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Prova INSTITUTO AOCP - 2021 - FUNPRESP-JUD - Analista em Gestão de Pessoas


ID
5568322
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos relacionados à organização das informações, à estruturação do texto de apoio e aos sentidos por ele expressos, julgue o seguinte item.

O raciocínio filosófico ao qual o título se refere é construído pelo morador de rua ao se valer de desenhos para expressar suas ideias acerca da comunicação humana.

Alternativas
Comentários
  • extrapolou

  • "Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado." (linha 10)

    "Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos." (penúltimo parágrafo)

    A reflexão filosófica não é construída pelo morador de rua, mas sim pela autora do texto que presenciou a situação narrada.

  • A partir da leitura do 5º parágrafo, é possível depreender que a autora considera as composições humanas, tanto as contemporâneas quanto as rudimentares, como formas de expressão.

    Duas formas de expressão que foram citadas em outra questão da mesma prova.

    Acho que vem daí a ideia do título: Filosofia em dois desenhos

    extrapolei?

  • O raciocínio filosófico ao qual o título se refere é construído pelo morador de rua ao se valer de desenhos para expressar suas ideias acerca da comunicação humana.

    Não, Não! Quem faz todas as inferências filosóficas e o autor do texto ao olhar os desenhos do morador de rua, que diga-se de passagem somente se limitou a essa ação nesse texto.

  • A expressão ''filosofia em dois desenhos'' está presente no texto a partir das inferenciais feitas pelas autora , e não pelo conteúdo em si que o morador de rua fez nos desenhos .

  • Além do que foi dito pelos colegas, também é possível perceber outro erro pelo trecho "Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar." De acordo com a autora, o morador de rua estava escrevendo sobre sua própria dificuldade para se comunicar e não sobre suas ideais a respeito da comunicação humana.

  • O raciocínio filósofico é construído pela autora ao ver os desenhos.


ID
5568325
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos relacionados à organização das informações, à estruturação do texto de apoio e aos sentidos por ele expressos, julgue o seguinte item.


O texto caracteriza-se como uma crônica, na qual a autora usa a cena vista como fato gerador para uma reflexão mais universal e atemporal sobre as relações sociais intermediadas por diferentes formas de exteriorização do pensamento.

Alternativas
Comentários
  • gênero textual crônica:

    • análise crítica sobre contextos e circunstâncias que provoca uma reflexão sobre o assunto abordado

    essa é uma crônica dissertativa:

    • crônica dissertativa pode ser escrita em primeira ou terceira pessoa do plural.
    • Ela traz à tona o ponto de vista do autor sobre o assunto em foco.

    fonte: mundoeducação

    bons estudos :)

  • GABARITO: CERTO

    A crônica é um gênero textual curto escrito em prosa, geralmente produzido para meios de comunicação, por exemplo, jornais, revistas, etc.

  • "A crônica é um gênero textual caracterizado por textos curtos, de linguagem simples e que retrata os aspectos da vida cotidiana, geralmente com toques de humor ou ironia.

    Publicadas em jornais e revistas, as crônicas são um gênero textual que está entre o estilo jornalístico e o literário e que tem como ponto de partida os acontecimentos daquele tempo e lugar.

    O cronista busca inspiração para os seus textos nos acontecimentos recentes ou em situações banais do cotidiano e convida o leitor a olhar para o mundo como ele"

    https://www.significados.com.br/cronica/

  • Crônica é uma história ( NARRAÇÃO) que tem uma "lição de moral".

  • Achei a banca meio contraditória, pois em uma questão anterior envolvendo o mesmo texto ela considerou-o como uma resenha, e não como uma crônica. Veja:

    O texto mescla as tipologias textuais denominadas injunção e argumentação. Ambas servem como base para a construção da resenha de Marina Colasanti.

    ( )certo ( )errado

  • Minha contribuição.

    crônica é um gênero textual curto escrito em prosa, geralmente produzido para meios de comunicação, por exemplo, jornais, revistas, etc. Além de ser um texto curto, possui uma "vida curta", ou seja, as crônicas tratam de acontecimentos corriqueiros do cotidiano. Do latim, a palavra “crônica” (chronica) refere-se a um registro de eventos marcados pelo tempo (cronológico); e do grego (khronos) significa “tempo”. Portanto, elas estão extremamente conectadas ao contexto em que são produzidas, por isso, com o passar do tempo ela perde sua “validade”, ou seja, fica fora do contexto.

    -narrativa curta;

    -uso de uma linguagem simples e coloquial;

    -presença de poucos personagens, se houver;

    -espaço reduzido;

    -temas relacionados a acontecimentos cotidianos.

    Fonte: www.todamateria.com.br

    Abraço!!!

  • crônica é um gênero textual discursivo que narra situações cotidianas da vida urbana. A crônica é um gênero amplamente difundido no âmbito jornalístico.

    A crônica é um gênero textual típico dos séculos XIX, XX e XXI, normalmente sendo encontrada em jornais ou revistas.

  • Só por curiosidade, a crônica é um gênero textual dentro do tipo textual NARRATIVO.

  • GABA: CERTO

    A Justificativa da questão de número 19 coaduna com a explicação da questão de número 18 que trata-se de um CRÔNICA ou uma NARRAÇÃO que tem por escopo a exteriorização de uma visão do mundo por parte da autora. 

    pertencelemos!


ID
5568328
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos relacionados à organização das informações, à estruturação do texto de apoio e aos sentidos por ele expressos, julgue o seguinte item.


O texto mescla as tipologias textuais denominadas injunção e argumentação. Ambas servem como base para a construção da resenha de Marina Colasanti.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO : O tipo textual injuntivo caracteriza-se por fornecer instruções para a realização de uma ação desejada, logo, esse texto incita o leitor a realizar algo. Sua aplicação é presente em manuais de instruções, pedidos, prescrição...
  • TEMOS UM TEXTO NARRATIVO.

  • "fui caminhar" começa contando história, narrativo
  • INjuntivo - INstruções

  • esse texto é narrativo

  • O texto do anunciado é NARRATIVO, quando falamos em texto injuntivo ou instrucional está pautado na explicação e no método para a concretização de uma ação. Ele indica o procedimento para realizar algo, por exemplo, uma receita de bolo, bula de remédio, manual de instruções, editais e propagandas

  • Gabarito: errado

    Trata-se de um texto narrativo:

    Conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo personagens e um narrador. 

    tempo da narrativa é tipicamente o passado, mas pode ser o presente (a narração de um jogo de futebol) ou o futuro (obras proféticas, por exemplo).

    Relação de anterioridade e posterioridade, principal característica desse tipo textual. 

    É marcado pelas formas verbais (flexão de passsado, presente, futuro) e por formas adverbiais (ontem, hoje etc.).

    Foco narrativo: em PRIMEIRA OU TERCEIRA PESSOA.

    O narrador em PRIMEIRA PESSOA participa da história, é chamado de NARRADOR-PERSONAGEM; o de TERCEIRA não faz parte do enredo como personagem, é um NARRADOR-OBSERVADOR 

    Bons estudos.

  • O texto mescla as tipologias textuais denominadas injunção e argumentação. Ambas servem como base para a construção da resenha de Marina Colasanti.

    Injunção: Também pode ser chamado de textos instrucionais. Basicamente, objetiva a instruir o leitor a realizar uma atividade. Exemplo: Receita de bolo, bula de remédio (...)

    Argumentação: Também conhecido como dissertativo argumentativo. Tem como principais características defender uma ideia, hipótese, teoria ou opinião e o objetivo de convencer o leitor para que acredite nele. Tem uma estrutura bem definida: apresenta sua tese e depois a defende.

    Conforme exposto pelos colegas, o texto apresentado é uma narração.

    Possui: enredo, personagens, caráter temporal, presença de narrador (...)

    Gabarito: errado

  • ERRADO

    Deixo abaixo um esquema que ajuda e muito neste tipo de questão:

    1) Texto Narrativo: O autor quer contar uma história, verbos no PASSADO (Ex: Hoje pela manhã, vesti roupa de frio);

    2) Texto Descritivo: Conta uma história mais detalhada, (Ex: Hoje pela manhã, estava chovendo. Tive que vesti roupa de frio, aquela preta com listras cinza sem botão);

    3) Texto Dissertativo: Fala sobre um assunto; verbos no PRESENTE.

    • Dissertativo Informativo/Expositivo: Informa algum assunto ao leitor;
    • Dissertativo Argumentativo: O autor expõem sua opinião;

    4) Texto Injuntivo: O texto injuntivo São aqueles que indicam procedimentos a serem realizados. É o tipo de texto que leva o leitor a mais que uma simples informação. Instrui o leitor! Não é o texto que argumenta, que narra, que debate, mas que leva o leitor a determinada orientação transformadora. O texto injuntivo-instrucional pode ter o poder de transformar o comportamento do leitor

  • . O texto descritivo é aquele que detalha de maneira pormenorizada os aspectos de um determinado lugar, acontecimento, pessoa, objeto ou animal. Não costuma conter ações realizadas e não situa o leitor no tempo, ou seja, o tempo é contextual em uma descrição, nunca formando sequências em relação a ações.

    . O texto narrativo é baseado na ação que envolve personagens, tempo, espaço e conflito.

    . O texto dissertativo se divide em:

      - Dissertativo Argumentativo: Nessa modalidade, a intenção é persuadir o leitor, convencê-lo de sua tese (ideia central) a partir de coerente argumentação, exemplos, fatos.

     - Dissertativo Expositivo: É a exposição de ideias, teorias, conceitos sem necessariamente tentar convencer o leitor. No texto expositivo, o objetivo central do locutor (emissor) é explanar sobre determinado assunto, a partir de recursos como a conceituação, a definição, a descrição, a comparação, a informação e enumeração.

    .Texto injuntivo: São textos que apresentam a finalidade de instruir e orientar o leitor, utilizando verbos no imperativo, no infinitivo ou presente do indicativo, sempre indeterminando o sujeito. Os gêneros que se apropriam da estrutura injuntiva são: manual de instruções, receitas culinárias, bulas, regulamentos, editais, códigos, leis etc.

    Gab. Errado -> O texto é claramente narrativo.

  • texto do anunciado é NARRATIVO, quando falamos em texto injuntivo ou instrucional está pautado na explicação e no método para a concretização de uma ação.

  • Minha contribuição.

    Tipologia Textual

    Narração: narrar é contar uma história que envolve personagens e acontecimentos. São apresentadas ações e personagens: o que aconteceu, com quem, como, onde e quando.

    Descrição: a intenção deste tipo de texto é que o interlocutor possa criar em sua mente uma imagem do que está sendo descrito. Podemos utilizar alguns recursos auxiliares da descrição.

    Dissertação: podemos dizer que dissertar é falar sobre algo, sobre determinado assunto; é expor (expositiva); é debater (argumentativa). Este tipo de texto apresenta a defesa de uma opinião, de um ponto de vista, predomina a apresentação detalhada de determinados temas e conhecimentos.

    Exposição: aqueles textos que nos levam a uma explicação sobre determinado assunto, informa e esclarece sem a emissão de qualquer opinião a respeito, é um texto expositivo.

    Injunção: os textos injuntivos são aqueles textos que nos orientam, nos ditam normas, nos instruem.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Narração: Personagens, Enredo, Espaço...

    Descrição: Enumeração, Comparação, Retrato Verbal...

    Dissertação: Expositiva, Argumentativa, Debater...

    Injunção: Instrucional (Manuais, Receitas, Bulas...)

    Exposição: Fatos, Impessoal (Notícias Jornalísticas)

    Fonte: www.tudosobreconcursos.com

    Abraço!!!!

  • Minha contribuição.

    Tipologia Textual

    Narração: narrar é contar uma história que envolve personagens e acontecimentos. São apresentadas ações e personagens: o que aconteceu, com quem, como, onde e quando.

    Descrição: a intenção deste tipo de texto é que o interlocutor possa criar em sua mente uma imagem do que está sendo descrito. Podemos utilizar alguns recursos auxiliares da descrição.

    Dissertação: podemos dizer que dissertar é falar sobre algo, sobre determinado assunto; é expor (expositiva); é debater (argumentativa). Este tipo de texto apresenta a defesa de uma opinião, de um ponto de vista, predomina a apresentação detalhada de determinados temas e conhecimentos.

    Exposição: aqueles textos que nos levam a uma explicação sobre determinado assunto, informa e esclarece sem a emissão de qualquer opinião a respeito, é um texto expositivo.

    Injunção: os textos injuntivos são aqueles textos que nos orientam, nos ditam normas, nos instruem.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Narração: Personagens, Enredo, Espaço...

    Descrição: Enumeração, Comparação, Retrato Verbal...

    Dissertação: Expositiva, Argumentativa, Debater...

    Injunção: Instrucional (Manuais, Receitas, Bulas...)

    Exposição: Fatos, Impessoal (Notícias Jornalísticas)

  • GABARITO: ERRADO

    Existem Trechos que demarcam claramente o sentido NARRATIVO do texto.

    “Fui caminhar. E na calçada me deparei...”

    “Levantou-se, olhou”

    “A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara...”

    entenda que o texto NARRATIVO é como se fosse um filme descrito.

    pertencelemos!


ID
5568331
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos relacionados à organização das informações, à estruturação do texto de apoio e aos sentidos por ele expressos, julgue o seguinte item.


A partir da leitura do 5º parágrafo, é possível depreender que a autora considera as composições humanas, tanto as contemporâneas quanto as rudimentares, como formas de expressão.

Alternativas
Comentários
  • Questões dessa banca são super, hiper, ultra, mega estranhas...............

  • Minha contribuição.

    Interpretação de texto: consiste em saber o que se infere (conclui) do que está escrito. Os comandos de interpretação (está fora (além) do texto) são:

    Depreende-se/infere-se/conclui-se do texto que...

    O texto permite deduzir que...

    É possível subentender-se a partir do texto que...

    Qual a intenção do autor quando afirma que...

    O texto possibilita o entendimento de que...

    Com o apoio do texto, infere-se que...

    O texto encaminha o leitor para...

    Pretende o texto mostrar que o leitor...

    O texto possibilita deduzir-se que...

     

     

    Compreensão de texto: consiste em analisar o que realmente está escrito, ou seja, coletar dados do texto. Os comandos de compreensão (está no texto) são:

    Segundo o texto...

    O autor/narrador do texto diz que...

    O texto informa que...

    No texto...

    Tendo em vista o texto...

    De acordo com o texto...

    O autor sugere ainda...

    O autor afirma que...

    Na opinião do autor do texto...

    Fonte: Colaboradores do QC

    Abraço!!!

  • "como um ser primitivo, o homem havia estampado (expressado) seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento."

    Gabarito certo

  • É possível depreender que a autora considera as composições humanas, tanto as contemporâneas quanto as rudimentares, como formas de expressão.

     5º parágrafo: ''Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.''

  • Eu respondi associando dessa forma (segue o enunciado e seus trechos do 5º parágrafo) :

    O homem = composições humanas

    Contemporâneas quanto as rudimentares // Atuais e nos primórdios = que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra (...) acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana.

    como formas de expressão = havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.

    Gabarito: certo

    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.

  • eu hein

  • Errei.

    Eu imaginei que apenas os homens primitivos estampavam seus pensamentos nas louças, e os contemporâneos estampavam os desenhos dos primitivos nas louças apenas como forma de subsistência.

    Difícil essa.

  • GABARITO CORRETO

    A partir da leitura do 5º parágrafo, ou seja, não se restringe somente ao 5º parágrafo.

    Texto (L.12): Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento. (Rudimentar)

    Texto (L.14 a 15): E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. (Contemporâneo)

    "A persistência é o caminho do êxito". -Chaplin


ID
5568334
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos relacionados à organização das informações, à estruturação do texto de apoio e aos sentidos por ele expressos, julgue o seguinte item.


As explicações entre parênteses no 9º parágrafo têm função argumentativa, visto que servem para explicitar e comprovar as relações de sentido entre os desenhos descritos e a reflexão filosófica proposta no texto.

Alternativas
Comentários
  • Argumentativa ? Não seria explicativa?

  • As explicações que estão entre parênteses tem o sentido de dar base a frase que está anterior a elas, logo, tem função argumentativa.

  • A argumentação envolve exemplos, argumentos, fatos e até mesmo explicações.

    Não é pq a questão fala em argumentação que automaticamente se descarta a explicação. Argumentação engloba muitas possibilidades!

    "É justo que muito custe o que muito vale!"

  • Explicar = argumentar.

    "Trabalhe duro sempre ".

  • A questão requer compreensão textual, conhecimento sobre as estratégias argumentativas e o emprego dos sinais de pontuação, especialmente os parênteses.


    Primeiramente, é importante ressaltar que os parênteses são empregados para intercalar qualquer indicação acessória - uma informação a mais ao leitor - e também para incluir dados informativos sobre bibliografia (autor, ano de publicação, página etc.).


    As informações contidas nos parênteses, no 9º parágrafo, além de explicar, também têm função argumentativa, visto que sustentam a fala anterior da narradora.


    Gabarito da Professora: CERTO.

  • Apesar de ser possível argumentar através da explicação, não vejo argumentação nos trechos citados, apenas explicação.

  • Segundo o dicionário, argumentar significa: "apresentar fatos, ideias, razões lógicas, provas etc. que comprovem uma afirmação, uma tese.", podendo ser sinônimo de explicar. Sei que algumas vezes há uma diferença de sentido entre os dois termos, principalmente porque explicar é algo mais neutro, entretanto o final da assertiva faz todo sentido, visto que essa explicações serviram para ilustrar o raciocínio na autora.

  • GABA: CERTO

    Ainda que esteja entre parênteses o termo serva para ARGUMENTAR⁄CONVENCER por meio da EXPLICAÇÃO

    pertencelemos!


ID
5568337
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos relacionados à organização das informações, à estruturação do texto de apoio e aos sentidos por ele expressos, julgue o seguinte item.

No último parágrafo do texto, o conector “assim” é utilizado com valor conclusivo, encerrando o raciocínio da autora, e poderia ser substituído por “dessa forma”, sem acarretar prejuízos de sentido ao texto.

Alternativas
Comentários
  • GAB: E

    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

    "Assim como" é o um conector comparativo, não possui valor conclusivo e poderia ser trocado por "tal qual, tanto...quanto"

  • A questão é de morfologia e quer que analisemos a afirmativa abaixo. Vejamos:

     .

    • No último parágrafo do texto, o conector “assim” é utilizado com valor conclusivo, encerrando o raciocínio da autora, e poderia ser substituído por “dessa forma”, sem acarretar prejuízos de sentido ao texto.

     .

    Texto: "Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema".

     .

    Nesse caso, "assim" faz parte da locução conjuntiva "assim como" e tem valor comparativo e não conclusivo.

     .

    Conjunções subordinativas comparativas: têm valor semântico de comparação, analogia, paralelo...

    São elas: como, assim como, mais... (do) que, menos... (do) que, tão... como (ou quanto), tanto... quanto..., qual ou como (precedidos de tal)...

    Ex.: Ele dorme como um urso. (dorme)

    Conjunções coordenativas conclusivas: têm valor semântico de conclusão, fechamento, finalização...

    São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, pois (depois do verbo), então, assim, destarte, dessarte...

    Ex.: Estudamos muito, portanto passaremos no concurso.

     .

    Gabarito: Errado

  • Errado.

    No caso da questão e contexto, a conjunção é adverbial COMPARATIVA.

    Conjunções comparativas = como, mais...(do) que, menos...(do) que, tão...como, tanto...quanto, tão...quanto, assim como...

    Conjunções conclusivas = Logo, pois (deslocado), portanto, por conseguinte, assim, então, por isso...

    Fonte: Tabela de conectivos do Prof: Elias Santana, Gran Cursos.

    RESISTIR A CADA DEGRAU DA ESCADA!! ✍✌

  • COMPARATIVAS

    • assim como
    • como
    • mais do que
    • menos do que
    • maior do que
    • menor do que
    • pior do que
    • tanto quanto
    • tal qual
    • tal como
    • do que
    • que
  • LEIO O TEXTO PRIMEIRO ,SE NAO VAI ERRAR !!

    GAB:E

    ESTA NO SENTIDO DE COMPARAÇAO

  • Respondi corretamente ser ler o texto.

  • Comparativo

  • Conjunções comparativas = como, mais...(do) que, menos...(do) que, tão...como, tanto...quanto, tão...quanto, assim como...

  • Concordo com os colegas, é necessário ler o parágrafo inteiro pra compreender. O enunciado induz ao erro.

  • Questão bem simples, é para pegar os afobados que não voltaram ao texto.

  • GAB: ERRADO

    -> TRATA-SE DE UMA LOCUÇÃO CONJUNTIVA COMPARATIVA!

  • GABARITO: ERRADO

    Se você somente ler o comando você vai errar.

    "No último parágrafo do texto, o conector “assim” é utilizado com valor conclusivo". Isso é verdade o "assim" pode ser uma conjunção coordenativa conclusiva, porém, se você ler o ultimo parágrafo do texto irá perceber que esse termo não passa a ideia conclusiva e sim ideia comparativa porque na sua frente existe o termo "como".

    RESUMINDO:

    Assim-- Conclusivo.

    Assim como-- Comparativo.

  • Um BIZU que me ajuda a maioria das questões é você usar outra palavra da mesma classe

    Se a questão afirma ser CONCLUSIVO, troca por outra palavra conclusiva.

    CUIDADO! ASSIM COMO de comparação e ASSIM de conclusão

  • GABARITO: ERRADO

    Para quem vai fazer PPDF, se liga que a banca ama essa conjunção.

    ASSIM(sem vírgula) = explicação ou comparação

    ASSIM(com vírgula) = conclusão

    pertencelemos!


ID
5568340
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 


No 1º parágrafo, o pronome poderia estar após o verbo “acocorou”, visto que não há critério que obrigue o uso da próclise.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    Uso da Próclise

    • Palavras ou expressões negativas: Nada me perturba.
    • Quando empregada corretamente à colocação pronominal ajuda a harmonizar o texto, evitando ambiguidades: Eu não vi ela hoje.
    • Orações com conjunções subordinativas: Quando se trata de falar em inglês ele é um expert.
    • Advérbios: Aqui se tem.
    • Pronomes Relativos, Demonstrativos e Indefinidos: A pessoa que me ligou era minha colega. (relativo)
    • Em frases interrogativas: Quanto cobrará pelo jantar?
    • Em frases exclamativas ou optativas (que exprimem desejo): Deus nos dê forças.
    • Verbo no gerúndio antecedido da preposição: Em se plantando tudo dá.

    Uso da Mesóclise

    • Futuro do presente: Assim que oportuno, contar-lhe-ei detalhes da cerimônia.
    • Futuro do pretérito: A inovação do setor ajudar-nos-ia significativamente.

    Uso da Ênclise

    • Quando o verbo começa uma oração: Diga-me o que pensas sobre o resultado.
    • Quando o verbo estiver no infinitivo impessoal: Quero convidar-te para o meu aniversário.
    • Quando o verbo estiver no imperativo afirmativo: Sigam-me, por favor.
    • Quando o verbo estiver no gerúndio: A menina desatenta argumentou fazendo-se de boba.

    https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/lingua-portuguesa/colocacao-pronominal

  • Gab c

    Não há atração de próclise.

    (o homem'' é um substantivo. atuando como sujeito da frase.)

    o homem se acocorou na calçada.

  • A questão é sobre colocação pronominal e quer que analisemos a afirmação abaixo. Vejamos:

     .

    No 1º parágrafo, o pronome poderia estar após o verbo “acocorou”, visto que não há critério que obrigue o uso da próclise.

    Nesse caso, como não há nenhum fator de próclise, também podemos usar a ênclise sem nenhum problema: "o homem se acocorou na calçada" OU "o homem acocorou-se na calçada".  

    • Vale destacar que o pronome pode ficar antes (próclise) ou depois (ênclise) do verbo quando houver sujeito explícito antes do verbo. Ex.: Celso Cunha se consagrou entre os gramáticos. OU Celso Cunha consagrou-se entre os gramáticos.

     .

    Para complementar:

     .

    Colocação pronominal

     .

    PRÓCLISE (pronome ANTES do verbo)

    É obrigatória quando houver palavra que atraia o pronome para antes do verbo. As palavras que atraem o pronome são:

    1) Palavras de sentido negativo. Ex.: Nunca me deixaram falar.

    2) Advérbios. Ex.: Sempre me lembro deles.

    3) Pronomes indefinidos e demonstrativos neutros. Ex.: Tudo se acaba / Isso te pertence.

    4) Conjunções subordinativas. Ex.: Quando nos viu, chorou.

    5) Pronomes relativos. Ex.: Há certas pessoas que nos querem bem.

    6) Orações interrogativas. Ex.: Quem se apresenta?

     . .

    MESÓCLISE (pronome NO MEIO do verbo)

    É obrigatória com verbo no futuro do presente ou no futuro do pretérito, desde que não haja antes palavra atrativa. Ex.: Convidar-me-ão para a formatura. / Convidar-me-iam para a formatura.

     .

    ÊNCLISE (pronome APÓS o verbo)

    É obrigatória com:

    1) Verbo no início da frase. Ex.: Passaram-me a resposta.

    2) Verbo no imperativo afirmativo. Ex.: Meninos, calem-se.

    3) Verbo no gerúndio. Ex.: Chegou, falando-nos grosseiramente.

    Obs.: Se o gerúndio vier precedido de preposição ou de palavra atrativa, ocorrerá PRÓCLISE. Ex.: Em se tratando de regras, sou leiga. / Saiu da sala, não nos dizendo as razões.

    4) Verbo no infinitivo impessoal. Ex.: Era necessário ajudar-te.

     .

    Gabarito: Certo

  • Deixa eu simplificar a QUESTÃO: QUANDO VIER SUJEITO EXPLÍCITO, PODE HAVER PRÓCLISE ou ENCLISE.

    o homem se acocorou na calçada

    O homem acocorou-se na calçada

  • GAB C

    Revisão :

    Próclise obrigatória: "NARIS DE PREGO" (Com "S" mesmo)

    - Negativas

    - Advérbios

    - Relativos (pronomes relativos)

    - Indefinidos/Interrogativos (pronomes)

    - Subordinadas (conjunções subordinativas)

    - DEmonstrativos

    - PREposição seguida de GerúndiO (Ex.: Em se tratando...)

    Ex de atrativos: Nem, que, alguém, aqui, conforme, isso.

     

    Verbo no INFINITIVO pode se utilizar PRÓCLISE ou ÊNCLISE, ainda que haja palavra atrativa à Infinitivo é bi, aceita na frente e atrás.

     

    Proibido

    - Colocar pronome oblíquo átono após futuro à ”Emprestarei-te algo”

    - Colocar pronome oblíquo átono após particípio à “Tinha emprestado-lhe algo”

  • < > GABARITO: CERTO

    • PARA AJUDAR A FIXAR

    VALE A PENA FAZER UM ADENDO:

    "Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada"

    QUESTÃO NÃO FALOU NADA, MAS TEMOS AQUI UMA OBS.

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL

    "QUANDO ACABEI DE PENSAR"

    VALE LEMBRAR QUE SE NÃO TIVESSE A VIRGULA ALI SERIA PROIBIDO O USO DA ÊNCLISE, AINDA QUE COM A PARTE ATRATIVA LÁ NO INÍCIO E O PRONOME "LÁ NA FRENTE".

    OS COLEGAS JÁ TROUXERAM OS CASOS PROIBITIVOS, E A SUBORDINADA TEMPORAL SE FAZ PRESENTE. DÊ UMA OLHADINHA LÁ.

    TMJ

  • proclise - antes - naris de prego

    negativa

    adverbios

    relativos

    indefinidos

    subordinada

    demonstrativo

    preposição seguida de gerundio

  • O sujeito é determinado, e como não há fatores que tornem a próclise obrigatória, como por exemplo,

    palavras:

    negativa

    adverbios

    relativos

    indefinidos

    subordinada

    demonstrativas

    Pode-se usar a ênclise.

  • acocorar = Sentar(-se) sobre os calcanhares, pôr(-se) de cócoras.

    https://www.dicio.com.br/acocorar/#:~:text=Significado%20de%20Acocorar,p%C3%B4r(%2Dse)%20de%20c%C3%B3coras.

  • A vírgula após o advérbio retira a atração sendo recomendado o uso da ênclise

  • Não entendi. A questão pergunta se há alguma regra em que seja obrigatório o uso de próclise. A maioria disse que o gabarito é CORRETO. Entretanto, justamente por termos advérbio antes e um verbo no pretérito perfeito (acocorou) não poderíamos utilizar ênclise. Dessa forma, o gabarito não seria ERRADO?

    "No 1º parágrafo, o pronome poderia estar após o verbo “acocorou”, visto que não há critério que obrigue o uso da próclise."

    Resposta: ERRADO, o pronome não poderia estar após o verbo pois, como dito anteriormente, além de haver uma oração adverbial anteposta ao verbo, o verbo está no pretérito perfeito (passado) e, portanto, não admite ênclise.

  • O núcleo do sujeito exerce atração facultativa nesse caso

  • GABARITO: CERTO

    Quando houver sujeito EXPLÍCITO e não houver FATOR ATRATIVO DE PRÓCLISE, poderá ser tanto próclise como ênclise.

    O homem acocorou-SE. (ênclise) ✅

    O homem SE acocorou. (próclise) ✅

    pertencelemos!


ID
5568343
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 


Em “A primeira coisa que me veio à cabeça [...]”, o acento grave deveria ser suprimido em caso de substituição do termo “cabeça” por “mente”.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO

    Casos em que nunca ocorre crase

    x Antes de palavra masculina (pois antes de masculina não ocorre o artigo “a”, indicador do gênero feminino): pagamento a prazo; andar a cavalo; sal a gosto.

    x Antes de verbo (porque antes de verbo não ocorre artigo): O suspeito está disposto a ajudar.

    x Antes de pronomes em geral (porque antes deles, geralmente, não ocorre artigo): Ele disse a ela que não fará a viagem; Ele falou alguma coisa a você?

    x Antes de nome de cidade (porque antes de nomes de cidade não se emprega artigo): Você não vai a Natal?

    x Expressões formadas por palavras repetidas: Cara a cara; frente a frente; minuto a minuto.

    x “A” antes de palavras flexionadas no plural: Os dados coletados não se referem a populações indígenas.

    x Depois de preposições como para, perante, com e contra: O encontro foi marcado para as 18 h; A manifestação é contra a corrupção.

    Casos em que sempre ocorre a crase

    ? Locuções adverbiais femininas que expressam ideia de tempo, lugar e modo: Às vezes Mariana vai à escola de ônibus; O aluno fez a lição às pressas e entregou para a professora.

    ? Locuções prepositivas: Os médicos estão à espera do paciente à esquerda do corredor.

    ? Locuções conjuntivas (existem apenas duas locuções desse tipo): À medida que o tempo passa, o casal fica mais apaixonado; À proporção que os dias passavam, o medo crescia.

    Casos em que a crase é opcional

    → Antes de pronomes possessivos femininos minha, tua, nossa etc. (pois nesses casos o uso do artigo antes do pronome é opcional): Os presentes foram entregues à minha irmã ou Os presentes foram entregues a minha irmã.

    → Antes de nomes de mulheres (pois aqui o artigo é opcional): Felipe fez um pedido à Raquel ou Felipe fez um pedido a Raquel.

    → Depois da palavra até (se depois dela houver uma palavra feminina que admita artigo, a crase será opcional): Os amigos foram até à praça ou Os amigos foram até a praça.

    PEREZ, Luana Castro Alves. "O que é crase?"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-e-crase.htm. Acesso em 24 de dezembro de 2021.

  • gab e

    poderia trocar sem alterar gramática.

    A primeira coisa que me veio à cabeça \ à mente \ ao cérebro

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em crase. Vejamos o conceito:

    Crase é a fusão de A + A, sendo que o primeiro é sempre a preposição, o segundo pode ser artigo definido "a" ou pronome "aquela, aquele, aquilo..."

     Após vermos o conceito, iremos analisar se a palavra "cabeça" sendo trocada por "mente" ainda ocorrerá a crase.

     “A primeira coisa que me veio à cabeça [...]”

     O verbo "vir" é de locomoção e, por isso, exige a preposição A, o substantivo feminino "cabeça" aceita o artigo definido A, dessa forma, é feita a união entre as vogais idênticas (A + A= À). A palavra "mente" também é substantivo feminino e ,assim, não faria diferença quanto ao uso da crase, ou seja, não seria suprimido o acento indicador de crase.

    Gabarito: ERRADO

  • GABARITO: ERRADO

    Casos em que nunca ocorre crase

    x Antes de palavra masculina (pois antes de masculina não ocorre o artigo “a”, indicador do gênero feminino): pagamento a prazo; andar a cavalo; sal a gosto.

    x Antes de verbo (porque antes de verbo não ocorre artigo): O suspeito está disposto a ajudar.

    x Antes de pronomes em geral (porque antes deles, geralmente, não ocorre artigo): Ele disse a ela que não fará a viagem; Ele falou alguma coisa a você?

    x Antes de nome de cidade (porque antes de nomes de cidade não se emprega artigo): Você não vai a Natal?

    x Expressões formadas por palavras repetidas: Cara a cara; frente a frente; minuto a minuto.

    x “A” antes de palavras flexionadas no plural: Os dados coletados não se referem a populações indígenas.

    x Depois de preposições como para, perante, com e contra: O encontro foi marcado para as 18 h; A manifestação é contra a corrupção.

    Casos em que sempre ocorre a crase

    ? Locuções adverbiais femininas que expressam ideia de tempo, lugar e modo: Às vezes Mariana vai à escola de ônibus; O aluno fez a lição às pressas e entregou para a professora.

    ? Locuções prepositivas: Os médicos estão à espera do paciente à esquerda do corredor.

    ? Locuções conjuntivas (existem apenas duas locuções desse tipo): À medida que o tempo passa, o casal fica mais apaixonado; À proporção que os dias passavam, o medo crescia.

    Casos em que a crase é opcional

    → Antes de pronomes possessivos femininos minha, tua, nossa etc. (pois nesses casos o uso do artigo antes do pronome é opcional): Os presentes foram entregues à minha irmã ou Os presentes foram entregues a minha irmã.

    → Antes de nomes de mulheres (pois aqui o artigo é opcional): Felipe fez um pedido à Raquel ou Felipe fez um pedido a Raquel.

    → Depois da palavra até (se depois dela houver uma palavra feminina que admita artigo, a crase será opcional): Os amigos foram até à praça ou Os amigos foram até a praça.

  • MENTE SE REFERE TANTO PARA GÊNERRO MASCULINO COM PARA FEMININO!ENTÃO NÃO MUDAR EM NADA

    VEIO ME A +ALGO? A =À CABEÇA

    A + ? A=À MENTE

  • "Cabeça" e "mente", ambas são palavras femininas que necessitam do artigo "a".

  • Minha contribuição.

    Crase: é a fusão de dois sons de a, em que um deles é obrigatoriamente o som da preposição a, o outro som pode ser o do artigo a, o do pronome demonstrativo a, (redução de aquela), ou o da primeira sílaba dos pronomes demonstrativos aquele, aquela (seus plurais) e aquilo.

    Ex.: Cheguei à escola bem cedo.

    Ex.: Limite-se àquilo que combinamos.

    Abraço!!!

  • GABARITO: ERRADO

    Para ter certeza da aplicação da crase substitui a palavra feminina por uma masculina. Se aparecer o AO a crase se manterá

    [...] que me veio À MENTE.

    [...] que me veio AO PENSAMENTO. 

    pertencelemos!


ID
5568346
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 


No 5° parágrafo, a oração intercalada “[...] há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico [...]” poderia ser transposta para o final da frase, sem ocasionar alterações de sentido ao texto.

Alternativas
Comentários
  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento sobre semântica. O candidato deve indicar se a oração “[...] há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico [...]” fosse transportada para o final não causaria mudança de sentido. Vejamos:

    "Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência."

    "Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência,  há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico.

    A oração dentro da vírgula funciona como uma explicação de quem é "arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon", caso ela seja jogada para o final da oração, ficará sendo uma explicação de "uma fonte de subsistência". Ou seja, mudará o referente.

    Gabarito: ERRADO

  • Errado, pois vai ocasionar alterações de sentido ao texto.

  • Grosseiramente o sentido é alterado! Rsrs...

  • Errado, a expressão serve para completar um aposto:

    " A arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência."

  • Assim seria...

    Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico.

    Alterou o sentido.

  • GAB E

    Revisando >

    Orações Adverbiais deslocadas é sempre obrigatório a vírgula à Se estiver em ordem direta ou original seu emprego é facultativo.

    Adjuntos adverbiais de longa extensão deslocados devem ser isolados por vírgulas.

    Ex: Num tempo ainda anterior à minha infância, suponho que a resposta mais comum teria sido “Se você sair agora...”

    - Se for curta extensão, a vírgula é facultativa à Até duas palavras.

  • " A arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência." --> Aqui a oração se referi à arqueóloga.

    " A arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico."--> Veja que aqui parece esta se referindo aos locais.

    qualquer erro me comuniquem no privado.

  • Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidonhá muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência."

    "Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico.

    A oração dentro da vírgula funciona como uma explicação de quem é "arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon", caso ela seja jogada para o final da oração, ficará sendo uma explicação de "uma fonte de subsistência". Ou seja, mudará o referente.

    Gabarito: ERRADO

  • Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 

    No 5° parágrafo, a oração intercalada “[...] há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico [...]” poderia ser transposta para o final da frase, sem ocasionar alterações de sentido ao texto.

    5º§ Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. (eu) Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, (ela) ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.

    O aposto poderá ter natureza de explicação e sempre terá a equivalência semântica em que x=y; mas nem sempre será somente aposto. Em relação ao contexto destacado não é aposto. O termo intercalado explica que a Niéde Guidon é/foi muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, Sim? Certo! Mas também há verbo, meus coleguinhas, amiguinhos! rsrs.

    Vamos realizar a sintaxe do trecho em busca do valor adjetivo da oração: “é uma arqueóloga franco-brasileira, mas não é uma arqueóloga qualquer, é uma arqueóloga a qual foi responsável pelo sítio arqueólogo há muitos anos. Perceberam? O pron. relativo também entrega a classificação da oração. Oração Subordinada Adjetiva explicativa, as vírgulas intercalam a oração.

    Esqueçam o 1º período (eu trouxe a louça). Vejam como a oração adjetiva pode ser alterada: “Niéde Guidon a qual há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico ensinou os locais a fazerem para terem (fazerem o quê? A louça, referente textual; quem terem? Eles, Eles quem? Referente textual é os locais; pelo meu entendimento deve ser o pessoal local) uma fonte de subsistência (sustento).

    Só foi para obrigar o nosso cérebro a decorar menos. “Tenta entender, tenta entender, TENTA ENTENDER!” – “os exercícios servem para errar!” “Para que mais servem exercícios, meu irmão?” “Não entendeu? Decora!” Prof. Márcio Flávio.

  • Muda o referente, logo muda-se o sentido!

  • O sentido é alterado, e não é pouco não! kkkkkk

    . Sem vírgula: reStritiva

    . Com vírgula: expliCativa -> Caso em questão, onde logo após a vírgula faz uma explicação sobre a arqueóloga: há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico.

    Gab. Errado.

  • Sem vírgula: reStritiva.

     Com vírgula: expliCativa

    Gabarito E

  • Falou em SENTIDO veja se o REFERENTE foi alterado.

    No exemplo abaixo houve alteração do sentido.

    Calcula-se que, em 2011, 1 milhão de turistas viajaram.  Eles viajaram em 2011

    Em 2011, calcula-se que 1 milhão de turistas viajaram.  O cálculo foi feito em 2011. 

  • Não é possível deslocar, pois trata-se de um aposto explicativo

  • o sentido é alterado


ID
5568349
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 


Na frase “E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar.”, a oração “para se expressar” articula-se ao verbo “dormia”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado

    Solicita-se julgamento da assertiva:

    Na frase “E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar.”, a oração “para se expressar” articula-se ao verbo “dormia”.

    Em termos mais simples, a banca questiona se a oração adverbial final reduzida de infinitivo "para se expressar" estabelece relação de finalidade com a ação descrita no verbo "dormia".

    Da leitura pode-se perceber que "para se expressar" não é a finalidade com a qual o sujeito dormia, mas com que utilizava a calçada, estabelecendo a oração relação com a forma verbal "usava".

  • Articula-se ao verbo USAVA.

  • "Articula-se" me pegou

  • Usava para dormir, usava para se expressar.

  • Na frase “E como morador de rua, (O morador) usava a mesma calçada (Obj. Direto) em que dormia (Lugar) para se expressar.”, a oração “para se expressar” articula-se ao verbo “dormia”. Resposta: Errado.

    Para concluir com certeza a assertiva, retire a frase "em que dormia" para validar o entendimento da questão.

    “E como morador de rua, usava a mesma calçada para se expressar.”

  • exemplo diferente:

    Você USA seu chuveiro para: tomar banho, chorar as mágoas e cantar. logo, você o usa para tudo isso.

    (Usa articular-se com tudo isso)

  • GABARITO ERRADO

    Reescrevendo para ficar mais claro:

    E como morador de rua, usava para se expressar a mesma calçada em que dormia.

    "É justo que muito custe o que muito vale". -D'Ávila

  • A questão está induzindo que o ato de dormir é o que ele usava para se expressar.

    vamos supor que pudessemos isolar os termos

    Usava a mesma calcada em que dormia para se expressar.

    Usava para se expressar (articulação )

    Repare que AOCP usa a estratégia de induzir a erro.


ID
5568352
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 


Na frase “Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.”, ocorre um desvio relacionado à pontuação, que poderia ser resolvido com a omissão da vírgula.

Alternativas
Comentários
  • Certa! Mesmo sujeito, não se usa a vírgula.

  • VÍRGULA ANTES DO “E”:

    → DUAS ORAÇÕES COM O MESMO SUJEITO = PROIBIDO A VÍRGULA ANTES DO E.

    → DUAS ORAÇÕES COM SUJEITOS DIFERENTES = FACULTATIVA.

    → “E” COM SENTIDO ADVERSATIVO = OBRIGATÓRIA.

    ·        Há uma força motriz mais poderosa que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: a vontade. "Einstein"

  • O sujeito é "o homem"?

  • Gab: C

  • Orações coordenadas sindéticas aditivas com o mesmo sujeito, em regra, não há necessidade de virgula. Todavia pode ser usada como recurso estilístico.

    Orações coordenadas sindéticas aditivas com sujeitos distintos a vírgula é recomendada, desde que não cause ambiguidade, pois, ocorrendo isso, o uso se torna obrigatório.

    Tem colega dizendo que vírgula com o mesmo sujeito é proibia. O uso da palavra "proíbida" não seria a mais correta nesse tipo de abordagem. Prestem atenção.

  • Pessoal, é o seguinte. Em se tratando de vírgula antes do conectivo "E" (oração coordenada aditiva), o examinador desta banca (instituto aocp) possui o mesmo entendimento que o examinador do cebraspe. Repare:

    -> Vírgula antes do conectivo "E" separando O MESMO SUJEITO: PROIBÍDA. (caso da questão acima).

    -> Vírgula antes do conectivo "E" separando SUJEITOS DIFERENTES: FACULTATIVA, isto é, pode colocar ou não que não haverá nenhum empecilho.

  • VÍRGULA ANTES DO “E”:

    MESMO SUJEITO = PROIBIDO A VÍRGULA ANTES DO E.

    SUJEITOS DIFERENTES = FACULTATIVA.

  • A virgula está correta e pode ser usada como recurso estilístico, como disse o colega. O fato é que a banca não considera adequado esse tipo de virgula. Anotar.

  • Minha contribuição.

    VÍRGULA COM A CONJUNÇÃO E

    Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Ex.: Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    Ex.: Eu sei todas as respostas, e você pode se beneficiar disso.

    Polissíndeto (repetição proposital de conjunções):

    Ex.: Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    Ex.: Ela fala, e fala, e fala, e fala, e fala sem parar!

    Conectivo e com o valor semântico de mas:

    Ex.: Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    Ex.: Meu primo não disse uma palavra, e apareceu no churrasco.

    Para enfatizar o elemento posterior:

    Ex.: A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    Ex.: Convidaremos Cida, João, Pedro, Maria, e Genalda para o casamento.

    Fonte: Jamilk

    Abraço!!!

  • Essa vírgula é facultativa. (Estilística) Or.coordenada aditiva, conjunção e.

  • Todo mundo falando que são sujeitos diferentes, mas o que importa, de fato, são 2 informações:

    Informação 1: o "ELA" é pronome que está retomando de forma anafórica ao sujeito anteposto, que introduz a regra de que""

    1. Quando tivermos sujeito igual com vírgula anteposta à conjunção "e", a vírgula estará incorreta.

    Informação 2: O sujeito original é a palavra "pedra branca".

    Gabarito, portanto: CORRETA.

    Espero ter ajudado.

  • Vejamos quem é o sujeito das orações:

    Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.

    O homem extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela o homem começou a desenhar no cimento.

    Vamos analisar:

    O sujeito de EXTRAIR nos 2 casos é HOMEM (no plano semântico)

    A expressão 'UMA PEDRA BRANCA" é objeto direito na primeira oração. Veja, podemos transpor da voz ativa para passiva: O homem extraiu uma pedra branca (ativa)

    Uma pedra branca foi extraída pelo homem (passiva)

    Segunda análise:

    "e com ela o homem começou a desenhar no cimento". A expressão "COM ELA" se refere à PEDRA BRANCA", que nessa segunda oração funciona como adjunto adverbial de instrumento. Colocando na ordem direta ficaria assim:

    "E O HOMEM COMEÇOU A DESENHAR NO CIMENTO COM ELA" (COM A PEDRA)

    Se reconstruirmos a frase, ficaria assim.

    "O HOMEM extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada e o HOMEM começou a desenhar no cimento.com ela= (COM A PEDRA BRANCA)

    Sujeitos iguais, vírgula proibida.

    GABARITO CORRETO.

    Abraços!

  • Essa vírgula é facultativa.


ID
5568355
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 


Na frase “Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão [...]”, tanto o verbo no gerúndio quanto o verbo no futuro do pretérito prestam-se à criação do sentido hipotético expresso pelo enunciado.

Alternativas
Comentários
  • Chegaríamos já está no futuro do pretérito.

    Chegando seria a situação do verbo no gerúndio: "Avançando nessa teoria, chegando á conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal."

    Ainda expressa um sentido hipotético mesmo alterando o tempo verbal.

    Gabarito: Correto.

  • Avançando = gerúndio

    chegaríamos = futuro do pretérito

  • CERTO

    Avançando = gerúndio

    MATOU A PRIMEIRA, JÁ SABE QUE O GABARITO É:

    CERTO.

  • Que é gerúndio todos sabem, mas pq, necessariamente, cria sentido hipotético?

  • Só identificar o verbo no gerúndio não soluciona a questão, gente. É uma questão de interpretação e conhecimento dos tempos verbais.

    "Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão..." Se caso avançássemos nessa teoria, chegaríamos à conclusão... Aqui temos uma noção/ ideia de hipótese.

  • Eu errei esta questão, porém, forçando a barrinha, eu acho que ela tem a ver com o paralelismo sintático, isto é, o verbo que está no gerúndio tem ligação com o verbo que está no modo subjuntivo. Por isso, aquele verbo do gerúndio passaria a ter sentido hipotético também. Só pode ser essa a ideia do examinador, visto que o gerúndio é algo que começou no passado e continua no presente, entretanto, ele por si só não da ideia de hipótese.

  • "Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão."

    O verbo avançar introduz uma oração subordinada condicional reduzida. Mantendo-se a correlação verbal e pondo a oração na ordem canônica, teríamos: "Chegaríamos à conclusão se avançássemos nessa teoria."

  • A questão requer conhecimento sobre orações subordinadas adverbiais desenvolvidas e reduzidas, flexões verbais (modo-temporais) e correlação verbal.


    A oração “Avançando nessa teoria" é subordinada adverbial condicional reduzida de gerúndio. Ao desenvolvê-la, teríamos: “Caso avançássemos nessa teoria, chegaríamos à conclusão", em que:


    . caso - conjunção subordinativa adverbial condicional.

    . avançássemos - é verbo flexionado no pretérito imperfeito do subjuntivo.


    Tanto o pretérito imperfeito do subjuntivo quanto o futuro do pretérito do indicativo (chegaríamos) exprimem uma condição ou hipótese. Ademais, a fim de manter a correlação verbal, ao empregar futuro do pretérito numa oração, emprega-se o pretérito imperfeito do subjuntivo na outra oração ou vice-versa.


    Gabarito da Professora: CERTO.

  • Apesar do verbo no futuro do pretérito pertencer ao indicativo, e não ao modo subjuntivo, ele indica possibilidade, hipótese.

  • Só identificar o verbo no gerúndio não soluciona a questão, gente. É uma questão de interpretação e conhecimento dos tempos verbais.

    "Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão..." Se caso avançássemos nessa teoria, chegaríamos à conclusão... Aqui temos uma noção/ ideia de hipótese.

  • Avançando = gerúndio

    chegaríamos = futuro do pretérito

  • chegaríamos = futuro do pretérito

    Futuro do pretérito: Sua formação pode ser simples e composta. Ele expressa incerteza, surpresa e indignação, sendo utilizado para se referir a algo que poderia ter acontecido posteriormente a uma situação no passado. Ou seja = uma hipótese

  • Pensei dessa forma para resolver a questão:

    Na ligação em tempos verbais o Futuro do pretérito se correlaciona com o Pretérito imperfeito do Subjuntivo... então:

    ''Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão'' ficaria ''Se nós avançássemos nessa teoria, chegaríamos à conclusão'' (os dois tempos verbais dita uma hipótese).

    Se encontrarem algum erro me avisem.

  • Eu não teria coragem de marcar esta questão em uma prova real. Nunca ouvi falar que gerúndio está relacionado com algum modo verbal (indicativo ou subjuntivo).

    O gerúndio transmite uma ideia de continuidade da ação verbal, tanto faz o modo.

    A questão afirmar que o gerúndio está criando um sentido de hipótese é demais.

    Essa aí implora para não ser marcada.

  • Questão boa, que pode levar ao erro quem sabe demais. (se for por dedução)

    O Gerúndio nos passa uma ideia de continuidade, podemos errar essa questão por não ir ao texto e considerar que uma ação continua no tempo não nos passa uma hipótese.

    Voltando ao texto (...)

    Todo o parágrafo anterior gira em torno do modo subjuntivo: HIPOTÉTICO/INCERTO

     Pode até ser que o homem (...) estivesse desenvolvendo um teoria FILOSÓFICA.

    Avançando nessa teoria (HIPOTÉTICA citada anteriormente), chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal.

    Logo, tanto o verbo no gerúndio quanto o verbo no futuro do pretérito prestam-se à criação do sentido hipotético.

    Esse trecho só manteve o padrão empregado nos parágrafos anteriores.

    Gabarito: certo

  • Verbos no gerúndio trazem sentido hipotético por expressar uma ação inacabada????


ID
5568358
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 


No trecho “E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever.”, os elementos em destaque são utilizados com a mesma função sintática e semântica.

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    O 1º está com sentido de "na qualidade/condição de" morador de rua

    O 2º está com sentido comparativo "como se fosse papel"

    OBS: o "enquanto" pode ser utilizado com sentido de "na qualidade de"

    (CESPE 2021) No trecho “Esse é o custo de desprezar a cultura como instância geradora de mediações de linguagem necessárias” (terceiro parágrafo), o termo “como” poderia ser substituído por enquanto, sem prejuízo dos sentidos originais no texto. (CERTO)

  • Gabarito: errado

    Solicita-se julgamento da assertiva:

    No trecho “E commorador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever.”, os elementos em destaque são utilizados com a mesma função sintática e semântica.

    É pertinente que o aluno, para tornar mais fácil a resolução da questão, consiga identificar a classe morfológica dos termos destacados, posteriormente analisando suas funções sintáticas e semânticas.

    O primeiro termo "como" é preposição acidental equivalente a locução "na condição de", enquanto o segundo termo "como" é conjunção de nexo comparativo.

    Tendo classificado morfologicamente os termos, é forçoso perceber a incorreção da assertiva, vez que conjunções e preposições, elementos coesivos que compõem ou introduzem termos da oração, não possuem função sintática própria.

  • Gab e!

    Primeiro caso o ''como'' é = DEVIDO AO FATO DE SER

    segundo caso o ''como'' é comparativo = DE MESMO MODO QUE

    “E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever.”,

  • são 2 conjunções, portanto não tem Valor Sintático.

  • 1º COMO = já que = Causal

    2º COMO = Comparativo

    GAB E

  • Item ERRADO

    Têm a mesma função sintática (não ter função), mas são semanticamente distintas.

    1º como = no papel de..., na qualidade de...

    2º como = tal qual..., feito...

  • Funções Morfossintáticas da palavra COMO:

    Conjunção

    Assume tal categoria quando introduz uma oração subordinada adverbial, levando-se em conta as respectivas circunstâncias expressas pelo fato verbal. Assim classificadas:

    * Causal – equivale-se a “porque”, “já que”, “uma vez que”.

    Como não tinha interesse, nem olhou a mercadoria.

    * Conformativa – apresenta-se passível de ser substituída por “conforme”, “segundo”.

    Como já imaginávamos, não concluiu o trabalho.

    * Comparativa – pode ser substituída pela expressão “tal qual”, representando o segundo elemento da comparação.

    Dormia como um anjo. (tal qual um anjo)

    FONTE: https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/a-Palavra-Como-Fun%C3%A7%C3%B5es-Morfossint%C3%A1ticas/66094453.html

  • Funções do Como

    Verbo “comer”, conjugado na 1ª pessoa

    Em certas ocasiões, a palavra “como” é a conjugação do verbo “comer”.

    Exemplo: Eu como verduras todos os dias.

    Preposição: tem o significado de “na qualidade de”, “com caráter de”, “na posição de”.

    Exemplos: Como professora, eu tenho o dever de orientar bem os alunos. -Na firma, os funcionários classificaram-no como (sendo) bom chefe.

    Advérbio

    Ao assumir a posição de advérbio interrogativo de modo, o vocábulo “como” sempre aparecerá no início de frases interrogativas diretas.

    Exemplo: Como finalizaremos o artigo?

    A palavra “como” também pode exprimir circunstância de intensidade.

    Exemplo: Como fiquei assustada com a notícia!

    Conjunção

    Neste caso, serve para introduzir as orações subordinadas, sendo classificada de acordo com as seguintes circunstâncias:

    a) Adverbial causal – Assume a mesma função do “por que”, “já que”, “uma vez que”.

    Exemplo: Como estava muito frio, resolvemos não sair de casa.

    b) Adverbial comparativa – É a função mais recorrente, substituível por “tal qual”.

    Exemplo: Ele era talentoso como o pai.

    c) Adverbial conformativa – Pode ser substituído por “conforme”, “segundo”.

    Exemplos: -Como combinamos, nos encontraremos após a aula. -O trabalho foi feito como o professor sugeriu.

    Interjeição

    Expressa um sentimento de espanto.

    Exemplo: Nossa! Como sua atitude foi admirável!

    Pronome relativo

    Neste caso, o vocábulo “como” aparece sempre antecedido de um substantivo, podendo ser substituído pelas expressões relativas “o(a) qual”, “pelo(a) qual” e demais variações. O pronome relativo desempenhará a função sintática de adjunto adverbial de modo.

    Exemplo: Não compreendi o modo como ele se portou.

  • 1º: causal

    2º: comparativo

    Gab: Errado.


ID
5568361
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 


Na frase “Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.”, em caso de pluralização de “dúvida”, o verbo “haver” também deve ir para o plural, concordando com seu sujeito.

Alternativas
Comentários
  • Gab: E

    Verbo haver com sentido de exitir é impessoal. Por outro lado, o existir pode ir para o plural.

    (CESPE) Trocando-se haver por existir (17), o verbo existir deve vir no plural, concordando com "pessoas", da seguinte forma: Existem pessoas que desperdiçam muito dinheiro. (CERTO)

  • A questão é de concordância e quer que analisemos a afirmativa abaixo. Vejamos:

     .

    Na frase “Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo”, em caso de pluralização de “dúvida”, o verbo “haver” também deve ir para o plural, concordando com seu sujeito.

     .

    Se "dúvida" for para o plural, o verbo "haver" deverá permanecer no singular, já que, nesse caso, ele é impessoal, e por não possuir sujeito ele deve ficar na 3ª pessoa do singular ("há"): "Porque não há DÚVIDAS de que...".

     .

    Gabarito: Errado

     

  • fab e!

    Verbo haver na terceira pessoa do singular. invariável nos seguintes casos

    a) quando significa existir.

    Ex.:  pessoas de bom coração.

    b) quando possui o sentido de acontecer, suceder.

    Ex.: Houve casos difíceis na minha profissão de médico.

    c) quando significa decorrer, fazer, em relação ao tempo passado.

    Ex.:  semanas que não o vejo.

    CASO EM QUE O VERBO HAVER VAI VARIAR PARA PLURAL

    Locução verbal:

    a) quando serve de verbo auxiliar para um verbo pessoal.

    Os bandidos haviam fugido da penitenciária

    BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 38 ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015.

  • Sem utilidade o meu comentário , mas o Instituto AOCP fez uma prova excelente.

  • VERBO HAVER IMPESSOAL NO SENTIDO DE EXISTIR, OCORRER E ACONTECER

  • Gabarito: Errado

    Verbo haver no sentido de existir, não é flexionado para o plural.

  • Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 

    Na frase “Porque não há(existe) dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.”, em caso de pluralização de “dúvida”, o verbo “haver” também deve ir para o plural, concordando com seu sujeito.

    Certo

    Errado, verbo haver no sentido de existir não tem sujeito.

    Frisando a loc. verbal: Hão de existir pessoas naquela casa.

    Utilização coloquial do verbo ter: “moça, tem(há) pão? Tem(existe ou há) alguém aqui neste lugar?(reserva para este lugar)?” 

  • O verbo é impessoal e invariável!

  • HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL

  • O verbo haver (no sentido de existir, ocorrer e acontecer) não possui sujeito, somente objeto (VTD), logo não deve concordar com nenhum termo. É impessoal.

  • Minha contribuição.

    Verbos impessoais: são aqueles que não possuem sujeito, sendo conjugados apenas na terceira pessoa do singular.

    Ex.: Havia muitos chocolates para as crianças. (existir)

    Ex.: Tinha muitos chocolates para as crianças. (existir)

    Obs.: o verbo existir não é impessoal.

    Abraço!!!

  • o verbo HAVER NO SENTIDO DE EXISTIR É IMPESSOAL!

  • Tipo de questão mais clássica do português em concursos.. errar nela só é justificável para iniciantes.. do contrário reveja seus estudos.. verbo Haver no sentido de existir sempre é impessoal, portanto invariável.. Assim como verbos haver e fazer no sentido de tempo decorrido: "Faz dez anos que não tomo banho de cachoeira"

  • GABARITO: ERRADO

    O verbo haver no sentido de EXISTIR é INVARIÁVEL.

    Ex¹: alunos aprovados nesse concurso.

    EXISTEM alunos aprovados nesse concurso.

    Tenha atenção quando houver locução verbal, será a exceção à regra.

    Ex²: Eles Haviam sido aprovados no de olho na vaga, mas tudo mudou quando saiu o gabarito oficial

    pertencelemos!

  • O sujeito do verbo: EXISTIR é o objeto direto do verbo HAVER.

    EX: há uma propriedade. (uma propriedade) O.DIRETO do verbo. verbo transitivo direto.

    existe uma propriedade. (uma propriedade) SUJEITO do verbo existir


ID
5568364
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 


No trecho “Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana.”, o “se” tem função apassivadora, permitindo, assim, a omissão do agente, visto que não é possível especificá-lo

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Marquei errado, pois o "SE" NÃO é partícula apassivadora na oração e se exercesse teria SUJEITO EXPLÍCITO.

    Sobre o "SE" desempenhando papel de partícula apassivadora:

    -Utilizada com verbos transitivos DIRETOS e verbos transitivos DIRETOS E INDIRETOS.

    -Verbo deve concordar com o sujeito paciente.

    Fonte: Baseada nas aulas a que assisti do Prof: Elias Santana, Gran cursos.

    FÉ e CORAGEM NA CAMINHADA!! ❤️✍

  • Eu acredito que a questão misturou Partícula Apassivadora com Índice de indeterminação do sujeito

  • Ali ocorre uma locução verbal, sendo o verbo principal "ser", que é um verbo de ligação. Verbos de ligação possuem índice de indeterminação do sujeito, e não partícula apassivadora.

  • Fica uma provocação: SE - foi usado como partícula de realce

  • Alguém consegue explicar melhor ??

  • CUIDADO

    A questão possui gabarito incorreto

    Solicita-se julgamento da assertiva sobre a passagem:

    “Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana.”

    Temos na passagem a ocorrência da forma verbal "acreditar", notavelmente empregada, diante da ausência de preposição, como forma transitiva direta cujo significado se aproxima de "ter como verdade", "supor".

    Diante do contexto de emprego do verbo, a partícula "se" atua como partícula apassivadora que, pela ausência de indicação do agente da passiva, indetermina o sujeito da ação.

    "Alguém acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana."

    "Serem vestígios de uma cultura paleoamericana é acreditado (tido como verdade, suposto) por alguém."

    Não há contexto, diante da ausência de preposição acompanhando a forma verbal, para que se dê a partícula "se" a classificação de índice de indeterminação do sujeito.

    Importante ainda destacar que, embora não seja função direta da partícula apassivadora, em construções de voz passiva sintética a não explicitação do agente da passiva pode servir indiretamente como forma de indeterminar o sujeito.

    Gabarito da banca: errado

    Gabarito correto: certo

  • Pessoal solicitem o comentário do professor a questão abre margem para vários entendimentos.

  • acreditar é verbo transitivo indireto (quem acredita, acredita EM alguma coisa)

    verbo transitivo direto + SE = partícula apassivadora

    verbo transitivo indireto + SE = índice de indeterminação de sujeito

  • Acredito que a partícula "se" seja uma conjunção integrante.

  • Peçam comentário

  • Minha contribuição.

    VTD / VTDI + SE = pronome apassivador

    VL / VI / VTI + SE = índice de indeterminação do sujeito

    Abraço!!!

  • Acho que o "se" nesse contexto é pronome oblíquo e teve um caso de próclise por causa do "que"
  • A partícula SE pode adquirir as seguintes classificações

    a) Pronome apassivador: Relaciona-se com VTD ou VTDI, estando na voz passiva sintética, o verbo pode ser flexionado para o plural.

    Bizu: para reconhecê-lo muda-se o verbo para a voz passiva sintética

    EX: Fiscalizaram-se várias CNHs / voz passiva sintética

        Várias CNHs foram fiscalizadas / voz passiva analítica

    b) PIV: Integra verbos essencialmente pronominais, que denotam quase sempre sentimentos e atitudes próprias do sujeito. QUEIXAR-SE, ARREPENDER-SE, VANGLORIAR-SE, SUBMETER-SE E ETC

    EX: Os garotos queixaram-se do mau atendimento.

    c) Índice de indeterminação do sujeito: Relaciona-se com VI, VTD OU VL, uma vez que conjugados na 3º pessoa do singular

    Bizu: para identificar, basta substituir o "SE" por alguém ou ninguém.

    EX: Precisa-se de funcionários = Alguém precisa de funcionários

    d) Pronome reflexivo: Dependendo de como se relaciona com o verbo, o pronome "se" pode exercer função de OBJD, OBJI ou SUJEITO DE UM INFINITIVO, assumindo o sentido de "a si mesmo"

    EX: A garota penteou-se diante do espelho = A garota penteou a si mesmo diante do espelho

  • O comentário de Ivan Lucas está correto, e também discordo do gabarito apresentado pela banca. Fernando Pestana inclusve menciona que o verbo 'acreditar' em uma construção oracional muda sua transitividade para VTD.

    "Alguns verbos transitivos indiretos, como 'acreditar', quando passam a ter complemento verbal em forma de oração, mudam de transitividade, passando a transitivos diretos. Tais verbos estão ligados ao campo semântico do julgamento, opinião, crença: acreditar, crer, desconfiar, pensar.

    – Acredito em Deus. = Acredito que Deus existe."

    Fonte: As dúvidas de português mais comuns em concursos, 1ª 2015, pg. 25.

  • Marquei errado e acertei a questão, pois acho que o "se" seria parte integrante do verbo?

  • temos um pronome relativo que antecede a colocação pronominal, "SE" antes do verbo. pronome relativo nesse contexto antecedendo o verbo pede colocação pronominal
  • índice de indeterminação do sujeito.

    Quando passamos para a voz passiva analítica, não faz sentido ---> vestígios de uma cultura paleoamericana são acreditados. Acontece com os verbos transitivos indiretos.


ID
5568367
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 


No 9º parágrafo, a substituição do vocábulo “através” pela expressão “por meio”, além de atender às normas gramaticais, seria mais adequada aos sentidos que se pretende construir no enunciado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: certo

    Solicita-se julgamento da assertiva:

    "No 9º parágrafo, a substituição do vocábulo “através” pela expressão “por meio”, além de atender às normas gramaticais, seria mais adequada aos sentidos que se pretende construir no enunciado."

    As expressões "através de" e "por meio de", embora largamente empregadas em contextos idênticos, indicando o meio pelo qual determinada ação é praticada, encontram sentidos diferentes quando confrontadas.

    A expressão "através de" indica o ato de atravessar, romper, denotando um movimento físico (Embora utilizada normalmente, na linguem informal, para indicar meio);

    "O prego passou através da parede."

    A expressão "por meio de" indica o meio pelo qual se realiza determinada tarefa, o instrumento que possibilita a ação.

    "Encontrei o endereço por meio de um GPS."

    No contexto em tela, indicando o meio pelo qual se realiza a ação, sua forma de externar-se, mais adequada a utilização de "por meio de".

  • Certo

    Por meio de algo seria possível atingir um objetivo.

    Quando temos esse sentido de se alcançar algo, o mais adequado para os sentidos do texto é POR MEIO DE.

    Através significa que algo atravessou outro. A bala passou através do estomago para as costas. EXEMPLO

  • Não teria que ter uma vírgula após a palavra "desenhos"?

  • Gabarito: Certo

    Através disso/ por meio disso...

    Não altera o sentido.

  • Achei que esse "mais" deixava a questão errada

  • De acordo com os gramáticos renomados, o uso de '' através '' para indicar '' por meio de '' faz-se errado, tendo em vista que ''através'' tem o sentido de atravessar. Logo, substituir o uso do '' através'' por '' por meio de'' traz a correção gramatical devida.

    Fonte: My resumos

  • Através disso/ por meio disso... = tanto faz ..

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em uso da norma culta. Vejamos:

    "Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos)."

    A expressão "através de" deve ser usada para indicar que algo foi atravessado, isto é, indica um movimento. Ex: O sol entrou através da janela.

    Fora isso, o correto é o uso de "por meio de" para indicar a execução. Dessa forma, o correto é a manutenção de "através de" por "meio de" como afirma esta assertiva, uma vez que os desenhos emitem a forma de execução, e não de movimento.

    Gabarito: CERTO

  • Uma boa dica para provas discursivas, inclusive.


ID
5568370
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 


Para atender às normas de concordância, a flexão no plural de “a arqueóloga franco-brasileira” deve ser “as arqueólogas franco-brasileiras”, visto que, em casos de adjetivos compostos por adjetivo mais substantivo, o primeiro termo deve ser invariável.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C - Palavra (franco- + brasileiro) adjetivo 1. Relativo, simultaneamente, a França e ao Brasil ou aos franceses e aos brasileiros. adjetivo e substantivo masculino 2. Que ou quem tem origem ou nacionalidade francesa e brasileira. Plural: franco-brasileiros. fonte: Dicionário Priberan
  • Alguém sabe explicar isto: "em casos de adjetivos compostos por adjetivo mais substantivo"?

    Eu achei que "franco-brasileiras" seria dois adjetivos, onde está o substantivo?

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento sobre variação e hifenização do adjetivo composto. Vejamos:

    ⇨ O adjetivo composto por dois adjetivos é de regra apenas variável o último elemento.

    Ex: As blusas vermelho-claras e vermelho-escuras são tão bonitas.

    Portanto, o correto é "franco-brasileiras". A banca examinadora fala que a formação desse adjetivo é por adjetivo + substantivo, o que não é verdade, pois ambas as palavras são da classe dos adjetivos. Assim, considero a afirmação incorreta por essa parte poder levar o candidato ao erro.

    "Adjetivo composto – Nos adjetivos compostos de dois ou mais elementos referidos a nacionalidades, a concordância em gênero e número com o determinado só ocorrerá no último adjetivo do composto:

    Acordo luso-brasileiro

    Amizade luso-brasileira

    Lideranças luso-brasileiras (BECHARA)."

    Referência bibliográfica: BECHARA, Evanildo.  Moderna gramática portuguesa, 37º ed. Rev, ampl. e atual. conforme o novo Acordo Ortográfico. – Rio de Janeiro : Nova Fronteira, 2009.

    Gabarito da banca: CERTO

    Gabarito do monitor: ERRADO

  • trata-se de dois adjetivos, apenas o último se flexiona para concordar com o termo anterior

    arqueóloga franco-brasileira -> arqueólogas franco-brasileiras

    políticas econômico-sociais

    pessoas mal-educadas

  • Substantivo + substantivo que especifica o primeiro

    Apenas o primeiro elemento passa para o plural. Exemplos: caneta-tinteiro (canetas-tinteiro), salário-família (salários-família), banana-prata (bananas-prata).

    Palavras unidas por preposição

    Apenas o primeiro elemento passa para o plural, tal como a regra acima. Exemplos: estrela-do-mar (estrelas-do-mar), mula-sem-cabeça (mulas-sem-cabeça), peroba-do-campo (perobas-do-campo).

    Verbo ou advérbio + substantivo ou adjetivo

    Apenas o segundo elemento passa para o plural. Exemplos: abaixo-assinado (abaixo-assinados), beija-flor (beija-flores), sempre-viva (sempre-vivas).

    Palavras repetidas ou onomatopaicas

    Apenas o segundo elemento passa para o plural, tal como a regra acima. Exemplos: pingue-pongue (pingue-pongues), teco-teco (teco-tecos), tique-taque (tique-taques).

    Palavra variável + palavra variável

    Os dois elementos passam para o plural. Lembrando que são palavras variáveis substantivos, verbos, adjetivos, pronomes, artigos e numerais. Exemplos: cota-parte (cotas-partes), mão-boba (mãos-bobas), segunda-feira (segundas-feiras).

    f: https://www.todamateria.com.br/plural-dos-substantivos-compostos/

  • O plural está correto, mas a justificativa da questão está errada. Questão deveria ser errada ou anulada.

  • A banca considerou o brasileira de "franco-brasileira" como sendo substantivo? Mas ai não se trata de adjetivos compostos? Não seria essa questão passível de anulação? Os candidatos do concurso não recorreram?

  • Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 

    Para atender às normas de concordância, a flexão no plural de “a arqueóloga franco-brasileira” deve ser “as arqueólogas franco-brasileiras”, visto que, em casos de adjetivos compostos por adjetivo mais substantivo, o primeiro termo deve ser invariável.

    Flexão dos adjetivos podem acontecer em 3 formas. Gênero, número e grau.

    Citarei duas.

    Os gêneros classificam-se em uniformes e biformes.

    Uniformes – a mesma forma, tanto para o masculino como também para o feminino.

    Ex.: muer inteligente, homi inteligente.

          rinoceronte feliz, abada feliz. (ou rinoceronte fêmea, substantivo uniforme)

    Biforme – formas diferentes para o masculino e o feminino.

    Ex.: muer atenciosa – homi desaten... atencioso.

          muer ativa – homi bro... ativo! Kkk.

    Adjetivos compostos formados por 2 adj., só o último flexionará.

    A escola anglo-americana – as escolas anglo-americanas

    As flexões de número assumirão formas plurais e singular. Sua formação assemelha-se à dos substantivos. (fusão diante palavra masculina? Esse “a” é um pronome demonstrativo; Sua formação se assemelha à formação dos substantivos).

    Citarei dois plurais substantivos que me confundiu algumas vezes rsrs;

    Degrau - Degrais!

    Navio – Navis! Kkkk.

    Quando o subst. terminar com vogal, não inventa, só coloca o “s”

    DegrausNavios

    Quando este terminar com consoante, na maioria das vezes “L”, acrescentaremos as vogais.

    Pastel – pastéus! Kkkk. Só uma brincadeirinha de leve; vai dizer que ninguém nunca pensou? Duvido! Talvez alguém tenha até falado...

    Pastéis, inclusive, regra de acentuação dos ditongos abertos “éu, éi, ói”, acentuam-se os ditongos abertos oxítonos e monossílabos.

    Feliz – Felizes...

  • Lembrando que:quando a composição for referente as cores e o 2° elemento da composição for um substantivo, o adjetivo composto deverá permanecer invariável.

    camisa verde-oliva

    camisas verde-oliva.

  • franco-brasileiro

    adjetivo

    1. relativo à França e ao Brasil.

    "acordo franco-brasileiro."

    2. que constitui um amálgama das duas culturas.

    "escola franco-brasileira."

    3. adjetivo substantivo masculino

    diz-se de ou pessoa de origem franco-brasileira.

    Fonte: oxford language

  • Questão tinha que ser anulada pela banca. Horrível!!!

  • DIFÍCIL E VOCÊ ENTENDER A PERGUNTA .
  • CERTO

    MARQUEM AI CERTO

    DIFÍCIL ENTENDER A PERGUNTA, MAIS PARA ENTENDER UM LOUCO. SOMENTE OUTRO LOUCO.

    CERTO,CERTO.

  • Gabarito banca: CERTO

    MEU Gabarito: ERRADO

    Uma vez que se trata de ADJETIVO + ADJETIVO

    Comentário prof. Qconcursos confirma meu entendimento.

  • Arqueóloga Franco-brasileira = Arqueólogas Franco-brasileiras

  • Ambas as palavras são ADJETIVO.

    Adjetivos compostos de dois ou mais elementos referidos a nacionalidade, a concordância em gênero e número, só vai ocorrer no último adjetivo composto

    – Os compostos de Adjetivo + substantivo devem ficar invariáveis na regra geral. Gravatas verde-oliva, sapatos marrom-café, chapéus amarelo-abóbora, calças verde-abacate, xales vermelho-cereja e vermelho-goiaba, e assim por diante.

    GAB> Monitor> Q.C > ERRADA. Entendo como errado também. 

    GAB> BANCA> CERTO

  • ADJETIVO COMPOSTO FORMADO POR (ADJETIVO + SUBSTANTIVO)

    Se houver um SUBSTANTIVO na composição do ADJETIVO COMPOSTO (adjetivo + substantivo),

    NENHUMA DAS PARTES IRÃO VARIAR!!!

    Na questão o enunciado está incorreto, o que tornaria a questão ERRADA!

  • Não entendi P N a explicação do professor só piorou para mim.

  • Essa questão é difícil de engolir colocar o plural  (as arqueólogas franco-brasileiras), que retoma o sujeito Niéde Guidon, assim da pra entender que existe mais de uma Neide. MARQUEI ERRADO

    Se alguém puder me dar uma luz.....

  • https://www.youtube.com/watch?v=t-CZq6o4odw&ab_channel=Portugu%C3%AAscomLet%C3%ADcia

    EXPLICAÇÃO

  • Para a banca o item é CERTO.

    A banca utilizou um exemplo: "Arqueólogas franco-brasileiras" (com a flexão do adjetivo composto feito corretamente). No entanto, na justificativa, utilizou a regra errada, afirmando se tratar de ADJETIVO + SUBSTANTIVO. Item ERRADO.

    O exemplo citado pela banca é plural de um adjetivo composto de ADJETIVO + ADJETIVO.

    Percebi a intenção da banca, e marquei CERTO, mas já sabendo que ela quis colocar ADJETIVO + ADJETIVO e acabou colocando SUBSTANTIVO. Imaginei se tratar de um erro do estagiário.

    Mas a bola de cristal só funciona no QConcursos, na hora da prova, a bola perde o sinal do WI FI e falha.

  • Essa banquinha só faz merd*.

  • O gabarito está correto:

    Regra geral da flexão dos adjetivos compostos:

    Nos adjetivos compostos, somente o último termo receberá a flexão de número.

    arqueóloga franco-brasileira 

    substantivo franco=>francesa=adjetivo brasileira=adjetivo

    arqueóloga franco-brasileira -> arqueólogas franco-brasileiras

    fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/plural-dos-adjetivos-compostos.htm

  • Se levar ao pé da letra, vc erra a questão kkkk

  • Para mim, essa questão está errada.

    Segundo o Pestana, "se algum elemento do adjetivo composto for um substantivo, todo o adjetivo composto ficará invariável".

    Além disso, a palavra "brasileiro" está qualificando a pessoa, então, age como adjetivo. Não faria sentido brasileiro ser um substantivo nesse contexto, visto que poderia passar a ser visto como sujeito e a frase já possui sujeito.

    O plural está certo mas a justificativa da banca está errada. Para mim, a questão deveria ser anulada.


ID
5568373
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 

Na frase “Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou.”, ocorrem quatro orações coordenadas entre si, no entanto elas não retomam o mesmo referente como sujeito das ações expostas.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado

    Solicita-se julgamento da assertiva sobre a passagem:

    “Levantou-se/, olhou sua obra com satisfação/, andou cinco ou seis passos/ e, novamente, se acocorou.”

    Possuímos na construção quatro orações coordenadas em adição, conforme indicam as barras dispostas acima, mas é incorreto afirmar que retomam sujeitos diferentes. Da leitura é possível perceber que todas as ações descritas retomam um mesmo sujeito, ao qual, na passagem, não temos acesso.

  • Para responder a esta questão, exige-se conhecimento em orações coordenadas e termos de coesão. Vejamos:

    Duas afirmações foram feitas: as orações são coordenadas entre si e não retomam o mesmo referente.

    "Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.

        Levantou-se,/ olhou sua obra com satisfação/, andou cinco ou seis passos/ e, novamente, se acocorou." 

    As orações apresentadas são todas independentes sintaticamente, ou seja, sua estrutura está completa sem depender de outra. Assim, são chamadas de orações coordenadas.

    Quanto à segunda afirmação, não é correto dizer que não possui o mesmo referente. Quem se levantou? O homem. Quem olhou sua obra com satisfação? O homem. Quem andou cinco ou seis passos? O homem. Quem novamente se acocorou? O homem. 

    Portanto, o erro foi dizer que não possuem o mesmo referente, pois o sujeito dessas orações se apresenta em outra parte do texto, isto é, em outro parágrafo.

    Gabarito: ERRADO

  • Quem se levantou? O homem. Quem olhou sua obra com satisfação? O homem. Quem andou cinco ou seis passos? O homem. Quem novamente se acocorou? O homem.

  •  "Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes."

       

    estão presentes as orações coordenadas descrita na questão.

     Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.

    O homem Levantou-se

    O homem olhou sua obra com satisfação

    O homem andou cinco ou seis passos

    O homem se acocorou

    aqui podemos ver melhor o mesmo sujeito em todas as orações, mesmo estando em um período anteriormente descrito.

  •  O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.

        Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.

    o homem levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou.

  • Na frase “Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou.”, ocorrem quatro orações coordenadas entre si, no entanto elas não retomam o mesmo referente como sujeito das ações expostas.

    Certo

    Errado, retomam o mesmo referente. Quem levantou? ELE. Quem olhou? ELE. Quem andou? ELE. Quem acocorou? ELE.

    Sujeito elíptico, oculto ou desinencial com referente textual. No caso em destaque, o homem.

  • Boa tarde, adquiri o Novo plano Premium Plus e gostaria de obter o estudo dirigido o qual eu escolho o edital e o Qconcursos monstra tudo que eu preciso estudar. Escolhi o Edital 001/2022 do IV Concurso Público da Defensoria Pública do Estado do Paraná 2022, mas até agora não obtive resposta. Obrigado

  • ELE- OU,OU,OU e OU

  • no caso seria uma oração coordenada assindética ??

  • Retomam a ELE tem valor igual ao HOMEM portanto ele não é indeterminado .

    Rumo a PPDF com a glória de deus !

  • ERRADO

    O erro da questão está em "Elas não retomam o mesmo referente"

    As orações se referem ao mesmo sujeito, no caso em questão o HOMEM, porém o SUJEITO está OCULTO.

    ->O homem se levantou, olhou, andou e se escorou, ou seja refere-se ao mesmo REFERENTE

  • GABARITO: ERRADO

    Basta fazer a releitura adicionando o pronome “ELE” e perceber que todas as orações retomam, ou fazem referência, AO HOMEM.

    Pois, ele se levantou, ele olhou sua obra com satisfação, ele andou cinco ou seis passos, ele novamente se acocorou. 

    pertencelemos!

  • A partícula SE faz referência ao sujeito mesmo ele estando OCULTO consigo trocá-la por ele/ela; sendo esse ´´SE´´ um pronome oblíquo atono. CONSIGO ACHAR O SUJEITO NA DESINÊNCIA NUMERO PESSOAL. que fala que é ELE no Pretérito Perfeito. Caso esteja erro por favor corrija-me.


ID
5568376
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 


Em “Avançando nessa teoria chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal.”, os vocábulos “que” pertencem a mesma classe gramatical e apresentam a mesma função textual: retomar um termo previamente exposto na oração.

Alternativas
Comentários
  • Cadê os comentários da galera ? :( kkkk

  • ótima questão de prova.

  • pouca gente estudando essa semana. kkkkk
  • Mas que tipo de gente que fica aí nos feriadão da virada do ano estudando?

    Depois querem reclamar que estão sozinhos e ninguém ajuda a comentar as questões.

    Vão curtir, beber, fazer umas festinhas poxa.

    Ops. Eu também estou aqui estudando.

  • 1° Que > Conjunção Integrante - Introduz OSSCL

    2° Que > Pronome Relativo e está acompanhado de um pronome Demonstrativo O (AQUILO)

    caso esteja errado, pv, corrija.

  • Acertei, mas se dormir no ponto perde a questão! 1° "que" conjunção integrante, 2° "que" pronome relativo

    Gabarito: E

    PMPI, ja to cansado! kkkkk, vai que cole!

  • 1º "que" - CONJUNÇÃO INTEGRANTE

    “Avançando nessa teoria chegaríamos à conclusão de que: chegaríamos à conclusão DISTO.

    2º "que" - PRONOME RELATIVO

    "tudo o que é coletivo resvala no pessoal.” : retoma um termo anterior.

  • Gabarito: E

    Comado da questão: Em “Avançando nessa teoria chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal.”, os vocábulos “que” pertencem a mesma classe gramatical e apresentam a mesma função textual: retomar um termo previamente exposto na oração.

    Observe o seguinte: no comando da questão ela quer saber se o "que" é ou não um pronome relativo, pois fala em retomar um termo anterior.

    No trecho dado temos a expressão "de que", posposto ao substantivo abstrato 'conclusão'.

    Aqui, temos de relembrar o conceito de orações subordinadas substantivas.

    Orações subordinadas substantivas completiva nominal

    Exercem o papel de complemento nominal, ou seja, completa o sentido do nome da oração. Ela sempre é inserida por uma preposição.

    • Todos nós temos esperança de que a humanidade pare de destruir o planeta.

    • Sinto necessidade de que você me deixe um pouco sozinho.

    Bem, feito isso, é só lembrar que para saber se é ou não conjunção integrante o "que" em caso, é só substituir por (ISSO).

    (...) chegaríamos à conclusão de que

    (...)chegaríamos à conclusão disso

    Obs: O "de" no (disso) apareceu devido à regência do termo conclusão.

  • “Avançando nessa teoria chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal.”

    O "que" é uma conjunção integrante (Dá pra trocar por DISSO)

    O "que" é um pronome relativo (Dá pra introduzir AQUILO antes do que)

    Outro exemplo;

    A que chegou é engenheira. (introduzindo o Aquela) fica;

    Aquela que chegou é engenheira. (Pronome relativo)

    Lembrando que o PRONOME RELATIVO - recupera o termo antecedente.

  • Em “Avançando nessa teoria chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal.”, os vocábulos “que” pertencem a mesma classe gramatical e apresentam a mesma função textual: retomar um termo previamente exposto na oração.

    Em outras palavras: a questão quer saber se o QUE é pronome relativo.

    Vejamos:

    Avançando nessa teoria chegaríamos à conclusão disso______________

    __________________________________________________________tudo o que é coletivo resvala no pessoal.

    Logo, o QUE apresenta o substantivo. Temos uma oração substantiva.

    Qual conclusão chegaria avançando nessa teoria? De que tudo que é coletivo resvala no pessoal.

    O que na questão é uma conjunção integrante, apresentando uma oração subordinada substantiva.

    !!! Conjunções integrantes são conjunções subordinativas que introduzem orações substantivas, ou seja, orações que atuam como um substantivo na frase, desempenhando funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto. Conjunções integrantes: que, se.

    Gabarito: errado

  • Minha contribuição.

    Conjunções subordinativas integrantes

    Ex.: Eu sei que vai chover. (isto)

    Ex.: Não sei se vai chover. (isto)

    Pronomes relativos: que, quem, onde, cujo, quanto, o qual, a qual, os quais, as quais.

    Ex.: Este é o livro que chamou minha atenção.

    Abraço!!!

  • O Pestana alerta sobre a construção do "O" antes do "QUE". Na verdade, trata-se de um pronome relativo antecedido de um pronome demonstrativo.

    Tudo O QUE é coletivo resvala no pessoal = Tudo AQUILO O QUAL é coletivo resvala o pessoal.

  • Que venha pelo menos uma assim na prova, para não estragar o velório.


ID
5568379
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filosofia em dois desenhos

    Fui caminhar. E na calçada me deparei com um estranho indivíduo. Carregava um saco plástico enorme que, pelo perfil do conteúdo, calculei estivesse cheio de latinhas. Mal acabei de pensar, o homem se acocorou na calçada. Extraiu de alguma parte uma pedra branca parecendo ser cal prensada, e com ela começou a desenhar no cimento.
    Parei para ver, atraída pelo ritual que se esboçava. O homem desenhou dois círculos um diante do outro, quase encostados, e dentro deles desenhou duas setas convergentes.
    Levantou-se, olhou sua obra com satisfação, andou cinco ou seis passos e, novamente, se acocorou. Continuava com a pedra de cal na mão.
    Mas o desenho que fez foi diferente. Riscou dois traços, colocados na mesma distância dos dois círculos, e atrás deles desenhou duas setas que apontavam uma para a outra.
    Segui adiante refletindo sobre o que havia presenciado. A primeira coisa que me veio à cabeça foi a Serra da Capivara, que visitei numa ida a Teresina para algum congresso ou palestra. Trouxe de volta a louça que a arqueóloga franco-brasileira Niéde Guidon, há muitos anos responsável pelo sítio arqueológico, ensinou os locais a fazerem para terem uma fonte de subsistência. Louça com impressos os mesmos desenhos estampados na rocha, que se acredita serem vestígios de uma cultura paleoamericana. Pois, como um ser primitivo, o homem havia estampado seus pensamentos e sua visão interior na mais moderna das rochas: o cimento.
    Havia reparado que o homem estava muito sujo e desgrenhado. Calçava havaianas de sola já bem fininha e roupas indefinidas. Provavelmente era mais um morador de rua. E como morador de rua, usava a mesma calçada em que dormia para se expressar. Usava a calçada, único bem que lhe pertencia, como se fosse papel para desenhar ou escrever. Porque não há dúvida de que, ao desenhar, aquele homem estava escrevendo.
    Estava escrevendo a sua dificuldade para se comunicar. Preso dentro de um círculo, pouco adiantava que as setas apontassem em direção uma da outra. Ele não conseguia obedecer à ordem das setas, pois continuava contido pela linha que delimitava o círculo.
    Coisa idêntica dizia o segundo desenho, agora com um traço, uma parede, um muro, impedindo-o de obedecer ao comando das setas.
    Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).
    Avançando nessa teoria, chegaríamos à conclusão de que tudo o que é coletivo resvala no pessoal. Assim como os desenhos do homem, tão íntimos e pessoais, destinavam-se a quem quer que passasse naquela exata calçada de Ipanema.

Adaptado de: https://www.marinacolasanti.com/2021/09/filosofiaem-dois-desenhos.html [Fragmentos]. Acesso em: 18 set. 2021.

Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 


No início do 9º parágrafo, o verbo “pode” foi empregado com função modalizadora, indicando a capacidade do homem em formular uma teoria de cunho filosófico.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: errado

    Solicita-se julgamento da assertiva:

    "No início do 9º parágrafo, o verbo “pode” foi empregado com função modalizadora, indicando a capacidade do homem em formular uma teoria de cunho filosófico."

    A passagem está transcrita abaixo:

    "Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos."

    A forma verbal em destaque compõe a locução "pode (até) ser", assumindo, de fato, função modalizadora (leia-se: é auxiliar modal que indica possibilidade). É incorreto, entretanto, afirmar que indica a capacidade do homem de formular uma teoria filosófica.

    A passagem indica a possibilidade, naquele momento, de o homem estar desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade humana.

  • Gabarito errado, está com sentido de possibilidade, probabilidade

  • Os elementos que atuam como indicadores de argumentação são denominamos de modalizadores discursivos. Eles são os encarregados de evidenciar o ponto de vista assumido pelo falante e assegurar o modo como ele elabora o discurso.

    Utilizaremos aqui a classificação feita por Castilho e Castilho:

    Ao definirmos e observarmos alguns exemplos de modalizadores discursivos, podemos concluir que não existe interação comunicativa sem modalização, uma vez que, sempre que nos expressamos, estamos indicando nosso ponto de vista em relação ao assunto em questão. A modalização, todavia, pode ser mais explícita ou mais contida.

    PACHECO, Mariana do Carmo. "O que são modalizadores discursivos?"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/portugues/o-que-sao-modalizadores-discursivos.htm. Acesso em 04 de janeiro de 2022.

  • ERRADO

    PODE ATÉ SER--------------------POSSIBILIDADE

    PODE SER QUE ACONTEÇA---------------PROBABILIDADE

    De vez em quando precisamos sacudir a árvore das amizades para caírem as podres.CONTINUE ESTUDANDO.!!!

  • Considerando os aspectos linguísticos do texto de apoio e os sentidos por eles expressos, julgue o seguinte item. 

    No início do 9º parágrafo, o verbo “pode” foi empregado com função modalizadora, indicando a capacidade do homem em formular uma teoria de cunho filosófico.

    (9º§) Pode até ser que o homem, através de seus desenhos estivesse desenvolvendo uma teoria filosófica sobre a incomunicabilidade dos seres humanos. Que, se por um lado não conseguem viver sozinhos (significado das setas instando à comunicação), por outro lado não conseguem se entender (significado dos círculos e dos traços impeditivos).

    Ideia hipotética.

    • PODE ATÉ = POSSIBILIDADE
    • PODE SER QUE ACONTEÇA = PROBABILIDADE
    • O HOMEM PODE FAZER/ REALIZAR = CAPACIDADE
  • pode ate ser ; possibilidade

  • Vivendo e apanhando.

  • DESCULPE, MAS O QUE SERIA FUNÇÃO MODALIZADORA??

  • vamos nos ater ao modalizadores discursivos eles são os encarregados de evidenciar o ponto de vista assumido pelo falante e assegurar o modo como ele elabora o discurso.

    Repare que a expressão Pode até ser nao indica modalização uma vez que está incerto no contexto , não traduz uma certeza tão pouco uma modalização.

    Outro exemplo:

    Pode até ser que o João passe no concurso estudando pouco... (incerteza)

    Não precisa ficar sofrendo com questões certo ou errado se tem algo errado é só clicar em errado e pronto.

  • Indica uma possibilidade!


ID
5568382
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o seguinte item referente ao conteúdo normativo do Estatuto Social da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário.


O patrimônio dos planos de benefícios administrados pela Funpresp-Jud será formado a partir das contribuições dos patrocinadores, participantes e assistidos, previstas no regulamento dos respectivos planos de benefícios; das rendas de bens, títulos e serviços; do rendimento das aplicações do patrimônio dos planos de benefícios; e das doações, arrestos, legados de qualquer natureza e outras rendas eventuais

Alternativas
Comentários
  • Art. 15. O patrimônio dos planos de benefícios administrados pela Funpresp-Jud será formado a partir:

    I - das contribuições dos patrocinadores, participantes e assistidos, previstas no regulamento dos respectivos planos de benefícios;

    II - das rendas de bens e serviços; (NÃO HÁ TITULOS)

    III - do rendimento das aplicações do patrimônio dos planos de benefícios; e

    IV - das doações, legados de qualquer natureza e outras rendas eventuais. (NÃO HÁ ARRESTOS)


ID
5568385
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o seguinte item referente ao conteúdo normativo do Estatuto Social da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário.


Os integrantes do Comitê de Assessoramento Técnico deverão atender aos seguintes requisitos mínimos: comprovada experiência no exercício de atividade na área financeira, administrativa, contábil, jurídica, de fiscalização, atuarial ou de auditoria; não ter sofrido condenação criminal por órgão colegiado; não ter sofrido penalidade administrativa de suspensão ou demissão por infração da legislação da seguridade social, inclusive da previdência complementar ou como servidor público; e ter formação de nível superior. 

Alternativas
Comentários
  • GAB: ERRADO

    Não é o Comitê de Assessoramento Técnico, e sim os membros dos Conselhos Deliberativo, Fiscal e Diretoria Executiva.


ID
5568388
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Julgue o seguinte item referente ao conteúdo normativo do Estatuto Social da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário.


O Conselho Fiscal se reunirá ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente, sempre que necessário por motivo de urgência e relevância da matéria, mediante convocação do seu Presidente ou da maioria dos Conselheiros, sempre com a presença de, no mínimo, três dos seus integrantes com direito a voto, nela incluída o Presidente do Conselho ou seu substituto no exercício da Presidência.

Alternativas

ID
5568391
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Acerca do Regimento Interno (2021) da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário, julgue o seguinte item. 


Sem prejuízo das demais atribuições previstas nas disposições legais e regulamentares, compete ao Conselho Deliberativo, dentre outras, a definição das seguintes matérias: autorização de investimentos e desinvestimentos que envolvam valores iguais ou superiores a 5% (cinco por cento) dos recursos garantidores das reservas técnicas, fundos e provisões dos planos de benefícios; e autorização para a aquisição, construção e alienação de bens imóveis e para a constituição de ônus ou direitos reais sobre tais bens.

Alternativas
Comentários
  • Gab Certo

    Art. 8º Sem prejuízo das demais atribuições previstas nas disposições legais e

    regulamentares, compete ao Conselho Deliberativo a definição das seguintes matérias:

    IV. Autorização de investimentos e desinvestimentos que envolvam valores

    iguais ou superiores a 5% (cinco por cento) dos recursos garantidores das

    reservas técnicas, fundos e provisões dos planos de benefícios;

    V. Autorização para a aquisição, construção e alienação de bens imóveis e

    para a constituição de ônus ou direitos reais sobre tais bens;


ID
5568394
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Acerca do Regimento Interno (2021) da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário, julgue o seguinte item. 


Sem prejuízo das demais atribuições previstas nas disposições legais e regulamentares, compete ao Conselho Deliberativo, dentre outras, a definição das seguintes matérias: autorização de investimentos e desinvestimentos que envolvam valores iguais ou superiores a 5% (cinco por cento) dos recursos garantidores das reservas técnicas, fundos e provisões dos planos de benefícios; e autorização para a aquisição, construção e alienação de bens imóveis e para a constituição de ônus ou direitos reais sobre tais bens.

Alternativas

ID
5568397
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Acerca do Regimento Interno (2021) da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário, julgue o seguinte item. 


O Comitê de Investimentos terá até cinco membros titulares indicados pela Diretoria Executiva, sendo dois preferencialmente externos à Fundação, desde que devidamente habilitados em processo seletivo simplificado, e que somente poderão ser substituídos por membros suplentes externos.


Alternativas
Comentários
  • Gab Certo

    Art. 61. O Comitê de Investimentos terá a seguinte composição:

    I. Gerente de Investimentos, que presidirá o Comitê;

    II. Gerente de Atuária e de Benefícios, membro titular que substituirá o

    presidente em suas eventuais ausências;

    III. Até cinco membros titulares indicados pela Diretoria Executiva, sendo

    dois preferencialmente externos à Fundação, desde que devidamente

    habilitados em processo seletivo simplificado, e que somente poderão ser

    substituídos por membros suplentes externos;

    IV. Até cinco membros suplentes indicados pela Diretoria Executiva, sendo

    dois preferencialmente externos à Fundação, desde que devidamente

    habilitados em processo seletivo simplificado, e que somente poderão

    ocupar as vagas dos membros titulares externos.


ID
5568400
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Regimento Interno
Assuntos

Acerca do Regimento Interno (2021) da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Judiciário, julgue o seguinte item. 


A contratação de pessoal pela FunprespJud será realizada em conformidade com a política de gestão de pessoas e o plano de cargos e salários aprovados pelo Conselho Deliberativo, observada a realização de concurso público para a contratação de pessoal, no caso de empregos permanentes, vedada a cessão de servidores públicos dos patrocinadores, evitando-se potenciais conflitos de interesse.

Alternativas

ID
5568403
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Especificamente sobre o Código de Ética e de Conduta da Funpresp-Jud e sobre o Regulamento do Plano de Benefícios, julgue o seguinte item.

A fim de resguardar a imagem da Fundação, deve-se assegurar, mediante cláusula contratual, que os parceiros comerciais não venham a utilizar seu nome em marketing ou qualquer tipo de propaganda.

Alternativas
Comentários
  • Gab Errado

    7.5. RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES:

    I. Os integrantes da Fundação, em suas relações profissionais com fornecedores de bens e serviços,

    devem manter atitude de respeito e cooperação, propiciando as condições e informações necessárias à

    execução do serviço contratado, dentro dos prazos estabelecidos.

    II. A fim de resguardar a imagem da Fundação, deve-se assegurar, mediante cláusula contratual, que os

    parceiros comerciais não venham a utilizar seu nome em marketing ou qualquer tipo de propaganda,

    salvo se autorizado.


ID
5568406
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Especificamente sobre o Código de Ética e de Conduta da Funpresp-Jud e sobre o Regulamento do Plano de Benefícios, julgue o seguinte item.

Entende-se por remuneração de participação para o participante patrocinado a parcela da sua base de contribuição que exceder o teto do Regime Geral de Previdência Social, desde que o participante esteja submetido ao referido teto.


Alternativas
Comentários
  • Professora o arquivo não poderia ser recolhido depois da fase corrente?

    Assim não haveria transferência certo?

    Confesso que por isso achei que estava errada...se puder me explicar

  • Professora o arquivo não poderia ser recolhido depois da fase corrente?

    Assim não haveria transferência certo?

    Confesso que por isso achei que estava errada...se puder me explicar


ID
5568409
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Não definido

Especificamente sobre o Código de Ética e de Conduta da Funpresp-Jud e sobre o Regulamento do Plano de Benefícios, julgue o seguinte item.


A opção pelo benefício proporcional diferido implicará, a partir da data do requerimento, o pagamento da contribuição administrativa, em percentual definido no plano de custeio anual, que deverá ser recolhida pelo participante até o dia 10 (dez) do mês posterior ao de sua competência.

Alternativas

ID
5568412
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando o conteúdo e as características do raciocínio lógico e analítico, no que se refere à equivalência de proposições, julgue o seguinte item.


Um grande investidor disse que: o aumento do câmbio causa queda na bolsa de valores. A contrapositiva equivalente a essa proposição é: não temos queda na bolsa de valores, portanto não tivemos aumento do câmbio.

Alternativas
Comentários
  • GAB C

    Equivalência do se ... então :

    1. Contra-positiva (nega tudo e inverte)
    2. NEyMA ( Nega a primeira OU mantém a segunda)

  • ~q=>~p / ~p ou q / p=>q

    Equivalências

  • ULTIMAMENTE OH PEDIDO PARA O COMENTARIO DO PROFESSOR NAO ESTA SENDO ENVIADO,RLM É PUXADO,PIOR SEM AUXILIO

  • CONTRAPOSITIVA= INVERTE E NEGA

    SILOGISMO= NEGA O COMEÇO/REPETE A ÚLTIMA

  • Quando se fala em contrapositiva tal palavra nos remete a equivalência logica do conectivo SE, ENTÃO. O conectivo cobrado na questão é o SE, ENTÃO que esta implícito na frase. Rescrevendo a frase "o aumento do câmbio causa queda na bolsa de valores" para o melhor entendimento, temos:

    SE o câmbio aumenta, ENTÃO causa queda na bolsa de valores.

    A contrapositiva é o famoso inverte e nega ( P > Q | ~Q > ~P )

    Aplicado a regra do inverte nega, temos que:

    Se não causa queda na bolsa de valores, então o câmbio não aumenta.

    Obs: Se não causa queda na bolsa de valores, então o câmbio não aumenta = não temos queda na bolsa de valores, portanto não tivemos aumento do câmbio.

    Certo.

  • Contra positiva = é igual a equivalência do SE ENTÂO PELO PRÓPRIO SE ENTÃO;

    é só negar as duas e inverter.

    P -> Q = (~q) -> (~p)

  • A contrapositiva é uma equivalência lógica da condicional.

    Para chegar na contrapositiva da condicional, negam-se as duas proposições e alternam-se as posições.

    Não confundir com a negação da condicional.

    "(...) o aumento do câmbio causa queda na bolsa de valores."

    Leia-se: se ocorrer aumento de câmbio, então causa queda na bolsa de valores.

    Contrapositiva:

    Se não causa queda na bolsa de valores, então não ocorre aumento de câmbio.

    Equivalente a: não temos queda na bolsa de valores, portanto não tivemos aumento do câmbio.

    Qualquer erro, por favor, me avisem!

  • BIZU PARA A CONTRAPOSITIVA (equivalência do se... então para o próprio se... então):

    Se beber, não dirija

    Se dirigir, não beba

    Nega as duas partes e depois inverte as posições das proposições obtidas.

  • aprendi que contrapositiva é ter o mesmo resultado.

    A->B SE A FOR V E B FOR V A RESPOSTA É V

    ~A->~B SE ~A FOR F ~B FOR F A RESPOSTA TAMBÉM É V

    OU SEJA AS DUAS TEM O MESMO RESULTADO , ISSO É CONTRAPOSITIVA !

  • INVERTE AS DUAS E NEGA.

  • contrapositiva= equivalente

  • RESPOSTA: http://sketchtoy.com/70427363

  • só eu que não vi uma proposição nessa questão?

  • nega tudoooooo se então

  • Minha contribuição.

    Equivalência da condicional

    1° Caso: A -> B (é equivalente a) ~B -> ~A

    2° Caso: A -> B (é equivalente a) ~A v B

    3° Caso: passar a mesma ideia, utilizando palavras diferentes.

    Abraço!!!

  • Reescrevendo a premissa:

    SE o câmbio aumenta, ENTÃO causa queda na bolsa de valores.

    A contrapositiva vc 

    1- inverte e nega;

    2-Nega a primeira OU mantém a segunda

    logo,

    Se não causa queda na bolsa de valores, então o câmbio não aumenta.

  • Certa

    O aumento do câmbio causa queda na bolsa de valores 

    Se temos aumento do câmbio, então temos queda na bolsa de valores.

    Contrapositiva = Volta negando

    Se não temos queda na bolsa de valores, então não temos aumento do câmbio.


ID
5568415
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando o conteúdo e as características do raciocínio lógico e analítico, no que se refere à equivalência de proposições, julgue o seguinte item.


É verdade que o Projeto Urbanístico foi aprovado, então o Projeto Ambiental não foi. É possível afirmar então que, se o Projeto Ambiental não foi aprovado, o Projeto de Urbanismo foi.

Alternativas
Comentários
  • Gab E

    Não entendi :(

    A -> B

    Equivalente a: ~B -> ~A / ~A v B

    Alguém sabe explicar?

  • Este gabarito está certo????

  • MAIS UM NA DÚVIDA

  • Tendi foi nada

  • Não entendi.

  • A única coisa que dá pra garantir é que tá confirmando a segunda. Se tá confirmando a segunda, não tem como falar nada sobre a primeira premissa. Não entendi.

  • CERTO: não concordo.

    Por se tratar de equivalência e por ter repetido a conexão do SE...ENTÃO, deveria haver a negação de toda a proposição e a inversão das proposições.

    Vindo da AOCP/INSTITUTO AOCP esperem de tudo.

  • Se você errou, parabéns!

  • Comutatividade em condicional ?

    ''A propriedade comutativa não se aplica ao conectivo condicional . Assim p -> q É DIFERENTE DE q -> p'' - Pg 163; Alex Lira e Alexandre Meireles ; Rac Lógico Definitivo para Concursos ; Ed 2020 ''

  • Ainda bem que não foi só eu que fiquei confuso por está certo

  • Pensei que a questão estava pedindo equivalência, por isso marquei errado.

    Não concordo com o gabarito.

    P >> Q não é o mesmo que Q >> P

    O conectivo SE, ENTÃO não admite comutatividade

  • questão inversa hahaha: se voce errou, então acertou!

  • Não enxerguei essa questão como uma regra de equivalência:

    P¹: Projeto Urbanístico foi aprovado, (o comando já diz que é verdadeiro)

    P²: Projeto Ambiental não foi

    P¹ --> P² = v

    Se P¹ é verdadeiro, obrigatoriamente P² tem que ser verdadeiro.

    Então, conclui-se que: o projeto urbanístico foi aprovado e o projeto ambiental não foi!

  • CESPE sendo CESPE.

    Vamos pra cima!!!

  • Ainda bem que vocês nos aliviam nesses tipos de questões nos comentários acima, fui tentar entender o meu erro, mas me parece que o erro está no gabarito da questão.

  • ué.. kkkk

  • entendi nada pensei que era equivalencia.

  • Tinha que ser o INSTITUTO AOCP.

  • Achei que era eu que estava desaprendendo...

  • Quem elaborou essa questão tava na zona

  • Eu botei como equivalência

  • botei o neymar pra jogar mas não deu certo. kkkk

  • Duas regras para equivalência: Se..então ( ---> ):

    1º) P-->Q ~Q --> ~P = Inverte a ordem e volta negando;

    2º) P-->Q ~PvQ = nega a 1º e mantem a 2º (muda para OU)

  • ok, duas formas de equivalencia de "se entao".. 'Cruza e volta negando' / 'volta negando' e a segunda forma é NE Y(ou) MA... ele voltou negando mas nao negou as duas proposições.. eu coloquei errrado

  • alguém entendeu?
  • que questão é essa meu pai.
  • De longe essa banca parece horrível ; de perto, parece que tá longe

  • PU > - PA VERDADE

    -PA VERDADE

    PU PODE SER VERDADE OU FALSO, SENDO PU IMPOSSIVEL DE ANALISE, POIS PODE SER QUALQUER UM .

  • O tal do sacaneamento

  • Como a afirmativa tem se então a troca que chega na resposta acredito que seja isso se não for me corrigiam

  • Uai, nem com a regra do menino Ney;

  • Que regra foi usada? Inverte as preposições sem negar?? Pela estatística se vê que tem algo errado.

  • pensei que fosse inverte e nene

  • Galera o Se então, ele possui 1 equivalência negativa e 2 equivalências positivas! Nesse caso, foi pedida a equivalência negativa: onde a regra utilizada foi o MaMa = mantém, mantém (e no caso nega).

    as outras duas equivalências (positivas), é que se utilizam das regras (NEouMA/NeyMar) ou do inverte/inverte

  • E a banca manteve mesmo o gaba. Tá lá no site.

    Que várzea !

  • AINDA BEM QUE ERREI ESSA... ALIVIADO!

  • Mesmo com a tabela-verdade, a questão não bate.

  • quem errou acertou

  • Não fiz nenhum concurso da banca AOCP, mas é perceptível que não é segura nas questões.

  • ainda bem que errei. to no caminho certo

  • Simples uma condicional é falsa quando dá Se V , então F e a questão fala que É verdade que = verdadeira.

     Projeto Urbanístico foi aprovado(V), então o Projeto Ambiental não foi(V).

  • QUE DJABO de questão é essa ??

    Tô aprendendo RLM errado então. A proposição além de inverter teria que trocar o sinaaal !!!!!!!!

  • Professores do próprio QC falam que na condicional não pode haver comutação.

  • E uma questão de UMA PROPOSIÇÃO ser condição SUFICIENTE para que a outra PROPOSIÇÃO aconteça e VOLTANDO condição NECESSÁRIA para que A primeira ACONTEÇA...

  • Minha contribuição.

    Equivalência da Condicional

    1° Caso: A -> B (é equivalente a) ~B -> ~A

    2° Caso: A -> B (é equivalente a) ~A v B

    3° Caso: passar a mesma ideia, utilizando palavras diferentes.

    Abraço!!!

  • Estou ficando bem preocupada com essa banca (...) Quem vai fazer PPDF que lute.

    Acredito que esse gabarito não está correto.

    O meu entendimento:

    É verdade que o Projeto Urbanístico foi aprovado (A), então o Projeto Ambiental não foi. (B)

    A -> B Temos uma condicional.

    É possível afirmar então que, se o Projeto Ambiental não foi aprovado.

    Aqui ele está afirmando que B = V Ou seja, B é verdadeiro.

    Quando temos o consequente em uma condicional sendo V, pouco importa o valor do antecedente.

    O que deixa uma condicional FALSA é V -> F = F

    o Projeto de Urbanismo foi.

    Aqui ele afirma que o antecedente é V.

    Conseguimos afirmar isso? Claro que não.

    Temos: V/F -> V = V // Não sabemos se o Projeto de Urbanismo foi não aprovado.

  • "Então" não é condicional.

    "Se" é condicional

    No trecho abaixo não existe uma condicional:

    "É verdade que o Projeto Urbanístico foi aprovado, então o Projeto Ambiental não foi". Neste caso o "então" está concluindo algo.

    Para que seja uma condicional, deve existir a hipótese do Projeto urbanístico ter sido aprovado. Não existe uma hipótese aí, temos uma certeza, o Projeto Urbanístico FOI aprovado, e ficou claro que é verdadeiro. ok.

    Premissa 1: Projeto urbanístico foi aprovado (V)

    Premissa 2: Projeto ambiental não foi aprovado (V ou F)

    Conclusão: Se o projeto ambiental não foi aprovado, então o projeto urbanístico foi. (V ou F, V = V)

  • Galera, nessa questão está abordando a tal da recíproca não?
  • bora todo mundo pedir o comentário do professor! que viagem essa banca!

  • Pelo que eu entendi e nesse entendimento acertei a questão .... então vi dessa forma :

    Questão diz :

    É verdade que o Projeto Urbanístico foi aprovado, então o Projeto Ambiental não foi = V ( AFIRMATIVA PROPOSTA)

    P= Projeto Urb Aprovado

    ~Q=Projeto Amb não Aprovado

    P ----> ~Q = V (ou seja, tanto o P quanto o ~Q tem que ser verdade conforme a questão)

    P(v) ----> ~Q(v) , entende ... resultado disso seria V se, então V = V sakou .... o que importa é o resultado sendo V e V+V no se,então é V ( o que importa )

    vamos fazer uma contrapositiva dessa afirmativa ...... regra da contrapositiva ( nega tudo e muda a posição )... vamos lá

    P ----> ~Q ..... fica na contrapositiva assim ... Q ---> ~P , então se P na anterior era V nesta ficou F e se o ~Q na outra tambem era V nesse ficou F , o resultado disso seria F + F na regra do SE, ENTÃO = V ao qual afirma a pergunta da questão. Analisa o seguinte , antes da contrapositiva esta V+V resultado V , depois da contrapositiva fica F+F resultado V

    A unica solução que achei seria essa , posso estar enganado ,mas compartilhei a minha resposta junto ao gabarito.

    favor qualquer coisa me corrijam. abraço a todos e bons estudos

  • O Projeto Urbanístico foi aprovado, então o Projeto Ambiental não foi é equivalênte a  se o Projeto Ambiental não foi aprovado, o Projeto de Urbanismo foi.

    As Proposições são equivalêntes.

  • A princípio fiquei bem confusa nessa questão, porém percebi que a interpretação da banca para " é verdade que" usa-se o conectivo "e" e não "--->". Logo, a equivalência lógica do conectivo "e" é apenas inverter a ordem e manter o conectivo, diferentemente da negação do mesmo que nega tudo e muda o conectivo para "ou".

  • No meu entendimento parece que é mais interpretação, ou é uma ou é outra.

  • Acho que o grande lance da questão é saber que o "é verdade que" esta dizendo que toda a frase é verdadeira :

    O Projeto Urbanístico foi aprovado V, então o Projeto Ambiental não foi V. (VERDADEIRA)

    Então não pode ser VF!! Pode ser VV ou FF, ou FV mas não VF

    E se ligar no é posssível afirmar que (daria pra essa frase ser verdadeira de alguma forma?) SIM por exemplo

    se o Projeto Ambiental não foi aprovado V, o Projeto de Urbanismo foi V. (Verdadeira pois V com V)

    Como veem é possível, deixando tudo V por exemplo.

    Enfim, eu errei a questão, mas procurei encontrar como a banca pensou pq ela deixou esse gabarito mesmo, mas sei lá tbm, questão porcaria, isso sim.

  • Equivalência recíproca, eu acho.

    Mas o problema: Os conectivos conjuntivo, disjuntivo, exclusivo e bicondicional possuem a propriedade comutativa, isto é, ao trocar a ordem das proposições simples, os resultados das tabelas verdade permanecem idênticos. Por outro lado, a condicional não possui tal propriedade.

    P → Q ≠ Q → P

    Uma exigência interessante sobre a condicional “SE, ENTÃO” -> relações existentes na condicional (RECÍPROCA, contrária, contrapositiva).

    E o que vem a ser a recíproca de uma condicional? A recíproca da condicional é uma nova proposição composta completamente distinta da condicional original em que OS TERMOS ANTECEDENTE E CONSEQUENTE SÃO TROCADOS. 

    p→q: "Se Pedro vai ao parque, então Maria vai ao cinema." 

    RECÍPROCA q→p: "Se Maria vai ao cinema, então Pedro vai ao parque."

    Basta fazer a INVERSÃO do antecedente com o consequente: 

    Se hoje não chover, então vamos à praia -> Se vamos à praia, então hoje não choverá. 

    Muitas pessoas confundem essa propriedade com a CONTRAPOSITIVA. Entretanto, na contrapositiva, invertemos a estrutura da 

    proposição e a NEGAMOS: 

    Se não formos à praia, então hoje choverá.

    Na RECÍPROCA de uma condicional, apenas INVERTEMOS a ordem SEM NEGAR as proposições. 

    OBS: A recíproca de uma condicional NÃO é uma propriedade de EQUIVALÊNCIA lógica. É apenas uma relação AUTÔNOMA E PECULIAR do “SE, ENTÃO”. Portanto, Se P, então Q NÃO é a mesma coisa de Se Q, então P.

    Fonte: Estratégia.

  • Como foi percebido pelo aluno SERGIO_MORO? no dia 17/12/2022, para mim, a única possibilidade seria que a primeira proposição não seja uma condicional. Pois é comum suprimirmos o "então", mas nunca havia visto um "então" sem o "se" (sei que há várias outras formas de se formar uma condicional).

    Se não for uma condicional, o que seria? Poderia ser uma conjunção ou uma bicondicional. Daí, qualquer que seja, a proposição proposta (condicional) se tornaria verdadeira.

    Mesmo assim, a primeira afirmação da questão diz em equivalência!!! - o que NÃO É o caso.

    Caso a primeira sentença seja uma condicional, a resposta é ERRADA! Não há qualquer justificativa! Erro crasso da banca!

    Professores do Qconcursos, caso exista, manifestem-se, posicionem-se!

  • Cadê o comentário do professor ?

    Esse QC já foi melhor !

  • SE o Projeto Urbanístico foi aprovado, então o Projeto Ambiental não foi.

     se o Projeto Ambiental não foi aprovado, o Projeto de Urbanismo foi. ERRADO

    SE o projeto ambiental FOI APROVADO, ENTÃO o projeto o urbanístico não foi CORRETO

  • Se formos resolver direto pelo raciocínio de equivalencia, erraremos a questão. Tentem desenvolver a questão que chegarão ao resultado, pois então vejamos:

    A = projeto urbanístico foi aprovado

    ~B = projeto ambiental não foi aprovado

    • É verdade que o Projeto Urbanístico foi aprovado, então o Projeto Ambiental não foi.

    (aqui que fica dúbio, pois nao sabemos se esse "É verdade" diz respeito apenas à proprosição A ou a todo o argumento A>~B. Se considerarmos apenas à proprosição A, OBRIGATORIAMENTE ~B será verdadeira)

    A>~B = V > V = V

    • Se o Projeto Ambiental não foi aprovado, o Projeto de Urbanismo foi.

    ( como ~B é verdadeiro, OBRIGATORIAMENTE A deve ser vardadeiro para o resultado lógico ser V )

    ~B > A = V >V = V

    GAB CERTO

    OBS: Se considerarmos que aquele ''É verdade" diz respeito a todo o argumento ( A>~B ) então nao seria possível resolver a questão, visto que se A>~B = V, tanto A quanto B podem ser falsos, quanto ambos podem ser verdadeiros , ou apenas A falso e B verdadeiro.

  • Banca fundo de quintal

  • A banca deu como certo o gabarito, mas era para ficar errado

    Pois a volta negando fica: Se o Projeto Ambiental foi aprovado, o Projeto de Urbanismo não foi.

  • Eu acredito que a banca confundiu isso:

    A ^ B = B ^ A

    João se alimentou e Maria dormiu

    Maria dormiu e João se alimentou

    (a ordem não importa, elas são equivalentes, estão falando a mesma coisa)

    Totalmente diferente de P -> Q (para ocorrer Q é questão suficiente que P ocorra, é só relembrar lá das regras de condicional) por isso não se pode inverter as ordens Q -> P, nesse caso para ocorrer P é suficiente que Q ocorra. Por isso que a gente tem que voltar negando: ¬Q -> ¬P (porque aqui tabela verdade fica igual a tabela da P -> Q).

    Acredito que a banca pensou que as equivalencias de Conjunção e Condicional seriam iguais

  • Basta que vocês apliquem as regras da sentença condicional, a banca questiona: se é possível ou não que seja verdadeiro que o projeto tenha sido aprovado e como é sabido só será falsa a condicional caso o primeiro seja verdadeira e a segunda falsa, e como já sabemos que a segunda proposição é verdadeira, independentemente da primeira: "o Projeto Urbanístico foi aprovado" for verdadeira ou falsa, a sentença será verdadeira o nos permite afirma que é sim possível que se o Projeto Ambiental não foi aprovado, o Projeto de Urbanismo foi.

    tabela para ilustrar:

    V V: V

    F V: V


ID
5568418
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando o conteúdo e as características do raciocínio lógico e analítico, no que se refere à equivalência de proposições, julgue o seguinte item.


Dadas as proposições verdadeiras:

- Ou Cássio não é advogado ou Mário é analista.

- Se Mário é analista, então Pedro é atuário.

- Se Pedro não é atuário, então Cássio é advogado.

É possível concluir que Pedro é atuário.

Alternativas
Comentários
  • fiz pelo teste da conclusão falsa. coloca tudo v nas proposições e coloca f na conclusão. Depois vai fazendo os calculos tentando impedir que as proposições compostas mudem seu valor de v para f, mas se por um acaso mudar, então mudaremos o valor da conclusão que antes tinhamos colocado f, mudaremos para v, daí teremos a resposta. Essa técnica só funciona com questões de certo ou errado. A chamada teste da conclusão falsa.

    gabarito CERTO

  • Considerei a conclusão "Pedro é atuário" como verdadeira e tentei deixar todas as premissas verdadeiras. Consegui. Logo, é possível concluir isso.

    Questão exige conhecimento da disjunção exclusiva "ou ou" que não é muito cobrada. Essa é a maior dificuldade.

  • CERTO.

    Apenas uma dica: em questões de CERTO ou ERRADO, comece pela proposição supostamente verdadeira mencionada na questão, pois nesta questão é também necessário (caso queiram) a realização de testes de hipóteses com as proposições, demandando mais tempo na resolução.

    O teste de hipóteses é melhor empregado em questões que possuam alternativas, pois haverá a eliminação das alternativas que não estão de acordo com os resultados das hipóteses.

  • - Ou Cássio não é advogado ou Mário é analista. V

             F                                                  V

    - Se Mário é analista, então Pedro é atuário. V

              V                                        V

    - Se Pedro não é atuário, então Cássio é advogado. V

                         F                                      V

    É possível concluir que Pedro é atuário.

    ENTENDI ASSIM, QUALQUER ERRO ME AVISEM.

  • Partindo da informação que ele deu de que todas as proposições são verdadeiras eu resolvi usando a tabela verdade do conectivo SE...ENTÃO

    - Se Mário é analista, então Pedro é atuário.

    V V - V

    V F - F

    F V - V

    F F - V

    Para que a proposição composta seja verdadeira como foi dito pelo enunciado temos:

    Mário é analista (primeira proposição) pode ser verdadeiro ou falso

    Pedro é atuário (segunda proposição) tem que ser verdadeiro

  • Preciso muito aprender resolver esse tipo de questão e nas aulas do qc não tem esse tipo de exercício para ter base de como fazer.

    Caso alguém saiba e consiga explicar por aqui ou que saiba de algum link de aula no youtube deixa aqui nos comentários por gentileza

  • Vamos lá , Devemos começar da primeira proposição para resolver essa questão o conectivo OU OU (disjunção exclusiva) no (OU OU) ela só e verdadeira se uma for Falsa e a outra Verdadeira ou vice-versa, devemos partir que ela seja verdadeira então em :

    - Ou Cássio não é advogado ou Mário é analista. (e uma conjunção verdadeira)

    1)caso F V

    2)caso V F

    fazendo assim elas se tornam verdadeiras

    (no conectivo SE ,ENTÃO (condicional) se der V F ele se torna falso e não pode dar falso, se der outras combinações como F F ou F V ou V V ele continua sendo verdadeiro)

    - Se Mário é analista, então Pedro é atuário.(tem que ser verdade então não pode dar Vera Fischer V F)

    1)caso V V

    2)caso F V

    - Se Pedro não é atuário, então Cássio é advogado. 

    1)caso F V

    2)caso F F

    vejam que nos dois casos Pedro continua sendo atuário (concluímos então que é verdade Pedro ser atuário )

  • Dica : ou ... ou , só aceita uma verdade , portanto se houver 02 verdades será concluída como FALSA .

  • Acrescentando o comentário do guerreiro Jecivaldo Paes landim:

    Na disjunção exclusiva ( ou ou ) para ser falso tem que ser iguais V V :F

    F F : F

    Na bicondicional ( se somente se ) para ser verdadeiros têm que ser iguais V V : V

    F F : V.

    ABRAÇOS.

  • Ótima explicação do Ou..Ou

    https://www.youtube.com/watch?v=m3l0jdBK1qk

  • Quando não há uma proposição simples e não há um conectivo "e" eu começo por qual?

  • Cauã, existe a proposição simples: "Pedro é atuário". Essa proposição deve ser considerada equivalente às outras que já foram mencionadas da seguinte forma: "Dadas as proposições verdadeiras:".

  • prof felippe loureiro no YouTube, melhor professor que vi explicar sobre essa matéria de RLM, eu não conseguia aprender mas ele abriu minha mente.
  • RESPOSTA: http://sketchtoy.com/70427354

  • Vamos supor que a conclusão é VERDADEIRA ( Pedro é atuário )

    3) Ou Cássio não é advogado ou Mário é analista.

             V/F                                                  F/ V = V

    Ou V ou F = V

    Ou F ou V = V

    2) Se Mário é analista, então Pedro é atuário.

              V /F               --->                         V = V

    V --> V = V

    F---> V = V

    1) Se Pedro não é atuário, então Cássio é advogado.

                         F   ---> V/F = V

    F ---> V = V

    F ---> F = V

    CERTO

    As premissas que Pedro aparece confirma que é atuário

    OBS: DISJUNÇÃO EXCLUSIVA (Dará falso quando as premissas P e Q forem iguais (V/V ou F/F)

  • Se todas são veridicas, logo a primeira é tudo verdadeiro disjunção exclusiva= V+V. Sabendo disso e substituindo a segunda acha-se o resultado, visto que por se tratar de SE ENTÃO não pode ser VF.
  • Nega a primeira e mantem a segunda trocando o se...então pelo conectivo ou, é a regra do (NE) y (Ma).

  • A regra que aprendi é:

    **SE, ENTÃO (F V / F F / V V / Não pode ser V F)

    **OU OU (Somente valores diferentes V F / F V)

    **OU ( V V / F V / V F / Não pode apenas F F )

    ** E (Só pode V V )

  • -  Ou Cássio não é advogado ou Mário é analista. 

    -  Se Mário é analista, então Pedro é atuário.

    Se Pedro não é atuário, então Cássio é advogado

    GABARITO: CERTO

  • Primeiro eu errei a questão, mas ao analisar mais friamente percebi o que tinha deixado passar:

    1° Atribuí o valor da conclusão "Pedro é atuário" como verdadeira para analisar as premissas.

    - Ou Cássio não é advogado ou Mário é analista.

    - Se Mário é analista, então Pedro é atuário.

    - Se Pedro não é atuário, então Cássio é advogado.

    É possível concluir que Pedro é atuário.

    2° Coloquei os valores das premissas de acordo com a conclusão.

    - Ou Cássio não é advogado ou Mário é analista.

    - Se Mário é analista, então Pedro é atuário.

    - Se Pedro não é atuário, então Cássio é advogado.

    É possível concluir que Pedro é atuário.

    3° Verifiquei a regra do se então, onde a frase só será falsa se o antecedente for verdadeiro e o consequente for falso.

    4º Observei que não importa se as premissas "Cássio é advogado" e "Mario é analista" são V ou F. De qualquer forma a premissa relacionada a Pedro ser atuário seria verdadeira.

    - Ou Cássio não é advogado(V/F) ou Mário é analista.(V/F)

    - Se Mário é analista(V/F), então Pedro é atuário.

    - Se Pedro não é atuário, então Cássio é advogado.(V/F)

    É possível concluir que Pedro é atuário.

    Espero que tenha ficado claro galera.

  • Certa

    Nesse não temos uma proposição simples para ser o nosso pontapé de partida.

    Então vamos testar o ou ou.

    Pois sabemos que só uma verdadeira.

    Se começarmos afirmando que o Cassio não é advogado, logo teremos que Mario é analista seria falso, ou seja Mario não é analista, pois no ou ou só uma proposição é verdadeira.

    Não posso fazer nada na segunda frase, pois lá já afirma que Mario é analista...

    Na terceira frase, posso fazer a volta negando: Se Cassio não é advogado, então Pedro é atuário.

    Resta saber se a segunda frase será verdadeira, para que possamos validar o que fizemos;

    Se Mário é analista(F), então Pedro é atuário(V)

    Então está tudo certo, pois F->V = V.

    Se começarmos afirmando que o Mario é analista, logo teremos que Cassio não é advogado seria falso, ou seja, Cassio é advogado, pois no ou ou só uma proposição é verdadeira,

    Na segunda frase: Se Mario é analista termos que Pedro é atuário.

    Resta saber se a terceira frase será verdadeira, para que possamos validar o que fizemos;

    - Se Pedro não é atuário(F), então Cássio é advogado(V) 

    Então está tudo certo, pois F->V = V.

    Note que ambas as situações temos o Pedro como atuário.


ID
5568421
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando o conteúdo e as características do raciocínio lógico e analítico, no que se refere à equivalência de proposições, julgue o seguinte item.


Se a encomenda foi despachada, então o relatório não foi entregue. Se a mensagem não foi enviada, então a encomenda foi despachada. Sabemos que o relatório foi entregue, então é possível afirmar que o relatório não foi entregue e a mensagem não foi enviada.

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    Bizú do Tio Renato

    No -> quando for falso na frente será falso atrás e vice-versa

    OBS: Comece pela conclusão

    Estou aprendendo, se eu estiver errada, corrija-me

  • sinceramente não entendi essa, então fui pela própria questão que afirma que o relatório foi entregue kk

  • Pela forma que resolvi acho que está facil demais. Alguém pode destrinchar essa questão?

  • ERRADO.

    Para a resolução, deve ser realizado o desenho dos conectivos:

    Se a encomenda foi despachada, então o relatório não foi entregue: E(des) ⇒ ~R(ent)

    Se a mensagem não foi enviada, então a encomenda foi despachada: ~M(env) ⇒ E(des)

    __________________________________________________________________________________________________________

    Agora, deve-se realizar as comparações com base na afirmação dada pela questão:

    Sabemos que o relatório foi entregue...: R(ent) = verdadeiro.

    ESQUEMATIZAÇÃO:

    E(des) ⇒ ~R(ent)

    ~M(env) ⇒ E(des)

    R(ent) = V

    ___________________________________________________________________________________________________________

    Diante da última proposição, ficará desta forma:

    E(des) - F ⇒ ~R(ent) - F = VERDADEIRO

    ~M(env) - F ⇒ E(des) - F = VERDADEIRO

    ___________________________________________________________________________________________________________

    Sendo assim, basta analisar o que é pedido pela questão:

    "...é possível afirmar que o relatório não foi entregue e a mensagem não foi enviada", realização da esquematização:

    ~R(ent) - F ∧ ~M(env) - F

    Observe que o conectivo é o "E - ∧", portanto, só é VERDADEIRO quando as duas proposições são VERDADEIRAS. Na esquematização acima, as duas proposições são FALSAS, tornando errada a questão.

  • Item Errado.

    A banca ainda não se decidiu se o relatório foi entregue ou não.

    "Sabemos que o relatório foi entregue, então é possível afirmar que o relatório não foi entregue...."

    A banca jogou fora uma questão.

  • GAB E - "Sabemos que o relatório foi entregue, então é possível afirmar que o relatório não foi entregue" By Dilma
  • Não tem como a questão estar certa porque o próprio enunciado diz que o relatório foi entregue.

    Podemos confirma fazendo pela equivalência lógica do SE...ENTÃO (volta negando), que foi o que ele pediu na primeira linha do enunciado, porém acabou dando a questão de bandeja.

    Se a encomenda foi despachada, então o relatório não foi entregue. 

    Se o relatório foi entregue, então a encomenda não foi despachada (equivalência)

    Se a mensagem não foi enviada, então a encomenda foi despachada.

    Se a encomenda não foi despachada, então a mensagem foi enviada (equivalência)

  • A resposta já está na afirmação!

  • Eu fui com o Jean, se sabemos que o relatório foi entregue;

    A primeira afirmação estaria errada já.

  • Q -> (~Q ^ ~R)

    Q=VERDADEIRO , LOGO ~Q=FALSO

    (~Q^~R)=F

    V -> F= F

  • NA CONDICIONAL, SÓ É FALSO QUANDO O ANTECEDENTE FOR VERDADEIRO

    Se a encomenda foi despachada = V

    então o relatório não foi entregue = F

    TUDO ISSO IGUAL A = FALSO

    Se a mensagem não foi enviada = F

    então a encomenda foi despachada = V

    TUDO ISSO IGUAL= VERDADE

    (NA CONDICIONAL, SÓ É FALSO QUANDO O ANTECEDENTE FOR VERDADEIRO)

    Sabemos que o relatório foi entregue = F

    então é possível afirmar que o relatório não foi entregue e a mensagem não foi enviada = F

    F + F NA CONDICIONAL = V

    (QUESTÃO ERRADA)

  • contendo o conectivo E que e extremamente rigido com a veracidade nao e possivel ter afirmacão falsa. ok

  • Ele tá falando de equivalência lógica. ou seja, tem as duas primeiras proposições compostas. Se a encomenda foi despachada então o relatório não foi entregue. Se a mensagem não foi enviada então a encomenda foi despachada. A equivalência lógica dessas duas é: Se o relatório foi entregue então a encomenda não foi despachada. Se a encomenda não foi despachada, então a mensagem foi enviada. Daí o enunciado diz que "O relatório foi entregue" o que significa q eu a primeira proposição é verdadeira. Portanto, pela regra do (p->q). Se P é verdadeiro, Q também tem que ser verdadeira, ou a proposição composta será falsa. Isso quer dizer que a encomenda não foi despachada. então, se encomenda nao foi despachada então a mensagem foi enviada. A afirmação está errada porque diz que o relatório foi entregue e que a mensagem NÃO foi enviada. Mas foi.
  • Em questões assim eu sempre gosto de abreviar os termos para facilitar na resolução, como a alternativa não determinou valores falsos podemos pressupor que todas são verdadeiras, vamos a resolução:

    ED -> ~RE = Verdadeiro

    ~ME -> ED = Verdadeiro

    RE = Verdadeiro

    Partimos da última proposição (simples) que a questão nos trouxe, sendo assim atribuiremos os valores corretos a cada uma, veja:

    ED (falso) -> ~RE (falso) = Verdadeiro (Obs! Lembrem-se que na condicional o único valor falso é V com F)

    ~ME (falso) -> ED (falso) = Verdadeiro

    RE = Verdadeiro

    Portanto, gabarito ERRADO.

  • Aqui nessa Questão usamos o MA -NE

    Primeira frase mantém e a segunda nega.

    Gabarito E.

  • Se a encomenda foi despachada: FALSO, então o relatório não foi entregue :FALSO

    Se a mensagem não foi enviada : FALSO ,então a encomenda foi despachada FALSO

    O relatório foi entregue : VERDADEIRO.

    OBS : Na condicional (se,então) somente da falso V F : F , logo se o relatório foi entregue é verdadeiro ,então o relatório não foi entregue é falso, e se o relatório não foi entregue é falso, então a encomenda não foi despachada também é falso. Assim temos todas são proposições falsas.

    abraços

  • Esse final do enunciado ficou estranho... :I

  • eu posso estar errada, mas só pensei que equivalente de condicional é disjunção inclusiva e não conjunção.

  • Equivalência lógica do conectivo se..., então

    Passo 1 - Mantemos o conectivo se..., então

    Passo 2 - Invertemos as partes

    Passo 3 - Negamos ambas

    p. Se a encomenda foi despachada, então o relatório não foi entregue

    --> Se o relatório foi entregue, então a encomenda não foi despachada

    q. Se a mensagem não foi enviada, então a encomenda foi despachada

    --> Se a encomenda não foi despachada, então a mensagem foi enviada

    Podemos concluir que a resposta é ERRADO, pois o relatório foi entregue e a mensagem foi enviada.

  • A própria questão se contradiz em seu final: "Sabemos que o relatório foi entregue, então é possível afirmar que o relatório não foi entregue (?!) e a mensagem não foi enviada"

  • ERRADO

    A questão pede a equivalência das proposições

    São duas regras: Nega tudo e inverte(mantendo o mesmo conectivo)

    Nega a primeira e mantem a segunda (usando o conectivo ou)

    Da pra chegar a resposta rapidamente com esses macetes

  • resposta: http://sketchtoy.com/70427341

  • A questão não é complicada, olha:

    Primeira coisa, considere todas as premissas = V

    Se a encomenda foi despachada, então o relatório não foi entregue. = V

    Se a mensagem não foi enviada, então a encomenda foi despachada. =V

    Sabemos que o relatório foi entregue = ELE ESTÁ AFIRMANDO, ENTÃO CONSIDERE V.

    Vamos exemplificar:

    1- Se a encomenda foi despachada, então o relatório não foi entregue. = V

    Enc foi despachada -> relatório não foi entrega

    _____ -> F = V

    Vamos considerar o consequente F porque ele afirmou que o relatório foi entregue, mas na premissa está negando.

    Logo, enc foi despacha tem que dá F, se der V fica V -> F = F

    F -> F = V

    2- Se a mensagem não foi enviada, então a encomenda foi despachada. =V

    ____ -> F = V

    Sabemos que o consequente é F porque encontramos na número 1.

    Vamos repetir a mesma regra.

    F-> F = V

    Então é possível afirmar que o relatório não foi entregue e a mensagem não foi enviada???

    NÃO!!!

    Chegamos a conclusão:

    Relatório foi entregue e a mensagem não foi enviada.

    Gabarito: errado

  • REGRA DE EQUIVALENCIA PELO MÉTODO DO CORTE (APLICÁVEL PARA DOIS "SE...ENTÃO")

    1º) organizar

    encomenda despachada ---> relatório não entregue

    mensagem não enviada ---> encomenda despachada

    2º) cortar as proposições iguais

     ̶e̶n̶c̶o̶m̶e̶n̶d̶a̶ ̶d̶e̶s̶p̶a̶c̶h̶a̶d̶a̶ ---> relatório não entregue

    mensagem não enviada ---> ̶e̶n̶c̶o̶m̶e̶n̶d̶a̶ ̶d̶e̶s̶p̶a̶c̶h̶a̶d̶a̶

    3º) fazer uma espécie de sistema de equação na forma adição

    mensagem não enviada ---> relatório não entregue

    4º) aplicar a regra de negação do mané

    mensagem não enviada --> relatório não entregue

    mensagem não enviada e relatório entregue (relatório entregue e mensagem não enviada)*

    *propriedade comutativa (regra de equivalência que só não se aplica ao "se...então").

    5º) julgar o comando da questão com os dados obtidos

    comando: relatório não foi entregue e mensagem não enviada

    resultados dos julgmentos: relatório entregue e mensagem não enviada

    FALSO

  • É possível responder pela negação do "Se, então".

    A questão fala que o relatório foi entregue, então faz-se necessário negar a primeira proposição: Se a encomenda foi despachada, então o relatório não foi entregue.

    • negação do "Se, então" = Mantém a primeira e nega a segunda (A "e" ~B).

    Portanto, Se a encomenda foi despachada, então o relatório foi entregue.

    • De cara a questão afirma que o relatório não foi entregue, tornando-a ERRADA.
  • essa aqui é uma questão que elimina muitos!, mas quem ja é bizurado faz rapidinho pelos macetes nao tem erro, a pratica leva a perfeicao...

  • Errada

    Se o relatório foi entregue (volte negando a primeira proposição), então a encomenda não foi despachada.

    Se a encomenda não foi despachada (volte negando a segunda proposição), a mensagem foi enviada.

    Conclusão:

    Se o relatório foi entregue, então a mensagem foi enviada.

    ==============================================

    Atenção vi alguns comentários dizendo: se o relatório foi entregue, então dizer que não foi entregue estará errado.

    Não façam isso, sempre façam as análises das proposições, como é o caso da questão abaixo.

    Muitos pensaram assim e marcaram errada a questão.

    CESPE - 2014 - SUFRAMA - Nível Superior - Conhecimentos Básicos 

    Pedro, um jovem empregado de uma empresa, ao receber a proposta de novo emprego, fez diversas reflexões que estão traduzidas nas proposições abaixo.

    • P1: Se eu aceitar o novo emprego, ganharei menos, mas ficarei menos tempo no trânsito.

    • P2: Se eu ganhar menos, consumirei menos.

    • P3: Se eu consumir menos, não serei feliz.

    • P4: Se eu ficar menos tempo no trânsito, ficarei menos estressado.

    • P5: Se eu ficar menos estressado, serei feliz.

    A partir dessas proposições, julgue o item a seguir.

    É válido o argumento em que as proposições P1, P2, P3, P4 e P5 são as premissas e a proposição “Se aceitar o novo emprego, serei feliz e não serei feliz” é a conclusão.

    Gabarito CERTO.

    Se ele aceitar o novo emprego, ganhará menos e ficará menos tempo no trânsito.

    Ganhando menos, ele consumirá menos.

    Consumindo menos, ele não será feliz.

    Ficando menos tempo no trânsito, ele ficará menos estressado.

    Ficando menos estressado, ele será feliz.


ID
5568424
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considerando o conteúdo e as características do raciocínio lógico e analítico, no que se refere à equivalência de proposições, julgue o seguinte item.


A proposição se você estudar muito, então você passará no concurso é equivalente à proposição se você não estudar muito, então você não passará no concurso.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    A equivalência do " Se .. Então "

    Uma das regrinhas é inverter as proposições negando. 

    " se você estudar muito, então você passará no concurso."

    "Você não passará no concurso se não estudar muito."

  • Regra do X trocado

  • Se não passar no concurso, então não estudará muito.

  • GABARITO ERRADO: CONTRAPOSIÇÃO OU NEGA DE "REVESTRÉS"
  • Regra das equivalência do Se...,então:

    1-Manter o conectivo , inverte tudo e nega

    Se voçê não passou no concurso , Então voçê não estudou muito.

    2-troca pelo conectivo ou , nega a primeira e mantem a segunda

    Voçê não estuda muito OU voçê passa no concurso.

  • inverte e nega tudo
  •  

    EQUIVALÊNCIA “SE, ENTÃO”

     1ª Fórmula (INVERTE - NEGA TUDO)

    Ex.: Se hoje choveentão não haverá jogo.

    Equivalência: Se houver jogoentão hoje não chove.

     

    2ª Fórmula: NEYMAR Nega a primeira OU mantem a segunda

    Ex.: Se hoje chove, então não haverá jogo.

    Equivalência: Hoje não chover OU não haverá jogo

  • FALÁCIA da negação do antecedente

    ESTUDAR MUITO= P

    PASSAR NO CONCURSO=Q

    [(P---->Q) ^ ~P] ----->~Q (argumento inválido)

  • Minha contribuição.

    Equivalência da Condicional

    1° Caso: A -> B (é equivalente a) ~B -> ~A

    2° Caso: A -> B (é equivalente a) ~A v B

    3° Caso: passar a mesma ideia, utilizando palavras diferentes.

    Abraço!!!

  • Condicional mantem á primeira é nega a segunda condicional SE ENTÃO

    não para galera boraaaaa

  • Ex: P: SE TRABALHO

    Q: ENTAO GANHO

    DICA: NAO TRABALHA COM NOMES, COLOCA A LETRA

    SE NAO GANHO, ENTAO NAO TRABALHO ( - Q ->-P )

    OU

    NAO TRABALHO OU GANHO DINHEIRO ( -P v Q ) - NEYMA

  • Você não passará no concurso, se você não estudar muito.

  • Formas mais usuais de equivalência na Condicional:

    p --> q = ~q --> ~p

    p --> q =~p V q

    p --> q = p suficiente q

    p --> q = q necessário p

  • A proposição: se você estudar muito, então você passará no concurso

    Equivalência:

    Se voçê não passou no concurso , Então voçê não estudou muito.

    Voçê não estuda muito OU voçê passa no concurso.

  • Errada

    Tem que voltar negando.

    Se você estudar muito, então você passará no concurso.

    Se você não passou no concurso, então não estudou muito.


ID
5568427
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Acerca de tipos de argumentos e lógica de argumentação, julgue o seguinte item.


Em um argumento dedutivo, a regra de inferência é de natureza lógica: é possível que a conclusão seja falsa quando se assume que as premissas são verdadeiras.


.

Alternativas
Comentários
  • Em um argumento dedutivo, a regra de inferência é de natureza lógica: é impossível que a conclusão seja falsa quando se assume que as premissas são verdadeiras.

    Em um argumento indutivo, a conclusão representa uma extensão dos fatos enunciados nas premissas para um novo caso, ou para todos os casos (generalização).

    Em um argumento abdutivo, a conclusão é inferida por representar a melhor explicação para os fatos enunciados nas premissas. 

  • É impossível

  • Em uma condicional, não há como sair de um argumento verdadeiro e ir para um falso.

    Em uma bi-condicional, o argumento só é válido se ambas as proposições tiverem o mesmo valor lógico( F /F V/ V)

  • Não é possível não. A premissa sendo verdadeira a conclusão também tem que ser verdadeira.

  • (VUNESP) Quando um argumento dedutivo é válido, isso significa que não existe situação em que as premissas são verdadeiras e a conclusão falsa. (CERTO)

    (CESPE) A conclusão de um argumento dedutivo é uma consequência necessária da verdade da conjunção das premissas, o que significa que, sendo verdadeiras as premissas, é impossível a conclusão ser falsa. (CERTO)

    Dedutivo➜ geral para particular

    Indutivo ➜ particular para o geral

    Abdução ➜ possibilidades

  • Minha contribuição.

    Um argumento dedutivo é aquele em que, se as premissas forem verdadeiras, a conclusão será necessariamente verdadeira. Em outras palavras, é impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa. Assim, a conclusão se segue necessariamente das premissas. Desta forma, uma premissa verdadeira deve levar a uma prova definitiva da verdade da conclusão. Aqui está um exemplo clássico:

    P1 - Sócrates era um homem (premissa)

    P2 - Todos os homens são mortais (premissa).

    Conclusão - Sócrates é mortal

    Um argumento indutivo é aquele em que as premissas oferecem forte suporte para uma conclusão, mas que não a garantem totalmente. Este é um argumento no qual as premissas apoiam a conclusão de tal maneira que se as premissas são verdadeiras, é improvável que a conclusão seja falsa. Assim, a conclusão se segue provavelmente a partir das premissas. Aqui está um exemplo:

    P1 - Sócrates era grego (premissa).

    P2 - A maioria dos gregos come peixe (premissa).

    Conclusão - Sócrates comeu peixe (conclusão).

    Resumindo o que foi dito até aqui:

    -argumentos dedutivos têm a conclusão necessariamente verdadeira, se as premissas forem verdadeiras;

    -argumentos indutivos têm a conclusão provavelmente verdadeira, se as premissas forem verdadeiras.

    Fonte: filosofianaescola.com

    Abraço!!!

  • Como não? na tabela verdade do ou ... ou duas verdades é igual a falsidade. Não entendi essa questão.

  • Num raciocínio dedutivo (lógico) não é possível estabelecer a verdade de sua conclusão se as premissas não forem consideradas todas verdadeiras.

  • Galerinha, a questão não perguntou se é possível a conclusão ser F com premissas verdadeiras.

    O cerne da questão é entender o que é: Argumento dedutivo e indutivo.

    Veja:

    Em um argumento dedutivo, a regra de inferência é de natureza lógica: é possível que a conclusão seja falsa quando se assume que as premissas são verdadeiras.

    Argumento dedutivo:

    Vc bate a cara e DEDUZ/ASSOCIA -> As premissas são V então eu deduzo que a conclusão é V.

    Temos uma inferência lógica.

    • argumentos dedutivos têm a conclusão necessariamente verdadeira, se as premissas forem verdadeiras.

    Já o indutivo:

    É mais racional, VC PARA E PENSA e não sai deduzindo -> As premissas são V então teremos casos que a conclusão será V ou podemos ter casos que a conclusão será F.

    • argumentos indutivos têm a conclusão provavelmente/possivelmente verdadeira, se as premissas forem verdadeiras.

    Gabarito: errado

    >> Inst. AOCP está cobrando esse tema com frequência nos últimos concursos.

    A vontade não permite indisciplina.

  • Errada

    No argumento dedutivo sempre que as premissas são verdadeiras a conclusão também será verdadeira.


ID
5568430
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Acerca de tipos de argumentos e lógica de argumentação, julgue o seguinte item.


Os elementos que formam um argumento são proposições. Conforme uma compreensão clássica, proposições podem ser verdadeiras ou falsas, segundo corretamente expressem, ou não, aquilo que “corresponde aos fatos”. Já os argumentos, sendo estruturas de proposições, também são passíveis de verdade ou falsidade. 

Alternativas
Comentários
  • Os elementos que formam um argumento são proposições. Segundo uma compreensão clássica, proposições podem verdadeiras ou falsas, segundo corretamente expressem, ou não, aquilo que “corresponde aos fatos”.

    Já os argumentos, sendo estruturas de proposições, não são passíveis de verdade ou falsidade. O seu “valor” epistêmico se expressa pelas noções de validade e relevância.

  • argumento=válido ou inválido (estrutura do texto)

    proposição=verdadeiro ou falso (sentido do texto)

  • Olá galera!!!

     

    Resolução detalhada em vídeo no link abaixo (16'39''):

     

    https://www.youtube.com/watch?v=ywwmbOmeevM

  • Minha contribuição.

    Chamamos de argumento a construção lógica formada por proposições, sendo que uma delas é a conclusão do argumento e as demais são as premissas do argumento. As premissas são normalmente representadas por p1, p2, p3... e a conclusão pela letra c.

    .

    Exemplo:

    p1: Todos os pássaros são animais.

    p2: Os animais são seres vivos.

    p3: O papagaio é um pássaro.

    c: O papagaio é um ser vivo.

    Observação: Um argumento pode ter apenas uma premissa e uma conclusão:

    Exemplo:

    p1: Todos os alemães são europeus.

    c: Algum europeu é alemão.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Proposições simples são aquelas formadas por apenas uma proposição.

    Exemplos:

    - O balde é de ferro.

    - A bola é azul.

    - João não é médico.

    - p

    - q

    Proposições compostas são aquelas formadas por duas ou mais proposições.

    Exemplos:

    - O balde é de ferro ou a bola é azul.

    - Maria é engenheira ou Paulo é médico.

    - Se o balde não for de ferro então a bola não é azul e o carro é preto ou vou à praia.

    - p V q

    Fonte: www.centralexatas.com.br

    Abraço!!!

  • Errada

    O argumento não depende do sentindo do texto e sim da análise das proposições.


ID
5568433
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Acerca de tipos de argumentos e lógica de argumentação, julgue o seguinte item.


Se Antenor é analista de seguridade, então Antenor é funcionário público; Antenor é funcionário público. Logo, Antenor é analista de seguridade. Nesse exemplo, temos um caso de falácia da afirmação da consequente.

Alternativas
Comentários
  • Condição suficiente ----> Condição necessária.

    O enunciado afirma que a proposição "Antenor é funcionário público" é verdadeiro, então:

    Se Antenor é analista de seguridade, então Antenor é funcionário público. = V

    (?)--------------------------------------------------> (V)

    Para que a premissa anterior seja verdadeira, a primeira proposição "Se Antenor é analista de seguridade" pode assumir tanto valor V quanto F.

    Lembre-se, para que uma condicional seja negativa, a primeira proposição deve ser verdadeira e a ultima proposição negativa.(V ---->F = F)

    Como o enunciado afirmou que a ultima proposição é verdadeira, então a primeira pode assumir qualquer valor.

    Logo, não podemos afirmar que "Antenor é analista de seguridade". ( é uma falácia afirmar isso)

    Gabarito: Certo.

  • É uma falácia!

    Se afirmasse a antecedente, ao invés da consequente, seria uma verdade e estaríamos diante de um modus ponens.

  • falácia

    substantivo feminino

    1. 1.
    2. qualidade do que é falaz; falsidade.
    3. "sua afirmação é uma f."
    4. 2.
    5. FILOSOFIA
    6. no aristotelismo, qualquer enunciado ou raciocínio falso que entretanto simula a veracidade; sofisma.

  • A afirmação do consequente é uma falácia que ocorre quando a segunda premissa de um  afirma o consequente de uma  condicional. A linguagem é complexa, mas isso já vai ficar claro. Considere o exemplo abaixo:

    •    Se jogarmos bem, ganharemos o jogo.
    •    Ganhamos o jogo.
    •    Portanto, jogamos bem.

    Esse argumento tem duas premissas. A primeira, chamamos de afirmação condicional, pois tem a forma “se-então”. Toda afirmação com essa estrutura é uma condicional. Se digo “se chover, irá esfriar”, estou fazendo uma afirmação condicional, mesmo que o “então” esteja implícito.

    Cansado de ficar tentando decorar prazos de lei, teclas de atalho ou classificações de doutrinadores usando mnemônicos malucos que apenas quem os inventou entende?

    Use Anki, um programa de flashcards totalmente gratuito e open-source (Código Aberto), disponível para Windows, Mac, Linux, iOS e Android.

    https://apps.ankiweb.net/

  • Vou tentar exemplificar de outra forma para quem ainda estiver com dúvidas:

    Se Antenor é analista de seguridade, então Antenor é funcionário público. (Temos uma condicional)

    Antenor é funcionário público. (Aqui ele afirma. Então devemos considerar que vale V)

    A proposição fica: __ -> V = ?

    Sabemos que na condicional o que delimita para a resposta ser V/F é o que vem após o ENTÃO (consequente).

    Logo, temos uma condicional VERDADEIRA.

    Aí ele diz: Logo, Antenor é analista de seguridade

    Quando a banca diz LOGO = CONCLUIMOS.

    Conseguimos concluir que Antenor é analista de seguridade? NÃO.

    Porque quando o consequente é V pouco importa o valor do antecedente.

    Nesse exemplo, temos um caso de falácia da afirmação da consequente.

    FALÁCIA = FALSIDADE

    Nesse exemplo, temos uma inverdade da afirmação do consequente? CERTO!

    Gabarito: certo

  • Cadê os professores para comentar a questão? uma dica, já que não tem professores na plataforma, nada mais justo em darem vitaliciedade na plataforma para alunos que contribui com seus conhecimentos a terceiros.

  • Minha contribuição.

    A afirmação do consequente é uma falácia formal que ocorre quando a segunda premissa de um silogismo afirma o consequente de uma premissa condicional. A linguagem é complexa, mas isso já vai ficar claro. Considere o exemplo abaixo:

    P1: Se Sofia está em Porto Alegre, então ela está no Rio Grande do Sul

    P2: Sofia está no Rio Grande do Sul.

    C: Portanto, ela está em Porto Alegre.

    Esse argumento tem duas premissas. A primeira, chamamos de afirmação condicional, pois tem a forma “se-então”. Toda afirmação com essa estrutura é uma condicional. Se digo “se chover, irá esfriar”, estou fazendo uma afirmação condicional, mesmo que o “então” esteja implícito.

    Uma afirmação condicional tem dois elementos. Um antecedente, que especifica uma condição (“se Sofia está em Porto Alegre”, por exemplo) e um consequente, que determina o que ocorrerá se a condição for satisfeita (“então ela está no Rio Grande do Sul”, por exemplo). O antecedente é precedido pelo “se” e o consequente pelo “então”. Agora você tem condições de entender a definição inicial da afirmação do consequente. Note que a segunda premissa do argumento acima (“Sofia está no Rio Grande do Sul”) afirma o consequente da primeira premissa e com base nisso chega a uma conclusão sem fundamentos.

    O argumento acima é uma falácia porque, se supormos que as duas premissas são verdadeiras, não podemos saber se a conclusão também é verdadeira. É possível que Sofia, mesmo estando no Rio Grande do Sul, se encontre em qualquer cidade desse estado. As informações oferecidas nas premissas não são suficientes para excluir essa possibilidade.

    Fonte: filosofianaescola.com

    Abraço!!!

  • Pelo que entendi é o seguinte:

    Falácia é algo que aparenta ser verdadeiro. Aquela condição se mostra como suficiente, sem realmente ser.

    O antecedente na construção é: Se Antenor é analista de seguridade. O consequente é: Antenor é funcionário público.

    Afirmar o consequente (deixar/continuar verdadeiro): Antenor é funcionário público.

    Não é suficiente dizer (ou seja, é uma falácia) que ''Se Antenor é funcionário público, ele é analista de seguridade''. Porque ele pode ser um funcionário público e não ser analista de seguridade.

    Portanto em ''Se Antenor é funcionário público, ele é analista de seguridade'' afirmou-se o consequente e isso gerou uma falácia. Portanto, é uma falácia da afirmação do consequente.

    Utilizando as proposições como V ou F acho que também dá para resolver. "Se, então" só é valor lógico F quando V->F. Ou seja, se o consequente é V, o antecedente pode ser V ou F para que o valor lógico seja verdadeiro. Portanto, Se Antenor é funcionário público (consequente), o antecedente (Antenor é analista de seguridade) pode ser V ou F, portanto é uma falácia dizer que ele é analista ou dizer que não é analista, pois não é possível determinar.

  • Resolvi desta forma, espero que ajude!

    Resolução:

    # Falácia ou Sofismo = Argumento Inválido

    A= Antenor é analista de seguridade

    B= Antenor é funcionário público

    OBS: Saindo de premissas verdadeiras e indo pra uma conclusão falsa = Invalidar argumento

    ---------------------------------------------------

    P1: A (F) ----> B (V/F) = V ------> Condicional: antecedente F, consequente pode ser V/F que será Verdade a proposição

    P2: ~B (V/F ) =V ------> Não tem valor definido, pode ser V/F

    C: A = F -------> Partimos de premissas V para conclusão F

    #Condicional => A(antecedente) ----> B (consequente)

    Logo, o consequente que se afirma nesta questão não será válida, pois pode adotar 2 valores (V/F)

    Confuso, mas esta valendo....

    #espero ter ajudado!

  • Certa

    Não pode fazer a volta, a não ser que negue todas as proposições. [ p -> q = ~q -> ~p]

    Está certa porque ele fala que é uma falácia, ou seja, que isso está errado.


ID
5568436
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Acerca de tipos de argumentos e lógica de argumentação, julgue o seguinte item.


Se Antenor é analista de seguridade, então Antenor é funcionário público. Logo, se Antenor não é analista de seguridade, então Antenor não é funcionário público. Nesse exemplo temos um caso de falácia da negação do antecedente.

Alternativas
Comentários
  • A negação do antecedente é uma  que ocorre quando a segunda premissa de um  nega o antecedente de uma  condicional. A linguagem é complexa, mas isso já vai ficar claro. Considere o exemplo abaixo:

    Não é difícil perceber porque esse argumento é uma falácia. O fato de Sofia não estar na cidade gaúcha de Porto Alegre não é suficiente para concluir que ela não está no Rio Grande do Sul, pois há muitas outras cidades nesse estado nas quais ela poderia estar.

  • Aqui a questão na verdade afirma que a segunda proposição está errada e esse erro ela chama de falácia da negação do antecedente

    A frase realmente está errada. A condicional possui uma equivalência onde a questão ficaria correta. Dê uma olhada abaixo:

    P-> Q = (~Q) -> (~P)

    Sendo assim, a frase estaria correta se fosse: Se Antenor não é funcionário público, então Antenor não é analista de seguridade.

    Então, a falácia da negação do antecedente é dizer que basta negar tudo para que a proposição fique o contrário da primeira.

    Dessa forma o gabarito é certo.

  • Site para dúvidas. Muito bom que explica bem.

    https://filosofianaescola.com/falacias/negacao-do-antecedente/

  • Se Antenor é analista de seguridade, então Antenor é funcionário público. Logo, se Antenor não é analista de seguridade, então Antenor não é funcionário público. Nesse exemplo temos um caso de falácia da negação do antecedente.

  • ACERTEI, PORÉM, É QUASE A MESMA COISA QUE ERRAR, ACERTAR SEM SABER O PORQUÊ ESTÁ CERTA.

  • Falácia é um argumento inválido.

    É fácil perceber que esse argumento é inválido. Portanto o item está correto.

    Pra quem ficou com dúvida sobre o que é falácia da negação do antecedente: nada mais é do que a partir de uma proposição condicional, negarmos o antecedente, e queremos concluir a negação do consequente. E isso não é correto.

    Ex:

    p1: Se P, então Q.

    p2: Não P.

    c: Não Q.

    Bons Estudos.

    Prof. Lucas Durães (@proflucasduraes)

  • O meu entendimento sobre a questão:

    Se Antenor é analista de seguridade, então Antenor é funcionário público. Logo, se Antenor não é analista de seguridade, então Antenor não é funcionário público.

    Falácia = FALSIDADE

    O que a banca queria dizer: Nesse exemplo temos um caso de falsidade da negação do antecedente.

    Está dizendo que não é verdadeiro/correto o exemplo sugerido ao negar a condicional.

    >> Vejamos:

    Proposição: Se Antenor é analista de seguridade, então Antenor é funcionário público.

    Negação: MANÉ = Antenor é analista de seguridade e não é funcionário público.

    Essa proposição em negrito é equivalente a essa? Se Antenor não é analista de seguridade, então Antenor não é funcionário público.

    NÃO!!

    Logo, temos uma falácia da negação do antecedente.

    Gabarito: certo

    Corrijam-me se estiver errado, pfv.

  • -Se Antenor é analista de seguridade, então Antenor é funcionário público

    -Negando: Antenor é analista de seguridade ou Antenor não é funcionário público

  • Eu resolvi assim:

    se AA (? ) então AF ( v): V

    logo:~ AA (F)então ~AF(F): V

    Não consigo concluir se Antenor é analista, pois se colocar V ou F na primeira ideia a segunda será verdadeira

  • https://www.youtube.com/watch?v=HUSccqQe7xU&ab_channel=RACIOC%C3%8DNIOL%C3%93GICOAPROFUNDADO questao comentad em video

  • Melhor comentário o da Renata Freitas.

  • Minha contribuição.

    A negação do antecedente é uma falácia formal que ocorre quando a segunda premissa de um silogismo nega o antecedente de uma premissa condicional. A linguagem é complexa, mas isso já vai ficar claro. Considere o exemplo abaixo:

    P1:Se Sofia está em Porto Alegre, então ela está no Rio Grande do Sul

    P2:Sofia não está em Porto Alegre.

    C: Portanto, ela não está no Rio Grande do Sul.

    Não é difícil perceber porque esse argumento é uma falácia. O fato de Sofia não estar na cidade gaúcha de Porto Alegre não é suficiente para concluir que ela não está no Rio Grande do Sul, pois há muitas outras cidades nesse estado nas quais ela poderia estar.

    Também não é difícil entender por que ela é chamada de negação do antecedente. Note que a primeira premissa do argumento é uma condicional, pois afirma que “se Sofia está em Porto Alegre, então ela está no Rio Grande do Sul”. Toda afirmação que tem a estrutura “se-então” é chamada de condicional.

    Uma afirmação condicional tem dois elementos. Um antecedente, que especifica uma condição (“se Sofia está em Porto Alegre”, por exemplo) e um consequente, que determina o que ocorrerá se a condição for satisfeita (“então ela está no Rio Grande do Sul”, por exemplo). O antecedente é precedido pelo “se” e o consequente pelo “então”. Note que, no argumento acima, a segunda premissa nega (através do “não”) o antecedente na primeira premissa. Por isso essa falácia se chama negação do antecedente.

    Fonte: filosofianaescola.com

    Abraço!!!

  • Pelo que entendi é o seguinte:

    Falácia é algo que aparenta ser verdadeiro. Aquela condição se mostra como suficiente, sem realmente ser.

    O antecedente na construção é: Se Antenor é analista de seguridade. O consequente é: Antenor é funcionário público.

    Negar o antecedente: Antenor não é analista de seguridade.

    Não é suficiente dizer (ou seja, é uma falácia) que ''Se Antenor não é analista de seguridade, então Antenor não é funcionário público". Porque ele pode não ser analista e ser um funcionário público.

    Portanto, em "Se Antenor não é analista de seguridade, então Antenor não é funcionário público" negou-se o antecedente e isso gerou uma falácia. Portanto, é uma falácia da negação do antecedente.

    Utilizando as proposições como V ou F acho que também dá para resolver. "Se, então" só tem valor lógico F quando V->F. Ou seja, se determinar o antecedente (ser analista) como F, o consequente (ser funcionário) pode ser V ou F para que o valor lógico seja verdadeiro. Portanto, é uma falácia dizer que ele é funcionário público ou que ele não é funcionário público, pois não é possível determinar.

  • Certa

    A negação do se então é com o conectivo e [ ~(p->q) = p e ~q ]

    A negação do antecedente, é a volta negando [ p -> q = ~q -> ~p]

    Sofisma ou falácia significa um argumento não válido.

    Como ele fala que é uma falácia, então nosso gabarito está certo, pois a frase que ele deu não é Se Antenor não é funcionário público, então Antenor não é analista de seguridade(que seria nossa volta negando).


ID
5568439
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Acerca de tipos de argumentos e lógica de argumentação, julgue o seguinte item.


Um argumento será válido, legítimo ou bem construído quando a conclusão for uma consequência do seu conjunto de premissas. Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso não implicará que a conclusão seja verdadeira. A validade de um argumento não depende somente da relação existente entre as premissas e a conclusão.

Alternativas
Comentários
  • Um argumento só será considerado válido se todas as premissas tiverem o valor lógico "V", o mesmo da conclusão. Portanto, podemos afirmar que um argumento será válido se todas as premissas forem verdadeiras e levarem a uma conclusão também verdadeira. Um argumento não válido é conhecido como sofisma ou falácia.

    #PPMG

  • E a REGRA DA CONCLUSÃO FALSA. Nessa situação, todas as premissas são verdadeiras e afirmamos que a conclusão é falsa e o argumento é inválido.

  • "Um argumento será válido, legítimo ou bem construído quando a conclusão for uma consequência do seu conjunto de premissas." --------- Um argumento só será considerado válido se todas as premissas tiverem o valor lógico "V".

    "...isso não implicará que a conclusão seja verdadeira" ------------Aqui está o erro da questão: se todas as premissas forem verdadeiras a uma conclusão também deve ser verdadeira.

  • CUIDADO

    Um argumento será válido, legítimo ou bem construído quando a conclusão for uma consequência do seu conjunto de premissas. CORRETO

    Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso não implicará que a conclusão seja verdadeira. FALSO

    A validade de um argumento não depende somente da relação existente entre as premissas e a conclusão. FALSO. A validade depende exclusivamente da relação existente entre as premissas e a conclusão.

  • Apesar de todos os alunos que comentaram terem chegado à resposta certa, suas justificativas têm algumas contradições, então eu vou deixar a minha visão aqui.

    Segundo o livro Introdução à lógica, de Irving Copi, um argumento é válido quando a conclusão é consequência de suas premissas, não havendo outro critério além desse. De fato, o autor diz que um argumento pode conter apenas proposições falsas e ainda assim ser válido, citando o seguinte exemplo:

    Todas as aranhas têm seis pernas.

    Todos os seres de seis pernas têm asas.

    Portanto, todas as aranhas têm asas.

    Todas as três proposições são falsas, mas o raciocínio que conecta as duas premissas à conclusão é perfeitamente coerente. Por isso, o argumento é válido.

    Com isso em mente, podemos considerar a questão:

    "Um argumento será válido, legítimo ou bem construído quando a conclusão for uma consequência do seu conjunto de premissas."

    Esta é basicamente a definição dada por Copi, de forma que a afirmação está correta.

    "Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso não implicará que a conclusão seja verdadeira."

    Note que aqui não se especifica se o argumento deve ser tido como válido ou inválido, de forma que é necessário que se considere o caso geral. Como um argumento inválido não tem compromisso com a coerência, ele pode associar a premissas verdadeiras uma conclusão falsa, de forma que a veracidade de suas premissas não implica a veracidade da conclusão. Portanto essa afirmação também está correta.

    "A validade de um argumento não depende somente da relação existente entre as premissas e a conclusão."

    Essa afirmação contradiz a primeira. Como afirma Copi, a única coisa que importa para que se classifique um argumento como válido é que sua conclusão seja consequência das premissas, portanto essa afirmação está errada.

    Como uma das afirmações está errada, a questão deve ser considerada errada.

  • Um argumento é válido se, em qualquer contexto em que suas premissas são simultaneamente verdadeiras, a sua conclusão também é verdadeira. Um argumento é inválido se não é válido, isto é, se existe ao menos um contexto no qual as suas premissas são simultaneamente verdadeiras e a sua conclusão é falsa.

    Fonte: UFRJ

    https://www.cos.ufrj.br/~petrucio/LCC_2015_1/7_validade_de_argumentos_LC_slides.pdf

    Um argumento não será válido (e sim uma falácia) se as premissas forem verdadeiras e a conclusão for falsa.

    Exemplos:

    P1 V

    P2 V

    P3 V

    C F

    ARGUMENTO INVÁLIDO

  • ERRADO!

  • Premissa verdadeira a conclusão tem que ser verdadeira para ser válido.

  • Um argumento só será considerado válido se todas as premissas tiverem o valor lógico V, o mesmo da conclusão. Portanto, podemos afirmar que um argumento será válido se todas as premissas forem verdadeiras e levarem a uma conclusão também verdadeira. Um argumento não válido é conhecido como sofisma ou falácia.

    https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/argumento.htm

  • Gab: Errado

    Em um argumento válido o valor lógico da conclusão é uma consequência lógica necessária das premissas que a antecedem, ou seja, sendo verdadeiras as premissas segue-se que necessariamente será verdadeira a conclusão.

    Para que o argumento seja válido, não basta que a conclusão seja verdadeira. É preciso que as premissas e a conclusão estejam relacionadas corretamente.

    Fonte: Aulas Prof. Márcio Flávio, Gran Cursos

  • Galeira, precisamos compreender que uma coisa é validade de argumento, outra coisa é veracidade das proposições componentes(premissas e conclusão). Uma coisa não tem relação com a outra.

    Pra cada argumento, podemos associar uma condicional (p1^p2^p3^...^pn)-> c , em que p são as premissas e c é a conclusão.

    Todo argumento válido é uma tautologia, ou seja, essa condicional associada ao argumento é sempre verdadeira.

    Assim, podemos ter :

    PREMISSAS CONCLUSÃO

    V V

    F V

    F F

    Se o argumento for inválido, podemos ter qualquer uma das situações com essa condicional:

    V V

    V F

    F V

    F F

    Perceba que o único caso que não podemos ter é, num argumento válido, ter todas premissas V e conclusão F(o condicoinal daria Falso).

    Voltando ao item, para resolvermos a questão, precisamos relembrar o que é um argumento válido: é aquele argumento que, a partir de premissas V, chegamos, necessariamente, em conclusão V.

    Sendo assim, temos que a parte final do item está incorreta, pois a validade do argumento está ligada diretamente a relação de causa e consequência entre as premissas e a conclusão.

    Prof. Lucas Durães (@proflucasduraes)

    Bons Estudos!

  • (Instituto AOCP) Um argumento será válido, legítimo ou bem construído quando a conclusão for uma consequência do seu conjunto de premissas. Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso não implicará que a conclusão seja verdadeira. A validade de um argumento não depende somente da relação existente entre as premissas e a conclusão.

    Um argumento será válido ou será uma dedução correta quando a conclusão é consequência obrigatória do seu conjunto de premissas. Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso implica necessariamente que a conclusão será verdadeira. A validade de um argumento depende tão somente da relação existente entre as premissas e a conclusão.

    Fonte: Josimar Padilha Editora Juspodivm 3ª edição

  • Acredito que este fragmento da questão esteja correto:

    "Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso não implicará que a conclusão seja verdadeira".

    Eu acho que podemos ter premissas verdadeiras e uma conclusão falsa, chegando a um argumento válido. Usando uma disjunção exclusiva

    Considere que as duas premissas sejam verdadeiras.

    Premissa 1: João é estudioso.

    Premissa 2: João é inteligente.

    Julga essa conclusão com uma disjunção exclusiva:

    Conclusão: Ou João é estudioso ou João é inteligente.

    Cheguei a conclusão a partir das premissas, portanto, o argumento é válido, no entanto, a conclusão é falsa, pois na tabela verdade do Ou...Ou, duas proposições iguais é falsa.

  • ARGUMENTAÇÃO LÓGICA

    Premissa = proposição.

    Argumento Válido = Premissa V (P1) + Premissa V (P2) +...  = Conclusão V.

    Argumento = Resultado premissas de valor lógico V validado pela questão com conclusão (C) de valor lógico V.

    Cuidado!! PARA FINS DE PROVA DE CONCURSO, PARA NÃO ERRAR!!

    A VALIDAÇÃO DO CONCLUSÃO DAS PREMISSAS NÃO DEPENDE DAS VERDADES CONTIDAS NAS PROMISSAS SOB OPTICA LÓGICA DAS REGRAS DO MUNDO REAL (QUE VIVEMOS), MAS SIM DO VALOR LÓGICO VERDADEIRO (V) DAS PREMISSAS CONTIDAS NA QUESTÃO, DO VALOR LÓGICO VERDADEIRO VALIDADO PELA PRÓPRIA QUESTÃO COMO TAL (VERDADEIRO).

     

    Ou seja, se questão afirmar que:

    P1: O carro está dentro do gato; (Considera-se o valor lógico = V, validado pela própria questão)

    P2: O menino está dentro do carro;

    Conclusão: O menino está dentro do gato; Argumento Válido.

     

    No mundo real, carro não cabe dentro de gato, mas a sentença foi validada pela questão com valor lógico Verdadeiro, então a conclusão possui valor lógico Verdadeiro. Ou seja, valor lógico verdadeiro de uma questão, de uma premissa validada pela questão com V, não implica necessariamente em verdades do mundo real, que obedeçam às regras das ciências.

     

    Outrossim, se questão afirmar que:

    P1: Todas as aranhas têm seis pernas.

    P2: Todos os seres de seis pernas têm asas.

    Conclusão: Todas as aranhas têm asas. Argumento Válido.

     

    No mundo real, aranhas não voam, mas a sentença foi validada pela questão com valor lógico Verdadeiro, então a conclusão possui valor lógico Verdadeiro. Ou seja, valor lógico verdadeiro de uma questão, de uma premissa validada pela questão com V, não implica necessariamente em verdades do mundo real, que obedeçam às regras das ciências.

     

  • Um argumento será válido, legítimo ou bem construído quando a conclusão for uma consequência do seu conjunto de premissas. Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso não implicará que a conclusão seja verdadeira (se as premissas do argumento forem verdadeiras e a conclusão for falsa, o argumento será inválido). A validade de um argumento depende somente da relação existente entre as premissas e a conclusão.

  • em todas as tabelas verdade e operação de (V) com (V) sempre gera um resultado verdadeiro (V) que contradiz o enunciado dessa questão

  • Minha contribuição.

    Um argumento será válido se o conteúdo das premissas for suficiente para que se tenha uma conclusão lógica. A conclusão é uma consequência obrigatória de suas premissas.

    Atenção: O estudo dos argumentos não considera a veracidade do conteúdo apenas a construção lógica.

    Exemplo:

    p1: Todos os mamíferos voam.

    p2: Os homens são mamíferos.

    c: Os homens voam.

    O argumento acima é válido, embora o conteúdo seja questionável.

    Fonte: www.centralexatas.com.br

    Abraço!!!

  • Gente analisem a questão e parem de falar besteira !

    Vou ser simples e Objetivo :

    Um argumento será válido, legítimo ou bem construído quando a conclusão for uma consequência do seu conjunto de premissas. Sendo as premissas de um argumento verdadeiras, isso não implicará que a conclusão seja verdadeira. (correto) . Ex o Ou ... Ou = V V = F

    Isso deixou a questão errada : A validade de um argumento não depende somente da relação existente entre as premissas e a conclusão.

    Só depende das premissas . Usaram lógica dentro da lógica pura pegadinha !

    PPDF uma vaga é minha ! vocês que lutem pelo resto ...

    Fé em deus !

  • Na dúvida agora. Porque na disjunção exclusiva v com v da F ...

  • A validade diz respeito à correção do raciocínio. Já a verdade diz respeito à correspondência entre o que se afirma e a realidade. No entanto, para a lógica, não importa se as proposições são verdadeiras ou falsas, quem estuda isso são as outras disciplinas. O importante é que o raciocínio desenvolvido está correto. Melhor dizendo, diferentemente do que afirma o final da questão, a validade de um argumento depende somente da relação existente entre as premissas e a conclusão.

  • Um argumento só será considerado válido se todas as premissas tiverem o valor lógico "V", e a conclusão for verdadeira também, caso não seja, não será válido.


ID
5568442
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, julgue o seguinte item.


Poderão ser estabelecidos por lei ordinária do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos à avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: ERRADO.

    CF- Art. 40, § 4º-A- Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar.  

  • GABARITO: ERRADO!

    Complementando:

    CF/1988, art. 40, § 4º-A. Poderão ser estabelecidos por LC do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. (Incluído pela EC nº 103/2019)

    Com a reforma da previdência restou mantida a previsão de aposentadoria especial para a pessoa com deficiência, previamente submetidos à avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar, mas agora passa a ser um ato discricionário do legislador [“Poderão”] de cada esfera de governo, mediante LC.

    Outras questões comentadas: @caminho_juridico.

  • Lei complementar e não lei ordinária.

  • GABARITO: ERRADO

    Art. 40, § 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre servidores públicos.

    A CRFB/1988 prevê a necessidade de lei complementar, e não lei ordinária. Art. 40, §4º-A, CRFB/88: “Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar”.

    O gabarito da questão, portanto, é errado.

  •  Art. 201, §1º, CF - É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios, ressalvada, nos termos de lei complementar, a possibilidade de previsão de idade e tempo de contribuição distintos da regra geral para concessão de aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    I - com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

    II - cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

  • DICA: quando é preciso lei complementar a CF é expressa. Quando for por LO a CF não fala nada.

  • CF- Art. 40, § 4º-A- Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. 

    Lei complementar: Só é preciso elaborar uma Lei complementar quando a CF preve que esse tipo de lei é necessária para regular uma certa matéria. ( maioria absoluta).

    Lei ordinária: É ultilizada de modo residual nos casos que não houver a expressa exigencia de Lei complementar. (maioria simples).

  • CF/88 Art. 40 §4º-A: Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar.

  •  

    A questão exige conhecimento acerca da organização constitucional relacionada aos servidores públicos, em especial no que tange ao regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos. Sobre o tema, é errado afirmar que poderão ser estabelecidos por lei ordinária do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos à avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. Conforme a CF/88, art. 40, § 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar (Incluído pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019).

     

    Gabarito do professor: assertiva errada.


ID
5568445
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, julgue o seguinte item.


O regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar. 

Alternativas
Comentários
  •   Art. 40, § 15: O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar.          

  • Raro caso em que a palavra "somente" deixa a assertiva certa...vida que segue

  • GABARITO: CERTO!

    Complementando:

    CF/1988, art. 40, § 15. O regime de previdência complementar [RPC] de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar [EFPC] ou de entidade aberta de previdência complementar [EAPC]. (Redação dada pela EC nº 103/2019)

    Planos de previdência são estruturados nas modalidades de Benefício Definido (BD), Contribuição Variável (CV) ou Contribuição Definida (CD). Planos CD são aqueles em que o valor do benefício previdenciário a ser pago depende diretamente do saldo em conta à época da concessão do benefício. Ou seja, o participante contribui, o valor é investido e capitalizado, e, no dia do pedido de aposentadoria, o valor desse somatório é que vai estabelecer o valor de benefício a ser pago. Por isso é que essa modalidade se chama CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA. As contribuições são definidas pelo participante e o valor do benefício será consequência dessas contribuições. Nessa modalidade de plano, a decisão de impulsionar o valor das contribuições e, consequentemente, melhorar o benefício futuro cabe ao participante.

    Outras questões comentadas: @caminho_juridico.

  • Ctrl + F na CF

  • GABARITO: CERTO

    Art. 40, § 15. O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre servidores públicos.

    A assertiva é cópia do art. 40, §15, CRFB/88: "O regime de previdência complementar de que trata o § 14 oferecerá plano de benefícios somente na modalidade contribuição definida, observará o disposto no art. 202 e será efetivado por intermédio de entidade fechada de previdência complementar ou de entidade aberta de previdência complementar”.

    O § 14, por sua vez, possui a seguinte redação: "A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, por lei de iniciativa do respectivo Poder Executivo, regime de previdência complementar para servidores públicos ocupantes de cargo efetivo, observado o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social para o valor das aposentadorias e das pensões em regime próprio de previdência social, ressalvado o disposto no § 16".

    O gabarito da questão, portanto, é certo.


ID
5568448
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

De acordo com a Constituição Federal de 1988, julgue o seguinte item.


Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadores de planos de benefícios previdenciários, e as entidades de previdência complementar.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO.

    CF- Art. 202, § 4º- Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadores de planos de benefícios previdenciários, e as entidades de previdência complementar.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 202, § 4º Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadores de planos de benefícios previdenciários, e as entidades de previdência complementar.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Constitucional e os dispositivos constitucionais relativos à Previdência Social.

    Conforme o § 4º, do artigo 202, da Constituição Federal, "lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadores de planos de benefícios previdenciários, e as entidades de previdência complementar."

    Analisando a afirmação

    Considerando o dispositivo constitucional elencado acima, por ter sido transcrito, literalmente, o previsto no § 4º, do artigo 202, da Constituição Federal, a afirmação em tela se encontra certa.

    Gabarito: CERTO.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Previdência Social.

    A assertiva é cópia do art. 202, §4º, da CRFB/88: “Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadores de planos de benefícios previdenciários, e as entidades de previdência complementar”.

    O gabarito da questão, portanto, é certo.

  • Nesta questão espera-se que o aluno julgue a afirmação como certa ou errada. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Previdência Social. Vejamos:

    A afirmação é cópia do art. 202, §4º, CF:

    Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadores de planos de benefícios previdenciários, e as entidades de previdência complementar.”

    Logo:

    GABARITO: CERTO.

  • GABARITO: CERTO.

    CF- Art. 202, § 4º- Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadores de planos de benefícios previdenciários, e as entidades de previdência complementar.

  • Literalidade do art. 202, §4º, da CRFB/88:

    “Lei complementar disciplinará a relação entre a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, inclusive suas autarquias, fundações, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadores de planos de benefícios previdenciários, e as entidades de previdência complementar”.

    GAB C


ID
5568451
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base no disposto na Lei nº 12.618/2012 e na Resolução nº 496/2012 do Supremo Tribunal Federal, julgue o seguinte item. 


Betina é servidora pública titular de cargo efetivo da União desde 2019, com remuneração inicial superior ao limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social. Considerando o exposto, Betina foi automaticamente inscrita no respectivo plano de previdência complementar desde a data de entrada em exercício no serviço público.

Alternativas
Comentários
  • Lei 12.618:

    Art. 1º: § 2º Os servidores e os membros referidos no  caput  deste artigo com remuneração superior ao limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social, que venham a ingressar no serviço público a partir do início da vigência do regime de previdência complementar de que trata esta Lei, serão automaticamente inscritos no respectivo plano de previdência complementar desde a data de entrada em exercício. 


ID
5568454
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base no disposto na Lei nº 12.618/2012 e na Resolução nº 496/2012 do Supremo Tribunal Federal, julgue o seguinte item. 


A alíquota da contribuição do patrocinador será igual à do participante, observado o disposto no regulamento do plano de benefícios, e não poderá exceder o percentual de 7,5% (sete inteiros e cinco décimos por cento).

Alternativas
Comentários
  • Errado

    Art. 16 

    § 3º A alíquota da contribuição do patrocinador será igual à do participante, observado o disposto no regulamento do plano de benefícios, e não poderá exceder o percentual de 8,5% (oito inteiros e cinco décimos por cento).


ID
5568457
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base no disposto na Lei nº 12.618/2012 e na Resolução nº 496/2012 do Supremo Tribunal Federal, julgue o seguinte item. 


A Funpresp-Jud será estruturada na forma de fundação, de natureza pública, com personalidade jurídica de direito público e autonomia administrativa, financeira e gerencial.

Alternativas
Comentários
  • Art. 4, § 1o A Funpresp-Exe, a Funpresp-Leg e a Funpresp-Jud serão estruturadas na forma de fundação, de natureza pública, com personalidade jurídica de direito privado, gozarão de autonomia administrativa, financeira e gerencial e terão sede e foro no Distrito Federal.

  • Errado

    Art. 4º

    § 1º A Funpresp-Exe, a Funpresp-Leg e a Funpresp-Jud serão estruturadas na forma de fundação, de natureza pública, com personalidade jurídica de direito privado, gozarão de autonomia administrativa, financeira e gerencial e terão sede e foro no Distrito Federal.


ID
5568460
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Julgue o item seguinte acerca da Lei Complementar nº 109/2001, que dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar.


Os planos de benefícios de entidades fechadas devem ser, obrigatoriamente, oferecidos a todos os empregados dos patrocinadores ou associados dos instituidores.

Alternativas
Comentários
  •   CERTO

      Lei Complementar nº 109/2001: Art. 16. Os planos de benefícios devem ser, obrigatoriamente, oferecidos a todos os empregados dos patrocinadores ou associados dos instituidores.

  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre o Regime de Previdência Complementar.

     

    Inteligência do art. 16, caput da Lei Complementar 109/2001, os planos de benefícios devem ser, obrigatoriamente, oferecidos a todos os empregados dos patrocinadores ou associados dos instituidores.

     

    Ainda, complementam os parágrafos 1º e 2º do mencionado artigo, que para os efeitos desta Lei Complementar, são equiparáveis aos empregados e associados, os gerentes, diretores, conselheiros ocupantes de cargo eletivo e outros dirigentes de patrocinadores e instituidores, bem como, é facultativa a adesão aos planos.

     

    Gabarito do Professor: CERTO


ID
5568463
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Previdenciário
Assuntos

Julgue o item seguinte acerca da Lei Complementar nº 109/2001, que dispõe sobre o Regime de Previdência Complementar.


Referente ao regime disciplinar, das decisões do órgão fiscalizador caberá recurso, no prazo de quinze dias, sem efeito suspensivo, ao órgão competente.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    LC 109/2001: Art. 65  § 2 Das decisões do órgão fiscalizador caberá recurso, no prazo de quinze dias, COM efeito suspensivo, ao órgão competente.

  • caberá recurso com efeito suspensivo.
  • Para responder a presente questão são necessários conhecimentos sobre o Regime de Previdência Complementar.

     

    Inteligência do art. 65, § 2º da Lei Complementar 109/2001, das decisões do órgão fiscalizador caberá recurso, no prazo de quinze dias, com efeito suspensivo, ao órgão competente.

     

    Gabarito do Professor: ERRADO


ID
5568466
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Em relação ao Decreto nº 7.123/2010, que dispõe sobre o Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC – e sobre a Câmara de Recursos da Previdência Complementar – CRPC –, julgue o item subsequente.

O Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC – deliberará por maioria simples, presentes pelo menos quatro dos seus membros. No caso de empate, o Presidente do CNPC exercerá o voto de qualidade.

Alternativas
Comentários
  • Gab Errado

    Art. 6o O CNPC será integrado pelo Ministro de Estado da Previdência Social, que o presidirá, e por um representante de cada um dos seguintes indicados, todos com direito a voto:

    § 1o O Presidente do CNPC exercerá, além do voto ordinário, o voto de qualidade no caso de empate. 

    § 2o O CNPC deliberará por maioria simples, presentes pelo menos cinco dos seus membros. 

  • É a CRPC que necessita de ao menos 4 membros.


ID
5568469
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito Econômico
Assuntos

Em relação ao Decreto nº 7.123/2010, que dispõe sobre o Conselho Nacional de Previdência Complementar – CNPC – e sobre a Câmara de Recursos da Previdência Complementar – CRPC –, julgue o item subsequente.

É de trinta dias, prorrogáveis por mais trinta dias, o prazo para que a Previc restitua os autos à CRPC com a diligência integralmente cumprida. 

Alternativas
Comentários
  • Gab Certo

    Art. 38. As diligências poderão ser requisitadas:

    I - pelo relator, independentemente de decisão colegiada, sob a forma de diligência preliminar, sem antecipar tendência sobre seu voto; ou

    II - por decisão colegiada, tomada durante a sessão, que converte o julgamento em diligência. 

    § 1o As diligências destinam-se à complementação da instrução probatória, saneamento de falha processual ou cumprimento da legislação aplicável. 

    § 2o É de trinta dias, prorrogáveis por mais trinta dias, o prazo para que a Previc restitua os autos à CRPC com a diligência integralmente cumprida. 

    § 3o Quando a diligência for requisitada pelo relator, caberá a este informar de tal decisão o Presidente do colegiado, inclusive para os fins da prorrogação de que trata o § 2o do art. 28. 

    § 4o O julgamento convertido em diligência terá prosseguimento na sessão ordinária subsequente ao cumprimento da diligência.  


ID
5568472
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à estrutura organizacional e aos processos de gestão de pessoas, julgue o seguinte item.

A estrutura organizacional, quando definida adequadamente, consegue comunicar a organização das funções, suas respectivas tarefas e responsabilidades.

Alternativas
Comentários

ID
5568475
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Em relação à estrutura organizacional e aos processos de gestão de pessoas, julgue o seguinte item.


Na Gestão por Competências, a unidade de gestão deve ser o cargo e não o indivíduo, pois as Competências Organizacionais se originam dos diferentes arranjos que acontecem, planejados ou não, entre as pessoas, os recursos e os processos. Dessa forma, a gestão de pessoas deve proporcionar condições para que as Competências Organizacionais possam ser aproveitadas pelos indivíduos.

Alternativas
Comentários
  • gabarito E

    segundo Fleury e Fleury com citação de Souza:

    "a unidade de gestão deve ser o indivíduo e não o cargo, pois, as Competências organizacionais “se originam dos diferentes arranjos que acontecem, planejados ou não, entre as pessoas, os recursos e os processos” 

  • ERRADO.

    Na Gestão por Competências, o foco é o indivíduo. Trata-se de um novo olhar da Gestão de Pessoas (Gestão de Talentos Humanos) direcionado para a capacitação do indivíduo, tendo em vista seus CONHECIMENTOS, suas HABILIDADES e suas ATITUDES.

    Trata-se também da colocação do indivíduo no planejamento estratégico da empresa, com foco no desenvolvimento e na aprendizagem.

    Na Gestão por Competências moderna, alguns autores acrescentam outras competências ao famoso C.H.A.:

    -Conhecimento;

    -Habilidades;

    -JULGAMENTO;

    -Atitudes; e

    -ENTREGA.


ID
5568478
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à estrutura organizacional e aos processos de gestão de pessoas, julgue o seguinte item.

A estrutura matricial é um meio eficiente para que ocorra a coordenação de projetos na empresa. Nesse tipo de estrutura, o colaborador é vinculado a dois grupos de trabalho (do setor e do projeto em que atua) e, consequentemente, responde a dois gestores.

Alternativas
Comentários
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a estrutura matricial. Vejamos alguns pontos sobre o assunto e julguemos a afirmativa como certa ou errada.

    De acordo com Chiavenato (2014), a essência da estrutura matricial é combinar as duas formas de departamentalização – a funcional com a departamentalização de produto ou projeto – na mesma estrutura organizacional, sendo portanto uma híbrida/mista.

    Chiavenato (2014, p.519, 520) ainda acrescenta: "o desenho matricial apresenta duas dimensões: gerentes funcionais e gerentes de produtos ou de projeto. A organização adota os dois tipos de departamentalização. Com isso, o princípio da unidade de comando vai para o espaço e se cria uma delicada balança de duplo poder que caracteriza a matriz. Cada departamento passa a ter uma dupla subordinação: segue orientação dos gerentes funcionais e dos gerentes de produto/projeto simultaneamente. Assim, a estrutura matricial funciona como uma tabela de dupla entrada."

    Suas limitações são as seguintes, de acordo com o autor citado anteriormente:

    • Embora utilizada pelas grandes organizações como meio de trazer inovação e flexibilidade, a estrutura em matriz viola a unidade de comando e introduz conflitos inevitáveis de duplicidade de supervisão, enfraquecendo a cadeia de comando e a coordenação vertical, enquanto tenta melhorar a coordenação lateral.

    • O desenho matricial impõe uma nova cultura organizacional, uma nova mentalidade e um novo tipo de comportamento dentro da organização.

    Falando da sua aplicação aos projetos, o Guia PMBOK tem algo a nos dizer, vejamos.

    Estrutura matricial: Combina características de organizações funcionais e por projeto. Podem-se distinguir três tipos:

    Organização matricial débil: é muito semelhante a uma organização funcional, sendo o papel do gerente de projeto mais propriamente de coordenador ou facilitador, ou seja, por vezes de ajudante e coordenador, pelo que não pode tomar decisões de forma pessoal, mas tem interligação com todas as áreas funcionais relacionadas ao projeto.

    • Autoridade: baixa;
    • Disponibilidade: baixa;
    • Quem gerencia o orçamento: gerente funcional;
    • Papel do gerente de projetos: tempo parcial;
    • Equipe administrativa de gerenciamento de projetos: tempo parcial.

    Organização matricial equilibrada: conta com um gerente de projeto que tem uma maior autonomia que na organização matricial débil, mas não lhe confere autoridade plena sobre o projeto, especialmente em relação ao financiamento.

    • Autoridade: baixa a moderada;
    • Disponibilidade: baixa a moderada;
    • Quem gerencia o orçamento: misto;
    • Papel do gerente de projetos: tempo integral;
    • Equipe administrativa de gerenciamento de projetos: tempo parcial.

    Organização matricial forte: coincide em muitas características com a organização por projetos, já que tem um gerente de projeto e uma equipe administrativa dedicada por completo, sem que por isso se modifique a estrutura funcional. O gerente do projeto possui plena autoridade sobre o projeto e atua ao mesmo nível que os responsáveis das áreas funcionais.

    • Autoridade: moderada e alta;
    • Disponibilidade: moderada e alta;
    • Quem gerencia o orçamento: gerente do projeto;
    • Papel do gerente de projetos: tempo integral;
    • Equipe administrativa de gerenciamento de projetos: tempo integral.

    Bem, por mais que no caso mais específico (matricial forte) tenha a possibilidade de dedicação integral da equipe, o que vale mesmo para fins de prova é a regra, isto é, equipe vinculada a dois grupos de trabalho e quebra da unidade de comando, como a questão afirma.

    GABARITO: CERTO

    Fontes:

    CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 9°ed. São Paulo: Manole, 2014.

    Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®). — Quinta edição

  • Gabarito: certo.

    A estrutura matricial é a combinação de modo vertical da organização funcional e de modo horizontal pela organização por produtos ou projetos.

    Questão Quadrix---Assinale a alternativa que apresenta a estrutura organizacional que também é chamada de organização em grade e que se caracteriza por ser uma estrutura mista, em forma de dupla entrada, na qual a estrutura verticalizada da organização funcional e a horizontalidade da organização por produto ou projeto se sobrepõem.

    Resposta =MATRICIAL. Tb chamada de organização em grade.

    Possui autoridade dual, quebra a ideia de unidade de comando.

    Divide-se em organização Matricial forte, fraca ou equilibrada/balanceada.

    Forte- líder do projeto tem mais ``Moral``, autoridade.

    Fraca- lider do setor tem mais autoridade.

    Balanceada - já sabe, né.

    Fonte: Questões.


ID
5568481
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à estrutura organizacional e aos processos de gestão de pessoas, julgue o seguinte item.

A tomada de decisão na estrutura funcional é baseada na especialização do setor; os colaboradores são organizados em equipes que desempenham atividades em determinada área técnica.

Alternativas
Comentários

ID
5568484
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à estrutura organizacional e aos processos de gestão de pessoas, julgue o seguinte item.

A moderna gestão de pessoas consiste em uma série de processos dinâmicos e independentes que são: agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas. Como os objetivos da gestão de pessoas passaram a ser estratégicos, são, agora, função e responsabilidade de staff e não mais de linha.

Alternativas
Comentários
  • A questão em apreço exige que tenhamos conhecimentos sobre a gestão de pessoas e seus processos básicos. Neste caso, marquemos a afirmativa como certa ou errada.

    Em relação à atividade de Gestão de Pessoas, Chiavenato (2014) deixa bem claro que gerir pessoas é uma responsabilidade de linha e uma função de staff, sendo que essa responsabilidade de linha é indelegável e compete a cada executivo de linha em toda a organização.

    Segundo Chiavenato (2014), a Gestão de Pessoas é um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos. Seus seis processos básicos podem ser vistos a seguir, conforme o autor supracitado:

    1. Processos de agregar pessoas: utilizados para incluir novas pessoas na empresa. Podem ser denominados processos de provisão ou de suprimento de pessoas. Incluem recrutamento e seleção de pessoas.
    2. Processos de aplicar pessoas: utilizados para desenhar as atividades que as pessoas realizarão na empresa, orientar e acompanhar seu desempenho. Incluem desenho organizacional e desenho de cargos, análise e descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho.
    3. Processos de recompensar pessoas: utilizados para incentivar as pessoas e satisfazer suas necessidades individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remuneração e benefícios, e serviços sociais.
    4. Processos de desenvolver pessoas: utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal das pessoas. Envolvem treinamento e desenvolvimento das pessoas, gestão do conhecimento e gestão de competências, aprendizagem corporativa, programas de mudanças e desenvolvimento de carreiras e programas de comunicações e consonância.
    5. Processos de manter pessoas: utilizados para criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem administração da cultura organizacional, clima, disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e manutenção de relações sindicais.
    6. Processos de monitorar pessoas: utilizados para acompanhar e controlar as atividades das pessoas e verificar resultados. Incluem banco de dados e sistemas de informações gerenciais.

    Tendo destacado que a GP é um processo de linha também, concluímos que a afirmativa está incorreta.

    GABARITO: ERRADO

    Fonte:

    Chiavenato, Idalberto. Gestão de pessoas : o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Barueri, SP : Manole, 2014.

  • A moderna gestão de pessoas consiste em uma série de processos dinâmicos e independentes que são: agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas. Como os objetivos da gestão de pessoas passaram a ser estratégicos, são, agora, função e responsabilidade de staff e não mais de linha. Resposta: Errado.

    A responsabilidade de linha continua existindo.


ID
5568487
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de carreira e remuneração, julgue o próximo item.


A remuneração por competência é uma ferramenta estratégica utilizada pela gestão de pessoas: identifica o conjunto de habilidades essenciais para a empresa e incentiva, remunerando quem as desenvolver. 

Alternativas
Comentários
  • GAB CERTO

    Remuneração por competências: Além de mudar o foco de remuneração do cargo para as pessoas, também diferencia os funcionários de acordo com as habilidades. A base da remuneração está relacionada com os conhecimentos, habilidades e atitudes (CHA) apresentadas pelos funcionários. Este tipo de remuneração está totalmente ligado à gestão integrada de pessoas, contemplando a avaliação de desempenho, a capacitação constante, a seleção de pessoas adequadas e o alinhamento com o mercado.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5568490
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de carreira e remuneração, julgue o próximo item.


O modelo de remuneração por resultados tem os seguintes objetivos: remunerar os profissionais por suas características pessoais; alinhar as capacidades dos empregados com o direcionamento estratégico e as necessidades da organização; e favorecer o aprendizado organizacional.

Alternativas
Comentários
  • Remuneração por habilidades: De acordo com Wood Jr e Picarelli Filho (1999) este sistema tem os seguintes objetivos: remunerar os profissionais por suas características pessoais; alinhar as capacidades dos colaboradores com o direcionamento estratégico e as necessidades da organização; favorecer o aprendizado organizacional e superar o paradigma da gestão tradicional definindo bem as funções e descrições de cargos.

  • O modelo de remuneração por resultados tem os seguintes objetivos: remunerar os profissionais por suas características pessoais; alinhar as capacidades dos empregados com o direcionamento estratégico e as necessidades da organização; e favorecer o aprendizado organizacional. Resposta: Errado.

    Nossa! Que olhos lindos... Vai ganhar 10% a mais por isso. IMAGINA ISSO


ID
5568493
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de carreira e remuneração, julgue o próximo item.


A remuneração funcional associa o desempenho do funcionário à produtividade e à qualidade dos resultados organizacionais, incentivando o empregado ao trabalho e à consecução das metas que se propôs a alcançar

Alternativas
Comentários
  • A remuneração por resultados é a forma mais praticada pelas organizações brasileiras atualmente. De acordo com Marras (2002), o programa vincula o desempenho do funcionário à produtividade e à qualidade dos resultados organizacionais, incentivando o empregado ao trabalho e ao alcance das metas que se propôs a alcançar.

  • A remuneração funcional associa o desempenho do funcionário à produtividade e à qualidade dos resultados organizacionais, incentivando o empregado ao trabalho e à consecução das metas que se propôs a alcançar. Resposta: Errado.

    Remuneração funcional é aquele fixada no plano de cargos e salários da organização ou na própria lei ou estatuto da organização.


ID
5568496
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de carreira e remuneração, julgue o próximo item.


As informações essenciais para compor o plano de cargos e salários são: o título do cargo, a responsabilidade do cargo e a descrição das atividades realizadas.

Alternativas
Comentários
  • GAB CERTO

    As informações essenciais para compor o plano de cargos e salários podem ser representadas por: dados específicos como as competências para se encaixar em cada um dos cargos (nível de escolaridade, experiência, outros idiomas etc), as habilidades, como bom trabalho em equipe, perfil de liderança e ser comunicativo, por exemplo. E, claro, definir as faixas salariais de cada um deles.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5568499
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de carreira e remuneração, julgue o próximo item.


A política salarial é um elemento que norteia as ações presentes e futuras da organização, tendo como elementos importantes a remuneração e o plano de cargos e salários.

Alternativas
Comentários
  • GAB CERTO

    O relatório de Política Salarial tem como objetivo oferecer uma rápida visão do perfil de remuneração da empresa. Este tipo de análise é fundamental, não apenas para avaliar os níveis salariais das carreiras mas também para poder avaliar os riscos de perda de capital humano.

    A boa política salarial pode ser definida como um fator totalmente estratégico para uma empresa. Ela é um diferencial, tanto para que a organização se destaque e se posicione no mercado, como também para o colaborador, que fica mais motivado e produtivo diante de uma remuneração adequada à sua função.

    IMPORTANTE: Para construir uma boa política de remuneração é importante se atentar a pontos como: plano de cargos e salários, benefícios, comissões e bonificações e muito mais.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5568502
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o item relativo ao comportamento organizacional e à diversidade no ambiente corporativo


O ambiente empresarial é afetado por influências internas e externas: as relações geradas dentro e fora do ambiente de trabalho afetam o colaborador e, consequentemente, impactam no ambiente empresarial.

Alternativas
Comentários

ID
5568505
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o item relativo ao comportamento organizacional e à diversidade no ambiente corporativo


A diversidade no ambiente corporativo precisa ser mitigada em função de processos de aculturação organizacional sólidos e recorrentes, de modo a gestar sujeitos com valores e comportamentos previsíveis e congruentes com a estratégia organizacional.

Alternativas
Comentários
  • A diversidade no ambiente corporativo precisa ser mitigada em função de processos de aculturação organizacional sólidos e recorrentes, de modo a gestar sujeitos com valores e comportamentos previsíveis e congruentes com a estratégia organizacional. Resposta: Errado.

    Mitigar: tornar(-se) mais brando, mais suave, menos intenso.


ID
5568508
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o item relativo ao comportamento organizacional e à diversidade no ambiente corporativo


O comportamento organizacional tem por objetivo pesquisar e estudar a interação de pessoas, individualmente ou em equipes, com a empresa e de que forma se influenciam mutuamente.

Alternativas
Comentários

ID
5568511
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o item relativo ao comportamento organizacional e à diversidade no ambiente corporativo


Questões normativas como a Convenção 111, da Organização Internacional do Trabalho, sobre a discriminação nas relações de emprego; a Lei n° 8213/91, que dispõe sobre a contratação de pessoas com deficiência; a isonomia entre homem e mulher, prevista no artigo 5º da Constituição Federal de 1988 e a Lei n° 9.459/97, que trata, entre outros, dos crimes de racismo, garantem a efetivação de ações antidiscriminatórias e a inclusão de minorias nos campos organizacionais. 

Alternativas

ID
5568514
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o item relativo ao comportamento organizacional e à diversidade no ambiente corporativo


A gestão da diversidade pode ocasionar benefícios como: a melhoria do clima organizacional, a diminuição dos índices de rotatividade e absenteísmo, o aumento da criatividade e da capacidade de resolver problemas.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A diversidade no ambiente organizacional é um dos grandes diferenciais competitivos das organizações, pois são pessoas diferentes em suas crenças, valores e ideias que produzem resultados inovadores para as organizações, permitindo as mudanças requeridas constantes no ambiente atual. 


ID
5568517
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que se refere à inteligência emocional, julgue o seguinte item.


O autoconhecimento é um elemento importante para a inteligência emocional. Assim, estar atento aos nossos sentimentos facilita a compreensão de nossas ações e, consequentemente, das atitudes dos outros.

Alternativas

ID
5568520
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que se refere à inteligência emocional, julgue o seguinte item.


Uma das habilidades básicas da inteligência emocional é a autoconsciência que reflete a capacidade de administrar sentimentos e gerar estratégias para alcançar metas definidas previamente, além da capacidade de adiar impulsos momentâneos em prol de objetivos futuros.

Alternativas
Comentários
  • Uma das habilidades básicas da inteligência emocional é a autoconsciência que reflete a capacidade de administrar sentimentos e gerar estratégias para alcançar metas definidas previamente, além da capacidade de adiar impulsos momentâneos em prol de objetivos futuros. Resposta: Errado.

    Segundo o psicólogo Daniel Goleman, inteligência emocional exige um conjunto de cinco habilidades:

    1. Autoconsciência: capacidade de reconhecer as próprias emoções.
    2. Autorregulação: capacidade de lidar com as próprias emoções.
    3. Automotivação: capacidade de se motivar e de se manter motivado.
    4. Empatia: capacidade de enxergar as situações pela perspectiva dos outros.
    5. Habilidades sociais: conjunto de capacidades envolvidas na interação social.
  • GABARITO: Errada.

    A definição de "inteligência emocional" trazida na questão está equivocada.

    Segundo o psicólogo Daniel Goleman, Inteligência Emocional é “a capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos e também, é a grande responsável pelo sucesso e insucesso das pessoas.

    É a capacidade de integração do autoconhecimento, autodomínio, autoafirmação e autoavaliação.


ID
5568523
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que se refere à inteligência emocional, julgue o seguinte item.


É importante que a empresa avalie, desde o processo seletivo, as competências emocionais do candidato, pois elas impactam no trabalho e nas relações com os demais colaboradores.

Alternativas

ID
5568526
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que se refere à inteligência emocional, julgue o seguinte item.


O colaborador é considerado um diferencial competitivo para as organizações, a inteligência emocional e seus conhecimentos são fatores importantes para diferenciar a empresa de seus concorrentes.

Alternativas

ID
5568529
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o item que discorre a respeito de recrutamento e seleção


É importante que a equipe de trabalho seja um diferencial competitivo da empresa, de modo que desde a contratação até o treinamento exista a preocupação de desenvolver pessoas.

Alternativas

ID
5568532
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o item que discorre a respeito de recrutamento e seleção


A modalidade de recrutamento interno deve ser desinvestida pelo setor de gestão de pessoas, em virtude de gerar demasiada competitividade intraorganizacional, sentimento de desvalorização por parte dos candidatos não selecionados para a vaga e casos de violência e assédio moral na disputa pela colocação profissional pretendida pelos envolvidos.

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que a natureza objetiva da responsabilidade civil do Estado nesses casos decorre da teoria do risco criado (risco suscitado), da qual se conclui que o Estado, ao criar situações jurídicas, como custodiar uma pessoa, torna-se objetivamente responsável ainda que não se demonstre conduta direta de um agente público.

    Em tais situações, a doutrina especializada entende que o Estado responderá, ainda que haja uma situação de caso fortuito, bastando a comprovação de que este fortuito só foi possível em virtude da custódia do ente estatal. Tal situação é o que a doutrina designa fortuito interno (ou caso fortuito). Exemplo disso é uma rebelião no presídio com mortes, como ocorreu em Manaus (que até canibalismo teve).

    Assim, a responsabilização dependerá somente da comprovaçaõ de que a custódia é uma condição sem a qual o dano não teria ocorrido.

    FONTE: Matheus Carvalho D.ADM 2018 p 351

  • Deve haver o Investimento.

    Mas acho que a pessoa se sente um pouco sem valor porque não foi selecionada.

  • A modalidade de recrutamento interno deve ser desinvestida pelo setor de gestão de pessoas, em virtude de gerar demasiada competitividade intraorganizacional, sentimento de desvalorização por parte dos candidatos não selecionados para a vaga e casos de violência e assédio moral na disputa pela colocação profissional pretendida pelos envolvidos. Resposta: Errado.

    A questão foi imperativa! O recrutamento externo e interno deve ser utilizado de acordo com o ambiente que a empresa opera.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre o recrutamento de pessoas. Julguemos a afirmativa apresenta.

    Do ponto de vista de aplicação, o recrutamento pode ser.

    INTERNO: é aquele que busca preencher as vagas com aquelas pessoas que já trabalham na organização. Para essa visão, os colaboradores internos são preferíveis, eles já conhecem como as coisas funcionam. Tendo como vantagens:

    • Aproveita melhor o potencial humano da organização.
    • Motiva e encoraja o desenvolvimento profissional dos atuais funcionários.
    • incentiva a permanência e a fidelidade dos funcionários à organização.
    • Ideal para situações de estabilidade e pouca mudança ambiental.
    • Não requer socialização organizacional de novos membros.

    Já entre as suas desvantagens, temos:

    • Pode bloquear a entrada de novas ideias, experiências e expectativas.
    • Facilita o conservantismo e favorece a rotina atual.
    • Mantém quase inalterado o atual patrimônio humano da organização.
    • Funciona como um sistema fechado de reciclagem contínua.
    • Ideal para empresas mais burocratizadas e mecanísticas.
    • Mantém e conserva a cultura organizacional existente.

    EXTERNO: aqui, o preenchimento de vagas é feito através da admissão de candidatos alheios (externos) à organização. Possui como vantagens:

    • Introduz sangue novo na organização: talentos, habilidades e competências.
    • Enriquece o patrimônio humano, pelo aporte de novos talentos e habilidades.
    • Aumenta o capital humano ao incluir novos conhecimentos e competências.
    • Renova a cultura organizacional e a enriquece com novas aspirações.
    • Incentiva a interação da organização com o MRH.
    • Indicado para enriquecer mais intensa e rapidamente o capital intelectual.

    Já as suas desvantagens são:

    • Afeta negativamente a motivação dos atuais funcionários não atendidos.
    • Reduz a fidelidade dos funcionários ao oferecer oportunidades a estranhos
    • Requer aplicação de técnicas seletivas para escolha dos candidatos externos. isso significa custos operacionais.
    • Exige esquemas de socialização organizacional para os novos funcionários.
    • É mais custoso, oneroso, demorado e inseguro que o recrutamento interno.

    Agora em relação à questão, precisamos entender que as desvantagens não podem impedir a organização de tomar uma decisão ou outras. A depender do contexto e da necessidade, ela pode fazer o uso de um recrutamento ou de outro. Existem vantagens em cada um deles, assim como desvantagens. A ideia de dever que a questão passa torna a assertiva incorreta.

    • A modalidade de recrutamento interno deve ser desinvestida pelo setor de gestão de pessoas, em virtude de gerar demasiada competitividade intraorganizacional, sentimento de desvalorização por parte dos candidatos não selecionados para a vaga e casos de violência e assédio moral na disputa pela colocação profissional pretendida pelos envolvido

    GABARITO: ERRADO

    Fonte:

    CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas, o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Barueri, SP: Manole, 2014


ID
5568535
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o item que discorre a respeito de recrutamento e seleção


A avaliação psicológica oferece informações sobre capacidades cognitiva e sensório-motoras.

Alternativas
Comentários
  • TESTE PSICOLÓGICO IDENTIFICA APTIDÃO (cognitiva e motora) E PERSONALIDADE (afetiva e motivacional).

  • Avaliação psicológica é uma coisa e testagem psicológica é outra. A questão pergunta sobre avaliação psicológica segue a definição:

    A avaliação psicológica é um processo técnico e científico realizado com pessoas ou grupos de pessoas que, de acordo com cada área do conhecimento, requer metodologias específicas. Ela é dinâmica, e se constitui em fonte de informações de caráter explicativo sobre os fenômenos psicológicos, com a finalidade de subsidiar os trabalhos nos diferentes campos de atuação do psicólogo, dentre eles, saúde, educação, trabalho e outros setores em que ela se fizer necessária. Trata-se de um estudo que requer um planejamento prévio e cuidadoso, de acordo com a demanda e os fins aos quais a avaliação se destina

    Qual a diferença entre avaliação psicológica e testagem psicológica? A avaliação psicológica é um processo amplo que envolve a integração de informações provenientes de diversas fontes, dentre elas, testes, entrevistas, observações, análise de documentos. A testagem psicológica, portanto, pode ser considerada uma etapa da avaliação psicológica, que implica a utilização de teste(s) psicológico(s) de diferentes tipos.

    O gabarito da questão é certo, pois a avaliação psicológica iremos aplicar testes, entrevistas, dinâmicas de grupos, observações, entre outros. E esses instrumentos possibilitam compreender capacidades cognitiva e sensório-motoras dos indivíduos.


ID
5568538
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o item que discorre a respeito de recrutamento e seleção


A avaliação psicológica oferece informações sobre os componentes afetivos e motivacionais do candidato.

Alternativas
Comentários
  • gaba correto

    caracteristicas dos testes psicológicos:

    Preditor: capacidade de servir como prognóstico de desempenho no cargo

    validade: capacidade de aferir aquilo que se propõe a medir

    Precisão: capacidade de apresentar resultados semelhantes em várias aplicações para a mesma pessoa

  • A avaliação psicológica é um processo técnico e científico realizado com pessoas ou grupos de pessoas que, de acordo com cada área do conhecimento, requer metodologias específicas. Ela é dinâmica, e se constitui em fonte de informações de caráter explicativo sobre os fenômenos psicológicos, com a finalidade de subsidiar os trabalhos nos diferentes campos de atuação do psicólogo, dentre eles, saúde, educação, trabalho e outros setores em que ela se fizer necessária. Trata-se de um estudo que requer um planejamento prévio e cuidadoso, de acordo com a demanda e os fins aos quais a avaliação se destina.

    A avaliação psicológica é um processo amplo que envolve a integração de informações provenientes de diversas fontes, dentre elas, testes, entrevistas, observações, análise de documentos.

    Por fim, por ser um processo amplo de investigação dos fenômenos psicológicos esse processo oferece informações sobre os componentes afetivos e motivacionais do candidato. Por exemplo, sua motivação para desempenhar determinado cargo, capacidade de relacionamentos em grupos, e etc.

    Gab: Certo!


ID
5568541
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à planejamento de gestão de pessoas, julgue o seguinte item.


No que compete à área de gestão de pessoas, seu planejamento se refere à constituição de um conjunto de políticas e práticas definidas para realizarem e organizarem os comportamentos, as interações e as comunicações humanas dentro do ambiente de trabalho, em prol da sustentabilidade e da missão da organização. 

Alternativas

ID
5568544
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à planejamento de gestão de pessoas, julgue o seguinte item.


O planejamento de gestão de pessoas divide-se em: estratégico - tradução e interpretação das decisões estratégicas em planos mais detalhados no nível departamental. Os objetivos são de médio prazo e mais detalhados; tático - mapeamento ambiental e avaliação das forças e fraquezas da empresa para tomada de decisões estratégicas. Os objetivos são de longo prazo, gerais e genéricos; e operacional – desdobramento dos planos táticos de cada departamento em planos operacionais para cada tarefa. É a definição de ações específicas necessárias para cada atividade ou tarefa importante da organização.

Alternativas
Comentários
  • O planejamento de gestão de pessoas divide-se em: estratégico - tradução e interpretação das decisões estratégicas em planos mais detalhados no nível departamental. Os objetivos são de médio prazo e mais detalhados; tático - mapeamento ambiental e avaliação das forças e fraquezas da empresa para tomada de decisões estratégicas. Os objetivos são de longo prazo, gerais e genéricos; e operacional – desdobramento dos planos táticos de cada departamento em planos operacionais para cada tarefa. É a definição de ações específicas necessárias para cada atividade ou tarefa importante da organização. Resposta: Errado.

    A ordem dos níveis Estratégicos e Táticos foi invertida.

  • Errado.

    Logo no início, há o erro, pois o NÍVEL TÁTICO é que faz o detalhamento do nível estratégico.

    ❤️✍

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre os níveis de atuação da Gestão de Pessoas. Neste caso, vejamos o assunto e julguemos a afirmativa.

    De acordo com Chiavenato (2014), a GP pode atuar em três níveis distintos, assumindo diferentes responsabilidades e papéis em cada um deles: 

    No nível institucional ou estratégico: ela se torna facilitadora e apoiadora dos negócios da organização.

    • mapeamento ambiental e avaliação das forças e fraquezas da empresa para tomada de decisões estratégicas. Os objetivos são de longo prazo, gerais e genéricos

    No nível tático ou intermediário: ela se transforma em consultoria interna para apoiar e ajudar executivos e gerentes como gestores de pessoas. 

    • tradução e interpretação das decisões estratégicas em planos mais detalhados no nível departamental. Os objetivos são de médio prazo e mais detalhados

    No nível operacional: ela se torna burocrática, rotineira e executora de práticas e atividades especializadas ao lidar direta e exclusivamente com pessoas.

    • desdobramento dos planos táticos de cada departamento em planos operacionais para cada tarefa. É a definição de ações específicas necessárias para cada atividade ou tarefa importante da organização.

    Tendo dito isso, podemos dizer que a assertiva está incorreta. Ocorreu uma inversão entre as características do planejamento de nível estratégico e o intermediário/tático:

    GABARITO: ERRADO.

    Fonte:

    CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.


ID
5568547
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à planejamento de gestão de pessoas, julgue o seguinte item.


A base do planejamento da gestão de pessoas é o conhecimento do capital humano que possui para poder trabalhar, da melhor forma possível, o potencial dos indivíduos.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    É exatamente isso.

    A gestão de pessoas GERENCIA o capital INTELECTUAL OU HUMANO.

    ❤️✍

  • GAB CERTO

    Acrescentando o excelente comentário de Doraci.

    Para Katz, existem três HABILIDADES IMPORTANTES PARA O ADMINISTRADOR: HABILIDADES Conceituais, Humanas e Técnicas.

    1. Habilidade Conceitual: envolve a capacidade de compreender e lidar com a complexidade organizacional e usar o intelecto para formular estratégias. O gerente deve ter criatividade, saber planejar, ter raciocínio abstrato e entendimento do contexto geral. As habilidades conceituais são imprescindíveis aos administradores de Topo.
    2. Habilidade Humana: Segundo Chiavenato habilidade humana consiste na capacidade e facilidade para trabalhar com pessoas, comunicar, compreender suas atitudes e motivações e liderar grupos de pessoas.
    3. Habilidade Técnica: está relacionada com a atividade específica do gerente e compreende conhecimentos, métodos e equipamentos necessários para a realização das tarefas que fazem parte de sua especialidade ou de sua habilidade técnica. Logo as habilidades técnicas são mais importantes para os gerentes de primeira linha e para os trabalhadores operacionais.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5568550
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à planejamento de gestão de pessoas, julgue o seguinte item.


Planejar treinamentos, identificar falhas na comunicação e possíveis remanejamentos de setores são algumas das possibilidades geradas pelo planejamento de gestão de pessoas.

Alternativas

ID
5568553
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Sobre gestão por competências, julgue o seguinte item.


Um sistema de competências une três elementos: a normalização, a formação e a avaliação das competências.

Alternativas
Comentários
  • Um sistema de competências une três elementos: a normalização, a formação e a avaliação das competências. Resposta: Certo.

    Os sistemas de formação de competências têm sido formatados internacionalmente, sob a influência do racionalismo, em torno da ideia de competência normalizada, que é a competência identificada, com sua descrição convencionada como norma, tomada como subsídios pelos programas formativos.

    O momento seguinte ao processo de formação é o de certificação das competências. Este não é visto como definitivo, pois como a aquisição das competências e sua avaliação têm caráter provisório e como o processo de formação deve ser contínuo, o ciclo deve ser sempre recomeçado.

    Fonte: https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/FAEC-87YK2V/1/tese_ronaldo_marcos_de_lima_araujo.pdf


ID
5568556
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Sobre gestão por competências, julgue o seguinte item.


Visto que não há como obrigar que um colaborador desenvolva as suas competências, o papel da empresa é gerar condições ao desenvolvimento e incentivar que ele ocorra.

Alternativas

ID
5568559
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Sobre gestão por competências, julgue o seguinte item.


A remuneração por competências deve ser alinhada, de forma que estimule a busca pelo conhecimento, com o intuito de reforçar os valores e comportamentos que vão de encontro aos objetivos da empresa.

Alternativas
Comentários
  • A remuneração por competências deve ser alinhada, de forma que estimule a busca pelo conhecimento, com o intuito de reforçar os valores e comportamentos que vão de encontro aos objetivos da empresa. Resposta: Errado.

    Um sistema de remuneração por competência deve ser, sobretudo, sustentável. Ele precisa estar tão bem alinhado com a estratégia da empresa que sirva para reforçá-la e não o contrário.

    Fonte: https://aspectum.com.br/blog/remuneracao-por-competencia

  • Vão de encontro... português aí. Quem não sabe o significado errou.

  • Vão de encontro = confrontar, colidir


ID
5568562
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Sobre gestão por competências, julgue o seguinte item.


A gestão por competências não é algo isolado, depende da comunicação contínua e da colaboração dos demais setores, reforçando as competências valorizadas pela instituição.

Alternativas
Comentários
  • A gestão por competências não é algo isolado, depende da comunicação contínua e da colaboração dos demais setores, reforçando as competências valorizadas pela instituição. Resposta: Certo.

    Imagina cada departamento cuidar de sua gestão por competência... Vai virar bagunça!

  • GAB CERTO

    Brandão e Guimarães explicam que a gestão de competências faz parte de um sistema maior de gestão organizacional, que toma como referência a estratégia da organização e direciona as suas ações de recrutamento e seleção, treinamento, avaliação, remuneração e gestão de carreira para a captação e o desenvolvimento das competências necessárias para atingir seus objetivos.

    Em resumo, podemos definir gestão de competências como:

    1. Capacidade de assumir responsabilidade frente a situações de trabalho complexas;
    2. Capacidade que um individuo tem para executar determinada tarefa;
    3. Características das pessoas que são necessárias para a obtenção e a sustentação de uma vantagem competitiva;
    4. Agrupamento de conhecimentos, habilidades e atitudes que afetam parte considerável da atividade de alguém.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5568565
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que diz respeito à gestão do desempenho, julgue o seguinte item.


Os gestores, com a implementação da gestão do desempenho, possuem fermentas para conhecer melhor os pontos positivos e os de melhorias do colaborador.

Alternativas
Comentários
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a gestão de desempenho. Julguemos a validade da afirmação feita.

    De acordo com Herman Aguinis (p. 144, 2009), Gestão de Desempenho é “o processo contínuo de identificação, mensuração e desenvolvimento do desempenho de indivíduos e times, e o alinhamento desse desempenho com os objetivos estratégicos da organização”.

    Ribas e Salim (2009) acrescem ao assunto trazendo o conceito de gestão de desempenho como um modelo direcionado para o acompanhamento do desempenho dos colaboradores, por abranger o planejamento, acompanhamento e avaliação do desempenho, com o intuito de melhorar o trabalho, objetivando estimular o alcance de metas organizacionais e a promoção do desenvolvimento dos recursos humanos. O planejamento, a partir da missão, visão, análise do ambiente interno e externo da empresa, identifica as metas a serem alcançadas. Em seguida, vem o acompanhamento das ações, para verificar se estão de acordo com as metas estabelecidas, identificar as discrepâncias entre as ações realizadas e esperadas e, então, desenhar as ações de desenvolvimento e capacitação.

    A gestão do desempenho envolve não só a avaliação de desempenho, mas todo o ciclo para que ela ocorra. Esta gestão é fundamental, pois só assim a organização sabe o valor que cada um está agregando à organização, quais os resultados e como aproveitá-los melhor.

    É claro que dada a importância da gestão do desempenho, é necessário o uso de técnicas que possibilitem avaliar o desempenho humano. Neste caso, podemos, inclusive, levar dois tipos de métodos que podem ser usados para avaliar o desempenho das pessoas nas organizações, sendo eles:

    • Métodos tradicionais
    • Métodos modernos

    São métodos tradicionais:

    • Escala gráfica
    • Lista de verificação
    • Escolha forçada
    • Incidentes críticos
    • Pesquisa de campo
    • Comparação aos pares (comparação binária)

    Os métodos modernos são:

    • 360 graus ou circular
    • Avaliação participativa por objetivos (Appo)
    • Avaliação de competências
    • Avaliação de competências e resultados
    • Avaliação de potencial
    • Balanced scorecard

    Os métodos acima fazem justamente o que a banca propôs na questão, permitem conhecer melhor os pontos positivos e os de melhorias do colaborador.

    GABARITO: CERTO

    Fontes:

    AGUINIS, H. Performance management. 2ed. Upper Saddle River, NJ: Pearson Prentice Hall, 2009.

    RIBAS, E.; SALIM, C. Gestão de Pessoas para Concursos. Alumnus, 2013.


ID
5568568
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que diz respeito à gestão do desempenho, julgue o seguinte item.


Saber de um possível problema antecipadamente é um benefício da gestão do desempenho.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    A gestão do desempenho ou gestão estratégica visa a construção de cenários projetivos ou propesctivos, que geram alternativas determinísticas e quantificáveis, voltados para futuros incertos, indeterminados.


ID
5568571
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

No que diz respeito à gestão do desempenho, julgue o seguinte item.


Para a gestão do desempenho, alguns métodos de avaliação podem ser utilizados, como o Método da Escala Gráfica que consiste em avaliar o desempenho dos indivíduos por intermédio de frases descritivas de determinadas alternativas de tipos de desempenho individual. Em cada bloco, ou conjunto composto de duas, quatro ou mais frases, o avaliador deve escolher, forçosamente, apenas uma ou duas alternativas, que mais se aplicam ao desempenho do empregado avaliado.

Alternativas
Comentários
  • Esse método é a escolha forçada.

  • Para a gestão do desempenho, alguns métodos de avaliação podem ser utilizados, como o Método da Escala Gráfica que consiste em avaliar o desempenho dos indivíduos por intermédio de frases descritivas de determinadas alternativas de tipos de desempenho individual. Em cada bloco, ou conjunto composto de duas, quatro ou mais frases, o avaliador deve escolher, forçosamente, apenas uma ou duas alternativas, que mais se aplicam ao desempenho do empregado avaliado. Resposta: Errado.

    Escala gráfica: formulário de dupla entrada para avaliar o funcionário.

    Escolha forçada: são blocos de frases descritivas pelas quais o avaliador escolhe uma ou duas em cada bloco.

  • Este método consiste em avaliar o desempenho escolhendo entre frases descritivas, de acordo com as características de cada indivíduo. Dessa forma, o avaliador deve necessariamente escolher uma ou duas frases que se aplicam à pessoa avaliada. Posteriormente, as frases são qualificadas, gerando a pontuação final do avaliado.

    O aspecto positivo desse método é que o avaliador é obrigado a escolher, entre frases positivas, as que mais se aplicam ao colaborador. Portanto, a possibilidade de uma avaliação parcial é menor do que em outros sistemas de avaliação de desempenho.

    No entanto, existem aspectos negativos nessa avaliação, como o fato de que os colaboradores que ficam com uma classificação mais baixa do que eles esperavam tenham um sentimento de frustração, gerando insatisfação com o trabalho e resultando no alto absenteísmo e baixa a produtividade."

    https://folhacerta.com/conheca-5-principais-tipos-de-avaliacao-de-desempenho/


ID
5568574
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

No que diz respeito à gestão do desempenho, julgue o seguinte item.


A cultura da empresa e a sua realidade influenciará a metodologia da avaliação aplicada a seus colaboradores.

Alternativas
Comentários
  • A cultura da empresa e a sua realidade influenciará a metodologia da avaliação aplicada a seus colaboradores. Resposta: Certo.

    A cultura é o nível mais profundo de uma organização que influencia qualquer ato ou fato praticado dentro de uma organização.

  • Até essa banca agora com questão C ou E?

    Houve um erro de concordância verbal, ou, no mínimo, uma ambiguidade no texto!

  • GAB CERTO

    CULTURA ORGANIZACIONAL: Trata-se de um conjunto de ideias, conhecimentos e sentimentos, visíveis ou não, mensuráveis ou não, que são partilhados pelo grupo ou pela organização. Caracteriza-se como um fenômeno organizacional profundo e, por esse motivo, apresenta maior estabilidade e dificuldade para ser mudada. A cultura organizacional é o conjunto de hábitos e crenças, estabelecidos através de valores, atitudes, normas e expectativas compartilhadas por todos os membros da organização. A cultura espelha a mentalidade que predomina em uma organização. LOGO, DIANTE DO EXPOSTO ELA INFLUENCIARÁ A METODOLOGIA DOS COLABORADORES.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • A Gestão do Desempenho é um método que envolve as etapas de planejamento, de acompanhamento e de avaliação do desempenho dos empregados. Esse desempenho pode ser entendido como a soma entre a motivação, a capacidade de execução das atribuições, mais a condição em que este empregado se encontra.

    Nesse contexto, podemos afirmar que a Avaliação de Desempenho faz parte do processo de Gestão do Desempenho, na etapa de avaliação. Nesta etapa, ocorre a identificação, análise e avaliação das discrepâncias entre o desempenho esperado e o verificado no empregado. Além disso, Cultura Organizacional é o ambiente psicológico que caracteriza cada organização, a mentalidade, os hábitos, os costumes e os relacionamentos.

    Em face do exposto, uma vez que a avaliação de desempenho deve analisar a atuação das pessoas conforme as metas estabelecidas e que essas metas derivam da estratégia empresarial, a qual sofre influência da cultura organizacional, podemos afirmar que a metodologia de avaliação de desempenho sofre influência da cultura organizacional vigente.


    Gabarito do Professor: CERTO.

ID
5568577
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Atendimento ao Público
Assuntos

No que diz respeito à gestão do desempenho, julgue o seguinte item.


O feedback é uma ferramenta indispensável para a gestão do desempenho.

Alternativas
Comentários
  • No PROCESSO DE COMUNICAÇÃO FEEDBACK é a reação ou resposta quanto a algo. Neste caso seria o quão positivo ou negativo foi o atendimento.


ID
5568580
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à gestão do desempenho, julgue o seguinte item.


A gestão do desempenho apresenta um caráter estratégico para as organizações, sendo considerada fundamental na gestão estratégica de recursos humanos e, por conseguinte, no processo de atrair, desenvolver e manter o pessoal necessário à consecução dos objetivos organizacionais. 

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    A gestão estratégica diferencia-se da gestão tradicional por se voltar para a eficácia e o alcance dos resultados, tendo as pessoas como sujeitos proativos da ação organizacional, promovendo competitividade organizacional.


ID
5568583
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à gestão do desempenho, julgue o seguinte item.


A gestão do desempenho surge como um conceito alternativo às técnicas tradicionalmente aplicadas para avaliação. O termo gestão dá, ao mecanismo de avaliação, a conotação de um processo que envolve atividades de planejamento, de acompanhamento e de avaliação propriamente dita.

Alternativas
Comentários
  • Ribas e Salim (2009) acrescem ao assunto trazendo o conceito de gestão de desempenho como um modelo direcionado para o acompanhamento do desempenho dos colaboradores, por abranger o planejamento, acompanhamento e avaliação do desempenho, com o intuito de melhorar o trabalho, objetivando estimular o alcance de metas organizacionais e a promoção do desenvolvimento dos recursos humanos. O planejamento, a partir da missão, visão, análise do ambiente interno e externo da empresa, identifica as metas a serem alcançadas. Em seguida, vem o acompanhamento das ações, para verificar se estão de acordo com as metas estabelecidas, identificar as discrepâncias entre as ações realizadas e esperadas e, então, desenhar as ações de desenvolvimento e capacitação.


ID
5568586
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à gestão do desempenho, julgue o seguinte item.


A gestão de desempenho faz parte de um processo maior de gestão organizacional, à medida que, por intermédio de técnicas de planejamento, acompanhamento e avaliação sistemáticos, aplicados nos diversos níveis da organização, permite a ela rever estratégias, objetivos, processos de trabalho e políticas de recursos humanos, visando à correção de desvios e dando sentido de continuidade e sustentabilidade à organização.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com Herman Aguinis (p. 144, 2009), Gestão de Desempenho é “o processo contínuo de identificação, mensuração e desenvolvimento do desempenho de indivíduos e times, e o alinhamento desse desempenho com os objetivos estratégicos da organização”.

    Ribas e Salim (2009) acrescem ao assunto trazendo o conceito de gestão de desempenho como um modelo direcionado para o acompanhamento do desempenho dos colaboradores, por abranger o planejamento, acompanhamento e avaliação do desempenho, com o intuito de melhorar o trabalho, objetivando estimular o alcance de metas organizacionais e a promoção do desenvolvimento dos recursos humanos. O planejamento, a partir da missão, visão, análise do ambiente interno e externo da empresa, identifica as metas a serem alcançadas. Em seguida, vem o acompanhamento das ações, para verificar se estão de acordo com as metas estabelecidas, identificar as discrepâncias entre as ações realizadas e esperadas e, então, desenhar as ações de desenvolvimento e capacitação.

    A gestão do desempenho envolve não só a avaliação de desempenho, mas todo o ciclo para que ela ocorra. Esta gestão é fundamental, pois só assim a organização sabe o valor que cada um está agregando à organização, quais os resultados e como aproveitá-los melhor.


ID
5568589
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à gestão do desempenho, julgue o seguinte item.


No método de Gestão do Desempenho Baseada nas Competências, integram-se, em um único modelo de gestão, as atividades de planejamento, acompanhamento e avaliação de desempenho, a partir de um diagnóstico das competências essenciais à organização, desde o nível corporativo até o individual.

Alternativas
Comentários
  • No método de Gestão do Desempenho Baseada nas Competências, integram-se, em um único modelo de gestão, as atividades de planejamento, acompanhamento e avaliação de desempenho, a partir de um diagnóstico das competências essenciais à organização, desde o nível corporativo até o individual. Resposta: Certo.

    Modelo de gestão é um conjunto de escolhas para definir o melhor método para gerir seu negócio, com base em modelos já existentes ou adaptados para sua estratégia organizacional. É o que vai guiar seu empreendimento para a sobrevivência em longo prazo.


ID
5568592
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o item a respeito de desenvolvimento e treinamento de pessoal.


Desenvolver e treinar pessoas envolve o levante de informações junto aos setores sobre as necessidades que podem ser desenvolvidas com os colaboradores.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Objetivos da Gestão de Pessoas:

    1. Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão.

    2. Proporcionar competitividade à organização.

    3. Proporcionar à organização pessoas bem treinadas e bem motivadas.

    4. Aumentar a auto atualização e a satisfação das pessoas no trabalho.

    5. Desenvolver e manter qualidade de vida no trabalho.

    6. Administrar e impulsionar a mudança.

    7. Manter políticas éticas de comportamento socialmente responsável.

    8. Construir a melhor empresa e a melhor equipe.

    O processo de desenvolver abarca:

    Treinamento; Desenvolvimento; Aprendizagem; Gestão do conhecimento.

  • A questão em apreço exige que tenhamos conhecimentos sobre o processo de treinar e desenvolver pessoas. Neste caso, julguemos a validade da afirmativa.

    Em que consiste desenvolver e treinar pessoas? Bem, antes de tudo é bom deixar claro que são duas atividades distintas, veja só:

    Segundo Chiavenato (2014, p.309, 310), o conceito de treinamento pode assumir vários significados, sendo alguns deles listados a seguir:

    • É o processo de desenvolver qualidades nos recursos humanos para habilitá-los a serem mais produtivos e contribuir melhor para o alcance dos objetivos organizacionais. O propósito do treinamento é aumentar a produtividade dos indivíduos em seus cargos influenciando seus comportamentos.

    • É o processo de ensinar aos novos empregados as habilidades básicas de que necessitam para desempenhar seus cargos.

    • É o processo sistemático de alterar o comportamento dos empregados na direção do alcance dos objetivos organizacionais. O treinamento está relacionado com as atuais habilidades e capacidades exigidas pelo cargo. Sua orientação é ajudar os empregados a utilizar com sucesso suas principais habilidades e capacidades.

    .

    Por outro lado, o desenvolvimento tem uma preocupação com o futuro. Segundo Chiavenato (2014, p.351), "o desenvolvimento de pessoas está mais relacionado com a educação e a orientação para o futuro do que o treinamento". E diferente do treinamento, que se preocupa com a tarefa, o desenvolvimento está mais focalizado no crescimento pessoal do empregado e visa à carreira futura, não somente ao cargo atual. 

    É no conceito de treinamento que vemos a ideia de preparar o colaborador para desempenhar as funções do cargo da melhor maneira possível. Sendo considerado uma maneira de agregar valor tanto às quanto à organização e, consequentemente, aos seus clientes. Uma diferença significativa em relação aos processos de desenvolvimento é o momento em que ocorre.

    Ao passo que o desenvolvimento é orientado para o futuro (foco nos cargos a serem ocupados), o treinamento se preocupa com o presente, visando o cargo atual e como melhorar as habilidades e competências relacionadas com o desempenho imediato do cargo.

    RETOMANDO A QUESTÃO...

    Vendo em que consiste cada atividade, fica até fácil concluir que chega a ser natural recolher informações junto aos setores de trabalho (é onde a coisa acontece) para saber quais necessidades podem ser desenvolvidas. Pensa comigo, faz sentido tu pegar alguém para treinar ou desenvolver, sendo que onde ela atua nem mesmo tem uma necessidade?

    Agora veja por outra perspectiva, antes de começar a treinar ou desenvolver uma competência tu resolve colher informações no departamento de sua escolha, depois disso começa a realizar as atividades de desenvolvimento e potencialização dos indivíduos, algo muito mais direcionado, não acha? Assim que tem que ser.

    Concluímos que a questão está correta.

    GABARITO: CERTO

    Fonte:

    CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

  • Certo.

    Reforçando os comentários...

    A gestão de pessoas é responsabilidade de LINHA-STAFF. Alguns de seus principais objetivos são:

    -Desenvolver políticas e práticas nos processos básicos de gestão de pessoas.

    -Garantir o equilíbrio organizacional entre organizações e funcionários.

    -Auxiliar no alcance da estratégia.

    -Auxiliar nos processos de gestão de mudanças e gestão da diversidade.

    Fonte: Aulas Prof: Kátia Lima, Gran Cursos.

    GARRA E DISCIPLINA NO TREINO!! ❤️✍

  • Etapas do treinamento:

     * Diagnóstico: diagnosticar as necessidades de treinamento. << Levantar informações

     *  Desenho/programação: recursos necessários. (quem, como, por quem, onde, para que, etc)

     *  Implementação: execução do treinamento.

     *  Avaliação: avaliados os resultados do treinamento.

    Fonte: Concurseiro Matheus Souza.


ID
5568595
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o item a respeito de desenvolvimento e treinamento de pessoal.


O treinamento deve ser considerado um investimento, o valor será recuperado pela qualidade do trabalho prestado pelo colaborador.

Alternativas
Comentários
  • A questão em apreço exige que tenhamos conhecimentos sobre o treinamento de pessoas no âmbito das organizações. Julguemos a afirmativa apresentada.

    Antes de apontar a resposta, vamos entender melhor o que está envolvido na atividade de treinamento de pessoal, ok?

    Segundo Chiavenato (2014, p.309, 310), o conceito de treinamento pode assumir vários significados, sendo alguns deles listados a seguir:

    • É o processo de desenvolver qualidades nos recursos humanos para habilitá-los a serem mais produtivos e contribuir melhor para o alcance dos objetivos organizacionais. O propósito do treinamento é aumentar a produtividade dos indivíduos em seus cargos influenciando seus comportamentos.

    • É o processo de ensinar aos novos empregados as habilidades básicas de que necessitam para desempenhar seus cargos.

    • É o processo sistemático de alterar o comportamento dos empregados na direção do alcance dos objetivos organizacionais. O treinamento está relacionado com as atuais habilidades e capacidades exigidas pelo cargo. Sua orientação é ajudar os empregados a utilizar com sucesso suas principais habilidades e capacidades.

    Olhando para as definições acima, podemos dizer que todas acabam falando a mesma coisa, buscar fazer o melhor uso possível das capacidades dos indivíduos. E é claro que fazer isso implica em gastos, afinal, ensinar novas habilidades nem sempre é tão simples. Sabendo disso, pense no seguinte: será que uma empresa gastaria recursos num indivíduo, desenvolvendo suas habilidades para o melhor desempenho do cargo, se ela não visse chance de retorno? Pois é! Quanto mais bem qualificado é o pessoal, maior é a qualidade do serviço prestado ou produto desenvolvido, e quando maior a qualidade do serviço ou produto, maior tende a ser a lucratividade da organização também.

    GABARITO: CERTO

    Fonte:

    CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

  • CERTO

    O treinamento, embora seja a curto prazo, pode ser considerado um investimento pelo fato de melhorar a qualidade do serviço ou atividade desempenhada por aquele determinado colaborador. Obviamente que essa melhora na qualidade reflete positivamente na imagem da organização.

  • Concordo com a primeira oração, mas a segunda não estaria equivocada? Não se pode afirmar que o treinamento vai dar um retorno para a empresa se e o funcionário não estiver disposto a se desenvolver e a aplicar o que ele devia ter aprendido no processo de treinamento.

  • GAB CERTO

    CONCEITOS

    1. Treinamento é o processo de desenvolver qualidades nos recursos humanos para habilitá-los a serem mais produtivos e contribuir melhor para o alcance dos objetivos organizacionais. O propósito do treinamento é aumentar a produtividade dos indivíduos em seus cargos influenciando seus comportamentos.
    2. Treinamento é o processo de ensinar aos novos empregados as habilidades básicas de que necessitam para desempenhar seus cargos.
    3. Treinamento é o processo sistemático de alterar o comportamento dos empregados na direção do alcance dos objetivos organizacionais. O treinamento está relacionado com as atuais habilidades e capacidades exigidas pelo cargo.
    4. Treinamento é o processo educacional de curto prazo e aplicado de maneira sistemática e organizada, pelo qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e competências em função de objetivos previamente definidos.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5568598
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o item a respeito de desenvolvimento e treinamento de pessoal.


É necessário analisar e realizar algumas etapas fundamentais para que o treinamento atinja seu objetivo, entre elas há o “Desenho” que é onde o processo se inicia a partir de uma avaliação de desempenho na organização realizada em um setor, cargo ou empregado específico, pela qual são levantadas as necessidades e o público-alvo do treinamento. Também é preciso avaliar o perfil da empresa e seus recursos, política, missão, visão e valores.

Alternativas
Comentários
  • Etapas do treinamento:

    • Diagnóstico: diagnosticar as necessidades de treinamento.
    • Desenho/programação: recursos necessários. (quem, como, por quem, onde, para que, etc)
    • Implementação: execução do treinamento.
    • Avaliação: avaliados os resultados do treinamento.

  • A questão em apreço pede que tenhamos conhecimentos sobre a atividade de treinamento. Sendo que no caso em apreço, é preciso que tenhamos conhecimentos das fases que o compõem.

    Segundo o professor Chiavenato (2014, p.315 e 316), O treinamento é um processo cíclico e contínuo composto de quatro fases, sendo elas:

    • Diagnóstico: levantamento das necessidades ou carências de treinamento a serem atendidas e satisfeitas. Essas necessidades podem ser passadas, presentes ou futuras.

    • Desenho: elaboração do projeto ou do programa de treinamento para atender às necessidades diagnosticadas.

    • Implementação: execução e condução do programa de treinamento.

    • Avaliação: verificação dos resultados obtidos com o treinamento

    Essas etapas incluem, como o próprio Chiavenato (2014, p.316) diz, "o diagnóstico de carências, a decisão quanto à estratégia para a solução, a implementação da ação e a avaliação e o controle dos resultados das ações de treinamento."

    Tendo apresentado o assunto exigido, podemos fazer algumas considerações do que a banca afirmou aqui, veja:

    • “Desenho” que é onde o processo se inicia

    Essa parte já torna a questão incorreta, pois o processo inicia como o Diagnóstico. Outro ponto que evidencia o erro da questão é: são levantadas as necessidades e o público-alvo do treinamento; mais um vez remetendo ao diagnóstico.

    Podemos concluir, portanto, que a questão está incorreta.

    GABARITO: ERRADO

    Fonte:

    CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

  • É necessário analisar e realizar algumas etapas fundamentais para que o treinamento atinja seu objetivo, entre elas há o “Desenho” que é onde o processo se inicia a partir de uma avaliação de desempenho na organização realizada em um setor, cargo ou empregado específico, pela qual são levantadas as necessidades e o público-alvo do treinamento. Também é preciso avaliar o perfil da empresa e seus recursos, política, missão, visão e valores. Resposta: Errado.

    O processo de treinamento se inicia com o diagnóstico. O desenho é a segunda etapa para se avaliar o que foi encontrado no diagnóstico. A implementação é a terceira etapa em que ocorre a prática e, por último, a avaliação do que foi realizado em termos de treinamento.

  • Etapas do treinamento:

    • Diagnóstico: diagnosticar as necessidades de treinamento.
    • Desenho/programação: recursos necessários. (quem, como, por quem, onde, para que, etc)
    • Implementação: execução do treinamento.
    • Avaliação: avaliados os resultados do treinamento.

    na questão está falando que começa no Desenho .mas na verdade se inicia no Diagnóstico.

    Fonte: Concurseiro Matheus Souza.

  • GAB ERRADO

    O treinamento é um processo cíclico e contínuo composto de quatro fases:

    1. Diagnóstico: levantamento das necessidades ou carências de treinamento a serem atendidas e satisfeitas. Essas necessidades podem ser passadas, presentes ou futuras.
    2. Desenho OU programação: elaboração do projeto ou do programa de treinamento para atender às necessidades diagnosticadas.
    3. Implementação OU execução: execução e condução do programa de treinamento.
    4. Avaliação: verificação dos resultados obtidos com o treinamento.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5568601
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o item a respeito de desenvolvimento e treinamento de pessoal.


Dentre as técnicas mais vanguardistas de treinamento está o onboarding que é uma forma de treinamento que ocorre por meio de jogos e desafios que tornam o aprendizado mais dinâmico. O método estimula a competição saudável e utiliza de situações cotidianas para criar desafios, além de manter um maior engajamento dos colaboradores. 

Alternativas
Comentários
  • Onboarding é um processo de integração de novos membros em uma empresa. Deste modo, o novo colaborador fica familiarizado com a missão e os valores da empresa de forma mais eficiente

  • Dentre as técnicas mais vanguardistas de treinamento está o onboarding que é uma forma de treinamento que ocorre por meio de jogos e desafios que tornam o aprendizado mais dinâmico. O método estimula a competição saudável e utiliza de situações cotidianas para criar desafios, além de manter um maior engajamento dos colaboradores. Resposta: Errado.

    Onboarding, também conhecido como socialização organizacional, é o jargão de gestão criado pela primeira vez na década de 1970, que se refere ao mecanismo pelo qual novos funcionários adquirem o conhecimento, as habilidades e os comportamentos necessários para se tornarem membros e insiders eficazes da organização.

    A incorporação da tecnologia na educação colaborou com o desenvolvimento de metodologias de ensino inovadoras, as quais buscam estimular a participação do aluno e o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para a vida no século 21, como é o caso da gamificação. Na educação esse método tem o objetivo de tornar o aprendizado mais dinâmico, interativo, construtivo e de fácil assimilação para os alunos.

  • Para entender o que é onboarding, podemos começar pelo termo. Traduzido significa “a bordo” ou “embarcar”. Trata-se, portanto, de um processo de integração de novos membros em uma empresa. Deste modo, o novo colaborador fica familiarizado com a missão e os valores da empresa de forma mais eficiente.

  • GAB ERRADO

    Dá-se o nome de socialização organizacional ou onboarding à maneira como a organização recebe os novos funcionários e os integra à sua cultura, ao seu contexto e ao seu sistema, para que possam se comportar de maneira adequada às expectativas da organização.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5568604
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Julgue o item a respeito de desenvolvimento e treinamento de pessoal.


O treinamento de pessoas são ações pontuais, enquanto o desenvolvimento de pessoas está voltado para o futuro.

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Treinamento:

    • Atividades planejadas para construir competências nas pessoas;
    • Processo de curto prazo;
    • Pode ser formal: previamente formatado e estruturado;
    • Informal: sem planejamento, ferramentas e objetivos previamente detalhados.

    Desenvolvimento:

    Perspectiva de médio e longo prazo;

    Preparar os indivíduos para desafios futuros;

    Postura reativa: esperar ocorrer o problema e depois age;

    Postura prospectiva: antecipa os desafios futuros.

  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre alguns processos que integram a área de gestão de pessoas. Neste caso, julguemos a validade da afirmativa sobre o conceito de treinamento e desenvolvimento.

    Neste caso, devemos ter conhecimentos suficientes para distinguir o que é treinamento e o que é desenvolvimento, ok? Vejamos os conceitos para facilitar nossa análise.

    Segundo Chiavenato (2014, p.309, 310), o conceito de treinamento pode assumir vários significados, sendo alguns deles listados a seguir:

    • É o processo de desenvolver qualidades nos recursos humanos para habilitá-los a serem mais produtivos e contribuir melhor para o alcance dos objetivos organizacionais. O propósito do treinamento é aumentar a produtividade dos indivíduos em seus cargos influenciando seus comportamentos.

    • É o processo de ensinar aos novos empregados as habilidades básicas de que necessitam para desempenhar seus cargos.

    • É o processo sistemático de alterar o comportamento dos empregados na direção do alcance dos objetivos organizacionais. O treinamento está relacionado com as atuais habilidades e capacidades exigidas pelo cargo. Sua orientação é ajudar os empregados a utilizar com sucesso suas principais habilidades e capacidades.

    .

    Por outro lado, o desenvolvimento tem uma preocupação com o futuro. Segundo Chiavenato (2014, p.351), "o desenvolvimento de pessoas está mais relacionado com a educação e a orientação para o futuro do que o treinamento". E diferente do treinamento, que se preocupa com a tarefa, o desenvolvimento está mais focalizado no crescimento pessoal do empregado e visa à carreira futura, não somente ao cargo atual. 

    É no conceito de treinamento que vemos a ideia de preparar o colaborador para desempenhar as funções do cargo da melhor maneira possível. Sendo considerado uma maneira de agregar valor tanto às quanto à organização e, consequentemente, aos seus clientes. Uma diferença significativa em relação aos processos de desenvolvimento é o momento em que ocorre.

    Ao passo que o desenvolvimento é orientado para o futuro (foco nos cargos a serem ocupados), o treinamento se preocupa com o presente, visando o cargo atual e como melhorar as habilidades e competências relacionadas com o desempenho imediato do cargo.

    Tendo visto o assunto, podemos concluir que a afirmativa está correta.

    GABARITO: CERTO

    Fonte:

    CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

  • Eu fiquei na dúvida:

    O Chiavenato fala que:

    "É o processo sistemático de alterar o comportamento dos empregados na direção do alcance dos objetivos organizacionais.

    É um processo cíclico e contínuo"

    --------------------------------

    Isso não é contrário ao afirmar que são "ações pontuais"?

    Interpretei essa afirmação de "pontual",como:"o treinamento é feito uma vez,pontualmente,e acabou".

  • GAB CERTO

    DIFERENÇAS ENTRE:

    Treinamento de pessoas

    1. Programa de curto prazo;
    2. Imediatismo nos resultados;
    3. Preparação para o cargo;
    4. Foca no Presente.

    Desenvolvimento de pessoas 

    1. Programa de médio prazo;
    2. Resultados mediatos;
    3. Preparação para a carreira;
    4. Foca no Futuro.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Fh Henrique é pontual no sentido do desafio apresentado e não em relação ao próprio treinamento. Na medida em que novos desafios surgem, o treinamento é pontual para aquela demanda.

ID
5568607
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de desenvolvimento e treinamento de pessoal, julgue o próximo item.


A modalidade de treinamento em serviço (também conhecida como on the job) pode ser realizada de várias formas, entre elas o Coaching que é a movimentação das pessoas em várias posições e setores na organização no esforço de desenvolver suas habilidades, conhecimento e capacidades, visando prepará-los para uma nova função. 

Alternativas
Comentários
  • Gab. E

    A rotação de cargos significa a movimentação das pessoas em várias posições na organização no esforço de expandir suas habilidades, conhecimentos e capacidades

  • A modalidade de treinamento em serviço (também conhecida como on the job) pode ser realizada de várias formas, entre elas o Coaching que é a movimentação das pessoas em várias posições e setores na organização no esforço de desenvolver suas habilidades, conhecimento e capacidades, visando prepará-los para uma nova função. Resposta: Errado.

    Podemos notar aqui três erros, vejamos:

    1º Coaching não é uma forma de treinamento, mas um processo voltado para o desenvolvimento pessoal ou profissional.

    2º Coaching não tem a função de movimentar pessoas entre posições e setores numa organização.

    3º Coaching não tem por objetivo preparar uma pessoa para ocupar uma nova função.

  • Coaching é uma forma de desenvolvimento na qual alguém denominado coach, ajuda um aprendiz ou cliente a adquirir um objetivo pessoal ou profissional específico através de treinamento e orientação. O aprendiz é por vezes denominado coachee.

    Quero um para me ajudar a estudar de forma correta kkkk.

  • GAB ERRADO

    Os principais métodos de desenvolvimento de pessoas são:

    1. Rotação de cargos;
    2. Posições de assessoria;
    3. Aprendizagem prática;
    4. Atribuição de comissões;
    5. Participação em cursos e seminários externos;
    6. Exercícios de simulação;
    7. Treinamento fora da empresa;
    8. Estudo de casos;
    9. Jogos de empresas;
    10. Centros de desenvolvimento internos;
    11. Coaching;
    12. Tutoria ou mentoring;
    13. Aconselhamento de funcionários.

    ROTAÇÃO DE CARGOS: significa a movimentação das pessoas em várias posições na organização no esforço de expandir habilidades, conhecimentos e capacidades.

    COACHING: é a atividade exercida por um profissional certificado (coach) que utiliza de técnicas, ferramentas e metodologia de forma contundente para apoiar seu cliente a atingir resultados, metas ou tomada de decisão. O coaching pode ser utilizado para estabelecer estratégias e alcançar resultados na vida pessoal (saúde, lazer, relacionamentos e espiritualidade) ou profissional (desenvolvimento da carreira, finanças, competências, etc).

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5568610
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de desenvolvimento e treinamento de pessoal, julgue o próximo item.


Trainee é uma forma de relação trabalhista, mas não pode ser considerado como um processo de treinamento ou desenvolvimento de pessoal. 

Alternativas
Comentários
  • Trainee é uma forma de relação trabalhista, mas não pode ser considerado como um processo de treinamento ou desenvolvimento de pessoal. Resposta: Errado.

    O Trainee é regido pela CLT e por isso tem os mesmos direitos de qualquer outro trabalhador celetista e normalmente tem contrato de trabalho entre 6 meses a 2 anos.

    O programa de trainee tem o objetivo de preparar o jovem recém formado para assumir, na maioria dos casos, cargos de liderança.

  • GAB ERRADO

    • Trainee é um profissional recém formado ou prestes a se formar que a empresa procura para treinar em determinadas áreas. Por isso, é muito comum que num programa de trainee o profissional aprenda diversas funções em um prazo que varia entre um e dois anos. 
    • Para a função de trainee as empresas buscam pessoas com alto potencial para se desenvolver e entregar resultados. A ideia é que esse jovem profissional deixe a função de trainee já com um cargo de gestão inicial. 

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5568613
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de desenvolvimento e treinamento de pessoal, julgue o próximo item.


Considerando um colaborador que não deseja ser desenvolvido, mesmo em ambiente favorável ao desenvolvimento, as ações em relação a ele serão pouco efetivas.

Alternativas
Comentários
  • Considerando um colaborador que não deseja ser desenvolvido, mesmo em ambiente favorável ao desenvolvimento, as ações em relação a ele serão pouco efetivas.

    Tipo de treinamento e desenvolvimento de pessoas.

    Motivacional: trata-se do desenvolvimento de pessoas no qual — de tempos em tempos — as organizações precisam investir, pois é a partir de uma equipe constantemente motivada que se consegue alcançar aos resultados queridos, assim como o sucesso que a empresa busca em seu mercado de atuação.

    A cada mês ou a cada bimestre, delinear (idealizar) treinamentos motivacionais, dado que por meio deles consiga-se entusiasmar o comprometimento, a subida da produtividade, um ambiente sintônico, (harmônico) o aumento da produtividade do profissional, entre muitos outros pontos cruciais, de modo que a empresa como um todo se mantenha em constante giro de crescimento.


ID
5568616
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de desenvolvimento e treinamento de pessoal, julgue o próximo item.


A avaliação do treinamento é uma etapa constante em que deve ser observado se houve resultados práticos nas equipes em que foi aplicado e se há a necessidade de um novo treinamento.

Alternativas
Comentários
  • A avaliação do treinamento é uma etapa constante em que deve ser observado se houve resultados práticos nas equipes em que foi aplicado e se há a necessidade de um novo treinamento.

    ►o treinamento é um processo cíclico. (constante, intermitente, periódico) Ele ( O Treinamento e Desenvolvimento) desenvolve atributos no RH habilitando às pessoas a serem mais produtivas fazendo com que estas contribuam melhor para o alcance dos objetivos organizacionais. O objetivo deste é aumentar a produtividade dos indivíduos em seus cargos persuadindo seus comportamentos. Ensinará novas habilidades básicas de que necessitam para desempenhar seus cargos.

    As competências disponíveis para as quais serão aplicadas a qualquer momento na organização, mensurarão ou não se as pessoas a elas expostas chegaram à competência desejada e se o custo do investimento fora vantajoso.

    Avaliação: verificação dos resultados obtidos com o treinamento. 1-Monitoração do processo 2-Avaliação e medição de resultados 3-Comparação da situação atual coma situação anterior 4-Análise do custo/benefício

    Fonte: Qconcursos.

  • GAB CERTO

    CONCEITOS

    1. Treinamento é o processo de desenvolver qualidades nos recursos humanos para habilitá-los a serem mais produtivos e contribuir melhor para o alcance dos objetivos organizacionais. O propósito do treinamento é aumentar a produtividade dos indivíduos em seus cargos influenciando seus comportamentos.
    2. Treinamento é o processo de ensinar aos novos empregados as habilidades básicas de que necessitam para desempenhar seus cargos.
    3. Treinamento é o processo sistemático de alterar o comportamento dos empregados na direção do alcance dos objetivos organizacionais. O treinamento está relacionado com as atuais habilidades e capacidades exigidas pelo cargo.
    4. Treinamento é o processo educacional de curto prazo E constante e aplicado de maneira sistemática e organizada, pelo qual as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e competências em função de objetivos previamente definidos.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5568619
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito da gestão e mapeamento de competências, julgue o seguinte item.


As competências comportamentais são importantes tanto quanto as competências técnicas, não havendo a relação de superioridade entre elas.

Alternativas
Comentários
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre as classificações das competências. Em relação ao que se afirma, julguemos a afirmativa.

    A disciplina de Gestão de Pessoas apresenta algumas classificações para as competências humanas, ou individuais. As competências humanas podem ser:

    • Técnicas: são aquelas baseadas no conhecimento adquirido na formação profissional adequada à função exercida e constantemente atualizada. Para Ribas e Salim (2013) são aquelas relacionadas ao domínio de métodos e ferramentas específicas para determinada área de trabalho.

    • Comportamentais: são as competências baseadas nas habilidades sociais que exigem determinados comportamentos, considerados adequados, para lidar com as situações diárias

    • Transversais: são aquelas comuns a um grupo de pessoas na organização. São consideradas transversais por terem a capacidade de perpassar os diferentes graus de formação ou especificações da atividades desempenhadas pelos indivíduos.

    • Interpessoais: estão relacionadas à capacidade de lidar de modo eficaz com outras pessoas de forma adequada, segundo as necessidades de cada um e, claro, às exigências da situação envolvida.

    • Gerenciais: são as competências relacionadas aos gestores. São entendidas como a capacidade de mobilizar os mais diversos recursos cognitivos para enfrentar e solucionar as situações ou problemas relacionados à gestão da organização, bem como para a entrega dos resultados esperados de cada um dos colaboradores; em suma, são voltadas para o alcance dos objetivos organizacionais.

    Vale deixar bem claro que não há hierarquia entre as competências descritas acima.

    Concluímos que a afirmativa está correta no que afirma.

    GABARITO: CERTO

    Fontes:

    DURAN, C. Gestão de Pessoas. Salvador: Juspodivm, 2016.

    RIBAS, A., SALIM, C. Gestão de Pessoas para Concursos. Brasília: Alumnus, 2013.

  • GAB CERTO

    O mapeamento e a mensuração por competências são a base de toda a gestão por competências. Por meio das atividades que o cargo executa no dia a dia, é realizado o mapeamento das competências técnicas e comportamentais (CHA) para cada uma das atividades. Depois disso, é feita a mensuração do grau ideal para o cargo, isto é, o quanto o cargo precisa de cada uma das competências para atingir os objetivos da empresa. O resultado do mapeamento e mensuração é a identificação do perfil comportamental e técnico ideal para cada cargo ou função.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5568622
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito da gestão e mapeamento de competências, julgue o seguinte item.


Uma das vantagens de mapear competências é a identificação das necessidades de desenvolvimento interno, sendo possível corrigir processos para que se tornem mais eficazes.

Alternativas
Comentários
  • Livro Ribas:

    Algumas bancas cobram outro tipo de Método de Gestão de Competências, denominado Gestão de Competências por Processos (GCP), baseada na proposta de Cardoso (2004), que toma como referência básica os processos produtivos devidamente mapeados.

  • GAB CERTO

    São benefícios do mapeamento de competências:

    1. Melhor conhecimento sobre o perfil de cada empregado;
    2. Treinamentos mais eficientes;
    3. Promoções mais acertadas;
    4. Otimizações dos processos de recursos humanos;
    5. Definições adequadas de competências, habilidades e atitudes de cada cargo;
    6. Melhora dos resultados etc.

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)


ID
5568625
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito da gestão e mapeamento de competências, julgue o seguinte item.

A gestão de competências deve ocorrer de maneira sistemática (e cíclica) e se apresenta em fases subsequentes, a saber: mapeamento de competências; captação de competências; formulação da estratégia organizacional; acompanhamento e avaliação; e, retribuição.


Alternativas
Comentários
  • i) formulação da estratégia organizacional

    - definir missão, visão, objetivos estratégicos

    - estabelecer indicadores de desempenho e metas

    ii) diagnóstico de competências

    - identificar as competências necessárias

    - inventariar as competências existentes

    - mapear o gap de competências e planejar a captação e/ou o desenvolvimento

    iii) captação de competências

    - selecionar competências externas

    - admitir, alocar e integrar

    iii) desenvolvimento de competências

    - definir mecanismo de desenvolvimento

    - disponibilizar e orientar o aproveitamento

    iv) acompanhamento e avaliação

    - acompanhar e apurar os resultados alcançados

    - comparar resultados alcançados com resultados esperados

    v) retribuição

    - reconhecer e premiar o bom desempenho

    - remunerar por competências

  • A gestão de competências deve ocorrer de maneira sistemática (e cíclica) e se apresenta em fases subsequentes, a saber: mapeamento de competências; captação de competências; formulação da estratégia organizacional, acompanhamento e avaliação; e, retribuição. Resposta: Errado.

    A gestão por competência precisa ser gerenciada de forma que se atinjam os resultados esperados, o que envolve várias etapas, conforme abaixo:

    1º Fase: formular a estratégia da organização (missão, visão, objetivos organizacionais).

    2º Fase: desenvolver indicadores de desempenho (ações concretas) para avaliar o profissional.

    3º Fase: identificar as competências necessárias.

    4º Fase: identificar as competências disponíveis.

    5º Fase: planejar ações de captação (recrutamento e seleção) e desenvolver competências (movimentação interna e capacitação) para minimizar as lacunas.

    6º Fase: acompanhar a avaliação de desempenho com base nos indicadores de desempenho.

  • Errada.

    Etapas da Gestão de Competências de acordo com Carbone:

    1° - Formulação da estratégia.

    2° - Mapeamento das competências. ---------> Ele vem depois da formulação, por isso marquei também errado.

    3° - Desenvolvimento e captação das competências.

    4° - Avaliação.

    BONS ESTUDOS!! Já cheguei no objetivo? NÃO. Então, vou continuar no treino rsrs!! Saúde a nós da caminhada!!

  • GAB ERRADO

    Etapas da gestão de competências:

    1. Formulação da estratégia organizacional; 
    2. Definição dos indicadores de desempenho;
    3. Definição das metas;
    4. Mapeamento das competências (lacunas/gaps); 
    5. Planejamento das ações de gestão de pessoas e sua implementação;
    6. Feedback (retroação).

    FONTE: MEUS RESUMOS

    OBS: VENDO MEUS RESUMOS (Whatsapp: 87996271319)

  • Etapas da Gestão por competências

    1° - Formulação de ESTRATÉGIAS

    2° - Definir INDICADORES

    3° - Definir METAS

    4° - Mapeamento de COMPETÊNCIAS

    5° - PLANO de AÇÃO da GP

    6° - FEEDBACK


ID
5568628
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito da gestão e mapeamento de competências, julgue o seguinte item.


A primeira etapa do mapeamento de competências é a coleta de dados com pessoas chave da organização visando levantar as competências organizacionais e profissionais do campo institucional.

Alternativas
Comentários
  • A primeira etapa do mapeamento de competências é a coleta de dados com pessoas chave da organização visando levantar as competências organizacionais e profissionais do campo institucional. Resposta: Errado.

    Não se pode classificar como primeira etapa, mas uma delas!

    As ferramentas gerenciais utilizadas para mapeamento de competências necessárias são:

    • Análise documental (análise da missão, da visão de futuro e objetivos organizacionais);
    • Entrevista (conversa individual com diretores, gestores, supervisores);
    • Grupo focal (entrevista coletiva entre os níveis estratégicos, táticos e operacionais);
    • Observação (verificar como o trabalho é feito);
    • Questionário (preenchimento de um formulário em qualquer um dos níveis).

    As ferramentas gerenciais utilizadas para mapeamento de competências disponíveis são:

    • Testes;
    • Simulações; e,
    • Avaliação de desempenho na modalidade 360 graus.
  • as etapas de um mapeamento de competências.

    1. Identificar as competências necessárias. A etapa de identificação das competências necessárias deve iniciar o processo. ...
    2. Realizar o inventário das competências existentes. ...
    3. Identificar as lacunas existentes. ...
    4. Elaborar um plano de capacitação.

  • Etapas de Gestão por Competências:

    1. Conhecer os objetivos estratégicos ( missão, visão, valores e objetivos)
    2. Mapeamento de competências ( diagnósticos)
    3. Identificação de lacuna de competências ( Gap)
    4. Gerenciamento da lacuna
    5. Plano de desenvolvimento de competências ( sustentabilidade)

    Fonte: Prof. Kátia Lima do GranCurso


ID
5568631
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito da gestão e mapeamento de competências, julgue o seguinte item.


O levantamento de dados no mapeamento de competências deve se realizar por critérios de pesquisa objetiva: como entrevista e questionário; métodos subjetivos, como grupos focais ou observação, devem ser evitados em função do efeito Halo.

Alternativas
Comentários
  • Errada.

    Livro Ribas:

    Para a realização do mapeamento de competências, alguns métodos e técnicas podem ser utilizados:

    • Análise documental: análise dos documentos que compõem o planejamento estratégico da organização.
    • Entrevista
    • Grupo focal: quando nem o pesquisador nem os profissionais, objetos do estudo, dispõem de tempo para entrevistas individuais, alternativa é realizar uma entrevista coletiva, também denominada grupo focal.
    • Observação: constitui um exame detalhado das competências relevantes ao trabalho de indivíduos e equipes.
    • Questionário: técnica de pesquisa mais utilizada para realizar o mapeamento de competências relevantes a determinado contexto ou estratégia organizacional.
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre o mapeamento de competências. Neste caso, julguemos a afirmativa apresentada.

    Consoante a lição de Andreia Ribas (2013), o mapeamento e mensuração por competências é a base de toda a gestão por competências. O resultado do mapeamento e mensuração é a identificação do perfil comportamental e técnico ideal para cada cargo ou função.

    Instrumentos utilizados para mapeamento das competências, segundo Ribas (2013, p.103, 104):

    • Análise documental: análise dos documentos que compõem o planejamento estratégico da organização (missão, visão de futuro, objetivos organizacionais etc.)

    • Entrevista: é utilizada para analisar a percepção dos entrevistados com os dados apurados na análise documental, visando identificar as competências relevantes à organização.

    • Grupo focal: quando nem o pesquisador nem os profissionais, objetos do estudo, dispõem de tempo para entrevistas individuais, alternativa é realizar uma entrevista coletiva, também denominada grupo focal (o entrevistador atua como moderador, estimulando e coordenando a discussão dos participantes).

    • Observação: constitui um exame detalhado das competências relevantes ao trabalho de indivíduos e equipes.

    • Questionário: técnica de pesquisa mais utilizada para realizar o mapeamento de competências relevantes a determinado contexto ou estratégia organizacional.

    Logo, podemos dizer que:

    • O levantamento de dados no mapeamento de competências deve se realizar por critérios de pesquisa objetiva: como entrevista e questionário; métodos subjetivos, como grupos focais ou observação, devem ser evitados em função do efeito Halo.

    Tendo visto o assunto, podemos concluir que a assertiva está incorreta.

    GABARITO: ERRADO

    Fonte:

    RIBAS, Andreia., SALIM, Cassiano. Gestão de Pessoas para Concursos. Alumnus, 2013.


ID
5568634
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de gestão estratégica de pessoas (RH 4.0), julgue o seguinte item.


A qualidade do trabalho desempenhado pelo colaborador e da motivação em relação à empresa é impactada de forma positiva quando as metas da gestão estratégica são comunicadas de maneira a não restar dúvidas.

Alternativas

ID
5568637
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de gestão estratégica de pessoas (RH 4.0), julgue o seguinte item.


Um dos desafios da gestão estratégica é comunicar de maneira clara e objetiva as necessidades da empresa aos colaboradores, garantindo um trabalho coordenado dos setores em busca dos objetivos organizacionais.

Alternativas
Comentários
  • A respeito de gestão estratégica de pessoas (RH 4.0), julgue o seguinte item.

    Um dos desafios da gestão estratégica é comunicar de maneira clara e objetiva as necessidades da empresa aos colaboradores, garantindo um trabalho coordenado dos setores em busca dos objetivos organizacionais.

    ►A aplicação dos conhecimentos no desenvolvimento organizacional, das ciências comportamentais, visa a longo prazo poder melhorar a capacidade da organização de se confrontar com as mudanças no ambiente externo e aumentar as habilidades na solução de problemas.

    A aplicação desse desenvolvimento será com o propósito de melhorar a eficácia da organização. O DO. muda atitudes, valores e crenças dos funcionários: a fim de que eles próprios possam discernir e implementar as mudanças — sejam técnicas, procedurais (relativo ao procedimento (método ou processo); procedimental.), comportamentais, estruturais... — necessárias para o melhor funcionamento da organização.

    Fonte: Qconcursos


ID
5568640
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de gestão estratégica de pessoas (RH 4.0), julgue o seguinte item.


A denominação RH 4.0 foi dada por Klaus Schwab sob o argumento de que o alicerce do setor se dá por meio de 4 funções básicas: seleção; treinamento; gestão do desempenho; e, gestão de cultura organizacional.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    O RH 4.0 é assim denominado devido ao efeito da quarta revolução industrial.

  • O Rh 4.0 nada mais é que uma definição da relação de gestão de pessoas com a quarta revolução (tecnologia).

  • A indústria 4.0 se caracteriza pela aplicação de tecnologias e sistemas digitais em processos variados. Esse processo também é referenciado como a Quarta Revolução Industrial.

    Apesar de ser um conceito que nasceu nas indústrias, ele impacta diretamente o desempenho de atividades de profissionais dos mais variados setores, sobretudo profissionais de RH.

    A aplicação de tecnologias em processos de gestão de colaboradores é um passo importante para tornar o departamento de RH mais estratégico e menos operacional, oferecendo um diferencial competitivo para qualquer empresa.


ID
5568643
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de gestão estratégica de pessoas (RH 4.0), julgue o seguinte item.


O RH 4.0 é efeito da quarta revolução industrial que traz consigo a inserção de novas tecnologias no mundo fabril. Sua principal característica é o incremento de tecnologias inteligentes para otimizar o registro de dados dos funcionários e a gestão da folha de pagamento.





Alternativas
Comentários
  • O RH 4.0 é efeito da quarta revolução industrial que traz consigo a inserção de novas tecnologias no mundo fabril. Sua principal característica é o incremento de tecnologias inteligentes para otimizar o registro de dados dos funcionários e a gestão da folha de pagamento. Resposta: Errado.

    O RH 4.0 é a resposta do segmento de recursos humanos àquela que é considerada a quarta revolução industrial: a da tecnologia. Ele, agora, soma as suas responsabilidades, além das ações mais tradicionais como o pagamento de salários e benefícios, à atração e retenção de talentos e o engajamento de funcionários.

    Além da tecnologia, a era 4.0 posiciona a centralidade no cliente com o intuito de despertar nele experiências que podem gerar uma conexão a longo prazo e conquistar a fidelização que toda empresa almeja.

    Fonte: https://impulse.net.br/rh-4-0/

  • ERRADO.

    O R.H 4.0 é fruto da gestão estratégica de pessoas. Não se trata de atividades mecanicistas, mas sim do contínuo desenvolvimento e aprimoramento dos colaborados, com atribuições e responsabilidades mais complexas, em virtude do desenvolvimento individual do colaborador.

    Portanto, o R.H 4.0 (gestão estratégica de pessoas) é a inserção do colaborador como peça chave de desenvolvimento organizacional, sendo inovador em cenários altamente mutáveis e fornecendo vantagem competitiva para a organização.


ID
5568646
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

A respeito de gestão estratégica de pessoas (RH 4.0), julgue o seguinte item.


A gestão estratégica de pessoas busca alinhar as capacidades dos colaboradores de forma que auxiliem efetivamente nos objetivos da empresa.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: CERTO

    A gestão estratégia de pessoas ou RH 4.0, tem como objetivo precípuo alinhar as políticas e práticas de gestão de pessoas aos objetivos estratégicos da organização, atendendo simultaneamente aos objetivos estratégicos da organização e aos objetivos das pessoas. 

  • A Gestão de Pessoas é a função gerencial que visa coordenar e direcionar os colaboradores da organização, de forma que tanto seus objetivos pessoais quanto os objetivos gerais da organização sejam atendidos. Como as pessoas são fatores críticos de sucesso nas organizações, afinal, elas são responsabilizadas pelas decisões tomadas e pelos processos executados, um dos pilares da Gestão Estratégica de Pessoas é alinhar as competências, isto é, o conjunto de habilidades, conhecimentos e atitudes para gerar eficiência e eficácia na organização.

    Em termos da Indústria 4.0, que enfatiza a automação e a tecnologia no ambiente empresarial, as competências dos colaboradores também deverão ser adaptadas a essa nova realidade, pois, do contrário, ficarão obsoletas, dificultando que os objetivos empresariais sejam alcançados.

    Portanto, item correto.


ID
5568649
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à qualidade de vida no trabalho, julgue o seguinte item.


Os programas de qualidade de vida no trabalho não apresentam massiva aceitação por parte da gestão empresarial, visto que estimulam a preocupação com o bem-estar do trabalhador (valores humanísticos e ambientais), contudo apresentam a contrapartida de redução da eficiência e eficácia produtiva.

Alternativas
Comentários
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre o que está envolvido no conceito de Qualidade de Vida no Trabalho. Neste caso, julguemos a afirmativa como certa ou errada.

    A QVT surge com a preocupação com o bem-estar e a saúde dos colaboradores das organizações no desempenho de suas funções. Qual o objetivo da QVT mesmo?

    Consoante a lição do professor Chiavenato (2014), a QVT assimila duas posições antagônicas:

    • de um lado, a reivindicação dos colaboradores quanto ao bem-estar e à satisfação no trabalho;

    • de outro, o interesse das organizações quanto aos seus efeitos positivos e potenciadores sobre a produtividade e a qualidade no trabalho.

    Veja que as organizações têm muito a ganhar com os programas de QVT. Uma organização que não valoriza seus funcionários, colabores, como preferir chamar, não obtém o melhor resultado que eles podem gerar. Na verdade, impede que eles deem o máximo que podem. Uma organização que não entende a necessidade dos programas de QVT acaba afastando seu capital intelectual, seu principal ativo, de modo que ele tende a ser engolida por aqueles concorrentes que entendem a importância da QVT.

    Os programas de QVT podem implicar, na verdade (opondo-se ao que a banca afirmou), em aumento da eficiência e eficácia no desempenho das atividades dos colaboradores

    Podemos dizer, portanto, que a assertiva está incorreta.

    GABARITO: ERRADO

    Fonte:

    CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas, o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

  • ERRADO

    No passado não apresentava massiva aceitação nas organizações, pois a pessoa era vista apenas como operário. Hoje, há grande preocupação das organizações, ate mesmo pelo fato de serem as pessoas consideradas colaboradores e não meros operários, como no passado.

    Isso no âmbito do setor privado, no setor público ninguém está nem aí para o servidor ou empregado público, se adoecer ou morrer ou ir trabalhar dá no mesmo. O sistema vai ter que girar com ou sem ele.

  • Se levar para o lado pessoal você erra a questão!


ID
5568652
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à qualidade de vida no trabalho, julgue o seguinte item.


A escolha da profissão é um dos fatores que afetam a qualidade de vida.

Alternativas
Comentários
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre o que está envolvido no conceito de qualidade de vida.

    Tentemos imaginar o seguinte cenário: acordar todos os dias às 05h da manhã para estar no trabalho às 08h. Sair do trabalho às 18h para chegar em casa, se tudo ocorrer bem, por volta das 20h. Sendo que a natureza do trabalho é difícil, pouco valorizada pelos empregadores e pelos clientes. O cansaço parece tomar conta do corpo e da mente, de repente se passou uma parte da vida que não voltará mais, as contas, bem verdade, foram pagas, mas e a saúde? Lazer? Diversão? Família? Amigos? Você? Gostar do que faz não é suficiente, a vida é mais do que isso.

    Passamos boa parte do nosso dia no trabalho (pelo menos 8h na maioria dos casos) e outra parte entre ele e nossa casa, e isso afeta e muito a qualidade de vida de cada um.

    A verdade é que algumas profissões são subvalorizadas, e isso impacta diretamente na qualidade de vida do indivíduo. Conforme Chiavenato (2014),  A qualidade de vida inclui projetos de saúde, atendimento psicossocial, cooperativas de consumo e atividades sociais, esportivas e culturais.

    Em relação à qualidade de vida no trabalho (QVT), o professor Chiavenato (2014, p.420) ainda nos mostra que a" QVT é um construto complexo e multidisciplinar que envolve uma constelação de fatores", tais como:

    • Satisfação com o trabalho executado.
    • Possibilidades de futuro na organização.
    • Reconhecimento pelos resultados alcançados.
    • Salário percebido.
    • Benefícios auferidos.
    • Relacionamento humano na equipe e na organização.
    • Ambiente psicológico e físico de trabalho.
    • Liberdade de atuar e a responsabilidade de tomar decisões.
    • Possibilidades de estar engajado e de participar ativamente.

    Podemos dizer, então, que a afirmativa está correta.

    GABARITO: CERTO

    Fonte:

    CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas, o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

  • CERTO

    A profissão que o indivíduo escolhe ou "a que a vida escolhe para ele" vai influenciar diretamente, positiva ou negativamente, em sua qualidade de vida.


ID
5568655
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à qualidade de vida no trabalho, julgue o seguinte item.


A empresa pode aumentar a qualidade de vida dos colaboradores melhorando as condições físicas, psicológicas e sociais do ambiente de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT). Julguemos a afirmativa correta.

    Para Nadler e Lawler, como apresenta Chiavenato (2014), a QVT está fundamentada em quatro aspectos:

    • 1. Participação dos funcionários: nas decisões que os afetam.

    • 2. Reestruturação do trabalho: pelo enriquecimento de tarefas e da adoção de grupos autônomos de trabalho.

    • 3. Inovação no sistema de recompensas: para influenciar o clima organizacional.

    • 4. Melhora no ambiente de trabalho: quanto a condições físicas e psicológicas e flexibilidade no horário e local de trabalho.

    Podemos dizer que a assertiva está correta.

    GABARITO: CERTO

    Fontes:

    CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas, o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

    NADLER, D.A.; LAWLER III, E.E. Quality of work life: perspectives and directions. Organiz Dynamics, inverno 1983

  • CERTO

    Certamente são ações que, praticadas pelas organizações, representam uma grande melhoria na qualidade de vida de seus colaboradores.


ID
5568658
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Gestão de Pessoas
Assuntos

Em relação à qualidade de vida no trabalho, julgue o seguinte item.


Um programa voltado à qualidade de vida no trabalho atenta para distintas dimensões como: compensação justa e adequada; oportunidade de crescimento e segurança; condições de trabalho; constitucionalismo; integração social.

Alternativas
Comentários
  • Para que a questão em apreço seja respondida corretamente, é preciso que tenhamos conhecimentos sobre a Qualidade de Vida no Trabalho (QVT). Neste caso, devemos saber quais são os fatores que afetam a QVT.

    O modelo de QVT de Walton, segundo Chiavenato (2014, p.421 e 422) existem oito fatores que afetam a QVT, sendo eles:

    • 1. Compensação justa e adequada: a justiça distributiva de compensação depende da adequação da remuneração ao trabalho que a pessoa realiza, da equidade interna (equilíbrio entre as remunerações na organização) e da equidade externa (equilíbrio com as remunerações do mercado de trabalho).

    • 2. Condições de segurança e saúde no trabalho: envolvendo as dimensões jornada de trabalho e ambiente físico adequado à saúde e ao bem-estar da pessoa.

    • 3. Utilização e desenvolvimento de capacidades: proporcionar oportunidades de satisfazer as necessidades de utilização de habilidades e conhecimentos do trabalhador, desenvolver autonomia, autocontrole e de obter informações sobre o processo total do trabalho, bem como retroinformação quanto ao desempenho.

    • 4. Oportunidades de crescimento contínuo e segurança: no sentido de proporcionar possibilidades de carreira na organização, crescimento e desenvolvimento pessoal e segurança no emprego de forma duradoura.

    • 5. Integração social na organização: eliminação de barreiras hierárquicas marcantes, apoio mútuo, franqueza interpessoal e ausência de preconceito.

    • 6. Constitucionalismo: estabelecimento de normas e regras da organização, direitos e deveres do trabalhador, recursos contra decisões arbitrárias e um clima democrático na organização.

    • 7. Trabalho e espaço total de vida: o trabalho não deve absorver todo o tempo e a energia do trabalhador em detrimento da vida familiar e particular, de lazer e atividades comunitárias.

    • 8. Relevância social da vida no trabalho: o trabalho deve ser uma atividade social que traga orgulho para a pessoa em participar de uma organização. A organização deve ter uma atuação e uma imagem perante a sociedade, responsabilidade social, responsabilidade pelos produtos e serviços oferecidos, práticas de emprego, regras bem definidas de funcionamento e administração eficiente.

    Podemos concluir, portanto, que a afirmativa está correta.

    GABARITO: CERTO

    Fontes:

    CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas, o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 4.ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

    WALTON, R. Quality of working life: what is it? Sloan Management Rev., v. 15, n. 1, p. 11-21, 1973.


ID
5568661
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Sobre as leis e normas trabalhistas, julgue o seguinte item. 


As normas regulamentadoras são dispositivos legais que alteram temporariamente algum artigo da CLT (Consolidações das Leis do Trabalho). 

Alternativas
Comentários
  • GAB. E

    As normas regulamentadoras são dispositivos legais que alteram temporariamente algum artigo da CLT (Consolidações das Leis do Trabalho). 

    As Normas Regulamentadoras, ou as famosas NRs, são um conjunto de requisitos e procedimentos relativos à segurança e medicina do trabalho.

    São de observância obrigatória às empresas privadas, públicas e órgãos do governo que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • ERRADO

    As NR's são editadas por meio de Portarias do Poder Executivo. Só por esse detalhe já é possível resolver a questão, uma vez que Portaria não tem força para alterar uma Lei em sentido estrito, como é o caso da CLT.

    Em verdade, as NR's complementam a CLT em matéria de saúde e segurança do trabalho, dando densidade necessária a essa temática. Referências às NR's podem ser encontradas, especialmente, nos artigos 155 a 157 da CLT.

  • As Normas regulamentadoras do trabalho são instrumentos legais, destinados ao condicionamento de atividades laborais em setores específicos ou serviços que necessitem de maior atenção, devido a alta probabilidade de exposição aos riscos ocupacionais.


ID
5568664
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Sobre as leis e normas trabalhistas, julgue o seguinte item. 


O programa de prevenção de riscos ambientais (PPRA) possui por objetivo identificar e prevenir os riscos ligados ao ambiente de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • GAB. C

    O PPRA, Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, tem por objetivo estabelecer medidas que visem a eliminação, redução ou controle desses riscos em prol da preservação da integridade física e mental do trabalhador. A NR-9 determina a obrigatoriedade de elaboração e implementação do PPRA por todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!


ID
5568667
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Sobre as leis e normas trabalhistas, julgue o seguinte item. 


O PCMSO é um sistema de envio e unificação de informações do governo.

Alternativas
Comentários
  • Nossa que questão boba, aff!

    Gab. E

    PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), é uma importante ferramenta para a preservação da saúde dos colaboradores de uma empresa. As corporações estão buscando se adequar a essas regras para evitar acidentes de trabalho que podem levar a processos judiciais.

    A cada dia produtivo, um degrau subido. HCCB ®

    CONSTÂNCIA!!

  • PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)

    Art. 168 - Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho:


ID
5568670
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Sobre as leis e normas trabalhistas, julgue o seguinte item. 


O FGTS é um valor pago pela empresa e não deve ser descontado do colaborador.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 8.036, DE 11 DE MAIO DE 1990 (Dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá outras providências) . ................................................................................................................................................................. Art. 15. Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965. ........." ............................................................................................................................... CLT: Art. 462 - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo.
  • Art. 15. Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os   e   e a gratificação de Natal a que se refere a  , com as modificações da   

  • O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) é um fundo criado pelo governo federal para formar uma reserva de dinheiro para o trabalhador. O depósito é feito todo mês pela empresa e equivale a 8% do salário. Não há desconto no contracheque do trabalhador.


ID
5568673
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Julgue o item a respeito de férias, sob a ótica da Lei n° 13.467/2017.


Pode ser fracionada em até três períodos, sendo um de, no mínimo, quatorze dias corridos e os outros dois períodos de, no mínimo, cinco dias corridos. 

Alternativas
Comentários
  • Art. 134, § 1º, CLT.

    [...].

    Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.

    (Redação dada pela Lei nº 13.467, de2017)

  • GABARITO: CERTO

    Art. 134, § 1o Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um.

  • Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo.  


ID
5568676
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Julgue o item a respeito de férias, sob a ótica da Lei n° 13.467/2017.


Há a possibilidade de fracionar as férias para os maiores de cinquenta anos e menores de dezoito anos.

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses

    subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.

    [...].

    § 2º - Aos menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de 50 (cinqüenta) anos de idade,as férias serão sempre concedidas de uma só vez. (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977) REvogado pela 13.467.

  • Trabalhador pode ter férias fracionadas em até três períodos. O fracionamento passa a ser possível, inclusive, para menores de 18 e maiores de 50 anos, bem como aos empregados contratados para trabalhar em regime de tempo parcial.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 134, § 2o (Revogado).                (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)

  • Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito. 

    § 1   Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão ser usufruídas em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a quatorze dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a cinco dias corridos, cada um

    § 3   É vedado o início das férias no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado.  

  • Com a reforma promovida na CLT pela, passou-se a ter a possibilidade de fracionamento de férias para esses trabalhadores. Pois a redação antiga vedava tal possibilidade, uma vez que só poderiam gozar as férias de uma só vez.


ID
5568679
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
FUNPRESP-JUD
Ano
2021
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Julgue o item a respeito de férias, sob a ótica da Lei n° 13.467/2017.


O colaborador com regime de contrato intermitente possui direito a férias.

Alternativas
Comentários
  • Art. 452-A, CLT.

    § 6º - Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato das seguintes parcelas:

    [...].

    II - férias proporcionais com acréscimo de um terço;

  • Artigo 452-A , § 9 (CLT) o A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador. 

  • GABARITO: CERTO

    Art. 452-A, § 6o Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento imediato das seguintes parcelas: 

    II - férias proporcionais com acréscimo de um terço;

  • A cada 12 meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos meses subsequentes, um mês de ferias(...)

    Art.452-A, §9º

  • O direito à férias é constitucional (CF/88):

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

  • Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função em contrato intermitente ou não.                 

    § 1  O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de antecedência

    § 2  Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa.                   

    § 3  A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho intermitente. 

    § 4   Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo, pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração que seria devida, permitida a compensação em igual prazo.

    § 5   O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o trabalhador prestar serviços a outros contratantes.

    .

    .

    .

    .

    § 9   A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador

  • Gabarito:"Certo"

    • CLT, art. 452-A,§ 9º. A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo empregador
  • Colaborador kkkkk