, em princípio, não tem direito subjetivo à nomeação. No entanto, caso surjam novas vagas e o concurso ainda esteja no prazo de validade, esses candidatos adquirem direito subjetivo de serem nomeados desde que fique comprovado que há interesse público na nomeação.

     

    Essa comprovação pode ser feita de diversas formas, como, por exemplo:

    a) quando há contratação de pessoal, de forma precária, para o preenchimento de vagas existentes, com preterição dos aprovados (STJ RMS 34.319-MA);

    b) quando a Administração está utilizando servidores requisitados de outros órgãos para desempenharem as funções dos candidatos aprovados (STF RE 581.113/SC);

    c) quando logo após (seis meses) o término de validade do concurso, a Administração realiza novo certame para os mesmos cargos dos aprovados que não foram chamados, sendo que havia vagas abertas mesmo antes do concurso expirar (STJ RMS 27.389-PB).

     

    Dessa feita, caso haja vagas disponíveis e a Administração decida pela não nomeação dos candidatos, ela deverá motivar esse ato.

     

    @dizerodireito

     

  • Mas Rachel Zane, se considerarmos o entendimento do STJ a alternativa correta seria a D.

  • "indeferido, pois exaurido o prazo de trinta e seis meses de validade do concurso público no qual Simone fora aprovada;"

    De onde saiu esse motivo? Do comando da questão é que não foi. A menos que "última semana" se refira à última semana em relação à data de aplicação da prova. Eu entendi que essa "última semana" seria a última do prazo de validade do concurso.

  • Simone foi aprovada em um concurso público para o cargo Alfa, fora do número de vagas previsto no edital, no primeiro trimestre de 2015. De acordo com o edital, esse concurso público teria validade de 18 meses, prorrogáveis uma única vez, o que efetivamente ocorreu.

     

    Ou seja, o concurso "venceu".

     

    Ela foi aprovada fora das vagas, então não há nem o direito subjetivo a noemação.

  • a ultima semana referida na questão faz referencia a ultima semana antes do concurso, pois se assim não fosse e se interpretrasse a questão, de modo que ultima semana fosse referente a prorrogação Simone teria direito de ser nomeado para o cargo o qual foi aprovada. pois segundo entendimento do STJ caso sej aberto novo certamente dentro de prazo de validade para o mesmo cargo em que existam candidatos aprovados, esses tem direito subjetivo a preecher as vagas que se quer dar provimento.

  • Errei a questão.

    Interpretei que seria na última semana do prazo de validade do concurso.

    Mas lendo novamente, cheguei a outra conclusão:

    Na última semana, foi lançado edital para novo concurso público para prover o cargo Alfa.

    O termo na última semana quer dizer na semana passada.

    Muito capciosa a questão.

    A redação induziu ao erro.

     

     

  • PERDEU A VÁLIDADE DO CONCURSO , OU SEJA, PASSOU O PRAZO E COMO O ENUNCIADO DA QUESTÃO CITA: ELA NÃO PASSOU DENTRO DAS VAGAS.

     

    O REQUERIMENTO TERÁ QUE SER INDEFERINDO 

     

    VÁ E VENÇA... 

  • Questão que merecia atenção redobrada. Os dados da questão nos dizem que o concurso teria validade de 1 ano e meio e foi prorrogado pelo mesmo período. Ou seja, o concurso foi realizado no primeiro trimestre de 2015 (entre janeiro e março, portanto) com validade de 3 anos (18 meses + 18 meses da prorrogação), ou seja, até primeiro trimestre de 2018.


    Na última semana (levando em consideração a data de aplicação da prova de oficial de justiça), foi lançado novo edital, já, portanto, fora do prazo de validade do concurso anterior.


    Nesse caso, a candidata não tem mais qualquer direito, já que fora do prazo de validade do certame.


    Porém, caso estivesse ainda no prazo do concurso, ela poderia pleitear a nomeação, já que teria preferência em relação aos candidatos do novo concurso, conforme prevê o Art. 37, inciso IV, da CF.

  • Fui por eliminação por um simples motivo: O que a banca quis dizer com "Na última semana"?

    Fora isso, dá pra eliminar facilmente as outras.


    Com certeza quis se referir à semana anterior ao dia da prova.


    Quanto à letra D: Não existe direito subjetivo à nomeação de candidato aprovado fora das vagas, salvo casos exclusivos previstos pela jurisprudência(A questão não mostra nenhum desses casos).

  • Interpretei que seria necessário saber a data da prova, já que a questão não especifica quando foi essa "última semana". Mas é possível fazer por eliminação. Quem sabe a matéria, enxerga os erros das demais opções e marca a certa, mas lógico que nem sempre em concurso isso é possível. Gabarito: Letra A.


  • Simplesmente: fora das vagas e prazo exaurindo, nada de direito a ser convocado e nomeado, quiçá pela graça de Deus e do órgão. Experiências pessoais de quem já passou várias vezes fora das vagas e fica vendo os prazos vencendo kkkkkk.

  • Data do concurso: 22 de Julho de 2018

     

    http://netstorage.fgv.br/tjsc2018/retificado1_Edital_TJSC_20_04_2018.pdf

  • E quando vc entende a questão, mas não sabe quando a prova foi aplicada? Hahaha

  • STF

    Súmula 15

    Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.

    O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, o direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses:

    I – Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;

    II – Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação;

    III – Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima.

    [Tese definida no , rel. min. Luiz Fux, P, j. 9-12-2015, DJE 72 de 18-4-2016, .]

    Simone, não foi desta vez, tenha força, insista como nós por aqui....

  • "Na última semana (De quando?), foi lançado edital para novo concurso público"

    Sinto muito, mas dá a ideia de que é a ultima semana antes de expirar o prazo do concurso.

  • A "gente" até sabe o conteúdo, mas decifrar esse enunciado aí já é pedir demais...

  • Na última semana, foi lançado edital para novo concurso público para prover o cargo Alfa. Ao tomar conhecimento desse fato, Simone formulou requerimento administrativo solicitando a sua nomeação.

    A questão não especificou que era a última semana antes de terminar o prazo da prorrogação do concurso, portanto, o prazo já tinha encerrado e o requerimento de Simone foi INDEFERIDO, pois exaurido o prazo de trinta e seis meses de validade do concurso público no qual Simone fora aprovada;

  • GABARITO A. Independente do seu comentário, ajude a quem não pode pagar

  • Gente, acho que o negócio dessa questão é a data da homologação do concurso. "Na última semana" faz você pressupor que na data da homologação, depois da prova, é claro, o concurso que ela fez já vai ter expirado.

  • Sinceramente, tem hora que a FGV se enrola sozinha nas redações.

    Quanta à questão:

    1) Art. 37, III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    18 meses < 2 anos

    Prorrogação por igual período -> 36 meses

    Concurso no primeiro trimestre de 2015 (+ 36meses, foi válido até 2018 então)

    Na última semana - Só deus sabe de quando - lançaram novo edital

    2) Como ela foi aprovada fora das vagas, há mera expectativa de direito

    Ela só teria direito a vaga, caso algum dos aprovados desistisse e ela compravasse isso (sendo a próxima da lista).

    Com isso da para eliminar a C, D e E

    3) Quanto ao item B, com o fim da validade do concurso, cabe à Adm Pub lançar novo concurso para provimento de cargo público.

    Por eliminação cheguei na A, mas achei muito ruim essa redação e esses prazos que so o examinador sabia pelo visto.

  • Questão que a gente faz por eliminação, pois se for depender da FGV mesmo...

  • Deve-se considerar a data de aplicação desta prova : 22/07/2018.

    Então já é início do 3° trimestre do ano, na semana em que foi publicado novo edital e Ssimone fez o requerimento ADMINISTRATIVO. Assim, ja exauriu o prazo ( 1° trimestre de 2018). ;-)

  • Gabarito: Letra A

    O que foi aberto foi o EDITAL, na última semana, para prover o mesmo cargo em que Simone foi aprovada, ou seja, a simples abertura do edital, não caracterizou o surgimento de novas vagas, na vigência do concurso do concurso.

    A nomeação dos "futuros aprovados" só ocorrerá depois de vencido o prazo de validade de 36 meses.

  • O detalhe nessa questão é que ela foi aprovada fora do número de vagas previsto no edital.

    Gabarito A

    Bons estudos, Paz e Bem !!!

  • Gabarito - letra A

    Embora tenha errado a questão, ao ler o ART 37, IV, da CF/88 com mais cuidado, acredito ter conseguido compreender o porquê do gabarito.

    ART 37

    IV - durante o PRAZO IMPRORROGÁVEL previsto no edital de convocação, aqueles aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com PRIORIDADE SOBRE NOVOS CONCURSADOS para assumir cargos, ou empregos, na carreira;

    Essa última semana que o enunciado fala parece ser a última semana do prazo improrrogável de Simone. Neste caso, quando os novos concursados surgirem o prazo dela já terá esgotado, sendo indeferido seu pedido.

    Esse foi meu raciocínio! Espero ter ajudado!

  • O termo "o que efetivamente ocorreu" é o indicativo que o examinador quis dar para dizer que o prazo de validade do concurso já havia expirado. Assim o termo "na ultima semana" de fato não importa quando, pois o prazo que interessa já havia findado. Item A. Redação capciosa, não testa nem conhecimento e nem atenção, mas não adianta reclamar, é aprender e melhorar.

  • Excelente raciocínio HUGO FREITAS.

  • Para resolver essa questão, tinha que saber a data na qual a prova foi aplicada. Logicamente, quem prestou este concurso deveria saber a data. Só consegui resolver depois de ver no edital que ele foi aplicado em 22/07/2018. A questão diz que o edital foi lançado no primeiro trimestre de 2015 e teve validade inicial de 18 meses, então foi prorrogado uma vez pelo mesmo período, o que dá 36 meses (3 anos). Desse modo, verifica-se que ele teve sua validade expirada no primeiro trimestre de 2018.

  • Parabéns p/ quem se dobrou mais que origami a fim de justificar essa questão.

  • Gabarito A

    Mesmo sem saber a data da prova, deu para acertar a questão, porque absurdas as incorretas.

    B) INCORRETA

    Ora, após o prazo de validade do certame, o aprovado em cadastro de reserva não pode mais ser convocado por ato espontâneo da Administração Pública. Tem que fazer outro concurso!

    C) INCORRETA

    É jurisprudência pacificada do STF de que os aprovados em cadastro de reserva possuem mera expectativa de direito, ou seja, não tem direito a nada. Nem mesmo o surgimento de novas vagas dentro do prazo de validade do certame geraria automaticamente direito subjetivo de nomeação dos aprovados em cadastro de reserva (Tema de Repercussao Geral 784, RE 837.311/PI).

    D) INCORRETA

    Tema de Repercussao Geral n. 784, a publicação de novo edital dentro do prazo de validade do certame anterior tambem não gera automaticamente direito de nomeação de candidatos aprovados em cadastro de reserva.

    E) INCORRETA

    Não existe em nosso ordenamento juridico direito imprescritivel à nomeação, nem mesmo aquele aprovado dentro do número de vagas e que por isso possui direito subjetivo de nomeação, se não for nomeado e permanecer inerte, perde o direito!(prazo prescricional de 5 anos contados do fim do prazo de validade do certame).

    A única possibilidade de gerar direito de nomeação para quem foi aprovado em cadastro de reserva é quando ocorre a preterição arbitrária do candidato. Ela pode ocorrer pela:

    1. inobservância à ordem de classificação dos aprovados;

    2. Surgindo novas vagas ou novo edital de concurso, o candidato conseguir demonstrar de forma cabal a necessidade do serviço.

    A necessidade do serviço pode ser demonstrada pela contratação precaria (temporários, terceirizados ou comissionados) dentro do prazo de validade do certame, em detrimento do concursado, para o exercício das mesmas funções, e em quantidade que alcance a sua classificação; ou ainda pela declaração do órgão nos meios de comunicação sobre a necessidade de contratação, mesmo existindo candidatos aprovados aguardando nomeação.

  • Eu tive a mesma dúvida de Marçal Oliveira.  esse "na última semana" não ficou claro se seria o caso de ser a última semana de validade do edital...nesse caso o edital ainda estaria valido e lançaram novo edital...mostrando então que estavam precisando de servidores assim ela deveria sim ser nomeada.

  • "Fora do número de vagas previsto no edital" Ela tem direito à nomeação??? =O

  • questão maldosa

     

    Aprovado dentro do número de vagas = Direito subjetivo (direito líquido e certo)

    Aprovado fora do número de vagas = Mera expectativa de direito (como regra geral)

     

    O candidato aprovado fora do número de vagas do edital adquire direito subjetivo à nomeação caso consiga comprovar que:

    a) surgiram novas vagas durante o prazo de validade do concurso público (O QUE NÃO OCORREU NO CASO EM TELA); e 

    b) existe interesse da Administração Pública em preencher essas vagas.

     

    * De igual modo, a Administração não está obrigada a prorrogar o prazo de validade dos concursos públicos. Trata-se de ato discricionário, submetido ao juízo de oportunidade e conveniência; porém, se novos cargos vêm a ser criados, durante tal prazo de validade, mostra-se de todo recomendável que se proceda a essa prorrogação.

     

    * A mera expectativa de nomeação dos candidatos aprovados em concurso público (fora do número de vagas) convola-se em direito líquido e certo quando, dentro do prazo de validade do certame, há contratação de pessoal de forma precária para o preenchimento de vagas existentes, com preterição daqueles que, aprovados, estariam aptos a ocupar o mesmo cargo ou função.

     

    Conclusão:

    Os candidatos aprovados fora do número de vagas previsto no edital, em princípio, não tem direito subjetivo à nomeação. No entanto, caso surjam novas vagas e o concurso ainda esteja no prazo de validade, esses candidatos adquirem direito subjetivo de serem nomeados desde que fique comprovado que há interesse público na nomeação.

     

    Essa comprovação pode ser feita de diversas formas, como, por exemplo:

    a) quando há contratação de pessoal, de forma precária, para o preenchimento de vagas existentes, com preterição dos aprovados (STJ RMS 34.319-MA);

    b) quando a Administração está utilizando servidores requisitados de outros órgãos para desempenharem as funções dos candidatos aprovados (STF RE 581.113/SC);

    c) quando logo após (seis meses) o término de validade do concurso, a Administração realiza novo certame para os mesmos cargos dos aprovados que não foram chamados, sendo que havia vagas abertas mesmo antes do concurso expirar (STJ RMS 27.389-PB).

     

    Dessa feita, caso haja vagas disponíveis e a Administração decida pela não nomeação dos candidatos, ela deverá motivar esse ato.

  • A. indeferido, pois exaurido o prazo de trinta e seis meses de validade do concurso público no qual Simone fora aprovada; correta

    Aprovação dentro do número de vagas = direito subjetivo (líquido e certo)

    Fora do número de vagas = expectativa de direito (RG)

  • Errei. Não consegui ADIVINHAR a data em que a prova foi aplicada para saber o que significa "na última semana"

  • " O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, o direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses:

    I – Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;

    II – Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação;

    III – Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima.

    [Tese definida no , rel. min. Luiz Fux, P, j. 9-12-2015, DJE 72 de 18-4-2016, .] "

    (STF, tese sobre a Súmula 15: Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.)

  • " O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, o direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses:

    I – Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;

    II – Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação;

    III – Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima.

    [Tese definida no , rel. min. Luiz Fux, P, j. 9-12-2015, DJE 72 de 18-4-2016, .] "

    (STF, tese sobre a Súmula 15: Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.)

  • " O surgimento de novas vagas ou a abertura de novo concurso para o mesmo cargo, durante o prazo de validade do certame anterior, não gera automaticamente o direito à nomeação dos candidatos aprovados fora das vagas previstas no edital, ressalvadas as hipóteses de preterição arbitrária e imotivada por parte da administração, caracterizada por comportamento tácito ou expresso do Poder Público capaz de revelar a inequívoca necessidade de nomeação do aprovado durante o período de validade do certame, a ser demonstrada de forma cabal pelo candidato. Assim, o direito subjetivo à nomeação do candidato aprovado em concurso público exsurge nas seguintes hipóteses:

    I – Quando a aprovação ocorrer dentro do número de vagas dentro do edital;

    II – Quando houver preterição na nomeação por não observância da ordem de classificação;

    III – Quando surgirem novas vagas, ou for aberto novo concurso durante a validade do certame anterior, e ocorrer a preterição de candidatos de forma arbitrária e imotivada por parte da administração nos termos acima.

    [Tese definida no , rel. min. Luiz Fux, P, j. 9-12-2015, DJE 72 de 18-4-2016, .] "

    (STF, tese sobre a Súmula 15: Dentro do prazo de validade do concurso, o candidato aprovado tem direito à nomeação, quando o cargo for preenchido sem observância da classificação.)

  • Esse "na última semana" é na última semana da validade ou na última semana do calendário normal...

  • MEIO obvio, porque pensemos, alguem do concurso novo sera, aprovado e nomeado antes da ultima semana que ela tem? De novo, Atenção! Banca intuitiva.

  • FORA do número de vagas. Resume-se a isso.

  • O prazo de validade do concurso é definido pelo edital. Segundo o art. 37, III, CF/88, o prazo de validade será de até 2 (dois) anos, prorrogável uma vez por igual período. A contagem do prazo de validade é feita a partir da homologação, que é o ato administrativo que atesta a conclusão do concurso público. Dentro do prazo de validade do concurso é que poderão ser nomeados ou contratados os aprovados.  

  • Se você ficou entre 'A' e 'D', o que está faltando para você é praticar mais questões de prova.

    Numa questão dessa, só fica tranquilo quem já tem calo, malícia, malandragem, jeitinho, quase falta de escrúpulo.

    Estou quase lá.

    Estudar um pouco mais também ajuda (ajudaria a eliminar a D com mais segurança).

  • A prova referida foi aplicada no dia 22 de julho de 2018. Essa informação é essencial para resolução da questão.


    Segundo o art. 37, III e IV da Constituição Federal:

    "III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

    IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira".


    Na situação, o concurso público do cargo alfa tinha duração de 18 meses, sendo que foi prorrogado uma vez. Assim, a validade do concurso foi de 36 meses (três anos). Assim, após esse período de três anos, seria possível a realização de novo concurso público para o mesmo cargo, com a nomeação dos aprovados deste último certame.

    Como o concurso público prestado por Simone foi realizado no primeiro trimestre de 2015, na data de 22 de julho de 2018, já havia trinta e seis meses, tendo já transcorrido sua validade. Portanto, não há qualquer ilicitude no novo concurso público.

    Assim, o requerimento de Simone deve ser indeferido, pois já exaurido o prazo de validade de seu concurso público.


    Resposta do professor: a.

  • coitada da simone

  • É necessário saber que essa prova foi aplicada 22 de julho de 2018, portanto já havia passado os 36 meses de validade do concurso, contados a partir do primeiro trimestre de 2015.

  • O prazo de validade em concursos públicos será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período, conforme o art. 37 da Constituição Federal. É durante esse prazo que o aprovado em concurso será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo na carreira.

    Desde quando a validade do concurso começa valer? O prazo começa a contar a partir da homologação do concurso. Essa fase ocorre com a publicação pela Administração Pública de um ato administrativo público, reconhecendo todas as etapas do certame. Em concurso com mais de uma etapa, a homologação é o resultado final de todas as etapas.

    O concurso poderá ser prorrogado até o prazo de dois anos, com isso, o edital irá determinar o prazo que irá ter determinado concurso, nesse caso, o prazo foi de 18 meses, prorrogáveis por 18 meses, poderá ser de um ano, ou outro prazo especificado no edital, contudo, não poderá exceder o prazo de 2 anos, prorrogáveis por mais 2 anos.

  • Na ultima semana de que ano? Essa foi a minha confusão.

  • A questão diz que no primeiro trimestre de 2015, ou seja, janeiro, fevereiro ou março.

    O concurso teve validade de 36 meses.

    Vamos colocar que foi no mês de março de 2015. Então o concurso seria válido até março de 2018.

    Agora vamos dizer que essa prova foi aplicada em janeiro de 2018. A questão correta seria a letra D.

    Não é questão de malícia. Se não souber a data que a prova foi aplicada de nada adianta. Quem acertou sem saber a data da prova simplesmente CHUTOU.

  • Gabarito: A

    Redação confusa. Porém eu interpretei da seguinte maneira:

    1. a candidata estava classificada dentro do cadastro reserva.
    2. a validade do certame foi prorrogada, ou seja, passou para 36 meses.
    3. na última semana da validade prorrogada (36 meses) um novo edital foi publicado para o mesmo provimento.

    O Art. 37 da CF em seu inciso IV diz que durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados Não há que se falar, então, em direito de convocação durante o prazo prorrogado.

    Porém, o que de fato me fez marcar a letra A foi o raciocínio de que o edital publicado na última semana em nenhuma hpótese seria capaz de produzir resultado antes do fim da validade do certame anterior. Logo, até a efetiva homologação daquele, qualquer direito relativo a este estaria extinto.

    Espero ter ajudado!

  • Quem acertou, foi por sorte. "Na última semana" de quê?

  • Questão mal formulada. Gerou ambiguidade pois não se sabe claramente se a "última semana" está ou não dentro do prazo improrrogável.

  • Eu acertei a questão...mas concordo que é muito subjetiva. Afinal, o que aconteceu no concurso? em que data realmente saiu o ultimo edital? Estamos falando sobre o que dita a CF ou a lei 8112? Cada uma viu...o examinador tem tudo para fazer uma boa questão e faz uma Mer....dessas!!!

  •  esse concurso público teria validade de 18 meses, prorrogáveis uma única vez, o que efetivamente ocorreu.

    Interpretei com isso que o prazo já teria sido cumprido. por isso marquei A .

  • Esta questão foi aplicada no dia 22 de julho de 2018. Essa informação é essencial para resolução da questão.

    Segue o baile!

  • da ultima semana de quem estava fazendo a prova de oficial de justiça de Santa Catarina... tomar na tampa vots

  • Enunciado dúbio. Última semana em relação à data de aplicação da prova? Última semana do prazo de 36 meses (18+18)? O pior é que o candidato recorre e as bancas soberanas não deferem.

  • Você até sabia a resposta, mas não tinha ideia do mês que essa prova foi aplicada.

    Então, fica tranquilo!

    Segue...

  • Independentemente do prazo do concurso, ela não tinha direito subjetivo à nomeação, pois foi aprovada FORA DO NÚMERO DE VAGAS. O prazo do concurso não interfere, nesse caso.

  • Questão muito mal formulada!
  • acredito que uma questão com redação nesses termos pode até ser considerada desatualizada. nós, em 2022, não temos referência do que seria esse "na última semana" desta prova de 2018. até dá pra responder eliminando as outras alternativas, mas fica algo bastante confuso.

  • Fala sério!

  • A QUESTÃO MAIS "MACONHA" QUE EU JÁ VI NA MINHA VIDA DE CONCURSANDO!!!

  • Vixxxi, respondi pensando ser a última semana de validade do concurso. ERREI


ID
2756266
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Tribunal de Justiça de determinado Estado, nos termos da Constituição Estadual, ao julgar, em sua composição plena, representação por inconstitucionalidade ajuizada em face da Lei nº 22/2017, do Município que sedia a capital do respectivo Estado, declarou a sua inconstitucionalidade.


À luz da sistemática estabelecida na Constituição da República de 1988, o referido Tribunal de Justiça atuou:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E.

     

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

     

    Abraços!

  • O TRIBUNAL DE JUSTIÇA de determinado Estado, nos termos da Constituição Estadual, ao julgar, em sua COMPOSIÇÃO PLENA, representação por inconstitucionalidade ajuizada em face da Lei nº 22/2017, DO MUNICÍPIO que sedia a capital do respectivo Estado, declarou a sua inconstitucionalidade.

     

    COMPETÊNCIA:

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

     

    RESERVA DE PLENÁRIO:

    Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

  • Sempre bom lembrar que:

    Ementa: Recurso Extraordinário. Repercussão Geral. Ação direta de inconstitucionalidade estadual. Parâmetro de controle. Regime de subsídio. Verba de representação, 13º salário e terço constitucional de férias.

    1. Tribunais de Justiça podem exercer controle abstrato de constitucionalidade de leis municipais utilizando como parâmetro normas da Constituição Federal, desde que se trate de normas de reprodução obrigatória pelos Estados. Precedentes. (...)

    (RE 650898, Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. ROBERTO BARROSO, Tribunal Pleno, julgado em 01/02/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-187 DIVULG 23-08-2017 PUBLIC 24-08-2017)

    Assim, controle de constitucionalidade de lei municipal em face da CF:

    STF: (i) controle difuso; (ii) ADPF;

    TJ: (i) controle difuso; (ii) ADI Estadual, se a norma violada for de reprodução obrigatória;apenas em relaçao a normas de reprodução obrigatória.

    Controle de constitucionalidade de lei municipal em face da CE:

    Ação direta de inconstitucionalidade tendo por objeto lei ou ato normativo municipal que contrarie previsões expressas na constituição estadual é de competência do TJ.

  • Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

  • E. nos limites de sua competência, pois a Constituição Estadual pode instituir a representação por inconstitucionalidade de lei municipal. correta

    Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.

    § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

  • Artigo 125: Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    §2°- Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

    Artigo 97: Somente pelo voto de maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade lei ou ato normativo do Poder Público .

  • GABARITO: Letra E

    Quando é proposta uma ADI no TJ contra lei municipal, qual é o parâmetro que será analisado pelo Tribunal?

    A Constituição Estadual. Isso está expressamente previsto no § 2º do art. 125 da CF/88: "§ 2º - Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual (...)".

    O fato de ser município de capital ou interior não influencia em nada.

    Fonte: Dizer o Direito

  • Resposta: (E)

    Em relação a letra D:

    nos limites de sua competência, desde que o acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça seja referendado pelo Supremo Tribunal Federal;

    Se houver controle abstrato de lei municipal de reprodução obrigatória em face da Constituição Federal, cabe Recurso Extraordinário ao STF da decisão do TJ, que decidiu ADI Estadual tendo como parâmetro a Constituição do Estado.

    Fonte: Mege.

  • Se a CE permitir, pode Deputado Estadual ajuizar ação de controle abstrato de constitucionalidade?

    Sobre o tema, a CF apenas preleciona o seguinte:

    Art. 125. § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

    Surge então uma dúvida pertinente: os legitimados para exercer esse controle estadual têm que ser necessariamente os mesmos do art. 103 da CF/88 pelo principio da simetria?

    A resposta é: não!

    O tema já foi pacificado no âmbito do STF.

    CONFORME JÁ DECIDIU O STF – Temos, então, que apenas existe parâmetro mínimo, cabendo aos Estados a delimitação da legitimidade.

    Podem as Constituições Estaduais adotarem, assim, um modelo introverso, em que se dá legitimidade apenas a órgãos públicos, ou então um denominado modelo extroverso, em que se dá legitimidade também a entidades de caráter privado, como as entidades de classe, o que ocorre na Carta Magna.

    O STF já admitiu a possibilidade de que as Constituições Estaduais concedam legitimidade aos Deputados Estaduais, ao Procurador Geral do Estado e ao Defensor-Geral do Estado.

  • A Constituição é a pedra angular, a norma de validade para os demais atos normativos. O controle de constitucionalidade é a verificação de compatibilidade de determinada norma à Constituição.

    O art. 125, § 2º da Constituição Federal dispõe que: "Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão".

    Portanto, o Tribunal de Justiça é competente para julgar ação de inconstitucionalidade de lei municipal oriunda de Município de sua jurisdição frente à Constituição Estadual.

    Gabarito do professor: e.

  • Lembrete rápido:

    -Lei Municipal que contraria Constituição Estadual - ADI Estadual - quem julga: TJ

    -Lei Municipal que contraria Constituição Federal:

    a) Cabe Controle Difuso e ADPF - quem julga: STF

    b) Cabe ADI Estadual para normas de reprodução obrigatória (ainda que omissas na CE, pois, segundo o STF, tais normas são implícitas) - quem julga: TJ

    Ou seja, não cabe ADI FEDERAL (julgada pelo STF) para normas municipais que contrariem diretamente a Constituição Federal.

  • Inicialmente, é necessário esclarecer que a Constituição Brasileira utiliza o federalismo como um dos seus princípios basilares, determinando, assim o funcionamento, em harmonia, de várias ordens: a União - a ordem total; os Estados - ordens regionais; os Municípios - ordens locais. Dessa forma, existe uma repartição de poder entre os entes federados, uma vez que União, Estados, Distrito Federal e Municípios são todos autônomas e possuem suas competências constitucionalmente definidas.

    Neste sentido, a Constituição expõe de forma clara o que é de competência da União, deixa o que é remanescente para os Estados e considera o que for de interesse local parte da competência do Município. Logo, é primordial compreender a própria noção de autonomia aplicada aos entes federados, bem como as competências conferidas pela Constituição.

    Hely Lopes Merirelles define autonomia como uma prerrogativa política que a Constituição outorga às entidades estatais internas (Estados, Distrito Federal e Municípios) com o intuito de formar um governo de acordo com o ordenamento jurídico vigente.

    Os Tribunais de Justiça dos Estados têm competência para verificar a inconstitucionalidade das leis estaduais e municipais, em face da Constituição Estadual. A Carta Magna prevê que os Estados-Membros poderão instituir representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais, em face da Constituição Estadual, desde que não seja conferida a um único órgão a legitimação para impetrar as ações, como na Constituição de 1967/1969, em que a competência pertencia a um único órgão, o Procurador-Geral da República.

    Art. 125 da CF/88. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    §2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.

  • Art. 125.C.F Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    § 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.


ID
2756269
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

São elementos da ação:

Alternativas
Comentários
  • São elementos da ação: parte, pedido e causa de pedir.

     

    Em relação às partes, lembre-se que elas se distinguem em parte processual e parte material:

    Parte processual: aquela que está em uma relação jurídica processual, que exerce o contraditório, atua com parcialidade e pode sofrer consequências com a decisão.

    Parte material: é o sujeito da relação jurídica discutida em Juízo, podendo (legitimação ordinária) ou não (legitimação extraordinária) ser parte processual.

     

    A causa de pedir é, por sua vez, distinta em causa de pedir remota e próxima:

    causa de pedir remota (ou fática)- constitui a descrição do fato que deu origem a lide causa de pedir próxima (ou jurídica) – é o próprio direito, aplicado a partir da descrição fática. Envolve a concretização da norma, conferindo substância ao pedido do autor

     

    Por fim, o pedido corresponde ao objeto da ação, consiste na pretensão do autor que é levada ao Estado-Juiz, que irá prestar a tutela jurisdicional sobre essa pretensão. Distingue-se em:

    pedido imediato: a) aspecto processual; b) espécie de tutela jurisdicional.

    pedido mediato: a) aspecto material; b) bem da vida

     

    Logo, a alternativa D é a correta e gabarito da questão.

     

    FONTE: Prof. Ricardo Torques, Estratégia

     

    Abraços!

     

  • GABARITO: LETRA D


    São elementos da ação: PARTES,PEDIDO E CAUSA DE PEDIR.

  • Não confundir:

     

    Elementos da Ação: partes, pedido e causa de pedir.

     

    Condições da Ação: legitimidade e interesse de agir.

  • É o - P P P

    Partes

    Pedido

    causa de Pedir

  • Fala galera, para quem tiver interesse, a questão está comentada em video no meu canal no Youtube. Segue o link:


    https://www.youtube.com/watch?v=4D6MhGvnujY&t=3s

  • LI as CONDIÇÕES e entendi que a PAPECA é ELEMENTAR


    CONDIÇÕES: Art. 17 CPC/15

    Legitimidade.

    Interesse.


    ELEMENTOS:

    PArtes.

    PEdido.

    CAusa de pedir.

  • Para não confundir pense nos maus elementos do CPP

    Elementos= CPP

    Causa de pedir

    Partes

    Pedido

  • Art. 337, §2, NCPC. Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.

  • É só lembrar da Ppeca! Kkk

    Partes

    Pedido

    Causa de pedir

  • MACETE

    O ELEMENTO ESTÁ PA-PE-CA

    PARTES

    PEDIDO

    CAUSA DE PEDIR

    LEI

    Art. 337. § 2º Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.

    DOUTRINA

    Para, outrossim, identificar uma causa, aponta a doutrina três elementos essenciais: (a) as partes; (b) o pedido; (c) a causa de pedir.

    REFERÊNCIAS

    Theodoro Júnior, Humberto. Curso de Direito Processual Civil – Teoria geral do direito processual civil, processo de conhecimento e procedimento comum – vol. I. 56. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015.

  • ElemenTos: são Tres (partes, pedido, causa de pedir

    ConDições: são Duas (interesse e legitimidade)

    OBS: Possibilidade juridica do pedido é P de Passado... nao existe mais

  • D. partes, pedido e causa de pedir; correta

    Elementos da Ação: partes, pedido e causa de pedir.

    Condições da Ação: legitimidade e interesse de agir.

  • Gabarito: letra D.

    ELEMENTOS DA AÇÃO: --> São Três elementos;

      -Partes, Pedido, Causa de pedir.

     ----- -----

     CONDIÇÕES DA AÇÃO: --> São Duas condições;

      -Legitimidade, interesse.

    Fonte: Colega Gustavo Freitas do Qc.

  • LETRA D CORRETA

    São elementos da ação:

     

    PARTES: autor e réu. São eles que participam na relação jurídica processual

     

    CAUSA DE PEDIR:  é constituída dos fatos que deram origem a lide, juntamente com os fundamentos jurídicos que demostram a violação do direito, justificando a pretensão do autor perante o juiz.

     

    Causa de Pedir Remota ou Fática: Essa será a descrição do fato que deu origem a lide.

    Causa de Pedir Próxima ou Jurídica: É o próprio direito. Após a descrição fática e feita aplicação do Direito, a retirada da norma do abstrato para o concreto, substanciando o pedido do autor. (A teoria da substanciação da causa de pedir foi adotada pelo direito processual brasileiro em contraposição à Teoria da Individuação​)

     

    PEDIDOS: O pedido é o objeto da ação, consiste na pretensão do autor, que é levada ao Estado-Juiz.

     

    Pedido Imediato: É o desejo do autor de ter uma tutela jurisdicional. Pretensão dirigida para o próprio Estado-Juiz, retirando-o da inércia e forçando uma providência jurisdicional.

    Pedido Mediato: É o objeto da ação propriamente dito, o desejo do autor contra o réu, o desejo de submissão do réu a pretensão jurídico levada ao judiciário, ou seja, o desejo sobre o bem jurídico pretendido.

  • Gabarito: D

    *peço desculpas por colocar o gabarito, mas é para auxiliar aqueles que não são assinantes premium (como eu), e dependem de ver as respostas nos cometários, em razão ao limite de 10 questões diárias.

  • Letra D

  • Os elementos da ação servem para identificar a ação, diferenciando-a das demais.

    Quais são esses elementos?

    As partes; o pedido; e a causa de pedir.

    Parte: todo sujeito que participa do contraditório e defende interesse próprio ou alheio em um processo.

    Pedido: analisado sob a ótica processual, representa a providência jurisdicional pretendida – condenação, constituição, declaração etc.

    Sob a ótica material, representa o bem da vida pretendido, ou seja, o resultado prático que o autor quer obter com a demanda judicial.

    Causa de pedir: são os fatos e os fundamentos jurídicos que irão embasar o pedido.

    Resposta: D

  • Gabarito: D

    ELEMENTOS DA AÇÃO: São Três elementos;

     CONDIÇÕES DA AÇÃO: São Duas condições;

  • São elementos da ação as partes, a causa de pedir e o pedido. As partes são os sujeitos que participam da relação jurídica, ou seja, quem propõe a ação e contra quem ela é proposta. A causa de pedir corresponde aos fatos (causa de pedir remota) e aos fundamentos jurídicos (causa de pedir próxima) da ação, às razões pelas quais a ação é proposta. O pedido, por fim, é o que se pretende com a ação.




    Gabarito do professor: Letra D.


  • ELEMENTOS DA AÇÃO: --> São Três elementos;

      -Partes, Pedido, Causa de pedir.

    __________________________________________

     CONDIÇÕES DA AÇÃO: --> São Duas condições;

      -Legitimidade, interesse.

  • Para não confundir:

    O "CON" sempre estará perto do "LI"

    CONdições da ação = Legitimidade e Interesse

    Elementos da ação : PA PE CA = partes, pedido e causa de pedir.

  • Q634124. Os elementos identificadores da ação são as partes, a causa de pedir e o pedido, os quais se destinam a individualizá-la e a identificá-la, distinguindo-a das demais.

    Q879804. As partes são os sujeitos que participam da relação jurídica, ou seja, quem propõe a ação e contra quem ela é proposta. A causa de pedir corresponde aos fatos (causa de pedir remota) e aos fundamentos jurídicos (causa de pedir próxima) da ação, às razões pelas quais a ação é proposta. O pedido, por fim, é o que se pretende com a ação.

  • São elementos da ação: partes, pedido e causa de pedir;

  • Letra D

    [ELEMENTOS DA AÇÃO]

    Partes

    → Causa de Pedir

    → Pedido

  • Macete maroto para não esquecer mais!

    L - I as condições da ação e entendi que a P-PE-CA é elementar

    Elementos da Ação: Partes, PEdido e CAusa de pedir.

    Condições da Ação: Legitimidade e Interesse de agir.

     

  • Elementos da Ação: Partes, PEdido e CAusa de pedir.

    Condições da Ação: Legitimidade e Interesse de agir.

     

  • As condições da ação estão na "Lei": Le - gitimidade, e i - nteresse de agir.
  • ELEMENTOS DA AÇÃO: (C.P.P.)

    a)     Partes: Sujeito Ativo e Sujeito Passivo.

    b)     Pedido: a pretensão; matéria sobre a qual incidirá a atuação jurisdicional. (deve ser formalmente clara – certo e preciso - na petição inicial, sob pena de ser considerada inepta)

    c)      Causa de pedir: É a Motivação (o que você quer é baseado nisso). É o fato jurídico que o autor coloca como fundamento de sua demanda. Motivação baseada em fatos jurídicos.

  • GABARITO: LETRA D

    ELEMENTOS DA AÇÃO:

    PAPECA

    Partes

    Pedido

    Causa de pedir

  • LI CPP

    Condições da ação: Legitimidade ad causam e Interesse.

    Elementos da ação: Causa de pedir, pedido e partes.


ID
2756272
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Tendo apurado que uma criança de 5 anos de idade vem sendo vítima de crimes sexuais reiteradamente praticados pelo pai, e que, por sua vez, a mãe havia abandonado o lar, o Ministério Público ajuizou ação de perda do poder familiar em face de ambos os genitores.


Nesse caso, está-se diante de um litisconsórcio:

Alternativas
Comentários
  • Na questão em tela, o litisconsórcio é passivo, pois se trata de réus da ação. Além disso, a ação poderá ser movida contra um ou outro pai independentemente, portanto, o litisconsórcio é facultativo.
     

    Por fim, se trata de litisconsórcio passivo, facultativo e simples, porque a destituição do poder familiar poderá ocorrer contra um e não contra o outro genitor.

     

    Logo, a alternativa E é a correta e gabarito da questão.

     

    FONTE: Prof. Ricardo Torques, Estratégia

     

    Abraços!

  • Oras, ambos os pais são negligentes na criação, portanto devem ser responsabilizados civilmente. È caso de litisconsório necessário.

  • Discordo totalmente do gabarito, não há que se falar em facultatividade, ainda mais  em face do pedido de perda do poder familiar.

    É incabível!

  • GABARITO - LETRA "E"

     

    Gente, a necessidade do litisconsórcio é determinada pelo fato da citação dos litisconsortes ser imprescindível à eficácia da sentença. Esse não é o caso. É possível o ajuizamento de ação de destituição do poder familiar contra um dos genitores, sem a necessidade de citação do outro genitor. Só haveria litisconsórcio necessário, se, para produzir efeitos em relação ao pai, fosse essencial a citação da mãe. É evidente que ambos os pais devem ser destituídos do poder familiar, mas essa destituição pode ocorrer em sede de ações distintas. Essa é regra estabelecida no CPC:

     

    Art. 114.  O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.

    Art. 116.  O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.

  • Notemos a questão do abandono da mãe!

  • Há Há Há

     

    Lasquei-me!

  • Embora não tenha acertado a questão, aproveitei para aprender um pouco mais.

    Litis PASSIVO: existem 2 reus ( pai e mãe - ambos os genitores)

    Litis FACULTATIVO: a parte autora ( MP) quem decide pela formação de litisconsorcio

    Litis SIMPLES: os efeitos da decisão deferida podem ser diferentes para cada um dos litisconsortes, visto que a mãe deu um perdido.

     

     

     

     

  • GABARITO: (E) passivo, facultativo e simples.


    Pessoal, o litisconsórcio é facultativo pois poderia ter sido ajuizada apenas contra o pai ou apenas contra a mãe.


    E o litisconsórcio é simples pq a perda do poder familiar do pai não implica necessariamente na perda do poder familiar da mãe. Em outras palavras, o juiz vai ter que analisar separadamente se o pai perde ou não o poder familiar, bem como se a mãe perde ou não o poder familiar.


    Espero ter ajudado!

  • Pensei que, por ser um unico pedido em face dos dois, qual seja, a destituição do poder familiar, seria uma hipótese de litisconsórcio unitário, mas, embora se trate do mesmo pedido, as causas de pedir são diversas. Dessa maneira a sentença poderá ter efeitos diferentes para os litisconsortes.

  • Pergunta capciosa... mas a explicação da babi 8 esclareceu a minha dúvida.

  • mas a MÃE abandona o lar enquanto a filha está sendo estuprada pelo PAI e vem me dizer que uma ação especificamente para retirar o poder familiar é facultativa??? olha, sinceramente...

  • Também não concordo. A questão é clara ao dizer que a ação de perda do poder familiar em face de "ambos os genitores". Sendo assim, há um relação jurídica necessária.

  • Em 22/01/19 às 14:19, você respondeu a opção D.


    Em 27/11/18 às 00:19, você respondeu a opção D.


    mas que barbaridade

  • Que questão maliciosa! Eu nunca vi uma ação de destituição do poder familiar sem incluir ambos os genitores no polo passivo. Pela própria natureza da ação me leva a crer que é necessário que ambos sejam citados, até mesmo para tomar ciência dos fatos apurados!!!!!! Péssima questão!

  • A Babi 8 está correta, também pensei isso, mas mesmo assim errei, pois ninguém tem coragem de marcar de acordo com esse pensamento na prova. 99% das pessoas pensam que estão viajando demais e acabam errando. Típica questão que todo mundo erra. Quem acerta é corajoso kkkk

  • excelentes comentários! obrigada.

  • Não podemos pensar muito na prática.. logo, Litisconsórcio Necessário é aquele que decorre da LEI ou do DIREITO MATERIAL(ÚNICO E INDIVISÍVEL) como, por exemplo, o polo passivo da ação de Usucapião. Outra maneira de eliminar a alternativa D( GEROU DÚVIDAS) é lembrar que todo litisconsórcio necessário é,também, unitário.

  • Bruno Cadore, pela análise do enunciado não é possível fazer essa conclusão de que os abusos sexuais cometidos pelo pai se deram como consequência lógica do abandono do lar pela mãe. Ademais, não há uma ligação necessária entre um fato e outro. Isso porque, os abusos sexuais poderiam estar ocorrendo mesmo no caso de a mãe continuar no lar (como ocorre em muitos casos reais). Nesse caso, a ação de perda de poder familiar seria proposta apenas contra o pai da criança. Obviamente, em alguns casos, constata-se certa omissão da mãe que, mesmo tendo conhecimento da situação, omite-se em relação às providências, porém não podemos presumir essa omissão. É necessária análise do caso concreto.

  • Pulem para o comentário comentário babi8

  • Nada a ver esse gabarito! O enunciado é claro em dizer que a ação é movida contra ambos os pais!
  • UNITÁRIO - UNIFORME

    NECESSÁRIO - CITAR TODO MUNDO

    UNITÁRIO - UNIFORME

    NECESSÁRIO - CITAR TODO MUNDO

    UNITÁRIO - UNIFORME

    NECESSÁRIO - CITAR TODO MUNDO

    UNITÁRIO - UNIFORME

    Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.

    NECESSÁRIO - CITAR TODO MUNDO

    Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.

  • Litisconsórcio necessário e simples: Nas ações de divisão e demarcação, assim como na ação de usucapião, por exemplo, o litisconsórcio é necessário (a lei exige a participação de todos os confrontantes), mas as pretensões de cada um dos demandantes podem ser decididas de forma diferente (litisconsórcio simples).

    Litisconsórcio necessário e unitário: Na ação de anulação de casamento proposta pelo Ministério Público (art. 1.549 do CC), marido e mulher devem ser citados (litisconsórcio necessário) e o casamento, caso o pedido seja julgado procedente, será nulo para ambos os cônjuges

    Litisconsórcio facultativo e unitário: Na ação proposta por mais de um condômino para reivindicar o bem comum (litisconsórcio facultativo), a decisão terá que ser uniforme para todos os condôminos (litisconsórcio unitário).

    Litisconsórcio facultativo e simples: vários correntistas (facultativo) de um banco ajuízam, em conjunto, ação de cobrança de expurgos inflacionários (simples) A decisão, embora proferida no mesmo processo, puder ser diferente para cada um dos litisconsortes

  • UNITÁRIO - UNIFORME

    Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.

    NECESSÁRIO - CITAR TODO MUNDO

    Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.

    Na questão em tela, o litisconsórcio é passivo, pois se trata de réus da ação. Além disso, a ação poderá ser movida contra um ou outro pai independentemente, portanto, o litisconsórcio é facultativo

    Por fim, se trata de litisconsórcio passivo, facultativo e simples, porque a destituição do poder familiar poderá ocorrer contra um e não contra o outro genitor.

    Logo, a alternativa E é a correta e gabarito da questão.

    FONTE: Prof. Ricardo Torques, Estratégia

  • O ajuizamento de ação de desconstituição do poder familiar pelo MP é obrigatória, mas a presença de ambos os pais no polo passivo é FACULTATIVA, podendo o processo ser movido contra um só ou contra os dois (LITIS FACULT.). Embora seja uma medida contraproducente, nada impede que sejam ajuizadas duas ações. Além do mais, a gravidade das condutas praticadas por cada um dos pais deve ser aferida individualmente, de maneira que não haverá, necessariamente, a mesma decisão para ambos (LITIS SIMPLES).

  • E vi um comentário de uma colega dizendo que TODO LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO É UNITÁRIO, MAS ISSO NÃO É VERDADE! O litisconsórcio NECESSÁRIO PODE SER SIMPLES OU UNITÁRIO se decorrer da LEI e será  UNITÁRIO  se decorrer de uma relação jurídica. Desse modo, apesar da maioria das vezes o litisconsórcio necessário ser também unitário, há execeçôes. 

  • Na minha opinião caracteriza um litisconsórcio passivo necessario, e não facultativo !
  • O litisconsórcio será FACULTATIVO, pois, conforme o CPC, somente haverá litisconsórcio necessário por disposição de LEI ou em razão de MATÉRIA DE NATUREZA CONTROVERTIDA (quando a eficácia da sentença dependa da citação de todos os litisconsortes), ou seja, a situação em tela não se enquadra nessas hipóteses.

    O litisconsórcio será PASSIVO em razão de os pais ocuparem a posição de réus, logo, polo passivo.

    O Litisconsórcio será SIMPLES porque o mérito da defesa pode ser diferente para cada um dos litisconsortes! Ora, as ações dos pais foram diferentes, logo, caberá análise de cada uma, a fim de decidir se os dois vão perder o poder familiar, ou se apenas um perde!

  • Eu só acertei essa questão porque estagiei na promotoria da infância e juventude, achei bem difícil, todavia, adequada ao cargo almejado.

  • Talvez se a questão mostrasse algo do tipo que eram casados, até que poderia ser necessário, mas fora isso não vejo outra alternativa correta!

  • As mulheres dão um show nos comentários!!! Vá direto no comentário da Baby 8. Muito bom.
  • QUANTO A POSIÇÃO PROCESSUAL: 

    ATIVO( AUTORES)

    PASSIVO(RÉUS) OU MISTO

    QUANTO AO MOMENTO DE SUA FORMAÇÃO: 

    ORIGINÁRIO(INICIAL)

    ULTERIOR (SUPERVENIENTE)

    QUANTO AO RESULTADO/ TEOR DA SENTENÇA: 

    SIMPLES(ADMITE DECISÕES DIFERENTES PARA OS LITISCONSORTES)

    UNITÁRIO ( O RESULTADO TEM QUE SER ÚNICO PARA TODOS)

    QUANTO A OBRIGATORIEDADE: 

    FACULTATIVO - FORMADO EM RAZÃO DA VONTADE DAS PARTES E O JUIZ PODE LIMITAR A QUANTIDADE

    NECESSÁRIO - OBRIGATÓRIO PARA A VALIDADE OU EFICÁCIA DO PROCESSO A CITAÇÃO DE TODOS QUE DEVAM SER LITISCONSORTES

  • Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.

  • Facultativo: não é necessário citar os dois para ter validade. Se citar um, para aquele um, já vai valer.

  • No caso em apreço trata-se de litisconsórsio passivo, facultativo, simples pelo seguinte:

    Passivo: porque os genitores compõem o pólo passivo da relação processual.

    Facultativo: porque o MP poderia acionar a jurisdição em face de cada um individualmente.

    Simples: porque a decisão não será uniforme. Além da perda de poder familiar, haverá outras sanções em face do genitor, por estupro de vulnerável.

    O fato de estarmos lidando com a esfera cível, não afasta a responsabilidade criminal do gentor, que repercutirá também na senteça emanada pelo juízo que conhecer as sanções civis. Assim, haverá uniformidade de decisão, no que diz respeito à perda de poder familiar em face de ambos, mas em relação ao genitor haverá decisões que não se comunicarão com a genitora.

  • Pode destituir os dois sem colocar os dois no polo passivo?! Estou surpresa!

  • Gabarito: Alternativa E.

    Basta pensarmos, primeiramente, que o MP poderia ter ajuizado tal ação em face apenas do pai da criança, pautado nos atos praticados por ele, já que tais atos não se confundem com o ato praticado pela mãe. São condutas completamente distintas que ensejaram a propositura da ação. Esse raciocínio indica que o litisconsórcio será facultativo.

    Em uma segunda análise, devemo pensar que, especialmente pelo fato das condutas dos pais serem distintas, a sentença de mérito na ação pode eventualmente ser diferente para a relação de cada um dos pais com a criança. Ou seja, a perda do poder familiar de um dos pais não implica necessariamente a perda do outro, Por exemplo, a sentença pode decretar a perda do poder familiar do pai, mas não a da mãe. Isso, por fim, indica que o litisconsórcio em questão será simples.

  • Primeiramente, temos que ter em mente que o litisconsórcio é passivo, pois se trata de uma reunião de dois réus da ação. Além disso, a ação poderá ser movida contra um ou outro pai de forma isolada, portanto, o litisconsórcio é facultativo.

    Vamos agora analisar se a formação do litisconsórcio é obrigatória ou não.

    A necessidade do litisconsórcio é determinada pelo fato da citação dos litisconsortes ser imprescindível à eficácia da sentença. Esse não é o caso. É possível o ajuizamento de ação de destituição do poder familiar contra um dos genitores, sem a necessidade de citação do outro genitor. Só haveria litisconsórcio necessário, se, para produzir efeitos em relação ao pai, fosse essencial a citação da mãe. É evidente que ambos os pais devem ser destituídos do poder familiar, mas a destituição poderá se dar em processos distintos.

    Art. 114. O litisconsórcio será necessário por disposição de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença depender da citação de todos que devam ser litisconsortes.

    Além disso, ele será simples e não unitário, já que o juiz não tem a obrigação de decidir de forma uniforme em relação aos pais: ele poderá destituir o poder do pai e deixar o poder familiar da mãe intacto, por exemplo, se ficar evidente no processo que a culpa exclusiva recai sobre o pai que praticou o abuso:

    Art. 116. O litisconsórcio será unitário quando, pela natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos os litisconsortes.

    Portanto, temos a formação de um litisconsórcio passivo, facultativo e simples.

    Resposta: E

  • Existe litisconsórcio quando um dos polos (ou ambos os polos) do processo é ocupado duas ou mais pessoas. Existe litisconsórcio, portanto, quando um autor ajuíza a ação em face de duas ou mais pessoas, quando duas ou mais pessoas ajuizam a ação em face de um único réu, ou quando dois ou mais autores ajuizam a ação em face de um ou mais réus. Trata-se, em termos técnicos, de cumulação subjetiva (cumulação de sujeitos) no polo ativo ou passivo do processo ou, ainda, em ambos os polos.

    O litisconsórcio é classificado quanto à cumulação de sujeitos do processo, quanto ao tempo de sua formação, quanto à sua obrigatoriedade e quanto ao tratamento recebido pelos litisconsortes. São essas duas últimas classificações que importam para a resolução da questão.

    Quanto à cumulação de sujeitos do processo, o litisconsórcio é classificado como "ativo" quando há mais de um autor, ou seja, quando duas ou mais pessoas ajuizam a ação em face de um único réu; como "passivo, quando há mais de um réu, ou seja, quando um autor ajuíza a ação em face de duas ou mais pessoas; e como "misto" quando há pluralidade de partes nos dois polos da ação, havendo, portanto, mais de um autor e mais de um réu.

    Quando à obrigatoriedade, o litisconsórcio é classificado como facultativo quando a reunião de pessoas no polo ativo ou no passivo é opcional, e é classificado como necessário quando essa reunião é obrigatória, seja por exigência da lei ou da própria relação jurídica que deu azo à demanda. 

    Quanto ao tratamento conferido aos litisconsortes, o litisconsórcio é classificado como simples, quando o mérito da causa puder ser decidido de forma diferente em relação a cada um dos litisconsortes, e é classificado como unitário quando o mérito tiver que ser decidido igualmente em relação a todos eles.

    No caso trazido pela questão, o litisconsórcio é passivo porque tanto o pai quanto a mãe da criança figurariam como réus no processo; é classificado como facultativo porque o autor poderia optar por indicar ambos os genitores da menor no polo passivo da ação ou por ajuizar uma ação em face de um e outra em face de outro; e é classificado como simples porque o mérito não precisa ser necessariamente decidido de igual forma em face de um e de outro.

    Gabarito do professor: Letra E.

  • Creio que a principal dúvida é em relação a ser um litisconsórcio necessário ou facultativo.

    O litisconsórcio é FACULTATIVO pois é POSSÍVEL o ajuizamento de uma ação de alteração do poder familiar em relação a apenas um dos genitores, e não necessariamente em relação aos dois.

    Veja bem, esqueça a historinha da questão. Pense que o pai da criança é muito cuidadoso, sempre deu atenção, afeto e auxílio à criança. Enquanto a mãe é alcoólatra, drogada, leva a criança para bares e bebe, quando está com a criança.

    Nesse caso, é totalmente possível que seja retirado o Poder Familiar da mãe em relação à menor, e mantê-lo em relação ao genitor.

    Por ser possível destinar a perda do Poder Familiar a apenas um dos genitores faz com que o litisconsórcio seja facultativo.

    Diferente de uma anulação de casamento, em que, NECESSARIAMENTE, para que seja decretada, ambos os cônjuges devem ser demandados no polo passivo. Não há maneira de demandar apenas um dos nubentes pois a relação jurídica abrange a ambos.

    A questão é complicada pois, na prática, ambos os pais sempre são citados nas ações em caso de destituição de poder familiar, até para o outro genitor ter ciência do fato e expor o que sabe sobre os fatos.

    Questão capciosa. Mas seguimos em frente.

  • No caso em apreço trata-se de litisconsórsio passivo, facultativo, simples pelo seguinte:

    Passivo: porque os genitores compõem o pólo passivo da relação processual.

    Facultativo: porque o MP poderia acionar a jurisdição em face de cada um individualmente.

    Simples: porque a decisão não será uniforme. Além da perda de poder familiar, haverá outras sanções em face do genitor, por estupro de vulnerável.

  • 2018 e a FGV prevendo o caso atual da garotinha de 10 anos que era estuprada desde os 5 e engravidou.

  • Excelente questão para entender a diferença entre os tipos de litisconsórcio.

  • Tendo apurado que uma criança de 5 anos de idade vem sendo vítima de crimes sexuais reiteradamente praticados pelo pai, e que, por sua vez, a mãe havia abandonado o lar, o Ministério Público ajuizou ação de perda do poder familiar em face de ambos os genitores.

    Nesse caso, está-se diante de um litisconsórcio: passivo, facultativo e simples.

  • Passivo pois se trata de dois réus.

    A alternativa D apresenta "necessário e simples", porém a necessária deve ser obrigatoriamente unitária

    (já podemos eliminar esta, restando apenas a letra C e E)

    Ela é facultativa pois o MP pode acionar apenas uma das partes, e já valerá.

    E simples pois a decisão poderá ser fracionada, não necessariamente a mãe o pai terão as mesmas consequências.

    CORRETA: E

  • Passivo pois se trata de dois réus.

    A alternativa D apresenta "necessário e simples", porém a necessária deve ser obrigatoriamente unitária

    (já podemos eliminar esta, restando apenas a letra C e E)

    Ela é facultativa pois o MP pode acionar apenas uma das partes, e já valerá.

    E simples pois a decisão poderá ser fracionada, não necessariamente a mãe o pai terão as mesmas consequências.

    CORRETA: E

  • Demorei entender porque seria simples. Mas acabei compreendendo que as situações fáticas poderiam ser distintas. Poderia ocorrer que a mãe abandonou o lar por estar sendo agredida, ameaçada (a questão não trouxe, mas seria uma possibilidade). Neste caso, poderia haver decisões diferentes para o pai e a mãe. Excelente questão. Nível hard.
  • A ativo, necessário e unitário; ERRADO --> É PASSIVO (réus)

    B ativo, facultativo e unitário; ERRADO --> É PASSIVO (réus)

    C passivo, facultativo e unitário;

    PASSIVO (OK) --> réus

    FACULTATIVO (OK) --> uma vez que o MP pode acionar o judiciário em face de cada um de forma individual e levando em consideração a conduta/responsabilização.

    UNITÁRIO (NÃO) --> Decisão diferente, não será uniforme.

    D passivo, necessário e simples;

    PASSIVO (OK) --> réus

    NECESSÁRIO (NÃO) --> Embora no caso em tela ambos os pais da criança tenham responsabilidade sobre a menor, a formação do litisconsórcio NÃO É OBRIGATÓRIA.

    SIMPLES (OK) --> quando a decisão de mérito puder ser diferente para cada um dos litisconsortes.

    E passivo, facultativo e simples. CORRETA!!

    PASSIVO (OK) --> réus

    FACULTATIVO (OK) --> uma vez que o MP pode acionar o judiciário em face de cada um de forma individual e levando em consideração a conduta/responsabilização.

    SIMPLES (OK) --> quando a decisão de mérito puder ser diferente para cada um dos litisconsortes.

  • Ministério Público ajuizou ação de perda do poder familiar em face de ambos os genitores.

    E aí?


ID
2756275
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No que concerne à gratuidade de justiça, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa A está incorreta. A Lei exige apenas a insuficiência de recursos para pagar as custas e não o patrocínio da causa pela Defensoria ou advogado dativo. Vejamos o art. 98, do NCPC:

    Art. 98.  A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.

     

     

    A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Contra a decisão que indefere a gratuidade cabe agravo de instrumento. Vejamos o art. 101, do NCPC:

    Art. 101.  Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação.

     

     

    A alternativa C está incorreta. Vejamos o § 4º, do art. 98:

    § 4o A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas.

     

     

    A alternativa D está incorreta, conforme prevê o § 2º, do art. 98, do NCPC:

    § 2o A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência.

     

     

    A alternativa E está incorreta, com base no art. 99, do NCPC:

    Art. 99.  O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.

     

    FONTE: Prof. Ricardo Torques, Estratégia

     

    Abraços!

  • Art.101. Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher o pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação.



  • DECISÃO QUE INDEFERE/ REVOGA A GRATUIDADE -----> AGRAVO DE INSTRUMENTO


    EXCETO:


    SENTENÇA -----------------------------------------------------------------------> APELAÇÃO


    Art. 101. Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação.

  • Gabarito B

    Art. 101, do NCPC: Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação.

  • Gratuidade de justiça NÃO cobre:

    -Multas processuais

    -Honorários de Sucumbência

    Pode ser requerida por qualquer pessoa física ou jurídica com insuficiência de recursos. O fato de a parte ter advogado não obsta a concessão do benefício. Por essa razão, ela não precisa ser necessariamente representada pela Defensoria. Art. 99, § 4  A assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça.

  • Jade, a AJG cobre sim os honorários advocatícios, conforme art. 98 §1°, inc. VI, CPC;

    Contudo, as multas não são afastadas pela concessão do benefício.

    A justificativa p/ o erro da assertiva D) é que a AJG não ISENTA, mas sim SUSPENDE

    a exigência das custa, honorários, etc.

  • NCPC:

    Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.

    § 2º A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência.

    § 3º Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.

    § 4º A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas.

    § 5º A gratuidade poderá ser concedida em relação a algum ou a todos os atos processuais, ou consistir na redução percentual de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.

    § 6º Conforme o caso, o juiz poderá conceder direito ao parcelamento de despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento.

    § 7º Aplica-se o disposto no art. 95, §§ 3º a 5º , ao custeio dos emolumentos previstos no § 1º, inciso IX, do presente artigo, observada a tabela e as condições da lei estadual ou distrital respectiva.

    Vida à cultura democrática, Monge.

  • A só pode ser deferida ao litigante cuja causa seja patrocinada pela Defensoria Pública;

    Não necessariamente, a lei é clara que pode ser patrocinada por advogado particular.

    B a decisão que a indeferir é passível de impugnação por via recursal;

    Caberá agravo de instrumento, contra decisão que indeferir o pedido de gratuidade. Art. 101 do CPC.

    C compreende as multas impostas ao beneficiário em razão do cometimento de atos caracterizadores de litigância de má-fé;

    As multas não afastam o dever do beneficiário de pagar

    § 4o A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas.

     D isenta o beneficiário da obrigação de pagar os honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência;

    Não afasta também a obrigação de pagar as multas e ainda os honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência. Art. 98, §2° do CPC.

    E deve ser requerida em petição autônoma, instruída com os documentos que comprovem a insuficiência de recursos.

    Para ser requerida em petição autônoma, é possível para o advogado, em que o juiz na sentença não designou o quantum de honorários sucumbenciais. Sendo o pedido de justiça gratuita, requerido na petição inicial, contestação, reconvenção, ou seja, em qualquer fase processual.

  • a) Errada. A partir da análise do art. 98 do NCPC constata-se que a gratuidade da justiça não é um benefício restritivo, mas inclusivo. Ela é concedida a qualquer pessoa que não tenha recurso para arcar com as despesas processuais, honorários advocatícios e custas.

    b) CORRETA. Art. 101. "Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação."

    c) Errada. Convém, aqui, a seguinte reflexão: a pessoa está recebendo Gratuidade da Justiça, o que é um benefício que a exime de diversas despesas. Ela, mais do que ninguém, deveria ser honesta e seguir o tramite corretamente. Se ela comete alguma infração que a acarrete multas, ela é obrigada a pagar, mesmo que beneficiária da Justiça Gratuita.

    Art. 98, §4. "A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas."

    d) Errada. O beneficiário da justiça gratuita não está isento de pagar os honorários nem as despesas processuais no caso de perder o processo. Mas vale ressaltar que ele só pagará se, dentro de cinco anos a contar do trânsito em julgado, obtiver recursos que afastem a condição pela qual se tornou um beneficiário da Justiça Gratuita (em outras palavras, conseguiu grana).

    É o que obtém da interpretação do art. 98, § 2 e §3:

    §2. "A concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência."

    §3. "Vencido o beneficiário, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário."

    e) Errada. Seria demais haver a necessidade de uma petição autônoma apenas para pedir a Gratuidade da Justiça.

    Art. 99. "O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso."

    §1. "Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso."

    -----

    Thiago

  • Letra B

  • Art. 101. Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação.

  • SÓ PRA QUEM FICOU COM DÚVIDA NO GABARITO:

     o agravo de instrumento é um RECURSO dirigido diretamente ao Tribunal de Justiça ou ao Superior Tribunal de Justiça (ad quem), a fim de reanalisar pronunciamento judicial de natureza decisória que não coloque fim ao processo (decisão interlocutória), 

  • gab alternativa b)

    Esquematizando:

    Contra a decisão que INDEFERIR a gratuidade de justiça, ou que acolher a impugnação, revogando-a, caberá agravo de instrumento, exceto se a matéria for decidida em sentença, caso em que será cabível apelação.

    No caso de DEFERIMENTO do benefício, não caberá agravo de instrumento. A parte contrária, independentemente de a decisão interlocutória poderá apenas requerer a revogação do benefício em preliminar de contestação.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • A) NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA, DEFENSOR DATIVO;

    B) CABE AGRAVO DE INSTRUMENTO. SE FOR NO CAPÍTULO AUTÔNOMO DA SENTENÇA CABE SOMENTE APELAÇÃO;

    C) NÃO SE APLICA AS MULTAS PROCESSUAIS

    Art. 98, § 4º A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas.

    D) Ainda que beneficiário da gratuidade de justiça, a parte VENCIDA NÃO se exime da responsabilidade referente às despesas processuais e aos honorários advocatícios decorrentes da sucumbência.  FICA SUSPENSA !!!

    E) O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso. CABE ATÉ PEDIDO DE GRATUIDADE SUPERVENIENTE TAMBÉM.

     

  • B. a decisão que a indeferir é passível de impugnação por via recursal; correta

    Art. 101. Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação.

  • a) INCORRETA. A Lei exige apenas a insuficiência de recursos para pagar as custas e não o patrocínio da causa pela Defensoria ou advogado dativo.

    Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.

     

    b) CORRETA. Caberá agravo de instrumento contra decisão que indefere o benefício da gratuidade.

    Art. 101. Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação.

     

    c) INCORRETA. As multas processuais serão devidas mesmo com a concessão da gratuidade:

    § 4º A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas.

     

    d) INCORRETA. A responsabilidade pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios persistem mesmo com a concessão do benefício da gratuidade. O que acontece é uma suspensão da sua exigência.

    § 2ºA concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência.

     

    e) INCORRETA, já que o CPC possibilita o requerimento por diversos outros meios e em diversos outros momentos:

    Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.

    Resposta: B

  • Gabarito B, sendo o agravo de instrumento o devido recurso.

  • A fim de encontrar a resposta correta, iremos analisar todas as alternativas propostas pela questão:

    Alternativa A) Ao contrário do que se afirma, dispõe o art. 99, §4º, do CPC/15, que "a assistência do requerente por advogado particular não impede a concessão de gratuidade da justiça". Afirmativa incorreta.
    Alternativa B) De fato, a decisão que rejeita o pedido de gratuidade da justiça é impugnável por meio de agravo de instrumento (art. 1.015, V, CPC/15). Afirmativa correta.
    Alternativa C) Em sentido contrário, dispõe o art. 98, §4º, do CPC/15, que "a concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam impostas". Afirmativa incorreta.
    Alternativa D) Ao contrário do que se afirma, dispõe o art. 98, §2º, do CPC/15, que "a concessão de gratuidade não afasta a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes de sua sucumbência". Afirmativa incorreta.
    Alternativa E) Dispõe o art. 99, caput, do CPC/15, que "o pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso". Afirmativa incorreta.

    Gabarito do professor: Letra B.

  • Gabarito - Letra B.

    CPC/15

    Art. 101. Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação.

  • Da decisão

    Deferimento: Se a decisão é de deferimento da gratuidade, cabe impugnação da parte contrária no prazo de 15 DIAS, mas não cabe recurso.

    Indeferimento: A decisão do juiz pelo indeferimento pode se dar por decisão interlocutória (no meio do processo) ou na sentença (conclusão do processo).

    Ø Mediante decisão interlocutória: Nesse caso, cabe agravo de instrumento à quem foi negada a gratuidade de justiça. (obviamente deve ser antes da sentença)

    Ø Mediante Sentença: Cabe recurso de apelação.   

  • No que concerne à gratuidade de justiça, é correto afirmar que: a decisão que a indeferir é passível de impugnação por via recursal;

  • Denegatória da Gratuidade de Justiça:

    Decisão interlocutória -- Agravo de Instrumento

    Sentença- Apelação

  • Complementando...

    JURISPRUDÊNCIA EM TESES - STJ:

    2) Não se presume a hipossuficiência econômica para concessão da gratuidade da justiça pelo simples fato de a parte ser representada pela Defensoria Pública, sendo necessário o preenchimento dos requisitos previstos em lei.

  • Gratuidade na Justiça - Decisão que:

    • deferir pedidoimpugnação (art. 100 CPC)
    • indeferir ou aceitar revogação - agravo de instrumento (art. 101 CPC)


ID
2756278
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Na proteção integral e prioritária à criança e ao adolescente, prevista na Lei nº 8.069/90, o Ministério Público, após receber relatório da autoridade competente afirmando a impossibilidade de reintegração familiar de um menor, ingressou com ação de destituição do poder familiar. O pedido foi julgado improcedente. Para interpor o recurso de apelação, o Ministério Público deverá observar o prazo de:

Alternativas
Comentários
  • Vejamos, inicialmente, o art. 198, que trata do prazo recursal proposto pelo MP:

     

    Art. 198.  Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude, inclusive os relativos à execução das medidas socioeducativas, adotar-se-á o sistema recursal da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), com as seguintes adaptações:

    II – em todos os recursos, salvo nos embargos de declaração, o prazo para o Ministério Público e para a defesa será sempre de 10 (dez) dias;

     

    De acordo com o art. 152, do ECA, os prazos são contados em dias corridos:

     

    § 2º Os prazos estabelecidos nesta Lei e aplicáveis aos seus procedimentos são contados em dias corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento, vedado o prazo em dobro para a Fazenda Pública e o Ministério Público.

     

    Dessa forma, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão.

     

    FONTE: Prof. Ricardo Torques, Estratégia

     

    Abraços!

  • Importante lembrar que o Estatuto da criança e adolescente vedou o prazo em dobro para a fazenda pública e o MP. A defensoria pública goza do prazo em dobro nas ações previstas no Estatuto, diante da previsão contida na Lei complementar 80/94, e não afastada no estatuto.

  • A Lei 13509/17 promoveu alteração no art. 152, § 2º, do ECA:


    "Os prazos estabelecidos nesta Lei e aplicáveis aos seus procedimentos são contados em dias corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento, vedado o prazo em dobro para a Fazenda Pública e o Ministério Público".  


    E, nos termos do art. 198, II, ECA, "em todos os recursos, salvo nos embargos de declaração, o prazo para o Ministério Público e para a defesa será sempre de 10 (dez) dias".

  • Art. 198. Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude, inclusive os relativos à execução das medidas socioeducativas, adotar-se-á o sistema recursal da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), com as seguintes adaptações:            (Redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012)      (Vide)

    I - os recursos serão interpostos independentemente de preparo;

    II - em todos os recursos, salvo o de agravo de instrumento e de embargos de declaração, o prazo para interpor e para responder será sempre de dez dias;

    II - em todos os recursos, salvo nos embargos de declaração, o prazo para o Ministério Público e para a defesa será sempre de 10 (dez) dias;            (Redação dada pela Lei nº 12.594, de 2012)      (Vide)

    III - os recursos terão preferência de julgamento e dispensarão revisor;


  • quando não souber nada, e ficar em duvida, os prazos do eca na sua maioria são 10 dias mas cobrar prazo e de cair o c* da bunda, bem FGV mesmo

  • Aqui é um caso em que a Lei traz um prazo específico.

  • GABARITO E

    Art. 152 § 2º Os prazos estabelecidos nesta Lei e aplicáveis aos seus procedimentos são contados em dias corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento, vedado o prazo em dobro para a Fazenda Pública e o Ministério Público

    Art. 198. Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude, inclusive os relativos à execução das medidas socioeducativas, adotar-se-á o sistema recursal da Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil) , com as seguintes adaptações: 

    I - os recursos serão interpostos independentemente de preparo;

    II - em todos os recursos, salvo o de agravo de instrumento e de embargos de declaração, o prazo para interpor e para responder será sempre de 10 dias;

    III - os recursos terão preferência de julgamento e dispensarão revisor;

  • E. 10 dias corridos, não se aplicando a prerrogativa de prazo em dobro. correta

    Art. 152

    § 2º Os prazos estabelecidos nesta Lei e aplicáveis aos seus procedimentos são contados em dias corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento, vedado o prazo em dobro para a Fazenda Pública e o Ministério Público

    Art. 198. Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude, inclusive os relativos à execução das medidas socioeducativas, adotar-se-á o sistema recursal da Lei n 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil) , com as seguintes adaptações: 

    I - os recursos serão interpostos independentemente de preparo;

    II - em todos os recursos, salvo o de agravo de instrumento e de embargos de declaração, o prazo para interpor e para responder será sempre de 10 dias;

    III - os recursos terão preferência de julgamento e dispensarão revisor;

  • O prazo para o MP interpor recurso de apelação é de 10 dias (art. 198, II, ECA). Esse prazo é contado em dias corridos e não se aplica a prerrogativa de prazo em dobro (art. 152, § 2º, ECA).

    Art. 198, II - em todos os recursos, salvo nos embargos de declaração, o prazo para o Ministério Público e para a defesa será sempre de 10 (dez) dias;

    Art. 152, § 2º - Os prazos estabelecidos nesta Lei e aplicáveis aos seus procedimentos são contados em dias corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento, vedado o prazo em dobro para a Fazenda Pública e o Ministério Público.

    Gabarito: E

  • Sobre procedimento no ECA:

    Prazo contado em dias corridos;

    Não há prazo em dobro para Fazenda Pública nem para o Ministério Público;

    OBS: Para a Defensoria Pública, a contagem será em dobro, tendo em vista não haver expressa previsão legal abolindo essa prerrogativa, motivo pelo qual, não poderá haver analogia para extinguir essa prerrogativa institucional.

    Prazo de 10 (dez) dias para interpor recurso, salvo embargos de declarações, cujo prazo para sua interposição será de 5 (cinco) dias.

  • Contados em dias corridos, excluído o dia do começo e incluído o dia do vencimento;

    NÃO há prazo em dobro p/ FP e MP.


ID
2756281
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Joana, avó paterna, tem a guarda de fato de seu neto Lucas desde que ele nasceu. O menor tem hoje 7 anos de idade. A genitora faleceu no parto e é desconhecido o paradeiro do genitor. Havendo necessidade de matricular o infante em estabelecimento de ensino, foi exigido da avó Joana que apresentasse a certidão de guarda do menor.


Para tanto, a avó procurou a Defensoria Pública, que pode:

Alternativas
Comentários
  • No presente caso deve ser ajuizada a ação de guarda. Devido à urgência em matricular a criança no ensino regular, pode ser requerida a tutela de urgência, prevista do art. 300, do NCPC:

     

    Art. 300.  A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.

     

    No caso, trata-se de tutela de urgência de natural antecipada, que visa obter a prestação jurisdicional de forma antecipada antes as circunstâncias, não sendo indicado aguardar o ônus do tempo do processo.

     

    Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

     

    FONTE: Prof. Ricardo Torques, Estratégia

     

    Abraços!

     

     

  • Erro da b:

    A tutela de evidência só pode em caráter incidental.


    b) ajuizar ação de guarda, e requerer, em tutela de evidência, a guarda provisória, de natureza antecipada, em caráter antecedente ou incidental;

  • Sobre a possibilidade de adoção por ascendentes:

    Admitiu-se, excepcionalmente, a adoção de neto por avós, tendo em vista as seguintes particularidades do caso analisado: os avós haviam adotado a mãe biológica de seu neto aos oito anos de idade, a qual já estava grávida do adotado em razão de abuso sexual; os avós já exerciam, com exclusividade, as funções de pai e mãe do neto desde o seu nascimento; havia filiação socioafetiva entre neto e avós; o adotado, mesmo sabendo de sua origem biológica, reconhece os adotantes como pais e trata a sua mãe biológica como irmã mais velha; tanto adotado quanto sua mãe biológica concordaram expressamente com a adoção; não há perigo de confusão mental e emocional a ser gerada no adotando; e não havia predominância de interesse econômico na pretensão de adoção. STJ. 3ª Turma. REsp 1448969-SC, Rel. Min. Moura Ribeiro, julgado em 21/10/2014 (Info 551).

  • Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.     

    § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.

  • ECA

    Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais. 

    § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.

    § 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados.

    (...)

    Art. 167. A autoridade judiciária, de ofício ou a requerimento das partes ou do Ministério Público, determinará a realização de estudo social ou, se possível, perícia por equipe interprofissional, decidindo sobre a concessão de guarda provisória, bem como, no caso de adoção, sobre o estágio de convivência.

    Parágrafo único. Deferida a concessão da guarda provisória ou do estágio de convivência, a criança ou o adolescente será entregue ao interessado, mediante termo de responsabilidade. 

  • A opção B está errada pelo fato de não ser hipótese de tutela da evidência. Se acordo com o CPC, as hipóteses de tutela da evidência são:

    1 Pedido reipersecutório com prova do contrato de depósito

    2 Abuso de direito de defesa ou manifesto propósito protelatório do réu

    3 Alegação de fato suportada por documentos, havendo tese em caso repetitivo ou súmula vinculante

    4 Pedido inicial provada por meio de documentos a que o réu não consiga opor prova que gere dúvida

    Vê-se que nenhuma dessas hipóteses corresponde ao pedido da avó, que é mais caracterizado pela urgência (pressa em matricular a criança em tempo hábil). Dessa forma, além de não ser possível tutela de evidência em caráter incidental, não se trata, materialmente, de hipótese de tutela da evidência.

    Bons estudos! =)

  • Cuidado com o comentário do Rick Grimes porque o motivo de não ser a letra b não é porque a tutela de evidência só pode ser em caráter incidental.

    Vejam o que diz o CPC/15:

    Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando:

    I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte;

    II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante;

    III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa;

    IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável.

    Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente.

  • Nesse caso, não deveria ser ajuizada ação de tutela? Haja vista o óbito da genitora, e a ausência de registro paterno?


ID
2756284
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Os adolescentes José, Marcelo e Vitor são apreendidos por autoridade policial quando consumiam cerveja, vodca e gim, respectivamente, em frente a um bar de grande movimentação. Indagados sobre como tiveram acesso às bebidas, responderam: José comprou a cerveja diretamente no bar; Marcelo recebeu as doses de vodca gratuitamente do garçom, que é seu amigo; e Vitor ganhou a garrafa de gim de presente do pai.


Diante das informações prestadas pelos adolescentes, à luz do ECA, as condutas do dono do bar, do garçom e do pai de Vítor, configuram, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Os três atos correspondem ao mesmo crime previsto no art. 243, do ECA.

    Art. 243.  Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica:

    Pena – detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.

     

    Observe que o ato de vender, servir ou entregar são todas condutas previstas no tipo penal.

     

    Desse modo, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

     

    FONTE: Prof. Ricardo Torques, Estratégia

     

    Abraços!

  • O art. 243 do ECA foi recentemente alterado pela Lei 13.106/15.

  • LETRA C CORRETA 

    LEI 8.069

    Art. 243.  Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica:   

  • LETRA C CORRETA 

    LEI 8.069

    Art. 243.  Vender (Dono do bar), fornecer (garçom), servir, ministrar ou entregar (genitor), ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica:   

  • Mesmo que o seja o pai que tenha dado... Essa eu não sabia.

  • Lembrar que no caso do estabelecimento comercial, ficará sujeito a infração administrativa, conforme a seguir:

    Art. 258-C.  Descumprir a proibição estabelecida no inciso II do art. 81:         

    Pena - multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais);        

    Medida Administrativa - interdição do estabelecimento comercial até o recolhimento da multa aplicada.           

     Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:

                  II - bebidas alcoólicas;

  • Só lembrar que o artigo que falava de venda de bebida a menor foi revogado da Lei de Contravenção Penal.

     

    Lei de Contravenção Penal

     

       Art. 63. Servir bebidas alcoólicas:

            I – a menor de dezoito anos;                   (Revogado pela Lei nº 13.106, de 2015)

     

    Essa lei alterou a redação de 02 artigos do ECA:

     

    Art. 1o  O art. 243 da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente, passa a vigorar com a seguinte redação:

     

    “Art. 243.  Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica:

    Pena - detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.” (NR)

     

    Art. 2o  A Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 258-C:

    “Art. 258-C.  Descumprir a proibição estabelecida no inciso II do art. 81:

    Pena - multa de R$ 3.000,00 (três mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais);

    Medida Administrativa - interdição do estabelecimento comercial até o recolhimento da multa aplicada.”

  • Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica:           (Redação dada pela Lei nº 13.106, de 2015)

    Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.


  • Pra complementar, dois questionamentos interessantes:

    1) Se o agente fornecer bebida alcoólica que não será consumida pela criança ou adolescente, haverá o crime? Ex: Joãozinho, 15 anos, vai até a mercearia do bairro comprar cerveja para seu pai. Se houver a venda, mesmo que fique provado que a bebida não era para o jovem, haverá o delito?

    SIM. O delito é formal, ou seja, não depende, para a sua consumação, da ocorrência de um resultado naturalístico. Assim, tendo havido a venda, fornecimento, entrega etc., o crime já se consumou, mesmo que a criança ou adolescente não ingira a bebida ou use o produto. O tipo penal não exige que a criança ou o adolescente seja o destinatário final da bebida ou produto. O legislador quer antecipar a proteção e evitar que a criança ou adolescente tenha acesso a tais mercadorias.

    2) Se o pai, a título de brincadeira, permite que o filho, criança ou adolescente, dê um gole em sua bebida alcoólica, haverá crime?

    Em tese, sim. A referida conduta preenche formalmente os requisitos típicos do art. 243 do ECA. O fato de ser pai ou mãe da criança ou do adolescente não confere ao genitor(a) livre disponibilidade sobre a saúde do(a) filho(a). Segundo a literatura médica, não existem níveis seguros de ingestão de álcool para pessoas menores de 18 anos. Em outras palavras, por menor que seja o consumo, ele já tem o potencial de causar danos à saúde física e/ou psíquica da criança ou adolescente.

    Poder-se-ia iniciar um debate quanto à eventual aplicação do princípio da insignificância neste caso, mas em se tratando de um bem jurídico tão relevante, os critérios para sua incidência deverão ser ainda mais rigorosos.

  • Resposta: Letra C

    Art. 243. Vender, fornecer, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou adolescente, bebida aloólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica. Pena - Detenção de 2 a 4 anos, e multa, se o fato não constituir crime mais grave.

    Sujeito ativo - Qualquer pessoa

    Sujeito Passivo - A criança e o adolescente

    Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar. Vender significa negocias, trocar por dinheiro; fornecer é sinônimo de dar, entregar; servir significa entregar, atender ao pedido; Ministrar é introduzir no organismo alheio; Entregar é sinônimo de fornecer. Trata-se de condutas que têm o condão de fazer chegar às mãos de um menor de 18 anos bebida alcoólica ou qualquer produto cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica.

    Classificação: Crime comum, doloso, comissivo, de perigo abstrato, instantâneo, admite tentativa.

  • Gab: C

    Coerência?

    Vender o filho: 1 a 4 anos; Vender bebida ao menor: 2 a 4 anos.

  • Tem muito Pai por aí que é criminoso, viu! hehehehe

  • Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica:

    Pena – detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.

  • O examinador quis saber se candidato estudou pelo menos o artigo 243, do ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, reproduzido a seguir: “vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica: pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave”. Desta forma, as três condutas configuram o crime previsto no art.243.

    Resposta: Letra C

  • Crime subsidiário: um crime é subsidiário em relação a outro quando descreve um grau menor de violação do bem jurídico. A análise, este caso, é feita em concreto, relação de minus e de plus, ou seja, de maior ou menor intensidade. Neste caso, havendo conflito aparente de normas, é levada em conta a análise do fato.

    O crime pode ser expressamente subsidiário, como ocorre com o artigo 132 do Código Penal, que prevê o crime de perigo para a vida ou a saúde de outrem:

    Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica:

    Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    Bons estudos galerinha!!!

  • O dono do bar, o garçom e o pai de Vítor cometeram o crime descrito no artigo 243 do ECA.

    - dono do bar = VENDER

    - garçom = FORNECER

    - pai de Vítor = ENTREGAR

    Art. 243. VENDER, FORNECER, servir, ministrar ou ENTREGAR, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica: Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.

    Gabarito: C

  • gabarito C

    ECA - Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer forma, a criança ou a adolescente, bebida alcoólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica: 

    Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave.

  • Criminosos... hehe

  • Gabarito letra C. Conforme art. 243 do ECA
  • A alteração promovida pela Lei 13.016/15 tipificou como crime a conduta de vender/entregar/fornecer/servir/ministrar bebida alcóolica e como INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA a conduta de VENDER bebida alcóolica p/ criança ou adolescente.

    Assim, por exemplo, se um dono de bar vende cerveja para um jovem de 17 anos, ele responderá agora pelo crime do art. 243 do ECA E TAMBÉM, como sanção administrativa, pela multa do art. 258-C.


ID
2756287
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Jorge, 18 anos, grava dois filmes com sua namorada, Júlia, de 17 anos. O primeiro, com cenas pornográficas da adolescente, e o segundo, com cenas de sexo explícito em que ele participa, ambos com o consentimento dela. Passados quatro meses da gravação, o relacionamento termina e Jorge mantém os vídeos armazenados em seu aparelho celular. Ayrton, primo de Jorge, pega o telefone e transmite o vídeo com as cenas pornográficas da adolescente para Jean, que, ao abri-lo, apaga o conteúdo imediatamente de seu telefone.


De acordo com os dados do problema e os crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • No presente caso, Ayrton e Jorge cometeram o crime previsto no art. 241-A, do ECA. Apenas Jean não cometeu crime.

     

    Art. 241-A.  Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:

    Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

     

    Assim, diante das alternativas apresentadas, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

     

    FONTE: Prof. Ricardo Torques, Estratégia

     

    Abraços!

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 8.069

    Art. 241-A.  Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:     

    Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.      

    § 1o  Nas mesmas penas incorre quem:     

    I – assegura os meios ou serviços para o armazenamento das fotografias, cenas ou imagens de que trata o caput deste artigo;        

  • Art. 240.  Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente:            

    Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.     

    § 1o  Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta, coage, ou de qualquer modo intermedeia a participação de criança ou adolescente nas cenas referidas no caput deste artigo, ou ainda quem com esses contracena.     

  • - Jorge praticou crime por ter produzido e guardado o vídeo. 

    - Ayrton praticou o mesmo tipo penal de Jorge, por ter divulgado o vídeo.

    - Jean cometeu fato atípico, pois ao ver o vídeo o excluiu no mesmo instante. Observe que ver vídeo desse teor não é crime. Estaria incurso no mesmo tipo penal de Jorge e Ayrton, se o Jean ao menos mantivesse tal vídeo em seu aparelho eletrônico.

  • Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente:             (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)

    Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.      (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)

    § 1o Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta, coage, ou de qualquer modo intermedeia a participação de criança ou adolescente nas cenas referidas no caput deste artigo, ou ainda quem com esses contracena.     (Redação dada pela Lei nº 11.829, de 2008)


  • ISSO QUE É BANCA

  • Olha, olha, quem diria. Aposto que foi a única questão fácil desta prova por se tratar da Vossa Majestade FGV.

  • Material pornográfico sempre será crime se tratando de menor.

    sexo antes dos 14 anos: estupro de vulnerável

    sexo depois dos 14 com consentimento: ok

  • Independente do consentimento da vítima, o fato de ser adolescente já caracteriza o ato como criminoso. Assim com exploração de vulnerável, mesmo que este tenha "consentido" via aliciamento.

  • 1ª Parte: Jorge, 18 anos, grava dois filmes com sua namorada, Júlia, de 17 anos. O primeiro, com cenas pornográficas da adolescente, e o segundo, com cenas de sexo explícito em que ele participa, ambos com o consentimento dela. Passados quatro meses da gravação, o relacionamento termina e Jorge mantém os vídeos armazenados em seu aparelho celular.

    Jorge não poderia gravar filmes com Júlia (17 anos), mesmo que com seu consentimento. O consentimento da vítima adolescente não é capaz de afastar a incidência do tipo penal do artigo 240 do ECA. Ademais, se o agente filma e, após, armazena a filmagem, comete crime único (o fato de armazenar é mero exaurimento do crime). Contudo, se as cenas armazenadas forem diversas das filmagens haverá concurso de crimes (240 e 241-B ECA). No caso em Tela Jorge cometeu apenas o crime do artigo 240 do ECA:

    Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente:       

    Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.   

    2ª Parte: Ayrton, primo de Jorge, pega o telefone e transmite o vídeo com as cenas pornográficas da adolescente para Jean, que, ao abri-lo, apaga o conteúdo imediatamente de seu telefone.

    Ayrton cometeu somente o crime do artigo 241-A:

    Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:  

    Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.   

    No caso de Jean, esse não cometeu crime algum, pois, logo que recebeu o conteúdo, imediatamente o apagou, não tendo sua conduta incidindo no artigo 241- B do ECA (possuir ou armazenar vídeo com cena de sexo ou pornografia envolvendo adolescente). Destaca-se que há entendimento que o crime resta caracterizado quando a pessoa opta por armazenar o conteúdo após recebê-lo de forma involuntária. Não é o caso de Jean que, após receber o vídeo de maneira involuntária, apagou o arquivo imediatamente, demonstrando sua boa-fé em não querer possuir ou armazenar este tipo de conteúdo.

    Art. 241-B. Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente:                  

    Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.    

  • Palavras-chaves para caracterização de CRIME:

    1) ausência de declaração de nascimento; exames medicinais; tudo relativo a parto.

    2) apreensão ilegal; desatenção às formalidades de apreensão.

    3) subtração de criança/adolescente; venda de filho; envio de criança/adolescente para o exterior.

    4) pornografia; munição ou armas; fogos de artifício; bebidas alcoólicas;

    5) exploração sexual.

  • O examinador quis saber se candidato estudou pelo menos o artigo 240, do ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE, reproduzido a seguir: “produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente: pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa”.

    Resposta: Letra D

  • Gabarito: D

    Conduta de JORGE:

     Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente: 

    Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

    Conduta de AYRTON:

    Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: 

    Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa

    Conduta de JEAN: atípica.

  • A – Errada. Jorge praticou crime, pois FILMOU vídeo de menor de idade em cenas de sexo explícito e pornográficas.

    Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, FILMAR ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

    B – Errada. Jean apagou o vídeo assim que o recebeu. Portanto, não cometeu crime. Se tivesse mantido o vídeo armazenado, teria cometido crime.

    Art. 241-B. Adquirir, possuir ou ARMAZENAR, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 

    C – Errada. Ayrton cometeu crime, pois transmitiu o vídeo. O crime é configurado se o vídeo contiver cenas de sexo explícito ou pornográficas.

    Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, TRANSMITIR, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

    D – Correta. Jorge praticou crime quando fez o vídeo.

    Art. 240. PRODUZIR, reproduzir, dirigir, fotografar, FILMAR ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

    E – Errada. Ayrton praticou crime, pois transmitiu o vídeo. O crime é configurado mesmo que não tenha havido venda.

    Art. 241-A. Oferecer, trocar, disponibilizar, TRANSMITIR, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa.

     

    Gabarito: D

  • Informação adicional sobre o assunto:

    Em regra, não há automática consunção quando ocorrem armazenamento e compartilhamento de material pornográfico infanto-juvenil

    Se o sujeito armazena (art. 241-B) arquivos digitais contendo cena de sexo explícito e pornográfica envolvendo crianças e adolescentes e depois disponibiliza (art. 241-A), pela internet, esses arquivos para outra pessoa, esse indivíduo terá praticado dois crimes ou haverá consunção e ele responderá por apenas um dos delitos? Em regra, não há automática consunção quando ocorrem armazenamento e compartilhamento de material pornográfico infanto-juvenil. Isso porque o cometimento de um dos crimes não perpassa, necessariamente, pela prática do outro. No entanto, é possível a absorção a depender das peculiaridades de cada caso, quando as duas condutas guardem, entre si, uma relação de meio e fim estreitamente vinculadas. O princípio da consunção exige um nexo de dependência entre a sucessão de fatos. Se evidenciado pelo caderno probatório que um dos crimes é absolutamente autônomo, sem relação de subordinação com o outro, o réu deverá responder por ambos, em concurso material. A distinção se dá em cada caso, de acordo com suas especificidades. STJ. 6ª Turma. REsp 1579578-PR, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 04/02/2020 (Info 666).

    ______

    Juiz não pode aumentar a pena-base do crime do art. 241-A do ECA alegando que a conduta social ou a personalidade são desfavoráveis, sob o argumento de que o réu manifestou grande interesse por material pornográfico

    O grande interesse por material que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente é ínsito ao crime descrito no art. 241-A da Lei nº 8.069/90, não sendo justificável a exasperação da pena-base a título de conduta social ou personalidade. Caso concreto: na 1ª fase da dosimetria da pena (art. 59 do CP), o juiz aumentou a pena-base de 3 para 4 anos afirmando que a conduta social e a personalidade do agente eram desfavoráveis: “Com base nos elementos constantes dos autos, percebo que a conduta social e a personalidade do acusado demonstram certa periculosidade pelo grande interesse em pornografia infantil. Fixo a pena-base privativa de liberdade em 4 (quatro) anos de reclusão nesta fase.” STJ. 6ª Turma. REsp 1579578-PR, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 04/02/2020 (Info 666).

    Fonte: Buscador Dizer o Direito.

  • Notem que:

    Nos crimes dos art. 241-A e 241-B, não há como núcleo do tipo os verbos assistir ou visualizar vídeo ou fotografia pornográfica com criança ou adolescente.

    O que é crime é armazenar, possuir ou divulgar.

    Portanto, por ter apagado o vídeo, Jean praticou fato atípico.

  • Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente:  Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa. 

    § 1 Incorre nas mesmas penas quem agencia, facilita, recruta, coage, ou de qualquer modo intermedeia a participação de criança ou adolescente nas cenas referidas no caput deste artigo, ou ainda quem com esses contracena. 

    § 2 Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se o agente comete o crime: 

    I – no exercício de cargo ou função pública ou a pretexto de exercê-la; 

    II – prevalecendo-se de relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade; ou 

    III – prevalecendo-se de relações de parentesco consangüíneo ou afim até o terceiro grau, ou por adoção, de tutor, curador, preceptor, empregador da vítima ou de quem, a qualquer outro título, tenha autoridade sobre ela, ou com seu consentimento. 

    =>O crime fica caracterizado ainda que não haja conjunção carnal com criança ou adolescente, pois o dispositivo abrange também a prática de cena pornográfica de qualquer espécie.

    =>Crime comum, de mera conduta, doloso, comissivo, instantâneo.

    À conduta do produtor das imagens não caberão, de regra, os benefícios penais da transação penal, da suspensão condicional do processo e da suspensão condicional da pena, em face de a pena cominada à conduta ser superior a quatro anos.

  • A questão comenta sobre a tipificação daquele que grava cenas pornográficas envolvendo criança e adolescente.

    d) CORRETA – De fato, no caso proposto, Jorge praticou crime apenado com reclusão de 4 a 8 anos e multa quando fez o vídeo, conforme art. 240 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

    Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente:

    Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

    Nesse sentido, segundo a doutrina, o crime do art. 240 do ECA se trata de crime formal, o qual se consuma no momento da filmagem, de modo que “independe da ocorrência de resultado naturalístico, consistente em efetivo prejuízo para a formação moral da criança ou do adolescente”.

    O tipo é misto alternativo, significando que qualquer das condutas empreendidas é suficiente para configuração do delito. Por ouro lado, se mais de uma conduta for realizada no mesmo contexto, cuida-se de crime único (ex.: o agente fotografa e filma adolescente em cena de sexo explícito; comete um só delito, previsto no art. 240).

    Fonte: Reta final do Direito Simples e Objetivo


ID
2756290
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Perante Vara Criminal corre ação penal em que se investiga a prática do crime de estupro de vulnerável em que figura como vítima a criança Pâmela. Preocupada com as consequências psicológicas para Pâmela, sua genitora decide que elas devem se mudar para outro estado do país, informando tal fato ao juízo.


No momento da designação da audiência de instrução e julgamento, Pâmela e sua representante legal deverão ser intimadas e poderão ser ouvidas através de:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de carta precatória, a qual não suspende o processo tampouco o prazo prescricional.

     

    Confere-se:

    "Art. 222.  A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimadas as partes.

            § 1o  A expedição da precatória não suspenderá a instrução criminal."

     

    Gabarito letra B.

    Abraços!

     

  • Juro que li outro país kkkk

  • Gabarito letra B


    Veja o que o Código fala a respeito da medida:


    Art. 222.  A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimadas as partes.       


    § 1o A expedição da precatória não suspenderá a instrução criminal.

    § 2o Findo o prazo marcado, poderá realizar-se o julgamento, mas, a todo tempo, a precatória, uma vez devolvida, será junta aos autos.

    § 3o Na hipótese prevista no caput deste artigo, a oitiva de testemunha poderá ser realizada por meio de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, permitida a presença do defensor e podendo ser realizada, inclusive, durante a realização da audiência de instrução e julgamento.   

  • Li outro país e fui correndo pra rogatória.... -.-

  • Dúvida: o art. 222 fala da testemunha ser ouvida por carta precatória. Ele é aplicável ao ofendido por qual norma?

  • Porra, li outro país. hehe

  • Paula Fávero o art. 222 versa sobre a testemunha (que não poderá ser o acusado ou a vítima) entretanto, a genitora de Pâmela pode ser testemunha conformo o art. 202 e 203 (Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha.)  Art. 203. A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar : se é parente, e em que grau) foi asim que entendi. espero tê-la ajudado.

  • Questão do mal kkkkk. Também lí outro país.

    Paula Fávero, creio que por aplicação analógica, pode ser aplicado ao ofendido o mesmo artigo 222. Visto que o CPP admite essa interpretação, conforme previsto no artigo 3. 

  • li outro país hhahhaha

  • Zorra, também li outro país. Incrível como tanta gente caiu nessa...rsrs

  • Gabarito letra B. Art. 222- CPP" a testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimada às partes" parág. 1°A expedição da precatória não suspenderá a instrução criminal.

  • GABARITO B

     

    CARTA PRECATÓRIA: dentro do território nacional (em qualquer estado ou no DF, expedida pelo Tribunal de Justiça em que se encontra a ação penal)

    CARTA ROGATÓRIA: fora do território nacional (em qualquer país do exterior, expedida pelo STJ).

  • Através de carta precatória.


    Lembardo que o juiz poderá ouvir sem a presença da vítima, através de video, se caso a vítima tiver em real constrangimento. ✌️✌️✌️

  • li: "outro país" "outro país"....caí nessa

  • Também li "outro país" e fui direto em Carta Rogatória! Credo...

  • Que tenso, cai na na pegadinha também, já estava até imaginando a tal da Pâmela e sua genitora nos EUA

  • Mais uma pessoa enganada... Também li "outro país"! :(

  • Também li "outro país"... kkkk!

  • GB\B PRECATÓRIA

    PMGO

    PCGO

  • Quase cai também, MUITA ATENÇÃO GUERREIROS (AS)!

    Até a nomeação!

  • Só consegui enxergar OUTRO PAÍS KKKKKKKKKKKKKKK confiança demais cega.

  • li outro país, ...

  • Eita, li outro país. Fui direto em rogatória.

  • Que bruxaria é essa?? Também li "outro país" kkkkkk

  • tambem li outro Pais

  • Eu também, que loucura

  • Todo mundo falando que leu país mas ninguém pra detalhar a questão.. Comentários inúteis guardem pra vocês.

  • 16 pessoas enganadas! Extraaaaa!
  • Art. 222. A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimadas as partes.

    § 1º. A expedição da precatória não suspenderá a instrução criminal.

  • COMENTÁRIOS: Questão com a cara da FGV.

    O enunciado diz que a vítima da infração penal e sua genitora irão se mudar para outro estado do país. Em seguida, é perguntado como elas serão intimadas/ouvidas no momento da designação da audiência de instrução e julgamento.

    O candidato mais apressado com certeza irá ler “outro país”, não “outro estado do país”, o que poderá levá-lo a responder carta rogatória.

    No entanto, pessoas de outro Estado deverão ser intimadas por carta precatória, que não suspenderá a instrução criminal.

    Art. 222. A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimadas as partes.

    § 1º A expedição da precatória não suspenderá a instrução criminal.

    LETRA A: Errado, pois não suspende a instrução.

    LETRAS C e D: Erradas, pois é por carta precatória.

    LETRA E: Incorreta, pois não é por edital.

  • Assertiva b

    carta precatória, mas a expedição não suspenderá a instrução criminal;

  • olha a diferença que a faz a leitura (ou não leitura) de UMA palavra. também li outro país. kkk

  • GABARITO B

    CARTA PRECATÓRIA: Carta precatória é uma forma de comunicação entre juízos, que estão em estados diferentes, com objetivo de cumprir algum ato processual.

    CARTA ROGATÓRIA: Carta rogatória é uma forma de comunicação entre o judiciário de países diferentes, com objetivo de obter colaboração para prática de atos processuais.

    "Art. 222.  A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimadas as partes.

           § 1o  A expedição da precatória não suspenderá a instrução criminal."

     

  • Errei porque li "outro país"

  • A presente questão requer o estudo dos atos de comunicação processual, como a citação, que é o ato pelo qual o réu toma ciência dos termos da denúncia e da necessidade da sua defesa/resposta, que pode ser real, quando o réu recebe a citação, ou ficta, no caso da citação por edital ou por hora certa. Já a intimação é a ação em que é dada a ciência de um ato processual e a notificação é quando se dá ciência ao acusado para a prática de um ato positivo.


    A presente questão ainda requer conhecimento com relação a diferença entre:


    a) CARTA PRECATÓRIA, no caso de a pessoa a ser ouvida residir em outra comarca que não aquela em que está em curso a ação penal e o fato de esta não suspender o curso do processo (artigo 222, §1º, do Código de Processo Penal) e;


    b) CARTA ROGATÓRIA, que será expedida a outro Estado Nacional, a outro país, e requer ato de cooperação internacional, necessita de ser demonstrada sua imprescindibilidade, a parte requerente arcará com os ônus do envio e tem seu procedimento previsto nos artigos 783 e seguintes do Código de Processo Penal: “Art. 783.  As cartas rogatórias serão, pelo respectivo juiz, remetidas ao Ministro da Justiça, a fim de ser pedido o seu cumprimento, por via diplomática, às autoridades estrangeiras competentes".


    A) INCORRETA: a oitiva de pessoa que se encontra fora da comarca onde está em curso a ação penal realmente será feita através de carta precatória, nos termos do artigo 222 do Código de Processo Penal. Ocorre que o parágrafo primeiro do artigo 222 do Código Penal é expresso com relação ao fato de que a expedição de carta precatória não suspende a ação penal: “A expedição da precatória não suspenderá a instrução criminal".

    B) CORRETA: a oitiva de pessoa que se encontra fora da comarca onde está em curso a ação penal será feita através de carta precatória nos termos do artigo 222 do Código de Processo Penal e a expedição desta não suspende a instrução criminal (artigo 222, §1º, do Código de Processo Penal).


    C) INCORRETA: A carta rogatória será expedida a outro Estado Nacional, a outro país, e necessita de ser demonstrada sua imprescindibilidade, mas, da mesma forma que a carta precatória, não impõe a suspensão da ação penal (artigo 222-A, parágrafo único, do Código de Processo Penal).


    D) INCORRETA: a parte final está correta, visto que a expedição das cartas precatórias não impõe a suspensão da ação penal (artigo 222-A, parágrafo único, do Código de Processo Penal), mas as cartas rogatórias serão expedidas quando a pessoa a ser ouvida estiver em outro Estado Nacional, em outro país, o que não está presente no caso hipotético.


    E) INCORRETA: No caso da citação do réu por edital e este (réu) não comparecer e nem constituir advogado ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, artigo 366 do Código de Processo Penal, o que não é o caso da presente questão. No caso hipotético a oitiva será realizada mediante carta precatória e a expedição desta não suspende a ação penal.


    Resposta: B


    DICA: Com relação a expedição de carta precatória tenha atenção a súmula 273 do STJ: “intimada a defesa da expedição da carta precatória, torna-se desnecessária intimação da data da audiência no juízo deprecado."


  • Gabarito alternativa "B".

    Por força do art. 222, §1º do CPP. A expedição de carta precatória não suspende a instrução criminal.

  • Acredito que no caso exposto, a pessoa não foi efetivamente para outro país havendo apenas a decisão e o comunicado em juízo e no entanto, neste caso, seria a carta precatória.

  • Também li outro país, que doidera kkk

  • Li B e D como idênticas rsrsrs... Melhor eu ir dormir!

    Zzzzzzzzzz...

  • A expedição de carta precatória não suspende a instrução criminal.

  • A oitiva de pessoa que se encontra fora da comarca onde está em curso a ação penal será feita através de carta precatória nos termos do artigo 222 do Código de Processo Penal e a expedição desta não suspende a instrução criminal (artigo 222, §1º, do Código de Processo Penal).

    FGV COBRA ISSO COM FREQUÊNCIA.

  • CARTA PRECATÓRIAdentro do território nacional (em qualquer estado ou no DF, expedida pelo Tribunal de Justiça em que se encontra a ação penal)

    CARTA ROGATÓRIA: fora do território nacional (em qualquer país do exterior, expedida pelo STJ).

    CARTA PRECATÓRIA: Não suspenderá a instrução criminal;

    CARTA ROGATÓRIA: Tem o prazo de prescrição suspenso até seu cumprimento.

  • A questão é bem clara onde diz que "devem se mudar", não que já se mudaram. No meu ponto de vista, deveria ser anulada. Se eu estiver errado, me corrijam por favor.

  • é 2021, e mais um lendo "outro país" kkkkkkk

  • para outro estado do país

    Quando li, não tinha esse "estado".

    Juro!

  • que bruxaria é essa???! fui seca na carta rogatória porque tava crente que era outro país!

  • Letra b.

    CARTA PRECATÓRIA: dentro do território nacional (em qualquer estado ou no DF, expedida pelo Tribunal de Justiça em que se encontra a ação penal).

    CARTA ROGATÓRIA: fora do território nacional (em qualquer país do exterior, expedida pelo STJ).

    CPP, Art. 222. A testemunha que morar fora da jurisdição do juiz será inquirida pelo juiz do lugar de sua residência, expedindo-se, para esse fim, carta precatória, com prazo razoável, intimadas as partes.

    § 1° A expedição da precatória não suspenderá a instrução criminal.

  • li outro país! :c

ID
2756293
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Funcionário público com atribuição compareceu, munido de mandado de busca e apreensão, a determinada residência para realizar busca e apreensão de cadernos de controle de valores relacionados à investigação do crime de favorecimento à prostituição de adolescentes. Ao comparecer ao local, verifica que naquele exato momento estava ligado um computador que transmitia vídeo com cena de sexo explícito envolvendo criança, que é crime diverso daquele que era investigado.


Ao verificar tal situação, o funcionário público deverá:

Alternativas
Comentários
  • Neste caso, os elementos indiciários ("provas") desses outros crimes frtuitamente encontrados são considerados válidos. Isso porque, neste caso, ocorreu o chamado fenômeno da serendipidade, que consiste na descoberta fortuita de delitos que não são objeto da investigação.

     

    A serendipidade (tradução literal da palavra inglesa serendipity), também é conhecida como “descoberta casual” ou “encontro fortuito”.

     

     

    Podem ser:

     

    A) serendipidade de primeiro grau: a prova obtida fortuitamente será válida, quando houver relação de conexão ou continência; houver a comunicação imediata para a autoridade judicial da revelação de fato delituoso diverso ou de outra pessoa envolvida em regime de coautoria; o juiz aferir que o fato descoberto ou a participação de coautor segue o desdobramento histórico do ilícito penal investigado.

     

    B) serendipidade de segundo grau: a prova obtida não será válida, mas será fonte de prova, ou seja, considerada “notitia criminis” (notícia do crime), sendo suficiente para deflagrar outra investigação preliminar com objeto distinto, nas seguintes hipóteses:

    -reveladora de crime diverso daquele objeto da investigação;

    -crime foi cometido por pessoa diversa da investigada;

    -o juiz verificar que o fato diverso descoberto não seguiu o desdobramento histórico do ilícito penal investigado;

    -quando as conversas entre o investigado e seu advogado, se a comunicação envolver estritamente relação profissional.

     

    Vale ressaltar que as provas colhidas acidentalmente (serendipidade) são aceitas pela jurisprudência do stj, e, inclusive, a colheita acidental de provas, mesmo quando não há conexão entre os crimes, tem sido admitida em julgamentos mais recentes. Confira precedente recente do Tribunal:

    (...) 1.  Não  há  violação  ao  princípio da ampla defesa a ausência das decisões que decretaram a quebra de sigilo telefônico em investigação originária, na qual de modo fortuito ou serendipidade se constatou a existência de indícios da prática de crime diverso do que  se buscava, servindo os documentos juntados aos autos como mera notitia criminis, em razão da total independência e autonomia das investigações por não haver conexão delitiva.

    2. O chamado fenômeno da serendipidade ou o encontro fortuito de provas - que se  caracteriza pela descoberta de outros crimes ou sujeitos ativos em investigação com fim  diverso - não acarreta qualquer nulidade ao inquérito que se sucede no foro competente, desde que remetidos os autos à instância competente tão logo verificados indícios em face da autoridade. (...)

    (RHC 60.871/MT, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 04/10/2016, DJe 17/10/2016)

     

    FONTE: Dizer o Direito e

    https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/302854973/o-que-se-entende-por-principio-da-serendipidade

     

    Gabarito letra C.

     

    Abraços!

  • A serendipidade é o fenômeno conhecido como encontro FORTUITO ou CASUAL de provas. Basicamente são provas obtidas por acaso, a partir de uma busca autorizada para a investigação de um delito totalmente diferente. Doutrina e STJ divergem:

    - DOUTRINA: Sobre o assunto, a doutrina entende que seria necessária a representação por novo mandado de busca e apreensão para que se garantisse a licitude das provas encontradas.

    Ou seja, para doutrina : Se não relacionada a prova encontrada fortuitamente com o crime investigado -> As provas são ilícitas.

     

    - INFORMATIVO Nº 539 STJ: Entretanto, o STJ dispõe que provas obtidas dessa forma (encontradas de forma fortuita ou casual durante uma investigação regular de outro delito) são lícitas e podem sim ser utilizadas no processo penal.

    Ou seja, para o STJ: Relacionada ou não a prova encontrada com o crime investigado-> As provas são lícitas em ambos os casos.

     

    A questão considerou o posicionamento do STJ no que diz respeito a serendipidade!!!

     

    " Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu." (Eclesiastes 3:1)

  • Lembrem-se de que:

    SERENDIPIDADE OBJETIVA: há um encontro fortuito de provas/indícios de outro fato criminoso.

    SERENDIPIDADE SUBJETIVA: há um encontro fortuito de provas/indícios do envolvimento de outra pessoa que não estava sendo objeto da investigação. Na serendipidade subjetiva é necessário observar a regras de prerrogativa por foro de função.

  • SERENDIPIDADE: Conexão e Encontro Fortuito de Provas O termo vem do inglês “serendipidy”, que significa “descobrir coisas por acaso”. A Teoria do Encontro Fortuito de Provas deve ser utilizada nos casos em que, no cumprimento de uma diligência relacionada a um delito, a autoridade casualmente encontra provas ou elementos informativos relacionados a outra infração penal, que não estava na linha de desdobramento normal da investigação. Ex. mandado de busca e apreensão minucioso e ao ingressar na residência é encontrado objeto que não se encontra descrito no mandado, mas que tem vínculo com o crime

    objeto da persecução penal. Segundo a doutrina, sendo conexo, é possível que o objeto seja considerado para fins probatórios. O que não se permite é que seja colhido material probatório que tenha relação com outro tipo de delito, que não aquele objeto da investigação. Caso não haja conexão entre os delitos, as informações obtidas através da interceptação podem funcionar como notícia criminis para o início de novas:

    1. Serendipidade de 1 grau: Trata-se do encontro fortuito de fatos CONEXOS com os inicialmente investigados; Apenas nesta modalidade é possível reconhecer a validade das provas obtidas.

    2. Serendipidade de 2 grau: Encontro fortuito de fatos NÃO CONEXOS com os inicialmente investigados; Aqui a prova não pode ser utilizada, devendo servir como notícia crime para instauração de outra investigação para apurar o novo crime, já que não tem relação com o anterior.


  • Eu acertei por exclusão. Está certo dizer que houve flagrante delito na C? Em momento nenhum disse que havia alguém em casa. Um computador transmitir um vídeo, por si só, é flagrante? Sem se saber a autoria?

  • Vale conferir a questão Q633799 de 2016.

  • HOUVE A CHAMADA SERENDIPIDADE , OU SEJA O ENCONTRO FORTUITO DE PROVAS

  • COMENTÁRIOS: Questão “bem FGV”.

    O enunciado nos diz que um funcionário público, com um mandado de busca e apreensão, ingressou em determinada residência para apreender determinados cadernos.

    Acontece que, de forma não proposital, encontrou um vídeo de uma criança praticando sexo, o que configura um novo crime.

    Sendo assim, tem-se o encontro fortuito de provas (ou serendipidade). Isso porque os requisitos estão preenhidos. Ou seja, diligência (cumprimento do mandado) foi regular e o encontro das “provas novas” foi casual (“sem querer”).

    Portanto, o funcionário deve apreender o computador.

    LETRA A: Errado, pois o mandado de busca e apreensão precisa especificar o local da diligência.

    Art. 243. O mandado de busca deverá:

    I - indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

    LETRAS B e E: Incorretas, pois não é preciso que haja um novo mandado.

    LETRA D: Errado. Na verdade, a diligência não é considerada busca pessoa.

  • Assertiva c

    apreender, de imediato, o computador, tendo em vista que houve flagrante delito e um encontro fortuito de provas de outra infração penal;

  • A presente questão requer do candidato conhecimento com relação a inviolabilidade de domicílio, suas exceções, bem como das disposições do Código de Processo Penal para o cumprimento do mandado de busca e apreensão (artigo 240 e ss do Código de Processo Penal).


    O artigo 5º, XI, da Constituição Federal de 1988 traz que: “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.”


    O artigo 243 do Código de Processo Penal traz que o mandado de busca e apreensão deverá:


    1) indicar, o mais precisamente possível, a casa em que será realizada a diligência e o nome do respectivo proprietário ou morador; ou, no caso de busca pessoal, o nome da pessoa que terá de sofrê-la ou os sinais que a identifiquem;

    2) mencionar o motivo e os fins da diligência;

    3) ser subscrito pelo escrivão e assinado pela autoridade que o fizer expedir.


    A) INCORRETA: o mandado deve ser certo e determinado, devendo o magistrado estabelecer os limites da ordem de busca e apreensão, bem como deve especificar o mais precisamente possível a casa e o nome do respectivo proprietário ou morador, artigo 243 do Código de Processo Penal.


    B) INCORRETA: Primeiramente não será necessária a expedição de novo mandado de busca e apreensão tendo em vista que o agente se encontra diante de uma situação de flagrante delito e a busca e apreensão pode ser determinada na fase preliminar, durante a instrução criminal, na fase recursal (artigo 616 do CPP) ou ainda durante a execução.


    C) CORRETA: No caso em tela o executor da medida estava diante de flagrante delito do crime previsto no artigo 241-B da lei 8.069/90 (ECA), não havendo sequer a necessidade de ordem judicial de busca e apreensão, conforme uma das exceções a inviolabilidade de domicílio prevista no artigo 5º, XI, da Constituição Federal de 1988. O caso trata da hipótese de encontro fortuito de provas ou serendipidade, em que a autoridade se depara com outra prática criminosa diferente da que era originariamente investigada.

    O STJ já se manifestou sobre o tema em diversas oportunidades, mas destaco trecho do RHC 39.412: “É lícita a apreensão, em escritório de advocacia, de drogas e de arma de fogo, em tese pertencentes a advogado, na hipótese em que outro advogado tenha presenciado o cumprimento da diligência por solicitação dos policiais, ainda que o mandado de busca e apreensão tenha sido expedido para apreender arma de fogo supostamente pertencente a estagiário do escritório - e não ao advogado - e mesmo que no referido mandado não haja expressa indicação de representante da OAB local para o acompanhamento da diligência.”


    D) INCORRETA: a busca pessoal dispensa mandado quando nas hipóteses do artigo 244 do Código de Processo Penal (“no caso de prisão ou quando houver fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar”), mas no presente caso estamos diante de uma busca e apreensão domiciliar.

    O artigo 150, §4º, do Código Penal traz o que se compreende como casa:

    1) qualquer compartimento habitado;

    2) aposento ocupado de habitação coletiva;

    3) compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.


    E) INCORRETA: O mandado de busca e apreensão dever ser certo e determinado, devendo o magistrado estabelecer os limites da ordem de busca e apreensão, mas no caso hipotético não será necessária a expedição de novo mandado de busca e apreensão tendo em vista que p agente se encontra diante de uma situação de flagrante delito.


    Resposta: C


    DICA: Leia sempre os comentários e os artigos de lei citados, mesmo que você tenha entendido a questão vá até o artigo citado e faça a leitura, pois ajuda na memorização da matéria.

  • O que se entende por Princípio da Serendipidade? Serendipidade nada mais é do que o encontro fortuito de provas relativas a fato delituoso diverso daquele que é objeto das investigações.

  • Complementando.

    Trata-se do crime do art. 241-B do ECA:

    Adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente: 

    Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 

  • Alternativa correta: C

    Serendipidade consiste na descoberta fortuita de delitos que não são objetos da investigação.

    É o encontro fortuito ou descoberta casual.

  • A serendipidade é o fenômeno conhecido como encontro FORTUITO ou CASUAL de provas. Basicamente são provas obtidas por acaso, a partir de uma busca autorizada para a investigação de um delito totalmente diferente. Doutrina e STJ divergem:

    - DOUTRINA: Sobre o assunto, a doutrina entende que seria necessária a representação por novo mandado de busca e apreensão para que se garantisse a licitude das provas encontradas.

    Ou seja, para doutrina : Se não relacionada a prova encontrada fortuitamente com o crime investigado -> As provas são ilícitas.

     

    - INFORMATIVO Nº 539 STJ: Entretanto, o STJ dispõe que provas obtidas dessa forma (encontradas de forma fortuita ou casual durante uma investigação regular de outro delito) são lícitas e podem sim ser utilizadas no processo penal.

    Ou seja, para o STJ: Relacionada ou não a prova encontrada com o crime investigado-> As provas são lícitas em ambos os casos.

     

    A questão considerou o posicionamento do STJ no que diz respeito a serendipidade!!!

    Lembrem-se de que:

    SERENDIPIDADE OBJETIVA: há um encontro fortuito de provas/indícios de outro fato criminoso.

    SERENDIPIDADE SUBJETIVA: há um encontro fortuito de provas/indícios do envolvimento de outra pessoa que não estava sendo objeto da investigação. Na serendipidade subjetiva é necessário observar a regras de prerrogativa por foro de função.

  • GAB. C)

    SE O AGENTE ESTIVER COM MANDADO JÁ É PERMITIDO O ACESSO AOS DADOS DO APARELHO. RHC 77.232/Sc, STJ

    539 STJ: Entretanto, o STJ dispõe que provas obtidas dessa forma (encontradas de forma fortuita ou casual durante uma investigação regular de outro delito) são lícitas e podem sim ser utilizadas no processo penal.

  • Teoria da serendipidade

    Origem Norte-americana, serendipity (descoberta causal ou encontro fortuito ou crime achado) – descoberta fortuito de crimes (serendipidade objetiva) ou criminosos (serendipidade subjetiva), dentro do exercício regular, que não são objetos de investigação.

    Hipóteses de encontro fortuito:

    a) De 1ª grau: Ocorre quando o delito casualmente descoberto (crime achado) tem conexão com o fato investigado (Ex.: na interceptação telefônica determinada para investigar o crime de tráfico de drogas, descobre-se a existência de uma Organização criminosa destinada ao tráfico de entorpecentes).

    b) De 2ª grau: Ocorre quando o crime achado não tem conexão com o fato investigado, ou for cometido por uma 3ª pessoa que não era originalmente investigada (Ex.: Na interceptação telefônica determinada para investigar o crime de tráfico, descobre-se a autoria de um crime de homicídio não relacionado ao tráfico).

    Algumas considerações sobre o encontro fortuito de provas de 2º grau (muito importante!!):

    a) Posição doutrinária: Possui valor de Notitia criminis (autorizam a abertura de um outra investigação).

    b) Posição STF: Tem admitido a validade da prova, desde que presentes os requisitos constitucionais e legais, não haja desvio de finalidade, e presentes três elementos da descoberta fortuita: tipicidade, punibilidade e viabilidade (HC 129.678/SP, 2017).

  • A regra é que o mandado de busca e apreensão seja interpretado de forma RESTRITA, ou seja, somente deve ser objeto de busca o descrito no mandado, a exceção fica a cargo de crimes que autorizam prisão em flagrante. (ex. policiais foram cumprir mandado de busca e apreensao de armas de fogo, e por acaso encontrarm grande quantidade de drogas, na acepção "ter em depósito" afigura-se o crime permanente, ensejando na possibilidade de apreensão da droga e da prisão em flagrante dos sujeitos)

  • Meu resumo - Serendipidade

    • Encontro fortuito de provas 
    • Serendipidade de 1º grau - a prova achada tem conexão ou continência com o caso investigado. 
    • Serendipidade de 2º grau - pode usar como notitia criminis em outro delito.
    • Serendipidade objetiva: há um encontro fortuito de provas/indícios de outro fato criminoso.
    • Serendipidade subjetiva: há um encontro fortuito de provas/indícios do envolvimento de outra pessoa que não estava sendo objeto da investigação. Na serendipidade subjetiva é necessário observar as regras de prerrogativa por foro de função.
    • STF e STJ têm utilizado o nome “crime achado” (serendipidade de 2º grau). Pode ser utilizado desde que não tenha havido desvio de finalidade.

  • SERENDIPIDADE DE 1º GRAU - É o encontro fortuito de provas quando há conexão ou continto de com o fato que se apurava.

  • olha so: Q1771691 vs Q918762

    ( Q1771691) Eu me confundi. Uma coisa é vc estar na casa que foi expedido o MANDADO DE BUSCA E APREENSAO e ir para outra casa , pois vc encontrou uma conta de luz e tem suspeitas de que la de fato é o onde há a prática delitiva.

    ( Q918762 )Outra coisa é voce ja estar na casa para qual foi expedido o mandado de BUSCA E APREENSAO e encontrar NA PRÓPRIA CASA uma prova NAQUELE MESMO LUGAR uma PROVA diferente do crime investigado. Isso é chamado de serenpidade

    gab: C)

  • Trata-se da serendipidade de 2º grau, ocorre quando há o encontro fortuito de fatos NÃO CONEXOS com os inicialmente investigados. Deverá servir como notícia para a instauração de outra investigação, já que não tem relação com o crime anterior.


ID
2756296
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Caio, funcionário público do Tribunal de Justiça, foi denunciado pela suposta prática do crime de corrupção, após prisão em flagrante no momento em que solicitava vantagem indevida para prática de ato de ofício.


Sobre o procedimento aplicável à ação penal em que Caio figura como denunciado, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Prescreve o art. Art. 514, do CPP, que nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

     

    Assim, temos como gabarito a alternativa D a defesa técnica de Caio deverá ser notificada, antes do recebimento da denúncia, para oferecer defesa no prazo de 15 dias;

     

    Abraços!

  • STJ decidiu que: 1º) a resposta preliminar do art. 514 do CPP é desnecessária quando a ação penal estiver instruída com inquérito policial, sendo necessária apenas nos casos em que a denúncia basear-se, simplesmente, em documentos ou justificação oferecidos com a representação [2] ; 2º) a falta de notificação do acusado para apresentação da resposta preliminar enseja apenas nulidade relativa, dependente, portanto, de argüição em momento oportuno e de demonstração de efetivo prejuízo para o acusado (nesse sentido: REsp 106.491/PR , j. 10.03.97, DJ 19.05.97; Resp 203.256/SP , j. 13.03.02, DJ 05.08.02, 5ª Turma.; HC 28.814/SP , j. 26.05.04, DJ 01.07.04, 6ª Turma; HC 34.704/RJ , j. 28.09.04, DJ 01.02.05, 6ª Turma; Resp 174.290/RJ , j. 13.09.05, DJ 03.10.05, 6ª Turma; Resp 594.051/RJ , DJ 20.06.05, 5ª Turma; HC 29.574/PB , j. 17.02.04, DJ 22.03.04, 5ª Turma).



    Resposta Preliminar ou Defesa Prévia Art. 514 CPP - Denúncia - atuação - 15 dias - recebimento ou não




    VERSUS




    Resposta à Acusação Art. 396 CPP - Recebimento da Denúncia - 10 dias

  •  a)a defesa técnica de Caio somente poderá ser intimada após o recebimento da denúncia para apresentar defesa, ocasião em que deverá apresentar teses, provas que pretenda produzir e exceções;  (ERRADO)

    A desfesa poderá ser intimada antes do recebimento da denúncia

     

     b) a resposta preliminar é indispensável, mesmo que a denúncia seja amparada em inquérito policial, de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça; (ERRADO)

    O STF entende que a notificação para apresentação desta defesa é obrigatória. O STJ, por sua vez, entende que a apresentação de resposta preliminar, na hipótese, antes do recebimento da denúncia, é dispensável;  

    Súmula 330, STJ - "É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514, do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial".

     

     c)a resposta preliminar poderá indicar as provas que a defesa pretenda produzir, mas não poderá ela mesma ser instruída com documentos e justificações; (ERRADO)

    A resposta preliminar poderá se instruída por documentos probatórios e justificações

     

     d)a defesa técnica de Caio deverá ser notificada, antes do recebimento da denúncia, para oferecer defesa no prazo de 15 dias;  (Certo)

    Art. 514, do CPP, que nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

     

     e)o juiz, nesse procedimento especial, não poderá rejeitar a denúncia se convencido da inexistência do crime. (ERRADO)

     o juiz, nesse procedimento especial, poderá rejeitar a denúncia se convencido da inexistência do crime.

  • Errei a questão por que confundir os prazos para responder a acusação por escrito.

    PROCESSO COMUM:

    Art. 396.  Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.

    -

     DO PROCESSO E DO JULGAMENTO DOS CRIMES DE RESPONSABILIDADE DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS

    Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo DE QUINZE DIAS..

  • QUANTO À ALTERNATIVA ''B'', SEGUE UMA QUESTÃO DO CESPE MOSTRANDO PERFEITAMENTE O ENTENDIMENTO DO STF E DO STJ:

     

    Q83003 - CESPE - 2010 - Não obstante a existência de entendimento sumulado do STJ no sentido de que, na ação penal instruída por inquérito policial, é desnecessária a resposta preliminar de que trata o art. 514 do Código de Processo Penal, há precedentes do STF que flexibilizam tal enunciado. Nesse sentido, segundo a atual jurisprudência da Corte Suprema, para o caso de crimes funcionais típicos afiançáveis, a defesa preliminar é indispensável mesmo quando a denúncia é lastreada em inquérito policial. CERTO

  • Esse prazo de 15 no processo penal leva a erro

  • Quem é notificado para responder é a defesa técnica ou o acusado?

    Esse tipo de pergunta confunde muito ....

  • Existem posicionamentos divergentes no STF e STJ no que tange ao processo nos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos.


    Ausência de notificação para apresentação de defesa preliminar:



    a) STF entende que a notificação para apresentação desta defesa é obrigatória;


    b) STJ entende que se a ação penal foi ajuizada após um procedimento administrativo prévio no qual o acusado teve oportunidade de se defender (um Processo Administrativo Disciplinar, por exemplo), não há nulidade, mas mera irregularidade, que não contamina o processo penal.



    Ação penal instruída com Inquérito Policial:



    a) o STJ possui entendimento sumulado (súmula 330) no sentido de que, caso a ação penal seja instruída com inquérito policial (ou seja, caso tenha havido um inquérito policial prévio, que fundamentou o ajuizamento da denúncia) é desnecessária a notificação para a apresentação de resposta preliminar;


    b) o STF possui algumas decisões em sentido contrário, ou seja, no sentido de que mesmo nesta hipótese a notificação para apresentação de resposta preliminar é necessária


    Fonte: Renan Araújo - Estratégia

  • Questão merece ser anulada. Não é a defesa que é notificada, mas sim o acusado. Temos, portanto, uma inconsistência técnica nesse questão.

  • GABARITO: D

    Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

  • Sobre a alternativa B:

    O STJ possui entendimento sumulado (súmula 330) no sentido de que, caso a ação penal seja instruída com inquérito policial (ou seja, caso tenha havido um inquérito policial prévio, que fundamentou o ajuizamento da denúncia) É DESNECESSÁRIA a notificação para a apresentação da resposta preliminar. Contudo, o STF possui algumas decisões em sentido contrário, ou seja, no sentido de que mesmo nesta hipótese a notificação para apresentação de resposta preliminar é NECESSÁRIA.

    Fonte: Estratégia concursos

  • Em caso de existência de inquérito policial, segundo a jurisprudência dos tribunais superiores:

    STJ: Desnecessária a resposta preliminar prevista no art. 514 do CPP (Súm. 330/ RHC 43.978/SP/ AgRg no AResp 401.175/SP)

    STF: Defesa prévia indispensável (HC 85779 (2007) / RHC 137455 (2017))

  • Art. 514, do CPP, que nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

  • Mas a presença de defesa não é dispensável para a declaração preliminar ? Quem deve ser notificado é o acusso e não a defesa, nao entendi

  • Entendo que a notificação é para o acusado e não para a defesa do acusado.

    Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

  • A defesa preliminar ou resposta preliminar, que não se confunde com a resposta à acusação (artigo 396, CPP) e tampouco com a antiga defesa prévia (revogada pela Lei 11.719/08), é prevista em alguns procedimentos especiais para ser feita entre o oferecimento e o recebimento da peça acusatória, tendo como objetivo impedir ou evitar a instauração de lide temerária. 

    São exemplos de procedimentos especiais que prevêem a defesa preliminar: 

    a) Lei de drogas (n 11.343/06):

    Art. 55. Oferecida a denúncia, o juiz ordenará a notificação do acusado para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.

    § 1o Na resposta, consistente em defesa preliminar e exceções, o acusado poderá argüir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas que pretende produzir e, até o número de 5 (cinco), arrolar testemunhas.

    b) Crimes de responsabilidade dos funcionários públicos:

    CPP, Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    c) Juizados especiais criminais (Lei n 9.099/95):

    Art. 81. Aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à acusação, após o que o Juiz receberá, ou não, a denúncia ou queixa; havendo recebimento, serão ouvidas a vítima e as testemunhas de acusação e defesa, interrogando-se a seguir o acusado, se presente, passando-se imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença.

    d) Competência originária dos tribunais (Lei n 8.038/90):

    Art. 4 - Apresentada a denúncia ou a queixa ao Tribunal, far-se-á a notificação do acusado para oferecer resposta no prazo de quinze dias.

    e) Lei de improbidade administrativa (Lei n 8.429/92):

    Em que pese esta lei não ter natureza criminal, ela prevê hipótese de defesa preliminar no artigo 17, in verbis:

    Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    § 7o Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de quinze dias.

    Fonte: Curso Intensivo II da Rede de Ensino LFG - Professor Renato Brasileiro de Lima.

  • SUMULA 330 STJ

    «É desnecessária a resposta preliminar de que trata o art. 514 do Código de Processo Penal - CPP, na ação penal instruída por inquérito policial.»

    ENTENDIMENTO STF

    A falta de resposta preliminar gera nulidade relativa (passível de prova em contrário)

  • A resposta preliminar é indispensável, mesmo que a denúncia seja amparada em inquérito policial, de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de FEDERAL;

    Esse é o entendimento do STF

    STJ- sumula 330

  • ANTES DO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA, O JUIZ DEVE NOTIFICAR O FUNCIONÁRIO PÚBLICO, PARA QUE ESTE, QUERENDO, APRESENTE DEFESA ESCRITA NO PRAZO DE 15 DIAS.

    A DEFESA PRELIMINAR PODE SER DISPENSADA SE A AÇÃO PENAL FOR INSTRÚIDA POR INQUÉRITO POLICIAL.

    O JUIZ PODE REJEITAR A QUEIXA OU A DENÚNCIA SE ENTENDER COM A DEFESA PRELIMINAR QUE HÁ INEXISTÊNCIA DO CRIME OU IMPROCEDÊNCIA DA AÇÃO

    Em caso de existência de inquérito policial, segundo a jurisprudência dos tribunais superiores:

    STJDesnecessária a resposta preliminar prevista no art. 514 do CPP (Súm. 330/ RHC 43.978/SP/ AgRg no AResp 401.175/SP)

    STF: Defesa prévia indispensável (HC 85779 (2007) / RHC 137455 (2017))

  • a.     Item errado. Conforme art. 514, a defesa técnica do acusado deverá responder por escrita a notificação ordenada pelo juiz, no prazo de 15 dias, ou seja, antes do recebimento da denúncia: “CPP, Art. 514 – Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de 15 dias.

     

    Lembrando que o juiz poderá rejeitar preliminarmente se entender não estar em devida forma ou se convencido pela resposta do acusado ou do seu defensor da inexistência do crime; e ainda, após o recebimento da denúncia o juiz fará a citação do acusado para resposta à acusação em 10 dias.

     

    Antes da denúncia >>> notificação  >>> resposta no prazo de 15 dias

    Após receber denúncia >>> citação >>> reposta no prazo de 10 dias

     

    b.     Item errado. Súmula 330 STJ segue entendimento de que é desnecessária a resposta escrita preliminar instruída por inquérito policial:

     

    Súmula 330 do STJ – É desnecessária a resposta preliminar de que trata o art. 514 do código de processo penal na ação penal instruída por inquérito policial.

     

    c.      Item errado. Conforme legislação do CPP, art. 515, § único – A resposta poderá ser instruída com documentos e justificações.

     

    d.     Item correto. É exatamente no que concerne ao art. 514 do CPP. Vide o item A.

    e.     Item errado. Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ou da improcedência da ação. 

     

    Portanto, gabarito item D.

  • Antes da denúncia >>> notificação  >>> resposta no prazo de 15 dias;

    Após receber denúncia >>> citação >>> reposta no prazo de 10 dias.

  • STJ ou STF? Ajuda ai FGV!

  • A defesa preliminar é a chance que o funcionário tem de convencer o Juiz a não aceitar a denúncia. Na letra C o funcionário indicando prova de defesa , ao meu ver, é como se já tivesse se declarando criminoso. Ou não?

    GAB D

  • Não é a defesa técnica que deve ser notificada, e sim o próprio acusado.

    Veja o texto da lei: " Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias."

    Perceba que não se trata de citação, não existe processo visto que a denúncia ainda não foi recebida.

    Além disso, a doutrina e a jurisprudência são pacificas em aceitar que A DEFESA PRELIMINAR PODE SER FEITA PELO PRÓPRIO ACUSADO, AINDA QUE SEM QUALIDADE POSTULATÓRIA. (TÁVORA, 2018, 13ªEd, p.1216)

  • A resposta é apresentada antes do recebimento ou rejeição da denúncia/queixa.

  • COMENTÁRIOS: Primeiramente, é necessário dizer que Caio cometeu um crime funcional. Sendo assim, o procedimento aplicável é o especial (artigos 513 ao 518 do CPP).

    A letra D diz que a defesa de Caio deverá ser notificada para apresentar defesa. Isso está correto, de acordo com o artigo 514.

    Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    LETRA A: Errado. Na verdade, a defesa de Caio poderá ser intimada antes do recebimento da denúncia.

    LETRA B: Incorreto. Para o STJ, se a denúncia/queixa estiver instruída por inquérito policial, a defesa preliminar é desnecessária.

    Súmula 330 do STJ: É desnecessária a resposta preliminar de que trata o art. 514 do Código de Processo Penal - CPP, na ação penal instruída por inquérito policial.

    LETRA C: É exatamente o contrário. Ela poderá ser instruída com documentos e justificações.

    Art. 515, Parágrafo único. A resposta poderá ser instruída com documentos e justificações.

    LETRA E: Errado. Na verdade, o Juiz poderá rejeitar a denúncia, se convencido da inexistência do crime.

    Art. 516. O juiz rejeitará a queixa ou denúncia, em despacho fundamentado, se convencido, pela resposta do acusado ou do seu defensor, da inexistência do crime ou da improcedência da ação.

  • Eudes, se na C colocassem STF, aí estaria correta!

  • Gabarito :D

    Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    Parágrafo único.  Se não for conhecida a residência do acusado, ou este se achar fora da jurisdição do juiz, ser-lhe-á nomeado defensor, a quem caberá apresentar a resposta preliminar.

    Letra B, é necessário saber os entendimentos do STJ e STF

    STJ - A denúncia baseada no inquérito DISPENSA a notificação para resposta por escrito em 15 dias .

    STF - A denúncia baseada no inquérito é INDISPENSÁVEL a notificação do acusado para resposta por escrito em 15 dias .

    Correção da assertiva B: a resposta preliminar é indispensável, mesmo que a denúncia seja amparada em inquérito policial, de acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça/ Supremo Tribunal Federal;

  • concordo plenamente com Igor Luiz A. Morais: a Questão merece ser anulada. Não é a defesa que é notificada, mas sim o acusado. Temos, portanto, uma inconsistência técnica nesse questão.

    Claro, poderíamos dizer que, por ele ter sido preso em flagrante, estaria dispensado inquérito, ele já está preso e possui defesa técnica constituída nos autos, mas aí estariamos viajando na questão, logo, faltam dados.

    Devemos nos ater restritivamente no que a questão diz, e não criar fatos, porque, senão, estamos ampliando demais o entendimento, podendo ir para qualquer lado.

    Ao meu ver, há erro, ou falta de dados na questão.

  • Redação confusa da alternativa D, pois, na verdade, a notificação não será dirigida à defesa técnica, e sim ao próprio acusado:

    Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

  • A presente questão requer conhecimento com relação ao procedimento para julgamento dos crimes afiançáveis praticados por funcionário público contra administração pública, rito previsto nos artigos 513 a 518 do Código de Processo Penal, tratados como “crimes de responsabilidade”.


    Neste procedimento, antes do recebimento da denúncia ou da queixa, o Juiz ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.


    Estando o Juiz convencido da inexistência do crime ou improcedência da ação, rejeitará a queixa ou a denúncia, conforme artigo 516 do Código de Processo Penal.


    Já se houver o recebimento da denúncia ou da queixa o acusado será citado e o procedimento terá o curso do procedimento comum ordinário.                 

    A) INCORRETA: Uma das peculiaridades do procedimento referente a crimes afiançáveis praticados por funcionário público contra administração pública é justamente a notificação para apresentar resposta, por escrito, dentro do prazo de quinze dias, quando poderá apresentar documentos e justificações (artigo 514 do Código de Processo Penal).


    B) INCORRETA: Há divergência com relação a obrigatoriedade da notificação para apresentação da defesa preliminar, mas o Superior Tribunal de Justiça já editou até súmula com relação a desnecessidade da defesa preliminar quando denúncia estiver instruída por inquérito policial: “É desnecessária a resposta preliminar de que trata o artigo 514 do Código de Processo Penal, na ação penal instruída por inquérito policial” (súmula 330).


    C) INCORRETA: No prazo da resposta os autos permanecerão em cartório e esta (resposta) poderá ser instruída com documentos e justificações, artigo 515 do Código de Processo Penal.


    D) CORRETA: Tendo em vista que a presente questão dispõe sobre o procedimento referente aos crimes afiançáveis praticados por funcionário público contra a administração pública, e a notificação, antes do recebimento da denúncia, para resposta por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias está prevista no artigo 514 do Código de Processo Penal, vejamos: “Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias”.

    E) INCORRETA: O Juiz, se convencido da inexistência do crime ou improcedência da ação, rejeitará a queixa ou a denúncia, conforme artigo 516 do Código de Processo Penal.


    Resposta: D


    DICA: o procedimento especial não é aplicável ao funcionário público que deixou de exercer o cargo ou a função que ocupava, por exemplo, não se aplica ao servidor aposentado.





  • Defesa técnica?

    Defesa técnica é diferente de acusado. O acusado notificado é que constituirá a defesa técnica.

    Ninguém contrata uma defesa técnica antes de tomar ciência de uma demanda.

    Essa banca fracassou!

    Art. 514.  Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

  • A DENÚNCIA SERÁ INSTRUÍDA COM...

    - Documentos que façam presumir a existência do delito

    - Justificação que faça presumir a existência do delito

    - Declaração da impossibilidade de apresentação de qualquer dessas provas

    PRESSUPOSTOS

    - Crime afiançável

    - Crimes funcionais próprios, os quais somente funcionários públicos podem praticar (Arts. 312 a 326, CP)

    - Estar o acusado no exercício da função pública durante a relação processual penal (tempus regit actum)

    FORMA DA REPOSTA

    Por escrito

    PRAZO PARA A RESPOSTA PRELIMINAR

    15 (quinze) dias, a partir da notificação

    QUEM PODE RESPONDER

    Acusado ou Defensor

    Não se exige que a defesa preliminar esteja subscrita por advogado, podendo o próprio funcionário assiná-la.

    HIPÓTESES DE REJEIÇÃO DA QUEIXA/DENÚNCIA

    Inexistência do crime

    Improcedência da ação.

    A AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO PARA OFERECIMENTO DE RESPOSTA PRELIMINAR CONSTITUI... 

    Nulidade relativa.

    O vício de ausência de oportunidade para sua apresentação de resposta preliminar deve ser registrado na primeira oportunidade, sob pena de preclusão.

    NO CASO DE CONCURSO DE PARTICULAR. PRERROGATIVA EXTENSIVA?

    Não! Defesa prévia NÃO extensiva ao particular

    A notificação do acusado para apresentar defesa preliminar somente se aplica ao funcionário público, não se estendendo ao particular.

    AÇÃO PENAL INSTRUÍDA POR INQUÉRITO POLICIAL

    STJ - Desnecessária a resposta preliminar.

    STF - Indispensável, mesmo quando a denúncia é lastreada em inquérito policial

  • Lembrando que defesa técnica não é obrigatória nesses procedimentos

  • Funcionário Público: Tem direito a defesa prévio no prazo de 15 dias, antes do juiz aceitar ou recusar.

  • A questão explana o processo e julgamento dos crimes de responsabilidade dos funcionários públicos.

    d) CORRETA – De fato, nos termos do art. 514 do Código de Processo Penal, a defesa técnica de Caio deverá ser notificada antes do recebimento da denúncia para oferecer defesa no prazo de 15 dias.

    Art. 514. Nos crimes afiançáveis, estando a denúncia ou queixa em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do acusado, para responder por escrito, dentro do prazo de quinze dias.

    A doutrina ressalta que “o diferencial desse rito dos crimes funcionais é a existência da fase da defesa preliminar anterior ao recebimento da denúncia (art. 514 do CPP), que não existe no procedimento ordinário".

    Portanto, após a apresentação de defesa preliminar, o Magistrado fará a análise de admissibilidade da denúncia ou queixa, de modo que, sendo recebida, o processo observará o rito ordinário.

    Fonte: Reta Final do Direito Simples e Objetivo

  • I N A C R E D I T Á V E L


ID
2756299
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Luciano foi denunciado pela prática de crime de extorsão em desfavor de José. A defesa técnica do réu arrolou como testemunha Lara, filha de Luciano, de apenas 10 anos de idade, pois alega que ela, assim como outros familiares, estaria com o pai no suposto momento do crime.


De acordo com as previsões do Código de Processo Penal, Lara:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra C) poderá ser ouvida se arrolada como testemunha ou informante, mas não prestará compromisso legal de dizer a verdade;

     

    Ao comungarmos os artigos 203, 206 e 208, temos a convicção do gabarito. Vejamos:

     

    "Art. 203.  A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua credibilidade.

        (...)

            Art. 206.  A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

    (...)

            Art. 208.  Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206."

  • GAB: letra C


    (2013/CESPE/PC-DF/Agente) Crianças podem ser testemunhas em processo criminal, mas não podem ser submetidas ao compromisso de dizer a verdade. CERTO


    (2009/CESPE/PC-RN/Agente) Uma criança de seis anos de idade pode ser testemunha, mas não prestará o compromisso de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado. CERTO

  • Correta, C

    A testemunha está compromissada em dizer a verdade, sobre pena de Falso Testemunho; porém, a exceção é sobre a Testemunha Não Compromissada, ou Informante: essa testemunha é aquela que esta dispensada do compromisso legal de dizer a verdade, em razão da presunção de que suas declarações são suspeitas. São os:

    a - doentes e deficientes mentais;


    b - os menores de 14 (quatorze) anos => crianças.


    c - pessoas a que se refere o art. 206 (parentes):

    ascendente ou descendente; o afim em linha reta; o cônjuge, ainda que desquitado; o irmão; o pai e a mãe e o filho adotivo do acusado.

    Fonte: meus resumos. Erros, me avisem !

  • GABARITO C

     

    Crianças e adolescentes menores de 14 anos poderão ser testemunhas e depor, contudo, sem serem submetidas ao compromisso de dizer a verdade. Menores de 14 anos têm presunção absoluta de vulnerabilidade.

  • Gab C

    A alternativa dada como correta pode causar dúvida tendo em vista a aparente exclusão entre testemunha e informante. Para esclarecimento da situação, é oportuno trazer o seguinte excerto da obra do Renato Brasileiro (CPP comentado, 2017, p. 644):

    Informante: são aquelas pessoas que são ouvidas, porém sem prestar o compromisso de dizer a verdade. Além das pessoas do art. 206, que porventura prestem seu depoimento, também estão incluídos os menores de 14 quatorze) anos, os doentes e deficientes mentais (CPP, art. 208).

    Testemunhas extranumerárias: não são computadas para efeito de aferição do número máximo de testemunhas legalmente permitido, podendo, portanto, ser ouvidas em número ilimitado.

    São testemunhas extranumerárias: as ouvidas por iniciativa do juiz (art. 209, caput, CPP), as que não prestam o compromisso legal e foram arroladas pelas partes, e as que nada sabem que interesse à decisão da causa (CPP, art. 209, §2°);

    Conclui-se, pois, que o menor de 14 anos pode ser, ao mesmo tempo, classificado como testemunha e informante.

    Art. 208, CPP: não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.

  • Lembrando que, toda pessoa poderá (Direito sub) ser testemunha.



    Os menores de 14 não poderá? Sim né


    Tem comprimsso de dizer a verdade? Sob pena de responder por algum crime.


    Lgc que não.

  • GAB. C)   -   ART. 209, caput, §1º c/c art. 208 e 203

     

  • GB\C

    PMGO

    PCGO

  • por um mundo onde as pessoas nos comentários coloquem questões semelhantes

  •  

    c) poderá ser ouvida se arrolada como testemunha ou informante, mas não prestará compromisso legal de dizer a verdade;

     

    LETRA C – CORRETA -

     

    Testemunha não compromissada ou informante: contempladas no art. 208 do CPP, são aquelas dispensadas do compromisso em razão de presunção jure et jure no sentido de que são suspeitas as suas declarações. São os menores de 14 anos, os doentes mentais e os parentes do imputado elencados no art. 206 do CPP (cônjuge, ascendente, descendentes, irmão e afins na linha reta). De acordo com o art. 401 § 1.º, do CPP, esta categoria de testemunhas não será computada para efeito de determinação do número máximo de pessoas que podem ser arroladas pelas partes nos momentos ordinários do processo criminal.

     

    FONTE: Avena, Norberto Cláudio Pâncaro Processo penal / Norberto Avena. – 9.ª ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2017.

  • Atenção à diferença entre o CPP e o CPC! Cuidado para não trocar as bolas!

    CPP:

    Art. 202. Toda pessoa poderá ser testemunha.

    CPC:

    Art. 447. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas.

    Fosse esta uma questão de Processo Civil, não seria possível falar em testemunha incapaz ou impedida, podendo somente ser ouvida essa enquanto informante.

  • Gab. C

    Art. 206.  A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

    Art. 208.  Não se deferirá o compromisso a que alude o  art. 203  aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o  art. 206.

  • COMENTÁRIOS: A questão traz uma situação na qual uma criança de 10 anos foi arrolada como testemunha.

    Nesse caso, de acordo com o artigo 208 do CPP, ela poderá depor, mas não estará obrigada em dizer a verdade.

    Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.

    LETRAS A e B: Erradas, pois não haverá compromisso legal de dizer a verdade.

    LETRAS D e E: Erradas, pois não estará proibida de depor. Somente não estará obrigada a dizer a verdade.

  • Assertiva C

    poderá ser ouvida se arrolada como testemunha ou informante, mas não prestará compromisso legal de dizer a verdade;

  • Assertiva C

    poderá ser ouvida se arrolada como testemunha ou informante, mas não prestará compromisso legal de dizer a verdade;

  • A presente questão perpassa a temática relativa à função da pessoa ouvida como testemunha ou informante e o compromisso legal firmado diante da ocupação destas figuras.

    Afirma o art. 202 do CPP que toda pessoa poderá ser testemunha, ao lado desta regra geral há que se fazer algumas observações.

    Para que alguém seja ouvido na condição de testemunha, este deverá prestar compromisso de dizer a verdade, aduzido no art. 203 do CPP, o qual define que “a testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado (...)". Essa promessa de dizer a verdade do que souber e lhe for perguntado constitui o “compromisso". É uma formalidade necessária, ainda que não garanta, por óbvio, a veracidade do depoimento.

    Mais adiante, determina o art. 206 do CPP que “a testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias".

    Ainda, aduz o art. 208 do CPP que não será deferido o compromisso de dizer a verdade aos doentes e deficientes mentais, aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206, quais sejam, os ascendentes ou descendentes, os afins em linha reta, o cônjuge (ainda que desquitado), o irmão ou o filho adotivo do acusado.

    Nesta perspectiva, quem presta compromisso de dizer a verdade será ouvido como testemunha, enquanto aquele que não puder se compromissar, será ouvido na condição de informante.

    Na jurisprudência do STJ: Não há qualquer vedação no sentido de que menor seja ouvido como testemunha em Juízo, isso porque o art. 202 do Código de Processo Penal prescreve que 'toda pessoa poderá ser testemunha', dispensado o compromisso de dizer a verdade nas hipóteses presentes no art. 208 do mesmo diploma legal (HC 152.750 – DF, 5.ª T., rel. Marco Aurélio Bellizze, DJ 18.12.2012).

    Por fim, importa mencionar que a inquirição das testemunhas observará o sistema do cross examination (exame cruzado), consistente no direito das partes de inquirir a testemunha trazida pela parte contrária, tudo em conformidade com o art. 212 do CPP, que preceitua:
    As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida.

    Parágrafo único.  Sobre os pontos não esclarecidos, o juiz poderá complementar a inquirição.     

    Feita esta breve introdução do tema, às assertivas:

    A) Incorreta. O equívoco da assertiva reside na exposição de que Lara (belo nome, inclusive), com 10 anos de idade, poderá ser ouvida na condição de testemunha e prestará compromisso de dizer a verdade. A afirmativa contraria o art. 208 CPP, o qual exibe que menores de 14 anos não prestarão compromisso, neste sentido, deverá ser ouvida na condição de informante.

    B) Incorreta. A parte final da redação apresentada na assertiva condiz com a ideia do exame cruzado (art. 212 do CPP), no entanto, o equívoco está no apontamento de que Lara poderá ser ouvida na condição de testemunha, prestando compromisso legal de dizer a verdade, divergindo, portanto, da regra estampada no art. 208 do CPP de que menores de 14 anos não prestarão compromisso, razão pela qual serão ouvidos como informantes.

    C) Correta. A assertiva traz a inteligência do art. 208 do CPP. Lara, menor de 14 anos e descendente do acusado, poderá ser ouvida, mas não prestará compromisso de dizer a verdade, situação em que será tida como informante.

    D) Incorreta. Notadamente, o fato de ser descendente do acusado não impede que a pessoa preste depoimento, conforme delineado no art. 206 do CPP, no entanto, não será deferido o compromisso de dizer a verdade em observação ao art. 208 do CPP (não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203  às pessoas a que se refere o art. 206, razão pela qual, o descendente que depõe em favor de seu genitor será ouvido na condição de informante.

    E) Incorreta. A assertiva apresenta equívoco pois aduz que crianças são proibidas de prestar depoimento na condição de testemunha ou informante, contrariando a redação do art. 208 do CPP, que traz a possibilidade da pessoa menor de 14 anos prestar depoimento, contudo, sem a imposição do compromisso de dizer a verdade, hipótese em que será ouvida na condição de informante.

    Gabarito do professor: alternativa C.
  • *Dispensadas de Compromisso = INFORMANTES: informantes são as testemunhas que não tomem o compromisso de depor, sendo eles à menores de 14 / doentes mentais / parentes / suspeitos (testemunhas descompromissadas). Mesmo as testemunhas descompromissadas não podem faltar com a verdade, sob pena de falso testemunho.

  • Gabarito alternativa "C".

    O CPP elencou três categorias em relação as testemunhas: (i) regra, todos poderão ser testemunha (art. 202, CPP); (ii) facultativos, ou seja, poderão eximir-se da obrigação de depor os ascendestes e descendentes, o afim em linha reta, pai, mãe, irmão, cônjuge mesmo que "desquitado" e filho adotivo (art. 206, CPP); (iii) proibidos, aqueles que em razão da função, ministério, ofício ou profissão devem guardar segredos (art. 207, CPP), ex: advogado.

    Todos aqueles que não estão dentro das exceções {facultativos e proibidos}, poderão servir de testemunha.

    Contudo, há uma ressalva a se fazer: no caso das testemunhas facultativas e um grupo seleto dos doentes, deficientes mentais e menores de 14 anos, estes não firmaram compromisso de dizer a verdade, por expressa previsão legal no art. 208, CPP. Mas poderão ser inquiridas como testemunha.

  • Artigo 208 do CPP==="Não se deferirá o compromisso a que alude o artigo 203 aos doentes e deficientes mentais ao menores de 14 anos, nem às pessoas a que se refere o artigo 206"

  • Me sentindo na OAB, novamente... Kkk

  • . O artigo 208 do CPP prevê a possibilidade de testemunhar o menor de 14 anos, mas não obriga a dizer a verdade, caso em que será ouvido na qualidade de informante.

  • Quanto à B, há dois erros.

    1- menor de 14 não presta compromisso

    2- não é ouvido diretamente pelas partes, mas sim por um técnico (depoimento especial ou depoimento sem dano)

    Abraços habib

  •  Art. 208.  Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206."

    Art. 206. CPP - A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

  • É aquela né, de todas a menos errada...

  • Art. 202.  Toda pessoa poderá ser testemunha.

  • Art. 208.  Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206."

    Art. 206. CPP - A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

  • Compromisso de dizer a verdade

    A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que souber e Ihe for perguntado, sob pena de ser responsabilizado pelo delito de falso testemunho.

    Exceção: Doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 anos, o ascendente ou descendente, o cônjuge ou companheiro, e o irmão.

  • "salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias."

    Mas não tinham outras pessoas? Por que vai ouvir a filha?

  • Ajuda em diversas questões:

    1 Testemunhas dispensadas de depor (art. 206, CPP): ascendentedescendenteafim em linha retaCÔNJUGE, ainda que desquitado, irmãopaimãefilho;

    Obs.: as testemunhas dispensadas de depor podem ser ouvidas quando não for possível obter-se a prova por outro modo, mas, mesmo nesse caso, não prestarão compromisso de dizerem a verdade. Veja que esse não é o caso da questão, pois o enunciado é claro ao dizer que outras pessoas sabem do ocorrido, ou seja, é possível provar o fato sem ter de ouvir a esposa do criminoso.

    2 Testemunhas impedidas de depor (art. 207, CPP): quem deve guardar segredo em razão de função, ministério, ofício ou profissão;

    Obs.: poderão depor se a parte desobrigá-la de guardar segredo e quiser o seu depoimento;

    3 Testemunhas que não prestam compromisso de dizerem a verdade (art. 208, CPP): doentes mentais, deficientes mentais, menores de 14 anos e as listadas no tópico 1 acima.

    Wellington Cunha, Q1035540.

  • Preconiza o art. 202 do CPP que toda pessoa poderá ser testemunha, inclusive crianças. No entanto, em que pese válido o depoimento infantil, este deve ser recebido com cautela e ser corroborado por outras provas, se possível, dado que crianças são facilmente sugestionáveis. Ademais, consoante informações da questão, a testemunha é filha do acusado, incidindo, portanto, a regra dos arts. 206 e 208, não se deferindo compromisso a ela.

  • Gabarito: C

     

    A prova testemunhal é um dos meios utilizados no processo penal para elucidação dos fatos, a fim de que o juiz consiga ter as informações necessárias para formar seu entendimento do caso.

     

    Sobre a testemunha, Renato Brasileiro de Lima, em seu Manual de Processo Penal, ensina:

    Testemunha é a pessoa desinteressada e capaz de depor que, perante a autoridade judiciária, declara o que sabe acerca de fatos percebidos por seus sentidos que interessam à decisão da causa. A prova testemunhal tem como objetivo, portanto, trazer ao processo dados de conhecimento que derivam da percepção sensorial daquele que é chamado a depor no processo. (Manual de Processo Penal. 4 rev. amp. e atual. Salvador: Editora Juspodium, 2016).

     Na fase instrutória, a quantidade de testemunhas possíveis está disposta no art. 401 do Código Penal:

    Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação e 8 (oito) pela defesa.

    § 1o Nesse número não se compreendem as que não prestem compromisso e as referidas.

    § 2o A parte poderá desistir da inquirição de qualquer das testemunhas arroladas, ressalvado o disposto no art. 209 deste Código.      

     

    As testemunhas que não prestam compromisso são ouvidas como informantes e apesar de não prestarem compromisso, seus depoimentos são importantes na formação do livre convencimento do juiz. Diz o art. 208 do CPP:

    Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anos, nem às pessoas a que se refere o art. 206.

    As pessoas referidas no art. 208, em remissão ao art. 206 são , o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado:

    Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

    Diante dos artigos supra, entende-se que Lara será ouvida, mas não prestará compromisso e, portanto, a alternativa correta é a letra C.

  • Gabarito: Alternativa C.

    Comentários: A questão aborda o disposto no art. 203, c/c arts. 206 e 208, todos do CPP, a saber:

    “Art. 203. A testemunha fará, sob palavra de honra, a promessa de dizer a verdade do que souber e Ihe for perguntado, devendo declarar seu nome, sua idade, seu estado e sua residência, sua profissão, lugar onde exerce sua atividade, se é parente, e em que grau, de alguma das partes, ou quais suas relações com qualquer delas, e relatar o que souber, explicando sempre as razões de sua ciência ou as circunstâncias pelas quais possa avaliar-se de sua credibilidade”.

    “Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias”.

    “Art. 208. Não se deferirá o compromisso a que alude o art. 203 aos doentes e deficientes mentais e aos menores de 14 (quatorze) anosnem às pessoas a que se refere o art. 206”.

    Portanto, no caso hipotético trazido na questão, Lara, filha do acusado, de 10 anos de idade, poderá ser ouvida se arrolada como testemunha ou informante, mas não prestará compromisso legal de dizer a verdade.

  • Menores de 14 anos não prestam compromisso legal de dizer a verdade.


ID
2756302
Banca
FGV
Órgão
TJ-SC
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A Lei nº 12.403/11 disciplinou, no Código de Processo Penal, o instituto da prisão domiciliar, que será aplicada em substituição à prisão preventiva, diferente do que ocorre com a prisão albergue domiciliar prevista na Lei de Execução Penal.


A prisão domiciliar prevista no art. 318 do Código de Processo Penal será admitida quando:

Alternativas
Comentários
  • O curioso desta questão é que embora o introito do enunciado diga respeito à Lei n. 12403/11, que de fato disciplinou a prisão domiciliar, a resposta é relacionada à alteração de 2016 pela Lei n. 13257, senão, vejamos:

     

    Art. 318.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:          (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    I - maior de 80 (oitenta) anos;          (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;            (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;                (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    IV - gestante;           (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;           (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.           (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    Parágrafo único.  Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.             (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

     

    Gabarito letra A

     

     

    @Edit.

    EXTRA:

    Além disso, temos a decisão do STF do HC 143641/SP julgado em 20/2/2018 (Info 891) que diz o seguinte:

     

    REGRA. Em regra, deve ser concedida prisão domiciliar para todas as mulheres presas que sejam

    - gestantes

    - puérperas (que deu à luz há pouco tempo)

    - mães de crianças (isto é, mães de menores até 12 anos incompletos) ou

    - mães de pessoas com deficiência.

     

    EXCEÇÕES:

    Não deve ser autorizada a prisão domiciliar se:

    1) a mulher tiver praticado crime mediante violência ou grave ameaça;

    2) a mulher tiver praticado crime contra seus descendentes (filhos e/ou netos);

    3) em outras situações excepcionalíssimas, as quais deverão ser devidamente fundamentadas pelos juízes que denegarem o benefício.

     

    Fonte: Dizer o Direito / Camila Moreira

     

     

    Quanto á diferença apresentada no enunciado, tem-se que:

     

    PRISÃO DOMICILIAR NA LEP

    Trata-se de prisão pena, ou seja, já há uma decisão condenatória com trânsito em julgado ou ao menos com decisão de segunda instância (execução provisória). Enquanto que a prisão do art. 318 do CPP trata-se de medida cautelar, via de regra substitutiva da prisão preventiva, ou seja, não há decisão transitada em julgado, nem decisão condenatória de segunda instância.

    O juiz pode determinar o uso de monitoração eletrônica em ambos os casos.

     

    LEP, art. 117. Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de REGIME ABERTO em residência particular quando se tratar de:

     

    Requisitos:

    I - condenado maior de 70 (setenta) anos;

    II -condenado acometido de doença grave; (Aqui a lei não exige que  esteja extremamente debilitado)

    III- condenada com filho MENOR ou DEFICIENTE físico ou mental; (Basta que seja menor, sem limite de idade/ SEM ressalvas quanto aos pais)

    IV - condenada gestante.

     

     

    Abraços!

  • Questão passível de anulação... ainda mais pq perguntou conforme a lei, que no caso, não há tal hipótese. Att.

  •                    Homem                                                                          x                               Mulher

     ÚNICO responsável pelos cuidados                                                            Filho de até 12 anos de idade incompletos

    do filho de até 12 anos incompleto

  • pegadinha!!!

    a)a ré tiver filho de até 12 anos de idade incompletos, ainda que não seja a única responsável pelo sustento da criança;

    * ela deve ser a única responsável pelo cuidado, e nao pelo sustento.

  • Questão perigosa! Quem não presta atenção acaba errando!

    No CPP, Art 318:

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos; 

    Logo: Para o caso da mãe, só o fato dela ter filho com idade infeiror a 12 anos (sem nenhuma outra condição), já configura a possibilidade da prisão domiciliar.

     

  • para a mulher a lei não exigiu que seja a única responsável pelo sustento/cuidado da criança (-12anos)

  • REFLEXÃO CRÍTICA 

    Ou seja, o genitor só é responsável pelo infante se restar ausente a genitora. Melhore senhor legislador...

     

  • qual o erro da C??

  • Vivian,

    o art. 318, VI CPP é claro em condicionar a prisão domiciliar à hipótese do homem que tenha filho (logo, pressupõe condição de genitor) de até 12 anos incompletos e seja o único responsável pela criança.


    Perceba que a própria lei já dispõe uma situação mais abrangente, em que não se exige a condição de genitor/genitora:


    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:  

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;


    Por isso, ainda que restasse dúvida quanto à abrangência do inciso VI, essa seria a única leitura compatível com o inciso III, sob pena de um artigo contraditório (afinal, se assim fosse, a idade seria 12 ou 6 anos?)


    Espero ter esclarecido :^)

  • Vivian, o erro está ao misturar os conceitos. Veja:


    C) o réu, ainda que não genitor, for imprescindível aos cuidados de criança de até 12 anos de idade; 


    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:         

    I - maior de 80 (oitenta) anos;   

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave; 

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;            

    IV - gestante;          

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;         

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.           


    Vi comentários errôneos expondo a necessidade de ser o genitor, porém nada a falar sobre isso.

  • Não altera o gabarito da questão, mas houve uma importante alteração legislativa sobre o assunto no "apagar da luzes" de 2018:


    Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:                 (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018).


    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;                 (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018).


    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.                 (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018).


    Art. 318-B. A substituição de que tratam os arts. 318 e 318-A poderá ser efetuada sem prejuízo da aplicação concomitante das medidas alternativas previstas no art. 319 deste Código.                 (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018).


  • Bom dia senhores, lendo o artigo 318, V:

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:      

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;  

    Vejo que o enunciado foi alterado, onde fala incompleto, (foi acrescentado, ainda que não seja a única responsável pelo sustento da criança). Isso está certo? ao meu ver é uma pegadinha! Alguém pode me explicar?

  • Caso Adriana Ancelmo, sempre lembro disso! Ela pleiteou prisão domiciliar pq tinha filho menor de 12 anos

  • Sonho Defensora,

    Estão achando pouco a quantidade de mulheres encarceradas...

  • Jair Dantas de Lima, a banca quis ressaltar a diferença entre os incisos V e VI, porque, para a mulher, basta ser mãe de criança de até 12 anos de idade incompletos (+ os requisitos do 318-B). Mas, para o homem, é necessário que ele seja o único responsável pela criança:

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.    

  • essa banca a pessoa tem que marcar a menos errada! :(

  • Alternativa A.

    O art. 318,V, realmente não exige que a mulher seja a única responsável.

    Basta apenas que tenha filho com menos de 12 anos.

  • GABARITO: A

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:  

    I - maior de 80 (oitenta) anos;         

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;      

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;       

    IV - gestante;        

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;  

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.  

  • Substituição da preventiva pela domiciliar: (Homem e Mulher de 12 GEMI até 6)

    H: Homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;

    M: Mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;

    G: Gestante;

    E: Extremamente debilitado por motivo de doença grave;

    M: Maior de 80 (oitenta) anos;

    I: Imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;

  • Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    I - maior de 80 (oitenta) anos;

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;

    IV - gestante a partir do 7o (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta de alto risco. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    IV - gestante;

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos; (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.

    Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que: (Incluído pela Lei nº 13.769, de 2018).

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.

  • O comentário abaixo, do Harrison, está desatualizado. O inciso IV do art. 318 foi alterado pela lei 13.257/16, que trouxe apenas a redação "IV - gestante", logo, não há necessidade da gestação contar com 7 meses ou ser de alto risco. Basta ser gestante.

  • No caso da mulher não precisa comprovar que a ré é a única responsável aos cuidados do filho, o fato da criança ser menor de 12 anos já enseja a aplicação da prisão domiciliar, é o que difere do homem, cujo deve comprovar ser o único responsável pelo sustento.

  • Só para complementar, caso a banca queira ir além do texto legal e cobrar jurisprudência:

    Info 891 STF

    Podem ter a PRISÃO PREVENTIVA substituída por:

    Prisão domiciliar : gestantes, puérperas, mães de crianças e mães de pessoas com deficiência.

    É A CHAMADA REGRA DE MANDELA

  • A- a ré tiver filho de até 12 anos de idade incompletos, ainda que não seja a única responsável pelo sustento da criança;

    ART 318,V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;

    B- a ré estiver grávida, desde que seja de risco a gravidez ou a gestação ultrapasse 07 meses;

    ART 318, IV - gestante;  

    C- o réu, ainda que não genitor, for imprescindível aos cuidados de criança de até 12 anos de idade;

    ART 318, VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.

    D- a ré tiver filho de até 18 anos incompletos, desde que seja a única responsável pelo sustento da criança/adolescente;

    ART 318,V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;

    E- o réu for pai de filho de até 14 anos de idade incompletos, desde que seja o único responsável pela criança/adolescente.

    ART 318, VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.

    ARTIGO COMPLETO:

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    I - maior de 80 (oitenta) anos;         

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;   

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;     

    IV - gestante a partir do 7 (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta de alto risco.    

    IV - gestante;       

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;   

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.  

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.    

    Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que: 

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;  

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.   

    Art. 318-B. A substituição de que tratam os arts. 318 e 318-A poderá ser efetuada sem prejuízo da aplicação concomitante das medidas alternativas previstas no art. 319 deste Código.

  • Resuminho sobre a prisão domiciliar:

    Substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar (CPP):

    • Maior de 80 anos

    • Extremamente debilitado por doença grave

    • Imprescindível aos cuidados de menor de 6 anos ou PCD

    • Gestante

    • Mulher com filho de até 12 anos

    • Homem e único responsável por filho de até 12 anos

    • Juízes, membros do MP, da DP e da advocacia pública têm direito a prisão em sala de Estado maior, sob pena de prisão domiciliar

    Prisão domiciliar da LEP:

    • Maior de 70 anos

    • Acometido por doença grave

    • Com filho menor ou deficiente físico ou mental

    • Gestante

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  • LETRA A CORRETA

    CPP

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:         

    I - maior de 80 (oitenta) anos;          

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;           

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;            

    IV - gestante;           

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;           

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.  

  • COMENTÁRIOS: A questão cobra o artigo 318 do CPP.

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    I - maior de 80 (oitenta) anos;

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;

    IV – gestante;

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.

    Veja que a mulher poderá ser beneficiada, de acordo com o inciso V, mesmo que não seja a única responsável pelo sustento da criança.

    LETRA B: Errado, pois basta que seja gestante.

    LETRA C: Incorreto, pois nesse caso ele deve ser o único responsável.

    LETRA D: Errado. Na verdade, o filho deve ter até 12 (doze) anos incompletos. Além disso, a mulher não precisa ser a única responsável.

    LETRA E: Incorreto. A idade é até 12 (doze) anos incompletos.

  • O réu, ainda que não genitor, nessa hora eu pensei que poderia ser um filho adotado. kks e acabei errando..

  • preventiva a domiciliar:

    +80 anos

    gestante

    extremamente debilitado por motivo de doença grave

    homem se único responsável por filho até 12 incompleto

    mulher com filho até 12 incompleto.

    imprescindível aos cuidados de pessoa especial ou deficiente menor de 6 anos.

    fonte: vozes da minha cabeça

  • A questão exigiu o conhecimento a respeito das hipóteses de admissibilidade da Prisão Domiciliar previstas no Código de Processo Penal. Importante mencionar que, em que pese a gama de alterações trazidas pelo Pacote Anticrime (Lei nº 13.964/19), o capítulo específico sobre a prisão domiciliar não sofreu nenhuma alteração com este diploma legislativo.

    Também é válido destacar que as bancas examinadoras sempre tentam confundir os(as) candidatos(as) com o cumprimento da pena em regime domiciliar, previsto no art. 117, da Lei nº 7.210/84, em confronto com as hipóteses do art. 318, do CPP. Porém, as hipóteses mencionadas não se confundem! A LEP trata do recolhimento do condenado que está em regime aberto em residência particular, então, aqui, o agente já está condenado. Por outro lado, as hipóteses previstas no CPP tratam de substituição da prisão preventiva.

    Para a melhor análise da questão, peço licença para transcrever o art. 318, do CPP:
    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:
    I - maior de 80 (oitenta) anos;
    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;
    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;
    IV – gestante;
    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;
    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.
    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo
    .

    A) Correta, pois está em consonância com o que dispõe o art. 318, V, do CPP. O inciso mencionado apenas prevê que o juiz poderá substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos. A regra visa tutelar o melhor interesse da criança (assim considerada até os 12 anos incompletos, conforme o art. 2º, do Estatuto da Criança e do Adolescente) e assegurar o direito à convivência familiar, previsto constitucionalmente no art. 227, da CF e no art. 4º, do ECA

    Para a mulher, o CPP não fez a mesma exigência do inciso VI, que prevê que será cabível a prisão domiciliar quando o homem for o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos.

    Sobre a mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência, cabe mencionar, ainda, que o CPP sofreu alteração em 2018, pela Lei nº 13.769/2018 para inserir os arts. 318-A e 318-B, acrescentando alguns requisitos para a concessão dessa substituição.

    Assim, poderá ser concedida a substituição, desde que o delito não tenha sido cometido com violência ou grave ameaça a pessoa (I) e que não tenha sido cometido contra o seu filho ou dependente (II, do art. 318-A, do CPP), sendo plenamente possível a aplicação concomitante de medidas cautelares do art. 319, do CPP.

    De acordo com a literalidade da Lei, a questão está correta e deve ser assinalada. Porém, a título de complementação e aprofundamento, a doutrina tece críticas a este inciso:
    O novel inciso V do art. 318 do CPP deve ser interpretado com extrema cautela. Isso porque, à primeira vista, fica a impressão de que o simples fato de a mulher ter filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos daria a ela, automaticamente, o direito de ter sua prisão preventiva substituída pela prisão domiciliar, o que não é correto. (...) fica evidente que, para fins de concessão do benefício da prisão domiciliar cautelar sob comento, incumbe à interessada comprovar que não há nenhuma outra pessoa que possa cuidar do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos. Logo, se houver familiares (v.g., avó, tia, pai) em liberdade que possam ficar responsáveis por esse filho, não há por que se determinar a substituição da prisão preventiva pela domiciliar. (LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal: volume único. 8ª ed. rev. atual. e ampl. Editora JusPodivm. Salvador. 2020. p. 1158).

    B) Incorreta. De acordo com a literalidade do art. 318, inciso IV, do CPP, basta que a candidata seja gestante, não exigindo que esteja em determinado período da gestação ou que esta seja de risco. Essa exigência era prevista na antiga redação deste inciso, porém, foi alterada pela Lei nº 13.257/2016 (Marco Civil da Primeira Infância) para dispor apenas a condição de estar gestante.

    Ocorre que a doutrina também traz ressalvas sobre este inciso, mencionando que a substituição da preventiva pela prisão domiciliar apenas deverá ocorrer nos casos em que o estabelecimento prisional não puder fornecer condições adequadas para esta gestante.

    Este já foi o entendimento trazido pelo STJ em situação semelhante: (...) não há ilegalidade na negativa de substituição da preventiva por prisão domiciliar da paciente grávida, pois não foi comprovada a inadequação do estabelecimento prisional à condição de gestante ou lactante da paciente, visto que assegurados os requisitos para que tivesse a assistência médica devida e condições de amamentar o recém-nascido (precedentes). Habeas corpus não conhecido. (HC 363.958/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 13/09/2016, DJe 26/09/2016).

    C) Incorreta. A alternativa contém dois equívocos. O primeiro está em mencionar que o homem poderá ter direito à substituição ainda que não seja o genitor. Porém, o inciso VI é expresso ao afirmar que terá direito a substituição por prisão domiciliar o homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho, presumindo, portanto, que deverá ser o seu genitor, conforme o art. 318, inciso VI.
    “VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos."
    O segundo equívoco da alternativa se refere a idade mencionada. A alternativa mencionou criança de até 12 anos de idade e o CPP exige que seja “12 anos de idade incompletos".

    D) Incorreta. Não há qualquer previsão de concessão de prisão domiciliar para a ré que tenha filho de até 18 anos de idade incompletos. O art. 318, V, do CPP, trata de mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos.

    E) Incorreta, pois o art. 318, VI, do CPP menciona que a idade deverá ser de até 12 anos incompletos.

    Gabarito do professor: alternativa A.
  • Em 08/01/19 às 22:38, você respondeu a opção C.

    Em 18/06/19 às 15:08, você respondeu a opção C.

    Em 18/07/19 às 14:40, você respondeu a opção C.

    Em 20/07/20 às 21:39, você respondeu a opção A.

    keep moving...

  • Então a questão desconsidera a hipótese da pessoa ter um filho (critério jurídico) sem ser seu genitor (critério biológico)... Mesmo a Lei sendo taxativa ao dizer "FILHO"
  • Prisão domiciliar 

    Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residênciasó podendo dela ausentar-se com autorização judicial.                  

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:        

    I - maior de 80 (oitenta) anos;          

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;           

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;           

    IV - gestante;           

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;           

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.           

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.          

    Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:              

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;                 

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.      

    Art. 318-B. A substituição de que tratam os arts. 318 e 318-A poderá ser efetuada sem prejuízo da aplicação concomitante das medidas alternativas previstas no art. 319 deste Código.    

  • Prisão domiciliar 

    Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residênciasó podendo dela ausentar-se com autorização judicial.                  

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:        

    I - maior de 80 (oitenta) anos;          

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;           

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;           

    IV - gestante;           

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;           

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.           

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.          

    Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:              

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;                 

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.      

    Art. 318-B. A substituição de que tratam os arts. 318 e 318-A poderá ser efetuada sem prejuízo da aplicação concomitante das medidas alternativas previstas no art. 319 deste Código.    

  • Só aplicará ao homem se for ÚNICO. Mulher não existe essa ressalva.

  • a mulher não precisa ser imprescindível ao cuidado de criança de 12 anos incompletos.

    já o homem deve ser imprescindível aos seus cuidados.

  • A) Correta, pois está em consonância com o que dispõe o art. 318, V, do CPP. O inciso mencionado apenas prevê que o juiz poderá substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos. A regra visa tutelar o melhor interesse da criança (assim considerada até os 12 anos incompletos, conforme o art. 2º, do Estatuto da Criança e do Adolescente) e assegurar o direito à convivência familiar, previsto constitucionalmente no art. 227, da CF e no art. 4º, do ECA

    B) Incorreta. De acordo com a literalidade do art. 318, inciso IV, do CPP, basta que a candidata seja gestante, não exigindo que esteja em determinado período da gestação ou que esta seja de risco. Essa exigência era prevista na antiga redação deste inciso, porém, foi alterada pela Lei nº 13.257/2016 (Marco Civil da Primeira Infância) para dispor apenas a condição de estar gestante.

    Ocorre que a doutrina também traz ressalvas sobre este inciso, mencionando que a substituição da preventiva pela prisão domiciliar apenas deverá ocorrer nos casos em que o estabelecimento prisional não puder fornecer condições adequadas para esta gestante.

    Este já foi o entendimento trazido pelo STJ em situação semelhante: (...) não há ilegalidade na negativa de substituição da preventiva por prisão domiciliar da paciente grávida, pois não foi comprovada a inadequação do estabelecimento prisional à condição de gestante ou lactante da paciente, visto que assegurados os requisitos para que tivesse a assistência médica devida e condições de amamentar o recém-nascido (precedentes). Habeas corpus não conhecido. (HC 363.958/SP, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 13/09/2016, DJe 26/09/2016).

    C) Incorreta. A alternativa contém dois equívocos. O primeiro está em mencionar que o homem poderá ter direito à substituição ainda que não seja o genitor. Porém, o inciso VI é expresso ao afirmar que terá direito a substituição por prisão domiciliar o homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho, presumindo, portanto, que deverá ser o seu genitor, conforme o art. 318, inciso VI.

    “VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos."

    O segundo equívoco da alternativa se refere a idade mencionada. A alternativa mencionou criança de até 12 anos de idade e o CPP exige que seja “12 anos de idade incompletos".

    D) Incorreta. Não há qualquer previsão de concessão de prisão domiciliar para a ré que tenha filho de até 18 anos de idade incompletos. O art. 318, V, do CPP, trata de mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos.

    E) Incorreta, pois o art. 318, VI, do CPP menciona que a idade deverá ser de até 12 anos incompletos.

  • ALTERNATIVA A: Verifica-se a possibilidade de substituição pela prisão domiciliar, considerando ser ela agente mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos. Ressalta-se que, nesse caso, não se exige que a agente seja a única responsável pelos cuidados do filho.

  • Então se o pai for adotivo (não genitor) perde tal benefício?

    questão C passível de correção, ao meu ver.

    Só lembrando que sou apenas um Zé Ninguém, curioso.

  • HIPÓTESES DE DECRETAÇÃO DA PRISÃO DOMICILIAR:

    • A) O AGENTE TER MAIOR DE 80 ANOS DE IDADE.
    • B) A PESSOA SER EXTREMAMENTE DEBILITADA POR DOENÇA GRAVE.
    • C) SE FOR IMPRESCINDÍVEL PARA OS CUIDADOS ESPECIAIS DE PESSOAS MENORES DE 6 ANOS OU DEFICIENTES.
    • D) GESTANTE.
    • E) MULHER, COM FILHO DE ATÉ 12 ANOS DE IDADE INCOMPLETOS.
    • F) HOMEM, CASO SEJA O ÚNICO RESPONSÁVEL PELOS CUIDADOS DO FILHO DE ATÉ 12 ANOS INCOMPLETOS.

    A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que: (requisitos cumulativos)

    • Não tenha cometido crime com violência o grave ameaça a pessoa;
    • Não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.
  • Mulher -> Mesmo que não seja a única responsável pela guarda da criança.

  • GAB. A)

    a ré tiver filho de até 12 anos de idade incompletos, ainda que não seja a única responsável pelo sustento da criança;

  • Sobre esse questão é importante lembrarmos do Habeas Corpus coletivo nº 143641,que teve como finalidade do reconhecimento, de forma ampla e geral, que as presas grávidas ou com filhos menores de 12 anos possuíssem direito à prisão domiciliar.

    Apesar da previsão legal do art. 318, IV e V do CPP, o Brasil ainda vive uma realidade muito distintas em relação ao que é disposto nesses artigos.

    REGRA:

    Em regra, deve ser concedida prisão domiciliar para todas as mulheres presas que sejam

    - gestantes

    - puérperas (que deram à luz há pouco tempo)

    - mães de crianças (isto é, mães de menores até 12 anos incompletos) ou

    - mães de pessoas com deficiência.

    EXCEÇÕES:

    Não deve ser autorizada a prisão domiciliar se:

    1) a mulher tiver praticado crime mediante violência ou grave ameaça;

    2) a mulher tiver praticado crime contra seus descendentes (filhos e/ou netos);

    3) em outras situações excepcionalíssimas, as quais deverão ser devidamente fundamentadas pelos juízes que denegarem o benefício.

    Obs: o raciocínio acima explicado vale também para adolescentes que tenham praticado atos infracionais.

    Observação: Não cabe reclamação de decisão que descumpra a decisão do STF. No caso, caberá recurso.

  • ONDE CABE PRISÃO PREVENTIVA CABERÁ A DOMICILAR COM OBSERVÂNCIA AO REQUISITOS DO ART. 318

    Art. 317. A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.      

               

    Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:         

    I - MAIOR de 80 anos;         

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;          

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 anos de idade ou com deficiência;            

    IV - gestante;           

    V - mulher com filho de até 12 anos incompletos;           

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos incompletos.           

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo.          

    Art. 318-A. A prisão preventiva imposta à mulher gestante ou que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com deficiência será substituída por prisão domiciliar, desde que:   

                 

    I - não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça a pessoa;    

    II - não tenha cometido o crime contra seu filho ou dependente.                 

  • Questão muito tranquila.

  • A título de complementação:

    JULGADO RECENTE:

    Tem direito à substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar — desde que observados os requisitos do art. 318 do Código de Processo Penal e não praticados crimes mediante violência ou grave ameaça ou contra os próprios filhos ou dependentes — os pais, caso sejam os únicos responsáveis pelos cuidados de menor de 12 anos ou de pessoa com deficiência, bem como outras pessoas presas, que não sejam a mãe ou o pai, se forem imprescindíveis aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 anos ou com deficiência. STF. 2ª Turma. HC 165704/DF, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 20/10/2020 (Info 996).

    • Prioridade absoluta em observância à proteção integral e à prioridade absoluta conferidas pela CF/88 às crianças e às pessoas com deficiência, é cabível a substituição da prisão preventiva em prisão domiciliar.
    • Eventual recusa à substituição deve ser amplamente fundamentada pelo magistrado e só deve ocorrer em casos graves.

    Fonte: Dizer o Direito

  • Em 20/06/21 às 10:13, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

    Em 11/04/21 às 15:46, você respondeu a opção A.

    Você acertou!

  • LETRA A

    COPIADO E COLADO DO CPP

    RUMO A PMCE 2021

  •  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    ▶ Maior de 80 anos;

    ▶ Extremamente debilitado por motivo de doença grave;

    ▶ Imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menos de 06 anos de idade ou com deficiência;

    Gestante;

    Mulher com filho de até 12 anos incompletos;

    ▶ Homem, caso se o único responsável pelos cuidados do ☛☛ filho ☚☚de até 12 anos incompletos;

    Nesse caso houve uma literalidade da letra da lei ..

  • o réu, ainda que não genitor, for imprescindível aos cuidados de criança de até **06** anos de idade.

    LER e RELER galera.

  • faltando 2 dias para prova da PMCE.. Que seja feita a vontade de Deus na vida de cada um que deu o seu melhor.

  • M de Maldosa affz

  • questão mais @$_&$&-_$$ que já vi...
  • Questão letra de lei

    ''Art. 318. Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:         

    I - maior de 80 (oitenta) anos;          

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;           

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;            

    IV - gestante a partir do 7 (sétimo) mês de gravidez ou sendo esta de alto risco.           

    IV - gestante;           

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;           

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.           

    Parágrafo único. Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo. ''