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Prova CESPE - 2016 - PC-GO - Agente de Polícia Substituto


ID
2125279
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Durante a Idade Moderna, prevaleceram na Europa as práticas econômicas mercantilistas, voltadas para o fortalecimento dos Estados nacionais e o enriquecimento de seus empreendedores. Em larga medida, o entesouramento de metais preciosos era o objetivo mais evidente, o que explica o grande interesse na descoberta e na exploração desses metais nas colônias do Novo Mundo. Nesse contexto se processou a ocupação das áreas interioranas da América portuguesa, que, no caso específico de Goiás, deu-se, sobretudo, a partir do século XVII. A respeito do desbravamento do território goiano e de aspectos relacionados a esse desbravamento, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • o desbravamento do território goiano deu-se no contexto nas bandeiras. Com o movimento das Bandeiras acentuado no século XVIII, a região do interior do Brasil, mais conhecido como Sertão ou Hinterland, passou a ser ocupada pelos bandeirantes. As Bandeiras (movimentos particulares de expansão e busca por riquezas) tinham como principais objetivos tanto a procura de povos indígenas para escravizar quanto a busca por metais preciosos (ouro, prata). No ano de 1682, o sertanista (bandeirante) Bartolomeu Bueno organizou uma Bandeira rumo ao sertão brasileiro; com seu filho de 12 anos de idade rompeu mato adentro e chegou ao interior do Brasil. Com a morte de Bartolomeu Bueno (tanto a data quanto os motivos da morte do bandeirante são imprecisos), seu filho Bartolomeu Bueno da Silva tentou refazer a expedição de seu pai cerca de 40 anos depois, em 1722. O Anhanguera, como ficou conhecido Bartolomeu Bueno da Silva, conseguiu encontrar e explorar ouro nas margens do Rio Vermelho em 1725. Primeiramente fundou o povoado da Barra e depois o Arraial de Sant’Anna, com a grande quantidade de ouro que foi extraído das minas.

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  • Questao correta letra D

     

  • a) Guerra dos emboabas : Conflito armado ocorrido na região das Minas Gerais entre os anos de 1707 e 1709, envolvendo os bandeirantes paulistas e os emboabas (portugueses e imigrantes de outras regiões do Brasil). O confronto tinha como causa principal a disputa pela exploração das minas de ouro recém descoberatas na região das Minas Gerais. Os paulistas queriam exclusividade na exploração da região, pois afirmavam que tinham descoberto as minas. Os bandeirantes paulistas, expulsos da região das Minas Gerais, foram procurar em busca de ouro nas regiões de Goiás e Mato Grosso. Encontrarm nestas áreas novas minas para explorar.

    b) Após a Mineração, a economia goiana no século XVIII e XIX passou a se dedicar mais às atividades ligadas à pecuária e agricultura. No século XX, Goiás desenvolveu a agricultura como principal atividade econômica. Porém, durante as três primeiras décadas desse século Goiás continuou atrelado à política oligárquica da Primeira República.

    c) fundada pelo segundo Anhanguera.

    d) correta.

    e) Os bandeirantes foram para Goiás com autorização da Coroa Portuguêsa.

  • A ) Incorreta. Ao invés de retardadar, a guerra dos Emboabas contribuiu para a marcha dos paulistas rumo ao centro- oeste, já que nesse confronto com os portugueses, os bandeirantes  paulistas foram derrotados e  expulsos da região das Minas Gerais. Por conta disso, foram explorar ouro nas regiões de Goiás e Mato Grosso.

     

    B) Incorreta. O declínio da extração aurífera em Goiás ocorreu a partir da segunda metade do século XVIII. Os motivos basicamente foram: Escassez de metais das minas ( aluvião ), ausência de novas descobertas e decréscimo progressivo do rendimento por escravo ( produção cara devido aos impostos ).

     

    C) Incorreta . Vila Boa de Goiás foi elevada a capitania geral em 8 de novembro de 1749, quando separou-se da capitania de São Paulo. A vila tornou-se cidade em 17 de setembro de 1818, por meio da carta Régia de Dom João VI, com o nome de Cidade de Goiás, mas a publicação no Correio Oficial só aconteceu exatamente um século depois, em 17/09/1918.

     

    D) Correta.

     

    E) Incorreta . A ação dos desbravadores naõ foi severamente punida pela metrópole portuguesa, até porque era de seu interesse a exploração das terras de Goiás.

     

     

  • Gabarito D

    Embora não seja consenso entre os historiadores, usualmente, afirma-se que o nome "Goiás" viria da suposta tribo dos índios Goiases que teria habitado a região próxima a Cidade de Goiás e se extinguido rapidamente. O termo gwa ya queria dizer “individuo igual”, e, portanto, capaz de ser amigo.

    Origem: resultados do google.

  • A ) Incorreta. Ao invés de retardadar, a guerra dos Emboabas contribuiu para a marcha dos paulistas rumo ao centro- oeste, já que nesse confronto com os portugueses, os bandeirantes  paulistas foram derrotados e  expulsos da região das Minas Gerais. Por conta disso, foram explorar ouro nas regiões de Goiás e Mato Grosso.

     

    B) Incorreta. O declínio da extração aurífera em Goiás ocorreu a partir da segunda metade do século XVIII. Os motivos basicamente foram: Escassez de metais das minas ( aluvião ), ausência de novas descobertas e decréscimo progressivo do rendimento por escravo ( produção cara devido aos impostos ).

     

    C) Incorreta . Vila Boa de Goiás foi elevada a capitania geral em 8 de novembro de 1749, quando separou-se da capitania de São Paulo. A vila tornou-se cidade em 17 de setembro de 1818, por meio da carta Régia de Dom João VI, com o nome de Cidade de Goiás, mas a publicação no Correio Oficial só aconteceu exatamente um século depois, em 17/09/1918.

     

    D) Correta.

     

    E) Incorreta . A ação dos desbravadores naõ foi severamente punida pela metrópole portuguesa, até porque era de seu interesse a exploração das terras de Goiás.

     

  • MELHOR EXPLICAÇÃO PARABÉNS!

    A ) Incorreta. Ao invés de retardadar, a guerra dos Emboabas contribuiu para a marcha dos paulistas rumo ao centro- oeste, já que nesse confronto com os portugueses, os bandeirantes  paulistas foram derrotados e  expulsos da região das Minas Gerais. Por conta disso, foram explorar ouro nas regiões de Goiás e Mato Grosso.

     

    B) Incorreta. O declínio da extração aurífera em Goiás ocorreu a partir da segunda metade do século XVIII. Os motivos basicamente foram: Escassez de metais das minas ( aluvião ), ausência de novas descobertas e decréscimo progressivo do rendimento por escravo ( produção cara devido aos impostos ).

     

    C) Incorreta . Vila Boa de Goiás foi elevada a capitania geral em 8 de novembro de 1749, quando separou-se da capitania de São Paulo. A vila tornou-se cidade em 17 de setembro de 1818, por meio da carta Régia de Dom João VI, com o nome de Cidade de Goiás, mas a publicação no Correio Oficial só aconteceu exatamente um século depois, em 17/09/1918.

     

    D) Correta.

     

    E) Incorreta . A ação dos desbravadores naõ foi severamente punida pela metrópole portuguesa, até porque era de seu interesse a exploração das terras de Goiás.

  • GABARITO

    d) O desbravamento de Goiás deveu-se à ação dos bandeirantes que, a partir de São Paulo, embrenharam-se pelos denominados sertões em busca de, além de ouro e pedras preciosas, índios para serem escravizados. 

    a)A Guerra dos Emboabas, ocorrida nas Minas Gerais, interrompeu a marcha dos desbravadores paulistas em direção ao Centro-Oeste, retardando em muito a ocupação e a exploração econômica das terras goianas. A guerra dos Emboabas contribuiu para a marcha dos paulistas rumo ao centro-oeste, já que nesse confronto com os portugueses, os bandeirantes paulistas foram derrotados e expulsos da região das Minas Gerais.

    b) declínio da extração aurífera em Goiás ocorreu na primeira metade do século passado, quando a multiplicação de indústrias alterou radicalmente o panorama econômico de toda a região central do país.O declínio da extração aurífera em Goiás ocorreu a partir da segunda metade do século XVIII, em virtude da escassez de metais e do decréscimo do rendimento com o escravo.

    c) Fundada por Bartolomeu Bueno da Silva, o primeiro Anhanguera, a sede inicial da capitania goiana recebeu desse bandeirante o nome de Goiás, homenagem aos habitantes de extensa região que margeava o rio Tietê. Bartolomeu Bueno da Silva Filho fundou Arraial de Santana, que posteriormente passou a se chamar Vila Boa de Goiás

    e) A ação dos desbravadores foi severamente punida pela metrópole portuguesa, receosa de que as riquezas eventualmente encontradas no interior da colônia fossem contrabandeadas e escapassem ao fisco lusitano. O desbravamento e a exploracao das terras de Goias era estimulado, e ao perceber o contrabando e as lutas internas, o governo de São Paulo solicitou à coroa portuguesa que fosse criada a capitania de Goiás e que nela se estabelecesse uma ouvidoria.Com o estabelecimento da intendência de Goiás, a situação nas minas se acalma e o contrabando decai. 

  • Letra d.

    d) Certa. O grande movimento de ocupação do estado no Brasil Colônia se deu em função da atividade mineradora. Isso só foi possível graças a ação dos bandeirantes paulistas que desbravaram o cerrado em busca do metal nobre.

    Questão comentada pelo Prof. Daniel Vasconcelos

  • Não vejo uma alternativa correta já que os índios eram administrados e não escravizados pois eram dotados de alma diferente dos africanos, segundo os dementes da época.

  • a) A Guerra dos Emboabas, ocorrida nas Minas Gerais, interrompeu a marcha dos desbravadores paulistas em direção ao Centro-Oeste, retardando em muito a ocupação e a exploração econômica das terras goianas. A guerra dos Emboabas contribuiu para a marcha dos paulistas rumo ao centro-oeste, já que nesse confronto com os portugueses, os bandeirantes paulistas foram derrotados e expulsos da região das Minas Gerais.

    b) declínio da extração aurífera em Goiás ocorreu na primeira metade do século passado, quando a multiplicação de indústrias alterou radicalmente o panorama econômico de toda a região central do país. O declínio da extração aurífera em Goiás ocorreu a partir da segunda metade do século XVIII, em virtude da escassez de metais e do decréscimo do rendimento com o escravo.

    c) Fundada por Bartolomeu Bueno da Silva, o primeiro Anhanguera, a sede inicial da capitania goiana recebeu desse bandeirante o nome de Goiás, homenagem aos habitantes de extensa região que margeava o rio Tietê. Bartolomeu Bueno da Silva Filho fundou Arraial de Santana, que posteriormente passou a se chamar Vila Boa de Goiás

    d)A ação dos desbravadores foi severamente punida pela metrópole portuguesa, receosa de que as riquezas eventualmente encontradas no interior da colônia fossem contrabandeadas e escapassem ao fisco lusitano. O desbravamento e a exploração das terras de Goiás era estimulado, e ao perceber o contrabando e as lutas internas, o governo de São Paulo solicitou à coroa portuguesa que fosse criada a capitania de Goiás e que nela se estabelecesse uma ouvidoria. Com o estabelecimento da intendência de Goiás, a situação nas minas se acalma e o contrabando decai.

    Gabarito: D


ID
2125282
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Relativamente à modernização da agricultura, à urbanização e à demografia do território goiano, e ao atual panorama econômico do estado de Goiás, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • nos últimos anos os investimento da agropecuária goiana cresceram consideravelmente. Dos mais de 6.700.000 habitantes de Goiás (Estimativas, IBGE, 2016), mais de 90% residem na área urbana. Note que a taxa média de residentes urbanos brasileira é de 84%. Comparado aos outros estados e ao Distrito Federal, Goiás ocupa a 4º posição no ranking de urbanização nacional perdendo apenas para os consolidados centros urbanos de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília. Apesar do Estado de Goiás ter mais de 90% da população vivendo nos núcleos urbanos, a produção agropecuária desenvolvida na zona rural tem
    grande participação na produção nacional. Em 2010, por exemplo, de toda soja e sorgo produzidos no país 10,7% e 40,9% (respectivamente) foram produzidos em Goiás. Na pecuária e na aquisição e industrialização de leite Goiás tem participações consideráveis no contexto nacional;

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  • A. errada, norte de goias era esquecido e mal explorado

    B. errada, majoramente urbana

    C. errada, voltou para agricultua de subsistencia

    D. CORRETA

    E. errada, de 2003 a 2015. agropecuaria 1º lugar, serviços 2º lugar e industria 3º lugar

  • Resposta letra D.

    vale fazer uma observação: apesar do Estado de Goiás ser um dos grandes celeiros agrícolas do Brasil. O primeiro lugar no ranking do PIB goiano é o setor de serviços. O setor primário (agricultura/pecuária) é apenas o terceiro, ainda que tem um percentual relevante na economia do estado. Fonte: professor João Felipe CERS.

  • Goiás faz parte do grupo de estados maiores produtores de MEDICAMENTOS GENÉRICOS do país.

    O setor alimentício é um dos principais ramos da indústria goiana. Internamente ao setor destacam-se as indústrias de carne, láctea e açucareira.
     

  • A. errada, norte de goias era esquecido e mal explorado

    B. errada, majoramente urbana

    C. errada, voltou para agricultua de subsistencia

    D. CORRETA

    E. errada, de 2003 a 2015. agropecuaria 1º lugar, serviços 2º lugar e industria 3º lugar

  • Gabarito: D

     

     

     

     

    Comentário:

     

     

     a) O̶ ̶a̶l̶t̶o̶ ̶n̶í̶v̶e̶l̶​ (baixo nível) de desenvolvimento econômico da região norte de Goiás foi decisivo para o desmembramento

         que deu origem ao estado do Tocantins.

     

     

     b) Graças à crescente importância do agronegócio na economia do estado de Goiás,

         a população goiana é majoritariamente r̶u̶r̶a̶l̶. (urbana)

     

     

     c) Com o declínio da mineração, a economia goiana voltou-se para a agricultura de e̶x̶p̶o̶r̶t̶a̶ç̶ã̶o̶, (subsistência)

         c̶o̶m̶ ̶p̶r̶o̶d̶u̶ç̶ã̶o̶ ̶d̶e̶s̶t̶i̶n̶a̶d̶a̶ ̶a̶o̶ ̶m̶e̶r̶c̶a̶d̶o̶ ̶e̶x̶t̶e̶r̶i̶o̶r̶.̶

     

     

     e) Atualmente, o setor de serviços desempenha r̶e̶d̶u̶z̶i̶d̶o̶ (imenso) papel na composição do produto interno bruto de Goiás.

     

     

     

     

  • GABARITO

    d) A partir das últimas décadas do século passado, a economia goiana viu o agronegócio expandir-se e ampliou seu parque industrial.

    a) O alto nível de desenvolvimento econômico da região norte de Goiás foi decisivo para o desmembramento que deu origem ao estado do Tocantins. A região norte apresenta nível de desenvolvimento economico mais baixo ate hoje.

    b) Graças à crescente importância do agronegócio na economia do estado de Goiás, a população goiana é majoritariamente rural. A população goiana é majoritariamente urabana.

    c) Com o declínio da mineração, a economia goiana voltou-se para a agricultura de exportação, com produção destinada ao mercado exterior. A economia goiana voltou se em função da pecuária, dela derivando a expansão do povoamento e o surgimento de cidades como ItaberaíAnápolis.

    e) Atualmente, o setor de serviços desempenha reduzido papel na composição do produto interno bruto de Goiás. Atualmente o setor de serviços e o segundo mais importante para Goias.

  • partir das últimas décadas do século passado, a economia goiana viu o agronegócio expandir-se e ampliou seu parque industrial.

    GABARITO D

    pmgo

  • A partir dos anos 90 a industria goiana deslanchou!

  • Esse Germano Stive tem problema, jamais passará no teste psicológico.

  • GABARITO D

    A. errada, norte de goias era esquecido e mal explorado

    B. errada, majoramente urbana

    C. errada, voltou para agricultua de subsistencia

    D. CORRETA

    E. errada, de 2003 a 2015. agropecuaria 1º lugar, serviços 2º lugar e industria 3º lugar

    A. errada, norte de goias era esquecido e mal explorado

    B. errada, majoramente urbana

    C. errada, voltou para agricultua de subsistencia

    D. CORRETA

    E. errada, de 2003 a 2015. agropecuaria 1º lugar, serviços 2º lugar e industria 3º lugar

    A. errada, norte de goias era esquecido e mal explorado

    B. errada, majoramente urbana

    C. errada, voltou para agricultua de subsistencia

    D. CORRETA

    E. errada, de 2003 a 2015. agropecuaria 1º lugar, serviços 2º lugar e industria 3º lugar

    A. errada, norte de goias era esquecido e mal explorado

    B. errada, majoramente urbana

    C. errada, voltou para agricultua de subsistencia

    D. CORRETA

    E. errada, de 2003 a 2015. agropecuaria 1º lugar, serviços 2º lugar e industria 3º lugar

  • GABARITO D

    A. errada, norte de goias era esquecido e mal explorado

    B. errada, majoramente urbana

    C. errada, voltou para agricultua de subsistencia

    D. CORRETA

    E. errada, de 2003 a 2015. agropecuaria 1º lugar, serviços 2º lugar e industria 3º lugar

    A. errada, norte de goias era esquecido e mal explorado

    B. errada, majoramente urbana

    C. errada, voltou para agricultua de subsistencia

    D. CORRETA

    E. errada, de 2003 a 2015. agropecuaria 1º lugar, serviços 2º lugar e industria 3º lugar

    A. errada, norte de goias era esquecido e mal explorado

    B. errada, majoramente urbana

    C. errada, voltou para agricultua de subsistencia

    D. CORRETA

    E. errada, de 2003 a 2015. agropecuaria 1º lugar, serviços 2º lugar e industria 3º lugar

    A. errada, norte de goias era esquecido e mal explorado

    B. errada, majoramente urbana

    C. errada, voltou para agricultua de subsistencia

    D. CORRETA

    E. errada, de 2003 a 2015. agropecuaria 1º lugar, serviços 2º lugar e industria 3º lugar

  • a) A região Norte tem um baixo desenvolvimento econômico. ITEM INCORRETO.

    b) A população goiana é majoritariamente urbana. ITEM INCORRETO.

    c) Após o declínio da mineração, o estado de Goiás ainda passou um longo tempo de estagnação econômica. ITEM INCORRETO.

    d) ITEM CORRETO.

    e) O setor de serviços é o mais relevante para a economia goiana. ITEM INCORRETO.

    Resposta: D


ID
2125285
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Acerca dos aspectos relacionados ao contexto econômico e político que justifica a construção, na década de 30 do século XX, de uma nova capital para o estado de Goiás, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • pois com a revolução de 30, que colocou Getúlio Vargas na Presidência da República do Brasil, foram registradas mudanças no campo político. Destituídos os governantes, Getúlio Vargas colocou em cada estado um governo provisório composto por três membros. Em Goiás, um deles foi o Dr. Pedro Ludovico Teixeira, que, dias depois, foi nomeado interventor.

    Com a revolução, o governo adotou como meta trazer o desenvolvimento para o estado, resolver os problemas do transporte, da educação, da saúde e da exportação. Além disso, a revolução de 30 em Goiás deu início à construção de Goiânia. Essas transformações não se realizaram imediatamente no campo social, mas no campo político. O governo passou a propor, como objetivo primordial, o desenvolvimento do estado. A construção de Goiânia, pelas energias que mobilizou, pela abertura de vias de comunicação que acompanharam e pela divulgação do estado no país, foi o ponto de partida dessa nova etapa histórica.

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  • Sobre a alternativa a)

    Já em 1749, Conde dos Arcos tentava mudar a capital para o arraial de Meia Ponte.

    Em 1830, o Presidente da Província, Marechal de Campo Miguel Lino de Morais, sugere a mudança para Água Quente (Niquelândia), devido ao próspero comércio local.

  • GABARITO - LETRA C

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Vitorioso o movimento revolucionário de 1930, Pedro Ludovico passou a representante
    de uma “nova” ordem política no Estado. Se, por um lado, os novos donos do
    poder não representavam interesse de uma burguesia ou de um proletariado, também
    não representavam, literalmente, os interesses dos novos grupos políticos em ascensão,
    principalmente do sul e do sudoeste do Estado.
    A construção da nação brasileira foi uma proposta de Getúlio Vargas. Ocupar o interior
    do País, seus espaços vazios, povoar para melhor defender o território. Tanto era
    uma necessidade da expansão do capitalismo, que buscava novas áreas para vender
    seus produtos e comprar alimentos, quanto uma necessidade de segurança nacional para
    melhor controlar as riquezas do País. É nesse contexto histórico e político que deve ser
    entendida a grande obra de Pedro Ludovico: a construção de Goiânia.
    Justificando a necessidade da mudança, além de todos os argumentos existentes,
    ainda complementado pelo Interventor com:
    a) o sítio;
    b) o clima;
    c) o homem;
    d) o abastecimento de água;
    e) a rede de esgoto.
    Assim, mediante Decretos, surgiu a Nova Capital, obedecendo a seguinte ordem cronológica:
    • 20-12-1932 – pelo Dec. no 2.737, foi nomeado o Bispo D. Emanuel Gomes de Oliveira,
    como Presidente da Comissão para escolha do local da futura capital do Estado de
    Goiás.
    • 24-10-1933 – ocorre o lançamento da pedra fundamental de Goiânia por Pedro Ludovico
    Teixeira.
    • 5-7-1942 – é inaugurada a nova Capital de Goiás, Goiânia, pelo interventor, com batismo
    cultural.
    Pedro governaria Goiânia novamente de 1951-1954, desta vez eleito pelo voto direto.

  • RESPOSTA: Letra "C"

    A) Se Goiânia começou a ser construída em 1933, com certeza o projeto data em época anterior a década de 1930.

    B) A mineração em Goiás, no final do Século XVIII, estava em decadência.

    C)

    D) Pedro Ludovico, pelo contrário, possuia muita conexão com o estado de Goiás.

    E) O urbanismo do Século XX superou em muito  ao Século XVIII.

  • A ideia de mudança da capital de Goiás era um desejo desde o Séc.XVIII. Os motivos eram diversos: falta de estrutura, problemas de abastecimento de água e esgoto, até o clima e o relevo eram motivos para a mudança da capital, que na verdade, significaria a também deslocar o poder para outras mãos. Foi exatamente o que aconteceu com a deflagração da Revolução de 30. No caso de Goiás, a revolução foi decisiva porque o presidente Getúlio Vargas nomeou Pedro Ludovico Teixeira como interventor, em 1930. Como Ludovico fazia oposição aos Caiado, detentores do poder em Vila Boa, antiga capital, ficou bem claro a sua intenção de romper com o poder da situação vigente, empenhando-se ao máximo, para que a
    transferência da capital acontecesse. O fator decisivo para a transferência da capital goiana foi o interesse pelo poder.
     

  • A construção de Goiânia e a nova dinâmica econômica de Goiás

     

    A construção de Goiânia dentro da “Marcha Para o Oeste” de Getúlio Vargas representou o segundo dinamismo na urbanização de Goiás. O primeiro foi a da ocupação com o ouro e a pecuária. A partir de 1930 inaugurou-se uma nova fase no processo de ocupação agrícola de Goiás, sob a égide da política de Getúlio Vargas, conhecida como "Marcha para o Oeste", e sob a influência de novas necessidades da economia mundial, que se refletiram diretamente sobre a economia nacional.

     

    DEUS É CONTIGO!

  • Gabarito: C

     

     

     

     

    Comentário:

     

     

    a) Os primeiros registros do desejo de mudança da capital de Goiás datam da d̶é̶c̶a̶d̶a̶ ̶d̶e̶ ̶3̶0̶ ̶d̶o̶ ̶s̶é̶c̶u̶l̶o̶ ̶p̶a̶s̶s̶a̶d̶o̶,

    (década de 90 do século XIX) em decorrência da necessidade de promover o desenvolvimento econômico do estado.

     

     

     

     b) A mineração, atividade econômica que sustentava a cidade de Goiás no século XVIII, e̶r̶a̶ ̶s̶u̶f̶i̶c̶i̶e̶n̶t̶e̶m̶e̶n̶t̶e̶

    (não era suficiente e de baixa qualidade) ̶r̶e̶n̶t̶á̶v̶e̶l̶ ̶p̶a̶r̶a̶ ̶j̶u̶s̶t̶i̶f̶i̶c̶a̶r̶ ̶a̶ ̶m̶a̶n̶u̶t̶e̶n̶ç̶ã̶o̶ ̶d̶o̶ ̶s̶e̶u̶ ̶s̶t̶a̶t̶u̶s̶ ̶d̶e̶ ̶c̶a̶p̶i̶t̶a̶l̶ ̶d̶o̶ ̶e̶s̶t̶a̶d̶o̶ ̶

    e̶ ̶a̶ ̶o̶p̶o̶s̶i̶ç̶ã̶o̶ ̶a̶o̶ ̶p̶r̶o̶j̶e̶t̶o̶ ̶d̶e̶ ̶t̶r̶a̶n̶s̶f̶e̶r̶ê̶n̶c̶i̶a̶ ̶d̶a̶ ̶c̶a̶p̶i̶t̶a̶l̶ ̶n̶a̶ ̶d̶é̶c̶a̶d̶a̶ ̶d̶e̶ ̶3̶0̶ ̶d̶o̶ ̶s̶é̶c̶u̶l̶o̶ ̶p̶a̶s̶s̶a̶d̶o̶.̶

     

     

     

     d) A fundação da nova capital deveu-se a Pedro Ludovico Teixeira, agente do governo de Getúlio Vargas

    s̶e̶m̶ ̶c̶o̶n̶e̶x̶õ̶e̶s̶ ̶p̶o̶l̶í̶t̶i̶c̶a̶s̶ ̶n̶o̶ ̶e̶s̶t̶a̶d̶o̶ (o homem era cheio dos contatos), que conseguiu êxito no projeto graças à

    sua posição de interventor federal em Goiás. 

     

     

     

     e) A necessidade de desenvolver a economia regional justificou a fundação da nova capital goiana, cujo urbanismo,

    entretanto, n̶ã̶o̶ ̶s̶u̶p̶e̶r̶o̶u̶ ̶(superou) o traçado barroco da arquitetura colonial, s̶í̶m̶b̶o̶l̶o̶ ̶d̶o̶ ̶a̶t̶r̶a̶s̶o̶ ̶e̶c̶o̶n̶ô̶m̶i̶c̶o̶.̶

    (nunca será atraso econômico, traçado barroco é herança de qualidade)

  • acho que um dos erros da D - discutível -  é que a fundação da nova capital deveu-se a uma decisão de Vargas de centralizar o poder, retirando das oligarquias locais sua força política. 

    Embora o erro mais claro seja dizer que Ludovico não tinha conexões políticas no estado:

     

    "No Estado de Goiás, que é o centro de nossa análise, a Revolução de 1930 foi marcada pela transição oligárquica. Pedro Ludovico Teixeira foi nomeado interventor federal por Vargas, em novembro de 1930, em uma disputa que contava com fortes nomes para o cargo, como os de Mário Caiado e Domingos Neto Velasco. O nome de Pedro Ludovico ficou na ordem do dia, devido a sua combatividade à ordem anterior e às afinidades que seu concunhado, o médico mineiro Diógenes Magalhães, mantinha com o presidente Vargas."

     

    http://www.imb.go.gov.br/pub/acervosobregoias/Gest%C3%A3o%20P%C3%BAblica-Hist%C3%B3ria%20pol%C3%ADtica%20de%20Goi%C3%A1s%20o%20governo%20de%20Pedro%20Ludovico%20Teixeira%20e%20a%20domina%C3%A7%C3%A3o%20tradicional(Fernando%20R.%20Rodrigues)-201508.pdf

     

     

  •  Gabarito

    c) Em termos políticos, a construção de Goiânia insere-se na conjuntura da Revolução de 1930, que pretendia, entre outros objetivos, enfraquecer o poder das oligarquias regionais sobre as instâncias políticas e administrativas.

    a) Os primeiros registros do desejo de mudança da capital de Goiás datam da d̶é̶c̶a̶d̶a̶ ̶d̶e̶ ̶3̶0̶ ̶d̶o̶ ̶s̶é̶c̶u̶l̶o̶ ̶p̶a̶s̶s̶a̶d̶o̶, em decorrência da necessidade de promover o desenvolvimento econômico do estado. A 1º de junho de 1891, os constituintes goianos oficializaram a idéia da transferência da Capital, no texto constitucional, ratificando-a na reforma de 1898, como na de 1918

     b) A mineração, atividade econômica que sustentava a cidade de Goiás no século XVIII,e̶r̶a̶ ̶s̶u̶f̶i̶c̶i̶e̶n̶t̶e̶m̶e̶n̶t̶e̶r̶e̶n̶t̶á̶v̶e̶l̶ ̶p̶a̶r̶a̶ ̶j̶u̶s̶t̶i̶f̶i̶c̶a̶r̶ ̶a̶ ̶m̶a̶n̶u̶t̶e̶n̶ç̶ã̶o̶ ̶d̶o̶ ̶s̶e̶u̶ ̶s̶t̶a̶t̶u̶s̶ ̶d̶e̶ ̶c̶a̶p̶i̶t̶a̶l̶ ̶d̶o̶ ̶e̶s̶t̶a̶d̶o̶ ̶ e̶ ̶a̶ ̶o̶p̶o̶s̶i̶ç̶ã̶o̶ ̶a̶o̶ ̶p̶r̶o̶j̶e̶t̶o̶ ̶d̶e̶ ̶t̶r̶a̶n̶s̶f̶e̶r̶ê̶n̶c̶i̶a̶ ̶d̶a̶ ̶c̶a̶p̶i̶t̶a̶l̶ ̶n̶a̶ ̶d̶é̶c̶a̶d̶a̶ ̶d̶e̶ ̶3̶0̶ ̶d̶o̶ ̶s̶é̶c̶u̶l̶o̶ ̶p̶a̶s̶s̶a̶d̶o̶.̶.Após a Mineração, a economia goiana no século XVIII e XIX passou a se dedicar mais às atividades ligadas à pecuária e agricultura. No século XX, Goiás desenvolveu a agricultura como principal atividade econômica.

     d) A fundação da nova capital deveu-se a Pedro Ludovico Teixeira, agente do governo de Getúlio Vargas

    s̶e̶m̶ ̶c̶o̶n̶e̶x̶õ̶e̶s̶ ̶p̶o̶l̶í̶t̶i̶c̶a̶s̶ ̶n̶o̶ ̶e̶s̶t̶a̶d̶o̶ , que conseguiu êxito no projeto graças à sua posição de interventor federal em Goiás. No século XX, a oligarquia dos Caiado tomou o poder político do Estado até a Revolução de 1930. Getúlio Vargas, que havia instalado a Revolução, monopolizou o poder e nomeou o interventor Pedro Ludovico Teixeira, que fazia oposição aos Caiado

       e) A necessidade de desenvolver a economia regional justificou a fundação da nova capital goiana, cujo urbanismo, entretanto, n̶ã̶o̶ o superou o traçado barroco da arquitetura colonial, s̶í̶m̶b̶o̶l̶o̶ ̶d̶o̶ ̶a̶t̶r̶a̶s̶o̶ ̶e̶c̶o̶n̶ô̶m̶i̶c̶o̶.̶ A idéia da mudança da Capital do Estado surgiu da necessidade de localizá-la, de acordo com os interesses econômicos e sociais de todos os municípios goianos.

  • Em termos políticos, a construção de Goiânia insere-se na conjuntura da Revolução de 1930, que pretendia, entre outros objetivos, enfraquecer o poder das oligarquias regionais sobre as instâncias políticas e administrativas.

    GB C

    PMGO

    A LUTA CONTINUA.

  • Letra C.

    a) Errado. Há muito tempo, desde que o ouro se esgotou das minas de Goiás, cogitava-se transferir a capital para outro lugar.

    b) Errado. Na década de 30 do século passado, a mineração não sustentava mais a cidade de Goiás, não era suficientemente rentável para justificar a manutenção do seu status de capital.

    d) Errado. Pedro Ludovico Teixeira tinha influência política em várias cidades. Era um médico muito bem quisto, que conquistou a confiança de políticos locais em vários municípios goianos.

    e) Errado. A arquitetura de Goiânia superou o traçado barroco da arquitetura colonial, com sua arquitetura Art decó.

    Questão comentada pelo Profª. Rebecca Guimarães

  • A construção de Goiânia dentro da ?Marcha Para o Oeste? de Getúlio Vargas representou o segundo dinamismo na urbanização de Goiás. O primeiro foi a da ocupação com o ouro e a pecuária. A partir de 1930 inaugurou-se uma nova fase no processo de ocupação agrícola de Goiás, sob a égide da política de Getúlio Vargas, conhecida como "Marcha para o Oeste.

    gb c

    pmgo

  • GAB . C

    Prova disso foi a nomeação do interventor em goiás (PEDRO LUDOVICO TEIXEIRA) para romper a oligarquia da família dos caiados que estava no poder desde 1912 na pessoa de TOTÓ CAIADO (ANTONIO RAMOS CAIADO)

  • GB C

    CBM-GO

  • GB C

    CBM-GO

  • GB C

    CBM-GO

  • GB C

    CBM-GO

  • PARA OS NÃO ASSINANTES GB C

    .

  • PARA OS NÃO ASSINANTES GB C

    .

  • PARA OS NÃO ASSINANTES GB C

    .

  • Enfraquecer as oligarquis regionais... Em Goiás, familias como Caiado e Fleury

  • Fatores que influenciaram a construção de Goiânia: clima, abastecimento de água, a rede de esgoto. Mas o que mais pesou, foi o fator político: tirar a capital do estado do berço dos Caiados.

  • a) Desde a Proclamação da República, em 1889, a transferência da capital goiana da cidade de Goiás, criada no século XVIII, já era discutida. A Constituição de 1891, no entanto, manteve a capital na antiga região aurífera. Com o fim do período do ouro, a velha Goiás, antiga Vila Boa, começou a perder a hegemonia econômica e cidades envolvidas com a criação de gado e agricultura, localizadas mais ao Sul do Estado, passaram a ter mais importância do que a capital. ITEM INCORRETO.

    b) A mineração teve um ciclo curto em Goiás e não se sustentou durante muito tempo como a principal atividade econômica do estado. ITEM INCORRETO.

    c) ITEM CORRETO.

    d) Pedro Ludovico foi interventor indicado por Getúlio Vargas, mas era também político com conexões no estado. ITEM INCORRETO.

    e) Goiânia foi desenhada sob inspiração da Art Decó. ITEM INCORRETO.

    Resposta: C


ID
2125288
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A respeito do povoamento do estado de Goiás, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A atual cidade de Goiás tem suas origens no Arraial de Santana, assentamento de origem portuguesa que chegaram à área do Rio Vermelho, em busca de exploração de metais, ouro e pedras preciosas, nos fins do século XVI. O Arraial, por sua importância econômica para a Coroa Portuguesa, foi elevado à categoria de Vila, e em meados de 1750 foi denominado de Vila Boa de Goiás.

  • Excelente comentário...

  • O Gabarito é a)O arraial de Catalão foi fundado na primeira metade do século XIX, pelo interesse de um particular em atrair povoadores para as suas terras.  Nao poderia ser a D pois arraial de santana foi criada apos a descoberta do ouro no final do séc. XVII (não XVI), anhanguera (filho) so veio com a bandeira em 1740 já no sec. XVIII  para extração do ouro.

  • Alguém sabe o erro da C ? Uma questão anterior considerou correto o seguinte: O desbravamento de Goiás deveu-se à ação dos bandeirantes que, a partir de São Paulo, embrenharam-se pelos denominados sertões em busca de, além de ouro e pedras preciosas, índios para serem escravizados.

  • Quimlombola não é índio.
    Quilombolas é uma designação comum aos escravos refugiados em quilombos, ou descendentes de escravos negros cujos antepassados no período da escravidão fugiram dos engenhos de cana-de-açúcar, fazendas e pequenas propriedades onde executavam diversos trabalhos braçais para formar pequenos vilarejos chamados de quilombos.

     

  • Respsota C está errada quando a questão fala que a famosa bandeira do Anhanguera ao sertão dos goyazes — século XVIII — tinha por objetivo o apresamento de quilombolas para empregá-los como mão de obra nas fazendas paulistas. O objetivo principal do anhanguera (um dos bandeirantes) é a procura de ouro.. Perceba que não disse exclusivamente procurar ouro, mais sim principalmente. Logo, ao decorrer desta jornada, os mesmo escravizaram alguns indios para futuramente ajudariam na extração de outro e pedras preciosas em Goiás.

  • alguem poderia dizer o que está errado na alternativa D?

  • Wandeyr, quem fez o assentamento do Arraial de Santana não foram Portugueses, e sim Paulistas (além disso, não foi no final do século XVI e sim do XVII) 

  • Sobre a letra d.

    Errei a questão, assim como os cursinho "agora eu passo" e Alfacon.

    O único erro que vislumbro na questão é que a criação de Vila Boa de Goiás foi criada efetivamente em 1739, logo NÃO É NO FINAL DO SÉC. XVI, mas sim no INÍCIO (ou no máx. meados) DO SÉC. XVI.

    http://www.equipeagoraeupasso.com.br/pcgo-2016-prova-comentada-geografia-italo-trigueiro/

    http://blog.alfaconcursos.com.br/concurso-pc-go/

  • GABARITO - LETRA A

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Enquanto o século XVII representou etapa de investigação das possibilidades econômicas das regiões goianas, durante a qual o seu território tornou-se conhecido, o século XVIII, em função da expansão da marcha do ouro, foi ele devassado em todos os sentidos, estabelecendo-se a sua efetiva ocupação por meio da mineração. A primeira região ocupada em Goiás foi a região do Rio Vermelho. Entre 1727 e 1732 surgiram diversos arraiais, além de Santana (posteriormente Vila Boa de Goiás), em consequência das explorações auríferas ou da localização na rota de Minas para Goiás. Em 1736, já havia nas minas de Goiás 10.236 escravos. Nas proximidades de Santana surgiram os arraiais de Anta e Ouro Fino; mais para o Norte, Santa Rita, Guarinos e Água Quente. Na porção Sudeste, Nossa Senhora do Rosário da Meia Ponte (atual Pirenópolis) e Santa Cruz.

  • Justificando a assertiva a)
    Catalão é um dos únicos municípios de Goiás, além de Formosa (Arraial dos Couros - 1749 ) cuja povoação iniciou-se antes de 1800 que não surgiu em função da existência de ouro. Em 1810, um fazendeiro chamado Antônio Manuel cedeu um lote de suas terras para a construção da igreja de Nossa Senhora Mãe de Deus. Este foi movido não só pela devoção, mas também pelo interesse de atrair moradores para a região e valorizar suas terras.

  • Período imperial

     

    Em 1824 o arraial de Catalão tinha dezoito casas e uma igreja ou capela, segundo estatística feita neste ano pelo brigadeiro Cunha Matos. Todavia, a pequena urbe deveria ser maior, já que por "casa" se entendia apenas as construções de alvenaria, se ignorando os "ranchos", feitos de pau-a-pique e recobertos por folhas de coqueiros, em especial o babaçu. Em 1828, já havia um povoado na região com o nome de sempre. Este povoado, em 1833, foi elevado à condição de município e, sua sede, à de vila, desmembrando-se de Santa Cruz. Na década de 1830, era conhecida por ser uma região próspera, mas também era muito violenta. A violência não era por disputa de terras nem crimes e sim pelas disputas pessoais ou decorrentes de crimes passionais.

     

    FONTE: http://www.catalao.go.gov.br/site/sobre-catalao

    DEUS É CONTIGO!

  • (Erro da E)

    Jaraguá nasceu da busca das riquezas minerais do rico solo goiano em tempos que ainda se usava a mão de obra escrava. 

     

    FONTE: WIKIPÉDIA

  • A Ocupação Mineratória – Mineração


    Enquanto o século XVII representou etapa de investigação das possibilidades econômicas das regiões goianas, durante a qual o seu território tornou-se conhecido, o século XVIII, em função da expansão da marcha do ouro, foi ele devassado em todos os sentidos, estabelecendo-se a sua efetiva ocupação através da mineração.
    A primeira região ocupada em Goiás foi a região do Rio Vermelho. Entre 1727 e 1732 surgiram diversos arraiais, além de Santana (posteriormente Vila Boa de Goiás), em conseqüência das explorações auríferas ou da localização na rota de Minas para Goiás. Em 1736 já havia nas minas de Goiás 10.236 escravos. Nas proximidades de Santana surgiram os arraiais de Anta e Ouro Fino; mais para o Norte, Santa Rita, Guarinos e Água Quente. Na porção Sudeste, Nossa Senhora do Rosário da Meia Ponte (atual Pirenópolis) e Santa Cruz.
    Outras povoações surgidas na primeira metade do século XVIII foram: Jaraguá, Corumbá e o Arraial dos Couros (atual Formosa), na rota de ligações de Santana e Pirenópolis a Minas Gerais.

    Ao longo dos caminhos que demandavam a Bahia, mais ao Norte, na bacia do Tocantins, localizaram-se diversos núcleos populacionais, como São José do Tocantins (Niquelândia), Traíras, Cachoeira, Flores, São Félix, Arraias (TO), Natividade (TO), Chapada (TO) e Muquém. 

    Na década de 1740 a porção mais povoada de Goiás era o Sul, mas a expansão rumo ao norte prosseguia com a implantação dos arraiais do Carmo (TO), Conceição (TO), São Domingos, São José do Duro (TO), Amaro Leite, Cavalcante, Vila de Palma (TO), hoje Paranã, e Pilar de Goiás e Porto Real (TO), atual Porto Nacional, a povoação mais setentrional de Goiás. 

    (Retirado da apostila do Instituto Galeno, Prof. Kanduka Oliveira - conteúdo em conformidade com a Lei Estadual 14.911/2004)

  • SOBRE A ALTERNATIVA B (ANÁPOLIS):

    Os princípios da povoação de Anápolis, nos idos do século XVIII, tiveram como responsável a movimentação de tropeiros que demandavam de diferentes províncias em direção às lavras de ouro de Meia Ponte (Pirenópolis), Corumbá de Goiás, Santa Cruz, Bonfim (Silvânia) e Vila Boa (Cidade de Goiás). Os principais cursos de água que cortam a região de Anápolis - João Cezário, Góis e Antas - tinham dupla importância no translado desses garimpeiros: eram sítios de descanso e serviam como referência e orientação na viagem. Abandonando os sonhos de aventura e de riqueza em face da exaustão do precioso metal nas lavras antes promissoras, muitos daqueles viajores optaram pelas margens do Antas para estabelecer moradia, constituir família, explorar a terra.
    Fonte: http://www.anapolis.go.gov.br/portal/anapolis/historia-da-cidade

  • "Em 1810, um fazendeiro chamado Antônio Manuel cedeu um lote de suas terras para a construção da igreja de Nossa Senhora Mãe de Deus. Este foi movido não só pela devoção, mas também pelo interesse de atrair moradores para a região e valorizar suas terras. Nesta igreja começaram a celebrar festas religiosas; surgem então ao redor da igreja armazéns e vendas, dando início a um comércio e, com isso, um povoado, que posteriormente se torna arraial, vila e cidade." Wikipédia

    Para complementar o estudo:

    Catalão é hoje um dos maiores produtores de Nióbio do Brasil e do Mundo. 

    "Toda a produção brasileira de nióbio está concentrada nas mãos de duas empresas: a CBMM, controlada pelo grupo Moreira Salles – fundadores do Unibanco – e a Mineração Catalão de Goiás, controlada pela britânica Anglo American.

    A CBMM é a empresa líder do mercado de nióbio, respondendo por cerca de 80% da produção mundial. Em seguida, estão a canadense Iamgold, com participação de cerca de 10%, e a Anglo American, com 8%, que só possui operação de nióbio no Brasil."

    Fonte: http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2013/04/monopolio-brasileiro-do-niobio-gera-cobica-mundial-controversia-e-mitos.html

     

  • "O início do povoamento
    Em 1726, D. Rodrigo César de Menezes, governador da Capitania de São Vicente, manda o Anhanguera Filho de volta a Goiás, com o título de
    Superintendente das Minas, para iniciar o povoamento, quando foi fundado o Arraial de Santana. Logo depois surgiriam novas povoações no
    entorno como Anta, Ferreiro e Ouro Fino.

    Em 1739, o Arraial de Santana foi elevado à condição de Vila. Vila Boa de Goiás.
    A partir de momento em que um arraial atingia o status de vila, passava a ter autonomia e o direito a uma espécie de prefeito, o
    Intendente, um Senado da Câmara, formado por vereadores, escolhidos entre os “homens bons” da vila. Ser um “homem bom” era sinônimo de ser
    rico, católico e branco. A vila também tinha direito a ter um juiz e a um pelourinho, local onde se administrava a justiça. O pelourinho tinha,
    necessariamente, uma cadeia, uma forca, para executar as penas de morte, muito comuns à época e um tronco, onde os escravos eram
    castigado Goiás permaneceu ligado à Capitania de São Vicente até 1749, embora, por alvará de 08 de novembro de 1744, de D. Luís de

    Mascarenhas, governador da capitania de São Vicente tivesse sido oficializada a separação de Goiás e de Mato Grosso daquela capitania.
    Porém, o primeiro governador de Goiás, D. Marcos de Noronha, o Conde dos Arcos, só chegou a Goiás em 1749 e, portanto, somente aí Goiás
    passou a ser, de fato, uma Capitania independente."

    Prof. kanduka Oliveira

    Pelo que entendi, o Arraial de Santana não foi um assentamento de portugueses; o arraial foi fundado pelo Anhanguera Filho quando foi mandado de volta à Goiás para iniciar o povoamento no século XVIII.

     

  •  Catalão é, hoje, uma das principais cidades goianas. É um município de onde se extrai nióbio, ouro etc. Além disso, há muitas indústrias instaladas em Catalão. Foi dado esse nome ao município por conta de um religioso muito influente que veio de Catalunha.

    GABARITO A

    PMGO

  • Letra A.

    a) Certo. Catalão é, hoje, uma das principais cidades goianas. É um município de onde se extrai nióbio, ouro etc. Além disso, há muitas indústrias instaladas em Catalão. Foi dado esse nome ao município por conta de um religioso muito influente que veio de Catalunha.

    b) Errado. Anápolis é uma região que tem um relevo propício a atividades ligadas à pecuária. Cidades ligadas ao ciclo aurífero: Cidade de Goiás, Pirenópolis etc.

    c) Errado. Havia a intenção de aprisionar indígenas.

    d) Errado. Era um assentamento de Bandeirantes.

    e) Errado. Pirenópolis se destacava pela produção aurífera. 

    Questão comentada pelo Profª. Rebecca Guimarães

  • Que cara chato esse Germano!!!

  • GABARITO A

    EXCELENTE COMENTÁRIO BOOOOOM ...

  • GABARITO A

    EXCELENTE COMENTÁRIO BOOOOOM ...

  • a)   ITEM CORRETO.

    b)  Enquanto Anápolis está ligada à pecuária, são cidades vinculadas ao ciclo aurífero: Cidade de Goiás, Pirenópolis, Santa Cruz, Cavalcante, dentre outras. ITEM INCORRETO.

    c)   O objetivo era aprisionar indígenas. ITEM INCORRETO.

    d)  A cidade nasceu como assentamento de bandeirantes paulistas. ITEM INCORRETO.

    e)   O que atualmente conhecemos como Pirenópolis era uma região que se destacava pela produção aurífera. ITEM INCORRETO.

    Resposta: A

  • O arraial de Catalão foi fundado na primeira metade do século XIX, pelo interesse de um particular em atrair povoadores para as suas terras.

  • NÃO FOI NEM NO SECULO VI NEM NO VII

    em função da expansão da marcha do ouro, foi ele devassado em todos os sentidos, estabelecendo-se a sua efetiva ocupação por meio da mineração. A primeira região ocupada em Goiás foi a região do Rio Vermelho. Entre 1727 e 1732 surgiram diversos arraiais, além de Santana (posteriormente Vila Boa de Goiás), em consequência das explorações auríferas ou da localização na rota de Minas para Goiás. 

    século VIII 1701 a 1800

    seculo IX 1801 a 1900

    seculo XX 1901 a 2000

    seculo XI 2001 a 2100

    tem gente corrigindo os outros errando TBM!!


ID
2125291
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

No que se refere ao estado de Goiás no contexto brasileiro do século XX, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A modernização da Agricultura em Goias, todos os governos estevão empenhados para o crescimento da economia do território Goiano e com isso foi criada a colônia agrícola de ceres (MATRO GROSSO GOIANO)   

  • O GOVERNO DE MAURO BORGES

     

    O GOVERNO MAURO BORGES (1961‐64)
    A década de 1960 teve início sob um clima de grande expectativa de progresso em todo o
    Brasil. Afinal, o período do governo de JK chegou a ser considerado o período dos “anos dourados”.
    Em Goiás, foi eleito para o governo do estado o filho de Pedro Ludovico Teixeira, o militar Mauro
    Borges Teixeira. Era um político que representava, de certa forma, a idéia de continuidade do
    desenvolvimentismo. Entre seus planos incluía-se a elaboração de um pioneiro projeto de
    desenvolvimento para Goiás, que seria sustentado pela mineração, cujo potencial viria a ser
    explorado pela empresa Metais de Goiás S.A.(METAGO).

    Além das atividades da mineração, estava previsto o incremento da produtividade
    agropecuária, porém o mandato de Mauro Borges acabou encerrando-se de forma prematura.

  • MAURO BORGES (1961-1964)
    • Primeiro governo cientificamente planejado de Goiás – Plano MB – FGV
    • Reforma agrária inspirada nos Kibutz de Israel (30 a 200 ha)
    • Reforma Administrativa:
    – Criou diversos órgãos, autarquias e empresas estatais e paraestatais, para promover
    o desenvolvimento do estado.

    Cotelgo (telefones – depois Telegoiás), Metago, Iquego, Casego, Crisa, Osego, Caixego,
    Cosego (seguros), Saneago, Idago etc.
    – Construiu o Centro administrativo de Goiás (atual Palácio Pedro Ludovico).

  • Ué! Não entendi....

    Pelos comentários o gabarito é "A" ou "B"?

  • GOVERNO MAURO BORGES (1961-1964)

    "Reforma agrária inspirada nos Kibutz de Israel"

    "Reforma administrativa"

    Criou diversos órgãos, autarquias e empresas estatais e paraestatais, para promover o desenvolvimento do estado.

    Criou também:

     Cerne (Comunicação)

     Cepaigo (Centro Penitenciário)

     Cotelgo (Telefones)

     Ipasgo (Saúde)

     Metago (Minérios)

     Iquego (Medicamentos)

     Esefego (Escola Superior de Educação Física)

     Caixego (Banco)

     Casego (Armazenamento agrícola)

     Crisa (Rodovias e estradas)

     Osego (Saúde)

     Cosego (Seguros)

    Idago (Política agrária)

    Saneago (saneamento de Goiás)

    DEUS É CONTIGO!

  • Letra A

     

  • a) CORRETO.

    A ocupação do Mato Grosso goiano, entre as décadas de 40 e 60, fez parte de um movimento amplo de expansão da fronteira e de grandes investimentos agropecuários.

  • Gabaite A de Ai Ai Ai lá vem...

    ...

    Expansão da fronteira agrícola do estado com a vinda dos japoneses ('40s), a inserção da soja no estado ('60s) e a fundação da Embrapa ('70s). O resto é causo.

  • Qual é o erro da B?

  • Mauro Borges Teixeira (1961-1964)
    O governo Mauro Borges Teixeira, eleito pela coligação PSD/PTB, foi o primeiro a propor-se como diretriz de ação um Plano de Desenvolvimento Econômico de Goiás – PDEG, mais conhecido como Plano MB, abrangendo todas as áreas: agricultura, pecuária, transportes e comunicações, energia elétrica, educação e cultura, saúde e assistência social, levantamento de recursos naturais, turismo, aperfeiçoamento e atualização das atividades do Estado.

    Prof. Kanduka Oliveira

    Acredito que o Plano MB não pretendia fortalecer apenas  a economia rural mas abrangia diversas outras áreas.

     

  • No que se refere ao estado de Goiás no contexto brasileiro do século XX, assinale a opção correta.


    A A ocupação do Mato Grosso goiano, entre as décadas de 40 e 60, fez parte de um movimento amplo de expansão da fronteira e de grandes investimentos agropecuários.


  • MAURO BORGES (1961-1964)


    • Primeiro governo cientificamente planejado de Goiás – Plano MB – FGV


    • Reforma agrária inspirada nos Kibutz de Israel (30 a 200 ha)


    • Reforma Administrativa:


    – Criou diversos órgãos, autarquias e empresas estatais e paraestatais, para promover


    o desenvolvimento do estado.

    Cotelgo (telefones – depois Telegoiás), Metago, Iquego, Casego, Crisa, Osego, Caixego,


    Cosego (seguros), Saneago, Idago etc.


    – Construiu o Centro administrativo de Goiás (atual Palácio Pedro Ludovico).

  • Gab: A

    #pmgo

  • Em 28/08/19 às 21:30, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 04/08/19 às 12:25, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!Em 22/04/19 às 20:27, você respondeu a opção A.

    Você acertou!Em 22/04/19 às 20:27, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

  • Quando respondo questões de história de Goiás bate aquela saudade do professor Kanduka :( vai ficar pra sempre na memória, o melhor professor de geo história que esse estado já teve!

  • a) ITEM CORRETO.

    b) O Plano de Desenvolvimento do governo de Mauro Borges pretendia modernizar a economia de Goiás, considerada pelo governante bastante ruralizada. ITEM INCORRETO.

    c) Durante a ditadura militar, o agronegócio em Goiás ficou fortalecido. ITEM INCORRETO.

    d) A partir da Proclamação da República, o poder das oligarquias goianas se sobrepôs ao poder do governo federal no panorama regional. ITEM INCORRETO.

    e) A fundação da Estrada de Ferro Goiás, no início do século XX, objetivava facilitar a integração de Goiás com o resto do país, especialmente com o Sudeste. ITEM INCORRETO.

    Resposta: A


ID
2125294
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

A respeito do bioma cerrado no estado de Goiás e de sua ocupação nas últimas décadas, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Considerado o segundo maior bioma brasileiro, atrás apenas da Floresta Amazônica, o Cerrado tem grande representatividade no território goiano. Apesar do elevado nível de desmatamento registrado no Estado desde a criação de Brasília e a abertura de estradas, na década de 1960, e da expansão da fronteira agrícola, décadas de 1970 e 1980. Engana-se quem pensa que as características de vegetação de savana, típicas do Cerrado, são reflexos de escassez de água na região. Pelo contrário, Goiás é rico em recursos hídricos, sendo considerado um dos mais peculiares e abundantes Estados brasileiros quanto à hidrografia.

  • Gabarito: b) Os mananciais presentes no cerrado são essenciais para a economia do estado de Goiás e abastecem grandes bacias hidrográficas do país.

    Os manacias Goianos abastecem grandes bacias hidrograficas do pais como a do rio paraná que é fonte da enorme usina de itaipú em Foz do iguaçu. Apesar de muitas nascentes estarem quase secas, devido o desmatamento das margens ciliares dos rios que desaguam no araguaia, por exemplo.

  • Altissimo padrao os comentarios . Parabens.

     

  • GABARITO - LETRA B

     

    O Estado de Goiás é banhado por três importantes bacias hidrográficas, são elas:

     

    - Bacia do Paraná

    - Bacia Araguaia-Tocantins

    - Bacia do São Francisco

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • GABARITO - LETRA B

     

    O Estado de Goiás é banhado por três importantes bacias hidrográficas, são elas:

     

    - Bacia do Paraná

    - Bacia Araguaia-Tocantins

    - Bacia do São Francisco

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • O QC SÓ TEM FERAS!!!!!!!!!!!!!!!

  • HIDROGRAFIA

     

    A rede hidrográfica de Goiás é extremamente rica. O divisor de águas do Brasil entre três bacias passa pelo centro do estado de Goiás, atravessando-o de leste a oeste

    Todos os rios apresentam regime tropical, com cheias no semestre de verão, estação chuvosa. Por esta razão Goiás e conhecido como o berço das águas. Daí a importância da preservação dos mananciais  de Goiás e do cerrado.

  • DEIXE O JOINHA PQ SERVIRA PRA MUITOS!

    FONTE>> http://hidrografiadegoias.blogspot.com.br/

  • Uso o minemônico 4 PATOS para gravar as bácias goianas. 

    4 PATOS :

    Paraná

    Araguaia - Tocantins

    São Francisco

     



  • B Os mananciais presentes no cerrado são essenciais para a economia do estado de Goiás e abastecem grandes bacias hidrográficas do país.


  • O Cerrado, chamado de caixa d'água do Brasil, abriga nascentes de nove das doze bacias hidrográficas brasileiras.

  • Sobre a LETRA D:

    "Na pecuária, além da substituição da cobertura vegetal pelas pastagens, outro problema ambiental é a compactação do solo gerada pelo deslocamento dos rebanhos. O solo compactado dificulta a infiltração da água e aumenta o escoamento superficial, podendo gerar erosões. Esses animais, através da liberação de gás metano, também contribuem para a intensificação do aquecimento global.

    Portanto, diante da necessidade de produzir alimentos para atender a demanda global e ao mesmo tempo preservar a natureza, é necessário que métodos sustentáveis sejam implantados na agropecuária, de forma a reduzir os problemas ambientais provocados por essa atividade. O pouso, por exemplo, é uma técnica que visa o “descanso” do solo até que haja a recuperação da sua fertilidade."

    https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/a-agropecuaria-os-problemas-ambientais.htm

  • GOYA - terra da água .

    3 - grandes bacias hidrográficas são elas : araguaia-tocantins(norte a oeste) / são francisco (leste) / paraná- paranã ( à sul)

    Deus é fiel .

  • a)  O relevo do cerrado é principalmente plano, o que facilita a sua ocupação econômica para a prática da agricultura, por exemplo. Item incorreto.

    b)  O estado de Goiás é rico em recursos hídricos que são essenciais para a economia do estado. Item correto.

    c)   O Cerrado brasileiro é considerado a savana mais rica do mundo: sua área protege 5% de todas as espécies do planeta e três em cada dez espécies brasileiras. Item incorreto.

    d)  A introdução de novas pastagens e a expansão das áreas de pecuária extensiva contribuíram para a DIMINUIÇÃO da diversidade de espécies vegetais e para o AUMENTO do desmatamento. Item incorreto.

    e)  Os principais problemas ambientais de Goiás não acontecem por fatores naturais, como os incêndios nos períodos de estiagem, mas por fatores humanos, como queimadas provocadas por pessoas e desmatamentos. Item incorreto.

    GABARITO: B

  • GABARITO/B

    PARA OS NÃO ASSINANTES!.


ID
2125300
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Acerca da inserção de seções em planilhas e textos criados no Microsoft Office, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    As seções são divisões de formatação no documento. Elas podem ser inseridas através do ícone Quebras, no grupo Configurar Página, da guia Layout da Página (2010) ou Layout (2013 e superiores)

    Cada seção poderá ter uma configuração independente das demais.

  • Letra (a)

     

    As configurações de páginas, bem como, cabeçalho e rodapé são aplicadas por seção do documento.

     

    Fonte: http://blog.alfaconcursos.com.br/concurso-pc-go/

  • O que são seções? A seções são partes/pedaços específicas do texto que podem ser utilizadas para que o usuário aplique formatações e características sem que sejam aplicadas nas seções vizinhas. A letra "A" descreve a única possibilidade em que uma seção é adequadamente utilizada.

  • As QUEBRAS DE SEÇÃO são usadas para dividir e formatar documentos de todos os portes. Você pode dividir seções, por exemplo, em partes ou capítulos e adicionar formatação como colunas, cabeçalhos e rodapés, bordas de página, a cada.

    Fonte: Ajuda do Word 2016.

  • aprendi que nas provas da cespe.. quando se tem a palavra pode(m), é pq na maioria das vezes é a resposta.

  • EXCELENTE bizu Jordana

  • pode até ser realmente, mas agora que eles perceberam que notamos a importância da palavra PODE, pode ter certeza que nas próximas vai mudar

  • Explicação com imagem:

    https://support.office.com/pt-br/article/Inserir-excluir-ou-alterar-uma-quebra-de-se%25C3%25A7%25C3%25A3o-0eeae2d6-b906-42d3-a1bd-7e77ca8ea1f3?ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR&fromAR=1

  • Oiii Gente!

    Quem puder transmitir os comentários do professor Fernando NISHIMURA aqui.... (saudades)

    desde já em nome de todos os não assinantes agradeceríamos a gentileza.

    Até pq o nosso professor Fernando demonstrou que quando semeamos coisas boas (no caso conhecimento)

    colhemos reconhecimento (aprendizado).

    Desde já agradeço quem já contribui tbm c/ comentários ; )

     

    Abraços!!!

  • Ana kássia:

     

    Letra A.

    As seções são divisões de formatação no documento. Elas podem ser inseridas através do ícone Quebras, no grupo Configurar Página, da guia Layout da Página (2010) ou Layout (2013 e superiores)

    Cada seção poderá ter uma configuração independente das demais.

    Nishimura

  • Seções permitem que você defina opções específicas de layout e de formatação da página (como numeração de linhas, colunas ou cabeçalhos e rodapés) para diferentes partes de um documento. Com as seções, você pode, por exemplo, formatar a introdução de um relatório como uma única coluna e, em seguida, formatar o corpo do relatório como duas colunas. O Word trata um documento como uma única seção até que você insira uma quebra de seção.

     

    LETRA: a

     

    Fonte: https://support.office.com/pt-br/article/Inserir-excluir-ou-alterar-uma-quebra-de-se%25C3%25A7%25C3%25A3o-0eeae2d6-b906-42d3-a1bd-7e77ca8ea1f3?ui=pt-BR&rs=pt-BR&ad=BR&fromAR=1

  • Letra A.

    As seções são divisões de formatação no documento. Elas podem ser inseridas através do ícone Quebras, no grupo Configurar Página, da guia Layout da Página (2010) ou Layout (2013 e superiores)

    Cada seção poderá ter uma configuração independente das demais.

    Professor do QC.

  • LETRA A

     

    VEJAM OUTRA:

     

    (Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: TRT - 21ª Região (RN) Prova: Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação)

      

    No MS Word, a opção de inclusão de uma quebra de seção contínua possibilita, na seção selecionada, atribuir alguns recursos de formatação, exclusivos à seção desejada, sem que os mesmos recursos sejam efetivos nas demais seções do documento, como formatação de colunas, margens e parágrafos.(CERTO)

  • Q678110 Ano: 2016 Banca: CESPE  Órgão: TCE-PA Prova: Auxiliar Técnico de Controle Externo - Área Informática

    No Word, para que as orientações das páginas do documento se alternem entre retrato e paisagem, é necessário haver quebras de seções entre cada mudança de orientação. (CERTO)

     

    (Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: TRT - 21ª Região (RN) Prova: Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação)

      No MS Word, a opção de inclusão de uma quebra de seção contínua possibilita, na seção selecionada, atribuir alguns recursos de formatação, exclusivos à seção desejada, sem que os mesmos recursos sejam efetivos nas demais seções do documento, como formatação de colunas, margens e parágrafos.(CERTO)

  • GAB:  A

     

    Use quebras de seção para dividir e formatar documentos de todos os tamanhos. Você pode dividir seções, por exemplo, em partes ou capítulos, e adicionar formatação como colunas, cabeçalhos e rodapés, bordas de página, em cada seção.

     

     

    https://support.office.com/pt-br/article/inserir-uma-quebra-de-se%C3%A7%C3%A3o-eef20fd8-e38c-4ba6-a027-e503bdf8375c

  • Uó esse Frank Mattos!! Affff

  • O "Índice Analítico" do Word é aquilo que nos livros costuma ser denominado de sumário e que apresenta os títulos dos capítulos ou partes de uma obra e também o número da página em que se iniciam. Pode conter maior ou menor nível de detalhe.

    Índice Analítico = Sumário

  • Layout da Página >>> Configurar página >>> Colunas (1, 2 ou 3 colunas)

    Resposta simples para esta questão, basta selecionar 3 colunas que irá dividir como se pede na questão.

    Bons estudos!

  • Ana Kassia os comentarios do professor foram esse:

     

    Letra A.

    As seções são divisões de formatação no documento. Elas podem ser inseridas através do ícone Quebras, no grupo Configurar Página, da guia Layout da Página (2010) ou Layout (2013 e superiores)

    Cada seção poderá ter uma configuração independente das demais.

  • Atalhos

    Quebra de PÁGINA - CTRL Enter // CTRL Return

    Quebra de SEÇÃO - CTRL Shift Enter

    Quebra de LINHA - Shift Enter

  • Sempre coloco 2 colunas no meio do texto sem precisar criar uma seção. Pq?

  • Thiago PF/PRF,

    Talvez você esteja confundindo conceitos. É possível criar tabelas com duas colunas ao longo do texto, sem ser necessário criar seções.

    Porém, a questão se refere a uma configuração da página (Guia "Layout" > Grupo "Configurar Página" > Comando "Colunas" > Opção "Duas"). Se você selecionar essa configuração sem antes criar uma nova seção, ela será aplicada a todo o documento, o que não é o desejável.

  • Jordana Carvalho, um professor meu de informática confirmou isso na prática. Ele ligou um datashow na sala de aula e fomos batendo questão por questão da CESPE aqui no site. Falou que PODE, na grande maioria PODEM mesmo, hahahahaha

  • Minha contribuição.

    Word

    O Botão de Quebras permite inserir quebras de página, de coluna, automática de texto e seção. Galera, em muitos trabalhos, existe a necessidade de passar para a próxima página sem concluir a página atual. Para tal, é comum que alguns pressionem equivocadamente múltiplas vezes a tecla Enter. Pessoal, a melhor alternativa é inserir uma Quebra de Página (CTRL + ENTER). Outras vezes, existe a necessidade de interromper uma coluna no meio da página e iniciar o texto na coluna seguinte. Isso pode ser feito através do comando Quebra de Coluna (CTRL + SHIFT + ENTER). Já a Quebra Automática de Texto funciona como uma quebra de linha, deslocando o cursor para baixo sem criar um novo parágrafo (SHIFT + ENTER). Já a Quebra de Seção permite que o documento tenha configurações totalmente diferentes para cada seção.

    Diego Carvalho, Renato da Costa (Estratégia)

    Abraço!!!

  • Gabarito: A

  • Minha contribuição.

    Guias do Word 2016: PAREILADECORE

    PÁGINA INICIAL

    ARQUIVO

    REVISÃO

    EXIBIÇÃO

    INSERIR

    LAYOUT

    DESIGN

    CORRESPONDÊNCIAS

    REFERÊNCIAS

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Seções permitem que você defina opções específicas de layout e de formatação da página (como numeração de linhas, colunas ou cabeçalhos e rodapés) para diferentes partes de um documento.

    Com as seções, você pode, por exemplo, formatar a introdução de um relatório como uma única coluna e, em seguida, formatar o corpo do relatório como duas colunas.

    O Word trata um documento como uma única seção até que você insira uma quebra de seção.

    E pra fechar:

    Cada quebra de seção controla o layout e a formatação da seção anterior à quebra. Por exemplo, se você excluir uma quebra de seção, o texto antes da quebra adquire toda a formatação da seção que segue a quebra.

    FONTE: https://support.microsoft.com/pt-br/office/inserir-excluir-ou-alterar-uma-quebra-de-se%c3%a7%c3%a3o-0eeae2d6-b906-42d3-a1bd-7e77ca8ea1f3?ui=pt-br&rs=pt-br&ad=br&fromar=1

    Super recomendo essa fonte!

    #ContinueFirme!

  • RESPOSTA A

    a) Em um documento Word, as seções podem ser utilizadas para que, em uma mesma página, parte do texto esteja em uma coluna e outra parte, em duas colunas.

  • O que são seções? A seções são partes/pedaços específicas do texto que podem ser utilizadas para que o usuário aplique formatações e características sem que sejam aplicadas nas seções vizinhas. A letra "A" descreve a única possibilidade em que uma seção é adequadamente utilizada. Prof. Jorge Fernando.

  • Seções permitem que você defina opções específicas de layout e de formatação da página (como numeração de linhas, colunas ou cabeçalhos e rodapés) para diferentes partes de um documento.

    Com as seções, você pode, por exemplo, formatar a introdução de um relatório como uma única coluna e, em seguida, formatar o corpo do relatório como duas colunas. O Word trata um documento como uma única seção até que você insira uma quebra de seção. 

     

    FONTE: MICROSOFT

  • As seções são divisões de formatação no documento. Elas podem ser inseridas através do ícone Quebras, no grupo Configurar Página, da guia Layout da Página (2010) ou Layout (2013 e superiores)

    Cada seção poderá ter uma configuração independente das demais.

  • mas não deveria ser quebra de seção nesse caso. deveria ser quebra de pagina que tem as opções

    pagina,

    coluna e

    disposição de texto....

    fiquei sem entender

  • Tá aí que eu não sabia, pensei que as seções só separavam de página em página e não que podia ter 2 seções em uma mesma página.
  • SEÇÕES permitem que você defina opções específicas de layout e de formatação da página (como numeração de linhas, colunas ou cabeçalhos e rodapés) para diferentes partes de um documento.

    Com as seções, você pode, por exemplo, formatar a introdução de um relatório como uma única coluna e, em seguida, formatar o corpo do relatório como duas colunas. O Word trata um documento como uma única seção até que você insira uma quebra de seção. 

     

    FONTE: MICROSOFT

  • nishimura ta on

  • as seções são divisões de formatação no documento. Elas podem ser inseridas através do ícone Quebras, no grupo Configurar Página, da guia Layout da Página (2010) ou Layout (2013 e superiores)

    Cada seção poderá ter uma configuração independente das demais.

    Q678110 Ano: 2016 Banca: CESPE  Órgão: TCE-PA Prova: Auxiliar Técnico de Controle Externo - Área Informática

    No Word, para que as orientações das páginas do documento se alternem entre retrato e paisagem, é necessário haver quebras de seções entre cada mudança de orientação. (CERTO)

     

    (Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: TRT - 21ª Região (RN) Prova: Técnico Judiciário - Tecnologia da Informação)

      No MS Word, a opção de inclusão de uma quebra de seção contínua possibilita, na seção selecionada, atribuir alguns recursos de formatação, exclusivos à seção desejada, sem que os mesmos recursos sejam efetivos nas demais seções do documento, como formatação de colunas, margens e parágrafos.(CERTO)

  • O Nishimura comentava melhor antes de ser professor!

  • Letra A.

    As seções são divisões de formatação no documento. Elas podem ser inseridas através do ícone Quebras, no grupo Configurar Página, da guia Layout da Página (2010) ou Layout (2013 e superiores)

    Cada seção poderá ter uma configuração independente das demais.


ID
2125303
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Assinale a opção que apresenta procedimento correto para se fazer becape do conteúdo da pasta Meus Documentos, localizada em uma estação de trabalho que possui o Windows 10 instalado e que esteja devidamente conectada à Internet.

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    Entre as opções... Poderia ativar o OneDrive (que faz parte do Windows 10) e sincronizar pastas e sub-pastas na nuvem.

    A letra B acionaria o Thunderbird, programa de correio eletrônico. A letra C acionaria a rede social Facebook. A letra D é fantasiosa, pois apesar de ter o OneDrive, não ocorre este backup diário automático. A letra E acionaria o Outlook Express, que sequer faz parte do Windows 10. Era o cliente de e-mail do Windows XP.

  • Letra (a)

     

    A alternativa com menos erros é a que sugere que o usuário utilize aplicativos dos serviços de cloud storage para sincronizar as pastas do computador com a nuvem, porém o emprego da palavra DEVE propõe como única opção, sendo que existem outras possibilidades.

     

    Fonte: http://blog.alfaconcursos.com.br/concurso-pc-go/

  • Letra A.
    De fato, essa opção é a menos errada, pois o recurso "One Drive" foi inserido no Windows 10 e não necessitaria ser instalado e sim, apenas, configurado. É claro que todo o procedimento de Backup do Windows 10 será mediado pelo usuário que poderá configurá-lo previamente. É claro que podemos fazer tudo isso por outros aplicativos, mas o erro maior na questão foi usar o "Deve-se".

  • Você pode baixar e instalar o aplicativo Google Drive, por exemplo, o qual sincronizará os arquivos armazenados e suas futuras alterações em sua pasta no Explorador de Arquivos (antigo Windows Explorer) com a cloud storage da sua conta Google, desde que haja conexão à internet.

  • a)

    Deve-se instalar e configurar um programa para sincronizar os arquivos da referida pasta, bem como seus subdiretórios, em uma cloud storage.

  • Consegui acertar essa questão, porque lembrei que no meu PC eu instalei o Icloud para fazer backup toda vez que eu conectar o cel na rede wifi! hehe..Bom, pelo menos esse procedimento de instalar e tal me fez acertar a questão..

     

    Gab: A

  • Acertei por lógica da mais correta, analisando as outras não vi muito sentido. Mas bacape é um procedimento pouco utilizado, então se fosse uma questão certo ou errado do CESPE eu teria mais dificuldade.

  • Resposta: A.

    Vamos lá pessoal! 

    A) Correta. Voce pode instalar um programa que sincronize o conteúdo da pasta meus documentos com um serviço de cloud storage e, sendo assim, qualquer arquivo inserido ou modificado é becapeado automaticamente.

    B) Incorreta. Thunderbird é uma ferramenta de correio eletronico e nao uma ferramenta de backup.

    C) Incorreta. Facebook é uma rede social e nao uma ferramenta de backup.

    D) Incorreta. Os arquivos podem sim serem copiados para a desktop (área de trabalho), mas a alternativa erra quando diz que o sistema faz por padrão becapes diários dessa área. Isso nao é verdade.

    E) Incorreta. Outlook Express, assim como Thunderbird, é uma ferramenta de becape.

    Considerações do Professor: Pessoal.. fiquem atentos.. becape é um assunto muito cobrado em provas de concursos públicos, ainda mais provas organizadas pelo Cespe. Outro detalhe: o termo pode ser escrito BACKUP OU BECAPE. Os dois estão certos.

    Prof. Pablo Leonardo - Informática Passo a Passo

    Assistam minhas aula no youtube. Tenho diversas provas corrigidas, vídeos de teorias, etc. Será um prazer ver você lá!

    https://www.youtube.com/channel/UCvCu4FPdJVrydFmZlyiHTTg

    www.estudotop.com.br - materias diversos para concurseiros de plantão

  • "becape" é doído hein!

    É o mesmo que escrever uíndous

  • a) Deve-se instalar e configurar um programa para sincronizar os arquivos da referida pasta, bem como seus subdiretórios, em uma cloud storage.

    CORRETO. É um dos métodos para salvar arquivos na nuvem. Baixando o aplicativo do servidor que deseja utilizar (como o Dropbox). Porém, não é exclusivo. Também é possível fazer o backup na nuvem diretamente pelo website do serviço escolhido.

    b) Deve-se permitir acesso compartilhado externo à pasta e configurar o Thunderbird para sincronizar, por meio da sua função becape externo, os arquivos da referida pasta com a nuvem da Mozilla.

    ERRADO. Thunderbird é o gerenciador de e-mails da Mozilla. Não tem nada a ver com cloud storage.

    c) Depois de permitir acesso compartilhado externo à pasta, deve-se configurar o Facebook para que tenha seus arquivos e subpastas sincronizados com a cloud storage privada que cada conta do Facebook possui.

    ERRADO. Configurar o Facebook? Não né.

    d) Os arquivos devem ser copiados para a área de trabalho, pois nessa área o sistema operacional, por padrão, faz becapes diários e os envia para o OneDrive.

    ERRADO. O Windows não faz backup padrão e diário da área de trabalho (desktop).

    e) O Outlook Express deve ser configurado para anexar diariamente todos os arquivos da referida pasta por meio da função becape, que automaticamente compacta e anexa todos os arquivos e os envia para uma conta de email previamente configurada.

    ERRADO. O Outlook Express é o programa de gerenciamento de e-mails do Windows. Assim como o Thunderbird, nada a ver tem com a cloud storage.

     

    #AVAGAÉMINHA

  • Lembrando que no windows 10 a pasta referida não tem mais o nome de "MEUS DOCUMENTOS" e sim "DOCUMENTOS". Claro que hipoteticamente o usuário da questão poderia ter criado uma pasta chamada "MEUS DOCUMENTOS", só estou deixando uma ressalva.

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra A.

    Entre as opções... Poderia ativar o OneDrive (que faz parte do Windows 10) e sincronizar pastas e sub-pastas na nuvem.

    A letra B acionaria o Thunderbird, programa de correio eletrônico. A letra C acionaria a rede social Facebook. A letra D é fantasiosa, pois apesar de ter o OneDrive, não ocorre este backup diário automático. A letra E acionaria o Outlook Express, que sequer faz parte do Windows 10. Era o cliente de e-mail do Windows XP.

  • Deu vontade de parar de ler a questão no "becape"

  • Só pode ser piada 

  • Apesar das críticas, a palavra "becape" é aceita pela língua portuguesa, assim como "sítio" no lugar de "site". Trata-se do aportuguesamento de palavras estrangeiras.

  • Fabiana Fernandes

    Entendo!

    Mas é muito feio fazer isso....

    "Cadastre-se no meu sítio!"

    é rídiculo

  • Só pra reforçar sobre o assunto Armazenamento em Nuvem ou Cloud Storage.

    Armazenamento em Nuvem ou Cloud Storage: é um modelo de armazenamento de arquivos online que permite que você mantenha seus dados sincronizados com todos os seus dispositivos, tais como tablets, smartphones, notebooks e Desktops. Essencialmente os dados ficam armazenados em um servidor seguro e todas as alterações realizadas em qualquer um de seus dispositivos são propagadas para os outros sincronizados nesse servidor (desde que os mesmos estejam conectados a internet).

    FÉ NA MISSÃO, QUE A VITÓRIA É CERTA.

  • o termo becape é o aportuguesamento da forma em inglês backup. Em português, ambas as formas são consideradas desnecessárias, pois em português existe a expressão tradicional equivalente "cópia de segurança".

     

  • Saber muito e não explicar direito é fogo, sempre é assim com pessoas inteligentes sabem muito mais rssrsrrs.

  • Sabendo que Thunderbid e Outlook Express são ferramentas de correio eletrônico, e que o Facebook é uma rede social, você já consegue eliminar as alternativas B, C e E. 

     

    Entre A e D, também não é muito difícil.

     

    Tenho conta na Microsoft e posso dizer que o OneDrive não faz o que foi mencionado na alternativa D, por padrão. Se assim fosse, provavelmente ele já teria atingido o limite de 5 GB disponibilizados gratuitamente, pelo tanto que mudo arquivos na área de trabalho.

     

    Então, ficamos com a alternativa A. 

  • Sinceramente não entendi a questão. O OneDrive faz backup automático de qualquer pasta se configurado, Não precisaria de instalar um aplicativo para isso. Alguém poderia explicar? obrigado

  • A) GABARITO!
    B) O Thunderbird é um software de gerenciamento de correios eletrônicos e não de armazenamento em nuvem.
    C) O facebook não disponibiliza esse recurso.
    D) O WIN10 possui o OneDrive e o bacape dos arquivos é realizado quando eles não colocados na pasta do OneDrive.
    E) O Outlook Express é um software de gerenciamento de correios eletrônicos.
     

  • Só deixar em branco.

  • Não marquei a letra A pelo fato de no Windows 10 o OneDrive já vir instalado, não necessitando desse procedimento. Porém é a menos errada mesmo...

  • GAB: A

     

    (Obs: As partes grifadas são trechos que também aparecem no enunciado da questão.)

     

    A tradução de Cloud storage é Armazenamento em Nuvem, ou seja, é um modelo de armazenamento on-line. Permite que você sincronize os dados de um equipamento (Micro, Notebook, smartphone, tablet, etc) e os acesse de qualquer outro equipamento ou em qualquer local, desde que, esteja conectado na internet. Este serviço, também pode ser chamado de Armazenamento Virtualizados ou Backup Online.

     

     

    https://aulavipdeinformatica.wordpress.com/2012/07/07/voce-sabe-o-que-e-cloud-storage/

  • A) é a menos errada , até pelo fato que você não DEVE nada , voce faz se quiser , principalmente quando se trata de compartilhamento em nuvem que existem outros softwares que exercem a mesma função. 

    B) Thunderbird é correio eletronico , não tem nada a ver com compartilhamento em nuvem.

    C) Facebook???? essa é sacanagem , não tem nada a ver com nuvem.

    D)Os arquivos devem ser copiados para a área de trabalho?? NÃO existe essa necessidade , o becape pode ser feito de qualquer pasta , inclusive da pasta area de trabalho.

    E)Outlook express é correio eletronico o que é completamente diferente de nuvem

     

    GABARITO: LETRA A

  • Só marquei a A pois é a menos esdrúxula

  • Fiquei com vontade de marcar a resposta com o Facebook kkkkkkkkkk

  • b) c) e) Thunderbird, Facebook e Outlook Express não são ferramentas de becape.

    d) A área de trabalho não faz becapes diários.

  • MATEI QUANDO DISSE:CONECTADO Á INTERNET.

  • Resposta: A.

    A) Correta. Voce pode instalar um programa que sincronize o conteúdo da pasta meus documentos com um serviço de cloud storage e, sendo assim, qualquer arquivo inserido ou modificado é becapeado automaticamente.

  • Autor: Fernando Nishimura, Professor de Informática, de Noções de Informática

    Letra A.

    Entre as opções... Poderia ativar o OneDrive (que faz parte do Windows 10) e sincronizar pastas e sub-pastas na nuvem.

    A letra B acionaria o Thunderbird, programa de correio eletrônico. A letra C acionaria a rede social Facebook. A letra D é fantasiosa, pois apesar de ter o OneDrive, não ocorre este backup diário automático. A letra E acionaria o Outlook Express, que sequer faz parte do Windows 10. Era o cliente de e-mail do Windows XP.

  • No meu trabalho utilizamos o Google file stream.

    Gabarito, A.

    TJAM2019

  • A) Para fazer-se o backup correto de uma pasta de arquivos, uma das medidas recomendadas é fazer a sincronização destes em um serviço de armazenamento em nuvem. Alternativa correta.

    B) O Thunderbird é um software de gerenciamento de correios eletrônicos e não de armazenamento em nuvem. Alternativa incorreta.

    C) O Facebook não disponibiliza quota de armazenamento em nuvem para seus utilizadores. Alternativa incorreta.

    D) O sistema operacional Windows 10 possui, como recurso nativo, a ferramenta de armazenamento em nuvem OneDrive. Esta, no entanto, não realiza backup automático da área de trabalho. O usuário deve colocar manualmente os arquivos na pasta destinada à sincronização dos arquivos com o OneDrive. Alternativa incorreta.

    E) O Outlook Express, assim como o Thunderbird, é um software de gerenciamento de correios eletrônicos. Alternativa incorreta.

    Resposta certa: alternativa a). 

  • nos dias atuais uma das melhores formas de salvar seus arquivos sem que eles sejam perdidos é na Cloud Storage que é o armazenamento em nuvem, é claro que para isso precisar estar conectado a internet.

  • Palavra-chave: SINCRONIZAÇÃO!

  • Quem marcou a alternativa do facebook tá mal ein hahahahah

  • O OneDrive não vem instalado, né!?

  • Fui por eliminação rsrs

  • faltou falar do orkut

  • Li a letra A e já marquei.

  • O windows 10, por padrão, já vem com o one drive incluso no explorador de arquivos: O Explorador de arquivos do seu computador será aberto. É nele que você encontrará o acesso às pastas do seu computador. No lado esquerdo da janela, selecione OneDrive para ver todo o conteúdo que você tem na nuvem. (support microsoft)

  • Correto é a alternativa ( A ).

    No entanto, a palavra deve está forçando a barra... Cespe é demais. kkkk

  • MSN, DEVE AI FOI PESADO

  • GAB A

    Cloud computing (computação em nuvem)

    É um termo amplamente utilizado na área de tecnologia da informação, consiste em uma tecnologia de armazenamento e processamento de informações

    O armazenamento de dados em nuvem possibilita que um usuário acesse os dados armazenados de qualquer lugar, desde que seu computador esteja conectado à Internet, não havendo necessidade de os dados serem salvos no computador local.

  • Escrever Becape só por Deus.

  • Masss zenti...que opcões loucas são essas ? to achando que o examinador da banca tá doidão, só pode..

  • becape

  • Deve-se instalar e configurar um programa para sincronizar os arquivos da referida pasta, bem como seus subdiretórios, em uma cloud storage.


ID
2125306
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os mecanismos de proteção aos ambientes computacionais destinados a garantir a segurança da informação incluem

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    Descartando as demais alternativas...

    a) controle de acesso físico, token e keyloggers - registrador de teclas
    b) assinatura digital, política de chaves e senhas, e honeypots.
    c) política de segurança, criptografia e rootkit. - esconder a presença de outras pragas.
    d) firewall, spyware e antivírus. - espiões
    e) adware, bloqueador de pop-ups e bloqueador de cookies. - exibem propagandas.
     

  • Os mecanismos de proteção aos ambientes computacionais destinados a garantir a segurança da informação incluem

     

     a) (ERRADA)  controle de acesso físico, token e keyloggers (vigia o que é teclado, Espião)

     

     b) (CORRETA) assinatura digital, política de chaves e senhas, e honeypots. (Veja abaixo a explicação de honeypots)

     

     c) (ERRADA) política de segurança, criptografia e rootkit (esconde execuções maliciosas na raiz da máquina).

     

     d) (ERRADA) firewall, spyware (Outro tipo de espião) e antivírus.

     

     e) (ERRADO) adware(invade com publicidade sem permissão), bloqueador de pop-ups e bloqueador de cookies.

     

    O que é Honeypot

    Afirma Assunção (2008) que honeypot é uma ferramenta ou sistema criado com objetivo de enganar um atacante e fazê-lo pensar que conseguiu invadir o sistema, quando na realidade, ele está em um ambiente simulado, tendo todos os seus passos vigiados.

    “Honeypots são recursos computacionais dedicados a serem sondados, atacados ou comprometidos, num ambiente que permita o registro e controle dessas atividades.” (Honeynet.Br, 2005)

    https://www.profissionaisti.com.br/2013/11/honeypot-e-honeynet-as-vantagens-de-conhecer-o-inimigo/ 

  • A questão pergunta sobre mecanismos destinados a segurança da informação, mas considera a letra b que menciona honeypot , o qual é apenas uma armadilha para hackers , não servindo de segurança nenhuma. Acredito que a questão deveria ser anulada.

  • Letra (b)

     

    Assinatura digital garante Autenticidade e Integridade, as políticas servem para orientar o uso das informações e honeypot (pote de mel) é uma ferramenta/técnica que cria um servidor ou área de uma rede falsa para enganar os invasores.

     

    Fonte: http://blog.alfaconcursos.com.br/concurso-pc-go/

     

     

  • HoneyPot (tradução livre para o português, Pote de Mel) é uma ferramenta que tem a função de propositalmente simular falhas de segurança de um sistema e colher informações sobre o invasor.[1] É um espécie de armadilha para invasores. O HoneyPot não oferece nenhum tipo de proteção.

     

    Questão Passiva de Anulação

     

    http://acolmeia.forumeiros.com/

  • O spyware é um programa espião que nem sempre é malicioso. Eu mesmo já o utilizei para monitoriar a minha máquina, quando outras pessoas a utilizaram. Então ele me trazia um segurança sim. A alternativa D também poderia estar correta, ou mais correta que a B.

  • Keylogger, Honeypots e spyware são mecanismos para monitorar um possível atancante também, questão passível de ser anulada!

  • vamos indicar para comentário a questão

  • Ótima explicação do mestre Nishimura e do Milton, fiquemos ligeiros com esse honeypots ai, a CESPE pode querer cobrar isso mais vezes

  • HoneyPot (tradução livre para o português, Pote de Mel) é uma ferramenta que tem a função de propositadamente simular falhas de segurança de um sistema e colher informações sobre o invasor.[1] É um espécie de armadilha para invasores. O HoneyPot não oferece nenhum tipo de proteção.

     

     

  • Oiii Gente!

    Quem puder transmitir os comentários do professor Fernando NISHIMURA aqui.... (saudades)

    desde já em nome de todos os não assinantes agradeceríamos a gentileza.

    Até pq o nosso professor Fernando demonstrou que quando semeamos coisas boas (no caso conhecimento)

    colhemos reconhecimento (aprendizado).

    -

    Desde já agradeço quem já contribui tbm c/ comentários ; )

    Abraços!!!

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra B.

    Descartando as demais alternativas...

    a) controle de acesso físico, token e keyloggers - registrador de teclas
    b) assinatura digital, política de chaves e senhas, e honeypots.
    c) política de segurança, criptografia e rootkit. - esconder a presença de outras pragas.
    d) firewall, spyware e antivírus. - espiões
    e) adware, bloqueador de pop-ups e bloqueador de cookies. - exibem propagandas.
     

  • todas opções com exceção 'b' contêm itens que comprometem segurança:

    a)keylogger é uma aplicação que grava em txt tudo que foi feito pelo teclado, incluindo senhas

     c)rootkit. - malware que permite acesso backdoor a outras ameaças

     d)spyware - aplicação que captura dados do usuario e os envia para ser usados como fonte de spam. tecnica comum de data mining

     e)adware - malware que gera anuncios indesejaveis no host

  • (Cartilha Cert)

     

    Honeypot

    Um honeypot é um recurso computacional de segurança dedicado a ser sondado, atacado ou comprometido.

    Existem dois tipos de honeypots: os de baixa interatividade e os de alta interatividade.

     

    1.1. Honeypots de baixa interatividade

    Em um honeypot de baixa interatividade são instaladas ferramentas para emular sistemas operacionais e serviços com os quais os atacantes irão interagir. Desta forma, o sistema operacional real deste tipo de honeypot deve ser instalado e configurado de modo seguro, para minimizar o risco de comprometimento.

    O honeyd é um exemplo de ferramenta utilizada para implementar honeypots de baixa interatividade.

     

    1.2. Honeypots de alta interatividade

    Nos honeypots de alta interatividade os atacantes interagem com sistemas operacionais, aplicações e serviços reais.

    Exemplos de honeypots de alta interatividade são as honeynets e as honeynets virtuais 

     

     

  • Essa foi por eliminação: 
    Keyloggers > Armazenam as teclas que você digita
    Rootkit > Apaga as evidências de uma infecção ou invasão
    Adware > Exibe uma porrada de propaganda sem sua autorização
    Spyware > Programa espião (esse foi o primeiro a sair da lista) Heheheheheh

    Bons estudos.

  • Os comentários de informática da galera são muito mais eficazes do que os do "professor" aqui do QC.

    Parabéns, guerreiros.

  • LETRA B

     

    A MEU VER A QUESTÃO É PASSÍVEL DE ANULAÇÃO, POIS TEM DOIS ERROS:

    PRIMEIRO: A DEFINIÇÃO DE HONEYPOST DIZ QUE NÃO OFERECE NENHUM TIPO DE PROTEÇÃO, SE ISSO É VERDADE, COMO QUE VAI GARANTIR A SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO?

    SEGUNDO: NÃO EXISTE SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO DE FORMA ABSOLUTA, COM ISSO O ENUNCIADO NÃO DEVERIA DIZER QUE A ALTERNATIVA VAI GARANTIR TAL SEGURANÇA.

    SE EU ESTIVER ERRADO ME CORRIJAM, POIS A APRENDIZADO É COMPARTILHADO!

  • É impressionante, a pessoa ficar entre duas alternativas e SEMPRE CHUTAR A ERRADA! Pelo amor de Deus...um pouco de sorte nunca é demais...

  • Conceitos retirados dos materiais do professor Prof. Maurício Franceschini ( Grancursos) e Prof. Patricia Quintão ( Ponto dos Concursos). 

    Keylogger: é um spyware que captura as teclas digitadas pelo usuário no
    teclado físico. Ele foi muito usado logo no surgimento dos bancos online,
    por meio dos quais se realizavam várias fraudes bancárias. Para evitar esse
    tipo de fraude, foi criado o teclado virtual, que disponibiliza na tela as teclas
    para serem selecionadas com o mouse.

    Rootkit: conjunto de programas e técnicas que permite esconder e assegurar a
    presença de um invasor ou de outro código malicioso, sendo ativado antes que o
    sistema operacional esteja totalmente inicializado.

    Spyware: é uma categoria de malware que age como espiã e captura os
    dados do usuário sem o seu conhecimento ou consentimento. Os próximos
    malwares que veremos são classificados como spywares, pois têm esse objetivo
    de capturar dados do usuário sem que ele saiba.

    Adware: esse é um spyware que se disfarça de software de propaganda.
    Durante a instalação de algum software que você baixou da internet, você
    já deve ter se deparado com aquelas propagandas durante o processo de
    instalação. Alguns desses softwares são instalados justamente nesse processo,
    pois é necessário que o usuário diga que não quer instalar aquele
    software de propaganda, mas, na maioria das vezes, nem lemos o que está
    escrito e clicamos em “Avançar”. É aí que a ameaça se instala. Uma vez
    instalado, o usuário nem percebe a existência do software, que geralmente
    está rodando em segundo plano e coletando informações do usuário em
    seu micro.

  • Um honeypot é um recurso computacional de segurança dedicado a ser sondado, atacado ou comprometido.

    Existem dois tipos de honeypots: os de baixa interatividade e os de alta interatividade.

    https://www.cert.br/docs/whitepapers/honeypots-honeynets/

  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática

    Letra B.

    Descartando as demais alternativas...

    a) controle de acesso físico, token e keyloggers - registrador de teclas
    b) assinatura digital, política de chaves e senhas, e honeypots.
    c) política de segurança, criptografia e rootkit. - esconder a presença de outras pragas.
    d) firewall, spyware e antivírus. - espiões
    e) adware, bloqueador de pop-ups e bloqueador de cookies. - exibem propagandas.
     

  • Melhor comentário é do Maurício Carneiro!!!!! Só olhem a explicação dele...kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • MAIS DIDÁTICO QUE O Mauricio Carneiro IMPOSSÍVEL 

  • "Mauricio Carneiro" -  O melhor ....kkkkkkkkkkkkkkkk

     

    Momentos assim do "QC" que nunca esquecerei......!!!!

  • Kkkk. O Maurício Carneiro é uma figura viu. Explica como ninguém.Sempre é bom sorrir, nos faz bem. Bons estudos. 

  • vide comentário do TESLA

  • HONEYPOT

    "A definição mais aceita é a de Lance Spitzner, autor do livro ”Honeypot: Tracking Hackers”, segundo ele uma Honeypot é: um sistema de segurança que disfarça seus valores ao ser testado, atacado ou comprometido. Embora esta definição pareça um tanto vaga, ela permite que utilizemos uma honeypot para deter atacantes, detectar ataques, capturar e analisar ataques automatizados como worms além de fornecer informações importantes sobre a comunidade hacker."

    http://www.ravel.ufrj.br/sites/ravel.ufrj.br/files/publicacoes/honeynet.pdf

  • HoneyPot (tradução livre para o português, Pote de Mel) é uma ferramenta que tem a função de propositalmente simular falhas de segurança de um sistema e colher informações sobre o invasor.[1] É um espécie de armadilha para invasores. O HoneyPot não oferece nenhum tipo de proteção. https://pt.wikipedia.org/wiki/Honeypot

  • O restante das opções tem em cada um um Malware, desta forma a única opção é a B.

  • GAB: B

     

    esse comentário do Mauricio Carneiro kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!

     

    Honeypots: Funcionam como uma armadilha. Eles se disfarçam de sistemas vulneráveis para monitorar a atividade de quem os ataca.

     

     

     

  • Via QC:

    Letra B.

    Descartando as demais alternativas...

    a) controle de acesso físico, token e keyloggers - registrador de teclas
    b) assinatura digital, política de chaves e senhas, e honeypots.
    c) política de segurança, criptografia e rootkit. - esconder a presença de outras pragas.
    d) firewall, spyware e antivírus. - espiões
    e) adware, bloqueador de pop-ups e bloqueador de cookies. - exibem propagandas.

    Mas, pensando bem...ainda prefiro o comentário do colega Maurício Carneiro (mais didático).

  • A alternativa B é a útica que não possui vírus, então dá pra fazer por exclusão.

  • ALT 'B'

    Honeypots - se faz de morto pra comer o c* do coveiro!

  • ALTERNATIVA CORRETA : B

    A) controle de acesso físico, token e keyloggers

    KEYLOGGERS: : é um spyware que captura as teclas digitadas pelo usuário no
    teclado físico. Para evitar esse tipo de fraude, foi criado o teclado virtual, que disponibiliza na tela as teclas
    para serem selecionadas com o mouse.


    b) assinatura digital, política de chaves e senhas, e honeypots

    HONEYPOTS: (Pote de mel ) é uma ferramenta que tem a função de propositadamente simular falhas de segurança de um sistema e colher informações sobre o invasor. É um espécie de armadilha para invasores. Não oferece proteção


    c) política de segurança, criptografia e rootkit. 

    ROOTKIT:   programas e técnicas que permite esconder e assegurar a
    presença de um invasor ou de outro código malicioso


    d) firewall, spyware e antivírus. - es

    SPYWARE - é um malware espião e captura os
    dados do usuário sem o seu conhecimento ou consentimento. 


    e) adware, bloqueador de pop-ups e bloqueador de cookies. 

    ADWARE:  software de propaganda, alguns desses softwares são instalados e rodam em segundo plano e coletando informações do usuário em
    seu micro.


     

  • Melhor comentário: Maurício Carneiro.

     

    https://www.qconcursos.com/perfil/mauriciocarneirosilva

     

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


  • o cara cai no pote de mel achando que se deu bem.. mas depois se gruda todo e nao consegue sair...

  • Vamos fazer uma ligação entre matérias:

    "Honeypots" da Informática é como o "flagrante preparado" do Processo Penal. ;)

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Por mais pessoas como o Mauricio no QC!!

  • Letra B

    HoneyPot é uma ferramenta que tem a função de propositalmente simular falhas de segurança de um sistema e colher informações sobre o invasor. É um espécie de armadilha para invasores. O HoneyPot não oferece nenhum tipo de proteção.

     

  • Por eliminação, nunca a vida eu ouvi esse nome, honeypots.

  • kkkkkkkkkkkkkkkk vlw, Mauricio Carneiro!

  • Só associar à HoneyMoon, lua de mel, é uma armadilha, mas vc ainda não sabe!!! kkkkkkkkkkk

  • DEPOIS DA EXPLICACAO DO MAURICIO, CESPE PODE ME MANDAR QUALQUER QUESTAO SOBRE HONEYPOT QUE VOU SABER RESPONDER KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • honeypots é o mel mais amargo que o invasor vai experimentar. Armadilha ao invasor.

  • HoneyPot é uma ferramenta que tem a função de propositalmente simular falhas de segurança de um sistema e colher informações sobre o invasor. É uma espécie de armadilha para invasores. O HoneyPot não oferece nenhum tipo de proteção. Wikipédia

  • Em 29/01/19 às 16:21, você respondeu a opção B.Você acertou!

    Em 24/09/18 às 16:55, você respondeu a opção C.!Você errou!

    Em 06/07/18 às 17:17, você respondeu a opção E.!Você errou!

    Em 27/05/18 às 16:11, você respondeu a opção E.!Você errou!

    AVANTE!

  • Parabéns Maurício, melhor comentário que já li aqui! HAHAHAHAHA

  • a) keylogger: malware

    c) rootkit: malware

    d) spyware: malware

    e) adware: malware

    OBS:

    Honeypot: ferramenta com o objetivo de enganar um invasor fazendo-o pensar que conseguiu invadir o sistema, quando na verdade ele está em um ambiente simulado tendo todos os seus passos vigiados.

    Gab: B.

  • GABARITO B

    Outro meio de de segurança é o chamado HoneyPot (pote de mel) que consiste em deixar um computador vulnerável para ataques fazendo com que estes sejam direcionados à ele, também existe a técnica chamada HoneyNet (rede de mel) que é um HoneyPot mais aperfeiçoado, utilizando sistemas reais ou virtuais. As duas técnicas fazem parte da segurança da informação e são utilizadas tanto para desviar o foco de ataques quanto para estudar as técnicas e programas utilizados pelos invasores.

    Fonte: Cartilha do CERT

    bons estudos

  • HoneyPot (tradução livre para o português, Pote de Mel) é uma ferramenta que tem a função de propositalmente simular falhas de segurança de um sistema e colher informações sobre o invasor.[1] É um espécie de armadilha para invasores. 

    Correto letra B

  • HoneyPot (tradução livre para o português, Pote de Mel) é uma ferramenta que tem a função de propositalmente simular falhas de segurança de um sistema e colher informações sobre o invasor.[1] É um espécie de armadilha para invasores. 

    Correto letra B

  • Mauricio Carneiro, melhor comentário!

  • O Mauricio Carneiro está famoso procurei o comentário só para matar a curiosidade. muito bacana!! foi facim de entender. rsr

  • Honeypot (tradução livre para o português: "pote de mel") é uma ferramenta que tem a função de propositalmente simular falhas de segurança de um sistema e colher informações sobre o invasor. É uma espécie de armadilha para invasores. O honeypot não oferece nenhum tipo de proteção.

    TIPOS

    Honeypots de pesquisa: acumular o máximo de informações dos Invasores e suas ferramentas – Grau alto de comprometimento – Redes externas ou sem ligação com rede principal.

    Honeypots de produção: diminuir risco – Elemento de distração ou dispersão.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk O maurício Carneiro foi o melhor..... chupa essa Cespe

  • Honeypot é o único mecanismo listado - além dos tradicionais antivírus, firewall, etc.. - que é uma forma de defesa, e não de ataque.

  • Resposta Letra B

    b) assinatura digital, política de chaves e senhas, e honeypots. 

    Conforme Patricia Quintão Ponto dos Concursos...

    Os mecanismos de proteção aos ambientes computacionais 

    destinados a garantir a segurança da informação incluem: controle de acesso 

    físico, utilização de token, assinatura digital, política de chaves e senhas, 

    política de segurança, criptografia, antivírus, bloqueador de pop-ups, 

    bloqueador de cookies, honeypots, etc. 

  • keyloggers - registrador de teclas

    honeypots - Pote de mel, simula falhas de segurança de um sistema e colher informações sobre o invasor

    rootkit - esconder a presença de outras pragas.

    adware - exibem propagandas.

     

  • Maurício Carneiro... melhor comentário!! Gênio!!

    huahuahuahuahuahua...

  • Descartando as demais alternativas...

    a) controle de acesso físico, token e keyloggers - registrador de teclas

    b) assinatura digital, política de chaves e senhas, e honeypots.

    c) política de segurança, criptografia e rootkit. - esconder a presença de outras pragas.

    d) firewall, spyware e antivírus. - espiões

    e) adware, bloqueador de pop-ups e bloqueador de cookies. - exibem propagandas.

     

  • Mauricio Carneiro eu rir demais com seu comentário kkkkkkk, viva o nordeste!

  • Maurício Carneiro, o melhor, nunca mais esquecerei.

    kkkkkkkkkkkkk...

  • Mauricio carneiro li essa explicação com a voz do tiringa kkkkkkkkkk

  • Maurício Carneiro kkkkkkkkkk mitou .......... sou de manaus, mas quando li seu comentário pensei que eu fosse do nordeste. kkkkkkkkk

  • Maurício Carneiro para professor do QC!!!

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • HONEYPOT

    FERRAMENTA QUE PROPOSITALMENTE SIMULA FALHAS DE SEGURANÇA E COLHE INFORMAÇÕES DO INVASOR

    ESPERO TER AJUDADO ...

    +1 DIA DE LUTA

    -1 DIA P/ POSSE

    #BORA VENCER 

  • Caberia anulação nessa questão, visto que Spyware também pode ser usado de forma positiva pelo servidor, não apenas de forma maliciosa, assim aumentando ainda mais a segurança da rede...

  • Depois de ler essa bagaça você vai entender o que é um HONEYPOT!!!!!!!!!!!!

    HONEYPOT

     

    Trata-se de um mecanismo de segurança que tem a função de propositalmente SIMULAR FALHAS OU VULNERABILIDADES em um sistema para colher informações sobre um invasor.

     

    Em outras palavras, É UMA ARMADILHA PARA ATRAIR INVASORES! Ele não oferece proteção ou reage contra ataques, podendo eventualmente ser considerado como uma espécie de sistema de detecção de intrusão.

     

    O honeypot não é necessariamente um tipo de IDS, porém ele pode ser utilizado para que o administrador de segurança aprenda sobre os ataques realizados contra sua organização, detectando e armazenando todos os tipos de ataques.

     

    Ele é um servidor falso que expõe vulnerabilidades conhecidas para os atacantes.

     

    Ele pode implantar segurança por meio de controle lógico ou físico.

  • O honeypot, basicamente, vai criar uma "falsa" falha no sistema para atrair possíveis invasores.

  • Não percam tempo procurem o comentário do Mauricio Carneiro

    MELHOR COMENTARIO KKKKKKKKKKKKKKK

  • ALTERNATIVA B

    O conceito de Honeypot já explicaram muito bem aqui nos comentários (salve pro Mauricio Carneiro).

    Keyloggers: são programas do tipo spyware, têm o objetivo de gravar o que foi digitado, geralmente são usados para descobrir senhas.

    Por isso não é alternativa A, para quem ficou na dúvida assim como eu.

  • Keyloggers: São programas do tipo spyware, têm o objetivo de gravar o que foi digitado, geralmente são usados para descobrir senhas.

    Já o HONEYPOT: Trata-se de um mecanismo de segurança que tem a função de propositalmente SIMULAR FALHAS OU VULNERABILIDADES em um sistema para colher informações sobre um invasor. Em outras palavras, É UMA ARMADILHA PARA ATRAIR INVASORES! Ele não oferece proteção ou reage contra ataques, podendo eventualmente ser considerado como uma espécie de sistema de detecção de intrusão.

  • Detalhar tirando a acertava a maioria tem algum tipo de vírus

  • Honeypot é uma ferramenta que tem a função de propositalmente simular falhas de segurança de um sistema e colher informações sobre o invasor.

  • eu que li "Anti-Spyware" kkkkkkk oh deus, socorro

  • GAB. B

    Honeypot é uma ferramenta que tem a função de propositalmente simular falhas de segurança de um sistema e colher informações sobre o invasor.

  • honeypot é uma ferramenta ou sistema criado com objetivo de enganar um atacante e fazê-lo pensar que conseguiu invadir o sistema, quando na realidade, ele está em um ambiente simulado, tendo todos os seus passos vigiados.

    Gab B

  • POTE DE MEL

  • ♥️

  • Honeypot é uma ferramenta que tem a função de propositalmente simular falhas de segurança de um sistema e colher informações sobre o invasor. É uma espécie de armadilha para invasores. O honeypot não oferece nenhum tipo de proteção

  • Gabarito:B

    Dicas de Segurança da Informação:

    1- Princípios (DICAN): Disponibilidade (o arquivo sempre deve está disponível a pessoas autorizadas), Integridade (o arquivo não pode ser alterado), Confidencialidade (o arquivo deve está disponível as pessoas autorizadas), Autenticidade e Não Repúdio.

    2- Principais Malwares: Vírus (Progama ou parte do programa que insere copias de si mesmo para danificar o computador e que só ocasionará dano se for executado); Phishing (Lembra de "pescar", vou "pescar" suas informações, roubá-las através da criação de sites falsos); Ransoware (Torna inacessíveis os dados do seu computador e você terá que pagar uma quantia); Worm (Programa auto replicante que se executa a partir das falhas do sistema e pode ser propagado pela rede); Spyware (Espião. Monitoro suas atividades e mando a terceiro de 3 formas: keyloggers - tudo que você digita eu irei ver, screenlogger - tudo que você ver eu iria ver e adware - tudo que você pesquisa eu iria ver. Ex: As propagandas que aparecem no celular).

    3- Defesa dos Malwares: Firewall (Parede de fogo. Hardware ou Software. Filtra todos os pacotes que passam da internet para o computador e bloqueiam aqueles maliciosos, como a invasão de um ataque de worm, vírus e hackers. Não bloqueia se o vírus já estiver no seu computador e se você desabilitar o firewall); Antivírus (Detectar e eliminar os malwares do pc. Trabalha de 3 formas: Método de assinatura - irá procurar uma parte do vírus que não é alterada, caracterizando-o como vírus, Busca algorítmica - verificar os algoritmos que criaram aquele vírus no banco de dados, Sensoriamento Heurístico - irei verificar a execução e os registros do programa para assim definir se é um malware).

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entre em contato comigo e acessem tinyurl.com/DuarteRLM .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • e eu pensando que o pote de mel não cairia nunca em alguma questão
  • Letra B.

    Descartando as demais alternativas...

    a) controle de acesso físico, token e keyloggers - registrador de teclas

    b) assinatura digital, política de chaves e senhas, e honeypots.

    c) política de segurança, criptografia e rootkit. - esconder a presença de outras pragas.

    d) firewall, spyware e antivírus. - espiões

    e) adware, bloqueador de pop-ups e bloqueador de cookies. - exibem propagandas.

     


ID
2125309
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O cavalo de Troia (trojan)

Alternativas
Comentários
  • Gabarito c)

    Trojan Backdoor: inclui backdoors, possibilitando o acesso remoto do atacante ao computador.

    Backdoor: o backdoor e usado para assegurar o acesso futuro ao computador comprometido, permitindo que ele seja acessado remotamente, sem que haja necessidade de recorrer novamente aos metodos utilizados na realização da invasão ou infecção e, na maioria dos casos, sem que seja notado.

  • Letra (c)?

     

    O malware que afeta o desempenho da rede é o Worm; o cavalo de tróia normalmente é quem instala outros malwares e já abre portas; vírus de macro é um tipo específico de vírus de script; o firewall ajuda a proteger contra o trojan, pois é o firewall que monitora e protege as portas que os trojans tentam abrir.

     

    GABARITO: Impede que o sistema operacional se inicie ou seja executado corretamente.  (a)

     

    Fonte:http://blog.alfaconcursos.com.br/concurso-pc-go/

  • Trojans ou cavalos de Tróia são uma categoria de malware que ganhou seu nome pela forma como infectam computadores. Assim como na estória clássica do cavalo de Tróia, Trojans se escondem dentro de programas aparentemente inofensivos ou tentam fazer com que você os instale. Trojans não se replicam infectando outros arquivos ou computadores. Em vez disso, Trojans sobrevivem ficando ocultos: eles ficam quietos, coletando informações ou criando brechas na segurança, ou eles podem simplesmente tomar o controle do seu computador.


    Algumas das coisas que os Trojans fazem são:

    Criar “backdoors”, brechas na segurança: Alguns Trojans farão mudanças no seu sistema de segurança para que o criminoso possa acessar seus dados e dispositivos.

    Espionagem: Alguns Trojans são projetados para esperar até que você acesse suas contas online ou insira seus dados de cartão de crédito, e então mandar seus dados para o criminoso.

    Roubar suas senhas: Alguns Trojans são feitos para roubar as senhas de suas contas online mais importantes.

    Fazer do seu computador um zumbi! Alguns Trojans apenas querem usar o seu computador como um escravo em uma rede controlada por um único hacker.

    Enviar mensagens SMS que saem caro: Mesmo os smartphones pegam Trojans, e a forma mais comum de os criminosos fazerem dinheiro é usando Trojans para fazer o seu telefone enviar mensagens SMS para números específicos que acabam custando caro.

     

    FONTE: http://www.avg.com/a/br-pt/what-is-trojan-malware

  • Faltou  nosso Professor e comentarista numero 1 Fernando Nishimura, para esclarecer a dúvida gerada por esta questão :)

  • Cavalo de troia1, trojan ou trojan-horse, é um programa que, além de executar as funções para as quais foi aparentemente projetado, também executa outras funções, normalmente maliciosas, e sem o conhecimento do usuário.

     

    Exemplos de trojans são programas que você recebe ou obtém de sites na Internet e que parecem ser apenas cartões virtuais animados, álbuns de fotos, jogos e protetores de tela, entre outros. Estes programas, geralmente, consistem de um único arquivo e necessitam ser explicitamente executados para que sejam instalados no computador.

     

    Trojans também podem ser instalados por atacantes que, após invadirem um computador, alteram programas já existentes para que, além de continuarem a desempenhar as funções originais, também executem ações maliciosas.

     

    http://cartilha.cert.br/malware/

  • Tem comentários no link abaixo:

    com 36:06 min. é sobre esta questão.

    https://www.youtube.com/watch?v=y64-_YVCgsY

     

     

     

  • Quem lembra do famoso TURKOJAN 4

  • c)

    pode ser instalado por vírus, phishing ou outros programas, com a finalidade de abrir um backdoor.

  • Haha lembrei Denner, usava em 2008 me achava o hacker KKKKKKJ

  • Realmente QUESTÃO ANULADA pela banca

    -

    Disponível:

    http://www.cespe.unb.br/concursos/pc_go_16/arquivos/Gab_Definitivo_277_PCGO_CB1_01.pdf

    http://www.cespe.unb.br/concursos/pc_go_16/arquivos/277_PCGO_CB1_01.pdf

  • QUESTÃO ANULADA

    Justificativa da Banca: A opção apontada preliminarmente como gabarito não pode ser considerada correta, pois não é possível afirmar, categoricamente, que o Trojan pode ser instalado, uma vez que é ele que instala malwares e abre portas.

     

  • Cespe cespiou

  • Cavalo de Tróia: São programas que agem assim como a lenda, se passando por um presente (cartão virtual, jogo, protetor de telas) e executam ações maliciosas sem o conhecimento do usuário. 

    -Depende de ação do usuário;

    -Não se propaga;

    Um tipo de Cavalo de Tróia é o Trojan Backdoor, que inclui backdoor (Vulnerabilidade) no computador, permitindo assim o acesso do invasor à máquina.

  • Cavalo de Tróia: programas impostores, arquivos que se passam por
    um programa desejável.
     Contêm códigos maliciosos. Não se replicam.

  • Consigo enxergar tanto a C como a E como corretas.


    Pode ser instalado junto com outros programas, inclusive vírus e etc.

    Pode ser combatido por meio de firewall: quando você bloqueia a comunicação do programa infectado a internet.

  • TROJAN HORSE

    COMO É OBTIDO:

    Recebido por e-mail ✔

    Baixado de sites na Internet ✔

    Compartilhamento de arquivos ✔

    Uso de mídias removíveis infectadas ✔

    Redes sociais ✔

    Mensagens instantâneas ✔

    Inserido por um invasor ✔

    Ação de outro código malicioso ✔

    COMO OCORRE A INSTALAÇÃO:

    Execução explícita do código malicioso ✔

    COMO SE PROPAGA:

    Não se propaga ✔

    AÇÕES MALICIOSAS MAIS COMUNS:

    Altera e/ou remove arquivos ✔

    Furta informações sensíveis ✔

    Instala outros códigos maliciosos ✔

    Fonte: cart.cert.br

  • Eai concurseiro!? Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!? Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação, isso seria um trauma para o resto da sua vida. Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. Link: https://go.hotmart.com/A51646229K 
  • TROJAN HORSE

    COMO É OBTIDO:

    Recebido por e-mail ✔

    Baixado de sites na Internet ✔

    Compartilhamento de arquivos ✔

    Uso de mídias removíveis infectadas ✔

    Redes sociais ✔

    Mensagens instantâneas ✔

    Inserido por um invasor ✔

    Ação de outro código malicioso ✔

    COMO OCORRE A INSTALAÇÃO:

    Execução explícita do código malicioso ✔

    COMO SE PROPAGA:

    Não se propaga ✔

    AÇÕES MALICIOSAS MAIS COMUNS:

    Altera e/ou remove arquivos ✔

    Furta informações sensíveis ✔

    Instala outros códigos maliciosos ✔


ID
2125312
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Com relação aos procedimentos de becape, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    BACKUP INCREMENTAL: Copia os arquivos novos e modificados.

    1º COMPLETO    2º INCREMENTAL    3º INCREMENTAL    4º INCREMENTAL

    Com esta sequencia o usuário necessita de todos os backups para recuperar os dados, pois nesta situação o backup incremental copia os arquivos novos e modificados entre ele e o incremental/completo anterior.

    Fonte: https://www.pontodosconcursos.com.br/Artigo/14339/paulo-franca/fcc-tre-sp-aplicacao-de-backup-nas-provas-de-informatica

  • Comentarei as erradas:

    b) A cópia completa deve ser feita periodicamente, para copiar os arquivos que sofreram alguma modificação na última cópia incremental. O backup pega os arquivos ainda não copiados pela cópia incremental. Esta sempre refaz o backup de um arquivo que venha a ser modificado.

    c) Na cópia incremental, não é necessário especificar os intervalos de tempo em que houve alterações nos arquivos. Sem saber o quando houve a alteração no arquivo, não é viável verificar se houve modifiacção.

    d) O becape incremental não utiliza dados recuperados das cópias completas. Justamente o contrário. Como o backup incremental consiste em copiar tudo que não foi copiado antes, o primeiro backup incremental acaba sendo um backup completo. Logo, necessita utilizar para restaurar o completo mais os incrementos.

    e) Na cópia incremental, os arquivos copiados anteriormente são recopiados, independentemente do ponto de recuperação definido. Esta definição envolve o backup diferencial. O incremental não recopia um dado já copiado (e não alterado após a cópia incremental).

  • Gabarito: A

    ■Backup Incremental: realiza um  backup dos arquivos que  foram alterados ou novos desde o último backup, de qualquer tipo. Em suma, é um backup de atualização.Antes:  faz  backup  de  todos  os  arquivos  marcados  para  backup  (atributo “arquivo”marcado). Depois:  vai  marcar  os  arquivos  como  "backup feito"  (desmarcar  o  atributo,  porque depois eles não sofrerão mais backup).

    ■Backup  Diferencial - realiza  um  backup  dos  arquivos  que  foram  alterados  desde  o  último backup completo. É um backup intermediário entre o incremental e o completo. Antes:  faz  backup  de  todos  os  arquivos  marcados  para  backup  (atributo “arquivo”marcado). Depois: não  marca  os  arquivos  como  "backup feito"  (não  irá  desmarcar  o  atributo, porque depois eles sofrerão mais backup).

    ■ Backup Completo - como o próprio nome diz, todos os arquivos e pastas na unidade sofrem o backup, estejam eles marcados ou não, ou seja, é criada uma cópia de segurança para todos esses arquivos. Antes: faz backup de todos os arquivos selecionados. Depois:  vai  marcar  os  arquivos  como  "backup feito"  (desmarcar  o  atributo,  porque depois eles não sofrerão mais backup).

    ■Backup “diário” - Antes: faz backup dos arquivos criados e/ou modificados no dia do backup diário. Depois: não marca os arquivos como "backup feito" (não irá desmarcar o atributo).

    ■Backup “cópia” - Antes: faz backup dos arquivos criados e/ou modificados no dia do backup diário. Depois: não marca os arquivos como "backup feito" (não irá desmarcar o atributo).

  • Letra (A).

    ----------

     

    Um resumo sobre os principais tipos de backups ou becapes (como o CESPE escreve) cobrados em provas, incluí um esqueminha que utilizo para me safar dessas questões:

     

       Normal/Completo >> Copia todos os arquivos.

              DIA 1: Backup dos arquivos ABC

              DIA 2: Backup dos arquivos ABCDE

              DIA 3: Backup dos arquivos ABCDEFG

     

       Incremental >> Copia os arquivos criados ou alterados desde o último backup (que poder ter sido completo, incremental ou diferencial). O backup incremental conterá apenas os arquivos que foram criados ou alterados desde o último backup.

              DIA 1: Backup dos arquivos ABC

              DIA 2: Backup dos arquivos DE

              DIA 3: Backup dos arquivos FG

     

       Diferencial >> Copia os arquivos criados ou alterados desde o último backup completo. O becape acontece com os novos arquivos modificados, ao ocorrer um becape os arquivos anteriormente salvos serão mais uma vez copiados (aumentando o tamanho do becape).

              DIA 1: Backup dos arquivos ABC

              DIA 2: Backup dos arquivos DE

              DIA 3: Backup dos arquivos DEFG

     

    ----------

    Bons estudos!

    At.te, CW.

    Fonte:

    http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/130-informatica-para-concursos/394-conceitos-de-informatica#.WCIeDaH57IU

  • INCREMENTAL

    - copiados apenas os dados alterados ou criados desde o último backup (‘’full’’, incremental ou diferencial);

    - copia menor quantidade de dados;

    - processo de backup é mais rápido;

    - Menos espaço de armazenamento;

    OBS.: Recuperação de dados é mais lenta, pois o último backup “full” deve ser recuperado e, em seguida, os dados incrementais de cada dia até o momento da falha.

    ____________________________________________________________________________________________

    DIFERENCIAL

    - copiados apenas os dados alterados ou criados desde o primeiro backup completo;

    - copia maior quantidade de dados;

    - processo de backup é mais lento;

    - Mais espaço de armazenamento;

    - não é necessário especificar os intervalos de tempo em que houve alterações nos arquivos.

    OBS.: Recuperação dos dados é mais rápida, pois é necessário o último backup diferencial e o último backup ‘’full’’.

  • Segunda professor do Alfacon, a alternativa correta seria a C. A justificativa de que a A não está correta, é que você não necessariamente DEVE fazer o backup incremental após fazer o backup completo, afinal, o backup incremental deve ser feito após a modificação ou criação de um arquivo. Sendo assim, o mais obvio seria a alternativa C!

  • O que o back up incremental vai copiar se o completo marcou todas as informaçoes?

  • Melhor forma de entender foi a explicação dada pelo CW! Obrigada!

  • Um dia aprendo isso.

  • O Becap incremental realiza becape completo no primeiro periodo do ciclo e nos periodos subsequentes copia apenas os arquivos criados ou alterados no periodo.

  • DICA: Não tem como fazer Backup INCREMENTAL e DIFERENCIAL sem antes realizar o NORMAL( COMPLETO).

  • Pessoal, a alternativa C, será que também não está correta? Os intervalos não devem ser especificados.

  • A) certa, mas deve ter havido modificação p/ que seja utilizada a incremental.

  • Queridos alunos/amigos, vamos lá:

    Após meia garrafa de black label cheguei a seguinte conclusão:

    1) A questão é mal formulada e possui 2 respostas, letra A (mais óbvia e primeira) e letra C (também correta) e deveria ser anulada.

    ou 

    2) Vamos viajar.

    Sabemos que o becape incremental utiliza como critério para cópia o status do atributo de arquivamento, copiando somente os arquivos que possuem atributo e retirando-os, marcando como tendo sofrido becape, logo, não há do que se falar acerca de tempo. Não há como se especificar tempo no becape incremental de nenhuma maneira (premissa).

     

    Agora vamos à semantica:

    Se falamos: 

               Para fazer bolo não é possível usar agua.    ---> Temos um caráter onde é impossível, não se admite o uso de água.

               Para fazer bolo não é necessário usar agua     ---> Temos um caráter facultativo, onde é admissível usar água.

    Observamos então valores semânticos diferentes para o uso do é possível para o é necessário, do não é possível para o do não é necessário.

    O erro da questão é o uso do NÃO É NECESSÁRIO, pois neste caso se admite uma possibilidade que não existe.

    Logo o correto seria:

    Na cópia incremental, não é POSSÍVEL especificar os intervalos de tempo em que houve alterações nos arquivos.

    Espero ter contribuído no entendimento da questão.

    Abraçosm

    Prof. Renato da Costa:.

    Autor do Livro Informática para Concursos da editora Impetús - 4a. Edição

     

  • Normal (conhecido também como Completo, Total, Global ou Full): um backup Normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais, você só precisa da cópia mais recente do arquivo para restaurar todos os arquivos. Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de backup pela primeira vez. Em outras palavras, o Backup Normal é o primeiro backup realizado no sistema. É o backup inicial de todos os arquivos e dados do sistema.

     

    O que grava? Arquivos e pastas selecionados;

    Limpa os marcadores? Sim;

    Compacta os dados e controla erros? Sim;

    Detalhes: É demorado e ocupa muito espaço. É usado como início do processo de cópia.

     

    Diário – um backup diário copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de execução do backup diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado).

     

    O que grava? Arquivos e pastas criados ou alterados na data do backup;

    Limpa os marcadores? Não;

    Compacta os dados e controle erros? Sim;

    Detalhes: É gasto menos tempo e espaço, mas podem ser perdidos dados gravados no mesmo dia, após o backup;

     

    Diferencial – Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental. Não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups normal e diferencial, a restauração dos arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último backup diferencial.

     

    O que grava? Arquivos e pastas criados ou alterados após o último backup.

    Limpa os marcadores? Não;

    Compacta dados e controle de erros? Sim;

    Detalhes: É acumulativo. A recuperação de dados pode ser demorada, se houverem muitas alterações.

     

    Incremental – um backup Incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou incremental, e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental, precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backup incrementais para restaurar os dados.

     

    O que grava? Arquivos e pastas criados ou alterados após o último backup;

    Limpa os marcadores? Sim;

    Compacta os arquivos e controle de erros? Sim;

    Detalhes: É o backup mais rápido, mas a restauração pode ser demorada. Usa pouco espaço de mídia.

  • O BACKUP DIFERENCIAL, CONFORME O EXEMPLO DO COLEGA CW,  NO SEGUNDO E NOS DEMAIS DIAS NÃO INCLUIRIA O BACKUP DO DIA 1 (ABC) FICANDO O DIA 3: ABCDEFG ??????

  • Para quem tem dúvidas...

    Professor Léo Matos explicando no video..

    https://www.youtube.com/watch?v=i70HsjIY4oc

  • Backup Completo ou Full

     

    Consiste na cópia completa dos dados, com o backup anterior sendo descartado para dar lugar a um novo backup full. Nesse modelo, todos os dados sempre são copiados a cada execução do backup.

     

    Vantagens

     

    Esse é o modelo mais simples e direto. Ele sempre dá a certeza de que todos os dados estarão presentes, no caso de precisar contar com as cópias em uma restauração.

    Desvantagens

     

    Todo o banco de dados é sempre copiado. Isso pode ser irrelevante para uma pequena quantidade de dados, mas, à medida em que a base de dados cresce, tanto o backup quanto a restauração se tornam mais e mais demorados.

     

    Backup Incremental

     

    Esse modelo de backup copia somente os dados alterados desde o último backup executado — seja o completo, diferencial ou incremental. Em primeiro lugar, executa-se um backup fullseguido de diversos backups incrementais.

     

    Se houver alterações nos dados, somente elas serão copiadas.

     

    Vantagens

     

    A rapidez para cópia dos incrementais é o maior benefício, pois somente dados alterados ou novos são adicionados ao último backup executado. Essa opção diminui o tempo do processo e um eventual consumo de link de rede ou internet.

     

    Desvantagens

     

    Exige maior domínio por parte do agente responsável, visto que é preciso ter controle sobre o catálogo dos backups executados. Além disso, a restauração é mais lenta, pois é preciso primeiro restaurar o último backup full, seguido da sequência de incrementais até o último realizado.

     

    Backup Diferencial

     

    O backup diferencial é parecido com o incremental, pois aplica as alterações executadas após um backup full. No entanto, ele sempre copia os dados alterados desde o backup completo. Em outras palavras, para se executar uma restauração, basta utilizar o último backup full, seguido do último backup diferencial.

     

    Vantagens

     

    A vantagem principal é ter menos arquivos pra restaurar, já que não se aplicam vários arquivos na restauração, apenas o full e o último diferencial. Ele gera menos tráfego de rede do que o full, e é menos complexo que o incremental.

     

    Desvantagens

     

    O tempo de recuperação pode se tornar um pouco maior do que quando se utiliza o modelo incremental.

     

    Fonte: https://blog.diferencialti.com.br/backup-completo-diferencial-e-incremental-quais-as-diferencas/

  • A banca considerou a alternativa A como certa. Contudo, a B tambm está! Quando eu passo a aderir uma política de becap(Backup) incremental, o tempo é o de menos. Não me interessa o dia, a hora, o mês... o século ou o ano! O que me importa é apenas se houve ou não alterações no arquivo, independentemente do tempo transcorrido. Se houver alteração eu incrementarei essa alteração com o backup, do contrário, nada será feito. Não interessa o tempo transcorrido. Porquanto, temos duas respostas, o erro está na banca, não em vc!!! Qualquer esclarecimento(correção), me mande msg via direct. Dificilmente retorno para reler comentários.

  • QUESTÕES COMENTADAS POR ITENS

    (a) Correto. o becape incremental deve ser feito depois de realizada cópia completa de todos os arquivos de interesse;

    (b) Errado. O becape completo é executado apenas no início de cada ciclo de becape incremental. Após um backup incremental, são executados apenas outros backups incrementais;

    (c) Errado. Sabemos que o becape incremental utiliza como critério para cópia o status do atributo de arquivamento, copiando somente os arquivos que possuem atributo e retirando-os, marcando como tendo sofrido becape, logo, não há do que se falar acerca de tempo. Não há como se especificar tempo no becape incremental de nenhuma maneira (premissa)”.

    (d) Errado. Todo ciclo de becape incremental se inicia com um becape completo;

    (e) Errado. Essa é a definição de becape diferencial. O becape incremental não recopia dados já copiados.

    Fonte: Informática p/ PC-DF (Agente) Com Videoaulas - 2019 www.estrategiaconcursos.com.br / Aula 06 - Professor Diego costa

  • Gabarito A.

    https://plantaovirtual.wordpress.com/2017/05/26/tipos-de-backup/

  • Qual o erro da D

  • Letras A e C estão CORRETAS, porém a banca adotou apenas a A como gabarito.

  • Gabarito : A

    Becape completo: copia todos os arquivos da unidade/pasta e remove seus tributos de arquivamento.

    Becape Incremental: copia somente os arquivos novos ou modificados desde o becape normal ou incremental anterior ( arquivos que possuem atributo de arquivamento) e remove os seus atributos de arquivamento, marcando-os como tendo sofrido becape.

    Becape diferencial: copia somente os arquivos novos ou modificados, desde o último becape normal ou incremental anterior, e não remove os seus atributos de arquivamento. Ele não remove porque a cada diferencial eu descarto o anterior.

    Becape delta: armazena a diferença entre as versões correntes e anteriores dos arquivos.

  • Apesar de acertar a questão, também concordo que a letra C está correta.

    "Na cópia incremental, não é necessário especificar os intervalos de tempo em que houve alterações nos arquivos."

    Essa especificação é feita automaticamente.

    Se a opção C fosse A, de acordo com o gabarito, todos teriam "errado".

  • Formas de Backup:

    • Normal: Copia tudo aquilo que foi selecionado, independente se os arquivos sofreram backup ou não e alteram o atributo do arquivo.

    • Incremental: copia tudo aquilo que foi criado ou alterado a partir do último backup normal ou incremental e altera o atributo do arquivo.

    • Diferencial: copia tudo aquilo que foi criado ou alterado a partir do último backup normal e não altera o atributo do arquivo.

    • Diário: copia tudo aqui que foi alterado na data corrente do computador.

    • Cópia: Copia tudo aquilo que foi selecionado, independente se os arquivos sofreram backup ou não e não alteram o atributo do arquivo.

  • A Letra C será comentada pelo Excelentíssimo Prof. Renato da Costa:

    “Sabemos que o becape incremental utiliza como critério para cópia o status do atributo de

    arquivamento, copiando somente os arquivos que possuem atributo e retirando-os, marcando como

    tendo sofrido becape, logo, não há do que se falar acerca de tempo. Não há como se especificar tempo

    no becape incremental de nenhuma maneira (premissa)”.

  • Gabarito A O backup incremental ele é direcionado a copiar apenas as alterações feitas, assim desmarcando o atributo ....
  • Errei a questão, mas de fato ela é simples: tanto para rotina do backup incremental, quanto para diferencial é necessário anteriormente realizarmos a inicial (completa).

  • GAB: A

    Backup Incremental:

    Neste tipo de backup, são salvos apenas os dados que foram alterados após a última cópia de segurança realizada. Esse procedimento é mais rápido de ser processado, porém leva mais tempo para ser restaurado, pois envolve restaurar todos os backups anteriores.

    Algumas questões para melhor elucidar:

    1- O backup é um procedimento realizado para garantir a segurança de dados em sistemas computacionais. A cerca desse procedimento, foram feitas as afirmações seguintes.

    I. Recomenda-se realizar o backup de uma partição em outra partição no mesmo disco, uma vez que, havendo falha no disco, os dados serão facilmente recuperados.

    II. O primeiro backup criado para preservar os dados de um sistema é o backup diferencial.

    III. O backup incremental cópia apenas os arquivos criados ou modificados desde o último backup normal.

    IV. Realizar backups diferenciais ou incrementais requer menos espaço de armazenamento que o backup normal.

    Das afirmações, estão corretas

    a) II e III

    b) I e II.

    c) III e IV.

    d) I e IV

    ANO: 2013 Banca: CESPE Órgão: UNIPAMPA PROVA: Assistente em Administração

    O becape incremental, procedimento mediante o qual são copiados apenas os arquivos criados ou alterados desde o último becape, é mais demorado e seguro que o becape completo, pois, por intermédio do software responsável pela cópia, são verificadas as datas de todos os arquivos para averiguar-se se eles foram alterados. ERRADO

    ANO: 2019 Banca: FADESP Órgão: DETRAN - PA PROVA: Agente de Fiscalização de Trânsito

    Com relação aos tipos de backup, analise as seguintes afirmativas.

    I. O backup completo faz a cópia de todos os arquivos destinados a ele, independente de versões anteriores ou de alterações nos arquivos desde o último backup.

    II. O backup incremental faz a cópia dos arquivos que foram alterados ou criados desde o último backup completo ou incremental.

    III. Da mesma forma que o backup incremental, o backup diferencial só copia arquivos criados ou alterados desde o último backup. No entanto, a diferença deste para o incremental é que cada backup diferencial mapeia as modificações em relação ao último backup completo. 

    A sequência que expressa corretamente o julgamento das afirmativas é

    A) I – F; II – F; III – V.

    B) I – V; II – F; III – F.

    C) I – V; II – V; III – F.

    D) I – V; II – V; III – V.

    E) I – F; II – F; III – F

  • ASSERTIVA CORRETA LETRA "A"

    Complementando;

    Um backup incremental salva os arquivos que foram alterados desde o último backup, seja ele qual for, os não alterados (não marcados) não são salvos. Assim, não é necessário informar o período das alterações para a realização do mesmo.

    Questão complicada, ao meu ver a alternativa mais correta é a letra "C".


ID
2125315
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Pedro, maior e capaz, compareceu a uma delegacia de polícia para ser ouvido como testemunha em IP. Todavia, quando Pedro apresentou sua carteira de identidade, a autoridade policial a reteve e, sem justo motivo nem ordem judicial, permaneceu com tal documento durante quinze dias.
Nessa situação hipotética, a atitude da autoridade policial constituiu

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 5.553, DE 6 DE DEZEMBRO DE 1968.

     Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

  • Concurso nível de Agente de Polícia Federal pra ganhar R$ 1.500 conto !!! Piada msm !!!

  • Trata-se da lei de apresentação e uso de documentos de identificação pessoal.

    LEI Nº 5.553

    3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

  • LEI Nº 5.553, DE 6 DE DEZEMBRO DE 1968. Dispõe sobre a apresentação e uso de documentos de identificação pessoal.

     

            Art. 1º A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro.

     

            Art. 2º Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.

     

            § 1º - Além do prazo previsto neste artigo, somente por ordem judicial poderá ser retirado qualquer documento de identificação pessoal. (Renumerado pela Lei nº 9.453, de 20/03/97)

     

            § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado. (Incluído pela Lei nº 9.453, de 20/03/97)

     

            Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

     

            Parágrafo único. Quando a infração for praticada por preposto ou agente de pessoa jurídica, considerar-se-á responsável quem houver ordenado o ato que ensejou a retenção, a menos que haja , pelo executante, desobediência ou inobservância de ordens ou instruções expressas, quando, então, será este o infrator.

  • Questão incompleta!!!passível de recurso!

     

  • Prova nivel agente federal, 

  • O Pessoal só sabe chorar...Fez a inscrição, por livre e espontânea vontade, pagou a inscrição, foi fazer a prova... e ainda ta reclamando do nível da prova, simples, desiste de concurso e vai trabalhar pra patrão... Concurso público não é pra quem QUER disputar vaga, mas sim pra quem PODE ou acha que pode, né!! 

    O pior de tudo é encher o QC de comentários banais e idiotas.

  • (C)

    Outra relacionada que ajuda a responder:

    Ano: 2011 Banca: CESPE Órgão: PC-ES Prova: Perito Papiloscópico

    Constitui contravenção penal a retenção injustificada de qualquer documento de identificação pessoal.(Correta)

  • realmente. para um concurso cujo salário é de 1500,00 está puxado. Dir pen do ultimo concurso da PF estava mais fácil.
  • Gente... concurso tá difícil para todo mundo, e agora com a PEC cada vez mais... muita gente reclamando do nível da prova, eu a fiz achei puxado tbm mas reclamar aqui de nada adianta. Tá difícil? Estuda mais. 

    Também vi gente falando que a questão está incompleta, não está não... tá na lei. Não me levem a mal, mas quando vc não tiver certeza da resposta, não poste nada aqui, pois confunde quem está começando a estudar, se achou difícil, estude mais mas não fique usando este espaço para reclamar, pq atrapalha os amigos. 

    Só para que fique claro, a questão não está incompleta, está na Lei 5.553 de 1968 

    Reter documento : 

    Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

    Força, Foco e Fé que a vitória é certa!

  • O intuito não é atrapalhar ninguém!!!Se achou ruim o comentário, apenas desconsidere!

  • Art. 3º da Lei 5.553/68:

     

    Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

     

    PS: Concordo com o comentário de Adriana e Danielle, pessoal perde tempo demais reclamando das questões das provas, já vi vários comentários desses em diversas questões aqui do QC!! Digo e repito, vão estudar!!!! Que coisa mais inútil perder tempo falando de questão. Questão tem nada demais, ela é pura letra de lei e pronto! Cada comentário chato! aff..

  • Só pra constar está no edital: lei n 5.553/1968. Era só estudar... Primeiro Item do edital lá na Legislação Penal Extravagante. O decreto não dá 1 folha pra ler. Uma lida e questão gabaritada.
  • Letra C. Correta. A jurisprudência tem decidido que a retenção de documento constitui ilegalidade e contravenção penal: “MANDADO DE SEGURANÇA - Retenção de documento de identidade de em Portaria de repartição pública - Condição de acesso - Ilegalidade - Artigo 1º e 2º da Lei 5.553/68 - Medida desnecessária à política interna - Segurança concedida - Recurso provido A nenhuma pessoa, física ou jurídica, de direito público ou privado, é lícito reter, na portaria de repartição ou estabelecimento, documento de identidade pessoal como condição de acesso”. Tribunal de Justiça de São Paulo - (Relator: Cezar Peluso - Apelação Cível n. 191.311-1 - São Paulo - 12.11.93). Fonte: :http://www.raul.pro.br/artigos/retdoc.htm
  • LEI Nº 5.553, DE 6 DE DEZEMBRO DE 1968.

    Dispõe sobre a apresentação e uso de documentos de identificação pessoal.

            O PRESIDENTE DA REPÚBLICA. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

            Art. 1º A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro.

            Art. 2º Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.

            § 1º - Além do prazo previsto neste artigo, somente por ordem judicial poderá ser retirado qualquer documento de identificação pessoal. (Renumerado pela Lei nº 9.453, de 20/03/97)

            § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado. (Incluído pela Lei nº 9.453, de 20/03/97)

            Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

            Parágrafo único. Quando a infração for praticada por preposto ou agente de pessoa jurídica, considerar-se-á responsável quem houver ordenado o ato que ensejou a retenção, a menos que haja , pelo executante, desobediência ou inobservância de ordens ou instruções expressas, quando, então, será este o infrator.

            Art. 4º O Poder Executivo regulamentará a presente Lei dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de sua publicação.

  • Culpa do Marconi!

  • E quando for necessária a identificação de pessoa para acessar órgãos públicos ou particulares? Nesse caso, serão anotados seus dados e devolvido o documento imediatamente, na conformidade do artigo 2º, §2º da Lei 5.553/68, introduzido pela lei 9.453/97, que diz:  “Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoas em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado”. 

                    Assim,  a retenção de documento é ilegal e contravenção penal.

     

  • LEI 5553/68

     Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

  • Contravenção penal também conhecido como crime anão pelo CESPE.

  • Concordo com alguns, parem de reclamar e vão estudar. Os comentários são para esclarecer pontos de vista da questão. Eu mesmo não sabia da existência desta contravenção. Imaginei abuso de Autoridade. Paciência.

  • Previsão na LEI Nº 5.553, DE 6 DE DEZEMBRO DE 1968.

       Art. 1º A nenhuma pessoa física, bem como a nenhuma pessoa jurídica, de direito público ou de direito privado, é lícito reter qualquer documento de identificação pessoal, ainda que apresentado por fotocópia autenticada ou pública-forma, inclusive comprovante de quitação com o serviço militar, título de eleitor, carteira profissional, certidão de registro de nascimento, certidão de casamento, comprovante de naturalização e carteira de identidade de estrangeiro.

            Art. 2º Quando, para a realização de determinado ato, for exigida a apresentação de documento de identificação, a pessoa que fizer a exigência fará extrair, no prazo de até 5 (cinco) dias, os dados que interessarem devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor.

            § 1º - Além do prazo previsto neste artigo, somente por ordem judicial poderá ser retirado qualquer documento de identificação pessoal. (Renumerado pela Lei nº 9.453, de 20/03/97)

            § 2º - Quando o documento de identidade for indispensável para a entrada de pessoa em órgãos públicos ou particulares, serão seus dados anotados no ato e devolvido o documento imediatamente ao interessado. (Incluído pela Lei nº 9.453, de 20/03/97)

            Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

  • O Pessoal pega prova do Cespe para carreira polícial de nível superior e diz "Nível de agente federal" , que eu saiba a prova avalia o conhecimento de acordo com o cargo e não o salário.
    Quer moleza? presta Cesgranrio rsrsr!!

  • Esta questão estaria dentro do assunto classificado (Lei 3.688) se a resposta está na lei 5553?

  • Eu acertei sem ter lido a referida lei. Basta ter conhecimentos básicos de direito penal para acertar esta questão.

  • Letra C.

     

    obs.:

     

    Lei 5553/1968

     

    1 - Para a identificação de um indivíduo através do documento pessoal (RG, Carteira de trabalho, Passaporte), a devolução do mesmo deve ser imediata.

         Resumindo: Para identificação = Imediata a devolução.


    2 - Quando o documento fica retido, o prazo máximo é de 5 dias; caso seja necessário que esse prazo se prorrogue, o juiz é quem deve autorizar.

     

    Conclusão:

     

    1 - Caso a situação 1 ou 2 seja descumprida o responsável responderá por contravenção penal e não crime ou delito;

     

    2 - A contravenção penal é punida com prisão simples ou multa, isoladamente ou cumulativamente.

     

    Jesus no comando, SEMPRE!!!

  • LEI Nº 5.553, DE 6 DE DEZEMBRO DE 1968.

    Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.


    Gabarito Letra C!

  • A questão se baseia na Lei 5.553/1968, que dispõe sobre a apresentação e uso de documentos de identificação pessoal.

    De acordo com o art. 2º, é de 5 dias o prazo máximo para a autoridade extrair os dados que interessam, devolvendo em seguida o documento ao seu exibidor. Na situação apresentada, a autoridade extrapolou este prazo, retendo o documento por 15 dias. Neste caso, a conduta, conforme o art. 3º, constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 a 3 meses ou multa.

    Gabarito do professor: letra C.
  • rapaizzz, e eu aqui com a lei de contravenção aberta... e por sinal tentanto achar...

     

  • Lei 5553/1968

     

    1 - Para a identificação de um indivíduo através do documento pessoal (RG, Carteira de trabalho, Passaporte), a devolução do mesmo deve ser imediata.

         Resumindo: Para identificação = Imediata a devolução.


    2 - Quando o documento fica retido, o prazo máximo é de 5 dias; caso seja necessário que esse prazo se prorrogue, o juiz é quem deve autorizar.

    (CONTRAVENÇÃO PENAL E NÃO CRIME OU DELITO )

  • GABARITO: C


    Lei nº 5.553/68


    A retenção em REGRA é proibidoSalvo 

    1. Vai entrar! então, anota os dados.( devolva logo rsrs );

    2. Para realização de DETERMINADO ATO  --> até 5 dias para extrair os dados. ( pode esperar até 5 dias ); 

    3.  Além do prazo citado acimaSomente por ordem judicial poderá ser retido qualquer documento de identificação pessoal. 

    A retenção constitui contravenção penal, com pena de prisão simples: 1 a 3 meses ou multa


    Bons estudos!

  • Letra C. Essa é uma questão bem simples, em que o(a) candidato(a) não pode tentar encontrar um problema onde não existe. A lei, objeto do nosso estudo, só disciplina contravenções penais, não é? E a questão só tem um item com essa opção? Então, esse é o item correto

     

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça

  • Minha contribuição.

    Lei n° 5.553/1968 (Dispõe sobre a apresentação e uso de documentos de identificação pessoal)

    Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

           Parágrafo único. Quando a infração for praticada por preposto ou agente de pessoa jurídica, considerar-se-á responsável quem houver ordenado o ato que ensejou a retenção, a menos que haja , pelo executante, desobediência ou inobservância de ordens ou instruções expressas, quando, então, será este o infrator.

    Abraço!!!

  • Pessoal, fácil matar essa quetão.

    LEI Nº 5.553 NÃO CONSTITUI CRIME!

  • Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

    Poder é sempre perigoso. Atrai o pior e corrompe o melhor.

  • Bom, Pedro deverá apresentar os seus documentos de identificação pessoal para ser ouvido como testemunha. Contudo, o enunciado nos deu uma pista: sem justo motivo nem ordem judicial, a autoridade policial reteve indevidamente a carteira de identidade da testemunha por prazo SUPERIOR A 5 DIAS, conduta tipificada como a contravenção penal do art. 3º, punível com prisão simples (ou multa, se for o caso):

    Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

    Resposta: c)

  • É ILÍCITO reter qualquer documento de identificação pessoal. mesmo que, fotocópia autenticada, ou pública-forma.

    para extrair dados - 5 dias

    retenção de documento pessoal só se dará por meio de ordem judicial.

    a retenção de documento pessoal é permitida apenas, para extração de dados - 5 dias ou por meio de ordem judicial.

    Documento de identificação for indispensável p/ entrada de pessoas em órgãos públicos / part. - dados serão anotados e o documento será devolvido imediatamente.

    Retenção dolosa de qualquer documento - contravenção penal

    punição

    prisão simples - 1 - 3m

    ou multa.

    OBS.: BANCAS COSTUMAM AFIRMAR QUE É CRIME A RETENÇÃO DE DOC. DE IDENTIFICAÇÃO PESSOAL, QUANDO NA VERDADE É CONTRAVENÇÃO PENAL.

  • A conduta, conforme o art. 3º, constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 a 3 meses ou multa.

  • Art. 3º Constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

    É VEDADO a ''retenção'' de qualquer documento de identificação pessoal.

    Perseverança!

  • PUTZ VAMOS ATUALIZAR ESSA BAGAÇA DE PLATAFORMA!

  • PUTZ VAMOS ATUALIZAR ESSA BAGAÇA DE PLATAFORMA!

  • Constitui CONTRAVENÇÃO PENAL a retenção de qualquer documento de identificação pessoal.

  • Retenção de documento, para fins de extração de dados, só poderá ocorrer no prazo de 5 dias, sendo, após o período, o documento devolvido ao seu titular. Esse prazo só poderá ser superior a esse limite quando houver ordem judicial.

  • GABARITO: C

      

      Art. 3º da Lei 5.553/1991: constitui contravenção penal, punível com pena de prisão simples de 1 (um) a 3 (três) meses ou multa de NCR$ 0,50 (cinqüenta centavos) a NCR$ 3,00 (três cruzeiros novos), a retenção de qualquer documento a que se refere esta Lei.

    ANOTA AÍ:

    Se a questão versar sobre retenção de documento, o caso pode ser considerado infração penal (gênero) ou contravenção penal (espécie), mas nunca será considerado crime, tendo em vista a previsão legal de contravenção, punível com prisão simples.

    Bons estudos!


ID
2125318
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Com base na Lei n.º 8.069/1990, assinale a opção que apresenta medida passível de aplicação por autoridade competente tanto a criança quanto a adolescente que cometa ato infracional.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.069/90:

    Art. 101, Inciso V.

  • As demais hipóteses são medidas socioeducativas e só se aplicam aos adolescentes.

  • Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

    I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

    II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

    III - em razão de sua conduta.
    ... 
    Das Medidas Específicas de Proteção;
    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente; 

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - abrigo em entidade;

    VII - acolhimento institucional; 

    VIII - colocação em família substituta.

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;   
    IX - colocação em família substituta.

  • ALTERNATIVA CORRETA: C

     

    a) prestação de serviços à comunidade - medida socioeducativa, art. 112, III, ECA. ERRADA.

     

    b) internação em estabelecimento educacional - medida socioeducativa, art. 112, VI, ECA. ERRADA.

     

    c) requisição de tratamento psicológico - medida de proteção, art. 101, V, ECA. CORRETA.

     Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

            I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

            II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

            III - em razão de sua conduta.

     

    d) inserção em regime de semiliberdade - medida socioeducativa, art. 112, V, ECA. ERRADA.

     

    e) liberdade assistida - medida socioeducativa, art. 112, IV, ECA. ERRADA.

     

    Obs.: medida socioeducativa é aplicada apenas ao adolescente.

  • Somente a requisição de tratamento psicológico se aplica tanto a criança como adolescente, as demais opções se aplicam somente ao adolescente.
    Prevê o ECA:

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
    V – requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
    Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101.

  • Muito lógico, não precisava nem saber legislação para responder! O Estado é muito bondoso com os mini-marginais! (Não só com eles)

    Problema psicológico é fato que o Estado irá requisitar, quer seja criança, quer seja um adolescente infrator que seja feito algo! Tem que selar por nossos pequenos infratores delinquentes (sementinha do mal).

  • Pegadinha do malandro kkkkkkk

     

  •   Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. 

     

     

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar AO ADOLESCENTE as seguintes medidas:

            I - advertência;

            II - obrigação de reparar o dano;

            III - prestação de serviços à comunidade;

            IV - liberdade assistida;

            V - inserção em regime de semi-liberdade;

            VI - internação em estabelecimento educacional;

            VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

            § 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.

            § 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.

            § 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.

            Art. 113. Aplica-se a este Capítulo o disposto nos arts. 99 e 100.

            Art. 114. A imposição das medidas previstas nos incisos II a VI do art. 112 pressupõe a existência de provas suficientes da autoria e da materialidade da infração, ressalvada a hipótese de remissão, nos termos do art. 127.

            Parágrafo único. A advertência poderá ser aplicada sempre que houver prova da materialidade e indícios suficientes da autoria.

  • Medidas que restringem, de alguma forma, a liberdade não são aplicáveis à criança; apenas ao adolescente.

  • GABARITO - LETRA C

     

    Ato Infracional cometido por:

     

    - Criançaaplica-se as medidas de proteção.

    - Adolescenteaplica-se medidas sócio-educativas.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Medidas socio-educativas ( Ex: todas menos o item c) Aplica-se somente ao adolescente

     

    Medidas Protetivas ( Ex: item c) aplica-se a criança e também poderá ser aplicada ao adolescente. inclusive em se falando sobre o adolescente essas duas medidas poderão ser cumuladas!!! ( Socio-educativa + protetivas) 

     

    Exemplo: Adolescente praticou um ato infracional recebeu uma medida socioeducativa... o juiz poderá cumular essa medida com a medida protetiva?? sim meu amigo é possível

  • Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

    I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

    II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

    III - em razão de sua conduta.

  • Gabarito: C

    Para responder esta questão, bastava saber que criança não se submete a medidas sócioeducativas (art. 112, Lei 80.69/90): "Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar AO ADOLESCENTE (...)"

    Para as crianças e adolescentes, cabe apenas MEDIDAS DE PROTEÇÃO (art. 98, Lei 8.069/90): "As medidas de proteção À CRIANÇA e ao ADOLESCENTE são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta lei forem ameaçados ou violados"

     

    Portanto, medidas mais enérgicas, como restrições de liberdade, semi liberdade, obrigação de fazer, não são aplicáveis às crianças (até 11 anos (12 anos incompletos) - art. 2°, Lei 8.069/90).

     

    Vencerão aqueles que aguentarem por mais tempo no front!

  • Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

     V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial; 

    GABARITO: C

     

    AVANTEEEEEEEEEEEEEEEEE...

  • Maioridade penal apenas a partir dos 18 anos.

  • BOA NIOTE ALGUEM DO RIO ZN QUE GOSTARIA DE MONTAR UM PEQUENO GRUPO DE NO MAXIMO 3 OU 4  PARA ESTUDOS E DISCURSSOES E TIRA-DUVIDAS, A GENTE ESCOLHE UMA MATERIA POR VEZ ETC... 

  • Art 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101

    E

    Art 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    (...)

    VII - qualquer uma das previstas no art 101, I a VI

     

    Art 101.

    I. encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II. orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III. matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    IV. inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    V. requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI. inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento de alcoólatras e toxicômanos;

  • Só uma observação:

    Medida de proteção - à criaça e adolescente. art. 101 eca

    Medidas sócio educativas - somente ao adolescente. art. 112 eca

  • Acertô ! Mizeravi !

  • Alternativa correta:

    Letra C

  • De acordo com o art. 101 do ECA, as medidas aplicáveis tanto às crianças quanto aos adolescentes são:

    1-encaminhamento aos pais ou responsáveis, mediante termo de responsabilidade;

    2- orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    3- matrícula e frequencia obrigatória no ensino fundamental;

    4-inclusão em programa oficial ou comunitário de proteção à família;

    5-requisição de tratamento médico, hospitalar ou psiquiátrico;

    6-acolhimento institucional;

    7-acolhimento familiar;

    8-inclusão em família substituta.

    O acolhimento institucional e familiar são medidas temporárias e excepcionais, utilizáveis como forma de transição para reintegração familiar ou colocação em família substituta, não implicando privação da liberdade.

    Já as medidas aplicáveis ao adolescente, denominadas medidas socieducativas, tem natureza sancionatória e tem por finalidade ressocializar (educar) o adolescente. Trata-se de sanção, portanto, sem finalidade retributiva.

    De acordo com o art.112 são: advertência, reparaççao do dano, prestação de serviços comunitários, liberdade assistida, inserção em regime de semiliberdade, internação e demais medidas protetivas aplicáveis às crianças, com exceção dos acolhimentos institucional e familiar e colocação em família substituta.

  • Senhores é só pensar nas medidas protetivas, que aplicas em principio às crianças, mas também alcançam os adolescentes.

  • LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

    As medidas socioeducativas são aplicadas aos adolescentes que pratica ato infracional, não se aplica o artigo 112 as crianças.

    Gabarito Letra C!

  • "a opção QUE apresenta medida passível de aplicação" uai, a questão não está escrita errada não?

  • Rener, primeiramente... KKKKKKKKKKKKKK Segundo, quem manja do "PAILIO", matou a questão por eliminação. PMDF#
  •  

    Art 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101

    I. encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II. orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III. matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    IV. inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    V. requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI. inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento de alcoólatras e toxicômanos;

     

  • medida passível de aplicação por autoridade competente = requisição de tratamento psicológico!!! força, foco e fé ...

     

     

     

  •  

    Medidas protetivas ----> Criança ( NÃO se aplicam medidas socioeducativas )

     

    Medidas socioeducativas ----> adolescentes ( medidas protetivas PODEM ser aplicadas)

     

     

     

  • Bizu para quem está começando...

    (obs: talvez sirva quem já está na estrada há um bom tempo rsrsrs)

     

    -->>As Medidas de ProteçÃo - são para crianças e adolescentes. (art. 101)

    Pequenos e Adolescentes 

     

    -->>As Medidas socioeDucativas​ - somente aos aDolescentes. (art. 112) 

     

    Até a próxima!

  • L. 8.069/90 : Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

    I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

    II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

    III - em razão de sua conduta.

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

  • Capítulo IV

    Das Medidas Sócio-Educativas

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    P - prestação de serviços à comunidade

    A - advertência

    I - internação em estabelecimento educacional

    L - liberdade assistida;

    I - inserção em regime de semi-liberdade;

    O - obrigação de reparar o dano.

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI

    art. “101”

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente; (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016).

     

    Art 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas.

    V. requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    Art. 125. É dever do Estado zelar pela integridade física e mental dos internos, cabendo-lhe adotar as medidas adequadas de contenção e segurança

  • GABARITO: LETRA C

     

     

    DICA

    MEDIDAS PROTETIVAS --> BUSQUE A ALTERNATIVA QUE VISA CORRIGIR O MENOR INFRATOR E QUE NÃO TENHA UM CARÁTER DE "PUNIÇÃO"

     

     

  • Art 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101

    I. encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II. orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III. matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    IV. inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    V. requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI. inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento de alcoólatras e toxicômanos;

     

     

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar AO ADOLESCENTE as seguintes medidas:

            I - advertência;

            II - obrigação de reparar o dano;

            III - prestação de serviços à comunidade;

            IV - liberdade assistida;

            V - inserção em regime de semi-liberdade;

            VI - internação em estabelecimento educacional;

            VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

            § 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.

            § 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.

            § 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.

            Art. 113. Aplica-se a este Capítulo o disposto nos arts. 99 e 100.

            Art. 114. A imposição das medidas previstas nos incisos II a VI do art. 112 pressupõe a existência de provas suficientes da autoria e da materialidade da infração, ressalvada a hipótese de remissão, nos termos do art. 127.

            Parágrafo único. A advertência poderá ser aplicada sempre que houver prova da materialidade e indícios suficientes da autoria.

  • Muito bom os comentários do Thuesday Cardoso (PAILIO ou PAIIOL) e do Marconde Conde !

  • Art 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101

    I. encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II. orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III. matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    IV. inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    V. requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
    VI. inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento de alcoólatras e toxicômanos;

     

     

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar AO ADOLESCENTE as seguintes medidas:

            I - advertência;

            II - obrigação de reparar o dano;

            III - prestação de serviços à comunidade;

            IV - liberdade assistida;

            V - inserção em regime de semi-liberdade;

            VI - internação em estabelecimento educacional;

            VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

            § 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.

            § 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.

            § 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.

            Art. 113. Aplica-se a este Capítulo o disposto nos arts. 99 e 100.

            Art. 114. A imposição das medidas previstas nos incisos II a VI do art. 112 pressupõe a existência de provas suficientes da autoria e da materialidade da infração, ressalvada a hipótese de remissão, nos termos do art. 127.

            Parágrafo único. A advertência poderá ser aplicada sempre que houver prova da materialidade e indícios suficientes da autoria.

    (COPY) ><

  • LETRA C

    Medidas socioeducativas são aplicadas somente ao ADOLESCENTE e JOVEM ADULTO. Para saber quais são as medidas, basta memorizar "PAI LIO". São elas:

     

    P – prestação de serviços à comunidade;

    A – advertência;

    I – internação em estabelecimento educacional (prisional jamais);

     

    L – liberdade assistida;

    I – inserção ao regime de semiliberdade;

    O – obrigação de reparar o dano.

     

    ROL é TAXATIVO.

    IMPORTANTE: Apenas juiz pode aplicar medida socioeducativa.

    Decore as medidas socioeducativas e faz por eliminação esse BIZU de um colega do QC vai te ajudar a memorizar

  • Das medidas apresentadas pela questão, a única que também pode ser aplicável à criança é a requisição de tratamento psicológico. Com um pouco de bom senso conseguiríamos responder à questão.Não faria sentido, por exemplo, privar uma criança de liberdade ou força−la a prestar serviços à comunidade.

     GABARITO: C

  • Letra C.

    Para resolver essa questão é importante que você lembre que a criança, ao cometer um ato infracional, somente será submetida a uma medida protetiva, portanto todas as medidas que forem socioeducativas estão erradas. Entre as opções trazidas pelo examinador, a única que não é medida socioeducativa é a requisição de tratamento psicológico, prevista no artigo 101, V.
     

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça

     

  • GB C PADRÃO

    PMGOO

  • GB C PADRÃO

    PMGOO

  • Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

    I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

    II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

    III - em razão de sua conduta.

    ... 

    Das Medidas Específicas de Proteção;

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em programa comunitário ou oficial de auxílio à família, à criança e ao adolescente;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente; 

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - abrigo em entidade;

    VII - acolhimento institucional; 

    VIII - colocação em família substituta.

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar;  

    IX - colocação em família substituta.

  • Medidas de Proteção (art 101) = crianças e adolescentes art 105 e 112 VII

    Medidas Socioeducativas (art 112) = Adolescentes

  • Art. 98. As medidas de proteção à criança e ao adolescente são aplicáveis sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem ameaçados ou violados:

    I - por ação ou omissão da sociedade ou do Estado;

    II - por falta, omissão ou abuso dos pais ou responsável;

    III - em razão de sua conduta.

    MEDIDAS DE PROTEÇÃO (APLICA-SE A CRIANÇA E AO ADOLESCENTE)

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - acolhimento institucional; 

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; 

    IX - colocação em família substituta. 

    MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS (APLICA-SE APENAS A ADOLESCENTE)

    Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

    I - advertência;

    II - obrigação de reparar o dano;

    III - prestação de serviços à comunidade;

    IV - liberdade assistida;

    V - inserção em regime de semi-liberdade;

    VI - internação em estabelecimento educacional;

    VII - qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

  • Jovens... Vocês vão mesmo decorar esse monte de coisa?

    Olha, a criança deve ser protegida ...SEMRPE !!! Independentemente do que foi cometido.

    Então... escolhe a medida menos restritiva e mais liberatória... e seja feliz.

    prestação de serviços à comunidade (restringiu o ir e vir da criança)

    internação em estabelecimento educacional (restringiu o ir e vir da criança)

    requisição de tratamento psicológico

    inserção em regime de semiliberdade (restringiu o ir e vir da criança)

    liberdade assistida (restringiu o ir e vir da criança)

    ====================

    A menos que vc vá fazer prova pra Juiz... MP... DP... ou qualquer outro...

    Se for pra carreiras policiais, só isso serve.

    Penso assim.

  • O enunciado requer uma medida que seja aplicável tanto à criança quanto ao adolescente. Trata-se, portanto, de uma medida de proteção (art. 101, ECA). As medidas aplicáveis apenas aos adolescentes são as medidas socioeducativas (art. 112, ECA).

    Entre as medidas mencionadas nas alternativas, apenas a "requisição de tratamento psicológico" corresponde a uma medida de proteção. As demais são medidas socioeducativas.

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas: (...) V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial.

    Gabarito: C

  • Gab. letra C -requisição de tratamento psicológico.

    LoreDamasceno.

  • PAILIO - Socioeducativas

    MIIIA RECO - Protetivas

  • MOEIRI = Requisição de tratamento psicológico.

    GAB. C

  • Medidas Protetivas = aplicam-se a criança e a adolescente.

    Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá determinar, dentre outras, as seguintes medidas:

    I - encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;

    II - orientação, apoio e acompanhamento temporários;

    III - matrícula e freqüência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;

    IV - inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da criança e do adolescente;

    V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

    VI - inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos;

    VII - acolhimento institucional; 

    VIII - inclusão em programa de acolhimento familiar; (somente Juiz)

    IX - colocação em família substituta. (somente Juiz)

  • Art. 105. Ao ato infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101

    Art. 101 V - requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;

  • Medidas de Proteção = Criança e adolescente

    Medidas Socioeducativas = Somente para adolescentes

  • Essa dos coelhos foi excelente!


ID
2125321
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Alice, de dez anos de idade, moradora de Goiânia – GO, irá viajar para Salvador – BA e, posteriormente, para o exterior.
Nessa situação hipotética, conforme a Lei n.º 8.069/1990, se estiver acompanhada de um

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.069/90

    Art. 83. § 1º A autorização não será exigida quando:

    b) a criança estiver acomapnhada de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco- (se na mesma unidade da federação).

  • Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    b) a criança estiver acompanhada:

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.


    Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:

    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

    Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

  • Certo.Mas qual erro da letra e?

     

  • Questão passível de anulação pois a letra E também está correta.

  • Erro letra E:

    DE UM dos pais... é NECESSÁRIO ser AMBOS!

    Pense bem: vai que um deles quer sumir com a criança, por isso o gabarito é a letra A: se estiver acompanhada de UM DOS PAIS, Alice PRECISARÁ de autorização judicial para viajar para Salvador – BA e para o exterior.

  • Da Autorização para Viajar

    Art. 83. Nenhuma criança (até 12 anos incompletos) poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial. (então adolescente pode!!!)

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    OU

    b) a criança estiver acompanhada:

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

    Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente :

    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

    Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

  • Gabarito letra E


    Porém não vi erro na letra E

    Veja o que dizia a letra E:
    dos pais, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior.


    Veja o que diz a Lei:


    Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:


    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

  • César Luiz, veja bem o que diz a questão em seu enunciado e some ao que fala a alternativa e achará o erro:
    Veja:

    [...] conforme a Lei n.º 8.069/1990, se estiver acompanhada de um: e) dos pais, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior.

    De fato, conforme dispõe a Lei, se estiver acompanhada de UM dos pais, ela não poderá viajar para o exterior sem qualquer tipo de autorização não. Deverá estar autorizada! Apenas no caso de estar acompanhada de AMBOS os pais é que poderá viajar sem autorização!

    Espero ter contribuído!

  • Realmente o enunciado da questão complementa o sentido da letra E. 

  • Galera, vamos ler com atenção o enunciado da questão. As assertivas complementam o comando dado inicialmente.

    Quem está entendendo que a alternativa E está correta, não leu/entendeu que o cabeçalho diz "se estiver acompanhada de um...e) dos pais..."

    Ora, se a criança estiver acompanhada de um dos pais, seja pai ou mãe, deverá ter autorização do outro genitor para viajar

  • O Gabarito é LETRA B. Leiam com atenção, pois a letra E esta incorreta. Acompanha de UM DOS pais, a criança ou adolescente só poderá viajar na para o exterior, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecidaO que não é o caso em questão. 

  • Vejam o enunciado da questão!! Ali reside o erro da letra E!! ..."se estiver acompanhada de um:"

    Dos pais...

    Portanto não são ambos os pais, mas apenas um deles!

  • Questão bem simples, mas, embora não necessário para solucionar a presente questão, é bom lembrar da Resolução n.º 131 do CNJ e estudar ela conjuntamente com o ECA, principalmente para quem deseja magistratura. 

  • Leiam o enunciado da questão toda. Ao final tem a expressão "Um"

    letra E) dos pais....

  • Alice, de dez anos de idade, moradora de Goiânia – GO, irá viajar para Salvador – BA e, posteriormente, para o exterior.

    Nessa situação hipotética, conforme a Lei n.º 8.069/1990, se estiver acompanhada de um

     

     

    e) dos pais, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior.

     

    "um dos pais" - tornando a assertiva errada. Muita calma na hora de ler.

  • Todos estão falando que o erro da E é em um dos pais, mais acredito que seja  qualquer tipo de autorização, pois para viajar para o exterior todos precisam de algum tipo de autorização, até os pais. 

     

    Me corrijam se eu estiver errado.

  • Gente, o que a alt. B está dizendo é que pode viajar para o exterior com um tio, sem qualquer autorização dos pais. Isto está totalmente errado.

  • GABARITO - LETRA B

     

    Erro das questões:

     

    a) dos pais, Alice precisará de autorização judicial para viajar para Salvador – BA e para o exterior.

     

    b) CORRETA! (conforme Art. 83, § 1º, alínea b do ECA.

     

    c) irmão maior de dezoito anos que apresente documento comprovando o parentesco, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior. Para o exterior não há previsão de ser possível com irmão.

     

    d) primo adolescente, Alice poderá viajar para Salvador – BA, independentemente de qualquer tipo de autorização.

     

    e) AMBOS os pais, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

     

     

     

  • Letra B. Viagem nacional A autorização é necessária para crianças menores de 12 anos que forem viajar desacompanhadas ou na companhia de pessoas que não sejam seus parentes até o terceiro grau (irmãos, tios e avós). O adolescente (maior de 12 anos) não necessita de autorização para viajar no território nacional, bastando portar documento de identidade original ou certidão de nascimento (original ou cópia autenticada). A autorização é dispensável quando a criança estiver na companhia dos pais, responsáveis, ascendente ou colateral maior até o terceiro grau, comprovado o parentesco por meio de documentos válidos legalmente. Viagem internacional A autorização é necessária para crianças e adolescentes (0 a 17 anos) que forem viajar sem os pais, sendo dispensável quando na companhia de ambos. Se na companhia de apenas um dos genitores, o outro deverá autorizar a viagem por documento com firma reconhecida por autenticidade ou semelhança. Os genitores podem autorizar a viagem ao exterior de criança ou adolescente desacompanhado ou em companhia de terceiros maiores e capazes. O documento de autorização deve ser de ambos os pais, com firma reconhecida por autenticidade ou semelhança. Fonte: TJDFT
  • COMENTÁRIO AO GABARITO LETRA B: o tio de Alice é parente colateral de 3° grau e portanto pode viajar com a sobrinha sem os pais ou expressa autorização judicial desde que comprove tal parentesco...eu viajava assim com minha tia..apenas mostrando os documentos de identidade e certidão de nascimento que coincidiam o nome dos meus avós com os pais dela, comprovando assim nosso grau de parentesco.

    Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    b) a criança estiver acompanhada:

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

  • Alice, de dez anos de idade, moradora de Goiânia – GO, irá viajar para Salvador – BA e, posteriormente, para o exterior. Nessa situação hipotética, conforme a Lei n.º 8.069/1990, se estiver acompanhada de UM
      a) dos pais, Alice precisará de autorização judicial para viajar para Salvador – BA e para o exterior. (Errada!) 
     Não precisa de autorização para viajar para bahia, mas para o exterior precisa de autorização expressa, com firma reconhecida, do outro pai 

      b) tio que apresente documento comprovando o parentesco, Alice não precisará de autorização judicial para viajar para Salvador – BA. (Certa!) 

      c) irmão maior de dezoito anos que apresente documento comprovando o parentesco, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior.
    (Errado! Precisa de autorização judicial) 

      d) primo adolescente, Alice poderá viajar para Salvador – BA, independentemente de qualquer tipo de autorização.
    (Errada! O colateral precisa ser maior. Nesse caso precisa de autorização judicial)

    e)    dos pais, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior.
    (Errada! Precisa da autorização expressa e com firma reconhecida, do outro)

  • GABARITO: B.

     

    ERRO DA "E":

    Alice, de dez anos de idade, moradora de Goiânia – GO, irá viajar para Salvador – BA e, posteriormente, para o exterior. Nessa situação hipotética, conforme a Lei n.º 8.069/1990, se estiver acompanhada de um

    e) dos pais, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior.

     

    ECA, Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:

            I - estiver acompanhado de AMBOS OS PAIS ou responsável;

            (...).

         

  • a) dos pais, Alice precisará de autorização judicial para viajar para Salvador – BA e para o exterior.

    ERRADA. 

    Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.

     

    b) tio que apresente documento comprovando o parentesco, Alice não precisará de autorização judicial para viajar para Salvador – BA.

    CORRETA.

    Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    b) a criança estiver acompanhada:

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

     

    c) irmão maior de dezoito anos que apresente documento comprovando o parentesco, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior.

    ERRADA.

    Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:

    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

     

    d) primo adolescente, Alice poderá viajar para Salvador – BA, independentemente de qualquer tipo de autorização.

    ERRADA.

    Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    b) a criança estiver acompanhada:

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

     

     e) dos pais, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior.

    ERRADA.

    Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:

    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

  • O que me fez errar foi a falta de atenção naquele " DE UM.."  =(

  • esse DE antes da alternativa pra ficar "de um dos pais" é uma fdp sem tamanho. é pra eliminar quem estuda.. não entendo isso na real.

  • Também caí nessa "de um..."

  • Isso serve de lição para ficarmos atentos a todos detalhes na hora da prova!

  • tio que apresente documento comprovando o parentesco, Alice não precisará de autorização judicial para viajar para Salvador – BA.

     

    ERREI PQ A QUESTÃO ABRE MARGEM Á UM TIO MENOR, E A LEI DIZ QUE O PARENTE COLATERAL DEVE SER MAIOR.

  • Viagem mesmo dentro do país exige, como regra, autorização judicial. Exceção: tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana; a criança estiver acompanhada de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco; de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização só é dispensável, se a criança ou adolescente estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável; viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

  • Não reclamem, pois concurso público é isso aí mesmo! A leitura atenta faz parte da prova e serve para diferenciar os candidatos que estudaram muito e estão atentos dos que estudaram muito e estão desatentos

  • Cespe sangnolenta, carcará do coloca "de um" no final do comando 

    agora já sabemos!!  ler o comando direitinho 

  • De acordo com :

    Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    b) a criança estiver acompanhada:

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

  • TEMA: AUTORIZAÇÃO PARA CRIANÇA VIAJAR PARA O EXTERIOR

    CONFORME O ARTIGO 83..

    eção III

    Da Autorização para Viajar

    Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    b) a criança estiver acompanhada:

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

    Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:

    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

    Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

    Parte Especial

  • questão ridicula, mal gosto da Cesp como sempre com estas pegadinhas ...

  • Criança: deve estar acompanhada de ascendente, colateral de até terceiro grau, pessoa maior expressamente autorizada.

    Alice estava acompanhada do tio (colateral de 2 grau), portanto prescinde de autorização.

    Entretanto, para viajar para o exterior, ela precisa estar acompanhada de ambos os pais ou, se estiver acompanhada de apenas um, precisa da autorização do outro.

  • Tio é colateral de 3º grau.

  • GABARITO LETRA "B"  (Tio é 3º grau)

    Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

  • Galera,

    Sem criar polêmica, mas perceberam que com dedução é possível chegar à resposta?

    Comece pelos laços familiares mais próximos e vá até as extremidades, analisando paralelamente à distância que será percorrida ...

    a) um dos pais e precisará Aut.Jud. pra ir pra outro estado ("A" | "C" | "E" são mutuamente conflitantes)

    b) tio não precisa Aut.Jud. pra ir pra outro estado (GABARITO)

    c) irmão maior não precisa de nenhuma Aut.Jud. pra ir pro exterior ("A" | "C" | "E" são mutuamente conflitantes)

    d) primo adolescente, idependente autorização (adolescente - basta o bom senso)

    e) um dos pais não precisa de nenhuma Aut.Jud. pra ir pro exterior ("A" | "C" | "E" são mutuamente conflitantes)

    --------------

    Prefiro passar e não saber - A saber e não passar !!

  • Em companhia de estrangeiro ou brasileiro residente no exterior, a criança só sai do país com autorização judicial. (art. 85).

  • TNC

    com quase 14k questoes resolvidas nunca vi uma tão FDP como essa. 

    isso nao é questão, é armadilha!

     

  • Como assim, tio só precisará comprovar parentesco??? Até a mãe precisa de autorização registrada em cartório do pai, e vice-versa, pra viajar com o filho(a)!!! Não entendi...
  • respira ai galera CESPE bota pra F.

    mas vamos la, para viajar dentro do País a criança so precisa de um dos pais, ou acompanhada de um parente de até terceiro grau.

    para o exterior dos dois pais ou de um com autorização expressa do outro reconhecida em cartorio.

    PRIMO e aquela velha conversa que sua familia sempre diz COM PRIMO NÃO PODE.

    me corrijam se falei besteira, abraço

    Vida de luxo e riqueza

     

  • É aquela velha situação, quem acertou achou boa a questão, quem errou não gostou.

    Inegavelmente, a questão exigia muita atenção quanto às hipóteses narradas no enunciado (viagem interestadual x internacional e idade da jovem) e as possibilidades contidas nas alternativas (parentesco e autorização).

     

    Enfim!

     

    Ana G, veja que na assertiva que fala do tio, a viagem é para Salvador. Já a viagem para o exterior, se fosse a hipóteses contida, realmente você estaria correta no que pertine à autorização.

     

    Abraços!

  • Viajar dentro do país é igual a ir ao cinema, só precisa de autorização de um dos pais ou está com um parente de até 3 graú (tio). Para fora do país, mesmo que vá com um dos pais, precisa da autorização do outro. Isso pq o governo Brasileiro não poderia fazer muita coisa se esse que levou a criança não quisesse trazer de volta, daí exigir que o outro autorize, pra depois não culpar o governo...

  • R: Gabarito letra B

     

    a)dos pais, Alice precisará de autorização judicial para viajar para Salvador – BA e para o exterior. ( Art 84, inciso I, ECA -  ... ambos os pais não necessita de autorização nenhuma)

     

     b)tio que apresente documento comprovando o parentesco, Alice não precisará de autorização judicial para viajar para Salvador – BA. ( Art. 83 - ECA- CORRETO)

     

     c)irmão maior de dezoito anos que apresente documento comprovando o parentesco, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior. (Art 84 ECA)

     

     d)primo adolescente, Alice poderá viajar para Salvador – BA, independentemente de qualquer tipo de autorização. (Art 83 ECA - pessoa maior e expressamente autorizado pelo pai, mãe ou responsavel )

     

     e)dos pais, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior. (Art 84 ECA - necessita autorização do outro que nao for)

  • Alice, de dez anos de idade, moradora de Goiânia – GO, irá viajar para Salvador – BA e, posteriormente, para o exterior.

    Nessa situação hipotética, conforme a Lei n.º 8.069/1990, se estiver acompanhada de um

     

    a dos pais, Alice precisará de autorização judicial para viajar para Salvador – BA e para o exterior. E - Dentro do território nacional, o acompanhamento de um só dos pais ja basta, não necessitando de autorização judicial (AUTORIZAÇÃO DE UM DOS PAIS APENAS PARA VIAGENS PARA O EXTERIOR)

     

    b tio que apresente documento comprovando o parentesco, Alice não precisará de autorização judicial para viajar para Salvador – BA. C

     

    c irmão maior de dezoito anos que apresente documento comprovando o parentesco, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior. - E Para viagens para o exterior é necessário autorização judicial quando a criança ou adolescente estiver sozinha(SÓ NÃO NECESSITA AUTORIZAÇÃO QUANDO AMBOS OS PAIS ESTÃO ACOMPANHANDO) caso contrario terá que estar com ambos os pais, ou na falta de um deles, será necessário autorização expressa do outro com assinatura reconhecida em cartório.

     

    d primo adolescente, Alice poderá viajar para Salvador – BA, independentemente de qualquer tipo de autorização E. O primo é parente até terceiro grau, no entanto não é maior. Por isso Alice so poderá viajar para outro estado quando o traslado ocorrer entre comarcas contiguas, ou na mesma região metropolitana (Sempre dentro do mesmo estado); Quando estiver acompanhada de pessoa maior espressamente autorizada pelo pai ou pela mãe ou responsável; E quando estiver acompanhada de ascendente ou colateral maior até o terceiro grau comprovado documentalmente o parentesco.

     

    e dos pais, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior. E - No caso de viagens para o exterior alice quando acompanhada de apenas um dos pais, precisará da autorização do outro com assinatura registrada em cartório.

     

    GAB: B

     

    #DEUSN0COMANDO

    #AVANTE

  • Que #CiladaBino 

    Meu resumo sobre o assunto "Autorização para viajar"

    CRIANÇA  Para viajar para fora da comarca onde reside:

            1) Sem autorização Judicial:

                   a) Acompanhamento dos pais ou responsáveis;

                   b) Ascendente ou colateral maior, até 3º grau comprovado parentesco;

                   c) Pessoa maior, expressamente autorizada pelos pais ou responsáveis

     

            2) Com autorização Judicial: demais casos

                        Ressalva -->  É desnecessária a autorização judicial, quando:

                                  - Comarca contígua à da residência da criança ou mesma UF ou mesma região metropolitana;

     

    CRIANÇA  OU ADOLESCENTE: VIAGEM AO EXTERIOR

    Não precisa de autorização judicial, quando:

    1) Acompanhada de AMBOS pais ou responsáveis

    2) Companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de doc. reconhecido firma

  • CRIANÇA  OU ADOLESCENTE: VIAGEM AO EXTERIOR

    Não precisa de autorização judicial, quando:

    1) Acompanhada de AMBOS pais ou responsáveis

    2) Companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de doc. reconhecido firma

  • puts cai como um pato na pegadinha olhei dos pais e marquei a E.

  • Apenas para acrescentar que transportar criança ou adolescente, por qualquer meio, com inobservância dos arts 83 a 85 comete infração administrativa. Art. 251 ECA

  • Quem elaborou essa questão é o tipo mais vil de ser humano.

  • Da Autorização para Viajar

    Nenhuma criança poderá viajar para fora da comarca onde reside, desacompanhada dos pais ou responsável, sem expressa autorização judicial.

    A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;

    b) a criança estiver acompanhada:

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    - A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

    - Quando se tratar de VIAGEM AO EXTERIOR, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:

    I - Estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - Viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

    -Sem prévia e expressa AUTORIZAÇÃO JUDICIAL, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

  • ALTERAÇÃO DE 2019!!!

     

     

    Art. 83.  Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.                   (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;                     (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

    b) a criança estiver acompanhada:

    b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:                     (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

    Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:

    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

  • Quem mais não leu "de um" dos pais?

  • Alice, de dez anos de idade, moradora de Goiânia – GO, irá viajar para Salvador – BA e, posteriormente, para o exterior.

    Nessa situação hipotética, conforme a Lei n.º 8.069/1990, se estiver acompanhada DE UM

  • Não entendi o porquê a E está incorreta?

  • Gabarito errado, a criança ou adolescente só poderá viajar com autorização judicial, mediante o consentimento de seus pais ou responsáveis.
  • Aline NC a questão ESTA ERRADA pq se ela estiver acompanhada só de um dos pais (como afirma a questão) ela deverá ter a autorização ESCRITA do outro.

  • Li com pressa e errei. Copiando a resposta de uma colega:

    "Alice, de dez anos de idade, moradora de Goiânia – GO, irá viajar para Salvador – BA e, posteriormente, para o exterior.

    Nessa situação hipotética, conforme a Lei n.º 8.069/1990, se estiver acompanhada de um

     

     

    e) dos pais, Alice não precisará de qualquer tipo de autorização para viajar para o exterior.

     

    "um dos pais" - tornando a assertiva errada. Muita calma na hora de ler."

  • ECA - ALTERAÇÕES 2019

    Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.  

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;   

    b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:    

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

    Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:

    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida.

    Art. 85. Sem prévia e expressa autorização judicial, nenhuma criança ou adolescente nascido em território nacional poderá sair do País em companhia de estrangeiro residente ou domiciliado no exterior.

  • respira ai galera CESPE bota pra F.

    mas vamos la, para viajar dentro do País a criança so precisa de um dos pais, ou acompanhada de um parente de até terceiro grau.

    para o exterior precisa está com os dois pais ou de um com autorização expressa do outro reconhecida em cartório.

    PRIMO e aquela velha conversa que sua família sempre diz COM PRIMO NÃO PODE.

    me corrijam se falei besteira, abraço

    Vida de luxo e riqueza

  • questão desatualizada, meus nobre. Segundo atualizações ocorridas no ECA neste ano, o item b tbm está correto.

  • ALTERAÇÃO DE 2019!!!

     

     

    Art. 83. Nenhuma criança ou adolescente menor de 16 (dezesseis) anos poderá viajar para fora da comarca onde reside desacompanhado dos pais ou dos responsáveis sem expressa autorização judicial.                   (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

    § 1º A autorização não será exigida quando:

    a) tratar-se de comarca contígua à da residência da criança ou do adolescente menor de 16 (dezesseis) anos, se na mesma unidade da Federação, ou incluída na mesma região metropolitana;                     (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

    b) a criança estiver acompanhada:

    b) a criança ou o adolescente menor de 16 (dezesseis) anos estiver acompanhado:                    (Redação dada pela Lei nº 13.812, de 2019)

    1) de ascendente ou colateral maior, até o terceiro grau, comprovado documentalmente o parentesco;

    2) de pessoa maior, expressamente autorizada pelo pai, mãe ou responsável.

    § 2º A autoridade judiciária poderá, a pedido dos pais ou responsável, conceder autorização válida por dois anos.

    Art. 84. Quando se tratar de viagem ao exterior, a autorização é dispensável, se a criança ou adolescente:

    I - estiver acompanhado de ambos os pais ou responsável;

    II - viajar na companhia de um dos pais, autorizado expressamente pelo outro através de documento com firma reconhecida

  • Mesmo com as recentes alterações no ECA, a questão continua com a alternativa B correta! As outras continuam incorretas, por conseguinte!


ID
2125324
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

De acordo com o que prevê o Estatuto do Idoso — Lei n.º 10.741/2003 —, constitui infração administrativa

Alternativas
Comentários
  • Lei 10.741/2003

    Constitui infração administrativa

        Art. 57. Deixar o profissional de saúde ou o responsável por estabelecimento de saúde ou instituição de longa permanência de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso de que tiver conhecimento:

            Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais), aplicada em dobro no caso de reincidência.

  • Gabarito: Letra B
     

    Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso)
     

    CAPÍTULO IV
    Das Infrações Administrativas

     

    Art. 56. Deixar a entidade de atendimento de cumprir as determinações do art. 50 desta Lei:

    Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais), se o fato não for caracterizado como crime, podendo haver a interdição do estabelecimento até que sejam cumpridas as exigências legais.

    Parágrafo único. No caso de interdição do estabelecimento de longa permanência, os idosos abrigados serão transferidos para outra instituição, a expensas do estabelecimento interditado, enquanto durar a interdição.
     

    Art. 57. Deixar o profissional de saúde ou o responsável por estabelecimento de saúde ou instituição de longa permanência de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso de que tiver conhecimento:

    Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais), aplicada em dobro no caso de reincidência.
     

    Art. 58. Deixar de cumprir as determinações desta Lei sobre a prioridade no atendimento ao idoso:

    Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 1.000,00 (um mil reais) e multa civil a ser estipulada pelo juiz, conforme o dano sofrido pelo idoso.

  • Lei 10741

    A) art. 106 (crime)

    B) art. 57 GABARITO

    C) art. 108 (crime)

    D) art. 107 (crime)

    E) art. 103 (crime)

  • ALTERNATIVA CORRETA: B

     

    a) induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou de deles dispor livremente. INCORRETA. É crime.

      Art. 106. Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente:

            Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

     

    b) deixar o profissional de saúde de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso dos quais tiver conhecimento. CORRETA.

    Constitui infração administrativa

        Art. 57. Deixar o profissional de saúde ou o responsável por estabelecimento de saúde ou instituição de longa permanência de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso de que tiver conhecimento:

            Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais), aplicada em dobro no caso de reincidência.

     

    c) lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal. INCORRETA. É crime.

    Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal:

            Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

     

    d) coagir, de qualquer modo, o idoso a outorgar procuração. INCORRETA. È crime.

     Art. 107. Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração:

            Pena – reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.

     

    e) negar o acolhimento do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento. INCORRETA

    Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:

            Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

  • Resposta: Letra B

    Demais opções constituem crime.

  • CAPÍTULO IV
    Das Infrações Administrativas

            Art. 56. Deixar a entidade de atendimento de cumprir as determinações do art. 50 desta Lei:

            Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais), se o fato não for caracterizado como crime, podendo haver a interdição do estabelecimento até que sejam cumpridas as exigências legais.

            Parágrafo único. No caso de interdição do estabelecimento de longa permanência, os idosos abrigados serão transferidos para outra instituição, a expensas do estabelecimento interditado, enquanto durar a interdição.

            Art. 57. Deixar o profissional de saúde ou o responsável por estabelecimento de saúde ou instituição de longa permanência de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso de que tiver conhecimento:

            Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais), aplicada em dobro no caso de reincidência.

            Art. 58. Deixar de cumprir as determinações desta Lei sobre a prioridade no atendimento ao idoso:

            Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 1.000,00 (um mil reais) e multa civil a ser estipulada pelo juiz, conforme o dano sofrido pelo idoso.

  • GABARITO B

     

    __________________________________________________________________

     

    Complementando os estudos ...

     

                                                                       CAPÍTULO II
                                                                Dos Crimes em Espécie

            Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, não se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal.

        

          Art. 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade:

            Pena – reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

     

            § 1o Na mesma pena incorre quem desdenhar, humilhar, menosprezar ou discriminar pessoa idosa, por qualquer motivo.

            § 2o A pena será aumentada de 1/3 (um terço) se a vítima se encontrar sob os cuidados ou responsabilidade do agente.

           

      Art. 97. Deixar de prestar assistência ao idoso, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, em situação de iminente perigo, ou recusar, retardar ou dificultar sua assistência à saúde, sem justa causa, ou não pedir, nesses casos, o socorro de autoridade pública:

            Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

            Parágrafo único. A pena é aumentada de metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta a morte.

           

    Art. 98. Abandonar o idoso em hospitais, casas de saúde, entidades de longa permanência, ou congêneres, ou não prover suas necessidades básicas, quando obrigado por lei ou mandado:

            Pena – detenção de 6 (seis) meses a 3 (três) anos e multa.

          

      Art. 99. Expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica, do idoso, submetendo-o a condições desumanas ou degradantes ou privando-o de alimentos e cuidados indispensáveis, quando obrigado a fazê-lo, ou sujeitando-o a trabalho excessivo ou inadequado:

            Pena – detenção de 2 (dois) meses a 1 (um) ano e multa.

      § 1o Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:

            Pena – reclusão de 1 (um) a 4 (quatro) anos.

            § 2o Se resulta a morte:

            Pena – reclusão de 4 (quatro) a 12 (doze) anos.

          

      Art. 100. Constitui crime punível com reclusão de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa:

            I – obstar o acesso de alguém a qualquer cargo público por motivo de idade;

            II – negar a alguém, por motivo de idade, emprego ou trabalho;

            III – recusar, retardar ou dificultar atendimento ou deixar de prestar assistência à saúde, sem justa causa, a pessoa idosa;

            IV – deixar de cumprir, retardar ou frustrar, sem justo motivo, a execução de ordem judicial expedida na ação civil a que alude esta Lei;

            V – recusar, retardar ou omitir dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil objeto desta Lei, quando requisitados pelo Ministério Público.

  • Na prova da PCGO para o cargo de agente o Cespe deu como correta a letra C, inclusive já saiu o gabarito definitivo com essa opção. Cespe sendo Cespe

  • Saulo o art. 108, está incerido no Capítulo II, dos Crimes em Espécie. Caberia recurso tranguilamente. 

  • Gente e infração adm art 57 os demais são crimes elencados nos art 93 a 108 .

  • A questão trata das infrações administrativas, previstas no Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741/2003.


    A) induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou de deles dispor livremente.

    Lei nº 10.741/2003:

    Art. 106. Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente:

    Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

    Constitui crime induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou de deles dispor livremente.

    Incorreta letra “A”.


    B) deixar o profissional de saúde de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso dos quais tiver conhecimento.

    Lei nº 10.741/2003:

    Art. 57. Deixar o profissional de saúde ou o responsável por estabelecimento de saúde ou instituição de longa permanência de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso de que tiver conhecimento:

    Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais), aplicada em dobro no caso de reincidência.

    Constitui infração administrativa deixar o profissional de saúde de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso dos quais tiver conhecimento.

    Correta letra “B”. Gabarito da questão.


    C) lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal.

    Lei nº 10.741/2003:

    Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal:

    Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

    Constitui crime lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal.

    Incorreta letra “C”.



    D) coagir, de qualquer modo, o idoso a outorgar procuração.

    Lei nº 10.741/2003:

    Art. 107. Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração:

    Pena – reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.

    Constitui crime coagir, de qualquer modo, o idoso a outorgar procuração.

    Incorreta letra “D”.  

    E) negar o acolhimento do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento.

    Lei nº 10.741/2003:

    Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.

    Constitui crime negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:

    Incorreta letra “E”.  

     Resposta: B

    Gabarito do Professor letra B.

  • A)- ERRADO- CRIME EM ESPÉCIE- Art. 106. Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente:

    B)CORRETO - INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA- Art. 57. Deixar o profissional de saúde ou o responsável por estabelecimento de saúde ou instituição de longa permanência de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso de que tiver conhecimento:

    C)ERRAD0- -CRIME EM ESPÉCIE- Art. 108. Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal:

    D) - ERRADO- CRIME EM ESPÉCIE- Art. 107. Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração:

    E) - ERRADO-CRIME EM ESPÉCIE- Art. 103. Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:

     

  • Gab B

    Art. 57. Deixar o profissional de saúde ou o responsável por estabelecimento de saúde ou instituição de longa permanência de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso de que tiver conhecimento:

  • Só procurar entre as opções o verbo DEIXAR e garantir mais uma questão!

    Leu na questão INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA = Verbo DEIXAR!

  • Art. 57. Deixar o profissional de saúde ou o responsável por estabelecimento de saúde ou instituição de longa permanência de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso de que tiver conhecimento:

    Pena – multa de R$ 500,00 a R$ 3.000,00 (três mil reais), aplicada em dobro no caso de reincidência.

  • POR ELIMINAÇÃO! A,C,D,E CONSTITUEM CRIMES PREVISTO NO ESTATUTO DO IDOSO.

  • Dispositivo semelhante contem no ECA e sempre é cobrado pela cespe, induzindo que seria crime e não infração administrativa. Atenção!!

  • Bizu que sempre funcionou comigo:

    As infrações ADM sempre começam com o verbo DEIXAR.

    O bizu está justamente aqui os crimes que tem o verbo DEIXAR sempre tem JUSTA CAUSA.

    Infração: verbo DEIXAR.

    Crime: verbo DEIXAR + SEM JUSTA CAUSA

  • #BIZUUUUUU#

    STF - Crime praticado contra idoso, desde que não seja superior a 4 ANOS, segue o rito sumaríssimo previsto na Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, vedada, no entanto, a aplicação dos institutos da transação penal, composição civil de danos e suspensão condicional do processo. Ou seja, o IDOSO será beneficiado com a celeridade processual previsto no rito sumaríssimo da lei 9099/95, mas o autor do crime contra o idoso não será beneficiado com eventual composição civil de danos, transação penal ou suspensão condicional do processo – SFT informativo 591.

  • Todas as infrações administrativas são caracterizadas pelo verbo "deixar", elas são:

    • Deixar a entidade de atendimento de cumprir as suas obrigações. Multa de 500 - 3 mil reais, se o fato não for caracterizado crime, podendo haver interdição do estabelecimento até que sejam cumpridas as exigências legais;
    • Deixar a) profissional de saúde; b) responsável por estabelecimento de saúde; c) responsável por instituições de longa permanência de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso de que tiver conhecimento. Multa 500 - 3 mil reais, aplicadas em dobro em caso de reincidência;
    • Deixar de cumprir as determinações desta lei sobre prioridade no atendimento ao idoso. Multa de 500 a mil reais, a ser estipulada conforme o dano sofrido.

    O procedimento terá início com requisição do Ministério Público ou auto de infração elaborado por servidor efetivo e assinado, se possível, por duas testemunhas.

    No procedimento iniciado com o auto de infração poderão ser usadas fórmulas impressas, especificando-se a natureza e as circunstâncias da infração.

    Sempre que possível, à verificação da infração, seguir-se-á a lavratura do auto, ou este será lavrado dentro de 24 horas, por motivo justificado.

  • Não sei se estou certo, mas deduzi pelo seguinte:

    Agente de saúde é funcionário público, no qual se instala um processo administrativo disciplinar, ou seja, ele cometeu uma mera infração administrativa. Deduzi dessa maneira. Corrijam-me se eu estiver errado.

    Bons estudos a todos.

    SUSEPE é logo ali.

  • A) Art. 106.   Induzir pessoa idosa sem discernimento de seus atos a outorgar procuração para fins de administração de bens ou deles dispor livremente:

    Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

    B) Art. 57. Deixar o profissional de saúde ou o responsável por estabelecimento de saúde ou instituição de longa permanência de comunicar à autoridade competente os casos de crimes contra idoso de que tiver conhecimento:

    Pena – multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais), aplicada em dobro no caso de reincidência.

    C) Art. 108.   Lavrar ato notarial que envolva pessoa idosa sem discernimento de seus atos, sem a devida representação legal:

    Pena – reclusão de 2 (dois) a 4 (quatro) anos.

    D) Art. 107.   Coagir, de qualquer modo, o idoso a doar, contratar, testar ou outorgar procuração:

    Pena – reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos.

    E) Art. 103.   Negar o acolhimento ou a permanência do idoso, como abrigado, por recusa deste em outorgar procuração à entidade de atendimento:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 1 (um) ano e multa.


ID
2125327
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Caso uma pessoa seja ré em processo criminal por supostamente ter cometido homicídio qualificado, eventual interceptação de suas comunicações telefônicas

Alternativas
Comentários
  • Lei 9.296/96

    Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

  • Gabarito: Letra A
     

    Apenas complementando o comentário anterior:

    CF/88 - Art. 5°

    XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal;

    FORÇA E HONRA.  

  • Para facilitar, vamos fazer uma releitura:

     

    Será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando:

    I -houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida reclusão.

  • As questoes foram boas, agora creio que se tivesse ido fazer essa prova, a raiva maior ia ser se tivesse passado, pois 1.500 ia da so para o aluguel kkkkk, ou seja quem e do estado e tem residencia propria daria pra enfrentar.

  • GABARITO "A"

    Sobre a letra E...

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

  • GABARITO: LETRA "A".

     

    LETRA "A" - CORRETA

    Lei 9.296/96, Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

     

    LETRA "B" - INCORRETA

    Lei 9.296/96, Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

     

    LETRA "C" - INCORRETA

    Lei 9.296/96, Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

     

    LETRA "D" - INCORRETA

    Lei 9.296/96, Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

     

    LETRA "E" - INCORRETA

    Lei 9.296/96, Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

     

    Bons estudos!

  • Gabarito: A

    Erro da letra B, o deferimento da interceptação telefônica independe de parecer do MP, ele será apenas cientificado do deferimento. Nesse sentido, o artigo 6º:

    Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

  • É importante lembrar que interceptação telefônica sempre depende de juíz.

  • A - A interceptação telefônica depende de autorização do juiz competente para a ação principal e deve se dar sob segredo de justiça (art. 1º, da Lei nº 9.296/96). Entende-se que a autorização do juiz competente "para a ação principal" (juiz da culpa) abrange também a autorização fornecida pelo juiz da central de inquéritos (juiz das garantias). Logo, o que importa é a reserva de jurisdição, sendo que a divisão de trabalho entre o juiz das garantias e o juiz da culpa não invalidade a interceptação telefônica (STF).

     

    B - A medida cautelar probatória (interceptação) pode ser determinada de ofício pelo juiz, independente de oitiva do MP, ou a requerimento do MP (na investigação ou processo), ou por representação do Delegado na investigação (art. 3º, I e II, da Lei nº. 9.296/96).

     

    C - A interceptação poderá durar 15 dias, prorrogáveis por mais 15 dias (art. 5º). O STJ já autorizou mais de uma prorrogação ("tantas vezes quantas forem necessárias").

     

    D - Constitui requisito para a interceptação que a medida seja indispensável para a instrução probatória. Vale dizer, se outras provas puderem servir à instrução (testemunhal, documental, pericial etc), deve-se indeferir essa medida gravosa (art. 2º, II).

     

    E - Correta. De fato, a interceptação pode ser excepcionalmente requerida verbalmente pelo Delegado ou MP. Porém sua concessão fica condicionada à redução a termo (art. 4º, §1º).

  •  a) dependerá de ordem do juiz competente, sob segredo de justiça. (certa)

     

    Informação adicional: "A nulidade do processo criminal por incompetência do juízo processante não torna ilícitas as provas colhidas em interceptação telefônica que fora deferida por juiz que, à época da decisão, era competente." 

    HC 81.260-ES, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 14.11.2001. (HC-81260)
    HC 81.261-ES, rel. Min. Sepúlveda Pertence, 14.11.2001. (HC-81261)
     

  • Letra A

    O Governador MARCONI PERILO conseguiu fraudar essa prova!

    Através de uma lei que nunca fora seguida (Lei 14. 265/ 2002) na qual as provas objetivas são DESCARTADAS valendo apenas as discursivas! Ou seja: Se um sujeito fechou 46 pontos na objetiva e 12 na discursiva, perderá sua vaga para outro que tirou o ponto de corte 28 na objetiva mas ficou com 12,01 na discursiva! 

    Favorece ou não para que o "corretor" dê ao seu bel prazer uma nota que melhor lhe aprouver?

    Mais pilantra impossível! E com o aval da banca CESPE!

    Não a toa o concurso de Delegados foi suspenso em Goiás agora em 2017!

     

  • a) dependerá de ordem do juiz competente, sob segredo de justiça. CORRETA, salientando que o juiz pode conceder de oficio dentro do processo.

     b) poderá ser admitida por meio de parecer favorável de representante do MP. (FALSO, o MP pode solicitar nao admitir, esse dever é do juiz)

     c) não poderá exceder o prazo improrrogável de quinze dias, se concedida pelo juiz. (FALSO, prazo é de 15 dias porrogravel por mais 15 dias)

     d) poderá ser admitida, ainda que a prova possa ser feita por outros meios. (FALSO, a interceptação ela é residual, signfiica que primeiro usa de outras provas para depois por ultimo utiliza-la).

     e) deverá ser negada, se for requerida verbalmente ao juiz competente. (falso, ela pode ser requerida verbalmente, desde que depois seja transcrita por termo nos autos)

  • GABARITO: A 

    Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

     

    - LEI Nº 9.296, DE 24 DE JULHO DE 1996

     

    Bons estudos! 

  • Adendo, 

     

    A interceptação DEPENDERÁ de ordem do JUIZ competente da ação penal, sobre SEGREDO DE JUSTIÇA. A pessoa investigada não pode ter conhecimento da realização das diligências. Mesmo após ser levantado o segredo de justiça, não é qualquer pessoa que pode ter acesso ao conteúdo das diligências. Não há publicidade EXTERNA.

     

    Gaba: Letra A.

  • Olá guerreiros ! 

    Sobre o assunto : 

     

    teoria do juízo aparente: se, no momento da decretação da medida,  os elementos informativos até então obtidos apontavam para a competência da autoridade judiciária responsável pela decretação da interceptação telefônica, devem ser reputadas válidas as provas assim obtidas, ainda que, posteriormente, seja reconhecida a incompetência do juiz inicialmente competente para o feito. 

     

    Por quê? 

     

    A verificação do juízo criminal competente para apreciar pedido de interceptação telefônica no curso da investigação criminal deve ser feita com base nos elementos probatórios até então existentes, aplicando-se a regra rebus sic stantibus. Assim, caso um fato superveniente altere a determinação do órgão jurisdicional competente da ação principal, isso não significa dizer que a ordem judicial anteriormente concedida seja inválida. 

     

    Fonte : livro Renato Brasileiro ,o melhor ! 

     

     

  • sendo simplista o deferimento da interceptação telefônica independe de parecer do MP, ele será apenas cientificado do deferimento

  • Gab. A

    "Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça."

  • obs: Em uma questão mais recente, a CEBRASPE considerou ERRADA a possibilidade de determinação de ofício da intercepção pelo Juiz na investigação criminal e na instrução. Porém, foi considerada certa, em uma outra questão, a determinação na investigação.

  • Em 06/09/2018, às 01:06:24, você respondeu a opção A.Certa! UFA 

    Em 20/08/2017, às 00:45:52, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 20/08/2017, às 00:45:52, você respondeu a opção D.Errada!

    Em 22/07/2017, às 00:18:53, você respondeu a opção .Errada

  • A interceptação telefônica sempre depende de ordem judicial, e por isso nossa resposta será a alternativa A. Isso também torna a alternativa B incorreta, não é mesmo!? A interceptação não poderá exceder o prazo de 15 dias, mas pode haver prorrogação, nos termos do art. 5o. A alternativa C, portanto, está incorreta.

    A alternativa D está incorreta porque a interceptação telefônica somente pode ser admitida quando não for possível produzir a prova por outros meios.

    A alternativa E está incorreta porque, excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação.

     GABARITO: A

  • Gabarito A. A interceptação telefônica constitui-se em verdadeira restrição ao direito fundamental da intimidade e ao sigilo das comunicações telefônicas assegurados pela Constituição Federal. Nessa esteira, por constituir-se em valor tão supremo, a sua restrição somente pode ocorrer após intervenção judicial prévia, o que significa dizer, após autorização judicial.

    Nesse sentido, a legislação. Vejamos:

    Art. 1º. A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

     

    Obs.1: O prazo de quinze dias admite prorrogação. Vejamos:

    Art. 5º. A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

     

    Obs.2: Se a prova puder ser produzida por outra forma, a interceptação não será cabível.

    O legislador, ao prevê que a medida não será decretada quando a prova puder ser feita por outros meios disponíveis, conferiu a essa medida o caráter subsidiário, de forma que ela tem que ser o único meio de prova disponível para a investigação de determinado delito, só assim poderá ser decretada de forma válida, ou seja, obedecendo os requisitos legais.

    Nessa linha, vejamos o entendimento dos Tribunais sobre o tema:

    A interceptação telefônica é subsidiária e excepcional, só podendo ser determinada quando não houver outro meio para se apurar os fatos tidos por criminosos, nos termos do art. 2º, inc. II, da Lei nº 9.296/1996. Desse modo, é ilegal que a interceptação telefônica seja determinada APENAS com base em “denúncia anônima”. STF. Segunda Turma. HC 108147/PR, rel. Min. Cármen Lúcia, 11/12/2012.

     

    Obs.3: É cabível, ainda que de forma excepcional, o pedido verbal.

    Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada a sua redução a termo.

    Dessa forma, contemplamos que ainda de forma excepcional, é possível sim que o pedido seja feito de forma verbal. Nesse caso, a concessão da medida ficará condicionada a sua redução a termo.

  • Direto ao ponto:

    a) CERTO

    Depende de ordem do Juiz e corre sob segredo de justiça_art. 1º

    b) ERRADO

    Independe de parecer do MP, apenas exige-se que a Autoridade Policial dê ciência ao MP, para (se quiser) acompanhar a realização_art. 6º

    c) ERRADO

    O prazo é de 15 dias renovável por igual período_art. 5º

    d) ERRADO

    Não será admitida a interceptação se a prova puder ser feita por outros meios_art. 2º, II

    e) ERRADO

    É possível o requerimento oral, se presentes os pressupostos e que seja reduzido a termo _art. 4º,§1º

  • GABARITO: A LETRA DA LEI!!!!!!

    ART 1º DA LEI 9296/96

    A INTERCEPTAÇÃO DE COMUNICAÇÕES TELEFÔNICAS, DE QUALQUER NATUREZA, PARA PROVA EM INVESTIGAÇÃO CRIMINAL E EM INSTRUÇÃO PROCESSUAL PENAL, OBSERVARÁ O DISPOSTO NESTA LEI E DEPENDERÁ DE ORDEM DO JUIZ COMPETENTE DA AÇÃO PRINCIPAL, SOB SEGREDO DE JUSTIÇA.

  • Considerações importantes sobre a interceptação telefônica:

    1 Pode ser concedida de ofício pelo juiz ou a requerimento da autoridade policial (somente no IP) e membro do MP (IP e Ação Penal);

    2 Somente quando houver indícios razoáveis de autoria;

    3 Crimes sujeitos à pena de reclusão;

    4 For o único meio de se obter prova;

    5 Prevê o crime por interceptação sem autorização judicial em seu artigo 10.

    Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

    Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.

  • a) CORRETA. Perfeito! Não se esqueça da exigência de cláusula de reserva de jurisdição e do segredo de justiça:

    Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

    b) INCORRETA. A interceptação somente será admitida por ordem judicial. A Lei não condiciona a apresentação de parecer do MP para a concessão da medida.

    c) INCORRETA. O prazo máximo de duração da interceptação telefônica é de 15 dias, o qual poderá ser renovado por igual tempo, caso seja necessário para a conclusão

    das investigações.

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    d) INCORRETA. A medida só poderá ser determinada se não houver outros meios disponíveis, pois é subsidiária:

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    e) INCORRETA. O requerimento verbal é admitindo em casos excepcionais:

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmentedesde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    Resposta: A

  • CARA, SEU COMENTARIO ME FEZ ENTENDER. OBRIGADO

  • Errei no português

  • Lei de interceptação telefônica

    Art. 1º A interceptação de comunicações telefônicas, de qualquer natureza, para prova em investigação criminal e em instrução processual penal, observará o disposto nesta Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

  • Gab A

    Requisitos para Concessão da interceptação telefônica:

    Pode ser de qualquer natureza

    Dependerá de ordem do juiz

    Sob segredo de justiça

    meios de prova em investigação criminal e em instrução processual penal

  • PALAVRA CHAVE  

    Lei e dependerá de ordem do juiz competente da ação principal, sob segredo de justiça.

  • Info 816 - INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA

    Validade da interceptação decretada por Juiz da Central de Inquéritos Criminais que não será o competente para julgar a ação penal.


ID
2125330
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

  • • Cláudio responde a IP por supostamente ter cometido crime sujeito a pena de reclusão.
  • • Ana é ré em processo criminal por supostamente ter cometido crime sujeito a pena de detenção.
  • • Clóvis responde a IP por supostamente ter cometido crime sujeito a pena de detenção. 
Nessas situações hipotéticas, poderá ocorrer a interceptação das comunicações telefônicas

Alternativas
Comentários
  • Será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando:

    I -houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida reclusão.

  • Gabarito: E

    Fundamento: art. 2°, lei 9.296.

  • Gabarito E

     

    Para a concessão de interceptação telefônica devem ser observados os seguintes requisitos:

     

    DA COMPETÊNCIA:

    art. 3° da lei 9.296/96:

    A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento: I - da autoridade policial na investigação criminal (IP); II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

     

    DE ADMISSIBILIDADE:

    art. 2° da lei 9696/96: 

    I -houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal PUNIDA COM RECLUSÃO.

     

    DA NECESSIDADE DA MEDIDA:

    art. 4° da lei 9296/96: o pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

     

    DO PRAZO

    art. 5° da lei 9.296/96: 15 dias, podendo ser prorrogado qunatas vezes for necessário (Posicionamento do STF)

     

    Atenção: quem faz prova para delegado, estes requisitos devem ser GRAVADOS, pois são fundamentais para a peça representativa.

  • Errada essa questão, juiz de ofício só na fase processual, fase de inquérito depende de representação, ou do Delegado, ou do MP

  • Pessoal,

    RECLUSÃO, RECLUSÃO, RECLUSÃO !!!

    Depois que coloquei isso na cabeça, não errei mais questão desse tipo !

  • Acertei a questão, mas para mim a mesma é nula, pois em fase de IP somente pode ser deferida a interceptação telefônica em caso de representação da autoridade policial ou requerimento do MP.

     

    ALTERNATIVA CONSIDERADA CORRETA: E

  • Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

  • Questão que deve ser ANULADA! No trâmite do IP não pode o Juiz conceder a Interceptação Telefônica de ofício. Deve haver representação por parte do Delegado ou Requisição por parte do representante do MP.
    Deste modo, por mais que digam que o gabarito é letra E, não vejo como esta pode estar correta! 
    Espero ter contribuído!

  • O art.3º da Lei 9.296/96 não condiciona a decretação da interceptação de ofício a segunda fase da persecução penal. 

    Os requerimentos é que são condicionados: o do Delegado, somente na primeira fase (investigatória); o do MP, tanto na primeira como na segunda fase (processual).

    É bom deixar isso bem claro: a lei autoriza. A questão acerca sobre a constitucionalidade, ou não, deste dispositivo é debate da seara doutrinária, que em sua maioria o critica por violação ao sistema acusatório, assim como jurisprudencial, que tem no STF uma ADIN que ainda não foi decidida.

    Logo, a assertiva E está correta sim!

  • Questão deveria ser anulada, pois mal formulada. Decretação de ofício, pelo juiz, de interceptação telefônica, no âmbito do inquérito, fere o princípio acusatório.

  • Assino embaixo do que disse o colega Ellison Cocino, mas ainda assim penso que essa questão mereceu ter sido questionada por um simples motivo: o enunciado não especifica se quer a resposta baseada NA LEI ou NA DOUTRINA/JURISPRUDÊNCIA, o quê, como dito por todos os colegas, gera respostas diferentes. Isso é f*, porque as bancas, especialmente o Cespe, exigem que o candidato acompanhe o entendimento jurisprudencial e da doutrina, daí vem e cobra a letra fria da lei sem especificar o que quer exatamente.

     

    Não dá para simplesmente decorar (odeio decoreba) que a interceptação SÓ pode ser pedida em crimes apenados com reclusão porque ela é possível numa investigação de crime apenado com detenção, se houver concurso ou conexão com outro crime que tenha pena de reclusão, ex.: ameça praticada por organização criminosa.

     

    Quanto à possibilidade de decretação de ofício pelo juiz na fase de investigação, o entendimento MAJORITARÍSSIMO é no sentido de que:

     

    FASE INVESTIGATÓRIA: A decretação de interceptação / quebra de sigilo de ofício representa afronta ao Sistema Acusatório adotado pela CF, além de violar a garantia da imparcialidade do magistrado. Assim, na etapa pré-processual o juiz só pode agir mediante provocação da autoridade policial, por meio de representação ou do representante do MP, via requerimento.

     

    FASE PROCESSUAL: Uma vez no curso do processo, a autoridade judiciária passa a deter poderes inerentes ao próprio exercício da função jurisdicional, razão pela qual é perfeitamente possível que, de ofício, determine a interceptação ou a quebra de sigilo, seja por força do P. da Busca da Verdade, seja pela própria adoção do sistema do livre convencimento motivado. Outra possibilidade é mediante requerimento do MP (agora já não cabe mais a representação do delegado).

     

    Enfim, sigamos!

  • Nessas situações hipotéticas, PODERÁ OCORRER a interceptação das comunicações telefônicas:

    R= somente em crime sujeito a pena de reclusão.

  • Vamos lembrar que o CPP foi alterado em 2008 facultando o Juiz, de ofício, a produzir provas, mesmo antes de instaurada a ação penal, ou seja, na fase pré processual, é isso mesmo na fase de IP. Pereba que este artigo faz renascer o Juiz inquisidor, ferindo de morte o sistema acusatório. Art. 156. A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, porém, facultado ao juiz de ofício: (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008) I – ordenar, mesmo antes de iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas consideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, adequação e proporcionalidade da medida; (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)
  • O pessoal insiste em questionar as bancas, no que isso vai colaborar com o aprendizado e a futura aprovação no concurso desejado???

    O cara perde um tempão lendo essas bobagens que escrevem, vamos se ater a matéria, ao estudo.

  • Não cabe interceptação telefônica para crimes punidos com pena de Dentenção.

  • LEI 9.296/96  Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

  • Gabarito letra E.

     

    Cabe a interceptação telefônica:

     

    - Se forem coligidos indícios suficientes da autoria;

     

    - Se não houver outro meio de prova capaz de comprovar o alegado;

     

    - Se o crime é apenado com reclusão.

  • Sempre lembrar que o Juiz ex officium pode determinar a interceptação tanto no curso da ação penal como no curso da inverstigação criminal.

  • É importante lembrar que interceptação telefônica depende de ordem de juíz e em penas de reclusão.

  • Não entendo.

     

    Na lei fala fala no máximo Detenção.

     

    Reclusão é mais que detenção? é?

     

    Então eu entendo que no máximo detenção, não inclui reclusão.

     

    Alguém me ajuda.

  • SISTEMA PROCESSUAL ACUSATÓRIO

    Galera, é indicutível que só cabe interceptação na investigação de crime sujeito à pena de reclusão (tá na lei, não há o que discutir).

    E, nesse tanto, apenas a alternativa E estaria correta.

    Dúvida pode existir quanto a possibilidade o juiz decretar de ofício a interceptação durante o inquérito policial

    Por um lado, há doutrina que sustenta a inconstitucionalidade do art. 156, I, CPP, não podendo o juiz agir de ofício durante o IP, sob pena de revelar iniciativa acusatória, e não probatória (Pacelli). O juiz não deve tutelar o inquérito (polícia e MP), deve, isto sim, cuidar do processo penal após o oferecimento da denúncia.

    Por outro lado, o art. 156, I, CPP faculta ao juiz, de ofício, antes da ação penal, deteriminar a produção antecipada de provas urgentes e relevantes, observada a proporcionalidade. Aí talvez caberia a interceptação telefônica, revelando-se, com isso, um sistema processual misto ("acusatório de feições inquisitórias").

    O que vocês pensam?

  • Danilo, interpretação literal da lei. 

     

    Hipoteses que não cabem prisão temporária:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.  (ou seja, pena com detenção não cabe. Somente reclusão) 

     

  • A decretação da interceptação telefônica de ofício pelo juiz competente constitui cabal afronta ao Sistema Acusatório, o que acaba por ferir o que há de mais salutar para o Processo Penal Constitucional, que é a imparcilidade do magistrado. No entanto, e como é de praxe, a banca CESPE seguiu o entendimento literal do artigo 3º, caput, da Lei 9296/1996.

  • Troquei Cláudio por Clóvis e errei a questão, fala sério!

  • Se vc verificar as questoes atentadamente vai verificar que so uma tem fundamento que e a letra E

  • Foi falta de atenção minha! Li rápido e optei pela C, mas realmente a única correta diante da literalidade da lei é "E". Vamos a luta!

  • Letra E:

    Na minha hulide opinião a Letra E também está errada.

    -

    Obs: Decretação da interceptação telefônica de ofício pelo juiz:

    Ao tratarmos da iniciativa probatória do juiz, foi dito que a possibilidade de o magistrado atuar de ofício na fase pré-processual representa clara e evidente afronta ao sistema acusatório adotado pela Carta Magna (CF, art. 129, I), além de violar a garantia da imparcialidade do magistrado.

    Destoa das funções do magistrado exercer qualquer atividade de ofício na fase investigatória.

    A iniciativa da interceptação pelo juiz também representa usurpação à atribuição investigatória do Ministério Público e da Polícia Judiciária.

    -

    Entretanto, uma vez em curso o processo, a autoridade judiciária passa a deter poderes inerentes ao próprio exercício da função jurisdicional, razão pela qual, nessa fase, é perfeitamente possível que determine a interceptação telefônica de ofício, seja por força do princípio da busca da verdade, seja pela própria adoção do sistema da persuasão racional do juiz (convencimento motivado).

    Afinal, visualizando a necessidade da decretação da medida, não se pode privar o magistrado de importante instrumento para assegurar o melhor acertamento dos fatos delituosos submetidos a julgamento.

  • • Cláudio responde a IP por supostamente ter cometido crime sujeito a pena de reclusão. CORRETA.

    • Ana é ré em processo criminal por supostamente ter cometido crime sujeito a pena de detenção. ERRADA

    • Clóvis responde a IP por supostamente ter cometido crime sujeito a pena de detenção.  ERRADA.

     

    Art. 2º. Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção. Parágrafo único. Em qualquer hipótese deve ser descrita com clareza a situação objeto da investigação, inclusive com a indicação e qualificação dos investigados, salvo impossibilidade manifesta, devidamente justificada.

     

    Adendo, A LEI exige que o crime seja punido com RECLUSÃO, não cabe interceptação para apurar CONTRAVENÇÕES.

     

    PORTANTO, GABA: LETRA E.

  • Cara, eu cai na pegadinha!! Melhor aqui do que na prova... Infelizmente não prestei atenção suficiente na parte em que fala "Detenção", em decorrência do crime praticado por Clovis!! Quanto a Ana, não cabe em face da mesma pois esta ja respondeu o IP (fase de investigação criminal) e agora está no processo criminal (fase de instrução criminal).

  • Cuidado Juliano Ortiz: por força do disposto no art. 3º da Lei 9.296, a interceptação pode perfeitamente ser determinada no curso da instrução processual, de modo que óbice algum há à decretação da medida em face de Ana unicamente pelo fato de a investigação preliminar já ter se findado. Ademais, o juiz pode determinar a medida em comento até mesmo de ofício em tal fase da persecução criminal (há forte crítica doutrinária à interceptação efetivada de ofício pelo magistrado ainda na fase investigatória, sob o argumento de afronta ao sistema acusatório). O empecilho à interceptação que foi descrito na questão é o fato de o crime ser punido com detenção, o que, a contrario sensu, afronta o disposto no art. 2º, inciso III, da mencionada Lei.

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

  • Pessoal, acompanhei a discussão acerca do tema, pelo que vejo que o nível de preparação é bastante maduro. Pela minha experiência com o CESPE, devemos nos atentar que a banca exige do candidato que esteja atento às disposições doutrinárias e entendimentos jurisprudenciais. Veja que:

    - a banca não costuma abordar questões não pacificadas, acompanhando posições minoritárias;

    - não costuma cobrar letra de lei, mas se não mencionar EXPRESSAMENTE o autor ou Tribunal, devemos responder de acordo com o dispositivo, ainda que haja discussões fortíssimas e tendenciosas como o caso em comento. Assim, se não houver ADIN quanto ao dispositivo, haverá robustas razões para um recurso provido.

    Sucesso a todos!

  • Very easy

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juizde ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

  • Para a concessão de interceptação telefônica devem ser observados os seguintes requisitos:

     

    DA COMPETÊNCIA:

    Art. 3° da lei 9.296/96:

    A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento: I - da autoridade policial na investigação criminal (IP); II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

     

    DE ADMISSIBILIDADE:

    Art. 2° da lei 9696/96: 

    I -houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova não puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal PUNIDA COM RECLUSÃO.

     

    DA NECESSIDADE DA MEDIDA:

    Art. 4° da lei 9296/96: o pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

     

    DO PRAZO:

    Art. 5° da lei 9.296/96: 15 dias, podendo ser prorrogado quantas vezes for necessário (Posicionamento do STF)

     

    Atenção: quem faz prova para delegado, estes requisitos devem ser GRAVADOS, pois são fundamentais para a peça representativa.

  • no meu humilde entendimento que ainda considero pouco, a interceptação telefonica só é admitida em caso de pena de reclusão. me corrijam se eu estiver errado por favor!

  • Dá um joinha só quem trocou Cláudio por Clóvis...

  • Essa questao pode ser respondida so por eliminacoes das outras que nao tem fundamento.

    Força e Honra.

    Pc Ma.

  • Proibida a interceptação para inferir casos de DETENÇÃO apenas, estou correto?

  • As muralhas que eu puder eu mesmo derrubo
    aquelas que não der, Deus põe no chão pra mim

    Pregador Luo

    VAMO Q VAMO . FOCO PC

  • A CESPE as vezes quer sacanear o candidato.

    Em uma questão desse ano (2017) ela não considerou que o juíz pudesse de ofício pedir a interceptação na fase de investigação.

    Q844964 "No curso das investigações e no decorrer da instrução criminal, a interceptação telefônica poderá ser determinada de ofício pelo juiz." ERRADO

    E nessa aqui pode!

    Há uma ADI nº 3.450, questionando tal dipositivo, proposta pelo PGR. Porém ela ainda não foi julgada e a doutrina diverge quanto a essa possibilidade de concessão de ofício pelo juiz na fase de persecussão.

    Como a questão que trouxe é mais recente, entendo que deve-se seguir esse atual posicionamento da banca quanto ao juiz não poder permitir de ofício a interceptação na fase de investigação.

    CESPE sendo CESPE!

  • CESPE ME AJUDE!! Pode ou não pode de ofício ?? Kkkkkkk
  •  

     

    Regulamenta o inciso XII, parte final, do art. 5° da Constituição Federal.

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

     

  • Nos últimos concursos a Banca tem se posicionado no sentido de que, apesar de estar em lei,  não é possivel Juiz declarar interceptação das comunicações telefônicas na fase investigatória de oficio.

     

  • Alguém me explica a questão de ser um despacho de ofício?

  • Gabarito vindo diretamente da idade média. E se não gostar, ordálio divino neles!

  • A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial na investigação criminal (IP);

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

     

     

    Infelizmente a CESPE cobra os dois posicionamentos, um que traduz o texto de lei onde o juiz pode determinar de oficio a interceptação e outro entendimento completamente diverso de que o juiz NÃO PODE DETERMINAR DE OFICIO ,

    De regra, melhor seguir o que esta posto na lei!

     

     

  • Precisa constituir infração penal punida com Reclusão

  • manda uma mais difícil

  • DETENÇÃO NÃO CABE INTERCEPTAÇÃO 

  • Não entendo! Ora a Cespe entende que o magistrado não pode determinar interceptação de ofício no inquérito, ora entende que pode. Fica difícil. 

     

  • Pessoal, acho que esta havendo uma confusão! Algumas pessoas insistem em dizer que o juiz não pode decretar de ofício, acredito que estão confundindo Interceptação Telefônica com Prisão Temporária, onde o juiz não pode!

    Na lei fala que o juiz pode decretar de ofício sim! 

    Art. 3° da lei 9.296/96:

    A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento: I - da autoridade policial na investigação criminal (IP); II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

    O Problema em si é que algumas bancas entendem que essa determinação de ofício cabe em ambas as fases (investigação e instrução) e algumas bancas apenas na fase de investigação. O negócio é se ater a banca do concurso que irá prestar!!

     

  • Na questão abaixo, o CESPE considerou errada a letra c, em que se afirma que o juiz pode decretar de ofício a interceptação telefônica na fase de investigações. O gabarito foi dado como letra b.

     

    Q844964

    Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PJC-MT Prova: Delegado de Polícia Substituto

    Acerca dos procedimentos e pressupostos legais da interceptação telefônica, assinale a opção correta. 

    a) É possível a interceptação telefônica em investigação criminal destinada a apuração de delito de ameaça ocorrido em âmbito doméstico e abrangido pela Lei Maria da Penha.

    b) Pode o juiz, excepcionalmente, admitir o pedido de interceptação telefônica feito pela autoridade policial de forma verbal, condicionada a sua concessão à redução do pedido a termo.

    c) No curso das investigações e no decorrer da instrução criminal, a interceptação telefônica poderá ser determinada de ofício pelo juiz. (ERRADO)

    d) Decisão judicial que indefira pedido de interceptação telefônica formulado por autoridade policial será irrecorrível; aquela decisão que indeferir requerimento formulado pelo MP poderá ser impugnada por recurso em sentido estrito.

    e) A interceptação telefônica inicialmente realizada sem autorização judicial poderá, mediante consentimento dos interlocutores, ser validada posteriormente pelo juiz da causa.

     

     

    CESPE (2017): juiz não pode decretar de ofício interceptação na fase de investigações (questão acima).

    CESPE (2016): juiz pode decretar de ofício interceptação na fase de investigações (presente questão).

  • Considero todas erradas pq o juíz não pode decretar de ofício no "IP"

  • Quanto a prisão preventiva,é claro na lei que o juiz só pode decretar de ofício no processo. Mas quanto a interceptação a lei não diz isso. Então, em tese, pode em qualquer fase da instrução penal. O que não tem lógica, visto que só pode se decretada se for imprescindível para a investigação e a prova não puder ser produzida de outro modo. Assim, impossível o juiz,(que não é deus, nem com d minúsculo) adivinhar que o delegado não pode produzir de outro modo e decretar sem ele pedir!! 

  • O juiz decreta a interceptação telefônica:

    1. de ofício, tanto em fase de inquérito quanto na processual;

    2. via requerimento do MP na investigação ou na instrução processual penal;

    3. via representação da autoridade policial durante a investigação penal.

  • atenção galera tem gente viajando aí.

    gabarito letra E


    Não será admitida interceptacão de comunicação telefônica quando o fato investigado constituir infração penal punida no máximo COM pena de DETENÇÃO.

    NA interceptação telefônica o fato deve constituir pena de RECLUSÃO.

  • Destoa das funções do magistrado exercer qualquer atividade de ofício na fase investigatória, sob pena de auxiliar a acusação na colheita de elementos de informação que irão servir ao titular da ação penal para provocar a jurisdição. A iniciativa de interceptação pelo juiz também representa usurpação à atribuição investigatória do Ministro Público e da Polícia Judiciária.

    LEGISLAÇÃO CRIMINAL ESPECIAL COMENTADA-RENATO BRASILEIRO, 6ª Ed, pag 350.

  • Cuidado com essa questão, o entendimento da banca agora é outro. Vejam a questão Q844964

  • Assim fica difícil né CESPE!!!  Embora a alternativa declarada como certa seja a letra "e", o entendimento da CESPE agora é outro.

    Insta salientar, que somente Cláudio poderá ser investigado por  meio da interceptação telefônica, haja vista está respondendo a um IP supostamente por tem cometido um crime que é punível, no mínimo, com pena de RECLUSAO. No entanto, por ferir o princípio do sistema acusatório, é vedado ao Juiz qualquer manifestação de ofício na fase investigatória, ou seja, durante o próprio IP. Nesta fase, o Juiz não poderá agir de ofício e sua manifestação está condicionada ao requerimento da  Autoridade Policial ou à requisição do Ministério Público.

    Abaixo segue uma questao de 2017 que confirma essa mudanca de entendimento.

    Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PJC-MT Prova: CESPE - 2017 - PJC-MT - Delegado de Polícia Substituto

    No curso das investigações e no decorrer da instrução criminal, a interceptação telefônica poderá ser determinada de ofício pelo juiz. ERRADO

     

  •  

    Gabarito E. Conforme dispõe o art. 2, III, da Lei, a interceptação telefônica não pode ser decretada para fins de investigação de crime punido com pena de detenção, ou seja, a interceptação telefônica somente é cabível nas infrações penais punidas com reclusão. 

    Dessa forma, como Cláudio foi o único a responder por crime sujeito a pena de reclusão, somente este poderá ser submetido a interceptação telefônica.

  • Um dos critérios para a interceptação das comunicações telefônicas se encontra na alternativa E.

    PUNIDA COM RECLUSÃO

  • Vim do futuro para dizer que a questão do juiz poder ou não poder pedir a interceptação telefônica de ofício já foi pacificada que sim ele pode. blz

  • Foi por examinadores deste tipo que morri na Cruz? Ai Pai...

  • Galera , matar questão com apena uma palavra, não cabe interceptação em penas de DETENÇÃO .

    BONS ESTUDOS !!!

  • Acredito que a questão está desatualizada pela recente mudança de posicionamento da banca seguindo a doutrina majoritária, a qual afirma  que é inconstitucional o juiz decretar interceptação de ofício na fase das investigações criminal, pois cria a figura do juiz inquisidor, investigador, violando o sistema acusatório do processo, o princípio da imparcialidade do juiz, da inércia de jurisdição e o devido processo legal. Na ação direta de inconstitucionalidade n. 3.450, a procuradoria-geral da república se manifestou pela procedência do pedido, excluindo-se a interpretação que permite ao juiz, durante a fase pré-processual penal, determinar de ofício a violação das comunicações telefônicas.

    Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: PJC-MT Prova: CESPE - 2017 - PJC-MT - Delegado de Polícia Substituto

    No curso das investigações e no decorrer da instrução criminal, a interceptação telefônica poderá ser determinada de ofício pelo juiz. ERRADO

    Fonte: QC

  • Professor juliano yamakawa, delegado de policia federal, em vídeo a menos de um mês afirmou que o juiz pode sim decretar de ofício, pois o pacote anticrime não afetou a lei de interceptação telefônica.

    GAB - E


ID
2125333
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Nas eleições municipais de Goiânia – GO para o ano de 2016,

  • • Fernanda foi candidata a vereadora;
  • • Flávio foi candidato a prefeito;
  • • Clara foi eleitora;
  • • Paulo foi membro da mesa receptora;
  • • João foi fiscal de partido político. 

Nessas situações hipotéticas, de acordo com a Lei n.º 4.737/1965, não poderiam ser detidos ou presos, salvo em flagrante delito, desde quinze dias antes da eleição,

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA D)

    ---------------------------------------------------------

     

    Lei n.º 4.737/1965 - Código Eleitoral.

     

    Art. 236. Nenhuma autoridade poderá, desde 5 (cinco) dias antes e até 48 (quarenta e oito) horas depois do encerramento da eleição, prender ou deter qualquer eleitor (CLARA) , salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto

    Art. 236, § 1º Os membros das mesas receptoras (PAULO) e os fiscais de partido (JOÃO), durante o exercício de suas funções, não poderão ser detidos ou presos, salvo o caso de flagrante delito; da mesma garantia gozarão os candidatos (FERNANDA E FLÁVIO) desde 15 (quinze) dias antes da eleição.

     

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • Graças a Deus. Obrigado pela resposta completa, amigo Hallyson. Letra "D", para quem chegou agora.

  • A proibição às prisões no período eleitoral – tirante as exceções legais – tem como uma de suas principais finalidades coibir abusos e evitar ‘armações’ que causem repercussões de tal monta que possam influenciar o eleitor ou colocar em dúvida, por interesse de partidos políticos, os resultados de uma eleição.

    Ninguém duvida que uma segregação cautelar indevidamente decretada (seja de eleitor ou candidato a cargo eletivo) possa ser decisiva no resultado de uma eleição, independentemente dos cargos em disputa.

    3 HIPÓTESES DE CABIMENTO DA PRISÃO NOS PRAZOS DO ART. 236 DO CÓDIGO ELEITORAL

    Apresentar-se-á um pequeno apanhado de situações em que, na interpretação convencional do art. 236 do Código Eleitoral, é cabível a prisão provisória de eleitores no período eleitoral.

    É preciso lembrar que o artigo 236 da Lei n. 4.737/1965 (Código Eleitoral) veda a prisão de eleitor, que é o brasileiro maior de 18 anos que se alistou na forma da lei – art. 4º do Código Eleitoral [03].

    A observação é importante na medida em que, desavisadamente, alguns operadores do Direito pensam que os empecilhos à custódia cautelar se estendem a toda e qualquer pessoa, com exceção das hipóteses de flagrante delito, sentença condenatória por crime inafiançável e desrespeito a salvo-conduto.

    Desta forma, desde que, é claro, presentes os requisitos autorizadores, pode ser feita nos prazos do artigo 236 do CE a prisão provisória de pessoa que não pode exprimir-se na língua nacional, já que nessa situação não pode se alistar como eleitor.

  •  Art. 236. Nenhuma autoridade poderá, desde 5 (cinco) dias antes e até 48 (quarenta e oito) horas depois do encerramento da eleição, prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto.

            § 1º Os membros das mesas receptoras e os fiscais de partido, durante o exercício de suas funções, não poderão ser detidos ou presos, salvo o caso de flagrante delito; da mesma garantia gozarão os candidatos desde 15 (quinze) dias antes da eleição.

  • Paulo e João, para gozarem da prerrogativa, precisam estar em exercício das respectivas funções.

  • DO PLEITO:

    5 dias antes - 48h depois = ELEITOR

    durante seu exercicio = MEMBROS DE MESAS RECEPTORAS E FISCAIS DE PARTIDOS

    15 dias antes = CANDIDATOS

  • Sempre entendi esse artigo (236) igualando 15 dias para ambos : candidados , membros das mesas receptoras e os fiscais de partido. Afff!!!

     

  • Uma simples leitura do artigo faz a gente errar essa questão...

    Os professores deveriam ensinar esses detalhes!

  • SÓ EU QUE ENTENDIA QUE ERA OS MEMBROS DA MESA RECEPTORA E OS FISCAIS DE PARTIDO TAMBÉM? PASSADAAAA!!!!!!

  • Letra "D".

    .

    Vejamos:

    A questão diz: "de acordo com a Lei n.º 4.737/1965, não poderiam ser detidos ou presos, salvo em flagrante delito, desde quinze dias ANTES da eleição"

    .

    O §1º do art. 236 do Código Eleitoral responde afirmando que:  Os membros das mesas receptoras e os fiscais de partido, DURANTE o exercício de suas funções, não poderão ser detidos ou presos, salvo o caso de flagrante delito; da mesma garantia gozarão os CANDIDATOS desde  15 (quinze) dias ANTES da eleição.

  • Halyson e Luis Eduardo, Excelente!

  • >> GARANTIAS ELEITORAIS:

     

    Ninguém pode ser PRESO / DETIDO:

    - ELEITOR: 5 dias antes e 48 horas depois das ELEIÇÕES. SALVO:

    (1) Flagrante delito

    (2) Por sentença criminal condenatória por crime inafiançável

    (3) Desrespeito a salvo-conduto.

     

    - MEMBROS DE MESAS RECEPTORAS E FISCAIS DE PARTIDO: SALVO flagrante delito (durante o exercício de suas funções)

     

    - CANDIDATOS: 15 dias antes da eleição. SALVO flagrante delito.

     

  • Gabarito - Letra "D"

     

    Lei 4.737/65

    Art. 236. Nenhuma autoridade poderá, desde 5 (cinco) dias antes e até 48 (quarenta e oito) horas depois do encerramento da eleição, prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto.

    § 1º Os membros das mesas receptoras e os fiscais de partido, durante o exercício de suas funções, não poderão ser detidos ou presos, salvo o caso de flagrante delito; da mesma garantia gozarão os candidatos desde 15 (quinze) dias antes da eleição.

    § 2º Ocorrendo qualquer prisão o preso será imediatamente conduzido à presença do juiz competente que, se verificar a ilegalidade da detenção, a relaxará e promoverá a responsabilidade do coator.

     

    #FacanaCaveira

  • CÓDIGO ELEITORAL, artigo 236:

     

    ELEITORES - não poderão ser detidos ou presos, desde 5 dias antes até 48 horas depois do encerramento das eleições, SALVO em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto. 

     

    MEMBRO DE MESA RECEPTORA e FISCAL DE PARTIDO POLÍTICO - não poderão ser detidos ou presos durante o exercício de suas funções, SALVO em flagrante delito.

     

    CANDIDATOS - não poderão ser detidos ou presos desde 15 dias antes das eleições, SALVO em flagrante delito.  

  • - De 5 dias antes a 48 horas depois do encerramento das eleições não podem ser presos: eleitores

    - 15 dias antes da eleição: candidatos

    - Durante os exercícios das funções: membros das mesas / fiscais de partidos

     

  • Uma dúvida... Essa matéria não estava prevista no edital de GO não, estava? Pois, o edital colocou Código Eleitoral e especificou os pontos que queria do Código Eleitoral.

  • Não tem nada haver: FISCAL, MEMBRO e ELEITOR

    Tem haver: PREFEITO e VEREADOR 

  • Gravei que o prazo do eleitor é o mais curto, e está sendo suficiente para essas questões.

  • - De 5 dias antes a 48 horas depois do encerramento das eleições não podem ser presos: eleitores

    SALVO: FLAGRANTE DELITO,CONDENAÇÃO POR CRIME INAFIANÇÁVEL,DESRESPEITO A SALVO-CONDUTO

    - 15 dias antes da eleição: candidatos

    SALVO:FLAGRANTE DELITO

    - Durante os exercícios das funções: membros das mesas e fiscais de partidos

    SALVO:FLAGRANTE DELITO (5 dias antes a 48 horas depois e durante o execício)


      

  • Letra: D

    CÓDIGO ELEITORAL, artigo 236:

     

    ELEITORES - não poderão ser detidos ou presos, desde 5 dias antes até 48 horas depois do encerramento das eleições, SALVO em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto. 

     

    MEMBRO DE MESA RECEPTORA e FISCAL DE PARTIDO POLÍTICO - não poderão ser detidos ou presos durante o exercício de suas funçõesSALVO em flagrante delito.

     

    CANDIDATOS - não poderão ser detidos ou presos desde 15 dias antes das eleiçõesSALVO em flagrante delito.  

    Então vamos estudar para passar .

  • Comentário de uma colega em outra questão me ajudou, espero que ajude vocês.

    05 dias antes da eleição e até 48 horas depois - Eleitor

    salvo flagrante deleito ou em virtude da sentença condenatória por crime inafiançável ou ainda por desrespeito a salvo-conduto.

    15 dias antes da eleição salvo em flagrante delito - Candidato

    Durante a eleição salvo em flagrante delito - Membros das mesas receptoras e os fiscais de partidos.

  • Comentário de uma colega em outra questão me ajudou, espero que ajude vocês.

    05 dias antes da eleição e até 48 horas depois - Eleitor

    salvo flagrante deleito ou em virtude da sentença condenatória por crime inafiançável ou ainda por desrespeito a salvo-conduto.

    15 dias antes da eleição salvo em flagrante delito - Candidato

    Durante a eleição salvo em flagrante delito - Membros das mesas receptoras e os fiscais de partidos.

  • IMUNIDADE ELEITORAL:

    ELEITOR - DESDE 5 DIAS ANTES DAS ELEIÇÕES ATÉ 48 HORAS DEPOIS, SALVO: DESRESPEITO A SALVO-CONDUTO, SENTENÇA CRIMINAL CONDENATÓRIA POR CRIME INAFIANÇÁVEL E FLAGRANTE DELITO;

    MEMBROS DA MESA RECEPTORA E DELEGADOS E FISCAIS DE PARTIDO - APENAS DURANTE O EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES, SALVO NO CASO DE FLAGRANTE DELITO;

    CANDIDATOS - DESDE 15 DIAS ANTES DAS ELEIÇÕES, EXCETO FLAGRANTE DELITO.

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento sobre garantias eleitorais, em especial o direito de não ser preso em datas próximas às eleições.

    2) Base legal [Código Eleitoral (Lei n.º 4.737/65)]

    Art. 236. Nenhuma autoridade poderá, desde 5 (cinco) dias antes e até 48 (quarenta e oito) horas depois do encerramento da eleição, prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto.

    § 1º. Os membros das mesas receptoras e os fiscais de partido, durante o exercício de suas funções, não poderão ser detidos ou presos, salvo o caso de flagrante delito; da mesma garantia gozarão os candidatos desde 15 (quinze) dias antes da eleição.

    § 2º. Ocorrendo qualquer prisão o preso será imediatamente conduzido à presença do juiz competente que, se verificar a ilegalidade da detenção, a relaxará e promoverá a responsabilidade do coator.

    3) Resumo didático (não podem ser detidos ou presos)

    a) eleitores: 05 dias antes e até 48 horas depois da eleição, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto;

    b) fiscais de partidos e membros de mesas receptoras de votos: durante o exercício de suas funções, salvo flagrante delito;

    c) candidatos: desde 15 dias antes das eleições, salvo flagrante delito

    4) Exame do enunciado e identificação da assertiva CORRETA

    i) Fernanda foi candidata a vereadora: vedação de prisão desde 15 dias antes das eleições, salvo flagrante delito;

    ii) Flávio foi candidato a prefeito: vedação de prisão desde 15 dias antes das eleições, salvo flagrante delito;

    iii) Clara foi eleitora: vedação de prisão desde 5 dias antes das eleições, salvo flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto;

    iv) Paulo foi membro da mesa receptora: vedação de prisão durante o exercício de suas funções, salvo flagrante delito;

    v) João foi fiscal de partido político: vedação de prisão durante o exercício de suas funções, salvo flagrante delito.

    Resposta: D. Não poderão ser presos, desde 15 dias antes das eleições, salvo flagrante delito, os candidatos Fernanda e Flávio, em conformidade com o que dispõe o art. 236, § 1.º, do Código Eleitoral.

  • CÓDIGO ELEITORAL, artigo 236:

     

    ELEITORES - não poderão ser detidos ou presos, desde 5 dias antes até 48 horas depois do encerramento das eleições, SALVO em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto. 

     

    MEMBRO DE MESA RECEPTORA e FISCAL DE PARTIDO POLÍTICO - não poderão ser detidos ou presos durante o exercício de suas funçõesSALVO em flagrante delito.

     

    CANDIDATOS - não poderão ser detidos ou presos desde 15 dias antes das eleiçõesSALVO em flagrante delito.  


ID
2125336
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Estatuto do Idoso - Lei nº 10.741 de 2003
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 10.741/2003, a retenção, sem justo motivo, de cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios de pessoa idosa é considerada

Alternativas
Comentários
  • Reter cartão magnético encontra-se descrito no artigo 104 da Lei 10.741/03 e faz parte dos crimes praticados contra idosos, sendo todos de ação pública incondicionada.

  • Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, não se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal.

     

    Art. 104. Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.

  • Todos os crimes previstos no Estatuto do Idoso são de ação penal pública incondionada. Vale lembrar que não se aplica escusas dos artigos 181 e 182 CP.

     

    "Os fortes forjam-se na adversidade"

  • Fiquei com uma dúvida,

    acho que o caso da questão não é o Artigo 104, pois a conduta somente poderá ser tipificada com base neste artigo (104), quando existir o "objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida".

     

     

  • Gabarito A

    atrtº 104 lei 10.741/03: Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a beneficíos. proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recibemento ou ressarcimento de divida.

    pena detenção de 6 meses a 2 anos e multa.

    Força guerreiros.

  • Artur Filho, seu raciocínio é relevante, porém o CESPE adora colocar questões incompletas como certas no gabarito

  • GABARITO A

     

                                                                               ECA

     

                                                                          CAPÍTULO II
                                                               Dos Crimes em Espécie

     

    Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, não se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal.

  • o certo deveria ser letra d... o crime só se configura no caso de ter o objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida...

  • Letra A.

     

    Resuminho do Estatuto do Idoso - 10741/03

    > maior ou igual 60 anos;

    > tarifa de bus grátis acima de 65 anos;

    > ação penal incondicionada;

    > Não admite Imunidade Absoluta nem Relativa;

    > pena aumenta 1/3 se o cuidador do idoso ficar vilipendiando(zuando, eu entendo assim) ele;

    > aumenta pena 1/2 se vc poderia evitar alguma lesão e não faz nada;

    > aumenta pena 3x se vc poderia evitar a morte dele e não faz nada;

    > se o idoso está doente a ordem de quem cuida é a seguinte: 1- curador; 2 - família; 3- médico

     

    Jesus no comando, SEMPRE!

  • LEI No 10.741, DE 1º DE OUTUBRO DE 2003.

    Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, não se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal.

    Art. 104. Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.

    Gabarito Letra A!

  • Correta, A

    Sobre a letr E > não é contravenção penal, pois estas são apenas com: a - Prisão Simples; ou
                                                                                                                  b - Multa.

  • GAB A - art 95 os crimes nesta lei são de ação penal incondicionada

  • O fim especifico não foi alcançado, logo conduta é atípica. Cespe viajando na maionese.

  • Os crimes definidos no Estatuto do Idoso são de ação penal pública incondicionada  (art. 95), que não admite o acordo civil extintivo da punibilidade .Imagina, a pessoa idosa muitas vezes portadoras de enfermidades ou necessidades especias ter que se deslocar pra representar...

  • repitam comigo:

     

    Questão incompleta, para a Cespe, é questão correta...Questão incompleta, para a Cespe, é questão correta...Questão incompleta, para a Cespe, é questão correta...Questão incompleta, para a Cespe, é questão correta...Questão incompleta, para a Cespe, é questão correta...Questão incompleta, para a Cespe, é questão correta...Questão incompleta, para a Cespe, é questão correta...Questão incompleta, para a Cespe, é questão correta...Questão incompleta, para a Cespe, é questão correta...Questão incompleta, para a Cespe, é questão correta...Questão incompleta, para a Cespe, é questão correta...Questão incompleta, para a Cespe, é questão correta...Questão incompleta, para a Cespe, é questão correta...Questão incompleta, para a Cespe, é questão correta...

  • Estatudo do Idoso > Ação penal pública INCONDICIONADAsempre!!!

  • Art. 104. do Estatuto do Idoso

    Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.

     

    *OBS:

    I) Todos os crimes previstos no Estatuto do Idoso são de ação penal pública incondicional

    II) Sempre que um crime for praticado contra idoso tentar lembrar se existe um tipo específico pelo Estatuto do Idoso pois pelo princípio da especialidade ele irá prevalecer sobre o CP, ex: omissão de socorro contra idoso, discriminar idoso, etc

    III) Contravenção só é punida com prisão simples (até 5 anos) ou multa

     

    GABARITO: A

  • A) CORRETO. Todos os crimes do estatudo do idoso são de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA

    B) ERRADO.Não é infração administrativa, é crime

    C)ERRADO. Crime punível com DETENÇÃO.

    D) ERRADO.Tal conduta é tipificada como crime.

    E) ERRADO.Não é contravenção, é crime.

  • "Sem justo motivo" previsto no enunciado da questão não se amolda no especial fim de agir constante do artigo 104 do Estatuto do Idoso, o qual seria "com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívidas".

     

    Sem o dolo específico, a conduta de reter sem justo motivo é atípica.

  • Todos os Crimes previstos na referida lei são de AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA,assim como no ECA.

     

  • ECA! KKK

  • Letra A.

    a) O examinador apresenta uma conduta tipificada pelo estatuto e exige do(a) candidato(a) uma análise do artigo.

    A conduta está descrita no art. 104 que tem como pena detenção de 6 meses a 2 anos e multa.

    Para responder a essa questão, era necessário que saber que se tratava de uma pena de detenção e que todos os crimes previstos no Estatuto são de ação penal pública incondicionada.
     

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça

     

  • Pessoal a questão fala sem justo motivo. Na lei fala com o objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento da dívida. Deveria ser fato atípico

  • Elder Rodrigues, o fato de ser sem justo motivo não tem nada a ver com o que vc disse. Quando fala em sem justo motivo, quer dizer que não existiu justificativa para a retenção, até porque dificilmente existirá esse "justo motivo". O fato de o artigo 104 falar que é com o objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento não tem nada a ver com o motivo.

  • Minha contribuição.

    Lei n° 10.741/2003 (Estatuto do Idoso)

    Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, não se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal.

    Crimes previstos no Estatuto do Idoso ===> Ação penal pública incondicionada

    Abraço!!!

  • GAb A

         Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, não se lhes aplicando os artgs. 181 e 182 CP (condicionada à representação)

  • Eu marcaria de cara Letra A, se não fosse pelo fato da lei dizer que o dolo do agente tem o "objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida", como na conduta descrita pela questão não apresenta essa intenção eu a considerei atípica... Mesmo com as explicações não consigo entender como ela se encaixa no que diz o artigo...

  • Todos os crimes previsto no estatuto do idoso é de ação penal publica incondicionada.

  • TODOS SÃO DE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA.

  • Alternativa "A" está errada!! Faltou a descrição do especial fim de agir!!

    O art. 104 traz a seguinte conduta: "Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida".

    A parte em destaque classificada como elemento subjetivo específico do tipo. Sem ele, não há que se falar no crime do art. 104, sendo a conduta, assim, considera atípica.

  • Cespe, você está equivocado!

    Sem justo motivo é diferente de praticar a conduta descrita para assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida (este sim o fim exigido pelo tipo penal)!

  • O examinador quis saber se você estudou o artigo 104, do ESTATUTO DO IDOSO, reproduzido a seguir: “Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida: Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa”. Candidato (a), é importante que você lembre que as condutas descritas como crime no Estatuto do Idoso são apuradas mediante ação penal pública incondicionada.

    Resposta: Letra A

  • A retenção, sem justo motivo, de cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios de pessoa idosa é considerada crime previsto no Estatuto do Idoso, punível somente a título de dolo.

    Art. 104. Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida:

    Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.

    Ah, importante mencionar que os crimes do Estatuto do Idoso são de AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA, sendo a alternativa C o nosso gabarito:

    Art. 95. Os crimes definidos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada, não se lhes aplicando os arts. 181 e 182 do Código Penal.

    Resposta: C

  • #BIZUUUUUU#

    STF - Crime praticado contra idoso, desde que não seja superior a 4 ANOS, segue o rito sumaríssimo previsto na Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, vedada, no entanto, a aplicação dos institutos da transação penal, composição civil de danos e suspensão condicional do processo. Ou seja, o IDOSO será beneficiado com a celeridade processual previsto no rito sumaríssimo da lei 9099/95, mas o autor do crime contra o idoso não será beneficiado com eventual composição civil de danos, transação penal ou suspensão condicional do processo – SFT informativo 591.

  • Todos os crimes do Estatuto do Idoso são de Ação Pública Incondicionada, especificamente sobre o que é tratado na questão:

    Reter cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida: detenção de 6 meses a 2 anos e multa.

  • Art. 104. Reter o cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios, proventos ou pensão do idoso, bem como qualquer outro documento com objetivo de assegurar recebimento ou ressarcimento de dívida:       Pena – detenção de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos e multa.


ID
2125339
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 7.492/1986, o indivíduo que gerir fraudulentamente determinada instituição financeira

Alternativas
Comentários
  •  Art. 4º Gerir fraudulentamente instituição financeira:

            Pena - Reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.

            Parágrafo único. Se a gestão é temerária:

            Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

     Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

  • a) ERRADA: "Art. 30. Sem prejuízo do disposto no art. 312 do Código de Processo Penal, aprovado pelo Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, a prisão preventiva do acusado da prática de crime previsto nesta lei poderá ser decretada em razão da magnitude da lesão causada (Vetado)".

    b) CORRETA

    c) ERRADA: "Art. 4º Gerir fraudulentamente instituição financeira: Pena - Reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa. Parágrafo único. Se a gestão é temerária: Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

    d) ERRADA: não há previsão de tipo culposo. 

    e) ERRADA: "Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal."

  • De acordo com a Lei n.º 7.492/1986, o indivíduo que gerir fraudulentamente determinada instituição financeira

     a) não poderá ser vítima da decretação de prisão preventiva no curso do processo.(INCORRETA)

    COMENTÁRIOS -  LETRA 'A' - Poderá ser decretada no curso do processo a "prisão preventiva" - REDAÇÃO DO ART. 30, DA L. 7492/86

             Art. 30. Sem prejuízo do disposto no art. 312 do Código de Processo Penal, aprovado pelo Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro                    de 1941, a prisão preventiva do acusado da prática de crime previsto nesta lei, poderá ser decretada em razão da magnitude da lesão          causada (Vetado).

                              ADENDO A LEI:

             Art. 31. Nos crimes previstos nesta lei e punidos com pena de reclusão,

             o réu não poderá prestar fiança, nem apelar antes de ser recolhido à prisão,

             ainda que primário e de bons antecedentes, se estiver configurada  situação que

             autoriza a prisão preventiva.

     b) cometerá crime cuja ação penal será promovida pelo MPF (CORRETA)

    COMENTÁRIOS -  LETRA 'B' -  art. 26 da L. 7492 de 1986
                Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida

                pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

     c) terá sua pena aumentada de um terço, se a gestão tiver sido temerária. (INCORRETA)

    COMENTÁRIOS -  LETRA 'C' - se pudermos fazer uma analogia, não é causa de aumento, mas sim uma qualificadora, porque o tipo penal está descrito, exemplo: de 2 a 8 anos (e normalmente as causas de aumentos são mencionadas em fração) REDAÇÃO DO ART. 4º, DA L. 7492/86

             Art. 4º Gerir fraudulentamente instituição financeira:

             Pena - Reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.

             Parágrafo único. Se a gestão é temerária:

             Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

     d) responderá por crime, ainda que tenha agido culposamente. (INCORRETA)
    COMENTÁRIOS -  LETRA 'D' 
     

                    Tipos dolosos

                                Todas as previsões típicas possuem como elemento subjetivo o dolo, ou seja, a vontade e a consciência de se realizar

                                a conduta  Prevista no tipo. Não são apenáveis a título de culpa stricto sensu (negligência, imprudência ou imperícia),

                                pois não há previsão legal para isso.  (FONTE: Vanderson Roberto Vieira - Mestre em Direito Penal)

     e) cometerá crime que deverá ser processado e julgado pela justiça estadual. (INCORRETA)

    COMENTÁRIOS -  LETRA 'E" -  REDAÇÃO DO ART. 26, DA L. 7492/86 - os crimes correrão na JF

                        Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal,

                        perante a Justiça Federal.

     

  • ALTERNATIVA CORRETA: B

     

    Só com a leitura da CF/88 dava para acertar essa questão, se não vejamos:

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    (...)

    VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;

     

    Se é da Justiça Federal, logo, quem oferece a denúncia é o MPF. 

  • GABARITO: LETRA "B".

     

    LETRA "A" - INCORRETA

    Lei 7.492/86, Art. 30. Sem prejuízo do disposto no art. 312 do Código de Processo Penal, aprovado pelo Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, a prisão preventiva do acusado da prática de crime previsto nesta lei poderá ser decretada em razão da magnitude da lesão causada (Vetado).

    CPP, Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

     

    LETRA "B" - CORRETA

    Lei 7.492/86, Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

     

    LETRA "C" - INCORRETA

    Lei 7.492/86, Art. 4º Gerir fraudulentamente instituição financeira: Pena - Reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.

    Parágrafo único. Se a gestão é temerária: Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

     

    LETRA "D" - INCORRETA

    "O elemento subjetivo é o dolo. O tipo penal não exige um dolo específico, uma especial finalidade no agir. Ademais, não há previsão de crime em sua modalidade culposa." (SANCHES, Rogério. Crimes federais. 2016).

    Código Penal, Art. 18 - Diz-se o crime: II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.

    Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente.

     

    LETRA "E" - INCORRETA

    Lei 7.492/86, Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

     

    Bons estudos!

  • A questão disse gerir fraudulentamente feterminada instituição financeira. Eu pensei o seguinte. O Banco do Brasil é uma instituição financeira, mas como a Justiça Federal não tem competência para julgar sociedade de economia mista, o MPF não atua, mas sim o MPE. Alguém pode tirar essa dúvida.

    E se ele gerir fraudulentamente Banco do Brasil? Mesmo assim será competência da Justiça Federal? 

  • Até Passar, mesmo se ele gerir fraudulentamente BB, a competência será da Justiça Federal, pois de acordo com o artigo 109, VI, cabe aos juízes federais processar e julgar crimes contra o sistema financeiro nos casos determinados por lei.  O artigo 26 da Lei n° 7492/86 diz que a competência é da JF, assim não importa quem é o sujeito passivo e sim a matéria ( crimes contra o SFN).

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;

     

  • Literalidade da lei em questão:  

    Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

  • Fica a dica : vale a pena baixar este ebook sobre a competência da Justiça Federal : http://www.dizerodireito.com.br/2014/05/ebook-competencias-da-justica-federal.html

  • Art. 4º Gerir fraudulentamente instituição financeira:

            Pena - Reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.

            Parágrafo único. Se a gestão é temerária:

            Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

  • AULA https://www.youtube.com/watch?v=RjJIejcR_IE&list=PLs7O7BDq4169NVaYY0LmvdrjWToaH080D 

    TOP 

  • GAB 

    B

  • Literalidade da lei em questão:  

    Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

  • ANSIOSO P/ O PRÓXIMO PC-GO - AGENTE DE POLICIA SUBSTITUTO.

     

    AVANTE!

     

  • Fica a dica ;)

    Leiam  em ===> Aprender jurisprudência 

     Marcadores: Penal-Legislação esparsa_Crimes contra o sistema financeiro

     

    https://aprenderjurisprudencia.blogspot.com/search?q=Gest%C3%A3o+temer%C3%A1ria

     

     

     

  • Crimes contra o SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Lei 7.492.86 - Lei dos crimes do colarinho branco (Edwin Sutherland - white collar crimes - Teoria da associação diferencial - importante em criminologia). Pontos relevantes:

    1) Todos os crimes são dolosos;

    2) Art. 21, único crime punido com DETENÇÃO;

    3)Crimes de competência da Justiça Federal (logo, atuação do MPF);

     4) Delação premiada NÃO tem isenção de pena, apenas redução, art. 25, §2º;

    5) art. 22, p. único - tipifica o crime de evasão de divisas este NÃO é crime contra a ordem tributária. É crime contra o sistema financeiro nacional (as bancas adoram trocar);

    6) No crime de evasão de divisas praticados mediante operação do tipo ("dólar-cabo” NÃO é possível utilizar o valor de 10 mil como parâmetro para fins de aplicação do princípio da insignificância. Não tem relação com os valores da execução fiscal (20 mil STJ e STF).  (Ler info 578 STJ);

    7)No crime de evasão de divisas cometido por organização criminosa complexa - valorado de forma negativa na dosimetria da pena;

    8) O chamado “agiota”, em regra, NÃO pratica crime contra o sistema financeiro nacional e sim crime de USURA, tipificado na Lei da economia popular art. 4º da Lei 1.521/51. “STJ -> Acerca do empréstimo a juros, com valores próprios e não captados de terceiros, há, em tese, o delito de usura e, não contra o sistema financeiro nacional”.

    9) Gestão fraudulenta (fraude) é diferente de gestão temerária (irresponsabilidade – pena mais branda) art. 4º caput e p. único;

    10) gestão fraudulenta NÃO cabe o princípio da insignificância.

     

    Importantíssimo: Art. 30 da lei trata da prisão preventiva que pode ser decretada em razão da “magnitude da lesão causada”. O entendimento pacífico dos tribunais superiores é que esse fundamento, por si só, não será suficiente para justificar o decreto de prisão preventiva. Porquanto, é preciso uma interpretação em concomitância com os artigos 312, 313 do CPP.

    Em outras palavras, em uma prova objetiva/dissertativa/oral o examinador vai dizer que apenas com essa razão “magnitude da lesão causada” é possível a prisão preventiva conforme disposto em lei, o que não é verdade, a lei é de 1986, em 2011 o CPP sofreu alteração e consta no art. 312, 313 os requisitos e possibilidades desse modelo de prisão.

    Podemos fundamentar na magnitude da decisão + os requisitos do CPP, especialmente a ordem econômica.

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

     

    Compartilho com vocês alguns pontos do meu resumo da supramencionada lei, equívocos? corrija-me com carinho.

    Sempre em frente, sempre ENFRENTE.

  • Resposta : (B) cometerá crime cuja ação penal será promovida pelo MPF.

  • Minha contribuição.

    Lei N° 7.492/1986 (Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional)

    Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

    (...)

    Abraço!!!

  • a) INCORRETA. O crime de gestão fraudulenta está previsto na Lei nº 7.492/86:

    Art. 4º Gerir fraudulentamente instituição financeira:

    Pena - Reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.

     

    O autor do crime de gestão fraudulenta poderá ser vítima da decretação de prisão preventiva no curso do processo:

    Art. 30. Sem prejuízo do disposto no art. 312 do Código de Processo Penal, aprovado pelo Decreto-lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941, a prisão preventiva do acusado da prática de crime previsto nesta lei poderá ser decretada em razão da magnitude da lesão causada (Vetado).

    b) CORRETA. Todos os crimes da referida lei são de ação pública incondicionada – promovida pelo Ministério Público Federal: 

    Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

     

    c) INCORRETA. A gestão temerária não é causa de aumento de pena, mas sim crime autônomo, com penas especificamente cominadas:

    Art. 4º Gerir fraudulentamente instituição financeira:

    Pena - Reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.

    Parágrafo único. Se a gestão é temerária:

    Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

     

    d) INCORRETA. Não há previsão da modalidade culposa do crime de gestão fraudulenta. 

    e) INCORRETA. O agente que cometer o crime de gestão fraudulenta deverá ser processado e julgado pela justiça federal:

    Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça Federal.

    Resposta: B

  • Art. 4º Gerir fraudulentamente instituição financeira:

    Pena - Reclusão, de 3 (três) a 12 (doze) anos, e multa.

    Parágrafo único. Se a gestão é temerária:

    Pena - Reclusão, de 2 (dois) a 8 (oito) anos, e multa.

    O tipo penal em questão prevê duas infrações penais, quais sejam:

    a) Gestão fraudulenta: O agente administra a instituição financeira (ou entidade equiparada) praticando atos fraudulentos, ou seja, atos que podem gerar engano e prejuízos aos sócios, clientes, investidores e empregados da instituição, ou, então, aos órgãos de fiscalização. Ex.: omissão intencional nos registros contábeis de empréstimos efetuados pelo banco.

    b) Gestão temerária: O agente administra a instituição financeira (ou entidade equiparada) praticando atos excessivamente arriscados, irresponsáveis, inconsequentes. Ex.: empréstimo de vultosos valores à empresa já inadimplente e em situação pré-falimentar.

    Enunciado 8 da I Jornada de Direito Penal e Processo Penal CJF/STJ

    O crime de gestão temerária de instituição financeira exige a demonstração da violação das regras e parâmetros objetivos de gerenciamento de riscos e limites operacionais na administração, intermediação e aplicação de recursos de terceiros, instituídos pelas autoridades de regulação do sistema financeiro nacional.

    FONTE: Ciclos R3.

  • BIZUS:

    - A maioria dos crimes são punidos com reclusão. Há um único crime punido com detenção: art. 21 - Atribuir-se, ou atribuir a terceiro, falsa identidade, para realização de operação de câmbio. Pena - Detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    - Há um único crime com pena aumentada: art. 19 - Obter, mediante fraude, financiamento em instituição financeira, tem a pena aumentada de 1/3 se é cometido em detrimento:

    • Instituição financeira oficial; ou

    • por ela credenciada para o repasse de financiamento.

    Fonte: Legislação Bizurada.


ID
2125342
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com base na Lei n.º 7.492/1986, a tipificação dos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional

Alternativas
Comentários
  • Questao muito boa!

     Ocorrendo confissão espontânea que revele toda a trama delituosa, a pena será reduzida de um a dois terços.

     

  • Embora os tribunais analisando os casos em concreto estejam sinalizando no sentido de haver perdão judicial quando da colaboração premiada já em virtude de analogia "in bonam partem" com o crime de organização criminosa que traz a baila esse instituto, mas de acordo com a lei há simplesmente essa redução do quantum da pena aplicada. Abraço espero ter ajudado.

     

  • Importante ler estes artigos : 

     

     

    Previsão normativa

    Podemos encontrar algumas previsões embrionárias de colaboração premiada em diversos dispositivos legais esparsos. Confira a relação:

    • Código Penal (arts. 15, 16, 65, III, 159, § 4º);

    • Crimes contra o Sistema Financeiro – Lei 7.492/86 (art. 25, § 2º);

    • Crimes contra a Ordem Tributária – Lei 8.137/90 (art. 16, parágrafo único);

    • Lei dos Crimes Hediondos – Lei 8.072/90 (art. 8º, parágrafo único);

    • Convenção de Palermo – Decreto 5.015/2004 (art. 26);

    • Lei de Lavagem de Dinheiro – Lei 9.613/98 (art. 1º, § 5º);

    • Lei de Proteção às Testemunhas – Lei 9.807/99 (arts. 13 a 15);

    • Lei de Drogas – Lei 11.343/2006 (art. 41);

    • Lei Antitruste – Lei 12.529/2011 (art. 87, parágrafo único).

     

    O instituto, no entanto, foi tratado com maior riqueza de detalhes pela Lei nº 12.850/2013 (Lei do Crime Organizado), em seus arts. 4º a 7º. Este é, atualmente, o diploma que rege, de forma geral, a colaboração premiada em nosso país, razão pela qual a explicação abaixo será feita com base nesta Lei.

     

    fonte : Dizer o Direito 

  • Reproduzindo o comentário da Karla Viviane para salvar:

    Importante ler estes artigos : 



    Previsão normativa

    Podemos encontrar algumas previsões embrionárias de colaboração premiada em diversos dispositivos legais esparsos. Confira a relação:

    • Código Penal (arts. 15, 16, 65, III, 159, § 4º);

    • Crimes contra o Sistema Financeiro – Lei 7.492/86 (art. 25, § 2º);

    • Crimes contra a Ordem Tributária – Lei 8.137/90 (art. 16, parágrafo único);

    • Lei dos Crimes Hediondos – Lei 8.072/90 (art. 8º, parágrafo único);

    • Convenção de Palermo – Decreto 5.015/2004 (art. 26);

    • Lei de Lavagem de Dinheiro – Lei 9.613/98 (art. 1º, § 5º);

    • Lei de Proteção às Testemunhas – Lei 9.807/99 (arts. 13 a 15);

    • Lei de Drogas – Lei 11.343/2006 (art. 41);

    • Lei Antitruste – Lei 12.529/2011 (art. 87, parágrafo único).

     

    O instituto, no entanto, foi tratado com maior riqueza de detalhes pela Lei nº 12.850/2013 (Lei do Crime Organizado), em seus arts. 4º a 7º. Este é, atualmente, o diploma que rege, de forma geral, a colaboração premiada em nosso país, razão pela qual a explicação abaixo será feita com base nesta Lei.

     

    fonte : Dizer o Direito 

  •   Art. 25. São penalmente responsáveis, nos termos desta lei, o controlador e os administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores, gerentes (Vetado).

    [...]

      § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços. (Incluído pela Lei nº 9.080, de 19.7.1995)

  • Questão péssima: pura decoreba. Reconheço que só acertei pq li agora a norma legal. Mas, daqui um tempo, passando por várias leis que preveem colaboração premiada com suas respectivas nuances, a chance de lembrar exatamente disso na prova é muito baixa. Não exigir raciocínio também se vê no Cespe/Cebraspe.

  • ATENÇÃO: As bancas gostam de trocar a VOLUNTARIEDADE pela ESPONTANEIDADE. Ler a letra da lei e saber quando é uma ou outra, porquanto não são sinônimas.

    VOLUNTARIEDADE NA DELAÇÃO PREMIADA

    Lei 12.850/2013 – Lei Combate as Organizações Criminosas – art. 4º

    Lei 9.807/1999 – Lei de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas – art. 13

    Lei 11.343/2006 – Lei de Drogas – art. 41 (apenas reduz a pena 1/3 a 2/3).

     ≠

    ESPONTANEIDADE NA DELAÇÃO PREMIADA

    Lei 9.613/1998 – Lei lavagem de Capitais – art. 1º,§5º

    Lei 7.492/1986 – Lei crimes contra o sistema financeiro nacional – art. 25, §2º. (apenas reduz a pena 1/3 a 2/3).

    Lei 8.137/1990 – Lei Crimes contra a Ordem Tributária – art. 16, P. Ú. (apenas reduz a pena 1/3 a 2/3).

    Sempre em frente, sempre ENFRENTE.


  •  

    Lei n.º 7.492/1986, a tipificação dos crimes contra o Sistema Financeiro Nacional

    ADMITE COAUTORIA ou participação, e, se ocorrer confissão espontânea que revele toda a trama delituosa, a pena será reduzida de um a dois terços.

    [...]

      § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços. (Incluído pela Lei nº 9.080, de 19.7.1995)

  • Lembrar que toda confissão espontânea é voluntária mas nem toda confissão voluntária é espontânea.

    Voluntariedade é quando você faz a ação por que você quer, mas não necessariamente a ideia de faze-la veio de você.

    Espontaneidade é quando você faz a ação porque você quer, mas essa ideia de faze-la não teve influência de terceiros, foi uma idéia própria sua.

  • Lei N° 7.492/1986 (Crimes contra o Sistema Financeiro Nacional)

    Art. 25. São penalmente responsáveis, nos termos desta lei, o controlador e os administradores de instituição financeira, assim considerados os diretores, gerentes (Vetado).

           § 1º Equiparam-se aos administradores de instituição financeira (Vetado) o interventor, o liqüidante ou o síndico.

           § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços.

    Abraço!!!

  • Artigo 25, § 2º da Lei 7.492/86 - Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de um a dois terços.

  • Crimes contra o Sistema Financeiro

    ADMITE confissão espontânea, delação -= REDUÇÃO da pena

    ADMITE coautoria e participação

    GAB: D

  • O coautor ou partícipe que tiver concorrido para os crimes da Lei nº 7.492/86 poderá ter a sua pena reduzida de 1/3 a 2/3, mas com duas condições:

    -> Ele deve confessar, espontaneamente, a autoria ou a participação no referido crime

    -> Ele deve revelar toda a trama criminosa à autoridade policial ou judicial

    Sendo assim, a resposta da nossa questão é a alternativa d)

  • O Perdão Judicial para a delação premiada (e hipóteses legais análogas) só existe nas Leis de Crime Organizado (L. 12.850/13), Proteção à Testemunha (L. 9.807/99) e Lavagem de Dinheiro (L. 9.613/98).

    MNEMÔNICO (vai que ajude alguém...): OR-TE-LÃ!!! (Planta que tem efeitos calmantes... Logo, nestes casos, destas leis, pode haver a calmaria com o perdão judicial...)

  • Art. 25, § 2º Nos crimes previstos nesta Lei, cometidos em quadrilha ou co-autoria, o co-autor ou partícipe que através de confissão espontânea revelar à autoridade policial ou judicial toda a trama delituosa terá a sua pena reduzida de 1 a 2/3.

  • DIRETO AO PONTO !

    A) inadmite confissão espontânea perante autoridade policial. (ADMITE)

    B) inadmite coautoria.(ADMITE)

    C) inadmite partícipe.(ADMITE)

    D) admite coautoria ou participação, e, se ocorrer confissão espontânea que revele toda a trama delituosa, a pena será reduzida de um a dois terços.(CERTO)

    E) admite coautoria ou participação, e, se ocorrer confissão espontânea que revele toda a trama delituosa, será concedido o perdão judicial da pena. (RESPOSTA NA LETRA D)

    VLW


ID
2125345
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

Em determinada eleição municipal,
  • • Luciano tentou votar mais de uma vez;
  • • ao fazer propaganda eleitoral, Márcio injuriou Carmem, ofendendo-lhe a dignidade;
  • • Tatiane tentou violar o sigilo de uma urna. 
Nessas situações hipotéticas, à luz da Lei n.º 4.737/1965,

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA C)

    ---------------------------------------------------------

     

    Comando infraconstitucional da Lei n.º 4.737/1965 (Código Eleitoral)

    DOS CRIMES ELEITORAIS

    ---------------------------------------------------------

     

    A = ERRADO. Crime de atentado não permite redução da pena. O crime de atentado é aquele que se pune a tentativa da mesma forma do crime consumado. Não se aplica o art. 59 do CP.

    Art. 312. Violar ou tentar violar o sigilo do voto (TATIANE):

    Pena - detenção até dois anos.

    ---------------------------------------------------------

    B = ERRADO. Não necessariamente o juiz irá aplicar a pena, como o § 1º baixo explicita:

    Art. 326. Injuriar alguém (MÁRCIO), na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda, ofendendo-lhe a dignidade ou o decôro:

    Pena - detenção até seis meses, ou pagamento de 30 a 60 dias-multa.

    § 1º O juiz pode deixar de aplicar a pena:

    I - se o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

    II - no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

    § 2º Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou meio empregado, se considerem aviltantes:

    Pena - detenção de três meses a um ano e pagamento de 5 a 20 dias-multa, além das penas correspondentes à violência prevista no Código Penal.

    ---------------------------------------------------------

    C = CERTO.

    Art. 355. As infrações penais definidas neste Código são de ação pública.

    ---------------------------------------------------------

    D = ERRADO.

    Art. 355. As infrações penais definidas neste Código são de ação pública.

    ---------------------------------------------------------

    E = ERRADO. Crime de atentado não permite redução da pena. O crime de atentado é aquele que se pune a tentativa da mesma forma do crime consumado. Não se aplica o art. 59 do CP.

    Art. 309. Votar ou tentar votar mais de uma vez (LUCIANO), ou em lugar de outrem:

    Pena - reclusão até três anos.

    ---------------------------------------------------------

    CUIDADO com o art. 355, muito cobrado. Foi cobrado em TRE-SE 2015 CESPE\ TRE-PB-2015 e muito pela FCC

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não se renda.

  • De acordo com o art. 355 do Código Eleitoral, a ação penal para apuração de infração à legislação eleitoral possui natureza pública incondicionada, cuja iniciativa cabe privativamente ao Ministério Público Eleitoral, nos termos do art. 129, I, da Constituição Federal.

     

    Contudo, excepcionalmente, diante da inércia do Ministério Público, poderá ser proposta, perante a Justiça Eleitoral, ação penal privada subsidiária da pública, com fundamento no art. 5º, LIX, da Constituição Federal.

     

    Nesse sentido, colaciona-se abaixo o entendimento da jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral:

    “Recurso especial. Crime eleitoral. Ação penal privada subsidiária. Garantia constitucional. Art. 5º, LIX, da Constituição Federal. Cabimento no âmbito da Justiça Eleitoral. Arts. 29 do Código de Processo Penal e 364 do Código Eleitoral. Ofensa. 1. A ação penal privada subsidiária à ação penal pública foi elevada à condição de garantia constitucional, prevista no art. 5º, LIX, da Constituição Federal, constituindo cláusula pétrea. 2. Na medida em que a própria Carta Magna não estabeleceu nenhuma restrição quanto à aplicação da ação penal privada subsidiária, nos processos relativos aos delitos previstos na legislação especial, deve ser ela admitida nas ações em que se apuram crimes eleitorais. 3. A queixa-crime em ação penal privada subsidiária somente pode ser aceita caso o representante do Ministério Público não tenha oferecido denúncia, requerido diligências ou solicitado o arquivamento de inquérito policial, no prazo legal. [...]” (Ac. de 14.8.2003, no RESPE nº 21295, rel. Min. Fernando Neves.)

  • RESPOSTA SÓ É LETRA C, porque a questão diz " à luz da Lei n.º 4.737/1965"

    FICA ESPERTO

    Art. 355. Infrações penais eleitorais são Ação Penal Pública, competencia exclusiva do representante do MPE.

  • Art. 355. As infrações penais definidas neste Código são de ação pública.

    TATIANE:

    Art. 317. Violar ou tentar violar o sigilo da urna ou dos invólucros:

    Pena – reclusão de três a cinco anos.

    MÁRCIO: 

    Art. 326. Injuriar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

    Pena – detenção até seis meses, ou pagamento de 30 a 60 dias-multa.

    Ac.-TSE, de 14.12.2010, no HC nº 187635: desnecessidade de que a ofensa seja praticada contra candidato para a tipificação do crime previsto neste artigo.

    § 1º O Juiz pode deixar de aplicar a pena:

    I – se o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

    II – no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

    § 2º Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou meio empregado, se considerem aviltantes:

    Pena – detenção de três meses a um ano e pagamento de 5 a 20 dias-multa, além das penas correspondentes à violência prevista no Código Penal.

    LUCIANO

    Art. 309. Votar ou tentar votar mais de uma vez, ou em lugar de outrem:

    Pena – reclusão até três anos.

    FONTE: Código Eleitoral

  • CRIMES DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA

     

    ELEITORAL

    CONSUMIDOR

    ECA

    LICITAÇÕES

    IDOSO 

    AMBIENTAL

  • Gabarito - Letra "C"

     

    Art. 309. Votar ou tentar votar mais de uma vez, ou em lugar de outrem: Pena – reclusão até três anos.

    Art. 317. Violar ou tentar violar o sigilo da urna ou dos invólucros: Pena – reclusão de três a cinco anos.

    Art. 324. Caluniar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando fins de propaganda, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: Pena – detenção de seis meses a dois anos e pagamento de 10 a 40 dias-multa.

     

    Art. 355. As infrações penais definidas neste Código são de ação pública.

     

    Ac.-TSE, de 24.2.2011, nos ED-AI nº 181917: a queixa-crime em ação penal privada subsidiária somente pode ser aceita caso o representante do Ministério Público não tenha oferecido denúncia, requerido diligências ou solicitado o arquivamento de inquérito policial no prazo legal. Ac.-TSE nº 21295/2003: cabimento de ação penal privada subsidiária no âmbito da Justiça Eleitoral, por tratar-se de garantia constitucional, prevista na CF/88, art. 5º, LIX. Inadmissibilidade da ação penal pública condicionada a representação do ofendido, em virtude do interesse público que envolve a matéria eleitoral.

     

    #FacanaCaveira

     

  • Os crimes eleitorais são de ação pública.

  • não esqueça!



    todos os crimes do código eleitoral são de ação penal pública incondicionada, Art. 355. As infrações penais definidas neste código são de ação pública.



  • Tem concurso falando no edital código eleitoral apenas parte criminal, e cobram art 355 que é processo.. Fiquem atentos.

  • Comentários:

    O Código Eleitoral tipifica a conduta de violar ou tentar violar o sigilo de urna (artigo 317), nesse caso a tentativa equivale ao crime consumado (a letra A está errada); No crime de injúria o magistrado pode deixar de aplicar a pena se se tratar de retorção imediata que seja outra injúria (artigo 326, §1º, II, CE) (a letra B está errada); Todos os crimes eleitorais são de ação penal pública (artigo 355, CE) (a letra D está errada e a letra C está correta); O Código Eleitoral tipifica a conduta de votar ou tentar votar mais de uma vez (artigo 309), nesse caso a tentativa equivale ao crime consumado (a letra E está errada).

    Resposta: C

  • Para facilitar ainda mais a sua vida:

    TODOS os crimes previstos em legislação esparsa, fora do CP, são de AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA.

    A única exceção é a LESÃO CORPORAL CULPOSA NO TRÂNSITO, que é de ação pública condicionada a representação, em razão do disposto no art. 291, §1º, do CTB, o qual ainda prevê circunstâncias em que volta a ser ação pública incondicionada.

  • LUCIANO E TATIANE - CRIMES DE ATENTADO OU EMPREENDIMENTO - PUNE-SE A TENTATIVA COM A MESMA DA PENA DO CRIME CONSUMADO.

    INJÚRIA ELEITORAL (IMPUTAÇÃO VAZIA, NÃO RELACIONADA A FATO ESPECÍFICO) - O JUIZ DEIXARÁ DE APLICAR A PENA QUANDO: O OFENDIDO A PROVOCOU DE FORMA REPROVÁVEL OU NO CASO DE RETORSÃO IMEDIATA, QUE CONSISTA EM OUTRA INJÚRIA.

    REGRA - CRIMES ELEITORAIS SÃO DE AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. EXCEÇÃO - AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA. EX: MP PERDEU O PRAZO PARA OFERECIMENTO DA DENÚNCIA.

    OBS: RETIRADO DO COLEGA LEBRON CONCURSEIRO.

  • A alternativa A está incorreta. Tatiane terá detenção de até dois anos, por tentar violar o sigilo de voto. Observe que o crime já envolve a tentativa. Vejamos o art. 312, do CE.

    Art. 312. Violar ou tentar violar o sigilo do voto:

    Pena - detenção até dois anos.

    A alternativa B está incorreta. De acordo com o art. 326, §1º, o juiz pode deixar de aplicar a pena a Márcio.

    Art. 326. Injuriar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda, ofendendo-lhe a dignidade ou o decôro:

    Pena - detenção até seis meses, ou pagamento de 30 a 60 dias-multa.

    § 1º O juiz pode deixar de aplicar a pena:

    A alternativa C está correta e é o gabarito da questão, com base no art. 355.

    Art. 355. As infrações penais definidas neste Código são de ação pública.

    A alternativa D está incorreta. Márcio responderá em ação pública.

    A alternativa E está incorreta. Luciano pegará reclusão de até três anos, por tentar votar mais de uma vez.

    Art. 309. Votar ou tentar votar mais de uma vez, ou em lugar de outrem:

    Pena - reclusão até três anos.

    Fonte: Ricardo Torques - ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • 1) Enunciado da questão

    Exige-se conhecimento sobre crimes eleitorais.

    2) Base legal [Código Eleitoral (Lei n.º 4.737/65)]

    Art. 309. Votar ou tentar votar mais de uma vez, ou em lugar de outrem:

    Pena: reclusão até três anos.

    Art. 312. Violar ou tentar violar o sigilo do voto:

    Pena: detenção até dois anos.

    Art. 326. Injuriar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:

    Pena: detenção até seis meses, ou pagamento de 30 a 60 dias-multa.

    § 1º. O juiz pode deixar de aplicar a pena:

    I) se o ofendido, de forma reprovável, provocou diretamente a injúria;

    II) no caso de retorsão imediata, que consista em outra injúria.

    § 2º. Se a injúria consiste em violência ou vias de fato, que, por sua natureza ou meio empregado, se considerem aviltantes:

    Pena: detenção de três meses a um ano e pagamento de 5 a 20 dias-multa, além das penas correspondentes à violência prevista no Código Penal.

    Art. 355. As infrações penais definidas neste Código são de ação pública.

    3) Exame do enunciado e identificação da assertiva CORRETA

    a) Errado. O crime de violação ao sigilo de voto é classificado como ilícito penal de atentado, isto é, é um delito em que a pena do crime consumado é idêntica ao do crime tentado. Com efeito, violar ou tentar violar o sigilo do voto é o delito previsto no art. 312 do Código Eleitoral e apenado com detenção de até dois anos e caso de ilícito consumado ou tentado. É equivocado dizer, portanto, que Tatiane poderá ter a pena reduzida em razão da tentativa.

    b) Errado. O juiz pode deixar de aplicar a pena (e não a pena será necessariamente aplicada) pelo juiz a Márcio) em caso de retorsão imediata que consista em outra injúria, nos termos do art. 326, § 1.º, inc. II, do Código Eleitoral.

    c) Certo. Luciano, Márcio e Tatiane responderão por crime de ação pública, posto que, nos termos do art. 355 do Código Eleitoral, todos os crimes eleitorais são de ação pública incondicionada.

    d) Errado. Márcio responderá por crime de ação pública (e não ação privada), nos termos do art. 355 do Código Eleitoral.

    e) Errado. O crime de votar ou tentar votar mais de uma vez ou em lugar de outrem é crime de atentado, posto que, nos termos do art. 309 do Código Penal, a pena para o crime consumado é a mesma para o crime tentado. Destarte, Luciano não poderá ter a pena reduzida em razão da tentativa.

    Resposta: C.

  • CRIMES DE AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA: LEEICA

     

    ELEITORAL

    CONSUMIDOR

    ECA

    LICITAÇÕES

    IDOSO 

    AMBIENTAL

  • Letra c.

    Vamos à análise das condutas:

    Luciano – nos termos do art. 309 do Código Eleitoral,

    • constitui crime eleitoral votar ou tentar votar mais de uma vez, ou em lugar de outrem;

    Márcio – de acordo com o art. 326 do Código Eleitoral,

    • configura crime eleitoral injuriar alguém, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro;

    Tatiane – conforme o art. 317 do Código Eleitoral,

    • considera-se crime eleitoral violar ou tentar violar o sigilo da urna ou dos invólucros.

    Todos os crimes eleitorais são de ação penal pública incondicionada, nos termos do art. 355 do Código Eleitoral.

    Com isso, a alternativa correta é a letra c.

    As demais alternativas estão incorretas pelas seguintes razões:

    a) Errada. O crime do art. 317 do Código Eleitoral constitui um crime de atentado, hipótese em que o crime tentado e o consumado são punidos com a mesma pena, não havendo que se falar em incidência da causa de diminuição da pena pela tentativa.

    b) Errada. Em caso de retorsão imediata, no crime de injúria eleitoral, o juiz eleitoral pode deixar de aplicar a pena.

    d) Errada. O crime de injúria eleitoral se sujeita à ação penal pública incondicionada.

    e) Errada. O crime previsto no art. 309 do Código Eleitoral constitui um crime de atentado, hipótese em que o crime tentado e o consumado são punidos com a mesma pena, não havendo que se falar em incidência da causa de diminuição da pena pela tentativa.


ID
2125348
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

  • • Gabriel, como dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestantes, deixou de fornecer a uma parturiente, na ocasião da alta médica desta, declaração de nascimento em que constassem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato.
  • • Júlia, professora de ensino fundamental, teve conhecimento de caso que envolvia suspeita de maus-tratos contra uma aluna de dez anos de idade e deixou de comunicar o fato à autoridade competente.
  • • Alexandre hospedou, no hotel do qual é responsável, um adolescente que estava desacompanhado de seus pais ou de um responsável e sem autorização escrita deles ou de autoridade judiciária.
Nessas situações hipotéticas, de acordo com o que prevê o ECA,

Alternativas
Comentários
  • GABRIEL (crime) -   Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato:  Pena - detenção de seis meses a dois anos.   Parágrafo único. Se o crime é culposo:   Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

    JULIA (infração administrativa) -   Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:  Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    ALEXANDRE (infração administrativa) - Art. 250.  Hospedar criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere:     Pena – multa.

  • OBSERVAÇÕES SOBRE O ART. 228 DO ECA

    Sujeito ativo: enfermeiro, encarregado ou dirigente do hospital

    Sujeito passivo: recém-nascido

    Objeto jurídico protegido: segurança do recém-nascido.

    Elemento subjetivo: dolo ou culpa

    Consumação: o crime se consuma no exato momento da omissão, independentemente do resultado

    OBS.: NÃO ADMITE A FORMA TENTADA POIS TRATA-SE DE CRIME OMISSIVO PRÓPRIO (OU PURO)

  • Menos é mais... Imaginei omissão imprópria na "b" e errei.

  • Seção II

    Dos Crimes em Espécie

            Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato:

            Pena - detenção de seis meses a dois anos.

            Parágrafo único. Se o crime é culposo:

            Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

            Art. 229. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de identificar corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, bem como deixar de proceder aos exames referidos no art. 10 desta Lei:

            Pena - detenção de seis meses a dois anos.

            Parágrafo único. Se o crime é culposo:

            Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

     

    Capítulo II

    Das Infrações Administrativas

            Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:

       Art. 250.  Hospedar criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere:        (Redação dada pela Lei nº 12.038, de 2009).

  • Gabarito: B 


                                        <<<<>CRIME >>>>

    Art.  228  - ECA - Deixar  o  encarregado  de  serviço  ou  o  dirigente  de  estabelecimento  de  atenção  à saúde  de  gestante  de  manter  registro  das  atividades  desenvolvidas,  na  forma  e  prazo  referidos no  art.  10  desta  Lei,  bem  como  de  fornecer  à  parturiente  ou  a  seu  responsável,  por  ocasião  da alta  médica,  declaração  de  nascimento,  onde  constem  as  intercorrências  do  parto  e  do desenvolvimento  do  neonato: 


                                     <<<<<<INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA >>>>>>>>

    Art. 245 - ECA- Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente.

     

    Art. 250- ECA- Hospedar criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere.

     

    Dessa Forma: 

    * GABRIEL praticou CRIME - art. 228 ECA.
    * JÚLIA praticou INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA - art. 245 ECA
    * ALEXANDRE praticou INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA - art. 250 ECA.


    Bons Estudos! 

  • Gab: B

    (cespe-TJ-ES-2011)De acordo com o art. 228 do ECA, considera-se crime o fato de o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante deixar de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 do estatuto, bem como deixar de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, na qual constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato. A ação penal adequada no caso de cometimento do crime descrito é a pública incondicionada.

    GAB-C

     

    (cespe-TRT-2016)É crime hospedar em hotel, pensão, motel ou congênere criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem autorização escrita destes ou da autoridade judiciária.

    GAB-E

     

    (cespe-ABIN-2010) Cometerá infração administrativa, punível com multa de três a vinte salários mínimos de referência, aplicada em dobro em caso de reincidência, o médico, o professor ou o responsável por estabelecimento de atenção à saúde ou de ensino fundamental, pré-escola ou creche que, tendo conhecimento de maus-tratos contra crianças ou adolescentes, deixar de comunicar o fato à autoridade competente.

    Gab-C

     

     

  • É crime, com previsão no art.228, deixar o encarregado ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde da gestante de fornecer à parturiente ou seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato.

    É infração administrativa com previsão no art.245, deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar às autoridades competentes os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente.

    É infração administrativa com previsão no art.250 hospedar criança ou adolescente desacompnhado dos pais ou responsáveis, ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere.

    A prescrição dos crimes do ECA segue os mesmos prazos do CP. Já as infrações administrativas prescrevem em 5 anos e  admitem apenas pena de multa.

  • LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

    Primeira afirmativa!

    Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    Gabriel cometeu crime!

    Segunda Afirmativa!

    Das Infrações Administrativas

    Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:

    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    Júlia cometeu infração administrativa.

    Terceira Afirmativa!

    Das Infrações Administrativas

    Art. 250.  Hospedar criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere:   

    Pena – multa. 

    Alexandre cometeu infração administrativa.

    Gabarito Letra B!

  • (ALEXANDRE) NÃO ME CONFORMO COM ESTÁ RESTOSTA ( INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA). NÃO TEM DESCRITO QUE ELE É AGENTE PÚBLICO E O HOTEL É PARTICULAR.

  • ¯ \ _ (ツ) _ / ¯

  • ate agora nao entendi porq alexandre respondeu infracao administrativa...

  • Pessoal, artigo 250 do ECA, incorre infração administrativa:

    Art. 250.  Hospedar criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere:        (Redação dada pela Lei nº 12.038, de 2009).

  • Alexandre nao poderia ter hospedado adolescente sem autorização dos pais ou responsável e nem por não ter autorização escrita da justiça
  • QUEM Lembra isso na hora da prova??? É sOBREEEEhumano meu Deus!!!

  • Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

    Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a:

    - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos;

    II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente;

    III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;

    IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;

    - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.

    VI - acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações quanto à técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar, utilizando o corpo técnico já existente. (Incluído pela Lei nº 13.436, de 2017) (Vigência)

  • Quando a questão é nível hard e VC acerta.
  • Das Infrações Administrativas

    Do Art. 245 ao Art. 258-C. (ECA)

  •  Gab. B

     

    A unica coisa que eu tunha certeza nessa questão era sobre a situação da Júlia. Júlia infração administrativa. Próxima questão por favor...! 

  • Não cai na PCSP!

  • O verbo Manter  

  • E eu achando que Gabriel era o menos irresponsável, é o único que comete crime!!!!

  • Em 26/08/2018, às 14:14:23, você respondeu a opção C. Errada!

    Em 07/05/2018, às 12:55:40, você respondeu a opção A. Errada!

    Em 28/07/2017, às 19:30:50, você respondeu a opção C. Errada!

    Em 09/04/2017, às 16:24:02, você respondeu a opção C. Errada

     

    Um dia eu acerto!

  • Gabriel responde Crime. Art 228 ... Deixar Responsável ... de fornecer declaração de nascimento... 

    Julia responde Infra. Adm. . Art 245 ... Deixar Responsável de ensino ... de comunicar a autopridade SUSPEITA ou confirmação de maus-tratos...

    Alex. responde Infra. Adm. . Art 250. hospedar desacompanhado de pais ou sem autorização destes ou de autoridade judiciária...

     

     

  • artigo 250 do ECA, incorre infração administrativa:

    Art. 250.  Hospedar criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere:        (Redação dada pela Lei nº 12.038, de 2009).

  • Em 12/01/19 às 15:20, você respondeu a opção A.

    Em 07/05/18 às 11:37, você respondeu a opção A.



  • O que a questão espera de nós aqui é que saibamos enquadrar as condutas descritas nos diversos crimes e infrações administrativas. A conduta de Gabriel consiste em crime, tipificado no art. 228, enquanto as condutas de Júlia e Alexandre constituem infrações administrativas, tipificadas nos arts. 245 e 250, respectivamente.


    GABARITO: B

  • As infrações administrativas são forma de expressão do poder de polícia da Administração Pública, caracterizando-se como a interferência Estatal na esfera privada, à medida que restringem direitos individuais em nome da coletividade.

    DEIXAR DE COMUNICAR - Suspeita ou confirmação de maus-tratos

    IMPEDIR o responsável ou funcionário de entidade de atendimento o exercício dos direitos.

    DIVULGAR - sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional:

    HOSPEDAR criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere

    DESCUMPRIR dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao poder familia.

    DEIXAR o responsável por diversão ou espetáculo público de afixar, em lugar visível e de fácil acesso, à entrada do local de exibição, informação destacada sobre a natureza da diversão ou espetáculo e a faixa etária especificada no certificado de classificação OU QUALQUER ATO QUE ENVOLVA CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA, VÍDEO E REVISTA PORNOGRÁFICA.

    TRANSPORTAR criança ou adolescente, por qualquer meio, com inobservância (SOBRE VIAJAR)

  • LETRA B.

    Analisando as infrações administrativas previstas na lei, vimos que somente Gabriel cometeu crime, conforme previsão do artigo 228 do ECA.
     

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça

  • GABRIEL

    Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato.

    JÚLIA

    Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente

    ALEXANDRE

    Art. 250. Hospedar criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere

  • Julia e Alexandre comentem infração administrativa e Gabriel comete crime, portanto o Gabarito correto é a Letra B.

  • FOCO!

    LINDA QUESTÃO....

  • Sobre a alternativa II:

    Interessante que se se tratasse de suspeita de crime de Tortura ao invés de Maus Tratos, a professorinha iria responder criminalmente também:

    art. 1º Constitui crime de tortura:

    (...)

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

  • Muito interessante a questão. VAI MEDIR QUEM TEM MAIS SORTE. VAI CER É ISSO QUE O FORMULADOR QUER. MEDIR A SORTE. COMPLICADO....

  • DICA DE OURO

    Palavras-chaves para caracterização de CRIME:

    1) ausência de declaração de nascimento; exames medicinais; tudo relativo a parto.

    2) apreensão ilegal; desatenção às formalidades de apreensão.

    3) subtração de criança/adolescente; venda de filho; envio de criança/adolescente para o exterior.

    4) pornografia; munição ou armas; fogos de artifício; bebidas alcoólicas;

    5) exploração sexual

    FONTE: CONFIA NO PAI ;D

    #PERTENCEREMOS

  • Vamos analisar as condutas de cada um dos personagens.

    GABRIEL cometeu o crime previsto no artigo 228 do ECA.

    Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato: Pena - detenção de seis meses a dois anos. Parágrafo único. Se o crime é culposo: Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

    JÚLIA cometeu a infração administrativa prevista no artigo 245 do ECA.

    Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente: Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    ALEXANDRE cometeu a infração administrativa prevista no artigo 250 do ECA.

    Art. 250. Hospedar criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere: Pena – multa.

    Gabarito: B

  • Dos Crimes em Espécie

     Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato = CRIME

     Hospedar criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere = INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA

     Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente = INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA

  • SITUAÇÕES ADMINISTRATIVAS CRIMINALIZADAS PELO ECA.

                               

     

    ·      ART 10, INC I - DEIXAR DE ‘MANTER REGISTRO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS, ATRAVÉS DE PRONTUÁRIOS INDIVIDUAIS, PELO PRAZO DE 18 ANOS’ OU POR OCASIÃO DE ALTA ‘DECLARAÇÃO DE NASCIMENTO’

    ·       ENCARREGADO OU DIRIGENTE DE HOSPITAL QUE DEIXA DE ‘MANTER REGISTRO DE PRONTUÁRIOS MÉDICOS PELO PRAZO DE 18 ANOS’ OU DEIXA DE FORNECER A PARTURIENTE ‘DECLARAÇÃO DE NASCIMENTO’ COM AS INTERCORRÊNCIAS DO PARTO. DOLOSO >DETENÇÃO, DE 6MESES A 2 ANOS >CULPOSO, DE 2 A 6MESES OU MULTA

     

    ·      ART 10, INC III – DEIXAR DE PROCEDER A EXAMES VISANDO AO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICA DE ANORMALIDADES NO METABOLISMO

    ·       MÉDICO, ENFERMEIRO OU DIRIGENTE DE HOSPITAL DEIXA DE IDENTIFICAR CORRETAMENTE O NEONATO E A PARTURIENTE, POR OCASIÃO DO PARTO OU, DEIXA DE PROCEDER EXAMES. DOLOSO>DETENÇÃO, DE 6MESES A 2ANOS > CULPOSO>DETENÇÃO, DE 2 A 6 MESES

     

     

    CONSTITUEM APENAS INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA

     

    ·      DEIXAR MÉDICO, PROFESSOR OU RESPONSÁVEL DE COMUNICAR A AUTORIDADE COMPETENTE A OCORRÊNCIA DE MAUS TRATOS. PENA: MULTA DE 3 A 20 SALÁRIOS DE REFERÊNCIA

     

    ·      DESCUMPRIR DOLOSA OU CULPOSA, OS DEVERES INERENTES AO PÁTRIO PODER OU DECORRENTE DE TUTELA OU GURADA, BEM ASSIM DETERMINAÇÃO DA AUTORIDADE JUDCIÁRIA OU CONSELHO TUTELAS. PENA: MULTA DE 3 A 20 SALÁRIOS DE REFERÊNCIA

     

    ·      DIVULGAR IMAGEM OU INFORMAÇÕES DE CRIANÇA OU ADOLESCENTE QUE TENHA COMETIDO ATO INFRACIONAL NÃO É PERMITIDO. QUEM O FAZ COMETE INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA, ART 247 ECA. PENA: MULTA DE 3 A 20 SALÁRIOS DE REFERÊNCIA

     

    ·      INCORRE NA MESMA PENA QUEM EXIBE FOTO DE MENOR DE IDADE ENVOLVIDO EM ATO INFRACIONAL DE FROMA A PERMITIR SUA IDENTIFICAÇÃO. PENA: MULTA DE 3 A 20 SALÁRIOS DE REFERÊNCIA

     

    ·      HOSPEDAR MENOR DE IDADE EM HOTEL, MOTEL OU PENSÃO. É PROIBIDO. PENA: MULTA

     

    >EXCETO SE TIVER ACOMPANHADO DOS PAIS OU RESPONSÁVEL

    ·      É PROIBIDO MENOR DE IDADE EM CASAS DE JOGOS, MESMO QUE ACOMPANHADO DOS PAIS.

          PENA: MULTA DE 3 A 20 SALÁRIOS DE REFERÊNCIA. REINCIDÊNCIA: JUIZ PODE DETERMINAR FECHAMENTO POR          ATÉ 15 DIAS.

     

     

  • Gabriel cometeu crime.

  • Viagem ao exterior

    Situação

    Necessária autorização?

    • Criança ou adolescente viajar acompanhado do pai e da mãe. ~> NÃO
    • Criança ou adolescente viajar com o seu responsável (ex: guardião, tutor ou curador). ~> NÃO
    • Criança ou adolescente viajar só com o pai ou só com a mãe. ~> SIM

    Nesse caso, será necessária:

    1) autorização judicial; OU 2) autorização expressa do pai ou mãe que não for viajar, através de documento com firma reconhecida.

    • Criança ou adolescente viajar desacompanhado ~> SIM

    Nesse caso, será necessária:

    1) autorização judicial; OU

    2) autorização expressa do pai e da mãe, com firma reconhecida.

    • Criança ou adolescente viajar em companhia de terceiros maiores e capazes, designados pelos genitores.

    Em todos os outros casos (ex: avô, tio, irmão, chefe de excursão, treinador de time etc.).

    Criança ou adolescente nascido no Brasil viajar em companhia de residente ou domiciliado no exterior. ~> SIM

    Necessária prévia e expressa autorização judicial.

    Viagem nacional

    Situação

    Necessária autorização?

    • Criança viajar com o pai e a mãe. ~> NÃO
    • Criança viajar só com o pai ou só com a mãe.~> NÃO
    • Criança viajar com algum ascendente (avô, bisavô).~> NÃO (nem dos pais nem do juiz)
    • Criança viajar com algum colateral, maior de idade, até 3º grau (irmão, tio e sobrinho).~> NÃO (nem dos pais nem do juiz)
    • Criança viajar acompanhada de uma pessoa maior de idade, mas que não seja nenhum dos parentes acima listados (ex: amigo da família, chefe de excursão, treinador de time).~> SIM Será necessária uma autorização expressa do pai, mãe ou responsável (ex: tutor) pela criança.
    • Criança viajar sem estar acompanhada por uma pessoa maior de idade. ~> SIM Será necessária uma autorização do juiz da infância e juventude.
    • Criança viajar desacompanhada de parentes para comarca vizinha, localizada dentro do mesmo Estado, ou para comarca que pertença à mesma região metropolitana.~> NÃO (nem dos pais nem do juiz)
    • Adolescente viajar desacompanhado de pais, responsável, parente ou qualquer outra pessoa.~> NÃO

    Adolescentes podem viajar pelo Brasil sem autorização.

    Fonte: arts. 83, 84, 85 ECA e lei seca do drive @rolandonaposse

  • Usei o bom senso para responder.

    Partindo do pressuposto que negar informações, dados e acompanhamentos de parturiente é crime.

    seria crime uma professora se omitir ou deixar de comunicar as autoridades competentes maus tratos?

    Ou aplicar uma medida cautelar para um recepcionista de hotel que deixou um adolescente se hospedar?

  • Talvez daqui 3 anos de estudo intenso e aplicado eu consiga decorar o ECA todo.

  • Gabriel - Crime

    Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    Parágrafo único. Se o crime é culposo:

    Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

     Júlia - infração administrativa

     Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:

    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    Alexandre - infração administrativa

      Art. 250. Hospedar criança ou adolescente desacompanhado dos pais ou responsável, ou sem autorização escrita desses ou da autoridade judiciária, em hotel, pensão, motel ou congênere:

    Pena – multa.

    § 1  Em caso de reincidência, sem prejuízo da pena de multa, a autoridade judiciária poderá determinar o fechamento do estabelecimento por até 15 (quinze) dias

    § 2  Se comprovada a reincidência em período inferior a 30 (trinta) dias, o estabelecimento será definitivamente fechado e terá sua licença cassada.


ID
2125351
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    O Cespe ja cobrou antes uma questão bem parecida:

     

    Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público

     

    Com relação à proteção internacional dos direitos humanos, julgue os itens a seguir.

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, apesar de ter natureza de resolução, não apresenta instrumentos ou órgãos próprios destinados a tornar compulsória sua aplicação.

    Gab: Certo

  • a)     Artigo II

    1 - Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição.

    2 - Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania

    b) Correta, não há, somente encontrei essa previsão:

    A PRESENTE DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

    como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.

    c) Não prevê direitos sobre meio ambiente, mas prevê sobre a escravidão – “Artigo IV Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas”. Porém não prevendo nenhum tipo de sansão econômica ao Estado

    d) Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades humanas fundamentais e a observância desses direitos e liberdades,

    Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso, Agora portanto

    Artigo XXX Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.

    e) Vide letra “a”

  • Ainda no campo das dimensões dos Direitos Humanos discute-se acerca da previsão ou não de direitos de terceira dimensão. Há doutrinadores que afirmam que os direitos de solidariedade e de fraternidade somente foram reconhecidos mais tarde. Cita-se como exemplo, a proteção ao meio ambiente,que passou a ser cogitada somente a partir de 1960. Por outro lado, existem doutrinadores que afirmam que existem direitos de terceira dimensão na DUDH, especialmente, porque o art. 1º do referido diploma prevê o direito ao desenvolvimento, característico da terceira dimensão dos Direitos Humanos. Nesse contexto, Rafael Barreto, por exemplo, ensina que a DUDH é marco teórico dos direitos de terceira dimensão. (...) Se formos analisar a íntegra da DUDH vamos perceber que inicialmente o documento se debruça sobre os direitos de civis e políticos, disciplinando uma série de direitos de liberdade. Num segundo momento, são disciplinados inúmeros direitos sociais, econômicos e culturais, com a previsão, inclusive, de um rol de direitos trabalhistas. A DUDH não desenvolve os direitos de terceira dimensão, não trata deles de forma especificada, o que somente ocorrerá na década de 1950. Há, tão somente, um dispositivo da DUDH que se ocupa em “alertar” para a existência de tais direitos.

    Estrategia Concursos - Prof. Ricardo Torques

  • Qual o erro da letra D se o próprio STF informa que não tem força vinculante?

     

  • Letra A -> A Declaração inovou substancialmente a proteção ao ser humano, pois universalizou a proteção ao ser humano, proclamando que os direitos devem ser reconhecidos a todos os seres humanos, sem qualquer tipo de condicionante ou discriminação.

     

    Letra C -> Proteção ao meio ambiente é exemplo de 3º geração dos direitos humanos e a Declaração não previu tais direitos.

     

    Letra D -> Rafael Barretto, no seu livro Direitos Humanos - Sinopse para Concurso 6ª edição, diz que apesar do status formal não vinculante, adveio a tese de que a Declaração deveria sim ser reconhecida como cogente, vinculante, dotada de juridicidade imperativa. 

    Essa tese foi ganhando força e, gradativamente, sedimentou-se entendimento de reconhecer valor jurídico material à Declaração, no sentido de ser fonte de interpretação de todo o Direito Internacional dos Direitos Humanos, o que significa dizer que não se pode afirmar que ela seja desprovida de força jurídica. 

     

    Letra E -> Prevaleceu a concepção da unidade e indivisibilidade dos direitos humanos, segundo a qual todos os direitos deveriam ser proclamados na Declaração e compreendidos num mesmo patamar. Então, a Declaração anunciou direitos civis, políticos, sociais, econômicos e culturais, todos reconhecidos em paridade hierárquica.

     

    Fonte: Rafael Barretto - Direitos Humanos/ Sinopse para Concurso - 6ª edição.

  • Penso que o erro da letra D está na menção aos "Estados signatários" - a DUDH foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU (aprovação por votos) e, por ser uma resolução, esse documento não gera efeitos vinculantes e a sua validade não depende de um processo de ratificação (que é o processo que se aplica aos tratados e que faz com que estes documentos sejam obrigatórios para os signatários); assim, tecnicamente, não dá para falar que existem "estados signatários" da Declaração porque, sendo uma resolução, não há como um Estado ratificar esse tipo de documento. 

  • LETRA A e LETRA D - ERRADA

    Declaração Universal tem sido concebida  como a interpretação autorizada da expressão “direitos humanos”, constante da Carta das Nações Unidas, apresentando, por esse motivo, força jurídica vinculante. Além disso, há autores que a consideram integrar direito costumeiro internacional.

  • Sobre os erros nas alternativas "A" e "D": 

    " Em virtude de ser a DUDH uma declaração e não um tratado, há discussões na doutrina e na prática dos Estados sobre sua força vinculante. Em resumo, podemos identificar três vertentes: (i) a que a DUDH possui força vinculante por se constituir em interpretação autêntica do termo 'direitos humanos', previsto na Carta das Nações Unidas (que é um tratado, ou seja, possui força vinculante); (ii) a DUDH possui força vinculante por representar costume internacional sobre a matéria; (iii) a DUDH representa tão somente uma 'soft law' na matéria, que consiste em um conjunto de normas ainda não vinculantes, mas que buscam orientar a ação futura dos Estados para que, então, venham a ter força vinculante.
    Do nosso ponto de vista, parte da DUDH é entendida como espelho do costume internacional de proteção dos Direitos Humanos, em especial quanto aos direitos de integridade física, igualdade e devido processo legal".  


    FONTE: André de Carvalho Ramos - "Teoria Geral dos Direitos Humanos (pág. 60); 


    Gabarito "B".

     

  • GABARITO:  O DUDH não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória.

  • DUDH é vinculante ou nao 

     

    Duas correntes ;

     

    Por outro lado, há aqueles que afirmam ter a Declaração força jurídica vinculante, uma vez que, segundo essa corrente, tal Declaração já integra os costumes internacionais e os princípios gerais do Direito Internacional, como também todo ou parte do conteúdo da Declaração já fora incorporado aos textos constitucionais de vários Estados; várias resoluções da ONU adotadas em âmbito internacional têm por base o conteúdo da Declaração, assim como várias decisões proferidas por Cortes Nacionais têm a Declaração Universal como fonte de direito. Nessa concepção, os dispositivos da Declaração se aplicam a todos os Estados e não apenas àqueles signatários da Declaração Universal, uma vez que tais dispositivos integram o direito costumeiro internacional, independente da intenção dos seus redatores em 1948.

     

    Enfim, para essa corrente, a despeito da intenção com que foi elaborada a Declaração de 1948 e do fato da mesma não assumir a forma de um tratado, pode-se dizer que ela possui força jurídica vinculante, devido à ampla aceitação por parte das Nações no que se refere aos seus efeitos normativos, como também a ampla aceitação da mesma como integrante do direito costumeiro internacional ou como texto interpretativo da Carta das Nações Unidas

  • DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS: Proclamada em 1948, por meio de resolução da Assembleia Geral da ONU, a declaração NÃO É UM TRATADO, mas sim mera resolução, de caráter recomendatório, não vinculante.

    MUITA ATENÇÃO: segundo PORTELA, na atualidade é majoritário o entendimento de que os dispositivos consagrados na Declaração são juridicamente vinculantes, visto que os preceitos contidos em seu texto já foram positivados em tratados posteriores e no Direito interno de muitos Estados. Seu prestígio faz com que suas normas sejam consideradas materialmente regras costumeiras, preceitos de soft law, princípios gerais do Direito ou princípios gerais do Direito Internacional.

          i.      A declaração não é exaustivapermitindo outros direitos;

         ii.      Fundamenta-se no princípio de que todos nascem iguais em dignidade e direitos;

        iii.      Orienta-se pelos princípios da UNIVERSALIDADE, IGUALDADE E NÃO-DISCRIMINAÇÃO;

        iv.      Não trata da pena de morte.

         v.      Os direitos humanos não podem ser exercidos contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas, pelo que o exercício de direitos não pode justificar a violação de direitos de outrem (art. 29, III);

        vi.     Consagra:

    ·         DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS:

    o    direito à vida, liberdade e segurança (art. 3º), mas sem regular a pena de morte, que ficou a cargo de instrumentos posteriores;

    o    Liberdade de pensamento, consciência, religião, opinião e expressão, reunião e associação pacíficas.

    o    Integridade pessoal, vedação da tortura, direito de asilo;

    o    Direito a uma nacionalidade e a não ser arbitrariamente privado de sua nacionalidade;

    o    Direito de PROPRIEDADE, de não ser privado arbitrariamente da sua propriedade (art. 17), direito AUTORAL;

    o    Direitos POLÍTICOS: direito de tomar parte no governo de seu país;

     

    ·         DIREITOS SOCIAIS:

    o    Direito de FAMÍLIA (art. 14), de contrair matrimônio;

    o    Direito DO TRABALHO: proibição da escravidão, da servidão, do tráfico de escravos, direito ao trabalho, a condições justas e favoráveis, à proteção contra o desemprego, igual remuneração, justa e satisfatória, de organizar sindicatos, repouso, lazer, limitação razoável das horas de trabalho, férias remuneradas etc. (art. 23 e 24);

    o    Direito a um padrão de vida capaz de assegurar o bem-estar, saúde, alimentação vestuário etc.

    o    Proteção à maternidade;

    o    Direito à livre participação na vida cultural da comunidade.

    Ao final, consagra a PRIMAZIA DA NORMA MAIS FAVORÁVEL.

    Obs.1: a declaração não avança no sentido de estabelecer órgãos específicos.

    Obs.2: posteriormente, dois tratados diferentes foram criados para complementar: PIDCP e PIDESC.

  • Acredito que o erro da D também possa estar no fato de que a questão afirma que  "DUDH deve ser respeitada pelos estados signatários", mas não somente por estes.

  • Confome Piovesan

    (...)

            Sob um enfoque legalista, após a adoção da DUDH (1948), instaurou-se larga discussão sobre qual seria a maneira mais eficaz de assegurar o reconhecimento e a observância universal dos direitos nela previstos. Prevaleceu, então, o entendimento de que a Declaração deveria ser “juridicizada” sob a forma de tratado internacional, que fosse juridicamente obrigatório e vinculante no âmbito do Direito Internacional.

             Esse processo de “juridicização” da Declaração começou em 1949 e foi concluído apenas em 1966, com a elaboração de dois tratados internacionais distintos — o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais — que passaram a incorporar os direitos constantes da Declaração Universal. Ao transformar os dispositivos da Declaração em previsões juridicamente vinculantes e obrigatórias, os dois pactos internacionais constituem referência necessária para o exame do regime normativo de proteção internacional dos direitos humanos.

     

  • INCRÍVEL, consegui errar três vezes essa questão..... todas as vezes marquei a opção "c".....

     

    Vou ler 1000 vezes

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória.

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória.

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória.

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória.

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória.

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória.

    ....

     

    Next....

  • Prezados, outro erro na assertiva "d" é o seguinte trecho grifado: "é uma declaração de direitos que deve ser respeitada pelos Estados signatários, mas, devido ao fato de não ter a forma de tratado ou convenção, não implica vinculação desses Estados." 

     

    Não são apenas os "tratados ou convenções" que possuem natureza de norma cogente no Direito Internacional, cite-se, por exemplo, o costume internacional, as normas erga omnes e as normas jus cogens. Repito: não são apenas os tratados ("ou convenções") que implicam vinculação dos Estados. Existem outras fontes do Direito Internacional (vide art. 35 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça). 

     

    O Direito Internacional contemporâneo possui em sua estrutura algumas fraturas ao paradigma voluntarista do Direito Internacional Clássico.  Não são normas apenas aquelas derivadas de "Tratados ou Convenções". 



    Observe-se, por fim, que para a infelicidade de muitos examinadores chatos e doutrinadores mais antiquados, a Convenção de Viena Sobre o Direito dos Tratados acabou com qualquer diferenciação nas nomenclaturas dos documentos internacionais; normativamente não existe diferença entre "convenção" e "tratado". Neste sentido, vide:

     

    "Art. 2 da Convenção de Viena Sobre o Direito dos Tratados. 1. Para os fins da presente Convenção: a)“tratado” significa um acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo Direito Internacional, quer conste de um instrumento único, quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica; [...] " 

     

     

  • É uma resolução, logo, não possui força jurídica, ou seja, é apenas simbólico.

  • Segundo a doutrina majoritária a Dudu possui sim força vinculante ou seja seus preceitos não são mais meramente recomemdativos.

  • Gab: B

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, apesar de ter natureza de resolução, não apresenta instrumentos ou órgãos próprios destinados a tornar compulsória sua aplicação.

  • Gab: b

    Complementando...

     

    DUDH 
    É uma RESOLUÇÃO (recomendação), e não um tratado
       Resolução = Normas diretivas (Não exigíveis imediatamente)
       Tratado = Normas cogentes (norma obrigatória de maneira coercitiva)
    DUDH do ponto de vista:
       Formal = Não constitui elemento jurídico relevante.
       Material = É utilizada como elemento de interpretação. 


    A DUDH possui natureza jurídica de RESOLUÇÃO e caráter RECOMENDATIVO. Isso significa que, apesar de ter seguido os trâmites da ONU para aprovação em forma de resolução, suas recomendações não geram obrigação vinculada dos países signatários.
    Em verdade, a DUDH não prevê mecanismos de implementação, ou seja, não tem caráter compulsório, apenas recomendativo.

    O processo de “juridicização” dos direitos humanos que começou com DUDH em 1948, foi concluído em 1966 com a elaboração de dois Tratados distintos (Pactos de NY de 1966):
     a) Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos;
     b) Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Políticos

    A DUDH não se refere aos direitos difusos e coletivos (O meio ambiente é um exemplo desse tipo de direito)

  • O erro da letra d consiste no fato de afirmar que existem Estados signatários coisa que não existe vez que a declaração universal não é  tratado .

  • Questão muito boa.

  • ORGANIZANDO AS EXPLICAÇÕES...

     

    DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE DIREITOS HUMANOS

     

    - É uma RESOLUÇÃO (recomendação), e não um tratado.

     

    Resolução = Normas diretivas (Não exigíveis imediatamente)

    Tratado = Normas cogentes (norma obrigatória de maneira coercitiva)

     

    DUDH do ponto de vista:

     

    Formal = Não constitui elemento jurídico relevante.

    Material = É utilizada como elemento de interpretação.

     

    Ø  A declaração não é exaustiva, permitindo outros direitos;

     

    Ø  Fundamenta-se no princípio de que todos nascem iguais em dignidade e direitos;

     

    Ø  Orienta-se pelos princípios da UNIVERSALIDADE, IGUALDADE E NÃO DISCRIMINAÇÃO;

     

    Ø  Não trata da pena de morte.

     

    Ø  Os direitos humanos não podem ser exercidos contrariamente aos objetivos e princípios das Nações Unidas, pelo que o exercício de direitos não pode justificar a violação de direitos de outrem (art. 29, III);

     

    Consagra:

     

    DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS:

     

    Ø  Direito à vida, liberdade e segurança (art. 3º), mas sem regular a pena de morte, que ficou a cargo de instrumentos posteriores;

     

    Ø  Liberdade de pensamento, consciência, religião, opinião e expressão, reunião e associação pacíficas.

     

    Ø  Integridade pessoal, vedação da tortura, direito de asilo;

     

    Ø  Direito a uma nacionalidade e a não ser arbitrariamente privado de sua nacionalidade;

     

    DIREITO DE PROPRIEDADE, de não ser privado arbitrariamente da sua propriedade (art. 17), direito AUTORAL;

     

    DIREITOS POLÍTICOS: direito de tomar parte no governo de seu país;

     

    DIREITOS SOCIAIS:

     

    Ø  Direito de FAMÍLIA (art. 14), de contrair matrimônio;

     

    Ø  Direito DO TRABALHO: proibição da escravidão, da servidão, do tráfico de escravos, direito ao trabalho, a condições justas e favoráveis, à proteção contra o desemprego, igual remuneração, justa e satisfatória, de organizar sindicatos, repouso, lazer, limitação razoável das horas de trabalho, férias remuneradas etc. (art. 23 e 24);

     

    Ø  Direito a um padrão de vida capaz de assegurar o bem-estar, saúde, alimentação vestuário etc.

    Ø  Proteção à maternidade;

    Ø  Direito à livre participação na vida cultural da comunidade.

     

  • CONTINUANDO...

     

    - A DUDH possui natureza jurídica de RESOLUÇÃO e caráter RECOMENDATIVO. Isso significa que, apesar de ter seguido os trâmites da ONU para aprovação em forma de resolução, suas recomendações não geram obrigação vinculada dos países signatários. Em verdade, a DUDH não prevê mecanismos de implementação, ou seja, não tem caráter compulsório, apenas recomendativo.

     

    - Sob um enfoque legalista, após a adoção da DUDH (1948), instaurou-se larga discussão sobre qual seria a maneira mais eficaz de assegurar o reconhecimento e a observância universal dos direitos nela previstos. Prevaleceu, então, o entendimento de que a Declaração deveria ser “juridicizada” sob a forma de tratado internacional, que fosse juridicamente obrigatório e vinculante no âmbito do Direito Internacional.  Esse processo de juridicização” da Declaração começou em 1949 e foi concluído apenas em 1966, com a elaboração de dois tratados internacionais distintoso Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais — que passaram a incorporar os direitos constantes da Declaração Universal. Ao transformar os dispositivos da Declaração em previsões juridicamente vinculantes e obrigatórias, os dois pactos internacionais constituem referência necessária para o exame do regime normativo de proteção internacional dos direitos humanos.

     

    - A DUDH não se refere aos direitos difusos e coletivos (O meio ambiente é um exemplo desse tipo de direito)

     

    - A declaração não avança no sentido de estabelecer órgãos específicos.

     

    - Consagra a PRIMAZIA DA NORMA MAIS FAVORÁVEL.

  • Você tá voando acertando todas de direitos humanos daí erra quando? Quando encontra uma questão da cespe.

  • Comentário sobre "a"

     

    Em virtude de ser a DUDH uma declaração e não um tratado, há discussões na doutrina e na prática dos Estados sobre sua força vinculante. Em resumo, podemos identificar três vertentes possíveis:

     

    (i) aqueles que consideram que a DUDH possui força vinculante por se constituir em interpretação autêntica do termo “direitos humanos”, previsto na Carta das Nações Unidas (tratado, ou seja, tem força vinculante);

     

    (ii) há aqueles que sustentam que a DUDH possui força vinculante por representar o costume internacional sobre a matéria;

     

    (iii) há, finalmente, aqueles que defendem que a DUDH representa tão somente a soft law na matéria, que consiste em um conjunto de normas ainda não vinculantes, mas que buscam orientar a ação futura dos Estados para que, então, venha a ter força vinculante.

     

    Do nosso ponto de vista, parte da DUDH é entendida como espelho do costume internacional de proteção de direitos humanos, em especial quanto aos direitos à integridade física, igualdade e devido processo legal.

     

    LIVRO      -       Curso de Direitos Humanos - André de Carvalho Ramos      -     2017 pag. 44

     

    Nas questões atuais vemos a maioria das questões abordar que a DUDH não tem força vinculante. 

                Outrosim...

    devemos observar a banca e se a mesmma tem um posicionamento de acordo com a doutrina majoritária ou minoritária.

  • A DUDH não preve expressamente instrumentos ou orgãos próprios para a sua aplicação compulsória.

    A DUDH não preve expressamente instrumentos ou orgãos próprios para a sua aplicação compulsória.

    A DUDH não preve expressamente instrumentos ou orgãos próprios para a sua aplicação compulsória.

    A DUDH não preve expressamente instrumentos ou orgãos próprios para a sua aplicação compulsória.

    A DUDH não preve expressamente instrumentos ou orgãos próprios para a sua aplicação compulsória.

    A DUDH não preve expressamente instrumentos ou orgãos próprios para a sua aplicação compulsória.

    A DUDH não preve expressamente instrumentos ou orgãos próprios para a sua aplicação compulsória.

    A DUDH não preve expressamente instrumentos ou orgãos próprios para a sua aplicação compulsória.

    A DUDH não preve expressamente instrumentos ou orgãos próprios para a sua aplicação compulsória.

    A DUDH não preve expressamente instrumentos ou orgãos próprios para a sua aplicação compulsória.

  • A Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas (Res. 217-A (III), adotada em 10/12/1948) e, por não ser um tratado, não é ratificada pelos Estados (ou seja, não possui Estados signatários) e nem tem força jurídica vinculante (não é um tratado e não impõe sanções aos Estados em caso de descumprimento). É um documento que reconhece direitos inerentes a todos os seres humanos mas, em razão do momento histórico em que foi criada, trata apenas de direitos de primeira e segunda dimensão (civis, políticos, sociais, econômicos e culturais), sem estabelecer nenhum tipo de hierarquia ou privilégio entre estas categorias.
    Assim, temos que a alternativa A está errada, pois os direitos declarados são reconhecidos a todas as pessoas (e não apenas aos nacionais de Estados-membros da ONU), a alternativa C está errada porque não há, na Declaração, disposições relativas à proteção do meio ambiente (e nem sanções econômicas que possam ser impostas aos Estados, como já mencionado acima), a alternativa D está errada porque não há "Estados signatários" em uma Resolução da Assembleia Geral (as resoluções são aprovadas pelo voto da maioria dos integrantes da Assembleia Geral, sem necessidade de assinatura ou ratificação) e, por fim, a alternativa E está errada porque não há privilégios entre os direitos declarados, todos são igualmente protegidos, uma vez que decorrem do reconhecimento da dignidade humana.
    A alternativa correta é a letra B - note que, de fato, a Declaração não é um documento de aplicação compulsória e nem há, nela, nenhuma previsão sobre a criação de órgãos destinados a esse fim.

    Resposta correta: letra B.
  • Gab. B 

    A DUDH NÃO APRESENTA FORÇA DE LEI, por não ser um tratado.

    DUDH É uma resolução. ( Res. 217-A da III Assembléia Geral )

    Contudo, já que consagra valores básicos universais, reconhece-se sua FORÇA VINCULANTE.

    Trata-se de Recomendação; o seu alcance, no entanto, é de norma jus cogens (norma imperativa aceita por todas as nações).  

  •  a) não apresenta força jurídica vinculante, entretanto consagra a ideia de que, para ser titular de direitos, a pessoa deve ser nacional de um Estado-membro da ONU.

     

    b) não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória.

     

     c) prevê expressamente a proteção ao meio ambiente como um direito de todas as gerações, bem como repudia o trabalho escravo, determinando sanções econômicas aos Estados que não o combaterem.

     

     d) é uma declaração de direitos que deve ser respeitada pelos Estados signatários, mas, devido ao fato de não ter a forma de tratado ou convenção, não implica vinculação desses Estados.

     

     e) inovou a concepção dos direitos humanos, porque universalizou os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais, privilegiando os direitos civis e políticos em relação aos demais.

  • Não se usa a palavra SIGNATÁRIOS, por isso a alternativa D está errada.

    Demorei pra ver o erro --'

    =D

  • Questão salgada rapaz!

  • Rafael S. 

    Afinal, a Declaração possui força ju rídica?
    Como dito, apesar do status formal não vinculante, adveio a tese
    de que a Declaração deveria sim ser reconhecida como cogente, vinculante,
    dotada de juridicidade imperativa.
    Essa tese foi ganhando força e, gradativamente, sedimentou-se
    entendimento de reconhecer valor jurídico material à Declaração,
    no sentido de ser fonte de interpretação de todo o Direito Internacional
    dos Direitos Humanos
    , o que significa dizer que não se pode
    afirmar que ela seja desprovida d e força jurídica.

     

    A Declaração foi aprovada como uma Resolução da ONU, não como u m
    Tratado, daí que, do ponto de vista formal, ela não seria juridicamente
    obrigatória.

    Direitos Humanos - Sinopse. 39 - 2014 - pág. 140-141

     

  • Comentários do professor do QC

     

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas (Res. 217-A (III), adotada em 10/12/1948) e, por não ser um tratado, não é ratificada pelos Estados (ou seja, não possui Estados signatários) e nem tem força jurídica vinculante (não é um tratado e não impõe sanções aos Estados em caso de descumprimento). É um documento que reconhece direitos inerentes a todos os seres humanos mas, em razão do momento histórico em que foi criada, trata apenas de direitos de primeira e segunda dimensão (civis, políticos, sociais, econômicos e culturais), sem estabelecer nenhum tipo de hierarquia ou privilégio entre estas categorias.
    Assim, temos que a alternativa A está errada, pois os direitos declarados são reconhecidos a todas as pessoas (e não apenas aos nacionais de Estados-membros da ONU), a alternativa C está errada porque não há, na Declaração, disposições relativas à proteção do meio ambiente (e nem sanções econômicas que possam ser impostas aos Estados, como já mencionado acima), a alternativa D está errada porque não há "Estados signatários" em uma Resolução da Assembleia Geral (as resoluções são aprovadas pelo voto da maioria dos integrantes da Assembleia Geral, sem necessidade de assinatura ou ratificação) e, por fim, a alternativa E está errada porque não há privilégios entre os direitos declarados, todos são igualmente protegidos, uma vez que decorrem do reconhecimento da dignidade humana.
    A alternativa correta é a letra B - note que, de fato, a Declaração não é um documento de aplicação compulsória e nem há, nela, nenhuma previsão sobre a criação de órgãos destinados a esse fim.

    Resposta correta: letra B.

  • uma questão bem cespe, pois quando se fala da DUDH vemos quão revolucionária  foi para o direitos humanos, e ao colocar uma questão dessa o candidato certamente irá errar. cespe sendo cespe!

     

  • a) não apresenta força jurídica vinculante, entretanto consagra a ideia de que, para ser titular de direitos, a pessoa deve ser nacional de um Estado-membro da ONU.

    > Natureza da DUDH:

    Formal: Resolução

    Material (doutrina majoritária): é uma norma internacional congente, imperativa e que vincula os Estados à assegurar tais direitos às pessoas.

    obs: a doutrina minoritária sustenta que a DUDH é uma recomendação, uma simples resolução e sem força de lei. 

     

    > A DUDH tem aplicação tanto nos Estados-Membros quanto nos territórios colocados sob a sua jurisdição

     

     b) não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória. Correto

     

     c) prevê expressamente a proteção ao meio ambiente como um direito de todas as gerações, bem como repudia o trabalho escravo, determinando sanções econômicas aos Estados que não o combaterem.

    > A DUDH prevê:

    direitos civis e políticos - direitos de 1º geração (liberdade)

    direitos sociais, econômicos e culturais - direitos de 2º geração (trabalho)

    fraternidade como direito universal - direitos de 3º geração (espírito de fraternidade, paz e justiça)

     

     d) é uma declaração de direitos que deve ser respeitada pelos Estados signatários, mas, devido ao fato de não ter a forma de tratado ou convenção, não implica vinculação desses Estados.

    > vide comentário da letra A

     

    e) inovou a concepção dos direitos humanos, porque universalizou os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais, privilegiando os direitos civis e políticos em relação aos demais.

    > não há hierarquia entre os direitos civis, políticos, sociais, econômicos e culturais

  •  b)

    não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória.

  • Em 19/09/2018, às 10:09:22, você respondeu a opção C.Errada!

    Em 29/07/2018, às 21:12:25, você respondeu a opção B.Certa!

    Em 23/06/2018, às 16:57:15, você respondeu a opção B.Certa!

    Por isso é imporante revisar!!

  • Desculpe-me, mas tenho que falar para ajudar os próximos que farão essa questão. Têm pessoas que postam o conteúdo sem conhecimento e isso pode prejudicar os outros com um erro numa prova. Dizer que a DUDH é vinculante é um erro. 

    Segue o ótimo cometário do professor do qc: 

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas (Res. 217-A (III), adotada em 10/12/1948) e, por não ser um tratado, não é ratificada pelos Estados (ou seja, não possui Estados signatários) e nem tem força jurídica vinculante (não é um tratado e não impõe sanções aos Estados em caso de descumprimento). É um documento que reconhece direitos inerentes a todos os seres humanos mas, em razão do momento histórico em que foi criada, trata apenas de direitos de primeira e segunda dimensão (civis, políticos, sociais, econômicos e culturais), sem estabelecer nenhum tipo de hierarquia ou privilégio entre estas categorias.
    Assim, temos que a alternativa A está errada, pois os direitos declarados são reconhecidos a todas as pessoas (e não apenas aos nacionais de Estados-membros da ONU), a alternativa C está errada porque não há, na Declaração, disposições relativas à proteção do meio ambiente (e nem sanções econômicas que possam ser impostas aos Estados, como já mencionado acima), a alternativa D está errada porque não há "Estados signatários" em uma Resolução da Assembleia Geral (as resoluções são aprovadas pelo voto da maioria dos integrantes da Assembleia Geral, sem necessidade de assinatura ou ratificação) e, por fim, a alternativa E está errada porque não há privilégios entre os direitos declarados, todos são igualmente protegidos, uma vez que decorrem do reconhecimento da dignidade humana.
    A alternativa correta é a letra B - note que, de fato, a Declaração não é um documento de aplicação compulsória e nem há, nela, nenhuma previsão sobre a criação de órgãos destinados a esse fim.

    Resposta correta: letra B.

  • Pessoal, segundo o professor Ricardo Torques do estratégia, na correção dessa questão ele menciona na aula que o CESPE segue uma corrente majoritária de que a DUDH possui força vinculante, inclusive ele cita que o erro da alternativa "D" é pq questão cita que "não implica vinculação desses estados" Mencionando que o "NÃO" da questão que a torna errada.


    Fiquei com bastante duvida porque alguns professores dizem que não possui força vinculante, algumas doutrinas dizem que sim, outras não..daí nao sei o que realmente o CESPE ta adotando atualmente

  • Natureza da DUDH:

    Tem força vinculante, embora tenha sido editada como resolução. 

    I- Interpretação autorizada da carta das Nações Unidas

    II- Norma internacional costumeira ou principal geral

    III- Exerce impacto na constituição dos Estados

    IV- Serve como fonte para fundamentação de decisões das cortes internacionais.

    Fonte:Estratégia concursos.

  • Nela não cita quem será responsável pela ações expostas, diferente por exemplo da CF que em alguns casos cita ser obrigação, por exemplo, do Estado, da União.... GAB B

  • Um dos concursos mais difíceis e com o menor salário que já fiz

  • Rodrigo. Realmente era baixo salario!

    Só que se vc não sabe, a 4ª classe de R$1.500,00 foi extinta, promovendo todos os agentes a 3ª classe com salario média de 5mil..

    então voltou ao que era.

    Concurso difícil pra salario bom!

  • Muito difícil!!!

  • A Declaração Universal dos Direitos Humanos não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória.

  • Tenho muita dúvida: Tem ou Não força vinculante?

  • GALERA BIZUUUUUU

    DUDH NÃO PREVÊ NADA !!!!

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória.

    TEM FORCA VINCULANTE ? SIMMMMMMMMM !!!

  • Se fosse compulsória, todos os países membros teriam obrigação de executar o que é decidido na DUDH.

  • Sobre a letra D, os Estados não são signatários da DUDH e sim da ONU.
  • ATENÇÃO GALERA - Vincula só para o CESPE

    Tem ou não força Vinculante?

    Conforme explicação do Professor Thiago Medereiros, do curso ZERO UM CONCURSOS:

    1ª corrente - NÃO VINCULA - Pode ser uma mera declaração. (DEMAIS BANCAS) -

    2ª corrente - VINCULA - Países pertencentes a ONU. (CESPE)

  • Entendo que o posicionamento da Banca Cespe seja que a DUDH NÃO tem caráter vinculante.

    Creio que o erro da assertiva A esteja na parte final

    ao afirmar: consagra a ideia de que, para ser titular de direitos, a pessoa deve ser nacional de um Estado-membro da ONU.

    Prova: CESPE - 2014 - Instituto Rio Branco - Admissão a Carreira de Diplomacia - Manhã

    Assinada em 1948, no âmbito da Assembleia Geral das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, ainda que não obrigue legalmente os Estados a cumprir suas disposições, não só influenciou muitas constituições nacionais, que expressam, em seu texto, o propósito de garantir a promoção e a proteção dos direitos humanos, mas também impulsionou a criação de convenções internacionais que visam proteger os direitos humanos. 

  • A DUDH não prevê orgãos próprios que venham a tornar sua aplicação compulsoria!

  • MELZINHO NA PEPETA. LETRA B.

  • CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS NOS QUAIS SE AFIRMA QUE A DUDH NÃO TEM FORÇA VINCULANTE.

    SEGUNDO A DOUTRINA MAJORITÁRIA, ELA POSSUI SIM , CARÁTER VINCULANTE .

    PORÉM AO PERGUNTAR SOBRE A FORMA JURÍDICA , LEMBRE-SE QUE ELA É UMA RESOLUÇÃO, NÃO TEM MECANISMOS DE APLICAÇÃO COMPULSÓRIA E NEM FORÇA DE LEI INTERNACIONAL .

  • Eu não tinha certeza que seria a B, mas como sabia que as demais estavam erradas, marquei ela (o famoso acerto por exclusão).

  • Você marcou a C. Você errou.

    Você marcou a C de novo?. Você errou.

    Você marcou a C mais uma vez. Você errou.

    qconcuros: Para de marcar a C que está errado.

  • A DUDH não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória. (CESPE 2016)

    - CESPE: A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, apesar de ter natureza de resolução, não apresenta instrumentos ou órgãos próprios destinados a tornar compulsória sua aplicação. 

  • Eu não entendo essas pessoas que vem aqui falar que x data marcou tal letra e o gabarito tava correto, e na y data marcou a mesma tal letra e deu errado. Gente, vocês decoram as letras das respostas é? eu achei que marcavam por conhecimento, eu hein!

  • CESPE: A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, apesar de ter natureza de resolução, não apresenta instrumentos ou órgãos próprios destinados a tornar compulsória sua aplicação. 

  • a pessoa aprende mais com os comentários do que com alguns professores.

    deveriam dar acesso grátis a cada comentário relevante.

  • DUDH

    - TAMBÉM CONHECIDA COMO SOFT LAW

    Não apresenta força de lei, por não ser um tratado. Foi adotada pela Assembleia das Nações Unidas sob a forma de resolução. Contudo, como consagra valores básicos universais, reconhece-se sua força vinculante (jus cogens).

  • Anão apresenta força jurídica vinculante, entretanto consagra a ideia de que, para ser titular de direitos, a pessoa deve ser nacional de um Estado-membro da ONU. Foi a assembleia geral que proclamou a DUDH. Não teve uma reunião formal para a sua produção. Assim, formalmente, a DUDH tem força vinculante nem formal e nem material

    Bnão prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória.

    Cprevê expressamente a proteção ao meio ambiente como um direito de todas as gerações, bem como repudia o trabalho escravo, determinando sanções econômicas aos Estados que não o combaterem. Não faz nenhuma menção sobre meio ambiente fala nada sobre meio ambiente. O Artigo IV repudia sim o trabalho escravo, mas não determina sanção econômica, conforme segue: “Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.”

    Dé uma declaração de direitos que deve ser respeitada pelos Estados signatários, mas, devido ao fato de não ter a forma de tratado ou convenção, não implica vinculação desses Estados. Artigo XXX Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos.

    Einovou a concepção dos direitos humanos, porque universalizou os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais, privilegiando os direitos civis e políticos em relação aos demais. não há privilégios entre os direitos declarados, todos são igualmente protegidos, uma vez que decorrem do reconhecimento da dignidade humana.

  • DICA SOBRE VINCULAÇÃO DA DUDH

    Algumas bancas ainda afirmam que a DUDH é mera declaração e, portanto, não é vinculante. Deve-se ficar atento à abordagem da questão:

    • Se o foco do comando da questão estiver na natureza jurídica, a tendência é que se adote a primeira corrente (DUDH mera declaração – se não é tratado, não obriga e não vincula).

    • Caso o comando da questão traga um texto mais moderno e cite os países signatários da DUDH, ela estará questionando o candidato acerca dos seus conhecimentos da 2ª corrente.

    Obs.: O CESPE ADOTA A SEGUNDA CORRENTE. OU SEJA, TEM CARÁTER VINCULANTE!

  • ATENÇÃO!

    OBS 01: A Declaração Universal de 1948, que define e fixa o elenco dos direitos e liberdades fundamentais a serem garantidos, constata-se, sob um enfoque estritamente legalista, que não apresenta força jurídica obrigatória e vinculante.

    OBS 02: A DUDH é o primeiro documento de dimensão mundial a tratar de forma abrangente o tema dos direitos humanos, realçando a importância destes para a construção de um mundo de justiça e paz.

    OBS 03: Foi adotada após a 2.ª Guerra Mundial pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

  • A Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas (Res. 217-A (III), adotada em 10/12/1948) e, por não ser um tratado, não é ratificada pelos Estados (ou seja, não possui Estados signatários) e nem tem força jurídica vinculante (não é um tratado e não impõe sanções aos Estados em caso de descumprimento). É um documento que reconhece direitos inerentes a todos os seres humanos mas, em razão do momento histórico em que foi criada, trata apenas de direitos de primeira e segunda dimensão (civis, políticos, sociais, econômicos e culturais), sem estabelecer nenhum tipo de hierarquia ou privilégio entre estas categorias.

    Assim, temos que a alternativa A está errada, pois os direitos declarados são reconhecidos a todas as pessoas (e não apenas aos nacionais de Estados-membros da ONU), a alternativa C está errada porque não há, na Declaração, disposições relativas à proteção do meio ambiente (e nem sanções econômicas que possam ser impostas aos Estados, como já mencionado acima), a alternativa D está errada porque não há "Estados signatários" em uma Resolução da Assembleia Geral (as resoluções são aprovadas pelo voto da maioria dos integrantes da Assembleia Geral, sem necessidade de assinatura ou ratificação) e, por fim, a alternativa E está errada porque não há privilégios entre os direitos declarados, todos são igualmente protegidos, uma vez que decorrem do reconhecimento da dignidade humana.

    A alternativa correta é a letra B - note que, de fato, a Declaração não é um documento de aplicação compulsória e nem há, nela, nenhuma previsão sobre a criação de órgãos destinados a esse fim.

  • DUDH

    •Não tem força jurídica vinculante (ERRADO)

    CESPE adota o entendimento de que possui força jurídica vinculante.

  • B) a Declaração não é um documento de aplicação compulsória e nem há, nela, nenhuma previsão sobre a criação de órgãos destinados a esse fim.

  • DUDH tem força jurídica vinculante.
  • O raciocínio básico é de que por ser um Resolução, ou seja, tecnicamente um ato unilateral, não há signatários e, por isso, também tecnicamente, não pode vincular obrigatoriamente por si, pois não houve uma adesão, concordância firmada por qualquer Estado, como ocorre com os Tratados.

    Contudo, sua observância decorre, no cenário internacional, da força vinculante dos princípios e direitos que relaciona, ou seja, de seu caráter de jus cogens.

    No plano interno, já se firmou o entendimento de que, por ser norma de caráter supralegal, prevalece se em choque com a legislação infra-constitucional.

  • Gabarito: B

  • A Declaração Universal dos Direitos Humanos NÃO PREVÊ expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória.

  • A aplicação não é compulsória, pois sua natureza é vinculante. Além disso, vale salientar que há países que não são signatários da DUDH, e estes só podem aderir a declaração de maneira voluntária e não compulsória.

  • a- direitro tem q ser reconhecido por todas as pessoas não apenas aos estados membros

    b- correto

    c- dudu so possui direito da primeira e segunda geração e não determina sanções.

    d não possui estados signatários,

    e nao ha lei privilegiada.

  • Obrigado, professor Thiago Medeiros!

  • Carolina, e existe país que pertença a ONU? Você quer dizer países signatários da ONU?

  • Não tem como prever expressamente a proteção ao meio ambiente (3ª GERAÇÃO - não faz parte dos aspectos da DUDH) como um direito de todas as gerações, bem como repudia o trabalho escravo, determinando sanções (não aplica sanção) econômicas aos Estados que não o combaterem.

  • Pontos Importantes sobre a DUDH

    - não contem normas de fiscalização de implementação

    - não contem mecanismos de monitoramento

    - não trata do direito ao meio ambiente

    - não consagra a autodeterminação dos povos

    - não possui natureza de tratado internacional

    - não foi internalizada no direito brasileiro

    - é ato de organização internacional, de modo que não precisa ser incorporado ao direito interno

    - TEM forma jurídica de Resolução da Assembleia Geral da ONU

    - a aprovação se deu sob forma de Resolução, NÃO como tratado ou convenção

     - elemento central/ núcleo: dignidade da pessoa

    - fundamento básico: defesa da dignidade

    - natureza jurídica: norma jurídica vinculante (pois consagra valores básicos universais)

    - não tem força de lei (por não ser um tratado e ter sido adotada sob a forma de resolução)

    ****atenção: (força vinculante ≠ força de lei)

    - integra o direito costumeiro

    - integra os princípios gerais do direito

    - é inter partes (abrange os países membros que decidiram adotar) e não erga omnes/Ultra partes (abrange todos os países).

  • ..................................... PROFESSOR Q.C Liz Rodrigues, Doutoranda em Direito Constitucional pela USP, Mestre em Direito pela UFSC e Advogada, de Direito Constitucional, Direitos Humanos, Ciência Política

    A) não apresenta força jurídica vinculante, entretanto consagra a ideia de que, para ser titular de direitos, a pessoa deve ser nacional de um Estado-membro da ONU.

     temos que a alternativa A está errada, pois os direitos declarados são reconhecidos a todas as pessoas (e não apenas aos nacionais de Estados-membros da ONU),

    B) não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória.

    A alternativa correta é a letra B - note que, de fato, a Declaração não é um documento de aplicação compulsória e nem há, nela, nenhuma previsão sobre a criação de órgãos destinados a esse fim.

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas (Res. 217-A (III), adotada em 10/12/1948) e, por não ser um tratado, não é ratificada pelos Estados (ou seja, não possui Estados signatários) e nem tem força jurídica vinculante (não é um tratado e não impõe sanções aos Estados em caso de descumprimento). É um documento que reconhece direitos inerentes a todos os seres humanos mas, em razão do momento histórico em que foi criada, trata apenas de direitos de primeira e segunda dimensão (civis, políticos, sociais, econômicos e culturais), sem estabelecer nenhum tipo de hierarquia ou privilégio entre estas categorias.

    C) prevê expressamente a proteção ao meio ambiente como um direito de todas as gerações, bem como repudia o trabalho escravo, determinando sanções econômicas aos Estados que não o combaterem.

    a alternativa C está errada porque não há, na Declaração, disposições relativas à proteção do meio ambiente (e nem sanções econômicas que possam ser impostas aos Estados, como já mencionado acima),

    D)é uma declaração de direitos que deve ser respeitada pelos Estados signatários, mas, devido ao fato de não ter a forma de tratado ou convenção, não implica vinculação desses Estados.

    a alternativa D está errada porque não há "Estados signatários" em uma Resolução da Assembleia Geral (as resoluções são aprovadas pelo voto da maioria dos integrantes da Assembleia Geral, sem necessidade de assinatura ou ratificação) e, por fim,

    E) inovou a concepção dos direitos humanos, porque universalizou os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais, privilegiando os direitos civis e políticos em relação aos demais.

    a alternativa E está errada porque não há privilégios entre os direitos declarados, todos são igualmente protegidos, uma vez que decorrem do reconhecimento da dignidade humana.

  • Gab.: B

    Esquematizando o comentário do professor para quem não tem acesso:

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos:

    • é uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas (Res. 217-A (III), adotada em 10/12/1948);
    • não é um tratado;
    • não é ratificada pelos Estados (ou seja, não possui Estados signatários);
    • não tem força jurídica vinculante (não é um tratado e não impõe sanções aos Estados em caso de descumprimento);
    • é um documento que reconhece direitos inerentes a todos os seres humanos;
    • em razão do momento histórico em que foi criada, trata apenas de direitos de primeira e segunda dimensão (civis, políticos, sociais, econômicos e culturais), sem estabelecer nenhum tipo de hierarquia ou privilégio entre estas categorias).

    A) está errada, pois os direitos declarados são reconhecidos a todas as pessoas (e não apenas aos nacionais de Estados-membros da ONU),

    B) está correta - note que, de fato, a Declaração não é um documento de aplicação compulsória e nem há, nela, nenhuma previsão sobre a criação de órgãos destinados a esse fim.

    C) está errada porque não há, na Declaração, disposições relativas à proteção do meio ambiente (e nem sanções econômicas que possam ser impostas aos Estados, como já mencionado acima),

    D) está errada porque não há "Estados signatários" em uma Resolução da Assembleia Geral (as resoluções são aprovadas pelo voto da maioria dos integrantes da Assembleia Geral, sem necessidade de assinatura ou ratificação),

    E) está errada porque não há privilégios entre os direitos declarados, todos são igualmente protegidos, uma vez que decorrem do reconhecimento da dignidade humana.

  • A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi adotada, tecnicamente, sob a forma de resolução (Res. 217-A (III), em 10/12/1948), considerada um prolongamento natural da Carta da Organização das Nações Unidas (ONU, 1945). Ressalta-se que uma corrente de pensamento, majoritária no Brasil e, hoje, de maior expressão na comunidade internacional, compreende que A DECLARAÇÃO POSSUI CARÁTER JURÍDICO. Para tanto, são vários os argumentos utilizados. Para nós interessa dois deles: 1º) A DUDH constitui interpretação autorizada da Carta das Nações Unidas (art. 1º, item 3, e art. 55) e, por esse motivo, possui força jurídica vinculante; 2º) A DUDH constitui norma jurídica vinculante, porque integra o direito costumeiro e os princípios gerais de direito, tendo em vista que: (a) as constituições – a exemplo da do Brasil – incorporaram preceitos da DUDH no texto; (b) a ONU, em seus diversos documentos, faz remissões ao seu texto, alertando para o seu caráter obrigatório; e (c) várias decisões proferidas pelas diversas cortes internacionais se referem à DUDH como fonte do direito. A Declaração Universal de 1948, ainda que não assuma a forma de tratado internacional, apresenta força jurídica obrigatória e vinculante, na medida em que constitui a interpretação autorizada da expressão ‘direitos humanos’, constante dos art. 1º, 3 e art. 55 da Carta das Nações Unidas. Para endossar o caráter jurídico da DUDH, a Corte Internacional de Justiça, criada em 1980, reconheceu que, embora o seu texto tenha sido editado sob a forma de Resolução, se apresenta como uma higher law, vale dizer, apresenta-se como uma norma superior que não pode ser desprezada, em razão dos temas que aborda.

    Porém, destaca-se que outra parte da doutrina entende que, por não ser tratado/convenção/acordo/pacto, ela não gera obrigação. Isso significa dizer que ela não tem força vinculante, mas que se trata de uma DECLARAÇÃO/RECOMENDAÇÃO/RESOLUÇÃO da ONU. Assim, entende-se que essa Resolução não gera obrigações para os Estados, tratando-se de um instrumento meramente de orientação aos Estados.

    Destaca-se que o VUNESP (Q938447) entendeu que “Na visão majoritária da doutrina, a Declaração Universal dos Direitos Humanos não é um tratado internacional, no sentido formal, e, apesar de orientar as relações sociais no âmbito da proteção da dignidade da pessoa humana, não possui, em si, força vinculante.” Assim, conclui-se o seguinte: Formalmente falando, por ser resolução, não possui por si só força vinculante; materialmente falando (seu conteúdo) foi adotado como vinculante, o que é diferente.

    Continua...

  • Em outra questão, a banca entendeu da mesma forma que “Não apresenta força de lei, por não ser um tratado. Foi adotada pela Assembleia das Nações Unidas sob a forma de resolução. Contudo, como consagra valores básicos universais, reconhece-se sua força vinculante.” (VUNESP, Q649452).

    Nesse mesmo sentido, a FCC (Q489345) entendeu que “A Declaração Universal de Direitos Humanos apresenta força jurídica vinculante, seja por constituir uma interpretação autorizada do artigo 55 da Carta das Nações Unidas, seja por constituir direito costumeiro internacional, conforme sustenta parte considerável da doutrina, consagrando ainda a ideia de que, para ser titular de direitos, basta ser pessoa”. Isto porque, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é recomendação, mas não tratado e, por isso, não teria, inicialmente, força vinculante. Contudo, explica Fábio Konder Comparato, que os direitos definidos na Declaração Universal correspondem aos costumes e princípios jurídicos internacionais, reconhecidos, hoje, como normas imperativas de direito internacional geral, isto é, jus cogens. Com base nisso, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) tem compreendido haver caráter vinculante.

    Na mesma linha de raciocínio, o INSTITUTO AOCP (Q937221) afirmou que “Hodiernamente, prevalece o entendimento de que os dispositivos consagrados na Declaração são juridicamente vinculantes, uma vez que, diante do prestígio adquirido por tal documento, suas normas passaram a ser consideradas princípios gerais do Direito Internacional.”

    Segue entendimento, também, da prova da PGR (Q198750) “No tocante à declaração universal dos direitos humanos, la correto dizer que [...] B) não é formalmente vinculante, mas é indicativo de amplo consenso internacional, integrando o chamado soft law;”.

  • Vejamos as alternativas:

    a) Errado. Os direitos consagrados na DUDH abarcam todas as pessoas de todas as nações, e não somente aqueles nascidos em um Estado-membro.

    b) Certo. A DUDH é uma carta de intenção e não possui força vinculante. Além disso, não prevê sobre a criação de órgãos para fins de aplicação.

    c) Errado. Na DUDH, não há disposições acerca do direito ao meio ambiente.

    d) Errado. A DUDH se destina a todas as nações. Logo, não há o que falar em “Estados signatários”.

    e) Errado. Os direitos estabelecidos pela DUDH possuem igual proteção, sem qualquer hierarquia entre eles.

    Resposta: B

  • Letra D) é polêmica.....creio que tem questão da CESPE em sentido contrário...isso complica o candidato.

  • Em 04/03/21 às 23:06, você respondeu a opção D.

    Você errou!

    Em 12/01/21 às 14:51, você respondeu a opção B.

    Você acertou!

    Em 10/09/20 às 22:28, você respondeu a opção B.

    Você acertou

    !Em 16/05/20 às 22:43, você respondeu a opção D.

    Você errou!

    Em 11/05/20 às 22:55, você respondeu a opção D.

    Você errou!

    Em 07/05/20 às 00:42, você respondeu a opção D.

    Você errou!

    Tá dificil.

  • Apesar de a DUDH possuir natureza jurídica de resolução, o entendimento majoritário é de que ela é dotada de força jurídica obrigatória e vinculante, uma vez que constitui a interpretação autorizada da Carta das Nações Unidas.

  • Letra B, acertei, mas foi no chute!

  • Em 02/04/21 às 01:58, você respondeu a opção B.

    Você acertou!

    Fácil... basta ir eliminando as alternativas absurdas

  • Letra B

    não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória.

    O entendimento majoritário é de que a DUDH é dotada de força jurídica obrigatória e vinculante, uma vez que constitui a interpretação autorizada da Carta das Nações Unidas.

  • vi que muita gente marcou a letra C. Colegas, a DUDH trata de primeira e segunda geração. Só essa informação já mata muitas questões. Mas tenha cuidado com o artigo 1 da DUDH, ele fala de espírito de fraternidade. Fora esse, é basicamente de 1 e 2 geração. Além disso, também está errada por falar que prevê expressamente a proteção ao meio ambiente como um direito de todas as gerações ( NA PRIMEIRA E NA SEGUNDA GERAÇÃO NÃO TRATA DESSE DIREITO).

  • A não apresenta força jurídica vinculante, entretanto consagra a ideia de que, para ser titular de direitos, a pessoa deve ser nacional de um Estado-membro da ONU.

    B não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória.

    C prevê expressamente a proteção ao meio ambiente como um direito de todas as gerações, bem como repudia o trabalho escravo, determinando sanções econômicas aos Estados que não o combaterem.

    D é uma declaração de direitos que deve ser respeitada pelos Estados signatários, mas, devido ao fato de não ter a forma de tratado ou convenção, não implica vinculação desses Estados.

    E inovou a concepção dos direitos humanos, porque universalizou os direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais, privilegiando os direitos civis e políticos em relação aos demais.

    Vermelha = erro da questão

  • não prevê expressamente instrumentos ou órgãos próprios para sua aplicação compulsória

    justamente por não prevê órgãos próprios para fiscalizar ou intervir quando houve violação que a DUDU é considerada como , simplesmente,atos aconselháveis.

    tem divergência doutrinária,mas a concepção que predomina considera a DUDH como exemplificativa .

    A DUDH é resolução NÃO tratado

  • pra quem marcou a C (que nem eu), só lembrar que vários países com regimes ditatoriais CAGAM pra direitos humanos

  • Quando se diz que determinado país é signatáriosignifica que esta nação subscreveu a algum tipo de manifesto, contrato, acordo, carta ou outro documento com o qual concorda com o conteúdo apresentado. Fonte: Google.

    Por não ser um tratado ela não gera obrigação aos Estados, ou seja, ela não tem força vinculante, mas sim de uma Resolução da ONU, sendo portanto uma recomendação/orientação aos Estados.

    Prof.ª Janaína Silva - Focus Concurso.

  • alternativa C está errada porque não há, na Declaração, disposições relativas à proteção do meio ambiente (e nem sanções econômicas que possam ser impostas aos Estados, como já mencionado acima)

  • Afinal, a Declaração tem força vinculante ou não?

  •  A DUDH foi redigida sob o impacto das atrocidades cometidas na 2ª Guerra Mundial, após o encerramento das hostilidades.

    -Não obriga os governos à segui-la, é apenas uma recomendação, resolução, declaração ( divergência doutrinaria, alguns entendem que tem força vinculante, outros não)

    CESPE - 2010 - DPU - Defensor Público Federal

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, apesar de ter natureza de resolução, não apresenta instrumentos ou órgãos próprios destinados a tornar compulsória sua aplicação. GAB: CERTO

  • Não tem jeito! Cada banca tem um entendimento diferente. Algumas dizem ser a DUDH vinculante, outras não.

    Cada questão que menciona isso é um Deus nos acuda!

  • (CESPE/CEBRASPE - 2021 - PM-TO) Considerando que a Declaração Universal dos Direitos Humanos tem como ideal a prática costumeira entre os povos e as nações de importantes valores para a sociedade, é correto afirmar que o documento, no Brasil, tem natureza

    A de recomendação a respeito da aceitação e promoção de suas deliberações.

    B inderrogável, podendo ser revogada somente por outra norma de igual valor.

    C de tratado internacional, valendo como norma internalizada pelo ordenamento jurídico.

    D de direito positivo, conforme prescreve a Constituição da República.

    E vinculativa, acarretando sanção internacional o seu descumprimento.

    GABARITO: LETRA A

    Mudança de entendimento da banca?

  • DUDH consagra direitos de 1ª e 2ª Geração;

    Sua natureza jurídica é de Resolução (ato unilateral feito pela Assembleia da ONU, o que tecnicamente significa ser apenas uma recomendação, não é Tratado Internacional, então em tese não teria força cogente, mas por seu conteúdo ser considerado a mais autêntica interpretação dos Direitos Humanos, é dotada de força cogente/vinculante (apesar de ser resolução) .

    Lembre-se que a DUDH é mais abrangente/genérica e menos restritiva. A CF copiou literalmente em seu texto vários dispositivos da DUDH, só que a maioria das cópias foram feitas com alguma especificação/restrição. Exemplo:

    DUDH

    Artigo 20º

    1. Toda a pessoa tem direito à liberdade de reunião e de associação pacíficas.

    CF

    ART 5, XVII

    É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    DUDH

    artigo 23º

    1. Toda a pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do trabalho, a condições eqüitativas e satisfatórias de trabalho e à proteção contra o desemprego.

    CF

    ART 5, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

    DUDH

    Artigo 18º

    Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.

    CF

    ART 5, IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

    Fonte - meus estudos com base na doutrina de Direitos Humanos de Valério Mazzuoli

  • a.A pessoa não precisa ser nacional de um estado membro da Organização das Nações Unidas (ONU), justamente, porque se respeita o Princípio da Universalidade. Portanto, os direitos são para todas as pessoas. Outro detalhe é que o item afirmar que a DUDH não apresenta força jurídica vinculante. Contudo, a questão é da banca CESPE/CEBRASPE, de 2016 para a Polícia Civil do Estado de Goiás. Desse modo, o entendimento que se deve observar quanto à banca, é que para o CESPE/CEBRASPE apresenta força vinculante.

    b.A DUDH não criou nenhum órgão, tribunal ou qualquer outro instrumento de aplicação compulsória.

    c. O meio ambiente é um direito difuso coletivo, ou seja, de terceira geração. Nesse sentido, a DUDH não prevê expressamente nenhum direito de terceira geração.

    d.Para a banca CESPE/CEBRASPE, há vinculação dos estados. Outro ponto a ser observado é em relação a natureza jurídica, pois a DUDH tem natureza de declaração, que corresponde a ato unilateral. Assim, quanto se trata de uma declaração, não existe estado signatário, uma vez que estado signatário é para tratados.

    e.Perceba que os direitos civis e políticos são de primeira geração, enquanto, os direitos econômicos, sociais e culturais são de segunda geração. Entretanto, não há previsão de privilégio ou hierarquia em Direitos Humanos, ou seja, não se pode afirmar que um direito é mais importante que outro

  • Queria agradecer aos concurseiros que sempre comentam aqui. Quase nenhum material traz tanto conteúdo bom como os que encontramos aqui, por conta dessas contribuições. Obrigada, pessoal ;)

  • Pessoal, existem 2 TESES sobre a natureza jurídica da DUDH. A tese 1: parte da doutrina entende que, por não ser tratado, convenção ou acordo não possui força vinculante; mas existe a tese 2: outra parte da doutrina entende e enxerga o caráter vinculante pelo fato de a DUDH, assim diz Flávia Piovesan: “ ainda que não assuma força de tratado, mas constitui a interpretação autorizada da expressão “direitos humanos dos arts 1 e 55 das cartas das Nações Unidas”. Quem defende a tese 2 entende como sendo uma norma JUS COGENS. OBS: a cespe adota a tese 2. Quem adota a tese 1, entende como sendo uma norma SOLF NORMS Logo, afirmar que a DUDH não tem efeito obrigatório e vinculante está errado, pois existem duas teses e não há consenso entre elas.
  • Cada hora essa ideia da vinculação aparece com um entendimento diferente.

  • 1ª corrente: Não constitui documento vinculativo, pois a DUDH trata da declaração de direitos, sem mecanismos de fiscalização ou de implementação.

     2ª corrente (prevalece): Possui caráter vinculante.

    • A DUDH constitui interpretação autorizada da Carta das Nações Unidas (art. 1º, item 3 e art. 55) e, por esse motivo, possui força jurídica vinculante.
    • NATUREZA
    • JURÍDICA
    • 1º DOCUMENTO NORMATIVO
    • ALCANCE GLOBAL
    • NÃO E UM TRATADO
    • É RESOLUÇÃO
    • TRATA DE UM ATO UNILATERAL

  •  A DUDH foi redigida sob o impacto das atrocidades cometidas na 2ª Guerra Mundial, após o encerramento das hostilidades.

    -Não obriga os governos à segui-la, é apenas uma recomendação, resolução, declaração ( divergência doutrinaria, alguns entendem que tem força vinculante, outros não)

    CESPE - 2010 - DPU - Defensor Público Federal

    A Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, apesar de ter natureza de resolução, não apresenta instrumentos ou órgãos próprios destinados a tornar compulsória sua aplicação. GAB: CERTO

  • Em 10/02/22 às 13:52, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

    Em 03/02/22 às 14:44, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!

    Em 06/01/22 às 12:58, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou

    !Em 22/11/21 às 14:44, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!


ID
2125354
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 7.210/1984 — LEP —, a prestação de trabalho

Alternativas
Comentários
  • Art. 36, § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

  • Do trabalho externo:

    Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

    § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

    Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

  • Letra A - Errada - A prestação de serviços à comunidade (trabalho) será gratuita, conforme reza o §1º do art. 46 do Código Penal:
    Vejamos:

    Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas

            Art. 46. A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações superiores a seis meses de privação da liberdade. (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998)

            § 1o A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas consiste na atribuição de tarefas gratuitas ao condenado.

  • A) INCORRETA. LEP, Art. 30. As tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade não serão remuneradas.

    B) INCORRETA. LEP, Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

    C) CORRETA. LEP, Art. 36, § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    D) INCORRETA. LEP, Art. 31, Parágrafo único. Para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e só poderá ser executado no interior do estabelecimento.

    E) INCORRETA. LEP, Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

     

  • Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

    § 1º O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por cento) do total de empregados na obra.

    § 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneração desse trabalho.

    § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso

     

    GABA C

  • GABARITO - LETRA C

     

    em ambiente externo tem de ser autorizada pela direção do estabelecimento prisional e depende de critérios como aptidão, disciplina e responsabilidade.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • Em 01/03/2017, às 20:15:38, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 01/02/2017, às 20:15:32, você respondeu a opção B.Errada!

    Em 10/11/2016, às 01:34:51, você respondeu a opção B.Errada!

  • Ricardo Ziegler, faz um cartaz bem colorido e cola na tua parede dizendo: Em ambiente externo tem de ser autorizada pela direção do estabelecimento prisional e depende de critérios como aptidão, disciplina e responsabilidade.

     

     

  • Ricardo Ziegler, melhor comentário. kkkkkkkkkkkkkkk 

  • Gente, onde tiver questão sobre preso, procure a alternativa que ele se beneficia.. É fato acertar! hehehehe

  • Ricardo Ziegler KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

  • Sempre bom quebrar o estudo por algo engraçado.

    Colega Ricardo Ziegler, já aconteceu comigo algumas vezes também... Terrível isso!

     

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

  • kkkkkkkkkkkkkkkkk

  • KKKKKKK. Acontece, Ricardo! 

  • Ricardo hahahahahahha

    Em 09/08/2017, às 10:16:33, você respondeu a opção B.Errada! 

    TMJ kkkkk 

  • Estou quase igualando o Ricardo já selecionei por duas vezes a letra "B".

  • COPIANDO

    "

     

    Lucas Ventura 

    01 de Novembro de 2016, às 18h23

    Útil (409)

    A) INCORRETA. LEP, Art. 30. As tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade não serão remuneradas.

    B) INCORRETA. LEP, Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

    C) CORRETA. LEP, Art. 36, § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    D) INCORRETA. LEP, Art. 31, Parágrafo único. Para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e só poderá ser executado no interior do estabelecimento.

    E) INCORRETA. LEP, Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina."

  • Ricardo Ziegler 

    Quem nunca?

    kkkkkkkkkkkkkkk

  • kkkkkkk.
    Ricardo Ziegler, mesma questão, mesma resposta, no mesmo horário... por 6 segundos de diferença.
     

  • Ricardo Ziegler e demais colegas:

    Em 06/11/2017, às 21:17:27, você respondeu a opção B.

     

  • Resumo Preso e trabalho.    

      O trabalho do preso não está sujeito ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho.

    1.      O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena. Não é cabível para os presos em albergue.

    1.      O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo.

    1.      O condenado à pena privativa de liberdade está obrigado ao trabalho na medida de suas aptidões e capacidade. Parágrafo único. Para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e só poderá ser executado no interior do estabelecimento.

    1.      Os órgãos da Administração Direta ou Indireta da União, Estados, Territórios, Distrito Federal e dos Municípios adquirirão, com dispensa de concorrência pública, os bens ou produtos do trabalho prisional, sempre que não for possível ou recomendável realizar-se a venda a particulares.

    O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina. § 1º O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por cento) do total de empregados na obra. § 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneração desse trabalho. § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso. Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena. Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

    1.      Para obtenção dos benefícios de saída temporária e trabalho externo, considera‑se o tempo de cumprimento da pena no regime fechado.

    O condenado por crime político não está obrigado ao trabalho.

    1.      Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que: IV - provocar acidente de trabalho;

    1.      Para o STJ a jurisprudência desta Corte firmou entendimento no sentido de que o trabalho externo é admissível aos condenados ao regime semiaberto, independentemente do cumprimento de 1/6 (um sexto) da pena. A jurisprudência desta Corte firmou entendimento no sentido de que o trabalho externo é admissível aos condenados ao regime semiaberto, independentemente do cumprimento de 1/6 (um sexto) da pena.

    1.      Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que deixar de executar trabalho, tarefas ou ordem recebida da administração do sistema prisional.

    1.      O trabalho do preso será sempre remunerado, sendo-lhe garantidos os benefícios da Previdência Social.

     

     

     

  • Ricardo Ziegler.....  também respondi na opção B... ERRADA, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk- Gabarito C

  • Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

    Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

  • A alternativa B está errada, pois quem dá a autorização é a direção do estabelecimento prisional.

  • Ricardo Ziegler, continua respondendo B que um dia tu acerta, já que as leis e o STF são inconstantes por demais!!!! kkkkkkkk

  • Em 06/09/2018, às 01:31:25, você respondeu a opção B.Errada! UÉ???, ESQUECI 

    Em 25/07/2017, às 22:21:27, você respondeu a opção C.Certa!

    Em 14/03/2017, às 08:15:50, você respondeu a opção C.Certa!

    Em 14/03/2017, às 07:43:51, você respondeu a opção C.Certa!

  • A entidade privada depende do consentimento expresso do preso, que terá sua autorização de trabalho revogada se for punido por falta grave.

    Lei n.º 7.210/1984 — LEP —, a prestação de trabalho

  • Como o cara consegue ganha mas de 200 likes só por colocar quantas vezes ele errou ?

  • De acordo com a Lei n.º 7.210/1984 — LEP —, a prestação de trabalho

    A) INCORRETA. decorrente de pena restritiva de direito deve ser remunerada.

    Art. 29. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não podendo ser inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo. (LEP generaliza, trabalho para todos os presos, não só para os que tem PRD).

    B) PARCIALMENTE CORRETA. Em ambiente externo tem de ser autorizada pelo juiz da execução penal e depende de critérios como aptidão, disciplina e responsabilidade.

    A CESPE faz isso em muitas de suas questões, fazendo com que ela escolha se o gabarito está correto ou incorreto, como é o caso dessa alternativa, que claramente pode ser correta também, vejamos, o Art. 37. da LEP diz que "A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena".

    A questão informa que o trabalho externo depende de critérios como aptidão, disciplina... não fala "apenas esses critérios", o que a meu ver, torna a questão incompleta, mas não incorreta. Se tivesse o "APENAS" ai sim, a questão estaria incorreta.

    C) INCORRETA. a entidade privada depende do consentimento expresso do preso (OK), que terá sua autorização de trabalho revogada se for punido por falta grave (caso seja TRABALHO EXTERNO).

    A questão na primeira parte está correta, Art. 36, § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    A segunda parte generaliza, não fala que é TRABALHO EXTERNO como diz a LEP, a meu ver, incorreta pois a LEP não fala no trabalho interno se a falta grave revoga a autorização para o trabalho (que pode ser interno).

    D) INCORRETA. é obrigatória tanto para o preso provisório quanto para o definitivo.

    Parágrafo único. Para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e só poderá ser executado no interior do estabelecimento.

    E) INCORRETA. externo é proibida ao preso provisório e ao condenado que cumpre pena em regime fechado.

    Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

  • LETRA C - CERTA
     

    ART. 36 § 3º   A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.
    PARÁGRAFO ÚNICO - Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

  • Questão fácil dessas, como teve essa margem toda de erro

  • GABARITO C

     

    ART. 36 § 3º   A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    PARÁGRAFO ÚNICO - Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

  • Bruna Moreira, o erro da questão B é falar que pode ser autorizada pelo juiz, sendo que o certo é pelo diretor da penitenciária. Questão errada conforme artigo 37 da LEP

  • Em 09/10/19 às 12:48, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

  • C) CORRETA. --> Art. 36, § 3º LEP:

    A prestação de trabalho à ENTIDADE PRIVADA DEPENDE DO CONSENTIMENTO EXPRESSO DO PRESO.

  • GABARITO: C

    Informações adicionais sobre o assunto:

    Recusa injustificada do apenado ao trabalho constitui falta grave

    A Lei de Execuções Penais (Lei nº 7.210/84) prevê que o condenado à pena privativa de liberdade é obrigado a trabalhar (art. 31 e art. 39, V). Caso o preso se recuse, injustificadamente, a realizar o trabalho obrigatório, ele comete falta grave (art. 50, VI), podendo ser punido.

    Obs: o dever de trabalho imposto pela LEP ao apenado não é considerado como pena de trabalho forçado, não sendo incompatível com o art. 5º, XLVII, "c", da CF/88. STJ. 6ª Turma. HC 264.989-SP, Rel. Min. Ericson Maranho, julgado em 4/8/2015 (Info 567).

    __________

    Concessão de trabalho externo em empresa da família

    O fato de o irmão do apenado ser um dos sócios da empresa empregadora não constitui óbice à concessão do benefício do trabalho externo, ainda que se argumente sobre o risco de ineficácia da realização do trabalho externo devido à fragilidade na fiscalização.

    Ex: João, que cumpria pena em regime fechado, teve direito à progressão, passando ao regime semiaberto. O reeducando requereu, então, ao juízo da execução penal o direito de, todos os dias úteis, sair para trabalhar, retornando ao final do expediente (trabalho externo). Para fazer esse requerimento, o preso deverá comprovar que recebeu possui uma proposta de trabalho. A fim de cumprir essa exigência, João apresentou uma proposta de trabalho da empresa "XXX" que declarava que iria contratá-lo. Ocorre que o Ministério Público opôs ao deferimento do pedido sob o argumento de que a empresa "XXX" pertence ao irmão de João. Logo, na visão do MP, não haveria nenhuma garantia de que o preso iria realmente trabalhar no local, podendo ele ser acobertado em suas faltas em razão do parentesco. A tese do MP não

    foi aceita. O simples fato de a empresa contratante pertencer ao irmão do preso não impede que ele tenha direito ao trabalho externo. STJ. 5ª Turma. HC 310.515-RS, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 17/9/2015 (Info 569).

    Fonte: Dizer o Direito

  • Do trabalho externo:

    Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

    § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

    Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

  • Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

    § 1º O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por cento) do total de empregados na obra.

    § 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneração desse trabalho.

    § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

  • O próprio diretor pode autorizar o trabalho externo.

  • Para o preso PROVISÓRIO!

  • A PROFESSORA NO SEU COMENTÁRIO SOBRE A OBRIGATORIEDADE DO TRABALHO DO PRESO FALA QUE NÃO É OBRIGATÓRIO O TRABALHO PARA AMBOS OS PRESOS, PROVISÓRIOS E DEFINITIVO. MAIS ABAIXO A QUESTÃO DE NÚMERO Q530195 O PROFESSOR FALA QUE A OBRIGATORIEDADE DO TRABALHO SE DÁ AO PRESO DEFINITIVO, NÃO AO PROVISÓRIO. APARENTE CONTRADIÇÃO NOS COMENTÁRIOS DOS PROFESSORES.

  • Provisório e político opcional.

  • A) LEP, Art. 30. As tarefas executadas como prestação de serviço à comunidade não serão remuneradas.

    (INCORRETA)

    B) LEP, Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

    (INCORRETA)

    C) LEP, Art. 36; § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    (CORRETA)

    D) LEP, Art. 31; P.Ú Para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e só poderá ser executado no interior do estabelecimento.

    (INCORRETA)

    E) LEP, Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

    (INCORRETA)

    prf_guerreir0s

  • LETRA A - decorrente de pena restritiva de direito deve ser remunerada.

    ERRADA - A prestação de serviço a comunidade não é remunerada.

    LETRA B - em ambiente externo tem de ser autorizada pelo juiz da execução penal e depende de critérios como aptidão, disciplina e responsabilidade.

    ERRADO - O trabalho externo deve ser autorizado pelo Diretor.

    LETRA C - a entidade privada depende do consentimento expresso do preso, que terá sua autorização de trabalho revogada se for punido por falta grave.

    LETRA D - é obrigatória tanto para o preso provisório quanto para o definitivo.

    ERRADO - Para o preso provisório, o trabalho é facultativo.

    LETRA E - externo é proibida ao preso provisório e ao condenado que cumpre pena em regime fechado.

    ERRADO - O trabalho externo é proibido somente ao preso provisório.

  • Gente... sobre o trabalho não ser obrigatório pra preso provisório, é só pensar assim:

    "se depois, no processo, descobrirem que ele era inocente, ele teria sido obrigado a trabalhar 'de graça'"

  • Trabalho externo é autorizado pelo diretor do estabelecimento penal.

  • O trabalho externo tem que ser autorizado pelo diretor do estabelecimento penal.

  • Sobre o preso provisório: 

    - não pode trabalhar externamente 

    - o trabalho interno é uma faculdade (trabalha se quiser) 

  • O trabalho externo tem que ser autorizado pelo diretor do estabelecimento penal.

  • R: LETRA - C

    L.E.P

    Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

    § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

    Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

  • Letra C

    § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

  • § 3o A prestação de trabalho

    • à entidade privada
    • depende do consentimento expresso do preso.
  • Errei pela 5° vez
  • Tenta pensar por um lado "benéfico" ao preso: Por que toda vez algo bom ao preso terá que passar ao Juízo? Inclusive, são muitos presos encarcerados, imagine se todos tiverem que passar pelo Juízo a fim de trabalhar externamente!

    Quando for medida extremada à privação de direitos fundamentais, fique na suspeita, a maioria depende da apreciação judiciária.

  • O trabalho externo tem que ser autorizado pelo diretor do estabelecimento penal.

  • Art. 36

    § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

    Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

    Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo.

  • TRABALHO INTERNO X EXTERNO

    INTERNO

    • preso definitivo---> obrigatório
    • preso provisório---> facultativo

    EXTERNO

    • somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas,
    • desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.

    • limite de 10% dos trabalhadores
    • órgão/entidade que efetuará a remuneração
    • depende do consentimento do preso
    • A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá:

    • de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena.

    • será revogada se:
    • cometer fato definido como crime
    • falta grave
    • não tiver tiver conduta condizente

  • C) CORRETA. LEP, Art. 36, § 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso.

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  • TRABALHO EXTERNO:  

    - Em obras públicas da adm direta/indireta e entidades privadas DEPENDENDO DE ANUÊNCIA DO PRESO; 

    - Cautelas contra a fuga e a favor das disciplinas; 

    - Despesas e remuneração ficam a cargo do responsável pela obra; 

    - autorizada pela direção do estabelecimento

    - Condenados ao regime fechado → cumprido 1/6 da pena (requisito objetivo) + autorização do diretor (requisito subjetivo); 

    Obs.1. Semiaberto, não precisa cumprir 1/6.

    - Até 10% do número de trabalhadores; 

    - Aptidão, disciplina e responsabilidade; 

    - Revogação: prático de fato definido como crime, punido por falta grave, estar em discordância com as condições impostas. 


ID
2125357
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

José subverteu a disciplina interna do estabelecimento prisional por ter praticado ato previsto como crime.
Nessa situação hipotética, de acordo com o que prevê a LEP relativamente ao RDD,

Alternativas
Comentários
  • RDD

    Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:

    I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada;

    II - recolhimento em cela individual;         

    III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas;          

    IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol.          

     

  •  Qual é o erro da letra C ?

  • Erro da letra c)

    Não necessariamente o crime deve ter sido doloso e praticado com violência ou grave ameaça a pessoa para configurar a falta grave, basta ser CRIME DOLOSO.

    CRIME DOLOSO + SUBVERSÃO DA ORDEM = RDD

    obs: Aceito críticas.

    A dificuldade é para todos !!!

  • Conforme este artigo 52, o RDD pode ser adotado quando o preso, provisório ou condenado:

     

    1- pratique crime doloso, que subverta a ordem ou disciplina;

    2- apresente alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade;

    3- seja suspeito de envolvimento ou participação em organizações criminosas, quadrilha ou bando.

     

    As principais características do RDD são:

     

    a) A inclusão do preso em regime disciplinar depende de requerimento elaborado pelo diretor do estabelecimento ou autoridade administrativa, como por exemplo, o secretário de segurança pública ou da administração penitenciária. O RDD é decretado por um juiz da vara de execução penal, a partir de decisão fundamentada, no prazo de 15 dias, mediante consulta prévia do Ministério Público e a defesa. O MP também pode requerer inclusão de preso no RDD, sempre dependendo de solicitação. Importante salientar que o RDD não comporta sanção disciplinar coletiva.

     

    b) duração máxima de 360 dias, podendo se repetir caso haja nova falta grave de mesma espécie, até o limite de 1/6 da pena aplicada. Em caso de preso provisório, sem pena aplicada, será levada em consideração a pena mínima cominada.

     

    c) recolhimento em cela individual – o condenado fica isolado em cela exclusiva, durante maior parte do dia, tendo direito a sair da cela por duas horas diárias para banho de sol. O isolamento não pode colocar em perigo a integridade física e moral do condenado, sendo vedado ainda o emprego de cela escura.

     

    d) as visitas semanais são reservadas a duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de 2 horas;

     

    e) o RDD pode abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade, bem como para aqueles que recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação em organizações criminosas, quadrilha ou bando.

  • Letra A) Errada 

    .

    Art. 60. A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo de até dez dias. A inclusão do preso no regime disciplinar diferenciado, no interesse da disciplina e da averiguação do fato, dependerá de despacho do juiz competente

    .

    Letra B) Errada

    .

    Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso (não tem culposo)  constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado.

    .

    Letra C) Errada já comentada.

    .

    Letra D) Errada 

    .

    Art. 52 § 2o Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando.

    .

    Letra E) Correta

    Art. 52.

    II - recolhimento em cela individual;

    III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas;

     IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol

  • Pessoal, boa tarde

    E no caso de isolamento ser preventivo ? A própria autoridade administrativa poderá decretar o isolamento, de forma preventiva,  e remeter o caso ao juizo da execução para referendar o ato, ou é necessário um prévio despacho da autoridade judicial para que se proceda à inclusão, também preventiva, no RDD ?

    Valeu.

  • SOBRE A "C": AÍ ESTÃO AS HIPÓTESES EM QUE SÃO PASSÍVEIS A INCLUSÃO AO RDD; OU SEJA, NÃO SE TRATA DE HIPÓTESE ÚNICA, COMO AFIRMA A ASSERTIVA, ALÉM DO QUE, NÃO HÁ NADA DE EXIGÊNCIA DE VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA.

    Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado

    § 1o O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade.   

    § 2o Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando

  • MARCUS SOUZA, se liga no bizu!!!

     

    A laternativa "C": Para que José seja submetido ao RDD, o crime por ele cometido deve ser doloso e ter sido praticado com violência ou grave ameaça a pessoa, hipótese que configura falta grave. Está errada porque diz que é praticada com violencia ou grave ameaça. A lei não menciona isso. 

     

    Explicando:

     

    Conforme este artigo 52, o RDD pode ser adotado quando o preso, provisório ou condenado:

     

    1. pratique crime doloso, que subverta a ordem ou disciplina;

    2. apresente alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade;

    3. seja suspeito de envolvimento ou participação em organizações criminosas, quadrilha ou bando.

     

    Lembrem-se que as principais características do RDD são:

     

    1. duração máxima de 360 dias, podendo se repetir caso haja nova falta grave de mesma espécie, até o limite de 1/6 da pena aplicada. Em caso de preso provisório, sem pena aplicada, será levada em consideração a pena mínima cominada.

    2. recolhimento em cela individual – o condenado fica isolado em cela exclusiva, durante maior parte do dia, tendo direito a sair da cela por duas horas diárias para banho de sol. O isolamento não pode colocar em perigo a integridade física e moral do condenado, sendo vedado ainda o emprego de cela escura.

    3. as visitas semanais são reservadas a duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de 2 horas;

    4. o RDD pode abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade, bem como para aqueles que recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação em organizações criminosas, quadrilha ou bando.

     

    Por fim... Destaca-se o fato de que o RDD não atinge aquele que responde por crime culposo, nem preterdoloso, no entendimento do STJ.

     

    ONLY!!!

     

    Abraços e sucesso!!!

     

    IHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

  • Para acrescentar : 

     

    “Natureza e destinatários do Regime Disciplinar Diferenciado (art. 52 da LEP)

     


    Não se trata o regime disciplinar diferenciado de uma quarta modalidade de cumprimento da pena privativa de liberdade além das já existentes (regime fechado, semiaberto e aberto), mas sim de uma forma especial de cumprimento da pena no regime fechado, caracterizada pela permanência do preso em cela individual, limitação do direito de visita e redução do direito de saída da cela.

    Quanto a sua natureza, apresenta-se o RDD, ora como uma sanção disciplinar, ora como uma medida cautelar: sanção disciplinar, na hipótese regrada pelo art. 52, caput, da LEP, que prevê sua imposição para o condenado que cometer fato definido como crime doloso que ocasione subversão da ordem e da disciplina da casa prisional; e medida cautelar no caso do art. 52, §§ 1º e 2º, ao estabelecer a inserção no RDD dos condenados que apresentem alto risco para a ordem e segurança do estabelecimento penal ou da sociedade, bem como para aquele em relação ao qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento em organização criminosa ou associação criminosa (este último o nomen juris atribuído pela L. 12.850/2013 ao crime do art. 288 do CP, antes rotulado dequadrilha ou bando"

     

     

  • Complementando...

    A Corte Interamericana IDH entende que o RDD é inconvencional (caso Bámaca Velásquez vs. Guatemala).

  • João Chaves, ao meu ver , a teor do que dispõe o artigo 60 da LEP,  a autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo pelo prazo de até 10 dias=== SEM DESPACHO DO JUIZ= RDD já é outra história, este sim precisará do despacho, veja:

    Art. 60. A autoridade administrativa poderá decretar o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo de até dez dias. A inclusão do preso no regime disciplinar diferenciado, no interesse da disciplina e da averiguação do fato, dependerá de despacho do juiz competente.

    Acho que é isso.

  • Regime Disciplinar Diferenciado ( RDD )

    •Selas individuais

    •Apenas duas visitar semanais

    •Crianças pode visitar a vontade

    •Duas horas por dia de banho de sol

    •O prazo de uma pessoa no RDD é de 360 dias

    •Podendo ser prorrogado até um sexto da pena

    •Pode ser prorrogado apenas pelo juiz

    •Crime doloso dentro da prisão

    •Preso perigoso que coloca em risco o estabelecimento, relação com o crime organizado.

  • Achei a resposta incompleta.

  • A) ERRADA. A inclusão no RDD depende de despacho fundamentado do juiz, nos moldes do art. 54 da LEP. A decisão não é do Direitor do estabelecimento, este apresenta tão somente requerimento circunstanciado. Perceba que o art. 60 da LEP não é fundamento para esta questão, como já foi tratado por alguns colegas. Lá, a inclusão no RDD é de natureza cautelar. 

    B) ERRADA. A exigência da LEP é que o crime seja doloso (art. 52)

    C) ERRADA. Não há exigência de violência ou grave ameaça.

    D) ERRADA. É possível incluir o preso provisório no RDD, nos moldes do art. 52 da LEP

    E) CORRETA. As características estão elencadas no próprio art. 52

  • Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:           (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003)

    I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada;            (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    II - recolhimento em cela individual;            (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas;             (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol          (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    § 1o O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade.      (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    § 2o Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando.            (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

  • Quando a questão estiver incompleta, logo marcarei certa.

  • ACREDITO QUE O SENTIDO DA ALTERNATIVA POSSA TER GERADO CONFUSÃO, MAS CONFORME O ARTIGO 52 DA LEP, NÃO HÁ DÚVIDAS. 

  • Li tanto isso para o Agepen Ceara que ficou muito facil hahahahah

  • Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:           (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003)

    I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada;            (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    II - recolhimento em cela individual;            (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas;             (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol.           (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003).

     

    FOCO, FOCO, FOCO!!!!

  • RDD é uma mãe! Kkkk quem está aqui fora,  mal tem tempo pra tomar sol. 

  • Para o CESPE: questão incompleta = questão correta.

  • Que tranquilidade esse RDD

  • Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:           (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003)

    I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada;            (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    II - recolhimento em cela individual;            (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas;             (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol.           (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003).

  • RDD tem mais liberdade do que eu estudando pra concurso.

     

  • Resumo: Regime Disciplinar Diferenciado (RDD)

     

    É aplicável ao preso provisório e ao condenado, nacionais ou estrangeiros, e tem cabimento em três hipóteses:

     

    -> Com a prática de fato previsto como crime doloso, que constitui falta grave, desde que ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sem prejuízo de sanção penal correspondente (art. 52 da LEP)

    -> QUando o preso apresentar alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade (art. 52, §1º da LEP)

    -> Quando existirem fundadas suspeitas de envolvimento ou participação do preso provisório ou condenado, a qualquer título, em ORCRIM, quadrilha o bando (Art. 52, §2º).

     

     

    Por sua vez, o RDD tem por características:

     

    - Duração máxima de 360 dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, ate o limite de 1/6 da pena aplicada; recolhimento em cela individual;  visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de 2 horas; e direito do preso de sair da cela por 2 horas diárias para banho de sol.

     

    Já a sua inserção no RDD depende de prévio e fundamentado despacho do juiz da execução competente, mediante requerimento circunstanciado elaborado pelo direito do estabelecimento ou outra autoridade administrativa (Ex: Secretário de Estado da Administração Penitenciária)

     

    Entretanto, nos termos do artigo 60 da LEP, a autoridade administrativa poderá decretar  o isolamento preventivo do faltoso pelo prazo de até 10 dias. Trata-se de medida que antecede à inclusão do preso no RDD, e esse período será abatido do total do período de inserção do preso no regime disciplinar diferenciado.

     

    _________________________________________

    Fonte - Direito Penal - parte geral, Cleber Masson (11ª Edição, pg. 689)

     

  • duas coisas:1- custa esta M de banca colocar por extenso RDD e LEP. ??

    tanta coisa na cabeça que demorei pra lembrar o significado.

    2- chutei a letra E maspelo jeito que a banca colocou parece que é uma coisa boa.

  • OBS: O CRIME DOLOSO DEVE SUBVERTER A ORDEM OU A DISCIPLINA DO ESTABELECIMENTO.


    CONDIÇÕES CUMULATIVAS!

  • GABARITO: LETRA E

    Ô país bom pra bandido esse Brasil!

  • . A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:       

                     

    I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada

    II - recolhimento em cela individual;     

                        

    III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas;    

                         

    IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol.   

                        

    § 1 O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade.                    

    § 2 Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando.    

  • a) o RDD poderá ser aplicado a José pelo juiz da execução, que, na decisão, deverá considerar o comportamento de José;

    b) a submissão de José ao RDD ocorrerá se o crime praticado por ele for tipificado na modalidade dolosa;

    c) o crime por ele cometido deve ser doloso e ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas; 

    d) será admitida a aplicação do RDD a José se ele for um preso provisório;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: E

  • se quem cometeu ato punível tem esses diretos todo, imagina quem nao cometeu ...

    É um castigo ou uma recompensa?

  • Gabarito LETRA E.

    A) Quem autoriza a inclusão do preso no RDD é o JUIZ DA EXECUÇÃO, e não o diretor do estabelecimento penal.

    B) Somente crime DOLOSO.

    C) Basta que seja crime doloso, a LEP não menciona violência ou grave ameaça.

    D) O preso provisório se sujeita SIM ao RDD.

    E) CORRETA.

  • Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:

    I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada;

    II - recolhimento em cela individual;

    III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas;

    IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol. Regime disciplinar diferenciado.

    Art. 52. (...) § 1o O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade.

    § 2o Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando.

  • Lembrando que c a nova lei (PACOTE ANTICRIME) as visitas serão quinzenais.

  •  

    Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasionar subversão da
    ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem
    prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado (RDD), com as seguintes características:
    I - duração máxima de até 2 anos, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma
    espécie;
    II - recolhimento em cela individual;
    III - visitas quinzenais, de 2 pessoas por vez, a serem realizadas em instalações equipadas para impedir o contato
    físico e a passagem de objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com
    duração de 2 horas;
    IV - direito do preso à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol, em grupos de até 4 presos, desde
    que não haja contato com presos do mesmo grupo criminoso;
    V - entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com seu defensor, em instalações equipadas para impedir
    o contato físico e a passagem de objetos, salvo expressa autorização judicial em contrário;
    VI - fiscalização do conteúdo da correspondência;
    VII - participação em audiências judiciais preferencialmente por videoconferência, garantindo-se a
    participação do defensor no mesmo ambiente do preso.
    § 1º O regime disciplinar diferenciado (RDD) também será aplicado aos presos provisórios ou condenados,
    nacionais ou estrangeiros:
    I - que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade;
    II - sob os quais recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em
    organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, independentemente da prática de falta
    grave.
    § 3º Existindo indícios de que o preso exerce liderança em organização criminosa, associação criminosa ou
    milícia privada, ou que tenha atuação criminosa em 2 ou mais Estados da Federação, o regime disciplinar
    diferenciado (RDD) será obrigatoriamente cumprido em estabelecimento prisional federal.
     

  • VERDADE. as visitas serão quinzenais.

  • Questão atualmente desatualizada, segundo as modificações do Pacote Anticrime. As visitas passam a ser quinzenais e não mais semanais.

    De acordo com a LEP:

    Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:    (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 2 (duas) horas;       (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

  • Questão atualmente desatualizada, segundo as modificações do Pacote Anticrime. As visitas passam a ser quinzenais e não mais semanais.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA ! COM A APROVAÇÃO DO PACOTE ANTICRIME , AS VISITAS PASSAM A SER QUINZENAIS .

  • Quanto ao erro da letra C , acredito que esteja no emprego de violência ou grave ameaça , pois a lei n faz menção alguma sobre isso .

    Na letra A , infere-se que somente a subversão da ordem interna sujeita o preso ao RDD , porém, é necessário ,ainda, o CRIME DOLOSO .

    Crime doloso quando subverte a ordem interna sujeita o preso ao RDD , sem prejuízo da ação penal . É automática a inclusão, muitos afirmaram que precisa de despacho fundamentado do juíz , o que está errado .

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!!!

  • A questão está desatualizada, galera. CUIDADOOO

    A LEP foi alterada.

    Não se fala mais em visitas semanais e sim QUINZENAIS.

    III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 2 (duas) horas;     

  • Galera essa questão n tá errada, ou melhor desatualizada?

    Presos submetidos ao regime disciplinar diferenciado (Lei 13.964/2019 altera 7.210/1984, Art.52, III):

    visitas quinzenais , de 2 (duas) pesso as por vez, a serem realizadas em instalações equipadas para 2 (duas) além de eventuais separados por vidro impedir o contato físico e a passagem de objetos , por pessoa da família ou, no caso de e comunicação por meio de interfone, com filmagem e gravações; terceiro , autorizado judicialmente com duração de 2 (duas) horas.

  • Galera essa questão n tá errada, ou melhor desatualizada?

    Presos submetidos ao regime disciplinar diferenciado (Lei 13.964/2019 altera 7.210/1984, Art.52, III):

    visitas quinzenais , de 2 (duas) pesso as por vez, a serem realizadas em instalações equipadas para 2 (duas) além de eventuais separados por vidro impedir o contato físico e a passagem de objetos , por pessoa da família ou, no caso de e comunicação por meio de interfone, com filmagem e gravações; terceiro , autorizado judicialmente com duração de 2 (duas) horas.

  • pessoal, RDD foi alterado pelo pacote anticrime como dizem nossos colegas, mas mesmo assim façam as questões desatualizadas e tenham noções de como eram cobradas porque irão vir a serem cobradas da mesma maneira, pois principalmente esses prazos, visitas e monitoração das visitas irão cair em peso.

    então...

    RDD

    PRAZO: 2 ANOS

    VISITAS: 2 PESSOAS, ALÉM DAS CRIANÇAS (NÃO MAIS SEMANAIS, E SIM QUINZENAIS)

    GRAVAÇÕES: VISITAS (REGRA)

    (EXCEÇÃO: ADVOGADO, SALVO AUTORIZADO PELO JUIZ)

  • Visita quinzenal e banho de sol 2h, em grupode até 4 e sem contato cm os coleguinhas da mesma facção .

  • Letra E.

    Questão DESATUALIZADA!

  • ATUALIZAÇÃO devido ao PACOTE ANTICRIME:

    Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:   

    I - duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie;     

    II - recolhimento em cela individual;       

    III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 2 (duas) horas;      

    IV - direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas diárias para banho de sol, em grupos de até 4 (quatro) presos, desde que não haja contato com presos do mesmo grupo criminoso;    ...

    OBS: Dentre outras alterações, não coloquei tudo para o comentário não ficar extenso, mas para a resolução da questão é o necessário.

  • Caso você esteja vendo esta questão em 2020, o Pacote Anticrime (Lei 13.964, de 2019) modificou o Art 52, inciso III que dispõe sobre as visitas no RDD. Com a mudança, as visitas passaram a ser quinzenais e não semanais, com duração de 2h.

  • o pacote anti crime recente diz que as visitas serao quinzenais .art.52,inciso III.

  • Gabarito letra E, mas com o Pacote anti crime as visitas no RDD passaram a ser quinzenais
  • TODAS AS OPÇÕES ESTÃO INCORRETAS, QUESTÃO DESATUALIZADA:

    PACOTE ANTICRIME - LEP 7.210

    Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:   

    I - duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie;    

    II - recolhimento em cela individual;     

    III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 2 (duas) horas;    

    IV - direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas diárias para banho de sol, em grupos de até 4 (quatro) presos, desde que não haja contato com presos do mesmo grupo criminoso;    

    V - entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com seu defensor, em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, salvo expressa autorização judicial em contrário;   

    VI - fiscalização do conteúdo da correspondência;    

    VII - participação em audiências judiciais preferencialmente por videoconferência, garantindo-se a participação do defensor no mesmo ambiente do preso.  

  • Questão está desatualizada . O período de visitação para o apenado em cumprimento do RDD é quinzenal .

  • Questão desatualizada...

    Conforme Art 52, III, da LEP diz: ¨visitas QUINZENAIS, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos , por PESSOA DA FAMÌLIA ou, no caso de TERCEIRO, AUTORLIZADO JUDICIALMENTE, com duração de 2 (duas) horas¨.

  • Questão desatualizada!! As visitas são quinzenais! Art. 52, III da LEP.


ID
2125360
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com as disposições da LEP, o recolhimento em residência particular somente será admitido quando se tratar de

Alternativas
Comentários
  • Art. 117. Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de regime aberto em residência particular quando se tratar de:

    I - condenado maior de 70 (setenta) anos;

    II - condenado acometido de doença grave;

    III - condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental;

    IV - condenada gestante.

  • O examinador tentou confundir com os requisitos do CPP, e eu cai!

    Art. 317.  A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.            

    Art. 318.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:         

    I - maior de 80 (oitenta) anos;         

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;           

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;              

    IV - gestante;        (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)   

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;           (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.           (Incluído pela Lei nº 13.257, de 2016)

    Parágrafo único.  Para a substituição, o juiz exigirá prova idônea dos requisitos estabelecidos neste artigo. 

  • Gabarito letra A

     

    CPP


    Art. 317.  A prisão domiciliar consiste no recolhimento do indiciado ou acusado em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.            



    Art. 318.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:        


    I - maior de 80 (oitenta) anos;         


    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;           


    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;               

  • Cuidado quem começou a estudar agora, o art. 117 da LEP  fala em maior de 70 anos (e não 80)

    Art. 117. Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de regime aberto em residência particular quando se tratar de:

    I - condenado maior de 70 (setenta) anos;

    II - condenado acometido de doença grave;

    III - condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental;

    IV - condenada gestante.

  • MACETE! Para não confundir com o artigo 318 do CPP, que afirma que a substituição da PP pela PD poderá acontecer quando o agente for maior de 80 anos, associe a idade do agente prevista na LEP (70 anos) com o número da Lei (7.210/84). 

  • Questão anulada pela Banca, justificativa: A utilização do termo “qualquer”, na opção apontada preliminarmente como gabarito (letra A), prejudicou o julgamento objetivo da questão, uma vez que a lei se refere apenas a regime aberto.

  • Filipe, a letra E de toda forma estaria incorreta pq o caput do art 117 LEP diz: somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de REGIME ABERTO em residência particular quando se tratar de ...(hipóteses nos incisos)

  • DIFERENÇAS ENTRE A PRISÃO DOMICILIAR NA LEP(art 117) E NO CPP (art 317 e 318):

     

    NO CPP> cabível para o indiciado ou acusado:

    > 80 anos;

    extremamente debilitado por doença grave;

    imprescindível aos cuidados de < 6 anos ou deficiente;

    gestante;

    mulher com filho de até 12 anos incompletos;

    homem, com filho de até 12 anos incompletos, desde que seja o ÚNICO responsável pelos cuidados do filho

     

    (ATENÇÃO: o art 318 do CPP foi alterado pela lei 13.427/16 e, incoerentemente, a prisao domiciliar no CPP tem requisitos mais rígidos que a da LEP, a qual pressupõe condenação e cumprimento de pena no regime aberto)

     

    NA LEP : PRESSUPÕE CONDENAÇÃO + REGIME ABERTO

    CONDENADO > 70;

    com doença grave;

    condenadA com filho menor ou deficiente físico ou mental;

    condenada gestante.

  • Seria uma boa questão, se não fosse a confusão que fizeram com a alternativa A!

    Fácil de confundir o artigo 117 da LEP com os artigos 317 e 318 do CPP.

    A LEP fala de RECOLHIMENTO EM RESIDÊNCIA PARTICULAR (somente em REGIME ABERTO - entende-se que seja CONDENADO, lógico, pois está previsto na lei de EXECUÇAO PENAL), já o CPP fala de PRISÃO DOMICILIAR, que é o recolhimento do INDICIADO ou ACUSADO (NÃO CONDENADO) em sua residência, senão vejamos:

     

    LEP - Art. 117. Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de REGIME ABERTO em residência particular quando se tratar de:

    I - condenado maior de 70 (setenta) anos;

    II - condenado acometido de doença grave;

    III - condenadA com filho menor ou deficiente físico ou mental;

    IV - condenada gestante.

     

    CPP - Art. 317.  A prisão domiciliar consiste no recolhimento do INDICIADO ou ACUSADO em sua residência, só podendo dela ausentar-se com autorização judicial.

    CPP - Art. 318.  Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:        

    I - maior de 80 (oitenta) anos;        

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;          

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 (seis) anos de idade ou com deficiência;             

    IV - gestante;          

    V - mulher com filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos;         

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.        

     

    Bons estudos!     

  • A questão pede a resolução conforme os ditames da LEP. Porém, conforme a jurisprudência, é possível a concessão de prisão domiciliar à pessoa que esteja cumprindo regime fechado ou semiaberto, em casos excepcionalíssimos, segundo ementa transcrita abaixo.

     

    HABEAS CORPUS. IMPETRAÇÃO SUBSTITUTIVA DE RECURSO PRÓPRIO.
    IMPROPRIEDADE DA VIA ELEITA. REGIME INICIAL SEMIABERTO. EXPEDIÇÃO DE MANDADO DE PRISÃO. NECESSIDADE DE RECOLHIMENTO PRÉVIO DO PACIENTE À PRISÃO. DOENÇA GRAVE. PRISÃO DOMICILIAR. AUSÊNCIA DE VAGAS.
    ILEGALIDADE. INEXISTÊNCIA. WRIT NÃO CONHECIDO.
    1. Tratando-se de habeas corpus substitutivo do recurso próprio, inviável o seu conhecimento.
    2. Não há como se pleitear benefícios que podem ser obtidos durante o cumprimento da pena se essa sequer se iniciou. In casu, não há, nos autos, nenhum documento comprobatório de que o paciente foi ou será recolhido em regime mais gravoso por falta de vagas no regime estabelecido na condenação.
    3. A jurisprudência tem admitido a concessão da prisão domiciliar aos condenados que se encontram em regime semiaberto e fechado, em situações excepcionalíssimas, como no caso de portadores de doença grave, desde que comprovada a impossibilidade da assistência médica no estabelecimento prisional em que cumprem sua pena.
    4. Ordem não conhecida.
    (HC 358.682/PR, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 01/09/2016, DJe 12/09/2016)

     

    Fonte: Vade Mecum da Jurisprudência. Dizer o Direito. 4º edição. Página 932. 

     

  • Questão ANULADA.

    Art. 117. Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de regime aberto em residência particular quando se tratar de:

    I – condenado maior de 70 (setenta) anos;

    II – condenado acometido de doença grave;

    III – condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental;

    IV – condenada gestante.

    Questão comentada pela Profª. Deusdedy de Oliveira

  • Não confunda as condições do cumprimento do regime aberto em residência particular (LEP) e a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar (CPP).

    LEP - Art. 117.

    Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de regime aberto em residência particular quando se tratar de:

    I - condenado maior de 70 anos;

    II - condenado acometido de doença grave;

    III - condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental;

    IV - condenada gestante.

    CPP - Art. 318.

    Poderá o juiz substituir a prisão preventiva pela domiciliar quando o agente for:

    I - maior de 80 anos;

    II - extremamente debilitado por motivo de doença grave;

    III - imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6 anos de idade ou com deficiência;

    IV - gestante;

    V - mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos;

    VI - homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 (doze) anos de idade incompletos.


ID
2125363
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a LEP, se um preso for comunicado sobre o falecimento de uma irmã dele,

Alternativas
Comentários
  • PERMISSÃO DE SAÍDA NÃO SE CONFUNDI COM SAÍDA TEMPORÁRIA!!!!

    Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:

    I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;

    II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14).

    Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.

  • O erro da letra "E" está em dizer que o diretor do estabelecimento pode permitir a saída temporária... SAÍDA TEMPORÁRIA somente o Juiz, depois de ouvidos o MP e a administração penitenciária.

    O diretor apenas concede a permissão de saída.

    GABARITO "C"

  • Somente para arescentar, ter em mente as seguintes observações. 

     

    AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA é gênero, do qual são espécies A PERMISSÃO DE SAÍDA E A AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA. Questões já trocaram os termos, portanto, ficar atento.

     

    Sobre  autorização de saída, há divergência jurisprudencial:

     

    STJ: Entende ser um ato privativo do juiz, como bem materializa o enunciado 520 da Súmula do STJ, sob o seguinte verbete: "o benefício de saída temporária no âmbito da execução penal é ato jurisdicional insuscetível de delegação à autoridade administrativa do estabelecimento prisional". 

     

    Entretanto, o STF entende ser possível a delegação de atribuição de concessão de saída temporária. 

     

    Bons papiros a todos. 

  • GAB C. Lembrando que a saída é mediante escolta. Bons estudos!!!!

  • Tenho um macete...ajuda bastante ! Permissão de saída -> lembrar de Penitenciária (diretor) P com P.

    Saída temporária -> Juiz. Lembrar das divergências quanto à saídas automatizadas permitidas pelo STF.

  • Artigo 120 da LEP Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:

    I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;

    Parágrafo único: A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.

  • Guilherme PRESTE ATENÇÃO NA HORA DE COLOCAR ALGUMA INFORMAÇÃO

    Voce errou ao colocar: "AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA é gênero, do qual são espécies A PERMISSÃO DE SAÍDA E A AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA. Questões já trocaram os termos, portanto, ficar atento."

     

    pois AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA é genero, do qual são especies A PERMISSÃO E A SAÍDA TEMPORÁRIA.

    Voce colocou isso e automaticamente voce se equivocou no restante da explicação.

    ATENÇÃO PARA OS 14 COLEGAS QUE CURTIRAM

    CUIDADO NA HORA DE VERIFICAR OS COMENTÁRIOS!

     

  • PERMISSÃO DE SAÍDA: DIRETOR

    SAÍDA TEMPORÁRIO: JUIZ

  • Macete:

     

    STJ: Saída Temporária = Juiz

  • PERMISSÃO DE SAÍDA: DIRETOR

    SAÍDA TEMPORÁRIO: JUIZ 

  • gab:C

    Da Permissão de Saída

    Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:

    I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;

    II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14).

    Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.

    Art. 121. A permanência do preso fora do estabelecimento terá a duração necessária à finalidade da saída.

     

    Da Saída Temporária

    Art. 122. Os condenados que cumprem pena em regime semi-aberto poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, nos seguintes casos:

    I - visita à família;

    II - freqüência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução;

    III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social.

    Parágrafo único.  A ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o juiz da execução

     

    O mais importante para Deus é o que está no coração. (Samuel 16:7)

  • Da Permissão de Saída

    Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:

    I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;

    II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14).

    Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.

    Art. 121. A permanência do preso fora do estabelecimento terá a duração necessária à finalidade da saída.

  • É MUITO COVARDE ESSE CESPE, ISSO NÃO FOI AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTO, TA MAIS PRA PEGADINHA.

     

  • Permissão de Saída e Saída Temporária são espécies de Autorização de Saída.

     

  • Essa "E" veio pra gerar dúvidas nos candidatos.

    Pra responder seria necessário apenas diferenciar SaÍda temporária e Permissão de Saída, que os colegas abaixo bem explanaram. 

     

    Gab.: C

    #Deusnocomandosempre

  • ****Da Permissão de Saída - é mais duradoura, durará até cumprir sua finalidade (Ex: Falecimento de parentes e tratamento médico, são causas que PERMITEM ficar mais tempo sem retornar até o fim desse impedimento, o qual pode ser concedido pelo DIRETOR.

    A permissão que é concedida pelo diretor é pelo fato de ele ser mais próximo ao condenado, saber das causas de falecimento da família e se o preso estar doente. Por isso PERMISSÃO é o DIRETOR.

    .******Da Saída Temporária - é mais de curto espaço de tempo e não precisa de vigilância por ser semiaberto (Ex: visitas, cursos e atividades de convivio social), porém pode haver monitoramento de monitoração eletrônica, a critério do juiz da execução

     

     

  • A QUESTÃO FALA DE FALECIMENTO DA IRMÃ.. A RESPOSTA É PERMISSÃO, TUDO QUE FOR REFERENTE A SAÍDA TEMPORÁRIA ELIMINA-SE. 

    A - TEMPORÁRIA - ERRADA

    B - ABSURDA -ERRADA 

    C- CORRETA

    D - MONITORAÇÃO ELETRÔNICA  É TEMPORÁRIA - ERRADA

    E - TEMPORÁRIA - ERRADA ... 

     

  • Esse macete do STJ é simplesmente sensacional. Errava algumas questões na ânsia de decorar, agora quando vejo questões sobre

    autorização de saída, vou logo na saída temporária, pelo menos 60% das assertivas querem confundir os candidatos entre P.S e S.T.

     

  • Quem esta fazendo prova para Agepen, nao pode erra uma questao dessa nunca, pois essa e uma das autonomias que o Diretor tem dentro de um estabelecimento prisional

  • Esse macete do STJ é sensacional!

  • Saída Temporária (ST) = Sem Tristeza (ST)
    Permissão de Saída (PS) = Pode Sofrer (PS)

    A ST é para coisas boas e a PS é pra desgraça. Pra ninguém mais errar.

  • PERMISSÃO DE SAIDA - PS de PRONTO SOCORRO (Casos de morte e tratamento) - Como é urgente, pode ser dada pelo diretor do estabelecimento, uma vez que se for esperar o juiz, já morreu, já foi enterrado. 

     

    SAIDA TEMPORÁRIA - JUIZ (dá tempo). 

  • Permissão de Saída - art. 120

    Beneficiados: Aqueles que cumprem pena em regime fechado, semiaberto e presos provisórios

    Quem concede?

    > O direitor do estabelecimento prisional

    Há vigilância?

    > Sim

    Ocorre em quais situações?  acontecimentos ruins 

    1. falecimento ou doença grave do:

    >Cônjuge

    >Companheira 

    >Ascendente, descendente 

    >Irmão

    2. tratamento médico

    Prazo de duração: até se cumprir a finalidade a que se destina.

     

     

    Saída Temporária - art. 122

    Beneficiados: aqueles que cumprem pena em regime semiaberto.

    Quem concede?

    > Juiz da Execução

    Há vigilância?

    > Não

    Ocorre em que situações?  acontecimentos bons 

    1. visitar a familia

    2. cursos em estabelecimentos de ensino;

    3. atividades de ressocialização

    Prazo de duração:

    > não superior a 7 dias 

    > concedida 1 vez e pode ser renovada por mais 4 vezes ao ano. Total de 5 concessões anuais 

    Requisitos para obtenção do benefício:

    1. bom comportamento.

    2. cumprimento da pena no mínimo de 1/6 se primário ou 1/4 se reincidente

    3. o benefício deve ser compatível com os objetivos da pena. 

     

  • o diretor do estabelecimento prisional poderá conceder a permissão de saída ao preso, independentemente de ele ser preso provisório ou de estar cumprindo pena em regime fechado

     Permissão de Saída - art. 120

    Beneficiados: Aqueles que cumprem pena em regime fechado, semiaberto e presos provisórios

    Quem concede?

    > O direitor do estabelecimento prisional

    Há vigilância?

    > Sim

    Ocorre em quais situações?  acontecimentos ruins 

    1. falecimento ou doença grave do:

    >Cônjuge

    >Companheira 

    >Ascendente, descendente 

    >Irmão

    2. tratamento médico

    Prazo de duração: até se cumprir a finalidade a que se destina. 

  • PERMISSÃO DE SAÍDA (PS) = "Pronto Socorro": doença do sentenciado ou falecimento de seu parente. Não há mérito do condenado. Logo, haverá escolta policial do preso e o diretor do presídio pode conceder. Concedido pelo Diretor.

     

    SAÍDA TEMPORÁRIA (ST) = "Só Tribunal" = Juiz. Exige-se mérito do sentenciado. Logo, só o magistrado pode conceder. Hipóteses: visita à família, cursos ou ainda atividade de ressocialização. (1/4 ~ 1/6)

  • Menos se esse preso for o Lula, claro.

  • O Diretor pode conceder a saída do preso, salvo se o preso usar da saída para promover palanque político.
  • Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:

    I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;

    Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.

    Art. 121. A permanência do preso fora do estabelecimento terá a duração necessária à finalidade da saída.

    CREIO QUE A QUESTÃO "E" ESTARIA MAIS COMPLETA, MAS A BANCA INFORMA QUE A "C" É A VERDADEIRA...

  • Saída temporária, é aquela que o preso tem direito a sair por 7 dias para vê a família. Só nesse termo já elimina as questões da letra A e E. Depois por eliminação, exclui a questão que diz que não ter previsão legal. Por fim eliminamos a questão letra D, onde afirma a necessidade de monitoramento eletronico, onde não é necessário e também não precisa estar cumprindo em regime semiaberto ou aberto, o aberto já estará na rua. Kkkkkkk.

    Questão fácil de resolução, só eliminando já mata.

    bons estudos!

  • Só lembrando em relação à saída temporária:

    - segundo o art. 124 da LEP, o benefício não pode ser concedido por mais de 5 vezes no ano, devendo ter, no máximo, 7 dias cada. Já para o STJ (Info 590), podem ser concedidas mais de 5 saídas, desde que respeitado o prazo máximo de 35 dias no ano;

    - quando forem concedidas até 5 saídas, deve haver um intervalo mínimo de 45 dias entre elas (para distribuí-las melhor durante o ano). Se forem concedidas mais vezes, não há essa necessidade (já que os períodos são mais curtos);

    - no caso de estudo, não há prazo máximo de duração, nem intervalo mínimo.

  • Gabarito: C

    Existem duas espécies de autorizações de saída:

    1) Permissão DE saída

    DEu ruim (situações ruins - falecimento de parente, doenças, etc. Lembrar também de PS – Pronto Socorro).

    * Alguém DE olho (mediante escolta)

    Diretor do Estabelecimento concede

    * Preso Provisório ou DEfinitivo

    Art. 120 + 121 LEP: fechado e semiaberto.

    2) Saída temporária

    * Geralmente para coisas boas (ex: visitar a família, estudar, etc.).

    Sem vigilância direta.

    Só juiz pode conceder. (Saída Temporária Juiz - STJ para lembrar de juiz).

    Só condenado definitivamente.

    * Art. 122 LEP: Semiaberto.

    * Prazo máximo de Sete dias (TOTAL de 5x por ano), 

  • Permissão de saída: Lembrar de Pronto Socorro -> Mais grave

     

  • . Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:

    I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;

    II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14).

    Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.

    Art. 121. A permanência do preso fora do estabelecimento terá a duração necessária à finalidade da saída.

    " É na subida que a canela engrossa"

  • Se passar o olho como fiz kkkk erra fácil, tinha marcado a alternativa E muito parecida com os incisos 1 e 2 do artigo 120 da lep. Mas o que deixou ela errada foi a troca das palavras TEMPORÁRIA e PERMISSÃO. Alternativa Correta e: letra C
  • BIZÚ - PERMISSÃO DE SAÍDA - Para quem estuda Direito Administrativo, lembrar que a permissão é ato discricionário e frágil, logo o Diretor do Estabelecimento pode decretar.

    Outro bizú: monitoração eletrônica cabe quando TEM DÓ - temporária e domiciliar.

  • Não concordo com o gabarito pela expressão "independentemente de ele ser preso provisório ou de estar cumprindo pena em regime fechado."

    Vez que abre margem ao preso em Regime Aberto, sendo que a Permissão de Saída só é concedida ao preso em regime Fechado e SemiAberto.

  • Lucas Eduardo Rodrigues Palma, OS PROVISÓRIOS também. A questão está correta, é só ter um pouco de atenção na leitura e entender a diferença de PERMISSÃO DE SAÍDA e SAÍDA TEMPORÁRIA.

    Da Permissão de Saída

    Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:

    I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;

    II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14).

    Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.

    Art. 121. A permanência do preso fora do estabelecimento terá a duração necessária à finalidade da saída.

    1) permissão de saída( concedida pelo DIRETOR), COM ESCOLTA. REGIME FECHADO, SEMIABERTO E PRESO PROVISÓRIO

    2) saída temporária( concedida pelo JUIZ da Vara de Execução Penal), SEM ESCOLTA, SÓ AO PRESO DO REGIME SEMIABERTO.

    GABARITO C

  • Caso facilite, consegui memorizar isso recordando o trecho do Diário de um detento do Racionais: pois é Brown, meu pai morreu nem deixaram eu ir no enterro do meu coroa.

    No caso o amigo do Brown tinha direito a permissão de saída.

    Bons estudos!

  • Depois de quase 5 horas estudando, confundir permissão de saída com saída temporária e ate pecado em. kkkk

  • JuiS moniTora SEM .

    Monitoração eletrônica

    Somente para autorizar

    ST: Saída Temporária no SEM: SEMiaberto

    ou determinar

    para prisão DOmiciliar.

    Permissão de Saída: coisas ruins, COM Escolta, DIRETOR autoriza.

    Saída Temporária (SeTe dias máximo): coisas boas, somente em SEMiaberto, Escolta dispensável, Motivado pelo JUIZ.

  • PERMISSÃO DE SAÍDA: DIRETOR

    SAÍDA TEMPORÁRIO: JUIZ 

  • PRA NUNCA MAIS ERRAR!!

    Permissão de saida = Pense em coisas ruins, você precisa de permissão para sair, ou seja, algo de ruim aconteceu! (pense em regime fechado ou semi aberto)

    I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;

    II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14).

    Saida temporaria, pense em coisas boas, positivas: (semi aberto)

    I - visita à família;

    II - freqüência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução;

    III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social.

  • Erro da letra E por favor!

  • Não erro mais.

    Força galera! "Melhor" hora de errar é agora.

  • Errei. Não prestei atenção no termo SAÍDA TEMPORÁRIA. sendo que é PERMISSÃO DE SAÍDA.

  • quando se fala em preso no enunciado fala sobre em regime fechado /semi-aberto/ sendo que os de regime semi-aberto podem sair com tornozeleira eletrônica não obrigado a escolta.
  • GABARITO "C"

    Erro da alternativa "E"

    O diretor do estabelecimento poderá autorizar a PERMISSÃO DE SAÍDA do preso, que, mediante escolta, poderá permanecer fora do estabelecimento prisional pelo tempo que for necessário para cumprir a finalidade da saída.

  • pessoal que irá fazer o depen, grande chance de cair...

    preste atenção..

    cespe inverte muito os conceitos.

    saída temporária vs. permissão de saída

    quais tópicos que são invertidos?

    regime: permissão de saída não pede

    saída temporária pede (semiaberto)

    escolta: permissão de saída pede

    saída temporária não pede, mas nada impede de monitoração eletrônica

    competência: permissão de saída: autoridade administrativa - diretor do estabelecimento

    saída temporária: juiz da execução penal

  • Permissão de saída: regime fechado, semi-aberto, aberto e preso provisório

    -falecimnto ou doença grave: ascendente, descendente, irmão,cônjuje e compenheira.

    -tratamento médico.

    Saída temporário: Regime semi-aberto.

    -Visita a família.

    -frequência a curso(na comaraca do juízo da execução)

    -participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social.

  • REGIS VICTOR, no teor do art. 120 da LEP não expressa o regime aberto.

    Segue:

    "Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta."

    Bons estudos!

  • Permissão: Qualquer Regime.

    Tratamento Médico.

    Falecimento ou Doença GRAVE: Ascendente, Descendente, Irmão, Cônjuge e Companheira.

    Tem Escolta 

    Autoridade ADM ou Diretor

    Temporária: Semi-aberto

    Visita familiar

    Frequência a curso (comarca do juízo da execução)

    Participar atividades de retorno convívio social

    Não tem escolta, mas pode MONITORAÇÃO ELETRÔNICA

    Juiz da Execução Penal

  • *Permissão (diretor)

    -Duração necessária

    -Pode ser preso provisório ou condenado

    -Regime fechado ou semi aberto

    -Núcleo > Necessidade(doença, morte[CADI]

    -Com escolta

    *Saída temporária(Juiz)

    (até 7 dias, podendo ser solicitado apenas 4x por ano)

    -Regime semi aberto

    -Núcleo > coisa boa

    -Sem escolta

  • Saída Temporária : STJ - Saída Temporária Juiz -

    Permissão de SaídaPS - Pede p/ Sai pro diretô!

  • Duas vezes na msm pegadinha é de se matar, viu

    Em 25/09/20 às 13:17, você

    respondeu a opção E.

    Você errou!Em 12/08/20 às 19:08,

    você respondeu a opção E.

  • permissão de saída ≠ saída temporária

  • Permissão de saída

    Para condenados que cumprem pena em regime fechado, semi-aberto e os presos provisórios

    I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;

    II - tratamento médico

    Concedida

    Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.

    Saída temporária

    Somente para os condenados que cumpre pena em regime semiaberto

    I - visita à família;

    II - freqüência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução;

    III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social.

    Concedida

    Pelo juiz da execução ouvido o MP e a administração penitenciária

  • Essa letra ''E'' vai cair com certeza na prova do Depen, e muito nego vai cair junto..rsrs

  • Concordo com você Carlyle Ribeiro.

  • peRmissão = coisa RUIM > falecimento, doença..

  • Permissão e o diretor do estabelecimento que concede mediante a escolta

  • O diretor do estabelecimento poderá autorizar a saída temporária(errado) Permissão de Saída(correto) do preso, que, mediante escolta, poderá permanecer fora do estabelecimento prisional pelo tempo que for necessário para cumprir a finalidade da saída.

  • PERMISSÃO DE SAÍDA - FALECIMETO OU DOENÇA - CONCEDIDA PELO DIRETOR DO ESTABELECIMENTO

    SAÍDA TEMPORÁRIA - VISITA A FAMILIA, PRESENÇA EM CURSOS SUPLETIVOS, PARTICIPÇÃO EM ATIVIDADES - CONCEDIDAS PELO JUIZ DA EXECUÇÃO E OUVINDO O MP E ADM PENITENCIÁRIA

  • Permissão de saída

    Para condenados que cumprem pena em regime fechado, semi-aberto e os presos provisórios

    I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;

    II - tratamento médico

    Concedida

    Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.

    Saída temporária

    Somente para os condenados que cumpre pena em regime semiaberto

    I - visita à família;

    II - freqüência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução;

    III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social.

    Concedida

    Pelo juiz da execução ouvido o MP e a administração penitenciária

  • Art. 120. Os condenados que cumprem pena em

    regime

    • fechado ou
    • semiaberto e os
    • presos provisórios
    • poderão obter permissão para sair do
    • estabelecimento, mediante escolta,
    • quando ocorrer um dos seguintes fatos:

    I - falecimento ou doença grave do

    • cônjuge,
    • companheira,
    • ascendente,
    • descendente

    ou

    • irmão;

    II - necessidade de tratamento médico

    (parágrafo único do artigo 14).

  • PSD: PERMISSÃO DE SAÍDA: DIRETOR

    STJ: SAÍDA TEMPORÁRIA: JUÍZ

  • Quer PERMISSÃO pra sair da escola pede pro DIRETOR, quer ficar uma TEMPORADA sem ir à escola pede pra sua mãe (juiz) julgar seu pedido.
  • Em 17/08/21 às 13:01, você respondeu a opção E. Você errou!

    Em 15/07/21 às 22:11, você respondeu a opção E. Você errou!

    Em 06/07/21 às 11:05, você respondeu a opção E. Você errou!

  • o diretor do estabelecimento prisional poderá conceder a permissão de saída ao preso, independentemente de ele ser preso provisório ou de estar cumprindo pena em regime fechado.

  • Minha contribuição.

    LEP

    Da Permissão de Saída

    Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos:

    I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;*********

    II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14).

    Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso.

    Art. 121. A permanência do preso fora do estabelecimento terá a duração necessária à finalidade da saída.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Da Saída Temporária

    Art. 122. Os condenados que cumprem pena em regime semi-aberto poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, nos seguintes casos:

    I - visita à família;

    II - frequência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2° grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução;

    III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social.

    § 1° A ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o juiz da execução.    (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    § 2° Não terá direito à saída temporária a que se refere o caput deste artigo o condenado que cumpre pena por praticar crime hediondo com resultado morte.      (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)

    Art. 123. A autorização será concedida por ato motivado do Juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária e dependerá da satisfação dos seguintes requisitos:

    I - comportamento adequado;

    II - cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o condenado for primário, e 1/4 (um quarto), se reincidente;

    III - compatibilidade do benefício com os objetivos da pena.

    (...)

    Abraço!!!

  • Permissão de saida = Pense em coisas ruins

    I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão;

    II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14).

    Saida temporaria, tempos bons, coisas boas

    I - visita à família;

    II - freqüência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução;

    III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social.


ID
2125366
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Por ter praticado infração penal contra Lúcio, Ana foi presa em flagrante e conduzida à delegacia, onde se constatou que o tipo penal correspondente à infração praticada por Ana prevê pena máxima de dois anos e multa.
Nessa situação hipotética, a autoridade policial deverá

Alternativas
Comentários
  • alt. d

    Art. 61 L9099/95.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

     

    bons estudos

    a luta continua

  • Gab: D

    L9099/95 - Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.

     Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

     

  • Gabarito: D

    Crimes de baixo potencial ofensivo (pena até 2 anos) é de competência dos Juizados Especiais.

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

    Fonte: Alfacon

  • No que se refere à FIANÇA, a autoridade policial poderá concedê-la nos casos de infração cuja PPL máxima não seja superior a 04 (quatro) anos. Nestes casos, o valor será fixado entre 01 (um) a 100 (cem) salários mínimos.

    Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.

  • Gabarito: D

    Nesse caso Ana não será julgada em Juízo Comum pelo fato da infração penal praticada possuir pena de no máximo 2 anos, sendo assim será lavrado um termo circunstanciado (semelhante ao Inquérito Policial) e encaminhará ao Juizado Especial Criminal o autor do fato e a vítima.

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 anos, cumulada ou não com multa.  

    TREINAMENTO DIFÍCIL, COMBATE FÁCIL!

     

  •   Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. (Redação dada pela Lei nº 11.313, de 2006)

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

  • Nesse caso, o auto de prisão em flagrante só seria lavrado se a infração penal tivesse sido cometida com violência ou grave ameaça. No caso da questão, como não há menção a essa circunstância, a autoridade policial deverá lavrar o termo circunstanciado e encaminhar imediatamente as partes para o juizado. 

    Então, não se lavrará flagrante, nem se exigirá fiança se a autoridade policial encaminhar imediatamente o autor do fato e a vítima ao juizado ou aquele prestar compromisso de se apresentar. 

  • Gabarito: D

    Crimes de baixo potencial ofensivo (pena até 2 anos) é de competência dos Juizados Especiais.

  • Resposta D

     

    FASE PRELIMINAR

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

  • EM REGRA: NÃO ESTÁ SUJEITO à PRISÃO EM FLAGRANTE, O AUTOR DE INFLAÇÃO DE PEQUENO POTÊNCIAL OFENCIVO.

    EXCEÇÃO: SE RECUSAR A ASSUMIR COMPROMISSO DE COMPARECER AO JUIZADO.

  • Interessante nesta questão é notar que nas infrações penais de menor potencial ofensivo, é possível a prisão em flagrante (prisão-apreensão). O que não se permite é a lavratura do Auto de Prisão em Flagrante e o posterior recolhimento ao cárcere.

  • Art. 69, § único da Lei 9099: Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança . Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.

    Observe que a Lei 9099 diz que NÃO se determinará a lavratura do auto de prisão em flagrante e nem será determinada a fiança quando o agente assumir o COMPROMISSO de comparecer ao Juizado, assim que convocado.

  • e)encaminhar imediatamente as partes ao juizado, para audiência de conciliação.  ERRADA

     

    Art. 69, Parágrafo único: Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.

     

    Art. 70. Comparecendo o autor do fato e a vítima, e não sendo possível a realização imediata da audiência preliminar, será designada data próxima, da qual ambos sairão cientes.

     

    Da leitura dos dispositivos temos que as partes não serão, de forma obrigatória, encaminhadas imediatamente ao juizado para a devida audiência de conciliação. Há a possibilidade de o autor do fato assumir compromisso de comparecimento (sendo liberado em seguida); de igual modo, o autor e a vítima podem comparecer ao juizado e a audiência ser designada para outra data.

  • RESUMÃO

     

    Q708454       Q607177    Q777888  Q792459    Q798601     Q650558

     

     

    CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR A SUSPENSÃO (PENA MÍNIMA ATÉ UM ANO) com a COMPETÊNCIA DO JUIZADO (PENA MÁXIMA ATÉ DOIS ANOS)

     

                                                                                                  JECRIM

     

    TRANSAÇÃO PENAL         faz em sede de JECRIM, ou seja, a pena não poderá ser superior a 02 ANOS.

     

    Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine PENA MÁXIMA não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

     

                                       Ex.       3 meses até        2 (DOIS) anos (pena máxima)

     

    Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

     

    VARA CRIMINAL

     

    SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO:    analisa a PENA MÍNIMA igual ou inferior a 01 ano  = SUSPENSÃO DO PROCESSO

     Art. 89. Nos crimes em que a PENA MÍNIMA cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena 

     

                                         Ex.      3 meses (pena mínima) a 5 (CINCO) anos

     

     

     

     

     

    Q483735

    Durante a comemoração de um aniversário, José Antônio, primário e de bons antecedentes, subtraiu o celular da aniversariante em um momento de distração desta. Foi descoberto 03 dias após o fato, razão pela qual foi denunciado pela prática do crime de furto simples consumado (pena: 01 a 04 anos de reclusão e multa). Considerando apenas os dados narrados, é correto afirmar que:

    VARA CRIMINAL =  por ser primário e de bons antecedentes, caberá oferecimento de proposta de suspensão condicional do processo, mas não de transação penal  (JECRIM)

  • Letra D.

     

    Resuminho que me ajuda sobre JECRIM -  Lei 9099/95 (Juizado Especial Civil e Criminal).

     

    1 - para crimes de menor potencial ofensivo:

              - crimes com pena máxima de 2 anos;

              - contravenção penal;

     

    2 - Qual finalidade do JECRIM (Juizado Especial Criminal)?

              - ajustar a reparação do dano causado à vítima;

              - Não encarceramento de autores de crimes de menor potencial ofensivo;

     

    3 - Quais são os princípios do JECRIM (Juizado Especial Criminal) e JEC (Juizado Especial Civil)?

      No JECRIM: E - P - I - C - O

              - Economia Processual;

              - Informalidade;

              - Celeridade;

              - Oralidade.

    No JEC: S - I - C -  E - P - O
              - Simplicidade

              - Informalidade;

              - Celeridade;

              - Economia Processual;

              - Oralidade.  
      

    4 - Para Juizado Militar não se aplica, apenas quando envolver abuso de autoridade.

     

    5 - Qual a composição do JECRIM?

             - Juízes togados (concursados); 

             - Juízes não togados (advogados); 

     

    6 - E em casos de crimes conexos (Intersubjetivo: Simultânea, Concurso, Recíproca; Objetivo: Lavagem de dinheiro; Instrumental ou probatoria)?

               - A competência fica com a Vara Comum, mas é usada a lei 9099/95, ou seja, os institutos do JECRIM.

     

    7 - E a compentência territorial ou foro do JECRIM?

               - É utilizada a teoria da Ubiquidade, ou seja, um misto da teoria da atividade( ação ou omissão) com a teoria do resultado (evento).

     

    8 - No JECRIM precisa de advogado?

               - Na instância criminal precisa de advogado;

               - Na instância civil não precisa de advogado.

     

    9 - Não existe inquérito policial, pois é lavrado um termo circunstanciado de ocorrência  que é imediatamente enviado ao juiz competente junto com a vítima e o acusado;

     

    10 - Admite transação penal ( quando a pena máxima é de até 2 anos) e suspensão condicional do processo ( quando a pena miníma é de até 1 ano).

     

    Se falei alguma merda, por favor, avise-me!

     

    Jesus no controle, SEMPRE!!!

     

     

     

  • LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995.

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

    Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.

    Gabarito Letra D!

  • Renato Brasileiro Diz: Termo Circunstaciado

    - No âmbito do Juizado Especial Criminal, não há necessidade de instauração de inquéritos policiais;
    - Prevê o art. 69, da Lei n° 9.099/95, que a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará  termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima;
    - Providenciando as requisições dos exames periciais necessários

  • LETRA D CORRETA 

    LEI 9.099

     Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

            Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima

  • Letra 'd' correta.

     

    A pena máxima prevista para o crime praticado foi dito ser de dois anos e multa. Nos termos da lei  9.099/95, considera-se tal crime de menor potencial ofensivo, sendo de competência do Juizado Especial Criminal, não havendo a necessidade de ser instaurado Inquérito Policial. A autoridade policial deverá lavrar termo circunstanciado e encaminhá-lo ao juizado juntamente com a autora do fato e a vítima.

     

    Lei 9.099/95

    Art. 60.  O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.

    Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

     

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

     

    robertoborba.blogspot.com

  • Não se admite prisão em flagrante: 

     

    - infrações penais de menor potencial ofensivo (pena máxima até 2 anos)

    - crimes habituais (pela impossibilidade de se provar a reiteração de condutas)

  • COMPLEMENTANDO O COMENTÁRIO DO COLEGA CICERO PRF/PF, COM A MAXIMA VENIA.

    FOI ACRESCIDO NO JECRIM: PRINCIPIO DA SIMPLICIDADE.

    FORÇA GUERREIROS!

  • Não se admite prisão em flagrante: 

     

    - infrações penais de menor potencial ofensivo (pena máxima até 2 anos)

    - crimes habituais (pela impossibilidade de se provar a reiteração de condutas)

  • - Juizados especiais criminais tratam de infrações penais classificadas como de menor potencial ofensivo. Estas são:

     

    1. Contravenções penais (aquelas lá do decreto-lei 3688)

    2. Crimes (a pena é detenção ou reclusão) que não possuem pena máxima cominada maior do que 2 anos.

     

     

    - O negócio dos juizados especiais é tentar diminuir o número de processos. Para isto, faz-se de tudo para que as partes passem até a tomar cerveja juntas depois de terminada a conciliação.

     

    ==> Primeiro, o conciliador propõe um acordo entre as partes. Se este acordo for aceito, ótimo, fica resolvido, mas a "vítima" não poderá ajuizar queixa ou representar. (isto responde a questão)

     

    ==> Se não houver acordo, o MP vai propor a transação penal. É uma oportunidade para que o infrator se livre do processo, sendo que ele não está assumindo a culpa e sim evitando dores de cabeça (ele fica livre do risco de ser condenado a pena privativa de liberdade). Assim, ele pode pagar algumas cestas básicas ou prestar algum serviço à comunidade. Mas não é sempre que a transação penal pode ser oferecida: o infrator não pode ter sido condenado a pena privativa de liberdade em sentença definitiva, nem ter sido beneficiado pela TP no prazo de 5 anos e a conduta social, personalidade e motivos do fato demonstrarem que o sujeito merece esta "colher de chá".

     

    ==> Se o cara for revoltado e não aceitar o acordo nem a transação, o MP vai oferecer a denúncia oralmente. Mesmo depois disto tudo, ainda é possível a suspensão condicional do processo (sursis processual), que também é oferecida pelo MP, se a pena mínima cominada para a infração for menor ou igual a 1 ano.

     

    Exemplo: crime de descaminho  ==> cabe a suspensão condicional do processo, pois a pena é de 1 a 4 anos; porém não cabe a transaçao penal, pois a pena máxima é maior do que 2 anos. Concluindo: a suspensão condicional do processo não está vinculada a classificação de infraçao de menor potencial ofensivo.

     

    No crime de fraude processual, por exemplo, cuja pena é 3 meses a 2 anos, cabe: suspensão condicional do processo e transação penal!

     

    Observação:

     

    Até dez/17, o critério orientador denominado "simplicidade"era previsto somente para os juizados especiais cíveis. Agora também é previsto para os juizados especiais criminais! Bafão para as próximas provas:

     

    Lei 13.603 de 09 de janeiro de 2018

     

    Art. 1º Esta Lei altera o art. 62 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências, a fim de incluir a simplicidade como critério orientador do processo perante os Juizados Especiais Criminais.

  • FONAJE, Enunciado n.º 121. As medidas cautelares previstas no art. 319 do CPP e suas consequências, à exceção da fiança, são aplicáveis às infrações penais de menor potencial ofensivo para as quais a lei cominar em tese pena privativa da liberdade.


  •   Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

  • Letra D.

    d) O examinador trouxe uma situação hipotética onde a infração penal cometida é de menor potencial ofensivo. Nesse caso, ele disse qual seria a pena máxima. É muito comum também ele colocar qual foi o crime e exigir do candidato o conhecimento das penas.

    Quando uma situação como essa chegar até uma Delegacia de Polícia, a autoridade policial deverá lavrar o termo circunstanciado e encaminhar as partes e o TC, imediatamente ao juizado, conforme preceitua o artigo 69 da Lei n. 9.099/1995.

    A letra “d” é a única que está de acordo com o previsto na lei.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • A presente questão retrata uma hipótese de crimes que são processos e julgados pelo JECRIM.

    O próprio enunciado afirma que o crime está limitado a uma pena máxima de 02 anos + multa.

    Gabarito, D.

    TJAM2019

  • Gabarito letra D

    Termo Circunstanciado de Ocorrência nada mais é, em sua origem, do que a autoridade policial registrar e documentar os fatos que lhe são narrados pelos envolvidos e por testemunhas de uma ocorrência. Difere-se em grau e complexidade do Inquérito Policial, ainda que ambos tenham a finalidade de prestar informações sobre um fato penalmente relevante. É portanto o registro de um fato tipificado como infração de menor potencial ofensivo, ou seja, os crimes de menor relevância, que tenham a pena máxima cominada em até 02 anos de cerceamento de liberdade ou multa.

    Fonte: Jusbrasil

    Bons estudos...

  •  Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

    gb = d

    pmgo

  • FELIZ NATAL.

  • Feliz Ano Novo Nara Silva

  • Feliz dia 1 de Janeiro, Rodrigo e Nara Silva!

  •  Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

  • Prevejo uma questão semelhante a essa na prova da PCDF

  • Por ter praticado infração penalcontra Lúcio, Ana foi presa em flagrantee conduzida à delegacia, onde se constatou que o tipo penal correspondente à infração praticada por Ana prevê pena máxima de dois anos e multa. Nessa situação hipotética, a autoridade policial deverá: lavrar termo circunstanciado e encaminhá-lo ao juizado juntamente com a autora do fato e a vítima.(CESPE)

    - A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

    Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) é um registro de um fato tipificado como infração de menor potencial ofensivo, ou seja, os crimes de menor relevância, que tenham a pena máxima cominada em até 02 (dois) anos de cerceamento de liberdade ou multa. O referido registro deve conter a qualificação dos envolvidos e o relato do fato, servindo de peça informativa, para o Juizado Especial Criminal.

  • COMPETE AO JECRIM:

    -CONTRAVENÇÕES PENAIS

    -CRIME CUJA PENA MÁXIMA NÃO SEJA SUPERIOR A 2 ANOS

  • Minha contribuição.

    9099/95

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

    Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.                       

    Abraço!!!

  • GAB.: D

    Lei 9.099/95:

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.  

     Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

  • Por ter praticado infração penal contra Lúcio, Ana foi presa em flagrante e conduzida à delegacia, onde se constatou que o tipo penal correspondente à infração praticada por Ana prevê pena máxima de dois anos e multa. Nessa situação hipotética, a autoridade policial deverá

    D) lavrar termo circunstanciado e encaminhá-lo ao juizado juntamente com a autora do fato e a vítima. [Gabarito]

    Lei n° 9.099/95

    Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as regras de conexão e continência.  

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. 

    Art. 62. O processo perante o Juizado Especial orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, objetivando, sempre que possível, a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena não privativa de liberdade.   

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

    Parágrafo único. Ao autor do fato que, após a lavratura do termo, for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá determinar, como medida de cautela, seu afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima.  

    Art. 70. Comparecendo o autor do fato e a vítima, e não sendo possível a realização imediata da audiência preliminar, será designada data próxima, da qual ambos sairão cientes.

  • E) encaminhar imediatamente as partes ao juizado, para audiência de conciliação.

    ERRADA

    Antes de encaminhar as partes ao juizado, a Autoridade Policial deverá lavrar o Termo Circunstanciado.

  • GAB D - Lei 9099

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

  • Poxa, @qconcurso questão letra de lei não precisa de vídeo.

  • Art. 61 L9099/95. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

     

     Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

  • Nas infrações de menor potencial ofensivo lavra-se o TCO, e encaminha-se de imediato ao Juizado o autor do fato e a vítima.

  • Infração de menor potencial ofensivo/contravenções = TERMO CIRCUNSTANCIADO DE OCORRENCIA

    crime = Auto de prisão em flagrante / Inquérito policial

  • GAB D - Lei 9099

    Art. 69. A autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência lavrará termo circunstanciado e o encaminhará imediatamente ao Juizado, com o autor do fato e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários.

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

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ID
2125369
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Uma pessoa denunciada por crime para o qual a pena mínima é igual a um ano recebeu e aceitou uma proposta do MP prevista na Lei n.º 9.099/1995. Nesse caso, a proposta em questão caracteriza-se como uma

Alternativas
Comentários
  • alt. e

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena 

    § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

  • Gabarito e)

     

    Lei 9099 de 95

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena;

     

    § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

     

  • Observe que a suspensão condicional do processo será OBRIGATORIAMENTE revogada se o acusado vier a ser processado no curso do prazo por outro CRIME, enquanto será FACULTATIVAMENTE revogada em caso de CONTRAVENCÕES.

    Art. 89, §3º e §4º, da Lei 9.099/96.

  • Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o MP, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão (condicional) do processo, por 2 a 4 anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime (repare que a lei não se refere à reincidência), presentes os demais requisitos que autorizariam o sursis.

    §1. Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:

    I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;

    II - proibição de frequentar determinados lugares;

    III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;

    IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividaes.

    §2. O juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde qeu adequadas ao fato  e à situação pessoal do acusado. 

    §3. O suspensão SERÁ REVOGADA se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano.

    §4. A suspensão PODERÁ SER REVOGADA se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta. 

  •  a transação penal é um benefício criado pela Justiça com a finalidade de, se cumprido, arquivar-se o processo sem julgamento do mérito, dando ao infrator uma punição rápida e à lide uma solução, também, rápida. 

    Trata-se, pois, este instituto de uma proposta feita pelo Ministério Público ao ofensor, para o cumprimento de uma pena não privativa de liberdade, no geral, doação de gêneros ou prestação de serviços à comunidade, em instituição credenciada pelo Poder Judiciário, sejam creches, asilos, hospitais públicos, dentre outras (artigo 43, inciso IV, do Código Penal). 

    A transação é ofertada quando a conduta for típica e a pena em abstrato for de até 2 anos, em crimes de ação pública (caput do artigo 76 da Lei n. 9.099/1995). 

    Consoante as determinações constantes nos artigos 72 e seguintes da Lei n. 9.099/1995, as penas não privativas de liberdade são propostas: de imediato, na audiência preliminar, nos casos em que corresponder ação pública incondicionada; ou, após a tentativa frustrada de conciliação , no que concerne à ação pública condicionada, em que já houver a representação do ofendido. Observando-se que no caso de ação pública incondicionada, para Mirabete, a transação ocorre mesmo tendo havido a composição dos danos. 

    Para se ofertar a transação, a princípio, o membro do Parquet deve observar se existem indícios de autoria e materialidade. Algumas vezes o Ministério Público requer diligências para esclarecer fatos do processo, porém, certo de que não existem os indícios mencionados, a preferência é o arquivamento dos autos à condução do processo. 

    A oferta de transação também sofre os óbices do § 2º do artigo 76 da Lei n. 9.099/1995: 

    ? ter sido o autor do fato condenado à prática de crime transitado em julgado (em que não cabe mais recurso). Ressantando-se que não se inclue aqui a prática de contravenção penal; 
    ? ter sido o agente beneficiário de transação nos últimos 5 (cinco) anos; e 
    ? não ter bons antecedentes, que mereçam receber o benefício. 

    Assim, ausentes os impedimentos, presentes os requisitos, proposta a transação, cabe ao autor do fato decidir se quer gozar do benefício, e não discutir o mérito, ou levar adiante o processo, pelo que resulta na denúncia realizada pelo Promotor de Justiça. 

    É importante deixar claro que a transação é proposta e não imposta, então o ofensor pode recusá-la ou, juntamente com seu defensor, fazer contraproposta, embora não haja previsão legal para isto. 

  • ATENÇÃO

    1- A questão diz que a pessoa foi denunciada.....isso quer dizer que a fase de oferecimento da transação penal já passou, não tendo ela sido oferecida ou, se oferecida, não foi aceita.......O que leva à inevitável conclusão de que a resposta certa é a alternativa 'e'.

     

    2- A suspensão da pena não é oferecida pelo MP.

     

    3- Sabendo essas premissas, para tirar a conclusão correta, nem é necessário saber a parte sobre a revogação facultativa em caso de condenação por contravenção.

     

    Bons estudos, Pessoal!!

  •  Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

      § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

    Assertiva correta E. Decoreba, Aaaah Cespe...

  • Gabarito: E

    O agente já foi denunciado para cumprir uma pena mínima de 1 ano, sendo assim a transação penal já passou. O MP lhe ofereceu uma proposta depois da denúncia, no caso é definido que seja a suspensão condicional do processo. 

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena. 

    § 4º. A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta. (Revogação facultativa)

    TREINAMENTO DIFÍCIL, COMBATE FÁCIL!

  • GABARITO - LETRA E

     

    BIZU

    Suspensão Obrigatória: processado por crime ou sem motivo justificado não reparar o dano.

    Suspensão Facultativa: processado por contravenção ou descumprir qualquer outra condição imposta.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • O momento lógico ("correto") de oferecimento da transação penal no processo é antes do recebimento da denúncia.

    Mas devemos lembrar que mesmo APÓS OFERECIDA a denúncia, podemos ter a proposta. Como em situações em que denunciado por determinado crime, há nova classificação atribuida após a instrução, no momento da prolação da sentença, alterando assim a capitulação para uma infração de menor potencial ofensivo.

     

    Grupo do Foca: aprendizado colaborativo.

  • Numa leitura rápida e ansiosa, nem notamos que o camarada já foi denunciado, ou seja, já passou a oportunidade para transação. Este foi o "x" da questão.

  • Se jurisprudência. Revogação obrigatória, tanto para crime quanto para contravenção. STJ, RHC 50.274, DJe 17.10.2014:

     

    PROCESSO PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS.  SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO. RECEBIMENTO DE DENÚNCIA NO CURSO DO PERÍODO DE PROVA. REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO. OBRIGATORIEDADE. IRRELEVÂNCIA DA DATA DO FATO (CRIME ANTERIOR) QUE ENSEJOU A REVOGAÇÃO. RECURSO NÃO PROVIDO.

    1. Esta Corte firmou o entendimento, em consonância com o disposto no art. 89, § 3º, da Lei n.º 9.099/95,  de que é obrigatória a revogação do sursis processual, quando o beneficiário vier a ser processado pelo cometimento de crime, bem como contravenção, no curso do período de prova. Na espécie, diante da realidade processual (recebimento de denúncia, referente ao cometimento de outro crime, no curso do período de prova do benefício), inviável o restabelecimento da pretendida suspensão condicional do processo.

    2. "Tratando-se de benefício de índole processual, mostra-se irrelevante que os fatos apurados no novo processo instaurado sejam anteriores ao período da suspensão, uma vez que, nos termos do art. 89, § 3.º, da Lei 9.099/95, "A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime". 4. No caso, durante o período de prova do sursis processual, o paciente foi denunciado por outro crime, razão pela qual se justifica a revogação do benefício. 5. Ordem denegada". (HC 62.401/ES, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 20/05/2008, DJe 23/06/2008).

    3. Recurso ordinário em habeas corpus não provido.

  • Outra decisão interessante:

    Info 574. DIREITO PROCESSUAL PENAL. REVOGAÇÃO DO SURSIS PROCESSUAL APÓS O PERÍODO DE PROVA. RECURSO REPETITIVO (ART. 543-C DO CPC E RES. N. 8/2008-STJ). TEMA 920.

    Se descumpridas as condições impostas durante o período de prova da suspensão condicional do processo, o benefício poderá ser revogado, mesmo se já ultrapassado o prazo legal, desde que referente a fato ocorrido durante sua vigência. 

    A letra do § 4º do art. 89 da Lei n. 9.099/1995 é esta: "A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta". Dessa forma, se descumpridas as condições impostas durante o período de prova da suspensão condicional do processo, o benefício deverá ser revogado, mesmo que já ultrapassado o prazo legal, desde que referente a fato ocorrido durante sua vigência. Precedentes citados: AgRg no REsp 1.366.930-MG, Quinta Turma, DJe 18/2/2015; AgRg no REsp 1.476.780-RJ, Sexta Turma, DJe 6/2/2015; e AgRg no REsp 1.433.114-MG, Sexta Turma, DJe 25/5/2015. REsp 1.498.034-RS, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, Terceira Seção, julgado em 25/11/2015, DJe 2/12/2015.

  • § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser
    processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir
    qualquer outra condição imposta.

     

    gab:E

  • INDISPONIBILIDADE: Em virtude da obrigatoriedade surge a indisponibilidade, apesar do MP não poder desistir da ação, ele pode pedir absolvição do acusado, em homenagem a sua autonomia funcional.

     

    MITIGAÇÃO DA INDISPONIBILIDADE: Suspensão condicional do processo nos crimes cuja pena mínima em abstrato não seja superior a 1 ano, o MP pode requerer ao juiz a suspensão condicional do processo, extinguindo a punibilidade.

  • Raciocínio:

    Eu só sei a pena mínima, que é de 1 ano. Não sei a máxima, que poderá ultrapassar 2 anos. Portanto, se ultrapassar a máxima em 2 anos, não caberá transação penal, que é instituto cabível aos crimes de menor potencial ofensivo. Já a suspensão do processo, se aplica a todos os crimes, abrangidos ou não pela lei de juizados, ou seja, a todos os crimes cuja pena mínima é igual ou inferior a 1 ano. Então com isso já consigo alcançar a resposta. 

  • É elementar, meus caros. Se a pessoa foi DENUNCIADA, é porque passamos da fase de transação penal. A oferta de transação penal ocorre antes da denúncia. Então só nos resta o benefício de suspensão condicional do processo, a que o réu faz jus por ter sido denunciado por crime cuja pena mínima não ultrapassa 1 ano.

  • A transação penal ocorre antes do oferecimento da denúncia. No caso em tela, já existia a denunca e consequentemente o processo. A Suspensão condicional do processo se aplica a crimes cuja pena mínima não superior a 01 ano, além disso não pode ter sido processado por outro crime e deve atender os requisitos do artgo 77 do CP.

    O Processo é suspenso por 02 a 04 anos, outra informação importante é que nesse período suspende-se a prescrição.

  • Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

  • A alternativa A está errado pelo fato da pessoa estar sendo processado por outro crime???

  • Danilo, está errada porque não trata de suspensão condicional da pena mas sim do processo.

  • A "A" tem outro erro sutil: o PODERÁ. Não "poderá". No caso de crime, DEVERÁ.

  • SOBRE O COMETÁRIO DE MAURÍCIO COUTINHO:

    A REVOGAÇÃO SÓ SERÁ OBRIGATÓRIA SE A CONDENAÇÃO IRRECORRÍVEL SE DER POR COMETIMENTO DE CRIME DOLOSO.

    NO CASO DE CONDENAÇÃO POR CRIME CULPOSO, A REVOGAÇÃO NÃO É OBRIGATÓRIA; LOGO, NÃO HÁ O ERRO QUE COMENTASTE SOBRE O ITEM "A".

    TRABALHE E CONFIE.

  • As assertivas que tratam da TRANSAÇÃO PENAL concluem que o crime seja de menor potencial ofensivo, o que é INCORRETO. O crime de lesão corporal de natureza GRAVE não é IMPO, mas tem a pena MÍNIMA fixada em 1 ano (o que enseja a propositura do SURSIS PROCESSUAL, mas não a composição civil de danos, ou a transação, eis que esses dois últimos só cabem quando se tratar de contravenção ou crime cuja pena MÁXIMA seja igual ou inferior a dois anos).

  • REVOGAÇÃO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO:

    Revogação Obrigatória (deverá):

    a - ausência de reparação de dano (sem motivo justo)

    b -  o acusado vier a ser processado por novo crime (ainda que tenha sido praticado antes da suspensão) HC 62401ES - STJ

    Revogação Facultativa (poderá):

    a - descumprimento de qualquer outra condição;

    b - acusado vier a ser processado por contravenção (ainda que tenha sido praticada antes)

    Obs: o Magistrado poderá de ofício revogar a suspensão. 

  • CONDIÇÕES PARA O SURSIS PROCESSUAL:

    - pena mínima de até 1 ano;

    - acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime;

    - não seja reincidente em crime doloso; 

     - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício;

     - A condenação anterior a pena de multa não impede a concessão do benefício.

    Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:

    I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;

    II - proibição de frequentar determinados lugares;

    III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;

    IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividaes.

    . O juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde qeu adequadas ao fato  e à situação pessoal do acusado. 

          

     

      

  • Q607177

    CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR A SUSPENSÃO (PENA MÍNIMA ATÉ UM ANO) com a COMPETÊNCIA DO JUIZADO (PENA MÁXIMA ATÉ DOIS ANOS)

                                                                                                  JECRIM

     

    TRANSAÇÃO PENAL   faz em sede de JECRIM, ou seja, a pena não poderá ser superior a dois anos.

    Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine PENA MÁXIMA não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

                                       Ex.     3 meses até 2 (DOIS) anos (pena máxima)

     

    Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, a ser especificada na proposta.

     

    VARA CRIMINAL

     

     

    SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO:    analisa-se a pena mínima igual ou inferior a 01 ano.

     Art. 89. Nos crimes em que a PENA MÍNIMA cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena 

     

                                         Ex.      3 meses (pena mínima) a 5 (CINCO) anos

     

     

     

     

     

    Q483735

    Durante a comemoração de um aniversário, José Antônio, primário e de bons antecedentes, subtraiu o celular da aniversariante em um momento de distração desta. Foi descoberto 03 dias após o fato, razão pela qual foi denunciado pela prática do crime de furto simples consumado (pena: 01 a 04 anos de reclusão e multa). Considerando apenas os dados narrados, é correto afirmar que:

    por ser primário e de bons antecedentes, caberá oferecimento de proposta de suspensão condicional do processo, mas não de transação penal  (JECRIM)

     

     

     

     

     

     

    Q798508

    Poderá ocorrer no caso de infração cometida em concurso formal e material, se a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano.

     

    OU SEJA, NÃO ULTRAPASSOU  1 ANO

  • Letra E correta.

    Art. 89, §3º -  A suspensão SERÁ REVOGADA se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro CRIME ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano.

    §4º -  A suspensão PODERÁ SER REVOGADA se o acusado vier a ser processado, no curso do processo, por CONTRAVENÇÃO, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

  • LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995.

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.

     § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

    Gabarito Letra E!

  • GABARITO E 

     

    Nos crimes em que a pena mínima for = ou inferior a 1 ano, abrangidas ou não pela 9.099, o MP ao oferecer a denúncia poderá propor a suspensão do processo por 2 a 4 anos, desde que o acusado:

     

    (I) não esteja sendo processado

    (II) não tenha sido condenado por outro crime

    (III) presentes os requisitos: (a) não reincidente em crime doloso (b) os antecedentes, a conduta social autorizem a concessão do benefício

     

     

    A suspensão SERÁ revogada se, no curso do prazo: 

     

    (I) ser processado por outro crime 

    (II) não efetuar, sem motivo, a reparação do dano 

     

    A suspensão PODERÁ ser revogada se:

     

    (I) se o acusado vier a ser processado por contravenção

    (II) descumprir qualquer condição

  • LETRA E CORRETA 

    LEI 9099

     Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

      § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

  • Uma pessoa denunciada por crime para o qual a pena mínima é igual a um ano recebeu e aceitou uma proposta do MP prevista na Lei n.º 9.099/1995. Nesse caso, a proposta em questão caracteriza-se como uma

    a) ERRADA: a) suspensão condicional da pena, que poderá ser revogada se a pessoa vier a ser condenada definitivamente por outro crime. (SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA não está prevista na L. 9.099, mas sim no Código Penal - art. 77 - quando já há aplicação de PENA na sentença). 

     

     b) MUITO ERRADA: b) transação penal, pois a pessoa cometeu crime de menor potencial ofensivo. 
    (transação penal - cabe antes da denúncia - e como não diz a pena MÁXIMA, não tenho como saber se cabe transação penal, que só é cabível no JECrim - PPL até 2 anos). Além disso, não posso dizer que cometeu "crime de menor potencial ofensivo", pois a questão não disse a pena máxima cominada

     

     c) ERRADA: c) transação penal, caso o crime cometido seja de menor potencial ofensivo. 

    (vide letra "b" supra, primeira parte).

     

     d) MUITO ERRADA: d) suspensão condicional da pena, pois a pessoa cometeu crime de menor potencial ofensivo.

    (vide letra "a" e letra "b", segunda parte, supra). 

     

     e) CORRETA: e) suspensão condicional do processo, que poderá ser revogada se a pessoa vier a ser processada por contravenção penal no curso do prazo.

    (suspensão condicional do PROCESSO - com a denúncia, inicia-se o processo. Cabível no JECrim e fora dele - o que importa é a pena mínima, conforme enunciado da questão. Além disso, o cometimento de contravenção penal é causa FACULTATIVA - "poderá" - de revogação). 

  • SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO

     

    SERÁ REVOGADA 

    ° Outro Crime

    ° Não efetuar a Reparação do Dano

     

     

    PODERÁ SER REVOGADA 

    ° Contravenção

    ° Descumprir Condições

  • Ótimo Esquema de Zelia Silva!

     

    SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO

     

    SERÁ REVOGADA 

    ° Outro Crime

    ° Não efetuar a Reparação do Dano

     

     

    PODERÁ SER REVOGADA 

    ° Contravenção

    ° Descumprir Condições

  • - Juizados especiais criminais tratam de infrações penais classificadas como de menor potencial ofensivo. Estas são:

     

    1. Contravenções penais (aquelas lá do decreto-lei 3688)

    2. Crimes (a pena é detenção ou reclusão) que não possuem pena máxima cominada maior do que 2 anos.

     

     

    - O negócio dos juizados especiais é tentar diminuir o número de processos. Para isto, faz-se de tudo para que as partes passem até a tomar cerveja juntas depois de terminada a conciliação.

     

    ==> Primeiro, o conciliador propõe um acordo entre as partes. Se este acordo for aceito, ótimo, fica resolvido, mas a "vítima" não poderá ajuizar queixa ou representar. (isto responde a questão)

     

    ==> Se não houver acordo, o MP vai propor a transação penal. É uma oportunidade para que o infrator se livre do processo, sendo que ele não está assumindo a culpa e sim evitando dores de cabeça (ele fica livre do risco de ser condenado a pena privativa de liberdade). Assim, ele pode pagar algumas cestas básicas ou prestar algum serviço à comunidade. Mas não é sempre que a transação penal pode ser oferecida: o infrator não pode ter sido condenado a pena privativa de liberdade em sentença definitiva, nem ter sido beneficiado pela TP no prazo de 5 anos e a conduta social, personalidade e motivos do fato demonstrarem que o sujeito merece esta "colher de chá".

     

    ==> Se o cara for revoltado e não aceitar o acordo nem a transação, o MP vai oferecer a denúncia oralmente. Mesmo depois disto tudo, ainda é possível a suspensão condicional do processo (sursis processual), que também é oferecida pelo MP, se a pena mínima cominada para a infração for menor ou igual a 1 ano.

     

    Exemplo: crime de descaminho  ==> cabe a suspensão condicional do processo, pois a pena é de 1 a 4 anos; porém não cabe a transaçao penal, pois a pena máxima é maior do que 2 anos. Concluindo: a suspensão condicional do processo não está vinculada a classificação de infraçao de menor potencial ofensivo.

     

    No crime de fraude processual, por exemplo, cuja pena é 3 meses a 2 anos, cabe: suspensão condicional do processo e transação penal!

     

    Observação:

     

    Até dez/17, o critério orientador denominado "simplicidade"era previsto somente para os juizados especiais cíveis. Agora também é previsto para os juizados especiais criminais! Bafão para as próximas provas:

     

    Lei 13.603 de 09 de janeiro de 2018

     

    Art. 1º Esta Lei altera o art. 62 da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências, a fim de incluir a simplicidade como critério orientador do processo perante os Juizados Especiais Criminais.

  •  

    Lei 9099 de 95

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processopor dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena;

     

    § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

     

  • RESUMO RÁPIDO DA LEI 9.099 (parte criminal)

    - Aplica-se aos crimes com pena máxima não superior a 2 anos e contravenções penais, cumulados ou não com multa.

    - Visa tornar o processo mais célere, simples e econômico.

    -A Autoridade Policial, ao tomar conhecimento, lavrará Termo Circunstanciado de Ocorrência.

    -Prevê a Transação Penal penal e a Suspensão Condicional do Processo.

    -A transação ocorre antes do autor ser denunciado.

    -A suspensão ocorre depois do autor ser denunciado.

    _________________________________________________________________________________________________________________

    -A transação penal consiste na proposição da aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa.

    -Não poderá haver transação:

                                                       -Se o autor for condenado a prática de CRIME, por sentenção definitiva.

                                                       -Ter sido o agente beneficiado pela pena de multa ou restritiva de direitos no prazo de 5 anos.

                                                       -Não indicarem os antecedentes, a conduta social, a personalidade do agente, bem como os motivos e circunstâncias.

    -A transação penal NÃO é sentença condenatória, e sim homologatória. Portanto não está sujeito as consequências jurídicas extrapenais previstas no CP que só podem ocorrer como efeito acessório de uma condenação penal, como por exemplo, o confisco de instrumentos do crime.

    -Entende-se ser OBRIGATÓRIO a presença de advogado ou defensor público para a aceitação da transação.

    _________________________________________________________________________________________________________________

    -A suspensão condicional do processo aplica-se quando a pena mínima não exceda 1 ano; suspendendo o processo por 2 a 4 anos.

    -São condições para a suspensão condicional do processo:

                                                       -Não estar sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime.

                                                       -Reparação do dano.

                                                       -Proibição de frequentar determinados lugares.

                                                       -Proibição de ausentar-se da comarca sem autorização.

                                                       -Comparecimento pessoal e obrigatório a juizo mensalmente.

    -A suspensão condicional será revogada no caso de crime ou caso n efetue a reparação do dano

    -A suspensão condicional poderá ser revogada no caso de contravenção ou descumprimento de qualquer outra condição imposta.

    ______________________________________________________________________

    -Tanto a transação penal quanto a suspensão condicional não fazem coisa julgada material.

    -Mesmo nos crimes de ação penal privada, a transação penal e a suspensão condicional podem ser oferecidas pelo MP.

    -Ao autor do fato, não se imporá prisão em flagrante nem se exigirá fiança caso após a lavratura do termo for imediatamente encaminhado ao juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer.

  • Suspensão Obrigatória: processado por crime ou sem motivo justificado não reparar o dano.

    Suspensão Facultativa: processado por contravenção ou descumprir qualquer outra condição imposta.

  • Falando de crime com pena mínima cominada inferior a 1 ano, estaremos diante da suspensão condicional do processo, que poderá, nos termos do art. 89, §4o, ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção.


    Transação PENAL = Suspensão condicional da PENA


    Gab. E


  • Pra galera que quer estudar o mínimo dessa matéria, esse assunto deve estar inserido nos seus planos.

    Identificando a questão temos o seguinte:

    Primeiro: Trata-se de SURSIS processual, pois fala na pena mínima igual ou inferior a um ano;

    Segundo: Está dentro do assunto das revogações obrigatórias ou facultativas.

    Sabemos o que a questão quer, então devemos nos atentar ao seguinte:

    Revogação obrigatória: Ocorre quando o acusado pratica conduta descrita como CRIME e venha a ser processada - atenção! - ou quando não procede na reparação civil;

    Revogação facultativa: Ocorre quando o acusado pratica conduta descrita como CONTRAVENÇÃO e venha a ser processada ou descumpre qualquer das condições impostas. Exemplo: comparecimento ao juízo para justificar suas atividade no prazo de 02 anos, sendo que o beneficiado compareceu apenas 1 ano e meio. Diante da situação o juiz PODERÁ revogar o benefício.

    Aos colegas que quiserem acrescentar, ratificar ou retificar, podem ficar à vontade. Aqui é faca na caveira e humildade no coração!

    Forçaaaa

  • B, C e D estão erradas, pois não se trata de Infração de menor potencial ofensivo (pena max =< 2anos) e sim Infração de Médio potencial ofensivo (pena min = 1 ano)

  • Letra E.

    e)Veja que o examinador trouxe uma proposta do Ministério Público baseada na pena mínima do delito. Essa proposta seria a suspensão condicional do processo e não a transação penal.

    Os §§ 3° e 4° do artigo 89 trazem duas situações que provocarão a revogação da suspensão condicional do processo.

    § 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano. 

    § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

    Como podemos ver, a letra “e” é a opção que se molda na resposta que estamos procurando. A proposta do MP é a suspensão condicional do processo, que poderá ser revogada se a pessoa vier a ser processada por contravenção penal no curso do prazo.

    Questão comentada pelo Prof. Douglas Vargas 

  • Gabarito - Letra E.

    9.099/95

    Delito não superior a 01 ano - Suspensão condicional do processo;

    Período de prova - durante 02 a 04 anos.

    89- § 4º - A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

  • Atenção na facultatividade da revogação do sursis processual caso o autor do fato seja processado por contravenção penal no curso do benefício

    89- § 4º - A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

  • TRANSAÇÃO PENAL (antes do oferecimento da denúncia): Pena máxima igual ou inferior a 2 anos;

    SURSI PROCESSUAL (por 2 a 4 anos): Para Pena mínima igual ou inferior a 1 ano; (atendidos requisitos objetivos e subjetivos e, cumulativamente, atendidos os requisitos da suspensão condicional da pena.)

    SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA: Para Penas inferiores a 2 anos

  • Gabarito: E

    a) suspensão condicional da pena, que poderá ser revogada se a pessoa vier a ser condenada definitivamente por outro crime. ERRADA

    Comentário: Pessoal, aqui existem dois erros:

    1º) A suspensão condicional da pena não é oferecida pelo MP, conforme consta no enunciado (Arts. 77 e seguintes do CP);

    2º) a suspensão condicional da pena não será revogada obrigatoriamente em caso de reincidência em crime culposo (isso fica a critério do juiz).

    b) transação penal, pois a pessoa cometeu crime de menor potencial ofensivo. ERRADA

    Comentário: Pessoal, identifiquei dois erros nessa alternativa:

    1º) Nesse caso, conforme narrado no enunciado, a denúncia já foi oferecida, logo, considerando que o benefício deve ser oferecido antes da instauração do processo, inadmissível;

    2º) O enunciado forneceu apenas a pena mínima do delito, razão pela qual não é possível afirmar se o delito é considerado de menor potencial, conforme art. 61 da Lei 9.099. Confira:

     Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.

    c) transação penal, caso o crime cometido seja de menor potencial ofensivo. ERRADA

    Comentário: Novamente, reitero que, no caso narrado pelo enunciado, a denúncia já foi oferecida pelo MP, portanto, não é possível a concessão do benefício.

    d) suspensão condicional da pena, pois a pessoa cometeu crime de menor potencial ofensivo. ERRADA

    Comentário: O enunciado forneceu apenas a pena mínima do delito, razão pela qual não é possível afirmar se o delito é considerado de menor potencial, conforme art. 61 da Lei 9.099.

    e) suspensão condicional do processo, que poderá ser revogada se a pessoa vier a ser processada por contravenção penal no curso do prazo. CORRETA!

    Comentário: é exatamente o que dispõe o §4º do art. 89, confira:

     § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

    Espero ter ajudado. ;)

  • Obs.: "As infrações penais de médio potencial ofensivo são aquelas que admitem suspensão condicional do processo, pois têm pena mínima igual ou inferior a um ano."

  • Letra E

    Da pra matar apenas sabendo que seria Suspensão Condicional do Processo.

  • DECISÃO FRESQUINHA DO STJ SOBRE O TEMA

    Suspensão condicional do processo proposta, aceita e homologada. Após isso, foi cometido o crime do artigo 28 da Lei de Drogas? E aí? Revogação do benefício OBRIGATÓRIA ou FACULTATIVA?

    STJ (INFORMATIVO 668): "O processamento do réu pela prática da conduta descrita no art. 28 da Lei de Drogas no curso do período de prova deve ser considerado como causa de revogação facultativa da suspensão condicional do processo."

    REsp 1.795.962-SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, Quinta Turma, por unanimidade, julgado em 10/03/2020, DJe 26/03/2020

    O principal fundamento utilizado pela Corte foi o princípio da proporcionalidade. Isso porque, embora a infração penal do artigo 28 da Lei de Drogas não tenha sido descriminalizada (STF), o STJ, há algum tempo, vem fazendo ponderações acerca dos efeitos jurídicos decorrentes do cometimento de tal crime. Por exemplo, de acordo com o próprio Tribunal da Cidadania, "o prévio apenamento por porte de droga para consumo próprio, nos termos do artigo 28 da Lei de Drogas, não deve constituir causa geradora de reincidência". (REsp 1.672.654/SP, Rel. Ministra Maria Thereza de Assis Moura, Sexta Turma, julgado em 21/08/2018, DJe 30/08/2018)

    Assim, finaliza o STJ: "O principal fundamento para este entendimento toma por base uma comparação entre o delito do artigo 28 da Lei de Drogas e a contravenção penal, concluindo-se que, uma vez que a contravenção penal (punível com pena de prisão simples) não configura a reincidência, revela-se desproporcional considerar, para fins de reincidência, o prévio apenamento por posse de droga para consumo próprio (que, embora seja crime, é punido apenas com advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo, ou seja, medidas mais amenas)."

    Por coerência, não servindo para configurar reincidência, também não servirá para revogação obrigatória da suspensão condicional do processo, tal como ocorre com as contravenções, nos termos do julgado.

  • Poderá = facultativa

    revogação pode ser obrigatória ou facultativa.

    Obrigatória: processado por outro crimes

    ou se deixar de reparar o dano injustificadamente.

    Facultativa: ou processado por contravenção ou se deixar de cumprir obrigação imposta.

  • Trocou apenas as verbos na assertiva "A" e "E". Se f**** Cespe hahaha

  • Poderia ser Transação Penal, porém, como já havia sido denunciada, o único instituto que resta é o Sursi processual

  • Veja só o que diz a lei:

    § 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano.

    § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

    No caso do parágrafo 3º o legislador é taxativo: A suspensão SERÁ revogada. Já no caso do parágrafo 4º, existe a POSSIBILIDADE de revogação.

    Bons Estudos, Galera!

  • --------------------------------------------

    C) transação penal, caso o crime cometido seja de menor potencial ofensivo.

    Art. 76. Havendo representação ou tratando-se de crime de ação penal pública incondicionada, não sendo caso de arquivamento, o Ministério Público poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas (Transação Penal), a ser especificada na proposta.

    § 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a metade.

    § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:

    I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;

    II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;

    III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

    § 3º Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetida à apreciação do Juiz.

    § 4º Acolhendo a proposta do Ministério Público aceita pelo autor da infração, o Juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência, sendo registrada apenas para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de cinco anos

    § 5º Da sentença prevista no parágrafo anterior caberá a apelação referida no art. 82 desta Lei.

    § 6º A imposição da sanção de que trata o § 4º deste artigo não constará de certidão de antecedentes criminais, salvo para os fins previstos no mesmo dispositivo, e não terá efeitos civis, cabendo aos interessados propor ação cabível no juízo cível.

    --------------------------------------------

    D) suspensão condicional da pena, pois a pessoa cometeu crime de menor potencial ofensivo.

    Lei n° 9.099/95 Art. 89 - Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

    [...]

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa. 

    --------------------------------------------

    E) suspensão condicional do processo, que poderá ser revogada se a pessoa vier a ser processada por contravenção penal no curso do prazo.

    Lei n° 9.099/95 Art. 89 - Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei...

    [...]

    § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta. [Gabarito]

  • Uma pessoa denunciada por crime para o qual a pena mínima é igual a um ano recebeu e aceitou uma proposta do MP prevista na Lei n.º 9.099/1995. Nesse caso, a proposta em questão caracteriza-se como uma

    A) suspensão condicional da pena, que poderá ser revogada se a pessoa vier a ser condenada definitivamente por outro crime.

    Lei n° 9.099/95 Art. 89 - Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

    § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:

    I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;

    II - proibição de freqüentar determinados lugares;

    III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;

    IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades.

    § 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.

    § 3° A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano.

    § 4° A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

    § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

    § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.

    § 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores termos.

    --------------------------------------------

    B) transação penal, pois a pessoa cometeu crime de menor potencial ofensivo.

    Lei n° 9.099/95 Art. 89 - Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

    [...]

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (dois) anos, cumulada ou não com multa.  

  • Tendo em vista a possibilidade de transação penal durante a audiência de instrução e julgamento, segundo o art. 79 da Lei 9.099/95, seria possível haver a transação penal depois da denúncia.

    Neste caso, também não há erro na letra "c", pois caso fosse uma infração de menor potencial ofensivo, poderia haver transação penal.

  • comentário ótimo da professora. vale a pena assistir

  • A Transação Penal é Antes do oferecimento da Denúncia, por isso não é a C...

    Gabarito letra E, Suspensão condicional do Processo.

  • Bizu forte:  para a suspensão do processo sãoobservados os requitos do sursis (suspensão condicional da pena)

    Isso aqui cai em prova. não diga que eu não avisei!

    Art.77do Cp:

    § 1º - A condenação anterior a pena de multa não impede a concessão do benefício.

  • A transação só acontecerá ANTES da denúncia.

  • Art. 89 - Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

    § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:

    I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;

    II - proibição de freqüentar determinados lugares;

    III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;

    IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades.

    § 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.

    § 3° A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuarsem motivo justificadoa reparação do dano.

    § 4° A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processadono curso do prazopor contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

    § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

    § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.

    § 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores termos.

    --------------------------------------------------------------

    B) transação penal, pois a pessoa cometeu crime de menor potencial ofensivo.

    Lei n° 9.099/95 Art. 89 - Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

    [...]

    Art. 61. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 2 (doisanoscumulada ou não com multa.  

  • Acredito que o erro na alternativa A está na palavra “poderá”, o certo seria “deverá” ...

  • No momento em que o indivíduo já foi denunciado, a única medida despenalizadora que poderá ser aventada nesse momento é a suspensão condicional do processo, do art. 89 da Lei do JECrim. Porém, fique atento ao fato de que, conforme visualizamos ao longo de nossa aula, o instituto do art. 89 se irradia por todo o ordenamento jurídico, desse modo, o crime de furto, p.ex., que possui pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa, poderá ter a incidência do sursi processual, porém, não poderemos considerá-lo como infração de menor potencial ofensivo. A alternativa correta é a letra “E”, conforme o artigo 89, §4º.

    Gabarito: Letra E. 

  • O lei chata essa, e vem quente na PRF.

  • Agente cometeu crime = SERÁ revogada a suspenção condicional do processo.

    Agente cometeu contravenção penal = PODERÁ ser revogada a suspenção do processo.

  • Prática de crime => revogação obrigatória

    Prática de contravenção => revogação facultativa

    1. Não tem como dizer que a pessoa cometeu crime de menor potencial ofensivo. A única informação que se tem é que a pena mínima é igual a um ano. Daí, você já descarta as alternativas B, C e D.
    2. A 9.099, em que pese trate de procedimento do JECRIM, e crimes de menor potencial ofensivo, no que tange à SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO, abrange crimes que não sejam de menor potencial ofensivo. Veja: "Art. 89 - Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei..."
    3. A suspensão condicional SERÁ (sem discricionariedade, juiz está adstrito à lei) revogada em caso de ser processado por outro crime, se não tiver reparado o dano. Daí, descarta-se a letra A.
    4. A suspensão PODERÁ ser revogada (a critério do juiz) se for processado por contravenção penal OU se deixar de cumprir alguma das medidas do PERÍODO DE PROVA.
    5. Gabarito: E
  • Gabarito: Alternativa E

    Para resolver a questão é necessário ter o conhecimento que a possibilidade de transação penal ocorre antes de efetuada a denúncia, ao passo que a suspensão condicional do processo ocorre posteriori a realização da denúncia. Ademais, a revogação da suspensão condicional do processo pode ocorrer de modo obrigatório ou facultativo, assim sendo: o agente processado por outro crime ou não efetuar a reparação do dado de modo injustificado, ocorrerá a revogação obrigatória ou caso o infrator seja processado por contravenção penal ou descumpra qualquer condição imposta, poderá haver a faculdade de revogação. Portanto, a alternativa ''e'' nos apresenta uma hipótese facultativa da possibilidade de revogação.

    Foco e bons estudos.

  • A questão especifica apenas a pena mínima cominada ao delito, logo, não é possível sabermos se se trata de uma infração de menor potencial ofensivo, tendo em vista que para isso seria imprescindível sabermos a pena máxima em abstrato cominada ao crime, que não poderia exceder 2 anos.

    No entanto, sabemos de antemão que a pena mínima é de 1 ano, logo, considerando as disposições expressas da Lei 9.099/95, tem-se que se aplica ao crime em tela a suspensão condicional do processo (SUSRSIS processual), vejamos: Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (Art. 70 CP).

    Sobre as hipóteses de revogação facultativa e obrigatória, vejamos:

    REVOGAÇÃO OBRIGATÓRIA: Se o beneficiário vier a ser processado por crime ou não reparar o dano, salvo motivo justificável

    REVOGAÇÃO FACULTATIVA: Se o beneficiário vier a ser processado por contravenção penal ou descumpre qualquer outra condição que não seja aquela acima mencionada.

    OBS: Para haver a revogação não é preciso que haja condenação, muito menos o trânsito em julgado, bastando para tanto a existência de processo.

  • Contravenção ou deixar de cumprir outras medidas: Poderá ser revogada.

    Crime ou deixar de reparar o dano sem motivo: Deverá ser revogada.

    :D

  • Art. 89. Nos CRIMES em que a pena mínima cominada for

    • IGUAL OU INFERIOR A 1 ANO,
    • abrangidas ou não por esta Lei,
    • o Ministério Público,
    • ao oferecer a denúncia, poderá propor a
    • SUSPENSÃO DO PROCESSO ,
    • por 2 A 4 anos,
    • desde que o acusado
    • não esteja sendo processado ou
    • não tenha sido condenado por outro crime,
    • presentes os demais requisitos que autorizariam
    • a suspensão condicional da pena
    • (art. 77 do Código Penal).
  • Qual a diferença entre a Suspensão Condicional do Processo (art. 89, caput, da Lei 9.099/95) com a Suspensão Condicional da Pena (art. 581, inciso XI)?

     

    A principal diferença entre elas é que na suspensão condicional do PROCESSO, ocorre a extinção da punibilidade. É uma forma de solução alternativa para problemas penais, que busca evitar o início do processo em crimes cuja pena mínima não ultrapassa 1 ano. Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado sob as condições constantes no art. 89 da Lei n.º 9.099/95 e demais condições que ele entender necessárias.

    Segue algumas características: MAIS BENÉFICA

    1-Pena mínima do crime cometido não superior a 1 ano;

    2-Réu não pode estar respondendo outro processo criminal e não possuir condenação anterior;

    3-Inexistência de sentença criminal condenatória;

    4-O réu continua primário e com bons antecedentes.

    Já na suspensão condicional da pena(SURSIS), ocorre extinção da pena privativa de liberdade. Ou seja, consiste na suspensão da execução da pena por um período determinado, caso o sujeito se disponha a cumprir determinados requisitos. Cumprindo as condições impostas pelo período de tempo pré-determinado restará extinta a pena.

    Segue algumas características: MENOS BENÉFICA

    1-Pena do crime imputado não superior a 2 anos;

    2-Réu não reincidente em crime doloso;

    3-Existência de sentença criminal condenatória;

    4-Os efeitos secundários da condenação permanecem // Réu perde a primariedade)

    Bons estudos!

    PERGUNTA RESPONDIDA PELO ESTRATÉGIA CONCURSO.  

  • na lei 9099 e acusado ainda não julgado

    • menor potencial ofensivo - definição do art 61 - pena MÁXIMA até 2 anos

    • oferecimento sursis processual - art 89 - pena MÍNIMA até 1 ano (aplicável a qualquer lei) - MP propõe suspender o processo

    • transação penal - art 76 pena é aplicada imediatamente e processo arquivado. Aqui cabe a definição do art.61, ou seja, poderá haver transação penal quando a pena MÁXIMA até 2 anos (menor potencial ofensivo)

    no CP e houve condenação:

    • oferecimento sursis penal - art 77 - proposta suspensão por 2 a 4 anos do cumprimento pena MÁXIMA até 2 anos

    novidade no CPP art 28-A

    • Acordo de Não Persecução Penal - acusado confessa que cometeu sem violência crime cuja pena MÍNIMA é inferior a 4 anos --> é negócio jurídico que mitiga o princípio da obrigatoriedade de o MP oferecer denúncia.

    Reparem que toda máxima é de até 2 anos. Dica de memorização.

  • Gab e!

    requisitos, acordos do JECRIM:

    composição civil: vítima e acusado: requisito nenhum.

    Transação penal: acusado e Mp

    I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;

           II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos termos deste artigo;

           III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

    Sursis: Pena mínima igual ou inferior a um ano

     desde que o acusado não esteja sendo processado

    ou não tenha sido condenado por outro crime

    Revogação do SURSIS:

    § 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano.

            § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

  • Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena ().

    § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

    § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

    § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.

    § 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores termos.

    Bons estudos!!!

  • Quase eu sofro uma pena de suspensão por marcar a letra A de vez. Mas deu tudo certo.

  • gabarito letra E

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena ().

    § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

    § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

    § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.

    § 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores termos.

    Bons estudos!!!


ID
2125372
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com os termos da Lei n.º 9.099/1995, que dispõe sobre os juizados especiais cíveis e criminais, na situação em que um indivíduo tenha sido preso em flagrante por ter cometido furto simples — cuja pena prevista é de reclusão, de um a quatro anos, e multa —, o MP, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, estando presentes os demais requisitos que autorizem a suspensão condicional da pena, previstos em artigo do CP. Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • alt. c

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena 

    § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

  • Gabarito: Letra C

    Lei 9.099/95


    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.

        § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:

            I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;

            II - proibição de freqüentar determinados lugares;

            III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;

            IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades.

            § 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.

            § 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano.

            § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

            § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

            § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.

            § 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores termos.
    ___________________________________________________________________________________________________________________


    TOME NOTA:
     

    Apenas para fins de complementação, é importante salientar o texto da CF/88 no tocante ao Artigo 77 (Requisitos da suspensão da pena):
     

    Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2 (dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde que:

    I - o condenado não seja reincidente em crime doloso; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a concessão do benefício;

    III - Não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste Código.


    FORÇA E HONRA.


     

  • JURISPRUDÊNCIA EM TESES:

    É possível a revogação da suspensão condicional do processo, ainda que expirado o período da suspensão do curso do processo, desde que comprovado que houve o descumprimento das condições impostas ou que o beneficiado passou a ser processado por outro crime no curso do prazo da suspensão. (HC 143887/PE,Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA,Julgado em 05/09/2013,DJE 23/09/2013)

  • R: Letra C

    B) Art. 89. § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.

     

  • Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

    § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

    Assertiva correta C. Cespe e o bom e velho texto de lei...

  • Gabarito: C

    A suspenção do processo pode ser oferecido depois do MP ter oferecido a denúncia e caso a pena mínima para a infração cometida seja inferior ou igual a um ano, como é o caso do furto simples descrito no enunciado. Após ser aceira a suspenção do processo o juiz declarará extinta a punibilidade se o réu cumprir com o prometido sem a revogação da suspenção depois de expirado o prazo. 

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abragidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisistos que autorizariam a suspenção condicional da pena. 

    §5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade

    TREINAMENTO DIFÍCIL, COMBATE FÁCIL! 

  • Resposta C

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

    § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

  • Alternativa correta letra "C"

    Todas as assertivas estão no artigo 89 da Lei 9.099/95.

  • a) o MP poderá propor a suspensão do processo ainda que o réu tenha sido condenado por outro crime na semana anterior à do cometimento do furto.

     Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena ( desse modo, até meramente processado o MP pode não oferecer a suspensão)

     

     b)se o juiz deferir a suspensão do processo, o prazo da prescrição penal do crime correrá durante o curso do prazo da suspensão. (  § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.)

     

     c)se for deferida a suspensão do processo, a autoridade judiciária deverá declarar extinta a punibilidade depois de expirado o prazo, sem revogação da suspensão. (§ 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade)

     

     d)se o juiz deferir a suspensão do processo, esta será mantida ainda que no seu curso o indivíduo venha a ser processado por contravenção penal. (§ 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.)

     

     e)a decisão do juiz, pelo deferimento da suspensão do processo, independerá da aceitação do acusado. (§ 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores termos)

  • Esse HC não tornaria a LETRA "C" errada?!

     

    JURISPRUDÊNCIA EM TESES:

    É possível a revogação da suspensão condicional do processo, ainda que expirado o período da suspensão do curso do processo, desde que comprovado que houve o descumprimento das condições impostas ou que o beneficiado passou a ser processado por outro crime no curso do prazo da suspensão. (HC 143887/PE,Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA,Julgado em 05/09/2013,DJE 23/09/2013)

  • Suellen Santos, a questão aborda " estando presentes os demais requisitos que autorizem a suspensão condicional da pena, previstos em artigo do CP", isto é, se houvesse essa condição que você apresentou não estaria presente os requisitos . Por conseguinte, "se for deferida a suspensão do processo, a autoridade judiciária deverá declarar extinta a punibilidade depois de expirado o prazo, sem revogação da suspensão". 

  • VIDE   Q798510

     

    O descumprimento de transação penal homologada NÃO impede a extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva.

     

     

    CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR A SUSPENSÃO (PENA MÍNIMA ATÉ UM ANO) COM A COMPETÊNCIA DO JUIZADO (PENA MÁXIMA ATÉ DOIS ANOS)

     

    -     COMPETÊNCIA:

    Art. 61.  Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima NÃO SUPERIOR a 2 (dois) anos, cumulada ou NÃO com multa.

    Q773173

    Para definição da competência do juizado especial criminal no concurso material de crimes, a soma das penas máximas cominadas para cada crime não pode exceder a dois anos.

     

    -    SUSPENSÃO:

    Q777888  Q792459

     

    SÚMULA 243 do STJ - O benefício da suspensão do processo não é aplicável em relação às infrações penais cometidas em concurso material, concurso formal ou continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ULTRAPASSAR O LIMITE de um (01) ano.

     

    NÃO será aplicável em caso de infrações penais cometidas em continuidade delitiva, quando a pena mínima cominada resultante da incidência da majorante for superior a um ano (ULTRAPASSOU 1 ANO)

     

     

    Q798508

    Poderá ocorrer no caso de infração cometida em concurso formal e material, se a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano.

     

    OU SEJA, NÃO ULTRAPASSOU  1 ANO

  • LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995.

    Letra A Errada!

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.

    Letra B Errada!

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.

    § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.

    Letra C certo!

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.

    § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

    Letra D Errada!

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.

    § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

    Letra E Errada!

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.

    § 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores termos.

    Gabarito Letra C!

  • Mnemonico 

    Para a suspensao condicional -------- acusado não pode fazer parte do PCC

    Nao esteja sendo processado, condenado por outro Crime.

  • GABARITO C 

     

    ERRADA - Não se admitirá a proposta do MP se ficar comprovado (I) condenado pela prática de crime a pena privativa de liberdade por sentença definitiva (II) tiver sido beneficiado no prazo de 5 anos da oferta do MP (III) não indicarem os antecedentes ser necessária e suficiente a adoção da medida. o MP poderá propor a suspensão do processo ainda que o réu tenha sido condenado por outro crime na semana anterior à do cometimento do furto.

     

    ERRADA - Não correrá prescrição durante o prazo de suspensão do processo - se o juiz deferir a suspensão do processo, o prazo da prescrição penal do crime correrá durante o curso do prazo da suspensão.

     

    CORRETA - Expirado o prazo sem revogação, o juiz julgará extinta a punibilidade  - se for deferida a suspensão do processo, a autoridade judiciária deverá declarar extinta a punibilidade depois de expirado o prazo, sem revogação da suspensão.

     

    ERRADA - A suspensão poderá ser revogada: (I) se o acusado vier a ser processado por contravenção (II) descumprir qualquer condição. A suspensão será revogada se no curso do processo (I) ser processado por outro crime (II) não efeturar, sem justificativa, a reparação do dano. - se o juiz deferir a suspensão do processo, esta será mantida ainda que no seu curso o indivíduo venha a ser processado por contravenção penal.

     

    ERRADA - Não havendo a Composição dos danos civis e sendo a ação pública incondicioda, não sendo o caso de arquivamento, o MP proporá: (I) aplicação imediata da pena restritiva de direitos ou multa a ser especificada na proposta (II) na hipótese de ser a pena de multa a única aplicável, o juiz poderá reduzi-la até metade. Aceita a proposta pelo autor da infração e seu defensor, será submetido à apreciação do juiz. O juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa -  a decisão do juiz, pelo deferimento da suspensão do processo, independerá da aceitação do acusado.

  • A) O STJ entende que é possível aplicar analogicamente o art. 76, § 2º, II, Lei nº 9.099/95, ao agente, impedindo-se mais uma suspensão condicional do processo a quem já dela se beneficiou nos últimos 5 anos (HC nº 370.047/PR, 5ª Turma, rel. Min. Felix Fischer, j. 17.11.16; e HC nº 209.541/SP, 6ª Turma, rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, j. 23.04.13), embora haja doutrina defendendo o contrário, sob pena de se fazer interpretação analógica “in malam partem” (Brasileiro, 2016).

  • A alternativa D não está tão erradda. Isso porque se o camarada cometer alguma contravenção no curso do período de prova da suspensão condicional do processo, o juiz PODERÁ (faculdade) revogar o benefício, ou seja, poderá sim ser mantido. 

     

            § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

  • LETRA C CORRETA 

    LEI 9099

    ART 89   § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

  • Artigo 89, § 5, L. 9.099/95 -

            § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

    OBS. Prevalece no STF (AP. 512) que a descoberta de uma causa de revogação obrigatória mesmo depois do período de prova pode acarretar a revogação, desde que não tenha sido proferida uma decisão extintiva da punibilidade, pois nesse caso, haveria a formação de coisa julgada material, inviabilizando a restauração do processo, sob pena de violação ao quanto disposto no artigo 5, XXXVI, da CF.

     

  • a) Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).


    b) Art. 89, § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.


    c) correto. Art. 89, § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.


    d) Art. 89, § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.


    e) Art. 89, § 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores termos.

     

    robertoborba.blogspot.com

     

  • Gab. C

     

    Requisitos para a Suspensão Condicional do Processo:

    1) o crime imputado ao réu não pode estar sujeito à jurisdição militar

    2) a pena mínima cominada ao crime deve ser igual ou inferior a 1 ano;

    3) o réu não pode estar sendo processado por outro crime;

    4) o réu não pode ter sido condenado por outro crime; e

    5) devem estar presentes os requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena

  • A alternativa A está incorreta porque a proposição da suspensão do processo depende de o acusado não estar sendo processado ou não ter sido condenado por outro crime (art. 89).

    A alternativa B está incorreta porque a prescrição não correrá durante o prazo de suspensão do processo (art. 89, §6º).

    A alternativa D está incorreta porque a suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta (art. 89, §4º).

    A alternativa E está incorreta porque o acusado pode não aceitar a proposta, caso em que o processo prosseguirá normalmente (art. 89, §7º).


  • Gabarito - Letra C.

    LEI 9099

    a) impede o oferecimento da proposta de suspensão condicional do processo - art. 89;

    b) durante o período de suspensão do processo não corre a prescrição - art. 89, §6;

    c) expirado o prazo sem revogação, o juiz declarará extinta a punibilidade - art. 89,§5;

    d) trata-se de revogação facultativa - art. 89,§4;

    e) o acusado e o defensor do acusado devem aceitar a proposta - art. 89,§1.

  • ATENÇÃO! Na questão Q987323 a CESPE considerou errada a assertiva "deverá ser considerada extinta a punibilidade do crime, caso, após a aceitação do benefício pelo réu, sejam cumpridas as condições impostas e expire o período de prova sem que o benefício tenha sido revogado."

    E agora, nessa questão, considera correta a assertiva com o mesmo enunciado, apesar de conter outra redação. Não dá pra entender qual o entendimento da banca acerca do assunto. As questões estão virando loteria.

  • Veja o que diz a Lei n. 9.099/95: art.89 nos crimes em que a pena minima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangido ou não por esta lei, o Ministerio Publico, ao oferecer a denuncia, podera propor a suspensão do processo,por dois ou quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou nao tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art.77 do cp)

    §5º expirado o prazo sem revogação, o juiz declarará extinta a punibilidade.

     

     

    Assim, sendo deferida a suspensão do processo, a autoridade judiciária deverá declarar extinta a punibilidade depois de expirado o prazo, sem revogação da suspensão.

     

    Vamos aos erros das demais alternativas.

     

    Letra a)

     

    Veja o que diz a Lei n. 9.099/95:

     

     

    Assim, o MP não pode propor se o acusado estiver sendo processado ou tenha sido condenado por outro crime.

     

    Letra b)

     

    Veja o que diz a Lei n. 9.099/95:

     

     

    Assim, se o juiz deferir a suspensão do processo, o prazo da prescrição penal do crime NÃO correrá durante o curso do prazo da suspensão.

     

    Letra d)

     

    Veja o que diz a Lei n. 9.099/95:

     

    Assim, se o juiz deferir a suspensão do processo, esta será REVOGADA (não mantida) se no seu curso o indivíduo venha a ser processado por contravenção penal.

     

    Letra e)

     

    Veja o que diz a Lei n. 9.099/95:

     

    Assim, a decisão do juiz, pelo deferimento da suspensão do processo, dependerá da aceitação do acusado.

  • copiando o comentário do colega:

    ATENÇÃO!

    Na questão Q987323 a CESPE considerou errada a assertiva "deverá ser considerada extinta a punibilidade do crime, caso, após a aceitação do benefício pelo réu, sejam cumpridas as condições impostas e expire o período de prova sem que o benefício tenha sido revogado."

    E agora, nessa questão, considera correta a assertiva com o mesmo enunciado, apesar de conter outra redação. Não dá pra entender qual o entendimento da banca acerca do assunto. As questões estão virando loteria.

  • Sobre o comentário do colega abaixo: a redação trazida pela questão mais recente afirma que "deverá ser considerada extinta a punibilidade", sendo que a redação correta seria, como aparece aqui, a seguinte > "a autoridade judiciária deverá declarar extinta..."

  • Engraçado que na Q987323, CESPE, TJ/SC 2019 - Juiz Substituto o CESPE não adotou o mesmo entendimento de "DEVER" de declarar extinta a punibilidade do crime se o agente cumprir as condições e expirar o período de prova.

    Justificou com o informativo 574 STJ - a extinção não é automática, deve ser analisada já que é possível a revogação do beneficio mesmo após expirado o período de prova em razão de circunstâncias ocorridas durante a sua vigência.

  • QUERO DEIXAR MINHA RECLAMAÇÃO - AS CORREÇÕES DA PROF. LEITICIA DELGADO SÃO RÍDICULAS E PROLIXAS.

  • gabarito c

         § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

  •  O gabarito é letra C. No entanto, vale lembrar que, para alguns, não é o expirar do prazo sem revogação que leva por si só à extinção da punibilidade. Esta só acontece se não houve causa de revogação do benefício. O magistrado, mesmo depois de expirado o prazo, precisa verificar se não houve a revogação automática da suspensão condicional do processo. Nesse sentido, a jurisprudência do STJ:

    "A Terceira Seção desta Corte, no julgamento do REsp 1.498.034/RS, representativo da controvérsia, firmou entendimento de que ‘Se descumpridas as condições impostas durante o período de prova da suspensão condicional do processo, o benefício poderá ser revogado, mesmo se já ultrapassado o prazo legal, desde que referente a fato ocorrido durante sua vigência’” (Rcl 37.584/RS, j. 12/06/2019)."

    No STF, porém, a questão não está pacificada. Cf. de um lado, RTJ 182/243-244, Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE; de outro, HC 84661 SP, Rel. Min. CESLSO DE MELLO.

  • ----------------------------------------------------------

    C) se for deferida a suspensão do processo, a autoridade judiciária deverá declarar extinta a punibilidade depois de expirado o prazo, sem revogação da suspensão.

    Lei n° 9.099/95 Art. 89 - [...]

    § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:

    [...]

    § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade. [Gabarito]

    [...]

    ----------------------------------------------------------

    D) se o juiz deferir a suspensão do processo, esta será mantida ainda que no seu curso o indivíduo venha a ser processado por contravenção penal.

    Lei n° 9.099/95 Art. 89 - [...]

    § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:

    [...]

    § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

    ----------------------------------------------------------

    E) a decisão do juiz, pelo deferimento da suspensão do processo, independerá da aceitação do acusado.

    Lei n° 9.099/95 Art. 89 - [...]

    § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:

    [...]

  • De acordo com os termos da Lei n.º 9.099/1995, que dispõe sobre os juizados especiais cíveis e criminais, na situação em que um indivíduo tenha sido preso em flagrante por ter cometido furto simples — cuja pena prevista é de reclusão, de um a quatro anos, e multa —, o MP, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, estando presentes os demais requisitos que autorizem a suspensão condicional da pena, previstos em artigo do CP. Nesse caso,

    A) o MP poderá propor a suspensão do processo ainda que o réu tenha sido condenado por outro crime na semana anterior à do cometimento do furto.

    Lei n° 9.099/95 Art. 89 - Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).

    § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:

    I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo;

    II - proibição de freqüentar determinados lugares;

    III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;

    IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar e justificar suas atividades.

    § 2º O Juiz poderá especificar outras condições a que fica subordinada a suspensão, desde que adequadas ao fato e à situação pessoal do acusado.

    § 3º A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime ou não efetuar, sem motivo justificado, a reparação do dano.

    § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

    § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

    § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.

    § 7º Se o acusado não aceitar a proposta prevista neste artigo, o processo prosseguirá em seus ulteriores termos.

    ----------------------------------------------------------

    B) se o juiz deferir a suspensão do processo, o prazo da prescrição penal do crime correrá durante o curso do prazo da suspensão.

    Lei n° 9.099/95 Art. 89 - [...]

    § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova, sob as seguintes condições:

    [...]

    § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.

    [...]

  • se for deferida a suspensão do processo, a autoridade judiciária deverá declarar extinta a punibilidade depois de expirado o prazo, sem revogação da suspensão.( não é automático, juiz deve declarar)

  • Comentário letra "D"

    d)se o juiz deferir a suspensão do processo, esta será mantida ainda que no seu curso o indivíduo venha a ser processado por contravenção penal.

    -> poderá ser mantida.

    Lei 9.099/95, Art. 89, § 4º A suspensão PODERÁ ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

  • Caso deferida a suspensão do processo,poderá o Juiz declarar extinta a punibilidade,depois de expirado o prazo,sem revogação.

  • "Só existe Estado democrático de direito se, ao mudarem os agentes políticos de um Estado, os seus agentes administrativos efetivos possuam garantias para exercerem com imparcialidade a sua função Pública. Se assim não for, tais agentes não estão sujeitos à vontade da lei e, sim, à vontade e caprichos de cada agente Político que assume ao poder."
    (Carlos Nelson Coutinho)
    #NÃOoacorrupção
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  • Uma dúvida. No caso a pena máxima é de 4 anos diferente da de 2 anos aceita pelo JECRIM, nesse caso mesmo assim cabe suspensão do processo?

  • Paulo Vitor, a suspensão condicional do processo é para penas mínimas iguais ou inferiores a 1 ano.
  • Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

    Se descumpridas as condições impostas durante o período de prova da suspensão condicional do processo, o benefício poderá ser revogado, mesmo se já ultrapassado o prazo legal, desde que referente a fato ocorrido durante sua vigência (Rcl 37.584/RS, j. 12/06/2019).

  • Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

    Gab C

  • a) Errado;

    Não é possível propor a suspensão do processo quando o beneficiário está sendo processado ou foi condenado por outro crime.

    b) Errado;

    § 6º Não correrá a prescrição durante o prazo de suspensão do processo.

    Há a suspensão da prescrição.

    c) Certo;

    § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

    d) Errado;

    Revogação facultativa: O juiz poderá revogar o benefício se no decorrer do período o beneficiado vier a ser processado por contravenção ou descumprir alguma condição imposta.

    e) Errado;

    A proposta deve ser aceita pelo acusado e seu defensor.

    § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu defensor, na presença do Juiz, este, recebendo a denúncia, poderá suspender o processo, submetendo o acusado a período de prova,(...)

  • Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena.

    § 4º A suspensão poderá ser revogada se o acusado vier a ser processado, no curso do prazo, por contravenção, ou descumprir qualquer outra condição imposta.

    § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz declarará extinta a punibilidade.

    Bons estudos!!!


ID
2125375
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O juizado especial cível da justiça federal é competente para processar e julgar

Alternativas
Comentários
  • alt. b

    Art. 3, L10.259.

    § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:

    III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;

     

  • Art. 3o Compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças.

    § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:

    I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal, as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos;

    * CF Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

    II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais;

    III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;

    IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares.

  • Art. 3, L10.259.

    § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:

    III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;

  •  a) causa entre Estado estrangeiro e pessoa domiciliada no Brasil - Competencia do STJ, em recurso ordinário = art. 105, II, c, CF; por outro lado, originariamente cabe aos juizes federais = art. 109, II, CF

     b) ação de anulação de ato administrativo federal de lançamento fiscal. - Correta - Art. 3, da Lei 10.259.

     c) ação sobre bem imóvel da União - Compete aos juizes federais - art. 109, I, CF

     d) mandado de segurança referente a disputa sobre direitos indígenas. - Compete aos juizes federais - art. 109, XI, CF

     e) causa entre organismo internacional e município brasileiro. - Compete aos juizes federais - art. 109, II, CF, e, em caso de recurso, Competencia do STJ, em recurso ordinário = art. 105, II, c, CF

  • Dispõe o art. 3º, da Lei nº 10.259/01, que "compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças", com exceção das seguintes causas: "I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal (II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; XI - a disputa sobre direitos indígenas), as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos; II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais; III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal; e IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares (grifo nosso)".

    Resposta: Letra B.

  • Sério que uma questão de juizado especial FEDERAL caiu na prova pra polícia CIVIL?

  • Letra (b)

     

    L10259

     

    Art. 3º, III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;

  • Autor: Denise Rodriguez , Advogada, Mestre em Direito Processual Civil (UERJ)

    Dispõe o art. 3º, da Lei nº 10.259/01, que "compete ao Juizado Especial Federal Cível processar, conciliar e julgar causas de competência da Justiça Federal até o valor de sessenta salários mínimos, bem como executar as suas sentenças", com exceção das seguintes causas: "I - referidas no art. 109, incisos II, III e XI, da Constituição Federal (II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País; III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional; XI - a disputa sobre direitos indígenas), as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, execuções fiscais e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos; II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais; III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal; e IV - que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares (grifo nosso)".

    Resposta: Letra B.

     

     

                                                                                  COMPETÊNCIA

     

    NÃO se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:

     

    -           as ações de MANDADO DE SEGURANÇA, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, EXECUÇÕES FISCAIS e por improbidade administrativa e as demandas sobre direitos ou interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos, AÇÕES POPULARES.

     

     

     

    ATENÇÃO:  Q494592 O STJ firmou entendimento no sentido de ser cabível a impetração de mandado de segurança com a finalidade de PROMOVER O CONTROLE de competência dos juizados especiais federais.

     

     

    -     as causas entre Estado estrangeiro ou Organismo Internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País

     

    -     as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional

     

    -       a disputa sobre direitos indígenas.

     

     

    -         sobre BENS IMÓVEIS da União, autarquias e fundações públicas federais

     

    -    para a Anulação ou Cancelamento de ato administrativo federal, SALVO o de natureza    PREVIDENCIÁRIA + LANÇAMENTO FISCAL (auto de infração com notificação)          ATÉ  60 S M

     

    -       (ADVERTÊNCIA e SUSPENSÃO)    que tenham como objeto a impugnação da PENA de DEMISSÃO imposta a servidores públicos civis ou de sanções disciplinares aplicadas a militares.

     

                  12 PARCELAS VINCENDAS =   60  SM.     Quando a pretensão versar sobre OBRIGAÇÕES VINCENDAS, para fins de competência do Juizado Especial, a soma de doze parcelas NÃO poderá exceder   O VALOR DE SESSENTA SALÁRIOS MÍNIMOS

  •  a) causa entre Estado estrangeiro e pessoa domiciliada no Brasil.

    FALSO. Const. Federal Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

     

     b) ação de anulação de ato administrativo federal de lançamento fiscal.

    CERTO. Lei 10259/2001 Art. 3 § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;

     

     c) ação sobre bem imóvel da União

    FALSO.

    CERTO. Lei 10259/2001 Art. 3 § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas: II - sobre bens imóveis da União, autarquias e fundações públicas federais;

     

     d) mandado de segurança referente a disputa sobre direitos indígenas.

    FALSO. CF Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:XI - a disputa sobre direitos indígenas.

     

     e) causa entre organismo internacional e município brasileiro.

    FALSO. Const. Federal Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;

  • Assim como foi feita, de forma genérica, a afirmação de que o JEF é competente para anulação de ato administrativo federal está incorreta, conforme os termos expressos do art. 3º da Lei 10.259/2001.  Para ser correta, seria necessário especificar que o ato a ser anulado é de natureza previdenciária. Mas isso não foi feito.

     

    Sendo assim, a questão não apresenta alternativa correta e deveria ser anulada.

  • Pedro Costa, não é bem assim. Repare que o dispositivo de lei faz, na verdade, duas ressalvas: ato administrativo federal de natureza previdenciária ou ato administrativo federal de lançamento fiscal. Qualquer desses dois pode ser processado no Juizado Especial Federal, e o enunciado da questão usou uma das possibilidades. Correta a questão, portanto.

    Art. 3 § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e (salvo) o de lançamento fiscal;

    Bons estudos! =)

  • Bacana os comentários do LeiSECA, ele reproduz as alternativas nos comentários, não precisa ficar voltando para ver a questão Se todos fizessem assim seria perfeito, ainda mais para quem usa o app
  • Previsão legal art. 109.II,III Er XI

    Anular/cancelar,SALVO,atos da adm. Federal que trate de natureza previdenciária e lançamento fiscal

  • LETRA B.

  • As questões buscam confundir o candidato, visto que a execução fiscal não é possível nos juizados especiais Federais e da Fazenda Pública, todavia é possível a impugnação do lançamento.

  • Sem dúvida, é o artigo que mais cai

  • O juizado especial cível da justiça federal é competente para processar e julgar: Ação de anulação de ato administrativo federal de lançamento fiscal.

  • GABARITO LETRA B

    LEI 10.259/2001

    ART.3°, §1° Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas:

    III - para anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, SALVO O DE NATUREZA PREVIDENCIÁRIA E O DE LANÇAMENTO FISCAL.

  • GABARITO: B

    a) ERRADO: Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: II - julgar, em recurso ordinário: c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País;

    b) CERTO: Art. 3º, § 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial Cível as causas: III - para a anulação ou cancelamento de ato administrativo federal, salvo o de natureza previdenciária e o de lançamento fiscal;

    c) ERRADO: Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;

    d) ERRADO: Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: XI - a disputa sobre direitos indígenas.

    e) ERRADO: Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;


ID
2125378
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

De acordo com a LEP, se determinado preso provisório cometer crime doloso após o encarceramento, ele estará sujeito ao regime disciplinar diferenciado, sem prejuízo da sanção penal,

Alternativas
Comentários
  • LEP

     

    Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:           (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003)

    I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada;           (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    II - recolhimento em cela individual;           (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas;           (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol.           (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    § 1o O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade.           (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    § 2o Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

     

    Art. 53. Constituem sanções disciplinares:

    V - inclusão no regime disciplinar diferenciado.           (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003)

    Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente.          (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003)

     

    GABARITO: LETRA D

  • Letras "a" e "b" - erradas - Art. 54, caput e §2 - Caput - As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e fundamentado despacho do juiz competente. §2 - A decisão judicial sobre inclusão de preso em regime disciplinar será precedida de manifestação do Ministério Público e da defesa e prolatada no prazo máximo de quinze dias. 

    Letra "c" e "e" - Erradas - Art. 52, caput - A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características: [..]

     

     

  • ALTERNATIVA CORRETA: D

     

    Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:  

    I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada;           

    II - recolhimento em cela individual;            

    III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas;          

    IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol.          

    § 1o O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade.     

    § 2o Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando.

  • Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:     

    III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas;   

    Assertiva correta D. Cespe gosta de texto de lei? ADORAAAAAAA...

  • Sobre a "E", dentre os erros, há malferimento ao enunciado 526 da súmula do STJ, que prescreve "o reconhecimento de falta grave decorrente do cometimento de fato definido como crime doloso no cumprimento da pena prescinde do trânsito em julgado da sentença penal condenatória no processo penal instaurado para apuração do fato". 

     

    Bons papiros a todos. 

  • O problema da letra D é que foi alegado que ''poderá", sendo que o inciso III do art. 52 trás como característica do RDD a limitação das visitas, ou seja, tal limitação é uma obrigação imposta pela LEP, e não uma possibilidade.

  • a) mediante decisão da autoridade administrativa competente, independentemente da manifestação do juiz competente.

     

    ERRADA: o reeducando só pode ser colocado em RDD, mediante decisão fundamentada do juiz da execução. Art. 54. As sanções dos incisos I (advertência verbal) a IV (isolamento) do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V (inclusão no RDD) , por prévio e fundamentado despacho do juiz competente.

     

    b) por decisão da autoridade administrativa competente, precedida da manifestação do MP e da defesa.

     

    ERRADA: o reeducando só pode ser colocado em RDD, mediante decisão fundamentada do juiz da execução. Art. 54. As sanções dos incisos I (advertência verbal) a IV (isolamento) do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do diretor do estabelecimento e a do inciso V (inclusão no RDD) , por prévio e fundamentado despacho do juiz competente.

     

     c) caso o novo ato cometido, previsto como crime doloso, seja punível com reclusão.

     

    ERRADO: a lei não específica que o crime doloso seja punível com reclusão. As hipóteses de inclusão no RDD são:

    Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado. (Observe que a lei exige que o crime seja doloso + ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, requisitos cumulativos).

    § 1o O regime disciplinar diferenciado também poderá abrigar presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade.

    § 2o Estará igualmente sujeito ao regime disciplinar diferenciado o preso provisório ou o condenado sob o qual recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando. 

     

     d) que poderá limitar o número de pessoas e a duração das visitas semanais.

     

    CORRETA por eliminação, pois o reenducando em RDD sujeita-se a limitações diferenciadas:

    Art. 52. (...)

    I - duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, até o limite de um sexto da pena aplicada;           

    II - recolhimento em cela individual;         

    III - visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas;           

    IV - o preso terá direito à saída da cela por 2 horas diárias para banho de sol.    

     

     e) depois de transitar em julgado eventual decisão condenatória do crime que motivou a sua prisão, pois, como preso provisório, ele não pode ser sujeito ao referido regime.

     

    ERRADO: O RDD é aplicado ao preso condenado e aopreso provisório.

    Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado... 

  • Complementando...

    A Corte Interamericana de Direitos Humanos IDH, considera o regime disciplinar diferenciado (RDD) inconvencional (caso Bámaca Velasquez vs. Guatemala).

  • vá direto pro comentário de Estefanny Silva!!

     

     

    BONS ESTUDOS!!

  • Acho tão romântico nessa atual conjuntura a Estefanny chamar os "presos" de um modo geral de REEDUCANDOS. Rs, Rs!., nem parece que estamos falando do sistema prisional brasileito!!!!! kkkk...

  • Complementando

    inclusão no RDD. 

         - > F. grave.

         - > Pelo juiz, antecedido de requerimento circunstanciado*.

         - > Máx 360 dias

                 * REQUERIMENTO CIRCUNSTANCIADO para RDD

                 A autorização para a inclusão do preso em regime disciplinar (RDD) dependerá de:

                 1 - requerimento circunstanciado elaborado pelo diretor do estabelecimento ou outra autoridade administrativa

                 2 - PARA O JUIZ

                 3 - onde será precedida de manifestação do Ministério Público e da defesa e

                 - > prolatada em até 15 dias

  • A Estefanny Anjos sou eu na polícia depois da NOVA Lei de Abuso de Autoridade... tratando os bandidos, digo... os reenducandos como anjos e me cagando de medo de responder processo criminal kkkkkkkkkkkk não sei se tenho mais pena de policial ou dos pobres dos agentes da penitenciária , rir pra não chorar não é msm rsrs

  • a) ERRADA. Necessária autorização prévia do juiz, manifestação do MP e da defesa. 

     

    b) ERRADA. Haverá a instauração do processo administrativo disciplinar, que poderá ser inciada por autoridade administrativa competente. Entretanto, o responsável pela decisão é o juiz. 

     

     c) ERRADA. Não há essa restrição do crime doloso ser punível com reclusão, a lei diz apenas que deve ser crime doloso, por constituir falta grave, e que ocasione subversão da ordem ou disciplina internas (art. 52, LEP). 

     

     d) CORRETA. O número de pessoas é o limite de duas pessoas, sem contar as crianças, por duas horas (art. 52, inc. III, LEP).

     

     e) ERRADA. Os presos provisórios também estarão sujeitos ao RDD, em caso de suspeita de participação em organizações criminosas, quadrilha ou bando, é o que define o art. 52, §2º da LEP. 

     

  • ALTERAÇÕES SOBRE O REGIME DIFERENCIADO COM O PACOTE ANTICRIME

    (o que está em negrito são as mudanças do que foi adicionado/alterado)

    Art. 52. A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasionar subversão da ordem ou disciplina internas, sujeitará o preso provisório, ou condenado, nacional ou estrangeiro, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes características:

    I - duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie;

    II - recolhimento em cela individual;

    III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 2 (duas) horas; (antes n contavam-se as crianças, agora contabiliza)

    IV - direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas diárias para banho de sol, em grupos de até 4 (quatro) presos, desde que não haja contato com presos do mesmo grupo criminoso;

    V - entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com seu defensor, em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, salvo expressa autorização judicial em contrário;

    VI - fiscalização do conteúdo da correspondência;

    VII - participação em audiências judiciais preferencialmente por videoconferência, garantindo-se a participação do defensor no mesmo ambiente do preso.

    § 1º O regime disciplinar diferenciado também será aplicado aos presos provisórios ou condenados, nacionais ou estrangeiros:

    I - que apresentem alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da sociedade;

    II - sob os quais recaiam fundadas suspeitas de envolvimento ou participação, a qualquer título, em organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, independentemente da prática de falta grave.

    § 2º (Revogado).

  • continuaç das aterações do pacote anticrime

    § 2º (Revogado).

    § 3º Existindo indícios de que o preso exerce liderança em organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, ou que tenha atuação criminosa em 2 (dois) ou mais Estados da Federação, o regime disciplinar diferenciado será obrigatoriamente cumprido em estabelecimento prisional federal.

    § 4º Na hipótese dos parágrafos anteriores, o regime disciplinar diferenciado poderá ser prorrogado sucessivamente, por períodos de 1 (um) ano, existindo indícios de que o preso:

    I - continua apresentando alto risco para a ordem e a segurança do estabelecimento penal de origem ou da sociedade;

    II - mantém os vínculos com organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, considerados também o perfil criminal e a função desempenhada por ele no grupo criminoso, a operação duradoura do grupo, a superveniência de novos processos criminais e os resultados do tratamento penitenciário.

    § 5º Na hipótese prevista no § 3º deste artigo, o regime disciplinar diferenciado deverá contar com alta segurança interna e externa, principalmente no que diz respeito à necessidade de se evitar contato do preso com membros de sua organização criminosa, associação criminosa ou milícia privada, ou de grupos rivais.

    § 6º A visita de que trata o inciso III do caput deste artigo será gravada em sistema de áudio ou de áudio e vídeo e, com autorização judicial, fiscalizada por agente penitenciário.

    § 7º Após os primeiros 6 (seis) meses de regime disciplinar diferenciado, o preso que não receber a visita de que trata o inciso III do caput deste artigo poderá, após prévio agendamento, ter contato telefônico, que será gravado, com uma pessoa da família, 2 (duas) vezes por mês e por 10 (dez) minutos.” (NR)

  • Complementando

    inclusão no RDD. 

        - > F. grave.

        - > Pelo juiz, antecedido de requerimento circunstanciado*.

        - > Máx 360 dias

                * REQUERIMENTO CIRCUNSTANCIADO para RDD

                 A autorização para a inclusão do preso em regime disciplinar (RDD) dependerá de:

                 1 - requerimento circunstanciado elaborado pelo diretor do estabelecimento ou outra autoridade administrativa

                 2 - PARA O JUIZ

                 3 - onde será precedida de manifestação do Ministério Público e da defesa e

                 - > prolatada em até 15 dias

    By: Mário Dal Porto

  • questão desatualizada heim galera visitas são quinzenais

  • Verdade, visitas são quinzenais. No mais tá tudo certo.

  • Com o pacote anticrime o tempo do RDD mudou.

     alteração da duração máxima do RDD (de 360 dias para 2 anos), sendo a nova redação: "I - duração máxima de até 2 (dois) anos, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie.

  • No que tange às visitas ao preso em RDD, agora serão QUINZENAIS e NÃO mais semanais. Além disso o tempo máximo passou de 360 dias para 2anos.

  • RDD - Após atualizações do Pacote Anticrime

    Principais Alterações:

    *Novo prazo: até 2 anos

    *Visitas quinzenais

    *2 pessoas p/ vez da família - no caso de terceiro deve haver autorização judicial para tal)

    *Fiscalização da correspondência do preso

    Etc. Tendo como fulcro o art. 52 da LEP

  • D

    A menos errada

  •  A ÉPOCA DA APLICAÇÃO DA PROVA, com a Lei 13.964/2019 as visitas passam a ser quinzenais. Art. 52, III, LEP

    LEP - Art. 52, III - visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez, a serem realizadas em instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos, por pessoa da família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 2 (duas) horas;      


ID
2125381
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

  • • Vera destruiu grande quantidade de matéria-prima com o fim de provocar alta de preço em proveito próprio.
  • • Túlio formou acordo entre ofertantes, visando controlar rede de distribuição, em detrimento da concorrência.
  • • Lucas reduziu o montante do tributo devido por meio de falsificação de nota fiscal. 
De acordo com a Lei n.º 8.137/1990, que regula os crimes contra a ordem tributária e econômica e contra as relações de consumo, nas situações hipotéticas apresentadas, somente

Alternativas
Comentários
  • Letra E

     

    Vera cometeu crime contra as relações de consumo.
    Lei 8.137/1990, art. 7º - Constitui crime contra as relações de consumo:
    VIII - destruir, inutilizar ou danificar matéria-prima ou mercadoria, com o fim de provocar alta de preço, em proveito próprio ou de terceiros.

     

    Túlio cometeu crime contra a ordem econômica.
    Lei 8.137/1990, art. 4º - Constitui crime contra a ordem econômica:
    II - formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando:
    c) ao controle, em detrimento da concorrência, de rede de distribuição ou de fornecedores.

     

    Lucas cometeu crime contra a ordem tributária.
    Lei 8.137/1990, art. 1º - Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:
    III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável.

     

    Bons estudos!

  • Ou seja quanto menor o salario maior o nivel da prova, maior o salario menor o nivel da prova.

  • Realmente Ronald Setuba! Se compararmos o nível da prova x salário, a prova de Agente PF 2014 estava um doce e essa uma casca de banana! É, quero nem pensar nas próximas provas para os cargos das carreiras policiais federais!

  • Usaram muita legislação extravagante, concurso estranho... Salário muito baixo e nível muito alto.

  • Gabarito Letra E

    lei 8.137/1990, ART. 7º "CONSTITUI CRIME CONTRA AS RELAÇÕES DE CONSUMO :

    VIII- DESTRUIR, INUTILIZAR OU DANIFICAR MATÉRIA PRIMA OU MERCADORIA, COM O FIM DE PROVOCAR ALTA DE PREÇO, EM PROVEITO PRÓPRIO OU DE TERCEIROS."

    Gente... concurso tá difícil para todo mundo, e agora com a PEC cada vez mais... muita gente reclamando do nível da prova, eu a fiz achei puxado tbm mas reclamar aqui de nada adianta. Tá difícil? Estuda mais. 

    Não me levem a mal, mas quando vc não tiver certeza da resposta, não poste nada aqui, pois confunde quem está começando a estudar, se já tem uma resposta parecida, não a fique replicando, se achou difícil, estude mais,  mas não fique usando este espaço para reclamar, pq atrapalha os amigos. 

     

  • Todo mundo que faz CESPE deveria saber que a tendência agora da banca é cobrar leis extravagantes mais do que parte geral e especial.. Reparei isso desde o TJDFT.. Seja pra qualquer cargo.. Já foi o tempo que só caía o bê-a-bá de parte geral e especial.

  • Crítica: Apeser do crime praticado por Vera ser formalmente tipificado como um crime contra as relações de consumo, a meu ver ,levando em consideração a sua ontologia e  do bem jurídico tutelado, a conduta praticada também pode ser enquadrada como um crime contra a ordem econômica pois ela está dominando o mercado ou eliminando, total ou parcialmente, a concorrência, assim, classificando-se como crime contra a ordem econcômica. TODAVIA: O legislador preferiu catalogar tal conduta como crime contra as relações de consumo.

    OBS: Uma coisa é o Direito, outra coisa é a crítica ao Direito.

  • Grande verdade Marcela Carvalho!

  • O que a colega Marcela Carvalho disse é uma grande verdade. Digo mais: a tendência da CESPE na parte de legislação extravagante, especificamente, é abordar as leis que até então eram poucas abordadas. Esqueçam o óbvio como Lei de Drogas ou Estatuto do Desarmamento. Podem esperar nas próximas provas mais questões acerca do Código Eleitoral, SFN, e outras leis que, até então, não caiam tanto.

  • Ronald Setuba, em "sábia" conclusão, escreveu: "Ou seja quanto menor o salario maior o nivel da prova, maior o salario menor o nivel da prova."

    Amigo, admira-me muito a sua opção em fazer provas difíceis, uma vez que nelas se concentram os menores salários.

    Faça um favor a si mesmo: pare de sofrer, faça as provas fáceis, passe no concurso que paga melhor e vá ser feliz!

    De contrapeso leve o Fabiano andrade. kkkkkkkkkkkkkk.

  • GABARITO - LETRA E

     

                                                                                                   CAPÍTULO II
                                                                     Dos crimes Contra a Economia e as Relações de Consumo

     

    Art. 4° Constitui crime contra a ordem econômica:

     

    II - formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando:

    a) à fixação artificial de preços ou quantidades vendidas ou produzidas;

    b) ao controle regionalizado do mercado por empresa ou grupo de empresas;

    c) ao controle, em detrimento da concorrência, de rede de distribuição ou de fornecedores. 

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

     

  • Acredito que estas dicas diminuem a possibilidade de erro em uns 85% se observar estes pontos, leia a lei e faça você mesmos seus apontamentos verá que ao final o assunto ficará muito mais solido em sua memoria.

     

    Ordem tributaria art. 1º da lei 8.137

    Suprimir ou reduzir = tributo

    palavras chaves para identificação destes crimes: fiscal (nota ou lei), tributo, fazendária. (fique de olho nestas palavras)

     

    OBS. Dentro deste tópico também temos os crimes funcionais: extravio livro fiscal, uma misturinha de peculato e concussão para lançar tributo, uma misturinha de advocacia administrativa, na administração fazendária

     

     

    Relação de consumo art. 7º da lei 8.137

    Preferir consumidor

    misturar produto, informar composição em desacordo

    dividir o que vem junto ou vender casado.

     

     

    Ordem economica art. 4º da lei 8.137

    dominar mercado,

    firmar convenio de preço,

    fixar artificialmente preço,

    controlar mercado regional.

  • Embora tenha cobrado legislação extravagante, esta questão pode ser facilmente respondida pelo bom senso.

     

    Basta ver o bem jurídico atingido em cada conduta

    e com que matéria ele se relaciona :

    (relação de CONSUMO, TRIBUTÁRIA, ou se atenta contra a ORDEM ECONOMICA.)

  • Vera - Cometeu crime contra as Relações de consumo

     

    Túlio - Cometeu crime contra a Ordem Econômica

     

    Lucas - Cometeu crime contra a Ordem Tributária

     

    GAB. LETRA E

  • Os cartéis prejudicam os consumidores, pois aumentam os preços e restringem a oferta de produtos ou serviços, ou inviabiliza a aquisição deles.

    A lei 8137/90 considera como crime contra a ordem econômica o acordo entre empresas com objetivo de fixar artificialmente os preços ou quantidades dos produtos e serviços, de controlar um mercado, limitando a concorrência. Prevê, para a prática, pena de dois a cinco anos de reclusão e multa. 

    Além de crime, o cartel também possui proibição administrativa, a lei nº 12.529/11, que trata da estrutura do Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência e dispõe sobre a prevenção, repressão às infrações contra a ordem econômica e descreve em seu texto todos os atos que implicam na formação de cartel. Nela, há previsão de penas administrativas para a prática.

     

    Importante: Crime de Cartel atribuição da PF.

    LEI Nº 10.446/2002 Art. 1º Na forma do inciso I do § 1o do art. 144 da Constituição, quando houver repercussão interestadual ou internacional que exija repressão uniforme, poderá o Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, sem prejuízo da responsabilidade dos órgãos de segurança pública arrolados no art. 144 da Constituição Federal, em especial das Polícias Militares e Civis dos Estados, proceder à investigação, dentre outras, das seguintes infrações penais:

    II – formação de cartel (incisos I, a, II, III e VII do art. 4º da Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990)

  • Gabarito E

    Lei nº 8.137/90.

    Art. 4° Constitui crime contra a ordem econômica:

    II - formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando:

    c) ao controle, em detrimento da concorrência, de rede de distribuição ou de fornecedores.

  • Essa lei 8.137/90 tem que ler a lei seca! É pequena gente.... fica muito mas fácil se vc lê. LEIA

  • Vera cometeu crime contra RELAÇÕES DE CONSUMO (art. 7º VIII Lei nº 8.137/90).

    Lucas cometeu crime contra ORDEM TRIBUTÁRIA (art. 1º, III Lei nº 8.137/90).

    Túlio cometeu crime contra ORDEM ECONÔMICA (art. 4º II Lei nº 8.137/90).

    Gabarito: Letra E)

  • A conduta da Vera é tipificada como crime contra as relações de consumo.

    Art. 7º - Constitui crime contra as relações de consumo:

    VIII - destruir, inutilizar ou danificar matéria-prima ou mercadoria, com o fim de provocar alta de preço, em proveito próprio ou de terceiros.

    A conduta de Túlio é tipificada como crime contra a ordem econômica:

    Art. 4º - Constitui crime contra a ordem econômica:

    II - formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando:

    c) ao controle, em detrimento da concorrência, de rede de distribuição ou de fornecedores.

     

    Por fim, a conduta de Lucas é tipificada como crime contra a ordem tributária.

    Art. 1º - Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:

    III - falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável.

    Resposta: E

  • Vera cometeu crime contra as relações de consumo, Túlio contra a ordem econômica e Lucas contra a ordem tributária. Gab: e.

  • Vera cometeu crime contra as relações de consumo, Túlio contra a ordem econômica e Lucas contra a ordem tributária. Gab: e.

  • Matei a questão quando li a palavra "concorrência".

  • Para quem, assim como eu, estava com dúvida por ver o mesmo crime na lei de economia popular, segue:

    O art. 7°, VIII da lei 8.137/90 revogou de forma tácita o crime estampado no art. 3º, I, da Lei 1512/51 ( I – destruir ou inutilizar, intencionalmente e sem autorização legal, com o fim de determinar a alta de preços, em proveito próprio ou de terceiro, matérias-primas ou produtos necessários ao consumo do povo). /ESTRATÉGIA.

    Dessa forma, Vera praticou crime contra a relação de consumo.

  • Lei 8.137/90

    Art. 4° Constitui crime contra a ordem econômica:

    I - abusar do poder econômico, dominando o mercado ou eliminando, total ou parcialmente, a concorrência mediante qualquer forma de ajuste ou acordo de empresas;   

    II - formar acordo, convênio, ajuste ou aliança entre ofertantes, visando:

    a) à fixação artificial de preços ou quantidades vendidas ou produzidas;               

    b) ao controle regionalizado do mercado por empresa ou grupo de empresas;                

    c) ao controle, em detrimento da concorrência, de rede de distribuição ou de fornecedores.    

    • Se não se enquadra nesses verbos (inc. I e II do art. 4º) é crime contra as relações de consumo;
    • Já os crimes contra a ordem tributária estão ligados ao fisco (impostos, contribuições, contabilidade, nota fiscal, etc.).
  • VERA: RELAÇÕES DE CONSUMO

    TÚLIO: ORDEM ECONÔMICA

    LUCAS: ORDEM TRIBUTÁRIA


ID
2125384
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação às infrações penais previstas na Lei n.º 8.078/1990, que instituiu o CDC, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Lei 8078

    A) ERRADO  Art. 80. No processo penal atinente aos crimes previstos neste código, bem como a outros crimes e contravenções que envolvam relações de consumo, poderão intervir, como assistentes do Ministério Público, os legitimados indicados no art. 82, inciso III e IV, aos quais também é facultado propor ação penal subsidiária, se a denúncia não for oferecida no prazo legal.

    B) CORRETA

    C)  ERRADO Art. 63. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invólucros, recipientes ou publicidade: Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa. (...)   § 2° Se o crime é culposo:

    D e E) ERRADOS Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código: I - serem cometidos em época de grave crise econômica ou por ocasião de calamidade;II - ocasionarem grave dano individual ou coletivo; III - dissimular-se a natureza ilícita do procedimento; IV - quando cometidos: a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima; b) em detrimento de operário ou rurícola; de menor de dezoito ou maior de sessenta anos ou de pessoas portadoras de deficiência mental interditadas ou não;V - serem praticados em operações que envolvam alimentos, medicamentos ou quaisquer outros produtos ou serviços essenciais.

            

  • Os crimes do CDC são:

    * todos de Menor Potencial Ofensivo, portanto, têm pena máxima

    * regidos pela Lei 9.099 e de competência do JEC

    * passíveis de suspensão condicional do processo (pena mínima

    * de ação penal pública INcondicionada

    * afiançáveis pelo delegado

     

    -> Só existem duas condutas que admitem CULPA, os tipos dos artigos 63 e 66, os demais são TODOS DOLOSOS!

     

  • Alternativa correta letra B

     

    Todos os crimes do CDC são crimes de menor potencial ofensivo, possuindo pena máxima cominada de até 2 anos (rito sumaríssimo), sendo da competência dos Juizados Especiais Criminais. No mais, é possível a aplicação dos institutos despenalizadores próprios da Lei dos Juizados (composição dos danos civis, transação penal e suspensão condicional do processo). 

  • Além dos artigos 63 e 66, os artigos 67 e 68 sao tb punidos a titulo de culpa, mas nestes últimos a previsão se encontra no próprio caput, e tanto a culpa quanto o dolo regem-se pela mesma pena abstrata.

  • Pessoal a letra B é passível de anulação, melhor dizendo deve ser anulada tendo em vista que como afirma a questão "Todas as infrações tipificadas no CDC possuem pena máxima prevista de até dois anos" está errado, pois o art. 66 do CDC aduz ser a pena de 3 meses a 1 ano ou multa. o art. 73 também aduz pena inferior a 2 anos como diz a questão. Logo podemos concluir que não são todos crimes contidos no CDC que tem pena máxima prevista de até dois anos.

     

  • Colega Anderson Guerra, o enunciado diz que não existe pena superior a dois anos no CDC, está correta, observe o enunciado:

     b)Todas as infrações tipificadas no CDC possuem pena máxima prevista de até dois anos.

    ou seja, existe no CDC pena inferior como você mesmo disse, porém superior a dois anos não existe.

  • Anderson Guerra, exclui seu comentário! É melhor!

  • Todos os tipos penais previstos no CDC são de menor potencial ofensivo (pena máxima inferior a dois anos). 

    Quanto ao elemento subjetivo, a maioria dos tipos penais exigem o dolo. Contudo, os art.63 e 66 admitem a realização a título de culpa.

    Os art.67 e 68 admitem o dolo eventual ("deveria saber").

  • Bizarro falar que todas possuem pena de até 2 anos, simplesmente nao é verdade...a afirmativa deveria ser algo como: nenhuma infração penal prevista no cdc possui pena máxima superior a 2 anos.

  • Informação adicional

    Essa situação da pena ser agravada se a infração for cometida no período noturno e cometida em domingo ou feriado refere-se aos Crimes Ambientais:

    LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998.

    Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

    Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:

    I - reincidência nos crimes de natureza ambiental;

    II - ter o agente cometido a infração:

    a) para obter vantagem pecuniária;

    b) coagindo outrem para a execução material da infração;

    c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente;

    d) concorrendo para danos à propriedade alheia;

    e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime especial de uso;

    f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos;

    g) em período de defeso à fauna;

    h) em domingos ou feriados;

    i) à noite;

    j) em épocas de seca ou inundações;

    l) no interior do espaço territorial especialmente protegido;

    m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais;

    n) mediante fraude ou abuso de confiança;

    o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental;

    p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por incentivos fiscais;

    q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes;

    r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.

  • Crimes do CDC:

    - são todos punidos com DETENÇÃO

    - todos com penas de até 2 anos

    - apenas 2 culposos (omissão de sinal de nocividade, art. 63; afirmação falsa em publicidade, art. 66)

    - rol próprio de agravantes

  • todos os crimes do CDC apresentam pena máxima inferior a dois anos

  • Art. 71º - Define como crime cobrança (derivados) em horário de lazer, descanso, interfira no trabalho, ridicularize o consumidor.

    Não quer dizer que é no sábado, domingo ou feriado.

    Abraço!

  • Letra B.

    a) Errada. Temos no artigo 80 da lei a expressa previsão da atuação dos assistentes do MP: “[…] poderão intervir, como assistentes do Ministério Público […]”.

    b) Certo. Verdade, todas as infrações previstas na lei têm a pena máxima de até 2 anos.

    c) Errada. Existem algumas infrações previstas no CDC que trazem um tipo culposo, portanto não é necessário que o agente tenha agido com dolo.

    d) Errada. O período noturno não é uma das agravantes previstas no art. 76.

    e) Errada. O crime ser cometido aos domingos ou feriados, também não é uma das agravantes previstas na lei.

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça

  • Deu risadas até com alguns comentários aqui... Vamos que vamos, galera!

  • -Existem crimes CULPOSOS: “Omitir dizeres” e “ Fazer afirmação falsa”.

    -Tudo é considerado CRIME.

    -Não existe contravenção penal

    -Todos os crimes são punidos com detenção

    -Crime será de mera conduta ou formal

    -Todos são infrações de menor potencial ofensivo (JECRIM)

    -Ação Penal: pública incondicionada

    -No processo penal referente às infrações previstas no CDC, é possível a atuação de assistentes do MP

    -Cabe ação penal subsidiária da pública

  • Ficaria melhor assim: b) Penas máximas iguais ou inferiores a 02 (dois) anos.

  • a) INCORRETA. No processo penal relativo aos crimes contra as relações de consumo, é admitida a atuação de assistentes do Ministério Público

    → Entidades e órgãos públicos de defesa do consumidor (ex: PROCON)

    → Associações constituídas há pelo menos 01 ano que tenham como uma de suas finalidades a defesa do consumidor (ex: PROTESTE - Associação Brasileira de Defesa do Consumidor)

    Art. 80. No processo penal atinente aos crimes previstos neste código, bem como a outros crimes e contravenções que envolvam relações de consumo, poderão intervir, como assistentes do Ministério Público, os legitimados indicados no art. 82, inciso III e IV, aos quais também é facultado propor ação penal subsidiária, se a denúncia não for oferecida no prazo legal.

    Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente:       

    III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código;

    IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização assemblear.

    b) CORRETA. De fato, todos os crimes do CDC são de Menor Potencial Ofensivo, pois têm pena máxima que não ultrapassa 2 anos.

    c) INCORRETA. Vimos que há previsão de crimes culposos, tais como o do art. 63:

    Art. 63. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de PRODUTOS, nas embalagens, nos invólucros, recipientes ou publicidade:

    Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa.

    § 1° Incorrerá nas mesmas penas quem deixar de alertar, mediante recomendações escritas ostensivas, sobre a periculosidade do SERVIÇO a ser prestado.

    § 2° Se o crime é CULPOSO:

    Pena - Detenção de um a seis meses ou multa.

    d) e e) INCORRETAS. Não temos, dentre as circunstâncias agravantes dos crimes do CDC, a prática da infração em domingo, feriado ou em período noturno:

    Art. 76. São circunstâncias agravantes dos crimes tipificados neste código: 

    I - serem cometidos em época de grave crise econômica ou por ocasião de calamidade;

    II - ocasionarem grave dano individual ou coletivo; 

    III - dissimular-se a natureza ilícita do procedimento; 

    IV - quando cometidos: a) por servidor público, ou por pessoa cuja condição econômico-social seja manifestamente superior à da vítima; b) em detrimento de operário ou rurícola; de menor de dezoito ou maior de sessenta anos ou de pessoas portadoras de deficiência mental interditadas ou não;

    V - serem praticados em operações que envolvam alimentos, medicamentos ou quaisquer outros produtos ou serviços essenciais.

    Resposta: b)

  • Fui por exclusão

  • Discordo do gabarito. No meu entendimento, todas as alternativas estão erradas. A letra "B", cujo gabarito foi dado pela banca como correto, traz: " Todas as infrações tipificadas no CDC possuem pena máxima prevista de até dois anos ", porém, nem todas. Algumas infrações trazem pena máxima de até 6 meses, 1 ano, como por exemplo os Arts. 73, e 70, respectivamente. O correto seria: Algumas das infrações, ou a maioria das infrações ...

  • Gabarito errado, todos os tipos penais abaixo litados estão no CDC, cujas penas máximas são menores que 2 anos:

    Art. 66. FAZER AFIRMAÇÃO FALSA OU ENGANOSA, ou OMITIR informação relevante SOBRE A NATUREZA, CARACTERÍSTICA, QUALIDADE, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de PRODUTOS OU SERVIÇOS:

    • Detenção de 3 meses a 1 ano e multa.

    Art. 67. FAZER OU PROMOVER PUBLICIDADE que sabe ou deveria saber ser ENGANOSA OU ABUSIVA:

    Detenção de 3 meses a 1 ano e multa.

    Art. 69. Deixar de organizar dados fáticos, técnicos e científicos que dão base à publicidade:

    Pena Detenção de 1 a 6 meses ou multa.

    Art. 70. EMPREGAR NA REPARAÇÃO de produtos, PEÇA OU COMPONENTES DE REPOSIÇÃO USADOS, SEM AUTORIZAÇÃO do consumidor:

    Detenção de 3 meses a 1 ano e multa.

    Art. 71. UTILIZAR, NA COBRANÇA DE DÍVIDAS, de AMEAÇA, COAÇÃO, CONSTRANGIMENTO FÍSICO OU MORAL, AFIRMAÇÕES FALSAS incorretas ou ENGANOSAS ou de qualquer outro procedimento que EXPONHA o consumidor, injustificadamente, A RIDÍCULO ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer:

    Detenção de 3 meses a 1 ano e multa.

    Art. 72. IMPEDIR OU DIFICULTAR O ACESSO DO CONSUMIDOR ÀS INFORMAÇÕES QUE SOBRE ELE CONSTEM em cadastros, banco de dados, fichas e registros:

    Detenção de 6 meses a 1 ano ou multa

    Art. 73. DEIXAR DE CORRIGIR IMEDIATAMENTE INFORMAÇÃO sobre consumidor constante DE CADASTRO, BANCO DE DADOS, fichas ou registros QUE SABE OU DEVERIA SABER SER INEXATA:

    Pena Detenção de 1 a 6 meses ou multa.

    Art. 74. DEIXAR DE ENTREGAR AO CONSUMIDOR o TERMO DE GARANTIA ADEQUADAMENTE preenchido e com especificação clara de seu conteúdo;

    Detenção de 1 a 6 meses ou multa.

    Portanto, gabarito deveria ter sido anulado, não há resposta correta.

  • Todos os crimes do CDC são de menor potencial ofensivo (pena máxima não ultrapassa 2 anos)

  • Crimes contra as relações de consumo CDC

    REGRAS GERAIS

    são todos punidos com detenção;

    são todos crimes de menor potencial ofensivo, cabendo ressaltar que em todos eles cabem os benefícios da Lei 9099;

    → São crimes próprios;

    → são todos crimes de ação penal pública incondicionada;

    → o delegado pode arbitrar fiança em todos os crimes;

    → a fiança nesses crimes pode ser aumentada pelo juiz até 20 vezes;

    esse crimes não têm qualificadoras;

    →em regra são crimes formais e de mera conduta;

    → os órgão e entidades da ADM pub dir e ind destinados à proteção do consumidor e as associações poderão intervir como assistentes do MP;

    → Excepcionalmente a pessoa jurídica será sujeito passivo desses crimes;

    →Em regra são dolosos, mas é cabível a modalidade culposa nos seguintes crimes:

    Art. 63. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invólucros, recipientes ou publicidade;

    na mesma pena incide quem deixar de alertar mediante recomendações escritas sobre a periculosidade do serviços

    Art. 66. Fazer afirmação falsa ou enganosa, ou omitir informação relevante sobre a natureza, característica, qualidade, quantidade, segurança, desempenho, durabilidade, preço ou garantia de produtos ou serviços

    → Em geral, são crimes de perigo abstrato.

  • O edital da prova exigiu estudo da lei citada no enunciado e a questão focou no CDC. Tem ligação entre si? tem, eu entendo, mas ai o resultado é pegar o concurseiro e deitar ele no chão.

    Enfim, todos as infrações do CDC são de competência do Jecrim em razão da pena aplicada ser de menor potencial ofensivo.

  • De fato, todas as infrações previstas no CDC possuem pena máxima de até dois anos. 

    LETRA B

  • CDC:

    - TODOS PUNIDOS COM DETENÇÃO

    - TODOS COM PENAS MÁXIMAS DE ATÉ 2 ANOS (Todos os crimes elencados no CDC são de menor potencial ofensivo.)

    - APENAS 2 CRIMES CULPOSOSart. 63 ( Omissão de sinal de nocividade) art. 66 ( Afirmação falsa em publicidade)

    - ROL PRÓPRIO DE AGRAVANTES

    O crime do art. 64, CDC, só pode ter sujeito ativo o fornecedor. (é omissivo próprio)

    Todos só crimes contidos no CDC são classificados como crimes de consumo próprios, o consumidor é o sujeito passivo e o fornecedor o sujeito ativo.


ID
2125387
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a LO-PC/GO, que dispõe sobre os princípios, a organização e o funcionamento da instituição bem como sobre as competências, as prerrogativas, as garantias e os deveres de seus servidores, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 16.901, DE 26 DE JANEIRO DE 2010. LO-PC/GO
    Art. 79. Não poderão concorrer às promoções os servidores policiais civis que:
    III – a juízo do Conselho Superior da Polícia Civil, estiverem respondendo a Processo Administrativo Disciplinar ou Criminal.

  • A - Correta, respondida pelo colega abaixo

    B - Art. 48. O quadro básico de pessoal efetivo da Polícia Civil é integrado pelos seguintes cargos, como essenciais para o seu funcionamento:

    I – Delegado de Polícia;

    II – Escrivão de Polícia;

    III – Agente de Polícia.

    IV – Papiloscopista Policial;

    C - Art. 68. Os servidores policiais civis serão remunerados pelo regime de subsídio, fixado em parcela única, nos termos de lei específica.

    Art. 69. As parcelas únicas de remuneração dos servidores policiais civis serão fixadas em nível condizente com a relevância da função e de forma a compensar todas as vedações e incompatibilidades específicas que lhes sejam impostas.

    Art. 70. Os subsídios dos integrantes das carreiras de Delegado de Polícia, Agente de Polícia, Escrivão de Polícia e Papiloscopista Policial serão fixados em lei com diferenças de uma para outra Classe da respectiva carreira.
     

    D - Art. 3º São princípios institucionais da Polícia Civil

    IX – atuação técnico-científica e imparcial na condução da atividade investigativa.

    Parágrafo único. No conceito de atuação técnico-científica não se compreende o exercício de perícia oficial.

    E - Art. 61. Além das garantias asseguradas pela Constituição Federal, o servidor policial civil gozará das seguintes prerrogativas:

    II – ter a prioridade nos serviços de transporte e comunicação, públicos e privados, quando em missão de caráter urgente, podendo requisitá-los, se necessário, respeitadas as prerrogativas das demais carreiras;

  •  

    a) Não poderá concorrer a promoções o policial civil que, a juízo do Conselho Superior da Polícia Civil, estiver respondendo a processo administrativo disciplinar ou criminal. (art.79, inc. III)

    b) O quadro básico de pessoal efetivo da PC/GO é integrado pelos cargos de delegado de polícia, perito criminal, médico legista, escrivão de polícia, agente de polícia e papiloscopista policial. (Art.48)

    c) As remunerações dos servidores policiais civis do estado de Goiás compõem-se de uma parcela fixa e uma parte variável de acordo com os cargos da carreira e as condições especiais de prestação de serviço, compreendida por adicionais, gratificações e verbas indenizatórias. (Art.68, 69 e 70)

    d) No conceito de atuação técnico-científica e imparcial na condução da atividade investigativa, está compreendido o exercício de perícia oficial como atribuição específica da PC/GO. (art.3º, § único)

     

    e) O servidor policial civil, em qualquer situação, tem prioridade para requisitar e utilizar, quando necessário, serviços de transporte e comunicação públicos e privados, respeitadas as prerrogativas das demais carreiras (art.61, inc. II).

  • GABARITO A

    ART 48


ID
2125390
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

À luz da LO-PC/GO, assinale a opção correta no que diz respeito à estrutura, organização e competência da PC/GO.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 16.901, DE 26 DE JANEIRO DE 2010. LO-PC/GO
    Art. 15. São unidades de Execução Operativa:

    I – no âmbito de polícia territorial:

    a) Delegacias de Polícia Distritais;

    b) Delegacias de Polícia Municipais;

    II – no âmbito de polícia especializada:

    a) Delegacias de Polícia Especializadas Estaduais;

    b) Delegacias de Polícia Especializadas Municipais.

    Parágrafo único. As unidades de Execução Operativa têm por finalidade o exercício das funções de polícia judiciária e a investigação policial.

  • A - Art. 19. São atribuições do Delegado-Geral da Polícia Civil:

    V – autorizar o policial civil a afastar-se da respectiva unidade federativa, em serviço e dentro do País;

    VI – determinar a instauração de processo administrativo disciplinar e/ou sindicância policial;

     

    B - Art. 2º A Polícia Civil, órgão permanente do Estado de Goiás, vinculada à Secretaria da Segurança Pública, essencial à segurança pública e à defesa das instituições democráticas e fundada na promoção da cidadania, da dignidade humana e dos direitos e garantias fundamentais, tem por finalidade a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

    Parágrafo único. A Polícia Civil é órgão integrante do Sistema Único de Segurança Pública –SUSP–.

     

    C - Art. 6º Para os fins desta Lei, consideram-se policiais civis os servidores públicos efetivos legalmente investidos nos cargos isolados e de carreira da Polícia Civil.

    § 2º O Delegado de Polícia goza de autonomia e independência no exercício das atribuições de seu cargo, observado o disposto nesta Lei.

     

    D - Art. 12. São unidades de Assessoramento Superior:

    I – Adjuntoria-Geral;

    II – Gerência de Administração e Finanças;

    III – Assessoria Técnico-Policial.

    Parágrafo único. As unidades de Assessoramento Superior têm por finalidade a assistência administrativa, financeira, técnico-científica, doutrinária, jurídico-policial e de planejamento, nos âmbitos estratégico, tático e operacional.

     

    E – Correta, respondida pelo colega abaixo

  • À luz da LO-PC/GO, assinale a opção correta no que diz respeito à estrutura, organização e competência da PC/GO.

     

    a) É atribuição exclusiva do secretário de segurança pública, mediante proposição do delegado-geral, autorizar o policial civil a afastar-se da respectiva unidade federativa, em serviço e dentro do país, bem como determinar a instauração de processo administrativo disciplinar e(ou) sindicância policial. Errado, pois é atribuição do DGPC.

    Art. 19. São atribuições do Delegado-Geral da Polícia Civil:

    V – autorizar o policial civil a afastar-se da respectiva unidade federativa, em serviço e dentro do País;

    VI – determinar a instauração de processo administrativo disciplinar e/ou sindicância policial;

     

    b) A PC/GO é órgão autônomo dotado de autonomia financeira e administrativa, cabendo aos seus órgãos de instância superior o planejamento, a programação e a dotação de seus investimentos. Errado.

    Art. 2º A Polícia Civil, órgão permanente do Estado de Goiás, vinculada à Secretaria da Segurança Pública, essencial à segurança pública e à defesa das instituições democráticas e fundada na promoção da cidadania, da dignidade humana e dos direitos e garantias fundamentais, tem por finalidade a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

    Parágrafo único. A Polícia Civil é órgão integrante do Sistema Único de Segurança Pública –SUSP–.

     

    c) Os policiais civis legalmente investidos nos cargos da carreira policial do estado de Goiás gozam de autonomia e independência funcional no exercício das suas respectivas atribuições. Errado, pois quem goza de autonomia e independência funcional no exercício das suas respectivas atribuições é o Delegado de Polícia.

    Art. 6º Para os fins desta Lei, consideram-se policiais civis os servidores públicos efetivos legalmente investidos nos cargos isolados e de carreira da Polícia Civil.

    § 2º O Delegado de Polícia goza de autonomia e independência no exercício das atribuições de seu cargo, observado o disposto nesta Lei.

     

    d) As unidades de Assessoramento Superior da PC/GO têm como atribuições a proposição, a deliberação e a definição das políticas de caráter institucional. Errado.

    Art. 12. São unidades de Assessoramento Superior:

    I – Adjuntoria-Geral;

    II – Gerência de Administração e Finanças;

    III – Assessoria Técnico-Policial.

    Parágrafo único. As unidades de Assessoramento Superior têm por finalidade a assistência administrativa, financeira, técnico-científica, doutrinária, jurídico-policial e de planejamento, nos âmbitos estratégico, tático e operacional.

     

    e) As unidades de execução operativa da PC/GO, a exemplo das delegacias de polícia distritais e delegacias de polícia especializadas estaduais, têm por finalidade o exercício das funções de polícia judiciária e a investigação policial. Certo

     

  • 1.500,00 para o nível da prova achei absurdo!

  • GAB: E


ID
2125393
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Ainda à luz da LO-PC/GO, assinale a opção correta em relação ao quadro de pessoal, às atribuições dos cargos e às garantias do servidor policial civil de Goiás.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 16.901, DE 26 DE JANEIRO DE 2010. LO-PC/GO
    Art. 90. A antiguidade será apurada na categoria do servidor policial civil, determinada pelo tempo de efetivo exercício na Classe.

    § 1º Por antiguidade na Classe, entende-se o tempo que o servidor contar, na Polícia Civil do Estado de Goiás, na respectiva classe, deduzidos os interregnos ocorridos ou qualquer interrupção prevista na legislação, exceto:

    I – tempo de licença por motivo de saúde;

    II – tempo de licença por motivo de casamento ou falecimento do cônjuge, filhos, pais ou irmãos;

    III – período de licença-prêmio;

    IV – período de afastamento em virtude de representação ou missão oficial da Polícia Civil;

    V – tempo de afastamento em virtude de processo criminal que terminar por arquivamento ou absolvição;

    VI – período de licença para realização de curso de aperfeiçoamento profissional no país ou no exterior na forma da lei;

    VII – tempo de exercício de mandato classista;

    VIII – período em que o servidor policial civil se encontrar cedido a órgãos integrantes da estrutura da Secretaria da Segurança Pública.

  • a) Não são aplicadas as mesmas regras, conforme previsão na lei própria dos servidores do Estado de GO (10.460/88).

    b) São ocupados por Delegados de Polícia.

    c) Art. 90, §1, I. CORRETA!

    d) Chefias de cartório = escrivão. Chefias de investigação = agente. Foi invertida a ordem.

    e) Não constam tais atividades nas atribuições de escrivães. 

  • b)Os cargos em comissão de gerente de administração e finanças e gerente da assessoria técnico-policial poderão ser ocupados por agentes ou escrivães da polícia. ERRADA

    Art. 22. O Conselho Superior da Polícia Civil do Estado de Goiás tem a seguinte composição:

    IV – Gerente de Administração e Finanças da Polícia Civil;

    V – Gerente da Assessoria Técnico-Policial;

    Art. 32. O desempenho da função de membro do Conselho será considerado de relevância na vida funcional do servidor, deverá constar em seu dossiê como mérito de bons serviços prestados à Instituição e não será remunerado, a qualquer título.

    Parágrafo único. A função de membro do Conselho Superior da Polícia Civil só será exercida pelos integrantes da carreira de delegado de polícia.

  • § 4º Compete ao Chefe de Investigação, afora as atribuições pertinentes a seu cargo efetivo:

    I – sugerir ao Delegado Titular da Unidade Policial as atividades a serem distribuídas entre os Investigadores, de acordo com o perfil apresentado;

    II – comandar o Setor de Investigação, implementando medidas que levem à celeridade das atividades;

    III – gerenciar o atendimento ao público e o registro de ocorrências criminais e operacionais, como também o encaminhamento de providências; (Letra '' e '' da questão acima.)

    IV – organizar  a ordem de cumprimento de mandados e de ordens  de serviços expedidos pela Autoridade Policial ou Judiciária competente;

    V – comunicar, imediatamente e por escrito, ao Delegado Titular qualquer irregularidade e ilegalidade de que tome conhecimento no âmbito da Unidade Policial.

  • Ainda à luz da LO-PC/GO, assinale a opção correta em relação ao quadro de pessoal, às atribuições dos cargos e às garantias do servidor policial civil de Goiás.

     

    a) Aplicam-se aos policiais civis do estado de Goiás as mesmas regras de promoção fixadas para os demais servidores públicos estaduais. Errado, pois há diferenças devido a carreira policial.

     

    b) Os cargos em comissão de gerente de administração e finanças e gerente da assessoria técnico-policial poderão ser ocupados por agentes ou escrivães da polícia. Errado, apenas por Delegado de Polícia.

     

    c) Para o cômputo de tempo de antiguidade na classe em que se encontra o servidor, não serão deduzidos o interregno ocorrido em razão do tempo de afastamento devido a licença por motivo de saúde. Certo.

     

    d) As chefias de cartório e de investigação de cada delegacia de polícia somente poderão ser ocupadas, respectivamente, por um agente de polícia e um escrivão de polícia de classe especial. Errado, inversão da ordem.

     

    e) São atribuições do chefe de cartório, entre outras, o gerenciamento do atendimento ao público e o registro de ocorrências criminais. Errado, pois é atribuição do chefe de investigação.

  • GAB: C

  • A) NÃO SE APLICA AS MESMAS REGRA DOS SERVIDORES PUBLICOS ESTADUAIS, ATE PQ TEM A LEI ESPECIFICA. *16.901/2010

    B) Os cargos em comissão de gerente de administração e finanças e gerente da assessoria técnico-policial

      *SAO OCUPADOS POR DELEGADOS.

    C) Para o cômputo de tempo de antiguidade na classe em que se encontra o servidor, não serão deduzidos o interregno ocorrido em razão do tempo de afastamento devido a licença por motivo de saúde.

    Art. 90. A antiguidade será apurada na categoria do servidor policial civil, determinada pelo tempo de efetivo exercício na Classe.

    § 1º Por antiguidade na Classe, entende-se o tempo que o servidor contar, na Polícia Civil do Estado de Goiás, na respectiva classe, deduzidos os interregnos ocorridos ou qualquer interrupção prevista na legislação, exceto:

    I – tempo de licença por motivo de saúde;

    II – tempo de licença por motivo de casamento ou falecimento do cônjuge, filhos, pais ou irmãos;

    III – período de licença-prêmio;

    IV – período de afastamento em virtude de representação ou missão oficial da Polícia Civil;

    V – tempo de afastamento em virtude de processo criminal que terminar por arquivamento ou absolvição;

    VI – período de licença para realização de curso de aperfeiçoamento profissional no país ou no exterior na forma da lei;

    VII – tempo de exercício de mandato classista;

    VIII – período em que o servidor policial civil se encontrar cedido a órgãos integrantes da estrutura da Secretaria da Segurança Pública.

    D) As chefias de cartório e de investigação de cada delegacia de polícia somente poderão ser ocupadas, respectivamente, por um agente de polícia e um escrivão de polícia de classe especial.

    * AS OPÇÕES ESTÃO TROCADAS, CHEFIAS DE CARTORIO ESCRIVÃO E INVESTIGAÇÃO AGENTE CLASSE ESPECIAL.

    E) São atribuições do chefe de cartório, entre outras, o gerenciamento do atendimento ao público e o registro de ocorrências criminais. ESSA ATRIBUIÇÃO E DO CHEFE DE INVESTIGAÇÃO, AGENTE

    § 4º Compete ao Chefe de Investigação, afora as atribuições pertinentes a seu cargo efetivo:

    I – sugerir ao Delegado Titular da Unidade Policial as atividades a serem distribuídas entre os Investigadores, de acordo com o perfil apresentado;

    II – comandar o Setor de Investigação, implementando medidas que levem à celeridade das atividades;

    III – gerenciar o atendimento ao público e o registro de ocorrências criminais e operacionais, como também o encaminhamento de providências;

    IV – organizar a ordem de cumprimento de mandados e de ordens de serviços expedidos pela Autoridade Policial ou Judiciária competente;

    V – comunicar, imediatamente e por escrito, ao Delegado Titular qualquer irregularidade e ilegalidade de que tome conhecimento no âmbito da Unidade Policial.


ID
2125396
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

O estágio probatório de servidor nomeado para cargo de provimento efetivo do governo do estado de Goiás tem o objetivo de apurar os requisitos necessários à sua confirmação no cargo para o qual foi nomeado. Os requisitos básicos a serem apurados no referido estágio probatório, previstos na LEG n.º 10.460/1988 e suas alterações, incluem

Alternativas
Comentários
  • Do Estágio Probatório

     

    Art. 39. § 1º São requisitos básicos a serem apurados no estágio probatório:

    I – iniciativa; 
    II – assiduidade e pontualidade; 
    III – relacionamento interpessoal;
    IV – eficiência; 
    V – comprometimento com o trabalho.
     

  • GAB: C

     

    > Requisitos básicos - DICA: P.A.I do R.E.C

     

    Art. 39, § 1º São requisitos básicos a serem apurados no estágio probatório: 

    Pontualidade

    Assiduidade

    Iniciativa

    .

    Relacionamento interpessoal

    Eficiência

    Comprometimento com o trabalho

  • P-A-R-I-C-E

     

  • Resposta: C

     

    Art. 39, § 1º São requisitos básicos a serem apurados no estágio probatório: 

     

    Pontualidade

    Assiduidade

    Iniciativa

    *

    Relacionamento interpessoal

    Eficiência

    Comprometimento com o trabalho

     

    Dica: PAI do REC

  • Resposta: C

     

    Art. 39, § 1º São requisitos básicos a serem apurados no estágio probatório:  

    Pontualidade

    Assiduidade

    Iniciativa

    Relacionamento interpessoal

    Eficiência

    Comprometimento com o trabalho

  • O que eu posso dizer é que o requisitos RECAI sobre o estágio probatório.

    Relacionamento interpessoal

    Eficiência

    Comprometimento com o trabalho

    Assiduidade e pontualidade

    Iniciativa

  • ATENÇÃO LEI NOVA: Lei 20.756/20

    Art. 33. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo fica sujeito ao estágio probatório pelo prazo de três anos de efetivo exercício, com o objetivo de apurar os requisitos necessários à sua confirmação no cargo para o qual foi nomeado. 

    § 1º São requisitos básicos a serem apurados no estágio probatório:

    I - iniciativa;

    II - assiduidade e pontualidade;

    III - relacionamento interpessoal;

    IV - eficiência;

    V - comprometimento com o trabalho.


ID
2125399
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Juscelino, servidor público do estado de Goiás, praticou, no exercício da função, ato que resultará em sua responsabilização nas esferas civil, penal e administrativa. Entretanto, a sentença criminal o absolveu por falta de provas.
Nessa situação hipotética, de acordo com a LEG n.º 10.460/1988 e suas alterações,

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 10.460, DE 22 DE FEVEREIRO DE 1988. ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS
    DO ESTADO DE GOIÁS E DE SUAS AUTARQUIAS
    Art. 309 - As sanções civis, penais e disciplinares poderão acumular-se, sendo umas e outras independentes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa.

    OBS: Art. 310 - A absolvição criminal só afasta a responsabilidade civil ou administrativa se negar a existência do fato ou afastar do acusado a respectiva autoria.

  • A absolvição criminal afasta a responsabilidade civil ou adm: em caso de FINA.

     

    FINA: Fato Inexistente ou Negativa de Autoria.

  • O professor não corrigiu essa questão!!!!!!

  • ALTERNATIVA D

    LEI Nº 10.460, DE 22 DE FEVEREIRO DE 1988. ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS

    DO ESTADO DE GOIÁS E DE SUAS AUTARQUIAS

    Art. 309 - As sanções civis, penais e disciplinares poderão acumular-se, sendo umas e outras independentes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa.

    OBS: Art. 310 - A absolvição criminal só afasta a responsabilidade civil ou administrativa se negar a existência do fato ou afastar do acusado a respectiva autoria.

  • Houve a autoria e a existência do fato, porém foi absolvido. GAB D

    Neste caso ele pode responder civilmente e administrativamente.

  • ATUALIZADO - LEI 20.756/20 - ESTATUTO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE GOIÁS

    Art. 210. As sanções civis, penais e administrativas poderão acumular-se, sendo independentes entre si.

    Art. 211. A responsabilidade administrativa e civil do servidor será afastada no caso de sentença penal absolutória quanto ao mesmo fato, fundada na sua inexistência material ou na negativa de sua autoria.


ID
2125402
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Se os motivos determinantes da aposentadoria por invalidez de determinado funcionário do estado de Goiás forem considerados insubsistentes, o retorno desse funcionário às atividades no mesmo cargo será considerado, de acordo com a LEG n.º 10.460/1988 e suas alterações,

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 10.460, DE 22 DE FEVEREIRO DE 1988. ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS CIVIS
    DO ESTADO DE GOIÁS E DE SUAS AUTARQUIAS
    Art. 124 - Reversão é o retorno à atividade do funcionário aposentado por invalidez, quando insubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria, dependendo sempre da existência de vaga.

  • Gabarito: B

    LEI Nº 10.460 (Estatuto dos Servidores de Goiás)
    Art. 124 - Reversão é o retorno à atividade do funcionário aposentado por invalidez, quando insubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria, dependendo sempre da existência de vaga.

     

    Lei 8.112/90 (Estatuto dos Servidores Públicos da UF)

     Art. 25.  Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado.

     

    Dessa forma, seja em uma norma ou em outra, a reVersão é quando o "Velho" (aposentado) volta a trabalhar (Bizú).

  • GABARITO: B

    a) art. 129 - READAPTAÇÃO é a investidura do funcionário em outro cargo mais compatível com a sua capacidade física, intelectual ou quando, comprovadamente, revelar-se inapto para o exercício das atribuições, deveres e responsabilidades inerentes ao cargo que venha ocupando, sem causa que justifique a sua demissão ou exoneração, podendo efetivar-se de ofício ou a pedido.

    b) art. 124 - REVERSÃO é o retorno à atividade do funcionário aposentado por invalidez, quando insubsistentes os motivos determinantes da aposentadoria, dependendo sempre da existência de vaga.

    c) art. 120 - APROVEITAMENTO é o retorno ao serviço ativo do funcionário em disponibilidade.

    d) art. 117 - REINTEGRAÇÃO é o reingresso, no serviço público, do funcionário demitido, com ressarcimento de vencimento e vantagens inerentes ao cargo, por força de decisão administrativa ou judiciária.

    e) art. 67. RECONDUÇÃO é o retorno do servidor público estável ao cargo anteriormente ocupado, em decorrência de: 

    I – inabilitação em estágio probatório; 
    II – desistência de estágio probatório; 
    III – reintegração do anterior ocupante, nos termos do art. 119, caput, desta Lei.

     

  • Readaptação = retorno de doente

    reintegração= volta do demitido

    reversão = aposentado voltou 

    recondução = retorno do reprovado em outro cargo público de que estava em estagio probatório. 

  • ALTERNATIVA B

    Readaptação = retorno de doente

    reintegração= volta do demitido

    reversão = aposentado voltou 

    recondução = retorno do reprovado em outro cargo público de que estava em estagio probatório. 

  • readapto o deficiente

    reverto o aposentado

    aproveito o disponível

    reintegro o demitido

    reconduzo o inabilitado


ID
2130847
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Observadas as ressalvas constitucionais e jurisprudenciais, os espaços que poderão ser protegidos pela inviolabilidade do domicílio incluem
I o local de trabalho do indivíduo.
II a embarcação em que o indivíduo resida e(ou) exerça atividade laboral.
III o recinto ocupado provisoriamente pelo indivíduo.
IV o imóvel que o indivíduo ocupe por empréstimo.
V o quarto de hotel que seja ocupado pelo indivíduo.
Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 150 do Código Penal

    § 4º - A expressão "casa" compreende:

    - qualquer compartimento habitado;

    II - aposento ocupado de habitação coletiva;

    III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

  • Conforme Damásio Evangelista de Jesus (2007, p. 531), o Código Penal, não protege o domicílio definido pelo legislador civil, o qual conceitua como o lugar onde a pessoa reside com ânimo definitivo, informando que o legislador procurou proteger o lar, a casa, no caso seria o lugar onde alguém mora, como por exemplo: barraca de campista, barraco de favela ou rancho de pescador, não importando se a moradia seja de forma permanente, transitória ou eventual.

     

    Julio Fabrini Mirabete (2005, p. 1197/1198), aduz que o conceito de casa pode ser dado como o de qualquer construção, aberta ou fechada, imóvel ou móvel, de uso permanente ou ocupada transitoriamente. Em interpretação autêntica, prevê o § 4º do art. 159 compreendendo no conceito de casa

    (a) qualquer compartimento habitado (moleca, barraca etc.),

    (b) aposento ocupado de habitação coletiva (quartos de pensão, hotel, motel etc.),

    (c) compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade (consultório, escritório, oficina, ateliê etc.).

     

    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13095&revista_caderno=3

  • Gab. C

     

    Para o STF, o conceito de “casa” revela-se abrangente, estendendo-se a:

    I) qualquer compartimento habitado;

    II) qualquer aposento ocupado de habitação coletiva; e

    III) qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade pessoal.

     

    Assim, o conceito de “casa” alcança não só a residência do indivíduo, mas também escritórios profissionais, consultórios médicos e odontológicos, trailers, barcos e aposentos de habitação coletiva (como, por exemplo, o quarto de hotel). Não estão abrangidos pelo conceito de casa os bares e restaurantes.

     

    Fonte: Prof. Nádia Carolina, Estratégia Concursos.

  • fiquei em dúvida quanto ao "III o recinto ocupado provisoriamente pelo indivíduo" mas depois, se pensar bem, o tal recinto pode ser uma casa, um quarto de hotel, ou seja, um imóvel ocupado pela pessoa. Assim, entra no conceito abrangido de casa.

  • A inviolabilidade não alcança somente a "casa", residência do indivíduo. Na verdade, o conceito normativo de "casa" é abrangente e se estende, inclusive, a qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade, compreendendo, observada essa específica limitação espacial (área interna não acessível ao público), os escritórios e consultórios profissionais, as dependências privativas da empresa, o quarto de hotel etc.

     

    Marcelo Alexandrino, 2016

  • Lembrando que a embarcação deve estar ancorada. #app
  • Galera,mas dizer :LOCAL DE TRABALHO DO INDIVIDUO , entende -se qualquer local de trabalho , e os que trabalham em local aberto ao público ? ..errei essa questão por isso.....STF diz:local de trabalho , DESDE QUE ,não aberto ao público . 

  • ITEM 1: CORRETO - Habeas corpus. 2. Inviolabilidade de domicílio (art. 5º, IX, CF). Busca e apreensão em estabelecimento empresarial. Estabelecimentos empresariais estão sujeitos à proteção contra o ingresso não consentido. 3. Não verificação das hipóteses que dispensam o consentimento. 4. Mandado de busca e apreensão perfeitamente delimitado. Diligência estendida para endereço ulterior sem nova autorização judicial. Ilicitude do resultado da diligência. 5. Ordem concedida, para determinar a inutilização das provas. (HC 106566, Relator(a):  Min. GILMAR MENDES, Segunda Turma, julgado em 16/12/2014, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-053 DIVULG 18-03-2015 PUBLIC 19-03-2015)

    ITENS 2 E 3 E 4: CORRETO - Para os fins da proteção jurídica a que se refere o art. 5º, XI, da Constituição da República, o conceito normativo de "casa" revela-se abrangente e, por estender-se a qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade (CP, art. 150, § 4º, III), compreende, observada essa específica limitação espacial (área interna não acessível ao público), os escritórios profissionais, inclusive os de contabilidade, "embora sem conexão com a casa de moradia propriamente dita" (NELSON HUNGRIA). Doutrina. Precedentes. (HC 82788, Relator(a):  Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 12/04/2005, DJ 02-06-2006 PP-00043 EMENT VOL-02235-01 PP-00179 RTJ VOL-00201-01 PP-00170)

    ITEM 5: CORRETO - E M E N T A: PROVA PENAL - BANIMENTO CONSTITUCIONAL DAS PROVAS ILÍCITAS (CF, ART. 5º, LVI) - ILICITUDE (ORIGINÁRIA E POR DERIVAÇÃO) - INADMISSIBILDADE - BUSCA E APREENSÃO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS REALIZADA, SEM MANDADO JUDICIAL, EM QUARTO DE HOTEL AINDA OCUPADO - IMPOSSIBLIDADE - QUALIFICAÇÃO JURÍDICA DESSE ESPAÇO PRIVADO (QUARTO DE HOTEL, DESDE QUE OCUPADO) COMO "CASA", PARA EFEITO DA TUTELA CONSTITUCIONAL DA INVIOLABILIDADE DOMICILIAR [...] (RHC 90376, Relator(a):  Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 03/04/2007, DJe-018 DIVULG 17-05-2007 PUBLIC 18-05-2007 DJ 18-05-2007 PP-00113 EMENT VOL-02276-02 PP-00321 RTJ VOL-00202-02 PP-00764 RT v. 96, n. 864, 2007, p. 510-525 RCJ v. 21, n. 136, 2007, p. 145-147)

     

     

  • Hipotese privistas na CF que admitem a violabilidade do domimicilio:

     

    1) Em caso de flagrante delito ( Durante o dia ou a noite)

    2) Em caso de desastre ( Durante o dia ou a noite)

    3) Para prestar socorro ( Durante o dia ou a noite)

    4) Por mandado judicial ( So durante o dia )

    5) Com o consentimento do morador ( Durante o dia ou a noite)

     

    ART.5 -> XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;  

  • recinto é por demais amplo para se dizer categoricamente que é domicílio. Dependerá do caso concreto.

    Além disso, para valer a inviolabilidade, o local de trabalho é aquele não acessível ao público.

  • Gabarito provisório do Cespe foi letra A!!

  • CRFB/88

    Art. 5º, inciso XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 

     

    Adaptei um mneumônico em relação às hipóteses em que a carta magna admite a entrada no domicílio:

     

    DJ FDP.COM

     

    DJ - Decisão Judicial com o respectivo mandado judicial (Somente durante o dia, ou a qualquer horário, mas só se houver consentimento do morador)

    Flagrante delito (a qualquer hora, durante o dia ou a noite)

    Desastre (a qualquer hora, durante o dia ou a noite)

    Para prestar socorro (a qualquer hora, durante o dia ou a noite)

    COM o consentimento do morador (a qualquer hora, durante o dia ou a noite)

     

    Os estudos em certas horas são amargos e até penosos, mas a posse deve ser doce como mel.

    Bora galera, força guerreiros, até o topo!

     

     

  • " A proteção constitucional não se restringe somente a residência de caráter definitivo, mas também aquela de caráter eventual". (Quartos de hotel, pensão, onde se exerce profissão ou atividade, neste último, execeto se são estabelecimentos abertos ao público, como: restaurantes, bares, lojas e etc).

  • GABARITO: letra “B”

    Trata-se da inviolabilidade do domicílio prevista no art. 5º, XI, CF.

    Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

     

    Segundo o STF, o conceito normativo de casa é abrangente, estendido a qualquer habitação coletiva OCUPADA.

    Ressalta-se que o STJ decidiu que o caminhão não é extensão da residência ou mesmo do local de trabalho, “mas apenas instrumento de trabalho. (AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.362.124 – MG)

    [http://blog.grancursosonline.com.br/wp-content/uploads/2016/10/Direito-Constitucional.pdf]

  • Exelente

  • I o local de trabalho do indivíduo.    (CORRETO)   OBS.   Desde que seja fechado, não sendo ao público.

     

    II a embarcação em que o indivíduo resida e(ou) exerça atividade laboral. (CORRETO)   OBS.   Em qualquer lugar, que o indivíduo resida, pois será em local fechado, tirando as pessoas que moram na rua, enfim, será inviolável

     

    III o recinto ocupado provisoriamente pelo indivíduo.(CORRETO)   OBS.   POde ser qualquer lugar, pois o individuo está residindo, podendo ser até um quarto do motel.

     

    IV o imóvel que o indivíduo ocupe por empréstimo. (CORRETO)   OBS.   Poderá, pois é uma residência.

     

    V o quarto de hotel que seja ocupado pelo indivíduo.(CORRETO)   OBS.   Poderá qualquer residência, desde que resida naquele momento.

     

    Gabarito: C

  • A jusrisprudência diz que veículo, ainda que utilizado como meio de trabalho, não está amparado pela inviolabilidade domiciliar. Sendo assim, considero questionável a alternativa que estende a proteção à embarcação em que se exerça atividade laboral, mas não se resida. 

     

  • Se não fosse assim, o Brasileiro estaria encrencado. Nunca que precisaria de uma ordem judicial.

  • O interessante que se um individuo morar em um trailler?, carro ou casa?

    A constituição irá  dizer o que ja que carro ainda não segue essa regra.

     

  • "ocupar" significa 'estabelecer domicílio'?

     

    para mim, vc pode ocupar um imóvel ou um quarto de hotel puramente para atividades de lazer, turismo, sexo, etc.

     

    eu adoro a ambiguidade das questões dessa banca...

  •     DOMICÍLIO

     

     

    VIDE   Q556104     Q583521   Q584135

     

    TESE  fixada pelo STF (RE 603.616 RG/RO)


    "A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, MESMO EM PERÍODO NOTURNO, quando amparada em fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que identifiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante delito".

     

     

    O conceito de “casa” alcança não só a residência do indivíduo, mas também escritórios profissionais, consultórios médicos e odontológicos, trailers, barcos e aposentos de habitação coletiva (como, por exemplo, o quarto de hotel). Não estão abrangidos pelo conceito de casa os bares e restaurantes.

    24h por dia

    - com consentimento;

    - flagrante delito;

    - desastre;

    - socorro.

     

    Durante o dia

    - por determinação judicial.

     

     

    CASA  DOMICÍLIO

     

    CASA => possui sentido "amplo" (STF)

    - qualquer compartimento habitado;

    - qualquer aposento ocupado de habitação coletiva;

    - qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

     

    DOMICÍLIO => art. 70 - CC

    O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo.

     

    ATENÇÃO: NESSA LINHA DE RACIOCÍNIO. MANIFESTAÇÃO QUE INVADE GABINETE FECHADO DE DELEGADO é considerado violação de DOMICÍLIO.  

     

    Código Penal: Art. 150, 4º - A expressão "casa" compreende:

    I - qualquer compartimento habitado;

    II - aposento ocupado de habitação coletiva;

    III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

     

    Q537512

     Da autoridade policial em escritório de advocacia particular, de dia, sem o consentimento do responsável, munida de autorização judicial para realizar busca e apreensão de bens e documentos necessários à investigação de prática de crime cometido pelo advogado titular da banca, não recaindo a busca e apreensão sobre a esfera de direito de terceiros.

  • Para o STF, o conceito de casa” revela-se abrangente, estendendo-se a:

    i) qualquer compartimento habitado;

    ii) qualquer aposento ocupado de habitação coletiva; e

    iii) qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade pessoal.

     Assim, o conceito de “casa” alcança não só a residência do indivíduo, mas também escritórios profissionais, consultórios médicos e odontológicos, trailers, barcos e aposentos de habitação coletiva (como, por exemplo, o quarto de hotel). Não estão abrangidos pelo conceito de casa os bares e restaurantes.

    O STF entende que, embora os escritórios estejam abrangidos pelo conceito de “casa”, não se pode invocar a inviolabilidade de domicílio como escudo para a prática de atos ilícitos em seu interior. Com base nessa ideia, a Corte considerou válida ordem judicial que autorizava o ingresso de autoridade policial no estabelecimento profissional, inclusive durante a noite, para instalar equipamentos de captação de som (“escuta”). Entendeu-se que tais medidas precisavam ser executadas sem o conhecimento do investigado, o que seria impossível durante o dia.

     

    FONTE - ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • O item 1 é muito geral mas serviu para pegar maldade com Cespe.
  • e se o lugar de trabalho do individuo for um bar,a onde é aberto para o público? deu margem para erro colocar só [o local de trabalho do individuo].

  • Gabarito: C

    STF conceitua como casa: qualquer compartimento habitado, aposento de habitação coletiva ou local fechado ao público, onde se desenvolva atividades laborais. Alguns exemplos: Escritórios, borracharia, etc.

  • A questão esqueceu de especificar sobre o local do trabalho. Se for em uma área aberta ao público, como por exemplo uma recepção, não é inviolável, mas nas áreas de acesso restrito ao público sim.

  • Para o STF, o conceito de “casa” revela-se abrangente, estendendo-se a:

    I) qualquer compartimento habitado;

    II) qualquer aposento ocupado de habitação coletiva; e

    III) qualquer compartimento privado não aberto ao públicoonde alguém exerce profissão ou atividade pessoal.

  • O enunciado foi mal formulado, mas pelas alternativas é bem nítido que a C é a certa, desde que você saiba o que o STF considera "casa", claro!

  • GABARITO:C


    No Direito Constitucional, a palavra casa assume um significado divorciado daquele empregado de maneira coloquial, devendo ser entendido de maneira mais ampla: compartimento fechado e não franqueado ao público, tais como escritórios, consultórios, estabelecimentos comerciais, quartos de hotéis ocupados pelo hóspede, garagens, oficinas, além da própria residência.


    Os veículos, conquanto sejam compartimentos fechados, não devem ser entendidos como casa. Por conseguinte, não é necessário mandado judicial para que seja realizada a busca e apreensão veicular, vale dizer, para que a autoridade policial possa procurar armas e drogas no interior do veículo. Contudo, caso se trate de veículos utilizados para moradia, como cabines de caminhão, trailers e até barcos, o mandado judicial é indispensável (STJ. 6ª Turma. HC 216.437-DF, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 20/9/2012).
     

  • Contribuindo:

     

    A inviolabilidade não alcança somente a "casa", residência do indivíduo. Na verdade, o conceito normativo de "casa" é abrangente e se estende, inclusive, a qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade, compreendendo, observada essa específica limitação espacial (área interna não acessível ao público), os escritórios e consultórios profissionais, as dependências privativas da empresa, o quarto de hotel etc.

     

    FONTE: PAULO, Vicente; ALEXANDRINO, Marcelo Direito Constitucional Descomplicado. 15ª. edição. São Paulo: Método, 2016. p.134

     

    bons estudos

     

  • QUALQUER TIPO DE LUGAR ONDE SE CUMPRE A VIDA PRIVADA E A INTIMIDADE.

     

     

     

    GABARITO ''C''

  • Bizu: 

    Um local público tende a ser menos protegido. Um local privado, mais protegido. ;-)

  • local de trabalho?!?!? e se o cara trabalhar em um bar?!?!?! errado isso ai!!!!

  • Gabriel Machado, se uma pessoa decidiu trabalhar ou ser dona de uma bar, por que ele (o bar) não seria o seu local de trabalho?? A CF não alude a essa distinção entre o individuo trabalhar ou ser dono de um bar ou de um escritório, pois ambos serão considerados espaços que poderão ser protegidos pela inviolabilidade do  domicílio.

  • LEMBRAR : Assim, o conceito de “casa” alcança não só a residência do indivíduo, mas também escritórios profissionais, consultórios médicos e odontológicos, trailers, barcos e aposentos de habitação coletiva (como, por exemplo, o quarto de hotel). Não estão abrangidos pelo conceito de casa os bares e restaurantes.

  • Na verdade, a CF é muito ampla, galera. Por isso, o interessante é aprender e não decorar.

     

  • Comentário do Estratégia Concurso

    O direito à inviolabilidade do domicílio está previsto no art. 5º, XI, CF/88, segundo o qual “a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial”.

    Para fins de aplicação do art. 5º, XI, o conceito de casa não abrange apenas a residência do indivíduo, alcançando também: - qualquer compartimento habitado (Ex: embarcação em que o indivíduo resida, recinto ocupado provisoriamente pelo indivíduo, imóvel que o indivíduo ocupe por empréstimo) - qualquer aposento ocupado de habitação coletiva (Ex: quarto de hotel ocupado pelo indivíduo) - qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade pessoal (Ex: local de trabalho do indivíduo). O gabarito é a letra C

  • Apenas lembrando que bares e restaurantes não adentram no conceito de casa.

  • Gabarito: letra C

    CASA: qualquer lugar que se tenha expectativa de privacidade, ou seja, um escritório de advocacia, consultório médico, quarto de hotel...

  • O que for aberto ao público não é! shopping (área administrativa é, já as lojas não)!

  • Pessoal,

    Desculpem se estiver equivocado, mas eu DISCORDO do gabarito dessa questão.

    Para mim, o Item I está INCORRETO, pois a afirmativa abrange qualquer local de trabalho do indivíduo.

    Assim, estará protegido pela inviolabilidade do domicílio o local de trabalho "desde que seja fechado ao público", não abrangendo, neste caso, por exemplo, os garçons, atendentes de lojas, camelôs, etc, estando estes na parte do recinto que seja aberto ao público.

    Se estiver errado, por favor me corrijam .

  • Pessoal, só queria complementar a resposta  do João Lucas:
    Bares e Restaurantes, se houver uma bancada que separe ambiente de acesso ao público do acesso exclusivo de funcionários...desta bancada pra dentro pode ser considerado inviolável tbem.
    Mas tenho que admitir que esse " III o recinto ocupado provisoriamente pelo indivíduo." me deixou com dúvida, como não existia um item que excluisse somente ele, então marquei que todas estavam certas.

  • A dúvida quanto a embarcação/trailler/carro, entendo que se aplica quando estiver parado, a partir do momento que está em movimento perde a condição de "casa"

  • Quanto à inviolabilidade do domicílio:

    O art. 5º, XI, dispõe sobre a inviolabilidade domiciliar, estabelecendo que a casa é asilo inviolável do indivíduo. Neste sentido, doutrina e jurisprudência entendem que o termo "casa" significa mais que apenas a residência do indivíduo. Em termos gerais, o termo abarcaria qualquer local habitado que seja não aberto ao público.  Analisando as alternativas, percebe-se que todas se enquadram na ideia de local habitado e privado, estando todas corretas.

    Gabarito do professor: letra C.


  • Gabarito: Letra C

    Art. 150 do C.P

    § 4º - A expressão "CASA" compreende:

     

            I - qualquer compartimento habitado;

            II - aposento ocupado de habitação coletiva;

            III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

           

    § 5º - Não se compreendem na expressão "CASA":

            I - hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto aberta, salvo a restrição do n.º II do parágrafo anterior;

            II - taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero.

     

    Bons estudos pessoal!

    "Se eu vi mais longe, foi porque me apoiei em ombros de gigantes" Isaac Newton

     

  • Quanto à inviolabilidade do domicílio:
    O art. 5º, X, dispõe sobre a inviolabilidade domiciliar, estabelecendo que a casa é asilo inviolável do indivíduo. Neste sentido, doutrina e jurisprudência entendem que o termo "casa" significa mais que apenas a residência do indivíduo. Em termos gerais, o termo abarcaria qualquer local habitado que seja não aberto ao público.  Analisando as alternativas, percebe-se que todas se enquadram na ideia de local habitado e privado, estando todas corretas.

    letra C.

  • Gente esse item III não tá falando nada sobre exercício de profissão. Apesar de todas essas explicações,  não me entra, mas vamos lá estudar a banca e não discutir com ela.

  • Em relação ao item I, a cespe generalizou.

    Casa de jogos por exemplo.


    Item III. Não é todo recinto q é considerado como casa.

    Significado de Recinto

    substantivo masculino

    [Militar] Território circundado por muros ou construções que visam a defesa.

    [Por Extensão] Quaisquer áreas que estejam delimitadas ou se encontram dentro de certos limites; sala, cômodo: todos esperavam pela entrada da noiva no recinto.

    [Por Extensão] Lugar conservado; local sem alterações; santuário: naquele recinto é expressamente proibido fumar.

  • O conceito de casa é amplo, alcançando os locais habitados de maneira exclusiva. Exemplo: escritórios, oficinas, consultórios e locais de habitação coletiva (hotéis, motéis etc.) que não sejam abertos ao público, recebendo todos estes locais esta proteção constitucional.

    Apostila Maxi Educa

  • Alcança, basicamente, qualquer espaço não destinado ao público.

    Fonte: Labuta nossa de cada dia.

  • Questão da PRF que foi anulada descreve exatamente a situação da boleia de caminhão como asilo inviolável. Questão foi anulada!!

  • Acertei...

    QUESTÃO C

    Art. 5

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial

    " O grande problema que isso varia de acordo com o entendimento da banca, simplesmente porque a cf/88 não lista todos os locais considerado inviolável. Já vi em outras bancas que essa questão está incorreta, então para o concurseiro o correto é o mesmo estudar a banca que irá produzir as questão.

  • Acertei a questão por exclusão MAS prestem atenção em uma coisa "I o local de trabalho do indivíduo." se no caso dessa pessoa trabalhar em um local como um BAR OU RESTAURANTE ele não estaria entrando no conceito de casa, me expliquem, por favor ?

  • Lucas Batista, no caso do bar, poderia ser o escritório que fica dentro do bar, mas o espaço do bar em si é ambiente acessivel ao público.

  • STF - HC 93.050/RJ "... o conceito normativo de 'casa' revela-se abrangente e, por estender-se a qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade (CP, art. 150 § 4, III), compreende, observada essa específica limitação espacial (área interna não acessível ao público), os escritórios profissionais, inclusive o de contabilidade, embora sem conexão com a casa de moradia propriamente dita. (Nelson Húngria)."

  • Letra C

    O art. 5º, XI, dispõe sobre a inviolabilidade domiciliar, estabelecendo que a casa é asilo inviolável do indivíduo. Neste sentido, doutrina e jurisprudência entendem que o termo "casa" significa mais que apenas a residência do indivíduo. Em termos gerais, o termo abarcaria qualquer local habitado que seja não aberto ao público.  Analisando as alternativas, percebe-se que todas se enquadram na ideia de local habitado e privado, estando todas corretas.

  • Lembrando que em BARES, a área onde os boêmios ficam não são equiparados a residência. Porém, do balcão para trás é equiparado, e precisa de mandado.

  • No ítem "I" faltou a condicionante, portanto deveria está errado;

    - "I" o local de trabalho do indivíduo,desde que fechado e não aberto ao público.

     

  • O cerne da questão está na principal parte do enunciado, que diz: "Observadas as ressalvas constitucionais e jurisprudenciais, os espaços que *poderão* ser protegidos pela inviolabilidade do domicílio". Quando é dito "poderão", significa dizer que os espaços citados, em algumas ocasiões, podem ser protegidos pela inviolabilidade. Ora, se houvesse entre as alternativas, por exemplo, a citação de uma praia pública, ela não poderia, em nenhuma circunstância factível, ser considerada "asilo inviolável".

  • O art. 5º, XI, dispõe sobre a inviolabilidade domiciliar, estabelecendo que a casa é asilo inviolável do indivíduo. Neste sentido, doutrina e jurisprudência entendem que o termo "casa" significa mais que apenas a residência do indivíduo. Em termos gerais, o termo abarcaria qualquer local habitado que seja não aberto ao público.  Analisando as alternativas, percebe-se que todas se enquadram na ideia de local habitado e privado, estando todas corretas.

    Gabarito do professor: letra C.

  • O art. 5º, XI, dispõe sobre a inviolabilidade domiciliar, estabelecendo que a casa é asilo inviolável do indivíduo. Neste sentido, doutrina e jurisprudência entendem que o termo "casa" significa mais que apenas a residência do indivíduo. Em termos gerais, o termo abarcaria qualquer local habitado que seja não aberto ao público.  Analisando as alternativas, percebe-se que todas se enquadram na ideia de local habitado e privado, estando todas corretas.

    Gabarito do professor: letra C.

  • Art. 5°, XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador.

    SALVO

    > FLAGRANTE DELITO

    > DESASTRE

    > PRESTAR SOCORRO

    > DURANTE O DIA, POR DETERMINAÇÃO JUDICIAL.

    O conceito de casa para o fim da proteção jurídico-constitucional, compreende qualquer compartimento habitado e qualquer aposento coletivo como, por exemplo, os quartos de hotéis, pensão, motel e hospedaria ou, ainda, qualquer outro local privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

  • Mas a embarcação e avião para ser considerado casa, tem que estar parado. Se estiver em funcionamento, exercendo atividade laboral,não é considerado casa! Eu não entendi o motivo da banca colocar a embarcação sendo casa quando exercendo atividade laboral. AFFFFFFFF

  •  local habitado que seja não aberto ao público__(.) /\

  • Tanto comentário igual sem acrescentar nada de novo aos leitores. Quando forem comentar, vejam se alguém já escreveu a mesma linha de raciocínio que a sua, se sim, por favor, não comente! Só polui com comentários repetitivos e desnecessários.

    Concordo com o THIAGO CÉSAR BRITTO VELOSO FREIRE. Típica questão em que o gabarito é o que a banca escolher, pois na opção I ele não específica se é ou não aberto ao público, o que na minha visão torna a questão completamente errada. Lamentável.

  • I o local de trabalho do indivíduo?

    essa alternativa causa discordância, está muito aberta a discussão, pois levando em consideração que o indivíduo seja frentista em um posto de combustível, ou tenha um friteiro no centro da cidade?

    A questão não especifica qual o local de trabalho.

  • Para fins de aplicação do art. 5º, XI, o conceito de casa não abrange apenas a residência do indivíduo, alcançando também:

    - qualquer compartimento habitado (Ex: embarcação em que o indivíduo resida, recinto ocupado provisoriamente pelo indivíduo, imóvel que o indivíduo ocupe por empréstimo)

    - qualquer aposento ocupado de habitação coletiva (Ex: quarto de hotel ocupado pelo indivíduo)

    - qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade pessoal (Ex: local de trabalho do indivíduo). 

    Gabarito: C

  • Gabarito C

    Conceito de “casa”.

    Para o STF, o conceito de “casa” revela-se abrangente, estendendo-se a:

    i) qualquer compartimento habitado;

    ii) qualquer aposento ocupado de habitação coletiva; e

    iii) qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade pessoal.

    Assim, o conceito de “casa” alcança não só a residência do indivíduo, mas também escritórios profissionais, consultórios médicos e odontológicos, trailers, barcos e aposentos de habitação coletiva (como, por exemplo, o quarto de hotel). Não estão abrangidos pelo conceito de casa os bares e restaurantes.

    Prof. Nádia Carolina

  • § 4º - A expressão "casa" compreende:

           I - qualquer compartimento habitado;

           II - aposento ocupado de habitação coletiva;

           III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

         

      § 5º - Não se compreendem na expressão "casa":

           I - hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto aberta, salvo a restrição do n.º II do parágrafo anterior;

           II - taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero.

  • Art. 150 do CP.

    § 5º - Não se compreendem na expressão "casa":

    I - Hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto aberta, salvo a restrição do n.º II do parágrafo anterior;

    II - Taverna, casa de jogos e outras do mesmo gênero.

  • Lembrando que o caminhão é instrumento de trabalho do motorista, assim como, ''mutatis mutandis'', a espátula serve ao artesão. Portanto, não pode ser considerada extensão de sua residência, nem local de seu trabalho, mas apenas um meio físico para se chegar ao fim laboral.

    Abraços e até a posse!

  • Minha contribuição.

    STF: Casa é um termo amplo, consagrando consultório, escritório e qualquer lugar privado não aberto ao público. Contudo, não é um direito absoluto.

    Abraço!!!

  • Não é qualquer local de trabalho. Questão estranha!

  • Eu acertei a questão, mas vamos lá:

    Na proposição I, caso o local de trabalho do indivíduo fosse um restaurante, como se procederia ?

  • I o local de trabalho do indivíduo.  (CORRETO) OBS.  Desde que seja fechado, não sendo ao público.

     

    II a embarcação em que o indivíduo resida e(ou) exerça atividade laboral. (CORRETO) OBS.  Em qualquer lugar, que o indivíduo resida, pois será em local fechado, tirando as pessoas que moram na rua, enfim, será inviolável

     

    III o recinto ocupado provisoriamente pelo indivíduo.(CORRETO) OBS.  POde ser qualquer lugar, pois o individuo está residindo, podendo ser até um quarto do motel.

     

    IV o imóvel que o indivíduo ocupe por empréstimo. (CORRETO) OBS.  Poderá, pois é uma residência.

     

    V o quarto de hotel que seja ocupado pelo indivíduo.(CORRETO) OBS.  Poderá qualquer residência, desde que resida naquele momento.

    Para o STF, o conceito de “casa” revela-se abrangente, estendendo-se a:

    I) qualquer compartimento habitado;

    II) qualquer aposento ocupado de habitação coletiva; e

    III) qualquer compartimento privado não aberto ao públicoonde alguém exerce profissão ou atividade pessoal.

     

    Assim, o conceito de “casa” alcança não só a residência do indivíduo, mas também escritórios profissionais, consultórios médicos e odontológicos, trailers, barcos e aposentos de habitação coletiva (como, por exemplo, o quarto de hotel). Não estão abrangidos pelo conceito de casa os bares e restaurant

  • Questão com cheirinho de recurso.

  • Questão totalmente absurda. Eu trabalho em uma oficina de moto, logo estou abarcado pela inviolabilidade do município?

  • só acertei por que fui jogando com as alternativas....Questão mal elaborada....

  • A questão diz: Observadas as ressalvas constitucionais e jurisprudenciais...

  • Para o STF, o conceito de “casa” revela-se abrangente, estendendo-se a:

    I) qualquer compartimento habitado;

    II) qualquer aposento ocupado de habitação coletiva; e

    III) qualquer compartimento privado não aberto ao públicoonde alguém exerce profissão ou atividade pessoal.

  • Queria um exemplo de recinto ocupado provisoriamente que cabe aí. E em caso de flagrante( ou sei lá o que era) pode entrar em serviço???? Já vi.

  • Farás essa questão 500 vezes... 501 vezes errarás.

  • acredito que a resposta esteja equivocada uma vez que nem todo local de trabalho é asilo inviolável
  • A questão diz: Observadas as ressalvas constitucionais e jurisprudenciais. Observando isso, deve-se atentar que:

    Para o STF, o conceito de “casa” revela-se abrangente, estendendo-se a:

    I) qualquer compartimento habitado;

    II) qualquer aposento ocupado de habitação coletiva; e

    III) qualquer compartimento privado não aberto ao públicoonde alguém exerce profissão ou atividade pessoal.

  • Nem todo local de trabalho é considerado protegido pela inviolabilidade do domicílio. O caminhão é um local que a doutrina considera domicílio porém o STF considera que não; é apenas uma ferramenta de trabalho.

  • questão+comentários= estou confusa agora.

  • essa provinha veio rasgando em
  • Questão mal formulada.

    I o local de trabalho do indivíduo. OBS.  Desde que seja fechado, não sendo ao público.

    A questão não deixou claro o tipo de local de trabalho, abrangendo assim num contexto geral.

  • Questão mal formulada.

    I o local de trabalho do indivíduo. OBS.  Desde que seja fechado, não sendo ao público.

    A questão não deixou claro o tipo de local de trabalho, abrangendo assim num contexto geral.

  • Questão mal formulada.

    I o local de trabalho do indivíduo. OBS.  Desde que seja fechado, não sendo ao público.

    A questão não deixou claro o tipo de local de trabalho, abrangendo assim num contexto geral.

  • Cespe sendo cespe
  • Local de trabalho não foi especificado, escritórios, atrás de balcões de lanchonetes etc. Leva a crer que todo local de trabalho é inviolável inclusive nas repartições públicas. cabível de recurso. na minha opinião.

    Para o STF, o conceito de “casa” revela-se abrangente, estendendo-se a:

    I) qualquer compartimento habitado;

    II) qualquer aposento ocupado de habitação coletiva; e

    III) qualquer compartimento privado não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade pessoal.

  • um exemplo de local de trabalho é o escritório de advocacia.

  • Assim, o conceito de “casa” alcança não só a residência do indivíduo, mas também escritórios profissionais, consultórios médicos e odontológicos, trailers, barcos e aposentos de habitação coletiva (como, por exemplo, o quarto de hotel). Não estão abrangidos pelo conceito de casa os bares e restaurantes.

     

  • Conceito de Casa

    • Qualquer compartimento habitado. Aqui estão inclusas desde residências até veículos utilizados como habitação, como trailers e cabines de caminhão;
    • Compartimento não aberto ao público, no qual um indivíduo exerce uma atividade. Em outras palavras, o local de trabalho do cidadão;
    • Aposento ocupado de uma habitação coletiva, como hotel, pensão, entre outros. Atenção: habitações coletivas, enquanto abertas ao público, podem ser acessadas normalmente e não são consideradas como casa. Ou seja, os quartos ocupados pelos cidadãos são invioláveis, mas nas áreas de comum acesso de um hotel, por exemplo, pode-se entrar livremente quando o estabelecimento estiver aberto;
    • Não se compreende no conceito de casa estabelecimentos como bares, casas de jogo e outros locais semelhantes.

    Ingresso irregular em cabine de caminhão decorra de uma ação policial, não haverá crime de abuso de autoridade, mas tão somente crime de violação de domicílio (art. 150 do Código Penal ou art. 226 do CPM), uma vez que a cabine de caminhão é considerada “casa” para fins de violação de domicílio, nos termos do art. 150, § 4º, I (qualquer compartimento habitado), do Código Penal. Trata-se de “casa sobre rodas”.

    Evidentemente, essa regra não tem aplicabilidade na hipótese de blitz, que se caracteriza como operação de revista geral em todos os veículos que passam por determinado local, caso em que a revista aos veículos deve ser livremente facultada.

  • Gabarito: Alternativa C

    Complementando os excelentes comentários:

    Segundo o STJ, a arma apreendida no interior de um caminhão configura o crime de porte ilegal de arma de fogo (e não crime de posse!). Isso se deve ao fato de que o caminhão não é um ambiente estático e, portanto, não pode ser reconhecido como “local de trabalho”. Assim, a boleia de um caminhão não está protegida pela inviolabilidade do domicílio. 

    Bons estudos.

  • PC-PR 2021

  • Pessoal, alguém poderia me tirar esta duvida?

    Sobre a afirmação nº 3, caberia aqui casos de caminhoneiros que dormem em seus veículos? Errei a questão pois lembrei de uma parte do PDF do estratégia que fala o seguinte: "Segundo o STJ, a arma apreendida no interior de um caminhão configura o crime de porte ilegal de arma de fogo (e não crime de posse!). Isso se deve ao fato de que o caminhão não é um ambiente estático e, portanto, não pode ser reconhecido como “local de trabalho”. Assim, a boleia de um caminhão não está protegida pela inviolabilidade do domicílio."

    Desde já, agradeço a atenção :)

  • Como de costume, as questões da CESPE são confusas. Nem todo o local de trabalho é considerado domicílio.Somente a parte reservada do mesmo. Portanto, a assertiva I e II podem serem consideradas incorretas.

  • Conceito de Casa

    • Qualquer compartimento habitado. Aqui estão inclusas desde residências até veículos utilizados como habitação, como trailers e cabines de caminhão;
    • Compartimento não aberto ao público, no qual um indivíduo exerce uma atividade. Em outras palavras, o local de trabalho do cidadão;
    • Aposento ocupado de uma habitação coletiva, como hotel, pensão, entre outros. Atenção: habitações coletivas, enquanto abertas ao público, podem ser acessadas normalmente e não são consideradas como casa. Ou seja, os quartos ocupados pelos cidadãos são invioláveismas nas áreas de comum acesso de um hotel, por exemplo, pode-se entrar livremente quando o estabelecimento estiver aberto;
    • Não se compreende no conceito de casa estabelecimentos como bares, casas de jogo e outros locais semelhantes.

    Ingresso irregular em cabine de caminhão decorra de uma ação policial, não haverá crime de abuso de autoridade, mas tão somente crime de violação de domicílio (art. 150 do Código Penal ou art. 226 do CPM), uma vez que a cabine de caminhão é considerada “casa” para fins de violação de domicílio, nos termos do art. 150, § 4º, I (qualquer compartimento habitado), do Código Penal. Trata-se de “casa sobre rodas”.

    Evidentemente, essa regra não tem aplicabilidade na hipótese de blitz, que se caracteriza como operação de revista geral em todos os veículos que passam por determinado local, caso em que a revista aos veículos deve ser livremente facultada.

    Quanto à inviolabilidade do domicílio:

    O art. 5º, XI, dispõe sobre a inviolabilidade domiciliar, estabelecendo que a casa é asilo inviolável do indivíduo. Neste sentido, doutrina e jurisprudência entendem que o termo "casa" significa mais que apenas a residência do indivíduo. Em termos gerais, o termo abarcaria qualquer local habitado que seja não aberto ao público.  Analisando as alternativas, percebe-se que todas se enquadram na ideia de local habitado e privado, estando todas corretas.

    Gabarito do professor: letra C.


ID
2130850
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O servidor público estável perderá o cargo

Alternativas
Comentários
  • Gab.: B

     

    CF/88

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

     

  • prescindir  = Não precisar de; dispensar

  • o art. 41 da CF em seu parágrafo único dispõe três formas em que o servidor público estável poderá perder o seu cargo:

    a) em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
    b) mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
    c) mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

  • Muita atenção no significado de prescindir, já errei e espero que voce não erre tambem.

  • Esse PRESCINDE está EM TODAS as provas da CESPE. Enquanto fazendo prova não encontrá-lo, não preencha o gabarito definitivo, pois você está sendo induzido ao erro em uma ou mais questões.

  • CESPE TEM AMOR PELO VERBO PRESCINDIR!!!  prescrindir = DISPENSA/NÃO PRECISA

  • Lembrando que o servidor público estável também perderá (despesa com pessoal) o cargo:

    Art. 169 § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.

  • O CESPE utilizou verbo prescindir na última prova de agente da PRF - 2013, na questão 96 atrelada ao crime de tortura.

    O servidor público estável perderá o cargo

     a) ERRADA - NECESSITA da ampla defesa e do contraditório

    após procedimento de avaliação periódica de desempenho, que prescinde da ampla defesa e do contraditório.

     

     b) CORRETA - em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

     

     c) ERRADA - Somente após decisão judicial de qualquer instância, desde que transitada em julgado.

    após decisão judicial de primeira instância da qual caiba recurso.

     d) ERRADA - Somente após decisão judicial de qualquer instância, desde que transitada em julgado.

    após decisão judicial de segunda instância da qual caiba recurso.

     e) ERRADA - NECESSITA da ampla defesa e do contraditório.

    mediante processo administrativo, que prescinde da ampla defesa e do contraditório.

  • b)

    em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

  • CF ->Art. 41. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

     

    8112/90 -> Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

  • LETRA B CORRETA 

    CF/88

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

  • Já tá manjada essas palavrinhas da CESPE. E é lamentável que use de pegadinhas para "medir" conhecimento na hora da prova! Essa banca simplesmente é horrorosa!

  • Cuidado com a palavra PRESCINDE, a CESPE é campeã de fazer joguinho de palavras.

    PRESCINDÍVEL = DISPENSÁVEL

  • CF ->Art. 41. § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    Art. 169 - Excesso de despesas com pessoal, nos termos do parágrafo quatro.

     

    8112/90 -> Art. 22.  O servidor estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar no qual lhe seja assegurada ampla defesa.

     

  •    Quanto ao verbo prescindir, o porquê da CESPE amar:

     

       Como já fui concurseiro iniciante, além de errar bastante questões com o prescindir no começo. Após vê-la tantas vezes e até utilizar no coitidiano (causando uma confusão mental em quem não a conhece) sei bem o motivo dessa palavrinha ser amada pela CESPE.

       Ela separa o joio do trigo, além de ser uma palavra muito utilizada em decisões do STF, STJ, STE, etc., ela dá a ideia de "prévio", de "necessidade", se for lida por um concursando desatento ou que não tenha "a manha" das bancas.

       Então a dica está aí, "prescindiu"? Então "dispensou".

     

    At.te, CW.

  • Compartilhando um bizu que aprendi com os amigos do Qc. Sempre que o servidor público perde o cargo a consciência PESA

    Processo Administrativo
    Excesso de gastos
    Sentença transitada em julgado
    Avaliação periódica de desempenho! 


    Não sei a fonte pois vejo muita gente ajudando com essa dica, essa a intenção. Abraçossssssssssss

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

  • As bancas põe PRESCINDE para acharmos que é= PRECISA, porém é o contrário: Prescindir = NÃO precisar
  • a) após procedimento de avaliação periódica de desempenho, que prescinde da ampla defesa e do contraditório.

    b) em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

    c) após decisão judicial de primeira instância da qual caiba recurso.

    d) após decisão judicial de segunda instância da qual caiba recurso.

    e) mediante processo administrativo, que prescinde da ampla defesa e do contraditório.

  • prescinde dessa porra que caralho de prescinde merda

  • FÁCIL.

  • Gab. B

    CF/88 

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público. 

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo: 

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado; 

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

  • Questão para testar se o candidato sabe o significado de "prescindir". 

  • Nunca esquecer: 

    Prescindir = Dispensar

  • Prescindir... ferrou com muita gente!

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

        § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

            I -  em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

            II -  mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

            III -  mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

     

    Especificando a exoneração

    Os dois primeiros incisos do Art. 41 de nossa querida, amada e nada respeitada Constituição Federal tratam-se de hipóteses de exoneração forçada (por sentença ou por PAD).  No caso da sentença ela terá efeitos de uma sentença penal condenatória. 

    Já a terceira hipótese que está contida dentro do §1º do mesmo Art. 41 de nossa CF não se trata de uma exoneração forçada, mas simplesmente por inaptidão. Essa inaptidão é detectada através de uma verificação frequente dos resultados obtidos pelo servidor sendo que ele estará ciente disso e participa de todos os atos com direito à ampla defesa.

    http://www.diariojurista.com/2014/02/hipoteses-de-exoneracao.html

     

    LETRA B

  • De acordo com as disposições constitucionais a respeito da Administração Pública: 

    O art 41,  §3°, o servidor estável só perderá o cargo:
    - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
    - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
    - mediante processo de avaliação periódica de desempenho, na forma da lei complementar, assegurada ampla defesa.

    Portanto, somente a letra B está correta.

    Gabarito do professor: letra B.
  • Prescinde = dispensa

     

    Cuidado :)

  • Letra B.

     

    Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

        § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:

            I -  em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

            II -  mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

            III -  mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

     

  • Acrescento o comentário:

     

    Perda da Função Pública por previsão da Lei de Responsabilidade Fiscal.

     

    § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    CF/88. Art. 169. § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput (Lei de Responsabilidade Fiscal), a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    II - exoneração dos servidores não estáveis. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)  (Vide Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o SERVIDOR ESTÁVEL poderá perder o cargodesde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    § 5º O servidor que perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    § 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    § 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do disposto no § 4º. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • O servidor estável só perderá o cargo:


    - Em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
    - Mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
    - Mediante processo de avaliação periódica de desempenho, na forma da lei complementar, assegurada ampla defesa e excesso de despesa com pessoal.

  • **Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

     

    §1º O servidor público estável só perderá o cargo:

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa; 

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa. 

  • SERVIDOR PUBLICO EFETIVO ( 3 ANOS) SÓ PERDERÁ O CARGO APÓS DECISÃO TRANSITADO EM JULGADO 

     

    II -  mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

            III -  mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.

    ART 41 

  • GABARITO B

    Art.41,§1°,CF

    ▪sentença judicial transitada em julgado

    ▪processo administrativo com ampla defesa

    ▪procedimento de avaliação periódica de desempenho com ampla defesa

    Art.169,§4°,CF

    ▪ato normativo motivado de cada um dos Poderes, em caso de excesso de gastos.

  • LETRA B

     

    CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR:

     

    AVALIAÇÃO ESPECIAL DE DESEMPENHO = ADQUIRIR A ESTABILIDADE.

     

    AVALIAÇÃO PERIÓDICA DE DESEMPENHO = PERDA DO CARGO.

     

    BONS ESTUDOS!!!

  • CESPE com questões assim nós vamos virar amigos, não esquece somos inimigos kkkk

  • Para fixar: PRESCINDE = DISPENSA.

    GAB: B

  • Gabarito - Letra B.

    O servidor público estável somente perderá o cargo nas seguintes hipóteses:

    a)sentença judicial transitada em julgado;

    b)processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;

    c)procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,

    assegurada ampla defesa;

    d)excesso de despesas com pessoal

  • GABARITO/B

    CUIDADO!

    PRESCINDE = DISPENSA

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.                 

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:            

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;             

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;             

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.                  

    Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar.

    (...)

    § 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências:          

    I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança;          

    II - exoneração dos servidores não estáveis.                   

    § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal.

  • Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.         

    § 1º O servidor público estável só perderá o cargo:         

    I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;         

    II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;         

    III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, assegurada ampla defesa.  

  • O servidor público estável perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado.

  • GAB: B!

    em virtude de sentença judicial transitada em julgado = Não cabe mais recurso

  • Gabarito:B

    Principais Dicas de Administração Pública (CF) para você nunca mais errar:

    • Revisem os princípios administrativos (LIMPE);
    • Diferenciar Avaliação Especial de Desempenho e Avaliação Periódica de Desempenho;
    • Direitos de Servidores Públicos, como 13º salário, férias remuneradas, vedação da equiparação salarial, horas extras, limitação da jornada de trabalho etc;
    • Concursos (Prazo de Validade, art 37 inciso IV, requisitos básicos, se o estrangeiro pode fazer)
    • Acumulação de cargos públicos, bem como o funcionamento da acumulação das funções politicas com as funções públicas. Ex: Prefeito que é servidor, pode acumular?;
    • Greves dos Servidores (Todos fazem dentro da forma da lei, exceto militares e aqueles ligados a segurança);
    • Diferenciar cargo em comissão de função gratificada;
    • Teto Salarial Constitucional.
    • EXTRA: Se você estudou direito administrativo e a Lei 8.112/90, vai matar mais de 90% das questões.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • GABARITO/B

    • TENHA SEMPRE EM MENTE O SIGNIFICADO DA PALAVRA "PRESCINDE" = DISPENSA!

    QUESTÃO: O servidor público estável perderá o cargo:

    A) após procedimento de avaliação periódica de desempenho, que prescinde da ampla defesa e do contraditório. ERRADO - Deve garantir a ampla defesa e o contraditório

    B) em virtude de sentença judicial transitada em julgado. VERDADEIRO

    C) após decisão judicial de primeira instância da qual caiba recurso. ERRADO - Transitada em Julgado.

    D) após decisão judicial de segunda instância da qual caiba recurso. ERRADO - Transitada em Julgado.

    E) mediante processo administrativo, que prescinde da ampla defesa e do contraditório. ERRADO - Deve garantir a ampla defesa e o contraditório


ID
2130853
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete privativamente à União

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADOArt. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    [...]

    XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

     

    B) CERTO Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    [...]

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

     

    C) ERRADO Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    [...]

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

     

    D) ERRADOArt. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    [...]

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

     

    E) ERRADO - Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    [...]

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

  • Eu ODEIO essa matéria de competência e nunca aprendo isso. Quando vejo no edital que tem eu nem faço inscrição.

  • kkkkkkkkk... Estamos falando de uma só questão da prova, no máximo duas questões exigiram esse conhecimento. Não fazer a inscrição por uma única questão é... Bom, é sua opção.
    A competência você só aprende lendo todo dia pelo menos 10, depois que decorrar as 10, vai para mais 20, até, praticamente, decorar todas.

  • Em 3 dias estudando esse assunto você aprende vários macetes pra prova. Pensamento positivo, Gustavo. Até porque é o assunto mais cobrado na matéria de Constitucional.

  • Alternativa "E" - Errada.

     

    A título de complemento.

     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXIV - diretrizes e bases da educação nacional.

  • B) CERTO Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

     

  • Tentar decorar tudo isso é impossível, ou no mínimo contraprodutivo. 
    Macetes que ajudaram a resolver essa questão:
    - Competência privativa e concorrente são competências legislativas.
    - Competência exclusiva e comum são competência materiais.
    Só com isso elimina letra A e C.
    Educação e segurança são deveres também dos Estados.
    Então sobrou a letra B, que fala de guerra, e nesse caso a legislação tem que ser uniforme.
    Nem sempre da certo, mas resolve a maioria das questões sem muito esforço. Claro que ler os artigos que dispõem sobre competência é essencial.
     

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XI - trânsito e transporte;

     

    Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    II - desapropriação;

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;

    V - serviço postal;

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;

    VIII - comércio exterior e interestadual;

    IX - diretrizes da política nacional de transportes;

    X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;

    XI - trânsito e transporte;

    XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;

    XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;

    XIV - populações indígenas;

    XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;

    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)  (Produção de efeito)

    XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;

    XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;

    XX - sistemas de consórcios e sorteios;

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

    XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;

    XXIII - seguridade social;

    XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

    XXV - registros públicos;

    XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;

    XXIX - propaganda comercial.

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    II - desapropriação;

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

    letra B

    #RumoPosse

  • Privativa é Delegavel

    Exclusiva é Indelegável 

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    II - desapropriação;

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;

    V - serviço postal;

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;

    VIII - comércio exterior e interestadual;

    IX - diretrizes da política nacional de transportes;

    X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;

    XI - trânsito e transporte;

    XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;

    XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;

    XIV - populações indígenas;

    XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;

    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)  (Produção de efeito)

    XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;

    XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;

    XX - sistemas de consórcios e sorteios;

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

    XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;

    XXIII - seguridade social;

    XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

    XXV - registros públicos;

    XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;

    XXIX - propaganda comercial.

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • MACETE:

    Exclusiva da União: Competência Administrativa

    Privativa da União: Competência Legislativa

    Comuns: Competência Administrativa

    Concorrente: Competência Legislativa (atribuída à união, aos estados e ao DF) 

    Munícipio: Competência Administrativa e  competência legislativa para assuntos de interesse local.

    Estado: Competência Residual 

     

    Competências administrativas começam com verbo. Exemplo:

          - estabelecer política de educação para segurança no trânsito.

          - cuidar da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência.

    Competências legislativas não começam com verbo. Por exemplo, legislar sobre:

          -  requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra.

          - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico.

     

    Depois disso é só usar os critérios de predominância do interesse (nacional, estadual, municipal...) e subsidiariedade (um município sozinho consegue resolver o problema do tranporte municípal?). 

    O CESPE foi bonzinho e já deu de presente o "legislar sobre", deixando bem claro que as alternativas B, D e E são competências legislativas. Portanto, como sabemos que um estado sozinho, muito menos um município não podem resolver o problema das requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra, o gabarito só pode ser letra b.   

     

    É importante lembrar dos casos que mais caem em prova. Portanto, segue outras dicas:

     

    Privativa da União -> CAPACETE PM -> direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

     

    Concorrente -> PUFETO -> direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; 

     

    Município -> STF -> legislar sobre limite de tempo de espera em fila dos usuários dos serviços prestados pelos cartórios e bancos e fixar horário de funcionamento de estabelecimento comercial..

     

    Exclusiva da União -> STF -> horário de funcionamento das agências bancárias é competência da União.

     

    Privativa da União -> seguridade social;

     

    Concorrente -> previdência social, proteção e defesa da saúde;

  • sobre a letra B- 

    art 22 Compete privativamente à União legislar sobre:

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra; GABARITO

    sobre a letra D - 
    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
     XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis. ERRADO
     

    sobre a letra C - e letra A

    É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; ERRADO


    XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.- ERRADO

  • Gabarito : B

    Uma boa maneira de matar essa questão é se atentando para a parte final da assertiva:

     

    Requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Lembre-se de que as competências foram enumeradas segundo o critério da predominância de interesses. Assim, sempre será competência da UNIÃO:


     Quando a CF usar o termo nacional ou internacional;
     Estabelecer as "diretrizes", "critérios", "bases", "normas gerais” etc.
     Temas "sensíveis" como atividade nuclear, guerra, índios, energia, telecomunicações etc.

     

    Ponto dos concursos

    Roberto Troncoso

  • A) ERRADO - Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    [...]

    XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

     

    B) CERTO Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    [...]

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

     

    C) ERRADO Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    [...]

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

     

    D) ERRADO - Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    [...]

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

     

    E) ERRADO - Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    [...]

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;

     

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm

  • Afff, odeio essas questões decorebas.

  • a) estabelecer política de educação para segurança no trânsito. [Competência Comum]

    b) legislar sobre requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra.[Competência Privativa]

    c) cuidar da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência. [Competência Comum]

    d) legislar sobre organização, garantias, direitos e deveres da polícia civil. [Competência Concorrente]

    e) legislar sobre educação, ensino, pesquisa e inovação.[Competência Concorrente]

  • Gab. B

    CF/88

    Art. 22

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

  • errei por lembrar do CTB, antes aqui do que em prova 

  • FÁCIL RUMO À CONVOCAÇÃO

  • Se é tão fácil assim, com certeza o nome já está no topo da lista dos aprovados.

     

    #humildade!

  • ART22 INCISO3.LETRA B

  • GABARITO: B

     

    MACETE !

    Competências privativas da União: Legislar sobre:

    DESPACITO

    D desapropriação

    E eleitoral

    S serviço postal; seguridade social

    P penal; propaganda comercial

    A água

    C civil

    I índios

    T trânsito e transporte

    O organização judiciária MPDFT

     

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    II - desapropriação;

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

    IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;

    V - serviço postal;

    VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;

    VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;

    VIII - comércio exterior e interestadual;

    IX - diretrizes da política nacional de transportes;

    X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;

    XI - trânsito e transporte;

    XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;

    XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização;

    XIV - populações indígenas;

    XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros;

    XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;

    XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; 

    XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;

    XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular;

    XX - sistemas de consórcios e sorteios;

    XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares;

    XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais;

    XXIII - seguridade social;

    XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

    XXV - registros públicos;

    XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;

    XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;

    XXIX - propaganda comercial.

  •  a) estabelecer política de educação para segurança no trânsito.(COMUM)

     b)legislar sobre requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra.(PRIVATIVA DA UNIÃO)

     c)cuidar da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência. (CONCORRENTE)

     d)legislar sobre organização, garantias, direitos e deveres da polícia civil. (CONCORRENTE)

     e)legislar sobre educação, ensino, pesquisa e inovação. (CONCORRENTE)

  • GABARITO LETRA B

     

    CF

     

    A)ERRADA.Art. 23. É competência COMUM da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.

     

    B)CERTA. Art. 22. Compete PRIVATIVAMENTE à União legislar sobre:

     

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

     

    C)ERRADA.Art. 23. É COMPETÊNCIA COMUM da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:

    II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência;

     

    D)ERRADA.Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar CONCORRENTEMENTE sobre:

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

     

    E)ERRADA. Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar CONCORRENTEMENTE sobre:

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;

     

     

    DICA:  DECORE SOMENTE AS COMPETÊNCIAS COMUNS E CONCORRENTES,POIS SÃO MENORES!! FAÇA ISSO E DEPOIS RESOLVA VÁRIAS QUESTÕES E PERCEBERÁ QUE DAR CERTO!!

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAAM!!! VALEEEU

  • GABARITO: LETRA B


  • Art. 22 CF. Compete privativamente à União legislar sobre:
    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e
    em tempo de guerra;

     

  • Quanto à repartição de competências constitucionais:

    a) INCORRETA. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Art. 23, XII. 

    b) CORRETA. Conforme art. 22, III.

    c) INCORRETA. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Art. 23, II. 

    d) INCORRETA. Art. 24, XVI,  é competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal.

    e)  INCORRETA. É competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal. Art. 24, IX. 

    Gabarito do professor: letra B
  • Pra facilitar:

     

    Competência:

    I- Legislar

    - Privativa (da UNIÃO);

    - Concorrente.

     

    II- Administrar:

    - Comum;

    - Exclusiva.

  • falou em guerra é com a União amigo!

  • COMPETE PRIVATIVAMENTE Á UNIAO 

     b)

    legislar sobre requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra.

  • FALOU EM "PRIVATIVAMENTE" - É COMPETÊNCIA LEGISLATIVA

    FALOU EM "EXLUCIVA" - É COMPETÊNCIA ADMINISTRATIVA OU MATERIAL (A e C eliminados)

  • Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra

  • LETRA B.

    c) Errado. De acordo com o artigo 23, II, essa é uma competência comum, não privativa da União. É importante lembrar que as competências comuns, previstas no artigo 23 da Constituição, são asseguradas a todos os Entes da Federação (União, Estados, DF e Municípios). Elas são chamadas também de repartição horizontal de competência, exatamente porque não há relação de proeminência de um Ente sobre o outro. 

    Talvez a maior característica para você identificar uma competência comum seja a ideia de que ela contempla verbos com dever de cuidado. Não entendeu? Dê uma olhada no artigo 23, pois você encontrará verbos como preservar, proteger, zelar, cuidar, combater, impedir. Se ainda assim você ficou com dúvidas, leia o item e pense assim: ‘todo mundo tem que fazer isso aí?’ Se a resposta for sim, mais um motivo para indicar estarmos diante de competência comum.

    Confira dois incisos: VI – “proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas” e “VII – preservar as florestas, a fauna e a flora”.

     

    Questão comentada pelo Prof. Aragonê Fernandes

     

  • Quanto à repartição de competências constitucionais:

    a) INCORRETA. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Art. 23, XII. 

    b) CORRETA. Conforme art. 22, III.

    c) INCORRETA. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Art. 23, II. 

    d) INCORRETA. Art. 24, XVI, é competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal.

    e) INCORRETA. É competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal. Art. 24, IX. 

    Gabarito do professor: letra B

    comentário do professor

  • Em 13/08/19 às 15:52, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

    Em 16/10/18 às 08:07, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

  • é competência concorrente da união dos estados e do distrito federal legislar sobre organização das policias civis

  • As duas ultimas dava para matar e só lembrar das escolas estaduais , e que a policia civil cada estado constitui uma

  • Letra A: errada. É competência comum a todos os entes federativos estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito (art. 23, XII, CF/88).

    Letra B: correta. É competência privativa da União legislar sobre requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra.

    Letra C: errada. É competência comum a todos os entes federativos cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência (art. 23, II, CF/88).

    Letra D: errada. É competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal legislar sobre organização, garantias, direitos e deveres da polícia civil (art. 24, XVI, CF/88).

    Letra E: errada. É competência concorrente da União, Estados e Distrito Federal legislar sobre educação, ensino, pesquisa e inovação (art. 24, IX).

    O gabarito é a letra B.

    Fonte: Nádia Carolina

  • Alternativa "A" ERRADA: estabelecer política de educação para segurança no trânsito. (dever comum dos estes da federação / Legislar é competência concorrente)

    Alternativa "B" CERTA: De acordo com o Art.22, III da CF/88

    Alternativa "C" ERRADA: cuidar da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência. (Concorrente)

    Alternativa "D" ERRADA: legislar sobre organização, garantias, direitos e deveres da polícia civil. (Concorrente)

    Alternativa "E" ERRADA: legislar sobre educação, ensino, pesquisa e inovação. (Concorrente)

    Dicas no Instagram (@professoralbenes)

  • Compete privativamente à União legislar sobre requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra.

  • MACETE:

    Exclusiva da União: Competência Administrativa

    Privativa da União: Competência Legislativa

    Comuns: Competência Administrativa

    Concorrente: Competência Legislativa (atribuída à união, aos estados e ao DF) 

    Munícipio: Competência Administrativa e competência legislativa para assuntos de interesse local.

    Estado: Competência Residual 

  • Essa, fui por eliminação mesmo.

  • Pelo bizu dos verbos essa facilita bastante.

    1. Privativamente a união = Competência para LEGISLAR

    Exclusiva da União: Competência Administrativa indelegável.

    Privativa da União: Competência Legislativa, delegavel por LC

    Comuns: Competência Administrativa. U, E Df e M.

    Concorrente: Competência Legislativa (atribuída à união, aos estados e ao DF)

    Munícipio: Competência Administrativa e competência legislativa para assuntos de interesse local.

    Estado: Competência Residual

    2. Por anulação ficariam duas alternativas. Sendo que o caso de guerra é um assunto com repercussão internacional, então pela lógica seria Privativa e não concorrente.

  • Em caso de guerra cabe sempre a união.

    ESSE MACETE É BOM:

    Exclusiva da União: Competência Administrativa

    Privativa da União: Competência Legislativa

    Comuns: Competência Administrativa

    Concorrente: Competência Legislativa (atribuída à união, aos estados e ao DF) 

    Município: Competência Administrativa e competência legislativa para assuntos de interesse local.

    Estado: Competência Residual 

  • Falou em LEGISLAR, já não pode ser Exclusiva.

    Competência Exclusiva--> São competências administrativas (Prestação de serviço público)

    Competência Privativa --> São as competências legislativas

  • CF/88:

     Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;

  • a) COMUM Art. 23, XII CF/88

    b) PRIVATIVAMENTE Art. 22, lll CF/88 CERTO

    c) COMUM Art. 23, ll CF/88

    d) CONCORRENTEMENTE Art. 24, XVl CF/88

    e) CONCORRENTEMENTE Art.24, lX CF/88

  • Gabarito:B

    Principais Dicas de Organização Politico-Administrativa (CF) para você nunca mais errar:

    • Forma de goveRno (república) e Forma de Estado (FEderação).
    • Art 18 (Lembrar que os territórios não fazem parte. Eles são criador por lei complementar e podem ser subdivididos em municípios).
    • Vedados a todos os entes: estabelecer preferências e distinções entre os brasileiros, recusar fé aos documentos públicos e manter relações de dependência ou aliança (exceto no caso do interesse social), bagunçar o funcionamento com igrejas e cultos religiosos.
    • Art 20 (Bens da União).
    • Estados podem criar outros, subdividir e se anexarem etc (plebiscito, lei complementar, população e congresso) e os Municípios (plebiscito, lei estadual no prazo da lei complementar federal, estudo de viabilidade municipal).
    • Competências legislativas e não legislativa (Privadas e Concorrente + Exclusiva e Comum). Criei um macete para esse tópico, mas não consigo colocar nos comentários, macete este que mesclei algumas dicas de professores com meu mnemônico, quem ai nunca viu um C* DE (art) 24.
    • EXTRA: Ta com pouco tempo, estude as competências legislativas, vai matar mais de 80% das questões.

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  • Essa PC-GO é top!

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ID
2130856
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Assinale a opção correta a respeito de súmula vinculante.

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

     

    Alternativa A. INCORRETA. Art. 6º da Lei 11.417/06. A proposta de edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante não autoriza a suspensão dos processos em que se discuta a mesma questão.

     

    Alternativa B. INCORRETA. Art. 3º, §2º, da Lei 11.417/06. § 2º  No procedimento de edição, revisão ou cancelamento de enunciado da súmula vinculante, o relator poderá admitir, por decisão irrecorrível, a manifestação de terceiros na questão, nos termos do Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal.

     

    Alternativa C. INCORRETA. Art. 4º da Lei 11.417/06. Art. 4º  A súmula com efeito vinculante tem eficácia imediata, mas o Supremo Tribunal Federal, por decisão de 2/3 (dois terços) dos seus membros, poderá restringir os efeitos vinculantes ou decidir que só tenha eficácia a partir de outro momento, tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse público.

     

    Alternativa D. CORRETA. Art. 103-A da CR. Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. 

     

    Alternativa E. INCORRETA. Art. 103-A da CR. Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. 

  • PARA COMPLEMENTAR OS ESTUDOS

    http://www.dizerodireito.com.br/2015/10/superacao-legislativa-da-jurisprudencia.html

  • GAB.: D

    As súmulas vinculantes não obrigam o STF e o Poder Legislativo em sua atividade TÍPICA ( atos legislativos próprios, inclusive medidas provisórias).

  • Art. 103-A/CF.  O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. 

  • A súmula vinculante não vincula o STF na qualidade de plenário. Sendo assim, vincula as turmas e, nos julgametos monocráticos,os ministros. 

    No que tange ao poder legilstaivo, a SV não vincula os legisladores na sua função típica de legislar. Assim, evita-se a fossilização da Constituição Federal.

  • Sobre o enunciado de súmula vinculante, no que toca aos seus efeitos face ao poder legislativo, tem-se que, em razão do fenômeno denimiado ativismo congressual ou reação legislativa. O STF não veda (e nem poderia) a possibildade do poder legislativo, por emenda constitucional, ou por lei ordinária, superar a jurisprudência, o que poderá, inclusive, motivar a própria corte a rever o seu posicionamento, uma vez que as decisões judiciais refletem a jurisdição num dado contexto econômico, político ou social, elementos sabidamente dinâmicos no corpo social. 

     

    Para leitura completa: http://www.dizerodireito.com.br/2015/10/superacao-legislativa-da-jurisprudencia.html

     

    Bons papiros a todos. 

  • Alternativa correta: letra D.

     

    Não se esqueçam: súmula vinculante (ou não) não é lei. Portanto, ela não vincula o Poder Legislativo, que poderá legislar diversamente do que estabelece a súmula (vinculante).

  • BIZÚ:

    A SÚMULA VINCULANTE POSSUI EFEITOS EM RELAÇÃO A TODOS, EXCETO AO STF E PODER LEGISLATIVO

  • Mais especificamente não vincula a função legislativa. Outras funções do Legislativo vincula.

  • Gabarito: letra “B”

    As súmulas vinculantes vinculam aos demais órgãos do Poder Judiciário (não vincula o próprio STF, que poderá, de ofício, alterá-la) e à administração direta e indireta, federal, estadual e municipal. Não vincula, no entanto, o Poder Legislativo, no exercício de sua atividade típica de legislar.

    O grande fundamento é o princípio da separação dos Poderes, evitando assim o engessamento do Poder Legislativo no âmbito da sua função típica.

     

    [http://blog.grancursosonline.com.br/wp-content/uploads/2016/10/Direito-Constitucional.pdf]

  • Conforme narra o art. 103-A, CF/88, as Súmulas Vinculantes somente obrigam os demais órgãos do Poder Judiciário e a administração pública direta e indireta, não se aplicando, tanto ao próprio STF, quanto ao Poder Legislativo. O fundamento de tal impossibilidade é, de certa forma, simples: o princípio da separação dos Poderes, plasmado no art. 2º, da CF/88. Logo o item D é a opção correta. 

  • Complementando..... 

    Na verdade a resposta correta do gabarito D seria o informativo 801 do STF do ano de 2015. Vejamos:

    Info 801. Superação legislativa da jurisprudência. Reação legislativa. Ativismo Congressual. Leis “in your face” (Fux). O legislador pode, por emenda constitucional ou lei ordinária, superar a jurisprudência. Trata-se de uma reação legislativa à decisão da Corte Constitucional com o objetivo de reversão jurisprudencial. No caso de reversão jurisprudencial (reação legislativa) proposta por meio de emenda constitucional, a invalidação somente ocorrerá nas restritas hipóteses de violação aos limites previstos no art. 60, e seus §§, da CF/88. O Poder Legislativo promoverá verdadeira hipótese de mutação constitucional pela via legislativa.

  • Cabe ressaltar que a imunidade do poder legislativo é na sua função legiferante, ou seja, na atuação atípica deve o poder legislativo respeitar as súmulas vinculantes.

  • CORRETA LETRA D

     

    A)   ERRADA. Art. 6º da Lei 11.417/06.  NÃO AUTORIZA

     

    B)ERRADA. Art. 3º, §2º, da Lei 11.417/06. § 2º  . O RELATOR PODERÁ ADMITIR A MANIFESTAÇÃO DE TERCEIROS.

     

    C) ERRADA. Art. 4º da Lei 11.417/06. Art. 4º  A SÚMULA TEM EFICÁCIA IMEDIATA, CONTUDO O STF PODERÁ RESTRINGIR SEUS EFEITOS PARA QUE TENHA EFICACIA EM OUTRO MOMENTO.

     

    D) CERTAArt. 3º da Lei 11.417/06.

     Art. 3o  São legitimados a propor a EDIÇÃO, a REVISÃO ou o CANCELAMENTO de enunciado de súmula vinculante:

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III – a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV – o Procurador-Geral da República;

    V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VI - o Defensor Público-Geral da União;

    VII – partido político com representação no Congresso Nacional;

    VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional;

    IX – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares.

     

     E) ERRADAArt. 103-A da CR. Art. 103-A.

     

  • Inicialmente, insta esclarecer que, no contexto do controle de constitucionalidade, o efeito vinculante em ADI e ADC não atinge o Poder Legislativo no exercício de sua função típica de legislar, produzindo eficácia contra todos (“erga omnes”) e efeito vinculante aos demais órgãos do Poder Judiciário e à Administração Pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal.

    Ao analisar a possibilidade de vinculação também para o Legislativo (no caso de sua função típica de legislar), essa possível interpretação (diversa da literalidade constitucional) significaria o “inconcebível fenômeno da fossilização da Constituição”.

    O Legislativo, assim, poderá, inclusive, legislar em sentido diverso da decisão dada pelo STF, ou mesmo contrario a ela, sob pena, em sendo vedada essa atividade, de significar inegável petrificação da evolução social.

    Isso porque o valor segurança jurídica, materializado com a ampliação dos efeitos “erga omnes” e “vinculante”, sacrificaria o valor justiça da decisão, tendo em vista que impediria a constante atualização das Constituições, bem como dos textos normativos por obra do Poder Legislativo.

     

    https://draflaviaortega.jusbrasil.com.br/noticias/307126354/o-que-e-o-fenomeno-da-fossilizacao-da-constituicao

  • D) A súmula vincula o Poder Executivo e Legislativo no que diz respeito ao ser teor, porém quando estes Poderes estiverem no exercício de produção normativa, isto é, desempenhando atividade legislativa, o que visa evitar o inconcebível fenômeno da fossilização da Constituição. Neste contesto reabrindo uma nova discussão sobre o tema, que estava encerrado pela súmula vinculante. Segundo prof. Nathalia Massom.

  • Complementando a alternativa correta, letra D:

    É preciso afirmar que o efeito vinculante não atinge funções de natureza legislativa, independentemente de serem exercidas pelo Poder Legislativo ou Judiciário. Tal concepção tem como base a própria ideia de Estado Democrático de Direito, no qual não se pode admitir que o Poder Judiciário proíba a elaboração de leis e atos normativos. O Supremo Tribunal Federal, embora tenha como missão precípua a guarda da Lei Maior, não é o seu único intérprete legítimo. (Novelino, pg. 202).

    A questão também se refere à independência dos poderes.

    Bons estudos!

  • AINDA SOBRE A ALTERNATIVA "E", QUE FOI A QUE ERREI...

     

    "A própria redação da Constituição nos leva ao raciocínio que a Súmula Vinculante não atinge apenas o próprio STF que poderá vir a mudar seu posicionamento no futuro, ou o Poder Legislativo, hipótese em que se petrificaria a atuação de legislar, o que é repudiado pelos critérios do constituinte que estabelceu a separação dos poderes como garantia do equilíbrio e da segurança jurídica, e do próprio Estado Democrático de Direito.

    Por oportuno, caso o STF entenda pela modificação do entendimento de súmula vinculante já aprovada, poderá alterar o seu entendimento, através de votação que obedeça o mesmo quórum necessário à sua aprovação inicial, qual seja o de 2/3 dos seus membros. É o entendimento que se extrai da Lei 11.417/06 que regulamentou o art. 103-A da CR/88 .(Art. 2º, 3º da Lei)"

     

    Fonte: https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/2217026/dpu-2007-efeitos-da-sumula-vinculante

  • Art. 3o  São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante:

    I - o Presidente da República;

    II - a Mesa do Senado Federal;

    III – a Mesa da Câmara dos Deputados;

    IV – o Procurador-Geral da República;

    V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

    VI - o Defensor Público-Geral da União;

    VII – partido político com representação no Congresso Nacional;

    VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional;

    IX – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

    X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

    XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares.

    § 1o  O Município poderá propor, incidentalmente ao curso de processo em que seja parte, a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo.

  • Art. 6o da Lei 11.417: A proposta de edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante não autoriza a suspensão dos processos em que se discuta a mesma questão

  • ......

    e)Súmula vinculante vincula o próprio Supremo Tribunal Federal, que haverá de necessariamente ater-se ao comando nela contido.

     

    LETRA E – ERRADA – Segundo a professora Nathalia Masson ( in Manual de Direito Constitucional. 4ª Edição. Editora JusPodvm, 2016. Págs. 912 e 913):

     

    “Nesse sentido, e conforme o dispositivo constitucional (are. 103-A, caput), todos os demais órgãos do Poder Judiciário e a administração pública, direta e indireta, de todas as unidades da nossa federação, estão vinculados pelo teor do enunciado da súmula.

     

    Algumas considerações, todavia, a respeito do modelo de vinculação, devem ser noticiadas:

     

    (i) em que pese o efeito vinculante se direcionar somente aos órgãos públicos, indiretamente alcança também os particulares, em suas interações com aqueles;

     

    (ii) o pleno do STF não está vinculado pelo teor da súmula, haja vista estar constitucionalmente autorizado a revê-la ou cancelá-la quando ela não mais representar, correta e adequadamente, a percepção jurídica que a Corte tem acerca do tema. É papel do STF, portanto, se as mudanças sociais exigirem, adequar a súmula (revisando-a) ou mesmo cancelá-la, se seu enunciado em algum momento se dissociar da realidade a ser normatizada. Ressalte-se, por outro lado, que os Ministros, individualmente considerados, e as duas turmas da Corre devem obediência estrita ao enunciado, não podendo substituí-lo, revisá-lo, cancelá-lo ou se recusarem a cumpri-lo;

     

    (iii) os Poderes Executivo e Legislativo ficam vinculados pela súmula, salvo quando estiverem no exercício da produção normativa, isco é, desempenhando atividade legislativa, o que visa evitar o inconcebível fenômeno da fossilização da Constituição. Nesse contexto, uma das formas de renovar a discussão sobre o tema, que estava encerrada pela edição da súmula, é exatamente o Legislador (ou, por exemplo, o Presidente da República por meio de uma medida provisória), editar ato normativo com teor contrário ao sedimentado pelo STF na súmula. Com isso, reaberto estará o debate que parecia já vencido.”  (Grifamos)

  • COLEGAS

    DESNECESSÁRIO DIZER QUE É MAIS PROVEITOSO LIMITAR OS COMENTÁRIOS À PERTINÊNCIA COM OS ASSUNTOS ACADÊMICOS. 

     

    COMENTÁRIOS COMO O DA USUÁRIA MARIANA BASTOS E DO FELIPE GOMES NÃO ACRESCENTAM EM NADA. ALIÁS TORNAM A LEITURA MAIS ENFADONHA. 

     

    HAJA PACIÊNCIA. 

  • Resumindo - LETRA D: Não vincula o poder legislativo. Art. 103-A, CF

  • A edição de uma súmula vinculante pelo Supremo Tribunal Federal não impede que o Congresso Nacional possa alterar ou revogar dispositivo constitucional objeto do enunciado dessa súmula. 

    NÃO CONCORDEI COM REVOGAR, MAS BLZ!!!

  • GABARITO: LETRA D

  • Quanto à súmula vinculante, de acordo com as disposições da Lei 11.417/2006:

    a) INCORRETA. O art. 6º determina que a proposta de edição, revisão ou cancelamento de enunciado de súmula vinculante não autoriza a suspensão dos processos em que se discuta a mesma questão.

    b) INCORRETA. Pode haver manifestação por terceiros na questão, admitida pelo relator, por decisão irrecorrível, no procedimento de edição, revisão ou cancelamento de enunciado da súmula vinculante. Art. 3º, §2º.

    c) INCORRETA. A súmula vinculante tem eficácia imediata, sendo que o STF, por decisão de 2/3 dos seus membros, poderá restringir os efeitos vinculantes ou decidir que só tenha eficácia a partir de outro momento, tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse público. Art. 4º, caput.

    d) CORRETA. O efeito da súmula vinculante não vincula apenas o próprio Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional. Art. 103-A da Constituição Federal de 1988.

    e) INCORRETA. A súmula terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. Art. 103-A da Constituição Federal de 1988.

    Gabarito do professor: letra D.
  •  d) A edição de uma súmula vinculante pelo Supremo Tribunal Federal não impede que o Congresso Nacional possa alterar ou revogar dispositivo constitucional objeto do enunciado dessa súmula.

    obs: A súmula vinculante não vincula o PODER LEGISLATIVO, apenas os órgãos do poder Judiciário, adm direta e indireta na esfera F/E/M.

  • D) A edição de uma súmula vinculante pelo Supremo Tribunal Federal não impede que o Congresso Nacional possa alterar ou revogar dispositivo constitucional objeto do enunciado dessa súmula. CERTA

    "Congresso Nacional possa alterar ou revogar dispositivo constitucional objeto do enunciado"

    Prezados colegas, no meu entender, a questão quer dizer que o Congresso Nacional pode alterar a lei (por consequência a Súmula) e não a Súmula diretamente, haja vista que, a competência para isso é do STF...

    Att.

  • Questão muito mal formulada. Se não fizer uma leitura MUITO concentrada, acaba se fodendo.

  • A edição de uma súmula vinculante pelo Supremo Tribunal Federal não impede que o Congresso Nacional possa alterar ou revogar dispositivo constitucional objeto do enunciado dessa súmula.

  • Item D

    Não terá efeito vinculante no poder Legislativo em sua atividade TÍPICA!

    CF Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei.

  • Gabarito do professor: letra D.


ID
2130859
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do processo legislativo pertinente a medidas provisórias, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Porque possui força de lei e eficácia imediata a partir de sua publicação, a medida provisória não pode ser "retirada" pelo presidente da República à apreciação do Congresso Nacional. (...). Como qualquer outro ato legislativo, a medida provisória é passível de ab-rogação mediante diploma de igual ou superior hierarquia. (...). A revogação da medida provisória por outra apenas suspende a eficácia da norma ab-rogada, que voltará a vigorar pelo tempo que lhe reste para apreciação, caso caduque ou seja rejeitada a medida provisória ab-rogante. Consequentemente, o ato revocatório não subtrai ao Congresso Nacional o exame da matéria contida na medida provisória revogada.

    [ADI 2.984 MC, rel. min. Ellen Gracie, j. 4-9-2003, P, DJ de 14-5-2004.]

  • Quanto a opção E, me questiono: Se a MP guarda restrições quanto á matéria  e as emendas devem guardar pertinência temática com a MP, ou seja, proibido emendar a MP com matéria estranha, como poderia então, tal emenda tratar de matéria vedada à edição da MP?

    Entendo que quando se trata do poder das emendas as memas poderão, ser supressivas, aditivas, modificativas, aglutinativas e substitutivas, porém, isto não tem ligação com tratar de matéria diversa da já prevista na MP.

    Humildemente, se alguém souber o fundamento, por gentileza, me envia a resposta. 

    Estarei acompanhando so comentários!

     

    Abraços!

  • Eu entendi da letra "e" que a limitação material para a edição de MP em matéria penal acarreta a ausência de eficácia imediata do instrumento normativo, razão pela qual não haveria que se falar em projeto de lei de conversão e, consequentemente, de emendas. Parece um raciocínio simplista, mas fui por esta linha...

  • ERRO DAS ALTERNATIVAS 

    A: "alcançar situações idênticas futuras" - a edição do decreto legislativo apenas alcança os atos praticados durante a vigência da MP (art. 62, §3º c/c §11).

    C: "é vedado" - em determinadas situações expecionais, a jurisprudência do STF permite a análise dos pressupostos relativos à urgência e relevância.

    D: a MP não poderá ser reeditada na mesma sessão legislativa, nem mesmo por proposta de maioria absoluta dos membros das Casas, como acontece com projeto de lei (art. 67). 

    E: não achei jurisprudência. 

  • Sobre a "E"...

     

    Se, por exemplo, o Presidente edita uma MP sobre o sistema de educação e, após a comissão mista analisar o seu texto, o CN entende por apresentar emendas à MP, prevendo o crime de "negar matrícula ao cidadão". O que eu entendi: a partir do momento em que há a apresentação de emendas à MP (que pode ampliá-la ou reduzi-la), existirá um PLC (Projeto de Lei de Conversão), cf. o § 12 do art. 62, CF, que seguirá pelo procedimento ordinário, como se fosse um Projeto de Lei "comum". Então, embora não possa a MP tratar sobre D. Penal ou P. Penal, ACHO que o Projeto de lei de Conversão (de MP em lei) pode tratar, pois ele terá rito de Projeto de Lei ordinário, comum, que pode, sem problemas, tratar dessas matérias. Ao final, não existirá uma MP prevendo um crime, mas uma verdadeira LEI (que será ou não sancionada pelo PR).

     

    Eu procurei e não achei absolutamente nada sobre isso... É só a minha opinião mesmo. 

    Obs: essa prova, pelo o que vi no CESPE, é para agente de polícia, cuja remuneração é de R$ 1,5 mil (!).

  • - O Presidente da República, após publicar a medida provisória, não pode mais dispor sobre ela, nem retirá-la da apreciação do Congresso Nacional, apesar da possibilidade de edição de nova medida provisória revogando a anterior. (STF – ADI (MC) 2.984/DF, rel. Min. Ellen Gracie).

     

    Nesse caso, os efeitos da medida provisória revogada ficam suspensos até a análise, de ambas, pelo Congresso Nacional, podendo ocorrer duas hipóteses:

     

    1.ª) conversão em lei da medida provisória revogadora: torna definitiva a revogação da medida provisória anterior;

     

    2.ª) rejeição da medida provisória revogadora: a medida provisória revogada volta a produzir seus efeitos pelo período que lhe restava vigorar.

  • Em relação à letra E, entendo que está errada pelo de a MP, ao se transformar em projeto de lei de conversão, seguir o mesmo rito do processo legislativo das LC e LO.

  • Bom dia,

    em relação a letra E.

    PEDRO LENZA: " Res 1/89 do Congresso Nacional previu a possibilidade de emendas ao texto da medida provisória, originalmente expedida pelo Presidente da República.

    Dentro dessa nova sistemática, havendo emendas(matérias correlatas ao conteúdo da medida provisória), o projeto de leid e conversão apreciado por uma das casas dverá ser apreciado pela outra, devendo ser, posteriormente, nos termos das regras para o processo legislativo comum, levado à apreciação do Presidente da República para sancionar ou vetar o projeto de lei de conversão, e, em caso de sanção ou derrubada do veto, promulgação e publicação pelo próprio Presidente da Republica.

    No tocante a matéria alterada, os efeitos decorrentes desse ponto específico deverão ser regulamentados por decreto legislativo, perdendo a medida provisória, no ponto em que foi alterada, a eficácia desde a sua edição, como previsto no art 62,§3 da CF.

     

  • Meu deus, de onde a Cespe tirou essa alternativa "E"

  • Letra E: Apesar do que ficou recentemente decidido pelo STF no que se refere à vedação ao contrabando legislativo, já havia entendimento quanto ao requisito da pertinência temática quando da edição de emendas ao projeto de lei de conversão de Medidas Provisórias. Entretanto, é importante ressaltar que o Congresso Nacional NÃO está vinculado à vontade do Poder Executivo ao elaborar essa lei de conversão. Por essa razão, o Legislativo, em sua atuação típica, poderá apresentar emendas na medida provisória, ampliando ou restringindo o seu conteúdo, de modo que as emendas poderão ser supressivas, aditivas, modificativas, aglutinativas e substitutivas. Desse modo, havendo pertinência temática com a matéria tratada pela Medida Provisória, é possível tratar sobre determinados assuntos que seriam de competência legislativa exclusiva da União, como o Direito Penal e o Processual Penal, uma vez que o Congresso tem considerável liberdade ao tratar sobre projetos de lei, sendo o projeto de lei de conversão de medida povisória uma mera espécie do gênero, anteriormente citado. Considerando que as matérias de competência legislativa exclusiva são atribuição típica do Congresso Nacional, a proibição afeta à edição das Medidas Provisórias somente a atingem até a análise de sua consitucionalidade e admissibilidade pela casa legislativa, não determinando o processo de elaboração da lei conversora, salvo pela pertinência temática. Em síntese, as restrições consitucinais à edição de Medidas Provisórias estão afetas e direcionadas à atuação do Executivo, anterior à elaboração da lei conversora, afeta ao Poder Legislativo

  • e) A proibição de edição de medida provisória sobre matéria penal e processual penal alcança as emendas oferecidas ao seu correspondente projeto de lei de conversão, as quais ficam igualmente impedidas de veicular aquela matéria.

    Sobre essa alternativa:

    Realmente é proibida a edição de MP sobre matéria Penal e Processual Penal, em virtude da existência de limitações constitucionais à sua edição. Logo, de acordo com o art. 62, §1º, da CF:

    §1º: É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:

    I - relativa a:

    a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos, e direito eleitoral;

    b) direito penal, processual penal e processual civil;

    ...

    "Caso sejam introduzidas modificações (emendas) no texto original da Medida Provisória (conversão parcial), está será transformada em "projeto de lei de conversão", sendo o texto encaminhado ao Presidente da República para sanção ou veto. A partir daí, seguirá o trâmite do processo legislativo ordinário." Prof.º Ricardo Vale e Nádia Carolina

    Lembrando que as emendas parlamentares podem ser: supressivas, aditivas, aglutinativas, modificativas, substitutivas e de redação.

    Segundo o art. 59, CF, O processo legislativo compreende a elaboração de:

    I - emendas à Constituição;

    II - leis complementares;

    III - leis ordinárias;

    IV - leis delegadas;

    V - medidas provisórias;

    VI - decretos legislativos;

    VII - resoluções

    O processo legislativo é classificado quanto às formas de organização política (autocrático, direto, semidireto, indireto ou representativo) e quanto à sequencia das fases procedimentais (comum e especial). No caso do processo legislativo comum, este é destinado à elaboração das leis ordinárias e se subdivide em: ordinário, sumário e abreviado. No caso do processo legislativo comum ordinário (na verdade, procedimento legislativo comum ordinário), consiste no procedimento mais completo, em que não há prazos definidos para o encerramento das fases de discussão e votação.

    O fundamental é que toda norma com caráter penal tem que seguir rigorosamente o procedimento legislativo previsto na Constituição para as leis ordinárias (CF, arts. 61 e ss).

     

    Por esse motivo o erro da letra e, pois quando os parlamentares propõem emendas parlamentares ao texto original da M.P (desde que o conteúdo da emenda seja pertinente à matéria da proposição, ou seja, deve haver pertinência temática), alterando o seu conteúdo, ela passa a tramitar como projeto de lei de conversão (como já dito: seguindo o trâmite do procedimento legislativo ordinário).

    Depois de aprovada na Câmara e no Senado, a medida provisória - ou o projeto de lei de conversão - é enviada à Presidência da República para sanção. O presidente tem a prerrogativa de vetar o texto parcial ou integralmente, caso discorde de eventuais alterações feitas no Congresso.

     

  • Agora entendi o erro da letra E. Parece meio complicado colocar uma questão dessas num concurso pra ganhar 1.500 bruto, mas tudo bem

  • Tenho dúvidas com relação a letra C. Alguém por favor...

  • Lara.

    Não é vedado ao judiciário apreciar os requisitos de validade da MP.

    Dê uma olhada na ADI 4048 - Talvez ajude.

    Coloquei só um trecho..

    '...A leitura atenta e a análise interpretativa do texto e da exposição de motivos da MP n° 405/2007 demonstram que os créditos abertos são destinados a prover despesas correntes, que não estão qualificadas pela imprevisibilidade ou pela urgência. A edição da MP n° 405/2007 configurou um patente desvirtuamento dos parâmetros constitucionais que permitem a edição de medidas provisórias para a abertura de créditos extraordinários. IV. MEDIDA CAUTELAR DEFERIDA. Suspensão da vigência da Lei n° 11.658/2008, desde a sua publicação, ocorrida em 22 de abril de 2008...."

  • I. Matéria relativa a direito penal e processual penal: em um Estado democrático de direito, jamais haveria a possibilidade de conciliação da segurança jurídica com a criação de crimes e sanções penais discricionariamente por uma única pessoa, o Presidente da República, por meio de uma espécie normativa efêmera até que passe pelo crivo do Congresso Nacional.

    Ainda, de acordo com o inc. XXXIX do art. 5º da Constituição Federal, “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”. A referida lei em sentido estrito e não qualquer ato normativo, é uma garantia individual de liberdade.

    Além disso, caso fosse admitido, um crime nasceria com a medida provisória e correria o risco de, ante uma rejeição da medida pelo Congresso Nacional, que, ao regular os efeitos jurídicos dela decorrentes, toma as condutas previstas e praticadas como não delituosas, desaparecer como se nunca tivesse existido.

    Em relação à edição de medidas provisórias sobre matéria penal benéfica, o tema é controvertido, tendo entendimentos diferentes no próprio pretório excelso, porém com predominância de entendimento de possibilidade[17].

    Ainda a respeito deste tema há o tormentoso questionamento, ainda não enfrentado pelo Pretório Excelso, de como é possível considerar a edição de medida provisória em matéria penal benéfica, acerca dos limites materiais do decreto legislativo se a referida medida provisória for rejeitada, uma vez que a prática de atividade lícita acobertada por referida medida provisória não poderia ser, posteriormente, considerada crime, o que traria uma enorme incerteza e insegurança jurídica.

    III. Matéria relativa a direito processual civil: antes da promulgação da Emenda Constitucional nº 32/2001, era amplamente aceito, havendo proibição explícita com esta emenda.

    Esta limitação visa evitar abusos do Poder Executivo, já que este é parte interessada em grande parte das demandas levadas a juízo, não se lhe devendo atribuir o poder de imiscuir-se em tal matéria

    http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=11010

     

  • Questão mais difícil que algumas pra juiz pra um cargo de 1,5 mil! Rsrs.. Ê meu BRASILZÃO!

  • Vou resumir o que muita gente comentou, em termos simples, acerca da e):

    Havendo emenda pelo parlamento, a MP terá que, obrigatoriamente, passar pelas duas casas do congresso e, sendo assim, haveria um debate por todo o parlamento. Dessa maneira, a MP, que foi editada apenas pelo presidente, seria discutida pelos representantes do povo e do Estado, dando muito mais legitimidade para um ato, que tinha sido feito apenas por uma pessoa (presidente).

    Pelo exposto, Não há proibição de haver introdução de emendas pelos parlamentares na MP, ainda que elas sejam de natureza penal e processual penal, eis que as emendas obrigatoriamente passarão por debate nas casas legislativas.   

     

  • Pessoal, smj, a alternativa E também está correta. ( aberto à correções). 

    premissa 1 - a CF veda, por força do art. 62, § 1, inciso I, alinea "b" ( "b direito penal, processual penal e processual civil";) matéria afeta ao dir. penal e proc. penal conforme aventado na questão. 

    premissa 2 - se é vedado MP acerca de tais matérias ( "o mais"), certamente, por conseguinte lógico tb será vedado emenda ao projeto de lei de conversão que verse sobre tais matérias proibidas ( "o menos"). 

    premissa 3 - no Inf. 803, reafirmado no inf. 842 ( recentíssimo), veda o contrabando legislativo, qual seja, a emenda apresentada deverá ter relação com o assunto tratado na medida provisória. Desse modo, é incompatível com a Constituição a apresentação de emendas sem relação de pertinência temática com medida provisória submetida à sua apreciação. STF. Plenário. ADI 5127/DF, rel. orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o acórdão Min. Edson Fachin . 

    conclusão 1 - matéria estranha ao objeto da MP, é vedado pelo STF. 

    conclusão 2- se a matéria principal em sede de Mp é vedada( penal), a  emenda correlacionada tb o será. ( vide trecho da questão=  "...ficam igualmente impedidas de veicular aquela matéria")

     

  • Comentários à Letra C:

    A avaliação dos pressupostos tanto formais quanto materiais da edição das medidas provisórias é feita, originalmente, pelo Presidente da República antes de editá-las. Posteriormente, referidos pressupostos devem ser analisados pelo Congresso Nacional, durante a fase de apreciação das medidas, mas podem ainda ser examinados pelo Judiciário. Porém, em razão do princípio da separação dos Poderes, há restrições ao controle judicial dos pressupostos formais das medidas provisórias. 

    Pela jurisprudência do STF, a avaliação do estado de necessidade (urgência e relevância) é feita de maneira discricionária pelo chefe do Executivo, ao editar quaisquer medidas provisórias, bem como pelo Congresso Nacional, quando emite juízo prévio sobre se atendem aos requisitos constitucionais. Daí, como os termos "urgência" e "relevância" configuram conceitos indeterminados e revestidos de alta dose de subjetividade, não cabe ao Judiciário, em princípio, controlar a discricionariedade utilizada pelos demais Poderes na aferição política da presença da relevância ou da urgência das medidas provisórias. 

    Excepcionalmente, porém, o Judiciário poderá exercer controle sobre tais requisitos, desde que haja parâmetros objetivos e seguros a revelar a presença de caso patente de irrelevância ou de não urgência das medidas provisórias. Como já decidiu o STF, os "pressupostos da urgência e da relevância, embora conceitos jurídicos relativamente indeterminados e fluidos, mesmo expondo-se, inicialmente, à avaliação discricionária do Presidente da República, estão sujeitos, ainda que excepcionalmente, ao controle do Poder Judiciário, porque compõem a própria estrutura constitucional que disciplina as medidas provisórias, qualificando-se como requisitos legitimadores e juridicamente condicionantes do exercício, pelo chefe do Poder Executivo, da competência normativa primária que lhe foi outorgada, extraordinariamente, pela Constituição da República" (ADlnMC 2.213/DF). 

    Sinopse JUSPODVIM.

  • Comentários à Letra "E":

    Aprovada a medida provisória sem emendas nem alterações de mérito, é convertida em lei a ser promulgada pelo próprio Presidente da Mesa do Congresso Nacional, com dispensa da deliberação presidencial (sanção ou veto). Caso tenham sido aceitas emendas parlamentares a imprimir mudanças substanciais à medida examinada, o texto alterado é então convertido em projeto de lei e, se aprovado, será enviado à aquiescência do Presidente da República, para sanção ou veto. 

    Sinopse Juspodvim.

    Diante disso, as vedações aplicáveis às medidas provisórias deixam de sê-las quando a emenda parlamentar altera a matéria das medidas provisórias, pois, a projeto de lei, tais vedações (dispor sobre direito processual penal e penal) não são previstas.

  • Comentários à letra "C": Por força do princípio da separação de poderes, é vedado ao Poder Judiciário examinar o preenchimento dos requisitos de urgência e de relevância por determinada medida provisória.

     

    Em regra, é vedado ao Poder Judiciário fazer tal apreciação. No entanto, excepcionalmente, é permitido ao Judiciário adentrar a esfera discricionária do Presidente da República, desde que presente desvio de finalidade ou abuso de poder de legislar por flagrante inocorrência da urgência e relevância. É o que se depreende da seguinte nota de rodapé, extraída do Livro Direito Constitucional esquematizado, Pedro Lenza, 19ª ed. 2015, p. 719, nota de rodapé. 

     

    "... os requisitos de relevância e urgência, em regra, somente deverão ser analisados, primeiramente, pelo póprio Presidente da República, no momento da edição da medida provisória, e, posteriormente, pelo Congresso Nacional, que poderá deixar de convertê-la em lei, por ausência dos pressupostos constitucionais. Excepcionalmente, porém, quando presente desvio de finalidade ou abuso de poder de legislar, por flagrante inocorrência da urgência e relevância, poderá o Poder Judiciário adentrar a esfera discrionária do Presidente da República, garantindo-se a superemacia constitucional" Alexandre de Moraes, Direito Constitucional, 9. ed., p. 540.

  • jesus amado, quase chorei fazendo essa questão, ainda mais com esse salário...affff.

  • Medida Provisória

    É um instrumento com força de lei, adotado pelo presidente da República, em casos de relevância e urgência, cujo prazo de vigência é de sessenta dias, prorrogáveis uma vez por igual período. Produz efeitos imediatos, mas depende de aprovação do Congresso Nacional para transformação definitiva em lei.

    As MPs trancam a pauta da Casa em que se encontrarem após 45 dias de sua publicação pelo Executivo. Primeiro uma comissão mista, formada por deputados e senadores, precisa aprovar um parecer sobre a MP. Depois, ela segue para o plenário da Câmara e, em seguida, para o plenário do Senado. Caso a aprovação do parecer na comissão mista demore mais de 45 dias, a MP já chega ao plenário trancando a pauta das sessões ordinárias.

    Se a Câmara ou o Senado rejeitar a medida provisória ou se ela perder sua eficácia, os parlamentares têm que editar um decreto legislativo para disciplinar os efeitos que tenha gerado durante sua vigência. Se o conteúdo de uma medida provisória for alterado, ela passa a tramitar como projeto de lei de conversão.

    Depois de aprovada na Câmara e no Senado, a medida provisória - ou o projeto de lei de conversão - é enviada à Presidência da República para sanção. O presidente tem a prerrogativa de vetar o texto parcial ou integralmente, caso discorde de eventuais alterações feitas no Congresso

  • Cespe, valeu, foi bom ADEUS

  • Mizericórdia ! 

  • Comentário: gabarito letra ‘’b”.

    O art. 62 da CF apresenta o regramento acerca das medidas provisórias. A Medida Provisória não poderá ser "retirada" pelo Presidente da República da apreciação do Congresso Nacional. Ou seja, apresentada a MP, não haverá retirada. Entretanto, a Medida Provisória é passível de ab-rogação (Revogação total de uma lei pela edição de uma nova). A revogação da MP por outra MP apenas suspende a eficácia da norma ab-rogada, que voltará a vigorar pelo tempo que lhe reste para apreciação, caso caduque ou seja rejeitada a MP ab-rogante. (ADI 2.984 MC, rel. min. Ellen Gracie)

  • As bancas precisavam, no momento de divulgar o gabarito das questões da prova, indicar as razões do erro ou acerto das alternativas. Isso evitaria essa quebração de cabeça.

     

    Mas isso obviamente não interessa à banca e ao órgão que promove o concurso, porque retira poder deles. Pelo jeito, isso nunca vai mudar e vamos ficar eternamente escravos dos abusos.

  • REVOGAÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA PELO PRESIDENTE:

    O Presidente daRepública, após publicar a medida provisória, não pode mais dispor sobre
    ela, nem retirá-la da apreciação do Congresso Nacional, apesar da
    possibilidade de edição de nova medida provisória revogando a anterior -
    STF.ADI (MC) 2.984/DF.

    Nesse caso, os efeitos da medida provisória revogada
    ficam suspensos até a análise, de ambas, pelo Congresso Nacional,
    podendo ocorrer duas hipóteses:

    1.ª) conversão em lei da medida provisória revogadora: torna definitiva a revogação da
    medida provisória anterior;

    2.ª) rejeição da medida provisória revogadora: a medida provisória revogada volta a
    produzir seus efeitos pelo período que lhe restava vigorar- STF.ADI (MC) 1.665

  • Esta Suprema Corte somente admite o exame jurisdicional do mérito dos requisitos de relevância e urgência na edição de medida provisória em casos excepcionalíssimos, em que a ausência desses pressupostos seja evidente.

    [ADI 2.527 MC, rel. min. Ellen Gracie, j. 16-8-2007, P, DJ de 23-11-2007.]

     

  • Conforme entendimento consolidado da Corte, os requisitos constitucionais legitimadores da edição de medidas provisórias, vertidos nos conceitos jurídicos indeterminados de "relevância" e "urgência" (art. 62 da CF), apenas em caráter excepcional se submetem ao crivo do Poder Judiciário, por força da regra da separação de poderes (art. 2º da CF) (ADI 2.213, Rel. Min. Celso de Mello, DJ de 23-4-2004; ADI 1.647, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ de 26-3-1999; ADI 1.753-MC, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ de 12-6-1998; ADI 162-MC, Rel. Min. Moreira Alves, DJ de 19-9-1997).

    [ADC 11 MC, voto do rel. min. Cezar Peluso, j. 28-3-2007, P, DJ de 29-6-2007.]

    = ADI 4.029, rel. min. Luiz Fux, j. 8-3-2012, P, DJE de 27-6-2012.

  • CAra fiz a prova de escrivão desse mesmo concurso e já achei uma apelação o nível, mas PQP a de agente foi absurdamente pesada

  • O Klaus matou a questão em relação a letra E. Quando qualquer Casa emenda a MP (qualquer emenda, qualquer alteração, mesmo que em um paragrafo ou inciso apenas) a MP se transforma em lei e seu rito é o mesmo de uma lei ordinária, devendo inclusive ser submetida à sanção pelo PR se for aprovada. Logo, não se aplica ao PLV as limitações aplicáveis à MP. Questão difícil, mais afeita a concurso legislativo...

  • b) Muito embora a medida provisória, a partir da sua publicação, não possa ser retirada pelo presidente da República da apreciação do Congresso Nacional, nada obsta que seja editada uma segunda medida provisória que ab-rogue a primeira para o fim de suspender-lhe a eficácia.

    CERTO. A partir do momento que o Presidente da República edita a MP, ele não mais tem controle sobre ela, já que, de imediato, deverá submetê-la à análise do Congresso Nacional, não podendo retirá-la de sua apreciação.

     

    Por outro lado, conquanto contrariando a nossa posição, devemos alertar para a “... orientação assentada no STF no sentido de que, não sendo dado ao Presidente da República retirar da apreciação do Congresso Nacional medida provisória que tiver editado, é-lhe, no entanto, possível ab-rogá-la por meio de nova medida provisória, valendo tal ato pela simples suspensão dos efeitos da primeira, efeitos esses que, todavia, o Congresso poderá ver restabelecidos, mediante a rejeição da medida ab-rogatória...” (ADI 1.315-MC/DF, Rel. Min. Ilmar Galvão, DJ de 25.08.1995, p. 26022, Ement. v. 01797-02, p. 293, Pleno).

    Fonte: Direito Constitucional - Esquematizado Pedro Lenza (2016).

  • Sobre a E: Se for matéria penal (direito penal ou procesual penal) BENÉFICA, a vedação será afastada.

     

     

    "EMENTA: I. Medida provisória: sua inadmissibilidade em matéria penal - extraída pela doutrina consensual - da interpretação sistemática da Constituição -, não compreende a de normas penais benéficas, assim, as que abolem crimes ou lhes restringem o alcance, extingam ou abrandem penas ou ampliam os casos de isenção de pena ou de extinção de punibilidade.

    II. Medida provisória: conversão em lei após sucessivas reedições, com cláusula de "convalidação" dos efeitos produzidos anteriormente: alcance por esta de normas não reproduzidas a partir de uma das sucessivas reedições.

    III. MPr 1571-6/97, art. 7º, p. 7º, reiterado na reedição subseqüente (MPr 1571-7, art. 7º, p. 6º), mas não reproduzido a partir da reedição seguinte (MPr 1571-8 /97): sua aplicação aos fatos ocorridos na vigência das edições que o continham, por força da cláusula de "convalidação" inserida na lei de conversão, com eficácia de decreto-legislativo.

    (RE 254818, Relator(a):  Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Tribunal Pleno, julgado em 08/11/2000, DJ 19-12-2002 PP-00081 EMENT VOL-02096-07 PP-01480 RTJ VOL-00184-01 PP-00301)"
    http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/visualizarEmenta.asp?s1=000096963&base=baseAcordaos

  •  a) O decreto legislativo editado para regular as relações nascidas a partir do período de vigência de medida provisória posteriormente rejeitada cria hipótese de ultratividade da norma, capaz de manter válidos os efeitos produzidos.

    Art. 62 § 11. Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas

     

     b) Muito embora a medida provisória, a partir da sua publicação, não possa ser retirada pelo presidente da República da apreciação do Congresso Nacional, nada obsta que seja editada uma segunda medida provisória que ab-rogue a primeira para o fim de suspender-lhe a eficácia.

     

    c) O Poder Judiciário pode examinar o preenchimento dos requisitos de urgência e de relevância por determinada medida provisória.

     

     d) A medida provisória rejeitada pelo Congresso Nacional não poderá ser reeditada na mesma sessão legislativa de sua edição.

    Art. 62 § 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

     

    e) A proibição de edição de medida provisória sobre matéria penal e processual penal não alcança as emendas oferecidas ao seu correspondente projeto de lei de conversão, as quais ficam igualmente impedidas de veicular aquela matéria.

  • Que questão kkkkkkk

  • Cadê os comentários do professor? Alguém poderia me esclarecer a alternativa a?
  • DRA. CAROLINE, O DECRETO LEG. ALCANÇA APENAS O ATOS PRATICADOS DURANTE A VIGÊNCIA DA MP REVOGADA. NA PARTE FINAL DA ASSERTIVA DIZ: "ALCANÇAR SITUAÇÕES IDÊNTICAS FUTURAS", ISSO A TORNA ERRADA.

    É MINHA VISÃO.

    TRABALHE E CONFIE.

  • A questão aborda da temática “Processo Legislativo e Medida provisórias". Analisemos cada uma das assertivas, individualmente:

    Alternativa “a": está incorreta. Na realidade, a medida provisória rejeitada perde eficácia desde a sua edição, incumbindo ao Congresso Nacional a disciplina das "relações jurídicas constituídas e decorrentes" do ato normativo expungido do ordenamento. Não exercida essa competência pelo Congresso, as relações jurídicas "constituídas e decorrentes" da medida provisória permanecerão regidas pelas suas disposições. É o que se entende da leitura do art. 62, CF/88 §§ 3º e 11. A ultratividade da norma atinge apenas as relações constituídas na sua vigência e não as situações idênticas futuras. Nesse sentido:

    Art. 62, § 3º -  “As medidas provisórias, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 12 perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de sessenta dias, prorrogável, nos termos do § 7º, uma vez por igual período, devendo o Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas delas decorrentes".

    Art. 62, § 11 – “Não editado o decreto legislativo a que se refere o § 3º até sessenta dias após a rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas".  

    Alternativa “b": está correta. Essa possibilidade foi demarcada pela jurisprudência da Suprema Corte, segundo a qual “(...). Como qualquer outro ato legislativo, a medida provisória é passível de ab-rogação mediante diploma de igual ou superior hierarquia. (...). A revogação da medida provisória por outra apenas suspende a eficácia da norma ab-rogada, que voltará a vigorar pelo tempo que lhe reste para apreciação, caso caduque ou seja rejeitada a medida provisória ab-rogante. Consequentemente, o ato revocatório não subtrai ao Congresso Nacional o exame da matéria contida na medida provisória revogada" - ADI 2.984 MC, rel. min. Ellen Gracie, j. 4-9-2003, P, DJ de 14-5-2004.

    Alternativa “c": está incorreta. Em que pese ser uma medida excepcional, é possível. Nesse sentido, conforme o STF: “Esta Suprema Corte somente admite o exame jurisdicional do mérito dos requisitos de relevância e urgência na edição de medida provisória em casos excepcionalíssimos, em que a ausência desses pressupostos seja evidente" - ADI 2.527 MC, rel. min. Ellen Gracie, j. 16-8-2007, P, DJ de 23-11-2007.

    Alternativa “d": está incorreta. A assertiva confronta o artigo 67 da CF/88, segundo o qual “A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional".

    Alternativa “e": está incorreta. De fato, a Constituição Federal estabelece que é vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a direito penal e processual penal (art. 62, §1º, I, “b"). Contudo, acredito que a proibição não deva alcançar automaticamente emendas oferecidas ao seu correspondente projeto de lei de conversão. Isso porque eventual emenda pode apresentar mudança relacionada à normas penais benéficas, estas admitidas no filtro das limitações materiais. Nesse sentido, “Medida provisória: sua inadmissibilidade em matéria penal, extraída pela doutrina consensual da interpretação sistemática da Constituição, não compreende a de normas penais benéficas, assim, as que abolem crimes ou lhes restringem o alcance, extingam ou abrandem penas ou ampliam os casos de isenção de pena ou de extinção de punibilidade" - RE 254.818, rel. min. Sepúlveda Pertence, j. 8-11-2000, P, DJ de 19-12-2002.

    Gabarito do professor: Letra B.


  • justiifcativa para a letra C 

     

    2007

    O Poder Judiciário não detém competência para exercer crítica sobre o juízo de existência dos pressupostos da MP, pois eles são discricionários.

    errada

     

    justificativa para letra D

     

    2008

    A CF veda expressamente a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

    certa

  • fuck my brain cespe

  • JUSTIFICATIVA DO GAB B

     

    Porque possui força de lei e eficácia imediata a partir de sua publicação, a medida provisória não pode ser "retirada" pelo presidente da República à apreciação do Congresso Nacional. (...). Como qualquer outro ato legislativo, a medida provisória é passível de ab-rogação mediante diploma de igual ou superior hierarquia. (...). A revogação da medida provisória por outra apenas suspende a eficácia da norma ab-rogada, que voltará a vigorar pelo tempo que lhe reste para apreciação, caso caduque ou seja rejeitada a medida provisória ab-rogante. Consequentemente, o ato revocatório não subtrai ao Congresso Nacional o exame da matéria contida na medida provisória revogada.

    [ADI 2.984 MC, rel. min. Ellen Gracie, j. 4-9-2003, P, DJ de 14-5-2004.]

  • Cespe sangue bom estamos juntos na fé

  • Resposta: letra "b"

    Fala sério: até quando vão deixar essa "banca" pegar concurso top e ficar colocando no edital os artigos da constituição e colocando na prova só doutrina marginal e jurisprudência? Até quando? Aff. É por isso que professor de cursinho em Brasília está podre de rico (e quem os "auxilia" também, se é que me entndem...). E olha que já foi ganha de novo negociando gabarito... Ninguém merece...

    Abraço. 

  • Depois da fraude da prova de Delegado da PC/GO, poderiam esperar o quê?...

    Em tempo: gabarito é a letra "b".

    Ainda bem que vão mudar de banca...

  • GABARITO LETRA B.

     

    JUSTIFICATIVA DA LETRA E !!!

     

    A proibição de edição de medida provisória sobre matéria penal e processual penal alcança as emendas oferecidas ao seu correspondente projeto de lei de conversão, as quais ficam igualmente impedidas de veicular aquela matéria.

     

    Bom, existe algo, a nível jurisprudencial, chamado "CONTRABANDO LEGISLATIVO", trata-se da inserção, por meio de emenda parlamentar, de assunto diferente do que é tratado na medida provisória que tramita no Congresso Nacional, e vale lembrar que é uma prática, atualmente, vedada!!!!

     

    Mas, observem... É PERMITIDO QUE PARLAMENTARES "EMENDEM" A MP, DESDE QUE (!!!) ESSA EMENDA POSSUA 2 REQUISITOS:

    1) Relação de Pertinência Temática;

    2) Não Implicar Aumento da Despesa Prevista, ressalvado o disposto no art. 166, § 3º e § 4º, CF.

     

    Logo, se é defeso à MP tratar de Direito Penal, Processual Penal e Processual Civil, caso as emendas "toquem" em algum desses assuntos estaria sendo violado o primeiro requisito de sua constitucional admissibilidade, ou seja, ainda que venha a ser aprovada e se torne lei poderá, inclusive, ser "atacada" por ADI. Dessa forma, a proibição de edição de medida provisória sobre matéria penal e processual penal alcança as emendas oferecidas ao seu correspondente projeto de lei de conversão, as quais ficam igualmente impedidas de veicular aquela matéria.

     

    Fontes: 

    - Carlos Alberto Ramos Filho. (Procurador do AM e meu prof de Const.- UFAM).

    - http://www.dizerodireito.com.br/2015/10/o-que-e-o-contrabando-legislativo-trata.html.

    - Jurisprudência: "É incompatível com a Constituição a apresentação de emendas sem relação de pertinência temática com medida provisória submetida a sua apreciação. Essa a conclusão do Plenário — com efeitos “ex nunc” e imediata cientificação do Poder Legislativo — que, por maioria, julgou improcedente pedido formulado em ação direta ajuizada em face do art. 76 da Lei 12.249/2010, inserido mediante emenda parlamentar em projeto de conversão de medida provisória em lei, a versar sobre objeto distinto daquele originalmente veiculado no texto apresentado à conversão." ADI 5127/DF, rel. orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o acórdão Min. Edson Fachin, 15.10.2015. (ADI-5127).

     

    Bons estudos! ;)

     

     

     

  • Quando uma medida provisória é editada, ela suspende a eficácia da norma anterior que lhe for contrária. Caso a medida provisória não seja convertida em lei ou perca sua eficácia por decurso de prazo, será restaurada a eficácia da norma suspensa. É o que se chama de “efeito repristinatório”
     

  • Letra E: Tenho a mesma visão do Vitor Prado. O que impede a emenda parlamentar não é um empecilho formal, mas material.

     

    É uma questão de lógica: como as emendas parlamentares devem se ater à matéria da MP, não podendo incluir nada estranho à temática da MP, então não é possível haver emendas direito penal, pois iriam fugir totalmente do assunto tratado.

     

    Ah... e para quem depositou fé e esperança no comentário do professor do QC, ele só embolou ainda mais o meio de campo, pois em vez de tratar da afirmativa específica do item, trouxe uma jurisprudência do STF que admite edição de MP sobre direito penal, desde que a norma seja mais benéfica (!) (mindblown) (e-agora-josé?). Agora os circuitos fritaram.

    Alternativa “e": está incorreta. De fato, a Constituição Federal estabelece que é vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa a direito penal e processual penal (art. 62, §1º, I, “b"). Contudo, acredito que a proibição não deva alcançar automaticamente emendas oferecidas ao seu correspondente projeto de lei de conversão. Isso porque eventual emenda pode apresentar mudança relacionada à normas penais benéficas, estas admitidas no filtro das limitações materiais. Nesse sentido, “Medida provisória: sua inadmissibilidade em matéria penal, extraída pela doutrina consensual da interpretação sistemática da Constituição, não compreende a de normas penais benéficas, assim, as que abolem crimes ou lhes restringem o alcance, extingam ou abrandem penas ou ampliam os casos de isenção de pena ou de extinção de punibilidade" - RE 254.818, rel. min. Sepúlveda Pertence, j. 8-11-2000, P, DJ de 19-12-2002.

  • Emenda constitucional --> rejeitada ou prejudicada --> não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa, ainda que com o apoio da maioria absoluta de parlamentares;

    .

    Medida provisória --> rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo --> não pode ser reeditada na mesma sessão legislativa, ainda que com o apoio da maioria absoluta de parlamentare de quaisquer das Casas;

    .

    Projeto de lei --> matéria rejeitada --> pode ser objeto de novo projeto na mesma sessão legislativa, desde que proposta por maioria absoluta de parlamentares da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal.

    .

    #QConcursos, pelo amor a Cristo, troquem a tonalidade do verde para mais escuro (cor do texto).

  • GABARITO B

     

    E) A proibição de edição de medida provisória sobre matéria penal e processual penal alcança as emendas oferecidas ao seu correspondente projeto de lei de conversão, as quais ficam igualmente impedidas de veicular aquela matéria. ERRADA

     

    #Bruno Santana matou a charada da letra E, resumindo o brilhante comentário:

     

    Realmente é proibida a edição de Medida Provisória sobre matéria Penal e Processual Penal, em virtude da existência de limitações constitucionais à sua edição.

     

    MAS caso sejam introduzidas modificações (emendas) no texto original da Medida Provisória (conversão parcial), está será transformada em "projeto de lei de conversão". Ou seja, não é mais uma Medida Provisória. 

     

    Portanto mantendo a pertinência temática com a matéria tratada pela MP, é possível o PODER LEGISLATIVO veicular, através de emendas, matérias como o Direito Penal e o Processual Penal.

  • RESPOSTA: B

     

    A Medida Provisória submetida ao Congresso Nacional pode ser revogada por outra.

    Nesse caso, a matéria consoante da Medida Provisória não poderá ser reeditada, em nova Medida Provisória, na mesma sessão legislativa.

  • Só sei que nada sei! Socorro! \o/

  • https://www.congressonacional.leg.br/materias/medidas-provisorias/entenda-a-tramitacao-da-medida-provisoria

    Se o Senado aprova com modificações o texto recebido da Câmara, as propostas retornam à análise da Câmara dos Deputados. As alterações promovidas pelo Senado são acatadas ou rejeitadas pela Câmara dos Deputados, sendo a matéria remetida à sanção (se aprovado o PLV) ou à promulgação (se aprovado o texto original da Medida Provisória).

  • Questao difícil pra ganhar R$ 1500 contos.

  • Excelente questão. 

  • Pode-se acrescentar um tipo penal na lei por emenda legislativa mantendo pertinência temática, portanto manteria-se a possibilidade da inclusão de matéria penal pois teríamos a partir daí projeto de lei de conversão, como qualquer outro de lei de ordinária.

     

  • Tá aí um tema que eu não sabia sobre medida provisória, fazendo questões e aprendendo. Vou levar isso pro resto da minha vida e torcer pra cair ela de novo, pra que eu possa, na hora da prova, ERRAR. Sou desses...

  • Errei pela segunda vez...

     

    Olhando com mais calma, a letra E faz todo sentido: a proibição de certas matérias serem disciplinadas por MP advém do fato de a MP entrar em vigor sem um processo legislativo (mesmo que não seja convertida em lei, durante os 60 dias + 60 dias, ela tem vigência e não passou pelo crivo do legislativo). Pensa bem: seria temerário que certos assuntos fossem disciplinadas por MP e, por isso, é necessário que sejam limitadas as matérias a serem editadas (as vezes pensar nos porquês das normas, me ajuda a entender melhor).

    Por outro lado, quando os parlamentares emendam a MP esse texto não vige imediatamente, como explicado pelos colegas, se transforma em "projeto de lei de conversão", e só vai entrar em vigor após o devido processo legislativo, portanto nada obsta que qualquer matéria seja disciplinada ali (respeitada a pertinência temática e a questão de não implicar aumento de despesas). Agora faz bastante sentido! 

    Pensem na razão de ser da proibição de disciplinar certas matérias via MP! Essa razão não subsiste para as emendas!

    Excelente questão!!!

  • A justificativa do professor para a letra D está totalmente incorreta. Justificativa correta: § 10 do art. 62, CF...

    Estamos mesmo bem amparados... 

  • Essa questão deveria ser anulada, acredito que seria uma espécie de contrabando legislativo a situação dessa letra E.

  • Mariana Ribeiro.. verdade, amiga!

     

    Diz o § 10 do art. 62 CF

    "É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido a eficácia por decurso de prazo"

     

    Já o artigo invocado pelo professor para justificar o desacerto da assertiva D

    Art. 67: A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proosta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional"

     

     

    Digam ai, minha gente... qual artigo fundamenta a assertiva?? 

    Ai, ai, ai, QC... tá osso.

  • Salário deste cargo? 1.500

     

  • A) ERRADA. É exatamente o oposto, porque caso o decreto legislativo não seja editado, a MP rejeitada vai adqruirir ultraeficácia.

     

    B) CORRETA. Embora o Presidente da República não possa simplesmente retirar uma MP já editada da apreciação do Congresso Nacional, é possível que ele edite outra MP para revogá-la (ab-rogação = revogação total/ derrogação = revogação parcial).

     

    C) ERRADA. O controle judicial dos pressupostos de relevância e urgência é possível, mas em caráter excepcionalíssimo, em hipóteses teratológicas, de flagrante abuso de poder ou evidente inocorrência dos pressupostos.

     

    D) ERRADA. A medida provisória rejeitada pelo Congresso Nacional NÃO PODE ser reeditada na mesma sessão legislativa. Não há exceções.

     

    E) ERRADA.  As emendas à medida provisória provocam a sua transformação em projeto de lei de conversão, que seguirá o trâmite legislativo ordinário. Logo, não incidem as restrições temáticas impostas à medida provisória.

     

     

     

  • Acertei,mas a questão foi dificl.

  • Galera, corrijam-me se estiver errado, mas esse trâmite ordinário que o PLV terá não engloba os prazos, correto? Pois a MP tem validade de no máximo 120 dias com a prorrogação. A MP tendo sido alterada, tornando-se PLV, manter-se-á integralmente em vigor até o veto/sanção do PLV. Assim, apesar do PLV ter rito ordinário, acho que é bom ressaltar que os prazos são mantidos, pois um projeto de lei ordinário não tem imposição de datas para ser votado, diferente de uma MP. Assim, não faz muito sentido, para mim, dizer que o PLV tem rito ordinário, ao menos não totalmente, pois ,então, não teria uma limitação temporal imposta para ser aprovado, se essa limitação não valesse nesse caso de conversão, a MP vigoraria tal qual fora editada pelo Presidente da República e produziria efeitos até o PLV ser aprovado em rito ordinário. Não sei se quem ler vai achar muito confuso, mas achei que os comentários não fizeram esse apontamento.

  • A)Incorreto, pois o decreto legislativo não cria hipótese de ultratividade da norma, a medida provisória que não é transformada em lei perde sua eficácia desde seu nascedouro, ou seja, é como nunca houvesse existido, e o DECRETO LEGISLATIVO ira disciplinar as relações decorrentes da medida provisória que perdeu sua eficácia.

    Obs: Haverá ultratividade da Medida Provisória, se o congresso Nacional se silenciar, ou seja, não editar o decreto legislativo. Neste caso, a medida provisória ira reger as relações jurídicas ocorridas durante seu período de vigência.

    B) Correto, o entendimento do STF é de que a Constituição Federal não proibiu a retirada da Medida provisória pelo presidente através de edição de outra medida provisória.

    C)Incorreta, pois apesar de em regra a urgência e a relevância serem analisadas pelo Presidente e posteriormente pelo Congresso, por se tratar de uma decisão politica, o STF para resguardar a Constituição, poderá adentrar no âmbito discricionário do Presidente da Republica.

    D)Incorreto pois a medida provisória que foi rejeitada não pode ser reeditada na mesma sessão legislativa de sua edição.

    .

    E- Incorreto, pois as emendas poderão abordar mudanças penais benéficas.

  • Letra A: Errada – Não é a medida provisória rejeitada que cria hipótese de ultratividade da norma, mas sim a falta de edição do decreto. Esse que é criado a partir da perda da validade da MP, que possui prazo de 60 dias. Passado esse tempo é editado o decreto legislativo para regular as relações jurídicas derivadas da MP.

     

    Letra B: Correta – O PR da República não pode retirar MP que ele tenha editado, mas ele pode editar uma 2º MP com o objetivo de revogar a 1º.

     

    Letra C: Errada – O Poder Judiciário pode sim exercer o controle judicial dos requisitos de urgência e relevância, mas somente em casos excepcionais , quando se mostrar ausente esses pressupostos.

     

    Letra D: Errada - MP rejeitada ou que perdeu eficácia por ter passado do prazo não poderá ser reeditada na mesma sessão legislativa.  

     

     Letra E: Errada - Não podem ser editadas MP sobre direito penal e processual penal. Mas essas vedações são para o PR da república quando edita MP.  Mas no CN, pode ser apresentada emendas parlamentares para a MP, aí ela se torna um projeto de lei de conversão. E esse projeto, não está sujeito as vedações impostas a MP.

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Essa situação da alternativa "E" não seria um jabuti?

  • GABARITO : B

    A) O decreto legislativo editado para regular as relações nascidas a partir do período de vigência de medida provisória posteriormente rejeitada cria hipótese de ultratividade da norma, capaz de manter válidos os efeitos produzidos e, bem assim, alcançar situações idênticas futuras. ERRADA.

    " Se houver a aprovação de PL, rejeição ou perda de eficácia da MP, o Congresso Nacional detém a prerrogativa de disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas decorrentes de sua edição. Não se materializando a edição do referido decreto legislativo no prazo de 60 dias, as relações jurídicas constituídas durante o período de vigência conservam-se regidas pela MP. Cabe destacar, ainda, que aprovado um PL, a MP mantém-se integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto." (fonte: www.congresso.leg.br)

    B) Muito embora a medida provisória, a partir da sua publicação, não possa ser retirada pelo presidente da República da apreciação do Congresso Nacional, nada obsta que seja editada uma segunda medida provisória que ab-rogue a primeira para o fim de suspender-lhe a eficácia. CORRETA.

    C) Por força do princípio da separação de poderes, é vedado ao Poder Judiciário examinar o preenchimento dos requisitos de urgência e de relevância por determinada medida provisória. ERRADA.

    O Poder Judiciário, quando provocado, tem legitimidade para analisar a extensão dos pressupostos de relevância e urgência na medida provisória apenas quando for evidente a sua ausência, caso em que se caracteriza a existência de abuso no poder de legislar pelo Poder Executivo. Nesse sentido dispõe a Ministra Ellen Gracie, como relatora no julgamento da ADI 2.527-9/DF. (BORGES, 2012).

    D) Em situações excepcionais elencadas no texto constitucional, a medida provisória rejeitada pelo Congresso Nacional somente poderá ser reeditada na mesma sessão legislativa de sua edição. ERRADA.

    É VEDADA a reedição de MP na mesma sessão legislativa, não há situação excepcional disposta na CF. Art. 62 § 10. É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.

    E) A proibição de edição de medida provisória sobre matéria penal e processual penal alcança as emendas oferecidas ao seu correspondente projeto de lei de conversão, as quais ficam igualmente impedidas de veicular aquela matéria.ERRADA.

    O Projeto de Lei de conversão que possua emendas não sofre as mesmas restrições que a MP. Seguirá as regras do processo legislativo de PROJETO DE LEI ORDINÁRIA.

  • Questãozinha braba pra agente ein kkkk

  • O decreto legislativo é o instrumento pelo qual disciplina as relações jurídicas constituídas durante sua vigência. Não é ultrativa como afirma o item A (relações futuras).

    MP rejeitada ou tenha perdido sua eficácia não pode ser reeditada na mesma sessão legislativa.

    MP possui o prazo de 60 dias (prorrogável por igual período) para ser votada no CN. Expirado esse tempo perderá sua eficácia.

    O prazo para o trancamento da MP é de 45 dias e no neste caso e no item anterior não leva-se em conta o período de recesso do CN.

    MP não é o instrumento adequado para disciplinar matérias de Penal e Processo Penal.

    Caso não edite o decreto legislativo pertinente as relações jurídicas constituídas no período de vigência, a MP regerá tais relações.

  • Questão maldita do inferno !!!

  • A - O decreto legislativo editado para regular as relações nascidas a partir do período de vigência de medida provisória posteriormente rejeitada cria hipótese de ultratividade da norma, capaz de manter válidos os efeitos produzidos e, bem assim, alcançar situações idênticas futuras.

    Falso, a Med. Prov. rejeitada perde eficácia desde a sua edição, cabendo ao Congresso Nacional disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas dela decorrentes (art 62 §3º). Caso o CN não exerça essa competência, as relações jurídicas constituídas e decorrentes da Med. Prov. permanecerão regidas pelas suas disposições (art 62 §11).

    B - Muito embora a medida provisória, a partir da sua publicação, não possa ser retirada pelo presidente da República da apreciação do Congresso Nacional, nada obsta que seja editada uma segunda medida provisória que ab-rogue a primeira para o fim de suspender-lhe a eficácia.

    Correto. de acordo com jurisprudência da Suprema Corte, segundo a qual “(...). Como qualquer outro ato legislativo, a medida provisória é passível de ab-rogação mediante diploma de igual ou superior hierarquia. (...). A revogação da medida provisória por outra apenas suspende a eficácia da norma ab-rogada, que voltará a vigorar pelo tempo que lhe reste para apreciação, caso caduque ou seja rejeitada a medida provisória ab-rogante. Consequentemente, o ato revocatório não subtrai ao Congresso Nacional o exame da matéria contida na medida provisória revogada" - ADI 2.984 MC, rel. min. Ellen Gracie, j. 4-9-2003, P, DJ de 14-5-2004

    C - Por força do princípio da separação de poderes, é vedado ao Poder Judiciário examinar o preenchimento dos requisitos de urgência e de relevância por determinada medida provisória.

    Falso, o STF admite o exame dos requisitos de relevância e urgência na edição de Med. Prov. em casos excepcionais, nos quais a ausência dos pressupostos seja evidente. - ADI 2.527 MC, rel. min. Ellen Gracie, j. 16-8-2007, P, DJ de 23-11-2007.

    D - Em situações excepcionais elencadas no texto constitucional, a medida provisória rejeitada pelo Congresso Nacional somente poderá ser reeditada na mesma sessão legislativa de sua edição.

    Falso, É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo. Art 62 § 10.

    Só para complementar, é diferente de Projeto de Lei o qual poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional. Art 67

    E - A proibição de edição de medida provisória sobre matéria penal e processual penal alcança as emendas oferecidas ao seu correspondente projeto de lei de conversão, as quais ficam igualmente impedidas de veicular aquela matéria.

    Entendi foi nada kkkkkkk

  • Alternativa “d": está incorreta. A assertiva confronta o artigo 67 da CF/88, segundo o qual “A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional"

    Está errado esse comentário do professor!! Nem MP, nem PEC podem ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa. Esse artgigo citado por ele só se aplica aos outros atos normativos.

  • Truncada!

  • Deixe-me ver se compreendi a Letra E:

    1. O Presidente emite uma Medida Provisória;

    1.1. Essa medida provisória não versa sobre as matérias vedadas no § 1º do art. 62 da CF (está imaculada);

    2...São apresentadas, já no âmbito legislativo, emendas ao corpo dessa medida provisória;

    2.1. Nesse caso, as Emendas Legislativas podem tratar, se guardarem a pertinência**, das matérias referidas no § 1º do art. 62 da CF. O exemplo utilizado são matérias componentes da seara do Direito Penal e Processo Penal.

    **Além de não acarretarem aumento de despesa.

    Então: A proibição de edição de medida provisória sobre matéria penal e processual penal alcança as emendas oferecidas ao seu correspondente projeto de lei de conversão, as quais ficam igualmente impedidas de veicular aquela matéria. ERRADA.

  • Para o item e, pensei da seguinte forma: Ao chegar nas casas do Congresso Nacional, uma Medida Provisória será analisada a forma e mérito. Como é vedada a edição de Medida Provisória para Direito Penal e Processo Penal, a Medida Provisória não receberá nem emendas parlamentares, visto que será inicialmente rejeitada.

  • Ab-Rogação ( total )

    Derrogação ( Parcial )

  • a) Errado. O decreto legislativo disciplina as relações jurídicas produzidas apenas durante o efeito da Medida Provisória se esta for rejeitada.

    b) Certo. Lei Ab Rogada - Lei que substitui uma lei anterior de mesma matéria.

    Lei Derrogada - A parte da lei anterior que continua produzindo efeito após Ab Rogação.

    c) Errado. Judiciário pode intervir quando achar que Executivo abusa do poder de legislar ao pedir urgência.

    d) Errado. Não existe hipótese de reedição de Medida Provisória rejeitada

    e) Errado. A parte com vício de iniciativa da MP é nula de direito enquanto for só uma MP. Porém, ao ser convertida em PL, perde o vício de iniciativa.

  • Esse é o tipo de questão que precisa ser lida com muita atenção, fui por eliminação e na que parecia ser mais certa e acabei acertando.

  • A letra E foi dada como errada, mas discordo do gabarito. O STF, já à época dessa prova, tinha firmando entendimento no sentido de que não é possível apresentar emenda à MP que não tenha, com ela, pertinência temática. Veda-se o "contrabando legislativo" (ADI 5127/DF). Ora, se não é possível editar uma MP sobre matéria penal/processual penal, é evidente que nunca, jamais, em nenhuma hipótese, uma emenda que trate sobre esse tema terá pertinência temática com a MP.

    Portanto, a questão deveria ser anulado, pois as assertivas E e B estão certas.

  • Pra quem não é assinante: O professor comentou, em relação a letra E, que, se a emenda ao projeto de conversão beneficiar o réu, pode tratar de matéria penal/processo penal, pois a vedação dessas matérias para serem tratadas por medidas provisórias não alcança as emendas ao PLV.

    Nesse sentido, “Medida provisória: sua inadmissibilidade em matéria penal, extraída pela doutrina consensual da interpretação sistemática da Constituição, não compreende a de normas penais benéficas, assim, as que abolem crimes ou lhes restringem o alcance, extingam ou abrandem penas ou ampliam os casos de isenção de pena ou de extinção de punibilidade" - RE 254.818, rel. min. Sepúlveda Pertence, j. 8-11-2000, P, DJ de 19-12-2002.

    Agora o que eu não entendi foi: Se não pode ter MP sobre esses assuntos, como é que vai ter um PLV? Emendar outro PLV com esses temas não seria ausência de pertinência temática?

  • Nível hard

  • B

    Muito embora a medida provisória, a partir da sua publicação, não possa ser retirada pelo presidente da República da apreciação do Congresso Nacional, nada obsta que seja editada uma segunda medida provisória que ab-rogue a primeira para o fim de suspender-lhe a eficácia.

  • Acredito que a E esteja errada porque um dos requisitos da emenda parlamentar à PL de iniciativa do Presidente seja a necessidade de a emenda guardar pertinência temática com o PL, devendo-se aplicar, assim, tal raciocínio à MP, espécie normativa com força de lei, de iniciativa privativa do Presidente da República, cujo teor não pode abordar matéria relativa à direito penal e processo, penal.

  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Nádia Carolina

    Letra A: errada. A medida provisória tem validade por 60 dias, prorrogáveis por igual período. Se não for convertida em lei nesse prazo, elas perdem sua validade. Poderá, então, ser editado um decreto legislativo para regular as relações jurídicas decorrentes da medida provisória.  

    • Se  o  referido  decreto  legislativo  não  for  editado,  as  relações  jurídicas  constituídas  e  os  atos  praticados durante a vigência da medida provisória continuarão por ela regidos. Diante da falta de edição de decreto legislativo  surgirá,  então,  hipótese  de  ultratividade  da  medida  provisória  rejeitada  (expressa  ou tacitamente. Destaque-se que “ultratividade” consiste em aplicação de norma revogada a casos durante o período em que ela estava em vigor.  

    • Observe, portanto,  que,  ao  contrário  do que diz  o  enunciado,  é  a  falta  de  edição  de  decreto  que  gera hipótese de ultratividade da medida provisória.  

    Letra  B:  correta.  O  Presidente  da  República  não  pode  retirar  medida  provisória  que  tenha  editado.  No entanto, poderá editar uma segunda medida provisória com o objetivo de ab-rogar a primeira.  

    Letra C: errada. O Poder Judiciário poderá, em situações excepcionais, examinar os requisitos de relevância e urgência. 

    Letra D: errada. A medida provisória rejeitada ou que perdeu eficácia por decurso de prazo não poderá ser reeditada na mesma sessão legislativa.  

    Letra E: errada. Não podem ser editadas medidas provisórias sobre direito penal e processual penal. Essas são vedações materiais às medidas provisórias. No entanto, tais vedações se direcionam ao Presidente da República ao editar a medida provisória. 

    • No Congresso Nacional, podem ser apresentadas emendas parlamentares à medida provisória, hipótese em que esta irá se transformar em projeto de lei de conversão. O projeto de lei de conversão não está sujeito às mesmas vedações materiais que a medida provisória.  

  • Letra E:

    Realmente é proibida a edição de Medida Provisória sobre matéria Penal e Processual Penal, em virtude da existência de limitações constitucionais à sua edição.

     

    Portanto, é possível o PODER LEGISLATIVO veicular, através de emendas, matérias como o Direito Penal e o Processual Penal.

    o erro da questao esta em dizer que a proibição alcança tambem as emendas.

  • Letra E:

    Realmente é proibida a edição de Medida Provisória sobre matéria Penal e Processual Penal, em virtude da existência de limitações constitucionais à sua edição.

     

    Portanto, é possível o PODER LEGISLATIVO veicular, através de emendas, matérias como o Direito Penal e o Processual Penal.

    o erro da questao esta em dizer que a proibição alcança tambem as emendas.


ID
2130862
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O ato que concede aposentadoria a servidor público classifica-se como ato

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal (GABARITO = LETRA E)

    ---------------------------------------------------------

    MS 27965 AgR / DF - DISTRITO FEDERAL 
    AG.REG. EM MANDADO DE SEGURANÇA
    Relator(a):  Min. EDSON FACHIN
    Julgamento:  15/03/2016           Órgão Julgador:  Primeira Turma

    Nos termos da jurisprudência do STF, o ato de concessão de aposentadoria é complexo, aperfeiçoando-se somente após a sua apreciação pelo Tribunal de Contas da União, sendo, desta forma, inaplicável o art. 54, da Lei nº 9.784/1999, para os casos em que o TCU examina a legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 

    ---------------------------------------------------------

    (CESPE/Anallsta de lnfraestruturalMPOG/2012) Os atos administrativos classlflcam·se, quanto à fonnação da vontade administrativa, em atos simples, compostos e complexos, constituindo a aposentadoria de servidor público exemplo de ato administrativo complexo.

    Gabarito = Certo.

    ---------------------------------------------------------

    Fé em Deus, não desista.

  • Gab. E

     

    A) [ERRADO] – Ato simples: O ato simples é aquele que, para sua formação, depende de única manifestação de vontade. Logo, a manifestação de vontade de um único órgão, ainda que se trate de órgão colegiado, torna o ato perfeito.

     

    B) [ERRADO] – Ato discricionário: aquele ato determinado em lei, no qual o dispositivo legal confere margem de escolha ao administrador público mediante análise de mérito (razões de oportunidade e conveniência).

     

     

    C) [ERRADO] – Ato composto: para sua perfeição, depende de mais de uma manifestação de vontade. Neste caso, os atos são compostos por uma vontade principal (ato principal) e a vontade que ratifica esta (ato acessório). Composto de dois atos, geralmente decorrentes do mesmo órgão público, em patamar de desigualdade, devendo o segundo ato seguir a sorte do primeiro.

     

    D) [ERRADO] – Ato declaratório: afirmam um direito preexistente, mediante o reconhecimento de situação jurídica previamente constituída

     

    E) [CERTO] – Ato complexo: é formado pela soma de vontades de órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo imaginar a dependência de uma em relação à outra. Neste caso, os atos que formarão o ato complexo serão expedidos por órgãos públicos diferentes, não havendo subordinação entre eles.

    O ato de aposentadoria de servidor público se configura ato complexo, sendo necessária, para sua perfeição, a manifestação do órgão ao qual o servidor esteja vinculado, somado à aprovação pelo Tribunal de Contas.

     

    Fonte: Matheus Carvalho, Manual de Direito Administrativo, 2015.

  • Gabarito E

     

    ATO SIMPLES - única manifestação de vontade

    ex.: ato de exoneração de CC; decisão em processo adm da Receita; acórdão do CARF etc.

     

    ATO COMPOSTO - ato principal + aprovação, homolagação, ratificação, visto, autorização etc

    ex.: nomeação do PGR (aprovação prévia do Senado); nomeação de dirigente da Administração (aprovação prévia do Poder Legislativo)

     

    ATO COMPLEXO - manifestação de vários órgãos

    ex.: redução alíquota de IPI para refrigerantes (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento + Ministério da Fazenda); atos normativos editados por órgãos diferentes (Portaria da SRFB e PGFN) etc.

  • Gabarito: E

    Anota aí pois os concursos adoram perguntar, segundo o entendimento do STF:

    "Aposentadoria é um ato complexo!"

    "Aposentadoria é um ato complexo!"

    "Aposentadoria é um ato complexo!"

  • Ato complexo. Exemplos: (a) Decreto assinado pelo Presidente da República e referendado pelo Ministro de Estado; (b) aposentadoria; (c) nomeação, pelo Presidente, de Ministro do STF/STJ, que depende da aprovação prévia do Senado (José dos Santos Carvalho Filho. Contra: Maria Sylvia Zanella Di Pietro).

    -

    Ato composto. Exemplos: (a) atos que dependem de autorização, aprovação, proposta, parecer, laudo técnico, homologação, visto; (b) nomeação do Procurador Geral da República, que depende da aprovação prévia do Senado (Maria Sylvia. Contra: José dos Santos Carvalho Filho); c) dispensa de licitação, quando depende de homologação pela autoridade superior.

    OBSERVAÇÃO: Celso Antônio não reconhece a categoria dos atos compostos. Para ele, a nomeação, procedida por autoridade de um dado órgão, que deve recair sobre pessoa cujo nome consta de lista tríplice elaborada por outro órgão, é exemplo de ato complexo.

    -

    A prova de Assistente Jurídico/DF elaborada pelo Cespe considerou CORRETA a afir​mação: “Ao ato administrativo cuja prá​-
    tica dependa de vontade única de um ór​gão da administração, mas cuja exequibi​li​dade dependa da verificação de outro ór​gão,dá-se o nome de ato administrativo com​posto”.
     

    -

    A prova de Técnico Judiciário do TRT/PB elaborada pela FCC considerou INCORRETA a afirmação: “Os atos
    administrativos compostos são os que resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, cujas vontades se fundem para um
    ato único”. (ato complexo)

    -

    A prova de Analista Administrativo do TRT/MS elaborada pela FCC considerou CORRETA a afirmação: “Constitui ato
    administrativo complexo o decreto assinado pelo Presidente da República e referendado pelo Ministério de Estado”.

    -

    + Exemplos de atos Complexos:

    Exemplo 1: investidura de funcionário, pois a nomeação é feita pelo Chefe do Executivo e
    complementada pela posse dada pelo chefe da repartição (Hely Lopes Meirelles)

    -.
    Exemplo 2: nomeação, procedida por autoridade de um dado órgão, que deve recair sobre
    pessoa cujo nome consta de lista tríplice elaborada por outro órgão (Celso Antônio Bandeira de
    Mello).

    -
    Exemplo 3: investidura de Ministro do Supremo Tribunal Federal (José dos Santos Carvalho
    Filho).

    -
    Exemplo 4: nomeação de desembargadores para Tribunais Federais (Dirley da Cunha Júnior).

    -
    Exemplo 5: aposentadoria do servidor público (Dirley da Cunha Júnior).

    -
    Exemplo 6: concessão de alguns regimes especiais de tributação (Marcelo Alexandrino).

    -
    Exemplo 7: alguns casos de redução da alíquota do IPI (Marcelo Alexandrino).

    -
    Exemplo 8: alguns regimes especiais relativos a documentos fiscais (Marcelo Alexandrino).

    -
    Exemplo 9: nomeação de dirigente de agência reguladora indicado pelo Presidente da
    República sujeita-se à necessária aprovação do Senado (Alexandre Mazza)

    -

    #auditorfiscaldotrabalho / trt 11º

     

  • Complementando...

     

    Conforme RICARDO ALEXANDRE:

     

    O ato administrativo complexo é aquele formado pela manifestação de dois ou mais órgãos, cujas vontades se unem, se fundem, se conjugam, para formar um só ato. É o que ocorre, por exemplo, com a nomeação feita por um órgão que deva recair sobre integrantes de lista tríplice elaborada por outro órgão; ou com um decreto assinado pelo Presidente da República e referendado pelo Ministro de Estado. Podemos também citar como ato complexo o ato de aposentadoria de servidor público, que só se aperfeiçoa com o registro no Tribunal de Contas.

     

    (ANALISTA JUDICIÁRIO – ADMINISTRATIVA – TRE/BA – CESPE/2010) Ato administrativo complexo é aquele que resulta do somatório de manifestações de vontade de mais de um órgão, por exemplo, a aposentadoria. CORRETA

     

     (ANALISTA DE TRANSPORTES – ADVOGADO – CETURB/ES – CESPE/2010) Segundo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), a aposentadoria seria exemplo de ato composto mesmo nos casos em que o tribunal de contas, no exercício do controle externo constitucionalmente previsto, aprecia a legalidade da própria concessão. ERRADA, é ato complexo

  • Ato compleXo lembra de seXo, uma ação envolvendo dois orgão!

    Prof. Thalius AlfaCon

    Força guerreiros!

     

     

     

  • De acordo com o STF e STJ, o ato adminstrativo de aposentadoria é considerado ato complexo, só se aperfeiçoando com a fusão da vontade de pelo menos dois órgão públicos.

    Preenchidos os requisitos legais para a aposentadoria (que é, portanto, ato vinculado), o setor de pessoal do órgão público, mediante processo administrativo, concede ao servidor o direito de perceber os valores referentes à sua aposentadoria.

    Entretanto, exatamente por ser ato administrativo complexo, fica a aludida concessão submetida a essa condição resolutiva (STF), aperfeiçoando-se somente com o registro perante o Tribunal de Contas.

     Esse entendimento traz algumas implicações práticas.

    A primeira delas, muito importante, reside na determinação do início da contagem do prazo para a decadência do ato de anulação da concessão da aposentadoria. É pacífica a jurisprudência nacional no sentido de que somente a partir da manifestação da Corte de Contas (publicação do ato), para fins de registro, tem início a fluência do prazo decadencial de 5 (cinco) anos, previsto no art. 54 da Lei 9.784/99, para que a Administração reveja o ato em questão.

  • Se aposentar hoje é realmente muito complexo.

  • De acordo com o STF e STJ, o ato adminstrativo de aposentadoria é considerado ato complexo, só se aperfeiçoando com a fusão da vontade de pelo menos dois órgão públicos.

    Preenchidos os requisitos legais para a aposentadoria (que é, portanto, ato vinculado)

  •                     Pen-Apos-Nome ou P-A-No

     

    Pensões, Aposentadoria, Nomeação = Ato Complexo (segundo STF).

     

    Outra dica é que, segundo STF: "os atos sujeitos ao registro junto aos Tribunais de Contas são complexos."

     

    ----------

    At.te, CW.

     - CYONIL BORGES & ADRIEL SÁ. Direito Administrativo Facilitado. Pág. 174. Editora Método-Gen, 2015.

  • Os colegas já comentaram de maneira satisfatória as alternativas relaciaondas às classifições da pluralidade ou não de manifestação de vontade dos atos, que são classificados em simples, composto ou complexo (resposta correta).

     

    Porém, há necessidade de complementar as respostas no que diz respeito a contraposição em relação à discricionariedade e à alternativa "d".

     

    Discricionário (já possui o conceito trazido pelos demais colegas) se contrapõe à Vinculação do ato, sendo estes os atos que a administração pratica sem qualquer margem de decisão, pois a lei previamente determinou o único comportamento possível a ser obrigatoriamente adotado, sempre que se configure a situação objetiva descrita em lei. A aposentadoria é um ato vinculado, pois cumpridos os requisitos objetivos descritos em lei pelo servidor, não haverá margem decisória para a administração pública escolher se permitirá ou não a aposentadoria do servidor. Outro exemplo: licença para dirigir. 

     

    Já o ato declaratório se contrapõe aos atos constitutivos, atos extintivos e atos modifivativos:

    - atos constitutivos: criam uma nova situação jurídica individual para seus destinatários (penso ser a resposta a classificação correta para aposentadoria);

    - atos extintivos: põe fim a situação jurídica individual existente. Ex: demissão de servidor, decretação de caducidade de concessão de servio público.

    - atos modificativos: alteram situação preexistentes, sem provocar a sua extinção. Não há supressão de direitos ou obrigações. Ex: alteração de horários de repartição pública.

    - atos declaratórios (alternativa "d" que está errada no que tange à aposentadoria): é aquele que apenas afirma a existência de um fato. Não cria situação jurídica nova, tampouco modifica ou exingue a anterior. Ex: certidão de regularidade fiscal; atestado se situação patológica para fins de aposentadoria.

     

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado, Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino. 

  • porque não é a letra D? alguém comenta. 

  • O ato complexo é o que necessita da conjugação de vontade de dois ou mais diferentes órgãos ou autoridades. Apesar da conjugação de vontades, trata-se de ato único. Dessa forma, o ato não será considerado perfeito com a manifestação da vontade de um único órgão ou agente. Por conseguinte, o ato também só poderá ser questionado judicialmente após a manifestação da vontade de todos os órgãos ou agentes competentes. Também não se confunde ato complexo com processo administrativo. Este último é formado por um conjunto de atos que são coordenados e preordenados para um resultado final. Dessa forma, todos os atos intermediários desempenhados ao longo do procedimento podem ser impugnados autonomamente, ao passo que o ato complexo só será atacado como um ato, após a sua conclusão.

     

    O exemplo dado na questão:

     

    O procedimento para atos de concessão de aposentadoria funciona, em suma, da seguinte forma: o interessado apresenta requerimento juntando a documentação que entende pertinente, o órgão competente da administração realiza análise (parecer jurídico e técnico, cálculos de salário de contribuição, salário de benefício e renda mensal inicial, por exemplo) e, concluindo pela procedência do pedido, toma as providências para a publicação do ato de aposentação.

    Uma vez publicado o ato percebe-se imediatamente pelo menos os seguintes efeitos: (1) o agente público desocupa o cargo, (2) o cargo passa a ser declarado vago (art. 33, VII da Lei 8112/91) e pode ser provido por outra pessoa; (3) o servidor deixa de receber vencimentos e passa a perceber proventos; (4) sai da atividade do serviço público e passa para a inatividade, o que impõe, inclusive, em regra, a desvinculação salarial, dada a inexistência hoje, em regra, do princípio da paridade dos proventos com os vencimentos dos servidores ativos.

    Após todos esses efeitos, incidentes na relação com a simples publicação da aposentadoria, o ato, segundo dicção do art. 71, III, CF e do art. 1º, V, da Lei 8443/92[12], deve ser submetido a registro perante o Tribunal de Contas da União que pode concluir pela legalidade ou não do ato.

     

     

    ato composto é aquele produzido pela manifestação de vontade de apenas um órgão da Administração, mas que depende de outro ato que o aprove para produzir seus efeitos jurídicos (condição de exequibilidade). Assim, no ato composto teremos dois atos: o principal e o acessório ou instrumental. Essa é uma diferença importante, pois o ato complexo é um único ato, mas que depende da manifestação de vontade de mais de um órgão administrativo; enquanto o ato composto é formado por dois atos. Cumpre frisar que o ato acessório pode ser prévio (funcionando como uma autorização) ou posterior (com a função de dar eficácia ou exequibilidade ao ato principal).

     

    Gabarito letra ( E )

  • graças a Deus entendir  obrigado amigos

    Complexo 

  • Lucas Bulcão mitou kkkkkkk 

     

  • Lucas Bulcão, depois deste comentário não erro mais... 

  • Estás inspirado eh Lucas Bulcão ?rsrs

  • Atos complexos sao formados pela manifestacao de mais de um orgao ,

    Nao havendo orgao principal ou secundario na realizacao do ato .

     

    Fonte: prof. emerson caetano

  • De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (MS 25.552, por exemplo), a aposentadoria é ato completo, pois se aperfeiçoa com o registro no Tribunal de Contas da União (no caso de servidor federal). 

  • ATO COMPLEXO : DOIS ORGÃOS + DUAS VONTADES! "ATO SEXO"

     ESTE ATO TAMBÉM  ESTENDE-SE A PESSOA FÍSICA!

  • uhauahuahuahuahauhauha...Lucas Bulcão o mito. Agora não esqueço mais! kkkkkkkk

  • Atos simples x Complexos x Compostos

    Simples: Os atos simples são aqueles atos que são proferidos por um único órgão ou entidade.  Nos atos simples não importa o número de pessoas, e sim a manifestação de uma vontade feita por um único órgão ou entidade. Exemplo: Exoneração; homologação.

    Complexo: Aqui ocorre um único ato administrativo que é proferido por dois ou mais órgãos ou entidades. Exemplo: Aposentadoria do servidor.

    Composto: Estes atos administrativos são editados por dois ou mais órgãos ou entidades distintos, e são proferidos dois ou mais atos distintos.

  • Rápido, prático e cotidiano.
    Nada contra quem elabora uma redação para explicar uma questão, até pq ajuda bem também mas essa forma que o amigo colocou, ninguém vai esquecer tão cedo. Como no meu caso, só quero marcar o (x) certo na prova... isso é um luxo !!!
    Parabéns e obrigado Lucas Bulcão.

  • (COMPLEMENTAÇÃO)
    Publicado por Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes
    há 6 anos
    7.512 visualizações

    Fernanda Marinela ensina que alguns atos administrativos além do efeito típico podem produzir efeitos secundários, também chamados atípicos. Efeito típico é aquele esperado, específico a certa categoria de ato. Já os efeitos atípicos podem ser reflexos ou prodrômicos.

    O efeito atípico reflexo do ato atinge terceiros estranhos a sua prática. O efeito atípico prodrômico do ato, por sua vez, ocorre nos atos complexos ou compostos, e surge antes do ato concluir seu ciclo de formação, consubstanciando-se em situação de pendência de alguma outra formalidade.

    Marinela explica que o efeito prodrômico do ato se dá, por exemplo, quando a primeira autoridade se manifesta e surge a obrigação de um segundo também fazê-lo, constatado neste meio tempo; o efeito prodrômico independe da vontade do administrador e não pode ser suprimido.

    Vale dizer que a expressão efeito prodrômico também é utilizada no processo penal como característica da sentença. Nesta disciplina do Direito, efeito prodrômico da sentença se relaciona com a vedação da reformatio in pejus, seja ela direta ou indireta, na hipótese de recurso exclusivo do réu.

  • Agora eu ri, viu.kkkkkkkkk. É pra nunca mais esquecer, Lucas Bulcão.

  • é complexo pois deve ser visto pela orgao de contas q comunica sua decisão unindo-se à vontade da administração formando assim um unico ato com a manifestação de vontade de mais de um órgão, produzindo assim o chamado ato complexo.

  • macete que criei:

    QUEM ESTUDOU PRO INSS SABE QUE A APOSENTADORIA É UMA COISA COMPLEXA.

     

    Aposentadoria do servidor é um ATO COMPLEXO

    GABARITO ''E''

  • "O ato de aposentadoria dos servidores públicos é considerado pelo STF como ato complexo, o qual se aperfeiçoa com o registro do ato inicial de aposentadoria (Prova do 12º concurso para provimento de cargos de juiz federal substituto de primeira instância na 2ª Região)"

     

    fonte: http://www.conjur.com.br/2014-abr-10/toda-prova-natureza-juridica-atos-concessivos-aposentadoria

  • Danilo, eu to tentando entender qual associação você fez aí no futebol...rs
    Cruzeiro x Inter clássico gaúcho? Cruzeiro é de Minas...ahahahaha
    E de resto tb nao entendi NADA...kkkkkkkkkkkkkkkk

  • Tem gente aqui que deveria comentar ao invés de botar defeito, publicamente, nos comentários dos outros. Afinal, nenhum usuário aqui está a serviço de outro usuário.

  • Boa noite ,Lia Martins ... Acho que vc está se refendo a Daniel Dalence :)

  • " ...como o cara que ganhou 446 curtidas fez... "
    kkkkkkk
    Eu acho essa relação do ser humano com a inveja fascinante!

  • SIMPLES ----> 1 manifestação de vontade

     

    COMPLEXO--------> Vontade A + Vontade B = 1 ato existente (Ex: Nomeação de Ministro do STF, Presidente indica e Senado aprova)

     

    COMPOSTO ------->  Ato principal (já existe) + Ato secundario (dá validade ao principal) 

  • 20 minutos de estudos só lendo comentários...:)

  •  ato que concede aposentadoria a servidor público classifica-se como ato

     a)simples?

    Direito Administrativo esquematizado

    Quanto à formação: Atos simples, complexo e composto

    No tocante à manifestação da vontade para sua formação, os atos administrativos podem ser divididos em atos simples, compostos e complexos.

    O ato administrativo simples é aquele que resulta da declaração de vontade de apenas um órgão da administração pública, não importando que esse órgão seja unipessoal (ato simples singular) ou colegiado (ato simples colegiado). Nesses termos, a nomeação de um servidor público pelo Governador do Estado será classificada como ato simples singular; já a decisão de um processo administrativo por órgão colegiado se constitui em ato simples colegiado.

    O ato administrativo complexo é aquele formado pela manifestação de dois ou mais órgãos, cujas vontades se unem, se fundem, se conjugam, para formar um só ato. É o que ocorre, por exemplo, com a nomeação feita por um órgão que deva recair sobre integrantes de lista tríplice elaborada por outro órgão; ou com um decreto assinado pelo Presidente da República e referendado pelo Ministro de Esta

     b)discricionário?

     c)composto?

     

     d)declaratório?

    Direito Administrativo esquematizado

    Quanto à natureza dos efeitos: constitutivo, declaratório e enunciativo

    Quanto à natureza dos efeitos, os atos administrativos podem ser classificados em: constitutivos, declaratórios e enunciativos. O ato administrativo constitutivo é aquele que cria, modifica ou extingue uma relação jurídica, tal como a permissão, a autorização, a aplicação de penalidade etc.

    O ato administrativo declaratório é aquele que apenas reconhece uma situação jurídica preexistente, como ocorre com o reconhecimento de isenção do ICMS e do IPI para a pessoa com deficiência adquirir veículo adaptado às suas necessidades especiais. Nesse caso, se o sujeito cumpre os requisitos para o gozo da isenção, ele é isento.

    Contudo, ele precisa demonstrar às Fazendas Públicas Federal (no caso do IPI) e Estadual (no caso do ICMS) que cumpre tais requisitos. Quando as autoridades competentes analisam os requerimentos, elas não tornam o particular isento

     

     

     

     

     

    complexo? e)

     

     

     

     

  • são cinco horas da manhã e estou gargalhando.

    obrigado, lucas bulcão.

  • ATO COMPLEXO - Formado por manifestação de mais de um órgão.

    É complexo uma vez que a aposentadoria de servidor passa pela manifestação do próprio órgão onde o servidor trabalha e do Tribunal de contas.

  • GABARITO: E

    Ato complexo: é apenas um ato que para ser produzido necessita da manifestação de dois ou mais órgãos independentes entre si.

  • O ato que concede aposentadoria a servidor público classifica-se como ato:

     

    Como se classifica o ato complexo?

    Os atos complexos são formados por duas ou mais manifestações de vontade autônomas, provenientes de órgãos diversos.

    O ponto essencial que caracteriza os atos complexos é a conjugação de vontades autônomas de órgãos diferentes para a formação de um único ato. O ato complexo só se aperfeiçoa com a manifestação de todos os órgãos que devem contribuir para a sua formação, vale dizer, o ato não pode ser considerado perfeito (completo, concluído, formado) com a manifestação de um só órgão ou autoridade dentre aqueles que deveriam se pronunciar para formar o ato. Maria Sylvia Di Pietro apresenta como exemplo de ato complexo o decreto presidencial.

    Nos termos da Constituição Federal, o decreto deve ser assinado pelo(s) Ministro(s) de Estado afetado(s) pela norma e pelo Presidente da República. Assim, quando o Ministro de Estado assina a minuta de decreto, sua vontade não basta para que o ato administrativo exista; da mesma forma, se o Presidente assinar sozinho não há ato administrativo acabado. Este somente se forma quando houver a conjugação da manifestação de vontade dos dois órgãos envolvidos (Ministério e Presidência da República).

    Também são exemplos de atos complexos:  Nomeações efetuadas pelo presidente da República que dependem da aprovação do nome da autoridade pelo Senado Federal2 ;  Concessão de determinados regimes de tributação que dependem de aprovação de diferentes Ministérios (ex: reduções de tributos para alguns bens de informática, que dependem da aprovação do MDIC, do Ministério da Ciência e da Tecnologia e do Ministério da Fazenda);  Atos normativos editados conjuntamente por órgãos diferentes da Administração Federal, a exemplo das portarias c

  • APOSENTADORIA É ATO COMPLEXO!!!!!!!!!!!!!!

    CESPE ADORA ESSA

  • aeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee.... errei pela 3°, parabéns pra mim!

  • Aposentadoria > Manifestação do órgão + aprovação do Tribunal de Contas

  • Os Atos Administrativos podem ser classificados de diversas formas, dentre elas temos:

    * Quanto ao grau de liberdade:

         - Ato vinculado: não confere ao agente público qualquer margem de escolha

         - Ato discricionário: admite análise dos pressupostos subjetivos pelo agente que irá praticar o ato

     

    * Quanto à formação:

         - Ato simples: resultante da votação em órgão colegiado, ou manifestação de um agente, em órgãos singulares.

         - Ato composto: ato principal (vontade principal) + ato acessório (ratifica o ato principal)

         - Ato complexo: soma de vontade de órgãos públicos independentes

     

    * Quanto aos efeitos:

         - Ato constitutivo: criam uma situação jurídica nova

         - Ato declaratório: afrima um direito preexistente, mediante reconhecimento de situação jurídica previamente constituída.

     

    Observação: Não foram abordadas todas as classificações, mas tão somente aquelas referente as assertivas da questão em análise.

    RESPOSTA CORRETA: E) Complexo - depende da soma de vontades de dois órgãos (ato do órgão em que o servidor atua e ato do Tribunal de Contas)

     

  • Segundo a Doutrina: ato composto;

    Segundo o STF/Cespe: ato complexo.

  • Também são exemplos de atos complexos:


    - Nomeações efetuadas pelo presidente da República que dependem da
    aprovação do nome da autoridade pelo Senado Federal


    - Concessão de determinados regimes de tributação que dependem de
    aprovação de diferentes Ministérios (ex: reduções de tributos para alguns
    bens de informática, que dependem da aprovação do MDIC, do Ministério
    da Ciência e da Tecnologia e do Ministério da Fazenda);


    - Atos normativos editados conjuntamente por órgãos diferentes da
    Administração Federal, a exemplo das portarias conjuntas da Receita
    Federal e da Procuradoria da Fazenda Nacional.

     

    - Decreto presidencial

     

    Erick Alves

  • Letra E

     

    O CESPE adota o posicionamento do STF. Podem ser atos de admissão e de aposentadoria de pessoal (exceto nos casos de cargo em comissão), os quais se aperfeiçoam pela manifestação do ente de origem com homologação e registro pelo TCU.

     

    “O ato de aposentadoria configura ato administrativo complexo,
    aperfeiçoando-se somente com o registro perante o Tribunal de Contas.
    Submetido a condição resolutiva, não se operam os efeitos da decadência antes
    da vontade final da Administração”

    MS 24.997 - Ministro Eros Grau, DJ 1º/04/2005.

     

    Avante, rumo à posse...

     

  • É complexo o ato editado por dois ou mais órgãos distintos, sejam eles singulares ou colegiados. Esses dois órgãos realizam um ato único e só após a passagem pelo segundo órgão o ato é perfeito e passa a existir, ou seja, nesse caso, as manifestações de vontade estão em patamar de igualdade, tendo, ambas, a mesma força (ex:aposentadoria de servidor público – é realizada pelo órgão do qual o servidor faz parte e pelo Tribunal de Contas; nomeação de desembargador por meio de lista tríplice – o tribunal faz uma lista com 3 nomes e o Governador ou o Presidente da República escolhe um nome; nomeação de dirigente de agência reguladora – decreto assinado pelo Chefe do Executivo e referendado pelo Ministro de Estado).

  • De acordo com o STF e o STJ, o ato administrativo de aposentadoria é considerado ato complexo, só se aperfeiçoando com a fusão da vontade de pelo menos dois órgãos públicos. Preenchidos os requisitos legais para a aposentadoria (que é ato vinculado), o setor de pessoal do órgão público, mediante processo administrativo, concede ao servidor o direito de perceber os valores referentes à sua aposentadoria. Entretanto, fica a aludida concessão submetida a essa condição resolutiva (STF), aperfeiçoando-se somente com o resgistro perante o Tribunal de Contas.

  • alguém precisa parar os concurseiros kkk

  • STF - APOSENTADORIA É ATO COMPLEXO. GABARITO E.

     

  • Segundo a jurisprudência pacífica do Supremo Tribunal Federal, aposen­tadorias, reformas e pensões  são concedidas por meio  de ato administrativo complexo.

     

    Provavelmente o CESPE deve perguntar sobre reforma e pensões, então fixa esses dois.

  • STF - APOSENTADORIA É ATO COMPLEXO. GABARITO E.

  • Ato complexo é aquele que depende da manifestação de vontade de dois ou mais órgãos para sua formação. Quando a aposentadoria é concedia ao servidor, deve ser analisada pelo Tribunal de Contas, que pode ou não atestar sua legalidade. Assim, segundo o STF, trata-se de ato complexo.

  • Eu trabalhava em um orgão público, mas eu era CELETISTA (eu era empregada pública) já uma amiga minha fazia parte do grupo dos ESTATUTÁRIOS. Bom, essa divisão lá dentro não é o foco que eu quero abordar aqui...

     

    Essa dita amiga estava, literalmente, com os dias contados para se aposentar. Certo dia, eu cheguei pra ela e perguntei: e aí, já saiu a aposntadoria? e ela me diz toda sorridente que SIM. Daí eu, como ainda não havia estudado esse assunto, perguntei, espantada: ué, mas então o que vc ainda está fazendo aqui, já que sua aposentadoria saiu? E ela me respondeu: " é que agora só falta outro orgao (no caso o TC) homologar... enquanto nao homologar, eu ainda não estou aposentada"

     

    E ela finalisou dizendo assim: "complexo, ne"?

     

    E agora estudando o assunto, essa história serviu pra eu fixar o meu entendimento.

     

    Atos complexos sao aqueles formado por DUAS (ou mais) manifestaçoes de vontades de DIFERENTES orgaos. Ou seja,  existe apenas UM ATO mas que , para ser concluído, nao depende somente do orgão que o produziu, depende tb de outro orgão. E sempre que falar em APOSENTADORIA do servidor público é ato COMPLEXO.

     

  • Uma dica para relembrar ato complexo e composto.

    Ato complexo é sexo :

    1 ato que depende da vontade de dois ou mais orgaos para se concretizar.

    E sexo na aposentadoria é complexo.

     

    Ato composto é a ordem da mulher.

    2 atos ( principal que é a ordem da mulher - vontade unica da mulher  +  acessorio- cumprimento da ordem-  pois o ato acessorio não pode alterar o principal). O primeiro ato manda que é a mulher e o segundo ato ratifica que é o homem . 

    Nomeação do PGR é composto. A Dilma nomeou e os homens do senado aprovaram.

    Com besteira fica mais facil para lebrar

    kkkkk

  • obrigado Concurseiro LV, nunca mais esqueço kkkkk 

  • Ato simples: Manifestação de vontade de 1 único orgão.  Exemplo: o homem na sua manifestação de vontade, necessita de um único orgão... qual será: a mente, pois o homem é muito racional. rs

     

    Ato complexo: É a manifestação de vontade de 2 orgãos diferentes para se aperfeiçoar 1 único ato. Exemplo: a mulher é muito complexa. Não é mesmo? para se manifestar ela precisa de 2 orgãos distinto. >>> o coração e a mente... rs

     

    Ato composto: É aquele produzido pela manifestação de vontade de apenas um órgão, mas que depende de outro ato que aprove para produzir efeitos. Isto é, existência de um único órgão e de dois atos: o principal e o acessório.

  • Chiara AFT, nomeações efetuadas pelo presidente da República que dependem da aprovação do nome da autoridade pelo Senado Federal não é um ato complexo não, é ato composto. 

    " Para a professora Maria Sylvia Di Pietro, seriam exemplos de atos compostos as nomeações de autoridades ou dirigentes de entidades da administração sujeitas à aprovação prévia pelo Poder Legislativo. A autora cita como exemplo de ato composto a nomeação do Procurador-Geral Da República, precedida de aprovação do Senado. O ato de nomeação seria o ato principal, editado pelo Presidente da República, e o ato de aprovação, que nesse caso é prévia, seria o ato acessório ou instrumental, praticado pelo Senado Federal."

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado, 25º edição, 2017, MA e VP.

  • O entendimento firmado do STF é no sentido de considerar a aposentadoria ato complexo. Apenas a título de exemplo, leia-se a seguinte ementa:

     

    "ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA DE SERVIDORA PÚBLICA. INCORPORAÇÃO DE VANTAGEM REVOGADA: RECUSA DE REGISTRO DE APOSENTADORIA PELO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. INAPLICABILIDADE DO ART. 54 DA LEI 9.784/1999: ATO COMPLEXO. PRECEDENTES. EM 19.1.1995 A SERVIDORA NÃO CUMPRIA OS REQUISITOS EXIGIDOS PELO REVOGADO ART. 193 DA LEI N. 8.112/1990. SEGURANÇA DENEGADA” (MS nº 25.697/DF, Relatora a Ministra Cármen Lúcia, DJe de 5/3/10)."

  • "Vareia" de cada doutrina. Cespe sempre dá como complexo. Há bancas que consideram como composto, dependendo da doutrina. Na dúvida, marque complexo, que é a posição do STF.

  • Virou FACEBOOK mesmo.

     

  • Simples -> Vontade de 1 órgão;

    Complexo -> Vontade de 2/+ orgãos para 1 ato; (Ex.: Aposentadoria e Portaria Interministerial)

    Composto-> 1 órgão manifesta; outro aprova. Obs.: São dois atos distintos!

    Fonte: Thalius Moraes - Alfacon.

  • Lucas? como vc me explica esta questao?

     

    Q650575

     

    2016

    Atos compostos resultam da manifestação de dois ou mais órgãos, quando a vontade de um é instrumental em relação à do outro. Nesse caso, praticam-se dois atos: um principal e outro acessório.

    certa

  • Ato composto ... vontade de 1 órgão aprovado por outro órgão ( órgãos distintos )


    Ato complexo ... 2 ou mais órgãos praticando 1 único ato


    Ato simples ... 1 órgão, 1 vontade


  • Ato simples: 1 órgão, 1 ato.


    Ato complexo: 2 órgãos, 1 ato.


    Ato composto: 2 órgãos, 2 atos.


  • PROFESSORA: THAMIRIS FELIZARDO

     

    JURISPRUDÊNCIA STF (CESPE ADOTA A JURISPRUDÊNCIA DO ATO ADMINISTRATIVO DE APOSENTADORIA DE SERVIDOR PÚBLICO COMO "ATO COMPLEXO")

     

    "O ato de aposentadoria configura ato administrativo complexo, aperfeiçoando-se somente com o registro perante o Tribunal de Contas. Submetido a condição resolutiva, não se operam os efeitos da decadência antes da vontade final da Administração" (MS 24.997, Rel. Min. Eros Grau, DJ 1º.4.2005).

     

    OBSERVAÇÃO: ALGUMA DOUTRINA VEM DIZENDO QUE O ATO DE APOSENTADORIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS SERIA "ATO COMPOSTO" E NÃO O "ATO COMPLEXO", OCORRE QUE A CESPE ADOTA A JURISPRUDÊNCIA E NÃO A DOUTRINA.

  • Em 27/10/18 às 00:22, você respondeu a opção C.

    !

    Você errou!Em 09/03/18 às 21:05, você respondeu a opção C.

    !




    p$rra! --'

  • BIZU


    Atos complexos: lembrem do SEXO (2 pessoas juntas farão um 1 bebê).


  • a definição de simples complexo e composto eu sei mas o ruim foi saber em qual deles a aposentadoria se encaixa. 

  • MACETE!!!!!


    ATO SIMPLES - 1 ATO/ 1 ORGÃO


    ATO COMPLEXOS - 1 ATO/ 2 ORGÃO


    ATO COMPOSTO - 2 ATO/ 2 ORGÃO

  • Ato complexo: dois órgãos produzindo um único ato.

    Ato composto: dois órgãos produzindo dois atos, um principal e outro acessório/instrumental.

    Aposentadoria = ato do órgão/entidade que a concede + parecer do Tribunal de Contas

    Gabarito: Letra E

  • Agora com Bolsonaro está mais COMPLEXO ainda kkk
  • Atualmente ato impossível

  • Gab E

    ATO COMPLEXO - + de 1 vontade ou 2 diferentes órgãos ou autoridades, ex. aposentadoria de servidor, portarias conjuntas.

  • Rafael Erick

    kkkkkkkkkkkk Cada k é uma lágrima!!

  • APOSENTADORIA É ATO COMPLEXOOOOOO !! COMPLEXOOOOOO !! COMPLEXOOOOO!!!

    Errei 2x. Sempre penso que é ato composto, mas se o STF diz que é complexo , é ato complexo !!

  • Para o APOSENTADO praticar sEXO exigisse-se um ato bastante complEXO.

    A frase é minha, mas a dica é do professor Thalius de Morais, grande mestre do ALFACON.

  • Pesada.

  • Ato complexo é aquele onde há a conjugação de vontades autônomas de órgãos diferentes, sendo que a vontade do segundo órgão é elemento de existência do ato. Assim, as duas vontades se fundem na prática de um ato uno. Ex.: Nomeação de ministro do STF; concessão de aposentadoria de servidor público. 

  • GABARITO E

    Ato complexo é um unico ato que depende de dois ou mais orgão

    Por ex: Aposentadoria depende da administração e do Tribunal de contas

  • Para o idoso fazer sexo é muito complexo !

  • Tem questão que incrivelmente erramos diversas vezes até mesmo sabendo kkk

    APOSENTADORIA, ATO COMPLEXO

    APOSENTADORIA, ATO COMPLEXO

    APOSENTADORIA, ATO COMPLEXO

    APOSENTADORIA, ATO COMPLEXO

    APOSENTADORIA, ATO COMPLEXO

    APOSENTADORIA, ATO COMPLEXO

  • Marquei como: D

    Resultado: Errei

  • Ato complexo

    Ex: INSS e o TJSC, um ato, dois órgãos.

  • Ato simples: manifestação de vontade de 1 órgão, 1 ato

    Ato complexo: manifestação de vontade de 2 ou + órgãos, 1 ato EX: aposentadoria.    SEXO

    Ato composto: Manifestação de vontade de 1 órgão +

                                Aprovação de outro órgão (acessório/instrumental)

                                = 2 atos distintos EX: homologação 

    Prof Thállius Moraes

    #putariadidática

  • Aposentadoria é ato complexo, pois exige a manifestação de vontade de 2 ou + órgãos, para gerar 1 ato.

  • Complemento:

    Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão

  • Morri com o Nobre, Rafael Erick!!!

  • APOSENTADORIA===É ATO COMPLEXO E VINCULADO

  • CLASSIFICAÇÕES

    SIMPLES: ato formado pela manifestação de vontade de 01 órgão sendo praticado 01 ato!

    COMPLEXO: Ato formado pela junção/manifestação de vontade de 02 ou MAIS órgãos para prática do MESMO ato = EX: Aposentadoria/ Portaria interministerial = Manifestação de vontade do órgão que a pessoa trabalha + manifestação de vontade do tribunal de contas são unidas para prática do mesmo ato = aposentar!

    → COMPLEXO = SEXO = Um não faz, necessário ter 2 OU MAIS ÓRGÃOS que se UNEM para PRATICAR O MESMO ATO! É igual sexo!

    CUIDADO P/ N CONFUNDIR C/ COMPOSTO

    COMPOSTO: Manifestação de vontade de 01 órgão = Ato principal!

    - Precisamos da APROVAÇÃO dessa vontade, que é feita por outro órgão.

    Então NÃO SÃO 2 MANIFESTAÇÕES (COMO O COMPLEXO) Mas 1 manifestação (de 1 órgão) + 1 aprovação (de outro órgão)

    → Essa aprovação é um ato acessório/instrumental

    → Neste caso = 2 atos DISTINTOS! (MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + ACESSORIO/PRINCIPAL) Ex: Homologação/ aprovação. 

    Prof. Thalius

  • GAB = Ato Complexo

    depende de de dois órgãos, para conceder a aposentadoria ao servidor

    tanto da instituição que ele(a) faça parte bem quanto do Tribunal de Contas.

  • O ato que concede aposentadoria a servidor público classifica-se como ato complexo.

  • SIMPLES: ato formado pela manifestação de vontade de 01 órgão sendo praticado 01 ato!

    COMPLEXO: Ato formado pela junção/manifestação de vontade de 02 ou MAIS órgãos para prática do MESMO ato = EX: Aposentadoria/ Portaria interministerial = Manifestação de vontade do órgão que a pessoa trabalha + manifestação de vontade do tribunal de contas são unidas para prática do mesmo ato = aposentar!

    → COMPLEXO = SEXO = Um não faz, necessário ter 2 OU MAIS ÓRGÃOS que se UNEM para PRATICAR O MESMO ATO! É igual sexo!

    CUIDADO P/ N CONFUNDIR C/ COMPOSTO

    COMPOSTO: Manifestação de vontade de 01 órgão = Ato principal!

    - Precisamos da APROVAÇÃO dessa vontade, que é feita por outro órgão.

    Então NÃO SÃO 2 MANIFESTAÇÕES (COMO O COMPLEXO) Mas 1 manifestação (de 1 órgão) + 1 aprovação (de outro órgão)

    → Essa aprovação é um ato acessório/instrumental

    → Neste caso = 2 atos DISTINTOS! (MANIFESTAÇÃO DE VONTADE + ACESSORIO/PRINCIPAL) Ex: Homologação/ aprovação. 

  • Aposentadoria, Reformas e Pensões = complexos (STF) – porque tem registro no TCU

  • SE APOSENTAR FICOU COMPLEXO.

  • Ato complexo = ato administrativo formado pela manifestação de vontade de órgãos diversos, no caso da aposentadoria o TCU + ORGÃO INTEGRANTE.

  • QUEM ERROU NÃO DESANIMA,DESISTIR JAMAIS!!!!!!

  • GAB: E

    Quando a questão mencionar aposentadoria ,lembre-se de ATO COMPLEXO.

    Manifestação de duas vontades ou mais.

    BIZU DO PROFESSOR THALLIUS...

  • Ato compleXo lembra de seXo, uma ação envolvendo dois órgãos! prof. Thalius Estratégia fatiou passou !
  • Ato complexo: é formado pela soma de vontades de órgãos públicos independentes, em mesmo nível hierárquico, de forma que tenham a mesma força, não se podendo imaginar a dependência de uma em relação à outra. Neste caso, os atos que formarão o ato complexo serão expedidos por órgãos públicos diferentes, não havendo subordinação entre eles. Pensões, Aposentadoria, Nomeação são atos complexos (segundo STF). 2 órgãos 1 ato

  • gabarito: E

    Classificação dos Atos administrativos

    Ato vinculado é aquele no qual a administração pratica sem nenhuma margem de liberdade em sua decisão, ou seja, obedece ao que estar previsto na lei, não cabendo ao agente apreciar a oportunidade e conveniência administrativa da edição desse ato.

    Ato discricionário são os que a administração pratica com uma certa liberdade na sua escolha, pois apesar de o ato estar previsto na lei, a mesma deixa uma margem quanto ao seu conteúdo, podendo a sua realização ser feita pela oportunidade e conveniência administrativa.

    Atos gerais: são aqueles que não possuem destinatários determinados, ou seja, são atos abstratos.

    Atos individuais são aqueles que possuem destinatários certos, produzindo os seus efeitos concretos diretamente sobre estes.

     Atos internos são aqueles nos quais tem a finalidade de produzir os seus efeitos apenas no âmbito interno da administração, atingindo as pessoas e os órgãos diretamente ligados. 

    Atos externos são aqueles que atingem a administração de uma forma geral.

    Ato simples é aquele que vai decorrer apenas de uma única manifestação de vontade de apenas um órgão ou colegiado, assim ele se completa a partir de sua manifestação, não dependendo de outros. 

    Ato complexo é aquele que vai necessitar para a sua formação da manifestação de dois ou mais órgãos administrativos, só sendo considerado perfeito quando ocorrer essas manifestações.

    Ato composto é aquele que apesar de ser manifestado por apenas um órgão, ele necessita de um outro ato para que o aprove e assim possa estar apto a produzir os seus efeitos.

    Atos constitutivos são aqueles que criam uma situação nova para os seus destinatários, podendo ser o reconhecimento de um direito ou a imposição de uma obrigação. 

    Atos extintivos são aqueles que põem fim a uma determinada situação jurídica individual. 

    Ato modificativo são aqueles que alteram uma situação já existente, sem provocar a sua extinção, não suprimindo os direitos e obrigações já existentes.

     Ato declaratório é aquele no qual afirma a existência de um fato ou então de uma situação jurídica.

  • Aposentadoria- CESPE

    A)Aposentadoria; CESPE- Por ser um ato complexo, o reconhecimento da aposentadoria de servidor público se efetiva somente após a aprovação do tribunal de contas. Por sua vez, a negativa da aposentadoria pela corte de contas não observa o contraditório e a ampla defesa? CERTO. 

    B)Aposentadoria; CESPE- Afasta-se a exigência da garantia do contraditório e da ampla defesa nos casos em que o TCU, no exercício do controle externo, aprecia a legalidade da concessão de aposentadoria ou pensão, uma vez que, em se tratando de ato complexo, só após a aprovação do TCU se constitui definitivamente o ato administrativo? CERTO 

    C)Aposentadoria; CESPE- A posição majoritária do Supremo Tribunal Federal (STF) é a de que a concessão de aposentadoria é um ato complexo e só se aperfeiçoa com o registro do ato no tribunal de contas? CERTO 

    D)Aposentadoria; CESPE- A posição majoritária do Supremo Tribunal Federal (STF) é a de que a concessão de aposentadoria é um ato composto e só se aperfeiçoa com a sua publicação na imprensa oficial? ERRADO- é um ato complexo só se aperfeiçoa com o registro do ato no tribunal de contas 

    E)Aposentadoria; CESPE- Os atos administrativos classificam-se, quanto à formação da vontade administrativa, em atos simples, compostos e complexos, constituindo a aposentadoria de servidor público exemplo de ato administrativo complexo? CERTO 


ID
2130865
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito de Estado, governo e administração pública, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Segundo Alexandrino e Paulo:

    A) Governo: designa o CONJUNTO de órgãos constitucionais responsáveis pela função política do Estado.

    D) O Estado é a pessoa jurídica territorial soberana, formada pelos elementos POVO, TERRITÓRIO e GOVERNO SOBERANO. Tais elementos são indissociáveis e indispensáveis.

     

    Acho que essas explicações retiraram algumas dúvidas minhas.

     

  • República- coisa do povo.

    No Brasil:

    Forma de Estado- federal

    Forma de governo- República

    Sistema de governo- presidencialista.

  • República é a FORMA DE GOVERNO (OK) em que o povo governa no interesse do povo (?).

  • Punir = Poder Disciplinar

  • D) Território, povo e soberania são os elementos para a constiruição de um Estado.

  • As duas formas (de governo e de Estado) estão no nome oficial do Brasil: República Federativa do Brasil:
    República: forma de governo;
    Federativa (federação): forma de Estado.

  • Também achei estranho isso de "o povo governa no interesse do povo". Não seria regime de governo -> Democracia?

    Na verdade, quando se fala em forma de governo e república, o que se destaca é a forma como o poder é exercido, qual seja, de forma responsável, limitada e temporária. 

    Uma vez vi um comentário aqui no site com um mnemônico muito "forçado", porém nunca mais esqueci:

    Forma de Estado -> FE - Federativo

    Forma de Governo -> FOGO -> fogo é uma coisa pública -> república  (kkkkk)

    Nunca mais esqueci! 

  • O conceito de forma de governo refere-se à maneira como se dá a instituição do poder na sociedade, e como se dá a relação entre governantes e governados. Caso a instituição do poder se dê por meio de eleições, por um período certo de tempo, e o governante represente o povo, bem como tenha o dever de prestar contas de seus atos, teremos a forma de governo republicana (res publica, coisa do povo). Portanto, são as seguintes as características básicas da república:
    a) eletividade, seja ela direta ou indireta;
    b) temporalidade no exercício do poder;
    c) representatividade popular;
    d) responsabilidade do governante (dever de prestar contas).

     

     

  • Gabarito: E

    "SIGO o Presidente" -  SIstema de GOverno = PreSIdencialismo;

    "FOGO na República" - FOrma de GOverno = República

    Forma de Estado = FEderação

    Regime Político: Democracia

  • A) Errada
    "...governo, em sentido subjetivo, é a cúpula diretiva do Estado, responsável pela condução dos altos interesses estatais e pelo poder político, e cuja composição pode ser modi​ficada mediante eleições. Nesse sentido, pode-se falar em “governo FHC”, “governo Lula”. Na acepção objetiva ou material, governo é a atividade diretiva do Estado." (MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2016.)

    B) ERRADA
    A organização da administração pública COMO UM TODO é de competência dos dirigentes de cada órgão, os quais são escolhidos pelo chefe do Poder Executivo.

    C) ERRADA
    Poder hierárquico consiste na faculdade de punir as infrações funcionais dos servidores.

    D) ERRADA
    Território, povo e GOVERNO são os elementos mínimos constitutivos do Estado.

    E) CORRETA

  • `                                                                                                                                                                                       GAB: ´´E``

     

    A) ERRADO: atividade de governo implica uma atividade de ordem superior referia a direção suprema e geral do Estado em seu conjunto e em sua unidade, dirigida a determinar os fins da ação do Estado, assinalar as diretrizes para as outras funções buscando unidade na soberania estatal. Em suma, função de governo cria diretrizes e políticas pública, enquanto a função administrativa executa.

     

    B) ERRADO: pois a função administrativa não é exclusiva do poder executiva, podendo ser exercida de forma atípica pelos outros poderes.

     

    C) ERRADO: o poder de punir servidor (ou pessoas ligadas a Fazenda Pública) será poder disciplinar. Enquanto ao poder hierárquico cabe organizar funções dentro de um mesmo órgão, por intermédio da delegação e avocação de competência.

     

    D) ERRADO: território e povos são insuficientes para Constituição de um Estado, pois não existe Estado sem ´´governo``. Portanto, seria necessário território, povo e governo.

     

    E) CORRETO: República (governo do povo, para o povo).

     

    Em frente..

  • Errei essa questão por causa da repetição da palavra povo.

  • Diferencia entre Forma de Estado, Forma de governo, sistema de governo e regime de governo.

    a)      Forma de Estado: Federação.

    b)      Forma de Governo: República.

    c)       Sistema de Governo: Presidencialismo.

    d)      Regime de Governo: Democracia.

    Força, Foco e Fé 

  • O estado FEDE, (forma do Estado - FEDErativa)
    A república é FOGO (FOrma de GOverno – republica)
    O presidente é SISTEMático (SISTEMa de governo – presidencialista)
    E o regime é DEMOCRático… ( regime de governo - DEMOCRacia

  • a) ERRADO. O governo é a cúpula de dirigentes que exercem as funções do Estado.

     

    b) ERRADO. A organização da administração pública é definida com base na Constituição Federal, sendo os dirigentes e os órgãos constitucionalmente estabelecidos. OBS.: Não estou falando da figura do Presidente da República, ou Ministro do STF, por exemplo. Os cargos ocupados pelos dirigentes são constitucionalmente estabelecimentos. Não confundir a figura do Presidente da República, por exemplo, com a pessoa do Presidente da República. São situações diferentes.

     

    c) ERRADO. Verificada a necessidade de punição, o administrador público, no exercício do poder hierárquico, DEVE punir.

     

    d) ERRADO. Território, povo e governo.

     

    e) CERTO. República deriva do latim: res publica (coisa pública).

     

  • Que bosta de questão mal formulada.

  • Essa alternativa "E" está estranha. Deveria vir: "representantes eleitos pelo povo e para o povo"...

  • Cespe já foi melhor pra elaborar questão... --'

  • Só que republica não é governo do povo para o povo, pode existir monarquia e ser república...na verdade parece mais que houve uma confusão pela banca entre os conceitos de democracia e de república.

  • ESTADO = POVO + TERRITÓRIO + SOBERANIA

  • Sério? O POVO governa no interesse do POVO?

  • DEVERES DO ADMINISTRADOR PÚBLICO -poder-dever de agir; -dever de eficiência; -dever de probidade; -dever de prestar contas. PODER-DEVER DE AGIR Poder-dever de agir significa dizer que o poder administrativo, por ser conferido à Administração para o atingimento do fim público, representa um dever de agir. No Direito Privado o poder de agir é uma mera faculdade, no Direito Administrativo é uma imposição, um dever de agir para o agente público. -Os poderes administrativos são irrenunciáveis, devendo ser obrigatoriamente exercidos pelos titulares; -A omissão do agente, diante de situações que exigem sua atuação, caracteriza abuso de poder, que poderá ensejar, até mesmo, responsabilidade civil da Administração. DEVER DE EFICIÊNCIA O dever de eficiência mostra-se presente na necessidade de tornar cada vez mais qualitativa a atividade administrativa, no intuito de se imprimir à atuação do administrador público maior celeridade, perfeição, coordenação, técnica, controle, etc. DEVER DE PROBIDADE O dever de probidade exige que o administrador público atue sempre em consonância com os princípios da moralidade e honestidade administrativas. Os atos de improbidade administrativa importarão: -suspensão dos direitos políticos; -perda da função pública; -indisponibilidade dos bens; -ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

  • GABARITO: LETRA E


    "De acordo com a visão aristotélica, traçada em sua obra "Política", foram concebidas três formas básicas de governo: a Aristocracia (de atistoi, melhores e kratos, poder), a Monarquia (do grego monos, um, e arché, governo), governo de um só, e a República, que é o governo em que o povo governa o interesse do povo."


    Livro: Teoria da Constituição. Marcelo Vicente de Alkmin Pimenta. Belo Horizonte: Del Rey, 2007. p.28-29

  • a) Governo é o órgão central máximo que formula a política em determinado momento. (errado) 

    O conceito de governo, para fins de concurso, pode ser entedido mediante dois aspectos:

    I) aspecto subjetivo: entendido como o conjunto de poderes e órgãos constitucionais que serão responsáveis pela condução do estado. ( cúpula diretiva) 

    II) aspecto objetivo ou material: entendido como a atividade diretiva do estado. 

    perceba que o enunciado se aproxima do aspecto subjetivo, penso que o erro está em afirmar que é 1 órgão central. Vimos que não é apenas 1 órgão central e sim um conjunto de órgão constitucionais. 

  • Certo.

    A República é FOGO!!

    FOrma de GOverno :)

  • Em relação a esse concurso...

     

             Não fiz essa prova da PC-GO, mas pelo que respondi, aqui no QC, constatei uma prova, não obstante ser objetiva, extremamente  subjetivista, o que me induz a ilações sobre a lisura do certame (numa prova com enunciados confusos beneficia apenas aqueles que tiveram acesso privilegiado ao gabarito). Temo que a prova de Delta seja uma resprodução mais grotesca das provas de agente e escrivão.

     

               Nos concursos públicos, dever-se-ia reger uma regra semelhante àquela referente ao oferencimento da denúncia (a denúncia deve ser clara e objetiva para possibilitar o exercício da ampla defesa e do contraditório). Só com uma prova inteligível será possível a aferição mais equânime em relação ao conhecimento adquirido pelo candidato. 

     

              Torço para que tenha sido um caso isolado da banca CESPE, pois tradicionalmente é uma banca coerente.  

  • FORMA DE ESTADO: FEDERALISMO

    FORMA DE GOVERNO :REPÚBLICA

    SISTEMA DE GOVERNO: PRESIDENCIALISMO

    GAB: LETRA 'E'

  • REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

    GOVERNO DO ESTADO DO ...

     

    Não sei se vai ajudar, mas como me ajudou pode ser que sirva para alguém. 

    Quando for república é forma de governo.

    Quando for Federativa é forma de Estado.

     

    é só lembrar dessas duas frases na hora que ficar na dúvida porque as bancas gostam de trocar. 

     

     

  • Governo em sentido formal: Poderes e órgãos constitucionais

    Em sentido material: funções estatais básicas

    Em sentido operacional: condução política dos negócios públicos

    Fonte: Mazza

  • A REPÚBLICA É FOGO............. REPÚBLICA: FORMA DE GOVERNO... ALÔ VC Thalius ALFACON GAB:E

  • que porra de questão é essa? 

    tentaram usar a frase " do povo pelo polo para o povo" ??? 

  • a (INCORRETA)

    Governo é o órgão central máximo que formula a política em determinado momento.

    (Em sentido SUBJETIVO: GOVERNO é a cúpula diretiva do Estado, responsável pela condução dos altos interesses estatais e pelo poder político.
    -

    b(INCORRETA)

    A organização da administração pública como um todo é de competência dos dirigentes de cada órgão, os quais são escolhidos pelo chefe do Poder Executivo. (LEI é responsáve (ex decreto lei 200)l)

    -

    c(INCORRETA)

    Poder hierárquico consiste na faculdade de punir as infrações funcionais dos servidores. (poder disciplinar)

    -

    d(INCORRETA)

    Território e povo são elementos suficientes para a constituição de um Estado. (povo, território e governo "soberano").

    -

    e(CORRETA)

    República é a forma de governo em que o povo governa no interesse do povo. 

    (aqui, o examinador utilizou a expressão de uma forma comparativa com monarquia no sentindo lato sensu do contexto). Um pouco de interpretação e pelo critério menos errada.

    -

    Ricardo A.

    A república é a forma de governo caracterizada pela elegibilidade dos representantes do povo, pela
    temporariedade dos mandatos dos governantes e pelo dever de prestar contas (responsabilidade dos
    governantes).

    -

    VP &  MA

    Em suma, a república é a forma de governo fundada na igualdade jurídica das pessoas, em que os detentores do poder político exercem-no em
    caráter eletivo, representativo, transitório e com responsabilidade

    -

    #FÉ!
     

     

  • a)      Forma de Estado: Federação.   FLOR-ESTA-FEDE

    b)      Forma de Governo: República.    FO-GO-RELICA

    c)       Sistema de Governo: Presidencialismo.   SIS-NO-PRETO

    d)      Regime de Governo: Democracia.     RE-VER-DEMO

    Macetinho bem básico

     A floresta Fede e ta pegando fogo! corre Relica pq o sisno preto quer rever o demo kkk.

    bom, funcina comigo.

     

  • Que Porra e essa, povo governa no interesse do povo (?) 2

    Até onde sei o povo elege seu representante (presidente) para este sim governar em função do povo representando-o e não o "povo governa no interesse do povo". 

    só podia ser CESPE!

  • Forma de Governo = República, CERTO.

    "povo governa no interesse do povo" = CERTO, ora, o Princípio da Supremacia do interesse público está implicito na CF/88, e ainda integra o núcleo do regime jurídico administrativo o princípio da indisponibilidade do interesse público.

    Princípio da Supremacia do interesse público PRIMÁRIO = POVO.

    Princípio da Supremacia do interesse público SECUNDÁRIO = ESTADO.

  • FOGO na República! 

  • Essa questão não faz o mínimo sentido! O povo governa? Que conversa! Quem governa são pessoas (representantes) escolhidas pelo povo, isso sim.
    Acho que quiseram "passar" alguém aí! Só pode!

  • Eu também não vi sentido algum nessa questão, já que quem governa são os representantes eleitos, conforme o Art. 1º, Parágrafo único da CF/88:

    Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

  • Se o povo governasse mesmo, não estaria do jeito que está... 

  • Eu também não consegui enxergar muito bem esta LETRA E não.
    Estou vendo que a maioria acertou "sem querer"...A questão não pedia a forma de governo ser uma república. Isso todos sabem. A maioria parece que acertou com o "macete" de "A república é fogo"(fo=forma e go=governo). Mas repito, a questão não queria saber isso. Se quisesse saber eu mesmo teria acertado.

    A questão queria dizer que a república é uma forma de governo na qual o povo governa no interesse do povo.

    Eu nunca tinha lido nada a respeito. Quem governa são os REPRESENTANTES do povo. A não ser que os representantes passam a ser entendidos como "povo" pois o representam, e os seus desvios passem a ser vistos como atos pessoais. Acho que é isso.

    Indiquem para o comentário.

  • achei bem formulada.

  • queimem Brasília( junto com a Cespe)

  • Cespe fazendo cespices -.-'

  • Resposta E

    Forma de governo é REPÚBLICA, a coisa é nossa, não é do presidente é do povo.

  • resposta letra  E....   FOGO NO REGO

  • não serio o povo escolhendo um lidér para governar o povo

  • Para mim questão bem elaborada. 

    O povo sim governa, embora seja por meio de representantes. Como o próprio nome diz, representa o titular, o povo.

    Acho idêntica a situação do menor. Ele é o titular do direito, o proprietário da casa, mas quem administra/vende é o seu representante. 

  •  a) Governo é o órgão central máximo que formula a política em determinado momento.(ERRADO)

    Segundo Hely Lopes Meirelles, o conceito de governo, em sentido formal, é o CONJUNTO DE PODERES E ÓRGÃOS constitucionais responsáveis por estabelecer as políticas públicas do Estado. Assim, não se trata apenas de um órgão central máximo.

     

     b) A organização da administração pública como um todo é de competência dos dirigentes de cada órgão, os quais são escolhidos pelo chefe do Poder Executivo.(ERRADO)

    O conceito de administração pública, em sentido subjetivo, é o CONJUNTO DE AGENTES, PJ E ÓRGÃOS que sejam responsáveis de executar as atividades administrativas, em qualquer um dos Poderes. Assim, a organização da Adm. Púb. é de competencia dos agentes, órgão e pessoas jurídicas do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário.

     

     c) Poder hierárquico consiste na faculdade de punir as infrações funcionais dos servidores.(ERRADO)

    O PODER DISCIPLINAR consiste na faculdade de punir as infrações dos servidores.

     

    d)Território e povo são elementos suficientes para a constituição de um Estado.(ERRADO)

    TERRITÓRIO, POVO E GOVERNO SOBERANO são elementos fundamentais para a constituição de um Estado. Alguns autores acrescentam aos demais a FINALIDADE como elemento formador do ESTADO. 

     

     e)República é a forma de governo em que o povo governa no interesse do povo.(CERTO)

    Forma de Governo= República. Além disso, a Constituição de 1988 estabelece em seu Art. 1º, Parágrafo Único: “Todo o poder emana do povo, que exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição”.

  • Na boa, eu não sei como alguns de vocês conseguem formular e lembrar certos mneumônicos, putz grila, dá mais trabalho que ficar repetindo até decorar...kkkkkkkkkkkk

  • Pq a do poder hierárquico está errada? :(
  • Maria. O Poder hierárquico é o de que dispõe o Executivo para organizar e distribuir as funções de seus órgãos, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal.
    A faculdade de punir internamente as infrações funcionais dos servidores é PODER DISCIPLINAR

  • Complementando, Maria, o Poder hierárquico em suma delega ou avoca ordens de seus subordinados.

     

  • Essa letra E me lembrou a frase de Abraham Lincoln
    que fala do "Government of the people, by the people, for the people".

     

    Ideia de governo do povo, pelo povo, para o povo.

  • Questão capciosa, todavia, se puxar na memória que o poder emana do povo e que em seu nome será exercido, ou em outras palavras, goveno do povo e para o povo, tona-se possível responder a questão com certa tranquilidade. Gabarito: e

  • NÃO TENHO AS RESPOSTAS DA A, MAS nenhum colega conseguiu explicá-la de forma coerente. 

  • ERRO DA LETRA A: 

    Órgão é um núcleo de competência especializada desprovido de personalidade jurídica própria; uma parte de um ente (detentor da personalidade jurídica) administrativo com um feixe de competências.

    Governo, por outro lado, é um dos elementos do Estado (povo, território e governo), possuindo uma acepção clássica segundo a qual o Governo seria a somatória de todos os poderes estatais - legislativo, executivo e judiciário - e outra mais utilizada atualmente (que leva em conta um viés objetivo, considerando-o a atividade diretiva do Estado e/ou um subjetivo que o considera como sendo a cúpula diretiva do Estado). O direito administrativo não cuida da matéria relativa ao chamado Poder Político ou a atividade política do estado, mas da atividade ou função administrativa.

    A idéia de governo foge ao conceito de órgão. Chamar o governo de órgão é extremamente atécnico.

     

  • Lamentavelmente, os apontamentos de "professores" seguem limitados e tacanhos... Uma breve pesquisa analítica a respeito das alternativas revela que a assertiva da letra C encontra erro em dizer da "faculdade" de punir, quando não há discricionariedade da Administração no exercício de tal poder, sendo certo que há manifestação hierárquica no ato.

    Ademais, a alternativa tida como correta merece severas críticas, sequer apontadas no comentário, na medida em que não se pode afirmar, em absoluto, que "o povo governa no interesse do povo". A realidade brasileira na forma de governo Republicana pressupõe o exercício da cidadania na eleição de representantes, estes sim como sendo aqueles que governam sob o interesse geral.

  • CESPE, miga, vc já foi melhor.. ¬¬'

  • Cespe fazendo cespices -.-' 

    (2)

  • GABARITO: E

    Forma de governo: República - o que caracteriza é o trinômio: eletividade, temporariedade e responsabilidade.

  •  

    (A) Governo é órgão máximo? Talvez, aí, esteja o erro. Governo não é órgão.

     

    Para Celso Antônio Bandeira de Mello “os órgãos nada mais significam que círculos de atribuições, os feixes individuais de poderes funcionais repartidos no interior da personalidade estatal e expressados através dos agentes neles providos.”

     

    Segundo José dos Santos Carvalho Filho, a classificação quanto à pessoa federativa, os “órgãos dividem-se em federais, estaduais, distritais e municipais''.

     

    Fonte:http://ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=13579&revista_caderno=4

  • Gabarito - Letra "E"

     

    Duas coisas que tenho observado desde o segundo semestre de 2016, posso até está enganado, tanto CESPE quanto FCC estão abordando suas questões de forma mais filosófica e, em suas discursivas, temas mais politizados. No clássico "Do Espírito das Leis", Montesquieu nos diz que existem três espécies de governo: o republicano, o monárquico e o despótico, sendo o primeiro deles definido como “aquele em que o povo, como um só corpo ou somente uma parcela do povo, exerce o poder soberano” e complementa ao dizer que “quando em uma república, o povo, formando um só corpo, tem o poder soberano, isso vem a ser uma democracia”.

     

    #FacanaCaveira

     

     

  • Não entendi tanto comentário para uma questão extremamente simples...

  • ALT.: "E" Capciosa em... 

     

    Quanto a A) Governo é o órgão central máximo que formula a política em determinado momento. | Governo é orgão central máximo SIM, o erro da alternativa consiste em dizer que formula a política em determinado momento. Vou adiante, a nossa Constituição, norma basilar do Direito, não é uma constituição consuetudinária, ou seja, baseada em Constumes, ela é sim Dogmática, Escrita, Formal, possa até ser que em determinado momento os "costumes" venham a influenciar a elaboração de lei e a jurisprudência, pois estes "são menos que as fontes secundárias" são fontes indiretas do Direito, nada mais que isso. Portanto ao dizer "...em determinado momento." a questão é falha.

     

    Quanto a E) Art. 1º, Parágrafo Único: “Todo o poder emana do povo, que exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta constituição”. CORRETA. 

     

    Bons estudos. 

  • ACERTEI ESSA POR CONTA DE UMA MUSICA QUE FIZ KKKK

  • Questão muito mal formulada. Mas mesmo assim dá para responder.

     

    O povo governa através de seus representantes eleitos no interesse dele próprio. A forma como o povo governa, constitui a REPÚBLICA.

  • * Republica : é uma forma de governo que possui as seguintes características: (È a forma adotada no Brasil).

     efetividade dos governantes;

     temporalidade no exercício de poder;

     representividade popular;

     responsabilidade do governante ( dever de prestar contas).

     

  • ALTERNATIVA E

    REPÚBLICA é a forma de governo do povo para o povo.

    Todo poder emana do povo Art 1º, paragráfo único, da CF.

  • Gabarito E. Alternativa, contudo, que não poderia ser considerada correta, porquanto se trata do conceito de democracia direta (não adotada pelo Brasil) e não de "república":

     

    "Na democracia direta [regime de governo], o povo exerce, por si mesmo, os poderes governamentais, elaborando diretamente as leis, administrando e julgando as questões de Estado" (Alexandrino, Descomplicado, 2017, p. 282).

     

    A república, por outro lado, é forma de governo caracterizada pela eletividade e temporalidade no exercício do poder, além da responsabilidade do governante (dever de prestar contas).

  • Fica só na teoria a assertiva "e".

  • A) ERRADA! (Não sei apontar o erro)

    Governo;

    Sentido Objetivo; Atividade diretiva do Estado

    Sentido Subjetivo; Cupula diretiva do Estado

     

    Administração;

    Sentido Amplo; Orgãos Governamentais e Administrativos

    Sentido Restrito;  Somente Orgãos Administrativos

     

    B) ERRADA!

     

    C) ERRADA!

    Poder hierárquico -> Escalonar e organizar as funções administrativas

    Poder Disciplinar -> Capacidade de Punir seus agentes

     

    -- Punir um agente faltoso é um PODER-DEVER, não mera faculdade

     

    D) ERRADA!

    Elementos de um Estado

    - Povo

    - Territorio

    - Governo

     

    E) CORRETA! (humm...)

    SI-GO quem?  O Presidente

    FO-GO onde? Na República

    Quem toma no RE-GO? O povo; Democrácia

    F-Ederação - Forma de Estado.

  • a) Governo é o órgão central máximo que formula a política em determinado momento.

    O órgão central máximo é o Estado Federativo representado pela União.

     

     b)A organização da administração pública como um todo é de competência dos dirigentes de cada órgão, os quais são escolhidos pelo chefe do Poder Executivo.

    Os dirigentes de cada órgão, quais sejam, União, Estados e Municípios são Eleitos através do voto direto e secreto. (DF não entra porque ora se comporta como Estado, ora como Município)

     

     c) Poder hierárquico consiste na faculdade de punir as infrações funcionais dos servidores.

    Trata-se do poder disciplinar.

     

     d)Território e povo são elementos suficientes para a constituição de um Estado.

    Faltou a SOBERANIA, que é o terceiro elemento.

     

     e)República é a forma de governo em que o povo governa no interesse do povo.

    Perfeita! Res Publica = coisa do povo

     

    Espero que possa ajudar!

    Bons Estudos!

  • Decore:

     

    O Estado é Federado / O Goverdo é republicano / O Regime é democrático / O Sistema é Presidencialista.

  • Tudo bem que o governo é do povo e para o povo, mas falar que o povo quem governa, é no mínimo, um absurdo. Antes fossemos nós quem governássemos, infelizmente fica na mão dos politicos, nós só colocamos esses malfeitores lá. Questão capciosa. 

  • A vantagem das questões múltipla escolha A, B,  C , D e E é que podemos achar a correta ou as QUATRO erradas.

  • Res(coisa)+Pública = República

  • FOGO na REPUBLICA

    SIGO PRESIDENTE

    REGO DEMOCRATICO

    FE federação

     

    Forma de governo = republicana

    sistema de governo = presidencialismo

    regime de governo = democratico

    forma de estado= federação.

     

    quem sabia os conceitos lá no direito constitucional acertava.

    GABARITO ''E''

  • Questão: ERRADA

    Complementando o macete do nosso amigo Allejo, mito.

    "SIGO o Presidente" -  SIstema de GOverno = PreSIdencialismo;

    "FOGO na República" - FOrma de GOverno = República

    "Vai de REtro DEMO" = REgime Político: DEMOcracia

    Forma de Estado = FEderação

  • Gabarito: E

     

    Forma de Estado -->  Federativo

    Forma de Governo --> Republicano

    Sistema de Governo --> Presidencialista

    Regime de Governo --> Democrático

     

  • D) República é a forma de governo em que o povo governa no interesse do povo.

     

    No papel é bonito e correto... Na realidade, da vontade de chorar.

  • República : Rés pública ( coisa do povo)

    #Sò que não

  • "O estado fede, a república é fogo, o regime é democrático e o presidente é sistemático"

    -Thállius Morais

  • Complementando o BIZU mito do colega "Alejjo, Mito":

     

    "Regime é coisa do DEMO"- Regime Político = DEMOcracia

     

    Vamo que vamo!

  •  

    CANTEM A MUSIQUINHA!

    "SIGO o Presidente, FOGO na República, REGO Democrático, FE FEderação"

     

    "SIGO o Presidente" -  SIstema de GOverno = Presidencialismo

    "FOGO na República" - FOrma de GOverno = República

    "REGO Democrático" = REgime GOverno = Democrático

    ''FE FEderação" = Forma de Estado'' = Federação

     

    Bons Estudos!

  • Estado fede = forma de estado é federativa

    a republica é fogo = forma de governo é republicana

    o presidente e sistematico= sistema de governo e presidencialismo

    e o regime é democratico

  • Questão simples, mas o gabarito esta no minimo "confuso" , na vdd esta mal feito.

  • A respeito de Estado, governo e administração pública, assinale a opção correta.

     a) Governo é o órgão central máximo que formula a política em determinado momento.

    O órgão central máximo é o Estado, ente personalizado, que se organiza na forma de federação, composta pelas pessoas políticas da União, dos Estados-membros, dos Municípios e do Distrito Federal.

    SOF (ASPECTO SUBJETIVO, ORGÂNICO OU FORMAL): 

    * Sentido amplo: órgãos constitucionais do governo e órgãos administrativos subordinados.

    * Sentido estrito: órgãos admnistrativos subordinados.

    MOF (ASPECTOS MATERIAL, OBJETIVO OU FUNCIONAL)

    * sentido amplo: formulação de políticas públicas (função de Governo) e execução desssas políticas (função administrativa)

    * sentido estrito: execução das polícitas públicas (função administrativa)

     b) A organização da administração pública como um todo é de competência dos dirigentes de cada órgão, os quais são escolhidos pelo chefe do Poder Executivo.

    A organização da administração pública é resultado do Estado Federado.

     c) Poder hierárquico consiste na faculdade de punir as infrações funcionais dos servidores.

    Poder disciplinar

     d) Território e povo são elementos suficientes para a constituição de um Estado.

    Povo, território e governo soberano.

     e) República é a forma de governo em que o povo governa no interesse do povo.

    FOGO NA REPÚBLICA

    FORMA DE GOVERNO: REPÚBLICA: Caracterizada pela elegibilidade dos representantes do povo, pela temporariedade dos mandatos dos governantes e pelo dever de prestar contas (responsabilidade dos governantes).

     

    Fonte: Direito Administrativo. Ricardo Alexandre e João de Deus

  • Mano, que fita essa para de governo do povo para o povo. deu bug aqui, 

  • Forma de Governo: República( coisa do povo)

    Governantes eleitos democraticamente, por tempo determinado e tem o dever de prestar contas, pois administra coisa alheia( resonsabilidade).

    O Senhor que fez o céu e a terra te abençoe desde Sião.

    Salmos 134:3

  • SISTEMA = PRESIDENCIALISTA (O Temer é todo sistemático, já viram a roupa dele, o relógio dele, as gravatas dele?)

    REGIME = DEMOCRÁTICO (não posso fazer regime e comer um pastel democrático, kkkk).

    FORMA DE GOVERNO = REPUBLICA (Quando eu dou , sai fogo).

    FORMA DE ESTADO = FEDERATIVO

     

     

  • República é a FORMA DE GOVERNO (OK) em que o povo governa no interesse do povo (?).

     

    Res - Publica = Coisa pública, todo poder emana do povo, logo, o povo governa no interesse do povo, ao menos indiretamente o povo quem governa.

  • Eu decorei assim: usando duas linhas escrevo na primeira República Federativa do Brasil e na linha de baixo  Governo do Estado de Pernambuco, aí já fica na ordem:

    República -> Governo

    Federativa -> do Estado

    Do Brasil -> de Pernambuco (pq do Per eu lembro de pre ... presidencialismo rs)

     

  •   O povo governa no interesse do povo, só a redação que ficou estranha né?

  • BIZU:

    República Federativa do Brasil

    Governo do Estado do .....

  • Eu decorei desta forma:


    a República é FoGo!


    Forma de Governo -> República

  • Abri o vídeo da explicação da professora, aguardei ela chegar aos 3:17 pra dizer que a letra E estava correta, porém não fundamentou e sequer explicou por que o POVO governa no interesse do POVO. 

  • República = res pública = coisa pública = coisa do povo.

  • POVO governa ai gente nada a ver!!!

    Quem governa são os eleitos pelo povo!!!

    Não tem cabimento uma questão dessas

  • Questão bagunçada essa!

  • Governar é sinônimo de: administrar, gerir, dirigir, comandar, mandar, chefiar. Quel elege os representantes é o povo, logo, o povo que "manda" o povo que chefia. Por isso, a República é a forma de governo em que o povo governa no interesse do povo.

  • A expressão "o povo governa para o povo" quer dizer que os governantes fazem parte do povo. Como exemplo, temos o Presidente, que deve ser alguém do povo. Simples. Mas confesso que cheguei a esta conclusão apenas depois de errar.

  • República = res + publica = Coisa do povo, coisa pública.

  • República (= Res Pública = coisa pública = do povo)

  • Forma de Governo:   República (desde de 1891) x Monarquia

    Sistema de Governo: Presidencialismo (desde 1963) x Parlamentarismo

    Forma de Estado: Unitário x Federação (desde de 1891) x Confederação


  • Eu aprendi assim galera : O ESTADO FEDE, A REPÚBLICA É FOGO, O PRESIDENTE É SISTEMÁTICO E O REGIME É DEMOCRÁTICO.

  • FoGo na República: Forma de Governo

    SiGa o Presidente: Sistema de Governo (presidencialismo)

    Forma de Estado : Federação =

  • Governo "do povo pelo povo e para o povo" é o conceito de democracia de Abraham Lincoln - um regime político. Sempre estudei que a república é uma forma de governo marcado pela eletividade, temporariedade e responsabilidade. Que questão deselegante. O examinador cortou a ideia de um dos maiores homens que já existiu pra se referir imprecisamente a um conceito diverso.

  • GABARITO E

    PMGO

  • Povo governa?

  • Aquela questão que não vai te agregar conhecimento! Acertei por chute técnico.

  • A maioria dos vídeos, do qconcurso, explicando a questão  é muito ruim.

  • graças ao macete acertei essa..

    ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

    FORMA DE GOVERNO == REPÚBLICA.

    FORMA DE ESTADO == FEDERAÇÃO

    SISTEMA DE GOVERNO== PRESIDENCIALISTA

    REGIME DE GOVERNO== DEMOCRÁTICO

  • República => coisa do povo

    Onde o povo governa para si próprio.

  • O estado FEDE = Forma de governo Federação

    A república é FOGO = Forma de governo Republicana

    O presidente é SISTEMÁTICO = Sistema de governo Presidencialismo

    E o regime é democrata

  • ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

    FORMA DE GOVERNO == REPÚBLICA.

    FORMA DE ESTADO == FEDERAÇÃO

    SISTEMA DE GOVERNO== PRESIDENCIALISTA

    REGIME DE GOVERNO== DEMOCRÁTICO

  • Povo Governa povo??? somos nós ou o Bolsonaro que está na presidência?

  • C) Trata-se do poder disciplinar o qual decorre do poder hierárquico. A Administração pública pode punir seus próprios servidores e também aplicar sanções aos particulares vinculados a ela por meio de ato ou contrato.

    D) Os elementos do Estado são: povo, território e governo soberano. Esses elementos são indispensáveis e indissociáveis.

  • Gab. E

    O Estado FEDE (federação)

    O Governo é RETARDADO (república)

    O Presidente é SISTEMÁTICO (sistema)

    O Regime é DEMENTE (democrático)

    Nuca mais esqueci essa bagaça!

    kkkkkkk

    Espero ter ajudado.

  • República = Coisa Pública

  • O nosso (forma) ESTADO: FEDE (FEDERATIVO)

    O nosso (forma) GOVERNO é REPUGNANTE

    O SISTEMA DE GOVERNO é PRESIDENCIALISTA;

    REGIME DE GOVERNO: Democrático;

    Um pouco pesado, mas isso ajuda a gravar conforme a situação atual do Brasil;

    rsrsrsrs

  • Gabarito E.

    Segundo o site Conjur.com.br, esse conceito exposto pela letra E vem de Aristóteles o qual já conceituava República como sendo o governo em que o povo governa no interesse do povo.

  • A questão é nula, para se dizer que o "povo governa" é preciso a existência de uma democracia direta. Não faz sentido considerar a alternativa correta somente levando em conta a tradução da palavra República.

  • Não é o povo que governa (como em uma democracia direta). São os representantes escolhidos pelo povo que governam (democracia indireta).

  • NÃO É O REPRESENTANTE DO POVO QUEM GOVERNA?

  • A explicação das questões em vídeo foi ideia do Weintraub?

  • NÃO COMPREENDI A SEGUNDA PARTE!

  • o povo governa?????????

    DEMOCRACIA INDIRETA OU REPRESENTATIVA (o povo elege uma pessoa para governar e representar os seus direitos)

    DEMOCRACIA DIRETA (plebiscito, referendo e iniciativa popular de lei)

    ACHEI A QUESTÃO MAL ELABORADA

  • Aquele tipo de questão que eu acertaria por ser múltipla escolha e poder eliminar as alternativas que com certeza não estão certas e marcar a que sobrar (nesse caso, a menos pior). Se fosse de certo e errado e aparecesse essa assertiva, eu erraria com certeza. Nunca ouvi falar de povo governando o povo. Enfim! Bom saber.

  • O nosso (forma) ESTADOFEDE (FEDERATIVO)

    O nosso (forma) GOVERNO é REPUBLICA

    SISTEMA DE GOVERNO é PRESIDENCIALISTA;

    REGIME DE GOVERNO: Democrático;

  • Em 30/04/20 às 10:22, você respondeu a opção E. Você acertou!

    Em 23/04/20 às 11:59, você respondeu a opção B. Você errou!

  • Gabarito E, questão está estranha, república entendo como vou instituir um governo e democracia como vou exercer esse governo.

  • REPÚBLICA - RE-PÚBLICA - RES-PÚBLICA(Coisa Pública)

    Força e Honra!

  • an ???

  • crianças, não usem drogas.

  • Marquei como: A

    Resultado: Errei

  • gabarito totalmente equivocado. Como o povo governa no interesse do povo? Nada haver!

  • povo governando no interesse do povo?

    REPÚBLICA: escolha periódica de representantes do povo em processo eleitoral

  • FOrma de GOverno = FOGO na Republica

    Forma de Estado = FEderação

    REgime de GOverno = REGO Democrático (Democracia)

    SIstema de GOverno = SIGO o Presidente (Presidencialismo)

    "Povo governa no interesse do povo, ora o representante do povo faz parte do povo, portanto, o povo governa para o povo".

  • A República é FO GO... FOrma de GOverno rs

  • Alternativa E correta. O povo governa sim, os representantes são representantes do POVO, escolhidos pelo povo e também são cidadãos, fazendo parte do povo. Além disso há diversas formas de atuação direta do povo. Lembrem que nossa democracia é MISTA, não apenas representativa.

  • Tanto conteúdo didático, estudos, autores, e a banca parece que tirou a resposta correta de um aluno do quarto ano, respondendo com medo de errar.
  • Questão terrível. Esses caras têm cada teoria. Quem governa são os representantes que o povo elege.
  • VAMOS FAZER UMA ANALOGIA.

    Um pai manda seu filho para representa-lo em uma reunião de "SUA" empresa.

    TITULAR da empresa: PAI

    REPRESENTANTE: FILHO

    O povo é o TITULAR, os representantes são eleitos pelo o próprio POVO. (parece óbvio mas...) kk

    FORMA DE GORVENO = FOGO NA REPÚBLICA

  • braba essa letra E. "o povo governa no interesse do povo".

    aceita que eh melhor

  • uma dica que me ajudou muito nessa questão de sistemas de governo: "ReGo FedE" República é o Governo, Federação é o Estado! Bons estudos!
  • Todo poder emana do povo.

  • O estado FEDE, (forma do Estado - FEDErativa)

    A república é FOGO (FOrma de GOverno – republica)

    O presidente é SISTEMático (SISTEMa de governo – presidencialista)

    E o regime é DEMOCRático… ( regime de governo - DEMOCRacia

  • Esta deveria estar nas questões de português!

  • FO - GO NO RE - MO ==> FORMAS DE GOVERNO ==> REPÚBLICA E MONARQUIA;

    SISTEMA DE GOVERNO ==> PRESIDENCIALISMO E PARLAMENTARISMO;

    ESTADO FEDE ==> FORMAS DE ESTADO ==> FEDERAÇÃO, CONFEDERAÇÃO E UNITÁRIO;

    REGIME POLÍTICO ==> DEMOCRÁTICO / AUTORITÁRIO;

    Se lembrar de um destes macetes, os outros vêm à memória.

  • Deixei de marcar a E por pensar que representantes do povo governam pelos interesses do povo, pois nossa democracia é de representação indireta, embora o povo possa agir em alguns momentos, como plebiscito e referendo. Mas se o Cespe diz, vou só guardar essa visão deles para futuras questões.

  • República - origem do latim:

    Res - coisa

    publica - do povo

  • Forma de Governo: República.

    Forma de Estado: Federação.

    Sistema de governo: Presidencialismo.

    Regime de governo: Democracia.

  • a E tá mais para democracia que governo
    1. FO GO na República - forma de governo
  • A alternativa correta ficou um pouco confusa, por isso errei.

  • "TODO O PODER EMANA DO POVO (ai se o povo soubesse disso), QUE O EXERCE POR MEIO DE REPRESENTANTES ELEITOS OU DIRETAMENTE, NOS TERMOS DESTA CONSTITUIÇÃO." quem governa são os REPRESENTANTES, que elegemos, logo se representam o povo, o povo governa a si próprio. Do jeito que a banca traz passa uma ideia de anarquia, uma autogestão do interesse do povo para o povo.
  • O povo governa no interesse do povo, não seriam os representantes?

  • examinador tava bem não quando ele redigiu essa alternativa E

  • "Aristóteles já conceituava República como sendo o governo em que o povo governa no interesse do povo. Como sabemos, república está a significar res publica, coisa do povo, ou seja, as diversas coisas da sociedade pública, às quais todos (o povo) têm igual direito."

    Fonte: https://www.conjur.com.br/2015-abr-08/liberdade-expressao-poder-oculta-perverte-rui-barbosa#_ftn1

  • Gabarito: E

    "SIGO o Presidente" - SIstema de GOverno = PreSIdencialismo;

    "FOGO na República" - FOrma de GOverno = República

    Forma de Estado = FEderação

    Regime Político: Democracia

  • A-Governo é o órgão central máximo que formula a política em determinado momento.(confesso que essa fiquei em duvida, por sorte marquei a letra 'E' rsrsrs EU ACHO que o erro é "órgão central máximo")

    B-A organização da administração pública como um todo é de competência dos dirigentes de cada órgão, os quais são escolhidos pelo chefe do Poder Executivo.(não necessariamente pelo chefe do poder executivo)

    C-Poder hierárquico consiste na faculdade de punir as infrações funcionais dos servidores.( é poder disciplinar!)

    D-Território e povo são elementos suficientes para a constituição de um Estado.( a questão não esta errada, mas esta incompleta, visto que governo soberano tambem faz parte.)

    E-República é a forma de governo em que o povo governa no interesse do povo.(correto)

  • CEBRASPE e as suas questões subjetivas.

  • LETRA E

    República = "RES", lembra que significa literalmente "coisa do povo", "coisa pública".

    RUMO A PMCE 2021

  • res no Direito, é o objeto de relações jurídicas que tenha valor econômico.

  • Gabarito E

    "República é a forma de governo em que o povo governa no interesse do povo."

    Só não se aplica ao Brasil né, mas não é o que a questão pede...

  • Mnemônico:

     Forma de Estado: FEDERATIVA (O Estado FEDE)

     Forma de Governo: REPUBLICANO (A República é FO GO)

    SIstema de GOverno: PRESIDENCIALISMO (SI GO o Presidente)

     Regime de Governo: DEMOCRÁTICO (Regime é democrático, faz quem quer!)

     

    Governo do Estado = República Federativa do Brasil

    Governo da República = Estado - Federativa

  • Um representante governa em nome do povo, mas

    G.: E

  • Gabarito letra E. Mas é cômico dizer isso no Brasil.

  • F É NA FEDERAÇÃO ->   FORMA DE ESTADO = F E D E R A Ç Ã O

    FO GO NA REPÚBLICA-> FORMA DE GOVERNO = REPUBLICANO

    SI GO O PRESIDENTE->  SISTEMA DE GOVERNO = PRESIDENCIALISMO


ID
2130868
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A administração direta da União inclui

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

     

    B - O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) é uma autarquia federal.

    C - As agências executivas seriam uma maneira de se levar pessoas jurídicas da administração indireta a aumentarem a sua autonomia. O instrumento para tal e em conformidade com o teor da reforma administrativa gerencial em curso no país é o contrato de gestão a ser celebrado com a agência executiva e o seu Ministério supervisor (FONTE: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=661)

    D - o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) é uma autarquia federal.

    E - A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é uma autarquia em regime especial vinculada ao Ministério de Minas e Energia

     

     

  • Só complementando, Casa Civil é um órgão da Presidência da República, do Poder Executivo Federal.

  • Gabarito: A casa Civil

    A Administração DIRETA é composta por entes federados (União, Estados, Municípios e DF) e a INDIRETA  por entidades autárquicas, fundacionais, sociedades de economia mista e empresas públicas. 

    DICA PARA LEMBRAR DA ADM INDIRETA: FASE

    F- fundação;

    A- autarquia;

    S- Sociedade Economia Mista e

    E - empresa pública

  • a) CERTO. A CASA CIVIL é um órgão integrante da administração direta da União.

     

    b) ERRADO. O DNIT é uma autarquia federal vinculada ao Ministério dos Transportes. 

     

    c) ERRADO. Agências executivas são autarquias sob regime especial que celebram contratos de gestão com o Poder Público, pertencendo, portanto, à administração indireta.

     

    d) ERRADO. É uma autarquia federal - administração indireta.

     

    e) ERRADO.  A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é uma agência reguladora, ou seja, autarquia sob regime especial.

  •   Administração Direta

    A Administração Pública Direta é, ao mesmo tempo, a titular e a executora do serviço público.

    Constituída por órgãos internos (verdadeiros instrumentos de ação da Administração Pública, cada um com competência própria, que corresponde a partículas do objetivo global do Estado).

    Atividade centralizada.

    A função básica da organização interna, a lotação de órgãos e agentes, sua fiscalização e supervisão quase sempre é desempenhada diretamente.

    A CF considerou as administrações tributárias dos entes federativos como atividades essenciais ao funcionamento do Estado, devendo ser exercidas por servidores de carreiras específicas.

    O Executivo, o Legislativo e o Judiciário são órgãos (internos) fundamentais e independentes.

    A Administração Direta do Estado abrange todos os órgãos dos Poderes políticos das pessoas federativas cuja competência seja a de exercer a atividade administrativa, e isso porque, embora sejam estruturas autônomas, os Poderes se incluem nessas pessoas e estão imbuídos da necessidade de atuarem centralizadamente por meio de seus órgãos e agentes.

    Município não tem judiciário próprio.

  • Contratos de gestão: contrato a ser firmado entre administradores e PP tendo por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, havendo em troca, uma ampliação na autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da AD e AI. Serviços profissionais especializados.

    A intenção governamental foi, sem dúvida, com os contratos de gestão, terceirizar a administração gerencial, orçamentária e financeira, que nunca revelou os resultados esperados pela sociedade enquanto executada por agentes integrantes dos quadros da própria Administração.

    Lei 9649 – previu a hipótese de contratos de gestão a serem celebrados entre autarquias qualificadas como agências executivas e o respectivo Ministério superior. Critica-se ter sido mencionado o Ministério. José dos Santos Carvalho Filho aponta como a pessoa que integra a relação decorrente do contrato de gestão a própria União Federal. Carvalho Filho critica, ainda, o fato de se tratar de um contrato quando a relação entre a entidade e a AD é estatutária.

    Busca-se com medidas como os contratos de gestão a formação de uma administração gerencial, que não só atende aos anseios da Administração como também corresponde às expectativas do interesse da coletividade.

  • É IMPORTANTE A OBSERVÂNCIA DO DECRETO LEI 200:

       Art. 4° A Administração Federal compreende:

            I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

            II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de entidades, dotadas de personalidade jurídica própria:

            a) Autarquias;

            b) Emprêsas Públicas;

            c) Sociedades de Economia Mista.

            d) fundações públicas. (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

            § 1° As entidades compreendidas na Administração Indireta consideram-se vinculadas ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.

            Parágrafo único. As entidades compreendidas na Administração Indireta vinculam-se ao Ministério em cuja área de competência estiver enquadrada sua principal atividade.

  • obrigado pela explicaçao de vc foi muito util 

  • Pelo menos uma fácil nessa prova... caraca!

  • ainda que que sabia que : IBAMA e ANEEL são autarquia hahah.. o resto foi intuição.

    AGENTE EXECUTIVA : autarquia ou fundação publica + contrato de gestão.

     

    GABARITO ''A''

  • A BANCA EXIGE O CONHECIMENTO  DO DL 200/67

     

                                                    Art. 4° A Administração Federal compreende:

     

        DES-   CONCENTRAÇÃO:              ADM DIRETA -   DISTRIBUIÇÃO INTERNA   (PRESIDÊNCIA e MINISTÉRIOS   -   para gravar  "CONCENTRA" a CORRUPÇÃO !!!!)      

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

     

     

    DES       -     CENTRALIZAÇÃO, ADM INDIRETA -   DISTRIBUIÇÃO EXTERNA     (INSS)  

      II - A Administração Indireta, que compreende as seguintes categorias de ENTIDADES, dotadas de personalidade jurídica própria:

     

     

    Art. 5º Para os fins desta lei, considera-se:

     

        Q263434

        I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada.

            II - Emprêsa Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo da União, criado por lei para a exploração de atividade econômica que o Govêrno seja levado a exercer por fôrça de contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se de qualquer das formas admitidas em direito. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

            III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por lei para a exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União ou a entidade da Administração Indireta. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

            IV - Fundação Pública - a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, criada em virtude de autorização legislativa, para o desenvolvimento de atividades que não exijam execução por órgãos ou entidades de direito público, com autonomia administrativa, patrimônio próprio gerido pelos respectivos órgãos de direção, e funcionamento custeado por recursos da União e de outras fontes.(Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

            § 1º No caso do inciso III, quando a atividade fôr submetida a regime de monopólio estatal, a maioria acionária caberá apenas à União, em caráter permanente.

     

     

  • Lei F. 10.683/2003 (organização da PR e dos Ministérios):

    Art. 1º. A Presidência da República é constituída, essencialmente:

    I - pela Casa Civil;     

  • GABARITO: A 

    A CASA CIVIL é um órgão integrante da administração direta da União.

  • Os principais órgãos do Poder Executivo brasileiro são os seguintes:

    Órgãos federais

    Presidência da República: integrada pelo Presidente da República, seu gabinete, a Casa Civil, o Gabinete de Segurança Institucional, a Advocacia-Geral da União, a Imprensa Nacional.

    Vice-Presidência da República: integrada pelo Vice-Presidente da República.

    Ministérios de Estado

    Advocacia-Geral da União

    Defensoria Pública da União

    Órgãos estaduais

    Governos Estaduais: representados pelos governadores.

    Secretarias Estaduais: representadas pelos secretários de estado, organizados em Prefeituras Municipais de contratação temporária de autônomos e Comerciantes em Secretariado.

    Órgãos municipais

    Prefeituras Municipais: representadas pelos Prefeitos. Leis complementares da Administração Financeira do Brasil.

    Secretarias Municipais: representadas pelos secretários municipais, qualificados localmente em Guardas Municipais civis para Segurança Pública e Ordenamento do Transporte Público, Ministério de Transportes por contratos de trabalho do tipo CLT, que consolidada a vinculação por trabalho autônomo sem previdência Social.

  • Pessoal, já vi gente falando em comentários de outras questões que é possível a criação de Agências Executivas na adm direta, através da celebração de contratos de gestão com órgãos públicos, inclusive já foi cobrado em questões (exemplo abaixo). Muitos de vocês falaram que só é possível a criação de Agências Executivas entre Poder Público e Autarquias ou Fundações Públicas. Alguém sabe a veracidade dessa informação?

     

    Ano: 2016 Banca: IDECAN Órgão: Câmara de Aracruz - ES Prova: Procurador Legislativo

    Considere que o Chefe do Executivo tenha apresentado Projeto de Lei à Câmara Municipal de Aracruz/ES propondo a qualificação das secretarias municipais como Agências Executivas. Nos termos das normas constitucionais vigentes relativas à Administração Pública, assinale a afirmativa correta.

    a) A Constituição restringe a celebração de acordo de resultados ao âmbito da União, Estados e Distrito Federal, tendo excluído o Município de tal possibilidade.

    b) É vedada a transformação de secretarias municipais em agências executivas, posto que a Constituição somente permite celebrar contratos de gestão com autarquias.

    c) A criação de agências executivas independe de projeto de lei e consuma-se por meio de contrato de gestão, sendo vedado ampliar a autonomia orçamentária e financeira dos órgãos.

    d) O projeto de lei deverá dispor, dentre outros pontos, sobre os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes das referidas secretarias municipais. (GABARITO)

  • Prezado, Guilherme Crespo, acredito que a resposta para a questão ventilada está no art. 37, §8º da CF, vejamos:

    § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

  • só para constar, já que a questão mencionou o IBAMA, autarquia federal, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) também é uma autarquia federal. Isso já foi objeto de pergunta e algumas pessoas já erraram, inclusive eu, por achar, levando em conta o nome, que o ICMBio seria uma fundação. 

  • "Questão ventilada..".

    Essa é nova

  • GAB - A

     

    Casa Civil -  Orgão da Adm.Direta

     

    DNIT - Autarquia vinculada ao Ministério dos Transportes

    Agências executivas - Autarquias

    IBAMA - Autarquia de regime especial

    ANELL - Autarquia de regime especial

  • GABARITO: A

     

    Casa Civil -  Orgão ligado ao Poder Executivo com status de ministério (vinculado ao ente federado) - Adm.Direta.

     

    DNIT - Autarquia vinculada ao Ministério dos Transportes - Adm Indireta.

    Agências executivas - Autarquias ou Fundações Públicas que firmam com o Estado um contrato de gestão - Adm Indireta.

    IBAMA - Autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente - Adm Indireta.

    ANEELL - Autarquia de regime especial (agências reguladoras) - Adm Indireta.

     

    Supremo Rondon! Avante!

    Professor Wellmory Nazário.

    Facebook: Supremo Rondon.

  • Questões como esta,  msm caso você não soubesse todas, faz por exclusão, não pode perde uma questão por bobeira.

  • Gabarito letra A Casa civil.

    Basta lembrar que em regra a administração indireta se dividem em 4

    -Autarquias

    -Entidades públicas e privadas

    -Sociedades de economia mista

    -empresas publicas

    Que por sua vez, vinculam-se à ministérios que fazem parte da administração direta

  • a Casa Civil é um órgão do Poder Executivo federal diretamente ligado à estrutura da Presidência da República. Dessa forma, o item está correto, pois ela faz parte da Administração direta da União.

    Gabarito: correto.

    Hebert Almeida

  • Letra A. Dentre as alternativas apresentadas, apenas a Casa Civil trata-se de um órgão público componente da Administração Direta. As demais entidades são autarquias, assumindo a forma simples ou possuindo alguma característica especial.

     


    Questão comentada pelo Prof. Diogo Surdi

  • Casa Civil - Orgão ligado ao Poder Executivo com status de ministério (vinculado ao ente federado) - Adm.Direta.

     

    DNIT - Autarquia vinculada ao Ministério dos Transportes - Adm Indireta.

    Agências executivas - Autarquias ou Fundações Públicas que firmam com o Estado um contrato de gestão - Adm Indireta.

    IBAMA - Autarquia federal vinculada ao Ministério do Meio Ambiente - Adm Indireta.

    ANEEL - Autarquia de regime especial (agências reguladoras) - Adm Indireta.

  •  Casa Civil é o órgão diretamente ligado ao presidente.

    Por fazer parte da estrutura do poder executivo, pode possuir status de ministério ou secretaria de governo, conforme se refira ao poder executivo federal ou estadual, respectivamente.

    Ambito federal = ministérios, ex: ministério da saúde

    Ambito estadual = secretarias ex: secretaria de segurança publica

  • A Administração Direta da União inclui:

     A) - Casa Civil. GABARITO

    Art. 4° A Administração Federal compreende:

    I - A Administração Direta, que se constitui dos serviços integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios.

    Dos Órgãos da Presidência da República

    Art. 2º Integram a Presidência da República:

    I - a Casa Civil;

    II - a Secretaria de Governo;

    III - a Secretaria-Geral;

    IV - o Gabinete Pessoal do Presidente da República;

    V - o Gabinete de Segurança Institucional; e

    VI - a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais.

    .

  • Art. 2º Integram a Presidência da República:

    I - a Casa Civil;

    II - a Secretaria de Governo;

    III - a Secretaria-Geral;

    IV - o Gabinete Pessoal do Presidente da República;

    V - o Gabinete de Segurança Institucional; e

    VI - a Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais.

    .

  • Essa prova da Polícil civil de Goiás de 2016, a qual previa o salário inicial de R$ 1,500 reais, foi muito desproporcional. As questões dessa prova que aparecem na minha sequência eu sempre fico com dúvidas.

  • A administração direta da União inclui a Casa Civil.

  • Administração pública direta 

    União

    Estados

    DF

    Municípios

    Administração pública indireta

    Autarquias

    Fundações pública

    Empresas pública

    Sociedade de economia mista

  • BIZU QUE DÁ PRA MATAR VÁRIAS QUESTÕES DESSE TIPO

    É só lembrar que a Administração Direta é formada pelas: SECRETÁRIAS E MINISTÉRIOS o que não for é Administração indireta (entidades).

    Fonte: comentários do QC.

  • Pra nunca mais esquecer! ADM DIRETAÉ ORGÃO

    O resto é resto tudo indireto.

    falou em órgão falou em desconcentração..

  • Se a questão falar em orgão, secretaria ou ministério, fala-se da direta.

    A Casa Civil é um ministério.

  • essa foi por eliminação. rsrsrs

  • essa foi por eliminação. rsrsrs


ID
2130871
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação aos poderes administrativos e ao uso e abuso desses poderes, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Sobre a alternativa "D", a incorreção está na alocação indevida do termo judicante, pois este é elemento reservado ao exercício do poder judiciário, regra geral. Ainda sobre o tema, notar que o ato administrativo propriamente dito possiu concretude e especificidade (ato de segundo grau). Entretanto, alguns atos, também oriundos do poder regulamentar, são dotados de generalidade de abstração (atos de primeiro grau). A banca em questão já afirmou, segundo ela corretamente, que os regulamentos não são atos administrativos. Veja-se:

     

     Decretos não são atos administrativos (CESPE). CORRETA. São atos administrativos normativos (abstração, generalidade). Atos administrativos propriamente ditos possuem concretude, regem situações pontuais. Exemplo de outra prova: O poder regulamentar deverá ser exercido nos limites legais, sem inovar no ordenamento jurídico, expedindo normais gerais e abstratas, permitindo a fiel execução das leis minudenciando seus termos (Agente de polícia – PA 2016). CORRETA.

     

    Bons papiros a todos. 

  • GABARITO " E"

    A) Errado, o Poder de Polícia tem por fundamento o princípio da predominância do interesse público sobre o particular, que dá à administração a posição de supremacia sobre os administrados, independete de vinculo.

    B) Errado,pode alcançar pessoas que não são servidores, por exemplo: Aluno punido com suspensão pela a diretora da escola;(Q402671)

    C)Errado,SÚMULA 473:"A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

    D)Errado,o Poder Regulamentar é a atribuição, conferida ao chefe do Poder Executivo, de expedir decretos ou regulamentos, objetivando propiciar a fiel execução da lei

    E)( GABARITO)

    _________________________

    OBS:  Q543622, questão pertinente .

  • Alternativa correta: E. 

     

    a) Poder de Polícia: Adm. pune o particular
    b) Poder Disciplinar: Adm. pune quem tem vínculo jurídico com ela, podendo ser servidor (vínculo trabalhista) ou não-servidor (vínculo contratual)
    c) Invalidação: tanto a própria adm. como o judiciário podem anular atos da adm. 
    d) Poder Regulamentar: Chefes dos Executivos emitem decretos ou regulamentos
    e) Gabarito

  • Gabarito letra E

     

    SÚMULA 473 do STF - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • Gabarito: E

    O poder hierárquico é o poder que a administração pública possui de se organizar incluindo nisso, a autorização para rever seus autos (decorrência do princípio administrativo da autotutela).

  • Corrigindo a A


    a) O poder de DISCIPLINAR, quanto à sua aplicação aos particulares, refere-se às relações jurídicas especiais, decorrentes de vínculos jurídicos específicos existentes entre o Estado e o particular.

  • Poderes da administração são considerados poderes instrumentais:

    Poder Vinculado: quando a lei confere à Administração Pública poder para a prática de determinado ato, estipulando todos os requisitos e elementos necessários à sua validade.

    Poder Discricionário: quando o Direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, poder para prática de determinado ato com liberdade de escolha de sua conveniência e oportunidade. Existe uma gradação. – Conveniência e oportunidade, margem de escolha, tem que estar na lei, conceitos jurídicos indeterminados.

    Poder Hierárquico: distribuir e escalonar as funções dos órgãos públicos; estabelecer a relação de subordinação entre seus agentes;

    Delegação: ato discricionário, revogável, transfere, temporariamente, algumas de suas atribuições a um subordinado. Somente os atos administrativos, nunca políticos.

    NÃO PODEM SER DELEGADOS: edição de atos de caráter normativo; a decisão de recursos administrativos, as matérias de competência EXCLUSIVA do órgão ou autoridade.

    Avocação: é ao contrário de delegação. Medida excepcional tem que ser fundamentada! O superior hierárquico assume pra si a função de um subordinado. NÃO PODEM ser avocadas competências EXCLUSIVAS.

    Poder Disciplinar: apurar infrações e aplicar penalidades funcionais a seus agentes e demais pessoas sujeitas à disciplina administrativa. (Particulares ligados a um vínculo jurídico específico).

    Poder Regulamentar: competência exclusiva do Chefe do Poder Executivo para editar atos administrativos normativos, complementares à lei para a sua fiel execução.  Os atos administrativos normativos editados pelo Chefe do Poder Executivo assumem a forma de decreto.

    Poder Regulamentar = Não inova ordem jurídica = não pode ser delegado 
    Poder Normativo = Inova ordem jurídica = pode ser delegado

    O Presidente (e os demais chefes do Poder Executivo: Governadores e Prefeitos) pode editar decreto autônomo, primário, para a: 

    organização e funcionamento da administração federal, DESDE QUE esse decreto não implique em: aumento de despesa ou criação ou extinção de órgãos públicos.

    Pode editar um decreto autônomo para extinguir funções ou cargos públicos quando vagos.

    SOMENTE Decreto autônomo pode ser delegado aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    Controle Legislativo: Congresso Nacional pode suspender os efeitos dos atos que exorbitem do poder regulamentar.

    Poder de Polícia: limita ou disciplina direitos, interesses ou liberdades individuais; regula a prática do ato ou abstenção de fato, em razão do interesse público. É aplicado aos particulares. (Chamado de poder negativo).
     

    Diferença entre particulares do Poder Disciplinar (PD) e do Poder de Polícia (PP):

    PD é interno, aplicam-se punições e apuram-se infrações a particulares que tenham vínculos com a ADM.

    PP é externo, aplicam-se punições e apuram-se infrações a particulares “qualquer”.

    Fonte: diversos materiais.

  • SÚMULA 473:"A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial"

    Pessoal, quem vai prestar concurso no qual a Cespe vai ser a organizadora, pode decorar essa súmula, pois sempre cai em questões que essa banca organiza. 

    Bons estudos

  • D) Não podemos confundir o Poder Regulamentar com Poder Regulatório: O poder regulamentar é aquele que emerge do art. 84, IV, da CF/88 para expedir decretos e regulamentos para a fiel execução das leis. Já o Poder Regulatório (art.174, CF) está umbilicamente relacionado às Agências Reguladoras, caracterizando-se como o Poder do Estado em regular determinada atividade econômica no que tange às questões de ordem técnica. Ex. aumento da taxa de selic pelo BACEN.

  • Assustei-me ao ver o comentário do Augusto escrito com emprego de ortografia do século XX. Busquei fundamento, o qual consiste no fato de a referida súmula ter sido aprovada em 1969. :)

  • A alt. A também está correta. Ela foi redigida em termos tão genéricos que estaria correta para uma miríade de afirmações.

  • República é uma forma de governo na qual o governante é eleito pelo povo.

    O termo República vem do latim res publica, ou seja, bem comum, coisa pública. É utilizada como administração dos bens e dos interesses públicos. Durante o Império Romano, os escritores utilizavam o termo para ao Estado e ao governo. Durante a Idade Média, a organização das cidades-estados italianas e o renovado interesse pelas obras clássicas de Grécia e Roma antigas induziram os escritores do século XV a utilizar a expressão latina. Outra influência para popularização do termo tem ligação com a obra do intelectual latino Cícero, que traduziu o termo grego politeia para o latim como res publica, o que os estudiosos do Renascimento adaptaram para República. O termo ingressou na língua portuguesa também no século XV e sofreu uma série de adaptações desde sua expressão em latim até assumir a forma atual. Hoje, contudo, República é um termo dotado de ambiguidades e, por vezes, se confunde com democracia ou liberalismo, mas, de modo geral, representa um governo que emana do povo. Pelos parâmetros atuais, podemos considerar como Repúblicas clássicas os casos de Atenas, Esparta e Roma. Porém há outras Repúblicas antigas que têm ganhado destaque nos estudos históricos atualmente, como é o caso de Arwad, na atual Síria, e da Índia, por exemplo.

    República constitui-se em uma organização político na qual os cidadãos, ou seja, seus representantes, o povo, elegem um chefe de Estado para representa-los por tempo determinado. O chefe de Estado é chamado, geralmente, de Presidente da República. Normalmente, sua eleição é dada através de voto livre e secreto. Mas nem sempre é assim. Em alguns lugares ou em alguns momentos da história pode-se exemplificar casos de governos que permanecem no poder por mais tempo do que o esperado. No caso do Brasil, por exemplo. Getúlio Vargas tomou o poder em 1930 através de um golpe e utilizou várias medidas para permanecer no poder até 1945. Em outras situações, o Presidente da República não é o único representante do Estado ou não é detentor do maior poder, como é o caso das Repúblicas Parlamentaristas. Nestas, o Presidente aparece em segundo lugar em uma escala de poder na qual o principal representante da nação é o Primeiro Ministro. O Presidente de uma República pode deter ou não o Poder Executivo. Quando acumula essa função é o maior representante do Estado. Quando não acumula, há um outro posto político importante no governo da nação.

  • A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

  • a) não há relações jurídicas ESPECIAIS no poder de polícia; ERRADA

    b) não somente os servidores, mas também particulares com algum vínculo com a Administração; ERRADA

    c) acontece também na esfera administrativa; ERRADA

    d) é o poder atribuído ao CHEFE DO PODER EXECUTIVO; ERRADA

    e) CERTO! 

  • Evandro, observe que a alternativa A afirma:

    O poder de polícia refere-se às relações jurídicas especiais, decorrentes de vínculos jurídicos específicos existentes entre o Estado e o particular. 

    Veja que a afirmativa nada fala sobre a existência de relações jurídicas especiais no poder de polícia, ao contrário do que você afirma.

     

    A alternativa diz que, em razão de vinculos específicos entre estado e particulár, há uma relação jurídica especial, chamada de poder de polícia, o que não deixa de estar correto.

  • Letra A- está errada por ter ultilizado o termo relações especiais,

  •  

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: TCU

    Prova: Técnico Federal de Controle Externo - Conhecimentos Específicos

    Julgue o  item  seguinte , relativo  ao  ato  administrativo.

    Decretos não são considerados atos administrativos. errado

     

  • letra E)

    Comentário: trata-se da autotutela administrativa, que é uma decorrência do Poder Hierárquico.

     

  • Fundamento do erro da letra A: O pdoer de polícia tem seu fundamento no chamado exercício de supremacia geral, é aquela atuação do poder público que independe de qualquer relação jurídica anterior. Diferentemente, a supremacia especial depende de vínculo anterior. 

    Ao afirmar que "O poder de polícia refere-se às relações jurídicas especiais", o examinador fez referência à supremacia especial, que não é fundamento do poder de polícia. 

  • -> dar ORDENS

    -> FISCALIZAR atos

    ->REVER atos 

    Falou também em : Anular/Revogar

                                 Delegação/Avocação

    É PODER HIERÁRQUICO! ;-)

    By Prof. Thállius Moraes

  • Poder Regulamentar = Não inova ordem jurídica = não pode ser delegado 
    Poder Normativo = Inova ordem jurídica = pode ser delegado

  •  a) O poder de polícia refere-se às relações jurídicas especiais, decorrentes de vínculos jurídicos específicos existentes entre o Estado e o particular. 

    Poder de polícia: não tem vínculo específico

    Poder disciplinar: vínculo específico

     

     b) O poder disciplinar, mediante o qual a administração pública está autorizada a apurar e aplicar penalidades, alcança tão somente os servidores que compõem o seu quadro de pessoal.

    Poder displinar

    1. apurar + aplicar penalidades

    2. vinculo específico, não apenas seus servidores

     

     c) A invalidação, por motivos de ilegalidade, de conduta abusiva praticada por administradores públicos ocorre no âmbito judicial, mas não na esfera administrativa. 

    ANULAÇÃO : ADM + JUD 

    REVOGAÇÃO: ADM 

     

     d) Poder regulamentar é a competência atribuída às entidades administrativas para a edição de normas técnicas de caráter normativo, executivo e judicante.

    Poder regulamentar : poder conferido ao poder executiva para edição de normas.

     

     e) Insere-se no âmbito do poder hierárquico a prerrogativa que os agentes públicos possuem de rever os atos praticados pelos subordinados para anulá-los, quando estes forem considerados ilegais, ou revogá-los por conveniência e oportunidade, nos termos da legislação respectiva.

    Poder hierárquico = SUBORDINAÇÃO

  • Gabrito Letra E
    Lembra muito o Princípio da Autotutela da Adm.

     

  • Sobre o Item d), segundo Rafael Carvalho Rezende:

    O poder regulamentar não se confunde com o poder regulatório.

    De um lado, o poder regulamentar possui as seguintes características: a) competência privativa do chefe do Executivo (art. 84, IV, da CRFB); b) envolve a edição de normas gerais para fiel cumprimento da lei; c) conteúdo político.

    Por outro lado, o poder regulatório apresenta as seguintes características: a) competência atribuída às entidades administrativas, com destaque para as agências reguladoras (art. 174 da CRFB); b) engloba o exercício de atividades normativas, executivas e judicantes; c) conteúdo técnico.

  • Na letra "B", quando a assertiva diz: A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTÁ AUTORIZADA A APURAR E APLICAR PENALIDADE, pressupõe-se aí uma discricionariedade. Na verdade, o Poder Disciplinar é discricionário para aplicar sanção, mas é VINCULADO para APURAR. A banca colocou tudo no mesmo balaio!!

  • O DESVIO DE PODER pode manifestar-se em duas situações diferentes, a saber:

    1- o agente público pratica um ato visando interesses individuais, de caráter pessoal, sem atentar para o interesse público. Isso pode ser feito em benefício próprio ou de um amigo ou até mesmo na intenção de causar transtornos a um desafeto seu ou de sua fampilia. Nesse caso, há clara violação ao princípio da impessoalidade;

    2- a autoridade pública pratica o ato respeitando a busca pelo interesse público, mas não respeitando a finalidade especificada por lei para aquele determinado ato. Por exemplo, a exoneração é a perda do cardo de um servidor sem finalidade punitiva, enquanto a demissão tem essa finalidade. Não é lícito ao administrador exonerar um servidor subordinado que cometeu infração, porque foi desrespeitada a finalidade legal para a prática do ato.

    FONTE: Manual de Direito Administrativo. Autor: Matheus Carvalho. 

  • GABARITO: E

    O poder hierárquico também chamado de autotutela é a capacidade que os administrados têm de administrar a máquina, anulando os atos ilegais, revogando os incovenientes e até convalidando quando for interessante. É um sistema de fiscalização interno, ou seja, dentro do mesmo poder e da mesma entidade.

  • Decorre da hierarquia: 

    Edição de atos normativos ( resolução, portaria e instruções)

    Ordens aos subordinados;

    Controlar a atividade dos orgaos inferiores;

    Aplicar sanções (FCC adota o posicionamento da DI PIETRO)

    Avocar atribuições;

    Delegar atribuições

  • Letra A: o poder de polícia decorre de um vínculo geral entre particular e Adm. decorrente do exercício de atividade que potencialmente possa causar prejuízos à coletividade. Já o poder disciplinar é o que de fato demanda algum tipo de vínculo específico com a administração, como por exemplo delegação de serviço público. O livro do MAVP explica bem essa distinção.

  • A) o poder em questão é o poder DISCIPLINAR;

    B) errado, pode alcançar pessoas com contratos de execução de obras, empresas terceirizadas, por exemplo.

    C) errado, ocorre nos dois;

    D) o erro esse item reside no fato de não poder realizar a atividade judiciante a esfera administrativa.

    E) correto

  • a)O poder DISCIPLINAR refere-se às relações jurídicas especiais, decorrentes de vínculos jurídicos específicos existentes entre o Estado e o particular. 

    b)O poder disciplinar, mediante o qual a administração pública está autorizada a apurar e aplicar penalidades, alcança  os servidores que compõem o seu quadro de pessoal E PARTICULARES QUE POSSUEM VÍNCULO ESPECÍFICO COM A ADM PÚ.

    C A invalidação, por motivos de ilegalidade, de conduta abusiva praticada por administradores públicos ocorre no âmbito judicial, BEM COMO na esfera administrativa. 

    d)Poder regulamentar é a competência atribuída às entidades administrativas para a edição de normas técnicas de caráter normativo, executivO

    e)Insere-se no âmbito do poder hierárquico a prerrogativa que os agentes públicos possuem de rever os atos praticados pelos subordinados para anulá-los, quando estes forem considerados ilegais, ou revogá-los por conveniência e oportunidade, nos termos da legislação respectiva

     

  • Povo, bora ter cuidado nos comentários, o item "a" afirma que "decorrentes de vínculos jurídicos específicos existentes entre o Estado e o particular", logo, não se pode falar em poder disciplinar, que se aplica no âmbito interno. Se tem vínculo com particular, refere-se ao poder de polícia.

  • Concursanda Adm, acredito que vc está equivocada. Há manifestação do poder DISCIPLINAR quanto a adm aplica sanções aos seus servidores E aos PARTICULARES, com vínculo jurídico específico por contrato administrativo, como concessionárias e permissionárias.

  • A aula em video, de dir adm, do site, deveria ser feito por essa prof e não pelo que  faz.

  • A letra "D" traz o conceito de poder REGULATÓRIO. 

  • AKITA CONCURSEIRA, TU FALA PARA TEREM CUIDADO NA HORA DE POSTAR COMENTÁRIOS E TU MESMO ACABA POSTANDO BOBAGEM, VOCÊ DISSE: 

    "Se tem vínculo com particular, refere-se ao poder de polícia.", ESTÁ BEM EQUIVOCADA, O PODER DISCIPLINAR É SIM APLICADO AOS PARTICULARES QUE TENHAM ALGUM VÍNCULO JURÍDICO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

  • Boa noite pessoal, na letra E que é o gabarito.

     Onde é CONVENIENCIA E OPORTUNIDADE, não seria por INCONVENIENCIA E LEGALIDADE?    

    Insere-se no âmbito do poder hierárquico a prerrogativa que os agentes públicos possuem de rever os atos praticados pelos subordinados para anulá-los, quando estes forem considerados ilegais, ou revogá-los por conveniência e oportunidade, nos termos da legislação respectiva.

  • o erro da letra B foi dizer que alcança tão somente os servidores do quadro de pessoal. o poder disciplinar também recai sobre os particulares que, de alguma forma, têm vínculo com a Administração e que, por isso, estão sujeitas a disciplina administrativa.

     

    gabarito letra E.

     

    rumo à eear porra!

  • a) Não somente com vínculo, dado o poder fiscalizador da administração aos particulares por exemplo que nem sempre estarão numa relação jurídica direta.

    b) O poder disciplinar também pode alcançar permissionárias e concessionáris de serviços públicos por exemplo.

    c)  A própria administração pode rever seus atos.

    d) Poder regulamentar não edita, não altera e não cria nada.

    e) Certinha

  • a) ERRADDA. O poder de polícia não decorre de vínculos jurídicos existentes entre o Estado e o particular, mas sim do princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado, objetivando impedir que particulares pratiquem atos nocivos ao interesse público. 

    b) ERRADA. O poder disciplinar não alcança apenas servidores que compõem o quadro de pessoal da Administração Pública, sendo possível alcançar particulares que tenham vínculo com a Administração.

    Para que ocorra a aplicação de uma penalidade com fundamento no poder disciplinar, é necessário que exista um vínculo jurídico entre a Administração e aquele que está sendo punido. Isso acontece, por exemplo, na aplicação de uma suspensão a servidor público (vínculo estatutário), bem como na aplicação de uma multa a concessionário de serviço público (vínculo contratual). 

    c) A invalidação da conduta abusiva praticada por um administrador público pode ocorrer tanto na esfera administr ativa quanto no âmbito judicial.

    SÚMULA 473 do STF: �A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.�.

    d) ERRADA. Diógenes Gasparini afirma que o poder regulamentar consiste �na atribuição privativa do chefe do Poder Executivo para, mediante decreto, expedir atos normativos, chamados regulamentos, compatíveis com a lei e visando desenvolvê-la". O poder regulamentar não fundamenta o exercício do poder judicante (de julgar), prerrogativa tipicamente inerente ao Poder Judiciário.

    e) CERTA. É prerrogativa decorrente do poder hierárquico o poder de fiscalização, que é exercido pelo superior, em face de seus subordinados, com o objetivo de garantir a efetividade das ordens emitidas e ainda a prevalência do regime jurídico-administrativo.

    Ao exercer o poder de fiscalização estabelecido legalmente, o superior hierárquico pode deparar-se com a necessidade de rever atos praticados pelos seus subordinados. A revisão consiste na prerrogativa que o superior possui de alterar os atos praticados pelo subordinado sempre que eivados de vícios de legalidade, contrários às diretrizes normativas gerais do órgão ou, ainda, mostrar-se inconveniente ou inoportuno.

    Não basta estudar, tem de saber estudar!

    Paz, meus caros!

  • A alternativa "A" está errada porque o Poder de Polícia se aplica as relações de supremacia geral e não às relações de sumpremacia especial (quando se tem um determinado vínculo/sujeito à disciplina interna da Administração).

  • A alternativa "A" está errada porque o Poder de Polícia se aplica as relações de supremacia geral e não às relações de sumpremacia especial (quando se tem um determinado vínculo/sujeito à disciplina interna da Administração).

  • Se errar é humano, sou super humano!

     

     

     

    Que Deus perdoe essas pessoas ruins

  • "judicante" está associado à jurisdição exercida pelos magistrados, e, portanto, não abrange o poder regulamentar. 

  • Sobre a letra D, trata-se de poder regulatório (próprio da agências reguladoras, por exemplo) e não poder regulamentar !

  • Insere-se no âmbito do poder hierárquico a prerrogativa que os agentes públicos possuem de rever os atos praticados pelos subordinados para anulá-los, quando estes forem considerados ilegais, ou revogá-los por conveniência e oportunidade, nos termos da legislação respectiva.


    Letra e, correta.

  • Questão Muito Dificil....Por poucos as outras alternativas tb  estariam corretas...
    Gabarito Letra E.

  • "Relações Jurídicas 'especiais'" Essa me pegou! 

  • DIDATICA DO EVANDRO GUEDES: 

    Anulação Ilegais: Anular Tunc ( AI ET )

    Revogação Legais: Revogar Nunc (RL RN )

  • quando estes forem considerados ilegais, ou revogá-los por conveniência e oportunidade, nos termos da legislação respectiva. Aqui não seria o poder de autotutela?

  • Professora Thamiris Felizardo muito linda e inteligente.

  • A) Errado. Ao poder disciplinar é que cabe às relações jurídicas especiais.

    .

    B) Errado. O poder disciplinar alcançará também particulares que possuem vínculo especial com a Administração.

    .

    C) Errado. Também ocorre na esfera adm.

    .

    D) Errado. Poder Regulamentar é espécie do poder normativo, ele é privativo do Chefe do Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos) para expedir decretos e regulamentos para fiel execução da lei, art. 84, IV da CRFB.

    -> isso não exclui o poder normativo conferido as outras entidades administrativas para expedir resoluções / portarias etc.

    .

    E) gabarito da questão.

  • Marcelo Resende de Melo, AUTOTUTELA NÃO é um PODER ADMINISTRATIVO, é um CONTROLE.

  • Uai, mas anulação e revogação não é prerrogativa do poder de autotutela?

  • Ueee,Aí não seria o princípio da autotutela ??

  • Os administrativistas, ao tratar do poder hierárquico, frequentemente empregam como sinônimas as expressões "controle", "correção" e "revisão hierárquica", atribuindo a elas o sentido genérico de "autotutela". Alertamos, entretanto, que, dependendo do contexto, alguns desses termos podem assumir significados específicos (por exemplo, "revisão" tem um sentido técnico próprio no âmbito de processos administrativos federais que resultem na aplicação de sanções, como demonstra o art.65 da Lei 9.784/1999 e os arts.174 a 182 da Lei 8.112/1990).

    Referência: Direito Administrativo Descomplicado - Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo - 23°

  • Dá pra resolver eliminando as erradas

  • Com relação aos poderes administrativos e ao uso e abuso desses poderes, assinale a opção correta.

    O poder de polícia refere-se às relações jurídicas especiais, decorrentes de vínculos jurídicos específicos existentes entre o Estado e o particular.

    O poder disciplinar, mediante o qual a administração pública está autorizada a apurar e aplicar penalidades, alcança tão somente os servidores que compõem o seu quadro de pessoal.

    A invalidação, por motivos de ilegalidade, de conduta abusiva praticada por administradores públicos ocorre no âmbito judicial, mas não na esfera administrativa.

    Poder regulamentar é a competência atribuída às entidades administrativas para a edição de normas técnicas de caráter normativo, executivo e judicante.

    Insere-se no âmbito do poder hierárquico a prerrogativa que os agentes públicos possuem de rever os atos praticados pelos subordinados para anulá-los, quando estes forem considerados ilegais, ou revogá-los por conveniência e oportunidade, nos termos da legislação respectiva.

    GABARITO " E"

    A) Errado, o Poder de Polícia tem por fundamento o princípio da predominância do interesse público sobre o particular, que dá à administração a posição de supremacia sobre os administrados, independete de vinculo.

    B) Errado,pode alcançar pessoas que não são servidores, por exemplo: Aluno punido com suspensão pela a diretora da escola;(Q402671)

    C)Errado,SÚMULA 473:"A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

    D)Errado,o Poder Regulamentar é a atribuição, conferida ao chefe do Poder Executivo, de expedir decretos ou regulamentos, objetivando propiciar a fiel execução da lei

    E)( GABARITO)

    _________________________

    OBS:  Q543622, questão pertinente .

    Gostei (592)

  • A) = Poder Disciplinar

    B) Alcança qualquer pessoa que possua algum vínculo com a Adm Púb

    C) A Adm Púb pode anular seus atos ilegais ou revogar por conveniência e oportunidade

    D) Edição de normas que complementem a lei

  • É A AUTOTUTELA, UMA DAS REGALIAS DO PODER HIERÁRQUICO ADMINISTRATIVO. Insere-se no âmbito do poder hierárquico a prerrogativa que os agentes públicos possuem de rever os atos praticados pelos subordinados para anulá-los, quando estes forem considerados ilegais, ou revogá-los por conveniência e oportunidade, nos termos da legislação respectiva.

  • GABARITO " E"

    A) Errado, o Poder de Polícia tem por fundamento o princípio da predominância do interesse público sobre o particular, que dá à administração a posição de supremacia sobre os administrados, independete de vinculo.

    B) Errado,pode alcançar pessoas que não são servidores, por exemplo: Aluno punido com suspensão pela a diretora da escola;(Q402671)

    C)Errado,SÚMULA 473:"A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial."

    D)Errado,o Poder Regulamentar é a atribuição, conferida ao chefe do Poder Executivo, de expedir decretos ou regulamentos, objetivando propiciar a fiel execução da lei

    E)( GABARITO)

  • Gab.: E

    A) ERRADO. O poder de polícia não depende de vínculos jurídicos específicos. 

    B) ERRADO. Poder disciplinar alcançam particulares com vínculos com a adm. ex: aluno de escola pública

    C) ERRADO. A invalidação poderá ser feita na esfera administrativa ou judicial

    D) ERRADO. Poder regulamentar não inova na ordem jurídica, existe para complementar a lei/ajudar na execução das mesmas

  • Pessoal, a autotutela é decorrente do poder hierárquico.

  • A letra A se encontra errada pois não é necessário vinculo com a administração. nesse caso seria Poder Disciplinar e não Poder de Polícia

  • LEMBRANDO QUE ANULAÇÃO TEM EFEITO EX TUNC(RETROAGEM SEUS EFEITOS) E REVOGAÇÃO POSSUI EFEITOS EX NUNC(NÃO RETROAGEM) PORÉM TEM ALGUNS CASOS QUE NÃO PODEM SER REVOGADOS.

  • mano! isso é a autotutela

  • Trata-se do denominado Poder de Controle: prerrogativa conferida aos agentes públicos para poder anular ou revogar atos de seus subordinados.

  • "A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque dêles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial"

  • RESPOSTA E!!!

    Insere-se no âmbito do poder hierárquico a prerrogativa que os agentes públicos possuem de rever os atos praticados pelos subordinados para anulá-los, quando estes forem considerados ilegais, ou revogá-los por conveniência e oportunidade, nos termos da legislação respectiva.

    A AUTOTUTELA, UMA DAS REGALIAS DO PODER HIERÁRQUICO ADMINISTRATIVO

  • Outra forma de vislumbrar a alternativa "E", que por sinal, está correta.

    E) Insere-se no âmbito do poder hierárquico a AUTOTUTELA, prerrogativa que os agentes públicos possuem de rever os atos praticados pelos subordinados para anulá-los, quando ilegais, ou revogá-los quando inconvenientes ou inoportunos, nos termos da legislação respectiva.

  • Com relação aos poderes administrativos e ao uso e abuso desses poderes, é correto afirmar que: Insere-se no âmbito do poder hierárquico a prerrogativa que os agentes públicos possuem de rever os atos praticados pelos subordinados para anulá-los, quando estes forem considerados ilegais, ou revogá-los por conveniência e oportunidade, nos termos da legislação respectiva.

  • resposta da: Mari Lira

    somente para achar posteriormente.

    Gab.: E

    A) ERRADO. O poder de polícia não depende de vínculos jurídicos específicos. 

    B) ERRADO. Poder disciplinar alcançam particulares com vínculos com a adm. ex: aluno de escola pública

    C) ERRADO. A invalidação poderá ser feita na esfera administrativa ou judicial

    D) ERRADO. Poder regulamentar não inova na ordem jurídica, existe para complementar a lei/ajudar na execução das mesmas

  • poder regulamentar é conferido aos CHEFES DOS PODERES EXECUTIVOS!!!!!!! para complementar a lei, esse poder produz atos normativos, em forma de decretos.

  • A alternativa "d" fala em poder regulamentar, mas descreve o poder normativo das Agências reguladoras (normas técnicas de caráter normativo, executivo e judicante).

    Lembrando que Poder Normativo é gênero, logo, mais amplo que o poder regulamentar, o qual é atribuído aos chefes do executivo que o exercem por meio de decreto.

  • Me arrependo por não ter estudado pra esse concurso da pcgo ou pmgo, foi uma das provas de polícia mais fáceis que já vi, devido a terem colocado o salário inicial de 1500 iniciais na época, agente e soldado de 3 classe, hoje o salário passa de 6 mil.

  • Letra B.

    Resumo.

    O poder disciplinar alcançará também particulares que possuem vínculo especial com a Administração.

    O chefe está mandando no servidor  - Poder Hierárquico

    O chefe estiver punindo o servidor - Poder Disciplinar

    A Administração punir um particular que tenha vínculo jurídico com a Adm. Pública - Poder Disciplinar 

    A Administração punir um particular sem vinculo jurídico com a Adm Pública- Poder de Polícia


ID
2130874
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Acerca do controle da administração, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - "A"> O controle por vinculação, que se contrapõe ao controle por subordinação, é verificado na relação travada entre a administração direta e a administração indireta. Trata-se de um controle finalístico, a partir do qual a administração direta (Ministério, por exemplo) controla e fiscaliza as atividades da administração indireta (autarquia, por exemplo), o que se restringe ao acompanhamento do cumprimento do propósito para o qual fora criada determinada entidade da administração indireta. O controle exercido pelo órgão criador em relação à entidade criada. Portanto, não há caráter hierárquico na relação entre administração direta e indireta. 

     

    Daí a característica de controle EXTERNO - Um Ministério controlando atos de um outro ente, dotado de personalidade, e criado  a partir de autorização do primeiro. 

     

    Bons papiros a todos. 

  • Essa questão do controle ser EXTERNO me confundiu, pois associei à ideia de que externo seria de outro poder, e não de outro ente. Bom saber. Melhor errar aqui do que na prova, hehe.

  • Questões CESPE sobre o tema:

     

    Prova: CESPE - 2014 - MDIC - Agente Administrativo

    Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Controle da administração pública; Conceito e Classificação; 

    As formas de controle interno na administração pública incluem o controle ministerial, exercido pelos ministérios sobre os órgãos de sua estrutura interna, e a supervisão ministerial, exercida por determinado ministério sobre as entidades da administração indireta a ele vinculadas.

    GABARITO: CERTA.

     

    Prova: CESPE - 2015 MPOG - Analista Técnico Administrativo


    O controle interno pode ser definido como o exercido no âmbito do mesmo Poder, ainda que por órgão diverso daquele que sofra a correição.

    GABARITO: CERTA

     

    Q548105

    Todas as entidades da administração pública indireta submetem-se, em alguma medida, a controle estatal, interno e externo.

    GABARITO: CERTA

     

    EM SENTIDO OPOSTO...

     

    Q417869

    Controle interno consiste no controle exercido pela administração direta sobre os atos praticados por seus órgãos e pelas entidades da administração indireta.

    GABARITO: ERRADA

     

    Assim fica difícil, não dá pra saber o posicionamento do CESPE, já que esse oscila.

  • Questão praticamente igual:

    Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: MPE-SE Prova: Promotor de Justiça

    O controle por vinculação tem caráter externo, pois, nesse caso, o poder de fiscalização e de revisão é atribuído a uma pessoa e é exercido sobre os atos praticados por pessoa diversa. CORRETA

    ----

    Prova: CESPE - 2014 - MDIC - Agente Administrativo (Aplicada em 09/02/2014)

    As formas de controle interno na administração pública incluem o controle ministerial, exercido pelos ministérios sobre os órgãos de sua estrutura interna, e a supervisão ministerial, exercida por determinado ministério sobre as entidades da administração indireta a ele vinculadas. CERTA.

    ####

     

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: ANTAQ (Aplicada em 28/09/2014)

    O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, é exercido na fiscalização da administração direta e indireta da União, incluindo-se as sociedades de economia mista, em que há gestão de recursos privados. CORRETA

    ######

     

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TC-DF ( Aplicada em 04/05/2014)

    O controle exercido pela administração sobre as entidades da administração indireta, denominado tutela, caracteriza-se como controle externo. Na realização desse controle, deve-se preservar a autonomia da entidade, nos termos de sua lei instituidora. CORRETA

    ######

     

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: TJ-SE (Aplicada em 20/07/2014)

    Controle interno consiste no controle exercido pela administração direta sobre os atos praticados por seus órgãos e pelas entidades da administração indireta. ERRADO

    ######

     

    Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Auditor

    Todas as entidades da administração pública indireta submetem-se, em alguma medida, a controle estatal, interno e externo. CORRETA

    O Adj. Adv valida a questão como correta.

    -----

    Juntamente com essa questão de 2016 a conclusão e que o cespe vem demonstrando em suas questões recentes o entendimento que o controle exercido  ADM DIRETA sobre a ADM INDIRETA se enquadra no CONTROLE EXTERNO, mas pode haver exceções como essa de 2015 de acordo como a questão e proposta.

  • Gabarito: A

    Erro da letra D:

    Controle administrativo: é o controle interno que um superior hierárquico faz de seus subordinados. Deriva do Poder Hierárquico e não se restinge somente ao mérito, pode recair sobre a legalidade tb.

    Controle da Administração: são as formas que o poder público dispõe para controlar s próprios atos, que engloba os controles interno, externo e popular.

  • Me confundi bastante nesta questão, pois até onde sabia se trata de controle interno.

     

    Sobre o tema, Matheus Carvalho (Manual de Direito Administrativo, 2016, p. 371)

     

    "O controle por vinculação decorre do poder exercido pela Administração direta sobre as entidades descentralizadas, não se caracterizando como subordinação hierárquica, mas tão somente como uma espécie de supervisão. (...) Mesmo se tratando de controle efetivado entre entidades diversas, por estarem no âmbito da Administração Pública, constitui-se controle interno da atividade, uma vez que não é exercido entre os Poderes do Estado."

     

    Sendo assim, até onde sabia era controle interno, mas como disposto pelos colegas acima, o CESPE vem admitindo que se trata de controle externo.

  • Vinculação - finalístico - tutela - Ministerial  ou teleológico.

    Segundo Di Pietro - Externo

    Segundo Bandeira de Mello - Interno

    Não é questão de posicionamento da banca, existe essa divergência doutrinária, e o examinador explora isso em todas as provas, se aparecer marque certo.

    Lógico que os examinadores não vão dar mole e numa questão de múltipla escolha por os dois. Aparecendo em qq prova de certo ou errado marque certo. Mesmo que duas questões na mesma prova apareçam os dois posicionamentos. 

  • a) CERTO. Ao nos depararmos com enunciado semelhante a este e sendo uma questão de múltipla escolha é mais prudente deixá-la por último (fazer por eliminação), uma vez que, existe divergência doutrinária e até no próprio CESPE sobre o controle finalístico/tutela/por vinculação ser externo ou não. O posicionamento mais recorrente da banca e não o da doutrina majoritária é que este controle é externo (ler excelentes comentários do Almir Cesar e do Bruno Leoo).

    Ano: 2010 Banca: CESPE Órgão: MPE-SE Prova: Promotor de Justiça

    O controle por vinculação tem caráter externo, pois, nesse caso, o poder de fiscalização e de revisão é atribuído a uma pessoa e é exercido sobre os atos praticados por pessoa diversa. CORRETA

     

    b) ERRADO. Controle interno: É aquele realizado pelo próprio órgão que editou o ato, seja ele de mérito e/ou legalidade.

    Controle de mérito: Se consuma pela verificação da conveniência e oportunidade da conduta administrativa.

     

    c) ERRADO. O controle de legalidade é feito pelo Judiciário, contudo a Administração, os cidadãos (direito de petição), o Legislativo (diretamente ou indiretamente por meio dos Tribunais de Contas) também podem fazê-lo.

     

    d) ERRADO. Súmula 473 STF: a Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.

    Controle Administrativo (controle exercido pelo superior hierárquico em relação ao seu subordinado) Controle da Administração (formas de controle da atuação administrativa seja ele interno, externo ou popular).

     

    e) ERRADO. A FUNAI tendo natureza jurídica de fundação pública federal, integra a Administração Indireta, logo seu controle será finalístico/tutela/por vinculação e não por subordinação (hierárquico).

  • DIREITO ADMINISTRATIVO DESCOMPLICADO - MARCELO ALEXANDRINO e VICENTE PAULO, 22ª edição - página 855

    O controle finalístico ou tutela administrativa exercido pela administração direta sobre as entidades da administração indireta seria classificado como controle externo. Essa é a classificação proposta por Maria Sylvia Di Pietro e José dos Santos Carvalho Filho.

     

    Vicente Paulo, Marcelo Alexandrino e Celso Antonio Bandeira de Mello pensam que controle externo nessa relacão destoa do Texto Constitucional, que, em mais de um ponto, adota a expressão controle interno para referir-se ao controle exercido no âmbito interno de um mesmo Poder e controle externo para tratar do controle exercido por um Poder sobre outro Poder.

  • Assim lasca. Sinceramente, já tinha até anotado no meu material que a supervisão ministerial era controle interno, justamente por ter me baseado em questões anteriores da banca cespe, na qual ela adotou esse posicionamento. Se essa questão acima tivesse caído na minha prova, eu entraria com recurso com fundamento em questões anteriores da própria banca cespe. 

  • Realmente, Messias. A única coisa que nos resta é analisar as outras alternativas e marcar por exclusão, pois não há unanimidade se se trata de cntroe externo ou interno. Já vi os dois posicionamentos.

  • O controle executivo (administrativo) é interno, e decorre do poder hierárquico (art. 74, CF/88). Ex: Controle feito pela CGU.

    Mas cuidado: Esse controle administrativo também pode decorrer simplesmente da supervisão ministerial (tutela administrativa/vinculação) como vimos. Daí, não será interno, mas sim externo, até mesmo porque, não há hierarquia da administração direta sobre a indireta.

    FONTE: Aulas Matheus Carvalho

  • poutz, para tudo que eu quero descer

     

    2013

    O controle interno da administração pública se caracteriza pela fiscalização que ela exerce sobre os atos e atividades de seus órgãos e das entidades descentralizadas vinculadas a ela.

    Certa

     

    2014

    As formas de controle interno na administração pública incluem o controle ministerial, exercido pelos ministérios sobre os órgãos de sua estrutura interna, e a supervisão ministerial, exercida por determinado ministério sobre as entidades da administração indireta a ele vinculadas.

    Certa

     

     

     

    Entraria com recurso fácil

     

    é um absurdo o cespe cobrar um tema que há tanta divergência na doutrina quanto na própria banca

     

    pqp

  •  CONCEITO DE CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

    Para iniciar o entendimento de o que é o controle da administração pública, cabe se utilizar do conceito da palavra controle, em tema de administração pública, utilizado pelo Professor Hely Lopes Meirelles, dizendo que controle “é a faculdade de vigilância, orientação e correção que um Poder, órgão ou autoridade exerce sobre a conduta funcional de outro”.

     Já se utilizando deste conceito, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo conceituam o controle da administração pública dizendo que esta é tanto o poder como o dever, que a própria Administração (ou outro Poder) tem de vigiar, orientar e corrigir, diretamente ou por meio de órgãos especializados, a sua atuação administrativa. É o controle que o Poder Executivo – e os outros órgãos administrativos dos demais Poderes – tem sobre suas próprias atividades, tendo como intenção a legitimidade de seus atos, mantê-los dentro da lei, a defesa dos direitos dos administrados e a conduta adequada de seus agentes.

    Assim, chega-se ao conceito mais simples de Fernanda Marinela, que explana o controle da administração como “o conjunto de mecanismos jurídicos e administrativos para a fiscalização e revisão de toda atividade administrativa”.

     Cabe ressaltar que o controle da administração é exercitável em todos e por todos os Poderes do Estado, devendo-se estender à toda atividade administrativa e todos seus agentes.

     Qualquer atuação administrativa estará condicionada aos princípios expressos no artigo 37 da Constituição Federal. Porém, não há um capítulo ou título específico, nem um diploma único que discipline o controle da administração. Por outro lado, a existência de diversos atos normativos colaboram com regras, modalidades, instrumentos, órgãos, etc. para a organização desse controle.

    Portanto, este controle é extremamente necessário para se garantir que a administração pública mantenha suas atividades sempre em conformidade com os referidos princípios encontrados na Constituição e com as regras expressas nos atos normativos – tornando legítimos seus atos – e afastá-los da nulidade

  • Controle finalístico

    É o controle que é exercido pela Administração Direta sobre as pessoas jurídicas integrantes da Administração Indireta. É um controle que depende de lei que o estabeleça, determine os meios de controle, as autoridades responsáveis pela sua realização, bem como as suas finalidades.

    Em casos excepcionais (casos de descalabro administrativo), poderá a Administração Direta controlar a indireta independentemente de regulamentação legal. É a chamada tutela extraordinária.

     Ele não se submete a hierarquia, visto que não há subordinação entre a entidade controlada e a autoridade ou o órgão controlador. Segundo Hely Lopes Meirelles, “é um controle teleológico, de verificação do enquadramento da instituição no programa geral no Governo e de seu acompanhamento dos atos de seus dirigentes no desempenho de suas funções estatuárias, para o atingimento das finalidades da entidade controlada”.

  • Discordo dos colegas que dizem a questão ser um absurdo. De fato, há divergência na doutrina sobre o controle que administração direta exerce sobre a administração indireta seria externo ou interno. A título de exemplo, Celso Antônio Bandeira de Mello entende que só há controle externo quando um poder exerce controle sobre o outro. Já José dos Santos Carvalho Filho e Maria Sylvia Di Pietro defedem que o controle que a administração direta exerce sobre as entidades da administração indireta seria controle externo.

    /

    Se a banca colocasse duas alternativa com ambas posições, a questão, por óbvio, estaria viciada e deveria ser anulada. Contudo, da análise das outras alternativas, que estão incorretas, nota-se que a banca cobrou o conhecimento do entendimento de Di Pietro e Carvalho Filho. Na verdade, o examinador quer saber se o candidato conhece a divergência.

  • O cespe entende que o controle da ADm Direta sobre a INdireta e externo. Seguindo a Maria Sylvia Di Pietro.

  • ADMINISTRAÇÃO INDIRETA - É O CONJUNTO DE PESSOAS JURÍDICAS QUE, VINCULADAS À ADMINISTRAÇÃO DIRETA, TÊM COMPETÊNCIA PARA EXERCER, DE FORMA DESCENTRALIZADA, ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS.

     

     

    Direito Adm. Descomp.

  • Também achei que era interno (mas também sei que existe muita divergência), de qualquer forma as outras questões estão muito erradas, então resolvi ir na divergência doutrinária mesmo.

  • A) O controle por vinculação possui caráter externo, pois é atribuído a uma pessoa e se exerce sobre os atos praticados por pessoa diversa?

     

     b)Controle interno é o que se consuma pela verificação da conveniência e oportunidade da conduta administrativa?

    O CONTROLE INTERNO É AQUELE QUE É FEITO DENTRO ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO ENTE. 

    Tem-se por controle interno todo aquele realizado pela entidade ou órgão responsável pela atividade controlada, no âmbito de sua própria estrutura. Como exemplo têm-se: o controle realizado pelo Poder Executivo sobre seus serviços ou agentes; o controle exercido por um órgão ministerial sobre os vários departamentos administrativos que o compõem, isso porque todos integram o mesmo Poder Executivo; e o controle interno exercido pelas Corregedorias sobre os servidores do Judiciário. O controle interno dispensa lei expressa, porque a Constituição, no art. 74, dispõe que os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário devem manter de forma integrada sistema de controle interno.

    Assim, dentro do sistema de hierarquia existente na administração pública, todo superior hierárquico pode exercer o controle administrativo sobre os atos praticados por seus subalternos. Daí por que o chefe de um determinado setor é responsável pelos atos praticados pelos servidores sob seu comando, bem como um Secretário de Estado é tecnicamente responsável por todos os atos administrativos praticados por seus inferiores, o Governador do Estado é responsável pelos atos praticados pelos seus Secretários, e assim por diante. Por esse motivo, o controle interno pode e deve ser exercido de forma eficaz.

     

     c)O controle de legalidade é controle externo na medida em que é necessariamente processado por órgão jurisdicional?

     

     d)Controle administrativo é a prerrogativa que a administração pública possui de fiscalizar e corrigir a sua própria atuação, restrita a critérios de mérito?

    O controle administrativo é o que se origina da própria Administração e consiste na possibilidade de controlar e rever seus próprios atos. É normalmente definido como “autotutela”. Esse conceito, muito importante para o Direito Administrativo, traduz a ideia de que a própria Administração pode rever os seus atos seja quando ilegais, através da anulação, ou quando inconvenientes, via revogação, que são exemplos de mecanismos de controle.​

     

     e)O controle que a União exerce sobre a FUNAI caracteriza-se como controle por subordinação, uma vez que esta é uma fundação pública federal.

  • - CONTROLE POR VINCULAÇÃO: não tem hierarquia ( controle finalistico) entre PESSOAS

    - CONTROLE POR SUBORDINAÇÃO: há hierarquia, entre ORGÃOS e AGENTES.

     

     

    GABARITO ''A''

  • Essa professora deveria comentar mais questões, não por ser bonita (como citado pelo colega abaixo), mas pelo fato de que as explicações dela são espetaculares. Ganhou meu like e minha admiração.

    Parabéns Profa. Thamiris

  • Questâo Maravilhosa!!!!!

  • GABARITO: A 

    Não sabia a resposta.

  • Controle por Vinculação, Controle Finalístico, Tutela Administrativa, Supervisão Ministerial (no caso da União)  > Essa modalidade de controle é exercida pela administração Direta sobre os entes da administração Indireta que a ele estejam vinculados. Nesse caso, entretanto, o alcance do controle é bem menor do que o do hierárquico, pois trata-se de um controle específico que analisa se a entidade descentralizada (ente da administração Indireta) está cumprindo com as finalidades para o qual foi criada. O controle finalístico é exercido com fundamento na relação de vinculação existente entre o ente da Direta e o da Indireta, a ele vinculado. . Exemplo: Ministério da Previdência Social (órgão da administração Direta Federal) e o INSS (autarquia Federal).

    Apesar de não ser pacífico, as provas tem considerado que o controle exercido pela Administração Direta sobre a Indireta (tutela administrativa) é também uma forma de controle interno (pois ainda estamos no âmbito do mesmo Poder). Porém na questão, a CESPE foi contra a doutrina majoritária e considerou esse instituto como Controle Externo, algo que abre precedentes para futuras provas.

     

     

     

  • CESPE sobre o controle finalístico/tutela/por vinculação --- EXTERNO

  • Assistam ao comentário da professora nessa questão. Extremamente esclarecedor!

  •  a) O controle por vinculação possui caráter externo, pois é atribuído a uma pessoa e se exerce sobre os atos praticados por pessoa diversa. CERTO

     

     b)Controle interno é o que se consuma pela verificação da conveniência e oportunidade da conduta administrativa. (trata-se do conceito de controle de mérito)

     

     c)O controle de legalidade é controle externo na medida em que é necessariamente processado por órgão jurisdicional. (pode ser exercido por órgão jurisdicional e também pela própria administração, através da autotutela)

     

     d)Controle administrativo é a prerrogativa que a administração pública possui de fiscalizar e corrigir a sua própria atuação, restrita a critérios de mérito. (não se restringe a critérios de mértio, pois abrange também o critério da legalidade)

     

     e)O controle que a União exerce sobre a FUNAI caracteriza-se como controle por subordinação, uma vez que esta é uma fundação pública federal. (trata-se de controle por vinculação, uma vez que não existe hierarquia/subordinação entre a administração direta e a indireta)

  • Não concordo com os colegas que dizem que as demais alternativas estão flagrantemente erradas e que poderia ser facilmente feita por anulação, a letra B é execeção a esse pensamento, especialmente se comparada à letra D:

    b) Controle interno é o que se consuma pela verificação da conveniência e oportunidade da conduta administrativa.

    A alternativa NÃO RESTRINGE o controle interno à análise de mérito (conveniência e oportunidade). Considerando que o controle interno engloba:

    - Legalidade

    - Mérito

    A afirmação da forma como foi construída para mim não apresenta erro.

    d) Controle administrativo é a prerrogativa que a administração pública possui de fiscalizar e corrigir a sua própria atuação, restrita a critérios de mérito.

    Aqui sim, está errada pois RESTRINGIU o controle administrativo somente à análise de mérito, excluindo a legalidade.

    Ademais, essa divergência do CESPE é um perigo pois numa questão de Certo e Errado você sequer tem como acertar por eliminação, portanto, absurdo total.

     

    EDITADO!

    Depois de matar a cabeça nessa questão, concluí que o Cespe segue a doutrina de Carvalho Filho, como segue (p. 530):

     

    De outro lado, no controle por vinculação o poder de fiscalização e de revisão é atribuído a uma pessoa e se exerce sobre os
    atos praticados por pessoa divers
    a. Tem, portanto, caráter externo. Esse controle é o mais comum na relação entre as pessoas da
    Administração Indireta e a respectiva Administração Direta.

     

    Se tiver um doutrinador que corrobe com o gabarito o Cespe jamais vai anular, creio que foi esse o caso!

     

  • SÓ PARA COMPLEMENTAR A LETRA E VERSA SOBRE CONTROLE DE VINVULAÇÃO; TUTELA ADM; SUPERVISÃO MINISTERIAL....

     

  • Cespe fazendo cespice..Esse gaba vai de encontro a toda doutrina majoritária e a todas as horas de aulas que estudei sobre o tema hahaha! O controle finalistico/ por vinculação / tutela é um controle INTERNO (Obs: JÁ vi questões dizendo que era um controle INTERNO EXTERIOR, maaaas mesmo assim é INTEEEERNO)!

  • Diferentona, dona dos concursos, essa cespe tem cada uma !

  • A) CORRETA!

    Controle da Administração Direta sobre a Indireta

    - Há divergências

    - Carater Externo ou Interno-Externo

     

    Seria interno, uma vez que é dentro do mesmo poder, porém possui carater externo, uma vez que se exerce sobre estrutura diversa da estrutura controladora.

     

    B) ERRADA!

    Controle Interno é aquele exercido dentro do mesmo poder.

    Abarca tanto LEGALIDADE quanto MERITO

     

    C) ERRADA!

    Controle de legalidade é Tanto EXTERNO quanto INTERNO

     

    D) ERRADA!

    Controle Administrativo -> Controle Interno

    Controle da Administração -> Formas de Controle

     

    Controle Interno

    * Legalidade e Merito

     

    E) ERRADA!

    Não há subordinação entre ente da administração direta e indireta. Há somente vinculação

  • Concordo com vc, Vanessa Silva.

    Sobre a alternativa A.. a CESPE não se decide ¬¬'

    O comentário da professora está perfeito. Aliás... parabéns ao QC por essa nova prof. de D. administrativo, ela é ótima!

  • Controle por vinculação= Supervisão ministerial=Tutela

  • Apesar das excelentes explicações dos colegas mais votados, a alternativa está em consonância com Jose dos Santos Carvalho Filho

    "De outro lado, no controle por vinculação o poder de fiscalização e de revisão é atribuído a uma pessoa e se exerce sobre os
    atos praticados por pessoa diversa" (2017, pág. 530)"

    "O controle ministerial é o exercido pelos Ministérios sobre os órgãos de sua estrutura administrativa e também sobre as
    pessoas da Administração Indireta federal. Naquele caso o controle é interno e por subordinação e neste é externo e por
    vinculação. Quando se exerce sobre as entidades da administração descentralizada recebe a denominação específica de
    supervisão ministerial" (2017, pág. 531)

    E faço um adendo: este ano o Cespe vem usando a doutrina de José dos Santos Carvalho Filho: vide TRE-BA, TRE-PE, SEDF... 


     

  • hahaha acabei de fazer uma questão em que a CESPE afirmava que o controle finalístico dentro do mesmo poder é controle interno......

    até entendo haver questões polêmicas por cisões doutrinárias, mas nem a própria CESPE saber o que pensa, o que quer...

    afinal, CESPE, você cresceu agora, é mulher... tem que encarar com muita fé....

  • a letra A é a menos errada!

  • Resumo do que a professora disse no vídeo para assinantes:

     

    Controle por VINCULAÇÃO = TUTELA = SUPERVISÃO MINISTERIAL = CONTROLE FINALÍSTICO

    Trata-se do controle realizado pela APDireta em relação aos atos praticados pela APIndireta. Controle que JAMAIS poderá ser considerado como Hierárquico ou por Subordinação

     

    I - Posicionamento da CESPE = Controle Externo = Diverge da DOUTRINA MAJORITÁRIA = Trata-se de um controle sobre pessoas distintas.

     

    Posicionamento ISOLADO.

     

    II - Posicionamento da DOUTRINA = Controle Interno = Ocorre INTERNAMENTE numa mesma esfera. É exercido dentro da própria Administração Pública, ou seja, no PODER EXECUTIVO.  

     

    Controle externo para a DOUTRINA = PL sustando atos do PE; PJ anulando atos do PE.

     

     

  • GB A   O controle finalístico é aquele exercido pela administração direta sobre
    as pessoas jurídicas integrantes da administração llldireta.
    Como resultado da descentralização administrativa, compõem a administração
    pública não só os órgãos da administração direta, que integram a
    estrutura organizacional de uma únicft pessoa (a União, cada um dos estados,
    o Distrito Federal, cada um dos municípios), mas também outras pessoas
    jurídicas, com autonomia administrativa e financeira, vinculadas (e não subordinadas)
    à administração direta. Assim, na administração pública federal,
    temos a administração direta federal (centralizada), composta por órgãos despersonalizados
    inseridos na estrutura orgânica da pessoa política União, e a
    administração indireta federal, composta pelas autarquias, fundações públicas,
    empresas públicas e sociedades de economia mista federais, vinculadas a um
    ministério relacionado às atividades desenvolvidas pela pessoa jurídica (ou
    vinculadas diretamente à Presidência da República).

    Em resumo, o controle finalístíco, uma vez que fundamentado em uma
    relação de vinculação entre pessoas (e não em subordinação entre órgãos
    ou agentes), é um controle limitado e teleológico, ou seja, restringe-se à
    verificação do enquadramento da entidade controlada no programa geral
    do governo e à avaliação objetiva do atingimento, pela entidade, de suas
    finalidades estatutárias.

     

    controle EXTERNO- É exercido por um Poder sobre os atos administrativos
    praticados por outro Poder. Exemplos: sustação, pelo Congresso
    Nacional, de atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do
    poder regulamentar (art. 49, V, CF); anulação de um ato do Poder
    Executivo por decisão judicial; apreciação das contas pelos Tribunais de
    Contas.

     

    nessa questão o cespe adotou controle EXTERNO, mas há questões do próprio cespe que fala em controle interno

    ______________

    O controle administrativo é o controle interno, fundado no poder
    de autotutela, exercido pelo Poder Executivo e pelos órgãos administrativos
    dos Poderes Legislativo e Judiciário sobre sua própria atuação administrativa,
    tendo em vista aspectos de legalidade e de mérito administrativo (conveniência
    e oportunidade administrativas).

    O controle administrativo interno, exercido por determinada entidade administrativa sobre seus próprios órgãos, é denominado autotutela. Nesse caso, o controle é justificado pela hierarquia administrativa inerente à estruturação interna das pessoas administrativas e, por essa razão, independe de previsão legal. A Administração Pública deve anular seus próprios atos, quando constatada a ilegalidade, e pode revogá-los por razões de conveniência e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos (art. 53 da Lei 9.784/1999 e Súmulas 346 e 473 do STF).4 Ex.: o Presidente da República deve anular os atos ilegais praticados pelos respectivos Ministérios; o dirigente de uma autarquia deve anular o ato ilegal praticado pelo subordinado

  • Conclusao: a nao ser que o texto evidencie, o que acho dificil, deixe em branco se o for de Certo ou Errado.

  • Para o CESPE:

    O controle que os órgãos exercem sobre as entidades da Administração Indireta: controle externo.

    Para a doutrina MAJORITÁRIA:

    O controle finalístico que os órgãos exercem sobre as entidades da Administração Indireta: controle interno.
    Justificativa: a doutrina majoritária entende que o que diferencia controle interno de controle externo, é que quanto ao primeiro, o controle ocorre dentro do mesmo PODER. No segundo, o controle se dá entre PODERES diferentes. Seria o caso: o Poder Judiciário controlando a legalidade dos atos dos Poderes Executivo e Legislativo, por exemplo; ou o Poder Legislativo exercendo o controle da delegação legislativa concedida ao Poder Executivo.
    Dessa forma, segundo a doutrina majoritária, o controle finalístico exercido, por exemplo, pelo Ministério da Educação sobre a UFMG, seria um controle interno (dentro do mesmo Poder).

  • Além das questões mencionadas pelos colegas, temos mais uma questão de 2017 

    Ano: 2017 Banca: CESPE Órgão: TCE-PE 

    Questão número: Q842305



    O controle interno é exercido pela administração pública sobre seus próprios atos e sobre as atividades de seus órgãos e das entidades descentralizadas a ela vinculadas. (Gabarito: CORRETO)

  • Gente, a cada questão a banca CESPE muda de opinião... assim não dá!! Ja resolvi questōes em que a CESPE afirma que o controle vinculado é interno !! 

  • Essa letra B também está correta! Em nenhum momento há uma restrição dizendo que o controle interno é somente o da verificação de conveniência e oportunidade. A professora, na correção, faz leitura restritiva, o que não ocorreu!

  • Estou chegando a conclusão, após a  boa explicação da professora,  que a melhor maneira de se estudar para certames da banca Cespe é fazendo exercícios, não adianta ler doutrina. Ou a Cespe segue a lei seca ou segue seu próprio entendimento, como ocorreu nessa questão. Surreal...

  • Kleber Filho, o erro da B está em dizer que é o controle interno, uma vez que é o controle de mérito que é exercido com a intenção de verificar a oportunidade e conveniência.

  • Quem vai anotar esse entendimento para não errar mais na CESPE, vai quebrar a cara, pois a cada prova ela adota um entendimento diverso.

    Complicado quando uma banca EXAMINADORA tem entendimento próprio, e que vai de encontro ao dos doutrinadores haha

  • Controle exercido pela Adm direta sobre a indireta é um controle INTERNO (CESPE 2017).

    Só não lembro qual questão, mas ja mudou o posicionamento. CUIDADO.

  • A depender da fase da lua o entendimento do CESPE muda com relação ao conceito do controle externo e interno

  • De acordo com a última questão que abordou o assunto, a posição do CESPE agora é de que o controle finalístico ( ou supervisão ministerial, ou tutela, ou controle por vinculação ) é um controle INTERNO.

    Ano: 2017 - Banca: CESPE - Órgão: TCE-PE - Prova: Conhecimentos Básicos - Cargo 3

    O controle interno é exercido pela administração pública sobre seus próprios atos e sobre as atividades de seus órgãos e das entidades descentralizadas a ela vinculadas. CERTO

  • Acerca do controle da administração, assinale a opção correta.

     

     a)O controle por vinculação possui caráter externo, pois é atribuído a uma pessoa e se exerce sobre os atos praticados por pessoa diversa.-MENOS ERRADA A BANCA PENSA ASSIM SO ACEITA

     

     b)Controle interno é o que se consuma pela verificação da conveniência e oportunidade da conduta administrativa. VERIFICACAO DE LEGALIDADE TBM

     

     c)O controle de legalidade é controle externo na medida em que é necessariamente processado por órgão jurisdicional. A ADM TMB PODE ANULAR SEUS PROPRIOS ATOS , NAO DEPENDE NECESSARIAMENTE DE JUIZ

     

     d)Controle administrativo é a prerrogativa que a administração pública possui de fiscalizar e corrigir a sua própria atuação, restrita a critérios de mérito.NAO SO DE MERITOS, TEM OS CRITERIOS DE LEGALIDADE TBM

     

     e)O controle que a União exerce sobre a FUNAI caracteriza-se como controle por subordinação, uma vez que esta é uma fundação pública federal. NAO TEM SUBOORDINACAO ENTRE ADM DIR E ADM IND

  • Se liga !

     

    Q842305 - 2017 - Controle finalístico/tutela/vinculação é controle INTERNO.Posicionamento, também, do Celso Antônio Bandeira de Mello.

    Q710289 - 2016 - Controle finalístico/tutela/vinculação é controle EXTERNO. Posicionamento ,também, adotado por Di Pietro e José Carvalho Filho.

     

    2018 ? Veremos.

  • Conforme questões recentes da banca a questão está desatualizada. Recentemente vem sendo adotado pela CESPE quer spv ministerial é controle INTERNO.

  • Questão excelente, quiça todas fossem neste nível.

  • complicado né!!! a banca mesma se contraria todo ano. Ja respondi, aqui mesmo, outras questões relacionadas ao assunto e todas (da cespe) considerando como sendo controle INTERNO o exercido pela ADM DIRETA sobre a ADM INDIRETA. FODA isso!!!

  • Não há erro na questão B, pois não rstringuiu com a palavra APENAS. 

    Controle interno se consuma SIM pela verificação da conveniência e oportunidade da conduta administrativa. 

  • Luiz Rosseto


    acredito que ela esteja errado pelo fato de também existir o controle da legalidade

    na hora que a banca disse controle interno É.... acredito que tenha restringido.

  • Sobre a B;

    Controle interno (de mérito) é o que se consuma pela verificação da conveniência e oportunidade da conduta administrativa.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA.


    O posicionamento da banca mudou e, em 2018, já há questões em que ela considera o controle exercido pela administração direta sobre a indireta como sendo interno. Então, até ela mudar seu posicionamento novamente, seguimos esse posicionamento da banca.



  • Ao meu ver, é completamente desrespeitoso cobrar esse tipo de assunto em questão de múltipla escolha. De fato, não há consenso na doutrina sobre o tipo de controle: se externo ou interno.

  • Bruno Leoo, resumindo: a CESPE ama controle.

  • Tem uma questão parecida com essa que diz que o controle é INTERNO.

  • Essa banca não se decide, não sabe qual o posicionamento tomar!

  • ô loco meu...

  • Quando você pensa que começa a entender os macetes do Cespe ele vem e da uma lapada dessa kkkkk acho que ela quer ser a preferida do 666 kkkk zoa.

    Gabarito: A

    Súmula 346 STF

    A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos.

    STF

    A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial

  • Sobre o controle da Adm. Direta sobre a Adm. Indireta:

    p/ Carvalhinho = controle externo (majoritário)

    p/ Di Pietro = controle interno

    p/ Bandeira de Mello = controle interno exterior

    p/Cespe = incógnita.

  • CONTROLE INTERNO: realizado sobre seus próprios órgãos e agentes.

    Há divergência doutrinária quanto ao conceito de controle interno. Discute-se se o controle interno é aquele realizado dentro da mesma pessoa jurídica ou dentro de um mesmo Poder.

    * Com efeito, Bandeira de Mello diz que a tutela administrativa (controle por vinculação), feito dentro do Poder Executivo, É CONTROLE INTERNO.

    * Já Di Pietro diz que a tutela administrativa, como envolve o ente federativo e suas entidades, ou seja, pessoas jurídicas distintas, é hipótese de CONTROLE EXTERNO.

    PARA O CESPE, adote a posição de que o controle interno se dá no âmbito da MESMA PESSOA JURÍDICA. Essa é a posição mais recente da banca.

    FONTE: PP concursos.

  • O controle por vinculação possui caráter externo, pois é atribuído a uma pessoa e se exerce sobre os atos praticados por pessoa diversa. Certo.

    Comentário: O controle por vinculação - também conhecido como controle finalístico, tutela ou supervisão ministerial -, È aquele realizado sobre os atos praticados por pessoa jurídica diversa. O principal exemplo trata do controle realizado pelos órgãos e entidades da administração direta sobre a atuação da administração indireta.

  • CESPE gosta de ser diferente

  • Minha contribuição

    Nas palavras da professora Thamiris aqui do qconcursos,em relação ao controle finalístico(adm direta sobre a indireta) fica assim para :

    CESP- CONTROLE EXTERNO

    DOUTRINA MAJORITÁRIA -CONTROLE INTERNO

  • Para o CESPE, a tutela administrativa é uma manifestação do CONTROLE EXTERNO, uma vez que é exercido por uma pessoa jurídica sobre outra.

  • O controle interno é exercido pela administração pública sobre seus próprios atos e sobre as atividades de seus órgãos e das entidades descentralizadas a ela vinculadas = CESPE = CORRETA!

    VAI ENTENDERRRRRRR!

  • Acerca do controle da administração, é correto afirmar que: O controle por vinculação possui caráter externo, pois é atribuído a uma pessoa e se exerce sobre os atos praticados por pessoa diversa.

  • Gabarito A

    De acordo com o entendimento majoritário o controle por vinculação possui caráter interno. No entanto, a Cespe adota o entendimento de que o controle por vinculação possui caráter externo.

    Peculiaridades da Cespe

  • "O controle interno é exercido pela administração pública sobre seus próprios atos e sobre as atividades de seus órgãos e das entidades descentralizadas a ela vinculadas."

    Q842305 CESPE/2017 CERTA

    E aí, o que adotar? kkkk Obs: são várias questões conflitantes.

  • Se você errou então você acertou...

    Pela doutrina majoritária o controle por vinculação possui caráter interno.

    LETRA A.

  • NÃO ERREM MAIS

    controle externo: vinculação EX: ADM DIRETA PARA COM A ADM INDIRETA

    controle interno: subordinação EX: ADM DIRETA PARA COM OS SEUS ÓRGÃOS

  • O controle interno é exercido pela administração pública sobre seus próprios atos e sobre as atividades de seus órgãos e das entidades descentralizadas a ela vinculadas.

    gb: CERTO

    Acerca do controle da administração, assinale a opção correta.

    • A) O controle por vinculação possui caráter externo, pois é atribuído a uma pessoa e se exerce sobre os atos praticados por pessoa diversa.

    decide ai

  • Outrossim, de fato, o controle por vinculação, ou tutela administrativa, é um controle externo, o qual só pode ser exercido nos limites estabelecidos em lei, com a finalidade de não lhe retirar a autonomia conferida por lei a entidade da administração indireta.

  • Sinceramente, não dá para entender nossa amada CESPE!!!

    Q842305

    Ano: 2017 Banca: Órgão: Provas:

    Com relação aos conceitos, aos tipos e às formas de controle, julgue o item a seguir.

    O controle interno é exercido pela administração pública sobre seus próprios atos e sobre as atividades de seus órgãos e das entidades descentralizadas a ela vinculadas.

    GABARITO: CERTO

    _______________________________________________________________________________________________________________________

    Ano: 2013 Banca: Órgão: Prova:

    A respeito do controle externo e interno da administração pública, julgue o item subsequente.

    O controle interno da administração pública se caracteriza pela fiscalização que ela exerce sobre os atos e atividades de seus órgãos e das entidades descentralizadas vinculadas a ela.

    GABARITO: CERTO

    ___________________________________________________________________________________________________________________________

    Ano: 2014 Banca: Órgão: Prova:

    No que concerne à licitação, ao controle da administração pública e ao regime jurídico-administrativo, julgue os itens de 57 a 60.

    As formas de controle interno na administração pública incluem o controle ministerial, exercido pelos ministérios sobre os órgãos de sua estrutura interna, e a supervisão ministerial, exercida por determinado ministério sobre as entidades da administração indireta a ele vinculadas

    GABARITO: CERTO

    ___________________________________________________________________________________________________________________________

    Que Deus continue nos dando força!! Bons estudos e boa sorte!!!

  • Vocês sabem se a CESPE já mudou esse entendimento em suas provas?


ID
2130877
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

João, que acabara de completar dezessete anos de idade, levou sua namorada Rafaela, de doze anos e onze meses de idade, até sua casa. Considerando ser muito jovem para namorar, a garota aproveitou a oportunidade e terminou o relacionamento com João. Inconformado, João prendeu Rafaela na casa, ocultou sua localização e forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses em que a manteve em cativeiro. Após várias tentativas frustradas de fuga, um dia antes de completar quatorze anos de idade, Rafaela, em um momento de deslize de João, conseguiu pegar uma faca e lutou com o rapaz para, mais uma vez, tentar fugir. Na luta, João tomou a faca de Rafaela e, após afirmar que, se ela não queria ficar com ele, não ficaria com mais ninguém, desferiu-lhe um golpe de faca. Rafaela fingiu estar morta e, mesmo ferida, conseguiu escapar e denunciar João, que fugiu após o crime, mas logo foi encontrado e detido pela polícia. Rafaela, apesar de ter sido devidamente socorrida, entrou em coma e faleceu após três meses.
Nessa situação hipotética, João

Alternativas
Comentários
  • João não será condenado por estupro, pois, ao tempo do crime (forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses em que a manteve em cativeiro), tinha acabado de completar 17 anos (que acabara de completar dezessete anos de idade), ou seja, era inimputável no momento do crime, sendo permitida a sua punição nos moldes do ECA (ato infracional análogo ao estupro). 

     

    Dispositivos do CP:

    Tempo do crime

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

    Estupro 

    Art. 213.  Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso: (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)

    Pena - reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)

    § 1o  Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se a vítima é menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 12 (doze) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

     

    GABARITO: LETRA C

  • É bronca ou não é? Essas nossas leis....

  • João só forçou o primeiro mês, os outros 12 não! É isso?

  • Acredito que niguém soube explicar a resposta correta.....que teoria foi adotada pelo CP em relação ao Tempo do crime? Resposta: LUTA  //=> teoria da Atividade.

    O que isso tem haver com a resposta CESPE?

    Como a resposta certa pode ser letra 'C"?

     

  • - João tinha acabado de fazer 17 anos quando resolveu sequestrar sua namorada, Rafaela, então com 12 anos e 11 meses de idade;

    - Rafaela ficou sequestrada por 13 meses, ou seja, até um dia antes de completar 14 anos (cf. o enunciado); nesse meio tempo, João completou 18 anos de idade;

    - João estuprou Rafaela no primeiro mês de cativeiro, isto é, ele tinha 17 anos e ela tinha 13 anos ainda;

    - Numa tentativa de fuga, João, já com 18 anos (após 13 meses de cativeiro), desferiu uma facada em Rafaela, um dia antes dos seus 14 anos;

    - Rafaela fingiu-se de morta e conseguiu fugir, mas morreu após 3 meses no hospital, com 14 anos de idade já.

    - João foi preso.

     

    EXPLICAÇÃO: João, quando sequestrou Rafaela, era menor de idade, ou seja, praticava ato infracional do ECA. Quando estuprou Rafaela, o que ocorreu somente no primeiro mês de cativeiro, ele também ainda era menor de idade. Para saber se o ato praticado pelo agente é crime ou ato infracional, deve-se verificar a idade à época da conduta (atividade): se menor de 18 anos, pratica ato infracional; se maior, comete crime. É a adoção da teoria (ou princípio) da atividade (art. 104, p.ú, ECA e art. 4º, CP). Tratando-se de crime permanente, todavia, aplica-se a lei vigente enquanto ocorrer a consumação, até a cessação da atividade criminosa, ainda que esta seja mais gravosa do que a inicial (S. 711, STF). Então:

     

    (a) Errada. João praticou homicídio doloso consumado.

     

    (b) Errada. João responderá por ato infracional de estupro, pois, quando estuprou Rafaela, ele tinha 17 anos e 1 mês.

     

    (c) Correta. Como é adotada a teoria da atividade, João não responderá por crime de estupro, mas por ato infracional análogo a estupro, cf. o ECA. 

     

    (d) Errada. Tratando-se de delito permanente, a consumação se inicou como ato infracional, mas findou-se como crime. João responderá por crime, pois já tinha 18 anos quando o sequestro se encerrou, aplicando-se o CP agora (e não mais o ECA).

     

    (e) Errada. João esfaqueou Rafaela quando ela ainda era menor de 14 anos, de forma que incidirá o art. 121, § 4º, CP, cf. a teoria da atividade (esfaqueou uma menor de 14 anos, ainda que a morte ocorra quando ela já tinha mais de 14 anos). 

     

    Logo, cf. a aplicação da teoria da atividade em relação à aplicação da lei no tempo:

     

    > Sequestro consumado: iniciou-se como ato infracional e findou-se como crime. Por ser delito permanente, incide o CP.

    > Estupro de vulnerável consumado: conduta praticada quando João era menor de idade (17 anos). É ato infracional do ECA.

    > Homicídio doloso consumado: conduta praticada quando João era maior de idade (18 anos). É crime do CP.

  • A letra C está correta segundo a teoria adotada pelo CP, pois no momento da ação - conjunção carnal - João estava com 17 anos e 1 mês, já que a questão deixa bem claro que ele praticou os atos sexuais SOMENTE no primeiro mês dos treze em que a manteve em carcere. E mais, responderia pelo homicídio qualificado, pois já houvera completado a maior idade no momento em que desferiu as facadas na vítima.

    Se me equivoquei por favor corrijam-me!

  • Gente como ele vai responder por homícidio qualificado consumado, se a vítima, Rafaela, não morreu. A questão traz que ela fingiu-se de morta para poder escapar de João e ir ate a Polícia. Dessa forma, não entendo o erro da letra "a".

  • "durante o primeiro de treze meses" ou seja, elennão a estrupou depois dr maior de idade.
  • a) responderá pelo crime de tentativa de homicídio. INCORRETA.

    João responderá pelo crime de homicídio consumado

     

    b) responderá por crime de estupro de incapaz, previsto no CP.  INCORRETA.

    Conforme o enunciado da questão, quando da época dos fatos, João tinha 17 anos, sendo, pois, inimputável. O Código Penal adota a teoria da coincidência/simultaneidade, na qual todos os elementos do crime devem estar presentes no momento dos fatos.

     

    c) não responderá pelo crime de estupro segundo a lei penal, de acordo com a teoria adotada pelo CP em relação ao tempo do crime. CORRETA.

    Conforme o enunciado da questão, quando da época dos fatos, João tinha 17 anos, sendo, pois, inimputável. O Código Penal adota a teoria da coincidência/simultaneidade, na qual todos os elementos do crime devem estar presentes no momento dos fatos.

    Assim, não responderá pelo crime de estupro, mas sim por ato infracional, como já exposto pelos colegas anteriormente.

     

    d) não poderá ser submetido à lei penal pelo cometimento de crime de cárcere privado, pois, à época do crime, ele era menor de idade. INCORRETA.

    Cárcere privado trata-se de crime permanente, no qual a sua consumação se renova dia a dia. Como João, no início de sua conduta, possuía 17 anos, tendo o encarceiramento durado 13 meses, podemos concluir, que ao final da conduta delituosa, o mesmo já era imputável.

     

    e) responderá pelo crime de homicídio, sem aumento de pena por ter cometido crime contra pessoa menor de quatorze anos de idade, uma vez que Rafaela, à época da morte, já havia completado quatorze anos de idade. INCORRETA.

    Conforme já exposto pelos colegas, o CP adota a teoria da atividade. Nesse caso,  Rafaela tinha menos de 14 anos quando da conduta delituosa, sendo irrelevante, para a tipificação legal que seu óbito tenha se dado em outro momento.

     

    Bons estudos!

  • Thiago Bertolin, Pensei da mesma maneira na prova e errei essa questão por esse mesmo pensamento que o seu, e até hoje não concordo muito bem, mas fazer o que, veio bem complexa 

  • Eita questãozinha chata de interpretar.

  • Demorei a entender, mas acho que agora consegui pescar o que a banca querida. 

    Quando do cárcere privado, o João era menor, possuíndo 17 anos. Ele a manteve por 13 meses nessa condição. Durante 1º mês do cárcere, ele obrigou-a a manter com ele relações sexuais. Logo, nessa época, ele ainda contava com 17 anos, portanto, não responde por estupro de vulnerável, pois pela teoria da atividade, ele responderá frente ao ECA, por ato infracional. 

    Por sua vez, quando efetuou a facada na jovem, que no momento do crime era menor de 14 anos, ele já contava com mais de 18 anos. Portanto responderá frente ao código penal, por crime de homicício consumado, com a causa de aumento de pena em razão da vítima ser menor de 14 anos. Embora ela tenha se fingido de morta, a morte adveio em razão da facada. Aqui se identifica o nexo causal, pois se não houvesse levado a facada, não teria morrido. Por isso o crime consumado. 

  • Questão de análise minuciosa ! Uma única questão com concurso de temas.

  • Gente, não entendi bem essa questão, entendo que seria crime continuado e a questão deixa de forma implícita que ele estuprou ela por 13 meses (e forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses em que a manteve em cativeiro), então, se são 13 ele já tinha completado 18 anos, entendo responder por crime de estupro de vulnerável já ele teria completado 18 anos e a estuprado; além disso, entendo ser tentativa de homicídio (teve o dolo de matar), com causa de aumento, pois Rafaela  foi esfaqueada um dia antes de completar 14 anos, ele teve o dolo de matá-la e já pressupões que ele teria completado 18 anos.  "Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.

    Fazendo as contas com calma é possível pressupor a maioridade do autor. 

    Para mim a questão não há resposta. Passível de anulação. 

     

     

  • Lembrando que por ser tentado o homicídio terá uma diminuição de pena de 1/3 a 2/3.

  • A respeito do agente ter respondido pelo HOMICIDIO consumado, creio que foi por força de CAUSA RELATIVAMENTE INDEPENDENTE SUPERVENIENTE(nao por si só) , ou seja ela morreu apos tres meses, porem devido aos ferimentos causados no momento da açao.

     

  • LARA SATLER, 

    Houve homicídio consumado, pois a vítimva morreu, e como a vítima tinha menos de 14 anos na época da execução terá aumento de pena.

    Ele só estuprou ela no primeiro mês de cativeiro, por isso ele não pode ser condenado por estupro de incapaz, já que era um inimputável (17 anos e 1 mês).

    Como o crime de cárcere privado é crime permanente também será responsabilizado, já que ele tinha 18 anos qdo encerrou o cárcere.

  • A meu ver a questão deveria ser anulada.

     

    12 anos e 11 meses + 13 meses = 14 anos (isso é matemática)

     

    Será que teríamos que entrar no mérito de "dias"? Pois a questão afirma que foi 1 dia antes de completar 14 anos. A banca tentou fazer uma pegadinha, mas acho que se atrapalhou um pouco.

     

    Até o gabarito extraoficial do Alfaconcursos errou:

    GABARITO: responderá pelo crime de homicídio, sem aumento de pena por ter cometido crime contra pessoa menor de quatorze anos de idade, uma vez que Rafaela, à época da morte, já havia completado quatorze anos de idade.

  • Ao meu ver deveria ser anulada,
    pois no que tange o carcere, como teve duração de 13 meses, e por ser delito permanente, João responde a qualquer tempo, logo ja que a prisão aconteceu apos a sua maioridade responde pelo delito, e deveria responder tambem pela tentativa de homicidio, pois havia vontade de matar. 

  • Vamos indicar para comentário.

    Eu marquei "E" porque o sujeito deu as facadas na vítima 13 meses depois de ter completado 17 anos...

  • Atenção pra leitura da questão. Não foi tentativa: "Rafaela, apesar de ter sido devidamente socorrida, entrou em coma e faleceu após três meses."

  • "Forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses em que a manteve em cativeiro". Só o primeiro mês. 

  • dica:  Menor nao comete crime, menor comete ato infracional

    vlw

     

     

  • Ato Infracional análogo ao estupro de vunerável: joão (17 anos e 1 mês) ; Rafaela: menor de 14anos

     Crime Seqüestro e cárcere privado: crime permanente (joão 17 anos + 13 meses)

    Crime Homicidio qualificado consumado: joão 17 anos + 13 meses 

  • E quanto ao crime de homicídio, como fica a alternativa E? 

  • sobre a alternativa "E" ,art. 121, § 4o "...a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ..."

    e ) responderá pelo crime de homicídio, sem aumento de pena por ter cometido crime contra pessoa menor de quatorze anos de idade, uma vez que Rafaela, à época da morte, já havia completado quatorze anos de idade.

    Deve se levar em conta o tempo do crime que é o momento em que o agressor João deferiu o golfe de faca, portanto a vítima ainda era menor de 14 anos, por isso incidirá o aumento de pena do parágrafo 4º.

  • Melhor comentário é o de Klaus N

  • Questão excelente, e o comentário do Klaus tira qualquer dúvida!!!

  • Kirla Guimarães, talvez você não tenha lido o enunciado completo. A Rafaela morreu após passar um período em coma. Portanto, é homicídio consumado.

  • VACILEI NESSA QUESTÃO QUANTO AOS TEMPOS!

  • Vai tomar banho de soda!!!

     

    Em nenhum quesito a Cespe se possicionou que haveria diferenciação pra crime e ato infracional.

     

    Complicado...

  • TOP essa questão! 

  • Ricardo Mello, várias questões a CESPE diferencia crime de ato infracional

  • "(..) forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses". Ou seja, aos 18 anos ele cometou também o estupro. 

  • Os crimes comentidos por João foram: homicídio e cárcere privado.

    1) Em relação ao homicídio, é perfertamente possível a imputação do crime, posto que no momento da ação João contava com 18 anos completos (o cárcere durou 13 meses).

    2) Quanto ao cárcere, apesar de a conduta inicial ter sido praticada quando João contava com 17 anos, o crime é permanente. Como a privação da liberdade durou 13 meses, João completou 18 anos enquanto a conduta ainda não havia cessado.

    3) Não há crime de estupro de vulneável. Trata-se de ato infracional. A questão não precisa especificar detalhadamente este ponto. Crime é crime, ato infracional é ato infracional e contravenção é contravenção. Cada um tem sua nomenclatura e significam coisas diferentes. A conduta foi praticada no primeiro mês do cárcere quando João ainida contava com 17 anos.

     

    A resposta correta só poderia ser a Letra C.

  • GAB C

    não responderá pelo crime de estupro segundo a lei penal, de acordo com a teoria adotada pelo CP em relação ao tempo do crime.

    Tempo do crime
    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja
    o momento do resultado.

    No momeno da ação joão tinha 17 anos, ou seja, joão é inimputavel (não tem capacidade de receber pena, devido ser menor de idade).

    Menores de dezoito anos
    Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às
    normas estabelecidas na legislação especial.

  • Alexnaldo Santos,

    durante o primeiro de treze meses

  • Li período e escorreguei na casca de banana. 

  • Eu particularmente não achei uma questão muito difícil ,só achei de complexa interpretação, na parte: ..." forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses em que a manteve em cativeiro".​

    Resolvendo essa problemática interpretativa, séria de fácil resolução.

  • atenção redobrada no lapso temporal!!

  • Que questão boa, muito imterpretavia, mas pega muita gente.

  •  durante o primeiro de treze meses      - interpretação tem que estar afiada ...kkkkk

  • A mais correta é a alternativa C - não responderá pelo crime de estupro segundo a lei penal, de acordo com a teoria adotada pelo CP em relação ao tempo do crime.

     As outras são só pegadinhas, tem que ter muita atenção na hora da leitura, se tivesse uma opção falando

    João praticou homicídio doloso consumado.

    Também estaria correta, porque crime não é o fingimento da vítima e sim o resultado final e no caso demorou um tempo, mas ela morreu no fim! 

  • Sobre a letra E:

    "namorada Rafaela, de doze anos e onze meses de idade" e ela ficou 13 meses em cativeiro. Quanto é 12 anos e 11 meses + 13 meses????

    Ou seja, quando ela levou facada ela não tinha menos de 14 anos, ela tinha os exatos 14 anos.
    Entretanto o erro da alternativa é a justificativa da não incidência da causa de aumento: ".. uma vez que Rafaela, à época da morte, já havia completado quatorze anos de idade".

    Na verdade como todos disseram o CP adota a teoria da atividade. Então, a justificativa é: ele não responderá pela causa de aumento, pois ela tinha 14 anos à epoca da facada e não à epoca de sua morte.

    Vale lembrar também que nesse caso aplicar-se-ia a causa de aumento do Art. 121, §7º (1/3 até 1/2)

    Tem muitos comentários, procurei algum que falava sobre isso e eu não encontrei.
    Se eu errei, corrijam-me, por favor.

  • caraca.... eu li os primeiros treze meses!!! que vacilo kkkk, realmente... tem que ler com atenção redobrada!

  • confusao arretada essa questao . dava pra tirar umas trinta questao desse texto

  • João responde pelo ECA ok. Letra C.

  • Questão difícil! mtos detalhes: PRIMEIRO MÊS, dentre os 13 meses de cativeiro; ...

    Quem leu rápido e respondeu, dançou!

  • Uma questão nesse nível para ganhar 2400,00 como agente de polícia é o fim!!!

  •  

    alguém entendeu que não era estupro por causa desse dispositivo???

    Seqüestro e cárcere privado

    Art. 148 – Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado:

    Pena – reclusão, de um a três anos.

    § 1º – A pena é de reclusão, de dois a cinco anos:

    V – se o crime é praticado com fins libidinosos. (Incluído pela Lei nº 11.106, de 2005)

     

  • Questão top de mais,exige muita atenção,uma boa leitura e interpretação.

  • Questão muito boa. Dependendo de bastante conhecimento técnico e muita interpretação e atenção. Porém, não é difícil!

     

    a) Responderá pelo crime de tentativa de homicídio. (homicídio consumado, que no caso concreto seria mais adequado chamarmos de feminicídio, conforme art. 121, parágrafo 2°, VI, CP);

     

    b) Responderá por crime de estupro de incapaz, previsto no CP.

    Comentário: O Estupro de incapaz ocorreu NO PRIMEIRO dos treze meses, ou seja, o autor ainda não tinha completado a maioridade penal. Por isso não responderá pelo CP (art. 27, CP / inimputáveis). Cometeu fato análogo a crime, respondendo pela lei especial (ECA)!

     

    c) (CORRETA) Não responderá pelo crime de estupro segundo a lei penal (vide comentário acima), de acordo com a teoria adotada pelo CP em relação ao tempo do crime (tempo do crime: ação ou omissão. Art. 4°, CP).

     

    d) Não poderá ser submetido à lei penal pelo cometimento de crime de cárcere privado, pois, à época do crime, ele era menor de idade.

    Comentário: Responderá sim pela lei penal, pois trata-se de crime permanente. O autor completou a maioridade penal ao final dos treze meses mantendo a vítima em cativeiro. Respondendo assim pela lei penal. (Vide Súmula 711, STF).

     

    e) Responderá pelo crime de homicídio, sem (COM) aumento de pena por ter cometido crime contra pessoa menor de quatorze anos de idade, uma vez que Rafaela, à época da morte, já havia completado quatorze anos de idade.

    Comentário: "Um dia antes de completar quatorze anos de idade, Rafaela, em um momento de deslize de João, conseguiu pegar uma faca e lutou com o rapaz para, mais uma vez, tentar fugir. Na luta, João tomou a faca de Rafaela e, após afirmar que, se ela não queria ficar com ele, não ficaria com mais ninguém, desferiu-lhe um golpe de faca". O autor responderá com o aumento de pena previsto no art. 121, parágrafo 7°, II, CP (contra pessoa menor de 14 anos). Lembrando que o tempo do crime é ação ou omissão, como dito acima, e não o resultado.

     

    Caso haja algum erro, desculpem-me e podem corrigir, pois não sou da área do direito. 

     

    Bons estudos!

  • Questão me deixou voando. rs

  • Hugo mayworm, comentário excelente. Mas na letra E creio ele vai ter o aumento de pena por conta do parágrafo 4°, segunda parte: "sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 ou maior de 60 anos"; uma vez que o parágrafo 7° se refere especificamente ao crime de feminicídio, e este ocorre quando a vítima é morta por razões da condição do sexo feminino.

  • pelo meu entndimento vc ve o erro da questao qndo fala que ele forcou ela a ter relacoes sexuais com ela mais nao fala se ele teve mesmo.

    algo assim 

  • Arrasou, Hugo!

  • Cespe sendo cespe ! 

  • Boa questão!

  • ALTERNATIVA "C"

    Lembro-me de ter acertaddo essa questão na prova! Fiz 47 pontos na prova objetiva e 11 na discursiva em um universo cujo ponto de corte era 28! 

    MARCONI PERILLO, governador de Goiás, simplesmente DESCARTOU  a prova objetiva utilizando-se de um critério jamais visto em qualquer estado da federação! Fez isso para pôr os dele lá dentro...

    Eu ficaria entre os 60 primeiros dos 24.000 que prestaram para agente...e esse FILHO DA PUTA sem qualquer explicação varreu meu sonho por água abaixo!

    Espero que ele e sua família sejam varridas desse mundo pelo câncer...

  • Pessoal,

     

    Novamente falando, a cespe está pegando pesado no quesito INTERPRETAÇÃO em suas questões.

     

    " forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses em que a manteve em cativeiro..."

     

    Ora, se João tinha acabado de cometer 13 anos, e forçou o sexo no 1º mês de 13, ele não comete estrupo por ser INIMPUTÁVEL à época do fato.

     

    Pronto, com isso já dá pra acertar a questão.

     

    Bons estudos!

     

     

  • a) responderá pelo crime de tentativa de homicídio. ERRADO - homicídio consumado.

     

     b) responderá por crime de estupro de incapaz, previsto no CP. - ERRADO - Na época "forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses" João ainda era menor de 18 anos.

     

     c) não responderá pelo crime de estupro segundo a lei penal, de acordo com a teoria adotada pelo CP em relação ao tempo do crime. CORRETO - "forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses" João, à epoca, era inimputável - menor de 18 anos (tinha 17 anos).

     

     d) não poderá ser submetido à lei penal pelo cometimento de crime de cárcere privado, pois, à época do crime, ele era menor de idade. ERRADA - João, mesmo após completar 18 anos, ainda mantinha Rafaela em cárcere.

     

     e) responderá pelo crime de homicídio, sem aumento de pena por ter cometido crime contra pessoa menor de quatorze anos de idade, uma vez que Rafaela, à época da morte, já havia completado quatorze anos de idade. ERRADO - homicídio doloso contra menor de 14 anos tem a pena aumentada de 1/3. Como ainda faltava 01 dia para Rafaela completar 14 anos, vai ocorrer a majorante.

     

    Art. 121 § 4o No HOMICÍDIO CULPOSO, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de INOBSERVÂNCIA DE REGRA TÉCNICA DE PROFISSÃO, ARTE ou OFÍCIO, ou se o AGENTE DEIXA DE PRESTAR IMEDIATO SOCORRO À VÍTIMA, NÃO PROCURA DIMINUIR AS CONSEQÜÊNCIAS DO SEU ATO, ou FOGE PARA EVITAR PRISÃO EM FLAGRANTE. Sendo DOLOSO O HOMICÍDIO, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta - IDOSO) anos.

  • João, que acabara de completar dezessete anos de idade, levou sua namorada Rafaela, de doze anos e onze meses de idade, até sua casa. Considerando ser muito jovem para namorar, a garota aproveitou a oportunidade e terminou o relacionamento com João. Inconformado, João prendeu Rafaela na casa, ocultou sua localização e forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses em que a manteve em cativeiro. Após várias tentativas frustradas de fuga, um dia antes de completar quatorze anos de idade, João desferiu-lhe um golpe de faca.  Rafaela, apesar de ter sido devidamente socorrida, Rafaela entrou em coma e faleceu após três meses.

     

    Houve homicídio consumado majorado, pois Rafaela era menor de 14 anos ao tempo da ação.

    Não houve tentantiva de estupro, pois o mesmo ocorrerá apenas no primeiro dos treze meses em que ficou em cativeiro.

    Houve cárcere por cerca de três meses, pois nos outros dez meses João era ininputável.

     

     

     

    Conforme as opções dadas pelas alternativas o gabarito é a alternativa:      

       c) não responderá pelo crime de estupro segundo a lei penal, de acordo com a teoria adotada pelo CP em relação ao tempo do crime.

  • Pura interpretação de texto. De cara ja estava errado a A e E. Eu errei por não percebi que ela foi estuprada só no primeiro mês. 

  • João, que acabara de completar dezessete anos de idade, levou sua namorada Rafaela, de doze anos e onze meses de idade, até sua casa. Considerando ser muito jovem para namorar, a garota aproveitou a oportunidade e terminou o relacionamento com João. Inconformado, João prendeu Rafaela na casa, ocultou sua localização e forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o PRIMEIRO (estuprou quando ainda era menor, então, não responde pelo CP) de TREZE MESES (João completou 18 anos e ainda matinha Rafaela em cativeiro) em que a manteve em cativeiro. Após várias tentativas frustradas de fuga, um dia antes de completar quatorze anos de idade (O assassinato foi iniciado ainda quando Rafaela era menor de 14 anos), Rafaela, em um momento de deslize de João, conseguiu pegar uma faca e lutou com o rapaz para, mais uma vez, tentar fugir. Na luta, João tomou a faca de Rafaela e, após afirmar que, se ela não queria ficar com ele, não ficaria com mais ninguém, desferiu-lhe um golpe de faca. Rafaela fingiu estar morta e, mesmo ferida, conseguiu escapar e denunciar João, que fugiu após o crime, mas logo foi encontrado e detido pela polícia. RAFAELA, apesar de ter sido devidamente socorrida, entrou em coma e FALECEU após três meses.­

     

    a) responderá pelo crime de tentativa de homicídio. Errado!  Homicídio consumado.

    b) responderá por crime de estupro de incapaz, previsto no CP. Errado! À época ainda era inimputável.

    c) não responderá pelo crime de estupro segundo a lei penal, de acordo com a teoria adotada pelo CP em relação ao tempo do crime.

    d) não poderá ser submetido à lei penal pelo cometimento de crime de cárcere privado, pois, à época do crime, ele era menor de idade. Errado! À epoca da fuga de Rafaela, João já era maior de 18 anos.

     e) responderá pelo crime de homicídio, sem aumento de pena por ter cometido crime contra pessoa menor de quatorze anos de idade, uma vez que Rafaela, à época da morte, já havia completado quatorze anos de idade. Errado! Rafaela ainda não havia completado 14 anos de idade.

     

    GAB - C

  • Prova difícil para agente de polícia. Típica prova para o nível de MP, DF e Magistratura.

  • Difícil???????

    Não é preciso muito conhecimento sobre crimes contra pessoa para resolver essa questão. Na verdade ela parece mais uma questão de interpretação de texto. Veja que todas as alternativas incorretas podem ser eliminadas se baseando quase que somente no enunciado!

  • Excelente questão,

    Como diz Fernando Capez: ''Não se deixem enganar pela história, atentem-se ao direito''.

    Observação 1: A questão é respondida corretamente de acordo com a Teoria da Atividade - tempo do crime:

    CP - Art.4 - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou da omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Observação 2: Menores de 18 anos de idade - são considerados inimputáveis, ou seja, não cometem crime, tão somente ato infracional.

    CP - Art. 27 - Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial.

    Agora, dissecando a assertiva:

    João, que acabara de completar dezessete anos de idade, levou sua namorada Rafaela, de doze anos e onze meses de idade, até sua casa. Considerando ser muito jovem para namorar, a garota aproveitou a oportunidade e terminou o relacionamento com João. Inconformado, João prendeu Rafaela na casa, ocultou sua localização e forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses em que a manteve em cativeiro. Após várias tentativas frustradas de fuga, um dia antes de completar quatorze anos de idade, Rafaela, em um momento de deslize de João, conseguiu pegar uma faca e lutou com o rapaz para, mais uma vez, tentar fugir. Na luta, João tomou a faca de Rafaela e, após afirmar que, se ela não queria ficar com ele, não ficaria com mais ninguém, desferiu-lhe um golpe de faca. Rafaela fingiu estar morta e, mesmo ferida, conseguiu escapar e denunciar João, que fugiu após o crime, mas logo foi encontrado e detido pela polícia. Rafaela, apesar de ter sido devidamente socorrida, entrou em coma e faleceu após três meses.

    Assertiva C - CORRETA - não poderá ser submetido à lei penal pelo cometimento de crime de cárcere privado, pois, à época do crime, ele era menor de idade.

    - Exatamente, aplicação da teoria da atividade, como já visto, não aplicando a João a lei penal, mas tão somente o ECA, visto que o mesmo não praticou crime, mas apenas o ato infracional.

    Assertiva E - ERRADA - responderá pelo crime de homicídio, sem aumento de pena por ter cometido crime contra pessoa menor de quatorze anos de idade, uma vez que Rafaela, à época da morte, já havia completado quatorze anos de idade.

    - Errado galera, vejam que, na assertiva, está explicito que ele desferiu a facada 1 DIA ANTES dela completar seus 14 anos, portanto, aplicando-se, assim, o aumento de pena.

    Agora, observação importante, a qual já foi exposta aqui, mas vale ressaltar: 

    Quanto ao crime de Sequestro Qualíficado - que foi cometido por João - , a CESPE não trouxe a opção, mas no caso desta assertiva, ele poderia ser responsabilisado por tal crime, visto que o mesmo é caracterizado como crime permanente, com isso, incidindo a aplicação do Código Penal a João, visto que a atividade delitiva somente foi cessada após o infrator completar 18 anos de idade > Sumula 711 do STF.

  • essa foi minha primeira provinha de concurso, lembro-me do susto que eu tomei quando peguei essa prova. HAHAHA

    A cespe pesou a mão nessa prova: agente PCGO. 

  • Os dois personagens são inimputáveis , desta forma não irá responder por crime algum. (MENOR DE IDADE)

  • JOÃO RESPONDERIA PELOS CRIMES DE HOMICÍDIO CONSUMADO E SEQUESTRO E PELO FATO ANÁLOGO AO ESTUPRO, JÁ QUE NA ÉPOCA DESTE, ERA MENOR DE IDADE.

  • Isso sim é uma questão bem elaborada, Cespe.    O ponto chave da questão está em:  "forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses".  Nessa situação o jovem ainda era incapaz de entender seus atos --’, ou seja, inimputável. 

    A. Homicídio consumado.

    B. Não responde pelo estupro. 

    C. GABARITO 

    D. Pode sim, ele já era de maior na época em que ocorria o cárcere privado. 

    E. No homicídio, Rafaela ainda não tinha 14 anos.  Embora a morte tenha consumado 3 meses depois.   O tempo do crime é na ação ou omissão.

  • quase que eu choro

  • Não foi bem elaborada em meu entendmento uma vez que influencia de forte paixão, a garota menor de 14 anos, carcére privado eno mais o forçar ficou evasivo pois a premissa de forç da o nenetendimeto de fgrave ameaça.

       

  • questão doideira ! resposta letra C de "CHAMPINHA"

  • Eu entendo que o agente nesse caso responderia pelo crime de cárcere privado do art. 148 porque é crime permanente - a consumação se protrai no tempo, e também por feminicídio consumado - art. 121 do CP, §2º, VI, com o aumento de pena do §7º, II.

    Como está na alternativa correta, ele não responderia pelo crime de estupro de vulnerável porque quanto a esse crime era menor na época em que se consumou, mas iria responder pelo ato infracional referente a este fato.

  • questão linda de se ver

  • bela questão!

  • Questão envolvendo muitos assuntos! Show de bola! 

  • Ó o comentário bom aê, do colega "enderson Araujo"

  • Linha de tempo da questão:

    A-------1 mes----------B---------------------------12 meses-------------------------------------C

     

    A= João 17 anos  //  Rafaela 12 anos e 11 meses  

    A até B Estupro de Vulnerável + Sequestro e Cárcere Privado = João não responde pelo "Estupro de Vulnerável", pois estava com 17 anos na época que cometeu o estupro (segundo a Teoria da Atividade).

     

    B= João 17 anos e 1 mês  //  Rafaela 13 anos 

    A até C Sequestro e Cárcere Privado= João responde pelo "Sequestro e Carcere Privado", pois é crime permanente (João ja tinha 18 quando cessou o crime).

     

    C= João 18 anos e 1 mês  //  Rafaela 13 anos  (1 dia para completar 14)  

    Homicídio com Aumento de Pena (menor de 14 anos)  = João responde pelo homício com aumento de pena (segundo a Teoria da Atividade), pois Rafalera era menor de 14 anos (1 dia para completar 14)  , no momento do crime, e João ja tinha mais de 18 anos.

     

    Espero ajudar.

  • "durante o primeiro de treze meses" 

    quem não leu com calma pensou que ao longo dos 13 meses ela sofreu a violência sexual, mas só foi no primeiro mês. 

  • A ideia é simples:

    Não houve a prática de crime algum, considerando que o fato se deu quando o agente ainda era adolescente, razão pela qual responde por ato infracional, sujeito às regras do Estatuto da Criança e do Adolescente, e não à legislação penal, conforme acertadamente consta da alternativa "C". 

  • Então a "D" não entra como certa também?

  • Não, Felipe Beck, porque o crime de cárcere privado é classificado como permanente (a consumação se prolonga no tempo). Diante do enunciado, o cárcere se prolongou e o agente atingiu a maioridade durante a consumação, razão pela qual responde por crime e não ato infracional. STJ entende desta maneira (HC 169150)!

    Pertinente a sua pergunta!

  • Questão excelente, boa para uma prova de magistratura, errei marcando a letra D esquecendo que a consumação nos crimes permanentes ocorre em qualquer momento da prática, inclusive quando o autor passa da inimputabilidade para a imputabilidade. É o famoso erro pedagógico!

  • Apesar de ter errado essa questão, ela está perfeita, a melhor que já vi no QConcurso.

  • Gabarito C:  ele não responde por crime de estupro, mas por ato infracional análogo ao crime de estupro de vulnerável. Veja: o crime de sequestro é permanente, mas o estupro não, no momento do estupro o agente ativo ainda era inimputável. 

  • Ponto chave para basear a C , durante o primeiro mes dos treze..... FDP como não percebi isto :( #top#

  • Eu tbm caí nessa pegadinha que o Vitor caiu..MTF#%$

    "forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses em que a manteve em cativeiro."

    O infeliz a "estuprou" apenas no primeiro mês..

     

  • Quando vejo essa questão lembro do professor da AlfaCon corrigindo a prova ao vivo no youtube e equivocadamente marcando outra assertiva como a correta, no dia comentei com a minha, "esse cara ta falando coisa errada". No final eu acertei a questão e ele passo vergonha. 

  • Questão não e dificíl a parte complicada e a interpretação, em que ele somente teve relações com ela no primeirro mês de 13 meses em que há manteve em cativeiro então ele ainda era de menor e neste caso so responderá  no caso pelo um mês que há manteve em carcére privado

  • Nessa situação hipotética, João responderá!!!

    Considera-se praticado o crime no momento da açãoou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Art. 4 CP, tempo do Crime, Teoria da Atividade. 

    As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se está não dispuser de modo diverso. Art. 12 CP, Teoria da Especialidade. 

    Os menores de 18 (dezoito) anos são penalmente inimputáveis ficando sujeito às normas estabelecidas na legislação especial. Art. 27 CP,. Critério Biológico, Cronológico ou Etário.

    ECA art.104, São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeito ás medidas previstas nessa lei. § para os efeitos desta lei, deve ser considerada a idade do adolesccente à data do fato.

    Responderá por ato infracioanal equiparado ao crime de estrupo segundo as leis penais, uma vez que os atos não estavam prescritos nem extintos.......

    há, Junto a vara da infancia e juventude, más responderá!!!!!

  • Questão não tão difícil. Exige conhecimentos jurídicos diversos + cálculos matemáticos

  • Bom, direto ao ponto:

    temos, em tese, 3 delitos

    a) Estupro de vulnerável: João não responderá pois para o tempo do delito o CP adota a Teoria da Ação (o dia da prática do ato executório), época em que ele era menor (ECA);

     

    b) Cárcere Privado: João responderá pois é crime permanente que se estende até sua maioridade, quando termina sua consumação;

     

    c) Homícídio: responderá por homicídío consumado, pois por desdobramento lógico do golpe desferido a vítima faleceu. 

    OBS: se a ambulância houvesse capotado no caminho para o hospital e a vítima viesse a óbito em decorrencia do acidente, João responderia por Tentativa de homícidio (superveniência de circunstância que por si só produziu resultado - art. 13, §1, CP).

     

    Avante!!!

  • GRANDE QUESTÃO... HOJE OS AGENTES APROVADOS NA PCGO ESTÃO EM CALAMIDADE EXTREMA, COM SALÁRIO DE 1500 REAIS PRA UMA QUESTÃO NIVEL DE PF, PRF...

    AVANTE.

  • CACETE! Achei!

     

    forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro (mês) de treze meses em que a manteve em cativeiro.

     

    Menos mal. Agora sei que errei porque sou analfabeto

  • Tudo bem vamos para os fatos: o enunciado diz que João tinha dezessete anos e manteve Rafaela presa por 13 meses, e a forçou apenas no primeiro dos 13 meses, somente. Ou seja, ele completou 18 anos mantendo ela em cárcere, caracterizando crime.

    TUDO QUE ELE FEZ ANTES DOS 18, NÃO É CRIME, É ATO INFRACIONAL, É REGULADO PELO ECA. NÃO RESPONDE PELO CP.

     

    C- Não responderá pelo crime de estupro segundo a lei penal, de acordo com a teoria adotada pelo CP em relação ao tempo do crime.

  • Excelente explicação do Klaus Costa

  • - João tinha acabado de fazer 17 anos quando resolveu sequestrar sua namorada, Rafaela, então com 12 anos e 11 meses de idade;

    - Rafaela ficou sequestrada por 13 meses, ou seja, até um dia antes de completar 14 anos (cf. o enunciado); nesse meio tempo, João completou 18 anos de idade;

    - João estuprou Rafaela no primeiro mês de cativeiro, isto é, ele tinha 17 anos e ela tinha 13 anos ainda;

    - Numa tentativa de fuga, João, já com 18 anos (após 13 meses de cativeiro), desferiu uma facada em Rafaela, um dia antes dos seus 14 anos;

    - Rafaela fingiu-se de morta e conseguiu fugir, mas morreu após 3 meses no hospital, com 14 anos de idade já.

    - João foi preso.

     

    EXPLICAÇÃO: João, quando sequestrou Rafaela, era menor de idade, ou seja, praticava ato infracional do ECA. Quando estuprou Rafaela, o que ocorreu somente no primeiro mês de cativeiro, ele também ainda era menor de idade. Para saber se o ato praticado pelo agente é crime ou ato infracional, deve-se verificar a idade à época da conduta (atividade): se menor de 18 anos, pratica ato infracional; se maior, comete crime. É a adoção da teoria (ou princípio) da atividade (art. 104, p.ú, ECA e art. 4º, CP). Tratando-se de crime permanente, todavia, aplica-se a lei vigente enquanto ocorrer a consumação, até a cessação da atividade criminosa, ainda que esta seja mais gravosa do que a inicial (S. 711, STF). Então:

     

    (a) Errada. João praticou homicídio doloso consumado.

     

    (b) Errada. João responderá por ato infracional de estupro, pois, quando estuprou Rafaela, ele tinha 17 anos e 1 mês.

     

    (c) Correta. Como é adotada a teoria da atividade, João não responderá por crime de estupro, mas por ato infracional análogo a estupro, cf. o ECA. 

     

    (d) Errada. Tratando-se de delito permanente, a consumação se inicou como ato infracional, mas findou-se como crime. João responderá por crime, pois já tinha 18 anos quando o sequestro se encerrou, aplicando-se o CP agora (e não mais o ECA).

     

    (e) Errada. João esfaqueou Rafaela quando ela ainda era menor de 14 anos, de forma que incidirá o art. 121, § 4º, CP, cf. a teoria da atividade (esfaqueou uma menor de 14 anos, ainda que a morte ocorra quando ela já tinha mais de 14 anos). 

     

    Logo, cf. a aplicação da teoria da atividade em relação à aplicação da lei no tempo:

     

    Sequestro consumado: iniciou-se como ato infracional e findou-se como crime. Por ser delito permanente, incide o CP.

    Estupro de vulnerável consumado: conduta praticada quando João era menor de idade (17 anos). É ato infracional do ECA.

    Homicídio doloso consumado: conduta praticada quando João era maior de idade (18 anos). É crime do CP.

  • Barba, colega...

    Quando copiar um comentário, cite a fonte do amigo que gastou seu tempo para dispor as informações de maneira tão didática...

    Isso fortalece os laços dos concurseiros...

     

    Créditos pelo excelente comentário do Barba Concurseiro => Klaus Costa (01 de Novembro de 2016, às 09h30)...

  • Isso aí, Siqueira Boy! Vamos dar os créditos devidos aos coleguinhas! Palmas para o Klaus!

  • O enunciado induz ao erro quando afirma que o sujeito passivo obrigou a vítima a manter relações sexuais com ele durante o primeiro dos 13 meses em que foi mantida em cativeiro. Desse modo, o estupro só ocorreu no primeiro mês, quando o mesmo ainda era menor. Assim não pode ser responsabilizado pelo estupro, em virtude da adoção da teoria da atividade adotada pelo CP, quanto ao tempo do crime. 

  • O problema é a aritmética, reparem que a vitima tinha 12 anos e 11 meses e que no texto diz que o autor do fato abusou da mesma no primeiro de 13 meses em que ela ficou em cativeiro.
    Oras, se ela foi raptada quando tinha 12 anos e 11 meses e se o abuso ocorreu no primeiro mês, temos então que ela tinha 13 anos à época do fato, todavia, estando em cativeiro permaneceu até que chegasse o dia anterior aos seus 14 anos (o enunciado diz que ela permaneceu ali por 13 meses, sendo que no primeiro mês foi abusada). 
    Enfim, questão que exigia atenção e que dependia muito de ver a expressão “UM DIA ANTES DE COMPLETAR 14 ANOS”
    Ao aplicarmos a teoria da atividade, percebemos que o autor dos fatos praticara a relação sexual quando ainda menor de 18 anos. 
    CORRETA, PORTANTO A ALTERNATIVA QUE DIZ:
    “Não responderá pelo crime de estupro segundo a lei penal, de acordo com a teoria adotada pelo CP em relação ao tempo do crime”
    A alternativa que diz: “ Não poderá ser submetido...” esta errada, o cárcere é crime permanente, ou seja a consumação protrai-se no tempo, de modo que ao completar os 18 anos, ainda esta consumando a infração o que permite a imputação pelo fato praticado.”
    A alternativa que diz: “ Responderá pelo homicídio, SEM AUMENTO...” Há o aumento, nos termos do art. 121, §4º
    Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos.
    A alternativa que diz: “Responderá pela tentativa...” Esta incorreta, pois ela morre em decorrência das facadas, mesmo que três meses após, o que demonstra a ocorrência de homicídio consumado.
    A alternativa que diz: “ Responderá por crime de estupro de INCAPAZ..” Esta incorreta, pois o conceito de incapaz é mais amplo do que o de vulnerável e mesmo nestas condições não haveria tais crimes, mas ato infracional, pois o agente era menor de 18 anos.
    QUESTÃO CUJO ENUNCIADO DIZ:
    A situação em que um indivíduo é preso em flagrante delito por surpreendido logo após cometer um homicídio, caracteriza um:
    Flagrante presumido?
    Errado
    Vejamos que o Art. 302, acentua:
    . Considera-se em flagrante delito quem:
    I - está cometendo a infração penal;
    II - acaba de cometê-la;
    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;
    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.
    A questão não fala sobre fuga do local, não fala em perseguição, mas fala em logo após. 
    Vejamos que o “logo após” pode ser característico de quem acaba de cometer o crime e é surpreendido, imediatamente após praticá-lo. 
    Mesmo que o enunciado não deixe expresso a situação de imediatidade, não podemos presumir uma fuga que não esta expressa e um “encontrar o criminoso” sem ocorrência de fuga e sem referencia a lugar outro da prática da infração.

    Fonte: https://www.facebook.com/profsiffermann/posts/966593296820234 

  • Prova com o nível muito alto em relação ao cargo e incompatível com o salário que foi de 1.500,00...mesmo assim,bons estudos guerreiros!

  • A questão não é difícil. O difícil é acompanhar a história, mas se ler bem certinho vai acertar sem maiores dificuldades.

    O garoto cometeu estupro quando era menor de idade, assim pelo principio da atividade, regra do tempo do crime, o rapaz não responde por nada.

    Já no caso do homicídio, ele responderá pelo homicídio qualificado e com aumento de pena, já que fora cometido quando a vítima tinha menos de 14 anos de idade. Sem falar no crime de cárcere privado, que é um crime continuado e se propaga até a sua cessação.

  • Esquematizando a resposta da professora Maria Cristina (video):

    A.      Errada! Isso porque se, em tese, pudesse ser atribuído um homicídio ao João seria consumado e não tentado, já que a vitima morreu em função das facadas que recebeu.

     

    B.       Errado! Na época que João praticou o estupro – no primeiro mês dos treze em que ele manteve a vítima encarcerada – o agente ainda não tinha a idade de 18 anos (veja que na questão diz que acabara de completar dezessete anos de idade ) e por tal razão ele não poderia responder por crime (veja que na questão ora analisada a banca usa a palavra “crime”).  Sabemos que o menor não responde por crime e sim por ato infracional.

     

    C.      Certo!! De fato não responde por crime de estupro, pois ao tempo da ação (estupro) João era menor de 18 anos. Responde nos termos do ECA, já que cometeu ato infracional.

     

    D.     Errado! João responde sim por crime de cárcere privado de acordo com o CP e não mais o ECA. Isso porque João permaneceu com a vítima durante 13 meses e, nesse tempo, completou 18 anos. Lembrando que o crime em questão é permanente.

     

    E.        Errado! João deverá ser responsabilizado também por homicídio COM aumento de pena e não sem aumento. Lembrando que se considera praticado o crime no momento da ação. Pois bem, a ação foi praticada “um dia antes de completar quatorze anos de idade” logo incide sim a causa de aumento, ainda que a consumação (morte) tenha ocorrido posteriormente. Art 4 CP.     

     

    Espero ter ajudado! 

    bjos. 

    Deus no controle. Nossa vitória vai chegar! 

     

     

     

  • Quando acerto uma questão onde a maioria erra fico com a certeza de que estou no caminho correto.

  • Errei por falta de atenção. Li umas 4 vezes e entendi como se ele a tivesse obrigado a ter relações sexuais durante OS PRIMEIROS TREZE MESES 

  • GABARITO C

     

    João era menor na época, responde por ato infracional

  • Crime permanente. É aquele cujo momento da consumação se prolonga no tempo por vontade do agente, como acontece no crime de sequestro, previsto no artigo 148 do Código Penal, que se consuma com a retirada da liberdade da vítima, mas o delito continua consumando-se enquanto a vítima permanecer em poder do agente. 

    entendo eu que é a letra c 

    Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado:

      III - se a privação da liberdade dura mais de quinze dias.

            IV – se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos;          (Incluído pela Lei nº 11.106, de 2005)

            V – se o crime é praticado com fins libidinosos.

     

  • Banca maldosa, 

    ocultou sua localização e forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro(chave para a resposta se ler rapidpo passa batido) de treze meses em que a manteve em cativeiro. 

  • BANCA QUE NÃO SABE FORMULAR AS RESPOSTAS.

  • Mais interpretação de texto que direito penal...

  • Que questão gostosa!

  • Questão de concurso ou roteiro do CSI INVESTIGAÇÃO CRIMINAL???

  • Para responder essa questão vamos as contas penais...

    A Sequestrou antes de completar 17 anos - até aí responde por ato infracional, não crime.

    desferiu uma facada antes um dia antes de completar 14 anos - logo já temos aí a majorante.

    No primeiro mês, ocorreu o estupro, ainda era menor de 18 = ato infracional, não crime.

    17 + 13 meses = 18 anos e um mês. Crime permanente.

    Alguns dados que separados, ajudariam a elucidar melhor o caso.

  • E) responderá pelo crime de homicídio, sem aumento de pena por ter cometido crime contra pessoa menor de quatorze anos de idade, uma vez que Rafaela, à época da morte, já havia completado quatorze anos de idade.

    ERRADO

    De acordo com a teoria da atividade: considera crime o MOMENTO quando o agente realizou a AÇÃO ou a OMISSÃO, NÃO LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO O RESULTADO se DIVERSO. Como a data da morte foi consumada APÓS o crime ela será considerada para a data do delito. João será punido por homicídio qualificado (TORPE) com aumento de pena de 1/3 (contra menor de 14 anos)

     

  • Que questão top ! Errei, mas pqp muito bem feita.

  • a)ERRADA. A vítima morreu em decorrência ao ato do agente. Não seria tentativa e sim o homicídio consumado.

    b)ERRADA. Quando foi praticado o estupro, (primeiro mês dos 13 ), ela tinha exatamente 13 anos , estaria configurado estupro de vulnerável. Todavia o agressor era um bebezinho de 17 anos. Não comente crime e sim “ato infracional”.

    c)CERTA. O crime é cometido no momento da ação ou omissão (tempo do crime- teoria da atividade, adotado pelo CP). Ele era de amor, cometeu ato infracional e não crime. Sendo assim, não responde por “crime” de estupro.

    d)ERRADA. Quando terminou o cárcere ele já possuía 18 anos completos, sendo o cárcere privado um crime permanente, autor responde por lei do momento que cessar o cárcere (ainda que mais grave).

    e)ERRADA. Ela foi esfaqueada quando menor de 14. Independente, se ela fosse esfaqueada com 13 e morresse no dia que completou 14, responde pelo momento da ação ou omissão.

  • ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses. não há resposta correta....

  • O jogo da Questão é grifar o trecho "O PRIMEIRO" pois a ultima vez que ele teve relações com ela estava com 17 anos e 1 mês ainda

  • Eu errei a questão. Contudo, uma questão muito bem elaborada exigindo do candidato conhecimento profundo de Direito Penal parte geral e especial. Excelente questão.

  • Meu Deus! Que questão linda!


  • Essa questão é muito lindaaaa!
  • Ao longo do tempo João completou 18 anos. Eis o pulo do gato da questão.

  • Ele passou um mês cometendo estupro, pois a questão fala em 13 meses de cárcere privado....


  • Crimes tipificados e consumados pela conduta de João

    carcere privado qualificado por a vitima ser menor de 18.

    homicídio majorado por a vitima ser menor de 14 anos no tempo da ação.

  • Ele não cometeu crime de estupro, mas de estupro de vulnerável, devido à idade da garota. Excelente questão.

  • Alternativa correta: C

    Artigo 4º, CP - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

    Comentário excelente da professora.

    Deus no comando!

  • "forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses em que a manteve em cativeiro."

    Não prestei atenção nisso e acabei errando a questão. Ótimo comentário da professora, por sinal.

  • Ótimos comentários da professora do QC. Vale a pena assistir.

  • Não responderá pelo crime de estupro segundo a lei penal, de acordo com a teoria adotada pelo CP em relação ao tempo do crime. certo

    Pois, ele será responsabilizado por ATO INFRACIONAL no que tange o estupro da menor de 14 anos.

  • Questão melhor que os filmes da Netflix, resolvi comendo pipoca, quanto suspense...

  • Questão sensacional! 

  • Rapaz... Eu tiro o chapéu pra CESPE e pra essa questão. Simplesmente SENSACIONAL!

  • NO MÍNIMO ESSA QUESTÃO É CAPCIOSA.

  • Em 14/06/19 às 09:11, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 30/05/19 às 10:18, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 13/06/18 às 18:10, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

    Em 01/06/18 às 18:32, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

  • R.I.P Rafaela!

  • Para fazer questões de Direito Penal vc tem que usar a lombra jurídica

  • Galera, não sou da área de direito, mas uso um método que faz com que eu acerte boa parte das questões de penal (80%+).

    Geralmente, caso você tenha estudado bem o assunto de penal, você não errará por não saber o conteúdo, mas sim por causa da questão em si, devido à interpretação, ou à alguma palavra que passou despercebida...

    Questões de penais, principalmente do cespe, mistura diversos institutos do código penal, e, às vezes, institutos da legislação especial. Dificultando a interpretação e facilitando o erro por desatenção.

    Portanto, o melhor a fazer é : Leia a questão, e a cada ponto final, separe as frases. Caso a questão fale sobre tempo da consumação, ou sobre idade de pessoas, provavelmente, você terá que analisar o tempo do crime, por isso tente fazer uma linha do tempo e, ao ler a questão, tente circular, ou grifar os pontos chaves da questão.

    Fazendo isso, sua porcentagem de acertos em questões desse tipo (a grande maioria no cespe), provavelmente, aumentará, espero que ajude, qualquer coisa, podem mandar mensagem inbox.

    O caminho das pedras sempre existe, porém há um problema, sempre haverá pedras nele.

  • Questão poderia ser muito melhor redigida. Mas mesmo assim, serve como aprendizado para as próximas, espero acertá-la na próxima vez que a fizer.

    Vamos pra cima !!!

  • Que saco esse povo que coloca quantas vezes errou e acertou, aff ninguém aqui quer saber disso não. Que povo desocupado "sô".

  • Qual o erro da ''E'' ?

  • Tempo do crime amigão.

  • questão elaborada sob manifesta possessão demoníaca...kkkkkkkkk

  • Errei duas vezes

  • Acertei a questão, e o que me ajudou foi paciência, ler e reler, e interpretação de texto. O ponto chave que me fez marcar a alternativa C foi o destacado em vermelho do trecho que segue da redação da questão:  "forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses" . Nessa altura, João era menor de 18 anos, ou seja, INIMPUTÁVEL. Mais ainda, não é mencionado que ele praticou o ato nos meses seguintes, e APÓS alcançar a maioridade.

    GABARITO LETRA C

  • Questão é literalmente uma aula! Absurdamente linda.

  • A questão exige paciência para analisar o tempo de cada crime. Tempo do crime - Teoria da atividade.

    Crime de estupro : agente menor e vítima menor de 14

    Crime de Carcere: agente maior e vítima menor de 14

    Crime de homicídio: agente maior e vítima menor de 14

  • Gabarito "C"

    Convido aos nobres colegas há irmos por parte, como Jack, o Estripador.

    João, que acabara de completar dezessete anos de idade, ou seja, maldito menor!!! Levou sua namorada Rafaela, de doze anos e onze meses de idade, até sua casa, SIM, ESTUPOR DE VUNERÁVEL, segure esse pensamento....voltamos ao maldito, o tal, João tinha acabado de fazer 17 anos quando resolveu sequestrar sua namorada, Rafaela, então com 12 anos e 11 meses de idade; Ou seja, o desgraçado, não irá responder por estupro pois o CP adota a teoria do tempo do crime, e o mesmo era menor, mas responderá por homicídio.

  • Questão que precisa de atenção. errei. porém não mais.

  • A Questão aborda o Tempo do crime - Teoria da atividade.

    A > responderá pelo crime de tentativa de homicídio. ERRADA

    R: João, com 18 anos, esfaqueou Rafaela que veio a falecer > Homicídio doloso consumado, independe o momento da ação (facada) e o momento do resultado (morte) > v. CP. art. 121.

    B > responderá por crime de estupro de incapaz, previsto no CP. ERRADA

    R: João, com 17 anos e mês, responderá por ato infracional de caráter administrativo análogo ao estupro e sujeito ao ECA > v. CP. art. 27.

    C > não responderá pelo crime de estupro segundo a lei penal, de acordo com a teoria adotada pelo CP em relação ao tempo do crime. CORRETA

    R: O ordenamento jurídico brasileiro adota a teoria da atividade para definir o tempo do crime/momento da conduta (estupro) que ocorreu qdo João era "de menor", assim, responde João não por crime de estupro, mas, por ato infracional análogo ao estupro.

    D > não poderá ser submetido à lei penal pelo cometimento de crime de cárcere privado, pois, à época do crime, ele era menor de idade. ERRADA

    R:  O cárcere privado iniciou como ato infracional e cessou como crime qdo João fez 18 anos (crime continuado - CP. art. 71), crime este ser submetido ao CP - João responde pelo crime de cárcere privado.

    E > responderá pelo crime de homicídio, sem aumento de pena por ter cometido crime contra pessoa menor de quatorze anos de idade, uma vez que Rafaela, à época da morte, já havia completado quatorze anos de idade. ERRADA

    R: Tempo do crime - Teoria da atividade > considera-se praticado o crime no momento da "ação" [...] ainda que outro seja o "resultado". CP. art. 4º ("ação" > a facada e, "resultado" > a morte), contudo, ao esfaquear Rafaela, menor de 14 anos, João já "de maior" cometeu homicídio doloso, requisitos que aumentam a pena em 1/3 > v. CP. art. 121, §4º, parte final.

  • Alguém sabe me responder se caso João tivesse desferido o golpe de faca quando ainda tivesse 17 anos mas após 3 meses quando Rafaela faleceu ele já tivesse os 18 completos, ele então responderia por crime ou por ato infracional? Grata.

  • Amélia Luiza, respondendo a sua questão.

    João responderia por ato infracional pois ao momento que cometeu o crime era menor de 18 anos, mesmo que o resultado tenha ocorrido depois.

    Segundo a Teoria da Atividade disposta no Artigo 4º do Codigo Penal Brasileiro

    Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

  • Amélia luisa--- não responde por crime e sim por ato infracional. No momento da facada era menor de idade
  • dizer o que ele não vai pagar é querer apoiar o bandido, até a banca apoia bandidos aff...

  • 12 ANOS E 11 MESES + 13 MESES = 14 ANOS, PELO ENUNCIADO ELA JA TINHA 14 ANOS QUANDO FOI ESFAQUEADA, ASSIM NÃO DEVERIA TER AUMENTO DE PENA POR JA TER 14 ANOS. POR ISSO MARQUEI A ALTERNATIVA E. MUITO CONFUSA ESSA QUESTÃO

  • Acredito que o erro da questão "E" esteja em afirmar que responderá pelo homicídio sem aumento de pena pois no "momento da morte " Rafaela já havia completado 14 anos, porém, não importa o momento do resultado para aplicação da teoria do tempo do crime adotada pelo CP, mas sim pelo momento da ação/omissão.

  • uma das melhores questões que já fiz! essa sim mede conhecimento!

  • Espera, se ele tinha 17 anos quando prendeu a namorada em casa e passou 13 meses nessa situação, logo ele já tinha 18 anos e 1 mês quando ela conseguiu fugir. Então não era pra ele responder por este mês que ela passou em cárcere privado? isso não seria crime continuado? Outra coisa, ela já tinha 14 anos quando sofreu a facada. Acredito que esse gabarito esteja confuso. A resposta não era pra ser a letra E?

  • Aquele tipo de questão que é só você ler com calma que acerta.

  • João responderá por ato infracional análogo ao crime de estupro de vulnerável(art. 217-A cp).

  • Quer dizer então que ele estuprou a menina somente no 1º mês de cativeiro dentre 13 possíveis e parou? A questão não deixa isso claro. Aí complica.

  • A questão englobou três coisas :

    Teoria da consunção : havendo dois crimes, a pena do mais grave será aplicada.

    Inimputáveis : menor de 18 anos

    Teoria do tempo: atividade.

    Primeiro, o menor é menor de idade, ou seja, não será punido pelo CP.

    Segundo, o crime de estupro seria aplicado( se ele fosse maior de idade) pois é mais grave do que o de sequestro.

    Terceiro, esse liga a idade do menor, pois no momento da ação ou omissão, ou seja, da prática do crime, ele não tinha 18 anos para ser punido.

    Letra : C

    PM/BA 2020

  • Li errado. Pensei que ele tinha cometido estupro AO LONGO dos 13 meses.

    Compreendi.

  • Teoria da atividade, ao tempo do fato do estupro ele era inimputável (''de menor'')

  • (''de menor'') ??????? MENOR DE IDADE MAJOR !

  • Questão legal. 10 minutos lendo e pensando hahaha

  • Essa é uma questão bem construída. Não umas porcarias inventadas que tem saído ultimamente pelo Cespe.

  • GABARITO: C

    Lugar

    Ubiquidade

    Tempo

    Atividade

  • item C- O crime é cometido no momento da ação ou omissão (tempo do crime- teoria da atividade, adotado pelo CP)

    Cometeu ato infracional e não crime. Sendo assim, não responde por “crime” de estupro

    Errei com gosto. Questão perfeita!

  • NEM ME LIGUEI NOS DADOS, PASSEI DIRETO. DE FATO ELE NÃO COMETEU CRIME DE ESTUPRO, MAS SIM ATO INFRACIONAL, POIS FOI DURANTE A MENORIDADE, PRIMEIRO MES DE CATIVEIRO.

  • questão muito boa.porém se ler na pressa, como eu, vai entender que ele a estuprava por 13 meses consecutivos.

  • O Cespes faz muitas questões porcaria.. Essa sem dúvidas não foi uma delas.

  • Li e interpretei errado, li que estuprou por 13 meses. PRESTAR ATENÇÃO NO ENUNCIADO!!!

  • Questão muito boa! nível bem alto.

    "inconformado, João prendeu Rafaela na casa, ocultou sua localização e forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses"

    Informação importante:

    -> O estupro ocorreu somente no primeiro mês!!!!

    -> João na época do estupro ainda era menor de idade.

    Logo, não cometeu o crime de estupro!!!!

  • Quem lê rapido, erra!

  • Realmente, não li o "primeiro"

  • R:( A )> Não a que -si falar em tentativa ! ela morreu decorrente da facada.

    R:(B)>RESPONDERA POR CRIME, não a que-si falar em crime é ato infracional. È no ECA !

    R:(C)> TEMPO DO CRIME, Teoria da atividade, momento da conduta.

    Lugar 

    Ubiquidade

    Tempo

    Atividade

    R (D)> POIS , Á ÉPOCA DO CRIME, ELE ERA MENOR DE IDADE. respondera sim !  crime permanente.

    R(E)> uma vez que Rafaela, á época da morte , já havia completado quatoze anos de idade. No momento da ação, inside sim !  O aumento de pena. art. 4º CP.

  • Acertei pq li com calma e fui eliminando aos poucos as várias alternativas q não se encaixavam; ao fim percebi q a questão nem era tão difícil; letra A, descartada, pois a morte da garota decorreu da conduta, não há como falar de tentativa, foi consumado; letra B, descartada, pois como nada mencionou além de tê-la forçada a ter relações sexuais no 1° mês dos 13 em q a manteve em cativeiro, na época o meliante se safaria por ser ainda menor de idade; letra D, descartada, pois é crime permanente, portanto a idade considerada é a do fim da conduta, e já era maior de idade; letra E, descartada, pois deve ser considerado momento da ação e não do resultado

  • geral errou por não ter lido com atenção, mais calma na próxima galera!
  • EXPLICAÇÃO: João, quando sequestrou Rafaela, era menor de idade, ou seja, praticava ato infracional do ECA. Quando estuprou Rafaela, o que ocorreu somente no primeiro mês de cativeiro, ele também ainda era menor de idade. Para saber se o ato praticado pelo agente é crime ou ato infracional, deve-se verificar a idade à época da conduta (atividade): se menor de 18 anos, pratica ato infracional; se maior, comete crime. É a adoção da teoria (ou princípio) da atividade (art. 104, p.ú, ECA e art. 4º, CP). Tratando-se de crime permanente, todavia, aplica-se a lei vigente enquanto ocorrer a consumação, até a cessação da atividade criminosa, ainda que esta seja mais gravosa do que a inicial (S. 711, STF). Então:

     

    (a) Errada. João praticou homicídio doloso consumado.

     

    (b) Errada. João responderá por ato infracional de estupro, pois, quando estuprou Rafaela, ele tinha 17 anos e 1 mês.

     

    (c) Correta. Como é adotada a teoria da atividade, João não responderá por crime de estupro, mas por ato infracional análogo a estupro, cf. o ECA. 

     

    (d) Errada. Tratando-se de delito permanente, a consumação se inicou como ato infracional, mas findou-se como crime. João responderá por crime, pois já tinha 18 anos quando o sequestro se encerrou, aplicando-se o CP agora (e não mais o ECA).

     

    (e) Errada. João esfaqueou Rafaela quando ela ainda era menor de 14 anos, de forma que incidirá o art. 121, § 4º, CP, cf. a teoria da atividade (esfaqueou uma menor de 14 anos, ainda que a morte ocorra quando ela já tinha mais de 14 anos). 

     

  • Quando João estuprou (no primeiro mês do cárcere) tinha 17 anos. Cometeu ato infracional(ECA).

    passaram-se três meses e...

    ...Quando esfaqueou-a, João já tinha completado 18 anos.(CP)

    GABARITO: C

  • A)  Errado. Não responderá por crime de tentativa de homicídio por de fato ela morreu em decorrência dos ferimentos por ele feitos.

    B)  Errado. Não responderá pelo crime de estupro pois na época em que o delito foi feito ele era “de menor”.

    C)  Certo. Exatamente, na época desse crime, por ele ser menor de idade, não responderá criminalmente. (oque me deixa p*to...)

    D)  Errado. Ele vai responder por cárcere privado, uma vez que o crime durou 13 meses, logo no último mês ele completara 18 anos e quando a menina fugiu ele tinha 18, logo, vai responder.

    Lembrando, Crime de cárcere privado é crime continuado e sua consumação se acaba quando cessa a privação de liberdade da vítima.

    E)  Errado. O tempo do crime usa a teoria da atividade, ou seja, quando de fato ocorre o crime. Quando Rafaela foi atingida pela faca foi um dia antes de seu aniversário, ou seja, um dia antes de completar 14 anos, logo ele vai sim responder por crime contra menos de 14 anos.

  • LUTA

    LUGAR DO CRIME: teoria da UBIQUIDADE

    TEMPO DO CRIME: teoria da ATIVIDADE (Considera-se praticado o crime no momento da ação ou da omissão, ainda que tenha sido outro o momento do resultado)

  • essa questão depende de muita atenção, marcar a letra C, fechar os olhos e orar para dar certo kkk

  • Vou ser objetivo!

    O agente NÃO cometeu CRIME de estupro, já que à época da ação criminosa ele era MENOR DE IDADE (17 ANOS), portanto, praticou ATO INFRACIONAL ANÁLOGO AO CRIME, pois menores de idade NÃO praticam CRIMES!

    SIMPLES!!!!!!

    Que venha a PCDF 2021!!!!!

  • Errei por falta de atenção, ele no momento do estupro era menor .

  • Treino é treino, só assim aprendemos para ficamos fortes para o jogo.

  • Excelente explicação da Professora do Qconcursos. Recomendo quem ficou em dúvida verificar!

  • Enfim, uma questão inteligente que privilegia quem estudou....

  • A) ERRADO.A causa efetiva da morte decorreu da ação praticada por ele , assim trata-se de homicídio consumado

    B) ERRADO Pela aplicação do Art 4 do código penal, considera-se o crime praticado no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado. Nesse sentido cabe destacar que o rapaz ainda possuía 17 anos, por conseguinte seria inimputável no momento da ação.

    D)ERRADO O crime de carcere privado é um crime continuado,enquanto não cessar a continuidade ou permanência, o crime está ocorrendo. No intervalo de 13 meses o agente completa 18 anos,o que indica que o crime poderia ser imputado a ele.

    E)ERRADO Aplica-se a majorante de 1/3 para o homicídio doloso,quando praticado contra menor de 14 anos, visto que a consumação se dá com a ação,facada,embora o resultado tenha ocorrido 3 meses depois do fato.

  • Quer dizer então que ele só a estuprou no primeiro mês?

    Depois só ficou no cárcere privado mesmo? Enunciado mais sem sentido...

  • Excelente questão!

  • Questão sem sentido na época do crime ele tinha 17 anos se passa 13 meses e ele comete o crime com 18 de idade e 1 meses ele deveria responder pelo o homicídio

  • Esse é o tipo de questão que valoriza quem estuda de verdade !! GOTE-DF

  • cada uma...

  • Questão excelente!

    Acho que no dia da prova ninguém acertou. Todos os cursinhos nos gabaritos extraoficiais erraram... Inclusive ALFACON (Evandro guedes), estratégia...

    GAB: C.

    Pra quem ainda ta com dúvida, o cara vai responder por HOMICÍDIO (CONSUMADO) SIM, porém não tem essa alternativa na questão.

    O que ele não pode responder é pelo estupro, pois como foi no primeiro mês de cárcere ele ainda era menor de idade, portanto inimputável.

  • Questão boa para quem sabe olhar calendário e tals. Testa mais raciocínio lógico do que efetivamente o direito! Quem gosta de charadas amou. kkkkk

  • Inimputável não comete crime

  • O único ponto confuso dessa questão é quando diz que "forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses em que a manteve em cativeiro", o que poderia dar a entender que as relações sexuais ocorreram durante os treze meses de cárcere, e isso mudaria completamente a situação, haja vista que se o estupro de vulnerável tivesse sido cometido durante os 13 meses, ele responderia, sim, por este crime conforme o Código Penal.

    Em que pese a boa elaboração da questão, o examinador poderia ter sido mais claro.

  • Fiquei uns 10 minutos aqui pensando e consegui acertar, são muitos detalhes. tem que analisar cada alternativa de forma isolada, comparar com o texto.

  • Questão excelente! Faz a gente raciocinar e fixar melhor os conceitos.

  • Para quem ficou com dúvidas na questão, assistam ao video explicativo da professora...Muito esclarecedor!!!!!

  • ridícula, concurso material ai, homicídio, estupro de vulnerável, carcere privado.

  • Sujeito menor de idade pode matar e estrupar.

    Fonte: Direito dos manos

  • Não vou comentar a questão, pois já o fizeram. Que questão bonita!!

    Ah, lembrando que ele não cometeu CRIME de estupro, uma vez que ele ainda era menor de idade no tempo desse ato. Menores não cometem crimes, mas sim fatos análogos a crimes...

  • errei, mas é uma excelente questão!

  • Gostei da questão, senti falta do concurso material, mas entendi bem o que a banca queria

    Deux mi livre se toda a prova foram com questões assim kkkkk

  • esse crime não seria um crime permanente?

  • não querendo soar repetitivo, mas logo de cara tu já eliminava 3 alternativas sabendo ele ser menor, não responde por crime, mas por ato infracional.

    pertencelemos!

  • Agora vou prestar mais atenção na idade dos meliantes KKK toda vez esqueço que inimputável não comete crime.

  • Lei penal no tempo - Art. 4, CP: "considera-se paticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado"

    No momento do estupro, ele ainda era menor de idade, portanto, ininputável. Ele pode responder pelo que for, menos por estupro. Alternativa correta: C.

    Dica: em questões com textos muito carregados de detalhes como essa, leia as alternativas antes de ler todo o texto. Isso previne de ficar perdendo tempo tentando desvendar todas as leis e pricípios contidas na questão e ir direto a informação que precisa pra responder.

  • Errei. No entanto, que questão incrível. Parabéns aos examinadores.

  • Errei por falta de atenção a idade do autor.

  • coitada da menina :/

  • desculpem-me a ignorância mas ja nao tenho mais tempo pra ler comentarios enorme, #comentariscurtoPFV
  • cara, 11 MINUTOS EM UMA 1 QUESTÃO NÃOOOOOP

    DAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • Eu achei que ele continuou estuprando ela por 13 meses... Faltou interpretação...

  • Parece questão de raciocínio lógico

  • Minha nossa que novela mexicana essa questão!

  • Putz, eu achei que "primeiro" era erro de digitação e interpretei como "período". Ou seja, estuprou pelo período de 13 meses.

  • Em 30/01/21 às 18:20, você respondeu a opção C. Você acertou!

    !

    Você errou!Em 26/05/20 às 12:14, você respondeu a opção D.

    !

    Você errou!Em 25/04/19 às 10:09, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!Em 13/04/19 às 12:11, você respondeu a opção E.

    Não desistam kk

  • Uma questão dessas é prazerosa de fazer, senti-me numa novela.

  • Aff' que sofriemento a Rafaela passou e ainda morreu no final. Odeio filmes assim rs'

  • Ele tinha 17 anos quando colocou a namorada em cárcere privado e a matou depois de 13 meses, ou seja, já era maior de idade na época do homicídio. Eu interpretei assim e errei.

    Afinal, ele responde por homicídio e cárcere privado ou não?

  • Oh Cespe, me ajuda ai!!!!!!! Sequestra, estupra, mata, não mata, vive, depois morre....kkkkk

    Pago um Burger King se um delegado de polícia acertar essa questão.....

    ainda mais agente de polícia......kkkkkkk ah... substituto...kkkkkk

  • E a súmula vinculante 711 ???

  • a) responderá pelo crime de tentativa de homicídio.

     O homicídio foi consumado. Logo, não há que se falar em tentativa.

    Além disso, ele não responderá por CRIME, pois, à época do fato, ele era menor. Menor não comete crime, comete ATO INFRACIONAL.

     

    b) responderá por crime de estupro de incapaz, previsto no CP.

    à época do fato, ele era menor. Menor não comete crime, comete ATO INFRACIONAL.

    c) não responderá pelo crime de estupro segundo a lei penal, de acordo com a teoria adotada pelo CP em relação ao tempo do crime.

    O CP adota a teoria da inimputabilidade absoluta, ou seja, os menores de 18 anos são inimputáveis e ponto final.

    à época do fato, ele era menor. Menor não comete crime, comete ATO INFRACIONAL.

    d) não poderá ser submetido à lei penal pelo cometimento de crime de cárcere privado, pois, à época do crime, ele era menor de idade.

    Pelo contrário. Ele deverá ser punido pela prática do crime de cárcere privado.

    O crime de cárcere privado é crime permanente. Quando João se tornou maior ele ainda estava mantendo Rafaela em cárcere privado, ou seja, ainda estava cometendo o crime.

    Dessa forma, ele responderá normalmente pela conduta praticada.

    e) responderá pelo crime de homicídio, sem aumento de pena por ter cometido crime contra pessoa menor de quatorze anos de idade, uma vez que Rafaela, à época da morte, já havia completado quatorze anos de idade.

    à época do fato, ele era menor. Menor não comete crime, comete ATO INFRACIONAL

  • Li sem atenção e não vi que joão estuprou apenas no primeiro mês.

    Questão para pegar desatento (assim como eu,kkkkkkk)

  • Resolvi a questão da seguinte maneira: João, que à época tinha 17 anos, manteve Rafaela em cárcere durante 13 meses, portanto João teria 18 anos quando Rafaela escapou. A resposta de ele não ter respondido por crime de estupro, a meu ver, é que houve a CONSUNÇÃO deste crime pelo de homicídio, mais gravoso.

  • Difícil é pensar em tanta coisa no curto tempo que se tem para responder a questão!

    No fim das contas, é ate melhor deixar em branco...

  • João não vai responder por estupro, vai responder pelo ECA, porque João era menor de idade na época do cometimento do ATO INFRACIONAL, João deu sorte kkkkkk

    Se fosse o cárcere privado, João responderia no CP

  • EXPLICAÇÃO: João, quando sequestrou Rafaela, era menor de idade, ou seja, praticava ato infracional do ECA. Quando estuprou Rafaela, o que ocorreu somente no primeiro mês de cativeiro, ele também ainda era menor de idade. Para saber se o ato praticado pelo agente é crime ou ato infracional, deve-se verificar a idade à época da conduta (atividade): se menor de 18 anos, pratica ato infracional; se maior, comete crime. É a adoção da teoria (ou princípio) da atividade (art. 104, p.ú, ECA e art. 4º, CP). Tratando-se de crime permanente, todavia, aplica-se a lei vigente enquanto ocorrer a consumação, até a cessação da atividade criminosa, ainda que esta seja mais gravosa do que a inicial (S. 711, STF). Então:

     

    A) João praticou homicídio doloso consumado.

    B) João responderá por ato infracional de estupro, pois, quando estuprou Rafaela, ele tinha 17 anos e 1 mês.

    C) Como é adotada a teoria da atividade, João não responderá por crime de estupro, mas por ato infracional análogo a estupro, cf. o ECA. 

    D) Tratando-se de delito permanente, a consumação se inicou como ato infracional, mas findou-se como crime. João responderá por crime, pois já tinha 18 anos quando o sequestro se encerrou, aplicando-se o CP agora (e não mais o ECA).

    E) João esfaqueou Rafaela quando ela ainda era menor de 14 anos, de forma que incidirá o art. 121, § 4º, CP, cf. a teoria da atividade (esfaqueou uma menor de 14 anos, ainda que a morte ocorra quando ela já tinha mais de 14 anos). 

  • Realmente achei mal elaborada a questão pois ele manteve ela 13 meses e no período de fuga no qual ele deu uma facada nela ele possuía 18 anos. Na minha interpretação ele deveria ter respondido por tentativa de homicídio.

  • A questão se resume a pegadinha textual; tendo em vista que, conforme o item "forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses"; ou seja, estuprou-a apenas no primeiro mês de cativeiro, quando ainda era Inimputável ("acabara de completar dezessete anos de idade"). Sendo assim, não praticou o crime de estupro, mas sim, ato infracional análogo ao crime de estupro. Havendo de se considerar na resolução desta questão, também, a teoria da atividade no que diz respeito ao tempo do crime que se considera praticado no momento da ação.

  • Chega a ser emocionante acertar uma questão dessas. Obrigado, Senhor!!!

  • Ao meu ver, questão mal elaborada.

    Segundo o artigo 4º do Código Penal: Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado,

    Ou seja, ele deveria responder pelos atos praticados até aquele momento, então se Rafaela foi socorrida e apenas faleceu após três meses, não há que se falar em homicídio consumado, ainda que essa fosse a intenção do agente.

  • Questão Inteligente!!!

  • Temos que ser frio na hora de resolver uma questão como essa.
  • Essa questão deveria ser anulada, se ele manteve relação sexual com ela pelo período de 13 meses, consequentemente ele a estrupou até completar 18 anos e assim não seria mais inimputável sendo assim acusado por estrupo.

  • questão realmente necessita de bastante atenção para ir eliminando as assertivas... felizmente consegui!!

  • não entendo o seguinte fato: se ela foi mantida em cativeiro por 13 meses temos a prática de um crime permanente, porque ele seria inimputável? visto que ao fim ele já tinha 18 anos, não entendi, me ajudem

  • fiquei até emocionada por acertar! kk

  • Acertei por Eliminação.

  • EU LI 3 MESES KKKKKKK

  • Li errado, é o primeiro de mês dos 13 meses. Li como primeiros 13 meses...

  • Não se aplica a teoria da ubiquidade nos atos infracionais, mas a da atividade (considera-se praticado no momento da conduta). Portanto, QUANDO João praticou o ato infracional análogo ao crime de estupro (ressalta-se que a alternativa C fala exclusivamente do estupro), ele ainda tinha 17 anos, já que a questão afirma que ele tinha acabado de completar 17 anos e forçou-a a ter relações sexuais com ele somente durante o primeiro mês. Assim, NÃO responde João pelo CRIME DE ESTUPRO.

  • TINHA 17 ANOS QUANDO COMENTEU A TENTATIVA DE ESTUPRO.

    ERA INOCENTE DEMAIS PARA RESPONDER POR CRIME.

  • Questão muito boa...

  • CESPE E SUAS NOVELAS....

    Enfim, pegadinha má!

  • Errei por falta de interpretação

  • Não entendi o erro da A?. Se o cara já tinha 19 anos quando esfaqueou a menina.

    Eu achei que a A e a C estavam certas....

  • Nas alternativas ele está sendo acusado pelo crime de estupro, o qual cometeu quando ainda tinha 17 anos, Porém se tivesse opções falando de tentativa de homicídio, crime permanente com edição de nova lei mais grave, aí sim, mudaria a linha de raciocínio.

    Espero ter ajudado e aceito comentário se estiver equivocado em alguma coisa.

  • Pessoal o comentário mais pertinente foi do Rodney max, vamos curtir para subir e ajudar quem considera o tempo precioso, pq é cada comentário desnecessário até chegar em um que finalmente explique.

  • SOBRE AS ACERTIVAS A e E

     um crime é considerado cometido no Brasil. O artigo 4º de nossa Código Penal diz que “considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado”.

    Em outras palavras, a pessoa comete o crime quando ela age, mesmo que a vítima não sofra as consequências naquele mesmo momento. (a vítima da questão, quando sofreu a facada era menor de 14 anos e o autor tinha consciência dessa circunstância, razão pela qual incidirá a majorante)

    Vamos imaginar que a vítima ficasse entre a vida e a morte por muito tempo. Em determinado momento o suspeito precisaria ser julgado (afinal, ele não poderia ficar livre para sempre, aguardando a morte ou recuperação da vítima, porque algum delito ele cometeu).

    > Se ele for julgado, pela legislação brasileira, o suspeito iria responder pelo crime tentativa de homicídio, já que quando ele fosse julgado a vítima ainda estaria viva, ainda que em coma.

    > Se a pessoa vier a morrer depois do julgamento, isso não influi na sentença do suspeito porque ele já foi julgado.

    Pense nesse exemplo: Zezinho chuta a barriga de Mariazinha, que estava grávida. Em vez de sofrer um aborto, ela dá a luz mais cedo. Depois de nascer, o bebê acaba morrendo devido às consequências do chute de Zezinho.

    > Pela legislação brasileira, ele será responsabilizado pela lesão corporal grave, já que seu chute antecipou o parto.

    > Ele não responde pelo homicídio porque quando ele chutou a barriga o feto ainda era... feto, e feto para a lei brasileira não é um ser humano e, logo, não pode ser vítima de homicídio. Sua ação (chute) ocorreu em um momento diferente do resultado (morte).

    Questão muito boa que faz a gente revisar tempo do crime e nexo causal.

    Qualquer erro só mandar mensagem que eu corrijo.

  • Putz.. a falta de atenção me pegou, porém a questão é topada
  • Excelente questão.

  • Aos amigos que não possuem assinatura, o gabarito é letra (C)!!!

  • a) Responde por homicídio consumado, pois na época do fato já era maior de 18 anos, sendo portanto, imputável

    b) quanto ao estupro - trata-se de ato infracional, por ser inimputável no momento da ação (17 anos)

    c) CORRETA não responderá pelo crime de estupro tão somente por ato infracional

    d) cárcere é crime permanente, e por este motivo, no momento final do crime já possuía 18 anos, respondendo assim pelo crime

    e) no momento da ação a vítima ainda não havia completado 14 anos, ensejando assim a causa de aumento de pena

  • Eu fiquei imaginando a cena.

  • Ué.. mas se ele acabara de completar 17 anos, "e forçou-a a ter relações sexuais com ele durante o primeiro de treze meses em que a manteve em cativeiro", aos 18 anos ele TAMBÉM cometeu estupro. Fiquei na dúvida... alguém poderia sanar? Obrigado!

  • Sobre o argumento do Gabriel Nobre de Lima Batinga

    Art. 2  A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.(nascituro=feto)

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  • se vc errou por NÃO ter prestado atenção ao: PRIMEIRO Dos 13 meses... Não desanime, essa é a hora de injuriar e difamar a Banca e depois dar os parabéns pela ótima questão.. kkk

ID
2130880
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

A respeito da aplicação da lei penal e dos elementos e das causas de exclusão de culpabilidade, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Código Penal

     

    Coação irresistível e obediência hierárquica (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     

    COAÇÃO FÍSICA = EXCLUDENTE DE TIPICIDADE

    COAÇÃO MORAL = EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE

  • a) Modernamente, os doutrinadores têm desdobrado o princípio da legalidade em três postulados,

    1- o da reserva legal, que diz respeito às fontes das normas penais incriminadoras;

    2- o da determinação taxativa, referente à enunciação dessas normas

    3 - o da irretroatividade, que dispõe sobre a validade das leis penais no tempo.

     

    c)São as causas excludentes da culpabilidade:

     

    1) inimputabilidade por menoridade penal (art.27, sendo que essa causa está contida no "desenvolvimento mental incompleto");

    2) inimputabilidade por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado (art.26, caput);

    3) coação moral irresistível (art.22, 1a parte);

    4) obediência hierárquica (art.22, 2a parte);

    5) erro de proibição (art.21, caput);

    6) inimputabilidade por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior (art.28, §1o ). 


    "EU SOU O SENHOR DO MEU DESTINO ; EU SOU O CAPITÃO DA MINHA ALMA"

  • Gab. C.

    a) O princípio da retroatividade somente é regra no direito penal quando se trata de lei nova mais benéfica ao réu (novatio legis in mellius). No caso de lei nova que piore a situação do acusado (novatio legis in pejus), a retroatividade é vedada.

     

    b) São excludentes de culpabilidade:

    a) causas que excluem a imputabilidade ;

    b) causas que excluem a consciência da ilicitude e;

    c) causas que excluem a exigibilidade de conduta diversa (a saber, legalmente, a coação moral irresistível e a obediência hierárquica).

    O item é falso porque a coação física irresistível exclui a conduta e não a culpabilidade.

     

    c) Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem

     

    d) Nem a emoção nem a paixão excluem a imputabilidade por expressa previsão legal

    CP

    Art. 28. Não excluem a imputabilidade penal:

    I – a emoção ou a paixão;

     

    e) A analogia pode ser usada em matéria penal quando beneficiar o réu. É a chamada analogiain bonam partem, que usada, por exemplo, quando na escusa absolutória do art. 181 do CP, que não pune crime contra o patrimônio praticado contra cônjuge, mas pode, por analogia, ser aplicada também a companheiros, pois se trata de analogia benéfica.

    O que não pode ser usado em matéria penal é a analogia que prejudica o réu (analogia in malam partem).

     

    Fonte: http://www.direitopenalemcontexto.com.br/comentarios-as-questoes-da-prova-de-agente-pcgo-2016/

  • a) O princípio da legalidade pode ser desdobrado em três: princípio da reserva legal, princípio da taxatividade e princípio da anterioridade como regra, a fim de garantir justiça na aplicação de qualquer norma. O princípio da anterioridade em regra não se aplica as leis excepcionais e temporárias.

     

     b) São excludentes de culpabilidade: inimputabilidade, coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal. A coação é causa de exclusão da tipicidade.

     

     c)Se ordem não manifestamente ilegal for cumprida por subordinado e resultar em crime, apenas o superior responderá como autor mediato, ficando o subordinado isento por inexigibilidade de conduta diversa. CORRETA

     

     d) Emoção e paixão são causas excludentes de culpabilidade.  Não são causas de excludentes de culpabilidade (art. 28 do CP)

     

    e)Em razão do princípio da legalidade, a analogia não pode ser usada em matéria penal.

     A analogia pode ser usada em matéria penal e não há que se falar em desrespeito ao princípio da legalidade. Contudo, é vedada a utilização de analogia em Direito Penal, com exceção da analogia in bonam partem. (mesmo que em bonam partem, não é admitida a aplicação de analogia quando diante de lei temporária) A analogia é um modo de integração. Frise-se que somente é possível aplicar analogia diante da inexistência de lei sobre o tema (lacuna), nunca quando diante de lei previamente consignada.

     

  • Estefanny Silva, não é bem assim... A possibilidade de analogia in bonam parten frente à leis expecionais e temporárias é tema de grande divergência, havendo inúmeros julgados que permitem a aplicação do aludidos instituto nestas situações. 

    Portanto, é bom descobrir o entendimento da banca.

  • V – Desdobramentos do Princípio da Legalidade. 

                O princípio da legalidade traz em si mais que a simples concepção de não haver crime sem lei anterior que o defina ou ainda pena sem prévia cominação legal, estende-se e gera de sua essência outros princípios de maciça relevância. Tais preceitos visam, em um primeiro momento, a obtenção de maior eficiência e que formam, segundo palavras do professor Mirabete (2008, pág. 39), “um todo indivisível”, de modo tal que a concretização de cada um se revela imprescindível para que todos os demais possam se consubstanciar.

    V. 1 – Princípio da Anterioridade da Lei

    V. 2 – Princípio da Exigibilidade da Lei Escrita

    V. 3 – Princípio da Proibição da Analogia In Mallam Partem

    V. 4 – Princípio da Proibição da Taxatividade

     

     

    VI – Princípio da Legalidade e o Princípio da Reserva Legal:

                Segundo alguns posicionamentos, o princípio da reserva legal é um sinônimo do princípio da legalidade, contudo, a fim de trazer à baila um aspecto interessante intrínseco no corolário tema do presente artigo. Assim, admitindo que o princípio da reserva legal é um desdobramento dos pilares que sustentam a legalidade, é crucial tecer que esse pressuposto embasa-se na premissa que apenas a lei, em sentido formal, pode descrever em suas linhas quais são as condutas criminosas, sendo vedada à utilização de decretos, medidas provisórias ou quaisquer outras variantes para criminalizar determinadas condutas. Isto é, a reserva legal está intimamente atrelada ao fato da lei possuir aspecto formal e, por isso, assemelha-se ou mesmo pode ser considerado como um simples sinônimo do corolário do nullum crimen, nulla poena sine lege stricta.

     

    http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/princ%C3%ADpio-da-legalidade-corol%C3%A1rio-do-direito-penal

  • a) O princípio da legalidade pode ser desdobrado em três: princípio da reserva legal, princípio da taxatividade e princípio da retroatividade como regra, a fim de garantir justiça na aplicação de qualquer norma.

    E: Em regra o princípio é da IRRETROATIVIDADE, retroagindo como exceção nos casos em que beneficiar o réu.

    b) São excludentes de culpabilidade: inimputabilidade, coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.

    E: Coação física irresistível é causa de exclusão da tipicidade. Coação moral irresistível que é causa de exclusão da culpabilidade.

    c) Se ordem não manifestamente ilegal for cumprida por subordinado e resultar em crime, apenas o superior responderá como autor mediato, ficando o subordinado isento por inexigibilidade de conduta diversa.

    CORRETA

    d) Emoção e paixão são causas excludentes de culpabilidade.

    E: Causas excludentes de culpabilidade = inimputabilidade por menoridade penal; inimputabilidade por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado; inimputabilidade por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior; coação moral irresistível; obediência hierárquica;  erro de proibição

    e) Em razão do princípio da legalidade, a analogia não pode ser usada em matéria penal.

    E: Analogia pode ser usada em matéria penal excepcionamente, desde que in bonan partem, ou seja, em benefício do réu.

     

     

    "Toda vitória exige sacrifícios! Força!"

  • GABARITO " C"

    https://1.bp.blogspot.com/-7udQ0oG5fRE/UOwpP1Wk1LI/AAAAAAAAHU0/ELezpA01Hi8/w426-h331/Excludentes.jpg

  • Na minha concepção o cumprimento de ordem não manifestamente ilegal seria uma causa excludente da potencial consciencia da ilicitude do fato, e não inexigibilidade de conduta diversa..... Porém, temos que ir conforme o entendimento da banca né.

  • Caro Leandro...

    Estamos falando da relação entre superior e subalterno decorrente de lei...hierarquia é vínculo de subordinação decorrente da relação de direito público...neste passo, a obediência hierárquica reflete no dever do subalterno de acatar as regras do superior....se a ordem dada pelo superior não era manifestamente ilegal, ou seja, aparentava ser lícita, era seu dever institucional a execução do comando, havendo assim  a inexigibilidade de conduta diversa para ele.

    Contrariando o que vc disse, se a ordem não era manifestamente ilegal, então havia em verdade a potencial consciência de sua licitude.....dessa forma, o subalterno tinha de cumpri-la já que aparentemente lícita, em razão da natureza pública de seu vínculo (hierarquia), logo, não se exigia que pudesse descumpri-la (inexigibilidade de conduta diversa).

    Compreendeu?

    Que o sucesso seja alcançado portodo aquele que o procura!!

  • SuperNerd,

    essas excludentes mencionadas por você são de ILICITUDE, e não de culpabilidade.

     

    As excludentes de culpabilidade expressamente previstas no CP são:

    - Inimputabilidade; (art 26 caput e art 27)

    - Erro de proibição escusável; ( art 21)

    - Descriminantes putativas, quando escusáveis; (art 20 parágrafo 1º)

    - Coação moral irresistível; (art 22)

    - Obediência hierárquica; (art 22)

    - Embriaguez por caso fortuito ou força maior (art 28 parágrafo 1º)

     

     

    Fonte: Código Penal Comentado - Nucci

  • Os requisitos da culpabilidade são: Imputabilidade, potencial consciência sobre a ilicitude do fato e a exigibilidade de conduta diversa, que é a possibilidade de atuar de acordo com o ordenamento jurídico.

    Cada um dos requisitos que compõem a culpabilidade possuem suas respectivas excludentes. Vejamos quais são elas:

    Imputabilidade:

    - Menoridade

    - Embriaguez completa acidental

    - Doença mental

    Potencial consciência sobre a ilicitude do fato:

    - Erro de proibição inevitável

    Exigibilidade de conduta diversa:

    - Coação moral

    - Obediência hierárquica

     

  • A)  LEGALIDADE = ANTERIORIDADE + RESERVA LEGAL

    B) A COAÇÃO FISICA NÃO É UMA EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE E SIM DO FATO TÍPICO POR AUSÊNCIA DE CONDUTA.  SOMENTE A COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL É QUE EXCLUI A CULPABILIDADE POR INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA.

    C) QUESTÃO CORRETA. SEM ESQUECER QUE SÓ SE APLICA AOS FUNCIORÁRIOS PÚBLICOS, NÃO AOS PARTICULARES.

    D) EMOÇÃO E PAIXÃO NÃO EXCLUI A IMPUTABILIDADE

    E) ANALOGIA PODE SER USADA NO DIREITO PENAL PARA BENEFICIAR O RÉU, NUNCA PARA PREJUDICAR.

  • Legalidade = reserva legal + anterioridade + taxatividade
  • c)

    Coação (moral) irresistível e obediência hierárquica  (inexigibilidade de conduta diversa)

    Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem (autores mediatos).

     (inexigibilidade de conduta adversa – Ex: mãe que acorrenta filho em caso extremo viciado em drogas)

     COAÇÃO MORAL: RESISTÍVEL (circunstancia atenuante genérica)/ IRRESISTÍVEL (afasta a culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa)

  • Ordem de superior é obediência hierarquica e não exigibilidade.

  • A - ERRADO - PRINCIPIO DA LEGALIDADE SE DESDOBRA NA RESERVA LEGAL (SOMENTE HAVERÁ CRIME QUANDO EXISTIR PERFEITA CORRESPONDÊNCIA ENTRE A CONDUTA PRATICADA E A PREVISÃO LEGAL) E ANTERIORIDADE (A LEI DEVE ESTAR EM VIGOR NO MOMENTO DA PRATICA DA INFRAÇÃO PENAL). A REGRA : IRRETROATIVIDADE DA LEI. EXCEÇÃO : RETROATIVIDADE APENAS PARA BENEFICIAR O RÉU.

    B - ERRADO - EXCLUDENTES DE CULPABILIDADE : 1 CAUSAS QUE EXCLUEM A IMPUTABILIDADE; 2 CAUSAS QUE EXCLUEM A CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE; 3 CAUSAS QUE EXCLUEM A EXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA. 

    C - CORRETO - A ORDEM DEVE SER APARENTEMENTE LEGAL. SE FOR MANIFESTAMENTE ILEGAL, DEVE O SUBORDINADO RESPONDER PELO CRIME.

    D - ERRADO - ART 28 - NÃO EXCLUEM A IMPUTABILIDADE PENAL - EMOÇÃO OU A PAIXÃO

    E - ERRADO - A ANALOGIA NO DIREITO PENAL SÓ É ACEITA PARA BENEFICIAR O AGENTE

  • Bom dia! Boa Tarde! Boa madrugada!

    Comentários: 

    Letra - A  - O princípio da Legalidade se subdivide em dois: Reserva Legal e Anterioridade. A lei stricta ou princípio da taxatividade é um dos axiomoas elencados por Luigi Ferrajoli. 

    Letra B - Na Coação Física absoluta ( também conhecida por vis corporalis) não há CONDUTA, elemento do FATO TÍPICO, consequentemente, haverá a atipicidade do ato praticado pelo coagido. 

    Letra C - Correto. Obediência hierárquica, não manifestamente ilegal,  é excludente de culpabilidade por inexigibilidade de condudta diversa. Pasmem: Não é admitida tal excludente nas relações de direito privado, apenas público. 

    Letra - D - São atenuantes. 

    Letra E - É admitida pro reo. 

     

  • Elementos da culpabilidade:

     

     a)  Imputabilidade

    b)  Consciência potencial da ilicitude

    c)  Exigibilidade de conduta diversa

     

    Hipóteses de exclusão da culpabilidade:

     

    a) inimputabilidade (exclui a imputabilidade),

    b) erro sobre a ilicitude do fato (exclui a consciência potencial da ilicitude)

    c) inexigibilidade de conduta diversa (coação moral irresistível, obediência hierárquica, estado de necessidade esculpante).

  • a) O princípio da legalidade pode ser desdobrado em três: princípio da reserva legal, princípio da taxatividade e princípio da retroatividade como regra, a fim de garantir justiça na aplicação de qualquer norma.

     

    b) São excludentes de culpabilidade: inimputabilidade, coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.

     

    c) Se ordem não manifestamente ilegal for cumprida por subordinado e resultar em crime, apenas o superior responderá como autor mediato, ficando o subordinado isento por inexigibilidade de conduta diversa.

     

    d) Emoção e paixão são causas excludentes de culpabilidade.

     

    e) Em razão do princípio da legalidade, a analogia não pode ser usada em matéria penal.

  • Sobre a letra C, um comentario sobre interpretaçao textual:

    "Manifestamente ilegal" = claramente ilegal

    "Não manifestamente ilegal" = nao é claramente ilegal ---> Ou seja, embora ilegal, tem aparencias de legalidade. Razao pela qual o coagido nao é punido.

     

  • autor mediato: Ocorre autoria mediata quando o autor domina a vontade alheia e, desse modo, se serve de outra pessoa que atua como instrumento (atribui-se esse conceito a Stübel, 1828). Exemplo: médico quer matar inimigo que está hospitalizado e se serve da enfermeira para ministrar injeção letal no paciente.

    site: https://jus.com.br/artigos/8099/autoria-mediata-em-direito-penal

  • a) O princípio da legalidade pode ser desdobrado em três: princípio da reserva legal, princípio da taxatividade e princípio da retroatividade como regra, a fim de garantir justiça na aplicação de qualquer norma.

    E: Em regra o princípio é da IRRETROATIVIDADE, retroagindo como exceção nos casos em que beneficiar o réu.

    b) São excludentes de culpabilidade: inimputabilidade, coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.

    E: Coação física irresistível é causa de exclusão da tipicidade. Coação moral irresistível que é causa de exclusão da culpabilidade.

    c) Se ordem não manifestamente ilegal for cumprida por subordinado e resultar em crime, apenas o superior responderá como autor mediato, ficando o subordinado isento por inexigibilidade de conduta diversa.

    CORRETA

    d) Emoção e paixão são causas excludentes de culpabilidade.

    E: Causas excludentes de culpabilidade = inimputabilidade por menoridade penal; inimputabilidade por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado; inimputabilidade por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior; coação moral irresistível; obediência hierárquica;  erro de proibição

    e) Em razão do princípio da legalidade, a analogia não pode ser usada em matéria penal.

    E: Analogia pode ser usada em matéria penal excepcionamente, desde que in bonan partem, ou seja, em benefício do réu.

  • LETRA C CORRETA 

    CP

        Coação irresistível e obediência hierárquica 

            Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

  •  a) O princípio da legalidade pode ser desdobrado em três: princípio da reserva legal, princípio da taxatividade e princípio da retroatividade como regra, a fim de garantir justiça na aplicação de qualquer norma.

     

     b) São excludentes de culpabilidade: inimputabilidade, coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.

     

     c) Se ordem não manifestamente ilegal for cumprida por subordinado e resultar em crime, apenas o superior responderá como autor mediato, ficando o subordinado isento por inexigibilidade de conduta diversa.

     

     d) Emoção e paixão são causas excludentes de culpabilidade.

     

     e) Em razão do princípio da legalidade, a analogia não pode ser usada em matéria penal.

  • A) O princípio da legalidade pode ser desdobrado em três: princípio da reserva legal, princípio da taxatividade e princípio da retroatividade como regra, a fim de garantir justiça na aplicação de qualquer norma.

    Errado.

    O princípio da retroatividade somente é regra no direito penal quando se trata de lei nova mais benéfica ao réu (novatio legis in mellius). No caso de lei nova que piore a situação do acusado (novatio legis in pejus), a retroatividade é vedada.

    B) São excludentes de culpabilidade: inimputabilidade, coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.

    Errado.

    São excludentes de culpabilidade:

    a) causas que excluem a imputabilidade ;

    b) causas que excluem a consciência da ilicitude e;

    c) causas que excluem a exigibilidade de conduta diversa (a saber, legalmente, a coação moral irresistível e a obediência hierárquica).

    CP

    Art. 22. Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.

    O item é falso porque a coação física irresistível exclui a conduta e não a culpabilidade.

    C) Se ordem não manifestamente ilegal for cumprida por subordinado e resultar em crime, apenas o superior responderá como autor mediato, ficando o subordinado isento por inexigibilidade de conduta diversa.

    Certo.

    D) Emoção e paixão são causas excludentes de culpabilidade.

    Errado

    Nem a emoção nem a paixão excluem a imputabilidade por expressa previsão legal

    CP

    Art. 28. Não excluem a imputabilidade penal:

    I – a emoção ou a paixão;

    E) Em razão do princípio da legalidade, a analogia não pode ser usada em matéria penal.

    Errado.

    A analogia pode ser usada em matéria penal quando beneficiar o réu. É a chamada analogia in bonam partem, que usada, por exemplo, quando na escusa absolutória do art. 181 do CP, que não pune crime contra o patrimônio praticado contra cônjuge, mas pode, por analogia, ser aplicada também a companheiros, pois se trata de analogia benéfica.

    O que não pode ser usado em matéria penal é a analogia que prejudica o réu (analogia in malam partem).

     

    Resposta: C

    http://www.direitopenalemcontexto.com.br/comentarios-as-questoes-da-prova-de-agente-pcgo-2016/

  • Quando a alternativa CORRETA é importante tecer uma breve consideração. Em se tratando de ordem manifestamente ILEGAL responde pelo crime o superior e o subordinado, este com pena reduzida segundo o art. 65, III, c.

  • Coação física irresistível === afasta a conduta e logo o fato típico eh afastado

    Coação moral irresistível ===  afasta a cupabilidade por inexigibilidade de conduta diversa 

  • Ae galera uma observação a quem possa interessar:

    na CP a ordem manifestamente ilegal cabe a punição apenas ao superior

    no CPM a ordem manifestamente ilegal cabe a punição a ambos!

  • A obediência hierarquica é uma das hipoteses legais de inexigibilidade de conduta diversa, visto que apresenta uma anormalidade nas circunstancias, qual seja, o superior hierarquico emana uma ordem que só ele tem conhecimento da ilegalidade ao passo que o executor direto torna-se apenas um meio, um instrumento a seu dispor. Portanto, o superior é aqui, o homem de trás que, nesse sentido, domina a vontade do executor que atua com o desconhecimento de que o seu expediente é contrário ao Direito. Vale lembrar que, é necessário a existencia de uma relação de hierarquia de direito publico, sob pena de ser descaracterizado a dirimente de culpabilidade.

  • A respeito da aplicação da lei penal e dos elementos e das causas de exclusão de culpabilidade, assinale a opção correta.

    a) O princípio da legalidade pode ser desdobrado em três: princípio da reserva legal, princípio da taxatividade e princípio da retroatividade como regra, a fim de garantir justiça na aplicação de qualquer norma. (PRINCÍPIO DA RESERVA LEGAL)

     b) São excludentes de culpabilidade: inimputabilidade, coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal. (COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL)

     c) Se ordem não manifestamente ilegal for cumprida por subordinado e resultar em crime, apenas o superior responderá como autor mediato, ficando o subordinado isento por inexigibilidade de conduta diversa.

    d) Emoção e paixão são causas excludentes de culpabilidade. (Emoção e paixão não exclui nada!)

     e) Em razão do princípio da legalidade, a analogia não pode ser usada em matéria penal. (Usa-se analogia em bonam partem)

  • ʕ•́ᴥ•̀ʔ ANALOGIA

     

    - É uma forma de INTEGRAÇÃO/ AUTOINTEGRAÇÃO do Direito;

     

    NÃO EXISTE NORMA PARA O CASO CONCRETO (existe lacuna); segue dois pressupostos:

     

    i) "in bonam partem";

    ii) omissão involuntária do legislador; 

     

    - NÃO é FONTE do direito penal (nem mediata ou imediata)

     

    - NÃO é admitida  em normas INCRIMINADORAS (Analogia para punir), somente em normas não incriminadoras e desde que seja para beneficiar o réu).  

     

    - Cria se nova norma a partir de outra (analogia legis) ou do ordenamento juridico (analogia juris)

     

    - É possível sua aplicação no direito penal somente IN BONAM PARTEM.

     

    - Pode: entendimento firmado em súmula de tribunal superior analogicamente a outra situação semelhante.

     

    - Ex: isenção de pena, prevista nos crimes contra o patrimônio, para o cônjuge e, analogicamente, para o companheiro.

     

    CESPE:

     

    Q866721- No direito penal, a analogia é uma fonte formal mediata, tal como o costume e os princípios gerais do direito. F

     

    Q240628- O uso do instituto da analogia pressupõe, necessariamente, uma lacuna involuntária da norma em vigor. V

     

    Q316651- Pela analogia, meio de interpretação extensiva, busca-se alcançar o sentido exato do texto de lei obscura ou incerta, admitindo-se, em matéria penal, apenas a analogia in bonam partem.F

     

    Q69518- O princípio da legalidade veda o uso da analogia in malam partem, e a criação de crimes e penas pelos costumes.V

     

    Q472917-A analogia, cuja utilização é vedada no direito penal, constitui método de integração do ordenamento jurídico. F

     

     

    Q593286-Em se tratando de direito penal, admite-se a analogia quando existir efetiva lacuna a ser preenchida e sua aplicação for favorável ao réu. Constitui exemplo de analogia a aplicação ao companheiro em união estável da regra que isenta de pena o cônjuge que subtrai bem pertencente ao outro cônjuge, na constância da sociedade conjugal. V

     

    Q303085- Assinale a opção correta acerca da interpretação da lei penal: A analogia penal permite ao juiz atuar para suprir a lacuna da lei, desde que isso favoreça o réu. F

     

    Q274979- As leis penais devem ser interpretadas (,) sem ampliações por analogia, salvo para beneficiar o réu. V

     

    Q219450- A analogia, método pelo qual se aplica a lei de algum caso semelhante ao que estiver sendo analisado, é classificada como fonte formal mediata do direito penal.F

     

    Q710291- Em razão do princípio da legalidade, a analogia não pode ser usada em matéria penal. F

     

    Q382016- Em caso de omissão legal, o uso de analogia não é admitido em direito penal, ainda que seja para favorecer o réu.F

     

    Em Breve: Resumos: https://www.facebook.com/Aprendendo-Direito-108313743161447/

  • COMENTÁRIOS DA PROF.  M. CRISTINA TRULLIO

     

    a) ERRADO. O princípio da legalidade pode ser desdobrado em três: princípio da reserva legal, princípio da taxatividade e princípio da retroatividade como regra, a fim de garantir justiça na aplicação de qualquer norma.

    ERRA QUANDO ESTABELECE QUE O PRINCÍPIO DA LEGALIDADE IMPORTA A RETROATTIVIDADE DA LEI PENAL COMO REGRA, POIS A REGRA É A IRRETROATIVIDADE. A QUESTÃO ESTÁ CORRETA QUANTO AO DESDOBRAMENTO DO PRINCÍPIO DA LEGALIDADE EM RESERVA LEGAL E TAXATIVIDADE.

    OBS!!

    Doutrina: Prf. José Afonso da Silva diz que ‘deve ser ressaltada a diferença relevante que existe entre legalidade e reserva legal, conforme oportuna advertência: o primeiro significa a submissão e o respeito à lei, ou a atuação dentro da esfera estabelecida pelo legislador; o segundo consiste em estatuir que a regulamentação de determinadas matérias deve ser feita necessariamente por lei formal.

    b) ERRADO. São excludentes de culpabilidade: inimputabilidade, coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.

    SÃO HIPÓTESES DE EXCLUSÃO DA CULPABILIDADE: A INIMPUTABILIDADE, COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL E A OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA. NO CASO DAOBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA, A CULPABILIDADE DO INFERIOR HIERÁRQUICO SÓ OCORRERÁ SE A ORDEM NÃO FOR MANIFESTAMENTE ILEGAL.OBSERVE QUE A COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL CONFIGURA ATIPICIDADE.

    c) CORRETO. Se ordem não manifestamente ilegal for cumprida por subordinado e resultar em crime, apenas o superior responderá como autor mediato, ficando o subordinado isento por inexigibilidade de conduta diversa.

    d) ERRADO.Emoção e paixão são causas excludentes de culpabilidade.

    O ART. 28 DO CP AFIRMA CATEGORICAMENTE QUE EMOÇÃO E PAIXÃO NÃO EXCLUEM A IMPUTABILIDADE PENAL.

    e) ERRADO. Em razão do princípio da legalidade, a analogia não pode ser usada em matéria penal.

    A ANALOGIA NÃO PODE SER USADA EM DIREITO PENAL EM NORMAS INCRIMINADORAS. MAS HÁ POSSIBILIDADE DE SE VALER DA ANALOGIA EM NORMAS NÃO INCRIMINADORAS, ISTO É, QUE BENEFICIEM O RÉU. EX. ESCUSAS ABSOLUTÓRIAS APLICÁVEIS AO COMPANHEIRO (PORQUE SE ESQUIPARA AO CÔNJUGE).

  • a-ERRADO. em regra lei não retroage, salvo para beneficiar o réu.

    b-ERRADO.coação física é excludente de tipicidade uma vez que está ligado a uma análise da conduta do agente.

    c-CORRETO GAB.

    d-ERRADO. paixão o forte emoção NUNCA são excludentes de culpabilidade, podem ser critérios para diminuição de pena, mas não isenta de pena.

    e-ERRADO. Vedado analogia in malam partem, em prejuízo do réu, em matéria penal, em benefício do réu é permitido o uso de analogia.

  • Obs: Ordem manifestamente NÃO ilegal, tanto o superior como tambem o subordinado, ambos respondem.

  • A LEI RETROAGE, SALVO PARA BENEFICIAR O REU 

    COAÇÃO FÍSICA = EXCLUDENTE DE TIPICIDADE

    COAÇÃO MORAL = EXCLUDENTE DE CULPABILIDADE

    paixão o forte emoção NUNCA são excludentes de culpabilidade, podem ser critérios para diminuição de pena, mas não isenta de pena.

    (Se ordem não manifestamente ilegal for cumprida por subordinado e resultar em crime, apenas o superior responderá como autor mediato, ficando o subordinado isento por inexigibilidade de conduta diversa)

  • Excludentes de culpabilidade: coação moral irresistível; obediência hierárquica e ininputabilidade.

  • Questão foi mais difícil que a prova de Penal da Polícia Federal em 2018.

  • Essa letra C não teria que ser por obediência hierárquica?

  • A - ERRADA. Correto seria PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE. A lei retroagirá apenas quando em beneficio do réu.

    B- ERRADA . Correta seria COAÇÃO MORAL irresistível. A coação física exclui a conduta, logo é atipicidade por falta do elemento Fato Típico (teoria tripartida FT+IL+CUL).

    C-CORRETA. em outras palavras: quando um subordinado pratica uma conduta a mando de seu superior, mas não fica claro que está cometendo crime, o responsável pelo crime é seu superior (autor mediato), embora não tenha praticado diretamente a conduta. Ex.: superior manda seu motorista entregar mala trancada cujo interior está repleto de drogas e no caminho este é abordado por policiais.

    D- ERRADO. emoção e paixão não excluem a imputabilidade penal. art. 28 CP, são causas de diminuição ou atenuante penal.

    Emoção: Perturbação transitória do equilíbrio psíquico, tal como na ira, medo, alegria, cólera, ansiedade, prazer erótico, surpresa e vergonha. Vale lembrar que Domínio de violenta emoção nos delitos de homicídio ou lesão corporal constituem causa especial de redução penal e não mera atenuante.

    Paixão: é a emoção mais intensa, ou seja, a perturbação duradoura do equilíbrio psíquico. Ex: o

    amor, a inveja, o ciúme, o ódio e a ambição.

    E - ERRADO. É permitida a analogia para benefício do réu.

    Sigamos com fé.

  • "Essa letra C não teria que ser por obediência hierárquica?"

    Tanto a obediência hierárquica quanto a coação moral irresistível são desdobramentos do elemento da culpabilidade denominado inexigibilidade de conduta diversa.

  • coação moral - afasta a imputabilidade por inexigibilidade de conduta diversa

    coação física - afasta a tipicidade (deixa de ser crime)

  • Gabarito Letra C

    Ordem não manifestamente ilegal ou aparentemente legal: o subordinado não pode perceber sua ilegalidade; logo exclui-se a exigibilidade de conduta diversa, e ele fica isento de pena. O superior hierárquico, no caso, deverá responder pelo fato cometido em virtude de sua ordem. Trata-se de hipótese de autoria mediata, pois o autor da ordem sabe que esta é ilegal, mas se aproveita do desconhecimento de seu subordinado.(CÓDIGO PENAL COMENTADO Por FERNANDO CAPEZ, MARIA STELA PRADO GARCIA)

  • Minha contribuição.

    Obediência hierárquica => Na obediência hierárquica o agente pratica o fato em cumprimento a uma ordem proferida por um superior hierárquico. Todavia, a ordem não pode ser MANIFESTAMENTE ILEGAL. Se aquele que cumpre a ordem sabe que está cumprindo uma ordem ilegal, responde pelo crime juntamente com aquele que deu a ordem. Se a ordem não é manifestamente ilegal, aquele que apenas a cumpriu estará acobertado pela excludente de culpabilidade da obediência hierárquica, em razão da inexigibilidade de conduta diversa.

    Cuidado!!! Nesse caso (obediência hierárquica), só se aplica aos funcionários públicos, não aos particulares.

    Abraço!!!

  • LETRA B - ERRADA -

    Coação física irresistível exclui o fato típico. 

     

    Coação Moral Irresistível: afasta a culpabilidade por inexigibilidade de conduta diversa. Ex: gerente de banco abre o cofre por ter sua familia sob ameaça de morte pelos assaltantes.

     

    Coação Fisica Irrestivel: afasta a tipicidade. Ex: gerente de banco abre o cofre por sofrer violencia a sua propria integridade fisica.

  •  

    LETRA C - CORRETA

     

    O Código Penal possui cinco situações em que pode ocorrer a autoria mediata:

     

     inimputabilidade penal do executor por menoridade penal, embriaguez ou doença mental (CP, art. 62, III); 

     

    coação moral irresistível (CP, art. 22); 

     

    obediência hierárquica (CP, art. 22);

     

     erro de tipo escusável, provocado por terceiro (CP, art. 20, § 2.º); 

     

    e erro de proibição escusável, provocado por terceiro (CP, art. 21, caput).

     

     

    FONTE: CLÉBER MASSON

  • A) A regra é o da Irretroatividade da lei penal.

    B) Coração Moral Irresistível, não a Física. A coação física irresistível exclui a conduta, ou seja, a tipicidade.

    E) A analogia não pode ser usada em normas incriminadoras, mas pode ser quando beneficiar o réu, por exemplo, que é a analogia in bonam partem.

  • essa questão é complicada para quem é militar pensar, pois aqui muda tudo.

  • Boa tarde qConcursos. Sugeri à vocês criarem as questões adaptadas. Vou sugerir novamente. Vocês poderiam pegar questões desatualizadas e adaptarem às novidades legislativas. Questões anuladas e adaptarem com correção de erro. Estou tendo dificuldades com questões relativas ao Estatuto da PCERJ, pois são poucas questões. Poderiam adaptá-las com questões que já estão nos banco de dados de vocês de outros estatutos. A concorrência vem forte. Não deem bobeira.

  • O princípio da legalidade pode ser desdobrado em três: princípio da reserva legal, princípio da taxatividade e princípio da retroatividade como regra, a fim de garantir justiça na aplicação de qualquer norma.

    PRINCIPIO DA LEGALIDADE

    *principio da reserva legal

    somente lei em sentido estrito pode definir crimes e cominar penas.

    *principio da taxatividade

    determina que a lei penal incriminadora seja clara e precisa,proibindo tipos penais vagos.

    *principio da anterioridade

    a lei penal incriminadora tem que ser anterior a prática da conduta criminosa.

  • São excludentes de culpabilidade: inimputabilidade, coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.

    coação física irresistível exclui a conduta,ou seja,excluindo o fato tipico.

    coação moral irresistível exclui a inexigibilidade de conduta diversa,ou seja,excluindo a culpabilidade.

  • Emoção e paixão são causas excludentes de culpabilidade.

    Emoção e paixão

           Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:         

           I - a emoção ou a paixão;  

  • Em razão do princípio da legalidade, a analogia não pode ser usada em matéria penal.

    A analogia pode ser usada em bonam partem,ou seja,para beneficiar o réu.

    PROIBIDO A ANALOGIA EM MALAM PARTEM,OU SEJA ,PARA PREJUDICAR O RÉU.

  • GABARITO C

    a) O princípio da legalidade pode ser desdobrado em três: princípio da reserva legal, princípio da taxatividade e princípio da retroatividade como regra, a fim de garantir justiça na aplicação de qualquer norma.

    ERRADO

    PRINCIPIO DA ANTERIORIDADE (lei penal deve ser anterior ao fato)

    O princípio da anterioridade em regra não se aplica as leis excepcionais e temporárias.

     

    b) São excludentes de culpabilidade: inimputabilidade, coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal. 

     ERRADO

    COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL

    COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL EXCLUI A TIPICIDADE

    c) Se ordem não manifestamente ilegal for cumprida por subordinado e resultar em crime, apenas o superior responderá como autor mediato, ficando o subordinado isento por inexigibilidade de conduta diversa.

    CERTO

    Apenas responde o coator e não o coagido.

     

     d) Emoção e paixão são causas excludentes de culpabilidade.  

    ERRADO

     Emoção e paixão

    Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

    I - a emoção ou a paixão; 

     

    e) Em razão do princípio da legalidade, a analogia não pode ser usada em matéria penal.

    ERRADO

    A analogia pode ser usada em matéria penal.

    A ANALOGIA NÃO PODE SER USADA EM NORMAS INCRIMINADORAS

    Pode ser usada em normas não incriminadoras que beneficiem o réu!

    DESISTIR É A SAÍDA DOS FRACOS INSISTIR É A ALTERNATIVA DOS FORTES!

  • O QC poderia expulsar esses perfis de propaganda. Poluem a aba de comentários e qualquer comentário novo é retirado do campo de visão do estudante.

  • Princípio da retroatividade não é regra nem no direito penal e sim exceção.

  • Gabarito: C

    Pessoal, apenas para complementar: Com relação à alternativa B, a coação física é um vício de CONDUTA, portanto, exclui a tipicidade do crime e não a culpabilidade.

  • Professora esclareceu tudo na questão.

  • Acertar uma questão de direito do Cespe me alegra demais, visto que vim da Engenharia e busco o cargo de Perito Criminal!!

    Gab.: C.

  • Gabarito C

    Conforme o artigo 22 do CP:

    Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.       

  • BIZU DE COMO EU GRAVEI OS TIPOS DE COAÇÃO.

    TIPICIDADE - FÍSICA

    CULPABILIDADE - MORAL - Esse ficou como o que sobrou.

  • Gabarito = C

    O erro da B

    São excludentes de culpabilidade: inimputabilidade, coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal.

    IMPUTABILIDADE E coação MORAL irresistível.

    Consistência é melhor que intensidade!!!

  • mnemônico EXCLUI A CULPABILIDADE. AME O COE.

    ANOMALIA

    MENORIDADE

    EMBRIAGUES ACIDENTAL COMPLETA

    OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA (NÃO MANIFESTAMENTE ILEGAL)

    COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL

    ERRO DE PROIBIÇÃO

  • OBEDIÊNCIA HIERÁRQUICA:

    1. ordem manifestamente ilegal: superior e subordinado respondem em concurso de agentes
    2. ordem legal: estrito cumprimento do dever legal
    3. ordem não manifestamente ilegal: exclui a culpabilidade do subordinado por inexigibilidade de conduta diversa.
  • GABARITO C

    a) O princípio da legalidade pode ser desdobrado em três: princípio da reserva legal, princípio da taxatividade e princípio da retroatividade como regra, a fim de garantir justiça na aplicação de qualquer norma.

    ERRADO

    PRINCIPIO DA ANTERIORIDADE (lei penal deve ser anterior ao fato)

    O princípio da anterioridade em regra não se aplica as leis excepcionais e temporárias.

     

    b) São excludentes de culpabilidade: inimputabilidade, coação física irresistível e obediência hierárquica de ordem não manifestamente ilegal. 

     ERRADO

    COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL

    COAÇÃO FÍSICA IRRESISTÍVEL EXCLUI A TIPICIDADE

    c) Se ordem não manifestamente ilegal for cumprida por subordinado e resultar em crime, apenas o superior responderá como autor mediato, ficando o subordinado isento por inexigibilidade de conduta diversa.

    CERTO

    Apenas responde o coator e não o coagido.

     

     d) Emoção e paixão são causas excludentes de culpabilidade.  

    ERRADO

     Emoção e paixão

    Art. 28 - Não excluem a imputabilidade penal:

    I - a emoção ou a paixão; 

     

    e) Em razão do princípio da legalidade, a analogia não pode ser usada em matéria penal.

    ERRADO

    A analogia pode ser usada em matéria penal.

    A ANALOGIA NÃO PODE SER USADA EM NORMAS INCRIMINADORAS

    Pode ser usada em normas não incriminadoras que beneficiem o réu!

    DESISTIR É A SAÍDA DOS FRACOS INSISTIR É A ALTERNATIVA DOS FORTES!

    Gabarito C

    Conforme o artigo 22 do CP:

    Art. 22 - Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordemnão manifestamente ilegalde superior hierárquicosó é punível o autor da coação ou da ordem.   

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ID
2130883
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Maura e Sílvio, que foram casados por dez anos, se separaram há um ano e compartilham a guarda de filho menor. Sílvio buscava o filho na escola e o levava para a casa que era do casal, agora habitada somente pela mãe e pela criança, que fica aos cuidados da babá. A convivência entre ambos era pacífica até que ele soube de novo relacionamento de Maura. Sentindo-se ainda apaixonado por Maura, ele elaborou um plano para tentar reconquistá-la. Em uma ocasião, ao levar o filho para casa como fazia cotidianamente, Sílvio, sem que ninguém percebesse, pegou a chave da casa e fez dela uma cópia. Em determinado dia, ele comprou um anel e flores, preparou um jantar e, à noite, entrou na casa para surpreender a ex-esposa — nem Maura nem a criança estavam presentes. Maura havia deixado a criança com a avó e saíra com o namorado. Ao chegar à casa, bastante embriagada, Maura dormiu sem perceber que Sílvio estava na residência. Sílvio tentou acordá-la, mas, não tendo conseguido, despiu-a, tocou-lhe as partes íntimas e tentou praticar conjunção carnal com ela. Como Maura permanecia desacordada, Sílvio foi embora sem consumar o último ato.
Nessa situação hipotética, Sílvio

Alternativas
Comentários
  • Fiquei impressionado com a semelhança dessa questão com uma outra do CESPE aplicada em 2016 na prova da PC-PE, vejam:

     

    Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: PC-PE Prova: Agente de Polícia

     

          Laura e Tiago são casados há seis anos, mas estão separados, de fato, há três meses, embora mantenham contato por conta de um filho, ainda criança, que possuem em comum. Certo dia, aproveitando-se da sua franca entrada na residência em que Laura mora com a criança, Tiago conseguiu subtrair a chave de um dos portões da casa, fez uma cópia dessa chave e devolveu o exemplar original ao seu lugar, sem que Laura disso tivesse conhecimento. Tempos depois, em dia em que Laura estava ausente de casa e o filho deles estava na casa da avó materna, Tiago entrou na casa da ex-esposa e ficou aguardando-a, com a intenção de surpreendê-la e reconquistá-la. Próximo à meia-noite desse mesmo dia, Laura chegou e, por estar bastante embriagada, adormeceu muito rapidamente, sem dar a Tiago a atenção de que ele acreditava ser merecedor. Este ficou enfurecido e enciumado e tentou, sem sucesso, acordá-la. Não tendo alcançado seu objetivo, Tiago resolveu manter, e efetivamente manteve, relação sexual com Laura, que então já estava praticamente desacordada.

     

    Nessa situação hipotética, conforme os dispositivos pertinentes aos crimes contra a dignidade sexual insertos na Lei Maria da Penha e no Código Penal,

     

     a) para que o crime de estupro se configure, é preciso que tenha ocorrido conjunção carnal na relação sexual.

     b) Tiago não poderá ser acusado de crime de estupro porque Laura ainda é sua esposa.

     c) Tiago não poderá ser acusado de crime de estupro porque não usou de grave ameaça ou violência contra Laura.

     d) Tiago poderá ser acusado de crime de estupro de vulnerável. (Gabarito)

     e) Tiago praticou o crime de assédio sexual, pois qualquer indivíduo pode ser sujeito ativo desse crime, independentemente de ostentar condição especial em relação à vítima.

     

  • Vale lembrar que entende o STJ, por meio de sua 6ª Turma (Informativo 553), que apesar de se tratar de estupro de vulnerável, pois a vítima encontrava-se desacordada, não tendo como oferecer resistência ao crime, neste caso, ela era tida como vulnerável apenas naquele momento do crime, pois possuía todas as capacidades civis normais de entendimento nos demais, fazendo com que a Ação Penal nesse crime passe de Incondicionada para Condicionada à Representação da vítima.
    Esta é uma exceção criada pelo STJ para os casos de vulnerabilidade ocasional nos crimes de estupro.
    Espero ter contribuído!

  • Encontra-se consolidado, no STJ, o entendimento de que o delito de estupro, na atual redação dada pela Lei 12.015/2009, inclui atos libidinosos praticados de diversas formas, incluindo os toques, os contatos voluptuosos e os beijos lascivos, consumando-se o crime com o contato físico entre o agressor e a vítima (STJ. 6ª Turma. AgRg no REsp 1.359.608/MG, Rel. Min. Assusete Magalhães, julgado em 19/11/2013). Lógico que dependerá muito do caso concreto, mas o enunciado afirmou que o agente despiu a vítima, tocou suas partes íntimas e "tentou" praticar conjunção carnal - ocorre que os atos anteriores (tirar a roupa, tocar as partes genitais etc.) já consumam o delito de estupro de vulnerável. Diferentemente seria, por exemplo, se ele ameaçasse a vítima e, começando a tirar a sua roupa, a polícia chega - aí haveria clara tentativa. 

     

     

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. Não cometeu o crime de estupro (previso no art. 213 do CP), haja vista que a figura típica amolda-se ao crime de estupro de vulnerável (conforme art. 217-A, parágrafo 1º do CP). Vale destacar que nesse caso a conduta de tício será punido a título de tentativa.

    B) INCORRETA. O fato de ter sido casado com Maura, não elide a conduta de Sílvio como tipificada entre os crimes contra da dignidade sexual. Para afastar qualquer crime é necessário o consentimento, que nesse caso era impossível, dada a embriaguez da vítima.

    C) INCORRETA. Vide explicação da letra "A".

    D) CORRETA. Sílvio comete o crime tentado de estupro de vulnerável (art. 217-A do CP), sendo assim, abarcado dentro do Título - Dos crimes Contra a Dignidade Sexual.

    E) INCORRETA. O crime de invasão é crime de mera conduta, sendo tratado pela doutrina como crime subsidiário, sendo assim, a tentativa de estupro de vulnerável absorve a invasão de domicílio (crime fim absorve o crime meio).

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D
  • Atualização 2017:

     

    Em casos de vulnerabilidade da ofendida, a ação penal é pública incondicionada, nos moldes do parágrafo único do art. 225 do CP. Esse dispositivo não fez qualquer distinção entre a vulnerabilidade temporária ou permanente, haja vista que a condição de vulnerável é aferível no momento do cometimento do crime, ocasião em que há a prática dos atos executórios com vistas à consumação do delito. Em outras palavras, se a vulnerabilidade permanente ou temporária, no caso de estupro de vulnerável a ação penal é sempre incondicionada. STJ. 5ª Turma. HC 389.610/SP, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 08/08/2017.

     

    A doutrina amplamente majoritária defende a posição adotada pela 5ª Turma do STJ, ou seja, pouco importa a natureza da incapacidade (permanente ou transitória(ex: bêbada)). A vulnerabilidade deve ser aferida no momento da conduta criminosa. Se a vítima estava vulnerável no momento do ato, deve-se considerar a ação penal como pública incondicionada. Nesse sentido: MASSON, Cleber. Direito Penal. São Paulo: Método, 2017, p. 74).

     

    http://www.dizerodireito.com.br/2017/11/estupro-de-vulneravel-vulnerabilidade.html

     

  • Questões que envolve corno, traição e bebado é sempre bom ficar de orelhas em pé, pois o CESPE cai matando.

  • Gabarito: D

    RESPOSTA: a letra “b” está, evidentemente, errada. O fato de ter sido casado com a vítima não assegura ao agente um passe-livre sexual. A letra “a” está errada porque, embora não tenha havido a conjunção carnal, Sílvio praticou atos libidinosos diversos, consumando o delito. A letra “e” está errada por afastar o estupro. Sobre a “c”, de fato, no crime de estupro, do art. 213 do CP, exige-se violência ou grave ameaça. Como Maura estava desacordada, sem qualquer capacidade de resistência, Sílvio praticou o crime de estupro de vulnerável, do art. 217-A, § 1º, que faz parte do rol dos crimes contra a dignidade sexual. Portanto, correta a letra “d”.

    https://forumcriminal.com/2016/11/22/2a-rodada-pcgo-2016-cespe/

  • Por favor, alguém me esclareça.  Mas acredito que no comentário do professor há um erro. O crime em questão é de estupro de vulnerável consumado,  uma vez que Silvio tocou as partes íntimas de Maura, e isso configura ato libidinoso, portanto, o estupro foi consumado, e não tentado. 

  • Concordo com você Alessandro Figueiredo. Seria crime tentado teria se

    quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente (art. 14, II, CP), o que não foi o caso.

    No caso ao tocar as partes íntimas ele praticou ato libidinoso e para o Estupro de vulnerável exige-se Conjunção carnal OU Ato libidinoso. Acredito que seja crime consumado e não tentado.
      

  • Estupro é diferente de Estupro de Vulnerável... a questão tá tratando como se Estupro fosse um crime genérico e Estupro de Vulnerável fosse uma espécie. Não entendi! Estupro é diferente no modo de execução por conto do emprego de violência e grave ameaça.

  • O comentário do professor está equivocado!!...tentativa é quando o agente não consegue consumar POR CIRCUNSTANCIAS ALHEIAS A SUA VONTADE, o que não foi o caso. Ele abusou da vulnerabilidade da vitima e ninguem o impediu. Estupro de vulnerável consumado. Vejam o comentário do Klaus Costa.

  • Concordo com Marcelo e Alssandro que entendem que o comentário do professor está incorreto. O estupro de vulnerável (CP. art. 217-A, §1º) no caso concreto está consumado, tendo em vista que,  amolda -se ao tipo  do estupro a prática de conjunção carnal ou de outros atos libidinosos

  • É tanto estudo na cabeça da pessoa que o prof chamou Sílvio de Tício na hora de justificar a letra A. 

  • CUIDADO com o comentário mais útil, está desatualizado.

    http://www.dizerodireito.com.br/2017/11/estupro-de-vulneravel-vulnerabilidade.html

  • Estupro de vulnerável

    Art. 217-A.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.

    § 1o  Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.

    ----------------------------------------------

    Concordo com o gabarito - Letra D

  • D DE DECEPÇÃO 

  • D a correta.

    "...tocou-lhe as partes íntimas..." já basta, então não foi tentativa.

  • que merda de história! o examinador não tem mais o que inventar kkkkkkkkk

  • Questão tosca! Estupro é uma coisa, de Vulnerável é outra! Violência e grave ameaça são elementares do primeiro, por isso mão ter havido o primeiro, somente o segundo.
  • questão pessima, redação péssima.

  • Em casos de vulnerabilidade da ofendida, a ação penal é pública incondicionada, nos moldes do parágrafo único do art. 225 do CP.

    Esse dispositivo não fez qualquer distinção entre a vulnerabilidade temporária ou permanente, haja vista que a condição de vulnerável é aferível no momento do cometimento do crime, ocasião em que há a prática dos atos executórios com vistas à consumação do delito.

    Em outras palavras, se a vulnerabilidade permanente ou temporária, no caso de estupro de vulnerável a ação penal é sempre incondicionada.

     

    STJ. 5ª Turma. HC 389.610/SP, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 08/08/2017.

     

    Obs: a doutrina amplamente majoritária defende a posição adotada pela 5ª Turma do STJ, ou seja, pouco importa a natureza da incapacidade (permanente ou transitória). A vulnerabilidade deve ser aferida no momento da conduta criminosa. Se a vítima estava vulnerável no momento do ato, deve-se considerar a ação penal como pública incondicionada. Nesse sentido: MASSON, Cleber. Direito Penal. São Paulo: Método, 2017, p. 74).

  • CESPE, ELABOROU ISSO? DIGNIDADE SEXUAL?!

  • estupro consumado e não tentado!

    gabarito:

    D

  •  cometeu crime contra a dignidade sexual, pois Maura, na situação em que se encontrava, não poderia oferecer resistência.

    Comentário: estupro de vulnerável (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    Art. 217-A. Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos: (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    Pena – reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    § 1o Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.

     

    FONTE;http://blog.alfaconcursos.com.br/gabarito-extraoficial-pcgo/

  • Tem erro no comentário da professora. Ele CONSUMOU o estupro de vulnerável por meio do ato libidinoso. Não foi tentado não. Ele desistiu da conjunção mas consumou o ato pela manipulação.

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. Não cometeu o crime de estupro (previso no art. 213 do CP), haja vista que a figura típica amolda-se ao crime de estupro de vulnerável (conforme art. 217-A, parágrafo 1º do CP). Vale destacar que nesse caso a conduta de tício será punido a título de tentativa.

    B) INCORRETA. O fato de ter sido casado com Maura, não elide a conduta de Sílvio como tipificada entre os crimes contra da dignidade sexual. Para afastar qualquer crime é necessário o consentimento, que nesse caso era impossível, dada a embriaguez da vítima.

    C) INCORRETA. Vide explicação da letra "A".

    D) CORRETA. Sílvio comete o crime tentado de estupro de vulnerável (art. 217-A do CP), sendo assim, abarcado dentro do Título - Dos crimes Contra a Dignidade Sexual.

    E) INCORRETA. O crime de invasão é crime de mera conduta, sendo tratado pela doutrina como crime subsidiário, sendo assim, a tentativa de estupro de vulnerável absorve a invasão de domicílio (crime fim absorve o crime meio).

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

  • Alguém poderia esclarecer o porquê de o estupro ser tentado segundo a professora?
    Ao meu ver seria estupro consumado de vulnerável, uma vez que o indíviduo tocou as partes íntimas da vítima.

  • São vulneráveis as pessoas que, embora maiores de 14 anos de idade e sem qualquer tipo de enfermidade ou deficiência mental, por qualquer outra causa não podem oferecer resistência ao ato sexual. A expressão “qualquer outra causa” deve ser interpretada em sentido amplo, para o fim de alcançar todo e qualquer motivo que retire de alguém a capacidade de resistir ao ato sexual (Ex.: coma, sono profundo, anestesia ou sedação, tetraplegia etc.). Pouco importa que seja a vítima colocada em estado de impossibilidade de resistência pelo agente, ou então se o sujeito simplesmente abusa da circunstância de a vítima estar previamente impossibilitada de resistir ao ato sexual.

  • CESPE  'Ao chegar à casa, ' não tem crase....

  • Aramis, sem querer dar uma de pasquale em questão de direito penal, mas a crase está correta sim. O trecho não se refere a qualquer casa, mas sim à casa que antes era do casal, é uma casa específica, definida.

  • GAB: C

    O estupro foi consumado!

  • A letra C também está correta, dado que não houve o crime de estupro e sim o crime de estupro de vulnerável. Assim como houve crime contra a dignidade sexual, estando a letra D correta também. Logo, a questão deveria ser anulada. Ademais, o crime de estupro de vulnerável foi consumado, pois foi praticado o ato libidinoso.

  • A letra C também está correta, dado que não houve o crime de estupro e sim o crime de estupro de vulnerável. Assim como houve crime contra a dignidade sexual, estando a letra D correta também. Logo, a questão deveria ser anulada.

  • A - INCORRETA. Estupro, na dicção do art. 213, exige vis aut minis, o que não se encaixa no caso narrado, logo, não é possível dizer que houve tentativa de estupro.

    B - INCORRETA. Esta é a mais absurda.

    C - CORRETA. Ora, a alternativa afirma que NÃO cometeu crime de estupro. Nitidamente, se não houve sequer tentativa de estupro, não houve crime de estupro, dada a ausência de violência ou grave ameaça.

    D - CORRETA. No caso, o tipo que melhor se amolda é o do art. 217-A. Afinal, a vítima estava desacordada e se enquadra na condição de vulnerável. Discordo que seja modalidade tentada, uma vez que houve o toque e até a retirada das vestimentas da vítima. O STJ possui entendimentos de que a simples contemplação lasciva já é suficiente para consumar o crime. Ora, não só o agente tirou as roupas da vítima como ainda tocou em suas partes íntimas. Houve sim a prática de ato libidinoso segundo meu pensamento.

    E - INCORRETA. Já foi justificado noutros comentários.

  • gado d+

  • Me parece que quando há alteração legislativa em determinado tema do CP, o QC acaba desatualizando algumas questões a mais desnecessariamente...

  • A questão é de 2016.

    2021 com as últimas atualizações:  estupro de vulverável tipificado do § 1° do art. 217-A ultima parte. Quando diz:" por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência".

    Art. 217-A.  Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos:               (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    Pena - reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.              (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

    § 1o  Incorre na mesma pena quem pratica as ações descritas no caput com alguém que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência.             (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009)

  • 168 pessoas marcaram "não cometeu crime algum porque já foi casado com Maura e tinha franco acesso à casa.". Queria entender oq se passa na cabeça delas...

  • A questão não foi anulada, mas há respaldo para tanto.

    A alternativa C diz que não há crime de estupro (o que de fato é verdade), porém, a assertiva só estaria errada se você considerasse estupro em sentido estrito, ou seja, o tipo previsto pelo art. 213 do código penal. Se o candidato aferisse o entendimento de esutpro em seu sentido "amplo" (englobando, portanto, estupro de vulnerável) a assertiva estaria errada.

    Repare que há possibildiade de dupla compreensão.

    No entanto, apesar de fazer a devida consideração, a assertiva correta é sem dúvidas a letra D, teço a minha crítica ao sentido do termo genérico adotado "contra dignidade sexual", enquanto o avaliador poderia ter especificado o tipo para dirimir dúvidas e ambiguidades da questão, qual seja, ocorreu a prática do Art. 217-A "estupro de vulnerável".


ID
2130886
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

À luz das disposições da Lei n.º 9.455/1997, que trata dos crimes de tortura, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B.

    a) A tortura configura-se quando o agente constrange alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    - com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa (tortura-persecutória ou tortura-prova);

    - para provocar ação ou omissão de natureza criminosa (tortura-crime);

    - em razão de discriminação racial ou religiosa (tortura-discriminação);

    - como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo (tortura-corrigendi)

    Lei 9.455/1997

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I – constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

    Pena – reclusão, de dois a oito anos.

    II – submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    Observe-se, então, que a discriminação que pode dar azo à configuração da tortura-discriminação é somente racial ou religiosa, não sendo prevista a discriminação quanto à orientação sexual.

     

    b) Além das 4 modalidades de tortura citadas no item anterior, há, ainda, a tortura imprópria.

    Tortura imprópria é a praticada por aquele que se omite em face da tortura, quando tinha o dever de evitá-la ou apurá-la.

    Lei 9.455/1997

    Art. 1º

    §2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    Observe que a pena é mais branda que a tortura própria.

     

    c) É caso de tortura-corrigendi.

    É comum questões cobrarem as distinções entre tortura e maus-tratos.

     

    d) O crime de tortura pode ser crime próprio ou crime comum.

    A diferença entre tortura e maus-tratos é o dolo.

    Enquanto na hipótese no crime de maus-tratos, o objetivo da conduta é a repreensão de uma indisciplina; na tortura, o objetivo é causar o sofrimento da vítima, ainda que a pretexto de aplicar um “castigo”.

     

    e) O crime de tortura pode ser crime próprio ou crime comum, dependendo da modalidade.

    Por exemplo, a tortura imprópria só pode ser praticada por quem tem o dever de evitá-la ou apurá-la (como um delegado, por exemplo) e, por isso, é crime próprio.

    Já a tortura-discriminação pode ser praticada por qualquer pessoa.

    (Fonte: http://www.direitopenalemcontexto.com.br/comentarios-as-questoes-da-prova-de-agente-pcgo-2016/)

  • Direto ao ponto:

     

    LEI Nº 9.455,  (Crimes de Tortura)

    Art. 1º

    ......

    Pena - reclusão, de dois a oito anos. 

    .......

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

     

    detenção é uma pena mais branda que a reclusão.

    Sendo assim, gabarito: B

  • Omissão frente à tortura

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    lei pune com detenção de um a quatro anos — pena bem mais branda que a forma principal —, tanto quem concorre para a prática de tortura, mediante omissão, como quem deixa de investigar sua ocorrência.

  • Data máxima vênia ao excelente comentário do colega "Bia R.", o fudamento da letra "D" encontra-se equivocado.

    A tortura em regra é crime comum(qualquer pessoa ativa e passivemente), entretanto o Art.1º da Lei LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997, prescreve no § 2º :"Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos." ou seja , é a figura da tortura imprópia classificada como :

    *CRIME PRÓPRIO; 

    *MERA CONDUATA ;

    *OMISSIVO PRÓPRIO;

    EX: Delegado que sabe que seus agentes estão torturando um preso e não faz nada.( Crime própio , só comente quem tinha o dever de evitá-lo.)

    FONTE: Renato Brasileiro, Legislação Extravagante.

  • Gabarito letra "B"

    Acrescentando...

    Sobre a Letra "D" houve uma generalização, o crime de TORTURA CASTIGO é crime próprio, pois somente pode ser praticado por quem tenha o dever de guarda ou exerça poder ou autoridade sobre vítima.

  • Questão cabível recurso , pois os crimes de Tortura EM REGRA são crimes comuns , como a questão não descriminou um todo, prevalece a regra. A exceção está no artigo 1º , inciso ||. Porém ainda assim não deixa a alternativa D incorreta. Portanto gabarito plausivél de anulação .

  • a) O fato de o agente constranger um indivíduo mediante violência ou grave ameaça, em razão da orientação sexual desse indivíduo, causando-lhe sofrimento físico ou mental, caracteriza o crime de tortura na modalidade discriminação.  ERRADO. Observe que a lei nada fala sobre discriminação com relação a orientação sexual, mas sim religiosa ou racial. Art. 1º, I, da Lei 9455 c) em razão de discriminação racial ou religiosa.

    b) O delegado que se omite em relação à conduta de agente que lhe é subordinado, não impedindo que este torture preso que esteja sob a sua guarda, incorre em pena mais branda do que a aplicável ao torturador.  CERTO, segundo a Lei 9455, quem comete o crime de tortura é punível com RECLUSÃO ( dois a oito anos) e aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de DETENÇÃO ( um a quatro anos).

    c) A babá que, mediante grave ameaça e como forma de punição por mau comportamento durante uma refeição, submeter menor que esteja sob sua responsabilidade a intenso sofrimento mental não praticará crime de tortura por falta de tipicidade, podendo ser acusada apenas de maus tratos. ERRADO, pratica o crime de tortura sim. Segundo a Lei 9455, existem duas formas de cometer tortura: I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental ou II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    d) O crime de tortura admite qualquer pessoa como sujeitos ativo ou passivo; assim, pelo fato de não exigirem qualidade especial do agente, os crimes de tortura são classificados como crimes comuns. ERRADO, o crime de tortura pode ser crime próprio ou crime comum. No caso do inciso I é comum ( I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental) e no inciso II, chamado crime-castigo, é próprio (II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo) porque é necessário ser detentor de guarda ou poder. FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=uAENSALteDo

    e) Crimes de tortura são classificados como crimes próprios porque exigem, para a sua prática, a qualidade especial de os agentes serem agentes públicos. ERRADO,o crime de tortura pode ser crime próprio ou crime comum. Ver explicação da letra D.

  • Isabela,

    Corrijam-me se estiver errado, mas falta à babá o poder ou a guarda sobre a criança. Quem os têm são os país.

     

  • - O delegado se omitiu do seu dever de APURAR o crime, dado que não era mais possível evita-lo. Nesse caso, ele se enquadra no § 2º, que de fato não é equiparado a hediondo (doutrina majoritária). NÃO HEDIONDO!

    - Se o delegado se omitiu do seu dever de EVITAR o crime, aí sim ele se enquadra no art. 1º, I, "a" da Lei de Tortura, por força do art. 13, § 2º CP e até mesmo do art. 5º, XLIII da Constituição. HEDIONDO!

    O concurso de DPC/PA cobrou essa diferenciação numa questão objetiva e pegou muita gente.

  • Caros colegas, acredito que está questão cabível recurso, pois a mesma apresenta duas acertivas corretas, letra B e D.  A acertiva b) fica claro que o agente que se omite tem uma pena menor, que é a dentenção 1 a 4 anos prevista art. 1º, §2º da referida lei. Só que na acertiva  d) tbm esta correta pois via de regra qualquer um pode ser sujeito ativo ou passivo do crime de tortura.  A questão esta muito mal formulada.

  • As qualificadoras da Lei de Tortura só se aplicam aos torturadores por AÇÃO. Não há qualificadoras para quem omite. 

  • O crime de tortura é crime comum na maioria de seus dispositivos, mas é crime próprio em alguns artigos específícos. Daí o erro da D.

  • A letra E está errada pois um professor pode cometer crime de tortura contra seu aluno(que está sob sua guarda) ao humilhá-lo(constrangimento) perante seus colegas, causando-lhe sofrimento. Essa questão pode confundir um pouco com o Abuso de Autoridade, que aí sim precisaria ser agente público(mesmo que temporariamente).

  • A Convencao de Direitos Humanos diz que e crime proprio de funcionario publico, fui nessa e errei.. rs

  • A questão NÃO é anulavel! Leiam o comentário da Isabela Miranda, que está PERFEITO! 

  • § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

  • Art. 1º Constitui crime de tortura: (NAO É CRIME PRÓPRIO)

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental

     

    Crime de Tortura; Crime comum, pois Sujeito Ativo ; qualquer pessoa.......Sujeito Passivo; qualquer pessoa

    Prescritivel e Inafiançavel

    admite com força da lei 11464/07 ; liberdade provisoria, substituição da pena 

    regime inicial ; a critério do juiz (fechado, semi-aberto, aberto)

  • Gab.B - Entendo que o delegado aderiu a conduta, pois o verbo indica uma ação que ainda está em curso "não impedindo". Nesse caso, agiu como dolo direto ou eventual, configurando como coautor ou partícipe "mesma pena".

  • INFO 577 STJ -> a tortura de preso custodiado em delegacia, praticada por policial, constitui ato de IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA, pois atenta contra os princípios da Administração Pública.

  • No Brasil, o crime de tortura é crime comum.

    Nas palavras do Professor Rogério Sanches da Cunha “Ao contrário do que ocorre em outros países, onde a tortura foi tipificada como um crime especial, traduzindo-se num comportamento abusivo de poder no trato dos direitos fundamentais do cidadão, colocando em mira a conduta de funcionários públicos, a Lei 9.455/97, em regra, etiquetou a tortura como delito comum, isto é, pode ser praticado por qualquer pessoa (não exigindo qualidade ou condição especial do torturador).” (Legislação Criminal Especial. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2009, Coleção Ciências Criminais V. 6, p. 956/957)

    http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20100810120431994

  • Resumexxxx

     

    CRIMES COMUNS

    Tortura- prova

    Tortura -crime

    Tortura- racismo

     

    CRIME PRÓPRIO

    Tortura Castigo ->  Praticado por quem tenha o dever de guarda/ autoridade sobre a vítima.

     

    Fonte: Estratégia

  • Eu até concordo com o gabarito, pois a letra B é sem dúvida a "MAIS" certa. 

     

    Entretanto, o prório cespe na prova da PC/ES de 2009 deu a seguinte assertiva como CORRETA:

     

    O crime de tortura é crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa, não sendo próprio de agente público, circunstância esta que, acaso demonstrada, determinará a incidência de aumento da pena.

     

    Opinião pessoal: questão passível de anulação.

     

  • Quanto a C

    A diferença entre a lei de tortura e os maus tratos capitulado no artigo 136 do Código Penal é exatamente a palavra intenso sofrimento, que para esse caso passa a ser sinônimo de tortura.

  • A banca CESPE gosta de usar a palavra BRANDA , pois muitos acham que é uma pena mais severa! 

    São inúmeras questões com essa palavra, fiquem atentos. 

  • Alguém sabe informar se, na tortura omissão, o agente responde pelo resultado agravador? Ou seja, hipótese da alternativa "B", se o preso viesse à falecer o delegado responderia a título de culpa pela morte ou responderia somente pela omissão?

  • Rafael Borges , No caso de tortura omissão além de  ser mais branda a pena (1 a 4 anos )  como citado no gabarito da questão , a qualificadaro  não atinge o acusado pela tortura na forma omissiva .

  • O colega Cleber está equivocado.

     

    Primeiro porque não existe uma assertiva "mais certa", existe um única assertiva que é a certa, a CVeja o seu teor:

     

               c. "O delegado que se omite em relação à conduta de agente que lhe é subordinado, não impedindo que                            este torture preso que esteja sob a sua guarda, incorre em pena mais branda do que a aplicável ao torturador.

     

    Basta analisar a Lei e verificar que a tortura imprópria, que se amolda perfeitamente ao exemplo dado acima, tem, das penas, a mais branda de todas (ART. 1º, §2º. Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos).

     

    Ademais, a questão de concurso passado lançada pelo colega Cleber está correta e não há que se falar em incompatibilidade com quaisquer das alternativas desta questão. Diz ela:

     

           Q224017. "O crime de tortura é crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa, não sendo próprio                    de agente público, circunstância esta que, acaso demonstrada, determinará a incidência de aumento da pena".

     

    Deveras, os crimes de tortura são comuns no sentido de dispensarem a qualidade de agente público para o comentimento, qualidade esta que, em existindo, enseja aumento de pena (§ 4º Aumenta-se a pena de um sexto até um terço: I - se o crime é cometido por agente público). A Tortura omissiva, constante do § 2º, que exige a qualidade de funcionário público, a bem da verdade, não se trata de prática de tortura, mas de inércia diante de uma conduta de tortura.

     

    Aliás, esse raciocínio é o que elimina a alternativa E desta questão.

     

                     e. "Crimes de tortura são classificados como crimes próprios porque exigem, para a sua prática, a                                       qualidade especial de os agentes serem agentes públicos".

  • Rafael, no caso da tortura de a tortura produzir resultado indesejado, mas previsivel, como lesão grave/gravíssima ou morte, o agente garantidor deve responder a titulo de culpa, devido a sua negligência.

  • b) Trata-se de uma exceção pluralista à teoria monista.

  • Marquei D #chateada

  • Excelente informação da colega Isabela Miranda.

    Repassando.

    a) O fato de o agente constranger um indivíduo mediante violência ou grave ameaça, em razão da orientação sexual desse indivíduo, causando-lhe sofrimento físico ou mental, caracteriza o crime de tortura na modalidade discriminação.  ERRADO. Observe que a lei nada fala sobre discriminação com relação a orientação sexual, mas sim religiosa ou racial. Art. 1º, I, da Lei 9455 c) em razão de discriminação racial ou religiosa.

    b) O delegado que se omite em relação à conduta de agente que lhe é subordinado, não impedindo que este torture preso que esteja sob a sua guarda, incorre em pena mais branda do que a aplicável ao torturador.  CERTO, segundo a Lei 9455, quem comete o crime de tortura é punível com RECLUSÃO ( dois a oito anos) e aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de DETENÇÃO ( um a quatro anos).

    c) A babá que, mediante grave ameaça e como forma de punição por mau comportamento durante uma refeição, submeter menor que esteja sob sua responsabilidade a intenso sofrimento mental não praticará crime de tortura por falta de tipicidade, podendo ser acusada apenas de maus tratos. ERRADO, pratica o crime de tortura sim. Segundo a Lei 9455, existem duas formas de cometer tortura: I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental ou II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    d) O crime de tortura admite qualquer pessoa como sujeitos ativo ou passivo; assim, pelo fato de não exigirem qualidade especial do agente, os crimes de tortura são classificados como crimes comuns. ERRADO, o crime de tortura pode ser crime próprio ou crime comum. No caso do inciso I é comum ( I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental) e no inciso II, chamado crime-castigo, é próprio (II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo) porque é necessário ser detentor de guarda ou poder. FONTE: https://www.youtube.com/watch?v=uAENSALteDo

    e) Crimes de tortura são classificados como crimes próprios porque exigem, para a sua prática, a qualidade especial de os agentes serem agentes públicos. ERRADO,o crime de tortura pode ser crime próprio ou crime comum. Ver explicação da letra D.

  • LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997.

    Letra A Errada!

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa;

    Letra B Correta!

    Art 1 - § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    Letra C Errada!

    Art 1 - II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    Letra D Errada!

    o crime de tortura pode ser crime próprio ou crime comum. No caso do inciso I é comum ( I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental) e no inciso II, chamado crime-castigo, é próprio (II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo) porque é necessário ser detentor de guarda ou poder.

    Letra E Errada!

    o crime de tortura pode ser crime próprio ou crime comum. No caso do inciso I é comum ( I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental) e no inciso II, chamado crime-castigo, é próprio (II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo) porque é necessário ser detentor de guarda ou poder.

    Gabarito Letra B!

  • Tortura-omissão: pena mais BRANDA!

  • a) O fato de o agente constranger um indivíduo mediante violência ou grave ameaça, em razão da orientação sexual desse indivíduo, causando-lhe sofrimento físico ou mental, NÃO CARACTERIZA-SE caracteriza o crime de tortura na modalidade discriminação.

    b) O delegado que se omite em relação à conduta de agente que lhe é subordinado, não impedindo que este torture preso que esteja sob a sua guarda, incorre em pena mais branda do que a aplicável ao torturador.

    c) A babá que, mediante grave ameaça e como forma de punição por mau comportamento durante uma refeição, submeter menor que esteja sob sua responsabilidade a intenso sofrimento mental PRATICARÁ não praticará crime de tortura por falta de tipicidade, podendo ser acusada apenas de maus tratos.

    d) O crime de tortura admite qualquer pessoa como sujeitos ativo ou passivo; assim, pelo fato de não exigirem qualidade especial do agente, os crimes de tortura são classificados como crimes COMUNS OU PRÓPRIOS comuns.

    e) Crimes de tortura são classificados como crimes COMUNS OU PRÓPRIOS próprios porque NÃO EXIGEM exigem, para a sua prática, a qualidade especial de os agentes serem agentes públicos.

    "No pain no gain in the brain also bro"

  • Muito boa essa questão !!!!

  • Saulo Marques, os crimes de tortura, em regra, são crimes comuns. No entanto, em uma modalidade é crime próprio. Trata-se da modalidade tortura-castigo, pois esta somente pode ser praticada por quem tenha o dever de guarda ou exerça poder e autoridade sobre a vítima. Sendo assim, também exige uma condição especial do sujeito passivo, que precisa estar sob autoridade do torturador. 

    As demais modalidades de tortura são crimes comuns, pois não exigem nenhuma qualidade especial do agente ou vítima. 

    A meu ver o enunciado foi mal redigido. 

  • ....

    LETRAS D e E – ERRADAS - Na modalidade prevista no art 1°, inciso II, trata-se de crime próprio, ou seja, só quem pode cometê-lo é alguém que esteja sob Guarda, poder ou vigilância; Nesse sentido, o professor Gabriel Habib (in Leis Penais Especiais volume único: atualizado com os Informativos e Acórdãos do STF e do STJ de 2015 I coordenador Leonardo de Medeiros Ga -cia - 8. ed. rev., atual. e ampl. Salvador: Juspodivm, 2016. (Leis Especiais para Concursos, v.12) p. 785):

     

    “l. Tortura castigo ou tortura punitiva. O inciso II do art. 1° trata de denominada tortura castigo ou tortura punitiva. Como a própria redação legal está a sugerir, nesta modalidade de tortura, a violência ou grave ameaça provocada na vítima gerando intenso sofrimento físico ou mental, são empregadas como forma de castigar a vítima ou aplicar-lhe medida de caráter preventivo.

     

    2. Sujeito ativo. Trata-se de crime próprio, que somente pode ser praticado por quem se encontre em relação de guarda, poder ou autoridade em relação à vítima.

     

    3. Sujeito passivo. A vítima da tortura deve estar sob a guarda, poder ou autoridade do agente.

     

    4. Guarda, poder ou autoridade. Guarda significa vigilância permanente. Poder decorre de exercício de cargo ou função pública. Autoridade está ligada às relações privadas, como ocorre com o tutelado, curatelado, filhos etc.

     

    5. Violência ou agrave ameaça. Por violência entenda-se constrangimento físico ou agressão física; por grave ameaça significa intimidação, promessa de mal injusto e grave, promessa de castigo.

     

    6. Sofrimento físico ou mental. É o sofrimento exasperado, atroz, desnecessário e cruel do ser humano, que pode se dar em seu corpo (sofrimento físico) ou em sua mente (sofrimento mental), por meio da inflição de tormentos.

     

    7. Especial fim de agir. O tipo contém um especial fim de agir, contido na expressão contido na expressão como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo, que deve estar presente na conduta do agente, sob pena de atipicidade da conduta, caso em que se poderá configurar outro delito, como lesão corporal.” (Grifamos)

  • ....

    c) A babá que, mediante grave ameaça e como forma de punição por mau comportamento durante uma refeição, submeter menor que esteja sob sua responsabilidade a intenso sofrimento mental não praticará crime de tortura por falta de tipicidade, podendo ser acusada apenas de maus tratos.

     

    LETRA C – ERRADO – Responderá por tortura na forma do art. 1°, II, da Lei 9.455/1995. Cabe colacionar os ensinamentos do professor Cléber Masson ( in Direito penal esquematizado: parte especial – vol. 2. 7ª Ed. rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. p. 224) acerca da distinção entre tortura e maus-tratos:

     

    Tortura e maus-tratos: distinção

     

     

    Caracteriza-se o crime de tortura, equiparado a hediondo, quando alguém, que se encontra sob a guarda, poder ou autoridade do agente, é submetido, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo (Lei 9.455/1997, art. 1.°, inc. II). A pena, nesse caso, é de reclusão, de dois a oito anos.

     

    A distinção entre os crimes de tortura e de maus-tratos deve ser feita no caso concreto: aquela depende de intenso sofrimento físico ou mental, enquanto para este é suficiente a exposição a perigo da vida ou da saúde da pessoa. Ademais, o delito de maus-tratos é de perigo (dolo de perigo), e o de tortura, de dano (dolo de dano).

     

    Portanto, a diferenciação se baseia no elemento subjetivo. Se o fato é praticado por alguém para fim de educação, ensino, tratamento ou custódia, mas com imoderação, o crime é de maus-tratos. Sem essa finalidade, ou seja, realizado o fato apenas para submeter a vítima a intenso sofrimento físico ou mental, o delito é de tortura. Para o Superior Tribunal de Justiça:

     

    A figura do inc. II do art. 1.°, da Lei n.° 9.455/97 implica na existência de vontade livre e consciente do detentor da guarda, do poder ou da autoridade sobre a vítima de causar sofrimento de ordem física ou moral, como forma de castigo ou prevenção. O tipo do art. 136, do Código Penal, por sua vez, se aperfeiçoa com a simples exposição a perigo a vida ou a saúde de pessoa sob sua autoridade, guarda ou vigilância, em razão de excesso nos meios de correção ou disciplina. Enquanto na hipótese de maus-tratos, a finalidade da conduta é a repreensão de uma indisciplina, na tortura, o propósito é causar o padecimento da vítima.122

     

    Vale ressaltar que o art. 4.° da Lei 9.455/1997 (Lei de Tortura) revogou expressamente o art. 233 do Estatuto da Criança e do Adolescente, que tipificava a tortura contra criança ou adolescente.” (Grifamos)

  • ....

    LETRA A – ERRADA - O professor Gabriel Habib (in Leis Penais Especiais volume único: atualizado com os Informativos e Acórdãos do STF e do STJ de 2015 I coordenador Leonardo de Medeiros Ga -cia - 8. ed. rev., atual. e ampl. Salvador: Juspodivm, 2016. (Leis Especiais para Concursos, v.12) p. 783 e 784):

     

    “c) em razão de discriminação racial ou religiosa

     

    l. Tortura discriminatória, tortura preconceituosa ou tortura racismo.A alínea c trata de denominada tortura discriminatória, tortura preconceituosa ou tortura racismo. Nessa moé.alidade, a discriminação é o motivo determinante da prática da tortura.

     

    2. Outras formas de discriminação. O legislador não inseriu outras formas de discriminação, como sexual ou política, caso em que a conduta será atípica, podendo-se configurar outro delito, como lesão corporal. ” (Grifamos)

  • LETRA B CORRETA 

    LEI 9.455

    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

  • Comentando a questão:

    A) INCORRETA. O tipo penal da tortura-discriminação exige que esta seja empregada em razão de discriminação racial ou religiosa, portanto em relação à orientação sexual, não se configura o tipo de tortura-discriminação (prevista no art. 1º, I, C da Lei 9455/97).

    B) CORRETA. Tem-se aqui a modalidade de tortura-omissão que é um tipo privilegiado em relação aos demais, a pena dessa modalidade de tortura é de 1 a 4 anos, enquanto as demais modalidades têm pena de 2 a 8 anos.

    C) INCORRETA. Aqui tem-se a modalidade de tortura-castigo, a qual se configura quando o agente submete pessoa que está sob sua guarda, mediante violência ou grave ameaça, com o intuito de submeter a intenso sofrimento físico e mental, com o escopo de aplicar castigo, conforme art. 1º, II da Lei 9455/97.

    D) INCORRETA. Há casos em que a tortura será configurada tanto crime comum (não se exigindo nenhuma qualidade do sujeito ativo, como é o caso art. 1º , inciso I e alíneas da Lei 9455/97) quanto crime prórpiro (exigindo-se uma qualidade do agente para praticar o crime, como é o caso art. 1º, II e parágrafos da Lei 9455/97).

    E) INCORRETA. Vide explicação de letra "D".

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B
  • b) O delegado que se omite em relação à conduta de agente que lhe é subordinado, não impedindo que este torture preso que esteja sob a sua guarda, incorre em pena mais branda do que a aplicável ao torturador.

    SE O DELEGADO AGIR OU SE OMITIR NA MODALIDADE CULPOSA sera tortura imprópria

    SE O DELEGADO AGIR OU SE OMITIR DOLOSAMENTE responderá pelo resultado do crime

  • A única pena diferente está prevista na omissão 1 a 4, as demais 2 a 8 anos.

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    Agravantes

    LC grave, LC Gravíssima e Morte, 4 a 10 para as duas primeiras e 8 a 16 para última.

    Aumento 1/6 a 1/3

    l Agente público

    ll Crime cometido contra, criança, maior de 60, adolescente, portador de deficiência

    lll mediante sequestro

     

     

  •  

    Pena para o crime de Tortura - reclusão, de dois a oito anos.

    Nocaso de omissão (quando o agente tinha o dever de evitá-las ou apurá-las) - detenção de um a quatro anos.

  • Ao meu ver a questao está pessimamente redigida, conforme explicação de Érico Percy. 

    Sujeito ativo pode ser qualquer pessoa, sendo um elemento acidental, nao sendo próprio de aleguem especifico, salvo exceções.

    Pode ser praticado tanto por particulares como por agentes públicos.

  • Sem lero lero. Letra b . 

    Modalidade da tortura, omissão. Anomala ou atípica.

    Reponde com pena mais brande de 1 a 4 anos com detenção,de regra no semiaberto.

  • § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá- las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

  • Povo erra nas questões porque quer inventar história! Faça o que a banca pede, se a alternativa não está completa procure a mais completa e bola pra frente! CESPE não quer saber tua opinião sobre o assunto, povo complica as coisas!
  • a) O fato de o agente constranger um indivíduo mediante violência ou grave ameaça, em razão da orientação sexual desse indivíduo, causando-lhe sofrimento físico ou mental, caracteriza o crime de tortura na modalidade discriminação.

     

    b) O delegado que se omite em relação à conduta de agente que lhe é subordinado, não impedindo que este torture preso que esteja sob a sua guarda, incorre em pena mais branda do que a aplicável ao torturador.

     

    c) A babá que, mediante grave ameaça e como forma de punição por mau comportamento durante uma refeição, submeter menor que esteja sob sua responsabilidade a intenso sofrimento mental não praticará crime de tortura por falta de tipicidade, podendo ser acusada apenas de maus tratos.

     

    d) O crime de tortura admite qualquer pessoa como sujeitos ativo ou passivo; assim, pelo fato de não exigirem qualidade especial do agente, os crimes de tortura são classificados como crimes comuns.

     

    e) Crimes de tortura são classificados como crimes próprios porque exigem, para a sua prática, a qualidade especial de os agentes serem agentes públicos.

  • O crime omissivo previsto na lei de tortura diz respeito à APURAÇÃO desta, no caso descrito ele responderia por omissão imprópria, ou seja, pelo crime de tortura também

  • Gabarito: Letra B

     

    QUEM TORTURA --> RECLUSÃO, de dois a oito anos  (MAIS GRAVE!)

     

    QUEM SE OMITE, NÃO FAZ NADA --> DETENÇÃO de um a quatro anos. (MAIS LEVE!)

     

     

    MAIS BRANDA = MAIS LEVE

    MAIS BRANDA = MAIS LEVE

    MAIS BRANDA = MAIS LEVE

    MAIS BRANDA = MAIS LEVE

    MAIS BRANDA = MAIS LEVE

    MAIS BRANDA = MAIS LEVE

     

  • Pessoal, CUIDADOO!! MUITO IMPORTANTE!!!!! Embora o garantidor, no código penal, responda na omissão IMprópria, a tortura omissão se trata de CRIME OMISSIVO PRÓPRIO. Inclusive, alguns doutrinadores chamam de "omissão própria do garante". 

  • Ano: 2009   Banca: CESPE   Órgão: PC-ES   Prova: Agente de Polícia

    No que tange aos crimes de tortura, julgue o   item  subseqüente.

    O crime de tortura é crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa, não sendo próprio de agente público, circunstância esta que, acaso demonstrada, determinará a incidência de aumento da pena. CERTO.

  • Observações importantes sobre a Lei de Tortura (é extenso, mas vale a leitura!!):

     

     

    1. O crime de tortura se consuma, NA MAIORIA DOS CASOS, independentemente da finalidade visada, pois a lei em questão trata de crimes FORMAIS em sua grande maioria (com exceção da tortura-castigo tortura-própria, que são MATERIAIS). Fonte: Gabriel Habib;

    2. A Lei de Tortura NÃO abrange questões SEXUAIS, CLASSE SOCIAL ou OPINIÃO POLÍTICA;

    3. A conduta omissiva descrita no parágrafo 2º do Artigo 1º NÃO é considerada equiparada a crime hediondo e não admite a forma qualificada, segundo a doutrina majoritária. e o agente NÃO irá iniciar o cumprimento da pena no regime fechado (Pena - detenção de um a quatro anos);

    4. A tortura-sequestro (Art. 1º, parágrafo 4º, III) NÃO cumula com o tipo penal SEQUESTRO do Código Penal;

    5. ATENÇÃO!! A perda do Cargo na Lei de Tortura (assim como na Lei de Organização Criminosa) é automática, o que não ocorre em outras leis da legislação extravagante (lei dos crimes ambientais, por exemplo);

    6. O cumprimento da pena NÃO necessariamente será o fechado inicialmente, segundo entendimento consolidado tanto no STJ quanto STF;

    7. O crime de tortura é SEMPRE DOLOSO (destinado a causar sofrimento físico ou mental);

    8. Deve haver intenso sofrimento FÍSICO OU MENTAL para o devido enquadramento legal;

    9. NÃO há consunção quando o fato envolver VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, porque a Lei Maria da Penha é PROCESSUAL enquanto que a de Tortura é MATERIAL. Logo, aplicam-se as duas leis!!;

    10. A Lei de tortura restou silente quanto a prática de tortura por motivo de VINGANÇA, maldade ou simples sadismo. Nesses casos, há enquadramento legal no tipo de Lesão Corporal (Art. 129, CP), constrangimento ilegal (Art. 146, CP), Abuso de Autoridade (L. 4.898/65), etc;

    11. Tortura é 3TH --> INSINA = Tráfico ilícito de entorpecentes, Terrorismo, TORTURA = INScusetível de graça e anistia e INAfiançável;

    12. Crime de tortura NÃO, NEM FODENDO, NUNCA FOI, JAMAIS foi hediondo, é EQUIPARADO (salvo a tortura imprópria);

    13. Cabe à Justiça MILITAR (ATENÇÃO, é recente isso) processar e julgar militar que pratica crime de tortura;

    14. O crime de tortura aborve os crime de: lesão corporal, maus tratos (Atenção!!), constrangimento ilegal, ameaça, abuso de autoridade;

    15. Quanto ao Art. 2º, a lei se aplica também ao BRASILEIRO QUE PRATICA tortura, não só à vítima do delito;

    16. Tortura é diferente de maus tratos, pois neste, o agente tem a finalidade de educar, ensinar, tratar o indivíduo (e aqui não há intenso sofrimento), enquanto a tortura tem a finalidade descrita no Art. 1º;

    17. Abuso de Autoridade + Tortura física = APENAS tortura (CONSUNÇÃO);

    18. Abuso de Autoridade + Tortura mental/psíquica = Responde pelos dois delitos em concurso FORMAL IMPRÓPRIO (porque há desígnios autônomos);

    19. Tortura pode ser um crime  COMUM (art. 1º, I) ou PRÓPRIO(art. 1º, II);

    20. A reincidência específica impede o benefício do livramento condicional.

     

     

    Espero ter ajudado.

    Erros, me avisem inbox!

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Cespe usando doutrina barata
  • GAB: B

     

    Direto ao ponto:

    a)  ->Discriminação racial ou religiosa.

     b)O delegado que se omite em relação à conduta de agente que lhe é subordinado, não impedindo que este torture preso que esteja sob a sua guarda, incorre em pena mais branda do que a aplicável ao torturador. -> CERTO

     c)-> Tortura Castigo (intenso sofrimento por quem tem o dever de guarda) 

     d) -> Crimes comuns e Crime próprio

     e) -> Crimes comuns e Crime próprio

  • Letra B

    tortura é apenada com reclusão de 2 a 8 anos

    Omissão a pena é de 1 a 4 anos

     

  • Complementando os excelentes comentários:

     

    SÃO 6 (SEIS) CRIMES DE TORTURA:

     

    CRIMES COMUNS:

    TORTURA PRECONCEITO;

    TORTURA PRESO;

    TORTURA PROVA;

    TORTURA CRIME.

     

    CRIMES PRÓPRIOS:

    TORTURA CASTIGO - quem tem sob sua guarda;

    TORTURA OMISSIVA - quem tem o dever de evitar e apurar.

     

     

    Espero ter ajudado.

  • Crime permanente. É aquele cujo momento da consumação se prolonga no tempo por vontade do agente, como acontece no crime de sequestro, previsto no artigo 148 do Código Penal, que se consuma com a retirada da liberdade da vítima, mas o delito continua consumando-se enquanto a vítima permanecer em poder do agente. 

    entendo eu que é a letra c 

    Art. 148 - Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou cárcere privado:

      III - se a privação da liberdade dura mais de quinze dias.

            IV – se o crime é praticado contra menor de 18 (dezoito) anos;          (Incluído pela Lei nº 11.106, de 2005)

            V – se o crime é praticado com fins libidinosos.

  • CORRETO

     

    Tortura imprópia

  • Tortura por omissão

    Detenção de 01 a 04 anos

    Aquele que se omite em face dessas condutas,
    quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las

  • Gab B

     

    Lei 9455/97

     

    Art 1°- §2°- Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de 1 a 4 anos. 

  • Questão B

    Tortura por omissão (Art. 1, §2º).

    Pena de 1 a 4 anos.

     

    Avante guerreiros.

  • LETRA B É A CORRETA.

    Não apenas o delegado, mas qualquer indivíduo que se omita vendo outra pessoa sendo torturada e poder agir e não agir, irá responder por crime de tortura por omissão e a pessoa que foi o agente ativo, respondonderá por sua respectiva tortura.

     2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

  • Letra B,

     

    A omissao é apenada com detenção.

    - nao admite tentativa por ser unissubsistente

    - cabível sursis processual

     

    Os demais tipos sao apenados com reclusao.

    - a pena será cumprida inicialmente no regime fechado  

    - admitem tentativa

    - incabível sursis processual

  • B) CORRETA. Tem-se aqui a modalidade de tortura-omissão que é um tipo privilegiado em relação aos demais, a pena dessa modalidade de tortura é de 1 a 4 anos, enquanto as demais modalidades têm pena de 2 a 8 anos.

  • b) O delegado que se omite em relação à conduta de agente que lhe é subordinado, não impedindo que este torture preso que esteja sob a sua guarda, incorre em pena mais branda do que a aplicável ao torturador.

     

    Delegado está sendo omisso porque tinha o dever de evitar ou apurar o fato. A pena dele será de 1 a 4 anos, sendo uma pena mais branda em relação ao torturador que será de 2 a 8 anos mais o aumento de pena de 1/6 a 1/3 por ser funcionário público.

  •  CESPE - Analista Judiciário (TJDFT)/Judiciária/Oficial de Justiça Avaliador Federal/2013



    O crime de tortura é considerado crime comum, uma vez que não se exige qualidade ou condição especial do agente que o pratica, ou seja, qualquer pessoa pode ser considerada sujeito ativo desse crime.


    GABARITO: CORRETO


    Possivelmente houve uma mudança de entendimento de 2013 para 2016.

  • No geral o crime de tortura é sim crime comum, mas a TORTURA-CASTIGO é crime próprio.

  • Essa questão tem duas alternativas corretas, até porque no enunciado o examinador não especificou nenhum tipo de tortura, ele generalizou e deu a entender que falava da tortura de um modo geral.

  • Fui que nem um pato na D. (ಥ﹏ಥ)

  • Sobre a letra "A":

    Tortura Discriminatória ou Tortura Racismo: Infligida em razão de discriminação RACIAL ou RELIGIOSA.

     

    Sobre a letra "B":

    Aquele que se omite em face dessa conduta, quando tinha o dever de evitá-la ou apurá-la, incorre na pena de detenção de 1 a 4 anos, LOGO, mais branda pois o Crime de Tortura: Pena, reclusão de 2 a 8 anos.

     

     

    Logo, Gabarito LETRA "B"

  • Gabarito B

    Regra geral: 3TH ---> regime inicialmente fechado, com pena de reclusão

    Exceção: Omissão quanto à tortura ---> regime inicialmente aberto, com pena de detenção

  • Letra B é Correta. O agente que por meio físico ou mental gere intenso sofrimento a terceiro pratica pena de tortura com pena de 2 a 8 anos de reclusão. Já a omissão do agente garantido (Delegado) incorre em crime de tortura, mas com pena branda de detenção de 1 a 4 anos.

    Letra D é incorreta, pois o crime de tortura é comum e próprio em relação ao agente. Comum quando qualquer pessoa pode praticar e próprio na figura do agente garantidor (cuidador) praticar.

    OBS: Tortura é um crime equiparado ao crime Hediondo. Crimes equiparados ao crime hediondo os 3 T ( Tortura, Terrorismo e Trafico de Drogas)

  • Observação sobre a Letra B:

    A resposta está baseada na letra da lei, porém de acordo com o entendimento doutrinário e jurisprudencial ela está ERRADA.

    Vejamos os fundamentos:

    Em que pese o tipo penal fale em evitar, tal entendimento não é compatível com o ordenamento jurídico, pois o a gente que tinha o dever de evitar e não o faz responde pela tortura de forma omissiva nos moldes do CP:

     § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

        a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; 

    Só quem tem o dever de apurar e não faz é que reponde pela tortura imprópria.

    Lei 9.455/97, Art. 1º. § 2º. Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    EXEMPLIFICANDO: Um policial que presencia uma tortura e nada faz para impedir responderá pela tortura própria e não imprópria, nos moldes do CP, pois tinha por lei obrigação de impedir.

  • O crime de tortura é, em regra, crime comum, tendo algumas hipóteses em que será delito próprio, como o art 1°, inciso II da Lei 9.455/97.
  • Fui só até a B!

  • Questão minuciosa:

    Análise rápida alternativa B:

    Crime de tortura art 1°:

    Reclusão, 2 a 8 anos ( aumento de pena pq ambos são agente público).

    Art. 7 condenação início regime fechado exceto quanto a omissão.

    Pena mais branda, pois o agente que cometeu Reclusão, o omisso Detenção.

  • Letra B.

    d) Errado. Existem alguns tipos de tortura, como:

    a tortura-prova – o sujeito é alvo de sofrimento físico ou psicológico com fins de declaração, informação ou confissão –;

    a tortura-crime – o torturador obriga a vítima a ter uma conduta criminosa –;

    a tortura discriminatória – o sujeito é alvo de sofrimento físico ou psicológico por discriminação de raça ou religião – e;

    a tortura disciplinar/castigo – o responsável pela vítima, como forma de castigo ou prevenção, causa intenso sofrimento à pessoa que está sob sua responsabilidade. A tortura disciplinar/ castigo é um crime próprio e exige a intensidade de sofrimento.

    e) Errado. Em regra, a tortura pode ser praticada por qualquer pessoa.

    Questão comentada pelo Profª. Deusdedy Solano

  • TORTURA POR COMISSÃO: COMPORTAMENTO POSITIVO.

    PENA- RECLUSÃO DE 2 A 8 ANOS.

    TORTURA POR OMISSÃO: AQUELE QUE SE OMITE EM FACE DESSA CONDUTAS, QUANDO TINHA O DEVER DE EVITÁ-LAS OU APURÁ-LAS.

    PENA- DETENÇÃO DE 1 A 4 ANOS.

  • Questão complicada. Fiquei em dúvida entre a alternativa B e D. Na verdade eu sabia que a B estaria correta pq quem se omite, tem a pena inferior de quem pratica a tortura, além de ser punido com detenção e não reclusão como seria o torturador, agora já vi questões perguntando se Tortura é crime Comum ou Próprio, e a alternativa correta era que esse crime é considerado crime Comum. Muito estranho essa questão.

  • Na questão Q932940 o cespe deu como questão certa. Aqui ele diz o contrário..

  • LETRA B.

    a) Errada. Orientação sexual não se encontra na linha de desdobramento de discriminação punível como tortura.

    b) Certa. A detenção é de 1 a 4 anos, nos termos do art. 1º, § 2º.

    c) Errada. Maus-tratos seria se ocorresse abuso como forma de correção. Como houve intenso sofrimento mental, trata-se de tortura disciplinar/castigo.

    d) Errada. Existem condutas próprias, que exigem qualidade especial do sujeito ativo e passivo, a exemplo de tortura disciplinar.

    e) Errada. Em regra, são crimes comuns, excepcionalmente são crimes próprios.

    Questão comentada pela Profª. Deusdedy Solano.

  • de acordo com o STF, HOJE a alternativa B está correta. MAS, deve estar EXPLICITAMENTE citado na questão. como nessa questão diz; À luz das disposições da Lei n.º 9.455/1997, a alternativa B estaria correta.

  • INFORMATIVO Nº 944

    TÍTULOHomofobia e omissão legislativa – 4

    PROCESSO

     “1. Até que sobrevenha lei emanada do Congresso Nacional destinada a implementar os mandados de criminalização definidos nos incisos XLI e XLII do art. 5º da Constituição da República, as condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, que envolvem aversão odiosa à orientação sexual ou à identidade de gênero de alguém, por traduzirem expressões de  compreendido este em sua dimensão social, ajustam-se, por identidade de razão e mediante adequação típica, aos preceitos primários de incriminação definidos na Lei nº 7.716, de 08.01.1989, constituindo, também, na hipótese de homicídio doloso, circunstância que o qualifica, por configurar motivo torpe (Código Penal, art. 121, § 2º, I, “in fine”); 2. A repressão penal à prática da homotransfobia não alcança nem restringe ou limita o exercício da liberdade religiosa, qualquer que seja a denominação confessional professada, a cujos fiéis e ministros (sacerdotes, pastores, rabinos, mulás ou clérigos muçulmanos e líderes ou celebrantes das religiões afro-brasileiras, entre outros) é assegurado o direito de pregar e de divulgar, livremente, pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, o seu pensamento e de externar suas convicções de acordo com o que se contiver em seus livros e códigos sagrados, bem assim o de ensinar segundo sua orientação doutrinária e/ou teológica, podendo buscar e conquistar prosélitos e praticar os atos de culto e respectiva liturgia, independentemente do espaço, público ou privado, de sua atuação individual ou coletiva, desde que tais manifestações não configurem discurso de ódio, assim entendidas aquelas exteriorizações que incitem a discriminação, a hostilidade ou a violência contra pessoas em razão de sua orientação sexual ou de sua identidade de gênero; 3. O conceito de  compreendido em sua dimensão social, projeta-se para além de aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos, pois resulta, enquanto manifestação de poder, de uma construção de índole histórico-cultural motivada pelo objetivo de justificar a desigualdade e destinada ao controle ideológico, à dominação política, à subjugação social e à negação da alteridade, da dignidade e da humanidade daqueles que, por integrarem grupo vulnerável (LGBTI+) e por não pertencerem ao estamento que detém posição de hegemonia em uma dada estrutura social, são considerados estranhos e diferentes, degradados à condição de marginais do ordenamento jurídico, expostos, em consequência de odiosa inferiorização e de perversa estigmatização, a uma injusta e lesiva situação de exclusão do sistema geral de proteção do direito”.

  • INFORMATIVO Nº 944

    TÍTULOHomofobia e omissão legislativa – 4

    PROCESSO

     “1. Até que sobrevenha lei emanada do Congresso Nacional destinada a implementar os mandados de criminalização definidos nos incisos XLI e XLII do art. 5º da Constituição da República, as condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, que envolvem aversão odiosa à orientação sexual ou à identidade de gênero de alguém, por traduzirem expressões de  compreendido este em sua dimensão social, ajustam-se, por identidade de razão e mediante adequação típica, aos preceitos primários de incriminação definidos na Lei nº 7.716, de 08.01.1989, constituindo, também, na hipótese de homicídio doloso, circunstância que o qualifica, por configurar motivo torpe (Código Penal, art. 121, § 2º, I, “in fine”); 2. A repressão penal à prática da homotransfobia não alcança nem restringe ou limita o exercício da liberdade religiosa, qualquer que seja a denominação confessional professada, a cujos fiéis e ministros (sacerdotes, pastores, rabinos, mulás ou clérigos muçulmanos e líderes ou celebrantes das religiões afro-brasileiras, entre outros) é assegurado o direito de pregar e de divulgar, livremente, pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, o seu pensamento e de externar suas convicções de acordo com o que se contiver em seus livros e códigos sagrados, bem assim o de ensinar segundo sua orientação doutrinária e/ou teológica, podendo buscar e conquistar prosélitos e praticar os atos de culto e respectiva liturgia, independentemente do espaço, público ou privado, de sua atuação individual ou coletiva, desde que tais manifestações não configurem discurso de ódio, assim entendidas aquelas exteriorizações que incitem a discriminação, a hostilidade ou a violência contra pessoas em razão de sua orientação sexual ou de sua identidade de gênero; 3. O conceito de  compreendido em sua dimensão social, projeta-se para além de aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos, pois resulta, enquanto manifestação de poder, de uma construção de índole histórico-cultural motivada pelo objetivo de justificar a desigualdade e destinada ao controle ideológico, à dominação política, à subjugação social e à negação da alteridade, da dignidade e da humanidade daqueles que, por integrarem grupo vulnerável (LGBTI+) e por não pertencerem ao estamento que detém posição de hegemonia em uma dada estrutura social, são considerados estranhos e diferentes, degradados à condição de marginais do ordenamento jurídico, expostos, em consequência de odiosa inferiorização e de perversa estigmatização, a uma injusta e lesiva situação de exclusão do sistema geral de proteção do direito”.

  • Questão não está desatualizada, continua correta a letra B e errada a letra A.

    Questão é bem clara quando diz: "À luz das disposições da Lei n.º 9.455/1997, que trata dos crimes de tortura..."

    Não pediu jurisprudência, nem de acordo com STF...

    Tortura Preconceito na Lei de Tortura continua sendo em razão de discriminação racial ou religiosa;

  • questao desatualizada frente a decisao do stf sobre criminalizar atos de homofobia, uma vez que interpretou que tais atos se enquadram como 'racismo social', sendo assim, atualmente a letra A seria verdadeira, uma vez que se enquadra na figura tipica do art 1 alinea c da lei de tortura "em razao de discriminacao racial ou religiosa".

  • Gabarito B

    QUESTÃO DESATUALIZADA

    a) Errada. Boa parte da doutrina critica o fato de a tortura-discriminação fazer referência somente a discriminação racial ou religiosa, mas esse ainda é o entendimento majoritário, não podemos fazer uma analogia in malam partem e incluir outras formas de discriminação no tipo penal.

    b) Certa. Esse é o caso da tortura omissão onde o agente tinha o dever de evitar a conduta do ?torturador?. O item afirma que o delegado terá uma pena mais branda, isso porque a tortura omissão é punida com detenção de um a quatro anos, bem mais branda que a pena de reclusão de 2 a 8 anos.

    c) Errada. A babá detém sob sua guarda as crianças que cuida, por isso, poderá praticar o crime de tortura. Entendimento inclusive, firmado pelo STJ (HC 169.379/SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, 6ª Turma, julgado em 22/08/2011, DJe 31/08/2011).

    d) Errada. Nesse item o examinador generaliza que todos os crimes de tortura seriam crimes comuns, portanto, temos algumas espécies que são crimes próprios.

    e) Errada. Também não pode afirmar que todos os crimes de tortura são próprios porque temos crimes comuns.

  • Amigos, rápido e rasteiro:

    A) Não se aplica o entendimento do STF a lei de tortura, o princípio da legalidade, rasgado pelo STF, ainda vale nessa lei. Questões de gênero, pelo STF, aplicam-se na lei de racismo e em casos de homicídio.

    B) Correta. Letra de lei. Lembrando: NÃO É HEDIONDO, não é reclusão e, segundo a lei, não começa no fechado. ATENÇÃO: Há entendimentos no STF (1º turma) que e constitucional iniciar em regime fechado, por mais que, ao julgar os crimes hediondos, tenham entendido inconstitucional o inicial fechado.

    C) INTENSO SOFRIMENTO. Ta intenso sofrimento? 99% que é tortura

    D) Existem vários crimes de tortura. No crime de tortura-castigo, inciso II, é crime próprio. Nos do Inciso I são comuns. Na tortura omissão é próprio.

    E) Idem acima.

  • a) aplica-se a lei de racismo, não a de tortura

    b) correta.

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.

    c) pratica crime de tortura, já que tinha obrigação de zelar o bem-estar da criança

    d) nem todos

    e) há crimes cumuns

  • STF enquadra homofobia e transfobia como crimes de racismo ao reconhecer omissão legislativa

    Por maioria, o Plenário aprovou a tese proposta pelo relator da ADO, ministro Celso de Mello, formulada em três pontos. O primeiro prevê que, até que o Congresso Nacional edite lei específica, as condutas homofóbicas e transfóbicas, reais ou supostas, se enquadram nos crimes previstos na Lei 7.716/2018 e, no caso de homicídio doloso, constitui circunstância que o qualifica, por configurar motivo torpe. No segundo ponto, a tese prevê que a repressão penal à prática da homotransfobia não alcança nem restringe o exercício da liberdade religiosa, desde que tais manifestações não configurem discurso de ódio. Finalmente, a tese estabelece que o conceito de racismo ultrapassa aspectos estritamente biológicos ou fenotípicos e alcança a negação da dignidade e da humanidade de grupos vulneráveis. 

    https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=414010

  • A) O fato de o agente constranger um indivíduo mediante violência ou grave ameaça, em razão da orientação sexual desse indivíduo, causando-lhe sofrimento físico ou mental, caracteriza o crime de tortura na modalidade discriminação. ERRADO!

    • Art.1º, inciso I, alínea C;
    • Somente a discriminação racial ou religiosa!

    B) O delegado que se omite em relação à conduta de agente que lhe é subordinado, não impedindo que este torture preso que esteja sob a sua guarda, incorre em pena mais branda do que a aplicável ao torturador. CORRETO!

    • Art.1º,§1º;
    • Art.1º, §2º.

    C)A babá que, mediante grave ameaça e como forma de punição por mau comportamento durante uma refeição, submeter menor que esteja sob sua responsabilidade a intenso sofrimento mental não praticará crime de tortura por falta de tipicidade, podendo ser acusada apenas de maus tratos. ERRADO!

    • Art.1º, inciso II;
    • Ora, é ao contrário, analise os elementos presentes:

    ▶ "como forma de punição" ➦ dolo específico de castigar; aplicar medida de caráter preventivo. A finalidade não é educação, ensino, tratamento;

    ▶ INTENSO sofrimento mental ou físico. OBS: se fosse sofrimento leve ou moderado, poderia ser maus - tratos (art.136, CP);

    ▶ dolo de padecimento!

    D) O crime de tortura admite qualquer pessoa como sujeitos ativo ou passivo; assim, pelo fato de não exigirem qualidade especial do agente, os crimes de tortura são classificados como crimes comuns. ERRADO!

    E) Crimes de tortura são classificados como crimes próprios porque exigem, para a sua prática, a qualidade especial de os agentes serem agentes públicos. ERRADO!

    • O crime de tortura é chamado de Jabuticaba, pois é crime COMUM apenas no Brasil - podendo ser cometido por qualquer pessoa. A fruta Jabuticaba só tem no Brasil.
    • PS: todavia, NÃO GENERALIZE, salvo as exceções legais, por exemplo, art. 1º, II (tortura - castigo) ➡ o crime é bi - próprio (sujeito ativo é próprio e sujeito passivo é próprio).


ID
2130889
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

De acordo com as disposições da Lei n.º 11.340/2006 — Lei Maria da Penha —, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra A)

    Art. 9o  A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de proteção, e emergencialmente quando for o caso.

    II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses.

     

    Letra B)

    Art. 24.  Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras:

    I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;

    II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;

    III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;

    IV - prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.

    Parágrafo único.  Deverá o juiz oficiar ao cartório competente para os fins previstos nos incisos II e III deste artigo

     

    Letra C)

    CONFLITO DE COMPETÊNCIA. PENAL. JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL E JUIZ DE DIREITO. CRIME COM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA MULHER. CRIME CONTRA HONRA PRATICADO POR IRMÃ DA VÍTIMA. INAPLICABILIDADE DA LEI Nº 11.340/06. COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL.
    1. Delito contra honra, envolvendo irmãs, não configura hipótese de incidência da Lei nº 11.340/06, que tem como objeto a mulher numa perspectiva de gênero e em condições de hipossuficiência ou inferioridade física e econômica.
    2. Sujeito passivo da violência doméstica, objeto da referida lei, é a mulher. Sujeito ativo pode ser tanto o homem quanto a mulher, desde que fique caracterizado o vínculo de relação doméstica, familiar ou de afetividade.
    2. No caso, havendo apenas desavenças e ofensas entre irmãs, não há qualquer motivação de gênero ou situação de vulnerabilidade que caracterize situação de relação íntima que possa causar violência doméstica ou familiar contra a mulher. Não se aplica a Lei nº 11.340/06.
    3. Conflito conhecido para declarar competente o Juízo de Direito do Juizado Especial Criminal de Governador Valadares/MG, o suscitado.
    (CC 88.027/MG, Rel. Ministro OG FERNANDES, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 05/12/2008, DJe 18/12/2008)
     

    Letra D)

    Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

     

    Continuação...

  • Letra E)

    Art. 5o  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)

    Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

     

    GABARITO: LETRA E

  • e) As formas de violência doméstica e familiar contra a mulher incluem violência física, psicológica, sexual e patrimonial, que podem envolver condutas por parte do sujeito ativo tipificadas como crime ou não.

     

    A violência doméstica é tão abrangente que pode abranger um crime, contravenção penal e até mesmo um fato atípico (ex: adultério – violência psicológica)

  • Sobre a letra D: Renato Brasileiro de Lima afirma que, se a violência for perpetrada contra diarista, não configura 'âmbito de unidade doméstica'. Ao réves, se for uma empregada doméstica que dorme no serviço e trabalha há anos para a família, então configura 'âmbito de unidade doméstica', impondo-se a incidência da Lei 11.340/06. (Legislação Criminal Especial Comentada, 2016)

     

  • pode englobar a contravenção penal.

  • Letra C)

    Art 5º, Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

  • Para uma prova com salário de R$ 1.500 reais inicial, tenho visto questões bem acima do nível de dificuldade, em vista do que é exigido geralmente para o cargo de agente. 

  • LETRA C)

    DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. APLICAÇÃO DA LEI MARIA
    DA PENHA NA RELAÇÃO ENTRE MÃE E FILHA.
    É possível a incidência da Lei  11.340/2006  (Lei Maria da Penha)
    nas relações entre mãe e filha. Isso porque, de acordo com o art. 5º,
    III, da Lei 11.340/2006, configura violência doméstica e familiar contra a
    mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte,
    lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial

    em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha
    convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. Da análise
    do dispositivo citado, infere-se que o objeto de tutela da Lei é a mulher em
    situação de vulnerabilidade, não só em relação ao cônjuge ou companheiro,
    mas também qualquer outro familiar ou pessoa que conviva com a vítima,
    independentemente do gênero do agressor. Nessa mesma linha, entende a
    jurisprudência do STJ que o sujeito ativo do crime pode ser tanto o homem
    como  a  mulher, 
    desde  que  esteja  presente  o  estado  de  vulnerabilidade
    caracterizado por uma relação de poder e submissão. Precedentes citados:
    HC 175.816-RS, Quinta Turma, DJe 28/6/2013; e HC 250.435-RJ, Quinta
    Turma, DJe 27/9/2013. HC 277.561-AL, Rel. Min. Jorge Mussi, julgado
    em 6/11/2014.

  • E Correta

    Não só as condutas tipificadas como crime, mas como as que são contravenções penais (Ex: VIAS DE FATO)

  • Conforme entendimento da jurisprudência dominante, as formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, são mais amplas do que as próprias tipificações penais, propriamente ditas. Assim, poderá haver caracterização de violência doméstica e familiar sem que o fato seja típico; neste caso poderá ser aplicada alguma medida protetiva, por exemplo.

     

    BONS ESTUDOS!

  • Gab: E

    exemplo: difamação 

  • Concordo com o Adriano...eu fiz a prova de escrivão desse mesmo concurso e achei mais difícil do que o esperado, e agora to achando as questões de agente ainda mais dificeis...apelaram

  • VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA MULHER É GÊNERO,DO QUAL SÃO ESPÉCIES :

     

    CRIME -> VIOLÊNCIA FÍSICA,PSICOLOGICA,SEXUAL,PATRIMONIAL E MORAL

     

    CONTRAVENÇÃO -> VIAS DE FATO

     

    FATO ATÍPICO -> POR EXEMPLO,ADULTÉRIO ->NÃO É CRIME NEM CONTRAVENÇÃO,MAS DIMINUI A AUTOESTIMA DA MULHER,CAUSANDO UMA FORMA DE VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA

     

    GABA  E

  • Art. 24.  Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras:

    I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;

    II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;

    III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;

    IV - prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.

    Parágrafo único.  Deverá o juiz oficiar ao cartório competente para os fins previstos nos incisos II e III deste artigo.

  •  resposta
    a) art.9 
    II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses. B) –,art24, ii, savo ordem judicial. C) Art 5º, Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual .
    d) não, mas tem que analisar se a violencia e de genero/ pois já existem convivencia. e) violência doméstica é abragenete pode ser crime, contravenção penal ou mesmo um fato atípico.

    resposta E

    bos estudos 

  • A) errada, o prazo é de até seis meses. observação: é caso de suspenção da relação de trabalho sem direito a remuneração.

    B)) errada, art. 24, II e III - todas as procurações são suspensas, a única exceção é autorização judicial expressa;

    C) errada, o sujeito ativo pode ser homem ou mulher - (art. 5º, Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual);

    D) errada, entende-se como violencia de genero na unidade doméstica (dispensa vinculo familiar), portanto aplica-se  entre patrão e empregada. 

    E) Correta.. A lei fala em crimes (art. 41), porém o STF e o STJ concederam  intepretação teleologica ao dispositivo, abrangendo contravenções, até mesmo a condutas atipicas, como por exemplo, adultério. 

  • fiquei em dúvida a respeito do patrimônio, mais a pegadinha da alternativa (C) foi boa.

  • Exatamente Adriano, dizem que a CESPE pensa na 'dificuldade' da prova de acordo com a remuneração, não parece ser verdade. Essa estava do C*r

  • O adultério é um tipo de violência contra a mulher e não é mais tipificada como crime.

    Letra E!

  • a) No caso de mulher em situação de violência doméstica e familiar, quando for necessário o afastamento do local de trabalho para preservar a sua integridade física e psicológica, o juiz assegurará a manutenção do vínculo trabalhista por prazo indeterminadoErrada

     

    Assim ficaria correta:

     

    No caso de mulher em situação de violência doméstica e familiar, quando for necessário o afastamento do local de trabalho para preservar a sua integridade física e psicológica, o juiz assegurará a manutenção do vínculo trabalhista por 6 meses .

     

    b) Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz determinará a proibição temporária da celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo se houver procurações previamente conferidas pela ofendida ao agressor.Errada

     

    Assim ficaria correta:

     

    Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar a proibição temporária da celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, mesmo se houver procurações previamente conferidas pela ofendida ao agressor.

     

    c) A referida lei trata de violência doméstica e familiar em que, necessariamente, a vítima é mulher, e o sujeito ativo, homem. Errada

     

    Assim ficaria correta:

     

    A referida lei trata de violência doméstica e familiar em que, necessariamente, a vítima é mulher, e o sujeito ativo, pode ser o homem ou a mulher.

     

    d) Na hipótese de o patrão praticar violência contra sua empregada doméstica, a relação empregatícia impedirá a aplicação da lei em questão.Errada

     

    Assim ficaria certa:

     

    Na hipótese de o patrão praticar violência contra sua empregada doméstica, a relação empregatícia não impedirá a aplicação da lei em questão.

     

    Obs.: Nessa caso se enquadrará na Lei Maria da Penha porque atende os seguintes requisitos : 1- Violência contra a mulher; 2 - Ocorreu num ambiente, num lugar, mesmo q sem vículo familiar ou afetivo; 3 - Não há necessidade que a pessoa esteja sempre lá...pode ser esporádico.  

     

    e) As formas de violência doméstica e familiar contra a mulher incluem violência física, psicológica, sexual e patrimonial, que podem envolver condutas por parte do sujeito ativo tipificadas como crime ou não. Certo.

     

    Obs.: aprendi com vcs aqui no QC -> não crime. Ex.: adúltério!

     

    Deus no comando, sempre!

  • a) No caso de mulher em situação de violência doméstica e familiar, quando for necessário o afastamento do local de trabalho para preservar a sua integridade física e psicológica, o juiz assegurará a manutenção do vínculo trabalhista por prazo indeterminado [6 meses].

     

    b) Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz determinará a proibição temporária da celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo se houver procurações previamente conferidas pela ofendida ao agressor.

     

     c) A referida lei trata de violência doméstica e familiar em que, necessariamente, a vítima é mulher, e o sujeito ativo, homem.

     

     d) Na hipótese de o patrão praticar violência contra sua empregada doméstica, a relação empregatícia impedirá a aplicação da lei em questão.

     

     e) As formas de violência doméstica e familiar contra a mulher incluem violência física, psicológica, sexual e patrimonial, que podem envolver condutas por parte do sujeito ativo tipificadas como crime ou não.

  • Tipo de questão "LUCIFECIANA" como diz meu querido prof. de Constitucional. A última, omitiram a moral... quem não sabe da acertiva b, por eleminação, marca a B.

  • Art. 27.  Em todos os atos processuais, CÍVEIS e criminais, a mulher em situação de violência doméstica e familiar deverá estar acompanhada de advogado, ressalvado o previsto no art. 19 desta Lei.

    As medidas de proteção à mulher na Lei de regência abrange também as causas cíveis; portanto, letra "E" correta.

  • a) No caso de mulher em situação de violência doméstica e familiar, quando for necessário o afastamento do local de trabalho para preservar a sua integridade física e psicológica, o juiz assegurará a manutenção do vínculo trabalhista por prazo indeterminado.

     

    b)Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz determinará a proibição temporária da celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo se houver procurações previamente conferidas pela ofendida ao agressor.

     

    c)A referida lei trata de violência doméstica e familiar em que, necessariamente, a vítima é mulher, e o sujeito ativo, homem.

     

    d) Na hipótese de o patrão praticar violência contra sua empregada doméstica, a relação empregatícia impedirá a aplicação da lei em questão.

     

    e) As formas de violência doméstica e familiar contra a mulher incluem violência física, psicológica, sexual e patrimonial, que podem envolver condutas por parte do sujeito ativo tipificadas como crime ou não.

  • Isso aqui está virando correio web. Além do mais, a grande maioria (repetitiva) diz a resposta sem fundamentar (lei, simula etc).... Quer ganhar tempo, vai no primeiro comentário feito nesta questão (Lucas Martins de Sá)...os outros 26 são pura perda de tempo!
  • Parabéns aos "26" que comentaram!!! 

  • E a violencia moral? Letra e?
  • Excelente Questão !

  • questão boa !   pode ser crime ou CONTRAVENÇÃO PENAL.

  • As Contravenções serão abarcadas pela 11.340/06. Ex: Vias de fato

  • apesar do gabarito estar incompleto.... FALTOU A MORAL!!!

  • No meu entendimento as questão não está incompleta não. Veja:

    Alternativa certa: As formas de violência doméstica e familiar contra a mulher incluem violência física, psicológica, sexual e patrimonial, que podem envolver condutas por parte do sujeito ativo tipificadas como crime ou não.

    Certo, todas essas formas de violência podem ser ou não tipificadas como crimes, mas e a que faltou, a violência MORAL??

    A violência MORAL é um pouco diferente. Isso porque necessariemente deve ser praticada mediante condutas tipificadas como crimes do CP, no caso os crimes contra a honra CALÚNIA, DIFAMAÇÃO OU INJÚRIA. É o única forma de violência que prevê, especificamente, a prática mediante crimes e, por isso, caso fosse colocado na alternativa a tornaria errada. Não tem como praticar violência moral sem praticar crime.

    Esse é meu entendimento, se algum colega quiser argumentar ou apontar o erro, ficaria feliz em debater o tema.
    Obrigado, boa sorte a todos!!

  • A questão colocou " INCLUEM ", o que significa dizer " exemplos como ", dando a entender que há outros além dos citados.

  • LETRA (A) 

    Art. 9o  A assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar será prestada de forma articulada e conforme os princípios e as diretrizes previstos na Lei Orgânica da Assistência Social, no Sistema Único de Saúde, no Sistema Único de Segurança Pública, entre outras normas e políticas públicas de proteção, e emergencialmente quando for o caso.

    § 1o  O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal.

    § 2o  O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica:

    I - acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração direta ou indireta;

    II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses

  • a) o prazo é de até 6 meses.

     

    b) salvo autorização judicial.

     

    c) o sujeito ativo pode ser tanto homem quanto mulher.

     

    d) não impedirá. 

     

    e) tudo certo aqui. 

  • PESSOAL AGRADEÇO DESDE JÁ AOS COMENTÁRIOS QUE SAO DE MUITA IMPORTANCIA, PORÉM TEM ALGUNS AÍ QUE ESTAO POSTANDO MUITA BABOSEIRA QUE NAO TEM MUITO FUNDAMENTO, ENTAO EU PEÇO HUMILDIMENTE A TODOS QUANDO POSTAR ALGUMA COISA COLOQUEM TAMBÉM O ARTIGO DA LEI OU A LEI OU A SÚMULA DE ONDE VEIO A INFORMÇÃO PORQUE ASSIM FICARÁ MAIS CONFIÁVEL QUEM CONCORDAR COMIGO DA UM OK BELEZA GALERA.

  • OK BELEZA GALERA.

  • Não restringiu a letra E, apesar de faltas a MORAL


  • FALTOU A MORAL,PODERIA, ATÉ CABER UM RECURSO.


  • Pra começar a professora é maravilhosa, não é nada contra a mesma.

    Tenho queixas a fazer. 


    1º - Minha chateação é da DEMORA DO CARREGAMENTO do vídeo, mas vc diz: " a questão é com sua internet".

    não não, minha net é 5 mega, a demora de carregar o vídeo do qconcurso é irreal, nenhuma outra página apresenta isso.


    2º - Outra queixa é que o site não dispõe de nenhuma opção de cancelar o então carregamento do vídeo. quando não se tem mais intenção continuar a assistir, a única forma de interromper é atualizado a página, uma vez se você clica no X o vídeo continua a carregar, ISSO É UM TRANSTORNO.

    Gostaria muito de assistir as videoaulas e as correções das questões, porém requer muita paciência. 


    3º - Toda vez que abre a página do site aparecem as instruções da nova versão do site. #extremamentechatoisso.


  • Welkson oliveira, para Cesp questão incompleta não é errada!

    São formas de agressão: FMPPS

    - Física

    - Moral

    - Patrimonial

    - Psicológica

    - Sexual

     

    SOBRE A LETRA B:

    Art. 24.  Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras:

    I - restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor à ofendida;

    II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;

    III - suspensão das procurações conferidas pela ofendida ao agressor;

    IV - prestação de caução provisória, mediante depósito judicial, por perdas e danos materiais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a ofendida.

    Parágrafo único.  Deverá o juiz oficiar ao cartório competente para os fins previstos nos incisos II e III deste artigo

  • A letra e não está completas mas as outras estão erradas, então parem de chorar por recurso

  • As formas de violência doméstica e familiar contra a mulher incluem violência física, psicológica, sexual e patrimonial, que podem envolver condutas por parte do sujeito ativo tipificadas como crime ou não.

    Nessa parte , o cespe deixou implícito o conceito de calúnia e difamação.

  • No item "E" não faltou a forma MORAL?

  • Pena que é uma vergonha o subsidio da policia civil do GOIAS

  • A-  No Art. 9° §2°, II da Lei o juiz assegurará à mulher vítima de violência doméstica e familiar para preservar a sua integridade física e psicológica a manutenção do vínculo de trabalho, quando necessário, por até 06 MESES. 

    B- O Art. 24 Traz um rol de possibilidade para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal, podendo o juiz determinar liminarmente

    C- A lei não estabelece necessariamente que o autor seja homem, mas atribui ao polo passivo necessariamente a condição de mulher.

    D- A existência de relação trabalhista não impede a aplicação da lei maria da penha, estabelece o Art. 5°.

    E- O Art. 7° elenca diversas formas de violência praticada contra a mulher: Física, psicológica, sexual, patrimonial e moral.

  • Alternativa "E" a meu ver mal elaborada.

  • Questão mal elabora pois faltou a violência Moral na letra E

  • E - As formas de violência doméstica e familiar contra a mulher INCLUEM violência física, psicológica, sexual e patrimonial, que podem envolver condutas por parte do sujeito ativo tipificadas como crime ou não.

    A questão não está errada e muito menos mal elaborada, pois não está excluindo a violência MORAL.

  • O juiz supende qualquer procuração da vítima ao ofensor

    "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará."

    João 8:32

  • Gabarito: Letra "E".

    Alguns colegas comentaram que a redação da alternativa "E" deixou a desejar porque não incluiu a violência moral. Todavia, lendo a assertiva é de nítido entendimento que quando o examinador fala "incluem" tais e tais tipos de violência, significa que há outros que não foram especificados. Aos que caíram no erro pelo final do enunciado, basta lembrar que a Lei Maria da Penha enquadra condutas tipificadas como crime ou contravenções penais.

    Mais atenção com a interpretação dos itens, pessoal.

    Bons estudos.

  • A. ERRADA. No caso de mulher em situação de violência doméstica e familiar, quando for necessário o afastamento do local de trabalho para preservar a sua integridade física e psicológica, o juiz assegurará a manutenção do vínculo trabalhista por prazo indeterminadoAté seis meses.

    B. ERRADA. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz determinará a proibição temporária da celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo se houver procurações previamente conferidas pela ofendida ao agressorJuiz poderá suspender as procurações conferidas pela vítima ao agressor.

    C. ERRADA. A referida lei trata de violência doméstica e familiar em que, necessariamente, a vítima é mulher, e o sujeito ativo, homem. Pode ser aplicada também em relações homoafetivas (mulher + mulher) porém, a presunção de vulnerabilidade será relativa, admitindo prova em contrário demonstrando de que a vítima não estava em situação de vulnerabilidade.

    D. ERRADA. Na hipótese de o patrão praticar violência contra sua empregada doméstica, a relação empregatícia impedirá a aplicação da lei em questão. Não impede.

    E. CORRETA. As formas de violência doméstica e familiar contra a mulher incluem violência física, psicológica, sexual e patrimonial, que podem envolver condutas por parte do sujeito ativo tipificadas como crime ou não. A "violência" deve ser interpretada em sentido amplo, sendo o rol do art. 7 exemplificativo

  • A) Não é por prazo indeterminado, e sim, por no máximo 6 meses. Art 9º §2º II

    B) Essa proibição é afastada por autorização judicial, não por procuração prévia. Além disso, as procurações concedidas pela ofendida ao agressor, serão suspensas. Art 24 II e III

    C) A vítima é a mulher, o agressor por ser homem ou mulher

    D) Empregada doméstica se encaixa nos casos da lei maria da penha.

    Art 5º I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    E) art 7º, muitas são tipificadas como crimes, outras não.

  • affs fiquei em duvidas entra B e a E e fiz a escolha errada como sempre '-'

  • A

    No caso de mulher em situação de violência doméstica e familiar, quando for necessário o afastamento do local de trabalho para preservar a sua integridade física e psicológica, o juiz assegurará a manutenção do vínculo trabalhista por prazo indeterminado.

    Art. 9. II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses.

    B

    Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz determinará a proibição temporária da celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo se houver procurações previamente conferidas pela ofendida ao agressor.

    Art. 24.  Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras: II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;

    C

    A referida lei trata de violência doméstica e familiar em que, necessariamente, a vítima é mulher, e o sujeito ativo, homem.

    Sujeito ativo: Qualquer pessoa

    Informativo 551 do STJ: "O objeto de tutela da Lei é a mulher em situação de vulnerabilidade, não só em relação ao cônjuge ou companheiro, mas também qualquer outro familiar ou pessoa que conviva com a vítima, independentemente do gênero do agressor."

    D

    Na hipótese de o patrão praticar violência contra sua empregada doméstica, a relação empregatícia impedirá a aplicação da lei em questão.

    Art. 5.  Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    E

    As formas de violência doméstica e familiar contra a mulher incluem violência física, psicológica, sexual e patrimonial, que podem envolver condutas por parte do sujeito ativo tipificadas como crime ou não. CORRETA

    A lei fala em crimes, porém o STF e o STJ concederam  intepretação teleológica ao dispositivo, abrangendo contravenções e, até mesmo, as condutas atípicas, como, por exemplo, o adultério.

  • Porr4, e num diziam que pro Cespe questão incompleta é questão Errada, e cadê a violência Moral no item,

  • condutas por parte do sujeito ativo tipificadas como crime ou não??? ofensa ao principio da anterioridade da lei penal ??

  • PRAZO VINCULO TRABALHISTA 6 MESESSSSSS

    E-G-U-A! de novo errando isso!

  • Cespe cagou na alternativa. Uma vez que ele disse "incluem" uma vez que falta a violência moral -> Difamação, injúria e calúnia.

  • manutenção do vínculo trabalhista -> 6 meses

  • faltou violencia moral!!!!

  • A

    No caso de mulher em situação de violência doméstica e familiar, quando for necessário o afastamento do local de trabalho para preservar a sua integridade física e psicológica, o juiz assegurará a manutenção do vínculo trabalhista por prazo indeterminado.

    Art. 9. II - manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses.

    B

    Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz determinará a proibição temporária da celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo se houver procurações previamente conferidas pela ofendida ao agressor.

    Art. 24. Para a proteção patrimonial dos bens da sociedade conjugal ou daqueles de propriedade particular da mulher, o juiz poderá determinar, liminarmente, as seguintes medidas, entre outras: II - proibição temporária para a celebração de atos e contratos de compra, venda e locação de propriedade em comum, salvo expressa autorização judicial;

    C

    A referida lei trata de violência doméstica e familiar em que, necessariamente, a vítima é mulher, e o sujeito ativo, homem.

    Sujeito ativo: Qualquer pessoa

    Informativo 551 do STJ: "O objeto de tutela da Lei é a mulher em situação de vulnerabilidade, não só em relação ao cônjuge ou companheiro, mas também qualquer outro familiar ou pessoa que conviva com a vítima, independentemente do gênero do agressor."

    D

    Na hipótese de o patrão praticar violência contra sua empregada doméstica, a relação empregatícia impedirá a aplicação da lei em questão.

    Art. 5. Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial: (Vide Lei complementar nº 150, de 2015)

    I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    E

    As formas de violência doméstica e familiar contra a mulher incluem violência física, psicológica, sexual e patrimonial, que podem envolver condutas por parte do sujeito ativo tipificadas como crime ou não. CORRETA

    A lei fala em crimes, porém o STF e o STJ concederam intepretação teleológica ao dispositivo, abrangendo contravenções e, até mesmo, as condutas atípicas, como, por exemplo, o adultério.

  • a) O prazo é de 6 (seis) meses.

    b) O juiz deve suspender as procurações, caso seja provado que foram obtidas por vício de consentimento

    . c) É possível que o sujeito ativo seja uma mulher – por exemplo, em relações homoafetivas.

    d) Se for praticada violência contra a empregada no âmbito da unidade doméstica, será considerado violência doméstica e familiar, embora não haja relação familiar ou relação intima de afeto.

    e) Pode haver violência sem haver o crime. Por exemplo, na violência psicológica, a mulher será acolhida pela Lei Maria da Penha e terá direito às medidas protetivas de urgência, mesmo não havendo crime. 


ID
2130892
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito do IP, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra c) a atividade de investigação pode ser realizada através de cpi, inquérito penal militar... A questão cobrou se sabem a exceção à regra.
  •  a) ERRADA. O delegado de polícia, se estiver convencido da ausência de elementos suficientes para imputar autoria a determinada pessoa, deverá mandar arquivar o IP, podendo desarquivá-lo se surgir prova nova.  (Justificativa: Uma mas das caracteristicas do IP é a indisponibilidade: O IP uma vez instaurado, não poderá ser arquivado pelo delegado, pois é atribução exclusiva da autoridade judiciária.)

     

     b) ERRADA. O IP é presidido pelo delegado de polícia sob a supervisão direta do MP, que poderá intervir a qualquer tempo para determinar a realização de perícias ou diligências. 

     

    c) CORRETA. A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial. (Justificativa: Um exemplo é o caso da possibilidade de investigação pelo MP.)

     

    d) ERRADO. O IP é indispensável para o oferecimento da denúncia; o promotor de justiça não poderá denunciar o réu sem esse procedimento investigatório prévio. (Justificativa: Uma das características do IP é a dispensabilidade: Caso o titular da ação penal tenha todos os elementos para o oferecimento da ação penal o IP torna-se não obrigatório.)

     

    e) ERRADO. O IP é peça indispensável à propositura da ação penal pública incondicionada, sob pena de nulidade, e deve assegurar as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório.  (Justificativa: Uma das características do IP é a dispensabilidade: Caso o titular da ação penal tenha todos os elementos para o oferecimento da ação penal o IP torna-se não obrigatório.)

  •  b) ERRADA. NÃO HÁ SUPERVISÃO DIRETA DO MP, embora esse possa intervir a qualquer tempo para determinar a realização de perícias ou diligências no inquérito policial.

  • Gabarito C

    As investigações de crimes podem ser apuradas por:

    1. Inquerito policial,

    2. Inquerito ministerial (MP)

    3. Inquerito judicial (poder judiciario)

    4. Inquerito parlamentar (CPI)

    5. Inquerito militar (realizado pela PM para apurar crimes militares)

    6. Investigação direta pelo MP (STF entende que pode)

    7. A doutrina e o projeto do novo CPP apontam no sentido de da investigação realizada pela defesa (não aceito no Brasil)

  • O item B fala sobre a supervisão/Controle DIRETA(O) do MP, sendo que na verdade há a supervisão INDIRETA, a meu ver, tendo em vista que a supervisão DIRETA é realizada por meio das Corregedorias de Polícia!
    Creio ser este o erro do item!
    Espero ter contribuído!

  • Não vislumbro erro na letra B..O erro então foi a palavra DIRETA DO MP? :(
  • O erro da B está no verbo "determinar". O promotor não determina, mas requisita.

  • GABARITO C; A atribuição para investigações não é exclusiva da polícia (CPP, art  4 p. único). Outros que tenham atribuições investigativas podem investigar, desde que em procedimentos distintos do IP, pois este é exclusivo do delegado.

  • LC 75 - 03/93

    CAPÍTULO III
    Do Controle Externo da Atividade Policial

    Art. 9º O Ministério Público da União exercerá o controle externo da atividade policial por meio de medidas judiciais e extrajudiciais podendo:

    III - representar à autoridade competente pela adoção de providências para sanar a omissão indevida, ou para prevenir ou corrigir ilegalidade ou abuso de poder; (De fato, a Corregedoria, representar para a respectiva sanção disciplinar.)

    IV - requisitar à autoridade competente para instauração de inquérito policial sobre a omissão ou fato ilícito ocorrido no exercício da atividade policial; (Mais uma vez, a Corregedoria, agora em caráter criminal)

    V - PROMOVER a ação penal por abuso de poder.

    Controverso, em parte, o MP exerce sim um CONTROLE INDIRETO. Entretanto, enquanto houver alguma hiierarquia funcional como nos incisos III e IV. Quando houver ABUSO DE PODER fica CLARO que o MP promoverá a ação DIRETAMENTE, independente de representação ou requisição.

    Pelo pouco que sei, "REQUISITAR" é EXIGIR COM BASE NA LEI.

     

    É PROÍBIDO CHORAR SEM APRENDER. LEVANTAR UM DIA SEM SABER O QUE FAZER. 

    BONS ESTUDOS!

  • A letra C leva a entender que o IP poderia seria ser presidido por outras autoridades que não a Policial, o que é errado nos termos da lei 12830

  • Alternativa correta: letra C.

     

    Art. 4o, CPP. A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das investigações penais de sua autoria.

    Parágrafo único. A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridade administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

  • errei essa questão na prova em goiania, marquei a letra b. nao erro mais.

  • Ceifa Dor

     

    A questão "C" não fala em inquérito, fala em (atividade investigatória) de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial.

    CORRETO. letra C

  • O STF se posicionou no sentido de que é possível ao Ministério Público exercer atividade investigatória no âmbito penal. Logo, não é prática exclusiva.

    Assertiva C

     

     

  • CPI tbm pode investigar!

  • Sobre a "B", com vênia aos comentários já consignados, ouso em divergir. A incorreção do item está no termo "SUPERVISÃO", que sugere hierarquia, o que INEXISTE entre DELEGADO DE POLÍCIA E PROMOTOR DE JUSTIÇA. O fato de o MP exercer o controle externo da atividade policial não significa dizer que há hierarquia entre os órgãos, mas apenas a presença do fenômeno dos freios e contrapesos, que também se dá em relação aos órgaos públicos. Assim, a SUPERVISÃO da atividade de polícia judiciária é feita PELO DELEGADO DE POLÍCIA. 

     

    Bons papiros a todos. 

  • Bom... a letra c também está errada e muito errada! Se não vejamos:

     

    Ela afirma que o inquerito pode ser presidido por outra autoridade que não a policial.

    (...) 5. Além disso, cumpre colocar que a legitimidade do Ministério Público
    para a colheita de elementos probatórios essenciais à formação de sua opinio
    delicti decorre de expressa previsão constitucional, oportunamente
    regulamentada pela Lei Complementar n.º 75/1993 (art. 129, incisos VI e VIII,
    da Constituição da República, e art. 8.º, incisos V e VII, da LC n.º 75/1993).
    Precedentes.
    6. A Polícia Judiciária não possui o monopólio da investigação criminal,
    possuindo o Ministério Público legitimidade para determinar diligências
    investigatórias. Inteligência da Lei Complementar n.º 75/93 e do art. 4.º,
    parágrafo único, do Código de Processo Penal. Precedentes.
    (...)
    9. Recurso parcialmente conhecido e, nessa extensão, desprovido.
    Prejudicada a arguição de nulidade, por se tratar de reiteração de pedido.
    (REsp 998.249/RS, Rel. MIN. LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 22/05/2012,
    DJe 30/05/2012)
    Resumidamente:
    •! MP pode investigar
    •! MP não pode instaurar e presidir inquérito policial

    estratégia concursos

     

  •  a) O delegado de polícia, se estiver convencido da ausência de elementos suficientes para imputar autoria a determinada pessoa, deverá mandar arquivar o IP, podendo desarquivá-lo se surgir prova nova.

    ERRADA: não cabe ao delegado de polícia arquivar ou desarquivar Inquérito Policial visto que o IP é indisponível para a autoridade policial (art. 17 do CPP). Ademais o IP policial só pode ser arquivado mediante requerimento do Ministério Público ao Juiz, ou seja o MP pede e o Juiz determina o arquivamento (art. 28 do CPP).

     

     b) O IP é presidido pelo delegado de polícia sob a supervisão direta do MP, que poderá intervir a qualquer tempo para determinar a realização de perícias ou diligências.

    ERRADA: apesar de caber ao MP o controle externo da atividade policial, não há que se falar em subordinação entre o MP, JUIZ e autoridade policial (art. 3º da Lei 12.830/2013). A autoridade policial é dotada de autonomia funcional para presidir o IP com discricionariedade nos limites da lei.

     

     c) A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial.

    CORRETA: atividade investigatória é gênero do qual são espécies:

    - IP 

    -CPI (presidida por parlamentares);

    - Inquérito Civil Público (presidido pelo MP);

     

     d) O IP é indispensável para o oferecimento da denúncia; o promotor de justiça não poderá denunciar o réu sem esse procedimento investigatório prévio.

    ERRADA: O IP é dispensável podendo o MP denunciar o réu se tiver outras peças de informação que sirva de base para a denúncia (art. 39, §5º do CPP).

     

     e) O IP é peça indispensável à propositura da ação penal pública incondicionada, sob pena de nulidade, e deve assegurar as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório.

    ERRADA: como visto o IP é dispensável, eventuais nulidades do IP não contaminam a denúncia ou queixa oferecidas com base no IP. ademais o IP é procedimento administrativo inquisitivo, ou seja, em regra, não há ampla defesa e contraditório.

    Cabe ressaltar que vigora o princípio da probição das provas obtidas por meios ilícitos, as provas ilícitas contaminam todas as prova que dela derivem e devem ser desentreadas dos autos do processo.  Ou seja, uma prova ilícita obtida durante o IP gera nulidade de todos os atos que dela derivem.

  • Gab.: Letra C

    Complementando....

    Existem outras formas de investigação, que naturalmente não são presididos pela autoridade policial.

    Ex.: 

    *CPI's - art. 58, §3 da CF

    *Inquérito policial militar - Art. 9, DL 1002/69

    *Polícia Ambiental - Lei 9605/98

    *Polícia Legislativa - Súm. 397 do STF

    *Inquérito para expulsão de estrangeiro - Art. 70 da LEi 6815/90

    *BACEN e Comissão de valores imobiliários - Art. 7, §ún. da LC 105/01

    *COAF - Conselho de Administrações Financeiras - Lei 9613/98

    *CENIPA - Investigações Aéreas - Lei 12970/14

    *Investigação do MP - PIC

  • Inquéritos não policiais: São aqueles presididos por autoridades distintas da polícia.

    Inquérito Parlamentar. CPis.

    Inquérito Militar. Investigar infrções militares.

    Inquérito Presidido pela polícia da Câmara e do Senado. Súmula 397 STF.

    Inquérito presidido pelo MP ou PIC (procedimento investigatório criminal).

    Embasamento teórico: STF - Teoria dos poderes implicitos.CF/88 entregou expressamento ao MP o poder de processar, é sinal, mesmo que implicitamente tem o poder de investigar. Quem pode o mais que é processar, poderá o menos que é presidir investigação.

    Atenção pessoal: MP pode presidir investigação, mas não pode presidir inquerito policial. Presidência do IP é exclusividade do delegado.

    AVAAANTE VAAASCO \0/

  • LETRA C

     

    CPP

     

    a) ERRADA. Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

     

    b) ERRADA. 

    O IP é presidido pelo delegado de polícia sob a supervisão direta do MP, que poderá intervir a qualquer tempo para determinar a realização de perícias ou diligências.

    Penso que o erro da alternativa está em dizer que há supervisão direta do MP, o que na verdade o correto seria dizer que ocorre, nas palavras de Aury Lopes Jr que o MP tem uma presença “secundária, acessória e contingente, pois o órgão encarregado de dirigir o inquérito policial é a polícia judiciária”.

     

    c) CERTA. Como exemplos de outras autoridades que podem investigar crimes temos as CPIs, os oficiais encarregados de Inquéritos Policiais Militares nas Forças Armadas e Forças Auxiliares e o MP por meio do PIC (Procedimento Investigatório Criminal).

     

    d) ERRADA. Art. 39, § 5o  O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

     

    e) ERRADA. Pelo mesmo motivo do item anterior.

  •  c) A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial.

    Não consigo ler a letra da lei e aceitar que "outras autoridades" possam presidir eventualmente uma investigação:

    Art. 2o  As funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais exercidas pelo delegado de polícia são de natureza jurídica, essenciais e exclusivas de Estado. 

    § 1o  Ao delegado de polícia, na qualidade de autoridade policial, cabe a condução da investigação criminal por meio de inquérito policial ou outro procedimento previsto em lei, que tem como objetivo a apuração das circunstâncias, da materialidade e da autoria das infrações penais.

  • Os outrosorgãos que a lei diz é no caso o MP. que tambem pode investigar ,mas nao um IP e sim um Inquérito Ministerial.

  • Com todo respeito aos colegas, mas a questão em nenhum momento fala que outra autoridade além do delegado de polícia pode presidir inquérito policial. Na verdade o dispositivo fala de investigação. O próprio art. 4º do CPP afirma que a competência definida no artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função. 

    Talvez haja certa maldade do examinador em tentar confundir o candidato. Porém, isso faz parte.

  • Ao meu ver... além da autoridade de polícia, as INVESTIGAÇÕES do IP podem ser feitas por:

    - CPI

    - IPM (militar)

    - detetive particular (desde que obedeça a CF 88 e não produza prova ilícita ).

    Por isso marquei a C, mas presidir só o delegado.

  • Letra (c)

     

    CPP

     

    Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.

     

    Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

  • QUESTÃO B=  supervisão DIRETO do MP, FORÇADO HEIN!!!! As duas instituições vivem medindo forças no templo jurídico...

  • ALTERNATICA "C"

     

    INQUÉRITOS EXTRAPOLICIAIS

     

    O art. 4º, parágrafo único, do Código de Processo Penal deixa claro que o inquérito realizado pela polícia judiciária não é a única forma de investigação criminal. Há outras, como, por exemplo:

     

     

    I.O inquérito realizado pelas autoridades militares para a apuração de infrações de competência da justiça militar (IPM).

     

    II.As investigações efetuadas pelas Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI).

     

    III.O inquérito civil público, instaurado pelo Ministério Público para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (CF, art. 129, III).

     

    IV.O inquérito instaurado pela Câmara dos Deputados ou Senado Federal, em caso de crime cometido nas suas dependências, hipótese em que, de acordo com o que dispuser o respectivo regimento interno, caberão à Casa a prisão em flagrante e a realização do inquérito (Súmula 397 do STF).

  • Assertiva A – ERRADA

    Considerações: Conforme dispõe o artigo 17 do CPP, a autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito. O artigo 17 do CPP é uma das características do IP: procedimento indisponível. O arquivamento dos autos do IP só poderá ser possível através de pedido do MP com a posterior análise do judiciário (art. 28 do CPP).

     

    Assertiva B – ERRADA

    Considerações: A lei 12.830/13 corrobora o entendimento de que a autoridade policial deve presidir o IP (art. 2º, § 1º), devendo ser tratado com o mesmo procedimento protocolar dispensado aos magistrados, membros do MP e Def. Púb e, ainda, Advogados (art. 3º). Não há que se falar em supervisão direta, mas apenas e tão somente em um controle externo da atividade policial (uma das funções institucionais do MP), nos termos do artigo 129, VII da CF.

     

    Assertiva C – CORRETA

    Considerações: O próprio CPP, em seu artigo 4º, parágrafo único, aduz que a competência da polícia judiciária não excluirá a de autoridades administrativas a que por lei seja cometida a mesma função. Desta forma, a atividade investigatória pode se materializar por diversos tipos de procedimentos: CPI, IPM, procedimento investigatório realizado pelo MP, inquérito civil e diversas outras. Impende destacar que o STF, no julgamento do RE 593.727 reconheceu a Teoria dos Poderes Implícitos de forma a consagrar a possibilidade de realização atos investigativos pelo Órgão Ministerial.

     

    Assertiva D – ERRADA

    Considerações: Mais uma assertiva que versa sobre as características do IP, desta vez, sobre sua disponibilidade. Por ser uma peça meramente informativa, os autos do IP poderão ser dispensados quando da existência de elementos de informação aptos a lastrear a inicial acusatória. Tais elementos deverão estar à disposição do MP para oferecimento da denúncia e podem ter sido colhidos por outros meios de investigação que não o IP.

     

    Assertiva E – ERRADA

    Considerações: Novamente o tema das características do IP. Conforme citado anteriormente, o IP é dispensável à propositura da ação penal, posto que trata de peça meramente informativa com a finalidade de colheita de elementos de informação. O IP deve acompanhar a denúncia ou queixa sempre que servir de base para elas (art. 12 CPP), caso os autos do IP não sirvam como elemento de informação para inicial acusatória, poderão ser dispensados sem qualquer azo a nulidade. Por fim, impende destacar que o IP é um procedimento com característica inquisitorial, desta forma, na colheita de dos elementos informativos poderão ser dispensados os princípios do contraditório e ampla defesa, afinal, na fase de processo todos os elementos de informação colhidos deverão passar pelo crivo do contraditório e ampla defesa com o fito de se tornarem aptos ao processo, salvo as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas (art. 155 do CPP).

  • Vale a pena lembra que: As funções das polícias, tanto administrativa quanto judiciária, são FUNÇÕES TÍPICAS, e NÃO EXCLUSIVAS.

    Exemplo: Quando os agentes da PF estão uniformizados e com veículo identificado, esses estão exercendo função de polícia ADMINISTRATIVA. E o mesmo pode ocorrer com a outra.

  • recebam:

    “O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham investidos, em nosso País, os Advogados (Lei 8.906/94, artigo 7º, notadamente os incisos I, II, III, XI, XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade – sempre presente no Estado democrático de Direito – do permanente controle jurisdicional dos atos, necessariamente documentados (Súmula Vinculante 14), praticados pelos membros dessa instituição”.

  • A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial. ENTENDO-A COMO CERTA PELO FATO DO CPPM PODER UTILIZAR O IP NOS CASOS DE CRIME MILITAR...

  • Ministério Públio pode investigar, as CPIs podem..

  • Pessoal, será que podemos dizer que a primeira parte da assertiva E está correta?

     "O IP é peça indispensável à propositura da ação penal pública incondicionada" = V ou F?

    Como regra, tratando-se de crimes de ação penal pública INcondicionada a regra não seria a obrigatoriedade de instauração do inquérito policial, segundo o artigo 5º do CPP??

  • O MP, por exemplo, pode investigar, porém neste caso se trata de Inquérito Ministerial

  • PIC (procedimento de investigação criminal), onde quem o preside é o órgão do MP, semelhante ao IP (inquérito policial), presidido pela autoridade policial, dentre outros já citados pelos colegas... acertiva C... Bem elaborada a questão.

  • Questão bem curiosa. O enunciado fala "A respeito do IP".

    IP = Inquérito Policial, não?

    É correto que a atividade investigatória não é exclusividade da polícia judiciária.Só que a questão fala "A respeito do IP". A gente deve levar em conta o enunciado ou deve ler as alternativas como se não houvesse enunciado?

     

  • Nos termos do artigo 4º, parágrafo único do CPP, entende-se que o IP (espécie) não é a única forma de investigação criminal (gênero). Há outras formas de investigação, distintas do inquérito policial, presididas por autoridades administrativas, desde que previstas em lei. A exemplo do PIC; CPI´s; Sindicâncias etc.

  • Sara Ribeiro:
    A ação pode ser proposta sem o IP sim, basta que o MP tenha elementos para denunciar. Assim, o IP é dispensável. 
    Lembre-se que uma das características do IP é ser informativo e, em razão disso, caso o titular da ação penal já possua todos os elementos necessários ao oferecimento da ação penal, o IP será dispensável.
    Um dos fundamentos é o art. 39, § 5° do CPP.

  • a)O delegado de polícia, se estiver convencido da ausência de elementos suficientes para imputar autoria a determinada pessoa, deverá mandar arquivar o IP, podendo desarquivá-lo se surgir prova nova. [Delegado não manda arquivar e muito menos arquiva nada]

     

    b)O IP é presidido pelo delegado de polícia sob a supervisão direta do MP, que poderá intervir a qualquer tempo para determinar a realização de perícias ou diligências.[MP não intervém no andamento do IP. O MP, enquanto responsável pelo controle externo da atividade policial, apenas fiscaliza a regularidade dos procedimentos.]

     

     

    c)A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial. [Pode ser presidido por outros órgãos também, são exemplos: O MP, Comissões Parlamentares, Exército/PM/Bombeiros nos crimes militares]

     

    d)O IP é indispensável para o oferecimento da denúncia; o promotor de justiça não poderá denunciar o réu sem esse procedimento investigatório prévio. [Dispensável]

     

    e)O IP é peça indispensável à propositura da ação penal pública incondicionada, sob pena de nulidade, e deve assegurar as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório. [O IP é dispensável. Além disso o IP é inquisitório, não sendo assegurado a ampla defesa e contraditório em regra]

  • B) O IP é presidido pelo delegado de polícia sob a supervisão direta do MP, que poderá intervir a qualquer tempo para determinar a realização de perícias ou diligências.

    Errado.

    Embora ao MP caiba o controle externo da atividade policial, não há supervisão direta do MP no IP. O controle do MP no IP, em regra, ocorre ao final do prazo do IP, quando ele é remetido à justiça e é aberta vista ao MP.

    De fato, o MP pode poderá intervir a qualquer tempo para determinar a realização de perícias ou diligências, mas a supervisão do IP não é direta.

    Em que pese isso, há julgados que mencionam a supervisao direta do MP no inquérito policial.

    Por exemplo, no RHC 13.377 – PR/STJ, o Min. Relator Paulo Gallotti menciona que “a posição do Ministério Público é também a de controlar externamente a atividade policial, atividade que a Lei Maior impôs ao titular da ação penal, de efetuar uma supervisão direta do trabalho da polícia”.

    Assim, embora eu concorde com o gabarito da banca, considero que o termo “supervisão direta do inquérito pelo MP” não é de uso pacífico, motivo pelo qual, o ideal seria anular essa questão.

     

    Fonte: http://www.direitopenalemcontexto.com.br/comentarios-as-questoes-da-prova-de-agente-pcgo-2016/

  • Em relação a D .Pode ser presidido por outros órgãos também: CPI, Exército,PM,Bombeiros nos crimes militares, MP

  • Gabarito letra "C"

     

     

    a) O delegado de polícia, se estiver convencido da ausência de elementos suficientes para imputar autoria a determinada pessoa, deverá mandar arquivar o IP, podendo desarquivá-lo se surgir prova nova.

         -> O delegado de polícia NUNCA poderá mandar aquivar o IP. Sem exceções.

     

     

    b) O IP é presidido pelo delegado de polícia sob a supervisão direta do MP, que poderá intervir a qualquer tempo para determinar a realização de perícias ou diligências.

         -> O Ministério Público NÃO É hirerarquicamente SUPERIOR ao delegado de polícia. Por isso este não está passível de 'supervisão' do MP.

         -> È sabido que o MP de acordo com o Art. 129, VII da CF "VII - exercer o controle externo da atividade policia..." mas não tem nada haver com supervisão, pois este é ato de quem detendor de superioridade hierarquica.

     

     

    c) A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial.

         -> Correto. Ademais o MP pode proceder a investigações próprias. Lei especial pode outorgar procedimentos investigativos a outras autoridade ou pessoas.

     

     

    d) O IP é indispensável para o oferecimento da denúncia; o promotor de justiça não poderá denunciar o réu sem esse procedimento investigatório prévio.

         -> O IP é totalmente DISPENSÁVEL ao propositura de uma ação penal. Trata-se de uma das características dele.

     

     

    e) O IP é peça indispensável à propositura da ação penal pública incondicionada, sob pena de nulidade, e deve assegurar as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório.

         -> O IP é totalmente DISPENSÁVEL a propositura de uma ação penal seja ela qual for: Pública (condicionada ou incondicionada) ou privada.

  • A CESPE adora dizer que o IP é peça indispensável. já vi várias questões assim. :)

  • Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.               (Redação dada pela Lei nº 9.043, de 9.5.1995)

            Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

     

    Súmula 397 STF

    O poder de polícia da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em caso de crime cometido nas suas dependências, compreende, consoante o regimento, a prisão em flagrante do acusado e a realização do inquérito.

  •  a) O delegado de polícia, se estiver convencido da ausência de elementos suficientes para imputar autoria a determinada pessoa, deverá mandar arquivar o IP, podendo desarquivá-lo se surgir prova nova.

    DELEGADO NÃO MANDA ARQUIVAR INQUÉRITO, QUEM MANDA ARQUIVAR É O JUIZ, apos o parecer do MP nesse sentido, principio da INDISPONIBILIDADE DO IP, art. 17 CPP. 

      b) O IP é presidido pelo delegado de polícia sob a supervisão direta do MP, que poderá intervir a qualquer tempo para determinar a realização de perícias ou diligências.  

    É um procedimento administrativo e não há hierarquia funcional, o MP não realiza a supervisão direta pois não ha hierarquia. 

      c) A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial.

    VERDADEIRO, CPIS, PIC MP. Agora quem preside inquérito policial e delegado e somente o DELEGADO. 

      d) O IP é indispensável para o oferecimento da denúncia; o promotor de justiça não poderá denunciar o réu sem esse procedimento investigatório prévio.

    O inquérito policial é DISPENSÁVEL, principio da dispensabilidade, art. 12, CPP, art. 30 paragrafo 2 do CPP. 

      e) O IP é peça indispensável à propositura da ação penal pública incondicionada, sob pena de nulidade, e deve assegurar as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório.

    O IP É DISPENSÁVEL. Não existem contraditório PLENO e nem a ampla defesa PLENA no IP. 

  • A súmula 397 STF caiu em desuso com a promulgação da carta magma de 1988.

    Súmula 397 STF - O poder de polícia da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em caso de crime cometido nas suas dependências, compreende, consoante o regimento, a prisão em flagrante do acusado e a realização do inquérito.

    "Obviamente que este Enunciado, aprovado na Sessão Plenária do dia 03 de abril do fatídico ano de 1964, resta superado e a Polícia Legislativa não tem poder investigatório criminal. Se algum fato criminoso ocorrer nas dependências do Senado Federal, o máximo que ele poderá fazer (o máximo!) é prender em flagrante (como qualquer um do povo, aliás, poderá fazê-lo) e encaminhar o preso à autoridade da Polícia Federal para que se lavre o respectivo Auto de Prisão em Flagrante."

    FONTE: https://romulomoreira.jusbrasil.com.br/artigos/229740144/a-sumula-397-do-stf-e-a-policia-legislativa

     

     

     

  • Nenhum comentário mencionou um detalhe da alternativa "C".

     

    Ao meu ver, a alternativa "C" não está correta. É sabido que há as chamadas "investigações extrapoliciais", como a CPI, o IC e o IP militar, além das investigações próprias do MP. No entanto, não é certo condicionar isso à existência de "lei especial". A própria atividade investigativa do MP tem fundamentação primeira na CF/88, cf. a teoria dos poderes implícitos, isto é, se o MP é o titular da ação penal (art. 129, I, CF), tem também poderes para investigar os crimes que, depois, poderá denunciar. E vejam: independentemente de qualquer "lei especial", pois isso NÃO é uma condicionante, ao meu ver. Notem que não há nenhuma "lei especial" falando que o MP pode fazer investigações criminais (o que há é a LONMP tratando de expedição de notificações, requisição de documentos etc.).

     

    Basta ver o próprio enunciado da repercussão geral do STF: 

     

    "O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham investidos, em nosso País, os Advogados (Lei 8.906/1994, art. 7º, notadamente os incisos I, II, III, XI, XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade – sempre presente no Estado democrático de Direito – do permanente controle jurisdicional dos atos, necessariamente documentados (Súmula Vinculante 14), praticados pelos membros dessa Instituição".

     

    Cadê a condicionante de previsão em "lei especial"? Para mim, não há gabarito. Poderia ser mencionado "conforme a legislação", por exemplo. Mas "conforme a lei especial", não.

     

    "A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária [certo], podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades [certo], conforme dispuser a lei especial [errado]". Que lei especial é essa?

  • errei por não prestar atenção que IP é diferente de procedimentos interrogatórios
  • KLau costa, o STJ ,seguindo o pesnamento do STF, Já se manifestou sobre o assunto

    Decidindo q o mp tem legitimidade para investigar.

    A POLICIA JUDICIARIA NÃO POSSUI O MONOPÓLIO DA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL.

    STJ-RESP 998.249/RS

     

    A LEI COMPLEMENTAR 75/1993

     

    (VIDE APOSTILA ESTRATEGIA CONSURSOS)

  • Parabéns ao colega Klaus que sempre traz questionamentos interessantes sobre as questões colocadas. Com certeza auxilia na fixação da matéria, já que somos obrigados a sair do automático e raciocinar um pouco mais. 

  • Lembrar do PIC: (Procedimento investigatório criminal)
    O PIC é instrumento sumário e desburocratizado de natureza administrativa e inquisitorial, instaurado e presidido pelo membro do Ministério Público com atribuição criminal, e terá como finalidade apurar a ocorrência de infrações penais de natureza pública, servindo como preparação e embasamento para o juízo de propositura, ou não, da respectiva ação penal.

    Ex: Promotor de Justiça investigar por exemplo, um Delegado de Polícia.

  • Correta letra C) A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial.

    A polícia judiciária não possui o monopólio constitucional dessa tarefa. Nesse sentido, o MP tem poderes investigatórios.

    - MP pode investigar, mas...

    - MP não pode instaurar e presidir inquérito policial

  • não é supervisão, é controle! que pode ser difuso ou concentrado.

  • A alternativa C é um pouco confusa, mas por eliminação só resta ela, as outras estão muitos erradas!

  • GABARITO - LETRA C

     

    Art. 4, Parágrafo Único do CPP: A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

     

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

  • desnecessário a professora  iniciar o comentário  lendo todas as alternativas e depois voltar para para explicar e ler tudo de novo alternativa por alternativa, tempo desperdiçado

  • Alternativa C, temos como exemplo a CPI e tbm uma investigação feita pela RFB

  • "É a polícia judiciária o órgão responsável pela presidência do inquérito policial, consoante dispõe o Art. 4°, caput, do CPP, embora ela possa ser acompanhada de perto pelo Ministério Público, no exercício do CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL (art. 129, inciso VII, da Constituição Federal), função esta que não implica em qualquer submissão hierárquica".

     

    Leornardo Barreto - 2018

  • Pra mim a alternativa "C" está errada, contrariando a própria Lei. Porque quem determina as competências investigatórias de CRIMES é a Constituição (Ex: CPIs ou investigação pelo MP). Portanto, nunca uma lei especial poderá permitir que outros órgãos que não aqueles previstos na constituição investiguem crimes.

    Agora é evidente que muitas vezes a investigação de infrações fiscais, administrativas e etc... podem apurar fatos que, em tese, configuram também algum crime. Mas em momento algum o Órgão como a Receita Federal poderá investigar tal situação sob a ótica criminal. Ela deverá investigar as irregularidades fiscais para fins de aplicação das sanções administrativas e informar a autoridade policial competente para fins de apuração da eventual responsabilidade criminal.

  • Há diversos tipos de IP:

     

    Militar

    Ministerial 

    parlamentar 

     

    Entre outro !!!

  • Não existe para mim! Aqui é lei e pronto. As pessoas não entendem que a banca não quer saber a tua opinião!!!!!!
  • Mas dai não é mais inquérito POLICIAL, é CPI, é Procedimento Investigativo Criminal (PIC) etc... Mas beleza, essa eu não erro mais kkkkk

  • CPI

  • CPI 

  • A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial.

  • Inquérito policial Legislativo, CPI, Inquérito policial militar e por ai vai...

  • Lembra que o Ministério Público também pode realizar investigações no âmbito criminal com base na "Teoria dos Poderes Implícitos".

  • Quando respondo questões da CESPE toda vez me dá um frio na barriga quando aperto o botão RESPONDER..


  • Nossa o CESPE pega pesado nas provas de Polícia Civil rsrsrs.

  • Se a questão diz "A respeito do IP", deve-se considerar apenas o universo do IP. Acertei a (C) por eliminação e por saber que há outros procedimentos investigatórios além do IP, mas essa questão deveria ser anulada.

  • ELES TAMBÉM PODEM REALIZAR INVESTIGAÇÕES

    MP

    INQUÉRITO POLICIAL LEGISLATIVO

    INQUÉRITO POLICIAL MILITAR

    CPI

  • Fiz por eliminação.

  • Sobre a letra B.

    Não podemos falar em SUPERVISÃO do MP sobre a autoridade policial pois não há hierarquia. O que há é um controle externo.

  • Sobre a questao (B): 

    A atividade investigatória é gênero do qual são espécies:

    - IP; -CPI (presidida por parlamentares); - Inquérito Civil Público (presidido pelo MP);

    A presidência do IP cabe à autoridade policial, embora as diligencias realizadas possam ser acompanhadas pelo representante do MP, que detém o controle externo da polícia (Apenas fiscaliza a regularidade dos procedimentos).

    Assim, a atividade investigatória de crimes, pode eventualmente ser presididas por outras autoridades, a autoridade policial preside uma das atividades investigatórias que é o IP. Mas atenção não é possível admitir-se a produção de provas por quem não está autorizado legalmente.

    PS: É inviável que o promotor assuma sozinho a postura de órgão investigatório. Ao MP foi reservada a titularidade da ação penal. Porém o STF ainda se altera em decisão sobre a possibilidade ou não da investigação sozinho.

  • Não concordo com o gabarito, mas irei absolvê-lo (para mim não tem alternativa). Uma vez perguntei a um professor meu, que é delegado, se o MP podia presidir o inquérito policial, e ele me respondeu:

    "Presidir o inquérito policial significa chefiar e ser responsável pela confecção do inquérito policial e das respectivas investigações. Essa atribuição é exclusividade das autoridades policiais, ou seja, do delegado de polícia civil ou da polícia federal. 

    O promotor de justiça também pode realizar investigações, porém não pode chefiar inquérito policial. O promotor pode investigar através do PIC (procedimento de investigação criminal), mas não pelo inquérito policial."

  • Para responder essa questão, eu separei em dois trechos:

    A atividade INVESTIGATÓRIA de crimes não é exclusiva da polícia judiciária. (C)

    Podendo ser (a atividade INVESTIGATÓRIA) eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial. (C)

    Conclusão: Em nenhum momento a questão mencionou o inquérito policial, mas tão somente a atividade investigatória.

  • GAB C)

  • CONCORDO EM PARTE... A INVESTIGAÇÃO DE CRIME DE FATO NÃO É PRIVATIVO DA AUTORIDADE POLICIAL, PORÉM NO ENUNCIADO DIZ A RESPEITO DO INQUÉRITO POLICIAL E O IP SIM É ATO PRIVATIVO DA AUTORIDADE POLICIAL. ATENTARMOS A RESPEITO!

    ASPGO

  • Deveria ser anulada, o enunciado da questão fala: "A respeito do IP....", se fosse a respeito das investigações, estaria correto, IP só pode ser presidido pelo Delta, o enunciado da questão nos induz ao erro.

  • Eu fui de A, mas foi bola fora, reconheço .. O arquivamento do inquérito policial somente se dará por decisão da autoridade judiciária. É ato do juiz, que determinará o arquivamento de forma motivada somente se houver pedido do Ministério Público que é o titular da ação penal pública (art. 129, I, CF).

    A autoridade policial, verificando a ausência de justa causa, deverá/poderá deixar de instaurar o IP, mas uma vez já o tendo instaurado, não poderá arquivá-lo, conforme disposto no art. 17, CPP, devendo remeter os autos ao MP para que este decida.

    O arquivamento do inquérito policial é um ato administrativo complexo (bizu sexo - duas pessoas, um ato) que depende de sucessiva manifestações de vontade do membro do Ministério Público e depois do juiz. Havendo discordância quanto ao pedido de arquivamento (CASO O JUIZ NÃO CONCORDE COM O ARQUIVAMENTO), o juiz deve remeter os autos ao Procurador Geral, nos termos do art. 28, CPP. Ocorrendo esta hipótese, o Procurador Geral tem 03 possibilidades:

    1. pessoalmente, oferece a denúncia

    2. indicar outro promotor para oferecer a denúncia

    3. insistir no pedido de arquivamento e, neste caso, o juiz fica obrigado a arquivar os autos do inquérito policial.

    Majoritariamente da doutrina e na jurisprudência entende-se de que não há arquivamento implícito em nosso ordenamento jurídico, já que não há previsão legal e o art. 28 do CPP exige que o pedido de arquivamento de inquérito seja expresso e fundamentado e siga toda a complexidade exigida na lei.

  • Gabarito C.

    Lembre de CPI...

  • Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.(Redação dada pela Lei nº 9.043, de 9.5.1995)

    Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

  • PACOTE ANTICRIME!

    O novo modelo de arquivamento excluiu a participação do juiz criminal do controle da decisão de arquivamento de inquéritos policiais.

    Juiz não arquiva inquérito policial.

    Agora o artigo 28 do CPP prevê que, ao decidir pelo arquivamento do inquérito policial, seja por que motivo for, o promotor de Justiça ou o procurador da República deverá dar ciência à vítima (ou a seu representante legal), ao investigado e à autoridade policial.

    Após esgotado o prazo de 30 dias da notificação, com ou sem recurso voluntário da vítima, os autos devem subir para reexame pela Procuradoria-Geral de Justiça, nos crimes de competência estadual, e pelas Câmaras de Coordenação e Revisão (CCR) que existem nos três ramos criminais do Ministério Público da União

    Na instância superior do MP, o órgão revisor poderá manter a decisão de arquivamento ou determinar o prosseguimento das investigações ou já designar outro promotor ou procurador para proceder à ação penal.

  • MP pode intervi? o delegado de policia é o titular o i.p

  • PIC - MP e o Termo circunstanciado - Juizado especial. Rumo ao Senado.

  • CUIDADO!

    QUESTÃO DESATUALIZADA COM O NOVO PACOTE ANTICRIME. ONDE O MP TEM A ATRIBUIÇÃO DE PROPOR O ARQUIVAMENTO, ADIANTE COMUNICAR A VÍTIMA, O INVESTIGADO E A AUTORIDADE POLICIAL. A VÍTIMA TERÁ 30 DIAS PARA PROPOR A REVISÃO EM INSTÂNCIA SUPERIOR DO ÓRGÃO MINISTERIAL.

  • CUIDADO!

    QUESTÃO DESATUALIZADA COM O NOVO PACOTE ANTICRIME. ONDE O MP TEM A ATRIBUIÇÃO DE PROPOR O ARQUIVAMENTO, ADIANTE COMUNICAR A VÍTIMA, O INVESTIGADO E A AUTORIDADE POLICIAL. A VÍTIMA TERÁ 30 DIAS PARA PROPOR A REVISÃO EM INSTÂNCIA SUPERIOR DO ÓRGÃO MINISTERIAL.

  • Poder ser realizada pela Comissão Parlamentar de Inquérito, por exemplo

  •  a) O delegado de polícia, se estiver convencido da ausência de elementos suficientes para imputar autoria a determinada pessoa, deverá mandar arquivar o IP, podendo desarquivá-lo se surgir prova nova.

    ERRADA: não cabe ao delegado de polícia arquivar ou desarquivar Inquérito Policial visto que o IP é indisponível para a autoridade policial (art. 17 do CPP). Ademais o IP policial só pode ser arquivado mediante requerimento do Ministério Público ao Juiz, ou seja o MP pede e o Juiz determina o arquivamento (art. 28 do CPP).

     

     b) O IP é presidido pelo delegado de polícia sob a supervisão direta do MP, que poderá intervir a qualquer tempo para determinar a realização de perícias ou diligências.

    ERRADA: apesar de caber ao MP o controle externo da atividade policial, não há que se falar em subordinação entre o MP, JUIZ e autoridade policial (art. 3º da Lei 12.830/2013). A autoridade policial é dotada de autonomia funcional para presidir o IP com discricionariedade nos limites da lei.

     

     c) A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial.

    CORRETA: atividade investigatória é gênero do qual são espécies:

    - IP 

    -CPI (presidida por parlamentares);

    - Inquérito Civil Público (presidido pelo MP);

     

     d) O IP é indispensável para o oferecimento da denúncia; o promotor de justiça não poderá denunciar o réu sem esse procedimento investigatório prévio.

    ERRADA: O IP é dispensável podendo o MP denunciar o réu se tiver outras peças de informação que sirva de base para a denúncia (art. 39, §5º do CPP).

     

     e) O IP é peça indispensável à propositura da ação penal pública incondicionada, sob pena de nulidade, e deve assegurar as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório.

    ERRADA: como visto o IP é dispensável, eventuais nulidades do IP não contaminam a denúncia ou queixa oferecidas com base no IP. ademais o IP é procedimento administrativo inquisitivo, ou seja, em regra, não há ampla defesa e contraditório.

    Cabe ressaltar que vigora o princípio da probição das provas obtidas por meios ilícitos, as provas ilícitas contaminam todas as prova que dela derivem e devem ser desentreadas dos autos do processo. Ou seja, uma prova ilícita obtida durante o IP gera nulidade de todos os atos que dela derivem.

  • A)  Errado, delegado de polícia não pode arquivar IP.

    B)  Errado, não existe uma hierarquia do MP com o delegado não havendo uma supervisão, por isso do erro da questão porem caso seja necessário o MP pode sim interferir.

    C)  Correto.

    D)  Errado, o IP é dispensável sim quando mandado diretamente para o MP com dados e provas já fundamentadas sobre o ocorrido.

    E)  Errado, mesma coisa na alternativa anterior....

  • Gabarito C.

    Na letra B, não há supervisão entre o delegado de polícia e MP o qual apenas acompanha a investigação.

    Bons estudos !

  • Por conta da suspensão (pelo STF) dos efeitos da nova sistemática de arquivamento do IP constante do pacote anticrime, a questão continua atualizada.

    Aliás, ainda que tais disposições estivessem operando efeitos, isso em nada influenciaria no gabarito da questão.

    Por gentileza, não reportem.

  • Brasileiro, 8° ed. 2020, p. 289:

    - A CF/88 estabelece que cabe ao MP o controle externo da atividade policial na forma de LC de iniciativa dos respectivos PGR e PGJs.

    - Decorre do sistema de freios e contrapesos.

    - Não pressupõe subordinação ou hierarquia.

    - De acordo com a LC 75/93 no âmbito da União, cabe ao MPU, por exemplo:

                   * ter acesso a quaisquer documentos da atividade-fim policial;

                   * requisitar à autoridade competente para instauração de IP sobre fato ocorrido no exercício da atividade policial;

                   * livre acesso a estabelecimentos policiais ou prisionais;

                   * a prisão de qualquer pessoa deverá ser imediatamente comunicada ao MP;

    - Há duas formas de controle externo: (1) difuso, exercido pelo MP nos processos em que atuar, e (2) concentrado, membros do MP com atribuições específicas de controle externo.

  • Estefanny Anjos, o MP não preside inquérito.

  • Cuidado com os comentários: O MP NÃO PRESIDE INQUÉRITOS.

  • Como assim, meus queridos ?

    M.P não preside inquérito ? Mas e o inquérito ministerial ?

    “É perfeitamente possível que o órgão do Ministério Público promova a colheita de determinados elementos de prova que demonstrem a existência da autoria e da materialidade de determinado delito. Tal conclusão não significa retirar da Polícia Judiciária as atribuições previstas constitucionalmente, mas apenas harmonizar as normas constitucionais (arts. 129 e 144) de modo a compatibilizá-las para permitir não apenas a correta e regular apuração dos fatos supostamente delituosos, mas também a formação da opinio delicti.”

    O Ministério Público dispõe de competência para promover, por autoridade própria, e por prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado, observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de reserva constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas profissionais de que se acham investidos, em nosso País, os advogados (Lei 8.906/1994, art. 7º, notadamente os incisos I, II, III, XI, XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade — sempre presente no Estado democrático de Direito — do permanente controle jurisdicional dos atos, necessariamente documentados (Enunciado 14 da Súmula Vinculante), praticados pelos membros dessa Instituição.INFO 785 do STF

    Não é correto dizer que M.P não preside inquérito. Todavia, é correto dizer que o M.P não preside INQUÉRITO POLICIAL.

  • GAB C

    O IP NÃO É PEÇA INDISPENSÁVEL PARA O OFERECIMENTO DA DENÚNCIA

  • Gente, CUIDADO! Inquérito policial não é a única atividade investigatoria que existe. De fato, quem preside o IP é o delegado, mas a questão não falou em IP.

  • Minha contribuição.

    Apesar de caber ao MP o controle externo da atividade policial, não há que se falar em subordinação entre o MP, JUIZ e autoridade policial. A autoridade policial é dotada de independência funcional para presidir o IP com discricionariedade nos limites da lei.

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • A respeito do IP,, é correto afirmar que: A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial.

  • Tratando a investigação criminal como gênero e o Inquérito Policial como uma de suas espécies. Além disso, se limitando o enunciado ao Inquérito Policial quando menciona "a respeito do INQUÉRITO POLICIAL". Isto não tornaria a letra C incorreta?

    Isto porque quando tratamos da atividade investigativa INQUÉRITO POLICIAL esta sim é exclusiva do Delegado de Polícia, conforme determina o CPP e a Lei 12.830.

    O que quero dizer é que o enunciado entra em conflito com o item dado como correto que, avaliado de maneira isolada não possui qualquer questionamento. Enfim, em muitas questões o enunciado que nos guia até a resposta, neste caso ele pode colocar tudo a perder...

    Obs: MP investiga através de PIC e não de IP.

  • Existe tbm: Inqueritos Parlamentares, Militares...

  • A)    O delegado de polícia, se estiver convencido da ausência de elementos suficientes para imputar autoria a determinada pessoa, deverá mandar arquivar o IP, podendo desarquivá-lo se surgir prova nova à CARACTERÍSTICA DA INDISPONIBILIDADE: delegado não arquiva IP.

    B)     O IP é presidido pelo delegado de polícia sob a supervisão direta do MP, que poderá intervir a qualquer tempo para determinar a realização de perícias ou diligências à CARACTERÍSTICA DA OFICIALIDADE OU AUTORIDADE: quem manda no IP é o delegado

    C

    C)     A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial. à CORRETO: o IP é exclusivo da PJ, porém a atividade investigatória não.

    D)    O IP é indispensável para o oferecimento da denúncia; o promotor de justiça não poderá denunciar o réu sem esse procedimento investigatório prévio. à CARACTERÍSTICA DA DISPENSABILIDADE

    E)     O IP é peça indispensável à propositura da ação penal pública incondicionada, sob pena de nulidade, e deve assegurar as garantias constitucionais da ampla defesa e do contraditório. à CARACTERÍSTICA DA DISPENSABILIDADE

    O IP É IIDDOOSA:

    Éscrtio

    Indisponível

    Inquisitório

    Dispensável

    Discricionario

    Oficial

    Oficioso

    Sigiloso

    Autoridade (mesmo que oficial)

  • BIZU 1: A atuação do MP no IP é a de acompanhar a condução do IP pela autoridade

    policial, mas não há supervisão direta. O MP, caso queira a realização de alguma diligência, deverá

    requisitar sua realização à autoridade policial (e não determinar diretamente sua realização).

    BIZU 2: A autoridade policial instaura, preside e conduz o IP, mas NUNCA poderá mandar

    arquivar autos de IP.

  • Correta, C

    A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial, a exemplo do PIC (Procedimento Investigatório Criminal), realizado e conduzido pelo Ministério Público.

    Mas atenção, o Inquérito Policial é de competência da autoridade policial; já outros procedimentos investigatórios podem ser realizadas por outras autoridades, como o PIC supracitado: que é instrumento sumário e desburocratizado de natureza administrativa e inquisitorial, instaurado e presidido pelo membro do Ministério Público com atribuição criminal, e terá como finalidade apurar a ocorrência de infrações penais de natureza pública, servindo como preparação e embasamento para o juízo de propositura, ou não, da respectiva ação penal.

  • SEGUNDO O COMENTÁRIO MAIS CURTIDO, O MINISTÉRIO PÚBLICO INVESTIGA CRIMES ATRAVÉS DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO

    NÃO CONTENTE, A PESSOA FOI ALÉM: CONCORDOU COM O GABARITO, ESQUECENDO TOTALMENTE O FATO DE QUE O MP EXERCE A FUNÇÃO DE EXERCER O CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

    SEGUE O JOGO!

  • A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial.

    Inquéritos não policiais: a titularidade das investigações não está concentrado somente nas mãos da polícia civil e federal, podendo outros exercer a investigações e realizarem seus eventuais inquéritos extrapolicial:

    ! Inquérito parlamentar: patrocinados pelas comissões parlamentares de inquérito.

    ! Inquéritos policiais militares: nas investigações de sua competência.

    ! Inquérito civil: realizado e dirigido pelo Ministério Público, para embasar a propositura da ação civil pública.

    ! Inquéritos de magistrados ou promotores: nas quais será realizado e presidido pelos órgão de cúpula de cada carreira.

    ! Investigação por foro de prorrogativa de função: que será realizado por órgão competente, desde que, a investigação ou o inquérito policial tenha a autorização do Tribunal competente onde o investigado tenha foro por prerrogativa de função.

    ! Investigação pelo Ministério Público: é possível a investigação pelo MP no âmbito criminal. Ou seja, o MP pode prescindir procedimento de inquérito criminal.

           Entretanto, não pode ser confundido o inquérito policial prescindido pelo (delegado) com o inquérito criminal prescindido pelo MP. Essa investigação pelo MP, dá-se o nome de PIC ou procedimento de investigação criminal.

  • ATIVIDADE INVESTIGATÓRIA é o Genero

    Espécies.. IP / CPI / PIC etc.....

  • "A presidência do inquérito cabe à autoridade policial, embora as diligências realizadas possam ser acompanhadas pelo representante do Ministério Público, que detém o controle externo da polícia.". 

  • Gabarito: C

    Aqui não, Cespe!

    A pegadinha está em dizer que "A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades..."

    De fato, nada impede que o MP e órgãos da Administração Pública, por exemplo, instaurem investigação e a presidam. O que é exclusivo da autoridade policial é a presidência do inquérito policial.

    Bons estudos.

  • COMENTÁRIOS

    A atuação do MP no IP é a de acompanhar a condução do IP pela autoridade policial, mas não há supervisão direta. O MP, caso queira a realização de alguma diligência, deverá requisitar sua realização à autoridade policial (e não determinar diretamente sua realização).

    Portanto, a AFIRMATIVA ESTÁ ERRADA.

  • Problema sérios isso, uma hora é do delegado, outra hora e de quem quiser, outra hora é da minha mãe, daqui a pouco vai pra onde??

  • GABARITO "C".

    A questão se refere a "Atividade investigatória" e não ao IP, sendo assim, o STF declarou que em face da teoria dos poderes implícitos pode o membro do MP proceder com investigação por seus próprios meios, isso na prática se perfectibiliza por meio do PIC, desde que por prazo razoável, etc.

  • Errei, mas cabe lembrar que MP pode presidir inquérito civil

  • Alternativa C

    A investigação criminal pode ser presidida por outras autoridades, como é o caso do inquérito militar que elucida crimes cometidos militares conforme o código penal militar.

  • Letra C

    É só se lembrar da CPI da Covid

  • B-O IP é presidido pelo delegado de polícia sob a supervisão direta do MP, que poderá intervir a qualquer tempo para determinar a realização de perícias ou diligências.

    C-A atividade investigatória de crimes não é exclusiva da polícia judiciária, podendo ser eventualmente presidida por outras autoridades, conforme dispuser a lei especial. gabarito

  • Comentário da colega:

    a) Não cabe ao delegado de polícia arquivar ou desarquivar IP visto que o IP é indisponível para a autoridade policial (art. 17 do CPP). Ademais o IP só pode ser arquivado mediante requerimento do MP ao juiz (o MP pede e o juiz determina o arquivamento) segundo o art. 28 do CPP.

    b) Apesar de caber ao MP o controle externo da atividade policial, não subordinação entre MP, juiz e autoridade policial (art. 3º da L12830/13). A autoridade policial tem autonomia funcional para presidir o IP com discricionariedade nos limites da lei.

    d) O IP é dispensável, podendo o MP denunciar o réu se tiver outras peças de informação que sirva de base para a denúncia (art. 39, § 5º do CPP).

    e) Como já dito o IP é dispensável. Eventuais nulidades do IP não contaminam a denúncia ou a queixa oferecidas com base no IP. Ademais o IP é procedimento administrativo inquisitivo, ou seja, em regra não há ampla defesa e contraditório.

    Cabe ressaltar que vigora o princípio da probição das provas obtidas por meios ilícitos. As provas ilícitas contaminam todas as provas que dela derivem e devem ser desentreadas dos autos do processo. Ou seja, prova ilícita obtida durante o IP gera nulidade de todos os atos que dela derivem.

  • Lembremos do Sen. Omar Azys, presidente da CPI da Covid. Maio de 2021.

  • Letra c

    Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. 

    Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.

  • É só lembrar do polêmico inquérito presidido pelo STF para investigar as fakes news., conforme seu regimento interno.

  • DELEGADO NUNCA ARQUIVA, MAS TEM COMPETÊNCIA EXCLUSIVA NO DESARQUIVAMENTO QUANDO DESCOBERTAS NOVAS PROVAS, ATÉ QUANDO TRASITADO EM JULGADO O CASO.

  • O MP PODE FAZER O CONTROLE EXTERNO, MAS NÃO SUPERVISIONA! POIS NÃO EXISTE HIERÁRQUIA E SUBORDINAÇÃO ENTRE MP,JUIZ E DELEGADO!

    FOCO,FORÇA E FÉ

  • Se é para tratar de outros tipos de atividades investigatórias a questão não deveria estar pedindo "A respeito do IP, assinale a opção correta."

  • O inquérito POLICIAL, só poder ser presidido pelo Delegado de Polícia.

    Contudo há outros inquéritos, além do policial, frutos de investigação criminal as quais podem ser presidida por outras autoridades, como por exemplo inquérito militar, de crimes propriamente militares, inquérito realizado pela polícia do senado.

    Mas o IP POLICIAL, pode ser presidido pelo DELEGADO!

  • Inquérito extras policiais

  • Essa dava para fazer por eliminação.

    Delegado não arquiva IP e uma das características do inquerito policial é que ele é dispensável.

  • O enunciado pergunta sobre o Inquérito Policial, e a resposta da C fala q pode ser presidida por outros atores. Vivendo e aprendendo.
  •  

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  • O inquérito POLICIAL, só poder ser presidido pelo Delegado de Polícia.

    Contudo há outros inquéritos, além do policial, frutos de investigação criminal as quais podem ser presidida por outras autoridades, como por exemplo inquérito militar, de crimes propriamente militares, inquérito realizado pela polícia do senado.

    Mas o IP POLICIAL pode ser presidido pelo DELEGADO!

  • DECOREM DUAS COISAS:

    -IP É DISPENSÁVEL

    -DELEGADO NÃO ARQUIVA IP

  • A QUESTAO AINDA NAO ENTENDI.. SO O DELEGADO PODE PRESIDIR O IP.

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ID
2130895
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

No que diz respeito às provas no processo penal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A) ERRADA!! CPP :  Art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

     

    B) ERRDA!! Confissão meio de prova relativa!! CPP:  Art. 197.  O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

     

    C) CORRETA!!   Art. 155.  O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

    E) ERRADA !! Não é instituto típico da fase processual !  Nestor TÁVORA e Rosmar ANTONINNI lecionam que “Acarear ou acaroar é pôr em presença, uma da outra, face a face, pessoas cujas declarações são divergentes”. CPP:     Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

      VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;

     

  • Letra D)

    CPP

    Art. 92.  Se a decisão sobre a existência da infração depender da solução de controvérsia, que o juiz repute séria e fundada, sobre o estado civil das pessoas, o curso da ação penal ficará suspenso até que no juízo cível seja a controvérsia dirimida por sentença passada em julgado, sem prejuízo, entretanto, da inquirição das testemunhas e de outras provas de natureza urgente.

    Art. 155.  O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

    Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil. (Incluído pela Lei nº 11.690, de 2008)

  • O procedimento de acareação entre acusado e testemunha NÃO é típico da fase pré-processual da ação penal, uma vez que pode ser realizado tanto na fase pré-processual, quanto no curso da ação penal, a critério da autoridade policial, naquele, e do Juiz, nesse.

  • E) Errado: A acareação pode ser feita nas duas fases da persecução criminal, tanto na fase extrajudicial (em qualquer momento, desde que após os depoimentos contraditórios) ou em juízo (na audiência), podendo ser realizado logo após as oitivas.

  • A) A prova testemunhal é a única capaz de suprir até mesmo a ausência de exame de corpo de delito. Mesmo a confissão do acusado não possui tal mister.

    B) A alegação contida na denúncia não fica comprovada através da confissão isoladamente. O CPP não acolhe o sistema da prova tarifada, logo, a confissão não pode mais ser considerada a rainha das provas. Diante da confissão, o juiz deve avaliar tal meio de prova com outros elementos constantes no processo.

    C) Correta. O sistema adotado pelo CPP é o da livre apreciação da prova e o juiz deve decidir de forma fundamentada, conforme seu convencimento. Além disto, a confissão deve estar acompanhada de outros elementos que possam assegurar sua autenticidade.

    D) Tais elementos só podem ser provados conforme estabelecido pela lei civil, pois se referem ao estado das pessoas. Normalmente o processo penal não pode limitar a produção da prova tomando por base restrições da lei civil, esta, portanto, é a única exceção. Neste caso, a prova se dará pelo registro publico.

    E) Não se pode considerar que a acareação é típica da fase pré-processual, até porque nesta fase não carrega a envergadura de "prova", apenas de elemento de informação, podendo (e devendo) ser repetida no processo.

  • Corpo Delito pode se dar de duas formas:

    Direto, quando os peritos o realizam diretamente sobre a pessoa ou objeto da ação delituosa;

    Indireto, quando não é propriamente um exame, uma vez que os peritos se baseiam nos depoimentos das testemunhas por haverem desaparecido os vestígios, nessa hipótese, o exame pode ser suprimido pela prova testemunhal.

  • Também conhecido como o princípio da livre convicção motivada, tem-se que o magistrado forma o seu convencimento livremente (PORTANOVA, 1999, p. 244).

    Ensinam Cintra, Grinover e Dinamarco (2008, p. 73) que o princípio do livre convencimento, abordado em sua obra como princípio da persuasão racional, “regula a apreciação e avaliação das provas existentes nos autos, indicando que o juiz deve formar livremente sua convicção. Situa-se entre o sistema da prova legal e o julgamento secundumconscientiam”.

    Com relação à prova legal, ao juiz cabe aplicá-la de forma automática, sendo que a esta é atribuído valor estável e prefixado. De acordo com o julgamento secundum conscientiam, o juiz pode decidir com base na prova dos autos, mas também sem prova ou até mesmo contra a prova (CINTRA, GRINOVER e DINAMARCO, 2008, p. 73).

     

    ASSERTIVA CORRETA C.

  • “Acareação é o procedimento que consiste em colocar frente a frente pessoas que já prestaram depoimentos em momento anterior, para que esclareçam, mediante confirmação ou retratação, aspectos que se evidenciaram contraditórios.
    O fundamento da acareação está no constrangimento. Busca-se, por meio de (re) perguntas acerca de pontos conflitantes, que a pessoa que prestou falso depoimento dele se retrate em face da presença de outra que narrou o fato de modo diverso.
    Procedida à acareação, providenciará a autoridade que presidir o ato – Delegado de Polícia ou juiz – a formalização de termo ou auto de acareação, no qual constarão as perguntas formuladas e as respectivas respostas. Embora não seja explícito o Código de Processo Penal a respeito, compreendemos que, nessa formalização da acareação, deverão constar, também, eventuais reações anormais que tenham manifestado os acareados diante das perguntas feitas perante o depoente cujo depoimento mostrou-se contraditório, por exemplo, nervosismo repentino e excessivo, relutância em responder as perguntas olhando para outro acareado, rubor ou sudorese momentânea, etc. Isso porque tais sinais físicos, visíveis, embora não possam ser conclusivos, podem constituir, muitas vezes, fator a ser levado em conta para a maior ou menor valoração dos depoimentos cujas contradições buscaram-se esclarecer. 

     

     

    “Dispõe o art. 229 do CPP que podem ser acareados acusados, testemunhas e ofendidos, entre si ou uns com os outros. É evidente a impropriedade do dispositivo ao referir-se apenas a “acusados”. Considerando que a acareação também pode ocorrer na fase policial, é intuitivo que, igualmente, investigados e indiciados podem ser submetidos ao ato, sujeitos, inclusive, à condução (art. 260 do CPP).
    E quanto aos peritos? Não estão sujeitos à acareação. Havendo divergência entre laudos subscritos por peritos distintos, deverá o delegado ou o magistrado solicitar esclarecimentos, determinar a realização de laudos complementares ou designar nova perícia. Não, porém, submeter os experts, cujos laudos foram conflitantes, a acareação. Lembre-se que tal procedimento destina-se à solução de contradições entre depoimentos apenas quando houver suspeita de que um dos depoentes faltou com a verdade, e não quando as divergências decorrerem de análises técnicas, como é aquela realizada no curso do exame pericial.”

     

    Trecho de: AVENA, Norberto Cláudio Pâncaro. Processo Penal Esquematizado.

  • D) ERRADA. Fatos relativos ao estado das pessoas devem ser comprovados documentalmente (certidão de nascimento, certidão de casamento, carteira de identidade, carteira de motorista, dentre outros), não podendo o ser por prova testemunhal, conforme o sistema tarifado de provas, aplicado, excepcionalmente, no que tange aos mencionados fatos, nos termos do art. 155, parágrafo único, do CPP e súmula 74 do STJ.

    ART. 155 (...).

    Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil.

    SÚMULA 74 STJ: "PARA EFEITOS PENAIS, O RECONHECIMENTO DA MENORIDADE DO REU REQUER PROVA POR DOCUMENTO HABIL".

    Destarte, a menoridade (estado de pessoa) não pode ser comprovada por prova testemunhal, mas sim por meio de prova documental (certidão de nascimento, carteira de identidade, certificado de reservista, carteira de trabalho, carteira de motorista).

  • a) ERRADA. Pode ser suprida pela prova testemunhal.

    b) ERRADA. Ainda que o réu confessar a autoria, é essencial o conhecimento das outras provas em juízo.

    c) CORRETA.

    d) ERRADA. Esses elementos dizem respeito à qualificação, não às provas.

    e) ERRADA. O procedimento de acareaçãoé típico, porém não é realizado pelo delegado.

  • a) incorreta - na ausência ou na impossibilidade de produção de prova perícial, essa será suprida pela prova testemunhal conform art. 167 do CPP

    b) incorreta - o valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais prova do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância. art. 197 CPP

    c) Correta -  art. 155 do CPP

    d) incorreta -  art. 155 p.u

    e) incorreta - procedimento não realizado pela autoridade policial

  •  a) Para se apurar o crime de lesão corporal, exige-se prova pericial médica, que não pode ser suprida por testemunho.

         A única exceção prevista para quando não se apura em perícia médica o exame de corpo delito é a prova testemunhal.

     

     b) Se, no interrogatório em juízo, o réu confessar a autoria, ficará provada a alegação contida na denúncia, tornando-se desnecessária a produção de outras provas.

          Nenhuma prova é absoluta, podendo encerrar o processo por si só.

     

     c) As declarações do réu durante o interrogatório deverão ser avaliadas livremente pelo juiz, sendo valiosas para formar o livre convencimento do magistrado, quando amparadas em outros elementos de prova.

     

     d) São objetos de prova testemunhal no processo penal fatos relativos ao estado das pessoas, como, por exemplo, casamento, menoridade, filiação e cidadania. 

    Estado de pessoas é provado atráves de certidão -  CPP Art. 155, Parágrafo único 

     

     e) O procedimento de acareação entre acusado e testemunha é típico da fase pré-processual da ação penal e deve ser presidido pelo delegado de polícia.

     Acareação é uma espécie de prova em sentido estrito, sendo assim, ela precisaria ter contraditório e ampla defesa o que não ocorre no I.P, porém grande parte da doutrina já aceita a acareação na fase investigatória do processo, admitindo-se também no I.P, porém não é típico do mesmo como diz na questão.

  • os comentarios de YAN CARLOS sobre a questão era pra servir de modelo adotado pelo questoês de concurso.Bem objetivo e mostrando o erro da questão bem pratico.VALEU

  • Vale salientar, quanto à alternativa D, que o parágrafo único do art. 155 do CPP assim determina: "Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil." e são chamados pelo Prof. Aury Lopes Jr. de "Limites Extrapenais da Prova no Processo Penal".

  • a) Para se apurar o crime de lesão corporal, exige-se prova pericial médica, que não pode ser suprida por testemunho.

    b) Se, no interrogatório em juízo, o réu confessar a autoria, ficará provada a alegação contida na denúncia, tornando-se desnecessária a produção de outras provas.

    c) As declarações do réu durante o interrogatório deverão ser avaliadas livremente pelo juiz, sendo valiosas para formar o livre convencimento do magistrado, quando amparadas em outros elementos de prova.

    d)São objetos de prova testemunhal no processo penal fatos relativos ao estado das pessoas, como, por exemplo, casamento, menoridade, filiação e cidadania.

    e) O procedimento de acareação entre acusado e testemunha é típico da fase pré-processual da ação penal e deve ser presidido pelo delegado de polícia

  • Cuidado com alguns comentários.

    As acareações podem, sim, ser realizadas pelo delegado de polícia.

        Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:

        VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações.

    Como outros colegas afirmaram, o erro da "E" consiste em afirmar que a acareação é procedimento típico da fase pré-processual.

  • questao E)

    prestei atenção nos comentarios dos colegas e achei bastante valido, ocorre que, a questao necessita e requer um certo "q" de atenção que ao final voces irao observar que eh relativamente facil a questao: quando ela diz acusado e testemunha, ora pois... acusado (reu) eh elemento tipico da fase processual (depois q juiz faz o recebimento da denuncia) e nao da fase pre- processual, se assim o fosse o examinador teria que ter dito "investigado" ou "indiciado" 
    espero ter contribuido de alguma forma 
    foco forca e fé !!!!!!!

  • a) Art. 167.  Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta.

    b) Art. 197.  O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

    c) correto. Art. 155.  O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

    d) quanto aos fatos relativos ao estado das pessoas, deve-se observar as restrições estabelecidas na lei civil. 

     

    Art. 155, Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil.

    e) a acareação não é típico de fase pré-processual, podendo ocorrer tanto durante as investigações quanto no curso da ação penal. 

     

    Art. 6º  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;

  • achei a questao um tanto maldosa, pois ela fala em VALORAR as declaraçoes do reu, sendo que, ao meu ver, a própria confissao do acusado nao é suficiente para uma sentença condenatória, ela tem que ser avaliada juntamente com as outras provas, confrontadas.... 

     O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância. 

    e a questao em comento fala em DECLARAÇOES, que acredito ser menos que uma confissao propriamente dita 

    As declarações do réu durante o interrogatório deverão ser avaliadas livremente pelo juiz, sendo valiosas para formar o livre convencimento do magistrado, quando amparadas em outros elementos de prova.

     

  • A Teoria Geral da Prova no Processo Penal está regulada no Título VII CPP, a partir do art. 155, que assim dispõe:

    Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008) 


    ! A expressão “livre apreciação da prova produzida” consagra a adoção do sistema do livre convencimento motivado da prova1

    . O que isso significa? O princípio ou sistema do livre convencimento motivado, ou livre convencimento regrado, diz que o Juiz deve valorar a prova produzida da maneira que entender mais conveniente, de acordo com sua análise dos fatos comprovados nos autos. Assim, o Juiz não está obrigado a conferir determinado “peso” a alguma prova. Por exemplo: num processo criminal, mesmo que o acusado confesse o crime, o Juiz não está obrigado a dar a esta prova (confissão) valor absoluto, devendo avaliá-la em conjunto com as demais provas produzidas no processo, de forma a atribuir a esta prova o valor que reputar pertinentes. Entretanto, esta liberdade do Magistrado (Juiz) não é absoluta, pois: •
    !

    O Magistrado deve fundamentar suas decisões; •
    !
    As provas devem constar dos autos do processo; •
    !
    As provas devem ter sido produzidas sob o crivo do contraditório judicial – Assim, as provas exclusivamente produzidas em sede policial (Inquérito Policial) não podem, por si sós, fundamentar a decisão do Juiz.2 
    !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! 

    FONTE ESTRATEGIA CONCURSO

  • Pensei como o Chico, se já se fala em acusado não estamos mais no âmbito da investigação criminal, mas sim da ação penal.

  •  RESPOSTA: LETRA  C

     


  • Comentários:


    Letra A, errada. Para se apurar o crime de lesão corporal, exige-se prova pericial médica, que não pode ser suprida por testemunho. Art. 167, CPP "não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta" portanto, está equivocado o enunciado ao afirmar que a prova pericial médica não pode ser suprida por testemunho.

    Letra B, errada. Art. 197. O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância. Portanto, ao afirmar que "Se, no interrogatório em juízo, o réu confessar a autoria, ficará provada a alegação contida na denúncia, tornando-se desnecessária a produção de outras provas" está errado, pois só a confissão de autoria não basta, o juiz deverá comparar com as demais provas do processo.

    Gabarito C. correto. Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. ( resquícios do processo inquisitório).

    Letra D, errada. Art. 155, §§ ún, Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil. Portanto não está correta a afirmação: São objetos de prova testemunhal no processo penal fatos relativos ao estado das pessoas, como, por exemplo, casamento, menoridade, filiação e cidadania. Estado de pessoas é provado através de certidão.

    Letra E, errada. Dispõe o art. 229 do CPP que podem ser acareados acusados, testemunhas e ofendidos, entre si ou uns com os outros ( fase processual), e art. 6° inc. VI, CPP, acareação na investigação. Portanto, a acareação pode ser feita tanto na fase investigativa, quanto na fase processual.

  • D) ERRADA

    Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. (Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)

    Parágrafo único. Somente quanto ao estado das pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil.

    E) ERRADO

    Acareação pode ocorrer tanto na fase processual como na investigação.

    Acareações são realizadas pelo delegado de polícia.

  • Acertei, mas quanto a A, tenho certeza que se fosse certo ou errado a CESPE ia colocar como correta, pq a regra é essa! Nessa alternativa nada fez vc meio que ir pro lado da exceção!

  • A)  Errada. Segundo o art 167 do CPP: “Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta”. Visto isso, na lesão corporal os ferimentos podem sumir com muita rapidez a depender do tempo que houve a denúncia, entrando no caso do art 167. 

    B)  Errada. A confissão do acusado não substitui a necessidade da perícia. 

    C)  Certa.

    D)  Errada. Previsto no Art 155 parágrafo único do CPP: “Somente quanto ao estado de pessoas serão observadas as restrições estabelecidas na lei civil”

    Confesso que foi difícil entender essa hahaha

    Traduzindo... ao estado das pessoas, como, por exemplo, casamento, menoridade, filiação e cidadania quer dizer que para comprovar se uma pessoa é casada com outra envolvida em um crime ou se um bandido é de menor ou não e etc precisão de provas documentais (Certidão de casamento, RG) e a mera prova testemunhal não dispensa essas provas documentais. O erro da questão esta em justamente afirmar que elas são objetos de provas TESTEMUNHAIS, quando na verdade não é.

    E)  Errada. A acareação pode ser feita na fase de inquérito policial quanto na fase judicial.

    --------------------------

    IG: @papirou_passou

  • A. Para se apurar o crime de lesão corporal, exige-se prova pericial médica, que não pode ser suprida por testemunho.

    Não estaria certa? Já que essa é a regra.

    A exceção é: "Não sendo possível o exame do corpo de delito, por haverem desaparecido o vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta"

  • GAB LETRA C

    CPP Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.                  

  • A → Não somente prova medica "quando desaparecido os vestígios, prova testemunhal suprirá a falta".

    B → Confissão não poderá ser levada como base para condenação.

    C →GABARITO

    D → "Resumindo - não tem como comprova menoridade penal sem documento, prova testemunhal não é suficiente".

    E → Acareação pode ser feita em qualquer fase do processo.

    "A cada amanhecer renova-se a esperança de dias melhores. Com o nasce de novos dias haverá sempre esperança"

  • LETRA C -

    Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

    Art. 197.  O valor da confissão se aferirá pelos critérios adotados para os outros elementos de prova, e para a sua apreciação o juiz deverá confrontá-la com as demais provas do processo, verificando se entre ela e estas existe compatibilidade ou concordância.

  • Um dia serei um PC-GO!!!

  • Eu sei o tanto que é difícil, mas, cada dia de estudos nos aproxima mais da nossa aprovação!!!!

  • Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

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ID
2130898
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito do IP e da instrução criminal, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta: C

    Art. 18, CPP: Depois de ordenado o arquivamento do Inquerito pela Autoridade Judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

     

  • Atenção: caso o IPL seja arquivado em razão do FATO ser ATÍPICO, não se aplica o art. 18 do CPP, pois a decisão de arquivamento faz coisa julgada material.

  • Não concordo com a alternativa C em estar correta, pois, o IP não poderá ser arquivado por decisão judicial, até entendo que ele pode intervir sobre o pedido do MP, mais dizer que é DECISÃO JUDICIAL, ai não. O que acham?

  • Súmula 524 do STF Arquivado o IP, por despacho do juiz, a requerimento do MP, não pode a ação penal ser iniciada sem novas provas.

  • A) O juiz não pode basear um decreto condenatório com base apenas em ementos de informação (elementos colhidos no inquérito), salvo nos casos de prova antecipada, prova não repetível e prova cautelar.

    B) Não há "prova mais importante" no Processo Penal. De fato, o exame de corpo de delito possui a peculiaridade de poder ser suprido apenas pela prova testemunhal (o que é um resquício do sistema da prova tarifada), porém não há que se falar em provas menos ou mais importantes, podendo o juiz afastar até mesmo o laudo pericial.

    C) Correto. Apesar de não ter atribuição para desarquivar o inquérito, nada impede que o Delegado proceda com novas pesquisas.

    D) Poderão sim requerer diligências, contudo o Delegado não está obrigado a atendê-las, salvo se se tratar de exame de corpo de delito.

    E) Umas das características do IP é a sua dispensabilidade, o que não se confunde com disponibilidade. Apesar de ser dispensável, uma vez inciado, o Delegado não pode arquivá-lo. 

  • Sobre a D

      Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • Gabarito: Letra C

    Desarquivamento do IP
    a) Regra – O arquivamento não faz coisa julgada material pode ser desarquivado, se houver novas provas e não estiver extinta a punibilidade.

    TOME NOTA: Prova substancialmente nova: trazem um dado novo.



    b) Exceção – Faz coisa julgada material se o fundamento do arquivamento for à atipicidade da conduta (Não pode desarquivar).



    FORÇA E HONRA.

  • "Artigo 18 CPP – Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para denúncia, a autoridade policial poderá proceder novas diligências, se de outras provas tiver notícia".

    A pretexto de interpretar esta regra, como salienta o Profº Afrânio Silva Jardim [1], o Supremo Tribunal Federal editou asúmula nº524, que possui o seguinte teor:

    "Arquivado o inquérito policial, por despacho do Juiz, a requerimento do Promotor de Justiça, não pode a ação penal ser iniciada sem novas provas (PROVAS JÁ PRODUZIDAS)".

    Aja malandramente com o CESPE.

  • Letra A) ERRADA! Art. 155.  O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipada.

     

    Letra B) ERRADA! Art. 182.  O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

     

    Letra C) CORRETA! Art. 18, CPP: Depois de ordenado o arquivamento do Inquerito pela Autoridade Judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. + Súmula 524 do STF: Arquivado o IP, por despacho do juiz, a requerimento do MP, não pode a ação penal ser iniciada sem novas provas.

     

    Letra D) ERRADA! Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

     

    Letra E) ERRADA! Art. 39 § 5o  O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

  • Art./18 CPP – Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para denúncia, a autoridade policial poderá proceder novas diligências, se de outras provas tiver notícia.

     

    Bons estudos!

     

  • LETRA C

     

    CPP

     

    a) ERRADA. Art. 155.  O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

     

    Ou seja, é correto dizer que o juiz pode fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos no curso do IP? Em regra, NÃO. No entanto, caso essa sua decisão seja fundamentada na fase inquisitorial por meio de provas cautelares, provas não repetíveis ou provas antecipadas, surgirá a exceção contida no artigo supra. 

     

    b) ERRADA. O CPP não adotou o sistema de hierarquia das provas. Portanto, não há falar em "prova mais importante".

     

    c) CERTA. Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

     

    d) ERRADA. Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

     

    e) ERRADA. Art. 39, § 5o  O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

     

     

  • C- CORRETA! Uma vez arquivado o IP por decisão judicial, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se tiver notícia de uma nova prova. Estamos falando da carga, da força da decisão de arquivamento que, de regra, faz coisa julgada formal. A consequência é que reabre se surgirem provas novas. Observa-se o artigo 18 do CPP que diz: "depois de ordenado o arquivamento do Inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a aComo a perícia é considerada a prova mais importante, o juiz não proferirá sentença que contrarie conclusões da perícia, devendo a prova técnica prevalecer sobre os outros meios probatórios.utoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia"; e a súmula 524 do STF, que afirma que "Arquivado o IP por despacho do Juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas". Ou seja, a exigência para as novas pesquisas é a existência de novas provas.

    A- ERRADA- O juiz é livre para apreciar as provas e, de acordo com sua convicção íntima, poderá basear a condenação do réu exclusivamente nos elementos informativos colhidos no IP. O erro está em se basear exclusivamente, uma vez que, segundo o art. 155 do CPP, o juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão EXCLUSIVAMENTE nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. 

    B- ERRADA- a perícia não é a prova mais importante, não há essa hierarquia.

    D- ERRADA- o ofendido e o indiciado podem requerer diligências sim segundo art. 14 do CPP. A diligência requerida será realizada ou não a juízo da autoridade.

    E- ERRADA- O IP pode ser dispensado sim. O IP é dispensável ao MP quando já tiver elementos suficientes para denunciar. É obrigatório à polícia judiciária (art. 5o CPP).

     

  • c) correta. Em regra, o arquivamento do inquérito policial só faz coisa julgada formal, podendo, portanto, ser reaberto, quando houver novas elementos de informação. (art. 18 do CPP C\C SÚMULA 524 DO STF), DESDE QUE O MOTIVO DO ARQUIVAMENTO SEJA POR INSUFICIÊNCIA DE ELEMENTOS DE INFORMAÇÃO ( FALTA DE JUSTA CAUSA) OU RECONHECIMENTO DE EXCLUDENTE DE ILICITUDE (LEGÍTIMA DEFESA).

    Excepcionalmente, se o arquivamento for por atipicidade do fato ou reconhecimento de causa excludente de culpabilidade (menoridade) ou punibilidade (prescrição), o inquérito policial não poderá ser mais reaberto, nem mesmo se houver novas provas, diante da coisa julgada material.

    "Não se revela cabível a reabertura das investigações penais, quando o arquivamento do respectivo inquérito policial tenha sido determinado por magistrado competente, a pedido do Ministério Público, em virtude da atipicidade penal do fato sob apuração, hipótese em que a decisão judicial - porque definitiva - revestir-se-á de eficácia preclusiva e obstativa de ulterior instauração da 'persecutio criminis', mesmo que a peça acusatória busque apoiar-se em novos elementos probatórios. Inaplicabilidade, em tal situação, do art. 18 do CPP e da Súmula 524/STF. Doutrina. Precedentes." (HC 84156, Relator Ministro Celso de Mello, Segunda Turma, julgamento em 26.10.2004, DJ de 11.2.2005)

     

    Arquivamento de inquérito policial e coisa julgada


    "O arquivamento de inquérito policial em razão do reconhecimento de excludente de ilicitude não faz coisa julgada material. Esse o entendimento da Segunda Turma, que, em conclusão de julgamento e por maioria, denegou a ordem em “habeas corpus” em que se pleiteava o reconhecimento da coisa julgada material e a extinção de ação(...)" (HC 125101/SP, rel. orig. Min. Teori Zavascki, red. p/ o acórdão Min. Dias Toffoli, 25.8.2015. (HC-125101 - informativo 796 STF)

    súmula 524 STF: "Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas".

    ART. 18 CPP: Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

     

  • C) CORRETA. (CONTINUAÇÃO). PORÉM, SE O INQUÉRITO POLICIAL FOR ARQUIVADO COM FUNDAMENTO EM CERTIDÃO DE ÓBITO FALSA DO INVESTIGADO (CAUSA EXCLUDENTE DE PUNIBILIDADE - SUPOSTA MORTE DA INVESTIGADO - ART. 107, I, CP), O MESMO DEVERÁ SER REABERTO, POIS A DECISÃO JUDICIAL, NESSE CASO, NÃO FAZ COISA JULGADA MATERIAL, DIANTE DA FRAUDE. 

    EMENTA "HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE AMPARADA EM CERTIDÃO DE ÓBITO FALSA. DECISÃO QUE RECONHECE A NULIDADE ABSOLUTA DO DECRETO E DETERMINA O PROSSEGUIMENTO DA AÇÃO PENAL. INOCORRÊNCIA DE REVISÃO PRO SOCIETATE E DE OFENSA À COISA JULGADA. PRONÚNCIA. ALEGADA INEXISTÊNCIA DE PROVAS OU INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA EM RELAÇÃO A CORRÉU. INVIABILIDADE DE REEXAME DE FATOS E PROVAS NA VIA ESTREITA DO WRIT CONSTITUCIONAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL INEXISTENTE. ORDEM DENEGADA. 1. A decisão que, com base em certidão de óbito falsa, julga extinta a punibilidade do réu pode ser revogada, dado que não gera coisa julgada em sentido estrito. 2. Não é o habeas corpus meio idôneo para o reexame aprofundado dos fatos e da prova, necessário, no caso, para a verificação da existência ou não de provas ou indícios suficientes à pronúncia do paciente por crimes de homicídios que lhe são imputados na denúncia. 3. Habeas corpus denegado.

    (STF - HC: 104998 SP, Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Data de Julgamento: 14/12/2010, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-085 DIVULG 06-05-2011 PUBLIC 09-05-2011 EMENT VOL-02517-01 PP-00083)

  • Gabarito bem comentado pelos Colegas. Para complementar, transcrevo abaixo um quadro esquemático que ajuda a visualizar os casos em que é possível o desarquivamento (Fonte: site Dizer o Direito / Prof: Márcio André Lopes Cavacante. Informativo 554/STJ):

     

    MOTIVO DO ARQUIVAMENTO                                                                                               É POSSÍVEL DESARQUIVAR?

    1) Ausência de pressuposto processual ou de condição da ação penal(É POSSÍVEL DESARQUIVAR? SIM)

    -----

    2) Falta de justa causa para a ação penal (não há indícios de autoria ou prova da materialidade) -  (É POSSÍVEL DESARQUIVAR? SIM)

    ------

    3) Atipicidade (fato narrado não é crime)  - (É POSSÍVEL DESARQUIVAR? NÃO)

    --                                                                                                  

    4) Existência manifesta de causa excludente de ilicitude (É POSSÍVEL DESARQUIVAR? 2 posições:  NÃO (STJ, Info 554) /  SIM (STF, Info 796)

    --

    5) Existência manifesta de causa excludente de culpabilidade;  (É POSSÍVEL DESARQUIVAR? NÃO)  

    --                                           

    6) Existência manifesta de causa extintiva da punibilidade: (É POSSÍVEL DESARQUIVAR? NÃO**)                                                 

    ** Mas há 1 exceção: certidão de óbito falsa.

     

  •  

     GAB: C

    SÚMULA 524

    Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.

  • a) ERRADA. O juiz é livre para apreciar, mas os elementos informativos colhidos no IP não são consideradas provas produzidas durante a instrução.

    b) ERRADA. Não há hierarquia de provas. Portanto, a perícia não prevalece sobre as outras provas colhidas.

    c) CORRETA.

    d) ERRADA. O ofendido e o indiciado podem requerer diligências no curso do IP. 

    e) ERRADA. O IP é dispensável à propositura da ação penal.

  • Fala Alex. Dá uma olhada no art. 14 do CPP. Valeu!

  • Alternativa A

    Conforme o Art. 155 CPP, o juiz está proibido de fundamentar sua decisão EXCLUSIVAMENTE com base no ELEMENTOS INFORMATIVOS do IP.

    EXCEÇÕES: 

    1) Provas de natureza cautela, irrepetíveis, antecipada;

    2) Sempre que for para ABSOLVER o réu. 

    Fonte: IMP CONCURSOS, Prof. Bivar

     

  •  a) O juiz é livre para apreciar as provas e, de acordo com sua convicção íntima, poderá basear a condenação do réu exclusivamente nos elementos informativos colhidos no IP.

    Elemento de informação, em regra, não condenam, considerados por "alguns" prova em sentido amplo, pois não foi criado dentro do crivo do contraditório e da ampla defesa, diferentemente da prova em stricto sensu.

     

     

     b) Como a perícia é considerada a prova mais importante, o juiz não proferirá sentença que contrarie conclusões da perícia, devendo a prova técnica prevalecer sobre os outros meios probatórios.

                                   Art. 182.  O juiz não ficará adstrito ao laudo, podendo aceitá-lo ou rejeitá-lo, no todo ou em parte.

     

    Como regra, o valor de toda prova é relativo, não podendo incumbir o juiz ao prolatar a sentença exclusivamente com base no seu conteúdo, pelo sistema do livre convencimento motivo adotado no CPP, que também adota o sistema liberatório, o qual permite que o juiz, ao analisar as provas, afaste a perícia realizada, desde que o faça de forma fundamentada.

     

     

     c) Uma vez arquivado o IP por decisão judicial, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se tiver notícia de uma nova prova.

            Pode averiguar novas ocorrências, se de nova notitia criminis, souber.

     

     

     d) O ofendido e o indiciado não poderão requerer diligências no curso do IP.

        Em regra, as partes podem sim requerer novas diligências para esclarecimento e elucidação de fato não contemplado na fase inquisitória      do processo, ficando a critério do juiz, atender ou não esse requerimento, salvo em caso de exame de corpo de delito, onde a decisão do      juiz é vinculada, ou seja, pela previsão expressa no CPP ele está obrigado a requerir novas diligências.

     

     

     e) O IP, peça informativa do processo, oferece o suporte probatório mínimo para a denúncia e, por isso, é indispensável à propositura da ação penal.

    2 erros na alternativa: ERRO 1 > o que oferece  suporte probatório mínimo para a denúncia é  JUSTA CAUSA.

                                    ERRO 2 > uma das características do I.P, é que ele é disponível para a propositura da ação penal, conforme a titularidade seja do MP ou seja da vítima e seu representante.

  • a) O juiz é livre para apreciar as provas e, de acordo com sua convicção íntima, poderá basear a condenação do réu exclusivamente nos elementos informativos colhidos no IP.

     

    ~> ERRADO. O juiz não pode basear sua condenação exclusivamente nos elementos informativos colhidos durante o inquérito. O valor probatório dos elementos de informação ("provas") é relativo. Ou o juiz condena fazendo alusão aos elementos de inquérito e as provas do processo ou ele fundamenta apenas nas provas colhidas no processo.

     

     

    b)Como a perícia é considerada a prova mais importante, o juiz não proferirá sentença que contrarie conclusões da perícia, devendo a prova técnica prevalecer sobre os outros meios probatórios.

     

    ~> ERRADO. No sistema processual penal, não há hierarquia entre os tipos de provas, isto é, nenhuma prova é mais importante que a outra. Desse modo, de maneira alguma o juiz vincula-se à decisão dos peritos. O juiz pode acatá-las ou não. Como sabemos, ao juiz se aplica o livre convecimento motivado.

     

     

    c)Uma vez arquivado o IP por decisão judicial, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se tiver notícia de uma nova prova.

     

     

    d)O ofendido e o indiciado não poderão requerer diligências no curso do IP.

     

    ~> ERRADO. Podem sim fazer diligências ao Delegado de polícia durante o inquérito, podendo esses requerimentos serem ou não acatados pelo delegado.

     

     

     

    e) O IP, peça informativa do processo, oferece o suporte probatório mínimo para a denúncia e, por isso, é indispensável à propositura da ação penal.

     

    ~> ERRADO. O inquérito não é indispensável, muito pelo contrário.

  • C.

  • GABARITO C

    Art 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

  • eu li"policial" :/

    hora de tomar café.

    GAB. C ( para os não assinantes)

    força,guerreiro!

  • ALT. "C"

     

    Arquivamento do IP faz coisa julgada material? : Excludente de ilicitude (STJ - sim; STF - não) Excludente de culpabilidade (Doutrina - sim) Causa extintiva de punibilidade (STJ e STF - sim, salvo quando amparado em certidão de óbito falsa). 

     

    BONS ESTUDOS.  

  • O indiciado e o ofendido podem requerer diligências no curso do Inquérito Policial, sendo esse de caráter informátivo e dispensável (prescindível) à propositura da Ação Penal

  • Não creio que as bancas ainda tentam empurrar essa de que o IP é indispensável..

    O IP: é indisponível, porém dispensável.

    Gabarito. C

  • a) O juiz é livre para apreciar as provas e, de acordo com sua convicção íntima, poderá basear a condenação do réu exclusivamente nos elementos informativos colhidos no IP.

     

    b) Como a perícia é considerada a prova mais importante, o juiz não proferirá sentença que contrarie conclusões da perícia, devendo a prova técnica prevalecer sobre os outros meios probatórios.

     

    c) Uma vez arquivado o IP por decisão judicial, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se tiver notícia de uma nova prova.

     

    d) O ofendido e o indiciado não poderão requerer diligências no curso do IP.

     

    e) O IP, peça informativa do processo, oferece o suporte probatório mínimo para a denúncia e, por isso, é indispensável à propositura da ação penal.

  • ESSA PROFESSORA É MEIO AVEXADINHA.

     

  • A) errada.Essa liberdade do juiz para a formação da convicção do juiz é livre desde que motivada, e outro erro é que o Ip não é capaz de sustentar condenação, pois é um procedimento meramente inquisitivo.

    B)errado. Não existe hierarquia entre as provas, o que vai determinar o tipo de prova será a ocasião e o fato em si.E outra o juiz pode discordar do laudo técnico, inclusive podendo determinar de ofícia a busca de mais provas.

    C) Certa.Via de regra o Ip não faz coisa julgada material, logo a autoridade policial(delegado) poderá realizar novas diligências se surgirem novos indícios, e pra isso nem depende de autorização judicial.

    D) errada.O sistema livre da produção de provas assegura que tanto o acusado e quanto ao ofendido produza provas

    E) errada.Para a proposição de ação penal nao há necesidade de Ip, a dispensabilidade é uma de suas característica.

  • Súmula 524-STF: Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do Promotor de Justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.
    • Importante.
    • Art. 18 do CPP.

  • a) INCORRETA

    Art. 155.  O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

    b) INCORRETA

    Não há hierarquia entre as provas. (Obs: Lembrar do livre convencimento motivado do juiz)

    c) CORRETA. 

    Em regra, o arquivamento do IP não faz coisa julgada material. Surgindo nova prova, podem ser feitas novas investigações.

    d) INCORRETA

    Tanto o indiciado, quanto o ofendido podem solicitar diligências. (Obs: o delegado não é obrigado a realizá-las, salvo o corpo de delito, no qual será obrigado)

    e) INCORRETA 

    O IP é dispensável, desde que já tenham indícios suficientes de autoria e materialidade. 

     

  • Uma vez arquivado o IP por decisão judicial, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se tiver notícia de uma nova prova.

  • Só pra constar, o erro real da alternativa A não está na afirmação de que o Juiz poderá basear a condenação do réu exclusivamente nos elementos informativos colhidos no IP, uma vez que existem exceções e o "poderá" deixa em aberto a aplicação destas. O erro real se encontra em afirmar que o Juiz é livre para apreciar as provas de acordo com sua convicção íntima, pois tal conduta fere o Princípio da Impessoalidade.

  • Caindo questões assim, meu único medo é de passar!

  • LETRA C CORRETA

    CPP

    Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

  • GABARITO: C

    A única autoridade que pode arquivar um inquérito policial é a Autoridade Judicial. Assim, uma vez encerrada a investigação, a Autoridade Policial poderá retomar o inquérito se tiver noticia de novas provas.

  • O IP será sempre Obiter Dicta, nunca Ratio Decidendi
  • Apenas esclarecendo o comentário do Leonardo Nunes Medeiros:

    Obiter dicta refere-se àquela parte da decisão considerada dispensável.

    Ratio dicidendi pode ser entendido como o que fundamentou a decisão, isto é, aquilo que vincula para servir como precedente para casos posteriores.

    Pessoal que é do Direito, ajudem também os colegas que não são da área.

    Bons estudos a todos.

  • PACOTE ANTICRIME!

    O novo modelo de arquivamento excluiu a participação do juiz criminal do controle da decisão de arquivamento de inquéritos policiais.

    Juiz não arquiva inquérito policial.

    Agora o artigo 28 do CPP prevê que, ao decidir pelo arquivamento do inquérito policial, seja por que motivo for, o promotor de Justiça ou o procurador da República deverá dar ciência à vítima (ou a seu representante legal), ao investigado e à autoridade policial.

    Após esgotado o prazo de 30 dias da notificação, com ou sem recurso voluntário da vítima, os autos devem subir para reexame pela Procuradoria-Geral de Justiça, nos crimes de competência estadual, e pelas Câmaras de Coordenação e Revisão (CCR) que existem nos três ramos criminais do Ministério Público da União

    Na instância superior do MP, o órgão revisor poderá manter a decisão de arquivamento ou determinar o prosseguimento das investigações ou já designar outro promotor ou procurador para proceder à ação penal.

  • Questão desatualizada.

  • qconcudo precisa atualizar suas questões, não é legal pagar por ter informações vencidas
  • pessoal, é bom lembrar que as alterações relacionadas ao arquivamento do Inquérito policial estão suspensas por decisão do Ministro Luiz Fux. Portanto, nada impede que as bancas continuem cobrando o procedimento de arquivamento como era antes do pacote anticrime.

  • Qconcursos,, nos ajude, atualize as questões!

  • A questão está classificada como desatualizada por conta do pacote anticrime, mas a eficácia da nova lei foi suspensa pelo STF, portanto, nada impede que as bancas sigam cobrando o regramento anterior do CPP quanto ao inquérito policial. QC deveria desmarcar essas questões como "desatualizada" até o julgamento final pelo STF.

  • Patrick Rosa, cuidado, não é toda a lei que está com eficácia suspensa pela decisão do Ministro Luiz Fux, mas só alguns artigos dela, incluindo o que versa sobre a nova sistemática de arquivamento do IP (sem a participação do magistrado).

    Também estão suspensas as disposições sobre o Juiz das garantias, necessidade da realização da audiência de custódia em 24h e proibição de julgamento do processo pelo magistrado que conhecer da prova declarada inadmissível.

    O restante do conteúdo do pacote anticrime está produzindo efeitos normalmente.

    A propósito, a questão não está desatualizada, conforme explicação dos colegas.

  • Afinal de contas, as alterações trazidas pelo Pacote Anticrime vão cair ou não na prova de Agente da PCDF?

  • O QC deveria desmarcar essas questões como desatualizadas, tendo-se em vista que decisão do Min. Luís Fux suspendeu a eficácia de alguns pontos no PACOTE ANTICRIME. Desse modo, para assuntos como o que é tratado nesta questão, vigoram ainda as "antigas" disposições do CPP.

  • Galera, há oito semanas, comecei utilizar os MAPAS MENTAIS PARA CARREIRAS POLICIAIS, e o resultado está sendo imediato e absurdo, pois nosso cérebro tem mais facilidade em associar padrões, figuras e cores.

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    SEREMOS APROVADOS EM 2021!

  • ARQUIVAMENTO

    Coisa Julgada Formal X Material

    1) Arquivamento do inquérito Policial em regra, faz coisa julgada FORMAL. Pode ser desarquivado e rediscutir o assunto, desde que surjam novas provas (requisito obrigatório).

    2) Arquivamento do Inquérito Policial em exceção, faz coisa julgada MATERIAL, de forma que não poderá ser desarquivada, nem que surjam novas provas, e não poderá ser ofertada denúncia pelo mesmo fato, seja na mesma ou em outra relação processual.

    STJ e Doutrina Majoritária: Arquivamento que faz Coisa Julgada MATERIAL:

    -Atipicidade da Conduta

    -Extinção da Punibilidade

    -Excludentes de Ilicitude (STJ)

    STF: Arquivamento que faz Coisa Julgada MATERIAL:

    -Atipicidade da Conduta

    -Extinção da Punibilidade

    NÃO CONSIDERA A EXCLUDENTE DE ILICITUDE

    Por: Aline Borges

  • O IP, peça informativa do processo -

    Cuidado! IP é um procedimento e não um processo em si

  • (A)O juiz é livre para apreciar as provas e, de acordo com sua convicção íntima, poderá basear a condenação do réu exclusivamente nos elementos informativos colhidos no IP.ERRADO

    De acordo com o art.155 do CPP – O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua convicção exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

    Prova é diferente de Elementos de informação – Significa dizer que o que é construído durante o inquérito policial é elemento de informação, depois disso, durante o processo, são provas.

    1)   Provas cautelares: Quando há risco de desaparecimento. Ex.: interceptação telefônica.

    2)   Provas não repetíveis: Quando não podem ser produzidas novamente. Ex.: exame de corpo de delito.

    3)   Provas antecipadas: Quando é feita em momento processual diferente, por conta do risco do tempo. Ex.:Testemunha em fase terminal.

     

    (B)Como a perícia é considerada a prova mais importante, o juiz não proferirá sentença que contrarie conclusões da perícia, devendo a prova técnica prevalecer sobre os outros meios probatórios. ERRADO

    Não pode haver hierarquia entre as provas produzidas no IP. Lembrando, em relação ao art. 155 do CPP, a parte que diz “O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial...”. Portanto, concluímos que se o juiz ficar diante de uma prova concluída pela perícia e outra diversa ele poderá formar sua convicção em relação a diversa.

     

     (C)Uma vez arquivado o IP por decisão judicial, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se tiver notícia de uma nova prova. CORRETO

    Art. 18 CPP – Depois de ordenado o arquivamento o inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    Obs. Só não pode proceder a novas pesquisas(desarquivar) nos casos de atipicidade da conduta ou extinção da punibilidade.

     

    (D)O ofendido e o indiciado não poderão requerer diligências no curso do IP. ERRADO

    Art. 14 do CPP – O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer diligência, que será realizada, ou não, à juízo da autoridade.

     

    (E)O IP, peça informativa do processo, oferece o suporte probatório mínimo para a denúncia e, por isso, é indispensável à propositura da ação penal. ERRADO

    Uma das característica do IP é ser dispensável, ou seja, quando o titular MP ou o ofendido da ação já possuir elementos suficientes para o oferecimento da denúncia.

    FOCO, FÉ E AÇÃO!

  • O JUIZ PODE FORMULAR SUA DECISÃO COM BASE APENAS NAS PROVAS PRODUZIDAS NO IP

    -se for para condenar o réu: NÃO

    -se for para absolver o réu: SIM

    comentário da letra A

  • PC-PR 2021

  • DELEGADO NUNCA ARQUIVA, MAS TEM COMPETÊNCIA EXCLUSIVA NO DESARQUIVAMENTO QUANDO DESCOBERTAS NOVAS PROVAS, ATÉ QUANDO TRASITADO EM JULGADO O CASO.

  • Letra C.

    Atenção:

    Caso o inquérito seja arquivado em razão do FATO ser ATÍPICO, não se aplica o art. 18 do CPP, pois a decisão de arquivamento faz coisa julgada material. Cuidado com esses detalhes para não errar na prova.

    Vamos com tudo! PM/PC Goiás

  • B) Como a perícia é considerada a prova mais importante, o juiz não proferirá sentença que contrarie conclusões da perícia, devendo a prova técnica prevalecer sobre os outros meios probatórios.

    Não há hierarquia entre as provas!

  • Com o pacote anticrime, não cabe mais ao juiz arquivar o inquérito, mas, sim, ao MP...

  • Sobre a alternativa 'a', é importante ressaltar que só se fala em íntima convicção em relação aos jurados. Ao juiz togado, por sua vez, se aplica o livre convencimento motivado, ele precisa fundamentar suas decisões nos termos do CPP, como outros colegas já explicaram.
  • o que tornou LETRA A incorreta foi a palavra exclusivamente

    gabarito letra C

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ID
2130901
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

José subtraiu o carro de Ana mediante grave ameaça exercida com arma de fogo. Após a prática do ato, ele fugiu do local dirigindo o veículo em alta velocidade, mas foi perseguido por outros condutores que passavam pela via e atenderam ao pedido de ajuda da vítima.
A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Quanto à letra B, não poderia configurar hipótese de flagrante presumido?

  • letra A - Art.306. CPP-  A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

     

    § 1o Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

     

    § 2o No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas. (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

     

    letra B- Art. 302. CPP-  Considera-se em flagrante delito quem:

    - está cometendo a infração penal; flagrante próprio

    II - acaba de cometê-la; flagrante próprio

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; flagrante impróprio - veja que esta relacionado a pessoa e logo logo após.

     

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. flagrante presumido - relacionado a objetos e logo depois. 

     

    letra D- Art. 5º, CF, LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial; não inclui a vitima.

     

    letra E- Art. 301. CPP- Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.

    Qualquer do povo= flagrante facultativo

    Autoridades policiais e seus agentes = flagrante obrigatório

     

     

  • Foco Malhete, não pode ser configurado flagrante presumido, pois neste o inciso IV, do art. 302, CPP, dispõe o lapso temporal cabível (logo apos). Como no enunciado se está afirmando que será INDEPENDENTE DO LAPSO TEMPORAL, não se amolda a exigência feita no dispositivo retrocomentado. 

  • HABEAS CORPUS. ESTUPRO E ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR.  PRISÃO EM FLAGRANTE. NULIDADE. INOCORRÊNCIA. NEGATIVA DE AUTORIA. REEXAME DE PROVA.
    1. Não há falar em ausência de flagrante, quando a perseguição ao autor do delito se deu imediatamente ao fato e se fez ininterrupta até a sua prisão (artigo 302, inciso III, do Código de Processo Penal).
    2. O pedido de simples reexame de prova é estranho ao âmbito de cabimento do habeas corpus.
    3. Ordem denegada.
    (HC 11.311/GO, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, SEXTA TURMA, julgado em 05/09/2000, DJ 23/10/2000, p. 194)

  • Obrigada, Joaquim Azambuja!

  • A interrupção da perseguição de José descaracteriza o flagrante impróprio???

  • Adriano, o Flagrante impróprio é o inciso III do artigo 302 do CPP, sendo assim se for encontrado LOGO APÓS o crime o criminoso será enquadrado nesse inciso. Agora se for LOGO DEPOIS, será o inciso IV, que representa o que relata a alternativa correta, este inciso é conhecido como FLAGRANTE PRESUMIDO.

     

    Espero ter ajudado.

  • LETRA A - Nota de culpa entregue no prazo de 24 horas.

     

    LETRA B - O lapso temporal transocrrido tem que ser levado em conta tanto para o flagrante impróprio (logo após), quanto para o flagrante presumido (logo depois)

     

    LETRA C - GABARITO. Para que configure a prisão em flagrante impróprio, é necessário que a perseguição do agente delituoso seja contínua.Caso haja a interrupção dessa perseguição não há se falar em flagrante impróprio, o que não impede que o autor do fato seja preso em flagrante se encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração (flagrante presumido).

     

    LETRA D - O preso tem direito à identificação do responsável de sua prisão, mas não da vítima.

     

    LETRA E  - Caracteriza o flagrante facultativo, realizado por qualquer do povo.

  • Flagrante impróprio, também chamado de imperfeito, quase-flagrante ou irreal. É a situação descrita no inciso III, do artigo 302 do Código de Processo Penal. Ocorre quando “ o agente é perseguido pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer outra pessoa logo após a prática do fato delituoso, em situação que faça presumir ser autor da infração ” (Bonfim, p. 406).

    Se foi INTERROMPIDO...

    Flagrante presumido, assimilado, ficto ou reputé flagrant (do direito francês), segundo o qual o agente é encontrado logo depois da prática delituosa com instrumentos, objetos, armas ou qualquer coisa que faça presumir ser ele o autor da infração, sendo desnecessária a existência de perseguição. Três, portanto, são os elementos desse flagrante: a) encontrar o agente (atividade), b) logo depois (temporal), c) presunção de autoria, com armas ou objetos do crime.

    Crie esquemas para memorizá-las. 

  • Com todo respeito aos colegas, não há, na minha humilde opinião, como enquadrar a circustância fática descrita como flarante presumido. A descrição é clara: os cidadãos que ajudarma a vítima iniciaram a perseguição logo após o cometimento do ilícito penal, tendo prendido-o em flagrante. De fato, a assertiva "c" me parece a menos errada, mas o ideal deveria ser a anulação desta questão. Não se trata de flagrante presumido, mas, sim, de flagrante impróprio do inciso III no art. 302 do CPP.

  •  a) Uma vez preso em flagrante, José deverá ser conduzido até autoridade policial, que lavrará o auto de prisão e entregará a nota de culpa no prazo máximo de quarenta e oito horas. (24 horas)

     

     b) José poderá ser preso em flagrante pelo roubo enquanto estiver na posse do veículo de Ana, independentemente do lapso temporal transcorrido. (depende do lapso temporal, no momento "flagrante próprio", acaba de cometê-la "flagrante próprio" logo após "flagrante impróprio", logo depois "presumido")

     

     c) CORRETA - A interrupção da perseguição de José descaracteriza o flagrante impróprio, embora José possa ser preso se encontrado, em seguida, com o objeto do crime e em situação pela qual se presuma ser ele o autor do fato. (Para que configure a prisão em flagrante impróprio, é necessário que a perseguição do agente delituoso seja contínua.Caso haja a interrupção dessa perseguição não há mas flagrante impróprio, e caso ele seja preso em flagrante se encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis configurará flagrante presumido)

     

     d) Caso seja preso em flagrante, José deverá ser informado de suas garantias constitucionais e de seu direito de permanecer calado e de estar acompanhado por advogado, bem como terá direito ao acesso à identificação completa do responsável por sua prisão e da vítima do fato. (nada de querer saber quem é a vítima, só terá direito ao acesso à identificação completa do responsável por sua prisão )

     

     e) Embora a perseguição realizada por pessoas da sociedade civil seja importante para as investigações porque propicia a recuperação do veículo e a identificação do autor do fato, esse tipo de perseguição não caracteriza situação de flagrância. (caracteriza sim, Flagrante facultativo, que pode ser feito por qualquer um do povo, até mesmo o lula molusco)

  • Flagrante presumido,ficto ou assimilado: nesta espécie de flagrante, o agente é preso logo depois de cometer a infração, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração ( CPP, art. 302, IV ). 

    Nesse caso, a lei não exige que haja perseguição, bastando que a pessoa seja encontrada logo depois da prática do ilícito com coisas que traduzam um veemente indício da autoria ou participação no crime.

    Fonte: Renato Brasileiro de Lima

  • a) Uma vez preso em flagrante, José deverá ser conduzido até autoridade policial, que lavrará o auto de prisão e entregará a nota de culpa no prazo máximo de quarenta e oito horas.

     

    Errado. No prazo de até 24 horas após a realização da prisão, será entregue ao preso a sua nota de culpa. (art. 306, §2º do CPP).

     

    b) José poderá ser preso em flagrante pelo roubo enquanto estiver na posse do veículo de Ana, independentemente do lapso temporal transcorrido.

     

    Errado. Em se tratando de flagrante próprio e impróprio, o lapso temporal será relevante para caracterização da prisão.

     

    c) A interrupção da perseguição de José descaracteriza o flagrante impróprio, embora José possa ser preso se encontrado, em seguida, com o objeto do crime e em situação pela qual se presuma ser ele o autor do fato.

     

    Certo. Haverá a caracterização do flagrante presumido se José for encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração (art. 302, IV do CPP).

     

    d) Caso seja preso em flagrante, José deverá ser informado de suas garantias constitucionais e de seu direito de permanecer calado e de estar acompanhado por advogado, bem como terá direito ao acesso à identificação completa do responsável por sua prisão e da vítima do fato.

     

    Errado. José tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial, mas não poderá ter acesso à identificação completa da vítima do fato (art. 5º, LXIV da Constituição Federal).

     

    e) Embora a perseguição realizada por pessoas da sociedade civil seja importante para as investigações porque propicia a recuperação do veículo e a identificação do autor do fato, esse tipo de perseguição não caracteriza situação de flagrância.

     

    Errado. A perseguição realizada por pessoas da sociedade civil caracteriza uma modalidade de flagrante conhecida como facultativo, que pode ser feito por qualquer um do povo (art. 301, caput, do CPP).

  • De fato, a premissa de que José está em situação de flagrância é verdadeira. A perseguição é característica do flagrante impróprio, independentemente se levada a efeito pela autoridade, pela vitíma ou por qualquer pessoa. Vejamos as alternativas:

     

    A) Errada, pois o prazo para entrega da nota de culpa é de 24 horas.

    B) Errada. O que importa não é a posse da coisa, mas sim o fato de a perseguição ser inimperrupta. Ainda que o agente não esteja mais na posse do bem, o crime estará consumado e, caso a perseguição prossiga, o flagrante não estará descaracterizado.

    C) Correta. Realmente a interrupção da perseguição descaracteriza o flagrante impróprio, porém nada obsta que subsista o flagrante presumido, caso o agente seja preso logo depois (em seguida) de cometer a infração, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor do crime.

    D) Errada, pois não há direito à identificação da vítima.

    E) Errada, pois não importa se a perseguição foi levada a efeito pela autoridade, pela vitíma ou por qualquer pessoa.

  • GABARITO:   c) A interrupção da perseguição de José descaracteriza o flagrante impróprio, embora José possa ser preso se encontrado, em seguida, com o objeto do crime e em situação pela qual se presuma ser ele o autor do fato.  DESCARACTERIZA SIM, E PASSA A SER FLAGRANTE PRESUMIDO OU FICTO.

  • Há 3 tipos de Flagrante previstos no Código de Processo Penal, um previsto na Lei do Crime Organizado (9.034/95) e outros comuns na prática mas que são ilegais. Os que são permitidos são:
     

        1 . Próprio (art. 302, incisos I e II, CPP)

    Este ocorre quando a pessoa é pega no momento em que está cometendo o crime ou logo após do cometimento. É quando a pessoa é pega com a boca na botija.

    Impróprio (art. 302, III, CPP)

    É impróprio o flagrante quando a pessoa é perseguida (por qualquer pessoa) após o cometimento do crime.

    Presumido (art. 302, IV, CPP)

    Quando a pessoa é encontrada com instrumentos ou produto de crime que acabou de ocorrer e possa se presumir que foi ela que o cometeu.

    Ação Controlada (art. 2º, II, lei 9.034/95)

    Quando a polícia sabe que um crime está sendo cometido e retarda a sua captura para conseguir recolher mais elementos sobre a organização criminosa diz-se Ação Controlada. (Por exemplo, quando sabe-se que um caminhão está transportando drogas, mas ao invés de dar voz de prisão no ato e prender só o motorista a polícia espera um pouco para ver quem vai receber o carregamento)

    Esperado

    Quando a polícia tem conhecimento de que um crime vai ocorrer e prepara uma operação para prender o sujeito no ato. No entanto o que se pune é a tentativa e não a consumação do fato.
     

    OS TIPOS NÃO PERMITIDOS DE FLAGRANTE SÃO:

    Preparado

    Há flagrante preparado quando o policial induz o agente ao cometimento da infração. P. ex. Quando o policial finge ser usuário e compra drogas de alguém que não trazia a droga consigo. (Só que se o agente já estivesse com a droga, em quantidade e condicionada de forma a presumir que fosse para a venda, daí o flagrante poderia ser válido, não pela venda em si, mas pela posse ou guarda)

    Forjado

    Por motivos óbvios.

    Há uma discussão interessante e que eu ainda não tenho posição muito clara. Quando a policia infiltra um agente em uma organização criminosa (art. 2º, inciso V, lei 9.034/95) e este agente participa ativamente nas ações do grupo (seja estimulando ou auxiliando na operação), seria válida a prisão em flagrante dos sujeitos?



    Leia mais: http://oprocessopenal.blogspot.com/2008/04/tipos-de-flagrante.html#ixzz4V01CJWOy

  • Também fiu na B. Em momento algum a banca falou que houve interrupção de perseguição por parte dos civís. Poderia durar semanas, e dai, se não houve interrupção, será flagrante....................... . Viajei rsrsrs

     

  • A) INCORRETA: A nota de culpa deve ser entregue em 24h ao preso em flagrante, mesmo prazo de que goza a autoridade policial para encaminhar ao juiz o auto de prisão, art. 306, §2º do CPP.
    B) INCORRETA: A prisão por flagrante presumido não dispensa o lapso temporal, tem que ser "logo depois" dom crime, art. 302, IV do CPP.
    C) CORRETA.
    D) INCORRETA: O preso tem direito a ser informado de seus direitos e de ser acompanhado por advogado, exclusivamente, art. 289, §4º do CPP.
    E) INCORRETA: A perseguição, para fins de flagrante, pode ser feita por qualquer pessoa, art. 302, III.

  • Eu estou procurando o momento dessa interrupção.

  • A questão induz ao erro. Natália Santos está coreta, não diz em nenhum momento que houve interrupção

  • Acredito que o erro da alternativa B esteja em afirmar que o agente continuará em situação de flagrante, independentemente do lapso temporal transcorrido, o que não condiz com o disposto no artigo 302, incisos III e IV, do CPP, relativamente às hipóteses de flagrante impróprio e presumido, que exigem perseguição imediata, subsequente ao fato ("logo após", "logo depois"). Além disso, o crime de roubo não é permanente, de modo que não se aplica ao caso o artigo 303 do CPP, que admite a continuidade da situação de flagrante delito, enquanto não cessar a permanência.

  • A questão é meio idiota... porque a letra B não está errada não. AINDA SERÁ FLAGRANTE... porém flagrante presumido ou ficto... não deixa de ser FLAGRANTE!!! A questão só fala flagrante, não especifica qual dos 3 tipos é, logo termo genérico está correto!.... logo temos duas alternativas corretas, pois na alternativa C, o lapso temporal de fato inqualifica o flagrante impróprio ou quase flagrante, porém não impede que haja flagrante presumido ou ficto

  • Um federal, na verdade depende do lapso temporal. 

     

    Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    (...)

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração.

  • A leitura do enunciado dessa questão não é suficiente para a resposta. Você encontra a resposta analisando as alternativas.

  • Gabarito: Letra C

    1) Assim como falado na assertica "C": "A interrupção da perseguição de José descaracteriza o flagrante impróprio, embora José possa ser preso se encontrado, em seguida, com o objeto do crime e em situação pela qual se presuma ser ele o autor do fato", a letra C recai na situação do flagrante presumido.

    2) Deixarei abaixo uma esquematização sobre tipos de flagrante
     

    Tipos de flagrante:
     

    I) Próprio (art. 302, incisos I e II, CPP)

    Este ocorre quando a pessoa é pega no momento em que está cometendo o crime ou logo após do cometimento. É quando a pessoa é pega com a "boca na botija".
     

    II) Impróprio (art. 302, III, CPP)

    É impróprio o flagrante quando a pessoa é perseguida (por qualquer pessoa) após o cometimento do crime. (a perseguição do agente delituoso seja contínua)
     

    III) Presumido (art. 302, IV, CPP)Quando a pessoa é encontrada com instrumentos ou produto de crime que acabou de ocorrer e possa se presumir que foi ela que o cometeu.

     

    CPP, art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:

    Iestá cometendo a infração penal; (Flagrante prórpio)

    II – acaba de cometê-la; (Flagrante prórpio)

    III – é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (Flagrante imprórpio)

    IVé encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (Flagrante presumido)

    __________________________________________________________________________________________________________________
     

    TOME NOTA:

    Para que configure a prisão em flagrante impróprio, é necessário que a perseguição do agente delituoso seja contínua. Caso haja a interrupção dessa perseguição não há se falar em flagrante impróprio, o que não impede que o autor do fato seja preso em flagrante se encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração (flagrante presumido).


    FORÇA E HONRA.

  • essa letra B acho correta, pois a questão fala em flagrante, ate onde sei o carro ainda estava na posse do meliante,logo isso seria um crime permanente, cabível de prisão em flagrante 

     

    (Enquanto o infrator estiver com o objeto, estará ele em situação de flagrância para efeito de delito de receptação na modalidade de ocultar porquanto crime permanente". (STJ - RHC 12439/SP - 5ª T.)

  • ERRO DA LETRA: B) José poderá ser preso em flagrante pelo roubo enquanto estiver na posse do veículo de Ana, independentemente do lapso temporal transcorrido. ERRADO, somente poderia ser preso em flagrante pelo roubo nas 4 hipóteses previstas do art. 302/CPP: 

    I - está cometendo a infração penal; (flagrante próprio OU REAL);  II - acaba de cometê-la; (flagrante próprio OU REAL); III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (flagrante impróprio ou quase flagrante); IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (flagrante presumido ou ficto).

    Resumindo, somente configuraria flagrante se estivesse comentendo o crime (FLAGRANTE PRÓPRIO); acabasse de cometer o crime (FLAGRANTE PRÓPRIO); fosse perseguido e logo após preso (FLAGRANTE IMPRÓPRIO); fosse encontrado logo depois... (FLAGRANTE PRESUMIDO); A SITUAÇÃO TRAZIDA "independentemente do lapso temporal transcorrido" TORNOU A ASSERTIVA ERRADA. 

  • Fernando ES, Acredito que vc esteja equivocado. Segundo entendimento do STJ, o roubo consuma-se no momento da inversão da posse do bem, dentre outros requisitos. Logo não se trata de Crime permanente a posse do bem. Acredito de fato que a letra B está Errada!

  • LETRA B está ERRADA pois:
     encontro das cinzas ocasionadas pela infração penal depende de lapso temporal "logo DEPOIS"
    expressão logo DEPOIS
    constante do inciso IV não indica prazo certo, devendo ser compreendida com maior elasticidade que logo após (inciso III).
     

  • B) Ao meu ver, está correta.

     

    A questão traz um enunciado de perseguição e estabelece uma premissa: "a partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta".

     

    E vem a alternativa "B" afirmando que "José poderá ser preso em flagrante pelo roubo enquanto estiver na posse do veículo de Ana, independentemente do lapso temporal transcorrido". Isso está correto!

     

    Veja: (1) José roubou um carro; (2) ele está sendo perseguido; e (3) está na posse do veículo. Independe se passaram 3 minutos ou 3 horas para se caracterizar o flagrante. Ele está sendo perseguido e está na posse do veículo! Ou o enunciado não vale de nada para resolver a questão? 

     

    Não se estabeleceu uma hipótese em que a perseguição cessou ou que ela não existiu. Há uma perseguição em andamento e o roubador está com o veículo em sua posse. Logo, pode ser preso a qualquer momento. Basta ver que a resposta dada como correta ("C") pressupõe a existência de perseguição...

  • Procurando momento da inturrupção da B.

  • B -

    Embora o senso comum costume descaracterizar a prisão em flagrante após decorrido o prazo de 24 horas, é possível perceber a influência do lapso temporal no tempo decorrido entre o ilícito penal e o momento da prisão.

     

    No FLAGRANTE IMPRÓPRIO, a prisão deve ser efetuada LOGO APÓS, ou seja, decorrido um curto espaço de tempo.

     

    No FLAGRANTE PRESUMIDO, a prisão pode ser executada ATÉ LOGO DEPOIS, ou seja, admite-se um lapso temporal um pouco maior.

  •  

    "A interrupção da perseguição de José descaracteriza o flagrante impróprio"

    Cuidado: A única maneira para a descaracterização do flagrante é a interrupção da perseguição, embora possar dias caso nao venha a ser interrompido o flagrante, por ventura, haverá de ser realizado. 

     

  • Tassio (@tassiojulio)

    Você só não levou em consideração que na letra B a condição colocada para manter a flagrância foi o agente estar de posse do veículo roubado. O problema é que a condição para manter o flagrante é não interromper a perseguição ( e aí sim o lapso temporal não importa), e esse detalhe a letra B não aborda. Por isso está errada mesmo.

     

     

  • Tassio viajou...
  • Pra quem não sabe essa foi uma das provas mais dificeis já feitas para o cargo de agente de polícia, poderia tranquilamente ser aplicada ao cargo de delegado, neste mesmo concurso a remuneração era de 1. 500 reais;

  • Professora muito boa, só a voz dela q parece da aracy da top therm

  • Não entendo quem comenta a questão se limitando apenas em copiar o CPP.

    Comentários servem para EXPLICAR  a questão.

    Apenas um desabafo

  • Também fiquei em dúvida porque em nenhum momento o enunciado fala que houve a interrupção da perseguição..

  • A explicação de Tassio Julio está perfeita.

    Flagrante Próprio = Gerúndio (comentendo, esfaqueando...etc)

    Flagrante impróprio = LOGO APÓS (não tem tempo definido mas precisa que se mantenha perseguição)

    Flagrante presumido = LOGO DEPOOOOOOOOOOOOOIS (a explicação do colega já explica)

    ou seja, também não encontrei erros na B!

  • Letra B está errada. Pois os flagrantes Próprio, Impróprio ou Presumido dependem de lapso temporal.

    Próprio: Está ou Acaba de cometer.

    Impróprio: Logo após cometer.

    Presumido: Logo depois de cometer.

    Os que não dependem de lapso temporal são o Esperado e o Postergado.

  • Se analisarmos pelo o enunciado, a alternativa "B" estará correta.

  • Na minha opinião, o erro da Letra B consiste na palavra ´´independentemente``. Quer dizer que ele pode ser preso em flagrante sei lá, daqui uns 40 anos?

    Letra B errada!

  • Se uma pessoa é encontrada com os objetos subtraídos no roubo um dia depois da prática criminosa não é possível considerá-la em flagrante no crime de roubo. Poderá ser preso por receptação (por estar na posse de bem que saiba ser produto de crime), mas não pelo roubo.

    Novamente, exige-se bom senso na interpretação do “logo depois”, de modo a não legitimar prisões em flagrante que não estão em situação flagrancial.

  • Fui na (B) porque considerei o enunciado para responder, pois o ladrão estará em flagrante enquanto for perseguido, mesmo que a perseguição dure 40 anos, como brincaram nos comentários.

    Isoladamente, a (C) está correta, que é o gabarito.

  • ALTERNATIVA ''D'':

    Caso seja preso em flagrante, José deverá ser informado de suas garantias constitucionais e de seu direito de permanecer calado e de estar acompanhado por advogado, bem como terá direito ao acesso à identificação completa do responsável por sua prisão e da vítima do fato.

    Art. 5º

    LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;

    LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu interrogatório policial;

    Observa-se que o erro da questão está em dizer que o preso terá direito ao acesso à identificação completa da vítima do fato, o que está e desacordo com a previsão do retromencionado inciso.

  • Mas em qual momento a questão menciona que houve interrupção da perseguição?

  • Botei fé na professora, tem que respeitar

  • Aquele tipo de questão, quem errou acertou.

    Mérito para aqueles que conseguiram entender.

  • a) prazo de ATÉ 24 horas;

    b) NUNCA! totalmente errada, após acabada a perseguição se o cara for encontrado alguns dias depois na posse do carro não é mais flagrante. (Flagrare = IN FLAGRANTE DELITO com a boca na butija)

    c) O que me ajudou a arrebentar esse assunto foi usar muito de situações hipotéticas, pra mim a questão foi clara, parafraseando o gabarito entendi que estava perseguindo o agente, houve a interrupção mas em seguida (LOGO DEPOIS) foi encontrado o mesmo com objetos (flagrante presumido/ficto)

    d) informação do condutor e das testemunhas. Além do mais "acesso à identificação completa" NUNCA! sugiro dar uma olhada num APF.

    e) sem comentários!!! perseguição = logo após = qualquer pessoa = vítima = autoridades = PRISÃO EM FLAGRANTE IMPRÓPRIA / QUASE FLAGRANTE.

  • a) prazo de ATÉ 24 horas;

    b) NUNCA! totalmente errada, após acabada a perseguição se o cara for encontrado alguns dias depois na posse do carro não é mais flagrante. (Flagrare = IN FLAGRANTE DELITO com a boca na butija)

    c) O que me ajudou a arrebentar esse assunto foi usar muito de situações hipotéticas, pra mim a questão foi clara, parafraseando o gabarito entendi que estava perseguindo o agente, houve a interrupção mas em seguida (LOGO DEPOIS) foi encontrado o mesmo com objetos (flagrante presumido/ficto)

    d) informação do condutor e das testemunhas. Além do mais "acesso à identificação completa" NUNCA! sugiro dar uma olhada num APF.

    e) sem comentários!!! perseguição = logo após = qualquer pessoa = vítima = autoridades = PRISÃO EM FLAGRANTE IMPRÓPRIA / QUASE FLAGRANTE.

  • a) ERRADA: Item errado, pois a nota de culpa deverá ser entregue ao preso dentro de 24h, nos termos do art. 306, §2º do CPP.

    b) ERRADA: Item errado, pois a situação de flagrância nesse caso depende de a captura ser realizada logo depois do crime, ou seja, não basta que o agente seja capturado na posse do bem subtraído, isso deve ocorrer num espaço relativamente curto de tempo em relação à prática do crime, nos termos do art. 302, IV do CPP.

    c) CORRETA: Item correto, pois o flagrante impróprio depende, para sua caracterização, da ocorrência de perseguição, nos termos do art. 302, III do CPP. Todavia, mesmo sem ter havido perseguição é possível ocorrer situação de flagrância, na hipótese de flagrante presumido, nos termos do art. 302, IV do CPP.

    d) ERRADA: Item errado, pois o preso não terá direito à identificação completa da vítima do fato, não havendo previsão legal nesse sentido.

    e) ERRADA: Item errado, pois a perseguição pode ser realizada por qualquer pessoa, caracterizando situação de flagrância, nos termos do art. 302, III do CPP.

    Prof. Renan Araujo - Estratégia Concursos

  • LETRA C CORRETA

    ESPÉCIES DE PRISÃO EM FLAGRANTE:

     

    -FLAGRANTE FACULTATIVO: "Qualquer do povo PODERÁ (...)" Art. 301, 1ª parte, CPP.

     

    -FLAGRANTE OBRIGATÓRIO/COERCITIVO: "autoridades policiais e seus agentes DEVERÃO (...)" Art. 301, 2ª parte, CPP.

     

    -FLAGRANTE PRÓPRIO/REAL/PERFEITO/VERDADEIRO: Art. 302, CPP, I (cometendo) e II (acaba de cometê-la).

     

    -FLAGRANTE IMPRÓPRIO/IMPERFEITO/IRREAL/QUASE-FLAGRANTE: Art. 302, CPP, III (perseguido, logo após). Para que configure a prisão em flagrante impróprio, é necessário que a perseguição do agente delituoso seja contínua. Caso haja a interrupção dessa perseguição não há se falar em flagrante impróprio, o que não impede que o autor do fato seja preso em flagrante se encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração (flagrante presumido).

     

    -FLAGRANTE PRESUMIDO/ASSIMILADO/FICTO: Art. 302, CPP, IV (encontrado, logo depois) - aqui não há perseguição

     

    -FLAGRANTE PREPARADO/PROVOCADO/DELITO DE ENSAIO: ocorre quando o agente é instigado a praticar o delito, caracterizando verdadeiro crime impossível (Art., 17, CP) l. Nessa espécie há a figura de um agente provocador que induz o delituoso a praticar o crime. Portanto, dois são os elementos do flagrante provocado: a) existência de agente provocador; b) providências para que o crime não se consume.

     

    FLAGRANTE FORJADO/FABRICADO/URIDIDO/ARMADO/MAQUIADO: situação falsa de flagrante criada para incriminar alguém, realizado para incriminar pessoa inocente.

     

    -FLAGRANTE ESPERADO: é campana. Ocorre quando terceiros (policiais ou particulares) dirigem-se ao local onde irá ocorrer o crime e aguardam a sua execução. Não há figura do agente provocador

     

    -FLAGRANTE PRORROGADO/DIFERIDO/PROTELADO/AÇÃO CONTROLADA: quando, mediante autorização judicial, o agente policial retarda o momento da sua intervenção, para um momento futuro, mais eficaz e oportuno para o colhimento das provas ou por conveniência da investigação. Ex: Lei 11.343/2006, Art. 53, II.

     

    -FLAGRANTE FRACIONADO: ocorre em crime continuado

  • LETRA C - CORRETA -

    HABEAS CORPUS. ESTUPRO E ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR. PRISÃO EM FLAGRANTE. NULIDADE. INOCORRÊNCIA. NEGATIVA DE AUTORIA. REEXAME DE PROVA.


    1. Não há falar em ausência de flagrante, quando a perseguição ao autor do delito se deu imediatamente ao fato e se fez ininterrupta até a sua prisão (artigo 302, inciso III, do Código de Processo Penal).
    2. O pedido de simples reexame de prova é estranho ao âmbito de cabimento do habeas corpus.
    3. Ordem denegada.
    (HC 11.311/GO, Rel. Ministro HAMILTON CARVALHIDO, SEXTA TURMA, julgado em 05/09/2000, DJ 23/10/2000, p. 194)

  • A mesma questão foi abordada na ultima prova da PRF. Entendo que na perseguição não seja necessário o acompanhamento contínuo do acusado. Se houver, por exemplo, uma ação de perseguição cuja inteligência policial está trabalhando para fazer o cerco ao meliante, não há que se falar em interrupção da perseguição. Por isso entendo que pode-se considerar o fragrante impróprio nesse caso, pois a perseguição não se findou no caso em questão.

  • A alternativa B, também é correta. No caso de flagrante impróprio, enquanto estiver sendo perseguido, não interessa que seja há mais de 24h, não havendo interrupção da perseguição, não há lapso temporal a ser considerado. Também não é necessário que a perseguição tenha se iniciado de imediato. Conforme Alexandre Cebrian Araújo Reis e Victor Eduardo rios Gonçalves - Direito Processual Penal - 7ª Edição - Esquematizado (Editora Saraiva), pág 398 - " A expressão "logo após" abrange o tempo necessário que a polícia seja acionada, compareça ao local, tome informações acerca das características físicas dos autores, do crime e da direção por eles tomada, e saia no encalço destes. Uma vez iniciada a perseguição logo após a prática do crime, NÃO EXISTE PRAZO para sua efetivação, desde que referida perseguição seja ININTERRUPTA. Por isso, a perseguição pode durar vários dias. Logo, tanto as alternativas B, quanto a C estão corretas.

  • galera confundindo interrupção com suspensão...

  • Nota de culpa : 24 hs

  • O termo "em seguida" é sinônimo de "logo depois".. Essa questão foi mais de Interpretação de Texto do que de DPP.. :-/

  • Alguem pode me explicar essa parte "descaracteriza"..

    faltou interpretação minha , não consegui

    letra C

    "A interrupção da perseguição de José descaracteriza"

  • MARCUS VINICIUS

    "A interrupção da perseguição de José descaracteriza o fragrante impróprio"

    Sem perseguição não há que se falar em flagrante impróprio. Seria no caso da questão um flagrante ficto ou presumido. Descaracteriza é no sentido de que não estará caracterizado nesse caso o flagrante impróprio.

  • Felipe X ..obrigado.. bons estudos

  • Para o flagrante impróprio, a perseguição tem de ser ininterrupta.

  • Para o flagrante impróprio, a perseguição tem de ser ininterrupta.

  • O erro da B é falar que: " independente do lapso percorrido". Pois não pode afirmar o tempo que durou a perseguição.

  • a) ERRADA: Item errado, pois a nota de culpa deverá ser entregue ao preso dentro de 24h, nos termos do art. 306, §2º do CPP.

    b) ERRADA: Item errado, pois a situação de flagrância nesse caso depende de a captura ser realizada logo depois do crime, ou seja, não basta que o agente seja capturado na posse do bem subtraído, isso deve ocorrer num espaço relativamente curto de tempo em relação à prática do crime, nos termos do art. 302, IV do CPP.

    c) CORRETA: Item correto, pois o flagrante impróprio depende, para sua caracterização, da ocorrência de perseguição, nos termos do art. 302, III do CPP. Todavia, mesmo sem ter havido perseguição é possível ocorrer situação de flagrância, na hipótese de flagrante presumido, nos termos do art. 302, IV do CPP.

    d) ERRADA: Item errado, pois o preso não terá direito à identificação completa da vítima do fato, não havendo previsão legal nesse sentido.

    e) ERRADA: Item errado, pois a perseguição pode ser realizada por qualquer pessoa, caracterizando situação de flagrância, nos termos do art. 302, III do CPP.

  • Não entendi.....o flagrante impróprio começou..ai por alguma razão o cara para e se entrega, logo não mais de se falar em prisão em fragrante impróprio??

  • Pessoas, alguem me ajuda por favor?

    Qual o erro da letra B? Se eu estiver com um carro roubado aqui na garagem, não posso ser preso em flagrante? Ou eu entendi errado a alternativa?

  • A história do enunciado induz o candidato ao erro. Fica desconexo com o enunciado falar que houve "interrupção" da perseguição.

  • A questão deveria ser anulada! A letra B também está correta, trata-se do flagrante presumido. CESPE, melhore!

  • A interrupção da perseguição de José descaracteriza o flagrante impróprio, embora José possa ser preso se encontrado, em seguida, com o objeto do crime e em situação pela qual se presuma ser ele o autor do fato.

    em seguida - dá mais a entender após, e após seria flagrante impróprio e não presumido. Questão, meio me...sei lá.

  • Em 14/01/21 às 14:15, você respondeu a opção B.

    !

    Você errou!

    Em 24/01/17 às 22:28, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!

  • Pessoal quer fazer questão de direito mas não sabe interpretação de texto, aí vem reclamar da banca kkk estudem português povo.

  • marquei a B com tanta certeza....

    mas realmente está errada. flagrante não é independentemente do lapso temporal.

    se alguém rouba meu carro, e 2 meses depois vejo o assaltante com meu carro parado no sinal, não é flagrante!

  • Fica aqui o aprendizado de que a INTERRUPÇÃO DA PERSEGUIÇÃO descaracteriza o flagrante impróprio. Não sabia.

  • Alternativa B -

    Flagrante - logo após, logo depois, cometendo ou acaba de cometer. A qualquer tempo é incorreto, existe como requisito uma situação de imediatimos ou mediatismo.

  •  Considera-se em flagrante delito quem:

    I - Está cometendo a infração penal [flagrante próprio];

    II - Acaba de cometê-la [flagrante próprio];

    CESPE: A situação em que um indivíduo é preso em flagrante delito por ser surpreendido logo após cometer um homicídio.

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração [flagrante impróprio, irreal ou quase flagrante];

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração [flagrante PRESUMIDO, FICTO ou assimilado].

  • Não achei erro na B, em nenhum momento falou no tipo de flagrante, também não fala que cessou a perseguição apenas que "poderá ser preso em flagrante pelo roubo enquanto estiver na posse do veículo, independentemente do lapso temporal transcorrido", logo se não cessou a perseguição o Lapso temporal pouco importa, me corrijam se estou errado.

  • não da pra entender o QC. Questões de direito q vc quer ir direto ao ponto eles fazem vídeo pra explicar. Uma questão de matemática com uma conta gigante eles querem explicar com texto, poha qc, PELO AMOR DE DEUS, COLABORA

  • Assertiva C

    A interrupção da perseguição de José descaracteriza o flagrante impróprio, embora José possa ser preso se encontrado, em seguida, com o objeto do crime e em situação pela qual se presuma ser ele o autor do fato.

  • Sobre a A):

    CPP - Art. 306. A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados imediatamente ao juiz competente, ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por ele indicada.    

    § 1 Em até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, será encaminhado ao juiz competente o auto de prisão em flagrante e, caso o autuado não informe o nome de seu advogado, cópia integral para a Defensoria Pública.     

    § 2 No mesmo prazo, será entregue ao preso, mediante recibo, a nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas.           

  • B- Art. 302. CPP- Considera-se em flagrante delito quem:

    - está cometendo a infração penal; flagrante próprio

    II - acaba de cometê-la; flagrante próprio

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; flagrante impróprio - veja que esta relacionado a pessoa e logo logo após.

  • B- Art. 302. CPP- Considera-se em flagrante delito quem:

    - está cometendo a infração penal; flagrante próprio

    II - acaba de cometê-la; flagrante próprio

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; flagrante impróprio - veja que esta relacionado a pessoa e logo logo após.

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ID
2130904
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PC-GO
Ano
2016
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Marcos praticou crime de extorsão, cuja pena é de reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • C) Perceba bem !!! 

     

     

    Os crimes inafiançáveis estão previstos no Artigo 5º e em específico nos incisos: XLII – Racismo ; XLIII – Tortura; Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins; o Terrorismo;    Hediondos;     XLIV – Grupos Armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático.

     

     

    Os crimes hediondos estão previstos em sua lei própria 8072/90:

    Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes consumados ou tentados:

    I – homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2o, incisos I, II, III, IV, V, VI e VII)

    I-A – lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (art. 129, § 2o) e lesão corporal seguida de morte (art. 129, § 3o), quando praticadas contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144 da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição;  

    II - latrocínio (art. 157, § 3oin fine);

    III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2o); 

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);

    V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o);

    VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o);    

    VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o). 

    VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, 

    VIII - favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual de criança ou adolescente ou de vulnerável (art. 218-B, caput, e §§ 1º e 2º).  

    Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts. 1o, 2o e 3o da Lei no 2.889, de 1o de outubro de 1956, tentado ou consumado.   

     

     

    CONCLUSÃO:

    O CRIME DE EXTORSÃO SIMPLES DO ART. 158 CP É AFIANÇÁVEL PELO JUIZ

    (pena: reclusão, de quatro a dez anos, e multa)

     

     

  • Passível de anulação, eis que o art. 325, §1º, I, do CPP, permite, em virtude da situação econômica do preso, o juiz conceder liberdade provisória sem fiança mesmo nos casos de crimes afiançáveis, não havendo qualquer óbice da aplicação substitutiva das medidas cautelares do art.319, desde que presentes os requisitos e fundamentos do art.282, e ausentes os requisitos da prisão preventiva, nos termos do art.321, todos do CPP.

     

  • Entendo que essa questão é passível de anulação.

     

    Na letra E, o prazo de duração da prisão não é FIXO. 

     

    O que a lei determina TAXATIVAMENTE, é o prazo MÁXIMO.

     

    Logo, a autoridade policial poderia solicitar um prazo MENOR que os 5 dias. Assim como podera relaxar a prisão, caso ela se torne desnecessária, antes do termino do prazo.

     

    Se o prazo fosse FIXO em 5 dias, seria INALTERAVEL, inclusive para menos.

  • QUESTÃO CORRETA 

    Extorsão: art.158 caput: É crime hediondo ? NÃO, logo é afiançãvel. 

    Art. 1o São considerados hediondos os seguintes crimes consumados ou tentados:

    III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2o); observe que o caput não é hediondo;

    IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o);

    Extorsão: art.158 caput: Está na lista que admite prisão temporária ? Sím.

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    Conclusão: Portanto, o art.158, caput , do CP não é hediondo e por consequência é afiançável,entretanto, admite prisão temporária; 

  • Art. 322 / CPP.  A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    Parágrafo único.  Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.

     

     

  • Sobre o Erro na Letra A

    Art. 313.  Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva:        (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;        (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I docaput do art. 64 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal;           (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;             (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

    IV -            (Revogado pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Parágrafo único.  Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

  • Respostas (apenas com a fundamentação legal em razão da ausência de espaço): 

     

    Letra "A" = Errado! A fundamentação está nos artigos 312 e 313, CPP.

     

     

    Letra "B" = Errado! Lei 7.960/89 - Artigos 1º e 2º.

     

     

    Letra "C" = Errada! Art. 321, CPP.

     

     

    Letra "D" = Errada! Art. 322, CPP. 

     

     

    Letra "E" = Correta! 

  • Art. 1° Caberá prisão temporária Lei 7960/89:

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

      Extorsão

            Art. 158 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa:

    § 1º - Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até metade.

            § 2º - Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto no § 3º do artigo anterior. Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90

     

    Vamos parar de querer colocar chifre em cabeça de cavalo, os comentários deve ser para elucidar e não criar confusão.

    ASSERTIVA CORRETA E

  • Sobre o item C: ver o art 321 do CPP.

     Art. 321.  Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código. 

    Ou seja, se não for caso de preventiva o juiz deve conceder a liberdade provisória, e impor alguma medida cautelar se for o caso. Assim, não há nada falando que a medida cautela pode substituir a liberdade provisória.

     

    Outro fato também como citado pelo colega é que esse crime é afiançável

  • Organizando:

    A – Errado. CPP Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

    Parágrafo único. A prisão preventiva também poderá ser decretada em caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas por força de outras medidas cautelares (art. 282, § 4º).

    Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a decretação da prisão preventiva: I - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos; II - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado, ressalvado o disposto no inciso I do caput do art. 64 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; III - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência; IV - (Revogado)

    Parágrafo único. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

     

    B – Lei 7960 Art. 1° Caberá prisão temporária: I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    C – Errada. C: ver o art 321 do CPP.  Art. 321.  Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código. 

    Ou seja, se não for caso de preventiva o juiz deve conceder a liberdade provisória, e impor alguma medida cautelar se for o caso. Assim, não há nada falando que alguma medida cautela pode substituir a liberdade provisória.

    D – Errada. Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos.

    Parágrafo único. Nos demais casos, a fiança será requerida ao juiz, que decidirá em 48 (quarenta e oito) horas.

    E – CORRETA. Ver Letra B.

  • A-) PROVA DA EXITÊNCIA do crime, e INDÍCIO SUFICIENTE de autoria

  • Letra C: As medidas cautelares diversas da prisão não substituem a liberdade provisória. Ao se deparar com a prisão em flagrante, o magistrado possui dois caminhos: ou decreta prisão preventiva ou concede liberdade provisória (com ou sem fiança). O que pode acontecer é de as medidas diversas da prisão serem aplicadas na situação de liberdade provisória, quando esta for substitutiva do flagrante.

  • Resumo da prisão temporária:

    Lei 7.960/1989 - Dispõe sobre prisão temporária

    Art. 1° Caberá prisão temporária: 

    - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; 

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; 

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: 

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); 

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); 

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); 

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); 

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único); 

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°); 

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); 

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal; 

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas; 

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976); 

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986). 

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo. (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016) 

     

    Quando?

    Durante a investigação policial. NUNCA durante o processo. 

    Quem decreta? 

    O JUIZ, desde que haja requerimento do MP ou representação da autoridade policial. NUNCA ex officio (sem requerimento).

    Por qto tempo? 

    05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias (em caso de extrema e comprovada necessidade)

    OBS: crimes hediondos, tortura, tráfico e terrorismo - 30 + 30

  • TINHA QUE SABER QUE O CRIME DE EXTORÇÃO CABIA PRISÃO TEMPORARIA E O PRAZO PODIA SER PRORROGADO ( 5 + 5 dias).

     

    Boa questão. GABARITO ''E''

  • Na verdade faltou a questão sinalizar que existem um dos outros 2 incisos necessários da lei temporária para a decretação da dela. Mas enfim, já aprendi a entender o que o avaliador quer, mesmo faltando informação kkk 

  • Gabarito: E

    Assunto mais que necessário para quem pretende o cargo de Delta, quer seja estadual, quer seja federal...

    A prisão Temporária, regida pela Lei 7.960/89 impõe um rol taxativo (somado aos crimes hediondos, porque na lei 8.072/90 se remete a possibilidade de aplicação de prisão temporária nestes casos)

    No seu artigo 1° são indicadas as condições de admissibilidade da medida, podendo ser através do inciso I ou II, tendo em vista que o III demonstra as infrações passíveis da prisão cautelar realizável apenas em sede de INQUÉRITO POLICIAL, tendo em vista que visa dar suporte às investigações  na fase inquisitorial.

    O prazo da medida é de 05 dias, prorrogável uma única vez em caso de extrema e comprovada necessidade (art.2°, "in fine"). Todavia, em caso de crime hediondos (8.072/90) este prazo será de 30 dias, também podendo ser prorrogado nas mesmas circunstâncias (art. 2°, §4°)

    O delegado não deve esquecer de pedir que tal demanda vá ao MP para que que ele seja ouvida acerca da mesma. Tendo o magistrado o prazo máximo de 24 horas para determinar o feito, a contar de seu recebimento.

    Outro ponto que deve ser lembrado é que o delegado nunca poderá prender temporariamente um acusado sem o devido mandado, expedido pelo juiz competente.

    Tão importante quanto saber o que foi discorrido, é lembrar quais crimes são passíveis de tal medida cautelar:

    Lei 7.960/89:

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.   (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016)

    ....Além daqueles tidos como HEDIONDOS

     

    Sem luta não há redenção!

  • LETRA B - AO CONTRÁRIO DO QUE A ALTERNATIVA DIZ, O CRIME DE EXTORÇÃO É PASSÍVEL DE INCIDÊNCIA DE PRISÃO TEMPORÁRIA, EMBORA NÃO CONSTE NO ROL DOS CRIMES HEDIONDOS SALVO SE QUALIFICADA PELA MORTE... 

     

  • A letra A está errada pois o crime de extorsão é formal.

  • Quanto a letra A) "A presença de indícios de autoria e materialidade é motivo suficiente para o juiz decretar a prisão preventiva de Marcos."

    Não é motivo suficiente apenas a presença de indícios de autoria e materialidade,  fumus commissi delicti (fumaça do crime) Para que o juiz decrete a privação da liberdade. Também é necessário o periculum libertatis (o perigo de estar livre), que se resume a GOP GOE CIC e ALP, Garantia da ordem pública, garantia da ordem econômica, conveniência da instrução criminal e aplicação da lei penal. Macete do professor Sengik. Ou Seja, Se ouver indícios de autoria e de materialidade e o indiciado representar um risco, aí sim poderá ser decretada a privação.

  • Questão do Diabo!!!

    kkkkkkkk

    pqp!!!!

  • Não consigo considerar a assertiva C como errada.

     

                         c. Caso Marcos seja preso em flagrante, admite-se a imposição de medidas cautelares diversas da prisão                                                                    em substituição da liberdade provisória sem fiança.

     

    Sabemos que é possível a conversão do flagrante em liberdade provisória, com ou sem fiança (art. 310, III), e sabemos que isso ocorrerá quando ausentes os requisitos que permitam a preventiva. 

     

    Tendo isso em conta, devemos nos remeter ao artigo 321, que prevê que se ausentes os requisitos que autorizam a preventiva, o juiz deverá conceder lib. prov., impondo, se for o caso, medidas cautelares. Sabemos, aliás, que a prisão é a ultima ratio, sendo preferível as medidas cautelares.

     

    Ora, a questão não diz que Marcos só poderá ter a lib. prov. cumulada com med. caut., também não diz que Marcos não poderá ser preso preventivamente, e muito menos diz que Marcos não poderá ser liberado apenas sem fiança e com a consequente cumulação de cautelares, mas tão somente diz que é possível que ele tenha sua libedade condicionada a medidas diversas da prisão, o que é uma verdade;

     

    É isso que vejo, nenhum comentário de colegas me convenceu.

  • A alternativa B basta o raciocínio: como a questão fala que o crime é hediondo e não está na lei? 

  • Marcelo Mendes, segundo comentário da professora, o erro da hipótese "c" está na alegação de que a MCDP substituirá a liberdade provisória. O que está errado tendo em vista que a MCDP será com ela (Lib. Prov.) cumulada.

    Ou seja, se for concedida MCDP ela será inevitavelmente "cumulada", e não substituidora, da liberdade provisória (independentimente de fiança).

    Essa hipótese é complicada mesmo!!!

  • errrrrrrrroooooowwwwwwwwwwwww!!!!!!!!!!!!!!!!1 onde esta o erro da c?

    elas so substituem  a  prisao em flagrante

  • LEI Nº 7.960, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1989.

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Gabarito Letra E!

  • ESTÁ DIFICIL ELUCIDAR O ERRO DA ALTERNATIVA "C"!

  • c) Caso Marcos seja preso em flagrante, admite-se a imposição de medidas cautelares diversas da prisão em substituição da liberdade provisória sem fiança. ERRADO, POIS O ART. 321 DIZ QUE SE NÃO HOUVER OS REQUISITOS PARA APLICAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA O JUIZ DEVE CONCEDER LIBERDADE PROVISÓRIA (QUE É DIREITO DO CIDADÃO) E, SE FOR O CASO, COMBINAR COM MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. PORTANTO O JUIZ NÃO SUBSTITUI A LIB. PROVISÓRIA POR MEDIDAS DIVERSAS DA PRISÃO MAS SIM COMBINAM ESTAS COM AQUELA SEGUNDO O ART. 282 QUE PERMITE A APLICAÇÃO DAS MEDIDAS CAUTELARES ISOLADAS OU CUMULADAS.

  • O erro da D é que a extorsao, por ser hediondo, é inafiancavel!

  • Ótimo raciocínio, Paulo.

  •  a) A presença de indícios de autoria e materialidade é motivo suficiente para o juiz decretar a prisão preventiva de Marcos.

    essas duas coisas são os pressupostos para a decretação da preventiva, além deles ainda deve ter as hipóteses da prisão preventiva (crime doloso >= 4anos, reincidente em crime doloso, violência contra vulnerável ou dúvida sobre a identidade civil; além desses casos, ainda tem os requisitos: garantida da ordem pública ou da ordem econômica, conveniência da instrução criminal, garantia da aplicação da lei penal ou descumprimento de medida cautelar. Portanto não são motivos suficientes, mas sim necessários.

     b) Marcos não poderá ser submetido a prisão temporária, porque o crime que cometeu é hediondo, embora não conste no rol taxativo da lei.

    a alternativa diz que é taxativo e diz que não consta no rol taxativo... não precisa nem saber nada de crime hediondo.

     c) Caso Marcos seja preso em flagrante, admite-se a imposição de medidas cautelares diversas da prisão em substituição da liberdade provisória sem fiança.

    o crime de  crime de extorsão é afiançável. 

    devemos saber decorado os crimes inafiançáveis.

    d) Caso Marcos seja preso em flagrante, poderá ser solto mediante arbitramento de fiança pela autoridade policial.

    o crime de extorsão tem pena de quatro a dez anos, como tem na questão. O art 322 do CPP  nos informa que a autoridade policial só poderá conceder fiança nos caso de infração cuja pena privativa de liberdade máxima não superior a 4 anos.

     e) Marcos poderá ser submetido a prisão temporária, que tem prazo fixo previsto em lei e admite uma prorrogação por igual período.

     

  • ERRO DA LETRA C:

    ao meu ver é uma pegadinha,pois é possivel a SUBSTITUIÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA e não da liberdade provisória...

    portanto as medidas cautelares visam substituir a prisão e não a liberdade(que é regra)

  • Vejamos, como substituo a LIBERDADE por medidas diversas da prisão, estaria dando na mesma não? Certo que existem  outras medidas cautelares diversas da prisão, como multa, prestação de serviços etc., inclusive existe a LIBERDADE provisória em substituição a prisão.

    em resumo, eu substituo PRISÃO PREVENTIVA por medidas cautelares e não a liberdade provisória

  • 30 + 30 

  • SERÁ decretada prisão preventiva durante o prazo de 5 + 5 quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na
    legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:
    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2º);
    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus parágrafos 1º e 2º);
    c) roubo (art. 157, caput, e seus parágrafos 1º, 2º e 3º);
    d) extorsão (art. 158, caput, e seus parágrafos 1º e 2º);
    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus parágrafos 1º, 2º e 3º);
    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);
    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e
    parágrafo único);
    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);
    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1º);
    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela
    morte (art. 270, caput, combinado com o Art. 285);
    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;
    m) genocídio (artigos 1º, 2º, e 3º da Lei nº 2.889, de 01/10/1956), em qualquer de suas
    formas típicas;
    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei nº 6.368, de 21/10/1976);
    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei nº 7.492, de 16/06/1986).

  • A prisão temporária tem prazo certo, previsto em lei? SIM. 5 (cinco) dias.

     

    O referido prazo é prorrogável? SIM. Todavia, APENAS em caso de extrema e comprovada necessidade.

  •  

    Q854368  Q692975

    QUARTA CORRENTE –   STF  I ou II, sempre combinado com o inciso III

    TEMPORÁRIA:

     

    III -      quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes     FUMUS COMISSI DELICT

     +

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial   PERICULUM LIBERTATIS

     

     -  Homicídio doloso

     

    -  Sequestro ou cárcere privado

     

    -  Roubo

     

    -  Extorsão

     

    -  Extorsão mediante sequestro

     

    -  Estupro e estupro de vulnerável

     

     

    -   Rapto violento (crime revogado)

     

     

    - Epidemia com resultado de morte

     

     

    ****   Envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou

    medicinal qualificado pela MORTE

     

     

    -  Quadrilha ou bando (atualmente chamado de ASSOCIAÇÃO

    CRIMINOSA -   03 PESSOAS)

     

          Art. 288   PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE NORMATIVO TÍPICA

     

     

    -  Genocídio

     

     

    -  Tráfico de drogas

     

     

    -  Crimes contra o sistema financeiro

     

     

    Crimes previstos na Lei de Terrorismo

     

     

    -  CUIDADO ! Quaisquer crimes hediondos ou equiparados (não constam

    expressamente na Lei 7.960/89)  Tortura, adulteração, corrupção de medicamentos  (crimes hediondos).

     

    ....

     

     

     

     

     

    Q692975

     

    FUMUS COMISSI DELICT

     

    III -       quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes

     

    +

     

    II - quando o indicado NÃO TIVER RESIDÊNCIA FIXA ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;  PERICULUM LIBERTATIS

     

     

     

     

                                                                          PREVENTIVA:

     

     

                                           Pressupostos (fumus comissi delicti)

     

    - Prova da materialidade do delito (existência do crime)

     

    -  Indícios suficientes de autoria

     

    Requisitos    PERICULUM LIBERTATIS

     

    -  Garantia da ordem pública – A perturbação da ordem pública

    pode ser conceituada como o abalo provocado na sociedade em

    razão da prática de um delito de consequências graves. Assim, a

    prisão preventiva se justificaria para restabelecer a tranquilidade

    social, a sensação de paz em um determinado local (um bairro,

    uma cidade, um estado, ou até mesmo no país inteiro). A

    jurisprudência, contudo, vem entendendo que é possível o

    reconhecimento da “ameaça à ordem pública” quando haja alta

    probabilidade de que o agente volte a delinquir.

     

    Garantia da Ordem Econômica – Esta hipótese é direcionada

    aos crimes do colarinho branco, àquelas hipóteses em que o

    agente pratica delitos contra instituições financeiras e entidades

    públicas, causando sérios prejuízos financeiros.

     

    - Conveniência da Instrução Criminal – Tem a finalidade de

    evitar que o indivíduo ameace testemunhas, tente destruir

    provas, etc. Em resumo, busca evitar que a instrução do

    processo seja prejudicada em razão da liberdade do réu.

     

    -   Segurança na aplicação da Lei penal – Busca evitar que o

    indivíduo fuja, de forma a se furtar à aplicação da pena que

    possivelmente lhe será imposta.

  • ROL TAXATIVO DE CRIMES QUE ADMITEM PRISÃO TEMPORÁRIA

    TCC HoRSe GAE 5.

    Tráfico de Drogas

    Crimes contra o sistema financeiro

    Crimes previstos na lei de terrorismo

    Homicídio

    Roubo

    Sequestro ou cárcere privado

    Genocídio

    Associação criminosa

    Extorsão

    Extorsão mediante sequestro

    Estupro

    Envenenamento com resultado morte

    Epidemia com resultado morte

  • Prisão Temporária:

     

    Somente durante o IP. O juiz não pode decretar de ofício.

    Requerimento: Delegado / M.P.

     

    Prazo: Crime "comum": 05 + 05 / Crime Hediondo: 30 + 30

     

    Cabimento:

    I- Imprescindível para as investigações 

    II- Não possui casa / ou identificação

    III- Indícios de autoria e materialidade de um dos seguintes crimes:

     

    MAIS UM MNEMÔNICO PARA VARIAR rsrs'

    TRAGENEPI ESTUPROU 2EX HORSE COM A GANGUE FINANCEIRA USANDO VENENO

     

    (TRAGENEPI) tráfico/genocídio/epidemia

    (ESTUPROU) estupro

    (2EX) extorsão/extorsão mediante sequestro

    (HORSE) homicídio doloso/roubo/sequestro

    (COM A GANGUE) associação criminosa

    (FINANCEIRA) crimes contra o sistema financeiro

    (USANDO VENENO) envenenamento

  • PRISÃO TEMPORÁRIA     L.7960/89            criei essa>>>>              T.H.E.R.E.S.A   G   S.E.T.E

     

    Tráfico de Drogas

    Homicídio doloso

    Extorsão/ extorsão mediante sequestro

    Roubo

    Estupro

    Sequestro ou cárcere privado

    Associação criminosa 

     

    Genocídio

     

    Sistema financeiro (crimes)

    Envenenamento com resultado morte

    Terrorismo

    Epidemia com resultado morte

  • Mas é muita coisa pra gravar! DEUS me ajude!

  • Uma observação importante que às vezes me confunde e é bom clarear:

     

    > extorsão, "sozinha", não é crime hediondo;

     

    > extorsão, "sozinha", é um crime que está na lista taxativa dos crimes que permitem a prisão temporária ( Lei 7960), logo, nesse caso, cabe fiança;

     

    > extorsão mediante sequestro é crime hediondo e também está na lista taxativa da prisão temporária, logo não cabe fiança, porque é hediondo;

     

    > extorsão que gera morte é crime hediondo tb, logo não cabe fiança;

     

    Se falei besteira, por gentileza, avise-me no inbox!!

     

    Jesus no controle, SEMPRE!!!

  • Até agora não vi nada de errado na letra "a", alguem me explica ai?

  • Daniel


    Juiz não decreta prisão preventiva, salvo na ação penal

  • Art. 1° Caberá prisão temporária: TCC HORSEGAEEEEE

    Tráfico de Drogas

    Crimes contra o sistema financeiro

    Crimes previstos na lei de terrorismo

    Homicídio

    Roubo

    Sequestro ou cárcere privado

    Genocídio

    Associação criminosa

    Extorsão

    Extorsão mediante sequestro

    Estupro

    Envenenamento com resultado morte

    Epidemia com resultado morte 

  • T.H.E.R.E.S.A  G.E.  7(S.E.T.E)

    Tráfico de Drogas

    Homicídio doloso

    Extorsão

    Roubo

    Extorsão mediante sequestro

    Sequestro ou cárcere privado

    Associação criminosa 

     

    Genocídio

    Estupro

    Sistema financeiro (crimes)

    Envenenamento com resultado morte

    Terrorismo

    Epidemia com resultado morte

  • Gab.

    Letra E.

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • Gabarito E. O crime de extorsão encontra-se elencado no rol taxativo da Lei 7.960, o qual faz menção aos crimes que admitem a prisão temporária.

    Além disso, de fato, a prisão temporária diferentemente da preventiva tem prazo fixo e esse admite prorrogação. Vejamos o teor a legislação.

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso ;

    b) seqüestro ou cárcere privado

    c) roubo 

    d) extorsão 

    (...)

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

     

     

  • Gabarito E. O crime de extorsão encontra-se elencado no rol taxativo da Lei 7.960, o qual faz menção aos crimes que admitem a prisão temporária.

    Além disso, de fato, a prisão temporária diferentemente da preventiva tem prazo fixo e esse admite prorrogação. Vejamos o teor a legislação.

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes:

    a) homicídio doloso ;

    b) seqüestro ou cárcere privado

    c) roubo 

    d) extorsão 

    (...)

    Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.

     

     

  • Gabarito: Letra "E".

    Marcos comete Crime extorsão – Reclusão de 4 a 10 anos e multa – CP. Art. 158; logo, a lei 7.960/89, art. 1°, traz rol dos crimes que admitem prisão temporária, a alínea “d” prevê o Crime de extorsão.

    Observado os requisitos necessários dos incs. I a III do citado artigo, a prisão temporária será decretada.

    O art. 2º, lei 7.960/89 – Autoridade Policial representa ou o parquet requer e, por fim, o juiz decreta a P. Temporária. O prazo da p. temporária é de 5 dias + 5 dias comprovada extrema necessidade.

    IMPORTANTE!

    1 - Autoridade Policial representa;

    2 - parquet requer;

    3 - juiz decreta.

    BOA SORTE A TODOS (AS)!

  • Que show esse mnemônico, Alexandre Pessoa. Não conhecia!!

  • Pensei que precisava reunir os requisitos para decretar a prisão temporária.

    No caso apresentado só reúne o requisito III e a doutrina fala que é preciso reunir o "periculum" com o "fumus" para haver a prisão.

  • PREVENTIVA:

                                                        Pressupostos

    1-   FUMUS COMISSI DELICTI

    - Prova da materialidade do delito   (existência do crime)

    -  Indícios suficientes de autoria

    2-   Requisitos   PERICULUM LIBERTATIS

    -  Garantia da ordem pública – A perturbação da ordem pública

    pode ser conceituada como o abalo provocado na sociedade em

    razão da prática de um delito de consequências graves. Assim, a

    prisão preventiva se justificaria para restabelecer a tranquilidade

    social, a sensação de paz em um determinado local (um bairro,

    uma cidade, um estado, ou até mesmo no país inteiro). A

    jurisprudência, contudo, vem entendendo que é possível o

    reconhecimento da “ameaça à ordem pública” quando haja alta

    probabilidade de que o agente volte a delinquir.

    Garantia da Ordem Econômica – Esta hipótese é direcionada

    aos crimes do colarinho branco, àquelas hipóteses em que o

    agente pratica delitos contra instituições financeiras e entidades

    públicas, causando sérios prejuízos financeiros.

    - Conveniência da Instrução Criminal – Tem a finalidade de

    evitar que o indivíduo ameace testemunhas, tente destruir

    provas, etc. Em resumo, busca evitar que a instrução do

    processo seja prejudicada em razão da liberdade do réu.

    -  Segurança na aplicação da Lei penal – Busca evitar que o

    indivíduo fuja, de forma a se furtar à aplicação da pena que

    possivelmente lhe será imposta.

  • PREVENTIVA:

                                                        Pressupostos

    1-   FUMUS COMISSI DELICTI

    - Prova da materialidade do delito   (existência do crime)

    -  Indícios suficientes de autoria

    2-   Requisitos   PERICULUM LIBERTATIS

    -  Garantia da ordem pública – A perturbação da ordem pública

    pode ser conceituada como o abalo provocado na sociedade em

    razão da prática de um delito de consequências graves. Assim, a

    prisão preventiva se justificaria para restabelecer a tranquilidade

    social, a sensação de paz em um determinado local (um bairro,

    uma cidade, um estado, ou até mesmo no país inteiro). A

    jurisprudência, contudo, vem entendendo que é possível o

    reconhecimento da “ameaça à ordem pública” quando haja alta

    probabilidade de que o agente volte a delinquir.

    Garantia da Ordem Econômica – Esta hipótese é direcionada

    aos crimes do colarinho branco, àquelas hipóteses em que o

    agente pratica delitos contra instituições financeiras e entidades

    públicas, causando sérios prejuízos financeiros.

    - Conveniência da Instrução Criminal – Tem a finalidade de

    evitar que o indivíduo ameace testemunhas, tente destruir

    provas, etc. Em resumo, busca evitar que a instrução do

    processo seja prejudicada em razão da liberdade do réu.

    -  Segurança na aplicação da Lei penal – Busca evitar que o

    indivíduo fuja, de forma a se furtar à aplicação da pena que

    possivelmente lhe será imposta.

  • Prisão Temporária: RESETE A GRETE HCQ

    Roubo

    Extorsão

    Sequestro

    Extorsão mediante sequestro

    Tráfico de drogas

    Estupro

    Atentado violento ao pudor

    Genocídio

    Rapto violento

    Envenenamento de água

    Terrorismo

    Epidemia seguido de morte

    Homicídio doloso

    Crimes contra Sistema Financeiro

    Quadrilha ou bando

  • Resumo da prisão temporária:

    Lei 7.960/1989 - Dispõe sobre prisão temporária

    Art. 1° Caberá prisão temporária: 

    - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; 

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; 

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: 

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); 

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); 

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); 

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); 

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único); 

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°); 

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); 

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal; 

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas; 

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976); 

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986). 

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo. (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016) 

     

    Quando?

    Durante a investigação policial. NUNCA durante o processo. 

    Quem decreta? 

    O JUIZ, desde que haja requerimento do MP ou representação da autoridade policial. NUNCA ex officio (sem requerimento).

    Por qto tempo? 

    05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias (em caso de extrema e comprovada necessidade)

    OBS: crimes hediondos, tortura, tráfico e terrorismo - 30 + 30

  • GABARITO E

    EXTORSÃO É CRIME HEDIONDO E NÃO ADMITE FIANÇA. ENTRA NO ROL DOS CRIMES INAFIANÇÁVEIS.

  • Resumo da prisão temporária:

    Lei 7.960/1989 - Dispõe sobre prisão temporária

    Art. 1° Caberá prisão temporária: 

    - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; 

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; 

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: 

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); 

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); 

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); 

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); 

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único); 

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°); 

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); 

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal; 

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas; 

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976); 

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986). 

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo. (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016) 

     

    Quando?

    Durante a investigação policial. NUNCA durante o processo. 

    Quem decreta? 

    O JUIZ, desde que haja requerimento do MP ou representação da autoridade policial. NUNCA ex officio (sem requerimento).

    Por qto tempo? 

    05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias (em caso de extrema e comprovada necessidade)

    OBS: crimes hediondos, tortura, tráfico e terrorismo - 30 + 30

  • Cuidado com o comentário do Rogério Gonçalves.

    Não é toda e qualquer forma de extorsão que é considerada hedionda, mas sim extorsão com resultado morte e extorsão mediante sequestro.

    Extorsão simples, dada pela redação do art. 158 do CP, possui pena de reclusão de 4 a 10 anos e multa. Sendo possível a fiança arbitrada pelo Juiz.

    Bons estudos.

  • PRAZOS DA P. TEMPORÁRIA:

    REGRA: 05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias (em caso de extrema e comprovada necessidade)

    *crimes hediondos, tortura, tráfico e terrorismo - 30 + 30

  • GAB: E

    Fui pela mais completa, porém, a alternativa "B" não está de todo errada, faltam apenas elementos que mostrem com clareza ao candidato a real situação da perseguição, já que no caso de flagrante impróprio caso a perseguição não seja interrompida, não importando o tempo que durar, caracterizará o flagrante.

  • PRISÃO TEMPORÁRIA   L.7960/89      criei essa>>>>         T.H.E.R.E.S.A  G  S.E.T.E

    Tráfico de Drogas

    Homicídio doloso

    Extorsão/ extorsão mediante sequestro

    Roubo

    Estupro

    Sequestro ou cárcere privado

    Associação criminosa 

     

    Genocídio

     

    Sistema financeiro (crimes)

    Envenenamento com resultado morte

    Terrorismo

    Epidemia com resultado morte

    FONTE : AMIGO RICARDO ( FICOU 10 O SEU )

  • Ok, mas qual o erro da A? O crime é superior a 4 anos ( já tem o requisito do 312) e tendo um indício de autoria ( 311) já nao daria ensejo à preventiva???

  • Erro da letra A: “Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, DE OFÍCIO, SE NO CURSO DA AÇÃO PENAL, OU A REQUERIMENTO DO MP, DO QUERELANTE OU DO ASSISTENTE, OU POR REPRESENTAÇÃO DA AUTORIDADE POLICIAL.”
  • A) ERRADA. para preventiva precisa:

    -Crime doloso c/ pena máxima +4 anos (OK)

    -Indícios de autoria e materialidade do crime (OK)

    -Requisito: GOE, GOP, CIC, ALP (A ALTERNATIVA NÃO TROUXE NENHUM DOS REQUISITOS)

    B) ERRADA. vários erros.

    -Cabe sim a temporária, com alguns requisitos, mas cabe.

    -Extorsão simples não é hediondo. Cuidado, extorsão mediante sequestro e extorsão com morte que configura crime hediondo.

    C) ERRADA. sem pé nem cabeça.

    D) ERRADA. sobre arbitramento de fiança:

    -Delegado arbitrará fiança aos crimes que tenham pena máxima de até 4 anos. (de 1 a 100 salários mínimos)

    -Juiz arbitrará a fiança aos crimes que tenham pena máxima superior a 4 anos. (de 10 a 200 salários mínimos, podendo ainda, de acordo com a situação econômica do preso, diminuir, aumentar ou ate mesmo deixar de aplicar a fiança)

    RESUMO: Quem vai arbitrar a fiança no crime narrado é o JUIZ.

    E) CORRETA."Marcos poderá ser submetido a prisão temporária, que tem prazo fixo previsto em lei e admite uma prorrogação por igual período"

    Para prisão temporária é necessário "juntar" o inciso lll com l ou ll.

    Apesar da questão ter deixado claro apenas o inciso lll, é possível admitir que este item esteja certo pelo fato da alternativa estar expressa GENERICAMENTE.

    Sim, realmente ele PODERÁ ser submetido a prisão temporária, desde que completadas pelos incisos I ou ll. mas a questão não aborda esse "desde que", ela não restringe, e também não fala que as circunstancias apresentadas são suficientes. portanto, certa.

  • As vezes só queremos ver o gabarito. Mas obrigado pelos ótimos comentários. Grande abraço

  • PRISÃO TEMPORÁRIA   L.7960/89      criei essa>>>>         T.H.E.R.E.S.A  G  S.E.T.E

    Tráfico de Drogas

    Homicídio doloso

    Extorsão/ extorsão mediante sequestro

    Roubo

    Estupro

    Sequestro ou cárcere privado

    Associação criminosa 

     

    Genocídio

     

    Sistema financeiro (crimes)

    Envenenamento com resultado morte

    Terrorismo

    Epidemia com resultado morte

  • PRISÃO TEMPORÁRIA   L.7960/89      criei essa>>>>         T.H.E.R.E.S.A  G  S.E.T.E

    Tráfico de Drogas

    Homicídio doloso

    Extorsão/ extorsão mediante sequestro

    Roubo

    Estupro

    Sequestro ou cárcere privado

    Associação criminosa 

     

    Genocídio

     

    Sistema financeiro (crimes)

    Envenenamento com resultado morte

    Terrorismo

    Epidemia com resultado morte

  • LETRA E, pois o crime de extorsão admite prisão temporária, nos termos do art. 1º, III, d, da

    Lei 7.960/89. Tal modalidade de prisão tem prazo determinado em lei, e admite prorrogação por

    única vez, por igual período

  • GAB:ERRADO

    Meus amigos, aqui vai uma dica topperson do Jorginho: Grande parte dos delitos que possibilitam a prisão temporária possuem ''violência e grave ameaça'' (mas eu gosto de pensar como um crime contra a vida, sentido leigo)subentendidos! reparem!

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°);

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°);

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); (O DA QUESTÃO)

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único);

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único);

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°);

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285);

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal;

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas;

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976);

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986).

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo.   (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016)

    Viu? dá para matar um monte com esse pensamento. O resto é só decorar mesmo!

  • PRISÃO TEMPORÁRIA   L.7960/89      criei essa>>>>         T.H.E.R.E.S.A  G  S.E.T.E

    Tráfico de Drogas

    Homicídio doloso

    Extorsão/ extorsão mediante sequestro

    Roubo

    Estupro

    Sequestro ou cárcere privado

    Associação criminosa 

     

    Genocídio

     

    Sistema financeiro (crimes)

    Envenenamento com resultado morte

    Terrorismo

    Epidemia com resultado morte Sidney Almeida

  • Pelo que entendi, não cabe conceder medida cautelar para liberar preso em flagrante.

    As opções do juiz ao receber o auto de prisão em flagrante são 3:

    > conceder liberdade provisória, com ou sem fiança

    > converter em prisão preventiva

    > relaxar a prisão ilegal

    Não tem a opção conceder medida cautelar, em que pese a fiança em si já ser uma medida cautelar...enfim

  • Decretação

    A prisão temporária e prisão preventiva não pode ser decretada de ofício pelo juiz devendo ser provocada pelo ministério público ou por representação da autoridade policial.

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva que pode ser decretada tanto na fase de investigação como no processo somente pode ser decretada na fase de investigação.(inquérito policial)

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva só pode ser decretada nos crimes previamente já estabelecidos no rol taxativo do artigo 1 da lei que trata da prisão temporária e em qualquer crime hediondo ou equiparado a hediondo.

    Nenhum crime contra a administração pública cabe prisão temporária.

    Os presos temporários (provisórios) ficam obrigatoriamente separados dos demais condenados por sentença transitada em julgado.

    A prisão em flagrante, prisão preventiva e a prisão temporária tem natureza jurídica cautelar

    (A prisão em flagrante possui divergência na doutrina quanto a sua natureza)

    A doutrina e jurisprudência entendem que para o cabimento da prisão temporária, é necessário a cumulação dos requisitos do inciso (I ou II) + III.

    Prazos

    A prisão temporária diferentemente da prisão preventiva possui prazo de duração determinado sendo de :

    Crimes comuns

    5 dias prorrogável por mais 5 dias em caso de extrema e comprovada necessidade.

    Crimes hediondos e equiparados 

    30 dias prorrogável por mais 30 dias em caso de extrema e comprovada necessidade.

  • quem estudou medidas cautelares sabe que a letra C também está correta

  • OBS: Apenas extorsão não é considerado crime hediondo. Será hediondo extorsão com restrição da liberdade, ocorrência de lesão corporal ou morte e extorsão mediante sequestro.

    LEI Nº 8.072, DE 25 DE JULHO DE 1990.

    Art. 1 São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no , consumados ou tentados: 

    III - extorsão qualificada pela restrição da liberdade da vítima, ocorrência de lesão corporal ou morte (art. 158, § 3º);    (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

    IV - extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ l, 2 e 3);

  • Lei 7.960/1989 - Dispõe sobre prisão temporária

    Art. 1° Caberá prisão temporária: 

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; 

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; 

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: 

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); 

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); 

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); 

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); 

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único); 

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°); 

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); 

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal; 

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas; 

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976); 

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986). 

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo. (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016) 

     

    Quando?

    Durante a investigação policial. NUNCA durante o processo. 

    Quem decreta? 

    O JUIZ, desde que haja requerimento do MP ou representação da autoridade policial. NUNCA ex officio (sem requerimento).

    Por qto tempo? 

    05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias (em caso de extrema e comprovada necessidade)

    OBS: crimes hediondos, tortura, tráfico e terrorismo - 30 + 30

  • GABARITO: LETRA 'E'

    Algumas pessoas estão confundindo a interpretação da alternativa 'C', vejamos:

    A questão afirma que poderá ser concedida liberdade provisória SEM FIANÇA, ou seja, induzindo o candito a pensar que se trata de um crime HEDIONDO e, assim sendo, INAFIANÇÁVEL. Cabendo, portanto, LIBERDADE PROVISÓRIA SEM FIANÇA.

    É por isso que a questão está errada, pois EXTORSÃO NÃO É HEDIONDO e caberá LIBERDADE PROVISÓRIA mediante FIANÇA.

  • Lei 7.960/1989 - Dispõe sobre prisão temporária

    Art. 1° Caberá prisão temporária: 

    I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; 

    II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; 

    III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: 

    a) homicídio doloso (art. 121, caput, e seu § 2°);

    b) seqüestro ou cárcere privado (art. 148, caput, e seus §§ 1° e 2°); 

    c) roubo (art. 157, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); 

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 

    f) estupro (art. 213, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); 

    g) atentado violento ao pudor (art. 214, caput, e sua combinação com o art. 223, caput, e parágrafo único); 

    h) rapto violento (art. 219, e sua combinação com o art. 223 caput, e parágrafo único); 

    i) epidemia com resultado de morte (art. 267, § 1°); 

    j) envenenamento de água potável ou substância alimentícia ou medicinal qualificado pela morte (art. 270, caput, combinado com art. 285); 

    l) quadrilha ou bando (art. 288), todos do Código Penal; 

    m) genocídio (arts. 1°, 2° e 3° da Lei n° 2.889, de 1° de outubro de 1956), em qualquer de sua formas típicas; 

    n) tráfico de drogas (art. 12 da Lei n° 6.368, de 21 de outubro de 1976); 

    o) crimes contra o sistema financeiro (Lei n° 7.492, de 16 de junho de 1986). 

    p) crimes previstos na Lei de Terrorismo. (Incluído pela Lei nº 13.260, de 2016) 

     

    Quando?

    Durante a investigação policial. NUNCA durante o processo. 

    Quem decreta? 

    O JUIZ, desde que haja requerimento do MP ou representação da autoridade policial. NUNCA ex officio (sem requerimento).

    Por qto tempo? 

    05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias (em caso de extrema e comprovada necessidade)

    OBS: crimes hediondos, tortura, tráfico e terrorismo - 30 + 30

  • Assertiva E

    Marcos poderá ser submetido a prisão temporária, que tem prazo fixo previsto em lei e admite uma prorrogação por igual período.

  • Marcos poderá ser submetido a prisão temporária, que tem prazo fixo previsto em lei e admite uma prorrogação por igual período.

    Extorsão está inclusa no rol dos crimes previstos na 7.960/1989: 

    d) extorsão (art. 158, caput, e seus §§ 1° e 2°); 

    e) extorsão mediante seqüestro (art. 159, caput, e seus §§ 1°, 2° e 3°); 

    Prazo para crime comum: 5 + 5

    Para crimes hediondos: 30 + 30

  • C – Errada. C: ver o art 321 do CPP. Art. 321.  Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no art. 319 deste Código e observados os critérios constantes do art. 282 deste Código. 

    Ou seja, se não for caso de preventiva o juiz deve conceder a liberdade provisória, e impor alguma medida cautelar se for o caso. Assim, não há nada falando que alguma medida cautela pode substituir a liberdade provisória.

    O prazo será de 05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias (em caso de extrema e comprovada necessidade)

    OBS: crimes hediondos, tortura, tráfico e terrorismo - 30 + 30

  • Acertei sem saber o rol taxativo dos hediondos e dos temporários, mas o raciocínio foi o seguinte:

    Se ele fosse hediondo, também caberia a temporária, pela hediondez/gravidade.

    Já o contrário nem sempre, isto é, não é pq é temporário que é hediondo.

    Com esse raciocínio, fica-se entre a "C" e a "E" e, logo, é a questão "E" a correta.

  • A A presença de indícios de autoria e materialidade é motivo suficiente para o juiz decretar a prisão preventiva de Marcos.(errado, para decretação da preventiva é necessário também os requisitos do art. 312, do cpp garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.)

    B Marcos não poderá ser submetido a prisão temporária, porque o crime que cometeu é hediondo, embora não conste no rol taxativo da lei. (errado, previsto no art. 1, III, d, da lei 7960/89)

    C Caso Marcos seja preso em flagrante, admite-se a imposição de medidas cautelares diversas da prisão em substituição da liberdade provisória sem fiança. (errado, em substituição a prisão provisória: preventiva ou temporária)

    D Caso Marcos seja preso em flagrante, poderá ser solto mediante arbitramento de fiança pela autoridade policial. (errado, trata-se de crime com pena máxima superior a 4 anos, cabendo a fiança somente ao juiz competente art. 322, cpp.)

    E) Marcos poderá ser submetido a prisão temporária, que tem prazo fixo previsto em lei e admite uma prorrogação por igual período. (correto, art.2, da lei 7960/89: prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.)

  • A A presença de indícios de autoria e materialidade é motivo suficiente para o juiz decretar a prisão preventiva de Marcos.(errado, para decretação da preventiva é necessário também os requisitos do art. 312, do cpp garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.)

    B Marcos não poderá ser submetido a prisão temporária, porque o crime que cometeu é hediondo, embora não conste no rol taxativo da lei. (errado, previsto no art. 1, III, d, da lei 7960/89)

    C Caso Marcos seja preso em flagrante, admite-se a imposição de medidas cautelares diversas da prisão em substituição da liberdade provisória sem fiança. (errado, em substituição a prisão provisória: preventiva ou temporária)

    D Caso Marcos seja preso em flagrante, poderá ser solto mediante arbitramento de fiança pela autoridade policial. (errado, trata-se de crime com pena máxima superior a 4 anos, cabendo a fiança somente ao juiz competente art. 322, cpp.)

    E) Marcos poderá ser submetido a prisão temporária, que tem prazo fixo previsto em lei e admite uma prorrogação por igual período. (correto, art.2, da lei 7960/89: prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.)

  • Marcos poderá ser submetido a prisão temporária, que tem prazo fixo previsto em lei e admite uma prorrogação por igual período.

  • Marcos poderá ser submetido a prisão temporária, que tem prazo fixo previsto em lei e admite uma prorrogação por igual período.

  • C) Caso Marcos seja preso em flagrante, admite-se a imposição de medidas cautelares diversas da prisão em substituição da liberdade provisória sem fiança.

    • Em substituição da prisão preventiva;
    • As medidas cautelares diversas da prisão seriam aplicadas juntamente à liberdade provisória, e não em substituição.

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    Art. 310. Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de custódia com a presença do acusado, seu advogado constituído ou membro da Defensoria Pública e o membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz deverá, fundamentadamente: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)

    I - relaxar a prisão ilegal; ou (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    II - converter a prisão em flagrante em preventiva, quando presentes os requisitos constantes do art. 312 deste Código, e se revelarem inadequadas ou insuficientes as medidas cautelares diversas da prisão; ou (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    III - conceder liberdade provisória, com ou sem fiança. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

    Art321. Ausentes os requisitos que autorizam a decretação da prisão preventiva, o juiz deverá conceder liberdade provisória, impondo, se for o caso, as medidas cautelares previstas no artigo 319 deste Código e observados os critérios constantes do artigo 282 deste Código.

  •  prazo de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.