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Prova CESPE - 2013 - MJ - Administrador


ID
1005901
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação às abordagens da administração, da clássica à contingencial, julgue os itens a seguir.

A Teoria das Relações Humanas é marcada pela introdução da aplicação de uma abordagem mais humanística na administração das organizações, em que seu foco são as pessoas, e não as tarefas.

Alternativas
Comentários
  • Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Com a "Grande Crise" todas as verdades até então aceitas são contestadas na busca da causa da crise. As novas idéias trazidas pela Escola de Relações Humanas trazem uma nova perspetiva para a recuperação das empresas de acordo com as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa os seres humanos.

    Essas teorias criaram novas perspetivas para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e de uma forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como "homo social". As três principais caraterísticas desses modelos são:

    • O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo corportamento é simples e mecânico.
    • O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica.
    • Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio, e autorrealização.

    A partir de então começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisão e na disponibilização das informações acerca da empresa na qual eles trabalhavam. Foram sendo compreendidos aspectos ligados à afetividade humana e percebeu-se os limites no controle burocrático por parte das organizações como forma de regulamentação social.

    Fonte :http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_rela%C3%A7%C3%B5es_humanas

  • Correta
    Com a abordagem humanística, a teoria administrativa passa por uma revolução conceitual: a transferência antes colocada na tarefa ( pela Administração  Científica) e na estrutura organizacional ( pela Teoria Clássica) para ênfase nas pessoas que trabalham ou que participam nas organizações. A Abordagem Humanística faz com a preocupação com a máquina e com o método de trabalho e preocupação com a organização formal e os princípios da Administração cedam prioridade para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais – dos aspectos técnicos e formais para os aspectos psicológicos e sociológicos.
    A Abordagem Humanística aparece com o aparecimento da Teoria das Relações Humanas, nos Estados Unidos, a partir da década de 1930. Ela surgiu graças ao desenvolvimento das ciências sociais, notadamente a Psicologia e, em particular, a Psicologia do Trabalho.

    Administração Geral e Pública, Idaberto Chiavenato, 3ª Ediação, p. 15
  • CORRETA


  • Na Teoria X o trabalhador é visto como uma máquina. É preguiçoso; não gosta do que faz, é motivado unicamente pelo dinheiro (Homo Economicus) e pelo terror ou pressão.

    Já na Teoria Y McGregor trás outro conceito completamente oposto, agora trabalhar é tão natural quanto brincar ou mesmo descansar. O trabalhador gosta de responsabilidades; a criatividade do colaborador é fundamental para o sucesso da Organização.

    FONTE: 
    http://www.foconoconhecimento.com/2013/09/teoria-behaveorista.html
  • A Teoria da Relações Humanas é, marcada pela introdução da aplicação de uma abordagem mais humanística na administração das organizações, em que o foco são as pessoas, e não as tarefas. Assim, aspectos como integração social dos indivíduos, suas emoções, opiniões e satisfação no trabalho acabam se tornando variáveis fundamentais para a busca da melhora do desempenho do trabalhador.

    Fonte:http://www.passeidireto.com/arquivo/2258022/teorias-da-administracao-ii/12

  • A abordagem humanística faz com que a preocupação com a máquina e com o método de trabalho e a preocupação com a organização formal e os princípios da Administração cedam prioridade para a preocupação com as pessoas e os grupos sociais - dos aspectos técnicos e formais para os aspectos psicológicos e sociológicos. 

  • A Teoria das Relações Humanas (ou Escola Humanística da Administração) surgiu nos Estados Unidos, como consequência das conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. Foi um movimento de reação  e oposição à Teoria Clássica da Administração.

    O advento da Teoria das Relações Humanas trouxe uma nova linguagem que passou a dominar o repertório administrativo: fala-se agora em motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo etc. Os conceitos clássicos de autoridade, hierarquia, racionalização do trabalho, departamentalizaçãoi, princípios gerais de Administração etc. passam a ser contestados ou deixados de lado. Subitamente, explora-se o reverso da medalha. O engenheiro e o técnico cedem lugar ao psicólogo e ao sociólogo. O método e a máquina perdem a primazia em favor da dinâmica de grupo. A felicidade humana passa a ser vista sob um ângulo diferente, pois o homo economicus cede o lugar para o homem social. Essa revolução da Administração o correu nos prenúncios da Segunda Guerra Mundial, ressaltando o caráter democrático da Administração. A ênfase nas tarefas e na estrutura é substituída pela ênfase nas pessoas.

  • Com a abordagem humanística, a Teoria Administrativa passa por uma revolução conceitual: a transferência da ênfase antes colocada na tarefa (pela Administração Científica) e na estrutura organizacional (pela Teoria Clássica) para a ênfase nas pessoas que trabalham ou que participam nas organizações.


    Chiavenato - Adm Geral e Pública

  • A teoria das relações humanas surgiu em resposta às abordagens clássicas da administração (Científica, Clássica e burocrática) e tem foco nas relações pessoais, esquecidas nessas outras teorias, em que o foco era processos e estruturas.

  • A teoria das relações humanas  buscou o aumento da produtividade através de uma atenção especial as pessoas. A noção básica era que os gestores deveriam entender seus funcionários e adaptar as organizações aos seus empregados. com isso, alcançariam melhores resultados. com isso a teoria das relações humanas surgiu em respostas às abordagens clássicas da administração (Científica, Clássica e burocrática) .


  • A Abordagem Humanística da Administração começou no segundo período de Taylor, porém a Teoria das Relações Humanas (ou Escola Humanística da Administração) surge em contraposição , com relação à Teoria Clássica da Administração, como consequência das conclusões da Experiência de Hawthorne (Elton Mayo e colaboradores).

    Fonte: Chiavenato , Adm.Geral e Pública , Editora Elsevier.

  • Com a abordagem humanística, a Teoria Administrativa passa por uma revolução conceitual: a transferência da ênfase antes colocada na tarefa (pela Administração Científica) e na estrutura organizacional (pela Teoria Clássica) para a ênfase nas pessoas que trabalham ou que participam nas organizações ( GRUPOS SOCIAIS NA ORGANIZAÇÃO)

    Chiavenato - Adm Geral e Pública

  • Complementando...

    De acordo com RENNÓ, a teoria das relações humanas buscou o aumento da produtividade através de uma atenção especial às pessoas.

    A Teoria das Relações Humanas trouxe para o debate a necessidade de se criar um ambiente de trabalho mais desafiador e de se compreender a influência da motivação e dos aspectos de liderança na produtividade das organizações. (Robbins e Coulter, 1998)

  • Em suma: necessidade de humanizar e democratizar a Administração e o desenvolvimento das ciências humanas.

  •  

    [CERTO]

     

    TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS é a corrente administrativa iniciada com a Experiência de Hawthorne e que enfatiza as pessoas, os grupos e a organização informal em contraposição aos pressupostos formais da Teoria Clássica.

     

    Fonte: IDALBERTO, Chiavenato. Introdução à Teoria Geral da Administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003, pág. 113.

  • GABARITO: CERTO

     

     

    *A teoria das Relações Humanas-> FOCO NAS PESSOAS

  • A Teoria das Relações Humanas (ou Escola Humanística da Administração) surgiu nos Estados Unidos, como conseqüência das conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores. Foi um movimento de reação e oposição à Teoria Clássica da Administração.

     

    A Teoria das Relações Humanas tem suas origens nos seguintes fatos:

    1. A necessidade de humanizar e democratizar a Administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida. Nesse sentido, a Teoria das Relações Humanas se revelou um movimento voltado para a democratização dos conceitos administrativos.

     

    2. O desenvolvimento das ciências humanas, principalmente a psicologia, bem como sua crescente influência intelectual e suas primeiras aplicações à organização industrial. As ciências humanas vieram demonstrar a inadequação dos princípios da Teoria Clássica.

     

    3. As ideias da filosofia pragmática de John Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin foram fundamentais para o humanismo na Administração. Elton Mayo é o fundador da escola. Dewey e Lewin também contribuíram para sua concepção. A sociologia de Pareto foi fundamental.

     

    4. As conclusões da Experiência de Hawthorne, realizada entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo, que puseram em xeque os principais postulados da Teoria Clássica da Administração.

  • Gabarito: CERTO

     

    A teoria das Relações Humanas veio com uma visão mais humanística para a ciência da Administração. O foco saiu das tarefas e atividades para as pessoas.

  • A escola de relações humanas, também chamada de escola humanística da administração, representa uma reação à teoria clássica da administração.

     

    São os seguintes aspectos dessa escola, em que Elton Mayo foi um grande colaborador:

     

    Ø     necessidade de humanizar e democratizar a Administração;

     

    Ø     desenvolvimento das ciências humanas, como a psicologia;

     

    Ø     foco na motivação, na liderança, na comunicação;

     

    Ø     observância da organização informal, da dinâmica de grupo.

     

    by neto..

  • Gab: CERTO

    O foco é nas pessoas justamente para melhorar as tarefas, objetivos e atingir resultados organizacionais.


ID
1005904
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação às abordagens da administração, da clássica à contingencial, julgue o item a seguir.

Segundo a visão sistêmica, as organizações são sistemas construídos pelos indivíduos em interação com o ambiente; assim, a ênfase passa a ser dada ao ambiente e às demandas deste que provocam impactos na organização.

Alternativas
Comentários
  • Abordagem sistêmica

    • Organização vista como um sistema aberto

    • Pensamento totalizante e sintético

    • Teoria geral dos sistemas

  • Visão Sistêmica - Consiste na compreensão do todo a partir de uma análise global das partes e da interação entre estas. Várias forças atuam num sistema em funcionamento, sejam estas internas ou externas. Ao considerar a organização como um sistema, passa-se a analisar o ambiente, ou seja, o conjunto de forças que possam ter alguma influência sobre o funcionamento desse sistema. O conhecimento mais profundo da dinâmica dos sistemas e da interação entre as variadas forças atuantes permite que as organizações proponham ações mais eficazes, não só de curto prazo, mas também e principalmente de médio e longo prazo. A visão sistêmica está baseada no conceito de que o todo, resultante da junção das partes, é muito maior do que simplesmente a soma destas.
     
  • Não entendi onde está o erro da questão... não tenho familiaridade com o assunto, podem explicar? 
  • Tambem nao encontrei o erro da questao, me ajudem por favor.
  • ERRADO. 

    Segundo a visão sistêmica, as organizações são sistemas construídos pelos indivíduos em interação com o ambiente, mas a ênfase não é dada ao ambiente, mas sim em como o sistema funciona. A questão peca ao afirmar que a ênfase é o ambiente, quando na verdade o ambiente é um parâmetro que vai influenciar nas entradas (inputs) e saídas (outputs) desse sistema. 

    No livro Introdução à Teoria Geral da Administração, de Idalberto Chiavenato, o ambiente é o meio que envolve externamente o sistema. O sistema aberto recebe suas entradas do ambiente, processa-as e afetua as saídas ao ambiente (em uma constante interação). Ambiente e sistema são interdependentes e para que o sistema sobreviva, ele deve considerar o ambiente a fim de adaptar-se, mudar-se e responder às exigências e demandas do ambiente externo. Quando a questão traz que as demandas do ambiente podem provocar impactos na organização, é porque o ambiente pode ser tanto uma oportunidade quanto uma ameaça (a matriz SWOT traz isso com mais consistência). Então esse trecho está correto.

    Só relembrando alguns conceitos importantes da abordagem sistêmica da administração: 

    Sistema aberto
    A organização é um sistema ABERTO! Por que? Porque a organização é um sistema integrado por diversas partes ou unidades relacionadas entre si, que trabalham em harmonia umas com as outras, com a finalidade de alcançar uma série de objetivos. Lembrando que a abordagem sistêmica se contrapõe ao sistema fechado! 

    Sistema fechado
    São sistemas que não apresentam intercâmbio com o meio ambiente externo, são herméticos e não estão sujeitos às influências ambientais.

    Editando o comentário...
    Só a título de curiosidade, a questão estaria correta se estivesse escrita assim: "Segundo a visão CONTIGENCIAL, as organizações são sistemas construídos pelos indivíduos em interação com o ambiente; assim, a ênfase passa a ser dada ao ambiente e às demandas deste que provocam impactos na organização."

    Fonte: Introdução à TGA, Idalberto Chiavenato.
  • A resposta está na página 622 deste livro.

    http://www.cotemar.com.br/biblioteca/administracao/teoria-geral-da-administracao.pdf
    (Teoria Geral da Administração, de Idablerto Chiavenato)

    A abordagem da organização varia de acordo com o ambiente apenas na Teoria da Contingência.

    Antes que seja tarde > os comentários acima estão ERRADOS quando afirmam que a visão sistêmica não tem ênfase no ambiente.
    Basta olhar o quadro comparativo deste do livro para se constatar isso. 
  • Realmente Marcos tem razão.

    No livro do Chiavenato ele diz que a ênfase da teoria dos sistemas é o ambiente.
    Então, alguém sabe dizer qual o erro da questão??? Acho que então pode ser: (acho viu gente, não tenho certeza não!)
    (...) e às demandas deste que provocam impactos na organização.

    Se alguém descobrir, me avisem, por favor!
  • ERRADO

    ABORDAGEM CONTINGENCIAL DA ADMINISTRAÇÃO - Ênfase no AMBIENTE e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. A ênfase passa a ser no ambiente externo e nas demandas ambientais sobre as organização.

    ABORDAGEM SISTÊMICA DA ADMINISTRAÇÃO - Ênfase na TECNOLOGIA. Características=> organizações são SISTEMAS ABERTOS; organização e sistema complexo, com partes inter-relacionadas;organização está em constante interação com o meio ambiente; compreensão acerca da interdependência (e o resto da sociedade como um todo).

    Ênfase: tecnologia - é o foco das teorias que consideram a Administração uma ciência que busca das organizações às demandas e situações que ocorrem em seu contexto externo.

    PRINCIPAIS ENFOQUES- Administração da tecnologia (imperativo tecnológico); - Era da Informação(após 1990): Ênfase na qualidade, na produtividade, na competitividade e no cliente. Produtos altamente diferenciados e a tecnologia é uma necessidade para que as empresas sobrevivam. Ambiente em constante mudança.

    A abordagem sistêmica “integra as funções universais da administração, a abordagem das funções do administrador e o planejamento estratégico, levando em conta fatores externos”(MEGGINSON, MOSLEY e PIETRI JR. apud ARAUJO, 2004).

    Segundo Chiavenato (1982, p. 19), “A Teoria Contingencial incumbiu-se de absorver rapidamente a preocupação com a tecnologia, ao lado da preocupação como ambiente, para definir uma abordagem mais ampla a respeito do desenho organizacional: uma maneira mais recente de visualizar o formato e a estrutura organizacional e o seu funcionamento.”

    Para Silva (2002, p. 365): A Teoria das Contingências estabelece que situações diferentes exigem práticas diferentes, apregoando o uso das teorias tradicionais, comportamentais e de sistemas separadamente ou combinadas, para resolver problemas das organizações. A referida teoria pode ser vista como um desenvolvimento da Teoria de Sistemas, pois considera variáveis ambientais para estruturas específicas de organização.

    A Abordagem Contingencial (ou Teoria da Contingência) surgiu, juntamente com a Abordagem Sistêmica, na sequência da detecção de diversas limitações das escolas de gestão anteriores,nomeadamente a Escola Clássica e a Escola Comportamental. A Abordagem Contingencial apresenta como princípio base o fato de que as organizações não atuam isoladamente, estando sujeitas a diversos tipos de contingências (Contingência significa algo cuja ocorrência é incerta ou eventual sendo a sua confirmação possível apenas pela experiência e pela evidência e não pela razão). Tudo o que acontece na sua envolvente externa, quer a nível sociológico, tecnológico político ou demográfico poderá condicionar a sua atividade, a sua estrutura organizacional, a sua gestão e as decisões dos seus gestores

  • É com a Teoria da Contingência que há o deslocamento da visualização de dentro para fora da organização: a ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. Para a abordagem contingencial são as características ambientais que condicionam as características organizacionais. "Chiavenato "

  • Pessoal, o que estamos fazendo aqui é tentar achar chifre em cabeça de cavalo. O CESPE errou o gabarito e não consertou!

    A teoria dos sistemas possui o foco no ambiente e a teoria da contigência possui foco no ambiente e tecnologia. (CHIAVENATO. Teoria Geral da Administração, 2002. v. 2 p. 527).

    A questão está certa!

  • Pessoal, acredito que o comentário que mais responde o erro da questão é o da Thais Corrêa.

    Bons estudos

  • Ao falar que a ênfase "passar a ser dada ao ambiente e às demandas deste que provocam impactos na organização" a gente confirma que NÃO PRECISA FOCAR no SISTEMA (organização como um todo) e muito menos nos SUBSISTEMAS (departamentos de forma interdependente)... É aí que está o erro da questão.

    Portanto, o erro da questão é falar que a "maior ênfase é para o ambiente e os impactos do ambiente", esquecendo de focar no todo e nas partes.

  • O erro está em dizer que a ênfase está no ambiente. Na teoria dos sistemas o aspecto mais importante é a idéia de um conjunto de elementos interligados para formar um todo. O enfoque dos sistemas - como uma série de atividades e processos fazendo parte de um todo maior - é uma maneira de olhar o mundo e nós mesmos. A idéia de sistema lembra conectividade.

    Sendo assim não se deve focar apenas no ambiente, mas em todos os elementos que possam interferir no funcionamento de uma organização.

    Fonte: Chiavenato - Adm Geral e pública

  • No caso  a questão fala sobre a teoria da contingência.

  • Na verdade a Abordagem sistêmica fala em Homem Funcional, como extraído do livro de Chiavenato:


    "O "homem funcional"
    O indivíduo comporta-se em um papel dentro das organizações, inter-relacionando-se com os demais indivíduos como um sistema aberto. Nas suas ações em um conjunto de papéis, o "homem funcional" mantém expectativas quanto ao papel dos demais participantes e procura enviar aos outros as suas expectativas de papel. Essa interação altera ou reforça o papel. As organizações são sistemas de papéis, nas quais as pessoas desempenham papéis."



    Como se vê o foco é interno, não no ambiente.



    Força

  • Visão Sistêmica é isto: a forma de entender a organização como sendo um sistema integrado inclusive à sociedade. Justamente por ser um sistema integrado, o desempenho de um componente pode afetar não apenas a própria organização, mas todas as suas partes interessadas. Sendo assim, esta é a definição de visão sistêmica, ênfase no todo, e na questão há a definição da teoria contingencial.

  • Gab.: Errado

    Acredito que foi considerada errada porque diz que a ênfase esta no ambiente e deixou de citar que esta tambem nos individuos. Estranho, pois o CESPE não costuma considerar errado enunciado incompleto.

  • Gab.: Errado.

    Justificativa: A ênfase da análise sistêmica é dada à ORGANIZAÇÃO (definida como um sistema composto por subsistemas) através do estudo de diversos fatores: processo cíclico de importação-conversão-exportação, subsistema técnico, subsistema social, ...,  e também considera o meio que envolve externamento o sistema (ambiente) e as demandas impostas por ele. 


    De acordo com Chiavenato em Introdução à TGA, pág. 500, falando sobre a Teoria dos Sistemas "A ênfase é colocada nas características organizacionais e nos seus ajustamentos contínuos às demandas ambientais. Assim, a Teoria de Sistemas desenvolveu uma ampla visão do funcionamento organizacional"

    Já na mesma página, o autor fala sobre a Teoria da Contingência: "com a Teoria da Contingência que há o deslocamento da visualização de dentro para fora da organização: a ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. Para a abordagem contingencial são as características ambientais que condicionam as características organizacionais."

    Assim, na Teoria dos Sistemas a ênfase não é dada ao ambiente, o ambiente é um dos parâmetros do sistema e não o principal. O ambiente é apenas mais um dos parâmetros assim como: entradas (inputs), saída (outputs), processamento e retroação.

    O trecho abaixo retirado do livro do Chiavenato de TGA deixa bem claro esse ponto:

    "As características da teoria administrativa baseada na análise sistêmica são:

    1. Ponto de vista sistêmico. A moderna teoria visualiza a organização como um sistema constituído de cinco parâmetros básicos: entrada, processo, saída, retroação e AMBIENTE. A TGS inclui todos os tipos de sistemas - biológicos, físicos e comportamentais.(...)"     Introdução à Teoria Geral da Administração - Chiavenato - pág. 489

    Posto isso, a questão se refere à Teoria da Contingência.

    Basta lembrar: Teoria dos Sistemas = ênfase nas características organizacionais e nos seus ajustamentos contínuos às demandas ambientais


    Teoria da Contingência = ênfase no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional.


    Abraços e bons estudos

  • Gabarito: Errado
     
         
    Complementando, 

    ênfase passa a ser dada ao ambiente e às demandas deste que provocam impactos na organização. (Teoria Contingencial)

    E não Sistêmica como indica à Questão. Bons Estudos !

  • Q327923 - Na abordagem da administração pelo pensamento sistêmico, a ideia de sistema refere-se a um conjunto de entidades, denominadas elementos ou componentes, que mantém uma espécie de relação ou interação, o que possibilita a visão de uma entidade nova e distinta, em que é possível o foco no todo e não apenas nos seus componentes.(CERTA).


    Veja que a questão apresentada, leva em conta apenas: " ambiente e às demandas", quando se deve ter foco no todo e não apenas nessas duas partes.



  • A questão quando afirma  "a ênfase passa a ser dada ao ambiente e às demandas deste que provocam impactos na organização", podemos perceber que a banca tende a abordar a teoria contingencial. Mas não de forma clara, pois a teoria contingencial privilegia a relação da empresa com o ambiente em relação às técnicas administrativas. Ou seja, as variáveis ambientais, que são independentes, condicionam as variáveis internas, que são dependentes. As duas teorias, sistêmica e contingencial, abordam as organizações como sistemas abertos em constante interação com o ambiente - disso não há dúvida. Mas a diferença é como a organização se comporta diante das influencias do ambiente. Para mim, a questão está de difícil julgamento já que não cita expressamente a característica principal da teoria contingencial que é o condicionamento das técnicas administrativas às variáveis do ambiente, mas tenta caracterizar a teoria contingencial como ênfase no ambiente e impactos na organização. A ênfase no ambiente é, sem dúvida, uma característica de uma organização contingencial, pois diz-se que uma organização adota o modelo contingencial quando ela se estrutura - estruturas orgânicas, flexíveis, em rede - para atender rapidamente às demandas geradas pelo ambiente onde está inserida. Já os impactos, aos quais a questão se refere, seriam as mudanças administrativas, estruturas na organização. Vejam como a CESPE adotou o conceito da teoria sistêmica, em uma outra questão:  "De acordo com a abordagem sistêmica da administração, as organizações, quando vistas como sistemas abertos, podem se adaptar ao ambiente em que estão inseridas, bem como influenciar fortemente a natureza desse ambiente". Nesse caso, o fato da organização influenciar fortemente a natureza do ambiente já descaracterizaria uma abordagem contingencial, pois esta é que influência fortemente a organização, visto que dita praticas administrativas e estruturas específicas para atendimento de demandas externas. 

  • Abordagem sistêmica --> foco no todo e não apenas nos seus componentes;

     

    Abordagem contingencial --> a ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional.

  • A questão está correta. Talvez ninguém tenha feito recurso ou o CESPE não acatou. 

    _____________________

    Segundo ALMEIDA; ROCHA (1997), as teorias administrativas enfatizam pelo menos cinco concepções ou variáveis:

    - Ênfase nas tarefas, valorizando os aspectos de racionalização do trabalho - Teoria Científica;

    - Ênfase na estrutura, evidenciando-se os princípios da gerência e da racionalidade organizacional - Teoria Clássica, Neoclássica e da Burocracia;

    - Ênfase nas pessoas, que pode ser chamada da reação humanista na administração, com enfoque para os aspectos de motivação, liderança, organização informal do trabalho - Teoria das Relações Humanas e Comportamental;

    - Ênfase no ambiente - Teoria dos Sistemas;

    - Ênfase no ambiente e na tecnologia, com a aceitação da existência de indeterminação (contingência) - Teoria Contingencial;

    http://www.ufjf.br/admenf/files/2010/03/Evolu%C3%A7%C3%A3o-do-Pensamento-Administrativo-e-a-Enfermagem.pdf

  • Gente, a verdade é uma só: Chiavenato fuma pedra. Em alguns livros ele fuma mais, em outros menos. Ele muda de conceitos de acordo com a fumaça...

    O CESPE também é tipo o Quentin Tarantino... só no pó...

    Dai junta os dois e dá isso: questões como essa.

  • Achei que só eu estava tendo dificuldades ao estudar pelo livro de Chiavenato...o cara é lazarento de confuso. Sem dúvidas é um grande autor, mas para entender as coisas você deve ficar filosofando por muito tempo o que ele quis dizer com aquilo. 
    CESPE e Chiavenato formam o par perfeito para saírem questões bizarras

  • Item errado.

     

    "Segundo a visão sistêmica (CONTINGENCIAL) as organizações são sistemas construídos pelos indivíduos em interação com o ambiente; assim, a ênfase passa a ser dada ao ambiente e às demandas deste que provocam impactos na organização."

     

    O item aborda as características da visão contingencial. Isso porque, apesar de o ambiente ser uma fator externo na concepção sistêmica, a ênfase nesse modelo é o próprio sistema em que a organização está inseridaO ambiente e suas influências diretas na organização, de fato, é o que enfatiza a abordagem contingencial.

     

    Finalizando, a visão sistêmica é a compreensão do todo a partir de uma análise global das partes e da interação entre estas, o que inclui o ambiente. No entanto, afirmar que esse é a ênfase da teoria torna o item incorreto.

     

    Comentário Professor Adriel Sá.

  • ...ênfase passa a ser dada ao ambiente e às demandas deste que provocam impactos...

    Dizer que isso está certo é o mesmo que viver apagando fogo. Trata-se de contingências!
    Uma visão sistêmica não vive de fogueiras!

  • errado, o ambiente nada mais é do que um dio elementos a ser analisado na visao do todo e seus ralacionamentos com os demais elementos....

  • Abordagem Sistêmica:  HOMEM FUNCIONAL --> FOCO NO SISTEMA COMO UM TODO, NA INTERDEPENDÊNCIA DAS PARTES.
    Abordagem Contingencial: HOMEM COMPLEXO --> FOCO NO AMBIENTE.

     

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • teoria geral dos sistemas esta voltado para integração, para o todo, relação de interdependencia , já a contingencial trata da influencia do ambiente, o foco ´o ambiente externo e sua interferencia no ambiente interno

  • ERRADA. Há mais de um erro na questão! Trata-se da teoria geral dos sitemas. Nessa teoria, a ênfase é no sistema como um todo. Quem dá ênfase ao ambiente é a teoria contingencial. Outro erro está nesse enunciado: "...demandas deste que provocam impactos na organização". A teoria geral dos sistemas é aversa a ideia de fragmentação.

  • Apesar de influneciada e interagir com o ambiente as org baseadas na T dos Sistemas, não ênfase ao ambiente e sim ao próprio sistema.

    A ênfase não é no ambiente.

  • Eu dei errado por outros motivos, achei que , na verdade, o conceito dado à organização era o conceito de instituição, nem cheguei a ler o final da questão, tenterei fundamentar.

    Organização: è m sistema formal de regras e objetivos, com instrumento técnico para mobilizar energias humanas e não humanas.

    Instituição: è produto natural de pressões e necessidade sociais.

    Porem, concordo sim na perte de sistemas com as fundamentações dadas.

  • *ênfase no ambiente e na organização (tenho os dois a mesma relevancia)--> Abordagem sistêmica
    *enfase só no ambiente seria abordagem contigencial.

  • A abordagem sistêmica associa as organizações com sistemas ABERTOS, ou seja, que ficam trocando energia com o ambiente, ou que recebem inputs/entradas (matéria-prima, informações) e devolvem outputs/saídas (produtos e serviços).

     

    Importante destacar que o interior do sistema é considerado uma "caixa-preta": não interessa o que tem dentro do sistema, o que importa é o que esse sistema recebe e o que ele devolve para o ambiente.

     

    Gabarito: errado.

  • Comentários que afirmam que o erro é a ênfase no ambiente acredito que não. tem no livro e olhem esta outra questão. (obs: ainda não consegui encontrar o erro)

    Q578296 UNIFAP 2013

    A evolução histórica da Administração tem relação direta com o desenvolvimento das suas principais teorias. Identifique a alternativa que representa, em sequência, a Teoria Administrativa com sua respectiva ênfase.

    I- Administração Científica de Taylor 

    II- Teoria da Burocracia de Max Weber

    III- Teoria dos Sistemas 

    IV- Desenvolvimento Organizacional (DO)  

    I-Tarefa; II-Estrutura; III-Ambiente; IV- Pessoas. GABARITO

     

  • Segundo a visão sistêmica, as organizações são sistemas construídos pelos indivíduos em interação com o ambiente; (CERTO) assim, a ênfase passa a ser dada ao ambiente e às demandas deste que provocam impactos na organização. ERRADO ( VISÃO SITEMICA É VOLTADA MUITO MAIS PARA INTEGRAÇÃO DO SISTEMA DO QUE A ÊNFASE DADA AO SISTEMA, POIS O SISTEMA É COMPOSTO DE ELEMENTOS INTERDEPENDENTES. A TEORIA QUE GERA GRANDE ÊNFASE NO SISTEMA É A TEORIA CONTIGENCIAL, A QUAL AVALIA O AMBIENTE E É BASTANTE INFLUENCIADA POR ELE.

  • Voltei do futuro para dizer que no MPU 2018 vai cair uma questão sobre uma desses dois focos , podem copiar: (Palavras do Professor X -avenato)

     

    Foco da teoria CONTINGENCIAL: "a ênfase é colocada no ambiente e nas demandas ambientais sobre a dinâmica organizacional. Para a abordagem contingencial, são as características ambientais que condicionam as características organizacionais. "

     

    Foco da teoria DOS SISTEMAS: ."A ênfase é colocada nas características organizacionais e nos seus ajustamentos contínuos às demandas ambientais."

     

    CESPE já cobrou a pegadinha dizendo que o foco da contingencial seria o foco da teoria dos sistemas , agora ela vai fazer o oposto! kkkk

  • KKKKKKKKKKKKKK voltei do futuro foi boa

  • Chamem o Heron Lemos QC, Para comentar as questões, O Melhor Professor de Administração!

  • Enfâse no ambiente é a Contingencial

  • A organização é um sistema aberto, composto de partes interdependentes entre si e em contínua interação com o ambiente. Tem-se como foco o próprio sistema (organização), seus subsistemas interdependentes e a interação com o ambiente.

    A questão está errada quando leva a entender que o foco é apenas a ênfase dada ao ambiente e as demandas deste.

  • A afirmativa de que, na visão sistêmica, é dado um enfoque especial ao ambiente é contraditória em relação ao entendimento de que essa visão é compreensiva, abrangente holística. Como os sistemas passam a ser vistos de forma global, incluindo não somente as partes que o compõem, mas também as interações entre elas, não podemos falar em um enfoque especial a nenhum dos elementos que fazem parte do conceito.

  • O erro dessa questão é o fato de ela existir

  • •A teoria geral começou com ênfase nas tarefas (Taylor).

    A seguir passou para a ênfase na estrutura (FayoleWeber).

    A reação humanista surgiu pela Teoria Comportamental.

    • A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas.

    Pesquisei só pra garantir se eu q tava vacilando ou se os colegas estão equacionalizando o gabarito

    fonte: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/382033/mod_resource/content/1/sistemas.pdf

  • Errado.

    Holismo - O sistema é um todo. Mudança em uma parte afeta as outras partes.

    O foco é no todo, e não apenas no ambiente.

  • ☠️ GABARITO ERRADO ☠️

    A primeira parte da assertiva está correta. De fato, segundo a visão sistêmica, as organizações são sistemas construídos pelos indivíduos em interação com o ambiente. Contudo, a ênfase da Teoria de Sistemas é o sistema como um todo, e não apenas o ambiente. É a Teoria da Contingência que dá ênfase ao ambiente e às demandas deste que provocam impactos na organização

  • A primeira parte da assertiva está correta. De fato, segundo a visão sistêmica, as organizações são sistemas construídos pelos indivíduos em interação com o ambiente. Contudo, a ênfase da Teoria de Sistemas é o sistema como um todo, e não apenas o ambiente.

    É a Teoria da Contingência que dá ênfase ao ambiente e às demandas deste que provocam impactos na organização.

  • A TGA começou com ênfase nas tarefas (atividades executadas pelos operários em uma fábrica), por meio da Administração Científica, de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura, com a Teoria Clássica, de Fayol, e com a Teoria da Burocracia, de Weber, seguindo-se mais tarde a Teoria Estruturalista. A reação humanista surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da Teoria das Relações Humanas, mais tarde desenvolvida pela Teoria Comportamental e pela Teoria do Desenvolvimento Organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela Teoria da Contingência, que, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia.

    TGA, Chiavenato, pág. 20.


ID
1005907
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere à evolução da administração pública no Brasil após 1930, julgue os itens seguintes.

A reforma iniciada com o Decreto-Lei n.º 200/1967 consolidou a centralização das atividades de produção de bens e serviços na administração direta, consagrando e racionalizando uma situação que já se delineava na prática

Alternativas
Comentários
  • Errado, consagrou a DEscentralização. Decreto 200/67. Art. 10. A execução das atividades da Administração Federal deverá ser amplamente descentralizada.
    § 1º A descentralização será posta em prática em três planos principais:
    a) dentro dos quadros da Administração Federal, distinguindo-se claramente o nível de direção do de execução;
    b) da Administração Federal para a das unidades federadas, quando estejam devidamente aparelhadas e mediante convênio;
    c) da Administração Federal para a órbita privada, mediante contratos ou concessões.
    Art. 11. A delegação de competência será utilizada como instrumento de descentralização administrativa, com o objetivo de assegurar maior rapidez e objetividade às decisões, situando-as na proximidade dos fatos, pessoas ou problemas a atender.
  • De acordo com o art. 6, do Decreto-Lei nº 200/1967, que trata da Reforma/Evolução da Admistração pública, as atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

            I - Planejamento.

            II - Coordenação.

            III - Descentralização.

            IV - Delegação de Competência.

            V - Contrôle.

    Gabarito: Errado.

  • A reforma iniciada pelo Decreto-Lei 200 foi uma tentativa de superação da rigidez burocrática, podendo ser considerada como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil. Toda a ênfase foi dada à descentralização mediante a autonomia da administração indireta, a partir do pressuposto da rigidez da administração direta e da maior eficiência da administração descentralizada.
     
    O decreto-lei promoveu a transferência das atividades de produção de bens e serviços para autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, consagrando e racionalizando uma situação que já se delineava na prática.
    Fonte.http://blogs.al.ce.gov.br/unipace/files/2011/11/Bresser1.pdf
  • item ERRADO

    Sem muito blá blá blá.

    O Cespe sempre teima em relacionar a palavra "centralização" quando se fala no Decreto-Lei n°200/1967, isso é pura pegadinha.

    RESUMINDO:

    DECRETO 200/67 = DESCENTRALIZAÇÃO

    Só isso!!!

    Um abraço a todos!

  • Como á foi dito a questão está errada pois o Decreto lei n º promoveu a descentralização e não a centralização como propõe a questão, uma outra questão pode ajudar a responder:

    Prova: CESPE - 2008 - MTE - Administrador

    Disciplina: Administração Pública | Assuntos: Reforma Administrativa de 1967Reforma administrativaHISTÓRICO, REFORMAS E EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL

    A Reforma Administrativa de 1967, materializada no Decreto-lei n.º 200 do mesmo ano, transferiu vários tipos de atividades para as entidades da administração indireta, mas, visando impedir o crescimento desmesurado da máquina administrativa, promoveu a descentralização de tarefas executivas, mediante contratos com a iniciativa privada.

    GABARITO: CERTA.

  • CUIDADO: 

    A questão realmente está errada, mas não por referir-se, EXCLUSIVAMENTE, À CENTRALIZAÇÃO. Não sejamos levianos ao sair marcando errado nas questões que empregam o termo centralização para referir-se ao DL 200 de 1967. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. 

    Em verdade, o DL 200 de 1967: 

    DESCENTRALIZAÇÃO (ADM. INDIRETA) --> Descentralizou as atividades no nível administrativo (de execução), isto é, das atividades de produção de bens e serviços, transferindo tais competências aos órgãos e entidades da Administração Pública INDIRETA.

    CENTRALIZAÇÃO (ADM. DIRETA)--> Centralizou as atividades no nível político, isto é, em um poder central (Adm. DIRETA). Tal fato deu-se em razão da forte influência exercida pelo Regime Militar de 1964. 

    Obs: Poderiamos dizer ainda que, o DL 200 de 1967 em nada inovou em relação a seu plano central ou direto, mas somente em relação a Adm. Indireta, já que tais relações são heranças do período de JK (centralização e rigidez da Adm. Direta X descentralização e flexibilidade da Adm. Indireta). 

  • GABARITO: ERRADO

     

     

    Lembrar!!

     

    Criação da DASP em 1936 - CENTRALIZAÇÃO

     

    Decreto-Lei n.º 200/1967 - DESCENTRALIZAÇÃO

     

     

     

  • A reforma iniciada com o Decreto-Lei n.º 200/1967 consolidou a descentralização.

  • ERRADO.

     

    O decreto-lei 200/67 - DESCENTRALIZAÇÃO das atividades de produção de bens e serviços 

    Transferiu Vários tipos de Atividades para Entidades da ADM. INDIRETA.

  • Ideia geral e requer parcimônia (e um certo estudo) ao ser utilizada nas questões:

     

    Após 1930: Centralizado

    DL200: Descentralizado

    CF88: Centralizado

     

    At.te, CW.

  • Boa tarde,

     

    Muito pelo contrário, a reforma militar instituida através do Decreto Lei/67 trouxe a descentralização (criação da Adm direta e indireta), ressalto que tanto a Adm direta quanto indireta passaram a ter algumas características:

     

    Adm direta: Formal, Burocrática e Defasada;

    Adm indireta: Flexíveis, Tecnocrática e Moderna;

     

    O Decreto-Lei 200 de 1967, ao reorganizar a estrutura da administração pública federal e estabelecer a divisão entre administração pública direta e indireta (DICOTOMIA), demarca o início da Administração gerencial no Estado brasileiro.

     

    Quer uma motivação extra em sua preparação viste: https://www.youtube.com/channel/UCSbc0kZYlDUdpP0iZpvWlCA

     

    Bons estudos

  • ERRADO 

    Linha do tempo objetiva de evolução (Pra não errrar mais )

    DASP = Burocrático , vem de vargas , busca CENTRALIZAR
    DL200/67 = Ainda com características burocráticas(mas tentando superar) , mas visa DESCENTRALIZAR .
    1988 = Criação da CF/88 e RETROCESSO na administração , por causa da perda de força da ADM indireta
    1995 = Instituição do modelo gerencial , veio com o PDRAE = Visava os resultados , não focava em medidas financeiras - mas sim econômicas. 

  • Gabarito: ERRADO

    O fato mais marcante nas alterações promovidas pelo Decreto-Lei 200/1967 foi a descentralização para a Administração Indireta, juntamente com a delegação de autoridade.

    Fonte: Administração Geral e Pública, Agustinho Paludo. 3ª edição.

    Bons Estudos!

  • Decreto-Lei n.º 200/1967-Descentralização.

  • È só lembrar: Decreto-Lei n.º 200/1967-Descentralização criação da adminstração indireta

  • ERRADA

     

    DECRETO 200/67

    - BUSCOU ROMPER COM A RIGIDEZ BUROCRÁTICA, ATRAVÉS DA DESCENTRALIZAÇÃO.

    - REORGANIZOU A ADMINISTRAÇÃO DIRETA.

    - SEUS PRINCÍPIOS SÃO A DESCENTRALIZAÇÃO, PLANEJAMENTO, COORDENAÇÃO, CONTROLE E DELEGAÇÃO.

  • Reforma realizada pela DL nº 200/67

    Centralização ------> Política e de recursos

    Descentralização ---> Administrativa

  • Para Bresser Pereira, o Decreto-Lei nº 200/67 foi uma tentativa de superação da rigidez burocrática, podendo ser considerado como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil. A reforma procurou substituir a administração pública burocrática por uma "administração para o desenvolvimento": distinguiu com clareza a administração direta da administração indireta, garantiu-se às autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedade de economia mista uma autonomia de gestão muito maior do que possuíam anteriormente, fortaleceu e flexibilizou o sistema do mérito, tornou menos burocrático o sistema de compras do Estado.

    ➥ Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC – Vol 01 (Adm. Pública)

  • DASP : 1936 / implementação do modelo burocrático ,reforma administrativa ( foco : modernização administrativa.)

    Decreto 200/67 : Primeira tentativa ( modelo gerencial ) ,reforma administrativa (Foco : centralização política ,recursos e descentralização administrativa )


ID
1005910
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

No que se refere à evolução da administração pública no Brasil após 1930, julgue os itens seguintes.

O Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP), cujo objetivo principal era a modernização administrativa do país, inspirou-se no modelo weberiano para estruturar a burocracia.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA

    O Dasp foi efetivamente organizado em 1938, com a missão de definir e executar a política para o pessoal civil, inclusive a admissão mediante concurso público e a capacitação técnica do funcionalismo, promover a racionalização de métodos no serviço público e elaborar o orçamento da União. O Dasp tinha seções nos estados, com o objetivo de adaptar as normas vindas do governo central às unidades federadas sob intervenção.

    Essa primeira experiência de reforma de largo alcance inspirava-se no modelo weberiano de burocracia e tomava como principal referência a organização do serviço civil americano. Estava voltada para a administração de pessoal, de material e do orçamento, para a revisão das estruturas administrativas e para a racionalização dos métodos de trabalho. A ênfase maior era dada à gestão de meios e às atividades de administração em geral, sem se preocupar com a racionalidade das atividades substantivas.

    A teoria da burocracia de Weber baseada na ideia de um sistema racional legal surge na segunda metade do século XIX como forma de combate ao patrimonialismo – característica de um Estado que não possui distinções entre os limites do público e os limites do privado. As principais características do modelo weberiano de burocracia são: profissionalização, ideia de carreira, hierarquia funcional, impessoalidade, formalismo, legitima aplicação de regras, estatutos racionalmente definidos e controles a priori. A administração Pública Burocrática foi solidificada com o advento do Estado Moderno, desenhando suas marcas em contraposição ao patrimonialismo. 


    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-76122008000500003&script=sci_arttext
    http://repap.ina.pt/bitstream/10782/591/1/Accountability%20e%20controle%20social.pdf

  • "o Dasp representou a tentativa de formação de uma burocracia brasileira nos moldes weberianos, baseada no princípio do mérito

    profissional".

    (Augustinho Paludo, Administração Pública, 3º Edição, página 81).

  • CORRETO

    O DASP foi uma reforma ambiciosa, que tinha como modelo a Burocracia profissional de Weber. 

    Rodrigo Rennó


    (CESPE/STF/2013) Um dos objetivos da reforma da administração pública brasileira no governo de Getúlio Vargas era instaurar um regime burocrático de gestão, com fundamento nos preceitos de Weber. C

    (CESPE – MC / TÉCNICO – 2013) A burocracia weberiana ideal não se consolidou no Brasil, em função das brechas das normas legais contrárias à burocracia racional-legal.  C

  • Basta lembra que o DASP foi implantado no Governo de GV, o qual estava apoiado na adm. burocratica.

     

  • O objetivo  principal era "a modernização administrativa do país"??? não seriam objetivos principais o combate ao nepotismo, patrimonialismo e corrupção? 

  • Objetivo principal era a modernização administrativa do país: atráves do combate ao nepotismo, patrimonialismo e corrupção. 

    Detalhe: Patrimonialismo não foi eliminado, pois ainda existe caractéristicas dele ainda hoje no modelo gerencial.

  • CORRETO.

    _______________________________________

    Comentário: No Brasil, o modelo de administração burocrático emergiu em 1930. Surgiu no quadro de aceleração da industrialização brasileira (...) Com o objetivo de realizar a modernização administrativa, foi criado o Departamento Administrativo do Serviço Público (Dasp) em 1936. Nos primórdios, a administração pública sofria a influência da teoria da administração científica de Taylor, tendendo à racionalização mediante a simplificação, padronização e aquisição racional de materiais, revisão de estruturas e aplicação de métodos na definição de procedimentos. (...) No que diz respeito à administração dos recursos humanos, o Dasp representou a tentativa de formação da burocracia nos moldes weberianos, baseada no princípio do mérito profissional.

    _______________________________________

    FONTE: Idalberto Chiavenato - 2012, Administração Geral e Pública, 3ª Edição.

  • CORRETA

     

    DASP (DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO DO SERVIÇO PÚBLICO):

    - CRIADO POR VOLTA DE 1938.

    - HOUVE UMA CENTRALIZAÇÃO, NO GOVERNO DE GETÚLIO VARGAS.

    - BUSCAVA AVANÇAR COM A PROFISSIONALIZAÇÃO DA GESTÃO MEDIANTE A BUROCRATIZAÇÃO.

    - FOCOU NO CONTROLE DE PROCESSOS.

  • DASP : 1936 / implementação do modelo burocrático ,reforma administrativa ( foco : modernização administrativa.)

    Decreto 200/67 : Primeira tentativa ( modelo gerencial ) ,reforma administrativa (Foco : centralização política e descentralização administrativa )

  • CERTO

    Pautada na administração burocrática weberiana DASP tinha dois objetivos principais:

    1. Modernizar a administração pública
    2. Suprimir o modelo patrimonialista

ID
1005913
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca das funções de administração, tais como planejamento, organização, direção e controle, julgue os itens que se seguem.

O primeiro passo no planejamento é a fixação de metas específicas e desafiadoras para orientar o seu cumprimento e melhorar o desempenho da organização.

Alternativas
Comentários
  • Processo Organizacional
    P O D C

    P- Plan- Planejar
    *É o processo de realizar previsões do futuro;
            *Cíclico
            *Contínuo 
            *Rotineiro

    *Reduz as incertezas;
    *Confere segurança;
    *Deve ser preventivo (pode ser reativo);
    *Aumenta a competitividade;
    *Realiza avaliações ambientais internas e externas;
    *Adaptabilidade/ Deve ser flexivel para se adaptar a possíveis mudanças;
    *Define:
               Objetivos (situação futura/ Onde chegar?)
               Estratégias (caminho/ Como chegar?)
               Recurssos e atividades

  • Certo.
    A
    primeira das funçoes administrativas - o planejamento - é um processo de estabelecer objetivos e definir a maneira como alcançá-los. Objetivos são os resultados específicos ou metas que se deseja atingir.

    O planejamento é um processo constituído de uma sequência e seis passos, a saber:
    Definir os objetivos: O primeiro passo do planejamento é estabelecimento de objetivos que se pretende alcançar. Os objetivos da organização devem servir de direção a todos os principais planos, servindo de base tanto aos objetivos departamentais quanto àqueles das áreas subordinadas. Os objetivos devem especificar resultados desejados e os pontos finais em que se pretende chegar, para conhecer os passos intermediários.
    Verificar qual é a situação atual em relação aos objetivo. Em contraposição aos objetivos desejados, deve-se avaliar a situação atual; verificar onde se está e oque precisa ser feito.
    Desenvolver premissa quanto às condições futuras: Premissas constituem os ambientes esperados dos planos em operações. Como a organização opera em ambientes complexos, quanto mais pessoas estivem atuando na elaboração e na compreensão do planejamento e quanto mais se obter envolvimento para utilizar premissas consistentes, tanto mais coordenado será o planejamento. Trata-se de gerar cenários alternativos para os estados futuros das ações, analisar o que pode ajudar ou prejudicar o progresso em direção aos objetivos. A previsão é um aspecto importante no desenvolvimento de premissas, pois está relacionado com pressuposições antecipatórias a respeito do futuro.
    Analisar alternativas de ação. O quarto passo do planejamento é a busca e análise dos cursos alternativos de ação. Trata-se de relacionar e avaliar as ações que devem ser tomadas, escolher uma delas para perseguir um ou mais objetivos e fazer um plano para alcançá-los.
    Escolher um curso de ação entre várias alternativas. O quinto passo é selecionar o curso de ação adequado para alcançar os objetivos propostos. Trata-se de uma tomada de decisão em que se escolhe uma alternativa e abandona-se as demais. A alternativa escolhida se transforma em um plano para o alcance dos objetivos.
    Implementar o plano e avaliar os resultados. Fazer aquilo que o plano determina e avaliar cuidadosamente os resultados para assegurar o alcance dos objetivos, seguir pelo que foi planejado e as ações corretivas à medida que se tornarem necessárias.

    Adminsitraçao Geral e Pública, Idaberto Chiavenato, 3ª Edição, p. 339.
  • Não concordei com o gabarito, talvez esteja meio certa a questão. O planejamento, não necessariamente deve fixar metas específicas e desafiadoras. No planejamento estratégico, por exemplo, as metas são genéricas.

    MINHA OPINIÃO!
  • Pergunta meio genérica, pois, o Planejamento é um processo de amplo conceito.
    - Tem autores que dizem que é um processo de estabelecimento de objetivos e definição da maneira como alcançá-los.
    - Outros dizem que estabelece metas genéricas.
    - Além do mais Chiavenato diz que no processo de Planejamento as fases são as seguintes:
    1. Definição do Negócio.
    2. Missão, Visão e Valores.
    3. Análise Externa.
    4. Análise Interna.
    5. Formulação da Estratégia.
    6. Implantação e Controle. (retornando ao nº 1 pois é um processo cíclico e contínuo)
    Como advinhar que o examinador vai querer uma resposta genérica ou específica?
  • Também não concordo com o gabarito, porque eu não posso afirmar nem que o PLANEJAMENTO fixa metas específicas e muito menos que o PRIMEIRO PASSO do PLANEJAMENTO é essa fixação dessas metas. 

    Primeiro você traça a missão e os valores organizacionais, depois você realiza o diagnóstico do ambiente externo e do ambiente interno, construindo cenários por exemplo, depois você formula a estratégia, ou seja, define os objetivos (e não metas), aí você implanta essa estratégia através da estrutura organizacional e das lideranças, para depois avaliar os resultados.

    A menos que a questão tenha trazido esse PLANEJAMENTO entendendo como PLANEJAMENTO OPERACIONAL. Aí sim, você terá metas específicas (e desafiadoras) para que os colaboradores as cumpram e melhorem o desempenho organizacional. Os níveis de planejamento estão inseridos na função PLANEJAMENTO do processo administrativo (Planejar, Organizar, Dirigir e Controlar) e são: PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, PLANEJAMENTO TÁTICO e PLANEJAMENTO OPERACIONAL.

    É a única "razão" que eu encontrei para esse gabarito estar CORRETO.
  • Missão é razão de ser e determina a identidade da empresa. Os objetivos são os resultados que a empresa busca alcançar, podem ser alvos bastantes precisos ou simples intenções. Logo, missão e objetivos possuem conceitos diferentes, pelo menos no que se aplica à gestão.
  • Também achei que estava errada porque alguns autores citam que a visão e a missão são definidas antes de se estabelecer metas.
  • Galera, autores como o Djalma coloca primeiro o diagnóstico e depois a fixação de objetivos. Já para o Chiavenato primeiro é os objetivos depois o diagnóstico. Tenho visto que o CESPE, nessa parte de planejamento, adota o Chiavenato. 
  • Uma coisa são metas específicas e a outra são objetivos organizacionais. Metas geralmente são quantificáveis (ex: aumentar as vendas em 30%) enquanto os objetivos qualitativos e subjetivos. Primeiro os objetivos são definidos e só depois as metas são estipuladas.

    Não minha visão a questão é ERRADA. 
  • O CESPE simplesmente não tem um posicionamento definido.

    O primeiro passo no planejamento é a fixação de metas específicas e desafiadoras para orientar o seu cumprimento e melhorar o desempenho da organização.
    CERTO

    O diagnóstico estratégico, uma das principais etapas do processo de planejamento estratégico, está intimamente relacionado com a definição das estratégias e políticas da empresa. Essa definição deverá preceder o diagnóstico estratégico.
    ERRADO

    O diagnóstico estratégico, considerado a primeira fase de um planejamento estratégico, baseia-se em uma análise interna da organização a fim de evidenciar suas deficiências e qualidades.
    ERRADO

    Uma das etapas mais importantes da elaboração do planejamento estratégico é o diagnóstico estratégico, em que a organização, logo após definir suas políticas e estratégias, levanta e analisa seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças.
    ERRADA
  • Jason,

    Acredito que o posicionamento da CESPE é que a formulação da estratégia é posterior à análise SWOT. Fato que comprova isso é a recente prova dissertativa do BACEN que pediu para traçar a estratégia a partir da análise SWOT.

    Apesar de não ser unanimidade dos autores, ao resolver várias questões, a CESPE adota o entendimento das seguintes etapas:

    1 - Fixação de metas específicas e desafiadoras
    2 - Análise SWOT (diagnóstico estratégico interno e externo)
    3 - Elabora as estratégias


    O primeiro passo no planejamento é a fixação de metas específicas e desafiadoras para orientar o seu cumprimento e melhorar o desempenho da organização.
    CERTO

    O diagnóstico estratégico, uma das principais etapas do processo de planejamento estratégico, está intimamente relacionado com a definição das estratégias e políticas da empresa. Essa definição deverá preceder o diagnóstico estratégico.
    ERRADO - A estratégia é posterior ao diagnóstico estratégico.

    O diagnóstico estratégico, considerado a primeira fase de um planejamento estratégico, baseia-se em uma análise interna da organização a fim de evidenciar suas deficiências e qualidades.
    ERRADO - De acordo com alguns autores o diagnóstico estratégico pode até ser a primeira fase do planejamento estratégico, mas, de qualquer forma está errado, pois a análise é interna E EXTERNA.

    Uma das etapas mais importantes da elaboração do planejamento estratégico é o diagnóstico estratégico, em que a organização, logo após definir suas políticas e estratégias, levanta e analisa seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças.
    ERRADA - O diagnóstico estratégico é utilizado justamente para tomar a decisão de qual estratégia adotar, logo deve ser feito ANTES da estratégia.
  • Excelente o comentário da Dani. Vários colegas estão misturando os conceitos de Planejamento e Planejamento Estratégico.

  • Conforme Robbins (1986, p.152) o “planejamento é a principal função da Administração. E nesta função são determinados os objetivos, ocorrem às tomadas das decisões, são feitas previsões e iniciadas estratégias”.

    Planejamento é um método de aplicação, contínuo e permanente, destinado a resolver racionalmente os problemas que afetam uma sociedade situada em determinado espaço, em determinada época, através de uma previsão ordenada capaz de antecipar suas conseqüências (Ferrari, 1982).

    Segundo Tachizama, Rezende (2000:33) Pode-se conceituar o planejamento como um método de ordenação de atividades com vistas a alcançar os objetivos propostos e, portanto, atingir um futuro desejado. O seu propósito básico não é o de prever o futuro, mas o de examinar alternativas futuras, analisar o leque de escolhas, priorizar, optar por uma delas, no sentido de minimizar ações incorretas e prever e prover os meios e recursos necessários no intuito de buscar a redução de incertezas e minimizar os riscos.

    Segundo  CHIAVENATO (1999, p. 209), escreveu que "o planejamento inicia o processo administrativo. Inclui a definição dos objetivos organizacionais e a seleção das políticas, procedimentos e métodos desenhados para o alcance desses objetivos. Seu sucesso requer o reconhecimento do ambiente da organização, a estimulação da criatividade e o encorajamento de novas idéias e abordagens inovadoras aos desafios da administração.” Diz, ainda, que "o planejamento consiste na tomada antecipada de decisões.”

    Segundo Oliveira (2001, p. 37), “Na realidade, é difícil separar e seqüenciar as funções administrativas, mas pode-se considerar que, de maneira geral, o planejamento do que e como vai ser feito aparece na ponta do processo.” Como conseqüência, o planejamento assume uma situação de maior Importância no processo administrativo”.

    Chiavenato (2000, pág. 195) diz que "planejar é definir os objetivos e escolher antecipadamente o melhor curso de ação para alcança-los".
     Ferreira e Souza  (2001, pág. 36), em uma analogia do planejamento a um barco que está navegando, afirmam que "planejar é (...) saber onde queremos chegar e prever as providências que precisam ser tomadas para garantir uma viagem segura e bem sucedida".
     Faria (1997, pág. 71) afirma que "o planejamento determina os objetivos a atingir e os tipos de controle necessários que a administração da empresa deverá adotar".

  • Para Maximiano o planejamento é o processo de definir objetivos, atividades e recursos. Para ele, o processo de planejamento é a ferramenta que as organizações usam para administrar suas relações com o futuro, colaborando para o processo decisório das atividades planejadas que serão utilizadas no futuro (MAXIMIANO, 2000, p. 27).

    Esta etapa (Planejar) consiste em estabelecer objetivos e diretrizes que deverão ser atingidas pelo processo administrativo. Nesse sentido é oportuna a definição de Bateman e Snell (1998. p.28)  “Planejar é especificar os objetivos a serem atingidos e decidir antecipadamente as ações apropriadas que devem ser executadas para atingir esses objetivos. As atividades de planejamento incluem a análise da situação atual, antecipação do futuro, a determinação de objetivos, a decisão sobre em que tipo de atividade a organização deverá se engajar, a escolha de estratégia corporativa e de negócios, e a determinação dos recursos necessários para atingir as metas da organização”.

    De acordo com Megginson (1986, p 105), “planejar é escolher um curso de ação e decidir adiantadamente o que deve ser feito, em que sequência, quando e como”.
    Stoner e Freeman (1985, p.5) onde diz que “planejar significa que os administradores pensam antecipadamente em seus objetivos e ações, e que seus atos são baseados em algum método, plano ou lógica, e não em palpites”.

  • adm federal vc sintetizou tudo. realmente é missão, visão e objetivos essa é a visão do cespe... ou seja, o planejamento estratégico inicia-se daí.

  • Gente, 

    Chiavenato:

    O primeiro passo é a fixação de metas específicas e desafiadoras:

    1- Missão, Valores, Negócios, Visão. 

    2- SWOT

    3- Objetivos

    4- Estratégia

    5- Metas

    6 - Plano de Ação

    7 - Cronograma

  • Verdadeira loteria! O CESPE não tem posicionamento. É tentar a sorte mesmo.

    (CESPE/INSS/2008)  A  primeira  fase  na  elaboração  de  um  planejamento de  longo prazo voltado para uma possível mudança no modelo de previdência social seria a fixação dos novos objetivos.

    (ERRADA)

    (CESPE/SEBRAE03/2008) O primeiro passo para o processo de planejamento é desenvolver premissas quanto às condições futuras do mercado, para só então definir os objetivos da empresa 

    (ERRADA)


  • Minha dúvida é: Como fixar metas se ainda não há indicadores? A construção de indicadores deve preceder a fixação de metas! OUVI DIZER QUE TEM UM TAL PROFESSOR PRA TIRAR ESSAS DÚVIDAS, CADÊ??? SÓ VEJO PROFESSOR COMENTANDO EM QUESTÃO FÁCIL....

  • O gabarito, embora confirmado como correto pela banca, contraria todas as demais questões relativas ao Planejamento estratégico da banca CESPE e contraria, inclusive, conceitos da própria prova do MJ:
    A primeira fase do Planejamento estratégico, segundo Chiavenato é a definição dos Objetivos. 

    Ainda segundo o autor, os Objetivos desdobram-se em:


    Políticas;
    Diretrizes;
    Metas;
    Planos;
    Programas;
    Procedimento;

    Logo, não há amparo para a decisão de considerar essa questão como certa!
  • Questão meeega subjetiva. Atualmente, não existe consenso quanto as fases do planejamento. Típica questão pra ser deixada em branco. 

  • Para Chiavenato questão correta. Para Djalma questão errada.

     

     

  • Primeiramente, o assunto possui divergência entre autores. 

     

    CHIAVENATO: Primeiro passo seria Estabelecimento de objetivos (metas)

    DJALMA: Diagnóstico como fase inicial, antecedendo fase de estabelecimento de objetivos

     

    Porém, a definição de planejamento é: definição de metas de uma organização (...)

    Por fim, qualquer meta será específica, já os meios para que se atinjam é que poderão ser diversos.

     

     

  • Enquanto as bancas não identificarem suas bibliografias teremos essas discordâncias caindo em prova e jogando quem estuda no buraco.

  • Quem estuda erra, quem não estuda acerta, logo só sei que nada sei.
     

  • A cespe sempre considera a visão de que diagnostigo vem primeiro, mas de repente do nada, ela muda a referencia bibliográfica e manda uma qestão bomba dessas.

  • Falou de planejamento de uma maneira, mais genérica. Acredito que realmente está correta. Ao contrario seria se tivesse especificado planejamento estratégico, nesse caso os objetivos seriam genéricos e não especificos e antes disso ainda teriam outros processos de planejamento balizadores desse; exemplo: Definição da missão organizacional.

  • PARA CHIAVENATO, A META É ESTABELECIDA SOMENTE NO NÍVEL ESTRATÉGICO DA ORGANIZAÇÃO. JÁ QUANTO AOS OBJETIVOS, NÃO.

    MAS QUE ELA SERÁ A PRIMEIRA... NADA AFIRMA.

     

    ESTRATÉGICO -> ESTABELECIMENTO DE METAS.

    TÁTICO -> ESTABELECIMENTO DE PLANOS FUNCIONAIS, POLÍTICAS E DIRETRIZES. (das unidades organizacionais)

    OPREACIONAL -> ESTABELECIMENTO DOS PLANOS DE AÇÃO E DAS ATIVIDADES.

     

     

     

    GABARITO CERTO

     

  • Cespe, vê se da próxima vez afirme pelo menos quem é o autor!!!!!!!!! 

     

  • Questão polêmica! Nem todos os autores associam a fixação de metas como o primeiro passo do processo de planejamento. Existem
    autores que indicam o diagnóstico estratégico (ou seja, descobrir “como estamos”) como o primeiro passo. Outros autores consideram a definição
    de missão e visão como o primeiro passo.
    Esta questão foi objeto de recursos, mas a banca não mudou seu entendimento. Assim, levem para a prova que o Cespe está com o entendimento de que a fixação de metas é o primeiro passo do planejamento. O gabarito foi mesmo questão certa.

     

    Rodrigo Rennó

  • DO ESTRATÉGIA CONCURSOS:

     

    o    Alguns autores acreditam que o planejamento inicia-se com a definição dos objetivos [DEFINIÇÃO DE METAS].

     

    o    Já outros postulam que o planejamento começaria com a análise do ambiente interno e externo [DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO].

     

    o    O CESPE ADOTA O ENTENDIMENTO DE QUE A FIXAÇÃO DE METAS É O PRIMEIRO PASSO DO PLANEJAMENTO;

     

    Q80391 - A primeira tarefa do planejador é definir um plano, parte mais importante do processo de planejamento. Em seguida, ele deve coletar e processar dados relevantes para a implementação desse plano, a partir de novas informações e decisões. GAB: ERRADO.

  • O processo de planejamento estratégico, de acordo com Schermerhorn, é composto por cinco fases:

    ü  Definir objetivos (Onde, quando e onde queremos chegar - 1º passo: Definição de metas);

    ü  Determinar a situação atual (Analisar o que falta para a empresa alcançar seus objetivos);

    ü  Desenvolver as premissas de futuro (Construir cenários futuros);

    ü  Analisar e escolher entre as alternativas (Verificar entre as possibilidades qual será a melhor);

    Executar os planos e avaliar os resultados (Corrigir desvios e avaliar os resultados alcançados).

  • Incrível como sempre os professores do QConcursos têm que concordar com a banca. sem fazer críticas a uma questão polêmica dessa magnitude, em que pairam divergências doutrinárias. Fica a minha crítica. 

  • Eu não concordo com esse gabarito, e só a CESPE pensa assim, como fixar metas sem mesmo analisar o mercado. Mas se mamãe CESPE diz, que assim seja feita sua vontade. Vamos é passar no concurso !!!!

  • Eu fico puta!

  • METAS ESPECÍFICAS? OK!

  • Esse é o cespe que eu conheço

     

  • O examinador estava fumando um... Sohhhhhh

  • DISCORDO DO GABARITO.

    De acordo com Oliveira (2010) o processo de planejamento estratégico ocorre em 4 fases denominadas: 

    1- Diagnóstico Estratégico que envolve: Identificação da Visão, Valores, Análise Externa, Análise Interna e Análise dos Concorrentes;

    2- Missão da Empresa que envolve: Estabelecimento da Missão, Estabelecimento de propósitos, estruturação e debate de cenários, estabelecimento de posturas estratégicas, estabelecimento de macroestratégias e macropolíticas;

    3- Intrumentos Prescritivos e Quantitativos que envolve: Formulação da escolha de estratégias, Intrumentos prescritivos (estabelecimento de objetivos, desafios e metas) Estabelecimento de estratégias, estabelecimento de projetos e planos de ações;

    Intrumentos Quantitativos: Projeções econômico financeiras.

    4- Controle e Avaliação.

     

  • Prof Adriel Sá - Tec Concursos: 

     Primeiramente, registra-se que o tema da questão encontra divergências entre autores. Por exemplo, Idalberto Chiavenato sugere que o primeiro passo a ser definido no planejamento é o estabelecimento de objetivos (metas). Já Djalma de Pinho Rebouças de Oliveira considera o diagnóstico a fase inicial, antecedendo à fase de estabelecimento de objetivos.

    Robbins (2000, p. 166) escreve que "Planejamento compreende a definição das metas de uma organização, o estabelecimento de uma estratégia global para alcançar essas metas e o desenvolvimento de uma hierarquia de planos abrangente para integrar e coordenar atividades. Diz respeito, portanto, aos fins (o que será feito) e também aos meios (como será feito)".

    Salienta-se, por fim, que qualquer meta será específica; já os meios para que se a atinjam é que poderão ser diversos.

     

     

  • Primeiro são os objetivos, que são compostos de uma parte subjtiva e outra objetiva, sendo essa chamada de metas. As metas são analítica, específicas, mensuráveis. Eu, particularmente, discordo do gabarito. 

  • Questão acima dos 50% de erros!Meus caros, irei responder essa questão com fundamentos na disciplina de AFO 

    Nas etapas /estágios da despesa orçamentária no que se refere ao PLANEJAMENTO a FIXAÇÃO é a primeira etapa .

    Bons estudos!

    GranCursosOnline

  • Nenhuma das três doutrinas que tenho anotadas (CHIAVENATO / DJALMA DE OLIVEIRA / SOBRAL E PECI) diz algo que seja parecido com isso... as três doutrinas sempre começam ou com um diangóstico da situacao interna e externa ou então com a definição da missão , visão e valores.

     

    Sinceramente , essa afirmativa não tem cabimento nenhum.  Indo pelo senso comum , como você inicia algo já com as metas se você não sabe qual seu objetivo ? kkkkkkkk    Metas são quantificações de objetivos , que por sua vez são extraídos da visão da empresa.   Indo em uma sequência lógica:

    1- Define o que você quer fazer (visão , objetivos , negócios , etc.)

    2- Define como chegar lá  (estratégia , planos)

    3- Desdobra o "como chegar lá" em metas.  (metas)

     

    Enfim , HUMANAMENTE IMPOSSÍVEL alguém acertar essa questao , tanto porque na doutrina ninguém diz isso , tanto porque no senso comum ninguém começa a planejar já estabelecendo metas.

  • essa prof do QC não explica nada com nada

    ela fala "primeiro se define os objetivo depois as metas, por isso a qustão esta certa"    COMO ?????

    vai explicar ruim assim em outro lugar.

  • Início do planejamento estratégico

    Para CHIAVENATO:

    1.Determinação dos objetivos

    2.Análise ambiental externa

    3.Análise organizacional interna

    4.Formulação de alternativas

    5.Elaboração e planejamento

    6.Implementação e execução

    7.Avaliação dos resultados

     

    Para DJALMA DE OLIVEIRA:

    Fase I - Diagnóstico Estratégico

    a) Identificação da Visão

    b) Identificação dos valores

    c) Análise externa

    d) Análise interna

    e) Análise dos concorrentes

    Fase II - Missão da empresa

    a) Estabelecimento da missão da empresa;

    b) propósitos atuais e potenciais;

    c) Estruturação e debate de cenários;

    d) postura estratégica;

    e) macroestratégias e macropolíticas

    Fase III - instrumentos prescritivos e quantitativos (diretrizes, objetivos, metas, orçamento e planos de ação)

    a) Estabelecimento de objetivos, desafios e metas.

    b) estratégias e políticas.

    c) projetos, programas e planos de ação

    Fase IV - Controle e avaliação.

    ▪ Estabelecimento de padrões de medida e de avaliação, Indicadores desempenho;

    ▪ Medida/métricas dos desempenhos apresentados;

    ▪ Comparação do realizado com o planejado;

    ▪ Avaliação 

    ▪ Comparação do desempenho real com os objetivos, desafios, metas, projetos e planos de ação estabelecidos;

    ▪ Análise dos desvios;

    ▪ Tomada de ações corretivas;

    ▪ Feedback de informações para uso em futuros processos de planejamento.

  • VISÃO DO CESPE:

    O planejamento é composto por 5 etapas (não há consenso):

    1 - Definição dos objetivos

    Onde queremos chegar?

    (aqui engloba-se as metas, já que são desdobramentos dos objetivos)

    2 - Análise da situação atual

    Quão longe estamos do nosso objetivo?

    Diagnóstico (SWOT)

    Primeiro análise externa, depois análise interna

    3 - Desenvolver premissas sobre o futuro

    Cenários prováveis

    4 - Analisar e escolher entre as alternativas

    Quais são as melhores opções de ação?

    5 - Implementar o plano e avaliar o resultado

    Executar o planejado e controlar os desvios.

  • Na administração objetivo e metas não são sinônimos. Ao meu ver a questão está errada.

    Objetivo: Passar em um concurso público.

    Meta: Estudar 5h por dia.

    Meta: Responder 200 questões por dia.

  • Q368177 CESPE - A primeira etapa da elaboração de um planejamento estratégico é a definição do plano de ações. (ERRADO)

    0º - ESTABELECIMENTO DA MISSÃO, VISÃO E VALORES 

    1ª - DEFINIR OBJETIVOS

    2ª - VERIFICAR QUAL É A SITUAÇÃO ATUAL EM RELAÇÃO AO OBJETIVOS

    3ª - DESENVOLVER PREMISSAS QUANTO ÀS CONDIÇÕES FUTURAS; PRESSUPOSIÇÕES ANTECIPATÓRIAS

    4ª - ANALISAR AS ALTERNATIVAS DE AÇÃO

    5ª - ESCOLHER UM CURSO DE AÇÃO ENTRE AS VÁRIAS ALTERNATIVAS

    6ª - IMPLEMENTAR O PLANO E AVALIAR OS RESULTADOS

  • Perceba que a questão está cobrando o conhecimento genérico da função de planejamento, logo utilizamos a lição de Schermerhorn que foi apresentada na obra de Chiavenato que define como o primeiro passo a fixação de objetivos e metas.

    Gabarito: Certo 


ID
1005916
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca das funções de administração, tais como planejamento organização, direção e controle, julgue os itens que se seguem.

Os controles ajustados são impulsionados por uma cultura organizacional forte e são baseados em crenças amplamente partilhadas em toda a organização.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA.

    Cultura Forte e Cultura Fraca. 

    Todas as organizações têm cultura, mas nem toda organização tem uma cultura forte. Uma cultura forte é aquela nas quais os valores principais são respeitados e compartilhados. O tamanho da organização, a rotatividade dos funcionários e o tempo de existência são fatores que tornam a cultura forte ou fraca.
    Quanto mais os membros de uma organização respeitam e compartilham seus valores, mas forte é sua cultura! Uma cultura forte gera coesão, lealdade, comprometimento organizacional e diminui a necessidade da organização de fixar regulamentos e regras de comportamento.
    Estudos indicam que a cultura forte tem um poder maior de influenciar o comportamento dos seus funcionários e geram um desempenho superior para a organização.

    Professor Rodrigo Rennó

    Uma cultura organizacional forte aumenta a consistência do comportamento. Nesse sentido, podemos dizer que uma cultura forte funciona como um substituto da formalização.
     Uma formalização intensa na organização gera previsibilidade, ordem e consistência. Uma cultura forte pode fazer o mesmo sem necessidade de documentação escrita. Portanto, podemos encarar a cultura organizacional forte a formalização, com dois caminhos diversos para se chegar ao mesmo fim. Quanto mais forte a cultura organizacional, menos os executivos precisam se preocupar em desenvolver regras e regulamentos para orientar o comportamento dos funcionários. Essa orientação é introjetada pelos funcionários à medida que eles aceitam a cultura organizacional. (Comportamento Organizacional, ROBBINS, PÁGINA 377)

     

  • Eu não entendi. Por mais forte que seja a cultura sempre haverá necessidade de controle.
    Imagino que ao dizer que a cultura forte reduz a necessidade de controle por parte da gerência é exatamente dizer que esse controle é impulsionado pelos próprios colaboradores que já internalizaram os valores da organização.

    Pra mim o gabarito deveria ser "certo".
  • A questão, caro colega, tem dois erros;
    Primeiro, quando a cultura organizacional é forte ocorre a a redução da necessidade de controle rígido, ou ajustado, como expresso na parte inicial da questão. Controle rígido ou ajustado é necessário quando a cultura organizacional e fraca.
    Em segundo lugar, nem toda organização tem uma cultura organizacional forte. Diversas organizações têm cultura organizacional fraca.
  • Nao sei se estou certo, mas tentarei dar um exemplo prático: uma organizacao com uma cultura conservadora forte como, por exemplo, um banco. Neste caso, a própria cultura já "influencia" o colaborador a se vestir adequadamente, não necessitando ou diminuindo a necessidade de normas ou regulamentos expressos vedando o uso de vestimentas inadequadas. 

  • Considera-se uma cultura forte aquela que tem maior impacto sobre o comportamento dos funcionários. Para Robbins (2007): Em uma cultura forte, os valores essenciais da organização são intensamente acatados e amplamente compartilhados. Quanto mais membros aceitarem os valores essenciais e quanto maior seu comprometimento com eles, mais forte será a cultura. Consistentemente com esta definição, uma cultura forte terá uma influência maior sobre o comportamento de seus membros por causa do grau de compartilhamento e intensidade,que cria um clima interno de autocontrole comportamental.

    Segundo Robbins (2002, p.502) as chamadas culturas fortes têm um impacto maior sobre o comportamento dos colaboradores, e relacionam-se mais com a redução da rotatividade. Ainda segundo o autor, em uma cultura forte os valores essenciais da organização são intensamente acatados e amplamente compartilhados. Quanto mais membros aceitarem os valores essenciais,e quanto maior o comprometimento, mais forte será a cultura.

    Tanure (2007, p. 134) afirma que: As culturas fortes significam quase levar a integração normativa ao extremo, pois uma cultura muito forte pode influenciar ou não no desempenho de uma instituição,apesar de muito se dizer que culturas fortes são culturas mais eficientes, nem sempre são como aparentam sendo que quanto mais forte mais difícil de reparar os erros da instituição. As culturas fracas apresentam como culturas sem integração normativa, sem regras e sem valores onde os indivíduos seguem para lados opostos ao determinado pela instituição.

  • a cultura organizacional também exerce uma influência significativa no formato do sistema de controle. em culturas organizacionais caracterizadas pela rigidez, os mecanismos de controle são formais e ameaçadores, impostos de forma centralizadora para garantir que o desempenho conduza aos objetivos. já em culturas mais colaborativas e participativas, os mecanismos de controle tendem a ser informais e internalizados pelos próprios funcionários, que exercem autocontrole sobre seu desempenho. 

    sobral e peci, p. 242

  • O problema é que a própria CESPE já atribuiu ao "Diagnóstico Estratégico" o início do Planejamento Estratégico.


    Tem que ser advinha. Armaria, nam!

  • CONTROLE AJUSTADO É NECESSÁRIO EM CULTURA ORGANIZACIONAL FRACA.

  • Nas organizações com cultura organizacional fraca o controle deve ser mais rígido, pois os funcionários não a praticam de forma constante, devendo haver regras e normas a serem seguidas. Já em organizações com cultura organizacional forte, todos compreendem os rumos que a empresa busca alcançar, o controle é flexível, menos rígido, pois os funcionários conhecem e praticam a cultura organizacional da empresa.

  • Controle Ajustado = Controle rígido, forte.

  • Apenas ajustando um erro de interpretacao semantica do nobre colega,
    Dizer que toda A organizacao faz algo difere de dizer que toda organizacao faz algo....
  • Na cultura organizacional forte o controle é flexível (não é ajustado- rígido), pois os valores são respeitados, os funcionários conhecem e praticam a cultura organizacional.

  • Culturas fortes: Seus valores são compartilhados intensamente pela maioria dos funcionários e influencia comportamentos e expectativas. Empresas como IBM, 3M, Merk, Sony, Honda, estão entre aquelas que ostentam culturas fortes.

  • Os controles ajustados são impulsionados por uma cultura organizacional fracas e são baseados em crenças amplamente partilhadas em toda a organização.

  • Em uma cultura forte, os valores são essenciais, intensamente acatados e amplamente compartilhados. Tem grande influência sobre o comportamento de seus membros por causa do grau de compartilhamento e intensidade que cria um clima interno de alto controle comportamental.

     

    Quando a questão fala de controles ajustados (colocar a coisa nos eixos. rs) tem ligação com uma cultura fraca onde as pessoas não têm tanto envolvimento com a organização, não compartilham da mesma ideia e, portanto, não tem controle e influência sobre os seus colaboradores.

  • Uma cultura forte gera coesão, lealdade, comprometimento organizacional, e diminui a necessidade da organização de fixar regulamentos e regras de comportamento. Estudos indicam que a cultura forte tem um poder maior de influenciar o comportamento dos seus funcionários e gera um desempenho superior para a organização.

     

    Gab.: ERRADO

     

    Fonte: Rodrigo Rennó

     

  • Q791772

  • Gabarito Errado

     

    O erro da questão e dizer que para ser uma cultura forte precisa haver controle antes, sendo que na verdade a cultura forte é ao contrário de controle, pois tem pensamento pacifico e unido por todo o fazendo ser mais forte por esse fator.

     

    *cultura pode ser definida em forte ou fraca.

     

    I)A cultura forte é aquela que é compartilhada por todos os membros da organização, havendo pouca divergência de opiniões sobre seus pontos principais e alto impacto sobre o comportamento dos funcionários.

    II) A cultura fraca é aquela que não está amplamente enraizada em todos os membros, por isso eles possuem várias divergências sobre suas questões culturais centrais, gerando baixo impacto no comportamento dos funcionários.

  • Cultura FORTE - baixo controle. Não precisa de formalização.

    Cultura FRACA - alto controle. Precisa de formalização.

  • O cespe adora usar sinônimos: ajustado, no caso, quer dizer apertado, ou seja, um controle forte. Acho que ele faz isso para assustar o candidato, tipo "ain meu Deus nunca ouvi falar disso!"

  • Questão interessante.

  • outra pra ajudar:

    Ano: 2012 Banca:  Órgão:  Prova: 

    A intensa formalização na organização gera previsibilidade, ordem e consistência, assim como uma cultura organizacional forte.

    CERTO

  • Na cultura organizacional FORTE, a cultura é INTENSAMENTE disseminada, mas não necessariamente de forma ampla. 
    O conceito de amplitude está mais voltado para a cultura DOMINANTE, que é aquela que é incorporada pela MAIORIA. Mas tem outro erro também, 

    a questão do controle ajustado. O controle seria necessário se a cultura fosse fraca, e não forte.

  • Na verdade, como já falamos, em uma cultura organizacional forte não é necessário um controle rígido, ou ajustado. O natural compartilhamento e a aprovação da cultura pelos membros da organização já diminui a necessidade de controles, normas e regulamentos. Portanto, os controles ajustados seriam necessários em uma cultura organizacional fraca.

    Gabarito: E

  • Controle ajustado deve se referir ao que chamamos de ajuste - o qual se dá por meio da comunicação entre subordinados ou não. É o que chamamos de "dar um toque em alguém". Observe que, se a cultura é forte, há grande propensão dos funcionários a trabalharem em perfeita sintonia sem a necessidade de se lembrar coisas como "segurança em primeiro lugar, portanto, coloque o seu capacete". Dessa forma, há uma contradição na assertiva ao associar o controle ajustado com uma cultura forte - isso se daria no caso de ela não ser forte.

    Resposta: errado.


ID
1005919
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere ao planejamento estratégico, julgue os próximos itens.

O controle estratégico decorrente do planejamento estratégico envolve decisões relacionadas a alterações de objetivos estabelecidos em função de alterações ambientais.

Alternativas
Comentários
  • Pocesso Organizacional
    P O D C

    C- Controlar
    *Divididos em momentos (final, inicial, durante);
                 *Antes (A priori)
                 *Durante (Concorrente)
                 *Depois (A posteriori)
    *Assegura que a execução ocorra de acordo com o planejado;
    *Pode restringir o comportamento;
    *Pode repreender/ Corrigir;
    *Processo de controle:
                1ª Etapa: Definição de parâmetros de controle
                2ª Etapa: Avalia o desempenho atual
                3ª Etapa: Comparação
                               Desempenho= Esforço+Resultado
               4ª Etapa: Ação corretiva: Feedback dos planos
    *O controle retroalimenta os planos com informações necessárias as melhorias.

    DICA: O controle está presente em todo o processo organizacional, sendo exercido em maior ou menor grau.
                               
  • CORRETA

    Níveis De Controle e Avaliação

    Os níveis de controle e avaliação são conseqüências dos níveis de planejamento de uma empresa, ou seja, o executivo pode efetuar o controle em relação ao desempenho da empresa como um todo, em relação ao desempenho de cada uma das áreas funcionais e em aplicações bem mais especificas dentro de cada área funcional. As considerações básicas sobre cada um dos níveis de controle numa empresa, são:

    Controle estratégico: Esse tipo de controle decorre do processo de planejamento estratégico e envolve as relações da empresa com o ambiente, controla o desempenho empresarial como um todo. Esse controle envolve decisões do tipo:

    Alterações dos objetivos estabelecidos em função de alterações ambientais, com reflexos em oportunidades ou ameaças para a empresa; alteração de estratégias e políticas estabelecidas, porque as ações estão sendo mal conduzidas; revisão do diagnóstico estratégico, para melhor adequação da empresa a seu ambiente.

    Controle tático: Os padrões de controle e avaliação são estabelecidos a partir de objetivos setoriais departamentais para avaliar os resultados de cada área e dos sistemas administrativos. O foco do controle é o resultado global da área, mediante visão integrada de todas as operações. Esse controle pode envolver decisões do tipo:

    Alteração da alocação de recursos numa área funcional da empresa, por exemplo, marketing, para melhor alcançar os objetivos da empresa; revisão dos sistemas de informações entre as grandes áreas para melhorar a eficácia da empresa.

    Controle operacional: O controle e a avaliação são realizados pela execução das operações, ou seja, sobre a própria execução das tarefas. Algumas decisões podem ser:

    Revisão do quadro de pessoal; alteração do sistema de controle de vendedores; alteração dos relatórios de analise de custos; determinação do processo de controle de qualidade de produção.
    http://amigonerd.net/humanas/administracao/controle-e-avaliacao-do-planejamento-estrategico

  • Normalmente, envolve decisões do tipo:

    · alteração dos objetivos estabelecidos em função de alterações ambientais, com reflexos em oportunidades ou ameaças para a empresa;

    · alteração de estratégias e políticas estabelecidas, porque as ações estão sendo mal conduzidas;

    · revisão do diagnóstico estratégico, para melhor adequação da empresa ao seu ambiente.

  • O CONTROLE ESTÁ PRESENTE EM TODO O PROCESSO ORGANIZACIONAL.

     

     

    PLANEJAMENTO  ---> CONTROLE PRÉVIO, porque é antes da operação ---> CONTROLE DE INSUMOS

     

    ORGANIZAÇÃO  ---> CONTROLE CONCOMITANTE, porque é durante a execução ---> CONTROLE NO PROCESSO

    DIREÇÃO  ---> CONTROLE CONCOMITANTE, porque é durante a execução ---> CONTROLE NO PROCESSO

     

    CONTROLE  ---> CONTROLE POSTERIOR/POR FEEDBACK, porque é depois da operação ---> CONTROLE NO RESULTADO

     

     

     

     

    GABARITO CERTO

  • O controle estratégico, decorrente do planejamento estratégico, serve exatamente para fornecer esse "feedback" ao planejamento. Quando
    o ambiente muda, ou seja, quando os pressupostos que nortearam a construção do planejamento mudam (com o início de operação de um
    concorrente, por exemplo), esse planejamento deve ser mesmo alterado, inclusive com a alteração dos objetivos estratégicos previamente definidos.
    Assim, o gabarito é mesmo questão certa.

    Rodrigo Rennó

  • Gabarito: CERTO

     

    O controle estratégico, decorrente do planejamento estratégico, serve exatamente para fornecer esse "feedback" ao planejamento. Quando o ambiente muda, ou seja, quando os pressupostos que nortearam a construção do planejamento mudam (com o início de operação de um concorrente, por exemplo), esse planejamento deve ser mesmo alterado, inclusive com a alteração dos objetivos estratégicos previamente definidos.

     

    Prof. Rodrigo Rennó

  • Pra mim nem faz sentindo, se as condições do ambiente muda, o ideal era mudar a estrategia e não o objetivo. 

  • O controle estratégico, decorrente do planejamento estratégico, serve exatamente para fornecer esse "feedback" ao planejamento. Quando o ambiente muda, ou seja, quando os pressupostos que nortearam a construção do planejamento mudam (com o início de operação de um concorrente, por

    exemplo), esse planejamento deve ser mesmo alterado, inclusive com a alteração dos objetivos estratégicos previamente definidos.

    Fonte: Prof. Rodrigo Rennó – Estratégia Concursos


ID
1005922
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere ao planejamento estratégico, julgue os próximos itens.

O diagnóstico estratégico, considerado a primeira fase de um planejamento estratégico, baseia-se em uma análise interna da organização a fim de evidenciar suas deficiências e qualidades.

Alternativas
Comentários
  • Questão ERRADA.

    Não só se baseia numa análise interna ( forças e fraquezas), mas sobretudo numa análise externa, que mostra qual é o ambiente na qual a organização está inserida, suas variáveis do macroambiente e do setor de negócios ( oportunidades e ameaças). Para ilustrar:

  • COMPLEMENTANDO

    Diante disso CHIAVENATO e SAPIRO (2003, p. 80) afirma que a finalidade do diagnostico estratégico é “identificar os indicadores de tendências, avaliar o ambiente de negócios, a evolução setorial, analisar a concorrência e entender os grupos estratégicos.

    http://www.facimed.edu.br/site/revista/pdfs/3ad61ed07d995e0bc6d41e412505f9f2.pdf

  • Outro erro que podemos apontar na questão é que a primeria fase do planejamento estratégico é a definição de objetivos.

    O diagnóstico estratégico, ou seja, verificar qual é a situação atual, é a segunda fase.

    Fonte: Administração geral e pública, Chiavenato.
  • Não concordo com a afimração do colega Vinícios, pois, sabemos que o diagnóstico não só se baseia na análise do ambiente interno mas o externo também, só que na questão ele afirma que o Diagnóstico Estratégico baseia-se numa análise interna da organização e está correto, assim como se ele falar que baseia-se na análise externa também está correta.
    Racicocínio Lógico: Condição Suficiente e Condição Necessária, e todas essas informações, da forma que estão dispostas, são condições suficientes.
    Também não concordo com o comentário da colega Lorrayne Carvalho pois segundo o próprio Chiavenato as fases são:]
    1. Definição do Negócio.
    2. Missão, Visão e Valores.
    3. Análise Externa.
    4. Análise Interna.
    5. Formulação da Estratégia.
    6. Implantação e Controle. (retornando ao nº 1 pois é um processo cíclico e contínuo)
  • Pessoal, sempre lembra que:

    P/ Chiavenato a primeira fase do planejamento se inicia na definilção do objetivo; e

    P/ Djalma a primeira fase do planejamentose inicia no diagnótico estratégico.

    *Não existe consenso entre os autores sobre qual seria a primeira fase do planejamento estratégico! Não é a primeira vez que cai em prova!

  • Também não concordo com o comentário do Vinicius. É sempre bom lembrar que, para o Cespe, questão incompleta não é questão errada.

    Ocorre que a banca adotou o posicionamento do Chiavenato em detrimento do Djalma. Assim sendo, para o Cespe, a primeira etapa do planejamento não se refere ao diagnóstico estratégico. Fiquemos esperto
  • Para esclarecer sobre qual etapa o Cespe considera como a primeira no planejamento estratégico: 

    "O cespe tem considerado corretas as questões que primeiro abordam o DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO para depois definir a Missão e a Visão. Também já localizei questão da Esaf nesse sentido."

    Augustinho Paludo - Administração Pública 3ªed, Página 288
  • O CESPE simplesmente não tem um posicionamento definido.

    O primeiro passo no planejamento é a fixação de metas específicas e desafiadoras para orientar o seu cumprimento e melhorar o desempenho da organização.
    CERTO

    O diagnóstico estratégico, uma das principais etapas do processo de planejamento estratégico, está intimamente relacionado com a definição das estratégias e políticas da empresa. Essa definição deverá preceder o diagnóstico estratégico.
    ERRADO

    O diagnóstico estratégico, considerado a primeira fase de um planejamento estratégico, baseia-se em uma análise interna da organização a fim de evidenciar suas deficiências e qualidades.
    ERRADO

    Uma das etapas mais importantes da elaboração do planejamento estratégico é o diagnóstico estratégico, em que a organização, logo após definir suas políticas e estratégias, levanta e analisa seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças.
    ERRADA
  • Na minha opinião um dos grandes problemas para nós administradores/concurseiros e também para demais concurseiros é que geralmente os autores têm posicionamentos diferentes uns dos outros.

    Segundo Djalma Oliveira, as fases básicas para a elaboração e implementação do Planejamento Estratégico podem ser as seguintes:

    Fase I -
    Diagnóstico Estratégico

    Fase II - Missão da Empresa

    Fase III -Instrumentos prescritivos e quantitativos

    Fase IV - Controle e avaliação.

  • Diagnóstico estratégico: análise do ambiente interno (pontos fortes e fracos) e análise do ambiente externo (ameaças e oportunidades).

  • Concordo com Leonardo Goncalves Parrião. Devemos advinhar qual como a banca se comportará diante das divergências dos autores.

  • Segundo Djalma de Pinho, as fases básicas para elaboração e implementação do planejamento estratégico podem ser as seguintes:

    fase I - diagnóstico estratégico;

    fase II - missão da empresa;

    fase III - instrumento prescritivos e quantitativos;

    fase IV - controle e avaliação


    Fase I - DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO:  nesta fase, também denominada auditoria de posição deve-se determinar "como se está". Essa fase é realizada através de pessoas representativas das várias informações, que analisam e verificam todos os aspectos inerentes à realização externa e interna da empresa.

  • Gente, 

    Chiavenato:

    O primeiro passo é a fixação de metas específicas e desafiadoras:

    1- Missão, Valores, Negócios, Visão. 

    2- SWOT

    3- Objetivos

    4- Estratégia

    5- Metas

    6 - Plano de Ação

    7 - Cronograma

  • Não apenas em análise interna ( pontos fortes e pontos fracos), assim, o diagnóstico estaria deficiente de dados externos ( oportunidades e ameaças).

  • Posicionamento da própria CESPE DPF em 2014


    A primeira etapa consiste na análise da situação atual da organização para que se decida qual a estratégia a ser adotada pelo órgão. Nesse momento, é importante analisar a trajetória passada da organização, além da situação atual. Para isso, devem ser consideradas as decisões que estão sendo tomadas no momento e os projetos correntes. Nessa etapa, cabe refletir acerca dos serviços prestados pela organização, como eles se inserem na sociedade brasileira e, principalmente, como são avaliados pelos cidadãos, o que permite constatar o desempenho da organização. Deve-se avaliar, também, o uso que a organização faz dos recursos que possui. Questionamentos interessantes nessa etapa podem servir para investigar, por exemplo, em que áreas a organização tem alocado seus melhores profissionais, como são feitos os investimentos necessários etc.

    A segunda etapa consiste na análise do ambiente no qual se insere a organização. Apesar de não ter concorrentes, a organização certamente é impactada por forças ambientais. Por isso, cabe analisar as ameaças e as oportunidades para a organização. No tocante ao ambiente, a oferta de novas tecnologias que possam se tornar disponíveis e úteis para a organização é algo que deve ser considerado, assim como os limites de ação e controle do Estado sobre a organização. A conjuntura econômica e as tendências sociais também devem fazer parte da análise nessa etapa, pois revelam aspectos que deverão ser considerados pela organização para que ela se adapte às mudanças que serão demandadas pelos cidadãos em relação aos serviços públicos prestados.

    A terceira etapa consiste na análise interna, na qual se deve considerar a identificação dos pontos fortes e fracos da organização. Elementos como arranjo físico, estrutura, métodos de trabalho, qualidade dos equipamentos, capacidade de prestação de serviços e desempenho junto à sociedade são exemplos de itens que podem ser considerados pontos fortes ou fracos, naturalmente, a depender da situação da organização em questão.

    Por fim, na última etapa, devem-se considerar os planos estratégicos a serem desenvolvidos a fim de que a organização alcance os objetivos estratégicos delimitados na primeira etapa, considerando-se as variáveis ambientais e internas analisadas nas etapas de número dois e três. Nos planos estratégicos, é importante considerar os objetivos da organização e os recursos disponíveis.


  • Segundo REBOUÇAS, O diagnóstico estratégico é a primeira fase da elaboração do planejamento estratégico, onde deve estar a visão, valores, análise interna, análise externa e a análise dos concorrentes.

    A questão está errada porque só menciona a análise interna.

  • Entre as fases do planejamento, uma das mais importantes é a fase do diagnóstico estratégico. Nessa fase, analisa-se o ambiente externo e interno da empresa

    (Administração Geral para concursos, Rodrigo Rennó)

    A assertiva somente citou o ambiente interno. Logo, está incorreta.
  • Por exemplo, a análise SWOT (realizada pelo setor estratégico / institucional) baseia-se num estudo interno e externo, a fim de identificar as fortalezas, as oportunidades, as fraquezas e as ameaças.

  • A questão se equivoca ao considerar o Diagnóstico estratégico como primeira fase do Planejamento: Visto que ( não há um consenso entre a doutrina administrativa acerca de tal assunto); Também erra, ao restringir essa etapa como sendo apenas interna - sendo que, abarca o senário concorrente ou externo.

  • ERRADA.

    Djalma Santos - considera como fases do planejamento:

    Fase 1 - Diagnóstico estratégico

    Fase 2 - Missão da empresa

    Fase 3 - Instrumentos Prescritivos e quantitativos

    Fase 4  - Controle a valiação

    Entretanto, não há consenso na doutrina, e pelo visto, o CESPE segue esta linha.

  • Não há um consenso entre a doutrina administrativa acerca de tal assunto

  • De acordo com Chiavenato as principais fases do planejamento estratégico são:

    1. Definição do negócio (área de atuação e atividades atuais)

    2. Missão (razão de ser da empresa e o seu papel na sociedade) e Visão (onde a empresa quer chegar daqui há certo tempo)

    3. Análise interna (forças e fraquezas da empresa)

    4. Análise externa (ameaças e oportunidades)

    5. Formulação da estratégia

    6. Implantação e controle


    obs: lembrar que não há consenso entre os autores sobre a ordem dessas fases.

  • ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

     - Definição da missão, da visão e dos valores(PODE SER 1ª ou 2ª)

     - Diagnóstico institucional/estratégico(PODE SER 1ª ou 2ª)

     - Definição de questões, objetivos e estratégias;

     - Desmembramento dos planos;

     - Implementação;

     - Avaliação.

    OBS: Essas etapas não constituem uma série sequência rígida, mas um processo didático para compreensão.

  • O diagnóstico estratégico é feito pela analise interna e análise externa. 

  • Erro 1O diagnóstico estratégico baseia-se em uma análise interna e externa da organização


    Erro 2: Não existe consenso na doutrina a respeito da ordem das fases no planejamento. Quando o Cespe diz isso a questão sempre estará errada.


    Gabarito: ERRADO


    Bons estudos!

  • O planejamento estratégico inicia-se com o diagnóstico (análise detalhada dos ambientes internos e externos). ¹

    Embora não haja consenso entre os autores, esse é o posicionamento do CESPE/UnB...

    ¹Rodrigo RENNÓ

  • Phillipe, assim que encontrar uma questão em que o Cespe considera o diagnóstico como a primeira fase, comente ela aqui, para nos auxiliar. Até hoje, todas as questões que vi nesse assunto, quando cobram a ordem do planejamento, estão erradas. Mas todo conhecimento é bem vindo.

  • Erro da questão: não ter citado a análise externa como parte do diagnóstico estratégico.

     

    A CESPE considera o Diagnóstico Estratégico como primeira etapa SIM:

     

    ◦  Uma das etapas mais importantes da elaboração do planejamento estratégico é o diagnóstico estratégico, em que a organização, logo após definir suas políticas e estratégias, levanta e analisa seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças. ERRADO

     

    ◦ O diagnóstico estratégico, uma das principais etapas do processo de planejamento estratégico, está intimamente relacionado com a definição das estratégias e políticas da empresa. Essa definição deverá preceder o diagnóstico estratégico. ERRADO

     

     

    E esta é de 2015:

     

    Q560997  - Embora não exista uma metodologia universalmente aceita, é muito utilizado o planejamento estratégico em quatro fases básicas, quais sejam: elaboração do diagnóstico estratégico; definição da missão da empresa; determinação de instrumentos prescritivos e quantitativos; e controle e avaliação. CERTO

     

     

     

  • Lourina, o erro da questão não está em dizer que o DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO é a 1ª etapa ou não do Planejamento estratégico. O problema central está no fato do CESPE ter negligenciado a análise ambiental externa, também. 

  • Não há consenso na doutrina sobre a primeira etapa do Planejamento Estratégico, mas há um consenso de que o Cespe é uma bosta!

  • Além de não existir consenso quanto à sequência das etapas do planejamento estratégico, o diagnóstico estratégico analisará a organização interna e externamente. 

  • Cabe recurso pois a banca não disse exclusivamente análise interna.

  • O planejamento é um processo constituído de uma sequência e seis passos, a saber:
    Definir os objetivos: O primeiro passo do planejamento é estabelecimento de objetivos que se pretende alcançar. Os objetivos da organização devem servir de direção a todos os principais planos, servindo de base tanto aos objetivos departamentais quanto àqueles das áreas subordinadas. Os objetivos devem especificar resultados desejados e os pontos finais em que se pretende chegar, para conhecer os passos intermediários.
    Verificar qual é a situação atual em relação aos objetivo. Em contraposição aos objetivos desejados, deve-se avaliar a situação atual; verificar onde se está e oque precisa ser feito.
    Desenvolver premissa quanto às condições futuras: Premissas constituem os ambientes esperados dos planos em operações. Como a organização opera em ambientes complexos, quanto mais pessoas estivem atuando na elaboração e na compreensão do planejamento e quanto mais se obter envolvimento para utilizar premissas consistentes, tanto mais coordenado será o planejamento. Trata-se de gerar cenários alternativos para os estados futuros das ações, analisar o que pode ajudar ou prejudicar o progresso em direção aos objetivos. A previsão é um aspecto importante no desenvolvimento de premissas, pois está relacionado com pressuposições antecipatórias a respeito do futuro.
    Analisar alternativas de ação. O quarto passo do planejamento é a busca e análise dos cursos alternativos de ação. Trata-se de relacionar e avaliar as ações que devem ser tomadas, escolher uma delas para perseguir um ou mais objetivos e fazer um plano para alcançá-los.
    Escolher um curso de ação entre várias alternativas. O quinto passo é selecionar o curso de ação adequado para alcançar os objetivos propostos. Trata-se de uma tomada de decisão em que se escolhe uma alternativa e abandona-se as demais. A alternativa escolhida se transforma em um plano para o alcance dos objetivos.
    Implementar o plano e avaliar os resultados. Fazer aquilo que o plano determina e avaliar cuidadosamente os resultados para assegurar o alcance dos objetivos, seguir pelo que foi planejado e as ações corretivas à medida que se tornarem necessárias.

    Adminsitraçao Geral e Pública, Idaberto Chiavenato, 3ª Edição, p. 339.

  • A banca nao mencionou qual doutrina ela esta se baseando, não ha consenso na primeira fase do planejamento, fiquei sem saber o que fazer com esta questão sinceramente se nao diz o doutrinador não tenho bolinha de cristal pra advinhar, bosta de CESPE.

  • ERRADO

     

     

     

    O diagnóstico estratégico, considerado a primeira fase (questionável) de um planejamento estratégico, baseia-se em uma análise interna e externa da organização a fim de evidenciar suas deficiências e qualidades, além de suas oportunidades e ameaças

     

     

    Muitos autores consideram que a definição de objetivos organizacionais, como a missão e a visão, precedem o próprio diagnóstico. Como outros autores consideram que o diagnóstico vem antes da definição de objetivos, não dá pra dizer que essa primeira parte falsea a questão. Esse segundo posicionamento me parece mais lógico, já que não é algo inteligente definir o que será a organização e suas ambições sem ter "se situado" antes

     

    A segunda parte da sentença, por sua vez, está inequivocadamente errada. Afinal, a análise externa é, no mínimo, tão importante quanto a interna; colocar uma organização em funcionamento, sem ter estudado anteriormente as condições do ambiente, é dar tiro no escuro. Ou seja, mais ou tão importante quanto identificar  deficiências e qualidades é perceber as ameaças e oportunidades

  • Item errado!


    Antes de tudo:
    "O planejamento estratégico é diferente e mais amplo do que o planejamento de longo prazo."


    Planejamento
        - Estratégico
            -- Olha para o futuro.
        - Longo prazo
            -- Olha para o futuro baseando-se no passado.


    Quanto às estapas do Planejamento Estratégico, nenhum autor se decide, mas o CESPE --adora-- usar os livros do Augustinho Paludo como referência (há questões que são verdadeiros copia-e-cola), logo as etapas seriam:


        1. Definição da missão, da visão e dos valores
        2. Diagnóstico institucional/estratégico
        3. Definição de questões, objetivos e estratégias
        4. Desmembramento dos planos
        5. Implementação
        6. Avaliação


    At.te, CW.
    AUGUSTINHO PALUDO. Administração Pública. 5ª edição. Editora Método, 2016.

  • A maioria das questões abaixo utiliza a seguinte sequência:

    01. Formulação dos objetivos organizacionais (metas específicas).

    02. Análise Externa do ambiente.

    03. Análise interna da empresa/organização.

    04. Formulação das alternativas estratégicas (Plano Estratégico) e escolha da estratégia a ser utilizada.

    05. Desenvolvimento do planos táticos e operacionalização da estratégia.

    - O primeiro passo no planejamento é a fixação de metas específicas e desafiadoras para orientar o seu cumprimento e melhorar o desempenho da organização. CERTO.

    - A primeira tarefa do planejador é definir um plano, parte mais importante do processo de planejamento. Em seguida, ele deve coletar e processar dados relevantes para a implementação desse plano, a partir de novas informações e decisões. ERRADOO plano é posterior.

    - O diagnóstico estratégico, considerado a primeira fase de um planejamento estratégico, baseia-se em uma análise interna (e externa) da organização a fim de evidenciar suas deficiências e qualidades. ERRADO.

    - Uma das etapas mais importantes da elaboração do planejamento estratégico é o diagnóstico estratégico, em que a organização, logo após definir suas políticas e estratégias, levanta e analisa seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças. ERRADOAs políticas e estratégias são depois.

    - O diagnóstico estratégico, uma das principais etapas do processo de planejamento estratégico, está intimamente relacionado com a definição das estratégias e políticas da empresa. Essa definição deverá preceder o diagnóstico estratégico. ERRADOAs políticas e estratégias são depois.

    - Embora não exista uma metodologia universalmente aceita, é muito utilizado o planejamento estratégico em quatro fases básicas, quais sejam: elaboração do diagnóstico estratégico; definição da missão da empresa; determinação de instrumentos prescritivos e quantitativos; e controle e avaliação. CERTO. Nessa questão utiliza as etapas de Djalma de Oliveira.

  • Aí o pessoal que bitola que para o Cespe incompleto não é errado se f#!%@!

    Se não falou o principal ou parte muito importante sobre o conceito está errado!

  • Diagnóstico estratégico 

    Basta lembrar da análise swot

    ---> fatores internos: forças e fraquezas

    ---> fatores externos: oportunidades e ameaças

  • Não há consenso de que o diagnóstico estratégico é a primeira fase do planejamento estratégico e ele se baseia na analise interna e externa da organização.

    Dois erros na minha percepção.

  • Na análise SWOT (em que analisamos fatores internos e externos) o objetivo é obter o diagnóstico estratégico. Logo, não cabe limitar tal diagnóstico a aspectos puramente internos.

    Resposta: errada.


ID
1005925
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens subsecutivos, a respeito do BSC (balanced scorecard).


A finalidade do BSC é promover um alinhamento e controle estratégico da gestão na organização como um todo; devido a sua complexidade, é aplicado apenas em organizações de médio e grande porte.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    A proposta central do BSC é de promover um alinhamento e controle estratégico da gestão na organização como um todo, podendo, entretanto, ser implementado em setores específicos como iniciativa piloto (dentro de um planejamento de mudança global) ou como processo de reestruturação pontual. Inclusive, a concepção do BSC pode também ser aplicada em empresas de pequeno e médio porte, devendo, para tal, haver a devida adequação nos níveis de complexidade em função das características de cada empresa.
    http://www.ceap.br/artigos/ART27082009162935.pdf


    http://www.ceap.br/artigos/ART27082009162935.pdf 
  • “O Balanced Scorecard materializa a visão e a estratégia da empresa por meio de um mapa como objetivos e indicadores de desempenho, organizados segundo quatro perspectivas diferentes: financeira; clientes, processos internos e aprendizagem e crescimento. Estes indicadores devem ser interligados para comunicar um pequeno número de temas estratégicos amplos, como o crescimento da empresa, a redução de riscos ou o aumento da produtividade.” (Kaplan &Norton, 1997).

    “O Balanced Scorecard é um modelo de avaliação da atuação da empresa que equilibra os aspectos financeiros e não financeiros na gestão e planificação estratégica da organização. É um quadro de direção, coerente e multidimensional, que supera as avaliações tradicionais da contabilidade." (J.Alvarez, 1999).

    Segundo Kaplan eNorton (1997, p. 2), “O Balanced Scorecard permite que as Empresas acompanhem o desenvolvimento financeiro, monitorando, ao mesmo tempo, o progresso na construção de capacidades e na aquisição dos ativos intangíveis necessários para o crescimento futuro”.

  •  o bsc pode ser usado em uma área, várias áreas ou em toda a empresa

    pode medir inclusive a contribuição individual de cada funcionário na organização

    Augustinho Paludo, adm pública.pg301 e 302

  • Errada.

    O Bsc passou a ser utilizado para criar organizações focadas na estratégia. Alinhamento( coerência da organização) e foco ( concentração) são as palavras de ordem. E não alinhamento e controle estratégico.

    Fonte: Administração Geral e Pública; Chiavenato; 3ª edição.

  • Questão errada

    É um sistema focado no comportamento e não no controle.

     BSC pode também ser aplicada em empresas de pequeno e médio porte.

    Chiavenato, Idalberto - Administração geral e pública


  • O  Balanced  Scorecard  pode  ser  utilizado  pelas  empresas  para  verificar se dispõem de controles estratégicos e  financeiros para  avaliar seu desempenho. Essa técnica é mais aproveitada quando  se está lidando com estratégias em nível de negócios.

    Fonte:  enunciado da questão da FGV

  • "A finalidade do BSC é promover um alinhamento e controle estratégico da gestão na organização como um todo (CERTO); devido a sua complexidade, é aplicado apenas em organizações de médio e grande porte (ERRADO)."

    PODE SER APLICADO EM QUALQUER TIPO DE ORGANIZAÇÃO OU, ATÉ MESMO, EM QUALQUER ÁREA DA ORGANIZAÇÃO ISOLADAMENTE.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • PARA O CESPE O BSC PODE ATÉ IR À LUA


ID
1005928
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens subsecutivos, a respeito do BSC (balanced scorecard).

A identificação de fatores como tempo, qualidade, desempenho e serviço é importante na concepção dos clientes, de acordo com o BSC

Alternativas
Comentários
  • CORRETA

    PERSPECTIVA DO CLIENTE
    Representa o ponto de vista de fonte externa de receitas, identificando os segmentos de mercado visados e as medidas do êxito da empresa. Identifica os fatores que são importantes na concepção dos clientes é uma exigência do BSC, e a preocupação desses situa-se em torno de quatro categorias: tempo, qualidade, desempenho e serviço. Em termos de indicadores constam as participações de mercado, aquisição de clientes, retenção de clientes, a lucratividade dos clientes e o nível de satisfação dos consumidores. Mudanças em processos que ajudem a reduzir custos dos clientes ou que permitam atingir os objetivos mais rapidamente têm valor para esse cliente.
    Segundo Kaplan e Norton (1997), a perspectiva do cliente permite aos executivos identificar segmentos de clientes e de mercado nos quais as unidades de negócio possam competir, bem como definir as medidas de desempenho das unidades nos seus segmentos-alvo.
    http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/balanced-scorecard-bsc-uma-ferramenta-de-gestao/12951/ 
  • Tempo, qualidade, desempenho estão mais relacionados com a Prespectiva Processos Internos. Com a Perspectiva Clientes, estariam indicadores como satisfação, admissão e retenção de clientes, posicionamento do mercado, níveis de serviço. 

    Idalberto Chiavenato - Administração Geral e Pública - pag. 283.
  • GABARITO: CERTO

    Cada vez mais as empresas procuram oferecer aos seus clientes um mix de produto, preço, serviço, relacionamento e imagem, no sentido de ir ao encontro das suas necessidades, procurando conquistá-los e fidelizá-los. Segundo Kaplan e Norton (1996), o conjunto de ofertas de valor deve ser sempre específico e próprio de cada empresa.

     No entanto, deve incluir fatores-chave, que determinam a satisfação dos clientes, nomeadamente o prazo de entrega(tempo), a qualidade e o preço.


  • Perspectiva do cliente

    Segundo KAPLAN e NORTON (2004), a perspectiva do cliente geralmente inclui vários indicadores para o acompanhamento de resultados de uma estratégia bem formulada e bem implementada, esses são:

    · Satisfação do cliente;

    · Retenção dos clientes;

    · Rentabilidade dos clientes;

    · Participação de mercado;

    · Participação nas compras dos clientes.

  • CERTO.

    Perspectiva dos clientes: Envolve indicadores como satisfação do cliente, lucro por cliente, participação no mercado. Geralmente ligada a missão da organização. É possível enquadrar os interesses de clientes em 4 categorias: PRAZO, QUALIDADE, DESEMPENHO E SERVIÇOS.



    Fonte: Adm Geral para concursos, Rodrigo Rennó.

  • Poxa, confundi com processos internos! :/


ID
1005931
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca do processo decisório, julgue os itens subsequentes.

Os atores influenciam o processo decisório de acordo com o sistema de valores que representam, bem como por meio das relações que estabelecem entre si.

Alternativas
Comentários
  • A partir da definição de processo decisório, torna-se necessário destacar os agentes atuantes no ambiente da atividade de apoio à decisão, ou seja, as pessoas. Um processo decisório é composto de "atores" os quais intervêm de alguma forma nesse processo. Estes atores ou "intervenientes" do processo assumem um papel fundamental, visto que a atuação de cada um depende do seu próprio sistema de valores, através do qual expressam suas preferências com o propósito de atingir os seus objetivos. Porém, neste processo, cada ator fica sujeito à influência dos sistemas de valores dos demais atores e, ou também, do próprio ambiente onde estão inseridos e com o qual interagem. Ou seja, o ser humano tem a capacidade de modificar o ambiente, adaptando-o aos seus desejos, aspirações e necessidades, como também é modificado pelo mesmo (Chiavenato, 1993).

    CERTO!
  • Os atores influenciam o processo decisório de acordo com o sistema de valores que representam, bem como através das relações que estabelecem entre si, as quais podem acontecer ou sob a forma de alianças, quando seus objetivos, interesses e aspirações são complementares ou idênticos, ou sob a forma de conflitos, quando os valores de uns se opõem aos valores defendidos por outros.
    Fonte:http://www.marcelomoraes.com.br/conteudo/marcelo/apoio_a_tomada_de_descisao/Os_atores_do_Processo_Decisorio.pdf
  • GABARITO: CERTO 

     

    Segundo Maximiano

     

    ''A principal característica do processo de decisão em grupos é a influência que cada pessoa recebe das demais.''


ID
1005934
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Acerca do processo decisório, julgue os itens subsequentes.

A maioria das decisões organizacionais é tomada por meio de informações limitadas, o que satisfaz as primeiras soluções circunstancialmente aceitáveis para os problemas.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    Teoria Comportamental da Decisão
    Aceita a noção da racionalidade limitada e que as pessoas só agem em termos do que percebem numa determinada situação. O tomador de decisão comportamental é vista como alguém que age na maioria das vezes com base em informações limitadas e sob condições incertas.
    Nas organizações, as decisões são tomadas em condições de risco e incerteza para solucionar problemas não-rotineiros e sob pressão de tempo e com informações limitadas.

     
  • É impressão minha ou essa frase não tem pé nem cabeça?

  • Ricardo...creio que não tem pé nem cabeça kkkk.

    O que entendi da questão é o seguinte: como vc vai tomar decisões tendo informações limitadas???
    Compreendo que para tormar decisões eficientes e eficazes a organização precisa do máximo de informações para análise e decisão.
  • Creio que os colegas foram tomados pela percepção negativa do termo "limitado". É claro que as decisões são tomadas com informações limitadas em qualquer caso. Já que informações ilimitadas jamais seriam analisadas, adiando eternamente qualquer tipo de decisão.

    A ideia é de que tomadores de decisão, de posse de informações limitadas - entretanto relevantes - podem avaliar as circunstâncias dos problemas, gerando soluções aceitáveis para os problemas.

    Evidentemente, caso haja persistência dos problemas, outros processos decisórios serão necessários, como informações específicas, análises mais amplas e discussão de soluções em equipes gerenciais ou grupos de trabalho especificamente determinados.

    Ainda assim, o conjunto de informações utilizado seria limitado, já que possuirá um fim, sem o qual não haveria jamais a tomada de decisão.

    Amplexos
  • O processo de Tomada de Decisão comumente envolve dois modelos teóricos: o modelo racional e o modelo de racionalidade limitada.

    O Modelo Racional de tomada de decisão refere-se ao processo decisório no qual os administradores tomam decisões ótimas que maximizam os resultados da organização. Dessa forma, o processo levaria a uma decisão ideal, independente de quem a tomasse. Notem que, quando seus postuladores dizem isso (independente de quem as tomasse), há uma forma de decisão já pré-definida, já proposta para o caso (mais ou menos semelhante a uma decisão programada). Aqui, o tomador de decisão irá tomar uma decisão ideal, mesmo não possuindo o conhecimento absoluto de todas as opções de alternativas. Para esse modelo:
    - O problema está claramente definido e seu enunciado está corretamente formulado;
    - As metas e objetivos a alcançar são claros e conhecidos;
    - Não há restrições de tempo e de recursos;
    - A informação necessária sobre todas as alternativas e os resultados potenciais e seus desdobramentos para a solução do problema é precisa, mensurável e confiável.

    Diferentemente, o Modelo de Simon - Racionalidade Limitada está associado ao processo de decisão intuitivo (experiência e bom senso), onde raciocínio puro e lógico não são utilizados. Como a capacidade da mente humana para formular e solucionar problemas complexos é bem menor do que a exigida por uma racionalidade total, as pessoas operam dentro de uma limitaçãoO teóricos convergem que no sentido de que a racionalidade limitada e a ideia de que as pessoas só agem em termos do que percebem em uma determinada situação, é aceito nessa teoria. Aqui, o tomador de decisão é visto como alguém que age na maioria das vezes com base em informações limitadas e sob condições incertas, em vez de estar inserido no mundo ideal do tomador clássico de decisão (SCHERMERHORN JR; HUNT; OSBORN, 1999)1.
    1SCHERMERHORN JR, J. R.; HUNT, J. G.; OSBORN, R. N. Fundamentos de comportamento organizacional. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 1999.

  • Como as decisões são tomadas nas organizações?

    *De acordo com a Teoria Comportamental da decisão, a maioria das decisões organizacionais são tomadas através de informações limitadas satisfazendo as primeiras soluções aceitáveis ou satisfatórias para os problemas.

    Fonte:http://books.google.com.br/books?id=Qq9fzUeK8yQC&pg=PA264&lpg=PA264&dq=decis%C3%B5es+organizacionais+informa%C3%A7%C3%B5es+limitadas&source=bl&ots=R2IaKD3P0b&sig=lsAdODuKqF53GkNa7pSccoKleio&hl=pt-BR&sa=X&ei=fN7WUq60BdDOkQesqoEg&ved=0CEkQ6AEwBA#v=onepage&q=decis%C3%B5es%20organizacionais%20informa%C3%A7%C3%B5es%20limitadas&f=false

  • CERTA


    "Um dos aspectos mais interessantes da limitação da racionalidade é que a ordem em que as alternativas são consideras é crítica para a determinação daquela que será escolhida. [...]

    Uma alternativa ímpar e criativa pode trazer uma solução ótima para o problema, contudo, é pouco provável que seja a escolhida, pois outra alternativa aceitável será identificada antes de haver a necessidade de buscar além"


    Gestão de Pessoas para Concursos - Andréia Lins Ribas e Cassiano Ramalho Salim - 3º edição - Página 296

  • GAB. CERTO

     

    Uma dica muito boa para os colegas que não conseguiram enxergar uma coerência no enunciado da questão e tentar criar um contexto, uma situação com base em seus conhecimentos, principalmente em questões de administração geral e gestão de pessoas do Cespe, que exigem uma boa interpretação e conhecimento apurado. Particulamente, as vezes, tenho dificuldades para interpretá-las, apesar de ser minha área de formação, e utilizando esta técnica tenho melhorado meu rendimento na resolução das questões do Cespe.

    Espero ter ajudado.

     

    Bons estudos.

  • Contribuindo tanto com as teorias estudas, mas com a vida prática de um administrador; arrisco afirmar que as informações são limitadas poque diante de um problema você tem prazo para resolver, não pode ficar elocubrando demais porque o cliente está aguardando uma solução e tempo é dinheiro.

    Portanto, você mesmo determina um rol de informações necessárias para tomada de decisões, as analisa, busca solução, efetiva a ação e acompanha para constatar sua efetividade. 

  • Vou ali tomar uma e volto pra ver se entendo essa questão. inté.

  • Como que "A maioria das decisões organizacionais é tomada por meio de informações limitadas" se um dos objetivos do processo decisório é procurar o maior número possível de oportunidades para criar decisões programadas. QC: 349932

  • "soluções circunstancialmente aplicáveis" -> circunstancial -> Que tem relação direta, pertinente ou relevante com algo, sem ser essencial ou intrínseco; que se aplica ao caso em questão por motivos fortuitos ou condições eventuais; incidental. (Dicionário Aulete). Ou seja, informações limitadas são suficientes para decidir soluções eventuais/secundárias aos problemas e a maioria das decisões ainda são tomadas assim. Gab. Certo.

  • francisco, vou te responder fácil vc come, frango, salmão, elefante, tubarão ou dragão se quiser?? pode parecer idiota mas se raciocinar fica lógico, o mundo que vivemos sempre teremos opções limitadas, empresas da mesma forma, lembra do fofa? a empresa nem sempre vai ta no maximo vai estar com falta de funcionario, ou faltando peças, ou financeiramente mal, não tem cheat mode, não tem dinheiro infinito então sim sempre a tomada de decisões dará informações e terá condições limitadas.

  • A maioria das decisões organizacionais é tomada por meio de informações limitadas (RACIONALIDADE LIMITADA), o que satisfaz as primeiras soluções circunstancialmente aceitáveis para os problemas. CERTA

     

    Limitações ao modelo racional:

    Quanto às limitações do contexto: restrições de tempo e custo, situação complexa, poucas informações, informações imperfeitas, etc.

    Quanto às limitações pessoas: dificuldade de armazenamento das informações, dificuldade de processamente das informações, desvios de percepção, preconceitos, etc.

     

    Fonte: Rodrigo Rennó

  • QUE PORRA É ESSA ??????

    Ano: 2015

    Banca: CESPE

    Órgão: FUBe o modelo racional ou de racionalidade.

    Prova: Relações Públicas

     

    Acerca das técnicas de negociação e de tomada de decisões, julgue o item subsequente.

     

    A maioria das decisões tomadas nas organizações segue o modelo racional ou de racionalidade.

     

    RESPOSTA ERRADA !

  • Seu exemplo condiz com a questão, Levi

    Existe Racional e racional limitado

  • GAB: CERTO

    Decorrências da Teoria das Decisões: 

    Racionalidade limitada: o tomador de decisões conhece apenas parte das informações acerca da situação. Faz pressuposições. Toma decisões com base nos fatos que conhece.

  • Gab: CERTO

    Para Simon, a racionalidade limitada espelha melhor as condições de tomada de decisão: as pessoas são racionais apenas até certo ponto, principalmente nos aspectos em que elas conseguem perceber ou interpretar. Dessa forma, o autor indicou que temos limites à racionalidade. Que não conseguimos ser totalmente racionais. A realidade é muito complexa e, portanto, temos de usar a intuição em conjunto à razão.

    Portanto, quando a questão diz que a tomada de decisão possui limitação nas informações, ela quer dizer que nem sempre teremos todas as respostas para todas as perguntas. Com isso, solucionar problemas com base nas informações conhecidas/ presentes, serão aceitáveis.

    Assim entendi...

    Erros, mandem mensagem :)


ID
1005937
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere à estrutura, tipos de departamentalização e cultura organizacional, julgue os itens a seguir.

Considerando os níveis de manifestação da cultura organizacional, os rituais encontram-se em nível mais profundo que os valores e representam certos gestos, palavras, cerimônias sociais e figuras facilmente reconhecidos pelos membros da organização.

Alternativas
Comentários
  • Errado! Na realidade, os rituais se encontram no nível mais visível da cultura organizacional!

  •  


     
     

     
    Quanto à aprendizagem da cultura organizacional pelos funcionários,
    ela se dá através de diferentes formas. As mais importantes para a
    aprendizagem da cultura são as histórias, rituais, símbolos e linguagem.
    Vamos ver cada uma delas:
     
    • Histórias e mitos: São constituídas pelos contos e histórias
    sobre o fundador da organização, memórias sobre momentos
    críticos para a organização, regras de conduta, etc. Na cultura
    organizacional, os acertos e erros da organização no passado
    são a base para a legitimação das práticas atuais.
     
    • Rituais: São sequencias de atividades repetitivas na
    organização que reforçam a forma de pensar e agir vigente e os
    valores organizacionais. Alguns rituais comuns são as
    celebrações de aniversários e de cumprimento das metas
    organizacionais, servindo também para motivar, integrar os
    funcionários e reduzir os conflitos.
     
    • Símbolos materiais: A organização física do local de trabalho,
    a arquitetura, o tamanho dos móveis e o layout do escritório,
    etc., tudo isso ajuda a definir o grau de diferenciação entre as
    pessoas e os comportamentos tipicamente aceitos. Constituem
    a comunicação não verbal da organização

    Linguagem: a linguagem é um meio de identificação efetivo
    das pessoas dentro de uma cultura ou subcultura da
    organização. Formas de falar, gírias próprias, tons de fala,
    maior ou menor formalização da linguagem, etc. fazem parte
    da cultura organizacional e, para pertencer ao grupo, os
    indivíduos devem estar adequados também à linguagem
    adotada.

    fonte: professor Carlos Xavier(estratégia concursos)
  • Schein é reconhecido como um dos pioneiros do conceito de “Cultura Organizacional”. Para ele, toda cultura exibe três níveis distintos:

    1- Artefatos, comportamentos e produtos;
    2- Normas e valores;
    3- Assunções básicas.

    Esses três níveis se referem a quão profundos e visíveis são os elementos da cultura:

    1-Artefatos, comportamentos e produtos se referem a qualquer elemento tangível da cultura, como vestuário, linguagem, rituais, comemorações, piadas, e outros exemplos de artefatos visíveis por todos no comportamento dos membros de uma cultura. Esses elementos podem ser facilmente reconhecidos por quem não é parte da mesma cultura.

    2-Normas e valores se referem às hierarquias de valores na cultura e seus códigos de conduta. São as formas pelas quais os membros da cultura representam-na tanto para si quanto para outros. Elas costumam ser expressadas como as filosofias oficiais da cultura e as declarações públicas da identidade do grupo. Em alguns casos são projeções para o futuro, sobre o que os membros da cultura desejam se tornar. Exemplos de normas e valores são os códigos de profissionalismo de uma organização, e comportamentos que demonstram claramente os valores dos indivíduos.

    3-Assunções básicas são comportamentos e crenças profundamente enraizadas na mente e na programação dos indivíduos, que geralmente são inconscientes. Essas assunções constituem a essência da cultura, e geralmente são tão bem integradas na dinâmica da cultura que chegam a ser difíceis de se detectar pelos membros da cultura.

  • Valores
    Os valores encontram-se em um nível profundo, íntimo da cultura organizacional. Compreendem crenças, preconceitos, ideologia e outros tipos de atitudes e julgamentos compartilhados pelos integrantes da organização.
    Em uma análise mais aprofundada, Deal e Kennedy (1982) afirmam: Valores são as crenças e conceitos básicos numa organização. Eles formam o coração da cultura, definem o sucesso em termos concretos para os empregados e estabelecem os padrões que devem ser alcançados na organização. Os valores podem ser explicitados de maneira simples “se você faz isso, você também será um sucesso”. [...] Os valores representam a essência da filosofia da organização para atingimento do sucesso, pois eles fornecem um senso de direção comum para todos os empregados e um guia para o comportamento diário.

    Definições dos Elementos Culturais Freqüentemente Estudados
    AMBIENTE FÍSICO Elementos que rodeiam as pessoas fisicamente e lhes fornecem estimulação sensorial imediata para executar atividades culturalmente expressivas.
    ARTEFATOS Objetos materiais fabricados por pessoas para facilitar as atividades culturalmente expressivas.
    CERIMÔNIA Um sistema de vários ritos conectados com uma ocasião ou evento particular.
    CONTO POPULAR Narrativa completamente fictícia.
    ESTÓRIA Narrativa baseada em eventos verdadeiros – frequentemente faz uma mistura do verdadeiro com a ficção.
    GESTOS Movimentos de partes do corpo usados para expressar significados.
    LENDA Transmissão de uma narrativa de algum evento maravilhoso que é baseado numa estória, mas tem incorporado alguns detalhes fictícios.
    LINGUAGEM Forma ou maneira particular através da qual os membros de um grupo usam sons vocais e sinais escritos para transmitir significados para os outros.
    MITO Narrativa dramática de eventos imaginados, usada para explicar origens ou transformações das coisas. Também uma crença inquestionável a respeito de benefícios práticos de certas técnicas e comportamentos que não são sustentados pela demonstração dos fatos.
    RITO Relativamente elaborado, dramático; conjunto de atividades planejadas que consolidam várias formas de expressões culturais num só evento, executado através das interações sociais, geralmente para o benefício de uma audiência.
    RITUAL Conjunto detalhado e padronizado de técnicas e comportamentos que lida com as ansiedades, mas que frequentemente produz consequências intencionais de importância prática.
    SAGA Narrativa histórica que descreve as realizações ímpares de um grupo e seus líderes – geralmente em termos históricos.
    SÍMBOLO Qualquer objeto, ato, evento, qualidade ou relação que serve de veículo de um significado, geralmente representando uma outra coisa.
    Fonte: FREITAS, 1991 (adaptado).
    Fonte:http://www.secretariadoexecutivo.ufv.br/docs/Natalia%20Abreu%20Silva.pdf
  • Níveis da Cultura Organizacional:

    Artefatos;

    Valore; e

    Pressupostos Básicos

    O Artefatos podem ser:

    Artefatos Verbais: Estórias, Tabus, Heróis e Mitos;

    Artefatos Comportamentais: Ritos, Rituais e cerimônias;

    Artefatos Físicos: Símbolos e Normas.


    Fonte: Prof.Rodrigo Rennó.


  • Os colegas já explicaram muito bem, mas vou dar uma reforçada resumida. 

    Os níveis da cultura são, respectivamente, artefatos, valores e pressupostos básicos. 

    Os artefatos se dividem em: verbais (mitos, estórias..), 

    comportamentais(rituais, ritos, cerimonias)  e físicos (símbolos e normas). 

    Como vocês podem ver em uma ordem de profundidade nós teríamos que os artefatos são o primeiro nível, o primeiro contato que temos/percebemos em uma organização, e esses incluem os rituais. 

    Os rituais de socialização correspondem às estratégias de integração do indivíduo na organização, tornando possível a transmissão de valores e comportamentos para novos membros. Os programas de treinamento e integração de novos funcionários são exemplos de atividades que desempenham esse papel.


  • Ritual é artefato e faz parte dos elementos mais facilmente percebidos pelo ambiente externo. Os elementos mais profundos são os "pressupostos básicos" (ou pressuposições básicas).

  • Rituais e Cerimonias: São sequências repetitivas de atividades que expressam e reforçam os valores principais da organização. As cerimônias de fim de ano e as comemorações do aniversário da organização são rituais que reúnem e aproximam a totalidade dos funcionários para motivar e reforçar aspectos da cultura da organização, bem como reduzir os conflitos.


  • Errado. Ritual é artefato, que é o nível mais superficial, seguido de valores e o mais profunto, pressupostos básicos.

  • Níveis da Cultura, modo resumido para não perdermos tempo.

    A classificação mais conhecida é a de Schein, três níveis:

    No terceiro nível, núcleo, os pressupostos básicos são verdades inquestionáveis. Valores tão arraigados que nem mais são explicitados. Fontes originais dos valores;

    Segundo nível, valores, estão relacionados com a crença no que é certo ou errado dentro da organização;

    Primeiro nível, o mais superficial, artefatos são o que percebemos assim que temos contato com uma organização. Aqui podemos encontrar os artefatos verbais, estórias, tabus, heróis, mitos; artefatos comportamentais, ritos, rituais, cerimônias; artefatos físicos, símbolos, normas. 

    Fonte: Administração Geral para concursos, Teoria e mais 600 questões. Série provas e concursos. Rodrigo Rennó.

  • A questão trata dos níveis de cultura organizacionais. 

    Primeiro nível (artefatos): nível mais superficial, visível e perceptível. São coisas concretas que cada um vê ouve e sente quando se depara com uma organização. Rituais é um exemplo.

    Segundo nível (valores compartilhados): são valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem.

    Terceiro nível (pressuposições básicas): constituem o nível mais íntimo e profundo da cultura organizacional. São crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes nos quais as pessoas acreditam.

  • Níveis de apresentação da cultura organizacional:

    1 Nível dosARTEFATOS - coisas que definem uma cultura. Incluem produtos, serviços e padrões de comportamento e estão relacionados a infraestrutura, vestuários e RITUAIS como, por exemplo, reunião matinal;

    2 Nível dos VALORES - modos de conduta. Compreendem CRENÇAS, preconceitos, ideologia e julgamentos compartilhados.


    3 Nível dos PRESSUPOSTOS BÁSICOS - normalmente inconscientes e determinam como os grupos percebem, pensam e sentem. Esse é considerado o NÍVEL MAIS PROFUNDO, referem-se às ideias amplas como: relacionamentos humanos, realidade, verdade, tempo e espaço.

    Os padrões culturais estabelecidos por uma organização imprimem a visão de mundos em seus membros, como a visão do papel que a organização deve desempenhar no mundo.

  • Os rituais são mais visíveis do que os valores. Muitas vezes são vistos, mas não entendidos.

  • Os principais teóricos da Cultura Organizacional, Schein e Hofsted, comparam a conceituação de Cultura dentro das organizações como se fossem icebergs, grandes blocos de gelo flutuante que têm uma pequena parte imersa (diretamente observável) e uma grande parte submersa, a qual não poderá ser observável diretamente. No modelo de Hofsted, os Rituais são itens diretamente observáveis, enquanto os valores representam a parte submersa do iceberg cultural.


    Para saber mais a respeito das definições e conceituações utilizadas na solução desta questão, acesse:

    https://www.facebook.com/admfederal


  • Os rituais fazem parte dos artefatos, a camada mais visível e perceptível na cultura organizacional. Já os valores pertencem a camada que fica logo após os artefatos, representando basicamente as suas crenças.

  • Artefatos: Constituem o primeiro nível da cultura, o mais superficial, visível e perceptível. 


    Valores compartilhados: Constituem o segundo nível da cultura. São os valores relevantes que se tornam importantes para as pessoas e que definem as razões pelas quais elas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros. Em muitas culturas organizacionais os valores são criados originalmente pelos fundadores da organização.


    Pressuposições básicas: Constituem o nível mais íntimo, profundo e oculto da cultura organizacional.


    Rituais e Cerimonias: São seqüências repetitivas de atividades que expressam e reforçam os valores principais da organização. As cerimônias de fim de ano e as comemorações do aniversário da organização são rituais que reúnem e aproximam a totalidade dos funcionários para motivar e reforçar aspectos da cultura da organização, bem como reduzir os conflitos.



  • GABARITO: ERRADO

     

    Colega disponibilizou na questão anterior: http://images.slideplayer.com.br/1/285603/slides/slide_38.jpg

     

  • Errado. 

    Modelo de Hofstede ( modelo da cebola)

    Símbolos

    Heróis

    Rituais

    Valores - Não diretamente observáveis.

  • Saiba que os valores são o nível mais profundo. Pronto.

     

     

    Para Maximiano:

     

    Artefatos                     (visível)

    Linguagem

    Hábitos

                         Histórias

                         Mitos

                         Heróis

                                               Valores e crenças                (invisível)

  • Isso em prova é mais certo que a morte. Niveis da cultura organizacional.

    - O Mais nitido são os artefatos ( poxa... tu ver a porra toda - então é o mais visivel)

    - Já os mais profundos são os PRESSUPOSTOS BÁSICA (  relacionamentos humanos, realidade, verdade, tempo e espaço.) ( a não ser que você seja anormal, você não vê essas coisas, né clarevidente rsrs)

    - CRENÇAS ( ta no meio termo). Não é nitido, mas também não é tão dificil de ver OS VALORES ( nivel intermediario)

     

     

    GABARITO ''ERRADO''

  • QUESTÃO ERRADA, POIS OS RITUAIS ENCONTRAM-SE NO NÍVEL DOS ARTEFATOS, OU SEJA, SÃO MAIS TANGÍVEIS E MENOS PROFUNDOS DO QUE OS VALORES, QUE ESTÃO NO NÍVEL DAS NORMAS E VALORES. 

  • Artefatos: Nível mais superficial e perceptível da cultura. É aquilo que podemos notar facilmente a partir do que as pessoas falam e como se comportam. Engloba os produtos, serviços, tipo de vestuário, símbolos, histórias, alimentos, vestimentas, lugares, mascotes, heróis, ritos, rituais, gestos, cerimônias, festividades, etc.

     

    Gab.: ERRADO

     

    Fonte: Giovanna Carranza.

  • Gente, eu detesto essa matéria. Mas dependo dela pra passar na prova. Então eu peguei o hábito de associar de forma simples e acertar as questões. Exemplo:

     

    Se for algo que todo mundo , pq é superficial = Artefato visível 

    Se for algo interno, que só quem está ali vê/conhece= Valores

    Se for algo tão enraizado e específico que fica difícil definir, apenas sentir = Pressupostos básicos

     

    Muitas vezes, fazer essas simples associações nos ajudam mais do que ficar decorando tanta coisa. Ainda mais nessa matéria que é tão subjetiva.

  • Níveis da Cultura - A cultura apresenta vários níveis. Nem todos seus aspectos são visíveis. Muitas vezes, temos dificuldade de identificar certos fatores e também de alterá-los. A classificação mais utilizada em concursos destes níveis da cultura organizacional é descrita por Schein. De acordo com ele a cultura existe em três níveis:

    ▪ Artefatos: É o nível mais superficial, porém, o mais visível e perceptível nas organizações. São constituídos por produtos, serviços, padrões de comportamento, organização do trabalho, ambiente físico. Além da missão, slogan, design, rituais, recompensas, tradições, entre outros. Os artefatos podem ser divididos em manifestações físicas, comportamentais e verbais. Dentro deste nível temos os produtos, padrões comportamentais, o vestuário, o espaço físico, os símbolos, os logotipos, a linguagem, etc.

    ▪ Valores compartilhados: O segundo nível do modelo são as estratégias e os objetivos da organização, além das razões pelas quais as pessoas trabalham na empresa. Podem ser definidos como a justificativa que sustenta a forma de agir e atuar dos membros da instituição. Relacionados com a crença no que é certo ou errado dentro da organização. Existe em um nível consciente e são utilizados para explicar e justificar o comportamento dos integrantes. Podem ser percebidos nas histórias, lendas, na linguagem e nos símbolos.

    ▪ Pressuposições básicas: É o nível mais profundo da cultura de uma organização. São as crenças inconscientes, as percepções e os sentimentos que predominam no ambiente, dificilmente identificados nas interações. São altamente influenciadoras na forma de pensar e agir dos membros de uma cultura. As pressuposições não são escritas e, muitas vezes, nem faladas, porém, prescrevem a forma de realizar as atividades da organização. São as verdades inquestionáveis. Valores tão arraigados que nem mais são explicitados. São as fontes originais dos valores. É o nível mais profundo e difícil de ser mudado. Como os valores, podem ser percebidos nas histórias, lendas, na linguagem e nos símbolos.

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes

  • RITUAIS ›› Referem-se às atividades repetidas que expressam e reforçam os valores-chave da organização. Os programas de treinamento e integração de novos funcionários, cerimônias comemorativas, festas de final de ano, entre outros, desempenham esse papel. Esses rituais transmitem e reforçam os valores e comportamentos desejados.

     

    Fonte: livro do Sobral e Peci

  • NÍVEIS DA CULTURA ORGANIZACIONAL

     

    1 Nível dosARTEFATOS - coisas que definem uma cultura. Incluem produtos, serviços e padrões de comportamento e estão relacionados a infraestrutura, vestuários e RITUAIS como, por exemplo, reunião matinal;

     

    2 Nível dos VALORES - modos de conduta. Compreendem CRENÇAS, preconceitos, ideologia e julgamentos compartilhados.

     

    Nível dos PRESSUPOSTOS BÁSICOS - normalmente inconscientes e determinam como os grupos percebem, pensam e sentem. Esse é considerado o NÍVEL MAIS PROFUNDO, referem-se às ideias amplas como: relacionamentos humanos, realidade, verdade, tempo e espaço.

  • Gab: ERRADO

    1° Camada, mais superficial, fácil de sentir e de ser percebida. São os ARTEFATOS OBSERVÁVEIS!

    2° Camada, nível intermediário de percepção, não é tão fácil quanto o 1°. São os VALORES!

    3° Camada, nível mais profundo e detalhado, é de difícil percepção porque está enraizado. São os PRESSUPOSTOS BÁSICOS!

    Meus resumos.

    Erros mandem mensagem :)

  • Rituais são artefatos e, portanto, encontram-se no nível mais visível.

  • Na realidade, os rituais encontram-se no nível mais visível da cultura organizacional. Os Rituais e celebrações são as maneiras pelas quais o grupo celebra eventos-chave que ressaltam a importância dos valores do grupo ou que marcam “passagens” dos membros do grupo, tais como uma promoção, conclusão de um projeto especial, aniversários, dinâmicas, etc.

    Quer lembrar os níveis da cultura organizacional? Veja:

    Artefatos: constituem o primeiro nível da cultura, o mais superficial e, portanto, o mais visível. Os artefatos são as coisas que se pode ver, ouvir e sentir quando se depara com uma organização cuja cultura não é familiar. Os artefatos são os aspectos visíveis quando se percorre os escritórios de uma organização, como as pessoas se vestem, como elas falam, sobre o que conversam, como se comportam, quais são as coisas relevantes para elas.

    Valores: constituem o segundo nível da cultura. Correspondem às razões pelas quais as pessoas fazem o que fazem. Funcionam como justificativas aceitas por todos os membros. Os valores são criados originalmente pelos fundadores, em muitas culturas organizacionais.

    Pressuposições básicas: constituem o terceiro nível da cultura organizacional, o mais íntimo e oculto. Nesse nível, temos as crenças inconscientes, percepções, sentimentos e pressuposições dominantes e nas quais os membros da organização acreditam.

     

    Gabarito: CERTO


ID
1005940
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere à estrutura, tipos de departamentalização e cultura organizacional, julgue os itens a seguir.

A organização do trabalho e dos funcionários em áreas de especialização distintas facilita a cooperação interdepartamental, na medida que induz a colaboração entre especialistas e a coordenação de seus esforços para melhor desempenho.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA! Quando a questão fala em áreas de especialização, refere-se a departamentalização funcional. No entanto, não há facilitação em relação a cooperação entre especialistas; e a cooperação é reduzida, visto que são reunidos especialistas homogêneos em setores com um certo grau de isolamento devido à especilização.

  • Estaria correta caso a afirmação tivesse a cooperação intradepartamental.

    A organização do trabalho e dos funcionários em áreas de especialização distintas facilita a cooperação INTRAdepartamental, na medida que induz a colaboração entre especialistas e a coordenação de seus esforços para melhor desempenho.
  • Me arrisco a afirmar que, para que ocorra essa cooperação interdepartamental, seria necessário a adoção da estrutura matricial ou departamentalização matricial que mescla o aspecto funcional com o de projetos ou produtos, a fim de garantir essa cooperação em busca de desempenho.

  • DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR FUNÇÃO: corresponde à reunião de todos os especialistas em um único órgão. Cada departamento exerce uma função típica dos elementos que o compõe.

    É indicado para empresas que desenvolvem atividades rotineiras, onde se exige pouca flexibilidade.
    VANTAGENS
    · Menor custo;
    · Facilidade de treinamento;
    · Facilidade de coordenação;
    · Definição de competências.

    DESVANTAGENS
    · Diminuição da cooperação interdepartamental;
    · Possibilidade de priorização dos objetivos departamentais em detrimento dos objetivos globais.

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PRODUTO OU SERVIÇO: divide a empresa em unidades de produção. Esse tipo é indicado para situações onde a flexibilidade é exigida.
    A departamentalização por produtos ou serviços é indicada para circunstâncias ambientais instáveis e mutáveis, pois induz à cooperação e coordenação entre especialistas, atividades e tarefas, para um melhor desempenho do produto ou serviço.
    VANTAGENS
    · Aloca responsabilidades do produto a  um departamento;
    · O sucesso do produto é o sucesso do  departamento;
    · Facilita a aplicação de mão de obra;
    A responsabilidade é totalmente imposta ao nível de cada divisão dos departamentos para cada produto ou serviço, ou seja, o administrador no cargo de chefia de cada departamento é responsável pelo seu produto ou serviço.
    · Facilita a atividade-fim e a cooperação interdepartamental.
    Facilita a coordenação interdepartamental, uma vez que a preocupação básica é o produto e as diversas atividades departamentais tornam-se secundárias.


    DESVANTAGENS
    · Aumento do custo, na medida em que se faz necessária a presença de especialistas  da mesma área, “um por Departamento”. Cada órgão tem seu setor de Contabilidade, marketing  etc.
    Trazem elevados custos operacionais em situações que existe estabilidade ambiental e em organizações com poucos produtos diferentes ou linhas reduzidas de produtos.

    Fonte:http://www.coladaweb.com/administracao/departamentalizacao

  • Para CHIAVENATO (2000) departamentalização por funções consiste no agrupamento das atividades e tarefas de acordo com as funções principais desenvolvidas dentro da empresa. É o critério mais utilizado para organizar as atividades empresariais.

     A divisão do trabalho faz com que a organização se departamentalize de acordo com o critério de semelhança de funções, em atividades agrupadas e identificadas pela mesma classificação funcional, como produção, vendas e finanças.

    Dentre os tipos de departamentalização enumerados por CHIAVENATO (2001), está a funcional, na qual a divisão das tarefas ocorre conforme as principais funções desenvolvidas dentro da empresa.

    Segundo CLARK & WHEELWRIGHT (1993) na estrutura funcional, as pessoas são reunidas principalmente por área de conhecimento, cada uma trabalhando sob a direção do seu gerente funcional, e as tarefas são realizadas dentro de cada departamento. Ao longo do tempo, a responsabilidade sobre o projeto passa seqüencialmente de uma função à próxima. Como principal vantagem, nesse tipo de estrutura assegura-se que conhecimento especializado em questões técnicas chave seja adicionado ao processo. Já as desvantagens são a tendência a otimizar o desempenho nas áreas funcionais, ao invés do sistema como um todo, e as limitadas coordenação e integração.
  • A departamentalização funcional, dentre suas desvantangens, está a de que esse tipo de departamentalização dificulta a coordenação e a comunicação entre os departamentos.

  • errado, uma outra questão ajuda a responder:

    CESPE- TRE-GOProva:Técnico Judiciário - Área AdministrativaAcerca das características das organizações formais modernas e da cultura organizacional, julgue o item subsequente.

    A departamentalização funcional tem a desvantagem de reduzir a cooperação entre departamentos devido à ênfase nas especialidades. Certo


  • "No que diz respeito a comunicação entre departamentos (ou interdepartamental) a comunicação é ruim mas a comunicação intra-departamental é boa."

  • DEPARTAMENTALIZAÇÃO FUNCIONAL NÃO POSSUI COORDENAÇÃO ENTRE OS DEPARTAMENTOS (INTERDEPARTAMENTAL). A DEPARTAMENTALIZAÇÃO QUE ATENDE ESSA QUALIDADE É A DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR PRODUTO/SERVIÇO.

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • Comentário inútil.

    "...na medida que...", CESPE? O correto seria "... na medida EM que.."!

     

    Voltamos à nossa programação normal.

     

    At.te, CW.

  • COMPLEMENTANDO...

    ÁREAS DE ESPECIALIZAÇÃO DISTINTAS ---> DEPARTAMENTALIZAÇÃO FUNCIONAL

    Logo, está ERRADA pois o foco é na FUNÇÃO, não há cooperação entre os especialistas em setores diferentes. São ''EGOÍSTAS''

  • ERRADO

     

    Não há uma facilidade de cooperação entre os departamentos pois há uma dificuldade de comunicação entre eles.

  • Para Elisabete Moreira (2016, p. 332) a departamentalização funcional consiste no agrupamento do trabalho de acordo com a similaridade das tarefas, habilidades, conhecimento e uso de recursos, baseado na especialização.

    A departamentalização por funções é o critério mais utilizado para organizar atividades empresariais. É a divisão lógica de acordo com as funções (especializações) a serem desempenhadas, ou seja, é a divisão departamental que segue o princípio da especialização.

    O principal ponto forte da departamentalização funcional é o agrupamento de especialistas ao mesmo tempo em que permite o compartilhamento dos recursos especializados entre os diversos produtos. Seu principal ponto fraco é a dificuldade de coordenação das tarefas dos diversos especialistas funcionais, possuindo um alto grau de diferenciação, de modo que as atividades sejam concluídas dentro do orçamento e prazos.

    Fonte: Prof. Heron Lemos - Estudo Dirigido para UFC - Vol. 03 (Adm. Geral)

    VANTAGENS

    ▪ Agrupa vários especialistas em uma mesma unidade;

    ▪ Simplifica o treinamento e orienta as pessoas para uma função específica, concentrando sua competência e habilidades técnicas; 

    ▪ Permite economia de escala pelo uso integrado de pessoas, máquinas e produção em massa;

    ▪ Indicada para situações estáveis, tarefas rotineiras e para produtos ou serviços que permaneçam longos ciclos sem mudanças.

    DESVANTAGENS

    ▪ Reduz a cooperação interdepartamental (ênfase nas especialidades);

    ▪ Inadequada para ambiente e tecnologia em constante mudança, pois dificulta a adaptação e a flexibilidade às mudanças externas;

    ▪ Foco na especialidade em detrimento do objetivo organizacional global.

    Apostila de Administração – Prof. Heron Lemos – Tiradentes Online

  • A departamentalização funcional, dentre suas desvantagens, está a de que esse tipo de departamentalização dificulta a coordenação e a comunicação entre os departamentos.

    ---> voltada mais para atividades continuadas e rotineiras;

    ---> não é indicada para atividades que levam à inovação ou à criatividade.

  • Não se pode falar em: cooperação interdepartamental, quando se tratar de departamentalização FUNCIONAL, tendo em vista q ela é uma desvantagem desse tipo de departamentalização.

  • Não se pode falar em: cooperação interdepartamental, quando se tratar de departamentalização FUNCIONAL, tendo em vista q ela é uma desvantagem desse tipo de departamentalização.

  • A organização do trabalho e dos funcionários em áreas de especialização distintas facilita a cooperação interdepartamental, na medida que induz a colaboração entre especialistas e a coordenação de seus esforços para melhor desempenho.

    GAB.: ERRADO

    Departamentalização funcional:

    coordenação e comunicação intradepartamental (dentro do departamento. Ex: dentro do departamento de finanças): boa

    coordenação e comunicação interdepartamental (entre departamentos. Ex: departamento de RH e departamento de finanças): péssima


ID
1005943
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere à estrutura, tipos de departamentalização e cultura organizacional, julgue os itens a seguir.

A principal vantagem da departamentalização por cliente é o fato de direcionar a organização para as necessidades do cliente e não para produtos ou funções empresariais.

Alternativas
Comentários
  • CERTA

    DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR CLIENTES

    A organização na base em clientes ou clientela envolve o agrupamento das atividades de acordo com o tipo de pessoa para quem o trabalho é executado. As características dos clientes — como idade, sexo, nível socioeconômico, tipo de consumidor etc. — onstituem a base para este tipo de departamentalização.
    VANTAGENS

    A departamentalização por clientes apresenta vantagens como:

    • Quando a satisfação do cliente é o aspecto crítico da organização. A departamentalização por cliente é a abordagem mais extrovertida da organização, mais preocupada com o cliente do que consigo mesma.
    • Quando o negócio depende de produtos ou serviços que variam conforme o tipo ou o tamanho do cliente. O cliente é mais importante do que os produtos ou serviços devem ser adaptados a ele.
    • Predispõe os executivos e os participantes da organização para a tarefa de satisfazer às necessidades e aos requisitos dos clientes.
    • Permite à organização concentrar seus conhecimentos e habilidades sobre as necessidades e exigências dos clientes, usuários e consumidores.
    • Permite ao funcionário se transformar num perfeito conhecedor do cliente, conseguindo identificar suas preferências e o produto mais procurado.
    • A empresa, grande loja ou magazine, que concentrar grande quantidade de clientes, vai poder manter um grande estoque atualizado e com grande volume de vendas, terá um grande poder de compra em maior quantidade e qualidade; e empresa prestadora de serviços, poderá manter um pessoal super especializado podendo oferecer atendimento VIP ao cliente.
    •  
    • DESVANTAGENS

    Em contrapartida, a departamentalização por cliente apresenta desvantagens:

    • As demais atividades da organização (como produção, finanças, etc.) tornam-se secundárias ou acessórias em face da preocupação compulsiva pelo cliente.
    • Os demais objetivos da organização (como lucratividade, produtividade, eficiência, etc.) são deixados de lado ou sacrificados em função da satisfação do cliente.
    • Pode ocorrer neste tipo de Departamentalização, conflitos entre gerentes e subordinados de departamentos, por eles, os gerentes exigirem atenção especial.
    • Muitas vezes, em detrimento do atendimento ao cliente, muitas outras funções ficam para segundo plano.
    • O desejo e a necessidade de satisfazer ao cliente vai tornar este tipo de departamentalização muito custoso nos grandes magazines, pois as exigências dos clientes atuais pode levar a um grande dispêndio com estoque para acompanhar as tendências da moda.

    http://amigonerd.net/humanas/administracao/departamentalizacao-por-clientela

  • CORRETA
    Complementando...
  • O objetivo é atender corretamente as demandas dos clientes externos, neste modelo os indivíduos serão especialistas em demandas dos clientes externos. 

  • Segundo Djalma Rebouças Oliveira (2000, pg 201), conceitua departamentalização por cliente da seguinte forma:  “Consiste em agrupar as atividades de tal modo que elas focalizem um determinado uso do produto ou serviço para satisfazer determinados clientes. É usada principalmente no agrupamento de atividade de vendas ou serviços”.

    Vantagens da Departamentalização por clientes:
    ·   Predispõe os executivos e todos os participantes da organização para a tarefa de satisfazer as necessidades e aos requisitos dos clientes.

  • Não concordo muito com esse gabarito. Vejamos o que Chiavenato diz: "A departamentalização por clientes traz desvantagens, principalmente quando as demais atividades da empresa se tornam secundárias ou acessórias em face da preocupação compulsiva pelo cliente ou quando os demais objetivos da empresa - como lucratividade, eficiência, produtividade etc. - são sacrificados em função da satisfação do cliente

    Como então podemos afirmar que é vantagem direcionar para cliente em detrimento de outras funções ou produto?



    Fonte: Administração: Teoria, Processo e Prática - Idalberto Chiavenato 2004. pg. 242

  • Departamentalização por cliente: é o agrupamento de pessoas e tarefas com foco em clientes ou consumidores específicos. Numa grande loja, por exemplo, pode ter o departamento feminino, o masculino e o infantil. A idéia é que cada tipo de cliente tem necessidades diferentes.


    Vantagens:

    - foco no cliente

    - adequação aos tipos de cliente

    - conhecimento do cliente


    Desvantagens:

    - as atividades da organização passam a ser secundárias em relação a preocupação com o cliente

    - objetivos da empresa (lucro, eficiência) são sacrificados em função da satisfação com o cliente

    - processo decisório fica condicionado

  • Pois é.. Mas é vantagem pra quem? Cliente ou empresa!

  • A departamentalização por cliente é mais vantajoso para o cliente, e não para a empresa.

  • Certo. A descentralização torna viável um contato mais próximo com o cliente, ao passo que a cúpula está "distante" da clientela. Conhecendo os anseios do cliente, pode-se pensar em estratégias de maximização da satisfação do cliente.

  • Não concordo com o gabarito visto que alguns autores trazem como desvantagem a questão de alguns aspectos organizacionais como a lucratividade, produtividade, etc., serem sacrificados, ou colocados em segundo plano, em face da satisfação do cliente.

  • A departamentalização por clientes é focada nos clientes, claro que a empresa precisa realizar um

    estudo muito preciso e detalhado sobre os principais clientes no que diz respeito à rentabilidade. Uma

    empresa não pode apostar sua organização, sua funcionalidade em detrimento de cliente que não lhe

    proporciona retornos, principalmente financeiros. Não seria coerente uma empresa apostar toda sua

    especialização, seus profissionais, esforços e recursos para atender um cliente que não demonstra

    importância para com a empresa fornecedora.

    Como citado acima, é preciso uma relação ganha-ganha entre empresa e cliente.

  • pegadinha miseravelllll

    A principal vantagem da departamentalização por cliente é o fato de direcionar a organização para as necessidades do cliente 

  • Departamentalização por CLIENTES ---> FLEXÍVEL

    Imagine uma empresa que personaliza, e que faz a vontade do cliente. É exatamente a que a questão se refere.

    CERTÍSSIMAA!

  • A departamentalização por clientes facilita apenas a vida do cliente.

  • DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR CLIENTE - A organização na base da clientela envolve a diferenciação e o agrupamento das atividades de acordo com o tipo de pessoa ou pessoas para quem o trabalho é executado. As características dos clientes – como idade, sexo, nível socioeconômico, tipo de consumidor, etc. – são a base para esse tipo de departamentalização.

    A departamentalização por clientes reflete o interesse pelo consumidor do produto ou serviço oferecido pela organização. É um critério importante quando a organização lida com diferentes classes de clientes, com diferentes características e necessidades. A departamentalização por clientes divide as unidades organizacionais para que cada uma delas possa servir um diferente cliente; quando esses clientes requerem diferentes métodos e características de vendas, características de produtos e, às vezes, serviços organizacionais, a estrutura centrada nele é a mais indicada.

    Envolve a diferenciação e o agrupamento das atividades de acordo com o tipo de pessoa/grupo/ empresa para quem o trabalho é executado. Divide as unidades organizacionais para que cada uma possa servir a um grupo de clientes, sendo indicada quando as características dos clientes – idade, sexo, nível socioeconômico – são determinantes para o sucesso do negócio e requerem diferentes abordagens para as vendas, os produtos, os serviços adicionais.

    ✎ Vantagens

    ✔ Quando a satisfação do cliente é o aspecto mais crítico da organização, ou seja, quando o cliente é o mais importante, e os produtos e serviços devem ser adaptados às suas necessidades.

    Dispõe os executivos e todos os participantes da organização para a tarefa de satisfazer as necessidades e os requisitos dos clientes;

    Permite à organização concentrar seus conhecimentos sobre as distintas necessidades e exigências dos canais mercadológicos.

    ✎ Desvantagens

    ✔ As demais atividades da organização – produção, finanças – podem se tornar secundárias ou acessórias, em face da preocupação compulsiva com o cliente;  

    ✔ Os demais objetivos da organização – lucratividade, produtividade – podem ser deixados de lado ou sacrificados.

    Fonte: Prof. Heron Lemos – Apostila de Administração – Tiradentes


ID
1005946
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere à estrutura, tipos de departamentalização e cultura organizacional, julgue os itens a seguir.

Promover a adaptação da organização, nos seus ambientes interno e externo, é uma das funções da cultura organizacional

Alternativas
Comentários
  • Um conceito tão amplo como o de cultura, concebido a partir da interpretação da história do desenvolvimento da espécie humana como um todo, tem sua aplicação no âmbito das organizações empresariais, se as considerarmos como um subsistema em interação com um sistema maior e mais abrangente. Ao fazer a transposição do conceito de cultura, concebido pela Antropologia, para o contexto das organizações, busca-se subsídio para o conhecimento de cultura organizacional. 

    De forma a facilitar a compreensão e a organização deste trabalho, adotou-se a definição de Schein (1985, p.8-9), a saber:

    "Cultura é a experiência que o grupo adquiriu à medida que resolveu seus problemas de adaptação externa e integração interna, e que funciona suficientemente bem para ser considerada válida. Portanto, essa experiência pode ser ensinada aos novos integrantes como forma correta de perceber, pensar e sentir-se em relação a esses problemas".


  • Correta

    Basta pensar: a cultura tem que se adaptar às necessidades organizacionais para manter ou adquirir sua competitividade. As necessidades organizacionais são fatores ambientais internos e externos, fato que comprova é a realização da análise SWOT.
    Conclusão: a cultura se adapta às condições internas e externas! É a CESPE querendo raciocínio dos candidatos.
  • É a cespe querendo enganar os candidatos isso sim: Que a cultura é fundamental/interfere para a adaptação da organização nos ambientes internos e externos todo mundo sabe. Mas é uma função dela fazer isso?! A cultura é uma ferramenta que visa à adaptação? Ela pode ajudar ou atrapalhar, mas daí a ser função dela... Acertei a questão porque já conheço o estilo da questão(e chutei certo), mas que é uma redação fdp é... Eles podem colocar a resposta que quiserem que existe justificativa.
  • Para Shein a cultura organizacional é estabilizadora e tem transformação lenta e gradual, usar cultura pra se adaptar está errado!

    O que o rapaz citou é para consolidar a cultura e não para promover uma adaptação da organização...


  • No primeiro caso, temos como suposto que a cultura apresenta função essencial de promover adaptação da organização, tanto em seu ambiente interno (aspectos socioemocionais dos membros do grupo) quanto externo (relação da organização com o ambiente externo). Isso significa definir a cultura como a estrutura e a estratégia, tratando-a como uma variável que se encontra sob o controle dos gestores e que pode ser alterada sempre que for conveniente.

    Fonte: http://books.google.com.br/books?id=0Cg6AgAAQBAJ&pg=PT229&lpg=PT229&dq=Promover+a+adapta%C3%A7%C3%A3o+da+organiza%C3%A7%C3%A3o,+nos+seus+ambientes+interno+e+externo,+%C3%A9+uma+das+fun%C3%A7%C3%B5es+da+cultura+organizacional&source=bl&ots=QCx56fxQv9&sig=AsInztI87pcSh47mHzBdM1yhcGo&hl=pt-BR&sa=X&ei=hELYUpr_D8u-kQe98ID4Ag&ved=0CGkQ6AEwCQ#v=onepage&q=Promover%20a%20adapta%C3%A7%C3%A3o%20da%20organiza%C3%A7%C3%A3o%2C%20nos%20seus%20ambientes%20interno%20e%20externo%2C%20%C3%A9%20uma%20das%20fun%C3%A7%C3%B5es%20da%20cultura%20organizacional&f=false

  • Cultura organizacional é o conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna e que funciona bem o suficiente para serem considerados válidos e ensinados a novos membros como a forma correta de perceber, pensar e sentir em relação a esses problemas.” Edgar H. Schein

  • Qual seria o objetivo da cultura senão ajudar a organização a lidar com suas necessidades? A cultura é mais uma ferramenta que as organizações têm em seus arcabouços para lidar com mudanças. Nesse sentido ela pode ser um passivo, mas no geral não.

     Existem diversas funções que a cultura pode exercer dentro de uma organização: ela define os limites, a coerência nos atos dos empregados; dá aos funcionários uma sensação de identidade, de pertencer a algo grande, amplo e sério, trazendo motivação e ainda fazendo-os se comprometer com interesses coletivos; reduz a ambiguidade, determinando exatamente como os trabalhos devem ser executados. Algumas vezes ela funciona até mesmo como um vínculo entre os funcionários e a empresa, ajudando a permanecerem unidos através de normas do que se deve fazer e dizer. A cultura organizacional dá a identidade da organização face às outras organizações.

    A cultura organizacional, assim como a gestão das organizações é dinâmica e modifica-se com o tempo, já que também sofre influência do ambiente externo e de mudanças na sociedade. Entretanto, a cultura de uma instituição também pode influenciar essa mesma sociedade.

  • Concordo com Pedro Humberto. Errei a questão. Depois que pesquisei com mais calma achei, num texto de Schein que cultura é


    "um modelo de pressupostos básicos, que determinado grupo tem inventado, descoberto oui desenvolvido no processo de aprendizagem para lidar com problemas de adaptação externa e integração interna."


    Mas em nenhum momento isso é tratado como Função. O texto trata de considerações e/ou conceitos iniciais. Muita falta de critério!

  • Para quem ainda não "captou" com os comentários compartilhados perceba que a oração não esta na ordem direta.

    Na ordem direta fica assim:

    É uma das funções da cultura organizacional promover a adaptação da organização nos seus ambientes interno e externo.

    Perceba é a organização que se adapta aos ambientes e não os ambientes a organização.

  • Questão de advinhação! Tem que ter sorte pra passar em concurso tbm. A receita é estudar bastante e ter um pouco de sorte pra advinhar o que a banca quer.

  • CERTO.

    Essa adaptação ao ambiente pode ser justificada neste conceito de Robbins (2007) sobre a cultura organizacional:
    "Conjunto de premissas que um grupo aprendeu aceitar, como resultado da solução de problemas de adaptação ao ambiente e de integração interna. [...]"
  • Questão de fresco  -_-

  • Imagem de produtos e serviços:  Grau em que os vários públicos (internos e externos) percebem a qualidade dos produtos e serviços oferecidos.  Não basta o cliente externo ter percepção da empresa, mas também os funcionários, a “venda” interna é muito importante, divulgação de projetos que estão sendo executados, conquistas, detalhes sobre a qualidade de seus produtos e serviços, devem ser do conhecimento dos clientes internos e externos, fazendo com que o funcionário tenha orgulho do seu trabalho. Seu resultado na mudança pode ser notado no longo prazo. Deve ser também ser trabalhado constantemente, para manter os funcionários informados.

  • mas não deveria ser errado?????

    conceito do Schein fala em adaptação externa e integração interna.

    Questao tratou como adaptação externa e interna. integração e adaptação não são sinônimos.

  • Também discordo em falar que promover a adaptação é função da cultura organizacional. A cultura organizacional não é órgão ou departamento para ter função, a cultura simplesmente é o que é...

  • Questão literal certa, porém não a vejo como certa, cultura organizacional nem é função nada a respeito, mas sim uma identidade da empresa. Portanto, não vejo como responsável pelas adaptações da organização. 

  • Item certo!

     

    "A cultura organizacional define a maneira como os integrantes da organização devem interagir entre si e com o mundo externo." (AMARU, 2016)

     

    At.te, CW.

    AMARU MAXIMIANO. Administração para concursos. p317. Editora Método, 2016.

  • Quem acabar de estudar a teoria e se deparar com essa questão erra fácil.

  • Ta foda desse jeito. Essa banca do capeta

  • A cultura desempenha diversas funções dentro de uma organização:
    - tem o papel de definidora de fronteiras, ou seja, cria distinções entre uma organização e outra;
    - proporciona um senso de identidade aos membros da organização;
    - facilita o comprometimento com algo maior do que os interesses individuais de cada um;
    - estimula a estabilidade do sistema social.

     

    ADMINISTRAÇÃO GERAL E PÚBLICA - Giovanna Carranza

     

    Gab.: CERTO (Vai entender, né?)

  • Gabarito Correto

     

    De acordo com Schein

     

    Cultura organizacional É o modelo de pressupostos básicos que um grupo assimilou na medida em que resolveu os seus problemas de adaptação externa e integração interna e que, por ter sido suficientemente eficaz. Foi considerado válido e repassado (ensinado) aos demais (novos) membros como a maneira correta de perceber, pensar e sentir em relação àqueles problemas.

  • GENTE, EU LEMBREI DAS CULTURAS ADAPTATIVAS PARA RESOLVER A QUESTÃO.

  • Como vimos na explicação acima, a cultura tem a função de promover a adaptação da organização, seja em seu ambiente interno (desafios de integração) ou ambiente externo (sobrevivência às demandas do mercado).

    Gabarito: C


ID
1005949
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, em relação à motivação e liderança.

O desenvolvimento de relacionamentos de confiança entre o gestor e sua equipe não é considerado um fator relevante para o alcance de metas organizacionais.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO.

    O desenvolvimento de relacionamentos de confiança entre o gestor e sua equipe É considerado um fator relevante para o alcance de metas organizacionais.
  • A confiança é uma expectativa positiva de que a outra parte não assumirá riscos para a organização. Ou seja, agirá de forma íntegra, competente, consistente, leal... Dessa forma, esses atributos permitem que sejam relevantes o alcance das metas organizacionais e, não o contrário, como a questão afirmou. Por isso, foi considerada errada!

  • Errado. espera-se que o ocupante de um cargo de chefia consiga influenciar as pessoas para que elas busquem a realização dos objetivos organizacionais com “boa vontade”. O problema é que nem sempre isso acontece, então muitos chefes terminam não sendo verdadeiros líderes. “LABOR OMINIA VINCIT IMPROBUS” – O TRABALHO PERSISTENTE VENCE TUDO
  • ERRADO.


    O desenvolvimento de relacionamentos de confiança entre o gestor e sua equipe é considerado um fator relevante para o alcance de metas organizacionais.

  • Gab: ERRADO

    O Líder por si só NÃO motiva, mas INFLUENCIA no processo de motivação. Por ser um fator intrínseco, a motivação é ativada ou desenvolvida a partir da vontade e noção do agente. Com isso, é correto dizer que um Líder busca desenvolver ou quebrar barreiras exercendo confiança entre sua equipe, sendo, portanto, relevante e necessário ao exercício das atividades.

    Meus resumos.

    Erros, mandem mensagem :)


ID
1005952
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Julgue os itens subsequentes, em relação à motivação e liderança.

A motivação, um processo coletivo que atinge a equipe de trabalho, envolve a intensidade, a direção e a persistência dos esforços das pessoas para o alcance de metas

Alternativas
Comentários
  • A motivação, um processo coletivo que atinge a equipe de trabalho, envolve a intensidade, a direção e a persistência dos esforços das pessoas para o alcance de metas

    A MOTIVAÇÃO É UM PROCESSO INDIVIDUAL, e não coletivo como propôs o examinador, tornando a assertiva incorreta.
  • O CESPE e suas pegadinhas detalhistas!
  • Acho que a questão está errada porque esta definição se enquadra melhor para liderança, e não para motivação. 

  • Motivação

    É o que dá origem a um comportamento específico e pode ser gerado por estímulos internos e externos. É orientada para um objetivo que nasce de um impulso, um desejo, uma necessidade, uma tendência, mas é um processo individual.



  • É um processo individual.

  • Acertei , mais 

    Questão muito subjetiva 

  • A definição de motivação é autorregulada biológica ou cognitivamente por vários fatores como necessidade, estado de emoção, valores, metas, expectativas e objetivos, com ênfase importante na abordagem motivacional, sendo elas: ATIVAÇÃO, DIREÇÃO, INTENSIDADE e PERSISTÊNCIA.

    Ativação: é o estado inicial do indivíduo no qual está a estimulação que se encontra internamente ou externamente;

    Direção : a pessoa opta por uma alternativa de realizar um projeto;

    Intensidade: refere-se à força da ação;

    Persistência: consiste no tempo que a pessoa demora até conseguir executar a tarefa.

    Portanto, acredito que o erro da questão está no fato de afirmar que se trata de uma ação coletiva, quando na realidade é um comportamento individual.


    Fonte: Andréia Ribas.

  • Pessoal, MOTIVAÇÃO é um processo individual, mesmo que o restante e a ideia geral do enunciado estejam ou pareçam coerentes, qualquer afirmação que diga que motivação é algo coletivo torna a assertiva errada.

  • "A motivação é geralmente descrita como um estado interior que induz uma pessoa a uma assumir determinados tipos de comportamento. Vista dessa perspectiva, ela tem a ver com a direção, a intensidade e a persistência de um comportamento ao longo do tempo."

    Fonte: Andréia Ribas e Cassiano Salim

  • errado.

    Motivação realmente é um fenômeno que envolve intensidade, direção
    e persistência, mas isso acontece no âmbito de cada indivíduo, e não da
    coletividade

  • Parei de ler em coletivo...

    Gaba:Errado.

  • Liderança - coletividade

    motivação - uma pessoa

  • ERRADO

    ---------

    Eu também parei de Ler em "Coletivo". Pois a motivação é algo "intrínseco" interno, pessoal, o que motiva um, pode não motivar o outro. É relativo.

  • Nem vi a palavra " coletivo", Lauro, tem razao.
  • Uma palavrinha invalida a questão: COLETIVO.

     

    Motivação é um processo INDIVIDUAL, que varia de pessoa para pessoa; o que me motiva não necessariamente motiva o meu chefe que tem outra visão de mundo, outra craição, outros objetivos, outros princípios, outra vivência, outra idade, outra história de vida, outras prioridades..........

     

    Vamo que vamo!

  • Palavrinha do mal: COLETIVO.

  • motivação é o processo responsável pela intensidade , direção e persistencia dos esforços de uma pessoa para o alcance de uma determinada meta (Segundo Robbins 2005,p132)

  • Motivação é fator individual .
  • ERRADO

     

    MOTIVAÇÃO = Processo individual

    LIDERANÇA = Processo coletivo

  • A motivação é um processo individual.

  • ERRADO

     

    Motivação é individual, partindo de cada indivíduo. Vejam outra:

     

    ---------          -------------

     

    (CESPE - SEBRAE/BA - 2008)

     

    Motivação pode ser definida como aquilo que é suscetível de mover o indivíduo, de levá-lo a agir para atingir algo (o objetivo) e de proporcionar-lhe um comportamento orientado.(CERTO)

  • Questão bem parecida com o restante da questão em referência. Pecou em dizer que é um processo coletivo.

     

    Q365103 - A motivação é específica e tem como propriedades a direção, a intensidade e a permanência; consiste no estudo explicativo sobre as forças ou motivos que influenciam o desempenho das pessoas em situações de trabalho. Resposta: Certo.

     

    A motivação, um processo coletivo que atinge a equipe de trabalho, envolve a intensidade, a direção e a persistência dos esforços das pessoas para o alcance de metas.

     

  • motivação não é processo coletivo.

  • Motivação é algo INTRÍNSECO, INDIVIDUAL!

  • A motivação não é um processo coletivo e sim INDIVIDUAL! O resto está certinho.

    Gabarito: E

  • errado

    motivacao ta dentro intrínseco individual não é coletivo como diz a questão

  • GAB.: ERRADO

    Motivação é um processo individual;

    Liderança é um processo coletivo;

  • Errado

    É um processo individual, intrínseco. Cada pessoa tem necessidade única dentro de si.

  • A motivação é um fenômeno individual, não coletivo!!!

  • Gabarito: errada.

    A motivação é um processo individual! Cada pessoa deve encontrar a sua própria motivação. De fato, a motivação está relacionada a três aspectos básicos: intensidade, direção e persistência dos esforços.

    Stefan Fantini - Estratégia


ID
1005955
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação à gestão da qualidade e do modelo de excelência gerencial, julgue os itens a seguir.

A qualidade da gestão pública deve ser orientada para o cidadão e estar alicerçada em um modelo de gestão pública singular que incorpora a dimensão técnica desvencilhada do aspecto social.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    “o GESPÚBLICA é uma política pública formulada para a gestão, que está alicerçada em um modelo de gestão pública singular que incorpora à dimensão técnica, própria da administração, a dimensão social, até então, restrita à dimensão política.”

    “Isso significa que o GESPÚBLICA busca promover a participação da sociedade no seu movimento. Suas principais características são: ser essencialmente pública; estar focada em resultados para o cidadão; ser federativa.
    http://www.gespublica.gov.br/biblioteca/pasta.2010-12-08.2954571235/ferrerib.pdf
  • "incorpora a dimensão técnica desvencilhada do aspecto social"

    Eu substituiria por INTEGRADA AO ASPECTO SOCIAL
  • ERRADA

    Fica evidente nessa questão que a palavra chave para solucioná-la é conhecer o significado da palavra desvencilhada que, conforme o dicionário PRIBERAM, tem dentre seus significados "[...] separar [...]". Dessa forma, isso torna a questão errada, pois a expressão " A qualidade da gestão pública [...] incorpora a dimensão técnica desvencilhada do aspecto social" precisaria para ter seu contexto interpretado de maneira assertiva ser modificada de "[...]desvencilhada do [...]" por, por exemplo, "[...] integrada ao [...]".

    O tempo é seu amigo, trabalhe seus objetivos na mesma direção em que ele seguir e some a ele: Paciência, tanto quanto, Persistência.

    Raimundo Santos

  • Desvencilhar: desprender, desembaraçar, separar


ID
1005958
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Com relação à gestão da qualidade e do modelo de excelência gerencial, julgue os itens a seguir.

A gestão da qualidade nas organizações implica mudanças culturais, estratégicas e técnicas importantes na organização, independentemente da participação ativa de seus colaboradores e dos gestores envolvidos.

Alternativas
Comentários
  • A gestão da qualidade envolve a organização como um todo,assim colaboradores e gestores devem ser incluídos. 

    "A gestão da qualidade nas organizações implica mudanças culturais, estratégicas e técnicas importantes na organização, independentemente da participação ativa de seus colaboradores e dos gestores envolvidos."

    Gabarito : Errado 
  • Gestão da Qualidade

    Evolução:

    • Era da inspeção: foco era o produto e não no processo;

    • Controle estatístico: gráficos de controle e ciclo PDCA, técnicas de amostragem;

    • Garantia da qualidade - tarefa de todos: zero defeito, TQC e melhoria contínua;

    • Gestão estratégica: gestão por processos, por diretrizes e foco no cliente.

    Conceitos:

    • A qualidade não é nem pensamento nem matéria, mas uma terceira entidade...ainda que qualidade não possa ser definida, sabe-se que ela existe (transcendental).

    • Diferenças na qualidade equivalem a diferenças na quantidade de alguns elementos (produto).

    • A qualidade consiste na capacidade de satisfazer desejos (usuário).

    • Qualidade é conformidade às especificações (produção).

    • Qualidade é o grau de excelência a um preço aceitável (valor).

    Pressupostos:

    • Foco no cliente interno e externo, adequação ao uso, satisfação do cliente;

    • Gestão de processos de trabalho;

    • É um conceito voltado para a valorização das pessoas, descentralizado, para o empoderamento e trabalho em equipe;

    • Envolve a participação de todos, e não somente aos gestores e dirigentes;

    • Deve ser um processo permanente, duradouro. O controle localiza-se em todas as etapas do processo.

    • Visa custos menores e a eliminação do desperdício.




  • Não dá pra mudar de cultura se a pessoa não está interessada.

  • "A gestão da qualidade nas organizações implica mudanças culturais, estratégicas e técnicas importantes na organização, independentemente da participação ativa de seus colaboradores e dos gestores envolvidos."
     

    Essse conceito está ligado a reengenharia = mudança drástica 
    Gabarito : Errado 

  • A gestão da qualidade nas organizações implica mudanças culturais, estratégicas e técnicas importantes na organização E DEPENDEM da participação ativa de seus colaboradores e dos gestores envolvidos.

     

    Uma organização não deve se preocupar exclusivamente em adotar mecanismos de controle de seus colaboradores, pois esse modelo dificulta a iniciativa, criatividade e a parceria na busca de melhores resultados. As estratégias de envolvimento engajam e incorporam novas ideias, independente da área específica. Portando, ao adotar uma gestão da qualidade, para a organização significa estreitar laços e aproximar-se dos colaboradores, com participação ativa de todos afim da mobilização para alcance dos resultados e metas planejados.

     

    Comentário Professor Adriel Sá.

  • Se não dependesse não adiantaria de nada..


ID
1005961
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Pública

Com relação à gestão da qualidade e do modelo de excelência gerencial, julgue os itens a seguir.

Condicionado aos princípios constitucionais próprios da natureza pública das organizações, o modelo de excelência em gestão pública foi concebido para desenvolver ações que visam obter sinergia decorrente dos esforços da gestão e da desburocratização.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito CORRETO.

    Fundamentos:

    Envolto a tantas tentativas frustradas de melhorar a gestão do Estado Brasileiro, surge, no ano 2005, o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA (...).

    O programa assume a vertente única e verdadeira para as funções do Estado: ser excelente sem deixar de ser público, que, como o próprio programa preconiza, é uma questão de princípios, recuperando a emblemática frase de Hélio Beltrão (Apud LIMA, 2007, p. 25):  “O Estado somente tem sentido de existência para servir ao público”.
     
    Lastreado nesta frase o programa foi concebido para desenvolver ações que visam obter sinergia decorrente dos esforços da gestão e da desburocratização, “guiando as organizações públicas em busca da transformação gerencial rumo à excelência e, ao mesmo tempo, permitir avaliações comparativas de desempenho entre organizações públicas brasileiras e estrangeiras”. (BRASIL, 2008, p. 7)
  • O Modelo de Excelência em Gestão Pública foi concebido a partir da premissa segundo a qual é preciso ser excelente sem deixar de ser público.

    Esse Modelo, portanto, deve estar alicerçado em fundamentos próprios da gestão de excelência contemporânea e condicionado aos princípios constitucionais próprios da natureza pública das organizações. Esses fundamentos e princípios constitucionais, juntos, definem o que se entende hoje por excelência em gestão pública.

    Fonte:http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=10&ved=0CGoQFjAJ&url=http%3A%2F%2Fwww.pqg.pa.gov.br%2Fdocs2012%2Finst-p-aval-peq-pa-felix-ricardi.doc&ei=cZjZUurmGoWukAfFr4DACA&usg=AFQjCNEKkPiObV_ptFsQjGLTLcphytANoQ&sig2=VkZ3R_m75RopADn0rCFCiQ&bvm=bv.59568121,d.eW0


  • A questão está correta, uma outra muito parecida pode ajudar a responder, vejam:

    Com relação ao Modelo de Excelência em Gestão no Setor Público (GesPública), julgue o item subsecutivo. 

    Criado a partir da premissa de que é preciso ser excelente sem deixar de ser público, o GesPública foi concebido para desenvolver ações que visam obter sinergia decorrente dos esforços da gestão e da desburocratização.

    GABARITO: CERTA.


ID
1005964
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A respeito da gestão de projetos, julgue os itens a seguir.

As áreas de aplicação de projetos são geralmente definidas em termos de departamentos funcionais e disciplinas de apoio, como departamento jurídico, gerenciamento de produção e estoque, marketing, logística e pessoal

Alternativas
Comentários
  • Áreas de aplicação são categorias de projetos que possuem elementos comuns significativos nesses projetos, mas que não são necessárias ou estão presentes em todos os projetos. As áreas de aplicação são geralmente definidas em termos de:
    - Departamentos funcionais e disciplinas de apoio, como departamento jurídico, gerenciamento de produção e estoque, marketing, logística e pessoal
    - Elementos técnicos, como desenvolvimento ou engenharia de software e, ocasionalmente, um tipo específico de engenharia, como engenharia de recursos hídricos, engenharia de saneamento ou engenharia civil
    - Especializações em gerenciamento, como contratações governamentais, desenvolvimento comunitário e desenvolvimento de novos produtos
    - Setores, como automotivo, químico, agricultura e serviços financeiros.

    Certa.

    Fonte: 
    http://aitibrasil.blogspot.com.br/2012/06/pmi-pmbok-3-edicao.html
  • O guia PMBOK possui as  Áreas de Especialização: São 5 as áreas de especialização que uma equipe de gerenciamento de projetos precisa entender e ter boa habilidade: conjunto de conhecimento em gerenciamento de projetos, conhecimento, normas e regulamentos da área de aplicação, entendimento do ambiente do projeto, conhecimento e habilidade de gerenciamento em geral e habilidades interpessoais.

    1.2. Conhecimento, normas e regulamento da área de aplicação: são as categorias de projetos que possuem elementos comuns significativos, no entanto, não é necessário estarem presentes em todos os projetos. Geralmente são definidas em termos de: departamentos funcionais e disciplinas de apoio (departamento jurídico, gerência de produto/estoque, marketing, logística, etc); elementos técnicos (desenvolvimento ou engenharia de software); especializações em gerenciamento (contratações governamentais, desenvolvimento comunitário, de novos produtos, etc); setores (automotivo, químico, financeiro...). Para cada área de aplicação, há um conjunto de normas e regulamentos aceitos, onde a ISO faz uma distinção entre eles.
     
  • Alguém por gentileza saberia explicar o ítem em negrito? ou tudo ou nada? ou nao são necessárias ou estao em tudo? poxa...algum exemplo prático disso?

    Áreas de aplicação são categorias de projetos que possuem elementos comuns significativos nesses projetos, mas que não são necessárias ou estão presentes em todos os projetos
  • são nove as áreas do conhecimento no gerenciamento de projetos: integração, escopo, tempo,
    custos, qualidade, recursos humanos, comunicações, riscos e aquisições

  • As áreas de aplicação de projetos são geralmente definidas em termos de departamentos funcionais e disciplinas de apoio, como departamento jurídico, gerenciamento de produção e estoque, marketing, logística e pessoal.

    O que ele quer dizer e que, geralmente os projetos são aplicados em departamentos funcionais, o que justifica a estrutura matricial, que é a junção da estrutura FUNCIONAL + divisional. 
  • Como o gerenciamento de um projeto pode ocorrer no plano operacional (conforme questão abaixo, dada como Certa) e a aplicação ocorre no plano departamental (ou tático), a questão que estamos discutindo??


    Prova: CESPE - 2013 - ANCINE - Analista Administrativo - Área 1


    Julgue os itens a seguir, acerca de processos e da gestão de projetos.

    Em uma organização, o gerenciamento de projetos ocorre no plano operacional, com vistas à garantia da execução propriamente dita.

  • Essa disciplina consegue ser pior que gestão por competências...

  • Complementando...

     

    A estrutura organizacional pode afetar e influenciar na maneira como o projeto é conduzido. Dessa forma, existem três estruturas organizacionais mais comuns, quais sejam, funcional, por projetos e estruturas matriciais.

     


    CORRETA

  • Nunca que eu tinha pensando nisso...


ID
1005967
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gerência de Projetos
Assuntos

A respeito da gestão de projetos, julgue os itens a seguir.

O gerenciamento de um projeto, esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo, implica o estabelecimento de objetivos claros e alcançáveis

Alternativas
Comentários
  • Certa.

    Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo.”

    O gerente de projetos é a pessoa responsável pela realização dos objetivos do projeto. Gerenciar um projeto inclui:
    ? Identificação das necessidades;
    Estabelecimento de objetivos claros e alcançáveis;
    ? Balanceamento das demandas conflitantes de qualidade, escopo, tempo e custo;
    ? Adaptação das especificações, dos planos e da abordagem às diferentes preocupações e expectativas das diversas partes interessadas.

    Fonte: http://docente.ifrn.edu.br/nonatocamelo/disciplinas/gerenciamento-de-projetos/aulas/introducao-ao-gerenciamento-de-projeto
     
  • Conforme Maximiano (2002, p.26), a definição de projeto é “um empreendimento temporário de atividade com início, meio e fim programados, que tem por objetivo fornecer um produto singular e dentro das restrições orçamentárias”, para satisfazer as necessidades dos stakeholders.

    Segundo Caupin (1999), um projeto é definido como um processo único, consistindo em um grupo de atividades coordenadas e controladas com datas para início e término, empreendido para alcance de um objetivo conforme requisitos específicos, incluindo limitações de tempo, custo e recursos.

    Segundo Xavier, (2005, p.5), e de acordo com a norma ISO 10.006 (diretrizes de qualidade de gerenciamento de projetos), o projeto é: Um processo único, consistindo de um grupo de atividades coordenadas e controladas com datas para início e término, empreendido para alcance de um objetivo conforme requisitos específicos, incluindo limitações de tempo, custo e recursos.

    Projeto é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma sequência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim que se destina atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas dentro de um parâmetro pré-definido de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade. (VARGAS, 1998, p. 33).

    Segundo a ONU (1984), “Projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades inter-relacionadas e coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites de um orçamento e de um período de tempo dados”.
    O PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE PMI®, umas das maiores organizações de profissionais de gerenciamento de projetos do mundo propõe a seguinte definição sintética sobre projeto: "Projeto é um empreendimento temporário realizado de forma progressiva, para criar um produto ou serviço único".

  • Errei a questão por mero erro de interpretação, julgando o termo "implica" no sentido de "implicância" e não no sentido de acarretar, demandar e  envolver. CESP como sempre traiçoeira.


ID
1005970
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere à gestão por processos, julgue os itens subsequentes.

Na organização gerida por processos, todas as tarefas são executadas sob rígida supervisão hierárquica, a fim de se obter altos índices de produtividade.

Alternativas
Comentários
  • Na organização funcional, as pessoas são distribuídas por departamentos funcionais que se responsabilizam pelas tarefas daquele setor; na organização gerida por processos, as pessoas fazem parte de uma equipe responsável pelas tarefas de um processo multifuncional. Em  outras palavras, na organização funcional, os profissionais são agrupados entre seus semelhantes ou pares, em equipes com papéis muito bem delimitados, onde todos possuem um mesmo conjunto de atividades a serem realizadas; na abordagem administrativa da gestão por processos, as equipes de trabalhos são formadas por profissionais de diferentes perfis e habilidades, onde cada um desempenha um papel e atividade diferente, porém complementar. 
    O desenvolvimento dos profissionais nas organizações orientadas a processos cabe primordialmente ao próprio profissional, recebendo suporte de centros de excelência funcional, voltados à capacitação contínua das habilidades essenciais aos processos da organização. Desta forma, nas organizações orientadas a processos, os profissionais se vinculam a um ou mais processos de negócio, como profissional executor ou coordenador, e, eventualmente, a centros de desenvolvimento de competências (HAMMER, 1997; DAVENPORT, 1994). 

    Na organização funcional, todas as tarefas são executadas sob rígida supervisão hierárquica, enquanto na organização gerida por processos grande esforço é feito no sentido de fortalecer a individualidade, legando-lhe autoridade para tomar decisões essenciais ao cumprimento das  mesmas. 

    Fonte :http://www.ead.fea.usp.br/semead/9semead/resultado_semead/trabalhosPDF/1.pdf
  • ERRADO

    É na Gestão Funcional que as tarefas são realizadas sob rígida supervisão hierárquica. Na gestão por processos há um fortalecimento da individualidade dando autoridade na tomada de decisão.

    FONTE: Marcelo Camacho - Ponto dos Concursos

  • A gestão por processos consiste em administrar as funções permanentes como elos de uma corrente e não como departamentos isolados uns dos outros. o resultado é uma cadeira HORIZONTAL de processos, em lugar da estrutura VERTICAL da cadeia de comando.

    Giovanna Carranza

  • No caso em questão seria Alto indice de QUALIDADE.

  • Questão bem parecida foi (re)aplicada em 2018.

    IPHAN – Aplicação: 2018

    Na organização gerida por processos, as tarefas são executadas sob rígida supervisão hierárquica.

  • A gestão de processos rompe essa ideia de supervisão hierárquica rígida que está presente nas organizações por funções e a substitui por uma visão interfuncional ponta a ponta.

    GABARITO: ERRADO


ID
1005973
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que se refere à gestão por processos, julgue os itens subsequentes.

A aplicação da gestão por processos em uma organização, quando usada em um sistema de gestão integrada, possibilita à organização atuar com eficiência nos recursos e com eficácia nos resultados.

Alternativas
Comentários
  •   Olá pessoal, (GABARITO CORRETO).
    Segue um resumo segundo professor José Alexandre do Canal dos Concursos:

      Características de organizações “por processos”  

    1) Opera de  forma integrada com clientes e fornecedores; 
    2) Fortalece as   políticas de recursos humanos, desenvolvendo habilidades e motivação;
    3) Incentiva o   desenvolvimento de múltiplas competências de forma que os operadores de processos   possam trabalhar produtivamente ao longo de áreas multifuncionais;
    4) Promove a MULTIFUNCIONALIDADE ( flexibilidade aos novos desafios da organização)
    5) Construção de cultura corporativa transparente;

    Espero ter ajudado pessoal..


     

  • “A gestão por processos possibilita à organização atuar com eficiência nos recursos e com eficácia nos resultados, uma vez que busca atender seus clientes finais mediante a adição de valor nas atividades desenvolvidas”.

    Fonte:http://www.mbc.org.br/mbc/uploads/biblioteca/1184079572.7043A.pdf
  • Ótima questão! 
    Vale ressaltar que o Feedback do cliente gera Efetividade!

  • GAB. Certo

  • lembrando que:

     

    eficiência: melhor utilização dos recursos
    eficácia: atingir objetivos
    efetividade: impacto do resultado na sociedade


ID
1005976
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos princípios orçamentários, da técnica e da classificação orçamentária, julgue os itens seguintes.

A implantação da classificação funcional e programática facilitou o redirecionamento da administração pública do modelo burocrático para o modelo gerencial.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA, pois a primeira tentativa de reforma gerencial da administração pública brasileira foi por meio do Decreto-Lei 200, de 1967.A reforma iniciada pelo Decreto-Lei 200 foi uma tentativa de superação da rigidez burocrática, podendo ser considerada como um primeiro momento da administração gerencial no Brasil. No Decreto Lei 200/67 houve previsão do orçamento-programa.

    SEGUNDO O DECRETO LEI 200/67

    Art. 7º A ação governamental obedecerá a planejamento que vise a promover o desenvolvimento econômico-social do País e a segurança nacional, norteando-se segundo planos e programas elaborados, na forma do Título III, e compreenderá a elaboração e atualização dos seguintes instrumentos básicos:

            a) plano geral de govêrno;

            b) programas gerais, setoriais e regionais, de duração plurianual;

            c) orçamento-programa anual;

            d) programação financeira de desembôlso.

    O orçamento - programa foi introduzido no Brasil através da Lei 4320/64 e do decreto – lei 200/67. O orçamento – programa pode ser entendido como um plano de trabalho, um instrumento de planejamento da ação do governo, através da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além dos estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos custos relacionados.


    A CF/88 implantou definitivamente o orçamento - programa no Brasil, ao estabelecer a normatização da matéria orçamentária através do PPA, da LDO e da LOA, ficando evidente o extremo zelo do constituinte para com o planejamento das ações do governo.
  • Correta.
     

    Pois as ações refletem o Programa. Essa é a técnica orçamentária que atinge EFETIVIDADE, pois observa o todo; analisa-se várias alternativas e observa a que é melhor. 

ID
1005979
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos princípios orçamentários, da técnica e da classificação orçamentária, julgue os itens seguintes.

A técnica orçamentária adotada no setor público brasileiro é a do orçamento clássico, com ênfase no objeto do gasto, por meio da fixação da despesa sem vinculação ao planejamento.

Alternativas
Comentários
  • ERRADA

    No Brasil é adotado o Orçamento-Programa, cuja ênfase é nos objetivos, isto é, nos resultados, e funciona  também como peça fundamental ao exercício do planejamento governamental.


    O orçamento clássico ou tradicional refletia apenas os meios que o Estado dispunha para executar suas tarefas. 
    O orçamento programa é um instrumento de planejamento que permite identificar os programas, os projetos e as atividades que o Governo pretende realizar, além de estabelecer os objetivos, as metas, os custos e os resultados esperados e oferecer maior transparência dos gastos públicos. A concepção e a técnica deste orçamento são conhecidas há bastante tempo, inclusive no Brasil. Apesar dos avanços ocorridos durante a segunda metade do século XX, representados, por exemplo, pela adoção, em 1974, da chamada classificação funcional-programática, foi apenas com a edição do Decreto 2.829/1998 e das demais normas que disciplinaram a elaboração do Plano Plurianual 2000-2003 e dos orçamentos anuais a ele vinculados, que os esforços de implantação do orçamentoprograma na área federal tiveram início efetivamente. 
    http://www.editoraferreira.com.br/publique/media/toq04_denis_rocha.pdf
  • Por meio do orçamento-programa, tem-se o estabelecimento de objetivos e a quantificação de metas, com a consequente formalização de programas visando ao atingimento das metas e alcance dos objetivos. Com esse modelo, passa a existir um elo entre o planejamento e as funções executivas da organização, além da manutenção do aspecto legal, porém não sendo considerado como prioridade. É a espécie de orçamento utilizada no Brasil.

    Sergio Mendes
  • Atualmente, se usa o orçamento-programa. 

  • GABARITO: ERRADO

    .

    .

    ORÇAMENTO CLÁSSICO ou TRADICIONAL

    .

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    Q603030 – CESPE 2016 - O orçamento tradicional ou clássico adotava linguagem contábil-financeira e se caracterizava como um documento de previsão de receita e de autorização de despesas, sem a preocupação de planejamento das ações do governo. CERTO

    .

    Q199238 – CESPE 2011 - A vinculação ao planejamento constitui a principal característica do orçamento tradicional transferida ao orçamento-programa. ERRADO

    .

    Q65754 – CESPE 2010 - Uma das diferenças essenciais entre o orçamento tradicional e orçamento-programa diz respeito ao planejamento. Enquanto o orçamento tradicional é o elo entre o planejamento e as funções executivas da organização, no orçamento-programa, os processos de planejamento e programação são dissociados. ERRADO

    .

    Q47246 – CESPE 2009 - Uma das vantagens do orçamento-programa em relação ao orçamento tradicional é a possibilidade de se conjugar a formulação do orçamento ao planejamento governamental. CERTO

    .

    Q286958 – CESPE 2012 - A alocação dos recursos visa, no orçamento tradicional, à aquisição de meios e, no orçamento-programa, ao atendimento de metas e objetivos previamente definidos. CERTO

    .

    Q699475 – CESPE 2016 - A técnica orçamentária na qual a estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de gestão é a do orçamento tradicional. CERTO

    .

    Q104049 – CESPE 2011 - Os processos de planejamento e de programação são dissociados no orçamento tradicional; já as técnicas utilizadas na elaboração do orçamento-programa primam pelo orçamento como elo entre o planejamento e as funções executivas da organização. CERTO

    .

    Q627578 – CESPE 2013 - No orçamento tradicional, utilizam-se indicadores e padrões de medição para a avaliação dos resultados obtidos na execução dos programas de governo. ERRADO

    .

    Bons estudos! Com fé e dedicação com certeza alcançará sua aprovação!

    .

    Luiz Claudio

  • GABARITO: ERRADO
    .

    .

    ORÇAMENTO DESEMPENHO

    .

    .

    Q90853 - CESPE 2011 - O orçamento de desempenho é a mais recente evolução do orçamento-programa, fruto das pressões sociais por serviços públicos de melhor qualidade e por mais transparência na gestão pública. ERRADO
    .
    Q18172 – CESPE 2009 - O orçamento de desempenho, também identificado como orçamento moderno, é aquele elaborado com base nos programas de trabalho de governo que serão executados durante o exercício financeiro. ERRADO
    .
    Q58202 – CESPE 2010 - O orçamento de desempenho, voltado para a definição dos propósitos e objetivos próprios dos créditos orçamentários, corresponde ao que, nos dias de hoje, se convencionou chamar de orçamento-programa. ERRADO: Não se trata de uma convenção, pois no orçamento de desempenho não havia planejamento.
    .
    Q298611 – CESPE 2013 - O orçamento de desempenho pode ser considerado uma importante evolução no processo de integração entre orçamento e planejamento. Uma de suas principais características é a apresentação dos propósitos e objetivos para os quais os créditos se fazem necessários. CERTO
    .
    Q489366 - CESPE 2015 - O orçamento de desempenho, por considerar o resultado dos gastos e os níveis organizacionais responsáveis pela execução dos programas, distingue-se do orçamento clássico ou tradicional. CERTO
    .
    Q331159 – CESPE 2013 - Como técnica orçamentária, o orçamento de desempenho negligencia os propósitos e objetivos dos créditos, priorizando a construção de indicadores que permitam a aferição dos resultados a partir de medidas simples e objetivas de desempenho. ERRADO.
    .
    Q627575 – CESPE 2013 - No orçamento de desempenho, consideram-se os seguintes fatores para a mensuração da atuação: economia de custos ou insumos, eficiência técnica na obtenção dos produtos e eficácia dos resultados pretendidos pelas políticas governamentais. CERTO.
    .
    Q359677 – CESPE 2009 - No orçamento por desempenho, a alocação de recursos visa à consecução de objetivos e metas relacionados ao planejamento, no orçamento-programa, visa à aquisição de meios. ERRADO.
    .

    Bons estudos! Com fé e dedicação com certeza alcançará a sua aprovação!!

    .

    Luiz Claudio

  • 1º erro: orçamento clássico ou orçamento tradicional não é uma técnica e sim um tipo de orçamento.

    2º erro: o tipo de orçamento adotado no Brasil é orçamento-programa.

    3º erro: a técnica usada no Brasil é  incremental.

    Tipos de Orçamento: TRADICIONAL, DESEMPENHO E PROGRAMA.

    Técnicas de Orçamento: BASE ZERO, PARTICIPATIVO E INCREMENTAL.

     


ID
1005982
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos princípios orçamentários, da técnica e da classificação orçamentária, julgue os itens seguintes.

É vedada a vinculação de qualquer tipo de receita tributária a órgão, fundo ou despesa, conforme o princípio da não afetação da receita.

Alternativas
Comentários
  • CF/88
    Art. 167. São vedados:
    ....
    IV -
    a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
  • GABARITO = ERRADO!

    *Na CF/1988, o princípio veda a vinculação de impostos e não de tributos.

    *EXISTEM EXCEÇÕES, LOGO O TERMO "QUALQUER TIPO" também INVALIDA A QUESTÃO. ABAIXO APRESENTA-SE TAIS EXCEÇÕES AO PRINCIPÍO DA NÃO VINCULAÇÃO.
    ==========================================================
     
    A Constituição pode vincular outros impostos? Sim, por emenda constitucional podem ser vinculados outros impostos, mas por lei complementar, ordinária ou qualquer dispositivo infraconstitucional, não pode.
    Apenas os impostos não podem ser vinculados por lei infraconstitucional.

    Exceções ao Princípio da Não Vinculação 
    (CUIDADO! GRAVAR ESTAS EXCEÇÕES, POIS VEZ OU OUTRA CAI EM PROVAS DE CONCURSO) 
    K9JJ

    a) Repartição constitucional dos impostos;
    b) Destinação de recursos para a Saúde;
    c) Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;
    d) Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;
    e) Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita;
    f) Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos para com esta.
    ============================================================
    Fonte: Prof. Sérgio Mendes www.estrategiaconcursos.com.br
  • ERRADA!!

    Complementando o comentário do colega acima.

    Princípio orçamentário clássico, também conhecido por Princípio da não afetação de Receitas, segundo o qual todas as receitas orçamentárias devem ser recolhidas ao Caixa Único do Tesouro, sem qualquer vinculação em termos de destinação. Os propósitos básicos desse princípio são: oferecer flexibilidade na gestão do caixa do setor público — de modo a possibilitar que os seus recursos sejam carreados para as programações que deles mais - necessitem — e evitar o desperdício de recursos (que costuma a ocorrer quando as parcelas vinculadas atingem magnitude superior às efetivas necessidades).

    http://www12.senado.gov.br/orcamento/glossario/principio-da-nao-afetacao-de-receitas

    ACHEI ESSA QUESTÃO TAMBÉM, PRATICAMENTE IGUAL.


    (OAB/CESPE–2004.ES) Os recursos provenientes de impostos não podem ser vinculados a órgão,
    fundo ou despesa, como determina o princípio constitucional da não-afetação ou não-vinculação.
    Entretanto, são exceções e podem receber garantia legal de vinculação em orçamento de parte da arrecadação de impostos as despesas:
    (A) de pagamento de servidores públicos.
    (B) com ensino.
    (C) com saúde e segurança.
    (D) de pagamento de prestações de empréstimos e financiamentos.

    Os impostos são tributos não-vinculados,independendo, portanto, de uma contraprestação estatal específica.O produto arrecadado com os impostos, diferentemente do que ocorre com as contribuições de melhoria, por exemplo, não tem uma destinação certa, isso em obediência ao princípio da não-afetação. No entanto,
    a Constituição Federal excepciona alguns casos, vejamos:
     
    “Art. 167. São vedados:
    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)”
     
    "Art. 212. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de
    transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino."
    Portanto, a regra é a não vinculação. Os casos acima são exceções à regra.

  • O princípio da não vinculação da receita de impostos  é  tratado pelo Princípio na Não Afetação está no início do inciso IV do art. 167, e as exceções a ele compõem todo o resto do texto e o § 4º.

    Art. 167. São vedados:
    IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
    § 4.º É permitida a vinculação de receitas próprias geradas pelos impostos a que se referem os arts. 155 e 156, e dos recursos de que tratam os arts. 157, 158 e 159, I, a e b, e II, para a prestação de garantia ou contragarantia à União e para pagamento de débitos para com esta.

    Destrinchando os dispositivos, as vinculações à receita de impostos, permitidas pela Constituição, são:

    • repartição da arrecadação do imposto de renda e do imposto sobre produtos industrializados, compondo o Fundo de Participação dos Estados e o de Participação dos Municípios (CF/88, art. 159, inc. I);

    • destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde(CF/88, art. 198, § 2º);

    • destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (CF/88, art. 212);

    • destinação de recursos para realização de atividades da administração tributária (CF/88, art. 37, inc. XXII);

    • prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita – ARO (CF/88, art. 165, § 8º);

    • prestação de garantia ou contragarantiaà União e para pagamento de débitos para com esta.
     
  • Princípio da não-afetação:

    - a receita orçamentária de impostos não pode ser vinculada a órgãos ou fundos, ressalvados os casos permitidos pela própria Constituição Federal;

    - determina que na arrecadação das receitas oriundas dos impostos não sejam previamente vinculadas a determinadas despesas, a fim de que estejam livres para sua alocação racional, no momento oportuno, conforme as prioridades públicas.     

  • Resumindo os comentários...


    EXCEÇÕES AO PRINCÍPIO DA NÃO-AFETAÇÃO


    - Repartição tributária de impostos ( Ats. 158 da CF/88);

    -Destinação de recursos para ações e serviços públicos de sáude;

    -Manutenção e desenvolvimento de ensino;

    -Realização das atividades da administração tributária;

    -Prestação de garantia as operações de crédito por antecipação de receita (ARO);

    -Prestação de garantia ou contragarantia a União e para pagamento de débitos para com esta;


    Art 167 inciso IV paragrafo 4.
  • o ERRO da questão  é simples pessoal....  o princípio da NÃO AFETAÇÃO DE RECEITA veda a vinculação de IMPOSTOS que é uma das espécies de TRIBUTO (gênero). uma vez que a arrecadação de alguns  TRIBUTOS podem vim vinculados no Orçamento.

  • TA VENDO AI!!!!!!!!

    ERRADA POR UMA PALAVRA!!! 

    É vedada a vinculação de qualquer tipo de receita tributária a órgão, fundo ou despesa, conforme o princípio da não afetação da receita.

    GENTE.......

    TRIBUTO É GÊNERO

    IMPOSTO É ESPÉCIE

    OU SEJA.......É VEDADA A VINCULAÇÃO DE IMPOSTO E NÃO DE TRIBUTO!!!!!!!!!!

    FLW

    VLW

    FÉ EM DEUS!!!

  • Ótimo macete para memorizar as exceções ao Princípio da Não-afetação das Receitas:

    EXCEÇÕES:

    • Pobre; [fundo de combate à pobreza]

    • Sem receita; [repartição de receitas tributárias]

    • Sem saúde; [recursos para a saúde]

    • Sem educação; [recursos para a educação]

    • Fica no ARO; [antecipação de receita orçamentária]

    • Sobra tributo. [recursos para a administração tributária]

    Espero que ajude, pois me ajudou muito!

    Fonte: http://concurseiradesesperada.blogspot.com.br/2011/05/principio-da-nao-afetacao.html

  • Só lembrando que vedada e proibida são palavras de significados diferentes:

    proibida: significa que não é permitido, mas pode haver exceções.(o que não quer dizer que terá)
    vedada: é proibida e não permite exceções.

  • O princípio da não vinculação veda a vinculação dos impostos 

  • Como já foi dito a questão está errada, pois é vedada a vinculação de qualquer tipo de receita impostos e não receita tributária como propõe a questão, uma outra pode ajudar a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2009 - TCU - Analista de Controle Externo - Auditoria de Obras Públicas - Prova 1

    Em que pese o princípio da não vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesas, a Constituição Federal de 1988 (CF) não veda tal vinculação na prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita.

    GABARITO: CERTA.

  • Tributo é gênero, imposto é espécie. O princípio da não afetação no Brasil cabe apenas aos impostos, entretanto são tantas exceções que o planejamento orçamentário se torna rígido.

  • Escreva seu

    O princípio da não-afetação refere-se à impossibilidade de vinculação da

    receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, com as exceções trazidas

    pela norma constitucional. As receitas vinculadas deverão atender sempre à execução do objeto de

    sua vinculação, ainda que em exercício posterior ao de sua arrecadação.

    comentário...

  • O princípio da não vinculação de despesa, tem suas exceções quanto à vinculação de receitas de impostos, que poderão ser destinados à:

    - Fundos de participação de estados e municípos

    - Programas de ação ligados à saude

    - Desenvolvimento do ensino fundamental

    - As atividades da administração tributária

    - A garantia das operações de antecipação de receita.

  • Errada. É vedada a vinculação apenas dos IMPOSTOS. Há excessões.

  • Princípio da não afetação ou não vinculação: as receitas de IMPOSTOS não deverão estar vinculadas, ou seja, não deverão estar previamente destinadas a determinado fim. Possui algumas exceções:


    > repartição de impostos com Estados e Municípios


    > recursos destinados para ações e serviços públicos de saúde

    > recursos destinados para manutenção e desenvolvimento do ensino

    > recursos destinados à atividades da administração tributária

    > recursos destinados à prestação de garantias ás operações de crédito por antecipação
  • O princípio da não afetação de receitas  veda a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, e está definido na CF., sendo Augustinho Vicente Paludo.

  • Apenas os impostos.

  • Uma outra questão pra ajudar!!!


     Q330866  Imprimir    Prova: CESPE - 2013 - ANTT - Técnico Administrativo

    O impedimento à apropriação de receitas de impostos, com exceção das ressalvas previstas na Constituição Federal de 1988 (CF), tipifica o princípio da não vinculação das receitas.


  • Gabarito: CERTO

  • É vedada a vinculação de receitas de IMPOSTOS
    Lembrar, porém, que HÁ EXCEÇÕES:

    a) TTC (Transferências Tributárias Constitucionais); 
    b) Ações e serviços públicos de SAÚDE
    c)Manutenção e Desenvolvimento de ENSINO
    d) Atividades da Administração Pública
    e) Prestação de Garantia à ARO (Antecipação de receita Orçamentária); 
    f) Prestação de garantia ou contragarantia à União para quitar débitos com esta (válido para E, DF e M).

  • Aff, letra da lei...


    Não Vinculação ou Não Afetação das Receitas

    Nenhuma parcela da receita geral poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos casos ou a determinado gasto. Ou seja, a receita não pode ter vinculações. Essas reduzem o grau de liberdade do gestor e engessa o planejamento de longo, médio e curto prazos.

    Este princípio encontra-se claramente expresso no inciso IV do art. 167 da CF de 88, mas aplica-se somente às receitas de impostos.

    "São vedados "a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts., 158 e 159, a destinação de recursos para manutenção e desenvolvimento do ensino (art. 212), prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º".

    As evidências de receitas afetadas são abundantes:

    §  Taxas, contribuições: servem para custear certos serviços prestados;

    §  Empréstimos: comprometidos para determinadas finalidades;

    §  Fundos: receitas vinculadas.

    Observe-se ainda que as vinculações foram eliminadas no governo Figueiredo, mas, infelizmente, ressuscitadas na Constituição de 1988. O ministro Palocci recoloca essa idéia na ordem do dia.

  • Aqui é preciso ter o seguinte conhecimento prévio: Impostos, taxas, contribuições de melhoria são tipos de TRIBUTOS. A banca certamente vai "jogar" com esses conceitos. O princípio da não-afetação proíbe a vinculação da receita orçamentária de IMPOSTOS a órgãos ou fundos, ressalvados os casos permitidos pela própria Constituição Federal; e a questão disse que: "É vedada a vinculação de qualquer tipo de receita tributária..."

     Espera aí, a banca trocou os conceitos: a vinculação se refere a impostos (que são um tipo de tributo) e não a qualquer tipo de receita tributária ou a tributos!

  • Complementando...

    Na CF/1988, o princípio da não afetação veda a vinculação de impostos e não de tributos.

    (CESPE – Auditor Substituto de Conselheiro – TCE/ES – 2012) A abrangência do princípio orçamentário da não vinculação de receitas restringe-se às receitas de impostos. C

    (CESPE – Contador – IPAJM – 2010) Os princípios orçamentários são linhas norteadoras da programação e da execução orçamentárias. Preconiza-se, nessa direção, a não vinculação das receitas, com a finalidade precípua de aumentar a flexibilidade na alocação das receitas de impostos. C

    (CESPE – Analista – Contabilidade - ECB – 2011) O princípio da não afetação da receita veda a vinculação de receita de impostos, taxas e contribuições a despesas, fundos ou órgãos. E
  • Veda vinculação de receita de impostos (não de tributos!!) a órgão, fundo ou despesa, salvo exceções por ela fixadas!


    Exceções: 
    saúde, educação, ARO, fundo de participação de estados emunicípios, pagar dividas com a União e realizar atividades da adm tributária.
  • Não afetação(não vinculação da receita de impostos:

    É vedada a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas as hipóteses constitucionais.

    Impostos - não vinculados salvo: saúde, ensino, repartição constitucional de impostos atividades de adm tributária, garantias às ARO, garantias dos D + entes p/União.

  • Gente, novamnte, palavras restritivas geralmente estão erradas. vedade(proibida) QUALQUER tipo de receita....

    GAB: Errado

  • Gab. E

    -----------------------

     

    O Princípio da "Não Vinculação de Receitas" ou "Não Afetação", não pode a lei infraconstitucional vincular a receita de IMPOSTOS a despesas predeterminadas. 

     

    A vedação é quanto a receita de IMPOSTOS, que é espécie do genero TRIBUTO

    Imposto é o típico tributo de arrecadação não vinculada.

    *****

     

    Princípio da "Não Vinculação de Receitas"

    - Tem como objetivo evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento.
    - Veda a vinculação de IMPOSTOS e não de TRIBUTOS, taxas e contribuições de melhoria

    - Vinculação de IMPOSTOS pode ser feita por meio de Emenda à Constituição. 

     

    Ressalvas Constitucionais
    - Repartição constitucional dos impostos
    - Destinação de recursos para a Saúde
    - Destinação de recursos para a manutenção e desenvolvimento do ensino
    - Destinação de recursos para a atividade de administração tributária
    - Prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita (Ingressos Extraorçamentários)
    - Garantia, contragarantia à União e pagamento de débitos com esta
     

    Além disso, os recursos constitucionalmente vinculados serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso.

  • PRINCÍPIO DA NÃO AFETAÇÃO (OU NÃO VINCULAÇÃO)

     

    Nenhuma receita de imposto poderá ser reservada ou comprometida para atender a certos e determinados gastos, salvo as ressalvas constitucionais.

     

    Pretende-se, com isso, evitar que as vinculações reduzam o grau de liberdade do planejamento, porque receitas vinculadas a despesas tornam essa despesas obrigatórias.

     

    Exceções ao princípio da não afetação

     

    >>> FPE e FPM (fundo de participação dos estados e dos municípios);

    >>> recursos destinados a ações e serviços públicos de saúde;

    >>> recursos destinados à manutenção e ao desenvolvimento do ensino;

    >>> recursos destinados às atividades da adm tributária.

  • Já errei tanto que quando vejo a palavra TRIBUTO Tenho até siricutico

    IMPOSTO

    IMPOSTO

    IMPOSTO

    IMPOSTO 

    IMPOSTO

  • REGRA: É vedada a vinculação de qualquer tipo de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, conforme o princípio da não afetação da receita.

  • Gabarito: E

    O princípio da não-afetação (ou não vinculação) preconiza que é proibida a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa.

    Razão de ser:

    Leandro Paulsen explica que “a razão dessa vedação é resguardar a iniciativa do Poder Executivo, que, do contrário, poderia ficar absolutamente amarrado a destinações previamente estabelecidas por lei e, com isso, inviabilizado de apresentar proposta orçamentária apta à realização do programa de governo aprovado nas urnas” (Curso de Direito Tributário completo. 8ª ed., São Paulo: Saraiva, 2017, p. 154).

    Em outras palavras, os impostos devem servir para custear o programa do governante eleito. Se a arrecadação dos impostos ficar vinculada a despesas específicas, o governo eleito não terá liberdade para definir as suas prioridades.

    Só se refere a impostos

    A vedação do art. 167, IV, da CF “diz respeito apenas a impostos, porque esta espécie tributária é vocacionada a angariar receitas para as despesas públicas em geral. As demais espécies tributárias têm a sua receita necessariamente afetada, mas não a qualquer órgão ou despesa, e sim ao que deu suporte a sua instituição. A contribuição de melhoria será afetada ao custeio da obra; a taxa, à manutenção do serviço ou atividade de polícia; a contribuição especial, à finalidade para a qual foi instituída; o empréstimo compulsório, também à finalidade que autorizou sua cobrança.”

    Exceções

    Esse princípio (ou regra), contudo, não é absoluto e a própria Constituição Federal prevê exceções.

    Vale ressaltar que as exceções elencadas no inciso IV do art. 167 são taxativas (numerus clausus), não admitindo outras hipóteses de vinculação.

    Exceções ao princípio:

    • Repartição constitucional dos impostos;

    • Destinação de recursos para a saúde;

    • Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino;

    • Destinação de recursos para a atividade de administração tributária;

    • Prestação de garantias para: i) operações de crédito por antecipação de receita; ii) a União (garantia e contragarantia); e iii) pagamento de débitos para com esta.

    CAVALCANTE, Márcio André Lopes. É inconstitucional norma estadual que destina recursos do Fundo de Participação dos Estados para um determinado fundo de desenvolvimento econômico. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: <>. Acesso em: 29/03/2021

  • Gab: ERRADO

    É errado porque o Princípio da NÃO-afetação versa sobre a vedação à receita de IMPOSTOS, apenas.

  • CTN = Tributos (impostos, taxas, contrib. melhoria), sendo que a não afetação diz respeito apenas aos IMPOSTOS.

    Bons estudos.


ID
1005985
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes ao processo orçamentário.

O processo de apreciação do projeto de Lei Orçamentária Anual na Comissão Mista de Orçamento inicia-se com a realização de audiências públicas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO


    A LRF exige que o Poder Executivo garanta a participação da sociedade por meio de audiências públicas durante o processo de elaboração 
    da LOA.  A LRF exige também a realização de uma audiência pública durante a tramitação do projeto de lei no Poder Legislativo.

    LRF:
    Art. 48.
     São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos.

    Parágrafo único.  A transparência será assegurada também mediante:

     I – incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos; 

     II – liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público; 

     III – adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, que atenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivo da União e ao disposto no art. 48-A.


    Segue, segundo a Nota técnica sobre 
    Sistema Orçamentário Federal - Proposta de Acompanhamento do Planejamento Estratégico do Governo Federal e da Elaboração, Tramitação e Execução do Sistema Orçamentário Federal, a tramitação do Projeto de Lei da LOA:

    "Recebido o Projeto de Lei da LOA este é encaminhado diretamente à Comissão  Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO). Sua Presidência  nomeia um Relator Geral que redigirá o texto final do Projeto de Lei a ser votado 
    na Comissão Mista de Orçamento (CMO) e no Plenário do Congresso Nacional,  seguindo o trâmite abaixo:

    01. Leitura em sessão do Congresso Nacional;
    02. Publicação e distribuição de avulsos;
    03. Prazo para realização de audiências públicas;
    04. Apresentação do Relatório Preliminar perante a Comissão;
    05. Apresentação de emendas ao Relatório Preliminar;
    06. Votação do Relatório Preliminar com Emendas pela Comissão;
    07. Apresentação de emendas ao Projeto de Lei;
    08. Publicação e distribuição de avulsos das emendas;
    09. Apresentação, publicação, distribuição e votação dos Relatórios  Setoriais pela Comissão;
    10. Apresentação, publicação, distribuição e votação na Comissão do  Relatório Final;
    11. Sistematização do Parecer sobre o Projeto e encaminhamento à Mesa  do Congresso Nacional;
    12. Sistematização das decisões do Plenário do Congresso Nacional e  geração do Autógrafo."


    Fontehttp://www.sefaz.mt.gov.br/portal/subPages/PDF/Nota_Tecnica_Sistema_Orcamentario_Federal.pdf
    Fonte: LRF
  • Gostaria de saber de onde tiraram que "inicia-se" com a realização de audiências públicas....
  • Olá, Eu vou tentar, sempre...e acreditar que sou capaz..., gostaria de saber de qual fonte você retirou esse gráfico. De fato as leis não falam expressamente que as audiências públicas ocorrem no início.

    Obrigada!
  • Lascou!!!!Se alguém puder ajudar com esse MISTÉRIO CESPERIANO????

  • 'O processo de apreciação do projeto de "
    Lei Orçamentária Anual na Comissão Mista de Orçamento inicia-se com a realização de audiências públicas"

    ERRADA.

    As audiências públicas são anteriores (são anteriores a elaboração do PL ao Poder Legislativo) a apreciação do Orçamento na Comissão Mista.

    No Ãmbito Federal tem havido debates na comissão e audiências (raras)

    Mas não configura Audiências públicas - na forma estabelecida e obrigatória imposta pela LRF.

    prof.Augustinho


  • Resolução nº 1/2006 do Congesso Nacional:

    Art. 29. A CMO realizará audiências públicas para o debate e o aprimoramento do projeto, para as quais convidará Ministros ou representantes dos órgãos de Planejamento, Orçamento e Fazenda do Poder Executivo e representantes dos órgãos e entidades integrantes das áreas temáticas.

    (...)

    Art. 82. Na tramitação do projeto serão observados os seguintes prazos:

    I - até 5 (cinco) dias para publicação e distribuição em avulsos, a partir do recebimento do projeto;

    II - até 30 (trinta) dias para a realização de audiências públicas, a partir do término do prazo definido no inciso I;

    III - até 15 (quinze) dias para apresentação de emendas à receita e de renúncia de receitas ao projeto, a partir do prazo definido no inciso I;

    (...)

  • Complementando...

     

    Avulsos são publicações (de pareceres, relatórios, projetos de lei e etc.) distribuídos oficialmente aos parlamentares para que eles possam ler e se inteirar dos assuntos em discussão. É uma forma da comunicação fluir até os congressistas.

     

    No caso da tramitação da PLOA, após o recebimento do projeto a CMO tem o prazo de 5 dias para a distribuição do texto do Projeto em avulsos para os parlamentares.

     

    Distribuídos os avulsos, a CMO tem o prazo de 30 dias para a realizar das tais audiências públicas.

     

    A banca considera que a apreciação inicia-se com as audiências públicas, desconsiderando a mera distribuição dos avulsos.

     

    Dário de Paiva.

  • item certo.

    Embora não tão divulgado, nos últimos anos a CMO do Congresso Nacional vem

    promovendo audiências públicas. Essas audiências têm por objetivo a participação popular na discussão

    das propostas das leis orçamentárias e melhor direcionamento dos parlamentares quanto à formulação de

    suas emendas.

    FONTE- ANDERSON FERREIRA - GRANCURSOS


ID
1005988
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes ao processo orçamentário.

O estabelecimento da meta de resultado fiscal deve ocorrer em até trinta dias após a publicação da Lei Orçamentária Anual.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a lei de responsabilidade fiscal, o estabelecimento de meta do resultado fiscal consta na LDO. Como a LDO é aprovada antes da LOA, a questão está errada. 
  • ERRADO

    AFO tem muita relação com conceitos de planejamento na administração. O item fala que o estabelecimento da meta ocorre posteriormente à finalização da LOA, ou seja, depois do planejamento. Errado! O planejamento foi feito para alcançar a meta, logo a meta tem que ser traçada anteriormente.

    A meta é na LDO e não na LOA.

    Vale lembrar:
    PPA - DOM (diretrizes, objetivos e metas)
    LDO - PM(prioridades e metas)
  • É 30 dias do bimestre e não 30 dias da publicação. (LC101/00)

    Art. 8 Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea do inciso I do art. 4, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.                           

    Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso.

    Art. 9 Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • LRF: Art. 4º, § 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

    LRF: Art. 8º Até trinta dias após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias e observado o disposto na alínea do inciso I do art. 4, o Poder Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de execução mensal de desembolso.  

    Aprovação do PLDO --> 17 de Julho

    Aprovação do PLOA --> 22 de Dezembro

    As metas são estabelecidas no AMF do PLDO, que é aprovado antes da LOA. Após a publicação da LOA, no prazo de até 30 dias, será estabelecida a programação financeira e o cronograma de desembolso.

    Gabarito: ERRADO


ID
1005991
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes ao processo orçamentário.

A distribuição dos limites de saque pela Secretaria do Tesouro Nacional às empresas estatais independentes, integrantes da Lei Orçamentária Anual, deve obedecer à programação orçamentária estabelecida.

Alternativas
Comentários
  • 12.1. COTA
     
                              Após aprovação do cronograma de desembolso pela STN, esse órgão coloca à disposição dos órgãos setoriais, nas respectivas contas no Banco do Brasil S.A., os recursos necessários aos pagamentos do mês. A cota é a primeira fase da movimentação dos recursos e é liberada em consonância com o cronograma de desembolso de cada Ministério ou Órgão. Define-se, portanto, como liberação de cota o ato pelo qual a Secretaria do Tesouro Nacional autoriza  o Banco do Brasil S.A., na qualidade de agente financeiro do Tesouro Nacional, a colocar à disposição das autoridades dos Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo os valores que lhes tenham sido atribuídos, ou, nos casos de unidades integrantes do SIAFI na modalidade total, dos limites de autorização de saques que lhes são estabelecidos pela citada Secretaria do Tesouro Nacional.

    Ante ao exposto, não vemos qualquer disposição em relação à distribuição dos limites de saque para as empresas estatais independentes.

    Fonte: http://simular.no.comunidades.net/index.php?pagina=1556027921
  • Amigos,

    A distribuição dos limites de saque pela Secretaria do Tesouro Nacional às empresas estatais independentes, integrantes da Lei Orçamentária Anual, deve obedecer à programação orçamentária estabelecida.

    Conceito para as empresas estatais dependentes, que são integrantes da LOA e devem obedecer à programação estabelecida conforme afirma a questão.
    As independentes não necessitam obedecer tal programação orçamentária, pois seu orçamento não depende de estimativa na LOA, ou seja, não são integrantes desta.

    Aprendendo todos os dias. Se estiver errado, aceito correção. =D

    Bons estudos
  • ERRADO

    "A distribuição dos limites de saque pela Secretaria do Tesouro Nacional às empresas estatais independentes, integrantes da Lei Orçamentária Anual, deve obedecer à programação orçamentária estabelecida."

    Se a empresa estatal é
    independente ela não consta no orçamento fiscal da LOA, logo não recebe cotas (liberações financeiras) do STN e, consequentemente, não obedece à programação orçamentária estabelecida.

    Vale destacar:

    A lei orçamentária anual compreenderá:
    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
    II - o orçamento de investimento das empresas
    em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    (AFC/CGU/2008 - AdaptadaTodas as empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto integram o orçamento de investimento das estatais, exceto aquelas enquadradas no conceito de empresa estatal dependente na forma da Lei de Responsabilidade Fiscal.
    Alternativa CORRETA. 

    Para a LRF, empresa estatal dependente é aquela controlada que receba do ente controlador recursos financeiros (cotas) para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles proveniente de aumento de participação acionária.

    Portanto, todas as empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto integram o orçamento de investimento das estataisexceto a empresa estatal dependente, haja vista que essa empresa participa dos orçamentos fiscais e da seguridade social (Deusvaldo Carvalho).
  • As empresas estatais independentes integram sim a LOA, na parte do orçamento de investimentos, contudo, acho que o problema é "deve obedecer à programação orçamentária estabelecida." Normalmente não deve, mas é possível que ela obedeça se receber transferências de entidades integrantes do orçamento fiscal para alguma finalidade. No que se refere à esse recurso transferido, cuja execução esteja a cargo de uma empresa pública independente, por exemplo, esse recurso obedece às regras de programação.

  • Simples pessoal, como o próprio nome já diz, empresas independentes...não dependem do Estado! Logo, não constam na LOA.

  • Pessoal,

    Na minha interpretação a questão está incorreta porque a liberação de saque (cota) deverá obedecer a PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA. Não há de se falar em programação orçamentária. Aí estaríamos falando em Limite de Movimentação e Empenho - LME.

  • Na verdade não são limites de saques que são distribuídos e sim os recursos financeiros, passando pelos órgão setoriais, até chegar às unidades gestoras.

  • empresas estatais independentes (NÃO LOA)

  • Empresa estatal independente

    A empresa independente ou não dependente dispõe de receitas próprias, geradas por suas atividades, para pagar suas despesas de pessoal, de custeio em geral e de capital. São exemplos de empresa estatais independentes a Petrobras, Eletrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Infraero etc.

    As disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal não se aplicam às empresas estatais independentes, conforme se depreende do § 3.º do artigo 1.º:

    § 3.º Nas referências:

    I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

    a) o Poder Executivo, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

    b) as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes;

    Para as empresas estatais independentes, a Constituição Brasileira exige que conste do orçamento aprovado pelo Poder Legislativo apenas as suas despesas com investimentos, OU SEJA CONSTAM SIM, NA LOA ,OS INVESTIMENTOS DAS ESTATAIS INDEPENDENTES .O orçamento global dessas empresas, contendo seus gastos com pessoal, custeio, dívida, como também investimentos, são aprovados somente no âmbito do Chefe do Poder Executivo (no âmbito federal, o Presidente da República), por decreto.

    As despesas de investimentos das empresas estatais dependentes não constam do orçamento de investimento dos entes federados.

     

  • só as dependentes
  • Gab. E

    Acredito que o único erro seja a troca da "programação financeira" por "programação orçamentária".

    Isso porque a STN pode fazer programação financeira (repasse de verbas $$) para a viabilização da execução de projetos de empresas independentes constantes no Orçamento de Investimento, o qual integra a LOA. Por outro lado, a programação orçamentária, via de regra, é elaborada pela SOF no momento da elaboração do orçamento.

    O que é exceção ao princípio da Universalidade, não integrando a LOA, são despesas operacionais das empresas independentes usualmente constante no Programa de Dispêndios Globais.

    DECRETO 93.872/86. CAPÍTULO II. DA PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA

    Art . 12. As transferências para entidades supervisionadas, inclusive quando decorrentes de receitas vinculadas ou com destinação especificada na legislação vigente, constarão de limites de saques aprovados para a unidade orçamentária à qual os créditos sejam atribuíveis, de acordo com o cronograma aprovado.

    Entidade supervisionada = Entidade da administração descentralizada que integra a lei orçamentária anual, seja as dependentes (OF e OSS), seja as independentes (OI)

  • As empresas estatais independentes fazem parte do orçamento de investimento, então estão SIM na LOA. Muitos comentários equivocados.

ID
1005994
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Julgue os itens a seguir, referentes ao processo orçamentário.

Justiça e Defesa é uma das áreas temáticas em que o projeto da lei orçamentária anual será dividido, cujo relatório ficará a cargo do respectivo relator setorial

Alternativas
Comentários
  • correta

    DO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL
    Seção I
    Das Áreas Temáticas
    Art. 26. O projeto será dividido nas seguintes áreas temáticas, cujos relatórios ficarão a cargo dos respectivos Relatores Setoriais:
    I - Infra-Estrutura;
    II - Saúde;
    III - Integração Nacional e Meio Ambiente;
    IV - Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Esporte;
    V - Planejamento e Desenvolvimento Urbano;
    VI - Fazenda, Desenvolvimento e Turismo;
    VII - Justiça e Defesa;
    VIII - Poderes do Estado e Representação;
    IX - Agricultura e Desenvolvimento Agrário;
    X- Trabalho, Previdência e Assistência Social.
    § 1º As áreas e subáreas temáticas, bem como as Comissões Permanentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados correspondentes, estão definidas em Anexo a esta Resolução.
    § 2º O Parecer Preliminar poderá atualizar o Anexo de que trata o § 1º com o objetivo de adequá-lo a alterações que ocorrerem na estrutura de órgãos do Poder Executivo.


     
    http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-mistas/cmo/funcionamento/resolucao_001_2006.pdf

    http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-mistas/cmo/funcionamento/resolucao_001_2006.pdf 
  • O gabarito ainda continua certo, mas...

    ATUALIZANDO:

    Hoje são 16 Áreas Temáticas! São elas:

    LOA 2017 - Pareceres Setoriais

    III. Relatórios Setoriais

    Área Temática I - Transporte

    Área Temática II - Saúde

    Área Temática III - Educação e Cultura

    Área Temática IV - Integração Nacional

    Área Temática V - Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Agrário

    Área Temática VI - Desenvolvimento Urbano

    Área Temática VII - Turismo

    Área Temática VIII - Ciência e Tecnologia e Comunicações

    Área Temática IX - Minas e Energia

    Área Temática X - Esporte

    Área Temática XI - Meio Ambiente

    Área Temática XII - Fazenda e Planejamento

    Área Temática XIII - Indústria, Comércio e Micro e Pequenas Empresas

    Área Temática XIV - Trabalho, Previdência e Assistência Social

    Área Temática XV - Defesa e Justiça

    Área Temática XVI - Presidência, Poder Legislativo, Poder Judiciário, MPU, DPU e Relações Exteriores

    Fonte: http://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/leis-orcamentarias/loa/2017/tramitacao/pareceres-setoriais


ID
1005997
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2013, consta crédito para o Ministério da Justiça relativo ao início da construção de um prédio, onde será instalada uma nova secretaria do órgão. Há previsão de pagamentos a serem realizados em parcelas durante a execução da obra, que será concluída em 2014.

Considerando a situação hipotética acima apresentada, julgue os próximos itens, com base na legislação vigente.

Caso seja necessário reforço da dotação orçamentária para finalização da construção do prédio, crédito adicional especial deverá ser solicitado.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Para reforço da dotação orçamentário utilizam-se os créditos suplementares. Lei 4320. Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
    I - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;
    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
  • Se a despesa consta na LOA, o crédito que deverá ser utilizado é o suplementar.
    O crédito especial é destinado para despesa que não consta na LOA. A abertura do crédito especial depende de  autorização legislativa prévia, da indicação dos recursos que irão cobrir a despesa e de exposição justificada de motivo.
  • REFORÇO = SUPLEMENTO
  •  Questão escrita pelo Mestre Yoda, rsrs

  • Quando um crédito revelar-se insuficiente será usado o crédito suplementar para reforçar e não crédito especial como propõe a questão, uma outra pode ajudar a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2013 - TRF - 2ª REGIÃO - Juiz Federal

    Disciplina: Administração Financeira e Orçamentária | Assuntos: Despesa PúblicaCréditos Adicionais

    Quando, no decorrer da execução orçamentária, uma dotação se revelar insuficiente, o Poder Executivo poderá lançar mão da abertura de

    a) crédito suplementar, após autorização legislativa.

    GABARITO: LETRA "A".

  • ERRADO

    Quando a dotação necessita ser reforçada o instrumento utilizado é o crédito suplementar.

  • GABARITO: ERRADO

     

     

    CRÉDITOS SUPLEMENTARES são aqueles destinados ao reforço de dotação orçamentária recebida (art. 41, I, da Lei no 4.320/1964), ou seja, já existia uma dotação para aquela finalidade, mas essa dotação se mostrou insuficiente.

     

    CRÉDITOS ESPECIAIS são aqueles destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica (art. 41, II, da Lei no 4.320/1964). Ex.: não foi previsto no orçamento a aquisição de microcomputadores. No decorrer do ano foi identificado que a falta de microcomputadores estava prejudicando o desenvolvimento das atividades da entidade pública e comprometendo a prestação de serviços aos cidadãos.  Os créditos adicionais especiais, portanto, referem-se a despesas novas não contempladas na LOA – Lei Orçamentária Anual. Em termos de gestão, refletem uma falha de planejamento, haja vista que a despesa sequer foi prevista.

     

    CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS são aqueles destinados a despesas urgentes e imprevistas, como em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. Por serem urgentes, esses créditos não se submetem previamente à aprovação do Congresso Nacional. São autorizados através de Medida Provisória do chefe do Poder Executivo, que depois deve submetê-las à apreciação do Congresso Nacional.

     

    Fonte: Livro Orçamento público - Augustinho Paludo

  • - suplementares, os destinados a refôrço de dotação orçamentária;

  • GABARITO: ERRADO

    TÍTULO V

    Dos Créditos Adicionais

    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:

     I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;

    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;

    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.

    FONTE:  LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964.  

  • Crédito Suplementar

  • Reforço é crédito suplementar.


ID
1006000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2013, consta crédito para o Ministério da Justiça relativo ao início da construção de um prédio, onde será instalada uma nova secretaria do órgão. Há previsão de pagamentos a serem realizados em parcelas durante a execução da obra, que será concluída em 2014.

Considerando a situação hipotética acima apresentada, julgue os próximos itens, com base na legislação vigente.

A vigência do crédito disponibilizado na LOA de 2013 findar-se-á ao final de 2014.

Alternativas
Comentários
  • O único crédito que consta na LOA é o suplementar, trata-se de uma exceção ao princípio da exclusividade.  O credito terá vigência no exercício que foi aberto, logo não poderá ser utilizado em 2014. 
  • Não são somente os créditos suplementares que constam na LOA. Existem os créditos orçamentários iniciais e adicionais, conforme MCASP volume I:

     
    CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS INICIAIS E ADICIONAIS
     
    A autorização legislativa para a realização da despesa constitui crédito orçamentário, que poderá ser inicial ou adicional.

    CRÉDITO ORÇAMENTÁRIO INICIAL: aquele aprovado pela lei orçamentária anual, constante dos orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas estatais não dependentes.
    O orçamento anual consignará importância para atender determinada despesa a fim de executar ações que lhe caiba realizar. Tal importância é denominada de dotação.

    CRÉDITOS ADICIONAISO  orçamento  anual  pode  ser  alterado  por  meio  de  créditos  adicionais.  Por  crédito  adicional, 
    entendem-se as autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária. A distinção entre créditos suplementares, especiais e extraordinários encontramos no art. 41 da lei 4.320/64:
    Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em:
    I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária;
    II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
    III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
    Os créditos suplementares e especiaisserão autorizados por lei e abertos por decreto executivo.
    Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.
     Os créditos adicionais terão vigência adstrita ao exercício financeiro em que forem abertos, salvo expressa disposição legal em contrário, quanto aos especiais e extraordinários (Art 167 §1º CR: quando autorizados nos últimos 4 meses do exercício respectivo, serão incorporados ao orçamento do exercício  financeiro subsequente). 
  • Realmente me equivoquei, eu me referia aos créditos adicionais quando respondi e esqueci dos créditos iniciais. 
  • O PRINCÍPIO AQUI EM PAUTA É O DA ANUALIDADE, PORÉM A VIGÊNCIA DO CRÉDITO PODER-SE-IA ESTENDER-SE ATÉ 2014 , CASO ESTIVESSE NO PPA OU EM LEI QUE AUTORIZASSE TAL EXTENÇÃO
  • ERRADO

    A regra é que o crédito orçamentário estenderá até o final do ano de sua vigência, ou seja, final de 2013.


    exceções: créditos adicionais especiais e extraordinários quando autorizados nos últimos 4 meses do exercício. Neste caso serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente, no caso no de 2014.
  • Acho que pessoal ta viajando, talvez comentando conforme o gabarito...


    A questão fala: A vigência do crédito disponibilizado na LOA de 2013(...)


    Os créditos especiais e extraordinários NÃO estão na LOA, esta já foi publicada em Janeiro do ano corrente.

    Funciona assim: a LOA de 2014 foi aprovada em 2013, mas PUBLICADA em 2014, conforme está disposto em sua redação:


    "LEI Nº 12.952 DE 20 DE JANEIRO DE 2014

    (publicada no DOU de 21/01/2014, Seção 1, página 1)

    Estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2014."


    Logo, a questão faz referencia exclusivamente a LOA, indicando que os créditos disponibilizados na LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL de 2013 terminam em 2013.



    Bons estudos, não deixem o Cespe te pegar rs




  • "Pertencem ao exercício financeiro as despesas nele empenhadas."

    Lei 4.320

  • A vigência do crédito disponibilizado na LOA de 2013 findar-se-á ao final de 2014. (ERRADA)

    CORRIGINDO: A vigência do crédito disponibilizado na LOA de 2013 terá duração de um ano e findará ao final de 2013.

    COMENTÁRIO:

    Questão sobre o princípio da anualidade orçamentária em um caso prático.

    ↳ o orçamento é ânuo. Ou seja, o intervalo de tempo em que se estimam as receitas e se fixa as despesas é de um ano, coincidente com o exercício civil, conforme redação do art. 34 da Lei nº 4.320/64. Advém da própria conceituação do orçamento público, chamado de Lei Orçamentária Anual (art. 165, § 5°, da CF).

    No caso de despesas com vigência plurianual, em cada um dos exercícios financeiros deverão ser aprovados (LOA/LCA) os créditos necessários e empenhados em cada exercício pela parte a ser executada, conforme Decreto 93.872/86:

    Art. 27 As despesas relativas a contratos, convênios, acordos ou ajustes de vigência plurianual, serão empenhadas em cada exercício financeiro pela parte nele a ser executada.

    FONTE: QC CONCURSOS


ID
1006003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2013, consta crédito para o Ministério da Justiça relativo ao início da construção de um prédio, onde será instalada uma nova secretaria do órgão. Há previsão de pagamentos a serem realizados em parcelas durante a execução da obra, que será concluída em 2014.

Considerando a situação hipotética acima apresentada, julgue os próximos itens, com base na legislação vigente.

O empenho para a realização da obra deverá ser realizado na modalidade global.

Alternativas
Comentários
  • Certa, uma vez que "Há previsão de pagamentos a serem realizados em parcelas durante a execução da obra, que será concluída em 2014".

    Empenho
    O empenho representa o primeiro estágio da despesa orçamentária. É registrado no momento da contratação do serviço, aquisição do material ou bem, obra e amortização da dívida. Segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, empenho é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.
    Os empenhos podem ser classificados em:

    - Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;

    - Estimativo
    : empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e

    - Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

    O empenho poderá ser reforçado quando o valor empenhado for insuficiente para atender à despesa a ser realizada, e, caso o valor do empenho exceda o montante da despesa realizada, o empenho deverá ser anulado parcialmente. Ele será anulado totalmente quando o objeto do contrato não tiver sido cumprido, ou ainda, no caso de ter sido emitido incorretamente.
    Documento contábil envolvido nessa fase: NE (Nota de Empenho).
    Fonte: Controladoria-Geral da União (CGU)
  • Tipos de empenho

    i)  Empenho ordinário: se referem a despesas de valor determinado, para pronto pagamento.

    ii)  Empenho por estimativa: para as despesas sem valor conhecido previamente e/ou pagas parceladamente.

    iii)  Empenho global: uma mistura dos outros dois, o valor é pago em parcelas como no empenho por estimativa mas se conhece o valor total

  • Questão correta, outra ajuda a responder, vejam:

    Prova: CESPE - 2015 - TCU - Técnico Federal de Controle Externo - Conhecimentos Específicos Disciplina: Administração Financeira e Orçamentária

    Realiza-se por meio de empenho global a reserva de dotação orçamentária de compromissos decorrentes de despesas contratuais com pagamento sujeito a parcelamento.

    GABARITO: CERTA.

  • Se é parcelado,o empenho é Global. 

  • CORRETA

     

    EMPENHO GLOBAL = SEI O VALOR EXATO, PAGO EM PARCELAS.

     

    EMPENHO ESTIMATIVO = NÃO SEI O VALOR EXATO.

     

    EMPENHO ORDINÁRIO = SEI O VALOR EXATO, PAGO UMA ÚNICA VEZ

     

    FONTE: COMENTÁRIO AQUI DO QC.

  • MODALIDADES DE EMPENHO

     

    Empenho Ordinário: para despesas cujo montante é previamente conhecido e cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez.

     

    Empenho Estimativo: Despesas cujo montante não se possa determinar. São gastos que ocorrem regularmente e cujo valor sempre varia. Ex: contas com água, energia, telefone, diárias, fretes, etc.

     

    Empenho Global: Despesas cujo montante também é previamente conhecido e é utilizada para atender despesas contratuais e outras sujeitas a parcelamento: Ex: Aluguéis, Salários, Prestação de serviços.


ID
1006006
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2013, consta crédito para o Ministério da Justiça relativo ao início da construção de um prédio, onde será instalada uma nova secretaria do órgão. Há previsão de pagamentos a serem realizados em parcelas durante a execução da obra, que será concluída em 2014.

Considerando a situação hipotética acima apresentada, julgue os próximos itens, com base na legislação vigente.

A característica da despesa apresentada indica que a ação orçamentária é classificada como uma operação especial.

Alternativas
Comentários
  • Operação Especial: são ações que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Representam, basicamente, o detalhamento da função “Encargos Especiais”. Porém um grupo importante de ações com a natureza de operações especiais quando associadas a programas finalísticos podem apresentar produtos associados.
     
    São despesas passíveis de enquadramento nesta ação: amortizações e encargos, aquisição de títulos, pagamento de sentenças judiciais, transferências a qualquer título.
  • A característica da despesa apresentada indica que a ação orçamentária é classificada como um projeto.

    Projeto: é um instrumento de programação utilizado para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou o aperfeiçoamento da ação de Governo.
  • Errado

    A característica da despesa apresentada indica que a ação orçamentária é classificada como uma operação especial (projeto).
    Comentário:
    A AÇÃO ORÇAMENTÁRIA será classificada como Projeto. Algumas definições para esclarecimento:
    - Projeto: ação do governo, limitada no tempo, que sempre resulta em um produto. Ex. construção de uma escola;
    - Atividade: ação do governo, não limitada no tempo, resulta sempre em um produto. Ex. Conta de luz (basicamente são as despesas correntes);
    - Operações especiais: Não resultam em produto. A despesa acontece mas não há contraprestação direta em bens ou serviços. Ex. pgto de inativos.
    Bons estudos!
  • ERRADO

     

     

    Operações especiais não geram produto.

  • Operação Especial Despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. 

    MTO 2020


ID
1006009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às receitas públicas e à atividade do governo nas finanças públicas, julgue os itens a seguir.

As receitas de alienação de bens apreendidos ou caucionados são classificadas na categoria econômica denominada receitas correntes.

Alternativas
Comentários
  • Eu tinha escrito uma resposta, mas ela desapareceu.

    De forma bem resumida: esta despesa não é alienação de UM BEM PÚBLICO, deve ser cobrança de uma dívida ativa, logo se encaixa em "outras receitas correntes". Gabarito correto. 
  • Questão difícil,

    é preciso ter em mente que nem todas as alienações são receitas de capital, como por exemplo: receita Decorrente de Alienação de Bens Apreendidos; receita de Leilões de Mercadorias Apreendidas; receita de Alienação de Bens Apreendidos; receita de Alienação de Bens Caucionados; receita de Alienação de Bens Apreendidos Associados ao Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Drogas Afins. Todas essas se tratam de receitas classificadas como Receitas correntes - Outras receitas correntes.

    Fonte: MTO 2014

    Força na peruca!
  • Outras Receitas Correntes: constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente, tais como: multas, juros de mora, indenizações, restituições, receitas da dívida ativa, entre outras. Exemplos: 

    a) Multa: receita de caráter não tributário, é penalidade pecuniária aplicado pela Administração Pública aos administrados e depende, sempre, de prévia cominação em lei ou contrato. Podem decorrer do regular exercício do poder de polícia por parte da Administração (multa por auto de infração), do descumprimento de preceitos específicos previstos na legislação, ou de mora pelo não pagamento das obrigações principais ou acessórias nos prazos previstos; e 

    b) Dívida Ativa: crédito da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não tributária, exigíveis em virtude do transcurso do prazo para pagamento. O crédito é cobrado por meio da emissão de certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, inscrita na forma da lei, com validade de título executivo. Isso confere à certidão da dívida ativa caráter líquido e certo, embora se admita prova em contrário. 

    Fonte: MTO 2014. 

    Disponível em: http://www.orcamentofederal.gov.br/informacoes-orcamentarias/manual-tecnico/MTO_2014.pdf


  • Apenas para suscitar estudos complementares. Bens caucionados, enquanto estiverem nesa condição, não podem ser alienados. Precisam ser integrados ao patrimônio do ente. Do jeito que as bancas são doidas, vale um estudo adicional. Abraços.

  • "Outras receitas correntes: São os ingressos correntes provenientes de outras origens não classificáveis nos níveis anteriores, e que, na sua essência, se destinam a atender despesas correntes. Exs.: indenizações, multas, juros de mora sobre tributos, contribuições, dívida ativa etc. Também se classificam como outras receitas correntes a alienação de móveis e imóveis apreendidos e/ou caucionados."

     

    PALUDO, Augustinho Vicente. Orçamento público, administração financeira e orçamentária e LRF.  2017, p. 171.

     

     


     

  • A resposta é simples: numa receita de capital ENTRA DINHEIRO e SAI UM BEM PÚBLICO (ALIENAÇÕES), no caso desses leilões SÓ ENTRA  DINHEIRO (RECEITA CORRENTE), pq o bem era de um PARTICULAR que de certa forma o estado tomou para si por alguma ilegalidade.

  • Depois dessa... Tomar uma cerveja que bugou tudo aqui kkkkk

  • MEU DEUS, NÃO CHEGUEI A ESTE NÍVEL AINDA NÃO.

  • Em regra, a Alienação de bens, é Receita de Capital (R.K), salvo, a de bens apreendidos ou caucionados que é de Receita Corrente (R.C).

    Classificado pela Origem: Outras Receitas Correntes.

  • Nem eu Doraci,, pqp

  • CORRETA

     

    KKKK VOLTANDO À QUESTÃO MESES DEPOIS DE ESTUDAR COM MAIS AFINCO ESTA MATÉRIA.

     

    ALIENAÇÕES DE BENS MÓVEIS, IMÓVEIS, INTANGÍVEIS... SÃO RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS DE CAPITAL.

     

    QUAL A EXCEÇÃO?

    ALIENAÇÕES DE BENS APREENDIDOS OU CAUCIONADOS QUE SÃO CLASSIFICADAS COMO RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS CORRENTES.

     

    BONS ESTUDOS!!! VC PODE SE TORNAR O MELHOR NAQUILO DE QUE NÃO GOSTA.

     

     

  • Alienação de bens: Receita de Capital

    Alienação de bens APRENDIDOS ou CAUCIONADOSOutras Receitas Correntes

    Gabarito: Correto

    Obs: Quando meus comentários estiverem desatualizados ou errados, mandem-me msgns no privado, por favor, porque irei corrigi-los.

  • As alienações de bens são consideradas receitas de capital, mas a alienação de bens apreendidos ou caucionados é uma exceção a essa regra, pois é considerada receita corrente! Cuidado com esse detalhe! â˜�ï¸�

    Gabarito: Certo

  • MTO 2019

    8.1.2 CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA VÁLIDA NO ÂMBITO DA UNIÃO: NATUREZAS AGREGADORAS

    1.9.0.0.00.0.0 Outras Receitas Correntes

    .

    .

    .

    1.9.3.0.02.0.0 Alienação de Bens Apreendidos

    1.9.3.0.02.1.0 Alienação de Bens e Mercadorias Apreendidos

    1.9.3.0.02.2.0 Alienação de Bens e Mercadorias Associados ao Tráfico Ilícito de Entorpecentes e Drogas Afins

    1.9.3.0.03.0.0 Depósitos Abandonados (Dinheiro e/ou Objetos de Valor)

    .

    .

    .

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    10/12/2019 às 02:21

    As alienações de bens são consideradas receitas de capital, mas a alienação de bens apreendidos ou caucionados é uma exceção a essa regra, pois é considerada receita corrente! Cuidado com esse detalhe! â˜�ï¸�

    Gabarito: Certo


ID
1006012
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às receitas públicas e à atividade do governo nas finanças públicas, julgue os itens a seguir.

A intervenção direta do setor público em setores de infraestrutura, que caracteriza o exercício da função alocativa, justifica-se pela dificuldade do setor privado para aplicar recursos em projetos de grande porte.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO CERTO.

    Função alocativa: relaciona-se à alocação de recursos por parte do governo a fim de oferecer bens públicos (ex. rodovias, segurança), bens semi-públicos ou meritórios (ex. educação e saúde), desenvolvimento (ex. construção de usinas), etc.;

    http://www.economiabr.net/economia/7_tfp.html
  • Vejo esta questão como errada, para o setor privado o montante da obra não é tão relevante, o que importa é o lucro que vão receber de pagamento para seu investimento, obras públicas de infraestrutura que servirão para a sociedade tem alto custo e baixo rendimento, o retorno do investimento é lento e este fato sim faz com que o setor privado não invista em obras desta natureza. Já o governo que não visa o lucor e sim o interesse social entra no circuito para viabilizar estas obras.
  • FUNÇÃO ALOCATIVA:
    "A política de alocação tem por função assegurar o ajustamento necessário na apropriação de recursos na economia, visando à correção das imperfeições inerentes à própria lógica do mercado. O que se pretende é oferecer determinados bens e serviços necessários e almejados pela sociedade, e que não são providos pela iniciativa privada.
    A forma utilizada pelo Governo no exercício da função alocativa, visando à eficiente alocação dos recursos, poderá ocorrer pela produção direta dos produtos e serviços pelo setor público ou via mecanismos que propiciem condições para que sejam viabilizados pelo setor privado, utilizando-se de mecanismos de isenção ou postergação de pagamento de impostos, doação de terrenos para construção de empeendimentos, financiamentos a juros subsidiados, dentre outros,"
    FONTE: Livro "Direito Financeiro e Orçamento Público", do Sérgio Jund.
  • Questão correta a meu ver... Apesar de não estar no contexto da questão acho interessante ter em mente o conceito das falhas de mercado, mais especificamente os mercados imperfeitos.  Esta falha existe já que a iniciativa privada opta por não investir em bens necessários a sociedade devido serem bens que possuem um alto investimento, altíssimo risco e retorno muito lento. Como exemplo temos construções de estradas, pontes e etc...
  • Complementando o comentário do colega acima, projetos de grande parte envolvem custos altos e retorno no longo prazo, o que significa menor lucro, já que esse capital poderia estar sendo valorizado em outras atividades no período (é o custo de oportunidade da economia). Também são mais arriscados, uma vez que as condições econômicas podem se alterar no decurso desse tempo, tornando o projeto inviável, gerando prejuízos ou simplesmente diminuindo as perspectivas de rentabilidade posteriores. Por isso, é o governo quem geralmente executa esses projetos. Além dos casos citados acima, podemos observar as obras da Copa, que o governo executou diretamente, mesmo que depois tenha repassado para exploração da iniciativa privada.
  • Pessoal vamos fazer uma revisão:

    Função Alocativa

    – Função alocativa é a política de estabelecer o rol e a quantidade de bens públicos a ser oferecida à população.

    – Bens públicos são aqueles que podem ser usufruídos por todas as pessoas, independente do pagamento de qualquer preço. Ex.: vias públicas (aquelas sem pedágios, é claro), praias, iluminação pública, etc. O bem para ser considerado público não precisa ser fornecido necessariamente pelo Estado, mas tem que ter as características de não-rivalidade e não-exclusão do consumo. Empresas privadas podem fornecer bens públicos; o importante é que o Estado financie esse fornecimento na íntegra, de modo que o consumo do bem não esteja condicionado a nenhuma prestação pecuniária por parte do consumidor.

    – Existem também os chamados bens meritórios ou semi-públicos, que apesar de ser passível de exclusão pelo mecanismo de mercado e de rivalidade, são imprescindíveis para a mínima condição de vida do cidadão, que por merecimento, devem ser atendidos, seja pelo Estado ou pelo mercado, como o acesso a saúde e educação, por meio da oferta de hospitais e escolas públicas.

    Função Distributiva

    – Função distributiva se refere à tão discutida distribuição de renda. Em outras palavras, é a política de distribuição do Produto Interno Bruto. As transferências ocorrem através da aplicação, por um lado, de impostos maiores sobre as camadas de maior renda e, por outro lado, de serviços públicos e subsídios às camadas mais pobres da população. Na análise das transferências e subsídios poder-se-ia tratá-los como impostos indiretos negativos. Exemplo disso são os fundos constitucionais de transferências.

    Função Estabilizadora

    – Função estabilizadora tem por objetivos otimizar o nível de emprego, buscar a estabilidade de preços e promover o crescimento econômico (e, conseqüentemente, a renda per capita). Os instrumentos típicos para execução da função estabilizadora são classificados em fiscais e monetários:

    Instrumentos fiscais (política fiscal): compras e vendas governamentais, política tributária.

    Instrumentos monetários (política monetária): controle da oferta de papel-moeda, depósitos compulsórios do setor financeiro, taxa de juros.

    Função Reguladora

    – Regular a atividade econômica mediante leis e disposições administrativas (estabelecimento de controle de preços, regulação dos mercados, proteção dos consumidores, e outros). Essa função vem se tornando mais importante a partir das privatizações exercidas nos anos 1990, fazendo com que o Estado passa-se de produtor para regulador do mercado.

    Que Deus nos abençoe...

  • Não se trata de "dificuldade do setor privado para aplicar recursos em projetos de grande porte", mas sim por falta de interesse associada a questões absolutamente capitalistas - investimento alto, retorno incerto e a longo prazo.

    Essa é mais uma daquelas questões que o Cespe só decide o gabarito depois de verificar qual opção derruba mais candidatos.
    Afinal de contas, por que só divulvar o gabarito depois de 2 dias do término das provas? Palhaçada!


  • Errei a questão, mas entendi por quê o Cespe considerou como correta.


    Vejamos o texto que Augustinho Paludo pregoa:


    "Função Alocativa - relaciona-se à alocação de recursos por parte do Governo a fim de oferecer bens e serviços públicos puros (ex.: rodovias, segurança, justiça) que não seriam oferecidos pelo mercado ou seriam em condições ineficientes; bens meritórios ou semipúblicos (ex.: educação, saúde); e criar condições para que bens privados sejam oferecidos no mercado pelos produtores, corrigir imperfeições no sistema de mercado (como oligopólios) e corrigir os efeitos negativos de externalidades. 

  • A iniciativa privada não põe o pé onde há risco e não por dificuldade para aplicação dos recursos.Isso não é uma ineficiência é falta de garantias por parte do Governo para acobertar possíveis falhas previsíveis nos projetos.

  • Uma questão dessas e simplesmente uma vergonha.... uma banca fazer uma questão assim, só pode ser pra beneficiar alguém.....desde quando o setor privado se desinteressa por algo simplesmente por se tratar de um grande projeto com grande aporte????? Isso é cuspir na inteligencia das pessoas....


  • Complementando...

    (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/ICMBIO/2014) A função alocativa do orçamento justifica-se nos casos de provisão de bens públicos. C

    (CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/ANAC/2012) A função alocativa do orçamento público liga-se à provisão de bens e serviços pelo Estado. C

    (CESPE/ANALISTA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO/MPU/2013) A atividade estatal na alocação de recursos justifica-se naqueles casos em que não houver a necessária eficiência por parte do mecanismo de ação privada, como no caso de investimentos e infraestrutura econômica. C

  • As funções econômicas são: 

    Função alocativa: relaciona-se à alocação de recursos por parte do governo a fim de oferecer bens públicos, bens semi-públicos (ou meritórios) e de desenvolvimento. 

     

  • CERTO

     

     

    INFRAESTRUTURA ---> BENS E SERVIÇOS ---> FUNÇÃO ALOCATIVA;

     

    FALHAS DE MERCADOS ---> DISTRIBUIÇÃO DE RENDA ----> FUNÇÃO DISTRIBUTIVA;

     

    GERAÇÃO DE EMPREGOS ---> INTERVENÇÃO DO ESTADO NA ECONOMIA ---> FUNÇÃO ESTABILIZADORA;

     

     

    COM ESTE QUADRO TU ACERTAS TODAS !!!!!!!!!!!

     


ID
1006015
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às receitas públicas e à atividade do governo nas finanças públicas, julgue os itens a seguir.

Ao empregar recursos públicos em programas de construção de moradias populares para a população de baixa renda, o Estado exerce a função distributiva.

Alternativas
Comentários
  • A função distributiva é representada de fato pela melhoria na chamada distribuição da renda gerada na economia. Políticas de tributação progressiva da renda com a conseqüente adoção por parte do governo de políticas como o programa Bolsa Família, representam claramente uma política distributiva do governo, retirando, a princípio, daqueles que ganham mais e repassando-os àqueles que ganham menos.
  • Funções do governo: um governo possui funções alocativas, distributivas e estabilizadoras.

    • função alocativa: relaciona-se à alocação de recursos por parte do governo a fim de oferecer bens públicos (ex. rodovias, segurança), bens semi-públicos ou meritórios (ex. educação e saúde), desenvolvimento (ex. construção de usinas), etc.;

    • função distributiva: é a redistribuição de rendas realizada através das transferências, dos impostos e dos subsídios governamentais. Um bom exemplo é a destinação de parte dos recursos provenientes de tributação ao serviço público de saúde, serviço o qual é mais utilizado por indivíduos de menor renda.

    • função estabilizadora: é a aplicação das diversas políticas econômicas a fim de promover o emprego, o desenvolvimento e a estabilidade, diante da incapacidade do mercado em assegurar o atingimento de tais objetivos.

      Fonte :
      http://www.economiabr.net/economia/7_tfp.html

  • Para memorizar / associar:

    - ALOCATIVA: recursos financeiros;

    - DISTRIBUTIVA: renda;

    - ESTABILIZADORA: agente econômico.

  • Certo

    A função distributiva visa amenizar a desigualdade inter-regional do País. Para tanto, o governo deve subsidiar casas populares à população de baixa renda.

  • Correta.

    Um macete que vi em outra questão que um colega nosso que comentou: 

    Função alocativa: bens e serviços; falhas de mercado; infraestrutura e outros relacionados;

    Função distributiva: igualdade social; melhor distribuição de renda; imposto progressivo; programas sociais etc;

    Função estabilizadora: economia; demanda agregada; políticas fiscal, monetária ou cambial etc.

  • Função distributiva: Visa tornar a sociedade menos desigual em termos de renda e riqueza, através da tributação e transferências financeiras,subsídios, incentivos fiscais, alocação de recursos em camadas mais pobres da população,etc. 

  • Quando ela fala transferencia de recursos a  terminada classe social significa que o Estado estar tirando recursos de uma classe para outra. Distribuição.


ID
1006018
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às receitas públicas e à atividade do governo nas finanças públicas, julgue os itens a seguir.

O recolhimento, que é o último estágio da execução da receita orçamentária, deve obedecer ao princípio da unidade de caixa.

Alternativas
Comentários
  • Certa.

    Estágio da receita é cada passo identificado que evidencia o comportamento da receita e facilita o conhecimento e a gestão dos ingressos de recursos.

    São estágios da receita:

    Previsão: é a estimativa do que se pretende arrecadar durante o exercício. 
    Lançamento: é a relação individualizada dos contribuintes, discriminando a espécie, o valor e o vencimento do imposto de cada um, ou seja, é o assentamento dos débitos futuros dos contribuintes. 
      Arrecadação: é o momento em que os contribuintes comparecem perante aos agentes arrecadadores a fim de liquidarem suas obrigações para com o estado.

    Recolhimento: é a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro, responsável pela administração e controle da arrecadação e programação financeira, ou seja, é o ato pelo qual os agentes arrecadadores entregam diariamente ao Tesouro público o produto da arrecadação.

    Art. 1º A realização da receita e da despesa da União far-se-á por via bancária, em estrita observância ao princípio de unidade de caixa (Lei nº 4.320/64, art. 56 eDecreto-lei nº 200/67, art. 74).

    O princípio da unidade de caixa ou unidade de tesouraria está amplamente definido pela legislação. Ele obriga que os entes públicos recolham o produto de sua arrecadação em uma conta única, com a finalidade de facilitar a administração e permitir um melhor controle e fiscalização da aplicação desses recursos.

  • Lembrando da característica mista do orçamento: Receita (caixa) X Despesa (competência).

    Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:

     I - as receitas nêle arrecadadas; (caixa)

     II - as despesas nêle legalmente empenhadas. (competência)

  • Face ao princípio da unidade de caixa, todas as receitas são recolhidas à Conta Única do Tesouro Nacional, mesmo as receitas próprias e as vinculadas legalmente – para posterior liberação mediante programação financeira.

    Paludo, 2013
  • Correta;

     

    "O recolhimento de todas as receitas far-se-á em observância ao princípio de Unidade de Tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais"

     

    Fonte: Notas das aulas de Sergio Mendes

  • ESTÁGIOS DA RECEITA( regime de caiza).

    previsão -----> lançamento----> arrecadação -------> recolhimento

     

    GABARITO ''CORRETO''

  • Art. 56 da 4.320 e MTO.

  • Art. 56 da lei 4.320 ===> O RECOLHIMENTO DE TODAS AS RECEITAS FAR-SE- Á EM ESTRITA OBSERVÂNCIA AO PRINCÍPIO DA UNIDADE DE TESOURARIA, VEDADA QUALQUER FRAGMENTAÇÃO PARA CRIAÇÃO DE CAIXAS ESPECIAIS.

    PRINCÍPIO DA UNIDADE DE TESOURARIA= UNIDADE DE CAIXA


    Gabarito: CERTO

  • Recolhimento

     ➯é a transferência dos valores arrecadados à conta específica do Tesouro

    Regra: feito em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada

    qualquer fragmentação para criação de caixas especiais.

    Exceção:

    ➯Fundos de previdência

    ➯outros casos específicos( Moeda estrangeira, op. sigilosa, fundos como fgts e etc...)

    #Persista


ID
1006021
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação às receitas públicas e à atividade do governo nas finanças públicas, julgue os itens a seguir.

A previsão, que é o primeiro estágio da etapa de execução da receita orçamentária, precede a fixação da despesa

Alternativas
Comentários
  • O primeiro estágio da execução da receita é o LANÇAMENTO. 
    De acordo com o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, indentificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível
  • De acordo com a lei 4320, não há fase de "fixação da despesa", existindo tão somente Empenho, Liquidação e Pagamento.

    Entenda as fases da despesa

    A execução da despesa orçamentária pública transcorre em três estágios, que conforme previsto na Lei nº 4.320/1964 são: empenho, liquidação e pagamento.

    1. Empenho

    O empenho representa o primeiro estágio da despesa orçamentária. É registrado no momento da contratação do serviço, aquisição do material ou bem, obra e amortização da dívida.

    Segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    Os empenhos podem ser classificados em:
    - Ordinário: tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deva ocorrer de uma só vez;
    - Estimativo: empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e lubrificantes e outros; e
    - Global: empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.

    2. Liquidação

    É o segundo estágio da despesa orçamentária. A liquidação da despesa é, normalmente, processada pelas Unidades Executoras ao receberem o objeto do empenho (o material, serviço, bem ou obra).

    Conforme previsto no art. 63 da Lei nº 4.320/1964, a liquidação consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito e tem como objetivos: apurar a origem e o objeto do que se deve pagar; a importância exata a pagar; e a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    A liquidação das despesas com fornecimento ou com serviços prestados terão por base: o contrato, ajuste ou acordo respectivo; a nota de empenho; e os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.

    3. Pagamento

    O pagamento da despesa refere-se ao terceiro estágio e será processada pela Unidade Gestora Executora no momento da emissão do documento Ordem Bancária (OB) e documentos relativos a retenções de tributos, quando for o caso.

    O pagamento consiste na entrega de numerário ao credor e só pode ser efetuado após a regular liquidação da despesa.

    A Lei nº 4.320/1964, em seu art. 64, define ordem de pagamento como sendo o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga.
    Fonte: http://www.portaltransparencia.gov.br/despesasdiarias/saiba-mais

  • Segundo a doutrina, as ETAPAS da receita orçamentária são:
    1) Planejamento
    2) Execução
    3) Controle e Avaliação
    Enquanto os ESTÁGIOS da Receita orçamentária são:
    1) Previsão --> estágio doutrinário
    2) Lançamento --> estágio legal (L.4320/64)
    3) Arrecadação --> 
    estágio legal (L.4320/64)
    4) Recolhimento --> estágio legal (L.4320/64)

    A ETAPA do PLANEJAMENTO consiste no ESTÁGIO da PREVISÃO da receita, enquanto a ETAPA de EXECUÇÃO engloba os ESTÁGIOS do lançamento, da arrecadação e do recolhimento.

    Segundo o 
    Manual Técnico de Orçamento, "Efetuar a previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas que constará na proposta orçamentária."

    Portanto, apenas por aí já vemos que a questão está errada ao afirmar: "A previsão, que é o primeiro estágio da etapa de execução da receita orçamentária" --> A previsão é estágio da etapa de planejamento e não de execução.
    A questão da previsão da receita anteceder a fixação da despesa está correta, como afirma o Manual Técnico de Orçamento: "A previsão de receitas é a etapa que antecede a fixação do montante de despesas que irá constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo."

    OBS: Segundo o MTO, as ETAPAS da Receita orçamentária são: Previsão, Lançamento, Arrecadação e Recolhimento, posição contraditória à da doutrina e que causa dúvidas na nossa cabeça sobre qual ponto de vista a banca está adotando. Mas, enfim, ainda com esse ponto de vista conseguiríamos matar a questão...
     
  • A previsão da receita, precede o lançamento da receita.

    Estágio da Receita: Previsão - Lançamento - Arrecadação - Recolhimento

  • "O primeiro estágio da execução é o lançamento. Previsão faz parte do planejamento."

  • As etapas da receita são:

     Planejamento (estágio: Previsão)

     Execução (Estágios: Lançamento, Arrecadação e Recolhimento).

  • Gabarito: ERRADO.

    Previsão não faz parte dos estágios da execução da receita orçamentária:

    BIZU:

    Receita = PLAR = Previsão, Lançamento, Arrecadação, Recolhimento.

    Execução da receita = LAR

    .

    Despesa = FELiP = Fixação, Empenho, Liquidação, Pagamento

    Execução da despesa = ELiP

  • Estágio de Planejamento

    i. Previsão


    Estágio da Execução

    i. Lançamento

    ii. Arrecadação

    iii. Recolhimento

    Por fim Receita na CUTN

  • Errado.

    Previsão é o 1º estágio da receita. Não da execução. 

    Previsão (planejamento - consta no PLOA). A previsão é uma estimativa das receitas orçamentárias.

    Lançamento (1 execução - consta na LOA). O lançamento abrange apenas as receitas de origem FISCAL (multas, tributos..)

    Arrecadação (2 execução - consta na LOA). A arrecadação ocorre quando o Agente passivo passa o R$ para bancos ou credenciados.

    Recolhimento (3 execução - consta na LOA). O recolhimento é o envio desse R$ que está no banco ou cred para a conta única.

  • ERRADO. A previsão faz parte da fase de planejamento, não integrando, portanto, a fase de execução da receita. O restante da assertiva está certo, pois a previsão antecede a fixação do montante da despesa que constará na LOA.

  • ERRADO

    Bizú:

    Primeiro estágio da execução: LANÇAMENTO
    Primeiro estágio da receita: PREVISÃO.

  • ERRADA

     

    A LEITURA RÁPIDA FAZ NEGO ERRAR, EU POR EXEMPLO KKK

     

    A PREVISÃO FAZ PARTE DA ETAPA DE PLANEJAMENTO.

     

    LANÇAMENTO, ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO FAZEM PARTE DA ETAPA DE EXECUÇÃO.

  • me lasquei toda lendo rapido

  • Apesar de realmente a fase de previsão da receita preceder à fixação da despesa, não podemos dizer que a previsão da receita seja o primeiro estágio de execução da receita orçamentária, já que a previsão integra a fase de planejamento e não a fase de execução da receita, sendo esta integrada pelas etapas de lançamento, arrecadação e recolhimento.

     

    by neto..

  • Gabarito: ERRADO

    Estaria correto se fosse assim escrito: A previsão, que é o estágio de planejamento da receita orçamentária, precede a fixação da despesa


ID
1006024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), à Conta Única do Tesouro e ao suprimento de fundos, julgue os itens seguintes.

As conformidades contábil, de operadores e de registro de gestão, que são registradas pela própria unidade gestora, são instrumentos de segurança do SIAFI.

Alternativas
Comentários
  • Os itens mencionados são instrumentos de segurança do SIAFI, porém quem faz o registro não é a própria unidade gestora, uma vez que ela poderia colocar dados falsos no sistema.

    O SIAFI apresenta uma série de métodos e procedimentos para disciplinar o acesso e assegurar a manutenção da integridade dos dados e do próprio sistema. Esta proteção se dá tanto contra utilizações indevidas ou desautoirzadas como eventuais danos que pudessem ser causados aos dados. Assegura-se portanto a confiabilidade dos dados no sistema, sua responsável utilização e a responsabilização dos gestores e usuários que delas dispõe. A segurança do Sistema tem por base os seguintes princípios e instrumentos:

    Senha

    Para utilizar o SIAFI, os usuários são habilitados formalmente por meio do cadastramento de uma senha SENHA, quando são especificados os perfis e níveis de acesso de cada usuário. Perfil é o conjunto de determinadas transações atribuídos a cada Operador, para atender às necessidades de execução e consulta ao Sistema. Enquanto o nível de acesso determina o grau de inclusão de dados e a abrangência das consultas feitas pelo usuário no sistema SIAFI. Cabe sempre lembrar que o usuário responde integralmente pelo uso do sistema sob a sua senha e obriga-se a cumprir os requisitos de segurança instituídos pela STN, sujeitando-se ás conseqüências das sanções penais ou administrativas cabíveis em decorrência do mau uso.

    Conformidade Contábil
    A Conformidade Contábil é a conferência efetuada pelas Unidades Setoriais Contábeis de UG e de Órgão tendo como objetivo assegurar o fiel e tempestivo registro dos dados contábeis registrados pelas UG no SIAFI, relativos aos atos e fatos de sua gestão financeira, orçamentária e patrimonial, de acordo com a documentação.

    Conformidade de Operadores
    A Conformidade de Operadores ou Circularização de Senhas tem por objetivo automatizar a rotina periódica de confirmação ou desativação de usuário pela própria Unidade Gestora (UG), através de seu operador habilitado a proceder a confirmação. A não execução da Conformidade de Operadores no mês, implica na suspensão dos usuários da UG.

    Conformidade de Registro de Gestão
    A Conformidade dos Registros de Gestão consiste na certificação dos registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial incluídos no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI e da existência de documentos hábeis que comprovem as operações.

    Fonte: https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/mais-informacoes/seguranca
  • A questão está ERRADA porque a conformidade contábil é feita pelas UNIDADES SETORIAIS. A conformidade de operadores e de registro de gestão é sim feita pela própria unidade gestora, só que por pessoas diferentes daquelas que efetuam o registro.

    Conformidade Contábil

    A Conformidade Contábil é a conferência efetuada pelas Unidades Setoriais Contábeis de UG e de Órgão tendo como objetivo assegurar o fiel e tempestivo registro dos dados contábeis registrados pelas UG no SIAFI, relativos aos atos e fatos de sua gestão financeira, orçamentária e patrimonial, de acordo com a documentação.

    Conformidade de Operadores
    A Conformidade de Operadores ou Circularização de Senhas tem por objetivo automatizar a rotina periódica de confirmação ou desativação de usuário pela própria Unidade Gestora (UG), através de seu operador habilitado a proceder a confirmação. A não execução da Conformidade de Operadores no mês, implica na suspensão dos usuários da UG.

    Conformidade de Registro de Gestão
    A Conformidade dos Registros de Gestão consiste na certificação dos registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial incluídos no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI e da existência de documentos hábeis que comprovem as operações.
  • A uniformidade contábil é registrada pelas unidades setoriais de contabilidade da unidade gestora ou órgão

  • Conformidade Contábil - conferência da  USetorias do que foi registrado pela UG

    Conformidade de Operadores - cadastrado pelo própria UG através de operador habilidade pela

    Conformidade de Regsitro de Gestão - certificação de ATOS e FATOS da execução FOP e existência de doics. hábeis que comprovem operações


ID
1006027
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), à Conta Única do Tesouro e ao suprimento de fundos, julgue os itens seguintes.

A Conta Única, administrada pela Secretaria do Tesouro Nacional, é mantida junto ao Banco do Brasil S.A.

Alternativas
Comentários
  • Errada

    Conta Única do Tesouro Nacional é mantida no Banco Central do Brasil.

    O Banco do Brasil exerce a função de agente financeiro do Tesouro.
  • Lucas, pelo que eu entendi...

    Me corrijam se eu estiver errada.

    O BB so recebe o dinheiro e passa para o BC, ele funciona apenas como receptor....
  • ERRADA!!!

    A conta única do Tesouro Nacional è administrada pela Secretária do Tesouro Nacional, mantida no Banco Central e operacionalizada pelo Banco do Brasil
  • Mantida - BACEN

    Movimentada - BB (excepcionalmente por outros agentes financeiros quando autorizado pelo Min.da Fazenda)

    (Vale ressaltar que a unidade gestora , para movimentar a conta unica, é necessário que integre o SIAFI na modalidade online).

  • Mantido: BACEN

    Operacionalizado: BB 

  • Conta Única do TN é: - Administrada: STN - Mantida: Banco Central do Brasil - Operacionalizada: Banco do Brasil
  • CUT (Fonte Lei 10180/2001)

    mantida no BCB

    gerida pela STN

    operacionalizada pelo BB

    Bons estudos.


ID
1006030
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), à Conta Única do Tesouro e ao suprimento de fundos, julgue os itens seguintes.

A utilização do cartão de pagamento do governo federal como mecanismo de movimentação financeira de suprimento de fundos dispensa a emissão prévia do empenho da despesa

Alternativas
Comentários
  • O Suprimento de Fundos é uma autorização de execução orçamentária e financeira por uma forma diferente da normal, tendo como meio de pagamento o Cartão de Pagamento do Governo Federal, sempre precedido de empenho na dotação orçamentária específica e natureza de despesa própria, com a finalidade de efetuar despesas que, pela sua excepcionalidade, não possam se subordinar ao processo normal de aplicação, isto é, não seja possível o empenho direto ao fornecedor ou prestador.

    Fonte: http://www.cgu.gov.br/Publicacoes/SuprimentoFundos/Arquivos/SuprimentosCPGF.pdf
  • Questão ERRADA.

    A utilização do cartão de pagamento do governo federal como mecanismo de movimentação financeira de suprimento de fundos dispensa a emissão prévia do empenho da despesa. ->Opa.. olha ai o erro: o empenho nunca será dispensado.


    Fundamentação legal: Art. 60, Lei 4320/64. "É vedada a realização de despesa sem prévio empenho".     

    Não confundir com a nota de empenho que poderá ser dispensada em casos previstos em legislação específica (repito, nunca o empenho).


    Fonte: Material do aulão do professor Roberto Chapiro

  • L.4.320/64

    Art. 68. O regime de adiantamento (=suprimento de fundos) é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho a dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.


    Decreto 93.872/86

    Art. 45 § 5ºAs despesas com suprimento de fundos serão efetivadas por meio do Cartão de Pagamento do Governo Federal - CPGF


    Gabarito: Errado


  • SEMPRE precedido de empenho.

     

    GAB. ERRADO

  • ERRADA

    O regime de adiantamento é aplicável aos casos de despesas expressamente definidos em lei e consiste na entrega de numerário a servidor, sempre precedida de empenho na dotação própria para o fim de realizar despesas, que não possam subordinar-se ao processo normal de aplicação.

    Lei 4320/64


ID
1006033
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com relação ao Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI), à Conta Única do Tesouro e ao suprimento de fundos, julgue os itens seguintes.

Por intermédio do SIAFI, é possível acompanhar a execução orçamentária e financeira da União, dos estados e dos municípios.

Alternativas
Comentários
  • SIAFI - é o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal que consiste no principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do Governo Federal.

    Fonte: https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/siafi

    RESUMINDO: O SIAFI contempla, apenas, no âmbito federal.
  • Os estados e os municípios utilizam o SIAFI apenas para receberem, pela conta única, suas receitas (taxas de água, energia elétrica, telefone, etc). 


    Fonte: Estratégia Concursos, prof. Sérgio Mendes.
  • O SIAFI é utilizado no âmbito Federal. Nos Estados e Municípios ele se chama SIAFEM e é utilizado por alguns Estados, de forma parcial.

  • Questão do CESPE, onde o enunciado explica o que SIAFI. Ver questão Q338716

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: MJ  Prova: Analista Técnico - Administrativo

    O SIAFI, que é responsável pela execução orçamentária e financeira dos recursos públicos do governo federal e por garantir a integridade da informação inserida na base de dados, possui regras claras de controles e de auditores contábeis. A respeito das conformidades no SIAFI, julgue os itens seguintes.

    No SIAFI, há mecanismos de segurança de dados que preservam a imutabilidade dos documentos, ou seja, o sistema não permite a alteração de documento registrado.

    Gabarito: Certo



  • SIAFI - execução FOP FEDERAL

  • Um dos objetivos do SIAFI é integrar e compatibilizar as informações no âmbito apenas do Governo Federal, e não no âmbito dos governos federal, estadual e municipal. 


    Professor Sergio Mendes

  • ERRADO 

    SIAF = GOVERNO FEDERAL 

     

    ESTADOS|MUNICÍPIOS = USAM O CHAMADO DE SIAFEM (ALGUNS ESTADOS USAM FORMA PARCIAL)


ID
1006036
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

É difícil a caracterização da função da gestão de pessoas, devido à influência de teorias e modelos de diversas áreas do conhecimento, como administração, psicologia e economia. Com relação a esse assunto, julgue os itens subsequentes.

A orientação para que sejam alinhados objetivos organizacionais e políticas de recursos humanos reflete a concepção hegemônica normativa acerca da função de gestão de pessoas.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO.

    Algo hegemônico é algo que possui supremacia ou preponderância. Quando nós temos o alinhamento dos objetivos organizacionais com as políticas de gestão de pessoas, isso, querendo ou não, vai refletir na criação de normas acerca da função de gestão de pessoas. É o sistema de gestão estratégica que vai conduzir a organização para uma direção, através de objetivos, que deverão ser atingidos por todos. Então, vai refletir aí, não só na função de gestão de pessoas, mas nas demais funções da organização também.
  • Bem,

    Não estou convencido lendo apenas a explicação acima, até porque nenhuma fonte foi citada.

    Alguém poderia explicar isso de uma forma melhor?
  •  Perceba que o Cespe adotou recentemente uma postura interpretativa de que haveria sim uma concepção hegemônica e normativa sobre a gestão de pessoas, o que por si só é um tanto esquisito. Apesar disso, essa postura seria o óbvio alinhamento de objetivos organizacionais e políticas de RH. Assim, haveria uma norma implícita e amplamente aceita de que é preciso fazer este alinhamento, o que PODE ser interpretado como correto, como fez a banca.

    Prof. Carlos Xavier
  • meu amigo não briga com questão aceitei e faça a próxima pq a banca interpreta o que ela quiser e nós que somos os desempregados nos moldaremos de acordo com o pensamento da banca. Segue firme nessa luta nós vamos passar :)

  • "concepção hegemônica normativa acerca da função de gestão de pessoas". Mudou quando a gestão de pessoas de Staff (apoio) para poder hegemônico numa empresa???  Alguém fundamente por gentileza porque eu não encontrei nada.

  • A orientação para que sejam alinhados objetivos organizacionais e políticas de recursos humanos reflete a concepção hegemônica normativa acerca da função de gestão de pessoas. CORRETA

    A Gestão de Pessoas, em sua visão contemporânea, incentiva que as políticas e os objetivos estejam ligados um ao outro. 

    -----------------

    (...) As políticas de recursos humanos referem-se às maneiras pelas quais a organização pretende lidar com seus membros e por intermédio deles atingir os objetivos organizacionais, permitindo condições para o alcance de objetivos individuais. Variam enormemente conforme a organização. 

    Cada organização desenvolve a política de recursos humanos mais adequada à sua filosofia e às suas necessidades. A rigor, uma política de recursos humanos deve abranger o que a organização pretende acerca dos seguintes aspectos: 

    Processo de Agregar pessoas: Recrutamento - Seleção;

    Processo de Aplicar Pessoas: Desenhos de cargos - Avaliação de desempenho;

    Processo de Recompensar pessoas: Remuneração - Benefícios e serviços

    Processo de Desenvolver pessoas: Treinamento- Mudanças - Comunicação;

    Processo de Manter pessoas: Disciplina - Higiene segurança e qualidade de vida- Relações com sindicato;

    Processo de Monitorar pessoas: Banco de dados - Sistema de informações gerenciais - Auditoria de RH

    http://www.espacojuridico.com/tmp/arquivos_turmas/Administra%C3%A7%C3%A3o_Ficha%20Gestao%20de%20Pessoas%20_TJAL%20Tecnico.pdf

    ---------------

    “Para que se alcance esse nível de reciprocidade entre organização e individuo a gestão de pessoas desenvolve seis importantes processos que veremos abaixo, sendo eles; processo de agregar pessoas, processo de aplicar pessoas, processo de recompensar pessoas, processo de desenvolver pessoas, processo de manter pessoas e o processo de monitorar pessoas, sendo que cada processo tem sua importância para que a organização alcance seus objetivos”. (CHIAVENATO, 2008).

  • DIca:

    concepção hegemônica normativa   =   doutrina majoritária


ID
1006039
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

É difícil a caracterização da função da gestão de pessoas, devido à influência de teorias e modelos de diversas áreas do conhecimento, como administração, psicologia e economia. Com relação a esse assunto, julgue os itens subsequentes.

A expressão “o homem certo no lugar certo”, que é típica do pensamento clássico gerencial, retrata a prevalência, no ambiente organizacional, das estruturas e dos processos em detrimento dos indivíduos.

Alternativas
Comentários
  • Certo.
    De acordo com Chiavenato 2012, o estudo dos tempos e movimentos permitiu a racionalização dos métodos de trabalho do operário e a fixação dos tempos-padrão das tarefas, favorecendo a eliminação do desperdício de esforço humano, a racionalização da seleção e a adaptação dos operários à tarefa, distribuição uniforme do trabalho para que não haja períodos de faltas ou excesso de trabalho entre outos.
    Caso esteja errada, por favor me corrijam!
  • Achei o artigo que esclarece a questão, cujo título é "O homem crto no lugar certo":

    O homem certo no lugar certo é quase um mantra de recursos humanos. Significa detectar habilidades e distribuí-las bem pela empresa. Foi tomada como novidade na segunda metade do século XX, pois até então se acreditava que uma mente racional - entenda-se, nas entrelinhas, mais racional do que as outras – deveria dominar as demais. Muitos ambientes de trabalho foram projetados para este tipo de domínio. Amplos salões onde cada funcionário poderia ser vigiado e corrigido constantemente pelo chefe. O bom trabalho era o realizado de acordo com um padrão e seguindo à risca um protocolo, manual ou ordens sempre estritas. Se algum desavisado ousasse agir por conta própria era lembrado de que não lhe pagavam para pensar, mas apenas para obedecer. Numa empresa assim, não há homem certo para lugar certo. Qualquer um seria apto a qualquer trabalho, desde que obedecesse determinadas ordens. A única virtude do trabalhador seria a submissão irrestrita.

    Acho que só assim, para anasilar a questão, pois eu errei.

    Fonte: 
    http://www.lg.com.br/canais/rh-mais/artigos/o-homem-certo-no-lugar-certo
  • Trocando em miúdos o que foi dito pelos colegas acima:

    Essa frase (o homem certo no lugar certo) restringe a alocação do trabalhador ao local da empresa a partir da análise das habilidades que ele detém e que são consideradas necessárias para a realização do trabalho. Essa análise é baseada na estrutura (organograma) e processos (fluxograma) da empresa, pouco importando a opinião, desejos, expectativas do indivíduo. Por isso, pode-se afirmar que essa expressão retrata a prevalência das estruturas e dos processos em detrimento dos indivíduos.
  • Mas essa questão está falando de estruturas...foi Fayol, na Escola Clássica, que deu maior importância às estruturas, não foi Taylor. A questão das tarefas e do estudo dos tempos e movimentos vem de Taylor, e não de Fayol. Se a expressão "o homem certo no lugar certo" está relacionada às tarefas e tempo de produção dos indivíduos, então não está falando de estruturas. A questão teria que especificar se está falando da Escola da Administração Científica ou da Escola Clássica. As duas coisas tratam de objetos diferentes. Se a expressão está relacionada com Taylor, o gabarito deveria estar errado.

    TAYLOR = TAREFA (Escola da Administração Científica).
    FAYOL = ESTRUTURA (Escola Clássica).

    Os dois fazem parte da Era Clássica, que é composta por: Escola da Administração Científica, Escola Clássica, Escola das Relações Humanas e Escola da Burocracia.
  • "Pensamento clássico gerencial" - esse trecho da questão tornou ela complicada, pois temos a administração clássica e a gerencial com caracteristicas bem diferentes.

  • CERTO

    "O homem certo no lugar certo"

    Em outras palavras, as pessoas se adaptam à estrutura organizacional, ou seja, modelo Clássico de Fayol.
    Se a estrutura se adaptasse às pessoas seria um modelo contingencial.

    Teoria contingencial: não existe uma única maneira de alcançar a competitividade, logo os administradores devem adaptar sua organização à situação. Fatores que variam de acordo com o contexto da empresa: a tarefa, a estrutura, as pessoas, o ambiente e a tecnologia (TEPAT).
  • Que "pensamento clássico gerencial" é esse?

  • TAYLOR - ÊNFASE NA TAREFAS - CIENTÍFICA 
    FAYOL - ÊNFASE NA ESTRUTURA- CLÁSSICA

  • Não sabia que cobrava Filosofia em concursos!

  • CLÁSSICO GERENCIAL???? 

     

    ALGUÉM EXPLICA ESSA POR FAVOR?

  • O foco está no como faz, e não no quem faz.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Pensamento clássico gerencial, não deixa de ser a teoria clássica da administração, uma vez que todas as teorias tratam de gerência, administração de processos e etc....Essa pergunta tem uma pegada interpretativa... (retrata a prevalência, no ambiente organizacional, das estruturas e dos processos em detrimento dos indivíduos.)= Fayol ênfase na estrutura.

  • A expressão “o homem certo no lugar certo” foi cunhada a partir dos estudos da administração científica de Taylor. No primeiro momento de Taylor (livro Shop Management), dentre outras ideias, defendeu-se a ideia de que os empregados devem ser colocados em cargos com condições de trabalho adequadas, após serem cientificamente selecionados e treinados, para executar uma tarefa para que a produção normal seja cumprida.

    Nesse sentido percebe-se a forte visão mecanicista dessa teoria. Trata o indivíduo apenas como uma engrenagem que deve ser selecionada cientificamente para realizar uma tarefa específica em um sistema de produção. Disso, correto afirmar que no pensamento clássico gerencial (abordagem clássica) existia uma “prevalência, no ambiente organizacional, das estruturas e dos processos em detrimento dos indivíduos”.

    Gabarito: CERTO


ID
1006042
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas

É difícil a caracterização da função da gestão de pessoas, devido à influência de teorias e modelos de diversas áreas do conhecimento, como administração, psicologia e economia. Com relação a esse assunto, julgue os itens subsequentes.

A visão baseada em recursos assevera que as políticas de recursos humanos devem ser alinhadas aos ambientes político, tecnológico, social e econômico pertinentes a cada organização.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado

    Questão mal redigida não? Alguém poderia explicar por gentileza?
  • Eu acho...não tenho certeza...pelo que entendi não são as pessoas, objeto de estudo dos recursos humanos que devem ser alinhadas aos ambientes político, tecnológico, social e econômico pertinentes a cada organização, mas sim, estas serem alinhadas áquelas.
  • Meu deus...o Cespe pegou pesado nessa prova de Administrador do MJ!!!
  • Pessoal, encontrei a resposta dessa questão nesse artigo http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUOS-8KZPUJ/juliana_amorim_castro.pdf?sequence=1. Está na página 53. Não coloquei o texto aqui porque é relativamente grande. Mas acredito que vale a pena ler.

  • Era Classica:  Relaçoes industriais - Buracratica, operacional. Rotina
    Era neoclassica:  Administraçao de Recursos humanos - Departamentalizada e tatica.
    Era da Informaçao: Gestão de pessoas - Focalizaçao global e estratégia no negocio.

    A visão das pessoas como recursos(Humanos) é caracteristica da era neoclássica. Nessa época a administração de recursos humanos ainda era centralizada, tática e operacional. Com o advento da era da informação as pessoas deixaram de ser vistas como meros Recursos e passaram a ser percebidas como pessoas, talentos, capital intelectual. O setor de recursos humanos converteu-se em gestão de pessoas, descentralizando-se e voltando-se para o alinhamento estratégico e sistêmico.

    Voltando a questão:

    A visão baseada em recursos assevera que as políticas de recursos humanos devem ser alinhadas aos ambientes político, tecnológico, social e econômico pertinentes a cada organização. 
  • Aproveitando a dica do Rafael, coloco abaixo a parte do texto que acredito que elucida a questão:

    "São duas as principais correntes do pensamento estratégico, que se dedicam a compreender essa questão: a corrente denominada Visão Baseada na Análise da Indústria ou corrente do posicionamento estratégico, e Visão da Empresa Baseada em Recursos.A primeira tem como um de seus principais autores Porter, que prioriza “a análise dos mercados e da competição e o entendimento da posição relativa de cada empresa em sua indústria ou segmento produtivo como elementos primordiais no processo de formulação da estratégia” (Fleury & Fleury, 2003, p. 131) Esta corrente postula que a vantagem competitiva das empresas deriva das forças competitivas do ambiente...Neste sentido, é considerada uma abordagem de fora para dentro, na medida em que tem como principais focos de análise produtos, consumidores e competidores. Já a Visão da Empresa Baseada em Recursos - VBR, cuja origem está nos trabalhos de Edith Penrose, no final da década de 50, disseminados por Wernefelt, a partir da década de 80. Essa abordagem considera a empresa como um “portfólio de recursos: físicos, financeiros, intangíveis (marca, imagem), organizacionais (cultura organizacional, sistemas administrativos) e recursos humanos” (Fleury & Fleury, 2003, p. 131). De acordo com Herzog (2001), para esta corrente, o que diferencia as empresas são os recursos e capacidades que elas acumulam ao longo de sua história e a forma como elas os utilizam. Assim, a Visão da Empresa Baseada em Recursos se diferencia da corrente do posicionamento estratégico de Porter por localizar dentro da empresa as diferenças de performance. Neste sentido, essa corrente se caracteriza como de dentro para fora."

    Fonte: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/BUOS-8KZPUJ/juliana_amorim_castro.pdf?sequence=1

  • Resolvi a questão pelo seguinte embasamento:

    Ao meu ver, a análise PEST (Político, Econômico, Social e Tecnológico) não se deu na época da Indústria Neoclássica (Administração de Recursos Humanos), em que as pessoas eram vistas como recursos vivos; e sim na Era da Informação (com a Gestão de Pessoas). Foi na era da Informação que começou a atuação estratégica e assim as pessoas sendo vistas como fornecedoras de conhecimento.

    Chiavenato (2006) - Adaptado - Andreia Ribas.


  • Chiavenato critica a visão baseada na "administração de recursos humanos" e prefere falar em "gestão de pessoas", pessoas como "capital intelectual", parceiros e colaboradores da organização. Veja questão semelhante:

     Q369320  Prova: CESPE - 2014 - SUFRAMA - Administrador

    Com relação à gestão de pessoas, à função do órgão de recursos humanos e às teorias da administração ligadas a esses aspectos, julgue os itens seguintes.  
    A gestão de pessoas tem como função estratégica alinhar objetivos organizacionais e individuais por meio de políticas e práticas de administração de recursos humanos.

    Resposta: Correta.

    Um dos colegas também ajuda nos comentários citando a seguinte fonte:

  • http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/administracao-de-recursos-humanos-ou-gestao-de-pessoas/63516/

  • O erro está na parte que diz que a visão baseada em recursos é relacionado em todo o ambiente político, tecnológico, social e econômico; sendo que na verdade isso tudo é relacionado com a gestão de pessoas atual(moderna) e não com a visão baseada em recursos.

  • ... ambientes político, tecnológico, social e econômico pertinentes a cada organização.

     

    Não há um ambiente EXTERNO pertinente a cada organização. Se é externo, afeta à todas as organizações.

     

     

  • realmente o erro esta em trocar gestão de pessoas por Visão baseada em Recursos.

    Visão baseada em Recursos explica a vantagem competitiva a partir dos recursos e competências distintivos da firma.

    diz respeito a situação na qual se encontra uma empresa que implementa uma estratégia de criação de valor que não está sendo implementada por outros competidores, sejam eles atuais ou potenciais. Ela se torna sustentável quando há dificuldade para outras firmas replicarem os benefícios daquela que está em melhores condições estratégicas.

  • A VISÃO BASEADAS EM RECURSOS (PESSOAS COMO RECURSOS QUE PRECISAM SER ADMINISTRADOS - TEORIA NEOCLÁSSICA)  POSSUI SISTEMA FECHADO, OU SEJA, O FOCO ESTÁ NO AMBIENTE INTERNO DA ARGANIZAÇÃO, E NÃO NO EXTERNO, EM QUE SÃO INSERIDAS AS VARIÁVEIS POLÍTICAS, ECONÔMICAS, SOCIAIS E TECNOLÓGICAS.

     

    AS VARIÁVEIS DO AMBIENTE EXTERNO (MACROAMBIENTE) PASSAM A SER DESENVOLVIDAS DENTRO DA VISÃO ESTRATÉGICA

     

     

     

    GABARITO ERRADO


ID
1006045
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A área de comportamento organizacional é um alicerce da função de gestão de pessoas, pois, por meio dela, intenta-se compreender as relações que os indivíduos estabelecem entre si e com o contexto de trabalho. Com relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.

Ações de mentoring são mais apropriadas para o desenvolvimento de lideranças que estratégias formais de ensino-aprendizagem.

Alternativas
Comentários
  • O que é Mentoring?

    Mentoring é uma relação na qual o mentor investe seu tempo e compartilha seu conhecimento e sua experiência com uma pessoa menos experiente que deseja se beneficiar com essa troca.

    Ao implantar o Projeto Mentoring, o objetivo  é o de aproximar os alunos participantes com profissionais que já possuem maior senioridade em suas carreiras. Ao mentor, caberá o papel de compartilhar suas experiências profissionais, seus conhecimentos práticos e suas vivências com o seu tutorado. Utilizando seus feedbacks, encorajando e aconselhando, os mentores poderão auxiliar na trajetória e nas escolhas profissionais dos alunos participantes. Fatores que o diferenciam da relação convencional de ensino-aprendizagem.

     
  • CERTO

    Mentoring - desenvolvimento da carreira (pressuposto de aumento de responsabilidades ao longo da carreira)
    Coaching - desenvolvimento no cargo
  • Coaching – Treinamento, “desenvolvimento”Sessões de aconselhamento feitas por um consultor de carreira que acompanha e se envolve no desenvolvimento contínuo do profissional. Rev. Exame set/2005. 

    Mentoring – profissional mais velho, com experiência e habilidade de relacionamento, que acompanha e passa para o mais novo suas idéias sobre o trabalho e a carreira. Ver. Exame set/2005.

  • Mentoring é uma espécie de tutoria onde um profissional mais velho e mais experiente orienta e compartilha com profissionais mais jovens, que estão iniciando no mercado de trabalho ou numa empresa, experiências e conhecimentos no sentido de dar-lhes orientações e conselhos para o desenvolvimento de suas carreiras. Estas orientações vão desde o âmbito pessoal até o profissional.

    Fonte: IBC Coaching

  •  Tutoria ou mentoring: é a assistência que executivos da cúpula oferecem a pessoas que aspiram subir a níveis mais elevados na organização. Vantagem: como aprender fazendo, nas oportunidades de intensa interação e rápida retroação no desempenho de ações. As possíveis desvantagens são: tendência para perpetuar os atuais estilos e práticas da organização e a capacidade do mentor de ser um bom treinador. A tutoria pode ocorrer em qualquer nível da organização.

     

    Gestão de pessoas - Chiavenato

  • CERTO 

    De acordo com o livro Gestão de Pessoas para concursos/ Andréia Lins Ribas e Cassiano Ramalho Salim/2ª edição/2014, há uma diferença entre os conceitos de "Coaching" e "Mentoring". Contudo, ambos orientam e guiam na carreira profissional. 

    Coaching:                                                                                                                  Mentoring:

    * voltado mais para o treinamento;                                                                 *voltado mais para o desenvolvimento;

    *condução ativa do superior imediato(há hierarquia);            *orientação profissional por pessoa da organização ou não(NÃO há hierarquia)

    *estilo de liderança e supervisão;                                                                    *estilo de desenvolvimento de carreiras;

    *foco no curto prazo e no cotidiano;                                                               *foco no longo prazo e no futuro;

    *relação entre chefe e subordinado;                                                            *relação entre protetor e protegido;

    *impulso no trabalho atual.                                                                              *impulso no encarreiramento futuro.

  • Ações de mentoring são mais apropriadas para o desenvolvimento de lideranças que estratégias formais de ensino-aprendizagem.

    Todos explicaram sobre mentoring e sobre coaching.

     

    Minha questão é se o mentoring é ou não mais apropriado. Entendo que se esquvalem, tudo depende, logo estaria errada, mas...

    Resposta: CERTO 

  • Desenvolvimento de carreira = mentoring.


    GAB CERTO

  • Mentoring

    Orientação profissional por pessoa da organização ou não; 

    Estilo de desenvolvimento de carreira; 

    Foco no longo prazo e no futuro; 

    Relação entre protetor e protegido; 

    Impulso no encarreiramento futuro


ID
1006048
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A área de comportamento organizacional é um alicerce da função de gestão de pessoas, pois, por meio dela, intenta-se compreender as relações que os indivíduos estabelecem entre si e com o contexto de trabalho. Com relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.

Indivíduos com elevados níveis de autoeficácia, em razão da forte crença de que são capazes de obter sucesso em determinada atividade, tendem a reduzir seu empenho quando recebem feedbacks negativos.

Alternativas
Comentários
  • Para Albert Bandura, pessoas com uma forte percepção de auto-eficácia experimentam menos estresse em situações que demandam mais esforço pessoal, obtêm a motivação e a persistência para alcançar um determinado objetivo, através de dois processos: os motivacionais, projetados pelo esforço e perseverança, manifestados na conduta, e pelos mecanismos atribucionais de enfrentamento, no manejo da ansiedade e do stress perante situações diversas (Bandura, 1987, 1989, 1992; Blostein, 1989).

    Logo, se o individuo é capaz de manejar melhor a ansiedade e stress em situações diversas, critícas e feedbacks negativos seram superados, devido sua motivação e persistência, mantendo o mesmo nível de interesse por seus objetivos ora criticados. Todo concursando é alguém que trabalha sua autoeficácia diariamente, somos a todo instante criticados pelo mal desempenho, pelas horas de estudo ainda não retribuídas em sucesso, mas, ainda sim acordamos todos os dias e fazemos a mesma coisa, por que temos persitência e a certeza que somos capazes de atingir nossos sonhos. Aqueles que quiserem ler mais sobre o assunto, retirei alguns trechos do artigo citado abaixo.


     Resiliência e a auto-eficácia percebida: articulação entre conceitos. 

    Aletheia  n.23 Canoas jun. 2006.http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1413-03942006000200008&script=sci_arttext
  • Pelo contrário, pois uma pessoa que possui autoeficácia, ao receber feedbacks negativos, vai buscar se empenhar mais, melhor, vai procurar provar que ela é capaz.

  • Feedback negativo para pessoas com autoeficácia serve como fonte motivacional.

  • Questão muito subjetiva.

    Trabalhei em uma multinacional, onde realizava com sucesso minhas atividades, era altamente eficaz onde produzia. No entanto, meu gestor com medo de perder sua vaga, vivia fazendo feedbacks negativos a minha pessoa. O que fez com que eu ficasse totalmente insatisfeito com a minha situação e inclusive pedisse demissão. Hoje estou em busca de um cargo público.

  • Robbins et. al (2010) argumentam que as pessoas com baixa
    autoeficácia apresentam maior probabilidade de diminuir os esforços ou de
    desistir do trabalho, enquanto as pessoas com autoeficácia elevada tentam
    vencer os desafios com maior força de vontade.
    Além disso, ao recebem feedback negativo, as pessoas com baixa e
    alta autoeficácia reagem diferentemente: enquanto as pessoas com baixa
    autoeficácia perdem o empenho pela tarefa, as pessoas com alta autoeficácia
    tendem a reagir com mais determinação e motivação..

    ENTÃO O ERRO ESTÁ EM FALAR QUE  TENDEM A REDUZIR  SEU EMPENHO..

  •  

    Ao receber um feedback negativo:

    Pessoas com alta autoeficácia : tendem a reagir com mais determinação e motivação;

    Pessoas com baixa autoeficácia: perdem o empenho pela tarefa.

  • PERMITAM MEU RELATO E CONSEQUENTEMENTE A MINHA RESOLUÇÃO DO ITEM

     

    "MINHA CRENÇA DE SER APROVADO NO CONCURSO SEMPRE FOI MUITO FORTE. SOU DESTEMIDO, TENHO E PERSEVERANÇA DE QUE VAI DAR TUDO CERTO NA MINHA VIDA! PARA TODA PESSOA QUE ME DIZIA QUE NÃO CONSEGUIRIA DEVIDO AO FATO DE SER UM CONCURSO CONCORRIDO (feedback negativo) EU NÃO ARGUMENTAVA. POIS SEMPRE ACREDITEI QUE OS PESSIMISTAS JULGAM OS OUTROS POR SUA PRÓPRIA INCAPACIDADE. MANTIVE EM SILÊNCIO E SEGUI ATRÁS DE MEUS OBJETIVOS. VÁRIAS RASTEIRAS SURGIRAM FAZENDO COM QUE EU ADIASSE OU MUDASSE OS PLANOS, MAS RESPIREI FUNDO E SEGUI EM FRENTE. REFIZ O MEU CURSO PARA CHEGAR AONDE EU REALMENTE QUERIA. RECALCULAR A ROTA, POR VEZES, É PRECISO, MAS NÃO ACEITE QUE ALGUÉM MUDE O SEU DESTINO FINAL POR ACHAR QUE VOCÊ NÃO TEM TEMPO, DINHEIRO OU COMPETÊNCIA O SUFICIENTE PARA FAZER DA SUA VIDA O QUE QUISER. SEMPRE DISSE A MIM MESMO: EU SOU CAPAZ! E, CADA VEZ QUE OUVIA DE ALGUÉM QUE "NÃO IRIA CONSEGUIR" (feedback negativo) , EM SILÊNCIO, REFLETIA - ABAIXO DA VONTADE DE DEUS, SÓ EXISTE A MINHA VONTADE, POR ISSO TENHO CERTEZA E FÉ DE QUE CONSEGUIREI!"

    FUI APROVADO EM 2º LUGAR COMO SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL DO INSS; MAS CONTINUO ESTUDANDO, POIS PERCEBI QUE ADQUIRI CONHECIMENTOS, HABILIDADES E ATITUDES, OU SEJA, COMPETÊNCIA PARA IR MAIS LONGE. A LUTA CONTINUA.

     

     

    RESUMO: A CRENÇA E A FÉ NÃO É ABALADA POR NENHUM TIPO DE RETORNO NEGATIVO (feedback negativo).

     

     

     

    GABARITO ERRADO

  • PEDRO MATOS, SINTA-SE APLAUDIDO DE PÉ COLEGA... TENHO MUITO DISSO TBM, APESAR DE ALGUMAS DESANIMADAS... ESSES FEEDBACK'S NEGATIVOS MUITAS VEZES SERVEM PARA NOS ESTIMULAR A MOSTRAR PRA NÓS MESMOS DE QUE SOMOS REALMENTE CAPAZES... PARABÉNS MEU QUERIDO... MAIS UM ESTÍMULO PARA TODOS NÓS...

     

     

    DEUS NO COMANDO SEMPRE...

  • Pedro Matos, excelente! Inspirador!

  • Pedro Matos, muito obrigada!!! Inspirador..

     

  • Pedro Matos, show

  • Em outras palavras: se eu sei que sou capaz, estou pouco me lixando para o que os outros dizem.

  • O comentário do Pedro Matos é um dos mais legais que ja li aqui no site, nao tem como um concurseiro nao se identificar, parabéns

  • Errei a questão mas ganhei o comentário do Pedro!

    Parabéns cara! Sucesso e grata por esse relato! Veio na hora certa!

    Em tempo: Gabarito-> Errado.

  • Pelo contrário. Quando uma pessoa autoeficaz recebe um feedback negativo, ela toma aquilo como um desafio, como um combustível para sua motivação em provar que é capaz, pois já tem certeza disso. Já alguém com baixa autoeficácia tenderia a reduzir seus esforços e acabaria desistindo da execução da atividade, pois não acredita no seu potencial, tomando o feedback negativo apenas como uma confirmação do que já esperava. Portanto, questão errada.

    Gabarito: E


ID
1006051
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A área de comportamento organizacional é um alicerce da função de gestão de pessoas, pois, por meio dela, intenta-se compreender as relações que os indivíduos estabelecem entre si e com o contexto de trabalho. Com relação a esse assunto, julgue os itens que se seguem.

Programas antitabagistas, de apoio psicossocial e de combate ao sedentarismo, são exemplos de ações preventivas que contribuem para o aumento da qualidade de vida no trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Não entendo o erro desa questão. A qualidade de vida no trabalho também inclui a saúde do servidor.
  • De acordo com o Prof. Carlos Xavier:
    A qualidade de vida no trabalho (QVT), por sua vez, é um conceito bastante amplo, que se refere aos diversos aspectos da experiência que as
    pessoas têm no seu trabalho. De forma geral, busca-se principalmente tornar os cargos mais satisfatórios para os funcionários, de modo que eles se identifiquem com o conteúdo do cargo e possam, desta forma, atuarem de forma mais produtiva, aumentando a eficiência do seu trabalho e contribuindo para a obtenção de resultados positivos para a organização.

    Para Chiavenato (2010) a qualidade de vida no trabalho possui significado complexo e diferentes modelos, mas elenca alguns fatores específicos que compõem a QVT. Vejamos a relação de elementos apresentados pelo referido autor:
     
    1. A satisfação com o trabalho executado.
    2. As possibilidades de futuro na organização.
    3. O reconhecimento pelos resultados alcançados.
    4. O salário percebido.
    5. Os benefícios auferidos.
    6. O relacionamento humano dentro da equipe e da organização.
    7. O ambiente psicológico e físico de trabalho.
    8. A liberdade de atuar e responsabilidade de tomar decisões.
    9. As possibilidades de estar engajado e de participar ativamente.

    Acredito que o erro da questão esta em afirmar que as ações estão relacionadas a qualidade de vida NO TRABALHO, quando o foco da QVT é tornar os cargos mais satisfatórios para os funcionários.

    Fonte: Estratégia Concursos
  • Concordo com o ótimo comentário do Levi Duarte.

    Apenas como complemento!

    "Programas de bem-estar dos colaboradores

    São adotados por organizações que procuram prevenir problemas de saúde de seus funcionários.
    Componentes:
    1. Ajudar os funcionários a identificarem riscos potenciais de saúde;
    2. Educar os funcionários a respeito de riscos de saúde, como pressão sanguínea elevada, fumo, obesidade, dieta pobre e estresse;
    3. Encorajar os funcionários a mudar seus estilos de vida através de exercícios, boa alimentação e monitoramento da saúde."

    Fonte: Chiavenato 2010, Pág. 490.


    Bons estudos ;D
  • ATENÇÃO!

    Desconsiderem os comentários anteriores, pois não se adentrou no cerne da questão.

    Ao contrário do que foi dito, a QVT é ampla e não se restringe à quesitos referentes ao cargo de um indivíduo. São ações que buscam estimular a motivação e comprometimento dos colaboradores, de modo que a organização se torne mais competitiva.

    OK. Assim sendo, qual seria o erro da questão?

    De forma objetiva, a questão comunica formas de atividades PREVENTIVAS da QVT. Dentre as modalidades citadas, esta os programas de ANTITABAGISMO.

    "O programa antitabagismo também é uma idéia que está funcionando. Ele  envolve a conscientização e o tratamento quanto ao uso do tabaco pelos colaboradores dentro do ambiente de trabalho. O tratamento oferecido pelas  empresas pode durar até um ano. Normalmente, ele começa com a identificação dos  tabagistas, depois vem o diagnóstico médico e psicológico e termina com as receitas  dos nutricionistas para aqueles que temem engordar ao largar o cigarro. "

    Ou seja, programa de antitabagismo, no âmbito da QVT, não é programa PREVENTIVO, mas uma ação de conscientização e tratamento.

    http://www.revistas.sp.senac.br/index.php/ITF/article/viewFile/168/180
  • No livro Gestão de Pessoas do CHiavenato fala:

    A QVT envolve os aspectos intrínsecos (conteúdo) e extrínsecos (contexto) DO CARGO.

    Um programa de bem estar com efeito no estilo FORA do trabalho tem geralmente 3 componentes:

    - Ajudar os funcionários a identificar riscos potenciais;
    - Educar os funcionários a respeito de riscos de saúde, como pressão sanguínea elevada, fumo, obesidade, dieta pobre e estresse;
    - Encorajar os funcionários a mudar seus estilos de vida através de exercícios, boa alimentação e monitoramento da saúde.

    Estava com grande dificuldade para entender e diferenciar QVT e Programa de Bem Estar. Foi quando percebi que no Programa de Bem Estar a empresa  ORIENTA o funcionário a fazer algo, já a QVT a empresa efetivamente FAZ.
    Vale destacar que uma empresa não pode obrigar um funcionário a parar de fumar, nem a ter apoio psicológico, muito menos colocar um gordinho na academia sem o consentimento dele. :)
  • O que me confundiu foi por que eu li sobre isso no livro do Chiavenato na parte que fala sobre as prevenções, ou seja, quando ele fala sobre os "programas de bem-estar". Mesmo com os bons comentários, ainda não sei ao certo qual foi o erro.
  • Analisando em partes:

    1º parte: "Programas antitabagistas, de apoio psicossocial e de combate ao sedentarismo, são exemplos de ações preventivas":

    Está correto, pois conforme Chiavenato (Gestão de Pessoas, pg 490) esses programas se enquadram nos PROGRAMAS DE BEM-ESTAR SOCIAL:

    "Os programas de bem-estar social são adotados por organizações que procuram PREVENIR problemas de saúde de seus funcionários. [...] Um programa de bem-estar tem geralmente três componentes:
    1. Ajudar os funcionários a identificarem riscos potenciais de saúde.
    2. Educar os funcionários a respeito de riscos de saúde, como pressão sanguínea elevada, FUMO, obesidade, dieta pobre e estresse.
    3.Encorajar os funcionários a MUDAR SEUS ESTILOS DE VIDA ATRAVÉS DE EXERCÍCIOS, boa alimentação e monitoramento da saúde."


    2ª parte: "
    que contribuem para o aumento da qualidade de vida no trabalho."

    Correto também, pois "Há vários modelos de QVT, mas ela depende de vários aspectos, como a satisfação no trabalho. Daí a adoção de PROGRAMAS DE BEM-ESTAR DOS FUNCIONÁRIOS." Ou seja: as ações do programa de bem-estar dos funcionários (que são ações preventivas que incluem os programas enunciados pela questão) auxilia a busca pela QVT!!!

    Impossível marcar errado para essa questão!!! Continuo pensando que a questão é CERTA. Alguém com mais contribuições?


    Mas...
  • Acredito que o erro está em: Programas antitabagistas. o certo seria ANTITABAGISMO...
    Tabagista segundo o dicionário informal é a pessoa que se viciou no tabaco.
    - Programas contra tabagista é contra a pessoa.
    - Programas contra tabagismo é contra o ato.

    O tabagista inveterado poluia todo o ambiente saudável.


    Não desista
    JESUS está contigo
  • Pessoal, me candidato a tentar colaborar para o entendimento da questão. O que ocorre é o seguinte:

    1) Temos duas teorias referentes a Qualidade de Vida no Trabalho.

    2) Primeiro, precisamos saber o conceito de Qualidade de Vida, pois bem vamos lá: É um conjunto de ações de uma organização voltadas para o diagnóstico e a implementação de melhorias e inovações gerenciais, estruturais e tecnológicas, dentro e fora do trabalho, visando proporcionar condições plenas para o desenvolvimento humano.

    3) Com relação a esse tema, existem duas abordagens:

    4) Clássica ou Assistencialista: É a mais predominante e consiste na implementação de ações de natureza compensatória. Ou seja, segundo essa teoria, os colaboradores possuem uma série de "benefícios" por conta de seu desgaste físico e psicológico oriundo de seu trabalho. Por isso, ações desse tipo tem natureza PALEATIVA  e não preventiva.

    Vejam alguns exemplos: Ginástica Laboral, Palestras diversas (como a da questão que diz sobre antitabagismo e sedentarismo), programas esportivos, festas, massagens, coral....

    5) Abordagem Contra-hegemônica: Essa teoria apresenta um viés preventivo com base na ergonomia ( área do conhecimento que estuda as condições de trabalho ligada a pessoa).

    Algumas atividades: Mapa de risco, Ergonomia, Cipa.

    6) Conclusão: Portanto, o erro da questão está em dizer que as ações possuem natureza preventiva, tendo vista que resultam de esforços PALEATIVOS ( Abordagem Clássica).


    Valeu galera, espero ter esclarecido!

  • ERRADA. O apoio psicossocial que normalmente é dado aoscolaboradores e familiares é definido como ações de tratamento e não como depromoção a saúde e prevenção de doenças. 

    Andreia Ribas

  • Não adianta procurar chifre em cabeça de cavalo. O cara que elaborou a questão deve ter cometido um equívoco e a banca cespe por orgulho não anulou ou retificou o item. Vão acostumando...Isso é cespe!

  • Creio que o erro da questão foi em afirmar que trata-se de ações preventivas.

    Realmente um programa voltado aos fumantes de uma organização, por exemplo, iria melhorar a qualidade de vida no trabalho. Porém temos que lembrar que muitas pessoas já entram nas organizações com esse vício. Sendo assim não podemos usar o termo "preventivo". A não ser que a organização realizasse seus processos de seleção usando a seguinte diretiva: "Não aceitamos fumantes nesta organização"!   
  • Teoria CESPE, todas as teorias podem estar falando ao contrario, mas se colocaram como certo ou errado, não adianta tentar mudar...é pensar que eles pensam assim...CESPE FALOU, ÁGUA PAROU, OS DEUSES DOS CONCURSOS.

  • São exemplos de ações paliativas, segundo a abordagem hegemônica. As ações contra hegemônicas é que são centradas em ações preventivas, como por exemplo prevenção de risco de acidente no ambiente de trabalho.


  • Abordagens da QVT:

    1) Clássica ou Assistencialista: é a mais predominante e consiste na implementação de ações de natureza compensatória. Ou seja, segundo essa teoria, os colaboradores possuem uma série de "benefícios" por conta de seu desgaste físico e psicológico oriundo de seu trabalho. Por isso, ações desse tipo tem natureza PALIATIVA e não preventiva ou ''palEativa''.

    Exemplos: Ginástica Laboral, Palestras diversas (como a da questão que diz sobre antitabagismo e sedentarismo), programas esportivos, festas, massagens, coral.

    2) Abordagem Contra Hegemônica: essa teoria apresenta um viés preventivo com base na ergonomia (área do conhecimento que estuda as condições de trabalho ligada a pessoa).

    Exemplos: Mapa de risco, Ergonomia, CIPA.

  • Todas as práticas mencionadas não chegam a prevenir o aparecimento de problemas no trabalho. Elas buscam, em sua essência, tentar compensar o funcionário em relação aos problemas existentes, oferecendo apenas solução paliativa, e não prevenção. São práticas da abordagem hegemônica da QVT (paliativas) e não contra-hegemônicas (preventivas).

    Carlos Xavier


  • Sobre o tema, podemos observar dentre as formas de implementação de projetos para a melhoria na qualidade de vida no serviço publico, que existem métodos paliativos, em que por causa dos desgastes sofridos pela atividade laboral, o servidor recebe alguns privilégios.
    Mas também, existem ourtros métodos que são preventivos, que antes o servidor sofra com a atividade são feitas prevenções.
    Os exemplos citados não são preventivos, mas paliativos, pois o fato já ocorreu e as medidas são posteriores.
    Gabarito: Errado


  • A visão predominante, a assistencialista, tem uma percepção do trabalhador como variável de ajuste e seu principal foco é a produtividade. Nessa abordagem, destacam-se como fatores para QVT: reconhecimento salarial, aumento da motivação, da satisfação pessoal e do comprometimento, além da realização das atividades físicas, culturais e de lazer. A QVT, nessa perspectiva, deve fornecer meios para que o trabalhador se torne mais preparado para suportar as exigências do trabalho, embora estas permaneçam inflexíveis e imutáveis.

     

    A visão preventiva entende a eficiência e a eficácia organizacional como resultantes do resgate do sentido do trabalho, que pode ser considerado o diferencial que proporciona bem-estar e felicidade no trabalhador.

     

    MARTINS, Patrícia Barros. Fatores para uma boa qualidade de vida no trabalho.

  • Essas ações não garantem a prevenção,  mas ajudam (assistência) para que o problema não ocorra em alguns casos. Logo, são assistencialistas e não preventivas.

  • Só complementando o comentário do THERE IS

    Existem duas abordagens para as praticas de QVT:

    abordagem HEGEMôNICA: possui um viés assistencialista para compensar os funcionários por conta do seu desgaste físico e psicológico. As práticas hegemônicas incluem, entre outras, os programas de ginástica laboral, massagens, corais etc. Esta perspectiva tem como fundamentos principais:

    (A) os trabalhadores são as variáveis de ajustes das mudanças propostas;

    (B) as atividades dos programa de QVT são de natureza paliativa e de caráter compensatório dos desgastes vivenciados pelos trabalhadores nos ambientes de trabalho; e

    (C) a etiologia do distresse laboral e dos riscos para a saúde e a segurança no trabalho não são objeto de intervenção.

    abordagem CONTRA - HEGEMôNICA: É centrada na prevenção de problemas através da identificação das causas do bem-estar e do mal-estar dos trabalhadores com o trabalho, buscando prevenir contra uma qualidade de vida no trabalho negativa. Trata -se de assunto muito ligado ao estudo de ergonomia. Inclui práticas como a melhor ergonomia e a prevenção de riscos e acidentes.

     

    por ex.: O que leva a pessoa a recorrer ao cigarro ? O estresse! Vc fazer programa antitabagista é uma abordagem hegemônica que busca dar uma assistência  ao trabalhador e não prevenir (abordagem contra - hegemônica) o problema em si que seria o caso do estresse .

  • Assistencial e paliativa.

  • Assistencialista - foco nas CONSEQUÊNCIAS do trabalho

    Preventidas - foco nas CAUSAS do trabalho.

  • ERRADO 

    QUESTÃO TRATA DO VIES PREVENÇÃO (ABORDAGEM CONTRA-HEGEMÔNICA/ PREVINIR A CAUSA)
     

    Observando cada um 

    Programas Antitabagistas -  pessoa já fuma, proteção não fumante - logo  ASSISTENCIALISTA (ABORDAGEM HEGEMÔNICA/ "TRATAR" A CONSEQUÊNCIA)

     

    Programa de Apoio Psicossocial - para pessoas que já se encontrem em situação de vulnerabilidade emocional e social. - logo  ASSISTENCIALISTA (ABORDAGEM HEGÊMONICA/ "TRATAR" A CONSEQUÊNCIA)

     

    Programa de Combate ao Sedentarismo - é a falta ou ausência de atividades físicas (se vai combater é pq já existe) - logo  ASSISTENCIALISTA (ABORDAGEM HEGÊMONICA/ "TRATAR" A CONSEQUÊNCIA)

  • Programas antitabagistas, de apoio psicossocial e de combate ao sedentarismo, são exemplos de ações preventivas ERRADO (AÇÕES ASSISTENCIALISTAS - PALEATIVAS = CERTO) que contribuem para o aumento da qualidade de vida no trabalho. NÃO CONTRIBUEM PARA O AUMENTO DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO.

  • Indo direto ao cerne da questão

    A QVT tem 2 abordagens: 1ª Assistencialista/ Hegemônica/ Clássica (medidas remediativas) //// 2ª Preventiva/ Contra-hegemônica (medidas preventivas).

    A questão trata de medidas remediativas (1ª abordagem) e não preventiva.

  • Programas antitabagistas, de apoio psicossocial e de combate ao sedentarismo, são exemplos de ações ASSISTENCIALISTA que contribuem para o aumento da qualidade de vida no trabalho.

  • Pessoal, se as ação não atuar DIRETAMENTE sobre o contexto do trabalho e da organização, ela é assistencialista, não preventiva. Esta é a chave para responder.

  • Programas antitabagistas, de apoio psicossocial e de combate ao sedentarismo, são exemplos de

    práticas/ações assistencialistas (práticas hegemônicas) que contribuem para o aumento da

    qualidade de vida no trabalho.

    Gabarito: errada.

  • Essa questão suscitou muita polêmica, pois contraria o senso comum e exige que o candidato conheça os conceitos técnicos de QVT. Vamos relembrar!

    Existem duas abordagens de QVT, quais sejam: abordagem assistencialista e abordagem preventiva.

    A abordagem assistencialista propõe ações compensatórias que atuam diretamente no empregado. Em outras palavras, a abordagem assistencialista

    Dentre as ações típicas de uma abordagem assistencialista, podemos destacar: ginástica laboral, massagens, cursos de dança, tai chin chuan, ioga, coral. Em outras palavras, a abordagem assistencialista, em vez de evitar o desgaste provocado pelo trabalho, cria ações para compensar o empregado pelo desgaste.

    A abordagem preventiva, por outro lado, se apoia na metodologia da ergonomia do trabalho. O foco da abordagem preventiva está em remover os problemas geradores de mal-estar no trabalho nos contextos de produção, atuando em três dimensões interdependentes: condições, organização e relações socioprofissionais de trabalho. Assim, diferentemente da abordagem assistencialista que intervém no empregado, a abordagem preventiva intervém no trabalho em si.

    As ações propostas pelo enunciado intervêm diretamente no empregado (e não do trabalho), logo são ações assistencialistas de QVT, e não ações preventivas. 

    Gabarito: Errado


ID
1006054
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nos processos de mudança organizacional, comumente há a emergência de comportamentos de resistência cujo enfrentamento pode ser realizado mediante estratégias adequadas de resolução de conflitos. A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.


A regulação das relações de trabalho estabelecidas entre atores detentores de níveis distintos de poder constitui função convergente com a perspectiva normativa hegemônica de recursos humanos.

Alternativas
Comentários
  • A regulação das relações de trabalho estabelecidas entre atores detentores de níveis distintos de poder constitui função convergente com a perspectiva normativa hegemônica de recursos humanos.

    O correto seria dizer que atores detentores de níveis distintos de poder constitui função DIVERGENTE com a perspectiva normativa ...

    Bons estudos 
  • Acredito que para responder a questão devemos dividir a questão em duas partes:
    1º) descobrir o que é "A regulação das relações de trabalho estabelecidas entre atores detentores de níveis distintos de poder", de acordo com minhas pesquisas encontrei quem falasse que isso se trata da abordagem multi-interessados (stakeholders), tal abordagem enfatiza a relação entre a organização e todos aqueles que têm importância no desempenho da organização.

    2º) descobrir qual é  "
    a perspectiva normativa hegemônica de recursos humanos", de acordo com a mesma pesquisa, afirmam que se trata da abordagem melhores práticas, onde não haveria uma regra ou caminho único para gerir pessoas, mas sim que as organizações se adaptam ao contextos social e econômico produzindo um conjunto de práticas e políticas de gestão de recursos humanos bem definidas.

    A partir disso, analisar se uma abordagem converge com a outra. Contudo, essas informações foram retiradas de diversos textos, em diversos sites. Com o que se têm acima, não é possível definir categoricamente se uma é convergente ou divergente em relação a outra. Assim, peço para alguém que tenha estudado sobre essas abordagens e que possa elucidar mais a questão nos ajude. 
  • Questão de conceituação bastante extensa, mas que pode ser analisada sob os seguintes aspectos:

    Eminentes autores, frequentemente utilizados pela baca CESPE, classificam que há uma diferença entre ARH (Administração de Recursos Humanos e GP(Gestão de Pessoas). Assim a regulação das relações de trabalho estabelecidas entre atores detentores de níveis distintos de poder seria uma função mais intimamente relacionada à GP.


    Um outro aspecto interessante é que a literatura adotada pela banca não classifica a doutrina aplicável à GP como prescritiva normativa. Assim sendo, classificar toda e qualquer abordagem de GP como prescritiva normativa seria um erro, que já foi tema muita vezes cobrado em questões da banca. Então, essa abordagem prescritiva e normativa já invalida a questão.Outra questão que pode auxiliar o entendimento:


    Questão: Q335343  - Disciplina: Gestão de Pessoas  - Assunto - Ano: 2013 - Banca: CESPE - Órgão: MJ - Prova: Administrador
    É difícil a caracterização da função da gestão de pessoas, devido à influência de teorias e modelos de diversas áreas do conhecimento, como administração, psicologia e economia. Com relação a esse assunto, julgue os itens subsequentes.

    A orientação para que sejam alinhados objetivos organizacionais e políticas de recursos humanos reflete a concepção hegemônica normativa acerca da função de gestão de pessoas.

    Gabarito: CERTA


    Para saber mais a respeito das definições e conceituações utilizadas na solução desta questão, acesse:

    https://www.facebook.com/admfederal



ID
1006057
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nos processos de mudança organizacional, comumente há a emergência de comportamentos de resistência cujo enfrentamento pode ser realizado mediante estratégias adequadas de resolução de conflitos. A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.

A atual política de gestão do desempenho, vigente no Poder Executivo desde 2010, representa uma mudança do tipo descontínua em relação aos normativos anteriores de avaliação do desempenho

Alternativas
Comentários
  • A questão trata do Decreto nº 7.133/2010. E sim tal norma é uma descontinuidade com as normas anteriores, pois implementa uma nova visão da avaliação de desempenho como a avaliação de 360º (antes somente o chefe imediato avaliava o servidor). Além disso, as metas globais que deverão ser alcançadas pelos servidores serão elaboradas, quando possível, em consonância com o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA)
  • CERTA


    Cuidado! Não façam como eu... Pensei que estava errada por que associei às ideias da Nova gestão pública, que tá por aí desde 2000 e poucos. Nada a ver. rs 
  • CERTO.

    O decreto 7.133/2010 rompeu com as normas anteriores de avaliação de desempenho.

  • Mudança Contínua = Acumulação, evolução, constância

    Mudança Descontínua = Rompimento, Reestruturação

     

     

    Mudança Contínua – a mudança contínua pressupõe o tipo de mudança que é constante, que acumula conhecimentos. Portanto, essa mudança ocorre de forma gradativa e evolutiva, até que a organização promova uma mudança significativa.

     

     

     

    Mudanças descontínua -  existe a ocorrência de mudanças em busca de uma nova reconfiguração organizacional, se busca ao invés de melhorias, busca-se uma nova missão, uma nova estratégia ( Rompimento

     

     

    Mudança multidimensional – é uma mudança que ocorre de acordo com a complexidade das organizações e por isso, a mudança pode ocorrer em vários níveis e de forma descontínua. Uma das características da mudança multinível é que essa mudança pode ser radical e envolver toda a organização que pretende uma mudança de valores. É o mesmo que ocorre quando há mudanças de forma descontínua, ou seja, mudanças que levam à reestruturação das características das empresas.

     

     

     

    http://casadaconsultoria.com.br/mudanca-organizacional/


ID
1006060
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Nos processos de mudança organizacional, comumente há a emergência de comportamentos de resistência cujo enfrentamento pode ser realizado mediante estratégias adequadas de resolução de conflitos. A respeito desse assunto, julgue os itens a seguir.

Ações de capacitação de curta duração são recomendadas para o enfrentamento de fontes individuais e organizacionais de resistência às mudanças.

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe me dizer onde esta o erro?
  • Ao meu ver o erro está em dizer capacitação, já que esta ocorre em médio a longo prazo. O treinamento seria a situação mais indicada,
  • De acordo com o Professor Carlos Xavier:

    Numa condição de resistência às mudanças, a organização devebuscar, através dos agentes de mudança (as pessoas responsáveis pelas atividades de mudança na organização), gerar debates abertos sobre as mudanças empreendidas, de modo a possibilitar aos empregados a chance de se expressar e, eventualmente, encaixar as mudanças nas preferências dosmembros da organização. Geralmente são pessoas de dentro da própriaorganização, para que conheçam os principais aspectos da culturaorganizacional, sua estrutura, grupos informais, etc., podendo usar estes aspectos em prol da mudança. Pode-se dizer que são quatro os pontos principais que podem ser gerenciados para a condução da mudança organizacional: estrutura, tecnologia, pessoas e arranjo físico.

    Assim, o agentes de mudanças devem ser pessoas prepraradas, não devendo ser uma capacitação de curta duração.

    Fonte: Estratégia Concursos
  • Pessoal, o erro está em dizer que capacitação é estratégia voltada para fontes organizacionais. A capacitação é voltada para o enfrentamento da resistência à mudança no nível do indivíduo.
  • ERRADO

    Vale retirar algumas frases do livro de Gestão de Pessoas do Chiavenato sobre mudança gestão da mudança:
    "O primeiro passo está em mudar o comportamento individual para posteriormente ter condições de mudar o comportamento organizacional".
    "Gestão da mudança organizacional tem um significado amplo e sistêmico".

    As ações de capacitação não são de curta duração, mas sim contínuas. vale destacar que as organizações estão em constante mudança. Parafraseando Chiavenato: "A mudança representa a principal característica dos tempos modernos". 






  • Errado. Ações de capacitação não adiantam para fontes pontuais de resistência, pois estas acontecem principalmente por medo, insegurança, desestímulo ou por falta de entendimento da real necessidade desse processo. Para isso, o ideal é promover apoio, debates, discussões, trabalhar com agentes de mudanças que sejam bons em liderança e convencimento, inserir os resistentes no processo e nas decisões e até negociar com eles. As ações de capacitação de curta duração trazem mais conhecimentos técnicos do que comportamentais.

    Gabarito: E


ID
1006063
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Atualmente, a gestão estratégica de pessoas é estruturada com base na relação que determinada organização estabelece com seu ambiente e com seus recursos internos, que garantam posicionamento mercadológico diferenciado ou, no caso da administração pública, legitimidade social. Com relação a esse assunto, julgue os itens seguintes.

A articulação entre os subsistemas de recursos humanos é objetivo de qualquer modelo estratégico de gestão de pessoas.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal, ( GABARITO CORRETO):

    O modelo estratégico de Gestão de Pessoas deve articular os diversos subsistemas para maior desenvolvimento organizacional. Por exemplo, a avaliação de desempenho serve de subsídio para descrição e análise de cargos, promoções, desligamentos,Treinamento & Desenvolvimento,etc..

    Espero ter ajudado pessoal..

  • Lembrando que Sub sistemas de RH é a mesma coisa que Políticas de RH - provisão; aplicação; manutenção; treinamento; monitoramento.
  • Para mim o objetivo maior do modelo estratégico de gestão de pessoas é contribuir para realização da estratégia organizacional

     


ID
1006066
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Atualmente, a gestão estratégica de pessoas é estruturada com base na relação que determinada organização estabelece com seu ambiente e com seus recursos internos, que garantam posicionamento mercadológico diferenciado ou, no caso da administração pública, legitimidade social. Com relação a esse assunto, julgue os itens seguintes.

Estruturas organizacionais burocráticas tendem a facilitar o alinhamento vertical assumido como pressuposto da gestão estratégica de pessoas.

Alternativas
Comentários
  • A redação está um pouco estranha, como de costume nas questões da CESPE (que parecem ser escritas por pessoas que nunca estudaram o tema).

    O alinhamento vertical não é assumido como pressuposto da gestão estratégica de pessoas. Pelo contrário, ele (o alinhamento vertical) é uma característica de sistemas/estruturas burocráticos(as).

    Daí, cheguei à resposta assim:
    1) os sistemas burocráticos são mais verticalizados, com maior número de níveis hierárquicos, certo?!

    2) ora, daí a segunda parte da questão fala de "gestão estratégica de pessoas", que é um conceito mais atual;

    3) atualmente, não se busca criar tantos níveis hierárquicos, mas, sim, menos níveis. Ou seja, busca-se maior horizontalização (pensemos num organograma de empresa, com menos caixinhas uma em cima da outra e mais caixinhas lado a lado).

    Espero ter conseguido ajudar. Abraços
  • De acordo com o Professor Carlos Xavier:

    A visão de ser humano que perpassa a organização burocrática é a de homem organizacional, ocupante de um cargo na organização e possuidor
    de atribuições específicas. Esse homem, na burocracia, reage a incentivos materiais e salariais por parte da administração.

    Por sua vez a Gestão de Pessoas é a área que constrói talentos por meio de um conjunto integrado de processos e cuida do capital humano das organizações, o elemento fundamental do seu capital intelectual e a base do seu sucesso.

    Assim, é impossível estruturas organizacionais burocráticas servirem de pressusposto para a GEP.

    Fonte: Estratégia Concursos
  • Assunto: Evolução da área de Recursos Humanos. 

    Estruturas organizacionais burocráticas tendem a facilitar o alinhamento vertical assumido como pressuposto da gestão estratégica de pessoas.

    De fato existe integração vertical e horizontal na Gestão Estratégica:

    Segundo Wright e MacMahan (1992), o que diferencia a gestão estratégica de pessoas da gestão tradicional são dois aspectos de suas políticas: a integração vertical e integração horizontal.
    Integração Vertical: busca o alinhamento das práticas de gestão de pessoas com os objetivos e estratégias organizacionais.
    Integração Horizontal: refere-se à atuação coordenada das diversas atividades de gestão de pessoas tais como: recrutamento e seleção, capacitação, remuneração, avaliação de desempenho, entre outras.

    Para Gratton (1999) Além da integração vertical, com a estratégia organizacional, e horizontal, em um política coesa, há a integração temporal das políticas e práticas de gestão de pessoas, visando ao atendimento das necessidades futuras da organização.

    Vamos ao erro:
    Segundo Fischer é possível classificar as grandes correntes sobre gestão de recursos humanos em quatro categorias principais: departamento pessoal, gestão do comportamento humano, gestão estratégica e gestão por competências (vantagem competitiva). A estrutura organizacional burocrática é pressuposto da
     gestão do comportamento humano não da gestão estratégica como afirma a questão. 

     
    Modelo de gestão do comportamento humano x Modelo estratégico de pessoas 
    Modelos Gestão do Comportamento humano Gestão Estratégica de pessoas
    Período Décadas de 30 até meados dos anos 60. Décadas de 60 até meados dos anos 90.
    Ambiente Organizacional - Taylorismo/ Fordismo.
    - Burocracia.
    - Início da produção em massa.
    Produção em massa (expansão das multinacionais).
    - Estruturas divisionais.
    - Início da difusão de modelos flexíveis e mais orgânicos.
    - Intensificação e aceleração das mudanças ambientais.
    Modos de lidar com as pessoas - Pessoas como fatores de produtos inerentes e estáticos.
    - Ênfase nas regras e controles rígidos.
    - Transformação do departamento de pessoal (DP) em departamento de RH (preocupação com motivação, liderança e retenção de talentos).
     

    Fontes: Fischer, 2001. WRIGT e MCMAHAN (1992), Adaptado de TONELLI, M J; LACOMBE, B. M. CALDAS; M. P. Desenvolvimento histórico do RH no Brasil e no mundo. In: BOOG, G. Manual de gestão de pessoas e equipes: estratégias e tendências. São Paulo: Gente, 2002 p. 65-79. Gestão de pessoas nas organizações - Andréia Ribas e Cristiana Duran.
    http://www.escoladegoverno.pr.gov.br/arquivos/File/2013/V_CONSAD/118.pdf
  • De uma forma resumida entendi e respondi pelo seguinte raciocínio: Teoria da Gestão Estratégica de Pessoas surgiu aparti de 1990 com a era da Informação, ou seja, bem recente em relação a estrutura burocrática. Gabarito: Errado. 

  • A organização burocrática está relacionada a gestão do comportamento humano não da gestão estratégica

  • Estruturas organizacionais burocráticas tendem a facilitar o alinhamento vertical: certa

     

    assumido como pressuposto da gestão estratégica de pessoas: errado, pois visa o alinhamento horizontal, sem hierarquia


ID
1006069
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Psicologia
Assuntos

Na administração pública, de forma geral, as funções de recursos humanos tendem a ser influenciadas por aspectos institucionais que limitam a efetividade das políticas de gestão de pessoas. Em relação a esse assunto, julgue os itens a seguir.

Em geral, os métodos de avaliação mensuram, além do comportamento e da produtividade, aspectos ambientais e motivacionais, visando, portanto, o aprimoramento do desempenho dos funcionários.

Alternativas
Comentários
  • No caso da administração pública, a avaliação de desempenho deve ser bem objetiva, baseada nos critérios legais. Então, fica complicado que considere aspectos ambientais e motivacionais.

    Por esses motivos que consideraria a questão errada, conforme o gabarito.

    Gabarito: errado.
  • "Mensurar" pressupõe quantidade, o que não cabe para questões comportamentais e motivacionais, por exemplo, e não combina com os métodos mais contemporâneos de gestão de pessoas.
  • De acordo com o Professor Carlos Xavier:

    A gestão do desempenho é uma perspectiva ampla adotada pelas organizações, que buscam gerir o valor que as pessoas efetivamente geram 
    por meio de suas competências e de sua aplicação ao trabalho, considerando os efeitos positivos da motivação.

    O seu principal objetivo é maximizar o resultado do trabalho dos colaboradores da organização, gerando impactos reais para a realização dos objetivos organizacionais.

    Neste sentido, a avaliação de desempenho ocupa papel central na gestão do desempenho, já que ela possibilita a identificação do desempenho
    dos funcionários em uma organização. Seu grande objetivo é possibilitar a correta aplicação do funcionário ao trabalho, permitindo AINDA o
    desenvolvimento do funcionário e de suas competências através de programas de Treinamento e Desenvolvimento.

    Assim, a visão da avaliação não é o aparimoramento do desempenho dos funcionários e sim maximizar os resultados.
    Fonte: Estratégia Concursos
  • caramba falaram, falaram e até agora aonde não entendi o erro da questão...

  • os objetivos da avaliação de desempenho são:

    - verifcar carencia de treinamento

    - identificar o grau de alinhamento aos objetivos da organização

    - identificar  as dificuldade do funcionário ao cargo

    - auxiliar o gerente na tomada de decisão.

    Não há o objetivo de aprimorar o funcionário

  • Segundo Chiavenato,

    A avaliação de desempenho é um processo que serve para julgar ou estimar o valor, a excelência e as competências de uma pessoa e, sobretudo, qual é a sua contribuição para o negócio da organização. 

    A questão afirmar que a avaliação de desempenho mensura aspectos ambientais, na minha opinião, estaria errado.  

  • Minha opinião é a mesma do Vinícius: Avaliação de desempenho não mensura aspectos ambientais.

    Fonte: Wikipedia

    avaliação de desempenho pode ser definida como a identificação e mensuração das ações que os colaboradores de uma organização realizaram durante determinado período. A avaliação de desempenho tem como objetivo diagnosticar e analisar o desempenho individual e grupal dos funcionários, promovendo o crescimento pessoal e profissional, bem como melhor desempenho. Além disso, fornece à Administração de recursos humanos informações para tomadas de decisões acerca de salários, bonificações, promoções, demissões, treinamento e planejamento de carreira, proporcionando o crescimento e o desenvolvimento da pessoa avaliada.

    Através da avaliação de desempenho é mais fácil fornecer feedback às pessoas da organização, baseado em informações sólidas e tangíveis, e auxiliá-las no caminho para o autodesenvolvimento. Outro benefício é a possibilidade de descoberta detalentos resultante da identificação das qualidades de cada pessoa da organização.

    Fonte: Concurso Virtual - Prof. Marcelo Marques

    Principais critérios para avaliação de Desempenho: Habilidades, Capacidades, Necessidades, Traços, Comportamentos, Metas e Resultados. 

    Não são relacionados critérios Ambientais.

    A Avaliação de Desempenho alimenta de forma integradora as práticas de Administração de Recursos Humanos. Proporciona em cada processo uma ação apartir de seus resultados.

    Processo de Agregar Pessoas: Localiza pessoas com características e atitudes adequadas aos negócios da organização.

    Processo de Aplicar Pessoas: Indica se as pessoas estão bem integradas aos seus respectivos cargos e tarefas.

    Processo de Recompensar Pessoas: Indica se as pessoas estão sendo adequadamente recompensadas e remuneradas.

    Processo de Desenvolver Pessoas: Indica pontos fortes e fracos, as potencialidades a serem apliadas e as fragilidades a serem corrigidas.

    Processo de Manter Pessoas: Indica o desempenho e os resultados alcançados pelas pessoas.

    Processo de Monitorar Pessoas: Proporciona retroação às pessoas a respeito de seu desempenho e potencialidades de desenvolvimento.



  • Apesar dos argumentos dos colegas, não encontrei ainda o erro na questão. Segundo Chiavenato, "O sistema de avaliação serve como importante ferramenta gerencial para melhorar o desempenho das pessoas, alavancar sua satisfação, melhorar o contexto do trabalho e a qualidade de vida das pessoas e proporcionar melhores resultados em termos de eficiência e eficácia."

    Diante deste texto, penso que o "erro" (se existir) só poderia estar no trecho "aspectos ambientais e motivacionais". Mas aí, no mesmo capítulo "Avaliação de Desempenho" encontra-se: 

    "[...] Daí a necessidade de o gestor se preocupar com:

    *A remoção contínua das restrições ambientais que possam afetar negativamente o desempenho humano, como excesso de regras e regulamentos, supervisão cerrada, controles burocráticos, métodos e procedimentos mecânicos e tradicionais etc.

    *A motivação com o incentivo constante das pessoas para que deem o melhor de suas habilidades e competências na execução das tarefas. [...]"

  • A Avaliação de Desempenho relaciona-se com Processo de Aplicar Pessoas na Organização e seu retorno serve de insumo para outros processos, como o de Desenvolver as Pessoas, cujo objeto é o aprimoramento das pessoas.

  • Que droga essa matéria, pra mim é tudo a mesma coisa! Saco :@

    Mas vamos lá: 

    a questão diz: Em geral, os métodos de avaliação mensuram, além do comportamento e da produtividade, aspectos ambientais e motivacionais, visando, portanto, o aprimoramento do desempenho dos funcionários.

    Segundo Chiavenato (fico de cara, as pessoas aqui comentam e não citam a fonte!)

    "processo que mede o desempenho do funcionário. O desempenho do funcionário é o grau em que ele alcança os requisitos do seu trabalho)"

    "rever a atividade produtiva passada para avaliar a contribuição que os indíviduos fizera para o alcance dos objetivos do sistema administrativo" 

    Outra coisa que me ocorreu, se eu estiver errada, por favor, corrijam-me; como se trata de administração pública podem entrar aí os quesitos da avaliação periódica, quais sejam:

    Lei 8112. 

    Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:(vide EMC nº 19)

      I - assiduidade;

      II - disciplina;

      III - capacidade de iniciativa;

      IV - produtividade;

      V- responsabilidade.

    Como se vê os aspectos ambientais não entram. 

    Beijos aos meus queridos concurseiros.


  • Conceito - Avaliação de desempenho é uma sistemática verificação , medição e acompanhamento do desempenho do indivíduo no cargo, e de seu potencial de desenvolvimento.

    Objetivo - Obtenção e análise de informações que possam caracterizar a qualidade da contribuição que tem sido oferecida à organização por cada empregado. 
  • Segundo os professores Cassiano Salim e Andreia Ribas, no grupo de Gestão de Pessoas para Concursos no Facebook:


    Prof. Cassiano Salim

    A grande crítica feita aos principais métodos de avaliação de desempenho refere-se ao fato de só avaliarem o comportamento e a produtividade, deixando de lado o contexto de trabalho e a motivação, fatores determinantes do desempenho. Ou seja, para ser justa, a avaliação de desempenho deveria avaliar, além do comportamento e da produtividade (que refletem a competência), a motivação e o contexto de trabalho. A questão está errada porque, em geral, os métodos de avaliação mensuram apenas o comportamento e a produtividade. 

    Prof. Andreia Ribas

    Os métodos de avaliação de desempenho, como exemplo: Escala Gráfica, Escolha forçada, incidentes críticos, 360 graus, APPO mensuram comportamentos e produtividade (resultados), entretanto, não mensuram aspectos do ambiente dos funcionários. Podemos até dizer que os aspectos do ambiente (suporte organizacional) e a motivação são variáveis que influenciam no desempenho dos colaboradores.

    https://www.facebook.com/groups/266293910150219/permalink/499328880180053/


  • Primeiro: Quem ACHA não sabe. Já dizia meu falecido sogro hehehe

    A única coisa que tenho certeza é de que o erro não está na palavra mensurar como a maioria votou.

    NADA A VER.

    Eu ACHO que o caminho está no comentário da Thais Corrêa.

    Mas segue alguns trechos do livro Adm. Geral e Pública do Chiavenato:

    O desempenho humano depende de uma complexidade de fatores que atuam interagindo entre si de maneira extremamente dinâmica. Em uma situação na qual os objetivos e as metas foram devidamente explicitados, a tarefa foi desenhada e redesenhada sob medida para a pessoa. Se ela está motivada para executá-la e para atingir os objetivos propostos, certamente dedicará um determinado esforço individual proporcional à sua motivação. Esse esforço pessoal é eficaz na medida em que a pessoa possua as habilidades adequadas para a execução da tarefa e as condições ambientais não lhe provoquem restrições ou limitações. Assim, o desempenho é conseqüência do estado motivacional e do esforço individual para realizar a tarefa e atingir os objetivos. Os resultados percebidos pela pessoa seja em termos de alcançar os objetivos organizacionais ou individuais ou em termos de recompensas recebidas pela empresa - provocam um determinado grau de satisfação pessoal.

    A avaliação do desempenho está totalmente voltada para a melhoria. O sistema de avaliação serve como importante ferramenta gerencial para melhorar o desempenho das pessoas, alavancar sua satisfação, melhorar o contexto do trabalho e a qualidade de vida das pessoas e proporcionar melhores resultados em termos de eficiência e de eficácia.

    Assim, a avaliação do desempenho não é um fim em si mesma, mas uma ferramenta, um meio para melhorar os resultados do desempenho e proporcionar condições e oportunidades de crescimento profissional e de participação pessoal. No fundo, trata-se de conciliar objetivos organizacionais e objetivos individuais de uma maneira sadia e construtiva. Mais que isso, a avaliação do desempenho é um importante meio de retroação para cada pessoa - retroação do seu desempenho, da sua competência técnica, das suas habilidades, da importância do seu trabalho para a'organização. É retroação da sua produtividade, da süa qualidade, da sua excelência.


    E AGORA?

  • Os métodos de avaliação de desempenho apenas se concentram em medidas e indicadores de comportamento e de resultados no trabalhonão abordando outros fatores que originam o desempenho,como a motivação e o contexto psicossocial e técnico de trabalho. Esses aspectos tendem a ser abordados apenas em pesquisas correlatas de clima,satisfação etc., que podem ser usados para interpretações mais apuradas dos escores de desempenho obtidos pela aplicação dos métodos tradicionais.

  • Em geral (erro 1), os métodos de avaliação mensuram, além do comportamento e da produtividade, aspectos ambientais (erro 2) e motivacionais, visando, portanto, o aprimoramento do desempenho dos funcionários.


    Como sabemos, A MAIORIA das avaliações de desempenho NÃAOOO MENSURA O CONTEXTO DE TRABALHO (ASPECTOS AMBIENTAIS).

    Portanto, gabarito ERRADO.

  • Deixando a questão correta:

    Em geral, os métodos de avaliação mensuram o comportamento e a produtividade, considerando os ambientes e as motivações, visando, portanto, o aprimoramento do desempenho dos funcionários.

    Explicação: A ideia é avaliar o desempenho do funcionário com base no contexto em que ele está inserido.

  • Os métodos de Avaliação de Desempenho só avaliam o Comportamento e a Produtividade, deixando de lado o contexto de trabalho e motivação, fatores determinantes do Desempenho.

  • Avaliação de desempenho avalia:

    SÓ COMPORTAMENTO E PRODUTIVIDADE

    SÓ COMPORTAMENTO E PRODUTIVIDADE

    SÓ COMPORTAMENTO E PRODUTIVIDADE

    SÓ COMPORTAMENTO E PRODUTIVIDADE

    SÓ COMPORTAMENTO E PRODUTIVIDADE

    SÓ COMPORTAMENTO E PRODUTIVIDADE

    SÓ COMPORTAMENTO E PRODUTIVIDADE

    SÓ COMPORTAMENTO E PRODUTIVIDADE

    Acho que agora não erro mais...


  • Valeu, Susu e Renata. Eu errei, mas também não erro mais.

  • Agora não entendi. Em uma questão mais a frente diz o seguinte: "Além do comportamento e da produtividade, a gestão do desempenho considera também a motivação dos funcionários e o ambiente no qual estão inseridos." E foi considerada como certa!

    Em geral, os métodos de avaliação mensuram, além do comportamento e da produtividade, aspectos ambientais e motivacionais, visando, portanto, o aprimoramento do desempenho dos funcionários.
    Não vi diferença dessa. 
  • Pessoal, devemos indicar essas questões para os professores comentarem, porque eles não comentam nenhuma questão dessa matéria, e pra variar, essa é uma das matérias mais chata que se tem para estudar. Vamos todos inducar para comentário pessoal!!! por favor, quem sabe assim, eles contratam um professor para isso. 

  • Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente Administrativo
    A maioria dos métodos de avaliação de desempenho fornece informações a respeito do
    contexto de trabalho, além de medir o comportamento e a produtividade individual.
    Errado.
    Justificativa da banca: Conforme referência na área, a grande maioria dos métodos de
    avaliação de desempenho gera informações apenas sobre o comportamento e a
    produtividade dos profissionais de uma organização.
     

  • Segundo Robbins, avalia três critérios :

    - tarefas individuais (resultado da tarefa exercida)

    - comportamento (relaciona a postura frente ao trabalho)

    - traços (caracteristicas da personalidade)

  • a grande maioria dos métodos de
    avaliação de desempenho gera informações apenas sobre o comportamento e a
    produtividade dos profissionais de uma organização

  • Já tratamos de uma questão semelhante a essa na parte teórica: sinal de que a nossa banca adora perguntar esse aspecto do tema. Portanto, considero o item errado, pois a maioria dos métodos de avaliação somente mensuram comportamento e produtividade (ou resultados atingidos), ao passo que a gestão do desempenho, por ser mais ampla e abrangente, abarca também aspectos como motivação, contexto em que o trabalho é realizado, sistema de apoio e comunicação da empresa, etc. Logo, gabarito errado.


ID
1006072
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Na administração pública, de forma geral, as funções de recursos humanos tendem a ser influenciadas por aspectos institucionais que limitam a efetividade das políticas de gestão de pessoas. Em relação a esse assunto, julgue os itens a seguir.

Um sistema de capacitação e desenvolvimento deve ser destacado de aspectos ambientais, visto que esses elementos não constituem alvo de ações de aprendizagem

Alternativas
Comentários
  • Tendo em vista que o sistema de capacitação e de aprendizagem se propõe a melhorar as respostas da organização (por meio de seus subsistemas, de seus funcionários, etc.) ao ambiente externo e ao interno, aspectos ambientais devem, sim, ser considerados na formulação e na implantação do sistema de capacitação e de aprendizagem.

    Gabarito: errado.
  • Nossa que questão mal elaborada.

  • ERRADO.

    Aspectos ambientais devem ser considerados na ações de capacitação e aprendizagem.


ID
1006075
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Na administração pública, de forma geral, as funções de recursos humanos tendem a ser influenciadas por aspectos institucionais que limitam a efetividade das políticas de gestão de pessoas. Em relação a esse assunto, julgue os itens a seguir.

A gestão por competências e a gestão do desempenho são compostas de processos similares de trabalho que visam a articulação entre desempenho organizacional e o desempenho individual.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o Professor Carlos Xavier:

    A gestão do desempenho é uma perspectiva ampla adotada pelas organizações, que buscam gerir o valor que as pessoas efetivamente geram por meio de suas competências e de sua aplicação ao trabalho, considerando os efeitos positivos da motivação. Já a gestão por competências de forma estratégica está ligado a conseguir agregar, desenvolver e aplicar da melhor maneira as competências na organização, permitindo que ela possa agregar valor para o cliente! Para isso, o uso dos conhecimentos, habilidades e atitudes dos indivíduos na organização é fundamental!

    Fonte: Estratégia Concurso
  • Eu considerei a questão ERRADA (mas não está!) levando em conta estes dois conceitos enquanto utilizados pelas  organizações, de forma genérica:

    GESTÃO POR COMPETÊNCIA----------------> A GESTÃO É ATRAVÉS DA COMPETÊNCIA
    GESTÃO DE DESEMPENHO-------------------> A GESTÃO É DO DESEMPENHO

    CONCEITUANDO MELHOR:

    A GESTÃO POR COMPETÊNCIA  é um modelo de gestão adotado pelas organizações. É um programa sistematizado e desenvolvido de subsistemas a fim de definir perfis profissionais que proporcionem maior produtividade e adequação ao negócio, com foco nas habilidades, competências e atitudes do funcionário.
    Alguns de seus subsistemas são:
    - mapeamento e descrição de competências,
    - mensuração de competência,
    - remuneração por competência,
    - seleção por competência,
    - desenvolvimento de competências,
    - avaliação de desempenho por competências,
    - plano de desenvolvimento por competências

    Já a GESTÃO DE DESEMPENHO é um conceito alternativo às técnicas tradicionais para avaliar o desempenho dos empregados. "Funciona como um mecanismo de acompanhamento que permite corrigir desvios para assegurar que a execução do trabalho de cada empregado corresponda à maneira esperada pela Companhia." (http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1413&t=1). 
    Assim sendo, gestão de  desempenho é uma ferramenta utilizada na gestão por competência.

    ENTÃO, A QUESTÃO ESTARIA ERRADA!!

    MAS.....NÃO ESTÁ....

    PORQUE...


    Decreto 5705 de 2006

    "Art. 2o  Para os fins deste Decreto, entende-se por:
    ...
     II - gestão por competência: gestão da capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos servidores, visando ao alcance dos objetivos da instituição; "

    E como a questão tem como enunciado o foco na administração pública de forma geral, de acordo com o decreto 5707, a questão está CORRETA.
  • Gestão por competência - faz parte do planejamento estratégico para o desenvolvimento de pessoas.

    Conhecimento - "saber"

    Habilidade - "saber fazer"

    Atitude - "querer fazer"


    Gestão de desempenho - meio de comparar os resultados alcançados com os esperados. É um processo que visa identificar o alinhamento dos empregados com os comportamentos que a organização quer estimular.



    De forma grotesca, no primeiro é identificado o que você sabe e no segundo se é eficiente no que faz.

  • "Enquanto a corrente da gestão de competências argumenta que a competência humana, aliada a outros recursos,
    dá origem e sustentação à competência organizacional,os autores que defendem a gestão de desempenho alegam que a performance no trabalho é resultante não apenas das competências inerentes ao indivíduo mas também de atributos organizacionais."

  • As duas gestões são processos diferentes mas não é isso o questionamento da questão. Ambas tem com finalidade a articulação, a ligação entre o que a organização deseja de um colaborador e seu desempenho individual. Logo, a questão ta corretíssima!


  • CESPE - MIC - 2014

    Gestão do desempenho e gestão por competências podem ser consideradas tecnologias indistintas, uma vez que ambas normatizam a integração entre objetivos organizacionais e individuais a partir de práticas de gestão de pessoas. 

    Gabarito: CERTA

  • Bacana o comentário do Dionatan Boone.

    GAB C


ID
1006078
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Na administração pública, de forma geral, as funções de recursos humanos tendem a ser influenciadas por aspectos institucionais que limitam a efetividade das políticas de gestão de pessoas. Em relação a esse assunto, julgue os itens a seguir.

Na administração pública direta, autárquica e fundacional, a gestão por competências traduz-se no alinhamento das necessidades de capacitação e desenvolvimento às diretrizes das organizações.

Alternativas
Comentários
  •  Art. 2o  Para os fins deste Decreto , entende-se por:

     II - gestão por competência: gestão da capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos servidores, visando ao alcance dos objetivos da instituição
  • Etapas da gestão por competências:

    1 - Formulação da estratégia organizacional;

    2 - Mapeamento das competências;

    3 - Desenvolvimento e/ou capacitação dessas competências;

    4 - Avaliação.

  • ''De acordo com Carbone, as empresas têm adotado a gestão por 

    competências como modelo de gestão, visando orientar seus esforços 

    para planejar, captar, desenvolver e avaliar, nos diferentes níveis da 

    organização (individual, grupal e organizacional), as competências 

    necessárias à consecução de seus objetivos. 

    Assim sendo, a gestão por competências deve alinhar as diversas 

    competências individuais dos membros da empresa com a estratégia 

    organizacional. ''    (Carbone, Bradão, Leite, & Vilhena, 2009)

  • Segundo Brandão e Guimarães(1999), cabe  uma distinção entre Gestão por competência e Gestão de Competência.  A primeira  refere-se à estruturação das atividades das áreas e das equipes da organização de acordo com o tipo de competências necessárias para realizá-las (no caso da Administração Pública Federal o Decreto nº 5.070/2006, que institui a Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal (PNDP) adota a gestão por competências). A segunda refere-se ao conjunto de mecanismos utilizados para gerir as competências, incluindo o  planejamento, a organização a avaliação e a escolha das formas de desenvolvimentos de competências necessárias ao alcance dos resultados pretendidos.

    Dito isso, vamos  a análise da questão:

    A gestão por competências,apesar de reunir várias qualidades, apresenta muitas dificuldades para  na totalidade, no setor público. O gestor público atém-se a várias limitações legais que devem ser respeitadas, como a exigência de  concurso público para a contratação de novos talentos. Contudo, muitas  dificuldades têm sido superadas e não constituem entraves para que se atue, no setor público, por meio de outras fontes legais, tais como o DC nº.707/2006 e 7.133/2010, respectivamente Políticas e Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública Federal e Avaliação de Desempenho Individual.

    Fonte: Andréia Ribas- Gestão de Pessoas- Direto ao ponto.


  • CERTA


    Fonte citada pelo colega:  DECRETO Nº 5.707, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2006



     Art. 2o Para os fins deste Decreto, entende-se por:

      I - capacitação: processo permanente e deliberado de aprendizagem, com o propósito de contribuir para o desenvolvimento de competências institucionais por meio do desenvolvimento de competências individuais;

      II - gestão por competência: gestão da capacitação orientada para o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao desempenho das funções dos servidores, visando ao alcance dos objetivos da instituição; 

      III - eventos de capacitação: cursos presenciais e à distância, aprendizagem em serviço, grupos formais de estudos, intercâmbios, estágios, seminários e congressos, que contribuam para o desenvolvimento do servidor e que atendam aos interesses da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

  • Oi?? Tem legislação sobre isso? Essa foi novidade... 


ID
1006081
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Julgue os itens a seguir acerca de administração de recursos materiais.

A armazenagem, além de evitar demora ou atraso no atendimento a necessidades de materiais, neutraliza os efeitos da sazonalidade no suprimento e reduz os riscos de dificuldade no fornecimento.

Alternativas
Comentários
  • 3 - FUNÇÕES DO ESTOQUE
     
    As principais funções do estoque são:
     
    a) Garantir o abastecimento de materiais à empresa, neutralizando os efeitos de:
    - demora ou atraso no fornecimento de materiais;
    - sazonalidade no suprimento;
    - riscos de dificuldade no fornecimento.
     
    b)  Proporcionar economias de escala:
    - através da compra ou produção em lotes econômicos;
    - pela flexibilidade do processo produtivo;
    - pela rapidez e eficiência no atendimento às necessidades.
    c)  melhorar o servico ao cliente → marketing;
    d)  economia de escala → producao continua e em quantidades constantes;
    e)  protecao contra mudancas de precos em tempos de inflacao alta;
    f)  protecao contra incertezas na demanda e no tempo de entrega;
    g)  protecao contra contingencias;                     
  • Armazenagem infinita?

  • O certo não seria ESTOQUE?

  • Entendi que essa questão errou quando trata armazenagem como estocagem. Esse gabarito não estaria errado?

  • eu tambem errei pois esse eh a definicao de estoque na doutrina, se eu me baseasse somente no meu entendimento de armazenagem teria colocado correto. solicitei comentario do professor, mas sempre solicitam e nunca atendem, grandes bosta ser usuario avancado. 

  • E o todo-poderoso CESPE não alterou o gabarito!

  • Armazenagem / Almoxarifado - subsistema responsável pela gestão física dos

    estoques, compreendendo as atividades de guarda, preservação, embalagem, recepção e

    expedição de material, segundo determinadas normas e métodos de armazenamento. O

    Almoxarifado é o responsável pela guarda física dos materiais em estoque, com exceção

    dos produtos em processo. É o local onde ficam armazenados os produtos, para atender

    a produção e os materiais entregues pelos fornecedores

  • Esse era o conceito de estoque antes desta questão.

  • Correta.

    Complementando...

    Gonçalves cita algumas atribuições dos gestores da armazenagem e movimentação física dos materiais:

    -Recebimento dos materiais;

    -Identificação dos materiais;

    -Transporte e movimentação física dos materiais para as áreas de armazenagem;

    -Armazenamento dos materiais;

    -Controle da localização física dos materiais;

    -Fornecimento dos materiais.


    As atividades de armazenagem estão ligados diretamente ao controle e movimentação dos materiais. Sendo que a área de armazenagem e movimentação de materiais tem responsabilidade direta na qualidade dos produtos ou serviços da organização. 

  • "Neutralizar" também é pesado, né? 

  • eu acertei, mas vou te falar....tá foda interpretar essas questões...

  • Eu também quase marquei como errada ao ler neutralizar, mas pensei bem e vi que tem lógica. Questão correta.

  • Eu concorso porque a função da armazenagem é justamente abrigar estoques.

  • Confesso que acertei pq li umas 8x

     

  • Gab: CERTO

    Entendi que a armazenagem de material agiliza o atendimento ao cliente, pois influencia na entrega do produto. Ela neutraliza a Sazonalidade porque em épocas de elevação de demanda as vendas aumentam (sazonalidade positiva) e em épocas de caos, ela mantém ou agrega ao período de fornecimento (sazonalidade negativa). Se a empresa tem o material armazenado em época de sazonalidade negativa, a chance de o cliente sair satisfeito é maior.

    Exemplo: na páscoa, o aumento nas vendas de ovos é alto, depois da páscoa cai. Mas se um cliente quiser comprar esse produto fora de época e a empresa não tiver disponível, ele sairá insatisfeito. Por isso justifica-se o armazenamento, pois reduziria os riscos e agregaria ao fornecimento e ao atendimento ao cliente, neutralizando a sazonalidade positiva e negativa.

    Erros, mandem mensagem :)

  • sazonalidade pré estabelecida. agora, inicio da pandemia e o povo saindo pra comprar papel higienico. logo , nao haveria neutralização!


ID
1006084
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Julgue os itens a seguir acerca de administração de recursos materiais.

Contêineres flexíveis são utilizados para estocagem e movimentação de sólidos a granel e líquidos.

Alternativas
Comentários
  • Questão que lembra bem os produtos portuários.
  • Essa errei e foi feio


    Definição de Container Flexível (Big Bag)

    Um container flexível é confeccionado de tecido de polipropileno, designado para estar em contato com os seus conteúdos, diretamente ou através de um liner interno ou forro.  São embalagens que após o enchimento não podem ser manuseados ou transportados manualmente; são indicados para o transporte de materiais sólidos, em pó, granulados e pastas; não requerem embalagens adicionais; devem ser elevados por cima através de meios integrais, fixos (alças) ou dispositivos destacáveis.

  • Não entendi como vão estocar liquidos em big bag? 
  • Introduzidos no transporte de líquidos e materiais a granel, os recipientes plásticos para fins industriais estão substituindo, em larga escala, as embalagens convencionais de vidro, madeira e metal. A receptividade desses plásticos decorre da versatilidade do material empregado na sua fabricação: o polietileno. Ele pode adotar formas diversas, com capacidade que oscila entre 5 e 5000 litros.
    Dias, pg 184
  • Só para complementar....

    "A última evolução ou uma das últimas, quanto a sistemas de estocagem, é o container flexível. Existem vários tipos de containers flexíveis, de acordo com o fabricante, mas, basicamente, nada mais são do que sacos feitos, por exemplo, com um tecido à base de neoprene, cordas de dacron (náilon ou raiom) e borracha vulcanizada. Sua capacidade varia em torno de 500 a 1.000 kg, embora nos Estados Unidos existam containers para até 9,5 toneladas. São utilizados para a estocagem e movimentação de sólidos a granel e líquidos. O revestimento interno varia de acordo com o conteúdo. Sua movimentação é feita por empilhadeiras ou guinchos."

    Fonte: Administração de Materiais. Marco Aurélio P. Dias. Página: 193.

    Logo, questão CORRETA.

    Bons estudos!
  • Colega eu vou tentar, existe vários tipos e modelos de contêiner flexíveis, um dos mais utilizados para líquidos são estes:

    Containers flexíveis confeccionados em tecido de polipropileno, com sistema de fixação das alças em toda a altura do Mag Bag, proporcionando o formato caixote.

    - Fabricado em ráfias de polipropileno
    - Alta resistência e tenacidade
    - Aditivado contra raios UV
    - Dispensa o uso de qualquer tipo de embalagem   
    - Fácil manuseio
    - Reduz mão-de-obra
    - Reduz custos de frete e tempo de carga e descarga
                                

    fonte: www.topack.com.br

  • Taqui a foto do safado:


    https://www.google.com.br/search?q=Container+Flex%C3%ADvel&es_sm=93&tbm=isch&imgil=Lfo4bYLK9iZgeM%253A%253BpX4kgNDICqRakM%253Bhttp%25253A%25252F%25252Fwww.logismarket.ind.br%25252Fsanwey%25252Fcontentor-flexivel%25252F1442951928-1179619076-p.html&source=iu&pf=m&fir=Lfo4bYLK9iZgeM%253A%252CpX4kgNDICqRakM%252C_&usg=__o_mHR5XTNN1ivVQ5O-Wu6zKac0M%3D&biw=1366&bih=643&ved=0CCoQyjc&ei=O-uAVJa4C9iryATV0ILQAQ#facrc=_&imgdii=_&imgrc=eBBA8dZiiVdm1M%253A%3BpiVCmDhIxuMbFM%3Bhttp%253A%252F%252Fguia.maisplastico.com.br%252Fprodutos%252F1766%252F122408_b96b583fe47bba148776732ded5e95fd.jpg%3Bhttp%253A%252F%252Fwww.maisplastico.com.br%252Fdetalhes-produto.php%253Fcodigo%253D122408%3B341%3B309

  • É uma das técnicas mais recentes de estocagem. O contêiner flexível é uma espécie de saco feito com tecido resistente e borracha vulcanizada, com um revestimento interno que varia conforme seu uso. É utilizado para estocagem e movimentação de sólidos a granel e de líquidos, com capacidade que pode variar entre 500 a 1.000 quilos. Sua movimentação pode ser feita por meio de empilhadeiras ou guinchos.


    Chiavenato, pag. 129

  • Vou xingar muito no twiter.##

  • Galera, pode até parecer bonita a definição do contentor flexível, mas ele nada mais é do que um saco grande e resistente (big bag). Conheço da utilização dele para transporte de minérios.

  • Contêiner flexível: É normalmente confecionado em vinil ou polipropileno. São comumente utilizado para transporte de líquido e sólidos a granel.

  • Pra fixar, uma foto:

    https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=VjwHXAv9&id=5CB8C7076145925A0C7E5A3A784BFC1065F30284&thid=OIP.VjwHXAv90388qQjuS6T5_QHaE7&mediaurl=http%3a%2f%2fwww.solucoesindustriais.com.br%2fimages%2fprodutos%2fimagens_718%2fp_7_1_03-02-32.JPG&exph=533&expw=800&q=conteiners+flex%c3%adveis&simid=608053065240347063&selectedIndex=7&ajaxhist=0

  • Pra fixar, uma foto:

    https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=VjwHXAv9&id=5CB8C7076145925A0C7E5A3A784BFC1065F30284&thid=OIP.VjwHXAv90388qQjuS6T5_QHaE7&mediaurl=http%3a%2f%2fwww.solucoesindustriais.com.br%2fimages%2fprodutos%2fimagens_718%2fp_7_1_03-02-32.JPG&exph=533&expw=800&q=conteiners+flex%c3%adveis&simid=608053065240347063&selectedIndex=7&ajaxhist=0

  • Pra fixar, uma foto:

    https://www.bing.com/images/search?view=detailV2&ccid=VjwHXAv9&id=5CB8C7076145925A0C7E5A3A784BFC1065F30284&thid=OIP.VjwHXAv90388qQjuS6T5_QHaE7&mediaurl=http%3a%2f%2fwww.solucoesindustriais.com.br%2fimages%2fprodutos%2fimagens_718%2fp_7_1_03-02-32.JPG&exph=533&expw=800&q=conteiners+flex%c3%adveis&simid=608053065240347063&selectedIndex=7&ajaxhist=0

  • Principais Técnicas de Estocagem:

     

    1. Carga unitária: é um conjunto de cargas contidas em um recipiente, formando um todo único quanto à manipulação, ao armazenamento ou ao transporte.

    Faz-se por um dispositivo chamado PALLET:  permite que as cargas sejam manipuladas, transportadas e estocadas como uma só unidade. As vantagens principais são: Economia de tempo e de esforço, mão de obra e área de armazenagem menores.

    2. Caixas ou gavetas: ideal para materiais de pequenas dimensões, como parafusos, arruelas e alguns materiais de escritório, como lápis, canetas, etc.

    3. Prateleiras: destinada a materiais de tamanhos diversos e para o apoio de gavetas ou caixas padronizadas. Mais simples e econômico.

    4. Raques: acomoda peças longas e estreitas, como tubos, barras, tiras, vergalhões, feixes, etc.

    5. Empilhamento: As caixas ou pallets são empilhados uns sobre os outros.

    6. Contêiner flexível: É utilizado para estocagem e movimentação de sólidos a granel e de líquidos, com capacidade que pode variar entre 500 e 1.000 quilos.

  • Item certo.

     

    "Contêineres flexíveis são utilizados para estocagem e movimentação de sólidos a granel e líquidos."

    O armazenamento de materiais depende da dimensão e características dos mesmos. A escolha do sistema de estocagem de materiais depende dos seguintes fatores:

    a) espaço disponível para estocagem dos materiais;

    b) tipos de materiais a serem estocados;

    c) número de itens estocados;

    d) velocidade de atendimento necessária;

    e) tipo de embalagem.

    container flexível é uma espécie de saco feito com tecido resistente e borracha vulcanizada, com um revestimento interno que varia conforme seu uso. É utilizado para estocagem e movimentação de sólidos a granel e de líquidos, com capacidade que pode variar entre 500 a 1000 quilos. Sua movimentação pode ser feita por meio de empilhadeiras ou guinchos.

  • Comentários: Exatamente isso. Como vimos acima os contêineres flexíveis são utilizados para estocagem e movimentação de sólidos a granel e de líquidos, com capacidade que pode variar entre 500 e 1.000 quilos.

    Gabarito: Certa


ID
1006087
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Julgue os itens a seguir acerca de administração de recursos materiais.

Bens patrimoniais adquiridos pela União e doados aos consórcios intermunicipais, com fins de execução descentralizada de programa federal, podem ter o seu tombamento diretamente no patrimônio do donatário.

Alternativas
Comentários
  • DEC No 99.658/90
    Art. 15...
    - destinado à execução descentralizada de programa federal, aos órgãos e entidades da Administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e aos consórcios intermunicipais, para exclusiva utilização pelo órgão ou entidade executora do programa, hipótese em que se poderá fazer o tombamento do bem diretamente no patrimônio do donatário, quando se tratar de material permanente, lavrando-se, em todos os casos, registro no processo administrativo competente.
  • Donatário: Sujeito para o qual se fez uma doação, beneficiário de uma doação

  • TOMBAMENTO: A palavra tombamento, tem origem portuguesa e significa fazer um registro do patrimônio de alguém em livros específicos num órgão de Estado que cumpre tal função. Ou seja, utilizamos a palavra no sentido de registrar algo que é de valor para uma comunidade protegendo-o por meio de legislação específica.


  • Margaret, a questão não deixa dúvida porque Tombamento está diretamente associado aos Bens Permanentes.

  • Questão CERTA .... Tombamento é o processo de inclusão ( entrada) de um bem permanente em um sistema de controle patrimonial. Isso significa dizer que o bem entra no acervo da instituição. O tombamento dever ser realizado sempre no momento em que o bem entra fisicamente na instituição e envolve o lançamento dos bens nos Sistemas de Controle Patrimonial até a assinatura e arquivamento dos Termos de Responsabilidade.

  • É o seguinte :

    A Administração doou o bem, ou seja, ALIENAÇÃO ( Transferência de dominio/ posse).

    Agora o DONATÁRIO  que é um consorcio dv incorporar esse bem PERMANENTE ao seu patrimônio.

    Mas atenção não é o caso da questão, quando for um bem PERMANENTE  antieconômico a adm PODE  tratar como 

    um material de CONSUMO, ou seja, ter um controle "NORMAL".  Porém o bem permanente ainda continua registrado contabilmente 


  • DECRETO 99.658/90 (aposto que não está no seu edital, mas cairá indiretamente ser for o cespe e tiver ARM, tem q ler)

     Art. 15. A DOAÇÃO, presentes razões de interesse social, PODERÁ ser efetuada pelos órgãos integrantes da Administração Pública Federal direta, pelas autarquias e fundações, APÓS A AVALIAÇÃO de sua oportunidade e conveniência, relativamente à escolha de outra forma de alienação, podendo ocorrer, em favor dos órgãos e entidades a seguir indicados, quando se tratar de material: (Redação dada pelo Decreto nº 6.087, de 2007).


    V - DESTINADO À EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA DE PROGRAMA FEDERAL, aos órgãos e entidades da Administração direta e indireta daUnião, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e aos consórcios intermunicipais, para EXCLUSIVA utilização pelo órgão ou entidade executora do programa, hipótese em que se poderá fazer O TOMBAMENTO DO BEM DIRETAMENTE NO PATRIMÔNIO DO DONATÁRIO, quando se tratar de material permanente, lavrando-se, em todos os casos, registro no processo administrativo competente.(Redação dada pelo Decreto nº 6.087, de 2007).

  • Correta.

    Tombamento é o procedimento de identificação de um bem permanente e seu registro no patrimônio da instituição. Essa identificação consiste em realizar o cadastro onde são dispostas todas as características. Ao final, gera-se um número de patrimônio, normalmente em uma plaqueta a ser ficada no bem, que será o número de controle dele até sua alienação ou perecimento.

    Todo bem, quando adentra na instituição, deve ser tombado.

  • donatario = beneficiario de uma doacao

  • DECRETO Nº 9.373, DE 11 DE MAIO DE 2018

     

    Art. 12. Observada a legislação aplicável às licitações e aos contratos no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, os bens móveis adquiridos pela União, autarquias e fundações públicas federais para a execução descentralizada de programa federal poderão ser doados à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios e às suas autarquias e fundações públicas e aos consórcios intermunicipais, para exclusiva utilização pelo órgão ou entidade executor do programa.

     

    Parágrafo único. Na hipótese do caput, quando se tratar de bem móvel permanente, o seu tombamento poderá ser feito diretamente no patrimônio do donatário, lavrando-se registro no processo administrativo competente.

     

    GAB. CERTO

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!! O DECRETO FOI REVOGADO

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/antigos/d99658.htm

  • Decreto n. 9.373/2018

    Art. 12. Observada a legislação aplicável às licitações e aos contratos no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, os bens móveis adquiridos pela União, autarquias e fundações públicas federais para a execução descentralizada de programa federal poderão ser doados à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios e às suas autarquias e fundações públicas e aos consórcios intermunicipais, para exclusiva utilização pelo órgão ou entidade executor do programa.

    Parágrafo único. Na hipótese do caput, quando se tratar de bem móvel permanente, o seu tombamento poderá ser feito diretamente no patrimônio do donatário, lavrando-se registro no processo administrativo competente.

  • Decreto 9.373/2018. Art. 12. Observada a legislação aplicável às licitações e aos contratos no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, os bens móveis adquiridos pela União, autarquias e fundações públicas federais para a execução descentralizada de programa federal poderão ser doados à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios e às suas autarquias e fundações públicas e aos consórcios intermunicipais, para exclusiva utilização pelo órgão ou entidade executor do programa.

    Parágrafo único. Na hipótese do caput, quando se tratar de bem móvel permanente, o seu tombamento poderá ser feito diretamente no patrimônio do donatário, lavrando-se registro no processo administrativo competente.

  • A união fez doação para o consórcio ( donatário), ou seja, transferiu o domínio do bem para o consórcio e este registrará ( tombamento) no seu patrimônio


ID
1006090
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Julgue os itens a seguir acerca de administração de recursos materiais.

Na administração pública federal, o valor imputado aos bens patrimoniais, quando do inventário analítico, deverá ocorrer pelo preço de aquisição ou custo de produção, sendo vedado o uso de valor arbitrado ou preço de avaliação

Alternativas
Comentários
  • IN 205/88

    8.2. No inventário analítico, para a perfeita caracterização do material, figurarão:

    a) descrição padronizada;
    b) número de registro;
    c) valor (preço de aquisição, custo de produção, valor arbitrado ou preço de avaliação);
    d) estado (bom, ocioso, recuperável, antieconômico ou irrecuperável);
    e) outros elementos julgados necessários.

  • Na administração pública federal, o valor imputado aos bens patrimoniais, quando do inventário analítico, deverá ocorrer pelo preço de aquisição ou custo de produção, sendo vedado o uso de valor arbitrado ou preço de avaliação  (item errado)


    Comentário: Pode ser usado o critério do " valor arbitrado ou preço de avaliação" segundo a IN 205/88: 

    8.2. No inventário analítico, para a perfeita caracterização do material, figurarão:

    a) descrição padronizada;
    b) número de registro;
    c) valor (preço de aquisição, custo de produção, valor arbitrado ou preço de avaliação);



  •  

    Questão da CESPE que ajuda:

    Q318445 O bem móvel cujo valor de aquisição ou custo de produção for desconhecido será avaliado tomando como referência o valor de outro, semelhante ou sucedâneo, no mesmo estado de conservação e a preço de mercado.

  • Na administração pública federal, o valor imputado aos bens patrimoniais, quando do inventário analítico, deverá ocorrer pelo preço de aquisição ou custo de produção, incluindo-se o uso de valor arbitrado ou preço de avaliação.

  • Por exemplo, depois de 10 anos que adquiriu o material e colocar o valor do bem no inventário analítico, o valor atual dele não é o adquirido e sim o avaliado.

  • Errado.

    Classificação de inventário analítico para a perfeita caracterização do material figurará em:

    Descrição padronizada;

    Número de registro;

    Valor (preço de aquisição, custo de produção, valor arbitrado ou preço de avaliação);

    Estado (bom, ocioso, recuperável, antieconômico ou irrecuperável);

    • Outros elementos julgados necessários.

  • sendo vedado... atenção!!!

    ERRADO.


ID
1006093
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Julgue os itens a seguir acerca de administração de recursos materiais.

No sistema de planejamento de necessidades de materiais, também chamado MRP, a liberação para a produção de partes e componentes cuja demanda dependa de outro produto ocorrerá por meio do conceito de “puxar estoques”.

Alternativas
Comentários
  • O MRP caracteriza-se como um método de “empurrar” estoques, de preferência aplicável a partes e componentes cuja demanda dependa da demanda de outro produto. Outra característica do MRP é responder rapidamente a alterações na demanda do produto final, ou seja, tão logo recebam os inputs,  partes e componentes são recalculados e o processo é refinado.
    FONTE: DIAS, 1995 página138
  •  MRP   , sistema de planejamento de necessidades, o estoque é   EMPURRADO, produz-se antes do cliente fazer o pedido, de acordo com estudos da demanda.

    Just In Time, filosofia do comprar o que se precisa, quando se precisa, na quantidade necessária, é um sistema de PUXAR estoques, o estoque é efetuado conforme a necessidade de consumo/mercado. Só se produz depois que o cliente faz o pedido.
  • Material Requeriment Planning- MRP (= Planejamento das necessidades de Material) é um sistema que atua subsidiariamente na gestão de estoques. Seu objetivo é, basicamente, calcular a quantidade de cada item de material que é necessária à fabricação de um produto final, bem como determinar o instante preciso em que ele precisa estar disponível.
     A demanda do mercado faz a influência direta sobre o produto final. O MRP vem auxiliar os itens de demanda dependente (desde produto final ou de componentes intermediários). Em outras palavras, controla as necessidades de componentes de um produto fabricado pela organização.
    as informações de uma entrada para o MRP provêm de 3 grandes bases de dados: o Plano Mestre de Produção dos produtos finais (pedidos já feitos; previsão de demanda etc.); as estruturas dos produtos finais com base em seus componentes (relação de itens de material necessários à composição do produto acabado); a situação dos estoques destes itens. Observação: o assim chamado “MRP clássico” (ou MRP I) evoluiu ao introduzir os conceitos de recursos financeiros e de produção. Neste caso, passou-se a denomina-lo MRP II ou Planejamento de Recursos de Manufatura. O MRP II inova ao incluir dados sore as capacidades dos equipamentos, recursos de engenharia, finanças e marketing.

    De posse dos dados, o MRP almeja a consecução dos seguintes objetivos: racionalizar o nível de estoque, evitando desperdícios; e garantir que os itens de material estejam na quantidade correta e no instante apropriado para a produção. Para tanto, produz ou compra-se o componente, conforme seja mais adequado. Apesar da lógica do MPR possibilitar prescindir o uso do computador, geralmente emprega-se um software a fim de lidar com as variáveis de volumes de itens e prazos de produção, dada a complexidade usual das situações práticas
     
     
     Administração de recursos materiais e patrimoniais para concursos, Renato Fenili
  • Olá gente; 

    O erro da questão- Não ocorrerá por meio de puxar estoques,mas sim de empurrar estoques..

    MRP- Neste sistema a fábrica fará um estudo de previsão da demanda e de acordo com o resultado da previsão da demanda, ela produz antes de o cliente fazer o pedido e depois do produto pronto , o mesmo será empurrado no cliente, é o famoso (To Push-Produção para empurrar no cliente, tipo loja de R$ 1,99).

    JUST IN TIME- A fábrica somente irá produzir o que o cliente pedir, somente depois que o mesmo faz o pedido a produção será iniciada, é o famoso (To Pull- só vende de acordo com o pedido)


  • A evolução do sistema MRP para MRP II, tem como diferencial a inclusão de todos os recursos de produção: a capacidade das máquinas, a disponibilidade da mão de obra e os recursos financeiros. 

  • Parabéns leonardo, você sepultou minhas dúvidas

  • Parabéns ao Leonardo e ao Aceito, que responderam diretamente. E lamentações para essa galera que fica colocando recorta e cola de autor que não diz nada do que realmente interessa.

    Aquele abraço.

  • Para elaborar este método e aplica-lo sobre os estoques da empresa, devese partir da previsão de vendas. A princípio, queremos produzir o mesmo número de unidades que pretendemos vender. Quero vender 10, produzirei 10.Entretanto, a empresa já possui alguns materiais estocados, de maneira que devo subtraí-los da previsão e assim, obter o valor da previsão líquida de vendas.

     


    E faz sentido, a empresa não precisará produzir todos os produtos previstos para venda, vez que alguns deles já estão estocados no depósito, prontos para ser entregues. Se quero vender 10, mas já tenho 2 em estoque, então, em verdade, só precisarei produzir 8. É com base na previsão líquida de vendas que a empresa elabora o planejamento.

     

    Prof  Felipe Cepkauskas

  •  O MRP, ou planejamento de necessidades de materiais é um sistema lógico de calculo que converte a previsão de demanda em programação da necessidade de seus componentes. A partir do conhecimento de todos os componentes de um determinado produto e os tempos de obtenção de cada um deles, podemos, com base na visão de futuro das necessidades, calcular o quanto e quando se deve obter de cada item, de forma que não haja falta e nem sobra no suprimento das necessidades da produção.

    Atualmente um conceito mais amplo do MRP e que leva a mesma lógica é o MRPII (manufaturing resources planning), que além das quantidades e momentos de aquisição ou fabricação de cada item, são calculados e planejados os recursos a serem utilizados, como a capacidade de máquina, os recursos humanos necessários, os recursos financeiros, etc.

     

    http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/conceitos-basicos-do-mrp-material-requirement-planning/26507/

  • ERRADO

     

    MRP- SISTEMA "EMPURRAR"

     

    JIT- SISTEMA "PUXAR"

  • MRP="EMPURRAR". @ JUST=PUXAR.
  • ERRADO

     

    MRP-----> SISTEMA DE PRODUÇÃO EMPURRADA--->  HAVERÁ ITENS EM ESTOQUE

     

    JIT-------> SISTEMA DE PRODUÇÃO PUXADA----------> PRODUÇÃO QUE NÃO UTILIZA ESTOQUES

     

  • MRPush


ID
1006096
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais

Julgue os itens a seguir acerca de administração de recursos materiais.

Considerando-se um estoque de 1.000 unidades de determinado item, com consumo mensal estável, e que sejam consumidas 200 unidades por mês, o antigiro será de 5 meses.

Alternativas
Comentários
  • Estoque Médio = 1.000 unidades
    Consumo = 200 unidades por mês

    COBERTURA DE ESTOQUE (C.E) OU ANTIGIRO = Estoque Médio/Consumo
    COBERTURA DE ESTOQUE (C.E) OU ANTIGIRO = 1.000 unidades/200 unidades por mês
    COBERTURA DE ESTOQUE (C.E) OU ANTIGIRO = 5 meses
  • Esta questão misturou matematica com outra materia, não é fato novo!
  • RESOLUÇÃO:
    Considerando-se um estoque de 1.000 unidades de determinado item, com consumo mensal estável, e que sejam consumidas 200 unidades por mês, o antigiro será de 5 meses.

    Ela pede o ANTIGIRO que é igual à: ESTOQUE.MEDIO / = 1000 /= *5
                                                             CONSUMO MEDIO       200

    Se fosse GIRO DE ESTOQUE era=CONSUMO MEDIO/ = 200 /= *0,2
                                                        
    ESTOQUE MEDIO      1000  
                                                                                                          

    Se ficou bão eu não sei,mas tentei ajudar....
    ``conhecimento bom e aquele que se divíde´´
  • Como faço pra não perder (ainda mais) questões sobre giro/antigiro de estoques:

    Giro: quantas vezes eu vendo todo meu estoque no ano?
    Antigiro: se não comprar mais nada, meu estoque dá pra quanto tempo?

    Abraços,
  • O gabarito não deveria ser Certo? Por que ainda está como errado?
  • Em logística,o ANTIGIRO, ou taxa de cobertura, é o periodo de tempo que um estoque cobre o consumo da empresa. Este índice é calculado a partir da média de estoques e o seu consumo e é bastante útil para a análise de estoques. A unidade do antigiro é a unidade utilizada no consumo ou no estoque médio, ou seja, uma empresa com um estoque médio mensal de 4 unidade e um consumo de 2 unidade por mês tem um antigiro ou uma taxa de cobertura de 2 meses (Dias, 1986, p. 75-76).
  • GIRO = quanto do estoque girará naquele período. ==> 200/1000 = 0,2 ==> 20%
    ANTIGIRO = quantos períodos para girar todo o estoque. ==> 1000/200 = 5 ==> 5 períodos (no caso, meses)

  • Rotatividade = Giro de Estoque: Consumo médio/Estoque médio (o Consumo GIRA o Estoque)

    Cobertura = Antigiro de Estoque: Estoque médio/Consumo médio (o Estoque COBRE o Consumo)

    logo: Antigiro = 1000 und.(Estoque) / 200 und./mês(Consumo)  ........ Antigiro = 5 meses


  • Errei a questão por incluir mais 200 achando que seria  o estoque de segurança.

    como fica o estoque de segurança? alguem me ajuda???

    obrigada

  • Deveria ser anulada. A questão não falou que as 1000 unidades eram Estoque MÉDIO. Por isso errei. 

  • Em logística, o antigiro, ou taxa de cobertura, é o período de tempo que um estoque cobre o consumo da empresa. Este índice é calculado a partir da média de estoques e o seu consumo e é bastante útil para a análise de estoques. A unidade do antigiro é a unidade utilizada no consumo ou no estoque médio, ou seja, uma empresa com um estoque médio mensal de 4 unidade e um consumo de 2 unidade por mês tem um antigiro ou uma taxa de cobertura de 2 meses (Dias, 1986, p. 75-76).

    POIS A QUESTÃO ESTA CERTA.

  • Antigiro é o tempo que se gasta p utilizar todo o estoque disponível.
  • Antigiro significa pensar o estoque sem reposição.


ID
1006099
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Julgue os itens a seguir acerca de administração de recursos materiais.

Uma das características de um estoque de matérias-primas é que todos os seus itens são comprados de fornecedores externos

Alternativas
Comentários
  • Não necessariamente, eu posso produzir a matéria prima ao invés de comprar.
  • ralmente generalizar com " Todos " deixou a questão errada
  • A Faber Castel planta as árvores que servem de insumo para os seus lápis. 
  • Como curiosidade e como forma de fixar a matéria, podemos citar o Habib's como grande exemplo de verticalização: desde o leite até os vegetais e pães dos sanduíches são produzidos pela rede de lanchonetes.

     

    http://www.portalnovarejo.com.br/index.php/universo/item/7813-habib-s-comemora-25-anos-apostando-na-verticalizacao

  • Pode ser produzido pela própria Organização.

  • Uma das características de um estoque de matérias-primas é que todos os seus itens são COMPRADOS de fornecedores EXTERNOS.. Gente essa é fácil! Se a pergunta fala sobre compra, entendemos que são de fornecedores externos. É possível eu comprar de mim mesma? Talvez até seja; mas não nessa resposta. E podemos ter mercadorias no estoque que foram produzidas pela nossa empresa.

  • A organização pode fazer integração vertical a montante e incorporar o fornecedor a sua organização, ação esta muito comum em grandes indústrias para facilitar seu sistema produtivo, sendo assim sua matéria prima oriunda de um fornecimento interno.

  • Gabarito: CERTO.

    Discordo.

    De onde o Cespe tirou isso?

    Que dizer que todas as matérias-primas em estoque foram compradas? Quem produz matéria-prima não tem estoque?

    É o tipo de questão curinga que o Cespe usa para beneficiar alguém. Ele pode responder como certo ou errado.

    Não vamos tentar justificar este erro grotesco. Gostaria de ver alguém citando uma fonte que fala que TODAS as matérias-primas em estoques foram compradas.

  • O fato de algumas empresas adotarem uma estratégia de aquisição verticalizada, não impossibilita que outras não adotem mesma estratégia, ou a adote em partes. A questão considerou ERRADA a afirmação de que "Uma das características de um estoque de matérias-primas é que todos os seus itens são comprados de fornecedores externos" ou seja, não necessariamente todo o estoque de matérias-primas são comprados de fornecedores externos, algumas delas podem ser produzidas pela própria empresa, e em algumas situações, exceções à regra, toda a aquisição de matérias-primas é suprida pela própria empresa.


  • ERRADA

    Dentro dos critérios de classificação de materiais, temos a POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR.
    Essa classificação tem por objetivo prover a informação de quais materiais poderão ser produzidos internamente pela organização, e quais deverão ser adquiridos no mercado.


    Há duas estratégias possíveis nesse caso: VERTICALIZAÇÃO E HORIZONTALIZAÇÃO

    Verticalização: Produz-se ( ou tenta-se produzir) internamente tudo o que puder.

    Horizontalização: Compra-se de terceiros o máximo de itens que irão compor o produto final. Esta estratégia é a grande tendência das empresas modernas.

    A questão peca ao afirmar que todos os itens de matéria prima serão comprador por fornecedores externos, pois há caso em que a organização irá produzir o próprio produto ( VERTICALIZAÇÃO).


    Renato Fenilli PONTO
  • Em ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS, a definição de uma estratégia correta de compras pode dar a empresa uma grande vantagem competitiva. Se por um lado ela decide PRODUZIR MAIS INTERNAMENTE, ganha independência, mas perde flexibilidade(Verticalização). Por outro lado, se decide COMPRAR MAIS DE TERCEIROS EM DETRIMENTO DE FABRICAÇÃO PRÓPRIA, pode tornar-se dependente (Horizontalização). (MARTINS e ALT, 2003, p.74). Portanto, esses dois termos (Verticalização e Horizontalização) referem-se ao método que a organização irá optar para adquirir seus insumos.


    Assim, segundo os autores:


    VERTICALIZAÇÃO:é a estratégia que prevê que a empresa produzirá internamente tudo o que puder, ou pelo menos tentará produzir (MARTINS e ALT, 2003, p.76). A empresa que adota o sistema de VERTICALIZAÇÃO deseja conquistar a auto-suficiência, por produzir matéria-prima necessária para atender a sua demanda.


    VANTAGENS: independência de terceiros; maiores lucros; maior autonomia; domínio sobre tecnologia própria.


    DESVANTAGENS: maior investimento; menor flexibilidade (perda de foco); aumento da estrutura da empresa. 


    HORIZONTALIZAÇÃO: caracteriza-se pela opção de comprar de fornecedores externos o máximo possível dos itens que compõem o produto final ou os serviços de que necessita. A HORIZONTALIZAÇÃO visa restringir a produção própria aos processos mais complexos, e àqueles que fazem parte de suas competências essenciais (core competencies) e transferir todos os processos rotineiros de tecnologias menos sofisticadas para terceiros, desde que se monitore constantemente a qualidade, os preços e os prazos de entregas dentro do previsto.


    VANTAGENS: redução de custos; flexibilidade para definir volumes de produção; engenharia simultânea (know how dos fornecedores); foco no principal produto da empresa.


    DESVANTAGENS: menor controle tecnológico; deixar de auferir lucros do fornecedor; alta dependência de terceiros; demissões na fase inicial; perda do vinculo para e com o empregado.


  • GABARITO ERRADO TODOS OS SEUS PRODUTOS NAOOOOOO

  • ERRADA
    Dentro dos critérios de classificação de materiais, temos a POSSIBILIDADE DE FAZER OU COMPRAR.
    Essa classificação tem por objetivo prover a informação de quais materiais poderão ser produzidos internamente pela organização, e quais deverão ser adquiridos no mercado.

    Há duas estratégias possíveis nesse caso: VERTICALIZAÇÃO E HORIZONTALIZAÇÃO
     

     

    Verticalização: Produz-se ( ou tenta-se produzir) internamente tudo o que puder.
    Horizontalização: Compra-se de terceiros o máximo de itens que irão compor o produto final. Esta estratégia é a grande tendência das empresas modernas.

    A questão peca ao afirmar que todos os itens de matéria prima serão comprador por fornecedores externos, pois há caso em que a organização irá produzir o próprio produto ( VERTICALIZAÇÃO).

    GABARITO ERRADO TODOS OS SEUS PRODUTOS NAOOOOOO

  • Algumas matérias primas podem ser produzidas pelo próprio produtor. 

  • Pode ser produzido internamente, várias empresas fazem isso.

    ERRADO.

  • A Gerdau tem plantação de eucalípto para produção de carvão, uma de suas matérias primas.

  • ERRADO

    Essa característica vai depender da escolha de ''Fazer ou Comprar'' sua matéria-prima.

    Ela pode ser:

    Vertical

    →  é a estratégia de se produzir dentro da própria organização tudo o que for possível, virando fornecedor de si próprio.

    Horizontal

    →  transforma insumos produzidos por outra organização em um produto útil para o seu cliente.

    Logo torna a questão errada, falar ''que todos os seus itens são comprados de fornecedores externos'' é uma características de um estoque de matérias-primas.

  • Não necessariamente precisam ser comprados, também podem ser produzidos.


ID
1006102
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Acerca de compras e distribuição de materiais, julgue os itens subsequentes.

Ao setor de compras é recomendada a manutenção de dois cadastros de fornecedores: o cadastro por tipo de material, que possibilita a identificação de fornecedores aprovados e dos quais se pode adquirir o item; e o cadastro por fornecedor, que especifica o material que cada um fabrica ou representa.

Alternativas
Comentários
  • O setor de compras deve possuir 2 tipos de cadastro, um por fornecedor e outro por tipo de material.
    O cadastro de fornecedor reúne fichas de diversos fornecedores, especificando o material que fabricam, ou que representam; o cadastro de material são fichas em que se identificam os fornecedores aprovados dos quais de pode adquirir. A necessidade desses 2 tipos de cadastro é devida a situações em que o comprador desconhece o fornecedor de determiando produto; nesse, ele deve consultar o cadastro de material.

    Fonte: Marco Aurélio Dias, página 275
  • Nossaaa.... Jurava que os conceitos estavam trocados!!!

    Cadastro por tipo de material: Identifica o fornecedor

    Cadastro por fornecedor: Especifica o material

    Vai entender...

    Obrigado pela explicação Daiane... 
  • Contestável!
    O que se tem é um cadastro único de fornecedor e material, até pela ideia de evitar retrabalho, e vínculos entre ambos de modo a se estabelecer uma relação para eventuais pesquisas.

  • Também achei que estavam trocados os conceitos!!!


    CESPE imprevisível

  • Analisando:

    Se eu tenho um cadastro por material: vou procurar pelo material "X", que é o que eu conheço. Desta forma eu encontro uma lista de fornecedores que trabalham com este material "X".

    Da mesma forma se eu sei o nome do fornecedor "Y", é o que eu conheço. Vou encontrar a lista de materiais que este fornecedor fabrica ou representa.

    Questão CORRETA.

  • Quer dizer que em pleno século XXI e toda tecnologia disponível eu preciso ter dois cadastros ao invés de um sistema de Tecnologia de informação simples que consulte por nome ou material?

    Olha..da vontade de chorar

  • Gente, esse gabarito não está errado? A questão troca os conceitos. Realmente existem esses dois tipos de cadastro, mas o de fornecedores diz respeito à identificação dos fornecedores aprovados e de material especifica o material. Assim, estão invertidos.
    "Ao setor de compras é recomendada a manutenção de dois cadastros de fornecedores: o cadastro por tipo de material, que possibilita a identificação de fornecedores aprovados e dos quais se pode adquirir o item; e o cadastro por fornecedor, que especifica o material que cada um fabrica ou representa"

  •  trocaram os conceitos!!!


  • O Cadastro de fornecedor reúne fichas de diversos fornecedores, contendo seus dados cadastrais e especificando os materiais que fabricam, ou que representam. O Cadastro de Material são fichas em que se identificam os fornecedores aprovados e dos quais se pode adquirir.

  • Sérios problemas com o Sr. Marco Aurélio Dias....sempre sua literatura provoca confusão pelo fato de ser obsoleta aos dias de hoje.

    "O setor de compras deve possuir 2 tipos de cadastro, um por fornecedor e outro por tipo de material.
    Fonte: Marco Aurélio Dias, página 275"

  • Ao reler varias vezes o item, percebi que ele realmente estava correto.


    Um cadastro de material classifica através da ordem material -> fornecedor


    Exemplo, você tem no seu cadastro de material: lapis, caneta, borracha e apontador. A repartição precisa de canetas, então você abre o casastro de canetas e ai vai aparecer todos os fornecedores de canetas.


    Um cadastro de fornecedor classifica através da ordem fornecedor -> material


    Exemplo, há vários fornecedores no estado, porém você decide comprar no que está mais próximo de você pra reduzir custos de frete. Logo, você vai escolher o fornecedor X e abrir a ficha dele pra saber se ele tem tudo que você precisa.


    O problema é que o conceito é escrito de forma confusa.

  • tudo que envolve compras eu to apanhando da cespe!!! banca sem vergonha 

  • O problema deste tipo de questão, como já dito neste canal, é um conceito ultrapassado, pois o cadastro no banco de dados é um só, os dados exibidos serão consultas em relatórios, ou seja, o cadastro tem que ser único para não haver retrabalhos e reduzir o risco de erros ou duplicidades.

  • TEORIA + BOM SENSO = ACERTA QUESTÃO DO CESPE ...

    INFELIZMENTE É ASSIM , SI USAR SÓ UM OU OUTRO NÃO DAR CERTO.

  • O pior não é imaginar que os conceitos estavam invertidos, mas sim verificar nas estatísticas que a maioria esmagadora acertou a questão !!! rs

    Mas confesso e JURAVA também que os conceitos estavam invertidos


  • Na época da minha vó, até poderia ser necessário dois cadastros. Esqueceram de avisar a Cespe que já existem sistemas, que integram as informações. Pensa no retrabalho.

  • 2 cadastros geram +segurança no setor de compras por proporcionar critérios independentes relacionados à produtos e à fornecedores, de acordo c a demanda.
  • gente, jurava que os conceitos estavam trocados, scrr

  • Por isso que eu amo a Cespe, no final das contas precisamos tomar essas rasteiras para aprender ainda mais.

  • Segundo Marco Aurélio Dias, 2010, p.312, dentro da Classificação dos Fornecedores, podemos ter:

     a) Fornecimento Monopolista - fabricante de produtos exclusivos dentro do mercado. A atenção dos vendedores é bem pequena para seus clientes; são os chamados "apanhadores de pedido", porque não existe uma preocupação de venda; o fornecedor é consciente de seu monopólio. O comprador tem de manter o interesse da aquisição.

    b) Fornecedores Habituais - são os fornecedores tradicionais que sempre são consultados numa coleta de preços;... prestam melhor atendimento, pois sabem que existe concorrência e que seu volume de vendas está ligado à qualidade de seus produtos e ao tratamento dado ao cliente.

    c) Fornecedores Especiais - são os que ocasionalmente poderão prestar serviços, mão de obra e até mesmo fabricação de produtos. Normalmente não são encontrados nos fornecedores habituais.

    Mais a frente ele informa: com exceção de fornecedores do tipo monopolista, o Depto de Compras deve sempre manter em seu cadastro um registro de no mínimo três fornecedores para cada tipo de material.

    Existem algumas situações em que não há vantagens em trabalhar com mais de um fornecedor; são os casos dos fornecedores monopolistas, das situações de produtos patenteados ou de processo de fabricação exclusivo; as tolerâncias de qualidade do produto que são bastante restritas e que, como consequencia, diminuem a amplitude de fontes de fornecimento, quantidades de compra demasiadamente pequenas, antieconômicas e operacionalmente inviáveis.

    Bons estudos!

  • 2 tipos de cadastro, um por fornecedor e outro por tipo de material.

  • Mais uma recomendação do doutrinador Marco Aurélio P. Dias.....

  • Por exemplo: 
    *CADASTRO POR TIPO DE MATERIAIS: olho meu cadastro de materiais "X" e tenho (identifico) os fornecedores A,B,C aprovados para fornecê-los. 
    *CADASTRO POR FORNECEDOR: olho meu cadastro de fornecedores A, B, C e tenho (identifico) o material "X" que eles podem fornecer.

    É isso?

  • Na minha leitura, dois cadastros é trabalho duplicado, se "todo caminho da nas pedras". Basta um campo de pesquisa por produto ou por fornecedor, ao invés de dois cadastros.

    Enfim... se tem que ser assim , fazer o quê? kkkk

  • Questão Correta

  • "O setor de Compras deve possuir dois tipos de cadastro, um por fornecedor e outro por tipo de material, dos quais apresentamos modelos. O cadastro de fornecedor reúne fichas de diversos fornecedores, especificando o material que fabricam, ou que representam; o cadastro de material são fichas em que se identificam os fornecedores aprovados dos quais se pode adquirir.

    A necessidade desses dois cadastros é devida a situações em que o comprador desconhece o fornecedor de determinado produto; nesse ele, deve consultar o cadastro de material"

    Marco Aurélio Dias, "Adm. de Materiais, uma abordagem logística", p314


ID
1006105
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Acerca de compras e distribuição de materiais, julgue os itens subsequentes.

Produtos de alto valor unitário e baixa frequência de compra, assim como mercadorias que apresentam pequeno número de compradores concentrados em uma mesma área de abrangência, devem utilizar vias de distribuição indireta.

Alternativas
Comentários
  • Distribuição direta é aquela que é feita diretamente do fornecedor ao cliente. Distribuição indireta é aquela que passa por um distribuidor.

    Os três casos apresentados na questão tendem a favorecer a utilização de distribuição direta:

    Alto valor unitário - produtos de alto valor unitário tendem a ter menor sensibilidade aos custos de transportes e clientes com maior sensibilidade aos níveis de serviços. Portanto, a contratação de transportes mais caros para entrega direta tende a se justificar.
    Baixa frequência de compra - compras de baixa frequência tendem a tornar mais difícil a utilização de distribuidores, uma vez essas operações se justificam justamente a partir do alto giro de produtos.
    Mercadorias que apresentam pequeno número de compradores contrador e uma mesma área - a concentração tende a justificar a entrega direta, uma vez que não há necessidade de se desagregar a entrega em entregas menores. O limite da concentração é a entrega a um único ponto, na qual a entrega direta estará plenamente justificada. Portanto, quanto mais concentrado, mais direta tende a ser a distribuição.
  • VIA DE DISTRIBUIÇÃO DIRETA  É aconselhável quando:   produto de alto valor unitário; baixa freqüência de compra; serviços (produtos industriais comumente);  • número pequeno de compradores; concentrados;  • quando o fabricante deseja ou precisa de intenso contato pessoal (venda pessoal);  • quando a margem cobre as despesas de vendas, mais concentrada e/ou especializada;  • quando o produto é muito sujeito à moda, estilo ou perecibilidade;  • quando não há estrutura de distribuição, uma via capaz ou disposta;  • quando se quer ter domínio da via;  • quando necessário ajustamento (grau de adaptação alto sob encomenda); 
  • Distribuição de materiais é a atividade derradeira da gestão de almoxarifados, cuja finalidade é fazer chegar o material em perfeitas
    condições ao usuário. Há autores que fazem a seguinte divisão:

    - Distribuição interna: diz respeito à distribuição de materiais internamente à organização, para a continuidade de seu processo
    de trabalho.

    - Distribuição externa: trata da entrega dos produtos acabados a seus clientes, o que pode envolver mais de um meio de transporte.

      

  • Questão Errada - Distribuição direta é aquela que é feita diretamente do fornecedor ao cliente. Distribuição indireta é aquela que passa por um distribuidor.

    Os três casos apresentados na questão tendem a favorecer a utilização de distribuição direta:

    - Alto valor unitário - produtos de alto valor unitário tendem a ter menor sensibilidade aos custos de transportes e clientes com maior sensibilidade aos níveis de serviços. Portanto, a contratação de transportes mais caros para entrega direta tende a se justificar.
    - Baixa frequência de compra - compras de baixa frequência tendem a tornar mais difícil a utilização de distribuidores, uma vez essas operações se justificam justamente a partir do alto giro de produtos.
    - Mercadorias que apresentam pequeno número de compradores contrador e uma mesma área - a concentração tende a justificar a entrega direta, uma vez que não há necessidade de se desagregar a entrega em entregas menores. O limite da concentração é a entrega a um único ponto, na qual a entrega direta estará plenamente justificada. Portanto, quanto mais concentrado, mais direta tende a ser a distribuição.

    Facebook professor AGAMENON

  • Distribuição direta: é a que é feita diretamente do fornecedor p o cliente. Distribuição indireta: é a que é feita através de um distribuidor.
  • VIA DE DISTRIBUIÇÃO DIRETA
    É aconselhável quando:
    • produto de alto valor unitário; baixa frequência de compra; serviços
    (produtos industriais comumente);
    • número pequeno de compradores; concentrados;
    • quando o fabricante deseja ou precisa de intenso contato pessoal (venda
    pessoal);
    • quando a margem cobre as despesas de vendas, mais concentrada e/ou
    especializada;
    • quando o produto é muito sujeito à moda, estilo ou perecibilidade;
    • quando não há estrutura de distribuição, uma via capaz ou disposta;
    • quando se quer ter domínio da via;
    • quando necessário ajustamento (grau de adaptação alto sob encomenda)

    DIAS. PÁGINA 468

  • Questão errada.

    Distribuição direta: é a que é feita diretamente do fornecedor p o cliente. Distribuição indireta: é a que é feita através de um distribuidor.


ID
1006108
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MJSP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Administração de Recursos Materiais
Assuntos

Acerca de compras e distribuição de materiais, julgue os itens subsequentes.

É vedada a celebração de convênio entre órgão ou entidade da administração pública federal com entidade privada sem fins lucrativos.

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Art. 24.  É dispensável a licitação: 

    XX - na contratação de associação de portadores de deficiência física, sem fins lucrativos e de comprovada idoneidade, por órgãos ou entidades da Admininistração Pública, para a prestação de serviços ou fornecimento de mão-de-obra, desde que o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado.
  • O colega acima está se referindo a lei 8.666/93 Art.24, XX.
  • DECRETO Nº 6.170

    § 1º Para os efeitos deste Decreto, considera-se:

    I - convênio - acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União e tenha como partícipe, de um lado, órgão ou entidade da administração pública federal, direta ou indireta, e, de outro lado, órgão ou entidade da administração pública estadual, distrital ou municipal, direta ou indireta, ou ainda, entidades privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de governo, envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação;


    Fé e Força.....
  • Comentário:

    Ao contrário do que afirma o item, é permitida, ainda que em hipóteses restritas, a celebração de convênio entre órgão ou entidade da administração pública federal com entidade privada sem fins lucrativos. Aliás, é importante salientar que convênios só podem ser celebrados com entidade privada se essa entidade não possuir fins lucrativos.

    Gabarito: Errado

  • Acredito que a classificação da questão esteja errada. Está mais para direito administrativo.