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Prova IBFC - 2017 - TJ-PE - Analista Judiciário - Função Judiciária


ID
2537053
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


      Há algum tempo, venho estudando as piadas, com ênfase em sua constituição linguística. Por isso, embora a afirmação a seguir possa parecer surpreendente, creio que posso garantir que se trata de uma verdade quase banal: as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua, por outro. Se se quiser descobrir os problemas com os quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas fornecerá excelente pista: sexualidade, etnia/raça e outras diferenças, instituições (igreja, escola, casamento, política), morte, tudo isso está sempre presente nas piadas que circulam anonimamente e que são ouvidas e contadas por todo mundo em todo o mundo.[...]

      Mas as piadas também podem servir de suporte empírico para uma teoria mais aprofundada e sofisticada de como funciona uma língua, especialmente porque se trata de um corpus que, além de expor traços do que nela é sistemático (gramatical) e, paradoxalmente, “desarrumado”, contribui para deixar muito claro que uma língua funciona sempre em relação a um contexto culturalmente relevante e que cada texto requer uma relação com outros textos. [...]

      A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho. Praticamente cada segmento da língua deriva para outro sentido, presta-se a outra interpretação, por razões variadas. Pelo menos, é o que as piadas mostram. E elas não são poucas. Ou, no mínimo, nós as ouvimos muitas vezes.

(POSSENTI, Sírio. O humor e a língua. Ciência Hoje. Rio de Janeiro, SBPC, v.30, n.176, out. 2001)

Em relação ao texto, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Onde que se pode retirar isso do texto, Meu Deus?

  • A) o autor expõe sim um posicionamento, isso é encontrado no último parágrafo, quando ele diz: "a conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram:..."

    B) Esse trecho "Mas as piadas também podem servir de suporte empírico para uma teoria mais aprofundada e sofisticada de como funciona uma língua..." contido no segundo parágrafo, torna assertiva falsa. 

    C) as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua, por outro. Se se quiser descobrir os problemas com os quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas fornecerá excelente pista: sexualidade, etnia/raça e outras diferenças, instituições (igreja, escola, casamento, política), morte, tudo isso está sempre presente nas piadas que circulam anonimamente e que são ouvidas e contadas por todo mundo em todo o mundo.

    D) "contribui para deixar muito claro que uma língua funciona sempre em relação a um contexto culturalmente relevante e que cada texto requer uma relação com outros textos.' segundo parágrafo. Esse trecho torna a assertiva também errada.

    E) "as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade..." primeiro parágrafo. E ao longo do texto também é possível obter a resposta de que a piada pode sim ter seus sentidos apreendidos. 

  • a) errado - o texto tem posicionamento

    b) errado - com enfase na constituicao linguistica

    c) certa

    d) errado - dentro do contexto

    e) errado

  • Oque me confundiu foi os diferentes tempos, mas olhei o testo e compreendi, tks
  • também me confundi em diferente épocas.

     

  • Gabarito é LETRA C

     

  • O '' diferentes tempos '' pelo que entendi está no trecho abaixo, pouco explícito por sinal...  

    ''as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua.'' 

     

     

    Coleção de fatos/ valores e problemas de uma sociedade, o termo coleção de fatos da a entender que as piadas tbm eram feitas em tempos diferentes, assim tendo piadas do presente, como também do passado. Foi assim que eu consegui resolver a questão. 

    Espero ter ajudado.


    AVANTE #PMSE 

  • Letra (C)

    Ou seja, o texto é misto.

  • Caramba! Fiquei confusa com o "recorte específico e também linguistico"


ID
2537056
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


      Há algum tempo, venho estudando as piadas, com ênfase em sua constituição linguística. Por isso, embora a afirmação a seguir possa parecer surpreendente, creio que posso garantir que se trata de uma verdade quase banal: as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua, por outro. Se se quiser descobrir os problemas com os quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas fornecerá excelente pista: sexualidade, etnia/raça e outras diferenças, instituições (igreja, escola, casamento, política), morte, tudo isso está sempre presente nas piadas que circulam anonimamente e que são ouvidas e contadas por todo mundo em todo o mundo.[...]

      Mas as piadas também podem servir de suporte empírico para uma teoria mais aprofundada e sofisticada de como funciona uma língua, especialmente porque se trata de um corpus que, além de expor traços do que nela é sistemático (gramatical) e, paradoxalmente, “desarrumado”, contribui para deixar muito claro que uma língua funciona sempre em relação a um contexto culturalmente relevante e que cada texto requer uma relação com outros textos. [...]

      A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho. Praticamente cada segmento da língua deriva para outro sentido, presta-se a outra interpretação, por razões variadas. Pelo menos, é o que as piadas mostram. E elas não são poucas. Ou, no mínimo, nós as ouvimos muitas vezes.

(POSSENTI, Sírio. O humor e a língua. Ciência Hoje. Rio de Janeiro, SBPC, v.30, n.176, out. 2001)

A análise do emprego dos tempos verbais em “ algum tempo, venho estudando as piadas”(1º§) revela que, semanticamente, as duas formas em destaque indicam, nessa ordem, as noções de:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A: passado e continuidade.

     

    O verbo HAVER está no sentido de tempo transcorrido (decorrer, fazer, em relação ao tempo passado). Já a locução verbal "venho estudando"  transmite a ideia de continuidade. O verbo no gerúndio indica uma noção de continuidade, ou seja,  uma ação que ainda está em curso ou que é prolongada no tempo.

  • O verbo haver é utilizado no impessoal e, portanto, sempre na 3ª pessoa do singular, significa decorrer, fazer, em relação ao tempo passado.

  • Verbos Terminados em "ndo" são o gerúndio indica uma ação que ainda está em curso ou que é prolongada no tempo. Transmite, assim, uma noção de duração e continuidade de ação verbal

     

    conjugação.com.br

  • O verbo HAVER no sentido de existir é IMPESSOAL ,ou seja não se conjulga. Exemplo: CORRETO: Haverá mudanças em certo tempo. INCORRETO : HAVERÃO mudanças em certo tempo.

  • Gab A

  • HÁ ( PASSADO)
    A ( PRESENTE )

    é valido ? 

  • Que venha PM SE !

  • Lais Lima isso mesmo estou nesse foco PMSE esse e meu ultimo concurso 

     

  • @João Wilker, sim meu chefe. Há: Sentido de existir ou tempo passado. A: Comparação ou futuro.
  • Rumo PMSE!

  • No gabarito a resposta esta letra B

  • Letra A     Que venha Pm- SE

  • que venha EPPGG

     

  • LETRA A 

    #PMSE #TRIBOCASCAAAAAAAA

  • Fiquei até com receio de marcar

  • RUMO A APROVAÇÃO PMBA 2019

  • Pretérito Perfeito: Ação iniciada no passado e concluída no passado. Ex.:Eu estudei.

    Pretérito Imperfeito: Ação iniciada no passado e ainda não concluída. Ex.: Eu estudava.

    Pretérito Mais Que Perfeito: Ação iniciada antes de outra ação no passado. Ex.: Eu estudara quando você chegou.

    Futuro do Presente: Ação certa de acontecer no futuro. Ex.: Eu estudarei.

    Futuro do Pretérito: Ação que depende de outra ação feita no passado para acontecer. Ex.: Eu estudaria se tivesse dinheiro.

  • A forma verbal impessoal “Há” faz menção a tempo decorrido, ou seja, tempo passado.

              Já a locução verbal “venho estudando” faz menção a uma ação que teve início no passado e continua no presente.

              Dessa forma, a letra A satisfaz.

    Resposta: A


ID
2537059
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


      Há algum tempo, venho estudando as piadas, com ênfase em sua constituição linguística. Por isso, embora a afirmação a seguir possa parecer surpreendente, creio que posso garantir que se trata de uma verdade quase banal: as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua, por outro. Se se quiser descobrir os problemas com os quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas fornecerá excelente pista: sexualidade, etnia/raça e outras diferenças, instituições (igreja, escola, casamento, política), morte, tudo isso está sempre presente nas piadas que circulam anonimamente e que são ouvidas e contadas por todo mundo em todo o mundo.[...]

      Mas as piadas também podem servir de suporte empírico para uma teoria mais aprofundada e sofisticada de como funciona uma língua, especialmente porque se trata de um corpus que, além de expor traços do que nela é sistemático (gramatical) e, paradoxalmente, “desarrumado”, contribui para deixar muito claro que uma língua funciona sempre em relação a um contexto culturalmente relevante e que cada texto requer uma relação com outros textos. [...]

      A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho. Praticamente cada segmento da língua deriva para outro sentido, presta-se a outra interpretação, por razões variadas. Pelo menos, é o que as piadas mostram. E elas não são poucas. Ou, no mínimo, nós as ouvimos muitas vezes.

(POSSENTI, Sírio. O humor e a língua. Ciência Hoje. Rio de Janeiro, SBPC, v.30, n.176, out. 2001)

Considere o fragmento abaixo para responder a questão.

A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho.” (3º§)


Sabendo tratar-se de um período composto, estrutura mais complexa na língua, analise as afirmações abaixo.


I. A segunda oração é “que uma língua não é clara e relacionada diretamente a um fato ou situação” e exerce a função sintática de predicativo.

II. Ocorrem, no período, duas orações subordinadas adverbiais de valores semânticos distintos.

III. O trecho “a um fato ou situação” exemplifica termos coordenados entre si.

IV. A primeira oração classifica-se como subordinada substantiva subjetiva.


Assinale a alternativa que apresenta apenas as afirmativas incorretas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está E.

     

    Quais são as orações adverbiais referenciadas na II?

  • LETRA E: IV, única INCORRETA.

     

    “A conclusão óbvia é  que (conjunção integrante. ESSA = predicativo do sujeito = oração subordinada substantiva predicativa nominal) uma língua não é como (=conforme) nos ensinaram (oração subordinada adverbial CONFORMATIVA): clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho (oração subordinada adverbial COMPARATIVA. O verbo representar está implícito: como um espelho representa).” (3º§)

     

    Sabendo tratar-se de um período composto, estrutura mais complexa na língua, analise as afirmações abaixo.

     

    I. A segunda oração é “que uma língua não é clara e relacionada diretamente a um fato ou situação” e exerce a função sintática de predicativo. CORRETO

    II. Ocorrem, no período, duas orações subordinadas adverbiais de valores semânticos distintos. CORRETO: conformativa e comparativa. Item explicado acima.

    III. O trecho “a um fato ou situação” exemplifica termos coordenados entre si. CORRETO.  Acredito que são coordenados pela cojunção OU.

    IV. A primeira oração classifica-se como subordinada substantiva subjetiva. ERRADO. É uma substantiva predicativa nominal.

  • a I é predicativa pois está ligada a um verbo de ligação "é" seguida de conjunção integrante "que" (é isto).

  • tabém gostaria de saber , quais essas orações subordinadas ,para mim só tem uma.

  • Julia Gonçalves, parabéns pela ótima explicação!

     

  • Deus livre uma questão dessa na minha prova.

  • errei marcando letra B 03/06/2018

  • Essa questão veio pra matar roubar e destruir.

  • Que ódio, não prestei atenção na incorreta rs

  • . A segunda oração é “que uma língua não é clara e relacionada diretamente a um fato ou situação” e exerce a função sintática de predicativo. (O. S. SUBSTANTIVA PREDICATIVA) CERTO

    II. Ocorrem, no período, duas orações subordinadas adverbiais de valores semânticos distintos. ( O.S. ADVERBIAL CONSECUTIVA E COMPARATIVA "QUE" E "COMO" RESPECTIVAMENTE ) CERTO

    III. O trecho “a um fato ou situação” exemplifica termos coordenados entre si. "OU" COORDENAÇÃO ALTERNATIVA CERTO

    IV. A primeira oração classifica-se como subordinada substantiva subjetiva. ( ORAÇÃO PRINCIPAL) ERRADO

  • Caramba!! rsrs eu acertei, mas não vi que era pra marcar a incorreta, portanto tecnicamente eu errei!! kkk to rindo de nervoso!!

  • aconteceu a mesma coisa comigo Flaviana! hahaha

  • A afirmação I é verdadeira. Note que o trecho “A conclusão óbvia é que uma língua não é como...” pode ser reescrito da seguinte forma: “A conclusão é ESTA”, o que claro que a oração “que uma língua...” é subordinada substantiva predicativa.

    A afirmação II é verdadeira. A oração “como nos ensinaram” é adverbial e possui valor conformativo. É possível substituir “como” por “conforme”.

    Já a oração “como um espelho” é adverbial e possui caráter comparativo.

    A afirmação III é verdadeira. Note que os termos estão conectados pela conjunção “ou”, que expressa alternância.

    A afirmação IV é falsa, haja vista que a oração “A conclusão óbvia é que...” é a oração principal.

    Resposta: E

  • A questão apresenta um ERRO que poucos perceberam.

    Deveria ter sido anulada.

    Não existem duas orações subordinadas adverbiais no período. Há apenas uma. Vejam (vou sublinhar os verbos que representam uma oração cada um deles):

    A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho.”

    Ou seja, existem 4 orações no período.

    1ª: “A conclusão óbvia é“ . -----> oração principal.

    2ª: “...que uma língua não é clara e relacionada diretamente a um fato ou situação“. -----> Oração subordinada substantiva predicativa.

    3ª: “como nos ensinaram“. ------> Oração subordinada adverbial de conformidade. (está intercalada, dentro da segunda oração) A ÚNICA ADVERBIAL.

    4ª: “que ela representa como um espelho“. Oração subordinada adjetiva.

    A expressão “como um espelho“ não é oração, pois não tem verbo.

    A oração que contém a expressão “ como um espelho“ começa na palavra que ( “...que ela representa como um espelho.“) e esse que é um pronome relativo. Logo, o que está iniciando uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA.

    O gabarito deveria ser: LETRA B. II e IV incorretas.

  • Se trocar por "isso" e fizer sentido não corresponde à oração subordinada substantiva subjetiva?

  • Pois é Gustavo Pereira... é rir pra não chorar! rsrs

  • GABARITO: LETRA E

    ?A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho.? (3º§)

    ? Lembrando que a questão quer os itens incorretos:

    I. A segunda oração é ?que uma língua não é clara e relacionada diretamente a um fato ou situação? e exerce a função sintática de predicativo ? correto, temos o verbo de ligação "e" e logo após uma oração subordinada substantiva predicativa (=função sintática de predicativo ? a conclusão óbvia é ISSO).

    II. Ocorrem, no período, duas orações subordinadas adverbiais de valores semânticos distintos ? correto, primeiramente, temos uma predicativa conforme explica o item anterior e a segunda é uma comparativa iniciada pela conjunção "como".

    III. O trecho ?a um fato ou situação? exemplifica termos coordenados entre si ? correto, são temos coordenados através da conjunção coordenativa alternativa "ou".

    IV. A primeira oração classifica-se como subordinada substantiva subjetiva ? item incorreto, visto que se trata de uma oração subordinada substantiva predicativa (=segundo item I).

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    ? FORÇA, GUERREIROS(AS)!! 

  • ✅ Gabarito: letra E.

    I. A segunda oração é “que uma língua não é clara e relacionada diretamente a um fato ou situação” e exerce a função sintática de predicativo.

    A conclusão óbvia éque uma língua não é clara e relacionada diretamente a um fato ou situação

    Sujeito verbo de ligação predicativo do sujeito

    -> O predicativo do sujeito é um termo que especifica, qualifica e diz algo relacionado ao sujeito. Pode ser uma palavra ou uma oração inteira.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    II. Ocorrem, no período, duas orações subordinadas adverbiais de valores semânticos distintos.

    A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho.”

    • A conclusão óbvia - Oração principal
    • que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação - Oração subordinada substantiva predicativa. A conclusão óbvia é ISSO. É subordinada pois está ligada a oração principal (A conclusão é óbvia). É substantiva pois a oração subordinada possui o valor de substantivo na frase. É predicativa pois a oração subordinada está desempenhando um papel em relação a oração principal (explica qual é a conclusão óbvia) e por estar ligada por um verbo de ligação (é).
    • como nos ensinaram - Oração Subordinada adverbial de conformidade.

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    III. O trecho “a um fato ou situação” exemplifica termos coordenados entre si.

    -> Justamente. Coordenados pela conjunção "ou".

    -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    IV. A primeira oração classifica-se como subordinada substantiva subjetiva.

    -> Negativo. A primeira oração é a principal. A segunda oração é a subordinada substantiva, entretanto é predicativa (conforme explicado no item II) e não subjetiva. A conclusão óbvia é ISSO.

  • uma conclusão óbvia não é subjuncão

ID
2537062
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


      Há algum tempo, venho estudando as piadas, com ênfase em sua constituição linguística. Por isso, embora a afirmação a seguir possa parecer surpreendente, creio que posso garantir que se trata de uma verdade quase banal: as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua, por outro. Se se quiser descobrir os problemas com os quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas fornecerá excelente pista: sexualidade, etnia/raça e outras diferenças, instituições (igreja, escola, casamento, política), morte, tudo isso está sempre presente nas piadas que circulam anonimamente e que são ouvidas e contadas por todo mundo em todo o mundo.[...]

      Mas as piadas também podem servir de suporte empírico para uma teoria mais aprofundada e sofisticada de como funciona uma língua, especialmente porque se trata de um corpus que, além de expor traços do que nela é sistemático (gramatical) e, paradoxalmente, “desarrumado”, contribui para deixar muito claro que uma língua funciona sempre em relação a um contexto culturalmente relevante e que cada texto requer uma relação com outros textos. [...]

      A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho. Praticamente cada segmento da língua deriva para outro sentido, presta-se a outra interpretação, por razões variadas. Pelo menos, é o que as piadas mostram. E elas não são poucas. Ou, no mínimo, nós as ouvimos muitas vezes.

(POSSENTI, Sírio. O humor e a língua. Ciência Hoje. Rio de Janeiro, SBPC, v.30, n.176, out. 2001)

Considere o fragmento abaixo para responder a questão.

A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho.” (3º§)


 Ao aproximar, semanticamente, a língua de um espelho, o autor emprega a seguinte figura de linguagem:


Alternativas
Comentários
  • Símile

    Figura de linguagem através da qual alguma coisa é equiparada a outra, através de termos diferentes que se unem pela palavra "como" ou por outra semelhante.

     

    Símile é sinônimo de: análogo, semelhante, comparação, semelhança, similitude, similar

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ

  •  

    GABARITO: LETRA D

     

    ''... que ela representa como um espelho.” (3º§)

     

    Observou a palavra COMO, pode descartar a opção metáfora que dá certo.

     

    comparação, ou símile, baseia-se numa relação de semelhança. São distintas, porém, na maneira como estabelecem essa relação. Na metáfora, ocorre de maneira implícita; na comparação, de forma explícita, através de uma partícula comparativa pra interligar os elementos em confronto, em forma de analogia.

     

    FONTE: https://www.infoescola.com/literatura/comparacao-ou-simile/

  • Outra figura de linguagem é a catacrese. Ela é empregada quando precisamos nomear algo que não possui um nome específico ou que não sabemos.

    Ex.

    Meu céu da boca (palato) está machucado.

    "asa da xícara" "batata da perna"

    "maçã do rosto" "da mesa"

    "braço da cadeira" "coroa do abacaxi"

     

  • poderia colocar comparacao no lugar de simile     que   banca sem futuro

  • Quem cria esses conceitos e nomeclaturas de português querem ver o nego se lascando no concurso ....

    Eu não saberia nunca que Símile era uma outra forma de falar de comparação ... Português é a matéria do capiroto

  • Concordo pelnamente com o Claudio Alves. Jamais pensei que símile seria a mesma coisa que compração. Desse jeito fica difícil.

  • Eu acertei porque eu fiz essa questão pela outra banca também utilizando Símile

  • Sabia que se tratava de comparação, mas não tinha esta alternativa nas respostas, aí chutei na metáfora, pois não tinha a mínima ideia do que era símile.

    Mas foi bom, agora sei que comparação e símile é a mesma coisa.

     

    Obs.: Também já vi questão que utilizou a palavra "OXÍMORO" como sinônima de "PARADOXO"

  • Esta questão mostra a importância de se estudar a banca. IBFC já tinha feito uma questão usando a nomenclatura SÍMILE.

  • Breves comentários: 

     a)Hipérbole - Exagero. 

     b)Metáfora - Sentido figurado. 

     c)Eufemismo - Suavizar algo ruim. 

     d)Símile ou comparação - Comparação entre dois termos. (Alternativa correta). 

     e)Prosopopeia ou personificação - Ações humanas a não humanos. 

  • errei porque esquei que símile é = a comparação

  • a) Hipérbole - emprego de forma exagerada para dar mais expressividade à mensagem. 

     b) Metáfora - comparação ímplicita, em que acontece a fusão de dois elementos comparados com a ideia de que "um é o outro". 

     c) Eufemismo - suavização de uma ideia para evitar um impacto cruel, negativo ou ofensivo.

     d) Símile ou Comparação - compara dois elementos por meio de uma qualidade comum, mantendo-se a essência dos dois (Diferente da metáfora). Alguns conectivos são usados: como, que nem, feito, assim como, tão... quanto, tal qual, ou por verbos como parecer, assemelhar-se, entre outros. (Alternativa correta). 

     e) Prosopopeia (ou Personificação) - atribui uma qualidade típica de seres humanos a seres não humanos ou objetos.

     

    Bons estudos! =)

  • Símile = que se assemelha, semelhante.

  • Procurei "Comparação" nas alternativas e não encontrei =/

    Quando na verdade ela pode ser chamada de "Símile" e eu não sabia...aprendizado..

  • Putz! Não atentei-me a palavra "como". Na metáfora a comparação acontece de forma implícita.

     

    Bons estudos a todos!

  • nem sei o q e simile

  • Símile= comparação

  • a) Hipérbole - emprego de forma exagerada para dar mais expressividade à mensagem. 

     b) Metáfora - comparação ímplicita, em que acontece a fusão de dois elementos comparados com a ideia de que "um é o outro". 

     c) Eufemismo - suavização de uma ideia para evitar um impacto cruel, negativo ou ofensivo.

     d) Símile ou Comparação - compara dois elementos por meio de uma qualidade comum, mantendo-se a essência dos dois (Diferente da metáfora). Alguns conectivos são usados: como, que nem, feito, assim como, tão... quanto, tal qual, ou por verbos como parecer, assemelhar-se, entre outros. (Alternativa correta). 

     e) Prosopopeia (ou Personificação) - atribui uma qualidade típica de seres humanos a seres não humanos ou objetos.

     

    Bons estudos! =)

    a) Hipérbole - emprego de forma exagerada para dar mais expressividade à mensagem. 

     b) Metáfora - comparação ímplicita, em que acontece a fusão de dois elementos comparados com a ideia de que "um é o outro". 

     c) Eufemismo - suavização de uma ideia para evitar um impacto cruel, negativo ou ofensivo.

     d) Símile ou Comparação - compara dois elementos por meio de uma qualidade comum, mantendo-se a essência dos dois (Diferente da metáfora). Alguns conectivos são usados: como, que nem, feito, assim como, tão... quanto, tal qual, ou por verbos como parecer, assemelhar-se, entre outros. (Alternativa correta). 

     e) Prosopopeia (ou Personificação) - atribui uma qualidade típica de seres humanos a seres não humanos ou objetos.

     

    Bons estudos! =)

  • DICA:

    METÁFORA: É uma forma de comparação. Associação implicita de elementos por semelhança.

    Ex: Nosso vocabulário é um grada-roupa à espera de uso adequado. 

     

    COMPARAÇÃO OU SIMILE: Apresenta conector de comparação explicito. 

    Ex: A vida é como um rio que corre para o mar.

    Gabarito letra D

  • Comparação IMplicita = Metáfora
    Comparação EXplicita (como) = Símile ou comparação

  • lixoooooo

  • Símile= Comparação
    Prosopopeia= Personificação
    Metonímia= Sinédoque

    Obs: Só pra confundir a cabeça da gente rs

    Deus no comando!

  • quem ia adivinhar que essa porcaria de simili existia é quer dizer comparação? que pegadinha da banca...

  • Hipérbole. EXAGERO-ESTOU MORRENDO DE FOME.

     

     b)

    Metáfora.COMPARAÇÃO NO SENTIDO FIGURADO SEM A CONJ. COMO.- A DANÇARINA BRILHAVA FEITO UMA ESTRELA.

     

     c)

    Eufemismo.EUFEMORTE- É PARA ATENUAR ALGO- AOS 95 ANOS ELE PARTIU DESSA PARA MELHOR.

     

     d)

    Símile.COMPARAÇÃO. A DANÇARINA BRILHAVA COMO UMA ESTRELA.

     

     e)

    Prosopopeia.EU CHAMO DE PROSOCARRO- O CARRO MORREU. PERCEBA Q CARRO NÃO MORRE, É UMA FIGURA QUE ATRIBUI CARACT. DE HUMANOS A SERES INANIMÁVEIS.

  •  

    “A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho.” (3º§)                                

    QS1 - Ao aproximar, semanticamente, a língua de um espelho, o autor emprega a seguinte figura de linguagem:

    a)       Hipérbole.

    - Uma exageração de ideia. Ex: Estou morrendo de Sede ou Ela chorou rios de Lagrimas.

      b) Metáfora.

    -  Comparação sem o termo explícito. (Significação diferente)Ex: Ele é um docinho.

      c) Eufemismo.

    - Suavizar de uma ideia EX: O deputado desviou o dinheiro (Roubou)

      d) Símile.

    Gabarito – Comparação com conectivo EX: Língua como um espelho.

      e) Prosopopeia.

    - Personificação, Atribuir a seres inanimadas predicativos que são de humanos, O Jardim chorou.

  • E eu procurando essa figura de línguagem na Gramática do Pestana, kkkkkkk por isso não encontrei, porque é o mesmo que comparação.

    Obrigada, amigos pelos comentários. Ajudaram a esclarecer.

  • Fui por eliminação e tinha certeza que não era metáfora, porque tinha o conectivo. 

    Quando tem conectivo de comparação "como" não poderá ser metáfora.

  • GABARITO D

     

     

    FIGURAS DE LINGUAGEM

     

    METÁFORA: Comparação implícita

    SÍMILE ou COMPARAÇÃO: Comparação explícita

    ANTÍTESE: oposição lógica

    PARADOXO: oposição não lógica

    HIPÉRBOLE: exagero

    EUFEMISMO: suavização

    ELIPSE: Omissão de um termo subentendido

    ZEUGMA: omissão de um termo já dito.

    POLISSÍNDETO: Vários conectivos

    ASSÍNDETO: Nenhum conectivo

    ALITERAÇÃO: Repetição de consoantes

    ASSONÂNCIA: Repetição de vogais

    PLEONASMO ENFÁTICO: reforçar a ideia

    IRONIA: sarcasmo

    GRADAÇÃO: ascensão

    ONOMATOPEIA: é uma figura de linguagem que significa o emprego de uma palavra ou conjunto de palavras que sugerem algum ruido:

    HIPÉRBATO: inversão, ordem indireta da frase

    METONÍMIA: substituição do autor pela obra

    CATACRESE: ausência de termos especifica, pé da mesa

    SINÉDOQUE: subs. do todo pela parte

    SINESTESIA: mistura de sentidos

    PROSOPOPEIA: personificação de coisas

    PARONOMÉSIA: trocadilho

    APÓSTROFE: vocativo

    SILEPSE: concordância com a ideia

    PERÍFRASE: substituir com maior quantidade de palavras o nome de uma pessoa

    ANÁFORA: repetição

    ANACOLUTO: interrupção

     

     

    bons estudos

  • simile : comparacao explicita 

  • Gabarito: D

    HIPÉRBOLE: exagero

    METÁFORA: Comparação implícita

    EUFEMISMO: suavização

    SÍMILE ou COMPARAÇÃO: Comparação explícita

    PROSOPOPEIA: personificação de coisas (empregar sentimentos humanos e palavras a seres inanimados, a animais, a mortos ou a ausentes; personificação, metagoge)

  • Símile ou comparação! Há o conectivo "como" expresso, indicando uma comparação.

  • Eita como a banca gosta dessa "simíle"

    Jurava que era metáfora! :D

  • Toda vez que acerto uma questão eu digo à banca: Vá se f...r, p...a.

    É uma forma de esbravejar. É uma sensação deliciosa.

  • Custa dizer "comparação"? Não basta ter que decorar as figuras de linguagem, também tem que decorar os sinônimos delas também?

  • Letra D alternativa correta, pois a uma comparação de um termo com outro.

  • Gabarito D

    Língua como um espelho.

    >>> sentido conotativo (figurado)

    >>> símile = comparação

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Em se tratando de português, Flávia Rita é uma cobra.   [Metáfora]

    Em se tratando de português, Flávia Rita é como uma cobra. [Comparação; Símile]

    Elementos de comparação: como, igual, que nem

  • Errei porque fiquei procurando "Comparação" e como não me lembrei do seu sinônimo fui na metáfora.

  • simili é meu P***U materiaa P**I**CA


ID
2537065
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


      Há algum tempo, venho estudando as piadas, com ênfase em sua constituição linguística. Por isso, embora a afirmação a seguir possa parecer surpreendente, creio que posso garantir que se trata de uma verdade quase banal: as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua, por outro. Se se quiser descobrir os problemas com os quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas fornecerá excelente pista: sexualidade, etnia/raça e outras diferenças, instituições (igreja, escola, casamento, política), morte, tudo isso está sempre presente nas piadas que circulam anonimamente e que são ouvidas e contadas por todo mundo em todo o mundo.[...]

      Mas as piadas também podem servir de suporte empírico para uma teoria mais aprofundada e sofisticada de como funciona uma língua, especialmente porque se trata de um corpus que, além de expor traços do que nela é sistemático (gramatical) e, paradoxalmente, “desarrumado”, contribui para deixar muito claro que uma língua funciona sempre em relação a um contexto culturalmente relevante e que cada texto requer uma relação com outros textos. [...]

      A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho. Praticamente cada segmento da língua deriva para outro sentido, presta-se a outra interpretação, por razões variadas. Pelo menos, é o que as piadas mostram. E elas não são poucas. Ou, no mínimo, nós as ouvimos muitas vezes.

(POSSENTI, Sírio. O humor e a língua. Ciência Hoje. Rio de Janeiro, SBPC, v.30, n.176, out. 2001)

A conjunção “Mas” que introduz o segundo parágrafo cumpre papel coesivo e tem seu emprego justificado pela seguinte razão:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

     

     

     

    Conjunções Coordenativas Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de oposição ou compensação.

    São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.

    Por exemplo:

    É um bom livro, mas custa caro.

    Tentei chegar mais cedo, porém não consegui.

     

    (http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf85.php)

  • Gabarito E

    No primeiro parágrafoHá algum tempo, venho estudando as piadas, com ênfase em sua constituição linguística. Por isso, embora a afirmação a seguir possa parecer surpreendente, creio que posso garantir que se trata de uma verdade quase banal: as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua, por outro.

     

    No segundo parágrafoMas as piadas também podem servir de suporte empírico para uma teoria mais aprofundada e sofisticada de como funciona uma língua....

     

     

    Observe que o segundo parágrafo retoma uma oposição já citada no primeiro parágrafo, explicando-a melhor. O que justifica a letra E.

  • complementando letra b ....

    (quando queremos confirmar uma informação já dita) RATIFICAR X RETIFICAR (ideia de corrigir)

                                                                                     palavra paranômina - parecidas na grafia e na pronúncia

                                                                                           

     

     

  • e) desenvolve uma oposição já referida anteriormente. 

  • Conjunções aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.

     

    Questão: Mas as piadas também podem servir de suporte empírico.

     

    Sendo assim, entendo que há uma adição de ideias. Por isso errei e marquei a "B"

  • Esse mas... também da idéia de adição e não de oposição. Questão, na minha humilde opinião, sem gabarito correto.

  • questão digna de anulação.

  • Como bem colocado pelos colegas, o MAS no contexto apresenta uma ideia de ADIÇÃO.

     

    Contudo, não é uma adição propriamente dita, de um tema novo, pois o assunto que ele passa a desenvolver foi mencionado anteriormente no texto, no trecho "(...) as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua, por outro."

     

    Eis o motivo pelo qual a alternativa E encontra-se CORRETA.

  • Não entendi mesmo!! Ao ler as alternativas fiquei entre a B e a E, errei com a B,  procurei entre os comentários dos colegas e não encontrei uma resposta plausível.

  • O que adiciona não contrapõe! A conjunção MAS está adicionando o enunciado à oração anteriormente exposta. É bem evidente isso, não há idérias contrárias no enunciado. Não entendi o gabarito E, sinceramente. 

  • Mesmo errando achei essa questão linda

    mas.. também da ideia de adição, porém, essa adição e com uma ideia anterior. Essa ideia anterior tinha sido um oposição de uma outra ideia.

    "as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua, por outro."

    Percebam que as ideias criam um oposição, e o segundo parágrafo vem reforçando uma dessas ideias.

  • "por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua" -> Essa é a ideia exposta anteriormente e o "mas" está justamente desenvolvendo essa oposição.

  • pra mim é a B, pois valida uma informação, com sentido de adição e nao uma oposição.

    "(...) as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua, por outro."

    "Mas as piadas também podem servir de suporte empírico para uma teoria mais aprofundada e sofisticada de como funciona uma língua, (...)"

    Mas também, eu entendo um sentido de adição, e o termo "servir de suporte empírico para uma teoria mais aprofundada e sofisticada de como funciona uma língua" valida, reforça com argumentos o que foi dito antes, ou seja, pra mim a resposta é a B:

    (B) ratifica a informação imediatamente anterior. 

  • Concordo com vc Priscila Abreu... 

  • Priscila Abreu, tô contigo. Pensei exatamente assim.

    Eu entraria com recurso

  • "creio que posso garantir que se trata de uma verdade quase banal: as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua, por outro"

    Essa parte do texto você mata a questão, o autor já tinha mencionada os dois lados. No segundo parágrafo ele, de fato, falou sobre o assunto.

    Questão linda e tem sim gabarito.

  • ''mas'' é uma conjunção adversativa que trás Ideia de adversidade, oposição. 

  • Concordo com você Priscila Abreu.

  • CONCORDO COM A COLEGA , PRISCILA ABREU, POIS ESTÁ RATIFICANDO (CONFIRMANDO) A IDEIA ANTERIOR . É TANTO QUE, LOGO NO INÍCIO DO SEGUNDO PARÁGRAFO, ELE ENFATIZA COMO O TERMO  "MAS AS PIADAS TAMBÉM"... OU SEJA, ALÉM DISSO, "TAMBÉM" ISSO!

  • ''mas também???'' A questão expressa adição e não adversidade...

  • 1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e, nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda. Por exemplo:

    entao acredito q a resposta certa é a letra b

  • A letra B faz sentindo, porem nao entendo essa IBFC 

  • Conjunção adversativa, indica oposição. São elas: mas, porém todavia, contudo, entretanto, que(=mas, e(=mas), não obstante, no entanto, apesar disso, ainda assim, mesmo assim, de outra sorte, ao passo que.

  • Nossa! Sei muito bem que MAS (quase sempre) tem sentido de oposição, o que por sinal não achei nesse texto...na minha humilde opinião o sentido do texto é de ratificação. Enfim....segue o baile! 

  • Questão polêmica!!!

    Substituir o MAS por ENTRETANTO ajuda a não pensar com sentido de adição.

    ... Antes ele fala sobre o sentido real da piada para rir ("coisa não séria, brincadeira") ENTRETANTO a piada serve para estudo ("coisa séria")= SENTIDOS CONTRÁRIOS.

  • Segui a mesma lógica do amigo LUCAS LEITE.

    Gabarito letra B!

  • Mas....também. Valor aditivo. Não há gabarito correto

  • Também não concordo com o gabarito, no meu ver seria letra B, pela qual marquei e errei.

    se os professores da qconcursos podessem responder seria ótimo!

  • Mas também! Letra=E

  • "uma verdade quase banal" introduz a oposiçao referida anteriormente, que foi desenvolvida a partir desse "mas..também", o qual é a inclusão de uma ideia que, na visão do autor, se contrapõe à ideia de que a piada expõe os problemas sociais. Esse contraponto (contraponto na opinião do autor) é ratificado pelo autor nas linhas seguintes ao chamar de "surpreendente" e "paradoxo" e cravar que a língua sempre opera em relaçao a um contexto (social).

    Forçou a barra mesmo, pq o mais evidente é a adiçao, BUT nao adianta esculachar a banca,

    Tentei pensar com a kbç do examinador, considerando a ausência d 1 alternativa com a ideia d adiçao, é mar ar a "menos errada"..maldade concurseirística...

  • Com certeza é a letra B. A conjunção "mas também" tem valor aditivo, enquanto o "mas", de oposição. A banca confundiu as coisas. Bancas também erram, daí a importância de impetrar recurso.

  • Na verdade, esta questão está relacionada na estruturação de um texto descritivo argumentativo. A forma utilizada pelo autor do texto foi usar dois argumentos mencionados na introdução, no primeiro parágrafo do desenvolvimento falou sobre o seu primeiro argumento e no segundo parágrafo do desenvolvimento usou a técnica do contraste. Fica caracterizado este contraste já na introdução, pois ele usa por um lado (primeiro argumento) e por outro lado (segundo argumento). 

  • Tenho feito questões dessa banca por conta de um concurso que vou prestar dela, mas preferia mil vezes a FCC, as questões dessa banca são esquisitas na grande maioria, você sabe o conteúdo, mas tem questões estranhas difícil de entender o enunciado... O gab certo é a letra B (pois está ratificando, confirmando e não se opondo como eles dizem... "Mas...Também" denota claramente uma adição e não oposição). Espero ñ me prejudicar com essa banca... Gab B.

  • 1° parágrafo:

    "as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua, por outro."

    2° parágrafo:

    "Mas as piadas também podem servir de suporte empírico para uma teoria mais aprofundada e sofisticada de como funciona uma língua..."

    GAB. B.

    NÃO HÁ OPOSIÇÃO NO SEGUNDO PARÁGRAFO!!!!

  • Ratificar significa: confirmarreafirmarcomprovar ou validar algo. O sentido será sempre de confirmação, aprovação ou concordância.

    Por este motivo a resposta não é a letra B

  • Eu marquei B e marco novamente kkkkk

  • Sindéticas Adversativa : Ideia de adversidade => Oposição =>

    Ressalvo= Contradição =>

    Contraste =>

    Restrição

    Conectivos : Mas, contudo, entretanto, porém, todavia, no entanto

    "e" = "MAS".

    aprendi tem uma semana, resolvo diversas questões com essa ideia.

    Não é vencer nem perder!

  • Mas, porém, entretanto, toda via, contudo, trata-se de uma oposição. Logo, a resposta letra E.

  • e) desenvolve uma oposição já referida anteriormente.

    CERTA - A tese no primeiro parágrafo compreende dois aspectos observados nas piadas: o social e o linguístico. O início do segundo parágrafo retoma um dos aspectos (o linguístico) para desenvolvê-lo, emitir mais argumentos e acrescentar outros dados.

    Fonte: Prof° Rosenthal

  • as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua

     Mas as piadas também podem servir de suporte empírico para uma teoria mais aprofundada e sofisticada de como funciona uma língua

  • seria a letra B se na alternativa não tivesse a palavra "imediatamente" .

  • Gabarito letra "e": desenvolve uma oposição já referida anteriormente.

    Resumindo o comentário do professor:
    O “mas” que introduz o segundo parágrafo faz uma oposição ao primeiro: no primeiro parágrafo, o autor faz uma análise mais superficial das piadas, sobre o que elas dizem sexualmente sobre a sociedade.
    No segundo, faz uma análise mais aprofundada, como se fosse fazer uma análise mais acadêmica, mais empírica. É uma oposição àquilo que foi apresentado: o que foi apresentado é uma análise mais superficial sobre as piadas; o que vem depois é uma análise mais aprofundada das piadas.

  • No primeiro parágrafo, é dito suscintamente sobre o auxílio das piadas como forma de descobrimento para a linguagem, depois é dito com mais profundidade sobre os problemas da sociedade. Então o "mas" antecede novamente o assunto que foi dito de forma rasa anteriormente, que é a linguagem.

  • Discordo do gabarito. Não há oposição no segundo parágrafo.


ID
2537068
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


      Há algum tempo, venho estudando as piadas, com ênfase em sua constituição linguística. Por isso, embora a afirmação a seguir possa parecer surpreendente, creio que posso garantir que se trata de uma verdade quase banal: as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua, por outro. Se se quiser descobrir os problemas com os quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas fornecerá excelente pista: sexualidade, etnia/raça e outras diferenças, instituições (igreja, escola, casamento, política), morte, tudo isso está sempre presente nas piadas que circulam anonimamente e que são ouvidas e contadas por todo mundo em todo o mundo.[...]

      Mas as piadas também podem servir de suporte empírico para uma teoria mais aprofundada e sofisticada de como funciona uma língua, especialmente porque se trata de um corpus que, além de expor traços do que nela é sistemático (gramatical) e, paradoxalmente, “desarrumado”, contribui para deixar muito claro que uma língua funciona sempre em relação a um contexto culturalmente relevante e que cada texto requer uma relação com outros textos. [...]

      A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho. Praticamente cada segmento da língua deriva para outro sentido, presta-se a outra interpretação, por razões variadas. Pelo menos, é o que as piadas mostram. E elas não são poucas. Ou, no mínimo, nós as ouvimos muitas vezes.

(POSSENTI, Sírio. O humor e a língua. Ciência Hoje. Rio de Janeiro, SBPC, v.30, n.176, out. 2001)

No trecho “Se se quiser descobrir os problemas com os quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas fornecerá excelente pista:”, a preposição em destaque ocorre em função de uma exigência de regência. Dentre as frases abaixo, assinale aquela em se verifica um ERRO no emprego do termo regido em destaque.

Alternativas
Comentários
  • a) O supervisor chamou (VTD no sentido de convocar, solicitar ) todos os funcionários (OBJETO DIRETO). CORRETO

     

    b) O adiamento do evento implicará (VTD no sentido de ter como consequência, trazer como consequência, acarretar, provocar) em corte de verbas (OBJETO DIRETO). ERRADO. IMPLICAR É VTD, PORTANTO NÃO PEDE PREPOSIÇÃO. "IMPLICARÁ CORTE DE VERBAS".

    OBS. Cuidado com o verbo implicar, pois despenca em provas.

     

    c) Eles não se esqueceram (VTI) da data da audiência (OBJETO INDIRETO). CORRETO. VERBO ESQUECER PRONOMINAL É VTI.

     

    d) Os candidatos visavam (VTI = DESEJAVAM/ ALMEJAVAM) a um resultado eficiente (OBJETO INDIRETO). CORRETO.

     

    e) Perdoaram (VTI EM RELAÇÃO À PESSOA) aos agressores (OBJETO INDIRETO)CORRETO.

  • Sobre a alternativa "E":    Regência do Verbo Perdoar

    O verbo "Perdoar" admite as seguintes regências:

     

    Com o objeto direto de coisa, é Transitivo Direto: "Deus perdoe nossos pecados." "Não é fácil perdoar ofensas."

     

    Com o objeto indireto de pessoa, é Transitivo Indireto: "Se quisessem, elas lhe perdoariam."  "Dizei-lhe que lhe perdoei."

     

    É Transitivo Direto e Indireto, com objeto direto de coisa e indireto de pessoa: "Perdoei-lhe a dívida."  "Perdoava-lhe a ingratidão."

     

    (resumindo: quem perdoa, perdoa algo ou perdoa A alguém)

     

    Fonte: https://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=6794

     

    Bons Estudos!!!

  • Implica algo, não em algo. VTD

  • Implicar vai ser VTI com o sentido de ter implicância ou envolver-se: Ele implica com a irmã/ Apesar das advertências do pai, ele implicou-se em falcatruas.

    Será VTD com o sentido de gerar, acarretar, causar. Assim, na questão, o verbo implicar está com o sentido de gerar, não devendo, portanto, vir acompanhado da preposição em.

  • a) CHAMAR no sentido de CONVOCAR/CONVIDAR é VTD. 

    b) IMPLICAR no sentido de ACARRETAR é VTD (não admite a preposição "em"). GAB

    c) ESQUECER é VTI quando vem acompanhado de pronome (me, te, se, nos, vos) + preposição (de).

    d)VISAR no sentido de DESEJAR é VTI.

    e) PERDOAR, quando se refere a alguém, é VTI. 

     

  • Implicar, no sentido de acarretar, é verbo transitivo direto e não rege preposição.

  • b-

    Verbo perdoar, assim como pagar podem ser transitivos diretos ou indiretos.

    trans. dir. se perdoar ou pagar algo, é sem preposição. Perdoa nossos pegados. Paga a conta etc

    trans, ind. se o objeto for pessoa. Perdoou aos ladroes. Pagou ao carteiro. 

  • Uma Dica: A IBFC em máteria de regência adora os verbos implicar, obedecer e aspirar. Só vê nos históricos de questôes.

  • Não existe Implicar EM quando o verbo estiver no sentido de acarretar, ter consequencia ... 

  • Essas questões de português estão todas com erros, vejam:


    O supervisor chamou todos os funcionários. - Correto...

    O adiamento do evento implicará em corte de verbas. - Correto...

    Eles não se esqueceram da data da audiência. - Eles não se esqueceram da data de audiência...

    Os candidatos visavam a um resultado eficiente. - Os candidatos visavam um resultado eficiente...

    Perdoaram aos agressores.  Perdoaram os agressores...

    Vai entender...

  • Não há erro nas letras D) e E)

  • PERDOAR (Pessoa) = VTI; PERDOAR (Coisa) = VTD; PERDOAR ( Coisa + Pessoa) VTDI.
  • A) Chamar, Convidar, Convocar -> VTD

    B) Implicar (=acarretar) -> VTD ( Não se admite o ''EM'')

    C) Esquecer/Lembrar -> ''De'' sozinho? NUNCA ( deve ser seguido de preposição)

    D) Visar (=desejar) -> VTI (a)

    E) Perdoar (=se pessoa) -> VTI (a)

  • Letra B. O verbo implicar no sentido de acarretar algo torna-se VTD galera,portanto o "em" torna o item incorreto. 

  • A) VERBO CHAMAR: VTD no sentido de mandar vir; VTI ou VTD no sentido de qualifica/apelidar.

    B) VERBO IMPLICAR: VTI no sentido de ter implicância, regendo a preposição "com"; VTD no sentido de acarretar, gerar.

    C) VERBO ESQUECER: É obrigatório o uso da preposição "de" quando usado na forma pronominal, desse modo, qualifica-se como VTI.

    D) VERBO VISAR: No sentido de mirar é VTD, no sentido de desejar é VTI.

    E) VERBO PERDOAR OU PAGAR: Objeto direto a coisa e Objeto indireto a pessoa.

    Espero ter ajudado, um abraço e bons estudos!

  • Implicar --------(sentido)----------> ACARRETAR ---------------> VTD (não se admitindo preposição)

    O adiamento do evento implicará em corte de verbas. 

  • Raiane Nayara - melhor comentário!

  •  

    O verbo “implicar”, quando empregado com o sentido de “acarretar”, “ocasionar”, “trazer consequências”, é, de acordo com a norma culta da língua, transitivo direto. 

    O adiamento do evento implicará corte de verbas. 

     

  • IMPLICAR no sentido de ter implicância (VTI) : João vivia implicando com sua irmã.

    IMPLICAR no sentido de acarretar, conseqências (VTD): Toda ação implica uma reação.

    IMPLICAR quando pronominal, significa envolver-se, intrometer-se (VTI): Quando ainda era jovem, implicou-se em situações embaraçosas.

  • Gab:B  Ou decora os sentidos do verbo implicar ou erra 90% das questões da IBFC kkkkkkkkkk #PMSE

  • implicar no sentido de acarrretar não deve ser  introduzido por uma preposição.

     

  • ERRei 25/05/2018 marquei letra A 

    NO sentido de acarreta alguma coisa EX; ele assinou o contrato implicando a compra , o aumento do imposto implicou a baixa popularidade do presindete VTD.

    Já no sentido de implicar com aguma coisa EX; ele implicou com a namorada VTI

    No sentido de envolver-se EX; o político implico-se em corrupção  + cabe preposição VTI tambem

    AZUL = artigo VERDE=preposiçção

  • O verbo IMPLICAR é transitivo DIRETO, quando tem sentido de: 

    a) Dar a entender, fazer supor, pressupor _____ Ex: Suas atidudes implicavam um firme propósito.
    b) Ter como consequência, trazer como consequência, acarretar, provocar _______ Ex: Liberdade de escolha implica amadurecimento político de um povo

  •  a)O supervisor chamou todos os funcionários.... chamou alguém ... quem? todos os funcionários .. VTD..  OK

     b)O adiamento do evento implicará em corte de verbas.. Implicar com sentido de acarretar/ dar a entender .. VTD .. ENTÃO O CORRETO SERIA: O adiamento do evento implicará corte de verbas  ( gabarito )

     c)Eles não se esqueceram da data da audiência... Quem se esquece se esquece DE algo logo : Se esqueceram Da data .. OK

     d)Os candidatos visavam a um resultado eficiente...  visar com sentino de desejar, ambicionar = VTD .. OK

     e)Perdoaram aos agressores... os verbos agradecer/perdoar/pagar quando forem relacionadoso a pessoa serão VTI .. relacionados a coisas serão VTD 

  • TÁ FACÍL NÃO, MAS, DESISTIR JAMAIS!!!

    Em 12/06/2018, às 16:33:28, você respondeu a opção E.Errada!

    Em 28/05/2018, às 11:16:15, você respondeu a opção D.Errada!

  • IMPLICAR NO SENTIDO DE EXIGIR -------> VTD

  • Isabelle. S

    Na letra D o verbo VISAVAM é VTI, não tem crase devido ao artigo indefinido UM.

  • a) O supervisor chamou todos os funcionários.

    OUTROS CASOS:

    CHAMOU O POLITICO DE LADRÃO/

    CHAMOU AO POLÍTICO DE LADRÃO 

    CHAMOU O POLITICO LADRÃO

    CHAMOU AO POLÍTICO LADRÃO

    Obs.: em todos os casos são verbos VTD ou VTI com seus respectivos PREDICATIVOS

     

     b) O adiamento do evento implicará (O) em corte de verbas.  

    OUTROS CASOS:

    IMPLICOU O CANCELAMENTO DO CARTÃO (ACARRETAR)

    SUA SOGRA IMPLICA COM VOCÊ?

    ACABARAM IMPLICANDO O EX-MINISTRO EM ATIVIDADES SECRETAS

     

     c) Eles não se esqueceram da data da audiência.

    OUTROS CASOS: ESQUECI O LIVRO/ LEMBREI O LIVRO/ LEMBREI-ME DO LIVRO/ ESQUECI-ME DO LIVRO

     

     d) Os candidatos visavam a um resultado eficiente. 

     

     e) Perdoaram aos agressores.  

    OUTROS CASOS:  AGRADECI/PERDOEI/PAGUEI O PRESENTE/  OU A VOCÊ

    AGRADEÇO AOS PRESENTES A ATENÇÃO

     

  • Talvez, a anulação fosse cabível a partir do seguinte entendimento presente na gramática do Pestana.


    Acarretar, produzir como consequência (VTD)


    – Segundo uma das leis de Newton, toda ação implica uma reação de igual ou maior

    intensidade, na mesma direção e em sentido contrário.


    Obs.: No entanto, por analogia com três verbos de significação semelhante, mas de regência indireta (resultar em, redundar em, importar em), o verbo implicar, nessa última acepção, passou a ser usado com a preposição em, como VTI. Luft registra assim: “TI: implicar em algo”, com a observação de que essa regência é um brasileirismo já consagrado e “admitido até pela gramática normativa”. As bancas Esaf e Fundação Don Cintra já aceitam tal regência.


    Fonte : A gramática para concursos públicos

  • Letra B. 

    IMPLICAR (pode ser VTI, VTD e VTDI

    a) ter implicância (VTI com preposição COM

    Ex.: A professora implica COM meu filho. 

    b) acarretar, gerar consequência (VTD)

    EX.: Contratação de pessoal implica despesas.

    c) envolver (VTDI com preposição EM)

    EX.: Implicaram o rapaz EM vários crimes.  

     

  • A Ibfc adora o verbo implicar kkkk

  • Só se ele estiver chamando as verbas de gordas, feias ou outros adjetivos aí estaria correta a questão kkkkk

  • implicar vtd implica-se vti
  • Implicar no sentindo de ter como consequência é verbo transitivo direto

  • Ainda bem que temos colegas para explicar as questões,pois os professores do QC estão deixando a desejar!

  • VERBO: IMPLICAR

    Implicar SEM PREPOSIÇÃO/ no sentido de dar a entender EX: sua atitude negativa implica represarias;

    Implicar COM/ sentido de ter implicancia. Ex.: seu colega de classe implica com ele

    Implicar EM/ sentido de compreender. Ex.: Ele estava implicando em esquemad de propina

    VERBO: VISAR.

    visar SEM PREPOSIÇÂO/ sentido de por visto, apontar Ex.: Visou o alvo

    Visar COM PREPOSIÇÂO/ sentido de desejar ambicionar. E.: o aluno visava a uma vaga na universidade.

    VERBO PERDOAR.

    Perdoar com preposição SEMPE perdoando pessoas. Ex.: perdoei a você

    Perdoar SEM PREPOSIÇÂO, perdoando coisas. Ex.: Perdoei o sol por nao ter aparecido hoje.

  • Verbo implicar so usa preposicao se for no sentido de consequencia

  • GAB B

  • LETRA B

    A - O supervisor chamou todos os funcionários. (correto) - Chamar no sentido de convidar, convocar não exige preposição

    B - O adiamento do evento implicará em corte de verbas. (ERRADO) - Implicar no sentido de acarretar não exige preposição

    C - Eles não se esqueceram da data da audiência. (CORRETO) - Esquecer-se(pronominal) no sentido de esquecer-se de algo/coisa exige a preposição "DE"

    D - Os candidatos visavam a um resultado eficiente.(CORRETO) - Visar no sentido de almejar a algo exige a preposição "A"

    E - Perdoaram aos agressores. (CORRETO) - Perdoar no sentido de perdoar a alguém exige a preposição "A"

  • Letra A – CERTA– O verbo “chamar”, no sentido de “convocar”, é transitivo direto.

    Letra B – ERRADA – O verbo “implicar”, no sentido de “resultar”, é transitivo direto. O correto, portanto, seria: O adiamento do evento implicaria corte de verbas.

    Letra C – CERTA – O verbo “esquecer”, empregado na forma pronominal, é transitivo indireto, solicitando objeto indireto introduzido pela preposição DE.

    Letra D – CERTA – O verbo “visar”, no sentido de “ter como objetivo”, é transitivo indireto, solicitando complemento introduzido pela preposição A.

    Letra E – CERTA – O verbo “perdoar” pede objeto direto para “coisa” e indireto introduzido pela preposição A para “pessoa”.

  • IMPLICAR Verbo transitivo direto, não pede preposição.... Implica algo.....

    IMPLICAR Será VTI, quando trouxer ideia de Implicar com alguém, importunar....


ID
2537071
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


      Há algum tempo, venho estudando as piadas, com ênfase em sua constituição linguística. Por isso, embora a afirmação a seguir possa parecer surpreendente, creio que posso garantir que se trata de uma verdade quase banal: as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua, por outro. Se se quiser descobrir os problemas com os quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas fornecerá excelente pista: sexualidade, etnia/raça e outras diferenças, instituições (igreja, escola, casamento, política), morte, tudo isso está sempre presente nas piadas que circulam anonimamente e que são ouvidas e contadas por todo mundo em todo o mundo.[...]

      Mas as piadas também podem servir de suporte empírico para uma teoria mais aprofundada e sofisticada de como funciona uma língua, especialmente porque se trata de um corpus que, além de expor traços do que nela é sistemático (gramatical) e, paradoxalmente, “desarrumado”, contribui para deixar muito claro que uma língua funciona sempre em relação a um contexto culturalmente relevante e que cada texto requer uma relação com outros textos. [...]

      A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho. Praticamente cada segmento da língua deriva para outro sentido, presta-se a outra interpretação, por razões variadas. Pelo menos, é o que as piadas mostram. E elas não são poucas. Ou, no mínimo, nós as ouvimos muitas vezes.

(POSSENTI, Sírio. O humor e a língua. Ciência Hoje. Rio de Janeiro, SBPC, v.30, n.176, out. 2001)

No início do último parágrafo, o autor faz referência a uma conclusão e, por meio da construção verbal “nos ensinaram”, assume uma estratégia de:

Alternativas
Comentários
  • Na construção “nos ensinaram” em "A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram...",  ao dizer que a língua não é como nos ensinaram o autor passa a ideia de generalização, pois todos nós aprendemos uma determinada língua, inclusive ele. Torna-se algo em comum de um grupo na sociedade. 

    Gab: C

     

  • esinaram A TODOS NÓS

  • A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho. 

    Aqui o autor considera que todos (os leitores e o próprio autor) foram ensinados de uma mesma maneira :uniforme , padronizada. Ele não considera o fato de que algumas pessoas podem ser ensinadas de outro modo.

    Logo, faz uma generalização.

    Bons estudos!

  • alheamento

    substantivo masculino - ato ou efeito de alhear(-se); alienação, alheação.


ID
2537074
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I


      Há algum tempo, venho estudando as piadas, com ênfase em sua constituição linguística. Por isso, embora a afirmação a seguir possa parecer surpreendente, creio que posso garantir que se trata de uma verdade quase banal: as piadas fornecem simultaneamente um dos melhores retratos dos valores e problemas de uma sociedade, por um lado, e uma coleção de fatos e dados impressionantes para quem quer saber o que é e como funciona uma língua, por outro. Se se quiser descobrir os problemas com os quais uma sociedade se debate, uma coleção de piadas fornecerá excelente pista: sexualidade, etnia/raça e outras diferenças, instituições (igreja, escola, casamento, política), morte, tudo isso está sempre presente nas piadas que circulam anonimamente e que são ouvidas e contadas por todo mundo em todo o mundo.[...]

      Mas as piadas também podem servir de suporte empírico para uma teoria mais aprofundada e sofisticada de como funciona uma língua, especialmente porque se trata de um corpus que, além de expor traços do que nela é sistemático (gramatical) e, paradoxalmente, “desarrumado”, contribui para deixar muito claro que uma língua funciona sempre em relação a um contexto culturalmente relevante e que cada texto requer uma relação com outros textos. [...]

      A conclusão óbvia é que uma língua não é como nos ensinaram: clara e relacionada diretamente a um fato ou situação que ela representa como um espelho. Praticamente cada segmento da língua deriva para outro sentido, presta-se a outra interpretação, por razões variadas. Pelo menos, é o que as piadas mostram. E elas não são poucas. Ou, no mínimo, nós as ouvimos muitas vezes.

(POSSENTI, Sírio. O humor e a língua. Ciência Hoje. Rio de Janeiro, SBPC, v.30, n.176, out. 2001)

Assinale a opção em que o vocábulo “que” em destaque, embora também cumpra papel coesivo, exerça função morfossintática distinta da dos demais.

Alternativas
Comentários
  • Atenção ao comando da questão que pede a alternativa  com o 'que' diferente das demais !

     

    b)  “posso garantir que se trata de uma verdade” (1º§).

    Que - No excerto acima, está sendo considerado uma conjunção subordinada substantiva objetiva direta.

     

     

    Quanto as demais 'que' todos são pronomes relativos.

     

     

     

    Qcom - Questão comentada

    https://www.youtube.com/channel/UCBY27FNGgRpPa-PgFubwjPQ

  • a) “ou situação que (pronome relativo, retoma situação) ela representa” (3º§).

     

    b) “posso garantir que (conjunção integrante = ISSO) se trata de uma verdade” (1º§). GABARITO.

     

    c) “para quem quer saber o que (pronome relativo, retoma o "o") é e como funciona” (1º§).

     

    d) “está sempre presente nas piadas que (pronome relativo, retoma piadas) circulam” (1º§).

     

    e) “porque se trata de um corpus que (pronome relativo, retoma corpus), além de expor traços” (2º§).

  • O uso do QUE como pronome relativo sempre vai retomar o termo anterior 

     

    Como CONJUNÇÂO INTEGRANTE o uso do QUE sempre vai unir duas orações (pode ser substituída por ISSO)

  • Lembrando que a letra "A" trata-se do caso "DR" = pronome demonstrativo (O) + pronome relativo (QUE).

  • KKKKKKKKKKKKKKK

  • A IBFC adora funções do QUE. #PMSE

  • a) “ou situação que (pronome relativo, retoma situação) ela representa” (3º§).

     

    b) “posso garantir que (conjunção integrante = ISSO) se trata de uma verdade” (1º§). GABARITO.

     

    c) “para quem quer saber o que (pronome relativo, retoma o "o") é e como funciona” (1º§).

     

    d) “está sempre presente nas piadas que (pronome relativo, retoma piadas) circulam” (1º§).

     

    e) “porque se trata de um corpus que (pronome relativo, retoma corpus), além de expor traços” (2º§).

  • Alguém poderia me explicar por que a letra C é pronome relativo?

  • Oi Tatiane! Então, na frase "para quem quer saber o que é e como funciona", a letra o é um pronome demonstrativo reduzido aquilo, logo, o que a seguir faz referência à ele. Portanto, esse que é um pronome relativo.

  • Sim na letra c temos um caso DR O É PRONOME DEMONSTRATIVO LOGO O QUE É PRONOME RELATIVO

  • QUE depois de verbo geralmente é Conjunção integrante.

    para identificar a C.I troque o QUE por ISSO

    NUNCA SERÃO, NUNCA SERÃO

  • troque o QUE por: O QUAL, A QUAL, OS QUAIS E AS QUAIS.

    Espero ter ajudado.

    fé na missão!

  • *QUE* antes de verbo é PRONOME RELATIVO.

    *QUE* Depois do verbo é CONJUNÇÂO

    BIZU:Quando for P.R. troque por O QUAL, A QUAL,OS QUAIS, AS QUAIS.

    Quando for conjunção basta trocar por ISSO.

  • Pronome relativo: pode ser trocado por "o qual" o flexões

  •  QUE:                                                                                                                                                            

      ** PRONOME RELATIVO sempre retoma o termo anterior (função anafórica), introduz oração subord. adjetiva . Muitas vezes podem ser substituídas diretamente por um adjetivo equivalente:                                                                                                    

         ** CONJUNÇÂO INTEGRANTE sempre une 2 orações (pode ser substituída por ISSO), introduz oração subord. subastantiva.                                                                                                                

     ** PARTICULA EXPLETIVA ou DE REALCE pode ser suprimido , não tem função sintática nem semântica e é empregado para melhorar a sonoridade da frase .

  •  QUE:                                                                                                                                                            

      ** PRONOME RELATIVO sempre retoma o termo anterior (função anafórica), introduz oração subord. adjetiva . Muitas vezes podem ser substituídas diretamente por um adjetivo equivalente:                                                                                                    

         ** CONJUNÇÂO INTEGRANTE sempre une 2 orações (pode ser substituída por ISSO), introduz oração subord. subastantiva.                                                                                                                

     ** PARTICULA EXPLETIVA ou DE REALCE pode ser suprimido , não tem função sintática nem semântica e é empregado para melhorar a sonoridade da frase .

  • quando comentar colocar o gabarito e ajudar o prximo

    GABARITO: B


ID
2537080
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

As expressões E1 : (p ^ r) v (~p ^ r) e E2 : (q v s) ^(~q v s) são compostas pelas quatro proposições lógicas p, q, r e s. Os valores lógicos assumidos pela expressão E1 ^ E2 são os mesmos valores lógicos da expressão:

Alternativas
Comentários
  • Sinceramente, eu não esperava uma questão assim na prova. :(

  • Lembrei dos tempos do ensino médio quando cobravam questões do ITA nos simulados do cursinho...

  • kkkk nem eu acreditei como acertei isso...mas pelo que eu entendi não precisa tabela nem nada, é só substituir as proposições pelos valores lógicos, colocando primeiro como se todos os valores fosse verdadeiros, quando houver a negação inverte, como isso vc encontra que o valor lógico da condição necessária de cada proposição, sendo a da primeira R e a da segunda S, unindo dessa forma a conjunção E, ficando r ^ s!

  • Eu fiz a tabela-verdade disso, se fosse na prova eu pularia e deixaria por última se sobrasse tempo.

  • Demorou, mas acertei. 

  • montando a tabela verdade e comparando com as repostas, é possível concluir a questão mais rápido

  • Gab E

     

    Fiz pela tabela verdade. Acertei, mas conclui que a A (r v s) tem a mesma tabela verdade da E (r ^ s)

    r    s      (r v s)     (r ^ s)

    v    v         v            v

    f     f         f             f

    v    v         v            v

    f     f         f             f

     

    Alguém?

  • William, tbm fiz pela tabela verdade e a letra A chega na mesma tabela da letra E..... (????, curioso)

  • Sinceramente, não sei como acertei. Só estou mesmo estudando RLM porque ingressar na gloriosa, valerá a pena! Rumo à PMDF! Agora o bizú é tentar fazer essas questões em um local bem barulhento porque a gente acerta no conforto de nossas mesas e cadeiras. Agora se fosse uma dessa na prova dificilmente acertaria. 

     

  • Questão passível de anulação, já que a letra A (r OU s), apesar de não usar o mesmo conectivo lógico de "E1 E E2" (como na letra E), chega aos MESMOS valores na tabela-verdade (V,F,V,F). Tanto que a pergunta diz: "Os valores lógicos assumidos pela expressão E1 ^ E2 são os mesmos valores lógicos da expressão:"

    Ou seja, o que importa são os valores lógicos idênticos, independentemente do conectivo lógico. O que ocorreu na questão, provavelmente, é que o examinador não testou a alternativa A e nem imaginou que daria o mesmo valor lógico da letra E, já que nessa matéria às vezes ocorrem algumas coincidências... Acabei acertando a questão porque, na dúvida, achei mais sensato marcar a alternativa mais IDÊNTICA à expressão E1 ^ E2, ou seja, aquela com o mesmo conectivo lógico (E). Mas nem por isso a letra A deixa de estar certa tbm! Achei a questão MUITO longa, e se fosse numa prova de verdade, provavelmente teria errado, pois a letra A estava logo na cara, enquanto a letra E era a última, então com a falta de tempo provavelmente teria parado de ler na letra A...

  • Da trabalho mas é de boa, faz a tabela verdade de tudo e compara com as alternativas. 

    Tenho quase certeza que tem um modo de chegar na resposta mais rápido, essas questões demoradas geralmente tem um macete pra resolver rápido mas não consegui decifrar.

    reposta:  E1 ^ E2 < = = > R ^ S 

  • Tambem fiz e deu letra A correta igual a E. 

     

    R ou  S  VFVF

    R e S  VFVF  

  • Veja que E1 será verdadeira quando r for V, e será falsa quando r for F, independentemente do valor lógico de p.

    Veja ainda que E2 será verdadeira quando s for V, e será falsa quando s for F, independentemente do valor lógico de q.

    Portanto, E1 tem o mesmo valor lógico de r, e E2 tem o mesmo valor lógico de s.

    Assim, E1^E2 tem o mesmo valor lógico de r^s.

     

  • Resposta: Letra A ou E! (VFVF)

  • Demorei para perceber qual foi o meu erro. putz, uma distração minha agora, tb me distrai na hora da prova, acabei errando essa questão. mas msm assim, essa questão eh passível pra anulação.

  • Viajei nesta questão, acertei por instinto. Acho que este merece um comentário do professor...

  • Quebrei a cabeça um tempo e consegui entender a lógica da questão, vamos lá:

    Fracionando:

    E1: P | R | (P^R) | (~P^R) | (P^R)v(~P^R)   

          V | V |   V       |    F      |        V              

          V | F |   F       |    F      |        F

          F | V |   F       |    F      |        F

          F | F |   F       |    F      |        F

    E2: Q | S | (QvS) | (~QvS) | (QvS)^(~QvS)

          V | V |   V       |    V      |        V             

          V | F |   V       |    F      |        F

          F | V |   V       |    V      |        V

          F | F |   F       |     V     |        F

     

    Bom, a partir daí juntamos as proposições E1 e E2 para sabermos a tabela-verdade:

     E1:(P^R)v(~P^R)| ^ | E2:(QvS)^(~QvS)

                   V           | ^ |               V       =        V                             

                   F           | ^ |               F       =         F          

                   F           | ^ |               V       =         F              

                   F           | ^ |                F      =         F        

     

    Tendo isso, vou procurar QUAL PROPOSIÇÃO QUE COMBINADAS AS proposições R e S, pois só têm elas nas respostas, têm a mesma tabela-verdade de E1^E2, que já sabemos ser V|F|F|F:

          R | S | R^S

          V | V |   V               

          V | F |   F    

          F | V |   F     

          F | F |   F    

    Pois bem, chegamos à resposta, pois a PROPOSIÇÃO R^S TEM O MESMO VALOR DE E1^E2, que é V|F|F|F.

     

    GABARITO LETRA: E

                                               

  • O MEU RESULTADO DEU V F V F  TANTO NA  E1 QUANTO NA E2

    P  | R       (P ^ R )       (~P^R)  --------------> A NEGAÇAO DO P SEMPRE SERA F QUANDO VERDADEIRO E V QUANDO FASO

    V  | V       V    V  V    V       F    F  V                     SO QUEM ESTA SENDO NEGADO E O P E NAO O R

    V |  F        V   F  F        F   F    F

    F | V         F   F V       V    V   V   -------->   LOGO O ERRO ESTA BEM AQUI, COMO E POSSIVEL O CONECTIVO ^ SER FALSO    F |  F     F   F F            V   F   F             TENDO DUAS VERDADES??? 

                                                                    LOGO O VALOR DAS DUAS TABELA SERAO SEMPRE V F V F                                                                                                               O QUE ESTA NA COR VERDE E O VALOR DA TABELA.

  • E1: (P e R) v (~P e  R)           E               E2: ( Q ou S ) e (~Q ou S)
          V e V= V  v   F e V=F                                V ou V= V e FouV= V    
                     V v F = V               E                                  V e V = V
             

              E1: V
                  E
              E2: V
     Fiz sem usar a tabela e cheguei ao resultado, espero que ajude.

  • Meu raciocínio foi igual ao do Marcos Rocha:

    Veja que E1 será verdadeira quando r for V, e será falsa quando r for F, independentemente do valor lógico de p.

    Veja ainda que E2 será verdadeira quando s for V, e será falsa quando s for F, independentemente do valor lógico de q.

    Portanto, E1 tem o mesmo valor lógico de r, e E2 tem o mesmo valor lógico de s.

    Assim, E1^E2 tem o mesmo valor lógico de r^s.

    Se não estivermos errados, é bem mais prático do que ficar construindo as tabelas verdade. Na prova, cada minuto conta!

  • Com a tabela verdade fica acil de fazer. :) 

  • mano, por que a questão A está errada?

     

    A = VFVF

    E = VFVF

  • Vééi.. depois de tantas imagens mostrando a desorganização da IBFC durante a prova, galera entrando com celular e usando durante a prova, e questões mal formuladas e erradas, como não anularam esse concurso?!

  • se alguém puder explicar corretamente em vez de só falar que acertou vai ajudar bastante.... principalmente se fizer a questão de forma fracionada.... mas não como o Patrick Carvalho que esqueceu de deixar uma coluna para o ~p na sua tabela verdade...

    pra mim parece que tanto a A quanto a E estão corretas.

  • Não sei qual o erro da letra A. Na tabela que eu montei ela deu a mesma sequência lógica (V F V F).

    Alguém sabe o erro? Não encontrei resposta ainda

  • Só fazer a tab da verdade.

    E1 e E2 dão VFVF, E1 ^ E2  VFVF também, só comparar com a tabela e conclui-se que é igual à r ^ s.

  • Fazendo a tabela verdade completa (16 linhas) se chega à resposta correta R ^ S e vemos que R v S não é verdadeira. Ou seja, podemos até criticar a banca pela questão ser extensa, mas o gabarito está correto, letra E.

  • Judiação uma questão essa numa prova... leva tempo pra montar a questão e na correria a possoa pode se confundir facinho. 

  • GAB E

    Essa questão não leva muito tempo, não precisa fazer tabela, testa a 1ª possibilidade se não deu testa a 2ª possibilidade 

     

    1ªpossibilidade:p,q,r,s V V V V jogando no comando da questão tem o resultado V ^ V = V vc tem que encontrar isso nas alternativas não deu com esta

    2ªpossibilidade:p,q,r,s V V F F jogando no comando tem o resultado F ^ F = F e nas alternativas vc só encontra isso na letra E

     

    Tenha fé em Deus, confia nele e ele terá zelo por ti 

     

  • ALGUMA RESPOSTA OBJETIVA E SUCINTA quanto ao fato da alternativa "a" apresentar o mesmo resultado que alternativa "e"?

    Eu fiz a tabela e em ambas as alternativas obtive V F V F

  • Pessoal, as duas opções apresentadas no enunciado  são contradições, isto é, sempre serão falsas independente do valor que você colocar, ele quer dentre as alternativas a opção que também seja uma contradição, no caso a letra E, todas as outras alternativas são tautologias;

  • Aqui pela tabela verdade a alternativa A tb deu certo. alguém pode explicar? 

  • Tautologia: Todos são V

    Contradição: Todos são F

    Contingencia: V ou F misturados.

    E1 e E2 são contingencias. Portanto deve-se procurar uma contingencia nas alternativas. 

    Gab E.

  • Pessoal, dá trabalho, mas tá valendo.

    Fazendo a tabela, E1^E2= VFFFVFFFVFFFVFFF. A única alternativa que possui essa mesma tabela verdade é a letra E.

     

  • desisto

  • Atribua um valor a R e verá que E1 só dependerá desse valor para ser verdadeira, independente do valor de P, logo E1=R.

    Atribua um valor a S e verá que E2 só dependerá desse valor para ser verdadeira, independente do valor de Q, logo E2=S.

    E1 ^ E2 , será escrito assim:

    R ^ S.

     

     

  • Eu não sei pensei certo, mas o p ~p se anulam e só sobra o r o conectivo ^. na segunda proposição mesma coisa q anula o ~q e sobra o s, e conectivo ^ e eu acertei kkkkkkkkkkkkkk gzuis 

  • https://www.youtube.com/watch?v=_JHSd20LbW4

    link q esclarece um pouco as ideias...

  • eu fiz com 16 linhas ,demorei para formar o quadro ,no entanto consegui achar a resposta.

  • realmente MAROMBA

    também fiz e deu D...


    pessoal ..se não fluir no raciocínio...vai na força bruta ...não tem como escapar !!

  • E : (p ^ r) v (~p ^ r) e E : (q v s) ^(~q v s)

    Fui pelo seguinte raciocínio:

    E : (p ^ r) v (~p ^ r)

    E1: (V ^ V = V) v (F^V=F)

    E1: V v F = V

    E : (q v s) ^(~q v s)

    E2: (VvV=V) ^(FvV=V)

    E2: V^V = V

    Os valores lógicos assumidos pela expressão E1 ^ E2 são os mesmos valores lógicos da expressão:

    LETRA: E (r^s) V^V = V

  • não entendi. Quando a questão fala em "valores lógicos assumidos pela expressão" , ela se refere a V e F, correto? resolvendo E1 ^ E2, consegue-se os valores V F V F, que são os mesmos valores em "r v s" (letra a) e "r ^ s" (letra e)

    alguém pode explicar?

  • Resolução por meio de Tabela Verdade:

  • Incrível, acertei a questão, mas fiquei quebrando a cabeça pensando que as alternativas significavam uma nova tabela verdade! Para quem ficou com essa dúvida, as expressões nas alternativas são os mesmos da questão. Por isso 'R" e 'S" deram o mesmo resultado de E1 e E2

  • (P^R) V (~P^R

    (V^V) V (F^V)

    (P V~P) ^R

    V e R =R

    V^V=V

    V^F=F

    E1=R

    (QVS) ^( ~QVS)

    (V v F) ^(F v F)

    (Q^~Q) v S

      F  ou S=S

    F v V=V

    F v F=F  

     

     E2=S      

    ASSIM E1^E2 TEM O MESMO VALOR LÓGICO DE R^S

                 

    GABARITO "E"  

     FRASE COM SUA NEGAÇÃO COM O CONECTIVO V (OU) É UMA TAUTOLOGIA 

  • uma hora dessas a cabeça fervendo e o cara com filosofia.

  • Fiz toda a tabela verdade, com suas 16 linhas, e resolvendo as expressões, a expressão 1 está na linha de R e expressão 2 na linha de S.

  • Pessoal, não pode ser a letra A porque a questão pede equivalência e não negação.

    "... são os mesmos valores lógicos da expressão:"

  • meu caro patrick

    P R (~P^R)

    F | V | F 

    ~P=V

    V^R

    R=V

    V^V= V

    Não F como vc colocou aí.

      

  • Gab. Letra E

    E1^E2=

    V

    F

    F

    F

    V

    F

    F

    F

    V

    F

    F

    F

    F

    F

    F

    F

  • O único comentário que me fez entender o gabarito foi o de MAELY SALVADOR DE ALMEIDA NEGRAO. Obrigado.

    Fiz a tabela verdade de E1 e E2 e percebi que E1 está em função de R, ou seja, qualquer valor de R será o mesmo para E1, logo, podemos dizer que E1=R. A mesma coisa vai valer para E2 e S, logo, podemos dizer que E2=R.

    Quando a questão pergunta qual o valor de E1^E2, a resposta será R^S.

  • Pessoal, como sei que R e S é verdadeira? Onde encontro isso na questão? Obrigada quem puder me ajudar, sou iniciante.

  • Quando você diz que E1 : (p ^ r) v (~p ^ r), está dizendo que, para E1 ser verdade, basta um dos lados do sinal "v" estar correto. Note que de um lado do sinal "v" temos p ^ r, enquanto do outro temos ~p ^ r. A primeira coisa que você tem que lembrar é que p ^ r só será verdadeira se os dois lados do sinal ^ forem verdadeiros, correto? O mesmo acontece com ~p ^ r. Aqui já matamos que r é necessariamente verdadeiro, ou os dois lados da expressão estariam falsos. A esta altura, você também já deve ter observado que não dá pra p e ~p serem verdade simultaneamente, certo? Se uma coisa está certa, sua negação está errada (e vice-versa). Desse modo, não sabemos se o que está certo é p ou ~p, mas sabemos que um deles com certeza está certo e o outro com certeza está errado. Mas não se preocupe! Como cada um deles está de um lado do sinal "v", basta que um deles seja verdadeiro para que E1 seja verdadeiro. Então, para que (p ^ r) v (~p ^ r) seja verdade, precisamos somente que r seja verdade. Ou seja, E1 só é verdade se r é verdade. Não precisamos de p pra nada.

    Em E2 : (q v s) ^(~q v s) é o mesmo raciocínio do ponto anterior, mas o contrário. Quando você diz que E2 : (q v s) ^(~q v s), está dizendo que, para E2 ser verdade, os dois lados do sinal "^" devem estar corretos. Note que de um lado ou sinal "^" temos q v s, enquanto do outro temos ~q v s. Ou seja, sabemos que tanto q v s quanto ~q v s são verdade. É aí que está o segredo. Igual no ponto anterior, não dá pra q e ~q serem verdade simultaneamente, mas podemos ter certeza que um deles é verdade. Desse modo, uma das expressões seria necessariamente verdadeira, mesmo que o s fosse falso. Porém, para a outra expressão também ser verdadeira, é obrigatório que o s também seja verdadeiro. Assim como ocorreu no outro problema, não interessa se q ou ~q sejam verdade, pois basta que s seja verdade para que E2 toda seja verdade.

    Logo, concluímos que E1 "se resume" a saber se r é verdade e E2 "se resume" a saber se s é verdade. Portanto, dizer E1 ^ E2 é o mesmo que dizer r ^s. Essa é a resposta da questão.

  • fiz tabela kkkkk , mas acertei a questão ^-^

  • Seguitne galera, tem 3 formas de fazer essa questão:

    (1) Forma = Tabela Verdade (Não recomendo)

    (2) De cabeça, se vc for um gênio ou acertar errando na cagada

    (3) Sabendo como aplicar as propriedades distributivas e propriedade de identidade. (Recomendo

    Solução pela forma 3:

    Aplicando a distributiva para E1, chega-se a:

    r ^ (p v ~p), então aplicando a identidade já que temos [r ^ (Tautologia)] = r

    Aplicando a distributiva para E2, chega-se a:

    S v (q ^ ~q), então aplicando a identidade já que temos [S v (contradição)]=S

    Portanto E1 ^E2 = r ^ s


ID
2537083
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um assistente judiciário deve analisar processos cada qual com exatamente 150 laudas. Um processo é considerado analisado se, e somente se, um técnico tiver lido pelo menos 135 laudas. Em outras palavras, um processo não é considerado analisado se, e somente se:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: C

    RESOLUÇÃO:

    A expressão do enunciado é a bicondicional:

    processo analisado <=> 135 laudas ou mais lidas

    Podemos resolvê-la interpretando. Sabemos que na bicondicional os DOIS lados devem ter mesmo valor lógico. Assim, se um processo NÃO é considerado analisado, a primeira parte (“processo analisado”) é FALSA, de modo que a segunda parte deve ser falsa também. Para a segunda parte ser falsa, é preciso que NO MÁXIMO 134 laudas tenham sido lidas. Temos isso na alternativa C.

     

    OUTA FORMA DE RESOLVER:

    A bicondicional p<=>q equivale à bicondicional ~p<=>~q, onde:

    ~p = processo NÃO analisado

    ~q = 134 laudas ou menos lidas  (ou então: no máximo 134 laudas lidas)

    Assim, a bicondicional ~p<=>~q é dada por:

    “Processo NÃO analisado <=> no máximo 134 laudas lidas”

    A alternativa C apresenta a resposta: no máximo 134 laudas forem lidas.

     

    Prof.Arthur Lima

    Estratégia Concursos

  • a e b - para ser considerado analisado é preciso deixar o máximo de 15 laudas sem ler.

    c - se for lido 135 laudas ele é considerado analisado - mas se for lida 134 laudas ele não é considerado analisado.

    d - absurda a resposta.

    e - se 14 laudas nao forem lidas ele será considerado analisado. errado

     

     

     

  • Por que 134 laudas e não 135?

  • Gabarito: C

    Deve analisar processos cada qual com exatamente 150 laudas.

    Um processo é considerado analisado se, e somente se, um técnico tiver lido pelo menos (>=) 135 laudas. (150 - 135 = 15 não lidas)

    Um processo não é considerado analisado se, e somente se:

    A) no máximo 15 laudas não forem lidas. Errado: mais de 15 não lidas para ser considerado não analisado.

    B) 15 laudas não forem lidas. Errado: mais de 15 não lidas para ser considerado não analisado.

    C) no máximo 134 laudas forem lidas. Certo: menos de 135 lidas é considerado não analisado.

    D) no mínimo 15 laudas forem lidas. Errado: mais de 15 não lidas para ser considerado não analisado.

    E) 14 laudas não forem lidas. Errado: mais de 15 não lidas para ser considerado não analisado.

  • Isabella, pq só eh analisado se no mínimo forem lidas 135 laudas.

    Se forem lidas 134, não será analisado.

    Por isso, 134.

    Pois a pergunta é "um processo não é considerado analisado se"

    Se ele ler 134, não será analisado o processo.

  • Questão de mera interpretação.

  • MINHANOSSASENHORA

  • A expressão do enunciado é a bicondicional:

    processo analisado <=> 135 laudas ou mais lidas

    Podemos resolvê-la interpretando. Sabemos que na bicondicional os DOIS lados devem ter mesmo valor lógico. Assim, se um processo NÃO é considerado analisado, a primeira parte (“processo analisado”) é FALSA, de modo que a segunda parte deve ser falsa também. Para a segunda parte ser falsa, é preciso que NO MÁXIMO 134 laudas tenham sido lidas. Temos isso na alternativa C.

     

    OUTRA FORMA DE RESOLVER:

    A bicondicional p<=>q equivale à bicondicional ~p<=>~q, onde:

    ~p = processo NÃO analisado

    ~q = 134 laudas ou menos lidas (ou então: no máximo 134 laudas lidas)

    Assim, a bicondicional ~p<=>~q é dada por:

    “Processo NÃO analisado <=> no máximo 134 laudas lidas”

    A alternativa C apresenta a resposta: no máximo 134 laudas forem lidas.

    Resposta: C


ID
2537086
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se p: o laudo foi elaborado e q: o parecer jurídico foi concluído, são duas proposições lógicas simples, então a proposição lógica: “Se o parecer jurídico não foi concluído, então o laudo foi elaborado” é falsa se, e somente se, a proposição:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: D

    RESOLUÇÃO:

    A proposição do enunciado é “~q–>p”. Para esta condicional ser falsa, a primeira parte deve ser V e a segunda deve ser F. ou seja, ~q deve ser V (de modo que q é F), e p deve ser F.

    Como p e q devem ser F, fica claro que a disjunção pvq fica FALSA. Temos isso na alternativa D.

     

    Prof.Arthur Lima

    Estratégia Concursos

  • encontrados esses resultados:

    ~q= v e p= F  pra condicional dar FALSA,

    também sabemos que  q=F  e  ~p=V

    Porém substituindo esses valores em todas as alternativas  as letras B), C) e E) também ficaram corretas....  alguém pode me explicar?

     

  • Alguém sabe explicar o porquê da letra B estar incorreta?

  • Porque essa alternativa, não garante o valor lógico da segunda proposição.

    Ex.:

    a) p v q for verdade 

                   Para que "p v q" seja verdade, pode-se assumir os valores lógicos: 

    p   |  q   |  p v q

    V   |  V  |  V

    V   | F   |  V

    F   |  V  |  V

    F   | F   |  F

    b) ~q for verdade

                    Que significa “ ~q = V”, logo “q = F”. Faz sentido, porém, a opção não afirma qual seria o valor de “p”, deixando possibilidade de “p” assumir o valor de verdadeiro. Invalidando a opção.

    p  |  ~q  |  ~q -> p

    V  |  V   |  V

    F  |  V   |  F

    c) p ^ q for falsa

                    Note que ocorre o mesmo aqui, quando você assume como valor falso para “p ^ q” ainda não podemos afirmar os valores de “p” e “q”. Embora um dos casos de falsidade seja o esperado para tornar “ ~q -> p” da questão.

    p   |  q   |  p ^ q

    V   |  F  |  F

    F  |   V  |  F

    F  |  F   |    F

     d) p v q for falsa (GABARITO)

                    Ao contrário do gabarito, no qual só pode ser falsa em um caso, anulando qualquer dúvida dos valores das proposições.

                                                                    p  |  q  |   p v q

                                                                    F  |  F  |  F                      

    e) p for falsa

                    Ocorre o mesmo caso da alternativa “B”

  • Excelente questão! Exige muita atenção do candidato. Quarta vez já que marco letra "c) p ^ q for falsa" por falta de atenção, sendo que na conjunção há três formas de dar falsa.

  • p ou q = F certo. F ou F = F. 

  • Continuo sem entender!!!

     

  • Olá Fernanda.

    Estou com dificuldade também nessa questão e tentando entender.

    Vou passar o que eu entendi.

    Caso esteja incorreta , por favor, me corrijam.

     

    Enunciado:

    p: o laudo foi elaborado                                                                                        V

    q: o parecer jurídico foi concluído                                                                       V

    “Se o parecer jurídico não foi concluído, então o laudo foi elaborado” é     falsa         se, e somente se,    a proposição

                                               

    Resolução:

    Por que vamos pelo caminho da equivalência Lógica ?

    Resposta: Porque no enunciado temos : 

    “Se o parecer jurídico não foi concluído, então o laudo foi elaborado” é falsa              se, e somente se,          a proposição

                                                                                                                             <==>  equivalente       a proposição

    Etapa 1     : Vide aula sobre equivalência lógica :

                        https://www.youtube.com/watch?v=j_JbaQWvL4o

     

    Etapa 2  :  Resolução da questão.  Encontrei esse material https:

                     //voceconcursado.com.br/blog/gabarito-extraoficial-de-raciocinio-logico-tjpe/

    Essa questão envolve equivalência lógica e para resolver seguimos :

    P => Q      é equivalente a    ~P v Q    (decoreba)

     

                                           ~Q                                  P

    “Se o parecer jurídico não foi concluído, então o laudo foi elaborado” pode ser representada por : ~Q   =>  P 


    Transformando essa condicional (~Q   =>  P)   em uma disjunção:

    ~Q ==> P   (Condicional)

    ~(~Q) V P   (Disjunção)
         Q V  P
         P V  Q


    Logo:
    ~Q => P será falsa quando P v Q for falsa também, pois  F V F na tabuada da condicional será F e pegando o valor de cada premissa F jogando na

    condicional ~Q ==> P será :   ~F ==> F

                                                     V ==> F  ( A condicional do enunciado será Falsa!)

     

    Estou indo nesse caminho. Espero que ajude e que  esteja correto ...

     

    Na Luta!!!   ;-)

  • O segredo da questão é saber a equivalência lógica.

  • Gabarito: letra D.

     

    Rapaziada que ficou com a pulga atrás da orelha (como eu)!

    Achei a resolução em vídeo pelo Prof. Guilherme Neves.
    Agora posso dizer que compreendi!

    Vejam a partir de 7:40.
     

    https://www.youtube.com/watch?v=_JHSd20LbW4

  • Entendi nada da questão porém fiz uns cálculos doido aqui, me corrijam se eu estiver errado quem entende porque eu sou ruinzinho em RLM

    P Q ~Q   (~Q → P)   Q v P
    V V   F                    V
    V F            V            V
    F V   F                    V
    F F   V          F             F

    Se a questão pede o Se e Somente Se, logo pensei se são equivalentes logo existe uma condição suficiente e necessária, ai marquei a letra "D" muito desconfiado kkkk.

  • Pra resolver essa questão não precisa tabela verdade, basta conhecer as regras de equivalência lógica. Nesse caso, como temos:

    ~Q->P é equivalente a Q v P que é a mesma coisa que P v Q.

  • Acho que a questão deveria ser anulada.

    Se p=F e q=F, então todas as alternativas, menos a letra A, estão corretas.

    b) ~q for verdade, claro que é, pois q=F

    c) p^q for falsa, será falsa mesmo, pois p=F e q=F, a conjunção só é verdadeira quando as duas são verdadeiras.

    d) pvq for falsa, sim, será falsa, pois na disjunção, só é falso quando os dois são falsos.

    e) p for falsa, sim. Isso a gente já viu.

     

    Dessa forma a única alternativa que não representa uma resposta correta é a letra A. Como a questão pede a resposta correta, deveria ser anulada, por ter mais de uma.

     

  • Cara eu sabia era C ou D aí eu pow errei marquei C....kkk
  • Detalhe...o examinador só colocou o se e somente se ..para embolar a galera.


    A questão fala em proposições simples !!

    P= V

    Q= V


    quando a condicional vai dar falsa ? V -> F


    Precisamos que p=F Q= F ,


    só ocorre na letra D) F v F = F

    pois para a disjunção seja falsa as duas proposições tem que ser falsa.


    não precisa decorar as equivalências para tudo !!

  • A questão fala em proposições simples !!

    P= V

    Q= V

    quando a condicional vai dar falsa ? V -> F


    Precisamos que p=F Q= F ,


    só ocorre na letra D) F v F = F

    pois para a disjunção seja falsa as duas proposições tem que ser falsa.


    não precisa decorar as equivalências para tudo !!

  • Para o ...se somente se... ser falso ele deve ter pelo menos uma das proposições falsas.

    V <--> V = V

    V <--> F = F

    F <--> V = F

    F <--> F = V

    Portanto: P ou Q deve ser falso para que a sentença seja falsa.

    Gabarito letra: d

  • Quando ele pede para negar a proposição "SE O PARECER JURÍDICO NÃO FOI CONCLUÍDO, ENTÃO O LAUDO FOI ELABORADO" ao ser negada a proposição ficará " O PARECER JURÍDICO FOI CONCLUÍDO E O LAUDO NÃO FOI ELABORADO"

    logo, no conectivo E para ser FALSO = PvQ for falso ( Para ser falso ou P ou Q devem ser falsas).

  • Já vi muita viagem na maionese nesse site mas a da Elinai Santos chega assustei, porque ela fala com uma certeza que quem vê acha que está certíssima.

  • Seria legal um professor esclarecer melhor a questão.

  • ~Q -> P deve ser Falso. Logo, pela tabela verdade:

    P = Falso e Q = Falso.

    a) P v Q = V, errado. Para P v Q ser verdadeiro temos as seguinte alternativas: P = V e Q = V , P = V e Q = F , P = F e Q = V. Ou seja, P v Q = V não garante que a preposição ~Q -> P seja falsa.

    b) ~Q = V, errado. Mesmo que ~Q = V (Q = F), se P = V então a proposição ~Q -> P seria verdadeira.

    c) P ^ Q = F, errado. Para P ^ Q = F existem as seguintes possibilidades: P = V e Q = F , P = F e Q = V , P = F e Q = F. Logo P ^ Q = F não garante que a proposição ~Q -> P seja falsa.

    d) P v Q = F, correto. A disjunção só será falsa se P = F e Q = F.

    e) P = F, errado. Mesmo caso da alternativa B. Se temos que P = F mas Q = V, a proposição seria verdadeira.

  • questão bonita, pegou geral aí

    1) coloque em notação lógica:

    ~q -> p = Falso

    2) Busque uma equivalência conveniente (NE OU MA = nega a primeira + OU + mantém a segunda)

    ~(~q) ou p = Falso (a equivalência não muda o valor lógico da proposição composta)

    = q ou p = Falso

    3) perceba: p ou q é a mesma coisa de q ou p (propriedade comutativa)

    Eis o gabarito: p ou q for falso

    Espero ter ajudado

  • Me corrijam se eu estiver errado, a proposição apresentada é uma condicional, e para que ela seja negativa é necessário V -> F = F (a famosa Vera Fisher). Então temos que, dada as proposições simples da questão:

    p: o laudo foi elaborado

    q: o parecer jurídico foi concluído

    Para que "Se o parecer jurídico não foi concluído, então o laudo foi elaborado" = F;

    logo temos que ~q -> p = F, onde necessariamente temos de atribuir valores verdadeiro para ~q e falso para p, o que automaticamente valida as alternativas B e E, e a valida a C também por tabela.

    O certo ai seria escolhermos a alternativa incorrera, com gabarito na alternativa A, é a única situação que possui lógica.

  • GABARITO: LETRA D

    RESOLUÇÃO:

    A proposição do enunciado é “~q–>p”. Para esta condicional ser falsa, a primeira parte deve ser V e a segunda deve ser F. ou seja, ~q deve ser V (de modo que q é F), e p deve ser F.

    Como p e q devem ser F, fica claro que a disjunção pvq fica FALSA.

    FONTE: Estratégia Concursos

  • A proposição do enunciado é “~q–>p”. Para esta condicional ser falsa, a primeira parte deve ser V e a segunda deve ser F. ou seja, ~q deve ser V (de modo que q é F), e p deve ser F.

    Como p e q devem ser F, fica claro que a disjunção pvq fica FALSA. Temos isso na alternativa D.

    Resposta: D

  • bicondicional VFF FVF
  • O gabarito está errado. Se olharem na prova, o gabarito está a letra C. Que é a resposta correta, pois p E q devem ser falsos, e não p OU q.

    ]Resposta certa: C) p^q for falsa (conforme gabarito da prova)

  • ★★★Koruja ★★★, já estava esquentando o cérebro, pois fiz e refiz e a resposta que eu chegava era "p ^ q" FALSAS, mas a questão aqui no qconcursos diz que a resposta correta é "p ou q" FALSAS. Obrigado pela observação!

    Bons estudos.

  • Q F ^ P F A RESPOSTA É C.

  • GALERA!

    Sem perder tempo.

    se o parecer jurídico não foi concluído(q) então o laudo foi elaborado(p), é falsa quando? Quando for V==>F

    p: o laudo foi elaborado? tem que ser F, olha para cima. Condição(V==>F)

    q: o parecer jurídico foi concluído? tem que ser F, olhe para cima Condição(V==>F)

    Gabarito letra d) pVq = falso

    Dont stop until you proud.


ID
2537089
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Os imóveis de Paula, Sheila e Carla são, não necessariamente nessa ordem, um apartamento, uma casa térrea e um sobrado. Um dos imóveis fica em São Paulo, outro em Minas e o outro em Pernambuco. O imóvel de Paula é em São Paulo, o imóvel de Carla é um sobrado, o imóvel de Sheila não é em Minas e não é um apartamento. As cidades onde ficam o apartamento, a casa térrea e o sobrado, são respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B (deve ser anulada porque não consta no edital:Estruturas Lógicas)

    De qualquer forma, vejamos como seria a sua resolução.

     

    Podemos montar a tabela abaixo associando cada mulher aos seus imóveis e suas localidades:

     

    MulherImóvelLocalidade

    PaulaApto., Casa ou SobradoSP, MG ou PE

    SheilaApto., Casa ou Sobrado SP, MG ou PE

    CarlaApto., Casa ou Sobrado SP, MG ou PE

    Como o imóvel de Paula é em SP, podemos deixar esta localidade com ela e “cortar” das demais:

    MulherImóvelLocalidade

    PaulaApto., Casa ou SobradoSP

    SheilaApto., Casa ou Sobrado MG ou PE

    CarlaApto., Casa ou Sobrado MG ou PE

    Como o imóvel de Carla é um sobrado, podemos deixar com ela e cortar das demais:

    MulherImóvelLocalidade

    PaulaApto., CasaSP

    SheilaApto., Casa MG ou PE

    Carla Sobrado MG ou PE

    Como o imóvel de Sheila não é em MG, ele só pode ser em PE. Assim, o de Carla é em MG.

    MulherImóvelLocalidade

    PaulaApto., CasaSP

    SheilaApto., Casa PE

    Carla Sobrado MG

    Como o imóvel de Sheila não é um apartamento, ele deve ser a Casa, sobrando para Paula o apartamento:

    MulherImóvelLocalidade

    PaulaApto.SP

    SheilaCasa PE

    Carla Sobrado MG

    Com a tabela acima, fica fácil marcar a alternativa B (São Paulo, Pernambuco e Minas).

     

    Prof.Arthur Lima

  • fácil - só lógica simples


ID
2537092
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere os conjuntos A = {0,2,3,5,6} ; B = {2,3,5,6,9} e C = {0,2,4,6}. Sabe-se que a soma de todos os elementos do conjunto [A ∩ (C – B)] representa o total de processos que necessitam de um parecer técnico. Nessas condições, o total de processos sem parecer técnico é:

Alternativas
Comentários
  • O conjunto C – B é formado por todos os elementos que pertencem a C e não pertencem a B:

    Então, C – B = {0, 4} é formado retirando de C  todos os elementos que também pertençam a B. A seguir, determinamos a interseção desse conjunto com A:

    A = {0, 2, 3, 5, 6}

    C – B = {0, 4}

    A ∩ (C – B)

    Repare que o único elemento comum é 0. Logo A ∩ (C – B) = {0}, ou seja, o número de processos sem parecer técnico é igual a zero.

    Gabarito: Alternativa A.

  • Nossa que nojo, fiquei quebrando a cabeça nessa questão e acho que ela ta mal formulada.

    Olha só, fazendo os cálculos de [A ∩ (C – B)] tu chega no conjunto { 0 }, que representa o total de processos que necessitam de um parecer técnico.

    zero processos necessitam parecer técnico.

    daí ele fala "Nessas condições, o total de processos sem parecer técnico é: "

    Ao meu ver necessitar e não ter parecer são coisas diferentes, mas fazer o que né.. daí fica uma confusão na tua cabeça e da até medo de marcar a opção A) 0, porque é tão fácil o cálculo que tu fica imaginando coisas. Mas posso ta viajando também, sei lá..

  • Que trabalho pra dizer que tava tudo feito!

  • Considere os conjuntos A = {0,2,3,5,6} ; B = {2,3,5,6,9} e C = {0,2,4,6}. Sabe-se que a soma de todos os elementos do conjunto [A ∩ (C – B)] representa o total de processos que necessitam de um parecer técnico. Nessas condições, o total de processos sem parecer técnico é: 

     

    INICIALMENTE, FAZ-SE O QUE ESTÁ DENTRO DO PARÊNTESES:

     

    (C-B), ESSE SINAL DE - (DIFERENCIAÇÃO) SIGNIFICA QUE VOCÊ TEM QUE "SELECIONAR" AQUILO QUE TEM EM "C" E NÃO TEM EM "B", NESTA ORDEM, RESPECTIVAMENTE. LOGO, TEMOS:

    C-B= {0,4}

     

    AGORA, DEVEMOS FAZER A ^ C-B, ESSE SINAL ^ (INTERSEÇÃO)  SIGNIFICA QUE VOCÊ TEM QUE  "SELECIONAR" AQUILO QUE TEM EM COMUM  ENTRE "A" E "C-B". LOGO, TEMOS:

    A^C-B= {O}

     

     

  • questao top, conseguir resolver ela de primeira. é só atentar nos sinais.

  • Acredito que haja um erro de português no enunciado.

    Observem o que diz o enunciado: “Sabe-se que a soma de todos os elementos do conjunto [A ∩ (C – B)] representa o total de processos que necessitam de um parecer técnico. Nessas condições, o total de processos sem parecer técnico é”:

    A resposta à resolução da equação é o conjunto {0}, ou seja, um conjunto com 1 elemento: o zero.

    O enunciado fala que o número de elementos representa o número de processos, logo a resposta é um elemento (elemento zero) portanto deveria ser um processo.


    Acertei porque não tinha uma alternativa com o número “1”, mas se tivesse....


    Corrijam se estiver errado.

  • Gostei Muito!

    Faça dentro dos PARENTESES (C - B), Depois faça A  ∩ ( 0,4), no diagrama e pronto A  ∩ ( C -B ) = 0

  • Assim como o Amigo #Bolsonaro17, eu pensei em somar, mas também pensei: "Se é 0(zero) o número de processos, como dar o parecer de 0, pois zero significaria que não existe processo e não existindo processo não há em que se falar de dar o parecer."

    Fui nessa linha de raciocínio em consonância com a operação que os amigos nos comentários abaixo fizeram e respeitando a ordem de resolução de cada elementos(parêntese, conchete, etc.)

  • Se NECESSITA de parecer, é porque ainda não foi feito o parecer nos processos. Logo, se 0 processos necessitam de parecer, então 0 processos estão sem do parecer.

  • [A ∩ (C-B)]

    DIFERENÇA ENTRE CONJUNTO: Dados o conjunto A = {0, 1, 2, 3, 4, 5} e o conjunto B = {5, 6, 7}, a diferença desses conjuntos é representada por outro conjunto, chamado de conjunto diferença.

    Então os elementos de A – B serão os elementos do conjunto A menos os elementos que pertencerem ao conjunto B.

    Portanto A – B = {0, 1, 2, 3, 4}.

    1º passo: (C-B)= {0,2,4,6} - {2,3,5,6,9}, logo C - B = {0,4}

    INTERSEÇÃO: Quando queremos a interseção de dois conjuntos é o mesmo que dizer que queremos os elementos que eles têm em comum.

    2º passo: [A ∩ (C-B)] = {0,2,3,5,6} ∩ {0,4} = {0}

    Gabarito letra: A

  • Enunciado está confuso.

  • A = {0,2,3,5,6}

    B = {2,3,5,6,9}

    C = {0,2,4,6}

    (C-B) = {0,4} -> elementos que estão em C

    [A ∩ (C – B)] = 0 -> elementos que estão ao mesmo tempo em A e (C-B)

    Resposta: A

  • o final da alternativa foi confuso eu fiz os cálculos de 0 , mas pensei que seria os processos que não foram feito como somei e não deu nenhum valor coloquei zero mesmo . A

  • Mas a questão n quer que some tudo? Eu somei tudo e deu 20, n entendi

  • Questão mal elaborada.

  • Coloquei zero porque o conjunto representa a quantidade de processos que necessitam de parecer, e a questão pede o número de processos sem parecer, então pensei ser uma pegadinha, porque não da pra afirmar que um processo que necessite de parecer não tenha parecer.

  •  A = {0,2,3,5,6} ; B = {2,3,5,6,9} e C = {0,2,4,6}

     [A ∩ (C – B)]

    LEMBRE-SE: RESOLVA PRIMEIRO O QUE ESTÁ ENTRE PARENTESES

    (C-B) O QUE TEM NO CONJUNTO C QUE NÃO TEM NO CONJUNTO B?

    {0,4}

     [A ∩ (C – B)] O QUE TEM EM A E EM C-B AO MESMO TEMPO??

    A) {0}

  • Para calcular C – B devemos pegar o conjunto C = {0,2,4,6} e RETIRAR os elementos que também fazem parte de B, que são o 2 e o 6. Assim, temos:

    C – B = {0, 4}

    A interseção entre este conjunto e o conjunto A é formada pelos elementos que fazem parte de {0,4} e também de {0,2,3,5,6}.

    Veja que somente o ZERO faz parte dos dois conjuntos. Assim, o total de processos que necessitam de um parecer é igual a ZERO. Com isto, o examinador assumiu que o número de processos SEM parecer técnico é igual a zero, levando ao gabarito A (zero).

    Entretanto, entendo que esta questão deva ser ANULADA. Isto porque o fato de que NENHUM processo necessitar de parecer técnico NÃO significa que nenhum processo tem parecer. Pode ser que alguns processos NÃO tenham parecer e, mesmo assim, NÃO necessitem ter parecer. Em outras palavras, era preciso assumir que “todos os processos necessitam de um parecer técnico”, ou melhor: “ou um processo já TEM parecer técnico, ou ele NECESSITA de um parecer técnico”.

    De qualquer forma, acredito que o gabarito preliminar será mesmo a letra A (zero).

    Resposta: A

  • "Sabe-se que a soma de todos os elementos do conjunto [A ∩ (C – B)] representa o total de processos que necessitam de um parecer técnico"

    O resultado de  [A ∩ (C – B)] vai dar {0}, ou seja, tem só 1 elemento no conjunto (que é o zero).

    A soma dos elementos do conjunto {0} vai dar 1

    Não tem gabarito, essa é minha forma de interpretar o enunciado..

  • GAB A

    { A ∩  ( C -B ) }

    { 0,2,3,5,6 ∩ C - B)}

    C-B = { 0,4 }

    { 0,2,3,5,6 0,4}

    ∩ = 0

  • a = 0,2,3,5,6

    b= 2,3,5,6,9

    c= 0,2,4,6

    A intersecção C-B (lê-se= tudo que está em C que não está em B) = 0,4

    logo = A (0,2,3,5,6) intersecção 0,4 = 0


ID
2537095
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando a sequencia lógica 2,3,6,6,18,12,54,24,..., sabe-se que a diferença entre o décimo primeiro termo e o décimo segundo termo, nessa ordem, indica o total de vagas num concurso para analista judiciário. Nessas circunstâncias, se 500 candidatos passarem no concurso, o total desses candidatos que não preencherão as vagas será:

Alternativas
Comentários
  • 2        3        6          6        18         12          54           24

    A sequência em verde é uma PG de razão r = 3

    A sequência em preto é uma PG de razão r = 2

    Completando a sequência até o 11º e o 12º, teremos, respectivamente, 486 e 96

    486 - 96 = 390 (logo: 500 - 390 = 110 (GAB)).

  •   2>> 3

      6>>6                          do lado esquerdo, mult por 3 / lado direito, mult por 2 

    18>>12                   quer diferença dos termos 11º e 12º são os de vermelhos 486-96=390

    54>>24                        500-390= 110      gab e)           

    162>>48

    486>>96                

  • São duas sequências. Uma que multiplica 2 e outra que multiplica 3.

     

     

  • 2        3        6          6        18         12          54           24           162           48           486           96

     

    3º - 3x2 = 6

    4º - 2x3 = 6

    5º - 3x6 = 18

    6º - 2x6 = 12

    7º - 3x18 = 54

    8º - 2x12 = 24

    9º - 3x54 = 162

    10º - 2x24 = 48

    11º - 3x162 = 486

    12º - 2x48 = 96

     

    486 - 96 = 390

     

    500 - 390 = 110

     

    GAB LETRA E

  • Gente Regra!

    Sempre olhe a sequência e tente encontrar algo logico nela.

    Neste caso foi a multiplicação dos termos por : x 2 e  x 3

    Vejamos: 

     

    2 3 6 6 18 12 54 24

    Procuro a lógica da sequência e depois separo.

    2 6 18 54  48 96   ( Multiplicando x2 )

    3 6 12 24 162 486 ( Multiplicando x3)

     

    A sequência vai ficar assim:

    2 3 6 6 18 12 54 24 48 162 96 486

    Vamos ver agora a resposta lendo a questão:

    A diferença entre o décimo primeiro termo e o décimo segundo termo : 486 - 96 = 390 nessa ordem, indica o total de vagas num concurso para analista judiciário.

    Nessas circunstâncias, se 500 candidatos passarem no concurso, o total desses candidatos que não preencherão as vagas será:

    500 - 390 = 110

     

    Gabarito Letra E

  • -Observe que segue a ordem de multiplos:

    X2, 3,6,12,24,  obtem-se pela lógica  os próximos termos ...48,96

    X3 2,6,18,54,   obtem-se pela lógica os próximos termos...  162,486

    -a diferença entre o 11º termo e o 12º termo:

    486 - 96= 390 vagas

    -Se 500 passaram e só tem 390, 110 ficaram de fora.

    Foco, força e fé. 

  • 3º - 3x2 = 6

    4º - 2x3 = 6

    5º - 3x6 = 18

    6º - 2x6 = 12

    7º - 3x18 = 54

    8º - 2x12 = 24

    9º - 3x54 = 162

    10º - 2x24 = 48

    11º - 3x162 = 486

    12º - 2x48 = 96

     

    486 - 96 = 390

     

    500 - 390 = 110

     

    GAB LETRA E

     

     

    FOCO!!!

  • LETRA E

     

    2,3,6,6,18,12,54,24,L,K,X,Y

     

    X-Y= total de vagas

    500 inscritos

    500-total de vagas= resposta

     

    3,6,18,54, 162, 486
    2,6,12,24,48,96

     

    2,3,6,6,18,12,54,24,162,48,486,96

     

    486-96= 390

    500-390= 110
     

  • Admiro muto quem consegue enxergar lógica, porque eu fico logo com um desespero no coração, ainda mais quando vejo que quase todos acertaram a questão! mds!!!

    Gab: E

    dai-me compreensão, amém!

  • GABARITO E

    Multiplica por 3 - Multiplica por 2

    2 - 3 - 6 - 6 - 18 - 12 - 54 - 24 - 162 - 48 - 486 - 96

    486 - 96 = 390 Total de vagas, candidatos felizes dentro das vagas :)

    500 - 390 = 110 Candidatos tristes fora das vagas ;(

  • Neeeeiva do céu. kkkkkk

    gab: E

  • O inimigo tentou agir nessa

  • Tente sempre colocar números em cima e em baixo:

    Nesse caso perceba

    2 6 18 54 162 486= A lógica é multiplicar por 3

    3 6 12 24 48 96=A lógica é multiplicar por 2

    A diferença entre o décimo primeiro e o 12ª = 486 -96 = 390( corresponde as vagas). Dessa forma para 500 candidatos, faltariam 110 vagas.

  • GABARITO: LETRA E

    RESOLUÇÃO:

    Temos aqui uma sequência alternada:

    2,3,6,6,18,12,54,24,…

    Considerando os números da sequência em vermelho, basta irmos multiplicando por 3. Olhando os números da sequência em preto, veja que basta irmos multiplicando por 2. Continuando o preenchimento, temos:

    2,3,6,6,18,12,54,24,162,48,486,96

    A diferença entre o décimo primeiro e décimo segundo termos é 486 – 96 = 390. Assim, como temos 500 candidatos, aqueles que não preencherão as vagas somam 500 – 390 = 110.

    FONTE: Estratégia Concursos


ID
2537098
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um assistente judiciário analisou, num primeiro dia de trabalho, 7 laudas de um processo com 785 laudas, num segundo dia analisou 3 laudas a mais do processo que no primeiro dia. Se a cada dia de trabalho esse assistente analisar 3 laudas a mais do processo que no dia anterior, então, após 15 dias de trabalho, o total de laudas do processo que ainda faltarão para serem analisados será igual a:

Alternativas
Comentários
  • questao que se usar a fomula da PA fica facim:

     

    an = a1 + (n-1).r

    a15 = 7 + (15-1).3

    a15 = 7 + 42

    a15 = 49

    A soma do número de processos analisados em 15 dias de trabalho é:

    Sn = (a1 + an).n/2

    S15 = (7 + 49).15/2

    S15 = 56.15/2

    S15 = 28.15

    S15 = 420

    Portanto, após 15 dias já foram analisadas 420 laudas. Faltam ser analisadas 785 – 420 = 365 laudas.

     

  • Fiz na tora subtração da subtração gastei uma folha é isso mesmo kkk sou burrão.
     

  • Alguém sabe um jeito mais fácil que não seja pela forma da P.A?

  • Difícil é decorar a fórmula PA

  • Não fiz por fórmula nenhuma!! Foi na cabeça mesmo.

    DIAS              LAUDAS ANALISADAS

    1 =                               7

    2                                 10

    3                                 13

    4                                 16

    5                                 19

    6                                  22

    7                                  25

    8                                  28

    9                                  31

    10                               34

    11                                37

    12                               40

    13                               43

    14                               46

    15                              49

    SOMA DE TUDO TOTALIZOU 420 

    LOGO 785 - 420 = 365 

    LETRA B

     

  • "Alguém sabe um jeito mais fácil que não seja pela forma da P.A?"

    Faça uma tabela com os dias e vá preenchendo de acordo com a questão.

  • para lembrar

    pa: a partida + altura do pulo(r) * quantidade de pulo que eu dei

    exemplo qual é o numero na localização 21, então dei 20 pulos para chegar na posição 21°

    soma dos termos

    (primeiro elemento +ultimo)*numero de casais

    (7+49)*7,5=420

    total - trabalhado= 395

  • Fazendo pela PA:

    Fórmula: an = a1 + (n - 1) * r

    Onde an = a15; a1 = 7; n = 15 e r = 3

    Dessa forma: a15 = 7 + (14 - 1) * 3 => a15 = 49

    Soma dos n termos de uma PA:

    Sn = [(a1 + an) * n ]/ 2

    Dessa forma, S15 = [(7 + 49) * 15] / 2 => S15 = 420

    Finalizando:

    785 - 420 = 365

  • KKKKKKK errei por não ter lido a parte final da questão , faltou subtrair


ID
2537104
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Regimento Interno

De acordo com o Regimento Interno do Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco, são atribuições dos Desembargadores Relatores, exceto:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO OFICIAL: D.

    Letra D. O erro da assertiva foi bem básico: quem profere sentença é o juiz singular (juiz de 1º grau), jamais um desembargador, mesmo que sua decisão seja monocrática. Ademais, ainda que o nome fosse outro, não pode o relator decidir sozinho o mérito de um processo de competência do órgão colegiado (princípio da decisão colegiada).

    Vejamos onde se respaldam as demais partes:

    a) Art. 150, XXII do RITJPE.

    b) Art. 150, XXXIII do RITJPE.

    c) Art. 150, XIX do RITJPE.

    e) Art. 150, XXVI, b, do RITJPE.

     

    Prof.Fabrício Rêgo

    Estratégia Concursos


ID
2537107
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Sobre a Corregedoria Geral de Justiça de Pernambuco, analise os itens a seguir:


I. A Corregedoria Geral de Justiça é um órgão formado por desembargador e juízes auxiliares e tem como propósito fiscalizar, controlar, orientar e disciplinar os magistrados de primeiro grau e servidores.

II. A designação de juízes corregedores auxiliares perdurará mesmo com o término do mandato do Corregedor Geral.

III. O Corregedor Geral da Justiça poderá requisitar qualquer processo aos juízes de primeiro grau de jurisdição para tomar as atitudes que achar conveniente, oficiando nos próprios autos quando necessário ao andamento dos serviços.

IV. A Corregedoria Geral de Justiça fará correição geral em todas as circunscrições, com abrangência anual de 60% (sessenta por cento) das unidades judiciárias existentes.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO OFICIAL: A.    RECURSO

    Letra C: I, II e IV são incorretos

     

    I –  Errado. Veja que, de acordo com o COJ, a CGJ é dirigida pelo Corregedor Geral (que é um desembargador) e auxiliada por juízes corregedores E por quadro próprio de auditores, o que a assertiva não falou. COJ:

    Art. 35. A Corregedoria Geral da Justiça, dirigida pelo Corregedor Geral e auxiliada por Juízes Corregedores e por quadro próprio de auditores, é órgão de fiscalização, controle, orientação forense e disciplina dos magistrados da primeira instância, dos serviços auxiliares da justiça das primeiras e segundas instâncias, dos Juizados Especiais e dos serviços públicos delegados.

    II – Errado. COJ:

    Art. 35 […]

    § 2º A designação dos Juízes Corregedores considerar-se-á finda com o término do mandato do Corregedor Geral, permitida a recondução.

    III –  Correto. Veja que embora com a redação um pouco diferente, a assertiva diz exatamente o que o COJ prevê:

    Art. 38- O Corregedor Geral da Justiça poderá requisitar qualquer processo aos juízes de primeiro grau de jurisdição, tomando ou expedindo nos próprios autos, ou em provimento, as providências ou instruções que entender necessárias ao andamento dos serviços.

    IV – Errado. Observe que não há qualquer indicação de número mínimo para realização de correições gerais no COJ. É preciso destacar que anteriormente o COJ previa um número mínimo de abrangência de 50%, o que foi alterado pela LC 138/2009, retirando o mínimo.

    Art. 40- A Corregedoria Geral da Justiça fará inspeções anuais em todas as circunscrições e promoverá correições gerais quando entender necessário.

     

    Prof. Fabrício Rêgo


ID
2537110
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Não definido

Além do vencimento, poderão ser conferidas, aos funcionários públicos do Estado de Pernambuco, diversas vantagens. Assinale a alternativa que não contém uma das vantagens contempladas legalmente: 

Alternativas
Comentários
  •  Gabarito letra: C

    Comentários

    No texto do Estatuto, as vantagens a que faz jus o funcionário estão disciplinadas no artigo 143:

    Art. 143. Além do vencimento, poderão ser conferidas ao funcionário as seguintes vantagens:

    I ajuda de custo;

    II diárias;

    III auxílio para diferença de caixa;

    IV salário-família;

    V gratificações.

    Ocorre que, com a publicação da Lei 8.131 de 28 de maio de 1980, esta vantagem foi extinta, não podendo mais ser concedida aos servidores:

    Art. 19. Ficam extintas as seguintes vantagens:

    I – Auxílio para Diferença de Caixa de que trata o art. 151, da Lei 6.123, de 20 de julho de 1968, renumerada por força da Lei 6.472, de 27 de dezembro de 1972.

    […]

    Assim, apesar que esta lei não tenha revogado expressamente o artigo 151 do estatuto expressamente, retirou todos os seus efeitos práticos. Inclusive, a própria lei n. 6.123 faz essa ressalva:

    Art. 151. Ao funcionário que, no desempenho de suas atribuições, pagar ou receber em moeda corrente, será concedido auxílio financeiro mensal, até vinte por cento do valor do respectivo símbolo, nível, ou padrão de vencimento, para compensar a diferença de caixa. (Auxílio para Diferença de Caixa extinto pelo inciso I do art. 19 da Lei nº 8.131, de 28 de maio de 1980.)

     

    De todo foram, como dito inúmeras vezes no decorrer do nosso curso, a IBFC tem por padrão cobrar a literalidade da lei. A nossa famosa frase: “por mais que você tenha razão que esse item não está mais em vigor, se a questão de prova versasse expressamente sobre a lei, deveríamos marcar como correta”. 

    A questão de prova pediu para marcar conforme está expresso no estatuto? Pediu sim! Quando a questão fala em “prevista legalmente” está querendo dizer “prevista expressamente”

     

    Voltando para a questão, as vantagens mencionadas nas alternativas foram as seguintes:

    a)Auxílio para diferença de caixa [conforme inciso III]

    b)Ajuda de custo [conforme inciso I]

    c)Bônus de produtividade [não aparece no Estatuto]

    d)Diárias [conforme inciso II]

    e)Gratificações [conforme inciso V]

    O bônus de produtividade não foi previsto no Estatuto como vantagem a ser concedida ao funcionário além do vencimento.

    Prof.Tiago Zanolla

    Estartégia Concursos

     

  • Essa questão tem que ser anulada, pois o Auxílio para Diferença de Caixa tá extinto desde 1980.


ID
2537113
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

A Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) almeja diversos resultados. Assinale a alternativa que não contempla um dos objetivos dispostos na lei que criou a política nacional mencionada:

Alternativas
Comentários
  • Art. 4o  A Política Nacional sobre Mudança do Clima - PNMC visará:

    I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a proteção do sistema climático;

    II - à redução das emissões antrópicas de gases de efeito estufa em relação às suas diferentes fontes;

    III – (VETADO);

    IV - ao fortalecimento das remoções antrópicas por sumidouros de gases de efeito estufa no território nacional;

    V - à implementação de medidas para promover a adaptação à mudança do clima pelas 3 (três) esferas da Federação, com a participação e a colaboração dos agentes econômicos e sociais interessados ou beneficiários, em particular aqueles especialmente vulneráveis aos seus efeitos adversos;

    VI - à preservação, à conservação e à recuperação dos recursos ambientais, com particular atenção aos grandes biomas naturais tidos como Patrimônio Nacional;

    VII - à consolidação e à expansão das áreas legalmente protegidas e ao incentivo aos reflorestamentos e à recomposição da cobertura vegetal em áreas degradadas;

    VIII - ao estímulo ao desenvolvimento do Mercado Brasileiro de Redução de Emissões - MBRE.

  • O gabarito é letra D, e não A, Evandro.

  • É verdade. Obrigado. É a letra D.

  • Na dúvida, chute a alternativa mais favorável ao Meio Ambiente.

  • O examinador ao elaborar esta questão teve a intenção de saber se você estudou e guardou o conteúdo do artigo 4º, caput, e incisos, da Lei nº 12.187/2009. Desta forma, desestimular políticas públicas de incentivo à utilização de energia produzida a partir da manipulação de material nuclear não é um dos objetivos contemplados na Política Nacional sobre Mudança do Clima.

    Resposta: Letra D


ID
2537116
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta a correta definição de Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P):

Alternativas
Comentários
  • A3P é uma cartilha criada pelo Ministério do Meio Ambiente com o objetivo de se alcançar a sustentabilidade nas instituições..

    GABA A

  • É um programa do Ministério do Meio Ambiente que objetiva estimular os órgãos públicos do país a implementarem práticas de sustentabilidade. A adoção da A3P demonstra a preocupação do órgão em obter eficiência na atividade pública enquanto promove a preservação do meio ambiente. Ao seguir as diretrizes estabelecidas pela Agenda, o órgão público protege a natureza e, em consequência, consegue reduzir seus gastos.

  • GABARITO LETRA A

     

    PÁG 7, CARTILHA A3P - 2009 - 5ª EDIÇÃO

     

    Nesse sentido, o Ministério do Meio Ambiente criou o programa Agenda Ambiental na Administração
    Pública (A3P), uma ação que busca a construção de uma nova cultura institucional nos órgãos e entidades
    públicos. A A3P tem como objetivo estimular os gestores públicos a incorporar princípios e critérios
    de gestão socioambiental em suas atividades rotineiras, levando à economia de recursos naturais e à
    redução de gastos institucionais por meio do uso racional dos bens públicos, da gestão adequada dos
    resíduos, da licitação sustentável e da promoção da sensibilização, capacitação e qualidade de vida no
    ambiente de trabalho.

     

    LINK PARA BAIXAR A CARTILHA: http://www.mma.gov.br/estruturas/a3p/_arquivos/cartilha_a3p_36.pdf

  • “A Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) surgiu em 1999 como um projeto do Ministério do Meio Ambiente que buscava a revisão dos padrões de produção e consumo e a adoção de novos referenciais de sustentabilidade ambiental nas instituições da administração pública. Dois anos após o lançamento do projeto, foi criado o Programa Agenda Ambiental na Administração Pública, cujo objetivo era sensibilizar os gestores públicos para a importância das questões ambientais, estimulando-os a incorporar princípios e critérios de gestão ambiental em suas atividades rotineiras. Inúmeras são as contribuições relacionadas às questões de sustentabilidade preconizadas na Agenda Ambiental na Administração Pública.” Nela estão elencados, segundo os sistemas de certificação que são referência na área de construção sustentável no mundo, os nove princípios que norteiam as diretrizes de uma obra que se proponha a ser ambientalmente equilibrada.

  • A Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) é um programa do Ministério do Meio Ambiente que objetiva estimular os órgãos públicos do país a implementarem práticas de sustentabilidade. Desta forma, o gabarito é a Letra A.

    Resposta: Letra A


ID
2537119
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Assinale a alternativa que não contenha ato de competência da Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública (CISAP) disposto em lei.

Alternativas
Comentários
  • é lembrar que a CISAP é um orgão consultivo,

    as alternativas trazem possibilidades brandas e condizentes com caráter consultivo, a D) é que extrapola bem os limites da atuação da CISAP.

  • Decreto 7746 de 2012

    Art. 11, I, alíneas:

    G

    F

    B

    A

  • Art. 3º São atribuições da CISAP:
    I - propor à Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação:
    a) normas para elaboração de ações de logística sustentável;
    b) regras para a elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável;
    c) planos de incentivos para órgãos e entidades que se destacarem na execução de seus Planos de Gestão de Logística Sustentável;
    d) critérios e práticas de sustentabilidade nas aquisições, contratações, utilização dos recursos públicos, desfazimento e descarte;
    e) estratégias de sensibilização e capacitação de servidores para a correta utilização dos recursos públicos e para a execução da gestão logística de forma sustentável;
    f) cronograma para a implantação de sistema integrado de informações para acompanhar a execução das ações de sustentabilidade; e
    g) ações para a divulgação das práticas de sustentabilidade; e
    II - alterar seu Regimento Interno.

  • Decreto 7.746/12

    Art. 11. Compete à CISAP:

    I - propor à Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão:

    LETRA - A - g) ações para a divulgação das práticas de sustentabilidade; e

    LETRA B - f) cronograma para a implantação de sistema integrado de informações para acompanhar a execução das ações de sustentabilidade; e

    LETRA C - b) regras para a elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável, de que trata o art. 16;

    LETRA D - GABARITO

    LETRA E - a) normas para elaboração de ações de logística sustentável;

     

     

     

     

     

  • Essa ai eu pensei como irei ensinar algurm a andar de bicicleta sendo que ele ja sabe....e o mesmo caso como irei mandar fazer lei quem ja sabe sua obrigacao!
  • Decreto 7.746/12

    Art. 9º  Fica instituída a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública - CISAP, de natureza consultiva e caráter permanente, vinculada à Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, com a finalidade de propor a implementação de critérios, práticas e ações de logística sustentável no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional e das empresas estatais dependentes.

     

    Art. 11. Compete à CISAP:

    I - propor à Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão:                           (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017)

    a) normas para elaboração de ações de logística sustentável;

    b) regras para a elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável, de que trata o art. 16;                    (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017)

    d) critérios e práticas de sustentabilidade nas aquisições, contratações, utilização dos recursos públicos, desfazimento e descarte;

    e) estratégias de sensibilização e capacitação de servidores para a correta utilização dos recursos públicos e para a execução da gestão logística de forma sustentável;

    f) cronograma para a implantação de sistema integrado de informações para acompanhar a execução das ações de sustentabilidade; e

    g) ações para a divulgação das práticas de sustentabilidade; e

    II - elaborar seu regimento interno; e                         (Redação dada pelo Decreto nº 9.178, de 2017)

    III - coordenar a implementação de ações de logística sustentável.                        (Incluído pelo Decreto nº 9.178, de 2017)

     

    obs.: c) planos de incentivos para órgãos e entidades que se destacarem na execução de seus Planos de Gestão de Logística Sustentável;  (Revogado pelo Decreto nº 9.178, de 2017) LETRA D


ID
2537122
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015

Sobre os Direitos de mobilidade das pessoas com deficiência, identifique e assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito extraoficial: Alternativa B

    A alternativa A está correta, com base no art. 46, §3º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência:

    § 3oPara colocação do símbolo internacional de acesso nos veículos, as empresas de transporte coletivo de passageiros dependem da certificação de acessibilidade emitida pelo gestor público responsável pela prestação do serviço.

     

    A alternativa B está incorreta e é o gabarito da questão. Conforme prevê o caput do art. 51, do EPD, o percentual é de 10%, e não 15%.

    Art. 51.  As frotas de empresas de táxi devem reservar 10% (dez por cento) de seus veículos acessíveis à pessoa com deficiência.

     

    A alternativa C está correta, pois é o que dispõe o art. 52, da Lei nº 13.146/15:

    Art. 52.  As locadoras de veículos são obrigadas a oferecer 1 (um) veículo adaptado para uso de pessoa com deficiência, a cada conjunto de 20 (vinte) veículos de sua frota.

     

    A alternativa D está correta, segundo o art. 47, §2º, da referida Lei:

    § 2oOs veículos estacionados nas vagas reservadas devem exibir, em local de ampla visibilidade, a credencial de beneficiário, a ser confeccionada e fornecida pelos órgãos de trânsito, que disciplinarão suas características e condições de uso.

     

    Por fim, a alternativa E também está correta, com base no §1º, do art. 51, do EPD:

    § 1oÉ proibida a cobrança diferenciada de tarifas ou de valores adicionais pelo serviço de táxi prestado à pessoa com deficiência.

     

    Prof. Ricardo Torques

  • GABARITO : "B" ( acertei a questão no dia da prova, antes de sair casa olhei essa tabela, lembrei que não exista nenhum "15%")

    Vagas no estacionamento: mínimo 2%, assegurado uma. ( USUÁRIO EXTERNO)

    Vagas no estacionamento: para cada um é garantido uma vaga (usuário interno)

    Programa habitacional:  mínimo 3%;

    Órgão do Poder Judiciário: deverá dispor de, pelo menos, 5% de Servidores, funcionários e terceirizados capacitados para o uso e interpretação da Libras.

    Empresas de táxi: 10% dos veículos;

    Hotéis antes da lei:  10% das vagas, garantindo 1;

    Lan houses: 10% de acessibilidade no maquinário;( Q721202)

    Locadoras de veículos: Para cada 20 carros 1 carro adaptado;

    Vagas em concursos: 20 % (deve ser informado na POSSE sobre seus direitos)

    Plano específico de medidas:  RENOVADO : 4 anos, Avaliado: 2 anos;

    Prazos para colocar isso em vigor:

    48 MESES 

     - salas de cinema, teatro

     - tradutor de LIBRAS

     24 MESES

     - hotel

  • Taxi 10% devem ser acessíveis, vedando-se a cobrança de tarifa difernciada.

  • Dicas que vi aqui no QC:

     

    Táxi = Ten (dez)

    Locadoca de Veículos = Vinte

  • Unidades habitacionais → mínimo 3% (art. 32, I).

     

     Hotéis e pousadas já existentes → pelo menos 10%, no mínimo 1 acessível (art. 45, §1º).

     

    Estacionamento → mínimo 2%, no mínimo 1 vaga sinalizada (art. 47, §1º).

     

    Frotas de táxi → reservar 10% (art. 51).

     

    Locadoras de veículos → 1 veículo adaptado para cada 20 (art. 52).

     

     Lan houses → no mínimo 10%, assegurado pelo menos 1, quando o % for inferior a 1 (art. 63, §3º).

  • Grudem um papel com essas porcentagens na parede de vcs:

     

    Banheiro de uso público - pelo menos 1 sanitário e lavatório acessível - Lei 10098/2000 - art. 6.

    fazer nº 1 → em 1 banheiro público

     

    Brinquedos dos parques de diversões - no mínimo 5% de cada brinquedo - Lei 10098/2000 - art. 4.

    brinquedo5parks (5 letras em inglês) → 5%

     

    Frotas de táxis - 10% - Lei 13146/15 - art. 51.

    frotas de Táxi → Ten = 10%

    ou táXi → X (algarismo romano) = 10%

     

    Telecentros e as lan houses  - 10% dos computadores - pelo menos 1 computador - Lei 13146/15 - art. 63.

    telecentro (10 letras) → 10%

    cyber cafés → (10 letras) → 10%

     

    Vagas de estacionamento - 2% do total de vagas - garantida no mínimo uma vaga. Lei 13146/15 - art. 47.

    cadeira de rodas → 2 rodas → 2%

     

    Unidades habitacionais - mínimo de 3%. Lei 13146/15 - art. 32.

    mo - ra - da ( 3 sílabas) → mínimo de 3%

     

    Vagas em hotéis/pousadas - pelo menos 10% da habitações - garantido pelo menos uma unidade acessível. Lei 13146/15 - art. 45.

    hospedagem ( 10 letras ) = 10% no mínimo

     

    Condutores de táxi com deficiência - 10% das vagas. Lei 13146/15 - art. 119.

    Condutores de Táxi → Ten = 10%

    ou táXi → X (algarismo romano) = 10%

     

    Locadora de veículo - 1 veículo adaptado para cada conjunto de 20 veículos da frota. Lei 13146/15 - art. 52.

    locadora de Veículos → Vinte =  1 a cada 20 

     

    Concursos públicos - mínimo de 5% - até 20% das vagas. Decreto 3298/1999 art. 37 e lei 8112/1990 art. 5.

    concur5o5% no mínimo

  • LETRA B INCORRETA 

    DISPONIBILIDADE MINIMA DOS ESTABELECIMENTOS PRA PESSOAS COM DEFICIENCIA

     Unidades habitacionais → mínimo 3% (art. 32, I).

     

     Hotéis e pousadas já existentes → pelo menos 10%, no mínimo 1 acessível (art. 45, §1º).

     

     Estacionamento → mínimo 2%, no mínimo 1 vaga sinalizada (art. 47, §1º).

     

     Frotas de táxi → reservar 10% (art. 51).

     

    ✓ Condutores de táxi com deficiência → 10% (art. 119).

     

     Locadoras de veículos → 1 veículo adaptado para cada 20 (art. 52).

     

     Lan houses → no mínimo 10%, assegurado pelo menos 1, quando o % for inferior a 1 (art. 63, §3º).

  • Dúvida: Quando a letra E diz "é defeso" é o mesmo sentido de ser proibido?

  • sim aline, DEFESO é a mesma coisa de proibido 

     com base no §1º, do art. 51, do EPD:

    § 1oÉ proibida(defeso)  a cobrança diferenciada de tarifas ou de valores adicionais pelo serviço de táxi prestado à pessoa com deficiência.

     

  • Que pegadinha mais sem vergonha, cara!
  • Lei 13.146. Art. 51.  As frotas de empresas de táxi devem reservar 10% (dez por cento) de seus veículos acessíveis à pessoa com deficiência

  • TÁXI = 10XI = 10% da frota

  • Xi = 10%

  • Gente, vamo se ligar:

     

     

    é defeso = é proibido

     

    Táxi = Ten = 10

     

     

     

    GABARITO LETRA B

  • GABARITO B

     

    Complementando: um "bom pega" na prova, por parte da banca, é sobre a reserva de vagas em estacionamentos públicos e privados:

    --> para pessoas com deficiência2% das vagas

    --> para idosos5% das vagas.

     

    Caiu no TRT 6 essa questão e eu me lasquei. 

     

     

  • ATENÇÃO!!

     

    É defeso a criação de tarifa diferenciada pelo serviço de táxi prestado à pessoa com deficiência.

     

    defeso

    /ê/

    adjetivo

    1.

    que não é permitido; interditado, proibido.

    "assuntos d. às crianças"

    2.

    não sujeito a (ônus, pena etc.); livre, isento.

  • As frotas de taxi devem reservar o percentual de 10% de seus veículos acessíveis.

  • Gab - B

     

    Em relação a frota de taxí é de 10%

  • TEM QUE DECORAR

     

    02% quanto aos estacionamentos, assegurada pelo menos 1 vaga;

    03% quanto aos programas habitacionais (o imóvel deve ser para moradia própria);

    01 a cada 20, ou seja, 05% quanto à locação de veículos;

    05% quanto aos brinquedos nos parques;

    05% quantos aos servidores do Poder Judiciário aptos em libras;

    10% quanto aos táxis;

    10% quanto aos hotéis, pousadas e dormitórios, assegurada pelo menos 1 vaga;

    10% quanto aos telecentros e lan house, assegurada pelo menos 1 vaga;

     

    Ademais, para o transporte INTERESTADUAL de passageiros, a reserva para pessoa com deficiência é de DOIS ASSENTOS de cada veículo, com passe livre.

     

    O passe livre é concedido às pessoas portadoras de deficiência, comprovadamente carente, no sistema de transporte coletivo INTERESTADUAL.

  • Dica1: "Locadora de veículos" tem 1 (um) "V" (veículos). Então é 1 a cada V(inte).

     

    Dica2: TaXi - X% (10 em romano) = 10%

     

    -----

    Thiago

  • Banheiro de uso público - pelo menos 1 sanitário e lavatório acessível - Lei 10098/2000 - art. 6.

    fazer nº 1 → em 1 banheiro público

     

    Brinquedos dos parques de diversões - no mínimo 5% de cada brinquedo - Lei 10098/2000 - art. 4.

    brinquedo5 → parks (5 letras em inglês) → 5%

     

    Frotas de táxis - 10% - Lei 13146/15 - art. 51.

    frotas de Táxi → Ten = 10%

    ou táXi → X (algarismo romano) = 10%

     

    Telecentros e as lan houses  - 10% dos computadores - pelo menos 1 computador - Lei 13146/15 - art. 63.

    telecentro (10 letras) → 10%

    cyber cafés → (10 letras) → 10%

     

    Vagas de estacionamento - 2% do total de vagas - garantida no mínimo uma vaga. Lei 13146/15 - art. 47.

    cadeira de rodas → 2 rodas → 2%

     

    Unidades habitacionais - mínimo de 3%. Lei 13146/15 - art. 32.

    mo - ra - da ( 3 sílabas) → mínimo de 3%

     

    Vagas em hotéis/pousadas - pelo menos 10% da habitações - garantido pelo menos uma unidade acessível. Lei 13146/15 - art. 45.

    hospedagem ( 10 letras ) = 10% no mínimo

     

    Condutores de táxi com deficiência - 10% das vagas. Lei 13146/15 - art. 119.

    Condutores de Táxi → Ten = 10%

    ou táXi → X (algarismo romano) = 10%

     

    Locadora de veículo - 1 veículo adaptado para cada conjunto de 20 veículos da frota. Lei 13146/15 - art. 52.

    locadora de Veículos → Vinte = 1 a cada 20 

     

    Concursos públicos - mínimo de 5% - até 20% das vagas. Decreto 3298/1999 art. 37 e lei 8112/1990 art. 5.

    concur5o → 5% no mínimo

  • 1) As empresas de transporte coletivo deverão diligenciar perante o gestor público responsável para obtenção de certificação de acessibilidade que possibilite a colocação de símbolo internacional de acesso nos veículos?

    Resposta: CORRETA, nos termos do ART. 46, § 3º e ART. 48, § 3º, ambos do EPcD.

    2) As frotas de taxi devem reservar o percentual de 15% (quinze por cento) de seus veículos acessíveis?

    Resposta: INCORRETA, já que devem ser reservados à pessoa com deficiência 10% (dez por cento) - e não 15% - dos veículos da frota de táxi, conforme dispõe o art 51, caput do EPcD.

    3) As locadoras de veículos devem disponibilizar 1 (um) veículo adaptado ao uso de pessoa com deficiência, a cada conjunto de 20 (vinte) veículos de sua frota?

    Resposta: CORRETA, nos termos do art. 51, caput do EPcD.

    4) Veículos estacionados em vagas reservadas para deficientes físicos devem exibir identificação confeccionada pelo órgão de trânsito local

    Resposta: CORRETA, nos termos do art. 47, § 2º do EPcD.

    5) É defeso a criação de tarifa diferenciada pelo serviço de táxi prestado à pessoa com deficiência

    Resposta: CORRETA, nos termos do art. 51, § 1º do EPcD.

  • A questão cobra como resposta a alternativa que NÃO está de acordo com o que dispõe a Lei nº 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

    Letra A (CORRETA) - É verdade que as empresas de transporte coletivo só poderão colocar o símbolo internacional de acessibilidade se estiverem devidamente certificadas pelo órgão público responsável, nos termos do seguinte dispositivo legal:

    "Art. 46, § 3º Para colocação do símbolo internacional de acesso nos veículos, as empresas de transporte coletivo de passageiros dependem da certificação de acessibilidade emitida pelo gestor público responsável pela prestação do serviço".

    Letra B (INCORRETA) - O erro está no percentual, que é de 10%, e não de 15%.

    "Art. 51. As frotas de empresas de táxi devem reservar 10% (dez por cento) de seus veículos acessíveis à pessoa com deficiência".

    Letra C (CORRETA) - A alternativa traz exatamente o texto do seguinte dispositivo legal:

    "Art. 52. As locadoras de veículos são obrigadas a oferecer 1 (um) veículo adaptado para uso de pessoa com deficiência, a cada conjunto de 20 (vinte) veículos de sua frota". 

    Letra D (CORRETA) - A credencial de beneficiário das vagas reservadas à pessoa com deficiência, confeccionada e fornecida pelos órgãos de trânsito responsáveis, deve estar visível nos veículos estacionados nessas vagas, conforme determina o seguinte dispositivo da lei:

    "Art. 47, § 2º Os veículos estacionados nas vagas reservadas devem exibir, em local de ampla visibilidade, a credencial de beneficiário, a ser confeccionada e fornecida pelos órgãos de trânsito, que disciplinarão suas características e condições de uso".

    Letra E (CORRETA) - Em razão do princípio da não-discriminação, a cobrança de taxas diferenciadas realmente não é permitida pela lei.

    "Art. 51, § 1º É proibida a cobrança diferenciada de tarifas ou de valores adicionais pelo serviço de táxi prestado à pessoa com deficiência".

    GABARITO: a incorreta é a LETRA B.

  • Gabarito: B

    Táxi é 10%.


ID
2537125
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Cada Tribunal brasileiro possui uma Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão, que possuem natureza multidisciplinar e contam com a participação de magistrados e servidores. Assinale a alternativa que não contém uma das atribuições das mencionadas Comissões:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito extraoficial: Alternativa E

    Comentários

    A alternativa A está correta. Vejamos o art. 10, VIII, da Resolução CNJ 230/2016:

    VIII – registro da audiência, caso o Juiz entenda necessário, por filmagem de todos os atos nela praticados, sempre que presente pessoa com deficiência auditiva;

     

    A alternativa B está correta. Vejamos o art. 10, III, da Resolução CNJ 230/2016:

    III – permissão de entrada e permanência de cães-guias em todas as dependências dos edifícios e sua extensão;

     

    A alternativa C está correta. Vejamos o art. 10, XII, da Resolução CNJ 230/2016:

    XII – realização de oficinas de conscientização de servidores e magistrados sobre os direitos das pessoas com deficiência;

     

    A alternativa D está correta. Vejamos o art. 10, V, da Resolução CNJ 230/2016:

    V – nomeação de tradutor e intérprete de Linguagem Brasileira de Sinais, sempre que figurar no processo pessoa com deficiência auditiva, escolhido dentre aqueles devidamente habilitados e aprovados em curso oficial de tradução e interpretação de Linguagem Brasileira de Sinais ou detentores do certificado de proficiência em Linguagem Brasileira de Sinais – PROLIBRAS, nos termos do art. 19 do Decreto 5.626/2005, o qual deverá prestar compromisso e, em qualquer hipótese, será custeado pela administração dos órgãos do Judiciário;

     

    A alternativa E não contém uma das atribuições mencionadas no art. 10, da Resolução CNJ 230/2016, por isso é o gabarito da questão.

     

    Prof.Ricardo Torques

  • Gabarito E.

     

    Resuminho do art. 10, caput, da Resolução CNJ 230/2016:

     

    Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão:

    Caráter Multidisciplinar.

    Participação de magistrados, com e sem deficiência.

    Participação de servidores, com e sem deficiência.

    Fixação de metas anuais.

    Fiscalizam, planejam, elaboram e acompanham:

         os projetos arquitetônicos de acessibilidade.

        ↳ os projetos “pedagógicos” de treinamento e capacitação dos profissionais e funcionários.

     

     

    ----

    "Keep pushing to go further!" (Continue empurrando para ir mais adiante!).

  • Na minha opnião a alternativa A também está errada, visto que o registro por filmagem será realizado quando o Juíz entender necessário, não sendo suficiente a presença da pessoa com deficiência.

     

    vejam:

    VIII – registro da audiência, caso o Juiz entenda necessário, por filmagem de todos os atos nela praticados, sempre que presente pessoa com deficiência auditiva;

  • Pessoal, uma dica pra questões que tratam de comissões internas de órgãos:

     

     

    Na maioria dos casos, esses órgãos são de natureza consultiva e deliberativa, de forma que as decisões delas não são tão cogentes (como é o caso da suspensão de uma ordem judicial, como a questão trouxe). Se você puder observar, em casos mais graves, essas comissões submetem suas decisões a uma autoridade superior.

     

     

    Tendo essa noção, não precisava saber de cabeça todas as competências da comissão de acessibilidade. Levem em consideração esse pensamento quando estiverem estudando competências de qualquer tipo de comissão.

     

     

    Qualquer erro, por favor, me avise!

  • CONCORDO VEEMENTEMENTE COM A CAMILA VIEIRA. 

  • Art. 10, caput, da Resolução CNJ 230/2016:

     

    Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão:

    ✓ Caráter Multidisciplinar.

    ✓ Participação de magistrados, com e sem deficiência.

    ✓ Participação de servidores, com e sem deficiência.

    ✓ Fixação de metas anuais.

    ✓ Fiscalizam, planejam, elaboram e acompanham:

        ↳ os projetos arquitetônicos de acessibilidade.

        ↳ os projetos “pedagógicos” de treinamento e capacitação dos profissionais e funcionários.

  • Gabarito: "E"

     

    Art. 10. Serão instituídas por cada Tribunal, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão, com caráter multidisciplinar, com participação de magistrados e servidores, com e sem deficiência, objetivando que essas Comissões fiscalizem, planejem, elaborem e acompanhem os projetos arquitetônicos de acessibilidade e projetos “pedagógicos” de treinamento e capacitação dos profissionais e funcionários que trabalhem com as pessoas com deficiência, com fixação de metas anuais, direcionados à promoção da acessibilidade para pessoas com deficiência, tais quais as descritas a seguir:

     

    a) Fiscalizar o registro de audiência por meio de filmagem sempre que presente pessoa com deficiência auditiva

    Correto, nos termos do art. 10, VIII, da Res. 230: "VIII – registro da audiência, caso o Juiz entenda necessário, por filmagem de todos os atos nela praticados, sempre que presente pessoa com deficiência auditiva;"

     

    b) Permitir a entrada e permanência de cães-guia nas dependências públicas

    Correto, nos termos do art. 10, III, da Res. 230: "III – permissão de entrada e permanência de cães-guias em todas as dependências dos edifícios e sua extensão;"

     

     c) Realizar oficinas de conscientização de servidores e magistrados sobre direitos das pessoas com deficiência

    Correto, nos termos do art. 10, XII, da Res. 230: "XII – realização de oficinas de conscientização de servidores e magistrados sobre os direitos das pessoas com deficiência;

     

     d) Requerer nomeação de tradutor e intérprete de linguagem brasileira de sinais, sempre que figurar no processo pessoa com deficiência auditiva

    Correto, nos termos do art. 10, V, da Res. 230: "V – nomeação de tradutor e intérprete de Linguagem Brasileira de Sinais, sempre que figurar no processo pessoa com deficiência auditiva, escolhido dentre aqueles devidamente habilitados e aprovados em curso oficial de tradução e interpretação de Linguagem Brasileira de Sinais ou detentores do certificado de proficiência em Linguagem Brasileira de Sinais – PROLIBRAS, nos termos do art. 19 do Decreto 5.626/2005, o qual deverá prestar compromisso e, em qualquer hipótese, será custeado pela administração dos órgãos do Judiciário;"

     

     e) Suspender a eficácia de ordem judicial que não atentou para o cumprimento de diretrizes nacionais de inclusão social de pessoa com deficiência 

    Errado e, portanto, gabarito da questão. O CNJ não possui competência jurisdicional, somente administrativa. Assim, não pode resolução "suspender a eficácia de ordem judicial que não atentou para o cumprimento de diretrizes nacionais de inclusão social de pessoa com deficiência ".

  • Separação dos poderes.

  • Esta questão cobra seus conhecimentos sobre o artigo 10 (Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão)

    O CNJ, Conselho Nacional de Justiça, foi instituído em 2004 pela Emenda Constitucional 45. Porém, ele não tem o poder de suspender decisões judiciais. No artigo 103-B, § 4º, da Constituição Federal, temos um exemplo de um dos limites do CNJ. 

    § 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura: (...)

    Dito isto, vamos às alternativas.

    A) Olha, preciso te dizer que esta opção está errada. Não existe essa “fiscalização”. A Banca errou. Mas como temos uma opção está ainda pior, precisamos tomar cuidado. Isso pode acontecer em sua prova, portanto, leia todas as alternativas! Sempre!

    Art. 10, VIII – registro da audiência, caso o Juiz entenda necessário, por filmagem de todos os atos nela praticados, sempre que presente pessoa com deficiência auditiva;

    B) Certo

    Art. 10, III – permissão de entrada e permanência de cães-guias em todas as dependências dos edifícios e sua extensão;

    C) Certo.

    Art. 10, XII – realização de oficinas de conscientização de servidores e magistrados sobre os direitos das pessoas com deficiência;

    D) Certo. 

    Art. 10, VII – nomeação ou permissão de utilização de guia intérprete, sempre que figurar no processo pessoa com deficiência auditiva e visual, o qual deverá prestar compromisso e, em qualquer hipótese, será custeado pela Administração dos órgãos do Judiciário;

    E) Como já disse, o CNJ não tem essa competência. Ele tem competência administrativa e não jurisdicional. Logo, esta está muito errada. Mais errada que a letra A.

    Gabarito: E

  • VI – sendo a pessoa com deficiência auditiva partícipe do processo oralizado e se assim o preferir, o Juiz deverá com ela se comunicar por anotações escritas ou por meios eletrônicos, o que inclui a legenda em tempo real, bem como adotar medidas que viabilizem a leitura labial;

    VII – nomeação ou permissão de utilização de guia-intérprete, sempre que figurar no processo pessoa com deficiência auditiva e visual, o qual deverá prestar compromisso e, em qualquer hipótese, será custeado pela administração dos órgãos do Judiciário;

    VIII – registro da audiência, caso o Juiz entenda necessário, por filmagem de todos os atos nela praticados, sempre que presente pessoa com deficiência auditiva;

    IX – aquisição de impressora em Braille, produção e manutenção do material de comunicação acessível, especialmente o website, que deverá ser compatível com a maioria dos softwares livres e gratuitos de leitura de tela das pessoas com deficiência visual;

    X – inclusão, em todos os editais de concursos públicos, da previsão constitucional de reserva de cargos para pessoas com deficiência, inclusive nos que tratam do ingresso na magistratura (CF, art. 37, VIII);

    XI – anotação na capa dos autos da prioridade concedida à tramitação de processos administrativos cuja parte seja uma pessoa com deficiência e de processos judiciais se tiver idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos ou portadora de doença grave, nos termos da Lei n. 12.008, de 06 de agosto de 2009;

    XII – realização de oficinas de conscientização de servidores e magistrados sobre os direitos das pessoas com deficiência;

    XIII – utilização de intérprete de Linguagem Brasileira de Sinais, legenda, audiodescrição e comunicação em linguagem acessível em todas as manifestações públicas, dentre elas propagandas, pronunciamentos oficiais, vídeos educativos, eventos e reuniões;

    XIV – disponibilização de equipamentos de autoatendimento para consulta processual acessíveis, com sistema de voz ou de leitura de tela para pessoas com deficiência visual, bem como, com altura compatível para usuários de cadeira de rodas.

  • ----------------------------------------------------

    Resolução CNJ 230/2016:

    Das Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão

    Art. 10. Serão instituídas por cada Tribunal, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão, com caráter multidisciplinar, com participação de magistrados e servidores, com e sem deficiência, objetivando que essas Comissões fiscalizem, planejem, elaborem e acompanhem os projetos arquitetônicos de acessibilidade e projetos “pedagógicos” de treinamento e capacitação dos profissionais e funcionários que trabalhem com as pessoas com deficiência, com fixação de metas anuais, direcionados à promoção da acessibilidade para pessoas com deficiência, tais quais as descritas a seguir:

    I – construção e/ou reforma para garantir acessibilidade para pessoas com termos da normativa técnica em vigor (ABNT 9050), inclusive construção de rampas, adequação de sanitários, instalação de elevadores, reserva de vagas em estacionamento, instalação de piso tátil direcional e de alerta, sinalização sonora para pessoas com deficiência visual, bem como sinalizações visuais acessíveis a pessoas com deficiência auditiva, pessoas com baixa visão e pessoas com deficiência intelectual, adaptação de mobiliário (incluindo púlpitos), portas e corredores em todas as dependências e em toda a extensão (Tribunais, Fóruns, Juizados Especiais etc);

    II – locação de imóveis, aquisição ou construções novas somente deverão ser feitas se com acessibilidade;

    III – permissão de entrada e permanência de cães-guias em todas as dependências dos edifícios e sua extensão;

    IV – habilitação de servidores em cursos oficiais de Linguagem Brasileira de Sinais, custeados pela Administração, formados por professores oriundos de instituições oficialmente reconhecidas no ensino de Linguagem Brasileira de Sinais para ministrar os cursos internos, a fim de assegurar que as secretarias e cartórios das Varas e Tribunais disponibilizem pessoal capacitado a atender surdos, prestando-lhes informações em Linguagem Brasileira de Sinais;

    V – nomeação de tradutor e intérprete de Linguagem Brasileira de Sinais, sempre que figurar no processo pessoa com deficiência auditiva, escolhido dentre aqueles devidamente habilitados e aprovados em curso oficial de tradução e interpretação de Linguagem Brasileira de Sinais ou detentores do certificado de proficiência em Linguagem Brasileira de Sinais – PROLIBRAS, nos termos do art. 19 do Decreto 5.626/2005, o qual deverá prestar compromisso e, em qualquer hipótese, será custeado pela administração dos órgãos do Judiciário;

  • ------------------------------------------

    C) Realizar oficinas de conscientização de servidores e magistrados sobre direitos das pessoas com deficiência

    Art. 10 - [...]

    XII – realização de oficinas de conscientização de servidores e magistrados sobre os direitos das pessoas com deficiência;

    ------------------------------------------

    D) Requerer nomeação de tradutor e intérprete de linguagem brasileira de sinais, sempre que figurar no processo pessoa com deficiência auditiva

    Art. 10 - [...]

    V – nomeação de tradutor e intérprete de Linguagem Brasileira de Sinais, sempre que figurar no processo pessoa com deficiência auditiva, escolhido dentre aqueles devidamente habilitados e aprovados em curso oficial de tradução e interpretação de Linguagem Brasileira de Sinais ou detentores do certificado de proficiência em Linguagem Brasileira de Sinais – PROLIBRAS, nos termos do art. 19 do Decreto 5.626/2005, o qual deverá prestar compromisso e, em qualquer hipótese, será custeado pela administração dos órgãos do Judiciário;

    ------------------------------------------

    E) Suspender a eficácia de ordem judicial que não atentou para o cumprimento de diretrizes nacionais de inclusão social de pessoa com deficiência [Gabarito]

    Art. 10. Serão instituídas por cada Tribunal, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão, com caráter multidisciplinar, com participação de magistrados e servidores, com e sem deficiência, objetivando que essas Comissões fiscalizem, planejem, elaborem e acompanhem os projetos arquitetônicos de acessibilidade e projetos “pedagógicos” de treinamento e capacitação dos profissionais e funcionários que trabalhem com as pessoas com deficiência, com fixação de metas anuais, direcionados à promoção da acessibilidade para pessoas com deficiência, tais quais as descritas a seguir:

    [...]

  • Cada Tribunal brasileiro possui uma Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão, que possuem natureza multidisciplinar e contam com a participação de magistrados e servidores. Assinale a alternativa que não contém uma das atribuições das mencionadas Comissões:

    A) Fiscalizar o registro de audiência por meio de filmagem sempre que presente pessoa com deficiência auditiva

    Art. 10. Serão instituídas por cada Tribunal, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias, Comissões Permanentes de Acessibilidade e Inclusão, com caráter multidisciplinar, com participação de magistrados e servidores, com e sem deficiência, objetivando que essas Comissões fiscalizem, planejem, elaborem e acompanhem os projetos arquitetônicos de acessibilidade e projetos “pedagógicos” de treinamento e capacitação dos profissionais e funcionários que trabalhem com as pessoas com deficiência, com fixação de metas anuais, direcionados à promoção da acessibilidade para pessoas com deficiência, tais quais as descritas a seguir:

    [...]

    VIII – registro da audiência, caso o Juiz entenda necessário, por filmagem de todos os atos nela praticados, sempre que presente pessoa com deficiência auditiva;

    ------------------------------------------

    B) Permitir a entrada e permanência de cães-guia nas dependências públicas

    Art. 10 - [...]

    III – permissão de entrada e permanência de cães-guias em todas as dependências dos edifícios e sua extensão;


ID
2537653
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) são pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos regulamentadas por lei. Neste contexto, não são passíveis de qualificação como OSCIP, exceto.

Alternativas
Comentários
  • Reforçando o gabarito:

    "Assim como as organizações sociais, as organizações da sociedade civil de interesse público são particulares, sem finalidade lucrativa, criadas para prestação de serviços públicos não exclusivos de promoção da assistência social, promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico, promoção gratuita da educação e da saúde, promoção da segurança alimentar e nutricional, defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desenvolvimento sustentável, entre outras definidas em lei."

    MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO- Matheus Carvalho - Página 734 - 4º Edição

     

  • Gabarito extraoficial: alternativa D.

    Comentário: de acordo com o art. 2º da Lei 9.790/1999, não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público:

    as sociedades comerciais; (letra E)

    os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;

    as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais;

    as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações; (letra A)

    as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios;

    as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;

    as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;

    as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;

    as organizações sociais;

    as cooperativas; (letra B)

    as fundações públicas;

    as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas; (letra C)

    as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal.

    —-

    Com isso, sobra apenas a letra D, que é o nosso gabarito. As organizações sem fins lucrativos que atuam na área de promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico fazem parte das entidades que podem se qualificar como Oscips, nos termos do art. 3º, II, da Lei 9.790/1999.

     

     

    Prof.Herbert Almeida

  • me compliquei todo

  • NÃO + NÃO ou NÃO + EXCETO = SIM.

    descomplique, amigo.

    DEUS É FIEL.

  • No dia da prova, depois de raciocínio lógico, esse não mais não me fez cair nessa. Ah, IBFC do meu pesadelo!

  • As Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) são pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos regulamentadas por lei. Neste contexto, não são passíveis de qualificação como OSCIP, exceto.

    Direito Administrativo esquematizado

    Pessoas que não podem ser qualificadas

    Algumas pessoas jurídicas, por expressa disposição legal, mesmo que atuem nas áreas próprias das OSCIPs, não poderão ser qualificadas como tal (Lei 9.790/1999, art. 2.º). São elas:

    a) as sociedades comerciais;

    b) os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;

    c) as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais;

    d) as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;

    e) as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios;

    f) as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;

    g) as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;

    h) as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;

    i) as organizações sociais (OS);

    j) as cooperativas;

    k) as fundações públicas;

    l) as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas;

    m) as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal.

    Devemos salientar que a lei não permite que uma mesma entidade seja simultaneamente qualificada como OS e como OSCIP. Assim, mesmo que a entidade cumpra os requisitos para obtenção de ambas as qualificações, somente lhe será facultada a opção por um ou outro enquadramento, tendo em vista a expressa vedação legal de cumulação das qualificações.

    A propósito, registramos que o art. 18 da Lei 9.790/1999, que dispõe sobre a qualificação de OSCIP, previu, em suas disposições transitórias (art. 18), que, durante o prazo de cinco anos da sua publicação5, seria possível a uma entidade manter simultaneamente a qualificação de OSCIP, além de outras que já possuísse. Findo esse prazo, a entidade seria obrigada a optar por uma qualificação ou outra. Como o prazo previsto na norma de transição já se esgotou, hoje em dia não mais é possível a cumulação de qualificações.

     a)organizações partidárias

     b)cooperativas

     c)fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas

     d)organizações sem fins lucrativos focadas na promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico

     e)sociedades comerciais

    Responder

  • TERCEIRO SETOR

     

    A doutrina costuma dividir o estudo dos serviços e da economia em 3 diferentes níveis:

     

    1º Setor: Corresponde à própria Administração Pública (Direta e Indireta).

     

    2º Setor: É a Iniciativa Privada com Fins Lucrativos (aqui entram as concessões \ permissões de serviços públicos e Parceria Público-Privadas).

     

    3º Setor: É a Iniciativa Privada sem Fins Lucrativos.

    São as chamadas entidades paraestatais ou entidades do terceiro setor (Sistema S, OS e OSCIP).

     

     

    Características das entidades do terceiro setor:

     

    1) As entidades do terceiro setor não fazem parte da administração indireta e nem direta. São entidades privadas, particulares, que atuam sem fins lucrativos, ao lado do Estado, executando atividades de interesse do poder público.

    2) O terceiro setor não pode prestar atividades exclusivas do Estado. Precisam prestar atividade de INTERESSE COLETIVO, de utilidade pública, não exclusiva do Estado.

     



    OS

    personalidade - dir privado
    acordo:
    decreto executivo
    natureza do acordo: contrato de gestão
    finalidade: sem fins lucrativos
    ministério partícipe: ministério da área supervisora
    prerrogativa: cessão de bens e servidores
    participação do poder público: obrigatória
    área de atuação: rol exaustivo - preservação ambiental, saúde, cultura, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico
    criação: provém da extinção de órgão da administração
    licitação: podem editar regulamento próprio - então licitam
    dever de prestar contas - prestação contas ao ministério supervisor que encaminham estas ao TCU.

     

    OSCIP

    personalidade - dir privado
    acordo: ministério da justiça
    natureza do acordo: termo de parceria
    finalidade: sem fins lucrativos
    ministério partícipe: ministério da área supervisora
    prerrogativa: não há previsão legal
    participação do poder público: facultativa
    área de atuação: rol exemplificativo - inclui assistência social e jurídica
    criação: não provém da extinção de órgão da administração
    licitação: podem editar regulamento próprio - então licitam
     

  • IBFC sempre selecionando o candidato mais bem preparado! Provas inteligentes e bem elaboradas! Tão de parabéns!

  • questão bem sarcástica hem candidato com sono e respondendo uma questão desse tipo erra "concerteza" kkkk negação da negação, ao final ela quer saber apenas a única que é passivel de receber a qualificação de uma OSICP hahaha:P ou seja uma OS Gabarito letra D de dúvida rsrs. 

  • Direto ao Ponto

    LEI No 9.790, DE 23 DE MARÇO DE 1999.
    Dispõe sobre a qualificação de pessoas jurídicas de
    direito privado, sem fins lucrativos, como Organizações
    da Sociedade Civil de Interesse Público, institui e
    disciplina o Termo de Parceria, e dá outras providências.
     

    Art. 1o Podem qualificar-se como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público as pessoas jurídicas de
    direito privado sem fins lucrativos que tenham sido constituídas e se encontrem em funcionamento regular há, no
    mínimo, 3 (três) anos, desde que os respectivos objetivos sociais e normas estatutárias atendam aos requisitos
    instituídos por esta Lei.

     

    Art. 2o Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda
    que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei:
    I - as sociedades comerciais;
    II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;
    III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e
    confessionais;
    IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;
    V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de
    associados ou sócios;
    VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;
    VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;
    VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;
    IX - as organizações sociais;
    X - as cooperativas;
    XI - as fundações públicas;
    XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por
    fundações públicas;
    XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional a
    que se refere o art. 192 da Constituição Federal.
     

  • Quando quer ser inteligente ela é

  • Resumindo, tudo o que ele colocou no item "D" é uma OS disfarçada. 

  • Acho que vi Lei de De Morgan aí viu. kkk

  • A questão, simplesmente, descreve uma fundação publica. Quando falar de fundaçao publica, tenha sempre em mente a FUNAI, vc vai acertar quase todas as questoes.

    AUT - publico

    FP - Priv (sem fins lucra) -> atuacao definida em sua lei de criação

    EP - priv

    SEM - priv

    EP e SEM podem ser de direito publico quando prestadoras de servico publico

  • 01:11 fazendo uma questao dessa , bicho

  • Gabarito D.

    Cuidado com essas questões, não são passíveis, exceto:

  • Não são passíveis, exceto = São passíveis

  • O exame da presente questão deve ser efetivado com apoio no teor do art. 2º da Lei 9.790/99, que traz o rol de pessoas jurídicas não passíveis de serem qualificadas como OSCIP's.

    É ler:

    "Art. 2o Não são passíveis de qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, ainda que se dediquem de qualquer forma às atividades descritas no art. 3o desta Lei:

    I - as sociedades comerciais;

    II - os sindicatos, as associações de classe ou de representação de categoria profissional;

    III - as instituições religiosas ou voltadas para a disseminação de credos, cultos, práticas e visões devocionais e confessionais;

    IV - as organizações partidárias e assemelhadas, inclusive suas fundações;

    V - as entidades de benefício mútuo destinadas a proporcionar bens ou serviços a um círculo restrito de associados ou sócios;

    VI - as entidades e empresas que comercializam planos de saúde e assemelhados;

    VII - as instituições hospitalares privadas não gratuitas e suas mantenedoras;

    VIII - as escolas privadas dedicadas ao ensino formal não gratuito e suas mantenedoras;

    IX - as organizações sociais;

    X - as cooperativas;

    XI - as fundações públicas;

    XII - as fundações, sociedades civis ou associações de direito privado criadas por órgão público ou por fundações públicas;

    XIII - as organizações creditícias que tenham quaisquer tipo de vinculação com o sistema financeiro nacional a que se refere o art. 192 da Constituição Federal."

    Como daí se depreende, as opções A, B, C e E encontram-se contempladas no aludido elenco legal.

    Por seu turno, a letra D traz hipótese de entidade passível, sim, de tal enquadramento, como se vê do disposto no art. 3º, II, da Lei 9.790/99:

    "Art. 3o A qualificação instituída por esta Lei, observado em qualquer caso, o princípio da universalização dos serviços, no respectivo âmbito de atuação das Organizações, somente será conferida às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais tenham pelo menos uma das seguintes finalidades:

    (...)

    II - promoção da cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico;"

    Logo, eis aí a resposta da questão.


    Gabarito do professor: D


ID
2537656
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com o texto do Decreto n° 7.892/2013, o sistema de registro de preços nada mais é do que o conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações futuras pela Administração Pública. Sobre o tema, assinale a alternativa que não contém hipótese em que poderá ser adotado o sistema de registro de preços.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito extraoficial: alternativa C.

    Comentário: o art. 3º do Decreto 7.892/2013 dispõe que o sistema de registro de preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    (i) quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes; (letra D)

    (ii) quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa; (letra E)

    (iii) quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou (letra B)

    (iv) quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração. (letra A)

    Sobra a letra D. As compras de grande vulto pela administração não entram expressamente nas hipóteses de utilização do registro de preços. Nessa linha, a Lei 8.666/1993 define como contratação de grande vulto as compras, obras e serviços cujo valor estimado seja superior a 25 (vinte e cinco) vezes o limite da modalidade concorrência para obras e serviços de engenharia, o que ensejaria o valor de 37,5 milhões de reais. Na verdade, nós até poderíamos ter licitações para registro de preços envolvendo valores de grande vulto, desde que enquadráveis nas quatro hipóteses apresentadas acima. Dessa forma, não é o grande vulto em si que chamaria o registro de preços, mas sim o enquadramento nas quatro hipóteses do Decreto 7.892/2013. Logo, o gabarito é mesmo a letra D.

     

     

    Prof. Herbert Almeida

  • Colaborando. .....

    resposta-  letra "C"

     

    “Art. 3.º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

     

     

    I – quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

     

     

    II – quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

     

     

    III – quando....... para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

     

     

    IV – quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administraçãonaturez.

     

     

     

     

    modalidades de licitação  no SRP é PRECO

    >PREGÃO

    >CONCORRÊNCIA

     

     

  • Banca mais legalista que temos no Brasil. É "só" decorar texto de lei puramente.

  • Gab letra C

     

    Compra de grande vulto não caracteriza a exigência de S.R.P

  • GABARITO: LETRA C

    Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

    FONTE: DECRETO Nº 7.892, DE 23 DE JANEIRO DE 2013.

  • Art. 16. A existência de preços registrados não obriga a administração a contratarfacultando-se a realização de licitação específica para a aquisição pretendida, assegurada preferência ao fornecedor registrado em igualdade de condições.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    O decreto 7.7892/13 regulamenta o SRP que estabelece o conjunto de procedimentos para registro formal de preços relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações futuras.

    Art. 7º A licitação para registro de preços será realizada:

    >>> Na modalidade de CONCORRÊNCIAsendo do tipo menor preço, ou

    >>> Na modalidade PREGÃOsendo precedida de ampla pesquisa de mercado.

    §1º O julgamento por técnica e preço, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 12 O prazo de validade da ata de registro de preços não será superior a doze meses, já incluídas eventuais prorrogações;

    §1º É vedado efetuar acréscimos quantitativos fixados pela ata de registro de preços

    ------------------------------------------------------------------------------------------------

    Art. 3º O Sistema de Registro de Preços poderá ser adotado nas seguintes hipóteses:

    I - Quando, pelas características do bem ou serviço, houver necessidade de contratações frequentes;

    II - Quando for conveniente a aquisição de bens com previsão de entregas parceladas ou contratação de serviços remunerados por unidade de medida ou em regime de tarefa;

    III - Quando for conveniente a aquisição de bens ou a contratação de serviços para atendimento a mais de um órgão ou entidade, ou a programas de governo; ou

    IV - Quando, pela natureza do objeto, não for possível definir previamente o quantitativo a ser demandado pela Administração.

  • Valeu, Mari!!!!


ID
2537659
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os consórcios públicos podem ser contratados pela administração para a realização de objetivos de interesse comum. A constituição do consórcio se dá por meio de contrato cuja celebração dependerá de prévia subscrição de protocolo de intenções. Assinale abaixo a alternativa que não apresenta conteúdo que deverá constar de cláusula no protocolo de intenções.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito extraoficial: alternativa A.

    O protocolo de intenções é um contrato preliminar, em que serão definidos os termos que constarão no contrato, que posteriormente dependerá de ratificação realizada por meio de lei (Lei 11.107/2005, art. 5º). Em resumo, será assinado inicialmente um protocolo de intenções, que, após a aprovação legislativa de cada um dos entes consorciados, tornar-se-á o contrato de consórcio público.

    Nesse contexto, de acordo com a Lei 11.107/2005, que estabelece as normas gerais de contratação de consórcios públicos, são cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam:

    I – a denominação, a finalidade, o prazo de duração e a sede do consórcio;

    II – a identificação dos entes da Federação consorciados;

    III – a indicação da área de atuação do consórcio;

    IV – a previsão de que o consórcio público é associação pública ou pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos; (letra D)

    V – os critérios para, em assuntos de interesse comum, autorizar o consórcio público a representar os entes da Federação consorciados perante outras esferas de governo;

    VI – as normas de convocação e funcionamento da assembléia geral, inclusive para a elaboração, aprovação e modificação dos estatutos do consórcio público;

    VII – a previsão de que a assembléia geral é a instância máxima do consórcio público e o número de votos para as suas deliberações; (letra B)

    VIII – a forma de eleição e a duração do mandato do representante legal do consórcio público que, obrigatoriamente, deverá ser Chefe do Poder Executivo de ente da Federação consorciado;

    IX – o número, as formas de provimento e a remuneração dos empregados públicos, bem como os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público; (letra C)

    X – as condições para que o consórcio público celebre contrato de gestão ou termo de parceria; (letra E)

    A letra A está incorreta, e por isso é o gabarito, uma vez que o inciso XI até exige a autorização para a gestão associada de serviços públicos, devendo tal autorização definir a área em que serão prestados (alínea “b”), porém é obrigatória a definição dos “critérios técnicos para cálculo do valor das tarifas e de outros preços públicos, bem como para seu reajuste ou revisão” (alínea “e”).

    Prof.Herbert Almeida

    Estratégia Concursos

     

  • ART 4 da lei 11107
  • LEI 11.107

    Art. 4 São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam:

     XI – a autorização para a gestão associada de serviços públicos, explicitando:

    e) os critérios técnicos para cálculo do valor das tarifas e de outros preços públicos, bem como para seu reajuste ou revisão;

  • Acredito que só pelo fato da letra A dizer que sem a necessidade de critérios pra tarifas a pessoa ja dava pra matar a questão. Mesmo desconhecendo afundo o assunto. No meu caso rsrs

  • A questão exigiu conhecimento acerca da Lei 11.107/2005 (Lei de Consórcios Públicos) e deseja obter a alternativa incorreta:

    A- Incorreta. Art. 4º da Lei 11.107/2005: “São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam: [...] XI – a autorização para a gestão associada de serviços públicos, EXPLICITANDO: [...] e) os critérios técnicos para cálculo do valor das tarifas e de outros preços públicos, bem como para seu reajuste ou revisão.”

    B- Correta. Art. 4º da Lei 11.107/2005: “São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam: [...] VII – a previsão de que a assembléia geral é a instância máxima do consórcio público e o número de votos para as suas deliberações.”

    C- Correta. Art. 4º da Lei 11.107/2005: “São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam: [...] IX – o número, as formas de provimento e a remuneração dos empregados públicos, bem como os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.”

    D- Correta. Art. 4º da Lei 11.107/2005: “São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam: [...] IV – a previsão de que o consórcio público é associação pública ou pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos.”

    E- Correta. Art. 4º da Lei 11.107/2005: “São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam: [...] X – as condições para que o consórcio público celebre contrato de gestão ou termo de parceria.”

    GABARITO DA MONITORA: “A”

  • A questão trata dos consórcios públicos. O consórcio público é um ajuste multilateral que visa a cooperação mútua entre pessoas jurídicas de direito público. Os consórcios públicos são regidos pela Lei nº 11.107/2005 e podem ser consórcios públicos de direito privado ou consórcios públicos de direito público, constituídos sob a forma de associações públicas.Os consórcios constituídos sob a forma de associações públicas constituem pessoas jurídicas de direito público que irá integrar a Administração Pública Indireta dos entes consorciados (art. 6º, caput e §1º, da Lei nº 11.107/2005).

    A constituição do contrato passa por várias fases. A primeira dessas fases é a subscrição pelos entes que pretendem aderir ao consórcio de protocolo de intenções. O protocolo de intenções é o instrumento pelo qual os entes manifestação a sua intenção de celebrar contrato, constituindo consórcio público.

    A Lei nº 11.107/2005 estabelece em seu artigo 4º as cláusulas obrigatórias, também chamadas de cláusulas necessárias, do protocolo de intenções que são as cláusulas que devem obrigatoriamente constar do instrumento. Essas cláusulas são as seguintes.
    Art. 4º São cláusulas necessárias do protocolo de intenções as que estabeleçam:

    I – a denominação, a finalidade, o prazo de duração e a sede do consórcio;

    II – a identificação dos entes da Federação consorciados;

    III – a indicação da área de atuação do consórcio;

    IV – a previsão de que o consórcio público é associação pública ou pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos;

    V – os critérios para, em assuntos de interesse comum, autorizar o consórcio público a representar os entes da Federação consorciados perante outras esferas de governo;

    VI – as normas de convocação e funcionamento da assembleia geral, inclusive para a elaboração, aprovação e modificação dos estatutos do consórcio público;

    VII – a previsão de que a assembleia geral é a instância máxima do consórcio público e o número de votos para as suas deliberações;

    VIII – a forma de eleição e a duração do mandato do representante legal do consórcio público que, obrigatoriamente, deverá ser Chefe do Poder Executivo de ente da Federação consorciado;

    IX – o número, as formas de provimento e a remuneração dos empregados públicos, bem como os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;

    X – as condições para que o consórcio público celebre contrato de gestão ou termo de parceria;

    XI – a autorização para a gestão associada de serviços públicos, explicitando:

    a) as competências cujo exercício se transferiu ao consórcio público;

    b) os serviços públicos objeto da gestão associada e a área em que serão prestados;

    c) a autorização para licitar ou outorgar concessão, permissão ou autorização da prestação dos serviços;

    d) as condições a que deve obedecer o contrato de programa, no caso de a gestão associada envolver também a prestação de serviços por órgão ou entidade de um dos entes da Federação consorciados;

    e) os critérios técnicos para cálculo do valor das tarifas e de outros preços públicos, bem como para seu reajuste ou revisão; e

    XII – o direito de qualquer dos contratantes, quando adimplente com suas obrigações, de exigir o pleno cumprimento das cláusulas do contrato de consórcio público.
    Vejamos as alternativas da questão:

    A) Autorização para a gestão associada de serviços públicos, explicitando a área que o serviço será prestado, sem a necessidade de critérios técnicos para o cálculo do valor de tarifas

    De acordo com o artigo 4º, XI, da Lei nº 11.107/2005 acima reproduzido é cláusula obrigatória do protocolo de intenções a autorização para gestão associada de serviços públicos. Ao contrário do que é afirmado na alternativa, na cláusula que autoriza a gestão associada de serviços públicos devem ser indicados os critérios técnicos para o cálculo de tarifas, conforme alínea “e" do inciso XI do artigo 4º da Lei nº 11.107/2005.

    B) Previsão de que a assembleia geral é a instância máxima do consórcio público e o número de votos para as suas deliberações

    Correto. É cláusula obrigatória do protocolo de intenções, de acordo com ao artigo 4º, VII, da lei dos consórcios públicos a previsão de que a assembleia geral é a instância máxima do consórcio público e o número de votos para as suas deliberações.

    C) O número, as formas de provimento e a remuneração dos empregados públicos, bem como os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público.

    Correta. O número, as formas de provimento e a remuneração dos empregados públicos, bem como os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público é cláusula necessária ou obrigatória dos protocolos de intenção para constituição de consórcios públicos, na forma do artigo 4º, IX, da Lei nº 11.107/2005.

    D) Previsão de que o consórcio público é associação pública ou pessoa jurídica de direito privado sem fins econômicos

    Correta. De acordo com o artigo 4º, IV, da Lei nº 11.107/2005, é cláusula necessária do protocolo de intenções a previsão que indique se o consórcio será constituído sob a forma de associação pública ou de pessoa jurídica de direito privado.

    E) Condições para que o consórcio público celebre contrato de gestão ou termo de parceria.

    Correta. As condições para que o consórcio público celebre contrato de gestão ou termo de parceria são cláusula necessária dos protocolos de intenções para constituição e consórcios públicos, nos termos do artigo 4º, X, da Lei nº 11.107/2005. 
    Gabarito do professor: A. 


ID
2537662
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre os Remédios Constitucionais existentes no ordenamento jurídico brasileiro, analise os itens abaixo.


I. É possível a impetração de mandado de injunção quando uma norma regulamentadora dificulta o exercício dos direitos e liberdades dispostos na Constituição, bem como prerrogativas vinculadas unicamente à soberania e cidadania.

II. Habeas Data é instrumento utilizado unicamente para assegurar o conhecimento de informações existentes em registros e bancos de dados públicos e de entidades governamentais.

III. Habeas Corpus é concedido apenas quando do efetivo cerceamento da liberdade de locomoção, ante ilegalidade ou abuso de poder por parte de autoridade pública.

IV. O Mandado de Segurança coletivo poderá ser impetrado por parlamentar membro do Congresso Nacional com a finalidade de preservar direito líquido e certo de dada coletividade.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra E.

    Comentários:

    A primeira assertiva está errada. O mandado de injunção é cabível quando a falta de norma regulamentadora estiver inviabilizando o exercício de um direito previsto na Constituição Federal. Em outras palavras, o mandado de injunção visa combater as omissões inconstitucionais.

    A segunda assertiva está errada. O habeas data também pode ser utilizado para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    A terceira assertiva está errada. Também existe o habeas corpus preventivo, cabível quando há ameaça de violação à liberdade de locomoção.

    A quarta assertiva está errada. É o partido político com representação no Congresso Nacional que detém legitimidade para impetrar mandado de segurança coletivo.

     

     

    Prof. Ricardo Valle

  • Complementando o item III, o HC é cabível não apenas contra autoridade pública, mas também contra particular, conforme ensinamento de Guilherme NUCCI:

    A Constituição Federal não distingue, no pólo passivo, a autoridade do particular, de modo que é possível impetrar habeas corpus contra qualquer pessoa que constranja a liberdade de locomoção de outrem. É o meio indiscutivelmente mais seguro e rápido de solucionar o impasse. Imagine-se a prostituta presa em algum lugar pelo rufião. Mais célere pode ser a impetração do habeas corpus do que ser a polícia acionada para agir, libertando a vítima. O mesmo se diga dos inúmeros casos de internação irregular em hospitais psiquiátricos ou mesmo da vedação de saída a determinados pacientes que não liquidam seus débitos no nosocômio. E não é demais lembrar a lição de Dante Busana nesse contexto: “A polícia pode não querer (ou não julgar prudente) intervir, como, por exemplo, nas hipóteses de internação indevida em manicômio ou outro estabelecimento destinado ao tratamento de moléstias mentais e razão não há para negar à pessoa internada sem motivo legal a proteção do remédio constitucional”

  • Complementando o item IV:

     

    Art. 5º, LXX, CF/88  - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.

     

    Pessoa física não tem legitimidade para impetrar mandado de segurança coletivo. Portanto, o Mandado de Segurança coletivo não poderá ser impetrado por parlamentar (pessoa física).

     

  • Mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    Habeas Data é instrumento utilizado para assegurar o conhecimento de informações e retificar dados.

    Habeas Corpus cabe preventivamente.

    Mandado de segurança coletivo poderá ser impetrado por partido político...

     

     

  • I. É possível a impetração de mandado de injunção quando uma norma regulamentadora dificulta o exercício dos direitos e liberdades dispostos na Constituição, bem como prerrogativas vinculadas unicamente à soberania e cidadania.

    II. Habeas Data é instrumento utilizado unicamente para assegurar o conhecimento de informações existentes em registros e bancos de dados públicos e de entidades governamentais.

    III. Habeas Corpus é concedido apenas quando do efetivo cerceamento da liberdade de locomoção, ante ilegalidade ou abuso de poder por parte de autoridade pública.

    IV. O Mandado de Segurança coletivo poderá ser impetrado por parlamentar membro do Congresso Nacional com a finalidade de preservar direito líquido e certo de dada coletividade.

  • GABARITO: E (Todas erradas)

    I. É possível a impetração de mandado de injunção quando uma norma regulamentadora dificulta o exercício dos direitos e liberdades dispostos na Constituição, bem como prerrogativas vinculadas unicamente à soberania e cidadania.

    II. Habeas Data é instrumento utilizado unicamente para assegurar o conhecimento de informações existentes em registros e bancos de dados públicos e de entidades governamentais.

    III. Habeas Corpus é concedido apenas quando do efetivo cerceamento da liberdade de locomoção, ante ilegalidade ou abuso de poder por parte de autoridade pública.

    IV. O Mandado de Segurança coletivo poderá ser impetrado por parlamentar membro do Congresso Nacional com a finalidade de preservar direito líquido e certo de dada coletividade.

     

  • Quanto à acertiva III, que trata sobre Habeas Corpus, observemos o previsto na CF/88: 

    Art. 5º
    LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

  • I. conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    II. conceder-se-á habeas data :
    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante,
    constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter
    público;
    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso,
    judicial ou administrativo;

    III. conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

    IV. conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data líquido e certo de dada coletividade.Pode ser impetrado por:
    a) partido político com representação no Congresso Nacional;
    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e
    em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou
    associados;

  • Meu velho erro de ler as quatões rapido!

  • mandado de segurança coletivo: partido com representação no congresso nacional e nao um membro parlamentar isoladamente.

  • O item III deu uma amplitude grande para o Habeas data, então estaria incorreta pelo fato de que o mesmo é visando à obtenção de informação relativa a sua própria informação ou informação o qual eu faça parte. Eu querer saber sobre o sicrano ou o beltrano é inadmissível.

  • Só um breve comentário:

    Quanto a afirmativa III, entendi que o "apenas" também se refere à "autoridade pública", excluindo-se a possibilidade de o ato coator ser por parte de particular, o que também estaria invalidando a alternativa, visto que atos de ilegalidade por particulares também podem ser combatidos via habeas corpus.

  • Todas estão erradas !

  • Sobre os Remédios Constitucionais existentes no ordenamento jurídico brasileiro, analise os itens abaixo.

    I. É possível a impetração de mandado de injunção quando uma norma regulamentadora dificulta o exercício dos direitos e liberdades dispostos na Constituição, bem como prerrogativas vinculadas unicamente à soberania e cidadania.

    CF Art. 5º LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

    ------------------------------

    II. Habeas Data é instrumento utilizado unicamente para assegurar o conhecimento de informações existentes em registros e bancos de dados públicos e de entidades governamentais.

    CF Art. 5º LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso,judicial ou administrativo;

    ------------------------------

    III. Habeas Corpus é concedido apenas quando do efetivo cerceamento da liberdade de locomoção, ante ilegalidade ou abuso de poder por parte de autoridade pública.

    CF Art. 5º LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

    Obs: Também existe o habeas corpus preventivo, cabível quando há ameaça de violação à liberdade de locomoção.

    ------------------------------

    IV. O Mandado de Segurança coletivo poderá ser impetrado por parlamentar membro do Congresso Nacional com a finalidade de preservar direito líquido e certo de dada coletividade.

    CF Art. 5º LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.

    Pessoa física não tem legitimidade para impetrar mandado de segurança coletivo. Portanto, o Mandado de Segurança coletivo não poderá ser impetrado por parlamentar (pessoa física).

    -------------------------------------------------------------------------

    Assinale a alternativa correta.

    E) I, II, III e IV são incorretos [Gabarito]

  • MALDADE DA BANCA QUANDO COLOCA NAS ALTERNATIVAS, CORRETAS E INCORRETAS!

    FICAR ESPERTO...

  • Gabarito D, todos incorretos.

    I. É possível a impetração de mandado de injunção quando (A AUSÊNCIA DE) uma norma regulamentadora dificulta o exercício dos direitos e liberdades dispostos na Constituição, bem como prerrogativas vinculadas unicamente à soberania e cidadania.

    II. Habeas Data é instrumento utilizado unicamente (PODE PARA RETIFICAÇÃO DE DADOS TAMBÉM) para assegurar o conhecimento de informações existentes em registros e bancos de dados públicos e de entidades governamentais.

    III. Habeas Corpus é concedido apenas quando do efetivo (NÃO É ÚNICO DO EFETIVO CERCEAMENTO, PODE PREVENTIVO TAMBÉM) cerceamento da liberdade de locomoção, ante ilegalidade ou abuso de poder por parte de autoridade pública.

    IV. O Mandado de Segurança coletivo poderá ser impetrado por parlamentar (NADA A VER) membro do Congresso Nacional com a finalidade de preservar direito líquido e certo de dada coletividade.

  • I. É possível a impetração de mandado de injunção quando uma norma regulamentadora dificulta o exercício dos direitos e liberdades dispostos na Constituição, bem como prerrogativas vinculadas unicamente à soberania e cidadania.

    É A SOBERANIA, CIDADANIA E NACIONALIDADE.

    II. Habeas Data é instrumento utilizado unicamente para assegurar o conhecimento de informações existentes em registros e bancos de dados públicos e de entidades governamentais.

    ASSEGURAR CONHECIMENTO DE INFORMAÇÕES E PARA RETIFICAR DADOS.

    III. Habeas Corpus é concedido apenas quando do efetivo cerceamento da liberdade de locomoção, ante ilegalidade ou abuso de poder por parte de autoridade pública.

    CONCEDER-SE-Á HABEAS CORPUS SEMPRE QUE ALGUÉM SOFRER OU SE ACHAR AMEAÇADO DE SOFRER VIOLÊNCIA OU COAÇÃO DE SUA LIBERDADE

    IV. O Mandado de Segurança coletivo poderá ser impetrado por parlamentar membro do Congresso Nacional com a finalidade de preservar direito líquido e certo de dada coletividade.

    MANDADO SEGURANÇA SERÁMPRETADO POR PARTIDO POLÍTICO COM REPRESENTAÇÃO NO CONGRESSO NACIONAL OU POR ORGANIZAÇÃO SINDICAL LEGALMENTE CONSTITUÍDA E EM FUNCIONAMENTO A PELO MENOS 1 ANO EM DEFESA DOS SEUS MEMBROS ASSOCIADOS.

  • I - ...Soberania, Cidadania e NACIONALIDADE

    II - ... "UNICAMENTE" (Errado)

    III - ... "APENAS" (Errado)

    IV - ... " PARLAMENTAR..." (Errado)

    Correção IV.: " ... por PARTIDO POLÍTICO com representação no Congresso Nacional."

  • I. ERRADO. O mandado de injunção é o instituto constitucional utilizado para defesa de direitos/ liberdades constitucionais/ prerrogativas inerentes NÃO SÓ à soberania e à cidadania, mas também à nacionalidade, quando não existir uma norma que torne esse direitos/liberdades/prerrogativas viáveis. (art. 5º, LXXI, Constituição Federal).

    II. ERRADO. O habeas data tem como objetivo garantir ao impetrante (=autor) o conhecimento e/ou retificação de informações pessoais que estejam em registros ou dados de entes do Governo ou que tenham caráter público. Vejamos o art. 5º, LXXII, da CF:

    [...] LXXII - conceder-se-á habeas data: 

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    III. ERRADO. Se houver receio de cerceamento de liberdade de locomoção, há a possibilidade de impetrar habeas corpus na modalidade preventiva. O habeas corpus tem como objetivo a garantia individual do direito de ir e vir. Vejamos o art. 5º, LXVIII, da CF:

    [...] LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.

    IV. ERRADO. Ele poderá ser impetrado por partido político com representação no Congresso Nacional. O mandado de segurança coletivo segue os mesmos pré-requisitos do mandado de segurança individual, portanto, se presta a defender direito líquido e certo. Ressalte-se, todavia, que o mandado de segurança coletivo se diferencia do mandado de segurança individual por ter como impetrante (= autor) partidos políticos/organizações sindicais/entidades de classe/associação com requisitos específicos no art. 5º, LXX, CF e, ainda, pela decisão proferida pelo juiz poder, por si só, alcançar várias pessoas. Vejamos o art. 5º, LXX, CF:

    [...]LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados; 

    GABARITO: LETRA “E”

  • Gabarito: Alternativa E.

    Comentários:

    Item I: Incorreto! Nos termos do art. 5º, inciso LXXI da CF/1988: “LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;”.

    Item II: Incorreto! Nos termos do art. 5º, inciso LXXII da CF/1988: “LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público; b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;”.

    Item III: Incorreto! Nos termos do art. 5º, inciso LXVIII da CF/1988: “LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;”.

    Item IV: Incorreto! Nos termos do art. 5º, inciso LXX da CF/1988: “LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional; b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;”.

  • Apesar dos excelentes comentários, acredito que caibam duas observações sobre o assunto que já vi em outras questões e anotei para não esquecer:

    É cabível Habeas Data contra Entidades Privadas também, desde que tenham CARÁTER PÚBLICO, por exemplo o Serasa;

    Defensoria Pública NÃO pode impetrar Mandado de Segurança Coletivo.

    BONS ESTUDOS!!!

  • I- Apenas diante da omissão. II- Assegurar conhecimento e retificação. III- Efetivo cerceamento bem como fundado temor.
  • Vamos verificar cada um dos itens:

    - item I: incorreto. “Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania” – art. 5º, LXXI, CF/88;

    - item II: incorreto. “Conceder-se-á "habeas-data": b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo” – art. 5º, LXXII, ‘b’, CF/88;

    - item III: incorreto. “Conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder” – art. 5º, LXVIII, CF/88;

    - item IV: incorreto. “O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: a) partido político com representação no Congresso Nacional” – art. 5º, LXX, ‘a’, CF/88.

    Destarte, vamos assinalar a letra ‘e’ como nossa resposta, pois todos os itens estão errados. 


ID
2537665
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Controle Externo
Assuntos

O Tribunal de Contas da União (TCU) é um órgão vinculado ao Poder Legislativo, que tem como missão institucional proceder o controle externo das finanças públicas. Assinale a alternativa que não contem uma das competências do referido Tribunal.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra B.

    Comentários:

    Letra A: correta. O TCU tem competência para “aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário” (art. 71, VIII, CF/88).

     

    Letra B: errada. As inspeções e audorias realizadas pelo TCU não são de iniciativa exclusiva do próprio órgão. Elas também podem ser feitas por iniciativa da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de Comissão de inquérito (art. 71, IV, CF/88).

     

    Letra C: correta. O TCU aprecia as contas do Presidente da República. O julgamento das contas do Presidente cabe ao Congresso Nacional.

     

    Letra D: correta. Segundo o art. 71, V, CF/88, compete ao TCU “fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo”.

     

    Letra E: correta. É competência do TCU representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados (art. 71, XI, CF/88).

     

     

    Prof.Ricardo Valle

  • ...eu também quero ser sócia da União, será que eu posso? =S

  • O Tribunal de Contas da União (TCU) é um órgão vinculado ao Poder Legislativo, que tem como missão institucional proceder o controle externo das finanças públicas. Assinale a alternativa que não contem uma das competências do referido Tribunal.

    A questão já começa errada..o TC não é vinculado ao Poder Legislativo e sim INDEPENDENTE!


ID
2537668
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

O Conselho de Defesa Nacional é um órgão de Estado, cuja missão é prestar consultoria ao Presidente da República em assuntos vinculados à soberania nacional e à defesa do Estado Democrático de Direito. Assinale a alternativa que apresenta informação correta sobre o Conselho de Defesa Nacional.

Alternativas
Comentários
  • O gabarito é a letra E.

    Comentários:

    Letra A: errada. O Presidente do STF não participa do Conselho de Defesa Nacional. Os integrantes do Conselho de Defesa Nacional estão relacionados no art. 91, CF/88:

    Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos:

    I – o Vice-Presidente da República;

    II – o Presidente da Câmara dos Deputados;

    III – o Presidente do Senado Federal;

    IV – o Ministro da Justiça;

    V – o Ministro de Estado da Defesa;

    VI – o Ministro das Relações Exteriores;

    VII – o Ministro do Planejamento.

    VIII – os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

    Letra B: errada. O Presidente da República é que tem competência para decretar estado de defesa e estado de sítio (art. 84, IX). O Conselho de Defesa Nacional irá apenas opinar sobre a decretação do estado de defesa e do estado de sítio.

     

    Letra C: errada. É o Conselho da República que irá pronunciar-se sobre as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas (art. 90, II, CF/88).

     

    Letra D: errada. Essa não é uma missão do Conselho de Defesa Nacional.

     

    Letra E: correta. O Conselho de Defesa Nacional tem competência para opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos da Constituição (art. 91, § 1º, I, CF/88).

     

    Prof.Ricardo Valle

  • Macete:

     

    O conselho da República pronuncia-se sobre intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio. (rePública - Pronuncia-se)

     

    O Conselho de Defesa Nacional opina sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal. (naciOnal - Opina)

     

    Art. 91, § 1º, da CF/88. Compete ao Conselho de Defesa Nacional:

    I - opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta Constituição;

    II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;

    III - propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo;

    IV - estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático.

     

    Art. 90, da CF/88. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:

    I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;

    II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.

  • Do Conselho de Defesa Nacional

    Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos:

    I - o Vice-Presidente da República;

    II - o Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - o Presidente do Senado Federal;

    IV - o Ministro da Justiça;

    V - o Ministro de Estado da Defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

    VI - o Ministro das Relações Exteriores;

    VII - o Ministro do Planejamento.

    VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

    § 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:

    I - opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta Constituição;

    II - opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;

    III - propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo;

    IV - estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático.

    § 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa Nacional.

    CONSELHO DE DEFESA opina = NACIONAL OPINA 

  • Gabarito E

    Memorex:

    CONSELHO DA REPÚBLICA - PRONUNCIA

    CONSELHO DE DEFESA NACIONAL - OPINA

     

     

     

  • E

     

    BIZU !

     

    Conselho de defesa nacional --> APENAS TEM UM CARÁTER OPNATIVO

  • Cabe ao Conselho da REPÚBLICA pronunciarse sobre questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas

  • Art. 90, da CF/88. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:

    I - intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;

    II - as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.

  • conselho da república que tem competência para pronunciar-se sobre a estabilidades das instituições democráticas.

  • GABARITO: E

  • Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos: (EC nº 23/1999)

    I – o Vice-Presidente da República;

    II – o Presidente da Câmara dos Deputados;

    III – o Presidente do Senado Federal;

    IV – o Ministro da Justiça;

    V – o Ministro de Estado da Defesa;

    VI – o Ministro das Relações Exteriores;

    VII – o Ministro do Planejamento;

    VIII – os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.

    § 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:

    I – opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta Constituição;

    II – opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;

    III – propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo;

    IV – estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a independência nacional e a defesa do Estado democrático.

    § 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa Nacional.

  • pena que no qc nao tem como dá deslike... só faz repetir. se não for pra acrescentar nos comentários, não comenta.

  • BIZÚ, divisão silábica.

    Conselho DE-FE-SA - O-PI-NAR

    Conselho RE-PÚ-BLI-CA - PRO-NUN-CI-AR

    Isso foi o que me ajudou a não cair nas pegadinhas e foi suficiente para resolver essa questão.

  • CONSELHO DE DEFESA NACIONAL

    DE-FE-SA (3 sílabas) O-PI-NAR

    CONSELHO DA REPÚBLICA

    RE-PÚ-BLI-CA (4 sÍlabas) PRO-NUN-CI-AR

  • Fala, galera!!!

    Pra matar a maioria dessas questões de Conselho da República e Conselho de Defesa Nacional nós temos que compreender o seguinte:

    conselho da república vai se manifestar sobre situações INTERNAS, mantendo a harmonia das instituições.

    Conselho de Defesa Nacional: lembre-se de cara de defender o país, logo temos temas voltados À proteção da soberania do Brasil. Portanto, questões EXTERNAS.

    Aqui teremos ministro da defesa e comandantes das forças armadas, pois falamos de segurança do país!

    Ministro das relações exteriores, afinal é sobre defesa externa.

    ministro do planejamento: já lembra de planejar estratégia pra se defnder;

    Ministro da Justiça: lembra que esse trata de segurança publica, o que tbm vai ser necessário.

    Pontos em comum nos dois órgão:

    espero ajudar alguém!


ID
2537671
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre os direitos reais, conceito jurídico delimitado pelo Código Civil, analise os itens abaixo:


I. O Direito real de propriedade abrange o solo. Este, por sua vez, compreende o espaço aéreo e subsolo correspondentes, em altura e profundidade úteis ao seu exercício, podendo o proprietário opor-se a atividades que sejam realizadas espaços, sendo sua realização, portanto, precedida de autorização expressa daquele.

II. O usucapião de coisa móvel se verifica quando determinado indivíduo, de boa fé, ter a coisa como sua, de forma contínua e incontestada, pelo prazo de 4 (quatro) anos.

II. A avulsão ocorre quando o indivíduo, trabalhando em matéria-prima em parte alheia, obtiver espécie nova cuja propriedade será sua.

IV. É vedado ao dono do prédio que não tiver acesso a via pública constranger o vizinho a lhe dar passagem, mesmo que por meio de pagamento de indenização.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ítem I. ERRADO. Art. 1.229. A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, em altura e profundidade úteis ao seu exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que sejam realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que não tenha ele interesse legítimo em impedi-las.

     

    Ítem II. ERRADO. Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade.

     

    Ítem III. ERRADO. Da Avulsão. Art. 1.251. Quando, por força natural violenta, uma porção de terra se destacar de um prédio e se juntar a outro, o dono deste adquirirá a propriedade do acréscimo, se indenizar o dono do primeiro ou, sem indenização, se, em um ano, ninguém houver reclamado.

     

    Ítem IV. ERRADO. Art. 1.285. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.

     

    Letra E) CORRETA.

  • Item III

    Trata-se de especificação. Art. 1.269, CC "[DA ESPECIFICAÇÃO] Aquele que, trabalhando em matéria-prima em parte alheia, obtiver espécie nova, desta será proprietário, se não se puder restituir à forma anterior."

  • Macete:

     

    aVulsão - Violento

     

    aLuvião - Lento

  • Formação de ilhas, aluvião, avulsão e álveo abandonado - horizontais e naturais

     

    Construções e plantações - verticais e humanas 

  • Banca lixo.

  • A questão foi digitada de forma errada temos duas altenativas "II"

  • Pegadinha da banca... 

    II. O usucapião de coisa móvel se verifica quando determinado indivíduo, de boa fé, ter a coisa como sua, de forma contínua e incontestada, pelo prazo de 4 (quatro) anos. ERRADO 

    4 > 3 PORÉM o enunciado pede que seja de acordo com o que é delimitado pelo Código Civil... 

    Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade.

  • GABARITO: E

    I - ERRADO: Art. 1.229. A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, em altura e profundidade úteis ao seu exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que sejam realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que não tenha ele interesse legítimo em impedi-las. 

    II - ERRADO: Art. 1.260. Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade.

    III - ERRADO: Art. 1.251. Quando, por força natural violenta, uma porção de terra se destacar de um prédio e se juntar a outro, o dono deste adquirirá a propriedade do acréscimo, se indenizar o dono do primeiro ou, sem indenização, se, em um ano, ninguém houver reclamado.

    IV - ERRADO: Art. 1.285. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.

  • I. De acordo com o art. 1.229 do CC “a propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, em altura e profundidade úteis ao seu exercício, NÃO PODENDO o proprietário opor-se a atividades que sejam realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que não tenha ele interesse legítimo em impedi-las". Ressalte-se que, apesar da letra fria da norma, não é a propriedade propriamente dita que se estende sob ou sobre o solo, mas as faculdades de uso e gozo do bem, isso porque os incisos VIII a X do art. 20 da CRFB reservam à União a titularidade dos recursos minerais e sítios arqueológicos. Incorreta;

    II. Dispõe o art. 1.260 do CC “aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente durante TRÊS ANOS, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade". De acordo com o Enunciado 86 do CJF: “A expressão "justo título" contida nos arts. 1.242 e 1.260 do Código Civil abrange todo e qualquer ato jurídico hábil, em tese, a transferir a propriedade, independentemente de registro." Ausente o justo-título, esse requisito temporal aumenta (arts. 1.261 do CC). Incorreta;

    III. O conceito de avulsão encontra-se previsto no art. 1.251 do CC: “quando, por força natural violenta, uma porção de terra se destacar de um prédio e se juntar a outro, o dono deste adquirirá a propriedade do acréscimo, se indenizar o dono do primeiro ou, sem indenização, se, em um ano, ninguém houver reclamado". É forma originária de aquisição de bem imóvel. O titular do prédio acrescido tem duas opões: concordar que se remova a parte acrescida ou indenizar o dono da propriedade do qual se destacou a porção de terra, tratando-se, pois, de um direito potestativo. Caso o proprietário desfalcado permaneça inerte em exercer o direito de exigir a sua parte desfalcada, no prazo decadencial de um ano, contado da data do fenômeno, o proprietário do prédio beneficiado consolidará a titularidade sobre o que se acresceu.

    Por seu turno, prevê o art. 1.269 do CC que “aquele que, trabalhando em matéria-prima em parte alheia, obtiver espécie nova, desta será proprietário, se não se puder restituir à forma anterior". Estamos diante da especificação, que é uma das formas de aquisição derivada da propriedade de bens móveis e ela consiste na transformação da coisa em espécie nova, não sendo mais possível o retorno à forma anterior e isso é consequência do trabalho do especificador. Ressalte-se que há quem entenda se tratar de forma de aquisição originária, como espécie de acessão (José Fernando Simão). Exemplo: escultura em relação à pedra, a pintura em relação à tela. A modificação é substancial, pois surge nova espécie: a pedra agora é estatua e a tela é um quadro. Incorreta;

    IV. Segundo previsão do art. 1.285 “o dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, PODE, MEDIANTE PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO CABAL, CONSTRANGER O VIZINHO a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário". Este dispositivo impõe ao proprietário vizinho a obrigação de conceder a passagem forçada, com fundamento na solidariedade social conjugada à necessidade econômica de exploração do imóvel encravado, a fim de que não se torne improdutivo por ser inacessível, configurando um verdadeiro direito potestativo constitutivo. Incorreta.

    (FARIAS, Cristiano Chaves de; ROSENVALD, Nelson. Curso de Direito Civil. Reais. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2015. v. 5)

    Assinale a alternativa correta.

    E) I, II, III e IV são incorretos

    Resposta: E 

ID
2537674
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

O casamento é um instituo jurídico regulamentado pelo Código Civil Brasileiro. O casamento é anulável em algumas situações, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Letra A) CORRETA. Art. 1.551. Não se anulará, por motivo de idade, o casamento de que resultou gravidez.

     

    Letras B,C,D,E) INCORRETAS

     

    Art. 1.550. É anulável o casamento: 

    I - de quem não completou a idade mínima para casar;

    II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal;

    III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558; (Art. 1.556. O casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro.)

    IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento;

    V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges;

    VI - por incompetência da autoridade celebrante.

    Gabarito: Letra A

  • Gab. A

     

    Lembrando que esta hipotese em caso de gravidez de menor de 14 anos nao repercute nao seara penal, sendo portanto crimes de estupro, mesmo resultando gravidez e posteior casamento 

  • Artigo 1.551, do CC: "Não se anulará, por motivo de idade, o casamento de que resultou gravidez".

  • Plano da Existência - são inexistentes:

    a) Caso não haja vontade (coação física); e

    b) Autoridade incompetente ratione materiae.

     

    Plano da Validade

    1) Nulidade (impedimento dirimente absoluto - interesse público):

    a) Pessoas casadas;

    b) Cônjuge sobrevivente com homicida;

    c) Parentes em linha reta;

    d) Parentes por afinidade em linha reta;

    e) Colateral até terceiro grau - obs: tio + sobrinho (alvicular), a lei permite caso haja exame médico;

    f) Adotante com quem foi cônjuge do adotado;

    g) Adotado com filho do adotante (são irmãos);

    h) Irmãos.

     

    2) Anulável (impedimento dirimente relativo - interesse privado):

    a) Sem idade mínima;

    b) Púbere sem autorização;

    c) Vício do consentimento;

    d) Incapaz de consentir;

    e) Procuração revogada;

    f) Celebrado por autoridade incompetente por razão de local - obs: por razão de matéria é causa de inexistência.

     

    Plano da eficácia - Causas suspensivas, impõem separação legal de bens (separação obrigatória) - também chamdas de "Impedimento Impediente":

    a) Viúvo ou viúva que tem filho do cônjuge falecido sem inventário;

    b) Divorciado não decide partilha / sem homologação;

    c) Tutor e curador ou seus parentes com pupilo ou curatelado;

    d) Viúva ou mulher com casamento desfeito em 10 meses após começo da viuvez.

  • Art. 1.520. Não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não atingiu a idade núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código.

    Flávio Tarcuce em seu instagram:

    "Como já havia comentado aqui, foi promulgada a Lei 13.811/2019, que altera o art. 1.520 do Código Civil, com o novo texto que está na arte preparada pelo amigo , do perfil . Já debatemos essa mudança por aqui, bem intensamente, dias atrás. Houve apenas essa mudança expressa na lei, mas ela atinge outros dispositivos, como o art. 1.550, inc. I, do CC. E se o casamento ocorrer, será nulo ou anulável? E a união estável do menor de 16 anos? Teremos essa e muitas outras questões para responder."

    se nem o Tartuce deu resposta pronta, eu q ñ vou doutrinar!

    ****ATUALIZAÇAO: Tartuce em 27/03/2019 assume posiçao de que seria ANULÁVEL, e nao nulo: https://www.migalhas.com.br/FamiliaeSucessoes/104,MI298911,11049-A+lei+138112019+e+o+casamento+do+menor+de+16+anos+Primeiras+reflexoes

  • As hipóteses de anulabilidade do casamento encontram-se previstas nos incisos do art. 1.550 do CC: “I - de quem não completou a idade mínima para casar; II - do menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal; III - por vício da vontade, nos termos dos arts. 1.556 a 1.558; IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento; V - realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges; VI - por incompetência da autoridade celebrante". “Segue-se a corrente que sustenta não ter o Ministério Público legitimidade para promover a referida ação que cabe, em regra, ao interessado. Isso vale também para os casos envolvendo incapazes, prevalecendo a regra segundo a qual a anulabilidade somente pode ser arguida pelos interessados (art. 177 do CC/2002). A premissa deve ser mantida na vigência do Novo CPC" (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Direito de Família. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 5, p. 270).

    A) Dispunha o art. 1.520 do CC que “excepcionalmente, será permitido o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil (art. 1517), para evitar imposição ou cumprimento de pena criminal ou em caso de gravidez", excepcionando a regra do inciso I do art. 1.550 do CC. A nova redação é no sentido de que “não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não atingiu a idade núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 13.811, de 2019). A pergunta que fica é: a regra do novo dispositivo legal teria revogado tacitamente o inciso I do art. 1.550, passando a ser, pois, mais uma hipótese de impedimento para o casamento? De acordo com o Prof. Flavio Tartuce, o inciso I do art. 1.550 continua a configurar hipótese de anulabilidade, sendo ainda possível a sua convalidação. Não teria se tornado hipótese de impedimento matrimonial, posto que este não se confunde com a incapacidade para o casamento. Enquanto a incapacidade impede que alguém se case com qualquer pessoa, os impedimentos “somente atingem determinadas pessoas em situações específicas, previstas no art. 1.521 do CC/2002. Em outras palavras, os impedimentos envolvem a legitimação, conceituada como uma capacidade ou condição especial para celebrar determinado ato ou negócio jurídico. Nesse contexto, não se pode dizer que a alteração do art. 1.520 do Código Civil tenha criado hipótese de impedimento matrimonial, estando no âmbito da incapacidade, que não foi alterada, pois não houve qualquer modificação do texto do art. 1.517". Incorreta;

    Disponível em https://www.migalhas.com.br/FamiliaeSucessoes/104,MI298911,11049-A+lei+138112019+e+o+casamento+do+menor+de+16+anos+Primeiras+reflexoes


    B) Trata-se da hipótese do inciso VI do art. 1.550. Correta;

    C) Trata-se da hipótese do inciso II do art. 1.550. O menor entre 16 e 18 anos não necessita de autorização judicial para se casar, mas, apenas, do consentimento de seus pais ou de outro representante (art. 1.517 do CC). Correta;

    D) Trata-se da hipótese do inciso IV do art. 1.550. Diante das alterações promovidas pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146/2015), essa previsão refere-se aos ébrios habituais e os viciados em tóxicos, não mais incidindo sobre as pessoas com discernimento mental reduzido e excepcionais sem desenvolvimento completo. Correta;

    E) Trata-se da hipótese do inciso III do art. 1.550 e art. 1.556. No erro, a pessoa se engana sozinha, sendo esse o requisito essencial para a anulação do casamento. Já o dolo, que ocorre quando uma pessoa induz a outra a erro, não anularia o casamento (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Direito de Família. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 5, p. 68). Correta.

    Resposta: A 
  • Atualização importante:

    LEI Nº 13.811, DE 12 DE MARÇO DE 2019

    Art. 1.520. Não será permitido, em qualquer caso, o casamento de quem não atingiu a idade núbil, observado o disposto no art. 1.517 deste Código.

    OU SEJA,

    QUESTÃO DESATUALIZADA!


ID
2537677
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Sobre os institutos da tutela e da curatela, assinale a alternativa que contém a resposta incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Letra A) CORRETA: 

    Art. 1.728. Os filhos menores são postos em tutela:

    I - com o falecimento dos pais, ou sendo estes julgados ausentes;

    II - em caso de os pais decaírem do poder familiar.

     

    Letra B) CORRETA:

    Art. 1.732. O juiz nomeará tutor idôneo e residente no domicílio do menor:

    I - na falta de tutor testamentário ou legítimo;

    II - quando estes forem excluídos ou escusados da tutela;

    III - quando removidos por não idôneos o tutor legítimo e o testamentário.

     

    Letra C) INCORRETA:

    Art. 1.733. Aos irmãos órfãos dar-se-á um só tutor.

     

    Letra D) CORRETA:

    Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela:

    I - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;         

    II - (Revogado);       

    III - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;         

    IV - (Revogado);       

    V - os pródigos.

     

     Letra E) CORRETA:

    Art. 1.778. A autoridade do curador estende-se à pessoa e aos bens dos filhos do curatelado, observado o art. 5o.

     

    Gabarito: Letra C

  • Para os que, assim como eu, esquecem das características de cada um desses institutos:

     

    A curatela é um encargo atribuído por juiz para que uma pessoa zele, cuide e gerencie o patrimônio de outra que tem mais de dezoito anos e é judicialmente declarada incapaz. Independe se essa incapacidade adveio de má formação congênita, transtornos mentais, dependência química ou doença neurológica, sendo apenas necessário que por conta desse problema ela esteja impossibilitada de reger os atos da sua vida civil.

    Por outro lado, a tutela é um encargo atribuído por um juiz para que um adulto capaz possa proteger, zelar e administrar o patrimônio de crianças e adolescentes. Geralmente é dado quando os pais do menor de idade estão ausentes ou são falecidos e se prolonga até que o tutelado atinja a maioridade civil, ou seja, dezoito anos.

    Podem seres curadores as pessoas que tenham relação direta com o curatelado, tal como seus pais, irmãos, cônjuge e filhos. Na ausência deles, o Ministério Público poderá suprir a ausência. Para assumir a tutela, porém, pode ser qualquer pessoa próxima à criança ou adolescente, desde que seja idônea, não possua causas que sejam contra o interesse do tutelado e que tenha a real intenção de zelar por ele e seu patrimônio.

  • Letra C) INCORRETA:

     

    Art. 1.733. Aos irmãos órfãos dar-se-á um só tutor.

     

    Tutor: crianças e adolescentes

    Curador: pessoas maior de 18 anos incapaz

  • A) De acordo com o inciso II do art. 1.728 do CC “os filhos menores são postos em tutela: II - em caso de os pais decaírem do poder familiar". A tutela substitui o poder familiar e, por tal razão, não coexiste com ele. Ressalte-se que ela não se confunde com a representação e a assistência. Enquanto a tutela tem como objetivo a administração geral dos interesses de menores, sejam eles absolutamente ou relativamente incapazes, a representação é o instituto que busca atender aos interesses dos menores de 16 anos em situações específicas, para a prática de determinados atos da vida civil, bem como a assistência, que se aplica aos menores entre 16 e 18 anos. Correta;

    B) Diz o legislador no art. 1.732 do CC que o juiz nomeará tutor idôneo e residente no domicílio do menor nas hipóteses arroladas nos seus incisos. Trata-se da tutela dativa. Entre elas, temos a situação do inciso I, ou seja, o juiz nomeará tutor idôneo e residente no domicílio do menor na falta de tutor testamentário ou legítimo. Correta;

    C) De acordo com o art. 1.733 do CC “aos irmãos órfãos dar-se-á um só tutor". Cuida-se do princípio da unicidade da tutela. Incorreta;

    D) Em consonância com o inciso III do art. 1.767 do CC. O art. 1.767 traz um rol taxativo das pessoas que estão sujeitas ao instituto da curatela. Correta;

    E) Trata-se da redação do art. 1.778 do CC. No mesmo sentido é o art. 757 do CPC: “A autoridade do curador estende-se à pessoa e aos bens do incapaz que se encontrar sob a guarda e a responsabilidade do curatelado ao tempo da interdição, salvo se o juiz considerar outra solução como mais conveniente aos interesses do incapaz". Percebe-se a unicidade da curatela, como acontece no art. 1.733 do CC. É importante ressaltar que essa regra poderá ser quebrada para atender aos interesses do incapaz. Correta.

    (TARTUCE, Flavio. Direito Civil. Direito de Família. 12. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017. v. 5).

    Resposta: C 
  • LEI Nº 10.406/2002 (CC)

    Art. 1.733 –  Aos irmãos órfãos dar-se-á um só tutor.

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: C

  • princípio unicidade da tutela
  • GABARITO: C

    a) CERTO: Art. 1.728. Os filhos menores são postos em tutela: II - em caso de os pais decaírem do poder familiar.

    b) CERTO: Art. 1.732. O juiz nomeará tutor idôneo e residente no domicílio do menor: I - na falta de tutor testamentário ou legítimo;

    c) ERRADO: Art. 1.733. Aos irmãos órfãos dar-se-á um só tutor.

    d) CERTO: Art. 1.767. Estão sujeitos a curatela: III - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;

    e) CERTO: Art. 1.778. A autoridade do curador estende-se à pessoa e aos bens dos filhos do curatelado, observado o art. 5 o .


ID
2537680
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

A responsabilidade civil é matéria importante na disciplina do direito privado brasileiro. Acerca da temática, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Letra A) CORRETA.

    Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

     

    Letra B) ERRADA.

    Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.

     

    Letra C) ERRADA.

    Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal , não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

     

    Letra D) ERRADA

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

     

    Letra E) ERRADA

    Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.

     

    GABARITO: LETRA A.

  • Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

    Gabarito: A

    IV - os donos de hotéis, hospedarias.... pelos seus hóspedes;

     

     

    Letra B) ERRADA.

    Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.

     

     

     

    Letra C) ERRADA.

    Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal;

     

     

     

    Letra D) ERRADA

    Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

     

     

     

    Letra E) ERRADA

    O dono reparará o dano causado por seu animal, se não provar culpa da vítima ou força maior.

     

  • O dono do hotel responderá de forma objetiva e solidária com os hóspedes (art. 932 IV c/c 942, P.U)

  • A) Em consonância com o inciso IV do art. 932 do CC. O responsável pela reparação do dano é todo aquele que causar prejuízo a outrem (art. 927 do CC); contudo, há casos em que a pessoa pode responder não pelo ato próprio, mas por ato de terceiro, como é o caso das hipóteses arroladas nos incisos do art. 932 do CC. Trata-se, pois, de responsabilidade solidária, ou seja, o legislador, ao impor a responsabilidade ao terceiro, não exclui a responsabilidade do causador do dano de reparar a lesão (art. 942, § ú do CC). Correta;

    B) De acordo com o art. 938 do CC, “aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido". Trata-se da responsabilidade por coisas caídas do prédio. Vale salientar que, caso não seja possível identificar a unidade, responderá o condomínio, assegurado o direito de regresso (Enunciado 557 do CJF). Vejamos a explicação da doutrina a esse respeito: “se o dano é imputado ao condomínio, não se podendo identificar a unidade habitacional de onde partiu a coisa, a jurisprudência tem adotado o critério de responsabilizar apenas o bloco de apartamentos de onde se poderia, segundo a lógica dos fatos, partir o objeto. Dessa maneira, os moradores do bloco ou face do prédio oposto ao local do dano não seriam admitidos como parte legítima para responderem na demanda indenizatória" (GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil. Responsabilidade Civil. 10. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. v. 3, p. 267). Incorreta;

    C) Dispõe o art. 935 do CC que a responsabilidade civil é independente da criminal, pois diversos são os campos de ação da lei civil e penal; contudo, tal separação não é absoluta, haja vista não mais ser possível questionar sobre a existência do fato ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal (2ª parte do dispositivo legal – independência relativa da responsabilidade civil e criminal). Na mesma linha, temos o art. 65 do CPP: “Faz coisa julgada no cível a sentença penal que reconhecer ter sido o ato praticado em estado de necessidade, em legítima defesa, em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito". Assim, nessas situações, a decisão no âmbito penal vincula o juízo civil. Incorreta;

    D) Conforme previsão do art. 928 do CC, “o incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes". Cuidado, pois a responsabilidade do incapaz não é solidária, mas subsidiária e mitigada. “A única hipótese em que poderá haver responsabilidade solidária do menor de 18 anos com seu pai é se tiver sido emancipado aos 16 anos de idade. Fora isso, a responsabilidade será exclusivamente do pai, ou exclusivamente do filho, se aquele não dispuser de meios suficientes para efetuar o pagamento e este puder fazê-lo, sem privar-se do necessário (...)" (GOLNÇALVES. Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro. Responsabilidade Civil. 12. ed. São Paulo: Saraiva. 2017. v. 4, p. 132). Incorreta;

    E) Segundo a previsão do art. 936 do CC, “o dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior". Percebam que é do dono ou do detentor do animal que causar dano o ônus de provar que o fato ocorreu por culpa da vítima ou força maior. Trata-se da responsabilidade pelo fato da coisa, ou seja, é a própria coisa que dá causa ao evento danoso, sem que haja a conduta direta do dono ou do preposto (exemplos: arts. 936, 937 e 938 do CC). Flavio Tartuce é um dos defensores de que, nessa situação, a responsabilidade civil será objetiva. Assim, se o cão ataca uma pessoa, ficará o dono do animal responsável pela reparação, respondendo de forma objetiva, sendo que a indenização será medida, em regra, pela extensão do dano. Incorreta.

    Resposta: A 
  • Os donos de hotéis são responsáveis pela reparação civil dos danos causados por seus hóspedes

    O morador de apartamento não responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem

    A responsabilidade civil dependente da criminal, sendo avaliada somente quando finalizada aquela

    Sob nenhuma hipótese o incapaz responderá pelos prejuízos que causar

    O dono reparará o dano causado por seu animal, mesmo na hipótese de culpa da vítima

  • GABARITO: A

    a) CERTO: Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

    b) ERRADO: Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.

    c) ERRADO: Art. 935. A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.

    d) ERRADO: Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.

    e) ERRADO: Art. 936. O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar culpa da vítima ou força maior.


ID
2537683
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

A Contestação instrumentaliza a defesa do réu ante pretensão civil contrária. Nesse sentido, avaliando as características dessa peça defensiva, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • LETRA A) CORRETA.

    Art. 335.  O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias

     

    LETRA B) INCORRETA

    Art. 337.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:

    II - incompetência absoluta e relativa;

     

    LETRA C) CORRETA

    Art. 342.  Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando:

    I - relativas a direito ou a fato superveniente;

     

    LETRA D) CORRETA

    Art. 337.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:

    V - perempção;

     

    LETRA E) CORRETA

    Art. 336.  Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.

     

    GABARITO: LETRA B.

  • Rassalta-se que a questão do impedimento ou da suspeição do juiz é discutida em meio próprio, por petição específica, e não a questão de incompetência do juízo.

  • Atenção para quem estuda para TRT.

    NO PROCESSO DO TRABALHO, a exceção de incompetência territorial deverá ser alegada em petição própria, vejam:

    Art. 800.  Apresentada exceção de incompetência territorial no prazo de cinco dias a contar da notificação, antes da audiência e em peça que sinalize a existência desta exceção, seguir-se-á o procedimento estabelecido neste artigo.                     (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

     

  • Para as hipóteses que devem ser arguidas em preliminar de contestação:

     

    6I3C Falta P.A.L.

    Inexistência ou nulidade de citação;

    Iinépcia da petição inicial;

    Iincorreção do valor da causa;

    Iincompetência absoluta ou relativa*

    Incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;

    Indevida concessão de Justiça Gratuita;

     

    Conexão;

    Coisa julgada;

    Convenção de arbitragem; *

     

    Falta de caução ou de outra prestação que a lei exija como preliminar;

     

    Perempção;

    Ausência de legitimidade ou de interesse processual;

    Litispendência;

     

    *Não pode ser alegada de ofício pelo juiz.

     

    Espero que os ajudem!

     

    Att,

  • Cuidado para não confundir com o processo do trabalho onde se exige a apresentação da exceção de incompetência em peça apartada no prazo de 5 dias no juízo competente (e não no "juízo equivocado", como era antes da Reforma).

  • A questão em comento versa sobre contestação e a resposta está na literalidade do CPC.

    Diz o art. 337, II, do CPC:

    Art. 337.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:

    (...)

    II - incompetência absoluta e relativa.

     

     

    O fato é que cabe ao réu alegar incompetência, absoluta ou relativa, via preliminar processual.

    Diante do exposto, cabe analisar as alternativas da questão (LEMBRANDO QUE A RESPOSTA ADEQUADA É A ALTERNATIVA INCORRETA).

    LETRA A- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. Traduz o art. 335 do CPC:

    Art. 335.  O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias

    LETRA B- INCORRRETA, LOGO RESPONDE A QUESTÃO. Ao contrário do exposto, a incompetência é discutida em sede de preliminar de contestação, conforme atestado no art. 337, II, do CPC.

     LETRA C- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. Reproduz o art. 342, I, do CPC:

    Art. 342.  Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações quando:

    I - relativas a direito ou a fato superveniente;

    LETRA D- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. Reproduz o art. 337, V, do CPC:

    Art. 337.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:

    V - perempção;

     

    LETRA E- CORRETA, LOGO NÃO RESPONDE A QUESTÃO. Reproduz o art.336 do CPC:

     

    Art. 336.  Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir.

     

     

     

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA B

  • ✏Incompetência é o impedimento legal que veta ao juízo o processamento e o conhecimento de determinados litígios judiciais que escapam às suas atribuições.


ID
2537686
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

No despacho saneador o juiz poderá realizar os seguintes atos, exceto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito extraoficial: Alternativa E

    Comentários

    A alternativa E está incorreta, pois não consta do rol do art. 357, do NCPC. Vejamos:

    Art. 357.  Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo:

    I – resolver as questões processuais pendentes, se houver;

    II – delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos;

    III – definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373;

    IV – delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito;

    V – designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.

    A alternativa A está correta, com base no inciso III.

    A alternativa B está correta, com base no inciso II.

    A alternativa C está correta, com base no inciso I.

    A alternativa D está correta, com base no inciso IV.

     

     

    Prof. Ricardo Torques

  • Fase de saneamento: Nela, pretende-se sanar defeitos e evitar a perda de tempo com a res. de questões e incidentes processuais que, muitas vezes, não guardam relação com o mérito, ou possuem contornos meramente protelatórios. Na ocasião, o juiz também preparará, elucidará, discriminará e organizará as atividades a serem desenvolvidas nas fases subsequentes do proc.

    (Fonte: Mariana Bezerra, https://processualistas.jusbrasil.com.br/artigos/341114911/ncpc-principais-alteracoes-da-decisao-de-saneamento-e-organizacao-do-processo)

  • art. 357,§ 3° Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas alegações.

  • DESPACHO SANEADOR

     

    I – resolver as questões pendentes

    II – delimitar as questões de fato probatória, especificando os meios de prova

    III – definir a distribuição do ônus da prova

    IV – delimitar as questões de direito relevantes

    V – designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento

     

     

    O sucesso da aprovação sem amor é vaidade e pobreza interior.

     

  • " Avaliar o mérito, mesmo nos casos complexos, isso nas hipóteses em que entender viável com vistas ao princípio da celeridade processual  ".

     

    O princípio da celeridade não impede o saneamento. O CPC reservou ao saneamento , enquanto fase autônoma do processo, o momento de organização do processo. Nesse sentido, sanear é também organizar, embora organizar seja mais amplo que simplesmente sanear. É no saneamento que são identificados os pontos controvertidos da demanda: fáticos e jurídicos.

  • O que adianta acelerar num processo complexo? isso não pode dar certo....Neste caso existe a necessidade(palavra chave do art. 357, V).

    A pressa é a inimiga da perfeição , já diz o provérbio !


    Força e fé !

  • Comentários do Professor Francisco Saint Clair Neto - Apostila - Curso Top 10 de Processo Civil - JURISADV.

    RESOLVE QUESTÕES PROCESSUAIS PENDENTES (ART. 357, I)

    DELIMITA QUESTÕES DE FATO E DE DIREITO (ART. 357, II E IV)

    DEFINE DISTRIBUIÇÃO DO ÔNUS DA PROVA (ART. 357, III)

    DESIGNA AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO (ART. 357, IV)

    ESCLARECIMENTOS OU AJUSTES EM 5 DIAS (ART. 357, § 1º)

    DELIMITAÇÃO CONSENSUAL DAS QUESTÕES DE FATO E DE DIREITO (ART. 357, § 2º)

    AUDIÊNCIA DE SANEAMENTO (ART. 357, § 3º + § 5º)

    PROVA TESTEMUNHAL (ART. 357, §§ 4º, 6º E 7º)

    PROVA PERICIAL (ART. 357, § 8º)

    INTERVALO MÍNIMO DE 1 HORA PARA AUDIÊNCIAS (ART. 357, § 9º)

    Gabarito: E

  • O SANEAMENTO DO PROCESSO É A FASE EM QUE O JUIZ IRÁ COLOCÁ-LO EM ORDEM, NÃO PROFERINDO PORTANTO DECISÕES LIGADAS AO MÉRITO DA DEMANDA.

  • Resposta é á letra "E".


ID
2537689
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Sobre a competência em âmbito processual civil, analise os itens abaixo:


I. A competência é determinada no momento do registro ou da distribuição da petição inicial.

II. Não havendo disposição em sentido contrário, a ação fundada em direito real sobre bens móveis será proposta na comarca do domicílio do réu.

III. É competente para julgar a ação de divórcio o juiz da comarca do último domicílio do casal.

IV. A ação de reparação de danos sofridos em virtude de delito será proposta no foro de domicílio do autor ou do local dos fatos.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Art. 53. É competente o foro:

    I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:

    a) de domicílio do guardião de filho incapaz;

    b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;

    c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;

    Percebe-se que, ao confeccionar o novo Código Subjetivo Civil/2015, o legislador fez valer a evidente discussão acerca do Princípio da Igualdade de Gêneros, máxima que infirma distinções de tratamento entre homens e mulheres. Esse mandamento de ordem genérica estabelece que homens e mulheres devam ser tratados de forma igualitária, resguardadas a devidas particularidades, mormente no âmbito jurídico-processual. Foi seguindo essa orientação, dentre outras, é bem verdade, que o novo CPC acabou com a regra de foro especial para mulheres casadas.

  • Gabarito extraoficial: Alternativa C

    Comentários

    Vamos analisar cada um dos itens.

    O item I está correta, conforme prevê o art. 43, do NCPC:

    Art. 43.  Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

    O item II está correto, pois é o que dispõe o art. 46, caput, do NCPC:

    Art. 46.  A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

    O item III está incorreto, pois só na hipótese de não haver filho incapaz (a regra é o domicílio do guardião). Vejamos o art. 53, I, a, do NCPC.

    Art. 53.  É competente o foro:

    I – para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:

    a) de domicílio do guardião de filho incapaz;

    O item IV está correto, com base no art. 53, V, do NCPC:

    Art. 53.  É competente o foro:

    V – de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.

     

    Prof. Ricardo Torques

  • Item I - Correto

    Art. 43.  Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

     

    Item II - Correto

    Art. 46.  A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

     

    Item III - Correto

    Art. 53.  É competente o foro:

    I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:

    a) de domicílio do guardião de filho incapaz;

    b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;

    c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;

     

    Obs.: a questão não informa se há filho incapaz, logo, a questão está correta ao meu ver.

     

    Item IV - Correto

    Art. 53.  É competente o foro:

    V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.

     

  • Concordo com o nobre colega Lucas Duarte,

    Quando existe filho incapaz, a regra é o foro do domicílio do guardião;

    mas, quando não há filho incapaz, a "regra" é a foro de domicílio do casal.

  • Aff!! Mas o domicílio do guardião de filho incapaz vem antes do último domicílio do casal! A questão não especifica se há ou não filho incapaz, logo, a primeira regra é a do domicílio do guardião de filho incapaz. Letra "c" deveria ser considerada gabarito.

  • Concordo que o gabarito deveria ser "c", até porque a redação do item III não segue a literalidade do art. 53, I, "b", nCPC. A questão menciona "juiz" e a letra da lei "foro".

  • Concurseira Nerd, sigo seu pensamento!
  • I - Art. 43.  Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

    II - Art. 46.  A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu

    III - Art. 53.  É competente o foro:

    I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:

    a) de domicílio do guardião de filho incapaz;

    b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;

    c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;

    IV - Art. 53,  IV - do lugar do ato ou fato para a ação:

    a) de reparação de dano;

  • Gente, o II também não estaria errado, já que se trata de competência relacionada à matéria e, portanto, inderrogável pelas partes?

  • Realmente, não dá pra entender.. já vi questão igual a essa dizendo que seria o domicílio do guardião do filho incapaz...

  • Banca que faz com que vc pressuponha determinada situação não merece nosso respeito, pois penaliza o que estuda e favorece o preguiçoso.

  • É por essas e outras que até hoje esse concurso não foi homologado.

  • Questão péssima.

  • Tem q ter maldade. Onde o examinador nao menciona/nao direciona, nao cabe ao concursando mencionar/adentrar/direcionar

    A IBFC nao fala se havia ou nao filhos incapazes

    Eu q vou inventar os parimentos ? Já fanntasia a historia do casal, o motivo do divorcio, etc...

    Quem tem q conduzir é a banca

    Vc segura na mao do examinador e vai pra onde ele tà te levando

    Entao nao podemos pressupor que havia filhos incapazes, mesmo a banca nao mencionando a ressalva

  • GABARITO: D

    I - CERTO: Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.

    II - CERTO: Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

    III - CERTO: Art. 53. É competente o foro:

    I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:

    a) de domicílio do guardião de filho incapaz;

    b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;

    c) de domicílio do réu, se nenhuma das partes residir no antigo domicílio do casal;

    IV - CERTO: Art. 53. É competente o foro:

    V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.

  • Nopes, discordo de quem alguns viajaram. Para os que ainda não estudaram ou não entendem português, há uma oração condicional referente a primeira. Só será julgada se e somente se não houver filhos.

  • Na lógica de quem alega que a questão não mencionou a existência de filhos, ela também não mencionou que uma das partes ainda reside no último domicílio do casal. A questão é maldosa e induz o candidato ao erro. Além disso, a omissão é questionável, já que, tendo em vista a ausência de mais informações sobre a existência de filhos ou sobre uma das partes ainda morar no último domicilio do casal, a alternativa correta deveria ser o juízo do domicílio do réu.

  • É competente? É. Pronto. Gabarito correto.
  • Se a questão falar em filhos, tu pensa em filhos, caberia também a competência do foro da cidade de domicílio do réu, em caso de nenhuma das partes terem como domicílio o ultimo do casal, mas a questão também não fala isso, então ela só poderia estar errada se ela utilizasse a palavra APENAS o último domicílio do casal.

    Saber como fazer uma interpretação de concurso é a primeira coisa a se aprender, não coloque dúvidas nos outros estudantes pela sua falta de compreensão. Enfim, menos concorrência.

  • gente, ele n restringiu (que era apenas o último domicílio), ele só disse que é competente, e de fato é!
  • Essa questão da competência da ação de divórcio já vi em outras questões cair da mesma forma: não adianta esperar que mencione a existência de filhos. Marque como correta diante de omissão. Não dá pra brigar com a banca, e, infelizmente, nunca vi essa assertiva ser anulada.

  • Quanto ao inciso III:

    Independentemente da discussão sobre a existência de filhos incapazes ou não, essa é uma questão que não mede o conhecimento do candidato. Certamente, muitos dos que erraram conhecem o teor do art. 53 do CPC e saberiam identificar, em uma situação concreta de trabalho, o foro de competência da ação.

  • A questão em comento encontra resposta na literalidade do CPC.

    Vamos analisar cada uma das assertivas.

    A assertiva I está CORRETA.

    Reproduz o art. 43 do CPC:

      Art. 43. Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.


    A assertiva II está CORRETA.

    Reproduz o art. 46 do CPC:

      Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio do réu.

    A assertiva III está CORRETA.

    Reproduz o art. 53, I, do CPC:

      Art. 53. É competente o foro:

    I - para a ação de divórcio, separação, anulação de casamento e reconhecimento ou dissolução de união estável:

    a) de domicílio do guardião de filho incapaz;

    b) do último domicílio do casal, caso não haja filho incapaz;

    A assertiva IV está CORRETA.

    Reproduz o art. 53, V, do CPC:

    Art. 53. É competente o foro:

    (...)V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive aeronaves.

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Todas as assertivas são corretas

    LETRA B- INCORRETA. Todas as assertivas são corretas

    LETRA C- INCORRETA. Todas as assertivas são corretas

    LETRA D- CORRETA. De fato, todas as assertivas são corretas

    LETRA E- INCORRETA. Todas as assertivas são corretas


    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA D

     
  • gente ,pelo amor, a questão não mencionou filhos, então não há.


ID
2537692
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Os crimes contra o patrimônio reservaram grande atenção por parte do legislador, ao passo que este estipulou diversas condutas passíveis de sanção criminal, com a finalidade de resguardar o bem jurídico pessoal. Sobre essa modalidade de crime, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.

    COMENTÁRIOS:

    a) ERRADA: Item errado, pois tal conduta constitui crime de estelionato (forma equiparada), previsto no art. 171, §2º, VI do CP.

     

    b) ERRADA: Item errado, pois a pena, neste caso, será aumentada em um terço, na forma do art. 168, §1º, II do CP.

     

    c) ERRADA: Item errado, pois a receptação prevista no art. 180, §3º do CP é chamada pela Doutrina de “receptação culposa”.

     

    d) CORRETA: Item correto, pois neste caso teremos uma causa pessoal de isenção de pena, nos termos do art. 181, I do CP.

     

    e) ERRADA: Item errado, pois neste caso há crime de apropriação de coisa achada, previsto no art. 169, § único, II do CP.

     

    Prof. Renan Araújo

  • GABARITO D.

     

    NÃO EXISTE FURTO contra cônjuge, ascendente e descendente.

     

    AVANTE!!!!

  • Correta,D

    A - errada - é estelionato em sua forma equiparada.

    B - errada - é causa de aumento de pena, de 1/3

    C - errada - tem previsão expressa o crime de Receptação Culposa =>  Art. 180 - § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso(...)

    E - errada - apropriar-se alguém de:

                     coisa alhei perdida => apropriação de coisa achada => art. 169, § único, II do CP.
                     coisa alhei esquecida => furto

  • D. Escusas absolutórias.

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo

            I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

            II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

  • Com a devida vênia, discordo do comentário do colega Matheus PF, haja vista que, a título de exemplo, diante de uma situação em que cônjuges possuam idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos o disposto no art. 181, I e II, CP não é aplicável, tendo em vista o contido no art. 183, I a III, CP.

     

     

  • Gabarito D

     

    a) art. 171, §2º, VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento.

     

    b) art. 168, §1º,  II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial;

     

    c) art. 180, § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso:  

     

    d) Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:        

            I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

            II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.​

     

    e) art. 169, § único, II  - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente, dentro no prazo de quinze dias.

     

    Graça e Paz

     

  • DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO

    Art. 181. é isento de pena quem comete qualquer doos crimes previsto neste título, em prejuízo:

    - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal.

    - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja cível ou natural. 

    INFORMAÇÕES A MAIS:

    Art. 182- somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuizo: cônjuge desquitado (não moram juntos) ou judicialmente separado, de irmão, legítimo ou ilegítimo, de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita. 

    Art. 183- não se aplica o dispoto em ambos os artigos supracitados se: o crime é de roubo ou extorsão, ou (em geral) haja emprego de grave ameaça de violência ao indivíduo. Ao estranho que participa do crime e o crime que é praticado contra pessoa com idade = ou > a 60 anos.

     

     

     

  • Receptação culposa - Art. 180, par. 3º: É o único crime contra o patrimônio que pode ser culposo. É tipo culposo fechado, pois a lei já aponta as formas de culpa permitidas (em regra, os crimes culposos são abertos por excelência).

  • Você sabe o que são escusas absolutórias? - então aprende miseravi...kkkkkkkkk

    As escusas absolutórias são causas excludentes da punibilidade previstas no Código Penal brasileiro, é o caso, por exemplo da absolvição de um filho que furta coisa móvel pertencente ao seu pai.

  • pode não ser punível o furto entre conjuges, mas, dependendo do caso, caracteriza violência patrimonial conforme lei maria da peña

  • A questão foi má redigida no momento em que contempla o companheiro na constância do "casamento", sendo que o correto seria na constância da "união estável". Obviamente isso nao traz prejuízo na resolução da questão.

  • CAUSA DE ESCUSA ABSOLUTÓRIA

    Afastam a punibilidade e nao a culpabilidade. Existem dois casos Codigo Penal Brasileiro que preveem causas absolutorias:

    Artigo 181, I e II imunidade penal absoluta nos delitos contra o patrimonio

    Artigo 348, paragrafo 2 isencao de pena no favorecimento pessoal.

     

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título (CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO), em prejuízo: CAD

    I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal; (aplica-se ao companheiro(a) = Analogia Benéfica)

    II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

  • CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO:

     

    *Imunidades Absolutas:

    I) Contra Cônjuge (na constância da sociedade conjugal)

    II) Contra ascendente ou descendente

     

    *Imunidade Relativa:

    I) Contra cônjuge separado

    II) Contra irmão, legítimo ou ilegítimo

    III) Contra tio ou sobrinho que coabita

     

    *Casos em que não se aplica a imunidade:

    I) Crime de roubo ou extorsão ou se cometido com GRAVE AMEAÇA OU VIOLÊNCIA

    II) ao estranho que participa do crime

    III) se o crime é praticado contra pessoa de idade = ou > a 60 anos

     

     

    GABARITO: D

  •  Código Penal, pelo art. 181, prevê isenção de pena para quem comete algum dos crimes contra o patrimônio, previstos no Título II da sua parte especial, sem violência ou grave ameaça, contra cônjuge, ascendente ou descendente, desde que a vítima seja menor de 60 (sessenta) anos. A essa isenção dá-se o nome de escusa absolutória.

    Precisando, assim dispõe o Código Penal: 

    Art. 181. É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:

    I – do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

    II – de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

  • Interessante lembrarmos que o crime de apropriação de coisa achada só se cofigura após o décimo quinto dia.

     

    "Art. 169 - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza:

            Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.

            Parágrafo único - Na mesma pena incorre:

            Apropriação de tesouro

            I - quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a que tem direito o proprietário do prédio;

            Apropriação de coisa achada

            II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente, dentro no prazo de quinze dias."

    Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del2848compilado.html

     

    Bons estudos a todos! 

  • As imunidades materiais importam em total isenção de pena ao responsável pelo delito patrimonial. Quando comprovada a presença de uma imunidade penal absoluta, a autoridade policial está proibida de instaurar inquérito policial, pois não há interesse nenhum que justifique o início de persecução penal no tocante a um fato que o Estado não pode punir.

    Cleber Masson

  • LETRA A - Não constitui crime de estelionato emitir cheque sem provisão de fundos em poder do sacado.

    Incorreta. Segundo o art. 171, VI - emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento.

     

    LETRA B - A pena pelo crime de apropriação indébita é diminuída nos casos em que o ato criminoso é perpetrado por tutor ou curador 

    Incorreta. Segundo o art. 168, no caso a pena será aumentada.

     

    LETRA C - O crime de receptação não admite a modalidade culposa

    Incorreta. Segundo art. 180, § 3º - Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso (...)      

     

    LETRA D - É isento de pena o cônjuge que comete crime furto em face do companheiro durante a constância do casamento

    Correta. Segundo art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:

    I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

     

    LETRA E - Não será punido criminalmente quem, de qualquer modo, apropriar-se de coisa alheia perdida

    Incorreta. Segundo art. 169, II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente, dentro no prazo de 15 (quinze) dias.

     

  • Há divergências, uma vez que segundo a Lei Maria da Penha - Lei n. 11.340-2006, a violência patrimonial também é punida.

    Portanto, há correntes que defendem que o furto contra a mulher configura sim crime!

    Veja o art. 5o., da r. lei:

    Art. 5 Para os efeitos desta Lei, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial:                        I - no âmbito da unidade doméstica, compreendida como o espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas;

    II - no âmbito da família, compreendida como a comunidade formada por indivíduos que são ou se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa;

    III - em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação.

    Parágrafo único. As relações pessoais enunciadas neste artigo independem de orientação sexual.

  • COMPETÊNCIA

    1. O foro competente para processar e julgar o crime de estelionato cometido sob a modalidade de fraude no pagamento por meio de cheque sem provisão de fundos (art. 171 , § 2º , VI , do CP) é o do local da recusa do pagamento pelo sacado (Súmula 244/STJ e Súmula 521/STF).

    Causa de Exclusão da Punibilidade/ Condição Objetiva de Punibilidade

    No delito de estelionato na modalidade fraude mediante o pagamento em cheque (sem fundos), a realização do pagamento do valor relativo ao título até o RECEBIMENTO da denúncia IMPEDE o prosseguimento da ação penal. (Causa de Exclusão da Punibilidade/ Condição Objetiva de Punibilidade)

    Súmula 554-STF: O pagamento de cheque emitido sem provisão de fundos, APÓS o recebimento da denúncia, não obsta ao prosseguimento da ação penal.

    Conforme ensinamentos do Professor Luiz Flávio Gomes, condição objetiva de punibilidade é aquela situação criada pelo legislador por razões de política criminal destinada a regular o exercício da ação penal sob a ótica da sua necessidade. Não está contida na noção de tipicidade, antijuridicidade ou culpabilidade, mas é parte integrante do fato punível. Ex: definitiva do crédito tributário para que seja instaurada a ação penal por crime de sonegação.

    Já a condição de procedibilidade é o requisito que submete a relação processual à existência ou validez. Ex: representação do ofendido nas ações públicas condicionadas.

  • SE O CRIME FOR PRATICADO CONTRA O CADI, SERÁ ISENTO DE PENA O AUTOR

    #PMBA2019

    FORÇA GUERREIROS

  • Gab. letra D, Apenas um indiferente penal

  • Letra D > Furto que (isenta de pena), quando praticado contra: Cônjuge na constância do casamento, ascendente, descendente, parente legitimo ou ilegítimo.

  • O agente que rouba dinheiro da mulher é isento de pena por ser considerado "Gigolô" .

  • por isso que eu não caso kkkkkk
  • Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:            

           I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

  • Assertiva D

    É isento de pena o cônjuge que comete crime furto em face do companheiro durante a constância do casamento

  • A questão cobrou o conhecimento a cerca dos crimes contra o patrimônio, previstos nos arts. 155 a 180-A do Código Penal.

    A – Errada. Comete o crime de estelionato, previsto no art. 171, § 2° do Código Penal quem emite cheque, sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado, ou lhe frustra o pagamento.

    B – Errada. O crime de apropriação indébita tem a  pena  aumentada de um terço, quando o agente recebeu a coisa na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante, testamenteiro ou depositário judicial (art. 168, § 1°, inc. II do CP).

    C – Errada. A receptação culposa está prevista no art. 180, § 3° do Código Penal e consiste na conduta de “ Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso”

    D – Correta. É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título (crimes contra o patrimônio), em prejuízo do cônjuge, na constância da sociedade conjugal (art. 181, inc. I do CP).

    E – Errada. Comete o crime de apropriação de coisa achada quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente, dentro no prazo de quinze dias (art. 169, inc. II do CP).

    Gabarito, letra D.

  • ESCUSAS ABSOLUTÓRIAS

    Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:          

    I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

    II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou ilegítimo, seja civil ou natural.

           

    AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA REPRESENTAÇÃO

    Art. 182 - Somente se procede mediante representação, se o crime previsto neste título é cometido em prejuízo:        

    I - do cônjuge desquitado ou judicialmente separado;

    II - de irmão, legítimo ou ilegítimo;

    III - de tio ou sobrinho, com quem o agente coabita.

           

    Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:

    I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja emprego de grave ameaça ou violência à pessoa;

    II - ao estranho que participa do crime.

    III – se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.         

  • Em 01/10/20 às 19:43, você respondeu a opção C.

    Parabéns! Você acertou! Em 19/12/20 às 20:57, você respondeu a opção D.

  • GABARITO LETRA D

     CP Art. 181 - É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos neste título, em prejuízo:            

           I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;

  • breve adendo ao crime de estelionato mediante emissão de cheque sem provisão de fundos:

    A competência para julgar o crime supradito é do local onde se deu a recusa do pagamento pelo sacado.

    já no crime de estelionato mediante depósito/transferência bancária é do local onde se situa a agência que recebeu a vantagem indevida.

    isso cai demaaaaaais

    fonte: https://www.dizerodireito.com.br/2020/02/a-competencia-para-julgar-estelionato.html#:~:text=nas%20hip%C3%B3teses%20de%20estelionato%20no,%C3%A9%20descontado%20pelo%20banco%20sacado.

  • GABARITO "D".

    Para entender o erro das demais assertivas, basta inverter o raciocínio proposto pela banca que é sucesso.


ID
2537695
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Os delitos contra o meio ambiente são considerados instrumentos válidos para repressão de condutas ilícitas contra bem jurídico supra-individual. Sobre essa modalidade de crime, assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Para lembrar:

    Lei 9605, Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora:

    Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

    § 1º Se o crime é culposo:

    Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

    § 2º Se o crime:

    I - tornar uma área, urbana ou rural, imprópria para a ocupação humana;

    II - causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas, ou que cause danos diretos à saúde da população;

    III - causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade;

    IV - dificultar ou impedir o uso público das praias;

    V - ocorrer por lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou regulamentos:

    Pena - reclusão, de um a cinco anos.

    § 3º Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar, quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de risco de dano ambiental grave ou irreversível.

  • a) Correta.  § 4º A pena é aumentada de metade, se o crime é praticado:

    I - contra espécie rara ou considerada ameaçada de extinção, ainda que somente no local da infração; II - em período proibido à caça; III - durante a noite; IV - com abuso de licença; V - em unidade de conservação; VI - com emprego de métodos ou instrumentos capazes de provocar destruição em massa.

     

    b) Errada. Art. 37. Não é crime o abate de animal, quando realizado: I - em estado de necessidade, para saciar a fome do agente ou de sua família;

     

    c) Errada.  Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º Se o crime é culposo: Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

     

    d) Errada. Art. 26. Nas infrações penais previstas nesta Lei, a ação penal é pública incondicionada.

     

    e) Correta. Art. 31. Introduzir espécime animal no País, sem parecer técnico oficial favorável e licença expedida por autoridade competente.

  • kkkkkk... que banquinha de merd...


ID
2537698
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O exercício do poder de punir em matéria penal pelo Estado possui um prazo determinado em lei. Na inércia do ente público em aplicar a devida reprimenda observar-se-á o instituto da prescrição, uma das causas extintivas da punibilidade disposta no Código Penal. Acerca do tema, assinale a alternativa correta sobre a prescrição:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.

    COMENTÁRIOS:

     

    a) ERRADA: Item errado, pois o oferecimento da ação penal não é causa de interrupção da prescrição, embora o RECEBIMENTO da ação penal seja, na forma do art. 117, I do CP.

     

    b) ERRADA: Item errado, pois no caso de expedição de carta rogatória para citação do réu que esteja no estrangeiro, haverá a suspensão do curso do prazo prescricional, nos termos do art. 368 do CPP.

     

    c) ERRADA: Item errado, pois neste caso a prescrição pode ocorrer em 16 anos (caso seja superior a 08, mas não exceda a 12) ou em 20 anos (caso seja superior a 12 anos), na forma do art. 109, I e II do CP, não havendo previsão de prazo prescricional de 25 anos.

     

    d) CORRETA: Item correto, pois esta é a exata previsão contida no art. 5º, XLII da Constituição Federal.

     

    e) ERRADA: Item errado, pois neste caso caso será utilizada a pena em concreto, ou seja, aquela pena efetivamente aplicada ao agente para o cálculo do prazo prescricional, nos termos do art. 110, §1º do CP.

     

    Prof. Renan Araújo

  • Macete:

     

    - Crimes imprescritíveis: RAÇÃO (racismo e ação de grupos armados civis ou militares contra a ordem constitucional e o Estado Democrático)

     

    - Crimes insuscetíveis de graça e anistia: TTTH (Tortura, Tráfico, Terrorismo e crimes Hediondos). Obs.: o tráfico privilegiado NÃO é crime hediondo.

     

    - Crimes inafiançáveis: TODOS (TTTH + RAÇÃO)

  • pra não zerar 

  • "REGULASE"

  • XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

  • CUIDADOOOOO !!!

     Causas interruptivas da prescrição

            Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; ( e não pelo Oferecimento ) 

    GAB: D

  • Obs: STJ decidiu que a injúria racial deve ser considerada imprescritível

     

  • Art. 368. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento. 

     

    Sobre a alternativa "B". O mais inportante é o acusado ter endereço certo, estar em lugar sabido. Só desta maneira o prazo de prescrição será suspenso.

  • Causas IMPEDITIVAS DA PRESCRIÇÃO: A QUESTÃO É CUMPRIR PRESO

    QUESTÃO - Enquanto não resolvida, em outro processo, questão que reconheça a existência do crime;

    CUMPRIR - Enquanto o agente CUMPRE pena no estrangeiro;

    PRESO - Depois de passada em julgado, a sentnça condenatória, se o agente está PRESO por outro motivo.

     

    * Causas que INTERROMPEM A PRESCRIÇÃO: RECEBE A DECISÃO PUBLICADA NO INÍCIO DA REINCIDÊNCIA

    RECEBE -  RECEBIMENTO da denúncia ou queixa;

    DECISÃO - Por DECISÃO confirmatória da pronúncia;

    PUBLICADA - por PUBLICAÇÃO da sentença ou acórdão condenatório recorrível;

    INÍCIO - INÍCIO ou continuação do cumprimento da pena;

    REINCIDÊNCIA - REINCIDÊNCIA.

     

  • A questão cobrou conhecimentos acerca da prescrição penal (limite temporal ao direito de punir do Estado).

    A – Errada. Entre outras causas o curso da prescrição interrompe-se pelo recebimento da denúncia ou da queixa (art. 117, inc. I do Código Penal);

    B – Errada. Estando o acusado no estrangeiro, em lugar sabido, será citado mediante carta rogatória, suspendendo-se o curso do prazo de prescrição até o seu cumprimento (art. 368 do Código de Processo Penal);

    C – Errada. A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste Código (Prescrição depois de transitar em julgado sentença final condenatória), regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze (art. 109, inc. II do CP). O período máximo de prescrição é  vinte anos,  e ocorre se o máximo da pena prevista for superior a doze anos.

    D – Correta. A prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei (art. 5°, inc. XLII da Constituição Federal).

    E – Errada. A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena aplicada (art. 110 do CP).

    Gabarito, letra D.

  • Quanto a assertiva B:

    Expedição de Carta Precatória: Não suspende.

    Expedição de Carta Rogatória: Suspende

    Abraços.

  • imprescritíveis RAÇÃO

    racismo e ação de grupos armados, civis ou militares, agindo blá blá blá...

  • A C.F prevê 2 crimes imprescritíveis, que são: RACISMO e AÇÃO DE GRUPOS ARMADOS.

    Em analogia a C.F incrementou INJURIA RACIAL.

    Doutrina MAJORITÁRIA entende que o legislador infraconstitucional não tem condão para criar crimes imprescritíveis.

    O tratado de ROMA institui que, como sendo crimes contra a PESSOA, não poderá sofrer nenhuma causa de excludente de ilicitude.


ID
2537701
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Sobre a prisão cautelar no Direito Processual Penal brasileiro, analise os itens a seguir:


I. A prisão preventiva não possui prazo determinado, podendo ser decretada somente mediante representação da autoridade policial ou requerimento do Ministério Público, nos casos em que se fizer necessária para garantia da ordem pública, ordem econômica, conveniência da instrução criminal e assegurar a aplicação da lei penal.

II. A prisão temporária poderá ser decretada unicamente quando for imprescindível para as investigações do inquérito policial e existindo fundadas razões de autoria e participação do indiciado em crimes hediondos.

III. Uma das espécies da prisão em flagrante é chamada de “presumido”, sendo conceituada como a restrição da liberdade de locomoção quando o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor do crime.

IV. O sujeito ativo da prisão em flagrante sempre será a autoridade pública militar incumbida das tarefas de polícia ostensiva.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.

     

    COMENTÁRIOS:

     

    I – ERRADA: Item errado, pois a prisão preventiva pode ser decretada, ainda, a requerimento do querelante ou do assistente, bem como pode ser decretada de ofício pelo Juiz (desde que durante o processo penal), na forma do art. 311 do CPP.

     

    II – ERRADA: Item errado, pois a prisão temporária pode ser decretada também quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade, na forma do art. 1º, II da Lei 7.960/89.

     

    III – CORRETA: Item correto, pois esse é o chamado “flagrante presumido”, previsto no art. 302, IV do CPP.

     

    IV – ERRADA: Item errado, pois não só a autoridade policial e seus agentes podem prender em flagrante. Estas pessoas DEVEM prender em flagrante quem esteja em situação de flagrante delito. Todavia, qualquer do povo PODERÁ prender quem esteja em situação de flagrante delito, na forma do art. 301 do CPP.

     

    Assim, somente a afirmativa III é verdadeira.

     

    Prof. Renan Araújo

  • Gabarito: Letra C

     

    I. Errado. A prisão preventiva pode ser decretada pelo Juiz, de ofício, ou a requerimento do MP, do querelante ou do assistente da acusação, ou ainda mediante representação da autoridade policial.

     

    II. Errado. A prisão temporária é cabível em duas hipóteses: a) quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; b) quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade.

     

    III Certo. Ocorre o flagrante presumido quando o agente é encontrado logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor da infração. Art. 302, IV CPP.

     

    IV. Errado. Quanto ao sujeito ativo, ele pode ser facultativo ou obrigatório. Qualquer pessoa do povo pode efetuar uma prisão em flagrante, logo, nesse caso temos um sujeito ativo facultativo (PODE). Entretanto, a autoridade policial e seus agentes DEVEM realizar a prisão em flagrante, por isso aqui temos o que se chama de sujeito ativo obrigatório (DEVE). 

  • A assertiva I apresenta DOIS ERROS:


    Art. 311.  Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, de ofício, se no curso da ação penal, ou a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.          


    Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.        

  • Só para fixar os tipos de flagrante delito.

    artigo 302 do CPP

    Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal; (PRÓPRIO)

    II - acaba de cometê-la; (PRÓPRIO)

    III - é PERSEGUIDO, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (IMPRÓPRIO)

    IV - é ENCONTRADO, logo depois, com INSTRUMENTOS, ARMAS, OBJETOS ou PAPÉIS que façam PRESUMIR ser ele autor da infração. (PRESUMIDO)

  • I. A prisão preventiva não possui prazo determinado, podendo ser decretada somente mediante representação da autoridade policial ou requerimento do Ministério Público, nos casos em que se fizer necessária para garantia da ordem pública, ordem econômica, conveniência da instrução criminal e assegurar a aplicação da lei penal.

     

    II. A prisão temporária poderá ser decretada unicamente quando for imprescindível para as investigações do inquérito policial e existindo fundadas razões de autoria e participação do indiciado em crimes hediondos.

     

    III. Uma das espécies da prisão em flagrante é chamada de “presumido”, sendo conceituada como a restrição da liberdade de locomoção quando o agente é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele o autor do crime.

     

    IV. O sujeito ativo da prisão em flagrante sempre será a autoridade pública militar incumbida das tarefas de polícia ostensiva.

  •                                                              Art. 302. Considera-se em flagrante delito quem:

     

    PRÓPRIO

    I - está cometendo a infração penal;

    II - acaba de cometê-la;

     

    IMPRÓPRIO/IRREAL/ QUASE-FLAGRANTE

    III - é PERSEGUIDO, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração;

     

    FICTO/PRESUMIDO/ASSIMILADO

    IV - é ENCONTRADO, logo depois, com INSTRUMENTOS, ARMAS, OBJETOS ou PAPÉIS que façam PRESUMIR ser ele autor da infração.

  • Acertando de primeira! Boa!

  • Excelente questão!

     

    O bom dessas questões de assertivas, é que você sabendo se uma está certa ou errada, já dá para eliminar um bom número de alternativas.

  • LETRA C  

    Item correto, pois esse é o chamado “flagrante presumido”, previsto no art. 302, IV do CPP.

     

     

     

     

  • --> PARA NÃO MAIS ERRAR.

    Prisão em flagrante 

    Facultativa: qualquer do povo

    Obrigatória: polícia

    Própria: quem está ou acaba 

    Imprópria: logo após

    Presumida: logo depois 

  • GABARITO C


    Art. 302.  Considera-se em flagrante delito quem:

    I - está cometendo a infração penal; (FLAGRANTE PRÓPRIO ou PERFEITO)

    II - acaba de cometê-la; (FLAGRANTE PRÓPRIO ou PERFEITO)

    III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça presumir ser autor da infração; (FLAGRANTE IMPRÓPRIO ou IMPERFEITO ou QUASE FLAGRANTE)

    IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele autor da infração. (FLAGRANTE PRESUMIDO ou FICTO)


    bons estudos

  • Palhaçada esse povo..''acertando de primeira" ..e eu com isso........não tem o que falar fique calado...

  • É sempre bom desconfiar de uma alternativa quando vier uma palavra com sentido de exclusão e que restringe a uma única circunstância. (Somente,unicamente,exclusivamente e seus sinônimos).

  • ATENÇÃO!!!

    II. A prisão temporária poderá ser decretada unicamente(errado) quando for imprescindível para as investigações do inquérito policial e existindo fundadas razões de autoria e participação do indiciado em crimes hediondos.

    • PRISÃO TEMPORARIA PODERÁ SER DECRETADA:

    * quando imprescindivel para as investigações do I.P

    ou

    * quando o indiciado não tiver residencia fixa e não fornecer elementos necessarios ao esclarecimento de sua identidade

    ◘ quando houver fundadas razoes de autoria e participação do INDICIADO (POIS, SÓ É POSSIVEL NA INVESTIGAÇÃO) nos crimes abaixo:

    -extorsão

    -extorsão mediante sequestro

    -estupro

    -epidemia com resultado morte

    - envenem=namento de agua potavel ou subst. alim. ou med. COM RESULTADO MORTE

    - homicidio doloso

    - roubo

    - sequestro e carcere privado

    - terrorismo

    -financeiro

    genocidio

    trafico de drogas

    associação criminosa

    + crimes hediondos **

     

  • Questão desatualizada pelo pacote anticrime, o inciso I está correto.

  • A prisão preventiva não pode mais ser decretada de ofício pelo juiz.

    CPP: Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial. 

  • Houve alteracao com relacao a prisao preventiva, nao mais podendo ser decretada de oficio pelo Juiz. A lei 13.964/2019 retirou tal possibilidade.

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.              

  • *Para complementar os estudos

    Quais motivos podem ensejar a decretação da prisão temporária?

     

    A lei 7960/89 não é um primor em sua redação, porém, não é difícil de interpretá-la. Ela traz três incisos com os requisitos, vejamos:

     

    Art. 1° Caberá prisão temporária:

     

    I - Quando imprescindível para as investigações do inquérito policial;

     

    II - Quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;

     

    III - Quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de autoria ou participação do indiciado nos seguintes crimes: (vide rol).

     

    Se interpretarmos a lei de maneira literal e exigirmos a presença dos três incisos, a decretação da prisão temporária fica quase impossível. Por outro lado, se exigirmos a presença de apenas um dos incisos, a prisão temporária fica banalizada.

     

    **A solução encontrada pela doutrina e pela jurisprudência adota duas combinações possíveis para autorizar a prisão. Nessa linha, devem ser combinados os incisos I e III ou os incisos II e III.

    Fonte: site da LFG

  • questão desatualizada!

    Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.

    Assim, o juiz não poderá mais decretar de oficio, sendo assim o item I ESTARIA CORRETO.

  • Desatualizada

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!!

  • Quanto ao item I, atualmente, não pode ser decretada de ofício pelo juiz, e sim a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial

  • Art. 311. Em qualquer fase da investigação policial ou do processo penal, caberá a prisão preventiva decretada pelo juiz, a requerimento do Ministério Público, do querelante ou do assistente, ou por representação da autoridade policial.      

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria e de perigo gerado pelo estado de liberdade do imputado.       

  • Atenção..Art 311 CPP...Pacote anticrime em 2019 retira da redação a possibilidade de o Juiz decretar a preventiva de oficio.


ID
2537704
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

Para o processamento de uma demanda criminal é essencial o respeito incondicional às normas de competência, fato que enseja a aplicação do princípio do juiz natural no caso concreto. A respeito do tema, assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA D.

     

    COMENTÁRIOS:

     

    a) ERRADA: Item errado, pois neste caso a competência será da Justiça Federal (dos juízes federais), na forma do art. 109, IX da Constituição Federal.

     

    b) ERRADA: Item errado, pois a competência, neste caso, será do STJ, e não do STF, na forma do art. 105, I, “a” da CF-88.

     

    c) ERRADA: Item errado, pois a Justiça Federal não é competente para o julgamento de TODOS os crimes praticados por estrangeiros, mas apenas os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, na forma do art. 109, X da CF-88, além de outros eventuais crimes que sejam da competência da Justiça Federal e eventualmente tenham sido praticados por estrangeiros.

     

    d) CORRETA: Item correto, pois, de fato, cabe ao STJ a homologação de sentença estrangeira, na forma do art. 105, I, “i” da CF-88.

     

    e) ERRADA: Item errado, pois a competência para processar e julgar os membros dos MPs estaduais é do TJ local, ou seja, do TJ perante o qual atua aquele membro do MP. A única ressalva feita pela CF-88 se dá em relação à competência da Justiça Eleitoral (prática de crimes eleitorais), na forma do art. 96, III da CF-88.

     

    Prof. Renan  Araújo

  • a) Artigo 109, IX da CF: Aos juízes federais compete processar e julgar: IX- os crimes cometidos a bordo de navios e aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar.

    c) Artigo 105, I, "i" da CF: Compete ao STJ: i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.  

    e) Artigo 96, III da CF: Compete privativamente: III) aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do DF e Territórios, bem como os membros do MP, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral. 

  • Membros do MP (estadual) (crimes comuns e de responsabilidade) -> TJ

    Membros do MPU (crimes comuns e de responsabilidade) -> TRF

    Membros do MPU que oficiem perante tribunais (crimes comuns e de responsabilidade) -> STJ

    *******Ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

  • ~Para quem não tem assinatura: Gabarito D

  •  a) O juiz criminal estadual (federal, ressalvada competência da justiça militar) é a autoridade competente para julgamento de crime cometido no interior de aeronave estacionada em área sob sua jurisdição

     

     b) Caberá ao Supremo Tribunal Federal (STJ) o processamento e julgamento de demanda criminal em que figura como réu Governador de Estado

     

     c) Compete à Justiça Federal o julgamento de todos (todos não, apenas os de sua competência)  os crimes cometidos por estrangeiros

     

     d) O Superior Tribunal de Justiça é o órgão competente para homologar a sentença penal condenatória expedida no estrangeiro. Gabarito

     

     e) Os Tribunais Regionais Federais (TJs) são responsáveis pelo julgamento dos membros dos Ministérios Públicos dos respectivos Estados em que estiverem instalados

  • Informação complementar, em relação a letra A:

    Por mais incrível que pareça, a jurisprudência confere tratamento diferenciado se a hipótese for de navio ou de avião. Vejamos:

    Vale ressaltar que, segundo o STJ, quando o art. 109, IX, da CF/88 fala em “navio” quer se referir a “embarcações de grande porte”. Assim, se o crime for cometido a bordo de um pequeno barco, lancha, veleiro etc., ainda que em navegação, a competência não será da Justiça Federal.

    Por fim, uma última observação: a Justiça Federal não julga contravenções penais uma vez que o art. 109, da CF fala apenas em crimes. Nesse sentido, é a súmula 38 do STJ.

    Fonte: Dizer o Direito

  • Atenção quanto ao tema da homologação de sentença estrangeira, que não é tão simples assim. Todos sabem que a competência é do STJ, mas é interessante notar que nem toda sentença estrangeira precisa de homologação, e, ainda, quando precisam, elas devem atender a uma série de requisitos para que haja a homologação. 

  • Não podemos confundir com a EXTRADIÇÃO DE ESTRANGEIRO, que o STF compete julgar originariamente a extradição solicitada por estrangeiro. já e essa questão fala sobre o Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    i) a homologação de SENTENÇA estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.

  • Quanto ao item A, vale destacar:

    Navios e aeronaves:

    O art. 109, IX, da CF/88 afirma que compete à Justiça Federal julgar os crimes praticados a bordo de navios ou aeronaves, com exceção daqueles que forem da Justiça Militar. Navio é embarcação de grande porte. Para que o crime seja de competência da Justiça Federal, é necessário que o navio seja uma “embarcação de grande porte. Assim, se o delito for cometido a bordo de um pequeno barco, lancha, veleiro etc., a competência será da Justiça Estadual. Aeronave voando ou parada: a competência será da Justiça Federal mesmo que o crime seja cometido a bordo de uma aeronave pousada. Não é necessário que a aeronave esteja em movimento para a competência ser da Justiça Federal.

    Navio em situação de deslocamento internacional ou em situação de potencial deslocamento: para que o crime cometido a bordo de navio seja de competência da Justiça Federal, é necessário que o navio esteja em deslocamento internacional ou em situação de potencial deslocamento (ex: está parado provisoriamente no porto, mas já seguirá rumo a outro país). Se o navio estiver atracado e não se encontrar em potencial situação de deslocamento, a competência será da Justiça Estadual. STJ. 3ª Seção. CC 118.503-PR, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 22/4/2015 (Info 560).

    Fonte: dizer o direito

  • Atenção!!!

    Os membros do MPU quem julga?

    - Que atuam em 1ª instância: TRF respectivo;

    - Que atuam perante Tribunais: STJ;

    - PGR: nos crimes comuns - STF; e nos crimes de responsabilidade: Senado Federal.

    AVANTE!!!

  • Gabarito D.

    Na letra E, foro de prerrogativa de função dos membros do MP estaduais é TJ.

    Bons estudos!

  • Gabarito D

    Eficácia da sentença estrangeira:

    a) competência para homologação: STJ

    b) competência para execução: Justiça Federal

  • Na presente questão é importante o estudo da competência, que é a delimitação da jurisdição, tendo o Código de Processo Penal adotado em seu artigo 70 a teoria do resultado, vejamos:

    “A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução".

     
    Já nos CRIMES A DISTÂNCIA, nos quais o último ato de execução é praticado em território nacional ou o último ato de execução é praticado fora do território nacional e no território nacional ele produza, ainda que parcialmente, o resultado, se aplica a TEORIA DA UBIQÜIDADE, sendo competente tanto o local da ação quanto o do resultado, vejamos os parágrafos segundo e terceiro do artigo 70 do Código de Processo Penal:

    “§ 1o  Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.

    § 2o  Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado".

    Com relação a questão de distribuição de competência é muito importante a leitura da Constituição Federal e também dos julgados do Tribunais Superiores, principalmente do STJ e do STF.



    A) INCORRETA: O artigo 109, IX, da Constituição Federal traz que os crimes cometidos a bordo de aeronaves serão julgados pelos Juízes Federais, salvo os crimes militares. O STF já julgou nesse sentido, vejamos:


    “1. É da Justiça Federal a competência para processar e julgar crime praticado a bordo de aeronave (art. 109, inc. IX, da Constituição da República), pouco importando se esta encontra-se em ar ou em terra e, ainda, quem seja o sujeito passivo do delito." (RHC 86998 / SP - SÃO PAULO RECURSO EM HABEAS CORPUS / Relator(a): Min. MARCO AURÉLIO / Redator(a) do acórdão: Min. CÁRMEN LÚCIA)

    B) INCORRETA: a competência para o processamento e julgamento de crimes comuns em que figura como réu Governador de Estado é do Superior Tribunal de Justiça (STJ), artigo 105, I, “a", da Constituição Federal.

    C) INCORRETA: A competência da Justiça Federal é para os crimes que envolvam o ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, artigo 109, X, da Constituição Federal.

    D) CORRETA: Segundo o artigo 105, I, “i", da Constituição Federal, compete ao Superior Tribunal de Justiça a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias.

    E) INCORRETA: a competência dos Tribunais Regionais Federais é para o julgamento dos membros do Ministério Público da União. Os membros do Ministério Público dos Estados serão julgados pelos respectivos Tribunais de Justiça, artigo 96, III, da Constituição Federal.


    Resposta: D


    DICA
    : Leia sempre os comentários e os artigos de lei citados, mesmo que você tenha entendido a questão vá até o artigo citado e faça a leitura, visto que ajuda na memorização da matéria. 
  • SENTENÇA EXTRANGEIRA :

    STJ - HOMOLOGA

    JUSTIÇA FEDERAL - EXECUTA

  • QC, essa questão apareceu quando busquei Q de princípios apenas, mas ela é matéria de competência penal. Filtro falhou.


ID
2537707
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

O expediente de interceptação de comunicações telefônicas vem descrito em lei específica e tem como objetivo auxiliar na coleta de elementos de prova sobre condutas criminosas. Assinale a alternativa correta sobre a interceptação telefônica:

Alternativas
Comentários
  • Letra E) INCORRETA, pois a Lei 9.296/1996, que regulamenta a interceptação telefônica, define que as escutas devem ser determinadas por meio de decisão judicial fundamentada, não podendo exceder o prazo de 15 dias, renovável por igual período, quando comprovada a indispensabilidade desse meio de prova

  • Resposta Correta Letra A... 

     

    Lei 9.296/96 

    Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

  • Fé no pai que o inimigo cai.

  • Art. 2° Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    I - não houver indícios razoáveis da autoria ou participação em infração penal;

    II - a prova puder ser feita por outros meios disponíveis;

    III - o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

     

    Art. 3° A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:

    I - da autoridade policial, na investigação criminal;

    II - do representante do Ministério Público, na investigação criminal e na instrução processual penal.

     

    Art. 4° O pedido de interceptação de comunicação telefônica conterá a demonstração de que a sua realização é necessária à apuração de infração penal, com indicação dos meios a serem empregados.

    § 1° Excepcionalmente, o juiz poderá admitir que o pedido seja formulado verbalmente, desde que estejam presentes os pressupostos que autorizem a interceptação, caso em que a concessão será condicionada à sua redução a termo.

     

    Art. 5° A decisão será fundamentada, sob pena de nulidade, indicando também a forma de execução da diligência, que não poderá exceder o prazo de quinze dias, renovável por igual tempo uma vez comprovada a indispensabilidade do meio de prova.

    Art. 6° Deferido o pedido, a autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar a sua realização.

     

    Art. 10. Constitui crime realizar interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática, ou quebrar segredo da Justiça, sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei.

    Pena: reclusão, de dois a quatro anos, e multa.

  • Que medo de responder a A, que está incompleta, e a B sendo um tema bem discutível.

  • Errei por conta do prazo. São 15 (quinze) dias e não 30 dias, com a possibilidade de renovação com igual período.

  • Obs. Somente crimes sujeitos a reclusão.

  • Lucas Castro, além de seu comentário de acordo com o STF e STJ, quando motivada não há limites para sucessivas renovações.

  • Só reclusão.

  • A - correta!

    No art. 2º da lei 9.296/96 estão as hipóteses de não cabimento da interceptação telefônica, não estando presenta a pena de "reclusão" e sim de "detenção".



    B - errada!

    O art. 3º da referida lei prevê a possibilidade da interceptação ser decretada de ofício.



    C - errada!

    Conforme a redação do §1º do art. 4º da lei 9.613/98, EXCEPCIONALMENTE o pedido poderá ser formulado VERBALMENTE.



    D - errada!

    A questão está invertida. De acordo com o art. 6º, quem conduzirá a interceptação é o delegado de polícia, sendo facultado ao membro do MP acompanha-lo.



    E - errada!

    O prazo da interceptação é de 15 dias! Art. 5º.

  • A - CORRETO. Pois o artigo 2 da lei 9296/96 dispõe que não é admitida quando o fato constituir infração punida no máximo com detenção.

    B - ERRADO. Artigo 3 dispõe que a interceptação da comunicação telefônica pode ser feita de ofício, a meu ver, isso prestigia o principio da verdade real, onde o juiz tem maior iniciativa probatória.

    C - ERRADO. O artigo 4, parágrafo 1 aduz que excepcionalmente o juiz pode admitir o pedido verbal, quando a concessão será reduzida a termo.

    D - ERRADO. O artigo 6 giza que a autoridade policial conduzirá o procedimento, dando ciência ao MP que pode acompanhar a realização.

    E - ERRADO. O artigo 5 aduz que o prazo é de 15 dias renovável por mais 15, desde que comprovada a indispensabilidade deste meio de prova, totalizando 30 dias no máximo.

  • Gabarito "A"

    Sobre a alternativa "B", VAMOS APROFUNDAR?

    Muito embora o nosso ordenamento jurídico adote o sistema acusatório, com a devida separação entre acusação, defesa e órgão julgador, ainda preservamos resquícios do sistema inquisitivo, como é o caso da previsão contida na Lei de interceptação telefônica, que autoriza ao juiz decretar a cautelar de ofício, mesmo na fase investigativa.

    Outros exemplos da atuação de ofício do magistrado ainda em fase pré-processual são: a) a produção antecipada de provas (artigo 156, I, do CPP), b) a busca domiciliar (artigo 242 do CPP), c) o sequestro de bens (artigo 127 do CPP), d) a prisão preventiva por ocasião de violência doméstica (artigo 20 da Lei 11.340/07) e e) a suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor (artigo 294 da Lei 9.503/97).

    Há críticas na doutrina.

  • Em resposta ao Jagunço Concurseiro, há uma ADI em andamento pela inconstitucionalidade do juiz, de ofício, decretar a interceptação telefônica na investigação criminal (durante o inquérito). Porém, não se questiona a decretação de oficio de interceptação telefônica na instrução processual penal.

  • (A)


    Para quem for fazer provas da Cespe é bom atentar-se a esse posicionamento:

    Em consonância com a  jurisprudência do STJ, é possível a utilização de interceptação telefonica para investigar crime apenado com detenção, desde que haja conexão com o crime apenado com reclusão. STJ- HC 186118

  • Letra A.

    a) Certo. O artigo 2°, III afirma que não será admitida a interceptação se o fato constituir crime apenado com detenção, portanto, somente reclusão.

    b) Errado.  O juiz poderá determinar de ofício ou a requerimento, conforme expressa o artigo 3°.

    c) Errado. O pedido poderá se dar de forma verbal, porém, sendo reduzido a termo posteriormente.

    d) Errado. A autoridade policial é que conduzirá os procedimentos, dando ciência ao Ministério Público, que poderá acompanhar.

    e)Errado. O prazo de duração da interceptação é de 15 dias, e não de 30.

     

    Questão comentada pelo Prof. Péricles Mendonça
     

  • a) A interceptação é admitida quando o fato investigado constituir infração punida com pena de reclusão.

    b) A medida de interceptação telefônica não pode ser determinada de ofício pelo juiz.

    >>>> Juiz de ofício (no processo);

    >>>> Requerimento da autoridade policial (I.P.)

    >>>> Requerimento do MP (I.P. ou instrução processual)

    c) O pedido para interceptação de terminais telefônicos será feito unicamente por escrito.

    Exceção: Verbalmente, se presentes os pressupostos. Concessão condicionada à sua redução a termo.

    d)O expediente de acompanhamento das interceptações ficará à cargo do Ministério Público, sem que haja possibilidade de avaliação do material pela Polícia Judiciária.

    Quem conduz o procedimento de interceptação é o delegado, dando ciência ao MP.

    e) O prazo de duração da interceptação telefônica é de 30 (trinta) dias, podendo ser renovado diante de comprovada indispensabilidade do meio de prova.

    15 dias, renováveis por mais 15 (quantas vezes for necessária)

  • Minha contribuição.

    Condições para a autorização de interceptação telefônica (cumulativas):

    => Haver indícios razoáveis de autoria ou participação em infração penal

    => A prova não puder ser feita por outros meios

    => O fato investigado deve ser punido com pena de reclusão

    => A situação objeto da investigação deve ser descrita com clareza, com a qualificação dos suspeitos, salvo se isso for impossível

    Abraço!!!

  • GABARITO "A"

    Jagunço Concurseiro, a letra "B" não tem o que discutir não... Art. 3°. LEI 9296. A interceptação das comunicações telefônicas poderá ser determinada pelo juiz, de ofício ou a requerimento:...

    Ou seja, pode sim ser determinada de ofício pelo juiz.

  • Vale lembrar que diferentemente do que versa o artigo 5º da Lei 9.296, segundo entendimento jurisprudencial: NÃO há restrição legal ao número de vezes em que pode ocorrer a renovação da interceptação telefônica.

     

    Ementa: HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL E PENAL. WRIT SUBSTITUTO DE RECURSO EXTRAORDINÁRIO: ADMISSIBILIDADE. DELATIO CRIMINIS: DILIGÊNCIAS PRÉVIAS. POSSIBILIDADE. LICITUDE DA INTERCEPTAÇÃO TELEFÔNICA DETERMINADA PELO JUÍZO NATURAL DA CAUSA. FACTÍVEL A RAZOÁVEL PRORROGAÇÃO DA MEDIDA. O INDEFERIMENTO DE DILIGÊNCIA PELO MAGISTRADO NÃO CONFIGURA CERCEAMENTO DE DEFESA. DILAÇÃO PROBATÓRIA EM HABEAS CORPUS: INADMISSIBILIDADE. ORDEM DENEGADA. I - Embora o presente habeas corpus tenha sido impetrado em substituição a recurso extraordinário, esta Segunda Turma não opõe óbice ao seu conhecimento. II - A jurisprudência desta Suprema Corte é assente no sentido de que a denúncia anônima não tem o condão de invalidar o inquérito policial, quando as investigações se utilizam de outras diligências colhidas para averiguar a delatio criminis, como se dá na espécie, ou quando na ação penal, a condenação fundamenta-se em conjunto probatório colhido sob o crivo do contraditório e da ampla defesa. III - A necessidade de interceptação telefônica, na espécie, foi devidamente demonstrada pelo juízo natural da causa, bem como a existência de indícios suficientes de autoria de crimes punidos com reclusão, tudo em conformidade com o disposto no art. 2° da Lei 9.296/1996. IV - Demonstrado que as razões iniciais legitimadoras da interceptação subsistem e que o contexto fático delineado pela parte requerente indica a sua necessidade como único meio de prova para elucidação do fato criminoso, a jurisprudência desta Suprema Corte tem admitido a razoável prorrogação da medida, desde que respeitado o prazo de 15 (quinze) dias entre cada uma delas. V - O indeferimento da diligência pelo magistrado de primeiro grau não configura cerceamento de defesa, uma vez que o próprio Código de Processo Penal prevê a possibilidade de o juiz indeferir as provas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias, sem que isso implique em nulidade da respectiva ação criminal (art. 400, § 1°) . VI - Inadmissibilidade de dilação probatória em habeas corpus. VII - Ordem denegada.

    (HC 133148, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 21/02/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-289 DIVULG 14-12-2017 PUBLIC 15-12-2017)

  • Outra questão que passará a ser desatualizada a partir do dia 23 de janeiro do ano corrente (2020). Isso ocorrerá porque o juiz não poderá mais decretar quaisquer medidas cautelares de ofício, por força do art. 282, § 2º, CPP, em virtude da entrada em vigor da Lei nº 13.964/19.

    Isto feito, a questão terá duas respostas corretas: A e B.

  • Outra questão que passará a ser desatualizada a partir do dia 23 de janeiro do ano corrente (2020). Isso ocorrerá porque o juiz não poderá mais decretar quaisquer medidas cautelares de ofício, por força do art. 282, § 2º, CPP, em virtude da entrada em vigor da Lei nº 13.964/19.

    Isto feito, a questão terá duas respostas corretas: A e B.

  • GABARITO A - LEI 9.296/1996

    Art. 2º Não será admitida a interceptação de comunicações telefônicas quando ocorrer qualquer das seguintes hipóteses:

    III ? o fato investigado constituir infração penal punida, no máximo, com pena de detenção.

  • QUESTÃO DESATUALIZADA!!! Juiz não poderá decretar medida cautelar de ofício,conforme nova legislação em vigor que modificou alguns artigos do CPP.

  • Quem? CESPE, a ''Sr da moral e dos bons costumes?''

  • Nada desatualizada a questão! O PAC NÃO impede o juiz de determinar interceptaçao de oficio. Letra B continua errada.

  • A autoridade policial conduzirá os procedimentos de interceptação...

  • Não entendi pq a questão foi colocada como desatualizada.


ID
2537710
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Sobre o tema “competência para legislar em matéria tributária”, analise os itens a seguir:


I. É concorrente a competência para legislar sobre matéria tributária, cabendo à União, Estados e Municípios instituírem modalidades diversas de tributos, nos limites que lhe são conferidos pela Constituição Federal.

II. A competência tributária detém característica de indelegabilidade, ou seja, não pode um ente político delegar sua atribuição a outro, mesmo que em virtude de lei, sendo que a repartição de receitas não gera a perda da competência tributária.

III. A União detém a competência para criar impostos diferentes daqueles previstos na Constituição, desde que o faça por meio da aprovação de lei complementar e este não seja cumulativo, bem como o fato gerador e a base de cálculo sejam próprios e distintos daqueles previamente discriminados na Carta Republicana.

IV. A União é o único ente que possui competência extraordinária em matéria tributária, podendo criar impostos em caso de guerra externa ou na sua iminência.


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Extraoficial: Letra E

     

    Item I: De fato, a competência para legislar sobre matéria tributária é concorrente, nos termos do art. 24, da CF/88. Ademais, no exercício da competência tributária que é atribuída pela CF/88, os entes podem instituir modalidades diversas de tributos, dentro dos limites previstos na própria Constituição Federal. Item correto.

     

    Item II: Uma das características da competência tributária é a sua indelegabilidade, isto é, os entes não podem delegar a outrem a competência que lhe foi atribuída pela CF/88. Além disso, o fato de repartirem parcela de suas receitas tributárias, conforme dispõem os arts. 157 a 162, do texto constitucional, não altera sua competência tributária. Item correto.

     

    Item III: O art. 154, I, da CF/88, autoriza a União instituir por meio de lei complementar outros impostos (residuais), desde que sejam não cumulativos e que não tenham fatos geradores ou bases de cálculo próprios dos demais impostos. Item correto.

     

    Item IV: Apenas à União foi atribuída a competência tributária extraordinária, nos termos do art. 154, II, da CF/88, para instituir impostos em caso de guerra externa ou sua iminência. Item correto.

     

    Prof. Fábio Dutra

  • capciosa essa qustão. boa pra errar kkk

  • Eu errei quando fala CONCORRENTE, pois pensei ser somente Uniao, Estados e DF. A competencia COMUM que inclui Municipio :((((
  • É concorrente a competência para legislar sobre matéria tributária, cabendo à União, Estados e Municípios instituírem modalidades diversas de tributos, nos limites que lhe são conferidos pela Constituição Federal.

     

    capciosa.. 

  • questão vagabunda 

  • Desde quando os Municípios entram na competência concorrente? 

  • Faltou o DF na assertiva I 

  • Também fiquei na dúvidacom relaçãoa 1), mas como a 2, 3 e 4 estavam certas, fatalmente a banca a considerou certa.
  • Competência concorrente --> Municípios? Meu Deus ... 

  • Competência COMUM (COM "MUMnícipios")

     

    Questão absurda!!!!

  • Gente, alguém tira minha duvida. O item I tá errado, pois o municipio não pode legislar sobre direito tibutario, o artigo 24 da CF, não fala de municipio.

  • Em relação ao item B, vale a pena relembrar : 

    COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA: é a aptidão conferida pela Constituição Federal de 1988 aos entes estatais para criar tributos. E OS ENTES ESTATAIS O FAZEM POR MEIO DE EDIÇÃO DE LEI. Em outras palavras, competência tributária é a permissão para criar tributos. Permissão essa dada pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (vulgo “Constituição Federal de 1988”) a cada um dos entes da Federação (União, Estados, DF e Municípios) para que eles instituam os tributos mediante a edição de Lei.

     

    A COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA É:

    Indelegável;

    Atribuída pela Constituição Federal a um ente estatal dotado de Poder Legislativo;

    Exercida mediante a edição de lei;

    Norma de Estrutura prevista na Constituição porque se trata de norma que regula a produção de outras normas.

     

     

    JÁ A CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA É A CAPACIDADE QUE UM ENTE DA FEDERAÇÃO TEM PARA SER SUJEITO ATIVO DE UMA RELAÇÃO JURÍDICO-TRIBUTÁRIA, OU SEJA, PARA EXERCER AS FUNÇÕES DE ARRECADAR, FISCALIZAR E COBRAR OS TRIBUTOS.

    A CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA É DELEGÁVEL, PORTANTO, PORQUE COMPREENDE AS FUNÇÕES DE ARRECADAR, FISCALIZAR TRIBUTOS OU EXECUTAR LEIS, SERVIÇOS, ATOS OU DECISÕES ADMINISTRATIVAS EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA.

    ALÉM DISSO, PODE SER ATRIBUÍDA POR LEI OU PELA CONSTITUIÇÃO.

  • Quanto as dúvidas na I. (também errei pq cái na pegadinha)

    Leia a frase com atenção : É concorrente a competência para legislar sobre matéria tributária, ( vírgula , então deu uma pausa ) - sim, é concorrente a competência para legislar sobre mtéria tributária - cabendo à União, Estados e Municípios instituírem modalidades diversas de tributos, nos limites que lhe são conferidos pela Constituição Federal. - sim, a alternativa também está correta.

    Prestem atenção no sentido da frase, FOI PEGADINHA MALDOSA.

  • Sobre a assertiva I:

     

    De acordo com o art. 24, inciso I, é de competência concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal legislar sobre as normas de direito Tibutário. Apesar de não mencionados diretamente os municípios tem competência suplementar para legislar sobre direito tributário, conforme disciplinado no art. 30 incisos II e III da CF.

     

    Questão semelhante, tratando de direito financeiro (consta também no inciso I, do art. 24):

     

    (2016 – CESPE – PGE-AM – Procurador do Estado) Considerando as disposições constitucionais pertinentes a finanças e orçamento, julgue o seguinte item.

    A competência legislativa municipal suplementar não se estende ao direito financeiro, uma vez que o constituinte, ao tratar da
    competência concorrente para legislar sobre tal matéria, não contemplou os municípios. (ERRADO)

      

     Julgado Correlato:

    Nos casos em que a dúvida sobre a competência legislativa recai sobre norma que abrange mais de um tema, deve o intérprete acolher interpretação que não tolha a competência que detêm os entes menores para dispor sobre determinada matéria (presumption against preemption). Porque o federalismo é um instrumento de descentralização política que visa realizar direitos fundamentais, se a lei federal ou estadual claramente indicar, de forma adequada, necessária e razoável, que os efeitos de sua aplicação excluem o poder de complementação que detêm os entes menores (clear statement rule), é possível afastar a presunção de que, no âmbito regional, determinado tema deve ser disciplinado pelo ente menor. Na ausência de norma federal que, de forma nítida (clear statement rule), retire a presunção de que gozam os entes menores para, nos assuntos de interesse comum e concorrente, exercerem plenamente sua autonomia, detêm Estados e Municípios, nos seus respectivos âmbitos de atuação, competência normativa.
    [RE 194.704, rel. p/ o ac. min. Edson Fachin, j. 29-6-2017, P, DJE de 17-11-2017.]

    Fonte: http://www.stf.jus.br/portal/constituicao/artigoBd.asp?item=371

  • Uai.. ?! Município com competência concorrente ?!

    Essas questões vêm com certa dose de bruxaria eu acho ..


  • Obs : art. 219-B, paragrafo 2°

  • Vimos que a Competência Legislativa Concorrente, prevista no artigo 24 da Constituição, é aquela em que a União estabelece normas gerais e os demais entes legislam sobre normas específicas. Já a instituição de “modalidades diversas de tributos”, é outra forma de dizer que União, Estados, DF e Municípios podem criar impostos, taxas e contribuições de melhorias. (No caso da União, ainda há outras modalidades possíveis!). A assertiva I, portanto, está correta! 
    A definição de indelegabilidade apresentada na assertiva II está correta: “não pode um ente político delegar sua atribuição a outro, mesmo que em virtude de lei”. Ademais, vimos que o parágrafo único do artigo 6º do CTN prevê que “os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos”, logo, também está correto afirmar que “a repartição de receitas não gera a perda da competência tributária”. 
    As assertivas III e IV apresentam o que dispõe o artigo 154, da Constituição Federal. 
    GABARITO: E

  • Questão tabaco!

    (pode reportar abuso à vtd)

    Abraços.

  • A definição de indelegabilidade apresentada na assertiva II está correta: “não pode um ente político delegar sua atribuição a outro, mesmo que em virtude de lei”. Ademais, vimos que o parágrafo único do artigo 6º do CTN prevê que “os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos”, logo, também está correto afirmar que “a repartição de receitas não gera a perda da competência tributária”.

    As assertivas III e IV apresentam o que dispõe o artigo 154, da Constituição Federal.

    Quanto à assertiva I, a Competência Legislativa Concorrente, prevista no artigo 24 da Constituição, é da União, Estados e DF –  não abrange os Municípios.

    Todavia, há jurisprudência do Supremo (AI-AgR: 167.777/SP) dizendo que "deixando a União de editar normas gerais, exerce a unidade da federação a competência legislativa plena - §3º do artigo 24, do corpo permanente da Carta de 1988 -, sendo que, com a entrada em vigor do sistema tributário nacional, abriu-se à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a via da edição de leis necessárias à respectiva aplicação - § 3º do artigo 34 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Carta de 1988 [Promulgada a Constituição, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão editar as leis necessárias à aplicação do sistema tributário nacional nela previsto]”.

    Se tivesse uma opção dizendo que os itens II, III e IV são os corretos, acreditamos que seria caso de troca de gabarito, pois o texto da assertiva I está bem confuso, mas essa questão é importante para termos em mente que às vezes temos que escolher a opção “menos errada”.

    GABARITO: E

  • A definição de indelegabilidade apresentada na assertiva II está correta: “não pode um ente político delegar sua atribuição a outro, mesmo que em virtude de lei”. Ademais, vimos que o parágrafo único do artigo 6º do CTN prevê que “os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos”, logo, também está correto afirmar que “a repartição de receitas não gera a perda da competência tributária”.

    As assertivas III e IV apresentam o que dispõe o artigo 154, da Constituição Federal.

    Quanto à assertiva I, a Competência Legislativa Concorrente, prevista no artigo 24 da Constituição, é da União, Estados e DF –  não abrange os Municípios.

    Todavia, há jurisprudência do Supremo (AI-AgR: 167.777/SP) dizendo que "deixando a União de editar normas gerais, exerce a unidade da federação a competência legislativa plena - §3º do artigo 24, do corpo permanente da Carta de 1988 -, sendo que, com a entrada em vigor do sistema tributário nacional, abriu-se à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, a via da edição de leis necessárias à respectiva aplicação - § 3º do artigo 34 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Carta de 1988 [Promulgada a Constituição, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão editar as leis necessárias à aplicação do sistema tributário nacional nela previsto]”.

    Se tivesse uma opção dizendo que os itens II, III e IV são os corretos, acreditamos que seria caso de troca de gabarito, pois o texto da assertiva I está bem confuso, mas essa questão é importante para termos em mente que às vezes temos que escolher a opção “menos errada”.

    GABARITO: E

    Fonte: Danusa e Renato - Direção Concurso

  • Acredito que a assertiva III foi mal formulada.

    "...bem como o fato gerador e a base de cálculo sejam próprios e distintos daqueles previamente discriminados na Carta Republicana."

    A impostos residuais podem ter fato gerador OU base de cálculo, e não ambos distintos dos previsto em CF.

  • A explicação da Ariany Caroline Faria Silva é única que ajuda a salvar a questão e aceitar o enunciado n. I como sendo correto.

  • Essa questão demanda conhecimentos sobre o tema: Competência tributária.

     

    Abaixo, iremos justificar cada uma das assertivas:

    I. É concorrente a competência para legislar sobre matéria tributária, cabendo à União, Estados e Municípios instituírem modalidades diversas de tributos, nos limites que lhe são conferidos pela Constituição Federal.

    Correto, por respeitar a Constituição Federal:

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

     

    II. A competência tributária detém característica de indelegabilidade, ou seja, não pode um ente político delegar sua atribuição a outro, mesmo que em virtude de lei, sendo que a repartição de receitas não gera a perda da competência tributária.

    Correto, por a noção de indelegabilidade da competência tributária (não confundir com capacidade ativa tributária), prevista no CTN:

    Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.

     

    III. A União detém a competência para criar impostos diferentes daqueles previstos na Constituição, desde que o faça por meio da aprovação de lei complementar e este não seja cumulativo, bem como o fato gerador e a base de cálculo sejam próprios e distintos daqueles previamente discriminados na Carta Republicana.

    Correto, por respeitar a Constituição Federal:

    Art. 154. A União poderá instituir:

    I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;

     

    IV. A União é o único ente que possui competência extraordinária em matéria tributária, podendo criar impostos em caso de guerra externa ou na sua iminência.

    Correto, por respeitar a Constituição Federal:

    Art. 154. A União poderá instituir:

    II - na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

    Logo, todas as assertivas são corretas.

     

    Gabarito do professor: Letra E.


ID
2537713
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário

As imunidades tributárias estão dispostas na Constituição Federal e pressupõem o não pagamento de tributos quando do exercício de algumas atividades em território nacional. Quanto ao tema, analise as alternativas abaixo e assinale aquela que não apresenta ato imune a obrigação tributária:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Extraoficial: Letra C

     

    Alternativa A: O patrimônio, a renda e os serviços das pessoas políticas estão imunes à incidência de impostos. Alternativa errada.

     

    Alternativa B: O patrimônio de autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público também se encontra imune à incidência de impostos. Alternativa errada.

     

    Alternativa C: De acordo com a jurisprudência do STF, as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividades econômicas (comércio, por exemplo) submetem-se à incidência dos impostos. Não há que se falar, pois, em imunidade tributária. Alternativa correta.

     

    Alternativa D: Tanto os partidos políticos como os sindicatos de empregados têm seu patrimônio, sua renda e seus serviços imunes à incidência de impostos. Alternativa errada.

     

    Alternativa E: A imunidade religiosa protege o patrimônio, a renda e os serviços dos templos de qualquer culto da incidência de impostos. Alternativa errada.

     

    Prof.Fábio Dutra

  • Nossa, que questão atécnica.

  • GAB:C

    O STF entende que a imunidade tributária recíproca, prevista no art. 150, VI, a, da CF abrange as empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos de prestação obrigatória e exclusiva do Estado (RE 407.099/RS e AC 1.550-2).

    Como a questão se refere a empresa que exerce o comécio,não terá esta o direito a imunidade reciproca.

     

    **O STF entendeu que a ECT, por prestar serviço público de prestação obrigatória e exclusiva do Estado, goza da imunidade, pois, ainda no entender da Corte Suprema, a extensão prevista no citado § 2.º do art. 150 aplica-se às Empresas Públicas

  • A redação da IBFC é de choraaar.


ID
2537716
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Os impostos se configuram como uma espécie de tributo e possuem diversas peculiaridades quando de sua constituição e cobrança. Sobre os impostos, analise as alternativas abaixo e assinale a correta:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Extraoficial: Embora a Letra E esteja incompleta, as demais estão claramente erradas. É, portanto, a menos errada.

     

    Alternativa A: O IPTU é imposto de competência municipal, e não estadual, como afirmado na questão. Alternativa errada.

     

    Alternativa B: A substituição tributária implica substituição do contribuinte pelo responsável. Logo, estamos tratando da substituição de sujeitos passivos, e não ativos. Sujeito ativo é quem possui o direito de receber o imposto. Alternativa errada.

     

    Alternativa C: O Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) ainda não foi instituída, embora tal instituição possa ser realizada pela União, nos termos de lei complementar. Alternativa errada.

     

    Alternativa D: O papel da fiscalização da Receita Federal, para apuração de imposto não declarado pelos contribuintes é indispensável, mas não é a regra, uma vez que este imposto é, via de regra, lançado por homologação, isto é, cabe ao sujeito passivo calcular o imposto e efetuar o seu pagamento antecipado, sem prévio exame da autoridade administrativa. Cabe a esta, em momento posterior, apenas efetuar a homologação desse pagamento. Alternativa errada.

     

    Alternativa E: Embora se trate de uma redação um tanto genérica, se existem acordos firmados e em vigor entre o Brasil e determinado país ou países, relativos a alguns produtos, é evidente que o II não será cobrado quanto a tais produtos. Logo, o referido imposto incidirá nos casos em que os produtos não constem nos referidos acordos. Alternativa correta.

     

    Prof.Fábio Dutra

  • Quando forem fazer as questões, deem uma olhada no contexto da prova pra ver o viés de questionamento.

    Pela análise dessa prova aí, a banca abriu mão de ser técnica e precisa para cobrar um conhecimento "geral" do candidato (acho que em razão do cargo que analisamos). 

    Então não tinha "pegadinha" ou conhecimentos de letra fria da lei "tim-tim por tim-tim". 

    Além disso, existe o contexto da própria questão. Se só tem uma "certa, mas depende" e as outras estão erradas, essa é a certa no contexto da questão.


    (Não que eu concorde com nada disso).

     

  • Questão completamente errada a letra B. Sujeito ativo é quem possui a capacidade tributária ativa, o ente.

     

  • Vou reestudar todo o direito tributário se essa alternativa B estiver correta

  • Concordo com os colegas, o item B não poderia ser o gabarito justamente pelo emprego da expressão "sujeito ativo", pois este é aquele que detém a capacidade tributária ativa. A assertiva E, embora incompleta, está mais adequada. Questão realmente infeliz. 

  • Essa é a questão de nº 47 da prova e foi anulada pela banca IBFC após decisão da ação nº 0000370-67.2018.8.17.9000.

  • Primeiramente, vi que nao tinha item correto. Mas antes de marcar olhei qual era a banca, daí supus que provavelmente dariam a b como correto. Ou seja, bancas como essa, o instituto excelência, aocp, etc., tem que adivinhar.

  • Resposta do QC - absurdo: gabarito mantido.

    Prezado assinante,

    Sua notificação sobre a questão Q845903 foi devidamente avaliada por nossa equipe.

    Bom dia!

    Segundo o gabarito oficial pós recursos, a questão 47 anulada foi do cargo de Assistente Social. Para o cargo de Função Jurídica a qual a prova transcrita corresponde, o gabarito foi mantido.
      
    Agradecemos a sua colaboração.

    Atenciosamente,
    Equipe QC

  • Realmente. Olhei e o gabarito foi mantido, letra B. Detalhe que desta questao só caberia anulaçao, pois a letra E està MAIS que incompleta, está ERRADA, dada a expressao "apenas".

  • O pessoal confunde bastante com as características da Responsabilidade por Substituição.

    RESPOSTA C

  • A responsabilidade tributária decorre SEMPRE do sujeito passivo da relação jurídica.

  • RESPOSTA CORRETA LETRA (B)

  • ESSA QUESTÃO FOI ANULADA JUDICIALMENTE. CORRIGE AI QC CONCURSO. VIDE COMENTÁRIO DE GEYSON CARDOSO.


ID
2537719
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

O processo judicial eletrônico foi instituído em território nacional e serve como um importante instrumento para dar a necessária celeridade aos processos que tramitam perante o Poder Judiciário. Nesse contexto, assinale abaixo a alternativa que contém informação correta sobre o processo judicial eletrônico:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

     

    De acordo com a lei 11.419/06, Art. 9o. No processo eletrônico, todas as citações, intimações e notificações, inclusive da Fazenda Pública, serão feitas por meio eletrônico, na forma desta Lei.

  • GABARITO - LETRA "C"

    Pessoal, resolvemos a questão com a Lei Seca (Lei 11.419/06)

    A) Art. 5o As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se cadastrarem na forma do art. 2o desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico.

    B) Art. 7o As cartas precatórias, rogatórias, de ordem e, de um modo geral, todas as comunicações oficiais que transitem entre órgãos do Poder Judiciário, bem como entre os deste e os dos demais Poderes, serão feitas preferentemente por meio eletrônico.

    C) Art. 9o No processo eletrônico, todas as citações, intimações e notificações, inclusive da Fazenda Pública, serão feitas por meio eletrônico, na forma desta Lei.

    D) Art. 12o. A conservação dos autos do processo poderá ser efetuada total ou parcialmente por meio eletrônico.

    E) Art. 13o. O magistrado poderá determinar que sejam realizados por meio eletrônico a exibição e o envio de dados e de documentos necessários à instrução do processo.

    Bons estudos!

  • A alternativa A está INCORRETA. As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico, nos termos do artigo 5º da Lei n.º 11.419/2006.

    A alternativa B está INCORRETA. As cartas precatórias, rogatórias ou de ordem serão feitas preferentemente por meio eletrônico, conforme disposto no artigo 7º da Lei n.º 11.419/2006.

    A alternativa C está CORRETA. De acordo com o artigo 9º da Lei n.º 11.419/2006: 

    No processo eletrônico, todas as citações, intimações e notificações, inclusive da Fazenda Pública, serão feitas por meio eletrônico, na forma desta Lei.

    A alternativa D está INCORRETA. De acordo com o artigo 12 da Lei n.º 11.419/2006 a conservação dos autos do processo poderá ser efetuada total ou parcialmente por meio eletrônico.

    A alternativa E está INCORRETA. O magistrado poderá determinar que sejam realizados por meio eletrônico a exibição e o envio de dados e de documentos necessários à instrução do processo, conforme artigo 13 da Lei n.º 11.419/2006.

    Gabarito: C

  • Art. 9 - No processo eletrônico, todas as citações, intimações e notificações, inclusive da Fazenda Pública, serão feitas por meio eletrônico, na forma desta Lei.

    § 2 - Quando, por motivo técnico, for inviável o uso do meio eletrônico para a realização de citação, intimação ou notificação, esses atos processuais poderão ser praticados segundo as regras ordinárias, digitalizando-se o documento físico, que deverá ser posteriormente destruído.

  • A questão em comento versa sobre processo eletrônico.

    A resposta está na literalidade da Lei 11419/06.

    Diz o art. 9º da Lei 11419/06:

    “Art. 9o No processo eletrônico, todas as citações, intimações e notificações, inclusive da Fazenda Pública, serão feitas por meio eletrônico, na forma desta Lei."

     

     

    Diante do exposto, cabe comentar as alternativas da questão.

    LETRA A- INCORRETA. Não há vedação para intimação por meio eletrônico.

    Diz o art. 5º da Lei 11419/06:

    “Art. 5o As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal próprio aos que se cadastrarem na forma do art. 2o desta Lei, dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico."

     

     

    LETRA B- INCORRETA. Não há vedação para cartas rogatórias por meio eletrônico.

    Diz o art. 7º da Lei 11419/06:

    “Art. 7o As cartas precatórias, rogatórias, de ordem e, de um modo geral, todas as comunicações oficiais que transitem entre órgãos do Poder Judiciário, bem como entre os deste e os dos demais Poderes, serão feitas preferentemente por meio eletrônico."

     

    LETRA C- CORRETA. Reproduz o art. 9º da Lei 11419/06.

    LETRA D- INCORRETA. A reserva de autos não é feita por meio físico.

    Diz o art. 12 da Lei 11419/06:

    “Art. 12o. A conservação dos autos do processo poderá ser efetuada total ou parcialmente por meio eletrônico."

     

    LETRA E- INCORRETA. A exibição de documentos pode ser feita por meio eletrônico.

    Diz o art. 13 da Lei 11419/06:

     Art. 13o. O magistrado poderá determinar que sejam realizados por meio eletrônico a exibição e o envio de dados e de documentos necessários à instrução do processo."

     

     

    GABARITO DO PROFESSOR: LETRA C


ID
2537722
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

O Conselho Nacional de Justiça, se utilizando de sua competência para regulamentação administrativa, estabeleceu algumas diretrizes para a consolidação do processo judicial eletrônico e administração dos sistemas. Assinale a alternativa incorreta sobre o Comitê Gestor Nacional criado pelo CNJ:

Alternativas
Comentários
  • A alternativa C está incorreta, portanto é o nosso gabarito.

     

    Os membros do Comitê Gestor Nacional do PJe serão designados por ato do PRESIDENTE DO CNJ e indicados POR SUAS RESPECTIVAS REPARTIÇÕES!


ID
2537725
Banca
IBFC
Órgão
TJ-PE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação dos TRFs, STJ, STF e CNJ
Assuntos

Sobre os atos processuais realizados por meio do Processo Judicial Eletrônico, analise as alternativas abaixo e assinale a correta:

Alternativas
Comentários
  • Ai aparece o advogado na vara querendo que você digitalize e junte porque ele não sabe usar o PJe...

  • Pelo CPC, tem um artigo que "lembra"

    Art. 228, §2°  
    "Nos processos em autos eletrônicos, a juntada de petições ou de manifestações em geral ocorrerá de forma automática, INDEPENDENTEMENTE de ato de serventuário da justiça" 

  • Art. 10.  A distribuição da petição inicial e a juntada da contestação, dos recursos e das petições em geral, todos em formato digital, nos autos de processo eletrônico, podem ser feitas diretamente pelos advogados públicos e privados, sem necessidade da intervenção do cartório ou secretaria judicial, situação em que a autuação deverá se dar de forma automática, fornecendo-se recibo eletrônico de protocolo.