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Prova UPENET/IAUPE - 2018 - PM-PE - Aspirante da Polícia Militar


ID
2767582
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2


                                Hino de Pernambuco


                          Coração do Brasil em teu seio

                          Corre o sangue de heróis – rubro veio

                          Que há de sempre o valor traduzir

                          És a fonte da vida e da história

                          Desse povo coberto de glória

                          O primeiro, talvez, no porvir


                           Salve, ó terra dos altos coqueiros!

                           De belezas soberbo estendal!

                           Nova Roma de bravos guerreiros

                           Pernambuco, imortal! Imortal!


                           Esses montes e vales e rios

                           Proclamando o valor de teus brios

                           Reproduzem batalhas cruéis

                           No presente és a guarda avançada

                           Sentinela indormida e sagrada

                           Que defende da Pátria os lauréis


                           Salve, ó terra dos altos coqueiros!

                           De belezas soberbo estendal!

                           Nova Roma de bravos guerreiros

                           Pernambuco, imortal! Imortal!

Trecho do Hino de Pernambuco. Letra de Oscar Brandão da Rocha e música de Nicolino Milano. Disponível em: https://www.letras.mus.br/hinos-de-estados/1655087/. Acesso em: 10/07/2018.

O Texto 2 é bastante conhecido dos pernambucanos e, como é típico de textos do gênero em que ele se organiza, exalta aspectos culturais, geográficos e sócio-históricos de um determinado lugar.


No caso do Texto 2, há exaltação explícita:


1. à semelhança geográfica entre a cidade do Recife e Roma, a capital italiana.

2. à vegetação típica de Pernambuco, especialmente aos coqueirais do estado.

3. à coragem e ao espírito aguerrido de cidadãos da terra, que a defenderam em batalhas.

4. ao anseio por tornar-se nação independente do Brasil, característico do povo pernambucano.


Estão CORRETOS

Alternativas
Comentários
  • GAB: E

     

    1. (E) à semelhança geográfica entre a cidade do Recife e Roma, a capital italiana.

        Só tem uma comparação encontrada no hino referente a Roma : "Nova Roma de bravos guerreiros".

     

    2. (C) à vegetação típica de Pernambuco, especialmente aos coqueirais do estado.

        "Salve, ó terra dos altos coqueiros!"

     

    3. (C) à coragem e ao espírito aguerrido de cidadãos da terra, que a defenderam em batalhas.

                              "Reproduzem batalhas cruéis

                               No presente és a guarda avançada

                               Sentinela indormida e sagrada

                               Que defende da Pátria os lauréis"

     

    4. (E) ao anseio por tornar-se nação independente do Brasil, característico do povo pernambucano.

         Em nenhum momento o hino faz menção a se tornar independete do Brasil.

     

    Nunca desista dos seus sonhos.

  • gab e

  • GAB: E

     

    1. (E) à semelhança geográfica entre a cidade do Recife e Roma, a capital italiana.

      retirado do texto ---> : "Nova Roma de bravos guerreiros". ( O texto não quis falar sobre semelhanças geográficas e sim sobre suas características, pois

    na Roma é notório bravos guerreiros).

     

    2. (C) à vegetação típica de Pernambuco, especialmente aos coqueirais do estado.

      "Salve, ó terra dos altos coqueiros!"

     

    3. (C) à coragem e ao espírito aguerrido de cidadãos da terra, que a defenderam em batalhas.

                 "Reproduzem batalhas cruéis

                  No presente és a guarda avançada

                  Sentinela indormida e sagrada

                  Que defende da Pátria os lauréis"

    ( Correto, pois o estado de Pernambuco é o único estado com 5 guerras vencidas, ou seja, um povo que luta pelos seus direitos e pela sua independência desde o passado)

     

    4. (E) ao anseio por tornar-se nação independente do Brasil, característico do povo pernambucano.

       Em nenhum momento o hino faz menção a se tornar independete do Brasil.

     

    Nunca desista dos seus sonhos.


ID
2767585
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2


                                Hino de Pernambuco


                          Coração do Brasil em teu seio

                          Corre o sangue de heróis – rubro veio

                          Que há de sempre o valor traduzir

                          És a fonte da vida e da história

                          Desse povo coberto de glória

                          O primeiro, talvez, no porvir


                           Salve, ó terra dos altos coqueiros!

                           De belezas soberbo estendal!

                           Nova Roma de bravos guerreiros

                           Pernambuco, imortal! Imortal!


                           Esses montes e vales e rios

                           Proclamando o valor de teus brios

                           Reproduzem batalhas cruéis

                           No presente és a guarda avançada

                           Sentinela indormida e sagrada

                           Que defende da Pátria os lauréis


                           Salve, ó terra dos altos coqueiros!

                           De belezas soberbo estendal!

                           Nova Roma de bravos guerreiros

                           Pernambuco, imortal! Imortal!

Trecho do Hino de Pernambuco. Letra de Oscar Brandão da Rocha e música de Nicolino Milano. Disponível em: https://www.letras.mus.br/hinos-de-estados/1655087/. Acesso em: 10/07/2018.

Releia o seguinte trecho: “Sentinela indormida e sagrada / Que defende da Pátria os lauréis”.


No segundo verso, observe o cumprimento das normas de regência, apesar da ordem não canônica dos elementos. Se esse verso fosse alterado, em qual alternativa estaria preservada a coerência e seriam cumpridas as normas da regência verbal?

Alternativas
Comentários
  • GAB (a)

    “Sentinela indormida e sagrada / Que homenageia da Pátria os lauréis”. 

  • * GABARITO: "a";

    ---

    * FUNDAMENTO: o verbo "defender" (enunciado) é transitivo DIRETO. Dentre as alternativas, basta assinalar aquela em que haja essa mesma transitividade verbal. Como se pode observar, todas as alternativas, com exceção da "a", apresentam casos de transitividade INDIRETA.

    ---

    Bons estudos.

  •  a) “Sentinela indormida e sagrada / Que homenageia da Pátria os lauréis”. 

     b) “Sentinela indormida e sagrada / Que agradece da Pátria aos lauréis”.

     c) “Sentinela indormida e sagrada / Que gosta da Pátria dos lauréis”

     d) “Sentinela indormida e sagrada / Que se lembra da Pátria dos lauréis”.

     e) “Sentinela indormida e sagrada / Que depende da Pátria dos lauréis”.

  • Que defende os lauréis da Pátria

    Que homenageia os lauréis da Pátria


  • TODOS ESTÃO NO MESMO TEMPO VERBAL MENOS A ALTERNATIVA ''A''

  • eu acertei pela eliminaçao.. todos os verbos eram vti.. menos a letra A

    GAB-

    LETRA A

  • Usei a mesma lógica de Guilherme Barradas. Observei a regência (exigência da preposição). Quem agradece, agradece a alguém. Quem gosta, gosta de alguém. Quem se lembra, (se) lembra de algo. Quem depende, depende de alguém.


ID
2767588
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2


                                Hino de Pernambuco


                          Coração do Brasil em teu seio

                          Corre o sangue de heróis – rubro veio

                          Que há de sempre o valor traduzir

                          És a fonte da vida e da história

                          Desse povo coberto de glória

                          O primeiro, talvez, no porvir


                           Salve, ó terra dos altos coqueiros!

                           De belezas soberbo estendal!

                           Nova Roma de bravos guerreiros

                           Pernambuco, imortal! Imortal!


                           Esses montes e vales e rios

                           Proclamando o valor de teus brios

                           Reproduzem batalhas cruéis

                           No presente és a guarda avançada

                           Sentinela indormida e sagrada

                           Que defende da Pátria os lauréis


                           Salve, ó terra dos altos coqueiros!

                           De belezas soberbo estendal!

                           Nova Roma de bravos guerreiros

                           Pernambuco, imortal! Imortal!

Trecho do Hino de Pernambuco. Letra de Oscar Brandão da Rocha e música de Nicolino Milano. Disponível em: https://www.letras.mus.br/hinos-de-estados/1655087/. Acesso em: 10/07/2018.

No Texto 2, as palavras “cruéis” e “lauréis” aparecem grafadas com acento agudo, em atendimento às normas ortográficas vigentes.


Para atender a essas normas, também se devem grafar com acento agudo as palavras: 

Alternativas
Comentários
  • Heroína - Biquíni 

    HE-RO-Í-NA : Paroxítona Hiato com vogal anterior leva acento. Já a palavra HE-ROI-CO não leva, por que é uma Paroxítona terminada em "A,E,O e Em/s".

    BI-QUÍ-NI : Paroxítona ditongo terminada em "i".

  • SÓ PARA RELEMBRAR!



    Pela "nova" regra ortográfica, os ditongos abertos "EI,OI, EU" formando paroxítonas, ( ou seja, penúltima sílaba tônica) não são acentuados.


    ex: Geleia


    veja, GE-LEI-A . Ditongo aberto "EI" formando paroxítona (penúltima sílaba tônica é a forte) não será mais acentuado!



    No entanto, quando esses mesmos ditongos abertos "EI,OI,EU" formarem oxítonas, continuaram sendo acentuados.


    ex: Cruéis


    veja, CRU-ÉIS . Ditongo aberto formando oxítona ( última sílaba tônica é a forte)

  • Acentuam-se as paroxítonas terminadas em: L-N-R-X-Ã-ÃO-I-EI-UM-US-PS

    Repete isso umas 50 vezes que não erra mais nenhuma questão de acentuação. Avante!

    Qualquer erro, entrar em contato.

  • No Texto 2, as palavras “cruéis” e “lauréis” aparecem grafadas com acento agudo, em atendimento às normas ortográficas vigentes.

    Para atender a essas normas, também se devem grafar com acento agudo as palavras:

    CRU-ÉIS (OXI TERMINADA EM DITONGO)

    LAU-RÉIS (OXI TERMINADA EM DITONGO)

    A) FOR-TU-Í-TO (HIATO 2 VOGAL) / IN- (OXI COM TERMINAÇÃO ''U'' NÃO ACENTUA)

    B) TI-RE-ÓI-DE (PAROX EM DITONGO PERDEU ACENTO) / GRA-TU-Í-TO (HIATO 2 VOGAL)

    C) HE-RO-Í-NA (HIATO 2 VOGAL) / BI-QUÍ-NI (PAROX COM TERMINAÇÃO "I")

    D) -BRI-CA (PROPAROX) / CA-QUÍ (OXÍ COM TERMINAÇÃO ''I'')

    E) PÚ-DI-CO (PAROX COM TERMINAÇÃO EM "O") / EU-RO-PÉI-A (PAROX CEM DITONGO PERDEU ACENTO)

  • RÚBRICA não existe, RUBRICA existe.

  • Heroína não faz som nasal?? Como assim... fiquei repetindo 20x, até minha mãe olhou torto.

  • Alternativa correta letra C.

    Só relembrando que não existe, RÚBRICA / GRATUÍTO / FORTUÍTO;

    Então já matava a questão !

  • L, N, R, X, I, U, Ã, ÃO, OM, ON, UM, PS, DITONGO.

  • eu-ro-pei-a, não acentuamos paroxítonas terminadas em a.

  • Não existe RÚBRICA.O Acento seria em BRI( paroxítona terminado em a)

  • Cara uma regra muito fácil para as paroxítonas vocês se matam de decoram que é pra acentuar as terminadas em l, entre outras e pá, porém só se lembrar tu acentua todas as paroxítonas com exceção das terminadas em a,e,o em e seus plurais pq essa é a regra da oxítona

  • GABARITO: C

    a) fortuíto e indú.

    Fortuito;

    Indu;

    b) tireóide e gratuíto.

    Tireoide;

    Gratuito;

    c) heroína e biquíni.

    d) rúbrica e caquí.

    Rubrica;

    Caqui;

    e) púdico e européia.

    Pudico;

    Europeia;

  • he-ro-í-na = Paroxítona Hiato.

    bi-quí-ni =  Paroxítona ditongo.


ID
2767591
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 2


                                Hino de Pernambuco


                          Coração do Brasil em teu seio

                          Corre o sangue de heróis – rubro veio

                          Que há de sempre o valor traduzir

                          És a fonte da vida e da história

                          Desse povo coberto de glória

                          O primeiro, talvez, no porvir


                           Salve, ó terra dos altos coqueiros!

                           De belezas soberbo estendal!

                           Nova Roma de bravos guerreiros

                           Pernambuco, imortal! Imortal!


                           Esses montes e vales e rios

                           Proclamando o valor de teus brios

                           Reproduzem batalhas cruéis

                           No presente és a guarda avançada

                           Sentinela indormida e sagrada

                           Que defende da Pátria os lauréis


                           Salve, ó terra dos altos coqueiros!

                           De belezas soberbo estendal!

                           Nova Roma de bravos guerreiros

                           Pernambuco, imortal! Imortal!

Trecho do Hino de Pernambuco. Letra de Oscar Brandão da Rocha e música de Nicolino Milano. Disponível em: https://www.letras.mus.br/hinos-de-estados/1655087/. Acesso em: 10/07/2018.

Assinale a alternativa em que o sinal indicativo de crase foi CORRETAMENTE empregado.

Alternativas
Comentários
  • É PROIBIDO CRASE DINTE DE PRONOME DESMONSTRATIVO.

    EXCETO :

    SOMENTE DIANTE DESSES PRONOMES DEMONSTRATIVOS : AQUELE, AQUELA, AQUILO

     

  • BIZU: trocar o aquilo por ISTO  se pedir  a presposição antes,então terá crase!                                                                                                                   EX: O hino nos remete A ISTO que nos identifica como pessoas:noassas raízes.       BONS ESTUDOS!!!

  • AQUELE, AQUELA  E AQUILO

     

    "Cheguei a este lugar."

     

    "Cheguei àquele lugar."

     

     

    Substitui o pronome "aquele" por "a este", se mantiver o sentido vai crase.

     

    e) "o hino nos remete àquilo que nos identifica como pessoas: nossas raízes."

     

         "o hino nos remete a este que nos identifica como pessoas: nossas raízes."

     

     

    Outro exemplo:

     

    "vou àquelas cidades"

     

    "vou a estas cidades"

     

     

     

    Fonte: aulas grande mestre Noslen

  • Alguém que possa esclacer o erro na assertiva A?

  • Na alternativa "A"

    Ressaltar É verbo intransitivo e verbo transitivo direto

    não há, então, preposição para formar crase, apenas o artigo "AS"

     

  • Que isso gente! Qual o erro da letra A?

  • E O hino nos remete àquilo que nos identifica como pessoas: nossas raízes.


  • refazendo a frase, acho que o erro é porque ''as belezas de Pernambuco'' é sujeito. portanto não haverá crase antes de sujeito. acho que é isso.

  • Letra a) É importante ressaltar, em música, às belezas de Pernambuco.

    eu entendi que não possui crase, pois o verbo ressaltar e um verbo transitivo direto e indireto

    Quem ressalta, ressalta ALGO a ALGUÉM.

  • Dúvida na A

  • Colocando a Letra A na ordem direta: "É importante ressaltar as belezas de Pernambuco em músicas."

    Percebam que não existe a necessidade de preposição antes do substantivo "belezas", pois o verbo é transitivo direto.

    Por isso, o correto é escrever sem a crase.

  • Eu ressaltei a qualidade do texto.

    Eles ressaltaram o ocorrido.

    Quem ressalta ressalta alguma coisa.

    Quem ressalta ressalta a beleza.

    Resolvi assim.

  • Quem remete, remete algo a alguém. o verbo exige preposição, portanto, tem crase.

  • qual o erro na Ledra D?
  • A NOSSO vc não verá crase

  • NA {D} NÃO SERIA FACULTATIVO?

  • D nao precisa de crase porque nao e pronome pessoal femino, somentes nestes a crase e facultativa

  • A) errada VERBO intransitivo

    B) errada o "a " esta no singular e diversos está no plural

    C) errada Pernambuco é palavra masculina

    D) errada nao se usa crase diante de pronome possessivo masculino ;

    E) gabarito = quem remete , remete algo ou alguma coisa a alguém . junção "a" preposição = a de aquilo.

  • A) errada VERBO intransitivo

    B) errada o "a " esta no singular e diversos está no plural

    C) errada Pernambuco é palavra masculina

    D) errada nao se usa crase diante de pronome possessivo masculino ;

    E) gabarito = quem remete , remete algo ou alguma coisa a alguém . junção "a" preposição = a de aquilo.


ID
2767609
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Ainda sobre o texto 1, assinale a alternativa cujas palavras destacadas são, de acordo com o contexto, FALSAS COGNATAS.


I He said, “you realize that there simply is no other option for you out there.” (4º parágrafo).

II. Younger people are less interested in farming, and look for economic opportunities in other, more appealing industries. (7º parágrafo)

III. The trend is extreme in sub-Saharan Africa, where 60 percent of the total population is under the age of 25. And you can find similar figures in other regions. (6º parágrafo)

IV. In his presentation, Mabaya warned against overgeneralizing about the entire African continent. (5º parágrafo)

V. Nevertheless, Mabaya emphasized, there is a lot to be optimistic about. (9º parágrafo)


Estão CORRETAS apenas

Alternativas
Comentários
  • O que são falsos cognatos?

    São palavras semelhantes em duas línguas, mas que têm sentidos diferentes. Um exemplo no inglês é prejudice, que quer dizer "preconceito"e não prejuízo, como parece.

    Fonte: Google

  • Amigos, rápido e rasteiro:

    I - Realize - notar, perceber,compreender

    Realizar - to make come true, to accomplish

    III - Figure - número, cifra

    Figura - picture


ID
2767615
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

A diferença entre os limites reais superior e inferior de uma determinada classe é denominada

Alternativas
Comentários
  • GAB:

     

    a)Amplitude. 

    É o tamanho correspondente ao intervalo da classe. A amplitude de classe corresponde à diferença entre o limite superior e inferior.

     

     b)Ponto médio.

    Ponto médio nada mais é do que a média aritmética dos limites superior e inferior da classe em questão.

     

     c)Frequência.

    Frequência é o número de vezes que se observa determinado valor. (fi)

     

     d)Distribuição.

    A tabela de dados brutos pode não ser prática para responder às questões de interesse, portanto, a partir da tabela de dados brutos, podemos construir uma nova tabela com as informações resumidas, para cada variável. Essa tabela é denominada de tabela de frequência (ou distribuição de frequência) e, como o nome indica, conterá os valores de variável e suas respectivas contagens.

     

     e)Frequência acumulada.

    Valores obtidos adicionando a cada frequência absoluta os valores das frequências anteriores. Algumas vezes esta frequência é representada através da notação (fac).


ID
2767618
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

TEXTO


Carlos, Teresa e Valéria têm a mesma idade. A soma dessas idades com as de Lilia (13 anos), Sônia (18 anos) e Ricardo (20 anos) é 96 anos. 

É CORRETO afirmar que a moda dessas seis idades é igual a

Alternativas
Comentários
  • Lilia (13 anos), Sônia (18 anos) e Ricardo (20 anos) 

    13+18+20= 51 

    Total da idade dos seis é 96

    96-51= 45

    Carlos, Teresa e Valéria têm a mesma idade. 

    45/3= 15

    Carlos 15 , Teresa 15 , Valéria 15 , Lilia 13 , Sônia 18 e Ricardo 20 (Total 96 )

    MODA É A QUE MAIS REPETE, SENDO ASSIM TEMOS A IDADE DE 15 ANOS.

    LETRA B

  • GAB: B

     

    quantidade de pessoas            idade

                3                                        X

                1                                       13

                1                                       18

                1                                       20

             Total                                    96

     

    3X + 13 + 18 + 20 = 96
    3X + 51 = 96

    3X = 96-51
    3X = 45

      X = 45/3
      X = 15

  • 13 - 15 - 15 - 15 - 18 - 20


ID
2767621
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

TEXTO


Carlos, Teresa e Valéria têm a mesma idade. A soma dessas idades com as de Lilia (13 anos), Sônia (18 anos) e Ricardo (20 anos) é 96 anos. 

É CORRETO afirmar que a média aritmética vale

Alternativas
Comentários
  • MÉDIA = SOMA TOTAL DOS ELEMENTOS / Nº DE ELEMENTOS

    96/6 = 16

  • essa não precisava nem calcular a idade de cada um. Só achar a média. 96/6 = 16

    Mentoria: @pmminas , vem pmmg 2022

  • Gabarito esta totalmente correto. Não precisava nem achar a idade de carlos, teresa e valeria. É só pensar um pouco. É cada comentário que a gente vê por aqui…
  • Otima questao!

    São 6 serumaninhos, o total das idades é 96/6=16

  • Muito enrolettion na questão, Só somar os 96 e dividir po 6

    Sabendo que as 3 primeiras são todas 15!


ID
2767633
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as afirmações com relação a instalações físicas de redes de computadores, utilizando a tecnologia Ethernet com cabos de pares trançados.


I. O conector utilizado nas terminações dos cabos é denominado de UTP.

II. A topologia de rede mais comumente implementada é do tipo Estrela/HUB.

III. Na topologia Estrela, um defeito em um dos computadores conectados não afeta o funcionamento da rede.


Está(ão) CORRETA(S) apenas

Alternativas
Comentários
  • Os conectores 8P8C são usados normalmente em cabo par trançado.

  • Letra C. 

    Com base em outra questão do QConcursos sobre o assunto (Q419972): 

    "Prezados,

    Uma das características das redes Ethernet é utilizar topologia física em estrela, dessa forma a falha em um dos computadores não afeta o funcionamento da rede. A topologia em estrela adiciona um ponto único de falha , que é o hub ou switch que interliga a rede , caso esse equipamento falhe isso afeta sim o funcionamento da rede , mas não um computador qualquer." 

    (Professor Leandro Rangel) 

    Boa sorte e bons estudos!

  • I. O conector utilizado nas terminações dos cabos é denominado de UTP

    UTP é o nome do cabo . O conector é o RJ45.

    O cabo UTP , é um dos mais usados para a criação de redes de computadores com fio .

    O MAIS USADO, atualmente, é o cabo PAR TRANÇADO, tanto em redes domésticas quanto em grandes redes industriais devido ao fácil manuseio, instalação e o preço que é mais em conta.

    O cabo CAT 5.É é o mais barato para uma distancia de até 100 metros , que permite uma taxa de transmissão de ,até, 100 Mbps.

  • aspirante da nasa ou pm?

  • Popularmente denominado RJ45.
  • I. RJ45

    UTP ou par trançado é o nome do cabo.

  • Fui na eliminação.. só sabia que III. Estava correta.

ID
2767636
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação aos recursos de rede local do MS Windows, analise as afirmações abaixo:


I. É possível acessar arquivos e impressoras presentes em outros computadores da mesma rede, desde que seus donos ativem o compartilhamento.

II. É possível acessar todos os arquivos presentes em outros computadores da mesma rede, mesmo que seus donos não ativem o compartilhamento e as impressoras que foram compartilhadas.

III. Não é possível acessar arquivos ou impressoras presentes em outros computadores da mesma rede. Esses recursos são disponibilizados, apenas, pelos servidores centrais de rede.


Está(ão) CORRETA(S) apenas

Alternativas
Comentários
  • I. É possível acessar arquivos e impressoras presentes em outros computadores da mesma rede, desde que seus donos ativem o compartilhamento.

    II. É possível acessar todos os arquivos presentes em outros computadores da mesma rede, mesmo que seus donos não ativem o compartilhamento e as impressoras que foram compartilhadas.

    III. Não é possível acessar arquivos ou impressoras presentes em outros computadores da mesma rede. Esses recursos são disponibilizados, apenas, pelos servidores centrais de rede.

  • I - correta

    II - Precisa ativar o compartilhamento

    III - É possível acessar os arquivos, e não precisa obrigatoriamente de um servidor.

    GAB = D de Doritos

  • Sabendo que a alternativa II estava incorreta dava para matar a questão, pois as alternativas I e III estão divergindo as ideias, a ideia de uma é a oposição da outra.

  • em uma rede domestica por exemplo, todos que estiverem conectados na rede, podem conectar e ter acesso aos arquivos de outros computadores desde que os mesmos autorizem.

    sendo assim apenas a alternativa I está correta.

  • Aff! É difícil não marcar a alternativa que contém a palavra "Possível".


ID
2767639
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O princípio em que as informações e os dados são guardados em sua forma original é denominado de

Alternativas
Comentários
  • Informações salvas em sua forma original, não serão alteradas e estarão íntegras. Portanto, é o princípio da INTEGRIDADE.

  • E

  • Confidencialidade significa garantir que a informação não será conhecida por pessoas que não estejam autorizadas para tal.

    Integridade, por sua vez, significa garantir que a informação armazenada ou transferida está correta e é apresentada corretamente para quem a consulta.

    Integridade, por sua vez, significa garantir que a informação armazenada ou transferida está correta e é apresentada corretamente para quem a consulta.

  • Esse princípio geralmente trata da salvaguarda da EXATIDÃO e COMPLETEZA da informação, com o intuito de aferir que a informação não tenha sido alterada sem autorização durante seu percurso, de sua origem ao seu destino, mantendo todas as características originais estabelecidas pelo proprietário da informação.

    FONTE: Estratégia Concursos

  • Integralidade = Inteiro

    Garante que a mensagem não seja alterada.

    Bons estudos!

  • LETRA E

    INTEGRIDADE DA INFORMAÇÃO

    Garante que o conteúdo da mensagem não foi alterado ou violado indevidamente , ou seja, mede a exatidão da informação e seus métodos de modificação, manutenção, validade. Há perda da integridade quando a informação é alterada indevidamente ou quando não se pode garantir que a informação é a mais atualizada, por exemplo.

    • Ou seja,

    Consiste em proteger a informação contra alteração não autorizada!

    É quando a informação não sofreu alterações entre o emissor e o receptor.

    [...]

    ____________

    Fontes: cartilha.cert.br; Fernando Nishimura; Colegas do QC.

  • GAB E

    integridade= informações e os dados são guardados em sua forma original

  • DISPONIBILIDADE: GARANTE QUE A INFORMAÇÃO FIQUE DISPONÍVEL;

    INTEGRIDADE: INTEIRO. GARANTE QUE A INFORMAÇÃO NÃO FOI ALTERADA;

    CONFIDENCIALIDADE: GARANTE ACESSO SÓ PARA QUEM TEM AUTORIZAÇÃO;

    AUTENTICIDADE: GARANTE QUE A PESSOA É QUEM DIZ SER.

    GABARITO: E


ID
2767642
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com relação à segurança das informações, analise as afirmações abaixo:


I. A periodicidade da realização de um backup deve ser definida por meio de uma política de segurança da informação, devendo-se observar as normas de classificação da informação, o gerenciamento de mídias removíveis e de tabelas de temporalidade.

II. Três gerações, ou ciclos, de cópias de segurança das aplicações críticas é a quantidade mínima recomendada, que deve ser mantida em ambiente de backup com os mesmos controles adotados para as mídias no ambiente principal.

III. Em um ambiente computacional, a perda de informações por estragos causados por vírus, invasões indevidas ou intempéries podem ser amenizadas por meio da realização de backups periódicos das informações, as quais podem ser feitas da máquina do usuário, de servidores e de todos os demais dispositivos de armazenamento, local ou remoto, de dados.


Está(ão) CORRETA(S)

Alternativas
Comentários
  •  d)I, II e III.

  • Gab (D)

    I.  (v) Retirada de outra questão de concurso:

    Prova: CESPE – 2011 – FUB – Técnico de Tecnologia da Informação – Específicos

    A periodicidade de realização de um backup deve ser definida por meio de uma política de segurança da informação, devendo-se observar as normas de classificação da informação, o gerenciamento de mídias removíveis e tabelas de temporalidade.

    (x) certo () errado

    Certo. ISO 27002 diz que “Convém que procedimentos de rotina sejam estabelecidos para implementar as políticas de estratégias para a geração de cópias de segurança (ver 14.1) e possibilitar a geração das cópias de segurança dos dados e sua recuperação em um tempo aceitável”

    II. (V) O conceito foi extraído do artigo: "RECOMENDAÇÕES PARA PRÁTICAS DE BACKUP DE DADOS".

    "Convém que no mínimo três gerações ou ciclos de cópias de segurança das aplicações críticas sejam mantidos".

    III. A realização de backups periódicos ajuda bastante.

    Bons estudos!

  • Ano: 2010 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: TRE-MT Prova: CESPE - 2010 - TRE-MT - Técnico Judiciário - Operação de Computador

    B) Três gerações, ou ciclos, de cópias de segurança das aplicações críticas é a quantidade mínima recomendada que deve ser mantida em local seguro (ambiente de backup) com os mesmos controles adotados para as mídias no ambiente principal.

    É fácil gabaritar informática, só fazer todas as questões de todas as bancas kkk


ID
2767645
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Com relação a gerenciamento de arquivos, pastas e programas, analise as afirmações abaixo:


I. O formato escolhido para gravar uma imagem não afeta diretamente o tamanho do arquivo, mesmo quando os elementos da imagem são iguais ou semelhantes.

II. O termo PDF/X foi criado para definir uma série de instruções que orientam a construção e o manuseio de arquivos em PDF específicos para uso de áudio.

III. O formato JPEG permite comprimir um arquivo e obter como resultado final uma imagem com qualidade razoável e pequena em tamanho.


Está(ão) CORRETA(S) apenas

Alternativas
Comentários
  • PDF = Visualizador de arquivos, não tem nada a ver com áudio.


ID
2767648
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O editor de texto, que faz parte do pacote de escritório LIBREOFFICE, é o

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal, gabarito  - Writer é o editor de texto do pacote libre office. 

     

    b)  Word.  ERRADO (aqui é editor do microsoft office) 

     

    c) Vim.  ERRADO (Vim é um clone do programa editor de textos vi para Unix de Bill Joy.)

     

     d)  Emacs.  ERRADO (salvo engano é um editor de textos do GNU)

     

     e) Nano.  ERRADO (também é editor de textos do GNU)

  • questão de nível superior, sério? aí vai na pmpr ensino médio, os cara quer TI na veia
  • WORD = Ms

    WRITER = Br

  • WORD = Ms

    WRITER = Br


ID
2767651
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o poder constituinte, analise as assertivas a seguir:


I. O poder constituinte derivado pode ser compreendido como gênero, do qual são espécies o poder constituinte reformador e o poder constituinte decorrente.

II. O poder constituinte originário não admite a outorga como forma de expressão. Dessa forma, um agente revolucionário não pode estabelecer um poder constituinte originário.

III. O poder constituinte decorrente é uma manifestação peculiar dos Estados Federados diante da autonomia conferida aos Estados-Membros que o compõem.

IV. O poder constituinte decorrente é o responsável pela elaboração da Constituição estadual.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GAB: C) I, III e IV, apenas.

     

    I. (C) O poder constituinte derivado pode ser compreendido como gênero, do qual são espécies o poder constituinte reformador e o poder constituinte decorrente.

     

    II. (E) O poder constituinte originário não admite (admite) a outorga como forma de expressão. Dessa forma, um agente revolucionário não pode (pode) estabelecer um poder constituinte originário.

     

    III. (C) O poder constituinte decorrente é uma manifestação peculiar dos Estados Federados diante da autonomia conferida aos Estados-Membros que o compõem.

     

    IV. (C) O poder constituinte decorrente é o responsável pela elaboração da Constituição estadual.

     

     

    Qualquer erro, corrijam-me.

  • ERRO no item II, quando a questão traz que o poder constituinte originário não admite a outorga como forma de expressão, basta lembrar que o poder Constituinte Derivado Decorrente é uma forma de outorga para os Estados-Membros legislar sobre sua CF estadual, respeitando a CF/88, conforme o artigo 25 da CF/88 dispõe. Na segunda parte da acertativa basta entender que um Estado-Membro ao legislar criando sua CF respesitando os limites impostos pelo P.Constituinte Originário, está atuando de Forma Originária também nos limites do que lhe foi outorgado.


ID
2767654
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do controle de constitucionalidade, analise as afirmativas a seguir:


I. No sistema político, o controle de constitucionalidade compete a órgão que não integra o Poder Judiciário.

II. No Brasil, o veto a projeto de lei do chefe do Poder Executivo e o controle de constitucionalidade realizado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados são exemplos de controle político.

III. A inconstitucionalidade por ação caracteriza-se pela incompatibilidade vertical entre a Constituição e os atos inferiores (leis ou atos normativos). Trata-se de controle difuso de constitucionalidade.

IV. Na ação direta de inconstitucionalidade o controle é realizado de forma incidental, visando à garantia dos direitos subjetivos.


Está CORRETO o que se afirma, apenas, em

Alternativas
Comentários
  • gab. D

     

    controle político, originário dos países da Europa, é exercido atualmente na França. Recebe tal denominação justamente pelo fato de outorgar a constatação da inconstitucionalidade aos Órgãos Políticos. A verificação da constitucionalidade fica vinculada, exclusivamente, a eles. Não existe a possibilidade do Poder Judiciário realizar o controle. O Órgão Político é totalmente desvinculado do Poder Judiciário.

     

    controle jurisdicional, por sua vez, surge nos Estados Unidos, em meados de 1803, com base na decisão do famoso caso Marbury X Madison, presidido pelo Juiz Marshall. Denomina-se também de Judicial Review e é forma pelo qual o controle é efetivado e reservado a estrutura do Poder Judiciário.

     

    Por fim, o controle misto, que é adotado pela grande maioria dos países como, por exemplo, o Brasil. Como o próprio nome sugere, ele traça um meio termo entre o controle político e o controle jurisdicional, pois adota ao mesmo tempo tanto um quanto o outro.

     

    Nesse sentido, Silva (2008, p. 49) leciona:

    controle misto realiza-se quando a constituição submete certas categorias de leis ao controle político e outras ao controle jurisdicional, como ocorre na Suíça, onde as leis federais ficam sob controle político da Assembléia Nacional, e as leis locais sob o controle jurisdicional. (grifo nosso)

  • Só uma observação ao excelente comentário do colega: o Brasil adota o siste judicial misto (controle difuso e concentrado). Este diferencia-se do sistema misto, no qual as leis federais só poderão ser declaradas inconstitucionais por órgão político, por exemplo, cita-se o caso da Suíça.

  • I. No sistema político, o controle de constitucionalidade compete a órgão que não integra o Poder Judiciário.

    II. No Brasil, o veto a projeto de lei do chefe do Poder Executivo e o controle de constitucionalidade realizado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados são exemplos de controle político.

    III. A inconstitucionalidade por ação caracteriza-se pela incompatibilidade vertical entre a Constituição e os atos inferiores (leis ou atos normativos). Trata-se de controle difuso de constitucionalidade.

    Errado.

    Inconstitucionalidade por ação: ADI, ADC, ADPF e IF (controle concentrado).

    Inconstitucionalidade por omissão: ADO e mandado de injunção.

    IV. Na ação direta de inconstitucionalidade o controle é realizado de forma incidental, visando à garantia dos direitos subjetivos.

    Errado.

    A ADI faz parte do controle concentrado, pela via principal, visando à garantia dos direitos da sociedade.

  • Gab.: D

    I. No sistema político, o controle de constitucionalidade compete a órgão que não integra o Poder Judiciário.

    Correta.

    Cabe destacar no que no Brasil é adotado o Controle Misto, o qual é composto pelo sistema político e o sistema jurídico, o primeiro pode ser realizado tanto pelo Congresso, na comissão de Constituição e Justiça, como pelo Executivo no veto político de lei. Já o segundo -sistema jurídico- é realizado pelo judiciário, seja de forma concentrada( abstrato, processo objetivo, no STF ou TJ, esse em relação as Constituições Estaduais) ou de forma incidental (difuso, processo subjetivo), que é realizado por todos os juízes ou tribunais diante de um caso concreto.

    II. No Brasil, o veto a projeto de lei do chefe do Poder Executivo e o controle de constitucionalidade realizado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados são exemplos de controle político.

    Correta, vide comentário da alternativa "A".

    III. A inconstitucionalidade por ação caracteriza-se pela incompatibilidade vertical entre a Constituição e os atos inferiores (leis ou atos normativos). Trata-se de controle difuso de constitucionalidade.

    Errado, acredito tratar-se de controle concentrado.

    IV. Na ação direta de inconstitucionalidade o controle é realizado de forma incidental, visando à garantia dos direitos subjetivos.

    Errada, na ADI o controle é realizado de forma concentrada e visa direitos objetivos de todos e não de um caso específico, assim chama-se processo objetivo.

    Qualquer equívoco, favor informar!

    #Deusnocomandosempre

  • I. No sistema político, o controle de constitucionalidade compete a órgão que não integra o Poder Judiciário.

    II. No Brasil, o veto a projeto de lei do chefe do Poder Executivo e o controle de constitucionalidade realizado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados são exemplos de controle político.

  • Olá, pessoal!

    A questão pede ao candidato que analise as assertivas propostas a fim de que se aponte quais se encontram corretas.

    Vejamos:

    I - CORRETA - o controle político pode ser realizado pelo Presidente ou pela Comissão de Constituição de Justiça;

    II - CORRETA - basicamente serve de justificativa para assertiva I;

    III - INCORRETA - na verdade o controle de constitucionalidade por ação seria o controle concentrado e não o difuso (através de uma ação direta de constitucionalidade);

    IV - INCORRETA - a assertiva explica o controle difuso, ação direta de inconstitucionalidade é do controle concentrado.

    Estão corretas as assertivas I e II.

    GABARITO LETRA D.

ID
2767657
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o Supremo Tribunal Federal - STF e as previsões contidas na Constituição Federal de 1988, analise afirmativas a seguir:


I. As comissões do Senado Federal dispõem de legitimidade para propor ação direta de inconstitucionalidade.

II. Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva uma norma constitucional, será dada ciência ao Poder Legislativo para a adoção das providências necessárias em trinta dias.

III. Compete ao STF julgar, em Recurso Ordinário, o mandado de segurança decidido em única instância por Tribunal Superior, apenas se a decisão recorrida for denegatória.

IV. Compete ao STF julgar, em Recurso Ordinário, o habeas corpus decidido em única instância por Tribunal Superior, se a decisão recorrida for denegatória ou concessiva.


Está CORRETO o que se afirma, apenas, em

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

     

    I. (E) As comissões do Senado Federal dispõem de legitimidade para propor ação direta de inconstitucionalidade.

    Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

    II - a Mesa do Senado Federal;

     

    II. (E) Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva uma norma constitucional, será dada ciência ao Poder Legislativo para a adoção das providências necessárias em trinta dias.

    Art. 103. § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.

     

     

    III. (C) Compete ao STF julgar, em Recurso Ordinário, o mandado de segurança decidido em única instância por Tribunal Superior, apenas se a decisão recorrida for denegatória.

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

     

    IV. (E) Compete ao STF julgar, em Recurso Ordinário, o habeas corpus decidido em única instância por Tribunal Superior, se a decisão recorrida for denegatória ou concessiva

    Comentário da III

     

     

    "...disse Jesus: Tudo é possível àquele que crê."
    Marcos 9:23

  • Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    II - julgar, em recurso ordinário:

    a) o habeas corpus, o mandado de segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão;

  • DIRETO AO PONTO

    I.  - ERRADO - Mesa do Senado e não Comissões.

    II. - ERRADO - órgão administrativo que terá 30 dias para fazê-lo.

    III. CORRETO

    IV.  ERRADO - somente se denegatória, não se aplicando nos casos de concessão.

    NEXT...


ID
2767660
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre o Presidente da República e a previsão da Constituição Federal de 1988, analise as afirmativas a seguir:


I. É necessária a previsão em Lei Complementar para que o Presidente da República permita que forças estrangeiras transitem no território nacional.

II. Os tratados, as convenções e os atos internacionais, celebrados pelo Presidente da República, sujeitam-se ao referendo do Congresso Nacional.

III. O ato do Presidente da República que atente contra o exercício dos direitos individuais tipifica-se como crime de responsabilidade.

IV. O ato do Presidente da República que atente contra a Lei Orçamentária tipifica-se como crime de responsabilidade.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • nao Entendi pq o item 2 esta errado 

     

  • Também errei, acredito que essa seja a fundamentação 

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

     

  • a--Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 9essa deveria ser errada)

    II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os casos previstos em lei complementar;

    B--Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

    C--Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

    VI - a lei orçamentária;

     

  • Acredito que o gabarito deveria ser a letra ''E"

    Art. 84, da CF: Competências do Presidente da República

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a REFERENDO do Congresso Nacional. 

  • GAB  C

  • Em 29/08/2018, às 12:05:15, você respondeu a opção E.Certa!

    Em 21/08/2018, às 17:55:32, você respondeu a opção C.Certa!

    Em 21/08/2018, às 17:55:22, você respondeu a opção E.Errada!

    UAI ...

  • banca chulezenta!

  • houve alteração de gabarito pela banca.. RESPOSTA LETRA E

  • Quem dera os concursos militares terem questões tão bem elaboradas quanto os das polícias civis;

  • I. É necessária a previsão em Lei Complementar para que o Presidente da República permita que forças estrangeiras transitem no território nacional.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente.

     

    II. Os tratados, as convenções e os atos internacionais, celebrados pelo Presidente da República, sujeitam-se ao referendo do Congresso Nacional.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

     

    III. O ato do Presidente da República que atente contra o exercício dos direitos individuais tipifica-se como crime de responsabilidade.

    Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
    III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;

     

    IV. O ato do Presidente da República que atente contra a Lei Orçamentária tipifica-se como crime de responsabilidade.

    Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
    VI - a lei orçamentária;

  • Art. 4º São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal, e, especialmente, contra:

    I - A existência da União:

    II - O livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados;

    III - O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais:

    IV - A segurança interna do país:

    V - A probidade na administração;

    VI - A lei orçamentária;

    VII - A guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos;

    VIII - O cumprimento das decisões judiciárias (Constituição, artigo 89).

  • IMPEACHMENT: ocorrerá por crime de responsabilidade, julgado pelo Senado Federal, tendo como presidente o STF, sendo a condenação por 2/3 dos votos, acarretando a Perda do Cargo + Inabilitação por 8 anos.

  • Gab. Letra E

  • I. É necessária a previsão em Lei Complementar para que o Presidente da República permita que forças estrangeiras transitem no território nacional.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente.

     

    II. Os tratados, as convenções e os atos internacionais, celebrados pelo Presidente da República, sujeitam-se ao referendo do Congresso Nacional.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

  • I. É necessária a previsão em Lei Complementar para que o Presidente da República permita que forças estrangeiras transitem no território nacional.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente.

     

    II. Os tratados, as convenções e os atos internacionais, celebrados pelo Presidente da República, sujeitam-se ao referendo do Congresso Nacional.

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

  • Olá, pessoal!

    A questão pede ao candidato que analise 4 assertivas e aponte quais se encontram corretas conforme a Constituição da República.

    Vejamos:

    I - Art. 84, inciso XXII. CORRETA:

    "XXII - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente";

    II - Art. 84, inciso VIII. CORRETA:

    "VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional";

    III - Art. 85, inciso III. CORRETA: 

    "Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente,

    III - o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais";

    IV - Art. 85, inciso VI:


    "Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:

    VI - a lei orçamentária".

    Pois bem, todas as assertivas se encontram corretas.

    Neste sentido, GABARITO LETRA E.


ID
2767663
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do capítulo da Constituição Federal que trata da família, da criança, do adolescente, do jovem e do idoso, analise as assertivas a seguir:


I. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.

II. Os programas de amparo aos idosos serão executados, preferencialmente, em seus lares.

III. A celebração do casamento civil é gratuita apenas para as pessoas com baixa renda comprovada.

IV. A comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes não pode ser compreendida como entidade familiar.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GAB: A) I e II, apenas.

     

    I. (C) São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às normas da legislação especial.

    Art. 228.

     

    II. (C) Os programas de amparo aos idosos serão executados, preferencialmente, em seus lares.

    Art. 230.§ 1º

     

    III. (E) A celebração do casamento civil é gratuita apenas para as pessoas com baixa renda comprovada.

    Art. 226. § 1º O casamento é civil e gratuita a celebração.

     

    IV. (E) A comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes não pode ser compreendida como entidade familiar.

    Art. 226. § 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.

  • tendo em vista que a alternativa IV está incorreta, só resta a letra A

    GABARITO A

  • I. V

    II. V

    III. A celebração do casamento civil é gratuita PARA TODOS.

    IV. É sim entidade familiar

  • só de eliminar a IV ja mata a questão kkkkk

ID
2767666
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a responsabilidade civil, penal e administrativa do servidor público, analise as assertivas a seguir:


I. Para se imputar a responsabilidade civil do servidor público, é necessária a apuração de conduta dolosa ou culposa, de caráter omissivo ou comissivo, mediante processo administrativo que lhe garanta o contraditório, a ampla defesa, dentre outras garantias constitucionais.

II. O servidor pode ser responsabilizado apenas penalmente. Mas, se o ilícito penal acarretar prejuízo à administração, ele também será civilmente responsável.

III. Se a decisão penal for absolutória diante da inexistência do fato atribuído ao servidor, haverá reflexo na esfera administrativa, ou seja, o servidor não poderá ser punido administrativamente.

IV. A absolvição do servidor por insuficiência de provas na esfera penal não influenciará na apuração da responsabilidade administrativa.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • Acredito que o gabarito deveria ser letra C, pois o item II é errado. O servidor pode ser responsabilizado NÃO apenas penalmente. Mas, se o ilícito penal acarretar prejuízo à administração, ele também será civilmente ou ADMINISTRATIVAMENTE responsável.

  • segundo a banca gabarito letra A

  • Essa assertiva II está errada. Assim como já foi falado aqui o servidor pode ser responsabilizado em 3 esferas.

  • II está errada quando afirma que ele poderá ser responsabilizado apenas penalmente e exepcionalmente na esfera civil, porque é como se o enunciado nos dissesse que administrativamente ele não poderá ser responsabilizado. Na minha modesta opinião a corre é a ALTERNATIVA C.
  • O servidor Público, como figura essencial da organização administrativa, está sujeito à responsabilidade Civil, Penal e administrativa decorrente do exercício do cargo, emprego ou função,esta responsabiliade se explica por as atribuições que lhes são conferidas, estas que devem total atenção e zelo por parte do Estado, já que são a sua mola propulsora. Para que este seja resposabilizado exige-se uma ação ou omissão dolosa ou culpaso, aliada ao nexo causal e um dano material ou moral.

    "

    Segundo a professora Di Pietro, não há, com relação ao ilícito administrativo, a mesma tipicidade que caracteriza o ilícito penal, sendo a maior parte das infrações não definidas com precisão. Isso significa que a administração dispõe de certa margem de apreciação no enquadramento da falta dentre os ilícitos previstos em lei, o que não significa possibilidade de arbitrariedade, já que são impostos critérios a serem observados. Sendo assim, essa discricionariedade deve ser pautada no princípio da motivação, que representa um verdadeiro termômetro da Adm. Pública.

    Como medidas preventivas, a lei 8.112/90 estabelece o afastamento do servidor por 60 dias, prorrogáveis por igual tempo, para que não haja influências na apuração.

    O servidor responde penalmente quando pratica crime ou contravenção, possui os mesmos elementos que as responsabilidades anteriores, porém acrescidas de peculiaridades como: a ação ou omissão deve ser antijurídica e típica; dolo ou culpa sem possibilidade de responsabilidade objetiva; relação de causalidade; dano ou perigo de dano.

    A responsabilidade criminal do servidor é apurada pelo poder judiciário. À família do servidor é assegurado o auxilio- reclusão caso este venha a ser afastado por motivo de prisão ou em virtude de condenação.

    No que diz respeito à comunicabilidade de instâncias, a regra fundamental sobre a matéria está contida no artigo 935 do CC, que diz que, não haverá mais questionamentos sobre a existência do fato ou quem seja o autor, quando essas questões estiverem decididas no juízo criminal. Em consonância com esta norma, a lei 8112/90 determina que a responsabilidade administrativa será afastada no caso de absolvição no juízo criminal. Contudo, vale salientar que, a absolvição no juízo criminal pautada na ausência de prova não exclui a punição administrativa, bem como o mesmo fato que não constitui crime pode corresponder a uma infração disciplinar, sem prejuízo da punição administrativa. Lembrando-se também que o indivíduo pode vir a ser punido pelas três esferas cumulativamente."

    Assim sendo, impõem-se a tripla resposabilidade ao servidor público

  • A assertiva II é literalidade do Carvalho filho "O servidor pode ser responsabilizado apenas penalmente. Mas, se o ilícito penal acarretar prejuízo à Administração, será também civilmente responsável.", ele explica o porquê "Diga-se, por oportuno, que a responsabilidade penal pode ser, ou não, pertinente à função administrativa. Quando está fora de sua função pública, a eventual prática de ilícito penal pode não causar nenhuma influência no âmbito da Administração.".


    Por conseguinte, a afirmativa II é correta.

  • Mesmo que seja a literalidade do Carvalho Filho, a alternativa II está, NO MÍNIMO ambigua. O examinador pega uma frase isolada no meio da obra e faz disso uma pegadinha. Qualquer um aqui sabe que é possível que o servidor seja absolvido nas esferas adm e civil, mas condenado na esfera penal. Isso não tira a ambiguidade dessa alternativa II isolada. 

    Examinador imbecil

  • Entendo as ponderações feitas pelos colegas, porém, na minha opinião, em relação ao item II, o que pega é a interpretação. Quando ele diz que o servidor poderá ser responsabilizado apenas penalmente, não quer dizer que só terá uma determinada investigação na esfera penal e só nesta esfera haverá responsabilização. Na verdade, o examinador quer demonstrar que poderá existir apuração dos fatos nas demais esferas, tendo, porém, punição (condenação) somente na esfera criminal, ou seja, poderá ser ''absolvido'' na esfera administrativa e civil e ser condenado, entretanto, na penal, visto que são todas independentes. Espero que o comentário tenha sido útil.


    Bons estudos e partiu ser aprovado!!

  • Seguindo o rito da banca CESPE, item incompleto nao torna o mesmo errado !!!

    gabarito A

  • Esse item II está mal feito demais, ô banca desgracenta !

  • Prova difícil demais... e questão confusa. no mín a banca deveria ter pensado mais ao colocar a alternativa ll

  • O servidor pode ser responsabilizado apenas penalmente. Mas, se o ilícito penal acarretar prejuízo à administração, ele também será civilmente responsável.

    Se ele pode ser responsabilizado civilmente porque colocou que apenas pode ser responsabilizado penalmente? Ou e ou não é.

    Quem elaborou essa pergunta deveria ter colocado assim: O servidor pode ser responsabilizado não apenas penalmente.

  • A assertiva, na primeira parte, afirma, isoladamente, que o servidor pode ser penalizado APENAS penalmente, isso, por si só, tornou a questão errada, uma vez que, a depender da situação fática, pode haver responsabilização penal, civil e administrativa.

  • Eu prefiro errar marcando C do que acertar esta questão.

  • Galera, eu entendi que esse "PODE" deixou a assertiva (A) correta, visto que se o servidor cometer apenas crime que não acarrete responsabilidade administrativa ou civil, ele apenas responderá penalmente!

  • Sobre o item II 

    O servidor pode ser responsabilizado apenas penalmente. [Certo]

    O servidor deve ser responsabilizado apenas penalmente. [Errado]

  • Pô, vocês tão interpretando errado também.

    PODE: ideia de possibilidade, ou seja, pode ou não ser responsabilizado.

  • Após errar essa questão e uma outra com o mesmo teor passei a compreender tal "pegadinha". Não é obrigatório que o servidor seja punido nas 3 esferas todas as vezes. Poderá haver situações em que o servidor será punido apenas penalmente, e isso não faz necessário que ele seja punido civil e administrativamente. Questão similar caiu no CFO da PMMG. Sigamos firmes!

  • Sobre o item II 

    O servidor pode ser responsabilizado apenas penalmente. [Certo]

    O servidor deve ser responsabilizado apenas penalmente. [Errado]

  • Em 11/05/20 às 11:02, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 22/04/20 às 19:54, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 23/03/20 às 14:19, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!

  • A minha confusão é referente ao inciso III, já que sendo absolvido na esfera penal por falta de provas, isso repercute na esfera administrativa. Não é?

  • I. Para se imputar a responsabilidade civil do servidor público, é necessária a apuração de conduta dolosa ou culposa, de caráter omissivo ou comissivo, mediante processo administrativo que lhe garanta o contraditório, a ampla defesa, dentre outras garantias constitucionais.

    Cara, isso está errado ! De acordo com o art. 37, § 6º, da CF, abaixo transcrito, a teoria adotada pelo Brasil foi a do risco administrativo.

    Teoria do risco administrativo: Baseia-se no risco que o Estado causa a seus administrados. A Administração tem obrigação de indenizar a vítima pelo ato danoso e injusto que lhe foi causado, não sendo necessário à vítima provar culpa dos agentes ou falta de serviço. Para que surja a responsabilidade, mister se faz que a vítima comprove que sofreu um dano e que ele é injusto. Porém, se comprovado, pelo Poder Público, que a vítima teve culpa, a indenização será amenizada ou excluída

  • Achei a redação da II ambígua. Não dá pra entender se ele pode EVENTUALMENTE ser só punido penalmente ou se pode APENAS ser punido penalmente, excluindo as demais esferas.

    A princípio eu entendi que ela queria dizer que só respondia no penal, por isso acabei errando, depois eu entendi o que ela quis dizer.

    Enfim, acho que abre margem para interpretação então, no mínimo, está mal escrita.

  • IV - absolvição ou ausência de culpabilidade penal - a absolvição criminal não produz efeito algum nos âmbitos civis e administrativos, sendo que a Administração poderá ajuizar ação de regresso de indenização e condená-lo à infração disciplinar administrativa, já que houve apenas a declaração de não existência de ilícito penal, que não afasta a punição civil e administrativa

  • A fim de encontrarmos a resposta correta, iremos analisar cada uma das alternativas a seguir:

    I - Certo:

    De fato, a responsabilidade civil do servidor público é de índole subjetiva, ou seja, pressupõe a presença de dolo ou culpa, podendo ser de caráter comissivo ou omissivo, o que pode ser extraído da norma do art. 122 da Lei 8.112/90:

    "Art. 122.  A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros."

    Ademais, igualmente acertado dizer que a apuração da responsabilidade deve se dar no bojo de processo administrativo regular, assegurados o contraditório e a ampla defesa. Neste sentido, o art. 5º, LV, da CRFB:

    "Art. 5º (...)
    LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;"

    No mesmo sentido, ainda, o art. 143 da Lei 8.112/90:

    "Art. 143.  A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo administrativo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa."

    II- Certo:

    As responsabilidade penal e cível são independentes entre si (assim como a administrativa). Assim sendo, é correto aduzir que o servidor pode vir a ser responsabilizado, tão somente, na esfera penal, bastando, para tanto, que sua conduta, embora punível criminalmente, não tenha causado danos à Administração ou a terceiros. Do contrário (se os causar), terá de ser responsabilizado, também, na órbita cível, em ordem a que repare os prejuízos que vir a ocasionar.

    III- Certo:

    Embora a regra geral seja a independência das instâncias, existem exceções, sendo uma delas, justamente, o caso em que se formar coisa julgada na órbita criminal que reconheça a própria inexistência do fato delituoso. Nessa hipótese, realmente, o servidor não poderá ser responsabilizado administrativamente (salvo por eventual falta residual, ou seja, por outro fato), o que se vê do art. 126 da Lei 8.112/90:

    "Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria."

    IV- Certo:

    De fato, a ausência de provas, que implique absolvição criminal, não tem influência na esfera administrativa, de sorte que o servidor pode vir a ser responsabilizado. A ideia é que, para a condenação criminal, são necessárias provas mais robustas, dada a gravidade das sanções ali cominadas. Desta maneira, é possível que o servidor seja punido, na instância administrativa, pelo mesmo fato, porquanto as provas produzidas nesta esfera podem se revelar suficientes para a formação do convencimento da autoridade julgadora.

    Logo, todas as assertivas são corretas.


    Gabarito do professor: A

  • Em 11/07/21 às 10:09, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 05/07/21 às 11:00, você respondeu a opção C

    !

    Você errou!Em 09/02/21 às 16:19, você respondeu a opção C

    !

  • Gostaria de saber a previsão legal, em que o servidor pode ser responsabilizado apenas penalmente.???

    A alternativa "b" não traz possibilidade e sim uma afirmação.


ID
2767669
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o abuso de poder, analise as afirmativas a seguir:


I. O abuso de poder é espécie do gênero excesso, podendo ser conceituado quando o agente busca alcançar o fim diverso daquele que a lei lhe permitiu.

II. O desvio de poder também é conhecido como desvio de finalidade. Trata-se de conduta mais visível nos atos discricionários.

III. O agente público que atua com abuso de poder, por qualquer de suas formas, deve ter a sua conduta submetida à revisão judicial ou administrativa.

IV. A invalidação da conduta abusiva não se submete à autotutela administrativa.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • I. O abuso de poder é espécie do gênero excesso, podendo ser conceituado quando o agente busca alcançar o fim diverso daquele que a lei lhe permitiu.

    Abuso de poder trata-se de gênero onde excesso e desvio de poder são espécies. Nesse compasso ocorre excesso de poder quando autoridade sem competência legal pratica ato administrativo fora de sua competência, tratando-se de ato ilegal pelo excesso de poder. Ademais, ocorre desvio de poder quando a autoridade sendo compentende pratica ato administrativo com o fim diverso daquele que a lei permitiu, ou que era exigível para a ocasião. 

    II. O desvio de poder também é conhecido como desvio de finalidade. Trata-se de conduta mais visível nos atos discricionários.

    III. O agente público que atua com abuso de poder, por qualquer de suas formas, deve ter a sua conduta submetida à revisão judicial ou administrativa.

    IV. A invalidação da conduta abusiva não se submete à autotutela administrativa. 

    Há submissão à autotutela administrativa.

     

    A persistência vence o talento.

  • Abuso do poder se divide em duas formas: Excesso e desvio

    Excesso: a vício na COMPETÊNCIA, o servidor age fora dos limites de sua competência

    Desvio: a vício na FINALIDADE, o servidor age dentro da sua esfera de competência, mas com finalidade diversa

    Pode ser na modalidade OMISSIVA OU COMISSIVA

    OMISSIVA: quando a inércia da autoridade administrativa

    COMISSIVA:  quando a um poder-dever de agir

  • Abuso de Poder é um gênero que possui 2 espécies: Desvio de Poder e Excesso de Poder

    -Desv.: Ocorre quando a Adm. deixa de alcançar o fim público. (FINALIDADE-não convalida)

    -Exces.: Ocorre quando o ato é praticado por agente incompetente. (COMPETÊNCIA-convalidada quando a competência não é exclusiva)

    __

    Com fé em Deus e com a Sua força a gente vence e vai além. #nuncadesistadosseussonhos

  • ABUSO DE PODER

    Conceito: poderá ocorrer na forma comissiva ou omissiva. Poderá ser revisto pela própria administração pela Autotutela administrativa ou pelo Poder Judiciário.


    EXCESSO DE PODER: excede no uso da Competência (Ex: aplica sanção que excede sua competência). Sem competência ou ultrapassa a competência que possui. [vício de competência]. (sem competência ou além de sua competência)


    DESVIO DE PODER: dentro da competência, desvia-se da finalidade, ou seja, o interesse público. Ocorre nos casos de Tredestinação (lícita ou ilícita). [vício de vontade] – fora da finalidade explicita ou implícita da lei.

    Obs: a conduta abusiva deverá ser corrigida pela Administração Pública ou Poder Judiciário - ato arbitrário, ilícito e nulo

  • EXCESSO DE PODER: é quando o agente excede os limites da lei. OU SEJA VAI ALÉM DO QUE A LEI LHE AUTORIZOU AGIR.

    DESVIO DE PODER: é quando o agente desvia a finalidade da lei. OU SEJA DEIXA DE ATENDER A FINALIDADE EXPECÍFICA DA LEI.

    OBS:(lembrando que ambos são espécies de abuso de poder.)

    OBS: lembrando que O desvio de poder também é conhecido como desvio de finalidade. Trata-se de conduta mais visível nos atos discricionários.

  • I. O abuso de poder é espécie do gênero excesso, podendo ser conceituado quando o agente busca alcançar o fim diverso daquele que a lei lhe permitiu.

    EXCESSO DE PODER: excede no uso da Competência (Ex: aplica sanção que excede sua competência). Sem competência ou ultrapassa a competência que possui. [vício de competência]. (sem competência ou além de sua competência)

    DESVIO DE PODER: dentro da competênciadesvia-se da finalidade, ou seja, o interesse público. Ocorre nos casos de Tredestinação (lícita ou ilícita). [vício de vontade – fora da finalidade explicita ou implícita da lei.

    II. O desvio de poder também é conhecido como desvio de finalidade. Trata-se de conduta mais visível nos atos discricionários.

    III. O agente público que atua com abuso de poder, por qualquer de suas formas, deve ter a sua conduta submetida à revisão judicial ou administrativa.

    IV. A invalidação da conduta abusiva não se submete à autotutela administrativa.

    A invalidação da conduta abusiva dar-se na própria administração ou através de ação judicial, inclusive por mandado de segurança.

  • A autotutela administrativa pode rever tanto os atos ilegais quanto os inconvenientes ou inoportunos.

  • alguém da a resposta faz o favor
  • Gabarito: E

    Abuso de Poder é gênero que comporta duas categorias;

    a) Excesso de poder: Quando o agente público atua fora dos limites de sua esfera de competência.

    b) Desvio de poder: Quando o agente atua dentro de sua esfera de competência, porém de forma contrária à finalidade.

  • ayrton deu gabarito errado.

    GABARITO : C

    I. O abuso de poder é espécie do gênero excesso, podendo ser conceituado quando o agente busca alcançar o fim diverso daquele que a lei lhe permitiu. ( ERRADO)

    Excesso e desvio de poder que são gêneros do Abuso de poder.

    quando o agente busca alcançar o fim diverso daquele que a lei lhe permitiu é desvio de poder

    desv(I)o = f(I)nalidade

    II. O desvio de poder também é conhecido como desvio de finalidade. Trata-se de conduta mais visível nos atos discricionários. (CORRETO)

    III. O agente público que atua com abuso de poder, por qualquer de suas formas, deve ter a sua conduta submetida à revisão judicial ou administrativa. (CORRETO)

    IV. A invalidação da conduta abusiva não se submete à autotutela administrativa. (ERRADO)

    A invalidação da conduta abusiva SE SUBMETE à autotutela administrativa.

  • BIZU:

    Excesso de Poder = Vicio de Competencia (Pode ser convalidado)

    "C E P"

    Desvio de Poder/Desvio de Finalidade = Vicio na Finalidade (NÃO pode ser convalidado)

    "F D P"

  • obrigado Carine Miranda
  • I. O abuso de poder é espécie do gênero (GENÊRO DA ESPÉCIE) excesso, podendo ser conceituado quando o agente busca alcançar o fim diverso daquele que a lei lhe permitiu. BIZU (EXCESSO DE PODER EXCEDE A COMPETÊNCIA. DESVIO DE PODER DESVIA A FINALIDADE)

    II. O desvio de poder também é conhecido como desvio de finalidade. Trata-se de conduta mais visível nos atos discricionários.

    III. O agente público que atua com abuso de poder, por qualquer de suas formas, deve ter a sua conduta submetida à revisão judicial ou administrativa.

    IV. A invalidação da conduta abusiva não se submete à autotutela administrativa. (PELO PRINCÍPIO DA AUTOTUTELA A ADM PODE ANULAR SEUS ATOS QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS OU REVOGÁ-LOS POR CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE)

  • Vejamos cada assertiva:

    I- Errado:

    Em verdade, é o abuso de poder que constitui gênero, do qual são espécies o excesso e o desvio de poder.

    II- Certo:

    Realmente, desvio de poder ou de finalidade são expressões de mesmo significado. Cuida-se de vício que recai sobre o elemento finalidade, e ocorre sempre que o agente praticar o ato visando uma finalidade diversa daquela prevista em lei. É verdadeiro, ainda, que seja mais comum/visível nos atos discricionários, justamente porque nestes existe margem para que o agente, à luz de critérios de conveniência e oportunidade, delibere segundo o interesse público. Ocorre que, acaso o móvel (intenção do agente) não corresponda ao atendimento do interesse coletivo, mas sim a fins de ordem pessoal/particulares, o ato será viciado, em razão do desvio de finalidade.

    III- Certo:

    Agir com abuso de poder é agir de maneira inválida. Trata-se, portanto, de comportamento violador da ordem jurídica, reclamando, assim, a devida revisão, seja na esfera judicial (mediante provocação), seja na órbita administrativa (de ofício ou por meio de provocação), à luz do poder de autotutela da Administração.

    IV- Errado:

    Como adiantado no item anterior, se a conduta do agente público configura abuso de poder, o ato daí decorrente é inválido. Logo, submete-se ao poder de autotutela da Administração, que tem o dever de invalidá-lo (ou, se possível, convalidá-lo), não sendo admissível que, mesmo diante da nulidade, o ente pública se omita. Sobre o poder de autotutela, aplica-se ao caso o disposto no art. 53 da Lei 9.784/99:

    "Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos."

    Logo, estão corretas as assertivas II e III.


    Gabarito do professor: C

  • Gabarito: E

    Abuso de Poder é gênero que comporta duas categorias;

    a) Excesso de poder: Quando o agente público atua fora dos limites de sua esfera de competência.

    b) Desvio de poder: Quando o agente atua dentro de sua esfera de competência, porém de forma contrária à finalidade.


ID
2767672
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que se refere aos atos administrativos e as suas diversas classificações, analise as assertivas a seguir:


I. Seja qual for a natureza do ato administrativo - vinculado ou discricionário - o seu elemento competência é vinculado.

II. A finalidade do ato administrativo decorre do Princípio da Impessoalidade.

III. Em regra, o vício de forma é passível de convalidação, não sendo possível quando a lei estabelece determinada forma como essencial à validade do ato.

IV. Nos atos discricionários, o binômio motivo-objeto determina o denominado mérito administrativo.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

    I. Seja qual for a natureza do ato administrativo - vinculado ou discricionário - o seu elemento competência é vinculado.

    II. A finalidade do ato administrativo decorre do Princípio da Impessoalidade.

    III. Em regra, o vício de forma é passível de convalidação, não sendo possível quando a lei estabelece determinada forma como essencial à validade do ato.

    IV. Nos atos discricionários, o binômio motivo-objeto determina o denominado mérito administrativo.

    O mérito do ato administrativo consubstancia-se, na valoração dos motivos e na escolha do objeto do ato, feitas pela Administração incumbida de sua prática, quando autorizada a decidir sobre a conveniência, oportunidade e justiça do ato a realizar.

     

    A persitência vence o talento.

  • amigo vocêcolocou o gabarito errado!

     

  • T

    a passando gabarito errado Rafael?!

  • GABARITO DA BANCA: "E"

    TODAS SÃO VERDADEIRAS

  • * GABARITO: "e";

    ---

    * MACETE:

    COmpetência; (VINCULADO)

    MOtivo; (VINCULADO ou DISCRICIONÁRIO)

    FInalidade; (VINCULADO)

    Objeto; (VINCULADO ou DISCRICIONÁRIO)

    FOrma. (VINCULADO)

    Logo, o OMO pode ser discricionário. Todos os outros requisitos, não.

    ---

    Bons estudos.


  • CO - FO - FI - MO - O

    COmpetência --------------- VINCULADO *** [admite convalidação]***

    FOrma ------------------------ VINCULADO *** [admite convalidação]***

    FInalidade ------------------- VINCULADO [não admite]

    MOtivo ----------------------- VINCULADO OU DISCRICIONÁRIO [não admite]

    Objeto ------------------------ VINCULADO OU DISCRICIONÁRIO [REGRA - não admite] OBS: quando houver + de 1 objeto = admitirá convalidação.




  • CO - FO - FI - MO - O

    COmpetência --------------- VINCULADO *** [admite convalidação]***

    FOrma ------------------------ VINCULADO *** [admite convalidação]***

    FInalidade ------------------- VINCULADO [não admite]

    MOtivo ----------------------- VINCULADO OU DISCRICIONÁRIO [não admite]

    Objeto ------------------------ VINCULADO OU DISCRICIONÁRIO [REGRA - não admite] OBS: quando houver + de 1 objeto = admitirá convalidação.



  • Cofifo é o cacete. FF.COM pra cima deles
  • FOCO NA CONVALIDAÇÃO!

  • A finalidade do ato decorre do principio da impessoalidade??? Sorte que não tinha como marcar outra. A finalidade decorre da Legalidade.A impessoalidade serve de "avaliação" da finalidade para com a legalidade..

  • FF.COM

    FOCO NA CONVALIDAÇÃO

  • FO-CO na convalidação (possibilidade da convalidação na forma e na competência)

    Mérito Administrativo (possibilidade de discricionariedade no Motivo e no Objeto).

  • Gabarito E COM petência ( vinculado ) FI nalidade. ( vinculado ) FO rma. ( vinculado ) MO tivo. ( vinculado ou Discricionário) Ob jeto. ( Vinculado ou Discricionário) MO-OB *pode ser discricionário*
  • COM.FOR> Sanável (competência e forma)

    MO.OB> Discricionário (Motivo e Objeto) 

    Sabendo isso matava a questão. 

  • GABARITO - E

    I. Seja qual for a natureza do ato administrativo - vinculado ou discricionário - o seu elemento competência é vinculado.

    ( CORRETO )

    Dentre os elementos do ato = CO FI FOR MO OB

    Motivo e Objeto são discricionários

    ____________________________________________

    II. A finalidade do ato administrativo decorre do Princípio da Impessoalidade.

    Segundo Matheus Carvalho, "Alguns doutrinadores ainda classificam o Princípio da Impessoalidade como sinônimo do Princípio da Finalidade ou Imparcialidade. Para esses, a Finalidade seria pública, o que impediria o administrador de buscar objetivos próprios ou de terceiros."

    _____________________________________________

    III. Em regra, o vício de forma é passível de convalidação, não sendo possível quando a lei estabelece determinada forma como essencial à validade do ato.

    FOCO

    Forma / Competência - geram atos anuláveis = passíveis de convalidação.

    A forma essencial para o ato ou vício nesse elemento que cause prejuízos a terceiros ou adm

    não permite convalidação = ato nulo

    __________________________________________________-

    IV. Nos atos discricionários, o binômio motivo-objeto determina o denominado mérito administrativo.

    Mérito = Motivo / Objeto

  • Eis os comentários sobre cada assertiva:

    I- Certo:

    De fato, o elemento competência é sempre vinculado, uma vez que a lei deve sempre apontar a autoridade/agente dotado de atribuição para praticá-lo. Assim, inexiste margem para juízos de conveniência e oportunidade relativamente a quem detém competência para editar o ato.

    II- Certo:

    Realmente, um dos principais aspectos extraídos do princípio da impessoalidade consiste naquele segundo o qual todos os atos devem atender à finalidade pública. Dito de outro modo, todo e qualquer ato administrativo precisa ser editado com vistas a satisfazer o interesse público, pena de incorrer em desvio de finalidade, vício que resulta na nulidade do ato.

    III- Certo:

    A afirmativa em exame se mostra escorreita, porquanto consentânea com os ensinamentos da doutrina acerca do tema. Realmente, a forma é elemento que, via de regra, admite convalidação, como, por exemplo, no caso de um ato editado por meio de uma portaria, quando o correto seria através de resolução, sem prejuízos ao conteúdo. Todavia, sempre que a lei impuser uma dada formalidade como da essência do ato, e esta for inobservada, haverá nulidade insanável. Exemplo: aplicação de penalidade disciplinar sem instauração prévia de regular processo administrativo.

    IV- Certo:

    De fato, o mérito administrativo vem a ser o espaço fixado pelo legislador para que o agente público competente possa, por meio de critérios de conveniência e oportunidade, eleger a providência que, dentre as possíveis, melhor atenda ao interesse público. Esta margem de liberdade, com balizas estabelecidas em lei, recai, realmente, sobre os elementos motivo e objeto. Refira-se, apenas em complemento, haver autores que sustentam a possibilidade de haver discricionariedade sobre o elemento forma. Mas, sem dúvida alguma, de acordo com a doutrina clássica, abraçada até hoje nos concursos, são os elementos motivo e objeto que materializam o mérito administrativo.

    Do exposto, todas as assertivas são verdadeiras.


    Gabarito do professor: E


ID
2767675
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca da extinção dos atos administrativos, analise as assertivas a seguir:


I. A anulação deve ocorrer quando há vício no ato, relativo à legalidade ou legitimidade.

II. Os efeitos da anulação retroagem ao momento da prática do ato, resguardando-se os efeitos já produzidos em relação aos terceiros de boa-fé.

III. A revogação dos atos administrativos decorre do controle de mérito e incide sobre atos válidos.

IV. Os atos discricionários podem ser insuscetíveis de revogação, tendo-se como exemplo os atos consumados, que já exauriram seus efeitos.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • I. A anulação deve ocorrer quando há vício no ato, relativo à legalidade ou legitimidade. - CERTA. Se DEVE ocorrer é porque ele é nulo, ou seja, não é possível que o vício seja sanado. Além disso, vícios de  finalidade (quando não tem em foco a supremacia do interesse público), objeto (o resultado do ato é contrário a lei) e motivo (razão de fato inexistente e de direto inadequado ao resultado) são característicos do ato nulo, são insanáveis. OBS: se fosse anulável o correto seria PODE OCORRER, pois a critério da administração ele pode ser corrigido ou não, quando o vício for de forma (formalidades do ato) ou competência (sujeito).

    II. Os efeitos da anulação retroagem ao momento da prática do ato, resguardando-se os efeitos já produzidos em relação aos terceiros de boa-fé. - CERTA. - A anulação do ato ocorre quando a um vício insanável ou quando a administração escolhe não fazer a correção. É sempre um controle de legalidade (elementos vinculados: finalidade, forma e competência) e NUNCA de mérito (elementos discricionários: objeto e motivo). A anulação produz efeitos "ex Tunc" (macete: lembre de Testa, quando você bate na testa a cabeça vai para trás), portanto retroativos, desfaz todos os efeitos do ato, resguardados os terceiros de boa-fé.

    III. A revogação dos atos administrativos decorre do controle de mérito e incide sobre atos válidos. - CERTA. A revogação é a retirada do mundo jurídico do ato válido, mas que segundo ato discricionário (escolha=mérito) da administração tornou-se inoportuno ou inconveniente. Produz efeitos "ex Nunc" (macete: lembre de Nuca, quando você bate na nuca a cabeça vai para frente), são prospectivos, futuros, sem desfazer as relações dele resultantes.

    IV. Os atos discricionários podem ser insuscetíveis de revogação, tendo-se como exemplo os atos consumados, que já exauriram seus efeitos. - CERTA. São insuscetíveis de revogação: (1) os atos consumados, que já exauriram seus efeitos; (2) atos vinculados, porque não comportam juízo de valor; e (3) os atos que já geraram direitos adquiridos, gravados pela garantia constitucional.

    Sê tu uma benção! - Gênesis 12:2.

  • MEU RESUMO DE ANULAÇÃO E REVOGAÇÃO DE ATO ADM.

     

    ANULAÇÃO DE ATO ADM.

    Motivo: Ato ILEGAL/INSANÁVEL/ILEGITIMO (o ato nasceu legal, todavia, se tornou ilegal com o tempo).

    Ex: Aposentadoria sem atender os requisitos legais.

    Legitimidade: Administração de ofício ou por provocação / Poder judiciário só por meio de provocação

    Efeitos: Ex-tunc – volta no tempo e anula tudo, resguardando-se os efeitos já produzidos em relação aos terceiros de boa-fé.

    Incidência: Atos discricionários ou Atos vinculados.

    Prescrição: em 5 anos, contados da data em que foram praticados, SALVO - Má-fé.

     

    REVOGAÇÃO DE ATO ADM.

    Motivo: Ato LEGAL (Administração não vê mais necessidade da existência ele é INCONVENIÊNCIA E INOPORTUNIDADE). – SÓ DE ATOS VÁLIDOS

    Ex: mudança de horário de atendimento da Administração Pública.

    Legitimidade: Administração de ofício ou por provocação. (próprio órgão que praticou o ato)

    Efeitos: Ex-nunc – não retroage.

    Incidência: Atos discricionários.

    Prescrição: não há.

    ATOS IRREVOGÁVEIS: (VC PODEE DA?)

     Vinculados

    Consumados

    PO procedimentos Administrativos

    Declaratórios

    Exauridos

    Enunciativos

    Direitos Adquiridos

    OBS1: “Embora a concepção tradicional não admita revisão judicial sobre o mérito dos atos administrativos discricionários, observa-se uma tendência à aceitação do controle exercido pelo Poder Judiciário sobre a discricionariedade especialmente quanto a três aspectos fundamentais: 1) razoabilidade/proporcionalidade da decisão; 2) teoria dos motivos determinantes: se o ato atendeu aos pressupostos fáticos ensejadores da sua prática; 3) ausência de desvio de finalidade: se o ato foi praticado visando atender ao interesse público geral. Importante frisar que ao Poder Judiciário não cabe substituir o administrador público. Assim, quando da anulação do ato discricionário, o juiz não deve ele resolver como o interesse público será atendido no caso concreto, mas devolver a questão ao administrador competente para que este adote nova decisão”.

    OBS2: O poder judiciário só pode revogar seus próprios atos e quando estiver no desempenho das atividades atípicas, no caso a atividade administrativa.

    OBS3: A revogação deve preservar os direitos adquiridos, o que não acontece com a anulação, pois atos ilegais não geram direitos.

  • I, II, III e IV.

  • Gab. Alternativa E

  • EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO

    REVOGAÇÃO: Somente ocorrem em atos Discricionários (não existe revogação de atos vinculados). Eficácia Ex Nunc, devido à conveniência e oportunidade (questão de mérito), devendo respeitar o direito adquirido. Expedição de um Ato Revocatório feito somente pela Administração (judiciário e legislativo revogam seus próprios atos na função atípica).

    *NÃO PERMITEM REVOGAÇÃO: direito adquirido / Vinculados / Enunciativos / Preclusos / Exauridos / Declaratórios

    ANULAÇÃO: extinção de ato ilegal, com eficácia retroativa Ex Tunc (desde o início ele possuí vícios), podendo ser feito pela Administração ou pelo Judiciário (Autotutela ou Controle Externo). Possui o prazo DECADENCIAL de 5 anos para anular seus atos, da data em que o ato foi praticado e não de quando foi descoberto, salvo casos de má-fé. A anulação poderá recair sobre atos Vinculados e Discricionários. No caso de efeitos patrimoniais contínuos (Ex: pensão) o prazo de 5 anos será contado do primeiro pagamento.

    CASSAÇÃO: quando o beneficiário do ato deixa de observar os requisitos essências (Ex: perder pontos na CNH) Administrado/Particular deixa de preencher as condições necessárias para a permanência. Ex: Habilitação para pessoa que ficou cega. Ocorre quando o ato é produzido sem vícios, mas, posteriormente, surge alguma ilegalidade (superveniente), que decorre de conduta de quem é beneficiário do ato (por deixar de cumprir algum requisito, por exemplo), tornando o ato inválido.

    CONTRAPOSIÇÃO: expedição de um ato (e não de lei), fundado em competência diversa, cujo efeito é contraposto aos do ato inicial, produzindo sua extinção (Ex: expedição de um ato de Investidura e outro de Demissão).

    CADUCIDADE: sobrevier uma LEI proibindo situação que autorizava o ato (anulação por causa superveniente). Perda do direito de construir prédios pela mudança do plano diretor da cidade. Lei nova caduca a lei antiga, tornando o ato incompatível com a legislação. Lei nova caduca a lei antiga (Ex: Lei nova proíbe o estacionamento)

    Ø Contraposição: edição de novo ato | Caducidade: edição de nova lei

  • difícil. português rebuscado. gab: e)
  • I. (V) Tanto em vício de legitimidade quanto de legalidade

    Para algumas doutrinas são termos sinônimos.

    II. Anulação = Ex-tunc

    Convalidação = Ex-tunc (Efeitos prospectivos)

    Revogação= Ex-tunc

    III. A revogação dos atos administrativos decorre do controle de mérito e incide sobre atos válidos.

    A revogação = Atos válidos - Análise de mérito

    Anulação = Atos inválidos- com efeitos insanáveis.- ato nulo

    Convalidação- Atos inválidos - Efeitos sanáveis -ato anulável

    IV. Os atos discricionários que não podem ser revogados:

    VCE DÁ COMO?

    Vinculado

    Complexo

    Enunciativo

    Direito Adquirido

    Consumado

    Bons estudos!

  • Errei pelo português.

  • Seguem os comentários sobre cada assertiva:

    I- Certo:

    Acertado sustentar que a anulação constitui providência adequada quando o ato administrativo apresentar algum vício. A Banca se referiu a legalidade ou legitimidade, sendo que esta última apresenta conteúdo mais amplo, no sentido de abranger o ordenamento jurídico como um todo, ou seja, princípios, Constituição, leis em geral e atos normativos infralegais.

    II- Certo:

    É verdadeiro que a anulação produz efeitos ex tunc, ou seja, retroativos, sendo desconstituídos, pois, todos os efeitos gerados pelo ato, desde sua origem. Sem embargo, a doutrina ressalva os atos que tenham sido causados em relação a terceiros de boa-fé, o que tem apoio nos princípios da segurança jurídica, da boa-fé e da proteção à confiança legítima, podendo-se ainda citar como fundamentos a teoria da aparência e a própria presunção de legitimidade dos atos. Exemplo: certidão expedida por funcionário de fato (aquele cujo processo de investidura no cargo apresenta vício).

    III- Certo:

    Escorreito, outra vez, o teor da assertiva proposta pela Banca. A uma, a revogação deve sempre recair sobre atos válidos, uma vez que, se o ato apresentar vício, as únicas providências legítimas consistem na anulação ou na convalidação, a depender dos requisitos legais estarem presentes, neste último caso. A duas, a revogação deriva de um reexame de mérito do ato administrativo, ou seja, o ato, apesar de válido, deixou de atender ao interesse público, razão pela qual a produção de seus efeitos deve ser cessada, dali por diante (ex nunc). Cuida-se, portanto, de controle de mérito.

    IV- Certo:

    De regra, atos discricionários são passíveis de revogação. Contudo, existem casos nos quais isto não será mais possível. E um dele, realmente, vem a ser o dos atos consumados, que já exauriram seus efeitos. Afinal, como visto nos comentários anteriores, a revogação visa a cessar a produção de novos efeitos. Ora, se o ato já não tem mais aptidão para gerar outros efeitos, é inócua a sua revogação.

    Do exposto, todas as proposições são corretas.


    Gabarito do professor: E


ID
2767678
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre a responsabilidade da Administração Pública, analise as afirmativas a seguir:


I. O direito brasileiro adotou a responsabilidade objetiva da administração pública, na modalidade risco administrativo, pelos danos causados por atuação de seus agentes.

II. Aos danos ocasionados por omissão da administração pública incide a responsabilidade objetiva. O Brasil não adotou a denominada culpa administrativa.

III. O caso fortuito e a força maior excluem a responsabilidade objetiva porque afastam o nexo de causalidade, elemento essencial para a configuração da responsabilidade extracontratual na modalidade risco administrativo.

IV. As empresas públicas e as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica submetem-se à responsabilidade objetiva da mesma forma que a Administração Direta.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • * GABARITO: "b";

    ---

    * FUNDAMENTAÇÃO:

    I - Responsabilidade civil da Administração Pública pela atuação de seus agentes (CF, art. 37, § 6º, 1ª parte):  --> teoria do RISCO ADMINISTRATIVO = Administração Pública responde OBJETIVAMENTE pelo dano causado a particular + admite-se excluir essa responsabilidade quando há quebra do nexo causal (culpa da vítima; culpa de terceiro; caso fortuito ou força maior); (CERTO)

    II - Atos OMISSIVOS da Administração Pública + quando não se consegue identificar quem causou o dano = Teoria da CULPA ADMINISTRATIVA/ANÔNIMA/DO SERVIÇO. Trata-se de responsabilidade SUBJETIVA da Administração Pública, onde o lesado terá que provar que houve FALTA DO SERVIÇO; (ERRADO)

    III - já explicado no item I; (CERTO)

    IV - CF, art. 37, § 6º, 1ª parte: "As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, [...]". Logo, E.P. e S.E.M., pessoas jurídicas de direito privado, se não prestarem serviço público, não se submeterão à teoria do risco administrativo. (ERRADO)

    ---

    Bons estudos.
     

  • II - Nos casos de Omissão de qualquer das pessoas mencionadas no art. 37 §6º CF, a responsabilidade será subjetiva (Teoria da Culpa Administrativa).


    IV - A responsabilidade das empresas públicas e sociedades de economia mista, quando explorarem atividade econômica, reger-se-ão pela responsabilidade contratual e subjetiva (Culpa Administrativa), pois desempenham, em tese atividades que competem ao ramo privado. Quando estas pessoas desempenham serviços públicos, aplica-se a regra da Responsabilidade Objetiva (Risco Administrativo) do art. 37 §6º CF.

  • Teoria da Irresponsabilidade do Estado: ou teoria regaliana, ocorreu nos regimes absolutistas, onde o rei não cometia erros. Tal teoria encontra-se totalmente superada pelas teorias Civilistas.

    Teoria da Responsabilidade por atos de Gestão: surge no direito privado, de acordo com o direito civil, fazendo diferenciação entre os Atos De Império e Atos De Gestão, sendo o Estado responsabilizado apenas pelos atos de Gestão (igualdade com o particular) – TEORIA DA CULPA INDIVIDUAL.

    Teoria da Culpa Civil: essa era a teoria da responsabilidade subjetiva, na qual dependeria da comprovação de Dolo ou de Culpa, na conduta do agente do Estado, cabendo ao particular o ônus de comprovar a existência desses Elementos Subjetivos. Utilizada ainda em países do common law (EUA/ING).

    Teoria da Culpa Administrativa: teoria da culpa do serviço (faute du servisse), foi a primeira teoria Publicistas. Deste modo, a culpa é do serviço, e não do agente. Chamado também de Culpa Administrativa ou Culpa anônima. A responsabilidade é subjetiva do Estado. Quem é responsabilizado é a Administração e não o funcionário.

    Ø Serviço não existiu ou não funcionou

    Ø Serviço funcionou mal

    Ø Serviço Atrasou

    Teoria do Risco Administrativo: fundamento da responsabilidade objetiva ou sem culpa. Não se analisa se o serviço funcionou ou não, uma vez que se presume a culpa da administração. Não se questiona se houve culpa ou dolo do agente, ou se o comportamento foi lícito ou ilícito. Tem como requisitos Nexo de Causalidade + Dano a terceiro. Nessa teoria admite-se exceções que excluam (culpa exclusiva de terceiro) ou atenuem (culpa concorrente). Ela é o fundamento da responsabilidade objetiva do Estado.


  • I. O direito brasileiro adotou a responsabilidade objetiva da administração pública, na modalidade risco administrativo, pelos danos causados por atuação de seus agentes.

    CORRETO. O ordenamento jurídico brasileiro adotou a Teoria do Risco Administrativo, respondendo o Estado de modo objetivo pelos prejuízos causados aos particulares.

    II. Aos danos ocasionados por omissão da administração pública incide a responsabilidade objetiva. O Brasil não adotou a denominada culpa administrativa.

    INCORRETO. Quanto aos danos causados pela omissão estatal, aplica-se a Teoria da Responsabilidade Subjetiva. Nesse caso, faz-se necessário comprovar a Culpa Anônima. Isto é, que houve má prestação de serviços ou prestação ineficiente para ensejar dano.

    III. O caso fortuito e a força maior excluem a responsabilidade objetiva porque afastam o nexo de causalidade, elemento essencial para a configuração da responsabilidade extracontratual na modalidade risco administrativo.

    CORRETO. O caso fortuito e a força maior são alguns dos casos de excludentes de responsabilidade do Estado.

    IV. As empresas públicas e as sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica submetem-se à responsabilidade objetiva da mesma forma que a Administração Direta.

    INCORRETO, pois nesse caso aplicam-as normas do Código de Defesa do Consumidor. A responsabilidade pode até ser objetiva, mas não decorrerá das normas de direito administrativo.

  • STJ faz a diferenciação quanto a OMISSÃO:

    OMISSÃO GENÉRICA: falta Estado. Ex: não tinha policial no momento do roubo. Não tem como ter policial em todos lugares. No mesmo sentido, falta posto de saúde. RESPONSABILIDADE SUBJETIVA . Aqui você não consegue ter o elemento FATO para caracterizar o nexo.

    OMISSÃO ESPECÍFICA/ FATO OMISSO: Tem o Estado, porem Estado falha ou tem o dever de agir, mas não faz. Ex: escolta de preso com fuga; tem posto de saúde, mas não tem médico ou remédio. RESPONSABILIDADE OBJETIVA . Aqui há a presença do FATO + NEXO + DANO

    "O Estado é responsável pela morte de detento causada por disparo de arma de fogo portada por visitante do presídio, ainda que se comprovada a realização regular de revista no público externo". Entendo que compreende a Teoria da Culpa Anônima COM RESPONSABILIDADE OBJETIVA por OMISSÃO ESPECÍFICA, pois houve uma FALHA e pode ser IDENTIFICADA.

    Portanto, difícil de explanar a alternativa II. Aos danos ocasionados por omissão da administração pública incide a responsabilidade objetiva.

  • II. Aos danos ocasionados por omissão da administração pública incide a responsabilidade objetiva. O Brasil não adotou a denominada culpa administrativa.

    Vale ressaltar que nos danos na modalidade OMISSÃO DO ESTADO a responsabilidade será subjetiva. Tal observação torna a questão errada. Por fim, o final da questão esta correta pois nesse caso o ESTADO adotou a CULPA ADMINISTRATIVA.

  • Julguemos as proposições da Banca:

    I- Certo:

    Realmente, nosso ordenamento jurídico abraça a teoria do risco administrativo, de índole objetiva, que tem sede constitucional no art. 37, §6º, da CRFB:

    "Art. 37 (...)
    § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa."

    Diz-se que a responsabilidade civil do Estado é objetiva, em alusão ao fato de que o elemento subjetivo (dolo ou culpa) na conduta do agente público causador dos danos não precisa estar presente para que exista o dever de indenizar.

    II- Errado:

    O tema aqui versado é controvertido. A Banca, todavia, adotou a posição firmada pelo STJ, na linha da qual, em se tratando de responsabilidade civil do Estado por atos omissivos, aplica-se a teoria da culpa administrativa. A propósito, confira-se o enunciado contido no item 5 da coletânea "Jurisprudência em Teses" do STJ, Edição 61:

    "5) A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva, devendo ser comprovados a negligência na atuação estatal, o dano e o nexo de causalidade."

    No ponto, confiram-se os seguintes precedentes: AgRg no AREsp 359962/SP, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 03/05/2016, DJe 16/05/2016; AgRg no AREsp 810277/SC, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 07/04/2016, DJe 15/04/2016; AgRg no AREsp 566605/RJ, Rel. Ministra ASSUSETE MAGALHÃES, SEGUNDA TURMA, julgado em 17/03/2016, DJe 30/03/2016; AgRg no REsp 1434850/PB, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 18/02/2016, DJe 29/02/2016; AgRg no AREsp 729378/CE, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 06/10/2015, DJe 03/02/2016; AgRg no REsp 1551513/SC, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/11/2015, DJe 13/11/2015.

    III- Certo:

    De fato, prevalece em doutrina e na jurisprudência a linha segundo a qual tanto o caso fortuito quanto a força maior constituem causas excludentes de responsabilidade civil do Estado, uma vez que resultam no afastamento do nexo de causalidade, que vem a ser elemento essencial para a caracterização do dever de indenizar.

    IV- Errado;

    Em rigor, consoante se extrai do art. 37, §6º, da CRFB, a responsabilidade civil objetiva aplica-se às
    pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos, e não àquelas que sejam exploradoras de atividades econômicas. Para estas últimas, pois, a regra consiste na responsabilidade subjetiva.


    Gabarito do professor: B


ID
2767681
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre o concurso de pessoas previsto no Código Penal, analise as assertivas a seguir:


I. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas na medida de sua culpabilidade.

II. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

III. Não importa se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ele será tipificado nas mesmas penas dos demais acusados.

IV. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

     

    I. (C) Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas na medida de sua culpabilidade.

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

     

    II. (C) Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

     Art. 29. § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

     

    III. (E) Não importa se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ele será tipificado nas mesmas penas dos demais acusados.

     Art. 29.   § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

     

    IV. (C) Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

     Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

     

     

    Tentar de novo mostra como você está disposto a lutar por aquilo em que acredita.

  • Rumo a vitoria # PMGO 2021

  • gab d

     Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de 1/6 a 1/3

    Art. 30 - Regra=Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal.

             Exceção= Só pode se comunicar quando for elementares do crime.

  • pmpa2021 força
  • PMMG 2021#

    FORÇA E HONRA!

  • QUESTÃO COM MUITA LITERALIDADE DA LEI

    I. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas na medida de sua culpabilidade.

    Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime, incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade

    [teoria monista]

    II. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

    Art. 29. §1º Se a participação for de menor importância a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

    III. Não importa se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ele será tipificado nas mesmas penas dos demais acusados.

    Art. 29. §2º Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

    IV. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.

    Art. 30 Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter PESSOAL, salvo quando elementares do crime.

  • Gabarito = D

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime, incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade (TEORIA MONISTA).

    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser DIMINUÍDA de um sexto a um terço.

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de CRIME MENOS GRAVE, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada ATÉ A METADE, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

    Art. 30 - NÃO se comunicam as circunstâncias e as condições de CARÁTER PESSOAL, SALVO QUANDO ELEMENTARES DO CRIME.

  • DEUS E O CAMINHO A VERDADE É A VIDA!!!!!!

    PMMG

  • ART. 29 DO CÓDIGO PENAL - (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior).

    § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser DIMINUÍDA de um sexto a um terço.

    § 2º Se algum dos concorrentes quis participar de CRIME MENOS GRAVE, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

    Art. 30 - NÃO se comunicam as circunstâncias e as condições de CARÁTER PESSOAL, SALVO QUANDO ELEMENTARES DO CRIME (caiu no CFO 2015); (Bizu: caiu no CFSd QPPM/2017- Interior).

  • LETRA D.

    Erro do item III - Aquele que quis participar de crime menos gravoso, terá a pena deste. Porém, se o crime mais grave era previsível (ex.: A e B combinam de furtar durante a noite, uma república onde só moram mulheres, B já foi acusado 2 vezes pelo crime de estupro. B durante o furto, acaba estuprando uma das meninas, nesse caso o crime era previsível, então, A terá sua pena aumentada pela metade).

  • #PMMINAS

  • @PMMINAS

    GABARITO D

    I. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas na medida de sua culpabilidade.(CORRETA)    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

    II. Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.(CORRETA)  ART. 29 § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.

    III. Não importa se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ele será tipificado nas mesmas penas dos demais acusados.(ERRADA) ART. 29 § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

    IV. Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.(CORRETA) Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.


ID
2767684
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a vida previstos no Código Penal, analise as assertivas a seguir:


I. Sobre o feminicídio, considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

II. O homicídio é qualificado quando cometido para assegurar a ocultação de outro crime.

III. No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício.

IV. Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

     

    I. (C) Sobre o feminicídio, considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

    Art. 121. § 2o-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolve:

    II - menosprezo ou discriminação à condição de mulher.

     

    II. (C) O homicídio é qualificado quando cometido para assegurar a ocultação de outro crime.

    Art. 121. Matar alguem:

    Homicídio qualificado

    § 2° Se o homicídio é cometido:

    V - para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.

     

    III. (C) No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício.

    Art. 121. § 3º Se o homicídio é culposo:

     § 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura diminuir as conseqüências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

     

    IV. (C) Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

    Art. 121. § 5º - Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as conseqüências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.

  • Boa, Nascimento. Não vai subir ninguém!!!

  • A questão requer conhecimento sobre os crimes contra a vida previstos no Código Penal.

    I). A alternativa está correta. Segundo o Artigo 121,§ 2°,VI, do Código Penal, o crime de feminicídio é um tipo penal em que a vítima é morta por condição do sexo feminino. 

    II). A alternativa também está correta. O Artigo 121,§ 2°,V, do Código Penal, fala do homicídio qualificado para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.
    III). A alternativa está correta segundo o Artigo 121, § 4º, do Código Penal.

    IV). A alternativa também está certa. O Artigo 121,§ 5º, do Código Penal, fala do perdão judicial, hipótese em que o juiz pode deixar de aplicar pena.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.

  • V -eneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;

    E - mboscada (inclusive traição e dissimulação) ;

    M - otivo futil;

    PA - ga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;

    C - ontra autoridades;

    A - ssegurar execução, ocultação, impunidade ou vantagem de outro crime;

    Contra a -MULHER-

  • #PMMINAS


ID
2767687
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre os crimes contra a honra previstos no Código Penal, analise as proposições a seguir:


I. Não é punível a calúnia contra os mortos.

II. Na difamação, imputa-se fato definido como crime.

III. Na difamação, a exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

IV. O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GAB: C

     

    I. (ENão é punível a calúnia contra os mortos.

    Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime:

           § 2º - É punível a calúnia contra os mortos.

     

    II. (E) Na difamação, imputa-se fato definido como crime.

    Art. 139 - Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação.

     

    III. (C) Na difamação, a exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

    Art. 139. Parágrafo único - A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de suas funções.

     

    IV. (C) O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

    Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

  • Esquematizando...

    Dos crimes contra a honra em relação aos mortos-------Calúnia

    Em relação as pessoas jurídicas--------Difamação.

    Calúnia-----Fato (Falso) definido como crime

    Difamação-----Fato (Verdadeiro/ Falso)----Ofensivo à reputação

    Injúria----qualidade negativa -----ofensiva a dignidade ou decoro.

    Retratação: Calúnia // Difamação

    Na difamação a exceção da verdade é somente ao funcionário público no exercício de suas funções.

  • Acrescentando:

    CALÚNIA:

    É possível calúnia contra os Mortos

    Para o STF, Malgrado existam crimes ambientais , a pessoa jurídica só pode ser vítima , nos crimes contra a Honra,

    de DIFAMAÇÃO.

    INJÚRIA NÃO ADMITE RETRATAÇÃO.

    INJÚRIA NÃO ADMITE EXCEÇÃO DA VERDADE

    SENDO A IMPUTAÇÃO DE UM FATO DEFINIDO COMO CONTRAVENÇÃO PENAL = DIFAMAÇÃO.

  • Art. 143 - O querelado que, antes da sentença, se retrata cabalmente da calúnia ou da difamação, fica isento de pena.

  • os mortos merecem respeito.. .A calúnia contra os mortos é passível de punição, agora um detalhe: sujeito passível jamais será o morto,

ID
2767690
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Sobre os crimes contra o patrimônio previstos no Código Penal, analise as seguintes proposições:


I. Aplica-se a pena em dobro se o crime de estelionato for cometido contra idoso.

II. A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa.

III. Tratando-se de bens do patrimônio do Estado, aplica-se em dobro a pena prevista no crime de receptação.

IV. O Código Penal não prevê o crime de receptação de animal.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

     

    I. (C) Aplica-se a pena em dobro se o crime de estelionato for cometido contra idoso.

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

    § 4o  Aplica-se a pena em dobro se o crime for cometido contra idoso.
     

    II. (C) A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa.

    Art. 180. § 4º - A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa.

     

    III. (C) Tratando-se de bens do patrimônio do Estado, aplica-se em dobro a pena prevista no crime de receptação.

    Art. 180. - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:

    § 6o  Tratando-se de bens do patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo.  

     

    IV. (E) O Código Penal não prevê (prevê) o crime de receptação de animal.

    Receptação de animal

    Art. 180-A.  Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito ou vender, com a finalidade de produção ou de comercialização, semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes, que deve saber ser produto de crime.

     

     

    Pensaram que eu ia cair para baixo, mas caí para cima.

  • Receptação de animal

    Art. 180-A.  Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito ou vender, com a finalidade de produção ou de comercialização, semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes, que deve saber ser produto de crime:                          

    NÃO ENTENEDI O GABARITO, "D", POIS O CÓDIGO PREVÊ A RECEPTAÇÃO DE ANIMAL.

  • Adriano, justamente, o código PREVÊ e na alternativa diz: IV - O Código Penal não prevê o crime de receptação de animal.

  • RECEPTAÇÃO: (dolosa ou culposa). A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime. Atualmente é punível a receptação de semovente. O tipo não exige que a coisa seja alheia, bastando que seja objeto de crime (comprar o próprio celular roubado). Única modalidade de crime contra o patrimônio que permite a forma culposa. Trata-se de Crime Acessório, pois sua ocorrência depende de um crime anterior. Não existe receptação de produto de contravenção, somente se for crime. A receptação simples somente é compatível com dolo direto.

    RECEPTAÇÃO IMPRÓPRIA: comete o intermediário que sabe da origem criminosa do bem e o oferece a alguém que desconhece a origem ilícita. Trata-se de crime formal, ocorrendo no momento da influência, ocorre quando influir para que terceiro de boa-fé adquira ou oculte o bem receptado. A tentativa não é possível.

    RECEPTAÇÃO CULPOSA: aplica-se no caso de culpa e dolo-eventual.

    FORMA QUALIFICADA: põe à venda coisa que deve saber ser produto de crime em atividade comercial/industrial

    PENA EM DOBRO: contra bens da U.E.DF.M, Autarquias, Fundações (Receptação de bens do QTL a pena é em dobro)

    Obs: não confundir o crime de Receptação com Favorecimento Real (prestar auxílio para tornar seguro bem criminoso)

    Obs: ter o produto de receptação em casa não enseja a prisão em flagrante após decorrido o tempo (mando de busca)

    Obs: só responde por receptação aqueles que não tomaram parte no crime antecedente (autor de furto)

  • ESTELIONATO: o crime consiste em obter vantagem ilícita em prejuízo alheio induzindo alguém em erro mediante artifício ardil ou qualquer outra fraude (formula genérica que abrange golpes pela internet e silêncio malicioso). O silêncio poderá constituir uma forma de estelionato. Chamado de Crime de Duplo Resultado.

    *Artifício: enganar alguém fazendo uso de algum objeto

    *Ardil: consiste em enganar a vítima apenas com uma conversa.

    Torpeza Bilateral é uma expressão utilizada no estudo do crime de estelionato para se referir a hipóteses em que as duas partes agem de má-fé. Prevalece que nesses casos também haverá estelionato (boa-fé não é requisito do crime)

    Cheque Sem Fundos: o crime se consuma quando o banco sacado recusa o pagamento, sem a competência de onde o banco apura o cheque (mesmo que feito em outro local)

    ESTELIONATO MAJORADO: contra entidade de direito público (U/E/DF/M), contra Cooperativa; contra entidade assistencial; contra entidade beneficente; Sum 24 STJ = aplica-se no caso de autarquia previdenciária (INSS)

    PENA EM DOBRO: caso a vítima seja Idoso (maior de 60 anos)

    Obs: o crime de estelionato pressupõe vitima determinada, pois quando a fraude é contra pessoas indeterminadas configura-se Crime Contra a Economia Popular.

    Obs: empregar fraude para conseguir coisa lícita resultará no crime de Exercício Arbitrário das Próprias Razões

  • Hiuri, ele devia estar cansado :)

  • Estelionato

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

    § 4o  Aplica-se a pena em dobro se o crime for cometido contra idoso.

     

    Art. 180. § 4º - A receptação é punível, ainda que desconhecido ou isento de pena o autor do crime de que proveio a coisa.

     

    Aplica-se em dobro a pena prevista no crime de receptação.

    Art. 180. - Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:

    § 6o  Tratando-se de bens do patrimônio da União, de Estado, do Distrito Federal, de Município ou de autarquia, fundação pública, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviços públicos, aplica-se em dobro a pena prevista no caput deste artigo 

     

    Receptação de animal

    Art. 180-A. Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito ou vender, com a finalidade de produção ou de comercialização, semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes, que deve saber ser produto de crime.

  • Observação: Cuidado com a ação penal do Estelionato (171, del 2.848/40)

    Alteração promovida pela lei 13.964 - P.Anticrime:

    HOJE algumas modalidades são condicionadas À REPRESENTAÇÃO!

    § 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for

     I - a Administração Pública, direta ou indireta

     II - criança ou adolescente

     III - pessoa com deficiência mental; ou          

     IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz.  

  • creio que está questão está desatualizada!
  • QUESTÃO DESATUALIZADA

    nova redação do estelionato:

    Estelionato contra idoso ou vulnerável        

    § 4º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é cometido contra idoso ou vulnerável, considerada a relevância do resultado gravoso. 

  • GABARITO - D

    NOVA ATUALIZAÇÃO NO CRIME DE ESTELIONATO...

    Art 171 - Fraude eletrônica

    § 2º-A. A pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa, se a fraude é cometida com a utilização de informações fornecidas pela vítima ou por terceiro induzido a erro por meio de redes sociais, contatos telefônicos ou envio de correio eletrônico fraudulento, ou por qualquer outro meio fraudulento análogo.(Redação dada pela Lei nº 14.155, de 2021)

    § 2º-B. A pena prevista no § 2º-A deste artigo, considerada a relevância do resultado gravoso, aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado mediante a utilização de servidor mantido fora do território nacional.(Redação dada pela Lei nº 14.155, de 2021)

          

            Estelionato contra idoso ou vulnerável (Redação dada pela Lei nº 14.155, de 2021)

    § 4º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é cometido contra IDOSO ou VULNERÁVEL, considerada a relevância do resultado gravoso. (Redação dada pela Lei nº 14.155, de 2021)

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Parabéns! Você acertou!

  • NEM RESOLVI A QUESTÃO PORQUE JA VI QUE ESTÁ DESATUALIZADA !!! AJUDA A GNT AI QCONCURSOS

  •  QUESTÃO DESATUZLIZADA

    Aplica-se a pena em dobro se o crime de estelionato for cometido contra idoso.

     Estelionato contra idoso ou vulnerável 

    § 4º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é cometido contra IDOSO ou VULNERÁVEL, considerada a relevância do resultado gravoso. 

  • @pmminas #otavio

    ESTELIONATO CONTRA IDOSO OU VULNERÁVEL

    § 4º A pena AUMENTA-SE de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é cometido contra IDOSO ou VULNERÁVEL, considerada a relevância do resultado gravoso. (Redação dada pela Lei nº 14.155, de 2021)

    § 5º Somente se procede MEDIANTE REPRESENTAÇÃO, salvo se a vítima for:

    I - a Administração Pública, direta ou indireta;

    II - criança ou adolescente;

    III - pessoa com deficiência mental; ou

    IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz;

  • QUESTÃO DESATUALIZADA

  • DESATUALIZADA! No estelionato contra idoso, a pena aumenta-se de 1/3 ao dobro.


ID
2767693
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca dos crimes contra a administração pública previstos no Código Penal, analise as seguintes proposições:


I. Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerça cargo, emprego ou função pública.

II. Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

III. Dentre as características do crime de concussão, exige-se uma vantagem indevida.

IV. O Código Penal não prevê o peculato na forma culposa.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

     

    I. (C) Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerça cargo, emprego ou função pública.

    Art. 327 - Considera-se funcionário público, para os efeitos penais, quem, embora transitoriamente ou sem remuneração, exerce cargo, emprego ou função pública.

     

    II. (C) Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

    Art. 327. § 1º - Equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da Administração Pública.

     

    III. (C) Dentre as características do crime de concussão, exige-se uma vantagem indevida.

     Concussão

    Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida.

     

    IV. (E) O Código Penal não prevê (prevê) o peculato na forma culposa.

    Peculato

    Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

    Peculato culposo

    § 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem.

     

     

    Bota na conta do Papa.​

  • Questão passível de anulação já que a concussão é crime formal. Dessa forma não exige -se que haja vantagem indevida, sendo que se houver vantagem indevida será mero exaurimento do crime com repercussão na dosimetria da pena.
  • Também interpretei no sentido do crime ser formal.

  • Questão de duplo sentido, que causa confusão. A banca aceitou o sentido (2)

    Quem exige vantagem indevida??

    1) o Crime exige que se receba a vantagem??

    2) Agente tem que exigir a vantagem??

  • Bem formuladas essas questões em que se pede para avaliar se a proposição está correta ou não, quando o item aparece em todas as possibilidades de respostas.

  • Concussão só pode ser praticado por funcionário público, e uma das características do delito é EXIGIR, simples assim.

  • Dentre as características do crime de concussão, exige-se uma vantagem indevida.

    Ele pede que diga se é ou não característica e não quando o delito se consuma.

  • O código penal prevê o crime de peculato na norma culposa sim!

  • Pessoal, a questão em momento algum impôs que a exigência do crime de concussão que é crime formal se concretizasse. A questão está correta.

  • PECULATO CULPOSO - ART. 312, §2°, CP

    §2º Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem. Pena de detenção de três meses a um ano.

    É infração de menor potencial ofensivo. Esse crime de peculato culposo depende de 2 requisitos fundamentais: (i) Conduta culposa do funcionário público; (ii) Prática de crime doloso por terceiro, aproveitando-se da facilidade culposamente proporcionada pelo funcionário público.

    Aqui não há concurso de pessoas. O agente público não sabe que o terceiro vai cometer crime em virtude da facilidade por ele causada.

    Para existir o peculato culposo não basta que o funcionário público pratique uma conduta culposa. É preciso haver um terceiro praticando um crime doloso se aproveitando dessa situação de facilidade que o funcionário público proporcionou. Ex.: O funcionário público ao sair da repartição deixa a porta aberta. O terceiro, se aproveitando dessa facilidade, entra e furta computadores. O funcionário público responderá por peculato culposo e o terceiro por furto.

    O peculato culposo se consuma no momento da prática do crime doloso pelo terceiro (e não do ato culposo praticado pelo funcionário público).

    Vamos à luta!

  • PECULATO CULPOSO - É O ÚNICO CRIME CULPOSO DA ESPÉCIE DOS DELITOS FUNCIONAIS.

    • É O ÚNICO CRIME DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO ENTRE OS DELITOS FUNCIONAIS.

    #ALFAcon

  • PARA OS APAVORADOS

  • Não entendi o examinador desta questão colocou a 1 em todas as assertivas .será que era só para caráter de conhecimento.

  • Prevê SIM! Art. 312 -  Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    No caso, permite involuntariamente que outro funcionário aproprie-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo.


ID
2767696
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre o instituto da competência previsto no Código de Processo Penal, analise as assertivas a seguir:


I. A competência determina-se pelo lugar em que se consuma a infração.

II. Na tentativa, a competência é definida pelo lugar onde for praticado o último ato de execução.

III. Se o réu tiver mais de uma residência, a competência será firmada pela prevenção.

IV. Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • Para quem esgotou as grátis: letra A

  •    Gab - A

    Gabarito está errado !

      Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.

       Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

            § 1o  Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.

            § 2o  Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.

     

  • TODAS ESTAO CORRETAS PELO TEXTO DA LEI ART: 70 e ART 72 PARÁGRAFO 1° E 2° ALGUÉM PODE ME EXPLICAR ESTA QUESTÃO EU NAO ENTENDÍ?

     

  • poque os itens III e IV estao incorretos alguém sabe me explicar?

  • QUESTAO COM O GABARITO ERRADO.

     

  • Gabarito correto letra A, porque todas estão no cpp como expos o colega Rafael e antes de eu ver já havia estranado a resposta por ser literal idade da lei. Claro que ficou mal formulada a questão mas....
  • QUESTÃO FOI ANULADA PELA BANCA EXAMINADORA!!!

    Justamente como comentado pelos colegar a questão está com o gabarito incorreto, portando DEVERIA TER TIDO ALTERAÇÃO DE GABARITO E NÃO ANULAÇÃO, pois a altertiva da letra A é a unica resposta correta. 

     


ID
2767699
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre as exceções previstas no Código de Processo Penal, analise as afirmativas a seguir:


I. Quando fundada em motivo superveniente, a arguição de suspeição precederá a qualquer outra.

II. Se a suspeição for de manifesta improcedência, o juiz ou relator a rejeitará liminarmente.

III. Julgada procedente a suspeição, ficarão nulos os atos do processo principal.

IV. A suspeição dos jurados somente deverá ser arguida por escrito.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • Para quem já esgotou as grátis:C

  • I- Art. 96.  A argüição de suspeição precederá a qualquer outra, salvo quando fundada em motivo superveniente.

    IV-  Art. 106.  A suspeição dos jurados deverá ser argüida oralmente, decidindo de plano do presidente do Tribunal do Júri, que a rejeitará se, negada pelo recusado, não for imediatamente comprovada, o que tudo constará da ata.

  • Complementando os comentários dos colegas:


    II) Art. 100, § 2 o   Se a suspeição for de manifesta improcedência, o juiz ou relator a rejeitará liminarmente.


    III) Art. 101.  Julgada procedente a suspeição, ficarão nulos os atos do processo principal, pagando o juiz as custas, no caso de erro inescusável; rejeitada, evidenciando-se a malícia do excipiente, a este será imposta a multa de duzentos mil-réis a dois contos de réis.


    Espero ter ajudado!!!

  • I- Art. 96.  A argüição de suspeição precederá a qualquer outra, salvo quando fundada em motivo superveniente.

    IV-  Art. 106.  A suspeição dos jurados deverá ser argüida oralmente, decidindo de plano do presidente do Tribunal do Júri, que a rejeitará se, negada pelo recusado, não for imediatamente comprovada, o que tudo constará da ata.

    II) Art. 100, § 2 o   Se a suspeição for de manifesta improcedência, o juiz ou relator a rejeitará liminarmente.

    III) Art. 101.  Julgada procedente a suspeição, ficarão nulos os atos do processo principal, pagando o juiz as custas, no caso de erro inescusável; rejeitada, evidenciando-se a malícia do excipiente, a este será imposta a multa de duzentos mil-réis a dois contos de réis.

  • Seguindo de acordo com o comando da questão, analisar-se-á cada assertiva para encontrar qual alternativa traz as opções corretas, fundamentando as que não pecam em seu texto e o motivo das equivocadas:

    I) Quando fundada em motivo superveniente, a arguição de suspeição precederá a qualquer outra.

    Incorreta. Fundamento: Art. 96.  A arguição de suspeição precederá a qualquer outra, salvo quando fundada em motivo superveniente.

    II) Se a suspeição for de manifesta improcedência, o juiz ou relator a rejeitará liminarmente.

    Correta. Fundamento: Art. 100, § 2º Se a suspeição for de manifesta improcedência, o juiz ou relator a rejeitará liminarmente
    .

    III) Julgada procedente a suspeição, ficarão nulos os atos do processo principal.

    Correta. Fundamento: Art. 101.  Julgada procedente a suspeição, ficarão nulos os atos do processo principal
    , pagando o juiz as custas, no caso de erro inescusável; rejeitada, evidenciando-se a malícia do excipiente, a este será imposta a multa de duzentos mil-réis a dois contos de réis.

    IV) A suspeição dos jurados somente deverá ser arguida por escrito.

    Incorreta. Fundamento: Art. 106.  A suspeição dos jurados deverá ser arguida oralmente, decidindo de plano do presidente do Tribunal do Júri, que a rejeitará se, negada pelo recusado, não for imediatamente comprovada, o que tudo constará da ata.

    Estando corretos os itens II e III, dever-se-á assinalar a alternativa C.

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa C.

ID
2767702
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que se refere às nulidades previstas no Código de Processo Penal, analise as assertivas a seguir:


I. Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.

II. Nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa.

III. A incompetência do juízo anula somente os atos decisórios, devendo o processo, quando for declarada a nulidade, ser remetido ao juiz competente.

IV. A nulidade por ilegitimidade do representante da parte poderá ser a todo tempo sanada mediante ratificação dos atos processuais.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GAB "E",

    CORRETAS: I, II, III e IV.

  • Para ajudar na visualização e nos estudos dos colegas:


    a) Art. 563.  Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.


    b) Art. 565.  Nenhuma das partes poderá argüir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interesse.


    c) Art. 567.  A incompetência do juízo anula somente os atos decisórios, devendo o processo, quando for declarada a nulidade, ser remetido ao juiz competente.


    d) Art. 568.  A nulidade por ilegitimidade do representante da parte poderá ser a todo tempo sanada, mediante ratificação dos atos processuais.



    Espero ter ajudado!!!

  • I. Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.

    II. Nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa.

    III. A incompetência do juízo anula somente os atos decisórios, devendo o processo, quando for declarada a nulidade, ser remetido ao juiz competente.

    IV. A nulidade por ilegitimidade do representante da parte poderá ser a todo tempo sanada mediante ratificação dos atos processuais.

  • Seguindo de acordo com o comando da questão, analisar-se-á cada assertiva para encontrar qual alternativa traz as opções corretas, fundamentando as que não pecam em seu texto e o motivo das equivocadas. Todos os artigos são do Código de Processo Penal:

    I. Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.

    Correta. Fundamento: Art. 563.  Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para a acusação ou para a defesa.

    II. Nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa.

    Correta. Fundamento: Art. 565Nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado causa, ou para que tenha concorrido, ou referente a formalidade cuja observância só à parte contrária interesse.

    III. A incompetência do juízo anula somente os atos decisórios, devendo o processo, quando for declarada a nulidade, ser remetido ao juiz competente.

    Correta. Fundamento:  Art. 567.
      A incompetência do juízo anula somente os atos decisórios, devendo o processo, quando for declarada a nulidade, ser remetido ao juiz competente.

    IV. A nulidade por ilegitimidade do representante da parte poderá ser a todo tempo sanada mediante ratificação dos atos processuais.

    Correta. Fundamento: Art. 568.  A nulidade por ilegitimidade do representante da parte poderá ser a todo tempo sanada, mediante ratificação dos atos processuais.

    Desse modo, todas as assertivas do enunciado estão corretas. Por isso, dever-se-á assinalar o item E.

    Gabarito do(a) professor(a): alternativa E.

ID
2767705
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Acerca do processo comum previsto no Código de Processo Penal, analise as assertivas a seguir:


I. O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo.

II. O procedimento será ordinário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.

III. O procedimento será sumário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.

IV. O procedimento será sumaríssimo para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • ou na moral cara sua atitude já está chata mano, nos ajuda aí cara aquí é coisa séria, brigado pela cpmpreensão.

  • I. O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo - Art. 394, §1º CPP;

    II. O procedimento será ordinário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. - Art. 394, inciso I CPP;

    III. O procedimento será sumário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. - Art. 394, inciso II CPP;

    IV. O procedimento será sumaríssimo para as infrações penais de menor potencial ofensivo, na forma da lei.  -Art. 394, inciso II CPP;

     

  • I. O procedimento comum será ordinário, sumário ou sumaríssimo - Art. 394, §1º CPP;

    II. O procedimento será ordinário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. - Art. 394, inciso I CPP;

    III. O procedimento será sumário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade. - Art. 394, inciso II CPP;

  • Segundo o artigo 394 do Código de Processo Penal o procedimento será comum ou especial, sendo que o comum será ORDINÁRIO; SUMÁRIO ou SUMARÍSSIMO.


    O PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO é aplicado para o crime cuja sanção máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.


    O PROCEDIMENTO COMUM SUMÁRIO é aplicado para crime cuja sanção máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade.


    E o PROCEDIMENTO COMUM SUMARÍSSIMO é aplicado para as infrações penais de menor potencial ofensivo, nos termos da lei 9.099/95.


    No procedimento comum ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou a queixa e esta sendo recebida, o Juiz ordenará a citação do acusado para a resposta a acusação no prazo de 10 (dez) dias.


    Após a resposta a acusação o juiz irá absolver SUMARIAMENTE o réu, quando verificar:


    "I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;
         
    II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;
    III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime;
    IV - extinta a punibilidade do agente."

    Na audiência de instrução e julgamento, que deverá ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, (no caso do procedimento comum sumário o prazo para a realização da A.I.J. é de 30 dias) serão ouvidos, na seguinte ordem:


    1) O ofendido;

    2) A inquirição das testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, nesta ordem;

    3) Os esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas;

    4) O interrogatório do acusado.


    No procedimento comum ordinário poderão ser arroladas até 8 (oito) testemunhas, pela acusação e pela defesa, e no procedimento comum sumário poderão ser arroladas até 5 (cinco) testemunhas.


    As partes dispõem de 20 (vinte) minutos, acusação e defesa, nesta ordem, prorrogáveis por mais 10 (dez), para as alegações finais, proferindo o juiz, em seguida, a sentença. Devido ao número de acusados ou a complexidade do caso, o juiz poderá conceder o prazo de 5 (cinco) dias, sucessivos, para memoriais e terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença.





    I – CORRETA: O artigo 394 do Código de Processo Penal traz que o procedimento será comum ou especial e em seu parágrafo primeiro traz que o procedimento comum será ORDINÁRIO, SUMÁRIO ou SUMÁRÍSSIMO.


    II – CORRETA: A previsão do procedimento comum ordinário para crimes com sanção cominada igual ou superior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade está no artigo 394, §1º, I, do Código de Processo Penal.
    III – CORRETA: A previsão do procedimento comum sumário para crimes com sanção cominada inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade está no artigo 394, §1º, II, do Código de Processo Penal.


    IV – CORRETA: A previsão do procedimento comum sumaríssimo para crimes de menor potencial ofensivo está no artigo 394, §1º, III, do Código de Processo Penal.





    Resposta: E


    DICA: Leia sempre mais de uma vez o enunciado das questões, a partir da segunda leitura os detalhes que não haviam sido percebidos anteriormente começam a aparecer.







  • GAB E

  • LETRA "E"

    • ORDINÁRIO - PPL > 4 anos

    • SUMÁRIO - PPL > 2 anos < 4 anos

    • SUMARÍSSIMO - PPL > 2 anos

    • JÚRI - Crimes dolosos contra a vida.


ID
2767708
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre os processos da competência do tribunal do júri e a previsão no Código de Processo Penal, analise as afirmativas a seguir:


I. O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação.

II. Os crimes de competência do júri são inafiançáveis.

III. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.

IV. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá Recurso em Sentido Estrito.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • Para quem já esgotou as grátis: B.

  • * GABARITO: "b";

    ---

    * FUNDAMENTO LEGAL (CPP):

    I - art. 413, caput;

    II - art. 323, II + 74, § 1º + L 8.072/1990, art. 1º, I: dos crimes de competência de Tribunal do Júri, o único inafiançável é o homicídio. Mas não basta o simples.

    III - art. 414, § único;

    IV - art. 416.

    ---

    Bons estudos.

  • Decisão de impronuncia é absolvição sumária cabe apelação.
  • Para facilitar os estudos dos colegas!!! Artigos retirados do CPP

     

    A) Art. 413. O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação.

     

     

    B) Art. 323. Não será concedida fiança:   II - nos crimes de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, terrorismo e nos definidos como crimes hediondos;

     

    art. 74, § 1º Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes previstos nos  arts. 121, §§ 1º e 2º ,  122 ,  parágrafo único ,  123, 124, 125, 126  e  127 do Código Penal , consumados ou tentados.

     

    Art. 1 o  São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no  Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal , consumados ou tentados: I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2 o , incisos I, II, III, IV, V, VI e VII); Lei n° 8.072/90

     

    Conforme dito pelo colega M.B, "dos crimes de competência de Tribunal do Júri, o único inafiançável é o homicídio. Mas não basta o simples." Dessa forma, o erro da questão é dizer que Os crimes de competência do júri são inafiançáveis. Sendo que a maioria deles não são.

     

     

    C) art. 414, Parágrafo único. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.

     

     

    D) Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.  

     

     

    Espero ter ajudado!!!

  • Pronúncia: Recurso em Sentido Estrito

    Absolvição Sumária e Impronúncia: Apelação

  • MACETE QUE EU NUNCA MAIS ESQUECI! SEMPRE ME AJUDA!

    sobre a pronúncia e impronúncia no tribunal do Júri

    impronúncia começa com vogal - > recurso começa com vogal = apelação

    pronúncia começa com consoante - > recurso começa com consoante= recurso em sentido estrito

  • GABARITO: LETRA B

    (V) O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação.

    Art. 413. O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação.

    (F) Os crimes de competência do júri são inafiançáveis.

    - O Tribunal do Júri julga os crimes dolosos contra a vida, ou seja, os crimes de homicídio, induzimento, auxílio ou instigação ao suicídio, infanticídio e aborto.

    - São crimes inafiançáveis: Terrorismo, Tortura, Tráfico, Hediondos, Racismo e Ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

    - O único crime de competência do Tribunal do Júri que encontra-se no rol de crimes inafiançáveis é o homicídio, e mesmo assim apenas no caso de ser qualificado ou praticado em atividade típica de extermínio (Hediondo)

    (V) Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.

    Art. 414, parágrafo único - Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.     

    (F) Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá Recurso em Sentido Estrito.

    Art. 416. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá apelação.      

  • I. O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação.

    III. Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova.

    IV. Contra a sentença de impronúncia ou de absolvição sumária caberá APELAÇÃO.

  • Os crimes dolosos contra a vida, tentados ou consumados, são julgados pelo Tribunal do Júri e têm seu procedimento especial descrito no artigo 406 e seguintes do Código de Processo Penal, tendo como princípios vetores previstos na própria Constituição Federal:


    1)                plenitude de defesa;

    2)                sigilo das votações;

    3)                soberania dos vereditos e;

    4)                a competência para julgamento dos crimes dolosos contra a vida.


    O artigo 74, §1º, do Código de Processo Penal traz os crimes que serão julgados pelo Tribunal do Júri,  arts. 121, §§ 1º e 2º, (homicídio), 122, (induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio), 123, (infanticídio), 124, 125, 126 e 127 (aborto), do Código Penal.


    No âmbito do Tribunal do Júri uma matéria muito cobrada é o DESAFORAMENTO, que é uma causa de derrogação da competência e significa o encaminhamento do julgamento do foro competente para o foro que originariamente não era, mas que passa a ser por decisão judicial e só é cabível nos procedimentos do Tribunal do Júri.


    Outra matéria muito cobrada diz respeito aos recursos cabíveis contra as decisões proferidas na primeira fase do julgamento dos crimes dolosos contra a vida, vejamos estas:


    1) PRONÚNCIA: cabível o RECURSO EM SENTIDO ESTRITO, artigo 581, IV, do Código de Processo Penal;

    2) IMPRONÚNCIA: o recurso cabível é a APELAÇÃO, na forma do artigo 416 do Código de Processo Penal;

    3) ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA: o recurso cabível é a APELAÇÃO, na forma do artigo 416 do Código de Processo Penal.




    I – CORRETA: a presente alternativa está correta e de acordo com o artigo 413 do Código de Processo Penal: “Art. 413.  O juiz, fundamentadamente, pronunciará o acusado, se convencido da materialidade do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação."


    II – INCORRETA: São crimes inafiançáveis, segundo o artigo 5º, XLII, XLIII e XLIV, da Constituição Federal: 1) racismo; 2) tortura; 3) tráfico ilícito de entorpecentes; 4) terrorismo; 5) hediondos; 6) ação de grupos armados civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. Serão julgados pelo Tribunal do Júri os crimes de homicídio; induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio; infanticídio e aborto. Assim, o único crime inafiançável que será julgado pelo Tribunal do Júri é o homicídio qualificado e o praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, visto que são considerados hediondos de acordo com o artigo 1º, I, da lei 8072/90.


    III – CORRETA: A presente afirmativa diz respeito a decisão de impronúncia que é aquela proferida quando o Juiz não se convencer da materialidade do fato ou da existência de indícios suficientes de autoria ou de participação, artigo 414 do Código de Processo Penal. Já o parágrafo único do citado artigo nos traz o previsto na presente afirmativa, vejamos:

    “Parágrafo único.  Enquanto não ocorrer a extinção da punibilidade, poderá ser formulada nova denúncia ou queixa se houver prova nova."


    IV – INCORRETA: O recurso em sentido estrito é cabível da decisão de pronúncia, 581, IV, do Código de Processo Penal. Já das sentenças de impronúncia e de absolvição sumária o recurso cabível é a apelação, artigo 416 do Código de Processo Penal.





    Resposta: B


    DICA: A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual, conforme súmula vinculante 45 do STF.


ID
2767711
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Sobre a aplicação da Lei Penal Militar no tempo, analise as afirmativas a seguir:


I. O conflito intertemporal, em regra, soluciona-se com a irretroatividade da Lei Penal Militar.

II. A retroatividade e a ultratividade da Lei Penal Militar representam o reconhecimento da aplicação de uma lei penal militar em um período fora de sua vigência ou eficácia. Podemos exemplificar com a Lei Militar temporária.

III. Se uma Lei Penal Militar retira do ordenamento jurídico um tipo penal previsto em Lei anterior, essa nova norma não pode retroagir no tempo, diante das peculiaridades inerentes à justiça castrense.

IV. O Código Penal Militar brasileiro adotou a teoria da ação ou da atividade para definir o tempo do crime.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

     

    I. (C) O conflito intertemporal, em regra, soluciona-se com a irretroatividade da Lei Penal Militar.

    Artigo 5º, inciso XL, da Constituição Federal, diz: (REGRA) a lei penal não retroagirá, (EXCEÇÃOsalvo para beneficiar o réu .

     

    II. (C) A retroatividade e a ultratividade da Lei Penal Militar representam o reconhecimento da aplicação de uma lei penal militar em um período fora de sua vigência ou eficácia. Podemos exemplificar com a Lei Militar temporária.

    Art. 4º A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

     

    III. (E) Se uma Lei Penal Militar retira do ordenamento jurídico um tipo penal previsto em Lei anterior, essa nova norma não pode retroagir no tempo, diante das peculiaridades inerentes à justiça castrense.

     Art. 2°. § 1º A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece o agente, aplica-se retroativamente, ainda quando já tenha sobrevindo sentença condenatória irrecorrível.

     

    IV. (C) O Código Penal Militar brasileiro adotou a teoria da ação ou da atividade para definir o tempo do crime.

    Art. 5º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado.

     

     

    ...ou se omite, ou vai pra guerra.

  • Galera lembra disso que não erra!

    Tempo do crime: Ação/ Atividade

    Lugar do crime: Crimes comissivos :Ubiquidade. Crimes omissivos: Atividade

  • LUOATA

    LUGAR = UBIQUIDADE O(MISSIVOS) ATIVIDADE

    TEMPO = ATIVIDADE

  • TaLua

    Tempo: Atividade

    Lugar: Ubiquidade e Atividade

  • OBRIGADO RUMO APROVAÇÃO PMGO

    #ESSAFARDAÉMINHA PMGO 2019

  • A LEI MILITAR TEMPORÁRIA É TÃO SOMENTE EXEMPLO DE ULTRATIVIDADE E NÃO RETROATIVIDADE.

  • Crimes comissivos é LuTa (lugar do crime: ubiquidade / tempo do crime: atividade)

    Crimes omissivos é LaTa (lugar do crime: atividade / tempo do crime: atividade)

  • Claro que pode e deve retroagir para beneficiar o réu

    Abraços

  • LU: lugar ubiquidade

    TA : tempo atividade

    AO: Atividade para os omissivos

  • É o seguinte, meus amigos!! Não se trata da boa e velha LUTA do Código Penal, e sim da LUATA.

    Lugar

    Ubiquidade ~> AÇÃO

    Atividade ~> OMISSÃO

    Tempo

    Atividade

    Bons estudos!!

  • Lei penal militar temporária pode ter efeito retroativo?

  • Assertiva correta

    II. A retroatividade e a ultratividade da Lei Penal Militar representam o reconhecimento da aplicação de uma lei penal militar em um período fora de sua vigência ou eficácia. Podemos exemplificar com a Lei Militar temporária.

     Art. 4º A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

    o dispositivo traz uma ultratividade expressa.

  • Comentário ao item II. CERTO

    A retroatividade e a ultratividade da Lei Penal Militar representam o reconhecimento da aplicação de uma lei penal militar em um período fora de sua vigência ou eficácia. Podemos exemplificar com a Lei Militar temporária.

    Deve-se notar que o item não afirma que a Lei Temporária é retroativa, mas sim que a retroatividade e a ultratividade são formas de aplicação de uma lei fora do período de sua vigência. E exemplifica que a lei temporária é uma dessas hipóteses. A lei temporária é hipótese de ultratividade da norma.

  • sobre o ítem II. A retroatividade e a ultratividade da Lei Penal Militar representam o reconhecimento da aplicação de uma lei penal militar em um período fora de sua vigência ou eficácia. Podemos exemplificar com a Lei Militar temporária.

    A lei excepcional ou temporária é ultra-ativas, pois aplicam-se a um fato cometido durante a sua vigência, mesmo após a sua revogação; e autorrevogáveis, pois já trazem data ou circunstância que encerra sua vigência.

    ( Resumo para concursos Juspodivm )

  • PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL

    •A lei penal em regra não retroage em observância ao principio da irretroatividade da lei penal, salvo quando for para beneficiar o réu.

    •Nunca para prejudicar o réu

    RETROATIVIDADE

    •Determina que os efeitos benéficos e favoráveis de uma lei penal retroagem para todos os fatos anteriores à sua entrada em vigor

    ULTRATIVIDADE PENAL

    •Ocorre quando uma lei é aplicada fora de sua vigência.

    LEI EXCEPCIONAL OU TEMPORÁRIA - ULTRATIVIDADE

     Art. 4º A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circunstâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.

    ABOLITIO CRIMINIS

    Art. 2° Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando, em virtude dela, a própria vigência de sentença condenatória irrecorrível, salvo quanto aos efeitos de natureza civil.

    OBSERVAÇÃO

    •Constitui circunstância benéfica ao réu

    •Trata-se de uma novatio legis in mellius

    •Constitui causa de extinção da punibilidade

    •Cessa todos os efeitos penais

    •Permanece apenas os efeitos de natureza civil.

    RETROATIVIDADE DE LEI MAIS BENIGNA

    § 1º A lei posterior que, de qualquer outro modo, favorece o agente, aplica-se retroativamente, ainda quando já tenha sobrevindo sentença condenatória irrecorrível.

    TEMPO DO CRIME - TEORIA DA ATIVIDADE

    Art. 5º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o do resultado.

    Observação

    O código penal comum e o código penal militar adota a teoria da atividade em relação ao tempo do crime.

    LUGAR DO CRIME

    Art. 6º Considera-se praticado o fato, no lugar em que se desenvolveu a atividade criminosa, no todo ou em parte, e ainda que sob forma de participação, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

    Nos crimes omissivos, o fato considera-se praticado no lugar em que deveria realizar-se a ação omitida.

    CRIMES COMISSIVOS

    •TEORIA DA UBIQUIDADE

    CRIMES OMISSIVOS

    •TEORIA DA ATIVIDADE

  • Lei supressiva de incriminação no CPM e aboltio criminis no CP.

  • Apesar de ter acertado a questão, não concordo com o item II. Não consigo enxergar retroatividade de uma lei que não está em vigência, pois, para retroagir, ela tem que está em vigor e ser mais benéfica. o item II, na minha visão, ficou confuso.

  • I. O conflito intertemporal, em regra, soluciona-se com a irretroatividade da Lei Penal Militar.

    Correta, a regra é a irretroatividade da lei penal, porém, em casos da lei penal ser mais benéfica, esta retroagirá a fatos ocorridos no passado, ainda que já de trânsito em julgado.

    II. A retroatividade e a ultratividade da Lei Penal Militar representam o reconhecimento da aplicação de uma lei penal militar em um período fora de sua vigência ou eficácia. Podemos exemplificar com a Lei Militar temporária. Correto, tanto a retroatividade quanto a ultratividade da lei penal tratam de sua extratividade, ou seja, sua aplicação a fatos ocorridos fora do período de sua vigência.

    III. Se uma Lei Penal Militar retira do ordenamento jurídico um tipo penal previsto em Lei anterior, essa nova norma não pode retroagir no tempo, diante das peculiaridades inerentes à justiça castrense. Errado, a lei deve retroagir no tempo, pois trata-se de abolitio criminis.

    IV. O Código Penal Militar brasileiro adotou a teoria da ação ou da atividade para definir o tempo do crime. Correta.

  • É cada uma... Teoria da ação? No CPM não é TEMPO ATIVIDADE para Comissivo e omissivo?


ID
2767714
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Acerca das penas previstas no Código Penal Militar brasileiro, analise as assertivas a seguir:


I. A pena de prisão é menos benéfica do que as penas de reclusão e de detenção.

II. É possível a suspensão condicional da pena por 2 (dois) a 6 (seis) anos e, dentre os requisitos para a sua concessão, a execução da pena privativa da liberdade não pode ser superior a 2 (dois) anos.

III. O praça que sofrer condenação à pena privativa de liberdade, por tempo superior a dois anos, será excluída das forças armadas.

IV. É possível a concessão do livramento condicional quando o condenado sofrer pena de reclusão ou de detenção por tempo igual ou superior a dois anos.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GAB: D

     

    I. (E) A pena de prisão é menos benéfica (mais benéfica) do que as penas de reclusão e de detenção.

    Art. 59 - A pena de reclusão ou de detenção até 2 (dois) anos, aplicada a militar, é convertida em pena de prisão e cumprida, quando não cabível a suspensão condicional

     

    II. (C) É possível a suspensão condicional da pena por 2 (dois) a 6 (seis) anos e, dentre os requisitos para a sua concessão, a execução da pena privativa da liberdade não pode ser superior a 2 (dois) anos.

     Art. 84 - A execução da pena privativa da liberdade, não superior a 2 (dois) anos, pode ser suspensa, por 2 (dois) anos a 6 (seis) anos...

     

    III. (C) O praça que sofrer condenação à pena privativa de liberdade, por tempo superior a dois anos, será excluída das forças armadas.

    Art. 102. A condenação da praça a pena privativa de liberdade, por tempo superior a dois anos, importa sua exclusão das fôrças armadas.

     

    IV. (C) É possível a concessão do livramento condicional quando o condenado sofrer pena de reclusão ou de detenção por tempo igual ou superior a dois anos.

    Art. 89. O condenado a pena de reclusão ou de detenção por tempo igual ou superior a dois anos pode ser liberado condicionalmente...

  • I. A pena de prisão é menos benéfica do que as penas de reclusão e de detenção.

     

    ERRADO. A pena de prisão é mais benéfica que a de reclusão ou detenção. Tanto é verdade que o próprio CPM diz que se a pena do militar for até 2 anos, pode haver substituição pela pena de prisão, tratando essa pena como um verdadeiro benefício.

  • Se o militar for condenado a 2 anos, terá ele direito à suspensão condicial e ao livramento condicional também. Creio que fique a cargo do juiz a escolha. Que coisa..

  • Prisão é menos grave do que detenção e reclusão

    Abraços

  • SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA- CÓDIGO PENAL MILITAR

    Art. 84 - A execução da pena privativa da liberdade, não superior a 2 anos, pode ser suspensa, por 2 anos a 6 anos, desde que: 

    I - o sentenciado não haja sofrido no País ou no estrangeiro, condenação irrecorrível por outro crime a pena privativa da liberdade, salvo o disposto no 1º do art. 71

    II - os seus antecedentes e personalidade, os motivos e as circunstâncias do crime, bem como sua conduta posterior, autorizem a presunção de que não tornará a delinqüir. 

    SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA- CÓDIGO PENAL COMUM

    Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 anos, poderá ser suspensa, por 2 a 4 anos, desde que:    

    I - o condenado não seja reincidente em crime doloso

    II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício

    III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste Código. 

    LIVRAMENTO CONDICIONAL- CÓDIGO PENAL MILITAR

    Art. 89. O condenado a pena de reclusão ou de detenção por tempo igual ou superior a 2 anos pode ser liberado condicionalmente, desde que:

    I - tenha cumprido:

    a) 1/2 da pena, se primário

    b) 2/3, se reincidente

    II - tenha reparado, salvo impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pelo crime

    III - sua boa conduta durante a execução da pena, sua adaptação ao trabalho e às circunstâncias atinentes a sua personalidade, ao meio social e à sua vida pregressa permitem supor que não voltará a delinqüir.

    LIVRAMENTO CONDICIONAL- CÓDIGO PENAL COMUM

    Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 anos, desde que:        

    I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes

    II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso

    III - comprovado:       

    a) bom comportamento durante a execução da pena

    b) não cometimento de falta grave nos últimos 12 meses

    c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído

    d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto

    IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração

    V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza. 

  • Em 08/09/20 às 11:00, você respondeu a opção D. Você acertou!

    Em 28/08/20 às 13:44, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 28/08/20 às 11:02, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 09/07/20 às 08:51, você respondeu a opção C.Você errou!

    Em 25/05/20 às 08:21, você respondeu a opção C. Você errou!

    Desistir não é opção.

  •  Penas principais

    Art. 55. As penas principais são:

    a) morte

    b) reclusão

    c) detenção

    d) prisão

    e) impedimento

    f) suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função

    g) reforma

    Pena até dois anos imposta a militar

    Prisão

    Art. 59 - A pena de reclusão ou de detenção até 2 anos, aplicada a militar, é convertida em pena de prisão e cumprida, quando não cabível a suspensão condicional:

    I - pelo oficial, em recinto de estabelecimento militar

    II - pela praça, em estabelecimento penal militar, onde ficará separada de presos que estejam cumprindo pena disciplinar ou pena privativa de liberdade por tempo superior a dois anos

    Separação de praças especiais e graduadas

    Parágrafo único. Para efeito de separação, no cumprimento da pena de prisão, atender-se-á, também, à condição das praças especiais e à das graduadas, ou não; e, dentre as graduadas, à das que tenham graduação especial.

  • Resposta: D

  • GABARITO D

    A Pena de reclusão ou detenção é convertida em PENA de prisão, logo não poderia ser mais prejudicial e sim menos prejudicial, ou seja MAIS BENÉFICA e não menos benéfica.

    Requisitos:

    -Aplicada somente para militares

    -A Reclusão e detenção deve ser no máximo até 2 anos.

    -Aplicada quando não cabe a suspensão condicional.

  • NA ALTERMATIVA IV ESTA pena igual ou SUPERIOR A 2 ANOS, TA CERTO ?

  • Em 05/03/22 às 09:08, você respondeu a opção D. Você acertou!

    .

    Em 18/02/22 às 17:20, você respondeu a opção C. Você errou!

    .

    Em 14/02/22 às 14:29, você respondeu a opção C. Você errou!

    .

    Deus está provando sua capacidade de resistência! Não desista!

  • Em 10/03/22 às 13:13, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 10/02/22 às 13:25, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!


ID
2767717
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Sobre as medidas de segurança previstas no Código Penal Militar, analise as afirmativas a seguir:


I. Não é possível a aplicação de medida de segurança a um civil.

II. O confisco é um exemplo de medida de segurança patrimonial.

III. A proibição de frequentar determinados lugares consiste em privar o condenado, durante um ano, pelo menos, da faculdade de acesso a lugares que favoreçam, por qualquer motivo, o seu retorno à atividade criminosa.

IV. A imposição da medida de segurança impede a expulsão do estrangeiro.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GABARITO "C" -  II e III, apenas.

  • * GABARITO: "c";

    ---

    * FUNDAMENTAÇÃO LEGAL (CPM):

    I - art. 111, I;

    II - arts. 110 + 119;

    III - art. 117, caput;

    IV - art. 120, § único.

    ---

    Bons estudos.

  • GABARITO C


    I-  Pessoas sujeitas às medidas de segurança

           Art. 111. As medidas de segurança sòmente podem ser impostas:

           I - aos civis;


    IV-  Imposição da medida de segurança

           Art. 120. A medida de segurança é imposta em sentença, que lhe estabelecerá as condições, nos têrmos da lei penal militar.

           Parágrafo único. A imposição da medida de segurança não impede a expulsão do estrangeiro.


  • I. Não é possível a aplicação de medida de segurança a um civil. (art 111, I CPM)

    II O confisco é um exemplo de medida de segurança patrimonial. (ART 110 +119)

    III- A proibição de frequentar determinados lugares consiste em privar o condenado, durante um ano, pelo menos, da faculdade de acesso a lugares que favoreçam, por qualquer motivo, o seu retorno à atividade criminosa.(III - art. 117, caput;)

    IV- V. A imposição da medida de segurança impede a expulsão do estrangeiro. ( IV - art. 120, § único.)


  • GABARITO: LETRA C

    I. Não é possível a aplicação de medida de segurança a um civil. (FALSA)

    A medida de segurança pode ser imposta aos CIVIS e aos MILITARES, nos termos do art. 111, do CPM.

    II. O confisco é um exemplo de medida de segurança patrimonial. (VERDADEIRA)

    Nos termos do art. 110, do CPM, as medidas de segurança se dividem em pessoais ou patrimoniais.

    a) Medidas de segurança pessoais

    I - Detentivas: internação

    II - Não detentivas: cassação de licença para dirigir, exílio local e proibição de frequentar determinados lugares.

    b) Medidas de segurança patrimoniais

    I - Interdição de estabelecimento ou sede de sociedade ou associação

    II - Confisco.

    III. A proibição de frequentar determinados lugares consiste em privar o condenado, durante um ano, pelo menos, da faculdade de acesso a lugares que favoreçam, por qualquer motivo, o seu retorno à atividade criminosa. (VERDADEIRA)

    Art. 117, do CPM - A proibição de freqüentar determinados lugares consiste em privar o condenado, durante um ano, pelo menos, da faculdade de acesso a lugares que favoreçam, por qualquer motivo, seu retôrno à atividade criminosa.

    IV. A imposição da medida de segurança impede a expulsão do estrangeiro. (FALSA)

     Art. 120, Parágrafo único, do CPM - A imposição da medida de segurança não impede a expulsão do estrangeiro.

  • PROIBIÇÃO DE FREQUENTAR DETERMINADOS LUGARES PELO MENOS 1 ANO.

    INTERDIÇÃO DE ESTABELECIMENTO, SOCIEDADE OU ASSOCIAÇÃO NÃO INFERIOR A 15 DIAS NEM SUPERIOR A 6 MESES.

  • MEDIDAS DE SEGURANÇA

    Adota-se o Sistema Duplo Binário no CPM. Serão reguladas pela lei do momento da SENTENÇA ou pela Lei do Momento da EXECUÇÃO (artigo inconstitucional pela doutrina). Poderá ser aplicada a um militar ou civil. A imposição da medida de segurança NÃO impede a expulsão do estrangeiro. Possui um caráter PREVENTIVO, mas não retributivo. Pode ser utilizada para prevenir que alguém que cometeu um crime volte a delinquir. Não se aplicam somente aos inimputáveis, assemelhando-se às penas restritivas de direito. Ocorrerá nos casos de sentença absolutória, tendo um caráter preventivo.

    PESSOAIS

    a)   DETENTIVAS: Internação em hospital psiquiátrico ou anexo. Aplicadas de 1 a 3 anos. Não mais é aplicada internação em manicômio.

    b)   Ñ DETENTIVA: Cassação da Licença de Dirigir (será de no mínimo 1 ano – para crimes na direção de veículo automotor, iniciada do cumprimento de pena. Poderá ser aplicada ainda no caso de absolvição por inimputabilidade); Exílio local (será de no mínimo 1 ano – ir para outra localidade de onde cometeu o crime, sendo determinada pelo juiz = Bonin. Começa a correr após o cumprimento de pena); Proibição para frequentar determinados lugares (mínimo 1 ano e exigido após o cumprimento da pena, tem o condão de impedir que o condenado retorne às atividades criminosas – Ex: proibição de frequentar Bares no caso de ébrio)

    PATRIMONIAL

    a)      Confisco: aplica mesmo nos casos do agente ser inimputável, nas coisas dos produtos do crime

    b)     Interdição de Estabelecimento: no mínimo 15 dias e no máximo 6 meses. Proibição de exercer no mesmo local o comércio ou indústria. Se a sede for interditada, não poderá exercer em outro local.

    Obs: as medidas se segurança detentivas terão o prazo de 1 a 3 anos (e não da pena máxima aplicada).

    Obs: se após o período de internação apresentar estado mórbido, a pena passa a ser por tempo indeterminado.

    Obs: A imposição da medida de segurança NÃO IMPEDE a expulsão do estrangeiro

  • IV. A imposição da medida de segurança impede a expulsão do estrangeiro.

     Art. 120. Parágrafo único. A imposição da medida de segurança NÃO impede a expulsão do estrangeiro.

  • Espécies de medidas de segurança

    Art. 110. As medidas de segurança são pessoais ou patrimoniais.

    PESSOAIS

    DETENTIVAS

    •Internação em manicômio judiciário

    •Internação em estabelecimento psiquiátrico anexo ao manicômio judiciário

    •Internação em estabelecimento penal

    •Internação em seção especial

    NÃO-DETENTIVAS

    •Cassação de licença para direção de veículos motorizados

    •Exílio local

    •Proibição de frequentar determinados lugares.

    PATRIMONIAIS

    •Interdição de estabelecimento

    •Interdição de sede de sociedade

    •Interdição de associação

    •Confisco.

    Pessoas sujeitas às medidas de segurança

    Art. 111. As medidas de segurança somente podem ser impostas:

    I - aos civis

    Proibição de frequentar determinados lugares

    Art. 117. A proibição de frequentar determinados lugares consiste em privar o condenado, durante 1 ano, pelo menos, da faculdade de acesso a lugares que favoreçam, por qualquer motivo, seu retorno à atividade criminosa.

     Parágrafo único. Para o cumprimento da proibição, aplica-se o disposto no parágrafo único do artigo anterior.

    Imposição da medida de segurança

    Art. 120. A medida de segurança é imposta em sentença, que lhe estabelecerá as condições, nos termos da lei penal militar.

    Parágrafo único. A imposição da medida de segurança não impede a expulsão do estrangeiro.

  • Art. 111. As medidas de segurança somente podem ser impostas: I - aos civis;

    Parágrafo único. A imposição da medida de segurança não impede a expulsão do estrangeiro.

  • Resposta: C

  • Art. 120. A medida de segurança é imposta em SENTENÇA, que lhe estabelecerá as condições, nos termos da lei penal militar

    Parágrafo único. A imposição da medida de segurança não impede a expulsão do estrangeiro.

  • Art. 120, Parágrafo único. A imposição da medida de segurança não impede a expulsão do estrangeiro.


ID
2767720
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

A respeito dos crimes contra as pessoas previstos no Código Penal Militar, analise as proposições a seguir:


I. No Código Penal Militar, não existe previsão de crime de homicídio culposo.

II. A previsão para a pena de homicídio simples é de reclusão, de seis a vinte anos.

III. O crime de genocídio consiste em matar membros de um grupo nacional, étnico, religioso ou pertencente à determinada raça, com o fim de impor terror aos sobreviventes.

IV. A lesão corporal será de natureza grave quando se produz, dolosamente, perigo de vida, debilidade permanente de membro, sentido ou função, ou incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • Objetivo do genocídio é exterminar.

  • I - Art. 206 CPM - Homicídio CULPOSO.

     

    II - Art. 205 CPM  

     

    III-  Art. 208 CPM - Matar membros de um grupo nacional, étnico, religioso ou pertencente a determinada raça, COM O FIM DE DESTRUIÇÃO TOTAL OU PARCIAL desse grupo.

    Reclusão - de 15 a 30 anos.

     

    IV- Art. 209 § 1° CPM  

     

    GABARITO - B

  • I. No Código Penal Militar, não existe previsão de crime de homicídio culposo.

     

    II. A previsão para a pena de homicídio simples é de reclusão, de seis a vinte anos.

     

    III. O crime de genocídio consiste em matar membros de um grupo nacional, étnico, religioso ou pertencente à determinada raça, com o fim de impor terror aos sobreviventes.

     

    IV. A lesão corporal será de natureza grave quando se produz, dolosamente, perigo de vida, debilidade permanente de membro, sentido ou função, ou incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias.

  • Homicídio culposo

            Art. 206. Se o homicídio é culposo:

            Pena - detenção, de um a quatro anos.

            § 1° A pena pode ser agravada se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima.

     Homicídio simples

            Art. 205. Matar alguém:

            Pena - reclusão, de seis a vinte anos.

     Genocídio

            Art. 208. Matar membros de um grupo nacional, étnico, religioso ou pertencente a determinada raça, com o fim de destruição total ou parcial dêsse grupo:

            Pena - reclusão, de quinze a trinta anos.

      Lesão grave

            § 1° Se se produz, dolosamente, perigo de vida, debilidade permanente de membro, sentido ou função, ou incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias:

            Pena - reclusão, até cinco anos.

            § 2º Se se produz, dolosamente, enfermidade incurável, perda ou inutilização de membro, sentido ou função, incapacidade permanente para o trabalho, ou deformidade duradoura:

            Pena - reclusão, de dois a oito anos.

  • Objetivo do genocídio é EXTERMINAR RAÇA!

  • I. No Código Penal Militar, não existe previsão de crime de homicídio culposo? EXISTE. Art.206 CPM

    II. A previsão para a pena de homicídio simples é de reclusão, de seis a vinte anos? Sim, conforme inteligência do Art. 205 CPM.

    III. O crime de genocídio consiste em matar membros de um grupo nacional, étnico, religioso ou pertencente à determinada raça, com o fim de impor terror aos sobreviventes? Não. Tem por finalidade a destruição total ou parcial de um grupo.

    IV. A lesão corporal será de natureza grave quando se produz, dolosamente, perigo de vida, debilidade permanente de membro, sentido ou função, ou incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias? Sim. Art.209, §1 CPM.

    Com isso temos por verdadeira a alternativa: "B".

    FORÇA, FOCO  E FÉ!!

  • Genocídio

           Art. 208. Matar membros de um grupo nacional, étnico, religioso ou pertencente a determinada raça, com o fim de destruição total ou parcial dêsse grupo:

           Pena - reclusão, de quinze a trinta anos.

           Casos assimilados

           Parágrafo único. Será punido com reclusão, de quatro a quinze anos, quem, com o mesmo fim:

           I - inflige lesões graves a membros do grupo;

           II - submete o grupo a condições de existência, físicas ou morais, capazes de ocasionar a eliminação de todos os seus membros ou parte dêles;

           III - força o grupo à sua dispersão;

           IV - impõe medidas destinadas a impedir os nascimentos no seio do grupo;

           V - efetua coativamente a transferência de crianças do grupo para outro grupo.


  • Genocídio

    Art. 208. Matar membros de um grupo nacional, étnico, religioso ou

    pertencente a determinada raça, com o fim de destruição total ou parcial

    dêsse grupo:

  • Resposta: B

  • GABARITO - B

    No Penal COMUM e MILITAR as penas para o homicídio simples são as mesmas.

    Reclusão - 6 a 20 anos.

    -----------------------------------------------------------------------

    Em se tratando das lesões corporais no CPM não há previsão de aceleração de parto ou aborto, já no CP há essa previsão.

    Parabéns! Você acertou!

  • Item III se torna errado por conta que não tem intuito de por terror e sim de destruir grupo .

    GENOCÍDIO ART 208 CPM

  • GENOCÍDIO = destruir grupo.

    #PMMINAS

  • Engraçado como muita das vezes, passamos batidos pelo CONCEITO de determinados crimes, por achar que é simples.

    Esse genocídio ai mesmo é um exemplo.

    Rs

  • Genocídio:

    Art. 208. Matar membros de um grupo nacional, étnico, religioso ou pertencente a determinada raça, com o fim de destruição total ou parcial desse grupo.


ID
2767723
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal Militar
Assuntos

Sobre os crimes contra a administração militar previstos no Código Penal Militar, analise as proposições a seguir:


I. O peculato é uma espécie de crime contra a administração militar, sendo proveniente do cargo ou comissão ocupados.

II. A concussão tem como uma de suas características a exigência de vantagem indevida.

III. A corrupção passiva será consumada se, em consequência da vantagem ou promessa, o agente retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

IV. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou vantagem indevida para a prática, omissão ou retardamento de ato funcional compreende o conceito do crime de corrupção passiva.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • III. A corrupção passiva será consumada se, em consequência da vantagem ou promessa, o agente retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.(F)

         Corrupção passiva

      Art. 308. Receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem

    IV.Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou vantagem indevida para a prática, omissão ou retardamento de ato funcional compreende o conceito do crime de corrupção passiva.(F)

    Corrupção ativa

             Art. 309. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou vantagem indevida para a prática, omissão ou retardamento de ato funcional:

     

    GAB: A

  • I- Art. 303 CPM

     

    II- Art. 305 CPM

     

    III- Trata-se do Art 308 §1º CPM - Aumento de pena.

     

    § 1º A pena é aumentada de um terço, se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o agente retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

     

    IV- Art. 309 CPM - Corrupção ATIVA

    Núcleo -> Dar, oferecer ou prometer.

  • Gab. A.

    sobre a Corrupção Passiva: se consuma com a mera prática da conduta, sendo DISPENSÁVEL o efetivo recebimento da vantagem indevida para que haja a consumação do delito.

     

    - Em todas as modalidades não se exige que o funcionário público efetivamente pratique ou deixe de praticar o ato (com infração de dever funcional) em razão da vantagem ou promessa de vantagem recebida. Caso isso ocorra, a pena será aumentada em 1/3.

     

     

     

    Fonte: Prof. Renan Araujo, estrategia concursos.

  • I. O peculato é uma espécie de crime contra a administração militar, sendo proveniente do cargo ou comissão ocupados.

     

     

    II. A concussão tem como uma de suas características a exigência de vantagem indevida.

     

     

    III. A corrupção passiva será consumada se, em consequência da vantagem ou promessa, o agente retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. [corrupção passiva é crime formal, basta receber ou aceitar promessa]

     

     

    IV. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou vantagem indevida para a prática, omissão ou retardamento de ato funcional compreende o conceito do crime de corrupção passiva. [Corrupção Ativa]

  • Acredito que a assertivaI poderia ser anulada. Artigo 303: 

            Art. 303. Apropriar-se dero dinhei, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse ou detenção, em razão do cargo ou comissão, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio:

            Pena - reclusão, de três a quinze anos.

    Não fala em administração militar. Fala de bem móvel público e particular. Eu sei que a adm militar é pública, porém, há bancas que cobram 
    ao pé da letra, e outras não, 

  • III. A corrupção passiva será consumada se, em consequência da vantagem ou promessa, o agente retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. 

     

    A meu ver, a assertiva III apresenta uma certa incoerência lógica pela maneira que foi construída, vejamos:

     

    O fato de o agente retardar ou deixar de praticar o ato de ofício (o que configura a causa de aumento de pena em 1/3) não exclui por si só o estágio de CONSUMAÇÃO do crime.

     

    É questão de português e lógica: a mencionada causa de aumento representa simplesmente um estágio de exaurimento do crime.

    Contudo, isso não exclui o fato de a Corrupção Passiva já estar consumada por ser um crime formal. Logo, o crime de Corrupção Passiva estaria CONSUMADO e EXAURIDO, o que tornaria a assertiva correta na análise fria das palavras.

    Concordam?

  • Concordo, João Lisboa.

  • Gulitt o peculato se encontra no título VII " DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO MILITAR" logo correta a alternativa.

  • AH TA, então se eu, agente público, retardo ato de ofício em consequência da vantagem recebida, eu não pratico corrupção passiva consumada? Pratico o que, bilu teteia? Examinador juvenil...

  • Corrupção ativa, particular na ativa

    Corrupção passiva, particular na passiva

    Abraços

  • I. O peculato é uma espécie de crime contra a administração militar, sendo proveniente do cargo ou comissão ocupados.

     

     

    II. A concussão tem como uma de suas características a exigência de vantagem indevida.

     

     

    III. A corrupção passiva será consumada se, em consequência da vantagem ou promessa, o agente retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional. [corrupção passiva é crime formal, basta receber ou aceitar promessa]

     

     

    IV. Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou vantagem indevida para a prática, omissão ou retardamento de ato funcional compreende o conceito do crime de corrupção passiva. [Corrupção Ativa

  • corrupcao passiva eh crime formal..sabendo disso ja matava a questao

  • GABARITO: LETRA A

    !!!!!!!! ATENÇÃO, NÃO CONFUNDIR !!!!!!!!

    Corrupção passiva: Receber, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função, ou antes de assumi-la, mas em razão dela vantagem indevida, ou aceitar promessa de tal vantagem.

    Corrupção passiva + 1/3 : Se, em conseqüência da vantagem ou promessa, o agente retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    Corrupção passiva + diminuição de pena: Se o agente pratica, deixa de praticar ou retarda o ato de ofício com infração de dever funcional, cedendo a pedido ou influência de outrem.

    Prevaricação: Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra expressa disposição de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal.

  • QUESTÃO BEM ELABORADA

    QUANTO AO .: III. ELE NÃO PRECISA RETARDAR OU DEIXAR DE PRATICAR ATO DE OFICIO PARA QUE SE CONSUME A CORRUPÇÃO PASSIVA, BASTA RECEBER(ACEITAR) VANTAGEM OU PROMESSA.

  • Errei pelo "OU" .........

  • Errei pelo "OU" .........

  • Viajei no SE do item III

  • RUMO a aprovação, futuro policial militar da Gloriosa.

  • Gabarito: A

    Peculato → Apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse ou detenção, em razão do cargo ou comissão, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio. Reclusão: três a quinze anos.

    Concussão → Exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida. Reclusão de dois a oito anos.

  • Acertei,porém essa é nível RARD

  • O erro da afirmativa lll é que o texto não é referente à consumação de corrupção passiva, mas sim à situação de agravante da corrupção ativa, onde a pena é aumentada em 1/3.

    A afirmativa lV diz respeito à corrupção ATIVA e não PASSIVA.

  • III. A corrupção passiva será consumada se, em consequência da vantagem ou promessa, o agente retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    questão muito mal formulada, sabemos que a corrupção passiva é um crime formal e já se consuma com o " aceite", no entanto, é óbvio que sua consumação se dá também, com a alternativa III, estaria errado a assertiva se houvesse, a palavra " só " se consuma em consequência de vantagem ou promessa..."

  • 'A corrupção passiva será consumada se" essa parte restringe o art. dando entender que só será crime diante dessa circunstância. Vale salientar que é um crime Formal.

  • GABARITO LETRA A

    O peculato é uma espécie de crime contra a administração militar, sendo proveniente do cargo ou comissão ocupados.

    CORRETO

    apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor , ou qualquer outro bem móvel público ou particular de que tem a posse em razão do cargo...

     concussão tem como uma de suas características a exigência de vantagem indevida.

    CORRETO

    Exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes mesmo de assumi-la, mas em razão dela promessa de vantagem indevida

  • GAB: Letra A

    Questão muito boa!

  • Esse tipo de questão deveria ser padrão. Muito boa pra pensar

  • No CP, a corrupção passiva é "solicitar ou receber ou aceitar".

    No CPM, a corrupção passiva é "receber ou aceitar". 

  • Era só eliminar o item lll que acertava a questão.

  • #PMMINAS

    • CORRUPÇÃO-PASSIVA

     Receber, ou aceitar vantagem

    aumento: + 1/3 : RETARDA OU DEIXA DE PRATICAR

    diminuição: - detenção se: cedendo a pedido ou influência de outrem

    • CORRUPÇÃO-ATIVA

    Dar, oferecer ou prometer

  • A corrupção passiva será consumada se, em consequência da vantagem ou promessa, o agente retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional.

    ERRADO, visto que o referido delito é formal.


ID
2767726
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Sobre o Código de Processo Penal Militar e o foro militar, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Comentários
  • vamos lá:

    Art. 82. O foro militar é especial, e, exceto nos crimes dolosos contra a vida praticados contra civil, a ele estão sujeitos, em tempo de paz:

    I - nos crimes definidos em lei contra as instituições militares ou a segurança nacional:

    a. os militares em situação de atividade e os assemelhados na mesma situação;

    b. os militares da reserva, quando convocados para o serviço ativo;

    cos reservistas, quando convocados e mobilizados, em manobras, ou no desempenho de funções militares;

    e§ 1° O fôro militar se estenderá aos militares da reserva, aos reformados e aos civis, nos crimes contra a segurança nacional ou contra as instituições militares, como tais definidas em lei.

     


ID
2767729
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Acerca da conexão e da continência previstas no Código de Processo Penal Militar, analise as assertivas a seguir:


I. Haverá continência quando duas ou mais pessoas forem acusadas de infrações diferentes.

II. Haverá conexão quando algumas infrações tiverem sido praticadas para facilitar ou ocultar as outras.

III. Haverá conexão quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influenciar na prova de outra infração.

IV. Haverá continência na hipótese de uma única pessoa praticar várias infrações em concurso.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • Borá lá!!!

    I. Haverá continência quando duas ou mais pessoas forem acusadas de infrações diferentes.

    Art. 100. Haverá continência:

    a) quando duas ou mais pessoas forem acusadas da mesma infração; Portanto ERRADA

    II. Haverá conexão quando algumas infrações tiverem sido praticadas para facilitar ou ocultar as outras.

    Art. 99  Haverá conexão:

    b) se, no mesmo caso, umas infrações tiverem sido praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas

    III. Haverá conexão quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influenciar na prova de outra infração.

    Art. 99  Haverá conexão:

    c) quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.

    IV. Haverá continência na hipótese de uma única pessoa praticar várias infrações em concurso.

    Art. 100. Haverá continência:

    b) na hipótese de uma única pessoa praticar várias infrações em concurso.

     

  • Por qual motivo anularam?._.


ID
2767732
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Sobre a suspeição e o impedimento previstos no Código de Processo Penal Militar, analise as afirmativas a seguir:


I. A arguição de suspeição ou de impedimento precederá a qualquer outra quando fundada em motivo superveniente.

II. Se o procurador-geral se der por suspeito ou impedido, delegará a sua função, no processo, ao seu substituto legal.

III. Julgada procedente a arguição de suspeição ou impedimento, ficarão nulos os atos do processo principal.

IV. O juiz que se declarar suspeito ou impedido será dispensado de motivar o despacho.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • I. A arguição de suspeição ou de impedimento precederá a qualquer outra, salvo quando fundada em motivo superveniente. F (art. 129 CPPM)

    II. Se o procurador-geral se der por suspeito ou impedido, delegará a sua função, no processo, ao seu substituto legal. V (art. 136 CPPM)

    III. Julgada procedente a arguição de suspeição ou impedimento, ficarão nulos os atos do processo principal. V (art. 134 CPPM)

    IV. O juiz que se declarar suspeito ou impedido será dispensado de motivar MOTIVARÁ o despacho. F (Art. 130 CPPM)

     

    Gabarito: Letra C

  • I. A arguição de suspeição ou de impedimento precederá a qualquer outra, SALVO quando fundada em motivo superveniente.

    IV. O juiz que se declarar suspeito ou impedido MOTIVARÁ o despacho.

    CORRETAS: II e III.

  • I. A arguição de suspeição ou de impedimento precederá a qualquer outra, SALVO quando fundada em motivo superveniente.

    IV. O juiz que se declarar suspeito ou impedido MOTIVARÁ o despacho.

    CORRETAS: II e III.

  • Tomar cuidado, poise essa IV não é exatamente igual no direito penal comum

    Abraços

  • IMPEDIMENTO DO JUIZ (3° grau): incompatibilidades OBJETIVAS.

    1 – Cônjuge ou parente até 3° grau tiver funcionado como: advogado, defensor, MP, Policial Auxiliar ou Perito (poderá atuar como testemunha que não haverá o impedimento)

    2 – Juiz tiver funcionado como Testemunha, Advogado, defensor, MP, Policial Auxiliar ou Perito.

    3 – Atuado como juiz de outra instância + pronunciado de fato OU direito.

    4 – Juiz, Cônjuge ou parente até 3° grau for parte diretamente interessada.

    Obs: os atos dos juiz impedido será considerado INEXISTENTE (e não anuláveis).

    Obs: A arguição de suspeição ou de impedimento precederá a qualquer outra, SALVO quando fundada em motivo superveniente

    Obs: O juiz que se declarar suspeito ou impedido MOTIVARÁ o despacho (difere do CPP)

    Obs: Se o PGJ se der por suspeito ou impedido, delegará a sua função, no processo, ao seu substituto legal.

     

    SUSPEIÇÃO DO JUIZ (2° grau): poderá ser alegado pelo próprio juiz ou pelas partes. É uma obrigação do juiz declarar-se suspeito. Não poderá alegar suspeição caso a parte Injuriar o juiz ou ela mesma criar a situação de suspeição (Suspeição Provocada).

    1 – Amigo íntimo ou inimigo das partes

    2 – Juiz, cônjuge, ascendente, descendente estiver respondendo a fato análogo que haja controvérsia (jurisprudência)

    3 – Juiz, cônjuge, parente até o 2° grau sustentar demanda que tenha de ser julgado por qualquer das partes.

    4 – Se tiver dado parte oficial do crime (feito a notitia criminis)

    5 – Tiver aconselhado as partes

    6 – Ser o Juiz ou Cônjuge herdeiro presuntivo, donatário, usufrutário ou empregador de uma das partes.

    7 – Juiz ser presidente, diretor ou administrador de sociedade que esteja no processo.

    8 – Ser o juiz Credor, Devedor, Tutor ou Curador das partes.

    Obs: Adoção - Será considerado como Ascendente e descendente a suspeição contra o adotado, não se considerando os parentes. Com o fim da adoção, cessa-se a relação de parentesco.

    Obs: Afinidade – cessará pela dissolução do casamento que deu causa, salvo sobrevindo descendentes

  • Alguém saberia dizer se a previsão :

    III. Julgada procedente a arguição de suspeição ou impedimento, ficarão nulos os atos do processo principal.

    Encontra respaldo na jurisprudência , pois em processo penal comum o STF reconhece suspeição como causa de nulidade relativa , alguém sabe qual é a posição do STM quando a suspeição no processo penal militar ???

  • I - Errada. A arguição de suspeição o impedimento precederá a qualquer outra, salvo quando fundada em motivo superveniente. Art. 129

    II - Correta. Art. 136

    III - Correta. Art. 134. Errei a questão por confundir esse dispositivo com o do parágrafo único do art. 37:"Serão considerados inexistentes os atos praticados por juiz impedido, nos têrmos dêste artigo."

    IV - Errada. O juiz que ser declarar suspeito ou impedido motivará o despacho. Art. 130

  • Associando ao fato de que juiz impedido ou suspeito não deve agir no processo, é fácil pensar que essa é a sempre a primeira coisa que deve ser analisada no processo, tal qual a legitimidade das partes no recebimento da denúncia, para que a relação processual se estabeleça legalmente.

    Obviamente, se a causa que dá origem ao impedimento ou a suspeição só surge no decorrer do processo, ela não poderá ser a primeira a ser analisada, mas, em petição própria deverá ser, tão logo possível, alegada por quem interesse para que o rito da exceção seja cumprido.

  • @Lucio Weber, creio que o senhor esteja equivocado, pois o de Processo Penal assim dispões em seu Art. 97:  "O juiz que espontaneamente afirmar suspeição deverá fazê-lo por escrito, declarando o motivo legal, e remeterá imediatamente o processo ao seu substituto, intimadas as partes".

  • GABARITO LETRA "C";

    I (ERRADA) Art. 129. A argüição de suspeição ou impedimento precederá a qualquer outra, SALVO quando fundada em motivo superveniente.

    II (CORRETA) ipsis litteris - Art. 136, CPPM; Se o procurador-geral se der por suspeito ou impedido, delegará a sua função, no processo, ao seu substituto legal.

    III (CORRETA) ipsis litteris - Art. 134, CPPM; Julgada procedente a argüição de suspeição ou impedimento, ficarão nulos os atos do processo principal.

    IV (ERRADA) Art. 130. O juiz que se declarar suspeito ou impedido motivará o despacho.

  • "TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE"

    #PMMG

    C

    Precedência da argüição de suspeição

            Art. 129. A argüição de suspeição ou impedimento precederá a qualquer outra, salvo quando fundada em motivo superveniente.

    Motivação do despacho

           Art. 130. O juiz que se declarar suspeito ou impedido motivará o despacho.

    Suspeição de natureza íntima

            Parágrafo único. Se a suspeição fôr de natureza íntima, comunicará os motivos ao auditor corregedor, podendo fazê-lo sigilosamente.

    Recusa do juiz

           Art. 131. Quando qualquer das partes pretender recusar o juiz, fa-lo-á em petição assinada por ela própria ou seu representante legal, ou por procurador com podêres especiais, aduzindo as razões, acompanhadas de prova documental ou do rol de testemunhas, que não poderão exceder a duas.

    Reconhecimento da suspeição alegada

            Art. 132. Se reconhecer a suspeição ou impedimento, o juiz sustará a marcha do processo, mandará juntar aos autos o requerimento do recusante com os documentos que o instruam e, por despacho, se declarará suspeito, ordenando a remessa dos autos ao substituto.

    Argüição de suspeição não aceita pelo juiz

            Art. 133. Não aceitando a suspeição ou impedimento, o juiz mandará autuar em separado o requerimento, dará a sua resposta dentro em três dias, podendo instruí-la e oferecer testemunhas. Em seguida, determinará a remessa dos autos apartados, dentro em vinte e quatro horas, ao Superior Tribunal Militar, que processará e decidirá a argüição.

            Juiz do Conselho de Justiça

             § 1º Proceder-se-á, da mesma forma, se o juiz argüido de suspeito fôr membro de Conselho de Justiça.

            Manifesta improcedência da argüição

             § 2º Se a argüição fôr de manifesta improcedência, o juiz ou o relator a rejeitará liminarmente.

            Reconhecimento preliminar da argüição do Superior Tribunal Militar

             § 3º Reconhecida, preliminarmente, a relevância da argüição, o relator, com intimação das partes, marcará dia e hora para inquirição das testemunhas, seguindo-se o julgamento, independentemente de mais alegações.

    Nulidade dos atos praticados pelo juiz suspeito

            Art. 134. Julgada procedente a argüição de suspeição ou impedimento, ficarão nulos os atos do processo principal.

    Suspeição declarada de ministro de Superior Tribunal Militar

            Art. 135. No Superior Tribunal Militar, o ministro que se julgar suspeito ou impedido declará-lo-á em sessão. Se relator ou revisor, a declaração será feita nos autos, para nova distribuição.

    Argüição de suspeição de ministro ou do procurador-geral. Processo

            Parágrafo único. Argüida a suspeição ou o impedimento de ministro ou do procurador-geral, o processo, se a alegação fôr aceita, obedecerá às normas previstas no Regimento do Tribunal.

    Suspeição declarada do procurador-geral

            Art. 136. Se o procurador-geral se der por suspeito ou impedido, delegará a sua função, no processo, ao seu substituto legal.

  • CPPM - Art. 129. A argüição de suspeição OU impedimento precederá a qualquer outra, SALVO quando fundada em motivo superveniente.

    CPP - Art. 96.  A argüição de suspeição precederá a qualquer outra, SALVO quando fundada em motivo superveniente.


ID
2767735
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

A respeito da prisão em flagrante e sua previsão no Código de Processo Penal Militar, analise as proposições a seguir:


I. O civil não poderá prender quem for encontrado em flagrante delito.

II. Nas infrações permanentes, considera-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

III. Lavrado o auto de flagrante delito, o preso será recolhido em prisão apropriada; em seguida, poderá requerer à autoridade judiciária competente o conhecimento do processo no qual é réu.

IV. Na falta ou impedimento de escrivão, para lavrar o auto, a autoridade designará qualquer pessoa idônea, que prestará o compromisso legal para essa finalidade.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

     

    I (incorreto) Art. 243. Qualquer pessoa poderá e os militares deverão prender quem fôr insubmisso ou desertor, ou seja encontrado em flagrante delito. (Trata-se do flagrante facultativo)

     

    II (correto) Art. 244. Parágrafo único. Nas infrações permanentes, considera-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

     

    III (incorreto) NÃO ENTENDI O ENUNCIADO, MAS ACHO QUE É ISSO Art. 251. O auto de prisão em flagrante deve ser remetido imediatamente ao juiz competente, se não tiver sido lavrado por autoridade judiciária; e, no máximo, dentro em cinco dias, se depender de diligência prevista no art. 246.

     

    IV (correto) Art. 245, § 5º Na falta ou impedimento de escrivão ou das pessoas referidas no parágrafo anterior, a autoridade designará, para lavrar o auto, qualquer pessoa idônea, que, para êsse fim, prestará o compromisso legal.

  • * GABARITO: "b";

    ---

    * OBSERVAÇÃO --> apenas uma pequena correção quanto ao comentário do ITEM III do colega JOÃO BIDEL:

    o fundamento legal do ITEM III está no § único do art. 251 (CPPM). Observem:

    "Passagem do prêso à disposição do juiz
    Parágrafo único. Lavrado o auto de flagrante delito, O PRÊSO passará imediatamente à disposição da autoridade judiciária competente para conhecer do processo
    ".

    ---

    Bons estudos.
     

  • Flagrante: funcionário público deve e civil pode

    Abraços

  • I. O civil não poderá prender quem for encontrado em flagrante delito. [O civil pode, sim, prender. Trata-se do flagrante facultativo]

    II. Nas infrações permanentes, considera-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

    III. Lavrado o auto de flagrante delito, o preso será recolhido em prisão apropriada; em seguida, poderá requerer à autoridade judiciária competente o conhecimento do processo no qual é réu. [O preso terá direito em conhecer a identificação daqueles que realizaram sua prisão]

    IV. Na falta ou impedimento de escrivão, para lavrar o auto, a autoridade designará qualquer pessoa idônea, que prestará o compromisso legal para essa finalidade.

  • Sobre o Item III

      

      Nota de culpa        

    Art. 247. Dentro em vinte e quatro horas após a prisão, será dada ao preso nota de culpa assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.

         

      Recibo da nota de culpa

             § 1º Da nota de culpa o preso passará recibo que será assinado por duas testemunhas, quando ele não souber, não puder ou não quiser assinar.

  • Lúcio Weber, seu comentário está equivocado, pois o CPPM não fala funcionário público, e sim Militares. Conforme art 243:

    Qualquer pessoa poderá e os militares deverão prender quem fôr insubmisso ou desertor, ou seja encontrado em flagrante delito.

    Para melhor compreensão sugiro verificar a questão 979385, e os comentários dela.

  • Alternativa correta B

    I. O civil não poderá prender quem for encontrado em flagrante delito. INCORRETA

    Art. 243. Qualquer pessoa poderá e os militares deverão prender quem for insubmisso ou desertor, ou seja encontrado em flagrante delito.

    II.Nas infrações permanentes, considera-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.CORRETA

    Art. 244. Parágrafo único. Nas infrações permanentes, considera-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

    III. Lavrado o auto de flagrante delito, o preso será recolhido em prisão apropriada; em seguida, poderá requerer à autoridade judiciária competente o conhecimento do processo no qual é réu. INCORRETA

    Art. 251. Parágrafo único. Lavrado o auto de flagrante delito, O PRESO passará imediatamente à disposição da autoridade judiciária competente para conhecer do processo.

    IV. Na falta ou impedimento de escrivão, para lavrar o auto, a autoridade designará qualquer pessoa idônea, que prestará o compromisso legal para essa finalidade. CORRETA

    Art. 245, § 5º Na falta ou impedimento de escrivão ou das pessoas referidas no parágrafo anterior, a autoridade designará, para lavrar o auto, qualquer pessoa idônea, que, para esse fim, prestará o compromisso legal.

  • Flagrante delito

    Flagrante delito facultativo

    Qualquer pessoa poderá

    Flagrante delito obrigatório

    Militares deverão

    Art. 243. Qualquer pessoa poderá e os militares deverão prender quem fôr insubmisso ou desertor, ou seja encontrado em flagrante delito.

    Infração permanente

    Art. 243.Parágrafo único. Nas infrações permanentes, considera-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência

    Falta ou impedimento de escrivão

    Art. 245.§ 5º Na falta ou impedimento de escrivão ou das pessoas referidas no parágrafo anterior, a autoridade designará, para lavrar o auto, qualquer pessoa idônea, que, para êsse fim, prestará o compromisso legal.

    Passagem do prêso à disposição do juiz

    Art. 251 Parágrafo único. Lavrado o auto de flagrante delito, o prêso passará imediatamente à disposição da autoridade judiciária competente para conhecer do processo.

  • I. O civil não poderá prender quem for encontrado em flagrante delito.

    Qualquer pessoa= (o civil) poderá e os militares deverão prender quem for insubmisso ou desertor, ou seja encontrado em flagrante delito.

    Errado

    II. Nas infrações permanentes, considera-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

    Certo

    Nas infrações permanentes, considera-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

    III. Lavrado o auto de flagrante delito, o preso será recolhido em prisão apropriada; em seguida, poderá requerer à autoridade judiciária competente o conhecimento do processo no qual é réu.

    Errado

    Dentro em 24 horas após a prisão, será dada ao preso nota de culpa assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.

    IV. Na falta ou impedimento de escrivão, para lavrar o auto, a autoridade designará qualquer pessoa idônea, que prestará o compromisso legal para essa finalidade.

    Certo

    Na falta ou impedimento de escrivão ou das pessoas a autoridade designará, para lavrar o auto, qualquer pessoa idônea, que, para esse fim, prestará o compromisso legal.


ID
2767738
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal Militar
Assuntos

Sobre o ato probatório e sua previsão no Código de Processo Penal Militar, analise as proposições a seguir:


I. A prova no juízo penal militar não está sujeita às restrições estabelecidas na lei civil, salvo quanto ao estado das pessoas.

II. Ninguém está obrigado a produzir prova que o incrimine, ou ao seu cônjuge, descendente, ascendente ou irmão.

III. A perícia não pode ser determinada pela autoridade policial militar, que deverá formalizar à autoridade judiciária.

IV. No caso de exame de corpo de delito, o juiz poderá negar a perícia, se a reputar desnecessária ao esclarecimento da verdade.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • I- 294 cppm- "a prova no juízo penal militar, salvo quanto ao estado das pessoas, não está sujeita às restrições estabelecidas na lei civil"

    II- 296, §2- "ninguém está obrigado a produzir prova que o incrimine, ou ao seu conjuge, descendente, ascendente ou irmão"

     

  • 321: A autoridade policial militar e a judiciária poderão requisitar (...) perícias e exames que se tornem necessários ao processo.

  • IV - 315....

    Parágrafo único. Salvo no caso de exame de corpo de delito, o juiz poderá negar a perícia, se a reputar desnecessária ao esclarecimento da verdade.

  • I. A prova no juízo penal militar não está sujeita às restrições estabelecidas na lei civil, salvo quanto ao estado das pessoas. ART. 294 CPPM

    CORRETA

    II. Ninguém está obrigado a produzir prova que o incrimine, ou ao seu cônjuge, descendente, ascendente ou irmão. ART. 296 °2 CPPM CORRETA

    III. A perícia não pode ser determinada pela autoridade policial militar, que deverá formalizar à autoridade judiciária.

    Art 315. A perícia pode ser determinada pela autoridade policial militar ou pela judiciária, ou requerida por qualquer das partes.

    IV. No caso de exame de corpo de delito, o juiz poderá negar a perícia, se a reputar desnecessária ao esclarecimento da verdade.

    É uma exceção, não regra.

    ART. 315 Parágrafo único. Salvo no caso de exame de corpo de delito, o juiz poderá negar a perícia, se a reputar desnecessária ao esclarecimento da verdade.

  • Lembrando que o Brasil adota, a respeito das perícias, o sistema libertatório, e não vinculatório

    Abraços

  • Vale lembrar que a prejudicial que diz respeito ao estado civil da pessoa pode suspender o processo até que haja solução na esfera cível.

    As demais questões terão prazo estipulado, podendo, caso não observado este último, o processo penal retomar o seu prosseguimento e o Juiz Militar ficar competente para decidir sobre tudo (a prejudicial e o mérito penal).

  • O Código Processual Penal Militar traz uma expressa ampliação do basilar princípio processual "Nemo Tenetur se Detegere", não bastando apenas a vedação de prova contra si mesmo, estendendo-se também ao CADI (cônjuge, ascendente, descendente e irmão). Chamado pela melhor doutrina como Excludente da Prova. Previsão Constitucional: art. 5º LXIII CF

  • I. CORRETA

    Art. 294. A prova no juízo penal militar, salvo quanto ao estado das pessoas, não está sujeita às restrições estabelecidas na lei civil.

    II. CORRETA

    Art. 296. § 2º. Ninguém está obrigado a produzir prova que o incrimine, ou ao seu cônjuge, descendente, ascendente ou irmão.

    III. ERRADA

    Art 315. A perícia pode ser determinada pela autoridade policial militar ou pela judiciária, ou requerida por qualquer das partes.

    IV. ERRADA

    Parágrafo único. Salvo no caso de exame de corpo de delito, o juiz poderá negar a perícia, se a reputar desnecessária ao esclarecimento da verdade.

    Alternativa correta A)

  • Irrestrição da prova

    Art. 294. A prova no juízo penal militar, salvo quanto ao estado das pessoas, não está sujeita às restrições estabelecidas na lei civil.

    Regra

    Não está sujeita às restrições estabelecidas na lei civil.

    Exceção

    Quanto ao estado das pessoas

    Princípio da não-autoincriminação / Nemo tenetur se detegere

    Art. 296. § 2º Ninguém está obrigado a produzir prova que o incrimine, ou ao seu cônjuge, descendente, ascendente ou irmão.

    Determinação de perícias

    Art 315. A perícia pode ser determinada pela autoridade policial militar ou pela judiciária, ou requerida por qualquer das partes.

    Negação

    Parágrafo único. Salvo no caso de exame de corpo de delito, o juiz poderá negar a perícia, se a reputar desnecessária ao esclarecimento da verdade.

    Exame de corpo de delito

    O juiz não pode negar

    Outras perícias

    Pode negar


ID
2767741
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a Lei Nº 11.340/2006, que cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, analise as assertivas a seguir:


I. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados.

II. Não se aplicam as normas do Código de Processo Penal comum ao processo, ao julgamento e à execução das causas criminais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.

III. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

IV. A ordem judicial que determina o afastamento do agressor de seu lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida classifica-se como medida protetiva de urgência.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • I. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados. [DISPOSITIVO NOVO DA LEI]

     

    II. Não se aplicam as normas do Código de Processo Penal comum [Não se aplica a lei 9099] ao processo, ao julgamento e à execução das causas criminais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher.

     

    III. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

     

    IV. A ordem judicial que determina o afastamento do agressor de seu lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida classifica-se como medida protetiva de urgência.

  • Se soubesse que a assertiva II estava errada, matava a questão. Excelente!

  • Art. 13 da Lei nº 11.340/06. Ao processo, ao julgamento e à execução das causas cíveis e criminais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher aplicar-se-ão as normas dos Códigos de Processo Penal e Processo Civil e da legislação específica relativa à criança, ao adolescente e ao idoso que não conflitarem com o estabelecido nesta Lei.

  • I (CORRETA) - Art. 10-A. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados.  


    II (ERRADA) - Art. 13. Ao processo, ao julgamento e à execução das causas cíveis e criminais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher aplicar-se-ão as normas dos Códigos de Processo Penal e Processo Civil e da legislação específica relativa à criança, ao adolescente e ao idoso que não conflitarem com o estabelecido nesta Lei.


    III (CORRETA) - Art. 17. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    IV (CORRETA) - Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras: II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;


  • Contribuindo...

    Obs: as estatísticas dos Estados e DF serão encaminhadas ao Ministério da Justiça.

    Obs: U/E/DF/M poderão estabelecer dotações orçamentárias específicas em cada exercício financeiro

    Obs: aos crimes praticados com Violência Doméstica e Familiar, não se aplica a Lei 9.099 (transação, composição civil)

    Obs: aplica-se o CPP, ECA, CPC e Estatuto do Idoso na Lei Maria da Penha, desde que não seja conflitante.

  • Sabendo a incoerência da assertiva II, já acha o Gabarito C!

    #RUMOPMBA2019

  • I. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - preferencialmente do sexo feminino - previamente capacitados.

    III. É vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa.

    IV. A ordem judicial que determina o afastamento do agressor de seu lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida classifica-se como medida protetiva de urgência.

  • A Constituição Federal de 1988 traz em seu texto que a família é a base da sociedade e terá proteção especial do Estado e que este criará mecanismos para combater a violência no âmbito de suas relações. Assim, surge a Lei 11.340 de 2006, que cria referidos mecanismos, dispondo em seu artigo 5º que: “configura violência doméstica contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial".
    A Lei 11.340/2006 tem a finalidade de coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, a violência de gênero, violência preconceito, que visa discriminar a vítima, o que faz com que a ofendida necessite de uma maior rede de proteção e o agressor de punição mais rigorosa.
    Com isso, trouxe diversos meios de proteção ao direito das mulheres, como as medidas protetivas previstas no capítulo II da Lei 11.340/06 e também descreve em seu artigo 7º (sétimo) as formas de violência, física, psicológica, sexual, patrimonial, moral, dentre outras, vejamos:


    1 - Violência Física: Segundo o artigo 7º, I, da lei 11.340, a violência física é aquela “entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal".
    2 - Violência Patrimonial: Segundo o artigo 7º, IV, da lei 11.340, a violência patrimonial é aquela “entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades".
    3 - Violência Psicológica: Segundo o artigo 7º, II, da lei 11.340, a violência psicológica é aquela “entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação".
    4 - Violência Sexual: Segundo o artigo 7º, II, da lei 11.340, a violência sexual é aquela “entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos".


    A lei “Maria da Penha" ainda traz que:
    1) é vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa;
    2) ofendida deverá ser notificada dos atos processuais referentes ao agressor, especialmente com relação ao ingresso e saída deste da prisão, sem prejuízo da intimação do advogado constituído ou do defensor público; 
    3) atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores previamente capacitados, preferencialmente do sexo feminino;
    4) a concessão das medidas protetivas pelo Juiz de ofício ou mediante representação do Delegado de Polícia, requerimento do Ministério Público, da ofendida, podendo ser concedidas de imediato, sem audiência das partes ou de manifestação do Ministério Público.


    I – CORRETA: A presente afirmativa traz o disposto no artigo 10-A da lei 11.340/2006, capítulo referente ao atendimento pela autoridade policial.

    II – INCORRETA: a aplicação das normas do Código de Processo Penal, quando não contrariar os preceitos da lei 11.340/06, está expressa no artigo 13 da citada lei: “Art. 13. Ao processo, ao julgamento e à execução das causas cíveis e criminais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher aplicar-se-ão as normas dos Códigos de Processo Penal e Processo Civil e da legislação específica relativa à criança, ao adolescente e ao idoso que não conflitarem com o estabelecido nesta Lei."

    III – CORRETA: é vedada a aplicação, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, de penas de cesta básica ou outras de prestação pecuniária, bem como a substituição de pena que implique o pagamento isolado de multa, conforme artigo 17 da lei 11.340/2006.

    IV – CORRETA: A presente medida protetiva está prevista no artigo 22, II, da lei 11.340/06, seção referente as medidas protetivas que obrigam o agressor.

    Resposta: C


    DICA
    : Fique atento com relação ao afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida, realizado pelo Delegado de Polícia quando o município não for sede de comarca ou pelo policial, quando o município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia, conforme lei 13.827/2019.





  • Complementando...

    Em resumo, vedações:

    ·        CESTAS BÁSICAS

    ·        PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA

    ·        SUBSTITUIÇÃO SÓ POR MULTA

    ·        SURSIS PROCESSUAL (OBS: MAS ADMITE SURSIS PENA), TRANSAÇÃO E COMPOSIÇÃO.

    ·        PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA

    Também não cabe substituição por restritivas de direitos no caso da lesão praticada com violência doméstica:

    Inf. 506 do STJ - Penas restritivas de direito. Não é possível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos em caso de condenação por crime de lesão corporal previsto no art. 129, § 9º, do CP.

  • se soubesse só alternativa (||) já saberia a resposta da questão.
  • Era só tirar a II que tinha a resposta KKKKKKKKKKKKK


ID
2767744
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Acerca da Lei Nº 8.069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as afirmativas a seguir:


I. É vedada a adoção por procuração.

II. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.

III. Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade completos.

IV. Considera-se adolescente a pessoa entre treze e vinte e um anos de idade.


Está CORRETO o que se afirma, apenas, em

Alternativas
Comentários
  • d) I e II. 

     

     

    I. É vedada a adoção por procuração.

    Art. 39.§ 2o  É vedada a adoção por procuração.

     

     

    II. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.

    Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.

     

     

    III. Considera-se criança a pessoa até doze anos de idade completos.

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos.

     

     

    IV. Considera-se adolescente a pessoa entre treze e vinte e um anos de idade.

    Art. 2º (...) adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

  • Art.39°
    § 2o  É vedada a adoção por procuração.

     

    Art. 2º

    Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

  • Impedimentos matrimoniais são condições positivas ou negativas, de fato ou de direito, físicas ou jurídicas, expressamente especificadas pela lei, que, permanente ou temporariamente, proíbem o casamento ou um novo casamento ou um determinado casamento; impedimento matrimonial é a ausência de requisitos para o casamento.

  • galera que fez essa questão em 2020, quem leu 12 anos incompletos e marcou ? kkk

  • A questão exige o conhecimento da adoção, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente, que é a forma de colocação em família substituta mais “forte”/completa, ou seja, cria um laço jurídico definitivo e irrevogável entre a nova família e o infante, passando estes a serem pai/mãe e filho, sem qualquer distinção com o filho biológico.

    Além disso, a questão cobra o limite de idade em que a pessoa será considerada criança e adolescente.

    ITEM I: CORRETO. Art. 39, §2º, ECA: é vedada a adoção por procuração.

    ITEM II: CORRETO. Art. 41 ECA: a adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.

    ITEM III: INCORRETO. Art. 2º ECA: considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até 12 anos de idade INcompletos, e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade.

    Conforme se depreende da lei nº 8.096/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente), a criança é aquela pessoa até 12 anos incompletos. Ou seja, no dia do aniversário em que completa 12 anos, a pessoa deixa de ser criança e passa a ser considerada adolescente.

    ITEM IV: INCORRETO. Art. 2º ECA: considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até 12 anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre 12 e 18 anos de idade.

    Em relação ao adolescente, devemos ter o mesmo raciocínio: no dia do aniversário de 18 anos, a pessoa se torna adulta; ocasião em que o ECA deixará de ser aplicado como regra e só poderá ser aplicado em casos excepcionais.

    GABARITO: D


ID
2767747
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Sobre a Lei Nº 8.069/90, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, analise as afirmativas a seguir:


I. Quando se tratar de viagem ao exterior, e a criança ou adolescente estiver na companhia de um dos pais, não será necessária a autorização expressa do outro.

II. A função de membro do conselho nacional e dos conselhos estaduais e municipais dos direitos da criança e do adolescente é considerada de interesse público relevante e deve ser remunerada.

III. O dirigente de entidade que desenvolve programa de acolhimento institucional é equiparado ao guardião para todos os efeitos de direito.

IV. Somente o adolescente pode cometer ato infracional.


Está CORRETO o que se afirma, apenas, em

Alternativas
Comentários
  • I. Errado. Art. 84, Inciso II

    II. Errado. Art. 89

    III. Certo. Art. 92 §1º

    IV. Errado. Art. 104

  • I. Quando se tratar de viagem ao exterior, e a criança ou adolescente estiver na companhia de um dos pais, não será necessária a autorização expressa do outro. ( É necessária autorização expressa, com firma reconhecida) Art. 84, Inciso II

    II. A função de membro do conselho nacional e dos conselhos estaduais e municipais dos direitos da criança e do adolescente é considerada de interesse público relevante e deve ser remunerada.  ( (...) é de interesse público e NÃO SERÁ REMUNERADA)Art. 89

    III. O dirigente de entidade que desenvolve programa de acolhimento institucional é equiparado ao guardião para todos os efeitos de direito.Art. 92 §1º

    IV. Somente o adolescente pode cometer ato infracional. ( Menores de 18 de anos- no geral- comentem ato infracional, as medidas aplicas ao adolecente e à criança que são diferentes)Art. 104

  • Art.92   §1º 

  • Da Prática de Ato Infracional

     

    Disposições Gerais

    Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

    Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei.

    Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato.

    Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101.

  • boa questão , testa os conhecimentos do candidato !

  • É IMPORTANTÍSSIMO LER A LEI!!!

  • Art. 103. Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal.

    Art. 104. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei.

    Parágrafo único. Para os efeitos desta Lei, deve ser considerada a idade do adolescente à data do fato.

    Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101.

  • I- DEVERÁ ter autorização expressa do outro, com firma reconhecida.

    II- SOMENTE o Conselho Tutelar é remunerado.

    IV- Criança TAMBÉM COMETE ato infracional. A diferença é que para criança só serão aplicadas medidas de proteção. Já para os adolescentes poderão ser aplicada medidas socioeducativas e medidas de proteção.

    Portanto, alternativa B.

  • Tanto a criança quanto o adolescente podem cometer ato infracional, porém, ser punido com medidas socioeducativas só o adolescente.

  • Errei uma vez.

    Pela segunda já era.

  • CRIANÇA E ADOLESCENTE NÃO COMETEM CRIME, COMETEM ATO INFRACIONAL.

    PORÉM, APENAS OS

    - ADOLESCENTES PASSAM POR MEDIADAS SOCIO EDUCATIVAS.

    • CRIANÇAS PASSAM POR MEDIDAS DE PROTEÇÃO.
  • Crianças e adolescentes cometem ato infracional, o que se difere entre eles é a medida, que será de proteção e sócio educativa, respectivamente.

    No caso de viagem ao exterior, deve ter autorização expressa do outro (no caso o pai).

  • CRIANÇA E ADOLESCENTE NÃO COMETEM CRIME, COMETEM ATO INFRACIONAL.

    PORÉM, APENAS OS

    ADOLESCENTES PASSAM POR MEDIADAS SOCIO EDUCATIVAS.

    • CRIANÇAS PASSAM POR MEDIDAS DE PROTEÇÃO.

ID
2767750
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

Sobre a Lei Nº 10.741/2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, analise as afirmativas a seguir:


I. Considera-se idoso a pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

II. Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

III. Caberá ao profissional de saúde responsável pelo tratamento conceder autorização para o acompanhamento do idoso ou, no caso de impossibilidade, justificá-la por escrito.

IV. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • Ué, qual o erro da II?

    § 7º  Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

  • Ué, qual o erro da II? (2)

    § 7º  Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

    Pois é...

  • Ué, qual o erro da II? (3)

    § 7º  Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

  • kkkkk

    (4)

    Ué, qual o erro da II?

    § 7º  Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

  • Ué, qual o erro da II? (5)

    § 7º  Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

  • Ué, qual o erro da II? (6)

    § 7º  Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

  • Ué, qual o erro da II? (7)

    § 7º  Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

  • Lei =

    Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

    Redação =

    Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

  • A lei mudou recentemente

     

  • § 2º Dentre os idosos, é assegurada prioridade especial aos maiores de oitenta anos, atendendo-se suas necessidades sempre preferencialmente em relação aos demais idosos. (Incluído pela Lei nº 13.466, de 2017) 

  • Alguém sabe explicar o que tem de errado?? fui ate no site do planalto, não ouve nenhuma alteração...

  • tem um parangolé errado nesse gabarito

    § 7º  Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

    ESTÁ NO ESTATUTO

  • Parece que corrigiram o erro da questão.

  • corrigiram o erro dela...

     

  • Nossa senhora... Agora tem o idosinho e o idosão...

  • O erro é: Não há erro!

    Está expresso na Legislação (10.741/03-E.I)

    II. Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

    Art.15, § 7º Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • "Esse exceto pegou muita gente"

  • Foco na Missão Guerreiros, que aprovação é certa!

  • A questão trata do Estatuto do Idoso.

    I. Considera-se idoso a pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 1o É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

    Considera-se idoso a pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

    Correta afirmativa I.

    II. Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 15. § 7º  Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.     (Incluído pela Lei nº 13.466, de 2017).

    Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os demais idosos, exceto em caso de emergência.

    Correta afirmativa II.

    III. Caberá ao profissional de saúde responsável pelo tratamento conceder autorização para o acompanhamento do idoso ou, no caso de impossibilidade, justificá-la por escrito.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 16. Parágrafo único. Caberá ao profissional de saúde responsável pelo tratamento conceder autorização para o acompanhamento do idoso ou, no caso de impossibilidade, justificá-la por escrito.

    Caberá ao profissional de saúde responsável pelo tratamento conceder autorização para o acompanhamento do idoso ou, no caso de impossibilidade, justificá-la por escrito.

    Correta afirmativa III.

    IV. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.

    Estatuto do Idoso:

    Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.

    Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.

    Correta afirmativa IV.

    Estão CORRETAS



    A)  I e II, apenas. Incorreta letra A.

    B)  I, II e IV, apenas.  Incorreta letra B.

    C) I, III e IV, apenas. Incorreta letra C.

    D) II, III e IV, apenas.  Incorreta letra D.

    E)  I, II, III e IV. Correta letra E. Gabarito da questão.

    Resposta: E

    Gabarito do Professor letra E.

  • Avante! RUMO PMMG


ID
2767753
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca da Lei Nº 9.455/97, que define os crimes de tortura, analise as assertivas a seguir:


I. A pessoa, que constrange alguém com grave ameaça, causando-lhe sofrimento mental, com o fim de obter confissão da vítima, incorre no crime de tortura.

II. O indivíduo, que constrange alguém com emprego de violência, causando-lhe sofrimento físico, em razão de discriminação racial, incorre no crime de tortura.

III. Não incorre no crime de tortura O indivíduo que constrange alguém com emprego de violência, causando-lhe sofrimento físico, em razão de discriminação religiosa.

IV. Excepcionalmente a autoridade competente pode estabelecer fiança ao indivíduo que foi flagrado cometendo o crime de tortura, desde que preencha os requisitos contidos na Lei 9.455/97.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GAB: A

     

    I. (C) A pessoa, que constrange alguém com grave ameaça, causando-lhe sofrimento mental, com o fim de obter confissão da vítima, incorre no crime de tortura.

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

     

    II. (C) O indivíduo, que constrange alguém com emprego de violência, causando-lhe sofrimento físico, em razão de discriminação racial, incorre no crime de tortura.

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

     

    III. (E) Não incorre (incorre) no crime de tortura O indivíduo que constrange alguém com emprego de violência, causando-lhe sofrimento físico, em razão de discriminação religiosa.

    Comentário da II

     

    IV. (E) Excepcionalmente a autoridade competente pode estabelecer fiança ao indivíduo que foi flagrado cometendo o crime de tortura, desde que preencha os requisitos contidos na Lei 9.455/97.

    Art. 1º § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

  •  

    I. A pessoa, que constrange alguém com grave ameaça, causando-lhe sofrimento mental, com o fim de obter confissão da vítima, incorre no crime de tortura. [Correto ~> Tortura-Prova]

     

    II. O indivíduo, que constrange alguém com emprego de violência, causando-lhe sofrimento físico, em razão de discriminação racial, incorre no crime de tortura.[Correto ~> Tortura-Rascismo]

     

    III. Não incorre no crime de tortura O indivíduo que constrange alguém com emprego de violência, causando-lhe sofrimento físico, em razão de discriminação religiosa. [Incorreto ~> Configura tortura-racismo]

     

    IV. Excepcionalmente a autoridade competente pode estabelecer fiança ao indivíduo que foi flagrado cometendo o crime de tortura, desde que preencha os requisitos contidos na Lei 9.455/97.[Incorreto ~> Tortura é crime inafiançável]

  • I. A pessoa, que constrange alguém com grave ameaça, causando-lhe sofrimento mental, com o fim de obter confissão da vítima, incorre no crime de tortura. CORRETA. Tem-se a chamada "tortura prova" que consiste na conduta de constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental, com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa. Esse crime se consuma com o constrangimento causador de sofrimento físico ou mental, dispensando a obtenção da informação desejada (crime formal).

    II. O indivíduo, que constrange alguém com emprego de violência, causando-lhe sofrimento físico, em razão de discriminação racial, incorre no crime de tortura.CORRETA. Tem-se a chamada "tortura preconceito"que consiste na conduta de constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental, em razão de discriminação racial ou religiosa.

    III. Não incorre no crime de tortura O indivíduo que constrange alguém com emprego de violência, causando-lhe sofrimento físico, em razão de discriminação religiosa. INCORRETA. Vale a explicação do item II

    IV. Excepcionalmente a autoridade competente pode estabelecer fiança ao indivíduo que foi flagrado cometendo o crime de tortura, desde que preencha os requisitos contidos na Lei 9.455/97. INCORRETA.  De acordo com o art. 5º, XLIII, CF, " a lei considerará crimes INAFIANÇÁVEIS e insuscetíveis de graça ou anistia a PRÁTICA DA TORTURA (...)

  • Bastava ler apenas a alternativa IV

  • I. A pessoa, que constrange alguém com grave ameaça, causando-lhe sofrimento mental, com o fim de obter confissão da vítima, incorre no crime de tortura. [Correto ~> Tortura-Prova]

     

    II. O indivíduo, que constrange alguém com emprego de violência, causando-lhe sofrimento físico, em razão de discriminação racial, incorre no crime de tortura.[Correto ~> Tortura-Rascismo]

     

    III. Não incorre no crime de tortura O indivíduo que constrange alguém com emprego de violência, causando-lhe sofrimento físico, em razão de discriminação religiosa. [Incorreto ~> Configura tortura-racismo]

     

    IV. Excepcionalmente a autoridade competente pode estabelecer fiança ao indivíduo que foi flagrado cometendo o crime de tortura, desde que preencha os requisitos contidos na Lei 9.455/97.[Incorreto ~> Tortura é crime inafiançável]

  • TORTURA PROVA - Com a finalidade de obter informações da vítima OU de terceira pessoa

    TORTURA RACISMO- Em razão de discriminação Racial ou Religiosa (não se aplica nos casos de discriminação sexual)

    TORTURA CRIME - Provocar Ação ou Omissão de natureza Criminosa

    TORTURA CASTIGO - Por pessoa sob sua guarda a sofrimento físico/mental p/ aplicar castigo ou medida preventiva (Prisão e Med. Segurança). Trata-se de Crime Próprio, seja pelo sujeito ativo (agente penitenciário) seja pelo passivo (preso).

    Obs: poderá ser aplicada a tortura castigo no caso de pai que aplica tortura para correição dos filhos.

    TORTURA POR OMISSÃO: incorre em pena de 1 a 4 anos caso se omita frente as torturas, quando tinha o dever de evitar ou apura-las (Cmt que não apura em IPM prática de tortura). Aplicado a pena de DETENÇÃO (e não reclusão)

    Obs: é punido aquele que tinha o dever de evitar (não se pune quem tinha a possibilidade de evitar – Ex: transeunte)

    Obs: aquele que presta cobertura irá responder por Tortura Castigo e não tortura por Omissão (Concurso de Crimes)

  • A BANCA DEU A RESPOSTA, JÁ QUE O CRIME É INAFIANÇÁVEL, E A ASSERTIVA QUE DIZ QUE TEM FIANÇA É A "IV", POR ELIMINAÇÃO JÁ OBTÉM O GABARITO "A".

  • Mandamento constitucional de criminalização

    Artigo 5 XLIII CF

    A lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem

    TORTURA

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    Tortura prova

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa

    Tortura crime

    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa

    Tortura discriminação

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa

    Tortura castigo

    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    Tortura pela tortura

    § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

    Pena - reclusão, de 2 a 8 anos.

    Tortura omissiva ou imprópria

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de 1 a 4 anos.

    Qualificadoras

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de 4 a 10 anos, se resulta morte, a reclusão é de 8 a 16 anos.

    Majorantes

    § 4º Aumenta-se a pena de 1/6 até 1/3:

    I - se o crime é cometido por agente público

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 anos  

    III - se o crime é cometido mediante sequestro

    Efeitos da condenação

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

    Vedações

    § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

    Regime inicial

    (inconstitucional a obrigatoriedade de regime fechado)

    § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

    Extraterritorialidade incondicionada

    Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

  • Questão pra não zerar a prova!

  • GABARITO - A

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa; Tortura Prova

    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa; Tortura Crime

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa; Tortura Discriminação

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    Lei de Tortura - Art 1º - § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    CF/88 - Art 5° - XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

    -----------------------------------------------------------------------------------------

    Lei de Hediondos - Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:

    I - Anistia, graça e indulto;

    II - Fiança.  

    § 4 A prisão temporária, sobre a qual dispõe a , nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Parabéns! Você acertou!

  • Mas e no caso da Tortura por omissão? Neste caso acredito que cabe fiança.

  • A BANCA FALTOU COLOCAR O "CAUSANDO-LHE SOFRIMENTO FÍSICO E MENTAL

  • O concurseiro não tem paz. Além de estudar o edital, tem que estudar a banca. A lei fala em "intenso sofrimento" mas não são todas as bancas que seguem a letra da lei.

  • Pessoal, denunciem esse comentário da amanda santos.

    Ela ganha 30 reais a cada venda.

    Os Mapas Mentais são ótimos, mas eles custam R$97 e não R$127.

    Link com o preço real dos Mapas Mentais:

    https://abre.ai/d3vf


ID
2767756
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre a Lei Nº 11.817/2000 - Código Disciplinar dos Militares do Estado de Pernambuco, analise as assertivas a seguir:


I. Sujeitam-se ao regime disciplinar da Lei Nº 11.817/2000 os militares na ativa, na reserva remunerada e os reformados.

II. A Comissão Permanente de Recursos Administrativos será composta por 03 (três) Oficiais Superiores da Corporação, sorteados entre os Oficiais da área de jurisdição, para um período de 06 (seis) meses.

III. O funcionamento das Comissões Permanentes e Especiais dos Recursos Administrativos será regulamentado por Portaria do Comando Geral, ouvida a Secretaria de Justiça.

IV. Todos os recursos disciplinares tem efeito suspensivo, ficando sobrestado o recolhimento do militar, até que sejam julgados, em última instância administrativa, todos os recursos ao seu alcance.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D

    III - Art. 59. O funcionamento das Comissões Permanentes e Especial do Recursos

    Administrativo será regulamentado por Portaria do Comando Geral, ouvida a Secretaria de

    Defesa Social


ID
2767759
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca da Lei Nº 11.817/2000 - Código Disciplinar dos Militares do Estado de Pernambuco, analise as assertivas a seguir:


I. O recurso de revisão disciplinar somente é cabível perante as Comissões Recursais.

II. Queixa é o recurso disciplinar, normalmente redigido sob forma de oficio ou parte, interposto pelo militar que se julgue injustiçado, dirigido diretamente ao superior imediato da autoridade contra quem é apresentada a queixa.

III. O pedido de Revisão Disciplinar deve ser apresentado no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, a contar da data em que o militar tomar conhecimento oficialmente do indeferimento do seu último recurso.

IV. A tramitação dos recursos tem caráter urgente, não podendo exceder a 15 (quinze) dias, contados da data de recebimento do processo, devidamente instruído pela autoridade competente para solucioná-lo.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A

    Todos corretos


ID
2767762
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Ainda sobre a Lei Nº 11.817/2000 - Código Disciplinar dos Militares do Estado de Pernambuco, analise as proposições a seguir:


I. Considera-se praticada a transgressão disciplinar militar no momento do resultado.

II. Os militares que estiverem à disposição de órgãos públicos civis não podem se sujeitar ao regime disciplinar da Lei 11.817/2000.

III. A regra geral é a de que a pessoa que comete a tentativa seja punida com a pena mínima prevista para a transgressão consumada ou com uma pena alternativa.

IV. O militar estadual que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução da transgressão ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    • I - Art. 14. Considera-se praticada a transgressão disciplinar militar no momento da ação

    ou da omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    • II - Art. 16. Ficam sujeitos ao regime disciplinar deste Código os militares estaduais

    agregados, nas condições estabelecidas pelo Estatuto dos Militares de Pernambuco, assim

    como os que estiverem à disposição de órgãos públicos civis, exercendo cargos ou funções

    considerados como de natureza ou interesse militar, na forma da legislação especifica ou

    peculiar.


ID
2767765
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Sobre a Lei Nº 6.783/74 - Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Pernambuco, analise as seguintes proposições:


I. Posto é o grau hierárquico do oficial, conferido por ato do Governador do Estado de Pernambuco.

II. Graduação é o grau hierárquico da praça, conferido por ato do Comandante-Geral da Polícia Militar.

III. Os Aspirantes-a-Oficial PM e os Alunos-Oficiais PM são denominados praças especiais.

IV. Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os policiais-militares de categoria diferentes.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • "Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os militares da mesma categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo do respeito mútuo."


ID
2767768
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca da Lei 6.783/74 - Estatuto dos Policiais Militares do Estado de Pernambuco, analise as seguintes proposições:


I. É direito do Policial Militar a percepção de remuneração correspondente ao grau hierárquico superior ou melhoria desta, quando, ao ser transferido para a inatividade, contar mais de 30(trinta) anos de serviço.

II. As promoções dos Policiais Militares serão efetuadas pelos critérios de antiguidade e merecimento.

III. A concessão de férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licenças para tratamento de saúde.

IV. A licença especial é a autorização para afastamento total do serviço, relativa a cada quinquênio de tempo de efetivo serviço prestado, concedida ao Policial Militar que a requerer, sem que implique em qualquer restrição para a sua carreira.


Estão CORRETAS

Alternativas
Comentários
  • IV - A CADA DECÊNIO