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Prova FGV - 2012 - PC-MA - Investigador de Polícia


ID
950056
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 04 a 08

                              Políticas Públicas de Segurança no Brasil

Parece que uma das razões do fracasso e da inexistência de políticas nessa área reside num plano puramente cognitivo. A proposição de políticas públicas de segurança, no Brasil, consiste num movimento pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuasão individual. A ideia da reforma decorre da crença de que o crime resulta de fatores socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida. Esta deterioração das condições de vida traduz-se no acesso restrito de alguns setores da população a oportunidades no mercado de trabalho e de bens e serviços, assim como na má socialização a que são submetidos nos âmbitos familiar, escolar e na convivência com subgrupos desviantes. Consequentemente, propostas de controle da criminalidade passam inevitavelmente tanto por reformas sociais de profundidade como por reformas individuais voltadas a reeducar e ressocializar criminosos para o convívio em sociedade. A par das políticas convencionais de geração de empregos e combate à fome e à miséria, ações de cunho assistencialista visariam minimizar os efeitos mais imediatos da carência, além de incutir em jovens candidatos potenciais ao crime novos valores através da educação, da prática de esportes, do ensino profissionalizante e do aprendizado de artes e na convivência pacífica e harmoniosa com seus semelhantes. Quando isto já não é mais possível, que se reformem então aqueles indivíduos que caíram no mundo do crime através do trabalho e da reeducação nas prisões. (Cláudio C. Beato Filho)

“A proposição de políticas públicas de segurança, no Brasil, consiste num movimento pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuasão individual."
Assinale a alternativa que mostra uma medida localizada no terreno da dissuasão individual.

Alternativas
Comentários
  • Errei essa, mas foi por pura falta de atenção. Veja nesse trecho:"...reformas individuais voltadas a reeducar e ressocializar criminosos para o convívio em sociedade.

    Por isso, a alternativa que mostra uma medida localizada no terreno da dissuasão individual é a letra 'c' - o processo reeducativo nas prisões.
  • Complementando:
    dissuasão s. f.
    Estado de quem é ou fica dissuadido. = DESPERSUASÃO
    dissuadir v. tr.
    1. Tirar (a alguém) a tenção de; desviar de uma resolução (ex.:dissuadiu-os de tal propósito). = DEMOVER ≠ INCITAR, PERSUADIR
    2. Tirar (a alguém) de uma persuasão.
    v. pron.
    3. Mudar de parecer ou de intenção.
  • Pelo próprio significado da palavra, observa-se que dissuasão significa mudar de intenção, assim a única alternativa que trata de uma mudança de opinião seria a letra "c", em virtude da tentativa do Estado de mudar a mentalidade dos presos com a ressocialização.

  • A única ação direcionado exatamente ao indivíduo é a da alternatica C.

  • GABARITO: Letra C

    Resposta no texto. " Consequentemente, propostas de controle da criminalidade passam inevitavelmente tanto por reformas sociais de profundidade como por reformas individuais voltadas a reeducar e ressocializar criminosos para o convívio em sociedade. "

  • Errei por não voltar ao texto e reler novamente...

    Bateu aquela preguiça que, se sentir no dia da prova, te dá uma rasteira!


ID
950059
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 04 a 08

                              Políticas Públicas de Segurança no Brasil

Parece que uma das razões do fracasso e da inexistência de políticas nessa área reside num plano puramente cognitivo. A proposição de políticas públicas de segurança, no Brasil, consiste num movimento pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuasão individual. A ideia da reforma decorre da crença de que o crime resulta de fatores socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida. Esta deterioração das condições de vida traduz-se no acesso restrito de alguns setores da população a oportunidades no mercado de trabalho e de bens e serviços, assim como na má socialização a que são submetidos nos âmbitos familiar, escolar e na convivência com subgrupos desviantes. Consequentemente, propostas de controle da criminalidade passam inevitavelmente tanto por reformas sociais de profundidade como por reformas individuais voltadas a reeducar e ressocializar criminosos para o convívio em sociedade. A par das políticas convencionais de geração de empregos e combate à fome e à miséria, ações de cunho assistencialista visariam minimizar os efeitos mais imediatos da carência, além de incutir em jovens candidatos potenciais ao crime novos valores através da educação, da prática de esportes, do ensino profissionalizante e do aprendizado de artes e na convivência pacífica e harmoniosa com seus semelhantes. Quando isto já não é mais possível, que se reformem então aqueles indivíduos que caíram no mundo do crime através do trabalho e da reeducação nas prisões. (Cláudio C. Beato Filho)

Leia as frases a seguir mostram alguns elementos sublinhados, com a identificação de seus referentes no texto.

I. “Parece que uma das razões do fracasso e da inexistência de políticas nessa área..." – área das políticas públicas de segurança.
II. “ Esta deterioração das condições de vida traduz-se no acesso restrito de alguns setores da população a oportunidades no mercado de trabalho e de bens e serviços..." – bloqueio do acesso a meios legítimos de se ganhar a vida.
III. “...que se reformem então aqueles indivíduos..." – jovens candidatos potenciais ao crime.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Questão difícil. Por causa de uma leitura menos atenta ao texto você perde uma questão. A resposta correta é a Letra A:

    I. “Parece que uma das razões do fracasso e da inexistência de políticas nessa área...” – área das políticas públicas de segurança.
    CERTO. Retoma o título do texto, "Políticas Públicas de Segurança no Brasil". É por meio dele que o autor desenvolverá o começo do 1º parágrafo e do texto.

    II. “ Esta deterioração das condições de vida traduz-se no acesso restrito de alguns setores da população a oportunidades no mercado de trabalho e de bens e serviços...” – bloqueio do acesso a meios legítimos de se ganhar a vida.
    CERTO. Aqui você tem que ler com muita atenção porque deterioração não significa bloqueio, significa estragar, danificar. Mas lendo a frase inteira se tem: "A ideia da reforma decorre da crença de que o crime resulta de fatores socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida. Esta deterioração das condições de vida traduz-se no acesso restrito de alguns setores da população a oportunidades no mercado de trabalho e de bens e serviços (...)". Ou seja, essas condições de vida ocasionam um "bloqueio" ou acesso restrito a oportunidades de se ter uma vida digna.

    III. “...que se reformem então aqueles indivíduos...” – jovens candidatos potenciais ao crime.
    ERRADO. Ele diz que "ações de cunho assistencialista" minimizariam os efeitos da violência nos jovens candidatos potenciais ao crime, incutindo-lhes "novos valores através da educação, da prática de esportes", etc. Agora, quando não se é mais possível usar essas ações (tratando-se de criminosos com uma lista extensa de crimes e que não teriam mais volta), será necessário ajudar os outros, aqueles jovens candidatos potencais ao crime. "Aqueles indivíduos", não se trata dos jovens que poderão virar criminosos e sim dos criminosos que não têm condições de uma ressocialização. Por isso, questão errada.


  • Gabarito: A.

    III. “...que se reformem então aqueles indivíduos..." – jovens candidatos potenciais ao crime.

    .

    que se reformem então aqueles indivíduos que caíram no mundo do crime através do trabalho e da reeducação nas prisões.

    -> Não são os jovens candidatos POTENCIAIS ao crime, mas sim aqueles que já caíram no mundo da criminalidade, inclusive estão presos, como na menção acima "reeducação nas prisões".

  • Alguém pode me ajudar? Achei que a alternativa II estaria errada por o pronome "esta" ser catafórico, fazendo referência aos termos seguintes, e não aos anteriores (bloqueio do acesso a meios legítimos de se ganhar a vida), como sugere a questão

  • ERREI POR ACHAR QUE FALTAVA A ESPECIFICAÇÃO NO BRASIL

    TITULO: Políticas Públicas de Segurança no Brasil"

  • Descartei opção III porque:  “...que se reformem então aqueles indivíduos..." = "...reeducar e ressocializar criminosos para o convívio em sociedade".

    criminosos reformados, ou seja, reeducados e ressocializados


ID
950062
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 04 a 08

                              Políticas Públicas de Segurança no Brasil

Parece que uma das razões do fracasso e da inexistência de políticas nessa área reside num plano puramente cognitivo. A proposição de políticas públicas de segurança, no Brasil, consiste num movimento pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuasão individual. A ideia da reforma decorre da crença de que o crime resulta de fatores socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida. Esta deterioração das condições de vida traduz-se no acesso restrito de alguns setores da população a oportunidades no mercado de trabalho e de bens e serviços, assim como na má socialização a que são submetidos nos âmbitos familiar, escolar e na convivência com subgrupos desviantes. Consequentemente, propostas de controle da criminalidade passam inevitavelmente tanto por reformas sociais de profundidade como por reformas individuais voltadas a reeducar e ressocializar criminosos para o convívio em sociedade. A par das políticas convencionais de geração de empregos e combate à fome e à miséria, ações de cunho assistencialista visariam minimizar os efeitos mais imediatos da carência, além de incutir em jovens candidatos potenciais ao crime novos valores através da educação, da prática de esportes, do ensino profissionalizante e do aprendizado de artes e na convivência pacífica e harmoniosa com seus semelhantes. Quando isto já não é mais possível, que se reformem então aqueles indivíduos que caíram no mundo do crime através do trabalho e da reeducação nas prisões. (Cláudio C. Beato Filho)

Assinale a afirmativa em que há possibilidade de ambiguidade.

Alternativas
Comentários
  • Opção CORRETA, letra "D".
    Primeiramente relembremos o que seja a "ambiguidade".
    A Ambiguidade ou Anfibologia, ocorre quando, por falta de clareza, há duplicidade de sentido da frase. É a proprieadade que apresentam diversas unidades linguísticas (morfemas, palavras, locuções, frases) de significar coisas diferentes admitindo mais de uma leitura ao mesmo perído ou termo. É é um fenômeno muito frequente, mas, na maioria dos casos, os contextos linguístico e situacional indicam qual a interpretação correta de seu duplo sentido. Estilisticamente, é indesejável em textos científicos ou informativos, incuindo a redação oficial, mas é muito usada na linguagem poética e no humorismo. Exemplos: Ana disse à amiga que seu namorado havia chegado. (O namorado é de Ana ou da amiga?); O pai  falou com o filho caído no chão. (Quem estava caído no chão? Pai ou filho?)
    A
    sssim vejamos...
    d) “Quando isto já não é mais possível, que se reformem então aqueles indivíduos que caíram no mundo do crime através do trabalho e da reeducação nas prisões”. 
    Em meu entendimento, são possiveis as seguintes interpretações: O trabalho e reeducação nas prisões será o meio para reformar aqueles indivíduos que caíram no mundo do crime ou foi a causa para sua queda no mundo do crime?

  • Sem desconsiderar a interpretação do colega anterior,

    O pronome relativo que quando usado de forma incorreta pode gerar ambiguidade. Na frase “Quando isto já não é mais possível, que se reformem então aqueles indivíduos que caíram no mundo do crime através do trabalho e da reeducação nas prisões”.
    1 interpretação - o que após a vírgula estaria iniciando uma or. Adj. Explicativa do termo – isto já não é mais possível.
    2 interpretação – após a virgula o que inicia a frase de forma conclusiva, afirmando o que deveria ser feito.
  • Está clara a possibilidade de ambiguidade na assertiva D:

    1ª interpretação - a possibilidade de reforma dos indivíduos, através do trabalho e da reeducação nas prisões.

    2ª interpretação - os indivíduos terem caído no mundo do crime através do trabalho e da reedecação nas prisões.
  • Imagino que o duplo sentido na frase esteja na palavra AQUELES, visto que essa não define quais indivíduos.

    faz-se a pergunta: Aqueles individuos : Quais?
    lodo duplo sentido, ou ambiquidade.
  • Tecnicamente, na letra A também há uma ambiguidade:

    “Parece que uma das razões do fracasso e da inexistência de políticas nessa área reside num plano puramente cognitivo".

    Área relativa a um local ou relativa a uma área do conhecimento??

    Apenas analisando o texto é que se pode compreender que 'nessa área' está se referindo ao título (Políticas de Segurança Pública), portanto, um área do conhecimento.

    Mas eu entendo o gabarito da D.

    Os indivíduos caíram no mundo do crime através do trabalho e da reeducação nas prisões? Ou ele serão reformados através do trabalho e da reeducação nas prisões?

  • que se reformem através do trabalho e da reeducação?

    Ou

    Os indivíduos caíram no mundo do crime através do trabalho e da reeducação nas prisões? 

    Da forma que está escrita e com falta da vírgula depois de através da para entender que os indivíduos caíram no mundo do criem através do trabalho e da reeducação.... qdo na verdade queria dizer que não é mais possível reformar o individuo(criminoso) por meio do trabalho e da reeducação nas prisões.


ID
950065
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 04 a 08

                              Políticas Públicas de Segurança no Brasil

Parece que uma das razões do fracasso e da inexistência de políticas nessa área reside num plano puramente cognitivo. A proposição de políticas públicas de segurança, no Brasil, consiste num movimento pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuasão individual. A ideia da reforma decorre da crença de que o crime resulta de fatores socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida. Esta deterioração das condições de vida traduz-se no acesso restrito de alguns setores da população a oportunidades no mercado de trabalho e de bens e serviços, assim como na má socialização a que são submetidos nos âmbitos familiar, escolar e na convivência com subgrupos desviantes. Consequentemente, propostas de controle da criminalidade passam inevitavelmente tanto por reformas sociais de profundidade como por reformas individuais voltadas a reeducar e ressocializar criminosos para o convívio em sociedade. A par das políticas convencionais de geração de empregos e combate à fome e à miséria, ações de cunho assistencialista visariam minimizar os efeitos mais imediatos da carência, além de incutir em jovens candidatos potenciais ao crime novos valores através da educação, da prática de esportes, do ensino profissionalizante e do aprendizado de artes e na convivência pacífica e harmoniosa com seus semelhantes. Quando isto já não é mais possível, que se reformem então aqueles indivíduos que caíram no mundo do crime através do trabalho e da reeducação nas prisões. (Cláudio C. Beato Filho)

"Parece que uma das razões do fracasso e da inexistência de políticas nessa área reside num plano puramente cognitivo. A proposição de políticas públicas de segurança, no Brasil, consiste num movimento pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuação individual. A ideia da reforma decorre da crença de que o crime resulta de fatores socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida".
Entre os adjetivos sublinhados, aqueles que se encontram explicados nesse segmento destacado do texto são

Alternativas
Comentários
  • eu não entendi a pergunta, alguem poderia explicar, poufavor, o que a banca quer...
  • Pura interpretação de texto!

    Ese tipo de questão você tem q está com harmonia ao texto. Não bote dificuldade! Seja o co-autor do texto!



    RESPOSTA CORRETA "C"
  • Entre os adjetivos sublinhados, aqueles que se encontram explicados nesse segmento destacado do texto são:

    Pendular: esta explicado no trecho” oscilando entre a reforma social e a dissuação individual”

    Socioeconômicos: esta explicado no trecho “inexistência de políticas”

    Rsposta correta letra C

    Se eu estiver errado me corrijam por favor....
  • Não sei se estou enganado, mas "socioeconômicos" se refere ao trecho seguinte: 
    socieoconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida.

    Observemos que pendular segue a mesma lógica:
    pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuação individual

    Um obrigado para os outros comentaristas. Gabarito: letra C



  • As duas proposições da letra "C" trazem, em comum,orações Adjetivas,em que ambas explicam  algo, porém de forma diferente: enquanto a explicativa,generaliza, a restritiva, particulariza.


    A primeira (pendular) tem, logo à frente, uma oração explicativa; enquanto, (socioeconônicos) traz uma oração adjetiva restritiva.

    Logo os termos que têm explicação , no texto, são pendular e socioeconômicos.
  • Pensei que o enunciado estivesse difícil de entender, mas vejo que não, dificil mesmo é entender como existe pessoas como eles LUCAS.
  • Li essa questão várias vezes e não consegui entender o enunciado. :(

  • Visualizei como duas palavras que possuem subordinadas adjetivas explicativas logo em seguida a elas:

    PENDULAR: "oscilando/que (pronome relativo) oscilam entre a reforma social e dissuação individual"

    SOCIOECONÔMICOS: "que (pronome relativo) bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida"



  • Pendular ok, mas não entendi o porquê do socioeconômico!

  • Nayra Veras, foi separado do texto um pequeno pedaco. nesse pedaco, a pergunta é: quais os 2 adjetivos que estao explicados no proprio pedaço destacado.

  • Mas ele nao esta tambem explicando políticas públicas quando diz que consistem em um movimento pendular?

  • Concordo com a Amanda, para mim, este trecho"movimento pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuação individual '', fala a respeito de políticas públicas....

  • Respondi A - errei, tudo bem - na verdade para mim só ficou clara a explicação de "pendular", mas escolhi "A" por eliminação, pois eu queria uma alternativa com "pendular" -  e não vejo explicação aqui:  fatores socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida".  Ainda bem que um colega levou essa questão para um grupo de estudos para  comentários...srsr questão horrível. Ainda bem que é FGV.

  • nada no texto explica o termo socioeconômicos, de fato.

     

  • O trecho"movimento pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuação individual "  refere-se a palavra políticas e não públicas.

  • Respondi a certa por eliminação das improváveis, mas não concordo que o trecho "que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida" explique o termo socioeconômicos.

  • Vc erra pq não entende a questão.. 

  • você acerta sem saber o porquê

  • Quanto mais estuda mais FGV prova que não vale de nada. Bolas de cristal. Tudo bem em não saber a resposta mas não entender nem a pergunta...

  • O grau de dificuldade que têm certas questões, igualam àqueles que estudaram muito, àqueleles que não esturaram nada, tal qual uma loteria: às vezes um bilhete de aposta mínima e aleatoria é o premiado, e aposta máxima por um estatísco, não. 

  • O ideal em questões da fgv com enunciado a principio obscuro, é "desmontar" a questão.Leu de forma ansiosa se fodeu rs

    Entre os adjetivos sublinhados, aqueles que se encontram explicados nesse segmento destacado do texto são.

     

    OU seja ela quer os adjetivos explicados no texto.Mamaozinho né.

     

    A proposição de políticas públicas de segurança, no Brasil, consiste num movimento pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuação individual. A ideia da reforma decorre da crença de que o crime resulta de fatores socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida".

     

     

     

     

    A proposição de políticas públicas(sujeito) de segurança, no Brasil, consiste num movimento pendular-(adjetivo)

    CARACTERIZAÇÃO DO ADJETIVO: oscilando entre a reforma social e a dissuação individual.

     

     

    A ideia da reformadecorre da crença de que o crime(SUJEITO)  resulta de fatores socioeconômicos(ADJETIVO)

    CARACTERIZAÇÃO DO ADJETIVO:que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida".

  • Pela explicação do professor, o pronome relativo "que" deveria vir antecedido de vírgula para que a oração pudesse ser compreendida como explicativa. Do jeito que está, o termo socioconômico não está sendo explicado, mas sim reduzindo o alcance de sua compreensão.

  • Misericórdia.

  • Letra a) o que consiste em um movimento pendular e a PROPOSICAO de políticas públicas.

    Veja a concordancia do verbo consiste.

    Eu tbm errei essa questão.

  • É UM MOVIMENTO PENDULAR QUE OSCILA ENTRE A REFORMA... (EXPLICATIVA)

     socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida".

    DICA= FAZ A PERGUNTA (É QUALQUER MOVIMENTO PENDULAR? NÃO, É O QUE OSCILA..

    GAB= C

  • Entre os adjetivos sublinhados, aqueles que se encontram explicados nesse segmento destacado do texto são

  • pendular / socioeconômicos

    LETRA C

    Deus te mostra o caminho, mas não caminhará por você

  • Eu entendi como ideia de restrição e explicação

    §Politicas Públicas = Restringe que somente são politicas publicas

    §Movimento pendular = tipo de movimento (explicação)

    §Reforma social= Restringe que somente houve uma Reforma de caráter social

    §Dissuasão individual= Restringe que o ato de dissuadir é individual

    §Fatores socioeconômicos= Tipo de Fator (explicação) pode ser vários fatores.

  • GABARITO: C

    Como diria Goku: "Mas que porr* é essa?"

  • Os dois adjetivos que encontram-se explicados:

    Pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuasão individual 

    Socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida"

     

    GABARITO C)

  • Banca FDP.

  • Fui pelo pendular "oscilando entre a reforma social e a dissuação individual” ... socioeconômico não entendi muito bem...

  • Esse "que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida" não está, na verdade, restringindo o adjetivo "socioeconômicos"?

  • Oq lasca é o enunciado, errei por conta disso, entendi de outra forma.. quando vi o comentário do professor aí sim teve sentido pra mim.

  • Acredito que o socioeconômico não está sendo explicado, mas sim restringido. Mesmo assim marquei a correta segundo a banca.
  • Amiga karla patricia ferreira brandao...

    A resposta a sua pergunta, "eu não entendi a pergunta, alguem poderia explicar, por favor, o que a banca quer...", é:

    A banca quer derrubar o máximo de pessoas possível. Somente isso. Pra ela, pouco importa o conhecimento do candidato. Ela NÃO quer avaliar o seu conhecimento.

    Funciona assim...

    Se a maioria respondesse "C", o gabarito seria "A";

    Se a maioria respondesse "A", o gabarito seria "C";

    Se a maioria respondesse "A" ou "C", eles ainda poderiam colocar o gabarito como "D", se quisessem.

    É isso! Uma questão que eles podem escolher a resposta e derrubar o máximo de pessoas que quiserem.

    E nós aqui, 2:45 da manhã, estudando pra crlh, pra chegar no dia da prova e se deparar com questões como essa, tendo que contar com a sorte de "chutar" o mesmo gabarito do peixinho da FGV!

  • eu nem conseguir entender a questão. credo

  • Só consegui entender depois de muito tempo.

    Essa questão foi de f* mesmo. kkkkk

    A questão são os termos usados, que usam algo variante para autoexplicar-se.

    Ex: pendular / socioeconômicos = pendular é a explicação de movimento / socieconômicos é a explicação da situação/condição social econômica.

  • A questão trata de compreender o enunciado "Entre os adjetivos sublinhados, aqueles que se encontram explicados nesse segmento destacado do texto são"

    Logo, ela busca que o candidato analise dentre os adjetivos sublinhados QUAIS SÃO EXPLICADOS , no próprio texto.

    Gab C - PENDULAR E SOCIOECONÔMICO

    PENDULAR = (de pêndulo) oscilando entre a reforma social e a dissuação individual.

    SOCIOECONÔMICO = que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida"

  • O difícil da FGV é justamente entender o que ela quer .


ID
950068
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 04 a 08

                              Políticas Públicas de Segurança no Brasil

Parece que uma das razões do fracasso e da inexistência de políticas nessa área reside num plano puramente cognitivo. A proposição de políticas públicas de segurança, no Brasil, consiste num movimento pendular, oscilando entre a reforma social e a dissuasão individual. A ideia da reforma decorre da crença de que o crime resulta de fatores socioeconômicos que bloqueiam o acesso a meios legítimos de se ganhar a vida. Esta deterioração das condições de vida traduz-se no acesso restrito de alguns setores da população a oportunidades no mercado de trabalho e de bens e serviços, assim como na má socialização a que são submetidos nos âmbitos familiar, escolar e na convivência com subgrupos desviantes. Consequentemente, propostas de controle da criminalidade passam inevitavelmente tanto por reformas sociais de profundidade como por reformas individuais voltadas a reeducar e ressocializar criminosos para o convívio em sociedade. A par das políticas convencionais de geração de empregos e combate à fome e à miséria, ações de cunho assistencialista visariam minimizar os efeitos mais imediatos da carência, além de incutir em jovens candidatos potenciais ao crime novos valores através da educação, da prática de esportes, do ensino profissionalizante e do aprendizado de artes e na convivência pacífica e harmoniosa com seus semelhantes. Quando isto já não é mais possível, que se reformem então aqueles indivíduos que caíram no mundo do crime através do trabalho e da reeducação nas prisões. (Cláudio C. Beato Filho)

O texto “Políticas Públicas de Segurança no Brasil" pode ser caracterizado como

Alternativas
Comentários
  • O autor defende um ponto de vista e utiliza estratégias argumentativas para persuadir o leitor, dando validade a sua tese (ideia defendida).
  • Argumentativo é o texto que visa a influenciar o leitor, por meio de uma linha de raciocínio consistente, procurando convencê-lo, ante a evidência dos fatos, a concordar e aceitar como correto e válido o ponto de vista expresso.
  • O examinador já inicia o texto com um sintagma puramente argumentativo. "Parece"


     

  • Gabarito: B

    A - expositivo, já que seu objetivo é informar o leitor sobre aspectos novos das políticas públicas de segurança.

    B - argumentativo, porque seu interesse está em defender certas idéias sobre as políticas públicas de segurança.

    C - descritivo, pois nada mais faz do que caracterizar por meio de muitos adjetivos vários aspectos da política de segurança atual.

    D - narrativo, visto que expõe em sequência cronológica as várias fases por que passaram as políticas públicas de segurança.

    E - conversacional, já que o autor do texto simula a estruturação de um diálogo entre leitor e algumas autoridades no assunto.


ID
950071
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 09 a 12

A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul vai disponibilizar 1.200 homens e mulheres para garantir a segurança no processo do Exame Nacional do Ensino Médio 2012, que será aplicado no sábado (3) e no domingo (4). Os policiais estarão em todos os locais de provas. Também haverá escoltas para transporte de cadernos e cartões-respostas. A operação começa amanhã (1º), devido à interiorização das provas. Os cadernos saem da distribuição no 18º Blog transportados pela Empresa de Correios e Telégrafos para os 40 municípios do interior que irão realizar o exame. Todo o trajeto será feito com escolta policial. Os PMs ainda farão a guarda dos locais de armazenamento. A PM irá acompanhar o transporte dos cadernos do centro de distribuição para os locais de exame, ficará de prontidão e depois escoltará o retorno dos cartões-respostas. 

A segurança no processo do exame aludido – Enem – visa sobretudo a

Alternativas
Comentários
  • Letra A. A escolta de provas em concursos é justamente para que não haja vazamento das questões.
  • Não entendi porque no final do texto fala de serem escoltados os cartoes-resposta, ou seja, não apenas ANTES DO MOMENTO DO EXAME. 

  • Em nenhuma parte do texto é dito que a escolta policial é para impedir o vazamento das questões.

    "Diz se que serão disponibilizados 1200 homens e mulheres para garantir a segurança no processo do Enem..." ; diz tb

    "que estarão em todos os locais de provas e que haverá escolta para transporte de cadernos e cartões respostas" ; diz tb

    "todo o trajeto será feito com escolta..." ; diz tb

    "pm irá acompanhar o transporte dos cadernos do centro de distribuição para os locais de exame, ficará de prontidão e depois escoltará o retorno dos cartões-respostas."

  • Questão bem tranquila de se entender! Resposta: "A"

  • A questão diz visa "sobretudo", ou seja, todas atividades descritas têm como objetivo impedir o vazamento das questões.

  • Questão de inferência. Deve-se ater ao fato de que essas particularidades deseja atingir o fim que é o vazamento das questões.

  • Letra a

    Quando cita " para garantir a segurança no processo do Exame Nacional do Ensino  "

  • ..., devido à interiorização das provas. 

    Gabarito: A

  • a FGV fez com que o aluno/candidato ficasse em dúvidas entre a A e a D. a princípio, as duas estão CORRETAS, porém, a questão fala em "sobretudo", o que me deu uma ideia de buscar uma resposta mais específica, que seria a letra A.
  • Extrapolação total

  • Se fosse Cespe, seria extrapolação...

  • Enunciado da questão: A segurança no processo do exame aludido – Enem – visa sobretudo a...

    todas as acertivas nao estão erradas, no entanto, a questão diz que SOBRETUDO a segurança no processo do Enem visa???

    Gabarito: A

  • E QUER GARANTIR A SEGURANÇA DO PROCESSO

    COMO ? - IMPEDINDO O VAZAMENTO!

  • Tá de brincadeira!

  • Deu até medo de marcar esta questão. pois só havia uma única resposta que pedia para ser marcada. isso não é FGV que sempre faz a gente ficar em dúvida em 2 ou 3 opções!

  • eu marquei a D porém o examinador disse " viza sobretudo"

ID
950074
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 09 a 12

A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul vai disponibilizar 1.200 homens e mulheres para garantir a segurança no processo do Exame Nacional do Ensino Médio 2012, que será aplicado no sábado (3) e no domingo (4). Os policiais estarão em todos os locais de provas. Também haverá escoltas para transporte de cadernos e cartões-respostas. A operação começa amanhã (1º), devido à interiorização das provas. Os cadernos saem da distribuição no 18º Blog transportados pela Empresa de Correios e Telégrafos para os 40 municípios do interior que irão realizar o exame. Todo o trajeto será feito com escolta policial. Os PMs ainda farão a guarda dos locais de armazenamento. A PM irá acompanhar o transporte dos cadernos do centro de distribuição para os locais de exame, ficará de prontidão e depois escoltará o retorno dos cartões-respostas. 

" A Polícia militar de mato Grosso do Sul vai disponibilizar 1.200 homens e mulheres para garantir a segurança no processo do Exame Nacional do ensino Médio 2012, que será aplicado no sábado (3) e no domingo (4). Os policiais estarão em todos os locais de provas. Também haverá escoltas para transporte de cadernos e cartões-respostas."

Como o texto foi produzido antes do dia 3 de novembro, os tempos verbais sublinhados estão no futuro. Se o exame já tivesse sido realizado, essas formas verbais seriam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • d) foi aplicado / estiveram / houve

    Indicativo do verbo estar   (irregular e intransitivo)

    Presente do Indicativo
    eu estou
    tu estás
    ele está
    nós estamos
    vós estais
    eles estão

    Pretérito Perfeito do Indicativo
    eu estive
    tu estiveste
    ele esteve
    nós estivemos
    vós estivestes
    eles estiveram

    Pretérito Imperfeito do Indicativo
    eu estava
    tu estavas
    ele estava
    nós estávamos
    vós estáveis
    eles estavam

    Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo
    eu estivera
    tu estiveras
    ele estivera
    nós estivéramos
    vós estivéreis
    eles estiveram

    Futuro do Presente do Indicativo
    eu estarei
    tu estarás
    ele estará
    nós estaremos
    vós estareis
    eles estarão

    Futuro do Pretérito do Indicativo
    eu estaria
    tu estarias
    ele estaria
    nós estaríamos
    vós estaríeis
    eles estariam

    Mais-que-perfeito Composto do Indicativo
    eu tinha estado
    tu tinhas estado
    ele tinha estado
    nós tínhamos estado
    vós tínheis estado
    eles tinham estado

    fonte: www.conjugacao.com.br

     

    O verbo haver indicando existência
    Usado com o sentido de existir, o verbo haver nunca deve ser usado no plural. Também quando é sinônimo de acontecer ou ocorrer, o verbo haver não sai do singular. Nesses casos, o verbo haver é impessoal, ou seja, não tem sujeito. Muitas pessoas ficam confusas quando empregam o verbo haver, talvez por causa do que ocorre com os sinônimos (existir, ocorrer, acontecer), que sempre concordam com o sujeito. Observe:

    Existem/Há muitas pessoas na sala

    Existiam/Havia muitas pessoas na sala

    Ocorrem/Acontecem/Há muitos acidentes naquela rodovia

    Ocorriam/Aconteciam/Havia muitos acidentes naquela rodovia

    Ocorreram/Aconteceram/Houve muitos acidentes naquela rodovia

    Portanto faça sempre a concordância com os verbos existir, acontecer e ocorrer, mas deixe o verbo haver no singular quando empregado como sinônimo de algum dos três verbos citados. Isso também vale para os verbos que atuarem como auxiliares do verbo haver, sempre quando este for empregado como sinônimo de existir, ocorrer ou acontecer:

    Deve haver/Devem existir muitas pessoas na sala.

    Em junho, vai haver/vão ocorrer muitas festas naquela cidade.

    Pode haver/Podem ocorrer fortes pancadas de chuva à tarde.

    Verbos haver e fazer indicando tempo
    O verbo haver fica no singular quando indica idéia de tempo decorrido:

    Há anos não o vejo.
    Havia meses que não o visitava.                via www.uol.com.br

  • "Também haverá escoltas para transporte de cadernos e cartões-respostas."
    Também houveram ou também houve?
    Regra geral: O verbo haver no sentido de
    existir, acontecer, suceder, fazer ou quando indica tempo decorrido é impessoal. Portanto, não tem sujeito e por isso não deve ser flexionado. O verbo deve ficar na terceira pessoa do singular.

    Fonte: http://alinguaportuguesadobrasil.blogspot.com.br/2011/06/houve-ou-houveram.html
  • Verboa HAVER no sentido de existir= impessoal

  • Gente simplificando, é só trocar as conjugações verbais:

    Será Aplicado , por Foi aplicado. Verbo ser , SERÁ = FUTURO DO PRESENTE / FOI = PRETÉRITO PERFEITO.

    Estarão = 3º do plural no FUTURO DO PRESENTE = ELES ESTARÃO , joga isso pra 3º pessoa do plural no PRETÉRITO perfeito = ELES ESTIVERAM .

    Faz a mesma coisa com HAVERÁ = 3 pessoa do do SINGULAR NO FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO

    ELE HAVERÁ .... logo: ELE HOUVE, 3º PESSOA DO SINGULAR no PRETÉRITO PERFEITO.

    GABARITO D

    SAUDAÇÕES!

  • Será aplicado = Foi aplicado ( ação concluida no passado ) pretérito perfeito

    Estarão = Estiveram ( pretérito perfeito )

    Haver = existir = IMPESSOAL , logo não flexiona seu número.

    LETRA D

    APMBB

  • Houve em sentido de existir é invariável!

  • nem me importo se cair umas assim na PCERJ <3 kk

  • Verbo haver no sentido de existir, somente no singular

ID
950077
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 09 a 12

A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul vai disponibilizar 1.200 homens e mulheres para garantir a segurança no processo do Exame Nacional do Ensino Médio 2012, que será aplicado no sábado (3) e no domingo (4). Os policiais estarão em todos os locais de provas. Também haverá escoltas para transporte de cadernos e cartões-respostas. A operação começa amanhã (1º), devido à interiorização das provas. Os cadernos saem da distribuição no 18º Blog transportados pela Empresa de Correios e Telégrafos para os 40 municípios do interior que irão realizar o exame. Todo o trajeto será feito com escolta policial. Os PMs ainda farão a guarda dos locais de armazenamento. A PM irá acompanhar o transporte dos cadernos do centro de distribuição para os locais de exame, ficará de prontidão e depois escoltará o retorno dos cartões-respostas. 

A seguir estão cinco segmentos retirados do texto nos quais foram sublinhados determinados elementos.

I. transporte de cadernos
II. interiorização das provas
III. guarda dos locais
IV. retorno dos cartões
V. ficará de prontidão

Assinale a alternativa que indica os elementos de mesma função.

Alternativas
Comentários
  • Aprendi nas aulas de português:
    Adjunto adnominal: termo que restringe o nome.
    ~liga-se ao substantivo concreto
    ~liga-se ao substantivo abstrato sendo AGENTE (p. ex., retorno dos cartões)
    ~pode ou não ser preposicionado
    ~pode ou não dar ideia de posse
    ~nunca se liga aos adjetivos e advérbios
    Complemento nominal: completa o nome de forma indireta.
    ~nunca se liga ao substantivo concreto
    ~liga-se ao substantivo abstrato sendo ALVO (p. ex., transporte de cadernos, interiorização das provas, guarda dos locais)
    ~é sempre preposicionado
    ~não pode dar ideia de posse
    ~liga-se aos adjetivos e advérbios
    ~Quanto à última alternativa - ficará de prontidão - a expressão sublinhada liga-se a um verbo intransitivo, e, portanto, classifica-se como adjunto adverbial de modo.
  • Gabarito: A
    Dessa forma você não vai mais errar..
    Adjunto adnominal – Substantivo concreto
                                   - Substantivo abstrato
                                   - Ativo (pratica a ação)
     
    Complemento nominal – Substantivo abstrato, adjetivo e advérbio
                                         - Passivo (sofre a ação)
     
    Para reforçar a ideia, vamos corroborar com exemplos.
    A mordida de Renato.
    mordida = substantivo abstrato
    de Renato – Renato mordeu - praticou a ação de morder  (adjunto adnominal)
     
    A mordida da maçã.
    mordida = substantivo abstrato 
    da maçã – a maçã foi mordida - sofreu a ação (complemento nominal)
     
    O descobrimento de Paulo.
    descobrimento  = substantivo abstrato
    de Paulo – Paulo descobriu – praticou a ação. (adjunto adnominal)
     
    O descobrimento do Brasil.
    descobrimento  = substantivo abstrato
    do Brasil -  o Brasil foi descoberto – sofreu a ação  (complemento nominal)  
     
    O corte de cabelo.
    corte = substantivo abstrato
    de cabelo – o cabelo foi cortado – sofreu a ação (complemento nominal)
     
    O anel de ouro.
    anel = Substantivo próprio
    Não precisa olhar mais nada, pois se o substantivo for próprio sempre teremos adjunto adnominal.
     
    A ida ao parque.
    ida = substantivo abstrato
    ao parque – Não precisa nem saber qual a função da expressão ao  parque (adjunto adverbial de lugar), pois quando aparecer à /ao será sempre complemento nominal. Para que haja a opção de ser adjunto adnominal deverá vir com a preposição de/do.
     
    A crítica do jovem.
    critica  = substantivo abstrato
    do jovem – o jovem critica – pratica a ação (adjunto adnominal)
    Continua...
  • continuação
    Agora vamos analisar os itens da questão:
     
    I- Transporte de cadernos 
    transporte = substantivo abstrato
    de cadernos – os cadernos são transportados - sofrem a ação. (complemento nominal)
     
    II- Interiorização das provas.
    Interiorização = substantivo abstrato
    das provas – as provas foram interiorizadas – sofreram a ação. (complemento nominal)
     
     
    III- Guarda dos locais.
    Guarda – substantivo abstrato – está se referindo à ação de guardar e não ao sujeito que guarda algo.
    dos locais – os locais são guardados – sofrem a ação. (complemento nominal)
     
    IV-Retorno dos cartões.
    Retorno = substantivo abstrato
    dos cartões – pode-se entender que os cartões retornam – praticam a ação (adjunto adnominal)
     
    V-Ficará de prontidão.
    Ficará = verbo
    Diante de verbo não pode haver adjunto adnominal nem complemento nominal.
    De prontidão = adjunto adverbial de modo.
     
     
    Lembre-se: Algumas pessoas definem substantivo abstrato como algo que se pode pegar, tocar (e pode dar certo para muitas palavras). Substantivo abstrato, no entanto, indica algo que só existe enquanto ocorre a ação.
    Exemplos de substantivos abstratos:
    beijo - só existe enquanto se pratica a ação de beijar (ativo ou passivo).
    transporte - só existe enquanto se pratica a ação transportar (ativo ou passivo).
    retorno - só existe enquanto se está realizando a ação de retornar (ativo ou passivo). 

    Exemplosde substantivos concretos:
    ônibus, Deus, casa, anjo, anel - existem "indefinidamente" (não depende da prática de algo)

    Fontes: http://www.youtube.com/watch?v=b-HW5YkXJtA   e   http://www.youtube.com/watch?v=bsMXQv_Q0p4
  • Chorei com o comentário do José.

    Aplausos para vc meu amigo, essa explicação foi - literalmente - uma aula.
  • só vou complementar a brilhante explicação do josé um pouquinho:

    o adjunto adnominal também pode ter ideia de posse - o desejo da garota

    também pode vir como tipo de algo, especifíca ou qualifica - o centro de detenção, amor de filho

    e, quando pode substituir por uma única palavra, tem noção de conjunto, grupo, coletivo - equipe de designers


    isso pode ajudar na dúvida entre AA e  CN


  • O item 3 é ambíguo.... 


    III-Guarda dos locais. Guarda (substantivo concreto)- sujeito que exerce a guarda. Guarda (substantivo abstrato)- ação de guardar. 


    Dessa forma a resposta tambem poderia ser a letra "E", em que apenas as opções "I" e "II" seriam as CN.

  • Essa questão é meio safadinha, porque a palavra "guarda", como o colega de baixo também comentou, gera ambiguidade. Acertei a questão por ter modificado a frase, aí ficou: Os locais estão sendo guardados, voz passiva, logo  C.N.

  • Letra A. Discordo que "guarda" gera ambiguidade. Há um texto associado para resolver a questão. Basta ver o contexto.

  • Pessoal, mas em "retorno dos cartões" nós não podemos supor que os cartões estão sofrendo a ação de serem retornados???? (daí seria CN também).

    Igual em "transporte de cadernos", em que os cadernos estão sofrendo a ação de serem transportados...

    Esse "retorno dos cartões" que pra mim ficou difícil visualizar...

  • Carol Silveira, os cadernos não transportam nada, eles são transportados. Os cartões retornam.

    Espero ter ajudado :)

  • IV. retorno dos cartões :

     

    Não obstante o ''retorno'' ser substantivo abstrato, os cartões é que estão praticando a ação ( OS CARTÕES ESTÃO SENDO RETORNADOS PELA POLÍCIA MILITAR ) sujeito praticando a ação : Adjunto Adnominal, não complemento nominal.

  • I) "transporte de cadernos" (os cadernos transportam (agente) ou são transportados (paciente)? São transportados. Logo, CN);

    II) "interiorização das provas" (as provas interiorizam (agente) ou são interiorizadas (paciente)? São interiorizadas. Logo, CN);

    III) "guarda dos locais" (os locais guardam (agente) ou são guardados (paciente)? São guardados. Logo, CN);

    IV) "retorno dos cartões" (os cartões retornam (agente) ou são retornados (paciente)? Eles retornam. Logo, AA);

    V) "ficará de prontidão" ("ficar" é um VI, ou seja, aqui não se trata de um CN ou AA, mas de um ADJ. ADV. de modo, que está circunstanciando o verbo intransitivo ficar. Logo, ADJ. ADV.);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: A

     

     

  • Adjunto adnominal – Substantivo concreto

                    - Substantivo abstrato

                    - Ativo (pratica a ação)

     

    Complemento nominal – Substantivo abstrato, adjetivo e advérbio

                       - Passivo (sofre a ação)

     

    Para reforçar a ideia, vamos corroborar com exemplos.

    A mordida de Renato.

    mordida = substantivo abstrato

    de Renato – Renato mordeu - praticou a ação de morder (adjunto adnominal)

     

    A mordida da maçã.

    mordida = substantivo abstrato 

    da maçã – a maçã foi mordida - sofreu a ação (complemento nominal)

     

    O descobrimento de Paulo.

    descobrimento  = substantivo abstrato

    de Paulo – Paulo descobriu – praticou a ação. (adjunto adnominal)

     

    O descobrimento do Brasil.

    descobrimento  = substantivo abstrato

    do Brasil - o Brasil foi descoberto – sofreu a ação (complemento nominal)  

     

    O corte de cabelo.

    corte = substantivo abstrato

    de cabelo – o cabelo foi cortado – sofreu a ação (complemento nominal)

     

    O anel de ouro.

    anel = Substantivo próprio

    Não precisa olhar mais nada, pois se o substantivo for próprio sempre teremos adjunto adnominal.

     

    A ida ao parque.

    ida = substantivo abstrato

    ao parque – Não precisa nem saber qual a função da expressão ao parque (adjunto adverbial de lugar), pois quando aparecer à /ao será sempre complemento nominal. Para que haja a opção de ser adjunto adnominal deverá vir com a preposição de/do.

     

    A crítica do jovem.

    critica  = substantivo abstrato

    do jovem – o jovem critica – pratica a ação (adjunto adnominal)

    obs: material colhindo do amigo,José Ailton.

  • a questão pede qual das alternativas exercem a mesma função, portanto temos:

    I. transporte de cadernos (caderno são transportados) repare que os cadernos sofrem a ação, portanto, Complemento nominal.

     II. interiorização das provas (provas são interiorizadas) repare que as provas sofrem a ação, portanto, Complemento nominal.

     III. guarda dos locais (locais são gurdados) repare que os locais sofrem a ação, portanto, Complemento nominal.

    IV. retorno dos cartões( os cartões retornaram) aqui temos que ter mais cuidado pois algumas pessoas confundem, e vão pensar o seguinte: cartões são retornados, o que esta completamente errado porque os cartões nesse caso não sofrem a ação, pelo contrario, eles praticam a ação!

     V. ficará de prontidão (ele ficará de prontidão) qual o modo que ele ficará? de prontidão, portanto, adjunto adverbial de modo.

    gab:A

  • Fui pela lógica, caderno prova e local
  • Ate agora nao entrou na minha cabeca o pq do IV ser adj adnominal.


ID
950080
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 09 a 12

A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul vai disponibilizar 1.200 homens e mulheres para garantir a segurança no processo do Exame Nacional do Ensino Médio 2012, que será aplicado no sábado (3) e no domingo (4). Os policiais estarão em todos os locais de provas. Também haverá escoltas para transporte de cadernos e cartões-respostas. A operação começa amanhã (1º), devido à interiorização das provas. Os cadernos saem da distribuição no 18º Blog transportados pela Empresa de Correios e Telégrafos para os 40 municípios do interior que irão realizar o exame. Todo o trajeto será feito com escolta policial. Os PMs ainda farão a guarda dos locais de armazenamento. A PM irá acompanhar o transporte dos cadernos do centro de distribuição para os locais de exame, ficará de prontidão e depois escoltará o retorno dos cartões-respostas. 

" A PM irá acompanhar o transporte dos cadernos do centro de distribuição para os locais de exame."
Assinale a alternativa que mostra outro modo de reescrever-se essa frase do texto que altera o seu sentido original.

Alternativas
Comentários

  • A PM irá acompanhar o transporte dos cadernos do centro de distribuição para os locaisde exame.


    a PM só irá acompanhar o transporte.


    a irá acompanhar- acompanhará

    b)irá ser acompanhado

    c)será acompanhado

    d) irá acompanhar 

    e)serão transportados e acompanados  (ERRADA)



  • LETRA E

    a frase:  "os cadernos serão transportados e acompanhados pela PM, do centro de distribuição para o locais de exame."

    dá a ideia de que a PM irá transportar os cadernos, o que altera o sentido original da frase que fala que a PM irá acompanhar o transporte.

  • O "transporte" dos cadernos será acompanhado. certo

    Os "cadernos" serão....... errada 

  • Os cadernos serão transportados e acompanhados pela PM, do centro de distribuição para os locais de exame.

    LETRA E

    Deus te mostra o caminho, mas não caminhará por você!

  • Entendi nessa questão que a " PM esta escoltando,acompanhando o transporte dos cadernos. Não transportando os cadernos efetivamente."

  • Fará a escolta !

  • No trecho fala-se em " acompanhar o transporte dos cadernos ". Na alternativa E foi acrescida uma conjunção integrante que adiciona mais uma função à policia (além do acompanhamento, também transporte).

  • Houve alteração do tempo verbal.


ID
950083
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 13 e 14

                                                Considerações finais

Percebeu-se que o campo de estudo da polícia é bastante vasto. A polícia está diretamente ligada à vida das pessoas e, por essa razão, o maior sentido dela é exatamente garantir que as pessoas vivam em comum, felizes, em paz, com qualidade de vida. Assim, percebe-se o debate acirrado, quer pelos letrados, quer pelos cientistas, quer, sobretudo, pelas pessoas comuns, da necessidade de segurança de forma mais democrática, na nova dimensão da teoria francesa. 

Esse é o início da parte final de um trabalho da autoria de um comandante de uma academia de polícia. Por esse segmento, percebe-se que a “teoria francesa" aludida no texto deve defender

Alternativas
Comentários
  • Letra C a resposta correta.
    É só nos atermos ao final do texto: "(...) da necessidade de segurança de forma mais democrática, na nova dimenção da teoria francesa".

    Ou seja, a segurança dita no texto é democrática pois se insere na dimensão desse tipo de teoria (a francesa).
  • Não sei por qual motivo, mas a questão foi anulada pela banca.

  • Eu fiz o simulado aí marquei a c e no gabarito lá tava indicando a A mas vi que acertei então bora pra próxima

  • Essa a banca nos deu de bandeja kkkkk

    Quem ler o texto com atenção não erra

    Gab C

  • A pessoa sabe que é a resposta, mas estava tão fácil que vc fica com medo de marcar a alternativa mais lógica..

ID
950086
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para as questões 13 e 14

                                                Considerações finais

Percebeu-se que o campo de estudo da polícia é bastante vasto. A polícia está diretamente ligada à vida das pessoas e, por essa razão, o maior sentido dela é exatamente garantir que as pessoas vivam em comum, felizes, em paz, com qualidade de vida. Assim, percebe-se o debate acirrado, quer pelos letrados, quer pelos cientistas, quer, sobretudo, pelas pessoas comuns, da necessidade de segurança de forma mais democrática, na nova dimensão da teoria francesa. 

" Assim, percebe-se o debate acirrado, quer pelos letrados, quer pelos cientistas, quer, sobretudo, pelas pessoas comuns,...";tomado literalmente, o segmento de texto destacado pode significar algo incoerente e inadequado, ou seja, que

Alternativas
Comentários
  • Por falta de atenção, errei essa questão.

    Realmente, a alternativa correta é a b.
  • Alguém poderia explanar melhor a justificativa da questão?!
    Passa no meu perfil pra informar algo, por favoooor! :D
  •       Mais uma questão maluca de português da FGV. Se você fizer o 2+2 e ler o texto e ler rapidamente o comando, marcará letra D. Ora, o debate sobre a segurança é acirrado, conforme mostra o texto. Participam dela letrados, não letrados, etc. Agora lendo o comando calmamente:

         " Assim, percebe-se o debate acirrado, quer pelos letrados, quer pelos cientistas, quer, sobretudo, pelas pessoas comuns,...". Tomado
    literalmente, o segmento de texto destacado pode significar algo incoerente e inadequado".
         Lembrando que é o
    sentido literal é aquele sentido usual que encontramos no dicionário, ou seja, sentido denotativo.Ttomando pelo sentido certo, sem rodeios, o segmento do texto que significa INCOERENTE e INADEQUADO (foge da regra) é: letra B) os cientistas não são letrados. O que é ser letrado? De acordo com o Dicionário Priberiam:
    letrado
    (latim litteratus, -a, -um, marcado com letras, instruído, culto)

    adj. s. m.
    1. Que ou quem que é versado em letras ou em literatura. = LITERATO
    2. Que ou quem revela vasta cultura. = ERUDITO, INSTRUÍDO, LITERATOILETRADO, ILITERATO
    3. Que ou quem que é versado em leis. = JURISCONSULTO

    Assim, seria incoerente e inadequado falarmos que os cientistas não são letrados, pois eles são pessoas estudiosas, instruídas, voltadas à ciência.

    Sinceramente, tem que ter muito tempo para resolver essa questão. Resolvê-la assim na correria é erro na certa.



  • Realmente, Arethusa, o  enunciado pede o que é INCOERENTE. 
    Obrigada pela explicação.
  • LETRA B

    a questão pede para analisar o trecho destacado literalmente, ou seja, devemos nos ater com rigor as palavras. E pede tb que destaquemos algo incoerente e inadequado. Obedecendo a todos esse requisitos, a unica alternativa é a de que os cientistas não são letrados.

    Pois no trecho ao citar um e depois citar o outro da a entender que são elementos diferentes.

  •  "Assim, percebe-se o debate acirrado, quer pelos letrados, quer pelos cientistas, quer, sobretudo, pelas pessoas comuns,..."; tomado literalmente, o segmento de texto destacado pode significar algo incoerente e inadequado, ou seja, que:

    R: os cientistas não são letrados.

    Afinal, se os cientistas fossem letrados, não seria necessário colocar em evidencia, estaria incluso ao falar "quer pelos letrados"..

    Da mesma maneira poderíamos entender que as pessoas comuns não são cientistas nem letrados.

  • Meu Deus que loucura!!! pensei que fosse raciocínio lógico kkkk

  • depois que você percebe o erro


ID
950089
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"As leis são como teias de aranha: quando algo leve cai nelas, fica retido, ao passo que se for algo maior, consegue rompê-las e escapar" (Solon)
Assinale a alternativa que mostra o comentário inadequado sobre os constituintes desse pensamento.

Alternativas
Comentários
  • Opção CORRETA, letra "D". (o comentário inadequado)
    Inicialmente, vejamos o trecho...
    "As leis são como teias de aranha: quando algo leve cai nelas, fica retido, ao passo que se for algo maior, consegue rompê-las e escapar" (Solon)
    Agora as opções...
    a) Ocorre nesse pensamento uma comparação entre as leis e as teias de aranha. SIM. O autor uma uma analogia para expressar sua concepção sobre o tema.
    b) A frase “quando algo leve cai nelas” fala de um fato potencial. SIM. O termo "quando" denuncia valor de algo suscetível de existir ou acontecer, mas sem existência confirmada ou real (potencialidade).
    c) “Algo leve” e “algo maior” são termos de sentido oposto. SIM. Se tomados individulamente, estes termos não chegam a ser antônimos perfeitos (como alto e baixo, seco e molhado etc), mas devido ao contexto trazem claro valor de contrariedade mútua.
    d) O pronome “las” refere-se ao termo anterior “leis”. NÃO. O pronome "las" retoma referência de "teias de aranha", visto que o rompimento destas é que permite escapar algo maior. Veja: "As leis são como teias de aranha: quando algo leve cai nelas (cai nas teias), fica retido, ao passo que se for algo maior, consegue rompê-las (romper as teias) e escapar".
    e) A frase alude a certa deficiência da justiça. SIM. O autor apresenta com sua concepção uma falha grave ao demonstra, analogamente, que algo maior (crimes, fraudes, infrações, esquemas ilícitos mais complexos, defesas mais elaboradas) acaba "escapando" à trama da legislação e organização judicial.

  • A QUESTÃO MAIS CAPCIOSA QUE EU VI ATÉ AGORA:

    Pra mim as caracteristicas se referem à LEIS.

    Veja, se eu falo: Cristiano Ronaldo é diferente de Messi: tem nacionalidade portuguesa, nunca jogou pelo barcelona e fez sucesso no Real Madri.

    Se eu falo: Cristiano Ronaldo é diferente de Messi: tem nacionalidade argentina, nunca jogou pelo Real Madri e fez sucesso no Barcelona. (fica parecendo que eu to me referindo ao Cristiano Ronaldo)

    Da mesma forma funciona para comparar as semelhanças. MINHA ALIMENTAÇÃO É COMO A DE UM ATLETA (a partir daqui eu vou enumeras as carcteristicas que fazem a minha alimentação ser como a de um atleta.)

    A letra B: não se fala de um fato em portêncial.

    Ex: Quando vou à praia, fico feliz.

    Isso não é fato em potencial, isso é fato constatado, podendo indicar até reincidência.

    Quando eu for a praia, ficarei feliz. (aí sim, é um fato em portencial)

    FGV definitivamente não dá.

  • O pronome "las" retoma "teias".

    Se algo rompe, rompe alguma coisa... nesse caso, serão as teias.

  • Henrique Albuquerque tá arrumando chifre em cabeça de cavalo

  • Nunca vi uma questão assim!!!!

  • seria tão simples o enunciado ser "marque a alternativa incorreta". FGVVVV


ID
950092
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Segundo o Estatuto dos Servidores Públicos Civis, Lei Estadual n. 6.107/94, o servidor público que referir-se de modo depreciativo às autoridades públicas ou a atos do poder público, em requerimento, representação, parecer, despacho ou outros expedientes, será punido com pena de

Alternativas
Comentários
  • Art. 223 - São faltas administrativas, puníveis com pena de advertência por escrito, os casos de violação de proibição constante do artigo 210, incisos I a VIII, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma que não justifique imposição de penalidade mais grave.

    art. 210, VIII -referir-se de modo depreciativo às autoridades públicas ou a atos do Poder Público, em requerimento, representação, parecer, despacho ou outros expedientes;

  • COMPLEMENTANDO...

    SÃO FALTAS ADMINISTRATIVAS PUNÍVEIS COM PENA DE ADVERTÊNCIA POR ESCRITO:

    Art. 210 - Ao servidor público é proibido:

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, modificar ou substituir, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento oficial ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargo que lhe competir ou a seu subordinado;

    VII -coagir ou aliciar subordinados a filiar-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII -referir-se de modo depreciativo às autoridades públicas ou a atos do Poder Público, em requerimento, representação, parecer, despacho ou outros expedientes;

    ...

  • Art. 210 - Ao servidor público é proibido:

    I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do chefe imediato;

    II - retirar, modificar ou substituir, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer documento oficial ou objeto da repartição;

    III - recusar fé a documentos públicos;

    IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

    V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição;

    VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargo que lhe competir ou a seu subordinado;

    VII -coagir ou aliciar subordinados a filiar-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político;

    VIII -referir-se de modo depreciativo às autoridades públicas ou a atos do Poder Público, em requerimento, representação, parecer, despacho ou outros expedientes;

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública;

    X - participar de diretoria, gerência ou administração de empresa privada e de sociedade civil prestadora de serviços ao Estado;

    XI - exercer comércio ou participar de sociedade comercial, exceto como acionista, quotista ou comanditário;

    XII - atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau cível, de cônjuge ou companheiro(a);

    XIII - receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

    XIV - aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro, salvo se estiver em licença sem remuneração;

    XV - praticar usura sob qualquer de suas formas;

    XVI - proceder de forma desidiosa;

    XVII -utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares;

    XVIII -cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência e transitórias;

    XIX - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho;

    XX -contratar com o Estado ou suas entidades.

    XXI - utilizar mão-de-obra de menores de dezesseis anos de idade em qualquer tipo de trabalho, inclusive no trabalho doméstico, assim como de menores de dezoito anos em atividades insalubres, perigosas, penosas ou durante o horário noturno (entre 22 horas de um dia e 5 horas do dia seguinte), conforme arts. 7º, XXXIII, e 227, caput e parágrafos, da Constituição Federal de 1988. (Redação dada pela Lei n° 8.816 de 10 de junho de 2008)

    OBS: artigos I á VIII = ADVERTÊNCIA!

              artigos IX á XVII =  se houver transgressão a esses artigos DEMISSÃO!


ID
950095
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com a Constituição Estadual, são órgãos do Poder Judiciário do Estado do Maranhão:

Alternativas
Comentários
  • Art. 71 – São órgãos do Poder Judiciário: 

    I – o Tribunal de Justiça; 

    II – (Revogado pela Emenda à Constituição nº 058, de 4/12/2009) 

    III – o Conselho de Justiça Militar; 

    IV – os Tribunais do Júri; 

    V – os Juízes de Direito; 

    VI – os Juizados Especiais; 

    VII – os Juízes de Paz. 

  • Gabarito: C

  • LETRA C

    CAPÍTULO
    Do Poder Judiciário
    Seção I
    Disposições Gerais
    Art. 71 –
    São órgãos do Poder Judiciário:
    I – o Tribunal de Justiça;
    II – (Revogado pela Emenda à Constituição nº 058, de 4/12/2009)
    III – o Conselho de Justiça Militar;
    IV – os Tribunais do Júri;
    V – os Juízes de Direito;
    VI – os Juizados Especiais;
    VII – os Juízes de Paz.

    DEUS É FIEL!

  • O Código de Divisão e Organização Judiciárias do Maranhão, assim dispõe:

    Art. 16. São Órgãos do Poder Judiciário:

    I - Tribunal de Justiça;

    II – Juízes de Direito;

    III – Tribunal do Júri;

    IV – Juizados Especiais e Turmas Recursais;

    V – Conselho da Justiça Militar;

    VI – Juízes de Paz.


ID
950098
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca das disposições da Lei Estadual n.8.957/09, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4º Consideram-se para os fins desta Lei, os seguintes conceitos básicos:

    [...]

    V - Classe - posição do servidor no escalonamento vertical dentro da mesma carreira;

    VI - Nível - posição do servidor no escalonamento horizontal na mesma classe de determinada carreira;

    [...]

    IX - Estágio Probatório - é um período de experiência durante o qual a aptidão e a capacidade do servidor serão objetos de avaliação para desempenho do cargo;

    X - Estabilidade - é o período de três anos de efetivo exercício em que o servidor habilitado em concurso público e empossado em cargo de provimento efetivo adquirirá estabilidade no serviço público;

    XI - Avaliação de Desempenho - é um instrumento que visa ao acompanhamento e à avaliação do servidor, tendo em vista as atribuições e responsabilidades com a finalidade de apurar sua capacidade para o desempenho das atribuições do cargo por ele ocupado;

    XII - Progressão - é a movimentação do servidor de um nível para outro imediatamente superior, dentro da mesma classe;

    XIII - Promoção - é a elevação do servidor de uma classe para outra imediatamente superior, no mesmo cargo, dentro da mesma carreira;

    XIV - Posicionamento - ajuste do servidor na classe e nível salarial, considerando o tempo de serviço no cargo;


ID
950101
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

As alternativas a seguir apresentam finalidades da Assistência Social estabelecidas pela Constituição do Estado do Maranhão, à exceção de uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Art. 216 – A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente da contribuição à seguridade, e tem por finalidade: 

    I – a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; 

    II – o amparo às crianças e adolescentes carentes; 

    III – a promoção da integração ao mercado de trabalho; 

    IV – a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e sua integração na sociedade. 

  • Gabarito: B

  • LETRA B

    Art. 216 – A assistência social será prestada a quem dela necessitar,
    independentemente da contribuição à seguridade, e tem por finalidade:
    I – a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice;
    II – o amparo às crianças e adolescentes carentes;
    III – a promoção da integração ao mercado de trabalho;
    IV – a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e sua integração
    na sociedade.
    Parágrafo único – O Estado e os Municípios, em regime de prioridade, destinarão
    recursos para garantir os direitos da criança e do adolescente na execução das
    políticas sociais básicas.

    DEUS É FIEL

  • I – a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; 

    II – o amparo às crianças e adolescentes carentes; 

    III – a promoção da integração ao mercado de trabalho; 

    IV – a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e sua integração na sociedade. 


ID
950104
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Assinale a alternativa que, conforme a Lei Estadual n. 6.107/94, que dispõe sobre o Estatuto dos Servidores Públicos Civis do Estado do Maranhão, indica um dever do servidor.

Alternativas
Comentários
  • a) correta - Art. 209 - São deveres do servidor: alinea b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    b) exceto quando ilegais

    c) ressalvadas as protegidas por sigilo

    d) levar para conhecimento da autoridade superior as irregularidades

  • GABARITO: A

    Art. 209 - São deveres do servidor:

    b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

     

  • Art. 209 - São deveres do servidor:
    b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de
    situações de interesse pessoal;

  • CAPÍTULO I
    DOS DEVERES

    Art. 209 - São deveres do servidor:

    I - exercer com zelo e dedicação as atribuições legais e regulamentares inerentes ao cargo;

    II - ser leal às instituições a que servir;

    III - observar as normas legais e regulamentares;

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

    V - atender com presteza:

    a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;

    b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal;

    c) às requisições para a defesa da Fazenda Pública Estadual.

    VI - zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público;

    VII - guardar sigilo sobre assuntos da repartição;

    VIII - manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

    IX - ser assíduo e pontual ao serviço;

    X - tratar com urbanidade os demais servidores e o público em geral;

    XI - representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de poder;

    XII - residir no local onde exercer o cargo ou, mediante autorização, em localidade vizinha, se não houver inconveniente para o serviço.

    XIII - manter espírito de cooperação e solidariedade com os companheiros de trabalho;

    XIV - apresentar-se convenientemente trajado em serviço ou com o uniforme que for determinado para cada caso;

    XV - sugerir providências tendentes à melhoria dos serviços;

    XVI - levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo que ocupa ou da função que exerça. (alterado pela LEI Nº 10.217, DE 23 DE MARÇO DE 2015.)

    XVI - levar as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração;" (NR)


ID
950107
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma companhia é composta por 72 soldados, e à solenidade compareceram todos os 72 soldados. Eles estavam arrumados em forma retangular com x colunas tendo em cada uma delas y soldados, sendo x e y números inteiros maiores do que um.

A quantidade de valores diferentes possíveis para x é:

Alternativas
Comentários
  • 72 possui os seguintes divisores: 72,36,24,18,12,9,8,6,4,3,2,1. O que resultaria em 1 linha com 72 pessoas, 2 linhas com 36, 3 linhas com 24 cada e assim sucessivamente. Como o problema pede o numero de linhas ou colunas maiores que 1, temos que excluir o primeiro e o último. Em vez de 12 opções, teremos agora, apenas 10. 
  • Alguém poderia me explicar o porquê temos que retirar o último número?

  • Retirar o 1 e 72 porque a questão fala em inteiros maiores que 1 e não "maior ou igual a um"

  • Gabriel,

    o enunciado fala que 72 soldados estão formados em retângulo. Portanto, o 72 resultaria em 1 linha, e com 1 linha não se forma um retângulo, mas sim uma reta. . Portanto ele não pode ser considerado um resultado válido.

  • Se retira o último número porque o penúltimo é o retângulo de 8x9 e o último é o retângulo de 9x8, que na verdade é o mesmo retângulo.

  • Essa questão pode ser resolvida pela fatoração de 72, que resulta em 2³ x 3².

    Daí encontramos seus divisores: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 9, 12, 18, 24, 36 e 72.

    Como a questão pede valor maior que 1 para x e y, temos que teríamos 10 valores diferentes para x, já que 72 só seria multiplicado por 1.

    Gabarito: D.

  • COMPLEMENTANDO A EXPLICAÇÃO DO RODRIGO

    2X2X2X3X3 = 2² X 3³ 72  NÃ0 SERVE PARA PODER FAZER  O RETÂNGULO 

    2 = 2

    2X2 = 2² =  4

    2X2X2 = 2²= 8

    2X3 = 6

    3X3 =3² = 9

    3X3X2 = 3²X2= 18

    2X2X2X3 = 2³X3 = 24

    FATORAÇÃO EM NUMEROS PRIMOS (2,3,5,7,11,13,17,23...)

    72/2

    36/2

    18/2

    9/3

    3/3

    1

  • Como a questão informa que é Geometria básica, usei o seguinte esquema:

    para achar a área do retângulo, usamos Base x Altura

    sabemos que a área é 72

    então, podemos achar o produto entre os números inteiros diferentes e maiores do que 1 que dão 72

    X x Y = 72

     
    2x36 = 72   
    3x24 = 72
    4X18 = 72
    6X12 = 72
    8x9 = 72


    36x2 = 72
    24x3 = 72
    18x4 = 72
    12x6 = 72
    8x9 = 72

    total 10 combinações

    GAB D

  • 72 possui os seguintes divisores: 72,36,24,18,12,9,8,6,4,3,2,1.   A lina e a coluna tem que ser > que 1. então não pode ser 1 linha e 72 colunas e nem 1 coluna e 72 linhas, então tirando 2 divisores sobram 10.

  • Uma forma interessante de resolver seria usando permutação:

    Fatorando o 72 fica: 2*2*2*3*3 = 72

    De quantas formas podemos separar os números 2,2,2,3,3, sendo que, o número dois se reperte três vezes e o número três se repete duas vezes? Isso daria a seguinte permutação:

    P=5!/(2!*3!) = 10

     

  • fazendo por eliminação 72/10=7,2 resposta "d" unico numero que dividindo chega nesse resultado.

  • Não me atentei ao fato de que y e x eram maiores que 1, acabei errando!

  • nao precisa reinventar a roda.. Aprenda e a fatorar qualquer número e vc acha a resposta pra essa questão. Não vou ensinar pq a professora já fez isso, mas se vc não entendeu vai no youtube que lá tem aulas com mais detalhes. Depois faça o teste pra ver se vc aprendeu. Faça com o número 80. flw


ID
950110
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um pelotão de 36 policiais está formado em 4 colunas com 9 policiais em cada uma delas. João é um desses 36 policiais.
Inicialmente, sorteia-se aleatoriamente um policial de cada coluna. Em seguida, sorteia-se, também aleatoriamente, um dos quatro policiais sorteados inicialmente.

A probabilidade de o policial sorteado no fim desse processo ser o João é:

Alternativas
Comentários
  • Colunas=   9  9 9 9
    Primeiro será escolhido 1 policial de cada coluna ou seja 1/9 resultando em 4 policiais e depois, será escolhido 1 policial dos 4 ja escolhidos, ou seja, 1/4:

    1/9 e 1/4, como na matemática o "e" representa  multiplicação, vamos multiplicar
    1/9* 1/4= 1/36
    Outra forma de pensar seria:
    se primeiro vai ser escolhido 1 de cada fila e depois desses 4 será escolhido 1 e como joão esta dentro do total, a chance dele ser escolhido é igual a de todos, ou seja, 1 em 36 possibilidades.
  • Primeiro efetuamos a probabilidade do sorteio dos 4 policiais entre os 36. (4/36)

    Utilizando a fórmula P=Q/T onde Q é o que eu "quero" e T o que eu "tenho"
    e depois a probabilidade de João ser um desses quatro (1/4)
    ou seja, 

     4  x   1   

    36    4       36


  • Probabilidade de ser escolhido na coluna em que ele está : 1/9

    Probabilidade de ser escolhido entre os 4 escolhidos: 1/4
    1/9 x 1/4=1/36
  • A probabilidade de João ser escolhido na coluna que ele se encontra é 1/9 

    A probabilidade de João ser escolhido entre os 4 policiais é ¼

    Portanto a probabilidade de João ser escolhido nos 2 sorteios é de

    1/9 x ¼ = 1/36


  • A gente não sabe onde está o João, de modo que independe a ordem da escolha. Assim, se tenho 36 policiais e João é um deles, eu tenho 1 chance, em 36, de escolher o João.

     

  • Gente, eu diz de um jeito diferente de todos!

    João tem 1/9 de chances de estar em qualquer uma das quatro filas:

    1/9 de estar na primeira OU 1/9 de estar na segunda OU 1/9 de estar na terceira OU 1/9 de estar na quarta. 

    Como o OU em probabilidade corresponde à adição: 1/9 + 1/9 + 1/9 + 1/9 => 4/36 => 1/9.

    Em seguida, multiplicamos pelo segundo evento, onde há 1/4 de chances de João ser escolhido: 1/9 . 1/4 =  1/36.

    CONCLUSÃO: vamos pedir o comentário do professor!

     

  • Raissa, 1/9 + 1/9 + 1/9 + 1/9 = 4/9.

    Seguindo com essa conta, seria 4/9 * 1/4, o que daria 1/9.

    Eu havia feito considerando 1/9 também, e cheguei no resultado errado (letra C).

    Depois, fazendo por engenharia reversa, percebi que na primeira escolha (1 soldado de cada coluna), a chance de o João estar ali é 1/4 * 1/9. Isso porque para ele ser escolhido, ele deve estar naquela coluna (1/4) e ser um dos soldados daquela coluna (1/9).

    Portanto, seria (1/36 + 1/36 + 1/36 + 1/36) * 1/4, em que o João deve ser um dos 4 escolhidos depois.

    No final, isso dá 1/36.

    Vamos na fé.

  • Caraca, Sávio! Verdade, muito obrigada!

  • Probalidade da união de dois eventos:

    1/36 + 1/4 - 1/4 >>> MMC = 1/36 + 9/36 - 9/36 = 1/36

    O QUE esta em negrito é a interseção!!

  • 1/9 .  1/4=  1/36.

  • p(joao ser sorteado em sua coluna e ser sorteado no final)

    1/9 * 1/4 = 1/36

  • Jovens, por favor um esclarecimento...

    Eu fiz a probabilidade de João ser escolhido= 1/9, mas eu supus que ele poderia estar em qualquer uma das colunas e multipliquei este resultado por 4. Logo, 1/9*4 = 4/9.

    1/4 * 4/9 = 4/36 = 1/9... letra C

    Minha questão é, porque não posso multiplicar o primeiro cálculo por 4 ??? Agradeço.

  • n favora./n. total

    1 sorteio

    4/36

    2 sorteio

    1/4

    Logo, 4/36 x 1/4 =1/36

    Brasil!!

  • Se tenho 36 policiais e João é um deles, eu tenho 1 chance, em 36, de escolher o João.


ID
950116
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em uma sala há policiais civis e militares do Estado do Maranhão, bem como policiais federais. Nessa sala, para cada dois policiais civis do Estado do Maranhão há três policiais militares e para cada três policiais militares há cinco policiais federais.

Em relação ao número total de policiais na sala, a porcentagem daqueles que são policiais civis do Estado do Maranhão é de:

Alternativas
Comentários
  • Fiz assim:

    Pela questão, deve ter, no mínimo, 2 polícias civis, 3 militares e 5 federais nessa sala. Somando tudo teríamos 10 policias ao todo. Daí é regra de 3:

    10 - 100%
       2 -   x

    x= (2*100)/10 = 20 ------ 20% Letra C

    Mas como não sou bom em matemática, pode ter sido apenas coincidência e eu ter dado uma grande sorte =)
  • Não foi sorte não  André Brasil  a resolução é esta mesma.
  • somei o total de policiais que deu 10 e depois fiz regra de tres com o total do civil

    10_____ 100

    2_____x

    x   20

  • C/M : 2K /3K

    M/F: 3K /5K

    2K + 3K (Só uma vez) + 5k = 100%

    10k = 100%

    k=10% 

    Civil: 2 x 10 % = 20% (Letra C)

     

     

  • Obrigado. Parabéns!

  • fiz de um jeito mais simples: 2 policiais civis, 3 militares e 5 federais = total 10,  2 é 20% de 10, fim

  • Civil / Militar = 2/3 --> 3C = 2M --> C = 2M/3
    Militar / PF = 3/5 --> PF = 5M/3
    ----------------------------------------------------------------
    C + M + PF = 100%
    2M/3 + M + 5M/3 = 100
    10M = 300
    M = 10%
    --------------------------------------
    C = (2*10%)/3 --> C = 20%
    PF = 50%
     

  • Sem complicação;

    policiais civis = 2 . k 

    policiais militares = 3 . k

    policiais federais = 5 . k

    2k+3k+5k = 100 (diretamente proporcionais)

    10 k = 100 ---> k = 10 , logo polciais civis = 20%

  • para cada dois policiais civis do Estado do Maranhão há três policiais militares : C/2 = M/3

    para cada três policiais militares há cinco policiais federais : M/3 = F/5 = C/2 = (M+F+C)/(3+5+2) = T/10

    C/2 = T/10 => C/T = 2/10 = 20%

     

  • Fiz por um método mais trabalhoso, mas pelo qual tenho certeza do resultado.

     

    Como a questão não informou o total de policias na sala, eu supus um número que é divisor em comum com as proporções informadas na questão: 02, 03 e 05 = 30 policiais. Diante disso, segue o sistema: 


    OBS: Normalmente as questões informam o quantitativo que será trabalhado.

     

    I: PC/2 = PM/3 = PF/5 = K ---> K é a constante da proporção

    II : PC + PM + PF = 30 ---> substituir o primeiro sistema em função da constante

    2k + 3k + 5k = 30

    10 k = 30

    k = 3

     

    PC/2 = K       PC = 2.3 = 6 -----> 6 / 30 = 20 % GABARITO C

    PM/3 = K      PM = 3.3 = 9

    PF/5 = K         PF = 5.3 = 15

    TOTAL = 30 policiais

     

    Às ordens.

  • fiz assim, forma descomplicada:

    atribui 150 como valor de 100% pois facilita a conta:

     

     civis

    militares

    federais    

       

      2/3                 100/150

     

    3/5          x           150/federais               fazendo regra de três achamos o valor de 250 federais

     

    agora calculamos probabilidade de 100 civis pelo total 100+150+250= 

    100/500=  0,2   

    gabarito C. 20%

  • Uma forma simples e rápida, Civis 2/10 militares 3/10 Federais 5/10, cada 10 pessoas, 5 é federal, 3 militares, 2  civis. passando para porcentagem eu preciso que meu denominador vire 100, no caso é multiplicar 10x10= 100, 2x10 = 20, 3x10=30...

    a cada 100 policiais 20 é civil. 20% 

  • Seja C, M e F o número de policiais civis, militares e federais, respectivamente. Para cada dois policiais civis há três militares:

    C -------------------------- M

    2 -------------------------- 3

    3C = 2M

    M = 3C/2

    Para cada três policiais militares há cinco policiais federais:

    M -------------------------- F

    3 --------------------------- 5

    5M = 3F

    F = 5M/3

    Como M = 3C/2, podemos substituir M na equação acima, ficando com:

    F = 5 x (3C/2) / 3

    F = 5C/2

    O total de policiais é, portanto:

    Total = C + M + F

    Total = C + 3C/2 + 5C/2

    Total = 10C/2

    Assim, os “C” policiais civis representam, percentualmente:

    P = C / Total

    P = C / (10C/2)

    P = 2/10

    P = 20%

  • 5 PF + 3 PM + 2 PC = 10 POLICIAIS

    2 PC = 20%

    GABARITO LETRA C

  • Que viagem da galera!

    2 pc 3 pm 5 pF = 10 = 100%

    2 pc = 20%

    1 minuto p responder

  • Um dia eu estarei nessa sala!

    Avante!

  • Explicação gigante, não precisava dessa conta toda não, rlm ja ta dizendo, raciocínio! 2+3+5= 10, força sobre 100 que é a porcentagem, pelo números que a questão deu de PC é óbvio que seria 20%
  • SE FOR VER O GABARITO COMENTADO NÃO ACERTA NAO.

    2 PC + 3 PM+ 5PF= 10

    2 PC = 20%

  • METODOS LOGICA SEQUENCIAL:

    2,3,5...2,3,5...,2,3,5 = 10 policiais

    10------100%

    logo:

    2-----20% CIVIL

    3-----30% PM

    5-----50% PF

    MESMO QUE OS TERMOS NA TENHA INICIO NEM FIM, MESMO QUE O ENUNCIADO DIGA SE TEM FIM OU NÃO USA-SE A LOGICA SEQUENCIAL.


ID
950119
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Entre vinte policiais civis há doze homens e oito mulheres.
Deseja-se escolher, entre eles, quatro policiais civis sendo dois homens e duas mulheres.
O número total de conjuntos distintos de quatro policias civis que se pode escolher nas condições dadas é:

Alternativas
Comentários
  • Trata-se de uma questão de combinação. Por que combinação? Porque a ordem nao importa.
    Precisamos descobrir quantas possibilidades há de combinar 12 homens 2 a 2 e 8 mulheres 2 a 2.
    Após descobrimos esses valores iremos somar ou multiplicar um pelo outro? Como o grupo é formado de homens E mulheres, iremos multiplicar.
    C(10,2) x C(8,2)
    O jeito mais fácil que existe para resolver uma combinação é no numerador colocar o numero maior multiplicado pelo seu antecessor em tantas vezes quantas forem o número menor. E no denominador colocar o número menor multiplicado por seu antecessor até chegar a 1.
    Seguindo essa dica teremos a combinação de 12, 2 a 2= 12x11/2x1. E a combinação de 8, 2 a 2 = 8x 7/2.
    Dessas contas obtemos 66 e 28. Multiplicamos um pelo outro e teremos 1848.
  • Utilizando a Formula de combinação:

    Cn,p= n!/p!(n-p)!
    Onde n é o numero de possibilidades no caso 12 para homens e 8 para mulheres e p é a seleção tomada, no casa 2 por vez .

    Calculando para homens:
     C12,2=12!/2!(12-2)! =(12*11*10!)/2!10! =(12*11)/2=66
    P/ Mulheres
      C8,2=8!/2!(8-2)!=(8*7*6!)/2!6! =(8*7)/2=28
     
    Multiplicando os mesmos: 66*28= 1848
  • Eu fiz assim:

    Homens - 12 Possibilidades-  para se formar 2 em 2
    Mulheres  - 8 Possibilidades - para se formar 2 em 2

    Homens:
    12x11 dividido por 2 = 66

    Mulheres:
    8x7 dividido por 2 = 28

    Como a questão fala de 2 homens E duas mulheres, multiplicamos um resulado pelo outro :
    Tendo então 66x28 = 1848
  • Vamos Calcular primeiramente o Conjunto de Homens:

    __ x ___

    12(possibilidades) x 11(possibilidades, pois um homem já foi utilizado) = 132

    Pedro - Paulo = Paulo - Pedro -----> 132 dividido por 2 -> 66


    A mesma coisa com as Mulheres

    8 (possibilidades) * 7 (Possibilidades, já foi utilizada uma mulher)

    Maria - Joana = Joana Maria   Divide por 2 --> 8*7= 56 divido por dois 28


    homens E mulheres

    66*28 = 1848

  • Na boa, a alternativa A é uma pegadinha da pior categoria.

  • Eu fiz assim! não sei explicar, mas a conta é assim!

    homem 12,2 = 12x11= 132

    mulher 8,2 = 8x7= 56

    132x56 = 7.392/4 = 1.848 -  B

  • Acredito que seja assim:

    Combinando 12 homens em duplas é 12C2= 12! /(2! ×10!)=66

    Combinando 8 mulheres em duplas 8C2= 8! /(2!×6!)=28

    Assim permutando 66 duplas de homens com 28 duplas de mulheres é

    possível forma (66×28=1848) grupos de 4 pessoas, onde temos 2 homens e 2 mulheres.

  • número fatorial vai tirar muito tempo nosso na prova, melhor explicação Rached Centeno.

  • C12,2 = 12*11/ 2*1 = 66

    C8,2 = 8*7/2*1 = 28

    C12,2 * C8,2 = 66*28 = 1.848

           

     

  • Fatorar vai levar muito tempo na prova.

    Melhor simplificar a vida:
    C12,2 = 12*11/ 2*1 = 66

    C8,2 = 8*7/2*1 = 28

    C12,2 * C8,2 = 66*28 = 1.848

  • eu saquei assim: 12 x 11 x 8 x 7 = 7392

    7392 dividido por 4 dá 1848 =)

  • Por que eu não posso multiplicar 1848 por 4, já que posso começar pelo Homem 1, pelo Homem 2, pela Mulher 1, pela Mulher 2?

  • >>12 homens para um grupo de 2

    >>8 mulheres para um grupo de 2

    C12,2 = 66 possibilidades

    C8,2 = 28 possibilidades

    Total de possibilidades = Possibilidade de homens x Possibilidade mulheres

    Total = 66x28

    Total = 1848

    LETRA B

    APMBB

  • "Pq é combinação e não arranjo?"

    Pq não faz diferença por qual você vai começar.

    escolher o policial Claudio e o policial José é a mesma coisa que escolher o policial José e o policial Cláudio.

    No final das contas Cláudio e José vão estar no mesmo grupo. Não é como se você estivesse escolhendo a ordem em que eles sentarão, ou a função que irão exercer dentro do grupo. Atenção, essa interpretação é crucial em questões de analise combinatória.

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ID
950128
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em frente à casa onde moram João e Maria, a prefeitura está fazendo uma obra na rua. Se o operário liga a britadeira, João sai de casa e Maria não ouve a televisão. Certo dia, depois do almoço, Maria ouve a televisão.
Pode-se concluir, logicamente, que

Alternativas
Comentários
  • Questao a ser resolvida pela tabela do Se- entao conjugada com a do E. Não adianta ler a explicação se não souber as duas tabelas de cor e salteado.
    Se o enunciado pede que se conclua logicamente, ele busca uma afirmativa que (considerando tudo o que foi dito como verdade)  faça com que a proposição se torne verdadeira.
    Se o operário liga a britadeira, João sai de casa e Maria não ouve a televisão.  
    ou seja:

    o operário liga a britadeira = P,
    João sai de casa = Q
    Maria ouve a televisão = R 
    e Maria não ouve a televisão= ~R
    Se P-> (Q^~R), está proposição será verdadeira. Lembram-se da tabela do se- então? É aquela do Vera Fisher é Falsa: traduzindo; excetuando-se a situação VF, na qual o resultado é F; todas as demais linhas da tabela são verdadeiras.

    Maria ouve a televisão: isso já foi dado como verdadeiro.
    Maria nao ouve a televisao é falsa, mas a proposição ( 
    Se P-> (Q^~R)) nao pode ser falsa de jeito nenhum. Vamos ver quando ela seria verdadeira:
    -se 
    Maria nao ouve a televisao é falsa, falso x  qualquer coisa é sempre falso (lembra da tabela do E?); ou seja a segunda parte do se-entao já é falsa.
    -Como fazer para que a proposição Se P-> (Q^~R)) seja verdadeira? Vamos evitar a Vera Fisher, ou seja, se a segunda parte já é F a única forma da proposição ser verdadeira é quando a primeira parte do se-entao for Falsa >>   Se F entao F = V
    - Fazendo o P falso (o operário ligou a britadeira), temos: O operário nao ligou a britadeira. Que é o gabarito da questão.
  • CHAMAMOS ISSO DE ARGUMENTO LÓGICO. LOGO, LETRA D.
  • VERDADE
  • P: operário liga britadeira

    Q: João sai casa

    ~R: Maria não ouve TV

    -------------------------------------------------------------

    1°) P --> (Q ^ ~R) 

    2°) R = [v]

    --------------------------------------------------------------

    Para que 1°) seja verdade, teremos:

    P[f] --> (Q[f/v] ^ ~R[f]) 

    P tem que ser [f], pois se for [v] teremos [v] --> [f], ou seja, a única condição em que a implicação se torna [f]

    R é [f] e dessa forma, na condicional, não importa o valor de Q [v/f]. 

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    a) [e] não podemos afirmar nada sobre João [v/f]

    b) [e] não podemos afirmar nada sobre João [v/f]

    c) [e] o operário "NÂO" ligou a britadeira

    d) [c] O operário não ligou a britadeira.

    e) [e] operário "NÃO" ligou a britadeira e não podemos afirmar nada sobre João [v/f]

     

     

  • Letra D

     

    Trata-se de uma equivalência de condicional:
    Regras:
    1) Se p, então q = Se não q, então não p.
    2) Se p, então q = Não p ou q
    3) Troca-se o "e" por "ou"


    "Se o operário liga a britadeira, então João sai de casa e Maria não ouve a televisão". 
    p = o operário liga a britadeira, 
    q = João sai de casa e Maria não ouve a televisão.


    1) Se p, então q = Se não q, então não p.
    "Se João não sai de casa ou Maria ouve a televisão, então o operário não ligou a britadeira"


    2) Se p, então q = Não p ou q
    O operário não liga a britadeira OU João sai de casa OU Maria não ouve a televisão.

     


    Pode-se concluir que "O operário não ligou a britadeira"

  • Questão do capeta. Levei mto tempo p fazer.

  • Fiz sem mexer com equivalência, apenas pescando o bizu da conjunção no consequente da condicional.

     

    OLB ---> JSC ^ ~ MOTV

     

    Se Maria ouve a televisão, então MOTV = V ~ MOTV = F

     

    Notem que o consequente da condicional fica obrigatoriamente F independente dos valores de JSC. Sendo assim, para a que a preposição seja verdadeira, o antecedente deverá ser F

     

    OLB ( F )  --- > JSC (??) ^ ~ MOTV ( F ) = VERDADEIRO

     

    GABARITO D

  • Meyuri tá certo.

    Para enxergar, montem a tabela inteira. As proposiçoes P, Q e R;  depois Q ^R, e então P -> (Q^R).   Essa última é a proposição "Se o op liga a britadeira, João sai de cada e Maria não ouve a televisão).

    É preciso que P -> (Q^R)  bata com R=FALSO (ou seja, maria ouve,)

    Há DUAS situações em que "maria ouve televisão" e ao mesmo tempo  P -> (Q^R) tem valor VERDADEIRO; nessas duas, João varia de valor, mas o operário é sempre valor FALSO. Ou seja, é possível concluir que sempre que maria ouve, o operário não liga a britadeira.

  • A frase “Se o operário liga a britadeira, João sai de casa e Maria não ouve a televisão” é do tipo p-->(q e ~r), onde:

    p = operário liga a britadeira

    q = João sai de casa

    r = Maria ouve a televisão

    Sabendo que Maria ouve a televisão, podemos dizer que r é V. Logo, ~r é F. Com isso, a conjunção (q e ~r) certamente é F, independentemente do valor lógico de q. Para que a condicional não deixe de ser verdadeira, é preciso que p também seja F. Portanto, podemos afirmar que o operário NÃO ligou a britadeira. Mas não podemos afirmar se João saiu ou não de casa.

    Resposta: D

  • Consegui fazer pela Equivalência. ( inverte e nega )

    -> Se O liga então J sai e M não ouve

    -> Se J não sai ou M ouve então O não liga

    -> Logo, na disjunção OU, basta uma verdade. Se é verdade que M ouve, O não liga.


ID
950131
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Abelardo, Benito e Caetano conversam sobre futebol em um bar. Dois deles são irmãos e o outro é filho único. O dono do bar ouviu parte da conversa e ficou sabendo que um deles torce pelo Sampaio Corrêa, outro pelo Maranhão e o outro pelo Moto Club.
Prestando mais atenção percebeu ainda que:

• Abelardo não torce pelo Sampaio Corrêa.
• Benito não torce pelo Maranhão.
•O irmão de Caetano torce pelo Moto Club.
• O que não tem irmão torce pelo Sampaio Corrêa.

Pode-se concluir que:

Alternativas
Comentários
  • Para resolver essa questão sugiro que se faça uma tabela com o nome dos rapazes em linha e dos times em coluna. A seguir marque com sim ou nao, x ou o, analisando as afirmativas abaixo:
  • Abelardo não torce pelo Sampaio Corrêa. 1-Faça um x na interseçao.


  • Benito não torce pelo Maranhão.2- Faça um x na interseção
     

  • O irmão de Caetano torce pelo Moto Club. Conclusão: Caetano tem irmao. Caetano nao torce para o moto club. 3- faça um x na interseção Caetano com moto club


  • O que não tem irmão torce pelo Sampaio Corrêa. Conclusão: nao pode ser o Caetano que tem irmão. 4- Faça um x em Caetano e Sampaio correa. Nesse momento a linha do Sampaio Correa já estará com um x do 1 e um x do 4. Ou seja, quem torce pelo Sampaio é o Benito. Que é filho único. Faça um x no restante da coluna de Benito.
  • Lendo de novo, temos: O irmao do Caetano só pode ser Abelardo, já que Benito é filho único. Se o irmão de Caetano torce pelo Moto Club, Abelardo ganha uma ' o' na interseção. Faça um x no restante da coluna de Abelardo. Só sobrou o espaço da interseção de Caetano e Maranhão.
  • Gabarito: letra d
  • Alternativa D correta. Resolvi a questão aplicando o raciocínio inverso. Assim, li da seguinte forma:

    -Abelardo torce para o Maranhão ou Moto Club.
    -Benito torce para o Sampaio ou Moto Club.
    -Caetano torce para o Maranhão ou Sampaio.

    Acontece que a questão fala que quem é filho único torce para o Sampaio e que o irmão de Caetano torce para o Moto Club. Dessa forma, se Caetano tem irmão, não pode torcer para o Sampaio, restando para ele Maranhão. Diante desses dados, é possível concluir que:

    -Caetano torce para o Maranhão.

    Como essa é uma certeza, Abelardo, que antes poderia ser torcedor do Maranhão ou Moto Club, agora só pode torcer para o Moto Club e Benito para o que restou, o Sampaio. Deste modo, fica claro que Abelardo torce para o Moto Club e é irmão de Caetano, que torce para o Maranhão (alternativa D), sendo filho único aquele que torce para o Sampaio, Benito.
  • Sampaio Corrêa

    Maranhão

    Moto Club

    Aberlado

    -----

    -----

    X

    Benito

    X

    -----

    -----

    Caetano

    -----

    X

    -----


  • Abelardo

    Tem irmão

    Moto Club

    Benito

    filho único

    Sampaio Corrêa

    Caetano
    Tem irmão
    Maranhão
  • Achei mais fácil resolver a questão colocando os nomes em coluna:

     

    >> Abelardo não torce pro Sampaio, então benito ou caetano podem torcer

     

    >> Benito não torce pro maranhão, então os outros podem torcer;

     

    >> O irmão de Caetano torce para o Moto club, então sei que Caetano tem irmão ....

     

     

    Abelardo         Benito        Caetano

     

    Não Samp.     Sam             Samp

     

    Mar.                Não Mar       Mar.

     

     

    O que não tem irmão torce para o Sampaio... olhando na tabela se torce para o sampaio não pode ser o Abelardo então só sobra o Benito ( lembrando que antes a questão informou que Caetano tem irmão);

     

    Logo:

     

    Abelardo e Caetano são irmãos, se o irmão de Caetano torce para o Moto club, então :

     

    - > Aberlado tem irmão e torce para o Motoclub

     

    -> Caetano tem irmão e torce para o Maranhão

     

    - > Benito não tem irmão e torce para o Sampaio ( o que não tem irmão torce para o Sampaio, info da questão).

     

    Gabarito: letra D

  • FAÇA UMA TABELA, POIS FACILITA, AQUI NÃO CONSIGO INSERIR. SEGUE O RACIOCÍNIO

    SAMPAIO - 3 POSSIBILIDADES: A B C

    (RETIRE ABELADO POIS HÁ TAL INFORMAÇÃO)SOBROU AC,

    AGORA RETIRETAMBEM CAETATO PQ  DIZ QUE O QUE NÃO TEM IRNÃO TORCE P/ O CORREIA E CAETANO TEM IRNÃO - SOBROU B

    MOTO - POSSIBILIDADES - A B C

    (RETIRE CATETANO PQ QUEM TORRCE PARA O MOTO É O IRMÃO, LOGO ELE ESTÁ FORA)

    SOBROU AB

    RETIRE AGORA O B PQ B NÃO TEM IRMÃO

    SOBROU A

    MARANHÃO - POSSIBILIDADES  A B C

    (RETIRE BENEDITO POIS HÁ TAL INF)

    SOBROU AC

    RETIRE A PQ ELE TORCE PARA MOTO

    SOBROU C

    RESPOSTA: LETRA E

  •                          Moto         Sampaio          Mac          Irmão          Filho Unico

    Abelardo          sim               não               não            sim              não

    Benito               não             sim                 não           não              sim

    Caetano           não              não                sim             sim               não

    Logo, Caetano torce para o Maranhão - MAC, letra D

  • Com apenas uma leitura devagar você pode identificar.

  • SC MAR MOTO C IRMÃO 1 IRMÃO2 F.ÚNICO

    ____________________________________________________________________________________________

    ABERLADO NÃO NÃO SIM SIM NÃO NÃO

    ___________________________________________________________________________

    BENITO SIM NÃO NÃO NÃO NÃO SIM

    ___________________________________________________________________________

    CAETANO NÃO SIM NÃO N ÂO SIM NÃO

    ___________________________________________________________________________

    • Abelardo não torce pelo Sampaio Corrêa.

    • Benito não torce pelo Maranhão.

    •O irmão de Caetano torce pelo Moto Club.

    • O que não tem irmão torce pelo Sampaio Corrêa.

    A) Abelardo é irmão de Benito._____ NÃO, ABELAR É IRMÃO DE CAETANO.

    B) Benito é irmão de Caetano.____ NÃO, BENEDITO É FILHO ÚNICO

    C) Benito torce pelo Moto Club.____ NÃO, BENEDITO TORCE PRO SAMPAIO CORRÊA.

    D) Caetano torce pelo Maranhão.____ GABARITO

    E) Abelardo torce pelo Maranhão.______NÃO, ABELARDO TORCE PRO MOTO CLUB.

  • Pessoas: Aberlado Benedito Caetano

    01° informação Torcida Não Sampaio Não Maranhão O irmão torce para o Club

    02° informação Torcida: ou Club ou Maranhão ou Sampaio ou Club

    03° informação Torcida: o que não tem irmão torce para o Sampaio

    Atenção: Aberlado ou torce pro Club ou pro Maranhão

    Benedito ou torce pro Sampaio ou pro Club

    Caetano: seu irmão torce pro Club, e o que não tem irmão torce pro Sampaio

    Portanto, só sobrou Maranhão para o Caetano, gabarito letra D


ID
972808
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

“Desfragmentar um disco rígido” consiste em :

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Durante a gravação, para agilizar a tarefa, o computador grava o arquivo em qualquer cluster disponível. E isto pode causar a fragmentação. A seguir, ao pedir a leitura, esta poderá demorar. O desfragmentador de discos reúne os pedaços dos arquivos em sequências contíguas, agilizando a próxima leitura.

  • e) reunir pedaços de arquivos espalhados pelo disco para aumentar a eficiência do computador.

  • Gabarito: E


    Desfragmentação consiste em um processo de eliminação da fragmentação de dados de um sistema de arquivos. A eliminação de fragmentação é feita reordenando o espaço de armazenamento, fazendo com que todo arquivo esteja armazenado de forma contígua (unida) e ordenada, e também criando espaços livres contínuos, de forma a evitar a fragmentação de dados

  • Desfragmentação é a organização do sistema.

    GABARITO. E

  • Ao desfragmentar o disco rígido, você consegue reorganizar os dados do disco, criando mais espaço no disco, além disso, aumentando a performance do SO.


ID
972811
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário ligou para o suporte da empresa em que trabalha com a seguinte pergunta: — Como posso saber se um CD que comprei é regravável?

Assinale a alternativa que indica a resposta apropriada a essa pergunta:

Alternativas
Comentários
  • letra A- RW- recordable- regravavel

  • Se eu fosse o atendente respondia a letra B

    bons estudos :)
  • CD - R   é o que?

  • No mercado, existem dois tipos distintos de CD's (mídias) com os quais é possível gravar dados e música: CD-R (Compact Disc Recordable) e CD-RW (Compact Disc Recordable Rewritable). O primeiro permite que dados sejam gravados num CD somente uma única vez, não sendo possível alterar ou apagar informações. O segundo permite gravar e regravar um CD, apagando e acrescentando dados novamente.

  • Fabiano, CD - R   é só "gravável", não tem como formatá-lo e reutilizá-lo posteriormente.

  • a opção E é ótima ....rsr

  • As mídias óticas podem ser usadas para o armazenamento de dados, além de conteúdo multimídia para reprodução.
    Os formatos que possibilitam ou não a gravação de dados, é identificado com letras e símbolos na embalagem e no item.
    - ROM - somente leitura, não aceita gravação
    - R - somente gravação, grava uma vez e não permite regravações.
    - RW - permite gravar, apagar e gravar novamente na mesma mídia, um número determinado de vezes
    CD é para identificar um Compact Disc, com até 700MB de capacidade. DVD é para identificar uma mídia com 4.7GB de capacidade, ou mais (se for dupla-face, dupla camada).

    Gabarito: Letra A.






  • Letra A

    RW vem do inglês, rewritable, regravável.

    Até minha avó, que jaz no céu, faria uma questão melhor elaborada. Hosana nas alturas!

  • Gabarito A

     

     

    CD- JA VEM GRAVADO

    CD-R- VEM VAZIO PODE SER GRAVADO UMA UNICA VEZ

    CD-RW- PODE TER SEUS DADO APAGADOS E REGRAVADO NOVAMENTE

    O MESMO SEGUE COM DVD,s.

     

     

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • GAB/ A

    PCCE 2019

  • A opção B é maravilhosa! Daí vc gasta dinheiro até achar o CD regravável. rsrs

  • A alternativa B é válida, ia dar um prejuízo grande até achar o que realmente é regravável, mas Não deixa de ser válida hahaha

  • Só fumo até o momento em informática, passando só para avisar. Deus do céu, ajuda o pai passar nesse trem de concurso Público.

  • Tá, mas nós não vamos ser técnicos em informática e eu IMAGINO/ESPERO que ninguém ligue na delegacia pra me fazer uma pergunta dessa..

  • - ROM - somente leitura, não aceita gravação

    - R - somente gravação, grava uma vez e não permite regravações.

    - RW - permite gravar, apagar e gravar novamente na mesma mídia, um número determinado de vezes

  • Ninguém nem usa mais CD! Rsrsrs


ID
972814
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em uma máquina rodando o Windows XP, assinale a alternativa que não é uma opção padrão da função “Enviar para" no Windows Explorer.

Alternativas
Comentários
  • Letra E.

    Não está no item Enviar para, mas no menu de contexto dos arquivos compatíveis (PDF, DOC, etc) como Imprimir ( o aplicativo é aberto, o documento é carregado, impresso na impressora padrão com as configurações atuais, e o aplicativo é fechado).

  • O examinador tentou confundir com o item "DESTINATÁRIO DO FAX" devido a semelhança com o item "IMPRESSORA", sendo que ambos podem ser  encontrados  na " GUIA COMPARTILHAR"

  • Gabarito   ( e)

  • Deus, mantenha sempre esse nível ! Não quero ser um doutor da informática. o que eu mais preciso só de um cargo público efetivo.

  • Por padrão o Windows não vem instalado nenhuma impressora. Logo, mesmo que a opção "Enviar para" possibilitasse o envio para a impressora, essa não seria feita de maneira padrão do sistema operacional.

  • Faz sentido Marcus, bom comentário.
  • Enviar para impressora seria imprimir e não enviar para


ID
972817
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao arrastar um arquivo para a lixeira, usando o Windows Explorer, você está efetivamente :

Alternativas
Comentários
  • Letra A. O mesmo que pressionar DEL.

  • Ah tá de sacanagem? EFETIVAMENTE deletando???????????????

  • apaga efetivamente não, tanto que podemos recuperá-lo a qualquer momento.

  • Discordo, questão com possibilidade de recurso, pois não apaga efetivamente, move para a lixeira e somente nela é que o arquivo é deletado, apagado ou eliminado efetivamente.

  • Como não anularam isso ??

  • Dizem que no MA o pessoal gosta de uma 'erva-maRváda'... tá lôko, sô!

  • Deus do Céu ! quando penso que sei alguma coisa ou decorei algo, ai vem a banca e manda um trem desse, vot.

    Eu ia sair da sala no dia da prova achando que tinha acertado. SÓ QUE NÃO. ka ka ka

  • Quero comentário do professor.

  • Agora pronto, quem disse que mover para a lixeira apaga alguma coisa?

  • Recurso, sem dúvidas.

  • Se fosse questão de certo e errado até entenderia vocês quererem recurso, mas de multipla escolha só tem uma resposta possível.
  • Ah, gente... assim não dá!

ID
972820
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Com o Desktop visível e selecionado na tela do usuário de um computador rodando o Windows 7, assinale a alternativa que indica a tecla que abre a “Ajuda e Suporte do Windows”.

Alternativas
Comentários
  • Letra A.

    F2 para renomear, F3 para pesquisar, F4 para barra de endereços, e F5 para atualizar.

  • Negrito - ctrl-n   Itálico-ctrl-i   SUBLINHADO-CTRL-S.   Letra C é a correta.

  • a) Negrito = CTRL + N

    b) Itálico = CTRL + I

    c) Sublinado = CTRL + S

    d) Tachado

    e) Alterar cor da fonte


  • não entendi o porquê do gabarito ser A se na verdade é C. Alguém?

  • Aos colegas que não têm acesso ao comentário do professor:

     

    F2 para renomear, F3 para pesquisar, F4 para barra de endereços, e F5 para atualizar.

  • Isso sim, são questões de informática. De noções de informática, eu cheguei a conclusão que não tenho noção nenhuma, votttttt.

    Percebo que o pai sem café nada dá certo. juro que tentei fica sem café, porém o trem tá louco.


ID
972823
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do Microsoft Word 2010 ligou para o suporte da empresa em que trabalha com a seguinte pergunta: - “Estou escrevendo uma carta em húngaro para mandar para nosso cliente na Hungria. Já defini o idioma de revisão de texto como húngaro, mas o verificador ortográfico se recusa a funcionar. O que estou fazendo de errado?”. Assinale a afirmativa que indica a resposta correta para essa pergunta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito é letra A, pois é preciso instalar o dicionário de húngaro para o verificador ortográfico funcionar. Bom estudo!!!

  • Não funciona direito nem em português, imagina em Húngaro, nada contra meus amigos europeus, claro.

  • No editor de textos Microsoft Word, é possível trabalhar com a interface e o conteúdo do documento em idiomas diferentes.
    Na instalação padrão, o editor de textos segue a linguagem do sistema operacional, tanto para a interface como para os dicionários da verificação ortográfica e gramatical.
    Se o usuário necessita utilizar um idioma específico em seu documento, ele poderá instalar o dicionário do idioma desejado, para o verificador ortográfico funcionar corretamente.

    Gabarito: Letra A.



  • Autor: Fernando Nishimura , Professor de Informática
    Se o usuário necessita utilizar um idioma específico em seu documento, ele poderá instalar o dicionário do idioma desejado, para o verificador ortográfico funcionar corretamente.

    Gabarito: Letra A.

  • No editor de textos Microsoft Word, é possível trabalhar com a interface e o conteúdo do documento em idiomas diferentes.

    Na instalação padrão, o editor de textos segue a linguagem do sistema operacional, tanto para a interface como para os dicionários da verificação ortográfica e gramatical.

    Se o usuário necessita utilizar um idioma específico em seu documento, ele poderá instalar o dicionário do idioma desejado, para o verificador ortográfico funcionar corretamente.

    Gabarito: Letra A.


ID
972835
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito da organização político-administrativa da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, assinale a afirmativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • B- errada
    Cabe aos Estados e não aos Municípios. Art.25,§2°,CF

  • Art. 25, § 2º, CF - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.

  • Dispõe o artigo 29 da CF: o Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos ...

  • Art. 21. Compete à União

    XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998


    errei e fiquei na bronca

  • Essa questão no meu ponto de vista deveria ser anulada, pois a duas  questões corretas; alternativa A e D.

    Alternativa A; art.21 inc.XIV.

    Alternativa D; art.21 inc.XXII.

    Me corrijam se eu estiver errado.

  • A questão pede a alternativa incorreta, logo letra B, pois sobre gás canalizado a competência é do Estado.

  • Amigo Renne Correia, a questão pede a alternativa incorreta, somente a letra B está incorreta.

  • Justificativa dos itens (a), (c), (d) e (e) e correção do item (b):

    (a) Compete à União organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros do Distrito Federal. CORRETO. Art. 21, XIV, da CF/88.

    (b) Os Municípios podem explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado e podem, inclusive, regulamentar a matéria por meio de medida provisória. ERRADO. Art. 25, § 2º, CF - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.

    (c) Os Municípios brasileiros regem-se por suas respectivas leis orgânicas. CORRETO. Art. 29, da CF/88.

    (d) Compete à União executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras. CORRETO. Art. 21, XIV, da CF/88.

    (e) É de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios combater as causas da pobreza e os fatores da marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos. CORRETO. Art. 23, X, da CF/88.

  • Não cansam de perguntar sobre gás canalizado, enquanto vários estados nem gás canalizado tem, como o meu.

  • errar questão fácil por falta de atenção dá um desanimo FDD

    CORRETA: B

    Os Municípios podem explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado e podem, inclusive, regulamentar a matéria por meio de medida provisória. ERRADO. Art. 25, § 2º, CF - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.

  • a) correta

    Conforme art. 22, XIV: Compete privativamente a União legislar sobre: organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio do fundo próprio.

    b) incorreta

    Quem pode explorar diretamente ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para sua regulamentação, são os Estados. Conforme art. 25 §2

    c) correta

    O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição os respectivo estado [...]

    d)correto

    Conforme art. 22, XXII: Compete privativamente a União legislar sobre: executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras.

    e) correto

    Conforme art. 23, : É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos.

  • Gás canalizado = estado.

  • cabe aos estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços de gás canalizado, e os municípios reger-se-a por lei orgânica.

  • Art. 21-Compete à União:

    XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;            

  • B) competência estadual e não municipal

  • Li rápido não peguei o incorreta! :| mas cabe aos estados e não aos municípios!

  • Gás canalizADO -->EstADO

    Gás natural -->União

  • GAB: B

  • Cabe aos Estados membros explorar diretamente mediante concessão os serviços de gás canalizado, os Municípios não possuem tal atribuição!

  • Incorretaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

  • CABE AOS ESTADOS - NÃO AOS MUNICÍPIOS

    GÁS CANALIZADO

  • Gab. B. Compete aos Estados e não aos municípios como diz a questão

  • Incorretaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa :(

  • Ah vai se fuder. EU ODEIO QUESTÃO QUE PEDE INCORRETAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

  • FILHA DA PUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUT@@@@@@@@@@@@@@@AAAAAAAAAAAAAAAAAAA

    MANO O CARA COMEÇA PROCURANDO O ERRADO, AÍ NO DECORRER DO PENSAMENTO, DO NADA, COMEÇA A PROCURAR A CERTA

  • Art. 25, § 2º, CF - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante

    concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de

    medida provisória para a sua regulamentação.

    GABARITO LETRA ''B''

  • Gás canalizado função dos estados

  • INCORRETA

    INCORRETA

    INCORRETA

    GÁS----> REGIÃO

  • GÁS CANALIZADO>>>>>> ESTADO!!!

  • GABARITO: B

    "Gás canalizADO é serviço do EstADO"

  • A

    Compete à União organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros do Distrito Federal.

    • A UNIÃO ORGANIZA, PORÉM NÃO MANDA NAS INSTITUIÇÕES CITADAS...

    B

    Os Municípios podem explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado e podem, inclusive, regulamentar a matéria por meio de medida provisória.

    • GÁS CANALIZADO --- ESTADO

    C

    Os Municípios brasileiros regem-se por suas respectivas leis orgânicas.

    • LEIS ORGÂNICAS APROVADAS EM "DDD"
    1. DOIS TURNOS;
    2. DOIS TERÇOOS DA RESPECTIVA CÂMARA;
    3. DEZ DIAS DE INTERSTÍCIO MÍNIMO.

    D

    Compete à União executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras.

    • POR MEIO DA POLÍCIA FEDERAL
    • Art. 144, § 1º, III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;

    E

    É de competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios combater as causas da pobreza e os fatores da marginalização, promovendo a integração social dos setores desfavorecidos

    • DISPENSA COMENTÁRIOS;
    • BIZU: COMUM --- COMUNICÍPIO
  • Inicialmente, se faz interessante tecer alguns comentários gerais sobre a Organização Político-Administrativa do Estado.

    Sabe-se que a CF/88 adotou como forma de Estado o federalismo, na qual, os Estados que constituem a federação perdem sua soberania no momento do ingresso, preservando, entretanto, uma autonomia política limitada, com repartição rígida de atributos da soberania entre eles. O legislador constituinte determinou a impossibilidade de qualquer proposta da emenda constitucional tendente a abolir a Federação (art.60, §4º, I, CF/88).

    O princípio da indissolubilidade do vínculo federativo, com finalidade básica na unidade nacional e viés descentralizador encontra-se no artigo 1º, CF/88 conjugado com artigo 18 do mesmo diploma legal.

    A Capital Federal é Brasília, nos termos do artigo 18, §1º, CF.

    A União é entidade federativa autônoma em relação aos Estados-Membros e Municípios, sendo pessoa jurídica de direito público Interno, com atribuições da soberania do Estado brasileiro, não se confundindo com Estado Federal que por sua vez, é pessoa jurídica de direito Internacional. O artigo 20, CF enumera os bens da União.

    A autonomia dos Estados-membros caracteriza-se pela tríplice capacidade de auto-organização e normatização própria (art. 25, CF), autogoverno (art.27, CF) e autoadministração (implícito no exercício da competência tributária).

    A autonomia Municipal, da mesma forma que a dos Estados-membros, configura-se pela tríplice capacidade de auto-organização e normatização própria, autogoverno e autoadministração. Auto-organiza-se através da Lei Orgânica Municipal; autogoverna-se mediante eleição direta para prefeito, vice-prefeito e vereadores; autoadministra-se no exercício de suas competências administrativas, tributárias e legislativas, conferidas diretamente pela CF/88.

    Feitas as considerações gerais sobre o tema, que é muito extenso e não tem como ser exaurido em apenas uma introdução, passemos à análise das assertivas, onde podemos abordá-lo um pouco mais, deve ser assinalada aquela que contém uma informação INCORRETA.

    A – CORRETA – Literalidade do art. 21, inciso XIV, da CRFB/88.

    B – ERRADA – Nos termos do art. 25, §2º, CRFB/88, cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.

    C – CORRETA – Art. 29, da CRFB/88.

    D – CORRETA – Art.21, inciso XIV, CRFB/88.

    E – CORRETA – Art.23, inciso X, CRFB/88



    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B.
  • º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.         

    gás canalizado - Estado

    gás natural - União


ID
972838
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

As alternativas a seguir apresentam alguns princípios da Administração Pública, previstos no Art. 37 da Constituição Federal, à exceção de uma. Assinale-a:

Alternativas
Comentários
  • O principio da Economicidade também esta expresso na C.F, porém em seu artigo 70.

  • Letra E

    Além disso, a economicidade é um princípio expresso na lei 8666/93 de licitações e contratos. Mas, como a questão pedia os princípios expressos no art. 37 da CF, de fato a economicidade não faz parte desse rol.

  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  

    LIMPE

    Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência

    Economicidade não é princípio explícito,  apesar de está em elencados em diversos dispositivos e leis..

    Gab E

  • GABARITO: E

    Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)


  • Concurseiro que é concurseiro, não era esta questão.

  • Complementando, onde está a economicidade:



    DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.


  • DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

    Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

  • Sério que essa é pra Escrivão de Polícia Civil?

  • LETRA E CORRETA 

    LEGALIDADE

    IMPESSOALIDADE 

    MORALIDADE

    PUBLICIDADE

    EFICIÊNCIA
  • L egalidade

    I mpessoalidade

    M oralidade

    P ublicidade

    E ficiência

     

    Quando desistir não for uma opção o sucesso será invevitável.

  • A questão trata do princípios administrativos explícitos na CF/88.

    Os princípios são: 
    Legalidade: A Administração so pode atuar de acordo com o disposto na lei.

    Impessoalidade: A Administração não pode atuar no sentido de promover seus agentes. Deve sempre agir de forma imparcial, visando o interesse público e não o particular.

    Moralidade: A Administração deve agir com lealdade e boa fé. 

    Piblicidade: Os atos da Administração devem ser, em regra, públicos. 

    Eficiência: A Administração deve atuar com o menor número de recursos possíveis e da forma maos prestativa e rápida.

    O princípio da economicidade não está previsto no art. 37.

    Gabarito do professor: letra E.
  • Questão idêntica a Q324277, deste mesmo lote.
  • Só p n zerar. Letra E

  • Bom, velho e eficiente LIMPE.


    L egalidade

    I mpessoalidade

    M oralidade

    P úblicação

    E ficiência


    OBS: Eficiência veio com emenda!


  • Esse tipo de questão não cai mais. Isso era quando o concurso era fácil e quase ninguém fazia, hoje a coisa é profissionalizada. Só os melhores passam!!

  • Em 2012 era p/ estar estudando p/ concurso e não vendo novela !

  • LIMPE

    Gab: E

  • Saudade de questão fácil assim né meus filhos?

  • L.I.M.P.E

    Princípio da Economicidade.

    GAB: E

  • Quem aqui se arrepende de não ter feito concurso na época que caía questões assim curte comenta e compartilha kkkkkkkkkk

    1. L.I.M.P.E
  • LIMPE.

    Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência

  • Art.37 da CF

    Lembre do LIMPE

    Legalidade

    Impessoalidade

    Moralidade

    Publicidade

    Eficiência


ID
972841
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos Direitos Políticos previstos na Constituição Federal, assinale a afirmativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Quer saber o segredo para a aprovação em concursos? LEI SECA!

    segundo a Constituição Federal em seu artigo 14:

    § 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.


  • a. ERRADA. § 2º do art. 14 da CF: "Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos."

    b. ERRADA. O estrangeiro é o cidadão de outro Estado, inalistável, e para possuir capacidade eleitoral ativa precisa optar pela nacionalidade brasileira, além, é claro, de possuir as demais condições de elegibilidade previstas em Lei. 


    c. CORRETA. Art. 14, § 1º da CF: O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;


    d. ERRADA. Cargo de vereador, idade mínima de 18 anos, conforme art. 14, §3º, IV, "d" da CF.


    e. ERRADA. Ao Prefeito Municipal se aplica a regra do art. 14, §5º: O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subseqüente

  • Eduardo Correia, o que quis dizer com LEI SECA? o estudo da Lei pura e crua?

  • Respondendo a colega Neuselice Vieira: Sim. Estudar a lei pura e seca. Fazer uma leitura atenta e entender verdadeiramente qual o fundamento de cada instituto. É bastante prolixo mas é o que devemos fazer. Fazer mapas mentais, organogramas, fluxogramas, planilhas etc também exercitam o saber e reforçam o aprendizado.

  • Obrigada Marcus, o caminho é esse!! Vamos lá, aprendendo a estudar todos os dias!!

  • Antonio Blasquez, não se esqueça dos Portugueses equiparados. Eles são alistáveis e elegíveis e nem por isso são brasileiros.

  •  A aprovação depende do estudo constante da LEI SECA ! Principalmente se tratando de constitucional. Bons estudos !!

  • Quanto aos direitos políticos: 

    a) INCORRETA. Os conscritos não podem se alistar durante o período de serviço militar obrigatório. Art. 14, parágrafo 2°

    b) INCORRETA. Os estrangeiros não podem se alistar como eleitores. Art. 14, paragrafo 2°.

    c) CORRETA. Art. 14, parágrafo 1°, inciso II, alíneas "a" e "b".

    d) INCORRETA. A idade mínima para concorrer ao cargo de vereador é de 18 anos. Art. 14, parágrafo 3°, VI,  "d".

    e) INCORRETA. A regra se aplica também aos prefeitos municipais. Art. 14, parágrafo 5°.

    Gabarito do professor: letra C.

  • a) INCORRETA. Os conscritos não podem se alistar durante o período de serviço militar obrigatório. Art. 14, parágrafo 2°

    b) INCORRETA. Os estrangeiros não podem se alistar como eleitores. Art. 14, paragrafo 2°.

    c) CORRETA. Art. 14, parágrafo 1°, inciso II, alíneas "a" e "b".

    d) INCORRETA. A idade mínima para concorrer ao cargo de vereador é de 18 anos. Art. 14, parágrafo 3°, VI,  "d".

    e) INCORRETA. A regra se aplica também aos prefeitos municipais. Art. 14, parágrafo 5°.

    Gabarito do professor: letra C.

  • questões babas ai tem comentário de professor...pracabá

  • A) Errado, pois é proibido para os conscritos durante o período do serviço militar obrigatório. 

    B) Errado, pois não é permitido aos estrangeiros poderem alistar-se como eleitores.

    C) Correto.

    D) Errado, pois é a partir 18 anos que podem concorrer ao cargo de vereador. 

    E) Errado, pois é aplicável aos prefeitos municipais.


  • Art. 14, § 1º da CF: O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

    INTERESSANTE A FACULDADE PARA O ALISTAMENTO AOS MAIORES DE 70, POIS COMO CHEGO LÁ SEM PASSAR PELOS 18?

  • Lembrando que os analfabetos são alistáveis, mas não são elegíveis, ou seja, não podem se candidatar.

  • cai na pegadinha!

  • Quanto aos direitos políticos: 

    a) INCORRETA. Os conscritos não podem se alistar durante o período de serviço militar obrigatório. Art. 14, parágrafo 2°

    b) INCORRETA. Os estrangeiros não podem se alistar como eleitores. Art. 14, paragrafo 2°.

    c) CORRETA. Art. 14, parágrafo 1°, inciso II, alíneas "a" e "b".

    d) INCORRETA. A idade mínima para concorrer ao cargo de vereador é de 18 anos. Art. 14, parágrafo 3°, VI, "d".

    e) INCORRETA. A regra se aplica também aos prefeitos municipais. Art. 14, parágrafo 5°.

    GAB: C

    Comentário do Professor!

  • GABARITO LETRA C - CORRETA

    Fonte: CF88

    a) INCORRETA. 14.§2º. "Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos."

    b) INCORRETA. § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.

    c) CORRETA. Art. 14, § 1º da CF: O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos;

    d) INCORRETA. Art.14. § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: VI - a idade mínima de: d) dezoito anos para Vereador.

    e) INCORRETA. Art. 14, §5º: O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente.

  • Art. 14, § 1º da CF: O alistamento eleitoral e o voto são:

    I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;

    II - facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de setenta anos;

  • Art. 14 CF/88

    § 1º - O alistamento eleitoral e o voto são:

    I – obrigatórios para os maiores de 18 anos;

    II -facultativos para:

    a) os analfabetos;

    b) os maiores de 70 anos;

    C) os maiores de 16 e menores de 18 anos.

    #PMCE 2021

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  • 2012 queria ter idade nessa época de fazer concurso hj em dia as questões vem além do assunto cobrado com interpretação, raciocínio logico e códigos da NASA tudo junto pra vc resolver uma única questão

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  • O alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os analfabetos e para os maiores de 70 (setenta) anos.

    QUESTÃO INCOMPLETA LEVA O CANDIDATO A EXAUSTÃO DE TEMPO NA PROVA

    Voto é facultativo para analfabetos, maiores de 16 anos e menores de 18 anos e maiores de 70 anos

    FALTOU - maiores de 16 anos e menores de 18 anos


ID
972844
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

. Com relação ao tema nacionalidade, analise as afirmativas a seguir.

I. São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil, há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
II. São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país.
III. São atribuídos, aos originários de países de língua portuguesa com residência permanente no país, os direitos inerentes aos brasileiros.

Assinale:


Alternativas
Comentários
  • A afirmativa III está incorreta porque não citou a condição de reciprocidade necessária para haver esse tratamento com os originários de países de língua portuguesa. CF   art. 12   inciso II   paragrafo 1°.

  • D

    ...

    Art.12.

    ...

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    § 1º   Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.

  • O item III está incorreto, pois:

    Conforme a CF/88 :

    - Às pessoas originárias de um páis de língua portuguesa podem se naturalizar brasileiro após residir no Brasil por um ano ininterrupto e ser uma pessoa moralmente idônea.

    - Aos portugueses com residência permanente no Brasil serão atribuídos os mesmos direitos oferecidos aos brasileiros ( Salvo os casos previstos na CF), desde que exista reciprocidade em Portugal.



  • ERRO DA AFIRMATIVA III

    Art. 12 § 1º   Aos portugueses com residência permanente no País, SE HOUVER RECIPROCIDADE em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.

    (está falando de direitos e não de nacionalidade)


    GABARITO ''D''



  • Gente, não entendi a afirmativa I quando diz "estrangeiro de qualquer nacionalidade", tendo em vista que o português possui tratamento diferenciado pela reciprocidade. 

  • I. São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil, há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. (CORRETO- art.12, II, a).

    II. São brasileiros natos os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país. (CORRETO - art.12, I, a).

    III. São atribuídos, aos originários de países de língua portuguesa com residência permanente no país, os direitos inerentes aos brasileiros. ( ERRADO - art.12, § 1º).

     Gab. letra D.

    Bons estudos!!


  • O erro da III foi que faltou "salvo em caso de reciprocidade em favor de brasileiro".


  • Quase respondi a letra E.

    Mas, lembrei do caso da reciprocidade a favor de brasileiro.

    Essa pergunta requer muita atenção do candidato.

  • "§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição."

    Notem que a questão fala em originários de países de língua portuguesa, o que é diferente dos originários de Portugal (portugueses).

  • Essa pergunta realmente requer muita atenção, pois pelo que eu entendi os portugueses com residencia permanente no pais só terão direitos inerentes aos brasileiros, SE HOUVER RECIPROCIDADE EM FAVOR DE BRASILEIROS

  • Cabe ressaltar que a quase Nacionalidade é concedida somente aos portugueses e NÃO a qualquer que adote o idioma português.

  • Item I: Correto


    Art. 12. São brasileiros: (...) II. naturalizados:

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.


    Item II: Correto


    Art. 12. São brasileiros: I. natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;


    Item III: Errado


    Art. 12. § 1º. Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.


    Bons estudos!!

  • Item I: Correto

    Art. 12.São brasileiros: (...) II. naturalizados:

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    Item II: Correto

    Art. 12. São brasileiros: I. natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    Item III: Errado

    Art. 12. § 1º. Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.

    Bons estudos!! ; )
  • Uma questão perfeita para mostrar que além de estudar a matéria, devemos estudar as bancas que, às vezes, consideram informação incompleta como correta. Igualzinho ao caso aqui.


    Vejam que faltou apenas uma informação do art. 12 §1 da CF e a FGV considerou como errado, porém, fiquem atentos pra não passar raiva depois!


    Gab: D

  • Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro.

  • Mariana, é a letra da CF/88...também fiquei achando que era uma pegadinha!

  •  

    O Erro do item III é que o inciso II, alínea a) do art.12 diz o seguinte:

    (São "II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;") 

    O que a banca fez foi mesclar a alínea a) com o § 1º do art. 12

    Art. 12. § 1º. Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.

    Por isso o item III está errado.

  • O tratamento aos Países de Língua Portuguesa é diferente  dos conferidos aos PORTUGUESES. Somente a esses últimos ( portugueses) é que pode ser atribuído os DIREITOS INERENTES AOS BRASILEIROS. (Art.12 §1º)

     

  • Quanto à nacionalidade:

    I CORRETA Art. 12, II, "b".

    II CORRETA Art. 12, I,  "a".

    III INCORRETA Art. 12, paragrafo primeiro: Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes aos brasileiros, salvo os casos previstos na Constituição.

    Gabarito do professor: letra D
  • Questão idêntica a Q324279, deste mesmo lote. 
  • Autor: Patrícia Riani , Advogada, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado.

    Quanto à nacionalidade:

    I CORRETA Art. 12, II, "b".

    II CORRETA Art. 12, I,  "a".

    III INCORRETA Art. 12, paragrafo primeiro: Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes aos brasileiros, salvo os casos previstos na Constituição.

    Gabarito do professor: letra D

  • Bom Dia! Segundo Daniel Senna (professor de direito constitucional, Instituto Daniel Senna), em uma questão da CESP, foi feita a seguinte afirmação: Brasileiro pode ser Extraditado! Certo ou errado?

    Segundo ele quando a banca menciona "brasileiro" está se referindo tanto a brasileiro NATO quanto a NATURALIZADO. Sendo assim à afirmativa estaria correta. Pois na hipótese do brasileiro ser NATURALIZADO ele pode ser extraditado.

    Vejam, que mesmo que essa alternativa estivesse na questão: Art. 12. § 1º. Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.

    Se não constar a definição de: "salvo os casos previstos nesta Constituição" que diferencia os direitos inerentes aos brasileiros natos de naturalizados, a questão estaria errada mesmo assim. Pois nem Português equiparados e nem os estrangeiros de países de língua portuguesa tem todos os direitos inerentes aos Brasileiros, tendo direitos previstos em Lei de brasileiro Naturalizado.

    Se eu estiver errado me corrijam, por favor.

    Bons estudos!

  • RESUMINDO: o item III está incorreto

    por indicar "países de língua portuguesa" em detrimento dos portugueses, conquanto há diferença entre ambos ( "Art. 12, §1º, Aos portugueses ..." );

    por não ressalvar os direitos de brasileiros natos aos port quase-nacionais ( "serão atribuídos os direitos inerentes aos brasileiros, salvo os casos previstos na Constituição" );

    por não trazer a condicionante da reciprocidade, cláusula do ut des ( "se houver reciprocidade em favor de brasileiros" ).

     

    Att,

  • Quanto à nacionalidade:

    I CORRETA Art. 12, II, "b".

    II CORRETA Art. 12, I,  "a".

    III INCORRETA Art. 12, paragrafo primeiro: Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes aos brasileiros, salvo os casos previstos na Constituição.

    Gabarito do professor: letra D

  • Cai no pega da banca.Li países de lingua portuguesa,sendo que são apenas os portugueses de Portugal.

  • I - diz que estrangeiros *DE QUALQUER PAIS* tem que residir 15 anos. Só eu que vi o erro ? paises de origem portuguesa só precisam residir 1 ano.

  • Mas serão atribuídos os direitos do brasileiro nato ou naturalizado?

  • FGV não segue o mesmo lema da cespe, em que questão incompleta não é questão incorreta :/

  • A alternativa III está errada!

    Não é "aos originários de países de língua portuguesa", mas sim "aos portugueses"!

    Ou seja, SOMENTE oriundos do país Portugal.

    "Aos portugueses com residência permanente no país, se houver reciprocidade em favor dos brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes aos brasileiros, salvo os casos previstos nesta CF"

  • II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos

    ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. O ITEM 3 ESTÁ AQUI- O ERRO É PQ É AOS PORTUGUESES E NÃO ORIGINÁRIOS DE PA[ÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA

    § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta

    Constituiç

  • se fosse cespe a D estaria certa.

  • Era pra alternativa I estar errada, pois não precisa requerer (nesse contexto a nacionalidade vem automática). Ficou claro que a FGV não segue o padrão CESPE nesse sentido...

  • Desculpem galera, errado estar quem erra a questão e fica buscando justificativas, comparando bancas e brigando com à em questão, foca na banca do teu concurso, para de teimar e passa a tentar entendê-la, assim teu sucesso será alcançado mais rápido.

  • O erro do item III está em não falar sobre a reciprocidade

  • Parem de comparação, galera! SE isso, SE aqui. SEEEEEE eu fosse milionário não estava estudando pra concurso.

  • São atribuídos, aos portugueses com residência permanente no país, os direitos inerentes aos brasileiros...

  • Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. 

  • Vejamos cada um dos itens:

    - item I: correto, de acordo com o disposto no art. 12, II, ‘b’, CF/88;

    - item II: correto, em harmonia com o art. 12, I, ‘a’, CF/88;

    - item III: incorreto. “Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição” – art. 12, §1º, CF/88.

    Destarte, vamos assinalar a alternativa ‘d’, pois somente as afirmativas I e II estão corretas.

    Gabarito: D

  • O ERRO DA III está em "brasileiros", que inclui os natos e naturalizados. Deveria ser "naturalizados".

    O português equiparado não se naturaliza, mas passa a ter os mesmos direitos e obrigações de um naturalizado.

    Lembre-se de MP3.COM

  • GABARITO: D

    O erro está em trocar "portugueses" por "originários de países de língua portuguesa". No 1º parágrafo do Art. 12 da CF diz, expressamente, que aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. 

  • Muito feliz pois acertei.

  • Parece que há uma redundância no item 1 quando se diz que "São brasileiros naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil, há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira". Logo, os portugueses não precisam residir por 15 anos.

  • d) Se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

    Constituição brasileira de 1988

    I - CORRETA.

    Art. 12. São brasileiros: II - naturalizados: b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.

    II - CORRETA.

    Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    III - INCORRETA.

    Art. 12. São brasileiros: § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.

  • Art.12 -

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

  • Engraçado que geralmente incompleto é considerado correto.

ID
972847
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Os policiais civis, no exercício de suas funções, devem obediência ao princípio da inviolabilidade de domicílio (Art. 5º, XI, da CRFB). Sob pena de violação a este princípio, os policiais civis não poderão ingressar:

Alternativas
Comentários
  • O erro na alternativa "d" está em "expedido pela autoridade policial competente". Tem de ser ordem judicial.

  • CF ART. 5º 

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    Assim sendo, o mandado de busca e apreensão, em questão, é expedido pelo poder judiciário, ficando a conta da autoridade policial fazer cumprir.

  • O gabarito é sem dúvida letra c... porém na letra c precisaria de ordem judicial. Ou não? 

  • FÁTIMA QUANTO À ''C'' ESPAÇO COMERCIAL COM LIVRE ACESSO AO PÚBLICO PRESCINDE DE ORDEM JUDICIAL, OU SEJA, ELE PODERÁ ADENTRAR-SE 


    GABARITO ''D''O MANDADO NÃO SERÁ ESPEDIDO POR AUTORIDADE POLICIAL E SIM ORDEM JUDICIAL! 
    SENDO ASSIM ELE NÃÃO PODERÁ ADENTRAR POR FALTA DE AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE COMPETENTE 
  • Eu acertei a questão porque lembrei da reserva jurisdicional, que limita à autoridade judiciária autorizar a violação do asilo, não sendo possível que a autoridade policial o faça.

  • Se o acesso for franqueado pelo morador não há necessidade de ordem judicial.

  • Cai bonito no policial competente. Armaria..

    Ordem judicial, e não o policial que vai expedir.

  • Nossa ou estou com sono, cansada...mas quase cai na pegadinha. quase não notei o "autoridade policial" rsrsrs  fazer questão de concurso é meio que jogo dos 7 erros né. as vezes a banca muda só uma palavra e fica quase impercepitível.

  • acho que é válido informar, pois uma dúvida quanto ao significado da palavra pode complicar na hora da prova. ;)

    FRANQUEADO
    Adj. que se franqueou ; adj.s.m. 

    [comércio]1 que ou aquele que detém a franquia ('licença') por concessão do franqueador;
    2. tornado franco; desimpedido; livre;
    3. cujo acesso foi permitido;
    4. transposto; ultrapassado;
    5. que foi concedido;
    6. revelado; dado a conhecer;
    ETIM particípio passado de franquear

  • Eu cai na pegadinha!!! rsrrss E ainda fiquei me perguntando pq a questão estava errada. aff!!! só com os cometários despertei para o erro.  

  • Segundo a prof de Português Rafaela Motta;diz-se que o nosso cérebro não lê a palavra "não" tenho certeza de que é verdade.

    Pois a maioria das vezes erro a questões que pede pra marca a errada, quando me dou conta estou marcando a certa,CUIDADO!!!
  • Autoridade policial não, autoridade JUDICIAL.

  • Franqueado é permitido...

     

    a autoridade sempre poderá entrar em local comercial. Se, e somente se, essa entrada também for permitida ao publico em geral.

     

  • LETRA D!

     

    PODE ENTRAR NA CASA:

     

    FLAGRANTE DELITO - DIA E NOITE!

     

    DESASTRE - DIA E NOITE!

     

    PRESTAR SOCORRO - DIA E NOITE!

     

    DETERMINAÇÃO JUDICIAL - SOMENTE DE DIA!

  • galera  uma coisa me incomodou e não consegui prosseguir... a alternativa E diz :

    e) em escritório de contabilidade, durante o período diurno, PORTANTO mandado judicial.

    Para concurso público,nós, temos que ter domínio do português, então, não consegui entender como a banca considerou  certa uma questão que diz  PORTANTO em vez de PORTANDO a diferença de significado é clara:

    PORTANTO

    conjunção & conjunção conclusiva

    introduz uma oração coordenada que contém a conclusão de um raciocínio ou exposição de motivos anterior; logo, por conseguinte, consequentemente, por isso, assim sendo, desse modo, pois.

     

    PORTANDO

    por·tar 1 - Conjugar
    (latim porto, -are, levar, transportar)

    verbo transitivo

    1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR


     eu entraria com anulação na hora.

  • Resposta letra D.
    Não confunda tratado de tordesilhas com tarado atrás das ilhas.
    O que deve ser expedido é autorização judicial e não autorização do policial competente.

  • carlos alexandre, vi outras questões esdrúxulas nessa prova que a FGV não teve a humildadede anular. Caberia anulação sim, erro de redação grosseiro.

  • Sim, carlos alexandre, isso é triste. Mas nessa questão até da pra entender, pois a palavra portanto não traz nenhum sentido para a frase. O problema sério é quando o erro grotesco muda completamente o sentido da frase e, inclusive, muda o gabarito da alternativa. Deixo como exemplo essa questão "Q698436" que me custou a vaga do concurso por negligência da banca.

  • Acertei a questão, mas foi uma pegadinha do capiroto aí no autoridade POLICIAL ( o certo é Judicial)..

  • autoridade policial não está expedindo nem a nota de refeição quem dirá mandado.

  • uma coisa que Aprendemos aqui é 'LEIA ATENTAMENTE CADA QUESTÃO"

     

  • Buguei...

  • PEGADINHA BOBA, BEM CARA DA FGV MESMO!

    LETRA D!

     

    PODE ENTRAR NA CASA:

     

    FLAGRANTE DELITO - DIA E NOITE!

     

    DESASTRE - DIA E NOITE!

     

    PRESTAR SOCORRO - DIA E NOITE!

     

    DETERMINAÇÃO JUDICIAL - SOMENTE DE DIA!

  • Quanto ao princípio da inviolabilidade domiciliar, previsto no art. 5°, XI, CF/88, deve-se marcar a alternativa que contraria este principio, que determina que "A casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem o consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar Socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial".

    a) CORRETA. 
    b) CORRETA.
    c) CORRETA.
    d) INCORRETA. Somente por determinação judicial.
    e) CORRETA.

    Gabarito do professor: letra D. 
  • CF Art. 5º 

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por DETERMINAÇÃO JUDICIAL.

     

  • FGV TEM PACTO COM O CAPIROTO, MAS ACERTEI.

  • Na letra eu li NOTURNO...

    Essa banca parece que cega!

  • d) INCORRETA. Somente por determinação judicial.

  • Pegadinha maldosa...
  • Cuidado!

     

    d) no domicílio do suspeito, durante o período diurno, para cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pela autoridade policial competente. 

     

    Até o que está em azul correto! Porém, não será por autoridade polcial.

  • competência para expedir mandado de busca e apreensão = autoridade policial NÃO! autoridade judicial SIM!

  • pior que sabia a lei mas cai na pgadinha, nem me liguei no "policial", tem que ler com muita atenção!!

  • A pior banca que ja vi.Não testa conhecimento,testa candidaros fazendo pegadinhas.

  • Carlos alexandre,vc é foda.

  • Questão nada de mais. Provavelmente a ideia é testar a atenção do candidato em situação de cansaço mental, não falo agora, em casa, mas na hora da prova, após uma possível redação pesada e várias questões de Português nível FGV...

  • no domicílio do suspeito, durante o período diurno, para cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pela autoridade policial competente. 

    Aqui não João Kleber.

  • 1/06/2019 errei

    Gab

    D

  • tem que trocar a pessoa que elabora essas questoes,,

  • Letra E - INCORRETA > no domicílio do suspeito, durante o período diurno, para cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pela autoridade policial competente. 

    O erro dessa questão é que só pode ser por via JUDICIAL.

  • C) Franqueado ao público= aberto ao público

  • Autoridade judicial e não policial

  • Gabarito D

    For non-subscribes

  • autoridade judicial seria o correto

  • Por que não a C? se o espaço comercial for privado não precisaria de mandato? tipo uma clínica etc?

    Mesmo o acesso liberado ao público (clientes), para a atividade policiail (suspeitas, busca) não precisaria de um mandato?

  • tenho que aprender a ler as questões até o final, pqp.

  • O DOMICÍLIO É INVIOLÁVEL --- (Casa,Escritório,Trailer e Caminhão parados)

    SALVO

    DIA COM CONSENTIMENTO DO MORADOR (Qq hora)

    NOITE COM CONSENTIMENTO DO MORADOR (Qq hora)

    DIA - (6:00 ÀS 18:00) = POR MEIO DE MANDADO JUDICIAL.

    Qualquer Hora = Em Flagrante Delito, Prestar Socorro, Desastre.

  • GABARITO LETRA D - INCORRETA

    Fote: CF88

    ART. 5º . XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;

    Cumprimento de mandado de busca e apreensão é reserva de jurisdição.

  • A autoriade policial não tem competência para expedir mandado de busca e apreensão. somente autoridade JUDICIAL

  • cai bonito, não tive interpretação na leitura, a banca queria a incorreto.
  • DESGRAÇA...

  • PC-PR 2021

  • Juiz!!! Mandados de buscas/ suspenção de porte e posse de armas, etc.

  • PALHAÇADA!

  • A principio eu achei a questão mal elaborada, e creio que alguns também acharam, no entanto podemos identificar os erros ao prestar mais atenção, a letra A esta correta pelo fato de que apresenta uma situação onde o policial pode adentrar no período diurno e não noturno, questão que eu marquei por falta de atenção, a letra C não apresenta algo excepcional visto que nessa ocasião pode ser considerada o espaço comercial de forma análoga a casa, a letra D fala sobre uma suposta autorização policial quando na verdade necessita de autorização judicial, e a letra E apresenta uma hipótese parecida com a C, o escritório acaba sendo considerado como uma casa, aplicando as regras da mesma.

  • ALTERNATIVA CORRETA LETRA D

    d) INCORRETA. Somente por determinação judicial.

  • quase passou despercebido o "autoridade policial"

  • Somente com mandato judicial expedido pelo juiz!

  • PALHAÇADA ESSA QUESTÃO !!!!!!

  • Ratificando

    Postura tática patrulheiro... QAP NO §4 do CP

    CF 88 X CP

    "Art. 5º (...)

    XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; "

    Código Penal

    "Violação de domicílio

    Art. 150 - Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente, ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de direito, em casa alheia ou em suas dependências:

    (...) 

    § 1º - Se o crime é cometido durante a noite, ou em lugar ermo, ou com o emprego de violência ou de arma, ou por duas ou mais pessoas:

    (...)

    § 2º - Aumenta-se a pena de um terço, se o fato é cometido por funcionário público, fora dos casos legais, ou com inobservância das formalidades estabelecidas em lei, ou com abuso do poder.

    § 3º - Não constitui crime a entrada ou permanência em casa alheia ou em suas dependências:

    I - durante o dia, com observância das formalidades legais, para efetuar prisão ou outra diligência;

    II - a qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo ali praticado ou na iminência de o ser.

    § 4º - A expressão "casa" compreende:

    I - qualquer compartimento habitado;

    II - aposento ocupado de habitação coletiva;

    III - compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce profissão ou atividade.

    § 5º - Não se compreendem na expressão "casa":

    I - hospedaria, estalagem ou qualquer outra habitação coletiva, enquanto aberta, salvo a restrição do n.º II do parágrafo anterior;

    II - taverna, casa de jogo e outras do mesmo gênero."

    Só não passa quem desiste, iai vai desistir!? Levanta e vaiii!

  • Autoridade Policial = Delegado de polícia.

    Autoridade Judicial = Juiz.

  • Torturante!!!!

  • O erro tava em um lugar nada a ver!

  • Ordem policial não tem ordem alguma.

  • D é o gabarito, a B é o que?

  • no domicílio do suspeito, durante o período diurno, para cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pela autoridade policial ( ERRADO) autoridade judiciaria competente.

    • só um adendo !!!

    Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.

    III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas).

  • “Autorida policial”. Rsrs
  • Quem expede o mandado de busca e apreensão é a autoridade judicial (cláusula de reserva de jurisdição) e não a autoridade policial.

    Fazendo um link com a inviolabilidade de domicílio e com a lei de abuso de autoridade, a polícia pode realizar o mandado de busca e apreensão no período noturno caso haja consentimento do morador, nessa circunstância é imprescindível a autorização. E o mandado deverá ser cumprido antes das 21h e depois das 5h.

    Art. 2º, § 1º, III - cumpre mandado de busca e apreensão domiciliar após as 21h (vinte e uma horas) ou antes das 5h (cinco horas), Lei 13. 869/2019.

    Bons estudos!

  • gabarito letra D

    Autoridade JUDICIAL!!

    questão cobra mais atenção, que conhecimento de fato

  • Realmente, a questão pede ocasião em que "Não" pode adentrar, nesse caso, só poderia ser atendida se a autorização fosse judicial e não policial competente.

  • O distraído se lasca nessa kkk

  • no domicílio do suspeito, durante o período diurno, para cumprimento de mandado de busca e apreensão expedido pela autoridade policial competente.(X) errado –  autoridade policial não expede manda e sim o juiz.

     

  • Mente ta voando.

    Li, reli 10x até encontrar o "expedido pela autoridade policial competente". Deus é mais.

  • Questão para lembrar de LER TODAS AS ALTERNATIVAS E TODAS AS PALAVRAS DAS ALTERNATIVAS

  • Item D


ID
972850
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme dispõe a Constituição da República, é correto afirmar que :

Alternativas
Comentários
  • CF/88:

    art 53:

    § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

  • Olá, gostaria de saber porque a letra "B" encontra-se incorreta?
    Obrigado !

  • Aos amigos que não entenderam o porquê de a alternativa "b" estar errada, veja-se o enunciado: "os deputados somente podem ser presos após autorização da maioria dos membros que compõe a câmara dos deputados." O problema é o advérbio em negrito. Se o §2º do art. 53 da CRFB diz que os Deputados e Senadores poderão ser presos em caso de flagrante de crime inafiançável, a prisão dos parlamentares pode ocorrer sem a autorização da Casa respectiva.

  • Também não vejo erro na B:

    § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.


  • Galera, sobre a polêmica instalada na alternativa B não há que se falar em autorização da casa respectiva, e sim em deliberação da mesma em 24 hrs, ou seja, a casa será consultada após ter sido efetuada a prisão, logo, não resta configurada a obrigatoriedade de autorização da casa para que a prisão se efetive em caso de flagrante de crime inafiançável.

    Art 53 §2° CRFB/88

  • Pessoal, acredito que o erro da alternativa B está relacionada à expressão "somente", porque os Deputados e Senadores poderão ser presos em flagrante de crime inafiançável e não "somente" com autorização da maioria da casa respectiva. 

  • Meu entendimento é que membros do congresso nacional podem ser presos em flagrante delito por crime inafiançável, mas a intervenção da casa respectiva, será pra resolver sobre a prisão que ja foi realizada. A letra B ta errada porque diz que os membros devem autorizar a prisão, tipo, " vai la e pode prender ", que não é o caso.

  • A letra B não está correta !

    o que o art. 53, §2, CF/88 retrata é o seguinte:

    Deputado cometeu um crime inafiançável (é um líder de grupo armado - "milícia") ele é pegue em flagrante: "perdeu, perdeu, perdeu, ..."

    Vai preso e os autos devem ser encaminhados em 24 hs para a Câmara dos Deputados, por meio da vota da maioria dos "parça", vai decidir se ele continua preso ou volta para "atividade".

  • Alô, Delcídio Amaral!!!

  • (D)


    SEÇÃO V
    DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES
    Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos.

    § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.


  • "Muito fácil, pensei"... e não notei VEREADORES na letra C

  • Pessoal O erro da letra B está na palavra SOMENTE ! pois não é sua somente com autorização da casa no congresso , já q eles podem ser presos em flagrante de crime inafiançável 

  • E) Os vereadores podem ser presos, já que não possuem as mesmas prerrogativas que os congressistas. Possuem apenas imunidade material, e na circunscrição do município.

  • Quanto ao poder legislativo:

    a) INCORRETA. Os membros do Congresso Nacional somente são presos por flagrante de crime inafiançável. Art. 53, parágrafo 2°.

    b) INCORRETA. A prisão é efetuada e, dentro de 24 horas, os autos são remetidos à Casa respectiva que deliberará sobre a prisão pelo voto da maioria de seus membros. Art. 53, parágrafo 2°.

    c) INCORRETA. Somente os deputados e senadores. Art. 53, parágrafo 1°.

    d) CORRETA. Art. 53, parágrafo 2°.

    e) INCORRETA. Os vereadores não possuem imunidade formal, apenas imunidade material, conforme Art. 29, VIII. 

    Gabarito do professor: letra D

  • A alternativa utiliza a expressão "deputados e senadores" o que me parece abranger inclusive deputados estaduais porém a CF em sua redação utiliza "Os membros do Congresso Nacional". Isto não invalidaria também a letra D?

  • nem se percebe vereadores na letra c

    achei o erro dela kk

    sorte que acertei !!

  • Quanto ao poder legislativo:

    a) INCORRETA. Os membros do Congresso Nacional somente são presos por flagrante de crime inafiançável. Art. 53, parágrafo 2°.

    b) INCORRETA. A prisão é efetuada e, dentro de 24 horas, os autos são remetidos à Casa respectiva que deliberará sobre a prisão pelo voto da maioria de seus membros. Art. 53, parágrafo 2°.

    c) INCORRETA. Somente os deputados e senadores. Art. 53, parágrafo 1°.

    d) CORRETA. Art. 53, parágrafo 2°.

    e) INCORRETA. Os vereadores não possuem imunidade formal, apenas imunidade material, conforme Art. 29, VIII. 
    FÉ EM DEUS UM DIA AS COISAS VÃO MUDAR...

  • correta: D

    deputados e senadores, desde a expedição do diploma, não poderão ser presos, salvo em flagrante delito de crime inafiançável. 

    Esses poderes de políticos importantes são absurdos, achei que o principio da isonomia existisse.

  • Acertei,mas achei dificil.

  • GABARITO

    = D

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • INCORRETA. Os deputados somente podem ser presos após autorização da maioria dos membros que compõe a Câmara dos Deputados. 

    Está errado porque a prisão no caso de crime inafiançável ocorre, depois de 24 horas que os autos são mandados à casa respectiva para que decidam sobre a prisão.

  • A redação da opção D ficou TÃO INCOMPLETA que o simplismo a deixou errada! Eles podem ser presos tanto por flagrante delito de crime inafiançável quanto por decisão transitada em julgado - e mesmo assim a casa legislativa precisa votar em maioria absoluta se a prisão ocorrerá ou não!

    O examinador com certeza leu uma única linha da CF/88 e ignorou todo o resto! Omissão vergonhosa para uma banca desse porte!

  • Sobre a letra B

    B) os deputados somente podem ser presos após autorização da maioria dos membros que compõe a câmara dos deputados.

    Interpretando o dispositivo:

    CF88, Art 53, § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

    -> Caso cometa um crime inafiançável, um membro do CN poderá ser preso. Nesse caso, após sua prisão, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva se o sujeito permanece ou não preso. Logo, a questão erra ao afirmar que os deputados só poderão ser presos após autorização da maioria dos membros da câmara.

  • Deputados e senadores, desde a expedição do diploma, não poderão ser presos, salvo em flagrante delito de crime inafiançável.

    São inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia:

  • Resolução: perceba, meu amigo(a), a partir de todas as informações que retemos até o momento e, conforme a redação do artigo 53, §2º, da CF, os deputados e senadores, desde a expedição do diploma, não poderão ser presos, salvo em flagrante delito de crime inafiançável.

     

    Gabarito: Letra D. 

  • DEPUTADOS E SENADORES, desde a expedição do diploma, não poderão ser presos, salvo em flagrante delito de crime inafiançável.

  • Gabarito : D , Art.53, 2o cf. Bons Estudos!
  •     § 2º Desde a expedição do diploma , os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão. ☹☹☹

  • § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de 24h à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.       

  • Alexandre de Morais cagou pra esse artigo 53 kkkkkk
  • Letra D

    IMUDADES PRISIONAIS:

    ·        Só podem ser presos em caso de flagrante por crime inafiançável:

    - Senadores

    - Deputados Federais

    - Deputados Estaduais

    - Autoridades federais dos poderes da República

  • art 53:

    § 2º Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão.

  • (alternativa B) De fato, os membros do Congresso Nacional não podem ser presos. Exceto em caso de crime inafiançável, nessa situação os autos serão remetidos a Casa respectiva, para dentro de vinte e quatro horas, resolva sobre a prisão.


ID
972853
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A respeito dos Direitos e Garantias Fundamentais e dos Remédios Constitucionais, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • AÇÃO POPULAR - visa a anulação ou à declaração de nulidade de atos lesivos ao: Patrimônio Público, à moralidade Administrativa, ao Meio Ambiente, ao Patrimônio Histórico e Cultural. A propositura cabe a qualquer CIDADÃO (brasileiro) no exercício de seus direitos políticos. 


    http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/remedios-juridicos-ou-constitucionais

  • Erro na alternativa "C", qualquer pessoa = Qualquer CIDADÃO.

    Cidadão = quem tem direitos políticos.

  • neste caso o erro foi trocar qualquer pessoa , quando deveria ser qualquer CIDADÃO.

  • Estrangeiro não pode propor ação popular.

  • Realmente uma questão para pegar o texto de lei e ver se o candidato sabe mesmo ou não. Não é qualquer PESSOA e sim CIDADÃO (art. 5° LXXIII) 

     A atenção nessa hora é crucial, a alternativa correta é a C.

  • GABARITO ''C''

    QUALQUER CIDADÃO É PARTE LEGÍTIMA PARA PROPOR AÇÃO POPULAR...

    O QUE DIFERE CIDADÃO DE PESSOA É O GOZO DOS DIREITOS POLÍTICOS QUE AQUELE POSSUI...

  • O Habeas Data não exige que a pessoa tenha esgotado a via administrativa antes de impetrá-lo?

  • Tem que ser cidadão, ou seja, estar no gozo dos seus direito políticos.

  • A LETRA "D" TAMBÉM ESTA ERRADA, POIS NÃO É QUESTÃO DE PREFERÊNCIA E SIM OBRIGATORIEDADE O ESGOTAMENTO DA VIA ADMINISTRATIVA ANTES DE IMPETRAR O HD.


    Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmou-se no sentido da necessidade de negativa da via administrativa para que se justifique o ajuizamento do habeas data. Inexistirá, de sorte, interesse de agir se não houver relutância do detentor das informações em fornece-las ao interessado. Faltará uma das condições da ação se não houver prévia solicitação administrativa, e conseqüente negativa em seu fornecimento.

    O Supremo Tribunal Federal inclinou-se no mesmo sentido, ao considerar que o interesse de agir configurava-se pela prova do anterior indeferimento do pedido de informações de dados pessoais ou da omissão em atende-lo e que, em inexistindo esse interesse de agir, haveria carência de ação.

    LEI 9.507/97 

    Art. 8° A petição inicial, que deverá preencher os requisitos dos arts. 282 a 285 do Código de Processo Civil, será apresentada em duas vias, e os documentos que instruírem a primeira serão reproduzidos por cópia na segunda.

    Parágrafo único. A petição inicial deverá ser instruída com prova:

    I - da recusa ao acesso às informações ou do decurso de mais de dez dias sem decisão;

    II - da recusa em fazer-se a retificação ou do decurso de mais de quinze dias, sem decisão; ou

    III - da recusa em fazer-se a anotação a que se refere o § 2° do art. 4° ou do decurso de mais de quinze dias sem decisão.

    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/2362/i-habeas-data-i#ixzz3Smur1q30

  • BOA TARDE, colegas! como ja mencionando, o erro da alternativa "c" encontra-se  em "qualquer pessoa", tendo em vista que apenas o CIDADÃO É que É parte legitima para propor a referida ação. cidadão   É todo aquele que possui a capacidade eleitoral ativa,ou seja, aqueles que ja se alistaram e podem votar!

  • Ação popular apenas por cidadão (pleno exercício dos direitos políticos).

  • Tanto o item "C" como o "D" estão a meu ver errados, já que, A Ação Popular (NÃO) pode ser proposta por qualquer pessoa (apenas por cidadão) , desde que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público, proteger a moralidade, o meio ambiente e o patrimônio histórico e cultural. (inclusive temos um Rol contendo os que não podem apresentar ação popular, sendo estes o MP, PJ, inalistados e os inalistáveis. E sobre o item "D" - O Habeas Data poderá servir de instrumento para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo. O HD, só poderá ser aceito após a recusa da parte administrativa. 

  • CF. Art. 5º. LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

  • Mas tem que esgostar as vias administrativas. Não é questão de preferência.

  • A ação popular somente será impetrada por cidadão e não qualquer pessoa, como diz a questão!

  • " ...qualquer cidadão ( ou seja, pessoas em pleno gozo de seus direitos políticos)..."

  •                 AÇÃO POPULAR

     

    FALOU EM AÇÃO POPULAR, PENSE NO TÍTULO DE LEITOR = CIDADÃO

     

    Q801818        Súmula 365 STF - "Pessoa jurídica não tem legitimidade para propor ação popular."

     

    O ÚNICO REMÉDIO CONSTITUCIONAL QUE AFASTA A IMPETRAÇÃO POR PESSOA JURÍDICA É A AÇÃO POPULAR!!!

     

    PESSOA JURÍDICA pode impetrar mandado de injunção.

     

    Q513411

     

    -         A sentença de procedência do pedido tem efeito erga omnes.

     

     

    -        São requisitos da ação popular a ilegalidade do ato e a lesividade ao patrimônio público, autarquias, sociedades de economia mista, empresas públicas e pessoas jurídicas subvencionadas com dinheiro público.

     

     

     

    -      É cabível para buscar a anulação de concessão irregular de licença de importação e exportação.

     

     

     

  • Quanto aos remédios constitucionais, de acordo com o disposto na Constituição Federal, deve-se marcar a alternativa INCORRETA:

    a) CORRETA. Art. 5°, LXVIII.
    b) CORRETA. Art. 5°, LXX. 
    c) INCORRETA. Art. 5°, LXXIII Somente cidadão é parte legítima para propor ação popular.
    d) CORRETA. Art 5°, LXXII, "b".
    e) CORRETA. Art. 5°, LXIX.

    Gabarito do professor: letra C.
  • ÃO POPULAR QLQ. CIDADÃO.

  • c) A Ação Popular pode ser proposta por qualquer cidadão, desde que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público, proteger a moralidade, o meio ambiente e o patrimônio histórico e cultural.

  • a) CORRETA. Art. 5°, LXVIII.
    b) CORRETA. Art. 5°, LXX. 
    c) INCORRETA. Art. 5°, LXXIII Somente cidadão é parte legítima para propor ação popular.
    d) CORRETA. Art 5°, LXXII, "b".
    e) CORRETA. Art. 5°, LXIX.

    Gabarito do professor: letra C.

  • Assunto muito recorrente nas questões da FGV:

     

    Ação popula ---> Cidadão

    Ação pública civil ---> Pessoa Jurídica

  • Acertei a questão,mas acho uma baita sacanagem oque essas bancam fazem,não testam conhecimento,ficam com peguinhas pra derrubar candidatos.

  • Para quem está com dúvida na questão D .

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;


    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

  • É o título de eleitor que dá ao nacional (nato ou naturalizado) a condição de cidadão brasileiro, possibilitando a este o exercício de alguns direitos políticos previstos no ordenamento jurídico.

  • "A ação popular é o remédio constitucional ajuizado por qualquer cidadão [...]" - Paulo Lépore

    Formalmente, isso significa ter título de eleitor.

  • GABARITO: C

    Art. 5º. LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

  • Cidadão...piadinha manjada!

  • vacilei na pegadinha do malandro!

    "qualquer pessoa" brincanagem...

  • GABARITO: C

    Art. 5º. LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

  • Pegadinha maldita.

  • Questão bem sapeca, só acertei porque fiz por eliminação da alternativas certas, não me atentei a pessoa, mas sim fiquei pegado na causa de pedir da mesma

  • Artigo quinto-  qualquer CIDADÃO parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    Qualquer cidadão ,ou seja, apenas os que votam ,podendo ser até mesmo um menor desde que este já goze dos direitos políticos.

  • LETRA: C

    QUALQUER PESSOA (CIDADAO )

  • GABARITO C, INCORRETO

    É POR QUALQUER CIDADÃO,E NÃO PESSOA.

  • fácil pra quem leu a constiuição

  • pacato cidadão

  • Não seria o CIDADÃO, com capacidade eleitoral Ativa..????

  • gabarito C

    por quê?!

    para impetrar ação popular você precisar estar em gozo de seus direitos, quem esta em gozo dos direitos? é qualquer pessoa? NÃO! apenas quem é cidadão.

  • AÇÃO POPULAR SOMENTE PODERÁ SER INTENTADA POR CIDADÃO (DIREITOS POLÍTICOS EM DIA).

  • Qualquer pessoa ------> QUALQUER CIDADÃO

    ARTIGO 5°, LXXIII, CF

  • "Qual quer pessoal" e " Cidadão" vai dar no mesmo. rsrs! NA PROXIMA NÃO ERRO MAIS.

  • Todo cidadão é pessoa, mas nem toda pessoa é cidadão! Avante, guerreiros!

  • (C-I-D-A-D-A-O)

  • qualquer pessoa não

  • mandado de segurança coletivo:

    • Partido político c/ representação no congresso nacional;
    • Entidade de classe
    • Ãssociação constituída e em funcionamento a pelo - 1 ano
    • Organização sindical

    ão popular --- cidadão

  • Clássica

  • QUALQUER CIDADÃO ATIVO ( EM PLENO GOZO DOS DIREITOS POLÍTICOS) E NÃO QUALQUER PESSOA!!

    BONS ESTUDOS A TODOS!!!!

  • Ação popular - Somente contra a Adm. Pública ou seus agentes. (exige-se a cidadania)

    Ação civil pública - Contra qualquer um. Pessoa física, jurídica ou entidades públicas.

  •  – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência”

  • Letra C, não é por qualquer pessoa e sim qualquer cidadão
  • Ação popular - Somente contra a Adm. Pública ou seus agentes. (exige-se a cidadania)

    Ação civil pública - Contra qualquer um. Pessoa física, jurídica ou entidades públicas.

  • alternativa A, sempre? e se não couber o HC? Questão no mínimo mal formulada
  • Gabarito C - Art. 5°, LXXIII Somente CIDADÃO é parte legítima para propor ação popular.

    No enunciado fala qualquer PESSOA.

  • Questão com pegadinha sútil capaz de derrubar mais de 30.000 candidatos!


ID
972856
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Com relação à organização do Estado quanto à Polícia Civil, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 21: XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio

  • O erro da questão "e" está obviamente em dizer que a policia civil do DF subordina-se ao presidente da república, uma vez que a subordinação da PC-DF acontece com relação ao governador assim como nos outros estados.

  • Gabarito: Letra d

    Quanto ao erro da letra b:

    CRFB: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

  • ORGANIZAR E MANTER A POLÍCIA CIVIL, A POLÍCIA MILITAR E O CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DF - COMPETE À UNIÃO (ARTIGO 21 DA CF)

     

    NORMAS GERAIS DE ORGANIZAÇÃO, EFETIVOS, MATERIAL BÉLICO, GARANTIAS, CONVOCAÇÃO E MOBILIZAÇÃO DAS POLÍCIAS MILITARES E CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES - COMPETE PRIVATIVAMENTE À UNIÃO  (ARTIGO 22 DA CF)

     

    ORGANIZAÇÃO, GARANTIAS, DIREITOS E DEVERES DAS POLÍCIAS CIVIS - COMPETÊNCIA CONCORRENTE (ARTIGO 24 DA CF)

     

     

     

     

     

     

  • Quanto às disposições constitucionais acerca da Polícia Civil: 

    a) INCORRETA. Exceto as militares. Art. 144, parágrafo 4°.
    b) INCORRETA. É competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal, art. 24, XVI.
    c) INCORRETA. A polícia civil não é um órgão das Forças Armadas. Estas são constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica. Art. 142. A polícia civil faz parte da Segurança Pública, disciplinada em outro capítulo da Constituição. 
    d) CORRETA. Art. 21, XIV.
    e) INCORRETA. As polícias civis subordinam-se aos governadores dos Estados, do Distrito Federal e  Territórios. Art. 144, parágrafo 6°.

    Gabarito do professor: letra D
  • Quanto às disposições constitucionais acerca da Polícia Civil: 

    a) INCORRETA. Exceto as militares. Art. 144, parágrafo 4°.
    b) INCORRETA. É competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal, art. 24, XVI.
    c) INCORRETA. A polícia civil não é um órgão das Forças Armadas. Estas são constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica. Art. 142. A polícia civil faz parte da Segurança Pública, disciplinada em outro capítulo da Constituição. 
    d) CORRETA. Art. 21, XIV.
    e) INCORRETA. As polícias civis subordinam-se aos governadores dos Estados, do Distrito Federal e  Territórios. Art. 144, parágrafo 6°.

    Gabarito do professor: letra D

  •  a) ERRADO

    Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, inclusive as militares. ...

     b) ERRADO

    À União compete privativamente legislar sobre a organização, as garantias, os direitos e deveres das polícias civis.

     c) ERRADO

    A polícia civil, por ser órgão das Forças Armadas, tem a incumbência de preservar a ordem pública e a incolumidade das pessoas e do patrimônio. 

     d) CORRETOOOOO

    A União é o ente competente para organizar e manter a polícia civil do Distrito Federal. 

     e) ERRADO

    Nos estados, as polícias civis subordinam-se aos governadores e no Distrito Federal, ao presidente da República.

  • Os direitos e deveres da PC É DE COMPETENCIA CONCORRENTE. 

  • Cuidado quando o tema for competência para organização da polícia civil, apesar do que traz a CF no Art. 21, conforme já observado pelos comentários dos colegas, caso a alternativa não traga exatamente a letra da lei do referido Artigo temos que considerar também o parecer do STF sobre o tema.

    Segundo justificativa da própria banca do CESPE, temos "Conforme jurisprudência do STF, a organização da Polícia Civil não é estabelecida no âmbito da competência legislativa concorrente dos estados, do DF e da União. A legislação sobre a matéria é de competência privativa da União".

    Para quem dúvida, basta conferir o gabarito dado pela banca CESPE na prova de investigador da PC-BA do ano de 2013 (Q322525).

  •   Art. 21. Compete à União:

    XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;           

  • GABARITO LETRA D - CORRETA

    Fonte: CF88

    a) INCORRETA. Art.144.§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares.

    b) INCORRETA. Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

    c) INCORRETA. Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

    Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: I - polícia federal;

    II - polícia rodoviária federal; III - polícia ferroviária federal; IV - polícias civis; V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. VI - polícias penais federal, estaduais e distrital.          (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)

    d) CORRETA. Art. 21. Compete à União: XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)

    e) INCORRETA. Art. 144. § 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios.   

  • a)     § 4º do art. 125, com redação dada pela Emenda Constitucional 45, dispõe que compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados (policiais militares e bombeiros), nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças.

    Outrossim, com a redação dada pela mencionada Emenda 45, o § 5º desse dispositivo legal regula que compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes militares.

    b) CRFB: Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.

    c) Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

    d) Art. 21. Compete à União:

    XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia penal, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio; (ATUAL)

    Sobre esse inciso, houve alteração pela EC 104, de 2019, com o acréscimo da POLÍCIA PENAL, a redação anterior era:

    XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;

  • Aqui é sem "firula"

    • falou em normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares é competência privativa da união;

    • falou em organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis é competência concorrente da União, Estados e DF.


ID
972859
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com vistas a construir uma nova praça pública, com ginásio esportivo e instalações para o lazer de crianças, o município “X" desapropria diversos imóveis comerciais. Jackson, empresário que teve a maior parte do seu empreendimento comercial desapropriado, exige que o Poder Público o indenize também pelo restante do terreno, que não foi incluído na desapropriação.Jackson argumenta que a pequena área restante é inócua, após a expropriação da maior parte da área comercial.

A respeito da situação descrita, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A desapropriação pode ser sobre todo o bem ou parte dele, nesse caso, poderá ser solicitada a extensão da desapropriação sobre a outra parte que restou inócua e inservível. Nas palavras do ilustre Hely Lopes Meirelles "o direito de extensão é o que assiste ao proprietário de exigir que na desapropriação se inclua a parte restante do bem expropriado, que se tornou inútil ou de difícil utilização. Tal direito está expressamente reconhecido no art. 12 do Dec. Federal 4.956/03".

    Fonte: http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20090521190919652&mode=print

  • complementando o comentário da Colega:

    Note-se que a oportunidade para o expropriado exercer o direito de extensão será durante o procedimento administrativo ou judicial, sob pena da sua inércia ser entendida como renúncia, pois é inadmissível requerer a extensão após o término da desapropriação.
  • De acordo com a doitrina de VP e MA (Resumo de Direito Administrativo Descomplicado, p. 390), "o direito de extensão é o direito do expropriado de exigir que a desapropriação e a respectiva indenização alcancem a totalidade do bem, quando o remanescente resultar esvaziado de seu conteúdo econômico. O direito de extensão surge no caso de despropriação parcial, quando a parte não expropriada do bem fica prática ou efetivamente inútil, inservível, sem valor econômico, ou de difícil utilização".

  • De acordo com VP e MA (Resumo de Direito Administrativo Descomplicado, 2013), o direito de extensão consiste no direito do expropriado de exigir que a desapropriação e a respectiva indenização alcancem a totalidade do bem, quando o remanescente resultar esvaziado de seu conteúdo econômico. O direito de extensão surge no caso de desapropriação parcial, quando a parte não expropriada do bem fica prática ou efetivamente inútil, inservível, sem valor econômico, ou de difícil reparação. 

  • Gab. C


    Existe a possibilidade de a desapropriação recair somente sobre parte de um determinado bem privado. De fato, o interesse público pode-se restringir a uma área de terra que não engloba toda a propriedade, devendo, nestes casos, efetivar a desapropriação parcial do terreno.


    Ocorre que, nos casos em que o Estado desapropria um bem deixando uma área remanescente inaproveitável, isoladamente, surge ao proprietário o direito de extensão. Nessas situações o poder público deverá desapropriar o bem inteiro e indenizará tudo. Com efeito, em determinados casos, a desapropriação de parte da propriedade esvazia o conteúdo econômico da área que não foi desapropriada, tornando-a inútil, quando analisada de forma separada do restante do terreno.


    Manual de D.A - Mateus Carvalho.
  • Nunca tinha ouvido falar deste direito de extensão, por isso é bom fazer questões.

     

  • O Supremo entende que a determinação da extensão da propriedade rural deve levar em conta a totatlidade da área do imóvel, enão apenas as áreas que tenham possibilidade de ser objeto de exploração econômica, ou seja, não podem ser excluídas as parcelas inaprooveitáveis do imóvel rural.

  • DIREITO DE EXTENSÃO

     

    Diverso é o direito de extensão que é um instituto vinculado à desapropriação. Na lição de Hely Lopes Meirelles (Direito Administrativo Brasileiro, 33ª edição, 2007)desapropriação pode ser sobre todo ou parte do bem. Nesse último caso pode ser solicitada a extensão da desapropriação sobre a outra parte que restou inócua e inservível. Assim assiste ao proprietário exigir que na desapropriação se inclua a parte restante do bem expropriado que se tornou inútil e de difícil utilização, consoante se tem da leitura do Decreto 4.956/03, artigo 12.

     

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/42490/a-desapropriacao-por-zona-e-o-direito-de-extensao

     

    Gabarito letra ( C )

  • Sobre a desapropriação indireta mencionada na alternativa (A):

    Desapropriação indireta é o fato administrativo por meio do qual o Estado se apropria de bem particular, sem observância dos requisitos da declaração e da indenização prévia. Conforme art 35 do Decreto-Lei 3.365/1941: "Os bens expropriados, uma vez incorporados à Fazenda Pública , não podem ser objeto de reivindicação, ainda que fundada em nulidade do processo de desapropriação. Qualquer ação, julgada procedente, resolver-se-á em perdas e danos;"

    Fonte: Direito Administrativo Descomplicado, 2016

  • Direito de extenção: O proprietário pode exigir que se inclua no plano de desapropriação a parte remanescente do bem, que se tornou inútil ou de difícil utilização.

  • A respeito do Instituto da desapropriação, uma das formas de intervenção do Estado na propriedade: 

    O Estado desapropriou somente uma parte da propriedade de Jackson, restando uma fração da área que se tornou inócua, sem utilidade. Em face desta realidade, o proprietário tem o direito de exigir que a desapropriação se estenda ao que restou do bem, bem como pleitear indenização referente a toda a propriedade. Este é o denominado direito de extensão.

    Gabarito do professor: letra C

  • Direito de extensão = Incluir parte para o poder público desapropriar.

  • Sobre a desapropriação indireta:


    Muitas vezes, a Administração Pública faz intervenção na propriedade, proibindo ao proprietário plantar ou construir em seu imóvel. Em muitos casos, o Poder Público acaba por desapropriar o bem do administrado sem formalmente assim fazer, evitando o pagamento da indenização devida ao administrado. Esta é a chamada desapropriação indireta. A Administração Pública "não" desapropria o bem, mas restringe o proprietário do seu direito de propriedade.


    Como exemplo, pode-se citar a passagem de fios de alta tensão pela propriedade, onde o particular não poderá construir, tendo em vista o campo energético em que há na fiação. Neste caso, a jurisprudência entende que deve haver desapropriação indireta, pois inibe o proprietário na utilização do bem.

  • GABARITO LETRA C

    Direito de extensão 

    Direiro de exigir que na desapropriação se inclua a parte restante do bem expropriado, que se tornou inútil ou de difícil utilização;

  • O direito de extensão visa converter a desapropriação parcial em total.

  • Um exemplo peculiar de desapropriação indireta que devemos ter cuidado, é quando o ente público institui uma APARENTE SERVIDÃO, a qual na verdade impossibilita praticamente o próprietário de utilizá-la livremente, nesse sentido TBM HÁ QUE SE FALAR EM "DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA". Desaproprição MASCARADA por uma Servidão.

    EX: Usa um lote para colocar poste para passar fios de energia, e vai colocando e vai colocando postes, dai o proprietáio tem um lote cheio de postes que impedem ele de contruir uma casa como quer, caso de DESAPROPRIAÇÃO INDIRETA.

  • LC 79/1993

    Art. 4º Intentada a desapropriação parcial, o proprietário poderá requerer, na contestação, a desapropriação de todo o imóvel, quando a área remanescente ficar:

    I - reduzida a superfície inferior à da pequena propriedade rural; ou

    II - prejudicada substancialmente em suas condições de exploração econômica, caso seja o seu valor inferior ao da parte desapropriada.

  • De acordo com a doutrina (Resumo de Direito Administrativo Descomplicado, p. 390), "o direito de extensão é o direito do expropriado de exigir que a desapropriação e a respectiva indenização alcancem a totalidade do bem, quando o remanescente resultar esvaziado de seu conteúdo econômico. O direito de extensão surge no caso de despropriação parcial, quando a parte não expropriada do bem fica prática ou efetivamente inútil, inservível, sem valor econômico, ou de difícil utilização".

    no caso em tela, o Estado desapropriou somente uma parte da propriedade de jackson, restando uma fração da área que se tornou inócua, sem utilidade. Em face desta realidade o proprietário tem o direito de exigir que q desapropriação se estenda ao que restou do bem, bem como pleitear indenização referente a toda propriedade. Este é o denominado direito de extensão.

  • #PMCE 2021


ID
972862
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

José, escrevente da polícia do estado do Maranhão,de forma intencional, resolveu destruir cerca existente na propriedade de João,de forma a permitir sua passagem quando do cumprimento de mandado de prisão de Caio na propriedade ao lado. João, inconformado, resolveu mover ação de responsabilidade civil para reparar o dano que lhe foi causado. Com base nessa situação, marque a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Nesse tipo de questão é importante ter em mente que o prejudicado direto nunca poderá ingressar com ação contra o agente, apenas contra o estado ou a pessoa jurídica concessionária ou permissionária. Apenas o Estado ou a PJ poderá ingressar com ação regressiva contra o agente. Obs.: vale lembrar ainda que não é admitida a denunciação à lide por parte do Estado, pois um dos elementos do direito de regresso é a condenação efetiva e a culpa de outrem, que só pode ficar provada em ação própria.

  • § 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

  • Alguém pode comentar o erro da letra "C"?

  • Lilian, tem razão, a resposta mais coerente hoje seria a letra "C".

    Na verdade Existem 2 correntes, de acordo com a primeira corrente:

    A vítima somente poderá ajuizar a ação contra o Estado (Poder Público). Se este for condenado, poderá acionar o servidor que causou o dano.

    O ofendido não poderá propor a demanda diretamente contra o agente público.

    Já a segunda corrente diz que a vítima tem a possibilidade de escolher se quer ajuizar a ação:

    • somente contra o Estado;

    • somente contra o servidor público;

    • contra o Estado e o servidor público em litisconsórcio.

     A RESPOSTA DO GABARITO baseia-se na Primeira corrente (observe que a prova é de 2012), essa posição foi denominada de tese da dupla garantia, tendo sido adotada há alguns anos em um precedente da 1ª Turma do STF (RE 327904, Rel. Min. Carlos Britto, julgado em 15/08/2006). No mesmo sentido, mas sem mencionar o nome “dupla garantia”, existe outro precedente: RE 344133, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 09/09/2008; RE 720275/SC , Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 10/12/2012.

    ENTRETANTO, a segunda corrente foi adotada pela 4ª Turma do STJ no REsp 1.325.862-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 5/9/2013 (Info 532).

    É a posição também da doutrina majoritária (exs: Celso Antônio Bandeira de Melo, José dos Santos Carvalho Filho).

    Logo, não acredito que a questão está errada, ela tem duas respostas, mas com certeza está desatualizada, visto que a resposta hoje deveria ser a letra "C)".


    Boa Sorte.

  • a resposta mais coerente hoje seria a letra "C".

    Na verdade Existem 2 correntes, de acordo com a primeira corrente:

    A vítima somente poderá ajuizar a ação contra o Estado (Poder Público). Se este for condenado, poderá acionar o servidor que causou o dano.

    O ofendido não poderá propor a demanda diretamente contra o agente público.

    Já a segunda corrente diz que a vítima tem a possibilidade de escolher se quer ajuizar a ação:

    • somente contra o Estado;

    • somente contra o servidor público;

    • contra o Estado e o servidor público em litisconsórcio.

     A RESPOSTA DO GABARITO baseia-se na Primeira corrente (observe que a prova é de 2012), essa posição foi denominada de tese  da dupla garantia, tendo sido adotada há alguns anos em um precedente da 1ª Turma do STF (RE 327904, Rel. Min. Carlos Britto, julgado em 15/08/2006). No mesmo sentido, mas sem mencionar o nome “dupla garantia”, existe outro precedente: RE 344133, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 09/09/2008; RE 720275/SC , Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 10/12/2012.

    ENTRETANTO, a segunda corrente foi adotada pela 4ª Turma do STJ no REsp 1.325.862-PR, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, julgado em 5/9/2013 (Info 532).

    É a posição também da doutrina majoritária (exs: Celso Antônio Bandeira de Melo, José dos Santos Carvalho Filho).

    Logo, não acredito que a questão está errada, ela tem duas respostas, mas com certeza está desatualizada, visto que a resposta hoje deveria ser a letra "C)".

    Boa Sorte.


  • Acho que José não poderá demandar o agente. O estado que poderia demandar no caso de dolo ou culpa; porém, neste caso, não houve culpa ou dolo por parte do agente, ele apenas estava cumprindo o seu papel que seria realizar o mandato de prisão de Caio. Então o estado responde e paga a indenização e não o agente.

  • Renan Lima, muito obrigada pelo comentário e pela fundamentação, esclareceu muito bem a minha dúvida.
    Boa sorte!

  • AABARITO LETRA  A

  • Um julgado do STJ no final de 2013 permite que a situação descrita na letra C seja possível.

  • Boa observação vinícius


  • Segundo a corente majoritária o particular deverá ingressar com ação contra o Estado que em seguida poderá regressar com uma ação contra o agente público.

  • Quanto à responsabilidade civil do Estado, embora não haja entendimento pacífico na jurisprudência e na doutrina, pode-se basear a resposta da questão no art. 37, parágrafo 6°, da Constituição Federal de 1988: "As pessoas jurídicas de direito público e as prestadoras de serviço público responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurando o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa".

    Portanto, a vítima deve propor ação contra o Estado, que responde de forma objetiva e este, por sua vez, poderá propor ação de regresso contra o agente que causou o dano de forma intencional.

    Gabarito do professor: letra A
  • Resposta Objetiva

    Letra C

    João poderá demandar tanto o Estado do Maranhão, como José, sendo que o primeiro responderá objetivamente e o segundo subjetivamente.

    R= João poderá demandar o Estado do Maranhão aqui ele responde objetivamente, mas não contra José. Na ação regressiva o Estado entra com ação contra José, aqui ele responde subjetivamente.

    JOÃO -> MARANHÃO -> OBJETIVA

    MARANHÃOO -> JOSÉ (AGENTE) -> SUBJETIVA

  • Jrocha, você está errado amigão.

    Não há que se falar em responsabilidade subjetiva de José, pois apesar de causar dano, não existe comprovação de dolo ou culpa, logo o estado não tem direito de regresso.

    É pão, pão, queijo, queijo.

    Gabarito A)

  • O erro da letra C está justamente no fato da alternativa propor um possível ajuizamento de João contra José; sendo que nesse caso apenas o estado é que poderia propositar contra José de forma subjetiva.

  • A turma do PCRN, prepara a chibata.

  • O STF adota a teoria da dupla garantia. De um lado, ela garante ao particular o direito de ser ressarcido, sem precisar demonstrar o dolo ou culpa do agente causador do dano; de outro lado, garante o agente público, que teria a proteção de não ser demandado pessoalmente.

    “A teor do disposto no artigo 37, parágrafo 6º, da Constituição Federal, a ação por danos causados por agente público deve ser ajuizada contra o Estado ou a pessoa jurídica de direito privado, prestadora de serviço público, sendo parte ilegítima o autor do ato, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.

  • #PMCE 2021

  • A questão de Denunciação da lide é uma briga ferrada. Pois o STF não aceita, o STJ aceita, a doutrina majoritária diz q é facultativo e a minoritários diz que é obrigatória. E pelo viz a FGV acompanha o que o STF diz.
  • EXCLUDENTE DA RESPONDABILIDADE ESTATAL: OBJETIVA

    • CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA/ TERCEIRO.
    • CASO FORTUITO/ FORÇA MAIOR (SITUAÇÃO INEVITÁVEL)
  • OBSERVAÇÕES SOBRE A RESP. OBJETIVA DO ESTADO:

    1) O dano pode decorrer de um Ato ou um Fato administrativo;

    2) A conduta pode ser Comissiva ou Omissiva;

    3) O ato pode ser lícito ou ilícito. O Estado responderá ainda que o agente esteja amparado em excludente de ilicitude;

    4) Precisa o agente estar "no exercício" do cargo ou "se valendo" dele;

    5) Tanto para usuário quanto para não usuários do serviço público;

    6) As PJ´s de direitom público respondem independente da atividade de exerçam; As Pj´s de direito privado, só responderão de forma objetiva pelo Art. 37 da CF/88 se prestarem serviço público.


ID
972865
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marcos, servidor público, é acusado do cometimento de um crime e vai a julgamento. Considerando-se a repercussão de eventual condenação criminal na esfera administrativa, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta "E"


    A esfera criminal só vincula na esfera administrativa se ele for absolvido na esfera criminal por inexistência do fato ou negativa de autoria. (ver art. 126 - lei 8.112/90).

    Ele não será necessariamente demitido do serviço público, se sua condenação criminal for inferior a 4 anos de pena privativa de liberdade. (ver  Código Penal, art. 92, I, alíneas, a e b).

  • Em regra: As esferas penais, administrativas e civis são INDEPENDENTES, NÃO SE CONFUNDE COM INTERDEPÊNDENCIA, o que já caiu em prova e é errado.

    Exceção: Quando absolvido na esfera PENAL por NEGATIVA DE AUTORIA ou INEXISTÊNCIA DO FATO, necessariamente será absolvido na esfera civil e administrativa. É o que foi abordado na questão FÉ NA MISSÃO!!!
  • Mas a letra B também ta certa!

  • Miguel, você está equivocado.


    A letra B diz que se Marcos for absolvido na esfera criminal, por considerar que ele não é o ator do fato, ainda assim, ele poderá ser punido na esfera administrativa. O que não é verdade, pois como já explicado pelo colega as absolvições na esfera penal por não reconhecimento de autoria ou inexistencia do fato vinculam às decisões administrativas.

  • Questão similar da FGV, também. Mas com embate nas respostas.


    João é servidor público estatutário e está sendo processado criminalmente por lesão corporal praticada contra José, enquanto encontrava-se em serviço. Em razão de tal fato também está respondendo a processo administrativo disciplinar. 
    Diante dessa situação, assinale a afirmativa correta.


     a) Mesmo que seja condenado na seara penal, João poderá provar, na esfera administrativa, a inexistência do fato que fundamentou a condenação, em decorrência da independência entre essas esferas.

     b) Sendo absolvido por inexistência de provas, não poderá ser condenado pelo mesmo fato na esfera administrativa.

     c) Mesmo absolvido na esfera penal, é possível que seja condenado na esfera administrativa.

     d) Sendo absolvido ou condenado na esfera penal, o processo administrativo seguirá sempre a mesma sorte, pois não há independência entre as instâncias penal e administrativa.

     e) O processo administrativo não poderia ser instaurado antes que o do trânsito em julgado da ação penal.

    Gabarito C

  • Geovana, a questão é que se for absolvido na esfera penal por inexistência de fato ou de autoria, ele deverá ser absolvido na esfera administrativa. Mas nas outras hipóteses (ausência de provas, por exemplo) não há vinculação entre as esferas. Já no caso de ser condenado na esfera penal, deverá ser condenado também na esfera administrativa. Veja que há casos em que uma esfera vincula a outra, mas também há casos que não.

  • A FGV está entrando em contradição, pois na questão Q471739 o resultado foi o oposto do encontrado aqui.

  • Absolvição Negativa de autoria ou Inexistencia de fato = Vincula 

  • Dúbia interpretação da questão, pois as instâncias são independente entre si.
  • Letra E - 8.112 - 

     Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

    Art. 126-A. Nenhum servidor poderá ser responsabilizado civil, penal ou administrativamente por dar ciência à autoridade superior ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, a outra autoridade competente para apuração de informação concernente à prática de crimes ou improbidade de que tenha conhecimento, ainda que em decorrência do exercício de cargo, emprego ou função pública.                         (Incluído pela Lei nº 12.527, de 2011)

  • Fui na B, por causa de uma resposta na questão anterior, agora me vem isso!

     

  • GABARITO LETRA E

     

    Macete: O servidor será absolvido, necessariamente, na esfera administrativa por ser gente "FINA" na esfera penal:

     

    FI - Fato inexistente

    NA - Negativa de autoria

     

    * Aprendi esse macete aqui no QC através de uma resposta em questão parecida e não errei mais, muito útil e de fácil memorização.

     

     

  • Quanto às responsabilidades penal e administrativa: 

    As responsabilidades penal e administrativa são independentes entre si. No entanto, a absolvição do servidor na esfera criminal por fato inexistente ou negação de autoria repercute necessariamente na esfera administrativa, tendo de ser absolvido em ambas as esferas.

    Gabarito do professor: letra E.
  • Gente, 

    também fui na B lembrando de questão anterior.

    Contudo, após verificar percebi que na alternativa não consta "autor" e sim "ator" palavras que possuem significados completamente diferentes. Se não tiver sido um mero erro de digitação de quem transcreveu a questão para o QC, a resposta dessa questão, de fato, não estará contradizendo outra. 

    Além disso, a E está corretíssima.

  • A questão está correta. A questão similar confirma esta.

    Dessa maneira, é correto dizer que "mesmo sendo absolvido na esfera penal, é POSSÍVEL que seja condenado na esfera administrativa", justamente por serem esferas independentes.

    Porém, o X da questão é que, em que pese ser possível, nos casos de Fato Inexistente e de Negativa de Autoria, a administração se vincula à decisão da esfera penal.

  • Estudando um pouco mais:

    Código Penal

     Art. 92 - São também efeitos da condenação:        

           I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:         

            a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública;         

           b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos.         

    ...

        Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.  

    Indo além:

    Lei de Tortura e Organização Criminosa : São efeitos automáticos a perda do cargo, o resto não é automático.

  • Apesar da esfera penal e administrativa serem independentes, esta última fica vinculada a decisão da seara penal, quando o servidor for absolvido por: FATO INEXISTENTE ou NEGATIVA DE AUTORIA.

  • Art. 126. A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

  • As responsabilidades penal e administrativa são independentes entre si. No entanto, a absolvição do servidor na esfera criminal por fato inexistente ou negação de autoria repercute necessariamente na esfera administrativa, tendo de ser absolvido em ambas as esferas.

  • #PMCE 2021

  • Código Penal

     Art. 92 - São também efeitos da condenação:        

           I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:         

            a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública;         

           b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos.         

    ...

        Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.  

    Indo além:

    Lei de Tortura e Organização Criminosa : São efeitos automáticos a perda do cargo, o resto não é automático.

  • PARA COMPLEMENTAR E FIXAR O CONHECIMENTO:

    ENUNCIADO:

    Marcos, servidor público, é acusado do cometimento de um crime e vai a julgamento. Considerando-se a repercussão de eventual condenação criminal na esfera administrativa, assinale a afirmativa correta

    RESPOSTA LETRA E:

    Se Marcos for absolvido na esfera criminal, por considerar inexistente o fato, necessariamente, ele terá que ser absolvido na esfera administrativa.

    BASE LEGAL PARA A RESPOSTA:

    DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940

    Código Penal.

    Art. 92 - São também efeitos da condenação:        (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

           

    I - a perda de cargo, função pública ou mandato eletivo:         (Redação dada pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)

            

    a) quando aplicada pena privativa de liberdade por tempo igual ou superior a um ano, nos crimes praticados com abuso de poder ou violação de dever para com a Administração Pública;         (Incluído pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)

           

    b) quando for aplicada pena privativa de liberdade por tempo superior a 4 (quatro) anos nos demais casos.         (Incluído pela Lei nº 9.268, de 1º.4.1996)

     Parágrafo único - Os efeitos de que trata este artigo não são automáticos, devendo ser motivadamente declarados na sentença.  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    COMBINADO COM:

    O ART. 126 DA LEI 8.112/90 / ESTATUTO DOS SERVIDORES FEDERAIS

    Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

  • GABARITO: LETRA E

    • Art. 126.  A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou sua autoria.

ID
972868
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito do acesso aos cargos públicos, analise as afirmativas a seguir.

I. Em razão dos princípios constitucionais da isonomia e da impessoalidade é vedado à lei, norma hierarquicamente inferior, estipular qualquer restrição de acesso aos cargos públicos, senão a nacionalidade brasileira.
II. Ainda que não haja previsão legal, não viola o princípio do livre acesso aos cargos públicos, a criação de restrição pelo edital que tenha relação com a natureza ou complexidade do cargo a ser exercido, visto que o edital é a lei do concurso.
III. Ainda que prevista em lei, determinada restrição de acesso aos cargos públicos pode ser declarada inconstitucional, caso não seja adequada, necessária ou proporcional aos fins que a Administração pretende atingir com a sua criação.

Assinale:

Alternativas
Comentários
  • Apenas a lei pode restringir o acesso/admissão em cargo público, quando a natureza do cargo exigir, interpretação dos artigos 37, inciso I, e 39, §3º, ambos da CRFB/88. 

  • só hj eu me toquei o q significa esta sigla...crfb.........barbaridade, vcs complicam, hein?

  • Alguém saberia explicar o erro do ítem II ?


  • Erro do item II: Não se cria restrição em edital sem previsão legal. Ou seja, edital deve estar conforme a lei, ele não é lei.

  • Lições da Prof Fernanda Marinela - LFG

    Para que os requisitos sejam previsto no edital do concurso, eles devem está previstos na Lei de Carreira. Ao se prever um requisito no edital é preciso que a exigência seja compatível com a natureza das atribuições a serem envolvidas. Ademais, a exigência deve estar expressa no edital, mesmo se for uma atribuição de carreira, deve haver previsão no edital.

  • nossa Alan Rafael!!!! Mas, e daí????

  • Alguém pode explicar o erro da II?

  • Art. 37  - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei

    Art. 39 § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.


  • Adriana Rodrigues, Edital não e a lei do concurso. Ele contem informações previstas na lei

  • I- Ex: exigência de prática jurídica (3 anos) para ocupantes ao cargo de delegado.

    II- Ex. limitação de idade para certos cargos; exigencia de previsão legal para aplicação de pscotecnico em fases de concurso público.

  • Editais de concurso público não podem estabelecer restrição a pessoas com tatuagem, salvo situações excepcionais em razão de conteúdo que viole valores constitucionais. Com base nesse entendimento, o Plenário, por maioria, deu provimento a recurso extraordinário em que se discutia a constitucionalidade de proibição, contida em edital de concurso público, de ingresso em cargo, emprego ou função pública para candidatos que possuam tatuagem. No caso, o recorrente fora excluído de concurso público para provimento de cargo de soldado da polícia militar por possuir tatuagem em sua perna esquerda. De início, o Tribunal reafirmou jurisprudência no sentido de que qualquer restrição para o acesso a cargo público constante em editais de concurso dependeria da sua específica menção em lei formal, conforme preceitua o art. 37, I, da CF (...).

    [RE 898.450, rel. min. Luiz Fux, j. 17-8-2016, P, Informativo 835, com repercussão geral.]

  • Não entendi o porquê da II estar errada.

  • Rafael Tizo,

     

    a II está errada porque há sim necessidade de previsão legal e, ainda que o edital seja muitas vezes chamado de lei do concurso, ele não é lei de fato.

    GABARITO: E

     

    sds, Rodrigo

  • I. Em razão dos princípios constitucionais da isonomia e da impessoalidade é vedado à lei, norma hierarquicamente inferior, estipular qualquer restrição de acesso aos cargos públicos, senão a nacionalidade brasileira. Errada. Estrangeiros também podem na forma da Lei. CF/88, Art. 37, II

    II. Ainda que não haja previsão legal, não viola o princípio do livre acesso aos cargos públicos, a criação de restrição pelo edital que tenha relação com a natureza ou complexidade do cargo a ser exercido, visto que o edital é a lei do concurso. Errada. Para toda exigencia será necessário atender o principio da legalidade com o uso da lei.

    Ementa: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. POLICIAL MILITAR. LIMITE DE IDADE. PREVISÃO EM LEI LOCAL. COMPATIBILIDADE COM AS ATRIBUIÇÕES DO CARGO PLEITEADO. VALIDADE DA RESTRIÇÃO IMPOSTA NO EDITAL. 1. É pacífica a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça pela validade de cláusula editalícia que impõe condições físicas para o acesso a determinado cargo público, desde que tais restrições tenham previsão em lei e estejam diretamente relacionadas às atribuições a serem desempenhadas. Precedentes do STJ e do TJMA. 2. Na espécie, há lei estadual que fixa a idade máxima dos candidatos ao cargo de policial militar do Estado do Maranhão. Portanto, o edital do concurso, que também possui disposição sobre o tema, não violou os termos do princípio da legalidade. 3. Daí porque não se tem o que cogitar sobre violação de direito líquido e certo. 4. Mandado de Segurança que se nega provimento.

     

    III. Ainda que prevista em lei, determinada restrição de acesso aos cargos públicos pode ser declarada inconstitucional, caso não seja adequada, necessária ou proporcional aos fins que a Administração pretende atingir com a sua criação. Correta

     

    Quando desistir não for uma opção o sucesso será invevitável.

  • LETRA E.

    I - Estrangeiros também podem na forma da Lei. CF/88, Art. 37, II

    II -  Para toda exigencia será necessário atender ao principio da legalidade com o devido uso da lei.

    III - CERTO.

  • I INCORRETA. Os requisitos de admissibilidade a cargos, empregos e funções públicas são estabelecidos em lei, bem como o acesso dos estrangeiros. Att 37, I e II da CF/88.

    II INCORRETA O edital não é a lei dos concursos, sendo que as suas disposições devem estar de acordo com as leis. Princípio da legalidade.

    III CORRETA  As leis devem sempre observar o disposto na CF/88.

    Gabarito do professor: letra E.
  • Cuidado quando ouvir nos cursinhos da vida: " O edital é a lei do concurso" Aff. Errei uma questão boba dessa por causa desse maldito ditado.

    Lei 8.112 aRT. 5º, §1º As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em LEI.

  • Edital não é LEI.

  • Aí você vem da 8.666 ouvindo o tempo todo que "o edital é a lei da licitação", e erra uma dessas. Seguimos nos estudos.

  • Quem acha que vai se fácil, Alô PCRN.

  • faça aula com o professor LUCIANO DUTRA e nunca mais vc erra uma de constitucional ou adm


ID
972871
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A concessão de gratuidades no serviço público para idosos e estudantes de escolas públicas, a possibilidade de cobrança de tarifas diferenciadas de acordo com a categoria de usuários e as faixas de consumo, encontra fundamento no seguinte princípio aplicável aos serviços públicos.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Princípio da Generalidade ou Universalidade: o serviço púbico deve ser estendido a maior quantidade possível de usuários.

  • De qual doutrina é isso??????

  • O princípio da cortesia é sinônimo de urbanidade no tratamento. Noutro falar, significa o trato educado para com o público, "devido pelos prestadores, diretos ou indiretos, aos usuários não é mera exigência do bom convívio social, mas um dever legal, de assento constitucional (art. 37, § 3º), uma vez que os destinatários são, em última análise, os senhores dos serviços públicos."


    O dispositivo constitucional supramencionado dispõe que o usuário poderá prestar reclamação caso constate que o agente da Administração desobedeceu aos princípios elencados, ou seja, houve uma prestação de serviço público precária.


  • Eis a Doutrina: Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (Método, 22ª Ed., p. 774), "Conquanto a lei nada afirme sobre o princípio da GENERALIDADE, costuma ele ser indicado com a exigência de que a concessionária (ou permissionária) providencie a prestação do serviço a ela delegado, sem discriminação, a todos quantos por ele demandem, dentro da área abrangida pela concessão (ou permissão), desde que atendam a condições gerais, estabelecidas com observância do princípio da isonomia. Além disso, deve ser assegurado que a concessionária (ou permissionária) atenderá ao mercado de forma abrangente, sem exclusão das populações de baixa renda e das áreas de baixa densidade populacional, inclusive as rurais (Lei 9.074/1995, art. 3º, IV)".

    E continua os renomados autores:

    "O princípio da GENERALIDADE, dessa forma descrito, também é denominado simplesmente "PRINCÍPIO DA IGUALDADE DOS USUÁRIOS" pelos administrativistas".

    Assim, considerando que igualdade, em um de seus desdobramentos, "consiste em tratar de maneira desigualmente os desiguais na medida de sua desigualdade", fica fácil observar na questão ser correto o tratamento diferenciado de tarifas a determinadas "classes", a fim de atender a tal política de igualdade.

    Aí a questão é  pura terminologia...

    AO INFINITO E ALÉM!!! :)

  • GENERALIDADE -> A prestação de serviços públicos não distingue usuários,ou seja, a prestação do serviço é igual para todos.

  • PRÍNCIPIOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS


    a) dever de prestação do estado: todos os serviços devem ser prestados pelo Estado, inclusive os não exclusivos, admitindo-se delegação ou outorga;

    b) universalidade/generalidade: a maior quantidade de pessoas possíveis;

    c) modicidade: as tarifas devem ser as mais módicas possíveis;

    d) adptabilidade/atualização: modernas técnicas de prestação de serviços;

    e) cortesia: urbanidade para com o usuário;

    f) continuidade: prestação básica que vise o interesse da comunidade;

    g) isonomia: abrange a igualdade material e formal

  • Gab: C 

    Logo, o princípio da GENERALIDADE consiste na prestação de serviços públicos que não distinguem usuários, ou seja, a prestação do serviço é igual para todos. Lembrando que essa igualdade é material, desse modo, conforme Aristóteles, deve-se tratar os iguais de forma igual e os desiguais na proporção de suas desigualdades. 
    Por isso, a concessão de gratuidades no serviço público para idosos e estudantes de escolas públicas, e também a possibilidade de cobrança de tarifas diferenciadas de acordo com a categoria de usuários e as faixas de consumo.
  • Se olharmos pelo lado econômico seria o principio da eficiência, pois realizando esta discriminação de preços o concessionário consegue atingir um publico que não alcançaria caso não houvesse estes descontos. 

  • A diferenciação nos valores das tarifas nestes casos possibilita o acesso ao serviço a todos os dtipos de usuários, o que expressa a essência do princípio da generalidade.

  • LETRA C

     

    Para a FCC esse princípio é o da IGUALDADE

     

    Pelo princípio da igualdade , os serviços públicos devem ser prestados de modo isonômico a todos os usuários, sem privilégios ou discriminações. Com base no mesmo princípio, deve-se dar tratamento especial a usuários em condições fáticas diferenciadas (tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida das suas desigualdades) , como ocorre nos casos de transporte público adaptado para portadores de deficiência e das tarifas mais reduzidas para usuários economicamente hipossuficientes e na conta de energia elétrica reduzida para as pessoas cadastradas no Cad Único.

  • GENERALIDADE OU IGUALDADE DOS USUÁRIOS: o serviço público deve ser realizado de forma a atender aos usuários de maneira indistinta, de forma impessoal, isto é, todas as pessoas que estejam na mesma situação devem ser beneficiados pelo serviço público, sem prejudicar ou privilegiar ninguém. Deve-se ressaltar que é possível a existência de tarifas reduzidas para usuários de menor poder aquisitivo, com fundamento na aplicação do princípio da razoabilidade na interpretação do princípio da igualdade dos usuários

    Nesse sentido, há previsão legal no art. 13 da Lei 8.987/95

  • " Os serviços públicos devem ser prestados de modo isonômico a todos os usuários, sem privilégios. Com base no mesmo princípio, deve-se dar tratamento especial a usuários em condições faticamente diferenciadas, como ocorre nos casos de transporte público adaptado para portadores de deficiência e das tarifas mais reduzidas para usuários economicamente hipossuficientes. "   

     

    Manual de direito administrativo, Alexandre Mazza.

  • Quanto aos princípios que regem os serviços públicos: 

    a) INCORRETA. É um princípio administrativo explícito no art. 37 da CF/88 que determina que o Estado deve realizar suas atividades da forma mais rápida e com o menor recurso possível.

    b) INCORRETA. A Administração deve realizar suas atividades utilizando técnicas atuais.

    c) CORRETA. O serviço público deve ser prestado a todos, portanto é razoável que se faça certas ações para igualar todos os usuários, de forma que todos consigam ter acessos aos serviços.

    d) INCORRETA. Significa que os usuários dos serviços públicos têm o direito de serem tratados com urbanidade, com educação. 

    e) INCORRETA. Em regra, a prestação dos serviços públicos é contínua,  somente podendo ser interrompido após prévio aviso é de forma motivada por razões de ordem técnica ou de segurança das instalações; e devido ao inadimplemento do usuário.

    Gabarito do professor: letra C
  • Alternativa C

     

    Princípios do Serviço Público:  Faltando qualquer desses requisitos em um serviço público ou de utilidade pública, é dever da Administração intervir para restabelecer seu regular funcionamento ou retomar sua prestação.

     

    Princípio da Permanência ou continuidade - impõe continuidade no serviço; os serviços não devem sofrer interrupções;

    Princípio da generalidade - impõe serviço igual para todos; devem ser prestados sem discriminação dos beneficiários;

    Princípio da eficiência - exige atualização do serviço, com presteza e eficiência;

    Princípio da modicidade - exige tarifas razoáveis; os serviços devem ser remunerados a preços razoáveis;

    Princípio da cortesia - traduz-se em bom tratamento para com o público.

  • Para aqueles que, como eu, ficaram procurando o princípio da modicidade, lembrar que a modicidade serve para alcançar a generaldiade. 

  • Gab. C

     

    Princípios dos serviços públicos    -    CESAR GMC

     

    Continuidade, SALVO os casos previstos em lei

    Eficiência

    Segurança

    Atualidade - Modernidade 

    Regularidade

     

    Generalidade - Os serviços devem alcançar o máximo de pessoas (Gabarito)

    Modicidade 

    Cortesia

  • Thiago Gottardi, veja a lei 8.987/95 - Serviços Públicos.

  • A FGV tem essas cachaças as vezes, no caso seria isonomia: abrange a igualdade material e formal.

  • nunca tinha ouvido falar nesses principios a partir da letra B

  • Gabarito B

    Princípios dos serviços Público:

    SAMGRE ConCurso

    § Segurança: o serviço público não pode colocar em risco a vida dos usuários;

    § Atualidade: de acordo com as técnicas mais atuais;

    § Modicidade: o prestador do serviço deve aplicar tarifas módicas;

    § Generalidade: o serviço deve ser disponibilizado para todos os usuários em potencial;

    § Regularidade: manutenção da qualidade do serviço;

    § Eficiência: o prestador de serviço deve sempre buscar os melhores resultados;

    § Continuidade: o serviço prestado sem interrupção, salvo em casos de manutenção entre outros;

    § Cortesia: o prestador dos serviços deve tratar usuário com urbanidade.

  • CRASE MoGeMC

    CONTINUIDADE (serviços contínuos, serviço de energia e água, os quais não param)

    REGULARIDADE (serviço regularmentte prestado, não adiante fornecer sinal de celular uma vez por mês)

    ATUALIDADE (serviço atual e não defasado)

    SEGURANÇA (serviço seguro)

    EFICIÊNCIA (serviço eficiente)

    MODICIDADE TARIFÁRIA (trafias acessíveis aos usuários)

    GENERALIDADE (tratamento igual a todos os usuários)

    MUTABILIDADE DO SISTEMA JURÍDICO (às vezes PJ de D. Púb. às vezes PJ de D. Privado prestam o serviço)

    CORTESIA OU URBANIDADE (educação para com os usuários)

  • Em 08/12/20 às 20:29, você respondeu a opção A.

    !

    Você errou!Em 12/08/20 às 20:16, você respondeu a opção A.

    !

    Desistir jamais!!!!

  • Alô PCRN, se o cara não ficar esperto é só FUM@ viu

  • Os serviços públicos devem ser ofertados ao maior número de pessoas possíveis, e também significa que todos os usuários que satisfaçam as condições legais fazem jus à prestação do serviço, sem qualquer discriminação, privilégio, ou abusos de qualquer ordem.

  • Fui na logica e acertei kkk

  • #PMCE 2021

  • GAB C

    Generalidade ou universalidade: a prestação deve ocorrer com a maior amplitude possível, a fim de beneficiar maior número possível de pessoas. Ademais, não deverá haver variação das características técnicas em relação aos usuários, ou seja, não pode haver distinção entre os usuários que se encontram na mesma situação (regularidade).

  • Cada dia algo novo e vamos vivendo.


ID
972874
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dias antes das eleições municipais, fiscais da Justiça Eleitoral, com o apoio da Polícia Civil, fizeram operação em comunidade carente em razão de denúncia de que determinado candidato a vereador teria colocado inúmeros outdoors com sua foto e número na região, fato que, de acordo com a legislação eleitoral, é vedado. Comprovado o fato que deu origem à denúncia, imediatamente os fiscais eleitorais retiraram os referidos outdoors irregulares.

A partir dos fatos narrados, é correto afirmar que a retirada pelos fiscais da propaganda eleitoral irregular encontra fundamenta na :



Alternativas
Comentários
  • A autoexecutoriedade permite que a Administração Pública realize a execução material dos atos administrativos ou de dispositivos legais, usando a força física se preciso for para desconstituir situação violadora da ordem jurídica. No Direito Administrativo francês, é denominada privilége d’action d’office. 


    Trata-se de uma verdadeira “autoexecutoriedade” porque é realizada dispensando autorização judicial.


    São exemplos de autoexecutoriedade:

    a) guinchamento de carro parado em local proibido;

    b) fechamento de restaurante pela vigilância sanitária;

    c) apreensão de mercadorias contrabandeadas;

    d) dispersão de passeata imoral;

    e) demolição de construção irregular em área de manancial;

    f) requisição de escada particular para combater incêndio;

    g) interdição de estabelecimento comercial irregular;

    h) destruição de alimentos deteriorados expostos para venda;

    i ) confisco de medicamentos necessários para a população, em situação de calamidade pública.


    A autoexecutoriedade difere da exigibilidade à medida que esta aplica uma punição ao particular (exemplo: multa de trânsito), mas não desconstitui materialmente a irregularidade (o carro continua parado no local proibido), representando uma coerção indireta. Enquanto a autoexecutoriedade, além de punir, desfaz concretamente a situação ilegal, constituindo mecanismo de coerção direta.

    A  autoexecutoriedade é atributo de somente alguns tipos de atos administrativos. Na verdade, apenas duas categorias de atos administrativos são autoexecutáveis:


    a) aqueles com tal atributo conferido por lei. É caso do fechamento de restaurante pela vigilância sanitária;

    b) os atos praticados em situações emergenciais cuja execução imediata é indispensável para a preservação do interesse público. 

    Exemplo: dispersão pela polícia de manifestação que se converte em onda de vandalismo.


    A possibilidade de utilização da força física, inerente à autoexecutoriedade, reforça a necessidade de identificação de mecanismos de controle judicial a posteriori sobre a execução material de atos administrativos. Merecem destaque, nesse sentido, os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, que exigem bom senso e moderação na aplicação da autoexecutoriedade. É possível também a concessão de liminar em mandado de segurança para suspender as medidas concretas tendentes à execução material do ato administrativo, na hipótese de revelar-se ilegal ou abusiva a ação da Administração Pública.


  • Considero a questão sem resposta correta, pois a autoexecutoriedade é atributo de um ato, no caso seria atributo de um ato administrativo realizado pelo poder de fiscalização, qual seja poder de polícia utilizado, sendo a autoexecutoriedade um atributo do qual não há a necessidade de intervenção de agentes externos para validar e praticar o ato

  • Resumindo: 

    O fato exposto trata-se do uso do poder de polícia e este possui fundamento no atributo autoexecutoriedade.

    Foco, força e fé! :D

  • GAB:E ) autoexecutoriedade dos atos administrativos.

     

    Autoexecutoriedade.

     

    Esta presente quando:

     

    Estiver Previsto em lei;

     

    Se tratar de medida urgente.

     

    (Possibilidade de atos serem executados pela Administração sem necessidade de autorização JUDICIAL)

     

    FONTE: MAPA MENTAL DE ATOS ADMINISTRATIVOS

    http://tatudomapeado.com/wp-content/uploads/2017/10/ATRIBUTOS-ATO-.png

  • São 02:20h da madrugada de um domingo para segunda. Posso dizer que tenho estudado bastante. Daí eu me deparo com uma questão dessas. Isso desanima.

    No meu entendimento, o poder de polícia é discricionário. Lembrando que a alternativa "E" também está correta.

    Se alguém puder me ajudar no entendimento da alternativa "C", agradeço enormemente.

  • Quanto aos atos administrativos: 

    A Administração pode atuar no sentido de fazer valer a lei, em sua atividade fiscalizadora, sem necessidade de prévia autorização judicial. Isto deve ao poder de Polícia, que é a prerrogativa que a Administração tem de liminar ou impedir determinada ação que esteja contrária à lei. É a denominada autoexecutoriedade, na qual a Administração pode desconstituir materialmente a ação ilegal, no caso, retirando toda a propaganda eleitoral irregular.

    Gabarito do professor: letra E.
  • Quanto aos atos administrativos: 

    A Administração pode atuar no sentido de fazer valer a lei, em sua atividade fiscalizadora, sem necessidade de prévia autorização judicial. Isto deve ao poder de Polícia, que é a prerrogativa que a Administração tem de liminar ou impedir determinada ação que esteja contrária à lei. É a denominada autoexecutoriedade, na qual a Administração pode desconstituir materialmente a ação ilegal, no caso, retirando toda a propaganda eleitoral irregular.

    Gabarito do professor: letra E.



  • O erro da letra C, é que não é Discricionário, pois os agentes são obrigados a tirar os cartazes daqueles local, eles não tem a liberdade de querer deixa-los lá.

  • A Administração pode atuar no sentido de fazer valer a lei, em sua atividade fiscalizadora, sem necessidade de prévia autorização judicial. Isto deve ao poder de Polícia, que é a prerrogativa que a Administração tem de liminar ou impedir determinada ação que esteja contrária à lei. É a denominada autoexecutoriedade, na qual a Administração pode desconstituir materialmente a ação ilegal, no caso, retirando toda a propaganda eleitoral irregular.

    Gabarito do professor: letra E.

  • letra E a autoexecutoriedade diz que os atos administrativos podem ser postos em pratica independente de manifestação do poder judiciário, podem assim agir aos fatos contrários a lei

  • GAB E

    Com relação à TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES ESTA quer dizer que em atos ADM em que o administrador não está obrigado a motivar, mas se o fizer, estará "ACORRENTADO" à essa motivação, se por ventura for ilegal ou contrária a realidade fática é possíve ao interessado buscar a anulação do ato, em caso de negativa da ADM, ao Poder Judiciário.

    Abraços.

  • A administração pode colocar seus atos

    em prática por conta própria, quando isso for necessário!

  • gabarito letra E, por que não pode ser alternativa B? porque o vereador não trabalha na prefeitura meu caro, faz sentido né?!
  • Apenas para ilustrar:

    Fiscais que interditaram o meu campinho de futebol durante restrições da pandemia, para evitar aglomerações locais, agiram de acordo com o princípio da autoexecutoriedade.

  • #PMCE 2021

  • ATRIBUTOS DO ATO ADM.: P.A.T.I

    Presunção de legitimidade

    Autoexecutoriedade

    Tipicidade

    Imperatividade

    AUTOEXECUTORIEDADE

    • Não está presente em todos os atos

    • Tal atributo não impede apreciação ´posterior por parte do Poder Judiciário

    • É um atributo típico dos atos de Polícia

    • Os Princípios de Razoabilidade e da Proporcionalidade funcionam como limitadores de tal atributo.

ID
972877
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com relação à Responsabilidade Civil do Estado, assinale a afirmativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.  Questão básica sobre o tema.


  • Letra B. Porém devemos esta atentos, pois há um julgado do STJ(não recordo o numero, só sei que foi um RESP  do TJ- Paraná), que afirma o particular poderá ingressar com  ação de reparação contra o agente..

  • O que ele quis dizer com esse 'repartição equânime' ?

  • Segundo as observações de Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, 21 ª Edição Direito Administrativo Descomplicado:

    "A nosso ver, a fundamentação da responsabilidade estatal reside na busca de uma repartição isonômica, equânime, do ônus proveniente dos atos ou efeitos oriundos das atividades da Administração. Evita-se, com a repartição, entre todos os cidadão, do ônus financeiro da indenização, que somente alguns suportem os prejuízos ocorridos por causa de uma atividade desempenhada pelo Estado no interesse de todos". 

  • ahh, entendi agora vanessa. 

    toda sociedade 'paga o pato', ok, grato!

  • Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista respondem de forma:

    Objetiva - caso prestadoras de serviço público;

    Subjetiva - caso exploradoras de atividade econômica.


  • Eu não consegui encontrar o erro da letra D. Alguém pode me ajudar?

  • "É viável ajuizar ação de responsabilidade diretamente em face do estado, ainda que o dano tenha sido causado por empresa concessionária de serviço público. "

    Sr. Lindomar, o erro está em dizer que poderá ajuizar a ação diretamente em face do Estado quando se tratar de concessionária de serviço público.

    Portanto, quando for concessionária, esta responderá de forma objetiva, ao passo que o Estado responderá subsidiariamente.


    Espero ter contribuído em sua aprovação


    Força, foco e fé.


    Avante!

  • Ainda embasado no princípio da isonomia, a responsabilidade objetiva do Estado busca a distribuição equânime do ônus das atividades estatais, tendo em vista que o bônus das referidas atividades, em tese, é aproveitado pela sociedade de forma geral. Na ilustração de Celso Antônio Bandeira de Mello:

    “na hipótese de danos ligados a situação criada pelo Poder Público – mesmo que não seja o Estado o próprio autor do ato danoso -, entendemos que o fundamento da responsabilidade estatal é garantir uma equânime repartição dos ônus provenientes de atos ou efeitos lesivos, evitando que alguns suportem prejuízos ocorridos por ocasião ou por causa de atividade desempenhadas no interesse de todos. De conseguinte, seu fundamento é o princípio da igualdade, noção básica do Estado de Direito.” 

    fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=10745

  • Atualmente a letra E tb estaria correta.

  • Cara, Amália. A letra "e" apenas estaria correta se a questão pedisse para responder conforme entendimento atual do STJ, pois há uma decisão da corte nesse sentido, proferida em 2013. Entretanto, essa possibilidade somente seria possível nos caso em que o agente agisse com abuso de poder. Ressaltando, que o entendimento do STF ainda é de que não se pode ajuizar a ação diretamente contra o agente, com base na TEORIA DA DUPLA GARANTIA: a) garantia da vítima cobrar diretamente o Estado, b) garantia do agente, de somente ser cobrado pelo Estado. O que reforça essa tese é o princípio da impessoalidade, pois quando o agente pratica o ato faz em nome do Estado. 

  • Quanto à responsabilidade civil do Estado:

    a) INCORRETA. Aquelas que exercem atividade econômica respondem de forma subjetiva, somente as que prestam serviço público respondem de forma objetiva.

    b) CORRETA. Em respeito ao princípio da igualdade, busca evitar que somente alguns tenham de suportar os prejuízos causados por determinada atividade estatal.

    c) INCORRETA. Idem letra A.

    d) INCORRETA. A ação deve ser proposta contra a concessionária prestadora de serviço piblico, pois responde de forma objetiva.

    e) INCORRETA. A vítima deve ajuizar a ação diretamente contra o Estado.


    Gabarito do professor: letra B

  • Alguem me mostra o erro da letra A

  • Resposta B

    ----------------------------

    a) INCORRETA. Aquelas que exercem atividade econômica respondem de forma subjetiva, somente as que prestam serviço público respondem de forma objetiva. [comentário do prof]  brenda vale 

     

    #MPEAL

  • Gabarito "B"

     

    Tese (https://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI8000,81042-Responsabilidade+Civil+do+Estado).

     

    (...) 

     

    São dois os fundamentos que justificam a existência da responsabilização do Estado, leciona Celso Antônio Bandeira de Mello:

     

    “a) No caso de comportamentos ilícitos comissivos ou omissivos, jurídicos ou materiais, o dever de reparar o dano é a contrapartida do princípio da legalidade. Porém, no caso de comportamentos ilícitos comissivos, o dever de reparar já é, além disso, imposto também pelo princípio da igualdade".



    “b) No caso de comportamentos lícitos, assim como na hipótese de danos ligados a situação criada pelo Poder Público – mesmo que não seja o Estado o próprio autor do ato danoso - , entendemos que o fundamento da responsabilidade estatal é garantir uma equânime repartição dos ônus provenientes de atos ou efeitos lesivos, evitando que alguns suportem prejuízos ocorridos por ocasião ou por causa de atividades desempenhadas no interesse de todos. De conseguinte, seu fundamento é o princípio da igualdade, noção básica do Estado de Direito” (MELLO, 2002:849).

  • Não entendi a B) porque não estudei o assunto tão a fundo, porém acertei com facilidade a questão fazendo por eliminação. Então, essa questão é pão, pão, queijo, queijo.

    Gabarito B)

  • No Brasil, a delegação de serviços está regulamentada pela lei 8.987/95  na qual fica expresso que as concessionárias prestam o serviço por sua conta e risco, e em caso de danos assumem a responsabilidade objetiva de repará-los. Com base na lei, o Estado responde por eventuais danos causados pelas concessionárias de forma subsidiária.

    A culpa in eligendo do Estado o obriga a responder subsidiariamente caso a empresa prestadora de serviços públicos se torne insolvente.

    Art. 2 Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

           I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

           II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

           III - concessão de serviço público precedida da execução de obra pública: a construção, total ou parcial, conservação, reforma, ampliação ou melhoramento de quaisquer obras de interesse público, delegada pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para a sua realização, por sua conta e risco, de forma que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

    Art. 25. Incumbe à concessionária a execução do serviço concedido, cabendo-lhe responder por todos os prejuízos causados ao poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem que a fiscalização exercida pelo órgão competente exclua ou atenue essa responsabilidade..

    Art. 38. A inexecução total ou parcial do contrato acarretará, a critério do poder concedente, a declaração de caducidade da concessão ou a aplicação das sanções contratuais, respeitadas as disposições deste artigo, do art. 27, e as normas convencionadas entre as partes.

    § 6 Declarada a caducidade, não resultará para o poder concedente qualquer espécie de responsabilidade em relação aos encargos, ônus, obrigações ou compromissos com terceiros ou com empregados da concessionária.

  • Nas palavras do Prof. Celso Antônio Bandeira de Mello,

    [...] entendemos que o fundamento da responsabilidade estatal é garantir uma equânime repartição dos ônus provenientes de atos ou efeitos lesivos, evitando que alguns suportem prejuízos ocorridos por ocasião ou por causa de atividades desempenhadas no interesse de todos. De conseguinte, seu fundamento é o princípio da igualdade, noção básica do Estado de Direito.

  • Brenda Vale

    As empresas estatais que explorem atividade econômica, não terão a responsabilidade civil regida pela CF, mas sim pelo direito privado. 

  • Exploradora de atividade econômica >>> Responsabilidade SUBJETIVA

    Prestadora de serviços públicos >>> Responsabilidade OBJETIVA

  • Eu não entendi nada do motivo da alternativa correta, pelo comentário do Professor.

  • Mudanças na administração pública ao longo dos anos introduziram a figura da concessionária ou permissionária de serviço público, pessoas jurídicas encarregadas de exercer atividades de competência do Estado. Além disso, a responsabilidade estatal se estende às entidades da administração indireta, como as empresas públicas, as sociedades de economia mista e as autarquias.

    No Brasil, a delegação de serviços está regulamentada pela , na qual fica expresso que essas empresas prestam o serviço por sua conta e risco, e em caso de danos assumem a responsabilidade objetiva de repará-los. Com base na lei, o Estado responde por eventuais danos causados pelas concessionárias de forma subsidiária.

    Fonte:http://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias-antigas/2017/2017-11-19_08-00_A-responsabilidade-do-Estado-e-das-concessionarias-de-servicos-publicos.aspx

  • D) É viável ajuizar ação de responsabilidade diretamente em face do estado, ainda que o dano tenha sido causado por empresa concessionária de serviço público.

    NÃO, O ESTADO TEM RESP. SUBSIDIÁRIA (RESERVA) PERANTE AS PESSOAS DA ADM. INDIRETA.

    SE O PAGAMENTO DELAS FALHAR QUANTO À EVENTUAL CONDENAÇÃO INDENIZATÓRIA, AI SIM O ESTADO VEM E PAGA.

    O ESTADO É COMO SE FOSSE UM FIADOR COM BENEFÍCIO DE ORDEM.

  • No caso de comportamentos lícitos, assim como na hipótese de danos ligados a situação criada pelo Poder Público – mesmo que não seja o Estado o próprio autor do ato danoso - , entendemos que o fundamento da responsabilidade estatal é garantir uma equânime repartição dos ônus provenientes de atos ou efeitos lesivos, evitando que alguns suportem prejuízos ocorridos por ocasião ou por causa de atividades desempenhadas no interesse de todos. De conseguinte, seu fundamento é o princípio da igualdade, noção básica do Estado de Direito” (MELLO, 2002:849).

    Para quem não entendeu a citação do professor Celso Antônio Bandeira de Mello:

    Ato lícito: nos casos específicos e pontuais que uma conduta do Poder Público, ainda que lícita, possa ensejar a responsabilização do Estado, estará ferindo o princípio da isonomia.

    Exemplo: o município X está efetuando uma obra de pavimentação em uma rua (ato lícito do Poder Público). Os transtornos causados são normais e esperados. Entretanto, o dono de um comércio local teve que interromper suas atividades por conta da referida obra, logo, o dano sofrido pelo comerciante é maior do que aquele suportado pelos outros moradores da rua, ferindo o princípio da isonomia ou a equidade.

  • a) INCORRETA. Aquelas que exercem atividade econômica respondem de forma subjetiva, somente as que prestam serviço público respondem de forma objetiva.

    b) CORRETA. Em respeito ao princípio da igualdade, busca evitar que somente alguns tenham de suportar os prejuízos causados por determinada atividade estatal.

    c) INCORRETA. Idem letra A.

    d) INCORRETA. A ação deve ser proposta contra a concessionária prestadora de serviço publico, pois responde de forma objetiva.

    e) INCORRETA. A vítima deve ajuizar a ação diretamente contra o Estado.

    Prof. do Q

  • Como todos nós somos contribuintes e pagamos impostos, também somos nós que pagamos os danos causados pelo estado quando de sua responsabilidade objetiva. Daí encontra-se a ideia de repartição equânime do ônus.

    As empresas privadas que exercem atividade econômica não têm responsabilidade objetiva, diferentemente das prestadoras de serviço público que respondem objetivamente. Neste caso o Estado só atuará de maneira subsidiária/solidária quando a concessionária não tiver fundos suficientes para cobrir o dano causado.

    Lembrando também que o lesado nunca pode ajuizar ação diretamente contra o servidor que causou o dano, sendo este impelido a ressarcir ao Estado, quando comprovado dolo ou culpa, em ação de regresso do Estado.

  • • Causas de Exclusão da Responsabilidade Civil do Estado

    - Culpa Exclusiva da Vítima

    - Culpa Exclusiva de Terceiro

    - Caso Fortuito ou Força Maior

    A culpa concorrente da vítima atenua a responsabilidade civil do Estado.

    E a responsabilidade do servidor? Sempre é subjetiva, pouco importa se a conduta foi omissiva ou comissiva.

    Isso mesmo. Os servidores só respondem se houver a prática de ato doloso (intencional) ou, no mínimo, culposo (negligência, imprudência e imperícia). “Portanto, para que o Estado, em ação de regresso, consiga atingir o servidor, DEVE necessariamente comprovar a prática de um ato ilícito do servidor.”

    A culpa do SUJEITO (AGENTE) é sempre SUBJETIVA

    A culpa do ESTADO é sempre OBJETIVA.

    Questão:

    Conforme a teoria do risco administrativo, uma empresa estatal dotada de personalidade jurídica de direito privado que exerça atividade econômica responderá objetivamente pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, resguardado o direito de regresso contra o causador do dano.

    Prestadoras de serviço público - responsabilidade OBJETIVA

    Exploradora de atividade econômica – responsabilidade SUBJETIVA

  • #PMCE 2021

  • #PMCE 2021

  • Equanime?

    Tá de saca essa banca

  • por eliminação

ID
972880
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a prisão em flagrante, analise as afirmativas a seguir.

I. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.
II. O flagrante esperado é considerado lícito pela jurisprudência amplamente majoritária dos Tribunais Superiores.
III.A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante.Nesse caso, bastará a assinatura do condutor.

Assinale;

Alternativas
Comentários
  • Resposta: Alternativa "D"

    I. Correta. Art. 303, CPP - Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

    II. Correta. O flagrante esperado, é aquele em que, em regra, a autoridade policial ou agentes de polícia, se limitam a aguardar o momento da prática do delito para efetuar a prisão. Este flagrante é licito, tanto o STF, quanto o STJ aceitam esta espécie de flagrante.

    III. Errada. Art. 304, CPP (...)  § 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

  • Correta D

    III. errado - art. 304, CPP,  § 2o A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

  • "Com relação ao flagrante esperado, pode-se entender sua ocorrência quando uma autoridade policial ou terceiro previamente informado acerca de um crime, trata de promover diligências a fim de prender o agente que poderá praticar o crime, sendo a prática da autoridade policial ou de terceiro apenas a espera da ocorrência do crime, sem qualquer provocação.

    Para Capez, consiste apenas no aguardo da ocorrência do crime, ao definir o flagrante esperado, dizendo que '[...] nesse caso, a atividade do policial ou do terceiro consiste em simples aguardo do momento do cometimento do crime, sem qualquer atitude de induzimento ou instigação.'

    O flagrante preparado, também chamado por alguns doutrinadores de flagrante provocado, a exemplo de Capez que até utiliza os dois termos, na definição de Damásio de Jesus, '[...] ocorre crime putativo por obra do agente provocador quando alguém de forma insidiosa provoca o agente à prática de um crime ao mesmo tempo em que toma providências para que o mesmo não se consume."

    FONTE: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/6154/Flagrante-preparado-e-flagrante-esperado

  • FLAGRANTE ESPERADO - Lícito

    FLAGRANTE PREPARADO - Ilícito

  • EIS A QUESTÃO... 

     

    É EXIGIDO O MÍNIMO DE 2 TESTEMUNHAS... PORÉM, na falta destas, o CONDUTOR poderá assinar como testemunha, bastando + 1 só para compor o mínimo de 2...

  • Apenas a título de curiosidade!

    - O flagrante forjado, aquele realizado para incrinar pessoa inocente-> logicamente proibido

    - flagrante preparado, estimula as pessoas a praticar o crime-> vedado, Súmula 145 STF

    - flagrante esperado, espera-se a realização do primeiro ato executório para que se promova a captura-> aceito no Br

     

  • GABARITO (D).

    I- Infrações permanentes = Flagrante Delito. CORRETA. (Obs.: Apresentação Espontânea não gera Flagrante, mas pode Preventiva ou Temporária). 

    II- Flagrante Esperado é lícito. (ocorre durante a investigação) CORRETA. Flagrante Retardado a polícia espera mais um pouco para dar o bote durante a investigação. 

    III- A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante.Nesse caso, bastará a assinatura do condutor. ERRADA. Necessita 2 testemunhas (Condutor + 1).

  • kkkkk errei porque li ilicito

  • O flagrante esperado é modalidade válida como flagrante;porém o forçado ou preparado, não.

  • Para complementar:

    Crime permanente- Cabe flagrante

    Crime continuado- Cabe flagrante

    Crimes habituais- não cabe flagrante

    Curiosidade:

    Art. 304, CPP (...)  § 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.-

    São chamadas de testemunha Fedatária, testemunha imprópria ou testemunha de apresentação

  • Flagrante esperado – policiais tomam conhecimento de que um delito será praticado em determinado local e para lá se dirigem, aguardando o momento da execução para prender o agente em flagrante. É válido.

  • Sobre a prisão em flagrante, analise as afirmativas a seguir.

    Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

    O flagrante esperado é considerado lícito pela jurisprudência amplamente majoritária dos Tribunais Superiores.

  •  Art. 304, CPP (...)  § 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade. TESTEMUNHA FEDATÁRIA, ASSIM CLASSIFICADA, DOUTRINARIAMENTE.

    Necessita 2 testemunhas (Condutor + 1).

  • Flagrante esperado: lícito.

    STJ: No flagrante esperado, a polícia tem notícias de que uma infração penal será cometida e passa a monitorar a atividade do agente de forma a aguardar o melhor momento para executar a prisão, não havendo que se falar em ilegalidade do flagrante. STJ HC 204.426/SP, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 23/04/2013, DJe 08/05/2013)

    Flagrante preparado ou provocado: ilícito

  • OBSERVAÇÃO

    FLAGRANTE PROVOCADO --- POLICIA INSTIGA COMETER O CRIME

    FLAGRNTE FORJADO -QUANDO A POLICIA PROVOCA A SITUAÇÃO -- EX : COLOCA DROGA NO CARRO DO INDIVIDUO

    NÃO SÃO MEIOS LEGAIS DE APREENSÃO.

  • GAB. D

    I. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

    II. O flagrante esperado é considerado lícito pela jurisprudência amplamente majoritária dos Tribunais Superiores

  • Art. 303. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência.

  • Erro da III: art.302, §2º. A falta de testemunhas da infração NÃO impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo PELO MENOS DUAS PESSOAS que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

    São as chamadas testemunhas instrumentárias.

  • GAB: D

    I. Nas infrações permanentes, entende-se o agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência. (correto)

    II. O flagrante esperado é considerado lícito pela jurisprudência amplamente majoritária dos Tribunais Superiores.(correto)

    Consulte a

    C flagrante esperado, sendo legal;

    FLAGRANTE ESPERADO - Lícito

    FLAGRANTE PREPARADO - Ilícito

    III. Errada. Art. 304, CPP (...)  § 2º A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

  • Nesse caso bastará a assinatura do condutor e duas testemunhas que presenciaram a apresentação ao delegado. Crime de flagrante de crime permanente (sequestro, cárcere privado...) só acontece enquanto não cessa a permanência. O flagrante esperado é legal pois não nenhum tipo de intervenção do agente para que ocorra o fato ilícito.

  • · FLAGRANTE PREPARADO - a prisão é ILEGAL

    ·  FLAGRANTE FORJADO - a prisão é ILEGAL

    ·  FLAGRANTE ¨ESPERADO¨ - a prisão é LEGAL

    #OS SONHOS DE DEUS SÃO MAIORES QUE OS MEUS

  •  A falta de testemunhas da infração não impedirá o auto de prisão em flagrante; mas, nesse caso, com o condutor, deverão assiná-lo pelo menos duas pessoas que hajam testemunhado a apresentação do preso à autoridade.

  • Após ser apresentado o preso em flagrante delito à autoridade policial, esta deverá adotar o seguinte procedimento: ⇒ Ouvir o condutor ⇒ Ouvir as testemunhas ⇒ Ouvir a vítima, se for possível ⇒ Ouvir o preso (Interrogatório).

    E se não houver testemunhas do fato? Nesse caso, não está impossibilitada a prisão em flagrante, mas deverão assinar, com o condutor, duas pessoas que tenham presenciado a apresentação do preso à autoridade policial. Nos termos do § 2° do art. 304 do CPP.


ID
972883
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A persecução penal em juízo pode ter início com o oferecimento de denúncia ou queixa. Sobre tais instrumentos e seus requisitos essenciais, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • e

    Caberá retratação da representação até o momento do OFERECIMENTO da denúncia


  • a - A justa causa é comumente definida pela doutrina brasileira como lastro probatório mínimo a justificar o oferecimento da denúncia ou queixa.CORRETA.

    b - A falta de justa causa está prevista no Código de Processo Penal como apta a justificar a absolvição sumária.INCORRETA, Art 395 CPP.  Se houver a falta de justa causa para o exercicio da ação penal a denuncia ou queixa crime será rejeitada.


    c - A denúncia ou queixa deverá conter necessariamente a qualificação completa do acusado, não podendo ser suprida pela indicação de características ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo. INCORRETA, ART 41 CPP, A denúncia ou queixa deverá conter necessariamente a qualificação completa do acusado,  podendo ser suprida pela indicação de características ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo.


    d - Nas ações penais públicas condicionadas à representação, exige-se declaração formal escrita por parte do ofendido ou seu procurador com poderes especiais.INCORRETA, Art 39 CPP, a declaração pode ser escrita ou oral.


    e - Caberá retratação da representação até o momento do recebimento da denúncia.INCORRETA, ART 25 CPP, A REPRESENTAÇÃO SERÁ IRRETRATÁVEL DEPOIS DO OFERECIMENTO DA DENUNCIA.


  • até o oferecimento da denúncia, salvo nos casos da lei 11.340/06, que prevê a possibilidade de retratação em audiência preliminar designada para isso. 

  • Excelentes comentários. Obrigada por compartilharem

  • A justa causa é comumente definida pela doutrina brasileira como lastro probatório mínimo a justificar o oferecimento da denúncia ou queixa.

    O que seria esse lastro probatório?

    a - prova de materialidade do crime 

    b - indícios suficientes de autoria

    sem a justa causa, o juiz deve rejeitar a denúncia ou queixa.

  • Demais CRIMES: caberá retratação da representação até o momento do OFERECIMENTO da denúncia.

    CRIMES da lei maria da penha: caberá retratação da representação até o momento do RECEBIMENTO da denúncia.

  • Mnemônico que me ajuda bastante: RetrataçãOOOOOO até o OOOOOfercimento da Denúncia (regra).

     

    Obs: na Maria da Penha é até o Recebimento (exceção).

  • justa causa e condição mínima para interpor a ação penal.

  • Condições Genéricas da Ação Penal


    > Legitimidade ad causam

    > Interesse de Agir

    > Justa Causa ==============> PROVA DO CRIME + INDÍCIOS DE AUTORIA


    Mnemônico : LI + JUSTA CAUSA

  • Gabarito: A.

    Condições para o exercício da ação penal (Nestor Távora):

     

    - Interesse de agir;

    - Legitimidade (legitimatio ad causam);

    - Justa causa (a inicial deve conter um mínimo probatório que indique os indícios de autoria, da materialidade delitiva, e da constatação da ocorrência da infração penal em tese);

    - Condições específicas (como exemplo: a representação da vitima ou a requisição do Ministro da Justiça, cabíveis nas infrações públicas condicionadas, e sem as quais o direito de ação não pode ser exercido).

     

    * Cuidado! A possibilidade jurídica do pedido não é mais uma condição da ação penal!

  • GALERA FALANDO QUE A POSSIBILIDADE JURÍDICA DO PEDIDO NÃO É MAIS CONDIÇÃO DA AÇÃO.  NO RAMO CIVIL SEI QUE NÃO. MAS NO CPP CREIO QUE AINDA SEJA. AS AULAS QUE O QCONCURSO DISPONIBILZA TODOS AINDA FALAM QUE É.

     

  • Condições genéricas da ação penal de acordo com Renato Brasileiro:

    1. Possibilidade jurídica do pedido: o pedido formulado pela parte deve se referir a uma providência admitida pelo direito objetivo. Atualmente deverá ser enfrentada como decisão de mérito.

    2. Legitimidade para agir: subsiste sob a ótica do NCPC. Se a ação for pública, deve ser proposta pelo MP, e, se for privada, pelo ofendido ou seu representante legal.

    3. Interesse de agir: deve ser analisado sob três aspectos distintos: a necessidade de obtenção da tutela pleiteada; a adequação entre o pedido e a proteção jurisdicional que se pretende obter; a utilidade que se traduz na eficácia da atividade jurisdicional para satisfazer o interesse do autor.

    4. Justa causa: suporte probatório mínimo que deve lastrear toda e qualquer acusação penal.

  • a) a justa causa é o lastro probatório mínimo formado pelos elementos informativos colhidos no IP (provas de materialidade e indícios suficientes de autoria ou participação). 

    b) a falta de justa causa está prevista como causa de rejeição da denúncia, conforme o artigo 395, I, do CPP, e não como causa de absolvição sumária. 

    c) caso não seja possível a qualificação completa do acusado, será possível a indicação através de características ou esclarecimentos que possam identifica-lo, conforme o artigo 41 do CPP.

    d) a representação pode ser feita oralmente e não requisita de nenhuma formalidade essencial. 

    e) caberá retratação da representação até o oferecimento da denúncia. 

    Gabarito: Letra A. 

  • A justa causa é comumente definida pela doutrina brasileira como lastro probatório mínimo a justificar o oferecimento da denúncia ou queixa.

    B A falta de justa causa está prevista no Código de Processo Penal como apta a justificar a absolvição sumária.

    C A denúncia ou queixa deverá conter necessariamente a qualificação completa do acusado, não podendo ser suprida pela indicação de características ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo.

    D Nas ações penais públicas condicionadas à representação, exige-se declaração formal escrita por parte do ofendido ou seu procurador com poderes especiais. -

    Art. 39.  O direito de representação poderá ser exercido, pessoalmente ou por procurador com poderes especiais, mediante declaração, escrita ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Público, ou à autoridade policial.

    E Caberá retratação da representação até o momento do recebimento da denúncia.

    Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

  • CPP. Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.

    Lei 11.340/2006. Art. 16. Nas ações penais públicas condicionadas à representação da ofendida de que trata esta Lei, só será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério Público.

  • Lembrando que justa causa é uma condição genérica da ação penal.

  • B) A falta de justa causa está prevista no Código de Processo Penal como apta a justificar a absolvição sumária.

    -> Absolvição sumária: fato atípico, não ilícito e não culpável.

    -> Rejeição da Ação Penal: falta de justa causa, falta de condições da ação ou pressupostos, denúncia inepta.

    --------------------

    Qualquer erro podem corrigir, obrigado.

  • Moçada, só uma coisinha: é OFERECIMENTO e não RECEBIMENTO da denúncia. Vlw!

  • JUSTA CAUSA = INDÍCIO DE AUTORIA + PROVA DA MATERIALIDADE

    REQUISITO MÍNIMO PRA OFERECER A DENÚNCIA!!

    LETRA A

  • Pensava que a C era apenas no âmbito do inquérito policial

  • errei em 28/01
  • Art. 395. A denúncia ou queixa será rejeitada quando:            

    I - for manifestamente inepta;           

    II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal; ou            

    III - faltar justa causa para o exercício da ação penal.           

  • Art. 25.  A representação será irretratável, depois de oferecida a denúncia.


ID
972886
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Na doutrina de Eugênio Pacelli de Oliveira, o “inquérito policial, atividade específica da polícia denominada judiciária, isto é, Polícia Civil, no âmbito da Justiça Estadual, e a Polícia Federal, no caso da Justiça Federal, tem por objetivo a apuração das infrações penais e de sua autoria".

Sobre o tema, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A resposta é a letra E.

    Letra a) ERRADA. Na ação penal pública condicionada à representação, o inquérito NÃO PODERÁ SER INICIADO DE OFÍCIO. Apenas na ação penal pública incondicionada.

    Letra b) ERRADA. O inquérito deve ser finalizado no prazo de 10 dias para indiciados presos e 30 dias para indiciados soltos. Lembrando que esse último poderá ter prorrogação.

    Letra c) ERRADA. CPP, art. 10, § 3º "Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligência, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz".

    Letra d) ERRADA. CPP, art. 18 "Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver noticia".

  • Só complementando o comentário da colega Arethusa Soares...

    Letra e) CERTA. CPP, Art. 14 "O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade".

  • Lembrando que esta discricionariedade não tem caráter absoluto. Quando a perícia requerida for necessária ao esclarecimento da verdade, não poderá ser negada pelo juiz ou autoridade policial.

  • a) Nos crimes de ação penal privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la. Já nos crime de ação penal pública, condicionada à representação ou incondicionada, o inquérito policial poderá ser iniciado de ofício. ERRADA 

    Art 5º, I, CPP Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: de ofício;

    Art 5º, §4º, CPP O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    Art 5º, §5º, CPP Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

    b) De acordo com o Código de Processo Penal, o inquérito deverá ser finalizado no prazo de 10 dias, se o indiciado estiver solto, e no de 60 dias, quando estiver preso. ERRADA 

    Art 10º. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, SE O INDICIADO TIVER SIDO PRESO EM FLAGRANTE, OU ESTIVER PRESO PREVENTIVAMENTE, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, QUANDO ESTIVER SOLTO, mediante fiança ou sem ela.

    c) Se o caso for de difícil elucidação, terminado o prazo para finalização do inquérito, poderá a autoridade policial reter os autos por decisão própria. ERRADA 

    Art 10º, §3º, CPP Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.

    d) Uma vez arquivado o inquérito pela autoridade judiciária, em nenhuma hipótese poderá a autoridade policial proceder a novas pesquisas. ERRADA 

    Art 18º, CPP Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    e) O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada ou não, a juízo da autoridade. Art 14, CPP

    Característica de discricionariedade - Durante o inquérito, a autoridade policial é quem determina quais diligências investigatórias serão realizadas, sendo assim um poder discricionário e não estando a autoridade policial obrigada a atender, podendo intervir/ indeferir no requerimento de provas dos interessados, quando por ex: for destituído de relação com os fatos apurados. FONTE: VESTCON

  • Nada é fácil , tudo se conquista!

  • Somente para constar nos comentários...arethusa soares obrigado.

     

    Letra a) ERRADA. Na ação penal pública condicionada à representação, o inquérito NÃO PODERÁ SER INICIADO DE OFÍCIO. Apenas na ação penal pública incondicionada. 

  • Gab E

     

    Art 14°- O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer diligências, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. 

  • GABARITO E


    INSTAURAÇÃO DO IP

    CRIMES de Ação Penal CONDICIONADA: 

    1) Representação da vítima ou do representante legal; 

    2) Requisição do Ministro da Justiça; 

    3) Requisição do juiz ou MP, desde que acompanhada da representação da vítima ou da requisição do ministro da justiça; 

    4) Auto de prisão em flagrante, desde que instruído com representação da vítima. 

    CRIMES de ação penal publica INCONDICIONADA : 

    1) Ex officio ela autoridade policial, através de portaria; 

    2) Requisição do ministério público ou juiz; 

    3) Requerimento de qualquer do povo, não importando a vontade da vítima 

    4) Auto de prisão em flagrante

    5) Requerimento da vítima ou do seu representante legal

    CRIMES de Ação Penal PRIVADA:

    1) requerimento do ofendido ou representante legal; 

    2) requisição do MP ou juiz, desde que acompanhada do requerimento do ofendido ou de seu representante legal; 

    3) Auto de prisão em flagrante, desde que instruído com o requerimento da vítima ou do representante legal. 


    bons estudos

  • Art 14°- O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer diligências, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. 

    Este art .14 traduz a característica da discricionariedade do inquérito policial pelo delegado, mas há uma exceção a esta regra, qual seja: quando o a infração penal deixar vestígios a exame de corpo de delito será obrigatório, não podendo o delegado recursar tal diligência.

  • Sobre o tema, assinale a afirmativa correta.

    a) Nos crimes de ação penal privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la. Já nos crime de ação penal pública, condicionada à representação ou incondicionada, o inquérito policial poderá ser iniciado de ofício.

    Art. 5º. Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

    I - de ofício;

    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

    Ainda de acordo com o mesmo artigo:

    § 4  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

    § 5  Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

    b) De acordo com o Código de Processo Penal, o inquérito deverá ser finalizado no prazo de 10 dias, se o indiciado estiver solto, e no de 60 dias, quando estiver preso.

    Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

    c) Se o caso for de difícil elucidação, terminado o prazo para finalização do inquérito, poderá a autoridade policial reter os autos por decisão própria.

    De acordo com o art. 10, § 3º  "Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.

    d) Uma vez arquivado o inquérito pela autoridade judiciária, em nenhuma hipótese poderá a autoridade policial proceder a novas pesquisas.

    Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

    e) O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada ou não, a juízo da autoridade.

    Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • GABARITO E

    O IP rege-se, dentre outros, pela DISCRICIONARIEDADE, assim, pode o DELTA realizar ou não o requerimento das partes (ofendido e suspeito), este fará um juízo de admissibilidade para evitar rodeios desnecessários em torno das investigações. Entretanto, o DELTA estará sujeito, obrigatoriamente, a realizar o EXAME DE CORPO DE DELITO NOS CRIMES EM QUE DEIXAREM VESTÍGIO (ESTUPRO, P.EX.), e também realizar as diligências requeridas pelo JUIZ E MP.

    Abraços.

  • Na doutrina de Eugênio Pacelli de Oliveira, o “inquérito policial, atividade específica da polícia denominada judiciária, isto é, Polícia Civil, no âmbito da Justiça Estadual, e a Polícia Federal, no caso da Justiça Federal, tem por objetivo a apuração das infrações penais e de sua autoria". Sobre o tema, é correto afirmar que: O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada ou não, a juízo da autoridade.

  • Conforme preceitua o artigo 14 do CPP, o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

  • ou não

  • Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não [juízo discricionário], a juízo da autoridade.

    1. Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não [juízo discricionário], a juízo da autoridade.
  • P COMUM : 10 PRESO NÃO PRORROGAVEL - 30 SOLTO PRORROGAVEL QUANTAS VEZES NECESSÁRIO

    IPJUS. FEDERAL : 15 PRESO + 15 - 30 SOLTO PRORROGÁVEL QUANTAAS VEZES NECESSÁRIO FOR, DEVENDO O RÉU SER LEVADO EM JUIZO QUANDO FOR PRORROGAR

    IP TRÁFICO : 30 PRESO - 90 SOLTO - PODE DUPLICAR(IGUAL PERÍODO) CADA UM

    IPM ( MILITAR): 20 PRESO IMPRORROGÁVEL - 40 SOLTO + 20

    IP ECON. POPULAR : 10 PRESO - 10 SOLTO AMBOS IMPRORROGÁVEIS

     

    FÉ E DISCIPLINA...


ID
972889
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Vige no Processo Penal o princípio da liberdade dos meios de prova. Dessa forma, qualquer meio de prova é admitido, desde que não sejam ilícitas.

Acerca do direito probatório, assinale a afirmativa incorreta.



Alternativas
Comentários
  • alt   E


    Art. 204. CPP- O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.

    Parágrafo único. Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta a apontamentos.


  • A) Art. 157.  São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.B) Art. 167. Não sendo possível o exame de corpo de delito, por haverem desaparecido os vestígios, a prova testemunhal poderá suprir-lhe a falta. 
    C) Art. 228. Se várias forem as pessoas chamadas a efetuar o reconhecimento de pessoa ou de objeto, cada uma fará a prova em separado, evitando-se qualquer comunicação entre elas.
    D) Art. 206. A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.
    E) (ERRADA) Art. 204. CPP- O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.

    Parágrafo único. Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta a apontamentos.

    Bom estudo galera!

  • "o depoimento devera ser prestado oralmente, sendo vedado à testemunha trazê-lo por escrito (pode, no entanto, consultar apontamentos) 

    RIGHETTO, Luiz Eduardo Cleto. Direito Processual : Penal III - 1 ed. atual. - Balneário Camboriú: ARTP, 2011. 

  • Sobre a alternativa "A":   Art. 157, § 1º - São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.

                                             § 2º - Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato objeto da prova.

  • GABARITO ERRADO!! 

    Art. 221. O Presidente e o Vice-Presidente da República, os senadores e deputados federais, os ministros de Estado, os governadores de Estados e Territórios, os secretários de Estado, os prefeitos do Distrito Federal e dos Municípios, os deputados às Assembléias Legislativas Estaduais, os membros do Poder Judiciário, os ministros e juízes dos Tribunais de Contas da União, dos Estados, do Distrito Federal, bem como os do Tribunal Marítimo serão inquiridos em local, dia e hora previamente ajustados entre eles e o juiz.  (Redação dada pela Lei nº 3.653, de 4.11.1959)

            § 1o  O Presidente e o Vice-Presidente da República, os presidentes do Senado Federal, da Câmara dos Deputados e do Supremo Tribunal Federal poderão optar pela prestação de depoimento por ESCRITO, caso em que as perguntas, formuladas pelas partes e deferidas pelo juiz, Ihes serão transmitidas por ofício

    Corrijam-me caso eu esteja errado!

  • Gabarito está certo, o banca não perguntou a exceção, e sim, a regra.

  • Art. 204.  O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.

            Parágrafo único.  Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta a apontamentos.

  • A oralidade é uma das características da Prova Testemunhal;

     Art. 204.  O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.

            Parágrafo único.  Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta a apontamentos.

    Ex: Nome de uma rua ou de uma localidade, sobrenome de uma pessoa, marca de um carro, um initenário percorrido etc. ( Fonte: Professor Marcelo Calmon - SSA/BA)

  • errei de novo por nao prestar atençao no enunciado e ir na certa

  • Nao quero nem ver essa questao de novo.porra,errei tres vezes ja

  • kkk errei de novo

  • kkkkk mais uma vez. fui marcar a correta e o comando pede a incorreta.

  • kkkkk mais uma vez. fui marcar a correta e o comando pede a incorreta. estamos juntos meu amigo

  • Gab E

    O erro esta na parte final da alternativa que contradiz o art 204 parágrafo único do CPP

  • O DEPOIMENTO DA TESTEMUNHA SEMPREEEEEEEEEEEEEEEEEE SERÁ ORALMENTE, NÃO SENDO PERMITIDO FAZÊ-LO POR ESCRITO.

    ENTRETANTO, NÃO SERÁ VEDADO À TESTEMUNHA BREVE CONSULTA E APONTAMENTO AOS AUTOS.

  • LETRA E INCORRETA

    CPP

    Art. 204.  O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.

    Parágrafo único.  Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta a apontamentos.

  • Assertiva E

    O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito ou fazer breves consultas a apontamentos.

  • CPP

      Art. 206.  A testemunha não poderá eximir-se da obrigação de depor. Poderão, entretanto, recusar-se a fazê-lo o ascendente ou descendente, o afim em linha reta, o cônjuge, ainda que desquitado, o irmão e o pai, a mãe, ou o filho adotivo do acusado, salvo quando não for possível, por outro modo, obter-se ou integrar-se a prova do fato e de suas circunstâncias.

  • alguém poderia explicar como seria essa A na prática?

  • a) Art. 167 CPP, caput e §1°; (Correto);

    b) Art. 167 CPP (Correto);

    c) Art. 228 CPP (Correto);

    d) Art. 206 CPP (Correto);

    e) Art. 204, § único (INCORRETO)

  • Gabarito: E

     

    A testemunha é a pessoa desinteressada que presenciou ou sabe de fatos que interessem ao deslinde de um fato delituoso. Qualquer pessoa pode ser testemunha, desde que tenha percebido com algum de seus sentidos fato que seja interessante a solução da causa.

     

    Seu depoimento será sempre oral, não podendo trazê-lo por escrito, mas permitido consultar breves apontamentos, como determina o art. 204 do Código de Processo Penal:

  • Depoimento pode ser oral ou escrito.

    Eis o erro da questão!

  • O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito ou fazer breves consultas a apontamentos.

  • Art. 204.  O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito.

    Parágrafo único.  Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta a apontamentos.

  • Não será vedada à testemunha, entretanto, breve consulta a apontamentos. Art. 204, P. Unic, CPP

  • Se o cara for mudo?

    Esse foi meu raciocínio. kkk

  • O depoimento poderá ser escrito em casos específicos, sendo possível fazer breves consultas a apontamentos .

    Gab: E

  • letra E

    ART.204

    O depoimento será prestado oralmente, não sendo permitido à testemunha trazê-lo por escrito ou fazer breves consultas a apontamentos.


ID
972892
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A competência pode ser definida como o conjunto de regras que asseguram a eficácia da garantia da jurisdição e, especialmente, do juiz natural. Sobre os temas destacam-se as regras previstas no texto constitucional e no Código de Processo Penal.

De acordo com esses diplomas, bem como com a posição da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • A) FALSA -  Art. 76. A competência será determinada pela conexão:

      I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;

      II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;

      III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.

    B) CORRETA - SÚMULA Nº 721

    A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DO TRIBUNAL DO JÚRI PREVALECE SOBRE O FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO ESTABELECIDO EXCLUSIVAMENTE PELA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL.

    C) FALSA  -  Art. 70. A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução

    D) FALSA -  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    E) FALSA - 122 da Súmula desta Corte, "compete à justiça federal o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual"

  • A) Continência.

    C) Local em que se consumar a infração; na tentativa, o local do último ato.

    D) Domicílio ou residência do réu.

    E) Compete à JF.


    GABARITO: B

  • a)errado, caso de continencia: art. 77, I CPP.

    b)correto, teor da sumula 721 do STF.

    c)errado, regra é pelo local da consumação do delito art. 70 CPP

    d)errado, será pelo domicilio do acusado/reu art. 72 CPP.

    e)errado, havendo conexão entre crimes de competência da Justiça Federal e da Justiça Estadual, o julgamento conjunto será na Justiça Federal (Súmula 122-STJ).

  • A) Retrata hipótese de continência por cumulação subjetiva


    B) Súmula 321 do STF


    C) A competência é determinada pelo local da consumação (teoria do resultado), e não pelo lugar onde foi inciada a prática da infração.


    D) Em processo penal o domicilio da vitima é irrelevante para determinação de competência, diferente do domicilio do RÈU!


    E) Ocorrerá de o crime federal puxar o crime estadual para a justiça federal, ainda que o estadual seja mais grave, ou ainda que seja de competência do JURI. (neste último caso, o juri não ficará prejudicado pois na justiça federal também tem JURI)


  • (B)

    A competência constitucional do tribunal do júri está na Constituição da República e, por isso, prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual.

    Destaca-se o advérbio exclusivamente, pois se a função tiver dupla previsão - federal e estadual - continuará sobressaindo em relação ao Tribunal do Júri.


    http://ivanluismarques2.jusbrasil.com.br/artigos/121816132/sumula-721-stf

  • B

    A competência do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função fixado exclusivamente na Constituição Estadual

    O porquê deste "exclusivamente" se deve ao fato de que se esta prerrogativa de função for fixada pela Constituição Federal, o foro por prerrogativa de função prevalece sobre a competência do Tribunal do Júri.

    Exemplos:

    Crimes praticados por PREFEITO:

    CRIME COMUM (inclusive doloso contra a vida, cobrado em questões de concurso)--->TJ (art. 29, inciso X, da CF)

    CRIME DE RESPONSABILILIDADE -------------------------------------------------------> CÂMARA DOS VEREADORES (art. 31 da CF)

    CRIME FEDERAL---------------------------------------------------------------------------------> TRF

    CRIME ELEITORAL--------------------------------------------------------------------------------> TRE

  • A súmula 721/STF não cai na FGV, DESPENCA! xD

  • STF - Súmula 721

    A COMPETÊNCIA CONSTITUCIONAL DO TRIBUNAL DO JÚRI PREVALECE SOBRE O FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO ESTABELECIDO EXCLUSIVAMENTE PELA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL.

  • Dica:Os Deputados Estaduais que não tem a prerrogativa de função expressamente prevista na CF/88 prevelecerá a competencia de FORO perente ao TJ caso cometa crime doloso contra vida, respeitando o principio da SIMETRIA.

  • Súmula 721-STF. Ipsis litteris. Gabarito B

  • A) Errado . Trata-se de hipótese de continência por acumulação subjetiva 

    B) Correto . Segundo súmula vinculante do STF a competência do juri prevalece sobre competência disposta exclusivamente em Constituição estadual

    C) Errado . A regra é que competência se fixe no local do resultado . No caso da tentativa o item dispõe corretamente 

    D) Errado . Não sendo conhecido o local da infração , a competência será fixada no local do domicílio ou residência do RÉU

    E) Errado . Haverá conexão dos processos na justiça de maior graduação 

  • Alguém pode explicar por que a D está errada?

    Art. 72. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

  • FRANCISCO DE ASSIS PEREIRA DA SILVA

    Letra D - Não sendo conhecido o local da infração, a competência será determinada pelo domicílio ou residência do ofendido.

    Art. 72. Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.

    A banca trocou ofendido com réu! rsrsrs

  • GAB.: B!

    Súmula Vinculante 45

    "A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual."

     A Súmula vinculante 45 resultou da conversão da Súmula 721.

  • GAB.: B!

    Súmula Vinculante 45

    "A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual."

     A Súmula vinculante 45 resultou da conversão da Súmula 721.

  • Consegui ler FEDERAL AFF

  • Se presidente cometer homicídio doloso contra a vida, ele não será julgado no STF? Não entendo essa prevalência.

  • Colega Fábio,

    Note a parte "EXCLUSIVAMENTE PELA CONSTITUIÇÃO ESTADUAL".........ou seja, se o foro por prerrogativa de função estiver estabelecido na CONSTITUIÇÃO FEDERAL, o tribunal do júri NÃO prevalecerá, assim o presidente da república, por exemplo, será julgado pelo STF nos crimes dolosos contra a vida.

  • Súmula 721-STF: A competência constitucional do Tribunal do

    Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido

    exclusivamente pela Constituição estadual.

  • Súmula Vinculante 45. A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.

  • A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual.

  • e se não souber o domicílio do acusado? a alternativa D está muito vaga
  • É válido destacar que, a prevenção é quando um juiz se adianta em relação ao processo e julgará o caso, quando:

    Tratar-se de um delito continuado ou permanente.

    Quando o réu tiver mais de uma residência ou nenhuma.

    Quando incerto o limite territorial.


ID
972895
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Criada com o objetivo de coibir de forma mais rigorosa a violência cometida contra a mulher em seu ambiente doméstico, familiar e afetivo, a Lei Maria da Penha foi amplamente aceita pela sociedade, tendo o Supremo Tribunal Federal reconhecido a sua constitucionalidade.

Com relação ao tema, assinale a afirmativa incorreta.


Alternativas
Comentários
  • GABARITO: D

    Conforme jurisprudência, para aplicação da punição por violência doméstica, há 3 requisitos a serem observados:

    - relação íntima de afeto;

    - motivação de gênero ( o crime tem que ser cometido porque se tratava de pessoa do sexo feminino), o que não houve no caso em questão, pois trata-se de duas mulheres;

    - situação de vulnerabilidade.

  • Muito bom o comentário Renata, parabéns, contribuiu bastante para a compreensão da questão!

  • Reconhecida a constitucionalidade do art. 41 da Lei Maria da Penha, podemos extrair as seguintes conclusões:

    1) Às contravenções penais e crimes praticados no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher cuja pena máxima seja igual ou inferior a 2 (dois) anos, não se admite a composição civil dos danos, nem tampouco a transação penal, já que ambos os institutos estão previstos na Lei n° 9.099/95 (arts. 74 e 76, respectivamente);

    2) Às contravenções penais e crimes praticados no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher cuja pena mínima seja igual ou inferior a 1 (um) ano, não se admite a suspensão condicional do processo, vez que este instituto tem previsão legal no art. 89 da Lei dos Juizados Especiais Criminais;

    3) Às contravenções penais e crimes praticados no contexto de violência doméstica e familiar contra a mulher cuja pena máxima seja igual ou inferior a 2 (dois) anos, não se admite a simples lavratura de termo circunstanciado (Lei ri. 9.099/95, art. 69). Logo, verificada situação de flagrância de infração penal praticada nesse contexto, incumbe à autoridade policial efetuar a lavratura do auto de prisão em flagrante. Na hipótese de à infração penal ser cominada pena máxima não superior a 4 (quatro) anos, a própria autoridade policial poderá conceder liberdade provisória com fiança, nos termos do art. 322 do CPP. Se a pena máxima cominada ao delito for superior a 4 (quatro) anos, somente a autoridade judiciária competente poderá conceder liberdade provisória, com ou sem fiança, sem prejuízo da aplicação cumulativa das medidas protetivas de urgência e/ou cautelares diversas da prisão (CPP, art. 321).


  • Adriano José, para você que não sabe, tal comentário da Renata é sim de extrema importância para aqueles que não podem contribuir para o pagamento da mensalidade do Qc. Hoje sou usuária pagante, mas antes, precisei por inúmeras vezes de comentários como este para saber a resposta da questão! Principalmente, quando havia nenhum comentário explicativo.  Abraço.

  • D) Segundo a jurisprudência majoritária dos Tribunais Superiores, tratando-se de agressão entre cunhadas que residem na mesma casa, a competência para o julgamento respectivo é da Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a mulher.

    Pq esta questao esta incorreta?

  • Yuri nao he qqer briga com uma mulher q irá incidir a Lei Maria da Penha..veja julgados sobre o tema p entender melhor

  • Creio que a questão está desatualizada!

    Nathalia Kelly: leia também > informativo 551 STJ

    DIREITO PENAL E PROCESSUAL PENAL. APLICAÇÃO DA LEI MARIA DA PENHA NA RELAÇÃO MÃE E FILHA.

    É possível a incidência da lei 11.340/2006 (lei maria da penha) nas relações entre mãe e filha.

  • A) ERRADA - Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

    II - a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação;

  • Sierra Delta só se for na sua terra que a alternativa "A" esta errada. Gabarito "D"

  • A) CORRETA: Esta é a previsão contida no art. 7º, II da Lei Maria da Penha.

    B) CORRETA: Item correto, pois se baseia no que prevê o art. 19 da Lei 11.340/06. 

    C) CORRETA: Item correto, pois o Juiz pode determinar tais medidas protetivas de urgência, conforme consta no art. 22, II e V da Lei. 

    D) ERRADA: A jurisprudência majoritária entende que, neste caso, não há que se falar em violência doméstica, eis que esta pressupõe agressão de homem ou mulher contra mulher, praticado em contexto de relação de poder ou submissão ou em relação íntima de afeto, pressupondo a vulnerabilidade da vítima. No caso da briga entre cunhadas, há apenas agressão contra mulher, sem a presença dos demais requisitos que caracterizam o escopo de proteção da Lei Maria da Penha. Curioso notar que o STJ decidiu caso semelhante, só que envolvendo briga entre nora e sogra: 

    HABEAS CORPUS IMPETRADO EM SUBSTITUIÇÃO AO RECURSO PREVISTO NO ORDENAMENTO JURÍDICO. 1. NÃO CABIMENTO. MODIFICAÇÃO DE ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL. RESTRIÇÃO DO REMÉDIO CONSTITUCIONAL. EXAME EXCEPCIONAL QUE VISA PRIVILEGIAR A AMPLA DEFESA E O DEVIDO PROCESSO LEGAL. 2. AMEAÇA. SOGRA E NORA. 3. COMPETÊNCIA. INAPLICABILIDADE. LEI MARIA DA PENHA. ABRANGÊNCIA DO CONCEITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR. DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA. INTERPRETAÇÃO RESTRITIVA. VIOLÊNCIA DE GÊNERO. RELAÇÃO DE INTIMIDADE AFETIVA. 4. COMPETÊNCIA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL 5. ORDEM NÃO CONHECIDA. HABEAS CORPUS CONCEDIDO DE OFÍCIO. (...) 2. A incidência da Lei n.º 11.340/2006 reclama situação de violência praticada contra a mulher, em contexto caracterizado por relação de poder e submissão, praticada por homem ou mulher sobre mulher em situação de vulnerabilidade. Precedentes. 3. No caso não se revela a presença dos requisitos cumulativos para a incidência da Lei n.º 11.340/06, a relação íntima de afeto, a motivação de gênero e a situação de vulnerabilidade. Concessão da ordem.(...) (HC 175.816/RS, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, julgado em 20/06/2013, DJe 28/06/2013) 

    E) CORRETA: Os Tribunais superiores entendem que, no caso de aplicação da Lei Maria da Penha, é possível que a demanda seja julgada pelos Juizados Especiais Criminais, até em razão da celeridade (o que seria positivo para a vítima). Contudo, não será possível a aplicação dos institutos despenalizadores, dentre eles a suspensão condicional do processo (art. 89 da Lei 9.099/95). Ver, por todos: RHC 42.092/RJ. 

    Portanto, a ALTERNATIVA INCORRETA É A LETRA D. 


    Abraços! Fé em Deus!


  • Pois nos termos do art.5º, parágrafo único, da lei 11.340/06, aduz que " As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual" Porquanto, a doutrina entende que a lei 11.340/06, exige vítima mulher, mas admite sujeito ativo homem e mulher. Destarte, neste contexto, há precedente do superior tribunal de justiça:

    STJ, 5ª Turma, HC 172634 (06/03/2012): A Lei Maria da Penha aplica-se no caso de crime praticado contra cunhada, bastando que estejam presentes as hipóteses previstas no art. 5º.
  • A competência, nesse caso, não seria da Vara, mas sim do Juizado Especial de violência doméstica e familiar contra mulher.

  • Olha fiquei confuso nessa questão no caso : Competência cumulativa de varas: o STF também decidiu na ADC 19 que é constitucional o artigo 33 da Lei Maria da Penha, que permite às varas criminais processar e julgar causas cíveis e criminais decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, enquanto não estiverem estruturados os Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (JVDFM)., 

    No caso em questão, a alternativa não deixa de estar certa pelo meu humilde entendimento, se alguém poder me ajudar no pensamento agradeço!
  • Dica simples: juizados especial de violência contra a mulher não é o mesmo que os juizados especiais (de pequenas causas) da lei 9099/95.

  • SUM 536 do STJ: A suspensão condicional do processo e a transação penal não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

    Publicado no dia 15/06/2015

     

  • acho que seria a A)

    a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da auto-estima .....

  • cabe recurso...

  • a) a violência física e o comportamento violento do agente que cause dando emocional e diminuição da autoestima da vítima são formas de violência doméstica e familiar.

    Art. 7o  São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras:

    I - a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal;

     

    b) As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

    Art. 19.  As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas pelo juiz, a requerimento do Ministério Público ou a pedido da ofendida.

     

    c) Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, o juiz poderá determinar que o agressor seja afastado do lar, bem como fixar alimentos provisionais ou provisórios.

    Art. 22.  Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas protetivas de urgência, entre outras:

    II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

    V - prestação de alimentos provisionais ou provisórios.

  • LETRA D - CORRETA - Creio que esta alternativa esteja correta, conforme precedente:

     

    HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. ART. 129, § 9.º, DO CÓDIGO PENAL. CRIME PRATICADO CONTRA CUNHADA DO RÉU. INCIDÊNCIA DA LEI MARIA DA PENHA. ART. 5.º, INCISO II, DA LEI N.º 11.340/06. ORDEM DENEGADA.

    1. A Lei n.º 11.340/2006, denominada Lei Maria da Penha, tem o intuito de proteger a mulher da violência doméstica e familiar que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, sendo que o crime deve ser cometido no âmbito da unidade doméstica, da família ou em qualquer relação íntima de afeto.


    2. Na espécie, apurou-se que a Vítima, irmã da companheira do Acusado, vivendo há mais de um ano com o casal sob o mesmo teto, foi agredida por ele.


    3. Nesse contexto, inarredável concluir pela incidência da Lei n.º 11.343/06, tendo em vista a ocorrência de ação baseada no gênero causadora de sofrimento físico no âmbito da família, nos termos expressos do art. 5.º, inciso II, da mencionada legislação.


    4. "Para a configuração de violência doméstica, basta que estejam presentes as hipóteses previstas no artigo 5º da Lei 11.343/2006 (Lei Maria da Penha) [...]" (HC 115.857/MG, 6.ª Turma, Rel. Min.JANE SILVA (Desembargadora Convocada do TJ/MG), DJe de 02/02/2009). 5. Ordem denegada.(HC 172.634/DF, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, julgado em 06/03/2012, DJe 19/03/2012)
     

  • Sem ofender ninguem aqui, você está em um forum de concurso, todos tentam se ajudar. Se algum colega se equivocou corrija educadamente! Educação tem que ter em qualquer lugar. 

  • Na minha humilde opinião só caberia Maria da Penha se no caso elas tivessem uma relação de afeto, senão só se fosse o cunhado agredindo.

  • APLICAM-SE A LEI MARIA DA PENHA

     

    VIOLÊNCIA PRATICADA  POR:                   

     

    FILHO CONTRA A MÃE? SIM

     

    FILHA CONTRA A MÃE? SIM

     

    PAI CONTRA FILHA? SIM

     

    IRMÃO CONTRA IRMÃ? SIM

     

    GENRO CONTRA SOGRA? SIM

     

    NORA CONTRA SOGRA? SIM

     

    COMPANHEIRO DA MÃE (PADASTRO) CONTRA ENTEADA? SIM

     

    TIA CONTRA SOBRINHA? SIM

     

    EX-NAMORADO CONTRA EX-NAMORADA?  SIM

     

    TRAVESTI (MESMO SEM CIRURGIA)? SIM

     

    HOMOSSEXUAL DO SEXO FEMININO? SIM

     

    HOMOSSEXUAL DO SEXO MASCULINO? NÃO

     

    FILHO CONTRA PAI IDOSO? NÃO, EMBORA POSSA REPOSNDER PELA LESÃO CORPORAL QUALIFICADA DO ART. 129, §9°, CPB.

     

     

    FONTE:  MEGE 

  • PARA QUEM ACHOU QUE ERA A LETRA A.

     

    A) A violência física e o comportamento violento do agente que cause dando emocional e diminuição da autoestima da vítima são formas de violência doméstica e familiar. (correta)

     

    Aqui a questão não afirmou que a violencia física é o comportamento... ela afirmou que tanto a VIOLÊNCIA FÍSICA como também O COMPORTAMENTO... são formas de violência doméstica e familiar.

    Ou seja, disse que a violência física E a violência psicológica são formas de violência doméstica e familiar.

    Portanto, esse não é o gabarito.

  • a legislação penal especial é um verdaeiro desatino jurídico. Ginásticas e mais ginásticas de acoplação devem ser feitas, juntamente com entedimentos jurisprudenciais.

     

    Gab D

     

    Bons estudos!

  • Erro da alternativa D: não é Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a mulher e sim Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a mulher.

  • D. Segundo a jurisprudência majoritária dos Tribunais Superiores, tratando-se de agressão entre cunhadas que residem na mesma casa, a competência para o julgamento respectivo é da Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a mulher. INCORRETA. Não é Vara, é JUIZADO.

  • Letra A errada a violência PSICOLOGICA, entendida como qualquer conduta que lhe cause dano emocional e diminuição da autoestima ou que lhe prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento ou que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição contumaz, insulto, chantagem, violação de sua intimidade, ridicularização, exploração e limitação do direito de ir e vir ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação


ID
972898
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação às causas de exclusão de ilicitude, assinale a afirmativa correta.

Alternativas
Comentários
  • a) ERRADA - O fato de o agente ser inimputável não exclui a possibilidade de ter agido em legítima defesa. Ex.: um louco que está sendo agredido injustamente tem direito de reagir para fazer cessar tal agressão.Portanto, é possível que seja reconhecida uma excludente de ilicitude em fatos praticados por inimputáveis, casos em que o juiz deverá absolver o réu sem aplicar qualquer medida de segurança.

    b) ERRADA - O provocador da injusta agressão pode atuar em legítima defesa. Ex: A surpreende sua esposa na cama com B. Apesar de B figurar como provocador, poderá agir em legítima defesa no caso de A tentar matá-lo. Há duas exceções: quando a provocação constitui verdadeira agressão (ex: desferir um soco em alguém); quando a provocação constitui pretexto de legítima defesa, ou seja, com o escopo de criar uma situação de legítima defesa para justificar a morte do provocado.
    c) ERRADA - Segundo o art. 24 do CP, não pode invocar estado de necessidade aquele que provocou por sua vontade o perigo. A maioria da doutrina entende que essa voluntariedade é indicativa somente de dolo, não abrangendo a culpa em sentido estrito.
    d) ERRADA - Na tipicidade conglobante há a transferência do estrito cumprimento de um dever legal e do exercício regular de um direito incentivado da ilicitude para a tipicidade, servindo como suas causas de exclusão. A legítima defesa e o estado de necessidade permanecem como excludentes da ilicitude. 
    e) CORRETA - Em regra, quem se defende de ataque de animal age em estado de necessidade. No entanto, se o animal é utilizado como arma, como instrumento de uma pessoa que quer ferir outra, eventual revide contra o animal não configura estado de necessidade, mas legítima defesa contra o ser humano que ordena o ataque. Isso porque a agressão injusta se origina de um ato humano, de forma que eventual abate do animal significa, em última análise, mera destruição da ferramenta do crime.
  • Há a ressalva de que alguns autores consideram, sim, ser possível invocar estado de necessidade em casos culposos (Damásio, por exemplo) 

  • (E)
    Direito Penal - Ataque de cão configura legítima defesa ou estado de necessidade?

     

    Se o ataque for espontâneo do animal, é estado de necessidade, pois não foi causado por ação humana, configurando, na verdade, um perigo, e não uma injusta agressão.

    Se o ataque do cão foi ordenado por uma pessoa, o cão se constitui instrumento da agressão humana. Nessa hipótese, o ataque pode ser repelido como legítima defesa. 

    É preciso lembrar que no estado de necessidade, sendo possível, a fuga é obrigatória, pois o perigo deve ser inevitável para sua aceitação; na legítima defesa, ainda que possível, a fuga não é obrigatória, pois, sofrendo uma injusta agressão, ninguém é obrigado a se acovardar, podendo enfrentar a agressão.


    Já acerca da tipicidade conglobante segue excelente artigo:
    http://ww3.lfg.com.br/public_html/article.php?story=2011110411502675

  • Letra C: Matéria divergente.

     

    A discussão reside na extensão da palavra “voluntariamente”. Qual é o seu alcance? Abrange apenas o perigo provocado dolosamente? Ou também engloba o perigo causado pelo agente a título de culpa?

     

    O panorama é tranquilo sobre o perigo dolosamente provocado: não é possível invocar a causa de justificação em apreço.

     

    Em relação ao perigo culposamente criado pelo agente, entretanto, a doutrina revela divergências.

     

    Aníbal Bruno, Basileu Garcia, Bento de Faria, Damásio E. de Jesus e Heleno Cláudio Fragoso aduzem ser a palavra “vontade” um sinal indicativo de dolo. Logo, aquele que culposamente provoca uma situação de perigo pode se valer do estado de necessidade para excluir a ilicitude do fato típico praticado.

     

    Na Alemanha, Claus Roxin informa ser unânime o entendimento no sentido de que a provocação culposa do perigo não afasta a possibilidade de invocar o estado de necessidade.

     

    Por outro lado, E. Magalhães Noronha, Francisco de Assis Toledo, José Frederico Marques e Nélson Hungria sustentam que a atuação culposa também é voluntária em sua origem: a imprudência, a negligência e a imperícia derivam da vontade do autor da conduta. Consequentemente, não pode suscitar o estado de necessidade a pessoa que culposamente produziu a situação perigosa. É também o entendimento de Guilherme de Souza Nucci. (...)

     

    Essa segunda posição nos parece a mais adequada.

     

    Com efeito, além de a culpa também ser voluntária em sua origem (involuntário é somente o resultado naturalístico), o Direito não pode ser piedoso com os incautos e imprudentes, autorizando o sacrifício de bens jurídicos alheios, em regra de terceiros inocentes, para acobertar com o manto da impunidade fatos típicos praticados por quem deu causa a uma situação de perigo.

     

    Se não bastasse, o Código Penal deve ser interpretado sistematicamente. E, nesse ponto, entra em cena o art. 13, § 2.º, “c”.

     

    Fonte: Cleber Masson – Direito Penal Esquematizado - Parte Geral(2015).

  • Letra C: Complementando....

     

    Entendemos que a expressão "que não provocou por sua vontade" quer traduzir tão somente a conduta dolosa do agente na provocação da situação de perigo, seja esse dolo direto ou eventual. Suponhamos que alguém, dentro de um cinema pertencente a seu maior concorrente, com a finalidade de dar início a um incêndio criminoso, coloque fogo numa lixeira ali existente. Não pode o agente, visando salvar a própria vida, disputar a única saída de emergência, causando lesões ou mesmo a morte de outras pessoas, uma vez que ele, por vontade própria, ou seja, de forma dolosa (ato de atear fogo à lixeira), provocou a situação de perigo. Agora, imaginemos que o agente esteja fumando um cigarro nesse mesmo cinema. Quando percebe a presença do "lanterninha" - que caminhava na sua direção porque havia visto a fumaça produzida pelo cigarro - e, querendo livrar-se dele, arremessa-o para longe, ainda aceso, vindo, agora, em virtude da sua conduta imprudente, causar o incêndio. Aqui, mesmo que o agente tenha provocado a situação de perigo, não o fez dirigindo finalisticamente a sua conduta para isso. Não queria ele, efetivamente, dar início a um incêndio, razão pela qual, mesmo tendo atuado de forma culposa, poderá, durante a sua fuga, se vier a causar lesões ou mesmo a morte em outras pessoas, alegar o estado de necessidade.

     

    Resumindo, a expressão que não provocou por sua vontade, a nosso ver, quer dizer não ter provocado dolosamente a situação de perigo. 

    Fonte: Rogério Greco - Curso de Direito Penal (2015).

  • FALAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA GALERAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA IHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

    SOBRE A LETRA B

    Não se deve confundir agressão injusta com provocação injusta.

    1)    Uma agressão pode ser uma provocação, como dar um tapa no rosto de alguém.

    2)    Nem toda provocação constitui uma agressão, como proferir palavras ou insultos contra alguém sem que haja ofensa a sua honra.

    Ressalta-se que um dos requisitos da legitima defesa é que ocorra uma agressão injusta e não uma provocação injusta.

    Quem reage a uma provocação não estará em legitima defesa. Pode ser beneficiado por uma causa de diminuição, se houver previsão, ou pela atenuante genérica.

    Perceba: segundo a doutrina majoritária, não pode o agente provocar outrem esperando uma agressão deste (pretexto de legitima defesa), para que, sob a justificativa dessa agressão, agir em legitima defesa.

    Resumo da opera:

    Provocador (provocação injusta: palavras de baixo calão) + provocado (agressão injusta):

    a)    Provocador pode agir em legitima defesa.

    b)    Provocado não pode agir em legitima defesa.

    Provocador (provocação injusta: com um tapa na cara) + provocado (agressão):

    a)    Provocador não pode agir em legitima defesa.

    b)    Provocado pode agir em legitima defesa.

     

     

     

    IHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU

    DEUS NO COMANDO!!!! SEMPRE!!!!

  • Sobre a Letra E:

    Direito Penal - Ataque de cão configura legítima defesa ou estado de necessidade?
    Aqui a resposta é depende. 

    Se o ataque for ESPONTÂNEO do animal, é ESTADO DE NECESSIDADE, pois não foi causado por ação humana, configurando, na verdade, um perigo, e não uma injusta agressão.

    Se o ataque do cão foi ORDENADO por uma pessoa, o cão se constitui instrumento da agressão humana. Nessa hipótese, o ataque pode ser repelido como LEGÍTIMA DEFESA. 

     

  •  e)  Aquele que mata um cachorro que o atacava por ordem de terceira pessoa, pode alegar a presença da excludente da legítima defesa.

     

    Pessoal, não irei entrar no mérito estado de necessidade x legítima defesa, mas a minha indagação é a seguinte: ele vai alegar a sua própria exclusão de legítima defesa??? O que se alega na realidade é a excludente de ilicitude (que aí sim comporta a legítima defesa), não a excludente de legítma defesa (o que nunca vi em lugar algum), e nesse sentido a questão "E" estaria completamente errada.

    Me avisem se eu estiver errado, por favor!!

  • Essa é clássica. O agressor é o autor da ordem, O cão funciona como uma arma

  • O comentário do professor tá excelente!

     

    Sobre a teoria conglobante estes dois videos a seguir ajudam muito a entender o tema:

     

    https://www.youtube.com/watch?v=LWzcM0GcfJI

     

    https://www.youtube.com/watch?v=bQkpVWj6-3Q

     

    Que O Eterno abençoe todos nós em nome de Jesus!

  • não há dúvidas em relação à alternativa E, mas acredito que a alternativa B esteja muito mal formulada.

    "Aquele que anteriormente provocou o agressor, não pode alegar legítima defesa" ...

    Então quer dizer que, se eu provoco um cara e este vem pra cima de mim para me agredir, ainda posso valer-me da legítima defesa? O cara tem que aceitar a provocação? Ou interpretei errado?

  • Regra geral, o instituto da legítima defesa será contra o ataque de alguma pessoa. Todavia, pode alguém utilizar um animal para atacar. Neste caso, também caberá o instituto da legítima defesa.

     

    Resumindo

     

    >>> Se um cachorro, por puro instinto, atacar alguém, então a pessoa pode alegar ESTADO DE NECESSIDADE para matar animal.

     

    >>> De outro modo, se o cachorro é utilizado como arma para atacar alguém, então a pessoa pode alegar LEGÍTIMA DEFESA para matar o animal.

  • Brabo é essa redação que as bancas usam pra dificultar o entendimento do fato.
    " excludente da legitima defesa"  = exclui a legitima defesa !?


    Matei Ticio em legitima defesa <--  Se excluir a legitima defesa eu me torno homicida.

     

  • LETRA E

    Mas como irei alegar PRESENÇA DA EXCLUDENTE DA LEGÍTIMA DEFESA? (EXCLUI A LEGÍTIMA DEFESA)

    Não deveria ser alegar PRESENÇA DA LEGÍTIMA DEFESA?

  • ALO, VOCÊ!!!, essa ai aprendi com o tio evandro!.

  • Essa questão é meio dúbia, uma vez que há entendimento no sentido de que não se pode contemplar, no caso do estado de necessidade a conduta do imperito/negligente/imprudente. Além do mais, é pacífico o entendimento de que a conduta culposa é voluntária, apenas o resultado que não o é. Dessa forma, acredito que a letra "c" também se encaixaria como correta.

  • Essa questão é meio dúbia, uma vez que há entendimento no sentido de que não se pode contemplar, no caso do estado de necessidade a conduta do imperito/negligente/imprudente. Além do mais, é pacífico o entendimento de que a conduta culposa é voluntária, apenas o resultado que não o é. Dessa forma, acredito que a letra "c" também se encaixaria como correta.

  • Sobre a C, cuidado! O examinador pode não seguir a corrente majoritária!

    Cléber Masson explicou em aula assim:

    "Aquele que voluntariamente criou a situação de perigo não pode invocar o estado de necessidade.

    Mas qual é o alcance da palavra “voluntariamente”? É dolo ou culpa?

    ~> Dolo: Não há discussão: quem cria dolosamente uma situação de perigo não pode invocar o estado de necessidade. Isso é pacífico.

    ~> Culpa: Quanto à culpa, a questão é polêmica. Entretanto, prevalece o entendimento de quem cria culposamente uma situação de perigo também não pode invocar o estado de necessidade. Aqui temos que fazer uma análise conjunta do art. 24 com o art. 13, § 2º, “c” do Código Penal. O art. 13, §2º, “c” do CP trata da tal ingerência daquela hipótese do dever de agir. Quem cria uma situação de perigo, tem a obrigação de impedir o resultado. Assim, quem cria uma situação de perigo, ainda que culposamente, não pode invocar o estado de necessidade. Seria um contrassenso."

    CP, art. 13: O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

    (...)

    § 2º: A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:

    (...)

    c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.

  • EXCLUDENTE DA LEGITIMA DEFESA OU EXCLUDENTE DA ILICITUDE????

  • Excludente de legitima defesa?

  • Forma sucinta, apenas para aglutinar um pouco de conhecimento para os colegas:

    Neste caso da letra E, a regra é que se defender de animal é causa de Estado de Necessidade. Todavia, caso o animal seja incitado pelo seu dono a atacar uma determinada pessoa, é causa de Legítima Defesa, uma vez que o animal é o "longa manus" do seu dono.

  • A situação de perigo NÃO deve ter sido criada voluntariamente pelo agente (ou seja, se foi ele mesmo quem deu causa, não poderá sacrificar o direito de um terceiro a pretexto de salvar o seu). EXEMPLO: O agente provoca ao naufrágio de um navio e, para se salvar, mata um terceiro, a fim de ficar com o último colete disponível. Nesse caso, embora os bens sejam de igual valor, a situação de perigo foi criada pelo próprio agente, logo, ele não estará agindo em estado de necessidade.

    No entanto, o Estado de Necessidade pode ser ainda:

    Real – Quando a situação de perigo efetivamente existe;

    Putativo – Quando a situação de perigo não existe de fato, apenas na imaginação do agente. Imaginemos que no caso do colete salva-vidas, ao invés de ser o último, existisse ainda uma sala repleta deles. Assim, a situação de perigo apenas passou pela cabeça do agente, não sendo a realidade, pois havia mais coletes. Nesse caso, o agente incorreu em erro, que se for um erro escusável (o agente não tinha como saber da existência dos outros coletes), excluirá a imputação do delito (a maioria da Doutrina entende que teremos exclusão da culpabilidade). Já se o erro for inescusável (o agente era marinheiro há muito tempo, devendo saber que existia mais coletes), o agente responde pelo crime cometido, MAS NA MODALIDADE CULPOSA, se houver previsão em lei.

  • aquele exemplo que o tiooo Evandro te fala em toda aula
  • Sobre a letra D.

    Aplicada a teoria da tipicidade conglobante, houve o esvaziamento de todas as causas de exclusão de ilicitude. Errado, porque conforme a explicação abaixo, exclui-se apenas o estrito cumprimento de um dever legal e do exercício regular de um direito, permanecendo a legitima defesa e o estado de necessidade.

    CAPEZ, Fernando. As Teorias do Direito Penal - O que é a "teoria da tipicidade conglobante"? Disponível em  - 29 outubro. 2009.

    De acordo com a teoria acima aludida, o fato típico pressupõe que a conduta esteja proibida pelo ordenamento jurídico como um todo, globalmente considerado. Assim, quando algum ramo do direito, civil, trabalhista, administrativo, processual ou qualquer outro, permitir o comportamento, o fato será considerado atípico. O direito é um só e deve ser considerado como um todo, um bloco monolítico, não importando sua esfera (a ordem é conglobante). Seria contraditório autorizar a prática de uma conduta por considerá-la lícita e, ao mesmo tempo, descrevê-la em um tipo como crime. Ora, como, por exemplo, o direito civil pode consentir e o direito penal definir como crime uma mesma ação, se o ordenamento jurídico é um só. O direito não pode dizer: “pratique boxe, mas os socos que você der estão definidos como crime”. Se o fato é permitido expressamente, não pode ser típico. Com isso, o exercício regular do direito deixa de ser causa de exclusão da ilicitude para transformar-se em excludente de tipicidade, pois, se o fato é um direito, não pode estar descrito como infração penal. Se eu tenho o direito de cortar os galhos da árvore do vizinho que invadem meu quintal, de usar o desforço imediato para a defesa da propriedade, se o médico tem o direito de cortar o paciente para fazer a operação, como tais condutas podem estar ao mesmo tempo definidas como crime?

    A tipicidade, portanto, exige para a ocorrência do fato típico: (a) a correspondência formal entre o que está escrito no tipo e o que foi praticado pelo agente no caso concreto (tipicidade legal ou formal) + (b) que a conduta seja anormal, ou seja, violadora da norma, entendida esta como o ordenamento jurídico como um todo, ou seja, o civil, o administrativo, o trabalhista etc. (tipicidade conglobante).

    Pode-se, assim, afirmar que a tipicidade legal consiste apenas no enquadramento formal da conduta no tipo, o que é insuficiente para a existência do fato típico. A conglobante exige que a conduta seja anormal perante o ordenamento como um todo.

    O nome conglobante decorre da necessidade de que a conduta seja contrária ao ordenamento jurídico em geral (conglobado) e não apenas ao ordenamento penal. Os principais defensores desta teoria são os penalistas Eugênio Raúl Zaffaroni e José Henrique Pierangelli.

  • ALÔ VOCÊ!

  • TIPICIDADE CONGLOBANTE - RAUL ZAFFARONI

    Na teoria da tipicidade conglobante as clássicas causas de exclusão da ilicitude que consistem em praticar o fato em estrito cumprimento de um dever legal ou no exercício regular de um direito são transportadas para a análise da tipicidade e, uma vez verificadas, a excluem. Isto porque, segundo a citada teoria, o ordenamento jurídico não pode considerar típica uma conduta que ele mesmo incentiva (a exercer um direito ou a cumprir um dever), sob pena de evidente incoerência lógica. Entretanto, os demais institutos que excluem a ilicitude permanecem na análise desta, quais sejam, legítima defesa e estado de necessidade.

  • Estado de necessidade X Legítima defesa em ataque de animal

    Ataque de animal por instinto

    Estado de necessidade

    Ataque de animal por instrução do dono

    Legítima defesa

  • C- Só não pode alegar estado de necessidade se a situação criada for dolosa.

    O art. 24, CP, fala em vontade, que significa dolo.

  • em regra, ataque de animal é estado de necessidade, mas, como na questão ele alega que foi por ordem de terceiro, aí configura legítima defesa

  • O animal foi usado como "elemento" de agressão.

    ALÔ VOCÊ!!!

  • SE O ANIMAL É USADO DE ARMA = LEGITIMA DEFESA.

    EX: Meu vizinho não me suporta e treina o Pitbull do demônio na tentativa de ceifar a minha vida.

    Se mato o animal = Legitima defesa! O animal é uma arma.

    Se o animal não é usado como arma = Estado de Necessidade.

    Vamos estudar juntos? insta: ygorsiqueira1

  • Alô, você!!!

    O animal foi utilizado como arma

  • Presença de excludente da Legítima Defesa????

    Não seria Presença de Excludente de Ilicitude em virtude de Legítima Defesa?


ID
972901
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação à causa de extinção da punibilidade pela prescrição, assinale a afirmativa correta.


Alternativas
Comentários
  • De acordo com a jurisprudências do STJ a sentença penal recorrível interrompe o prazo prescricional para todos os réus, inclusive em relação àqueles que foram absolvidos.

  • Alternativa a) Art. 117, CP - O curso da prescrição interrompe-se:

    Inciso I - Pelo recebimento da denúncia ou da queixa. 


    Alternativa b) Súmula 220, STJ - A reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão punitiva.


    Alternativa e) http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/toc.jsp?tipo_visualizacao=null&livre=altera%E7%E3o+estatuto+do+idoso&b=ACOR&thesaurus=JURIDICO

    AVENTADA APLICABILIDADE DO ESTATUTO DO IDOSO. NECESSIDADE DE ADOÇÃODO LIMITE DE IDADE DE 60 (SESSENTA) ANOS PARA FINS DE REDUÇÃO DOPRAZO PRESCRICIONAL. NÃO ALTERAÇÃO DO CÓDIGO PENAL PELA LEI N.º10.741/2003. DESPROVIMENTO DO RECURSO.1. O Estatuto do Idoso, ao considerar como idosa a pessoa a partirde 60 (sessenta) anos de idade, não alterou o artigo 115 do CódigoPenal, que prevê a redução do prazo prescricional apenas quando oacusado é maior de 70 (setenta) anos de idade ao tempo da sentençacondenatória. Precedentes do STJ e do STF.2. Não tendo transcorrido 8 (oito) anos entre os marcosinterruptivos do prazo prescricional, inviável o reconhecimento daprescrição da pretensão punitiva, como pretendido na impetração.3. Habeas corpus não conhecido.

  • AH MISERAVI, pega RATÃO!

       

     a)Oferecida RECEBIDA a denúncia ou a queixa, o prazo prescricional é interrompido.  

        

     b)A reincidência aumenta em 1/3 o prazo da prescrição, após o trânsito em Julgado, antes não considera! 

       

     c) A publicação da sentença condenatória interrompe o prazo da prescrição para todos os acusados, inclusive para aqueles que foram absolvidos e o Ministério Público apelou.

       

     d)Estando o acusado preso preventivamente, não há que se falar em prescrição da pretensão punitiva. Estar preso preventivamente continua a contar o prazo prescricional.

       

     e)Segundo o entendimento majoritário dos Tribunais Superiores, com o advento da Lei n. 10.741/03 (Estatuto do Idoso), incide a regra do Art. 115 do Código Penal (redução do prazo prescricional de metade) quando o acusado possui 60 >70 anos quando da sentença.

  • ART 117 IV CP

  • Resposta da C: art. 117, IV cc §1º

  • FCC e FGV, adora um clic bite ...coloca a resposta armadilha na letra A

  • b) A reincidência aumenta em 1/3 o prazo da prescrição. (qual o erro desta alternativa??? Penso que nem incompleta poderia estar, pois realmente aumenta o prazo, não disse que seria de todas ou de qualquer tipo)

  • A reincidência aumenta em 1/3 o prazo da prescrição EXECUTÓRIA. 

  • sai, demônio!

  • GABARITO C)

    A) RECEBIDA a denúncia.

    B) A reincidência DIMINUI em 1/3 o prazo de prescrição.

    C) CORRETA

    D) Estando o acusado preso preventivamente, não há que se falar em prescrição da pretensão EXECUTÓRIA.

    E) ... acusado possui 70 ANOS quando da sentença.

  • A reincidência na prescrição da pretensão executória (PPE) aumenta o prazo prescricional.  

     

    É o que diz o art. 110, do Código Penal: “A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória (PPE) regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se AUMENTAM de um terço, se o condenado é REINCIDENTE“. 

     

    CUIDADO!

     

    Não confunda com a prescrição da pretensão punitiva (PPP), que é aquela que ocorre antes da sentença condenatória transitada em julgado. Quando ainda não se tem a pena definitiva, esta deve ser regulada pela pena máxima cominada ao delito, nos termos do art. 109, do CP. 

     

    Na PPP, a reincidência não interfere no prazo da prescrição, diferentemente da PPE.  

     

    É o que diz a súmula 220 do STJ: “A reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão punitiva”.

  • Causas interruptivas da prescrição

           Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 

           I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; 

           II - pela pronúncia; 

           III - pela decisão confirmatória da pronúncia;  

            IV - pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis; 

            V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; 

           VI - pela reincidência. 

     Redução dos prazos de prescrição

           Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.

    Súmula 220, STJ - A reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão punitiva.

     Prescrição depois de transitar em julgado sentença final condenatória

           Art. 110 - A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o condenado é reincidente.  

  • A assertiva "C" está consoante o §1º do art. 117, CP.

  • Quanto ao erro da letra B:

    a) A reincidência somente aumenta os prazos da prescrição da pretensão executória

    b) Súmula 220 do STJ: “A reincidência não influi no prazo da prescrição da pretensão punitiva

    c) É inaplicável o aumento de um terço no prazo da prescrição da pretensão executória da pena de multa, quando esta é a única prevista ou a única aplicada,

  • Se eu faço essa prova,no penal,teria errado quase todas.

  • questão bem complexa para o cargo.

  •  a) oferecida a denúncia ou queixa, prazo prescricional é interrompido

     ERRADO, Art. 117, I - A interrupção da prescrição é dada pelo RECEBIMENTO (não pelo oferecimento) da denúncia ou queixa, o prazo prescricional é interrompido

     

     b) a reincidência aumenta em 1/3 o prazo da prescrição

     ERRADO, Súmula 220, STJ - A reincidência NÃO INFLUI no prazo da prescrição da pretensão punitiva

     c) A publicação da sentença condenatória interrompe o prazo da prescrição para todos os acusados, inclusive para aqueles que foram absolvidos e o Ministério Público apelou

     CORRETO, Art. 117, VI - pela publicação da sentença

     d) Estando o acusado preso preventivamente, não há que se falar em prescrição da pretensão punitiva

     ERRADO, NÃO CONSTA no Art. 117 - prisão preventiva continua a contar o prazo prescricional

     e) Segundo o entendimento majoritário dos Tribunais Superiores, com o advento da Lei 10.741/03 (Estatuto do Idoso), incide a regra do Art. 115 do Código Penal (redução do prazo prescricional de metade) quando o acusado possui 60 anos quando da sentença

     ERRADO, Art. 115 - REDUÇÃO DO PRAZO DE PRESCRIÇÃO - são reduzidos os:

     I - Menor de 21 anos na data da sentença

     II - Maior de 70 anos

  • A previsão de aumento de 1/3 aplica-se apenas para a prescrição da pretensão executória. Não influi no prazo da prescrição da pretensão punitiva, conforme Súmula 220 do STJ.


ID
972904
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Para que haja relevância penal a conduta típica deve ser exteriorizada seja de ordem comissiva seja de ordem omissiva. Com outras palavras, faz-se o que é proibido ou não se faz o que era devido.

Com relação ao tema, indique a afirmativa correta.


Alternativas
Comentários
  • Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Pedir letra de lei e terrorismo...


  • a) ERRADA - A involuntariedade (ausência de capacidade do agente de dirigir sua conduta de acordo com uma finalidade predeterminada) é causa de exclusão da conduta. Movimentos reflexos e estado de inconsciência incompleta (sonambulismo, hipnose) são casos de involuntariedade e, portanto, afastam a conduta.  

    b) ERRADA - A tentativa é cabível nos crimes omissivos impróprios, mas não nos omissivos próprios. Estes são descritos com uma conduta negativa, de não fazer o que a lei determina, sendo que não é necessário qualquer resultado naturalístico. Portanto, ou o agente pratica ou não pratica o tipo penal, sendo incompatível a figura da tentativa. 

    c) ERRADA - Não há nexo causal entre a omissão e o resultado, uma vez que do nada, nada surge. O omitente responde pelo resultado não porque causou o resultado, mas porque não agiu para impedi-lo, realizando a conduta a que estava obrigado. 

    d) CORRETA - A norma de extensão é aquela que precisa ser conjugada ao tipo penal para que haja ajuste entre o fato e a norma (adequação típica mediata ou indireta). O art. 13, §2º do CP estabelece a relevância da omissão, tornando-a típica. Se não fosse esse dispositivo, a mãe que deixa de amamentar a sua filha não seria responsabilizada penalmente, porque a sua omissão, de fato, não causou a morte (mas sim a inanição). Graças ao referido dispositivo, por não ter evitado o resultado, é equiparada ao seu causador. 

    e) ERRADA - Cabe coautoria em crimes omissivos impróprios, desde que os vários garantes, com dever jurídico de evitar aquele determinado resultado, de comum acordo deixem de agir. Também admite-se a participação. 

  • essa foi complicada

  • LETRA (D ) Interpretação extensiva a cada caso concreto de omissão 

  • A involuntariedade da conduta (Estado de inconsciência completa, movimentos reflexos) EXCLUEM a esta.

  • Normas de extensão (exemplos)

    1- TENTATIVA - ART.14

    2 - OMISSÃO IMPRÓPRIA - ART 13, PARÁGRAFO 2º

  • Prova foi para Juíz ou Promotor?

  • Uma complementação da Letra A:

    O sonambulismo é considerado uma doença pela Organização Mundial de Saúde, incluído entre os transtornos mentais e comportamentais segundo a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde.

    Art. 26 - É ISENTO DE PENA o agente que, por DOENÇA MENTAL ou DESENVOLVIMENTO MENTAL INCOMPLETO OU RETARDADO, era, ao tempo da ação ou da omissão, INTEIRAMENTE INCAPAZ de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

    O indivíduo que, em estado de sono, sendo sonâmbulo, comete um delito, pode requerer a aplicação do art. 26 do CP. Isso porque a expressão “doença mental” deve ser tomada em sentido amplo, abrangendo inclusive estados somáticos ou fisiológicos mórbidos de caráter transitório. O sonambulismo doença mental altera tanto a capacidade de entender o ilícito quanto a capacidade de comportar-se de acordo com tal entendimento e, caso seja arguida a hipótese de cometimento de crime em tal estado, há que se proceder à devida perícia para comprovação.

    O sonambulismo não só afasta a conduta como exclui a culpabilidade.

    http://www.conjur.com.br/2010-mar-16/sonambulismo-considerado-doenca-mental-gera-inimputabilidade

     

  • ....

     

    a) O movimento reflexo, a hipnose e o sonambulismo não afastam a conduta.

     

     

    LETRA A –  ERRADA  – Segundo o professor Rogério Sanches (in Manual de direito penal: parte geral (arts. 1° ao 120) – 4° ed. rev., ampl. e atual. – Salvador: JusPODIVM, 2016.  p. 192):

     

     

     

    Movimentos reflexos

     

     

    Nos atos reflexos o movimento é apenas um sintoma de reação automática do organismo a um estímulo externo, desprovido, portanto, de elemento anímico por parte do agente.

     

     

    FLÁVIO MONTEIRO DE BARROS alerta para a diferença existente entre os movimentos reflexos e as denominadas "ações em curto-circuito".

     

     

    Nestas existe vontade de praticar o ato, mas que, pela rapidez de sua manifestação, pode se confundir com os atos reflexos:

     

     

    Com efeito, nos movimentos reflexos um impulso completamente fisiológico provocado pela excitação de um só órgão. Nas ações em curto-circuito (atos impulsivos).. ao revés, há um movimento relâmpago, provocado pela excitação de diversos órgãos, acompanhado de um elemento psíquico, isto é, de uma vontade obcecada, de modo que o agente não chega a perder a consciência, podendo, inclusive, evitar o seu agir pelo exercício do autocontrole" (Grifamos)

     

     

    Num segundo momento, quanto ao sonambulismo e hipnose, o professor Cléber Masson  (in Direito penal esquematizado: parte geral – vol.1 – 9.ª Ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. P. 344):

     

    4) Sonambulismo e hipnose: também não há conduta, por falta de vontade nos comportamentos praticados em completo estado de inconsciência. ” (Grifamos)

  • ...

     

     

    LETRAS B e C – ERRADA – A assertiva colocou os crimes omissivos em sentido amplo. Mas sabemos que existe crime omissivo próprio, que é aquele que é unissubisistente, não admitindo a forma tentada. Também existe o crime omissivo impróprio que é aquele que existe um dever jurídico de agir, admitindo a forma tentada. Nesse sentido, O professor Cleber Masson (in Direito penal esquematizado: parte geral– vol.1 – 9.ª Ed. rev., atual. e ampl.  – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. P. 309) discorre: 

     

    “b) Crimes omissivos impróprios, espúrios ou comissivos por omissão: o tipo penal aloja em sua descrição uma ação, uma conduta positiva, mas a omissão do agente, que descumpre seu dever jurídico de agir, acarreta a produção do resultado naturalístico e a sua consequente responsabilização penal.

     

    As hipóteses de dever jurídico de agir11 foram previstas no art. 13, § 2.º, do Código Penal: (a) dever legal; (b) posição de garantidor; e (c) ingerência.

     

    O crime de homicídio foi tipificado por uma conduta positiva: “Matar alguém”. Questiona-se: É possível praticar homicídio por omissão?

     

    Depende. Se presente o dever jurídico de agir, a resposta é positiva. Não se admite, contudo, se o agente não se encontrar em tal posição jurídica.

     

    Assim, uma mãe pode matar o próprio filho de tenra idade, seja ministrando-lhe veneno, seja deixando de alimentá-lo dolosamente, ceifando-lhe a vida.

     

    Note-se que tais crimes entram também na categoria dos “próprios”, uma vez que somente podem ser cometidos por quem possui o dever jurídico de agir.

     

    São ainda crimes materiais, pois o advento do resultado naturalístico é imprescindível à consumação do delito.

     

    Finalmente, admitem a tentativa. No exemplo citado, a genitora poderia abandonar a casa e fugir, lá deixando o filho esfomeado. Entretanto, o choro da criança poderia ser notado por um vizinho, o qual arrombaria a porta do imóvel e prestaria socorro à criança, alimentando-a e a ela dispensando os cuidados necessários. O resultado teria deixado de ocorrer por circunstâncias alheias à vontade da mãe, configurando a tentativa de homicídio.” (Grifamos)

     

    Num segundo momento, quanto aos crimes omissivos próprios, o  professor Cleber Masson traz o conceito etimológico do que venha a ser cadáver (in Direito penal esquematizado: parte geral – vol.1 – 9.ª Ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. P. 308 E 309):

     

    3) Os crimes omissivos próprios são unissubsistentes, isto é, a conduta é composta de um único ato. Dessa forma, ou o agente presta assistência, e não há crime, ou deixa de prestá-la, e o crime estará consumado. Enquadram-se no rol dos crimes de mera conduta; e

     

     

    4) Como decorrência da conclusão anterior, os crimes omissivos próprios ou puros não admitem a forma tentada.” (Grifamos)

  • ...

    d) O Art. 13, § 2º, do Código Penal ostenta a natureza de norma de extensão.

     

     

    LETRA D – CORRETA – Colacionamos o escólio do professor Cléber Masson  (in Direito penal esquematizado: parte geral – vol.1 – 9.ª Ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015. P. 374 e 375):

     

    “Na adequação típica de subordinação imediata, a conduta humana se enquadra diretamente na lei penal incriminadora, sem necessidade de interposição de qualquer outro dispositivo legal. A ação ou omissão se transforma em fato típico com o “encaixe” adequado de todos os elementos do fato externo no modelo contido no preceito primário da lei incriminadora.

     

    Por sua vez, na adequação típica de subordinação mediata, ampliada ou por extensão, a conduta humana não se enquadra prontamente na lei penal incriminadora, reclamando-se, para complementar a tipicidade, a interposição de um dispositivo contido na Parte Geral do Código Penal. É o que se dá na tentativa, na participação e nos crimes omissivos impróprios.

     

    (...)

     

    Finalmente, nos crimes omissivos impróprios, espúrios ou comissivos por omissão, ocorre uma ampliação da conduta criminosa, a qual, com o emprego do art. 13, § 2.º, do Código Penal, passa a englobar também a omissão daquele que indevidamente não cumpriu o seu dever jurídico de agir.

     

     

    Esses dispositivos legais – arts. 13, § 2.º, 14, II, e 29, caput, do Código Penal – são denominados de normas integrativas, de extensão ou complementares da tipicidade. ” (Grifamos)

  • ....

     

    e) O crime omissivo impróprio não admite participação ou co- autoria, sendo caso de autoria colateral quando ambos os envolvidos tinham o dever de agir.

     

    LETRA E – ERRADA - O professor Rogério Sanches (in Manual de direto penal: parte especial (arts. 121 ao 361) – 8 Ed. rev., ampl. e atual. – Salvador: JusPODIVM, 2016.  p. 387):

     

    “E nos crimes omissivos impróprios? Cabe coautoria?

     

    Apesar de haver corrente em sentido contrário, nos parece perfeitamente possível a coautoria em crimes omissivos impróprios, desde que os vários garantes, com dever jurídico de evitar aquele determinado resultado, de comum acordo, deixam de agir.

     

     

     Cabe participação em crime omissivo impróprio?

     

    A doutrina majoritária ensina ser possível participação em crime omissivo impróprio.

     

    Exemplo: JOÃO instiga ANTONIO a não alimentar o filho. ANTONIO se omite, como instigado. ANTONIO comete o crime de homicídio por omissão, já que tinha o dever jurídico de evitar o resultado (garante). JOÃO será partícipe.

     

    Conclui Bitencourt:

     

    "Este [o garante] é autor do crime ocorrido, do qual tinha o domínio do fato e o dever jurídico de impedir sua ocorrência; aquele, o instigador, que não estava obrigado ao comando legal e não dispunha do domínio da ação final, contribuiu decisivamente para a sua concretização. Não pode ficar impune, mas tampouco cometeu ilícito autônomo. A tipicidade de sua conduta só pode ser encontrada através da norma integradora, na condição de partícipe" (Grifamos)

  • Crimes omissivos próprios o crime estará consumado no exato momento da omissão. Não se pode admitir um meio termo, ou seja, o sujeito se omite ou não se omite, mas não há como tentar omitir-se. No momento em que ele devia agir e não age, o crime estará consumado.

  • Gab D

    Relação de causalidade 

            Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

     Relevância da omissão 

            § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. 

  • Respondi por eliminação e acertei! kkkkkk

  • pegadinha do MALANDRO!!!

  • Comentário rápido:

    Sabendo a definição de conduta - um dos elemento do fato típico - você consegue eliminar várias questões: conduta é toda ação ou omissão, voluntária e consciente, dirigida a uma finalidade (finalismo) de lesionar ou expor a perigo e lesão bem jurídico tutelado (funcionalismo teleológico - adotado pela doutrina). Sabendo a primeira parte da definição vc já mata a alternativa "A".

    Alternativa "B": os crimes omissivos impróprios (ou comissivos por omissão) admitem a tentativa. Não se admite os omissivos próprios.

    Alternativa "C": crimes omissivos não possuem resultado naturalístico, ou seja, não há modificação no mundo exterior. Só cuidado pra não confundir resultado jurídico (todo crime tem resultado jurídico, que pe a ofensa a um bem jurídico tutelado) com resultado naturalístico.

    A "D" é uma norma de extensão pois necessita de um complemento (ex. Art. 121 c/c art. 13 pár 2 CP). A mesma coisa da tentativa.

    A "E" cabe coautoria... não tem muito oq falar

    RESPOSTA "D"

  • Meu Deus,essa professora sempre grava um video enorme para responder uma questão.Seja mais direta.

  • Questao nivel hard heim

  • É simples, responde pela omissão aqueles previstos no art. 13, §2° ou quem, embora não descrito na norma, tenha o dever de proteção. É o chamado garante.

  • essa foi fodaaaaaa

  • Norma de extensão pessoal impropria para quem não sabe, ASSIM COMO O CONCURSO DE PESSOAS, que é também norma de extensão pessoal.

    Lembrando: que há norma de extensão temporal, iter criminis, por exemplo, artigo 14 , II, CP, que é na forma tentada.

    Portanto, há duas formas de extensões a temporal e pessoal....

  • Meu Jesus amado. O detalhe do detalhe
  • Alguém poderia me dar um exemplo de Resultado Juridico em crime omissivo, e não naturalistico?

  • Gab. Letra D. Crimes omissivos por ação, impróprios, espúrios, promíscuos, comissivos por omissão (SIM, todas essas nomenclaturas já caíram em prova) admitem coautoria, participação, bem como é possível erro de tipo e tentativa. Se aparecer qualquer coisa na sua prova lembre-se: omissivo por comissão cabe tudo e qualquer coisa hahaha

    obs. Comentários riquíssimos de conteúdo nessa questão, muito obrigada!

  • Lohan, segundo a doutrina nem todo crime tem resultado naturalístico, mas todo crime tem resultado jurídico.

    Resultado naturalístico seria todo modificação do mundo exterior praticado pelo conduta humana.

    Resultado jurídico seria toda lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico causado pela conduta humana.

    Assim, levando em consideração o artigo 13 do CP (caput) quando o artigo fala em "O resultado de que depende a existência do crime...", esse "resultado" seria o jurídico e naturalístico e não somente o naturalístico.

    Nesse sentido Greco, mas há doutrina que critica, tendo em vista que o artigo 13 do CP teria adotado a teoria da equivalência dos antecedentes causais. Considerando como causa todo fato humano que contribua direta ou indiretamente sem o qual o resultado não teria ocorrido como e quando ocorreu. Crítica: essa teoria retroage ao infinito.

    Em tese, portanto, o dolo e a culpa, o processo hipotético de eliminação, dupla causalidade alternativa, as concausas e TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA são formas de limitar a teoria da conditio sine qua nom.

    Nessa linha, cabe citar que para a teoria da equivalência dos antecedentes para ser causa basta que contribui de alguma forma para o resultado e este seja uma mera modificação do mundo natural.

    O resultado jurídico no crime omissivo próprio e até no crime comissivo por omissão seria quando o agente com sua omissão (omissão da ação mandada) desse continuidade ao nexo causal alheio e ocorrendo um perigo de lesão ao bem jurídico, pela inobservância de um dever geral de ou dever especial tutela a incolumidade alheia (que em alguns crimes é presumido, ou seja, pelo simples fato de se omitir já coloca o bem jurídico previsto ou implícito no tipo em perigo, claro, isso é muito criticado), tendo em vista também que o crime omissivo próprio porta a classificação de mera conduta bastando a mera omissão, como no caso, para que o crime se configure.

    Onde podemos visualizar isso?

     Art. 229. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de identificar corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, bem como deixar de proceder aos exames referidos no art. 10 desta Lei:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    Parágrafo único. Se o crime é culposo:

    Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

    Quando o sujeito ativo do crime acima "DEIXA" PROCEDER AOS EXAMES DO ARTIGO 10 DO ECA POR EXEMPLO NÃO HÁ MODIFICAÇÃO DO MUNDO EXTERIOR ALGUMA NO MUNDO NATURAL, porém há um resultado jurídico o qual o tipo tendo repelir que é justamente a não feitura dos exames do artigo 10 do ECA. Por isso, o artigo 229 do ECA é uma norma mandamental, diferente do artigo 121 do CP que é uma norma proibitiva, pois implicitamente manda você deixar de fazer algo, já aquela mando o sujeito ativo do crime fazer algo.

    Qualquer erro notifica para que eu ou os outros companheiros de concurso retifiquem e eu pesquise mais sobre o tema.

  • Essa banca é uma brincante.

  • ADEQUAÇÃO TÍPICA MEDIATA: Utiliza adequação MEdiata para subsumir o fato à norma, utilizando-se de normas de extensão.

    Exemplos de NORMAS DE EXTENSÃO:

    CAUSAL: Art. 13, §2º, CP

    TEMPORAL: Art. 14, II, CP

    PESSOAL: Art. 29, CP

    Não há "decoreba" nessa questão. Praticamente em todos os concursos que envolva Direito Penal há exigência do assunto "CRIMES OMISSIVOS", especificamente os impróprios, e não há como estudar de maneira aprofundada tal assunto sem conhecer o famoso art. 13, §2º e suas letras.

    Avante!

  • Uma dessa só se acerta por eliminação.

  • obrigada professor Gabriel Habib :)

  • Escrivão? Achei que fosse prova para Juíz

  • mas gente....

  • Prova para Juiz?

  • Preciso dormir um pouco depois dessa...

  • Preciso dormir um pouco depois dessa...

  • A. O movimento reflexo, a hipnose e o sonambulismo não afastam a conduta.

    Exclui a conduta:

    ·        Caso fortuito ou força maior

    ·        Coação FÍSICA IRRESISTÍVEL

    ·        Sonambulismo ou hipnose

    ·        Movimento reflexo

    B. Os crimes omissivos não admitem a forma tentada.

    Os omissivos impróprios (comissivos por omissão admitem)

    C. Os crimes omissivos exigem para a sua consumação resultado naturalístico.

    Crimes omissivos próprios (omissivos puros) são os que objetivamente são descritos com uma conduta negativa, de não fazer o que a lei determina, consistindo na omissão na transgressão da norma jurídica e não sendo necessário qualquer resultado naturalístico. Resumindo, basta que o autor se omita para que se consume o delito.

    D. O Art. 13, § 2º, do Código Penal ostenta a natureza de norma de extensão.

    Existem três tipos de normas de extensão para que seja feita a adequação típica:

    Vale lembrar quais os tipos de adequação típica entes:

    Tipicidade direta ou imediata: é quando há um só dispositivo para fazer o ajuste entre o fato e tipo penal.

    Tipicidade indireta ou mediata: é quando precisa de mais de um dispositivo para fazer o ajuste entre o fato e o tipo penal. São elas:

    ·        Norma de extensão temporal – Tentativa

    ·        Norma de extensão pessoal – participação

    ·        Norma de extensão de conduta – omissão penalmente relevante

    E. O crime omissivo impróprio não admite participação ou coautoria, sendo caso de autoria colateral quando ambos os envolvidos tinham o dever de agir.

    Cabe coautoria em crimes omissivos impróprios, embora exista uma certa divergência.

    Exemplo: pai e mãe que desejam matar o filho não o alimentando.

    Cabe participação nos omissivos impróprios.

    Exemplo: policial que assiste um assalto, pode agir e nada faz. É partícipe no roubo.

  • Minha contribuição:

    Crimes omissivos próprios:

    Tipo descreve uma omissão

    São crimes de mera conduta

    não admitem tentativa

    Omissivo Impróprio:

    Tipo descreve uma ação

    crime materiais

    Admitem tentativa

  • Errando e aprendendo....

  •  > adequação típica imediata e adequação típica mediata?

    Ocorre adequação típica imediata quando o fato se amolda ao tipo legal sem a necessidade de qualquer outra norma. O ajuste do fato à lei incriminadora se dá de forma direta. Exemplo: o artigo 121 do CP. pune a conduta matar alguém. O fato de X matar Y se ajusta diretamente à lei incriminadora do referido dispositivo.

    Por vezes, a adequação típica de uma conduta humana causadora de um resultado nem sempre se dá de forma imediata.

    Assim, ocorre a adequação típica mediata que, para adequar o fato ao tipo, utiliza uma norma de extensão, sem a qual é absolutamente impossível enquadrar a conduta. O ajuste do fato à lei incriminadora se dá de forma indireta.

    Podemos citar como exemplo de norma de extensão pessoal o artigo 29, (concurso de pessoas)

    como norma de extensão temporal o artigo 14, inciso 2  (crime tentado)

    e como norma de extensão causal para os crimes omissivos impróprios o artigo 13, inciso 2, (crime omissivo)

     

  • Aí foi por eliminação mesmo... kkkk

  • Consegui por eliminação.


ID
972907
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação à aplicação da lei penal, assinale a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Normas penais em branco são aquelas em que há uma necessidade de complementação para que se possa compreender o âmbito da aplicação de seu preceito primário. 

    qual o erro da E??? 

  • Gabarito Letra E

    A) Advém do dispositivo constitucional
    Art. 5 XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu

    B) Súmula 611 STF: Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação de lei mais benigna.

    C) Abolitio criminis cessa os efeitos PENAIS, em respeito à independência das esferas, os efeitos civis subsistem para efeito de ressarcimento.

    D) Extratividade é gênero, que se divide em ultratividade e retroatividade.

    E) O erro é interessante, e está na parte final, pois a norma penal em branco não necessariamente precisa de uma complementação da mesma fonte legislativa, ela é dividida em 2 modalidades quanto à complementação normativa:
    Normas penais em branco heterogêneas: os complementos provêm de fonte diversa daquela que editou a norma que necessita ser complementada. Ex: Portaria da ANVISA
    Noras penais em branco Homogêneas: os complementos provêm da mesma fonte daquela que editou a norma que necessita ser complementada. Ex: Leis advindas do CN.

    bons estudos

  • A questão é mal formulada. 

    Normas penais em branco são aquelas em que há necessidade de complementação por outra norma de mesma fonte legislativa. 

    Vejam que a letra "E" não fala em exclusividade (somente).

  • Aplica-se a lei benéfica que ainda se encontra em período de vacatio legis?

  • Com relação a aplicação de lei penal mais benéfica, inclusive durante a "vacatio", existem duas correntes, a primeira diz que o tempo da "vacatio" tem como finalidade principal promover o conhecimento da lei promulgada. Não fazendo sentido, portanto, que aqueles que já se inteiraram do teor da lei nova fiquem impedidos de lhe prestar obediência. Já a segunda corrente, entende que no período da "vacatio" a lei penal não possui eficácia jurídica  ou social. Entendo que a segunda corrente prevalece.

  • Cara Fernanda, como nosso colega citou há divergência doutrinaria a respeito da aplicação da lei mais benéfica mesmo no período da Vacation legis.  Desta forma o mais seguro é tentar encontrar o erro ou acerto nas outras assertivas. 
    Alguns professores da LFG e do Curso Estratégia, por exemplo, entendem que não aplicam a lei no período da vacation. Já outros como no caso do CERS recomendam marcar a assertiva que possibilita a aplicação da lei na vacation. Antes de fazer determinado concurso, se possível, tente conhecer o posicionamento adotado pela Banca ou, como eu disse, restará apenas responder por eliminação.

    Bons estudos!


  • Letra E) ERRADA.
    Segundo Sanches, norma penal em branco é aquela que depende de complemento normativo. Podendo ser da mesma fonte normativa ( imprópria/ homogênea ) ou seu complemento não emana do legislador, mas sim de fonte normativa diversa ( própria/ heterogênea )

    Mas acredito que uma questão dessa não deveria ser cobrada em uma prova preambular diante das divergências doutrinarias quanto a letra A e B.
    Letra A) Segundo Nucci, Damásio, Frederico Marques, no período da vacatio legis a lei penal NÃO possui eficácia jurídica ou social, devendo imperar a lei vigente. Não passando de mera expectativa de lei. ( corrente predominante)

    Letra B) Segundo Sanches,  havendo decisão transitada em julgado o juiz competente para aplicar a lei penal mais benéfica DEPENDE. Isso porque, se sua aplicação depender de mera operação matemática, o juiz da execução da pena é competente para aplica-lá. Por outro lado, se for necessário juízo de valor, o interessado deverá ajuizar revisão criminal, na qual será competente o juiz da revisão criminal.

  • Nossa que questão emm, deveria ser anulada..

    UMA LEI INCRIMINADORA JAMAIS PODE SER APLICADA NA VACATIO LEGIS

  • Complementando a colega Laryssa;

    Cleber Masson entende no mesmo sentido - de inaplicabilidade da Lei mais favorável quando estiver no período de vacatio legis (Vol. 1; 8ª ed.; pg. 121).

    Portanto, estaria errada a alternativa 'A'.

  • Vacatio legis :período entre a data da publicação da lei e o dia do início de sua vigência.


    A Lei de Introdução ao Código Civil, art. 1º , disciplina que a lei entrará em vigor 45 (quarenta e cinco dias) após a sua publicação. Dessa forma, esse lapso de tempo entre a publicação e a vigência, é o que se denomina vacatio legis, que, como regra geral deverá ser respeitado. 

    Entretanto, dependendo da lei, o legislador pode alterar o tempo da vacatio legis, ou até mesmo, deixar de observar qualquer prazo se assim o definir, caso em que a vigência coincidirá com a publicação. 

    Leia mais:http://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=6384

  • Causa-me estranheza a letra A ser tida como correta, haja vista boa parte da doutrina considerar que a lei penal jamais poderá ter aplicação durante o período do vacatio legis.

  • Quanto a letra A o STJ já decidiu pela inaplicabilidade no HC 100692/PR (5ª T., j. 15/06/2010).

  • Qual o erro da letra "C" ?

  • Letra "C" está correta por isso que a resposta é a letra "E".

  • Abolitio Criminis: Configura como hipótese de que a retroatividade de lei mais benéfica deverá ser aplicada ao condenado.

    Traduz-se no termo latim utilizado para decretar a abolição do crime, ou seja, quando nova lei penal descriminaliza fato que a lei anterior considerava como crime. Neste sentido, a lei passada é revogada e o fato típico, então, passa a constituir fato atípico. Como, por exemplo, os antigos crimes de adultério. Isso não interfere na responsabilidade  na esfera civil.

    Fundamentação:

    • Artigo 2º, do Código Penal.
  • Questão deveria ter sido anulada pois há divergência doutrinaria sobre a letra "A"

    A letra "A" existem duas correntes sobre o tema:

    1ª corrente: Afranio Silva Jardim e Rogerio Grego

    A lei nova mais benéfica deve ser aplicada durante a vacatio legis, pois o objetivo do período de vacatio e tornar a lei conhecida, logo não faz sentido que aqueles que ja se inteiraram de seu teor deixei de lhe prestar obediência.

    2ª corrente: Damásio e Nucci

    A lei mais favorável não deve ser aplicada durante a vacatio, pois durante a vacatio a lei não tem eficácia jurídica e nem social. 

  • Existe divergência doutrinária acerca da possibilidade de aplicação

    da lei nova mais benéfica d u rante a vacatio legis, uma vez

    q u e antes da vigência a lei não possui eficácia. o STJ já decidiu pela

    inaplicabilidade no HC 100692/PR (5• T., j . 15/06/2010).


  • Galera,  Rogério Sanches 2015 Carreiras jurídicas explica que NÃO PODE o juiz aplicar lei posterior, ainda que mais benéfica, quando estiver na Vacatio legis. 

    FICA A DICA!

    obs: esta explicação consta na aula 4.1

  • DELEGADO DA POLÍCIA CIVIL – (PCJ) - 2015
    Direito Penal - Geovane Moraes

    AULA 03

    TEMAS CABULOSOS
    1 - Lei nova que possa beneficiar o agente durante o período de vacation legis possibilidade de aplicação.
    - Corrente Imediatista (minoritária);
    - Corrente Legalista (majoritária);

  • a letra a está certa

    "A lei mais favorável é de aplicação imediata, inclusive no período de vacatio. " mesmo que o STF diga que não pode ser aplicada a lei mais favorável durante o período da vacatio, somente depois...acontece que a fgv "adotou" a maioria, que diz: que pode sim aplicar a lei mais favorável inclusive no período de vacatio, ou seja, temos que ter em mente que a banca adota o que ela quiser, e não somente o que o STF diz, o que complica para nós....

  • Realmente essa alternativa "A" ai foi mancada, mas a alternativa "E" tá errada pra caralho, pois existem as normas penais em branco próprias (ou heterogêneas), em que o complemento pode vir de instância legislativa diversa, como ocorre na lei de drogas, em que a definição do que vem a ser "droga" é complementada por portaria da anvisa, ou seja, do poder executivo. Já dá pra matar a questão de boa.

    "temas cabulosos" iauhuihaiuhaiuha

  • Questão passível de anulação ou com gabarito trocado. A doutrina majoritária  ( Masson, Rogério Sanches, Paulo Queiroz, Damásio de Jesus e Guilherme de Souza Nucci .entende que a lei penal não se aplica durante o período de vacatio legis, mesmo que seja mais favorável ao acusado. No período de vacatio legis a lei penal não possui eficácia jurídica ou social, devendo imperar a lei vigente. Fundamenta-se esta corrente no fato de que a lei no período de vacatio legis não passa de mera expectativa de lei. 

    No  que diz respeito à letra 'e', observa-se que ela está correta, embora incompleta.

     


  • RESPOSTA  , LETRA E 



    MOTIVO : NORMA PENAL EM BRANCO É AQUELA COMPLETADA POR OUTRA NORMA .

    DIVIDE-SE EM NORMA PENAL EM BRANCO PRÓPRIA ( FONTE LEGISLATIVA DIVERSA EX : PORTARIA)

    IMPRÓPRIA , COMPLEMENTO EMANA DO LEGISLADOR . 

    AINDA SUBDIVIDE-SE EM : 

    IMPRÓPRIA HOMOGÊNEA ( O COMPLEMENTO LEGISLATIVO ENCONTRA-SE NO MESMO DIPLOMA LEGAL 

    HETEROGÊNEA , O COMPLEMENTE ENCONTRA-SE EXTRA PENAL .

  • Questão passível de anulação!! A maioria da doutrina entende que a lei no período da vacatio legis não deve ser aplicada, mesmo que seja mais benéfica. 

     

    Há duas teorias sobre o assunto. A primeira, seguida por Damásio de Jesus, Guilherme de Souza Nucci e Frederico Marques, defende que não é possível a lei nova abranger o fato anterior ou concomitante ao período da vacatio. Isto é, “a lei penal não possui eficácia jurídica ou social, devendo imperar a lei vigente. Fundamenta-se esta corrente no fato de que a lei no período de vacatio legis não passa de mera expectativa de lei. Esta é a corrente predominante” (CUNHA, 2013, p. 104).

    A segunda corrente, defendida por Rene Dotti, Celso Delmanto e Alberto Silva Franco, entende que, em se tratando de lex mitior, deve a lei ser aplicada desde logo, independentemente se se encontra em vacatio legis ou não. Isso porque “a lei em período devacatio não deixa de ser lei posterior, devendo ser aplicada desde logo, se for mais favorável ao réu” (DOTTI, 2010, p. 344/345).

    Gabarito: E (Porém acho que a letra A TAMBÉM ESTÁ ERRADA.)

  • Abolitio criminis 

    Pode ocorrer em dois momentos: antes do trânsito em julgado ou depois. Independentemente de quando acontecer cessará os efeitos penais. Porém, se acontecer antes do transito cessará os efeitos civis. E se acontecer após o transito em julgado não cessarão os efeitos civis.

  • Letra D: errada.

    Salvo melhor juízo:

    Extratividade, como Renato explicou, é gênero que tem as seguintes espécies: ultratividade e retroatividade. Se a lei posterior à lei intermediária for mais benéfica, a lei intermediária não possuirá ultratividade (pois não continuará regendo os fatos ocorridos durante sua vigência em virtude da retroatividade benéfica da lei posterior), assim como perderá a eventual retroatividade benéfica quanto aos fatos ocorridos na lei anterior à sua vigência. Ex. lei C mais recente e benéfica que a B (intermediária), regerá os fatos ocorridos na vigência da lei B, como também os fatos ocorridos na Lei A (lei mais antiga).

  • Essa questão deveria ter sido anulada, pois em prova objetiva não se deve formular questõescujas matérias há controvérsia doutrinária. Além disso, a questão A não estaria correta, pois prevalece na doutrina e na jurisprudência dos tribunais superiores que durante a vacatio legis a lei não tem ainda eficácia jurídica, mesmo sendo mais benéfica ao réu.

  • A alternativa A também está errada.

    Conforme decisão do Supremo Tribunal Federal, não se aplica a lei nova, durante a vacatio legis, mesmo se mais benéfica, posto que esta ainda não está em vigor. Ressalve se que as leis genuinamente processuais têm aplicação imediata.

  • A LETRA A NÃO ESTÁ CORRETA

  • Essa questão deveria ter sido anulada!

  • norma penal em branco: incompleta ou indeterminado, que precisa da complementação de outras normas

    DIVIDE-SE

    a) SENTIDO LATO

    são aquelas cujo complemento é originário da mesma fonte formal da norma incriminadora

    b) SENTIDO ESTRITO:

    são aquelas cuja complementação é originária de outra instância legislativa, diversa da norma a ser complementada

     

  • b) Se não há crime sem lei anterior que o defina, ela poderá retroagir para alcançar um fato que, antes dela, não era considerado delito. Não há delito sem tipicidade, ou seja, não há crime sem que a conduta humana se ajuste à figura delituosa definida pela lei. O intérprete deverá ficar atento, porque a lei nova poderá não abolir o crime do sistema jurídico penal, apenas inseri-lo por nova legislação, até mesmo denominando-o de forma diferenciada, não ocorrendo, no caso, abolitio criminis.

    c) Não se aplica a lei nova, durante a vacatio legis, mesmo se mais benéfica, posto que esta ainda não está em vigor. A abolitio criminis elimina todos os efeitos penais, subsistindo, tão somente, os efeitos civis afetos ao fato criminoso. Assim, mesmo que a lei nova não considere crime a conduta do agente que era prevista como ilícita em lei anterior, a vítima, ou sua família, poderá interpor ação de reparação de danos morais e/ou materiais na esfera civil.

     

    Não deu pra colar a questao completa, mas era pra marcar a incorreta, e era a B o gabarito. Quero mostrar que nessa questao a alternativa C diz que não se aplica a lei durante o periodo de vacatio legis. E aí, como fica pra gente saber o que é certo ou errado, se nem as bancas sabem?

  • Questão incoerente!! não vale nem a pena comentar... Simplesmente deveria ser anulada.... acredito que a letra A deveria ser a correta

  • Questão errada alternativa A nem li as outras. O período de vacatio legis dá a norma expectativa de validade. Os doutrinadores até lamentam não poder valer, pois nosso sistema jurídico não dá guarida a essa prática.

  • Embora a afirmação contida na alternativa A não seja pacífica na doutrina, a jurisprudência e a maior parte dos doutrinadores consideram errada a afirmação. Nesse sentido já decidiu o Superior Tribunal de Justiça:

    "PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. ART. 392 DO CPP. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DO RÉU. NÃO OCORRÊNCIA DE NULIDADE. RECURSO MINISTERIAL. TEMPESTIVIDADE. REGULARIDADE RECONHECIDA PELA DEFESA. CAUSA DE DIMINUIÇÃO DA PENA. ART. 33, § 4º, DA LEI 11.343/06. JULGAMENTO DO RECURSO EM PERÍODO DA VACATIO LEGIS. RETROAÇÃO PARCIAL DE ARTIGO DE LEI PENAL NOVA MAIS BENÉFICA. IMPOSSIBILIDADE. ORDEM DENEGADA.
    1. Nos termos do art. 392 do CPP, a intimação da sentença só será pessoal se o réu estiver preso (inciso I). No caso de o réu se livrar solto ou nos crimes afiançáveis, sendo prestada a fiança, a intimação será feita pessoalmente ao réu ou ao defensor por ele constituído (inciso II).
    2. "Frustrada a intimação pessoal do condenado solto, que não foi localizado no endereço constante dos autos, não configura constrangimento ilegal, passível de anulação, a intimação feita na pessoa de seu defensor constituído" (HC 91.021/SP).
    3. In casu, não há elementos a indicar a "manipulação dos autos" aduzida pela parte a fim de se conhecer recurso ministerial intempestivo. Ademais, foi reconhecida a regularidade do apelo ministerial pela defesa em sede de contrarrazões.
    4. Não poderia o Tribunal de origem aplicar a minorante do art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06, de 23/8/06, uma vez que a norma não estava em vigor quando do julgamento do recurso acusatório, que se deu em dentro do prazo da vacatio legis.
    5. É imprescindível indagar qual a lei apresenta-se mais favorável ao condenado, levando-se em consideração o reconhecimento das circunstâncias judiciais constantes da sentença condenatória.
    6. Na hipótese, eventual aplicação da causa de diminuição prevista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/06 deve ocorrer em sede de execução, nos termos do inciso I do art. 66 da LEP.
    7. Ordem denegada." (HC 100.692/PR, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 15/06/2010, DJe 02/08/2010)

  • Na verdade, sobre a letra A, existe divergência até hoje (2017). Dependendo da doutrina que o canditado adotar, poderá estar Certo ou Errado.

  • Letra A - INCORRETA. Entendo não ser possível, muito embora haja divergência doutrinária no que tange à aplicação de lex mitior em vacatio legis. Enquanto em vacatio, a lei ainda não vigora e não passa de mera expectativa de lei, a qual pode inclusive ser revogada. Além disso, a lei não venceu o plano da eficácia, enquanto não consumada a sua vacância, razão pela qual não seria apta a produzir qualquer efeito penal. No entanto, o STJ já admitiu em relação ao Estatuto do Desarmamento. (no julgamento da APn 394/RN), no sentido de que a vacatio legis indireta estabelecida pela Lei 10.826/2003 aplica-se retroativamente, de modo a alcançar os crimes de posse ilegal de arma ocorridos sob a vigência da Lei n. 9.437/1997.

    Letra b - CORRETA. Muito embora também haja dois entendimentos, o majoritário é de que cabe ao juízo da execução criminal (mediante despacho do Juiz) e conforme a Súmula 611 do STF.

    Letra c - CORRETA. Cessam apenas os efeitos penais, persistindo os extrapenais (civis e administrativos).

    Letra d - CORRETA. Lei penal intermediária (lex intermedia). Ela será aplicada (aplicação do princípio da extra-atividade em sua plenitude).

    Letra e - INCORRETA. Lei penal em branco (necessita ser complementada por outra lei ou ato da Administração). Se dividem em Homogêneas (advém da mesma instância legislativa), que se subdivide em Homólogas (homovitelinas - complementada pela mesma lei) e Heterólogas (heterovitelinas - complementada por lei distinta) e Heterogêneas (advém de outra fonte legislativa). 

    A meu ver, duas estão incorretas. 

    Fontes: Manual de Direito Penal (Davi André) e site do STJ.

     

  • Questão passível de anulação...  Ora, bem sabemos que a vacatio legis consiste no intervalo entre a publicação e a ENTRADA EM VIGOR. Então, se formos considerar que o período efetivo de aplicação da lei penal só se dará a partir da vigência, seria atécnico pensar na hipótese de incidência durante tal interregno. Mesmo diante da divergência doutrinária, a FGV bateu o pé e não anulou. Serve para ficarmos em alerta sobre as futuras possíveis cobranças... :(

  • A letra A está errada, a lei não pode ser aplicada no periodo da vacatio,pois, a exemplo do CP/1969, ela pode ser revogada.

  • Extra-Atividade da Lei Penal - Espécies

    A extra-atividade pode se desdobrar no tempo para frente ou para trás, dando origem, respectivamente à ultra-atividade ou à retroatividade.

    Ultra-atividade – ocorre quando a lei, mesmo depois de revogada, continua a regular os fatos ocorridos durante a sua vigência;

    Retroatividade– possibilidade conferida à lei penal de retroagir no tempo, a fim de regular os fatos ocorridos anteriormente à sua entrada em vigor.

    A ultra-atividade e a retroatividade da lei penal serão realizadas, sempre, em benefício do agente, e nunca em seu prejuízo, e pressupõem, necessariamente, a sucessão de leis no tempo.

    fonte: https://www.universojus.com.br/principio-da-extra-atividade-da-lei-penal/

  • Letra (e): sua aplicação depende da análise de outra norma jurídica.

  • A meu ver, a alternativa E só estaria errada caso fosse redigida da seguinte forma: "Normas penais em branco são aquelas em que há necessidade exclusiva de complementação por outra norma de mesma fonte legislativa.

    Ao afirmar que uma norma penal em branco tem necessidade de complementação por outra norma de mesma fonte legislativa não torna a questão errada, uma vez que se trata de uma norma penal em branco homogênea.

    Quanto a alternativa de letra A eu também discordo totalmente, uma vez que a norma ulterior ainda não produziu efeitos. Daí eu pergunto, é possível uma lei que não esteja produzindo efeitos produzir efeitos benéficos para o réu? NÃO, apesar de existirem opiniões contrárias, porém, minoritárias.

  • Creio que a asseritva contida no item "a" está, igualmente, equivocado.

     

    O STJ já enfrentou a questão e deliberou que NÃO SE PODE APLICAR A LEI MAIS BENÉFICA DURANTE SEU PERÍODO DE VACATIO.

    Vejam:

    PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. ART. 392 DO CPP. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DO RÉU. NÃO OCORRÊNCIA DE NULIDADE. RECURSO MINISTERIAL. TEMPESTIVIDADE. REGULARIDADE RECONHECIDA PELA DEFESA. CAUSA DE DIMINUIÇÃO DA PENA. ART. 33, § 4º, DA LEI 11.343/06. JULGAMENTO DO RECURSO EM PERÍODO DA VACATIO LEGIS. RETROAÇÃO PARCIAL DE ARTIGO DE LEI PENAL NOVA MAIS BENÉFICA. IMPOSSIBILIDADE. ORDEM DENEGADA.
    1. Nos termos do art. 392 do CPP, a intimação da sentença só será pessoal se o réu estiver preso (inciso I). No caso de o réu se livrar solto ou nos crimes afiançáveis, sendo prestada a fiança, a intimação será feita pessoalmente ao réu ou ao defensor por ele constituído (inciso II).
    2. "Frustrada a intimação pessoal do condenado solto, que não foi localizado no endereço constante dos autos, não configura constrangimento ilegal, passível de anulação, a intimação feita na pessoa de seu defensor constituído" (HC 91.021/SP).
    3. In casu, não há elementos a indicar a "manipulação dos autos" aduzida pela parte a fim de se conhecer recurso ministerial intempestivo. Ademais, foi reconhecida a regularidade do apelo ministerial pela defesa em sede de contrarrazões.
    4. Não poderia o Tribunal de origem aplicar a minorante do art. 33, § 4º, da Lei 11.343/06, de 23/8/06, uma vez que a norma não estava em vigor quando do julgamento do recurso acusatório, que se deu em dentro do prazo da vacatio legis.
    5. É imprescindível indagar qual a lei apresenta-se mais favorável ao condenado, levando-se em consideração o reconhecimento das circunstâncias judiciais constantes da sentença condenatória.
    6. Na hipótese, eventual aplicação da causa de diminuição prevista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/06 deve ocorrer em sede de execução, nos termos do inciso I do art. 66 da LEP.
    7. Ordem denegada.
    (HC 100.692/PR, Rel. Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, QUINTA TURMA, julgado em 15/06/2010, DJe 02/08/2010)
     

  • Normas Penais em Branco - são aquelas nas quais o Preceito PRIMÁRIO deve ser complementado por outra norma penal ou por um  ato infralegal.

    Portanto, as normas penais em branco subdividem-se em Homogêneas e Heterogêneas. Por sua vez, as Homogêneas subdividem-se em Homoviteníneas e Heterólogas, no primeiro caso, a complementação da norma penal é por outra norma penal. No caso das Normas Penais em Branco Homogêneas Heterólogas, a complementação da norma penal é realizada por outra instância (exemplo: CC complementa norma penal).

    Norma Penal em Branco Heterogênea é aquela complementada por ato normativo infralegal - exemplo: norma penal complementada por Decreto, portaria.

  • Marquei a alternativa A. Posso imaginar q a questão não foi anulada! :(

  • A questão é nula, uma vez que tanto a alternativa "a" quanto a alternativa "e" apresentam erros. Em relação a alternativa "a", a corrente majoritária defende que não é possível a aplicação da lei penal mais benéfica quando esta ainda estiver no período de "vacatio legis", como se pode observar nas lições de Rogério Sanches Cunha:

    É possível a aplicação da lei penal mais benéfica durante o seu período de "vacatio legis"?

    Duas correntes discutem o tema.
    1ª a corrente: capitaneada por ALBERTO SILVA FRANCO, leciona que o tempus vacationes tem como fulcro primordial a necessidade de que a lei promulgada se torne conhecida. Não faz sentido, portanto, que aqueles que já se inteiraram do teor da lei nova fiquem impedidos de lhe prestar obediência, desde logo, quanto a seus preceitos mais brandos, quando, em razão da retroatividade benéfica, mais cedo ou mais tarde isso teria que acontecer. Neste sentido, diz o autor:
    "Daí a afirmação final de que o período da vacatio legis se revela apenas indispensável em relação à norma penal incriminadora, preceptiva ou proibitiva ou à norma agravadora da sanção punitiva, não podendo ter incidência em relação às normas penais permissivas ou beneficiadoras (não dependentes de regulamentação ou de implementação de qualquer ordem), porque têm necessariamente, por inquestionável força constitucional, vigência e eficácia a partir da publicação da lei posterior"

    2ª corrente: no período de vacatio legis a lei penal não possui eficácia jurídica ou social, devendo imperar a lei vigente. Fundamenta-se esta corrente no fato de que a lei no período de vacatio legis não passa de mera expectativa de lei. Esta é a corrente predominante,defendida por PAULO QUEIROZ, DAMÁSIO DE JESUS e GUILHERME DE SOUZA NUCCI.
    Este último, a propósito, preleciona:
    "Não se compreende que uma norma tenha validade para beneficiar réus em geral, mas não possa ser aplicada ao restante da população,
    o que ocorreria se a primeira posição fosse adotada. Se todos são iguais perante a lei, é preciso harmonizar os princípios constitucionais
    a fim de não se permitir que uma interpretação excessivamente liberal afronte preceitos fundamentais".

    FONTE: CUNHA, Rogério Sanches. Manual de Direito Penal: Parte Geral(Art.1º ao 120). 4ª Ed. Salvador: Juspodivm, 2016. Pág. 109. 

    Como se pode perceber, a corrente predominante entende não ser aplicável a lei mais favorável ao réu enquanto estiver no período de vacatio legis.

    Quanto a alternativa "e", é cediço que as normas penais em branco poderão buscar sua complementação em fontes legislativas de natureza diversa. Ex.: A Lei nº 11.343/2006 não define o que são drogas. O operador do direito deve busca tal resposta na Portaria da ANVISA nº 344/1998.

    CONCLUSÃO: Alternativas "a" e "e" apresentam incorreções é podem figurar como gabarito.

    By: José Inaldo de Vasconcelos Júnior

  • É complicado; a própria banca induz ao erro pq elabora a questão de forma equivocada; A lei mais favorável é de aplicação imediata, inclusive no período de vacatio; não há um consenso acerca disso, mas me parece entender q seguindo a doutrina majoritária, esta alternativa está errada, e não estaria errada de toda forma a: Normas penais em branco são aquelas em que há necessidade de complementação por outra norma de mesma fonte legislativa, ora, não diz serem APENAS, portanto não tem como estar errada.

  • Como a Doutrina diverge acerca do que propõe a assertiva "A", marque a mais (IN) CORRETA -> "E"! ;)

  • Fui na "E" por considerar que as normas penais em branco são de natureza homogênea (sua complementação é prevista na mesma norma legal, como ocorre com a conceituação de funcionário público no CP) ou de natureza heterogênea (quando sua complementação está prevista em outra norma legal, como ocorre com o conceito de drogas que não está explícita na Lei 11.343/06 mas sim nas portarias da Anvisa).

  • Esse é o tipo de questão que infelizmente temos que ir pela mais errada, quando um dos erros há divergência doutrinária.

    Complicado viu.

  • Discordo do gabarito E, visto que as normas penais em branco podem ser homogêneas: (homovitelinas e heterovitelinas) e heterogêneas! Mesma fonte ou diversas.

  • O erro é interessante, e está na parte final, pois a norma penal em branco não necessariamente precisa de uma complementação 

  • Normas penais em branco são aquelas em que há necessidade de complementação por outra norma de mesma fonte legislativa.

    O COD CIVIL O PENAL SÃO ORIUNDOS DA MESMA FONTE LEGISLATIVA,NORMA PENAL EM BRANCO IMPROPRIA OU HOMOGÊNEA.

    A HOMOGENA PODE SER DIVIDIDA EM HOMOVITELINA (OCORRE QUANDO ESTA DENTRO DA PROPRIA LEI) MESMA FONTE LEGISLATIVA

    E HETEROVITELINA (COMPLEMENTO ESTA EM LEI DIVERSA) MESMA FONTE LEGISLATIVA

    E TEMOS A NORMA PENAL EM BRANCO HETEROGÊNEA ,LEI COM COMPLEMENTO POR PORTARIA, FONTE LEGISLATIVA DIVERSA.

    ESPERO TER AJUDADO.

  • GABARITO: E

    A ALTERNATIVA E ESTÁ INCORRETA POR TRAZER UMA CLASSIFICAÇÃO INCOMPLETA DAS NORMAS PENAIS EM BRANCO, TORNANDO-SE ASSIM INCORRETA:

    Classificação

    a) Normas penais em branco em sentido lato ou homogêneas: quan¬do o complemento provém da mesma fonte formal, ou seja, a lei é comple¬tada por outra lei.

    Exemplo: art. 237 do Código Penal (completado pela regra do art. 1.521, I a VII, do novo Código Civil).

    b) Normas penais em branco em sentido estrito ou heterogêneas: o complemento provém de fonte formal diversa; a lei é complementada por ato normativo infralegal, como uma portaria ou um decreto. Exemplo: cri¬me definido no art. 22, VI, da Lei n. 1.521/51 e as tabelas oficiais de preços; art.12 da Lei de Tóxicos e Portaria do Ministério da Saúde elencando o rol de substâncias entorpecentes.

  • LETRA E, porem se vocÊ desconhece a doutrina do professor Rogerio GRECO pode marcar a letra A. visto que para maior parte da doutrina não se aplica em vacacio légis.

  • A alternativa "A" tbm está errada, pois no período de vocatio a lei penal não possui nenhuma eficácia jurídica e social.

  • Gabarito Letra E

    As normas penais em branco são aquelas que tipificam a conduta criminosa, mas que dependem de complementação em outra norma. Um exemplo de norma penal em branco é o crime de contrabando, que consiste em “importar ou exportar mercadoria proibida” (art. 334-A, Código Penal)

    Fonte: Estratégia Concurso!

  • Marcio Batista de Oliveira. É conforme a doutrina que a Banca pensa, utiliza

  • Segue o baile!

    De fato, a maioria doutrinária preceitua que, mesmo a lei sendo favorável ao réu, não se aplica o conteúdo da novel lei em período de vacatio legis. Porém, a banca segue o posicionamento da minoria doutrinária.

  • Apesar da divergencia, vamos considerar que a lei penal mais benefica se aplica ainda que no perídodo de vacatio legis.

  • A letra "a" encontra-se equivocada. Segundo Cléber Masson "Durante o período de vacatio legis, a lei penal não pode ser aplicada, mesmo que ela seja mais favorável ao réu" (14ª edição, 2020, p. 111).

  • Adriana Costa esse é o entendimento da doutrina majoritária, porém a FGV adota o a doutrina minoritária que considera a aplicação imediata da lei mais favorável, inclusive no período de vacatio.

  • Classificação das Normas Penais em Branco

    a) Normas penais em branco homogêneas (em sentido lato): Quando o complemento provém da mesma fonte de elaboração, ou seja, a lei é complementada por outra lei.

    b) Normas penais em branco heterogêneas (em sentido estrito): O complemento provém de outra fonte de elaboração; a lei é complementada por ato normativo infralegal, como uma portaria ou um decreto.

  • NORMA PENAL EM BRANCO

    são normas em que há necessidade de complementação por outra norma.

    HETEROGÊNEA

    complementação se da através de norma diversa(através de portaria e etc)

    HOMOGÊNEA

    complementação se da através da mesma fonte legislativa.

    (lei complementando lei)

  • Reconhecida a abolitio criminis, causa de extinção da punibilidade, os efeitos penais se apagam, permanecendo os efeitos civis.

    ABOLITIO CRIMINIS

    Consiste em uma causa de extinção da punibilidade na qual cessa os efeitos penais,permanecendo os efeitos civis.

    Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

    Extinção da punibilidade

            Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:  

           I - pela morte do agente;

           II - pela anistia, graça ou indulto;

           III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso (abolitio criminis)

           IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

           V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

           VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;      

           IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

  • Lições do professor Cleber Masson nas aulas de direito penal ministradas no curso G7 Jurídico sobre aplicação da norma mais benéfica e vacatio legis:

    "Na doutrina, há posições divergentes. Rogério Greco, por exemplo, afirma que a lei penal benéfica deve ser aplicada retroativamente durante o período de vacatio legis.

    O professor discorda do posicionamento de Rogério Greco, pois pode ser que, por exemplo, a lei em vacatio legis nem entre em vigor. Exemplo disso é o Código Penal de 1969, o qual nunca entrou em vigor. Assim sendo, além da coerência, a segurança jurídica impede que, durante seu período de vacatio, a lei penal benéfica seja aplicada".

  • Complicado. Quando caio em uma questão assim e vejo que, ao abrir os comentários aqui no Qconcurso, tem mais de 50 ou 100 comentários, é sinal de que estamos no caminho certo.

  • Não se aplica a leia que ainda está "dormindo", durante o seu período de vacatio, nem para beneficiar, nem para prejudicar, ora, JÁ PENSOU SE ELA SEQUER ENTRAR EM VIGOR!!!!!???????????? Como ficam as infrações prejudicadas ou beneficiadas por ela ainda quando estava sem vigência!!!???.

    A)

    Está indiscutivelmente ERRADA!

  • A FGV tem entendimento próprio e considera que a lei penal favorável será aplicada ainda que no período de vacatio legis.

  • Quanto a letra A há divergências na doutrina.

    -

    A primeira corrente entende que a lei que está em Vacatio legis não pode ser aplicada até a sua entrada em vigor no ordenamento jurídico, isso porque não existe uma garantia de que essa norma irá de fato entrar em vigor.

    -

    A segunda corrente defende que não faz o menor sentido não se aplicar a norma, uma vez que é só uma questão tempo para que a mesma entre em vigor no ordenamento jurídico. Afirma, pois, que o povo, por meio de seus representantes, já decidiu que a pena deve ser mais branda ou que não deve ser mais considerado crime.

  • Resposta: E

    A) A lei mais favorável é de aplicação imediata, inclusive no período de vacatio. Correta

    Conforme doutrina minoritária (A qual a FGV segue) Sempre irá imperar a lei que favorecer o réu, independente do período, ou seja, mesmo durante vacatio, onde a lei ainda não se encontra vigente.

    B) Havendo decisão transitada em julgado, cabe ao juiz da execução aplicar a lei mais favorável. Correta

    Conforme Súmula 611 STF Mesmo após a sentença condenatória já transitada em julgado, cabe ao juíz das execuções a aplicação de lei mais benigna.

    C) Reconhecida a abolitio criminis, causa de extinção da punibilidade, os efeitos penais se apagam, permanecendo os efeitos civis. correta

    Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.

    Consequencias:

    I - tranca e extingue o inquerito policial e a ação penal

    II - Cassam imediatamente a execução de todos os efeitos penal

    III - Não alcança os efeitos civis da condenação

    Ocorre o seguintes fatos:

    Uma conduta era tipificada como crime pelo CP, passa a não ser mais considerada crime, ocorre a abolição do crime, assim cessam imediatamente todos os efeitos penais que incidiam sobre o agente: tranca e extingue o IP e a ação, se estiver preso deve ser solto, porem não extingue os efeitos civis, caso o agente tenha sido impelido a ressarcir a vitima ainda assim deverá pagar.

    D) A lei intermediária é extrativa. correta

    A Extratividade é gênero, que se divide em ultratividade e retroatividade.

    E) Normas penais em branco são aquelas em que há necessidade de complementação por outra norma de mesma fonte legislativa. errada

    Nem sempre é necessário a complementação ser da mesma fonte legislativa, pois existem duas possibilidades:

    - Normas penais em branco heterogênea: onde a complementação provem de fontes diversas daquela que editou a norma.

    - Normas penais em branco homogênea: onde os complementos provem da mesma fonte que as editou. Ex: as leis advindas do CN.

  • No período da vacatio legis a lei penal NÃO possui eficácia jurídica ou social, devendo imperar a lei vigente. Não passando de mera expectativa de lei.

  • O STF já se manifestou sobre a não aplicação da lei mais benéfica durante o Vacatio Legis, portanto a assertiva A está errada!

  • A alternativa A está errada: não se aplica a lei durante o seu período de vacatio.

    A alternativa D também está errada: a lei intermediária pode ser extrativa, no caso de ser a mais benéfica entre todas.

    Da forma como foi redigida, dá a entender que ela sempre será extrativa, o que não é verdadeiro.

  • Imagina se a A estivesse realmente certa!

    Estaríamos em um verdadeiro estado de insegurança jurídica.

    FGV doutrinando sobre vacatio legis, Deus nos guarde!

  • Nossa coitado desse povo que se dispôs a fazer essa prova...Cada gabarito sofrível...agora bora sofrer na PC RN.

    Lei em vacatio já gera efeitos? Desde quando?

  • "A lei mais favorável é de aplicação imediata, inclusive no período de vacatio."

    Doutrina legalista (majoritária): deve-se aguardar a lei penal entrar em vigor para a aplicação.

    Doutrina imediatista (minoritária): aplica-se desde logo os benefícios da norma. (não seguir essa corrente).

    Fonte: PLGG.

    TMJ!

  • Lei Penal em Branco (em regra o preceito primária está incompleto - a conduta descrita no tipo penal):

    a) em sentido estrito HETEROGÊNEA (Atos Administrativos)

    b) em sentido amplo HOMOGÊNEA (leis - mesmo diploma legal ou diverso)

    b.1) Homogênea Hetero Vitelina = complemento está em lei que se encontra em outoro diploma legal (conceito de tesouro que o CP menciona está no Código Civil)

    b.2) Homogênea Homo Vitelina = complemento está em lei que se encontra no mesmo diploma legal (cp - conceito de funcionário público)

    AO QUADRADO (o complemento pede por outro complemento - ex: crime florestal menciona no CP a lei florestal a qual exige um decreto)

    AO AVESSO/ AO REVÉS/INVERSA (aqui o que está incompleto é o preceito secundário, a pena cominada. Nesse caso exige-se obrigatoriamente que o complemento seja uma lei, pois "não há pena sem prévia cominação legal" - EX: crime de genocídio, o qual o preceito secundária faz referência as penas constantes no CP).

    DE FUNDO CONSTITUCIONAL (o complemento está na CF/88 - EX: crimes contra agentes de segurança pública - Art. 144/CF88)

  • Há doutrinadores como Rogério Greco que entendem que se a norma for favorável ao réu é aplicada no período de vacatio, inclusive há quem sustente que poderia haver novatio legis in mellius ou abolitio criminis criados via medida provisória.

  • A norma penal em branco trata-se de uma norma incompleta, que para ter sentido existe uma complementação por meio de lei ou outro ato normativo.

  • A lei penal em branco é o tipo de norma penal que precisa de complementação legislativa para surtir seus efeitos jurídicos. As normas penais em branco classificam-se em:

    NORMAS PENAIS EM BRANCO HOMOGÊNEAS: Quando a complementação se dará por norma de mesmo caráter legislativo da que precisa de complementação.

    NORMAS PENAIS EM BRANCO HETEROGÊNEAS: Quando a complementação será feita por norma jurídica diversa, em suas características de edição, à norma primária.

  • Letra A também é incorreta. No período de vacatio a lei é válida, vigente, mas, ainda não tem eficácia, segundo doutrina majoritária.

  • ___UM BIZU SOBRE NORMA PENAL EM BRANCO___

    A norma penal em branco precisa de complementação para que possa ter efetiva aplicação, um exemplo para isso é o art.28 da lei 11.343/06 (lei de drogas) que é complementada pela portaria 344/98 da ANVISA (essa portaria diz o que é droga)

    -> Das espécies da norma penal em branco.

    a) Homogênea

    Mesma fonte de produção

    judiciário - judiciário

    executivo - executivo

    a1) Homovitelínea

    Mesma fonte do direito

    penal - penal

    civil - civil

    a2) Heterovitelínea

    Outra fonte do direito

    penal - empresarial

    civil - tributário

    b) Heterogênea

    Outra fonte de produção = fonte normativo

    judiciário - executivo

    (necessita de um complemento do executivo)

    EX: art.28 da Lei 11.343/06 (judiciário)

    portaria: 343/98 ANVISA (executivo)

    DEU TRABALHO PARA FAZER, MAS ESPERO QUE AJUDE! UM FORTE ABRAÇO FUTUROS CONCURSADOS!!!

    INSTAGRAM: luc__almeida (Lucas A.)

  • O examinador tenta inovar acaba fazendo esse tipo de questão.

  • era só lembrar que existem normas penais em branco homogêneas e heterogêneas.

  • AO MEU VER, PELO QUE ENTENDI EM MEUS ESTUDOS, E QUE DE ACORO COM STF : lei penaldurante o período de vacatio legis, não pode ser aplicada, ainda que mais benéfica ao agente. É vedada, em Direito Penal, a aplicação da analogia in malam partem. Cessada a vigência da lei penal, ela jamais poderá ter efeitos ultrativos.

  • VACATIO LEGIS - Expressão latina que significa vacância da lei, correspondendo ao período entre a data da publicação de uma lei e o início de sua vigência. Existe para que haja prazo de assimilação do conteúdo de uma nova lei e, durante tal vacância, continua vigorando a lei antiga. A vacatio legis vem expressa em artigo no final da lei da seguinte forma: "esta lei entra em vigor após decorridos (o número de) dias de sua publicação oficial".

    Fonte: Agência Senado

  • Letra "A" também errada:

    Haveria crime na vacatio legis? NÃO! O princípio da anterioridade penal só incide após a entrada em vigor da lei. Não há crime se ocorreu durante a vacatio.

  • aplicar a lei na vacatio é vacanagem kkkk

  • Durante a vacatio legis, a lei penal não pode ser aplicada, ainda que ela seja mais benéfica (Cleber Masson). Não entendi qual é da FGV...

  • Sobre a letra D: lei intermediária representa aquela que não era vigente ao tempo do fato e nem ao tempo do julgamento, porém, vigorou durante o processo criminal: ela surge no interregno de tempo entre o fato criminoso e o julgamento e prevalecerá, caso seja mais favorável, às demais leis.

  • Povo fica querendo perder tempo com o item A sendo que o item E tá na cara que tá errado. Tá explícito! A "a" está confusa? SIM! Todavia, a "E" não está. Não queiram discutir com a banca, vão no ponto da questão! PMCE 2021!

  • Diante de uma questão dessa, você começa até a aceitar as questões e a doutrinação da Cespe ..

  • Cara, esta questão não tem critério definido…

  • As normas penais em branco são normas de conteúdo incompleto, vago ou impreciso, aonde sua aplicação exige que se empregue uma outra norma complementar para suprir sua incompletude, vagueza ou imprecisão e podem ser homogêneas ou heterogêneas.
  • Errei por pensar que a E estava incompleta, mas não errada.. Mas, fazer o que.

  • Questão nada a ver! Se trata de corrente minoritária.

    Tenham em mente que a corrente predominante é aquela no sentido de que a lei no período da vacatio legis não passa de mera expectativa de lei, ou seja, não possui eficácia jurídica (ainda que em benefício do réu).

  • Gabarito letra "E"

    NORMA PENAL EM BRANCO

    são normas em que há necessidade de complementação por outra norma.

    HETEROGÊNEA

    complementação se da através de norma diversa(através de portaria e etc)

    HOMOGÊNEA

    complementação se da através da mesma fonte legislativa.

    (lei complementando lei)

    só tem bacharel nos comentarios tenho até medo de comentar hahaahh

  • O erro da questão sendo simples. É que a norma penal em branco decorre, pede ajuda e complementação a outras fontes normativas e não da mesma fonte legislativa!

  • Boa tarde!!

    Questão E

    Normas penais em branco são aquelas em que há necessidade de complementação por outra norma de mesma fonte legislativa.

    Errado,pois não é somente de mesma fonte legislativa ,mas também de fonte legislativa diversa.

    mesma fonte normativa ( imprópria/ homogênea );

    fonte normativa diversa ( própria/ heterogênea ).

    Bons estudos.....

  • Que loucura!! Vacatio produzir efeitos?

  • "Normas penais em branco são aquelas em que há necessidade de complementação por outra norma de mesma fonte legislativa."

    As normas penais em branco subdividem-se em duas espécies:

    *Norma penal em branco heterogênea: fonte legislativa distinta

    *Norma penal em branco homogênea: mesma fonte legislativa

  • A primeira corrente, capitaneada por Alberto Silva Franco, leciona que o tempus vacationes tem como fulcro primordial a necessidade de que a lei promulgada se torne conhecida. Não faz sentido, portanto, que aqueles que já se inteiraram do teor da lei nova fiquem impedidos de lhe prestar obediência, desde logo, quanto a seus preceitos mais brandos, quando, em razão da retroatividade benéfica, mais cedo ou mais tarde isso teria que acontecer (RT 596/341).

    Já para a segunda corrente, no período de vacatio legis a lei penal não tem eficácia jurídica ou social, devendo imperar a lei vigente. Fundamenta-se esta corrente no fato de que a lei no período de vacatio legis não passa de mera expectativa de lei. Esta é a corrente predominante, defendida por Paulo Queiroz, Damásio de Jesus e Guilherme de Souza Nucci.

  • Considerando que a questão é de 2012, possivelmente não foi anulada por falta de recursos. A doutrina majoritária e PREDOMINANTE compactua com o entendimento de que a lei em período de Vacatio Legis NÃO TEM EFEITOS jurídicos NEM MESMO para beneficiar o reú.

    Guilherme Nucci, Damásio de Jesus e Paulo Queiroz defendem esta tese.

    Ou seja, a letra A está incorreta também!

    O erro da letra C está em restringir o meio da fonte de complementação da lei, pois não é apenas mediante a mesma fonte legislativa. A Lei de drogas, por exemplo, tem seu complemento numa portaria.

  • Essa letra A me deixou confusa.

  • alguém pode me tirar uma duvida na letra b. e se for crime continuado ou permanente ?

    Súmula 711 do STF.

  • As normas penais em branco, de acordo com a doutrina, se dividem em dois grupos:

    • Normas penais em branco homegêneas: são aquelas em que seu complemento decorre das mesma fonte legislativa que a originou ou criou;
    • Normas penais em branco heterogênea: são aquelas que seu complemento decorre de fontes legislativas diversas da que a originou.

    Ex: art 327 do cp preciou de complemento do artigo 1.521 do cc/2002 para atingir seu alcance -> trata-se de norma penal em branco homogênea;

    Ex: LEI 13.346 de drogas em seu artigo 28, precisa, necessariamente, da portaria da Anvisa para compreender quais as substâncias que são compreendidas como interpocentes ou não. -> Nesta situação incorre em norma penal em branco heterogênea.

    Letra E.

  • Fui seca na vacatio legis.kkkkk

  • Inicialmente, marquei como errada a letra A, mas não entendi o motivo pelo qual ela está correta, visto que, segundo https://www.conjur.com.br/2009-ago-11/nao-aplica-lei-penal-vacatio-legis-mesmo-benefica, "Conforme decisão do Supremo Tribunal Federal, não se aplica a lei nova, durante a vacatio legis, mesmo se mais benéfica, posto que esta ainda não está em vigor. Ressalve se que as leis genuinamente processuais têm aplicação imediata."

  • Normas penais em branco são aquelas em que há necessidade de complementação por outra norma de mesma fonte legislativa.

    Errado,pois não é somente de mesma fonte legislativa ,mas também de fonte legislativa diversa.

    mesma fonte normativa ( imprópria/ homogênea );

    fonte normativa diversa ( própria/ heterogênea ).

  • Entendo que essa questão está desatualizada. Afinal, não se pode aplicar a lei mais favorável quando ela ainda está em Vacatio Legis. A questão deve ser retirada.

  • Retroatividade x Vaccatio Legis

    É possível a retroatividade da lei penal mais benéfica em período de vaccatio legis?

    1ª Corrente (PJ. da Costa JR, Alberto Silva Franco, Rogério Greco): SIM, desde que seja para beneficiar o réu.

     

    2ª Corrente (José Frederico Marques, Assis Toledo e Damásio): NÃO, pois a lei penal em vaccatio não tem eficácia, de forma que ela não pode ser aplicada.

    Aulas Gabriel Habib

  • Só eu marquei a letra D (A lei intermediária é extrativa), nem sei pra onde vai isso direito.

  • Entendo que a questão deveria ser Anulada.

    A letra "a" trata de corrente minoritária e a

    letra "é" não utiliza o termo "somente" e traz um dos conceitos de norma penal em branco.


ID
972910
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Com relação ao concurso de pessoas, assinale a afirmativa incorreta.


Alternativas
Comentários
  • Art. 29, § 2º CP - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. 

  • B) Há, sim, duas correntes bem divididas:


    1) O caráter dos institutos é subjetivo (Fragoso e Costa & Silva).


    2) O caráter dos institutos é "misto" (subjetivo e objetivo), aplicando-se a comunicabilidade (Hungria).


    Se "A" contrata "B" para matar "C" e o executor ("B"), depois de amarrar a vítima, desiste de matá-la, qual a consequência? Para a teoria dominante, aplica-se o art. 30, excluindo-se a responsabilidade de "A" (considerado partícipe). Como a conduta de um partícipe é acessória, dependendo a sua punição da prática de um crime (consumado ou tentado) pelo executor, se esse sequer o pratica, não há punição ao partícipe. 


    Masson, V. 1., ed. 2., p. 322.

  • d) É possível a participação em delitos de mão própria.

    CERTO. Crimes de mão própria, de atuação pessoal ou de conduta infungível: são aqueles que somente podem ser praticados pela pessoa expressamente indicada no tipo penal. É o caso do falso testemunho (CP, art. 342).


    Tais crimes não admitem coautoria, mas somente participação, eis que a lei não permite delegar a execução do crime a terceira pessoa. No caso do falso testemunho, o advogado do réu pode, por exemplo, induzir, instigar ou auxiliar a testemunha a faltar com a verdade, mas jamais poderá, em juízo, mentir em seu lugar ou juntamente com ela.

    Fonte: Cleber Masson - Direito Penal Esquematizado (2015).

  • até. Ah tá!!


  • LETRA E

    e) Demonstrado que um dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste com o aumento de metade, se previsível o resultado mais grave.

  • Demonstrado que um dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste com o aumento de ATÉ A METADE e não metade, se previsível o resultado mais grave.

  • Gabarito: E

    ATÉ para DE.

  • Comentário da Letra D. "Crime de mão própria é todo aquele que só pode ser praticado pelo autor direto da infração. Em princípio não admite co-autoria ou mesmo a co-participação através da instigação ou orientação."

    Crime de falso testemunho é exemplo de crime de mão própria

    O delito de falso testemunho é uma exceção pluralística à teoria monista concernente à natureza jurídica do concurso de agentes prevista no artigo 29 do CP (concurso de pessoas). Assim, a testemunha que faz afirmação falsa responde pelo delito do artigo 342 e quem dá, oferece ou promete dinheiro ou outra vantagem para que aquela cometa o falso no processo penal, incide nas penas do parágrafo único do artigo 343, ambos também do CP.

    ou seja, no concurso de pessoas é possível o crime de mão pópria.

     

     

  • A letra C não está incompleta?

    A existência de um fato punível não é requisito para o concurso de pessoas?

    Se alguém souber, mande um recado inbox, por favor.

  • A título de curiosidade, na questão 'Q522006' a FGV considerou correta a assertiva: "Se um dos concorrentes quis participar de crime menos grave, a pena deste lhe será aplicada, com o aumento de metade na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave". Assim fica difícil entender o posicionamento da banca. 

  • apelação do caralho nessa questão. uma palavra de 3 letras decide a questão.

  • Golpe baixo 

  • Alguém sabe me dizer porque a acertiva B está correta?

    Aguardo esclarecimentos.

  • Qual o erro da letra B, afinal?

     

    Que eu saiba, predomina na doutrina que a tentativa qualificada é causa pessoal extintiva de punibilidade (Nelson Hungría, etc.). Assim sendo, não poderia se comunicar aos cautores, correto? Já vi esse posicionamento em outras questões. Parece que as bancas ainda não se solidificaram quanto ao tema!

  • Excepcionais comentários, sobre a questão, no vídeo disponibilizado pelo QC! 

  • Professora Maria Cristina maravilhosaa! Excelentes comentários!!!

  • Banca confusa, na questão Q522006 ela considera a MESMA redação como correta!!!!!!!!!! E agora?!

  • safadesa da banda  aff

  • Puts... cai na pegadinha também.

  • Fiquei BOLADO.

  • Thiago Carvalho, veja o vídeo da professora do QC. Explica direitinho!

    Nessa questão a alternativa E foi o gabarito, mas observem:

    Demonstrado que um dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste com o aumento de metade, se previsível o resultado mais grave. O correto seria "... AUMENTADA ATÉ A METADE ..."

    Curioso é observar que a mesma alternativa é considerada correta na questão Q522006!

    Bons estudos!

  • Requisitos de concursos de agentes: PRIL

     

    Pluralidade de agentes/conduta;

    Relevância causal de cada conduta;

    Identidade de insfração penal;

    Liame subjetivo entre os agentes;

     

    Abraços!

     

     

  • Não sabia que a acessoriedade limitada ou média também podia ser chamada de acessoriedade temperada, por isso marquei “A”.. :(
  • Alguém explica o erro da alternativa B ??????????

  • Alguém explica o erro da questão B ??????????

  • Caroline Petilo a alternativa B está quase na literalidade no que está expresso no Art. 15, CP. Além de que o quesito pede que marque a alternativa INCORRETA!


    Abs. Boa Sorte!!!

  • A Letra (b) está certa

  •  § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave. O erro da questão foi ter colocado com o aumento de metade.

    GABARITO. E

     

  • Não tem erro na alternativa B,

    Questão quer saber a errada

  • Isso é muita sacanagem com o candidato. Esse tipo de coisa não avalia nada o conhecimento; é uma coisa tão sutil, que o candidato, ja carregado de tensões na hora da prova, deixa passar batido uma simples troca de "DE" por "ATÉ". Mas isso não quer dizer que ele não saiba o conteúdo correto pq estudou mal. Ridículo esse tipo de posicionamento de algumas bancas.

  • FGV sendo FGV!

  • Lamentável FGV

  • Na questão Q522006, o item é considerado CERTO mesmo com o DE no lugar do ATÉ.

    Sobre o tema concurso de agentes, é correto afirmar que:

    D) se um dos concorrentes quis participar de crime menos grave, a pena deste lhe será aplicada, com o aumento de metade na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave; (CORRETA)

    Nesta questão, o item é considerado errado por não ter o ATÉ (que de fato está na letra da lei).

    Enfim, FGV sendo FGV.

  • Acho esse tipo de questão muito aprofundada para o cargo.

  • Os babacas da FGV ! Parabéns!

  • Os babacas da FGV ! Parabéns!

  • Errei marcando a letra D. Na verdade só não é possível COAUTORIA em delitos de mão própria, mas é possível a PARTICIPAÇÃO.

  • Típica questão para eliminar candidato

  • Três teorias sobre o concurso de pessoas, vejamos:

    a) teoria unitária: quando mais de um agente concorre para a prática da infração penal, mas cada um praticando conduta diversa do outro, obtendo, porém, um só resultado. Neste caso, haverá somente um delito. Assim, todos os agentes incorrem no mesmo tipo penal. Tal teoria é adotada pelo Código Penal.

    b) teoria pluralista: quando houver mais de um agente, praticando cada um conduta diversa dos demais, ainda que obtendo apenas um resultado, cada qual responderá por um delito. Esta teoria foi adotada pelo Código Penal ao tratar do aborto, pois quando praticado pela gestante, esta incorrerá na pena do art. 124, se praticado por outrem, aplicar-se-á a pena do art. 126. O mesmo procedimento ocorre na corrupção ativa e passiva.

    c) teoria dualista: segundo tal teoria, quando houver mais de um agente, com diversidades de conduta, provocando-se um resultado, deve-se separar os coautores e partícipes, sendo que cada "grupo" responderá por um delito.

    .

    Apenas complementando:

    Para que haja punição do partícipe é necessário na:

    Acessoriedade Mínima: Fato Típico

    Acessoriedade Limitada (É a nossa, adotada pelo CP): Fato Típico + Ilícito

    Acessoriedade Extremada: Fato Típico + Ilícito + Culpável

    Hiperacessoriedade: Fato Típico + Ilícito + Culpável + Punível

    Boa Sorte!

  • § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • crime de mão própria não admite coautoria,mas admite participação.

  • Erro da questão, "de" no lugar de "até" metade.

  • Koé getúliozinho vargas, não fod* o rolê

  • Gabarito: E

    COOPERAÇÃO DOLOSAMENTE DISTINTA (desvio subjetivo)

    Art. 29

     § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • LETRA E (ERRADA) A pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • Por isso que a CEBRASPE (CESPE) se destaca das demais bancas.

    Estatística da questão: 70% erraram.

  • Errar a questão por uma preposição é de lascar.

  • Apesar de , em regra, não ser admitida coautoria em crime de mão própria, mas somente participação, há exceção no crime de falsa perícia onde, por exemplo, dois peritos elaboram juntos laudo falso.

  • ta de saca;;;&¨¨%$##$%

  • ahahahahahaa....

  • Para a doutrina majoritária, se o executor desiste voluntariamente da consumação do crime ou impede que o resultado se produza, responderá apenas pelos atos já praticados, beneficiando-se dessa circunstância os vários partícipes...Desde quando Sirineu???pqp!

  • kkkk...Melhor ainda.. FGV considerando como certa em outra questão - 522006

    D

    se um dos concorrentes quis participar de crime menos grave, a pena deste lhe será aplicada, com o aumento de metade na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave;

  • REGRA: Crime de mão própria NÃO admite coautoria, MAS cabe exceção, ex: FASLA PERÍCIA. "dois peritos realizam um laudo falso". lembrando que cabe a participação no crime de mão própria tbm.

    CUIDADO! Não confundir com crime PRÓPRIO, pois este admite coautoria.

    "NUNCA DESISTA DAQUILO QUE NÃO PASSA UM DIA SEM PENSAR."

  • Ano: 2015 Banca: FGV Órgão: TCE-RJ Prova:  FGV - 2015 - TCE-RJ - Auditor Substituto

    se um dos concorrentes quis participar de crime menos grave, a pena deste lhe será aplicada, com o aumento DE metade na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave;

    Gabarito dado como certo.

    Ano: 2012 Banca: FGV Órgão: PC-MA  Provas: FGV - 2012 - PC-MA - Escrivão de Polícia

    Demonstrado que um dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste com o aumento DE metade, se previsível o resultado mais grave.

    Gabarito dado como errado...

    Vai entender né!?

  • De acordo com o Decreto-lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940

    Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade

    § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.

  • B) CORRETA.

    ___________________________________________________________

    FUNDAMENTAÇÃO:

    Há duas correntes sobre o assunto:

    1ª) Heleno Cláudio Fragoso e Costa e Silva, sustentando o caráter subjetivo dos institutos, defendem a manutenção da responsabilidade do partícipe no tocante à tentativa abandonada pelo autor;

    2ª) Nélson Hungria apregoa o caráter misto (objetivo e subjetivo) da desistência voluntária e do arrependimento eficaz, com a consequente aplicação da regra prevista no art. 30 do CP, excluindo a responsabilidade penal do partícipe.

    ESSA ÚLTIMA POSIÇÃO É DOMINANTE, pois a conduta do partícipe é acessória, dependendo sua punição da prática de um crime, consumado ou tentado, pelo autor, responsável pela conduta principal. E se este não comete nenhum crime, impossível a punição do partícipe.

    ____________________________________________________________

    IMPORTANTE RESSALTAR QUE O CONTRÁRIO NÃO É NECESSÁRIAMNETE EQUIVALENTE:

    Na hipótese de o partícipe desistir da empreitada criminosa, sua atuação, embora voluntária, SERÁ INÚTIL SE ELE NÃO CONSEGUIR IMPEDIR A CONSUMAÇÃO DO DELITO. Exige-se, assim, que o partícipe convença o autor a não consumar a infração penal, pois, em caso contrário, responderá pelo delito, em face da ineficácia de sua desistência.

    ____________________________________________________________

    Fonte: https://www.tjdft.jus.br/consultas/jurisprudencia/jurisprudencia-em-temas/a-doutrina-na-pratica/copy_of_desistencia-voluntaria-e-arrependimento-eficaz

  • A FGV já pode se resolver entre ATÉ METADE ou DE METADE.

    #ÓDIO

  • FGV , sendo FGV!

  • Que banca sem tipo .. affff rs

  • FGV querendo mexer na lei

  • TÁ DE SACANAGEM NÉ??

  • Questão passível de anulação

  • assim é complicado FGV

  • banca lixo

  • Banca composta por gente mal amada affff

  • Meu Deus mudaram o "até" !

  • Minha Nossa Senhora!!

  • TITULO II DO INQUÉRITO POLICIAL Art. 29.  Será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. Como eu entendi: Será admitida ação penal privada nos crimes de ação pública, cabendo ao ministério público editar a queixa e oferecer denúncia para intervir todos os termos do processo oferecendo elementos de provas.
  • Se o erro é a ausência do até, a banca deveria anular igualmente o livro do NUCCI, porque ele aborda o tema também sem mencionar.

  • Não é de metade, mas até metade.

  • Estudar é um aventura, uma questão parecida foi cobrada em 2015 e foi considerada certa, vai entender a banca

    Questão: Ano: 2015 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Sobre o tema concurso de agentes, é correto afirmar que:

    Assertiva considerada correta pela banca - se um dos concorrentes quis participar de crime menos grave, a pena deste lhe será aplicada, com o aumento de metade na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave;

    Gabarito comentado pelo professor - Item (D) - A hipótese descrita neste item configura a cooperação dolosamente distinta, cuja previsão se encontra no artigo 29, § 2º, do Código Penal. Uma vez presente este fenômeno, será aplicada a pena do crime menos grave do qual o concorrente quis praticar, sendo que essa pena será aplicada da metade, na hipótese e ter sido previsível o resultado mais grave.  Sendo assim, a assertiva contida neste item está correta.

  • Questão patética.

  • Essa prova nem parece que foi pra Escrivão, parece mais prova pra Defensor Público ou Delegado.

  • Mais uma questão de Português atrasando a vida do concurseiro...

  • RESUMO, LEMBRE-SE DOS 5 ELEMENTOS PRILE DA COAUTORIA PRA TER A CERTEZA OK?

    NÃO CABE PARTICIPAÇÃO EM CRIME CULPOSO

    NÃO CABE AUTORIA MEDIATA EM CRIME DE MÃO PRÓPRIA NEM EM CRIME CULPOSO

    NÃO CABE LIAME SUBJETIVO EM AUTORIA COLATERAL, INCERTA, DESCONHECIDA...

    NÃO CABE COAUTORIA DEPOIS DA CONSUMAÇÃO

    NÃO CABE COAUTORIA NOS CRIMES CULPOSOS PARA DOUTRINA, MAS CABE PRA JURISPRUD.

    NÃO CABE COAUTORIA CRIMES OMISSIVOS PRÓPRIOS/IMPRÓPRIOS (O DEVER É PESSOAL)

    NÃO CABE COAUTORIA DE MENOR IMPORTÂNCIA! É PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA

    NÃO CABE COAUTORIA ENTRE AUTOR MEDIATO E IMEDIATA

    NÃO CABE COAUTORIA EM CRIME DE MÃO PRÓPRIA (SALVO 2 PERITOS AND 1 LAUDO)

     

    CABE COAUTORIA EM CRIME CULPOSO (PARA A JURISPRUDÊNCIA)

    CABE PARTICIPAÇÃO EM CRIME DE MÃO PRÓPRIA

    CABE PARTICIPAÇÃO EM CRIME OMISSIVO PRÓPRIO

    CABE COAUTORIA EM CRIME PRÓPRIO

    CABE COAUTORIA ENTRE OS AUTORES MEDIATOS

  • MACETE PRILE

    FALOU EM CONCURSO DE PESSOAS?

    LEMBRE DA MÚSICA DO MAYCOU JEQUISON:

    PRILE PRILE PRILE PRILE DONT THYU WAI THU PRILE PRILE...

    luralidade de agentes e de condutas;

    R elevância causal de cada conduta;

    dentidade de infração penal;

    L iame Subjetivo (vínculo psicológico)

    E xistência de fato punível (p. exterioridade, o crime tem que ser pelo menos tentado)

  • Sério isso? trocou o DE por ATÉ?

    meu deus q ponto chegamos

  • Eu to ficando maluco ou na Q522006 essa assertiva está correta?

    Em uma questão a banca diz que ta correta e em outra diz que ta incorreta. Ou eu preciso descansar?

  • Cara nao consegui encontrar o erro da letra E

  • Teorias da Acessoriedade:

    Teoria da acessoriedade mínima.

    Para essa teoria, “haverá participação punível a partir do momento em que o autor já tiver realizado uma conduta típica. Basta que o autor pratique um fato típico, para que possa haver a responsabilização penal do partícipe.” 

    Teoria da acessoriedade limitada.

    Essa teoria pune a participação se o autor tiver levado a efeito uma conduta típica e ilícita.

    Teoria da acessoriedade máxima.

    Somente haverá a punição do partícipe se o autor tiver praticado uma conduta típica, ilícita e culpável.

    Teoria da hiperacessoriedade.

    Tal teoria vai mais além e diz que a participação somente será punida se o autor tiver praticado um fato típico, ilícito, culpável e punível.

    Fonte: https://www.institutoformula.com.br/direito-penal-teorias-sobre-a-acessoriedade-de-participacao/#:~:text=Teoria%20da%20acessoriedade%20m%C3%A1xima.,conduta%20t%C3%ADpica%2C%20il%C3%ADcita%20e%20culp%C3%A1vel.

  • esse tipo de questão deveria ser anulada,ele trocou uma palavra,mas a questão está correta.
  • em uma questão de 2015, FGV, o termo "DE METADE" estava CORRETO; nessa questão o termo está INCORRETO. aí é um esculacho!!!! tá de sacanagem!!!

  • Acabei de fazer uma questão e ela colocou ' de metade' como certa, agora colocou como errada. Banca fumante.

  • Trocou a preposição. Português ON

    Meu prof não me ensinou quer era Pluralidade de Condutas tbm, só de agentes =S

    Obrigado Família QC

  • Ser-lhe-á aplicada apena deste, aumentada ATÉ metade, se previsível resultado mais grave.

  • Ano: 2012 Banca:  Órgão:  Provas:  

    Resolvi certo!

    Com relação ao concurso de pessoas, assinale a afirmativa incorreta.

    Demonstrado que um dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste

    com o aumento de metade, se previsível o resultado mais grave.

    Parabéns! Você acertou!

    Ano: 2015 Banca:  Órgão:  Prova: 

    Sobre o tema concurso de agentes, é correto afirmar que:

    se um dos concorrentes quis participar de crime menos grave, a pena deste lhe será aplicada, com o aumento de metade na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave;

    Parabéns! Você acertou!

    BANCA CONFUSA, considera a mesma redação como correta/incorreta .

  • MDS Q ÓDIO!

  • tipica questão pra derrubar uns 50 mil inscritos

  • Requisitos CUMULATIVOS para caracterizar o concurso de pessoas:

    1 - pluralidade de agentes culpáveis (se faltar culpabilidade de um dos agentes, não há necessariamente o concurso de pessoas, mas a "autoria mediata", onde o agente se aproveita de pessoa sem culpabilidade para praticar o delito)

    2 - relevância causal das condutas

    3 - vínculo subjetivo

    4 - unidade de infração penal para todos os agentes

    5- existência de fato punível

  • essa é a questão mais maldosa que eu ja vi

    essa e aquela do "superior tribunal federal"


ID
972913
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Após com animus necandi esfaquear por diversas vezes seu vizinho somente pelo fato dele ter vibrado com o gol do seu time de coração, Juliano se arrepende e leva a vítima para o hospital sendo a mesma salva por força do atendimento médico realizado. Todavia, em razão das lesões causadas, a vítima ficou impossibilitada de exercer suas ocupações habituais por 40 dias, o que foi reconhecido por laudo médico complementar.Diante deste quadro, Juliano deverá:

Alternativas
Comentários
  • Art-15 CP. " O agente que , voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza , só responde pelos atos já praticados."

  • Alternativa C.

    De acordo com o art. 129 do CP, § 1º, I, será lesão corporal grave se da ofensa à integridade corporal ou à saúde de outrem resultar incapacidade para ocupações habituais por mais de 30 dias.

  • O caso é de Arrependimento eficaz, chamado pela doutrina de tentativa qualificada.

    O agente após esgotar todos os atos de execução ele se arrepende, e passa a buscar meios para impedir que o resultado anteriormente querido ocorra. Observa-se que o arrependimento foi eficaz e por questões de politica criminal ele só responderá pelos atos praticados.
  • No caso, Há o o arrependimento eficaz, também chamado por Von Lizt de ponte de prata,  em que o agente busca meios para evitar que o crime se consume.

    É um beneficio de politica criminal, na tentativa de beneficiar aquele que desiste, ou no caso, se arrependa da pratica do crime.

        Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.



    O beneficio é que o agente responderá apenas pelos atos praticados, no caso, lesão corporal de natureza grave, vez que houve o risco de vida.

      Lesão corporal

      Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

    § 1º Se resulta:

      II - perigo de vida;


  • Ponte de prata é o arrependimento posterior, e não o arrependimento eficaz.
    A Ponte de ouro que é o arrependimento eficaz e a desistência voluntária.

  • Opção correta: c) responder por lesão corporal de natureza grave. 

  • Correta: C responder por lesão corporal de natureza grave.

  • Animus necandi: "Termo em latim que significa dolo, vontade, é a intenção de matar, ou seja, de tirar a vida de outra pessoa".

    Fonte: http://www.dicionarioinformal.com.br/animus%20necandi/


    É caso de arrependimento eficaz: Art. 15 CP - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

  • Caso de arrependimento eficaz + lesão corporal + natureza grave por ter a vítima ficado incapaz para ocupações habituais por mais de 30 dias.


    Lesão corporal de natureza grave

    Art. 129 § 1º Se resulta:

      I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

      II - perigo de vida;

      III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

      IV - aceleração de parto:

      Pena - reclusão, de um a cinco anos.

    § 2° Se resulta:

      I - Incapacidade permanente para o trabalho;

      II - enfermidade incurável;

      III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

      IV - deformidade permanente;

      V - aborto:

      Pena - reclusão, de dois a oito anos.

  • Animus necandi =Intenção de matar.

  • Gab. B

    Apesar da vontade inicial de Juliano ser o homicídio ele só será responsabilizado pela lesão corporal grave, pois de livre vontade ele socorreu vizinho, isso configura o arrependimento eficaz e o agente só será culpado pelos atos praticados (objetivo) e não pela sua vontade inicial (subjetivo).

     lesão corporal natureza grave = vítima ficado incapaz para ocupações habituais por mais de 30 dias.

  • Considerando que juliano, após esfaquear a vítima com animus necandi (ânimo homicida ou intenção de matar), arrependeu-se e a socorreu, levando-a ao hospital, não poderá responder por tentativa, tendo em vista uq edeverá ser beneficiado pelo arrependimento eficaz (art. 15, segunda parte do CP). Não deverá o agente, nesse caso, responder por tentativa do crime inicialmente executado, mas, sim, pelos atos já praticado. Também não será caso de absolvição


    Tendo a vítima, em razão das lesões sofridas, ficado impossibilitada de exercer suas ocupações habituais por 40 dias, devidamente reconhecido por laudo pericial, caracteriza-se o art. 129, §1º, I do CP

  •  

    CP:

    Desistência voluntária e arrependimento eficaz

            Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

    No caso, os "atos já praticados" correspondem à lesão corporal grave. Foi impedido que que o resultado "homicídio" viesse a ser produzido.

    Gabarito: C

     

  • Correta, C
     

    Código Penal, Art. 129:

    Lesão corporal de natureza grave
     - § 1º Se resulta:


    I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

    No entando, resalta-se que Juliano se arrepende e leva a vítima para o hospital, sendo a mesma salva por força do atendimento médico realizado. Sendo assim, Juliano será benefíciado pelo Arrependimento Eficaz Art. 15 CP - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.) Ou seja, Juliano respondendo por Lesão Corporal, e não por Tentativa de Homicídio. 
     

  • Tentativa abandonada, também chamada de tentativa qualificada, ocorre nos crimes em que o resultado não ocorre por circunstâncias intrínsecas à vontade do autor do delito.

    Como espécies de tentativa abandonada temos o arrependimento eficaz e a desistência voluntária, institutos previstos no Código Penal logo após a definição do crime tentado.

     

    Desistência voluntária e arrependimento eficaz

    Art. 15. O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ( desistência voluntária ) ou impede que o resultado se produza ( arrependimento eficaz ), só responde pelos atos já praticados.

     

    Também é conhecida como PONTE DE OURO

  • +  de 30 dias é considerada lesão corporal grave...

    (Evandro Guedes)

  • Eudes Carlos...

    Evandro Guedes? KKK

    O certo seria > Código Penal

  • kkkkkkkkkkk

  • Ø  ELEMENTOS DA TENTATIVA

    ·         Início da execução;

    ·         Não consumação por circunstâncias alheias à vontade do agente; NÃO FOI O QUE ACONTECEU NA QUESTÃO 

    ·         Dolo de consumação;

    ·         Resultado possível;

     

    Trata-se de uma espécie de tentativa abandonada/qualificada. Conhecido como RESISPISCÊNCIA, ocorre quando o agente, desejando retroceder na atividade delituosa, desenvolvendo uma nova conduta, em sentido oposto a primeira, depois de terminada a execução criminosa. O agente responde pelos atos até intão praticados

     

    Vale lembra que a questão trata do famoso crime progressivo.

  • Ocorre ARREPENDIMENTO EFICAZ

  • primeiramente ele tinha o Animus Necandi, ou seja, a intenção de matar - homicídio 

    por qual motivo ? somente pelo fato dele ter vibrado com o gol do seu time de coração- Fúrtil( aquele que banal e ridículo pela sua insignificância)- qualificadora do homicídio. 

    obs: diferente de torpe: aquele que é moralmente desprezado pela sociedade. ex: mata para obter maconha. 

    o que ele fez  ? se ARREPENDE ajudando a vítima. Resultado ? vítima sobreviveu. 

    ao que tudo indicaria ele responderia por homicídio  qualificado na modalidade tentada, porém houve arrependimento do autor e a vítima sobreviveu. 

    assim temos que analisar a parte geral do CP:

    Desistência voluntária e arrependimento eficaz

    Art. 15. O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ( desistência voluntária ) ou impede que o resultado se produza ( arrependimento eficaz ), só responde pelos atos já praticados.

    diferença de desistência voluntária e arrependimento eficaz

    Na desistência voluntária o agente inicia os atos executórios, mas ele não termina todos os atos executórios, no meio dos atos executórios ele desiste de prosseguir na execução. Por que? Por vontade própria.

    No arrependimento eficaz o agente termina todos os atos executórios, mas ele se arrepende e consegue reverter com o seu arrependimento e não conseguir o resultado.

    HOUVE NA QUESTÃO ARRENDIMENTO EFICAZ- ele somente irá responder pelos atos praticado 

    quais atos ? facadas - lesão corporal 

    resultado ? + de 40 dias para atividades habituais

       Lesão corporal de natureza grave

            § 1º Se resulta:

            I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

    . OBS: lembrando que o  § 1º é lesão grave e o  § 2º é gravissíma, como está no primeiro é grave. 

    ASSIM RESPONDE POR LESÃO CORPORAL DE NATUREZA GRAVE. 

     

  • Não pode ser TENTATIVA pois ele que interferiu no resultado, e não foi advindo de vontade alheia, portanto, A e B já ficam erradas.

    alternativa E não pode ser, e alternativa D poderia confundir se não lembrar das causas de lesão grave.

  •  

    Gab. C

    Apesar da vontade inicial de Juliano ser o homicídio ele só será responsabilizado pela lesão corporal grave, pois de livre vontade ele socorreu vizinho, isso configura o arrependimento eficaz e o agente só será culpado pelos atos praticados (objetivo) e não pela sua vontade inicial (subjetivo).

     lesão corporal natureza grave = vítima ficado incapaz para ocupações habituais por mais de 30 dias.

  • Absurdo. Isso vai de entendimento do juiz. JA vi Evandro guedes dizer exemplo igual a esse ai,onde o cara responderia por lesão corporal mas deprendendo do juiz poderia sim responder por tentativa de homicídio.Questão deveria ser anulada.

  • Letra de lei não adianta, ARREPENDIMENTO EFICAZ!

    [...] responde pelos atos já praticados.

    Questões assim vão falar em ANIMUS NECANDI, intenção de matar, só pra confundir!

    Já errei muitas questões com situações hipotéticas IGUAIS... faz parte!

    PORÉM esse é o único caso que conheço, (ME CORRIJAM SE ESTIVER ERRADO) QUE O CP não pune você pelo que queria fazer. PUNE PELOS ATOS PRATICADOS.

  • Se havia animus necandi..por que ele responde por lesão e não tentativa? No caso o arrependimento eficaz, pelo agente só responder pelos atos já praticados, suprimiria a vontade inicial do agente?

  • Mais de 30 dias, lesão corporal grave .

  • Animus necandi é a vontade de matar .Se não existe o arrependimento eficaz Juliano responderia por tentativa de homicídio, todavia com o arrependimento eficaz atravessa a ponte de ouro e somente responde por danos já causados ,que será lesão corporal grave previsto no código penal art 129 parágrafo 1 inciso primeiro

  • Só responde pelos atos já praticados. Mais de 30 dias=Lesão corporal grave;

  • Arrependimento eficaz - Aqui o agente já praticou todos os atos

    executórios que queria e podia, mas após isto, se arrepende do ato e

    adota medidas que acabam por impedir a consumação do resultado.

    Se o resultado não ocorre, o agente não responde pela tentativa, mas

    apenas pelos atos efetivamente praticados.

  • Desistência voluntária e arrependimento eficaz 

           Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados

    A desistência voluntaria/arrependimento eficaz elimina a tentativa.

  • Animus Necandi, não seria a intenção de MATAR? se encaixaria melhor na tentativa de homicidio motivo fútil.

    Questão passível de recurso

  • Professor do Alfa concursos falou em uma vídeo aula que eu assisti hoje. "A diferença da lesão x Homicídio é o dolo", aí eu li animus necande e pensei, AGORA EU SI CONSAGRO, kkkkkkkkk FDP

  • As vezes os comentários extensos mais atrapalham do que ajudam. Basta gravar em mente que a DESISTENCIA VOLUNTÁRIA E O ARREPENDIMENTO EFICAZ (CHAMADO NA DOUTRINA COMO PONTE DE OURO) ELIMINAM A TENTATIVA. Simples.

  • Animus necandi = intenção de matar.

    Contudo, a questão narra o arrependimento do Juliano após os atos de execução, mas, evitando que o resultado fosse produzido, tratando-se, portanto, de arrependimento eficaz, segunda parte do art. 15 do CP.

    Neste caso, o sujeito responderá, não pela sua intenção {matar - animus necandi}, mas pelos atos já praticados, conforme expressa previsão no art. 15 do CP.

    Lesão corporal grave, art. 129, §1º, inc. I do CP.

  • "O instituto da Ponte de Ouro é a maneira que o legislador encontrou para estimular o indivíduo infrator que já iniciou a execução a evitar sua consumação, composto pela Desistência Voluntária e o Arrependimento Eficaz, ambos no artigo , do . Logicamente, a desistência ou o arrependimento devem ser feitos de forma voluntária pelo infrator, podendo ocorrer à exclusão da tipicidade ou, responder apenas pelos atos já praticados.

    Enquanto na Ponte de Ouro o indivíduo infrator não consumou o delito, na Ponte de Prata ocorreu a consumação, mas de algum modo foi atenuada a consumação de maneira voluntária por parte dele. Tal instituto está composto no arrependimento posterior, artigo , do , estando previsto uma redução de pena, mas deve ser verificado que tal instituto apenas será aplicado a crimes cometido sem violência ou grave ameaça.

    A Ponte de Diamante ou Ponte de Prata Qualificada é um instituto novo que, ainda, está sendo conceituado pela doutrina. Trata-se de benefício concedido pelo legislador para o indivíduo infrator que já consumou o delito e que de alguma maneira contribuiu com a Justiça Pública, de forma a mostrar todos os atos do delito, não se confundindo com a simples confissão do delito. Tal instituto é invocado quando há crimes complexos, relacionados a um envolvimento de quadrilhas, podendo ter como consequência o perdão judicial, redução da pena, regime prisional mais favorável e, até mesmo dependendo da contribuição nem ser denunciado, se for realizado antes do trânsito judicial, mas se for feito depois do trânsito em julgado caberá apenas redução de pena. Muito em alta hoje, a delação premiada é uma das formas do instituto da Ponte de Diamante.

    Para o ilustre professor Luiz Flávio Gomes, o instituto é uma nova nomenclatura, que se refere a mesma coisa que a Colaboração Premiada.

    Por todo o exposto, devemos sempre estarmos atualizados com a doutrina e a jurisprudência, pois como é de sabença de todos o direito penal é uma matéria que se encontra em constante mudança, ou seja, ex ant." Matheus Honorio - Jusbrasil

  • Arrependimento eficaz! Nesse caso, responde apenas pelos atos já praticados, afastando-se o animus necandi. GAB. C
  • Ele responderá apenas pelos atos já praticados. No caso, Juliano praticou o crime de lesão corporal grave, em razão da incapacidade da vítima para as ocupações habituais por mais de 30 dias.

    #PCRN2021

  • Bizu: Lesão corporal grave (PIDA)

    Perigo a vida

    Incapacidade habitual por mais de 30 dias

    Debilidade permanente

    Aceleração de parto

  • Gabarito "C" para os não assinantes.

    O arrependimento Eficaz~~> AFASTA a TENTATIVA, logo o agente só responde pelos atos já praticados! Nesse contexto LESÃO CORPORAL GRAVE.

    LESÕES GRAVES - PIDA

    Perigo de vida;

    Incapacidade p/ ocupações habituais por + de 30 dias;

    Debilidade permanente de membro, sentido, função;

    Aceleração de parto;

     

    LESÕES GRAVÍSSIMAS - PEIDA

    Perda ou inutilização de membro, sentido, função;

    Enfermidade incurável;

    Incapacidade permanente p/ o trabalho;

    Deformação permanente;

    Aborto;

    Vou ficando por aqui, até a próxima

  • gab c

    A conduta de Juliano caracterizou o arrependimento eficaz, porém Juliano vai responder pelos atos já praticados, como ocorreu a lesão corporal mais de 40 dias é de natureza grave.

    Vamos para cima!!!!

  • Gab. C

    Pois, a vítima ficou impossibilitada de exercer suas ocupações habituais por 40 dias. Ou seja, + de 30 dias.

  • Lembrar que quando o agente pratica os institutos do arrependimento eficaz ou desistência voluntária ele não responderá pela tentativa do crime que almejou cometer. Responderá apenas pelos atos já praticados.

    No caso em questão houve o instituto do arrependimento eficaz, onde o agente "desqualificou" a tentativa, socorrendo a vítima, tendo esta escapado da morte. Caso o resultado morte fosse consumado, Juliano responderia por homicídio.

    Como o resultado não foi alcançado em virtude do arrependimento eficaz, só responde pelos atos praticados: lesão corporal de natureza grave, uma vez que a vítima esteve impossibilitada de exercer suas atividades habituais por mais de 30 dias.

  • Bom, relatando sobre a conduta do agente desse crime, podemos prever o seguinte:

    Primerio: ele pratica o crime com Dolo (animus necandi), com intenção de matar.

    Segundo: o agente se arrepende e leva a vítima para ser socorrida e obtém êxito.

    ( Pelo fato do sujeito ativo ter se arrependido, enquadrar-se-á no art. 15 do Código Penal, que cita: O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impeded que o resultado se produza, só responderá pelos atos praticados. )

    Então entramos no terceiro ponto: Por causa da lesão corporal que lhe foi provocado, e ainda mais, o paciente teve incapacidade de realizar as suas ocupações habitacionais por 40 dias.

    Concluiremos que o agente responderá conforme o art. 129, parágrafo 1°, inciso I, do CP: Lesão corporal de natureza grave por incapacidade para as ocupações habituais por mais de trinta dias.

  • Letra C. Direto ao ponto:

    Houve arrependimento eficaz, nesse caso ele só responde pelos atos já praticados: lesão corporal.

    Assim, como a vítima ficou impossibilitada de exercer suas ocupações habituais por 40 dias, trata-se de uma lesão corporal de natureza grave.

  • O arrependimento dele foi eficaz porque a vítima conseguiu ser salva kkkk Ou seja: responderá apenas pelos atos já praticados, nesse caso, a lesão corporal. Leve? Jamais. Grave? Essa mesmo. Incapacidade para exercer ocupações habituais por mais de 30 dias. Gravíssima? Não nesse caso.
  • O enunciado está incompleto ou é a redação que é ruim? Falta algumas vírgulas. Mas consegui responder no entendimento que houve arrependimento eficaz, o infrator responde pelos atos praticados (lesão corporal grave - incapacidade para as ocupações diárias por mais de 30 dias).

  • Questão excelente.

    animus necandi: intento de matar;

    arrependimento eficaz: o agente desiste da ação e em uma atitude positiva, o leva para o hospital;

    resultado pretendido: matar; resultado alcançado: lesões corporais graves, pelo fato da vitima ter ficado por + de 30 dias hospitalizada, concluindo-se o art. 129,  § 1°, I;

    Arrependimento eficaz: art. 15, CP - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.

    logo a alternativa "C" é a correta.

  • O caso trata-se de ARREPENDIMENTO EFICAZ, o qual tem como natureza jurídica a exclusão do fato típico, sendo que o agente apenas responderá pelos ato praticados. No caso lesão corporal grave, em razão da incapacidade laboral por prazo superior a 30 dias.

  • Gabarito: C . Animus Necandi = Vontade de Matar. Bons Estudos!!!
  • Simples e sem textão...

    No arrependimento eficaz e na desistência voluntária, o autor só responde pelos crimes já praticados.

  • leva uma facada por gritar gol do seu time e não se enquadra como motivo fútil.....vai entender HAHAHAHAHHA #PRACIMAMONSTROS!!!
  • só responde pelos crimes PRATICADOS.

  • Padrão da FGV!

    Arrependimento eficaz

    onde o agente já realizou todos os atos previstos para a consumação do crime, arrependendo posteriormente e assim evita o resultado do crime.

    Gab: C

  • Arrependimento eficaz:

    Consequência:

    • Desconsidera o ânimo inicial(elemento subjetivo inicial)
    • Responde apenas pelos atos praticados até o momento
    • Ponte de ouro - Franz Von Linzt

    Natureza Jurídica:

    • Causa de atipicidade da conduta:
    • Atipicidade relativa: deixa de ser o crime y e passa a ser o crime x
    • Atipicidade absoluta: deixa de ser crime

  • leva uma facada por gritar gol do seu time e não se enquadra como motivo fútil.....????

    eu havia marcado B

  • - Incide, no caso em apreço, a figura o arrependimento eficaz (art. 15, Código Penal).

    - O agente responde apenas pelos atos já praticados: lesão corporal grave (vítima ficou impedida de realizar suas atividades habituais por mais de 30 dias)

  • A questão quis misturar o delito de HOMICÍDIO com a QUALIFICADORA de motivo FÚTIL, com o arrependimento eficaz.

    • Não pode ter qualificadora, pois o delito não foi consumado.
    • o arrependimento eficaz é a famosa ponte de ouro, na qual o agente, iniciada a execução por algum motivo ele resolve não deixar o crime se consumar, voluntariamente.
  • O MP nunca ía concordar. Se tinha intenção de matar, o juri quem vai decidir.


ID
972919
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O advogado Juarez, que se encontrava suspenso pela OAB em razão de diversas reclamações de clientes, contrata novo serviço profissional para dar início à ação cível respectiva, recebendo certa importância em dinheiro como honorários e para pagar as despesas processuais respectivas. Depois de vários meses sem dar qualquer noticia ao cliente, este descobre que o profissional nunca deu início à ação respectiva, tendo ficado com a quantia que se recusa a devolver.

Efetuado o registro próprio,Juarez deve responder :

Alternativas
Comentários
  • caso o enunciado falasse que o advogado se apropriou do dinheiro e depois mudou de ideia, ai sim seria apropriação indébita

  • Como o advogado estava suspenso e recebeu o dinheiro, mesmo sabendo que não poderia ingressar, por falta de capacidade postulatória, fica caracterizado o crime de estelionato.

  • Art. 171/CPB (Estelionato): obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. No caso em tela percebe-se que o agente (Advogado com OAB suspensa) manteve a vítima em erro, pois mesmo sabendo da proibição de advogar, ele usa do silêncio, aproveitando do engano da vítima de contratar profissional impedido de exercer atividade pelo seu conselho profissional, a partir de onde obteve vantagem ilícita. 

    Art. 265. Suspende-se o processo: (CPC)

    I - pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador;

    Acredito ser este o motivo de permissão para a suspensão do processo.


    Boa sorte e vamos continuar!

  • A questão em tela, como a própria matéria sugere, é de Direito Processual Penal, por esse motivo, não vamos procurar respostas em Direito Processual Civil. No caso, Juarez tem direito a suspensão condicional do processo, porque o crime de estelionato (art.171), em sua forma simples, possui a pena cominada de 1 a 5 anos de reclusão e multa, utilizando tal pena como parâmetro e  indo ao encontro da lei n.9.099/95 (Juizados Especiais Criminais), chegamos a seu art. 89 que assim nos leciona:

    Art. 89. Nos crimes em que a pena mínimacominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o MinistérioPúblico, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois aquatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenadopor outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicionalda pena.

    Pela razão exposta acima, é que a alternativa correta é a letra "B"

  • Alguém pode comentar, por favor? : )

  • b) pelo crime de estelionato (Art. 171 CP), tendo em tese direito à suspensão do processo.

    Pelo princípio da consunção, a prática do estelionato absorveu o tipo penal da apropriação indébita, já que este foi meio para atingir aquele. Além, o fato de estar suspenso para exercício da profissão integra o elemento "induzir ou manter alguém em erro", pois sabia que não poderia exercer a profissão, mas, a despeito disso, induziu terceiro a erro fazendo crer que prestaria serviços que não poderia prestar.


    Código Penal: Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

     Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, de quinhentos mil réis a dez contos de réis


    Lei 9.099/95: Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).



  • Não há que se falar em apropriação indébita vez que a coisa (dinheiro) não deveria ser restituída. Ela foi entregue ao Advogado mediante fraude, ou seja, estelionato.

  • Alguém por favor explica sobre a suspensão ou não do processo? Obrigado

  • Então Claudio Bastos, 
    Em tese cabe suspensão do processo, tendo em vista se tratar de crime de estelionato, a pena em abstrato é de 1 (um) a 5 (cinco) anos, art. 171 CP.  Conjugando com o artigo 89 da Lei 9.099/95, percebe-se que a pena mínima em abstrato desse crime é de 1 (um) ano, fazendo jus a suspensão do processo. Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a suspensão condicional da pena. 
  • Apropriação indébita - surge dolo posterior aquisição do bem

    Estelionato - dolo inicial


    Fé na Missão!!!

  • Acredito que o grande "X" da questão era atentar ao fato de que o advogado encontrava-se suspenso dos quadros da OAB. Logo, não poderia atuar em demandas judiciais.


    Partindo desse pressuposto, verifica-se que o agente valeu-se de meio fraudulento para obter indevida vantagem ilícita, que era preexistente ao recebimento das importâncias dadas pela vítima, daí caracterizar-se estelionato, e não apropriação indébita.


    Ademais, a pena prevista no caput do artigo 171 do Código Penal varia de 1 (um) a 5 (cinco) anos, permitindo a concessão da suspensão condicional do processo.


    Apenas como complemento, caso não tivesse auferido nenhuma vantagem indevida em detrimento alheio, o crime seria o do artigo 205 do Código Penal (Exercício de atividade com infração de decisão administrativa).



    Bons estudos!

  • Complementando. Interpretei semelhante ao que o colega Augusto Neto disse: o X da questão é que o advogado estava suspenso. Do contrário, sim, seria Apropriação Indébita, e MAJORADA POR TER SIDO FEITA EM RAZÃO DE PROFISSÃO, conforme art. 168, § 1º, inciso III.

     

  • NÃO É CRIME DE APROPRIAÇÃO INDÉBITA, POIS ESTE CRIME SERIA CASO O AGENTE JÁ ESTIVESSE COM A POSSE OU DETENÇÃO DA COISA ALHEIA MÓVEL. NO CASO, O ADVOGADO SUSPENSO INDUZ A VÍTIMA EM ERRO PARA OBTER VANTAGEM ILÍCITA.

     

    Apropriação indébita

    Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    Estelionato:

    Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento:

  • Ele estava suspenso, ou seja, não poderia de qualquer forma dar início à ação. Assim, há dolo desde o início, o que descaracteriza a apropriação indébita. Caso ele não estivesse suspenso, poderia ser o caso de apropriação indébita majorada (art. 168, § 1º, III)

  • GABARITO B)

     

    Estelionato, pois ele estava suspenso, ou seja, não poderia de qualquer forma dar início à ação. Assim, há dolo desde o início, o que descaracteriza a apropriação indébita.

     

    Apropriação Indébita: caso ele não estivesse suspenso pela OAB (art. 168, § 1º, III).

  • Questão de nível médio e o candidato ter que saber a quantidade de pena? É muita sacanagem dessa FGV
  • Para ser apropriação indébita, Juarez deveria ter a posse legítima mas não tem, até porque ele estava com o registro na OAB suspenso, então aí você exclui a A, C e D.

    Ele cometeu crime de estelionato, e cabe suspensão do processo? depende, ele é reincidente em crime doloso? Não. A questão diz apenas que ele havia sido punido administrativamente pela OAB, e você sabe: existem controles prévios para punir o agente, e o direito penal é a ultima ratio.

    Gabarito B

     

  • Texto confuso....

  • Como que eu vou decorar pena seu examinador maldito?!

  • Letra b.

    Juarez não mais podia exercer a advocacia – no entanto, engana um cliente recebendo seus honorários sem nunca dar início à ação sob sua responsabilidade. Juarez claramente praticou o delito de estelionato, pois utilizou de um ardil para enganar o cliente e lhe fazer entregar a vantagem indevida (o que o cliente só fez pois foi enganado por Juarez). Por fim, apenas para conhecimento, segundo a Lei n. 9.099/1995, se o delito tem pena mínima igual ou inferior a um ano, é cabível a suspensão do processo (o que é o caso do estelionato).

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • Beleza, era estelionato. Mas é a velha covardia das bancas, cobrar o conhecimento das penas... Como eu iria saber se o sursis processual era possível se eu não sabia que o art 171 tem a pena mínima de 1 ano? Como faz, decora todas as penas ?

  • Juarez não mais podia exercer a advocacia – no entanto, engana um cliente recebendo seus honorários sem nunca dar início à ação sob sua responsabilidade. Juarez claramente praticou o delito de estelionato, pois utilizou de um ardil para enganar o cliente e lhe fazer entregar a vantagem indevida (o que o cliente só fez pois foi enganado por Juarez)Por fim, apenas para conhecimento, segundo a Lei n. 9.099/1995, se o delito tem pena mínima igual ou inferior a um ano, é cabível a suspensão do processo (o que é o caso do estelionato).

  • quando se trata de decorar pena se tornar uma loteria pois ninguem consegue aprender as penas, a não ser que você trabalhe com isso(advogados ou delegados).

  • Gabarito: B

    ART. 171 CP

  • Faltou-me perspectiva para interpretar tanta respectiva da respectiva questão

  • pego pelas minúcias, acertei no art. errei na 9099/95 que dá direito a suspensão do processo aos delitos cuja pena mínima seja igual ou menor a 1 ano, que neste caso é de 1 a 5 anos. Aprendemos agora, aqui serve para isso.

  • Não é a primeira vez que pego caso hipotético com cobrança de escala de pena...Na boa....é impossível decorar pena....isso é uma covardia

  • Eu entendi que era estelionato, mas falta o requisito do Art. 77, circunstâncias favoráveis que autorizem a concessão da suspensão condicional do processo.

    Peço desculpas, se estou equivocado.

  • A maldade se encontra no tempo do verbo. "Estava", não está mais. Porém, ainda "está"

    Para não gerar a maldade da pegadinha a redação deveria vir no presente. "Juarez se encontra suspenso". Enfim... a intenção é maldosa mesmo.

  • Bom não sei vocês, mas achei essa questão muito sem lógica, até porque o anunciado diz que o advogado Juarez "encontrava suspenso pela OAB", e tbm fala que o profissional nunca deu início à ação respectiva.

    Então, como é que vai suspender o processo se não foi dado início na ação do cliente?

    Entendesse que é Estelionato (Art. 171, CP), lógico.

    Mas, tendo em tese direito a suspensão do processo?

    Sem lógica.

  • O dolo do autor se deu logo no início, o que não acontece na apropriação indébita.

  • No início da leitura, eu não estava entendendo nada; no final, achei que estava no início .

  • só eu achei que falta informação no enunciado? exemplo : se o réu é primário?

  • Não foi difícil perceber que se tratava de Estelionato; mas, sim,lembrar da pena aplicada....
  • Vocês poderiam exemplificar a diferença de apropriação indébita pra estelionato? Por favor .

  • Da próxima vez, põe a po*** da pena, FGV, pq quem grava pena é preso.

  • Estelionato >>> a pessoa entregou de bom grado, sendo ludibriada por meio do artifício ardil.

    Por que cabe a Suspensão do processo ??

    Pois a pena do estelionato é de Reclusão de 1 a 5 anos ( Sendo a pena mínima igual ou inferior a 1 ano, cabe o sursis )

    GAB LETRA B

  • O "x" da questão estar em entender que o advogado estava atuando de forma ilícita, o que, de pronto, configura o estelionato. Ele, sem antes obter a vantagem, atuou com dolo em cima de fraude.


ID
972922
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Acerca da teoria da pena, indique a afirmativa incorreta.

Alternativas
Comentários
  • O equívoco da alternativa (A) é afirmar que, na terceira fase, o juiz observa as qualificadoras, causas de aumento e de diminuição de pena previstas na parte especial e geral do CP. 

    De fato, nesta etapa, são observadas as causas de aumento e diminuição de pena, mas estas não se confundem com as qualificadoras, que só existem na Parte Especial do Código Penal e cominam outra pena mais severa do que a prevista no tipo simples.

  • (IM)POSSIBILIDADE DE FIXAÇÃO DA PENA AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL NA SEGUNDA FASE DE SUA APLICAÇÃO 

    O enunciado 231 da súmula do Superior Tribunal de Justiça prevê que “A incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal”.

     Recentemente o pleno do Supremo Tribunal Federal perfilhou o mesmo entendimento, assim decidindo:

    AÇÃO PENAL. Sentença. Condenação. Pena privativa de liberdade. Fixação abaixo do mínimo legal. Inadmissibilidade. Existência

    apenas de atenuante ou atenuantes genéricas, não de causa especial de redução. Aplicação da pena mínima. Jurisprudência

    reafirmada, repercussão geral reconhecida e recurso extraordinário improvido. Aplicação do art. 543-B, § 3º, do CPC.

    Circunstância atenuante genérica não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal.


    http://www.anadep.org.br/wtksite/cms/conteudo/8056/303O_1_).pdf


  • O item "e" esta correto promulgado pela  resolução senatorial  5 de 2012 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Congresso/RSF-05-2012.htm .

    Doutrinadores com Alberto Silva Franco consideram a obrigatoriedade da substituição da pena em restritiva de direito ou multa, trata-se de verdadeira etapa de aplicação penal, o que concordamos. 

    E ainda, a aplicação da pena de multa segue o critério bifásico.

    Finalmente vemos que as qualificadoras são em verdade circunstancias legais do crime, portanto remetidas a primeira fase da etapa trifásica.


  • A letra "a" está completamente errada. Porém quanto à letra "b" ela também não estaria correta. Isso porque segundo o STJ a quantidade e qualidade da droga poderiam ser consideradas tanto na primeira fase quanto na terceira, ou seja, de forma cumulativa (STJ. 5ª Turma. HC 271.897/SP, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 11/02/2014; STJ. 6ª Turma. HC 220.848/SP, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, DJe 24/10/2013). De outro lado, o STF entende que a quantidade e qualidade podem ser utilizadas na primeira fase (para fixação da pena-base) ou na terceira etapa da dosimetria da pena, devendo essa aplicação ocorrer de forma alternativa (informativo 759 - STF).Desse modo, a questão "b", ao afirmar que a quantidade e qualidade da droga DEVEM ser considerados na primeira fase da pena está errada e com isso haveria duas respostas.

  • Notícias STF >>Sexta-feira, 11 de abril de 2014

    STF reafirma jurisprudência sobre aplicação da quantidade e natureza da droga na dosimetria

    : "..em condenação por tráfico ilícito de entorpecentes, a natureza e a quantidade da droga apreendida apenas podem ser levadas em consideração em uma das fases da dosimetria da pena, sendo vedada sua apreciação cumulativa. "Na ocasião, ficou consignado que cabe ao juiz escolher em qual momento da dosimetria essa circunstância vai ser levada em conta, seja na primeira, seja na terceira, observando sempre a vedação ao bis in idem", destacou."

  • A qualificadora, na verdade, aplica-se antes da primeira fase, dado que, como tipo penal derivado (o caput é o tipo penal básico), será a própria tipificação do delito. Subsumido o fato à qualificadora, aí sim, estará o juiz apto a proceder ao método trifásico. 


  • Gabarito A , fundamento:

    art. 68, CP: A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atentuantes e agravantes; por último as causas de diminuição e de aumento.

     

    Observamos, portanto, que para a dosimetria da pena em concreto devemos seguir três fases (etapas) distintas:

    1 fase: análise das circunstâncais judiciais enumeradas no artigo 59 do Código Penal;

    2 fase: análise das circunstãncias atenuantes (arts. 65 e 66 do CP) e agravante (arts. 61 e 62 do CP); e

    3 fase: análise das causas de diminuição e de aumento de pena (prevista na parte geral e especial do Código Penal).

     

    BÔNUS: As qualificadoras não podem ser confundidas coma as causas de auemnto da pena, uma vez que alteram a própria pena em abstrato prevista ao delito, dando-lhe mairo importância, maior gravidade e relevo. As causas de aumento são aplicáveis tão somente na terceira fase da dosimetria da pena em valor ou intervalo predeterminado pelo legislador.

             Ressalta-se, ainda, que as qualificadoras estão sempre previstas na parte especial do Código Penal (ou leis penasi especiais), em parágrafo ligados ao tipo principal, enquanto as causas de aumento de pena podem estar presentes tanto na parte especial (ou em leis penais especiais), quanto na parte geral do Código.

  • Pena intermediária = segunda fase da dosimetria.

     

    TJ-MS - Embargos Infringentes e de Nulidade EI 00049494820148120008 MS 0004949-48.2014.8.12.0008 (TJ-MS)

    Data de publicação: 03/12/2015

    Ementa: EMBARGOS INFRINGENTES – ROUBO – REDUÇÃO DA PENA INTERMEDIÁRIA PARA AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL– IMPOSSIBILIDADE – RECURSO DESPROVIDO. Na segunda fase da dosimetria, a pena não pode ser fixada aquém do mínimo ou além do máximo previsto na norma penal em abstrato, nos termos da Súmula 231 do STJ. A aplicação desse enunciado não fere qualquer princípio constitucional, estando, pois, em plena harmonia com a princípio da individualização da pena, razão pela qual deve ser observada no âmbito do procedimento de dosimetria penal.

     

     

     

     

  • qualidade da droga?  ah sim se a droga e boa ne examinador....pqp...

  • Carina, a qualidade da droga mencionada na assertiva "b" se refere à natureza dela, justamente como traz o art. 42 da Lei 11.343, e não exatamente ao fato de ela ser de qualidade boa ou não.

     

    Art. 42.  O juiz, na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente.

     

    Espero ter ajudado. Bons estudos a todos!

  • Professora,coloque respostas mais diretas,seus vídeos são muito longos,nós concurseiros não podemos perder tempo não.

  • As qualificadoras são fixadas como ponto de partida da dosimetria da pena, acorrem antes mesmo da primeira fase.

  • Excelente aula da professora!!!!

  • A dosimetria atende ao sistema trifásico estabelecido no artigo 68 do Código Penal, ou seja, atendendo a três fases:

    A primeira fase consiste na fixação da pena base; Isso se dá pela análise e valoração subjetiva de oito circunstâncias judiciais. São elas:

    Nesta análise, quanto maior o número de circunstâncias judiciais desfavoráveis ao réu, mais a pena se afasta do mínimo. O juiz irá estabelecer uma pena base, para que nela se possa atenuar, agravar, aumentar ou diminuir (Próximas etapas da dosimetria).

    Na segunda fase da dosimetria se analisa as circunstâncias atenuantes e agravantes. Atenuantes são circunstâncias que sempre atenuam a pena, o artigo 65 do CP elenca as circunstâncias atenuantes (Ex: Artigo 65, I: Ser o agente menor de vinte e um, na data do fato, ou maior de setenta, na data da sentença.).

    Agravantes são circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualifiquem o crime. As circunstâncias agravantes são de aplicação obrigatória, e estão previstas nos artigos 61 e 62 do Código Penal. São de aplicação restritiva, não admitindo aplicação por analogia. O legislador não prevê o percentual a ser descontado ou aumentado na pena em função dos agravantes e dos atenuantes.

    A terceira fase da dosimetria consiste nas causas especiais de diminuição ou aumento de pena, aplicadas sobre o resultado a que se chegou na segunda fase, estas ora vêm elencadas na parte especial, ora na parte geral.

  • 1º - Fixar a pena-base;

    2º - Apuração das circunstâncias atenuantes e agravantes;

    3º - Aplicação das causas de aumento e diminuição da pena.

    GABARITO A.

  • Qualificadora não entra na análise das 3 fases. Na verdade, ela é um novo tipo penal, trazendo novas penas mínimas e máximas. Assim, antes mesmo de analisar as circunstâncias judiciais (1a fase), agravantes e atenuantes (2a fases) e casos de aumento e diminuição (3a fase), o juiz deve analisar se a conduta se amolda ao tipo simples ou qualificado.

    Obs: Na 1a e 2a fase a pena não pode "fugir" do seu quantum mínimo e máximo abstratamente previsto, devendo o juiz se balizar nesse intervalo legal de acordo com os critérios de julgamento do fato (pena intermediária). Já na 3a fase, ao serem analisadas as causas de aumento e diminuição, ai sim a pena pode ultrapassar o teto abstratamente previsto, ou ficar abaixo de seu mínimo legal (pena definitiva).

  • Assertiva erradíssima. O exame da qualificadora entra antes da primeira fase, na delimitação do preceito secundário aplicado. Como você vai partir de um mínimo pra calcular circunstâncias judiciais, agravantes e atenuantes se esse mínimo só será definido na terceira fase? Não faz o menor sentido.

  • qualificadora é primeira fase. É esse o erro

  • Interessante saber que a qualidade do entorpecente é considerada. O traficante que vende um prensadão tem pena maior ou menor do que quem vende skunk?

  • SABENDO QUE AS QUALIFICADORAS SÃO VISTAS ANTES DA PRIMEIRA FASE.

    JÁ DA PRA MATAR A LETRA A

    GAB A

  • Qualidade da droga?? Mas qualidade é diferente de natureza.... não entendi porque a letra B esta certa...

  • isso sim que é questão de respeito...

  • Concordo que a alternativa (A) esteja errada, porém a alternativa B)- Os crimes da lei de tóxicos, a quantidade e qualidade do entorpecente devem ser consideradas na primeira fase. Juro que eu não sabia que existe um setor de "Controle de qualidade" na polícia para testar a qualidade das drogas. kkk

  • APLICAÇÃO DA PENA

    1º fase: O juiz, ao fixar a pena-base (artigo 59 do Código Penal), na primeira fase de aplicação da pena, analisará as circunstâncias judiciais, são elas, a culpabilidade (dolo do agente, diferente da culpabilidade analisada nas circunstâncias do crime), os antecedentes (análise da vida regressa do indivíduo, ou seja, se ele já possui uma condenação transitada em julgado), a conduta social (relacionamento do indivíduo com a família, trabalho e sociedade), a personalidade do agente (se o indivíduo possui personalidade voltada para o crime), os motivos, as circunstâncias e conseqüências do crime, assim como o comportamento da vítima. É necessário ressaltar que, segundo a súmula 241 do STJ, “a reincidência penal não pode ser considerada como circunstância agravante e, simultaneamente, como circunstância judicial”.

    2º FASE: Na segunda fase de aplicação da pena, ao fixar a pena provisória, o juiz considerará as circunstâncias agravantes (artigos 61 e 62 do Código Penal) e as circunstâncias atenuantes (artigos 65 e 66 do Código Penal). É necessário ressaltar também que, nesta fase, segundo a súmula 231 do STJ, “a incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal”.

    3º FASE : ao fixar a pena definitiva, o juiz considerará as causas de diminuição e de aumento da pena, presentes na Parte Geral e na Parte Especial do Código Penal.

    A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal entende que a pena não pode ser reduzida aquém do mínimo legal na aplicação das circunstâncias atenuantes genéricas (artigo 65 do Código Penal), tais como, ter o condenado entre 18 e 21 anos de idade na época do crime. As atenuantes genéricas são aplicadas no segundo estágio do cálculo da pena (artigo 68 do Código Penal). Entretanto, a pena pode sofrer tal redução, abaixo do mínimo, na análise da terceira fase do cálculo da pena, ou seja, quando se aplicam as causas de diminuição.


ID
973621
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um usuário do Microsoft Word 2010 ligou para o suporte da empresa em que trabalha com a seguinte pergunta: “Como eu insiro uma nota de rodapé no meu documento?".Assinale a afirmativa que indica a resposta correta.

Alternativas

ID
973624
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O comando Converter Texto em Tabela... foi aplicado ao texto a seguir no Microsoft Word 2010, usando o ponto e vírgula como separador de texto.


CLASSIFICAÇÃO;;P;J;V;E;D;GP;GC;SG;% 
1;Fluminense;69;32;20;9;3;53;24;29;71.9 
2;Atlético-MG;63;32;18;9;5;54;28;26;65.6 
3;Grêmio;59;32;17;8;7;46;27;19;61.5 
4;São Paulo;55;32;17;4;11;48;30;18;57.3 
5;Vasco;50;31;14;8;9;38;34;4;53.8. 
O número de linhas e o de colunas da tabela resultante, são, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, sou péssima em informatica. Mas, coloquei no Google a figura e apareceu o seguinte site e dai, entendi a logica da coisa 

    http://portalczn.com.br/flamengo-vence-e-flu-perde-para-atletico-mineiro-veja-resultados-e-classificacao/


  • a cada ; uma nova coluna é criada na tabela

  • Primeiramente iria aparecer uma mensagem de # erro.... pois o VASCÃO é para aparecer em 1º. 

  • O formato CSV (Comma Separated Values - valores separados por vírgulas) é muito versátil.
    O conteúdo em um arquivo de texto, poderá ser usado em editores de textos na forma de tabelas, como tabelas de planilhas, tabelas de banco de dados, etc.

    O separador "ponto e vírgula" identifica cada informação de cada célula da futura tabela.
    Desta forma,  CLASSIFICAÇÃO;;P;J;V;E;D;GP;GC;SG;%  será organizado como:
    CLASSIFICAÇÃO    P  J  V  E  D  GP  GC  SG  %
    A seguir, o mesmo ocorrerá com a linha do time 1. E assim sucessivamente.

    Ao final, teremos uma tabela com 6 linhas e 11 colunas

    Gabarito: Letra C.





     



  • ué, não seria a letra E? Já que a quantidade de ";" estaria relacionada ao número de colunas?

  • EM FORMATO DE TABELA FICARIA:

    CLASSIFICAÇÃO; ;P;J;V;E;D;GP;GC;SG;%  (1ª linha) (11 colunas=11 itens separados por ponto e vírgula)

    1;Fluminense;69;32;20;9;3;53;24;29;71.9  (2ª linha) (11 colunas=11 itens separados por ponto e vírgula)

    2;Atlético-MG;63;32;18;9;5;54;28;26;65.6  (3ª linha) (11 colunas=11 itens separados por ponto e vírgula)

    3;Grêmio;59;32;17;8;7;46;27;19;61.5  (4ª linha) (11 colunas=11 itens separados por ponto e vírgula)

    4;São Paulo;55;32;17;4;11;48;30;18;57.3 (5ª linha) (11 colunas=11 itens separados por ponto e vírgula)

    5;Vasco;50;31;14;8;9;38;34;4;53.8. (6ª linha) (11 colunas=11 itens separados por ponto e vírgula)

  • não consigo enxergar estas 11 colunas. vejo apenas 10.

  • Não entendi como o software sabe que deve por a informação ma próxima linha. Para mim ficaria uma única linha com 66 colunas.

  • começa pelo nome do time, classificação,P,J... até %

  • O que pegou foi o n final que não possuía ponto e vírgula ... somente ponto , então conta como uma única coluna . Volta lá e faz a contagem.

    #tbErrei

    Força guerreiro(a) !

  • Desculpe-me a burrice por qualquer coisa, mas pelo que entendi as linhas são contadas como pinhas normais e as colunas são contadas por “;” ao observar o texto, veja que começa desde a classificação e vai até o final somando 11. 6 linha e 11 colunas respectivamente
  • o segredo esta na primeira linha vejam que existe ;; seguidos ou seja entre o ; e o ; há um vazio esse vazio é uma coluna, contando tudo da onze
  • Pessoal, pra quem não entendeu o porquê de serem 11 colunas em vez de 10 é só reparar no código abaixo. Esses dois ;; representam uma coluna em branco.

    CLASSIFICAÇÃO;;P;J;V;E;D;GP;GC;SG;%

  • Para que não identificou a 11 coluna. e aonde está escrita a palavra classificação.
  • CONSEGUI DETECTAR APENAS 10 .......NÃO ENTENDI NADA


ID
1346140
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O botão que deve ser usado no Microsoft Word 2010 para sublinhar o texto selecionado é:

Alternativas
Comentários
  • Letra C.

    A é negrito Ctrl+N, B é itálico Ctrl+I, D é tachado, e E é cor da fonte.

  • PÁG. INICIAL > FONTE > SUBLINHADO

    Atalho: CTRL + S

    LETRA C

  • Letra C Significado: N - Negrito I - Itálico -abc- Tachado _S_ - Sublinhado
  • _S_ - Sublinhado

    Uma boa dica era chutar na que tem a letra S de SUBLINHADO.

    Boa sorte a todos!

  • Ctrl+S = Sublinhar


ID
1346170
Banca
FGV
Órgão
PC-MA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Ao ser flagrado com 1 kg. de cocaína, buscando se livrar do flagrante, Luiz oferece aos policiais R$5.000,00. Os policiais fingiram aceitar a oferta, tendo Luiz ligado para sua esposa e ordenado que o dinheiro fosse a ele levado imediatamente. Quando a esposa de Luiz chegou com o dinheiro e fez a entrega aos policiais, ambos foram presos e conduzidos à delegacia para a lavratura do auto de prisão em flagrante. Ficou apurado que Maria, esposa de Luiz, desconhecia que seu marido era traficante, apesar de saber que o dinheiro por ela levado seria para evitar a prisão em flagrante do esposo. Promova a capitulação respectiva. .

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: B

  • GABARITO: D

    Maria nao cometeu fato tipico pois nao ha o verbo "entregar" no art. 333 (corrupcao ativa), somente "oferecer" ou "prometer"

    "art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionario publico, para determina-lo a praticar, omitir ou retardar ato de oficio''

  • Nesse caso, para Luiz, ocorre a aplicação da Lei dos Tóxicos:

    Art. 33 da Lei n. 11.343/06. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.

    Em concurso material com a corrupção ativa:

    Código Penal Art. 333: Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.

    No entanto, Maria, sua esposa, será julgada pela prática do injusto.

    Código Penal Art. 348 - Favorecimento pessoal: Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime que é cominada pela pena de reclusão:

    §2º. Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão do criminoso, fica isento de pena.

    GABARITO: C

  • Erick, nesse caso, a Maria, embora não pratique o núcleo do tipo, entra como partícipe do crime de corrupção ativa, pois prestou auxílio material para o autor (Luíz).

    GAB: B