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Prova CESPE - 2019 - TCE-RO - Auditor de Controle Externo -Economia


ID
3120988
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Um ente, ao ter sido descentralizado, passou a deter a titularidade de uma atividade e a executá-la de forma independente do ente que lhe deu origem, podendo até se opor a interferências indevidas.

Nesse caso, o ente passou por uma descentralização

Alternativas
Comentários
  • Expressão chave: "Passou deter a titularidade". Logo, só pode ser outorga;

    Descentralização por:

    --> Colaboração:

    - Executa o serviço, mas a titularidade é da administração pública.

    Ex: Permissionárias, concessionárias;

     --> Outorga ou serviços

    - Execução do serviço junto com a titularidade;

    Ex: Autarquia, Empresa Pública, Sociedade E. Mista;

    GABARITO: LETRA C

  • Gab.: C

    DESCENTRALIZAÇÃO:

    1. Por serviços/outorga legal:

    > ADMINISTRAÇÃO DIRETA → (CRIA) → ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

    - Há vinculação entre a direta e a indireta (controle finalístico, tutela administrativa ou supervisão ministerial);

    - Transfere a titularidade*

    * Há doutrina que aponta para transferência da titularidade do serviço apenas para as autarquias;

    2. Por colaboração/delegação:

    > ADMINISTRAÇÃO DIRETA → (TRANSFERE A EXECUÇÃO) → PARTICULAR

    - Há fiscalização entre direta e particular;

    - Não transfere a titularidade

    .

    .

    FONTE: ALEXANDRINO, Marcelo, et. al. Direito administrativo descomplicado. 25ª Ed. São Paulo: Forense, 2017, p. 28).

  • O enunciado apresenta uma descentralização por serviços, funcional, técnica ou por outorga, que se verifica quando uma entidade política (União, Estados, DF e Municípios), mediante lei, cria uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público.

    É o que ocorre na criação das entidades da administração indireta, quais sejam, autarquiasempresas públicassociedades de economia mista e fundações públicas. Além dessas, os consórcios públicos, criados por entes federativos para a gestão associada de serviços públicos, também prestam serviços públicos mediante descentralização por serviços.

     

    Fonte: Direção Concurso

  • Gabarito: C

    A descentralização por outorga, por serviços, técnica ou funcional ocorre quando o Estado cria uma entidade com personalidade jurídica própria e a ela transfere a titularidade e a execução de determinado serviço público. Esse tipo de descentralização dá origem à Administração Indireta (autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas), pressupondo a elaboração de lei para criação ou autorização da criação da entidade.

    Na descentralização por outorga, não há hierarquia ou subordinação entre as pessoas envolvidas, mas apenas vinculação. Assim, o órgão central realiza a tutela (administrativa), supervisão (ministerial) ou controle finalístico sobre o exercício da atividade por parte do ente descentralizado, nos termos estabelecidos em lei.

    Fonte: PDF do Prof. Hebert Almeida - Estratégia

  • Existem três formas de descentralização administrativa:

    a)        Por outorga: O estado cria uma entidade com personalidade jurídica própria e transfere a titularidade e a execução de determinado serviço público, exemplo: Anatel, é uma autarquia criada para ser o órgão regulador das telecomunicações.

    Não há hierarquia ou subordinação, mas apenas vinculação. Assim o órgão central realiza tutela administrativa, supervisão ministerial ou controle finalístico, sobre o exercício da atividade por parte do entre descentralizado

     

    b)        Por delegação ou colaboração: Uma entidade política ou administrativa transfere, por contrato ou por ato unilateral, a execução de um serviço a uma pessoa jurídica de direito privado preexistente. Dá origem aos delegatários de serviços públicos por meio de concessão, permissão e autorização. Exemplos: Oi, Tim, Claro.

    A forma de controle é mais ampla, já que titularidade continua com o Estado.

     

    c)        Territorial ou geográfica*: Criação de territórios, na qual a união cria uma PJ com limites territoriais determinados e competências administrativas genéricas (os entes da adm. Ind. Possuem capacidade adm. Específica) 

  • Um ente, ao ter sido descentralizado, passou a deter a titularidade de uma atividade e a executá-la de forma independente do ente que lhe deu origem, podendo até se opor a interferências indevidas.

    Nesse caso, o ente passou por uma descentralização

    a) territorial.

    b) geográfica.

    c) por serviços.

    d) política.

    e) por colaboração.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    ÓRGÃOS (NÃO possui personalidade jurídica) -> DESCONCETRAÇÃO

    ENTES OU PESSOAS (possui personalidade jurídica) -> DESCENTRALIZAÇÃO

    Centralização: o Estado executa as tarefas diretamente, por intermédio da Administração Direta.

    Descentralização: distribui funções para outra pessoa, física ou jurídica. Não há hierarquia.

    a) Por serviços, funcional, técnica ou por outorga: transfere a titularidade e a execução. Depende de lei. Prazo indeterminado. Controle finalístico (ex.: criação de entidades da Adm. Indireta).

    b) Por colaboração ou delegação; transfere apenas a execução. Pode ser por contrato ou ato unilateral. Prazo: determinado (contrato); indeterminado (ato). Controle amplo e rígido (ex.: concessão ou autorização).

    c) Territorial ou geográfica: transfere competências administrativas genéricas para entidade geograficamente delimitada (ex.: Territórios Federais).

    Desconcentração: a entidade em órgãos, organizados em hierarquia. É técnica administrativa para melhorar o desempenho. Só uma pessoa jurídica. Ocorre na Adm. Direta e na Indireta.

    GAB. LETRA "C"

  • Gabarito: C

    INSTRUMENTOS DA DESCENTRALIZAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO

    Os instrumentos podem ser:

    a) OuTorga (somente pela lei): dar a TITULARIDADE mais a EXECUÇÃO do serviço. Transfere-se a propriedade sobre o serviço + execução.

    É chamada, ainda, de descentralização por Serviço, Técnica ou Funcional => Macete: OUTORGA STF

    b) DelegaÇÃO (pela lei, via contrato ou via ato administrativo): transfere somente a EXECUÇÃO do serviço retendo a titularidade. A delegação pode ser LEGAL, via CONTRATO ou via ATO ADMINISTRATIVO.

    É chamada, ainda, de descentralização por colaboraÇÃO .

  • Gabarito: C

    Descentralização por SERVIÇOS, ou FUNCIONAL, TÉCNICA, ou por OUTORGA. O controle efetuado pelo ente instituidor sobre as entidades descentralizadas por SERVIÇOS, deve observar os limites impostos por lei. Tal controle é finalistico, denominado de TUTELA, tem por objetivo garantir que a entidade não se desvie dos fins para os quais foi instituída. Ademais, NÃO EXISTE SUBORDINAÇÃO entre a entidade descentralizada e a pessoa juridica que a criou, mas tão somente VINCULAÇÃO.

    Fonte: curso estratégia

  • GABARITO:C
     

    Descentralização

     

    Descentralizar é afastar do centro.


    Trata-se da distribuição de competências de uma para outra pessoa, física ou jurídica. Nela pressupõe-se a existência de pelo menos duas pessoas, entre as quais as competências são divididas.

     

    Descentralização administrativa: É a circunstância na qual um ente central empresta atribuições a órgãos periféricos ou locais dotados de personalidade jurídica. Tais atribuições não decorrem da Constituição, mas do poder central que as defere por outorga (lei) ou por delegação (contrato).

    Classifica-se em:

    (1) descentralização territorial ou geográfica;

    e

    (2) descentralização por serviços, funcional ou técnica;

    e

    (3) descentralização por colaboração.


    Descentralização territorial: É própria de países que adotam a forma unitária de Estado, como Bélgica, França e Portugal, que se dividem em departamentos, províncias e regiões.

     

    Descentralização por serviços: Assim se denomina a descentralização administrativa em que o Poder Público cria uma pessoa jurídica e atribui a titularidade e a execução de serviço público, como exemplos clássicos há a criação de entes da Administração Indireta, isto é, autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas públicas. [GABARITO]

     

    Descentralização por colaboração: É feita por concessão ou permissão de serviço, sendo que o Poder Público conserva a titularidade do serviço público, cujo exercício é repassado ao particular. Note-se que é mais comum encontrar na literatura do Direito Administrativo brasileiro alusão genérica à descentralização como sendo a por serviços, muito embora a doutrina também faça referência às demais hipóteses mencionadas. Geralmente, o propósito é diferenciar a descentralização do fenômeno da desconcentração, pois nesta última não há a presença de mais de uma pessoa jurídica.

  • Descentralização por outorga = por serviço = por lei !

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação.

    Descentralização por Colaboração ou por delegação.= Não ha transferencia de titulariadade. É onde ocorre concessão, permissão e autorização de Serviços Estatais para empresas privadas.

  • Alguns sinônimos que vc precisa saber para esta e outras questões:

    Descentralização técnica/funcional/ por serviços: outorga.. transferência de titularidade e execução do serviço.

    Descentralização por colaboração= delegação:

    Execução do serviço.

  • Ótimo comentário da nossa colega Fernanda Evangelista, porém, acrescentando e complementando ainda:

    DESCENTRALIZAÇÃO:

    1. ADMINISTRAÇÃO DIRETA → (CRIA) → ADMINISTRAÇÃO INDIRETA

    Por serviços, funcional ou técnica/outorga legal:

    - Há vinculação entre a direta e a indireta (controle finalístico, tutela administrativa ou supervisão ministerial);

    - Transfere a titularidade* E TAMBÉM A EXECUÇÃO

    * Há doutrina que aponta para transferência da titularidade do serviço apenas para as autarquias; E TAMBÉM para Fundações Públicas de Direito Público. (ambas de direito público)

    -> Realizada por lei.

    2. ADMINISTRAÇÃO DIRETA → (TRANSFERE A EXECUÇÃO) → PARTICULAR

    Por colaboração/delegação de serviços:

    - Há fiscalização entre direta e particular;

    - Não transfere a titularidade, somente a execução;

    -> Realizada por lei (às empresas públicas, às S.E.M, às Fund. Púb. direito privado)

    -> Realizada por contrato administrativo (aos particulares, como ocorre nas concessões e permissões de serviços públicos)

    -> Realizada por ato administrativo (aos particulares, como nas autorizações de serviços públicos)

    Fonte: Anotações do dia a dia e Fernanda Marinela - Direito Administrativo 7a edição, pág. 99 e 100)

  • Quanto à organização da Administração Pública:

    A descentralização administrativa ocorre quando a Administração Direta, que corresponde aos entes federados, descentraliza suas atividades, de forma que o serviço público se torne mais efetivo. Pode ocorrer de duas formas:

    Descentralização por serviços: o ente da administração direta cria uma entidade da administração indireta, em que transfere a titularidade e a execução do serviço público. Não há subordinação, mas sim vinculação, mediante controle finalístico (tutela), de forma que a entidade não se afaste da finalidade para a qual foi constituída. 

    Descentralização por colaboração: o ente da administração direta transfere apenas a execução do serviço para o particular (permissão/concessão).

    O caso apresentado constitui, pois, descentralização por serviços, uma vez que foi transferida a titularidade e sem subordinação.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • A DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA ocorre quando o ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central; é a situação dos Estados-membros da federação e, no Brasil, também dos Municípios. Cada um desses entes locais detém competência legislativa própria que não decorre da União nem a ela se subordina, mas encontra seu fundamento na própria Constituição Federal. As atividades jurídicas que exercem não constituem delegação ou concessão do governo central, pois delas são titulares de maneira originária.

    MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO - 2019

  •  A descentralização administrativa pode ocorrer de algumas formas:

    b.1) descentralização territorial ou geográfica: é o que temos em Portugal, Itália, Espanha, Bélgica e Brasil do Império. É o que ocorre com entidade local geograficamente delimitada, dotada de personalidade jurídica própria de direito público, com capacidade administrativa genérica para exercer a totalidade ou a maior parte dos encargos públicos.

    b.2) descentralização por serviços, funcional ou técnica: é o que a doutrina brasileira denomina OUTORGA DE SERVIÇOS PÚBLICOS: A ADMINISTRAÇÃO DIRETA transfere às pessoas jurídicas de direito público (Autarquias e Fundações Públicas de direito público), por lei, tanto a titularidade quanto a execução do serviço – lembrando que, nesse caso, a titularidade do serviço não pode sair das mãos do Poder Público.

    b.3) descentralização por colaboração: nesse tipo de descentralização a ADMINISTRAÇÃO DIRETA transfere às pessoas jurídicas de direito privado (Fundações Públicas de Direito Privado, Sociedades de Economia Mista, Empresas Públicas, Concessionários, Permissionários, Autorizatários), por lei, contrato administrativo ou ato unilateral a depender do caso, a execução de um serviço público, de forma que a titularidade do serviço continua sendo do Poder Público.

  • Descentralização o Estado distribui algumas de suas atribuições para outras pessoas, físicas ou jurídicas. Não relação de hierarquia em nenhuma forma de descentralização,  mas há controle finalístico exercido pelos entes da administração direta responsável por sua criação. 

     

    Descentralização

    þ Por serviços, funcional, técnica ou outorga: Ocorre quando uma entidade política (U, E, DF e M), mediante lei específica, cria ou autoriza a criação de uma pessoa jurídica de direito público ou privado e a ela atribui a titularidade e/ou a execução de determinado serviço público. Prazo geralmente é indeterminado, mediante controle finalístico ou Tutela. Ex: criação da administração pública indireta.

    GAB - B

  • Descentralização por Serviços, Funcional ou Técnica - ocorre quando um ente federativa cria, por meio de lei, uma pessoa jurídica de direito público ou privado e atribui à ela a titularidade e a execução de determinado serviço público.

    Descentralização por Colaboração - por meio de contrato administrativo ou ato administrativo unilateral se transfere a execução de um serviço público a pessoa jurídica de direito privado já existente (integrante ou não da administração indireta), conservando o Poder Público a titularidade do serviço.

  • Descentralização Técnica, Funcional ou de Serviços:

    Administração Indireta (Autarquias, Fundações Públicas, Sociedades de Economia Mista e Empresa Pública)

    Descentralização por Colaboração ou Delegação:

    Particular (Concessão, Permissão ou Autorização)

    Descentralização Territorial ou Geográfica:

    Território

  • Gab.: Alternativa C

    DESCENTRALIZAÇÃO: Ocorre quando o ente político (U, E, DF e M) desempenha algumas de suas funções por meio de outras PJsHá a criação de uma nova PJ.

    Desc. por Outorga(Funcional/Por serviços): O Estado cria a entidade e transfere por lei a TITULARIDADE E EXECUÇÃO de determinado serviço público.

    Desc. por Delegação(Por colaboração): O Estado transfere por contrato ou ato unilateral, unicamente a EXECUÇÃO do serviço.

  • Ver o tão badalado CESPE chamar entidade administrativa de ente.....bom, galera, chegamos ao fundo do poço!

  • O serviço, "nóis" outorga para o funcionário

    Descentralização por serviço, outorga ou funcional

    .

    já na delegação, que lembra "delação", há uma colaboração

    Descentralização por delegação ou colaboração

  • Gabarito Correto,

     

    * DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA é a administração direta transferindo algumas de suas atribuições para a indireta criadas especificamente para esse fim.

     

    * Os três tipos de descentralização são:

    descentralização por serviços funcional, técnica ou por outorga.   GABARITO

    descentralização por colaboração ou delegação.

    descentralização territorial ou geográfica;

  • GAB C

  • não existe descentralização política, até onde sei.

  • Descentralização Política

    No artigo 18 da CF consta a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil, conferindo autonomia às suas pessoas políticas (legislar, gerir seus recursos financeiros arrecadados). Cada um possui atribuições que somente sofrerá interferência do outro ente nos casos ressalvados pela própria Constituição. 

    Assim, a descentralização política consiste na criação de entes políticos com personalidade jurídica (União, Estados-membros, Distrito Federal e os Municípios) que possuem competência legislativa (criar suas próprias leis, tributos etc) dentro de seu âmbito territorial. Ou seja, o ente descentralizado exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central, são titulares das atividades jurídicas, de maneira originária e sendo assim, não carece de delegação nem de concessão do governo central.

    ESSA MARIS AÍ TÁ DANDO VÁRIAS RESPOSTAS ERRADAS NOS COMENTÁRIOS PARECE QUE É PRA CONFUNDIR OS OUTROS, CUIDADO E DENUNCIEM

  • A Administração Pública pode atuar de forma:

    Centralizada - qd o Estado executa suas tarefas diretamente (União, Estados, DF e Municípios)

    Desconcentrada - qd há uma distribuição interna de competência através de órgãos públicos, da mesma pessoa jurídica, uns subordinados aos outros, há hierarquia. (Adm. Direta)

    Descentralizada - desempenho indireto de atividade públicas, por meio de outra Pessoa Jurídica. Na desc. adm pode ser classificado:

    Desc. por serviços, funcional, técnica ou por outorga: onde atribui sua titularidade e execução a outra PJ de dir. púb ou priv. por prazo indeterminado.

    Desc. por colaboração ou delegação: onde atribui a outra PJ apenas a execução do serv. público, mediante contrato (prazo determinado), ou por ato unilateral (prazo indeterminado)

    Desc. territorial ou geográfica: quando criado um Territorio Federal, mediante lei complementar (espécia de Autarquia territorial).

    ________________________

    Descentralização por outorga ou serviço → Transfere a titularidade do serviço público. Criação de uma nova PJ (princípio da especialidade).   ouTorga → Titularidade

                        ≠ 

    Descentralização por delegação, colaboração ou negocial → O estado, conservando a titularidade de um serviço público, opta por transferir tão somente a sua execução, e o faz por meio de um contrato, a uma pessoa jurídica de direito privado. (Concessionárias, permissionárias, de serviço público).  delegação → execução

  • Serviços...forma outorgada. Quer dizer que é transferida a titularidade. Executa por meios de lei. Gabarito letra C
  • Em nosso ordenamento jurídico, a outorga de serviço público ou de utilidade pública é feita às autarquias, fundações públicas e às empresas estatais ou governamentais (empresas públicas e sociedades de economia mista) e aos consórcios públicos, quando forem pessoas jurídicas de direito público, caso em que, também integrarão a Administração Indireta. Isso porque, a lei, quando cria essas pessoas jurídicas ou quando autoriza as suas criações, já lhes transfere a titularidade dos respectivos serviços.

    https://lfg.jusbrasil.com.br/noticias/22845/o-que-e-outorga-de-servicos-publicos-ariane-fucci-wady

  •  Descentralização:

    Serviços, Outorga:Funcional, Técnica. SOFT

    Colaboração ou Delegação: CODE

    Territorial ou Geográfica. TG

  • DESCENTRALIZAÇÃO - há controle finalístico e vinculação - o que é diferente de hierarquia e subordinação.

    A DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA é dividida em diferentes espécies:

    -DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇOS, funcional ou técnica (Caso da questão acima):

    -É a forma de descentralização que se verifica quando o Poder Público (União, Estados, DF ou Municípios) cria uma PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO e a ela atribui a titularidade e a execução de determinado serviço público.

    -É o que ocorre na criação das entidades da administração indireta, quais sejam, autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas e os consórcios públicos.

    -DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO OU DELEGAÇÃO:

    -É a que se verifica quando, por meio de contrato ou ato administrativo unilateral, se transfere a execução de determinado serviço público a pessoa jurídica de direito privado, previamente existente, conservando o Poder Público a titularidade do serviço.

    -DESCENTRALIZAÇÃO GEOGRÁFICA OU TERRITORIAL:

    -É a que s e verifica quando uma entidade local, geograficamente delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria, de direito público, com capacidade administrativa genérica.

  • DESCENTRALIZAÇÃO SOFT -> titularidade e execução do serviço

    Serviços/Outorga/Funcional/Técnica

    Gabarito: C

  • Titularidade e execução de (serviço) forma...outorgada transfere a titularidade e execução por meio de lei... letra C
  • CEBRASPE (CESPE) ADOTA (SEMPRE OU QUASE SEMPRE!!!) ZANELLA DI PIETRO.

    Segundo a nobre doutrinadora (DI PIETRO, 2019):

    "Não há uniformidade entre os doutrinadores na maneira de classificar a descentralização administrativa. Alguns consideram duas modalidades:

    - descentralização territorial ou geográfica; e

    - descentralização por serviços, funcional ou técnica

    Outros fazem uma classificação tripartite que abrange, além dessas duas, a descentralização por colaboração. Essa classificação será aqui adotada por apresentarem, as três modalidades, características próprias que justificam a inclusão em categorias diversas."

    Portanto, se a Di Pietro adota a classificação tripartite, o CESPE também adota!

    Veja esse outro trecho do livro da autora (DI PIETRO, 2019):

    "No caso da descentralização por serviço, o ente descentralizado passa a deter a titularidade e a execução do serviço; em consequência, ele desempenha o serviço com independência em relação à pessoa que lhe deu vida, podendo opor-se a interferências indevidas."

  • A Administração Pública pode atuar de forma:

    Centralizada - qd o Estado executa suas tarefas diretamente (União, Estados, DF e Municípios)

    Desconcentrada - qd há uma distribuição interna de competência através de órgãos públicos, da mesma pessoa jurídica, uns subordinados aos outros, há hierarquia. (Adm. Direta)

    Descentralizada - desempenho indireto de atividade públicas, por meio de outra Pessoa Jurídica. Na desc. adm pode ser classificado:

    Desc. por serviços, funcional, técnica ou por outorga: onde atribui sua titularidade e execução a outra PJ de dir. púb ou priv. por prazo indeterminado.

    Desc. por colaboração ou delegação: onde atribui a outra PJ apenas a execução do serv. público, mediante contrato (prazo determinado), ou por ato unilateral (prazo indeterminado)

    Desc. territorial ou geográfica: quando criado um Territorio Federal, mediante lei complementar (espécia de Autarquia territorial).

    ________________________

    Descentralização por outorga ou serviço → Transfere a titularidade do serviço público. Criação de uma nova PJ (princípio da especialidade).   ouTorga → Titularidade

                        ≠ 

    Descentralização por delegação, colaboração ou negocial → O estado, conservando a titularidade de um serviço público, opta por transferir tão somente a sua execução, e o faz por meio de um contrato, a uma pessoa jurídica de direito privado. (Concessionárias, permissionárias, de serviço público).  delegação → execução

  • Gabarito: C

    A descentralização por outorga, por serviços, técnica ou funcional ocorre quando o Estado cria uma entidade com personalidade jurídica própria e a ela transfere a titularidade e a execução de determinado serviço público. Esse tipo de descentralização dá origem à Administração indireta (autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas), pressupondo a elaboração de lei para criação ou autorização da criação da entidade.

    Prof. Herbert Almeida

  • O STF: Outorga / Serviço / Técnica / Funcional

    1. Estado cria a entidade administrativa.

    2. Transfere a titularidade da execução.

    3. Mediante Lei.

    CODE: Colaboração / Delegação

    1. Estado não cria entidade, transfere para uma já existente.

    2. Transfere somente a execução da atividade (titularidade não);

    3. Mediante contrato administrativo.

  • Descentralização por serviços ou outorga (funcional ou técnica) - é a transferência da titularidade e da execução de um serviço público que se concretiza por meio de uma lei.

    Gab. Letra C

  • Descentralização – transferência da atividade administrativa para outra pessoa física ou jurídica, integrante ou não do aparelho estatal. (Empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, concessionárias e permissionários). A transferência de atividades por meio da descentralização implica a criação de um ente com personalidade jurídica. São divididas em três modalidades:

    a)     Territorial ou geográfica – normalmente encontrada nos Estados unitários como França e Espanha. No Brasil não há entidade local dotada de personalidade jurídica pois não há territórios federais.

    b)     Por serviços, funcional ou técnica – recebe titularidade e a execução de serviços. Ex: autarquias e estatais.

      

    c)      Por colaboração – a transferência da execução ocorre por meio de contrato (tempo determinado) ou ato (por tempo indeterminado) unilateral com pessoa jurídica de direito privado, conservando o poder público a titularidade do serviço público. Ex: concessão e permissão. 

  • Salvar

  • Essa é o tipo de questão que tu vai riscando as alternativas fica só com duas e torce pra tua memória não te trair. Kkkk fiquei entre "c" e "e" e acabei achando melhor ir na "c" uuuufa alívio!!!

    GABA c

  • Famosa autarquia.

  • Gabarito LETRA C

    Para fins conceituais:

    A DESCENTRALIZAÇÃO é dividida em política e administrativa, conforme "Di Pietro'".

    DESCENTRALIZAÇÃO POLÍTICA:

    Característica do Estados Federados;

    Criação das Entidades Políticas;

    Competências próprias, não provenientes do ENTE CENTRAL.

    Ex: Brasil - cria - Estados e Municípios - atribui/CONSTITUIÇÃO - competência legislativa própria. (ORIGINÁRIA - não decorrem de delegação ou concessão.)

    DESCENTRALIZAÇÃO ADMINISTRATIVA:

    Entidades administrativas descentralizadas;

    Atribuições não decorrem, c/ força própria, da CF, e sim das LEIS EDITADAS pelo ente central;

    E. política - transfere - atribuição a entidades - A. P. Indireta ou PJ e PF - S/ vínculo c/ A. Públ. anterior.

    3 modalidades:

    . Por serviços, funcional, técnica ou por outorga (é importante memorizar todas as nomeclaturas)

    Titularidade e Execução - o ente que cria a entidade perde a disponibilidade sobre tal serviço, só podendo retomá-lo mediante LEI.

    . Prazo - indeterminado

    . Desempenha o serviço c/ independência;

    . Controle - caráter finalístico - TUTELA OU SUPERVISÃO

    . NÃO EXISTE SUBORDINAÇÃO - tão somente vinculação;

    . Por colaboração ou delegação:

    . Contrato ou ato unilateral (não é necessário lei formal)

    . Execução é a 1 pessoa jurídica de direito público;

    . Titularidade continua c/ o Poder Público;

    . Entidade colabora (concessões, permissões ou autorizações de serviços públicos);

    . Delegação por contrato - Prazo DETERMINADO;

    . Delegação por ato unilateral - Não há prazo determinado - em razão da precariedade (possibilidade de revogação a qq tempo);

    . Não há hierarquia e o controle é m+ amplo e rígido.

    . POR TERRITORIAL ou geográfica:

    . Entidade local, GEOGRAFICAMENTE LIMITADA;

    . PERSONALIDADE jurídica PRÓPRIA, de cunho de direito público;

    . CAPACIDADE administrativa GENÉRICA;

    . Exercício da capacidade administrativa legislativa, SEM AUTONOMIA;

    . TERRITÓRIOS FEDERAIS são diferentes de AUTARQUIAS.

    FOCO E BONS ESTUDOS!!

  • Descentralização por meio de LEI, que é feito por SERVIÇOS ou OUTORGA LEGAL, irá transferir tanto a TITULARIDADE e os SERVIÇOS.

  • Quanto à organização da Administração Pública:

    A descentralização administrativa ocorre quando a Administração Direta, que corresponde aos entes federados, descentraliza suas atividades, de forma que o serviço público se torne mais efetivo. Pode ocorrer de duas formas:

    Descentralização por serviços: o ente da administração direta cria uma entidade da administração indireta, em que transfere a titularidade e a execução do serviço público. Não há subordinação, mas sim vinculação, mediante controle finalístico (tutela), de forma que a entidade não se afaste da finalidade para a qual foi constituída. 

    Descentralização por colaboração: o ente da administração direta transfere apenas a execução do serviço para o particular (permissão/concessão).

    O caso apresentado constitui, pois, descentralização por serviços, uma vez que foi transferida a titularidade e sem subordinação.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • A descentralização pode se dar mediante outorga ou delegação.

    A descentralização mediante OUTORGA (ou descentralização por serviços ou funcional ou técnica) se dá quando o Estado, mediante lei, cria uma entidade (ou autoriza sua criação) e transfere a ela determinado serviço público; transfere a elas a TITULARIDADE e a EXECUÇÃO de serviços públicos.

    • A descentralização mediante outorga decorre do princípio da especialidade, em razão do qual atribui-se a uma entidade criada especificamente para aquela finalidade uma parcela das competências do Estado.

    Por sua vez, a descentralização mediante DELEGAÇÃO (ou descentralização por colaboração) ocorre quando o Estado, mediante ato ou contrato (e não via lei), transfere a um particular a execução de determinado serviço público. A descentralização mediante delegação ocorre por prazo determinado, como regra geral.

    •A delegação mediante contrato, a seu turno, representa a concessão e a permissão de serviços públicos. Somente pessoas jurídicas podem ser destinatárias de concessões ou permissões de serviços.

  • CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO:

     CENTRALIZAÇÃO: EXTINGUE ENTIDADES

    "  é a técnica de cumprimento de competências administrativas por uma única pessoa jurídica governamental.

    " É o que ocorre, por exemplo, com as atribuições exercidas diretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

     DESCENTRALIZAÇÃO: CRIA ENTIDADES

    " o Estado transfere o exercício de determinada atividade administrativa a pessoa jurídica diversa dele (mais de UMA pessoa jurídica), como é o caso de uma autarquia, por exemplo.

    " CEN hierarquia;

    DUAS FORMAS DE DESCENTRALIZAÇÃO...

     DESCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇO/OUTORGA/TÉCNICA/FUNCIONAL: 

    -> Estado cria a entidade administrativa;

    -> Transfere a titularidade E  execução;

    -> Mediante lei.

     DESCENTRALIZAÇÃO POR COLABORAÇÃO/DELEGAÇÃO:

    -> Estado não cria entidade;

    -> Transfere somente a execução da atividade (TITULARIDADE NÃO);

    -> Mediante contrato administrativo por PRAZO DETERMINADO.

    fonte: meus resumos.

  • POR OUTORGA / POR SERVIÇOS / FUNCIONAL / TECNICA

    todos sinonimos

  • Um ente, ao ter sido descentralizado, passou a deter a titularidade de uma atividade e a executá-la de forma independente do ente que lhe deu origem, podendo até se opor a interferências indevidas.

    Nesse caso, o ente passou por uma descentralização por serviços.

  • Quanto à organização da Administração Pública:

    A descentralização administrativa ocorre quando a Administração Direta, que corresponde aos entes federados, descentraliza suas atividades, de forma que o serviço público se torne mais efetivo. Pode ocorrer de duas formas:

    Descentralização por serviços: o ente da administração direta cria uma entidade da administração indireta, em que transfere a titularidade e a execução do serviço público. Não há subordinação, mas sim vinculação, mediante controle finalístico (tutela), de forma que a entidade não se afaste da finalidade para a qual foi constituída. 

    Descentralização por colaboração: o ente da administração direta transfere apenas a execução do serviço para o particular (permissão/concessão).

    O caso apresentado constitui, pois, descentralização por serviços, uma vez que foi transferida a titularidade e sem subordinação.

    Gabarito do professor: Letra C.

  • Transfere a execução/titulariedade por meio de

    Outorga

    Técnica

    Funcional

    Por serviço

  • Por serviços, funcional ou técnica – recebe titularidade e a execução de serviços. Ex: autarquias e estatais.

    Por colaboração – a transferência da execução ocorre por meio de contrato (tempo determinado) ou ato (por tempo indeterminado) unilateral com pessoa jurídica de direito privado, conservando o poder público a titularidade do serviço público. Ex: concessão e permissão. 

    Bruno Mychel

  • lembrando que a prestação da atividade pública por ocorrer de forma centralizada, concentrada, descentralizada ou desconcentrada - entenda a diferença.

  • Só conhecia pelo nome descentralização por Outorga(titularidade e serviço). ENTÃO É POR SERVIÇO/OUTORGA LEGAL?

  • DESCENTRALIZAÇÃO

    OUTORGA/POR SERVIÇOS

    • cria nova pessoa jurídica
    • transferência de titularidade
    • vinculação/supervisão ministerial ou tutela administrativa ou controle finalístico (sinônimos)
    • ex. autarquias

    DELEGAÇÃO/COLABORAÇÃO

    • transferência da EXECUÇÃO do serviço (titularidade permanece)
    • pessoa jurídica preexistente
    • ex. concessão e permissão de serviço público

     TERRITORIAL/GEOGRÁFICA

    • entidade local, geograficamente delimitada, é dotada de personalidade jurídica própria de direito público, com capacidade administrativa genérica.
    • Ocorre em estados unitários e em territórios
    • No BR apenas em territórios

    POLÍTICA

    • nova pessoa jurídica
    • titularidade originária
    • competência LEGISLATIVA em seu âmbito territorial
    • exerce atribuições próprias que não decorrem do ente central
    • ex. união, estados, DF, municípios
  • Na minha humilde opinião, a questão, ao utilizar o termo "ente", fica maculada, tendo em vista que utilizamos essa expressão para nos referimos às pessoas jurídicas de direito público autônomas, com autoadministração e autogoverno (União, Estados e municípios). O correto seria o uso de "entidade".

  • Formas de DescENtralização Administrativa:

    1)    Descentralização territorial ou geográfica: Se for criado um território, será considerado autarquia.

     

    2)    Técnica/ por serviços/funcional/delegação legal/outorga: O Estado transfere a titularidade e a execução do serviço. São criadas ou autorizadas a criação, mediante lei específica, de pessoas jurídicas (de direito público ou privado) para a prestação de uma atividade, surgindo as entidades da administração indireta. Esta é composta por: autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    Quem possui PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO possui conjunto de prerrogativas x sujeições (= privilégios x obrigações).

    Privilégio: Atuar com supremacia frente ao particular, não ter os seus bens penhorados, gozar de imunidade tributária etc.

    Obrigações: fazer concurso, licitação, prestar contas ao Tribunal de Contas etc.

     

    Obs.: As fundações de direito privado, empresas públicas e sociedades de economia mista o regime é misto ou híbrido, ou seja, possui regras de direito público e regras de direito privado.

    Ex.: Não possuem o privilégio de pagamento por precatórios e imunidade tributária.

     

    Obs.: Todos os entes políticos (União, estados, DF e municípios) podem criar autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.

    --> Pode haver entidade da administração indireta vinculada ao Poder Legislativo e Poder Judiciário? SIM!

     

     

    3)    Colaboração/delegação/delegação negocial: A atividade administrativa também pode ser prestada por particulares, que pode decorrer de contrato administrativo ou de ato administrativo.

    Ato administrativo: autorização de serviço público;

    Contrato administrativo: concessão e permissão de serviços públicos.

    Permissão --> delegação para pessoas físicas ou jurídicas;

    Concessão --> somente para pessoas jurídicas ou consórcio de empresas.

    Na descentralização por colaboração mediante contrato administrativo --> o poder público deve realizar licitação.

     

    Obs.: Descentralização por colaboração/ delegação ----> O Estado transfere apenas a execução.

  • Descentralização:

    • Por serviços , funcional , técnicas ou por outorga : transfere a titularidade e a execução;
    • Por colaboração ou delegação: transfere apenas a execução : transfere apenas a execução;
    • Territorial ou geográfica: transfere competências administrativas.

  • Descentralização técnica, funcional ou por serviços: ocorre outorga, ente transfere titularidade e execução.

    Descentralização por colaboração: ente transfere execução(concessão, permissão e autorização).

  • Gab. C

    A descentralização por outorga, por serviços, técnica ou funcional ocorre quando o Estado cria uma entidade com personalidade jurídica própria e a ela TRANSFERE A TITULARIDADE e a execução de determinado serviço público,

  • Thallius eu te amo.

  • Questão passível de anulação. Se o "ENTE" foi descentralizado só pode ter sido descentralização política, pois entes são União, Estado, DF e Município. Entidade sim pode ser autarquia, fundação pública...
  • Quando o próprio estado cria uma pessoa jurídica de direito público ou de direito privado (entidade administrativa) e a ela transfere determinado serviço. Essa modalidade de descentralização pressupõe a edição de uma lei criando a entidade ou, ao menos, autorizando a sua criação, a depender da espécie de pessoa jurídica criada. Normalmente a transferência do serviço ocorre por prazo indeterminado.
  • DESNCENTRALIZAÇÃO POR SERVIÇOS, TAMBÉM CONHECIDA POR

    descentralização por autorga, funcional e técnica

  • DESCENTRALIZAÇÃO POR DELEGAÇÃO OU COLABORAÇÃO: SÓ TRANSFERE A EXECUÇÃO, A ADM DIRETA CONTINUA COM A TITULARIDADE.

    DESCENTRALIZAÇÃO POR OUTORGA OU SERVIÇO: TRANSFERE EXECUÇÃO E TITULARIDADE PODER PÚBLICO CRIA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO OU PRIVADO ( ADM INDIRETA: FASE)

    • SOMENTE POR LEI
    • HÁ UM CONTROLE FINALÍSTICO ( TUTELA DA ADM DIRETA)

ID
3120991
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O estágio probatório é o período durante o qual se exige do servidor público investido em cargo efetivo

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    No estágio probatório você deve ter RAPID:

       Responsabilidade;

       Assiduidade;

       Produtividade;

       Iniciativa;

       Disciplina

    L8.112, art. 20, I - V

  • GABARITO: LETRA E

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990:

    Seção IV

    Da Posse e do Exercício

     Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 (Trinta e Seis) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: 19)

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

  • GABARITO: LETRA E

    ACADIPRO

    ACADIPRORÉ =

    A = Assiduidade

    CA = Capacidade de Iniciativa

    DI = Disciplina

    PRO=Produtividade

    RE = Responsabilidade

     

  • A resposta está no art. 28 do Estatuto dos Servidores do Estado de Rondônia:

     

    Estatuto dos Servidores do Estado de Rondônia:

     

    Art. 28. O Servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo fica sujeito a um período de estágio probatório de 02 (dois) anos, com o objetivo de avaliar seu desempenho visando a sua confirmação ou não no cargo para o qual foi nomeado. (Ver Art. 41 da CF)

    § 1º São requisitos básicos a serem apurados no estágio probatório:

    I – assiduidade; II – pontualidade; III – disciplina; IV – capacidade de iniciativa; V – produtividade; VI – responsabilidade.

  • Gabarito: Letra E

    Para a resolução do quesito podemos encontrar o fundamento no Art 20º, da Lei nº 8.112/1990 que disciplina o Regime Jurídico Único dos Servidores Civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas Federais.

    Como também no Art 28º, da Lei Complementar nº 68/1992 que disciplina o Regimento Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia.

    Abaixo transcrevo os referidos artigos, mencionados acima.

    Art. 20º - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 vinte e quatro meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (36 Meses - vide EMC nº 19)

    I - Assiduidade;

    II - Disciplina;

    III - Capacidade de iniciativa;

    IV - Produtividade;

    V- Responsabilidade.

    Art. 28º - O Servidor nomeado para o cargo de provimento efetivo fica sujeito a um período de estágio probatório de 02 (dois) anos, com o objetivo de avaliar seu desempenho visando a sua confirmação ou não no cargo para o qual foi nomeado. (Ver Art. 41 da CF)

    § 1º São requisitos básicos a serem apurados no estágio probatório:

    I – Assiduidade;

    II – Pontualidade;

    III – Disciplina;

    IV – Capacidade de iniciativa;

    V – Produtividade;

    VI – Responsabilidade.

    Obs: Art. 41º, CF/1998 - São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público

  • GABARITO:E

     

    LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

     

    Da Posse e do Exercício

     

    Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:             (vide EMC nº 19)


            I - assiduidade;

     

            II - disciplina; [GABARITO]

     

            III - capacidade de iniciativa; [GABARITO]

     

            IV - produtividade;

     

            V- responsabilidade.

  • Gabarito: E

    Contribuir com um Mnemônico:

    CAsProResDis

    Capacidade de  Iniciativa;

    Assiduidade;

    Produtividade;

    Responsabilidade;

    Disciplina

    Bons estudos!!!

  • Gabarito : letra " E "

    Mnemônico: CIDA - PR ou DACI - PR

    C.I - Capacidade de iniciativa

    D - Disciplina

    A - Assiduidade

    .................................................

    P - Produtividade

    R - Responsabilidade

  • É cada mnemônico...kkkkkkkk

  • A respeito dos servidores públicos:

    O estágio probatório corresponde ao período de três anos, no qual se exige do servidor público investido em cargo público: 
    - capacidade de iniciativa
    - assiduidade
    - produtividade
    - responsabilidade
    - disciplina

    Gabarito do professor: Letra E.


  • RAPIDI

  • A questão tentou confundir nas alternativas A e B. Você mataria-nas sabendo que a CF prevê que seja de 3 anos o estágio probatório e, por ser a Carta Magna, se sobressai em detrimento da lei federal. Ainda, poderíamos excluir considerando esse "até dois anos".

  • O que poderia em tese, confundir o candidato, seria quanto ao prazo de estágio probatório. Já que a lei 8.112/90, Art. 21 diz que a duração do estágio p. são 2 anos.

    Porém, entende-se que são 3 anos -> emenda constitucional N° 19/1998, Art. 6° que faz referências ao Art° 41 da CF

    Vale ressaltar também a súmula 390 do TST.

    Leiam súmulas a Cespe ama!

  • o ser humano aprende um método mais difícil que entender o proprio assunto. kkkkkk

  • Exige-se do servidor o PRADC:

    Produtividade;

    Responsabilidade;

    Assiduidade;

    Disciplina;

    Capacidade de iniciativa.

  • Os únicos mnemônicos que decorei foram "LIMPE" e "LUTA" (DIREITO PENAL)...SÓ E SOMENTE SÓ. O resto é pra massagear o coração e esquecer no dia seguinte...sem fundamento.

  • E) disciplina e capacidade de iniciativa.

  • Gabarito: E BIZU Estágio Probatório é PADRI Produtividade Assiduidade Disciplina Responsabilidade Iniciativa* *Capacidade de iniciativa
  • Art. 20 da Lei 8.112/90

  • Gabarito: E

    Produtividade

    Assiduidade

    Disciplina

    Responsabilidade

    Capacidade de iniciativa

  • Pegadinha do Cespe. Até 2 anos.

    O estágio probatório é obrigatoriamente de 2 anos, não podendo ser antecipado ou diminuído.

  • ESPONSABILIDADE

    SSIDUIDADE

    RODUTIVIDADE

    NICIATIVA

    ISCIPLINA

     

     

  • A-CA-DI-PRO-RÉ Assiduidade CApacidade de iniciativa DIsciplina PROdutivida REsponsabilidade Gab. E
  • Correta, E

    Lembrando que o Estagio Probatório, após o inicio da Constituição Federal de 88, passou a ser de 3 ANOS !!!

  • Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses (NA REALIDADE É DE 36 MESES POR FORÇA DA CF), durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:             (vide EMC nº 19)

            I - assiduidade;

           II - disciplina; [GABARITO]

           III - capacidade de iniciativa; [GABARITO]

           IV - produtividade;

            V- responsabilidade.

  • No estágio probatório você deve ter RAPID:

      Responsabilidade;

      Assiduidade;

      Produtividade;

      Iniciativa;

      Disciplina

  • o mais fácil é o RAPID

  • Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:           

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

  • Eu uso o bizu "P.R.A DI.CA"

    Produtividade

    Responsabilidade

    Assiduidade

    DIsciplina

    CApacidade de iniciativa

    Acho mais fácil lembrar assim.

  • No estágio probatório: CARP DIEM.

    C-capacidade de iniciativa;

    A-assiduidade;

    R-responsabilidade;

    P-produtividade;

    DI-disciplina.

  • Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: (vide EMC nº 19)

    I - assiduidade; II - disciplina; III - capacidade de iniciativa; IV - produtividade; V - responsabilidade.

    Apesar de constar o prazo de 24 (meses) no art. 20 da Lei 8.112/1990, o STF e o STJ possuem entendimento consolidado de que este prazo é, na verdade, de 36 (trinta e seis meses). 

  • ASSIm se DIz CAPAz ? PRODUza com RESPONSABILIDADE

    ASSIDUIDADE

    DISCIPLINA

    CAPACIDADE DE INICIATIVA

    PRODUTIVIDADE

    RESPONSABILIDADE

  • Minha contribuição.

    8112

    Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:           

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

    (...)

    Abraço!!!

  • NUTELLA

    RAPID

    CIDA PR

    DACI PR

    PADRI

    RAIZ

    A CA DI PRO RE

  • Vale a pena ver as respostas só pelos mnemônicos, haja criatividade!

  • Quer saber quais são os fatores observados durante o estágio probatório?

    A DIS CA PRO RES!

    Assiduidade.

    DISciplina.

    CApacidade de iniciativa.

    PROdutividade.

    RESponsabilidade.

    Art. 20, incisos I a V da Lei 8112/90.

    Fui.

  • Vale trazer também que a lei 8112 atualizada altera o tempo do estágio probatório de 36 para 24 meses:

    Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo.

  • RESPOSTA E

    Sabendo que a estabilidade é após 3 anos de efetivo exercício já elimina 2 itens. Os demais itens não tem nada haver.

  • A DICA PRO RESULTADO

    ASSIDUIDADE

    DISCIPLINA

    CAPACIDADE DE INICIATIVA

    PRODUTIVIDADE

    RESPONSABILIDADE

    "A LUTA DE HOJE É A VITÓRIA DE AMANHÃ!"

  • Curso de formação não se confunde com o estágio probatório; aquele constitui uma das etapas do concurso, ou seja, você sequer foi empossado. Já no estágio probatório você já foi nomeado e empossado, estando apenas cumprindo um requisito para adquirir estabilidade.

  • gabarito "E"

    ESTÁGIO PROBATÓRIO

    período de 3 anos (CF)

    Avalia-se o R.A.P.I.D (art. 20 lei 8112/90)

    R esponsabilidade

    A ssiduidade

    P rodutividade

    I niciativa

    D isciplina

    fonte: professor Gustavo Sales

  • GABARITO - E

    Q601956

    O servidor que for nomeado para cargo de provimento efetivo será submetido, após entrar em exercício, a estágio probatório de três anos, no qual será avaliado com base na assiduidade, disciplina, capacidade de iniciativa, produtividade e responsabilidade. CERTO

  • Embora, o art. 20 da Lei n. 8.112/1990 considere que seja de 24 meses o período do estágio probatório, a Emenda Constitucional n. 19/1998 (04/06/1998), modificou o período para a estabilidade que passou a ser de 3 anos.

    Art. 6º O art. 41 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação:

    “Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo em virtude de concurso público.

  • A - CA - DI - PRO-RE

    Assiduidade;

    CApacidade de Iniciativa;

    DIsciplina;

    PROdutividade;

    REsponsabilidade.

  • Nosso lindo RAPID

    - responsabilidade

    - assiduidade

    - produtividade

    - capacidade de iniciativa

    - disciplina

  • Eu gravo assim:

    Durante o estágio probatório o servidor tem que ser PADRI.

      Produtividade;

     Assiduidade;

    Disciplina

      Responsabilidade;

      Iniciativa;

  • Ao final do estágio probatório, quatro meses antes, uma comissão especial avalia o desempenho do servidor no cargo. E levam em consideração os critérios abaixo. Uso esse bizu pra decorar: PADRe CaIn

    P rodutividade

    A ssiduidade

    D isciplina

    Re sponsabilidade

    Ca pacidade de In iciativa

  • responsabilidade

    - assiduidade

    produtividade

    - capacidade de iniciativa

    Lembrando que o estágio probatório é de 3 anos!

  • quase marco a alternativa "A", sorte minha que sei que o estágio probatório é de 3 anos, quer ter sorte tambem? lembre-se que precisa desse tempo até atingir a "estabilidade"

  • O estágio probatório é o período durante o qual se exige do servidor público investido em cargo efetivo disciplina e capacidade de iniciativa.

  • É o Famoso Assiduidade

    CApacidade de iniciativa

    DIsciplina

    PROdutividade

    REsponsabilidade

  • PADRI Produtividade

               Assiduidade

              Disciplina

               Responsabilidade

                Iniciativa capacidade

  • mas segundo o artigo 20 da lei 8112 o estagio probatorio sao de 2 anos a estabilidade que sao tres anos

  • Uma pergunta gente: a duração do estágio probatório são de 2 ou 3 anos?

    Porq pela lei 8112, no art. 20 diz que são 24 meses, ou seja, 2 anos.

    Sendo os 3 anos relativos ao período para se adquirir estabilidade, conforme a Constituição.

    Se estou errada, alguém pode me esclarecer?

  • ESTÁGIO PROBATÓRIO :

    -> 3 ANOS

    - capacidade de iniciativa

    - assiduidade

    - produtividade

    - responsabilidade

    - disciplina

    PARA NÃO ASSINANTES!

  • LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990:

    Seção IV

    Da Posse e do Exercício

     Art. 20.  Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 36 (Trinta e Seis) meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o desempenho do cargo, observados os seguinte fatores: 19)

    I - assiduidade;

    II - disciplina;

    III - capacidade de iniciativa;

    IV - produtividade;

    V- responsabilidade.

    " Para adquirir a estabilidade o servidor tem que atuar conforme um PADRI"

    Produtividade

    Assiduidade

    Disciplina

    Responsabilidade

    Iniciativa

    Professor Rodrigo Motta

  • Aprendi assim: Para ser aprovado em Estágio Probatório o Servidor precisa , primeiro, PASSAR NO CONCURSO

  • LETRA E


ID
3120994
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A avocação de competência dentro de uma mesma linha hierárquica é chamada de

Alternativas
Comentários
  • a) É para os DEMAIS subordinados em cadeias hierárquicas.

    b) Não tem hierarquia aqui (ADM DIRETA ---> INDIRETA).

    c) É para o SEU subordinado em linha em cadeias hierárquicas.

    d) Dentro ou fora da cadeia hierárquica.

    e) saporranuncanemvi

  • Avocação: A autoridade hierarquicamente superior pode "chamar para si" a competência de um órgão ou agente subordinado, diante de motivos relevantes devidamente justificados, trata-se da chamada avocação de competências (art. 15). Ao contrário da delegação, a avocação só pode ocorrer entre órgãos e agentes dispostos com subordinação hierárquica - no Brasil só existe a avocação vertical.

  •  A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical, isto é, dentro de uma mesma estrutura hierárquica. É o contrário da delegação, que pode ser feita fora da estrutura hierárquica.

  • Gabarito: Letra C

    A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical, isto é, dentro de uma mesma estrutura hierárquica. É o contrário da delegação, que pode ser feita fora da estrutura hierárquica.

    (Fonte: Comentário do Prof: Erick Alves, sobre a prova de Direito Administrativo - TCE-RO 2019)

    Complementando os estudos sobre o instituto da avocação.

    Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, à avocação é um ato discricionário mediante o qual o superior hierárquico chama para si, temporariamente, o exercício (e não a titularidade) de determinada competência originariamente pertencente a um agente público a ele subordinado.

    Somente é possível ocorrer a avocação quando há relação de hierarquia entre os órgão ou agente envolvidos, conforme explicita a Lei 9.784/1999.

    Art. 15º - Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

    Ainda, prelecionam os principais autores que a avocação não é possível quando se tratar de competência exclusiva do subordinado.

    Fonte: Direito Administrativo Esquematizado, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo

  • GABARITO:C

    Poder Hierárquico:
     Poder Hierárquico, segundo o conceito de Hely Lopes Meirelles, "é o de que dispõe o Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores do seu quadro de pessoal".

    Importante: não há relação de hieraquia entre a Administração Direta e as entidades da Administração Indireta.
     

    Para complementar: a lei nº 9.784/99 prevê dois institutos relacionados com o Poder Hierárquico: a delegação e a avocação de comepetências.

     

    Delegação: consiste na transferência temporária de competência administrativa de seu titular a outro órgão ou agente público subordinado à autoridade delegante (delegação vertical), ou fora da linha hierárquica (delegação horizontal). A delegação é provísória, podendo ser revogada a qualquer tempo pela autoridade delegante. De acordo com o art. 12: "um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte de sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de ciscunstâncias de índole técnica, social e econômica."

    Vale ressaltar que a REGRA é a delegabilidade de competências, a lei assevera que 3 competências administrativas são INDELEGÁVEIS (art. 13): a edição de ato de caráter normativo, a decisão em recursos administrativos, as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

     

    Avocação: A autoridade hierarquicamente superior pode "chamar para si" a competência de um órgão ou agente subordinado, diante de motivos relevantes devidamente justificados, trata-se da chamada avocação de competências (art. 15). Ao contrário da delegação, a avocação só pode ocorrer entre órgãos e agentes dispostos com subordinação hierárquica - no Brasil só existe a avocação vertical. [GABARITO]
     

  • A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical.

  • A Lei do Processo Administrativo - Lei n. 9.784/99 - prevê dois institutos relacionados com o poder hierárquico: a delegação e a avocação de competências. São institutos com sentidos opostos, pois a delegação distribui temporariamente a competência representando um movimento centrífugo, enquanto a avocação concentra a competência de maneira centrípeta. Outra diferença importante, como veremos a seguir, é que delegação pode beneficiar agentes e órgãos públicos subordinados ou não à autoridade delegante. Fala-se, assim, em delegação vertical, no primeiro caso, e delegação horizontal, no segundo. Ao passo que a avocação só pode ser realizada em relação à competência de um subordinado. Só existe avocação vertical.

    (Alexandre Mazza – Direito Administrativo)

  • C

    Avocação é tomar para si as responsbilidades (tarefas) delegadas (transferidas, repassadas). Pirâmide hierárquica, ordens vêm do topo para a base.

    Lembrando que na Adm. Pública (gestão moderna), essa pirâmide é exercida verticalmente.

  • Esquematizando para fins de prova...

    Tanto a delegação quanto a avocação encontram fundamento no poder Hierárquico

    Diferença em relação ao poder disciplinar= é permanente.

     a delegação distribui temporariamente a competência representando um movimento centrífugo.

    a avocação concentra a competência de maneira centrípeta.

    Delegação:

    tem caráter temporário

    pode ser revogada a qualquer tempo pela autoridade delegante. 

    Com base no art. 14, § 3º da lei 9.784 são indelegáveis:

     a edição de ato de caráter normativo,

    a decisão em recursos administrativos

    matérias de competência exclusiva.

    Avocação:

    Tem caráter temporário

    é medida excepcional

    só pode ser realizada dentro de uma mesma linha hierárquica, denominando-se avocação vertical. Não existe, no direito brasileiro, avocação horizontal, que é aquela realizada entre órgãos ou agentes dispostos sem subordinação hierárquica. 

    Fonte: Mazza, 2018.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

  • Quanto aos poderes administrativos:

    A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical.

  • Lembrei do professor Thallius falando sobre quem errar Vertical e horizontal não sexo

  • Quanto aos poderes administrativos:

    A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • uematizando para fins de prova...

    Tanto a delegação quanto a avocação encontram fundamento no poder Hierárquico

    Diferença em relação ao poder disciplinar= é permanente.

     a delegação distribui temporariamente a competência representando um movimento centrífugo.

    a avocação concentra a competência de maneira centrípeta.

    Delegação:

    tem caráter temporário

    pode ser revogada a qualquer tempo pela autoridade delegante. 

    Com base no art. 14, § 3º da lei 9.784 são indelegáveis:

     a edição de ato de caráter normativo,

    a decisão em recursos administrativos

    matérias de competência exclusiva.

    Avocação:

    Tem caráter temporário

    é medida excepcional

    só pode ser realizada dentro de uma mesma linha hierárquica, denominando-se avocação vertical. Não existe, no direito brasileiro, avocação horizontal, que é aquela realizada entre órgãos ou agentes dispostos sem subordinação hierárquica. 

    Fonte: Mazza, 2018.

    Sucesso, Bons estudos, Nãodesista!

    Gostei (

    27

  • GABARITO: LETRA C

    Vejam que lindo:

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Telebrás Prova: Assitente Administrativo

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.(C)

    ---- -----

    AVocação = Apenas Verticalmente

    AVOCAÇÃO É EXCLUSIVAMENTE VERTICAL.

  • Ué, mudou-se o gabarito ?

  • David Costa pois é. aqui no site deu letra A . chega me assustei. vou notificar no site.

  • O site deveria mudar o gabarito. Como estou voltando aos estudos pensei que estivesse desatualizada com um assunto novo kkkk... Mas avocação é vertical...

  • Avocação é sempre vertical.

    Gabarito correto letra C.

  • O gabarito está INCORRETO. O GABARITO OFICIAL É A ALTERNATIVA C!

  • Marquei letra C e levei um susto com a leltra A!!!

  • Porque pra mim apareceu a resposta A como gabarito correto?

  • O GABARITO OFICIAL E DA PROVA É A LETRA A. NÃO ENTENDI PQ COLOCARAM GABARITO NAS RESPOSTAS COMO C E UE PRECISAVA MUDAR. FUI ATÉ O SITE DA BANCA PARA VER O CORRETO,

    LETRA A CONSTA COMO GABARITO

  • desoneração horizontal.

  • Gab. A

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.

  • letra A correta, não é isso? avocaçao vertical. pq vcs estão falando em letra C? não tô entendendo.
  • Desoneração Horizontal é uma espécie de delegação. Não tem nada a ver com avocação! O gabarito está 100% correto! Cuidado com os comentários equivocados!!

  • Q303581

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.

    Certo.

    Avocação requer hierarquia = Vertical |

    Delegação não necessitada = Vertical | ou Horizontal _

  • Gabarito: Letra A

    Avocação só pode ocorrer no sentido vertical (superior toma para si atribuições de subordinado).

    Destaca-se que é vedada a avocação quando a competência do subordinado é exclusiva.

    Veja outra questão do mesmo assunto:

    Q303581

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.

    CERTO

  • Avocação Vertical? kkk Mano, que nome impróprio em... Avocação seria pegar a atribuição de outrem, no caso, de um subordinado. Mas, o exemplo da questão é o da mesmoa linha hierarquica, pra mim significa que são funcionários do mesmo nível, tipo, dois gerentes com o mesmo poder. Pegar a atribuição de um, seria mais algo do tipo avocação horizontal. Vertical seria se ele pegasse a atribuição do subornidado, como dito antes. Mas, pelo visto a teoria enxerga "linha vertical" como uma coluna... xd

  • >>>>> OUTRO PROBLEMA de ordem TÉCNICA <<<<<

    Mais uma vez os comentário, embora corretos e devidamente fundamentados, NÃO ESTÃO CORRESPONDENDO à disposição das alternativas da questão em si. Nesta, por exemplo, a alternativa C apresenta DESONERAÇÃO HORIZONTAL, ao passo que a alternativa A apresenta AVOCAÇÃO VERTICAL.

    Os comentários "mais curtidos" apontam que AVOCAÇÃO VERTICAL situa-se na alternativa C.

  • Gabarito trocado,na minha página pelo menos apareceu errado o enuciado dos comentários.

  • avocação vertical é pleonasmo kkk
  • Quanto aos poderes administrativos:

    A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Delegação do exercício do poder poderá será vertical ou horizontal e avocação só ocorre vertical.

  • AVocação = Apenas Verticalmente

  • A transferência do exercício da competência implica em um mero deslocamento de natureza temporária dos poderes-deveres distribuídos anteriormente por lei ou ato normativo da Administração. A transferência do exercício, que ocorre mediante avocação ou delegação, não é suficiente para alterar as competências anteriormente distribuídas. Um ato de delegação ou avocação de competência não altera, portanto, o ato normativo que fixou as competências originariamente. A transferência do exercício de competência é sempre instrumentalizada por um ato posterior e dependente da divisão de competências.

    As hipóteses de transferência do exercício de competência são geralmente chamadas de delegação e avocação. A avocação transfere o exercício da competência do órgão inferior para o órgão superior na cadeia hierárquica, enquanto a delegação transfere o exercício de competência do órgão superior para o inferior.

    Convém anotar que tanto a avocação quanto a delegação não são necessariamente atos de centralização ou concentração. Na verdade, a delegação pode ocorrer tanto entre duas pessoas jurídicas de direito público (como forma de centralização ou descentralização), quanto entre dois órgãos de uma mesma pessoa jurídica de direito público (como forma de concentração ou desconcentração). Por essa razão, não cabe afirmar que delegação e avocação sejam hipóteses exclusivas de (des)centralização ou (des)concentração. Elas servem como ferramentas para esses dois métodos de organização administrativa.

  • Quanto aos poderes administrativos:

    A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • dentro de uma mesma linha hierárquica é chamada de

    isso que e fez errar

  • Em 25/05/20 às 14:36, você respondeu a opção C. Você errou!

    Em 10/12/19 às 14:20, você respondeu a opção C. Você acertou!

    Em 10/12/19 às 12:15, você respondeu a opção A. Você errou!

    Cuma??

  • Avocação de Competência: movimento centrípeto, somente dentro da mesma linha hierárquica, assim denomina-se avocação vertical. Não existe avocação horizontal, que é aquela entra órgãos ou agentes dispostos sem subordinação hierárquica.

    Delegação de competência: movimento centrífugo. É a transferência temporária de competência administrativa de seu titular a outro órgão ou agente público subordinado à autoridade delegante (delegação vertical) ou fora da linha hierárquica, ou seja, sem subordinação (delegação horizontal).

    Fonte: Manual de Direito Administrativo - Alexandre Mazza

  • AVOCAR SIGNIFICA CHAMAR PARA SI.

    EM REGRA, A AVOCAÇÃO, NO DIREITO ADMINISTRATIVO, SE DÁ SOMENTE NO SENTIDO VERTICAL, OU SEJA: O SUPERIOR HIERÁRQUICO CHAMA PARA SI A COMPETÊNCIA DE SEU SUBORDINADO.

    A DELEGAÇÃO, POR SUA VEZ, PODE SER FEITA VERTICALMENTE (DENTRO DA ESTRUTURA DE HIERARQUIA) OU HORIZONTALMENTE (FORA DA ESTRUTURA HIERÁRQUICA).

    GAB. A

  • Avocação de competência somente poderá ocorrer quando houver relação de hierarquia e subordinação. A autoridade avoca a competência de um subordinado seu, desde que seja em caráter excepcional e que não seja competência exclusiva do subordinado. Por isso, só podemos ter avocação vertical.

    Em contrapartida, a delegação pode ou não ocorrer por subordinação. Nao é necessario ter relação de hierarquia entre o delegante e o delegado. Logo, a delegação pode ser tanto horizontal quanto vertical.

  • Comentários do Professor QC:

    A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • Minha contribuição.

    Direito Administrativo

    Avocação: Ocorre quando a autoridade toma para si parte da competência de subordinado. É uma medida excepcional e temporária. Não pode avocar competência se estiver no mesmo nível hierárquico e não é possível avocar matéria de competência exclusiva.

    Mnemônico: AVOCAÇÃO - APENAS VERTICAL

    Fonte: Resumos / Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • Delegação: Tanto no sentido vertical como horizontal (não precisa haver hierarquia, necessariamente).

    Avocação: Apenas no sentido Vertical (precisa haver hierarquia, necessariamente).

  • A delegacao pode ser horizontal e vertical,avocação só pode ser vertical

  • Diferenças entre Desconcentração e Descentralização.

    Entendimento Geral: tanto a desconcentração, quanto a descentralização são formas de distribuição centrífuga (ou seja, que fogem da centralização de competências) . Elas se diferem , em especial, pela maneira como tal distribuição e realiza e pelos princípios que as orientam.

  • LETRA A

  • COPIEI DO SPEEDY GONZALEZ PRA COLOCAR NOS MEUS ARQUIVOS

    Direito Administrativo

    Avocação: Ocorre quando a autoridade toma para si parte da competência de subordinado. É uma medida excepcional e temporária. Não pode avocar competência se estiver no mesmo nível hierárquico e não é possível avocar matéria de competência exclusiva.

    Mnemônico: AVOCAÇÃO - APENAS VERTICAL

  • E so lembrar do Filme Limite Vertical .ou seja , a Avocação se da de cima para baixo .

  • Gabarito: alternativa ''A''

    Comentário: A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical, isto é, dentro de uma mesma estrutura hierárquica. É o contrário da delegação, que pode ser feita fora da estrutura hierárquica.

  • Avocação vertical não seria redundância ?
  • avocação pra não errar mais e vertical.

  • Nossa, eu viajei bonito nessa questão.

    Interpretei "uma mesma linha hierárquica" como sendo no campo hierárquico horizontal e não como estrutura hierárquica.

    Avocação: superior avoca competência de subordinado (apenas vertical).

    Delegação: mesmo nível hierárquico ou nível inferior (horizontal e vertical).

  • Letra A

    exclusivamente no sentido vertical.

    #PMAL 21

  • Parece que o avaliador escreveu de qualquer forma justamente para o candidato errar

  • A avocação de competência dentro de uma mesma linha hierárquica é chamada de avocação vertical.

  • AVOCAÇÃO CENTRIFUGA? KKKKKKK

  • Para nunca mais errar uma expressão Centrifuga: quer dizer do centro para fora, lembre-se da centrífuga de roupas, ela gira e faz esse movimento com a água. Já, Centrípeta, quer dizer o contrário, ou seja, de fora para dentro.

  • centrífuga = todos na mesma roda

  • A avocação de competências ocorre exclusivamente no sentido vertical, isto é, dentro de uma mesma estrutura hierárquica. É o contrário da delegação, que pode ser feita fora da estrutura hierárquica.

    Tanto a delegação quanto a avocação encontram fundamento no poder Hierárquico

    Diferença em relação ao poder disciplinar= é permanente.

     a delegação distribui temporariamente a competência representando um movimento centrífugo.

    a avocação concentra a competência de maneira centrípeta.

    Delegação:

    tem caráter temporário

    pode ser revogada a qualquer tempo pela autoridade delegante. 

    Com base no art. 14, § 3º da lei 9.784 são indelegáveis:

    a Edição de ato de caráter normativo,

    a DEcisão em recursos administrativos

    MAtérias de competência exclusiva.

    " EDEMA" Professor Rodrigo Motta

    Avocação:

    Tem caráter temporário

    é medida excepcional

    só pode ser realizada dentro de uma mesma linha hierárquica, denominando-se avocação vertical. Não existe, no direito brasileiro, avocação horizontal, que é aquela realizada entre órgãos ou agentes dispostos sem subordinação hierárquica. 

    Fonte: Mazza, 2018.

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Telebrás Prova: Assitente Administrativo

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical. CESPE considerou (CERTO)

  • Na avocação, uma autoridade atribui a si o ato que seria do seu subordinado. (de baixa para cima) ou seja vertical. Por isso Avocação vertical.

    "A avocação ocorre quando o superior hierárquico subtrai parte da competência atribuída originariamente ao seu subordinado."

  • MESMA LINHA HIERÁRQUICA é sinônimo de subordinação hierárquica, interessante!!

  • Avocação: superior avoca competência de subordinado (apenas vertical).

    Delegação: mesmo nível hierárquico ou nível inferior (horizontal e vertical).

  • Avocação: superior avoca competência de subordinado (apenas vertical).

    Delegação: mesmo nível hierárquico ou nível inferior (horizontal e vertical).

  • Amigos, continuem comentando, vocês me ajudam muito!

    Beijocas! :D

  • Como regra, no Brasil somente se admite a avocação que ocorre dentro de uma mesma linha hierárquica, chamada de avocação vertical (diferentemente da delegação). 

  • A questão trata da avocação de competência, que ocorre quando a autoridade hierarquicamente superior toma para si a competência de agente subordinado em caráter temporário e excepcional. No direito brasileiro, só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Não confundir com delegação de competência, a qual consiste na transferência temporária de determinada atividade, podendo ser de forma vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado-, ou horizontal - fora da linha hierárquica-.

  • Linha hierárquica não é o mesmo que nível hierárquico. Não há avocação no mesmo nível hierárquico (horizontal), somente delegação.

  • AVocação: Vertical

    Delegação: DOIS :: VERTICAL OU HORIZANTAL

  • No nosso ordenamento só se admite a avocação na mesma linha de subordinação hierárquica, denominada de avocação vertical.

    Já a delegação é a transferência temporária de determinada atividade.

    • Vertical - da autoridade delegante ao agente subordinado;
    • Horizontal - fora da linha hierárquica.
  • Cespe quer inventar e acaba se tornando ridícula! gr

    AVocação = Apenas Verticalmente

  • Delegação -» vertical ou horizontal

    Avocação -» só vertical

  • se alguem souber, só queria saber onde esta escrito isto que nunca vi.

  • queria ver avocação horizontal kkkk

  • Avocaçao Centrífuga ocorre quando Órgão ou Servidor Central da Administração transfere para seu título a competência que foi atribuída a Órgão distinto, pertencente a função estrutural diversa daquela que é função do Órgão, ou teve sua criação autônoma. Não compõe a mesma estrutura hierárquica e interna, sendo outro Órgão com funções extraordinárias aquelas da competência do titular (quem recebeu a desconcentração ou descentralização).

  • GABARITO: LETRA A

    Vejam que lindo:

    Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: Telebrás Prova: Assitente Administrativo

    No exercício do poder hierárquico, a delegação pode ocorrer de modo vertical ou horizontal, enquanto a avocação se dá exclusivamente no sentido vertical.(C)

    ---- -----

    AVocação = Apenas Verticalmente

    AVOCAÇÃO É EXCLUSIVAMENTE VERTICAL.


ID
3120997
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considerando as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), assinale a opção correta acerca da competência para legislar sobre orçamento e finanças públicas.

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico.

    II - orçamento;

  • Complementando:

    art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    (...) 

    §1º. No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    §2º. A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

    §3º. Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    §4º. A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 

  • Gab.: D

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico

    II - orçamento;

    A. ERRADA - Residual é a competência dos estados. No caso dos municípios é a competência suplementar

    B. ERRADA - Os estados PRECISAM observar as normas gerais da União

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estado

    C. ERRADA

    D. CORRETA - Conforme art. 24. citado acima! :))

    E. ERRADA - Competência concorrente NÃO envolve os MUNICÍPIOS

  • GABARITO D

     

    É importante lembrar que os Municípios não possuem competência concorrente

     

    Competência Concorrente: União, Estados e DF.

    Competência Comum: todos os entes (aqui abrange também os Municiípios).

    Competência Privativa: União (pode ser delegada para os Estados e Municípios).

    Competência Exclusiva: Congresso Nacional (é indelegável). 

  • 1) E os Municípios, não teriam competência concorrente legislativa? Ou seja, os Municípios não teriam competência suplementar?

    Sim, os municípios têm competência suplementar, à luz do art. 30, II, da CR/88. Assim sendo, eles poderão suplementar a legislação estadual e federal. Porem quais as matérias o Município terá competência para legislar?

    Certo é que os Municípios não podem complementar, em regra, as matérias do art. 22 da CR/88, pois as mesmas são de competência privativa da União (não tendo concorrência com os outros entes) a não ser que o inciso do art. 22 deixe expresso que a União irá traçar apenas diretrizes gerais. Nesse sentido, como exemplos, temos que os Municípios não podem legislar sobre sistema financeiro, extradição, naturalização, entre outras materiais de competência privativa da União.

    Assim sendo, a resposta sobre quais matérias poderão ser objeto de competência suplementar pelos Municípios está no próprio art. 30, II que determina que o Município poderá suplementar “no que couber” às legislações federais e estaduais. Porem o sentido deve ser aquele que entende que o “no que couber” significa que: a) matérias que envolvam assuntos de interesses locais e; b) materiais que envolvam o art. 23 (competências administrativas comuns) e art. 24 (competência legislativas concorrentes), da CR/88.

    2) Os Municípios além da competência suplementar complementar possuem competência suplementar supletiva? Aqui temos duas correntes.

    1ª) Corrente: Essa corrente é sabidamente de cunho municipalista. Defendem que o município tem não só competência suplementar complementar, mas também tem competência suplementar supletiva. Desta feita, quando a lei estadual ou federal surgir essas suspenderiam a eficácia das normas municipais supletivas naquilo em que forem contrárias. Essa corrente trabalha com uma interpretação sistemática da Constituição adequando a norma do art.30, II com a norma do art.24§3º da CR/88.

    2ª) Corrente: Essa corrente defende que o município só tem competência suplementar complementar. Se não existir lei estadual o federal o município não pode exercer competência suplementar-supletiva. É a posição de Manoel Gonçalves Ferreira Filho e Dirley da Cunha Júnior. Os autores trabalham, salvo melhor juízo, com uma interpretação literal do nosso atual diploma constitucional. Nesse sentido, interpretam que se o constituinte quisesse dar competência supletiva para os municípios teria dito expressamente assim como fez com os Estados-membros e o Distrito Federal no art.24 da CR/88. Apesar da primeira corrente ser a que melhor coaduna com a Constituição a corrente dois ainda é a majoritária.

    Fonte: http://www.stf.jus.br/repositorio/cms/portalTvJustica/portalTvJusticaNoticia/anexo/Direito_Constitucional__Bernardo_Fernandes.doc

  • 15. A jurisprudência deste Supremo Tribunal tem reiterado a competência dos municípios “para legislar sobre o meio ambiente com a União e Estado, no limite do seu interesse local e desde que tal regramento seja harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais entes federados (art. 24, inciso VI, c/c 30, incisos I e II, da Constituição Federal) (RE 586.224-RG/SP, Relator o Ministro Luiz Fuz, Plenário, DJ 8.5.2015).

    p. 38 -> http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=TP&docID=14071244

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    Ementa: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. LEI MUNICIPAL 4.253/85 DO MUNICÍPIO DE BELO HORIZONTE. PREVISÃO DE IMPOSIÇÃO DE MULTA DECORRENTE DA EMISSÃO DE FUMAÇA ACIMA DOS PADRÕES ACEITOS. ALEGAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OFENSA À REGRA CONSTITUCIONAL DE REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS FEDERATIVAS. INOCORRÊNCIA. NORMA RECEPCIONADA PELO TEXTO VIGENTE. RECURSO EXTRAORDINÁRIO A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. Nos casos em que a dúvida sobre a competência legislativa recai sobre norma que abrange mais de um tema, deve o intérprete acolher interpretação que não tolha a competência que detêm os entes menores para dispor sobre determinada matéria (presumption against preemption). 2. Porque o federalismo é um instrumento de descentralização política que visa realizar direitos fundamentais, se a lei federal ou estadual claramente indicar, de forma adequada, necessária e razoável, que os efeitos de sua aplicação excluem o poder de complementação que detêm os entes menores (clear statement rule), é possível afastar a presunção de que, no âmbito regional, determinado tema deve ser disciplinado pelo ente menor. 3. Na ausência de norma federal que, de forma nítida (clear statement rule), retire a presunção de que gozam os entes menores para, nos assuntos de interesse comum e concorrente, exercerem plenamente sua autonomia, detêm Estados e Municípios, nos seus respectivos âmbitos de atuação, competência normativa. 4. Recurso extraordinário a que se nega provimento.

    (RE 194704, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Relator(a) p/ Acórdão: Min. EDSON FACHIN, Tribunal Pleno, julgado em 29/06/2017, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-261 DIVULG 16-11-2017 PUBLIC 17-11-2017)

  • Com exceção da competência concorrente (devida observância das normas gerais editadas pela União) NÃO há hierarquia entre normas editadas pelos entes federados.

  • GABARITO:D

     

    CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988
     

    DA UNIÃO


    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

     

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;  [GABARITO] (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

     

    II - orçamento; [GABARITO]

     

    III - juntas comerciais;

     

    IV - custas dos serviços forenses;

     

    V - produção e consumo;

     

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

     

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

     

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

     

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;                (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)

     

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

     

    XI - procedimentos em matéria processual;

     

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

     

    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

     

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

     

    XV - proteção à infância e à juventude;

     

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar CONCORRENTEMENTE sobre:

    I - direito Tributário, Financeiro, Penitenciário, Econômico e Urbanístico; - PUFETO

    II - Orçamento;

  • As questões de Direito estão cada vez mais difíceis pra quem é de outra área, rs :(

    Fui cego na A

  • Ao contrário do que afirma o comentário do Bruno Mendes, a competência privativa da União (art. 22), não pode ser delegada aos Municípios. A delegação ocorre por Lei Complementar e abrange apenas os Estados-membros e o DF (22, Parágrafo único).

  • Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. 

  • Não marquei a letra D porque ela usou a palavra "local" para se referir a assunto de estado, que é regional.

    A referida competência é enumerada e concorrente, cabendo aos estados-membros a edição de normas específicas para atender às peculiaridades locais, respeitando as normas gerais da União nesse campo.

  • Considerando as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), assinale a opção correta acerca da competência para legislar sobre orçamento e finanças públicas. A referida competência é enumerada e concorrente, cabendo aos estados-membros a edição de normas específicas para atender às peculiaridades locais, respeitando as normas gerais da União nesse campo.

    R. art. 24, I e II, CF e tema 1062, STF.

    .

    STF Tese com RG TEMA 1062 . ARE 1216078 Acórdão Os estados-membros e o Distrito Federal podem LEGISLAR sobre índices de correção monetária e taxas de juros de mora incidentes sobre seus créditos fiscais, limitando-se, porém, aos percentuais estabelecidos pela União para os mesmos fins. 30/08/2019

    .

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;  (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    II - orçamento;

    III - juntas comerciais;

    IV - custas dos serviços forenses;

    V - produção e consumo;

    VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;

    VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

    IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação;   (Redação dada pela EC nº 85, de 2015)

    X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

    XI - procedimentos em matéria processual;

    XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

    XIII - assistência jurídica e Defensoria pública;

    XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;

    XV - proteção à infância e à juventude;

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência SUPLEMENTAR dos Estados. (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa PLENA, para atender a suas peculiaridades.   (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    § 4º A superveniência de lei FEDERAL sobre normas gerais suspende a eficácia da lei ESTADUAL, no que lhe FOR CONTRÁRIO.  (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    **(OBS: Lei nº 13.874, de 2019 -> 20-09-2019 Declaração de Direitos de Liberdade Econômica)

  • GABARITO LETRA: D

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;  (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    II - orçamento;

    Já a Competência residual é aquela que pertence apenas a União.

  • Gabarito: Letra D

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;       

    II - orçamento;

    (...)

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.     

    § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.      

    § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.       

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.    

    Ressalte-se que a Constituição, de acordo com a leitura de seu art.24, não coloca os Municípios como detentores de competência para legislar concorrentemente sobre Direito Financeiro e Orçamento. Entretanto, isso não quer dizer que esses entes não possam dispor sobre a matéria. De acordo com art. 30, II da própria Constituição "compete aos Municípios suplementar a legislação federal e a estadual no que couber". Ademais, os municípios legislam sobre orçamento público quando aprovam suas próprias leis orçamentárias, assegurando assim sua autonomia constitucionalmente prevista.

    (...)

    Segundo o § 4º do art. 24 da CF, a superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual (ou municipal, no caso), no que lhe for contrário.

    http://www.lrf.com.br/mp_op_competencia_legislar.html

  • Art 24 CRFB/88 gabarito letra D

  • ERRO DA LETRA "E"

    A UNIÃO SÓ PODE DELEGAR, MEDIANTE LEI COMPLEMENTAR, A EDIÇÃO DE LEIS QUE SEJAM DE SUA COMPETÊNCIA PRIVATIVA. (ELENCADAS NO ARTIGO 22 DA CR)

    ART. 22 [...]

    Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

  • Alguém pode explicar qual é o erro da alternativa "C"?

  • Luan, meu professor mencionou que não há hierarquia entre lei complementar, lei ordinária, lei delegada, muito menos entre lei federal, estadual ou municipal.'' Portanto, eventuais conflitos entre essas normas são resolvidos de acordo com a competência do ente federado para o tratamento da matéria, e não pelo critério hierárquico.''

  • GABARITO: D

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

  • Fico com preocupação com aqueles que estão iniciando os estudos e acabam lendo comentários com informações incorretas. Aviso aos navegantes de primeira viagem nos concursos!! Antes de ler qq comentário aqui, confirmem nos livros e nos seus cadernos!! pra evitar de aprender errado e custar a sua vaga!

     

    Caso algum colega concurseiro for fazer o TJ-PA ou o TRE-PA  segue o meu zap zap- 91 - 9 8099-5386, caso queiram entrar nos grupos.

  • É errado afirmar que, havendo conflito entre normas orçamentárias editadas pela União e normas orçamentárias editadas pelos Estados-membros, deverão prevalecer aquelas em virtude de as normas federais serem hierarquicamente superiores às normas estaduais. Isso porque não há relação hierárquica entre normas oriundas de entes estatais distintos, isto é, não se pode falar em hierarquia entre leis federais, estaduais, distritais e municipais. Portanto, eventuais conflitos entre essas normas são resolvidos de acordo com a competência do ente federado para o tratamento da matéria, e não pelo critério hierárquico. Em outros termos, nesse caso proposto, os Estados-membros devem observar as normas orçamentárias federais não porque estas são hierarquicamente superiores, mas sim porque, no âmbito das competências concorrentes, compete à União legislar sobre as normas gerais e aos Estados suplementá-las a fim de atender a suas peculiaridades. 

  • - "A" de agir art. 21 da CF compete EXCLUSIVAMENTE UNIÃO - INDELEGÁVEL.  NAT. ADMINISTRATIVA

     

    - "L" de legislar art. 22 da CF compete PRIVATIVAMENTE UNIÃO legislar - DELEGÁVEL

     

    - "A" agir art. 23 CF competência COMUM da U, E, DF e MUN.

     

    - "L" de legislar art. 24 da CF compete U, E, DF legislar CONCORRENTEMENTE.

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;          

    DICA DE PROVA (Apenas competência para LEGISLAR): Quando você ver a palavra "PROTEÇÃO", será competência Concorrente (Art. 24 CF), e não competência privativa da União (Art. 22). Que são as competências mais cobradas !

    I A competência administrativa dos estados federados é residual ou remanescente, logo a eles competem as matérias que não lhes sejam vedadas.

    art. 25 § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição

    II A CF permite a edição de lei complementar federal que autorize os estados a legislar sobre questões específicas das matérias de competência privativa da União.

    art. 22, Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    III No âmbito da competência legislativa concorrente, os estados, em regra, têm competência supletiva: não havendo norma geral federal sobre tema específico, o estado tem permissão para editar normas gerais e normas específicas sobre a matéria, adquirindo competência plena enquanto não editada norma geral federal.

    art. 24 § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades;

    § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário

     

    Considerando as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), assinale a opção correta acerca da competência para legislar sobre ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS.

    A referida competência é enumerada e concorrente, cabendo aos estados-membros a edição de normas específicas para atender às peculiaridades locais, RESPEITANDO AS NORMAS GERAIS da União nesse campo.

  •  

     

    A competência para dispor sobre normas gerais de licitações e contratos é da União, nos termos do art. 22, XXVII, e do art. 37, XXI, da CF:

     

    CUIDADO:  Estados e Município podem LEGISLAR NORMA ESPECÍFICA:  A competência da UNIÃO trata apenas das “NORMAS GERAIS”.

     

    Por isso, os estados, DF e municípios podem dispor sobre NORMAS ESPECÍFICAS, independentemente da delegação prevista no art. 22, parágrafo único da CF.

     

    Nesse caso, a única exigência é que os estados, o DF e os municípios observem o disposto nas normas gerais da União.

     

     

  • LETRA D

  • Considerando as disposições da Constituição Federal de 1988 (CF), acerca da competência para legislar sobre orçamento e finanças públicas, é correto afirmar que: A referida competência é enumerada e concorrente, cabendo aos estados-membros a edição de normas específicas para atender às peculiaridades locais, respeitando as normas gerais da União nesse campo.

  • GABARITO D

    A Para os municípios, a referida competência é residual.

    B Os estados-membros, ante a autonomia federativa, não necessitam observar as normas gerais editadas pela União; logo, a competência é enumerada e comum.

    Muito pelo contrário, leis estaduais devem sempre observar as normas gerais da União.

    C Havendo conflito entre normas orçamentárias editadas pela União e normas orçamentárias editadas pelos estados-membros, deverão prevalecer aquelas, porque as normas federais são hierarquicamente superiores às normas estaduais.

    NÃO hierarquia entre as LEIS.

    D A referida competência é enumerada e concorrente, cabendo aos estados-membros a edição de normas específicas para atender às peculiaridades locais, respeitando as normas gerais da União nesse campo.

    Art22 Parágrafo único: Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.

    ou seja, os Estados, quando autorizados por lei complementar, podem legislar sobre competências legislativa privativas/questões específicas.

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    II - orçamento;

    E Trata-se de competência advinda de rol exemplificativo, havendo possibilidade de delegação por parte da União, aos estados-membros, aos ****municípios**** e ao Distrito Federal, das matérias elencadas no art. 24 da CF.

    NÃO se delega competência concorrente aos Municípios.

  • letra d

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar

    concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e

    urbanístico;

    II - orçamento;

    [...]

    § 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União

    limitar-se-á a estabelecer normas gerais

  • REFORÇANDO:

    Prova: CESPE - 2019 - MPC-PA - Analista Ministerial - Controle Externo

    Ao tratar da organização político-administrativa do Estado, a CF expressamente estabelece que, entre outras competências, cabe à União, aos estados e ao Distrito Federal legislar de forma concorrente sobre                                     

    C) orçamento, juntas comerciais e proteção à infância e à juventude. GABARITO

    Ano: 2018Banca: FCC Órgão: ALESEProva: Técnico Legislativo - Técnico-Administrativo

    De acordo com a Constituição Federal, compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre                  

    c) orçamento. GABARITO

  • examinador não entende de competencias, local é municipio, vai p a ra o in fer n00000 examinad0000r

  • CF/88:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico

    II orçamento;

  • REGIONALLLLLLLLL, NÃO É LOCALLLLL EXAMINADOR.

  • MInha contribuição,

    dica sobre poluição:

    COMbate à poluição - COMum

    CONtrole da poluição - CONcorrente

  • Gabarito:D

    Principais Dicas de Organização Politico-Administrativa (CF) para você nunca mais errar:

    • Forma de goveRno (república) e Forma de Estado (FEderação).
    • Art 18 (Lembrar que os territórios não fazem parte. Eles são criador por lei complementar e podem ser subdivididos em municípios).
    • Vedados a todos os entes: estabelecer preferências e distinções entre os brasileiros, recusar fé aos documentos públicos e manter relações de dependência ou aliança (exceto no caso do interesse social), bagunçar o funcionamento com igrejas e cultos religiosos.
    • Art 20 (Bens da União).
    • Estados podem criar outros, subdividir e se anexarem etc (plebiscito, lei complementar, população e congresso) e os Municípios (plebiscito, lei estadual no prazo da lei complementar federal, estudo de viabilidade municipal).
    • Competências legislativas e não legislativa (Privadas e Concorrente + Exclusiva e Comum). Criei um macete para esse tópico, mas não consigo colocar nos comentários, macete este que mesclei algumas dicas de professores com meu mnemônico, quem ai nunca viu um C* DE (art) 24.
    • EXTRA: Ta com pouco tempo, estude as competências legislativas, vai matar mais de 80% das questões.

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ID
3121000
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne à administração do Estado, julgue os itens a seguir.

I Para viger, lei orgânica de município deve ser votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, aprovada por dois terços dos membros da câmara municipal e promulgada pelo chefe do Poder Executivo municipal.

II A CF estabelece competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar normas estaduais para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com as normas legislativas federais.

III Os municípios detêm autonomia política, legislativa, administrativa e financeira, respeitados os princípios estabelecidos na respectiva Constituição estadual e na CF.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D:

    I - A própria Câmara Municipal promulgará a Lei Orgânica:

    art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...)

    II - Correto:

    art. 30. Compete aos Municípios: 

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III - Correto:

    "Muito se questionou a respeito de serem os Municípios parte integrante ou não de nossa Federação, bem como sobre a sua autonomia. A análise dos arts. 1.º e 18, bem como de todo o capítulo reservado aos Municípios (apesar de vozes em contrário), leva-nos ao único entendimento de que eles são entes federativos, dotados de autonomia própria, materializada por sua capacidade de auto-organização, autogoverno, autoadministração e autolegislação. Ainda mais diante do art. 34, VII, “c”, que prevê a intervenção federal na hipótese de o Estado não respeitar a autonomia municipal." (Fonte: Pedro Lenza, Esquematizado)

     

  • Gab.: D

    I. ERRADO. A Lei orgânica será promulgada pela PRÓPRIA CÂMARA MUNICIPAL.

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    II. CORRETO. Art. 30. Compete aos Municípios II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III. CORRETO. **Lembrando que as leis municipais precisam obedecer a CF/Constituição estadual

  • I Lei DDD

    Dez dias

    Dois turnos

    Dois terços.

    A própria câmara municipal promulga.

    Cuidado: caiu de forma similar no TJ-Ce , técnico judiciário-área judiciária.

    II cuidado: também é chamada pela doutrina de competência suplementar genérica municipal.

    III .Artur expôs com maestria.

    Sucesso, bons estudos, não desista!

  • CAPÍTULO IV

    Dos Municípios

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...)

    Seção I

    DO DISTRITO FEDERAL

    Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.

    Subseção II

    Da Emenda à Constituição

    Art. 60. (...)

    § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o respectivo número de ordem.

    ________________________________

    Lei Orgânica e Emenda Constitucional são promulgadas pelo "legislativo", sem interferência do Chefe do Executivo. Ainda, não há sanção ou veto.

    Alguém sabe onde tem previsão disso sobre a Constituição Estadual e promulgação pela Assembleia Legislativa?

    Qualquer imprecisão me avisem.

    Abração.

    Bons estudos.

  • LOM é promulgada pela própria Câmara!

  • LOM é promulgada pela própria Câmara!

  • LEI ORGÂNICA:

    Município

    DF

    2 turnos

    interstício de 10 dias entre os turnos

    Aprovada por 2/3

    Quem promulgará? A própria CÂMARA MUNICIPAL

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em 2 (dois) turnos, com o interstício mínimo de 10 (dez) dias, e aprovada por 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado 

  • GABARITO: D

    Informação adicional sobre o item III:

    A CF conferiu ênfase à autonomia municipal ao mencionar os Municípios como integrantes do sistema federativo (art. 1º da CF/1988) e ao fixá-la junto com os Estados e o Distrito Federal (art. 18 da CF/1988). A essência da autonomia municipal contém primordialmente (i) autoadministração, que implica capacidade decisória quanto aos interesses locais, sem delegação ou aprovação hierárquica; e (ii) autogoverno, que determina a eleição do chefe do Poder Executivo e dos representantes no Legislativo. O interesse comum e a compulsoriedade da integração metropolitana não são incompatíveis com a autonomia municipal. O mencionado interesse comum não é comum apenas aos Municípios envolvidos, mas ao Estado e aos Municípios do agrupamento urbano. [ADI 1.842, rel. min. Gilmar Mendes, j. 6-3-2013, P, DJE de 16-9-2013.]

  • REGULAMENTAR as normas estaduais... Francamente. Se querem trocar palavras que o façam sem envolver conceitos distintos. Deveria ser anulada.

  • I - ERRADO - Para viger, lei orgânica de município deve ser votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, aprovada por dois terços dos membros da câmara municipal e promulgada pelo chefe do Poder Executivo municipal. ERRADO, é Câmara Municipal que promulgará.

    CF, CAPÍTULO IV Dos Municípios

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em 2 turnos, com o interstício mínimo de 10 dias, e aprovada por 2/3 dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...)

    .

    II - CERTO - A CF estabelece competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar normas estaduais para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com as normas legislativas federais. CERTO

    CF, Art. 24, §1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    §2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência SUPLEMENTAR dos Estados.

    §3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa PLENA, para atender a suas peculiaridades.

    §4º A superveniência de lei FEDERAL sobre normas gerais suspende a eficácia da lei ESTADUAL, no que lhe FOR CONTRÁRIO. 

    (Vide Lei nº 13.874, de 2019)

    .

    ---> Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    .

    III - CERTO - Os municípios detêm autonomia política, legislativa, administrativa e financeira, respeitados os princípios estabelecidos na respectiva Constituição estadual e na CF. CERTO, art. 18 c/c 34, VII,"c", CF.

    .

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: c) autonomia municipal;

    STF tese com RG tema 1062 ARE 1216078 Acórdão

    Os estados-membros e o Distrito Federal podem LEGISLAR sobre índices de correção monetária e taxas de juros de mora incidentes sobre seus créditos fiscais, limitando-se, porém, aos percentuais estabelecidos pela União para os mesmos fins. 30/08/2019

  • GABARITO LETRA 'D'

    I Para viger, lei orgânica de município deve ser votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, aprovada por dois terços dos membros da câmara municipal e promulgada pelo chefe do Poder Executivo municipal. ERRADA

    CF art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: (...)

    II A CF estabelece competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar normas estaduais para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com as normas legislativas federais. CORRETA

    CF art. 30. Compete aos Municípios: 

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

    III Os municípios detêm autonomia política, legislativa, administrativa e financeira, respeitados os princípios estabelecidos na respectiva Constituição estadual e na CF. CORRETA

    Na concepção de Hely Lopes Meirelles, os seguintes princípios asseguram a mínima autonomia municipal: a) poder de auto-organização (elaboração de lei orgânica própria); b) poder de autogoverno (eleição do prefeito, do vice-prefeito e dos vereadores); c) poder normativo próprio ou auto-legislação (elaboração de leis municipais dentro dos limites de atuação traçados pela  da República); d) poder de autoadministração (administração própria para criar, manter e prestar os serviços de interesse local, bem como legislar sobre os tributos e suas rendas).

    Dentro da prerrogativa conferida pela  da República, o Município possui autonomia política, administrativa e financeira

    Peço encarecidamente, por obséquio, que se alguém possuir provas da banca MSM Consultoria & Projetos LTDA que me envie.

    Por favor !!!! hanny.caroline@hotmail.com

  • É importante saber q essa questão tem uma falha grave, para não errar em outro concurso porque no outro o examinador pode não ser burro como esse aqui. O Município tem competência SUPLEMENTAR da legislação estadual. Jamais REGULAMENTAR.
  • Gabarito: A

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

  • A promulgação da Lei Orgânica do Município não passa pelas mãos do chefe do Executivo, ou seja, a Câmara que irá realizar a promulgação!

  • "Regulamentar" kkk Alguém que entrou com recurso nessa questão poderia nos falar qual foi a justificativa da CESPE por ter considerado esse termo como correto? Regulamentar e Suplementar não palavras sinônimas... ela se apoiou em alguma doutrina ou jurisprudência?

  • Na III: (...) respeitados os princípios estabelecidos na RESPECTIVA Constituição estadual e na CF. E desde quando município tem Constitucional estadual? Do jeito que tá redigida dá a impressão que é o município que tem Constituição estadual. Sem falar na aberração do item II (regulamentar). Francamente.
  • só acertei pq não tinha a opção que só a III ta certa.

  • só acertei pq não tinha a opção que só a III ta certa.

  • Regulamentar legislação estadual? Ta de sacanagem CESPE?

  • "II A CF estabelece competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar normas estaduais para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com as normas legislativas federais. "

    QUER DIZER QUE OS MUNICÍPIOS VÃO LEGISLAR SOBRE NORMAS ESTADUAIS?! AH TA.

  • Estou começando a achar que é o qconcursos que está colocando o gabarito errado, pois não há como a cespe considerar como correto esse gabarito

  • FCC, é você?

  • 1- é a Câmara que promulga a lei orgânica não o chefe do executivo

  • Regulamentar? Putz

  • Cada dia mais complicado entender essas questões
  • Idem Larissa Ramos.

  • kkkkkkkkkk ultimamente o direito constitucional tá tão tosco que um município regulamentar uma lei estadual virou peixe pequeno.

  • Acertei, mas fiquei em dúvida com o ITEM II por conta do "..autorização para REGULAMENTAR.."

  • A câmara irá promulgar.

  • Impressionante como vídeo é contraproducente e chato
  • D

    A redação do item II está muito ruim e confusa, acredito que esteja bem errada também. Masss, manda quem pode e obedece quem tem juízo né.

  • artigo 30, Compete aos Municípios: II- suplementar a legislação federal e estadual no que couber;

  • Gabarito D.

    O item II corresponde ao texto de Alexandre de Moraes, em sua Constituição do Brasil Interpretada.

    “Assim, a Constituição Federal prevê a chamada competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar as normas legislativas federais ou estaduais, para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com aquelas e desde que presente o requisito primordial de fixação de competência desse ente federativo: interesse local.”

     (MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil Interpretada, São Paulo: Atlas, 2002, p. 743).

  • I Para viger, lei orgânica de município deve ser votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, aprovada por dois terços dos membros da câmara municipal e promulgada pelo chefe do Poder Executivo municipal. (promulgada pela própria Câmara Municipal) - art. 29 da CF

  • LETRA D

  • I Para viger, lei orgânica de município deve ser votada em dois turnos, com interstício mínimo de dez dias, aprovada por dois terços dos membros da câmara municipal e promulgada pelo chefe do Poder Executivo municipal.ERRADA

      Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos. CERTO

  • Quem promulga é a própria câmara, segunda vez que vejo isso em prova. Vi em uma questão do Instuto AOCP

  • A CF estabelece competência suplementar dos municípios, consistente na autorização de regulamentar normas estaduais para ajustar sua execução a peculiaridades locais, sempre em concordância com as normas legislativas federais.

    Os municípios detêm autonomia política, legislativa, administrativa e financeira, respeitados os princípios estabelecidos na respectiva Constituição estadual e na CF.

  • CF/88:

    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    ____________________________________________________________________________________

    Art. 30. Compete aos Municípios:

    I - legislar sobre assuntos de interesse local;

    II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;

  • Alternativa correta: D.

    Errei a questão pois não lembrava que a lei orgânica municipal era promulgada pela própria câmara.. Então:

    Art. 29. "O município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nessa constituição, na constituição do respectivo estado e os seguintes preceitos..."

  • Quem promulga a lei orgânica municipal é a própria Câmara.

  • "na respectiva CE" é para lascar. Redação horrorosa. Se "respectiva" está se referindo ao Município, a questão está errada, por erro de concordância primário.


ID
3121003
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Determinado estado emendou artigo de sua Constituição que tratava dos subsídios dos agentes públicos do estado e dos respectivos municípios, estabelecendo como limite único desses subsídios o subsídio mensal dos desembargadores do tribunal de justiça estadual.

À luz das disposições da CF acerca da sistemática afeta ao regime de subsídios, é correto afirmar que, devido à emenda, o referido artigo da Constituição estadual pode ser considerado

Alternativas
Comentários
  • Determinado estado emendou artigo de sua Constituição que tratava dos subsídios dos agentes públicos do estado e dos respectivos municípios, estabelecendo como limite único desses subsídios o subsídio mensal dos desembargadores do tribunal de justiça estadual.

     

    Art. 37 -  § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. 

  • GABARITO: A

    Comentário: O art. 37, §12 da Constituição Federal permite que a providência relatada no enunciado seja adotada para a esfera estadual, mas não para os municípios. Ademais, o limite único não pode ser estendido aos deputados estaduais. Veja:

    Constituição Federal, art. 37:

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

    FONTE: PROFESSOR ERICK ALVES (DIREÇÃO CONCURSOS).

  • Gabarito letra A

    A CR autoriza essa vinculação desde que não abranja os Deputados Estaduais e Vereadores, conforme art. 37 § 12.

  • O comentário do colega thales castro está excelente. Curtam!

    Parabéns.

  • Vejo muitas pessoas comentando os dispositivos constitucionais, mas deixando de analisar a assertiva que consideram correta.

    Vejam que de fato o §12, do art. 37, dispõe o seguinte:

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores

    Mas isso a letra A não fala em vereadores, vejam:

    A) parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles que possuem vínculo com os municípios.

    Sendo assim, a alternativa A está errada, pois sua parte final dá a entender que tal limite não poderia ser estendido a TODOS os servidores municipais, o que não é verdade, pois a Constituição apenas diz que não pode estender tal limite aos vereadores.

  • Art. 37, §12, CF:

    * ESTADOS podem estabelecer um LIMITE ÚNICO

    * LIMITE: subsídio dos desembargadores do TJ

    * Fazem por emenda à CE

    * Não aplica: Deputados Estaduais e Distritais e aos Vereadores

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica FACULTADO aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como LIMITE ÚNICO, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a 90,25% (noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento) do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores

  • Sinceramente, ou é inconstitucional ou não. Como assim parcialmente inconstitucional? Fui de C e errei. Fica o aprendizado.

  • parcialmente inconstitucional = inconstitucional em parte. O limite pode ser estabelecido, mas não se estende a todos. Ficam excetuados os deputados estaduais e distritais e os vereadores.

  • Vejo, nitidamente, 02 interpretações possíveis para o art.37, §12 da CR:

    1ª – Que o teto único estabelecido por emenda à Constituição Estadual vale para o estado e seus municípios. Isso porque o referido parágrafo utilizou o termo “no seu âmbito” para limitar a abrangência da norma, sendo sabido que os municípios estão no âmbito do estado e devem respeito à Constituição Estadual. Somado a isso, tem-se o fato do referido dispositivo constitucional ter excepcionado de forma expressa no âmbito municipal somente os vereadores, fato que faz concluir que o referido teto vale para os demais agentes públicos municipais. Ora, se o entendimento do legislador era de que o estado, por meio de emenda à constituição estadual, só poderia criar teto único aos seus próprios agentes públicos, sejam eles políticos, administrativos e etc., não se justificaria a inclusão dos vereadores na ressalva. A inclusão dos vereadores na ressalva só se justifica, por essa interpretação, se o referido teto único da constituição estadual atingir tanto aos agentes públicos estaduais e municipais. A razão da exceção única no âmbito municipal estaria no fato dos vereadores já terem o seu teto remuneratório especificamente definido no art. 29, VI da CR.

    2ª – (Adotada pelo CESPE). O estado, mesmo que por dispositivo de sua constituição estadual, não possui competência para definir direitos e garantias dos agentes públicos dos seus municípios, sob pena de ofensa aos primado da autonomia dos entes federados prevista no art.1º da CR. Dessa forma, o art. 37, § 12 da CR dá poderes ao legislador estadual apenas para definir um teto único exclusivamente para seus agentes públicos estaduais, estando ressalvados os deputados estaduais. O termo “em seu âmbito” refere-se, então, à sua circunscrição administrativa, aos seus agentes públicos. Excepcionar os vereadores da norma seria considerado uma imprecisão técnica do legislador ou até um preciosismo.

    RELATIVO AO TEMA: “MAGISTRATURA. Remuneração. Limite ou teto remuneratório constitucional. Fixação diferenciada para os membros da magistratura federal e estadual. Inadmissibilidade. Caráter nacional do Poder Judiciário. Distinção arbitrária. Ofensa à regra constitucional da igualdade ou isonomia. Interpretação conforme dada ao art. 37, inc. XI, e § 12, da CF. Aparência de inconstitucionalidade do art. 2º da Resolução nº 13/2006 e do art. 1º, § único, da Resolução nº 14/2006, ambas do Conselho Nacional de Justiça. Ação direta de inconstitucionalidade. Liminar deferida. Voto vencido em parte. Em sede liminar de ação direta, aparentam inconstitucionalidade normas que, editadas pelo Conselho Nacional da Magistratura, estabelecem tetos remuneratórios diferenciados para os membros da magistratura estadual e os da federal. (STF - ADI 3854 MC, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 28/02/2007, DJe-047 DIVULG 28-06-2007 PUBLIC 29-06-2007 DJ 29-06-2007 PP-00022 EMENT VOL-02282-04 PP-00723 RTJ VOL-00203-01 PP-00184)

  • NÃO SE APLICA AOS CARGOS PROPORCIONAIS, EXCETO OS DEPUTADOS FEDERAIS!

  • Pessoal, esse novo limite instituído por emenda a CE se aplica aos agente públicos estaduais e municipais também?

    No entender, os municipais continuam sob o limite remuneratório do prefeito ...

  • O espião do CEBRASPE está copiando a FGV, hein

    Ano: 2018 Banca:  Órgão:  

    CESPE: VEREADORES SÃO IGUAIS (sic) àqueles que possuem vínculo com os municípios...O COVEIRO DO MUNICÍPIO, GARI = Aos VEREADORES...

    O Art. 100 da Constituição do Estado Beta foi emendado há poucos dias e passou a dispor que o subsídio de todos os agentes públicos do Estado e dos Municípios nele localizados observaria, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça.

    À luz da sistemática afeta ao regime de subsídios, tal qual estabelecido na Constituição da República Federativa do Brasil, o Art. 100 da Constituição do Estado Beta é

    ATENÇÃO: parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do Estado Beta não pode estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles que possuem vínculo (sic) com os municípios

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos DEPUTADOS ESTADUAIS E DISTRITAIS E DOS VEREADORES

    SUBISÍDIO:  remunerados exclusivamente por subsídio fixado em parcela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicional, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécie remuneratória, obedecido

    EXCEÇÃO:  SUBISÍDIOS +   INDENIZAÇÕES !!!!

    Art. 37 § 11. Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.

    Vencimento: valor fixo em lei

    REMUNERAÇÃO: vencimento + vantagens

    Diferentemente do subsídio, o vencimento básico pode ser acrescido de vantagens pecuniárias que formarão a remuneração do servidor público.

    XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário NÃO poderão ser superiores aos pagos pelo PODER EXECUTIVO;

    -  irredutibilidade de subsídios e vencimentos, como regra geral, aos ocupantes de cargos e empregos públicos.

  • CESPE: VEREADORES SÃO IGUAIS (sic)  àqueles que possuem vínculo com os municípios...O COVEIRO DO MUNICÍPIO, GARI = Aos VEREADORES...

  • Aparentemente o que o CESPE quis dizer foi:

    "parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles (parlamentares) que possuem vínculo com os municípios."

    Afinal, o art. 37, §12 da CF prevê que:

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores

  • Gab:A

     

    Parcialmente inconstitucional, pois se aplica aos Estados. Não se estende a deputados estaduais e municípios (art 37  §12)

  • Se o gabarito é A por que o Q concursos disse que eu errei e que o gabarito é B?

  • Segundo o QC, o gabarito é B, e não A, como indicado nos comentários anteriores.

    Vamos indicar para o comentário do professor.

    Não concordo e nem consegui achar o fundamento. A questão 969799, da FGV, é bem parecida.

     

    CF, Art. 37, § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento (90.25%) do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

  • Comentário retirado do site Direção Concursos:

    Alternativa correta: A (o gabarito do QC está equivocado).

    O art. 37, §12 da Constituição Federal permite que a providência relatada no enunciado seja adotada para a esfera estadual, mas não para os municípios. Ademais, o limite único não pode ser estendido aos deputados estaduais.

    Veja:

    § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

  • A banca corrigiu o gabarito.

    Gabarito definitivo: Alternativa C

    ...inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estabelecer o subsídio mensal dos desembargadores como limite único a ser observado para os subsídios dos agentes públicos estaduais e municipais.

    Observem que os deputados estaduais e os vereadores possuem limites remuneratórios próprios na CF/88.

  • A banca corrigiu o gabarito.

    Gabarito definitivo: Alternativa C

    ...inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estabelecer o subsídio mensal dos desembargadores como limite único a ser observado para os subsídios dos agentes públicos estaduais e municipais.

    Observem que os deputados estaduais e os vereadores possuem limites remuneratórios próprios na CF/88.

  • O gabarito é B segundo o site!

    Mas é a C que está correta, pois se a A estiver correta, a E também estará pois a E integra a A.

  • Trata-se de possibilidade prevista no artigo 37, §12, da CF no qual estabelece que poderá ser aplicado limite único aos estados mediante emenda à CE, mas que este limite não se aplica aos deputados estaduais e vereadores

  • Boa tarde pessoal. Não sei se juntaram questões diferentes (os comentários estão estranhos), mas o gabarito é letra B mesmo. O Cespe não alterou nada não!

    prova:

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RO_19/arquivos/487_TCERO_001_01_MATRIZ.PDF

    gabarito:

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RO_19/arquivos/GAB_DEFINITIVO_MATRIZ_487_TCEROCB2_PAG_4.PDF

    alterações de gabarito (não consta esta questão):

    https://cdn.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RO_19/arquivos/TCE_RO_SERVIDOR_JUSTIFICATIVAS_DE_ALTERAES_DE_GABARITO.PDF

    concurso:

    https://www.cebraspe.org.br/concursos/TCE_RO_19

    P.S.: De fato, o gabarito (letra B) é o correto. A redação da letra B que apareceu aqui foi essa:

    "parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles que possuem vínculo com os municípios."

    A redação da letra C, para mim aparece desse jeito:

    "constitucional, pois a Constituição do estado, em observância à isonomia, deve estabelecer limite único para todos os servidores estaduais e municipais."

  • O STF considerou inconstitucional a referida aplicação de subteto remuneratório, dando uma interpretação conforme a Constituição Federal de 1988 para excluir a magistratura de um subteto, haja vista o caráter nacional do Poder Judiciário.

    Explicação:

    A CF/88 prevê, em seu art. 37, XI, o chamado “teto remuneratório”, ou seja, o valor máximo que os agentes públicos podem receber no país. O objetivo do constituinte foi o de evitar que alguns agentes públicos recebessem os chamados “supersalários”, que são incompatíveis com o serviço público.

    Além de um teto geral (nacional), o dispositivo constitucional prevê limites específicos para o âmbito dos Estados e Municípios (chamados de subtetos).

    O teto geral do serviço público no Brasil é o subsídio dos Ministros do STF que, atualmente, está em cerca de R$ 39.2 mil (bruto).

    Subteto nos Estados/DF

    Existem duas opções:

    è Opção 1 (subtetos diferentes para cada um dos Poderes):

    Executivo: subsídio do Governador.

    Legislativo: subsídio dos Deputados Estaduais.

    Judiciário (inclui MP, Defensoria e Procuradoria): subsídio dos Desembargadores do TJ, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF.

    è Opção 2 (subteto único para todos os Poderes): o valor máximo seria o subsídio dos Desembargadores do TJ, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF.

    O subsídio dos Deputados Estaduais/Distritais seguirá regras próprias (§ 2º do art. 27), não estando sujeito ao subsídio dos Desembargadores mesmo que se adote esta 2ª opção.

    Vale ressaltar que quem define se o Estado-membro adotará subtetos diferentes ou único é a Constituição estadual.

    A CF/88 dá a entender que o subsídio dos Desembargadores e dos juízes estaduais não poderia ser maior que 90,25% do subsídio do Ministro do STF. O STF, contudo, declarou que esta interpretação é inconstitucional (STF ADI 3.854). O teto para os Desembargadores e juízes estaduais é 100% do subsídio dos Ministros do STF, ou seja, eles podem, em tese, receber o mesmo que os Ministros do STF. Vale ressaltar, no entanto, que o limite de 90,25% do subsídio dos Ministros do STF aplica-se sim para os servidores do Poder Judiciário estadual (na opção 1) e para os servidores dos três Poderes estaduais (na opção 2).

  • QConcursos bugando tudo mais uma vez. Esta questão tinha um texto diferente antigamente

  • Entendendo que a alternativa de letra B seja a correta, em atenção a literalidade do § 12 do Art 37 da CF.

    Fica claro que a palavra ''FACULTADO" é bem específica em relação a palavra "DEVER" contida na alternativa C da questão.

    Embora eu saiba que atualmente as provas requerem mais entendimento do que "decoreba".

    Fica aqui minha ressalva.

  • A não aplicabilidade aos deputados apenas faz com o que a emenda não tenha validade em relação a eles, não torna a emenda inconstitucional, pois a própria lei fala dessa exceção. Gabarito errado, a correta seria a letra A. Banca ridícula como sempre.

  • PROVA OBJETIVA - Cargo 6: AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – ESPECIALIDADE: ENGENHARIA CIVIL, questao 13.

    Conferi, HJ, o gabarito definitivo e consta LETRA B como resposta no site do cespe/cebraspe

  • Copiando

    Explicando:

    a) O artigo 37, inciso XI

    b) O artigo 37, parágrafo 12

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    Ponto 1) O artigo 37 §12 (...) “Para fins do disposto no inciso XI” Ora, o que diz o inciso XI? (leia só o que está em negrito)

    XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite,

    a) nos Municípios, o subsídio do Prefeito, 

    b) nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo

    c)o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo

    d) e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça,

    (...) limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal,

     

    Explicando: A CF prevê: um teto máximo de subsídio, qual seja: dos Ministros do STF - em âmbito Nacional, bem como: teto máximo o subsídio do prefeito - em âmbito Municipal

    e por fim, teto máximo : Governador - Se no EXECUTIVO ////

    Deputados Estaduais (75% dos Dep Federais) - se no LEGISLATIVO ///

    Desembargador do TJ ( 90,25% do Min STF ) se no JUDICIÁRIO ///

    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

    Ponto 2) ler apenas em negrito.

    O Artigo 37 §12 continua: inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

    Explicando: O parágrafo 12 traz a possibilidade de: em caso de Emenda:

    a) na Constituição do Estado ou

    b) na Lei Orgânica do DF,

    ...poderia existir 1 único teto para os 3 poderes do Estado, no caso, o subsídio do desembargador do TJ.

    Entretando, não se aplicará aos:

    Deputados Estaduais e do DF e aos Vereadores!!!!

  • Copiando

    Vejo, nitidamente, 02 interpretações possíveis para o art.37, §12 da CR:

    1ª – Que o teto único estabelecido por emenda à Constituição Estadual vale para o estado e seus municípios. Isso porque o referido parágrafo utilizou o termo “no seu âmbito” para limitar a abrangência da norma, sendo sabido que os municípios estão no âmbito do estado e devem respeito à Constituição Estadual. Somado a isso, tem-se o fato do referido dispositivo constitucional ter excepcionado de forma expressa no âmbito municipal somente os vereadores, fato que faz concluir que o referido teto vale para os demais agentes públicos municipais. Ora, se o entendimento do legislador era de que o estado, por meio de emenda à constituição estadual, só poderia criar teto único aos seus próprios agentes públicos, sejam eles políticos, administrativos e etc., não se justificaria a inclusão dos vereadores na ressalva. A inclusão dos vereadores na ressalva só se justifica, por essa interpretação, se o referido teto único da constituição estadual atingir tanto aos agentes públicos estaduais e municipais. A razão da exceção única no âmbito municipal estaria no fato dos vereadores já terem o seu teto remuneratório especificamente definido no art. 29, VI da CR.

    2ª – (Adotada pelo CESPE). O estado, mesmo que por dispositivo de sua constituição estadual, não possui competência para definir direitos e garantias dos agentes públicos dos seus municípios, sob pena de ofensa aos primado da autonomia dos entes federados prevista no art.1º da CR. Dessa forma, o art. 37, § 12 da CR dá poderes ao legislador estadual apenas para definir um teto único exclusivamente para seus agentes públicos estaduais, estando ressalvados os deputados estaduais. O termo “em seu âmbito” refere-se, então, à sua circunscrição administrativa, aos seus agentes públicos. Excepcionar os vereadores da norma seria considerado uma imprecisão técnica do legislador ou até um preciosismo.

    RELATIVO AO TEMA: “MAGISTRATURA. Remuneração. Limite ou teto remuneratório constitucional. Fixação diferenciada para os membros da magistratura federal e estadual. Inadmissibilidade. Caráter nacional do Poder Judiciário. Distinção arbitrária. Ofensa à regra constitucional da igualdade ou isonomia. Interpretação conforme dada ao art. 37, inc. XI, e § 12, da CF. Aparência de inconstitucionalidade do art. 2º da Resolução nº 13/2006 e do art. 1º, § único, da Resolução nº 14/2006, ambas do Conselho Nacional de Justiça. Ação direta de inconstitucionalidade. Liminar deferida. Voto vencido em parte. Em sede liminar de ação direta, aparentam inconstitucionalidade normas que, editadas pelo Conselho Nacional da Magistratura, estabelecem tetos remuneratórios diferenciados para os membros da magistratura estadual e os da federal. (STF - ADI 3854 MC, Relator(a): Min. CEZAR PELUSO, Tribunal Pleno, julgado em 28/02/2007, DJe-047 DIVULG 28-06-2007 PUBLIC 29-06-2007 DJ 29-06-2007 PP-00022 EMENT VOL-02282-04 PP-00723 RTJ VOL-00203-01 PP-00184)

  • Acertei, mas no meu entender alternativa errada.

    O CESPE ao afirmar "parcialmente inconstitucional, pois a Constituição do estado não poderia estender o referido limite único aos deputados estaduais e àqueles que possuem vínculo com os municípios".

    O que a CF determina é a observância da simetria, e a impossibilidade do teto a deputados estaduais e vereadores.

    "Aqueles que possuem vínculo com municípios" é extrapolar o enunciado constitucional.

    Um colega acima fez um comentário interessante que o CESPE deixou subentendido "parlamentar", ocorre que a referência anterior ao que remete àqueles é deputado. E deputado não é sinônimo de parlamentar, é uma apenas uma espécia do gênero.

    Não fui buscar na jurisprudência, mas pela literalidade esta errada. E se o gabarito fosse errado eles teriam o fundamento restritivo para justificar até com mais tranquilidade.

    Então alargando bastante a interpretação, a questão tem no mínimo duas respostas, logo, nula.

    Por palhaçadas assim consegue-se fazer muita gente boa errar e dar margem para fraudes.

    Não deixem de conferir a estatística da questão.

  • É obrigatório subsídio para:

    1- Agentes políticos (detentores de mandato eletivo, ministros, secretários municipais e estaduais, magistrados e diplomatas)

    2- Carreiras policiais

    3- Membros da Defensoria Pública, Advocacia Pública e Ministério Público.

  • Tá todo mundo esquecendo que a CF fala "EM SEU ÂMBITO"!!! Ou seja, a fixação do limite restringe-se ao âmbito dos Estados e do DF e mais as restrições aos Deputados e Vereadores.

  • Eu não entendi como o estado, por emenda a sua CE, também atinge os municípios. Achei que os municípios deveriam fazer isso por eles mesmos, por emenda a sua LO.

  • Questão complicada e não foi bem elaborada.

    Realmente uma Constituição Estadual não pode fixar subsidio de Deputados e Vereadores, mas também não poderá fazer ao agentes vinculados aos Municípios. Isso embora não esteja no artigo devemos fazer uma interpretação sistemática e orgânica da CF, pois a vontade do poder constituinte foi preservar em diversos pontos da CF a autonomia financeira dos Municípios. Então não pode uma CE determinar valores de subsídios Municipais. Isso só poderia ocorrer com uma emenda a Lei Orgânica, comando esse que o próprio artigo diz.

    Com tudo isso, tanto a letra A como B estariam correta, entretanto a letra B mais completa. Mas ainda chamo atenção para o fato de a letra A falar em agente público (restritivo) e a B falar em vínculo com o Município (abrangente)

    Como falei questão na qual vc ora antes de responder.

  • Art. 37, XI

    Teto geral

    > A remuneração e o subsídio dos agentes públicos e agentes políticos, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal dos Ministros do STF.

    Teto municipal

    > No município, o limite é o subsídio do Prefeito

    Teto estadual

    Para o Poder Executivo, o limite é o subsídio do Governador

    Para o Legislativo, o limite é o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais

    Para o Judiciário, o limite é o subsídio dos Desembargadores do TJ (cujo subsídio é limitado a 90,25% dos Ministros do STF), aplicável esse mesmo teto ao Membros do MP, Procuradores e Defensores

    §12 é facultado aos Estados e ao DF fixar, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo TJ não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

  • Parágráfo 12 do art 37. Copiou e colou

  • Enunciado da questão:

    "Determinado estado emendou artigo de sua Constituição que tratava dos subsídios dos agentes públicos do estado e dos respectivos municípios, estabelecendo como limite único..."

    CF: § 12 "fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça..."

    *Exceção "não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores.

    *O enunciado, em nenhum trecho, dá a entender que seria aplicado aos deputados e vereadores, portanto, a emenda é constitucional, apenas não se aplica aos deputados estaduais e aos vereadores.

  • Foi o que fez a Constituição do Estado do Ceará!

    (excluindo, claro, os Deputados Estaduais e os servidores do Município)

  • NÃO ENTENDI A PERGUNTA, QUIÇÁ OS COMENTÁRIOS. EXISTE MEIA LEI INCONSTITUCIONAL?

  • LETRA B

  • Gabarito correto e oficial conforme a CESPE:

    Letra B

    A questão aborda o que está disposto no art. 37, § 12, da CF, a respeito do teto remuneratório dos agentes públicos estaduais:

    Art. 37. § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos (90,25%) por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (a exclusão não se refere ao poder legislativo, mas aos deputados e vereadores somente )

    No caso em análise, segundo o artigo mencionado, a Emenda não poderia ter tratado dos subsídios dos agentes municipais e dos Deputados estaduais.

    Logo, o gabarito da questão é a letra b. Avançando, o subsídio dos deputados estaduais fica limitado a 75% do que recebem os deputados federais.

    Além do mais, o subsídio é fixado por meio de lei, de modo que não pode haver norma vinculando automaticamente o valor a 75% do que ganha o deputado federal, o que na prática funcionaria como um gatilho (STF, ADI 3.461).

    Assim como acontece com os parlamentares federais, os estaduais não podem receber convocação extraordinária, os chamados jetons (STF, ADI 4.509).

    Já o subsídio dos vereadores é fixado em uma legislatura (período de 04 anos de duração do mandato), aplicando-se apenas à legislatura seguinte, valendo para o próximo mandato. A Constituição estipula limites máximos, relacionando o número de habitantes a uma proporção direta com o subsídio dos deputados estaduais.

    Por fim, há a regra segundo a qual o total da despesa com a remuneração dos vereadores não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento (05%) da receita do município.

    fonte: FERNANDES, Aragonê. Administração Pública. Gran Cursos Online.

  • Determinado estado emendou artigo de sua Constituição que tratava dos subsídios dos agentes públicos do estado e dos respectivos municípios, estabelecendo como limite único desses subsídios o subsídio mensal dos desembargadores do tribunal de justiça estadual.

    À luz das disposições da CF acerca da sistemática afeta ao regime de subsídios, é correto afirmar que, devido à emenda, o referido artigo da Constituição estadual pode ser considerado parcialmente inconstitucional, pois a Constituição estadual não poderia estabelecer o referido limite único para os subsídios dos agentes públicos dos municípios daquele estado.

  • cespe copiando questões? https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/questoes/efc0b69e-3a

  • LETRA B

    Teto dos subsídios Estaduais/Distritais:

    a) Poder Judiciário: Subsídio dos Desembargadores do TJ. Este limite também é aplicável aos membros do MP, aos Procuradores e aos Defensores Públicos.

    b) Poder Legislativo: Subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais;

    c) Poder Executivo: Subsídio dos Governadores Estaduais e Distritais.

    Obs.: Apesar dos limites acima, nada impede que os Estados e o DF fixem o valor do subsídio dos Desembargadores do TJ como limite único, o qual não será aplicável aos subsídios dos Deputados Estaduais/Distritais e dos Vereadores. Depende de emenda à Constituição Estadual ou de emenda à Lei Orgânica. Art. 37 §12.

  • Art. 37, §12, CF:

    * ESTADOS e MUNICÍPIOS podem estabelecer um LIMITE ÚNICO;

    * LIMITE: subsídio dos desembargadores do TJ;

    * Fazem por emenda à CE ou à Lei Orgânica;

    Não aplica: Deputados Estaduais e Distritais e aos Vereadores.

  • Gabarito: Letra B

  • Sinceramente não entendi esta resposta, li e reli varias vezes o comando da questão e em momento algum a questão esta falando que se estende a Deputados Estaduais alguém pode me explicar onde posso inferir isso na questão?

  • A questão abrange aos deputados, pois fala do AGENTE PÚBLICO:

    Agente Público é todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública. Tal definição tem origem na Lei 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa), em seu art. 2º. De forma sucinta, percebemos que agente público é toda pessoa física que presta serviços ao Estado, remuneradamente ou gratuitamente, permanentemente ou transitoriamente, politicamente ou administrativamente.

    Dentre às espécies e classificações de Agentes Públicos, temos incluída os Agentes Políticos, justamente onde os deputados se encaixam.

    E aí é que vem a questão: (vide CF/88)

    Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    XI – a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;

    Espero ter ajudado! Se houver algum erro, podem me enviar mensagem!

    Abraços e bons estudos!

  • Gabarito:B

    Principais Dicas de Administração Pública (CF) para você nunca mais errar:

    • Revisem os princípios administrativos (LIMPE);
    • Diferenciar Avaliação Especial de Desempenho e Avaliação Periódica de Desempenho;
    • Direitos de Servidores Públicos, como 13º salário, férias remuneradas, vedação da equiparação salarial, horas extras, limitação da jornada de trabalho etc;
    • Concursos (Prazo de Validade, art 37 inciso IV, requisitos básicos, se o estrangeiro pode fazer)
    • Acumulação de cargos públicos, bem como o funcionamento da acumulação das funções politicas com as funções públicas. Ex: Prefeito que é servidor, pode acumular?;
    • Greves dos Servidores (Todos fazem dentro da forma da lei, exceto militares e aqueles ligados a segurança);
    • Diferenciar cargo em comissão de função gratificada;
    • Teto Salarial Constitucional.
    • EXTRA: Se você estudou direito administrativo e a Lei 8.112/90, vai matar mais de 90% das questões.

    FICA A DICA PESSOAL: Estão precisando de planejamento para concursos? Aulas de RLM SEM ENROLAÇÃO? Entrem em contato comigo e acessem meu site www.udemy.com/course/duartecursos/?referralCode=7007A3BD90456358934F .Lá vocês encontraram materiais produzidos por mim para auxiliar nos seus estudos. Inclusive, acessem meu perfil e me sigam pois tem diversos cadernos de questões para outras matérias, como português, leis, RLM, direito constitucional, informática, administrativo etc. Vamos em busca da nossa aprovação juntos !!

  • No ambito estadual o teto é distinto para os agentes públicos de cada um dos tres Poderes do Estado:

    • subsidios dos Deputados Estaduais - no ambito do Poder Legislativo
    • do Governador do Estado - no ambito do Poder Executivo
    • e dos Desembargadores Estaduais - no ambito do Poder Judiciário (limitados a 90,25% do subsidio mensal, em especie, dos ministros do STF).

    O teto no ambito do Judiciário Estadual, representado pelo subisidio do Desembargador, estende-se a alguns agentes vinculados ao Poder Executivo:

    • membros do MP
    • Procuradores
    • Defensores Públicos Estaduais

    No ambito municipal, o teto é igual para todos os servidores, sendo representado:

    • pelo subisidio do Prefeito.

    Fonte: Juspodivim.

  • Não entendi o erro da letra A

  • O que atualmente justifica o erro da A:

    Info 1026, STF: O teto aplicável aos servidores municipais é, em regra, o subsídio do prefeito, não podendo se aplicar o modelo facultativo do § 12 do art. 37 da CF aos servidores municipais.

  • A EC nº 47/2005 estabeleceu a possibilidade de que os Estados e o Distrito Federal, mediante

    emenda à Constituição Estadual, fixem um subteto único, ao invés de termos subtetos específicos por Poder

    (art. 37, § 12). Quando isso ocorrer, o subteto único deverá ser o subsídio dos desembargadores do Tribunal

    de Justiça. Destaque-se que esse limite não será aplicável aos parlamentares (deputados estaduais,

    deputados distritais e vereadores).

  • Aplicando o entendimento do Info 1026, STF, segundo o qual "o teto aplicável aos servidores municipais é, em regra, o subsídio do prefeito, não podendo se aplicar o modelo facultativo do § 12 do art. 37 da CF aos servidores municipais"; EU entendo que a letra A está errada por ser incompleta em comparação à letra B.

    Em questão de múltipla escolha, vale a mais completa. :)

    Questão similar: Q969799

  • Que redação horrível! Marquei a D por considerar como agentes públicos os titulares de cargos eletivos dos Estados e dos Municípios. A letra B, gabarito, deixa margem a considerar que se está falando não só de agentes públicos, como também qualquer tipo de cargo com vínculo municipal (ex: servidor público), já que apenas diz "e àqueles que possuem vínculo com os municípios". Que vínculo seria esse? Qualque um? Não entendi esse gabarito.

  • Gabarito: B.

    A resposta possui 02 fundamentos:

    ) Art. 37, § 12, da CF/88:

    • Art. 37, § 12. Para os fins do disposto no inciso XI do caput deste artigo, fica facultado aos Estados e ao Distrito Federal fixar, em seu âmbito, mediante emenda às respectivas Constituições e Lei Orgânica, como limite único, o subsídio mensal dos Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, não se aplicando o disposto neste parágrafo aos subsídios dos Deputados Estaduais e Distritais e dos Vereadores. (grifo nosso)

    ) De acordo com o STF, o subteto único estadual (se adotado pelo Estado) não pode alcançar os servidores municipais:

    • Ementa Ação direta de inconstitucionalidade. Emenda à Constituição do Estado do Amazonas nº 77/2013. Extensão do teto remuneratório único vigente no plano estadual aos servidores públicos municipais. Violação da autonomia municipal e do art. 37, XI, da Constituição Federal (teto remuneratório municipal vinculado ao subsídio do Prefeito municipal). Regime facultativo de subteto remuneratório único cuja adoção pelos Estados-membros limita-se à esfera dos servidores públicos estaduais (CF, art. 37, § 12). Precedentes.
    • 1. A Emenda Constitucional nº 47/2005 facultou aos Estados-membros e ao Distrito Federal, mediante Emenda à Constituição estadual ou à Lei Orgânica distrital (conforme o caso), fixar o teto remuneratório dos servidores públicos estaduais ou distritais, adotando, como limite único, o valor do subsídio mensal dos Desembargadores dos respectivos Tribunais de Justiça, limitado a 90,25% do subsídio mensal dos Ministros do Supremo Tribunal Federal.
    • 2. Esse limite único alternativo, no entanto, aplica-se exclusivamente aos agentes públicos estaduais ou distritais, vedada sua extensão, por meio de emenda constitucional estadual, aos servidores municipais, cujo patamar remuneratório máximo encontra previsão específica no art. 37, XI, da Constituição Federal (subsídio do Prefeito municipal). Precedentes (ADI 6221-MC, Rel. p/ o acórdão Min. Alexandre de Moraes, Tribunal Pleno, j. 20.12.2019, Dje 30.4.2020; ADI 6811, Rel. Min. Alexandre de Moraes, Tribunal Pleno, j. 23/08/2021, Dje 15.9.2021). 3. Ação direta de inconstitucionalidade conhecida. Pedido julgado procedente.
    • (STF, ADI 6848, Relator(a): ROSA WEBER, Tribunal Pleno, julgado em 04/11/2021, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-226 DIVULG 16-11-2021 PUBLIC 17-11-2021, grifo nosso)
  • No que tange ao teto remuneratório, os Estados-membros e o Distrito Federal possuem duas opções:

    a) escolher estipular um teto por Poder (chamado de modelo geral):

    a.1) Executivo: subsídio do Governador.

    a.2) Legislativo: subsídio dos Deputados Estaduais.

    a.3) Judiciário (inclui MP, Defensoria e Procuradoria): subsídio dos Desembargadores do TJ, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do STF.

    b) escolher estipular um subteto único para todos os Poderes.

    Este subteto único corresponderia ao subsídio dos Desembargadores do TJ, para todo e qualquer servidor de qualquer poder, ficando de fora desse subteto apenas o subsídio dos Deputados. Essa segunda opção é chamada de modelo facultativo e está prevista no § 12 do art. 37 da CF/88, inserido pela EC 47/2005.

    Para adotar o modelo facultativo, os Estados ou DF precisam de uma emenda à Constituição estadual ou à Lei orgânica distrital.

    Vale ressaltar, contudo, que esse modelo facultativo do § 12 do art. 37 da CF/88 não pode ser aplicado para os servidores municipais.

    O teto remuneratório aplicável aos servidores municipais, excetuados os vereadores*, é o subsídio do prefeito municipal.

    Assim, é inconstitucional dispositivo de Constituição Estadual que fixe o subsídio dos membros do TJ local como teto remuneratório aplicável aos servidores municipais.

    STF. Plenário. ADI 6811/PE, Rel. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 20/8/2021 (Info 1026).

    Fonte: dizer o direito.


ID
3121006
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Rafael, servidor integrante da carreira de controle externo do tribunal de contas de determinado estado, submeteu-se a processo seletivo de mestrado em uma universidade estadual que passava por auditoria de equipe do tribunal integrada por ele. Durante o processo seletivo, Rafael notou que a banca examinadora lhe conferia tratamento aparentemente preferencial.

A partir dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir, considerando o que dispõe o Código de Ética dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.

I O servidor agirá corretamente se permanecer silente quanto à impressão de tratamento diferenciado no processo seletivo de mestrado.
II O tratamento aparentemente preferencial dispensado a Rafael gera potencial risco ou ameaça à independência e ao julgamento profissional dele na ação de auditoria realizada na referida universidade.
III Por ter ocorrido tratamento diferenciado, ainda que somente aparente, Rafael deverá informar esse fato ao seu superior hierárquico e à corregedoria.
IV Devido à mera aparência de tratamento diferenciado, basta que Rafael comunique o fato apenas ao seu superior hierárquico.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • II O tratamento aparentemente preferencial dispensado a Rafael gera potencial risco ou ameaça à independência e ao julgamento profissional dele na ação de auditoria realizada na referida universidade.

    III Por ter ocorrido tratamento diferenciado, ainda que somente aparente, Rafael deverá informar esse fato ao seu superior hierárquico e à corregedoria. IV Devido à mera aparência de tratamento diferenciado, basta que Rafael comunique o fato apenas ao seu superior hierárquico.

    Estão certos apenas os itens


ID
3121009
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Com base no Código de Ética dos Servidores do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, assinale a opção que indica o valor ético fundamental relativo à proteção adequada de dados e informações sensíveis relacionados às atividades e ao funcionamento daquele tribunal de contas.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, mesmo aqueles que nunca leram conseguiriam ir por dedução.

    A questão fala em proteção de dados e informações, logo a confidencialidade fala bem alto!

    Gab: Letra E

  • confidencialidade

  • Raciocínio lógico: a única que "protege os dados de informação" é a alternativa "E".


ID
3121018
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do controle da atividade financeira do Estado, julgue os itens a seguir.

I É admitido o controle legislativo das atividades operacionais de qualquer ente da administração direta e indireta, devendo ser classificado como controle da atividade financeira do Estado.
II No âmbito da União, a fiscalização sobre a adequação da adoção das regras contábeis é de competência privativa do sistema de controle interno de cada poder, sendo realizada por meio da conformidade contábil.
III O controle da economicidade da atividade financeira do Estado admite a avaliação dos gastos públicos por meio de controle preventivo, concomitante ou corretivo.
IV O controle patrimonial, em especial quanto a sua existência e utilização, é realizado tanto no âmbito do controle interno quanto no do externo, porém não cabe no âmbito do controle social.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • I – O chamado “controle da atividade financeira do Estado” é o nosso controle externo em sentido estrito, previsto nos arts. 70 e 71 da Constituição Federal, cuja titularidade pertence ao Poder Legislativo. Esse controle, nos termos do art. 70, abrange “fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial” das “entidades da administração direta e indireta”. Logo, o item está CORRETO;

    II – Primeiro, temos que tomar cuidado com o termo “privativa”. Alguns alunos costumam fazer um paralelo entre “privativa” e “exclusiva”, no sentido que a primeira é delegável e a segunda não. Porém, essa diferenciação só faz muito sentido quando estamos tratando das competências legislativas, definida no art. 22 da Constituição Federal. Porém, em vários outros trechos da Constituição essa diferenciação não faz o mínimo sentido. Como exemplo, temos as competências do Presidente, constantes no art. 84, que são intituladas de “privativas”, mas algumas são passíveis de delegação e outras não. No caso da questão, a expressão “privativa” foi adotada no sentido de que a competência pertence apenas ao sistema de controle interno, e isso não é verdade, já que o controle externo também exerce controle contábil. Assim, a questão está ERRADA;

    III – O controle da economicidade insere-se justamente na avaliação dos gastos públicos, com o propósito de aferir se a administração está minimizando os seus custos, sem comprometimento da qualidade. Esse controle pode ser prévio, concomitante e posterior. Um exemplo de controle prévio é a aprovação do orçamento, que autoriza a realização de despesas; como controle concomitante temos os acompanhamentos que o TCU faz sobre os processos de desestatização; e os julgamento das contas são exemplos de controle corretivo (ou posterior) – CORRETA;

    IV – Não existe essa limitação ao controle social. Nada impede que um conselho de saúde (controle social), por exemplo, fiscalize um hospital para aferir se os equipamentos adquiridos com recursos públicos estão efetivamente no local em que deveriam estar. Isso é um controle patrimonial. Logo, a assertiva está ERRADA.

    Portanto, os itens I e III estão certos.

    Gabarito: alternativa B.

    Prof. Herbert Almeida

  • maldade

  • Olá, amigos!


    O controle legislativo é o controle externo exercido pelo Poder Legislativo sobre os atos da Administração Pública e desdobra-se em duas vertentes: o controle político, realizado pelas Casas Legislativas; e o controle técnico ou financeiro, que abrange a fiscalização contábil, financeira e orçamentária, exercido com auxílio do Tribunal de Contas.O controle legislativo alcança todos os Poderes, incluindo o próprio Poder Judiciário e as entidades da administração direta e indireta.

    Correta a alternativa I.

    A adequação de regras contábeis faz parte deste controle entre os Poderes e, portanto, não se limita a um controle interno, estando errada a segunda assertiva.


    Diz o art. 70 da CRFB 88:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Esta fiscalização pode ocorrer através dos controles prévio, concomitante ou posterior.

    O controle prévio, ou a priori, é um controle preventivo, porque visa impedir que seja praticado ato ilegal ou contrário ao interesse público.Existem inúmeras hipóteses de controle prévio na própria Constituição Federal,quando sujeita à autorização ou aprovação prévia do Congresso Nacional ou de uma de suas Casas determinados atos do Poder Executivo (CF, arts. 49, II, III, XV,XVI e XVII, e 52, III, IV e V).


    Trata-se de um controle durante a execução do ato. Tem aspectos preventivos e repressivos, conforme o andamento da atividade administrativa. São exemplos de controle concomitante: realização de inspeções e de acompanhamentos pelo TCU; acompanhamento de despesas não autorizadas pela comissão mista do Congresso Nacional.

    O controle posterior, ou a posteriori (subsequente), é realizado posteriormente à edição dos atos administrativos. Ele tem por objetivo rever os atos já praticados para corrigi-los, desfazê-los ou apenas confirmá-los. São exemplos: as auditorias de uma forma geral; a apreciação da legalidade pelo Poder Judiciário; o exame e o julgamento de prestações e tomadas de contas.

    Correta a assertiva III.

    Erro da IV está em falar que não cabe controle social nas contas. O poder emana do povo. Há necessidade de publicidade de contas públicas para que a sociedade também as verifique.

    Gabarito: B
  • O controle legislativo é o controle externo exercido pelo Poder Legislativo sobre os atos da Administração Pública e desdobra-se em duas vertentes: o controle político, realizado pelas Casas Legislativas; e o controle técnico ou financeiro, que abrange a fiscalização contábil, financeira e orçamentária, exercido com auxílio do Tribunal de Contas.O controle legislativo alcança todos os Poderes, incluindo o próprio Poder Judiciário e as entidades da administração direta e indireta.

    Correta a alternativa I.

    A adequação de regras contábeis faz parte deste controle entre os Poderes e, portanto, não se limita a um controle interno, estando errada a segunda assertiva.


    Diz o art. 70 da CRFB 88:

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    Esta fiscalização pode ocorrer através dos controles prévio, concomitante ou posterior.

    O controle prévio, ou a priori, é um controle preventivo, porque visa impedir que seja praticado ato ilegal ou contrário ao interesse público.Existem inúmeras hipóteses de controle prévio na própria Constituição Federal,quando sujeita à autorização ou aprovação prévia do Congresso Nacional ou de uma de suas Casas determinados atos do Poder Executivo (CF, arts. 49, II, III, XV,XVI e XVII, e 52, III, IV e V).


    Trata-se de um controle durante a execução do ato. Tem aspectos preventivos e repressivos, conforme o andamento da atividade administrativa. São exemplos de controle concomitante: realização de inspeções e de acompanhamentos pelo TCU; acompanhamento de despesas não autorizadas pela comissão mista do Congresso Nacional.

    O controle posterior, ou a posteriori (subsequente), é realizado posteriormente à edição dos atos administrativos. Ele tem por objetivo rever os atos já praticados para corrigi-los, desfazê-los ou apenas confirmá-los. São exemplos: as auditorias de uma forma geral; a apreciação da legalidade pelo Poder Judiciário; o exame e o julgamento de prestações e tomadas de contas.

    Correta a assertiva III.

    Erro da IV está em falar que não cabe controle social nas contas. O poder emana do povo. Há necessidade de publicidade de contas públicas para que a sociedade também as verifique.

    Gabarito: B              FONTE: Profa. Fabiana Coutinho (QC)

  • A própria previsão da ação popular na CF revela espécie de controle social sobre o patrimônio público:

    Art. 5º (...)

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

  • II No âmbito da União, a fiscalização sobre a adequação da adoção das regras contábeis é de competência privativa do sistema de controle interno de cada poder, sendo realizada por meio da conformidade contábil. ERRADA

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo,

    e

    pelo sistema de controle interno de cada Poder.

    OU SEJA, NÃO É PRIVATIVO DO CONTROLE INTERNO

  • B

    Q HORROR

  • LETRA B

  • I) ME CONFUNDIU

  • eu fiquei na dúvida por conta do "OU" e não "E" na afirmativa "III - O controle da economicidade da atividade financeira do Estado admite a avaliação dos gastos públicos por meio de controle preventivo, concomitante OU corretivo."

    Pra mim, deu a ideia de que precisa ser um dos três no controle sob algo, quando na verdade são os três que podem ser utilizados, e geralmente são. Mas aí pensei que seria muita maldade da banca fazer algo assim. Na verdade aceitei mais por eliminação, a banca poderia ter sido maldosa a essa ponto kkkk.

  • Tribunal de Contas: 4 "E"s

    Efetividade

    Eficácia

    Eficiência

    ECONOMICIDADE

  • meu deus que questão horrível


ID
3121021
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

A respeito dos tipos e formas de controle, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal

    Vamos às alternativas

    a) Falso. O controle administrativo(ou interno a depender da literatura, é realizado no âmbito interno da administração pública, se o gestor compõe a própria estrutura do poder, prática controle administrativo (Lima, Luiz Henrique. Controle Externo, pg. 43;

    b) Falso. Trata-se de autêntico exemplo de controle jurisdicional, eis que desencadeado numa lide contenciosa, dentro do aparelho judiciário. Apenas para solidificação do entendimento, o instrumento jurídico que a legislação colocaria à disposição do município seria a Ação Civil pública;

    c) Falso. A banca tentou confundir o esforçado candidato. Aqui se está a tratar do Controle político/parlamentar. A manifestação social em audiência poderia qualificar-se como controle social; já a análise escapa totalmente do fito conferida ao próprio controle social.

    d) Correto. No contexto proposto, a administração tem a prerrogativa de decidir o momento em que realizará a licitação, tratando-se, assim, de uma situação de conveniência e oportunidade, não cabendo, via de regra, invasão do poder judiciário.

    e) Falso. Cabe o mesmo comentário da alternativa A. Trata-se de controle interno, realizado dentro da estrutura administrativa do poder.

    Bons Estudos.

  • Olá, colegas!

    a) Pessoal, atuação administrativa -> controle administrativo. Lembremos aí do princípio da autotutela! Segundo a Professora Di Pietro, controle administrativo é o “poder de fiscalização que a Administração Pública (em sentido amplo) exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação”. Esse tipo de controle deriva do poder de autotutela da Administração, expresso na Súmula 473 do STF.

    b) Aqui é o controle judicial - O controle judicial ou jurisdicional é aquele exercido pelos órgãos do Poder Judiciário sobre os atos administrativos do Poder Executivo, do Legislativo e do próprio Judiciário, quando realiza atividades administrativas.

    c) Eu caí bonito nessa casca de banana. Marquei a letra C. Mas parando pra ler com calma, eu pude interpretar da seguinte forma: O poder legislativo representa o povo, então, a análise da prestação de contas públicas, quando realizada por representantes da sociedade na assembleia legislativa e com apoio do tribunal de contas, é exemplo de controle externo. Alguém também?

    d) Conforme explicação do colega Lucas.

    e) Controle administrativo. Pensa aí em atividades administrativas, rotineiras... quando na execução, acontecerá o controle administrativo.

    Se errei, peço que me corrijam.

    Bons estudos.

  • Prezados. Segundo o site o gabarito oficial é letra E. A questão foi anulada?

  • A) revisão dos contratos assinados realizada por setor específico da secretaria de administração de determinada assembleia legislativa estadual é exemplo de controle parlamentar(Controle administrativo)

    B) O objeto dos gastos decorrentes da aquisição de computadores e suprimentos de informática por gestor de vara judicial não se submete a controle administrativo, mas a controle jurisdicional. (Se submete)

    C) O questionamento em juízo acerca da legalidade de convênio para construção de quadra esportiva, celebrado por determinado município, é exemplo de controle legislativo. (Controle Judiciário)

    D) A análise da prestação de contas públicas, quando realizada por representantes da sociedade na assembleia legislativa e com apoio do tribunal de contas, é exemplo de controle social . (Controle legislativo) Pegadinha: representantes da sociedade = parlamentares

    E) O momento da contratação, por gestor público, de empresa licitada para o fornecimento de café e açúcar para órgão público, em regra, não se submete a controle judicial.

    (Atos interna corporis, EM REGRA, não são submetidos a apreciação do Controle Judiciário)

  • ATENÇÃO: O GABARITO É A LETRA E

    A D está errada porque se trata de controle legislativo realizado pelos representantes do povo(parlamentares)

  • O pegadinha maldita essa D. shuaushuaushua

  • NÃO ACREDITO QUE ACERTEI!!!! Não botava a menor fé mim, olha.
  • Caí na pegadinha

  • GABARITO CERTO LETRA (E)

  • LETRA E

    Os atos administrativos tem a presunção de legitimidade, logo não necessitam acompanhamento judicial ou autorização deste para serem emitidos. Fora que o controle judicial é realizado a posteriori.

  • Representantes da sociedade = Poder Legislativo

  • GABARITO E

  • GABARITO LETRA E

    A) ERRADA - Controle Administrativo (interno);

    B) ERRADA - inafastabilidade do controle jurisdicional (só NÃO incide sobre o MÉRITO de atos DISCRICIONÁRIOS)

    C) ERRADA - "em juízo" - Controle Jurisdicional;

    D) ERRADA - "representantes" são os eleitos pelo povo, integram o PL, logo, controle parlamentar, externo;

    E)CORRETA - aqui está a dificuldade da questão!! Na realidade o "MOMENTO" da contratação é referente à sua OPORTUNIDADE que é parte integrante do MÉRITO (conveniencia + oportunidade), e como comentado na alternativa B, este não é controlado pelo PJ

  • Nunca mais eu escorrego numa casca de banana como essa da letra D kkk

  • Inicialmente, vamos dar um breve contexto sobre Controles da Administração Pública. Para tal, vamos utilizar a classificação ensinada por DI PIETRO (2017) [1]


    DI PIETRO (2017, p. 916-917) classifica as modalidades de controle sob alguns critérios.

    Quanto ao órgão que o exerce, o controle pode ser administrativo, legislativo (parlamentar) ou judicial (Aqui a professora faz a classificação considerando a função típica do órgão, todavia, frisa-se que o Controle administrativo é exercido por órgão de todos os Poderes quando esses exercem função administrativa)


    Quanto ao momento em que se efetua, o controle pode ser prévio, concomitante ou posterior

    De acordo com a jurista, o controle pode ainda ser interno ou externo:

    O controle interno seria aquele cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e agentes;

    Já o Controle Externo seria o controle exercido por um dos Poderes sobre o outro (a professora ainda considera o controle da Administração direta sobre a Indireta como espécie de Controle Externo).

    Vamos então para análise das alternativas:

    A) INCORRETA. Observem que nesse caso a Assembleia Legislativa ao revisar seus contratos está exercendo função tipicamente administrativa, logo trata-se de Controle Administrativo, conforme ensinamentos de  DI PIETRO (2017, p. 917) [1]:

    Controle administrativo é o poder de fiscalização e correção que a Administração Pública (em sentido amplo) exerce sobre sua própria atuação, sob os aspectos de legalidade e mérito, por iniciativa própria ou mediante provocação (...) O Controle sobre órgãos da Administração Direta é um controle interno e decorre do poder de autotutela que permite à Administração Pública rever os próprios atos quando ilegais, inoportunos ou inconvenientes". (grifou-se).

    B) INCORRETA. Semelhante ao que fora abordado na alternativa A, o órgão do poder judiciário ao adquirir bens está exercendo função administrativa, passível de Controle Administrativo.

    C) INCORRETA. Se o questionamento é "em juízo", leia-se perante o poder judiciário, trata-se de Controle Judicial. Aqui o Poder Judiciário estaria exercendo sua função típica (jurisdicional).

    D) INCORRETA. Trata-se de Controle Legislativo (espécie de Controle Externo), conforme preconizaram os art. 70 a 75 da CF/88, haja vista ter sido exercido pelo Poder Legislativo em sua função típica fiscalizatória de gastos públicos.

    Em síntese, o controle parlamentar (legislativo) é aquele exercido pelo Poder Legislativo sobre os outros poderes, nas hipóteses previstas pela Constituição Federal. DI PIETRO (2017, p. 928) divide esse controle legislativo em: político e financeiro:

    O Controle Legislativo Político (DIRETO) abrangeria “aspectos ora de legalidade, ora de mérito, apresentando-se, por isso mesmo, como de natureza política, já que vai apreciar as decisões administrativas sob o aspecto inclusive da discricionariedade, ou seja, da oportunidade e conveniência do interesse público (DI PIETRO, 2017, p. 928) (grifou-se).

    Já o Controle Legislativo Financeiro (INDIRETO), disciplinado pelos artigos 70 a 75 da CF/88, refere-se à fiscalização contábil, financeira e orçamentária exercida, no caso da União, pelo Congresso Nacional com o auxílio do Tribunal de Contas da União  (DI PIETRO, 2017, p. 928) (grifou-se).

    Então, nesse caso específico seria um caso de Controle Legislativo Financeiro (Indireto).

    Em relação ao Controle Social, podemos entendê-lo como:

    "Forma de participação popular como um mecanismo capaz de assegurar à sociedade que seus interesses serão adequadamente observados. Possui características de controle externo da Administração Pública, haja vista seus agentes não serem necessariamente integrantes da estrutura governamental, e constitui-se na forma de controle mais abrangente e imediato, que pode ajudar a garantir o que se considera uma tendência nas sociedades democratizadas, a saber, o bom e regular funcionamento de estruturas descentralizadas de governo (SANTOS, 2002) (grifou-se).

    E) CORRETA. Quando a banca emprega o termo  "momento" nessa alternativa, isso refere-se à "Oportunidade", que, assim como a "Conveniência", são elementos do poder discricionário da Administração, o que compõem o chamado mérito administrativo, o qual, em regra, não pode ser objeto de Controle Judicial.

    Nesse sentido, EM REGRA, ainda que certos elementos da discricionariedade administrativa possam ser apreciadas pelo Poder Judiciário (Controle Judicial) e/ou Tribunal de Contas (Controle Externo), especialmente no que tange ao respeito da margem discricionária de atuação do gestor estabelecida em lei, não compete a eles avançar sobre o mérito administrativo e substituir o papel do gestor público.

    A ressalva "EM REGRA" acima é importante, pois é comum encontrarmos decisões do poder judiciário que avançam sobre o mérito administrativo.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA E

    REFERÊNCIAS  [1] DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 30.ed. Rev., atual. e ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2017; [2] SANTOS, Luis Alberto dos; CARDOSO, Regina Luna Santos. Perspectivas para o controle social e a transparência da administração pública. In: Brasil. Tribunal de Contas da União. Prêmio Serzedello Corrêa 2001, monografias vencedoras : perspectivas para o controle social e a transparência da administração pública. Brasília : TCU, Instituto Serzedello Corrêa, 2002.
  • Letra E.

    A hipótese trazida na assertiva é caso de controle de mérito (conveniência e oportunidade), que em regra, não poder ser feito pelo poder judiciário, sob pena de o judiciário atuar como administrador público, afrontando à separação dos poderes.


ID
3121024
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

Em razão de sua função pública, determinado gestor público do estado de Rondônia favoreceu um fornecedor em uma licitação e, em contrapartida, recebeu dele um veículo, o que levou a administração pública a abrir processo administrativo para a apuração desse ato ilícito.

Com relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Olá Pessoal

    Sintéticos comentários

    a) Correta. Intelecção do art. 101, e seus Parágrafos, do RI TCE/RO, confiram:

    Art. 101. Os ordenadores de despesas dos órgãos da administração direta, bem como os dirigentes das entidades da administração indireta e fundações, e quaisquer servidores responsáveis por atos de que resulte despesa pública, remeterão ao Tribunal de Contas do Estado, por iniciativa própria ou por solicitação do Plenário ou de suas Câmaras, cópias das suas declarações de rendimentos e bens, até dez dias da posse ou da exoneração do cargo público, na forma e sob penas das Leis Federais nºs 8.429/92 e 8.730/93.

    § 2º O sigilo assegurado no parágrafo anterior poderá ser quebrado por decisão do Plenário, em processo no qual fique comprovado enriquecimento ilícito por exercício irregular da função pública.

    b) Errada. A Lei de improbidade administrativa determina a SUSPENSÃO dos direitos políticos;

    c) Errada. O TCE não está legitimado a propor ação de improbidade administrativa, por força do art. 17 da lei regente;

    d) Errada. A pena fixada é de 3x, e não 100x, o salário mínimo, de acordo com o art. 12, I, da Lei;

    e) Errada. Sútil erro. O art. 15, parágrafo único, da Lei 8429, faculta a indicação de representante para acompanhamento dos procedimentos, por parte do TC e MP respectivos.

    Bons Estudos.

  • a) A Segunda turma do STJ acolheu parecer do Ministério Público Federal (MPF) e negou provimento ao recurso especial que questionava decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, o qual deferiu a quebra de sigilo bancário em ação de improbidade administrativa. A quebra de sigilo foi decretada para movimentações de cartão de crédito dos acusados de fraudar procedimento licitatório destinado a manutenção de rodovia federal.

    b) SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS.

    C) Legitimidade para propor a ação de improbidade: Pessoa Jurídica lesada ( O parquet deve atuar como fiscal '' custus legis '') e MP ( a entidade lesada deve ser intimada para atuar como LITISCONSORTE ativa).

    litisconsorte é a pluralidade de sujeitos em um ou ambos os polos do processo.

    d) Dano ao Erário :

    Perda da função, indisponibilidade e perda dos bens adquiridos ilicitamente, ressarcimento do dano, MULTA DE ATÉ 3X o valor do dano causado, susp. do direitos políticos de 5 a 8 anos, e impossibilidade de contratar com o poder público e receber benefícios por até 5 anos.

    E) O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo.

  • Regimento Interno.

  • A partir das informações contidas no enunciado, vamos analisar cada uma das alternativas: 

    Alternativa "a": Correta. A assertiva está em conformidade com o disposto no art. 101 da Lei Orgânica do TCE-RO. Vejamos:
    Art. 101. Os ordenadores de despesas dos órgãos da administração direta, bem como os dirigentes das entidades da administração indireta e fundações, e quaisquer servidores responsáveis por atos de que resulte despesa pública, remeterão ao Tribunal de Contas do Estado, por iniciativa própria ou por solicitação do Plenário ou de suas Câmaras, cópias das suas declarações de rendimentos e bens, até dez dias da posse ou da exoneração do cargo público, na forma e sob penas das Leis Federais nºs 8.429/92 e 8.730/93.
    § 1º O descumprimento da obrigação estabelecida neste artigo ensejará a aplicação de multa estabelecida no art. 55, desta Lei Complementar e outras comissões definidas em lei, pelo Tribunal, que manterá em sigilo o conteúdo das declarações apresentadas e poderá solicitar os esclarecimentos que entender convenientes sobre a variação patrimonial dos declarantes.
    § 2º O sigilo assegurado no parágrafo anterior poderá ser quebrado por decisão do Plenário, em processo no qual fique comprovado enriquecimento ilícito por exercício irregular da função pública.

    Alternativa "b": Errada. Entre as sanções previstas no art. 12 da Lei 8.429/92, temos a perda da função pública, perda dos bens adquiridos ilicitamente e suspensão dos direitos políticos.

    Alternativa "c": Errada. O art. 17 da Lei 8.429/92 estabelece que ação de improbidade terá o rito ordinário e será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada. Assim, conclui-se que o TCE/RO não tem legitimidade para a propositura de ação judicial decorrente de improbidade administrativa.

    Alternativa "d": Errada. O art. 12, I, da Lei 8.429/92 prevê para atos de improbidade que implicam em enriquecimento ilícito as seguintes sanções: perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

    Alternativa "e": Errada. O art. 15, parágrafo único, da Lei 8.429/92 dispõe que "O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderá, a requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo".

    Gabarito do Professor: A
  • Houve enriquecimento ilícito ou prejuízo ao erário?

  • a) CERTO. O art. 101, §2º do Regimento Interno do TCE/RO determina o sigilo das declarações rendimentos e bens do gestor pode ser quebrado por decisão do Plenário, caso fique evidenciado a prática de enriquecimento ilícito por exercício irregular da função pública.

    Art. 101. Os ordenadores de despesas dos órgãos da administração direta, bem como os dirigentes das entidades da administração indireta e fundações, e quaisquer servidores responsáveis por atos de que resulte despesa pública, remeterão ao Tribunal de Contas do Estado, por iniciativa própria ou por solicitação do Plenário ou de suas Câmaras, cópias das suas declarações de rendimentos e bens, até dez dias da posse ou da exoneração do cargo público, na forma e sob penas das Leis Federais nºs 8.429/92 e 8.730/93.§ 2º O sigilo assegurado no parágrafo anterior poderá ser quebrado por decisão do Plenário, em processo no qual fique comprovado enriquecimento ilícito por exercício irregular da função pública.

    b) ERRADO. Na verdade, não será decretada a perda da função pública, mas sua suspensão.

    c)ERRADO. O Tribunal de Contas não tem legitimidade para ajuizar a ação de improbidade administrativa, senão quando o próprio Tribunal for a pessoa jurídica interessada na defesa de suas prerrogativas, o que não ocorre na questão em análise.Veja os termos do art. 17 da Lei nº 8.429/92:Art. 17. A ação principal, que terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de trinta dias da efetivação da medida cautelar.

    d)ERRADO. Na forma do art. 12, inciso I da Lei nº 8.429/92, nos casos de ato de improbidade que causem enriquecimento ilícito, será aplicada multa civil de até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial, e não 100 vezes o valor da remuneração do agente.

    e)ERRADO. A indicação de representante pelo Ministério Público trata-se de uma faculdade, e não de um dever. Art. 15, Parágrafo único. O Ministério Público ou Tribunal ou Conselho de Contas poderáa requerimento, designar representante para acompanhar o procedimento administrativo.

    TEconcursos

  • TCE RJ, tem a mesma redação, qual seja:

    Art. 181 - Os ordenadores de despesa dos órgãos da administração

    direta, bem assim os dirigentes das entidades da administração indireta e

    fundações e quaisquer servidores responsáveis por atos de que resulte despesa

    pública, remeterão ao Tribunal de Contas, por solicitação do Plenário, cópia das

    suas declarações de rendimentos e de bens.

    § 1º - O descumprimento da obrigação estabelecida neste artigo

    ensejará a aplicação da multa estabelecida no artigo 80 deste Regimento, pelo

    Tribunal, que manterá em sigilo o conteúdo das declarações apresentadas e

    poderá solicitar os esclarecimentos que entender convenientes sobre a variação

    patrimonial dos declarantes.

    § 2º - O sigilo assegurado no parágrafo anterior poderá ser quebrado

    por decisão do Plenário, em processo no qual fique comprovado enriquecimento

    ilícito por exercício irregular da função pública.

    § 3º - A quebra de sigilo sem autorização do Plenário constitui grave

    infração funcional.

  • compartilhamento de dados: "Plenário do STF decidiu que é legitimo o compartilhamento com o Ministério Público e as autoridades policiais, para fins de investigação criminal, da integralidade dos dados BANCÁRIOS e FISCAIS do contribuinte obtidos pela Receita Federal e pela Unidade de Inteligência Financeira (UIF), sem necessidade de autorização prévia do Poder Judiciário.

    =/=

    Q1062804 - GABARITO: "a quebra do sigilo BANCÁRIO dos envolvidos poderá ser determinada por CPI, que deverá mostrar de forma motivada a necessidade do ato e a indicação concreta de fatos específicos"

    Quebra de sigilo BANCÁRIO:

    CPI federal e estadual PODEM

    "Na CPI, aquele Bando de Filho de Deus pode quebrar sigilo Bancário, Fiscal e de Dados"

    CPI municipal e Tribunais de Contas NÃO PODEM

    "MANDADO DE SEGURANÇA. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. QUEBRA DE SIGILO BANCÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. SEGURANÇA CONCEDIDA. O Tribunal de Contas da União, a despeito da relevância das suas funções, não está autorizado a requisitar informações que importem a quebra de sigilo bancário, por não figurar dentre aqueles a quem o legislador conferiu essa possibilidade, nos termos do art. 38 da Lei 4.595/1964, revogado pela Lei Complementar 105/2001. Não há como admitir-se interpretação extensiva, por tal implicar restrição a direito fundamental positivado no art. 5º, X, da Constituição. Precedente do Pleno (MS 22801, rel. min. Menezes Direito, DJe-047 de 14.03.2008.) Ordem concedida" (STF)

    =/=

    Q1040339 - GABARITO: "Decisão do PLENÁRIO do TCE poderá determinar a quebra do sigilo das DECLARAÇÕES de rendimentos e bens do gestor, se comprovado o fato".

    RI TCE/RJ, Art. 181 - Os ordenadores de despesa dos órgãos da administração direta, bem assim os dirigentes das entidades da administração indireta e fundações e quaisquer servidores responsáveis por atos de que resulte despesa pública, remeterão ao Tribunal de Contas, por solicitação do PLENÁRIO, cópia das suas DECLARAÇÕES de rendimentos e de bens.

    § 1º - O descumprimento da obrigação estabelecida neste artigo ensejará a aplicação da multa estabelecida no artigo 80 deste Regimento, pelo Tribunal, que manterá em sigilo o conteúdo das declarações apresentadas e poderá solicitar os esclarecimentos que entender convenientes sobre a variação patrimonial dos declarantes.

    § 2º - O sigilo assegurado no parágrafo anterior poderá ser quebrado por decisão do PLENÁRIO, em processo no qual fique comprovado enriquecimento ilícito por exercício irregular da função pública.

    § 3º - A quebra de sigilo sem autorização do PLENÁRIO constitui grave infração funcional


ID
3188377
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Legislação dos Tribunais de Contas (TCU, TCEs e TCMs) e Ministérios Públicos de Contas
Assuntos

A prefeitura de um município do estado de Rondônia recebeu, por meio de convênio com o Ministério da Saúde, recursos da União para a aquisição de ambulâncias destinadas aos postos de saúde do município.

Nesse caso, sendo os equipamentos utilizados exclusivamente no município, a competência para fiscalização de tais recursos é

Alternativas
Comentários
  • Os convênios constituem transferências voluntárias de recursos públicos. Nesse caso, sendo a origem de recursos da União, caberia ao próprio TCU realizar a fiscalização da aplicação dos recursos. Poderíamos deduzir a participação do TCE RO por dois motivos: (i) primeiro porque o município poderá responder pela má aplicação dos valores; (ii) segundo porque, nos convênios, normalmente é exigida contrapartida do município. Ademais, as ambulâncias “não andam sozinhas”, pois o município terá que colocar combustível, remunerar os motoristas, etc. Logo, na prática, o TCU e o TCE RO terão competência, daí porque o gabarito é a letra B.

    Não obstante, eu apresentaria recurso, alegando que os “recursos” mencionados são da União e, nos termos da Constituição Federal (art. 71, VI) e da jurisprudência do STF (MS 24.379) a competência seria do TCU.

    Nessa linha, vejamos a ementa do MS 24.379: Em decorrência da amplitude das competências fiscalizadoras da Corte de Contas, tem-se que não é a natureza do ente envolvido na relação que permite, ou não, a incidência da fiscalização da Corte de Contas, mas sim a origem dos recursos envolvidos, conforme dispõe o art. 71, II, da CF. [MS 24.379, rel. min. Dias Toffoli, j. 7-4-2015, 1ª T, DJE de 8-6-2015.]

    Assim, pelo menos para fins de prova, a competência seria da União. Logo, entendo que cabe recurso para anular a questão ou para alterar o gabarito para C.

    Gabarito: alternativa B (cabe recurso).

    Prof. Herbert Almeida

  • Lamentável. Tomara que alterem o gabarito.

    "O inciso VI atribui ao TCU fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a 2.4.7. estado, ao Distrito Federal ou a município. Assim, não se cuida da totalidade dos recursos repassados aos entes federados, mas sim daqueles efetuados mediante transferências voluntárias, por intermédio de convênios ou outros instrumentos congêneres.

    Por sua vez, no que concerne aos recursos do SUS, a Decisão nº 506/1997 – Plenário firmou o entendimento de que os recursos repassados pelo Sistema Único de Saúde – SUS, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, constituem recursos federais e que, dessa forma, estão sujeitos à fiscalização desta Corte (TCU) as ações e os serviços de saúde pagos à conta desses recursos, quer sejam os mesmos transferidos pela União mediante convênio, quer sejam repassados com base em outro instrumento ou ato legal.

    (...)

    Desta forma, sendo federais os recursos, o controle externo compete ao TCU, e a jurisdição penal à Justiça Federal."

    (LIMA, Luiz Henrique. Controle Externo: Teoria e Jurisprudência para os Tribunais de Contas. 7 ed. São Paulo: Forense, 2018).

  • Compete tando ao TCE/RO, quanto ao TCU, visto que as ambulâncias foram adquiridas com recursos federais. Encontrei uma decisão do tribunal de contas da união a respeito do tema.

    Acordão do TCU nº 2556/2009-Plenário Enunciado: A prestação de contas dos estados e municípios referente à aplicação dos recursos do Fundeb é formalizada perante os TCE/TCM correspondente. No entanto, isso não exclui a competência do TCU para a verificação da aplicação dos repasses quando há complementação por parte da União, haja vista, nesse caso, a presença de recursos federais.

  • Oi Gabriel Soares, sou Márcia Gaspar. Me ajude. Também tinha o mesmo entendimento seu até ler a  a Decisão nº 506/1997 – que você publicou. Lá está escrito que os recursos federais em questão (repassados pelo SUS) estão SUJEITOS À fiscalização do TCU.

    Será que foi por aí que a Banca pautou o gabarito?

    Agradeceria seus comentários e de outros colegas. Márcia

  • Olá, Márcia. Não vejo como a banca pode ter pautado seu gabarito nessa Decisão 506/97, visto que ela é bem clara no sentido de que compete ao TCU, e não ao TCE e ao TCU concomitantemente, como indica o gabarito da banca. Entendo que houve equívoco da banca no gabarito da questão.

    O curioso é que a Decisão 506 versa sobre convênios na área da saúde, que é justamente o que a questão pergunta. Ora, se ainda fosse em qualquer outra área, poderia dizer-se que a Decisão 506 não se aplicaria e o gabarito da banca teria alguma chance de estar correto. Mas o problema é que a questão pergunta exatamente sobre o tema da Decisão, e ela é clara quanto à competência do TCU, e não ao TCE/TCU.

  • O controle posterior da aplicação dos recursos recebidos da União, pelos Estados, DF e Municípios, repassados ante Autorização de Internação Hospitalar (AIH) ou Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), estão sob a jurisdição do TCU apenas para verificação da efetiva realização dos serviços de saúde informados e a pertinência dos valores. As irregularidades porventura existentes em relação ao destino dos recursos encontrar-se-ão sob a tutela do Tribunal de Contas do Estado ou Município, conforme o caso.

    Acórdão 4241/2009-Primeira Câmara | Relator: AUGUSTO SHERMAN

    Questão mal formulada, cabe recurso.

  • Os recursos são federais, mas a aquisição das ambulâncias é municipal, cabendo, portanto, a fiscalização das duas cortes de contas.

  • Pessoal,

    Surgiu-me uma dúvida: pq a competência de fiscalização não é TCU e TCM/RO? Se foi o município que recebeu os recursos diretamente da União, pq tem que ser o TCE o fiscalizador ?

    Obrigada se alguém poder ajudar...

  • Pode cair igual no TCE-RJ! ATÇ

  • Alessanda, por que a CF/1988, art. 31,  proíbe é a criação de um Tribunal de Contas por parte de um Município. Então, neste caso, será o Tribunal de Contas do Estado.

  • Veja que foi celebrado um convênio! Essa informação é chave. Transferências voluntárias podem ser efetivadas por meio de convênio. É válido lembrar, portanto, que uma das exigências para a realização de transferência voluntária é a previsão orçamentária de contrapartida (LRF, art. 25, § 1º, IV, "d"). 

    Como foi convênio, você sabe que foi transferência com finalidade definida (art. 166-A, inciso II), e não transferência especial. Na transferência especial, pertencerão ao ente federado no ato da efetiva transferência financeira (art. 166-A, § 2º, II). Portanto, só o TCE-RO fiscalizaria. Mas, como a transferência foi feita por meio de convênio, foi transferência com finalidade definida. Isso significa que há recursos da União e do Estado de Rondônia "na jogada". Portanto, trata-se de competência concorrente do TCE-RO e do TCU. 

    Gabarito: B


ID
3188380
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

Ao analisar a prestação de contas referente à execução de recursos de determinado fundo constitucional, o conselho de acompanhamento e controle social desse fundo executa o denominado controle

Alternativas
Comentários
  • Segundo a banca, trata-se de controle externo, uma vez que é oriundo de pessoa externa àquela da qual faz o controle. Porém, não é bem por aí. Normalmente, os conselhos compostos por membros da administração, da sociedade civil e de outros atores envolvidos com o setor financiado pelos recursos do fundo. Eles atuam como instância de deliberação e fazem parte da estrutura administrativa encarregada das políticas públicas.

    Como exemplo, temos o Conselho Nacional de Saúde e os seus equivalentes nos estados e nos municípios. Esses conselhos fazem parte da estrutura do ministério da saúde, das secretarias estaduais e municipais. Portanto, seria no mínimo controverso dizer que se trata de controle externo.

    Ainda na exemplificação, podemos fazer uma breve leitura da Lei 8.142/1990, que expressamente determina que “o Sistema Único de Saúde […] contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas: I – a Conferência de Saúde; e II – o Conselho de Saúde”.

    Assim, pelo menos no caso dos conselhos de saúde, não podemos generalizar e dizer que se trata de controle externo.

    O mais adequado, certamente, seria classificá-los como controle social, fruto de sua composição paritária, com representantes da sociedade e de outras categorias.

    Gabarito: alternativa B (cabe recurso).

    Prof. Herbert Almeida

  • GABARITO:B

     

    O controle externo pode ser definido como um conjunto de ações de controle desenvolvidas por uma estrutura organizacional, contendo procedimentos, atividades e recursos próprios, alheios à estrutura controlada, e que visa à fiscalização, verificação e correção dos atos. [GABARITO]

     

    Nas lúcidas palavras de Guerra (2005), pode-se extrair a seguinte definição:

     

    O controle externo é aquele desempenhado por órgão apartado do outro controlado, tendo por finalidade a efetivação de mecanismos, visando garantir a plena eficácia das ações de gestão governamental, porquanto a Administração Pública deve ser fiscalizada, na gestão dos interesses da sociedade, por órgão de fora de suas partes, impondo atuação em consonância com os princípios determinados pelo ordenamento jurídico, como os da legalidade, legitimidade, economicidade, moralidade, publicidade, motivação, impessoalidade, entre outro.

     

    Insta frisar que não há qualquer hierarquia entre o controle interno e o externo. O que ocorre, na verdade, é a complementação de um sistema pelo outro. E nessa esteira de entendimento, conclui-se que o controle interno tem como principal função apoiar o controle externo, orientando as autoridades públicas no sentido de evitar o erro, efetivando um controle preventivo, colhendo subsídios mediante o controle concomitante a fim de determinar o aperfeiçoamento das ações futuras, revendo os atos já praticados, corrigindo-os antes mesmo da atuação do controle externo (MEDAUAR, 1993, p.14).

  • CF com redação dada pela EC 103-2019 PREVIDÊNCIA

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    .

    Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.  (Redação dada pela EC nº 103, de 2019)

    § 22. Vedada a instituição de novos regimes próprios de previdência social, lei complementar federal estabelecerá, para os que já existam, normas gerais de organização, de funcionamento e de responsabilidade em sua gestão, dispondo, entre outros aspectos, sobre:  (Incluído pela EC nº 103, de 2019)

    III - fiscalização pela União e controle externo e social; (Incluído pela EC nº 103, de 2019)

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder. Parágrafo único. (...)

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

    .

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    IV - apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

    .

    Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

    VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;

  • B) externo.

  • "também merece destaque o controle social, que é uma modalidade de controle externo cujo agente controlador é a sociedade civil organizada ou o cidadão, individualmente, manifestando-se na participação em audiências públicas e em órgãos colegiados, tais como conselhos gestores de políticas públicas, além da utilização de instrumentos legais como as denúncias e representações dirigidas às Cortes de Contas, as ações populares etc."

    (Luis Henrique Lima, Controle Externo, 2018)

  • Encontrei outro comentário do renomado professor Erick Alves.

    Os conselhos de acompanhamento e controle social de fundos constitucionais são órgãos de representação social, que exercem controle social sobre a aplicação dos recursos dos referidos fundos.

    Como não há a opção “controle social” dentre as alternativas, entendo que cabe recurso.

    As alternativas “c” e “e” são excludentes, uma vez que o controle administrativo é uma espécie de controle interno. A opção “d” está errada porque o exame de prestação de contas é uma forma de controle posterior.

    A alternativa “b”, por sua vez, poderia ser o gabarito, caso se considere o controle social como um controle exercido “por fora”, pelos representantes da sociedade. Contudo, a rigor, os conselhos são órgãos que fazem parte da estrutura administrativa dos fundos, embora contem com representação de pessoas da sociedade. Como eles pertencem à mesma estrutura administrativa dos fundos que controlam, fica difícil sustentar que exercem controle externo.

  • Rsrs meu deus

  • O Conselho acompanha o FUNDO e não o órgão que executou. Por isso o controle é EXTERNO.

  • Assembleia Legislativa de determinado Estado da Federação instaurou, por prazo certo, uma comissão parlamentar de inquéritos, mediante requerimento de um terço de seus membros, para apurar fato determinado, consistente em eventual esquema de mensalão envolvendo os Secretários de Estado de Fazenda e de Administração. Instado a promover o controle de legalidade do ato do parlamento, em relação à instauração e aos trabalhos a serem desenvolvidos pela CPI, o Ministério Público Estadual deverá consignar a:

    legalidade formal da instauração da comissão, que, durante seus trabalhos, terá poderes de investigação próprios das autoridades judiciais, como a quebra dos sigilos fiscal e bancário, além de outros previstos no Regimento Interno da Casa Legislativa;

    CPI quebra sigilo de dados (fiscal, bancário, telefônico), mas NÃO QUEBRA sigilo de comunicação telefônica (interceptação) e de correspondência

    Presidente de uma fundação federal, no exercício de suas atribuições, utilizou dinheiro da entidade para atividades particulares e para benefício de terceiros. Por isso, foi necessária a adoção de medidas que possibilitassem o rastreamento do dinheiro público que havia sido desviado para a perfeita comprovação e identificação dos beneficiários.

    Nessa situação hipotética, a quebra do sigilo bancário dos envolvidos poderá ser determinada

    por comissão parlamentar de inquérito, que deverá mostrar de forma motivada a necessidade do ato e a indicação concreta de fatos específicos.

    CPI: B ando de F ilho de Deus

    Quebra do sigilo: Bancário, Fiscal e de Dados

  • Análise de prestação de contas: controle externo.

  • Essa questão só orando. Fui em externo por causa da palavra social. rs

  • ou seja, ninguém sabe o fundamendo do gabarito. quem acertou, chutou. kkkkkkk

  • ..Se o conselho pertence ao fundo, e está fiscalizando a plicação de recursos do proprio fundo , então é controle interno.

  • Questão nebulosa que se resolve por exclusão das demais.

    A expressão controle social dá a entender que foi um controle externo.

    Jurídico não é porque não é a função do Judiciário. Administrativa e interna também não podem ser por terem o mesmo condão.

    Prévio a gente exclui porque foi feito sobre a execução, ou seja, algo que já foi feito.

    Por eliminação: externo.

  • Eu achei a questão dúbia e fiquei em dúvida entre "b" e "e" acabei ficando com a "e" a questão dar a entender que é controle interno. Enfim...

  • B

    ERREI, MARQUEI E.

  • "o conselho de acompanhamento e controle social..." essa parte dá a dica que se trata de controle externo.

  • Fui seco e grosso na alternativa "E" .

  • Discordo do gabarito, contudo é a opção "menos errada".

    Tomemos como exemplo o conselho de acompanhamento e controle social do FUNDEB.

    Conforme se extrai do site do próprio governo, "o conselho do Fundeb não é uma nova instância de controle, mas sim de representação social, não devendo, portanto, ser confundido com o controle interno (executado pelo próprio Poder Executivo), nem com o controle externo, a cargo do Tribunal de Contas, na qualidade de órgão auxiliar do Poder Legislativo, a quem compete a apreciação das contas do Poder Executivo."

    Fnde . gov . br

  • Ao analisar a prestação de contas referente à execução de recursos de determinado fundo constitucional, o conselho de acompanhamento e controle social desse fundo executa o denominado controle externo.

  • LETRA B

  • Marquei controle interno porque havia entendido, pela redação, que o conselho era parte do mesmo órgão que o fundo O.o

    Mas a assertiva não diz a que órgão pertence esse conselho, achei que a questão não deu informações suficientes para responder...

     

    Ao analisar a prestação de contas referente à execução de recursos de determinado fundo constitucional, o conselho de acompanhamento e controle social desse fundo executa o denominado controle

  • A redação da questão prejudicou o entendimento. Mas, sempre teremos questões assim e vamos nos adaptando as bancas.

    A) Errada. Controle Jurídico é realizado antes da prestação de contas.

    B) Certa. O controle externo é realizado por órgão distinto e exterior ao órgão que produziu a prestação de contas. Normalmente, de outro poder ou mesmo o controle social.

    C) e E) Essas alternativas são excludentes entre si, pois, o controle interno é uma espécie de controle administrativo.

    D) Errada. A prestação de contas é posterior ao ato controlado. Portanto, o seu ato de controle será posterior.

  • Quanto ao conselho de acompanhamento e controle social de fundos constitucionais descrito na questão, a banca considera que este conselho é formado por quem está fora, considerando, pois, que ocorre controle externo. No entanto, vale lembrar que, ainda que haja pessoas externas ao controle, este contém pessoas que integram a estrutura administrativa do órgão dos fundos constitucionais. A melhor denominação do controle referido é "controle social", que tem participação dos membros da sociedade civil, o que é importante para fiscalização de prestação de contas. Considera-se a alternativa B, mas de forma questionável.

    Analisando as alternativas:


    a) INCORRETA. Não há o que se falar em judicial no momento da prestação de contas de um fundo constitucional.

    b) CORRETA. Conforme explicação dada no início da resposta. A fiscalização vem de órgão de fora daquele em que há a prestação de contas.

    c) INCORRETA. O controle administrativo é feito a partir da função administrativa de qualquer um dos Poderes – Executivo, Legislativo ou Judiciário.

    d) INCORRETA. Controle administrativo realizado dentro de um mesmo órgão, seja hierárquico ou não (finalístico). A prestação de contas deve ser analisada por órgão de fora, para haver fiscalização efetiva.

    e) INCORRETA. Não há controle prévio, o controle é posterior, visto que já está na fase de prestação de contas.


    Gabarito do professor: letra B.
  • Controle Interno: Poder executivo

    Controle Externo: poder legislativo com auxilio do tribunal de contas.

  • Gab. B - questionável

    Quanto ao conselho de acompanhamento e controle social de fundos constitucionais descrito na questão, a banca considera que este conselho é formado por quem está fora, considerando, pois, que ocorre controle externo. No entanto, vale lembrar que, ainda que haja pessoas externas ao controle, este contém pessoas que integram a estrutura administrativa do órgão dos fundos constitucionais. A melhor denominação do controle referido é "controle social", que tem participação dos membros da sociedade civil, o que é importante para fiscalização de prestação de contas. Considera-se a alternativa B, mas de forma questionável.

    Analisando as alternativas:

    a) INCORRETA. Não há o que se falar em judicial no momento da prestação de contas de um fundo constitucional.

    b) CORRETA. Conforme explicação dada no início da resposta. A fiscalização vem de órgão de fora daquele em que há a prestação de contas.

    c) INCORRETA. O controle administrativo é feito a partir da função administrativa de qualquer um dos Poderes – Executivo, Legislativo ou Judiciário.

    d) INCORRETA. Controle administrativo realizado dentro de um mesmo órgão, seja hierárquico ou não (finalístico). A prestação de contas deve ser analisada por órgão de fora, para haver fiscalização efetiva.

    e) INCORRETA. Não há controle prévio, o controle é posterior, visto que já está na fase de prestação de contas

    Fonte: Prof. QC

  • Já errei essa fucking questão 3 VEZES assim n da

  • "o controle SOCIAL, que é uma modalidade de controle EXTERNO cujo agente controlador é a sociedade civil organizada ou o cidadão, individualmente, manifestando-se na participação em audiências públicas e em órgãos colegiados, tais como CONSELHOS gestores de políticas públicas, além da utilização de instrumentos legais como as denúncias e representações dirigidas às Cortes de Contas, as ações populares etc."

    (Luis Henrique Lima, Controle Externo, 2018)

    CONSELHO de acompanhamento e controle SOCIAL de fundo constitucional = controle EXTERNO

    =/=

    Pra ser controle INTERNO, a questão teria que, de alguma forma, ter dado a que entender que o Conselho faz parte da estrutura do fundo ou que é órgão do mesmo poder que criou o fundo (O exemplo o professor Herbert citou).

    Como isso não foi narrado, controle EXTERNO responde a questão.

  • O fundo que executa é o mesmo que também acompanha e o controle é externo... kkkk

  • "O controle social também pode ser exercido pelos Conselhos de Políticas Públicas, instâncias de exercício da cidadania, qe podem ter funções de fiscalização, mobilização, deliberação ou de consultoria [...]."

    "Esses Conselhos são órgãos colegiados, criados pelo Estado, compostos por representantes do Poder Público e da sociedade, que, em geral, não são remunerados."

    (Fonte: Manual de Auditoria Governamental - Arrais e Machado, 2ª edição, 2014)

    No caso não seria nenhuma das opções, mas sim CONTROLE SOCIAL. Mas na falta desta, a resposta mais adequada seria CONTROLE EXTERNO, já que é um órgão diferente do controlado.

    LETRA B

  • Em 20/01/22 às 14:43, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Em 21/11/21 às 21:01, você respondeu a opção E.

    !

    Você errou!

    Eu gosto da minha consistência


ID
3188935
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A função utilidade de um consumidor é U = 4x 1/4 y 3/4,  em que x e y são bens com preços px = 5 e py = 15, respectivamente.

Nesse caso, se a renda desse consumidor for de 300 unidades monetárias, então, para ele maximizar o seu bem-estar, deverá consumir

Alternativas
Comentários
  • bem A: 300 x 0,25 = 75/5 = 15 unidades

    bem B: 300 x 0,75 = 225/15 = 15 unidades

    Gabarito = C

  • Primeiramente, vc deve ter entendido, pela função de utilidade, que se trata de uma função do tipo Cobb-Douglas. Com isso em mente, vc deve se lembrar das fórmulas para as quantidades dos bens no ponto de escolha ótimo:

    X = R/Px x a/a+b

    Y = R/Py x b/a+b

    R: renda

    a: é o primeiro coeficiente da fórmula de utilidade

    b. é o segundo coeficiente da fórmula de utilidade.

    O resto é matemática.

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Teoria do Consumidor, especialmente o ponto ótimo. 

    Bom, a questão nos deu uma função de utilidade no formato Cobb-Douglas, os preços de cada bem e a renda do consumidor.

    Com esses dados, podemos utilizar a fórmula de otimização do equilíbrio do consumidor. Com ela, fica relativamente simples calcular quanto de cada bem o consumidor deve obter para maximizar o seu bem-estar.

    Para o bem X, teremos:

    X = a/(a+b)*R/px

    Ou seja, a quantidade de X que maximiza o bem-estar será o expoente de x na função Cobb-Douglas (o "a", que para esta questão é igual a 1/4), dividido pela soma dos expoentes da função Cobb-Douglas (a+b = 1/4+3/4). Isso tudo será multiplicado pela Renda do consumidor e dividido pelo preço do bem X.

    Então, vamos lá:

    a = 1/4 (expoente do bem x na função utilidade Cobb-Douglas
    a+b = 1 (como a= 1/4 e b = 3/4, os dois somados são iguais a 1)
    R = 300 (dado da questão)
    px = 5 (dado da questão)

    Substituindo na fórmula, temos:

    X = a/(a+b)*R/px
    X = 1/4/(1)*300/5
    X = 1/4*60 = 15

    Portanto, para maximizar o seu bem-estar, o indivíduo em questão consumirá 15 unidades do bem X.

    Para o bem Y, seguimos a mesma lógica

    Y = b/(a+b)*R/py

    Ou seja, a quantidade de y que maximiza o bem-estar será o expoente de y na função Cobb-Douglas (o "b", que para esta questão é igual a 3/4), dividido pela soma dos expoentes da função Cobb-Douglas (a+b = 1/4+3/4). Isso tudo será multiplicado pela Renda do consumidor e dividido pelo preço do bem Y.

    Aí, teremos:

    b = 3/4 (expoente do bem y na função utilidade Cobb-Douglas
    a+b = 1 (como a= 1/4 e b = 3/4, os dois somados são iguais a 1)
    R = 300 (dado da questão)
    py = 15 (dado da questão)

    Substituindo na fórmula do bem Y:

    Y = b/(a+b)*R/py
    Y = 3/4(1)*300/15
    Y = 3/4*20
    Y = 15

    Portanto, para maximizar o seu bem-estar, o indivíduo em questão consumirá 15 unidades do bem Y.

    Para terminar, o consumidor maximizará o seu bem-estar quando consumir 15 unidades de X e 15 de Y. Assim, correta letra C.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    A função de utilidade do tipo Cobb-Douglas nos informa qual será o percentual da renda que o consumidor gastará com cada bem, por meio de seus expoentes. 

    Nesse caso, 1/4 da renda será alocada no bem “x”, e 3/4 com o bem “y”. 

    Sendo a renda de 300, temos que: 

    1/4 x 300 = 75 

    3/4 x 300 = 225 

    Portanto, o consumidor vai gastar 75 unidades monetárias com o bem “x”, e isso dá 15 unidades do bem “x”, pois ele custa 5 unidades monetárias cada (75/5=15). 

    Aplicando o mesmo raciocínio ao bem “y”, concluímos que serão 15 unidades também (225/15=15). 


ID
3188938
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando-se um consumidor que possua uma função utilidade do tipo Cobb-Douglas, em que somente os bens x e y sejam consumidos, se o governo aumentar em 20% o imposto exclusivamente sobre o bem x, então, o consumidor maximizador

Alternativas
Comentários
  • Questão teórica. GAB D.

    A função de Cobb-Douglas define bens independentes, isto é, o preço de um não afeta o consumo do outro.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Teoria do Consumidor. 

    Esta questão é mais complicada do que parece.

    Bom, se o governo aumenta em 20% o imposto exclusivamente sobre o bem X, isso significa que o imposto não é de montante fixo, mas é um imposto sobre valor ou sobre quantidade. Se o imposto fosse de montante fixo, a reta orçamentária do consumidor se deslocaria paralelamente para dentro, pois teríamos o efeito equivalente a uma redução da renda.

    No entanto, como o imposto é exclusivo sobre o bem x, isso significa que a reta de restrição fica mais íngreme.

    A reta orçamentária do consumidor é a seguinte:

    m = px.X+pyY

    onde m é a renda, px é o preço de x, X é a quantidade do bem X, py é o preço do bem Y e Y é a quantidade do bem Y.

    Se o imposto fosse de montante fixo, teríamos alteração no "m", diminuindo-o. Mas como o imposto recai somente sobre o bem X, a alteração se dará em px.X, enquanto que "m" e "pyY" se mantém inalterados, o que faz a reta orçamentária ficar mais íngreme.

    Isso significa que o nosso consumidor continuará gastando com o bem Y a mesma coisa que antes, pois seu comportamento será alterado apenas em relação ao bem X.

    Esta conclusão é reforçada pelo fato de o enunciado ter citado que a função utilidade do consumidor é Cobb-Douglas. Ter uma Cobb-Douglas como função utilidade implica que o consumidor gasta sempre uma fração fixa de sua renda em cada bem. O tamanho da fração será determinado pelo expoente da função Cobb-Douglas.

    Assim, como o efeito do imposto não altera a renda do consumidor, ele continuará gastando a mesma proporção de sua renda com o bem Y. Da mesma forma, ele continuará gastando a mesma proporção de sua renda com o bem X a diferença é que, como o bem X está mais caro, ele adquirirá menores quantidades de X.

    Assim, teremos redução no consumo do bem X e manutenção no consumo do bem Y, já que a renda do consumidor não foi alterada e o consumidor continua gastando sua renda nas proporções fixadas pelos expoentes da Cobb-Douglas.

    Dito isso, vamos às alternativas:

    A) Incorreta. Como a alteração se dará apenas em "px.X", a redução do consumo se dará apenas neste bem.

    B) Incorreta. Como vimos, o consumidor mantém o consumo do bem Y inalterado.

    C) Incorreta. Como vimos, o consumidor mantém o consumo do bem Y inalterado.

    D) Correta.

    E) Incorreta. A função utilidade do consumidor permanece a mesma, tendo o imposto ou não. Ela apenas se alteraria caso o consumidor mudasse suas preferências.

    Vale lembrar que como a nossa restrição mudou, o consumidor está em uma curva de indiferença mais baixa, pois mantém o consumo de Y, mas consome menos de X do que consumia antes do aumento do imposto.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Teoria do Consumidor. 

    Esta questão é mais complicada do que parece.

    Bom, se o governo aumenta em 20% o imposto exclusivamente sobre o bem X, isso significa que o imposto não é de montante fixo, mas é um imposto sobre valor ou sobre quantidade. Se o imposto fosse de montante fixo, a reta orçamentária do consumidor se deslocaria paralelamente para dentro, pois teríamos o efeito equivalente a uma redução da renda.

    No entanto, como o imposto é exclusivo sobre o bem x, isso significa que a reta de restrição fica mais íngreme.

    A reta orçamentária do consumidor é a seguinte:

    m = px.X+pyY

    onde m é a renda, px é o preço de x, X é a quantidade do bem X, py é o preço do bem Y e Y é a quantidade do bem Y.

    Se o imposto fosse de montante fixo, teríamos alteração no "m", diminuindo-o. Mas como o imposto recai somente sobre o bem X, a alteração se dará em px.X, enquanto que "m" e "pyY" se mantém inalterados, o que faz a reta orçamentária ficar mais íngreme.

    Isso significa que o nosso consumidor continuará gastando com o bem Y a mesma coisa que antes, pois seu comportamento será alterado apenas em relação ao bem X.

    Esta conclusão é reforçada pelo fato de o enunciado ter citado que a função utilidade do consumidor é Cobb-Douglas. Ter uma Cobb-Douglas como função utilidade implica que o consumidor gasta sempre uma fração fixa de sua renda em cada bem. O tamanho da fração será determinado pelo expoente da função Cobb-Douglas.

    Assim, como o efeito do imposto não altera a renda do consumidor, ele continuará gastando a mesma proporção de sua renda com o bem Y. Da mesma forma, ele continuará gastando a mesma proporção de sua renda com o bem X a diferença é que, como o bem X está mais caro, ele adquirirá menores quantidades de X.

    Assim, teremos redução no consumo do bem X e manutenção no consumo do bem Y, já que a renda do consumidor não foi alterada e o consumidor continua gastando sua renda nas proporções fixadas pelos expoentes da Cobb-Douglas.

    Dito isso, vamos às alternativas:

    A) Incorreta. Como a alteração se dará apenas em "px.X", a redução do consumo se dará apenas neste bem.

    B) Incorreta. Como vimos, o consumidor mantém o consumo do bem Y inalterado.

    C) Incorreta. Como vimos, o consumidor mantém o consumo do bem Y inalterado.

    D) Correta.

    E) Incorreta. A função utilidade do consumidor permanece a mesma, tendo o imposto ou não. Ela apenas se alteraria caso o consumidor mudasse suas preferências.

    Vale lembrar que como a nossa restrição mudou, o consumidor está em uma curva de indiferença mais baixa, pois mantém o consumo de Y, mas consome menos de X do que consumia antes do aumento do imposto.

    Gabarito do Professor: Letra D.


ID
3188941
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Admitindo o consumo unicamente dos bens x e y, assinale a opção correta, a respeito dos efeitos renda e substituição, de acordo com a teoria clássica do consumidor.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: A

    Eis a explicação:

    a) verdadeira, já que o efeito renda tem relação com a variação da renda real (poder aquisitivo ou capacidade de compra) do consumidor de acordo com o preço do bem.

    Assim, se o preço do bem sobe, seu poder de compra em relação a esse bem diminui e vice-versa, ou seja, se o preço cai o seu poder de compra aumenta. 

    Pode acontecer uma queda na renda, como vemos na pandemia do covid-19, e se o preço desse bem se mantiver constante, o poder de compra cai.Já a curva de rendimentos é representada na curva de Engel, aquela que mostra a relação entre renda e consumo.  

    b) falsa, já que tanto o efeito renda quanto o efeito substituição afetam a curva de indiferença. 

    c) falsa. Embora essa seja uma tendência, se os bens são substitutos perfeitos, a curva de indiferença é linear, essa reta pode ser igual à restrição orçamentária. Assim, o consumidor pode usar sua utilidade com qualquer combinação. Por exemplo pode usar toda a sua renda no bem x, ou toda sua renda no bem y, ou ainda, metade da renda em cada um.

    d) falsa, já que a mencionada função utilidade é a função dos substitutos perfeitos, como exemplificado na alternativa c.

    e) falsa, já que a utilidade gerada por cada bem influencia fortemente no equilíbrio de mercado.

    Fonte: Prof. Manuel Pinon

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Teoria do Consumidor, especialmente os efeitos Renda e Substituição.

    Vamos às alternativas!

    A) Correta. Se houver uma redução no preço de um bem normal, por exemplo, teremos um aumento no consumo causado pelo efeito substituição (ES)  e pelo efeito renda (ER).

    O efeito substituição mostra o comportamento do consumidor pela substituição de um bem por outro, mas mantendo o mesmo nível de utilidade.

    Já o efeito renda decorre do deslocamento da curva de rendimento do consumidor. A curva de rendimento é chamada também de "curva de Engel". Esta curva demonstra uma relação entre a quantidade consumida e a renda do consumidor.

    Assim, se o preço de um bem normal cai, o consumidor possuirá "mais renda" e, ao ter mais renda, aumenta o consumo do bem nas mesmas proporções indicadas pela curva de Engel.

    B) Incorreta. O efeito substituição mostra o comportamento do consumidor pela substituição de um bem por outro, mas mantendo o mesmo nível de utilidade. A análise do ES, portanto, ocorre na mesma curva de indiferença anterior (já que o nível de utilidade é o mesmo).

    No entanto, para isolar o ES, é necessário traçar reta orçamentária imaginária, de forma que possamos analisar como o ES impacta no comportamento do consumidor quando mantemos a mesma utilidade.

    Mas esta é uma análise apenas para fins didáticos, o efeito total (causado pelo ES e pelo ER) é o alcance da curva de indiferença mais alta pelo consumidor.

    C) Incorreta. Se os bens forem substitutos perfeitos, a sua curva de indiferença será uma reta. Se o consumidor consumirá apenas um dos bens dependerá da posição desta reta.

    Se a curva de indiferença possui apenas um ponto que tangencia a reta orçamentária, aí teremos a situação na qual o consumidor consome apenas um dos bens, a chamada "solução de canto".

    No entanto, pode ser que a curva de indiferença mais alta esteja completamente sobreposta à reta orçamentária. Neste caso, o consumidor pode escolher consumir apenas um dos bens, dividir seu consumo igualmente entre os dois ou numa proporção que lhe agrade mais (70/30 60/40, etc...).

    Ou seja, não temos como afirmar o que aconteceria. Depende da interação entre curva de indiferença e reta orçamentária.

    D) Incorreta. A função U = x + y representa uma função utilidade para bens substitutos perfeitos. Como vimos na alternativa anterior, o equilíbrio dependerá da interação entre a curva de indiferença e a reta orçamentária.

    E) Incorreta. O equilíbrio de mercado na teoria do consumidor ocorre quando Umg1/Umg2 = p1/p2.

    Portanto, são os preços RELATIVOS (p1/p2) que determinam o equilíbrio de mercado (não é a relação absoluta, mas sim a relativa).


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Apesar da explicação da colega, vou colaborar.

    A curva de rendimento desta questão se refere à Curva de Engel, que descreve o comportamento do consumidor individual frente ao aumento da própria renda. Logo, quanto maior for a renda do agente, mais para cima e para direita estará o ponto de escolha ótima (tudo mais constante), uma vez que a reta de restrição orçamentária estará mais para cima, bem como a curva de utilidade (bem estar) estará mais para cima. Como a curva de rendimentos é formada a partir dos pontos de tangência entre as curvas de restrição orçamentária e de utilidade, logo com a variação da renda, haverá deslocamentos ao longo da curva.


ID
3188944
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando uma economia hipotética que opera com pleno emprego e possui 100 trabalhadores, assinale a opção correta, sabendo que cada trabalhador pode produzir 4 pães ou 3 camisas.

Alternativas
Comentários
  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    As informações do enunciado são desnecessárias para marcar a alternativa correta, que é a letra “e. Afinal, a CPP mostra justamente os pontos eficientes, nos quais a produção é máxima para os fatores de produção disponíveis na economia. 

    Contudo, as informações podem ajudar a definir o erro nas demais alternativas. 

    Se há 100 trabalhadores, e cada um pode produzir no máximo 3 camisas, se colocarmos todos eles para produzir camisas, teremos 300 camisas. Isso torna a alternativa “a” errada. 400 camisas é um ponto inatingível considerando a quantidade de trabalhadores existentes. 

    Quanto à alternativa “b”, note que precisaremos de 50 trabalhadores para produzir 200 pães, e usaremos 50 trabalhadores para produzir 150 camisas. Usamos todos os 100 trabalhadores disponíveis e, portanto, fomos eficientes, ao contrário do que afirmou a alternativa. 

    A alternativa “c” está errada porque 400 pães é o máximo que dá para produzir, mesmo se usarmos todos os 100 trabalhadores para isso – afinal, cada um produz 4 pães. 

    Por fim, um ponto interno à curva de possibilidades de produção é ineficiente, pois não utiliza todos os fatores disponíveis. O conceito de eficiência de Pareto basicamente diz, nesse contexto, que uma produção é ineficiente quando é possível aumentar a produção de um bem sem precisar diminuir a produção de outro. 

    E todos os pontos internos à curva são ineficientes, porque indicam que é possível aumentar a produção de um bem sem precisar diminuir a produção do outro. 

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre conceitos fundamentais em economia. 

    Esta questão trata especificamente sobre o conceito da curva de possibilidades de produção (CPP), que nos mostra o tanto que uma economia pode produzir. Repare no gráfico abaixo (as quantidades do gráfico são apenas um exemplo e não tem relação com as quantidades tratadas nesta questão, ok?).


    Temos basicamente 3 visões sobre a CPP:

    1 - Quando a economia utiliza seus recursos de produção ao máximo, estamos em um ponto SOBRE a CPP. Qualquer ponto SOBRE a CPP é eficiente economicamente (em outras palavras, qualquer ponto sobre a CPP é um ótimo de Pareto). Portanto, pelo gráfico acima, os pontos A, B, C, D e E são eficientes economicamente, já que estão sobre a CPP.

    No ponto A, a economia produz somente vestuário. No ponto E, a economia produz somente alimento. Mas nos pontos B, C e D a economia produz um pouco dos dois. E todos estes cinco pontos são eficientes, pois estão todos SOBRE a CPP.


    2 - Pontos internos à CPP ("dentro" da CPP) não utilizam todos os recursos disponíveis para a produção. Portanto, pontos internos à CPP são ineficientes economicamente, já que a Economia não está utilizando todo o seu potencial produtivo. O ponto F do gráfico acima é um ponto ineficiente.

    3 - Pontos além da CPP ("fora" da CPP) representam uma produção impossível de ser alcançada com os recursos produtivos atuais da economia. Para chegar lá, a economia terá que contar com mais fatores de produção. No gráfico acima, o ponto G é inalcançável com os recursos produtivos atuais da economia.

    Agora, vamos à questão.

    Se a economia possui 100 trabalhadores, e cada um deles produz 4 pães ou 3 camisas, podemos inferir que essa economia pode produzir 400 pães OU 300 camisas. Vou repetir: essa economia PODE produzir. Não significa que ela vai.

    Isso acontece porque a economia pode decidir se especializar (produzindo somente os 400 pães ou somente as 300 camisas), mas ela pode decidir também produzir um pouco dos dois (Para fazer um paralelo com o gráfico acima, a economia pode se especializar - ponto A ou ponto E -, mas também pode escolher um ponto intermediário, como o ponto C). Se estivermos sobre a CPP, não interessa o quanto de cada bem a economia irá produzir, pois essa produção será eficiente.

    Assim, não temos como afirmar qual será a produção exata desta economia, pois ela possui várias possibilidades de produção.

    A) Incorreta. Com os 100 trabalhadores que possui, esta economia pode produzir, no máximo 300 camisas. A produção de 400 camisas é um ponto que estaria "fora" da CPP e, portanto, é uma produção impossível com os fatores de produção atuais.

    B) Incorreta. Para produzir 200 pães, a economia utilizaria 50 trabalhadores (como cada trabalhador produz 4 pães, 50 trabalhadores produziriam 200 pães, pois 50*4 = 200). De forma semelhante, para produzir 150 camisas, a economia utilizaria 50 trabalhadores (3 camisas por cada trabalhador levariam a 50*3 = 150).

    Perceba que se ao produzir 200 pães e 150 camisas, a economia utiliza todos os 100 trabalhadores. Isso significa que estamos usando ao máximo o recurso produtivo da mão de obra, indicando que estamos num ponto eficiente.

    C) Incorreta. A produção de 800 pães é impossível para esta economia (ela consegue produzir, no máximo, 400 pães).

    D) Incorreta. Pontos internos à CPP ("dentro" da CPP) não utilizam todos os recursos disponíveis para a produção. Portanto, pontos internos à CPP são ineficientes economicamente, já que a Economia não está utilizando todo o seu potencial produtivo.

    E) Correta. Como vimos na explicação da CPP acima (ponto 1).


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3188947
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um vendedor de frutas em uma feira livre possui 100 bananas. Ele sabe que a curva de oferta do produto é vertical e que, ofertando a R$ 0,40 cada banana, ele venderá todas as 100 bananas.

Nessa situação, se 10 bananas estiverem podres, impróprias para o consumo, e se, no equilíbrio, a elasticidade-preço da demanda for igual a -0,5, então, para que o feirante venda todas as bananas boas, o preço de cada uma deverá ser

Alternativas
Comentários
  • EPd= <>D/<>P= -0,5 D= Di-Df/Di

    D= 90-100/100= -0,1

    P= Pi-Pf/Pi

    P= X-0,40/0,40

    Substituindo:

    -0,5 = - 0,1/ X-0,40/0,40

    -0,5= -0,1 * 0,40/ X- 0,40

    -0,5= -0,04/ X-0,40

    -0,04 = -0,5X + 0,2

    0,5X = 0,24

    X= 0,48

    Resposta: R$ 0,48 --> Superior a R$ 0,47

    Espero ter ajudado.

    Não desista! Tudo no tempo de Deus...

  • Fiz o cálculo um pouco diferente do colega Leandro:

    Como eram 100 bananas e perdi 10, logo perdi 10% das minhas bananas, portanto a variação da demanda, ou seja, a ΔD, foi de - 10%;

    Adicionalmente, a questão disse que a EPD era - 0,5, então substitui na fórmula:

    EPD= ΔD / ΔP, temos que ΔP = ΔD * EPD

    ΔP= (-10%) * (- 0,5);

    ΔP = + 20%;

    se o preço inicial era R$0,40, logo, precisarei vender 20% mais caro:

    0,40 * 1,2 = 0,48;

    Portanto, resposta letra E, superior a R$0,47.

  • O colega Leandro fez bastante conta, porém, a questão pode ser gabaritada corretamente levando-se em consideração o seguinte: a elasticidade é o quociente da variação de quantidade e de preço.

    A elasticidade foi dada no problema = -0,5

    A variação da quantidade também foi dada: é 10%. (lembre-se que variação de qualquer coisa é dada em módulo)

    A variação de preço é facilmente encontrada

    -0,5 = 10/ΔP

    ΔP = 10/0,5 = 20%.

    Se o preço inicial é de 0,4 e variou 20% (0,08 em números absolutos), o preço então deve ser 0,4+0,08 = 0,48.

  • GABA e)

    EPD = ΔQ / ΔP

    -0,5 = 10% / ΔP

    ΔP = 0,2

    ofertando a R$ 0,40 cada banana:

    1,2 x R$ 0,40 = 0,48

  • Para decorar as fórmulas de ELASTICIDADE é só lembrar de pizza que o Queijo é em cima.

    Elasticidade Preço = ΔQ%/ΔP%

    Elasticidade Renda = ΔQ%/ΔR%

    Elasticidade Preço Cruzada= ΔQx%/ΔPy%

    Na questão pede-se a elasticidade-preço.

    Diminuiu 10 unidades de 100, logo -10%.

    Colocando na fórmula: -10%/ΔP%=-0,5

    ΔP%=-10%/-0,5

    ΔP%=0,2 ou 20% (positivo)

    O preço inicial é de R$ 0,40*20%= R$0,08

    Preço final R$0,48

    Gabarito E

  • GAB: LETRA E

    Complementando!

    Fonte: Celso Natale - Estratégia

    Vejamos o que está ocorrendo aqui.

    Na prática, o vendedor está reduzindo sua quantidade ofertada de 100 para 90 unidades.

    Como ele deseja vender menos, ele vai aumentar o preço, certo? Isso já elimina as alternativas “a” e “b”, que trazem preços inferiores ao preço inicial R$0,40.

    Portanto, o que o vendedor de frutas precisa é saber exatamente quanto ele pode aumentar o preço para que a demanda diminua 10% (de 100 para 90 bananas).

    Lembre-se que a EPD é:

    EPD= ∆%q ÷ ∆%p

    Então nós temos:

    • EPD = -0,5

    • ∆%q = -10

    • ∆%p = ?

    Então vamos chamar a variação percentual no preço de “x” e resolver:

    -0,5= -10 ÷ x

    Passando o “x” para o outro lado:

    -0,5.x = -10

    E agora é o “-0,5” que muda de lado:

    x= -10 ÷ -0,5

    x = 20

    Portanto, a variação percentual no preço é positiva de 20%, indicando que o preço deve ser 20% superior ao preço anterior.

    Como o preço era R$0,40:

    0,40 + 20% = 0,40 . 1,2 = 0,48

    Já temos o gabarito (letra “e”), mas note que isso é coerente com a demanda inelástica de valor “-0,5”; o aumento no preço (20%) levou a uma queda proporcionalmente menor na demanda (- 10%).

  • Fala pessoal! Tudo bem com vocês? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre elasticidades. 

    Bom, quando o enunciado diz que o ofertante vende todas as 100 bananas ao preço de 0,40 centavos, o que ele está nos dizendo é que o preço de 0,40 é o preço de equilíbrio, que iguala a oferta e demanda de mercado.

    Assim, ao preço de 0,40, o feirante oferta 100 bananas e os demandantes aceitam consumir essas 100 bananas.

    No entanto, se 10 bananas estiverem podres, os consumidores não irão consumi-las e isso terá um impacto no comportamento do consumidor. Se antes os consumidores consumiam 100 bananas, agora eles consumirão apenas 90 (já que 10 estão podres).

    O conceito de elasticidade-preço da demanda nos ajuda a entender o que irá acontecer. "Elasticidade" significa "sensibilidade" e, na Economia, mede o tanto que uma variável influencia na outra. Uma das elasticidades estudadas é a elasticidade-preço da demanda (EPD), que nos diz o tanto que a variável preço irá influenciar na quantidade demandada. A fórmula da EPD é a seguinte:

    EPD = d%Qd/d%P

    Ou seja, a elasticidade preço da demanda é a variação percentual da quantidade demandada (d%Qd) dividida pela variação percentual no preço (d%P). Calculando a EPD, podemos descobrir o que um aumento de 5% no preço irá causar na quantidade demandada (podemos ver se um aumento de 5% no preço irá causar uma diminuição de 3%, 5% ou de 10% na quantidade demandada, por exemplo).

    Especificamente em relação a esta questão, ela já nos deu o valor da EPD (-0,5, mas usamos o valor em módulo, 0,5) e podemos calcular a variação percentual na quantidade demandada (QD). Depois disso, achamos a variação percentual no preço.

    Bom, a d variado percentual na QD é calculada assim:
    (Quantidade demandada final - quantidade demandada inicial)/quantidade inicial.

    A quantidade inicial demanda pelos consumidores era de 100. No entanto, como 10 bananas apodreceram, agora os consumidores irão demandar apenas 90 bananas, sendo esta a quantidade final demandada. Substituindo os valores:

    d%QD = (Quantidade demandada final - quantidade demandada inicial)/quantidade inicial.
    d%QD = (100-90)/100
    d%Qd = 10/100 = 10%

    Agora que achamos a variação percentual na Qd, basta substituirmos na fórmula da EPD para encontrarmos a variação percentual no preço.

    EPD = d%Qd/d%P

    0,5 = 10%/d%P

    d%P = 10%/0,5
    d%P = 20%.

    Ou seja, a variação percentual no preço é de 20%. Isso significa que quando a quantidade demandada cai 10%, o preço precisa aumentar 20%.

    Assim, se os consumidores consumiam 100 bananas e passam a consumir apenas 90, houve uma queda na quantidade demandada de 10%. Isso significa que o preço do bem deve aumentar 20%.

    O preço das bananas era 0,40. Como precisamos aumentar o preço em 20%, teremos:

    Pf = 0,4*1,2 = 0,48.

    Portanto, o preço da banana subirá de 0,40 para 0,48, sendo correta a letra E.


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • Só Jesus sabe como acertei, mas fiz assim:

    Se o comerciante diminuiu a quantidade ele irá aumentar o preço do produto. Ele quer garantir que terá uma queda proporcional na demanda, ou seja, 10%.

    Vamos utilizar a fórmula da EPD

    EPD= Δ%q/ Δ%p

    variação da quantidade pela variação do preço.

    Temos que a EPD = -0,5

    -0,5 = -0,1 / Δ%p, resolvendo temos que a variação no preço foi de 20%.

    Então temos: 0,40 + 20% = 0,40 . 1,2 = 0,48

    o preço é de 48 centavos.

    Gabarito : letra e


ID
3188950
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Em um mercado em que a oferta é dada por p = 10, a demanda é igual a p = 34 - q, em que p e q são, respectivamente, o preço e a quantidade. 

Nesse contexto, caso o governo imponha um imposto de 2 unidades monetárias sobre o mercado, o valor arrecadado pelo governo e o valor do peso morto, em unidades monetárias, serão iguais, respectivamente, a

Alternativas
Comentários
  • Para achar a quantidade em equilibrio:

    Oferta = demanda

    P oferta = P demanda

    10 = 34-q

    q = 24

    Ao adicionar o tributo a nova quantidade demandada será:

    P oferta = P demanda - Tributo

    10 = 34 -q -2

    q = 22

    Valor arrecadado pelo governo será a quantidade demandada x tributo = 22 x 2 = 44

    Peso morto = [(Q1-Q2)xT]/2

    Peso morto = [(24-22)x2]/2

    PM = 2

  • Fala pessoal! Tudo bem com vocês? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre a tributação do governo. 

    Quando o governo introduz um imposto no mercado, ele aumenta o preço desse produto, mas também altera a demanda e a oferta por este bem. Os ofertantes recebem menos por produto vendido, já que parte vai para o governo De forma semelhante, os demandantes consomem menos do produto, pois o produto fica mais caro.

    Ao alterar as forças de demanda e oferta, o governo pode causar peso morto, isto é, excedentes do consumidor e do produtor que serão perdidos, dada a introdução do novo imposto.

    Bom, mas para verificarmos como o novo imposto impactará no mercado, precisamos ver qual era a situação antes do imposto.

    A oferta era p = 10 enquanto que a demanda é igual a p = 34 -q.

    Igualando demanda e oferta, podemos encontrar a quantidade de equilíbrio transacionada neste mercado.

    P = 34- Q

    10 = 34 - Q

    Q = 24

    Ou seja, antes do imposto, eram transacionadas 24 unidades ao preço de 10 cada uma.

    Agora, com o novo imposto de 2 sobre o mercado, a quantidade de equilíbrio vai se alterar, pois os consumidores e ofertantes repassarão os 2 do imposto ao governo. Podemos adicionar esta informação subtraindo o 2 do novo imposto da equação da demanda (já que os demandantes vão demandar menos após o imposto) ou aumentando o 2 no preço de oferta (pois os comerciantes vão acrescentar o imposto ao valor do produto).

    Você escolhe qual quer fazer. Aqui, vou escolher somar o imposto na função da oferta.

    Oferta anterior:
    P = 10.

    Oferta após o imposto
    P = 10 +2 = 12

    Vamos, igualar a demanda com a nova função oferta. Teremos:

    P = 34 - Q
    12 = 34 - Q
    Q = 34 - 12 - 22

    Ou seja, antes o mercado transacionava 24 unidades. Com a introdução do novo imposto, transaciona-se apenas 22 unidades.

    Em cada uma dessas unidades, o governo arrecada 2. A arrecadação total, portanto, será o valor do imposto (2) multiplicada pela quantidade transacionada (22). Assim:

    Arrecadação Governo = ImpostoxQuantidade Transacionada

    Arrecadação = 2*22 = 44

    Agora, falta apenas calcularmos o peso morto. Para concursos, geralmente usamos uma curva de oferta e de demanda lineares, o que faz com que o peso morto seja um "triângulo".




    No gráfico acima, temos um equilíbrio antes do imposto (Q* e P*). Mas, após a introdução do imposto, a curva de oferta se alterou (de O para O*). O resultado, é que as áreas C e D não são mais transacionadas. Ou seja, se somarmos as áreas C e D, teremos o peso morto.

    Repare como as áreas C e D formam, juntas um triângulo "deitado".

    Assim, para sabermos qual o valor dessa área, precisamos calcular a área desse triângulo, que você aprendeu lá no ensino médio. A área do triângulo é dada por:

    (BasexAltura)/2

    No gráfico acima, a base do nosso triângulo "deitado" será o t, que corresponde ao imposto do governo (repare que o valor de t tem a mesma dimensão das bases de C+D). E a altura do triângulo será a diferença entre a quantidade antes do imposto (que na nossa questão é 24) e a quantidade após o imposto (22). Assim, Base = 2 e Altura = 24 - 22 = 2.

    Assim, o cálculo da área do peso morto será:

    Peso Morto= (BasexAltura)/2
    Peso Morto= (2x2)/2
    Peso Morto = 4/2 = 2

    Portanto, o peso morto será de 2 unidades.

    Assim, temos:
    Valor arrecadado= 44
    Peso morto= 2


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3188953
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A função de produção de uma firma é dada por y = x 2 - x3 / 30, em que y é o nível de produção e x é a quantidade de insumo variável utilizado. O estoque de capital é fixo no curto prazo. O preço do bem py é igual a 30 unidades monetárias, e o preço do insumo variável px é igual a 100 unidades monetárias. No ponto máximo da função lucro, a derivada primeira é nula e a derivada segunda é negativa.


A respeito dessa função de produção, assinale a opção correta, considerando 48 como valor aproximado para √2.400.

Alternativas
Comentários
  • RMg = (-3x²/30)+2x = -3x²+60x

    CMg = 100

    CMg=RMg

    -3x²+60x-100=0

    Delta: 2400

    x'= -60 +- 48 / -6 >>>> 18 e 2

    Se usar o 2 não da lucro.

    No caso da letra B, 4 não é o mínimo, pois não produzir nada da lucro 0

    RMg=0 ----------x=0 ou x=20

  • Há uma erro no comentário do colega João G. G. Santos, ao multiplicar (-3x²/30)+2x por 30 ele também deveria multiplicar o outro lado por 30 e ficaria => 30Rmg = -3x²+60x.

    A Receita marginal é a derivada da Receita Total e para achar a receita total e preciso multiplicar a produção pelo preço:

    RT = Y . Py

    RT = [x² - (/30)] . 30

    RT = 30x² - x³ agora sim deriva para achar a receita marginal

    Rmg = 60x -3x²

    Para maximizar o lucro Rmg = Cmg e depois é só seguir o com o comentário do colega.

    CMg = 100

    -3x²+60x-100=0

    Delta: 2400

    x'= -60 +- 48 / -6 >>>> 18 e 2

    Gabarito: A

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre teoria da produção. 

    Esta questão possui termos bem técnicos, comuns para quem é formado em Economia (a prova foi aplicada apenas para bacharéis em ciências econômicas), mas que podem assustar quem não é economista e está fazendo esta questão apenas para treinar.

    De qualquer forma, o que a questão pede é lucro máximo da firma em questão. Sabemos que afirma maximizar o lucro quanto a receita marginal é igual ao custo marginal (rmg = cmg). Então, seguimos nessa linha de encontrar rmg e cmg e igualar os dois.

    Bom, a função Y (x2 - x3/30) nos dará o tanto que esta firma produz do bemy. Em outras palavras, ela nos dará a quantidade produzida.

    Como Receita Total = PreçoxQuantidade, podemos substituir Y na quantidade e ao preço de y a questão já nos deu. Ficará assim:

    RT = P.Q
    RT = Py.Y
    RT = 30( x2 - x3/30)

    RT = 30x2 - 30x3/30
    RT = 30x2 - x3

    Derivando a RT (regra do tombo), teremos:

    Rmg = 60x - 3x2

    Encontramos a Rmg. Falta agora o Cmg. O Custo Marginal é o tanto que o custo total aumenta quando aumentamos a produção. Para produzir mais, precisamos de mais insumos. Ocorre que a questão nos disse que o estoque de capital é fixo. Assim, só podemos mexer no outro insumo variável. E a questão nos deu o custo do insumo variável, que é de 100. Em outras palavras, para produzirmos uma unidade a mais, precisaremos de mais uma unidade do insumo variável. E o preço deste insumo (100) será justamente o nosso custo adicional para produzir uma unidade a mais. Assim, Cmg = 100.

    Igualando Rmg e Cmg, temos:

    Rmg = Cmg
    60x - 3x2 = 100

    -3x2 +60x - 100 = 0

    Estamos diante de uma função de segundo grau, precisamos usar a fórmula de Bhaskara, achar o delta e encontrar as raízes da equação.

    O delta será: b2 - 4.a.c

    Assim:
    Delta= 602 - 4.-3.-100
    Delta = 3600 - 1200 = 2400

    Agora, vamos encontrar as raízes. (lembre que 2400 elevado a 1/2 é a mesma coisa que raiz quadrada de 2400. Além disso, a questão nos disse para usar 48 como raiz de 2400).

    Xi = (-b +24001/2)/2.a

    xi = (-60+48)/2.-3
    Xi = -12/-6 = 2

    xii = (-b -24001/2)/2.a
    Xii = (-60-48)/2.-3
    Xii = -108/-6 = 18

    Portanto, a firma pode produzir X = 2 ou X = 18, pontos que igualam a Rmg ao Cmg. Mas qual dos dois pontos precisamos adotar? Repare no gráfico abaixo:



    No gráfico acima, vemos que a Rmg (linha laranja) é igual ao Cmg (linha azul) em dois pontos: A e B. No entanto, no ponto A a firma produz menos e, no ponto B, ela produz mais. O equilíbrio se dará no ponto de maior produção (ponto B).

    Isso acontece porque se a empresa produzir mais que A, mas menos do que B, ela estará num lugar onde a Rmg é maior que o Cmg e, portanto, o lucro dela aumenta. Assim, se a empresa produzir mais do que A, ela aumentará seu lucro e, portanto, A não pode ser o ponto de lucro máximo.

    No entanto, se a firma produzir mais que B, o Cmg ficará maior que a Rmg e ela terá prejuízo. Portanto, o ponto B é o lucro de máximo.

    Assim, enquanto o ponto B é o lucro máximo, o ponto A é o lucro mínimo.

    Com os dados da questão (X = 2 ou X = 18), temos uma situação parecida: X = 2 será o ponto de lucro mínimo, enquanto que X = 18 representará o ponto de lucro máximo.

    Assim:

    A) Correta. Quando X = 18, o lucro é máximo.

    B) Incorreta. O lucro mínimo ocorrerá quando X = 2.

    C) Incorreta. Estamos no curto prazo (já que o capital é fixo e o outro insumo é variável). Quando estamos no curto prazo, a produtividade marginal do fator variável cresce, depois decresce e se torna negativa. Ou seja, a produtividade marginal não é sempre positiva.

    D) Incorreta. No lucro máximo, a Rmg = Cmg. Como Cmg = 100, a Rmg será igual a 100 também.

    Ps: se você substituir X = 18 na fórmula do Rmg, vai encontrar o valor de 108, mas esse valor está errado porque usamos uma aproximação para raiz quadrada de 2400 (usamos 48 porque a questão pediu, mas a raiz quadrada de 2400 é quase 49, o que impacta nos valores de X a serem encontrados).

    E) Incorreta. O lucro é a diferença entre Receita Total e Custo Total. Se o lucro for máximo, a diferença entre Receita Total e Custo Total é máxima.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3188956
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

O combustível utilizado para abastecimento das caldeiras de determinada empresa é fornecido por um único produtor: a função demanda é da forma p = 160 - 2q, em que p é o preço do combustível, em unidades monetárias, e q é a quantidade, em unidades volumétricas. A função custo total da empresa é expressa por CT = 2q.

A respeito desse mercado, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • 160 – 4q = 2

    4q = 158

    q = 39,5

    p = 160 – 79 = 81

    Lucro = p x q – 2q = 81q – 2q = 79q à 79 x 39,5 = 3.120,5

  • Excelente Phil

  • De onde surgiu esse 4q na resolução, Phil Viana?

  • Acredito que seja assim:

    RT = p x q

    RT = (160 - 2q) x q

    RT = 160q -2q^2

    Rmg = Derivada de RT

    Rmg = 160 -4q

    Rmg = Cmg

    Cmg = Derivada de CT

    CT = 2q

    Cmg = 2

    160 - 4q = 2

    4q = 158

    q = 39,5

    p = 160 – 79 = 81

    Lucro = RT - CT = p x q – 2q = 81q – 2q = 79q = 79 x 39,5 = 3.120,5

  • Fala pessoal! Tudo beleza?

    Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Teoria da Firma!

    A questão nos disse que as caldeiras são fornecidas por um único produtor. Temos, portanto, um monopólio.

    Um monopolista maximiza seu lucro quando  o lucro quando a Receita Marginal iguala o Custo Marginal (Rmg = Cmg). Assim, precisamos encontrar a Receita Marginal e o Custo Marginal e igualar os dois. 

    Para encontrar a Receita Marginal, precisamos achar a Receita Total (Receita Total = PreçoxQuantidade). Encontrando a RT, basta derivarmos para encontrar a Rmg. Assim:

    RT = P.Q

    RT = (160 - 2Q).Q

    RT = 160Q - 2Q

    Como a receita marginal é a derivada da receita total, precisamos derivar a função acima. Aplicando a regra do tombo: 

    Rmg = 160 - 4Q 

    Para encontrar o Custo Marginal é só derivar a função Custo Total, que é = 2Q. 

    Assim, aplicando a regra do tombo, Cmg = 2

    Fazendo Rmg = Cmg, temos: 

    Rmg = Cmg

    160 - 4Q = 2

    -4Q = 2 - 160

    Q - 158/4 = 39.5

    Portanto, a quantidade de equilíbrio do mercado é igual a 39,5 (erradas letras C e D).

    Substituindo a quantidade de equilíbrio na função preço:

    P = 160 - 2(39.5)

    P = 160 - 79

    P = 81

    Portanto, o preço de equilíbrio é igual a 81 (erradas A e B).

    Por exclusão, correta letra E. Mas vamos fazer o cálculo.

    Lucro = Receita Total - Custo Total

    Lucro = 81.39,5 - 2(39,5)

    Lucro = 3199.5 - 79

    Lucro = 3120.5

    Gabarito do Professor: Letra E.
  • GABA e)

    Três atribuições importantes para resolver questões desse tipo (MEMORIZE):

    1. Cmg = Rmg
    2. CT' = Cmg (Leia-se: a derivada do custo total é igual ao custo marginal)
    3. RT' = Rmg
    4. RT = p x q
    5. Cmg = P
    6. Lucro = RT - CT
  • Péssima redação, extremamente confusa.


ID
3188959
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando um monopolista maximizador de lucro que possua duas fábricas com a mesma função de custos, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Já exclui de cara as alternativas "D" e "E", por serem peremptórias.

    Sobre a alternativa "A" - já que os custos marginais são crescentes, quanto mais se concentra a produção em uma única fábrica, maiores serão seus custos, logo, é preferível que a produção seja dividida por mais de uma fábrica, evitando aumentos excessivos de custos.

    Sobre a alternativa "B" - custos marginais constantes, se concentrar em uma única fábrica ou dividi-la entre várias, isso não altera os custos marginais, logo, a quantidade de fábrica é irrelevante, podendo escolher com quantas atuará. (ALTERNATIVA CORRETA).

    Sobre a alternativa "C" - como os custos marginais são decrescentes, quanto mais se concentra a produção em uma única fábrica, menores serão os custos, logo, é preferível que haja uma única fábrica.

  • Fala pessoal! Tudo beleza?

    Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre estruturas de mercado.

    Vamos às alternativas!

    A) Incorreta. Se os custos marginais forem crescentes, isso significa que quanto mais nós produzirmos, maior vai ser o custo total. E quanto mais produzirmos, a unidade adicional vai ficando mais e mais cara.

    Se o monopolista escolher produzir numa única fábrica, ele irá concentrar toda a sua produção em uma fábrica que possui custos crescentes, ou seja, ele estará pressionando ainda mais os seus fatores de produção e aumentando ainda mais os custos. Além do seu custo marginal ser crescente, seu custo total será muito alto.

    O melhor seria dividir a produção nas duas fábricas. Fazendo assim, cada fábrica produzirá apenas uma parte da produção total e isso pressionará menos os fatores de produção de cada fábrica. Aí, os custos marginais continuam crescentes, mas o custo total não será tão alto, pois as fábricas dividem a carga produtiva (e então não haverá pressão demasiada no custo).

    B) Correta. Se os custos marginais forem constantes, tanto faz como ele irá produzir. Concentrar tudo numa única fábrica ou dividir a produção de forma igualitária ou não em nada afetará o custo total.

    C) Incorreta.  Aqui é o contrário da alternativa A. Se os custos marginais são decrescentes, vale a pena concentrar tudo numa única fábrica, pois quanto mais produzirmos nessa única fábrica, menos pressão sobre os custos teremos.

    D) Incorreta. Tudo dependerá de qual é o comportamento dos custos.

    E) Incorreta. Isso depende do comportamento dos custos.


    Gabarito do Professor: Letra B.

ID
3188962
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um mercado possui apenas as empresas I e II. A função custo da empresa I é C1 = 3q1; a função custo da empresa II é C2 = q2.

A respeito do equilíbrio desse mercado, assinale a opção correta, considerando que o produto das duas empresas seja homogêneo

Alternativas
Comentários
  • Alguém sabe explicar essa?

  • O que eu pensei foi o seguinte - posso estar totalmente equivocada e acertado no chute, mas a minha lógica foi essa:

    Quando há simultaneidade de preço (oligopólio de Bertrand), o preço praticado é o preço da concorrência perfeita, ou seja: P = Cmg

    Por derivada, o Cmg da Empresa I é 3 e o Cmg da empresa II é 1.

    Se o Preço da empresa II é menor, ela sozinha absorve todo o mercado

  • Gabarito: Letra B

    no meu entendimento a empresa II, tem um menor custo de produção.

  • Para a empresa 1 produzir, é necessário 3 unidades Já pra empresa 2, apenas 1. Se optarem pelos mesmos preços, a 2 absorverá o mercado.
  • Se eu estiver errada, por favor, reportem-me:

    Quando os produtos são homogêneos, não se pode haver disparidade de preços, caso contrário a empresa com os preços mais elevados não conseguirá vender, pois não justifica o cliente pagar mais caro por uma "mesma" mercadoria.

    No exercício, a empresa 1 tem um custo 3 vezes maior que o da empresa 2. Em razão da compensação dos custos e do retorno financeiro, proporcionalmente, a empresa 1 deveria cobrar 3 vezes mais caro que a empresa 2. Contudo, são produtos homogêneos, se a empresa 1 cobrar mais caro, não conseguirá vender. Como a empresa 1 não poderá aumentar o preço e o preço não comporta o custo, não valerá à pena produzir, a produção acarretaria prejuízo à empresa. Logo, somente a empresa 2 produzirá.

  • Note que, ao falarmos em uma decisão simultânea de preços, estamos falando de uma estrutura de mercado do tipo Bertrand, em que a concorrência por mercado via preços reduzirá o valor cobrado até o ponto em que se iguala ao custo marginal, similar a uma concorrência perfeita de preços. Assim, a empresa com menor estrutura de custos, poderá cobrar menos e absorverá todo o mercado. Apenas a empresa 2 operará.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre estruturas de mercado. 

    Bom, o mercado em questão possui apenas duas empresas, o que nos diz que estamos diante de um duopólio (um oligopólio com apenas duas empresas). Além disso, como o bem é homogêneo, o consumidor não percebe diferença entre comprar da empresa 1 ou da 2, assim, o consumidor irá adquirir o bem pelo menor preço, o que favorece a empresa que produzir a um custo mais baixo.

    Vamos às alternativas:

    A) Incorreta. Se as firmas decidirem simultaneamente qual o preço a ser cobrado, nós chegaremos a estrutura do oligopólio de Bertrand, na qual teremos uma guerra de preços que vai durar até que o Preço seja igual ao Custo Marginal.

    O custo marginal da empresa 1 será a derivada da função custo da empresa 1. A mesma coisa para a empresa 2.

    Assim:

    C1 = 3q1 (derivando e aplicando a regra do tombo para encontrarmos o Cmg)
    Cmg1 = 3

    C2 = q2
    Cmg2 = 1

    Repare que se P = Cmg, a firma 1 irá cobrar 3 pelo seu produto, enquanto a firma 2 pode cobrar 1 pelo seu produto. Como o bem é homogêneo, a empresa 2 ficará com todo o mercado (pois ela cobra mais barato) e teremos um monopólio.

    Nesta situação, apenas somente a empresa II produzirá (e não a empresa I como a alternativa afirmou).

    B) Correta. Como explicado na alternativa anterior.

    C) Incorreta. Se as firmas atuarem em conluio, elas atuarão como se fossem um monopolista. Assim, elas dividiriam entre si a demanda do mercado. No entanto, não temos como saber se elas possuiriam maior lucro, pois a questão não dos deu a demanda do mercado.

    D) Incorreta. Pelo mesmo motivo da alternativa anterior.

    E) Incorreta. Se a interação for única, a estratégia de cada firma pode variar, sim. Por exemplo, se a decisão for simultânea e de preços, acontece o que descrevemos na alternativa A: a empresa 1 vai escolher a estratégia de sair do mercado.

    No entanto, se as firmas decidirem competir via quantidade (seja seguindo o modelo de Cournot ou o de Stackelberg), elas podem chegar a coabitar no mercado, cada uma produzindo uma quantidade diferente.

    Ou seja, dependendo de como for a interação, as estratégias das firmas podem variar.


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • como o 2q virou 1?
  • Nesse caso se tratando de bens homogêneos os preços não podem ser diferentes entre as firmas. Então estas firmas irão abaixar seus preços competindo pelo mercado até o P=CMG.

    Tendo isso em mente, o custo total de cada firma é c1=3q1 e c2=q2.

    para encontrar o custo marginal de cada firma, devemos derivar o custo total de cada firma.

    derivando c1 = 3q1, resultará em c1 = 3.

    Derivando c2 = q2, resultará em c2 = 1.

    como temos que neste modelo o menor preço que as firmas poderão chegar é seus custos marginais(CMG), então o PREÇO de c2<c1 (1 é MENOR que 3), portando a firma 2 irá permanecer no mercado por ter custo marginal menor, resultando em um preço menor.


ID
3188971
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

De acordo com as estatísticas fiscais divulgadas pelo Banco Central do Brasil em junho de 2019, os resultados primários acumulados, nos últimos 12 meses, foram os seguintes:

• déficit do governo central de R$ 110 bilhões;

• superávit dos governos regionais de R$ 20 bilhões;

• superávit das empresas estatais de R$ 3 bilhões.

Considerando-se que, no mesmo período, os juros nominais do setor público consolidado, apropriados sobre a dívida líquida, atingiram R$ 357 bilhões, é correto afirmar que a necessidade de financiamento do setor público, para o período, foi igual a

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    A banca pede a Necessidade de Financiamento do Setor Público (déficit), o que em outras palavras é o déficit nominal do setor público como um todo, ou seja, incluindo Estados, Municípios, além do Governo Central. A conta será essa:

    Déficit do GC 110b - 20b Superávit do Governos Regionais - 3b Superávit das Estatais = 87b

    Agora iremos somar o Juros nominais, pois no déficit nominal eles entram no bolo. Assim:

    87b + 357b de Juros = R$ 444 bilhões.

  • Pra quem viajou na questão, tem-se o seguinte: a NFSP só ocorrerá se houver déficit, caso contrário, o valor terá que ser deduzido. Então, o valor do déficit total deve ser somado aos juros nominais.

    110 (déficit) - 20 (superávit) - 10 (superávit) = 87

    87 + 357 (juros nominais) = 444.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Déficit Público.

    Bom, a questão nos pede a necessidade de financiamento do setor público (NFSP), que corresponde ao déficit nominal. O déficit nominal é igual ao déficit primário mais os juros nominais. Assim:

    NFSP = déficit primário + juros nominais

    Vale lembrar que a NFSP é um valor negativo. Ou seja, se houve necessidade de financiamento é porque o governo está em déficit. Bom, tudo o que o governo paga entra com valor negativo. O que o governo recebe entra com valor positivo.

    NFSP = -110 + 20 + 3 - 357
    NFSP = -467 + 23 = -444

    Portanto, as NFSP representam 444 bilhões. Ou seja, o déficit nominal do governo foi de 444 bilhões.


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3188974
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Texto 5A3-II

Um país, em determinado ano, realizou as seguintes transações com o exterior, expressas em u.m.:

       • recebimento de 200 milhões em investimento direto;

    • importação de 60 milhões em bens, pagando 30 milhões à vista e recebendo do         exterior financiamento do restante;

        • doação em bens ao exterior no valor de 20 milhões;

     • exportação de 100 milhões em bens, recebendo 40 milhões de pagamento à vista e         concedendo ao exterior financiamento do restante;

      • reinvestimento de 20 milhões de lucro obtido por subsidiária de empresa estrangeira instalada no país.

Conforme o texto 5A3-II, o saldo do balanço de pagamentos em transações correntes, em u.m., do referido país foi de

Alternativas
Comentários
  • Precisamos identificar quais transações são registradas como “Transações correntes”. 

    As exportações e importações são registradas na balança comercial, e o fato de o pagamento se à vista ou a prazo tem impacto apenas na conta financeira. Portanto, temos, até aqui: 

    Saldo da Balança Comercial = 100 – 60 = 40 

    Como não há nada em serviços ou rendas secundárias, resta-nos apenas o valor reinvestido, que entra em “renda de investimento direto”, aumentando o saldo da conta de renda primária: 

    Renda primária = 20 

    Sendo assim, nosso saldo em transações correntes é de: 

    TC = BC + RP 

    TC = 40 + 20 

    TC = 60 

    Gabarito: C

    Fonte: Estratégia Concursos

  • Fiz a questão de modo diferente.

    Balança de pgtº = Transação corrente (TC) + Conta Capital e Financeira (CCF) + erros

    A questão não diz nada sobre CCF e erros, logo, devem ser desconsiderados.

    TC = Balança de serviços (BS) + balança comercial (BC) + balança de rendas (BR) + transf. unilaterais (TU).

    Os dados que a questão trouxe não dizem nada sobre juros, aluguéis, lucros etc (ou seja, rendas), por isso BR = 0.

    A BS + BC correspondem ao valor das exportações líquidas, ou seja, exportações - importações.

    Então, BP = X - M + TU

    BP = 100 - 60 + 20

    BP = 60.

  • são partes das rendas secundária: doações, mas apenas aquelas em dinheiro

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Balanço de Pagamentos!

    Bom, o saldo em transações correntes (TC) é formado pela balança comercial (exportações e importações), Balança de Serviços (fretes, viagens, etc.), Renda Primária (lucros, aluguéis, etc.) e Rendas Secundárias (doações em dinheiro). 

    Assim: TC = BC + BS + RP + RS

    A questão não menciona nada sobre Serviços ou sobre a Renda Secundária. Assim, BS = RS = 0. 

    Portanto: TC = BC + RP

    A Balança Comercial é formada pelas Exportações e Importações. Aqui, registramos esses valores pelo total (se o pagamento é a vista ou a prazo, isso reflete apenas na conta financeira, que é onde registramos financiamentos recebidos/concedidos pelo país. A conta financeira não entra no saldo em TC). 

    Assim, a Balança Comercial será Exportações - Importações. Segundo os dados do enunciado, as exportações = 100 enquanto que as importações são 60.

    Assim, o saldo da balança comercial será 100 - 60 = 40. 

    Por fim, o valor reinvestido, de 20 milhões, entra como renda primária, pois é considerado como a renda do investimento direto. 

    Assim, RP = 20 

    Portanto, temos que: 

    TC = 40 + 20 = 60

    Portanto, o saldo em TC é de 60. 

    Vale lembrar que as doações em bens entram na conta capital e que o investimento direto impacta a conta financeira. Tanto a conta capital quanto a conta financeira não entram no cálculo do saldo em Transações Correntes. 


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Balança de pgtº = Transação corrente (TC) + Conta Capital e Financeira (CCF) + erros

    A questão não diz nada sobre CCF e erros, logo, devem ser desconsiderados.

    TC = Balança de serviços (BS) + balança comercial (BC) + balança de rendas (BR) + transf. unilaterais (TU).

    Os dados que a questão trouxe não dizem nada sobre juros, aluguéis, lucros etc (ou seja, rendas), por isso BR = 0.

    A BS + BC correspondem ao valor das exportações líquidas, ou seja, exportações - importações.

    Então, BP = X - M + TU

    BP = 100 - 60 + 20

    BP = 60.


ID
3188977
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Texto 5A3-II

Um país, em determinado ano, realizou as seguintes transações com o exterior, expressas em u.m.:

       • recebimento de 200 milhões em investimento direto;

    • importação de 60 milhões em bens, pagando 30 milhões à vista e recebendo do         exterior financiamento do restante;

        • doação em bens ao exterior no valor de 20 milhões;

     • exportação de 100 milhões em bens, recebendo 40 milhões de pagamento à vista e         concedendo ao exterior financiamento do restante;

      • reinvestimento de 20 milhões de lucro obtido por subsidiária de empresa estrangeira instalada no país.

De acordo com texto 5A3-II, as reservas internacionais desse país, em u.m.,

Alternativas
Comentários
  • Letra D.

    A banca pede a variação das reservas internacionais. Aqui iremos verificar " o faz me rir" estrangeiro que efetivamente entrou no Brasil. Nesse contexto, iremos fazer o seguinte cálculo:

    200 milhões de investimento direto + 40 milhões de exportação (valor efetivamente recebido) + 20 milhões de lucros reinvestidos - 30 milhões de importação (o que realmente saiu do País) = R$ 230 milhões. Esse foi o aumento das nossas reservas internacionais.

  • O colega Pedro fez uma conta muito simplista que talvez trouxesse problema se a questão fosse diferente.

    Reparem que as importações e exportações são pagas/recebidas por diferentes fontes, logo, isso influencia na classificação do que é receita recebida do exterior (RRE) e receita enviada ao exterior (REE).

    recebimento de 200 milhões em investimento direto (RRE)

    importação de 60 milhões em bens, pagando 30 milhões à vista e recebendo do exterior financiamento do restante (30: REE; 30: RRE)

    doação em bens ao exterior no valor de 20 milhões (isso é transferência unilateral [TU]: 20)

    exportação de 100 milhões em bens, recebendo 40 milhões de pagamento à vista e concedendo ao exterior financiamento do restante (RRE: 40; REE: 60)

    reinvestimento de 20 milhões de lucro obtido por subsidiária de empresa estrangeira instalada no país (empresa estrangeira reinvestindo: RRE = 20)

    Para encontrar o valor líquido do que foi enviado e recebido (RLEE): tudo que saiu - tudo que entrou (enviado - recebido): REE - RRE

    (30+60) - (200+30+40+20)

    90 - 290 = -200

    Valor líq. recebido do exterior = - RLEE (200)

    RLRE = 200

    Agora, vc tem usar a fórmula do balanço de pagamentos (BP). Por quê? Pq o nível de reservas internacional = - BP

    BP = TC + CCF + erros

    CCF e erros = 0 (a questão não diz nada)

    BP = TC

    TC = (X-M)+RLRE+TU

    TC = (40-30)+200+20

    TC = 230.

    Logo, RI = -230. O sinal negativo significa que o exterior "perdeu" em relação ao país em questão, por isso houve um aumento de 230 milhões nas reservas internacionais deste país.

  • Com todo respeito aos demais colegas, discordo das respectivas soluções.

    Adotei o seguinte raciocínio.

    Recebimento de 200 milhões em investimento direto: Aumento das reservas em 200 milhões

    Importação de 60 milhões em bens, pagando 30 milhões à vista e recebendo do exterior financiamento do restante: Redução das reservas em 30 milhões, correspondente a parcela paga à vista ( os 30 milhões restantes serão anulados no cálculo do saldo do BP: C - Investimento direto e D - Importações)

     

    Doação em bens ao exterior no valor de 20 milhões: Não haverá alteração nas reservas internacionais, pois o lançamento da doação corresponde a: C - Exportações (origem do recurso) e D - Renda Secundária (destino do recurso)

    Exportação de 100 milhões em bens, recebendo 40 milhões de pagamento à vista e concedendo ao exterior financiamento do restante: Aumento das reservas em 40 milhões (os 60 milhões restantes serão anulados no cálculo do saldo do BP: C - Exportação e D - Investimento direto)

    Reinvestimento de 20 milhões de lucro obtido por subsidiária de empresa estrangeira instalada no país: Não haverá alteração nas reservas internacionais, pois o reinvestimento corresponde, primeiramente, a uma saída de recursos (C- Reservas Internacionais e D- Rendas primárias) e, consecutivamente, a uma entrada de recursos (C- Investimento Direto e D - Reservas Internacionais), ou seja, os investimentos diretos financiam as rendas secundárias (C- Investimento Direto e D - Rendas primárias)

    Nesse sentido, temos que

    Variação das reservas = 200 - 30 + 40 =210 milhões (letra C)

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Contas Nacionais!

    Esta questão parece simples, mas o CESPE preparou uma surpresinha para a gente.

    Bom, para resolver esta questão, precisamos ver quais os recursos que entraram/saíram efetivamente do país. Algumas situações apresentadas tem um lançamento de contrapartida, o que anula o saldo do BP, não tendo impacto na conta das reservas internacionais.

    Por exemplo, nas importações, registramos 60 milhões. Mas os 30 milhões financiados também são lançados na conta financeira, o que faz com que o impacto líquido das importações nas reservas internacionais sejam de apenas 30 (os 60 milhões do total, menos os 30 milhões financiados).

    Assim, na conta das importações, registramos a saída de -60.

    Mas na conta financeira, registramos 30 milhões de financiamento recebido.

    Assim: -60 + 30 = -30.

    Ou seja, o impacto nas reservas internacionais é de -30.

    A mesma lógica vale para as exportações. Registramos o total de 100 milhões nas exportações, mas apenas os 40 milhões recebidos à vista impactam as reservas internacionais. Os 60 milhões financiados são registrados na conta financeira, já que concedemos o financiamento ao resto do mundo. O que faz com que tenhamos:

    100 - 60 = 40

    A doação em bens ao exterior não impacta as reservas internacionais, pois o Brasil não recebeu nenhum dólar em virtude destes bens (até porque é doação). Então, esta doação não impacta o saldo das reservas.

    Isso ocorre porque saíram bens do país (ou seja, houve uma exportação de bens no valor de 20), mas sem entrada de recursos financeiros. Como houve doação, a saída de bens tem como contrapartida a conta de renda secundária do Balanço de Pagamentos.

    Assim, lançamos 20 na conta de exportação e - 20 na conta de renda secundária. Isso faz com que o impacto nas reservas seja de:

    20 - 20 = 0

    De forma semelhante, é o reinvestimento de lucros.

    Os lucros já estavam no país e eles foram reinvestidos aqui. Ou seja, os lucros saem da conta de renda primária (juros: = -20) e entram na conta de reinvestimento (+20).

    Assim, o impacto do reinvestimento dos lucros no país não impacta as reservas internacionais, até porque esse dinheiro já estava no país e permaneceu aqui. Não é dinheiro "novo", sabe? O cálculo do impacto do reinvestimento nas reservas é:

    -20 +20 = 0

    Portanto, de todas as contas apresentadas, as únicas que terão impacto nas reservas internacionais são:

    - Investimento Direto.
    - Importações à vista.
    - Exportações à vista.

    Portanto, as reservas internacionais serão aumentadas em:

    200 - 30 + 40 = 210

    Assim, as reservas internacionais aumentaram em 210 milhões.

    Mesmo tendo a alternativa C como resposta, o CESPE forneceu como gabarito a letra D (230 milhões), o que é impossível de acontecer.

    Inclusive, vários comentários tentam justificar o gabarito do CESPE: alguns somam (de forma equivocada) os lucros reinvestidos. Outros tentam usar a fórmula do BP (Balanço de Pagamento = Transações Correntes mais Conta Capital e Financeira mais erros/omissões, ou seja, BP = TC + CCF + E/O).

    Ambos os comentários erram porque lucros reinvestidos não tem impacto nas reservas (i) e porque para que a fórmula do BP dê o valor de 230 é necessário considerar a CCF = 0, o que não pode ocorrer já que o investimento direto faz parte justamente da CCF (ii).

    Tendo isso em mente, só podemos concluir que o CESPE errou, e feio, nesta questão.

    Infelizmente, esse tipo de situação parece estar acontecendo com frequência (vide a questão de custos de longo prazo cobrada na prova de Economia do TCDF 2021, na qual o CESPE erra a conta).


    Gabarito da Banca: Letra D.

    Gabarito do Professor: Letra C.
  • A banca errou nos cálculos, salvo melhor juízo.

    Reinvestimento de lucros no país não são contabilizados nas reservas internacionais (caixa), pois são fato permutativo (o lucro sai e volta ao país), senão vejamos:

    Saída do lucro: - 20 (Renda primária)

    Entrada do lucro por reinvestimento: + 20 (Passivo - Conta Financeira)

    O saldo SBPTC é nulo nesse caso: -20 (R1) = -20 (Passivo)

    Obs.: é possível lançar as contrapartidas +20 e -20 no ativo de reservas (caixa), mas não faz sentido, pois o resultado continua sendo nulo em termos de reservas.

    Assim, o cálculo correto é:

    ATIVO DE RESERVAS

    Exportação: +40

    Importação: -30

    Doações enviadas (contra-partida de mercadorias): +20

    Doações enviadas (contra-partida de Fatores R2): -20

    Investimento no país: 200

    SALDO: 210

    GABARITO: C

    Vide SAMPAIO, Luíza. Macroeconomia Esquematizado. Saraiva: 2018. Página 347 (item 9)

    Vide PAULANI, Leda Maria. A nova Contabilidade Social. 4. Ed. São Paulo: Saraiva, 2012. Página 179 (3º parágrafo)

  • Gabarito errado, não tem como dar 230.

    Balança comercial (incluindo só os pagamentos à vista)

    +40

    -30

    Conta financeira

    +200

    Variações nas reservas = 210 milhões

    Só essas operações entram no cômputo das variações das reservas internacionais:

    -> Os financiamentos de +60 e -30 não resultam em alterações nas reservas pois não são efetivados a nível de caixa. E mesmo que fossem, isso levaria a resposta para 240 e não 230;

    -> A doação de 20 em bens não é contabilizada pois a conta de rendas inclui apenas valores monetários;

    -> O reinvestimento de 20 é contabilizado duas vezes com sinais trocados e não altera o saldo:

    "Lucros de não residentes reinvestidos internamente devem ser contabilizados como se os recursos deixassem o país e depois voltassem. O saldo líquido das duas operações equivale a um débito na conta de Renda e a um crédito na conta de Investimentos Diretos." Fonte: Simonsen; Cysne - Macroeconomia (4ª ed)


ID
3188980
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considerando o modelo Mundell-Fleming em uma pequena economia aberta, com livre mobilidade de capitais, julgue os itens a seguir.

I Uma política fiscal expansionista tem efeito máximo sobre a renda agregada, caso a taxa de câmbio seja flexível.

II Uma política monetária expansionista tem efeito positivo sobre a renda, caso a taxa de câmbio seja flutuante.

III Uma política fiscal contracionista não tem efeito sobre a renda agregada, caso a taxa de câmbio seja fixa.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • GAB: B

    I Uma política fiscal expansionista tem efeito máximo sobre a renda agregada, caso a taxa de câmbio seja flexível.

    (Errado) Só terá efeito se for câmbio fixo

    II Uma política monetária expansionista tem efeito positivo sobre a renda, caso a taxa de câmbio seja flutuante.

    (Correto)

    III Uma política fiscal contracionista não tem efeito sobre a renda agregada, caso a taxa de câmbio seja fixa.

    (Errado) Sendo câmbio fixo ela produzirá efeito sobre a renda

  • Gabarito: B

    Complementando:

    Política Monetária X Política Fiscal

    A política monetária independe da mobilidade de capitais, ou seja:

    Com câmbio flutuante ela sempre será eficaz;

    Com câmbio fixo ela sempre será ineficaz;

    Já a política fiscal depende da mobilidade de capitais:

    Com câmbio flutuante:

    Com perfeita mobilidade de capitais: ineficaz

    Com alguma mobilidade de capitais: eficaz

    Sem mobilidade de capitais: eficaz

    Com câmbio fixo:

    Com perfeita mobilidade de capitais: eficaz

    Com alguma mobilidade de capitais: eficaz

    Sem mobilidade de capitais: ineficaz.

    OBS: Note que com "alguma" mobilidade de capitais, ou seja, alta ou baixa, a política fiscal sempre será eficaz!

    Fonte: Comentários dos colegas aqui no Qconcursos.

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre o modelo IS-LM-BP, também chamado de modelo Mundell-Fleming. 

    Vamos aos itens!

    I - Incorreta. Se estivermos sob livre mobilidade de capitais e câmbio flexível, apenas a política monetária será eficaz para impactar a renda (a política fiscal é ineficaz). 

    II - Correta. Sob câmbio flutuante e livre mobilidade, a política monetária é eficaz. 

    III - Incorreta. Se temos livre mobilidade e câmbio fixo, a política fiscal será eficaz (terá impacto na renda) e a política monetária será ineficaz. 

    Assim, só o item II está correto. 


    Gabarito do Professor: Letra B.
  • GAB: LETRA B

    Complementando!

    Fonte: Prof. Amanda Aires

    DICA: FiFi x MoMo

    • Câmbio Fixo, predomina Política Fiscal (IS): Política Fiscal determina a renda

    • Câmbio vel, predomina Política Monetária (LM): Política Monetária determina a renda

ID
3188983
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Considere o modelo IS-LM dado pelas seguintes equações:

• IS: Y = 2(A - 10i);

• LM: Y = 200 +10i;

• I = 600 - 10i.

Nesse modelo, Y é a renda, em u.m., A é o gasto autônomo em u.m., i é a taxa de juros e I é o investimento privado em u.m.

Com base nos dados apresentados, julgue os itens que se seguem.

I   A elevação da parcela de gasto autônomo de 400 u.m. para 700 u.m. reduz o investimento privado em 200 u.m.

II   O efeito da política fiscal sobre a renda será tão maior quanto mais elásticos forem os investimentos em relação à taxa de juros.

III   O efeito do aumento dos gastos do governo sobre o investimento é denominado crowding out.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • II O efeito da política fiscal sobre a renda será tão maior quanto MENOS elásticos forem os investimentos em relação à taxa de juros.

  • I A elevação da parcela de gasto autônomo de 400 u.m. para 700 u.m. reduz o investimento privado em 200 u.m. (CERTO)

    1. Equilíbrio: LM e IS são iguais: Y=Y

    200 + 10i = 2*(A − 10i)

    30i = 2A − 200

    Para A (gasto autônomo) = $400, temos i (taxa de juros):

    30i = 2*400 − 200 => i = 20

    Para A (gasto autônomo) = $700, temos i (taxa de juros):

    30i = 2*700 − 200 => i = 40

    Assim, a variação proposta pela assertiva da questão no gasto autônomo gera um aumento da taxa de juros de 20 para 40.

    2. Calcular Investimento para as duas taxas de juros da assertiva:

    I = 600 - 10i

    Para i = 20

    I = 600−10*20 => I = 400

    Para i = 40

    I = 600 − 10*40 => I = 200

    Logo, a elevação da parcela do gasto autônomo (A) de 400 u.m. para 700 u.m., de fato, reduz o investimento privado em 200 u.m. (de 400 para 200)

    II O efeito da política fiscal sobre a renda será tão maior quanto mais elásticos forem os investimentos em relação à taxa de juros. (ERRADO)

    O efeito da política fiscal sobre a renda será tão maior quanto menos elásticos forem os investimentos em relação à taxa de juros.

    A curva IS relaciona inversamente produto e taxa de juros (negativamente inclinada).

    O efeito indireto da política fiscal na curva IS ao expandi-la (para a direita) é o aumento dos juros.

    Se o investimento é muito sensível à taxa de juros, esse aumento dos juros geram uma queda no investimento, o que reduz o impacto daquele aumento do gasto público na renda.

    O ideal para a eficácia da política fiscal é que o investimento seja pouco elástico aos juros. Ou seja, quanto mais inclinada (mais de pé) a curva IS, melhor para a política fiscal.

    II O efeito do aumento dos gastos do governo sobre o investimento é denominado crowding out. (CERTO)

    No limite, o aumento do gasto público pode expulsar completamente o investimento.

    A expansão fiscal pelo aumento dos gastos do governo sobre o investimento pode elevar tanto a taxa de juros que a queda no investimento compensa completamente a alta da renda que seria provocada pelo maior gasto.

    No chamado caso clássico, quando a curva LM é vertical, uma política expansionista gera o efeito crowding out completo.

  • Apesar da redação truncada, p/ responder ao II vc deve saber que a inclinação da curva IS depende da elasticidade do investimento em relação aos juros: essa relação é inversamente proporcional, de forma que quando o investimento é mais elástico em relação ao juros, a IS é menos inclinada.

    A política fiscal, por sua vez, tem uma relação direta com o investimento, ou seja, quanto mais expansionista, maior será a renda.

    Tá, e cadê o erro da assertiva? O CESPE disse que o efeito da política fiscal sobre a renda funciona da mesma maneira que o investimento em relação aos juros, o que é errado: aquele tem relação direta e este, inversa.

  • O comentário do renato nao procede. Principalmente nessa parte aki "Se o investimento é muito sensível à taxa de juros, esse aumento dos juros geram uma queda no investimento, o que reduz o impacto daquele aumento do gasto público na renda."

    QUando se aumenta o juros nao há como ter uma queda no investimento. O que ocorre na vdd é que uma IS mais sensível a taxa de juros (mais horizontal) fará com que haja um menor aumento na renda quando se aumentar o juros. E, quanto menos elastico ou menos sensível à taxa de juros a IS for, ou seja, (mais vertical), maior será o aumento (eficácia) da politica fiscal no aumento da renda.

  • Fala pessoal! Beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre o modelo IS-LM. 

    Vamos às alternativas. 

    I- Verdadeiro. Bom, a questão nos deu as fórmulas das curvas IS e LM. No equilíbrio, ambas serão iguais (IS = LM). Fazendo assim, encontraremos a taxa de juros (i) e, então, poderemos calcular o investimento. 

    A questão quer saber o que acontece se os gastos (A) aumentarem de 400 para 700. Então, vamos começar calculando o Investimento quando A = 400. 

    IS: Y = 2(A - 10i)
    LM: Y = 200 + 10i

    IS = LM

    2(A - 10i) = 200 + 10i

    Fazendo A = 400

    2(400 - 10i) = 200 + 10i
    800 - 20i = 200 + 10i
    800 - 200 = 10i + 20i
    600 = 30i
    i = 600/30 = 20

    Calculando agora o investimento:

    I = 600 - 10i
    I = 600 - 10(20)
    I = 600 - 200 = 400

    Ou seja, quando A = 400, o Investimento = 400 (I1 = 400). 

    Vamos agora subir o A para 700:

    2(700 - 10i) = 200 + 10i
    1400 - 20i = 200 + 10i
    1400 - 200 = 10i + 20i
    1200 = 30i
    i = 1200/30 = 40

    Calculando agora o investimento:

    I = 600 - 10i
    I = 600 - 10(40)
    I = 600 - 400 = 200

    Ou seja, quando A = 700, o Investimento = 200 (I2 = 200). 

    Repare que ao aumentarmos o A de 400 para 700, o Investimento caiu de 400 para 200. Ou seja, o investimento caiu 200 (I1 - I2 = 400 - 200 = 200). 

    II- Falso. A sensibilidade da renda aos juros impacta a curva IS e mede a eficácia da política fiscal. Quanto mais inclinada for a curva IS, mais eficaz será a política fiscal. Para que a IS seja inclinada, nós temos que ter um investimento que seja INELÁSTICO à taxa de juros. 

    III- Verdadeiro. Quando o governo aumenta os gastos, ele pratica uma política fiscal expansionista e aumenta a renda e a taxa de juros. A maior taxa de juros, no entanto, reduz (expulsa) o investimento, daí o nome "crowding out" (que significa expulsão). 

    Assim: V - F - V.


    Gabarito do Professor: Letra C.
  • Para ter certeza nesses tipos de questões, o mais seguro é pegar as equações das curvas IS e LM (livro do Dornbusch) e trabalhá-las algebricamente.

    Substitua a taxa de juros (i) de uma curva na taxa da outra. Isole Y. A expressão final é uma sopa de letrinhas e não vou escrevê-la aqui. O que importa nessa expressão para o Y de equilíbrio é a derivada em relação ao gasto autônomo (o "A" do exercício). Faça essa derivada (dY/dA) e note que quanto maior o parâmetro de sensibilidade do investimento à taxa de juros ("b" no livro que mencionei), menor o efeito da política fiscal. Claro que intuitivamente sabemos isso pois se o investimento é sensível ao juros, ele cai muito após a PF expansionista (crowding out). Mas para confirmar a intuição, é sempre bom olhar as equações.


ID
3188986
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Uma economia apresenta os seguintes saldos:

• saldo dos depósitos à vista: 100 u.m.;

• saldo de papel-moeda em poder do público: 0 u.m.;

• saldo dos encaixes técnico, voluntário e compulsório: 50 u.m.

A partir dessas informações, caso haja, nessa economia, uma variação de 100 u.m. da base monetária, o aumento dos meios de pagamentos será, em u.m., de

Alternativas
Comentários
  • Saudações pessoal!

    A questão versa sobre multiplicador monetário.

    Sabemos que o multiplicador monetário (m) é a razão entre meios de pagamento no sentido estrito (M1) e base monetária (B): m= M1/B

    Pois bem, o M1 é a soma entre PMPP e depósitos à vista (DV):

    M1= PMPP+DV

    Como PMPP = 0, temos que o M1 é apenas igual ao saldo depósitos à vista:

    M1= DV

    Logo, M1= 100

    Com a base monetária, ocorre algo parecido.

    Como ela é dada pela soma entre PMPP e encaixes bancários (R):

    B= PMPP+R

    Só que o PMPP = 0. Então, ficamos apenas com reservas aqui:

    B = R

    Logo, B= 50

    Aí ficou fácil:

    m= 100/50

    m= 2

    Se o multiplicador é 2, um aumento de 100 u.m. na base monetária vai gerar um aumento 2x maior nos meios de pagamento.

    Ou seja, o aumento dos meios de pagamento será 200 u.m.

    Gabarito: Letra D.

    Fonte: professor Paulo Roberto Ferreira (Direção Concursos)

    OBS: Solicitem também aos professores as resoluções das questões para esta disciplina.

  • Fiz utilizando apenas 3 pequenas fórmulas:

    m = M1 / BM

    BM = PMPP + EB

    M1 = PMPP + DV

    1º deve ser calculado a BM antes do aumento pedido na questão. Como o PMPP é 0, então a BM = EB = 50.

    2º deve ser calculado o M1. Como o PMPP = 0, logo M1 = DV = 100.

    3º deve ser calculado o m; nesse caso, m = 100/50 = 2.

    4º vc deve recalcular o M1 considerando que houve um aumento na BM de 100. Como já era 50, a nova BM = 150.

    m = M1/BM

    2 = M1/150

    M1 = 300.

    A questão quer saber quanto aumentou o valor dos meios de pagtº: 300 - 100 = 200.

  • GABA d)

    m = 1 / 1-d.(1-r)

    m = 1 / 1.(1-0,5)

    m = 1 / 1-0,5

    m = 2

    uma variação de 100 u.m x 2 = 200

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre meios de pagamento. 

    Bom, a questão quer saber qual o aumento dos meios de pagamento. Em outras palavras, qual o efeito do multiplicador monetário sobre os meios de pagamento. 

    Para isso precisamos usar a fórmula:

    M1 = K.BM

    Onde M1 são os meios de pagamento. K é o multiplicador e BM é a Base Monetária. 

    Assim, precisamos encontrar M1 e BM, para podermos encontrar o K e ver o que acontece quando a BM aumenta 100. 

    Há uma outra fórmula do M1, que é a que representa a soma entre PMPP e depósitos à vista (DV):M1 = PMPP+DV.

    Como PMPP = 0 (dado do enunciado), o M1 será:

    M1 = 0 + DV

    Assim = M1 = DV. 

    Como a questão nos disse que DV = 100, teremos que:

    M1 = 100

    No entanto, M1 = 100 é o SALDO do M1. A questão quer o tanto que o M1 AUMENTOU. Ou seja, a questão não quer o saldo, mas sim a variação do M1. 

    Vamos, então, para a Base Monetária. 

    Como ela é dada pela soma entre PMPP e encaixes bancários (R), temos que:

    BM = PMPP+R

    Só que o PMPP = 0. Então:

    BM = 0 + R

    Como a questão nos disse que R = 50, temos que:

    BM = 50

    Agora ficou fácil:

    Lá da primeira fórmula, o multiplicador é:

    M1 = K.BM

    100 = K.50

    K = 100/50 = 2

    Portanto, o multiplicador monetário (k) é igual a 2. 

    Agora que já descobrirmos o multiplicador monetário, podemos ir para a hipótese da questão: de um aumento de 100 na Base Monetária.

    Bom, se o multiplicador é 2, um aumento de 100 u.m. na base monetária vai gerar um aumento 2x maior nos meios de pagamento.

    Podemos pegar a fórmula e considerar a variação de M1 (dM1) e da BM (dBM). Ficará assim:

    dM1 = K.dBM

    Como k = 2 e a variação da Bm é de 100, a variação de M1 será:

    dM1 = 2.100

    dM1 = 200

    Ou seja, o aumento dos meios de pagamento será 200 u.m.


    Gabarito do Professor: Letra D.

ID
3188989
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Um bloco econômico caracterizado pela ausência de barreiras ao comércio de mercadorias e serviços entre os países dele integrantes possui tarifa externa comum, aplicável ao comércio extrabloco. Esse bloco apresenta, também, harmonização dos instrumentos da política comercial e elevado grau de convergência em relação aos efeitos de outras políticas nacionais que possam afetar o fluxo de comércio entre os países que o integram.

Nesse contexto, no que se refere aos estágios de integração econômica, o bloco econômico qualifica-se como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    União aduaneira é uma área de livre-comércio com uma tarifa externa comum (TEC), ademais de outras medidas que conformem uma política comercial externa comum. Entre um grupo de países ou territórios que instituem uma união aduaneira, há a livre circulação de bens (área de livre comércio) e uma tarifa aduaneira comum a todos os membros, válida para importações provenientes de fora da área.

    Os países ou territórios que a adotam costumam ter por objetivo aumentar a sua eficiência econômica e estabelecer laços políticos e culturais mais estreitos entre si. A união aduaneira é formada por meio de um acordo comercial.

    Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_aduaneira>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • "União Aduaneira" - Adoção de uma tarifa externa comum e a livre circulação das mercadorias oriundas dos países associados.[5] Inter-American Development Bank

    "Mercado Comum" - Elimina tarifas alfandegárias e permite a livre circulação de pessoas, capital e mão-de-obra entre os países membros.[6]

    "União Econômica e Monetária" - Elimina tarifas alfandegárias, permite livre-circulação de cidadãos dos países membros e unifica a moeda em circulação entre esses países.

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Comércio Exterior. 

    Existem 5 estágios de integração nacional: área de livre comércio, união aduaneira, mercado comum, união econômica e integração econômica total.

    A área de livre comércio é quando ocorre livre circulação de mercadorias e serviços, não havendo direitos aduaneiros sobre a circulação de bens. 

    A União aduaneira ocorre quando há livre circulação de mercadorias e serviços, além da harmonização da política comercial (entre as quais as tarifas) em relação a outros países. Assim, se há livre circulação de mercadorias e serviços e uma tarifa externa comum, estamos diante a União Aduaneira (gabarito A).

    Mas vamos rever os demais estágios de integração nacional. 

    O mercado comum possui livre circulação de mercadorias e serviços, harmonização da política comercial em relação a outros países e a livre circulação de fatores de produção. 

    A união econômica ocorre quando há livre circulação de mercadorias e serviços, harmonização da política comercial em relação a outros países, livre circulação de fatores de produção e harmonização das políticas econômicas. 

    Por fim, a integração econômica total ocorre quando há livre circulação de mercadorias e serviços, harmonização da política comercial em relação a outros países, livre circulação de fatores de produção e a unificação ou harmonização das políticas econômicas de seus integrantes. 

    Como vimos, se há livre circulação de mercadorias e serviços e uma tarifa externa comum, estamos diante a União Aduaneira. 


    Gabarito do Professor: Letra A.

ID
3188992
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Com relação às barreiras comerciais, julgue os itens a seguir.

I Os subsídios são considerados barreiras comerciais tarifárias.

II As restrições quantitativas são proibidas pelas regras do comércio internacional, exceto em determinadas situações, como na adoção de medida emergencial para equilibrar o balanço de pagamentos.

III As medidas sanitárias e fitossanitárias podem ser aplicadas, segundo as regras de comércio internacional, para proteger a vida e a saúde animal ou vegetal de riscos resultantes da entrada, do estabelecimento ou da disseminação de pragas, doenças ou organismos causadores ou portadores de doenças.

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    O erro da alternativa I:

    Os subsídios são considerados barreiras comerciais não-tarifárias.

    Barreiras tarifárias: que tratam de tarifas de importações e taxas diversas.

    Barreiras não-tarifárias: que tratam de restrições quantitativas, licenciamento de importação, procedimentos alfandegários, valoração aduaneira arbitrária ou com valores fictícios, Medidas Antidumping, Medidas Compensatórias, subsídios, Medidas de Salvaguarda e medidas sanitárias e fitossanitárias. Dentre estas últimas encontram-se as barreiras técnicas, que são mecanismos utilizados com fins protecionistas.

    Barreiras Comerciais. Disponível em: <http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/pesquisa-de-mercado/barreiras-comerciais>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • Gabarito Letra D: Apenas os itens II e III estão certos.

    Barreiras Tarifarias

    As barreiras comerciais tarifárias são o tipo mais comum, e são todas aquelas que envolvem o pagamento de algum imposto, taxa ou tarifa. Todo país aplica algum tipo de tarifa alfandegária, em exemplo, no Brasil, produtos importados devem pagar o Imposto de Importação (II), Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), entre outros.

    Esse tipo de barreira tem o objetivo de proteger os produtos ou bem produzido nacionalmente, frente aos importados, tornando o preço dos bens estrangeiros menos competitivos. Outro ponto também é seu caráter fiscal, o Governo consegue através desse arrecadar receita.

    Barreiras Não Tarifarias

    As barreiras comerciais não tarifarias são todos os mecanismo e instrumentos de política econômica externa que influenciam no comercio exterior, e que não são tributos (Abimaq,2020). Essas barreiras acarretam restrições quantitativas, necessidade de licenciamento de importação, procedimentos alfandegários, valoração aduaneira arbitrária ou com valores fictícios, Medidas Antidumping, Medidas Compensatórias, subsídios, Medidas de Salvaguarda e medidas sanitárias e fitossanitárias.

    As restrições quantitativas normalmente não são permitidas pelas regras do comércio internacional, exceto em determinadas situações, tais como as salvaguardas para conter surtos de importações, medidas emergenciais para equilibrar o balanço de pagamentos ou ainda medidas necessárias para a proteção da saúde humana ou do meio ambiente. 

    Há dois tipos principais de restrições quantitativas: as quotas e a proibição de comércio, que pode ser de importação ou exportação

  • Fala pessoal! Tudo beleza com vocês? Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre comércio exterior. 

    As barreiras comerciais tarifárias são aquelas que caracterizam uma tarifa a importação de mercadoria estrangeira. A ideia de estabelecer uma barreira tarifária é a de deixa o produto externo mais caro, para que os consumidores locais demandem produtos nacionais.

    Vamos aos itens:

    I - Incorreto. Por meio dos subsídios, o governo dos países incentivam a produção de determinado bem/serviço, fazendo com que o custo de produção seja menor. Apesar de os subsídios poderem levar a algumas distorções no mercado internacional (um país possuir um produto mais barato que o outro, por causa do subsídio), os subsídios não são proibidos. Assim, eles não são considerados barreiras tarifárias. 

    II - Correto. As restrições quantitativas limitam o volume de mercadorias a serem importadas, como quando o governo estabelece uma quota de importação. De forma geral, são proibidas pelas regras de comércio internacional. Exceção se faz em algumas situações, como quando há penúria de produtos alimentares ou necessidade emergencial de equilibrar o Balanço de Pagamentos.

    III - Correto. As medidas de proteção sanitárias e fitossanitárias ajudam o comércio internacional ser mais equilibrado e justo, evitando que haja comércio de animais ou vegetais portadores de doenças ou pragas. 

    Assim, temos os itens II e III corretos.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • Subsídios são barreiras comerciais NÃO-TARIFÁRIAS

  • Barreiras comerciais: Embora não haja uma definição precisa para barreira comercial, esta pode ser entendida como qualquer lei, regulamento, política, medida ou prática governamental que imponha restrições ao comércio exterior. Há duas categorias mais comuns de barreiras, quais sejam:

    (1) Barreiras tarifárias: que tratam de tarifas de importações e taxas diversas.

    (2) Barreiras não-tarifárias: que tratam de restrições quantitativas, licenciamento de importação, procedimentos alfandegários, valoração aduaneira arbitrária ou com valores fictícios, Medidas Antidumping, Medidas Compensatórias, subsídios, Medidas de Salvaguarda e medidas sanitárias e fitossanitárias. Dentre estas últimas encontram-se as barreiras técnicas, que são mecanismos utilizados com fins protecionistas.

    É importante observar que as barreiras técnicas podem ocorrer devido à falta de transparência das normas e regulamentos ou, ainda, pela imposição de determinados procedimentos morosos ou dispendiosos para avaliação de conformidade.

    Os Acordos Antidumping, de Subsídios e Medidas Compensatórias e de Salvaguardas fazem parte do conjunto de normas da Organização Mundial do Comércio-OMC, ao qual o Brasil aderiu formalmente no final de 1994, por meio do Decreto n° 1.355, de 30/12/94 e, portanto, estão sujeitos a uma aplicação estritamente técnica.

    Fonte: SISCOMEX http://siscomex.gov.br/aprendendo-a-exportar/identificando-mercados/barreiras-comerciais/


ID
3188995
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O Estado realiza intervenções na economia para garantir a provisão de bens e serviços públicos financiados pelo poder público, uma vez que indivíduos e organizações não possuem disponibilidade para pagar por eles voluntariamente. Essa intervenção do Estado na economia é denominada função

Alternativas
Comentários
  • Existem três funções do orçamento público (funções fiscais) principais: alocativa, distributiva e estabilizadora. De forma objetiva, é o seguinte:

    A função alocativa diz respeito a promover ajustamentos na alocação de recursos, justifica-se quando o funcionamento do mecanismo de mercado (sistema de ação privada) não garante a necessária eficiência na utilização desses recursos. Portanto, a utilização desse instrumento de atuação se efetiva em situações de “falha de mercado”, como, por exemplo, na presença de externalidades ou de bens públicos.

    A função distributiva, por sua vez, diz respeito a promover ajustamentos na distribuição de renda. Justifica-se seu emprego nos casos em que o resultado distributivo do mecanismo de ação privada não for considerado socialmente justificável ou desejado. Mais uma vez a justificativa está ligada à correção das falhas de mercado.

    A função estabilizadora, por fim, está associada à manutenção da estabilidade econômica, justificada como meio de atenuar o impacto social e econômico na presença de inflação ou depressão. Portanto, seu emprego gera estabilidade dos níveis de preço (combate às pressões inflacionárias), diminui os potenciais efeitos da depressão e mantém o nível de emprego (combate ao desemprego).

    https://www.aprovaconcursos.com.br/noticias/2014/11/07/funcoes-orcamento-publico-funcoes-fiscais/

  • Letra D

    A função alocativa visa à promoção de ajustamentos na alocação de recursos. É o Estado

    oferecendo determinados bens e serviços necessários e desejados pela sociedade, porém que não são providos pela iniciativa privada.

  • Na função alocativa, o Estado atua diretamente na produção de bens.

    De acordo com a função distributiva,  o governo se utiliza do Orçamento para promover políticas de distribuição de recursos públicos como forma de tentar resolver problemas.  

    A função estabilizadora visa promover ajustes para que a economia atinja adequado nível de estabilidade.

    https://www12.senado.leg.br/publicacoes/estudos-legislativos/tipos-de-estudos/textos-para-discussao/td-85-o-orcamento-publico-e-a-automacao-do-processo-orcamentario

  • A questão induziu o candidato ao erro ao expressar " O Estado realiza intervenções na economia..." deixando claro, até este ponto, se tratar da função estabilizadora.

  • LETRA D

     

    Funções Economicas do Estado

     

    Distributiva: reduzir desigualdades

    Alocativa: oferecer bens e serviços à sociedade

    Estabilizadora: concede estabilidade às condições macroeconômicas

    Regulamentadora: estabelece normas para a atividade econômica

  • A questão está se referindo à função alocativa.

    Nem sempre o dinheiro, os investimentos, de uma economia estão alocados onde o Estado e a população gostariam. Isso normalmente acontece porque a iniciativa privada não tem interesse em investir naquilo. É nessa hora que o Estado pode intervir. Em outras palavras: a função alocativa se justifica nos casos em que não houver a necessária eficiência por parte do mecanismo de ação privada (sistema de mercado) e nos casos de provisão de bens públicos (puros) ou bens semipúblicos (bens meritórios), ou seja, quando ocorrerem falhas de mercado.

    Por isso que eu digo: a função alocativa é o Estado oferecendo determinados bens e serviços necessários e desejados pela sociedade, porém que não são produzidos ou providos pela iniciativa privada.

    Com efeito, na função alocativa, o Estado atua, por exemplo:

    ·      Na provisão de bens públicos (puros) e semipúblicos (bens meritórios); ou então

    ·      Na criação condições para que o mercado ofereça bens privados, investindo, por exemplo, em infraestrutura.

    Na lição de Augustinho Paludo, em sua obra “Orçamento público, AFO e LRF”:

    Função alocativa – relaciona-se à alocação de recursos por parte do Governo a fim de oferecer bens e serviços públicos puros (ex.: rodovias, segurança, justiça) que não seriam oferecidos pelo mercado ou seriam em condições ineficientes; bens meritórios ou semipúblicos (ex.: educação e saúde); e criar condições para que bens privados sejam oferecidos no mercado pelos produtores, corrigir imperfeições no sistema de mercado (como oligopólios) e corrigir os efeitos negativos de externalidades.

    Gabarito: D

  • Ainda acho que o gabarito correto é a letra C.

    o enunciado informa que "indivíduos e organizações não possuem disponibilidade para pagar por eles voluntariamente". Portanto, compete ao Estado distribuir melhor esses recursos, de forma a atender à maior quantidade de indivíduos / organizações possíveis.

  • Pessoal, tem um mnemônico que me ajuda bastante a lembrar das intervenções (funções) do Estado na economia.

    Suco ADEs! É bom também fazer correlações com ideias-chave.

    A - Alocativa - Estado disponibiliza B/S pq a iniciativa privada não tá afim (custo alto e não vale a pena).

    D - Distributiva - Reduz desigualdade (Lembre-se do Bolsa-Família)

    E - Estabilizadora - Níveis baixos de desemprego e inflação

  • função distributiva ou para alguns--->Robin hood

  • A questão trata das FUNÇÕES CLÁSSICAS DO ORÇAMENTO.

    As funções clássicas do orçamento, segundo a doutrina, dividem-se da seguinte forma:

    1) Função Alocativa (promover o ajustamento na alocação de recursos)

    2) Função Distributiva (promover o ajustamento na distribuição de renda)

    3) Função Estabilizadora (manter a estabilidade econômica)

    1) Função Alocativa (características)

    - Não há eficiência do setor privado (sistema de mercado).

    - Setor privado não consegue suprir as necessidades da população, por isso o Estado oferta bens e serviços para a sociedade.

    Situações que o Estado oferece bens e serviços para a sociedade:

    a) Investimentos na infraestrutura econômica

    b) Provisão de bens públicos e bens meritórios

    2) Função Distributiva (características)

    - Promover ajustamentos na distribuição de renda, corrigindo as falhas de mercado (desigualdades sociais, monopólios empresariais, etc.) inerentes ao sistema econômico capitalista. Há uma separação das classes sociais.

    - Apropriação da renda e da riqueza de forma diferenciada na sociedade. Retira de uma parcela população e transfere para outra. Torna menos desigual possível.

    Exemplos:

    a) Utilização do Imposto Progressivo

    b) Concessão de Subsídios

    c) Transferências Diretas

    3) Função Estabilizadora (características)

    - É a mais moderna das 3 funções

    - Manter a estabilidade econômica, através de instrumentos macroeconômicos.

    - Estabilizar o valor da moeda.

    - Assegurar o nível de emprego.

    - Estabilizar os preços.

    - Estabelecer Política Monetária

    - Estabelecer Política Fiscal (mexer nas receitas e despesas)

    - Atua sobre a demanda agregada (disposição de gastar dos consumidores, das famílias, dos capitalistas ou de qualquer outro comprador).

    - Se a demanda for superior a capacidade de produção, os preços tendem a subir. Já se for inferior, os preços tendem a baixar e, consequentemente, haverá desemprego.

    - Mecanismo de política de estabilização: Estado atuando sobre a demanda agregada, aumentando ou reduzindo, conforme as necessidades.

    Portanto, a questão aborda que o Estado realiza intervenções na economia para garantir a provisão de bens e serviços públicos financiados pelo poder público. Essa situação encontra-se no contexto da Função ALOCATIVA.

    Gabarito do professor: Letra D.

  • LETRA D

  • Funções do Orçamento

     

    Alocativa: oferecer bens e serviços à sociedade.

    Distributiva: reduzir desigualdades sociais.

    Estabilizadora: conceder estabilidade às condições macroeconômicas.

  • Funções do Orçamento

     

    Alocativa: oferecer bens e serviços à sociedade.

    Distributiva: reduzir desigualdades sociais.

    Estabilizadora: conceder estabilidade às condições macroeconômicas.

  • Gabarito: D

    A função alocativa visa à promoção de ajustamentos na alocação de recursos. É o Estado oferecendo determinados bens e serviços necessários e desejados pela sociedade, porém que não são providos pela iniciativa privada.

    A função distributiva visa à promoção de ajustamentos na distribuição de renda. Surge em virtude da necessidade de correções das falhas de mercado, contrabalanceando equidade e eficiência. Os instrumentos mais usados para o ajustamento são os sistemas de tributos e as transferências.

    A função estabilizadora visa manter a estabilidade econômica, diferenciando-se das outras funções por não

    ter como objetivo a destinação de recursos. O campo de atuação dessa função é principalmente a manutenção de elevado nível de emprego e a estabilidade nos níveis de preços. Destaca-se, ainda, a busca do equilíbrio no balanço de pagamentos e de razoável taxa de crescimento econômico. O mecanismo básico da estabilização é a atuação sobre a demanda agregada, que representa a quantidade de bens ou serviços que a totalidade dos consumidores deseja e está disposta a adquirir por determinado preço e em determinado período.

    Fonte: PDF Estratégia Concursos.

  • O Estado realiza intervenções na economia para garantir a provisão de bens e serviços públicos financiados pelo poder público, uma vez que indivíduos e organizações não possuem disponibilidade para pagar por eles voluntariamente. Essa intervenção do Estado na economia é denominada função ALOCATIVA.


ID
3188998
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

A política econômica de um governo requer a coordenação entre política monetária e política fiscal com o objetivo de manter alto o nível de emprego e as taxas de crescimento e evitar a inflação exagerada. Assinale a opção que constitui exemplo de política fiscal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    Política Fiscal

    A política fiscal é dirigida pelo governo, especificamente através de métodos de gastos e tributação, usados para influenciar uma economia. Com o uso de gastos, eles podem criar a demanda agregada em uma economia através da redução da tributação para colocar mais dinheiro nas mãos da população.

    Política Monetária

    A política monetária é como o banco central de uma economia, gerencia a liquidez e tenta criar uma estabilidade econômica. Liquidez significa o controle da oferta monetária, incluindo o montante de dinheiro e crédito dentro da economia. O banco central também usará a ferramenta da taxa de juros para estimular ou desacelerar uma economia para, por exemplo, evitar a inflação.

    Assim:

    A) fixação da taxa básica de juros (taxa SELIC) -> Política Monetária

    B) alteração da taxa do depósito compulsório sobre depósitos à vista recebidos pelos bancos comerciais -> Política Monetária

    C) ampliação de investimentos em infraestrutura via orçamento público -> Política Fiscal

    D) assistência financeira de liquidez ou redesconto -> Política Monetária

    E) compra e venda de títulos públicos -> Política Monetária

    Disponível em: <https://janusinvestimentos.com/guia-de-principios-de-economia/politica-monetaria-e-fiscal/>

    Se meu comentário estiver equivocado, por favor me avise por mensagem para que eu o corrija e evite assim prejudicar os demais colegas.

  • A colega Mari deu uma excelente explicação.

    Só para reiterar: política fiscal é gastos do governo e tributação. Nesse caso, foi gastos do governo.

  • GABA c)

    DA = C + I + G

    Lembrando que investimento é INVERSO à taxa de juros

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre Política Fiscal.

    A política fiscal são as escolhas do governo em relação aos gastos e tributos. Assim, sempre que houver alguma relação os gastos públicos ou com os tributos, temos uma política fiscal. 

    Das alternativas apresentadas, apenas a alternativa C tem relação com a política fiscal. Para investir mais, o governo precisa gastar mais, daí a caracterização como política fiscal. 

    Todas as outras alternativas se referem a política monetária. 


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3189001
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Atuando como regulador, como financiador e como agente produtor, o Estado brasileiro interveio de diversas formas a fim de contribuir para o aumento dos investimentos na economia. Com relação ao papel do Estado, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A década de 1950, especialmente a sua segunda metade, foi marcada pelo avanço do processo de industrialização brasileiro. Este desenvolvimento econômico do País foi fortemente influenciado pelo vigoroso investimento público por meio dos investimentos diretos do Estado ou de empresas estatais e, de maneira menos ostensiva, pelo capital internacional e privado nacional

    A chegada dos capitais estrangeiros foi uma das formas de financiamento desse desenvolvimento e sua entrada no Brasil foi resultado da expansão mundial pela qual passavam os capitais norte-americanos, europeus e japoneses, além de políticas internas de atração destes capitais, vigentes então na economia brasileira.

    (LEOPOLDI, 1994; DRAIBE, 1985; SERRA, 1983; MARTINS, 1976).

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre papéis do Estado. 

    Existem basicamente três papéis do Estado.

    O papel de estado produtor, que é o que produz diretamente bens e serviços a sociedade (a criação de empresas estatais é reflexo desse papel). 

    O papel de Estado financiador é determinado pela criação de mecanismos que fornecessem crédito à iniciativa privada e financiasse investimentos, a exemplo do BNDES. 

    Já o papel do Estado Regulador é o que repassa serviços para a execução pela iniciativa privada e só normatiza e orienta. Além disso, cumpre as funções alocativa (combate as falhas de mercado), distributiva (redução das desigualdades) e estabilizadora (controle da inflação e do desemprego e promoção do desenvolvimento econômico).

    Vamos para as alternativas:

    A) Incorreta. O estado financiador é que o fornece crédito para investimentos. A alternativa define o estado regulador. 

    B) Incorreta. Saúde é um bem fornecido pelo Estado, mas a iniciativa privada também oferece saúde. Então, o Estado não tem o monopólio da saúde. 

    C) Incorreta. Na verdade, o estado produtor é o que produz diretamente bens e serviços à sociedade, independente de haver ou não exclusão do consumo pelo não pagamento. 

    D) Incorreta. Pelo contrário. Existe uma lei (chamada de Lei de Wagner) que estabelece que as despesas estatais crescem mais do que a Economia. Assim, quanto mais o tempo passa, maior é a participação estatal na economia. Esta lei é considerada aplicável ao caso brasileiro. 

    E) Correta. Durante o período considerado, o Brasil cresceu muito (a exemplo da época do milagre econômico), mas ao custo de alta inflação e alto endividamento.


    Gabarito do Professor: Letra E.

ID
3189007
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na prática, as políticas monetária e fiscal são utilizadas simultaneamente e, em alguns casos, em sentidos opostos. Assinale a opção correta a respeito dos efeitos das políticas fiscal e monetária com atuação simultânea.

Alternativas
Comentários
  • Ano: 2010 Banca:  Órgão:  Prova: 

    A partir do conhecimento do papel da política fiscal e do comportamento das contas públicas, assinale a opção correta.

    Sobre a letra "C"

    A redução de impostos diminui a taxa de juros e aumenta o crescimento econômico. ERRADO

    Há aumento da demanda (aumento do consumo), devido ao aumento da renda, consequência da política fiscal expansionista, o que levará a uma diminuição da oferta, que poderá levar à diminuição da produção e consequentemente desemprego, diminuindo-se a renda.

  • Ano: 2010 Banca:  Órgão:  Prova: 

    A partir do conhecimento do papel da política fiscal e do comportamento das contas públicas, assinale a opção correta.

    Sobre a letra "C"

    A redução de impostos diminui a taxa de juros e aumenta o crescimento econômico. ERRADO

    Há aumento da demanda (aumento do consumo), devido ao aumento da renda, consequência da política fiscal expansionista, o que levará a uma diminuição da oferta, que poderá levar à diminuição da produção e consequentemente desemprego, diminuindo-se a renda.

  • GAB: D

    Sabendo que o preço do dinheiro é a taxa de juros, já dava pra matar a questão. Quando se oferta moeda a taxa de juros diminui porque tem mais moeda circulando, aumentando assim os investimentos se estiver no curto prazo, no longo prazo se aumenta apenas a inflação (Teoria quantitativa da moeda modelo clássico)

    Sobre as alternativas A e E.

    É fato que a taxa de juros não desloca a curva IS diretamente (Renda e Juros são variáveis endógenas) , porém, o deslocamento da curva IS pode alterar a taxa de juros aumentando ou diminuindo pelo aumento ou diminuição da renda.

    Qualquer erro, inbox

  • GABA d)

    (LM) para direita e para baixo

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre políticas monetárias e fiscal.

    Tanto a política fiscal quanto a monetária afetam os juros e o crescimento econômico. Se a política fiscal (impostos e gastos do governo) for expansiva, teremos aumento dos juros e da renda da economia. Se a política monetária (aumento da oferta de moeda) for expansiva, teremos diminuição dos juros e aumento da renda.

    Vamos às alternativas!

    A) Incorreta. Ampliação dos gastos é política fiscal expansiva, o que aumenta a renda da economia, mas também aumenta os juros.

    B) Incorreta. Contração monetária é uma política monetária restritiva, o que diminui o crescimento econômico (diminui a renda da economia), mas aumenta a taxa de juros).

    C) Incorreta. Redução de impostos é política fiscal expansiva, o que aumenta tanto a renda quanto os juros.

    D) Correta. De fato, expansões monetárias causam aumento da renda e diminuição dos juros.

    E) Incorreta. Redução de gastos é política fiscal contracionista, que causa diminuição tanto do crescimento quanto da taxa de juros.


    Gabarito do Professor: Letra D.
  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Luís Kamke - Tecconcursos

    Política Fiscal Expansionista:

    ➜ Aumento de gastos, redução de impostos

    ➜ Desloca a IS para a Direita e para Cima

    ➜ Aumenta Juros e Renda

    Política Fiscal Restritiva

    ➜ Diminuição de gastos, aumento de impostos

    ➜ Desloca a IS para a esquerda e para baixo

    ➜ Diminui Juros e Renda

    ===

    Política Monetária Expansionista:

    ➜ Aumentos na emissão monetária, redução do compulsório, redução do Redesconto ou compra de títulos públicos

    ➜ Desloca a LM para direita e para baixo

    ➜ Diminui Juros e Aumenta Renda

    Política Monetária Restritiva:

    ➜ Diminuição na emissão monetária, aumentos do compulsório, aumentos do redesconto ou venda de títulos públicos

    ➜ Desloca a LM para a esquerda e para cima

    ➜ Aumenta Juros e Diminui Renda

  • D.

    Política Fiscal Expansionista: são adotadas quando o governo deseja aumentar a demanda agregada , e ocorre quando aumenta seus gastos (G) ou reduz a tributação (T).

    Fonte: Minhas anotações.


ID
3189010
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No que se refere a inflação e crescimento, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a. quanto maior o nível de inflação, menor será o PIB real

    b. quanto menor o nível de inflação, maior será o PIB real.

    c. para se encontrar a taxa real de crescimento, deve dividir o nominal pelos juros e não subtrair.

    d. o erro está em "deverá"; é possível diminuir os juros por meio das políticas monetárias e fiscais.

  • Sobre a alternativa D acredito que o erro também pode ser visto de outra forma.

    Quando o governo reduz a taxa selic (sistema especial de liquidação e de custodia), ele estará aplicando uma política monetária expansiva, aumentando assim a circulação de moeda e consequentemente a inflação.

  • Fala pessoal! Tudo beleza? Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre inflação. 

    Vamos às alternativas!

    A) Incorreta. O crescimento do PIB real desconta a inflação. Então, quanto maior a inflação, MENOR será o crescimento do PIB real (pois o valor descontado será maior).

    B) Incorreta. O PIB nominal considera a inflação. Portanto, quanto MAIOR a inflação, maior o crescimento do PIB nominal (pois o valor somado será maior).

    C) Incorreta. Precisamos utilizar a equação de Fisher para resolver esta alternativa.

    Taxa de Crescimento Real = (1+crescimento nominal)/(1+inflação)
    Taxa de crescimento real = 1+10,1%/1+6,1%
    Taxa de crescimento real = 1+0.101/1+0.061
    Taxa de crescimento real = 1,101/1.061 = 1,0377

    Assim o crescimento foi de 3.77% (e não de 4, como afirmou a questão).

    D) Incorreta. Para reduzir a inflação, o Bacen precisa elevar a SELIC, praticando uma política monetária contracionista.

    E) Correta. Se o governo emitir moeda, ele aumenta suas receitas, mas também a inflação. A inflação reduz o poder de compra das pessoas. Assim, ao emitir moeda, o governo aumenta suas receitas, mas a população tem o seu poder de compra reduzido. O efeito da inflação é bastante semelhante a um imposto (no imposto, o governo aumenta as receitas, e a população tem seu poder de compra reduzido, pois dispõe de menos recursos), por isso, os economistas chamam esse efeito de "imposto inflacionário".


    Gabarito do Professor: Letra E.
  • GABA e)

    quanto a alternativa d)

    Se o BACEN pretender reduzir a taxa de inflação da economia, ele deverá reduzir a taxa básica de juros da economia (taxa SELIC).

    Deverá aumentar a tx. SELIC, reduzindo o poder de compra das pessoas / produtos mais caroso $$$$

  • Gab. E

    Quanto à assertiva C

    "Precisamos utilizar a equação de Fisher para resolver esta alternativa.

    Taxa de Crescimento Real = (1+crescimento nominal)/(1+inflação)

    Taxa de crescimento real = 1+10,1%/1+6,1%

    Taxa de crescimento real = 1+0.101/1+0.061

    Taxa de crescimento real = 1,101/1.061 = 1,0377

    Assim o crescimento foi de 3.77% (e não de 4, como afirmou a questão)."

    Fonte: Prof. Jetro Coutinho


ID
3189013
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

Na hipótese de a inflação no Brasil ser nula em 2020, os conceitos ligados às necessidades de financiamento do setor público sofrerão alterações. Nesse caso, o valor

Alternativas
Comentários
  • NFSP nominal = Resultado Primário + Juros Reais + Atualização Monetária (0, no caso do exercício, pela inflação).

    Rearranjando os termos:

    Resultado primário = NFSP - Juros Reais (exatamente a letra "c").

    Letra "a" está errada porque NFSP nominal = NFSP operacional

    Letra "b" está errada porque a NFSP nominal inclui a atualização monetária

    Letra "d" está errada porque NFSPprimário=NFSP operacional - juros reais

    Letra "e" está errada porque NFSP nominal= resultado primário + juros reais + atualização (0 no caso do exercício); logo, NFSP primário = NFSPnominal - juros reais

  • Resultado Primário é líquido de Juros.

    Resultado Operacional é líquido de atualização monetária.

    Como não a inflação o Resultado Operacional = Resultado Nominal.

  • Fala pessoal! Tudo beleza?

    Professor Jetro Coutinho aqui, para comentar esta questão sobre Resultado Fiscal (Déficit Público).

    Bom, nós temos 3 conceitos sobre Resultado Fiscal. 

    Resultado Primário: Considera apenas as receitas não financeiras e as despesas não financeiras do governo. Desconsidera os juros (exclui os juros nominais). 

    Resultado Operacional: Considera as receitas não financeiras, as despesas não financeiras e os juros reais. Exclui do cálculo a correção monetária/cambial. 

    Resultado Nominal Considera as receitas não financeiras, as despesas não financeiras, os juros reais e a correção monetária/cambial. Em outras palavras, podemos dizer que considera as receitas não financeiras, as despesas não financeiras e os juros nominais. Ou seja, considera tudo.  

    Se nós não tivermos a inflação, isso significa que a correção monetária/cambial será nula. Assim, os juros reais serão iguais aos nominais, o que faz com que o Resultado Operacional seja igual ao Resultado Nominal. 

    Vamos às alternativas:

    A) Incorreta. O resultado operacional será igual ao resultado nominal.

    B) Incorreta. Se temos inflação igual a 0, não teremos correção monetária (não teremos atualização monetária). 

    C) Correta. Se a inflação é igual a 0, os juros reais são iguais aos nominais. Como o resultado primário não leva em consideração nenhum juros (pois exclui do cálculo os juros nominais), correto. Assim, ao pegar o resultado nominal e excluirmos os juros nominais (que, neste caso, são iguais aos juros reais), teremos o resultado primário. 

    D) Incorreta. Se a inflação é igual a 0, o resultado operacional será igual ao nominal. Como vimos, o resultado nominal leva em consideração os juros reais, enquanto que o resultado primário exclui qualquer tipo de juros. 

    E) Incorreta. Pela mesma justificativa da alternativa anterior. 


    Gabarito do Professor: Letra C.

ID
3189016
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Economia
Assuntos

No Brasil, a dívida pública tem passado por várias fases, gerando tanto elevação quanto diminuição da relação dívida/PIB, o que tem influenciado sobremaneira a qualidade de vida dos brasileiros. A respeito da relação dívida/PIB ao longo da história brasileira, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Eu fui pela lógica da "Década Perdida" nos anos 80. Gab: A

  • Não existe mais professor de economia nessa bagaça ?

    Só querem vender curso, black friday, caixa misteriosa etc.. mas o essencial não tem mais !

  • Segui a seguinte lógica: a divida pública é entre outros elementos medida pela Receita - Despesa. Se houve forte deficit fiscal então Despesa > Receita e isto faz com que o governo precise de financiamento para honrar com os compromissos. Logo, aumenta a divida pública. Por outro lado, o deficit fiscal, entre outros fatores, é consequência de baixa produção da economia. Então houve diminuição do PIB em relação a anos passados. Dá relação Divida/PiB, se a divida aumenta e o PIB diminui, só pode dá um aumento deste resultado em relação a anos anteriores.

    Com relação a b) os anos de 2003 a 2006 foi época boa para a economia brasileira, tivemos uma aumento do PIB então não foi semelhante aos anos 80 (conhecidos como década perdida)

  • Quem sabe quando tiver (se tiver) o próximo concurso do Banco Central ou Receita Federal os "professores" do QC apareçam. Até lá, eles ficam vendendo a propaganda "se prepara, se prepara, se prepara..." igual a papagaio. Aff.

  • A dívida externa bruta, que em 1979 era de US$ 49,9 milhões,

    cresceu ao longo de todo o período, chegando a US$ 95,8 milhões em

    1985, um aumento de 92% em relação a 1979.

    No período de 1980 a 1985 o crescimento médio anual do PIB foi

    de apenas 3,1%, sendo que nos anos de 1981 e 1983 o crescimento

    foi negativo: -3,1% e -2,8, respectivamente.

  • Fala pessoal! Professor Jetro Coutinho na área, para comentar esta questão sobre dívida pública. 

    Bom, historicamente, nosso país tem uma dívida pública elevada. 

    Após o fim do milagre econômico nos anos 70, nossa dívida aumentou muito até a primeira metade dos anos 80. Esse aumento ocorreu desde os anos 80 até 2003. Durante todo esse período, a dívida variou, mas ficou em patamares altos. 

    Em alguns poucos momentos, no entanto, a dívida reduziu, a exemplo do final da década de 80 e dos primeiros anos da década de 90, quando o governo da época fez um ajuste fiscal bastante rígido. 

    A partir de 1995, no entanto, a dívida voltou a subir até mais ou menos 2003. 

    De 2003 até 2013, a dívida caiu bastante. 

    De 2014 para cá, a dívida vem subindo, com pequenos momentos de retração. 

    Para resumir: 

    Começo da década de 80: dívida subiu. 

    Da metade da década de 80 até metade da década de 90: dívida diminuiu. 

    Da metade da década de 90 até 2003: dívida diminuiu.

    De 2003 até 2013: Dívida caiu.

    De 2014 para cá: dívida aumentou. 

    Vamos às alternativas:

    A) Correta. 

    B) Incorreta. Neste período (2003-2006), a dívida diminuiu. 

    C) Incorreta. Nos primeiros anos de 90, a dívida reduziu, pois o governo fez um forte ajuste fiscal. 

    D) Incorreta. Neste período, a dívida subiu.

    E) Incorreta. Neste período, a dívida subiu.


    Gabarito do Professor: Letra A.
  • Na página do BNDES:

    "No início dos anos 80, os déficits elevados do setor público verificados no Brasil provocaram, como era de se esperar. um aumento significativo da relação dívida pública/PIB, gerando, entre outras coisas, um maior peso dos pagamentos de juros na despesa pública total e um crescente temor de que o governo estivesse a caminho de alguma forma de moratória, tanto externa - como na prática ocorreu, por alguns anos - como interna."

    FONTE: EVOLUÇÃO E CUSTO DA DIVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO: 1981-1994 Fabio Giambiagi


ID
3189019
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Atualidades
Assuntos

Acerca da carga tributária no sistema tributário brasileiro, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Em que publicação se encontra tais respostas?

  • Que pergunta maluca! O que isso mede de conhecimento??

  • Essa questão é mais de atualidades do que de Direito Tributário.

  •  Resposta: B

  • Quando comparada à América Latina, embora a carga tributária desses países também tenha crescido, o crescimento da carga brasileira foi superior. O Brasil passou de uma carga tributária de 28,20% do PIB, em 1990, para 35,95% do PIB, em 2013. O nível da carga tributária brasileira no decorrer das últimas duas décadas, que era superior ao nível da carga da América Latina, aproximou-se da carga tributária média dos países de renda alta. 

    pg 37 do pdf.

  • Para estabelecer um parâmetro, vamos adotar os dados da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), um grupo internacional, formado por 35 países, em sua maioria de  elevado, que tem o objetivo de levantar e comparar dados entre as nações para ajudar na promoção do desenvolvimento econômico, social e  das mesmas.

    Segundo os dados comparativos, a carga tributária brasileira, ao contrário do que se pensa, está abaixo da média da OCDE. Enquanto a média da organização varia em torno de 34% a 35% sobre o  (ou sobre a renda da população), a brasileira oscila em torno de 32% a 33%. Portanto, embora a diferença seja pouca, notamos que, ao compararmos o Brasil com os países desenvolvidos, pagamos tributação menor que eles, em média.

    Já em relação à carga tributária da América Latina e Caribe, aí sim possuímos uma proporção muito maior, já que a média da tributação nestes países se aproxima dos 22% de incidência sobre o PIB, 12% a menos que em terras tupiniquins. É importante ressaltar que a nossa média se assemelha com a da Argentina (aproximadamente 32%).

    Fonte:

  • A carga tributária de um país é a soma de todos os tributos arrecadados pelo governo dividido pelo Produto Interno Bruto , que é a quantidade de riqueza produzida pelo país. Uma vez que existem tributos nas três esferas da administração pública: União, Estados e Munícipios; a carga tributária pode ser calculada em cada esfera. 
    A questão demanda que seja assinalada a afirmativa correta acerca da carga tributária no Brasil. Os dados para auxiliar o raciocínio são disponibilizados pelos órgãos públicos como o IBGE e por documentos de organismos internacionais.
    A) INCORRETA – O presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, em entrevista afirma que O Brasil é a 15ª maior carga tributária do mundo. 
    B) CORRETA – Considerando os países desenvolvidos com uma maior renda per capita paga-se no Brasil uma carga tributária um pouco menor, de acordo com os parâmetros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Porém, a taxa de conversão dos tributos em bem estar social no Brasil é considerado baixo. 
    C) INCORRETA – A carga tributária com relação ao PIB nas esferas da administração da União e Estados teve oscilação de percentuais de 3 a 4% de aumento ou diminuição ao longo do período citado. Com relação a esfera municipal houve um aumento progressivo começando com 1,21%, em 1991 e chegando a 1,52%, nos anos 2000. 
    D) INCORRETA - Nos últimos 10 anos houve uma oscilação da carga tributária brasileira em relação ao PIB. No período de 2000 a 2019, o maior valor atingido foi em 2019 com 35,17% do PIB. 
    E) INCORRETA – A carga tributária com relação ao PIB tem diversos períodos de um pequeno recuo quando analisada comparativamente ano a ano. No período de 2000 a 2019, observa-se este recuo nos anos de 2003, 2006, 2009, 2013, 2014 e 2015.
    Gabarito do professor: Letra B.
  • o intuito das bancas não é medir conhecimentos, e cansar o aluno ao máximo, com 5000mil paginas para memorizar,

  • A pesquisa aponta que, em 2017, a carga tributária brasileira representou 32,3% do PIB (Produto Interno Bruto) — soma de todos bens produzidos em território nacional. O percentual é inferior apenas ao observado na Espanha (33,7%) e na Polônia (33,9%).

  • Enquanto a média da organização varia em torno de 34% a 35% sobre o  (ou sobre a renda da população), a brasileira oscila em torno de 32% a 33%. Portanto, embora a diferença seja pouca, notamos que, ao compararmos o Brasil com os países desenvolvidos, pagamos tributação menor que eles, em média.

    Gab B

  • Segundo os dados comparativos, a carga tributária brasileira, ao contrário do que se pensa, está abaixo da média da OCDE. Enquanto a média da organização varia em torno de 34% a 35% sobre o  (ou sobre a renda da população), a brasileira oscila em torno de 32% a 33%. Portanto, embora a diferença seja pouca, notamos que, ao compararmos o Brasil com os países desenvolvidos, pagamos tributação menor que eles, em média.

    fonte: https://www.politize.com.br/carga-tributaria-brasileira-e-alta/


ID
3189022
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

O sistema brasileiro de previdência é formado por um tripé com três regimes previdenciários: o regime geral de previdência social (RGPS), a cargo do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS); o regime próprio de previdência social (RPPS), de responsabilidade do Tesouro Nacional; e o Regime Complementar. Várias reformas da previdência foram implementadas com o objetivo de aumentar o grau de justiça atuarial do sistema e diminuir as disparidades entre o RPPS e o RGPS. A respeito da previdência social no Brasil, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A) O valor das aposentadorias e pensões dos servidores públicos federais civis, independentemente da data de entrada no serviço público, deixou de ser integral ou de ter por base a totalidade da remuneração: ele ficou limitado ao teto do RGPS.

    Errado, aqueles que estavam no serviço público anteriormente à EC 41/03, ainda possuem direito adquirido, caso não tiverem optarado pelo novo sistema de tetos...

    =-=-=-=

    B) No início da década de 70 do século passado, a relação entre número de contribuintes e número de beneficiários da previdência social era superior a 4; a tendência nas últimas décadas tem sido de redução dessa relação.

    Certo, A cada 4 contribuinte, 1 beneficiado. Atualmente, com o envelhecimento da população e com a taxa de nascituros cada vez menor, busca-se alternativas para manter o sistema, impedindo que pessaos se aposentem muito cedo, diminuindo o valor dos benefícios e aumentando o valor de arrecadação, em alguns casos.

    Antigamente era comum uma família ser grande, composta lá por seus 5 a 10 filhos, hoje em dia mal tem 1 ou 2... Observe que a conta não vai bater, população está envelhecendo e poucos jovens para sustentar o sistema solidário.

    =-=-=-=

    C) Mantida a tendência atual para o RGPS, a partir de 2030 deve aumentar o número de contribuintes do sistema para cada aposentado do INSS.

    Errado, cada vez mais tende-se ao aumento da população idosa, observada o aumento da perspectiva de vida, em contrapartida, temos poucas pessoas nascendo.

    =-=-=-=

    D) O regime de aposentadoria por tempo de contribuição é utilizado no Brasil e na maior parte dos países: esse regime é benéfico e contribui para a sustentabilidade do sistema.

    Errado, inclusive com a EC constitucional 103 foi extinta essa modalidade de aposentadoria, tempo de contribuição não acoberta um risco social, você trabalhar por X anos não significa que está sendo atingido por um risco social. Acabou a história de jovens se aposentando e simplesmente se tornando um fardo ao sistema previdênciário.

    Alguns doutrinários criticam até a aposentadoria por idade, afinal, eles dizem que você ter 65 anos necessariamente não é um fator impeditivo para trabalhar, enfim, trouxe apenas uma visão.

    Países desenvolvidos têm população idosa trabalhando (ex: Japão).

    Em 1998 foi tentado reformar a previdência parecidamente com o que foi agora, FHC até chamou aqueles que se aposentam aos 50 de v4g4bund0. Perderam por 1 voto.

    =-=-=-=

    E) A ampliação de benefícios assistenciais previstos na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) não influencia no déficit da previdência.A ampliação de benefícios assistenciais previstos na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) não influencia no déficit da previdência.

    Errado, LOAS faz parte da assistência social e esta, por sua vez, não necessita de contribuição. Se aumentar os direitos assistênciais, teremos uma vazão do orçamento e sem reposição. O sistema já está falido e, caso expandissem os direitos, aumentaria os gastos.

    ʕ•́ᴥ•̀ʔっ INSS 2020/21.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) O valor das aposentadorias e pensões dos servidores públicos federais civis, independentemente da data de entrada no serviço público, deixou de ser integral ou de ter por base a totalidade da remuneração: ele ficou limitado ao teto do RGPS. 

    A letra "A" está errada porque há que se respeitar o direito adquirido dos servidores que estavam no serviço público antes do advento da Emenda Constitucional 41|2003.

    B) No início da década de 70 do século passado, a relação entre número de contribuintes e número de beneficiários da previdência social era superior a 4; a tendência nas últimas décadas tem sido de redução dessa relação. 

    A letra "B" está certa porque, atualmente, a taxa de natalidade diminuiu drasticamente e a população tem envelhecido e aumentou a expectativa de vida após a aposentadoria.

    C) Mantida a tendência atual para o RGPS, a partir de 2030 deve aumentar o número de contribuintes do sistema para cada aposentado do INSS. 

    A letra "C" está errada porque é exatamente o contrário a tendência atual é de envelhecimento da população e assim aumentará o número de beneficiários e não de contribuintes.

    D) O regime de aposentadoria por tempo de contribuição é utilizado no Brasil e na maior parte dos países: esse regime é benéfico e contribui para a sustentabilidade do sistema. 

    A letra "D" está errada porque a Emenda Constitucional 103 de 2019 extinguiu a aposentadoria por tempo de contribuição.

    E) A ampliação de benefícios assistenciais previstos na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) não influencia no déficit da previdência. 

    A letra "E" está errada porque é de fato o contrário, uma vez que a ampliação de benefícios assistenciais influencia no ´deficit da previdência.

    O gabarito é a letra "B".
  • O valor das aposentadorias e pensões dos servidores públicos federais civis, independentemente da data de entrada no serviço público, deixou de ser integral ou de ter por base a totalidade da remuneração: ele ficou limitado ao teto do RGPS.

    Errado, aqueles que estavam no serviço público anteriormente à EC 41/03, ainda possuem direito adquirido, caso não tiverem optarado pelo novo sistema de tetos...

    =-=-=-=

    B) No início da década de 70 do século passado, a relação entre número de contribuintes e número de beneficiários da previdência social era superior a 4; a tendência nas últimas décadas tem sido de redução dessa relação.

    Certo, A cada 4 contribuinte, 1 beneficiado. Atualmente, com o envelhecimento da população e com a taxa de nascituros cada vez menor, busca-se alternativas para manter o sistema, impedindo que pessaos se aposentem muito cedo, diminuindo o valor dos benefícios e aumentando o valor de arrecadação, em alguns casos.

    Antigamente era comum uma família ser grande, composta lá por seus 5 a 10 filhos, hoje em dia mal tem 1 ou 2... Observe que a conta não vai bater, população está envelhecendo e poucos jovens para sustentar o sistema solidário.

    =-=-=-=

    C) Mantida a tendência atual para o RGPS, a partir de 2030 deve aumentar o número de contribuintes do sistema para cada aposentado do INSS.

    Errado, cada vez mais tende-se ao aumento da população idosa, observada o aumento da perspectiva de vida, em contrapartida, temos poucas pessoas nascendo.

    =-=-=-=

    D) O regime de aposentadoria por tempo de contribuição é utilizado no Brasil e na maior parte dos países: esse regime é benéfico e contribui para a sustentabilidade do sistema.

    Errado, inclusive com a EC constitucional 103 foi extinta essa modalidade de aposentadoria, tempo de contribuição não acoberta um risco social, você trabalhar por X anos não significa que está sendo atingido por um risco social. Acabou a história de jovens se aposentando e simplesmente se tornando um fardo ao sistema previdênciário.

    Alguns doutrinários criticam até a aposentadoria por idade, afinal, eles dizem que você ter 65 anos necessariamente não é um fator impeditivo para trabalhar, enfim, trouxe apenas uma visão.

    Países desenvolvidos têm população idosa trabalhando (ex: Japão).

  • Quem acertou a letra 'B' foi por eliminação, certo? Nunca vi essa informação sobre a relação contribuinte/beneficiário da década de 70.

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) O valor das aposentadorias e pensões dos servidores públicos federais civis, independentemente da data de entrada no serviço público, deixou de ser integral ou de ter por base a totalidade da remuneração: ele ficou limitado ao teto do RGPS. 

    A letra "A" está errada porque há que se respeitar o direito adquirido dos servidores que estavam no serviço público antes do advento da Emenda Constitucional 41|2003.

    B) No início da década de 70 do século passado, a relação entre número de contribuintes e número de beneficiários da previdência social era superior a 4; a tendência nas últimas décadas tem sido de redução dessa relação. 

    A letra "B" está certa porque, atualmente, a taxa de natalidade diminuiu drasticamente e a população tem envelhecido e aumentou a expectativa de vida após a aposentadoria.

    C) Mantida a tendência atual para o RGPS, a partir de 2030 deve aumentar o número de contribuintes do sistema para cada aposentado do INSS. 

    A letra "C" está errada porque é exatamente o contrário a tendência atual é de envelhecimento da população e assim aumentará o número de beneficiários e não de contribuintes.

    D) O regime de aposentadoria por tempo de contribuição é utilizado no Brasil e na maior parte dos países: esse regime é benéfico e contribui para a sustentabilidade do sistema. 

    A letra "D" está errada porque a Emenda Constitucional 103 de 2019 extinguiu a aposentadoria por tempo de contribuição.

    E) A ampliação de benefícios assistenciais previstos na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) não influencia no déficit da previdência. 

    A letra "E" está errada porque é de fato o contrário, uma vez que a ampliação de benefícios assistenciais influencia no ´deficit da previdência.

    GABARITO DA PROF.

  • a alternativa E não teria que ser considerada certa? pois o os benefícios da assistência são pagos pela seguridade e não pela previdência. os benefícios da previdência são somente para os que contribuem?

  • Quanto à letra E: a assertiva afirma que a ampliação de benefícios assistenciais previstos na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) não influencia no déficit da previdência. A seguridade é financiada com os recursos descritos no art. 195 da CF. Dentre as contribuições ali previstas, as do empregador sobre a folha de salários e a contribuição do trabalhador só podem ser utilizadas para a realização de despesas vinculadas ao RGPS (art. 167, XI, CF). Todas as demais contribuições podem ser destinadas não só à previdência, mas também à saúde e assistência social.

    Ora, se há uma ampliação dos benefícios previstos na LOAS, vinculados à assistência social, é evidente que a União terá que direcionar mais dos recursos previstos no art. 195 para a assistência, prejudicando a previdência (e a saúde também).

  • Essa resposta é correta para a área de expertise da Economia . Eu formada em outra área entendo que a letra E estaria correta . Até pq o déficit vai além disso . São as dívidas dos banqueiros perdoadas e por ai vai ... Acertei a questão pois vi para que cargo era hehehe

  • A prova foi pra auditor ou pra PROFESSOR de Direito Previdenciário??? :( Sinistro.

  • As pessoas não querem ter filhos, estão preferindo cachorros. Com isso mais gente envelhecendo.

  • Comentário da prof:

    A letra "A" está errada porque há que se respeitar o direito adquirido dos servidores que estavam no serviço público antes do advento da Emenda 41/2003.

    A letra "B" está certa porque, atualmente, a taxa de natalidade diminuiu drasticamente e a população tem envelhecido e aumentou a expectativa de vida após a aposentadoria.

    A letra "C" está errada porque é exatamente o contrário: a tendência atual é de envelhecimento da população aumentando o número de beneficiários e não de contribuintes.

    A letra "D" está errada porque a Emenda 103/2019 extinguiu a aposentadoria por tempo de contribuição.

    A letra "E" está errada porque é de fato o contrário, uma vez que a ampliação de benefícios assistenciais influencia no deficit da previdência.

  • A letra "A" está errada porque há que se respeitar o direito adquirido dos servidores que estavam no serviço público antes do advento da Emenda 41/2003.

    A letra "B" está certa porque, atualmente, a taxa de natalidade diminuiu drasticamente e a população tem envelhecido e aumentou a expectativa de vida após a aposentadoria.

    A letra "C" está errada porque é exatamente o contrário: a tendência atual é de envelhecimento da população aumentando o número de beneficiários e não de contribuintes.

    A letra "D" está errada porque a Emenda 103/2019 extinguiu a aposentadoria por tempo de contribuição.

    A letra "E" está errada porque é de fato o contrário, uma vez que a ampliação de benefícios assistenciais influencia no deficit da previdência

  • A. O valor das aposentadorias e pensões dos servidores públicos federais civis, independentemente da data de entrada no serviço público, deixou de ser integral ou de ter por base a totalidade da remuneração: ele ficou limitado ao teto do RGPS.

    (ERRADO) Os segurados que ingressaram no RPPS até antes da EC 41/03 tem direito à aposentadoria com integralidade do último salário.

    B. No início da década de 70 do século passado, a relação entre número de contribuintes e número de beneficiários da previdência social era superior a 4; a tendência nas últimas décadas tem sido de redução dessa relação.

    (CERTO) Vide comentário do colega “Igor MT”.

    C. Mantida a tendência atual para o RGPS, a partir de 2030 deve aumentar o número de contribuintes do sistema para cada aposentado do INSS.

    (ERRADO) Vide comentário do colega “Igor MT”.

    D. O regime de aposentadoria por tempo de contribuição é utilizado no Brasil e na maior parte dos países: esse regime é benéfico e contribui para a sustentabilidade do sistema.

    (ERRADO) Esse tipo de aposentadoria foi extinto com a EC 103/19, o que sobrou agora são as seguintes aposentadorias:

    a.    aposentadoria por incapacidade permanente

    b.    aposentadoria compulsória (critério etário)

    c.     aposentadoria programa (critério etário + tempo contrib.)

    d.    aposentadoria especiais de professor/deficiente/atividade de risco etc. (critério etário + tempo contrib.)

    E. A ampliação de benefícios assistenciais previstos na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) não influencia no déficit da previdência.

    (ERRADO) Vide comentário do colega “Igor MT”.


ID
3189028
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A abordagem indicada para circunstâncias estáveis, de poucas mudanças e que requeiram desempenho continuado de tarefas rotineiras é denominada departamentalização por

Alternativas
Comentários
  • Na departamentalização funcional os departamentos criados são formados por pessoas que possuem habilidades e conhecimentos similares e que participam de atividades e tarefas comuns dentro do processo de trabalho. A departamentalização funcional é mais indicada em casos de estabilidade e de poucas mudanças, que requeiram desempenho continuado em que as atividades das áreas sejam bastante repetitivas e especializadas onde permaneçam inalterados por longo tempo.

    gab. A

    Fonte: https://www.coladaweb.com/administracao/departamentalizacao

  • a) funções.

     

    Correto. Vejam o que diz Chiavenato (2004, p. 210) sobre esse tipo de departamentalização:

     

     

    O autor menciona algumas das suas vantagens e dentre elas está justamente o que foi dito no enunciado da questão, vejamos:

     

     

    As demais alternativas não correspondem ao que foi pedido, mas vamos fazer uma breve revisão:

     

    b) 

     

    Vejam o que diz Chiavenato (2004, p. 212) sobre a departamentalização por produtos:

     

    c) 

     

    Vejam o que diz Chiavenato (2004, p. 217) sobre a departamentalização por clientela:

     

     

    d) 

     

    Segundo Chiavenato (2004, p. 218) a departamentalização por processos acontece quando:

     

     

    É bastante utilizada em empresas industriais, nas áreas produtivas ou de operações.

     

    e) 

     

    E por fim, vejamos a definição de departamentalização por projetos, segundo Chiavenato (2004, p. 219):

     

    Fonte: Professora Caroline Matos

    Referências: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4. ed. São Paulo: Elsevier, 2004.

  • Se tudo está tranquilo, cada um cuida da sua Função.

  • "Willy was here"

  • Gabarito A

    A departamentalização funcional é indicada para empresas que desempenham atividades rotineiras, que tenham poucas linhas de produtos ou serviços, e que operam em um ambiente estável, de poucas mudanças.

  • Segundo CHIAVENATO (2011), Departamentalização é um meio de se obter homogeneidade de tarefas em casa órgão. Além disso, é a forma como uma organização pode integrar as pessoas, tarefas e unidades, com o fim de facilitar essa coordenação. Existem diversos tipos de departamentalização, para RENNÓ (2015) os principais são:

    Funcional - As áreas de uma empresa são agrupadas de acordo com a sua função, por exemplo: marketing, finanças, gestão de pessoas e logística. Essa departamentalização facilita a utilização da capacidade técnica das pessoas, é indicada para empresas em setores mais estáveis e que seus produtos e serviços não estão em constante alteração. Esse modelo de departamentalização é o gabarito da questão em análise.

    Por Produtos
    - As áreas da empresa são agrupadas por tipo de produto ou serviço. Nessa temática, as organizações seriam divididas em: setores de alimentos, bebidas, limpeza, eletrônico etc. Esse modelo é indicado quando as tecnologias envolvidas na fabricação, comercialização ou atendimento ao cliente de cada produto/serviço são bastante diferentes.

    Por clientes ou Clientela
    - Esse modelo ocorre quando a empresa possui clientes com necessidades muito diferentes ou que justifique um atendimento diferenciado. Por exemplo: gerência de clientes “classe A", gerência de clientes Pessoa Jurídica, gerência de clientes “classes B e C" etc.

    Por Processos
    - Nessa departamentalização, as atividades e os recursos são agrupados em torno de processos-chave da empresa. É um modelo muito utilizado nos níveis mais baixos da hierarquia. Esse modelo possui uma desvantagem por ter pouca flexibilidade em um contexto de mudança tecnologia grande ou de necessidade de mudança de processo. São exemplos: setor de pintura, setor de montagem, setor de fabricação etc.

    Por Projetos
    - Esse modelo é recomendado para empresas que focam suas atividades em projetos de grande porte ou de longa duração. Essa departamentalização é temporária, pois todo projeto possui prazo para ser finalizado, caso contrário, não é um projeto. São exemplos dessa departamentalização: estaleiros navais, fábricas de aviões, empresas de construção civil etc.

    Portanto, para ambientes estáveis, com poucas mudanças e tarefas rotineiras, a departamentalização recomendada é a Funcional. Sendo assim, o gabarito da questão é a letra “A".  

    Gabarito do professor: LETRA “A".

    FONTES:


    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração, 2011.
    RENNÓ, Rodrigo. Administração Geral para Concursos . 2ª Ed. – Rio de Janeiro: Método, 2015.
  • Departamentalização Funcional

    Nesse tipo de departamentalização, o agrupamento é feito tendo em vista a semelhança das tarefas, habilidades e recursos para a execução de cada função específica.

    Suas principais vantagens são: junta todas as pessoas que executam as mesmas tarefas em um só departamento, facilitando a utilização das capacidades técnicas das mesmas.;

    Facilita o treinamento e é indicada para organizações em setores mais estáveis e que não mudem muito seus produtos e serviços.

    Já as desvantagens se relacionam com uma falta de coordenação entre os departamentos, a dificuldade de se adaptar às mudanças externas e uma visão mais "estreita" dos membros dos departamentos, pois só analisam seus próprios problemas.

    GABA a

  • Trata-se do tipo de departamentalização Funcional. Não é o tipo de departamentalização adequado para as empresas que estão inseridas em ambientes instáveis e dinâmicos. Como nesse tipo de departamentalização a empresa volta-se para “si mesma” (introversão), a departamentalização funcional é mais indicada para empresas que desempenham atividades rotineiras, que tenham poucas linhas de produtos ou serviços, e que operam em um ambiente estável, de poucas mudanças.

    Gabarito: Letra A

  • Gabarito: A

    Departamentalização funcional: ocorre quando as atividades são organizadas de acordo com as funções especializadas desempenhadas, como marketing, vendas, compras, etc. Sua principal vantagem é a especialização do trabalho, sendo mais propícia a ser utilizada em ambientes seguros e sem mudanças. Possui como principal desvantagem a tendência de descumprimento de prazos e orçamentos, pois o foco estará em cada função, e não na organização como um todo.

    PDF Estratégia Concursos.

  • Já errei essa questão várias vezes pq sempre marco Processos.


ID
3189031
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Nos processos de seleção de pessoas, o modelo de decisão considerado a melhor forma de aumentar o capital humano da organização é denominado modelo de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - E

    AGREGAR VALORES ---> Elevar o capital humano através das etapas de recrutamento (procurar pessoas) e seleção (escolher pessoas das recrutadas).

  • Agregação de valores: AGREGAÇÃO DE PESSOAS = envolve práticas de recrutamento e seleção, e pode ser compreendido como qualquer atividade da empresa para encontrar e estabelecer uma relação de trabalho com pessoas capazes de atender as necessidades da organização e contribuir para o sucesso organizacional.

  • Chiavenato (2006), autor muito cobrado pelas bancas organizadoras de concurso público, divide os subsistemas de gestão de pessoas em seis políticas, quais sejam:
    • Política de agregar pessoas: são os processos utilizados para incluir novas pessoas na empresa. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de pessoas. Incluem planejamento de RH, pesquisa de mercado, recrutamento e seleção de pessoas, bem como estar relacionada à adaptação dos novos participantes ao ambiente organizacional.
    • Política de aplicar pessoas: são os processos utilizados para a integração dos novos participantes ao ambiente organizacional (programas de integração), desenhar as atividades que as pessoas realizarão na empresa, orientar e acompanhar seu desempenho. Incluem desenho organizacional e desenho de cargos, análise e descrição de cargos, movimentação interna (transferências, remoções, alocações) e avaliação de desempenho.
    • Política de recompensar pessoas: são os processos utilizados para incentivar as pessoas e satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remuneração e benefícios.
    • Política de manter pessoas: são os serviços sociais, como criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem programas de higiene e segurança, qualidade de vida (QVT) e manutenção de relações sindicais.
    • Política de desenvolver pessoas: são os processos utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal. Incluem treinamento e desenvolvi­mento das pessoas, desenvolvimento organizacional e planejamento de carreiras.
    • Política de monitorar pessoas: são os processos utilizados para acompanhar e controlar as atividades das pessoas e verificar resulta­dos. Incluem banco de dados, sistemas de informações gerenciais e auditoria.

  • Para Chiavenato (2014, p. 121) existem quatro modelos de decisão sobre candidatos, vamos ver cada um deles:

    Modelo de colocação: há um só candidato e uma só vaga a ser preenchida.

    Modelo de seleção: há vários candidatos e apenas uma vaga a ser preenchida.

    Modelo de classificação: existem vários candidatos para cada vaga e várias vagas para cada candidato.

    Modelo de agregação de valor: este modelo escapa da mera comparação com o cargo a ser ocupado e vai além e focaliza o abastecimento e a provisão de competências para a organização. Cada candidato é visualizado do ponto de vista das competências individuais que oferece para incrementar as competências organizacionais.

  • Gabarito E

    Apenas complementando:

    O modelo de agregação de valor, por focalizar o abastecimento e provisão de competências para a organização (não se limitando, portanto, a mera comparação com o cargo), é superior aos demais modelos sendo a melhor maneira de aumentar o capital humano da organização.

    ________________________________________________________________________________

    Fonte: Aulas QC

    Qualquer erro podem avisar!

    Namastê


ID
3189037
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Direito Financeiro
Assuntos

Haverá respeito às exigências do princípio orçamentário da unidade caso o orçamento contenha, em um único documento, todas as receitas e despesas de um mesmo

Alternativas
Comentários
  • CF. Art. 165.

    § 5º A lei orçamentária anual compreenderá:

    I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    LEI 4.320/64

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.

    Ao analisar-se o texto do Art. 165, § 5º, notamos que são mencionados três orçamentos, pode-se imaginar o pensamento de que há quebra do princípio de unidade, o que não ocorre, pois se trata apenas de uma subdivisão da Lei Orçamentária Anual.

    O  Orçamento deve conter todas as receitas e despesas referentes aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta.

  • Gabarito: B

    Princípio da Unidade do Orçamento. Princípio segundo o qual os orçamentos de todos os órgãos que constituem o setor público devem fundamentar-se segundo uma única política orçamentária, estruturarem-se uniformemente e ajustarem-se a um método único.

  • Questão semelhante:

    (CESPE – Analista Judiciário – Área Administrativa – STJ – 2018) Os princípios da unidade e da universalidade são válidos, ainda que haja orçamentos diferentes no âmbito de cada ente da Federação. C

    O princípio da unidade determina que haja uma única peça orçamentária no âmbito de cada ente da federação. Já o princípio da universalidade obriga que todas as receita e despesas devem constar no orçamento da referida entidade. Portanto, tais princípios existe e devem ser observados por todos os entes da federação.

    Fonte: https://www.ricardoalexandre.com.br/wp-content/uploads/2015/12/01-Principios-Orcamentairios.pdf

  • Gabarito: B

    Pelo princípio da Unidade, impõe-se a necessidade de haver apenas um orçamento para cada ente da federação, a cada exercício financeiro, a fim de conferir mais transparência e facilitar a fiscalização, ainda que tal orçamento seja subdividido em mais de um documento, a exemplo do que ocorre com a LOA.

  • Segundo o princípio da unidade, o orçamento deve ser uno, isto é, deve existir apenas um orçamento, e não mais que um para cada ente da Federação em cada exercício financeiro. Objetiva eliminar a existência de orçamentos paralelos e permite ao Poder Legislativo o controle racional e direto das operações financeiras de responsabilidade do Executivo. 

  • Unidade: A lei orçamentária anual compreenderá:

    a) o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;

    b) o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    c) o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público.

    VUNESP. 2018. O principio orçamentário da unidade está ligado intimamente a necessidade de que haja transparência das fontes e destinações de recursos públicos, evitando-se a existência de peças orçamentárias paralelas que prejudiquem uma visão abrangente e detalhada das finanças do Estado.

  • A unidade significa que deve existir apenas um orçamento para cada ente da federação em cada exercício financeiro, conforme redação do art.2º, da Lei n.4.320/64:

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Govêrno, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

  • O princípio da UNIDADE ou TOTALIDADE (sinônimos) determina que deverá existir apenas um orçamento para cada ente da federação e em cada exercício financeiro.

    Vale ressaltar que o fato do art. 165, §5º, da CF prever que a Lei Orçamentária Anual compreenderá três orçamentos (fiscal, de investimento e da seguridade social) não descaracteriza o princípio, uma vez que haverá apenas um documento único, mesmo que subdividido por temas.

    Sendo assim, a única opção que responde corretamente ao enunciado é a alternativa B).

     Gabarito do Professor: B


ID
3189040
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Recursos destinados a atender necessidades de formação bruta de capital e aquisições líquidas de cessões de ativos não financeiros são identificados no orçamento por meio das

Alternativas
Comentários
  • MCASP 8ª 

    a) Inversões Financeiras pg 73

    Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.

    b) Receita Corrente – Patrimonial pg 42

    São receitas provenientes da fruição do patrimônio de ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial. Podemos citar como espécie de receita patrimonial as concessões e permissões, cessão de direitos, dentre outras.

    c) Transferências Intragovernamentais pg 457

    Compreendem as transferências de recursos no âmbito de um mesmo ente da Federação.

    d) Receitas de Capital pg 34

    Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital.

    e) Receita Corrente – Industrial pg 42

    Registra as receitas provenientes das atividades industriais. Envolvem a extração e o beneficiamento de matérias-primas, bem como a produção e comercialização bens relacionados às indústrias extrativa mineral, mecânica, química e de transformação em geral. Compreende a produção e comercialização de petróleo e demais hidrocarbonetos, produtos farmacêuticos e a fabricação de substâncias químicas e radioativas, de produtos da agricultura, pecuária e pesca em produtos alimentares, de bebidas e destilados, de componentes e produtos eletrônicos, as atividades de edição, impressão ou comercialização de publicações em meio físico, digital ou audiovisual, além de outras atividades industriais semelhantes.

  • Nunca ouvi falar, nem consegui entender o comando da questão!!!

  • Gab. C

    Formação Bruta de Capital Fixo

    Esse indicador de nome extenso e complicado mede o quanto as empresas aumentaram os seus bens de capital, ou seja, aqueles bens que servem para produzir outros bens. São basicamente máquinas, equipamentos e material de construção. Ele é importante porque indica se a capacidade de produção do país está crescendo e também se os empresários estão confiantes no futuro.

    Aquisições líquidas de cessões de ativos não-financeiros não-produzidos: Geralmente nesta operação são registrados o resultado líquido da compra e venda de terrenos.

    fonte: TABELA DE RECURSOS E USOS E MATRIZ INSUMO-PRODUTO REGIONAIS; http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=2045:catid=28&Itemid=23

  • Lida a questão, vamos para a resolução.

    Essa questão versa sobre conceitos correlatos a receitas orçamentárias. Sendo assim, vamos analisar as alternativas:

    A) Essa alternativa está errada, pois receitas patrimoniais, segundo o MCASP (8ªed., pg. 42), são provenientes da fruição do patrimônio do ente público, como por exemplo, bens mobiliários e imobiliários ou, ainda, bens intangíveis e participações societárias. São classificadas no orçamento como receitas correntes e de natureza patrimonial.

    B) Essa alternativa está errada, pois transferências intergovernamentais, segundo o MCASP (8ª ed., pg. 456/457), compreendem as transferências de recursos entre entes da Federação distintos.

    C) Essa alternativa está certa. Ainda que a definição do MCASP não seja idêntica, é bem compatível. De fato, o MCASP (8ª ed., pg. 34) define receitas de capital como aquelas provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital. Por sua vez, as despesas de capital são aquelas que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.

    D) Essa alternativa está errada, pois, segundo o MCASP (8ªed., pg. 42), receitas industriais envolvem a extração e o beneficiamento de matérias-primas, bem como a produção e comercialização bens relacionados às indústrias extrativa mineral, mecânica, química e de transformação em geral. Compreende a produção e comercialização de petróleo e demais hidrocarbonetos, produtos farmacêuticos e a fabricação de substâncias químicas e radioativas, de produtos da agricultura, pecuária e pesca em produtos alimentares, de bebidas e destilados, de componentes e produtos eletrônicos, as atividades de edição, impressão ou comercialização de publicações em meio físico, digital ou audiovisual, além de outras atividades industriais semelhantes.

    E) Essa alternativa está errada, pois inversões financeiras, segundo o MCASP (8ª ed., pg. 73), são despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo.


    Gabarito do Professor: Letra C.

  • RESPOSTA C

    4# ##Art. 11. São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e ainda, o superávit do Orçamento Corrente. *** ##Superávit do Orçamento Corrente é receita de capital,

    #SEFAZ-AL


ID
3189043
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As emendas individuais de deputados e senadores ao projeto de lei orçamentária anual podem

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra A

  • Conforme o Art. 166.§3o, As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre ( DST)

    a) Dotações para pessoal e seus encargos;

    b) Serviço da dívida;

    c) Transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    Gab. Letra A ( trata-se de um exemplo de anulação de despesa sem incidir nas exceções "DST")

  • EMENDAS AO ORÇAMENTO

    As emendas feitas ao Orçamento Geral da União, denominado de Lei Orçamentária Anual () – enviada pelo Executivo ao Congresso anualmente –, são propostas por meio das quais os parlamentares podem opinar ou influir na alocação de recursos públicos em função de compromissos políticos que assumiram durante seu mandato, tanto junto aos estados e municípios quanto a instituições. Tais emendas podem acrescentar, suprimir ou modificar determinados itens (rubricas) do projeto de lei orçamentária enviado pelo Executivo.

    Existem quatro tipos de emendas feitas ao orçamento: individual, de bancada, de comissão e da relatoria. As emendas individuais são de autoria de cada senador ou deputado. As de bancada são emendas coletivas, de autoria das bancadas estaduais ou regionais. Emendas apresentadas pelas comissões técnicas da Câmara e do Senado são também coletivas, bem como as propostas pelas Mesas Diretoras das duas Casas. 

    As emendas do relator são feitas pelo deputado ou senador que, naquele determinado ano, foi escolhido para produzir o parecer final sobre o Orçamento – o chamado relatório geral. Há ainda as emendas dos relatores setoriais, destacados para dar parecer sobre assuntos específicos divididos em dez áreas temáticas do orçamento1. Todas as emendas são submetidas à votação da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO).

    Existem emendas feitas às receitas e às despesas orçamentárias. As primeiras têm por finalidade alterar a estimativa de arrecadação, podendo inclusive propor a sua redução. As emendas à despesa são classificadas como de remanejamento, apropriação ou de cancelamento. 

    A emenda ao orçamento que propõe acréscimo ou inclusão de dotações só poderá ser aprovada se estiver compatível com o Plano Plurianual () e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias (). Deverá também indicar os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesas, excluídas as que incidem em: dotações de pessoal e seus encargos, serviço da dívida, e transferências tributárias constitucionais para estados, municípios e o Distrito Federal. A emenda também não pode ser constituída de várias ações – que devem ser objeto de emendas distintas – nem contrariar normas regimentais adotadas pela CMO.

    Fonte: Agência Senado

  • Questão repetida: Q1063262

    A explicação abaixo é do Colega Tiago amorim retirada da questão Q1063262

    Gabarito: Letra A

    A questão versa conhecimentos do Art. 166 da Constituilção Federal, vejamos:

    a) GABARITO.

    Art. 166

    § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.

    b) ERRADO

    Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    Além disso:

    § 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

    c) ERRADO

    Art. 166 § 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;

    II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    d) ERRADO. A emenda não pode aumentar despesa sem indicação de recurso.

    e) ERRADO. A emenda parlamentar não pode ultrapassar o limite da RCL.

  • A questão trata de EMENDAS INDIVIDUAIS DOS PARLAMENTARES, conforme disposto na CF / 88.

    Observe o art. 166, 3§º, CF / 88 :

    “§ 3º - Como projetos de lei de orçamento anual ou projetos que modifiquem somente podem ser aprovados caso:

    I - sejam aplicáveis com plano plurianual e com lei de diretrizes orçamentárias ;

    II - indique os recursos necessários , admitidos apenas como acesso a anulação de despesa , excluídos como que incidam sobre:

    a) dotações para pessoal e seus encargos;

    b) serviço da dívida ;

    c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou

    III - sejam relacionadas:

    a) com correção de erros ou omissões ; ou

    b) com os dispositivos do texto do projeto de lei . "

    O Art. 166, §9º, CF / 88, sobre o limite de alteração individual . Já o art. 166, §11º, CF / 88, sobre a execução obrigatória Dessa emenda . Observe:

    “§ 9º - As emendas indivíduos Ao Projeto de Lei Orçamentária Serao aprovadas sem limite de 1,2% (um Inteiro e Dois décimos POR cento) da Receita corrente líquida Prevista há Projeto encaminhado cabelo Poder Executivo, Sendo that um metade deste percentual será destinado a ações e serviços públicos de saúde(Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

    § 11. É brigatória a execução orçamentária e financeira das programações a que se refere o § 9º deste artigo, em montante correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita líquida aplicada no exercício anterior , conforme OS criterios para a execução equitativa da Programação definidos na lei complementar Prevista há § 9º do art. 165.  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 86, de 2015)

    Segue o comentário de cada comentário assertivo :

    A) despesas anulares de material de consumo, sem atribuir outra utilidade aos recursos que ficaram livres.

    CERTA . De acordo com o art. 166, §3º, II, CF / 88, como as agendas podem ser aprovadas caso indiquem os recursos permitidos , admitidos apenas os resultados de anulação de despesa . Material de consumo NÃO está dentro das exceções nesse mesmo dispositivo. É permitido emendar e o recurso ficar sem despacho correspondente, conforme art. 166, §8º, CF / 88.

    B) ao contrário do plano plurianual, desde que sejam aplicadas com lei de diretrizes orçamentárias. 

    ERRADA. De acordo com o art. 166, §3º, I, CF / 88, como emendas SOMENTE PODEM Ser aprovadas Caso Sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de Diretrizes Orçamentárias . NÃO pode ser comparado ao PPA.

    C) anular uma parcela dos recursos utilizados para transferências constitucionais para municípios. 

    ERRADA . De acordo com o art. 166, §3º, II, c, CF / 88, como emendas dos parlamentos NÃO podem incidir sobre transferências tributárias constitucionais para os Municípios.

    D) aumentar a despesa, sem indicação de recursos, quando tratar recursos para saúde ou educação.

    ERRADA . De acordo com o art. 166, §3º, II, CF / 88, como as agendas podem ser aprovadas caso indiquem os recursos permitidos , admitidos apenas os resultados de anulação de despesa . Então, é necessário indicar os recursos .

    E) ultrapassar o limite fixado em porcentagem da receita corrente líquida.

    ERRADA . De acordo com o art. 166, §9º, CF / 88, como notas individuais ao projeto de lei orçamentária que serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita líquida líquida aplicada no projeto encaminhado pelo Poder Executivo. Portanto, NÃO podem ultrapassar ou limitar.

    Gabarito do professor: Letra A.

  • sinceramente, não vejo nenhuma alternativa correta. no começo da opção A está correto, mas quando ela fala que a dotação fica livre, nao encontro nada nas legislações que versam sobre isso.
  • a anulação da despesa é feita para justamente destinar a dotação anulada para servir para a emenda e nao ficar livre. Na minha opiniao é ato contínuo.
  • LETRA A

  • Não preciso atribuir à outra finalidade???

  • E o art. 33 da Lei 4.320/64?

    Art. 33 Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:

    a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a inexatidão da proposta;

    Material de consumo não é despesa de custeio?


ID
3189046
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

As despesas com pessoal ativo e inativo da União não poderão exceder os limites estabelecidos em lei complementar, razão pela qual, no cômputo desses limites, serão incluídas as despesas

Alternativas
Comentários
  • LRF - Gabarito letra E

     § 1o Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

        I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

        II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

        III - derivadas da aplicação do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição;

        IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

        V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19;

        VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

        a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

        b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

        c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

        § 2o Observado o disposto no inciso IV do § 1o, as despesas com pessoal decorrentes de sentenças judiciais serão incluídas no limite do respectivo Poder ou órgão referido no art. 20.

  • Erro (C) "famosos e antigos JETONS" --> verbas extras parlamentares em convocações extraordinários, graças a DEUS não tem mais.

    Bons estudos.

  • Gab. E

    Não serão computadas as despesas:

        I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

        II - relativas a incentivos à demissão voluntária;

        III - convocação extraordinária do Congresso Nacional;

        IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

        V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União;

        VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

               a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

               b) da compensação financeira de que trata o § 9o do art. 201 da Constituição;

               c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro.

  • Gab. E

    Galera, essa assertiva E pode ser uma baita pegadinha, fiquem atentos:

    Se a despesa pessoal nas ações e nos serviços públicos de saúde fosse oriunda das emendas individuais, a alternativa estaria Errada, pois essas emendas não entram no computo do cálculo da despesa de pessoal ou encargos sociais.

    Vejam:

    Art. 166, II;

        § 9º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos de saúde.

        § 10. A execução do montante destinado a ações e serviços públicos de saúde previsto no § 9º, inclusive custeio, será computada para fins do cumprimento do inciso I do § 2º do art. 198, vedada a destinação para pagamento de pessoal ou encargos sociais.

    bons estudos

  • A questão trata de DESPESA COM PESSOAL, prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

    O art. 18, LRF dispõe sobre as Despesa com Pessoal:

    “Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como despesa total com pessoal: o somatório dos gastos do ente da Federação com os ativos, os inativos e os pensionistas, relativos a mandatos eletivos, cargos, funções ou empregos, civis, militares e de membros de Poder, com quaisquer espécies remuneratórias, tais como vencimentos e vantagens, fixas e variáveis, subsídios, proventos da aposentadoria, reformas e pensões, inclusive adicionais, gratificações, horas extras e vantagens pessoais de qualquer natureza, bem como encargos sociais e contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência."

    Já o art. 18, §1º, LRF, menciona uma situação específica, a saber:

    “§1º - Os valores dos contratos de terceirização de mão-de-obra que se referem à substituição de servidores e empregados públicos serão contabilizados como "Outras Despesas de Pessoal".

    Observe o art. 19, §1º, LRF, que informa quais são as despesas que não serão computadas no cálculo da despesa com pessoal:

    “§ 1º - Na verificação do atendimento dos limites definidos neste artigo, não serão computadas as despesas:

    I - de indenização por demissão de servidores ou empregados;

    II - relativas a incentivos à demissão voluntária ;

    III - derivadas da aplicação do disposto no  inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição ;

    IV - decorrentes de decisão judicial e da competência de período anterior ao da apuração a que se refere o § 2o do art. 18;

    V - com pessoal, do Distrito Federal e dos Estados do Amapá e Roraima, custeadas com recursos transferidos pela União na forma dos  incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição  e do art. 31 da Emenda Constitucional no 19 ;

    VI - com inativos, ainda que por intermédio de fundo específico, custeadas por recursos provenientes:

    a) da arrecadação de contribuições dos segurados;

    b) da compensação financeira de que trata o  § 9o do art. 201 da Constituiçã o;

    c) das demais receitas diretamente arrecadadas por fundo vinculado a tal finalidade, inclusive o produto da alienação de bens, direitos e ativos, bem como seu superávit financeiro."

    A questão quer saber qual das despesas mencionadas nas assertivas serão incluídas no limite da despesa com pessoal. As despesas do art. 19, §1º, LRF não serão computadas no cálculo.

    Segue o comentário de cada assertiva:

    A) de indenização por demissão de servidores ou empregados. 

    ERRADA. É uma hipótese de despesa que não será computada no cálculo da despesa com pessoal, conforme art. 19, §1º, I, LRF.

    B) relativas a incentivos à demissão voluntária. 

    ERRADA. É uma hipótese de despesa que não será computada no cálculo da despesa com pessoal, conforme art. 19, §1º, II, LRF.

    C) decorrentes de convocação extraordinária do Congresso Nacional.

    ERRADA. É uma hipótese de despesa que não será computada no cálculo da despesa com pessoal, conforme art. 19, §1º, III, LRF.

    D) decorrentes de decisão judicial. 

    ERRADA. É uma hipótese de despesa que não será computada no cálculo da despesa com pessoal, conforme art. 19, §1º, IV, LRF.

    E) relacionadas a pessoal nas ações e nos serviços públicos de saúde.

    CERTA. É uma hipótese de despesa que será computada no cálculo da despesa com pessoal, conforme regra geral prevista no art. 18, LRF.

    Gabarito do professor: Letra E.

  • LETRA E

  • Qual é o artigo?


ID
3189049
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O estágio de empenho da despesa pública tem por objetivo

Alternativas
Comentários
  • O empenho representa o primeiro estágio da despesa orçamentária. 

    Segundo o art. 58 da Lei nº 4.320/1964, é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. Consiste na reserva de dotação orçamentária para um fim específico.

    Gabarito: letra D

  • Gab. D

                                                                       ESTÁGIOS DE EXECUÇÃO DA DESPESA PÚBLICA

    EMPENHO: contém previsão legal no art. 58 da lei 4.320/64, o empenho cria para o estado uma obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição.

    LIQUIDAÇÃO: consiste na verificação do direito do credor tendo por base para isso os títulos e os documentos que comprovam o crédito. Tem por finalidade apurar valor a ser pago, origem e objeto do que se deve pagar e a quem deve ser pago.

    PAGAMENTO:  consiste na entrega de numerário ao credor mediante cheque nominativo, ordens de pagamento ou crédito em conta

  • O item A também poderia ser uma opção correta. Na minha opinião.

  • SUJESTÃO:

    PREFIRO OPTAR PELO O FORMATO " FELP "

    DAÍ O PRIMEIRO ESTÁGIO SERIA FIXAÇÃO.

    DO CONTRÁRIO, FALAR QUE O EMPENHO SÓ FAZ SENTIDO SE TIVER A NOÇÃO DE QUE O EMPRENHO É O PRIMEIRO ESTÁGIO DA ETAPA DE EXECUÇÃO. AI SIM ACHO QUE FICA BOM.

    PRA CONCURSO, O MINEMÔNICO " FELP " ACHO QUE FICA MELHOR.

    ABC

  • A questão trata de ESTÁGIOS DA DESPESA PÚBLICA, conforme Lei nº 4.320/64.

    Observe o art. 58 da Lei nº 4.320/1964:

    “O empenho de despesa é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição."

    A questão mencionou nas outras assertivas o que se encontra na Lei nº 4.320/64:

    “Art. 63. A liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

    § 1° Essa verificação tem por fim apurar:

    I - a origem e o objeto do que se deve pagar ;

    II - a importância exata a pagar;

    III - a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.

    Art. 64. A ordem de pagamento é o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga ."

    Portanto, inseriu entre as assertivas os dispositivos de liquidação (A, B e C) e ordem de pagamento (E). O correto é o previsto no art. 58, Lei nº 4.320/64 .

    Gabarito do professor: Letra D.

  • Alternativa correta, item D.

    Os itens A,B e C referem-se ao estágio da Liquidação da despesa.

    O item E refere-se à ao conceito de ordem de pagamento.

  • LETRA D


ID
3189052
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Em geral, a sintaxe para a criação de índice em banco de dados relacional segue uma estrutura-padrão, como demonstra, por exemplo, a seguinte estrutura no banco relacional PostgreSQL, em versão 9 ou superior.

CREATE [ UNIQUE ] INDEX [ CONCURRENTLY ] [ name ] ON table [ USING method ]

Tendo como referência essas informações, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA: constrói uma COLUNA de índice;

    b) ERRADA: method depende do tipo de dados armazenado e do tipo de consulta que será feita nesses dados. Não há requisitos de tamanho também;

    c) ERRADA: pode tranquilamente ser uma expressão calculada, conforme consta na documentação (https://www.postgresql.org/docs/9.1/sql-createindex.html);

    d) GABARITO;

    e) ERRADA: isso fará ele criar um índice PARCIAL (índice somente em partes de uma tabela).


ID
3189058
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Com relação a fundamentos e conceitos de Big Data, julgue os itens a seguir.

I O volume de dados é uma característica importante de Big Data.

II Em Big Data, a qualidade do dado não tem importância, porque a transformação dos dados não impacta os negócios.

III A característica de velocidade de entrada dos dados impacta o modelo de processamento e armazenamento.

IV A variedade dos dados não é característica intrínseca nos fundamentos de Big Data.

Estão certos apenas os itens

Alternativas
Comentários
  • Os 5 V’s do Big Data:

    Volume

    Velocidade

    Variedade

    Veracidade

    Valor

    comentário de Lucas bulcão

  • Os três V's principais do Big Data são: volume, velocidade, variedade.

     

    I O volume de dados é uma característica importante de BigData.

    II Em Big Data, a qualidade do dado tem importância, porque a transformação dos dados

    impacta os negócios.

    III A característica de velocidade de entrada dos dados impacta o modelo de processamento e armazenamento.

    IV A variedade dos dados é uma característica intrínseca nos fundamentos de Big Data.

    Resposta: I e III

  • BIG DATA

    É definido como coleções de dados cuja sua quantidade é tão grande que é difícil armazenar, gerenciar, processar e analisar esses dados por meio de bancos de dados tradicionais.

    [...]

    ☛ Os dados possuem "5V's":

    Volume -> Grande quantidade.

    Variedade -> São variados.

    Velocidade -> São criados de uma forma extremamente rápida.

    Valor -> Devem possuir valor, ou seja, deve agregar conhecimento.

    Veracidade -> Devem ser verídicos, verdadeiros.

    [...]

    Velocidade

    Está relacionada com o fato dos dados em big data ocorrem em fluxo contínuo. É o que acontece com as postagens nas redes sociais.

    [...]

    Volume

    ➥ Está relacionado com a quantidade de espaço que é necessário para armazenar dados de big data. Geralmente, esses dados não irão caber, por exemplo, no seu computador de casa.

    [...]

    Variedade

    ➥ Está ligada ao fato dos dados possuírem diferentes naturezas. O big data não tem preconceito. Todo tipo dado é bem vindo. Seja ele estruturado ou não estruturado.

    [...]

    Variabilidade

    ➥ É a oscilação nos níveis dos dados colhidos e trabalhados. Como essas informações vêm de múltiplas fontes, dizemos que o nível é variável.

    [...]

    Viscosidade

    ➥ Tem relação com a dificuldade de navegar entre os dados. Essa dificuldade pode ser considerar como uma espécie de inércia. Como os dados são variados, o algoritmo tem que ser capaz de lidar com diferentes fontes, essa flexibilidade tem um custo. Um deles é a viscosidade.

    [...]

    Volatilidade

    ➥ Diz respeito às inconsistências nos dados ou à mudança de dimensões entre eles, já que vêm de vários tipos origens.

    [...]

    RESUMO

    Grande banco de dados.

    Engloba todos os tipos de dados.

    Dados estruturados ou não estruturados.

    Para melhor proveito, usa-se Data Mining e Data Warehouse.

    ___________

    Fontes: Techtudo; Questões da CESPE; Colegas do QC.

  • resumindo, impacta o processamento e armazenamento porque devem estar sempre em alta velocidade.

  • Não seja um café com leite nos concursos e estude redação. 10% dos aprovados na prova objetiva REPROVARAM na redação no último concurso da PF

    _______________________________________________________________

    Eai concurseiro!?

    Está só fazendo questões e esquecendo de treinar REDAÇÃO!?

    Não adianta passar na objetiva e reprovar na redação.

    Por isso, deixo aqui minha indicação do Projeto Desesperados, ele mudou meu jogo. O curso é completo com temas, esqueleto, redações prontas, resumos em áudio, entre outras vantagens. https://go.hotmart.com/W44743476R

  • Conforme evolução conceitual:

    As três dimensões 3Vs do Big Data são: volume, variedade e velocidade.

    As cinco dimensões 5Vs do Big Data são: volume, variedade, velocidade, valor e veracidade. (MAIS COMUM NAS PROVAS DO CESPE)

    As sete dimensões 7Vs do Big Data são: volume, variedade, velocidade, valor, veracidade, Governança e Pessoas.

  • gab: B

    Big Data é a análise e a interpretação de grandes volumes de dados de grande variedade. Para isso são necessárias soluções específicas para Big Data que permitam a profissionais de TI trabalhar com informações não-estruturadas a uma grande velocidade.

    Seu principal conceito, descobrir padrões de dados.

    E os seus 5Vs (VELOCIDADE/VARIEDADE/VOLUME/VERACIDADE/VALOR)

    ____________

    BIG DATA:

    Volume: relacionada a grande quantidade de dados gerados;

    Variedade: as fontes são muito variadas, o que aumenta a complexidade das análises;

    Velocidade: Devido ao grande volume e variedade de dados, todo o processamento deve ser ágil para gerar as informações necessárias;

    Veracidade: A veracidade está ligada diretamente ao quanto uma informação é verdadeira;

    Valor: Este conceito está relacionado com valor obtido desses dados, ou seja, com a "informação útil".

     

    Bons estudos!!! ☠️

  • Letra B

    Conceitos:

    engloba todos os dados: estruturados, não estruturados, e semi estruturados.

    é a análise e interpretação de grandes volumes de dados, complexos e incomuns.

    NÃO é utilizado para problemas triviais (comuns), como por ex: armazenar dados de uma lanchonete. (esses problemas tradicionais utiliza-se o Small Data)

    ________________________

    3Vs

    - Volume: há um grande volume de dados

    - Velocidade: os dados são transmitidos muito rápidos

    - Variedade: analisa diferente tipos e formatos de dados (estruturados, não estruturados, semi estruturados)

    - - - - - -

    5Vs (+)

    - Veracidade: os dados são verdadeiros e confiáveis

    - Valor: os dados têm que trazer valor para a empresa

    - - - - - -

    7Vs (+)

    - Viscosidade: impede a inércia (dificuldade de navegar entre os dados)

    - Viralidade: os dados se espalham rapidamente 

    _________________________

    (CESPE) Em soluções Big Data, a análise dos dados comumente precisa ser precedida de uma transformação de dados não estruturados em dados estruturados. (CERTO)

    ________

    (CESPE) Além de estar relacionado à grande quantidade de informações a serem analisadas, o Big Data considera o volume, a velocidade e a variedade dos dados estruturados — dos quais se conhece a estrutura de armazenamento — bem como dos não estruturados, como imagens, vídeos, áudios e documentos. (CERTO)

    ________

    (CESPE) Big data refere-se a uma nova geração de tecnologias e arquiteturas projetadas para processar volumes muito grandes e com grande variedade de dados, permitindo alta velocidade de captura, descoberta e análise. (CERTO)

    ________

    (CESPE) De maneira geral, big data não se refere apenas aos dados, mas também às soluções tecnológicas criadas para lidar com dados em volume, variedade e velocidade significativos. (CERTO)

  • Big Data é a análise e a interpretação de grandes volumes de dados de grande variedade. 

     

    Os V’s do Big Data:

    VOLUME: refere-se exatamente a essa quantidade de dados que o Big Data lida. As organizações coletam dados de uma grande variedade de fontes, incluindo transações comerciais, redes sociais e informações de sensores ou dados transmitidos de máquina a máquina.

     

    VARIEDADE: quanto mais dados e fontes eu tenho, maior é a complexidade para trabalhar os dados, mas também maiores as possibilidades que tenho para gerar informação útil. 

    VELOCIDADE: esse é um dos grandes desafios do Big Data. Devido ao grande volume e variedade de dados, todo o processamento deve ser ágil para gerar as informações necessárias. Os dados fluem em uma velocidade sem precedentes e devem ser tratados em tempo hábil. É necessário gerar informação com a maior agilidade possível para as tomadas de decisão sejam efetivas. 

    VERACIDADE: está ligada diretamente ao quanto uma informação é verdadeira. 

     

    VALOR: para gerar uma informação certa para as pessoas certas, devemos nos concentrar em gerar uma informação importante, ou seja, informação útil. 

     

    Resumindo

    Big data: volume + variedade + velocidade + veracidade, tudo agregando + valor.


ID
3189064
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

A autoridade competente para classificar uma informação como ultrassecreta no âmbito da administração pública federal, de acordo com a Lei de Acesso à Informação, é o

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.527/11, art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência:

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:

    a) Presidente da República;

    b) Vice-Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    GABARITO: C

  • LETRA C

  • Gabarito: Letra C

    De acordo com a Lei 12.527 - Lei de Acesso à Informação - temos:

    Art. 27. A classificação do sigilo de informações no âmbito da administração pública federal é de competência

    I - no grau de ultrassecreto, das seguintes autoridades:

    a) Presidente da República;

    b) Vice-Presidente da República;

    c) Ministros de Estado e autoridades com as mesmas prerrogativas;

    d) Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; e

    e) Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior;

    Completando o comentário da questão:

    II - no grau de secreto, das autoridades referidas no inciso I, dos titulares de autarquias, fundações ou empresas públicas e sociedades de economia mista; e

    III - no grau de reservado, das autoridades referidas nos incisos I e II e das que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior, do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com regulamentação específica de cada órgão ou entidade, observado o disposto nesta Lei.

  • Competência para classificar o grau de sigilo

    Ultrassecreto (25 anos): Presidente da República e Vice; Ministros de Estado (e autoridades com mesmas prerrogativas); Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica; Chefes de Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior

    Secreto (15 anos): Autoridades mencionadas acima; titulares de autarquias, fundações públicas ou estatais

    Reservado (5 anos): autoridades mencionadas acima; autoridades que exerçam funções de direção, comando ou chefia, nível DAS 101.5, ou superior.


ID
3189070
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Com relação à auditoria governamental, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • SOBRE A LETRA D, FALTOU O ITEM IV:

    O programa de auditoria, elaborado com base nos elementos obtidos na visão geral do objeto, objetiva estabelecer, diante da definição precisa dos objetivos do trabalho, a forma de alcançá-los e deve evidenciar: 
    I. o objetivo e o escopo da auditoria;

    II. o universo e a amostra a serem examinados;

    III. os procedimentos e as técnicas a serem utilizados, os critérios de auditoria, as informações requeridas e suas fontes, as etapas a serem cumpridas com respectivos cronogramas

    IV. a quantificação dos recursos necessários à execução do trabalho. 

    FONTE: NORMAS DE AUDITORIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO REVISÃO JUNHO 201

  • A questão exige do candidato conhecimento acerca de normas aplicáveis às auditorias governamentais.

    Para resolução dessa questão, vamos usar como referencial as Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da União (NAT) - Portaria TCU - 280/2010) [1].

    Dito isso, analisam-se a seguir as alternativas:

    A) INCORRETA. Os controles internos administrativos implementados em uma organização devem, prioritariamente, ter caráter preventivo.


    Pessoal, a banca tirou essa assertiva do Anexo do Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal (IN SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO 1/2001).

    Essa Instrução Normativa foi revogada pela IN SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO 3/2017 (Referencial Técnico da Atividade de Auditoria Interna Governamental do Poder Executivo Federal).

    Embora a supracitada redação não conste explicitamente nessa nova norma, o caráter prioritário preventivo dos controles administrativos está implícito ao definir que a primeira linha de defesa da estrutura de controles internos dos órgãos é responsável por identificar, avaliar, controlar e mitigar os riscos, guiando o desenvolvimento e a implementação de políticas e procedimentos internos destinados a garantir que as atividades sejam realizadas de acordo com as metas e objetivos da organização


    Em síntese, é prioritário para organização, ao instituir seus controles internos administrativos, que eventual desvio seja detectado a ponto de evitar a ocorrência de um fato indesejável.


    Caso o controle preventivo não evite a ocorrência de tal fato indesejável, o controle corretivo aplicar-se-ia, para constatar e corrigir eventuais desvios em relação a parâmetros estabelecidos.



    B) INCORRETA. De acordo com o Manual de Auditoria Operacional do TCU [2], o estudo de caso é um método usado para conhecer uma SITUAÇÃO COMPLEXA, "baseado em compreensão abrange da situação, obtida a partir de sua ampla descrição e análise, considerada como um todo e no seu contexto.

    C) INCORRETA.
    O Monitoramento é o instrumento utilizado pelos Tribunais de Contas para verificar o cumprimento de suas deliberações e os resultados delas advindos.

    Já o Acompanhamento é "um instrumento de fiscalização dos tribunais de contas para examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a legitimidade dos atos de gestão quanto aos aspectos contábil, financeiro, orçamentário e patrimonial. "


    D) CORRETA. Conforme NAT [1] do TCU, o objetivo da auditoria deve ser expresso por meio de uma declaração precisa daquilo que o trabalho propôs-se a realizar. Ou seja, a questão fundamentado que deve ser esclarecida por meio da auditoria.

    Nesse sentido, o escopo da auditoria deve explicitar a profundidade e amplitude do trabalho para alcançar o objeto da auditoria.

    Vejamos, se o escopo é bastante amplo e inclui aspectos não relacionados ao objetivo da auditoria, ou, alternativamente, o escopo deixou de fora aspectos relevantes para consecução do trabalho, aumenta-se o risco desse trabalho não responder adequadamente as questões de auditoria e, conseguintemente, não satisfazer os objetivos do trabalho.



    E) INCORRETA. Para entender a incorreção dessa alternativa, transcreve-se, inicialmente, o item 97 da NAT do TCU:

    O programa de auditoria, elaborado com base nos elementos obtidos na visão geral do objeto, objetiva estabelecer, diante da definição precisa dos objetivos do trabalho, a forma de alcançá-los e deve evidenciar:

    I. o objetivo e o escopo da auditoria;
    II. o universo e a amostra a serem examinados;
    III. os procedimentos e as técnicas a serem utilizados, os critérios de auditoria, as informações requeridas e suas fontes, as etapas a serem cumpridas com respectivos cronogramas;
    IV. a quantificação dos recursos necessários à execução do trabalho.


    Vamos lá, no meu entendimento, o problema da assertiva é o uso do termo "LIMITA-SE".  Pessoal, de acordo com a referida norma, o programa de auditoria DEVE EVIDENCIAR TODOS os aspectos listados nos itens I a IV.


    Nesse sentido, os critérios de auditoria (EXTREMAMENTE IMPORTANTE), as informações requeridas e suas fontes, as etapas a serem cumpridas com respectivos cronogramas e a quantificação dos recursos necessários à execução do trabalho, não mencionados na alternativa, DEVEM CONSTAR no programa de auditoria, para que ele seja aderente às NAT.


    Portanto, assertiva incorreta.

    Adicionalmente, sobre os critérios de auditoria, frisa-se que é de extrema importância sua correta definição no programa de auditoria, pois é a partir deles partir que o auditor faz seus julgamentos em relação à situação ou condição existente. Nesse sentido, a eventual discrepância entre a situação existente e o critério originará o achado de auditoria.


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.


    REFERÊNCIAS: [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. NORMAS DE AUDITORIA DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Revisão Junho 2011, Brasília 2011; [2] Brasil. Tribunal de Contas da União. Manual de auditoria operacional. 3ed. Brasília, 2010.

  • gabarito comentado do QC

    A) A prioridade dos controles internos administrativos é a correção de

    eventuais desvios em relação a parâmetros estabelecidos.

    Errado. A prioridade dos controles internos administrativos é

    detecção de eventuais desvios em relação a parâmetros estabelecidos e não a correção.

    a banca tirou essa assertiva do Anexo do Manual do Sistema de Controle Interno

    do Poder Executivo Federal (IN SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO 1/2001).

    B) Em auditoria operacional, o estudo de caso é o método mais empregado

    para situações singelas; ele abrange o exame de toda espécie de registros

    administrativos produzidos pela instituição auditada bem como relatórios de

    auditorias anteriores.

    Errado. O método descrito na alternativa é a pesquisa documental e não o

    estudo de caso.

    C) O monitoramento é um instrumento de fiscalização dos tribunais de

    contas para examinar, ao longo de um período predeterminado, a legalidade e a

    legitimidade dos atos de gestão quanto aos aspectos contábil, financeiro,

    orçamentário e patrimonial.

    Errado. Dos 05 (cinco) instrumentos de fiscalização considerados

    pelo TCU (levantamentos, auditorias, inspeções, acompanhamento e monitoramento), o descrito na alternativa é

    a auditoria e não o monitoramento.

    na questão Q1063961 a justificativa do QC do erro da alternativa C muda para "acompanhamento"

    D) Para ser atingido o objetivo da

    fiscalização, o escopo da auditoria deve estar relacionado com a profundidade e

    a amplitude do trabalho.

    Correto. O escopo da auditoria deve ser estabelecido de modo suficiente a

    satisfazer os objetivos do trabalho. O escopo envolve a definição das questões

    de auditoria, a profundidade e o detalhamento dos procedimentos, a delimitação

    do universo auditável (abrangência), a configuração da amostra (extensão) e a

    oportunidade dos exames.

    E) O programa de auditoria limita-se não só à evidenciação do objetivo e

    do escopo, mas também ao universo e à amostra a serem examinados bem como aos

    procedimentos e técnicas a serem utilizados, conforme item 97

    da NAT do TCU:

    Errado. Além dos três itens citados deve

    evidenciar a quantificação

    dos recursos necessários à execução do trabalho.


ID
3189073
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A respeito da gestão de riscos no setor público, julgue os itens a seguir.


I Nem toda organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização.


II É sempre possível adotar controles para o combate à fraude e à corrupção, contudo eles devem ser empregados de forma a promover, no menor tempo e custo admissíveis, a disponibilização aos cidadãos dos resultados desse combate.


III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de menor risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos.


IV Os benefícios decorrentes da implantação de controles antifraude e anticorrupção devem ser maiores que os seus custos.


Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • I Nem toda organização está sujeita à ocorrência de fraude e corrupção; devendo-se, por isso, avaliar a abrangência e a profundidade da implantação de controles considerando-se, em primeiro plano, o tamanho e a natureza da organização. (ERRADO: TODA ORGANIZAÇÃO ESTÁ SUJEITA A ESSE RISCO.)

    II É sempre possível adotar controles para o combate à fraude e à corrupção, contudo eles devem ser empregados de forma a promover, no menor tempo e custo admissíveis, a disponibilização aos cidadãos dos resultados desse combate. (CERTO: PREVENÇÃO À FRAUDE E AO ERRO DEVE SEMPRE SER ADOTADO, COM RESULTADOS TEMPESTIVOS E MENOR CUSTO COM MAIS BENEFÍCIO)

    III Para uma relação custo-benefício mais vantajosa na aplicação de controles, a organização deve focalizar a sua atuação nas áreas de menor risco e naquelas em que os esforços tenham os maiores impactos. (ERRADO: FOCAR NA ÁREAS DE MAIOR RISCO. Para complementar, o foco da auditoria deve ser nas condições mais relevantes. Se não for relevante, não deve ser dada atenção).

    IV Os benefícios decorrentes da implantação de controles antifraude e anticorrupção devem ser maiores que os seus custos. (CERTO: SEMPRE QUE SE INVESTE, O QUE SE ESPERA É QUE OS BENEFÍCIOS SEJAM SEMPRE MAIORES QUE OS GASTOS)

  • Para formular essa questão, a banca utilizou como parâmetro o Referencial de Combate à Fraude e Corrupção produzido pelo Tribunal de Contas da União [1].

    Vamos então para análise das proposições.

    I. INCORRETA.  Pessoal, por mais efetivo que seja os controles internos, ainda assim, TODA organização ESTARÁ SUJEITA à ocorrência de fraude e corrupção.

    II. CORRETA. 
    Conforme supracitado referencial, "é sempre possível ter controles para combater
    a fraude e a corrupção
    , mas esses controles devem permitir que as organizações entreguem seus resultados aos cidadãos honestos no menor tempo e custo possíveis" (grifou-se)

    Ou seja, a instituição de controles não pode ser um entrave burocrático e custoso na entrega de resultados aos cidadãos pelas organizações.

    III. INCORRETA.  Conforme o referencial, "para se obter uma melhor relação custo-benefício na aplicação de controles, a organização deve focar nas ÁREAS DE MAIOR RISCO, onde os esforços tenham os maiores impactos."

    IV. CORRETA. Aqui é análise do custo-benefício do controle a ser implantado. Nesse sentido, os benefícios esperados com a implantação de um controle devem superar os custos de sua implantação.

    Consoante o supracitado referencial, a "burocracia que cria controles desnecessários ou com relação custo-benefício desvantajosa deve ser evitada a todo modo" (grifou-se)

    Portanto, II e IV CORRETAS.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D.

    REFERÊNCIAS [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Referencial de combate à fraude e corrupção: aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública . Brasília :  2ª Edição, 2018.
  • Todos estão sujeitos à fraudes.


ID
3189079
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Nas auditorias, os seguintes procedimentos devem ser realizados pelos auditores governamentais:


I observar se as transações realizadas estão devidamente documentadas, se a documentação que suporta as operações contém indícios de inidoneidade e se profissionais competentes realizaram as transações e produziram a documentação-suporte;


II conferir a apuração realizada por terceiros e, fazendo-se necessária a efetivação de apurações próprias, compará-las, ao final, com aquelas apresentadas pelo fiscalizado;


III realizar a confirmação com terceiros de fatos alegados pela entidade fiscalizada;


IV verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas da entidade fiscalizada;


V averiguar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes e quantidades absolutas, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas.


Assinale a opção que apresenta, respectivamente, a denominação correta de cada um desses procedimentos.

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    exame documental; conferência de cálculos; circularização; conciliação; revisão analítica

  • (FCC/ TRT 12ª Região – An. Judiciário – Contabilidade – 2013)

    Para confirmar se os valores reconhecidos, no período, como despesa de juros referentes a um empréstimo de longo prazo foram calculados adequadamente, o auditor deve utilizar a técnica de:

    GAB: conferência de cálculo.

    ---------

    A18. Uma confirmação externa(CIRCULARIZAÇÃO ou Confirmação com Terceiros) representa evidência de auditoria obtida pelo auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica ou em outra mídia. Os procedimentos de confirmação externa frequentemente são relevantes no tratamento de afirmações associadas a certos saldos contábeis e seus elementos. 

    (CESPE / SEFAZ RS – 2019) Com o objetivo de confirmar os saldos bancários apresentados, o auditor, por meio de cartas registradas, solicita as informações pertinentes às instituições bancárias das quais a empresa auditada seja cliente. Nesse caso, o auditor realiza uma:

    GAB: circularização

    ----------

    74. (VUNESP/ DESENVOLVE – Auditor – 2014)

    Para detectar e analisar situações anormais e significativas constatadas nas demonstrações contábeis, mais precisamente nas contas do balanço patrimonial e da demonstração do resultado, bem como identificar áreas prioritárias ou áreas com problemas, onde, portanto, deverá concentrar mais atenção, o auditor deverá:

    GAB: aplicar procedimentos de revisão analítica.

  • De acordo com o enunciado verifica-se que o candidato deve demonstrar conhecimento acerca dos principais procedimentos que devem ser realizados pelos auditores governamentais.


    Vejamos os conceitos apresentados:


    Exame documental: visa a verificação dos registros constantes de controles regulamentares, relatórios sistematizados, mapas e demonstrativos formalizados, elaborados de forma manual ou por sistemas informatizados. Trata-se de observar se as transações realizadas estão devidamente documentadas, se a documentação que suporta as operações contém indícios de inidoneidade e se profissionais competentes realizaram as transações e produziram a documentação-suporte.


    Conferência de cálculos: é a constatação de que as operações aritméticas e financeiras estão adequadas. O auditor refaz os cálculos que julgar necessários para atestar a eficiência dos saldos demonstrados, não devendo o auditor subestimar essa técnica que pode revelar erros e distorções nas demonstrações contábeis. Sendo assim, trata-se de conferir a apuração realizada por terceiros e, fazendo-se necessária a efetivação de apurações próprias, compará-las, ao final, com aquelas apresentadas pelo fiscalizado.


    Circularização: também chamada de confirmação externa, é a verificação junto a fontes externas ao auditado, da fidedignidade das informações obtidas internamente, ou seja, trata-se de realizar a confirmação com terceiros de fatos alegados pela entidade fiscalizada.


    Conciliação: é a comparação e conferência de valores debitados e creditados nas contas de uma organização. Os valores são comparados com auxílio dos relatórios financeiros, demonstrativo e controles de empréstimos e investimentos. Sendo assim, trata-se de verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintéticas com aqueles das contas analíticas da entidade fiscalizada.


    Revisão analítica: faz parte dos testes substantivos e tais procedimentos podem ser realizados durante a fase de planejamento. Os testes substantivos auxiliam no conhecimento das atividades dos sistemas contábil, visto que visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informação da entidade. Trata-se de averiguar o comportamento de valores significativos, mediante índices, quocientes e quantidades absolutas, com vistas à identificação de situações ou tendências atípicas.



    Gabarito do Professor: Letra E.


ID
3189085
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

A auditoria em um ente público foi realizada com a aplicação de todas as normas e procedimentos adequados. Foram obtidas as comprovações suficientes para que o auditor responsável fundamentasse a sua opinião de que os eventos, as transações e os atos de gestão examinados estavam em pouca conformidade com a legislação e com as normas específicas. Além disso, as demonstrações contábeis não representavam adequadamente nem a posição orçamentária, a contábil, a financeira nem a patrimonial do ente auditado.
Nesse caso, o auditor deverá elaborar um relatório

Alternativas
Comentários
  • As evidências foram obtidas, mas com efeito generalizado de distorção -> Opinião Adversa

  • NBC TA 705 - Gabarito letra C

    Opinião adversa 8.

    O auditor deve expressar uma “Opinião adversa” quando, tendo obtido evidência de auditoria apropriada e suficiente, conclui que as distorções, individualmente ou em conjunto, são relevantes e generalizadas para as demonstrações contábeis. 

  • Gabarito: Alternativa C

    O auditor dever emitir parecer adverso quando verificar que as demonstrações contábeis estão incorretas ou incompletas, em tal magnitude que impossibilite a emissão do parecer com ressalva.

    Fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/modelos/adverso.htm

  • Complementando:

    Se Obtido Evidências e há distorção relevante podem ocorrer 2 situações:

    1) Não Generalizadas - opinião RESSALVA

    2) Generalizadas - opinião ADVERSA

    Se Não Obtido Evidências suficientes e apropriadas podem ocorrer 2 situações:

    1) Não Generalizadas - opinião RESSALVA

    2) Generalizadas - opinião ABSTENÇÃO.

  • PARECER COM RESSALVAS

    O parecer com ressalva é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer adverso ou abstenção de opinião.

    COM ABSTENÇÃO DE OPINIÃO.

    O parecer com abstenção de opinião é emitido quando houver limitação significativa na extensão de seus exames que impossibilitem o auditor expressar opinião sobre as demonstrações contábeis por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la.

    ADVERSO - GABARITO.

    A auditoria em um ente público foi realizada com a aplicação de todas as normas e procedimentos adequados. Foram obtidas as comprovações suficientes para que o auditor responsável fundamentasse a sua opinião de que os eventos, as transações e os atos de gestão examinados estavam em pouca conformidade com a legislação e com as normas específicas. Além disso, as demonstrações contábeis não representavam adequadamente nem a posição orçamentária, a contábil, a financeira nem a patrimonial do ente auditado. Nesse caso, o auditor deverá elaborar um relatório.

  • GABARITO: LETRA C

    Se decorar esse esquema abaixo já ajuda um pouco nesse tipo de questão.

    Distorções Relevantes+não generalizado= com ressalva

    Distorções Relevantes+generalizado= opinião Adversa

    Impossível obter evidências apropriadas e suficientes+não generalizado= com ressalva

    Impossível obter evidências apropriadas e suficientes+Generalizado= abstenção de Opinião


ID
3189103
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Ao tempo da América Portuguesa, durante o reinado de D. José I, foram construídas diversas fortificações na Amazônia, entre as quais o Real Forte da Beira, na margem direita do rio Guaporé.

A respeito dessa fortificação e seu contexto histórico, e da exploração econômica na região amazônica, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • PMAL 2021.

  • No século XVIII, com o declínio do ciclo do ouro, o Real Forte da Beira foi convertido em quartel de vigilância e depois, em presídio. A própria questão já explica o ocorrido! Pertenceremos,caveiraaaaaaaaaa...

ID
3189775
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A ferramenta de gestão que serve para definir, com clareza, determinado problema e que se embasa nas respostas às perguntas “o quê?”, “por quê?”, “quem?”, “onde?”, “quando?”, “como?” e “quanto?” denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    5W 2H, pois:

    What - O quê?

    Why - Por quê?

    Who - Quem?

    Where - Onde?

    When - Quando?

    How - Como?

    How much - Quanto?

  • O 5W2H, basicamente, é um checklist de determinadas atividades que precisam ser desenvolvidas com o máximo de clareza possível por parte dos colaboradores da empresa. Ele funciona como um mapeamento destas atividades, onde ficará estabelecido o que será feito, quem fará o quê, em qual período de tempo, em qual área da empresa e todos os motivos pelos quais esta atividade deve ser feita. Em um segundo momento, deverá figurar nesta tabela (sim, você fará isto em uma tabela) como será feita esta atividade e quanto custará aos cofres da empresa tal processo.

    What – O que será feito (etapas)

    Why – Por que será feito (justificativa)

    Where – Onde será feito (local)

    When – Quando será feito (tempo)

    Who – Por quem será feito (responsabilidade)

    How – Como será feito (método)

    How much – Quanto custará fazer (custo)

    Fonte: http://www.sobreadministracao.com/o-que-e-o-5w2h-e-como-ele-e-utilizado/

    gab. C

  • matriz SWOT: O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrônimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats)

    O diagrama de Gantt é um gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projeto. Os intervalos de tempo representando o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico

    GABARITO DA QUESTÃO - C: análise 5W2H

    O Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito ou Diagrama Espinha de peixe, é um gráfico cuja finalidade é organizar o raciocínio em discussões de um problema prioritário, em processos diversos, especialmente na produção industrial

    Matriz de Priorização de GUT (Gravidade x Urgência x Tendência) foi proposta por Charles H. Kepner e Benjamin B. Tregoe, em 1981 como uma das ferramentas utilizadas na Solução de Problemas. É uma ferramenta de qualidade usada para definir prioridades dadas as diversas alternativas de ação.

  • TÉCNICA: 5W2H, significa:

    What - O quê?

    Why - Por quê?

    Who - Quem?

    Where - Onde?

    When - Quando?

    How - Como?

    How much - Quanto?

  • Matriz GUT é uma ferramenta que auxilia na priorização de resolução de problemas (por isso é também conhecida como Matriz de Prioridades). A análise GUT é muito utilizada naquelas questões em que é preciso de uma orientação para tomar decisões complexas e que exigem a análise de vários problemas. Para isso, com o sistema GUT é possível classificar cada problema de acordo com a Gravidade, Urgência e Tendência (e assim temos a sigla GUT).

    Fonte: https://www.treasy.com.br/blog/matriz-gut/

  • GABARITO: LETRA C

    O que é a ferramenta 5W2H?

    A ferramenta 5W2H é um checklist administrativo de atividades, prazos e responsabilidades que devem ser desenvolvidas com clareza e eficiência por todos os envolvidos em um projeto. Tem como função definir o que será feito, porque, onde, quem irá fazer, quando será feito, como e quanto custará.

    A sigla é formada pelas iniciais, em inglês, das sete diretrizes que, quando bem estabelecidas, eliminam quaisquer dúvidas que possam aparecer ao longo de um processo ou de uma atividade.

    São elas:

    Os 5W:

    What (o que será feito?)

    Why (por que será feito?)

    Where (onde será feito?)

    When (quando será feito?)

    Who (por quem será feito?)

    Os 2H:

    How (como será feito?)

    How much(quanto vai custar?)

    Ou seja, a metodologia 5W2H é formada pelas respostas para essas sete perguntas essenciais de qualquer planejamento, seja de um projeto ou de uma área inteira.

  • A questão em análise aborda assunto relacionados às ferramentas auxiliares ao gerenciamento da qualidade e dos processos organizacionais. Para respondermos à questão, irei explicar cada uma das ferramentas apresentadas nas alternativas.

    A Matriz ou Análise SWOT – é uma análise das Forças e das Fraquezas (análise do ambiente interno), das Oportunidades e das Ameaças (análise do ambiente externo) – em inglês os possuem os seguintes nomes: Strengths, Weaknesses, Opportunities e Threats, ou seja, pelas iniciais, SWOT. Essa análise nos possibilita levantar características e possíveis cenários para a organização, os quais sofrem impactos dos ambientes internos e externos ao órgão.

    O Gráfico de Gantt – é uma ferramenta que utiliza gráficos de barras, os quais exibem atividades e durações. As posições das barras no gráfico têm por objetivo ligar diferentes tarefas. Ademais, esse gráfico é usado para programar, planejar e gerenciar projetos.

    A Metodologia 5W2H – é uma ferramenta de cunho gerencial que pode ser utilizada no mapeamento e na padronização de processos, na elaboração de planos de ação e no estabelecimento de procedimentos associados a indicadores. Elas nos ajuda a definir responsabilidades, métodos, prazos, objetivos e recursos associados a determinada atividade. A sigla 5W2H representa as iniciais das palavra em inglês: why (por que), what (o que), where (onde), when (quando), who (quem), how (como) e how much (quanto custa).

    Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama Espinha de Peixe ou Diagrama de Causa e Efeito, é uma ferramenta da qualidade, desenvolvida por Kaoru Ishikawa na década de 1960, que possibilita entender melhor um processo ou um problema. Nessa metodologia, todo problema tem causas específicas, ou seja, podemos analisar determinadas causas que estão gerando determinados efeitos.

    A Matriz GUT – é a representação de problemas, ou riscos potenciais, através de quantificadores que buscam estabelecer prioridades para abordá-los, visando minimizar impactos (FGV, 2012). Os problemas são analisados sob os seguintes aspectos: gravidade (G), urgência (U) e tendência (T).

    Em face do exposto, podemos concluir que as perguntas realizadas na questão referem-se à metodologia denominada 5W2H.  Sendo assim, o gabarito da questão é a letra “C".

    Gabarito do professor: LETRA “C"

    FONTE:

    Marshall, Isnard Junior. Gestão da Qualidade e Processos. Ed. Fundação Getúlio Vargas, 2012.
  • Letra C

    Nunca estudei isso, mas traduzi pro inglês e acertei

  • LETRA C

  • Oxe, assutei quando vi que era Cespe. hum, hum.. As outras questões devem ter sido o satanás em pessoa kkkkk

  • -> 5W2H: utilizada para ajudar a planejar as ações. Assim é preciso elaborar um quadro e responder as perguntas: O quê? Quando? Por que? Onde? Como? Quem? Quanto?;

    Gráfico de Gantt: também conhecido como Diagrama de Gantt, é uma ferramenta visual para controlar o cronograma de um projeto ou de uma programação de produção, ajudando a avaliar os prazos de entrega e os recursos críticos.

    GUT, sigla para Gravidade, Urgência e Tendência, é uma ferramenta utilizada na priorização das estratégias, tomadas de decisão e solução de problemas de organizações/projetos

    Análise SWOT ou Análise FOFA é uma técnica de planejamento estratégico utilizada para auxiliar pessoas ou organizações a identificar forças, fraquezas, oportunidades, e ameaças relacionadas à competição em negócios

    Diagrama de Pareto: técnica em que os problemas são separados em partes, assim eles são analisados entre si. Geralmente, para a produção do diagrama é utilizado um gráfico de barras verticais. Este princípio também ficou conhecido como “Lei 20/80”. Em termos práticos, significa afirmar coisas como: 20% do tempo gasto com itens importantes são responsáveis por 80% dos resultados

    Diagrama de causa-efeito ou Diagrama de Ishikawa: técnica muito empregada para descobrir a relação entre um efeito e as causas para que esse efeito esteja ocorrendo. Também é chamado de Espinha de Peixe, por causa do formato do seu diagrama. Primeiramente, foi aplicado em 1953, no Japão;

    Histogramas: responsável por mostrar a variação entre um processo em determinado período;

    Folhas de Verificação: é um documento feito na forma de planilha ou tabela para auxiliar na coleta de dados;

    Gráficos de Dispersão: gráficos de dispersão ou diagrama de dispersão é um modelo representativo de duas ou mais variáveis dentro de um gráfico;

    Cartas de Controle: são gráficos utilizados para acompanhar um processo;

    Fluxograma: nessa ferramenta utiliza-se apoio gráfico para listar todas as atividades de um processo. Ele apresenta uma sequência lógica de tudo que é realizado nas etapas do processo;

    Brainstorming: em português, significa tempestade de ideias e é uma técnica usada para gerar ideias dentro de um grupo de pessoas através de soluções interessantes e criativas para resolver o problema;

    Benchmarking: ferramenta que faz a comparação entre os processos de uma empresa com outras empresas bem-sucedidas. Ao final, todas as ideias são analisadas;

    5S: modelo que surgiu no Japão em 1950. São cinco princípios (Seiri, Seiton, Seisou, Seiketsu, Shitsuke) – Senso de Utilização, Organização, Limpeza, Saúde ou Melhoria Contínua, Autodisciplina, que podem ser implantados na empresa para gerar a qualidade;

    PDCA: é uma ferramenta de gestão utilizada nas empresas, feita por Walter A. Shewart na década de 20. Ela possui as etapas planejar, executar, checar e agir para controlar um processo de uma empresa.


ID
3189784
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Estatística
Assuntos

Nos processos de controle, o objetivo fundamental da amostragem estatística consiste em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra D

    Questão que envolve conceito de amostragem.

    Amostragem significa retirar uma parte (amostra) de um conjunto total de exemplares de modo que essa parte (amostra) consiga representar o conjunto total.

    Exemplo: Sabe o exame de sangue que você faz? Você tira uma amostra (pequena parte) do seu sangue. Com base nessa amostra, os exames conseguem dar informações de todo o seu sangue. Claro que isso é feito por estimações e há margens de erro, mas é uma aplicação de amostragem.

    Assim, a letra D é a que mais se aproxima do conceito de amostragem.

    d) Garantir que um subgrupo selecionado represente, de forma adequada, a população de interesse.

  • Letra c parece coisa de estatística... regressão linear simples.

  • GARANTIR --> ATESTA 100%

    achei extrapolação.


ID
3189811
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Matemática Atuarial
Assuntos

Série temporal consiste em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra E

    Na prova, fui pelo o que mais se aproxima da palavra "temporal".

    A única alternativa que versa algo sobre tempo é a letra E.

    e) estrutura de dados que rastreiam mudanças nos valores de uma métrica ao longo do tempo.


ID
3189832
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O atributo de auditoria em que a quantidade e a qualidade das evidências obtidas devam convencer o gestor público de que os achados, as conclusões, as recomendações e as determinações da auditoria estão bem fundamentados denomina-se

Alternativas
Comentários
  • Quantidade E qualidade: suficiência? oi???

  • "B"

    trabalho de asseguração é o trabalho no qual o auditor visa obter evidências apropriadas(QUALIDADE) E suficientes(QUANTIDADES) para expressar sua conclusão, de forma a aumentar o grau de confiança dos usuários previstos sobre o resultado da mensuração (QUANTIFICAR/VALORAR) ou avaliação do objeto (AUDITADO), de acordo com os critérios que sejam aplicáveis.

    Prof. Claudio Zorzo

  • A equipe deve determinar a quantidade e o tipo de evidências necessárias para atender aos objetivos e ao plano de auditoria, de forma adequada. Para isso, é necessário que as evidências tenham alguns atributos. São eles (ISSAI/ Apêndice 3, 2004):

    a) validade - a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis;

    b) confiabilidade - garantia de que serão obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetida. Para obter evidências confiáveis, é importante considerar que: é conveniente usar diferentes fontes; é interessante usar diferentes abordagens; fontes externas, em geral, são mais confiáveis que internas; evidências documentais são mais confiáveis que orais; evidências obtidas por observação direta ou análise são mais confiáveis que aquelas obtidas indiretamente;

    c) relevância - a evidência é relevante se for relacionada, de forma clara e lógica, aos critérios e objetivos da auditoria;

    d) suficiência - a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, conclusões, recomendações e determinações da auditoria estão bem fundamentados. É importante lembrar que a quantidade de evidências não substitui a falta dos outros atributos (validade, confiabilidade, relevância). Quanto maior a materialidade do objeto auditado, o risco de auditoria e o grau de sensibilidade do auditado a determinado assunto, maior será a necessidade de evidências mais robustas. A existência de auditorias anteriores também indica essa necessidade.

    MANUAL ANOP - TCU

  • São as informações utilizadas pelo auditor para fundamentar suas conclusões em que se baseia a sua opinião. As evidências de auditoria incluem informações contidas nos registros contábeis subjacentes às demonstrações contábeis e outras informações.

  • Para não esquecer os ATRIBUTOS da EVIDÊNCIA:

    SU VA CO RELEVANTE

    SUficiência - quantidade + qualidade devem persuadir o leitor da boa fundamentação da evidência;

    VAlidade - evidência legítima, baseada em informação precisa e confiável;

    COnfiabilidade -mesmo resultado em caso de repetição, buscar diversas formas de obter evidências (algumas fontes são mais confiáveis que outras);

    Relevância - baseada em critérios objetivos de autoria.

  • CESPE sendo CESPE, Qualidade = Adequação e Quantidade = Suficiência...mas eles são deuses neh....

  • Apesar de a norma dizer que:

    "Suficiência é a medida da quantidade da evidência. Adequação é a medida da qualidade da evidência".

    .

    Logo em seguida a norma diz que:

    1) A quantidade necessária (suficiência) é influenciada pela qualidade da evidência.

    2) Diz expressamente que a suficiência e a adequação estão inter-relacionadas.

    3) E diz ainda que nunca se atinge a suficiência acumulando-se evidências inadequadas ou sem qualidade.

    .

    Então, acredito que, apesar de a suficiência estar mais relacionada com a quantidade de evidência, ela também está ligada à qualidade dessa evidência.

    .

    Gabarito B

    .

    Fonte: NBC TA EC, item 42.

  • De acordo com o enunciado o candidato deve demonstrar conhecimento acerca dos atributos de auditoria. 


    Vejamos as alternativas:


    A) Confiabilidade.


    Errado. A confiabilidade é um atributo que faz com que a unidade auditada aceite a informação contábil e a utilize na tomada de decisões.


    B) Suficiência.


    Certo. A suficiência é a medida da qualidade e da quantidade da evidência de auditoria. A quantidade necessária da evidência de auditoria é afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e pela qualidade da evidência de auditoria que convença ao auditado de que o trabalho de auditoria fora fundamentado de forma satisfatória.


    C) Relevância.


    Errado. A relevância refere-se à influência dos achados sobre a finalidade do procedimento de auditoria. A relevância das informações a serem utilizadas como evidência de auditoria pode ser afetada pela direção do teste.


    D) Exatidão.


    Errado. A exatidão é a averiguação da veracidade das informações contábeis, por meio de planos de contas e conciliação contábil dos sistemas e documentos.


    E) Validade.


    Errado. A validade refere-se ao fato de que a evidência deve ser legítima, ou seja, baseada em informações precisas e confiáveis.



    Gabarito do Professor: Letra B.

  • Gab. B

    Galera, em matéria de Auditoria Governamental, adotem o posicionamento das Normas de Auditoria do Tribunal de Contas da União (NAT). Uma coisa é o que diz as NAT, outra é o que diz as NBC TA EC. Essas normas tem finalidades distintas, por isso não as devemos colocar no mesmo balaio.

    NAT. Art. 108. V. SUFICIÊNCIA: a quantidade e qualidade das evidências obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, as conclusões, as recomendações e as determinações da auditoria estão bem fundamentados. A quantidade de evidências não substitui a falta dos outros atributos (validade, confiabilidade, relevância). Quanto maior a materialidade do objeto, o risco e o grau de sensibilidade do auditado a determinado assunto, maior será a necessidade de evidências mais robustas. 

  • EVIDÊNCIA:

    Adequação > qualidade

    Afetada pela relevância e confiabilidade das informações

    Suficiência > quantidade

    Afetada pela avaliação do auditor dos riscos de distorção relevante e também pela qualidade da evidência de auditoria

  • GABARITO "B"

    QUANTIDADE E QUALIDADE (suficiente) das evidências obtidas = atributo da SUFICIÊNCIA.


ID
3189838
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Administração Pública
Assuntos

Acerca de governança no setor público, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • primeiramente, feliz natal!

    segundamente:

    A A governança de órgãos e entidades da administração pública envolve três funções básicas: avaliar; direcionar; orientar e certificar os resultados. [e monitorar]

    B Exemplo de accountability vertical [horizontal] é o processo de impeachment de presidente da República.

    C O princípio de equidade [responsabilidade] na governança pública diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações visando a sua longevidade e incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações.

    D A governança no setor público pode ser analisada sob as seguintes perspectivas: sociedade e Estado; entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; órgãos e entidades; e atividades intraorganizacionais.

    E Os componentes dos mecanismos de governança pública são assinalados pela liderança, pelo comando [estratégia] e pelo controle.

    fonte: https://portal.tcu.gov.br/governanca/governanca-no-tcu/mecanismos-de-governanca/

  • d) A governança no setor público pode ser analisada sob as seguintes perspectivas: sociedade e Estado; entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; órgãos e entidades; e atividades intraorganizacionais.

     

    É exatamente o que diz o Referencial Básico de Governança do TCU (2014, p. 18), vejamos:

    "A governança no setor público pode ser analisada sob quatro perspectivas de observação: (a) sociedade e Estado; (b) entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; (c) órgãos e entidades; e (d) atividades intraorganizacionais."

    (a) sociedade e Estado: define as regras e os princípios que orientam a atuação dos agentes;

     

    (b) entes federativos, esferas de poder e políticas públicas: se preocupa com as políticas públicas e com as relações entre as estruturas e setores, incluindo as diferentes esferas, poderes, níveis de governo etc.;

     

    (c) órgãos e entidades: garante que cada órgão e entidade cumpram o seu papel;

     

    (d) atividades intraorganizacionais: busca reduzir os riscos, otimizar os resultados e agregar valor aos órgãos e entidades..

    Fonte: Prof. Caroline Matos (Tec Concursos)

  • são princípios da boa governança: a legitimidade, a equidade, a responsabilidade, a eficiência, a probidade, a transparência e a accountability. a) Legitimidade: princípio jurídico fundamental do Estado Democrático de Direito e critério informativo do controle externo da administração pública que amplia a incidência do controle para além da aplicação Níveis de Análise 34 PRINCÍPIOS, DIRETRIZES E NÍVEIS DE ANÁLISE isolada do critério da legalidade. Não basta verificar se a lei foi cumprida, mas se o interesse público, o bem comum, foi alcançado. Admite o ceticismo profissional de que nem sempre o que é legal é legítimo (BRASIL, 2012). b) Equidade: promover a equidade é garantir as condições para que todos tenham acesso ao exercício de seus direitos civis - liberdade de expressão, de acesso à informação, de associação, de voto, igualdade entre gêneros -, políticos e sociais - saúde, educação, moradia, segurança (BRASIL, 2010c). c) Responsabilidade: diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações (IBGC, 2010). d) Eficiência: é fazer o que é preciso ser feito com qualidade adequada ao menor custo possível. Não se trata de redução de custo de qualquer maneira, mas de buscar a melhor relação entre qualidade do serviço e qualidade do gasto (BRASIL, 2010c). e) Probidade: trata-se do dever dos servidores públicos de demonstrar probidade, zelo, economia e observância às regras e aos procedimentos do órgão ao utilizar, arrecadar, gerenciar e administrar bens e valores públicos. Enfim, refere-se à obrigação que têm os servidores de demonstrar serem dignos de confiança (IFAC, 2001). f ) Transparência: caracteriza-se pela possibilidade de acesso a todas as informações relativas à organização pública, sendo um dos requisitos de controle do Estado pela sociedade civil. A adequada transparência resulta em um clima de confiança, tanto internamente quanto nas relações de órgãos e entidades com terceiros. g) Accountability: As normas de auditoria da Intosai conceituam accountability como a obrigação que têm as pessoas ou entidades às quais se tenham confiado recursos, incluídas as empresas e organizações públicas, de assumir as responsabilidades de ordem fiscal, gerencial e programática que lhes foram conferidas, e de informar a quem lhes delegou essas responsabilidades (BRASIL, 2011). Espera-se que os agentes de governança prestem contas de sua atuação de forma voluntária, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões (IBGC, 2010).

    Referencial Básico de Governança do TCU

  •  

    Não existe um palavra em português que traduz , tais como controle, fiscalização, responsabilização, prestação de contas, compromisso, proatividade e transparência.

    Esses e todos os outros termos querem mostrar que accountability - seja na esfera pública, privada ou pessoal - é uma cultura na qual um sujeito ou instituição exerça o “papel de dono”, tomando a responsabilidade pra si, dos processos no qual está inserido.

    Na prática, accountability na administração pública parte do princípio de que existe alguém ou alguma organização responsável por fazer a gestão de decisões que impactam a sociedade - os órgãos públicos e seus gestores - que deve deixar esse processo o mais transparente possível, prestando contas à população e a outros órgãos das suas ações, gastos e políticas, aumentando a responsividade dos gestores públicos e o poder de controle da sociedade.

    A partir disso, existem duas formas de exigir a prestação de contas que é a accountability horizontal e a accountability vertical.

     

     

     é realizada por “poderes de mesmo nível” como instituições da esfera pública dentro dos três poderes, onde um fiscaliza o outro: como partidos políticos de oposição, a mídia, órgãos de controladoria e instituições supranacionais.

     

     

    Já a accountability vertical é realizada em instância de poderes diferentes. Uma vertente de grande impacto é accountability societal ou social: nesse caso é a sociedade que individualmente ou em grupos realiza pressão para que os poderes públicos esclareçam políticas, gastos e (in)eficiências da máquina pública. E é aqui, que você pode, na prática, transformar o Brasil num país melhor para todos.

  • Gabarito: letra D

     

    d) A governança no setor público pode ser analisada sob as seguintes perspectivas: sociedade e Estado; entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; órgãos e entidades; e atividades intraorganizacionais.

     

    Correto. É exatamente o que diz o Referencial Básico de Governança do TCU (2014, p. 18), vejamos:

     

    “A governança no setor público pode ser analisada sob quatro perspectivas de observação: (a) sociedade e Estado; (b) entes federativos, esferas de poder e políticas públicas; (c) órgãos e entidades; e (d) atividades intraorganizacionais.”

     

     

    As demais alternativas estão incorretas:

     

    a) A governança de órgãos e entidades da administração pública envolve três funções básicas: avaliar; direcionar; orientar e certificar os resultados.

     

    As três funções básicas, segundo o Referencial Básico de Governança do TCU (2014, p. 30) são avaliar, direcionar e monitorar.

     

    b) Exemplo de accountability vertical é o processo de impeachment de presidente da República.

     

    Esse é um exemplo de accountability horizontal, que envolve agências estatais ou autoridade legais que usam medidas de controle, sanções (o que inclui o impeachment). Já o vertical é quando a responsabilização ocorre por meio das eleições, existindo democracia.

     

    c) O princípio de equidade na governança pública diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações visando a sua longevidade e incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações.

     

    Diz respeito ao princípio da responsabilidade. Vejam o que diz o Referencial Básico de Governança do TCU (2014, p. 33):

     

    “Conforme sugerido pelo Banco Mundial, são princípios da boa governança: a legitimidade, a equidade, a responsabilidade, a eficiência, a probidade, a transparência e a accountability.

    (…)

    Responsabilidade: diz respeito ao zelo que os agentes de governança devem ter pela sustentabilidade das organizações, visando sua longevidade, incorporando considerações de ordem social e ambiental na definição dos negócios e operações” (grifos nossos)

     

    e) Os componentes dos mecanismos de governança pública são assinalados pela liderança, pelo comando e pelo controle.

     

    Conforme o Referencial Básico de Governança do TCU (2014, p. 18), os Mecanismos são: Liderança, Estratégia e Controle.

     

     

     

    Brasil. Tribunal de Contas da União. Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão. Referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da administração pública. Brasília: TCU, 2014.

  • Gabarito: D

    Governança Pública é definida pelo Decreto 9.203/2017 como o conjunto de mecanismos de liderança, estratégia e controle postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão, com vistas à condução das políticas públicas e à prestação de serviços de interesse da sociedade.

  • o pior do QC é esse negócio de repetir questão do mesmo concurso. Já deveriam ter resolvido isso há muito tempo.

  • Essa questão tá se repetindo direto. Oi QC????? o.O

  • LETRA D


ID
3189856
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Com relação à ferrovia Madeira-Mamoré, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Letra C

    a) O Brasil planejou construir essa ferrovia à margem do rio Madeira sem a participação da Bolívia, para conter o plano de abertura do rio Amazonas à navegação internacional.

    ERRADO. A construção da Rodovia em sua segunda tentativa se deu pelo Tratado de Petrópolis com a Bolívia. Entretanto, o objetivo não era abertura do rio Amazonas à navegação internacional. O objetivo era dar escoamento à borracha da Bolívia, uma vez que a Bolívia não possui acesso a nenhum mar.

    b) Um consórcio anglo-americano iniciou as obras da ferrovia em 1877 e terminou a tarefa apenas em 1907. Em 1908 a ferrovia foi vendida ao governo brasileiro.

    ERRADO. A assertiva está completamente errada. A construção da ferrovia teve duas etapas. A segunda foi feita pelo Brasil, por meio do Tratado de Petrópolis, iniciando em 1907 e finalizando em 1912.

    c) GABARITO.

    d) O cólera e o sarampo foram as moléstias tropicais que mais levaram a óbito os trabalhadores da ferrovia, acometendo principalmente americanos e ingleses.

    ERRADO. No dia da prova, eu fiquei com muita dúvida nessa alternativa. Entretanto, acredito que a doença que mais levou a óbito foi a malária, febre amarela e/ou dengue. Não vendo possibilidade de erro na alternativa C, marquei corretamente no dia da prova.

    e) Devido aos elevados custos financeiros de sua construção, a ferrovia Madeira-Mamoré recebeu do governo brasileiro, ainda no século XIX, o apelido de ferrovia do Diabo.

    ERRADO. O apelido Ferrovia do Diabo não se deu pelos elevados custos financeiros. Esse apelido se deu pela elevada mortalidade na região decorrentes das doenças tropicais

  • Em relação a alternativa D, os principais trabalhadores era composto por BARBADIANOS, ou seja, negros do caribe.

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  • d) Milhares de trabalhadores morreram vitimados pela disenteria, pela malária e por outras doenças tropicais durante as obras da ferrovia, que tiveram início em agosto de 1907.

    e) Devido a essas mortes, a Madeira-Mamoré ganhou o título de Ferrovia da Morte.

    (https://brasilianafotografica.bn.gov.br/?p=10460)

    • A ferrovia foi construida pelo Brasil em troca da compra do territorio do Acre que era da Bolivia.
    • O termo "ferrovia da morte" foi dado por conta das mortes ocorridas e não pelo valor da manutenção.
    • Malaria e febre amarela eram as doenças que mais matavam

ID
3189862
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História e Geografia de Estados e Municípios
Assuntos

Na década de 50 do século passado, o antigo território do Guaporé transformou-se no território federal de Rondônia e, posteriormente, foi elevado à categoria de estado. A respeito das fases e condições de criação do estado de Rondônia, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: LETRA C

    a) A expansão da agropecuária foi a motivação econômica principal da ocupação, nos fins do século XIX, da região que hoje é o estado de Rondônia.

    ERRADO. A expansão agropecuária se deu lá na segunda metade do Século XX (1960 pra 1980). No final do Século XIX tivemos o primeiro ciclo da borracha.

    b) A criação do território do Guaporé resultou do tratado de Petrópolis, que instituiu o território e determinou a construção da ferrovia Madeira-Mamoré.

    ERRADO. A questão misturou as linhas temporais.

    O tratado de Petrópolis é de 1907 e teve como objetivo a criação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré pelo Brasil.

    A criação do território federal do Guaporé se deu em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, tendo por objetivo a proteção das fronteiras em plena Segunda Guerra Mundial.

    c) GABARITO.

    d) O território federal de Rondônia foi criado no governo do presidente Getúlio Vargas durante seu mandato iniciado em 1951.

    ERRADO. O Território Federal de Rondônia foi criado em 1956 pelo presidente Juscelino Kubitschek.

    Getúlio Vargas criou o Território Federal do Guaporé em 1942 (vide alternativa B)

    e) O povoamento da região de Porto Velho, atual capital de Rondônia, deu-se ao fim da construção da ferrovia Madeira-Mamoré, em ponto oposto à cidade de Guajará-Mirim.

    ERRADO. O Povoamento da região de Porto Velho não se deu ao fim da construção da Ferrovia. Essa região de Porto Velho já era povoada antes da construção da ferrovia, como, por exemplo, o 1º Ciclo da Borracha.

  • GAB: C

    A Amazônia cobrir vários estados da região norte.


ID
3191875
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No que se refere aos diversos tipos de algoritmos utilizados para minerar dados, a técnica utilizada em tarefas de classificação, regressão e segmentação de dados em tipos de dados heterogêneos é denominada

Alternativas
Comentários
  • Classificação, regressão, classificação de séries temporais e clusterização são exemplos de tarefas de Mineração de Dados que podem ser implementadas por métodos de Redes Neurais.

    GOLDSCHMIDT, Ronaldo; PASSOS Emannuel. data Mining: Um guia prático. pg. 85.

  • Redes neurais

    São sistemas computacionais baseados numa aproximação à computação baseada em ligações. Nós simples (ou "neurões", "neurônios", "processadores" ou "unidades") são interligados para formar uma rede de nós - daí o termo "rede neural". A inspiração original para esta técnica advém do exame das estruturas do cérebro, em particular do exame de neurônios. Suas tarefas são de classificação, regressão e segmentação de dados em tipos de dados heterogêneos. Exemplos de ferramentas: SPSS Neural Connection, IBM Neural Network Utility, NeuralWare Neu-ralWork Predict.

    Foco e Fé!!!!

    A luta continua.

  • Gabarito: B

  • Redes neurais são sistemas de computação com nós interconectados que funcionam como os neurônios do cérebro humano. Usando algoritmos, elas podem reconhecer padrões escondidos e correlações em dados brutos, agrupá-los e classificá-los, e – com o tempo – aprender e melhorar continuamente.

    GABARITO: LETRA ''B''

    https://www.sas.com

  • Gabarito: B

    Redes Neurais: São sistemas de computação vagamente inspirados nas redes neurais biológicas que constituem os cérebros dos animais. É um modelo específico de aprendizado que simula a maneira como sinapses funcionam no cérebro. Uma rede neural aprende sobre a tarefa que está lidando através de um processo iterativo de ajustes de pesos sinápticos. Pode ser usado para tarefas de classificação, regressão, clusterização, previsão de séries temporais, reconhecimento de padrões etc.

  • Uma das técnicas utilizadas, podem ser utilizadas outras, como classificação por SVM, Classificação linear, etc.

  • LETRA B

    Redes neurais são sistemas de computação com nós interconectados que funcionam como os neurônios do cérebro humano. Usando algoritmos, elas podem reconhecer padrões escondidos e correlações em dados brutos, agrupá-los e classificá-los, e – com o tempo – aprender e melhorar continuamente.

  • Letra (b)

    Existem inúmeras ramificações de Data Mining, sendo algumas delas:

    Redes neurais: são sistemas computacionais baseados numa aproximação à computação baseada em ligações.

    As redes neurais são uma técnica de aprendizagem de máquina através da qual um computador pode aprender a realizar uma tarefa a partir de uma conjunto de dados de treinamento contendo exemplos de qual é o comportamento esperado: um sistema de reconhecimento facial, recursos de navegação automática em aviões, navios, trêns e automóveis, entre outras aplicações. A regras de classificação e decisão são resultado da aplicação de técnicas de mineração de dados para previsão de qual classe um item de dados pertence com base no seus atributos

    Indução de regras: a Indução de Regras, ou Rule Induction, refere-se à detecção de tendências dentro de grupos de dados, ou de regras sobre o dado.

    Árvores de decisão: baseiam-se numa análise que trabalha testando automaticamente todos os valores do dado para identificar aqueles que são fortemente associados com os itens de saída selecionados para exame.

    Analise de séries temporais: técnica estatística que requer um trabalho muito forte de máquinas/engenheiros. Frequentemente confundida como um gênero mais simples de DM chamado forecasting (previsão).

    Visualização: mapeia o dado sendo minerado de acordo com dimensões especificadas.

  • Gabarito B

    Existem diversas ferramentas de classificação, tais como: Árvores de Decisão, Redes Neurais, Regressão Logística, Análise Discriminatória, Conjuntos Aproximados, Máquinas de Vetores de Suporte e Algoritmos Genéticos.

    As Redes Neurais (Artificiais) foram originalmente projetadas por psicólogos e neurobiologistas que procuravam desenvolver um conceito de neurônio artificial análogo ao neurônio natural. São algoritmos inspirados no sistema nervoso central de animais – em particular, o cérebro – que possuem a capacidade de aprender com experiências passadas, prever um comportamento ou reconhecer um padrão desde que apresentadas no formado de um conjunto de dados estruturado.

  • Data mining ou mineração de dados é um processo para extrair dados específicos de um Banco de Dados.

    No que se refere aos diversos tipos de algoritmos utilizados para minerar dados, há algumas técnicas, sendo elas: 

    Regras de associação: está associada a palavra-chave coocorrência. Assim, estamos procurando por eventos ou informações que tenham alto grau de AFINIDADE.             

                                  

    Árvores de decisão: Estratificação é a abordagem da técnica de árvore de decisão que determina as regras para direcionar cada caso a uma categoria já existente.

                   

    Redes Neurais: é a técnica utilizada em tarefas de classificação, regressão e segmentação de dados em tipos de dados heterogêneos.

    Induções de regras:

                   

    Análise de agrupamentos:

                   - definição de grupos de dados ou indivíduos que estejam propensos a determinada ação ou situação. 

                   - Não Supervisionado

  • Um algoritmo genético (AG) é uma técnica de busca utilizada para achar soluções aproximadas em problemas de otimização e busca. Algoritmos genéticos são uma classe particular de algoritmos evolutivos que usam técnicas inspiradas pela biologia evolutiva como hereditariedade, mutação, seleção natural e recombinação (ou crossing over).

    Algoritmos Genéticos (AG) são implementados como uma simulação de computador em que uma população de representações abstratas de solução é selecionada em busca de soluções melhores. A evolução geralmente se inicia a partir de um conjunto de soluções criado aleatoriamente e é realizada por meio de gerações. A cada geração, a adaptação de cada solução na população é avaliada, alguns indivíduos são selecionados para a próxima geração, e recombinados ou mutados para formar uma nova população. A nova população então é utilizada como entrada para a próxima iteração do algoritmo.

  • A tecnologia cada vez mais tenta se aproximar de um CÉREBRO HUMANO, mineração de dados é o ÁPICE da informação

  • No que se refere aos diversos tipos de algoritmos utilizados para minerar dados, a técnica utilizada em tarefas de classificação, regressão e segmentação de dados em tipos de dados heterogêneos é denominada

    A (❌) algoritmos genéticos.

    Algoritmos genéticos são algoritmos baseadas na teoria da evolução. Normalmente são usados em problemas de otimização. Na mineração são auxiliares. Para as outras atividades não são uma escolha adequada.

    B (✅) redes neurais.

    As redes neurais são algoritmos baseados na ideia da rede de neurônios humanos. São ferramentas utilizadas na mineração de dados.

    C (❌) banco objeto relacional.

    Banco de dados relacional é um tipo de banco de dados e não uma técnica.

    D (❌) classes privadas.

    Classe é um termo ligado à programação e não uma técnica de mineração de dados

    E (❌) redes privadas.

    Redes privadas são redes de computadores que têm seu acesso restrito a um grupo de pessoas. Via de regra, estão fora da internet. Desse modo, também não se trata de uma técnica de mineração e dados.

    Gabarito letra B. ✅

  • redes neurais.

    As redes neurais são algoritmos baseados na ideia da rede de neurônios humanos. São ferramentas utilizadas na mineração de dados.

    Um algoritmo genético (AG) é uma técnica de busca utilizada para achar soluções aproximadas em problemas de otimização e busca.

    Algoritmos genéticos são uma classe particular de algoritmos evolutivos que usam técnicas inspiradas pela biologia evolutiva como hereditariedade, mutação, seleção natural e recombinação (ou crossing over).

    Algoritmos Genéticos (AG) são implementados como uma simulação de computador em que uma população de representações abstratas de solução é selecionada em busca de soluções melhores. A evolução geralmente se inicia a partir de um conjunto de soluções criado aleatoriamente e é realizada por meio de gerações. A cada geração, a adaptação de cada solução na população é avaliada, alguns indivíduos são selecionados para a próxima geração, e recombinados ou mutados para formar uma nova população. A nova população então é utilizada como entrada para a próxima iteração do algoritmo

  • • Regras de associação: está associada a palavra-chave coocorrência. Assim, estamos procurando por eventos ou informações que tenham alto grau de AFINIDADE.             

                                  

    • Árvores de decisão: Estratificação é a abordagem da técnica de árvore de decisão que determina as regras para direcionar cada caso a uma categoria já existente.

                   

    • Redes Neurais: é a técnica utilizada em tarefas de classificaçãoregressão e segmentação de dados em tipos de dados heterogêneos.

    • Induções de regras:

                   

    • Análise de agrupamentos:

                   - definição de grupos de dados ou indivíduos que estejam propensos a determinada ação ou situação. 

                   - Não Supervisionado

  • algoritmos genéticos: baseadas na teoria da evolução.

    redes neurais: baseada na ideia de neurônios humanos. Classificação, regressão e segmentação de dados.

    FONTE: comentário @Papa Fox

  • boatos que eu já resolvi essa questão kkkk


ID
3191887
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Os fatores que compõem o denominado triângulo da fraude consistem em

Alternativas
Comentários
  • O Triângulo da fraude – Para explicar os fatores que levam a ocorrência de fraude e corrupção nas instituições, o TCU valeu-se de um estudo que teorizou um modelo conhecido como “Triângulo da fraude”. Por esse modelo, para uma fraude ocorrer, é necessária a ocorrência de três fatores: pressão, oportunidade e racionalização.

    A pressão é o que motiva o crime em primeiro lugar; a oportunidade refere-se à fraqueza do sistema, na qual o servidor tem o poder e habilidade para explorar uma situação que faz a fraude possível; e a racionalização refere-se à justificação de que o comportamento antiético é algo diferente de atividade criminosa. Há ainda um outro aspecto apontado por especialista, que é a capacidade. Isto significa que o transgressor precisa ter as habilidades pessoais e técnicas para cometer a fraude.

    Assim, a pressão é a causa-raiz da fraude, que leva o indivíduo a racionalizar e buscar uma oportunidade, e quando esse cenário está montado, bastaria a capacidade do indivíduo para a fraude ocorrer.

    Fonte: http://enccla.camara.leg.br/noticias/tcu-lanca-referencial-de-combate-a-fraude-e-corrupcao

  • Triângulo da fraude

  • Pressões/ incentivos - demissões previstas de empregados.

    Oportunidade - ativos pequenos e sem identificação.

    Atitude/ racionalização - mudança de estilo de vida dos funcionários.

  • Mais alguém nunca tinha ouvido falar disso?

    Por isso é bom fazer questões... :/

  • Colaborando:

    TRIÂNGULO da fraude ==> "P-O-R" (p)ressão, (o)portunidade, (r)acionalização

    DIAMANTE da fraude ==> "P-O-R-C" = (p)ressão, (o)portunidade, (r)acionalização, (c)apacidade.

    Bons estudos.

  • Gabarito: B

  • Mais uma questão, no mesmo concurso do TCE-RO 2019, extraida do "Referencial de combate a fraude e corrupção", publicado pelo TCU, em 2017.

    Segundo o Referencial: "A fraude nas organizações foi objeto de estudo de Donald R. Cressey (1953), que teorizou um modelo que ficou conhecido como “Triângulo da fraude”. Por esse modelo, para uma fraude ocorrer, é necessária a ocorrência de três fatores: pressão, oportunidade e racionalização."

  • Para responder essa questão, vamos utilizar como referência o Referencial de Combate à Fraude e Corrupção produzido pelo Tribunal de Contas da União [1].

    Esse documento foi produzido com intuito de compilar o conhecimento prático que vem sendo aplicado pelo TCU e por organizações públicas e privadas, no Brasil e no exterior, no combate à fraude e corrupção e disseminá-lo no âmbito da administração pública [1].

    Inclusive, no TCU, desde 2017, existe a Secretaria de Relações Institucionais de Controle no Combate à Fraude e Corrupção (Seccor), que tem como responsabilidade a articulação com os demais órgãos da rede de controle, além de sistematizar e articular a atuação do Tribunal no combate à fraude e corrupção.

    No supramencionado referencial, o TCU aborda a teoria do triângulo da fraude, em especial a classificação dada por Donald R. Cressey (1953), responsável pela teorização de um modelo que ficou conhecido como “Triângulo da fraude" [1]

    De acordo com o supracitado modelo, para que uma fraude aconteça é necessária a ocorrência de três fatores: pressão, oportunidade e racionalização:

    Figura 1 - Triângulo da Fraude

    Fonte: extraído do Referencial de Combate à Fraude e Corrupção - TCU [1]

    Pressão: Conforme supracitado referencial, esse fator, também chamada de incentivo tou motivação, é o que motiva o crime em primeiro lugar. Ele pode ter variadas origens, mas, geralmente, trata-se de um problema financeiro do indivíduo,o qual, ao não conseguir resolver tais problemas por meios legítimos, passa a considerar cometer uma ilegalidade [1]

    Oportunidade: Conforme supracitado referencial, esse fator "refere-se às fraquezas do sistema, em que o servidor tem o poder e habilidade para explorar uma situação que possibilita a fraude. A oportunidade define o método com que a fraude será cometida" (grifou-se).

    Racionalização:
    Conforme supracitado referencial, esse fator "significa que o indivíduo formula algum tipo de racionalização moralmente aceitável antes de transgredir e se envolverem comportamentos antiéticos. A racionalização refere-se à justificação de que o comportamento antiético é algo diferente de atividade criminosa" (grifou-se)

    Diante do exposto, verifica-se que a alternativa que traz a resposta correta é a letra B.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.

    REFERÊNCIAS: [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Referencial de combate a fraude e corrupção: aplicável a órgãos e entidades da Administração Pública . Brasília :  2ª Edição, 2018.
  • Letra (b)

    A NBC TA 240 menciona que há três elementos comuns que podem facilitar ou desencadear um processo de fraude:

    -> Incentivo ou pressão para perpetrar a fraude

    -> Oportunidade percebida de cometer fraude

    -> Capacidade de racionalizar a ação fraudulenta

    Triângulo da fraude:

    -> Incentivos/pressão - a pressão de necessidade financeira que não se pode compartilhar, que assume variadas formas, desde a simples escassez de recursos para lidar com despesas inesperadas com saúde, jogos de azar ou a simples busca por status financeiros movida pela ganância.

    -> Oportunidade - A oportunidade é o momento em que o fraudador vislumbra a chance de levar adiante a fraude, uma vez que percebeu a possibilidade de não ser detectado em razão de vulnerabilidades do sistema de controles internos, falta de supervisão e ambiente ético propício.

    -> Atitude / Racionalização - A racionalização ocorre antes da fraude. O fraudador justifica moralmente sua atitude e não se vê como criminoso.

  • Triângulo da fraude o nome da minha gangue


ID
3191896
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Com relação ao plano de auditoria baseado no risco, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A- CORRETA. A determinação de materialidade pelo auditor é uma questão de julgamento profissional e é afetada pela percepção do auditor das necessidades de informações financeiras dos usuários das demonstrações contábeis.

    A alternativa explora aspectos da revisão da materialidade no decorrer da auditoria. Segundo a NBC TA 320(R1):

    Revisão no decorrer da auditoria

    12. O auditor deve revisar a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo (e, se aplicável, o nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação) no caso de tomar conhecimento de informações durante a auditoria que teriam levado o auditor a determinar inicialmente um valor (ou valores) diferente (ver item A14).

    B - ERRADA Risco de Detecção (RD) e Risco de distorção relevante (RDR) têm relação inversa. Em outros termos, quanto maior for o risco de distorção relevante, menores serão os riscos de a detecção ser consentida pelo auditor.

    C- ERRADA  O objetivo precípuo da documentação de auditoria é servir de evidência de auditoria, que servirá de base para sustentar a opinião do auditor. Segundo a NBC TA 230.

    D) ERRADA. Ela se refere aos testes substantivos.

    E) ERRADA.  Tem outros métodos não apenas três.

    Professor Tonyvan de Carvalho

  • Quanto ao item D:

    NBC T- 12 – DA AUDITORIA INTERNA

    12.1.2 – PROCEDIMENTOS DA AUDITORIA INTERNA

    12.1.2.1 – Os procedimentos de auditoria interna são os exames, incluindo testes de observância e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter provas suficientes para fundamentar suas conclusões e recomendações.

    12.1.2.2 – Os testes de observância visam a obtenção de uma razoável segurança de que os controles internos estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionários da Entidade.

    12.1.2.3 – Os testes substantivos visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informações da Entidade.

    12.1.2.4 – As informações que fundamentam os resultados da auditoria interna são denominadas de "evidências", que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecerem base sólida para as conclusões e recomendações.

  • Quanto ao item E

    BC T 11 NORMAS DE AUDITORIA INDEPENDENTE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    NBC T 11.11 - AMOSTRAGEM

    1.11.1.3. Amostragem é a utilização de um processo para obtenção de dados aplicáveis a um conjunto, denominado universo ou população, por meio do exame de uma parte deste conjunto denominada amostra.

    11.11.1.4. Amostragem estatística é aquela em que a amostra é selecionada cientificamente com a finalidade de que os resultados obtidos possam ser estendidos ao conjunto de acordo com a teoria da probabilidade ou as regras estatísticas. O emprego de amostragem estatística é recomendável quando os itens da população apresentam características homogêneas.

    11.11.1.5. Amostragem não-estatística (por julgamento) é aquela em que a amostra é determinada pelo auditor utilizando sua experiência, critério e conhecimento da entidade.

    11.11.1.6. Ao usar métodos de amostragem estatística ou nãoestatística, o auditor deve planejar e selecionar a amostra de auditoria, aplicar a essa amostra procedimentos de auditoria e avaliar os resultados da amostra, de forma a proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada.

    ........................................................................................

    11.11.3.1.3. Na seleção de amostra, devem ser consideradas:

    a) a seleção aleatória ou randômica;

    b) a seleção sistemática, observando um intervalo constante entre as transações realizadas; e

    c) a seleção casual, a critério do auditor, baseada em sua experiência profissional.

  • A questão versa sobre conceitos relacionados à auditoria independente, especificamente no que tange à auditoria baseada em risco.

    No Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) é o órgão responsável por estabelecer as normas de Auditoria Independente de Informação Contábil Histórica.

    Para resolução dessa questão, além das normas do CFC, utilizaremos o Manual de Auditoria Financeira do Tribunal de Contas da União [1].

    Dito isso, vamos analisar as alternativas:

    A) CORRETA. De acordo com a NBC TA 320 (R1) [2], caso o auditor, no decurso da auditoria, tome conhecimento de informações, as quais teriam levado a ele determinar inicialmente um valor (valores) diferente, o auditor DEVE REVISAR a materialidade para as demonstrações contábeis como um todo.

    Nesse mesmo sentido versa o Manual de Auditoria Financeira do TCU [1], ao discorrer sobre fatores ensejadores de revisão do valor estabelecido como materialmente relevante, os quais incluem:

    a) "a materialidade determinada inicialmente não é mais apropriada no contexto do resultado financeiro efetivo da entidade";

    b) "novas informações obtidas, incluindo expectativas dos usuários, teriam levado o auditor a determinar um valor (ou valores) diferente inicialmente"
     
    c) "distorções inesperadas que podem fazer com que o valor da materialidade para uma classe específica de transação, saldo contábil ou divulgação seja excedido".

    B) INCORRETA.  Consoante NBC TA 200 R1[1], relembra-se que o risco de auditoria é o risco de  que o "auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante " (grifou-se).

    O risco de auditoria é medido como uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção:

    Risco de Auditoria = Riscos de Distorção Relevante * Risco de Detecção

    Mas o que viria a ser "riscos de distorção relevante" e "risco de detecção"? Conforme Manual de Auditoria Financeira do Tribunal de Contas da União [1] e NBC TA 200 R1[3], assim os definimos:

    Riscos de distorção relevante: "risco de que as demonstrações financeiras contenham distorção relevante antes da auditoria. Composto, no nível das afirmações, pelo risco inerente e pelo risco de controle" (grifou-se) [1]

    Risco de detecção: "é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções" [3] (grifou-se)

    Pessoal, podemos ver que os Riscos de distorção relevante e Risco de detecção são os fatores que resultam no Risco de Auditoria. Nesse sentido, se o Risco de Detecção for extremamente baixo, ainda que os Riscos de distorção relevante sejam elevados, o Risco de Auditoria será baixo.

    Inclusive, caso os Riscos de distorção relevante sejam elevados, os auditores devem ampliar a extensão (quantidade ou amostra) de procedimentos substantivos, com objetivo de manter o risco de auditoria no nível estabelecido para o trabalho [2].

    C) INCORRETA. Conforme NBC TA 230 R1 [4], a documentação de auditoria "é o registro dos procedimentos de auditoria executados, da evidência de auditoria relevante obtida e conclusões alcançadas pelo auditor" (grifou-se)

    Nesse sentido, o objetivo do auditor é preparar a documentação que suporte, de maneira suficiente e apropriada, suas opiniões e conclusões técnicas expressas no relatório de auditoria e que "forneça evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e as exigências legais e regulamentares aplicáveis" (grifou-se) [4]

    D) INCORRETA. Conforme NBC T-11 [5], os testes de observância (controle) "visam à obtenção de razoável segurança de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela administração estão em efetivo funcionamento e cumprimento" (grifou-se).

    Já os testes substantivos "visam à obtenção de evidência quanto à suficiência, exatidão e validade dos dados produzidos pelo sistema contábil da entidade" [5]. (grifou-se)

    Como podemos ver acima, a banca trouxe o conceito de testes substantivos.

    E) INCORRETA. Inicialmente, cumpre destacar que a amostragem em auditoria pode ser aplicada por meio de uma amostragem estatística ou não estatística.

    Por exemplo, em uma amostragem não estatística, o auditor pode valer-se do seu julgamento profissional para selecionar os itens da amostra. Já  em uma amostragem estatística, os itens da população auditada possuem a mesma probabilidade de serem selecionados na amostragem.

    Nesse sentido, EXISTEM VÁRIOS MÉTODOS para selecionar amostras e não apenas três, como citado na alternativa, o que a torna incorreta.

    Frisa-se que a  NBC TA 530 (Amostragem em Auditoria) [6] indica que os principais métodos para selecionar amostras são: seleção aleatória; seleção sistemática e seleção ao acaso.

    Todavia, em seu apêndice 4, traz outros métodos como principais, tais como amostragem de unidade monetária e seleção de bloco.

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA A.



    REFERÊNCIAS: [1] Brasil. Tribunal de Contas da União. Manual de auditoria financeira. Brasília, 2016; [2] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 320 R1. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020; [3] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 200 R1. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020; [4] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 230 R1. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020; [5] Conselho Federal de Contabilidade. NBC T-11. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020;  [6] Conselho Federal de Contabilidade. NBC TA 530. Disponível em: site do CFC. Acesso em: 28/7/2020;
  • NBCTA-530 - amostragem em auditoria:

    A13. Os principais métodos para selecionar amostras correspondem ao uso de

     

    ·      seleção aleatória,

    ·      seleção sistemática e

    ·      seleção ao acaso.

     

    Cada um desses métodos é discutido no Apêndice 4.

     


ID
3191929
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TCE-RO
Ano
2019
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Acerca dos contatos de aproximação entre colonizadores e índios da região da Amazônia ao longo do processo de colonização da América portuguesa, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

  • O Regimento a Tomé de Sousa, de 1548, determina que os índios tornados cristãos não deviam continuar vivendo em suas aldeias de origem, misturados com outros índios não batizados. Recomenda a sua transferência para "perto das povoações das ditas capitanias, para que conversem com os cristãos e não com os gentios, e possam ser doutrinados e ensinados nas coisas de nossa fé". A operação responsável por essa mudança era chamada de descimento.

    Os descimentos eram expedições, em princípio não militares, realizadas por missionários, com o objetivo de convencer os índios que "descessem" de suas aldeias de origem para viverem em novos aldeamentos especialmente criados para esse fim, pelos portugueses, nas proximidades dos núcleos coloniais.

    Esses aldeamentos missionários, chamados também de "aldeias de repartição", estavam integrados ao sistema colonial, funcionando como uma espécie de "armazém" onde os índios, uma vez descidos, eram estocados. Aí, depois de catequizados, eram alugados e distribuídos - repartidos - entre os colonos, os missionários e o serviço real da Coroa Portuguesa, para quem deviam obrigatoriamente trabalhar em troca de um pagamento, por um determinado período - que variou de dois a seis meses - findo o qual deveriam ser devolvidos à aldeia.

    Os aldeamentos indígenas do Rio de Janeiro

    José Ribamar Bessa Freire e Márcia Fernanda Malheiros

     

  • Desde o início da ocupação portuguesa à região que será o Brasil, a questão dos nativos é controversa. Ou melhor, é uma questão de disputa. Aos donatários e sesmeiros (aqueles que recebiam terras ) interessava a utilização da mão de obra nativa como escravos.

    À Igreja Católica interessava “ catequizar os gentios" e dar a eles o conhecimento do verdadeiro Deus. Não podemos esquecer que a Igreja Católica enfrentava graves problemas internos. A baixa Idade Média europeia é marcada pela emergência de uma série de “heresias", como a dos albigenses ou cátaros e a dos valdenses.
    O que era entendido pela alta hierarquia de Roma como heresia? Heresia era qualquer doutrina que questionava o poder da Igreja sediada em Roma ou que não estava de acordo com a doutrina estabelecida era condenada como heresia e passava a sofrer perseguições.

    A perseguição e a ação a Santa Inquisição, existente desde 1229, não evitaram reações contra a Igreja, tampouco contiveram as evasões. Por isso a Igreja tem interesse nos novos mundos descobertos. Eles significam a possibilidade de catequização e aumento do número de fiéis. Daí o interesse em controlar as comunidades nativas.

    Este é o tema central da questão proposta: aproximação entre membros da Igreja Católica, vinculados à evangelização e, os nativos da Amazônia. São apresentadas 5 alternativa e somente uma descreve corretamente um elemento desta relação .

    A) CORRETA – O “descimento" era a retirada de nativos de suas aldeias de origem e o recolhimento dos mesmos em aldeamentos controlados pelos evangelizadores. Ou seja, pela Igreja Católica. Tal atitude visava facilitar a catequese e a interrupção da migração das tribos, o que, naturalmente, dificultava o controle do colonizador. O nativo conhecia o território e o português o estava desbravando pouco a pouco.

    B) INCORRETA - A escravidão dos africanos foi quantitativamente maior em áreas de plantio monocultor para exportação. Não é o caso do Grão Pará e pouco no Maranhão. Nestas regiões, menos ricas, a escravidão dos nativos era mais conveniente pois mais barata, embora não tão “eficiente".

    C) INCORRETA - a primeira parte da afirmativa está correta: “ A capacidade dos indígenas para encontrar plantas medicinais do sertão foi reconhecida pelos missionários e colonizadores". Toda a exploração das chamadas “ Drogas do Sertão" estava baseada neste conhecimento. No entanto, a segunda parte da afirmativa não apresenta uma ideia correta. O conhecimento dos nativos não facilitou seu relacionamento com o branco europeu. Na verdade foi mais um motivo para a exploração de sua força de trabalho.

    D) INCORRETA - A ideia de “guerra justa" era a justificativa para captura e escravização de nativos em quaisquer áreas de colonização portuguesa na América e não apenas na Amazônia.

    E) INCORRETA – A Companhia de Jesus (jesuítas) foi a ordem religiosa mais ativa na evangelização e controle dos aldeamentos na Amazônia. Mas, não foi a única. Houve também franciscanos, beneditinos e as carmelitas.

    RESPOSTA: A
  • A) CORRETA – O “descimento" era a retirada de nativos de suas aldeias de origem e o recolhimento dos mesmos em aldeamentos controlados pelos evangelizadores. Ou seja, pela Igreja Católica. Tal atitude visava facilitar a catequese e a interrupção da migração das tribos, o que, naturalmente, dificultava o controle do colonizador. O nativo conhecia o território e o português o estava desbravando pouco a pouco.

    B) INCORRETA - A escravidão dos africanos foi quantitativamente maior em áreas de plantio monocultor para exportação. Não é o caso do Grão Pará e pouco no Maranhão. Nestas regiões, menos ricas, a escravidão dos nativos era mais conveniente pois mais barata, embora não tão “eficiente".

    C) INCORRETA - a primeira parte da afirmativa está correta: “ A capacidade dos indígenas para encontrar plantas medicinais do sertão foi reconhecida pelos missionários e colonizadores". Toda a exploração das chamadas “ Drogas do Sertão" estava baseada neste conhecimento. No entanto, a segunda parte da afirmativa não apresenta uma ideia correta. O conhecimento dos nativos não facilitou seu relacionamento com o branco europeu. Na verdade foi mais um motivo para a exploração de sua força de trabalho.

    D) INCORRETA - A ideia de “guerra justa" era a justificativa para captura e escravização de nativos em quaisquer áreas de colonização portuguesa na América e não apenas na Amazônia.

    E) INCORRETA – A Companhia de Jesus (jesuítas) foi a ordem religiosa mais ativa na evangelização e controle dos aldeamentos na Amazônia. Mas, não foi a única. Houve também franciscanos, beneditinos e as carmelitas.

    RESPOSTA: A

    Fonte: qc