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Prova UECE-CEV - 2017 - SEAS - CE - Assistente Social / Pedagogo / Psicólogo


ID
2507557
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito à Ação Popular, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

  •  

    A)  Art. 1º da  Lei 4.717/1965: Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista (Constituição, art. 141, § 38), de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos.

    Cidadão =  § 3º A prova da cidadania, para ingresso em juízo, será feita com o título eleitoral, ou com documento que a ele corresponda.

    B) Art. 5º LXXIII da Constituição Federal - CF (já mencionado).

    C) Art. 5º LXXII da CF- conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

    D) LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;

     

  • Lei nº 4.717 de 29 de Junho de 1965

    Regula a ação popular.

    Art. 1º Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades de economia mista ( Constituição, art. 141, § 38 ), de sociedades mútuas de seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de cinqüenta por cento do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres públicos.

    Papa Mike!!!

  • Correta, B

    Ação Popular


    CF - Art.5 - LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.


    - Em regra é gratuita, se comprovada a má-fé terá custas a pagar e honorários de sucumbência.


    - Apenas o cidadão (tem que estar com os direitos políticos em dia) pode propor ação popular. (Lembrem-se que, qualquer cidadadão é diferente de qualquer pessoa).

  • LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência;

  • a) qualquer pessoa é parte legítima para propor ação popular. ERRADO

    Qualquer cidadão é parte legítima. Desde que esteja em pleno gozo dos seus direitos políticos. A comprovação da cidadania é feita com a apresentação do título eleitoral.
    CF, Art 5º LXXIII +  Lei 4.717, Art. 1º § 3º

    b) fica seu autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.  CORRETA
    CF, Art. 5º, LXXIII 

    c) visa assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público. ERRADA
    O remédio constitucional cabível nesse caso é o Habeas Data
    CF, art. 5º LXXII

    d) será concedida sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. ERRADA
    Trata-se de hipótese que autoriza a impetração de Mandado de Injunção.
    CF, Art. 5º, LXXI

     

    Bons estudos!

  • A ação popular tem como objetivo a defesa de direitos difusos (patrimônio público histórico e cultural, o meio ambiente e a moralidade administrativa). Vejamos o art. 5º, LXXIII, Constituição Federal:

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    a) ERRADO. Qualquer CIDADÃO é parte legítima para propor ação popular. (art. 5º, LXXIII, Constituição Federal)

    b) CORRETO. Salvo comprovada má-fé, o autor é isento de custas judiciais e ônus de sucumbência. (art. 5º, LXXIII, Constituição Federal)

    c) ERRADO. Este é o conceito de habeas data. O habeas data tem como objetivo garantir ao impetrante (=autor) o conhecimento e/ou retificação de informações pessoais que estejam em registros ou dados de entes do Governo ou que tenham caráter público. Vejamos o art. 5º, LXXII, da CF:

    [...] LXXII - conceder-se-á habeas data: [...]

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.

    d) ERRADO. Esse é o conceito de mandado de injunção. O mandado de injunção é o instituto constitucional utilizado para defesa de direitos/ liberdades constitucionais/ prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania quando não existir uma norma que torne esse direitos/liberdades/prerrogativas viáveis. Vejamos o art. 5º, LXXI da Constituição Federal:

    [...] LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    GABARITO: LETRA “B”

  • No que diz respeito à Ação Popular, é correto afirmar que

    A) qualquer pessoa é parte legítima para propor ação popular.

    CF Art. 5 - [...]

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular [...]

    --------------------------------------------------------------

    B) fica seu autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.

    CF Art. 5 - [...]

    LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; [Gabarito]

    --------------------------------------------------------------

    C) visa assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público.

    CF Art. 5 - [...]

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    --------------------------------------------------------------

    D) será concedida sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.

    CF Art. 5 - [...]

    LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;


ID
2507560
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que concerne à nacionalidade, pode-se afirmar corretamente que

Alternativas
Comentários
  • § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

     

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa (Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

  • Gabarito letra a).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL, ARTIGO 12

     

     

    a) § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

     

     

    b) § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.

     

     

    c) § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: ("MP3.COM")

     

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República; ("P3")

     

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados; ("P3")

     

    III - de Presidente do Senado Federal; ("P3")

     

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; ("M")

     

    V - da carreira diplomática; ("C")

     

    VI - de oficial das Forças Armadas; ("O")

     

    VII - de Ministro de Estado da Defesa. ("M")

     

     

    d) § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

     

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

     

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira.

     

     

     

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  • a) CORRETO.a lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos na Constituição (§ 2º, art 12 CF)

     

    b) ERRADA. aos portugueses com residência temporária (PERMANENTE) no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na Constituição. (§ 1º, art 12 CF)

     

    c) ERRADA. é privativo de brasileiro nato o cargo de Ministro do Superior Tribunal de Justiça.  (O NATURALIZADO PODE TAMBÉM) (§ 3º, art 12 CF)

     

    d) ERRADA. será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade, no caso de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira.  (FALTOU O SALVO, ressaltando a possibilidade) (§ 4º, art 12 CF)

     

  • a) a lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos na Constituição. 

    CF, 12, §2º.

     

    b) aos portugueses com residência temporária no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na Constituição. 

    CF, 12, § 1º  Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.

     

    c) é privativo de brasileiro nato o cargo de Ministro do Superior Tribunal de Justiça

    CF, 12, § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: IV – de Ministro do STF;

     

    d) será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade, no caso de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira.  

    CF, 12, § § 4º – Será declarada a perda da nacionalidade do BRASILEIRO que:

    II – adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;

  • Se reconhecer a originária terá as duas. 

  • Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007)

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

    § 1º   Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional de Revisão nº 3, de 1994)

    § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

  • lei não poderá estabelecedistinção entre brasileiros natos e naturalizadossalvo nos casos previstos nesta Constituição...

     

    Sertão Brasil! 

     

    Força é honra! 

  • -----------------------------------------------

    B) aos portugueses com residência temporária no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na Constituição.

    Art. 12. São brasileiros:

    [...]

    § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.

    [...] 

    -----------------------------------------------

    C) é privativo de brasileiro nato o cargo de Ministro do Superior Tribunal de Justiça.

    Art. 12. São brasileiros:

    [...]

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da Carreira diplomática;

    VI - de Oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa (MP3.COM)

    [...]

    -----------------------------------------------

    D) será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que adquirir outra nacionalidade, no caso de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira.

    Art. 12. São brasileiros:

    [...]

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;  

    [...]

  • No que concerne à nacionalidade, pode-se afirmar corretamente que

    A) a lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos na Constituição.

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

    II - naturalizados:

    a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;

    b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 

    § 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição. 

    § 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição. [Gabarito]

    § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa 

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira;  

    b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; 

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos direitos de nacionalidade. Vejamos:

    A. CERTO.

    Art. 12, § 2º, CF. A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta Constituição.

    B. ERRADO.

    Art. 12, §1º, CF - Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.

    C. ERRADO.

    Art. 12, §3º, CF. São privativos de brasileiro nato os cargos:

    I - de Presidente e Vice-Presidente da República;

    II - de Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - de Presidente do Senado Federal;

    IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;

    V - da carreira diplomática;

    VI - de oficial das Forças Armadas.

    VII - de Ministro de Estado da Defesa. 

    Tal questão apresenta uma certa lógica que pode ser útil caso venhamos a esquecer dos cargos privativos de brasileiros natos.

    Precisamos pensar que, o cargo de Presidência da República e os demais que podem permitir que a presidência seja assumida, são, obviamente, privativos de brasileiros natos.

    Vice-Presidente, Presidente da Câmara, Presidente do Senado, e Ministro do STF, (pois, caso seja presidente de tal Corte, poderá, em uma situação excepcional, passar a ser o Chefe do Executivo), são todos exclusivos de brasileiros natos, porque não faria sentido que o Estado Brasileiro tivesse como autoridade maior um estrangeiro ou até mesmo um brasileiro naturalizado.

    Os demais cargos, estão diretamente relacionados à segurança nacional ou à representação internacional do Brasil. Cargos essenciais a qualquer nação, logo, o constituinte não iria arriscar-se e, portanto, tal exclusividade.

    D. ERRADO.

    Art. 12, §4º, CF. Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos:

    a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
2507563
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito à Ordem Social, assinale a opção que completa, correta e respectivamente, as lacunas do seguinte dispositivo legal:


“A ordem social tem como ____________¹ o(a) ____________², e como ____________³ o(a) ___________ 4”. 

Alternativas
Comentários
  • Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.

  • GABARITO: D

    Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre ordem social. 

    A– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa D.

    B– Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa D.

    C- Incorreta - Não é o que dispõe a Constituição sobre o tema, vide alternativa D.

    D- Correta - É o que dispõe a CRFB/88 em seu art. 193: " A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais".

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.


ID
2507566
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que tange à organização do Estado brasileiro, assinale a assertiva verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    § 1º Brasília é a Capital Federal.

    § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

     

    § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996)

  • a) Errada. A criação/transformação em Estado/reintegração ao Estado dos Territórios são reguladas por lei complementar, e não por lei ordinária própria.

    Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

    (...)

    § 2º - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei COMPLEMENTAR.

     

    b) Errada. Incorporação/subdivisão/desmembramento de Estados precisa de aprovação do CN, por lei complementar, e não decreto legislativo.

    Art. 18 (...) § 3º - Os ESTADOS podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de PLEBISCITO, e do Congresso Nacional, por lei COMPLEMENTAR.

    c) Correta:

    Art. 18 (...)

    § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de MUNICÍPIOS, far-se-ão por lei ESTADUAL, dentro do período determinado por lei COMPLEMENTAR FEDERAL, e dependerão de consulta prévia, mediante PLEBISCITO, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos ESTUDOS DE VIABILIDADE municipal, apresentados e publicados na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996) 

    d) Errada.  

    Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

    I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;

    II - recusar fé aos documentos públicos;

    III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

  • Correta, C

    a - errada - Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei ordinária própria. 

    CF - Art.18 - § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    b - errada - Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por decreto legislativo. 

    CF - Art.18 - § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    d - errada - É permitido à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si quando necessário.

    CF - Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

  • Gabarito Letra C

     

    Formação das unidades autônomas:

     

    Estados:

    1º) Plebiscito

    2º) Lei complementar aprovada pelo Congresso Nacional

     

    Municípios:

    1º) Estudo de viabilidade Municipal

    2º) Plebiscito

    3º) Lei estadual

    4º) aprovação no prazo que Lei complementar Federal definir

  • a) Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei ordinária própria. 

     b) Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por decreto legislativo. 

     c) A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. 

     d) É permitido à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si quando necessário.  

  • Ermesson, creio que há uma impropriedade no seu comentário. O correto é lei complementar, e não lei ordinária.
  • A questão exige conhecimento sobre organização do Estado e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei ordinária própria.

    Errado. Serão reguladas em lei complementar, nos termos do art. 18, §2º, CF: § 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

    b) Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por decreto legislativo.

    Errado. Depende de lei complementar, nos termos do art. 18, §3º, CF: § 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

    c) A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Aplicação do art.18, §4º, CF: § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.   

    d) É permitido à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si quando necessário.

    Errado. Exatamente o oposto: é proibido. Aplicação do art. 19, III, CF: Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

    Gabarito: C

  • GABARITO - C

    Criação de Estados - Lei complementar do CN + Plebiscito

    Criação de Municípios - Lei estadual dentro do período de lei complementar Federal + Plebiscito (Prévio ) + Estudo de viabilidade

    Criação de Regiões metropolitanas - Lei complementar do Estado ( Art. 25, § 3º )

    Criação de Distritos - Competência dos Municípios ( Art. 30, IV)


ID
2507569
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em relação à Administração Pública, assinale a opção que completa, correta e respectivamente, as lacunas dos seguintes dispositivos legais:


“Somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei _______________¹, neste último caso, definir as áreas de sua atuação”.


“As funções de confiança, exercidas ____________² por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”.

Alternativas
Comentários
  • Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;  (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

    XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

     

     

     

  • Correta, A

    Cargo em Comissão:
    podem ser exercídos por ''qualquer pessoa'', servdidor ou não.

    Função de Confiança: só pode ser exercída por servidor público EFETIVO

    Ambos são de:

    - livre nomeação e exoneração;
    - para as funções de direção, chefia e assessoramento.

  • kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk é muita preguiça do examinador gente!!!

  • A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 dispõe sobre Administração Pública.

    Análise das assertivas:

    Alternativa A - Correta! É o que dispõe a Constituição em seu art. 37: "A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:  (...) V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; (...) XIX - somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação, cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação; (...)".

    Alternativa B - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa C - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Alternativa D - Incorreta. Não é o que dispõe a CRFB/88 sobre o tema.

    Gabarito:

    O gabarito da questão, portanto, é a alternativa A.


ID
2507572
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Atente ao seguinte enunciado: “Trata-se de uma teoria amplamente difundida na doutrina e na prática dos direitos humanos, fundamenta tais direitos em uma ordem superior, universal, imutável e inderrogável”.


A teoria descrita no enunciado acima é a Teoria

Alternativas
Comentários
  • Corrente do Jusnaturalismo defende que o direito é independente da vontade humana, ele existe antes mesmo do homem e acima das leis do homem, para os jusnaturalistas o direito é algo natural e tem como pressupostos os valores do ser humano, e busca sempre um ideal de justiça.

    O direito natural é universal, imutável e inviolável, é a lei imposta pela natureza a todos aqueles que se encontram em um estado de natureza.

     

    https://duduhvanin.jusbrasil.com.br/artigos/189321440/jusnaturalismo-e-juspositivismo

  • Jusnaturalismo e Juspositivismo:

    Jusnaturalismo: normas anteriores e superiores ao direito estatal, decorrente de um conjunto de ideias, de origem divina ou fruto da razão humana. Normalmente não são escritas.

    Juspositivismo: a formação dos Estados Constitucionais de direito, como é o caso do Brasil, levou à inserção de DH nas constituições. Portanto, tais direitos a partir do momento em que foram escritos na CF, se tornam positivados e, somente assim, passam a ter validade jurídica. Só é válido o que estiver escrito.

  • FONTE: MEU MATERIAL DO CICLOS

     

    (i) Teoria JUSNATURALISTA (PRINCIPAL) è Os direitos humanos se fundamentam em uma ordem superior, universal, imutável e inderrogável;

    (ii) Teoria POSITIVISTA è Alicerça tais direitos na ordem jurídica posta, pelo que somente seriam reconhecidos como direitos humanos aqueles positivados.

    (iii) Teoria MORALISTA (DE PERELMAN) è Fundamenta os direitos humanos na “experiência e consciência moral de um determinado povo”, ou seja, na convicção social acerca da necessidade da proteção de determinado valor.

  • 1ª Corrente: Jusnaturalismo – defende a existência da natureza humana e que os direitos humanos dela decorrem. Assim, o homem, em tese, na sua historicidade, é um só (o homem, em qualquer momento da história, é o mesmo), havendo valores que sobrepairam ao processo histórico, que estão acima da sua consagração no ordenamento político positivo, que são a fonte de onde jorram os direitos humanos.

     

    2ª Corrente: Positivismo – não há consenso, uma vez que o mundo é plural. O pluralismo sobre questões de justiça é inerente às sociedades complexas. Então essa fragmentação, esse pluralismo, essa diversidade ontológica (quanto ao ser), levaria a uma posição cética, não há valores superiores, pois não há consenso sobre quais valores superiores são esses, logo, é melhor adotar a noção de que o válido é o que está no direito positivo.

     

    3ª Corrente: Teoria Moralista ou de Chaïm Perelman – os direitos fundamentais decorrem da consciência moral e da experiência de determinado povo, no convívio e na experiência do convívio no seio social, configurando o denominado espiritus razonables (espírito razoável). Assim, os direitos fundamentais não são pré-dados de uma ordem natural, e também não decorrem simplesmente do Direito positivo.

     

    FONTE: professorjoãomendes

  • b) Gabarito. São direitos fundamentais e naturais, que existem independetemente de sua positivação. 

  • Teoria Jusnaturalista:

    - Os direitos humanos são anteriores à Constituição e inerentes à natureza humana.

    - Fundamenta os direitos humanos em uma ordem superior universal, imutável e inderrogável.

    - Por essa teoria, os direitos humanos fundamentais não são criação dos legisladores, tribunais ou juristas, e, consequentemente, não podem desaparecer da consciência dos homens.


    Teoria Historicista ou Positivistas:

    - Os direitos humanos são os que estão presentes na constituição (norma posta).


    Teoria Ética, Moralista ou de Perelman:

    Os direitos humanos decorrem da consciência moral.

     

  • Positivismo Jurídico: -> O Direito é criado pelo Estado em forma de leis, tendo como fundamento de validade a Constituição. -> OBS: Para o Positivismo, o Poder Constituinte Originário é ILIMITADO.

    Jusnaturalismo: ->O Direito Natural INDEPENDE da vontade Humana e é ANTERIOR ao direito Positivo (escrito). -> OBS: Para o Jusnaturalismo, o Poder Constituinte Originário é limitado pelo Direito Natural.

  • GABARITO - LETRA B

    Importante lembrar que a dignidade da pessoa é o fundamento dos Direitos Humanos.

    DISCIPLINA, DISCIPLINA, DISCIPLINA.

    "Seja 1% melhor a cada dia".

  • Letra b. A alternativa “b” traz como resposta a teoria jusnaturalista, amplamente difundida, tendo como principais características que os direitos humanos não seriam uma criação de leis, de juristas, mas sim criados a partir de uma ordem universal, imutável e inderrogável, de que a natureza humana tem de ser amplamente protegida.

    Fonte: Gran Cursos

  • GABARITO: Letra B

    TEORIAS SOBRE A FUNDAMENTAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

    • TEORIA JUSNATURALISTA DOS DIREITOS HUMANOS: Descreve os direitos humanos em uma ordem suprema, universal, divina e inderrogável. Para essa corrente os direitos humanos não são uma obra humana.
    • TEORIA POSITIVISTA DOS DIREITOS HUMANOS: Aponta que os direitos humanos são uma criação normativa, reconhecidos pela legislação positiva, uma vez que são construídos pela manifestação legítima da soberania do povo.

  • Assertiva b

    (..) fundamenta tais direitos em uma ordem superior, universal, imutável e inderrogável”.= Jusnaturalista.

  • Para os positivistas, os direitos humanos seriam os concebidos pelo Estado aos seres humanos, de forma institucionalizada, positivados no ordenamento jurídico.

    Em contraponto aos jusnaturalistas, os positivistas não acreditam na existência de direitos preexistentes aos já positivados e reconhecidos pelo Estado. Quanto aos moralistas, percebe-se a defesa da teoria de que os direitos são direitos morais da coletividade humana, fundamentados não apenas de forma jurídica, mas sim em valores da sociedade.

  • "A teoria jusnaturalista, amplamente difundida na doutrina e na prática dos direitos humanos, fundamenta tais direitos em uma ordem superior, universal, imutável e inderrogável. Com isso, os direitos humanos não seriam nem criação nem concessão estatal, nos termos da Declaração de Viena de 1993, que lembra que 'Os direitos humanos e as liberdades fundamentais são direitos naturais de todos os seres humanos: sua proteção e promoção são responsabilidades primordiais dos Governos'."

    Paulo Henrique Gonçalves Portela, em "Direito Internacional Público e Privado".

  • TEORIA JUSNATURALISTA:

    "S.I.I.U"____**BIZU**

    *SUPERIOR

    *IMUTAVEL

    *INDERROGAVEL

    *UNIVERSAL


ID
2507575
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Considerando as fontes dos direitos humanos, assinale a afirmação verdadeira.

Alternativas
Comentários
  • FONTES FORMAIS - FORMAS DE EXTERIORIZAÇÃO DA NORMA (TRATADOS, CONVENÇÕES ETC.)

    FONTES MATERIAIS - FATOS SOCIAIS QUE FAZEM SURGIR A NECESSIDADE DE SE PROTEGER UM DETERMINADO VALOR

  • GABARITO: D

    Fontes dos direitos humanos  

          Espécie de fontes:  

    a) Materiais

    Diretas - são a sociedade humana e os órgãos do poder político (ou estatal);

    Indiretas - são a razão; a natureza humana, as crenças religiosas, o pensamento dos filósofos e dos ideólogos, os fatores morais e os sociais, o progresso técnico, as revoluções e as guerras;  

    b) Formais

    Os costumes, as leis, as constituições, a jurisprudência dos tribunais e as convenções internacionais.  

    c) Históricas

    As leis  Antigas como as do Código de Hammurabi (Séc. XIX  a.C.), de Manu, as Leis Mosaicas, o Direito Romano, são fontes valiosas do direito ocidental. O estudo dessas lei antigas revela-nos como se formaram e como evoluíram muitos dos institutos, jurídicos que ainda alicerçam as sociedades de nossos tempos, tais como a proteção à vida, o matrimônio, a sucessão, a propriedade, o contrato, a remuneração do trabalho, a reputação e outros.  

    Fonte: http://www.dhnet.org.br/direitos/militantes/tertuliano/apostila01.html

  • Fonte formal -> formalidade -> papel -> tratados e convenções

  • GABARITO D

     

    FONTES MATERIAIS: são os fatos sociais e ideias políticas;

    FONTES FORMAIS: são iguais às fontes do Direito Internacional Público (tratados, costumes, jurisprudência, doutrina, resoluções, soft law, etc).

     

    Fonte: Ciclos.

  • gabarito (D)

    6 - Fontes dos direitos humanos 

          Espécie de fontes:

    a) Materiais

    Diretas - são a sociedade humana e os órgãos do poder político (ou estatal);

    Indiretas - são a razão; a natureza humana, as crenças religiosas, o pensamento dos filósofos e dos ideólogos, os fatores morais e os sociais, o progresso técnico, as revoluções e as guerras;

    b) Formais

    Os costumes, as leis, as constituições, a jurisprudência dos tribunais e as convenções internacionais. 

    c) Históricas

    As leis  Antigas como as do Código de Hammurabi (Séc. XIX  a.C.), de Manu, as Leis Mosaicas, o Direito Romano, são fontes valiosas do direito ocidental. O estudo dessas lei antigas revela-nos como se formaram e como evoluíram muitos dos institutos, jurídicos que ainda alicerçam as sociedades de nossos tempos, tais como a proteção à vida, o matrimônio, a sucessão, a propriedade, o contrato, a remuneração do trabalho, a reputação e outros.

  • FONTES FORMAIS - FORMAS DE EXTERIORIZAÇÃO DA NORMA (TRATADOS, CONVENÇÕES ETC.)

    FONTES MATERIAIS - FATOS SOCIAIS QUE FAZEM SURGIR A NECESSIDADE DE SE PROTEGER UM DETERMINADO VALOR


ID
2507578
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Atente ao seguinte excerto: “O marco mais significativo da formação do Direito Internacional dos Direitos Humanos [...], a partir do qual o tema entrou definitivamente na agenda internacional e se tornou objeto de vasta regulamentação no Direito das Gentes e da atenção de vários foros internacionais e internos, bem como referência mínima, às quais deveriam se conformar todas as ordens jurídicas nacionais, e marco jurídico com pretensão de prevalência sobre valores tradicionais no Direito Internacional, como a soberania nacional, a não intervenção em assuntos internos e a vontade estatal”.


O excerto acima se refere

Alternativas
Comentários
  • A Segunda Guerra Mundial.

  • LETRA A) CERTO

    Contexto para a consolidação do direito internacional dos direitos humanos:

    "É o fim da 2ª Guerra Mundial que permite um ambiente de combates as atrocidades da guerra, tal como o genocídio dos judeus pelos nazistas, bem como dá ensejo a um contexto para a consolidação dos Direitos Humanos.

    Assim, o indivíduo é alçado na esfera internacional como sujeito de direitos, com direitos inatos, independentemente de sua condição. Falamos em humanização do direito internacional, com fundamento na dignidade da pessoa humana. [...]

    Passa a considerar o individuo como sujeito de direitos e os interesses da humanidade como centrais.

    são as barbaries da 2ª Guerra Mundial que dão ensejo a conscientização da comunidade internacional no sentido de reconhecerem a necessidade de Direitos Humanos para além dos ordenamentos jurídicos internos."

    Fonte: meus resumos do livro Coleção Defensoria Pública edital ponto a ponto Direitos humanos.

    LETRA B) ERRADO:

    A revolução francesa (1789) está relacionada com os direitos de 1ª geração dos direitos humanos: com as revoluções burguesas: os direitos de liberdade, autonomia, defesa e liberdade individual, com o indivíduo pedindo abstenção por parte do Estado

    LETRA C) ERRADO:

    A revolução industrial está relacionada com o surgimento dos direitos de 2ª geração: direitos sociais, culturais e econômicos, aos direitos de prestação pelo Estado, o denominado "constitucionalismo social"; prestações materiais para tentar minimizar as condições precárias decorrentes das cidades industriais: fim do séc XVIII e início do sec XIX. 

    LETRA D) ERRADO:

    O iluminismo é um fenômeno do sec XVII/XVIII quando nem se cogitava em uma internacionalização dos direitos humanos.

    A lógica é pensar que a internacionalização dos direitos humanos é um fenômeno relativamente recente.

     

  • Atente ao seguinte excerto: “O marco mais significativo da formação do Direito Internacional dos Direitos Humanos [...], a partir do qual o tema entrou definitivamente na agenda internacional e se tornou objeto de vasta regulamentação no Direito das Gentes e da atenção de vários foros internacionais e internos, bem como referência mínima, às quais deveriam se conformar todas as ordens jurídicas nacionais, e marco jurídico com pretensão de prevalência sobre valores tradicionais no Direito Internacional, como a soberania nacional, a não intervenção em assuntos internos e a vontade estatal”.

    Contexto para a consolidação do direito internacional dos direitos humanos:

    "É o fim da 2ª Guerra Mundial que permite um ambiente de combates as atrocidades da guerra, tal como o genocídio dos judeus pelos nazistas, bem como dá ensejo a um contexto para a consolidação dos Direitos Humanos.

    Assim, o indivíduo é alçado na esfera internacional como sujeito de direitos, com direitos inatos, independentemente de sua condição. Falamos em humanização do direito internacional, com fundamento na dignidade da pessoa humana. [...]

    Passa a considerar o individuo como sujeito de direitos e os interesses da humanidade como centrais.

    são as barbaries da 2ª Guerra Mundial que dão ensejo a conscientização da comunidade internacional no sentido de reconhecerem a necessidade de Direitos Humanos para além dos ordenamentos jurídicos internos."

  • GABARITO: A

    A 2ª Guerra Mundial pode ser considerada o grande marco histórico no processo de internacionalização dos direitos humanos, se podendo até falar que a história dos direitos humanos pode ser dividida em antes e depois da 2ª Guerra Mundial.

    É verdade que a busca pela afirmação dos direitos humanos antecede, e muito, a 2ª Guerra, mas é certo que esse processo se renova e ganha nova dimensão a partir do término da 2ª guerra mundial.

    A 2ª Guerra deixou um legado de barbárie para humanidade. Milhões de pessoas mortas. Situação de degradação total da dignidade humana, como perseguições pautadas em critérios étnico-raciais, torturas e experiências com pessoas, campos de concentração...

    Naturalmente, esse cenário de degradação levou a comunidade internacional a uma reflexão sobre os rumos da convivência internacional e da própria humanidade, surgindo uma espécie de consciência coletiva pela necessidade de mudar o rumo da História, evitando que ocorresse novamente episódio tão dantesco.

    A partir daí começa a se desenhar um novo cenário nas relações internacionais, com a temática dos direitos humanos constituindo ponto de destaque das discurssões e isso vai gerar o surgimento de órgãos e documentos internacionais protetivos de direitos humanos.

    Criação da ONU e do Tribunal de Nuremberg.

    Fonte: texto extraído da Sinopse de Direitos Humanos da editora Juspodivm. Professor Rafael Barretto.

  • Acredito que a alternativa deveria ter colocado "fim da segunda guerra mundial" e não somente "a segunda guerra mundial"

  • Gab (A)

     


    A Segunda Guerra Mundial foi o fato histórico impulsionador decisivo do surgimento e da consolidação do Direito Internacional dos Direitos Humanos. Neste sentido, PIOVESAN leciona que "a internacionalização dos direitos humanos constitui, assim, um movimento extremamente recente na história, que surgiu a partir do pós-guerra, como resposta às atrocidades e aos horrores cometidos durante o nazismo".

  • Segunda guerra mundial: holocaustos

    Criação do tribunal de nuremberg - tribunal especial - (1945-1946) Internacionalização dos direitos humanos

  • Obrigada Julia Vieira, ótima explanção ! :)

  • Gabarito: letra A.

    Podem ser destacados três marcos históricos fundamentais, quais sejam: o Iluminismo, a Revolução Francesa e o término da Segunda Guerra Mundial.

    Foram as barbáries da 2º Guerra Mundial que deram ensejo a conscientização da comunidade internacional no sentido de reconhecerem a necessidade de Direitos Humanos para além dos ordenamentos jurídicos internos. A partir disso passou-se a considerar o indivíduo como sujeito de direitos e os interesses da humanidade como centrais.

  • DÁ PARA CONFUNDIR COM O MARCO INICIAL QUE FOI A CONVENÇÃO DE GENEBRA EM 1864. PORÉM ELE PEDIU O MAIS SIGNIFICATIVO.

  • GABARITO: A

    Os direitos humanos, enquanto vertente de proteção internacional, ganham relevo na comunidade internacional após o término da 2ª Guerra Mundial, diante do repúdio às violações da dignidade durante a guerra.

  • NA VERDADE O CORRETO SERIA O FIM DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

  • A proteção internacional dos direitos humanos, ao menos por meio dos sistemas de proteção que hoje conhecemos, somente veio a lume após as barbaridades e atrocidades vivenciadas na Segunda Guerra Mundial, especialmente aquelas empreendidas na Alemanha pelo regime do Terceiro Reich, "justificadas" pela pretensa superioridade da raça ariana aventada na doutrina nazista.

    Esclarece Hannah Arendt que a experienência dos campos de concentração demonstra realmente que os seres humanos podem transformar-se em espécimes do animal humano e que a natureza do homem só é humana na medida em que dá ao homem a possibilidade de tornar-se algo eminentemente não natural, isto é, um homem.

    Continua a autora em um trecho interessante "É possível que se descubram leis da psicologia de massa que expliquem porque milhões de seres humanos se deixaram levar, sem resistência, às câmaras de gás, embora essas leis nada venham a explicar senão a distribuição, a destruição da individualidade. Mais importante é o fato de que os que eram condenados individualmente quase nunca tentavam levar consigo um dos seus carrascos, de que raramente havia uma revolta séria, e de que, mesmo no momento da libertação, houve poucos massacres espontâneos de homens da SS. Porque destruir a individualidade é destruir a espontaneidade, a capacidade do homem de iniciar algo novo com seus próprios recursos, algo que não possa ser explicado à base de reação aos ambientes e aos fatos. Morta a individualidade, nada resta senão horríveis marionetes com rostos de homens, todas com o mesmo comportamento de cão de Pavlov, todos reagindo com perfeita previsibilidade mesmo quando marcham para a morte. Esse é o verdadeiro triunfo do sistema."

    _________________________________

    Fonte: Manual de Direitos Humanos - Bruno Del Preti - Paulo Leporé - 2020 (pg. 84). Bons estudos!!

  • São justamente as barbáries da Segunda Guerra Mundial que dão ensejo a conscientização da comunidade internacional no sentido de reconhecerem a necessidade de Direitos Humanos para além dos ordenamentos jurídicos internos.

  • Assertiva A

    marco jurídico com pretensão de prevalência sobre valores tradicionais no Direito Internacional, como a soberania nacional, a não intervenção em assuntos internos e a vontade estatal”. = à Segunda Guerra Mundial.

  • A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi o primeiro documento sobre direitos humanos que tiveram alcance global, isso devido às atrocidades cometidas na Segunda guerra mundial. Quando houve o fim da guerra, visando que tais atrocidades não voltassem a se repetir, A DUDH, de 1948, foi promulgada


ID
2507581
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

No que concerne às características dos direitos humanos, assinale a opção que completa corretamente a lacuna do seguinte enunciado: “Os direitos humanos caracterizam-se também pela ______________, ou seja, por pertencerem à pessoa independentemente de sua nacionalidade ou mesmo do fato de serem apátridas”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito:C

    Transnacionalidade, que consiste no reconhecimento dos direitos humanos onde quer o indivíduo esteja. Essa característica é ainda mais importante na ausência de uma nacionalidade (apátridas) ou na existência de fluxos de refugiados.

    Os direitos humanos não mais dependem do reconhecimento por parte de um Estado ou da existência do vínculo da nacionalidade, existindo o dever internacional de proteção aos indivíduos, confirmando-se o caráter universal e transnacional desses direitos.

    Fonte: Ramos, André de Carvalho. Curso de direitos humanos 4.ed. –São Paulo: Saraiva,2017.

  • Correta, C

    Complementando...

     

    I) Historicidade - os direitos fundamentais apresentam natureza histórica, advindo do Cristianismo, superando diversas revoluções até chegarem aos dias atuais;


    II) Universalidade – alcançam a todos os seres humanos indistintamente; nesse sentido fala-se em “Sistema Global de Proteção de Direitos Humanos”;


    III) Inexauribilidade – são inesgotáveis no sentido de que podem ser expandidos, ampliados e a qualquer tempo podem surgir novos direitos (vide art. 5º, § 2º, CF);


    IV) Essencialidade – os direitos humanos são inerentes ao ser humano, tendo por base os valores supremos do homem e sua dignidade (aspecto material), assumindo posição normativa de destaque (aspecto formal).


    V) Imprescritibilidade – tais direitos não se perdem com o passar do tempo;


    VI) Inalienabilidade – não existe possibilidade de transferência, a qualquer título, desses direitos;


    VII) Irrenunciabilidade – deles não pode haver renúncia, pois ninguém pode abrir mão da própria natureza;


    VIII) Inviolabilidade – não podem ser violados por leis infraconstitucionais, nem por atos administrativos de agente do Poder Público, sob pena de responsabilidade civil, penal e administrativa;


    IX) Efetividade – A Administração Pública deve criar mecanismos coercitivos aptos a efetivação dos direitos fundamentais;


    X) Limitabilidade - os direitos não são absolutos - nada é absoluto no direito - sofrendo restrições nos momentos constitucionais de crise (Estado de Sítio) e também frente a interesses ou direitos que, acaso confrontados, sejam mais importantes (Princípio da Ponderação);


    XI) Complementaridade – os direitos fundamentais devem ser observados não isoladamente, mas de forma conjunta e interativa com as demais normas, princípios e objetivos estatuídos pelo constituinte;


    XII) Concorrência – os direitos fundamentais podem ser exercidos de forma acumulada, quando, por exemplo, um jornalista transmite uma notícia e expõe sua opinião (liberdade de informação, comunicação e opinião).


    XIII) Vedação do retrocesso – os direitos humanos jamais podem ser diminuídos ou reduzidos no seu aspecto de proteção (O Estado não pode proteger menos do que já vem protegendo).

    fonte - comentário do colega Leonardo Santos.

  • Muito cuidado com os sinônimos ;D

  • Parabéns Ivanete pelo seu comentário

  • Declaração Universal dos Direitos Humanos 

    Artigo 15°

    1.Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade.

    2.Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de
    nacionalidade.

  • Respondendo a questão por regra de formação de palavras:

    - trans que significa além de, que ultrapassa.

    Trans + nacional, transacional: que ultrapassa a nacionalidade



  • Transnacionalidade, que consiste no reconhecimento dos direitos humanos onde quer o indivíduo esteja. Essa característica é ainda mais importante na ausência de uma nacionalidade (apátridas) ou na existência de fluxos de refugiados.


  • Em que pese a característica transnacional dos Direitos Humanos, a sua concepção Universal, inaugurada pela DUDH, concebeu seu caráter INERENTE a todos os seres humanos, independente de sua nacionalidade.

    Só porque os grandes doutrinadores não utilizam o vocábulo como uma de suas características, não quer dizer os DH não tenham um caráter inerente. Isso, inclusive, vem expressamente disposto no Preâmbulo da Declaração Universal dos direitos humanos:

    "Considerando que o reconhecimento da dignidade INERENTE a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo"

  • Gabarito C

    Os direitos humanos caracterizam-se também pela transnacionalidade. Essa característica é ainda mais relevante na ausência de uma nacionalidade ou na existência de fluxos de refugiados. Os direitos humanos não mais dependem do reconhecimento por parte de um Estado ou da existência do vínculo da nacionalidade, existindo o dever internacional de proteção aos indivíduos, confirmando-se o caráter universal e transnacional desses direitos. Observe que a transnacionalidade está ligada a universalidade dos Direitos Humanos, seria portanto uma característica derivada.

    Fonte: Estratégia Concursos.

  • Algumas características que pode parecer estranhas,mas são corretas!

    indisponibilidade

    complementaridade

    Limitabilidade

  • Conceito extraído da obra de Paulo Henrique Gonçalves Portela.


ID
2507584
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

A Carta das Nações Unidas é

Alternativas
Comentários
  • "A Carta das Nações Unidas foi assinada em São Francisco, a 26 de junho de 1945, após o término da Conferência das Nações Unidas sobre Organização Internacional, entrando em vigor a 24 de outubro daquele mesmo ano. O Estatuto da Corte Internacional de Justiça é parte integrante da Carta."

    fonte: https://nacoesunidas.org/carta/

  • o tratado que criou a Organização das Nações Unidas- ONU, tendo sido firmada em 1945, em São Francisco.

  • Guerreiros, a que mais pode ter gerado indagações é a letra A.

     

    Letra A ) ERRADO, refere-se ao conceito da Declaração Universal dos Direitos Humanos.  (QUEM ESTUDA PARA CONCURSO NÃO TEM PREGUIÇA DE LER, E SIM FOME DE SABER, segue o texto : 

     

     

    ''Assim, em 1948, quando foi editada a Resolução da DUDH, ela era apenas uma recomendação. Possuía natureza de Soft Law.

    De acordo com Portela, a Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma Resolução da Assembleia Geral da ONU e, portanto, não é um tratado e, assim, não é formalmente vinculante.

     

    Entretanto tem importância como documento básico do sistema de proteção internacional dos direitos humanos, podendo-se afirmar que integra o chamado soft law.

     

    André de Carvalho Ramos discorda, ele acredita que essa posição está ultrapassada.

    Para o professor André, este posicionamento não é mais adequado porque décadas após a Resolução que criou a DUDH, os Tribunais Internacionais consideram que essa Resolução pode ser tida como espelho do costume internacional de Proteção dos Direitos Humanos.

     

    O problema é que os Tribunais Internacionais só mencionam alguns direitos. Então, apenas parte da Declaração Universal dos Direitos Humanos é vinculante (é vinculante porque é espelho do costume internacional – norma costumeira). Nesta toada, o direito de liberdade é, dentre outros direitos, uma parte vinculante da DUDH.

     

    Do ponto de vista acadêmico e prático (jurisprudência internacional) não tem sentido incorporar um costume internacional, haja vista que eles manifestam seus efeitos de forma imediata e automática (“law of the land”). Isso é o que a Jurisprudência Internacional entende.

    De todo modo, se incorporado, não “viraria tratado”, tendo em vista que a DUDH não cumpre todos os requisitos para se considerar Tratado.''

  • Não confunda como eu. A letra ''A'' é a classificação da DUDH.

  • Não confundir

    (vide site -  é o tratado que  as Nações Unidas.)

  • A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. A Carta das Nações Unidas foi assinada em São Francisco, a 26 de junho de 1945, após o término da Conferência das Nações Unidas sobre Organização Internacional, entrando em vigor a 24 de outubro daquele mesmo ano.

    A alternativa A peca ao falar que a Carta é uma "mera resolução da assembleia". Não confunda Carta das Nações Unidas com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

    A alternativa B está incorreta, pois a Carta das Nações Unidas é de 1945, tendo surgido antes da Declaração Universal de Direitos Humanos que é de 1948. Lembre, também, que a DUDH foi aprovada pela Assembleia Geral da ONU, não havendo como a Carta das Nações Unidas, que é o tratado constitutivo da Organização, ter como principal objetivo detalhar direitos que a própria Organização ainda viria a estabelecer.

    A alternativa C está incorreta pois o documento internacional voltado para a proteção dos direitos de segunda dimensão é o Pacto Internacional dos Direitos Sociais, Econômicos e Culturais, conhecido como PIDSEC, de 1966.

  • Assertiva D

    o tratado que criou a Organização das Nações Unidas — ONU —, razão pela qual também é conhecida como “Carta da ONU”, tendo sido firmada em 1945, em São Francisco

  • GABARITO: LETRA D.

    CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS:

    Carta das Nações Unidas:

    • O tratado que criou a Organização das Nações Unidas - ONU, tendo sido firmada em 26/06/1945, em São Francisco, nos EUA.
    • Conhecida também como “Carta de São Francisco”;
    • O Estatuto da Corte Internacional de Justiça é parte integrante da carta;
    • Contexto: fim da 2ª guerra mundial;
    • Não elenca um rol de direitos; 
  • GAb D

    [x]Carta da ONU: 

    A Carta da ONU é um Tratado Internacional, onde reuni-se os Estados na cidade de São Francisco, nos EUA. Editada em 1.945.

    A Carta das Nações Unidas, de 1.945, serviu de elemento para consolidação do movimento de internacionalização dos direitos humanos, elevando a promoção de tais direitos a propósito e finalidade da Organização das Nações Unidas. 

  • A letra A dispõe sobre a DUDH, que foi estabelecida pela resolução n° 274-A de 1948 sendo uma carta de intenção sem forca vinculativa;

    (a DUDH ocorreu após a 2° GM com a finalidade da internacionalização dos DH daquela época);


ID
2507587
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

No que tange à temática do exercício jurisdicional, no âmbito dos direitos humanos, assinale a opção que corresponde ao diploma que institui e disciplina o Tribunal Penal Internacional.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B.

     

     O Estatuto do TPI ou Estatuto de Roma foi adotado em 1998 durante a Conf. Intergovernamental em Roma (Itália), entrou em vigor em 2002. Possui 128 artigos com normas materiais e proc. penais referentes aos crimes jus cogens (genocídio, crimes contra a humanidade, crimes de guerra, crimes de agressão). 

    O Tribunal Penal Internacional tem personalidade jurídica internacional, tem sede em Haia (Holanda).

    É independente da ONU, mas possui relação de cooperação com ela. 

    A jurisdição internacional penal é subsidiária à jurisdição nacional.

     

    Fonte: Curso de D. Humanos - André de Carvalho Ramos.

  • Correta, B

    Complementando:

    Tribunal Penal Internacional – TPI:

    - Organismo Internacional que funciona como corte permanente com jurisdição e competência internacional para processar e julgar pessoas acusadas de cometerem graves violações aos direitos humanos e competente para julgar crimes contra a humanidade, genocídio, de guerra e o crime de agressão de um Estado contra outro, todos tipificados em seu Estatuto.


    - Sede: Haia, Nederlands.


    - O Estatuto de Roma foi o instrumento fundamental que criou o TPI em 2002. Tem personalidade Jurídica Internacional.

    - A República Federativa do Brasil assina o Estatuto de Roma em 07 de fevereiro de 2000; o Congresso o referenda através do Decreto Legislativo 112, de 06 de junho de 2002, para em seguida ser promulgado pelo Decreto Presidencial 4.388, de 25 de junho de 2002 e publicado no Diário Oficial da União um dia após, quando entrou em vigência.

    “CF, Art. 5º, § 4º: O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação tenha manifestado adesão. (EC 45/2004)”.

  • Estatuto de Roma previsto no Decreto 4.388/02.

  • Decreto 4.388/02

            Art. 1  O Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, apenso por cópia ao presente Decreto, será executado e cumprido tão inteiramente como nele se contém.

            Art. 2  São sujeitos à aprovação do Congresso Nacional quaisquer atos que possam resultar em revisão do referido Acordo, assim como quaisquer ajustes complementares que, nos termos d


ID
2507590
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Internacional Público
Assuntos

Resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais de direitos humanos que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional é competência exclusiva

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

     

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

     

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

  • tudo sobre "atos internacionais" na cf/88:

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

    x

    Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

    bons estudos!

  • Resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais de direitos humanos que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional é competência exclusiva:

     

     a)do Presidente da República.  

     b)do Senado Federal.  

     c)do Congresso Nacional.  

     d)da Câmara dos Deputados. 

    barito: C

     

    Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional:

     

    I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

  • Gabarito:"C"

    CF,Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional;

  • Ah tá. Eu já tava quebrando a cabeça pra entender o erro da C. Obrigada.


ID
2507593
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Leia atentamente o seguinte enunciado: “Para os fins da Convenção sobre os Direitos da Criança, a criança é todo indivíduo menor de dezoito anos, salvo se, em conformidade com a lei aplicável à criança, a maioridade seja alcançada antes. Dessa forma, pode-se afirmar que a Convenção não distingue crianças de adolescentes, o que não implica, entretanto, que suas normas não protejam todo menor de dezoito anos”.


Sobre o enunciado acima, é correto afirmar que 

Alternativas
Comentários
  • Artigo 1, da Convenção sobre os Direitos da Criança.  

    Para efeitos da presente Convenção considera-se como criança todo ser humano com menos de dezoito anos de idade, a não ser que, em conformidade com a lei aplicável à criança, a maioridade seja alcançada antes.

  • Gabarito A

    Convenção sobre os Direitos da Criança

    Artigo 1

    Para efeitos da presente Convenção considera-se como criança todo ser humano com menos de dezoito anos de idade, a não ser que, em conformidade com a lei aplicável à criança, a maioridade seja alcançada antes.


ID
2507596
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Atente ao seguinte enunciado: “O objetivo da Declaração é o de reafirmar, no contexto internacional pós-Guerra Fria e de aprofundamento da globalização, os princípios relativos à proteção da dignidade humana e atualizá-los ao novo quadro internacional. À época em que a Declaração foi proclamada, havia uma percepção de que se configurava uma oportunidade sem precedentes para a internacionalização dos direitos humanos, visto que havia terminado a confrontação ideológica capitalismo-comunismo, e o modelo do Estado Democrático de Direito experimentava vigorosa expansão ao redor do mundo”.


O texto acima se refere

Alternativas
Comentários
  •  

    Gabarito alternativa E - Conferência de Direitos Humanos - Viena - 1993


    Na II Conferência Internacional de Direitos Humanos quatro aspectos tiveram relevância no que se refere ao impacto de suas resoluções para as concepções de desenvolvimento Humano. Em Viena foi definitivamente legitimada a noção de indivisibilidade dos direitos humanos, cujos preceitos devem se aplicar tanto aos direitos civis e políticos quanto aos direitos econômicos, sociais e culturais. A Declaração de Viena também enfatiza os direitos de solidariedade, o direito à paz, o direito ao desenvolvimento e os direitos ambientais. 
    Ou seja, foi a presente Conferência que "uniu" os direitos civis e políticos aos direitos sociais, econômicos e culturais, além de implementar outros. Isso tudo é claro, dentro do período "do fim da Guerra Fria".

     

    Este documnto é a resenha sobre a qual foi extraída a questão, vá direto à página 14.

    https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2620607/mod_resource/content/1/Portela_p_717-781.pdf

  • Regras de Beinjing: trata das regras mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça da Infância e da Juventude.

     

    Declaração de Viena: a partir dela foi realizada a Conferência Mundial sobre Direitos Humanos, que reafirma o empenho solene de todos os Estados em cumprirem as suas obrigações no tocante à promoção do respeito universal, da observância e da proteção de todos os Direitos Humanos e liberdades fundamentais para todos, em conformidade com a Carta das Nações Unidas, com outros instrumentos relacionados com os Direitos Humanos e com o Direito Internacional.

     

    Diretrizes de Riad: por meio desta as Nações Unidas estipularam diretrizes para prevenção da delinquência juvenil.

     

    Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos: promove a proteção de direitos humanos de primeira dimensão no âmbito do sistema global.

     

     

  • GABARITO LETRA B

    Regras de Beijing - ano 1985 

    Declaração de Viena - 1993

    Diretrizes de Riade -   1990

    Pacto dos Direitos Civis e Políticos  - 1966 

     

  • O enunciado da questão fala em declaração. A única alternativa que consta uma declaração é a B. Fui por essa linha de raciocínio.

  •  À época em que a Declaração foi proclamada, havia uma percepção de que se configurava uma oportunidade sem precedentes para a internacionalização dos direitos humanos...

    O próprio enunciado já lhe trás a resposta, pois nas alternativas a única que tinha o nome DECLARAÇÃO era a letra B

  • Regras de Beinjing- ano 1985 : trata das regras mínimas das Nações Unidas para a Administração da Justiça da Infância e da Juventude.

     

    Declaração de Viena - 1993: a partir dela foi realizada a Conferência Mundial sobre Direitos Humanos, que reafirma o empenho solene de todos os Estados em cumprirem as suas obrigações no tocante à promoção do respeito universal, da observância e da proteção de todos os Direitos Humanos e liberdades fundamentais para todos, em conformidade com a Carta das Nações Unidas, com outros instrumentos relacionados com os Direitos Humanos e com o Direito Internacional.

     

    Diretrizes de Riad -  1990: por meio desta as Nações Unidas estipularam diretrizes para prevenção da delinquência juvenil.

     

    Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos- 1966  : promove a proteção de direitos humanos de primeira dimensão no âmbito do sistema global.

  • ESSA DECLARAÇÃO DE VIENA DE A VER COM A LEI DE DROGAS QUE EU SAIBA !


ID
2507599
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Atente à seguinte descrição: “[...] principal órgão da ONU encarregado de promover e proteger os direitos humanos [...], criado pela Resolução 48/141 da Assembleia Geral da ONU, de 1993, a partir de recomendação da Conferência Mundial sobre Direitos Humanos de Viena, ocorrida nesse mesmo ano”.


O órgão da ONU descrito acima é o

Alternativas
Comentários
  • O Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos - EACDH é um órgão das Nações Unidas dedicado à promoção e proteção dos Direitos Humanos garantidos pela legislação internacional e estipulados na Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948. Foi estabelecido pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 20 de dezembro de 1993. É chefiado pelo Alto Comissário de Direitos Humanos, que coordena as atividades da área de direitos humanos através do Sistema das Nações Unidas e supervisiona o Conselho de Direitos Humanos, em Genebra. GAB : D
  • Gabarito: D

     

    a) Conselho de Direitos Humanos da ONU: órgão subsidiário da Assembleia Geral, com 47 Estados-membros eleitos por um período de 3 anos. Criado em 2006 (e não em 1993). Leva em consideração “a contribuição dos Estados candidatos à promoção e proteção dos direitos humanos, bem como seus compromissos e promessas voluntárias a este respeito”. (ERRADA)

     

    d) Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH): criado em 20 de dezembro de 1993, estabelece relações de estreita cooperação, assistência técnica e diálogo permanente com os governos, as instituições nacionais de direitos humanos, as organizações da sociedade civil, as equipes dos países e agências da ONU, entre outros. (CERTA)

     

    Fonte: https://nacoesunidas.org/direitoshumanos/sistemaonu/

     

  • ACNUDH = principal órgão da ONU para os Direitos Humanos, criado em 1993 após a conferencia de Viena sobre Direitos Humanos.

    Conselho de Direitos Humanos= órgão subsidiário da assembléia geral da ONU, criado em 2016.

  • O Conselho de Direitos Humanos foi criado em 2006 para substituir a Comissão de Direitos Humanos, criada em 1946 e ligada ao Conselho Econômico e Social (Ecosoc) . A antiga Comissão de Direitos Humanos teve papel importante na implementação dos instrumentos internacionais de proteção aos direitos humanos. Porém, nos últimos anos, ela enfrentava desgaste e críticas severas porque países com histórico de violações de direitos humanos tinham assento nesse colegiado e não permitiam que houvesse inspeções em seus territórios.

     

    O Ecosoc é composto por 54 membros sendo que anualmente 18 são eleitos pela Assembléia Geral para um mandato de 3 anos. O Conselho Econômico e Social é o principal órgão das Nações Unidas para a coordenação e análise das políticas econômicas e sociais. Para a execução dessa meta, o Conselho pode criar órgãos subsidiários como comissões funcionais e comitês permanentes.

     

    A Comissão de Direitos Humanos era uma das comissões desse Conselho, mas em março de 2006 os Estados-membros, com o objetivo de reforçar a proteção e promoção dos direitos humanos em todo o mundo, substituíram a Comissão por um novo Conselho de Direitos Humanos não mais subordinado ao Ecosoc. O novo Conselho de Direitos Humanos é um órgão subsidiário da Assembléia Geral e presta contas diretamente a todos os membros da ONU.

  • 2016 ou 2006?

  • Conselho de Direitos Humanos da ONU foi criado em 15 de março de 2006

  • GABARITO LETRA D

    Atente à seguinte descrição: “[...] principal órgão da ONU encarregado de promover e proteger os direitos humanos [...], criado pela Resolução 48/141 da Assembleia Geral da ONU, de 1993, a partir de recomendação da Conferência Mundial sobre Direitos Humanos de Viena, ocorrida nesse mesmo ano”.

    O órgão da ONU descrito acima é o 

    a) Conselho de Direitos Humanos. 15/03/2016

    b) Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. 1985

    c) Comitê para Eliminação da Discriminação Racial. 04/01/1969

    d) Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. 20/12/1993

     

    LINKS:

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Conselho_de_Direitos_Humanos_das_Na%C3%A7%C3%B5es_Unidas

    http://www.dhnet.org.br/abc/onu/comites_economicos.htm

    https://www.uniceub.br/media/181734/Texto5.pdf

     https://en.wikipedia.org/wiki/International_Convention_on_the_Elimination_of_All_Forms_of_Racial_Discrimination

     

     Só quem já perdeu na vida sabe o que é ganhar, porque encontrou na derrota o motivo para lutar  Padre Fábio de Melo

  • O principal órgão de defesa dos direitos humanos é o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. Ele foi criado pela Resolução n. 48/141 da Assembleia Geral da ONU em 1993, em virtude de recomendação da Conferência Mundial sobre Direitos Humanos ocorrida também em 1993. O OHCHR tem sua sede em Genebra e é chefiado pelo Alto Comissário das Nações Unidas, o mais alto funcionário para o tema.

    O OHCHR tem como objetivo proteger os direitos humanos em todo o mundo, liderar e promover campanhas conferindo mais visibilidade e relevância ao tema. Além disso, o Alto Comissariado trabalha em diferentes direções, como: contribuir para a elaboração de novas normas de direitos humanos e monitorar a sua observância e aplicação pelos Estados.

     Nas suas ações, o OHCHR terá como prioridade atender os casos mais urgentes relativos a desrespeito dos direitos humanos. Também atenderá rapidamente pessoas que estejam em condição vulnerável em relação à garantia dos direitos fundamentais. O Alto Comissariado, além de trabalhar de maneira preventiva e repressiva com os Estados, busca estabelecer parcerias com ONGs de todo o mundo com o objetivo de promover a defesa dos direitos.

     

    O diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, quando exercia o cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, foi morto em um atentado terrorista em Bagdá, em agosto de 2003.

    https://www.passeidireto.com/arquivo/18584240/saberes-do-direito-57-direitos-humanos-e-fundamentais-1-ed-2012-napoleao-casado-/36

  • Assertiva D

    O órgão da ONU descrito acima é o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

  • nunca nem vi

  • A dúvida aqui se resolvia sabendo das datas de criação, eu realmente não sabia que o Alto comissáriado foi fundado em 1993, mas sabia que o Conselho de DH surgiu em 2006 em substituição da Comissão de Direitos Humanos.

    Dessa vez a banca deu aquela forçinha. :)

    Conselho de Direitos Humanos ( fundação 2006)

    Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos ( fundação 1993)

    Abraços e bons estudos.

  • Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos: principal órgão da ONU encarregado de promover e proteger os direitos humanos [...], criado pela Resolução 48/141 da Assembleia Geral da ONU, de 1993, a partir de recomendação da Conferência Mundial sobre Direitos Humanos de Viena, ocorrida nesse mesmo ano”.

     

    Ø Comitê para Eliminação da Discriminação Racial. 04/01/1969

    Ø Comitê de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais. 1985

    Ø Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos. 20/12/1993

    Ø Conselho de Direitos Humanos. 15/03/2016

     


ID
2507602
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Assinale a opção que completa, correta e respectivamente, as lacunas do seguinte enunciado: “O ______________¹ é administrado pela ______________ 2 e é composto por tratados voltados à promoção da dignidade humana e por órgãos competentes para monitorar e exigir o cumprimento desses compromissos, dentre os quais se destacam a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a Corte interamericana de Direitos Humanos”.  

Alternativas
Comentários
  • O Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos foi desenvolvido no âmbito da Organização dos Estados Americanos (OEA), e hoje é administrado por essa Organização.

     
  • Gabarito alternativa A

    O Sistema Interamericano é administrado pela OEA.

  • Assertiva A

    O ____sistema interamericano__________¹ é administrado pela ________Organização dos Estados Americanos (OEA)²______ 2 e é composto por(.....)

  • Gab A

    Complementando:

    São Sistemas Regionais não incipientes, ou seja, não iniciantes:

    --> Sistema Interamericano ( Brasil faz parte) - OEA

    --> Sistema Europeu

    --> Sistema Africano.


ID
2507605
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Atente ao seguinte dispositivo legal: “Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal”.


O instituto jurídico, no âmbito dos Direitos Humanos, a que o dispositivo acima remete é denominado

Alternativas
Comentários
  • B, sem medo de errar! Artigo 109, parágrafo 5, CF/88. Incidente de deslocamento de competência.                  -Tortuguita

  • NOSSA TAVA TÃO NA CARA QUE ACHEI QUE TAVA ERRADO, NOSSA QUE QUESTÃO LIXO.

     

  • CF art 109 § 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)

  • Questão lógica. A resposta está na pergunta! 

  • Quanta humildade! Cheio de "doutos" nesse QC. Fico me perguntando, o que fazem aqui?

    Vou complementar o instituto da questão.

    9. A competência da Justiça Federal nas hipóteses de grave violação de direitos humanos no Brasil e o IDC:

     

    a) Conceitos e requisitos: A Emenda Constitucional n. 45/2004 introduziu um novo § 5º no art. 109, estabelecendo que, nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de  assegurar  o cumprimento  de  obrigações  decorrentes  de  tratados  internacionais  de  direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. Simultaneamente, foi introduzido o novo inciso V-A no art. 109, que determina que compete aos juízes federais julgar “as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo”.

     

    #VAICAIRNAPROVA: Os requisitos do IDC são:

    1) Legitimidade exclusiva de propositura do Procurador-Geral da República.

    2) Competência privativa do Superior Tribunal de Justiça, para conhecer e decidir, com recurso ao STF (recurso extraordinário).

    3) Abrangência cível ou criminal dos feitos deslocados, bem como de qualquer espécie de direitos humanos  (abarcando todas as gerações de direitos) desde que se refiram a casos de “graves violações” de tais direitos.

    4) Permite o deslocamento na fase pré-processual (ex., inquérito policial ou inquérito civil público) ou já na fase processual.

    5) Relaciona-se ao cumprimento de obrigações decorrentes de tratados de direitos humanos celebrados pelo Brasil.

    6) Fixa a competência da Justiça Federal e do Ministério Público Federal para atuar no feito deslocado.

     

    *A FCC considerou correta a seguinte alternativa ao tratar na prova da DPE-BA, em 2016, sobre essa temática: “Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá  suscitar,  perante  o  Superior  Tribunal  de  Justiça,  em  qualquer  fase  do  inquérito  ou  processo,  incidente  de  deslocamento de competência para a Justiça Federal.”

    NÃO IMPORTA SE A QUESTÃO É "FÁCIL",  SEMPRE HÁ O QUE APRENDER.

    Fonte: Material Ciclos  e anotações pessoais.

  • NÃO IMPORTA SE A QUESTÃO É "FACIL",  SEMPRE HÁ O QUE APRENDER.--->>> palavras do - Fávio Souza -

  • NÃO IMPORTA SE A QUESTÃO É "FACIL",  SEMPRE HÁ O QUE APRENDER.--->>> palavras do - Fávio Souza - E do BRUNO LIMA. 

  • Não importa se a questão é fácil, sempre há o que aprender!!!! - palavras de Flávio Souza (3) 

  • Pessoal, alguém pode me responder de quem é a competência originária, ou seja, quando não ocorre esse deslocamento de competência? é do próprio STJ?

  • Questão estapafurdia, como diria Camile

  • A questão não é lixo não. Basta ver para qual cargo ela foi feita. O candidato não é da área jurídica, portanto é aceitável o o nível da questão

  • Gabarito "B"

    Sim, de fato a B é premissa da questão, embora não sendo de fácil entendimento.

  • GAB. B Incidente de Deslocamento de Competência.

    Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal”.

  • Trata-se do IDC, inteligência do artigo 109, § 5º, da CF/88, hipótese de federalização dos crimes contra os direitos humanos, em que há deslocamento da competência que, originariamente, seria da Justiça Estadual para a Justiça Federal, o que pode acontecer em qualquer fase do inquérito ou do processo.


ID
2507608
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Atente à seguinte descrição: “[...] é competente para processar e julgar qualquer caso relativo à interpretação e à aplicação das disposições do Pacto de São José, para apreciar consultas dos Estados relativas à interpretação das normas do sistema interamericano e para emitir pareceres a respeito da compatibilidade entre leis internas e os tratados do sistema interamericano”.


O texto acima descreve a

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A.

     

    CORTE ----------> Capacidade Processual e orgão jurisdicional.

     

    COMISSÃO --------> Capacidade Processual.

     

    AVANTE!!!

  • Gabarito: Letra A

     

    A questão se refere à Corte Internacional de Direito Humanos

     

    Composição: 7 juízes, nacionais dos Estados membros.

    Funções: jurisdicional e consultiva

  • CORTE INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS

    é o segundo órgão da convenção americana (o primeiro é a comissão); é órgão jurisdicional que resolve questões de violação de direitos humanos perpetrados pelos Estados-partes da OEA. tem sede na cidade de San José, Costa Rica. a corte NÃO pertence à OEA. é composta de 7 juízes (sempre de nacionalidades diferentes) provenientes dos Estados da OEA, são eleitos para mandatos de seis anos, podendo ser reeleitos somente uma vez. a corte detém duas competências: consultiva (automática) e contenciosa (facultativa para os Estados-parte). particulares e instituições provadas estão impedidos de ingressar diretamente à Corte. a Corte profere sentenças que são definitivas r inapeláveis. existe a possibilidade de a Corte autorizar "medidas provisórias". a Corte dispõe de mecanismos de supervisão do cumprimento de sentenças.

    turma foi só um resumão do que tenho, um grande abraço.

  • Resumo do resumo..

    Corte: 7 juízes

    Mandato: 6 anos + 1 recondução

    quorum para as deliberações= 5

    Comissão: 7 membros

    Mandato: 4 anos + 1 recondução

    submeter caso à decisão da Corte: Somente os Estados Partes e a Comissão 

    Quem pode apresentar denúncias / queixas à comissão?

    Qualquer pessoa ou grupo de pessoas

  • A Corte Interamericana de Direitos Humanos sediada em São José, capital da Costa Rica, faz parte do Sistema Interamericano de Direitos Humanos. Ela é um dos três Tribunais regionais de proteção dos Direitos Humanos, ao lado do Tribunal Europeu de Direitos Humanos e a Corte Africana de Direitos Humanos e dos Povos. 

    Assim, a corte tem duas fundamentais funções dentro do Sistema, contenciosa e litigiosa ou consultiva

    função contenciosa é a competência de julgar os casos encaminhados pela a Comissão. Já função consultiva ou litigiosa, por sua vez, refere-se à capacidade da Corte para interpretar a Convenção e outros instrumentos internacionais de direitos humanos. Basicamente trata dos casos em que se alegue que um dos Estados-membros tenha violado um direito ou liberdade protegido pela Convenção, pode ser até forma de orientação e suporte no crescimento dos Direitos Humanos na América Latina. 

    Tais funções permitiram que fossem estabelecidas discussões fundamentais para efetivação da proteção dos direitos humanos, por exemplo, o habeas corpus, as garantias judiciais, a pena de morte, a responsabilização de Estados, entre outros.

    https://www.politize.com.br/sistema-interamericano-de-protecao-dos-direitos-humanos/


ID
2507611
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Quanto à posição hierárquica do Pacto de São José da Costa Rica, no ordenamento jurídico brasileiro, segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal — STF —, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • (...)Tendo em vista o caráter supralegal desses diplomas normativos internacionais, a legislação infraconstitucional posterior que com eles seja conflitante também tem sua eficácia paralisada. (...) Enfim, desde a adesão do Brasil, no ano de 1992, ao Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos (art. 11) e à Convenção Americana sobre Direitos Humanos 'Pacto de San José da Costa Rica (art. 7º, 7), não há base legal par aplicação da parte final do art.5º, inciso LXVII, da Constituição, ou seja, para a prisão civil do depositário infiel." (RE 466343, Voto do Ministro Gilmar Mendes, Tribunal Pleno, julgamento em 3.12.2008, DJe de 5.6.2009)

     

    1) Tratados internacionais que não tratem sobre direitos humanos
    Status de lei ordinária


    2) Tratados internacionais que versem sobre direitos humanos, mas que não tenham sido aprovados na forma do art. 5º, § 3º, da CF/88
    Status supralegal


    3) Tratados internacionais sobre Direito Tributário (art. 98 do CTN)
    Status supralegal


    4) Tratados internacionais sobre matéria processual civil (art. 13 do CPC/2015)
    Status supralegal


    5) Tratados internacionais que versem sobre direitos humanos e que tenham sido aprovados na forma do art. 5º, § 3º, da CF/88
    Emenda constitucional

     

    FONTE: http://www.dizerodireito.com.br/2017/09/informativo-comentado-872-stf.html

    INFORMATIVO 872 - STF - DIZER O DIREITO

  • Correta, C

    • Tratados internacionais que não tratem sobre direitos humanos > Status de lei ordinária;
    • Tratados internacionais que versem sobre direitos humanos, mas que não tenham sido aprovados na forma do art. 5º, § 3º, da CF/88 > Status supralegal (é o exemplo da questão);
    • Tratados internacionais que versem sobre direitos humanos e que tenham sido aprovados na forma do art. 5º, § 3º, da CF/88 > Emenda constitucional.

    Observação: De acordo com o posicionamento do Supremo Tribunal Federal sobre a hierarquia dos tratados internacionais de direitos humanos, consideram-se como tratados de hierarquia constitucional:

    • Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu respectivo Protocolo Facultativo − Convenção de Nova Iorque;
    • Tratado de Marraqueche para facilitar o acesso a obras publicadas às pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldadespara aceder ao texto impresso.

    Ano: 2017 Banca: FCC Órgão: DPE-PR Prova: Defensor Público:

    Segundo jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os tratados de direitos humanos serão incorporados pela ordem jurídica brasileira a partir da: c) promulgação, por um decreto executivo do Presidente da República. (certo)

  • Só o estatudo dos deficientes são equivalentes às emendas constitucionais, atualmente.

      

    Todo o resto será norma Supralegal.

      

    Fonte: http://www4.planalto.gov.br/legislacao/portal-legis/internacional/tratados-equivalentes-a-emendas-constitucionais-1

  • Cuidado!!!

    O comentário do Raí cani está equivocado!!!

     

    O Brasil aprovou 3 TRATADOS com status de Emenda Constitucional

     

    I - Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

    II - Protocolo Facultativo à Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

    III - Tratado de Marraqueche

     

    Informações deste último em: https://www.conjur.com.br/2016-out-06/entrou-vigor-tratado-facilita-acesso-cegos-livros

     

  • o tratado de marraqueche ainda não tem status de emenda porque não foi promulgado por decreto presidencial, embora o decreto legislativo 261 aprove seu texto. aqui o prof pedro lenza explica melhor https://www.youtube.com/watch?v=-UY3bthAkLM

  • Atos decorrentes do disposto no § 3º do art. 5º da Constituição

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/quadro_DEC.htm

  • PENSANDO UM POUCO SE O PACTO DE SAO JOSE DE COSTA RICA TEM UM PATAMAR SUPRALEGAL ISTO É ABAIXO DA CF /88..

    COMO É POSSIVÉL ELE SER APLICADO PARA REFUTAR A PRISAO DO DEPOSITARIO INFIEL QUE ESTÁ PREVISTA EXPRESSAMENTE NA CF /88. NAO ESTARIA SENDO VIOLADA A IDEIA DE KELSEN DA SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO EM RELAÇÃO AO ORDENAMENTO JURIDICO INFRALEGAL.?????????????????????????????????

    ESSES MINISTROS DO STF TEM CADA POSSICIONAMENTO NO MINIMO ESTRANHO.

  • Samuel, o Pacto  tem natureza de norma supralegal, e a restrição à liberdade só poderá ocorrer na forma da lei segundo a CF. Sendo assim, por ser norma de eficácia limitada, a prisão do depositário infiel necessita de regulamentação infraconstitucional (lei ordinária) e é exatamente esta lei que é verdada pelo Pacto. Resumindo:  o Pacto (supralegal) proibe a edição da lei regulamentadora (lei ordinária). Sem lei, sem prisão...

  • Gab C

    Caráter SUPRALEGAL

  • - Com a promulgação da EC 45/04 e a entrada em vigor do art. 5º, §3º da CF/88 (possibilidade de os tratados de DH terem caráter CONSTITUCIONAL se aprovados pelo mesmo procedimento das EC), o STF passou a reavaliar sua visão tradicional acerca da aplicação dos tratados de DH, principalmente quando do reexame da legalidade da prisão civil do depositário infiel. O STF reconheceu que os tratados de DH têm caráter SUPRALEGAL, tornando inaplicável a legislação infraconstitucional conflitante. Houve o abandono da orientação de que as normas internacionais de DH equivaleriam às leis ordinárias.

    - Há, ainda, a posição minoritária de que todos os tratados de DH são materialmente constitucionais, independentemente do seu processo se aprovação (Min. Celso de Mello).


    Com a CF/88, o art. 5º, §2º estabeleceu que os direitos reconhecidos na CF não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a RFB seja parte. É a “CLÁUSULA DA ABERTURA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS”. Para parte da doutrina, esse dispositivo confere CARÁTER MATERIAL ÀS NORMAS INTERNACIONAIS DE DH: se os direitos e garantias expressos na CF/88 “não excluem” outros provenientes dos tratados internacionais, é porque, pela lógica, na medida em que tais instrumentos passam a assegurar certos direitos e garantias, a Constituição os inclui no seu catálogo de direitos protegidos, ampliando o seu bloco de constitucionalidade. - O único tratado com status formalmente constitucional é a CONVENÇÃO DA ONU SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E SEU PROTOCOLO FACULTATIVO, aprovado pelo Congresso Nacional e ratificado em 2008 e promulgado em 2009. Todos os demais têm natureza SUPRALEGAL. - A NATUREZA SUPRALEGAL ABRANGE TODOS OS TRATADOS SOBRE DH QUE NÃO PASSARAM PELO PROCEDIMENTO DO ART. 5º, §3º, NÃO IMPORTANDO SE FORAM INCORPORADOS À ORDEM JURÍDICA BRASILEIRA ANTES OU DEPOIS DA EMENDA.

    - Ficou consagrada a TEORIA DO DUPLO ESTATUTO DOS TRATADOS DE DH: natureza constitucional, para os aprovados pelo rito do art. 5º, §3º da CF e natureza supralegal, para todos os demais, quer sejam anteriores ou posteriores à EC 45 e que tenham sido aprovados pelo rito comum.

  • Letra C: O Pacto de San José da Costa Rica possui, no Brasil, status de norma supralegal (acima das leis) e infraconstitucional (abaixo da Constituição).

  • Únicos documentos de direitos humanos que tem força de EC:

    - Tratado de Marraqueche: fala sobre o acesso a obras publicadas às pessoas cegas, com deficiência visual ou com outras dificuldades;

    - Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência;

    - Protocolo Facultativo da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

  • Letra C

    O Pacto de San José da Costa Rica possui, no Brasil, status de norma supralegal (acima das leis) e infraconstitucional (abaixo da Constituição).

  • Supra Legal

    Antes de 2004 praticamente tudo é supra legal.

    Vai no comentário de Douglas C. Tá bem completinho.

  • Letra C.

    c) Certo. O Pacto de San José da Costa Rica foi incorporado ao ordenamento jurídico brasileiro em 1992; logo, antes da EC n. 45/2004. Isso significa que seu status não é de Emenda Constitucional, mas sim de norma supralegal.

    Questão comentada pelo Prof. Luciano Favaro

  • O PACTO DE SAN JOSE DA COSTA RICA TEM FORÇA SUPRALEGAL, mas então por que afastou a possibilidade de prisão civil do depositário infiel?

    A possibilidade de prisão do depositário infiel está prevista na Constituição Federal, mas não está regulamentada por ela, pois trata-se de uma normal de eficácia limitada e que precisa regulamentação ordinária para surtir efeitos.

    Mesmo que hierarquicamente abaixo da constituição, o Pacto é supralegal, ou seja, acima da lei que regulamentava a prisão civil do depositário infiel, desta forma impossibilitou a aplicação da legislação ordinária.

    Importante ressaltar que tratado internacional não revoga lei.

  • Tal pacto foi incorporado em 92, Todos pactos antes de 2004 tem força supralegais. Após 2004, caso seja aprovado em 2 turnos, por 3/5 do congresso, tem força de Emenda a constituição.

    Acho meio injusto colocar a questão dessa maneira, decorar datas não mede conhecimento. A não ser que a prova seja pra historiador ou algo do tipo...

  • O PSJCR (Convenção Americana de Direitos Humanos de 1969) foi internalizado no ordenamento jurídico brasileiro como Lei Ordinária no ano de 1992. No entanto, a posição atual do STF é de que os Tratados Internacionais de Direitos humanos (o PSJCR se enquadra) que tiverem sido incorporados antes da emenda constitucional nº45/04 terão natureza jurídica de NORMA SUPRALEGAL.

    Resposta: LETRA C

  • Hoje no Brasil somente o ESTATUTO DO DEFICIENTE é que tem força de Emenda Constitucional

  • os tratados que não versem sobre direitos humanos, os que tenham sido aprovados antes de 88 = possuem status supra legal.

    Sucesso,bons estudos não desista!

  • No Brasil até agora apenas o Tratado de Marraqueche para Facilitar o Acesso a Obras Públicas das Pessoas Cegas e a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu respectivo Protocolo Facultativo... foram incorporados ao ordenamento jurídico como Emenda Constitucional, o resto é norma supralegal, seja porque foi aprovado antes de EC nº 45/2004 ou porque não foi aprovada em 2 turnos por 3/5 dos parlamentares.

  • Quando você troca o certo, pelo errado. :(

  • Convenção Americana sobre Direitos Humanos – também conhecida como PACTO DE SAN JOSE DA COSTA RICA – é um tratado internacional entre os países-membros da Organização dos Estados Americanos e que foi subscrita durante a Conferência Especializada Interamericana de Direitos Humanos, de 22 de novembro de 1969, na cidade de San José da Costa Rica, entrando em vigor em 18 de julho de 1978. Essa Convenção pode ser considerada o tratado-regente do sistema interamericano de proteção dos direitos humanos.

    Os Estados signatários desta Convenção se “comprometem a respeitar os direitos e liberdades nela reconhecidos e a garantir seu livre e pleno exercício a toda pessoa que está sujeita à sua jurisdição, sem qualquer discriminação”.

    É ela o grande Codex dos direitos civis e políticos no Continente americano e o instrumento de proteção mais utilizado – academicamente e no foro – nos países interamericanos, principalmente os latinos.

    http://genjuridico.com.br/2019/06/25/convencao-americana-sobre-direitos-humanos/

  • RESOLUÇÃO: O PSJCR (Convenção Americana de Direitos Humanos de 1969) foi internalizado no ordenamento jurídico brasileiro como Lei Ordinária no ano de 1992. No entanto, a posição atual do STF é de que os Tratados Internacionais de Direitos humanos (o PSJCR se enquadra) que tiverem sido incorporados antes da emenda constitucional nº45/04 terão natureza jurídica de NORMA SUPRALEGAL.

    Resposta: LETRA C

  • Supralegal e infraconstitucional

  • Continha rápida!

    Pacto de San José da Costa Rica adotado em 1992 para o Brasil

    EC Nº45 é de 2004

    logo, só pode ter estatus supralegal

  • ATENÇÃO PESSOAL, NOVIDADE MUITO RECENTE QUE TENHO CERTEZA QUE VAI DESPENCAR NAS PROVAS DE D.H'S:

    TRATADOS NO BRASIL COM STATUS DE EMENDA CONSTITUCIONAL

    1-     Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo: assinado em 2007, aprovado e depositado em 2008, promulgado por decreto em 2009;

     

    2-     Tratado de Marrakesh: diploma aprovado para facilitar o acesso a obras públicas aos cegos.

     

    3-     NOVIDADE: CONVENÇÃO INTERAMERICANA DE COMBATE AO RACISMO.

    AGORA SÃO 3 TRATADOS QUE POSSUEM STATUS DE NORMA CONSTITUCIONAL NO BRASIL.

    https://www.gov.br/planalto/pt-br/acompanhe-o-planalto/noticias/2021/05/brasil-ratifica-a-convencao-interamericana-contra-o-racismo

  • marquei que era equivalente á emenda ... depois que me liguei que o CADH foi em 92 e que tem caráter supralegal msm


ID
2507614
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direitos Humanos
Assuntos

Considerando as características do Direito Internacional dos Direitos Humanos, atente ao seguinte dispositivo legal: “O Estado que não cumpre suas obrigações internacionais em matéria de direitos humanos comete ato ilícito e pode ser responsabilizado internacionalmente, podendo assim sofrer sanções e ser obrigado a reparar o dano eventualmente causado aos indivíduos e terceiros Estados eventualmente prejudicados”.


A característica do Direito Internacional dos Direitos Humanos a que o dispositivo acima remete é a

Alternativas
Comentários
  • me confundi com universalidade

     

  • "A responsabilidade internacional do Estado é o instituto jurídico em virtude do qual o Estado a que é imputado um ato ilícito segundo o direito internacional deve uma reparação ao Estado contra o qual este ato foi cometido. Ou seja, a responsabilidade internacional do Estado decorre de uma transgressão a norma jurídica internacional, bem como a incidência de uma conduta de natureza dolosa ou culposa do autor, ensejando, assim, a discussão sobre a responsabilidade subjetiva e a objetiva."

     

     

    fonte:http://professoreduardogalante.blogspot.com.br/2012/12/responsabilidade-internacional-do-estado.html

  • * ALTERNATIVA CERTA: "b";

    ---

    * JUSTIFICATIVA DA "c": a alternativa 'c' aborda o tema da responsabilização de maneira indireta somente, sendo que a alternativa "b" abordou direta e expressamente, como no enunciado. Observem a abordagem indireta do enunciado na característica da UNIVERSALIDADE dos Direitos Humanos:

    --> Universalidade: há duplo aspecto: (1ª) todos nós, independentemente de qualquer condição, somos titulares de direitos humanos + (2ª) possibilidade de o indivíduo pleitear o direito no âmbito externo (instâncias internacionais);

    ---

    Bons estudos.

  • Considerando as características do Direito Internacional dos Direitos Humanos, atente ao seguinte dispositivo legal: “O Estado que não cumpre suas obrigações internacionais em matéria de direitos humanos comete ato ilícito e pode ser responsabilizado internacionalmente, podendo assim sofrer sanções e ser obrigado a reparar o dano eventualmente causado aos indivíduos e terceiros Estados eventualmente prejudicados”.

    responsabilidade internacional do Estado é o instituto jurídico em virtude do qual o Estado a que é imputado um ato ilícito segundo o direito internacional deve uma reparação ao Estado contra o qual este ato foi cometido. Ou seja, a responsabilidade internacional do Estado decorre de uma transgressão a norma jurídica internacional, bem como a incidência de uma conduta de natureza dolosa ou culposa do autor, ensejando, assim, a discussão sobre a responsabilidade subjetiva e a objetiva."

     

     

    fonte:http://professoreduardogalante.blogspot.com.br/2012/12/responsabilidade-internacional-do-estado.html

    A característica do Direito Internacional dos Direitos Humanos a que o dispositivo acima remete é a  

     a)possibilidade de monitoramento internacional.  

     b)possibilidade de responsabilização internacional.  

     c)universalidade.  

     d)subsidiariedade do sistema de proteção internacional dos direitos humanos.  

    Responder

    Aulas (2)   

  • gabarito B.

    A responsabilização internacional:

    lembrando sempre que a responsabilização por atos ilícitos de direitos humanos é objetiva. O Estado será responsabilizado pela simples violação da norma internacional, independente da demonstração da intenção ou culpa.

     

    Lembrando também de finalidade da responsabilização internacional é repressiva, preventiva e limitativa.

    repressiva- buscar reparar atos ilicitos praticados pelo Estado.

    preventiva- busca coagir os Estados a observarem as obrigaçoes assumidas.

    limitativa- busca impor limites as atuaçoes arbitrarias  dos Estados, capaz de abalar relações pacificas.

     

     

    Quanto a letra E.

    A subsidiariedade  indica que certas instituições ou normas internacionais somente se tornam operativas se as instituições ou normas nacionais forem ineficazes ou insuficientes à realização de certos fins. Resumindo a subsidiariedade nao cabe quando o Estado que não cumpre suas obrigações ou comete ato ilicito, mas sim quando é insuficiente.

  • GABARITO: LETRA B

     

    O Estado que NÃO CUMPRE os dispositivos do Tratado que aderiu pode ser RESPONSABILIZADO INTERNACIONALMENTE

  •  

    A própria questão deu a resposta.

     

    “O Estado que não cumpre suas obrigações internacionais em matéria de direitos humanos comete ato ilícito e pode ser responsabilizado internacionalmente, podendo assim sofrer sanções e ser obrigado a reparar o dano eventualmente causado aos indivíduos e terceiros Estados eventualmente prejudicados”.

  • "A responsabilidade internacional do Estado é o instituto jurídico em virtude do qual o Estado a que é imputado um ato ilícito segundo o direito internacional deve uma reparação ao Estado contra o qual este ato foi cometido. Ou seja, a responsabilidade internacional do Estado decorre de uma transgressão a norma jurídica internacional, bem como a incidência de uma conduta de natureza dolosa ou culposa do autor, ensejando, assim, a discussão sobre a responsabilidade subjetiva e a objetiva."

  • Gabarito: letra B

    DIREITOS HUMANOS E RESPONSABILIZAÇÃO ESTATAL


    Essa é uma questão um pouco fora dos padrões, pois a responsabilização não é uma característica própria dos direitos humanos, mas que decorre da Exigibilidade. Contudo, a característica do Direito Internacional dos Direitos Humanos a que se refere o enunciado da questão é a possibilidade de responsabilização internacional. A responsabilização internacional decorre da violação da norma e da prática de ato ilícito. Havendo dano, haverá a responsabilidade e o dever de indenizar por parte do Estado.


    Fonte: Estratégia concursos.

  • ME RECORDEI DA MARIA DA PENHA.

  • GABARITO B:

    É O PRINCÍPIO DA INVIOLABILIDADE.

  • GABARITO: B

    Por responsabilidade internacional entende-se o instituto jurídico de direito internacional mediante o qual se imputa, ao Estado, a prática de ato ilícito internacional, gerando o dever de reparação. Violada uma norma de Direito Internacional surge o dever daquele que infringiu a norma reparar o dano causado.

    O conceito, segundo doutrina de Celso Albuquerque de Mello, engloba 3 elementos:

    1º. ato ilícito;

    2º. imputabilidade;

    3º. prejuízo (ou dano).

    Para configuração do ato ilícito é necessário que a ação ou a omissão do Estado contrarie norma internacional, independentemente de o Estado violador considerar a conduta ilícita internamente.

    Por imputabilidade devemos compreender o nexo causal entre o ato ilícito e o responsável pela violação.

    O prejuízo (ou dano) à dignidade humana, por sua vez, é o objetivo da responsabilização internacional dos Estados, implicando no dever de reparação. Esse prejuízo pode ser de ordem material ou de ordem moral e constitui elemento essencial, fato gerador da responsabilidade internacional.

    A reparação é compreendida como o restabelecimento da ordem jurídica anterior ao fato (status quo ante) que gerou a violação de direito humano, a fim de alcançar a reparação dos prejuízos sofridos, tendo em vista os danos sofridos pela vítima.

    Exceção: poderá haver responsabilização desproporcional ao prejuízo causado, com intuito educativo, quando se tratar de normas de jus cogens.  

    Professor Ricardo Torques, Estratégia concursos.

  • Letra b. Dentre as alternativas possíveis, a “b” é a que identifica claramente a mensagem do enunciado da questão, qual seja, a possibilidade de responsabilização internacional do Estado que não cumpre suas obrigações em matéria de direitos humanos, inclusive com a possibilidade de sofrer sanções e ser obrigado a reparar os danos. 

    Fonte: Gran Cursos

  • Assertiva B

    o dispositivo acima remete é a possibilidade de responsabilização internacional.


ID
2507617
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

No que diz respeito à assistência médica e odontológica arrolada no Estatuto da Criança e do Adolescente — ECA — (Lei Federal nº 8.069/90), é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Letra A - ERRADA. Art. 14. ,§ 1o  É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.   

     

    Letra B - ERRADA. Art.14 § 3o  A atenção odontológica à criança terá função educativa protetiva e será prestada, inicialmente, antes de o bebê nascer, por meio de aconselhamento pré-natal, e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos de vida, com orientações sobre saúde bucal.

     

    Letra C - CORRETA. Art. 14. § 2o  O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal das crianças e das gestantes, de forma transversal, integral e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à mulher e à criança.        

     

    Letra D - ERRADA - Art. 14. "CAPUT". O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos.

  • Assistência médica e odontológica

    O SUS irá promover programas de assistência médica e odontológica, visando a PREVENÇÃO de enfermidades que afetam a POPULAÇÃO INFANTIL, bem como campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos.

     

    A proteção à saúde bucal será promovida tanto às crianças, quanto às gestantes, de forma transversal, integral e intersetorial com os demais cuidados.

     

    A atenção odontológica já começa no PRÉ-NATAL, por meio de aconselhamento sobre saúde bucal,  e posteriormente no 6º e 12º anos de vida, através de orientações.

     

    GABARITO C

  • C

    Art.14

    §2º O SUS promoverá a atenção á saúde bucal das crianças e das gestantes, DE FORMA TRANSVERSAL, INTEGRAL E INTERSETORIAL, com as demais linhas de cuidado direcionadas á mulher e á criança.(incluído pela Lei nº13.257/2016)

  • Art. 14

     GAB. C

  • Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos.

    Parágrafo único. É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.

    § 1 É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. 

    § 2 O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal das crianças e das gestantes, de forma transversal, integral e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à mulher e à criança.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) não é obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.

    Errado. Exatamente o oposto: é obrigatória, sim. Inteligência do art. 14, § 1º, ECA: § 1  É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. 

    b) a atenção odontológica à criança terá função educativa protetiva e será prestada, inicialmente, no sexto e no décimo segundo anos de vida, com orientações sobre saúde bucal.

    Errado. Inicialmente se dá antes de o bebê nascer e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos de vida, nos termos do art. 14, § 3º, ECA: § 3  A atenção odontológica à criança terá função educativa protetiva e será prestada, inicialmente, antes de o bebê nascer, por meio de aconselhamento pré-natal, e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos de vida, com orientações sobre saúde bucal.

    c) o Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal das crianças e das gestantes, de forma transversal, integral e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à mulher e à criança.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 14, § 2º, ECA: § 2  O Sistema Único de Saúde promoverá a atenção à saúde bucal das crianças e das gestantes, de forma transversal, integral e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à mulher e à criança.

    d) somente a criança com necessidade de cuidados odontológicos especiais será atendida pelo Sistema Único de Saúde.

    Errado. Na verdade, o SUS promoverá programas para a prevenção das enfermidades que comumente aferam a população infantil, nos termos do art. 14, caput, ECA: Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para a prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos.

    Gabarito: C

  • Gabarito C

    A. Errado. É obrigatória a vacinação nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.

    B. Errado. A atenção odontológica terá função educativa protetiva e será prestada, inicialmente, antes de o bebê nascer, por meio de aconselhamento pré-natal, e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo ano de vida, com orientações sobre saúde bucal.

    C.Errado. O cuidado odontológico é garantido a toda população infantil.

  • A mãe de 13 anos marcou a opção A


ID
2507620
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Quanto ao Direito à Convivência Familiar e Comunitária previsto no ECA, pode-se afirmar corretamente que

Alternativas
Comentários
  • Art. 19. § 2o  A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. 

  • A) a permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 6 (seis) meses, salvo comprovado interesse público, devidamente fundamentado pela autoridade judiciária.     

    R:    2 anos

     

    B) toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 12 (doze) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta.  

    R:   6 meses

     

    C)  quando a criança ou adolescente estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional, deve a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, bem como se há necessidade de reavaliação permanente.  

     

    Art 19

      § 1o  Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei.      (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009)     

     

     

    D)  a permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.  

     

    R:    G A B A R I T O

     

  • Art. 19. (...)

    § 2º  A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. 

    (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)

  • O gabarito não mais se encontra atualizado, devido às alterações, no ECA, realizadas pela LEI Nº 13.509, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2017.

    Art. 19

    § 2o  A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 2 (dois) anos, salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária. (REVOGADO)

     § 2o  A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.              (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)

  • Quem estuda por questões deve prestar muita atenção pois as questoes de legislação ficam desatualizadas.

    Art. 19

    § 2o  A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.    

  • § 1º Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa de acolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, a cada 3 (três) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base em relatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir de forma fundamentada pela possibilidade de reintegração familiar ou pela colocação em família substituta, em quaisquer das modalidades previstas no art. 28 desta Lei. (Promulgação de partes vetadas)

    § 2o A permanência da criança e do adolescente em programa de acolhimento institucional não se prolongará por mais de 18 (dezoito meses), salvo comprovada necessidade que atenda ao seu superior interesse, devidamente fundamentada pela autoridade judiciária.



ID
2507623
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Nos casos expressos em lei, aplica-se, excepcionalmente, o ECA às pessoas que tenham idade entre

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

  • Aplicação do ECA para pessoas de 18 a 21 anos de idade

     

    É possível nos seguintes casos:

    > >Adoção dos maiores de 18 anos que já estavam sob a guarda ou tutela do adotante à data do pedido.

    > >Possibilidade de aplicação das medidas socioeducativas até os 21 anos de idade.

  • Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

    Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

  • A questão exige o conhecimento estampado no art. 2º, parágrafo único do Estatuto da Criança e do Adolescente.

    Quando o ECA foi editado, o Código Civil previa que a maioridade só ocorria aos 21 anos. Já o Código Penal previa que a maioridade ocorria aos 18 anos. Resultado: dos 18 aos 21 anos a pessoa era considerada penalmente capaz, mas civilmente incapaz. Existia um limbo nesse período.

    Dessa forma, optou-se pela aplicação excepcional do Estatuto da Criança e do Adolescente em certos casos excepcionais (aplicação de medidas socioeducativas), em detrimento do Código Penal.

    Veja o que dispõe o parágrafo único do art. 2º do ECA:

    Art. 2, p.ú, ECA: nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre 18 e 21 anos de idade.

    Para complementar, veja o exemplo clássico de aplicação do Estatuto às pessoas maiores de 18 anos estampado no art. 121, §5º: a liberação será compulsória aos 21 anos de idade.

    Portanto, o ECA poderá ser aplicado apenas de forma excepcional (no caso acima descrito) às pessoas entre 18 e 21 anos.

    GABARITO: A


ID
2507626
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Assinale a opção que completa, correta e respectivamente, as lacunas do seguinte dispositivo legal: “O poder familiar será exercido, __________1 , na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado __________2”. 

Alternativas
Comentários
  • Art. 21. O poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência. 

    Letra C

  • Capítulo III

    Do Direito à Convivência Familiar e Comunitária

    Seção I

    Disposições Gerais

    Art. 21. O pátrio poder poder familiar será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e pede ao candidato que preencha corretamente as lacunas do texto a seguir: “O poder familiar será exercido, __________1 , na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado __________2”.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 21, ECA, que preceitua:

    Art. 21. O poder familiar  será exercido, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe, na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência.

    Portanto, as palavras que preenchem corretamente as lacunas são, respectivamente, em igualdade de condições, pelo pai e pela mãe (1) e a qualquer deles o direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a solução da divergência (2), de modo que somente o item "c" está correto.

    Gabarito: C

  • O teor do art. 21 do ECA é bem claro. Com uma atualização no ano de 2009 com a Lei nº 12.010, onde substitui o termo “pátrio poder” pelo termo “poder familiar”, deixando assim a ideia de que o este poder deveria ser igualmente exercido pelo pai ou mãe ou responsável, com igualdade de condições.

    Vale lembrar que a expressão guarda compartilhada foi instituída por Lei somente com a LEI Nº 13.058, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2014.

    Não deve ser confundido, pois esta Lei, que entrou em vigor na data de sua publicação, alterou os arts. 1.583, 1.584, 1.585 e 1.634 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), sendo, portanto, outro ramo do direito.


ID
2507629
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

No que tange à adoção, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D - §3º do art. 46 

    Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo que a autoridade judiciária fixar, observadas as peculiaridades do caso.

    § 3o  Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País, o estágio de convivência, cumprido no território nacional, será de, no mínimo, 30 (trinta) dias       

  • A) Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao adotado, com os mesmos direitos e deveres, inclusive sucessórios, desligando-o de qualquer vínculo com pais e parentes, salvo os impedimentos matrimoniais.

     

    B) Art. 46, § 2o  A simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio de convivência.

     

    C) Art. 49. A morte dos adotantes não restabelece o poder familiar dos pais naturais.

     

    D) GABARITO. aRT. 46. § 3o  Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País, o estágio de convivência, cumprido no território nacional, será de, no mínimo, 30 (trinta) dias.                          

  • Atenção para a alteração legislativa:

    Art. 46. A adoção será precedida de estágio de convivência com a criança ou adolescente, pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias, observadas a idade da criança ou adolescente e as peculiaridades do caso. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)

    (...)

    § 3o  Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País, o estágio de convivência será de, no mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo, 45 (quarenta e cinco) dias, prorrogável por até igual período, uma única vez, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária. (Redação dada pela Lei nº 13.509, de 2017)

  • LEI Nº 8.069/1990

     

    Art. 46 – ...

     

    §3º Em caso de adoção por pessoa ou casal residente ou domiciliado fora do País, o estágio de convivência será de, no mínimo, 30 (trinta) dias e, no máximo, 45 (quarenta e cinco) dias, prorrogável por até igual período, uma única vez, mediante decisão fundamentada da autoridade judiciária;

     

    a) salvo os impedimentos matrimoniais (Art. 41);

    b) a simples guarda de fato não autoriza, por si só, a dispensa da realização do estágio de convivência. (Art. 46, §2º);

    c) ​a morte dos adotantes não restabelece o poder familiar dos pais naturais. (Art. 49);

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: D

  • Gab. D, Art. 46, 3°.

  • A questão não está desatualizada, apenas incompleta


ID
2507632
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Atente à seguinte descrição: “Trata-se do instituto que obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais”.


O instituto descrito no enunciado acima é denominado

Alternativas
Comentários
  • A tutela é forma de colocação de criança e adolescente em família substituta. Pressupõe, ao contrário da guarda, a prévia destituição ou suspensão do poder familiar dos pais (família natural). Visa essencialmente a suprir carência de representação legal, assumindo o tutor tal munus na ausência dos genitores.

  • ECA

    Art. 33. A GUARDA obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.

  • Correta B

    Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.

    § 1º A guarda destina-se a regularizar a posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou incidentalmente, nos procedimentos de tutela e adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.

    § 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável, podendo ser deferido o direito de representação para a prática de atos determinados.

    § 3º A guarda confere à criança ou adolescente a condição de dependente, para todos os fins e efeitos de direito, inclusive previdenciários.

    § 4o  Salvo expressa e fundamentada determinação em contrário, da autoridade judiciária competente, ou quando a medida for aplicada em preparação para adoção, o deferimento da guarda de criança ou adolescente a terceiros não impede o exercício do direito de visitas pelos pais, assim como o dever de prestar alimentos, que serão objeto de regulamentação específica, a pedido do interessado ou do Ministério Público. 

    Art. 36.  A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incompletos.         

    Parágrafo único. O deferimento da tutela pressupõe a prévia decretação da perda ou suspensão do pátrio poder poder familiar e implica necessariamente o dever de guarda

    Art. 39. A adoção de criança e de adolescente reger-se-á segundo o disposto nesta Lei.

    Parágrafo único. É vedada a adoção por procuração.

            § 1o  A adoção é medida excepcional e irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de manutenção da criança ou adolescente na família natural ou extensa, na forma do parágrafo único do art. 25 desta Lei.             

            § 2o  É vedada a adoção por procuração.           

             § 3o  Em caso de conflito entre direitos e interesses do adotando e de outras pessoas, inclusive seus pais biológicos, devem prevalecer os direitos e os interesses do adotando.  

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 46 – a guarda obriga à prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais;

    Gabarito: A

  • RESPOSTA: B

  • Guarda - obriga prestar assistência material, moral e educaional.

    Tutela - dever de guarda e administração dos bens.

    Adoção - forma vínculo familliar e poder familiar

    EX NUNC.

     

  • Gab B - Art. 33 - ECA

  • Correta (B).

    Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com o texto a seguir: “Trata-se do instituto que obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais”.

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 33, ECA que preceitua:

    Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente, conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais

    Deste modo, o texto abordou sobre o instituto da guarda, de modo que somente o item "b" está correto.

    Gabarito: B

  • G

    T

    A


ID
2507635
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Segundo o ECA, é proibida a venda, a crianças ou adolescentes, de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C

    Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:

    I - armas, munições e explosivos;

    II - bebidas alcoólicas;

    III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida;

    IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;

    V - revistas e publicações a que alude o art. 78;

    VI - bilhetes lotéricos e equivalentes.

  • Gabarito C

    Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:

    I - armas, munições e explosivos;

    II - bebidas alcoólicas;

    III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida;

    IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;

    V - revistas e publicações a que alude o art. 78;

    VI - bilhetes lotéricos e equivalentes.

  • ECA

    Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de:

    I - armas, munições e explosivos;

    II - bebidas alcoólicas;

    III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida;

    IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;

    V - revistas e publicações a que alude o art. 78;

    VI - bilhetes lotéricos e equivalentes.

    Art. 82. É proibida a hospedagem de criança ou adolescente em hotel, motel, pensão ou estabelecimento congênere, salvo se autorizado ou acompanhado pelos pais ou responsável.

  • De acordo com o artigo 81, VI da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), é proibida a venda à criança ou ao adolescente de bilhetes lotéricos e equivalentes a crianças ou adolescentes. Também é proibida a venda à criança ou ao adolescente, pelos outros incisos do artigo 81, de armas, munições e explosivos; bebidas alcoólicas; produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida; fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida e revistas e publicações que contenham material impróprio ou inadequado.

    Candidato(a)!  Para uma melhor fixação do dispositivo citado da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), eu recomendo que faça a leitura dos mesmos após a resolução da questão. 

    Resposta: Letra C

  • Tomara q caia assim na minha prova

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) qualquer bebida, inclusive as bebidas não alcoólicas.

    Errado. Sucos, refrigerantes, água etc podem ser vendidos às crianças e adolescentes. Veja que a proibição é de bebidas alcoólicas, nos termos do art. 81, II, ECA: Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de: II - bebidas alcoólicas;

    b) produtos cujos componentes não possam causar dependência física ou psíquica.

    Errado. Produtos cujos componentes não possam causar dependência física ou psíquica não são proibidos, nos termos do art. 81, III, ECA: Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de: III - produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica ainda que por utilização indevida;

    c) bilhetes lotéricos e equivalentes.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Bilhetes lotéricos e equivalentes são proibidos de serem vendidos à criança ou adolescente. Inteligência do art. 81, VI, ECA: Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de: VI - bilhetes lotéricos e equivalentes.

    d) fogos de estampido e de artifício que, pelo seu reduzido potencial, sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida.

    Errado. Fogos de estampido e de artifício, que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida, não são proibidos, nos termos do art. 81, IV, ECA: Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao adolescente de: IV - fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida;

    Gabarito: C

  • não

  • a) qualquer bebida, inclusive as bebidas não alcoólicas. (errado, somente bebidas alcoólicas).

    b) produtos cujos componentes não possam causar dependência física ou psíquica.(errado, possam causar dependência física ou psíquica).

    c) bilhetes lotéricos e equivalentes. (gabarito)

    d) fogos de estampido e de artifício que, pelo seu reduzido potencial, sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida. (errado, fogos de estampido e de artifício, exceto aqueles que pelo seu reduzido potencial sejam incapazes de provocar qualquer dano físico em caso de utilização indevida)


ID
2507638
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Atente à seguinte definição: “Trata-se de uma medida socioeducativa que consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais”.


O enunciado acima define

Alternativas
Comentários
  • Letra B - CORRETA. fonte: ECA

     

                Art. 117. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.

            Parágrafo único. As tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendo ser cumpridas durante jornada máxima de oito horas semanais, aos sábados, domingos e feriados ou em dias úteis, de modo a não prejudicar a freqüência à escola ou à jornada normal de trabalho.

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 117 – A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais;

    § único. As tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendo ser cumpridas durante jornada máxima de oito horas semanais, aos sábados, domingos e feriados ou em dias úteis, de modo a não prejudicar a frequência à escola ou à jornada normal de trabalho;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: B

  • GAB. B - prestação de serviços comunitários - período não excedente a 6 meses. (art. 117, caput do ECA)

    Liberdade assistida - prazo mínimo de 6 meses podendo ser prorrogada, revogada ou substituída a qualquer tempo. (art.118, parágrafo 2° do ECA)

    Regime de semi-liberdade - não comporta prazo determinado. (art 120, parágrafo 2° do ECA)

    Internação - em nenhuma hipótese o período máximo excederá a 3 anos. (art. 121, parágrafo 3°)

  • ECA

    Art. 117 – A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais;

  • O examinador quis saber se o candidato estudou a literalidade do artigo 117 da Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), reproduzido a seguir: “a prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.”

    Resposta: Letra B

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com texto a seguir: “Trata-se de uma medida socioeducativa que consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais”.

    a) liberdade assistida.

    Errado. O objetivo da liberdade assistida é o de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente, nos termos do art. 118, ECA: Art. 118. A liberdade assistida será adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o adolescente.

    b) prestação de serviços comunitários.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. O texto se referiu à medida de prestação de serviços comunitários, nos termos do art. 117, ECA: Art. 117. A prestação de serviços comunitários consiste na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis meses, junto a entidades assistenciais, hospitais, escolas e outros estabelecimentos congêneres, bem como em programas comunitários ou governamentais.

    c) internação.

    Errado. A internação constitui medida privativa da liberdade, nos termos do art. 121, ECA: Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    d) regime de semiliberdade.

    Errado. O regime de semi-liberdade é uma medida sócio-educativa que possibilita a realização de atividades externas, nos termos do art. 120, ECA: Art. 120. O regime de semi-liberdade pode ser determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial.

    Gabarito: B


ID
2507641
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Quanto à medida de internação, assinale a opção que se amolda aos ditames do ECA.

Alternativas
Comentários
  • a) A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade. CERTA (121, p. 5º, ECA)

     

    b) Será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, ainda que exista determinação judicial em contrário.  ERRADA: precisa de autorização judicial - "Em qualquer hipótese a desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido o Ministério Público". (121, p. 6º, ECA)

     

    c) A internação constitui medida restritiva de direitos, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. ERRADA - é medida privativa da liberdade (121, "caput", ECA).

     

    d) Em regra, o período máximo de internação não excederá a três anos. ERRADA. Acredito que esteja errada por ele falar "em regra", o que pressupõe exceções quando, a bem da verdade, inexiste hipótese legal de afastamento de tal regra. Aduz o art. 121, p. 6º, do ECA, que "Em qualquer hipótese a desinternação será precedida de autorização judicial, ouvido o Ministério Público."

  • Apenas a título de conhecimento para possíveis pegadinhas nas provas. Errei uma questão recentemente na prova que trazia a informação do §1º do artigo 45 da lei do Sinase, uma vez que não conhecia o texto legal (não lembrava) e fiz a análise da forma que se o juiz pode por exemplo determinar o reinício da internação ainda que por ato infracional praticado durante a medida, esta medida socioeducativa acabaria por exceder o prazo de 03 anos. Ora, se não vai exceder os 03 anos, não há justificativa para que se determine o reinício da medida, uma vez que suas avaliações serão negativas demonstrando a falta de reabilitação, o que impede a liberação da medida. Mas enfim, texto de lei sem sentido prático, pela impossibilidade de excesso no prazo máximo.

     o artigo 45 §1º do Sinase prevê: 

    Art. 45. Se, no transcurso da execução, sobrevier sentença de aplicação de nova medida, a autoridade judiciária procederá à unificação, ouvidos, previamente, o Ministério Público e o defensor, no prazo de 3 (três) dias sucessivos, decidindo-se em igual prazo.

    § 1º É vedado à autoridade judiciária determinar reinício de cumprimento de medida socioeducativa, ou deixar de considerar os prazos máximos, e de liberação compulsória previstos na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), excetuada a hipótese de medida aplicada por ato infracional praticado durante a execução.

     

     

  • A internação não pode passar dos 3 anos nem se o internado cometer novo ato infracional durante a internação?

  • Na minha opinião, A e D estão corretas. Afinal, a regra diz que 3 anos é o tempo máximo de internação. Se o examinador queria tornar essa alternativa incorreta deveria ter elaborado melhor, porque não encontrei erro nela. O máximo que se pode fazer é supor o que seria o erro nela, mas não fica claro.

  • LEI Nº 8.069/1990

    Art. 121 – ...

    § 5º A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade;

    b) salvo expressa determinação judicial em contrário (Art. 121, §1º);

    c) medida privativa da liberdade, não restritiva de direitos (Art. 121);

    d) em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos (Art. 121, §3º);

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: A

  • MAROLINHA NA ALTERNATIVAS D e A.

    AS DUAS ESTÃO CORRETAS, NÃO HÁ O QUE SE DISCUTIR, NÃO É O PRIMEIRO ERRO DA BANCA NESSE MESMO SENTIDO.

  • A questão exige o conhecimento das medidas socioeducativas em espécie. Antes de adentrar nas alternativas, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    O ponto central da questão se refere às características da internação, que é a medida socioeducativa com privação de liberdade.

    Vamos às alternativas:

    A - correta. Art. 121, §5º, ECA: a liberação será compulsória aos 21 anos de idade.

    B - incorreta. A regra é que haja a realização de atividades externas. Entretanto, não poderá haver se houver expressa determinação judicial em contrário.

    Art. 121, §1º, ECA: será permitida a realização de atividades externas, a critério da equipe técnica da entidade, salvo expressa determinação judicial em contrário.

    C - incorreta. A internação é medida restritiva da liberdade, e não de direitos.

    Art. 121 ECA: a internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.

    D - incorreta. O prazo máximo da internação será sempre de 3 anos, não havendo nenhuma exceção.

    Art. 121, §3º, ECA: em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a 3 anos.

    Gabarito: A

  • A letra A e a C, não vejo a D como correta pois é descrito nessa alternativa a palavra "em regra" sendo que na verdade não se admite sob nenhuma hipótese, a letra A e a letra C estão certas.


ID
2507644
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Considerando que nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude, inclusive os relativos à execução das medidas socioeducativas, será adotado o sistema recursal do Código de Processo Civil, assinale a opção que corresponde a um exemplo de adaptação prevista no ECA.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA  C: ART.198 VIII - Mantida a decisão apelada ou agravada, o escrivão remeterá os autos ou o instrumento à superior instância dentro de vinte e quatro horas, independentemente de novo pedido do recorrente; se a reformar, a remessa dos autos dependerá de pedido expresso da parte interessada ou do Ministério Público, no prazo de cinco dias, contados da intimação

  • a) Os recursos não serão interpostos independentemente de preparo. 

    errado, 198, I  " os recursos serão interpostos independentemente de preparo"

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

     

     b) Em todos os recursos, salvo nos embargos de declaração, o prazo para o Ministério Público e para a defesa será sempre de 15 (quinze) dias.

    Errado, Art. 198, II "em todos os recursos, salvo os embargos de declaração, o prazo para o Ministério Público e para a defesa será sempre de 10 (dez) dias"

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Gabarito: letra C -   é a reprodução literal do inciso VIII,art. 198

     

     c) Mantida a decisão apelada ou agravada, o escrivão remeterá os autos ou o instrumento à superior instância dentro de vinte e quatro horas, independentemente de novo pedido do recorrente ////; se a reformar, a remessa dos autos dependerá de pedido expresso da parte interessada ou do Ministério Público, no prazo de cinco dias, contados da intimação.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

     

     d)Antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de apelação, ou do instrumento, no caso de agravo, a autoridade judiciária proferirá despacho fundamentado, mantendo ou reformando a decisão, no prazo de dez dias.

    Errado. inciso VII, art. 198 " antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de apelação,ou do instrumento, no caso de agravo, a autoridade judiciária proferirá despacho fundamentado, mantendo u reformando a decisão, no prazo de 05 (cinco) dias"

  • A) I - os recursos serão interpostos independentemente de preparo;(errada)

    B) II - em todos os recursos, salvo nos embargos de declaração, o prazo para o Ministério Público e para a defesa será sempre de 10 (dez) dias; ERRADA

    C) VIII - mantida a decisão apelada ou agravada, o escrivão remeterá os autos ou o instrumento à superior instância dentro de vinte e quatro horas, independentemente de novo pedido do recorrente; se a reformar, a remessa dos autos dependerá de pedido expresso da parte interessada ou do Ministério Público, no prazo de cinco dias, contados da intimação. CORRETA

    D) VII - antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de apelação, ou do instrumento, no caso de agravo, a autoridade judiciária proferirá despacho fundamentado, mantendo ou reformando a decisão, no prazo de cinco dias; ERRADA

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e pede ao candidato que assinale o item correto. Vejamos:

    a) Os recursos não serão interpostos independentemente de preparo.

    Errado. Exatamente o oposto: nos procedimento afetos à Justiça da Infância e da Juventude, tal como a interposição de recursos não haverá preparo, noutras palavras: pagamento de taxas, nos termos do art. 198, I, ECA: I - os recursos serão interpostos independentemente de preparo;

    b) Em todos os recursos, salvo nos embargos de declaração, o prazo para o Ministério Público e para a defesa será sempre de 15 (quinze) dias.

    Errado. O prazo, com exceção dos embargos de declaração, será sempre de 10 dias e não 15. Inteligência do art. 198, II, ECA: II - em todos os recursos, salvo nos embargos de declaração, o prazo para o Ministério Público e para a defesa será sempre de 10 (dez) dias;

    c) Mantida a decisão apelada ou agravada, o escrivão remeterá os autos ou o instrumento à superior instância dentro de vinte e quatro horas, independentemente de novo pedido do recorrente; se a reformar, a remessa dos autos dependerá de pedido expresso da parte interessada ou do Ministério Público, no prazo de cinco dias, contados da intimação.

    Correto e, portanto, gabarito da questão. Inteligência do art. 198, VIII, ECA: VIII - mantida a decisão apelada ou agravada, o escrivão remeterá os autos ou o instrumento à superior instância dentro de vinte e quatro horas, independentemente de novo pedido do recorrente; se a reformar, a remessa dos autos dependerá de pedido expresso da parte interessada ou do Ministério Público, no prazo de cinco dias, contados da intimação.

    d) Antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de apelação, ou do instrumento, no caso de agravo, a autoridade judiciária proferirá despacho fundamentado, mantendo ou reformando a decisão, no prazo de dez dias.

    Errado. O prazo é 5 dias e não de 10, nos termos do art. 198, VII, ECA: VII - antes de determinar a remessa dos autos à superior instância, no caso de apelação, ou do instrumento, no caso de agravo, a autoridade judiciária proferirá despacho fundamentado, mantendo ou reformando a decisão, no prazo de cinco dias;

    Gabarito: C

  • EFEITO REGRESSIVO OU ITERATIVO

    tanto na apelacao como no agravo de instrumento

  • Nos procedimentos afetos à Justiça da Infância e da Juventude, inclusive os relativos à execução das medidas socioeducativas, adotar-se-á o sistema recursal do NCPC com as seguintes adaptações: I - os recursos serão interpostos independentemente de preparo; II - em TODOS os recursos, salvo nos embargos de declaração, o prazo para o Ministério Público e para a  defesa será SEMPRE de 10 dias;


ID
2507647
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Configura crime previsto no ECA

Alternativas
Comentários
  • Configura crime previsto no ECA :

    a) CERTA. Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    Parágrafo único. Se o crime é culposo:

    Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

    B) ERRADA. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente. 

    A pena desse artigo 245 do ECA é de multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    c) ERRADA. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo à criança ou adolescente a que se atribua ato infracional.  

    A pena segundo esse artigo (247 do ECA) é de  multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    d) ERRADA. A pena prevista neste artigo 249 do ECA é de multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

  • a) CERTA. CRIME Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato:

    b) ERRADA. INFRAÇÃO

    c) ERRADA. INFRAÇÃO (247 do ECA) 

    d) ERRADA. INFRAÇÃO (249 do ECA) 

  • Tudo que aparecer relacionado "AO PARTO" deverá ser considerado como CRIME.

  • ECA

     

    Dos Crimes em Espécie

     

    Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato:

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

    Parágrafo único. Se o crime é culposo:

    Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

     

    Das Infrações Administrativas

     

    Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:

    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

     

    Art. 247. Divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional:

    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    § 1º Incorre na mesma pena quem exibe, total ou parcialmente, fotografia de criança ou adolescente envolvido em ato infracional, ou qualquer ilustração que lhe diga respeito ou se refira a atos que lhe sejam atribuídos, de forma a permitir sua identificação, direta ou indiretamente.

    § 2º Se o fato for praticado por órgão de imprensa ou emissora de rádio ou televisão, além da pena prevista neste artigo, a autoridade judiciária poderá determinar a apreensão da publicação

     

    Art. 249. Descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao pátrio poder poder familiar ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da autoridade judiciária ou Conselho Tutelar:       

    Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

     

     

  • Bizu

    Será Crime

    -- Situações relacionadas à gestante (exceto se for "deixar de encaminhar para autoridade competente a mãe que quer dar o filho", ai nesse caso é infração) DETENÇÃO

    -- Situações relacionadas à privação da liberdade da criança e do adolescente - DETENÇÃO

    -- Subtrair a criança de quem tenha a guarda para colocar em lar substituto -- RECLUSÃO

    -- Promover ou auxiliar a efetivação de ato destinado ao envio de criança ou adolescente para o exterior com inobservância das formalidades legais ou com o fito de obter lucro RECLUSÃO

    -- Situações que envolve pornografia infantil - RECLUSÃO

    -- Corrupção de menores -- RECLUSÃO

     

    Infrações administrativas

    --Situações relacionadas ao dever de profissionais ou responsáveis de comunicar a autoridade sobre maus tratos

    -- Situações relacionadas a exposição da criança ou adolescente em relação a  atos infracionais

    -- Descumprir deveres inerentes ao poder familiar

    -- Hospedar e transportar crianças sem as observâncias legais

    -- Situações relacionadas a classifcação pertinente a idade em relação a televisão, rádio, filmes, peças teatrais etc

     

     

  • Lei n° 8.069/1990

    Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato.

    Crime.

  • Crime culposo

  • a) Crime culposo

    b) Infrações Administrativas

    c) Infrações Administrativas

    d) Infrações Administrativas

    Infrações Administrativas---> A sanção para infrações administrativas será sempre multa e prescreve em cinco anos.

  • Não acredito que seja correto simplismente dizer que o crime é culposo como alguns colegas colocaram em seus comentários. Creioque o correto seja dizer que o delito admite também a modalidade culposa. Frizo que em regra, os crimes do ECA são dolosas, todavia, os artigos 228 e 229 admitem também que sejam cometidos na modalidade culposa.

     

    Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato:

     

    Pena - detenção de seis meses a dois anos.

     

    Parágrafo único. Se o crime é culposo:

    Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa. 

     

    Caso eu tenha me equivocado, por favor me avisem. 

  • Lei n° 8.069/1990 ECA

    Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato.

  • A questão exige o conhecimento da classificação dos crimes e das infrações administrativas, com previsão no Estatuto da Criança e do Adolescente, e pede que o candidato assinale qual alternativa representa um crime. Veja:

    A - correta. É exatamente a alternativa que consta um crime de forma correta.

    Art. 228 ECA: deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato:

    Pena - detenção de 6 meses a 2 anos.

    B - incorreta. O ECA prevê crime a omissão do médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de saúde, e não o professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche.

    Art. 229 ECA: deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de identificar corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, bem como deixar de proceder aos exames referidos no art. 10 desta lei:

    Pena - detenção de 6 meses a 2 anos.

    C - incorreta. Trata-se de uma infração administrativa.

    Art. 247 ECA: divulgar, total ou parcialmente, sem autorização devida, por qualquer meio de comunicação, nome, ato ou documento de procedimento policial, administrativo ou judicial relativo a criança ou adolescente a que se atribua ato infracional:

    Pena - multa de 3 a 20 salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    D - incorreta.  Trata-se de uma infração administrativa.

    Art. 249 ECA: descumprir, dolosa ou culposamente, os deveres inerentes ao poder familiar ou decorrente de tutela ou guarda, bem assim determinação da autoridade judiciária ou Conselho Tutelar:

    Pena - multa de 3 a 20 salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.

    Gabarito: A

  • SOMENTE 2 CRIMES QUE ADMITEM A MODALIDADE CULPOSA NO ECA.

    OBS: Não são crimes culposos, e sim ADMITEM A MODALIDADE CULPOSA!

    1. Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10 desta Lei(18 ANOS), bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável, por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato.

    1. Art. 229. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de identificar corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, bem como deixar de proceder aos exames necessários.


ID
2507650
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Considerando a Lei federal que instituiu o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo — SINASE —, assinale a opção que completa, correta e respectivamente, as lacunas do seguinte dispositivo legal: “As medidas socioeducativas de liberdade assistida, de semiliberdade e de internação deverão ser reavaliadas no _____________¹ a cada 6 (seis) meses, podendo a autoridade judiciária, se necessário, designar audiência no prazo máximo de _____________² dias, cientificando o defensor, o Ministério Público, a direção do programa de atendimento, o adolescente e seus pais ou responsável”.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito é a letra B

    Art. 42.  As medidas socioeducativas de liberdade assistida, de semiliberdade e de internação deverão ser reavaliadas no máximo a cada 6 (seis) meses, podendo a autoridade judiciária, se necessário, designar audiência, no prazo máximo de 10 (dez) dias, cientificando o defensor, o Ministério Público, a direção do programa de atendimento, o adolescente e seus pais ou responsável. 

  • Segundo o artigo 42 do SINASE acima citado pelo colega Charles,a resposta é a letra B.

  • A resposta "D" foi considerada correta pela banca, porém o art. 42 do SINASE dá como limite temporal  10 dias para designar a audiência caso o magistrado entenda necessário, o que faria a alternativa "B" correta. Portanto o erro não foi causado pelo QC, mas pela própria banca.

  • Art. 42.  As medidas socioeducativas de liberdade assistida, de semiliberdade e de internação deverão ser reavaliadas no máximo a cada 6 (seis) meses, podendo a autoridade judiciária, se necessário, designar audiência, no prazo máximo de 10 (dez) dias, cientificando o defensor, o Ministério Público, a direção do programa de atendimento, o adolescente e seus pais ou responsável. 

  • Art. 42 da LSINASE. As medidas socioeducativas de liberdade assistida, de semiliberdade e de internação deverão ser reavaliadas no máximo a cada 6 (seis) meses, podendo a autoridade judiciária, se necessário, designar audiência, no prazo máximo de 10 (dez) dias, cientificando o defensor, o Ministério Público, a direção do programa de atendimento, o adolescente e seus pais ou responsável.

  • 10 DIAS, TÁ ERRADO ISSO AÍ!!!!

  • Art. 42. As medidas socioeducativas de liberdade assistida, de semiliberdade e de internação deverão ser reavaliadas no máximo a cada 6 (seis) meses, podendo a autoridade judiciária, se necessário, designar audiência, no prazo máximo de 10 (dez) dias, cientificando o defensor, o Ministério Público, a direção do programa de atendimento, o adolescente e seus pais ou responsável. 

    A BANCA ENTENDEU COMO CORRETA!!!

  • A questão exige o conhecimento do prazo de reavaliação e da designação da audiência na liberdade assistida, semiliberdade e internação (que constituem espécies de medidas socioeducativas). Antes de transcrever o dispositivo, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    Veja o que diz o art. 42 da lei nº 12.594/02:

    Art. 42: as medidas socioeducativas de liberdade assistida, de semiliberdade e de internação deverão ser reavaliadas no máximo a cada 6 meses, podendo a autoridade judiciária, se necessário, designar audiência, no prazo máximo de 10 dias, cientificando o defensor, o Ministério Público, a direção do programa de atendimento, o adolescente e seus pais ou responsável.

    Conforme se observa da redação, a liberdade assistida, a semiliberdade e a internação devem ser reavaliadas, no máximo, a cada 6 meses. Portanto, já podemos excluir as alternativas A e C.

    Em relação ao prazo máximo que a autoridade judiciária (Juiz da Infância e Juventude) possui para designar a audiência, ele é de 10 dias (redação expressa de lei). Sendo assim, a única alternativa correta é a letra B, e não a D, como assinalada pela banca.

    Gabarito da monitora: B

    Gabarito da banca: D


ID
2507653
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Com base na Lei Federal nº 12.594 de 2012, pode-se afirmar corretamente que é de competência municipal

Alternativas
Comentários
  • a) criar, desenvolver e manter programas para a execução das medidas socioeducativas de semiliberdade e internação.  ERRADO. COMPETE AO ESTADO (ART. 4, III)

     b) criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas em meio aberto. CORRETA (ART. 5, III)

     c) garantir o pleno funcionamento do plantão interinstitucional. ERRADO. COMPETE AO ESTADO (ART. 4, VII)

     d) garantir a defesa técnica do adolescente a quem se atribua prática de ato infracional. ERRADO. COMPETE AO ESTADO (ART. 4 VIII)

  • SINASE lei federal 12.594

    Art. 5º Compete aos Municípios:

    I - formular, instituir, coordenar e manter o Sistema Municipal de Atendimento Socioeducativo, respeitadas as diretrizes fixadas pela União e pelo respectivo Estado;

    II - elaborar o Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, em conformidade com o Plano Nacional e o respectivo Plano Estadual;

    III - criar e manter programas de atendimento para a execução das medidas socioeducativas em meio aberto;

    IV - editar normas complementares para a organização e funcionamento dos programas do seu Sistema de Atendimento Socioeducativo;

    V - cadastrar-se no Sistema Nacional de Informações sobre o Atendimento Socioeducativo e fornecer regularmente os dados necessários ao povoamento e à atualização do Sistema; e

    VI - cofinanciar, conjuntamente com os demais entes federados, a execução de programas e ações destinados ao atendimento inicial de adolescente apreendido para apuração de ato infracional, bem como aqueles destinados a adolescente a quem foi aplicada medida socioeducativa em meio aberto.


ID
2507656
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Legislação Federal

Com fulcro na Lei Federal nº 12.594 de 2012, a composição da equipe técnica do programa de atendimento deverá ser interdisciplinar, compreendendo, no mínimo, profissionais da(s) área(s) de

Alternativas
Comentários
  • Letra A, como correta. Vide art. 12, da Lei 12.529/12.

    Lembrando que o rol é exemplificativo, tendo em conta a locução "no mínimo".

  • Sinase

    Art. 12. A composição da equipe técnica do programa de atendimento deverá ser interdisciplinar, compreendendo, no mínimo, profissionais das áreas de saúde, educação e assistência social, de acordo com as normas de referência.

    § 1º Outros profissionais podem ser acrescentados às equipes para atender necessidades específicas do programa.

    § 2º Regimento interno deve discriminar as atribuições de cada profissional, sendo proibida a sobreposição dessas atribuições na entidade de atendimento.

    § 3º O não cumprimento do previsto neste artigo sujeita as entidades de atendimento, seus dirigentes ou prepostos à aplicação das medidas previstas no 

  • s

    e

    a

    s


ID
2507659
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

O disposto na Lei Federal nº 9.455 de 1997 (Lei da Tortura)

Alternativas
Comentários
  • ??????????????????????????????????/

  • ?????????!!!!!!

  • CORRETA LETRA C

     

    Letra da lei de Tortura 9455/97 :

     

    Art. 2ºO disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo avítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

  •  a) aplica-se quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima estrangeira, ainda que o agente não se encontre em local sob jurisdição brasileira. 

     

     b) não se aplica quando o crime não tenha sido cometido em território nacional. 

     

     c) aplica-se quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira. 

     

    d) não se aplica quando o crime tenha sido cometido em território nacional, mas a vítima seja estrangeira.

  • CORRETA LETRA C

     

    Letra da lei de Tortura 9455/97 :

     

    Art. 2ºO disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo avítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira. 

     

    OBS: caso a vitima não seja brasileira, e sim estrangeira se for cometido em local sob o manto brasileiro aplica-se também essa lei.

  • Complementando os comentários:

    A previsão do art. 2º, Lei 9455/97 se refere ao princípio da extraterritorialidade de maneira INCONDICIONADA, isto é, para que seja aplicada a lei brasileira no território estrangeiro não se exige que tenham ocorrido as condições previstas no art. 7º, § 2º, CP. 

     

    CP, Art. 7º, II - os crimes:  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            b) praticados por brasileiro; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. 

    Fonte: Material LFG, Prof. Rogério Sanches.

  • Só pra reforçar o conhecimento!! As únicas leis que preveem a perda do cargo de forma AUTOMÁTICA como decorrência da condenação são:

     

    1. Lei de tortura: Art. 1º§ 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.

     

    2. Lei de Organização Criminosa: Art. 2º, § 6o  A condenação com trânsito em julgado acarretará ao funcionário público a perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos subsequentes ao cumprimento da pena.

     

    3. Lei de responsabilidade de prefeitos e vereadores: Art. 1º, § 2º A condenação definitiva em qualquer dos crimes definidos neste artigo, acarreta a perda de cargo e a inabilitação, pelo prazo de cinco anos, para o exercício de cargo ou função pública, eletivo ou de nomeação, sem prejuízo da reparação civil do dano causado ao patrimônio público ou particular.

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Este tipo de questão pega o candidato pelo cansaço mental durante a prova!

  • Letra C

    PM PB 2018!

  • Excelente Questão ...

  •  

     

    LIi 9455

     

    Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

     

     

  • Gab C

     

    Lei 9455/97

     

    Art 2°- O disposto nesta lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira. 

  • 9455/97: Art. 2º: O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

    Nessas duas hipóteses a lei de tortura será aplicada ao crime de tortura ocorrido fora do Brasil.Trata-se de extraterritorialidade incondicionada, uma vez que a presente lei não impôs qualquer condição.

     

    No informativo número 549, o STJ decidiu o seguinte: crime de tortura praticado contra brasileiro no exterior: trata-se de hipótese de extraterritorialidade incondicionada. No Brasil, a competência para julgar será da Justiça Estadual. O fato de o crime de tortura, praticado contra brasileiros, ter ocorrido no exterior, não torna, por si só, a Justiça Federal competente para processar e julgar os agentes estrangeiros. Isso porque a situação não se enquadra, a princípio, em nenhuma das hipóteses do art. 109 da CF/88.

  • Ótimo comentário Antonio Souza

  • A Lei 9.455/97 (art. 2°): A extraterritorialidade da lei da tortura praticada contra brasileiro:

     

    INCONDICIONADA

     

    Ou seja, o Brasileiro, vítima de tortura no exterior, será aplicada a lei brasileira independentemente de qualquer condição.

     

    Por outro lado, o Código Penal (art. 7°, §3°): a extraterritorialidade da lei em crimes praticados contra brasileiro é:

     

    HIPERCONDICIONADA

     

    FONTE: EDUARDO FONTES DELEGADO DA PF – CERS

  • o STF entendeu tratar-se de Extraterritolialidade INCONDICIONADA.

  • Art. 2o O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sen-
    do a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

  • GABARITO LETRA C

     

    O art 2º da Lei 9.455-97 traz uma hipotese de extraterritorialidade incondicionada, determinando que ali disposto aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob sua jurisdição brasileira.

     

    É evidente que o escopo do legislador foi o de garantir a punição da prática repulsiva da tortura independentemente da localização da vítima (sendo ela brasileira) ou da nacionalidade do agente (estando ele sob jurisdição brasileira). Todavia, essa regra em nada modifica as hipotéses de extraterritorialidade já previstas no art. 7º do CP, que no paragrafo terceiro determina a aplicação da lei brasileira tb ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se não foi pedida a extradição ou se houve requisição do Ministro da Justiça, se reunidas as condições do paragrafo do 2º.

     

    A unica diferença existente entre as duas disposições legais é a que, na parte geral a extraterritorialidade é condicionada, enquanto na Lei 9.455\97 nenhuma condição é prevista para a aplicação da lei brasileira no exterior. Essa distinção, aliás, é o que justifica a previsão da extraterritorialidade na lei especial, pois que, do contrário, seria apenas uma repetição inútil. 

  • Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

     GABARITO: C

  • GB/C

    PMGO

  • GAB. C.

    fonte/ EDUARDO FONTES/CERS/2017.

    Extraterritorialidade da lei penal

    Art. 2º. O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

    Código Penal

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

    II - os crimes:

    a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir

    § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:

    a) entrar o agente no território nacional;

    b) ser o fato punível também no país em que foi praticado;

    c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;

    d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;

    e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.

    § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reu-nidas as condições previstas no parágrafo anterior:

     a extraterritorialidade da lei na tortura praticada contra brasileiro é Lei 9.455/97 (art. 2º):

     a extraterritorialidade da lei em crimes praticados contra brasileiros é Código Penal (art. 7º, § 3º):

    Aprofundamento

    3) O que vem a ser a teoria do cenário da bomba relógio?

    Essa teoria pretende relativizar a proibição da tortura. De acordo com essa teoria, se um terrorista instala uma bomba relógio em determinado local, não existindo outro meio para que esta seja localizada e desarmada, a tortura deste terrorista seria justificável.

    Trata-se de teoria que é aplicada em alguns países, principalmente nos EUA, inclusive no âmbito da sua Suprema Corte.

    No Brasil, considerando que a CF veda de forma absoluta a prática de tortura (art. 5º, inc. III) e as leis de tortura (L. 9.455/97) e de terrorismo (L. 13.260/16) não contemplam qualquer possibilidade excepcional de sua aplicação, essa teoria não vem sendo adotada pela doutrina e jurisprudência.

  • Extraterritorialidade incondicionada!!

  • Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

    fato ocorreu fora do brasil

    1 sera punido com esta lei se a vítima for brasileira

    2 sera punido com essa lei se o bandido estiver sob jurisdição brasileira

  • Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

  • LETRA C.

    a) Errada. A lei seria aplicada se a vítima fosse brasileira.

    b) Errada. Aplica-se se for vítima brasileira ou pessoas sob jurisdição brasileira.

    d) Errada. Se for dentro do Brasil, todas os crimes se aplicam à lei brasileira.

    Questão comentada pela Profª. Deusdedy Solano.

  •  EXTRATERRITORIALIDADE: quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

  • Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

  • Cespe: A Lei de Crimes de Tortura, ao prever sua incidência mesmo sobre crimes que tenham sido cometidos fora do território nacional, estabelece hipótese de extraterritorialidade incondicionada.

  • Gab: C

    Extraterritorialidade incondicionada

    Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

    >> Sujeito passivo: no local de jurisdição brasileira;

    >> sujeito ativo: vítima brasileira.

  • GAB. LETRA C

    LEI DE TORTURA - EXTRATERRITORIALIDADE- INCONDICIONADA

    É INCONDICIONADA, pois tal lei brasileira, para ser aplicada, não depende do preenchimento de nenhum requisito. (ver artigo 7º, §1º do CP)

    Lei 9.455/97 - Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob

    jurisdição brasileira.

  • A questão exigiu conhecimentos a cerca da lei dos Crimes de Tortura – Lei nº 9.455 de 1997.

    A – Errada. O disposto nesta Lei (Lei  nº 9.455/1997  - Lei da Tortura)   aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira. (art. 2° da Lei  nº 9.455/1997  - Lei da Tortura) (uma das hipóteses de extraterritorialidade da lei penal brasileira).

    B – Errada. De acordo com o Código Penal brasileiro em seu Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. (princípio da territorialidade).

    C – Correta. O disposto nesta Lei (Lei  nº 9.455/1997  - Lei da Tortura)   aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira. (art. 2° da Lei  nº 9.455/1997  - Lei da Tortura)

    D – Errada. (vide comentários da letra B).

    Gabarito, letra C

  • LETRA C # PMPA21

  • LEI DE TORTURA

    Art. 1º Constitui crime de tortura:

    I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental:

    TORTURA PROVA

    a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;

    TORTURA CRIME

    b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa

    TORTURA DISCRIMINAÇÃO

    c) em razão de discriminação racial ou religiosa 

    Cuidado!! Não envolve discriminação sexual

    TORTURA CASTIGO

    II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.

    TORTURA PELA TORTURA

    § 1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida legal.

    Pena - reclusão, de 2 a 8 anos.

    TORTURA OMISSIVA ou IMPRÓPRIA

    § 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou apurá-las, incorre na pena de detenção de 1 a 4 anos.

    Cuidado!! Muito cobrado o preceito secundário

    Não é equiparado a hediondo

    TORTURA QUALIFICADA / QUALIFICADORAS

    § 3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima, a pena é de reclusão de 4 a 10 anos; se resulta morte, a reclusão é de 8 a 16 anos.

    (pena máxima prevista na lei de tortura)

    MAJORANTES

    § 4º Aumenta-se a pena de 1/6 até 1/3:

    I - se o crime é cometido por agente público

    II – se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de deficiência, adolescente ou maior de 60 anos      

    III - se o crime é cometido mediante sequestro

    EFEITOS DA CONDENAÇAO

    § 5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. 

    São efeitos automáticos

    Vedações

    § 6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.

    Insuscetível de indulto também segundo a lei de crimes hediondos na qual os crimes equiparados a hediondos recebe os mesmos tratamentos dos crimes hediondos

    Regime inicialmente fechado

    § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o cumprimento da pena em regime fechado.

    É inconstitucional a obrigatoriedade do regime inicial fechado nos crimes hediondos e equiparados a hediondos

    EXTRATERITORIALIDADE INCONDICIONADA

    Art. 2º O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira.

  • É uma hipótese de extraterritorialidade incondicionada

  • A questão exigiu conhecimentos a cerca da lei dos Crimes de Tortura – Lei nº 9.455 de 1997.

    A – Errada. O disposto nesta Lei (Lei nº 9.455/1997 - Lei da Tortura) aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira. (art. 2° da Lei nº 9.455/1997 - Lei da Tortura) (uma das hipóteses de extraterritorialidade da lei penal brasileira).

    B – Errada. De acordo com o Código Penal brasileiro em seu Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional. (princípio da territorialidade).

    C – Correta. O disposto nesta Lei (Lei nº 9.455/1997 - Lei da Tortura) aplica-se ainda quando o crime não tenha sido cometido em território nacional, sendo a vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local sob jurisdição brasileira. (art. 2° da Lei nº 9.455/1997 - Lei da Tortura)

    D – Errada. (vide comentários da letra B).

    Gabarito, letra C


ID
2507662
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Atente ao seguinte excerto do relatório dos Debates Técnicos sobre a Saúde dos Jovens (1989) da Organização Mundial da Saúde (OMS): “[...] A adolescência é sempre um período de transição, no qual os jovens desenvolvem suas capacidades experimentando novos tipos de comportamento”. Considerando essa afirmação da OMS, é correto afirmar que a concepção de adolescência diz respeito

Alternativas
Comentários
  • Nossa, onde está o referencial que diz que a correta é a letra e?

  • Gente, desde 1948 que o conceito de saúde é amplo inserindo o social nele. Quando falamos em OMS já associamos a isso... Como pode falar em adolescente sem tratar disso:!!

    Não gosto de briga com banca, mas esse é um tipo de questão que entristece o estudante !!!

  • O referencial para essa questão eu encontrei pesquisando em https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/download/7018/8487, que é uma tese de doutorado, sendo parte dela publicada na revista saúde e sociedade n.7, o artigo tem como título DESVELANDO A CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA/ ADOLESCENTE PRESENTE NO DISCURSO DA SAÚDE PÚBLICA de autoria de Fumika Peres e Cornélio P. Rosenbur da USP. No resumo do artigo podemos observar que trata-se de um trabalho de natureza teórica que, no campo das Ciências Sociais, busca analisar criticamente o conhecimento produzido e utilizado na área da saúde e que vem orientando a prática com adolescentes, de forma hegemônica, desvelando a concepção de adolescência/adolescente presente no discurso da Saúde Pública. Mediante um processo de desconstrução e reconstrução histórica do discurso em estudo, utilizando-se o instrumental de pesquisa em História Social, reconhece-se a concepção adotada, representativa do paradigma médico-biológico/ biomédico, que vem orientando, de forma predominante, a produção do conhecimento e as práticas correspondentes nessa área de atuação.

    Confesso que li por superficialmente e de fato a letra D corresponde com o que está publicado. Então sugiro que para melhor entendimento do mesmo fazamos uma leitura mais aprofundada para melhor comentar e debater a questão. 

     

  • Gab. D. 80% de erro, achei a questão difícil!

     

     

     

    Peres e Rosenburg (1998, pp 63/64) ao analisarem, de forma crítica, o processo de naturalização da adolescência, afirmam que a necessidade de definição de seu projeto de vida, de adoção de valores e assunção de responsabilidades é tida como situação que gera inseguranças, questionamentos, rebeldia nos sujeitos frente aos valores do "mundo adulto"(quer dizer: sociedade). Neste sentido, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em seu relatório dos Debates Técnicos sobre a Saúde dos Jovens, da 42ª Assembléia Mundial de Saúde, 1989, em sua Introdução, explicita a imagem acima, assinalando que:

     

     

    "A adolescência é sempre um período de transição, no qual os jovens desenvolvem suas capacidades experimentando novos tipos de comportamento (p.63).

     

     

    A naturalização do processo de desenvolvimento humano pressupõe a idéia de natureza humana, presente não só na área da Saúde, mas também na área da Pedagogia, da Psicologia, como algo inalienável, inerente ao ser humano, uma essência humana que se atualiza, orientado segundo um eixo fundado em cada e todo ser humano, apenas um programa genético/psicogenético que se irá cumprindo ao longo do tempo vital”(p.64).

     

    Obs.: Como se observa os autores criticam o padrão que considera o desenvolvimento do ser humano como um programa genético/psicognético colocado pela OMS! Tanto é que logo adiante eles afirmam que “Essa idéia seria aceitável, no nosso entender, somente na medida em que igualássemos o processo de desenvolvimento humano ao processo de evolução de qualquer outro ser vivo, que se limita a nascer, crescer, amadurecer, reproduzir e morrer.

     

    Como a questão pede a resposta de acordo com o defendido pela OMS, chega-se a letra D, considerando a critica traçada pelos autores.

     

     

     

    Ref.

     

    PERES, F. ; ROSENBURG, C. P. ; ROSENBURG, C. P. . Desvelando A Concepção de Adolescência/Adolescente Presente No Discurso da Saúde Pública. Revista Saúde e Sociedade, São Paulo-SP, 1998.

     

  • Esta questão esta mais ligada a Medicina do que propriamente ao Serviço Social...

  • eu fui pelo seguinte, nao disse de desigualdade, mas disse de desenvolvimento, transformaçao.. o que me fez chutar na d foi que ira se cumprindo ao tempo de vida. o verbo do texto experimentando novos tipos de comportamento é algo continuo e em movimento.


ID
2507665
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Atente ao seguinte enunciado: “Compõem o rol do Serviço de Proteção Social Especial na Política da Assistência Social, os seguintes serviços socioassistenciais:


I. Serviço de Acolhimento Institucional e Família Acolhedora;

II. Atendimento especializado a grupos familiares e indivíduos que vivenciam situações de risco e violações de direitos, como ocorrência do cumprimento de medidas socioeducativas;

III. Serviço de Vigilância Epidemiológica”.


Estão corretos os itens

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

    De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais a vigilância epidemiológica não compõe o rol do Serviço de Proteção Social Especial na Política da Assistência Social, sendo esta incluida na lei 8080/90, Art. 6º como campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS). 

     

     

  • Segundo a RESOLUÇÃO Nº 109, de 11 de novembro de 2009:

     

    II - Serviços de Proteção Social Especial de Média Complexidade:
    a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos - PAEFI;
    b) Serviço Especializado em Abordagem Social;
    c) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de
    Liberdade Assistida - LA, e de Prestação de Serviços à Comunidade - PSC;
    d) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosos(as) e suas Famílias;
    e) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.


    III - Serviços de Proteção Social Especial de Alta Complexidade:
    a) Serviço de Acolhimento Institucional, nas seguintes modalidades:
    - abrigo institucional;
    - Casa-Lar;
    - Casa de Passagem;
    - Residência Inclusiva.
    b) Serviço de Acolhimento em República;
    c) Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora;
    d) Serviço de Proteção em Situações de Calamidades Públicas e de Emergências.

  • #PNAS2004

    São considerados serviços de proteção básica :

    • Programa de Atenção Integral às Famílias.

    • Programa de inclusão produtiva e projetos de enfrentamento da pobreza.

    • Centros de Convivência para Idosos.

    • Serviços para crianças de 0 a 6 anos, que visem o fortalecimento dos vínculos familiares, o direito de brincar, ações de socialização e de sensibilização para a defesa dos direitos das crianças.

    • Serviços socioeducativos para crianças, adolescentes e jovens na faixa etária de 6 a 24 anos, visando sua proteção, socialização e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

    • Programas de incentivo ao protagonismo juvenil, e de fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

    • Centros de informação e de educação para o trabalho, voltados para jovens e adultos.

    São considerados serviços de média complexidade :

    • Serviço de orientação e apoio sociofamiliar.

    • Plantão Social.

    • Abordagem de Rua.

    • Cuidado no Domicílio.

    • Serviço de Habilitação e Reabilitação na comunidade das pessoas com deficiência.

    • Medidas socioeducativas em meio-aberto (Prestação de Serviços à Comunidade – PSC e Liberdade Assistida – LA).

    São considerados serviços de alta complexidade :

    • Atendimento Integral Institucional.

    • Casa Lar.

    • República.

    • Casa de Passagem.

    • Albergue.

    • Família Substituta.

    • Família Acolhedora.

    • Medidas socioeducativas restritivas e privativas de liberdade (semiliberdade, internação provisória e sentenciada).

    • Trabalho protegido.

    OBS: De fato a Tipificação é mais nova que a PNAS, no entanto, para a SEDEST, a banca mencionou a PNAS, e não a tipificação (pelo menos não explicitamente para o cargo de A GENTE) .

  • Gabarito A

    Questão só pra tirar do páreo quem não estudou.

  • Não é difícil a questão, basta ler atentamente e interpretar o que está querendo dizer, pra complementar teu raciocínio: Não tem direitos de nenhuma geração teoricamente falando mais importante do que o outro, por isso essa paridade que não tem exceção de um ter mais valor do que o outro, são todos importantes.

  • Não é difícil a questão, basta ler atentamente e interpretar o que está querendo dizer, pra complementar teu raciocínio: Não tem direitos de nenhuma geração teoricamente falando mais importante do que o outro, por isso essa paridade que não tem exceção de um ter mais valor do que o outro, são todos importantes.


ID
2507668
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Segundo a Secretaria Nacional de Direitos Humanos — SDH —, no Brasil, 9% dos adolescentes internados em 2012 praticaram homicídio; 38% praticaram roubo, seguido por tráfico de drogas (27%). Sobre os fatores que originam uma adolescência violenta, o Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção do Delito e o Tratamento do Delinquente (Ilanud/2016) afirma que “a pobreza é um dos fortes fatores, porque diminui o contato entre pais e filhos e enfraquece a transmissão do legado familiar sobre como viver em sociedade”. Além da pobreza, um fator considerado desencadeador da violência ocasionada pelo público adolescente é

Alternativas
Comentários
  • D) A ausência, ou a ineficiência, de políticas públicas e oportunidades voltadas para o segmento juvenil de classes vulneráveis socialmente, que incita a violência, principalmente, a patrimonial (roubo e furto).


ID
2507671
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Serviço Social
Assuntos

Jacques Delors, no Relatório: Educação, Um Tesouro a Descobrir (UNESCO, 2010) defende que “educação ao longo da vida baseia-se em quatro pilares: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser”.


O pilar “aprender a conviver”, segundo o autor, pauta-se no(s) seguinte(s) aspecto(s):

Alternativas
Comentários
  • Fiquei entre a B e a D, a assunto abordado inseri-se nos quatros pilares que Jacquers Delors escreveu no relatório, que podemos ver claramente no enunciado, chutei a B, pois se tratava do terceiro pilar - aprender a conviver - logicamente a B tem mais a ver.


ID
2507674
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Os órgãos públicos e as organizações da sociedade civil, que integram o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente, deverão exercer suas funções, em rede, a partir de três eixos estratégicos de ação: I - defesa dos direitos humanos; II - promoção dos direitos humanos; e III - controle da efetivação dos direitos humanos.


No que diz respeito ao eixo da “promoção dos direitos humanos”, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  •  A política de promoção, , “deve se dar de modo transversal, articulando todas as políticas públicas. Nele estão os serviços e programas de políticas públicas de atendimento dos direitos humanos de crianças e adolescentes, de execução de medidas de proteção de direitos e de execução de medidas socioeducativas.

     

    http://educacaointegral.org.br/glossario/sistema-de-garantia-de-direitos/

  • a)   eixo de DEFESA dos direitos humanos: caracterizado pelo acesso à Justiça. Os atores deste sistema de garantia são: Juiz da Vara de Infância e Juventude, Ministério Público, Defensoria Pública, Procuradoria e Polícia.

     

    b)   eixo de CONTROLE dos direitos humanos: as políticas públicas são voltadas à Infância e Juventude e tem o controle pelo Conselho de Direito.

     

    c)   eixo de PROMOÇÃO dos direitos humanos: trata da promoção de políticas públicas voltadas aos autores das infrações penais, que se submetem às medidas socioeducativas (há um projeto de lei que pretende regular a execução das medidas socioeducativas) e medidas protetivas.

  • 2. ASPECTOS CONCEITUAIS ACERCA DA POLÍTICA DE ATENDIMENTO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE ESTABELECIDA NO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

    Para que possamos compreender o que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente- Lei 8069/90 acerca da Política de atendimento à criança e ao adolescente de maneira a realmente garantir a plena efetivação dos direitos infanto-juvenis, compreendendo a necessária implicação dos aspectos -participação popular, descentralização e trabalho em rede de serviços, é necessário compreendermos que a política de atendimento exige a intervenção de diversos órgãos e autoridades, que possuem atribuições específicas e diferenciadas a desempenhar, mas têm igual responsabilidade na identificação e construção de soluções dos problemas existentes, tanto no plano individual quanto coletivo do atendimento ao segmento infanto- adolescente.

    Estamos, portanto, indicando a existência de um “sentido” de co-responsabilidade entre todos os atores que compõem essa política,o que, por sua vez, exige uma mudança de mentalidade e de conduta por parte de cada um dos integrantes do chamado “Sistema de Garantias dos Direitos Infanto-Juvenis”, aos quais não mais se permite continuar a pensar e agir como institucional e culturalmente estabelecia o revogado “Código de Menores” de 1927, como infelizmente continua ocorrendo em boa parte dos municípios brasileiros.


ID
2507677
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Considerando o Regimento Interno das Unidades de Medidas Socioeducativas, atente ao que se diz sobre o conceito de família, e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.

( ) O conceito de família se referencia no plano nacional de promoção e defesa do direito da criança e do adolescente à convivência familiar e comunitária.

( ) O grupamento de pessoas que moram em casas distintas nunca podem ser considerados como pertencentes a uma família, tendo em vista que família é aquela que vive sob o mesmo teto.

( ) Família é um grupo de pessoas unidas por laços de consanguinidade, de aliança e/ou afinidade.

( ) Os laços que unem os membros de uma família são constituídos por representações, práticas e relações que implicam obrigações mútuas e exercem a função de proteção e socialização do adolescente.


A sequência correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • A família pode ser pensada como um grupo de pessoas que são unidas por laços de consangüinidade, de aliança e de afinidade.

  • Designa-se por família o conjunto de pessoas que possuem grau de parentesco entre si e vivem na mesma casa formando um lar.

    Uma família tradicional é normalmente formada pelo pai e mãe, unidos por matrimônio ou união de fato, e por um ou mais filhos, compondo uma família nuclear ou elementar.

    A família é considerada uma instituição responsável por promover a educação dos filhos e influenciar o comportamento dos mesmos no meio social. O papel da família no desenvolvimento de cada indivíduo é de fundamental importância. É no seio familiar que são transmitidos os valores morais e sociais que servirão de base para o processo de socialização da criança, bem como as tradições e os costumes perpetuados através de gerações.

    O ambiente familiar é um local onde deve existir harmonia, afetos, proteção e todo o tipo de apoio necessário na resolução de conflitos ou problemas de algum dos membros. As relações de confiança, segurança, conforto e bem-estar proporcionam a unidade familiar.

    Em Biologia, a família é uma categoria da classificação sistemática que fica entre o gênero e a ordem.

    Entre os familiares, é possível identificar dois graus de proximidade: a família nuclear e família extensa. A família nuclear normalmente é composta pelos pais e irmãos, enquanto a família extensa é composta por avós, tios, primos, etc.

    No entanto, este conceito é flexível, já que muitas vezes os avós (ou outros parentes) podem morar na mesma casa e por isso são considerados como família nuclear. Em outros casos, um ou os dois pais podem não estar presentes por algum motivo, não fazendo parte da família nuclear.

  • A questão exige o conhecimento sobre os direitos e deveres do adolescente internado em unidade de medida socioeducativa, com previsão no Regimento Interno das Unidades Socioeducativas do Estado do Ceará, e pede que o candidato classifique os itens como verdadeiros ou falsos. Veja:

    I - verdadeiro. Art. 5º, parágrafo único: o conceito de família deste regimento se referencia no plano nacional de promoção e defesa do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária, no qual se entende por família um grupo de pessoas unidas por laços de consanguinidade, de aliança e/ou de afinidade, constituídos por representações, práticas e relações que implicam em obrigações mútuas e exercem a função de proteção e socialização do adolescente.

    II - falso. O regimento não exige que as pessoas vivam sob o mesmo teto, somente que sejam unidas por laços de consanguinidade, de aliança e/ou de afinidade.

    III - verdadeiro. Art. 5º, parágrafo único: o conceito de família deste regimento se referencia no plano nacional de promoção e defesa do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária, no qual se entende por família um grupo de pessoas unidas por laços de consanguinidade, de aliança e/ou de afinidade, constituídos por representações, práticas e relações que implicam em obrigações mútuas e exercem a função de proteção e socialização do adolescente.

    IV - verdadeiro. Art. 5º, parágrafo único: o conceito de família deste regimento se referencia no plano nacional de promoção e defesa do direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária, no qual se entende por família um grupo de pessoas unidas por laços de consanguinidade, de aliança e/ou de afinidade, constituídos por representações, práticas e relações que implicam em obrigações mútuas e exercem a função de proteção e socialização do adolescente.

    Gabarito: B

  • Letra B


ID
2507680
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

O órgão autônomo, essencial ao Sistema de Garantia de Direitos, responsável por zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, mas que não tem envolvimento jurídico com situações e problemas relacionados com adolescentes que cometem atos infracionais é denominado

Alternativas
Comentários
  •         Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.

  • * GABARITO: "a".

    ---

    * OBSERVAÇÃO: "[...] não tem envolvimento jurídico com situações e problemas relacionados com adolescentes que cometem atos infracionais" [enunciado] não é sinônimo de "não jurisdicional" [ECA, art. 131].

    Para confirmar isso, basta ler o artigo 136, VI do ECA: atribui ao Conselho Tutelar, a mando da autoridade judiciária, a providência na aplicação de determinadas medidas de proteção contra o adolescente que praticou ato infracional.

    Logo, o enunciado, por si só, já erra ao fazer a afirmação supracitada.

    ---

    Bons estudos.

  • O órgão autônomo, essencial ao Sistema de Garantia de Direitos, responsável por zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, mas que não tem envolvimento jurídico com situações e problemas relacionados com adolescentes que cometem atos infracionais é denominado 

    Resposta: Conselho Tutelar. 

    Justificativa: Conselho Tutelar não é órgão jurisdicional, pois as funções exercidas são de natureza executiva, sem a atribuição (que é exclusiva do Poder Judiciário) de compor as lides (conflitos de interesses).

    Portanto, não compete ao Conselho Tutelar estabelecer qualquer sanção para forçar o cumprimento de suas decisões. Se necessitar fazê-lo, terá que representar ao Poder Judiciário.

  •   Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.

    GB A

    PMGO 

  • ECA

      Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.

  • A questão exige conhecimento acerca da Lei 8.069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e pede ao candidato que assinale o item correto, de acordo com o texto a seguir: "O órgão autônomo, essencial ao Sistema de Garantia de Direitos, responsável por zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, mas que não tem envolvimento jurídico com situações e problemas relacionados com adolescentes que cometem atos infracionais é denominado"

    Para responder a questão, necessário conhecimento do art. 131, ECA que preceitua:

    Art. 131. O Conselho Tutelar é órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, definidos nesta Lei.

    Deste modo, o texto abordou sobre o Conselho Tutelar, de modo que somente o item "a" está correto.

    Gabarito: A


ID
2507683
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

No que concerne aos direitos e deveres do adolescente internado em Unidade de Medida Socioeducativa, considere os itens a seguir, e escreva 1 ao lado do que for um direito e 2 ao lado do que for um dever:

( ) participar de atividades escolares, pedagógicas, profissionalizantes, culturais, esportivas e de lazer, devendo ser garantida a carga educacional que dispõe a lei de diretrizes e bases da educação nacional;

( ) avistar-se e entrevistar-se com representante do ministério público e defensoria pública;

( ) frequentar assiduamente e participar das atividades escolares e outras atividades propostas pela Unidade de Medida Socioeducativa, salvo nas situações em que se justifique sua ausência, devendo esta ser autorizada pela equipe socioeducativa, com posterior ciência ao diretor e equipe técnica;

( ) ter garantido os documentos indispensáveis à vida em sociedade;

( ) cuidar da higiene pessoal, do asseio de seu alojamento e de seus objetos pessoais, bem como dos espaços de convivência.


A sequência correta, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Art. 124. São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:

    I - entrevistar-se pessoalmente com o representante do Ministério Público;

    II - peticionar diretamente a qualquer autoridade;

    III - avistar-se reservadamente com seu defensor;

    IV - ser informado de sua situação processual, sempre que solicitada;

    V - ser tratado com respeito e dignidade;

    VI - permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável;

    VII - receber visitas, ao menos, semanalmente;

    VIII - corresponder-se com seus familiares e amigos;

    IX - ter acesso aos objetos necessários à higiene e asseio pessoal;

    X - habitar alojamento em condições adequadas de higiene e salubridade;

    XI - receber escolarização e profissionalização;

    XII - realizar atividades culturais, esportivas e de lazer:

    XIII - ter acesso aos meios de comunicação social;

    XIV - receber assistência religiosa, segundo a sua crença, e desde que assim o deseje;

    XV - manter a posse de seus objetos pessoais e dispor de local seguro para guardá-los, recebendo comprovante daqueles porventura depositados em poder da entidade;

    XVI - receber, quando de sua desinternação, os documentos pessoais indispensáveis à vida em sociedade.

  • Pelos verbos dá responder essa questão.

    Gab D

  • odeio questão elaborado assim
  • Art. 124. São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes:

    I - entrevistar-se pessoalmente com o representante do Ministério Público;

    II - peticionar diretamente a qualquer autoridade;

    III - avistar-se reservadamente com seu defensor;

    IV - ser informado de sua situação processual, sempre que solicitada;

    V - ser tratado com respeito e dignidade;

    VI - permanecer internado na mesma localidade ou naquela mais próxima ao domicílio de seus pais ou responsável;

    VII - receber visitas, ao menos, semanalmente;

    VIII - corresponder-se com seus familiares e amigos;

    IX - ter acesso aos objetos necessários à higiene e asseio pessoal;

    X - habitar alojamento em condições adequadas de higiene e salubridade;

    XI - receber escolarização e profissionalização;

    XII - realizar atividades culturais, esportivas e de lazer:

    XIII - ter acesso aos meios de comunicação social;

    XIV - receber assistência religiosa, segundo a sua crença, e desde que assim o deseje;

    XV - manter a posse de seus objetos pessoais e dispor de local seguro para guardá-los, recebendo comprovante daqueles porventura depositados em poder da entidade;

    XVI - receber, quando de sua desinternação, os documentos pessoais indispensáveis à vida em sociedade.

    Art. 6º. São deveres do adolescente, entre outros:

    I. Cumprir o previsto neste regimento e na rotina institucional, além dos demais procedimentos da Unidade de Medida Socioeducativa.

    II. Frequentar assiduamente e participar das atividades escolares e de outras atividades propostas pela Unidade de Medida Socioeducativa, salvo nas situações em que se justifique sua ausência, devendo esta ser autorizada pela equipe socioeducativa, com posterior ciência ao diretor e equipe técnica.

    III. Cumprir com todas as suas obrigações de aluno na escola e cursos profissionalizantes que estiver inserido.

    IV. Tomar a medicação nos horários estabelecidos, em caso de prescrição e orientação médica.

    V. Cuidar da higiene pessoal, do asseio de seu alojamento e de seus objetos pessoais, bem como dos espaços de convivência.

    VI. Colaborar com a limpeza e conservação da Unidade de Medida Socioeducativa, assim como de todos os seus bens. TITULO I 26 Regimento das Unidades de Medidas Socioeducativas

    VII. Portar-se sempre de forma respeitosa dentro e fora da Unidade de Medida Socioeducativa.

    VIII. Acessar os espaços restritos da Unidade de Medida Socioeducativa somente com autorização ou acompanhado de funcionário da Unidade, preferencialmente do instrutor educacional.

    IX. Respeitar as normas da instituição no que se refere às saídas e atividades externas realizadas durante o cumprimento da medida socioeducativa.

    X. Submeter-se à revista nas seguintes situações: saída e retorno da Unidade; após o recebimento da visita de familiares; após o término das atividades de sala de aula, oficinas, e quando se fizer necessário.

  • A questão exige o conhecimento sobre os direitos e deveres do adolescente internado em unidade de medida socioeducativa, com previsão no Regimento Interno das Unidades Socioeducativas do Estado do Ceará, e pede que o candidato relacione os itens assinalando 1 para um direito e 2 para um dever. Veja:

    (1 - direito) Participar de atividades escolares, pedagógicas, profissionalizantes, culturais, esportivas e de lazer, devendo ser garantida a carga educacional que dispõe a lei de diretrizes e bases da educação nacional.

    Art. 4º, III: serão garantidos aos adolescentes os seguintes direitos, dentre outros: participar de atividades escolares, pedagógicas, profissionalizantes, culturais, esportivas e de lazer, devendo ser garantida a carga horária educacional que dispõe a lei de diretrizes e bases da educação nacional.

    (1 - direito) Avistar-se e entrevistar-se com representante do ministério público e defensoria pública.

    Art. 4º, XVIII: serão garantidos aos adolescentes os seguintes direitos, dentre outros: avistar-se e entrevistar-se com o representante do ministério público e defensoria pública.

    (2 - dever) Frequentar assiduamente e participar das atividades escolares e outras atividades propostas pela Unidade de Medida Socioeducativa, salvo nas situações em que se justifique sua ausência, devendo esta ser autorizada pela equipe socioeducativa, com posterior ciência ao diretor e equipe técnica.

    Art. 6º, II: são deveres do adolescente, entre outros: frequentar assiduamente e participar das atividades escolares e de outras atividades propostas pela Unidade de Medida Socioeducativa, salvo nas situações em que se justifique sua ausência, devendo esta ser autorizada pela equipe socioeducativa, com posterior ciência ao diretor e equipe técnica.

    (1 - direito) Ter garantido os documentos indispensáveis à vida em sociedade.

    Art. 4º, VIII: serão garantidos aos adolescentes os seguintes direitos, dentre outros: ter garantido os documentos indispensáveis à vida em sociedade.

    (2 - dever) Cuidar da higiene pessoal, do asseio de seu alojamento e de seus objetos pessoais, bem como dos espaços de convivência.

    Art. 6º, V: são deveres do adolescente, entre outros: cuidar da higiene pessoal, do asseio de seu alojamento e de seus objetos pessoais, bem como dos espaços de convivência.

    Gabarito: D


ID
2507686
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Dentre as medidas apresentadas a seguir, assinale as que NÃO correspondem a medidas socioeducativas.

Alternativas
Comentários
  • tornozeleira é para presos maiores de idd ' GAB: B

  • onde tem isso?

  • LEI Nº 8.069/1990

    internação: (Arts. 121 e 122)

    duração: máximo de 3 anos;

    quando?: 1. tratar-se de ato infracional cometido mediante grave ameaça ou violência a pessoa;

    2. por reiteração no cometimento de outras infrações graves;

     

    internação sanção: (Art. 122, §1º)

    duração: máximo de 3 meses improrrogáveis;

    quando: por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta;

     

    internação privisória: (Art. 108)

    duração: máximo de 45 dias improrrogáveis;

    quando: 1. houver indícios suficientes de materialidade e autoria;

    2. a imprescindibilidade da medida for comprovada;

    3. se a garantia da segurança do adolescente ou a manutenção da ordem pública exigirem;

    4. se o ato for grave ou de grande repercussão social;

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    Gabarito: B

  • Tornozeleira, foi demais. kkk

  • SEAS

    Este regimento dispõe sobre as Unidades de Medidas Socioeducativas do Estado do Ceará, responsáveis pela recepção, internação provisória, semiliberdade, internação sanção e internação por sentença, previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, e nas recomendações preconizadas no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE. 

    SINASE

    Art. 3º Compete à União:

    VI - estabelecer diretrizes sobre a organização e funcionamento das unidades e programas de atendimento e as normas de referência destinadas ao cumprimento das medidas socioeducativas de internação e semiliberdade;

  • Essa banca apelou...tornozeleira?

  • A questão exige o conhecimento sobre medidas socioeducativas em espécie, com previsão no Regimento Interno das Unidades Socioeducativas do Estado do Ceará. Antes de adentrar no dispositivo, destaco o conceito de medida socioeducativa: quando da prática de um ato infracional, a autoridade competente poderá adotar algumas medidas, de forma a reparar o dano que foi gerado pela infração, evitar que novas infrações sejam praticadas e ressocializar o adolescente. Assim, o Ministério Público deverá promover a ação socioeducativa, sendo processada na Vara da Infância e Juventude.

    Art. 1º: este Regimento dispõe sobre as unidades de medidas socioeducativas do Estado do Ceará, responsáveis pela recepção, internação provisória, semiliberdade, internação sanção e internação por sentença, previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente e nas recomendações preconizadas no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo.

    A - correta. Art. 1º, §2º: a medida socioeducativa de internação provisória é aplicada ao adolescente, antes da sentença, a teor do art. 108 do ECA, e não deve ultrapassar o prazo máximo de 45 dias.

    Art. 1º, §4º: a medida socioeducativa de internação sanção pode ser aplicada por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta, conforme art. 122, inciso III, §1º, do ECA.

    B - incorreta. Não há a previsão da liberdade com o uso de tornozeleira.

    Art. 1º, §3º: a medida socioeducativa de semiliberdade pode ser aplicada como primeira medida, ou como forma de progressão do regime para aqueles adolescentes já privados de liberdade, conforme art. 120 do ECA. Nela, o educando fica sob a custódia do Estado, sendo possível a realização de atividades externas, independente de autorização judicial.

    C - correta. Art. 1º, §4º: a medida socioeducativa de internação sanção pode ser aplicada por descumprimento reiterado e injustificável da medida anteriormente imposta, conforme art. 122, inciso III, §1º, do ECA.

    Art. 1º, §3º: a medida socioeducativa de semiliberdade pode ser aplicada como primeira medida, ou como forma de progressão do regime para aqueles adolescentes já privados de liberdade, conforme art. 120 do ECA. Nela, o educando fica sob a custódia do Estado, sendo possível a realização de atividades externas, independente de autorização judicial.

    D - correta. Art. 1º, §2º: a medida socioeducativa de internação provisória é aplicada ao adolescente, antes da sentença, a teor do art. 108 do ECA, e não deve ultrapassar o prazo máximo de 45 dias.

    Art. 1º, §5º: a medida socioeducativa de internação (por sentença) é aplicada ao adolescente autor de ato infracional e deve observar o previsto no art. 122 do ECA, somente podendo ser aplicada nos casos e hipóteses previstas em lei.

    Gabarito: B

  • Qconcursos era para copiar as reações do Facebook pra gente rir das questões kkkk


ID
2507689
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Considerando as ações desenvolvidas nas fases do atendimento socioeducativo preconizado pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo – SINASE –, relacione corretamente as colunas a seguir, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.


Coluna I

1. Fase Inicial

2. Fase Intermediária

3. Fase conclusiva


Coluna II

( ) A equipe técnica prepara os equipamentos da assistência social, para o acompanhamento do adolescente e de sua família.

( ) O adolescente deverá conhecer as normas e rotinas da Unidade, sobremaneira no que concerne ao regimento disciplinar.

( ) O adolescente é avaliado sobre sua participação nas atividades e rotinas da Unidade de Internação, no mínimo, mensalmente.


A sequência correta, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • 1. Fase Inicial: O adolescente deverá conhecer as normas e rotinas da Unidade, sobremaneira no que concerne ao regimento disciplinar. 

    2. Fase Intermediária: O adolescente é avaliado sobre sua participação nas atividades e rotinas da Unidade de Internação, no mínimo, mensalmente.

    3. Fase conclusiva: A equipe técnica prepara os equipamentos da assistência social, para o acompanhamento do adolescente e de sua família. 

     

  • Letra A

  • SEAS CEARÁ

    Art.7. O atendimento socioeducativo dependerá do Plano Individual de Atendimento (PIA), instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o (a) adolescente.

    Art.8. As fases do atendimento socioeducativo, conforme a Resolução 119/2006 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA, são:

    I - Fase inicial de atendimento: período de acolhimento, de reconhecimento e de elaboração por parte do adolescente do processo de convivência, de orientação sobre as normas e regimento da Unidade, de realização do diagnóstico polidimensional e elaboração do seu Plano Individual de Atendimento (PIA), no prazo de 45 dias, conforme dispõe o artigo 55, parágrafo único, da Lei n°12.594/2012.

    II - Fase intermediária: período de compartilhamento em que o adolescente apresenta avanços relacionados nas metas consensuadas no plano individual de atendimento e de desenvolvimento da proposta pedagógica.

    III - Fase conclusiva: período em que o adolescente apresenta clareza e conscientização das metas conquistadas em seu processo socioeducativo e em que há a preparação para o desligamento do adolescente e sua reinserção sociofamiliar. 

  • A questão exige o conhecimento sobre as ações desenvolvidas nas fases do atendimento socioeducativo preconizado pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, com previsão no Regimento Interno das Unidades Socioeducativas do Estado do Ceará, e pede que o candidato relacione os itens da coluna I com a coluna II.

    (3 - fase conclusiva) A equipe técnica prepara os equipamentos da assistência social, para o acompanhamento do adolescente e de sua família.

    Seção III - da fase conclusiva. Art. 27, IV: cabe à equipe técnica observar as condições externas para a reinserção do adolescente na comunidade, preparando: os equipamentos da assistência social, para o acompanhamento do adolescente e sua família.

    (1 - fase inicial) O adolescente deverá conhecer as normas e rotinas da unidade, sobremaneira no que concerne ao regimento disciplinar.

    Seção I - da fase inicial de atendimento. Art. 12: o adolescente, nesta fase, deverá conhecer as normas e rotinas da unidade, sobremaneira no que concerne ao regimento disciplinar.

    (2 - fase intermediária) O adolescente é avaliado sobre sua participação nas atividades e rotinas da unidade de internação, no mínimo, mensalmente.

    Seção II - da fase intermediária. Art. 23: avaliação do adolescente sobre sua participação nas atividades e rotinas da unidade de internação, no mínimo, mensalmente.

    Gabarito: A


ID
2507692
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Regimento Interno

De conformidade com o Regimento Interno das Unidades Socioeducativas do Estado do Ceará, a Equipe Técnica da Unidade Socioeducativa é composta por assistente social, psicólogo, pedagogo,

Alternativas
Comentários
  • gabarito (C)

    regimento (SEAS)

    Art. 101. A equipe técnica da unidade de medida socioeducativa é composta por:

    I. Assistente Social;

    ll. Psicólogo

    III. Pedagogo

    IV. Advogado

    V. Médico.


ID
2507695
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Atente ao que se diz a respeito da fase conclusiva do atendimento socioeducativo e da reinserção do adolescente na comunidade, e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.


( ) Nessa fase, dar-se-á o atendimento de avaliação conclusiva da equipe técnica, referente ao adolescente e sua família, a partir da análise dos compromissos assumidos, da consciência crítica do adolescente e das metas alcançadas por meio do PIA (Plano Individual de Atendimento).

( ) Haverá a elaboração de relatório conclusivo do adolescente, observando a avaliação destacada na evolução do seu PIA e do cumprimento da medida socioeducativa.

( ) Na reinserção do adolescente na comunidade, cabe à equipe técnica observar as condições externas preparando somente o acolhimento familiar e os encaminhamentos para cursos na comunidade.


A sequência correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • GABARITO (D)

    SEAS CEARÁ

    FASE CONCLUSIVA

    Art. 25. Nessa fase, dar-se-á o atendimento de avaliação conclusiva da equipe técnica, referente ao adolescente e sua família, a partir da análise dos compromissos assumidos, da consciência crítica do adolescente e das metas alcançadas por meio de Plano Individual de Atendimento.

    Art. 26. Haverá a elaboração de relatório conclusivo do adolescente, observando a avaliação destacada na evolução do seu PIA e do cumprimento da medida socioeducativa.

    Art. 27. Cabe à equipe técnica observar as condições externas para a reinserção do adolescente na comunidade, preparando:

    I. O acolhimento familiar;

    II. Os encaminhamentos para cursos na comunidade;

    III. O encaminhamento para a escola em que o adolescente será inserido; 32 Regimento das Unidades de Medidas Socioeducativas TITULO II

    IV. Os equipamentos da assistência social, para o acompanhamento do adolescente e sua família;

    V. Os equipamentos de saúde, caso necessário.

  • A questão exige o conhecimento sobre a fase conclusiva do atendimento socioeducativo e da reinserção do adolescente na comunidade, com previsão no Regimento Interno das Unidades Socioeducativas do Estado do Ceará. Vamos aos itens:

    I - verdadeiro. O art. 25 está na seção III do Regimento, que versa sobre a fase conclusiva. Veja:

    Art. 25: nessa fase, dar-se-á o atendimento de avaliação conclusiva da equipe técnica, referente ao adolescente e sua família, a partir da análise dos compromissos assumidos, da consciência crítica do adolescente e das metas alcançadas por meio de Plano Individual de Atendimento.

    II - verdadeiro. Art. 26: haverá a elaboração de relatório conclusivo do adolescente, observando a avaliação destacada na evolução do seu PIA e do cumprimento da medida socioeducativa.

    III - falso. A equipe técnica não deve preparar somente o acolhimento familiar e os encaminhamentos para cursos na comunidade, mas também para o encaminhamento à escola em que o adolescente será inserido, os equipamentos da assistência social e os equipamentos de saúde, se necessário. Veja:

    Art. 27: cabe à equipe técnica observar as condições externas para a reinserção do adolescente na comunidade, preparando:

    I - o acolhimento familiar;

    II - os encaminhamentos para cursos na comunidade;

    III - o encaminhamento para a escola em que o adolescente será inserido;

    IV - os equipamentos da assistência social, para o acompanhamento do adolescente e sua família;

    V - os equipamentos de saúde, caso necessário.

    Gabarito: C


ID
2507698
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Atente às seguintes afirmações a respeito de transgressões e medidas disciplinares:


I. A medida disciplinar é uma sanção aplicada ao adolescente que cometeu algum ato definido como transgressão às normas da Unidade de Medida Socioeducativa, devendo ser aplicada pela comissão disciplinar.

II. Poderá, em situações específicas, ser aplicada medida disciplinar a adolescente, sem apuração da transgressão disciplinar que motivou a aplicação de tal medida.

III. O adolescente que comete transgressão disciplinar grave fica incomunicável e as visitas familiares suspensas.

IV. É vedada a aplicação de medida disciplinar coletiva aos adolescentes.


Está correto o que se afirma somente em

Alternativas
Comentários
  • seas Ceará

    (l) verdade Art. 32. O regulamento disciplinar estabelece as transgressões e as medidas disciplinares aplicáveis. § 1º A medida disciplinar é uma sanção aplicada ao adolescente que cometeu algum ato definido como transgressão às normas da Unidade de Medida Socioeducativa, devendo ser aplicada pela comissão disciplinar.

    (ll) falsa § 2º Nenhum adolescente receberá medida disciplinar sem que lhe seja garantido a apuração da transgressão disciplinar, o direito ao contraditório e à ampla defesa.

    (lll) falsa Art. 33. São proibidas a incomunicabilidade e a suspensão de visita familiar ao adolescente em cumprimento de medida disciplinar.

    (lV) verdadeira § 6° As medidas disciplinares respeitarão a individualização da conduta do adolescente, sendo vedada a aplicação de medida coletiva aos adolescentes.

  • A questão exige o conhecimento sobre as transgressões e medidas disciplinares, com previsão no Regimento Interno das Unidades Socioeducativas do Estado do Ceará. Vamos aos itens:

    I - correto. Art. 32, §1º: a medida disciplinar é uma sanção aplicada ao adolescente que cometeu algum ato definido como transgressão às normas da unidade de medida socioeducativa, devendo ser aplicada pela comissão disciplinar.

    II - incorreto. Deverá sempre haver a apuração da transgressão para a aplicação da medida disciplinar.

    Art. 32, §2º: nenhum adolescente receberá medida disciplinar sem que lhe seja garantido a apuração da transgressão disciplinar, o direito ao contraditório e à ampla defesa.

    III - incorreto. Não haverá nem a incomunicabilidade e nem a suspensão de visitas. Veja:

    Art. 66, §1º: no âmbito da aplicação de medida disciplinar, são absolutamente proibidas a incomunicabilidade e a suspensão de visita, assim como qualquer sanção que importe prejuízo às atividades obrigatórias, consistentes na escolarização, profissionalização e nas medidas de atenção à saúde.

    Art. 33: são proibidas a incomunicabilidade e a suspensão de visita familiar ao adolescente em cumprimento de medida disciplinar.

    IV - correto. Art. 32, §6º: as medidas disciplinares respeitarão a individualização da conduta do adolescente, sendo vedada a aplicação de medida coletiva aos adolescentes.

    Gabarito: C

  • Na dúvida, vai na que favorece o adolescente.

    GAB. C


ID
2507701
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Regimento Interno

Dentre as funções apresentadas a seguir, a que NÃO faz parte da Equipe Administrativa da Unidade de Medida Socioeducativa é a de

Alternativas
Comentários
  • Art. 96. A equipe administrativa da Unidade de Medidas Socioeducativas é composta por:

    I.Agente administrativo;

    II.Auxiliar administrativo;

    III.Coordenador de disciplina.

    Parágrafo Único. Entende-se como auxiliar administrativo o profissional que exerce a função de gerente da Unidade

  • Auxiliar Administrativo é o gerente da unidade

  • Auxiliar Administrativo é o gerente da unidade


ID
2507704
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Atente ao que se diz a respeito do acesso às Unidades de Medidas Socioeducativas, e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.


( ) Os profissionais que trabalham nas Unidades poderão ter acesso a elas portando objetos ou materiais que serão utilizados nas atividades socioeducativas planejados para o dia do acesso.

( ) O advogado poderá ter acesso ao adolescente, seu cliente, nos dias úteis, finais de semana e feriados.

( ) Poderão ser fotografadas as dependências da Unidade ou os adolescentes, desde que haja autorização prévia da Direção da Unidade ou da Coordenação das Medidas Socioeducativas.

( ) Policiais militares fardados poderão entrar com arma nas Unidades, tendo em vista que para estes visitantes não há necessidade de autorização da direção para acesso às Unidades.


A sequência correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • Lei ridícula, POLICIAL via ter que entrar desarmado? Ah tá.

  • esses direitos dos manos kkkkk
  • SEAS CEARÁ

    (V) Os profissionais que trabalham nas Unidades poderão ter acesso a elas portando objetos ou materiais que serão utilizados nas atividades socioeducativas planejados para o dia do acesso.

    ART 29 II. A entrada de profissionais portando objetos pessoais ou qualquer outro que possa colocar em risco a segurança, salvo os que serão utilizados nas atividades socioeducativas planejadas para o dia.

    (F) O advogado poderá ter acesso ao adolescente, seu cliente, nos dias úteis, finais de semana e feriados.

    ART 28 III. O acesso do advogado ao adolescente dar-se-á nos termos do estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, bem como da legislação civil e processual pertinente à matéria, mediante a apresentação da identidade funcional de advogado e procuração assinada pela família.

    §1 º O acesso será permitido após identificação

    § 2 º O acesso ao adolescente ocorrerá em dias úteis, no horário das 8 às 17 horas, e deverá ficar restrito à área administrativa da Unidade

    (V) Poderão ser fotografadas as dependências da Unidade ou os adolescentes, desde que haja autorização prévia da Direção da Unidade ou da Coordenação das Medidas Socioeducativas.

    ART.29 III. Fotografar as dependências da Unidade ou os adolescentes, salvo com autorização prévia da direção da Unidade ou da Coordenação das Medidas Socioeducativas.

    (F) Policiais militares fardados poderão entrar com arma nas Unidades, tendo em vista que para estes visitantes não há necessidade de autorização da direção para acesso às Unidades.

    Art. 29. É vedado nas dependências da Unidade de Medida Socioeducativa: I. A entrada de visitantes portando armas ou qualquer outro objeto que possa colocar em risco a segurança, salvo as autoridades policiais, quando a situação exigir e devidamente autorizadas pela direção da Unidade.

  • A questão exige o conhecimento sobre o acesso nas unidades socioeducativas, com previsão no Regimento Interno das Unidades Socioeducativas do Estado do Ceará. Vamos aos itens:

    I - verdadeiro. Art. 29, II: é vedado nas dependências da unidade de medida socioeducativa: a entrada de profissionais portando objetos pessoais ou qualquer outro que possa colocar em risco a segurança, salvo os que serão utilizados nas atividades socioeducativas planejadas para o dia.

    II - falso. O acesso não poderá se dar em dias de feriado ou aos fins de semana, mas somente em dias úteis, de 8 às 17 horas.

    Art. 28, §2º: o acesso ao adolescente (pelo advogado) ocorrerá em dias úteis, no horário das 8 às 17 horas, e deverá ficar restrito à área administrativa da unidade.

    III - verdadeiro. Art. 29, III: é vedado nas dependências da unidade de medida socioeducativa: fotografar as dependências da unidade ou os adolescentes, salvo com autorização prévia da direção da unidade ou da coordenação das medidas socioeducativas.

    IV - falso. Para a entrada de policiais militares armados há, sim, a necessidade de autorização pela direção da unidade, e desde que a situação exija.

    Art. 29, I: é vedado nas dependências da unidade de medida socioeducativa: a entrada de visitantes portando armas ou qualquer outro objeto que possa colocar em risco a segurança, salvo as autoridades policiais, quando a situação exigir e devidamente autorizadas pela direção da unidade.

    Gabarito: C


ID
2507707
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Considerando as disposições pertinentes aos direitos, deveres e disciplina dos profissionais que trabalham nas Unidades Socioeducativas, analise as seguintes afirmações:


I. Coagir o adolescente, com intenção de abusos e/ou assédio sexual é falta considerada grave.

II. Prestar esclarecimento, em sindicâncias ou processos, sobre fatos de que tiver ciência é direito de todos os profissionais que trabalham nas Unidades Socioeducativas.

III. São direitos do profissional que trabalha nas Unidades Socioeducativas: participação em reuniões de rotina, formação continuada, planejamento das ações, avaliação das atividades e integração da equipe de trabalho.


É correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • II. Prestar esclarecimento, em sindicâncias ou processos, sobre fatos de que tiver ciência é DEVER de todos os profissionais que trabalham nas Unidades Socioeducativas.

  • II. Prestar esclarecimento, em sindicâncias ou processos, sobre fatos de que tiver ciência É DEVER de todos os profissionais que trabalham nas Unidades Socioeducativas.

    Retificada!

  • Capítulo I Dos Direitos

    Art. 77. São garantidos aos funcionários públicos, prestadores de serviço e colaboradores, além daqueles descritos no Manual do Socioeducador: I – Ter conhecimento e consultar, quando necessário, o regimento interno; II – Ser orientado, quando necessário, a buscar atendimento especializado ao apresentar comportamento que afete o desempenho de suas funções; III – Ser ouvido, perante qualquer situação de conflito que envolva funcionários e/ou adolescentes; IV – Ter espaço adequado para atendimento, guarda de pertences, higiene pessoal e realização de refeições; V -– Participar de reuniões de rotina, formação continuada, planejamento das ações, avaliação das atividades e integração da equipe de trabalho. 

  • Capítulo II Dos Deveres

    Art. 78. São deveres dos funcionários públicos e prestadores de serviços das Unidades de internação socioeducativa para adolescentes: I - Todos os previstos no Estatuto do Servidor Público, no caso dos funcionários públicos; II – Todos os previstos no Manual do Socioeducador; III – Cumprir a proposta de atendimento do projeto políticopedagógico das Unidades de internação; IV – Cumprir e fazer cumprir este regimento; V – Obedecer às determinações previstas, na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente, no Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, neste Regimento e nas normas disciplinares e de rotina das Unidades; Regimento das Unidades de Medidas Socioeducativas 67 TITULO VII VI – Registrar a frequência ou outro instrumento que comprove a jornada de trabalho; VII – Agir com postura ética, como requer a especificidade do trabalho, assim como nas questões privativas do adolescente; VIII – Não trocar, nem vender objetos de qualquer natureza com adolescentes e familiares dos socioeducandos; IX – respeitar os direitos da pessoa humana; X – Não infligir sofrimentos físicos ou psíquicos, como meio de intimidação, castigo pessoal, medida preventiva ou qualquer outro fim; XI – Usar trajes adequados, considerando a especificidade do trabalho; XII – Submeter-se a revista realizada pelas equipes de controle de entrada e saída de pessoas e materiais da Unidade; XIII – Manter sigilo sobre procedimentos de segurança, sobre história de vida e situação judicial dos adolescentes; XIV – Comunicar ao seu superior imediato e à direção da Unidade, qualquer irregularidade ou situação que possam ameaçar a segurança da Unidade; XV – Prestar esclarecimento, em sindicâncias ou processos, sobre fatos de quer tiver ciência; XVI – Comparecer e cumprir a jornada de trabalho ordinário e, quando convocado, extraordinário, executando as atividades que lhe competem, assegurando-se os direitos previstos em Lei; XVII – Respeitar os horários de comparecimento ao trabalho e intervalos estipulados para a refeição; XVIII – Prestar informações à direção sobre o comportamento e desempenho dos adolescentes nas atividades em que tiver participação ou sob sua condução; XIX – Demonstrar respeito às diversidades étnicas, culturais, de gênero, credo e orientação sexual dos adolescentes, colegas de trabalhos e outros; 68 Regimento das Unidades de Medidas Socioeducativas TITULO VII XX – Zelar pela segurança dos adolescentes, evitando situações que ponham em risco sua integridade física, moral e psicológica; XXI – Participar de reuniões de rotina, encontros de aperfeiçoamento e formação profissional, planejamento das ações, avaliação das atividades e integração da equipe de trabalho, sempre que convocado; XXII – Apresentar atestados médicos em casos de faltas ao trabalho, no primeiro dia útil subsequente. (...)

  • Art. 79. A disciplina consiste na observância e obediência às determinações deste Regimento no exercício funcional de cada profissional. Art. 80. Os procedimentos disciplinares devem contribuir para a segurança e a construção de um ambiente tranquilo e produtivo, imbuindo um sentimento de justiça e de respeito pelos direitos fundamentais à dignidade de toda pessoa humana. Art. 81. Não serão aplicadas medidas disciplinares que comprometam a integridade física, psíquica e moral do profissional. Art. 82. O funcionário que não cumprir as determinações contidas neste Regimento será submetido ao procedimento administrativo próprio, sem prejuízo das penalidades legais cabíveis. Art. 83. Em caso específico de violação da integridade física de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação e semiliberdade de responsabilidade do Regimento das Unidades de Medidas Socioeducativas 69 TITULO VII Estado do Ceará, em decorrência de quaisquer atos de violência física ou tortura nas dependências das Unidades de Atendimento Socioeducativo, em que havendo indícios de autoria e materialidade do ilícito, o servidor público sujeita-se à sindicância ou procedimento administrativo disciplinar, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal, decorrente de irregularidades que possam configurar prática de atos ilícitos quando no exercício do cargo, emprego ou função, conforme preceitua o Estatuto dos Funcionários Público Civis do Estado do Ceará, Lei nº 9.826/1974. § 1º São penalidades para as infrações cometidas pelo servidor no caso específico deste CAPUT: A) Repreensão; B) Suspensão; C) Multa; D) Destituição de cargo comissionado; E) Demissão; F) Cassação de aposentadoria, sendo-lhe concedido o direito de ampla defesa. § 2º Caso o autor da violação da integridade física contra adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação e semiliberdade seja colaborador ou terceirizado em regime celetista, após apurado ou ato ilícito por meio de procedimento administrativo e, sendo constatado qualquer prática de violência, o procedimento será encaminhado imediatamente a entidade ou empresa empregadora a fim de adotar as medidas cabíveis, assim como poderá ser enviado à autoridade especializada em infrações penais cometidas contra crianças e adolescentes.

  • A questão exige o conhecimento sobre os direitos, deveres e disciplina dos profissionais que trabalham nas unidades socioeducativas, com previsão no Regimento Interno das Unidades Socioeducativas do Estado do Ceará. Vamos aos itens:

    I - correto. Art. 87, VII: são faltas graves: coagir o adolescente, com intenção de abusos e/ou assédio sexual.

    II - incorreto. Prestar esclarecimentos não é um direito dos profissionais, mas um dever.

    Art. 78, XV: são deveres dos funcionários públicos e prestadores de serviços das unidades de internação socioeducativa para adolescentes: prestar esclarecimento, em sindicâncias ou processos, sobre fatos de que tiver ciência.

    III - correto. Art. 77, V: são garantidos aos funcionários públicos, prestadores de serviço e colaboradores, além daqueles descritos no manual do socioeducador: participar de reuniões de rotina, formação continuada, planejamento das ações, avaliação das atividades e integração da equipe de trabalho.

    Gabarito: B


ID
2507710
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Regimento Interno

A saída do adolescente da Unidade de Medida Socioeducativa poderá ocorrer se houver um destino, com objetivo predefinido, acompanhado ou não por um profissional da Unidade. Assinale a opção que NÃO satisfaz plenamente as normas de saída, nos termos do Regimento Interno.

Alternativas
Comentários
  •  Aconchego do lar... çei kk


ID
2507713
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Regimento Interno

No que diz respeito à Comissão Disciplinar de que trata o Art. 57 do Regimento Interno das Unidades Socioeducativas do Estado do Ceará, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Em 06/11/19 às 21:51, você respondeu a opção C. (LQ)

  • Comissão Disciplinar >>> Deverá Ser Composta :

    . Diretor da Unidade

    . 2 Representantes Da E.T

    . 2 Representantes Dos Soc. Edu

  • Gabarito = C

    Art. 57. A comissão disciplinar é uma instância formal colegiada por meio da qual se apura, deforma individualizada, a ocorrência de falta disciplinar de natureza leve, média e grave praticada por socioeducando, aplicando-se a sanção disciplinar cabível, sendo assegurado o direito à ampla defesa e ao contraditório, nos termos do artigo 5º, inciso lV, da Constituição Federal - A e B

    I.A comissão disciplinar deverá ser composta pelo diretor da Unidade, por dois representantes da equipe técnica e dois representantes dos socioeducadores. - C

    II.Em se tratando de transgressões de natureza leve, a comissão disciplinar poderá, excepcionalmente, exercer suas funções com apenas 3 (três) de seus membros, sendo obrigatória a participação do diretor da Unidade e de um representante da equipe técnica.- D


ID
2507716
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Regimento Interno

No que concerne às disposições pertinentes aos direitos, deveres e disciplina dos profissionais que trabalham nas Unidades Socioeducativas, relacione corretamente as colunas a seguir, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.


Coluna I

1. Direito

2. Dever

3. Penalidade

4. Falta leve

5. Falta média

6. Falta grave


Coluna II

( ) Faltar ao serviço, sem justificativa legal.

( ) Ser ouvido, perante qualquer situação de conflito que envolva funcionários e/ou adolescentes.

( ) Multa.

( ) Cumprir e fazer cumprir o Regimento Interno das Unidades Socioeducativas do Estado do Ceará.


A sequência correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • Art. 85. São consideradas faltas leves:

    (4) I - Faltar ao serviço, sem justificativa legal; 

    Art. 77. São garantidos aos funcionários públicos, prestadores de serviço e colaboradores, além daqueles descritos no Manual do Socioeducador:

    (1) III – Ser ouvido, perante qualquer situação de conflito que envolva funcionários e/ou adolescentes; 

    Art. 83. Em caso específico de violação da integridade física de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação e semiliberdade de responsabilidade do Estado do Ceará, em decorrência de quaisquer atos de violência física ou tortura nas dependências das Unidades de Atendimento Socioeducativo, em que havendo indícios de autoria e materialidade do ilícito, o servidor público sujeita-se à sindicância ou procedimento administrativo disciplinar, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal, decorrente de irregularidades que possam configurar prática de atos ilícitos quando no exercício do cargo, emprego ou função, conforme preceitua o Estatuto dos Funcionários Público Civis do Estado do Ceará, Lei nº 9.826/1974.

    § 1º São penalidades para as infrações cometidas pelo servidor no caso específico deste CAPUT:

    A) Repreensão;

    B) Suspensão;

    (3) C) Multa;

    Art. 78. São deveres dos funcionários públicos e prestadores de serviços das Unidades de internação socioeducativa para adolescentes:

    I - Todos os previstos no Estatuto do Servidor Público, no caso dos funcionários públicos;

    II – Todos os previstos no Manual do Socioeducador;

    III – Cumprir a proposta de atendimento do projeto políticopedagógico das Unidades de internação;

    (2) IV – Cumprir e fazer cumprir este regimento;


ID
2507719
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Corresponde a uma transgressão disciplinar média cometida pelo adolescente

Alternativas
Comentários
  • A) LEVE (art. 60, III)

    B) MÉDIA (art. 61, III)

    C) LEVE (art. 60, VI)

    D) LEVE (art. 60, IX)

  • SEAS CEARÁ

    Art. 61. Constituem-se transgressões médias:

    I. Adentrar em dormitório alheio e causar tumulto;

    II. Impedir ou perturbar a realização de atividades socioeducativas dentro ou fora da Unidade, bem como o repouso;

    III. Vender, dentro da Unidade, objeto lícito que lhe pertença, sem autorização da direção e equipe técnica da Unidade; 

  • SEAS CEARÁ

    Art. 61. Constituem-se transgressões médias:

    I. Adentrar em dormitório alheio e causar tumulto;

    II. Impedir ou perturbar a realização de atividades socioeducativas dentro ou fora da Unidade, bem como o repouso;

    III. Vender, dentro da Unidade, objeto lícito que lhe pertença, sem autorização da direção e equipe técnica da Unidade; 

  • A questão exige o conhecimento sobre a classificação das transgressões disciplinares, com previsão no Regimento Interno das Unidades Socioeducativas do Estado do Ceará. É importante destacar que, conforme art. 59, as transgressões classificam-se em leves, médias e graves. Vamos às alternativas:

    A - incorreta. Trata-se de uma transgressão leve.

    Art. 60, III: constituem-se transgressões leves: entregar correspondência, vilhete ou similar, sem o conhecimento e autorização dos profissionais da unidade.

    B - correta. Art. 61, III: constituem-se transgressões médias: vender, dentro da unidade, objeto lícito que lhe pertença, sem autorização da direção e equipe técnica da unidade.

    C - incorreta. Trata-se de uma transgressão leve.

    Art. 60, VI: constituem-se transgressões leves: recusar-se a se deslocar de uma atividade a outra para atender ao previsto no agendamento das atividades da unidade.

    D - incorreta. Trata-se de uma transgressão leve.

    Art. 60, IX: constituem-se transgressões leves: deixar de trocar as roupas de cama e toalhas ou não devolvê-las, no prazo estabelecido pelo cronograma da unidade.

    Gabarito: B


ID
2507722
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

É atribuição do Coordenador de Disciplina da Unidade Socioeducativa

Alternativas
Comentários
  • Para quem não é assinante

    Gabarito letra D

  • Unidades Socioeducativas do Estado do Ceará: Regimento Interno

    Art. 100. Compete ao coordenador de disciplina:

    I. Recepcionar o adolescente recém-chegado, efetuando o seu registro, assim como de seus pertences.

    II. Providenciar o atendimento às necessidades de higiene, asseio, repouso e alimentação do adolescente.

    III. Prestar informações aos demais profissionais da equipe técnica sobre o adolescente, para compor os relatórios e estudos de caso.

    IV. Acompanhar as demandas dos adolescentes encaminhadas aos setores específicos.

    V. Tomar conhecimento dos relatos diários contidos no livro de ocorrências.

    VI. Comunicar de imediato à direção as ocorrências relevantes que possam colocar em risco a segurança da Unidade, dos adolescentes e dos funcionários.

    VII. Coordenar o trabalho das equipes de instrutores educacionais.

    VIII. Coordenar o desenvolvimento das atividades pedagógicas, orientando os instrutores educacionais, para que os adolescentes mantenham a ordem, disciplina, respeito e cooperação durante as atividades.

    IX. Elaborar, com o diretor, as escalas de plantões e férias dos instrutores educacionais.

    X. Apurar as transgressões disciplinares com a comissão disciplinar.

    XI. Participar da elaboração do PIA, quando solicitado.

    XII. Realizar outras atividades específicas à função.

  • A) atribuição do Agente Administrativo. (art.98, IX)

    B) atribuição do Agente Administrativo. (art.98, VI)

    C) atribuição do Agente Administrativo. (art. 98, XII)

    D) atribuição do coordenador de disciplina. (art. 100, V)

  • A questão exige o conhecimento sobre a competência do coordenador de disciplina da Unidade Socioeducativa, com previsão no Regimento Interno das Unidades Socioeducativas do Estado do Ceará. Vamos às alternativas:

    A - incorreta. Trata-se de competência do agente administrativo.

    Art. 98, IX: compete ao agente administrativo: manter a escala de trabalho dos funcionários atualizada e fixada em local visível.

    B - incorreta. Trata-se de competência do agente administrativo.

    Art. 98, VI: compete ao agente administrativo: conferir diariamente a presença dos funcionários que registraram ponto, apontando possíveis irregularidades.

    C - incorreta. Trata-se de competência do agente administrativo.

    Art. 98, XII: compete ao agente administrativo: efetuar o controle de atrasos e absenteísmos.

    D - correta. Art. 100, V: compete ao coordenador de disciplina: tomar conhecimento dos relatos diários contidos no livro de ocorrências.

    Gabarito: D


ID
2507725
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
Provas
Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Atente às transgressões disciplinares dos adolescentes listadas a seguir, e assinale-as com L (leve); M (média) ou G (grave).


( ) Descumprir, injustificadamente, os horários estabelecidos para o funcionamento interno da Unidade.

( ) Sair para qualquer atividade externa e desviar-se de seu percurso ou separar-se sem autorização, quando acompanhado ou não de um funcionário da Unidade.

( ) Incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina.

( ) Fabricar, guardar, portar ou fornecer objeto destinado à fuga.

( ) Tentar fugir ou facilitar fuga sem êxito de outrem da Unidade sem ameaça ou violência.

( ) Trocar ou doar, dentro da unidade, objeto lícito que lhe pertença.


A sequência correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • ( Art. 60.  transgressões leves ) Descumprir, injustificadamente, os horários estabelecidos para o funcionamento interno da Unidade.

    ( Art. 61 transgressões médias ) Sair para qualquer atividade externa e desviar-se de seu percurso ou separar-se sem autorização, quando acompanhado ou não de um funcionário da Unidade.

    ( Art. 62 transgressões graves) Incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina.

    ( Art. 62 transgressões graves ) Fabricar, guardar, portar ou fornecer objeto destinado à fuga.

    ( Art. 61 transgressões médias ) Tentar fugir ou facilitar fuga sem êxito de outrem da Unidade sem ameaça ou violência.

    ( Art. 60. transgressões leves ) Trocar ou doar, dentro da unidade, objeto lícito que lhe pertença.

  • Tentar fugir ou facilitar fuga sem êxito de outrem da Unidade sem ameaça ou violência. imagine se isso não tinha que ser grave.

  • A questão exige o conhecimento sobre a classificação das transgressões disciplinares, com previsão no Regimento Interno das Unidades Socioeducativas do Estado do Ceará. É importante destacar que, conforme art. 59, as transgressões classificam-se em leves, médias e graves. Vamos aos itens:

    I - leve. Art. 60, IV: constituem-se transgressões leves: descumprir, injustificadamente, os horários estabelecidos para o funcionamento interno da unidade.

    II - média. Art. 60, IX: constituem-se transgressões médias: sair para qualquer atividade externa e desviar-se de seu percurso ou separar-se sem autorização, quando acompanhado ou não de um funcionário da unidade.

    III - grave. Art. 62, I: constituem-se transgressões graves: incitar ou participar de movimento para subverter a ordem ou a disciplina.

    IV - grave. Art. 62, VII: constituem-se transgressões graves: fabricar, guardar, portar ou fornecer objeto destinado à fuga.

    V - média. Art. 60, XI: constituem-se transgressões médias: tentar fugir ou facilitar fuga sem êxito de outrem da unidade sem ameaça ou violência.

    VI - leve. Art. 60, XI: constituem-se transgressões leves: trocar ou doar, dentro da unidade, objeto lícito que lhe pertença.

    Gabarito: C


ID
2507728
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
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Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Na Unidade Socioeducativa, faz parte do conjunto de atribuições do Pedagogo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B!

    Mata a questão na identificação nos transtornos de aprendizagem!

  • Art. 104. Compete ao Pedagogo:

    I. Planejar, coordenar e desenvolver as ações pedagógicas da Unidade, incluindo as atividades escolares, oficinas formativas, ocupacionais e profissionalizantes, atividades recreativas, culturais e esportivas.

    II. Realizar a programação das atividades pedagógicas, a formação das turmas e o acompanhamento das atividades. III. Realizar a avaliação educacional e o levantamento do histórico escolar do adolescente para compor os relatórios técnicos e o estudo de caso.

    IV. Efetuar o registro de documentação de alunos: matrícula e todos os registros sobre processo escolar, utilizando os devidos formulários.

    V. Participar da recepção e acolhida dos adolescentes, buscando formas de integrá-los à rotina da Unidade. VI. Avaliar e acompanhar a aplicação de medidas disciplinares.

    VII. Participar da elaboração do PIA. VIII. Identificar o adolescente com transtornos de aprendizagem e necessidades especiais para traçar um plano de intervenção individualizado.

    IX. Orientar as famílias do adolescente para garantir a continuidade das atividades escolares após o desligamento.

    X. Acompanhar e coordenar a execução das atividades de qualificação profissional.

    XI. Coordenar a equipe de professores, instrutores de ofício e supervisionar estagiários do setor pedagógico. 86 Regimento das Unidades de Medidas Socioeducativas (...)

  • A questão exige o conhecimento sobre a competência do pedagogo da Unidade Socioeducativa, com previsão no Regimento Interno das Unidades Socioeducativas do Estado do Ceará. Vamos às alternativas:

    A - incorreta. Trata-se de competência do assistente social.

    Art. 102, II: compete ao assistente social: elaborar estudos de caso e relatórios técnicos.

    B - correta. Art. 104, VIII: compete ao pedagogo: identificar o adolescente com transtornos de aprendizagem e necessidades especiais para traçar um plano de intervenção individualizado.

    C - incorreta.  Trata-se de competência do assistente social.

    Art. 102, IV: compete ao assistente social: atender às famílias dos adolescentes, favorecendo a sua corresponsabilidade no processo socioeducativo.

    D - incorreta. Trata-se de competência do psicólogo.

    Art. 103, IV: compete ao psicólogo: realizar diagnóstico e avaliações psicológicas, procedendo às indicações terapêuticas adequadas a cada caso.

    Gabarito: B


ID
2507731
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
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Disciplina
Regimento Interno

De acordo com o Regimento Interno, é da competência do Auxiliar de Enfermagem

Alternativas

ID
2507734
Banca
UECE-CEV
Órgão
SEAS - CE
Ano
2017
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Disciplina
Direito da Criança e do Adolescente - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) - Lei nº 8.069 de 1990
Assuntos

Considerando as atribuições dos profissionais que trabalham nas Unidades Socioeducativas, relacione corretamente as atribuições apresentadas a seguir, aos responsáveis por desempenhá-las, numerando a Coluna II de acordo com a Coluna I.


Coluna I

1. Orientador de Célula

2. Agente Administrativo

3. Coordenador de Disciplina

4. Assistente Social


Coluna II

( ) Organizar os arquivos de documentos da direção da Unidade.

( ) Coordenar o desenvolvimento das atividades pedagógicas, orientando os instrutores educacionais, para que os adolescentes mantenham a ordem, disciplina, respeito e cooperação durante as atividades.

( ) Realizar visitas domiciliares às famílias dos adolescentes, caso necessário.

( ) Definir horário e escalas de trabalho dos profissionais que atuam na Unidade.


A sequência correta, de cima para baixo, é

Alternativas
Comentários
  • Coordenador - Coordenar

  • Só pela função da assistente social você mataria a questão.

  • seas Ceará

    1-Art. 97. orientador de célula

    2-Art 98 agente administrativo

    3-Art. 100 coordenador de disciplina

    4-Art 102 assistente social

  • Meu primo de 8 anos respondeu essa

  • só pela posição do assistente social daria pra matar a questão