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Prova ESAF - 2004 - MPU - Técnico Administrativo


ID
166015
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o trecho que dá continuidade ao texto, respeitando as relações de coerência, coesão e correção gramatical.

Estudos e o senso comum mostram que a carga genética exerce uma forte influência nas características pessoais a que damos o nome de talento. Traços de personalidade como temperamento afável ou agressivo, senso de organização e facilidade para lidar com questões abstratas - só para citar alguns - vêm, por assim dizer, impressos no DNA de cada um.

(Adaptado de Ariel Kostman, Revista VEJA, 30/06/2004, p. 98)

Alternativas
Comentários
  • ÂNIMO GALERA!!!!


    COMENTANDO A ALTERNATIVA C )

    EMBORA O TALENTO GENÉTICO É UM COMPONENTE DA.... ( ERRADO)
    EMBORA O TELENTO GENÉTIVO SEJA UM COMPONENTE DA...( CORRETO )

    COMENTANDO A ALTERNATIVA D)

    POR ESSA RAZÃO RESTA SEMPRE UM ENORME ESPAÇO PARA QUEM O TALENTO.... ( ERRADO )
    POR ESSA RAZÃO RESTA SEMPRE UM ENORME ESPAÇO PARA QUE  O TALENTO ...( CORRETO )


    ATÉ...
  • Essa Esaf é uma #%@*#$
  • Questão me chamou a atenção para o non-sense e acabei pesquisando. No site (http://veja.abril.com.br/300604/p_098.html) você pode acompanhar esta reportagem. O formulador retirou algumas frases e adicionou a palavra "inexorável" à resposta da questão.

    Pois bem, dando uma lida mais detalhada, podemos perceber que a exclusão de frases e a inserção de palavras na situação dada altera - e muito! - o entendimento da questão, levando o candidato a já desconsiderar a letra A "de cara".

    Enfim, bons estudos!!
  • A questão correta é a letra A, porque é a única que apresenta: coerência, coesão e correção gramatical.


ID
166024
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No Estatuto Social de uma determinada Cooperativa, figura o seguinte artigo:

Artigo XX. O mandato da Diretoria será de 4 (quatro) anos, contados da data da Assembléia que os elegeu.

Analise o segmento sublinhado e marque com V para assertiva verdadeira e com F para falsa. Assinale, a seguir, a seqüência correta.

( ) As normas gramaticais de concordância do padrão culto da língua portuguesa permitem que se empregue o pronome pessoal no feminino singular.

( ) A concordância do pronome pessoal, no caso, é dita ideológica, isto é, faz-se com a idéia de "diretoria" e não com a forma da palavra, que está no singular.

( ) Ficam mantidas as mesmas relações de referência do texto original se o pronome pessoal for flexionado no masculino singular.

Alternativas
Comentários
  • 1º_ que os elegeu = quem elege, elege alguém. (elegeu= V.T.D); O pronome "os" faz papel de objeto direto pleonástico porque se remete aos integrantes da "diretoria", ou seja, o pronome não faz menção à palavra diretoria, mas sim à ideia contida na palavra.

    2º_ para concordar com a palavra "diretoria", o pronome os deve ser trocado para o pronome a.

    3º_ trocar o pronome os por o é forçar demais a barra! O que a banca quis é induzir o candidato a pensar que fazendo tal substituição estaria certo porque a concordância do o recairia sobre "mandato". Isso não pode ocorrer, pois quem elege, elege alguém e não o "mandato". Não faz o menor sentido!

  • Ótimo comentário da amiga Thaís Nogueira, abaixo. Mas com relação à terceira acertiva, mudar o pronome os para o não é nada descabido. Se você mesmo disse que esse pronome faz referência à ideia de "integrantes" da direitoria, é possível que a diretoria seja formada por apenas um integrante e quem vier a ler essa lei, entenderia que, usando o pronome o (em "que o elegeu"), ela estaria se referindo ao DIRETOR, único membro da direitoria.

     


ID
166027
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os trechos abaixo compõem um texto. Assinale o fragmento que apresenta incorreção gramatical.

Alternativas
Comentários
  • "Como se o título afirmasse: "do jeito que é feita no Brasil, a chamada justiça não merece uma maiúscula." De fato, não é alheio às intenções da realizadora o desejo de que o filme contribua para as discussões em torno da reforma judiciária brasileira."

    : )

  • Prof. Lanlan 
    http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=225917&langid=1

    d) Como se o título afirmasse: “do jeito DE que é feita no Brasil, a chamada justiça não merece uma maiúscula.”De fato, não é alheia às intenções da realizadora o desejo de que o filme contribua para as discussões em torno da reforma judiciária brasileira.
  • afinal qual comentário está correto? E o ALHEIO, ou o DE faltante?

  • O CORRETO É NAO É ALHEIO POIS O SUJEITO DA FRASE ESTÁ INVERTIDO.

  • Acredito que seja o alheio mesmo, pois às intenções não pode ser núcleo do sujeito, umas vez que está preposicionado.


ID
166030
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique a opção em que o trecho está gramaticalmente correto.

Alternativas
Comentários
  • Na minha opinião esse gabarito está errado.

  • Mas uma vez, o gabarito exposto pelo site está incorreto. Como já foi dito pelo colega abaixo, creio que a reposta mais correta, ou menos errada, adotem como quiser, seria a letra "A".

  • A questão "A" não poderia estar correta, pois não se separa sujeito de verbo e predicado, e no período da questão A eles estão separados por vírgulas.

    Já a questão "C" (correta), para não restar dúvidas, poderia ser organizada da seguinte forma: Na economia do conhecimento, questões cada vez mais complexas relativas a propriedade intelectual, direitos autorais, patentes sobre produtos e processos, agências de regulação de padrões tecnológicos, regulamentação de setores privatizados e uma tendência de crescente democratização da sociedade brasileira ganham evidência.
     

  • ...relativas a propriedade intelectual...

    Não tem crase? Se alguém puder me esclarecer essa dúvida, agradeço.

  • A - Como já foi dito, está errada. O sujeito está separado do predicado por vírgula e quanto à crase, reparem que apenas no termo propriedade intelectual o autor fez uso do artigo definido para que surgisse o acento grave. Todos os outros termos não levam artigo definido (direitos autorais, patentes, agências....)

    B - Erro de concordância verbal.

    C - Correto quanto à concordância verbal e quanto à crase. 

    D - Aqui ocorreu o inverso da alternativa A. Propriedade intelectual está sem artigo definido enquanto em todos os demais notamos a presença de preposição + artigo (Aos direitos, às agências, às patentes ....)

    E - erro de concordância.
  • Alguém pode me explicar por que não há crase em "relativas a propriedade intelectual", na letra C ??

    Pra mim, todas estão erradas =/
  • Será que a a) nao poderia ser entendida dessa maneira? o que a tornaria a resposta correta.

    a)  Questões cada vez mais complexas relativas à propriedade intelectual, direitos autorais, patentes sobre produtos e processos, agências de regulação de padrões tecnológicos, regulamentação de setores privatizados e uma tendência de crescente democratização da sociedade brasileira 
     ganham evidência Na economia do conhecimento.

    Alguem pode me ajudar, por  favor??
  • CONCORDÂNCIA VERBAL
    Sujeito composto posposto ao verbo, este concordará com o mais próximo, ou com todos os sujeitos da frase.
    Resposta: Ganham concorda com questões e não com os sujeitos da frase, pois regulamentação está no singular.
  • Gabarito: C
    Olá pessoal,
    Êta questãozinha, ciô! Na minha eterna ignorância gramatical, conclui que "questões cada vez mais complexas relativas à propriedade intelectual" de fato é craseado. Relativo a(preposição) + a(artigo). Ou não? 
    Bons estudos!!!!
  • Oi gente!
    Na letra "c" não tem crase porque "relativas a" está se referindo ao trecho todo...


    Na economia do conhecimento, ganham evidência questões cada vez mais complexas relativas a propriedade intelectual, direitos autorais, patentes sobre produtos e processos, agências de regulação de padrões tecnológicos, regulamentação de setores privatizados e uma tendência de crescente democratização da sociedade brasileira.


    Já, na letra "d" deveria ter crase; por isso está errada. Vejam que o "aos" especifica "direitos autorais"; o "às" especifica "patentes"; então, todos os trechos devem ser especificados. 
     
    Na economia do conhecimento, questões cada vez mais complexas relativas à propriedade intelectual, aos direitos autorais, às patentes sobre produtos e processos, às agências de regulação de padrões tecnológicos, à regulamentação de setores privatizados e a
    (não tem crase porque depois vem "uma") uma tendência de crescente democratização da sociedade brasileira ganham evidência.
  • Não leva crase "relativas a" porque para haver crase é preciso ARTIGO + PREPOSIÇÃO. E não há artigo nesse caso, pois não há artigo depois de palavra utilizada em sentido genérico (para descobrir basta trocar por palavra masculina). Ela é candidata a rainha do baile (a rei, e não ao rei). Promoveram-na a diretora (a diretor, e não ao diretor). Jamais assisti a peça (a teatro, e não ao teatro) tão chata.

  • a) errada. Não se separa sujeito de verbo e predicado (...evidência, questões ...) e não tem crase porque "relativas a" está se referindo ao trecho todo. Se tivéssemos que colocar crase no primeiro teríamos que fazê-lo para todos os itens. b) errada. O núcleo do sujeito sendo “questões” pede  uma concordância verbal na 3ª pessoa do plural (ganham). c) certa. Poderia ser organizada da seguinte forma: Questões cada vez mais complexas relativas a propriedade intelectual, direitos autorais, patentes sobre produtos e processos, agências de regulação de padrões tecnológicos, regulamentação de setores privatizados e uma tendência de crescente democratização da sociedade brasileira ganham evidência na economia do conhecimento. d) errada. Aqui como vimos se forem colocados todas as preposições + artigos teríamos que ter crase (à propriedade intelectual). e) errada. Erro na concordância verbal em “ganham” e no advérbio evidência que é invariável.


ID
166033
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique a opção em que o trecho está incorreto gramaticalmente.

Alternativas
Comentários
  • Não existe sociedade civilizada sem lei, por isso as transformações tecnológicas apenas tornam mais complexas as regras que, muitas vezes, incomodam e atrapalham, mas que, no entanto, continuarão sendo uma garantia fundamental de desenvolvimento com justiça.

    Não há erro no fato de existir duas conjunções adversativas próximas, pois uma apenas reforça o sentido adversativo já esxposto pela primeira, sem expor a questão a erro gramatical.

  • LETRA D.

    Na opção D apresenta-se uma falha de pontuação, já que o adjunto adverbial “muitas vezes” interrompe uma seqüência lógica. A gramática até admite que o adjunto adverbial deslocado, contendo corpo pequeno, não seja isolado por vírgula, mas o fato de aparecer vírgula antes dele obrigada a existência da mesma depois dele.
  • d) Não existe sociedade civilizada sem lei. As transformações tecnológicas apenas tornam mais complexas as regras que, muitas vezes incomodam e atrapalham, mas que, continuarão sendo garantias fundamentais de desenvolvimento com justiça.

    A vírgula depois do que, atrapalha a sequência lógica da oração. Dessa forma, é incorreta.

ID
166036
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo e aponte a opção que lhe dá continuidade, respeitando a coesão, a coerência e a orientação argumentativa do texto.

É verdade que já nos anos 50 numerosos estudos haviam demonstrado que fumar provoca câncer, enfisema, ataque cardíaco e muitas outras doenças, mas a estratégia de defesa adotada pela indústria do tabaco foi a do contra-ataque: de um lado contratava técnicos para criticar a metodologia empregada nessas pesquisas; de outro, pressionava os meios de comunicação para garantir que não fossem divulgadas.

Alternativas
Comentários
  • ÂNIMO GALERA!!!!

    SEM COMENTÁRIOS ...
    A RESPOSTA RESSALTA NÃO APENAS POR SI MESMA, MAS TAMBEM PELO ABSURDO DAS DEMAIS ALTERNATIVAS.

  • alguem poderia comentar a c) por favor
  • Rangel,  a C  vai contra a ideia que o texto está apresentando...  ele diz que a indústria do cigarro estava, na época, fazendo de tudo para defender o seu mercado...  e, mesmo que você não soubesse o que realmente acontecia naquele período, pode-se perceber que a informação apresentada pela alternativa C não condiz com o que foi dito... eles não iriam indenizar ninguém pelos prejuízos causados pelo tabaco!  Pelo menos não "acatando incondicionalmente" como a alternativa diz.
    Espero ter ajudado!! 
    Bons estudos!  :D
  • Alguém pode comentar a letra D?
  • letra D:... corria velozmente de encontro à...
    tem ideia de oposição,
     
     A disseminação do tabagismo ocorria principalmente por causa das propagandas que utilizavam astros de tv.

    deveria ter sido escrito assim: 
     Nos anos 50, a disseminação da epidemia de tabagismo corria velozmente ao encontro de...

ID
166039
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o trecho que apresenta erro na grafia de palavra.

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    flagrados no cenário ascéptico = ASSÉPTICO

    Designação dada aos processos destinados a evitar a contaminação por microrganismos.

     

  • Sara, você está equivocada. Permite concorda com uso, e não com várias câmeras...

    : )

  • É asséptico e não ascéptico

    Correta letra A
    Bons Estudos !!!

  • A questão pede do erro de grafia e não de concordância.

    Letra A está incorreta, pois ascéptico foi escrito de forma equivocada, a correta grafia é: asséptico
  • Gente e essa crase na letra a, também ta errada né?!

    ...mostra situações à beira da explosão...
  • A crase, na alternativa "a", está correta!
    Nas locuções (prepositivas, conjuntivas ou adverbiais) de base masculina, não há como ocorrer crase.
    É o caso de expressões como “a pedido de”, “a convite de”, “a lume”, “a bordo de” etc.
    Em contrapartida, nas locuções de base feminina, ocorre a crase.
    Assim: “à beira de”, “à espera de”, “à margem de”,“às voltas com”, “à frente de”,”à custa de”, “à vontade”, “à revelia de”, “à moda de” etc.


    http://www.portalsaofrancisco.com.br

  • Gabarito: Letra A.

    OBS: Além do erro de grafia da palavra "asséptico", vale frisar que a palavra "justiça", no início do texto, que inclusive está em negrito sabe-se lá o porquê, deveria ser iniciada com letra maiúscula, visto que se trata do nome do filme, portanto um nome próprio.

    Bons estudos!
  • Breno, o título do filme está em minúsculo porque ele é em minúsculo mesmo. Em outra questão aqui e também no site original, o autor faz questão de explicitar esse fato. Abs.

  • Só complementando sobre a letra C:

     

    As palavras espectador e expectador existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. Espectador é um substantivo masculino e se refere a uma pessoa que assiste a um espetáculo ou que presencia um acontecimento. Expectador pode ser um substantivo masculino ou um adjetivo e significa alguém que está na expectativa.

     

    [Fonte: http://duvidas.dicio.com.br/espectador-ou-expectador/]

  • Comentário: A alternativa (A) apresenta um problema de grafia na palavra “ascéptico”, pois este vocábulo não existe. Há três palavras parônimas as quais vale a pena ressaltar:


    1. “ascético”: relativo a ascetas ou ao ascetismo; devoto, místico; contemplativo. Com base nisso, possui também sentido figurado de incorruptível, sisudo.


    2. Acético: referente ao ácido acético, ou próprio dele; pertencente ou relativo ao vinagre.


    3. Asséptico: relativo à assepsia, extremamente limpo.


    Como no contexto, observamos uma afirmação de rigidez judicial, numa “ordem social fundamentalmente injusta”, suscita entendermos o ambiente na tentativa de “limpeza” social (mas nem sempre justa). Por isso, caberia a terceira acepção desta palavra.


    Gabarito: A
     


ID
166042
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque o trecho inteiramente correto quanto à morfossintaxe e à grafia.

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

      A) INCORRETA = aflige = afligem 
      B)INCORRETA = Pontuação deficiente
     C) CORRETA 
     D) INCORRETA= Pontuação deficiente. CIPOZAL =Mata cheia de cipós (CIPOAL; CIPOAMA)
     E) INCORRETA = enfexadas = enfeixadas

  • O erro da alternativa "b": afirmar que inexisteM máculas...

  • c) Há problemas que - sabemos todos muito bem - precisam ser debelados, entre os quais avulta a morosidade da prestação jurisdicional e o emaranhado das normas processuais civis e penais. - Não seria: AVULTAM?

  • Eu tb fiquei com essa dúvida, mas logo lembrei que quando o sujeito composto está pós-posto  ao verbo, este pode concordar com o mais próximo ou ficar no plural...  é facultativo.

    E para acrescentar aos erros já comentados, outros que eu encontrei:

    na I:  tb temos a palabra acólito, q está sem acento.
    na II:  InexisteM
    na IV:  notadamente deve estar entre vírgulas.
    na V:  à merce, essa expressão leva crase!

    Espero ter ajudado!!  :D
  • Gabarito: C
    Olá pessoal,
    Na opção, "avulta" não seria flexionado no plural, concordando com "problemas", "entre os quais"? Na letra D o erro está na regência? O correto seria: "...saibam DE QUE nada adiantará..." Cara, e olha que era para nível médio!
    Bons estudos!!!!
  • Só acrescentar: o erro flagrante na E encontra-se no emprego de "trás" no lugar de "traz" (do verbo trazer)
  • só lembrando que de acordo com o novo acordo ortográfico, ideia (letra a)  não leva  mais acento.
  • O novo acordo ortográfico só será obrigatório em 2013.
  • A alternativa "c" também está errada! 
    Dentre os problemas que precisam ser debelados, alvulta a morosidade da prestação jurisdicional e o emaranhado das normas processuais civis e penais. "Avultar" é sinônimo de "se destacar". Os problemas, referidos na questão, constituem um conjunto do qual se destaca a morosidade da prestação jurisdicional e o emaranhado das normas processuais civis e penais. Assim, trata-se de problemas de entre os quais (ou "dentre os quais") avulta (ou "se destaca") a morosidade da prestação jurisdicional e o emaranhado das normas processuais civis e penais.
    Obs: "Avulta" no singular fica estranho no contexto da frase, mas não está errado, pois está concordando com o sujeito mais próximo (a morosidade da prestação jurisdicional).
  • a) Acolitos e sim acólitos

    b) Menos não seria do que querer - sem nexo.

    c) Correta - avulta = aumentar

    d) Cipozal não existe essa grafia.

    e) Enfexadas e sim enfeixadas = agrupadas

  • Questão desatualizada para os dias atuais.

  • Alternativa "c": correta - Trecho correto quanto à morfossintaxe e à grafia. Os travessões indicam intercalação.  

    Alternativa "a"- acólitos (cúmplices)= palavra proparoxítona com a tônica recaindo na antepenúltima sílaba e leva a marca do acento agudo; afligem = todos os males possui função de sujeito. 

    Alternativa "b"- inexistem máculas; falta uma vírgula após Judiciário. 

    Alternativa "d" - cipoal = no sentido literal: mato abundante de cipós entrelaçados; no texto, cipoal está no sentido figurado = situação difícil, confusa: atual cipoal de nossas leis. O advérbio notadamente deveria estar entre vírgulas por estar dentro do sujeito: a sociedade brasileira e, notadamente, os formadores de opinião saibam que não adiantará esse controle externo.  

    Alternativa "e" - enfeixadas = atadas em feixes, reunidas - enfeixadas (reunidas) em um código; à mercê de = sujeito a, ao capricho de (locução); traz (grafado com a letra z), presente do indicativo do verbo trazer. 

    Fonte: Revisaço de Língua Portuguesa – Duda Nogueira 


ID
166048
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Assinale a opção correta, nos termos da Lei Orgânica do Ministério Público da União.

Alternativas
Comentários
  • a) LC 75/93 - Art. 21. As garantias e prerrogativas dos membros do MPU são inerentes ao exercício de suas funções e irrenunciáveis.

    b) LC 75 -  art. 18. São prerrogativas dos membros do MPU

    I - institucionais:  e) o porte de arma, independentemente de autorização;

    c) LC 75 -  Art. 18. São prerrogativas dos membros do Ministério Público da União:

    II - Processuais:  d) ser preso ou detido somente por ordem escrita do tribunal competente ou em razão de flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará imediata comunicação àquele tribunal e ao Procurador-Geral da República, sob pena de responsabilidade;

    d) LC 75 -  Art. 18. São prerrogativas dos membros do Ministério Público da União:

    II - Processuais: f) não ser indiciado em inquérito policial, observado o disposto no parágrafo único deste artigo;

    Parágrafo único. Quando, no curso de investigação, houver indício da prática de infração penal por membro do MPU, a autoridade policial, civil ou militar, remeterá imediatamente os autos ao Procurador-Geral da República, que designará membro do Ministério Público para prosseguimento da apuração do fato.

    e) LC 75/93 - Art. 19. O Procurador-Geral da República terá as mesmas honras e tratamento dos Ministros do STF; e os demais membros da instituição, as que forem reservadas aos magistrados perante os quais oficiem.

  • Impossibilidade de ser intimado em inquerito policial: o menbro do MPU não pode ser invertigado pela polícia. Só quem pode investigar um membro do MP é outro integrante da carreira (especificamente, o PGR). Se, no curso da investigação, houver indícios de que um membro do MP cometeu crime, a autoridade policial deverá encaminhar cópia do inquerito para que o PGR prossiga na investigação. 

     

  • Atenção!!!!!

    Lei Complementar 75/93:

    Artigo 18. São prerrogativas dos membros do MPU:


    Parágrafo único. Quando, no curso de investigação, houver indício da prática de infração penal por membro do Ministério Público da União, a autoridade policial, civil ou militar, remeterá imediatamente os autos ao Procurador-Geral da República, que designará membro do Ministério Público para prosseguimento da apuração do fato.

    Ou seja, deverá ser remetido ao PGR a ocorrência (os autos) e não o inquérito. O inquérito será realizado por membro do MP.

  • Segundo a LC 75/93 no seu artigo 18, II, "f" c/c § únco:

    O membro do MP não será indiciado em inquérito policial. Quando, no curso de investigação, houver indicios da prática da infração penal pelo membro do MPU, a autoridade policial civil ou militar, remeterá IMEDIATAMENTE so autos ao PGR, que designará membro do MP para apuração do fato, ou seja, nenhum autoridade policial pode fazer a investigação de um Membro do MP, apenas é possivel pelos prórprio membro do MP.

  • É só lembrarmos que ninguém abaixo do membro do MPU pode indiciá-lo em um inquerito.

  •     Dentre as prerrogativas asseguradas por lei aos membros do Ministério Público:

        *   Porte de arma independente de autorização (relacionando as ''brechas'' da lei,não específica se o membro precisa ter curso de capacitação,ou ainda se arma precisa está registrada).

        *Os membros do MP,só podem ser presos por crimes inafiançavéis,e ainda julgado por autoridade competente em processo de caráter administrativo,jamais julgago em Inquérito policial.

         *No tocante as prerrogarivas,elas são irrenuciavéis e indelegáveis.

  • a) ERRADO: As prerrogativas e garantias são irrenunciavéis. Lembrando que elas são prerrogativas do CARGO e não PESSOA.

    b) ERRADO: Não necessitam ser autorizados pelo PGR.

    c) ERRADO: O membro pode ser preso caso delito flagrante.

    d) CORRETO

    e)ERRADO 

  •  Art. 18. São prerrogativas dos membros do Ministério Público da União:

    e) o porte de arma, independentemente de autorização;

    II - processuais:

    f) não ser indiciado em inquérito policial, observado o disposto no parágrafo único deste artigo;

     Art. 19. O Procurador-Geral da República terá as mesmas honras e tratamento dos Ministros do Supremo Tribunal Federal; e os demais membros da instituição, as que forem reservadas aos magistrados perante os quais oficiem.

    Art. 21. As garantias e prerrogativas dos membros do Ministério Público da União são inerentes ao exercício de suas funções e irrenunciáveis.

  • A - ERRADO - AS PRERROGATIVAS SÃO IRRENUNCIÁVEIS.

     

    B - ERRADO - O PORTE DE ARMA É CONCEDIDO INDEPENDENTEMENTE DE AUTORIZAÇÃO.

     

    C - ERRADO -  SÓ PODE SER PRESO POR ORDEM ESCRITA DO TRIBUNAL COMPETENTE OU EM RAZÃO DE FLAGRANTE DE CRIME INAFIANÇÁVEL.

     

    D - CORRETO - ROUPA SUJA SE LAVA EM CASA, OU SEJA, ELE NÃO PODE SER INDICIADO EM INQUÉRITO POLICIAL. E, QUANDO HOUVER INDÍCIO DE PRÁTICA DE INFRAÇÃO PENAL, A AUTORIDADE POLICIAL REMETERÁ AO PGR A OCORRÊNCIA DOS AUTOS PARA QUE O MP O INDICIE.

     

    E - ERRADO - O PGR TERÁ AS MESMAS HONRAS E TRATAMENTO DO MINISTRO DO STF.

     

     

     

     

    GABARITO ''D''

  • GABARITO LETRA D). 

    LC 75/1993 
    a) Art. 21. As garantias e prerrogativas dos membros do MPU são inerentes ao exercício de suas funções e irrenunciáveis. 

    b) Art. 18. São prerrogativas dos membros do MPU 
    I - institucionais: 
    e) o porte de arma, independentemente de autorização; 

    c) Art. 18. São prerrogativas dos membros do Ministério Público da União: 
    II - Processuais: 
    d) ser preso ou detido somente por ordem escrita do tribunal competente ou em razão de flagrante de crime inafiançável, caso em que a autoridade fará imediata comunicação àquele tribunal e ao Procurador-Geral da República, sob pena de responsabilidade; 

    d) Art. 18. São prerrogativas dos membros do Ministério Público da União: 
    II - Processuais: 
    f) não ser indiciado em inquérito policial, observado o disposto no parágrafo único deste artigo;
     
    Parágrafo único. Quando, no curso de investigação, houver indício da prática de infração penal por membro do MPU, a autoridade policial, civil ou militar, remeterá imediatamente os autos ao Procurador-Geral da República, que designará membro do Ministério Público para prosseguimento da apuração do fato. 

    e) Art. 19. O Procurador-Geral da República terá as mesmas honras e tratamento dos Ministros do STF; e os demais membros da instituição, as que forem reservadas aos magistrados perante os quais oficiem.

  •  ❌ a) O membro do Ministério Público pode, por motivos pessoais, renunciar às suas prerrogativas e garantias

    COMENTÁRIO: Art. 21. As garantias e prerrogativas dos membros do Ministério Público da União são inerentes ao exercício de suas funções e irrenunciáveis.

    ~~~~

     

    ❌ b) Os membros do Ministério Público podem portar armas, desde que devidamente autorizados pelo procurador-geral da República.

    COMENTÁRIO: 

    Art. 18. São prerrogativas dos membros do Ministério Público da União:

    e) o porte de arma, independentemente de autorização;

    ~~~~

     

    ❌ c) O membro do Ministério Público não pode ser preso antes de transitada em julgado a sentença condenatória.

    COMENTÁRIO: PODE SER PRESO ou detido somente por ordem escrita do tribunal competente ou em razão de flagrante de crime inafiançável.

    ~~~~

     

    ✔️ d) O membro do Ministério Público não pode ser indiciado em inquérito policial.

    COMENTÁRIO:

     Art. 18. São prerrogativas dos membros do Ministério Público da União:

      f) não ser indiciado em inquérito policial, observado o disposto no parágrafo único deste artigo;

    ~~~~

     

    ❌ e) O procurador-geral da República tem as mesmas honras e tratamento do ministro do Superior Tribunal de Justiça.

    COMENTÁRIO: Art. 19. O Procurador-Geral da República terá as mesmas honras e tratamento dos Ministros do Supremo Tribunal Federal; e os demais membros da instituição, as que forem reservadas aos magistrados perante os quais oficiem.

  • quase q a letra C me derruba...haha


ID
166051
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o art. 43, inciso I, da LC 75/1993, o Procurador-Geral da República é órgão do MPF. Ocorre que no art. 73 da LC ficou estabelecido que o Procurador-Geral Eleitoral é o Procurador-Geral da República, ou seja, PGE=PGR.

    Então podemos concluir que o item “e” está certo, pois o PGE é órgão integrante da estrutura do MPF

  • Não existe um Ministério Público Eleitoral, como ramo do MPU. Há, isso sim, apenas o exercício da função eleitoral pelo MPU, por intermédio do MPF. O Procurador Geral Eleitoral é o próprio PGR. (LC 75/93, art.73)

  • Por que letra E ?Alguém pode me ajudar?Vejam o que diz

    O art. 43. São orgãos do Ministério Público Federal

    I - o Procurador-geral da República;

    I I -o Colégio de procuradores da República;

    I I I - o Conselho Superior do Ministério Público Federal;

    IV - as Câmaras de coordenação e Revisão do Ministério Público Federal;

    V - a Corregedoria do Ministerio Público Federal;

    VI - os Subprocuradores-Gerais da República;

    VII - os Procuradores Regionais da República;

    VIII - os Procuradores da República

  • Assinale a opção correta.

     

    a) As atribuições do Ministério Público da União são de natureza regimental. Errado, são de natureza estatutária!

    b) Os Conselhos Superiores dos diversos ramos do Ministério Público da União são órgãos de assessoramento, cabendo-lhes opinar sobre as matérias de interesse geral da instituição. Errado, essas são atribuições apenas do Conselho Superior do MPU.

    c) A criação de cargos por meio de ato administrativo é inerente à autonomia administrativa e financeira asseguradas pela Constituição Federal ao Ministério Público da União. Errado, a criação de cargos é feita por lei, e tem apenas iniciativa do MPU.

    d) As Câmaras de Coordenação e Revisão são órgãos setoriais presentes em cada um dos ramos do Ministério Público da União, subordinados aos respectivos procuradores-gerais. Errado, não existe essa subordinação, o PGR vai apenas indicar um dos membros da Câmara e depois dentre os integrantes, designar um deles para a função executiva de coordenador.

    e) O procurador-geral eleitoral é órgão integrante da estrutura do Ministério Público Federal. Correta

     

    Bons estudos! ;)

  • Sim, não é a letra "e" pelos comentários anteriores e pelas outras alternativas estarem erradas!

    :)

  • O MPE NÃO CONSTA NO ARTIGO 43 DA LC 75. ONDE ESTÁ O ERRO DA LETRA D

  • Conforme aula do prof Claudio Tenorio do Canal dos concursos, o MPE pertence ao MP. Ele só não faz parte do Ministério Público Comum (os enumerados no art 128 CF). O MPE não é ramo autônomo; é função cumulativa.

  • Eu diria que a E é a menos errada.

    PGE não é órgão do MPF. Então o PGR é membro do MPF? O PGE apenas exerce a função de PG do MPF e PGE, diferente de afirmar que o PGE é órgão do MPF

  • Realmente a alternativa "E" esta correta. Nessa questão. devemos fazer uma interpretação da norma. A lei complementar 75 em seu art. 43 diz o seguinte:

    São órgãos do Ministério Público Federal:

            I - o Procurador-Geral da República;

            II - o Colégio de Procuradores da República;

            III - o Conselho Superior do Ministério Público Federal;

            IV - as Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal;

            V - a Corregedoria do Ministério Público Federal;

            VI - os Subprocuradores-Gerais da República;

            VII - os Procuradores Regionais da República;

            VIII - os Procuradores da República.

    Sendo o Procurador Geral Eleitoral uma função do PGR, poderiamos concluir que o PROCURADOR GERAL ELEITORAL é orgão sim da estrutura do MPF.

    Questão capciosa, da ESAF com cara de CESPE

     

    Bons estudos .

  • Elementar...o Procurador-Geral da República e o Procurador-Geral Eleitoral são a mesma pessoa...bâh...

     

  • Realmente a alternativa "E" esta correta. Nessa questão. devemos fazer uma interpretação da norma. A lei complementar 75 em seu art. 43 diz o seguinte:

     

  •  Questão mal formulada.. no meu ponto de vista. Pois apesar de o PGR ser o PGE não se trata da mesma coisa.. 

  • lc 75/93

    Seção X
    Das Funções Eleitorais do Ministério Público Federal

    Art. 73. O Procurador Geral Eleitoral é o Procurador Geral da República.

    Parágrafo único. O Procurador Geral Eleitoral designará, dentre os Subprocuradores Gerais da República, o Vice Procurador Geral
    Eleitoral, que o substituirá em seus impedimentos e exercerá o cargo em caso de vacância,
    até o provimento definitivo.
    Art. 74. Compete ao Procurador Geral Eleitoral exercer as funções do Ministério Público nas causas de competência
    do Tribunal Superior Eleitoral.
    Parágrafo único. Além do Vice Procurador Geral Eleitoral, o Procurador Geral poderá designar, por necessidade de
    serviço, membros do Ministério Público Federal para oficiarem, com sua aprovação, perante o Tribunal Superior
    Eleitoral.

  • O Ministério Público Eleitoral não tem estrutura própria: é composto por membros do Ministério Público Federal e do Ministério Público Estadual. O procurador-geral da República exerce a função de procurador-geral Eleitoral perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e indica membros para também atuarem no TSE (subprocuradores) e nos Tribunais Regionais Eleitorais (procuradores regionais eleitorais, que chefiam o Ministério Público Eleitoral nos estados). Os promotores eleitorais são promotores de Justiça (membros do Ministério Público Estadual) que exercem as funções por delegação do MPF.

    www.eleitoral.mpf.gov.br

  • acredito que, o PGR e PGE sao a mesma pessoa mas nao sao o mesmo órgao, sao coisas didtintas, e dentre os orgaos do MPF nao esta incluido o PGE, seria uma funçao temporaria, em tempos de eleiçoes. Acredito que a questao sta mal formulada.
  • A questão toda ao meu ver, a questão toda se resolve com o artigo 72 da Lei Complementar 75, in verbis:

      Art. 72. Compete ao Ministério Público Federal exercer, no que couber, junto à Justiça Eleitoral, as funções do Ministério Público, atuando em todas as fases e instâncias do processo eleitoral.

    Desse modo, não existe um Ministério Público Eleitoral, e sim o exercício das funções de Ministério Público Eleitoral pelo Ministério Público Federal, de modo que todos os membros do MPF que atuam junto à Justiça Eleitoral na verdade continam sendo membros do MPF, porém exercendo a função de Ministério Público Eleitoral.

    Portanto, a letra E é correta.
  • Apenas complementando o item "b" da colega Maíra Costa,

    "b) Os Conselhos Superiores dos diversos ramos do Ministério Público da União são órgãos de assessoramento, cabendo-lhes opinar sobre as matérias de interesse geral da instituição. Errado, essas são atribuições apenas do Conselho Superior do MPU."

    Cada um dos ramos do MPU possui seu Conselho Superior. Entretanto, não existe o Conselho Superior do MPU: o órgão que exerce esse papel é o Conselho de Assessoramento Superior do MPU ( ART. 30 LC/75)

    Legislação Aplicada ao MPU- João Trindade- pg.100

  • O artigo 43, inciso I, da LC75 diz que é órgão do MPF, dentre outros, o PGR.
    Já o artigo 73 da supracitada lei, trata que: "O Procurador Geral Eleitoral é o Procurador Geral da República".

    Logo, a resposta é a LETRA E, como depreende-se do artigo 43, I, combinado com o artigo 73, ambos da LC75.

  • Vamo lá! Todas as respostas serão encontradas na Lei Complementar 75/93. Analisando todas as opções:

    • a) As atribuições do Ministério Público da União são de natureza regimental. A LC 75/93 se trata de um estatuto, e não de um regimento.
    • b) Os Conselhos Superiores dos diversos ramos do Ministério Público da União são órgãos de assessoramento, cabendo-lhes opinar sobre as matérias de interesse geral da instituição. Não, não! É o Colégio de Procuradores que opina sobre tal matéria! Art. 53, IV.  
    • c) A criação de cargos por meio de ato administrativo é inerente à autonomia administrativa e financeira asseguradas pela Constituição Federal ao Ministério Público da União. O MPU não cria cargos, propõe ao Legislativo sua criação! Art. 22, I.
    • d) As Câmaras de Coordenação e Revisão são órgãos setoriais presentes em cada um dos ramos do Ministério Público da União, subordinados aos respectivos procuradores-gerais. Não há tal subordinação! Isso é pregado pelo Princípio da Indepedência Funcional, que entre uma das suas facetas diz: "O membro do Ministério Público não se sujeita às ordens nem mesmo do seu superior hierárquico, apenas deve prestar contas dos seus atos às leis e à Constituição." Pedro Lenza.
    • e) O procurador-geral eleitoral é órgão integrante da estrutura do Ministério Público Federal. Correto! O MPF exerce as funções do MP perante a Justiça Eleitoral (Art. 72), sendo que, seus próprios membros são também seus órgãos. Dentre eles, está o Procurador Geral Eleitoral, que é o Procurador Geral da República (Art. 73).
    Abraços!
  • Resposta E.

    Segundo o artigo 73 da LC. 75 o Procurador-Geral Eleitoral é o Procurador-Geral da República.
  • O mais interessante aqui é percebermos que a Esaf, em 2004, adotava a tese de que o PGR seria, necessariamente, membro do MPF. Apesar de, na vida real, serem sempre membros do MPF a exercer a função de PGR, a CF parece dizer serem membros do MPU. E isso é explorado em diversos concursos. Não há consenso na doutrina. E, que eu saiba, não há pronunciamento do STF a respeito. Voltando à questão, o PGR é o PGE, ok. E, pela LC 75, o PGR é do MPF, certo. Mas pela CF, não é pacífico. Logo, a alternativa "e" é a menos errada. O ideal seria anular uma questão tão mal formulada. O problema seria ter anular um terço, metade da prova. Aí preferem conviver com essas aberrações. Saudações!

  • A - ERRADO - AS ATRIBUIÇÕES SÃO DE NATUREZA ESTATUTÁRIA.

     

    B - ERRADO - É ATRIBUIÇÃO DO CONSELHO DE ASSESSORAMENTO SUPERIOR DO MPU, NÃO DOS CONSELHOS SUPERIORES DE CADA RAMO.

     

    C - ERRADO - O MP APENAS ELABORA A PROPOSTA PARA SER APROVADA PELO LEGISLATIVO. LEMBRANDO - TAMBÉM - QUE LEI CRIA ÓRGÃO, LEI CRIA CARGO; LEI EXTINGUE CARGO PREENCHIDO E DECRETO EXTINGUE CARGO VAGO. OU SEJA, NADA DE ATO ADMINISTRATIVO! E SIM ATO DA ADMININSTRAÇÃO.

     

    D - ERRADO - TRATA-SE DE UM ÓRGÃO DE COORDENAÇÃO, INTEGRAÇÃO E REVSÃO DO EXERCÍCIO FUNCIONAL DA INSTITUIÇÃO, OU SEJA, NADA DE SUBORDINAÇÃO.

     

    E - CORRETO - O PGE NADA MAIS É QUE O PGR OU O VICE-PGR, OU SEJA, MEMBROS DO MPF! O ''MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL'' É COMPOSTO PELO MPF. OU SEJA, COMPETE AO MPF EXERCER, JUNTO A JUSTIÇA ELEITORAL, AS FUNÇÕES DO MP, ATUANDO EM TOOODAS AS FASES E INSTÂNCIAS DO PROCESSO ELEITORAL. MAS..., É SUPER VÁLIDO LEMBRAR QUE, NA 1ª INSTÂNCIA, ATUARÁ UM PROMOTOR DE JUSTIÇA (membro do 2º nível da carreira do respectivo mpe) COMO PROMOTOR DE JUSTIÇA ELEITORAL. 

     

     

     

    GABARITO ''E''

  • o artigo 73 da LC/75 afirma:

     

            "Art. 73. O Procurador-Geral Eleitoral é o Procurador-Geral da República."

     

    Se o PGE é o PGR, então PGE = PGR. Tá errado pensar assim ? Acho que não.

     

    O artigo 43 inciso I da referida lei afirma:

     

    Art. 43. São órgãos do Ministério Público Federal:

            I - o Procurador-Geral da República;

     

    Então se PGR é órgão do MPF e PGE=PGR, então PGE é órgão do MPF. 

     

    Gab E

     

  • Forçado demais. Não interessa se é a mesma pessoa. Ele é órgão do MPF como PGR e não como PGE.

  • EUUU EIN!!! FORÇOU MESMO, FABRÍCIO.

  • Art. 43. São órgãos do Ministério Público Federal:

            I - o Procurador-Geral da República;

            II - o Colégio de Procuradores da República; TODOS OS MEMBROS DA ATIVA.

            III - o Conselho Superior do Ministério Público Federal; 

            IV - as Câmaras de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal; 

            V - a Corregedoria do Ministério Público Federal; 

            VI - os Subprocuradores-Gerais da República; 

            VII - os Procuradores Regionais da República; 

            VIII - os Procuradores da República.

     

    Não existe esse orgão nessa lei complementar 75.

    Não confundir a função eleitoral do MPF com ORGÃO.

    Questão mal formulada. aqui não é importante acertar, mas sim, aprender.

  • Compete ao Ministério Público Federal exercer, no que couber, junto à Justiça Eleitoral, as funções do Ministério Público, atuando em todas as fases e instâncias do processo eleitoral.

     

    O Procurador-Geral Eleitoral é o Procurador-Geral da República.

     

    by neto..

  • cespe copiando esaf...bom saber

  • Doideira esse gabarito. Na letra D vi explicações dizendo que as Camaras nao se sujeitam ao PGR...como pode se ele e o chefe do MP?


ID
166054
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Assinale, entre as opções abaixo, a que não corresponde a nenhuma das atribuições e poderes conferidos pela lei ao Ministério Público da União.

Alternativas
Comentários
  • CF 88 art. 129 - São funções institucionais do Ministério Público:

    I - Promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei.

    LC 75 de 20/03/93:

    Art. 6º - Compete ao Ministério Público da União:

    III - promover a arguição de descumprimento de preceito fundamental decorrente da Constituição Federal;

    Art. 8º - Para o exercício de suas atribuições, o Ministerio Público da União poderá nos procedimentos de sua competência:

    I - Notificar testemunhas e requisitar sua condução coercitiva, no caso de ausência injustificada;

    IV - requisitar informações e documentos a entidades privadas;

    Portanto a unica alternativa não encontrada na legislação, sendo a incorreta é a letra C.

  • Complementando a resposta da colega abaixo, a letra C está incorreta segundo a Lei Orgânica do MPU:

    Art. 7º Incumbe ao Ministério Público da União, sempre que necessário ao exercício de suas funções:

    III - requisitar à autoridade competente a instauração de procedimentos administrativos, ressalvados os de natureza disciplinar, podendo acompanhá-los e produzir provas.

     

  • O MPU só pode requisitar a instauração de sindicância,o PAD somente a autoridade competente pode instaurar.

    Bons estudos!!

  • LC.75/93, Art.7º,III

    COMPETE AO MPU REQUISITAR À AUTORIDADE COMPETENTE A INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTOS ADMININSTRATIVOS, RESSALVADOS OS DE NATUREZA DISCIPLINAR, PODENDO ACOMPANHÁ-LOSE PRODUZIR PROVAS.

     

     

    O PODER DISCIPLINAR DO CONSELHO SUPERIOR DE CADA RAMO SE REFERE AOS MEMBROS E SERVIÇOS AUXILIARES (servidores) DA INSTITUIÇÃO. NADA TEM A VER COM AS CRIATURAS DO PODER EXECUTIVO.

     

     

     

    GABARITO ''C''

  • Nossa Neto JQN, vai se tratar cara. Nem todo mundo tem condições de estar as 7:13 ou as 14 da tarde fazendo questões que nem tu.

    Cara mala.

  • ele é mala em todas as questoes...  é mais facil tu bloquear e deu


ID
166057
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

O membro do Ministério Público que deixa de se manifestar em processo judicial, embora solicitado pelo juiz, por entender que o interesse envolvido na causa não justifica sua intervenção

Alternativas
Comentários
  • LC 75 de 20/05/93

    Art. 4º - São princípios institucionais do Ministerio Público da União a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.

    A respeito da Indepedência Funcional significa dizer que o membro do MP quando atua em um processo, não está subordinado a ninguém, nem mesmo ao Procursador-Geral, chefe daquele certo Ministério Público. Conforme Nagib Slaib Filho, o membro do Parquet, quando funciona, "subordina-se apenas à sua consciência juridica", não havendo portanto, relação de hirarquia no que pertine a atuação funcional desse representante.

  •   Resposta correta: alternativa c.

     O membro do MP age vinculado apenas a seu entendimento e à lei; não há hierarquia entre membros do MP (exercício atividade-fim), e ninguém pode ser obrigado a tomar esta ou aquela atitude. Estão vinculados somente à lei e à consciência.

     No caso da questão acima, o membro do Ministério Público não será obrigado a se manifestar em processo judicial, caso o mesmo entenda que o interesse na causa não justifica sua intenção. Nesse caso, cabe ao juiz designar outro membro do Parquet para dar prosseguimento ao solicitado.

      Decisão do STJ: "o órgão do Ministério Público é livre para oficiar fundamentalmente de acordo com a sua consciência e a lei, não estando adstrito, em qualquer hipótese, à orientação de quem quer que seja".

  •  PAra complementar a resposta dos colegas:

    Conforme art 6º da LC 75/93: Compete ao MPU:

            XV - manifestar-se em qualquer fase dos processos, acolhendo solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente interesse em causa que justifique a intervenção;

  • Considero uma questão mal formulada...

     

    Perante o JUÍZ, ele possui AUTONOMIA funcional.  (EXTERNO)

    Perante o PGR, aí sim, ele possui INDEPENDÊNCIA funcional.  (INTERNO)

     

    Bons estudos a todos.

  • INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL - DIZ RESPEITO A NÃO SUBORDINAÇÃO NA SUA ATUAÇÃO, OU SEJA, MEMBROS NÃO DEVEM SUBORDINAÇÃO INTELECTUAL A QUEM QUER QUE SEJA, NEM MESMO A SUPERIOR HIERÁRQUICO. SIGNIFICA DIZER QUE O MEMBRO DO MP TEM LIBERDADE DE ATUAÇÃO. AGE DE ACORDO COM A LEI E A SUA CONSCIÊNCIA.

     

     

    Alisson,

      - AUTONOMIA FUNCIONAL: DA INSTITUIÇÃO.

      - INDEPENDÊNCIA FUNCIONAL: DO MEMBRO.

     

    A INDEPENDÊNCIA É PERANTE JUIZ, OUTRO MEMBRO, MINISTRO, PRESIDENTE... O DIABO A QUATRO.

     

     

     

     

     

    GABARITO ''C''


ID
166060
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

São privativas dos subprocuradores-gerais da República os (as) seguintes cargos/funções, exceto

Alternativas
Comentários
  • LC 75 de 20/05/93

    art. 67 - Cabe aos Subprocuradores-Gerais da República, privativamente, o exercício das funções de:

    I - Vice-Procurador Geral da República;

    II - Vice-Procurador Geral Eleitoral;

    III - Corregedor-Geral do Ministério Público Federal;

    IV- Procurador Federal dos Direitos do Cidadão;

    V - Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão.

    Sendo portanto a opção A errada.

  •  Lembrando que mesmo se o membro do MPU está em estágio probatório ele pode assumir como PGR.

  • A questão não tem nem o que se pensar. Muito menos precisa recorrer à Lei para pesquisar.

    O PGR é de livre escolha do Presidente da República dentre os integrantes do MPU, podendo ser um Subprocurador-Geral ou um "simples" Promotor de Justiça Adjunto.

    Todos os outros cargos são privativos dos Subprocuradores-Gerais da República. ;D

  • Só esclarecendo: O Promotor de Justiça Adjunto é aquele lotado no MPU do Distrito Federal e Territórios:  

    "Art. 154. A carreira do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios é constituída pelos cargos de Procurador de Justiça, Promotor de Justiça e Promotor de Justiça Adjunto.

    Parágrafo único. O cargo inicial da carreira é o de Promotor de Justiça Adjunto e o último o de Procurador de Justiça".

  • Atribuições do procurador-geral da República

    O procurador-geral da República exerce a chefia do Ministério Público da União e do Ministério Público Federal, além de atuar como procurador-geral Eleitoral. É escolhido e nomeado pelo presidente da República, e seu nome deve ser aprovado pela maioria absoluta do Senado Federal.

    Segundo prevê a Constituição Federal, o procurador-geral da República deve sempre ser ouvido nas ações de inconstitucionalidade e nos processos de competência do Supremo Tribunal Federal.

    O procurador-geral da República pode promover ação direta de inconstitucionalidade e ações penais para denunciar autoridades como deputados federais, senadores, ministros de Estado e o presidente e o vice-presidente da República.

    Também pode, perante o Superior Tribunal de Justiça, propor ação penal, representar pela intervenção nos Estados e no Distrito Federal e representar pela federalização de casos de crimes contra os direitos humanos.

     

  • Nunca confundir a função e cargo. Por exemplo: PGR é cargo, coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão, função.

    Assim, vale lembrar que o cargo de Procurador Geral da República é sui generis dentro do MP, pois depende de indicação do chefe do Poder Executivo e aprovação do Legislativo (ou seja, controle externo), o que não ocorre com os demais quadros listados na questão.



    Bons estudos! 
  • O SUBPROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA (MEMBRO DO 3º NÍVEL DA CARREIRA DO MPF) SÓ SUBSTITUIRÁ O PGR EM CASO DE VACÂNCIA. MAS, PARA ISSO, É NECESSÁRIO O QUE ELE SEJA O VICE-PGR (item ''b'').

     

     

     

    GABARITO ''A''

  • Gabarito A

     

    LC 75/93- Art. 67. Cabe aos Subprocuradores-Gerais da República, privativamente, o exercício das funções de:

            I - Vice-Procurador-Geral da República;

            II - Vice-Procurador-Geral Eleitoral;

            III - Corregedor-Geral do Ministério Público Federal;

            IV - Procurador Federal dos Direitos do Cidadão;

            V - Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão.

     

     

  • O cargo de Procurador-Geral da República não é privativo para ocupantes do último nível da carreira do Ministério Público Federal.

     

    São funções privativas de Subprocurador-Geral da República:

     

    Ø     Vice-Procurador-Geral da República,

     

    Ø     Vice-Procurador-Geral Eleitoral,

     

    Ø     Corregedor-Geral do Ministério Público Federal,

     

    Ø     Procurador Federal dos Direitos do Cidadão e

     

    Ø     Coordenador de Câmara de Coordenação e Revisão.

     

    by neto..


ID
166063
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A proteção dos direitos constitucionais do cidadão, conferida ao procurador dos Direitos do Cidadão, não compreende o poder de

Alternativas
Comentários
  • A questão é a respeito do Capítulo IV da Lei Complementar nº 75/93, que trata "Da Defesa dos Direitos Constitucionais", em seus artigos encontramos as respostas que permitem a resolução:

    "a) notificar a autoridade questionada para que preste informações."

    Art. 12. O Procurador dos Direitos do Cidadão agirá de ofício ou mediante representação, notificando a autoridade questionada para que preste informação, no prazo que assinar.

     

    "b) promover em juízo a defesa de direitos individuais lesados."

    Art. 15. É vedado aos órgãos de defesa dos direitos constitucionais do cidadão promover em juízo a defesa de direitos individuais lesados.

     

    "c) notificar o responsável para que determine a cessação do desrespeito verificado."

    Art. 13. Recebidas ou não as informações e instruído o caso, se o Procurador dos Direitos do Cidadão concluir que direitos constitucionais foram ou estão sendo desrespeitados, deverá notificar o responsável para que tome as providências necessárias a prevenir a repetição ou que determine a cessação do desrespeito verificado.

     

    "d) representar à autoridade competente para que promova a responsabilidade pela ação ou omissão inconstitucionais."

    Art. 14. Não atendida, no prazo devido, a notificação prevista no artigo anterior, a Procuradoria dos Direitos do Cidadão representará ao poder ou autoridade competente para promover a responsabilidade pela ação ou omissão inconstitucionais.

     

    "e) agir de ofício."

    Art. 12. O Procurador dos Direitos do Cidadão agirá de ofício ou mediante representação, notificando a autoridade questionada para que preste informação, no prazo que assinar.

     

    A resposta correta, portanto, é a alternativa B

  • Alguém poderia explicar melhor o art. 15 da Lei Complementar 75?

  • Olá Ricardo,

    O art. 15 diz que : É vedado aos órgãos de defesa dos direitos constitucionais do cidadão promover em juízo a defesa de direitos individuais lesados.

    Os órgãos de defesa dos direitos constitucionais são:

    Procuradoria regional dos Direitos do cidadão : Dentre os vários órgãos que compõem o Ministério Público Federal há, em cada Estado da Federação, uma Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão – PRDC, que atua em conjunto com os demais Procuradores do Cidadão na defesa dos direitos constitucionais da pessoa, visando à garantia do seu efetivo respeito pelos Poderes Públicos e pelos prestadores de serviços de relevância pública.
    Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão - No Distrito Federal, a defesa dos direitos constitucionais do cidadão será atribuição da PDDC.

    A LC 75 veda a tais órgãos a defesa judicial dos direitos individuais lesados, determinando que, quando a legitimidade para a ação decorrente da inobservância da CF, verificada por essas Procuradorias (Regional e Distrital), couber a outro órgão do Ministério Público, os elementos de informação ser-lhe-ão remetidos. Quando o cidadão lesado não puder constituir advogado, e não sendo incumbência do Ministério Público a ação para a defesa de seus interesses, as Procuradorias (Regional e Distrital) encaminharão a parte à Defensoria Pública competente. (arts. 15 e 16 LC 75/93).

  • Sou engenheiro, portanto, desculpem minha ignorância nos assuntos do Direito, que caem muito em minhas provas. Mas, voltando à discussão, acrescentaria mais uma dúvida: quem defende o Cidadão, por exemplo no meu estado (Paraná), onde nunca foi criada a Defensoria Pública?

  • Alameda Cabral, 184 - Centro Curitiba - PR, 80410-210 (0xx)41 3219-7300
    DEFENSORIA PUBLICA DO PARANA( ESTADO)



    Defensoria Pública da União no Paraná Rua Voluntários da Pátria, 547 - Centro Curitiba - PR, 80020-000 (0xx)41 3232-9797
  • É VEDADO AOS ÓRGÃOS DE DEFESA DOS DIREITOS CONSTITUCIONAIS DO CIDADÃO PROMOVER EM JUÍZO A DEFESA DE DIREITOS INDIVIDUAIS LESADOS.

     

     

     

    GABARITO ''B''

  • LETRA B

     

    PROCURADOR FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃOS:

    - NÃO DEFENDE DIREITOS INDIVIDUAIS.

    - DESIGNADO PELO PGR, DENTRE OS SUBPROCURADORES-GERAIS DA REPÚBLICA.

    -PRÉVIA APROVAÇÃO DO NOME PELO CONSELHO SUPERIOR.

    - MANDATO DE 02 ANOS.

    - PERMITIDA UMA RECONDUÇÃO.


ID
166066
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

A fiscalização das atividades funcionais e da conduta dos membros do Ministério Público da União é tarefa atribuída pela Lei Complementar nº 75/93

Alternativas
Comentários
  • LC 75 de 20/05/93

    Art. 24 - O Ministério Público da União compreende:

    I - O Ministério Público Federal;

    II - O Ministério Público do Trabalho;

    III - O Ministério Público Militar;

    IV - O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

    E cada Ministério Público terá seu Corregedor-Geral que é o órgão fiscalizador das atividades funcionais e da conduta dos membros do Ministério Público respectivo. (conforme arts. 63, 104, 137 e 172).

    Portanto letra D é a correta

  • Vale acrescentar ao comentário da colega o art. 63 da lei complementar 75:

    Art. 63. A Corregedoria do Ministério Público Federal, dirigida pelo Corregedor-Geral, é o órgão fiscalizador das atividades funcionais e da conduta dos membros do Ministério Público.

  • Olha a pegadinha...!!!

    Não existe Corregedor-geral do MPU, e sim Corregedor-geral em cada ramo do MPU (Corregedor-geral do MPF, do MPT, do MPJM e do MPDFT).

    Logo, a alternativa D é a correta.

  •                                                                                          ORGÃOS COLEGIADOS

     

      - COLÉGIO DE PROCURADORES: Onde todos os membros da carreira participam.

      - CÂMERA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO: Órgãos setoriais de coordenação, integração e revisão do exercício funcional da Instituição.

      - CORREGEDORIA: Órgão fiscalizador das atividades funcionais e fiscalizador da conduta dos membros.

      - PROCURADORIA DOS DIREITOS DO CIDADÃO (só no mpf e mpdft): Órgão responsável pela defesa dos direitos constitucionais.

      - CONSELHO SUPERIRO: Órgão máximo de deliberação, que detém o poder normativo, disciplinar e de opinião e aprovação de escolha.

     

     

     

    GABARITO ''D''

  • Gabarito: d

     

    Não existe Corregedor-Geral do Ministério Público da União.

    A questão ficaria melhor redigida se colocassem: ao corregedor-geral designado em cada ramo do MPU.

    ao corregedor-geral designado no âmbito de cada carreira.

     

  • NÃO TEMMMMM CORREGEDOR GERAL DO MPU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

     

    NÃO TEMMMMM CORREGEDOR GERAL DO MPU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

     

    NÃO TEMMMMM CORREGEDOR GERAL DO MPU!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

     

     

    E cada Ministério Público terá seu Corregedor-Geral que é o órgão fiscalizador das atividades funcionais e da conduta dos membros do Ministério Público respectivo

  • esaf tb usa pegas na letra A, assim como o cespe sempre faz.... será q os caras da esaf migraram pro cespe?srs

  • LETRA D

     

    LEMBRANDO QUE O CORREGEDOR GERAL DE CADA RAMO É ESCOLHIDO DENTRE OS MEMBROS DE 3° INSTÂNCIA (ÚLTIMO NÍVEL DA CARREIRA) DE CADA RAMO DO MPU.


ID
166069
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Aos membros do Ministério Público da União a lei confere as seguintes prerrogativas de caráter irrenunciável, exceto

Alternativas
Comentários
  • LC 75  de 20/05/93

    Art. 18 - São prerrogativas dos membros do Ministério Público da União:

    II - Processuais:

    d) ser preso ou detido somente por ordem escrita do tribunal competente ou em razão de flagrante de crime inafiançavel,...

    Neste caso a Letra D está errada pois está escrito não ser preso...

  • Os membros do MP possuem prerrogativas tanto institucionais quanto processuais.

    Prerrogativas Institucionais (LC 75/93, art. 18, I): isonomia em relação aos juízes/ministros; ingresso e trânsito livres, em função dos serviços, a ambientes públicos ou privados, ressalvada a inviolabilidade do domicílio; usar vestes talares; prioridade em serviços de transporte e comunicação, quando a serviço; porte de arma; carteira de identidade especial.

    Prerrogativas Processuais (LC 75/93, art. 18, II):

    - Intimação pessoal (só se considera o MP intimado quando um membro do MP for pessoalmente intimado);

    - Depoimento com hora e local previamente ajustados: o membro do MPU tem direito de combinar previamente com o juiz hora e loca do depoimento;

    - Impossibilidade de ser indiciado em inquérito policial (o membro do MP não pode ser investigado pela polícia, só quem pode investigar um membro do MP é outro integrante da carreira, PGR. A autoridade policial deverá encaminhar cópia do inquérito para que o PGR prossiga na investigação);

    - Direito à prisão especial;

    - Direito a ser detido somente em caso de flagrante de crime inafiançável, com comunicação ao Tribunal e ao PGR. (o membro do MPU pode ser preso também em virtude de sentença judicial transitada em julgado, com comunicação ao PGR).

    Resposta da questão: alternativa d.

  • Alternativa E também está errada. 

     

    O membro do MPU pode sim "ter ingresso e trânsito livres, em razão do serviço, em qualquer recinto público ou privado", porém RESPEITADA A GARANTIA CONSTITUCIONAL DA INVILABILIDADE DO DOMICÍLIO de acordo com o art.18,I,a da LC 75/93:

     

    Art. 18. São prerrogativas dos membros do Ministério Público da União:

    - institucionais:

    c) ter ingresso e trânsito livres, em razão de serviço, em qualquer recinto público ou privado, respeitada a garantia constitucional da inviolabilidade do domicílio;

     

    Bons estudos.  

  • A - ERRADO - RECEBER INTIMAÇÃO PESSOALMENTE: PRERROGATIVA PROCESSUAL IRRENUNCIÁVEL.

    B - ERRADO - NÃO SER INDICIADO EM INQUÉRITO POLICIAL: PRERROGATIVA PROCESSUAL IRRENUNCIÁVEL.

    C - ERRADO - SER OUVIDO COMO TESTEMUNHA, DESDE QUE PREVIAMENTE AGENDADO PRERROGATIVA PROCESSUAL IRRENUNCIÁVEL.

    D - CORRETO - O MEMBRO SÓ PODE SER PRESO OU DETIDO POR ORDEM DO TRIBUNAL COMPETENTE OU EM RAZÃO DE FLAGRANTE DE CRIME INAFIANÇÁVEL. OU SEJA, NÃO É PRERROGATIVA.

    E - ERRADO - ENTRA E SAI DE QUALQUER LUGAR, RESPEITADA A INVIOLABILIDADE: PRERROGATIVA INSTITUCIONAL IRRENUNCIÁVEL.

     

     

     

     

    GABARITO ''D''

  • O erro da letra D está na redação.

    ” Não ser preso, em razão de flagrante, em crime inafiançável”.

    O procurador não tem essa prerrogativa, nessa situação da questão (não ser preso).

    Ele vai sim ser preso.

    Até porque, como já citaram, na lei o Procurador so é preso por ordem fundamentada do tribunal OU se for flagrado praticando crime inafiançável.

    É o caso da questão, portanto, cadeia nele.

  • Na letra E existem ressalvas, em propriedade privada o membro do MP deverá respeitar o previsto na CF (inviolabilidade de domicílio). Complicado.


ID
166072
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Legislação do Ministério Público
Assuntos

Os membros do Ministério Público da União que oficiem perante juízos de primeira instância são processados e julgados, nos crimes comuns e de responsabilidade

Alternativas
Comentários
  • Lei 75 de 20/05/93

    Art. 18. II letra c) do Membro do Ministério Público da União que oficie perante juízos de primeira instância, ser processado e julgado, nos crimes comuns e de responsabilidade, pelos Tribunais Regionais Federais, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

    Como na letra C) pelos Tribunais Regionais Federais, qualquer que seja a natureza do delito.

    Tornando a letra C portanto errada, restando a letra A como resposta coerente e correta na questão.

  • LETRA A.

    Basta lembrar...

    PGR ---> crime comum [ processado e julgado pelo STF ]

               ---> crime de reponsabilidade [ Senado federal ]

    Membro do MPU que oficie perante tribunais  ---> comum/responsabilidade = STJ

    Membro do MPU que oficie juizos de 1ª instância ---> comum/responsabilidade = TRFs, ressalvada a competência da justiça eleitoral.

    ;)

  •  O gabarito está errado. É a letra C.

  •  Realmente na CF tem essa ressalva ressalvada a competência da Justiça Eleitoral.

    Observei tb que no caso dos membros que oficiam perante tribunais, e são julgados pelo STJ não existe essa ressalva na CF, acredito que se a pergunta fosse relacionada a eles estaria correta a letra c.

    O que acham?

  • O gabarito esta correto - LETRA A

    Os membros do MPU que oficiam perante os juízos de 1ª instância são julgados pelo TRF, porém não em qualquer natureza do delito, como afirma a letra c. Os crimes de competência eleitoral são julgados pelo TRE.

     

  • A resposta é letra C. Este gabarito está errado!!

  • Caros colegas, o gabarito da questão não está errado, realmente é a assertiva "A".

    Esta Questão é muito boa!!

     

    Era preciso que o candidato prestasse bastante atenção. Senão, vejamos:

     

    Os membros do MPU que não oficiem perante tribunais, ou seja, perante os juízos de 1º grau são julgados, nos crimes comuns e de responsabilidade, pelos TRF's, entretanto, a  alínea "a" do inciso I do art. 109 da CR/88 faz uma ressalva: "RESSALVADA A COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ELEITORAL"!

    In Verbis:

    Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    I - processar e julgar, originariamente:

    a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

     

    Logo, se o membro do MPU cometer um crime que seja de competência da Justiça Eleitoral, será esta a competente para processar e julgar e não o TRF.

     

    Fiquem com Deus!!!

  • Colegas, o gabarito correto é letra "A", pelo simples motivo que a questão não diz que "segundo a Constituição", ela simplesmente trata de uma prerrogativa do membro do MPU, a qual consta do art. 18, II, c, LC 75/93:

    c) do membro do Ministério Público da União que oficie perante juízos de primeira instância, ser processado e julgado, nos crimes comuns e de responsabilidade, pelos Tribunais Regionais Federais, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

    O gabarito abordou a última parte do dispositivo legal. Trata-se apenas de uma questão de atenção e interpretação.

    A opção que fala do TRF, seria correta se não trouxesse o seguinte final:
    "qualquer que seja a natureza do delito."

    Bons estudos!


  • Art. 18. São prerrogativas dos membros do Ministério Público da União:
    II - processuais
    c) do membro do Ministério Público da União que oficie perante juízos de primeira instância, ser processado e julgado, nos crimes comuns e de responsabilidade, pelos Tribunais Regionais Federais, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
  • Complementando e resumindo:

    Correto, letra A.
     
    Os membros do MPU que oficiem perante os Juízos de primeira instância possuem prerrogativa de foro, sendo processados e julgados, nos crimes comuns e de responsabilidade, pelo Tribunal Regional Federal, em regra, ou seja, nem sempre isso ocorrerá.
    A exceção fica por conta dos crimes eleitorais, nos quais a competência é da Justiça Eleitoral, mais especificamente, do Tribunal Regional Eleitoral.

    Vejamos o art. 18, II, c da LC 75/93:

    Art. 18. São prerrogativas dos membros do Ministério Público da União:
    (...)
    II - processuais:
    (...)
    c) do membro do Ministério Público da União que oficie perante juízos de primeira instância, ser processado e julgado, nos crimes comuns e de responsabilidade, pelos Tribunais Regionais Federais, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
  • A LETRA C ESTÁ ERRADA - O item cita " natureza do delito", isso é restrito ao tipo de crime !

    Exemplo: Enquanto que no estupro de natureza simples (caput do art. 213) o seu agente ativo pode ser condenado a uma pena que varia de 6 a 10 anos de reclusão, com a forma qualificada decorrente da conduta criminosa em que resulta lesão corporal de natureza grave para a vítima, ou sendo essa menor de 18 (dezoito) ou maior de 14 (catorze) anos (§ 1º do art. 213) a pena é acrescida e o autor pode sofrer uma reclusão de 8 a 12 anos. Se da conduta resulta a morte da vítima (§ 2º do art. 213) a pena passa a ser de 12 a 30 anos de reclusão, ou seja, atinge ao máximo da condenação estabelecida no nosso ordenamento juridico penal.

    GABARITO LETRA A

  •  

                                                           CRIME COMUM E CRIME DE RESPONSABILIDADE

     

    ·  PGR - CRIME COMUM: STF

     

    ·  PGR - CRIME DE RESPONSABILIDADE: SENADO

     

    ·  MEMBROS QUE OFICIEM PERANTE TRIBUNAIS SUPERIORES (instâncias superiores) - CRIME COMUM OU DE RESPONSABILIDADE: STJ

     

    ·  MEMBROS QUE OFICIEM PERANTE TRIBUNAIS (instâncias intermediárias - 2ª) - CRIME COMUM OU DE RESPONSABILIDADE: STJ

     

    ·  MEMBROS QUE OFICIEM PERANTE JUÍZES (instâncias de base - 1ª) - CRIME COMUM OU DE RESPONSABILIDADE: TRF (RESSALVADA A COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ELEITORAL).

     

     

     

     

    GABARITO ''A''

    Última questão do filtro!

  • Caso o PGR cometa crime eleitoral, qual será o Tribunal competente?  Alguém pode me esclarecer essa dúvida?

  • Os membros do Ministério Público da União que oficiem perante juízes de primeira instância são processados e julgados, nos crimes comuns e de responsabilidade:

     

    A) pelos Tribunais Regionais Eleitorais, nos crimes de sua competência. 

    Resp. correta, pois aqui falamos de Crimes de competência dos TRE's, ou seja, crime eleitoral.

     

    B) pelo Superior Tribunal de Justiça, quando integrantes de órgão superior da Instituição.

    Será julgado pelo STJ aqueles MEMBROS que oficiem diante de Tribunais Regionais.

     

    C) pelos Tribunais Regionais Federais, qualquer que seja a natureza do delito.

    Não é por qualquer crime, e sim, os praticados pelos MEMBROS que oficiem perante Juízes 1ª Inst.

    E também, no caso de crime eleitoral será na esfera eleitoral, ou seja, TRE e não TRF.

     

    D) pelos Juízes Federais de primeira instância, exceto se procuradores regionais da República. 

    Se o crime for cometido por MEMBROS que oficiem diante de Juiz 1ª Inst. será julgado pelo Tribunal Regional.

     

    E) pelo Supremo Tribunal Federal.(crimes comuns do Proc.-Geral Da Rep.)

  • Sobre a incorreção da C:

     

    "pelos Tribunais Regionais Federais, qualquer que seja a natureza do delito."

     

    A resposta se encontra no art. 18 inciso II alinea C da LC 75/93 :

     

    c) do membro do Ministério Público da União que oficie perante juízos de primeira instância, ser processado e julgado, nos crimes comuns e de responsabilidade, pelos Tribunais Regionais Federais, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;

     

    Então caso o membro oficie perante um juízo de primeira instancia e cometer um crime eleitoral, ele será julgado pelo TRE e não TRF. 

     

    Gab A

     

  • A especialidade do Tribunal do Júri se sobrepõe a esta garantia?

  • Cespe ama exceções!!!!

  • nem o capiroto lembrava essa..

    esaf by cespe...Incrivel como perfil de questao é praticamente identico..Com certeza sao farinha do mesmo saco

  • LETRA A

     

    SE O MEMBRO ATUA PERANTE TRIBUNAIS ----------------------> STJ

     

    SE O MEMBRO ATUA PERANTE JUÍZES DE 1° INSTÂNCIA ---------------------> TRF, RESSALVA DA JUSTIÇA ELEITORAL.


ID
166075
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O servidor público que exerce mandato eletivo

Alternativas
Comentários
  •  Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

  • Faltou informar a que lei voce se referiu. Não se trata da 8.112/90

  • Ana, o artigo transcrito pelo colega Daniel é da CF.

  •  LETRA B

     
    Lei 8.112 - Art. 102.  Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de:
     
    V - desempenho de mandato eletivo federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal, exceto para promoção por merecimento;
  • Combinação do art. 94, III, "b" da Lei 8.112/90 com o art. 38, V da CF. 

  • Bom pessoal, vou explicar a letra d)

                       Diz respeito a contribuição previdenciária: Os servidores de cargo efetivo cobertos por Regime Próprio de Previdência, quando eleitos, continuam vinculados ao respectivo regime, portanto contribuem para a previdência com base no cargo que ocupa e não com base no mandato político. Na hipótese de servidor píblico vinculado ao Regime Próprio de Previdência Social exercer, concomitantemente, mandato eletivo no cargo de vereador, será obrigatoriamente filiado ao RGPS, em razão do cargo eletivo. Nesse caso, como exerce as duas atividades, será filiado aos dois regimes previdenciários.


    bons estudos

  • SÃO CONSIDERADOS COMO DE EFETIVO EXERCÍCIO OS AFASTAMENTOS EM VIRTUDE DE :

     

    - FÉRIAS

    - EXERCÍCIO DE CARGO EM COMISSÃO OU EQUIVALENTE

    - EXERCÍCIO E CARGO OU FUNÇÃO DE GOVERNO OU ADMINISTRAÇÃO

    - JÚRI E OUTROS SERVIÇOS OBRIGATÓRIOS

    - LICENÇA Á GESTATE, À ADOTANTE E À PATERNIDADE

    - TRATAMENTO DA PRÓPRIA SAÚDE

    - ACIDENTE EM SERVIÇO

    - DESLOCAMENTO PARA A NOVA SEDE

    - PARTICIPAÇÃO EM COMPETIÇÃO DESPORTIVA NACIONAL

    - SERVIÇO MILITAR

    - CAPACITAÇÃO

    - MANDATO CLASSISTA, EXCETO PARA PROMOÇÃO POR MERECIMENTO

    - MANDATO ELETIVO, EXCETO PARA PROMOÇÃO POR MERECIMENTO

    - MISSÃO OU ESTUDO NO EXTERIOR

    - SERVIR O.I

    - PÓS GRADUAÇÃO E TREINAMENTO

  • Lei 8112 Art. 94 

      § 1o  No caso de afastamento  do cargo (Mandato eletivo), o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício estivesse.

  • A) Errado , somente quanto prefeito

    B)

    c) Errado . Depende , se possuir compatibilidade com o exercicio do cargo e do mandato é vinculado a cumular ambas funções 

    D) Errado . 

    E) Errado . Não poderá ser removido 

  • O q passa na cabeça dessa galera que comenta "Errado" e não dá nenhuma justificativa? kkkkk


ID
166078
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.112/90, as férias dos servidores públicos

Alternativas
Comentários
  • a) errada. Apenas para o 1º período de férias é que se exige 12 meses de exercício (§1º do art. 77, 8.112);

    b) errada. As férias podem ser parceladas em até três etapas (§ 3º do art. 77, 8.112);

    c) correta. As férias podem ser acumuladas até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas hipóteses de lei específica (caput do art. 77, 8.112);

    d) errada. Havendo exoneração, o servidor fará jus à indenização relativa ao período de férias As férias podem ser acumuladas até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas hipóteses de lei específica (§ 3º do art. 78, 8.112);

    e) errada. Além da necessidade do serviço, as férias também podem ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar e serviço eleitoral As férias podem ser acumuladas até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas hipóteses de lei específica (art. 80, 8.112);

  • LETRA "  C " CORRETA 

    VEJAMOS O ART. 77  DA LEI 8.112:

    As férias podem ser acumuladas até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas hipóteses de lei específica.

  • Art. 77 - O servidor fará jus a 30 dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de 2 períodos, no caso de necessidade do serviço, RESSALVADAS AS HIPÓTESES EM QUE HAJA LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA.

    Parágrafo 1ª - Para o 1º período aquisitivo de férias, serão exigidos 12 meses de exercício. (apenas para o 1º!)

    Parágrafo 3º - As férias poderão ser parceladas em até 3 etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.

    Art. 78, Parágrafo 3º - O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de 1/12 por mês de efetivo exercício, ou fração superior a 14 dias.

    Art. 80 - As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade.

  • Excelente comentário da Eliana Carmen...
  • OPS,quase não vi " e demais"!!!

  • Podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica (referente a, por exemplo, quem trabalha com Raio X, que precisa se afastar a cada seis meses).

  • Lei 8112/90 - Art. 80. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade públicacomoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade.

     

    ELE COMI CAJU NO SERVIÇO

     

    ELE - ELEITORAL

    CO - COMOÇÃO INTERNA

    MI - MILITAR

    CA - CALAMIDADE PÚBLICA

    JU - JÚRI

    SERVIÇO - NECESSIDADE DE SERVIÇO

     

     

     

                                            "Continue no seu objetivo, continue direcionado, continue com fome!" 

  • CoCa É MiJu, Ñ?

  • A) exigem 12 meses de exercício, para o primeiro e demais períodos aquisitivos. ERRADO.

    R = Para o primeiro período aquisitivo sim, exige-se 12 meses de efetivo exercício no cargo. Contudo o direito de novas férias já nasce na virada do ano subsequente (01/01/ano). O primeiro período que precisa ser equivalente aos 12 meses de efetivo exercício (EX: entrou em exercício em 20/12/2019 - nasce o direito de férias ao servidor em 20/12/2020. Dai em 01/01/2021 já tem direito as suas férias anuais de 2021, data a ser marcada a critério da Adm. Púb. com respeito ao interesse público).

    B) não podem ser parceladas. ERRADO.

    R = Podem ser parceladas em ATÉ 3 vezes.

    Art. 77. § 3 -  As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.  

    C) podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica. CERTO, nos termo do Art. 77 da Lei nº 8.112/90.

    Art. 77.  O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

    D) não são indenizáveis em caso de exoneração do cargo. ERRADO.

    Art. 77. § 3   O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias.

    E) somente podem ser interrompidas por necessidade do serviço. ERRADO.

    Há outras hipóteses de interrupção.

    Art. 80.  As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade.  

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.112/90. Vejamos:

    A. ERRADO.

    Art. 77, Lei 8.112/90. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

    § 1º Para o primeiro período aquisitivo de férias serão exigidos 12 (doze) meses de exercício.

    B. ERRADO.

    Art. 77, Lei 8.112/90. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

    § 3º As férias poderão ser parceladas em até três etapas, desde que assim requeridas pelo servidor, e no interesse da administração pública.   

    C. CERTO.

    Art. 77, Lei 8.112/90. O servidor fará jus a trinta dias de férias, que podem ser acumuladas, até o máximo de dois períodos, no caso de necessidade do serviço, ressalvadas as hipóteses em que haja legislação específica.

    D. ERRADO.

    Art. 78, Lei 8.112/90. O pagamento da remuneração das férias será efetuado até 2 (dois) dias antes do início do respectivo período, observando-se o disposto no § 1º deste artigo.

    § 3º O servidor exonerado do cargo efetivo, ou em comissão, perceberá indenização relativa ao período das férias a que tiver direito e ao incompleto, na proporção de um doze avos por mês de efetivo exercício, ou fração superior a quatorze dias.       

    E. ERRADO.

    Art. 80, Lei 8.112/90. As férias somente poderão ser interrompidas por motivo de calamidade pública, comoção interna, convocação para júri, serviço militar ou eleitoral, ou por necessidade do serviço declarada pela autoridade máxima do órgão ou entidade.      

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
166081
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Pelo regime da Lei nº 8.112/90, as diárias e ajudas de custo pagas aos servidores públicos

Alternativas
Comentários
  • d) Art. 57. O servidor ficará obrigado a restituir a ajuda de custo quando, injustificadamente, não se apresentar na nova sede no prazo de 30 (trinta) dias.

        Art. 59. O servidor que receber diárias e não se afastar da sede, por qualquer motivo, fica obrigado a restituí-las integralmente, no prazo de 5 (cinco) dias.

    e) Art. 51. Constituem indenizações ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    (...)

  • Art. 80, 8.112 - são indenizações:

    Ajuda de custo,

    Diárias;

    Transportes;

    Auxílio-moradia;

  • Só para facilitar..

    Remuneração = Vencimento + Vantagens Pecuniárias

    Vantagens Pecuniárias = GAI (Gratificações, Adicionais e Indenizações)

    Indenizações =  DATA (Diárias, Ajuda de Custo, Transporte e Auxílio Moradia)

  • Utilize o seguinte mnemônico para memorizar as verbas indenizatórias:

    AuDi Ajuda no Transporte

    Au = Auxílio moradia

    Di = Diárias

    Ajuda = Ajuda de custo

    Transporte = Auxílio-transporte

     

  • Resposta : Letra e )

    Art 51 . Constituem indenizações ao servidor :

    I - ajuda de custo - art 53 ao art 57

    II - diárias - art 58 ao 59

    III - transporte - art 60

    IV - auxílio-moradia - art 60-A ao art 60-e 

    Observações : As indenizações não se incorporam ao vencimento

    " INDATA " 

       INdenizações Diárias Ajuda de Custo Transporte Auxílio-moradia

     

  • COM CERTEZA SÃO DEVIDAS A TITÚLO DE INDENIZAÇÕES !!!

     

  • Lei 8112 

    Art. 49. £ 1¤ As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito. 

  • Vantagens pecuniárias:

    ⦁   Gratificações - incorporam-se

    ⦁   Indenizações - não se incorporam

    ⦁   Adicionais - incorporam-se

    [GIA]

    ************

    Indenizações:

    ⦁   Diárias

    ⦁   Ajuda de custo

    ⦁   Transporte

    ⦁   Auxílio-moradia

    [DATA]

  • A) Errado . As indenizações não incorporam-se ao vencimento

    B) Errado . Não são vantagens e sim indenizaçãoes

    C) Errado . Pode acontecer do servidor em estágio probatório necessitar de diárias quando atuar em repartição diversa da sua ( temporariamente) .

    D) Errado . Quando não utilizar as diárias concedias pela Administração , ou quando as diárias forem concedidas por inteiro e a atividade do servidor não exigir pernoite , o servidor deverá devolver as diárias excedentes num prazo de 5 dias 

    E) Correto

  • Somente pode resultar da sindicância , as penalidades de advertência e suspensão de até 30 dias

  • INDENIZAÇÃO:

    DATA

    DIÁRIA

    AJUDA DE CUSTO

    TRANSPORTE

    AUXÍLIO-MORADIA


ID
166084
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Sobre o estágio probatório dos servidores públicos, é correto dizer que

Alternativas
Comentários
  • Entendimento pacificado na jurisprudência do STF: o estágio probatório tem duração de três anos; a estabilidade é adquirida após três anos de efetivo exercício.

  • Questão errada. Conforme art. 41 da CF88, após EC 19/98, o prazo para estabilidade é de 3 anos, enquanto que, conforme Art. 21 da Lei 8112/90, o estágio probatório encerra-se após 2 anos de efetivo exercício no cargo.

  •  Para época da realização do concurso,o gabarito da questão está correto. Entretanto, nos dias atuais, ela deveria ser anulada

  • Com relação a letra A concordo com a colega: estágio probatório 3 anos; estabilidade após 3 anos, por isso errada letra A.

    Porque a letra E está errada?

  • Letra E: estágio probatório, inicia-se com sua entrada em exercício

  • A opção correta é a letra A mesmo. É só uma questão de interpretação.
    Vamos por parte:

    1) Quando o servidor se torna estável?
        - Após o estágio probatório. (A questão fala claramente isso).

    2)  Em nenhum momento a questão diz que o estágio probatório é de 3 anos ou 2 anos ou 100 anos etc. Ela apenas diz que o estágio probatório "dura o tempo necessário para a aquisição estabilidade". Onde está incorreta essa afirmação? 
     

    A questão quer induzir o concurseiro a pensar no tempo do estágio probatório, mas na verdade só basta saber para que serve.

     

  • Questão anulavel, o estagio probatório NÃO TEM período de duração é igual ao tempo necessário para a aquisição da estabilidade. É TAXATIVO. SEU TEMPO DE DURAÇÃO É DE 3 ANOS.

  • Essa questão já é considerada antiga !!!

     

    O correto SERIA letra A

  •  Descordo plenamente do gabarito, por dois pontos, ao meu ver, fundamentais.

     Primeiro, estabilidade é uma coisa e estágio probatório é outra. atualmente, no ambito Federal os dois têm o mesmo prazo, conhecidência ou não. porém não se pode tomar por base essa cojuntura, visto que nem mesmo o elaborador da questão se blindou em algum embasamento legal ou jurisprudência.  

    Segundo, a questão não informa se são servidores públicos "Federais" ou "Estaduais" . O que daria paradigmas completamente diferentes, observando que os prazos em relação ao estuto estadual  é um e o estudo federal é outro completamente diferente.

     

  • E nenhum momento a questão faz alusão`a algum entendimento do STF ou do STJ, mesmo porque data de período muito anterior. À época da realização do concurso, não havia o entendimento atual. Lembre-se que houve tentativa de alteração do artigo 21 (não me recordo a emenda), o que acabou sendo vetado pelo legislativo. Portanto, ainda hoje, não está explicito em nossa legislação o prazo do estágio probatório. 

  • o Estagio probatorio é o periodo de 24 meses e ja a estabilidade só se adquirem com 36 meses conforme a CF/1988

  • Questão desatualizada: art 20 da 8112/09: ...estágio probatório por período de 24 meses. Art. 21: ...estabilidade no serviço público ao completar 3 anos de efetivo exercício. Estágio probatório: 24 meses e Estabilidade: 3 anos.

  • Amigos, alguns comentários aqui nem parecem de pessoas que estudam para concurso. Façam-me  o favor. Estudem um pouco de jurisprudência. Já é fato consumado pelo STJ e STF: "não há de se falar em estágio probatório descolado da estabilidade". Para os que ainda insistem em difundir essa antiga dúvida:

    http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=95587

  • É a letra A até por eliminação, pois as outras estão completamente erradas!!
  • CORRETO O GABARITO....

    Em que pese a assertiva suscitar alguma celeuma, assiste razão aos colegas que entendem ser de 03 anos o estágio probatório, senão vejamos.

    O STJ pacificou o entendimento de que não há razão para que a estabilidade do servidor somente seja alcaçada com 03 anos de efetivo exercício e o estágio probatório seja alcançado com apenas 02 anos de efetivo exercício.
    Segundo o raciocínio realizado pelo STJ os dois institutos são diferentes mas estão íntima e inexoravelmente ligados, de modo que será imprescindível que o servidor seja avaliado pelo prazo mínimo de 03 anos, e em sendo aprovado no referido estágio, somente aí será confirmado na carreira.
    Outra questão que também considero superada, é o fato do servidor ser federal, estadual ou municipal, pois, o dispositivo constitucional em questão é de reprodução obrigatória para todos os entes da federação. Se eventualmente houver alguma legislação em sentido contrário, estará em total descompasso com o mandamento constitucional vigente que disciplina a matéria.
  •                     Bom gente, sobre o estágio probatório é um pouquinho complicado pra se falar, todos sabemos que no texto constitucional está expresso 3 anos igual ao tempo da estabilidade. e segundo entendimento do STJ o prazo é de 3 anos, porém na 8112/90 ainda está o prazo de 24 meses, por isso temos que ter cuidado com perguntas sobre o tema, pois ele ainda é muito delicado e pode nos surpreender em provas.
                         Temos que prestar atenção na questão, se ela perguntar sobre o tempo do estágio probatório expresso em lei: o prazo é de 24 meses ou 2 anos, caso contrário 3 anos. 

    bons estudos pessoal
  • atualizem seus estudos

  • Ler o comentário do Leonardo por favor a vocês mesmos!

    É algo do interesse de todos mas vcs não lêem!
    Não avaliam merecidamente os comentários dos colegas!
    E ainda continuam com a lenga-lenga!!!
  • Mudando de assunto, tenho uma dúvida quanto à LETRA D. Quais são os casos em que o estágio probatório é suspenso?
    Além dos casos enumerados no § 5o do artigo 20, há mais algum presente na Lei 8112?
    Desde já, agradeço!
    ps:"O estágio probatório ficará suspenso durante as licenças e os afastamentos previstos nos arts. 83, 84, § 1o, 86 e 96, bem assim na hipótese de participação em curso de formação, e será retomado a partir do término do impedimento. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)".


ID
166087
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Da sindicância pode resultar, conforme a Lei nº 8.112/90, a aplicação de penalidade de

Alternativas
Comentários
  •  da sindicãncia pode resultar

    arquivamento de processo

    aplicação da penalidade de advertência ou suspensão de até 30 dias

    instauração de PAD

    letra b

    o resto é penalidade oriunda de PAD

    e a suspensão de 60 dias não está prevista na 8112

     

  • Lei nº 8.112/90 -  Dispõe no seu art. 145, que da sindicância poderá resultar:

    (1) arquivamento do processo;

    (2) a aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias; ou, ainda,

    (3) a instauração de processo disciplinar.

  • Art. 145 - Da sindicância poderá resultar:

    I - arquivamento do processo;

    II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 dias;

    III - isntauração de processo disciplinar.

    APENAS PARA REFORÇAR:

    Parágrafo único. O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.

  •                     Bom gente, sobre o estágio probatório é um pouquinho complicado pra se falar, todos sabemos que no texto constitucional está expresso 3 anos igual ao tempo da estabilidade. e segundo entendimento do STJ o prazo é de 3 anos, porém na 8112/90 ainda está o prazo de 24 meses, por isso temos que ter cuidado com perguntas sobre o tema, pois ele ainda é muito delicado e pode nos surpreender em provas.
                         Temos que prestar atenção na questão, se ela perguntar sobre o tempo do estágio probatório expresso em lei: o prazo é de 24 meses ou 2 anos, caso contrário 3 anos. 

    bons estudos pessoal
  • lembrando que a censura é do código de ética não se aplicando a lei 8112, tirando a letra B e A, o resto é displinado  pelo PAD
  • Contribuindo:

    A penalidade suspensão pode ser de até 90 dias.
    A sindicância só pode determinar suspensão até 30 dias, mais do que isso, só através de processo administrativo disciplinar.

    Bons estudos!
    E paciência, muuuuita paciência!
  • Sindicância resulta:
    - Advertencia;
    - Suspensao até 30 dias
  • Da sindicância poderá resultar:

    - arquivamento do processo;

    - aplicação de advertência;

    - supensão de até 30 dias;

    - instauração de PAD.
  • Só para complementar, conforme o código de ética do servido público federal: 

    Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ( http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D1171.htm )

    XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura.

    ...


    XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso.

    Portanto a censura é a pena aplicada pela 
    Comissão de Ética e não pela lei 8.112/90.

    Bons estudos a todos!
  • Só para complementar, a SINDICÂNCIA deve ser concluída no prazo de 30 dias, que pode ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior, nos termos do art. 145, parágrafo único.

    A INFRAÇÃO PUNIDA COM SUSPENSÃO ATÉ TRINTA DIAS E A ADVERTÊNCIA - O MEIO DE APURAÇÃO PODE SER ''SINDICÂNCIA'' OU ''PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR''.

  • GABARITO: LETRA B

    Art. 145.  Da sindicância poderá resultar:

    I - arquivamento do processo;

    II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

    III - instauração de processo disciplinar.

    Parágrafo único.  O prazo para conclusão da sindicância não excederá 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior.

    FONTE:  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990.  

  • Questão aborda a temática da sindicância, e deve ser respondida à luz da Lei nº 8112/90.

    A sindicância é um procedimento mais célere de apuração de irregularidades. É indicada para a apuração de infrações leves, quais sejam, aquelas das quais pode resultar sanção de advertência ou de suspensão por até 30 dias.

    Nesse sentido, a solução objetiva desta questão encontra-se no art. 145 da Lei nº 8112/90, a seguir reproduzido, verbis:

    Art. 145. Da sindicância poderá resultar:

    I - arquivamento do processo;

    II - aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta) dias;

    III - instauração de processo disciplinar.

    Diante do exposto, nos moldes do diploma legal sobredito, dentre as alternativas, a única que menciona uma hipótese acertada é a “B”.

    GABARITO DA QUESTÃO: B.

    Fonte: Lei 8.112/1990.

    Não esqueça:

    >> Remoção >>>>> deslocamento do servidor (art. 36).

    >> Redistribuição >>> deslocamento de cargo (art. 37). 

    >> Recondução >>>>retorno ao cargo anteriormente ocupado (art. 29).

    >> Servidor efetivo escolhido para exercer função de confiança não é “nomeado” e sim “designado”.

    >> Ascensão, acesso e a transferência: formas de provimento declaradas inconstitucionais pelo STF (SV 43) e revogadas pela Lei nº 9.527/97.


ID
166090
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Em caso de morte do servidor, a Lei nº 8.112/90 não reconhece a qualidade de beneficiário de pensão

Alternativas
Comentários
  • Lei 8.112/1990 - Art. 217 - Da Seguridade Social do Servidor - Dos Benefícios - Da Pensão

    Art. 217. São beneficiários das pensões:

     I - vitalícia:
      a) o cônjuge;
      b) a pessoa desquitada, separada judicialmente ou divorciada, com percepção de pensão alimentícia;
      c) o companheiro ou companheira designado que comprove união estável como entidade familiar;
      d) a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor;
      e) a pessoa designada, maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de deficiência, que vivam sob a dependência econômica do servidor;
      II - temporária:
      a) os filhos, ou enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade, ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez;
      b) o menor sob guarda ou tutela até 21 (vinte e um) anos de idade;
      c) o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos, e o inválido, enquanto durar a invalidez, que comprovem dependência econômica do servidor;
      d) a pessoa designada que viva na dependência econômica do servidor, até 21 (vinte e um) anos, ou, se inválida, enquanto durar a invalidez.
      § 1o A concessão de pensão vitalícia aos beneficiários de que tratam as alíneas "a" e "c" do inciso I deste artigo exclui desse direito os demais beneficiários referidos nas alíneas "d" e "e".
  •  

     

    alguém sabe a fundamentação p a letra "d"?

  • Observação importante sobre o art .217 :

     

    § 1o A concessão de pensão vitalícia aos beneficiários de que tratam as alíneas "a" e "c" do inciso I deste artigo exclui desse direito os demais beneficiários referidos nas alíneas "d" e "e".

     

     

    § 2o A concessão da pensão temporária aos beneficiários de que tratam as alíneas "a" e "b" do inciso II deste artigo exclui desse direito os demais beneficiários referidos nas alíneas "c" e "d".

     

     

  • Só para responder à amiga Renata:

    Art. 220.  Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de crime doloso de que tenha resultado a morte do servidor.

    o item trata de crime culposo.

  • § 1o A concessão de pensão vitalícia aos beneficiários de que tratam as alíneas "a" e "c" do inciso I deste artigo exclui desse direito os demais beneficiários referidos nas alíneas "d" e "e".

     

  • LETRA " D " COM CERTEZA

  •  O pai tem que comprovar dependência econômica.

  • Respondi usando Direito Previdênciário: a dependência econômica é PRESUMIDA APENAS para dependente de primeira classe, ou seja, conjuge. Segunda classe (pais) e terceira classe (irmãos até 21 anos ou inválidos) PRECISAM COMPROVAR dependência econômica.

  • ALTERNATIVA CERTA: E
    COMENTANDO AS ACERTIVAS
    a) Art. 216.  As pensões distinguem-se, quanto à natureza, em vitalícias e temporárias.
     II - temporária:
            a) os filhos, ou enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade, ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez
    b)  I - vitalícia: 
    A pessoa designada, maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de deficiência, que vivam sob a dependência econômica do servidor;
    c)  II - temporária: 
     O irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos, e o inválido, enquanto durar a invalidez, que comprovem dependência econômica do servidor;
    d) Art. 220.  Não faz jus à pensão o beneficiário condenado pela prática de crime doloso (e não culposo) de que tenha resultado a morte do servidor.
    e) Decreto 3048
     Art. 16.  São beneficiários do Regime Geral de Previdência Social, na condição de dependentes do segurado:
            I - o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido; (1ª Classe)
            II - os pais; ou (2ª Classe)
            III - o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de vinte e um anos ou inválido. (3ª Classe)
    A dependência economica das pessoas de 1ª classe é presumida e a das demais deve ser comprovada, assim ordena o artigo 16,  § 7º do Decreto 3048/99, então o pai do falecido que se inclui na segunda classe teria que comprovar a dependencia econômica para ter direito a pensão.
  • Gente, na letra D é culposo - não teve intenção de matar - e não doloso, cuidado nas pequenas palavras
  • A alternativa correta é a letra "d" porquanto o pai e a mãe do servidor somente farão juz a pensão desde se comprovarem que dependiam economicamente do servidor, nos termos alinea "d" do inciso I do art. 217 da lei 8112/90.

  • Porque o pessoal confunde tanto? O.o

    a) Está expresso na lei. É beneficiário.
    b) Está expresso na lei. É beneficiário.
    c) Está expresso na lei. É beneficiário.
    d) Na lei diz que o cônjuge não será beneficiário da pensão quando a prática do crime for considerada de DOLO (DOLOSO), no caso, foi culposo, ou seja, é beneficiário também.
    e) O pai mesmo que tenha dependência do servidor, só será beneficiário a partir do momento que COMPROVAR sua dependência.

    Alternativa letra E)

  • Questão desatualizada...mudou um monte de coisas que ela tá falando aí....

  • ao cônjuge CONDENADO pela prática de crime culposo de que tenha resultado a morte do servidor. Marquei errado -_-

  • Questão desatualizada.

    Art. 220. Perde o direito à pensão por morte:

    I. ­ após o trânsito em julgado, o beneficiário condenado pela prática de crime de que tenha dolosamente resultado a morte do servidor; (Incluído pela Lei nº 13.135, de 2015).

    Como na questão afirma que "ao cônjuge condenado", podemos concluir que já houve sentença judicial transitada em julgado, ou seja, não tem direito.

     

  • Nas anotações grifei que apenas DOLO faria o beneficiário perder o direito à pensão.

     Errei por falta de atenção kkkk

     

    ______________________________________________________________________

    o Art. 220.  Perde o direito à pensão por morte:

    I - após o trânsito em julgado, o beneficiário condenado pela prática de crime de que tenha dolosamente resultado a morte do servidor;


ID
166093
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um avião XIS decola às 13:00 horas e voa a uma velocidade constante de x quilômetros por hora. Um avião YPS decola às 13:30 horas e voa na mesma rota de XIS, mas a uma velocidade constante de y quilômetros por hora. Sabendo que y>x, o tempo, em horas, que o avião YPS, após sua decolagem, levará para alcançar o avião XIS é igual a

Alternativas
Comentários
  • A maneira mais rápida para resolver essa questão é lembrar de duas coisas:

    1) O avião XIS está meia hora na frente de YPS;

    2) A distância que o avião YPS percorrem em uma hora é de y km.

    1 h  --------- y km

    t  h -----------(t + 0,5) x   => y.t  = x.t + 0,5.x   =>  y.t - x.t = 0,5x   => t(y-x) = 0,5x   =>  t  =  0,5x/(y-x) horas

    RESPOSTA: (E)

  • Olá galera!!!

    Quando tem-se dois moveis com velocidades e horarios de partida diferentes, acha-se o tempo de encontro dos dois, dividindo-se o espaço percorrido do primeiro movel( ate o harario de partida do segundo) pela diferença das velocidades, assim temos:

    => ESPAÇO PERCORRIDO PELO PRIMEIRO QDO O SEGUNDO PARTIU:  X/2 km ( x km é percorrido em 1h, entao em 30 min, percorreu x/2 km) 
    => DIFERENÇA ENTRE AS VELOCIDADES: Y -X
     

    Entao a divisao fica:

    (x/2) / ( y-x) = x / 2(y-x)

     

  • Física pura. 
    S  = So + vt


    0,5x + xt = 0 + yt
    t = 0,5x/(y-t)

ID
166096
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Maria ganhou de João nove pulseiras, quatro delas de prata e cinco delas de ouro. Maria ganhou de Pedro onze pulseiras, oito delas de prata e três delas de ouro. Maria guarda todas essas pulseiras - e apenas essas - em sua pequena caixa de jóias. Uma noite, arrumando-se apressadamente para ir ao cinema com João, Maria retira, ao acaso, uma pulseira de sua pequena caixa de jóias. Ela vê, então, que retirou uma pulseira de prata. Levando em conta tais informações, a probabilidade de que a pulseira de prata que Maria retirou seja uma das pulseiras que ganhou de João é igual a

Alternativas
Comentários
  • Maria ganhou de João 9 pulseiras : 4 prata e 5 ouro

    Maria ganhou de Pedro 11 pulseiras: 8 prata e 3 ouro

    As pulseiras de ouro são só para encher linguiça, pois sabemos que Maria já tirou, ao acaso, a pulseira de prata então:

    As 4 pulseiras de prata que João deu são divididas pelo total de pulseiras de prata que têm na caixa de jóias:

    4/12 simplificando 1/3 Resposta "A"

  • Trata-se de probabilidade condicionada. O comentário acima foi, ao meu ver, correto. Nesse tipo de questão, caso não consiga ter o raciocínio acima, poderá fazê-lo da seguinte maneira:
    Na probabilidade condicionada tem-se que : P(a/b)=P(a^b) / P(b)- lê-se : A probabilidade de "a" tendo em vista que ocorreu "b" é igual a probabilidade de "a" e "b"(ocorrerem simultaneamente) dividido por probabilidade de "b".
    Bom para resolvê-la é fazendo a "árvore da propabilidade"
           
                                      ---4/9--- Prata
        ---------9/20 ----Joaõ    
                                     
      ---5/9--- Ouro                     
     
     M
                                        ---8/11--- Prata
       ---------11/20 ----Pedro
                                        ---3/11---Ouro

    P(João e Prata) = 9/20 * 4/9 = 1/5 
    P (prata) = 1/5 + (11/20 * 8/11) = 3/5
    Na Fórmula temos : P(João/Prata)= (1/5 )/ (3/5) = 1/3 ///




     




     







     

  • Resposta Letra A

    Joao deu 9 pulseiras
    4 pratas
    5 ouro

    Pedro deu 11 pulseiras
    8 pratas
    3 ouro

    Ele pediu a probabilidade entre as pulseiras PRATAS

    4 + 8 = 12 então

    Joao deu 4
    P(J) = 4/12 simplificando
    P(J) = 1/3

    Bons Estudos.....
  • Mas se todas as pulseiras estao dentro da caixa, o correto nao seria fazer a probabilidade de 4/20?? Sendo 4 pulseiras pratas do João por 20 pulseiras total???
    Daí o resultado seria 1/5.

  • Questão de probabilidade condicionada. 


                    OURO    PRATA

    João             5              4

    Pedro           3               8


    Eventos favoráveis = 4

    Espaço amostral = 12


    P = 4/12

    P = 1/3
  • A questão afirma que Maria já retirou uma pulseira da caixa, e ela é de prata. Portanto, deve-se calcular a probabilidade levando em consideração somente as pulseiras de prata. Caso a questão pedisse a probabilidade de Maria pegar uma pulseira de prata dada por Joao antes que a moça a tirasse da caixa, seria necessário levar em consideração as de ouro também.
  • Não consigo entender o motivo de não se considerarem todas as 20 pulseiras no espaço amostral...

  • Hugo, no enunciado diz que é uma de prata que ela retirou, ou seja, o espaço amostral é de apenas 12 pulseiras de prata.

  • Ao meu ver, o epaço amostral é de 20, pois ela retirou uma pulseira DA CAIXA, como diz o enunciado, e nesta há as 20 pulseiras! Questão passível de anulaçao!! 

  • Na caixa tinham 20 pulseiras. Dessas 20 somente 4 eram de prata e forama dadas por joão. Então a probabilidade de pegar uma de prata dada por João é 4/20! 

    Não consigo ver da forma que os colegas falaram! 

  • Essa Maria... ( ͡° ͜ʖ ͡°)

  • A questão é f-d-p, mas o examinador deixa claro "...a probabilidade de que a pulseira de prata que Maria retirou seja uma das pulseiras que ganhou de João..."

    O espaço amostral é as pulseiras de prata, não todas as pulseiras de dentro da caixa.

    Se vc visualizar fica melhor:

    Ela pega a pulseira de prata olha pra pulseira de prata e olha "será que foi o c-o-r-n-o do João que me deu essa pulseira de prata?"

  • Letra A

    a. Determinar o espaço amostral: o espaço amostral é condicional, pois no texto temos que “Maria retira, ao acaso, uma pulseira de sua pequena caixa de joias. Ela vê, então, que retirou uma pulseira de prata”. O espaço amostral é igual a pulseiras de prata.

    Número de casos possíveis = 12 pulseiras.

    Determinar o evento: Número de casos favoráveis, ou seja, pulseiras que ganhou de João.

    Número de casos favoráveis = pulseiras de prata que ganhou de João = 4 pulseiras.

    P(p) = número de casos favoráveis = 4 = número de casos possíveis 12 = 4/12 = 1/3.

    Questão comentada pelo Prof. Josimar Padilha 

  • Ao todo Maria tem 12 pulseiras de prata, sendo 4 dadas por João e 8 por Pedro. Se sabemos que a pulseira escolhida é de prata, então o total de possibilidades de escolha dessa pulseira é:

    Total = 12

           Destas 12, apenas 4 nos são “favoráveis”, pois foram dadas por João (atendendo a condição do enunciado). Assim, a probabilidade de Maria ter escolhido uma pulseira de prata dada por João é:

    Probabilidade = favoráveis / total = 4 / 12 = 1/3

    Resposta: A

  • SER DE JOÃO 4..

    SABENDO QUE É DE PRATA 12...

    P(J/P)/P

    P(4/12)/12 (SER DE JOÃO/SABENDO Q É DE PRATA)/ SER PRATA

    = P(4/12).. 1/3

  • Algo é certo : a Maria é danadinha...

  • Probabilidade condicional --> altera o espaço amostral

    É a nata!

  • Com probabilidade condicional fica mais fácil enxergar: qual a probabilidade da pulseira de prata ser de João, dado que a pulseira seja de prata?

    A = (pulseiras de prata de João)

    B = (pulseiras de prata)

    P(A|B) = P(A∩B)/P(B)

    P(A|B) = 4/12 = 1/3

  • Ela vê que a pulseira é de prata após retirara-lá da caixa!!! O enunciado não cita condição nenhuma para o evento. Então temos qie levar em conta o momento da ação. Não afianta querer defender a banca! Eles tb são passíveis de erro!!!

ID
166099
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Paulo possui três quadros de Gotuzo e três de Portinari e quer expô-los em uma mesma parede, lado a lado. Todos os seis quadros são assinados e datados. Para Paulo, os quadros podem ser dispostos em qualquer ordem, desde que os de Gotuzo apareçam ordenados entre si em ordem cronológica, da esquerda para a direita. O número de diferentes maneiras que os seis quadros podem ser expostos é igual a

Alternativas
Comentários
  • NÃO TENHO CERTEZA, MAS FIZ POR COMBINAÇÃO:

    C = 6! / 3! = 120

  • tb gostaria de ajuda...

    fiz assim:

    4.5.6.1.1.1=120

  • Faz C6,3 = 20 de pois multiplica por P3! =6.     C6,3 x P3!  = 20 x 6 =120

  • Fiz por arranjo pois Paulo quer os 3 quadros de Gotuzo ordenados entre sim, quer dizer, esses 3 devem ficar juntos. A permutação acontecerá com os outros 3 quadros(os de Portinali).

    A(6,3) = n!/(n - p)! = 6!/(6 - 3)! = 120.

  • A questão envolve os seguintes quadros: 3 quadros de Gotuzo e 3 de Portinari. Solicita-se o número de diferentes maneiras que os seis quadros podem ser expostos, desde que os de Gotuzo apareçam ordenados entre si em ordem cronológica, da esquerda para a direita.
    Os quadros de Gotuzo são três, que designaremos por: G1, G2 e G3.
    Os quadros de Portinari são três, que designaremos por: P1, P2 e P3.
    O número de diferentes maneiras na qual os 6 quadros podem ser expostos, em qualquer ordem, é: Permutação de 6 = 6! = 720
    Dentro dessas 720 maneiras em que os seis quadros aparecem, os 3 quadros de Gotuzo se apresentam em seis (= permutação de 3) diferentes ordens, que são ilustradas abaixo.

    G1 G2 G3
    G1 G3 G2
    G2 G1 G3
    G2 G3 G1
    G3 G1 G2
    G3 G2 G1

    Na ilustração acima, os quadros de Gotuzo não estão necessariamente um ao lado do outro! Qualquer que seja a exposição dos seis quadros, uma das seqüências acima dos quadros de Gotuzo estará presente. Pergunto: qual é das sequências dos quadros de Gotuzo que mais se repetirá entre as 720 maneiras de se expor os seis quadros? É claro que todas as sequências dos quadros de Gotuzo se repetirão a mesma quantidade de vezes. Daí, como temos um total de 720 maneiras diferentes em que os seis quadros podem ser apresentados e 6 possíveis seqüências para os quadros de Gotuzo, então cada uma dessas seqüências aparecerá:

    720 / 6 = 120 vezes
    A sequência (G1, G2, G3) representa os quadros de Gotuzo em ordem cronológica, e como já sabemos, ela se repetirá 120 vezes. 

    Resposta: Letra D!

    FONTE: http://www.forumconcurseiros.com/forum/showthread.php?t=237334
  • Note que apenas os quadros de Portinari poderão apresentar uma reordenação qualquer (antes, por entre ou depois dos quadros de Gotuzo), tendo em vista que estes já devem estar ordenados em uma única possibilidade cronológica, isto é, uma vez escolhidos os 3 lugares para os quadros de Portinari  os outros 3 de Gotuzo já terão uma ordem pré-determinada.   Sendo P1, P2, P3, G1, G2 e G3 os quadros de Portinari e Gotuzo respectivamente, onde os números 1, 2 e 3 indicam a cronologia, podemos ter algumas possibilidades:   P3 G1 P2 P1 G2 G3                                    G1 P2 P1 G2 P3 G3                               P2 P1 G1 G2 G3 P3 P1 P2 P3 G1 G2 G3                                    P3 G1 P2 G2 P1 G3                               G1 G2 P3 P1 P2 G3 G1 G2 G3 P3 P1 P2                                     ……   Daí, basta concluirmos que o nº de possibilidades de dispormos os 6 quadros, com os 3 de Gotuzo em ordem cronológica, será igual ao nº de possibilidades de ordenarmos os 3 quadros de Portinari, isto é, para P1 teremos 6 possibilidades, para P2 teremos 5 possibilidades e para P3 teremos 4 possibilidades. Pelo Princípio Multiplicativo, nº total de possibilidades = 6 x 5 x 4 = 120.   Poderíamos também utilizar a Técnica do Arranjo já que a ordem será importante, ou seja
  • Não é combinação porque a ordem importa.  Já os quadros de gotuzo não necessariamente precisa estar um do lado do outro, apenas da esquerda para a direita. 

    Logo pode-se resolver o problema com permutaçao com repetição. 6! / 3!  Igual a um anagrama com letras iguais. Assim não se conta a permutação entre os gotuzos.   
  • Realmente não pode ser por combinação, pois a ORDEM importa.

    Pode ser feito tanto por: ARRANJO (mais fácil) ou PERMUTAÇÃO (também fácil).

    fiz por arranjo - A6,3 = 6! \ 3! = 120
  • Na permutação os elementos são os mesmos apenas permutam (tocam de lugar) como o caso em questão.

    P6,3=6*5*4*3!/3!=6*5*4=120
    Permutação de 6 elementos com 3 elementos repetidos que seriam no caso os quadro de Gotuzo que seriam considerados como apenas um bloco.
  • Primeiro: a questão é resolvida por arranjo. Por quê? Porque cada quadro é diferente, ou seja, a ordem como os quadros são colocados na parede muda o arranjo resultante:    P1 P2 P3 G1 G2 G3 é diferente de P1 P3 P2 G1 G2 G3. Nos problemas de combinação, essa troca na ordem não faria diferença (por exemplo: se vc joga na megasena, tanto faz que o sorteio seja 1 2 3 4 5 6 ou 6 1 2 3 4 5, você é ganhador do mesmo jeito).   A melhor forma que eu encontrei foi fazer primeiro o arranjo total, isso é, como seria o resultado se pudesse combinar os 6 quadros livremente. Como o número de elementos = número de escolhidos, temos aqui uma permutação (obs: permutação é um arranjo em que n = p).    Então: Permutação de 6 elementos = 6! = 720.    Essas 720 combinações incluem situações em que os quadros de Gotuzo se encontram fora da ordem. Para corrigir isso, devemos excluir as permutações realizdas por esses elementos, ou seja, dividir o total pela permutação de 3 elementos.   então temos: 720 : 3! -> 720 : 6 = 120   Gabarito D 
  • Discordo dessa questão.
    O enunciado diz que tem que haver ordem cronológica da esquerda para a direita.
    Portanto:
    G1 G2 G3 = CERTO
    G1 G3 G2 = ERRADO (ta pulando a ordem cronológica da esquerda p/ direita)
    G2 G1 G3 = ERRARDO (idem)
    G2 G3 G1 = CERTO
    G3 G1 G2 = ERRADO
    G3 G2 G1 = CERTO
    Editar/Deletar Mensagem
  • "em cada uma das 6 possibilidades, há 720/6 = 120 maneiras de arrumar os quadros.

    Como queremos os quadros de Gotuzo fiquem na ordem …G1 …G2 …G3… então apenas a primeira possibilidade nos interessa."


    Fonte: Guilherme Neves

  • caros colegas,
    um bizuzinho bem legal é perguntar:  A ordem influi? HANRAN, então ARRANJO  A ordem influi? NÃO, então COMBINAÇÃO  sendo assim temos: A(6,3) = n!/(n - p)! = 6!/3! = 120.

  • Letra (D).

     

    Coletei as principais informações dos colegas e fiz minha própria versão da explicação.

     

    Temos:

    3 Gotuzo >> G1 G2 G3

    3 Portinari >> P1 P2 P3

     

    - A questão pede para que os quadros de Gotuzo apareçam em ordem cronológica, consideremos tanto G1 com P1 refiram-se aos quadros mais antigos de cada pintor.

     

    - Para iniciar a resolução, precisamos definir quantas permutas são possíveis entre os quadros (sem considerar o que é pedido pela questão), logo teremos:

                       P6 = 6! = 6.5.4.3.2.1 = 720

     

    - São 720 maneiras possíveis dos quadros serem ordenados.

     

    - Agora vamos definir quantas permutações são possíveis entre os quadros de Gotuzo:

                       P3 = 3! = 3.2.1 = 6

     

    - Os quadros de Gotuzo podem reversar-se de 6 maneiras e se repetirão a mesma quantidade de vezes (ex. G1 G2 G3, aparecerá na mesma quantidade que G2, G1, G3).

     

    - No entanto a questão solicita que eles estejam em ordem cronológica, logo basta determinar quantas vezes a sequência desejada se repetirá dividindo o total (720) pela quantidade de maneiras que os quadros podem permutar (6):

                       720 / 6 = 120 vezes. ((RESPOSTA))

     

    At.te, CW.

  • Se desconsiderarmos a restrição exigida pelo problema, deveremos apenas permutar os 6 quadros. Isso pode ser feito de

    P6 = 6.5.4.3.2.1 = 720 maneiras

    Vamos considerar que G1 – G2 – G3 é a ordem cronológica dos quadros de Gotuzo.

    Dessas 720 maneiras, os quadros de Gotuzo podem aparecer nas seguintes sequências (não necessariamente contiguamente, ou seja, um ao lado do outro).

    1) …G1…G2…G3…
    2) …G1…G3…G2…
    3) …G2…G1…G3…
    4) …G2…G3…G1…
    5) …G3…G1…G2…
    6) …G3…G2…G1…

    Em suma, se considerarmos apenas os quadros de Gotuzo, eles podem ser distribuídos de P3 = 3.2.1=6 maneiras distintas.

    As 720 maneiras estão regularmente distribuídas nas 6 possibilidades de organização cronológica descritas acima. Ou seja, em cada uma das 6 possibilidades, há 720/6 = 120 maneiras de arrumar os quadros.

    Como queremos que os quadros de Gotuzo fiquem na ordem …G1…G2…G3…, então apenas a primeira possibilidade nos interessa.

  • Não importa o quanto eu tente, eu não consigo entender essa questão. Pra mim não faz sentido nenhum.

  • Imagine o seguinte, há seis espaços numa parede e, em três desses espaços a forma como você dispõem os objetos importa (arranjo), já para os três espaços que restaram, os demais objetos podem ser organizados de modo aleatório (permutação).

     

    - Gotuzo:  são consideradas as datas de cada um deles.  Logo, a ordem importa.        Aplicamos  Arranjo:          A3,6 = 120.

    - Portinari: as datas, neste caso, são indiferentes.           Logo, a ordem não importa.  Aplicamos  Permutação:   P=3!=6.

     

    OBS.: Temos quadros Gotuzo em 3 diferentes datas.

     

    Para eliminarmos as "ordens não-cronológicas", devemos dividir o resultado por 3! (a lógica é semelhante ao que ocorre em permutação com repetição, pois, aqui, embora não se repitam os resultados, eles devem ser "desconsiderados"), ou seja, (A3,6 * P3)/3! = 120

     

  • Gab (d)

    _6!_ = 120 Permutação com repetição.
      3!

  • Eu vi um detalhe na questão que a meu ver inválida essas respostas, os quadros estão datados, não há porque fazer permutas dos quadros de Gotuzo, se pede em ordem cronológica da esqurerda para a direita, cada um já tem sua posição certa. 1*1*1*4!. Eles se comportam como um único elemento.

  • total de possibilidades: 6!

    eventos indesejados: 3!

    Vi a resolução dessa questão em um livro. O professor usou um método usual que é achar o total de possibilidades (6!) e dele tirar o que não interessa (possibilidades dos quadros de gotuzo rotacionarem, 3!). Até então, tudo bem. O problema é que, geralmente, subtrai-se do valor total o que não se quer, assim achando o que se procura e, nessa questão, dividiu-se. ?????

  • Detalhe é que tem uma galera fazendo arranjo de 6 em 3, sem nem saber o porquê. Acorda galera, o raciocínio não é esse. Só porque acharam a resposta correta, não significa que estejam certo. Arranjo de 6 em 3, é para combinar 6 elementos em 3 posições. Temos 6 elementos e 6 posições.

    O Raciocínio correto é o que o Raphael Brasil apresentou.

    Quem usa a fórmula simples de arranjo de 6 em 3 nessa questão, achando que tá certo, tem que estudar mais!!!

  • Note que os quadros de Gotuzo terão ordem definida ( G1, G2 e G3). Apenas os quadros de Portinari poderão apresentar uma reordenação qualquer (antes, por entre ou depois dos quadros de Gotuzo).

    Algums possibilidades são:

    P3 G1 P2 P1 G2 G3 
    P2 P1 G1 G2 G3 P3 
    P1 P2 P3 G1 G2 G3 
    G1 G2 P3 P1 P2 G3 
    G1 G2 G3 P3 P1 P2 
    G1 P2 P1 G2 P3 G3 
    P3 G1 P2 G2 P1 G3 

    Logo, temos que o nº de possibilidades de dispormos os 6 quadros, com os 3 de Gotuzo em ordem cronológica, será igual ao nº de possibilidades de ordenarmos os 3 quadros de Portinari, isto é:

    P1 teremos 6 possibilidades;

    P2 teremos 5 possibilidades;  

    P3 teremos 4 possibilidades.

     

    nº total de possibilidades = 6 x 5 x 4 = 120. 

  • PTM acertei umaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa KKKKKKKKKKKKKKKK

  • aceeeerteeeei hahahaha depois de quase 20 minutos quebrando a cabeça acabou dando certo , feliz demais !! Gab: 120

  •          Inicialmente, vamos desconsiderar o fato de que os quadros de Gotuzo precisam ficar em uma ordem fixa (cronológica). Sendo G1, G2 e G3 os quadros de Gotuzo e P1, P2 e P3 os quadros de Portinari, alguns exemplos de disposição seriam:

    1. P1 P2 P3 G1 G2 G3

    2. P1 G1 P2 G2 P3 G3

    3. P1 G3 P2 G1 P3 G2

    4. G1 G2 P3 P1 G3 P2

    5. G2 G1 P3 P1 G3 P2

    6. G3 G1 P3 P1 G2 P2

    ...

    Veja que temos 6 quadros distintos, e está claro que a ordem dos quadros torna uma disposição diferente da outra. Logo, podemos calcular o número total de formas diferentes de dispô-los através da fórmula da permutação simples:

    Total = P(6) = 6! = 6 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 720 formas

                   

                   Deste total acima, devemos eliminar os casos em que os quadros de Gotuzo trocam de ordem entre si (afinal eles devem estar sempre na mesma ordem, do mais recente para o mais antigo). Em nossa lista acima, veja que deveríamos eliminar o caso 3, pois a diferença do caso 2 para ele é apenas a troca na ordem dos quadros de Gotuzo. Da mesma forma, deveríamos eliminar os casos 5 e 6, pois a diferença deles para o caso 4 é a troca de ordem dos quadros de Gotuzo.

    Vamos trabalhar mais detidamente sobre o caso 4 para você visualizar o problema. Substituindo os quadros de Gotuzo por posições em branco, temos:

    4. _ _ P3 P1 _ P2

    De quantas maneiras podemos distribuir os quadros de Gotuzo nos espaços em branco? Ora, temos 3 possibilidades para o primeiro espaço (G1, G2 ou G3), 2 para o segundo e 1 para o terceiro, totalizando 3 x 2 x 1 = 6 formas. Isto nos mostra que, pela simples alteração na posição dos quadros de Gotuzo (sem mexer na posição dos Portinari) criamos 6 distribuições diferentes, sendo que destas apenas 1 nos interessa – aquela que esses quadros estão em ordem cronológica:

    4. G1 G2 P3 P1 G3 P2

    Generalizando este raciocínio, para cada posicionamento dos 3 quadros de Portinari, o número de permutações possíveis para os 3 quadros de Gotuzo é:

    P(3) = 3! = 3 x 2 x 1 = 6

                   Destas 6 permutações possíveis, só 1 nos interessa (ordem cronológica). Isto é, para aquelas 720 distribuições que encontramos inicialmente, sabemos que de cada 6 delas apenas 1 nos interessa. Assim, devemos dividir 720 por 6, para eliminar as distribuições geradas pela simples permutação entre os quadros de Gotuzo. Logo,

    Disposições = 720 / 6 = 120

                   Temos 120 formas de organizar os 6 quadros, de maneira a não trocar a ordem dos quadros de Gotuzo.

    Resposta: D

  • Três quadros de Gotuzo e três de Portinari

    “e” = multiplicação

    “ou” = soma 

    Gotuzo = Ordem importa (Todos elementos são utilizados) = 3! = 6

    Portinari = Ordem não importa = C 6,3

    TOTAL = 6 . 20 = 120.

  • Minha cabeça tende a achar que eu preciso fixar os quadros que tem ordem (G1, G2, G3) e permutar como se fossem 4 elementos -> P1, P2, P3 e (G1, G2, G3)

    Resultando em 24 possibilidades: 4*3*2*1

    Ex: P1, P2, P3, (G1, G2, G3)

     P1, (G1, G2, G3), P3, P2

    P3, P2, (G1, G2, G3), P1

    Edit: Só fazendo outras questões que eu percebi que G1 G2 e G3 não necessariamente estão juntas, acho que a questão deveria deixar isso claro, ela só fala que estão ordenados entre si.

  • Permutação com elementos ordenados, mas não juntos.

    P = n!/p! (fórmula)

    P = 6!/3!

    P = 6*5*4*3!/3! (corta o 3! em cima e embaixo)

    P = 6*5*4

    P = 120

  • imagine que 123 são os 3 quadrados do Guto, e ABC são os 3 quadros do Porti

    logo, temos 6 quadros 123ABC, a condição que temos de observar é sempre manter a ordem 123, embora não seja obrigatório que os quadros 123 venham em sequência, ou seja, eu posso ter C1BA23 ou BCA123 ou 1BC2A3, enfim. Já entendemos.

    Vc resolve isso DESCARACTERIZANDO os elementos que ficam em ordem, ou seja, vc irá descaracterizar os quadros 123, vc fará isso tornando-os elementos idênticos/repetidos, em vez de 123, vamos notá-los como XXX. Assim, agora vamos permutar os 6 elementos

    XXXABC

    permutação de 6 elementos com 3 repetidos = 6!/3! = 120

    vejamos algumas casos:

    XXACXB

    XBAXXC

    BAXXXC

    CXAXXB

    .

    .

    .

    Perceba que, em todos esses casos, em todas essas 120 possibilidades, o primeiro X sempre será o quadro 1, o segundo X sempre será o quadro 2 e o terceiro X sempre será o quadro 3. Fazendo com que a ordem seja respeitada.

  • Nós temos que escolher 3 lugares de 6 possibilidades para os quadros do PORTINARI.

    Combinação de 3 a 6. C(3,6) = 6!/(3! x 3! ) = 20.

    Só que os quadros do PORTINARI podem estar em qualquer ordem.

    Então temos que os quadros podem ser combinados com P3 = 3 x 2 x 1 = 6.

    20 x 6 = 120.

    Os quadros de Gotuzo possuem ordem fixa, não serão permutados.


ID
166102
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Marcelo Augusto tem cinco filhos: Primus, Secundus, Tertius, Quartus e Quintus. Ele sorteará, entre seus cinco filhos, três entradas para a peça Júlio César, de Sheakespeare. A probabilidade de que Primus e Secundus, ambos, estejam entre os sorteados, ou que Tertius e Quintus, ambos, estejam entre os sorteados, ou que sejam sorteados Secundus, Tertius e Quartus, é igual a

Alternativas
Comentários
  • Primus =P
    Secundus = S,
    Tertius = T e assim por diante.

    1º caso
    P e S sorteados. Falta mais um. Qtos podem ser? 3! Então P e S podem formar 3 grupos diferentes de sorteados: P,S e T ou P,S e Qa ou P, S e Qi.

    2ª caso
    T e Qi, pelo menos raciocínio de P e S, sabemos que T e Qi podem formar 3 grupos diferentes.

    3º caso
    S, T e Qa. Sendo apenas 3 sorteados, não resta mais ingressos, então S, T e Qa formam apenas 1 grupo.

    Somando as possibilidades 3 + 3 + 1, nas condições do enunciado, poderemos formar 7 grupos.

    Qtas grupos podemos formar, sem impor nenhuma condição de sorteio? Resp.: Só fazer combinação de 5 em 3.
    C(5, 3) = 10.
    São 10 casos possíveis.

    Nossos favoráveis são 7 (de acordo com o enunciado (quenstão))
    Os possível são 10.
    A probabilidade é 7/10 = 0,7

    Resp.: 0,7

  • P (primus e secundus) = 1/5 x 1/4 x 3/3 x P3 = 6/20

    P (tertius e quintus) = 1/5 x 1/4 x 3/3 x P3 = 6/20 

    P (Secundus, Tertius, Quintus) = 1/5 x 1/4 x 1/3 x P3 = 6/60 = 2/20

    6/20 + 6/20 + 2/20 = 14/20 = 7/10 = 0,7

  • Suzane, o quê é esse P3 que você colocou?Desculpe não entendi...
  • Simplificado!

    (Primus e Secundus) = 3/5 x 2/4 =  6/20
    (Tertius e Quintus) = 3/5 x 2/4 =  6/20
    (Secundus, Tertius, Quintus) = 3/5 x 2/4 x 1/3 =  6/60
    6/20 + 6/20 + 6/60 = 14/20 = 7/10 = 0,7

  • GABARITO: C
    Olá pessoal,
    Note que sortear Primus Secundus Tertius é a mesma coisa que sortear Primus Tertius Secundus, portanto a ordem não importa, portanto, trata-se de combinação.
    Assim, vamos "combinar" os 5 ingressos em grupos de 3: 
    Total de formas de sortear = C 5, 3 = 5!/3!2! = 5*4/2 = 10 - Formas que nos interessam:
    Primus Secundus Tertius
    Primus Secundus Quartus 
    Primus Secundus Quintus
    Tertius Quintus Primus
    Tertius Quintus Secundus 
    Tertius Quintus Quartus 
    Secundus Tertius Quartus
    Portanto a probabilidade é: formas que nos interessam/ total de formas = 7/10 = 0,7
    Espero ter ajudado, bons estudos!!!!
  • Total de formas de sorteio:  5.4.3/3! = 10   (há repetição,devemos elimina-la com 3!)
    P  S  X = 1.1.3 = 3 (grupos)
    T  Qi X = 1.1.3 = 3 (grupos)
    S  T Qa = 1            (grupo)
    P( P S X ou T Q X ou S T Qa ) =  (3 + 3+ 1)/10 = 7/10 = 0,7
                                                                        
  • A possibilidade de escolhas de 3 dentre os 5 eh igual a: C(5;3) = 10 possibilidades

    A probabilidade de Primus e Secundus estarem entre os escolhidos eh a msm de Tertius e Quintus estarem entre os escolhidos, e eh igual a: 1x1x3 = 3 (*jah q dois tem lugar certo, teriamos mais 3 possibilidades de chamar os outros ainda naum escolhidos!!!)

    A última probabilidade de termos Secundus, Tertius e Quartus juntos eh igual a 1. (soh existe um jeito disso acontecer!!!)

    Somando as probabilidades: 3 + 3 + 1 = 7

    P = 7/10 = 0,7
  • O que eu fiz: dividi 3 por quatro que deu 0,75.

    A resposta correta é 0,70 o que me deu um número aproximado.


  • Observe que queremos montar grupos de filhos, onde a ordem de escolha dos mesmos não torna um grupo diferente do outro – logo estamos diante de um caso de combinação.

           O total de grupos de 3 filhos que podemos montar a partir dos 5 filhos é:

    Total = C(5,3) = 5 x 4 x 3 / (3 x 2 x 1) = 10

           Destes grupos, vejamos quantos nos interessam:

    -         grupos com Primus e Secundus: neste caso, falta apenas escolher mais 1 filho entre os 3 filhos restantes. Logo, existem 3 possibilidades.

    -         grupos com Tertius e Quintos: novamente, falta apenas escolher mais 1 filho dentre os 3 restantes, existindo ao todo 3 possibilidades.

    -         grupos contendo Secundus, Tertius e Quartus: neste caso já estão escolhidos os 3 filhos, sendo esta a única possibilidade

    Assim, o número de possibilidades favoráveis é:

    Favoráveis = 3 + 3 + 1 = 7

           Portanto, a probabilidade de escolher um grupo com as características pedidas pelo enunciado é:

    Probabilidade = Favoráveis / Total = 7 / 10 = 0,7

    Resposta: C

  • São CINCO filhos e apenas TRÊS entradas, portanto são 60 possibilidades no total (5*4*3=60).

    Porém, o enunciado quer a probabilidade de que Primus e Secundus, AMBOS, sejam sorteados. Com isso, temos dois irmãos que devem ser sorteados e outros três que independem, e três entradas disponíveis:

    P(P,S)=(2*3*1)*3=18

    OU

    A probabilidade de que Tertius e Quintus, AMBOS, sejam sorteados. Seguindo o mesmo raciocínio, pois nada muda:

    P(T,QN)=(2*3*1)*3=18

    OU

    A probabilidade de que Secundus, Tertius e Quartus sejam sorteados. Agora temos três irmãos para três entradas:

    P(S,T,QT)= 3*2*1=6

    Logo, a probabilidade é a soma, visto que temos o "OU", pelo total de possibilidades:

    P(T)=(18+18+6)/60

    P(T)= 0,7

    Gabarito, C.


ID
166105
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma empresa produz andróides de dois tipos: os de tipo V, que sempre dizem a verdade, e os de tipo M, que sempre mentem. Dr. Turing, um especialista em Inteligência Artificial, está examinando um grupo de cinco andróides - rotulados de Alfa, Beta, Gama, Delta e Épsilon -, fabricados por essa empresa, para determinar quantos entre os cinco são do tipo V. Ele pergunta a Alfa: "Você é do tipo M?" Alfa responde mas Dr. Turing, distraído, não ouve a resposta. Os andróides restantes fazem, então, as seguintes declarações:

Beta: "Alfa respondeu que sim".
Gama: "Beta está mentindo".
Delta: "Gama está mentindo".
Épsilon: "Alfa é do tipo M".

Mesmo sem ter prestado atenção à resposta de Alfa, Dr. Turing pôde, então, concluir corretamente que o número de andróides do tipo V, naquele grupo, era igual a

Alternativas
Comentários
  • Resposta = 2

    Para a primeira pergunta só existe uma resposta: "Não"

    Então:

    Beta mentiu (tipo M)

    Gama falou a verdade (tipo V)

    Delta mentiu (tipo M)

    Como não dá para saber se Alfa é ou não mentiroso, então apenas Alfa está dizendo a verdade ou apenas Épsilon está dizendo a verdade.

    Se Alfa disse a verdade (tipo V),  Epsilon mentiu (tipo M)

    Se Alfa mentiu (tipo M), Epsilon disse a verdade (tipo V).

     

  • Bom,
     
    Consegui a mesma responta respondendo a pergunta abaixo como SIM.

    Resposta = 2

    Para a primeira pergunta poderia ser respondia tambem com: "Sim"

    Então:

    Beta falou a verdade(tipo V)

    Gama mentiu (tipo M)

    Delta falou a verdade(tipo V)

    Como não dá para saber se Alfa é ou não mentiroso, então apenas Alfa está dizendo a verdade ou apenas Épsilon está dizendo a verdade.

    Se Alfa disse a verdade (tipo V),  Epsilon mentiu (tipo M)

    Se Alfa mentiu (tipo M), Epsilon disse a verdade (tipo V).

  • muito bem comentada, eduardo
  • bem vou da minha explicação so pra ficar mais claro aii pra galera, tudo gira em torno de alfa, dr. turing perguntou pra ele assim '' vc é mentiroso?" so pra ficar claro, aii se o robô dizer ''sim''  haveria uma contradição lógica pois os ''mentirosos'' so dizem a mentira entao ele taria dizendo a ''verdade'', então ele só podera dizer ''não'' daii vcs so fazem completar...e chega na conclusão
  • GABARITO: B
    Olá pessoal,
    A 1ª análise que precisamos fazer é com relação ao Alfa. A partir dele, nós vamos descobrir o resto. Pergunto a vocês: o que Alfa poderá responder? Sim ou não, certo? ERRADO!
    Vamos ver o que acontece se Alfa responder Sim.
    Se Alfa responder ‘sim’, ele está admitindo que é do tipo M (e o tipo M é mentiroso). Aí, dá inconsistência! Ele está falando a verdade e é do tipo M. Não pode!
    Então, necessariamente, a reposta de Alfa é NÃO. Ele tanto poderá ser do tipo V (estará falando a verdade, pois não será do tipo M), como poderá ser do tipo M (ele estará mentindo dizendo que não é do tipo M).
    Bom, agora que sabemos a resposta de Alfa, vamos ver o que acontece com os outros:
    Beta: “Alfa respondeu que sim”. - Conclusão: Beta mente e é do tipo M
    Gama: “Beta está mentindo”.    - Conclusão: Gama fala a verdade e é do tipo V.
    Delta: “Gama está mentindo”.   - Conclusão: Delta mente e é do tipo M.
    Épsilon: “Alfa é do tipo M”.        - Conclusão: essa aqui é para fechar com chave de ouro! A gente ainda não sabe qual o tipo de Alfa. Digamos que ele será o tipo V. O que acontece com Épsilon? Ele estará mentindo e será do tipo M.
    E se Alfa for do tipo M? Épsilon estará falando a verdade e será do tipo V.
    Notaram o que aconteceu? Um deles será V e, NECESSARIAMENTE, o outro será F.
    Como o que eu quero saber é a quantidade do tipo V, nós teremos apenas dois: Gama e um dos dois, Alfa ou Épsilon.
    Espero ter ajudado, bons estudos!!!!
    Fonte: Paulo Henrique
  • Questão sem grandes dificuldades.
    .
    Veja bem. A chave é procurar as afirmativas em que um afirma que o outro é mentiroso, porque, neste caso, quando um diz que o outro mente, só temos, para as duas pessoas envolvidas, que uma fala a verdade e a outra mente. Exemplo. Paula diz que Andrea mente. Dessa afirmação, conclui-se, com certeza, que Andrea ou Paula mente, isto é, uma fala a verdade e a outra mente.
    Do enunciado, nós temos que
    Gama: "Beta está mentindo".
    Delta: "Gama está mentindo".
    Ora, concluise, com absoluta certeza, que Gama, Beta e Delta ou falam a verdade ou mentem. Não há como saber. Mas a questão não pede isso. Ela pede quantos falam a verdade. E isso é encontrado por exclusão, já que Gama, Delta e Beta mente ou falam a verdade. Certeza mesmo nós só temos Alfa e Epsilon.
  • Na verdade, podemos chegar à resposta por dois viezes:

     

    1ª hipótese: beta é V

    A - B - G - D - E

    V - V - M - V - M [dois V e três M]

     

    2ª hipótese: beta é M

    A - B - G - D - E

    M - M - V - M - V [dois V e três M]

     

    Confiram. Questão gaúcha!

     

  • Alfa jamais poderia ter dito “sim”, pois a pergunta foi se ele era do tipo M, ou seja, dos que mentem. Se ele tivesse dito “sim”, estaria mentindo, e dizendo que era do tipo V, mas ele não é do tipo V porque mentiu. Já se tivesse dito “não”, estaria mentindo e assumindo o seu tipo, M, logo ele respondeu “não”.

    Se Alfa disse “não”, logo Beta mentiu e é do tipo M.

    Gama é do tipo V, pois falou a verdade quando afirmou que Beta mentiu.

    Delta é do tipo M, pois falou que Gama está mentindo, quando na verdade Gama disse a verdade.

    Épsilon afirmou a verdade, pois realmente Alfa é do tipo M.

    Alfa: M

    Beta: M

    Gama: V

    Delta: M

    Épsilon: V

    Logo temos 2 andróides do tipo V.

    Gabarito: Letra B

     

    http://rlmparaconcursos.blogspot.com.br


ID
166108
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Luís é prisioneiro do temível imperador Ivan. Ivan coloca Luís à frente de três portas e lhe diz: "Atrás de uma destas portas encontra-se uma barra de ouro, atrás de cada uma das outras, um tigre feroz. Eu sei onde cada um deles está. Podes escolher uma porta qualquer. Feita tua escolha, abrirei uma das portas, entre as que não escolheste, atrás da qual sei que se encontra um dos tigres, para que tu mesmo vejas uma das feras. Aí, se quiseres, poderás mudar a tua escolha". Luís, então, escolhe uma porta e o imperador abre uma das portas não-escolhidas por Luís e lhe mostra um tigre. Luís, após ver a fera, e aproveitandose do que dissera o imperador, muda sua escolha e diz: "Temível imperador, não quero mais a porta que escolhi; quero, entre as duas portas que eu não havia escolhido, aquela que não abriste". A probabilidade de que, agora, nessa nova escolha, Luís tenha escolhido a porta que conduz à barra de ouro é igual a

Alternativas
Comentários
  • Resposta:   2/3

    Escolhendo a primeira porta você tem 1/3 de probabilidade de ter escolhido a barra de ouro, resultando em uma probabilidade de 2/3 que a barra de ouro esteja em uma das outras portas.

    Como o imperador mostrou uma das portas não escolhidas com o tigre, Luis não teve dúvida, trocou sua porta com 1/3, pela outra não aberta com 2/3 de chances.

  • Esta questão está mais para interpretação de texto do que lógica, para chegar a resposta correta é preciso atentar para a seguinte fala de Luís: " quero, entre as duas portas que eu não havia escolhido"

  • São dois casos favoráveis e três casos possíveis.
    Assim, se Luís sempre trocar de porta, sua chance de ganhar o tesouro será de 2/3
    resposta: c
    bons estudos!
  • São 3 os casos possíveis:
    - Se Luis escolher primeiro a que tem ouro, Ivan abrirá 1 porta com o tigre e sobrará 1 porta com o tigre.
    - Se Luis escolher primeiro a primeira que tem o tigre, Ivan abrirá 1 porta com o tigre e sobrará 1 porta com ouro.
    - Se Luis escolher primeiro a segunda que tem o tigre, Ivan abrirá 1 porta com o tigre e sobrará 1 porta com ouro.
    Notemos então que a chance de que a porta que sobrou tenha ouro é de 2/3.
     

  • Não concordo com o gabarito!

    Se uma das portas já havia sido aberta, então a probalidade de encontrar a barra de ouro nas outras duas restantes é 1/2 !

    alguém entende o meu raciocínio? rsrsrs...
  • Questão simples: desenhe 3 portas - porta 1 com ouro - porta 2 com tigre - porta 3 com tigre
    - Se Luis escolher inicialmente a porta 1, o imperador abrirá a 2 e por fim Luis ficará com a 3 (dentre as duas que ele não escolheu, aquela que o imperador não abriu) - ou seja se Luis escolhe a porta 3, não tem nenhuma possibilidade dele encontrar ouro.
    - Se luis escolher inicialmente a porta 2, o imperador abrirá a 3 (para mostrar o tigre) e Luis ficará com a porta 1, encontrando a barra de ouro
    - Se Luis escolher inicialmente a porta 3, o imperador abrirá a porta 2 (mostrar o tigre) e Luis ficará com a porta 1 de novo, encontrando a barra de ouro.
    Dessa forma, Luis dentre as 3 possibilidades possíveis, encontra a barra de ouro em 2 delas.
    P = número de eventos favoráveis dividido pelo total de eventos possíveis = 2 por 3.



  • Essa questão de RL é MUITO BOA!
    Funciona da seguinte maneira:
    o imperador SEMPRE, isso mesmo, SEMPRE abrirá uma outra porta após a escolha do Fulano de Tal. Sabe-se que o imperador não é burro, ou seja, ele não abriria a porta em que a barra de ouro está, pois assim, obrigatoriamente Fulano de Tal que não é burro nem nada iria trocar para esta!
    Então vamos colocar duas situações:
    1- Fulano de Tal, rapaz carismático, gente boa, escolhe a porta ERRADA (2/3 de chance de isto acontecer). Então o imperador a fim de mexer com os sentimentos do pobre rapaz abrirá a uma porta. MAS É ÓBVIO que ele não irá abrir a porta em que o ouro está; ele não vai entregar assim tão fácil ! Sendo assim, mesmo sem saber o que há na porta que o imperador não abriu, Fulano de Tal TROCA de porta !
    2- Fulano de Tal, escolhe a porta CERTA (1/3 de chance de isto acontecer) e tudo que foi citado acima, acontece novamente, o imperador então abrirá qualquer uma das duas portas, já que nenhuma das duas contêm a barra de ouro(dado que Fulano já acertou a porta) ele não precisa se preocupar em abrir a porta X ou Y.
    --------
    Considerando que Fulano SEMPRE trocará de porta quando o imperador perguntar, suas chances aumentarão de 1/3 para 2/3.
    Eu queria poder desenhar, pois assim fica mais fácil pra explicar, todavia creio que este comentário ajudará alguém!!
  • Portas:
    A = Tigre
    B = Tigre
    C = Ouro
    >>>>>>>>>>>>>
    CASO 1 - Escolhe a porta (
    A) > imperador abre a porta (B) > Fulano troca para a (C) e ganha o Ouro - 1/3 de sair vivo e rico

    CASO 2 - Escolhe a porta (B) > imperador abre a porta (A) > Fulano troca para a (C) e ganha o Ouro - + 1/3 = 2/3 de sair vivo e rico
    CASO 3 - Escolhe a porta (C) > imperador abre a porta (A ou B) > Fulano troca para a (A ou B) e morre
    Sendo assim,
    conclui-se que escolher a porta errada na primeira escolha = viver, como temos 2 portas erradas em 3 = 2/3
  • Pra que esses comentários gigantescos? É simples e o pessoal dificulta...
    São 3 portas.
    A chance de abrir a porta de ouro é de 1/3 obviamente.
    Como o imperador já mostrou uma das portas, resta para o fulano escolher entre as outras duas portas, ou seja, 2/3.

    Pronto!
  • Concordo com a Rosyani que a probabiliadde deveria ser 1/2.
    Havia 3 portas, 1 com ouro e duas com tigres. Ora, depois de aberta uma das portas e ter verificado que ali estava um tigre, qual a certeza que temos quanto às outras duas?  Que uma está com tigre e a outra com ouro. Ora, se em minha nova escolha eu tenho duas portas para escolher e apenas uma está com o ouro, a probabilidade é 1/2. É como pensar em uma moeda com faces cara e coroa, qual a probabilidade de tirar cara? 1/2.
  • CONCORDO PLENAMENTE COM OS DOIS COLEGAS QUE DISSERAM QUE A PROBABILIDADE É 1/2.O ENUNCIADO DIZ: A probabilidade de que, agora, nessa nova escolha...  LUÍS SERIA UM PERFEITO IDIOTA SE ESCOLHESSE A PORTA JA ABERTA (ESTA PORTA SAI DO CAMPO UNIVERSO). RESTAM-LHE DUAS PORTAS, UMA TEM O OURO A OUTRA NÃO= 1/2.
  • Esse é o tipo da pegadinha babaca que acerta quem erra a questão. É óbvio que se você já tem uma porta aberta e tem o tigre, nas outras duas ou tem um ouro ou tem outro tigre. A probabilidade de ele ficar com o ouro é 1/2 se ficar na mesma porta que escolheu, e de 1/2 se escolher a outra porta. A pessoa que fez a prova falou no enunciado onde estava um dos tigres, mas na elaboração da resposta considerou que o prisioneiro poderia escolher como opção a porta que ele já sabia que tinha o tigre. Não sei quem é o mais burro, se é o cara que fez a questão ou se é o prisioneiro que escolheria a porta que ele já sabe que tem um dos tigres.

  • muito fácil!!!!  qualquer uma é 2/3

  • A resposta 1/2 é pegadinha! Procurem por Monty Hall.

     

    Inicialmente...

    PORTA 1                    PORTA 2                  PORTA 3 

       ?                                    ?                                 ?      

     1/3 ouro                         1/3 ouro                     1/3 ouro   -------> Porta 2 + Porta 3 = 2/3 ouro

     

     

    Vamos supor que Luis escolheu a porta 1 e que o imperador abriu a 3.

     

    PORTA 1 - Luis escolheu           PORTA 2                  PORTA 3 - imperador abriu

           ?                                                 ?                             com tigre!  

      1/3 ouro                                        2/3 ouro                       0/3 ouro   -------> Porta 2 + Porta 3 = 2/3 ouro. Tem que dar 3/3 no total!

     

    Luis trocou de porta

     

    Pensando na situação inicial...

    Se Luis escolheu a porta com ouro, se trocar ---> vai perder!

    Se Luis escolheu uma porta com tigre, se trocar ---> vai ganhar

    A chance de Luis escolher uma porta com tigre inicialmente é maior (2/3), por isso é vantajoso trocar.

     A probabilidade de escolher o ouro tem muito a ver com a probabilidade de ele ter escolhido uma porta com tigre inicialmente, não é independente

     

     

    Qual a probabilidade de Luis ''ganhar'' (achar o ouro) ao trocar de porta?

    2/3, porque é a mesma probabilidade de ele ter escolhido a errada no início. Se ele escolheu a errada, ao trocar de porta ---> vai escolher a certa. (letra C)

  • De acordo com o Prof Guilherme Neves do Ponto, temos a seguinte explicação.

    Essa é uma questão plagiada. O problema original é comumente denominado “Problema de Monty Hall” ou “Problema dos Bodes” que surgiu a partir de um concurso televisivo dos Estados Unidos da América chamado Let’s Make a Deal, exibido na década de 1970.

    Eis o problema original:

    Em um programa de auditório, o convidado deve escolher uma dentre três portas. Atrás de uma das portas há um carro e atrás de cada uma das outras duas há um bode. O convidado ganhará o que estiver atrás da porta; devemos supor neste problema que o convidado prefere ganhar o carro. O procedimento para escolha da porta é o seguinte: o convidado escolhe inicialmente, em caráter provisório, uma das três portas. O apresentador do programa, que sabe o que há atrás de cada porta, abre neste momento uma das outras duas portas, sempre revelando um dos dois bodes. O convidado agora tem a opção de ficar com a primeira porta que ele escolheu ou trocar pela outra porta fechada. Suponha que o candidato escolha por trocar pela outra porta fechada. A probabilidade de que, agora, nessa nova escolha, o convidado tenha escolhido a porta que conduz ao carro é igual a quanto?

    A tentação é responder o seguinte: que importância tem mudar ou não, uma vez que restam somente duas portas? Sabe-se que por trás de uma das duas está o automóvel, e que a probabilidade de que ele esteja atrás de uma ou de outra é a metade. Será que isso é verdade?

    Estas são as três possíveis configurações:

    Porta 1________Porta 2_______Porta 3

    Posição 1 _________Carro_________Bode_________Bode

    Posição 2_________Bode_________ Carro__________Bode

    Posição 3_________Bode _______ Bode___________ Carro

    Suponhamos que temos a posição 1.

    Possibilidade 1: O candidato escolhe a porta 1. O apresentador abre a porta 2 ou a porta 3. O apresentador tem liberdade neste caso.

    Se o candidato trocar, PERDE.

    Se não trocar, GANHA.

    Possibilidade 2: O candidato escolhe a porta 2. O apresentador só pode abrir a porta 3.

    Se o candidato trocar, GANHA.

    Se o candidato não trocar, PERDE.

    Possibilidade 3: O candidato escolhe a porta 3. O apresentador só pode abrir a porta 2.

    Se o candidato trocar, GANHA.

    Se o candidato não trocar, PERDE.

    Em resumo, o candidato GANHA em duas das vezes se trocar e só GANHA uma vez se não o fizer. Ou seja, GANHA o dobro das vezes se trocarem.

    A resposta do problema é 2/3. Letra C.

     

     

     

  • Comentário do amigo Igor Gomes foi o melhor!!!!!!!!!11 Valeu

  • Pra quem como eu não entendeu nenhuma explicação sobre essa questão, segue a única que eu consegui entender: https://atitudereflexiva.wordpress.com/2016/05/04/o-problema-de-monty-hall/

    Se considermos que cada porta apresenta uma probalidade de 1/3 de conter o ouro, quando uma porta sai da jogada, ficamos com 1/3 + 1/3 = 2/3, ou seja, as chances de acertar que antes eram de  1/3 agora amentam e passam a ser de  2/3.

  • Lembra-se do quadro “Porta dos Desesperados”, do programa do Sérgio Mallandro? Ou eu estou velho demais? O problema aqui é exatamente o mesmo. 

    -         se na 1ª escolha Luis tiver selecionado a porta premiada, ao trocar (após Ivan revelar um dos tigres) ele certamente irá para a porta com o outro tigre.

    -         se na 1ª escolha Luis tiver selecionado uma porta com um tigre, ao trocar (após Ivan revelar o outro tigre) ele certamente irá para a porta premiada.

    Portanto, o que realmente interessa analisar é a 1ª escolha de Luis, pois é ela quem vai determinar o seu futuro. A chance de ele ter escolhido uma porta com tigre na 1ª escolha é de 2 em 3 disponíveis, ou seja, 2/3. Como vimos acima, feito isso ele certamente irá ganhar o prêmio, pois após Ivan revelar a localização do outro tigre, Luis chegará à porta premiada.

    Resposta: C

  • A melhor explicação é a do Eduardo Barbosa Lemes, de onde podemos concluir que a resposta está ligada ao fato dele ter trocado sua opção.

    Troca de opção: resposta 2/3

    Sem troca de opção: resposta 1/3

    Pra resposta ser 1/2 Só se a questão fosse qual a probabilidade de recolher ouro se tivesse duas portas e uma delas tivesse ouro e a outra um tigre. Na primeira vez que fiz marquei 1/2 e caí na pegadinha.

  • Só acertei essa questão por causa do filme "Quebrando a Banca".


ID
166111
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ricardo, Rogério e Renato são irmãos. Um deles é médico, outro é professor, e o outro é músico. Sabe-se que: 1) ou Ricardo é médico, ou Renato é médico, 2) ou Ricardo é professor, ou Rogério é músico; 3) ou Renato é músico, ou Rogério é músico, 4) ou Rogério é professor, ou Renato é professor. Portanto, as profissões de Ricardo, Rogério e Renato são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Levando em consideração que todas as afirmações são verdadeiras, não é possível que, em cada afirmação, as duas proposições sejam falsas. Logo, só podemos ter uma verdadeira e uma falsa ou duas verdadeiras. Começemos afirmando que a primeira de todas é verdadeira.

     

    1) Ricardo é Médico (V) ou Renato é Médico (F) - não dá pros dois serem médicos.

    2)Ricardo é professor (F), já dissemos que Ricardo é Médico, ou Rogério é músico (V) - as duas não podem ser falsas.

    3)Renato é músico (F), o músico é o Rogério, ou Rogério é músico (V) - mais uma vez, os dois não podem ser falsos.

    4)Rogério é Professor (F), Rogério é músico, ou Renato é professor (V) - As duas não podem ser falsas.

     

    Logo, Ricardo é médico, Rogério é músico e Renato é Professor.  LETRA D.

     

     

  • GABARITO: E
    Olá pessoal,
      Perceba que, de acordo com as afirmações 3 e 4, apenas Rogério e Renato podem ser Professor ou Músico. Então, Ricardo só pode ser o Médico.
      De acordo com a afirmação 2, ou Ricardo é o Professor ou Rogério é o Músico. Como Ricardo não é o Professor, Rogério é o Músico.
      Para Renato resta apenas ser o Professor.
    Bons estudos.
  • 1) ou Ricardo é médico, ou Renato é médico,
    2) ou Ricardo é professor, ou Rogério é músico;
    3) ou Renato é músico, ou Rogério é músico,
    4) ou Rogério é professor, ou Renato é professor.
    Em questões como essa, em que a banca não fornece uma informação que solucionaria o problema (como afirmar a profissão de um deles, por exemplo), temos de de nos basear nas informações adcionais do problema, ou seja, as proposições dadas de 1 a 4 são verdadeiras (veja bem, é a proposição que é verdadeira, não uma das informações da proposição, que pode ser verdadeira ou falsa).
    Trata-se de proposições disjuntivas exclusivas, do tipo "ou" "ou", que têm como equivalentes as formas (p <--> ~q) ou (~p <--> q)
    Como o problema não fornece um dado-chave (como dizer a profissão de um deles), precisamos trabalhar com suposições. Então, supondo que Ricardo seja médico.
    Para as alternativas abaixo, vamos usar a equivalencia (p <--> ~q)
    1) Ricardo é médico se, e somente se, Renato não é médico
    Até aqui, ok, porque os dois não podem ser médicos ao mesmo tempo.
    Conclusão: Ricardo é médico e Renato não é médico (pode ser músico ou professor)
    2) Ricardo é professor se e somente se Rogério não é músico.
    Ora, Ricardo não é professor (é médico), então sabemos que Rogério é músico.
    3) Renato é músico se e somente se Rogério não for músico
    Rogério é músico. Como Ricardo é médico, Renato só pode ser o professor.
    4) Rogério é professor se e somente se Renato não é professor
    Renato é professor, então Rogério não é professor (é músico)
    Como todas as alternativas bateram com a suposição de que Ricardo é médico, podemos afirmar que Ricardo é médico, Rogério é músico e Renato é professor.


  • P Q    P ou ...ou  Q
    V V          F
    V F          V
    F V          V

    F F          F


    Considera-se a proposição completa dada como verdadeira e assumimos uma das condições dada como V e a outra terá que ser necessariamente falsa para "bater" com a tabela verdade (VF = V e FV = V)

    ou Ricardo é médico, ou Renato é médico   ( V )

    ou Ricardo é professor, ou Rogério é músico ( V )

    ou Renato é músico, ou Rogério é músico ( V )

    ou Rogério é professor, ou Renato é professor  ( V )



    Assumindo que : Ricardo é médico como V

    Ricardo é médico = V .........Renato é medico tem que ser F, para a proposição ser V
    Ricardo é profess = F ........Rogério é musico tem que ser V, para a proposição ser V
    Renato é musico =  F ........ Rogério é músico é V (informação anterior) , para proposição ser V
    Rogério é profess = F ....... Renato é profess tem que ser V, para a proposição ser V

    Não houve contradição, então :

    Ricardo é médico V (suposição inicial)
    Rogério é músico
    Renato é professor

    Abraços

  • marcionevespaiva sobrenome deve ter se confundido, a alternativa é a E.

  • quadro baseado nas 4 afirmações:
         Ri       Ro       Re
    1  med     --         med
    2  prof     mus      ---
    3   ---      mus      mus
    4   ---      prof      prof

    Considerando afirmação 4: ou Ro ou Re é prof (um dos dois tem que ser o prof) 
    então Ri não pode ser prof. 
    Se Ri não é prof então Ri é MED
    Se Ri é MED, Re não é med
    Se Ri não é prof, então Ro é MUS
    Se Ro é MUS, Re não é mus
    Se Re não é med nem mus, Re é PROF
         Ri       Ro       Re
    1  MED    --         med
    2  prof     MUS     ---
    3   ---      mus      mus
    4   ---      prof      PROF

    e) médico, músico, professor.

     

  • Esta questão não é de Deus! kkk


ID
166114
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Ana e Júlia, ambas filhas de Márcia, fazem aniversário no mesmo dia. Ana, a mais velha, tem olhos azuis; Júlia, a mais nova, tem olhos castanhos. Tanto o produto como a soma das idades de Ana e Júlia, consideradas as idades em número de anos completados, são iguais a números primos. Segue-se que a idade de Ana - a filha de olhos azuis -, em número de anos completados, é igual

Alternativas
Comentários
  • Os primeiros números primos, de 0 a 100, são os seguintes: 2,3,5,7,11,13,17,19,23,29,31,37,41,43,47,53,59,61,67,71,73,79,83,89 e 97.

    Não sei explicar matemáticamente, mas acredito que elas necessariamente têm que ter 1 e 2 anos.

    2x1= 2, primo

    2+1= 3, primo

    Tentei imaginar outras idades que preencham esses requisitos, mas não consegui...

    Aguardo uma explicação mais "científica"...

    : )

  • Realmente é uma questão que pode ser questionada.

    Se forem idades de 2 e 1, temos um questionamento: O número 1 é considerado primo ??

    Referência:
    http://www.testonline.com.br/curprimos.htm
     
  • MESMO QUE ESSA QUESTÃO APRESENTE ESSA DICOTOMIA :1 É PRIMO OU NÃO,
    PODEMOS USÁ-LA PARA FIXAR CONCEITOS IMPORTANTES NA HORA DA PROVA.

    O QUE É NÚMERO PRIMO?
    R:É AQUELE QUE SOMENTE É DIVISÍVEL POR 1 E POR ELE MESMO. (EM TORNO DISSO GIRA A DISCUSSÃO...O NÚMERO 1 É PRIMO?BOM ELE É DIVISÍVEL POR 1 E POR ELE MESMO ...MAS A MAIORIA DOS CONCEITOS DOUTRINÁRIOS APONTA QUE OS NÚMEROS PRIMOS SÃO AQUELES QUE POSSUEM DOIS DIVISORES DISTINTOS (1 E ELE MESMO) .

    O QUE IMPORTA É TIRARMOS CONCLUSÕES IMPLÍCITAS DAQUILO QUE O EXAMINADOR FALA:

    O NÚMERO X É PRIMO,OU SEJA ,SE EU FATORÁ-LO CONSEGUIREI COMO RESULTADO 1 e X.

    LOGO,
    1.X=X
     
    BELEZA, SE O RESULTADO DO PRODUTO DAS DUAS IDADES É PRIMO,UMA DAS IDADES É 1.

    TENDO EM VISTA A OUTRA CONCLUSÃO :
    B( IDADE DESCONHECIDA) 

    1+ B = PRIMO QUALQUER

    O ÚNICO CASO EM QUE ISSO ACONTECE DE 1 A 100 (IDADE POSSÍVEL DE UMA PESSOA) É COM 1 E 2.
  • Achei asolução que todos esperavam......é de um professor do ponto:

     São duas as informações relevantes desta questão: a soma das idades resulta em um número primo e o produto das idades resulta em um número primo.
             Temos que saber o que é um número primo: é aquele que só é divisível por ele próprio e por 1. Ora, relacionemos os primeiros números primos. São eles: {1, 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, ...} Pronto. Basta até aí! Com isso já iríamos nos lembrar de uma informação que nos foi dita lá no primário... (faz tempo, não é mesmo?). O número 2 é o único número primo que é par! Todos os demais são ímpares!
             Daí, vamos começar a trabalhar a informação da soma! A soma das duas idades é um número primo. Ora, precisaríamos apenas ter visto que, sempre que somarmos dois números ímpares, o resultado será um número par! E número par não é número primo, com exceção do 2. Só que não dá para somar dois números primos distintos (ímpares) e encontrarmos 2 como resultado. Daí, concluiremos o seguinte: o número 2 terá, necessariamente, que ser uma das duas idades. Claro. Pois somando 2 com qualquer número ímpar, o resultado será também um número ímpar (e eventualmente um número primo!).
             Passemos à informação do produto: se multiplicarmos as duas idades, teremos um número primo. Ora, como já sabemos que 2 é uma das idades, verificamos que multiplicando 2 por qualquer número, passaremos a ter um resultado que será divisível por 2. E números divisíveis por 2 não são números primos, à exceção do próprio 2. Ou seja, o resultado desta multiplicação, para que seja um número primo, terá necessariamente que ser 2. E qual é o número que multiplicado por 2 dará igual a 2. A unidade, é claro! Uma vez que: 2x1=2.
             Conclusão final: as duas idades são 1 e 2 anos. A mais velha, obviamente, tem 2, que é o dobro da idade da mais nova.
             Logo, a idade de Ana é igual ao dobro da idade de Júlia àResposta!
  • sim,  seja X a idade de julia e Y a idade de Ana ,

    se X.Y  é primo então por definição de numero primo um deles é  1! senão a multiplicação X.Y  primo contradiz o enunciado, ié, não seria primo.
    se X+1 também é primo então X tem que ser par, senão teria que ser 2 porque 3 tambem é primo, e mais,

    tem que ser 2, se for qualquer outro par ele seria divisivel por 2 logo, temos que Ana tem 2 anos e sua irmã 1 ano.

    tem que focar mas nao bitolar, tem informação demais no enunciado,  o que deixa muita gente na duvida. 
    fé e força!
  • Eu me baseei estritamente no enunciado. As informações de cores dos olhos é encheção de linguiça e não serve pra nada.
    Vejamos
    X*Y = 2
    X + Y = 3
    (observe que peguei os dois menores numeros primos após o zero).
    Resolvendo esse sistema, chegamos à formula
    2 + y^2 = 3y ou
    y^2 - 3y + 2 = 0
    O delta é igual a 1 (verifique usando Bhaskara)
    As raizes são
    X = 2
    X = 1
    Se você substituir quaisquer desses numeros no sistema la em cima, vai sempre verificar que uma idade é o dobro da outra:
    para x = 2, y = 1
    para x = 1, y = 2
    Resposta D
  • Um número primo é um número que só possui dois divisores: 1 e ele mesmo.

    Dessa forma, Júlia, a mais nova deve, obrigatoriamente ter 1 ano.

    Dessa forma, cabe avaliar as alternativas, na qual a idade de Ana deve ser um número primo(qualquer número multiplicado por 1 é igual a ele mesmo) e a soma deve ser, da mesma forma, um número primo.

    Logo, D.
  • A questão Não disse que a idade de cada uma seria um número primo...apenas disse que a soma e o produto das idades seriam números primos.

    Estão lendo errado.
    Jesus é Senhor.

ID
166117
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Se Pedro é pintor ou Carlos é cantor, Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo. Dessa premissa pode-se corretamente concluir que,

Alternativas
Comentários
  • Comentário da usuária rini_tsukino, retirado do Fórum Concurseiros  (http://concurseiros.13.forumer.com/viewtopic.php?t=14383)

    Se Pedro é pintor ou Carlos é cantor, Mário não é médico
    e Sílvio não é sociólogo. Dessa premissa pode-se corretamente
    concluir que,

    a) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário é
    médico ou Sílvio é sociólogo. Se Pedro é pintor Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo, portanto ERRADA


    b) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário é
    médico ou Sílvio não é sociólogo. Se Pedro é pintor Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo portanto Mário não é médico esta correta tornando (mário não é médico ou Sílvio não é sociólogo válida, veja q aqui foi usada a disjunção e não a conjunção, bastando Mário não é médico correta para validar a afirmação) CORRETA


    c) se Pedro é pintor e Carlos é cantor, Mário é médico
    e Sílvio não é sociólogo. ERRADA, se Pedro é pintor Mário é não é médico

    d) se Pedro é pintor e Carlos é cantor, Mário é médico
    ou Sílvio é sociólogo. ERRADA, se Pedro é pintor Mário é não é médico


    e) se Pedro não é pintor ou Carlos é cantor, Mário
    não é médico e Sílvio é sociólogo. ERRADA, se Carlos é cantor Sílvio não é sociólogo

  • Eu já sofri demais tentando enteder essa questão mais não está dando. Estou me esforçando para aprender lógica, mas essa definitiva é terrível para mim. Se alguém tiver uma explicação mais fácil e didática para essa questão posta aqui por favor antes que eu desista desse negócio.

  • Se Pedro é pintor ou Carlos é cantor, Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo.

    O segredo pra mim está no seguinte conceito:
    Quando o conectivo é ou (disjunção) a proposição é falsa somente quando as duas proposições que a compõem forem falsas. Se ambas ou apenas uma das duas proposições ligadas por ou forem verdadeiras então a proposição é verdadeira.

    Assim, basta ou predro ser pintor ou carlos ser cantor para que a segunda proposição seja satisfeita (no caso Mário não é medico e Sílvio não é sociólogo). 

    Como ele trocou o conectivo da segunda proposição e por ou
    Mário é médico ou Sílvio não é sociólogo, basta que pelo menos uma das duas seja verdadeira para satisfazer a condição.

    Não sei se consegui explicar de uma boa forma, mas veja se te ajuda.
  • Que questão complicada, mesmo fazendo a tabela verdade é difícil chegar ao resultado em função de diversos valores lógicos.

    Na condicional teremos : V --> F = Falso.
    Se é uma premissa tem que ser verdadeira frase Se Pedro é pintor ou Carlos é cantor, Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo
    Para que ela seja verdadeira temos essas opções:

    V --> V = V
    F --> V = V
    F --> F = V

    Temos que concluir que  Mario não é médico e Silvio não é sociologo só podem ser verdadeiro se a primeira Pedro é pintor ou Carlos é cantor for verdade, 

    Pedro é pintor ou Carlos é cantor
    F ou F = F 
    V ou F = V
    V ou V = V
    F ou V = V 
    Mario não é médico e Silvio não é sociologo
    V e V = V
    F e V = F
    F e F = F
    V e F = F

    Agora é jogar as alternativas na questão:
     Se Pedro é pintor ou Carlos é cantor, Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo
                             F --> V = V
                             F --> F = V
                             V --> V=  V


    •  b) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário é médico ou Sílvio não é sociólogo. 
    Eu demorei muito pra fazer essa questão e só achei a opção de ir jogando nas alternativas, fiquei entre a A e B e marquei B. Mas que questãozinha difícil, dá um trabalhão pra fazer.
  • Pessoal. Vou explicar essa questão de uma forma rápida e didática.

    Primeiro ->  Se verifica se as respostas das alternativas são do tipo "Se X....., entao.....Y"

    Agora o bizú para fazer questões desse tipo é obrigatoriamente sair das alternativas para o enunciado.

    Vc vai dizer que cada alternativa é FALSA e verificar com isso, se a equação dada no enunciado é verdadeira ou falsa.
    Vamos fazer as duas primeiras alternativas.

    a) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário é médico ou Sílvio é sociólogo.

    A única opçao desse afirmativa ser falsa é fazer "V - > F".
    Assim, Pedro é pintor = V e Carlos não é cantor = V. Mário é médico = F  e Sílvio é sociólogo = F.

    Substituindo esses valores na equação do enunciado nós temos:

    Enunciado = Se Pedro é pintor ou Carlos é cantor, Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo

     (V ou F) -> (V e V ) , Essa equação se resume em V -> V, o que torna o enunciado verdadeiro.

    Com isso tiramos a conclusão que essa alternativa não pode ser a resposta, pois o enunciado ficou sendo verdadeiro tendo um resultado(alternativa) como falso, o que a lógica não permite!!!!

    Vamos agora testar a alternativa b)
    b) se Pedro é pintor e Carlos não é cantor, Mário é médico ou Sílvio não é sociólogo.

    Para essa alterntiva ser FALSA, ela deve ser do tipo V -> F. Com isso tiramos a seguintes conclusões:
    Pedro é pintor = V e Carlos não é cantor = V. Mário é médico = F e Sílvio não é sociólogo = F.

    Substituindo esses valores na equação do enunciado nós temos:

    Enunciado  = Se Pedro é pintor ou Carlos é cantor, Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo

    (V ou F) -> (V e F), Essa equação se resume no tipo V -> F, o que torna o enunciado falso.

    Com isso tiramos a conclusão que essa alternativa é a resposta, pois o enunciado não aceita a alternativa como falsa. Essa opção jamais poderá acontecer, já que o resultado do enunciado deu falso.

    Trocamos em miúdos: pela alternativa nós tiramos a conclusão que um resultado FALSO jamais poderá coexistir com um enunciado verdadeiro. Se um resultado FALSO não pode existir, então que dizer que só existem resultados verdadeiros!!!!Logo é a resposta!!!!

    Não vou fazer as outras alternativas pq é trabalho de corno, e como tou solteiro.......huahauhauhauhauah....Mas acho que agora é possível entender sem complicar muito. É só vê se as alterntivas são do tipo "Se...., então..."  e aplicar esse método de sair das alternativas para o enunciado. No começo me embaralhava um pouco, mas depois sai fácil. Se tiverem alguma dúvida, mandem um "recadinho do coração" no meu perfil que volto e tento tirar a dúvida!!!


  • Carlos, obrigada. Consegui entender com a sua explicação. Agora é fazer o teste em outras questões pra ver se consigo sozinha.

    Tks.
  • Questão confusa, não é fácil resolvê-la, para isso é preciso não apenas construir a tabela, mas entender de negação e equivalência, pois o enunciado diz uma coisa e as respostas invertem os conectivos das proposições, duplas diga-se de passagem, quando você consegue fazer a equivalência, você descobre o resultado com facilidade. Estou iniciando agora a preparação para os estudos da Receita e acredito que questões como essa nos faz aprender muito. Assim que tiver uma explicação mais detalhada sobre ela prometo que postarei aqui.

    Bom! Assisti as aulas de logica e vi o professor Jairo Teixeira resolver essa questao. Entao vejamos:

    Ele afirma que a questao é simples e nao precisa de muita coisa para ser resolvida, basta que identifiquemos que é uma condicional e que partindo da hipotese de que ela seja verdadeira podemos concluir que, se a primeira parte é composta por um "ou", basta que uma das duas seja verdadeira pra que de verdadeira, assim sendo, Pedro sendo pintor ja garante a questao como verdadeira, porem, a segunda necessariamente por se tratar de uma conjunçao "e" teria que necessariamente ser verdadeira, entretanto, ao se utilizar um "ou" uma das hipoteses apenas precisa ser verdadeira pra que seja verdade, logo, como a letra "B" tras uma das alternativas identicas ao enunciado, ela se torna verdadeira, validando a questao e consequentemente a resposta. Nao concordei com a explicaçao, pois quando temos um "e", uma das duas sendo falsas, logo sera falsa. Mas acredito que a explicaçao seja o seguinte, na condicional somente teremos uma conclusao falsa de V para F, que nao é o caso da letra "B". Assim sendo, a primeira seria falsa, pois o "e" ali empregado, faz com que a questao seja falsa, pois Pedro é pintor e Carlos è Cantor,  mas na letra B em sua primeira parte ele diz que Pedro é pintor e Carlos nao é cantor. (a primeira é verdade, a segunda é falsa, estando diante de um "e" isso se torna falso). Na segunda parte temos que Mario sera médico ou Silvio nao sera sociologo, a primeira (Mario sera médico) é falsa, a segunda (Silvio nao sera sociologo) é verdadeira: estando diante de um "ou" basta uma verdadeira pra ser verdadeira, portanto conclusao Verdadeira. Logo, na condicional apenas de V para F teremos conclusao falsa, se temos a primeira falsa e a segunda verdadeira, a conclusao é VERDADEIRA, logo correta a letra "B".
  • Carlos "Manthley", valeu a explicação!
    'peguei o pombo'!
  • Achei interessante o método do Carlos, porém ao aplicá-lo nas alternativas "c"  e  "e" não obtive sucesso... :(
    O conectivo "e" nos dá três opções de torná-lo FALSO (FF; FV; VF), neste caso, qual das três opções aplicar? Inclusive, em uma das tentativas para que a segunda parte da alternativa "c" (Mário é médico e Sílvio não é sociólogo)  ficasse FALSA, julguei a primeira proposição como verdadeira (Mário é médico) e a segunda como falsa (Sílvio não é sociólogo). Quando apliquei no enunciado, ela ficou FALSA, exatamente como a alternativa B !!!
    E agora? Fiz algo errado???
  • Solução: Vamos simplificar nossa vida, definindo as seguintes proposições simples. Teremos: 

     Æ P = Pedro é pintor

     Æ C = Carlos é cantor

     Æ M = Mário é médico

     Æ S = Sílvio é sociólogo 

     Daí, a sentença trazida pelo enunciado será a seguinte:

     (P ou C) → (~M e ~S).

     Até aqui, tudo bem. A questão quer saber qual das opções de resposta traz uma conclusão decorrente da sentença do enunciado. Isto é o mesmo que saber qual é a alternativa que é sempre verdadeira se nós considerarmos a sentença do enunciado como verdadeira. Vamos traduzir para a linguagem simbólica cada uma das alternativas:

    a)(P e ~C) → (M ou S) 

    b)(P e ~C) → (M ou ~S) 

    c) (P e C) → (M e ~S) 

    d)(P e C) → (M ou S) 

     e)(~P ou C) → (~M e S) 

     Precisaremos atribuir à sentença trazida no enunciado da questão o valor lógico Verdade. Simbolicamente, teremos que: 

    (P ou C) → (~M e ~S) é Verdade. 

    (Sabemos que uma condicional será falsa se sua primeira componente for verdadeira e a segunda for falsa). Assim, considerando a 1ª parte da condicional – (P ou C) – como verdade, a 2ª parte da condicional – (~M e ~S) – necessariamente será também verdade. 

     Daí, para que (P ou C) seja Verdade, em se tratando de uma disjunção, teremos as seguintes combinações possíveis: (basta lembrar da tabela-verdade da disjunção)

     - P é V e C é V 

     - P é V e C é F 

     - P é F e C é V 

     Obs.: Estamos lembrados que para a disjunção ser verdadeira, basta que uma de suas partes o seja. Trabalhemos agora com a segunda parte da nossa condicional. Para que (~M e ~S) seja Verdade, em se tratando de uma conjunção, concluímos que só há uma combinação possível:

     - M é V e -S é V.

     Obs.: Lembramos que uma conjunção só será verdadeira se ambas as suas componentes também o forem. Daí, neste caso, ~M e ~S são verdadeiras; logo, as suas negativas (M e S) são falsas!Pois bem! Agora vamos testar estas combinações de valores lógicos em cada uma das alternativas da questão, a fim de encontrar a nossa resposta. Lembrando que a alternativa correta é aquela que apresenta uma sentença cujo valor lógico é sempre Verdade. Todas as alternativas desta questão trazem proposições condicionais, e sabemos que a condicional só é F quando a 1ª parte é V e a 2ª parte é F . Iniciaremos os testes analisando a segunda parte das condicionais das opções de resposta, lembrando-nos de que M e F são ambas falsas! Resultados:

     a) ... → (M ou S) = (F ou F) = F 

     b) ... → (M ou ~S) = (F ou V) = V 

     c) ... → (M e ~S) = (F e V) = F 

     d) ... → (M ou S) = (F ou F) = F 

     e) ... → (~M e S) = (V e F) = F 


  • Bom dia.

    Temos uma CONDICIONAL formada por uma DISJUNÇÃO e uma CONJUNÇÃO.

    Devemos fazer por partes: primeiro a disjunção, depois a conjunção, e finalmente a condição.

    A questão pede a alternativa que é equivalente a do enunciado:

    Se Pedro é Pintor  OU  carlos é cantor .            

     Esta é a disjunção, onde a sua equivalência pode ser feita Afirmando a Primeira parte, troca o sinal OU pelo E, e Negando a segunda parte.         

    Se Pedro é pintor  E  carlos não é cantor.

    Agora a segunda parte:   Já na conjunção, Nega a primeira, troca E pelo OU, e afirma a segunda. Ficando assim:


    Se Mário é médico  OU  sílvio não é sociólogo.

    Juntando as duas: resposta letra b.


  • O método muito bem explicado pelo Carlos é o método de "Premissas Verdadeiras e Conclusão Falsa":

    Como explica o Prof.Sergio Carvalho, um argumento é válido se não ocorrer a situação em que as premissas são verdades e a conclusão é falsa. Este  método baseia-se nisso: faz-se a consideração de que as premissas são verdades e a conclusão é falsa, e averigua-se se é possível a existência dessa situação. Se for possível, então o argumento será inválido.

    Ou seja, alguma das premissas deve ser F para que o argumento seja Válido!


    *Quando a dúvida da Viviane, se aplicarmos a teoria da lógica para argumento teremos: 

    "o argumento é inválido se:

     a) a verdade das premissas não é suficiente para garantir a verdade da conclusão ou 

    b) as premissas forem V e a conclusão for F.

    No caso das assertivas C e E não há como concluir com certeza o resultado, pois temos várias possibilidades (logo, caimos no que disse em "a)" acima). Por isso se encaixam como inválidas desde logo.


    ME AVISEM POR MSG SE HOUVER ERROS!


    Bons estudos!!







  • A explicação do Sydinei é mais fácil ao meu ver, caso você já tenha em mente as tabelas verdades. Se não tem em mente, vá pela explicação do Carlos.

  • A resposta do Carlos tá sensacional.

  • P --> Q | Pode ser verdadeira de três formas, apenas uma não pode: se der a Vera Fischer: a primeira sendo verdadeira e a segunda sendo falsa. Se a segunda não pode ser falsa, então Mário não é médico e Sílvio não é sociólogo tem que necessariamente ser verdadeiro. Como é um ^, os dois têm que ser verdadeiro para dar verdadeiro (é a única opção). Analisando as alternativas, a única que permite que essa parte da sentença seja verdadeira é a letra B.


ID
166123
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analisando o gerenciador de dispositivos do Windows, um usuário percebeu que alguns dispositivos já se encontravam instalados e configurados, devido à tecnologia Plug and Play. Com relação a essa tecnologia, é correto afirmar que ela é

Alternativas
Comentários
  •  Alternativa correta B

     

    Tecnicamente falando, o objetivo de um sistema Plug and Play ou Pnp (ligar e usar), é permitir que a BIOS ou sistema operacional instalem e configurem automaticamente quaisquer combinações de placas de expansão e dispositivos. Desta forma, aquele método de configuração de jumpers ou chaves passa a ser substituído por um gerenciamento por software. A flexibilidade conseguida com este sistema é tal que permite reconfigurações mesmo em tempo de execução.

  • Alternativa correta letra C

    Plug and Play (PnP) significa que você pode conectar um dispositivo ou uma placa no seu computador e eles são automaticamente reconhecidos e configurados para funcionar no seu sistema. O PnP é um conceito simples, mas foi necessário um esforço conjunto da indústria de computadores para que fosse criado. A Intel criou o padrão PnP e o incorporou ao design do PCI. Mas, somente muitos anos depois, um sistema operacional, o Windows 95, trouxe suporte ao PnP. O lançamento do PnP acelerou a demanda por computadores com PCI, rapidamente substituindo o ISA como o barramento mais usado.

    Fonte: http://informatica.hsw.uol.com.br/barramento-pci1.htm


ID
166126
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

"Quando se abre um documento do Word, esse documento será copiado do disco rígido para a memória, porque a memória permite um acesso muito mais rápido para que se faça modificações nesse documento. Quando se edita esse documento, as modificações surgem instantaneamente na tela, mas, enquanto não são salvas no disco rígido, elas não se tornam efetivas."

Analisando o texto acima, é correto afirmar que o termo "a memória"

Alternativas
Comentários
  • Alternativa CORRETA letra B

     

    A memória RAM, usada por ele para armazenar os arquivos e programas que estão sendo executados, como uma espécie de mesa de trabalho. A quantidade de memória RAM disponível tem um grande efeito sobre o desempenho, já que sem memória RAM suficiente o sistema passa a usar memória swap, que é muito mais lenta. A principal característica da memória RAM é que ela é volátil, ou seja, os dados se perdem ao reiniciar o micro. É por isso que ao ligar é necessário sempre refazer todo o processo de carregamento, em que o sistema operacional e aplicativos usados são transferidos do HD para a memória, onde podem ser executados pelo processador.

    Word copia, por vezes, partes de um ficheiro na memória RAM para que possa acessar as informações mais rapidamente quando copiar e colar, ou mesmo percorrer um documento. O Word faz referência a localização das informações em vez de, na realidade, acessar as informações, o que reduz o tempo que o Word gasta a executar estas funções. 

    Quando o computador é desligado, todo o conteúdo da memória RAM é apagado. Portanto, o texto precisa ser gravado (salvo):

    De vez em quando (por segurança, para não perder todo o trabalho, devido a uma falta momentânea de luz, por exemplo) e,

    Sempre que se for fechar o programa.

  • Correta letra B

    A memória RAM (Random Access Memory) é a forma mais conhecida de memória de computador. A memória RAM é considerada de "acesso aleatório" porque é possível acessar diretamente qualquer célula da memória se você conhece a linha e a coluna que cruzam essa célula.

    O oposto da memória RAM é a memória de acesso serial (SAM). A memória SAM armazena dados como uma série de células de memória que podem somente ser acessadas seqüencialmente (como uma fita cassete). Se o dado não está na localização atual, cada célula da memória é verificada até que os dados necessários sejam encontrados. A memória SAM funciona muito bem para buffers de memória, onde os dados são normalmente armazenados na ordem em que serão usados (um bom exemplo é a memória buffer de textura em uma placa de vídeo). Os dados RAM, por outro lado, podem ser acessados em qualquer ordem.

    Entretanto, as memórias RAMs são de acesso aleatório.  Ou seja, os dados lá gravados, se forem necessários para utilização em outros casos, deverão ser gravadas em outras memórias, como HDs, PEN DRIVERS, CD, DVDs etc.  Tais dados serão perdidos, ao ser desligado o computador se os mesmos não forem gravados em outras memórias fixas (HDs, PEN DRIVERS etc.).

  • Letra B. A memória ROM é somente leitura, portanto, não poderia ter um arquivo gravado em seu interior. A BIOS é o sistema básico de entrada e saída, que armazena o programa SETUP, em um componente CMOS, do tipo ROM, para realização do POST. O processador executa operações, não faz o armazenamento de documentos. O item E, um componente da placa mãe, organizado em northbridge e southdbrige, para controlar o barramento e outras funções internas.
  • O que eu acho lamentável é o erro de concordância do enunciando: " para que se façaMMMMMM as modificações.". rs
  • Não tem erro de concordância nenhum, Heliane Miscali.

    No trecho "Para que se faça modificações", o sujeito é indeterminado, ou seja, modificações está no plural e o verbo no singular, então, modificações não é o sujeito, portanto, não dá pra saber quem é o sujeito.

    No trecho que você citou "Para que se FAÇAMMMM modificações", modificações está no plural e o verbo também, logo modificações é o sujeito dessa oração passiva e o "se" é a partícula apassivadora, portanto, essa oração deve ser lida como "PARA QUE MODIFICAÇÕES SEJAM FEITAS.

    A senhora está precisando rever seus conceitos de gramática.
  • Gabarito B

    A memória ROM (random access memory) permite apenas a leitura de dados, pois é gravada pelos fabricantes, não podendo ser alterada. Não volátil.

    A memória RAM permite a leitura e escrita, entretanto ela é volátil, ou seja, não mantém os dados após o computador ser desligado.

    MEMÓRIA PRINCIPAL

    ---> memória ram (volátil

    Ademais, a memória ram pode ser dividida em DRAM SRAM, também, voláteis.

    DRAM (Dynamic RAM) é a mais lenta de todas, porém mais barata, sendo muito utilizada.

    SRAM (Static RAM) é mais rápida, sendo, portanto, mais cara.

    ---> memória rom (não volátil)

    ---> registradores

    ---> memória cache

    Memória Cache é uma pequena porção de memória extremamente rápida cuja função é amenizar a diferença de velocidade entre o processador e a memória principal.

    MEMÓRIA SECUNDÁRIA (ou de MASSA)

    ---> HD (disco rígido)

    ---> CD / DVD

    ---> cartão de memória


ID
166129
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmações relativas às características das memórias cache e virtual.

I. A memória virtual é normalmente gerenciada e controlada pelo processador, enquanto a memória cache é gerenciada e controlada pelo sistema operacional.

II. Os sistemas de memória cache podem ser divididos em duas classes: as L1, de tamanho fixos, denominadas páginas, e as L2, de tamanho variável, denominadas segmentos.

III. O tempo de acesso a uma memória cache é muitas vezes menor que o tempo de acesso à memória virtual.

IV. A capacidade máxima de armazenamento da memória cache que um computador para uso pessoal pode alcançar é menor que a capacidade máxima de armazenamento que a memória virtual, para o mesmo computador, pode alcançar.

Indique a opção que contenha todas as afirmações verdadeiras.

Alternativas
Comentários
  •  Alternativa CORRETA letra C

    Comentando as assertivas:

    I - Aqui foram invertidos os conceitos de gerenciamento das memórias. Na verdade, a memória virtual é gerenciada e controlada pelo SO (Sistema Operacional), ou software, enquanto que as memórias cache são gerenciadas, tratadas, pelo Hardware, processador. Em outras palavras, a memória Cache é uma memória do processador e, portanto, quem controla essa memória é o Processador. A memória virtual é uma memória criada pela memória RAM temporariamente no HD.

    II - A memória Cache hoje em dia pode ser dividida em L1, L2, L3 e L4 dependendo do processador e da placa mãe.

    III - A Memória cachê, por ser uma memória do processador, tem acesso muito mais rápido que a memória RAM.

    IV - A memória cache é muito menor que a RAM, consequentemente, a memória virtual que a RAM pode criar é maior que a cache.

  •  

    1 e 2 - Muitos programas necessitam de uma quantidade de memória RAM maior que a instalada no computador. Para suprir a necessidade de memória RAM o sistema operacional faz uso de arquivos temporários, utilizando o espaço disponível nas unidades de disco rígido, ou seja, grava arquivos temporários no disco rígido simulando, naquele local um espaço da memória RAM. Esse espaço que o sistema operacional utiliza é o chamado de memória virtual. Os pedaços de informação que deviam ser enviados a RAM são chamados ''páginas'', e por isso o arquivo de memória virtual é chamado ''arquivo de paginação''. A memória virtual, então, é utilizada para suprir a falta de memória RAM, porém não a substitui e também não existe fisicamente. Não substituição porque o disco é bem mais lento que a memória RAM e não existe fisicamente porque é apenas uma utilização temporária do espaço no disco rígido.

    3 e 4 e 1  - A memória cache é uma pequena porção de memória que vem dentro do processador e em geral trabalha na mesma velocidade do processador compensando, em grande parte, a diferença de velocidade entre os clock interno e externo, ou seja o ''wait state''. Ou seja, não precisa ir até a memória RAM para poder executar tarefas, a memória cachê executa os atos dentro do próprio processador e por isso é mais rápida que a memória RAM. Não que essa não seja rápida, mas a cachê é mais. A memória cachê executa tarefas repetitivas, que já estavam armazenadas no processador. A memória cachê também executa pequenas tarefas em comparação com a RAM que executa grandes tarefas. Por exemplo: a tarefa de abrir o word pertence a memória RAM, porém a execução de pequenas tarefas dentro do word cabe a memória cachê, como abrir a opção arquivo na barra de menu, dentre outros, que o usuário realiza constantemente.

  • Letra C. O item I está errado porque a memória virtual é controlada pelo sistema operacional (como o arquivo PAGEFILE.SYS no Windows), e a memória cache pelo processador [ou seja, o oposto da afirmativa]. E o item II está errado porque a organização L1 e L2 refere-se a proximidade do núcleo do processador, tecnologia de construção, velocidade de operação, entre outros fatores de hardware.

ID
166147
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Analise as seguintes afirmações relativas à Segurança da Informação:

I. A autoridade de certificação (CA) executa, no computador de um usuário, o processo para verificar se uma entidade ou objeto é quem ou o que afirma ser. É o processo de confirmação da origem e da integridade das informações, como, por exemplo, a verificação de uma assinatura digital ou da identidade de um usuário ou computador.

II. O bloqueio de conta é um recurso de segurança do Windows que bloqueia uma conta de usuário, caso ocorram falhas de logon em um determinado intervalo de tempo. Sua configuração é baseada nas diretivas de segurança e, enquanto bloqueada, uma conta não poderá efetuar logon.

III. Na transmissão de dados seguros, o bit de paridade é o processo mais utilizado para garantir a autenticidade e a confidencialidade da informação, consistindo na inclusão de um bit extra para verificar erros em grupos de bits de dados transferidos entre computadores.

IV. Um "Carimbo de data e hora" é uma certificação emitida por terceiros confiáveis, especificando que determinada mensagem existia em uma hora e data específica. Em um contexto digital, os terceiros confiáveis geram um carimbo de hora confiável para uma mensagem, fazendo com que um serviço de carimbo de hora passe o valor do tempo para uma mensagem e, em seguida, assine digitalmente o resultado.

Indique a opção que contenha todas as afirmações verdadeiras.

Alternativas
Comentários
  • I - FALSA
    Uma Autoridade de Registro (AR) provê uma interface entre um usuário e uma Autoridade Certificadora. Ela é responsável por conferir as informações do usuário. É  responsável pela confirmação da identidade dos solicitantes.
    A Autoridade Certificadora (AC) é responsável pela geração, renovação, revogação de certificados digitais e emissão da lista de certificados revogados (LCR), além das regras de publicação dos certificados digitais e LCR.

    II - VERDADEIRA
    A diretiva de bloqueio de conta é um recurso de segurança do Windows Server 2003 que bloqueia a conta de usuário depois de um número de tentativas de logon malsucedidas realizadas em um determinado período. O número de tentativas permitidas e o período de tempo baseiam-se nos valores configurados para a diretiva.Essas configurações de diretiva ajudam a proteger senhas de usuário contra invasões por adivinhação e diminuem a probabilidade de ataques bem-sucedido à rede.

    III - FALSA
    Bit de paridade é a técnica utilizada para verificar os caracteres recebidos. Consiste em enviar um bit a mais para garantir a paridade dos numero de bits numa transmissão. O erro é detectado, quando o receptor recebe os bits numa paridade não esperada.
    Para garantir autenticidade e confidencialidade são usados outros meios, como criptografia assimétrica.

    IV - VERDADEIRA
    O carimbo garante a datação oficial de documentos eletrônicos.

  • GABARITO: E
    Olá pessoal,
    Um certificado digital é um documento eletrônico, é um arquivo eletrônico que acompanha um documento assinado digitalmente e cujo conteúdo é criptografado. Ela contém informações que identificam a empresa e/ou pessoa com quem se está tratando na rede. Um documento eletrônico que possui certificação digital tem garantia de autenticidade de origem e autoria, de integridade de conteúdo, de data de emissão, de confidencialidade e de irretratabilidade, ou seja, de que a transação, depois de efetuada, não pode ser negada por nenhuma das partes.
    A
    ssinado
     digitalmente, emitido por uma terceira parte de confiança, denominada Entidade Certificadora(CA). A entidade ou autoridade de certificação apenas expede o documento, o que torna a questão I errada.
    A questão II foi “de bandeja”, até quem não sabe informática marcaria essa.
    A questão III foi covardia com o 
    concursando. O bit de paridade realmente “ajuda a garantir” se houve alteração de dados, mas é mais usado para prevenir falhas do que para garantir segurança de informação. O item não está de todo errado mas peca quando diz que é o mais usado. O mais usado é a criptografia.
    O item IV está correto.


    Bons estudos.
  • Além das definições propostas pela emília cunha:
    I - o certificado digital não garante a integridade, e sim, garante a autenticidade e a confidencialidade. A alternativa confunde os conceitos de integridade com a definição de autenticidade.
    III – o bit de paridade irá conferir a integridade e não a autenticidade e a confidencialidade.
  •  A entidade ou autoridade de certificação apenas expede o documento, não executa no computador do usuário, o que torna a questão I errada.


ID
166150
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O padrão de interligação de redes mais popular é o TCP/IP. Essa família de protocolos é a base da Internet, que conecta milhares de computadores, e o seu objetivo é simplificar o padrão de interligação, dividindo hierarquicamente as responsabilidades entre camadas, com cada camada oferecendo serviços necessários à camada acima dela. Com relação às características dessa divisão, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Pode ser traduzido como "portão de entrada". O gateway pode ser um PC com duas (ou mais) placas de rede, ou um dispositivo dedicado, utilizado para unir duas redes. Existem vários usos possíveis, desde interligar duas redes que utilizam protocolos diferentes, até compartilhar a conexão com a Internet entre várias estações. O endereço do gateway deve ser informado nas propriedades de rede, mas numa rede onde as estações estão configuradas para obter seus endereços automaticamente é possível configurar o servidor DHCP para enviar o endereço do gateway automaticamente. A estação enviará ao gateway qualquer requisição de endereço que não faça parte da rede local. Se, por exemplo você tiver uma rede com 3 micros, configurados com os endereços 192.168.0.1, 192.168.0.2 e 192.168.0.3, qualquer endereço fora do escopo 192.168.0.x será enviado ao gateway, que se encarregará de acessá-lo na outra rede, ou na Internet e entregar o resultado à estação. Quando você se conecta à internet através de um provedor de acesso qualquer, você recebe apenas um endereço IP válido. A princípio, isso permitiria que apenas um micro acessasse a web, mas é possível compartilhar a conexão entre vários micros via NAT, opção disponível tanto no Windows quanto no Linux. Quando você compartilha a conexão entre vários micros, apenas o servidor que está compartilhando a conexão possui um endereço IP válido, só ele "existe" na internet. Todos os demais acessam através dele. O default gateway ou gateway padrão é justamente o micro da rede que tem a conexão, é ele que os outros consultarão quando precisarem acessar qualquer coisa na internet. Por exemplo, se você montar uma rede doméstica com 4 PCs, usando os endereços IP 192.168.0.1, 192.168.0.2, 192.168.0.3 e 192.168.0.4, e o PC 192.168.0.1 estiver compartilhando o acesso à internet, as outras três estações deverão ser configuradas para utilizar o endereço 192.168.0.1 como gateway padrão.

  • Gateway, ou porta de ligação, é uma máquina  intermediária geralmente destinada a interligar redes, separar domínios de colisão, ou mesmo traduzir protocolos. Exemplos de gateway podem ser os routers (ou roteadores) e firewalls, já que ambos servem de intermediários entre o utilizador e a rede. Um proxy também pode ser interpretado como um gateway (embora em outro nível, aquele da camada em que opera), já que serve de intermediário também.

    Depreende-se assim que o gateway tenha acesso ao exterior por meio de linhas de transmissão de maior débito, para que não constitua um estrangulamento entre a rede exterior e a rede local. E, neste ponto de vista, estará dotado também de medidas de segurança contra invasões externas, como a utilização de protocolos codificados.

    Cabe igualmente ao gateway traduzir e adaptar os pacotes originários da rede local para que estes possam atingir o destinatário, mas também traduzir as respostas e devolvê-las ao par local da comunicação. Assim, é freqüente a utilização de protocolos de tradução de endereços, como o NAT — que é uma das implementações de gateway mais simples.

    Note-se, porém, que o gateway opera em camadas baixas do Modelo OSI e que não pode, por isso, interpretar os dados entre aplicações (camadas superiores). No entanto, por meio do uso de heurísticas e outros métodos de detecção de ataques, o gateway pode incorporar alguns mecanismos de defesa. Esta funcionalidade pode ser complementada com um firewall.

  • Em informática, o broadcast é utilizado em hubs (concentradores) ligados em redes LAN,MAN, WAN e TAN.

    Em Redes de computadores, um endereço de broadcast é um endereço IP (e o seu endereço é sempre o último possível na rede) que permite que a informação seja enviada para todas as maquinas de uma LAN, MAN, WAN e TANS, redes de computadores e sub-redes. A RFC (Request for comments), RFC 919 é a RFC padrão que trata deste assunto.

    Uma de suas aplicações é no controle de tráfego de dados de várias redes, quando uma máquina (computador) ligada à rede envia informações para o hub, e se o mesmo estiver ocupado transmitindo outras informações, o pacote de dados é retornado a máquina requisitante com um pedido de espera, até que ele termine a operação. Esta mesma informação é enviada a todas as máquinas interligadas a este hub e aceita somente por um computador pré-endereçado, os demais ecos retornam ao hub, e à máquina geradora do pedido (caracterizando redundância)..Se caso ele for feed,caracteriza-se como"gg" e "rmk".

  • Roteador (estrangeirismo do inglês router, ou encaminhador) é um equipamento usado para fazer a comutação de protocolos, a comunicação entre diferentes redes de computadores provendo a comunicação entre computadores distantes entre si.

    Roteadores são dispositivos que operam na camada 3 do modelo OSI de referência. A principal característica desses equipamentos é selecionar a rota mais apropriada para encaminhar os pacotes recebidos. Ou seja, escolher o melhor caminho disponível na rede para um determinado destino.

  • a) o roteador está na camada de rede(usa o protocolo IP desta camada) e também é responsável pela tradução de IP ou nome do host em seu MAC

    b) gateway não trabalha na camada física

    c) hub opera na camada física

    d) a placa de rede está na camada física

    e) a camada de transporte trabalha com segmentos não com bits

  • a) certo - Os roteadores são mais eficientes que os hubs e switchs pois executam as mesmas tarefas além de ser capaz de informar a melhor rota para a transferências dos pacotes fragmentados de informação. Por ser capaz de traçar uma rota, trabalha na camada REDEdo modelo OSI e se utiliza do protocolo IP   convertendo-os em endereços fisicos e vice-e-versa. Endereços físicos são os MAC`s que é individual a cada componente físico de rede não havendo outro identico.

    b)O Getway(dispositivo usado para interconectar duas redes totalmente distintas, geralmente usado para conectar WAN`s e LAN`s) poderá operar em qualquer camada porém é mais comum nas camadas Transporte até a de Aplicação.

    c)Um Hub é um componente passivo da rede e central que opera na camada física pois trabalha com sinais brutos de Rede. Controla os sistemas de hardwere e meios físicos que compõem a rede.

    d)Placa de rede opera na camada física e é um drive essencial para a conexão com a internet, possui um endereço MAC gravado na memória ROM da placa que é seu endereço físico que não pode ser alterado. Trabalha com os sinais brutos da rede.

    e)Ethernet não é protocolo, é um padrão de arquitetura físico. E na camada Transporte o fluxo de bytes se dá pela fragmentação das mensagens em DATAGRAMAS onde se enquadram os protocolos de internet como o UDP e o TCP.



  • http://aprendendoodireito.blogspot.com.br/
  • Para responder esta questão é necessário compreender o funcionamento básico dos protocolos:

    Protocolos são os programas que definem o padrão de acesso das redes, para que seja possível compreender "é a lingua que as máquinas usam para conversar que já vem junto, instaladas com o sistema operacional. Ex: junto com o W8". 

    No funcionamento básico temos a presença de 5 camadas de funcionamento: (vou colocar exemplos ao lado dos protocolos para que seja possível entender o que cada um faz)

    Aplicação - o homem interagindo com a máquina. Utiliza os protocolos HTTP E HTTPS para ver páginas; POP, IMAP, SMTP para ver e-mails; IRC para conversar online entre outros;

    Transporte - pega a mensagem e quebra em pedaços menores (pacotes sequenciados) TCP e UDP;

    Rede - Endereça: IP; Transforma de lógico para físico: ARP e de físico para lógico: RARP e vai rotear: RIP e OSPF. O roteador está nesta camada;

    Enlace: Swite

    Física: Placa de rede, hub, conector. O modelo TCP/IP deixa a cargo do IEEE Instituto que regula os padrões de acesso a rede. Não define protocolos diretamente para eles.

    Acrescento que a máquina tem endereço físico ou também chamado de endereço MAC (nº de série da placa de rede) e endereço lógico, também chamado de endereço IP.

  • Excelente comentário Cris, obrigada

  • Não sabia nem pra onde correr nessa questão!

  • *SWITH: camada de Enlace

     

    *REPETIDOR: camada Física

     

    *ROTEADOR: camada de Rede

     

    *PONTE (BRIDGE): camada de Enlace

     

    *HUB: camada Física

     

    OBS:

    Reparem que todos esses hardwares estão apenas nas primeiras 3 camadas do modelo híbrido ( ENLACE, FÍSICA E REDE), portanto já podemos eliminar sempre 2 camadas nas questões ( TRANSPORTE E DE APLICAÇÃO)

     

    GABARITO: A

  • ✅Gabarito Letra B.

    Os roteadores utilizam o protocolo IP na camada de rede e são responsáveis por converter os endereços lógicos de rede e nomes em seus endereços físicos, como por exemplo o nome do computador em seu endereço MAC.


ID
166153
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

São pessoas jurídicas de direito público interno de administração indireta

Alternativas
Comentários
  • Para justificar a presente questão, trazemos os arts. 41 e 44 do CC, que assim prescrevem:

    Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público interno:

    I - a União;

    II - os Estados, o Distrito Federal e os Territórios;

    III - os Municípios;

    IV - as autarquias;

    IV - as autarquias, inclusive as associações públicas;

    V - as demais entidades de caráter público criadas por lei.

     

    Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado:

    I - as associações;

    II - as sociedades;

    III - as fundações.

    IV - as organizações religiosas;

    V - os partidos políticos

  • Empresas públicas e sociedades de economia mista são pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Adm. Indireta. Os partidos políticos também são pessoas jurídicas de direito privado. Com base nisto, só resta a alternativa "E".

  • Letra E

    a) agências reguladoras, autarquias, fundações públicas e partidos políticos.
    b) autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista.
    c) autarquias, fundações públicas e empresas públicas.
    d) município, autarquias, fundações públicas e sociedades de economia mista.
    e) autarquias, fundações públicas e agências reguladoras ou executivas.

    Pessoas jurídicas de direito público interno:
     União, Estados, Distrito Federal, Territórios, Municípios, Autarquias, Fundações Públicas e Agências Reguladoras.
    Pessoas jurídicas de direito público externo: Estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional público, além de organismos internacionais (ONU, OEA, União Européia, Mercosul etc).
    Pessoas jurídicas de direito privado: sociedades de economia mista, empresas públicas, fundação, associação, cooperativa, sociedade, organização religiosa e partidos políticos.

  • Ressalva para letra E: as fundações públicas podem ser de direito público ou de direito privado. A rigor, essa afirmação não está precisa, mas como as outras tem afirmações absurdas, não há escolha :)

  •  As pessoas jurídicas de direito público interno podem ser assim classificadas:

    I) Administração Direta:
    - a União;

    - os Estados e o Distrito Federal;

    - os Municípios;

    II) Administração Indireta

    - as autarquias, inclusive as associações públicas;
    - as fundações públicas
    - as demais entidades de caráter público criadas por lei (agências reguladoras ou executivas).

    Como a questão faz referência apenas àquelas da administração indireta, temos como certo o item "e".

  • QUESTÃO FACILMENTE ENCONTRADA TAMBÉM NO DIREITO ADMINISTRATIVO. BASTAVA SABER QUE PARTIDO POLÍTICO, EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA SÃO INSTITUIÇÕES DE DIREITO PRIVADO.
  • só pra lembrar ja que ninguém tocou no assunto, as AGÊNCIAS são comparadas as AUTARQUIAS, porém, estão consolidadas a ter mais autonomia sendo o agente que comanda a AGÊNCIA eleito por periodo de 4 anos, a chefia maior não é cargo em comissão só será destituido por falta grave e depois de concluido o devido processo.
  • "Agência executiva" é uma qualificação especial dada à autarquia ou fundação que celebra um contrato de gestão com o órgão da Administração direta a que está vinculada, com o objetivo de melhoria da eficiência e redução de custos.
    A agência executiva não está sob regime especial. Trata-se apenas de uma qualificação especial dada a uma entidade preexistente (não há uma lei de "criação" de agência executiva).
    O contrato de gestão terá a duração mínima de um ano, com objetivos, metas e critérios de avaliação, e a previsão dos recursos necessários para a execução. O contrato também poderá definir medidas para o fortalecimento da autonomia da entidade.

    Agência reguladora é uma pessoa jurídica de direito público interno, geralmente constituída sob a forma de autarquia especial ou outro ente da administração indireta, cuja finalidade é regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor da economia de um país, a exemplo dos setores de energia elétrica, telecomunicações, produção e comercialização de petróleo, recursos hídricos, dentre outros
  • Essa questão está mais para direito administrativo do que para direito civil.

  • Questão de civil ou de direito administrativo?

  • MAIS PRA D. ADM QUE CIVIL. :/


ID
166156
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Serviços realizados em casa alugada num alicerce, que cedeu, são tidos como

Alternativas
Comentários
  • Resposta: a)

    Se um alicerce da casa cedeu, tal serviço permitiu que o bem não se deteriorasse. Logo, benfeitoria necessária.  Vide disposição do CC:

    Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias.

    § 1o São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.

    § 2o São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem.

    § 3o São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore.

  • CORRETO O GABARITO.....

    Benfeitorias são obras executadas no imóvel com a intenção de conservá-lo, melhorá-lo ou embelezá-lo. Existem várias espécies de benfeitorias e cada uma produz um efeito jurídico diverso. As benfeitorias podem ser Necessárias, Úteis ou Voluptuárias.

    Necessárias são aquelas que se destinam à conservação do imóvel ou que evitem que ele se deteriore. Os reparos de um telhado, infiltração ou a substituição dos sistemas elétrico e hidráulico danificados serão benfeitorias necessárias, vez que conservam o imóvel e evitam sua deterioração.

    As benfeitorias úteis são obras que aumentam ou facilitam o uso do imóvel. A construção de uma garagem, a instalação de grades protetoras nas janelas, ou o fechamento de uma varanda são benfeitorias úteis, porque tornam o imóvel mais confortável, seguro ou ampliam sua utilidade.

    Já as benfeitorias voluptuárias não aumentam ou facilitam o uso do imóvel, mas podem torná-lo mais bonito ou mais agradável. São as obras de jardinagem, de decoração ou alterações meramente estéticas.

  • Trata-se de benfeitoria necessária, pois o serviço foi feito tendo como referencial a necessidade para a casa, como por exemplo uma reforma no telhado, ou seja, conserva a coisa de forma indispensável, pois serve para impedir a deterioração do bem principal. É necessário ressaltar que quando o serviço é feito tendo como referencial a utilidade para a pessoa que fez a obra é uma benfeitoria útil, como por exemplo, uma casa que não tinha cômodos e há uma obra de construção de cômodos. (aumenta a utilidade)

    Cuidado com essas duas benfeitorias. Há algumas questões bem elaboradas que confundem os candidatos.Bons estudos!!!

  • Além de verificar o tipo de benfeitoria, há um outro aspecto da questão a ser analisado: quem realizou a benfeitoria.

    Notem que o enunciado indica que o serviço foi realizado em casa alugada. Portanto, foi feito pelo locador.

    Como o locador é possuidor (posse direta) , o melhoramento por ele feito é considerado benfeitoria, nos termos do CC/02: "Art. 97. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor".

    Ademais, é benfeitoria necessária, porque tem por fim conservar o bem (art. 96, parág. 3o., CC/02)

ID
166159
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Assinale a opção falsa.

Alternativas
Comentários
  • CORRETO O GABARITO....

     

    Negócios receptícios e não receptícios: o negócio jurídico receptício é aquele em que a manifestação da vontade de uma parte deve estar em consonância com a outra parte para que o negócio se constitua e produza efeitos. Há a necessidade de duas vontades dirigidas em sentidos opostos, ou seja, à vontade de uma parte deve ser direcionada à outra parte, que, por sua vez, deve recebe-la e manifestar suas intenções ao outro interessado, produzindo então o acordo de vontades.

     

    Já os negócios não receptícios são aqueles que se realizam com uma simples manifestação unilateral de vontade, não havendo a necessidade de seu direcionamento a uma pessoa especifica para que se plenifique e produza efeitos.

  • Os Negócios Jurídicos se dividem, quanto à manifestação de vontade, em:

    - Unilaterais;

    - Bilaterais

    - Plurilaterais

    Para responder a questão deve-se saber que: os Negócios Jurídicos UNILATERAIS são quando a Declaração de vontade emana de uma ou mais pessoas, mas na mesma direção. Estes se subdividem-se em:

    RECEPTÍCIOS - A Declaração tem que se tornar conhecida do destinatário para produzir efeitos (Ex.: revogação de mandato, procuração);

    NÃO RECEPTÍCIOS - O conhecimento por parte de outro é irrelevante (Ex.: Testamento) .

    Portanto, incorreta a letra B.

     

     

  • a) VERDADEIRA - Art. 432. Se o negócio for daqueles em que não seja costume a aceitação expressa, ou o proponente a tiver dispensado, reputar-se-á concluído o contrato, não chegando a tempo a recusa.

    O dispositivo traz duas hipóteses de aceitação tácita. No exemplo, um fornecedor costuma remeter os produtos a determinado comerciante, e este, sem confirmar os pedidos, efetua os pagamentos, instaura-se uma praxe comercial. Se o último, em dado momento, quiser interrompê-la, terá de avisar previamente o fornecedor, sob pena de ficar obrigado ao pagamento de nova remessa.

    B) FALSA - Art. 429. A oferta ao público equivale a proposta quando encerra os requisitos essenciais ao contrato, salvo se o contrário resultar das circunstâncias ou dos usos.

    C) VERDADEIRA -
    Art. 428. Deixa de ser obrigatória a proposta: II - se, feita sem prazo a pessoa ausente, tiver decorrido tempo suficiente para chegar a resposta ao conhecimento do proponente;

    D) VERDADEIRA - Art. 392. Nos contratos benéficos, responde por simples culpa o contratante, a quem o contrato aproveite, e por dolo aquele a quem não favoreça. Nos contratos onerosos, responde cada uma das partes por culpa, salvo as exceções previstas em lei.

    E) VERDADEIRA - Contratos reais são aqueles que, para se aperfeiçoaram, necessitam não apenas do consentimento mútuo dos contratantes, mas também da entrega da coisa; ex: depósito.


ID
166162
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Quanto ao exercício dos direitos, os negócios jurídicos podem ser

Alternativas
Comentários
  • Correta letra E

     

    Os negócios jurídicos: classificam-se:

    1) quanto as vantagens que produz, em gratuitos e onerosos;

    2) quanto às formalidades, em solenes e não solenes;

    3) quanto ao conteúdo, em patrimoniais e extrapatrimoniais;

    4) quanto à manifestação de vontade, em unilaterais e bilaterais;

    5) quanto ao tempo em que produzem efeitos, em inter vivos e causa mortis;

    6) quanto aos seus efeitos, em constitutivos, se sua eficácia operar-se ex nunc, ou seja, a partir do momento da conclusão (compra e venda, por exemplo), e declarativos, em que a eficácia é ex tunc, ou melhor, só se efetiva a partir do momento em que se operou o fato a que se vincula a declaração de vontade (divisão de condomínio, partilha);

    7) quanto à sua existência, em principais e acessórios;

    8) quanto ao exercício dos direitos, em negócios de disposição e de simples administração.

    (retirado do site Central Jurídica)

  • CORRETA E


    Conforme Prof. Pablo Stolze:
    Quanto ao exercício de direito poderão (negócios jurídicos) ser:
    a) negócios de disposição - quando autorizam o exercício de amplos direitos, inclusive de alienação, sobre o objeto transferido. Em regra, são negócios jurídicos translativos, a exemplo da doação.
    b) negócios de administração - admitem apenas a simples administração e uso do objeto cedido. É o que ocorre com o mútuo e o comodado.
    (STOLZE, Pablo; PAMPLONA, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil - Parte Geral. 12ª ed. São Paulo, Saraiva, 2010)
  • A doutrina classifica os negócios jurídicos da seguinte forma:

    Quanto ao número de declarantes:

    a) unilaterais — Se aperfeiçoam com apenas uma manifestação de vontade

    b) bilaterais — quando concorrem as manifestações de vontades de duas partes;

    c) plurilaterais — quando envolvem mais de duas partes.


    Quanto às vantagens patrimoniais:

    a) gratuitos — são aqueles em que somente uma das partes é beneficiada;

    b) onerosos — quando as duas partes são beneficiadas;

    c) neutros — são destituídos de atribuição patrimonial específica, não tem natureza gratuita nem onerosa;

    d) bifrontes — são negócios que tanto podem ser gratuitos como onerosos. Depende da vontade das partes.


    Quanto ao exercício de direitos poderão ser:

     a) negócios de disposição — quando autorizam o exercício de amplos direitos;

    b) negócios de administração — admitem apenas a simples administração e uso do objeto cedido.


    Quanto à forma:

    a) formais ou solenes — são aqueles que exigem, para a sua validade, a observância da forma prevista em lei;

    b) não formais ou de forma livre — são aqueles que podem ser celebrado por qualquer forma, sem interferência legal , sendo a regra geral dos negócios jurídicos no ordenamento brasileiro.


    Quanto ao momento da produção de efeitos:

      a) inter vivos — produzem os seus efeitos estando as partes ainda em vida;

      b) mortis causa — pactuados para produzir efeitos após a morte do declarante.

     

    Quanto à existência, poderão ser:

      a) principais — existentes por si mesmos;

      b) acessórios — cuja existência pressupõe e depende do principal.

     Quanto ao conteúdo:

      a) patrimoniais — relacionados com bens ou direitos aferíveis pecuniariamente;

      b) extrapatrimoniais — referentes a direitos sem conteúdo econômico.


    Quanto à eficácia:

     a) constitutivos — cuja eficácia opera-se ex nunc, ou seja, a partir do momento da celebração;

     b) declaratórios ou declarativos — negócios em que os efeitos retroagem ao momento da corrência fática a que se vincula a declaração de vontade, ou seja, ex tunc.

    Sendo assim, correta a letra “E”.


  • A - constitutivos e declarativos. (EFEITOS)

    B - patrimoniais e extrapatrimoniais. (CONTEÚDO)

    C - inter vivos e causa mortis. (TEMPO EM QUE PRODUZEM EFEITO)

    D - unilaterais e bilaterais. (MANIFESTAÇÃO DE VONTADE)

    E - de disposição e de simples administração. (EXERCICIO DOS DIREITOS) - GABARITO


ID
166165
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Em se tratando de extraterritorialidade, pode-se afirmar que se sujeitam à lei brasileira, embora praticados no estrangeiro,

Alternativas
Comentários
  •  

    Letra D correta

    Erradas:

    Letra a : errada : é por quem está a seu serviço

    Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

      c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço

     

    Letra B errada: genocídio é por quem seja brasileiro ou domiciliado no Brasil

    d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil

    Letra C errada : se lá forem julgados, não cabe a hipótese da questão

    c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    Letra E  errada : nem contra o patrimônio e nem contra a honra (já caiu na CESPE). Somente vida e liberdade

    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República

  • O GABARITO É A LETRA D

    ART.7º, I, ALÍNEA B,

     

    E VAI ALÉM. OS CRIMES COMETIDOS CONTRA A FÉ PÚBLICA SÃO PUNIDOS NÃO APENAS QUANDO COMETIDOS CONTRA A  ADMINISTRAÇÃO DIRETA, MAS TAMBÉM QUANDO COMETIDOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO INDIRETA EM TODO SEM ÂMBITO.

    ESSE ARTIGO E TODAS SUAS ALÍNEAS TEM COMO BASE O PRINCÍPIO DA DA DEFESA REAL.

     

    ABRAÇO, E FORÇA

  • Nos termos do art. 7º do CP:

    letra A:  errada,  prevê que estão sujeitos à lei brasileira os crimes cometidos contra a administração pública por quem está a seu serviço (art. 7º, I, alínea c);

    letra B:errada, a previsão, nos crimes de genocídio, é de que o agente seja brasileiro ou domiciliado no Brasil (art. 7º, I, alínea d);

    letra C: errada: crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras (mercantes ou de propriedade privada), se forem praticados e julgados em território estrangeiro não serão julgados pela lei brasileira (art. 7º, II, alínea c);

    letra D: correta, abrangendo ainda os Territórios, empresas públicas, sociedades de economia mista ou fundação instituída pelo poder público (art. 7º, I,alínea b);

    letra E: errada, menciona somente os crimes contra a vida ou a liberdade do Presidente da República (art. 7º, I alínea a);
  • De carater complementativo, os crimes de cunho patrimoniais e contra a honra em face do presidente da república, serão julgados conforme os ditames do parágrafo 3o. - Extraterritorialidade Hipercondicionada.
    a alternativa "E" está realmente errada
  • LETRA D CORRETA

    a) os crimes contra a administração pública, por quem não está a seu serviço.
    ERRADA -> Correção: por quem ESTÁ a seu serviço (EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA)

    b) os crimes de genocídio, ainda que o agente não seja brasileiro ou domiciliado no Brasil.
    ERRADA -> Correção: O agente tem que ser brasileiro, ou domiciliado no Brasil (EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA)

    c) os crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, quando em território estrangeiro, mesmo que aí sejam julgados.
    ERRADA -> Correção: Quando aí NÂO sejam jugaldos.

    d) os crimes contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado ou de Município.
    CERTO (EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA)

    e) os crimes contra o patrimônio praticados contra o presidente da República.
    ERRADO -> Do jeito que está é crime contra o patrimônio e necessita de agente ESTÁ a seu serviço.
    Não é crime direto contra a vida do Presidente da República
  • GABARITO: D

    A) os crimes contra a administração pública, por quem   não   está a seu serviço. (ERRADA)

    Art. 7º, CP. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
    I - os crimes:
    c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço
    ;

    B) os crimes de genocídio, ainda que o agente não seja brasileiro ou domiciliado no Brasil. (ERRADA)

    Art. 7º, CP. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
    I - os crimes:
    d)
    de genocídio,quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    C) os crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, quando em território estrangeiro, mesmo que aí sejam julgados. (ERRADA)

    Art. 7º, CP. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
    II - os crimes:
    c) os praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

    D) os crimes contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado ou de Município. (CERTA)

    Art. 7º, CP. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
    I - os crimes:
    b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;


    E) os crimes contra o patrimônio praticados contra o presidente da República. (ERRADA)

    Art. 7º, CP. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:
    I - os crimes:
    a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República;




  • Comentário: também nessa questão o examinador exige do candidato o conhecimento do texto expresso da lei. Com efeito, transcreve-se na sequência o disposto no art. 7º do CP que rege a matéria:

    Extraterritorialidade (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

            Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 1984)

            I - os crimes: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            II - os crimes:  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            b) praticados por brasileiro; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            § 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro.(Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            a) entrar o agente no território nacional; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            § 3º - A lei brasileira aplica-se também ao crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil, se, reunidas as condições previstas no parágrafo anterior: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            a) não foi pedida ou foi negada a extradição; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

            b) houve requisição do Ministro da Justiça. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 1984)

    O item (A) está errado uma vez que a extraterritorialidade da lei brasileira ocorre nos crimes contra a administração pública, quando praticado por quem está a seu serviço.

    O item (B) está errado uma vez que a extraterritorialidade da lei brasileira ocorre no caso de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.

    A alternativa (C) está errada porque aplica a lei brasileira em território estrangeiro em crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.

    A alternativa (E) está errada porquanto aplica-se a lei brasileira em crimes contra a vida ou a liberdade do Presidente da República cometidos no estrangeiro.

    O item (D) está correto, nos termos literais do art. 7º, I, “b” do CP.

    Resposta: (D).


  • assertiva correta: alternativa D. Porém, INCOMPLETA.

  • Gab. "D"

    Os crimes contra o patrimônio ou a fé pública da Administração Direta (União, Estados, DF e Municípios) ou Indireta (Autarquias, Fundações Públicas, Empresa Pública e Sociedade de Economia Mista)

  • Trata-se da famosa extraterritorialidade INcondiciondada.

     Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:

     >>> delitos contra a VIDA ou LIBERDADE do PR

     >>> delitos contra o patrimônio ou fé pública da Adm Pública (gabarito da questão)

     >>> delitos contra a Adm pública, por quem está a seu serviço

     >>> delitos de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil

  • contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público; 


ID
166168
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

É correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Correta : Letra D

     

    Erradas :

     

    Letra a:

    Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

     

    Letra b: não isenta pena

     § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime

     

    Letra c: é extamente o contrário

    § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro

     

    Letra E :o que vale são as qualidades da vítim,a a quem o agente queria atingir...

      § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime

  • Letra A – errada

    Correção - Art. 19- Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente

      Letra B – errada Correção – art. 20 § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.   Letra C – errada Correção - § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.   Letra D – Correta Descriminantes putativas § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.   Letra E – errada Correção – art. 20 § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
  • Comentário objetivo:

    a) pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado dolosamente AO MENOS CULPOSAMENTE.

    b) o erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado NÃO isenta de pena.

    c) responde pelo crime o terceiro que não determina DETERMINA o erro.

    d) é isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. PERFEITO! Tem-se aqui o que chamamos de Descriminates Putativas - Art. 20, § 1º do CP.

    e) no caso de erro sobre a pessoa, consideram-se para efeitos penais, as condições ou qualidades da vítima efetivamente atingida CONTRA QUEM O AGENTE QUERIA PRATICAR O CRIME.

  • COMENTÁRIOS (Prof. Pedro Ivo - pontodosconcursos):
    Alternativa “A” : Vimos que existem delitos em que o resultado culposo agrava a pena. Exemplo: Crime Preterdolosos.
    Alternativa “B” : O erro quanto à pessoa não isenta de pena, nos termos do parágrafo 3º do artigo 20:
    Art. 20
    [...]
    § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da
    vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.
    Alternativa “C” : Tenta confundir o candidato incluindo a palavra “não”. Na verdade, responde pelo crime o terceiro que DETERMINA o erro. Observe:
    Art. 20
    [...]
    § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.
    Alternativa “D” : É a reprodução exata do parágrafo 1º do artigo 20, que versa sobre as descriminantes putativas. Observe:
    § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo
    Nesta questão fica clara a importância da leitura dos dispositivos do Código Penal.
    Alternativa “E” : No erro sobre a pessoa, consideram-se as qualidades de quem se queria atingir.
  • Comentário: também nessa questão exige-se do candidato o conhecimento da letra da lei.

    O item (A) está incorreto porquanto o agente responde pelo resultado mais gravoso, mesmo que o tenha causado culposamente, nos termos do art. 19 do CP (Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente).

    O item (B) está errado porque, no que toca ao erro sobre a pessoa, prescreve o parágrafo terceiro do art. 20 do CP expressamente que: “o erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime).

    O item (C) está equivocado, porquanto no erro determinado por terceiro a responsabilidade recai sobre ele, nos termos explícitos do parágrafo segundo do art. 20 do CP (Responde pelo crime o terceiro que determina o erro).

    O item (E) está errado porque no que tange ao erro sobre a pessoa as condições ou qualidade a serem consideradas são da pessoa contra quem originariamente queria se praticar o crime e não da que efetivamente foi vítima, nos termos da segunda parte do disposto no parágrafo terceiro do art. 20 do CP: “O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime).

    O item (D) é o correto. Ocorrem as discriminantes putativas quando se supõe erroneamente, em razão das circunstâncias apresentadas, existirem causas justificantes que não existem de fato. Com efeito, prevê o parágrafo primeiro do art. 20 do CP que “é isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo).

    Resposta:  (D)


  • Esaf a banca das trevas ..

  • Questão bastante tranquila! Exigiu apenas a memorização simples da lei. Básico do Básico.

     

    a) pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado dolosamente. Errado!

     

    Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver CAUSADO AO MENOS CULPOSAMENTE

     

     

     b) o erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado isenta de penaErrado!

     

    Erro sobre a pessoa (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime. 

     

     

    c) responde pelo crime o terceiro que não determina o erro. Errado!

     

    Art. 20 - § 2º - Responde pelo crime o terceiro que determina o erro.

     

     

    d) é isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Correto!

     

    Descriminantes putativas (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

            § 1º - É isento de pena quem, POR ERRO PLENAMENTE JUSTIFICADO PELAS CIRCUNSTÂNCIAS, SUPÕE situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de CULPA e o fato é punível como crime culposo.

     

     

    e) no caso de erro sobre a pessoa, consideram-se para efeitos penais, as condições ou qualidades da vítima efetivamente atingidaErrado!

     

    Art. 20 - § 3º - O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.

     

    GAB - D

  • O item (A) está incorreto porquanto o agente responde pelo resultado mais gravoso, mesmo que o tenha causado culposamente, nos termos do art. 19 do CP (Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos culposamente).

    O item (B) está errado porque, no que toca ao erro sobre a pessoa, prescreve o parágrafo terceiro do art. 20 do CP expressamente que: “o erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime).

    O item (C) está equivocado, porquanto no erro determinado por terceiro a responsabilidade recai sobre ele, nos termos explícitos do parágrafo segundo do art. 20 do CP (Responde pelo crime o terceiro que determina o erro).

    O item (E) está errado porque no que tange ao erro sobre a pessoa as condições ou qualidade a serem consideradas são da pessoa contra quem originariamente queria se praticar o crime e não da que efetivamente foi vítima, nos termos da segunda parte do disposto no parágrafo terceiro do art. 20 do CP: “O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime).

    O item (D) é o correto. Ocorrem as discriminantes putativas quando se supõe erroneamente, em razão das circunstâncias apresentadas, existirem causas justificantes que não existem de fato. Com efeito, prevê o parágrafo primeiro do art. 20 do CP que “é isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo).

    Resposta:  (D)

  • A) pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado dolosamente.

    Agravação pelo resultado - Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao menos CULPOSAMENTE.


    B) o erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado isenta de pena.

    Consequências: não exclui dolo, culpa, não isenta de pena. Responde pelo crime considerando as características da vítima pretendida


    C) responde pelo crime o terceiro que não determina o erro.

    Erro determinado por terceiro e concurso de pessoas . Caso em que o agente provocador e o provocado pelo erro atuam dolosamente quanto à produção do resultado.

    Ex.: “A” pede emprestado a “B” um pouco de açúcar para o café de “C”. Entretanto, “B”, desafeto de “C”, entrega veneno no lugar do açúcar, com a intenção de matá-lo. “A”, famoso químico, percebe a manobra de “B”, e mesmo assim coloca veneno no café de “C”, que o ingere e morre em seguida. Ambos respondem por homicídio qualificado (CP, art. 121, § 2.º, inc. III): “A” como autor, e “B” na condição de partícipe.

    E se, no exemplo acima, “A” age dolosamente e “B”, culposamente? Não há erro provocado, pois “A” atuou dolosamente. E também não há participação culposa por parte de “B”, pois inexiste participação culposa em crime doloso. Enfim, não há concurso de pessoas. “A” responde por homicídio doloso, e “B” por homicídio culposo.


    D) é isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima.

    Descriminantes putativas – art. 20, § 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)


    E) no caso de erro sobre a pessoa, consideram-se para efeitos penais, as condições ou qualidades da vítima efetivamente atingida.

    ERRO SOBRE A PESSOA. Art. 20, § 3º do CP: o agente representa equivocadamente a pessoa que busca atacar com a conduta criminosa, confunde a pessoa visada a é irrelevante = teoria da equivalência do bem jurídico atingido.

    CUIDADO!!! Não há erro na execução, ocorre na representação da pessoa

    Consequências: não exclui dolo, culpa, não isenta de pena. Responde pelo crime considerando as características da vítima pretendida

  • A) Errado . O excesso será punido tanto na forma dolosa quanto na forma culposa 

    B) Errado. Considera-se praticado o crime contra o sujeito que se queria lesar

    C) Errado

    D) Correto

    E) Errado. Considera-se praticado o crime contra o sujeito que se queria lesar

  • Excludentes de ilicitude = Exclui o CRIME.

    L.D

    E.C.D.L.

    E.R.D

    E.N

    Descriminantes Putativas: Supõe fato como excludentes de ilicitude, mas não é = ISENTA DE PENA.

  • ART 20 § 1º - É isento de pena quem, POR ERRO PLENAMENTE JUSTIFICADO PELAS CIRCUNSTÂNCIAS, SUPÕE situação de fato que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de CULPA e o fato é punível como crime culposo

    GAB - D

  • descriminante putativa


ID
166171
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

No tocante à relação de causalidade, prevista no art. 13 do Código Penal, pode-se afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Correta : letra D

     

    Erradas:

    Letra a errada (a palavra dependente é que coloca a assertiva errada)

    § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou

    Letra B errada : é o contrário (se a pessoa podia e devia agir, aí sim, é penalmente relevante)

      § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado.

    Letra C errada (é o contrário : " EXCLUI A IMPUTAÇÃO...)

       § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou

    Letra E errada : FALTOU A OMISSÃO

    Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido

  • Gente, questão de concurso é uma praga! Pela lógica, uma causa relativamente independente não deve ser relativamente DEPENDENTE? Fazer o quê...

  • Thaís, são conceitos jurídicos, não cabe muita lógica aqui! Apesar de em uma lógica mais formal se poder pensar assim como você pensou, dentro da ciência penal cada um desses conceitos tem uma significação própria. O que não deixa de ser algo bem desagradável pra concurseiros. Eu mesmo errei a questão por ler rápido demais, imaginei ter lido "independente" ao invés de "dependente". ^^

    Bom, a resposta correta, como anteriormente dito, é a alternativa D.

    Trata-se da teoria da equivalência dos antecedentes ( ou conditio sine qua non) que prega ser causa todo fato humano sem o qual o resultado não teria ocorrido no momento em que ocorreu e da forma que ocorreu. Por causa disso, somente será imputável aquele que deu causa ao resultado, pois sem sua intervenção (ou seja, sem sua ação ou omissão que serviu como causa) o resultado sequer existiria.

    Tudo isso está sintetizado no caput do artigo 13 do Código Penal! ^^

     

    Bons estudos a todos!

     

  • O que nao foi levado em conta é o que está entre vírgulas na questao "D". Não é todo crime que depende do resultado para existir. Nos crimes de mera conduta nao temos o resultado e o crime existiu. A questao está errada.
  • Errei, pois pensei igual ao amigo aí de cima.
  • Para mim o que é relativamente dependente (parcialmente dependente) é também, relativamente independente (parcielmente independente)...

  • A letra "d" é a reprodução do art. 13, caput, initio, CP. Logo, não há como argumentar que o item esteja errado. 

    Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.


  • Colegas,
    existem dois tipos de resultados: o naturalistico e o normativo...Nem todo crime tem resultado naturalistico, como por exemplo os de mera-conduta e tambem os formas, neste o resultado e dispensavel. Contudo, todo crime tem resultado normativo. Inclusive, bom atentar para o fato de que o elemento que compoe o substrato do crime no diz respeito ao resultado e o normativo, pois certo e que se fosse exigido o resultado naturalismo, os crimes de mera conduta nao seriam considerados crimes.
  • Droga...
    Errei a questão por desatenção! Li rápido demais e acabei me empolgando com a alternativa A. Ao invés de dependente eu li independente! =/
    Bem..serve como lição para que eu busque não errar mais questões por falta de atenção!
    Boa sorte colegas!
    P.s - Vamos pôr em mente o seguinte: SEMPRE que numa prova houver "conforme o artigo tal" ou então "conforme diz o código tal"..deveremos nos ater ao que está posto na Lei. Por isto é importante ler a lei de vez em quando.
  • Gabarito: D

    a) a superveniência de causa relativamente dependente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado.
    a letra do dispositivo é, na realidade, da seguinte forma "A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputabilidade quando, por si só, produziu o resultado."


    b) a omissão é penalmente relevante quando o omitente não podia e não devia agir para evitar o resultado.
    O agente sempre deve agir, mas ele poderia ou não agir por motivos legais.

    c) a superveniência de causa relativamente independente não exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado.
    a letra do dispositivo é, na realidade, da seguinte forma "A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputabilidade quando, por si só, produziu o resultado."

    d) o resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa.
    Está correta. Poque no artigo 13 do código penal está descrito que "O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa"


    e) se considera causa somente a ação sem a qual o resultado teria ocorrido.
    Segundo o artigo 13 do código penal, "
    O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido". Portanto está a negão da ocorrência do crime.
  • Comentário: a questão trata da relação de causalidade. A matéria está prevista expressamente no art. 13 do CP, que merece ser transcrito porquanto seus termos solucionam alguns dos itens da questão, senão vejamos:

    Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      Superveniência de causa independente (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      § 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      Relevância da omissão (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:(Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

      c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)

    Assim, temos que item (A) está equivocado porque a causa relativamente “independente” é que exclui a imputação do efeito quando, por si só, produziu o resultado.

    O item (B) está errado uma vez que a omissão é penalmente relevante quando o omitente “devia e podia agir” para evitar o resultado. Se o agente “não podia” ou “não devia” agir, sua omissão não tem relevo penal nenhum.

    O item (C) está incorreto porquanto a superveniência de causa relativamente independente, em razão de quebrar o nexo de causalidade, exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado.

    O item (E) está incorreto, pois, tanto a ação como a omissão são consideradas causas.

    O item (D) está correto como se depreende da leitura da primeira parte do caput do art. 13 do CP.

    Resposta: (D)


  • a) Independente

    b) devia e podia

    c) exclui a imputação sim senhor!

    d) CORRETO

    e) ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

  • LETRA A e C: INCORRETAS - Causas Relativamente Independentes: são aquelas que surgem de alguma forma em consequência das causas geradas pelo agente, mas que possuem força suficiente para gerar o resultado, p. Ex., por conta de um tiro uma pessoa é levada ao hospital e ambulância no caminho, ao passar em um cruzamento, é colidida lateralmente vindo a capotar e na sequência se incendiar, causando a morte do paciente. Sem dúvidas alguma o fato é superveniente e relativamente independente, mas por força do dispositivo do § 1º do artigo 13, que acaba sendo um escape dado pelo legislador, esta causa relativamente independente rompe o nexo de causalidade e o agente do tiro não será responsável pelo fato mais grave e sim somente até antes do momento do acidente, pois não era previsível, a morte e sim somente a tentativa.

     

     

    LETRA B: INCORRETA - Outro elemento do fato típico, também disciplinado no artigo 13 do Código Penal é a ação do homem na realização do crime, que pode se dar através de uma ação física propriamente dita ou de uma omissão, uma abstenção de algo que deveria ser feito.

     Em alguns delitos, o próprio tipo penal já determina que a conduta omissiva será a criminosa, nestes casos a doutrina fala em crimes omissivos próprios.


    Os crimes omissivos impróprios ou comissivos por omissão, de outro lado, ocorrem quando o sujeito assume a posição de garantidor, de responsável por evitar a lesão ao bem jurídico. Nas hipóteses previstas nas alíneas do § 2.º do art. 13 do Código Penal, a omissão do autor equivale à própria prática do delito comissivo, justamente porque, na presença das circunstâncias das alíneas "a" a "c" do § 2.º do art. 13 do Código Penal, o autor fica obrigado a evitar o resultado. Isso acontece mesmo que o tipo penal contemple no texto legal apenas uma ação para sua realização.

     

     

    LETRA E: INCORRETA -  o  art. 13 do CP explica que é considerado causa toda ação ou omissão sem a qual o resultado naturalístico (alteração no mundo exterior independentemente da conduta) e jurídico (afronta a norma) não teria ocorrido. Essa ligação de causa e efeito entre a conduta e o resultado é denominado de nexo causal.

     

    Teoria da Equivalência dos Antecedentes é a teoria adotada como regra pelo Código Penal (conditio sine qua non) e tem como característica ser puramente natural por estar ligada às ciências físicas, ou seja, acaba por dar a noção de ação e reação. Para essa teoria não existe a menor diferença nas espécies de causa, como uma concausa, ou uma causa mais ou menos importante que outra, tudo é considerado condição equivalente para se chegar ao resultado.

     

    Teoria da causalidade adequada, diz que o evento só será considerado causa da ação humana quando esse tiver sido apto e idôneo a gerar o resultado. A crítica, no entanto, que se atribui a tal teoria é a de vincular em demasia a causalidade à culpabilidade, deixando ao talante do julgador dizer o que seja ou não idônea

  • Erro da A - DEPENDENTE.. O CORRETO É INDEPENDENTE.

  • É o tipo de questão que cobra do candidato a Lei plenamente decorada. Ao meu ver, é uma covardia esses tipos de questões ao pé da letra da lei!

     

  • a superveniência de causa relativamente dependente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado.

                                                                  INDEPENDENTE

     

    a omissão é penalmente relevante quando o omitente não podia e não devia agir para evitar o resultado.

                                                                                                 PODIA E DEVIA

     

    a superveniência de causa relativamente independente não exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado.

                                                                           EXCLUI SIM, POIS QUEBROU O NEXO CAUSAL

     

    o resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. CORRETA

                                              CAUSA-----------------------------------RESULTADO

                                            ESTÃO LIGADOS, GRUDADOS, AMARRADOS. 

     

    se considera causa somente a ação sem a qual o resultado teria ocorrido.

                              ACÃO OU OMISSÃO

     

    VALE LEMBRAR QUE : TODO, JAMAIS, SEMPRE E NUNCA, SÃO DE CARÁTER ABSOLUTO, PORTANTO O ÍNDICE DA 

    ALTERNATIVA ESTAR ERRADO É PREVISÍVEL

  • Juliano, meu amigo, a D não está errada em razão da utilização da vírgulas. É cópia literal do artigo 13 do CP. Veja:

     

    Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido. 

     

    Ademais, todo delito tem resultado. Nem todos têm resultado material, mas todos têm resultado jurídico.

  • Reparem esta afirmação de um cara pouco antes de mim, é a perfeita desculpa de quem não estuda direito ou estuda pouco e vem de mimimi p justificar seus limites: ¨É o tipo de questão que cobra do candidato a Lei plenamente decorada. Ao meu ver, é uma covardia esses tipos de questões ao pé da letra da lei!¨...tomara q nos concursos q eu prestar tenha muita gente assim, ficará mais fácil ser aprovado. 

  • RELAÇÃO DE CAUSALIDADE. Conceito

    CAUSA - todo o comportamento humano, comissivo ou omissivo, que de qualquer modo concorreu para a produção do resultado naturalístico. Pouco importa o grau de contribuição.

    CAUSALIDADE - vínculo entre conduta e resultado. O estudo da causalidade busca concluir se o resultado, como um fato, ocorreu da conduta e se pode ser atribuído, objetivamente, ao sujeito ativo, inserindo-se na sua esfera de autoria por ter sido o agente autor do comportamento

    Prevalece na doutrina brasileira o entendimento de que a expressão “o resultado”, constante no início do art. 13, caput, CP, alcança somente o resultado naturalístico (modificação externa provocada pela conduta). Destaca-se que a relação de causalidade tem pertinência apenas aos crimes materiais

  • E) se considera causa somente a ação ou OMISSÃO, sem a qual o resultado NÃO teria ocorrido.***

  • Juliano, não confunda resultado (forma geral) com resultado material ou naturalístico...O resultado é um elemento essencial de QUALQUER CRIME, tanto é que está dentro do fato típico.

  • Não há qualquer necessidade de quem sabe um pouco mais humilhar quem sabe um pouco menos. Se a pessoa sabe um pouquinho mais, é só passar esse conhecimento pra quem sabe um pouquinho menos. Se a pessoa está aqui, é sinal de que ela está se esforçando. Sendo assim, pra quê querer destruí-lá?

  • Se esse cara soubesse de tudo não estaria aqui...

  • Gab "D" Art. 13 caput do CPB.

    Letra "C" (ERRADO) Art. 13, $2º do CPB: A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado.

  • Relativamente independente e relativamente dependente não resultam na mesma coisa?Me corrijam se eu estiver errado.

  • A rigor, uma coisa RELATIVAMENTE DEPENDENTE implica na consequência lógica de ser RELATIVAMENTE INDEPENDENTE. Igual dizer que algo é meio cheio ou meio vazio. Enfim. Preciosismos bobos que não avaliam nada.

  • Artigo 13- O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido.

    §1 - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a quem os praticou.

  • RESPOSTA: LETRA D.

    Letra da lei, artigo 13 CP.


ID
166174
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que diz respeito aos princípios fundamentais, na Constituição de 1988, marque a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: B.

    Abaixo, a lista dos fundamentos da República Federativa do Brasil que constam na CF/88:

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    I - a soberania;

    II - a cidadania;

    III - a dignidade da pessoa humana;

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

    V - o pluralismo político.

    Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos (eis a representação indireta a qual a alternativa faz referência) ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Erros das demais:

    a) O nome do fundamento é VALOR SOCIAL DO TRABALHO E DA LIVRE INICIATIVA;

    c) Pluralismo político é um fundamento, não um objetivo. Os objetivos encontram-se listados no art. 3º da CF;

    d) A redução das desigualdades é um dos objetivos fundamentais e está no inciso III do art. 3º da CF. Os princípios que regem as relações internacionais estão no art. 4º;

    e)A CF realmente traz uma determinação de que o Brasil deve buscar a integração econômica com os países da América Latina, mas a questão viajou com essa história de mercado comum. Vejam o teor do que se encontra no art. 4º paragráfo único:

    "A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações."

     

  • Sim, o erro da alternativa "e" é misturar nações sulamericanas com o art. 4º, parágrafo único, da CF que faz referência à América Latina (que compreende a América do Sul, exceto Guiana, Suriname e Belize, a América Central e o México).

    Art. 4º, Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

  • Complementando: A soberania direta se manifesta através de consulta popular, ação popular e lei de iniciativa popular

  • Art. 1o A soberania popular é exercida por sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, nos termos desta Lei e das normas constitucionais pertinentes, mediante:

    I – plebiscito;

    II – referendo;

    III – iniciativa popular.

    Art. 2o Plebiscito e referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa ou administrativa.

    § 1o O plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido.

    § 2o O referendo é convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva ratificação ou rejeição.

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    O sufrágio universal consiste na extensão do sufrágio, ou o direito de voto, a todos os indivíduos considerados intelectualmente maduros (em geral os adultos. No Brasil, os adolescentes acima de 16 anos têm direito ao voto), sem distinção de raça, sexo, crença ou classe social. Até ao século XIX, por "sufrágio universal" compreendia-se apenas o voto de homens adultos. Entretanto, a partir do início do século XX, com o movimento das sufragistas, o direito ao voto foi estendido às mulheres na maioria dos países democráticos.

     

  • O colega Arão, acima, citou a AÇÃO POPULAR como item de soberania direta.
     O texto da constituição não traz a ação popular como item da soberania:

    Art. 1o A soberania popular é exercida por sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, nos termos desta Lei e das normas constitucionais pertinentes, mediante:

    I – plebiscito;

    II – referendo;

    III – iniciativa popular.


    Contudo, achei textos na internet que citavam a ação popular como uma forma de soberania. E agora??? AÇÃO POPULAR é ou não é uma forma de soberania?


    obs.: "A soberania popular é exercida por sufrágio".
    SUFRÁGIO é o "Direito subjetivo (da pessoa) de VOTAR e escolher os titulares de mandatos eletivos que exercerão o poder representando o povo" (Dezen Júnior. Constituição Esquematizada)


    Parece-me que, segundo a CF/88, a SOBERANIA POPULAR está estritamente ligada à questão LEGISLATIVA (plebicito, referendo e LEI DE INICIATIVA POPULAR).
    Já a AÇÃO POPULAR está ligada à questão JURÍDICA de fato:

    Segundo a Constituição do Brasil de 1988, no inciso LXXIII do art.5º:
    qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. 

     :)
     

  • TEORIA DA REPRESENTAÇÃO DIRETA: a soberania do estado exercida por meio representativo, na forma indireta, sem mandatários.

     



    Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/teoria-da-representacao-direta-a-soberania-do-estado-exercida-por-meio-representativo-na-forma-indireta-sem-mandatarios/86650/#ixzz22X6WRTKY

    O
    bs: Pra quem quer aprofundar no tema.
  • Penso que a alternativa B indicada como correta no gabarito (que diz que o " Estado brasileiro adota como um dos seus fundamentos a soberania popular" também está ERRADA. Explico:

    Quando Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino explicam o fundamento da soberania, eles dizem que a soberania (como fundamento da Republica Federativa do Brasil) "significa que o poder do Estado brasileiro, na ordem interna, é superior a todas as demais manifestações de poder, ao passo que, em ambito internacional, encontra-se em igualdade com os demais Estados independentes" (pag. 94 da 7ª edição do Descomplicado). Foi exatamente por causa dessa explicação do que significa soberania que conclui que a letra B não era a resposta, porque o conceito de soberania como fundamento da RFB nada tem a ver com o conceito de soberania popular, noção lá de direitos políticos (art. 14 da CF)!

    Além disso, considerando a literalidade da lei, o inciso I do art. 1º só fala em "soberania", NÃO em "soberania POPULAR", que está no art. 14.

    Em virtude de tudo o que mencionei acima, marquei a letra A, mesmo sabendo que a CF fala mesmo é em "valor social do trabalho e da livre INICIATIVA" ao invés de "valor social do trabalho e do livre MERCADO". Mesmo assim, achei que "livre mercado" era um bom substituto pra "livre iniciativa"... Aí formou-se esse conflito!

    Mais alguem aqui que concorde comigo? Ou melhor, que discorde e me ajude a repensar meus conceitos e evoluir? :)

    Bons estudos a tod@s!
  • Marina Andrade, pensei a mesma coisa que você. Os autores VP & MA apenas falam da soberania como poder do Estado brasileiro.
  • Marina e Rogério,
    Vocês estão confundindo o conceito de soberania estatal com o de soberania popular.
  • Marina,

    Eu havia pensado a mesma coisa. Todavia, o termo "soberania", empregado no art. 1º da CF está em sentido amplo, daí poder dizer que qualquer forma de soberania, seja ela popular ou do Estado, constitui fundamento da República. Ou seja, se a questão dissesse: "O Estado brasileiro adota, como um dos seus fundamentos, a soberania do Estado, que consiste, na ordem interna, ser superior a todas as demais manifestações de poder, ao passo que, em ambito internacional, encontra-se em igualdade com os demais Estados independentes", a questão também estaria correta. Concorda?




  • Quando a banca resolve legislar, nunca sai coisa boa !

    Não tenho dúvidas que em oportunidade posterior a banca considere a questão errada.

    Concordo com o pensamento da Mariana, se livre mercado é diferente de livre capital, soberania não pode ser igual a soberania popular.

    NUNCA SERÃO !
  • Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania;

    Três aspectos são abordados da Soberania: DEFINIÇÃO, QUEM A MANIFESTA E O SEU TITULAR.

    "A soberania, que a Constituição adota em seu art. 1º, I, como um fundamento da República Federativa do Brasil...
    definida como o poder supremo que o Estado brasileiro possui nos limites do seu território, não se sujeitando a nenhum outro poder de igual ou superior magnitude e tornando-se um país independente de qualquer outro no âmbito internacional)
    irá se manifestar apenas na pessoa da República Federativa do Brasil, entendida como a união de todos os entes internos,
    representando todo o povo brasileiro, povo este que é o 
    verdadeiro titular da soberania."

    Referência: 
    PROFESSOR: VÍTOR CRUZ

    Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos

    Apenas reforça a idéia da titularidade da Soberania, ou seja, a "soberania popular" tratando neste momento de um dos aspectos da soberania, e não sua definição ou manifestação "soberania estatal"

  • Li muito rápido a questão, marcando letra A, quando marquei vi livre capital.

  • O Título I da CF/88 dispõe sobre os princípios fundamentais da República Federativa do Brasil. Os artigos desse título fazem distinção entre fundamentos da República brasileira (art. 1°), objetivos fundamentais da República brasileira (art.3°) e princípios que regem as relações internacionais da República brasileira (art. 4°).  

    Os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, e não do livre capital, são fundamentos da República.  Incorreta a afirmativa A.

    A soberania é um dos fundamentos da República e conforme o parágrafo único do art. 1°, da CF/88, todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Correta a afirmativa B.

    O pluralismo político é um dos fundamentos da República e não figura entre os seus objetivos. Incorreta a afirmativa C.

    A redução das desigualdades regionais é um dos objetivos fundamentais da República. Incorreta a afirmativa D.

    O art. 4°, da CF/88 estabelece os princípios que regem as relações internacionais da República brasileira. O parágrafo único do artigo determina que a República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. Portanto, a Constituição faz referência à América Latina e não à América do Sul e indica o objetivo de formar uma comunidade latino-americana de nações e ao um mercado comum de nações sulamericanas. Portanto, incorreta a afirmativa E. 

    RESPOSTA: (B)

  • Vamos juntos entender o assunto!

    Art. 1ª, CF - A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos ...

    A noção de Estado Democrático de Direito está indissociavelmente ligada à realização dos direitos fundamentais, porquanto se revela um tipo de Estado que busca uma profunda transformação do modo de produção capitalista, com o objetivo de construir uma sociedade na qual possam ser implantados níveis reais de igualdade e liberdade. Na busca pela conexão entre a democracia e o Estado de direito, o princípio da soberania popular se apresenta como uma das vigas mestras deste novo modelo, impondo uma organização e um exercício democráticos do Poder (ordem de domínio legitimada pelo povo).
    Portanto, o Estado Democrático se funda no princípio da soberania popular, que impõe a participação efetiva e operante do povo na coisa pública; visa, assim, a realizar o princípio democrático como garantia real dos direitos fundamentais da pessoa humana.
    Princípios fundamentais da CF/88

    - SOBERANIA
    Esse princípio subdivide-se em nacional e popular (direta e indireta). A SOBERANIA NACIONAL determina a não sujeição de um País a qualquer ordem que não derive de seu governo. Não deve o Brasil obedecer a ordens de quaisquer outros países, por exemplo, não deve se subordinar a nenhum outro organismo internacional. Além disso, soberania também significa a capacidade de estabelecer as divisões internas de competência. Já a SOBERANIA POPULAR é aquela que o povo exerce, sendo direta quando o povo o faz sem intermédio, dizendo o que realmente quer, como no plebiscito ou na iniciativa popular de leis. Por sua vez, será indireta quando exercida por meio de representantes eleitos democraticamente.


    OBSERVAÇÃO!!!
    Alguns autores defendem que a soberania, no contexto ora analisado, deve ser compreendida como soberania popular, isto é, como o reconhecimento explícito pela Constituição de que a origem de todo poder da República brasileira é o seu povo, e que a estrutura do Estado, dada pela Constituição, foi formada em atendimento a esse princípio.
    De fato, o conceito tradicional de soberania (mencionado por você, através da citação do prof. Vicente Paulo), como atributo do Estado, já está compreendido no próprio conceito de Estado, não sendo necessária, portanto, expressa menção à parte para entendê-lo como uma das bases do Estado brasileiro.

    Assim, podemos concluir que a posição da banca ESAF está correta.

    Resposta: letra “B”

    Bons estudos!!!

    Última edição por Thiago Freire; http://www.forumconcurseiros.com/forum/member/220085-thiago-freire às Tue, 28/08/12, 08:28 AM.

  • Marina, também pensei igual a você e marquei a letra A. Nas doutrinas que já estudei, o sentido de soberania também sempre foi apenas esse (soberania do poder do estado perante os seus administrados), sendo essa parte da "soberania popular" podendo ser encontrada no fundamento 'cidadania', que remete à ideia de sufrágio universal. 

  • b) O Estado brasileiro adota, como um dos seus fundamentos, a soberania popular, a qual pode ser exercida de forma indireta ou direta, nos termos definidos na Constituição Federal de 1988.

  • Alternativa correta: Letra B, art 1 parágrafo 1 

  • Correta, B
     

    TÍTULO I - DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS - Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:


    I - a soberania;

     II - a cidadania;

     III - a dignidade da pessoa humana;

     IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

     V - o pluralismo político.


     Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.

    Votação Indireta - Por meio de votação nas eleições para a escolha de seu representante;

    Votação Direta – Por meio de:

    a – Plebiscito;
    b – Referendo;
    c – Iniciativa Popular.

  • CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

     

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL = "SO CI DI VA PLU"

     

    I - a soberania; ("SO")

     

    II - a cidadania ("CI")

     

    III - a dignidade da pessoa humana; ("DI")

     

    IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; ("VA")

     

    V - o pluralismo político. ("PLU")

     

     

    Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS = "CON GARRA ERRA POUCO"

     

    I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; ("CON")

     

    II - garantir o desenvolvimento nacional; ("GARRA")

     

    III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; ("ERRA")

     

    IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. ("POUCO")

     

     

    Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

     

    * MNEMÔNICO PARA OS PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS = "AINDA NÃO CONPREI RECOS"

     

    I - independência nacional; ("IN")

     

    II - prevalência dos direitos humanos; ("PRE")

     

    III - autodeterminação dos povos;("A")

     

    IV - não-intervenção; ("NÃO")

     

    V - igualdade entre os Estados; ("I")

     

    VI - defesa da paz; ("DA")

     

    VII - solução pacífica dos conflitos; ("S")

     

    VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; ("RE")

     

    IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; ("CO")

     

    X - concessão de asilo político. ("CON")

     

    Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômicapolíticasocial e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

     

    * MNEMÔNICO = "PESC"

     

    = POLÍTICA

     

    E = ECONÔMICA

     

    S = SOCIAL

     

    C = CULTURAL

    bY Andre Aguiar

  • A) Errado . Livre capital não , livre iniciativa sim

    B) Correto

    c) Errado . O pluralismo político é garantido como um dos fundamentos da RFB

    d) Errado. É um princípio fundamental , porém não das relações internacionais , mas sim um dos objetivos da RFB

    E) Errado . Não é da América do Sul , e sim da América latina

  • (1) FUNDAMENTOS DA RFB: SoCiDiVaPlu

                   

    SOberania

    CIdadania

    DIgnidade da pessoa humana

    VAlores sociais do trabalho e da livre iniciativa

    PLUralismo político

     

    (2) OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA RFBCon Garra Erre Prouco

     

    CONstruir uma sociedade livre, justa e solidária

    GArantir o desenvolvimento nacional

    ERradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais

    PROmover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação

                                

    (3) PRINCÍPIOS DA RFB EM SUAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: PreSo, DeCoRe: "A Igualdade Independe da Concessão ou Não de Automóveis"

                                     

    PREvalência dos direitos humanos

    SOlução pacífica dos conflitos

    DEfesa da paz

    COoperação entre os povos para o progresso da humanidade

    REpúdio ao terrorismo e ao racismo

    IGUALDADE entre os Estados

    INDEPENDÊncia nacional

    CONCESSÃO de asilo político

    NÃO-intervenção

    AUTOdeterminação dos povos

    PESCA COM LATINO 

    OBS: A República Federativa do Brasil buscará a integração política, econômica, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.

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ID
166177
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Referente a direitos e garantias fundamentais, marque a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • d)

    Esses conferentes de carga e descarga que atuam nas áreas de porto, para quem não sabe, são os trabalhadores avulsos. A CF/88 prevê, para tais trabalhadores, a igualdade de direitos  com os trabalhadores de vínculo empregatício permanente.

    Art. 7º . XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

    Erros das demais:

    a) Nem sempre a indenização será prévia, justa e em dinheiro. O próprio texto da CF faz referência a exceções. Vejam o que diz o art. 5º:

    XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    Uma exceção está no art. 184. Lá, a indenização é em títulos da dívida agrária.

    b) A entidade sindical não precisa existir há pelo menos um ano. Tal exigência temporal só se aplica às associações.

    Art. 5º - LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    - organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados;

    c) A perda da nacionalidade brasileira encontra-se prevista no art. 12, §4º:

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; (Veja que não é pela mera extradição que se dá a perda! ) (..)

    e) Os filhos de estrangeiros nascidos no Brasil são brasileiros natos.  No entanto, se os pais estiverem a serviço de seu país, aí a criança não é brasileira. Vide CF:

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; (...)

     

     

     

     

  •  

     

     

    A ) CF, Art. 5º - XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

    Para corroborar - CF, Art. 243 - As glebas de qualquer região do País onde forem localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas serão imediatamente expropriadas e especificamente destinadas ao assentamento de colonos, para o cultivo de produtos alimentícios e medicamentosos, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.

    Portanto, questão "a" está incorreta.

    B) O inciso LXX do artigo 5º indica que o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por :

     

    Partido Político com representação no Congresso Nacional;

    Organização Sindical de Classe ou Associação Legalmente Constituída e em funcionamento há pelo menos um ano(...)

     

    Assim, a Associação deverá será legalmente constituída e não a Organização Sindical.

    Conforme o entendimento do STF - O objeto do mandado de segurança coletivo será um direito dos associados, independentemente de guardar vínculo com os fins próprios da entidade impetrante do writ, exigindo-se, entretanto, que o direito esteja compreendido nas atividades exercidas pelos associados, mas não se exigindo que o direito seja peculiar, próprio, da classe.

    Desta forma o item "b" está incorreto, pois não há necessidade da Organização Sindical ser legalmente constituída e estar em funcionamento há pelo menos um ano e o objeto do MS não precisa ser direito peculiar, atinente a classe.

  • C) Perda da nacionalidade brasileira Art. 12, II da Constituição Federal de 1988 Como se procede? A perda da nacionalidade brasileira nos seguintes casos: Quando o brasileiro naturalizado lesar o interesse nacional e tiver o ato da naturalização cancelado por meio de sentença judicial; O brasileiro só perde sua nacionalidade caso adquira outra nacionalidade voluntariamente, porém, se a aquisição desta outra nacionalidade for por consangüinidade, ou seja, por ascendência ou por imposição do governo para exercício dos direitos civis ou como condição para permanecer naquele território, não acarretará na perda da nacionalidade brasileira; Outra condição de perda da nacionalidade brasileira é a demonstração do desejo expresso e inequívoco de perdê-la e de mudar de nacionalidade.

     A extradição é um ato de cooperação internacional que consiste na entrega de uma pessoa, acusada ou condenada por um ou mais crimes, ao país que a reclama.A extradição pode ser analisada a partir de dois pontos de vista distintos: a extradição ativa, quando o Governo brasileiro requer a extradição de um foragido da justiça brasileira a outro país, e a extradição passiva, quando um determinado país solicita a extradição de um indivíduo foragido que se encontra em território brasileiro.Conforme o inciso LI do art. 5º da Constituição Federal, "nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei."

    Assim o item "C" está incorreto, pois somente a extradição não causa a perda da nacionalidade.

  • D) Os conferentes poderão ser classificados como trabalhadores avulsos, o que garante a igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente, nos termos do art. 6º, inciso XXXIV da CF.

    Assim esta alternativa está correta

    E) Serão brasileiros natos os nascidos no Brasil, ainda que de pais estrangeiros, DESDE QUE ESTES NÃO ESTEJAM A SERVIÇO DE SEU PAÍS.(art. 12, Inciso I, "a")

    Assim, a alternativa "e" está incorreta, pois a fixação de residência somente é necessária nos termos do item "c" do mesmo inciso, qual seja: (...)"os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;"

     

  • CORRETA: D

     

     A Fernanda colocou dados importantíssimos a respeito das entidades sindicais e da perda da nacionalidade.

     Vai ganhar estrelinhas minhas!  =D

  • Só uma correção sobre o comentário da Daniele.

     

    Não é o Art 6º da CF e sim o Art 7º XXXIV.

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

  • A título de complementação quanto a letra C
    A extradição não implicaria a perda. A Perda somente ocorre nos casos do art. 12 §4º da CF:
    Se naturalizado - perde por sentença judicial caso pratique atividade nociva ao interesse nacional;
    Se nato ou naturalizado - perde ao adquirir outra nacionalidade, salvo se de forma originária ou por condição para permanecer no país ou exercer direitos civis;
    Sucesso a todos!!!

  • Aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza urbana ou rural, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, com a intermediação obrigatória do órgão gestor de mão-de-obra ou do sindicato da categoria, assim considerado: TRABALHADOR AVULSO


    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.


    GABARITO ''D''


  • A - ERRADO - DESAPROPRIAÇÃO:

    - POR NECESSIDADE: Indenização em dinheiro.
    - UTILIDADE PÚBLICA: Indenização em dinheiro.
    - INTERESSE SOCIAL: Indenização em títulos da dívida agrária. (POIS A PROPRIEDADE NÃO CUMPRE FUNÇÃO SOCIAL)

    B - ERRADO - SOMENTE AS ASSOCIAÇÕES É QUE DEVEM ESTAR EM FUNCIONAMENTO HÁ PELO MENOS UM ANO. ORGANIZAÇÕES SOCIAIS E ENTIDADES DE CLASSE NÃO PRECISAM.

    C - ERRADO - NÃO IMPLICA A PERDA NA NACIONALIDADE.

    D - GABARITO.

    E - ERRADO - DESDE QUE OS PAIS NÃO ESTEJAM A SERVIÇO DO SEU PAÍS.
  • A) Errado a regra é que seja mediante indenização em dinheiro , porém a casos que seria por meio de títulos da dívida pública , títulos da dívida agrária ou até mesmo nem haveria indenização

    B) Errado . A jurisprudência entende que o condicionamento de instituição temporal só se aplica às associações

    C) Errado

    D) Correto .

    E) Errado

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos direitos e garantias fundamentais. Vejamos:

    A. ERRADO.

    Art. 5º, XXIV, CF. A lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição.

    Há exceções, como por exemplo o art. 184, CF.

    Art. 184, CF. Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei.

    B. ERRADO.

    Art. 5º, LXX, CF.  O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:

    a) partido político com representação no Congresso Nacional;

    b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.

    São as associações que deverão estar legalmente constituídas e em funcionamento há pelo menos um ano, não as organizações sindicais.

    C. ERRADO.

    Art. 12, CF. São brasileiros:

    § 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:

    I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.

    A mera extradição não causará a perda da nacionalidade brasileira. O seu cancelamento deverá ocorrer por sentença judicial.

    D. CERTO.

    Art. 7º, CF. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.

    Importante salientar que os conferentes de carga e descarga que atuam nas áreas de porto organizados são considerados trabalhadores avulsos.

    E. ERRADO.

    Art. 12, CF. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país (Jus soli);

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil (Jus sanguinis + critério funcional);

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (Jus sanguinis + opção ou + critério residencial).

    A única exigência é que os pais estrangeiros não estejam a serviço de seu país.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.


ID
166180
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No que se refere a disposições gerais relativas à administração pública, marque a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: a)

    Teor do art. 37 da CF/88:

    XXII - as administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.

    Erros das demais:

    b) O contrato de gestão aplica-se aos órgãos da Adm. Direta. Vide art. 37 § 8º :

    § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre

    c) As vantagens estão incluídas nessa conta! Art. 37 - XII:

    I - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal (...)

    d) Art. 38, IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    e) Art. 37, V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;

     

  • D) ERRADA - Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

  •  Que sacanagem!!!!

    Tiraram duas palavras no final da ALTERNATIVA D ("por merecimento") e por isso a tornou errada. 

    Infelizmente, em concurso, não estamos nos preparando para pensar, mas sim para decorar.

  • Questão imbecil. Não avalia nada.....apenas confunde. Eu acabei chutanto na alternativa que achei menos imcompleta e errei.

    A letra "a" está muuuuuuito imcompleta e foi considerada correta.

    A letra "d" está apenas imcompleta e foi considerada errada.

  • Everton Junior Pelisson eu fui no mesmo raciocínio que o seu.
    Brincadeira essa questão.
  • Fala sério vocês dois...

    A alternativa A contém somente informações corretas acerca da integração entre as administrações tributárias. Sim, elas funcionam integradas. Sim, elas compartilham informações. Sim é feito por lei ou convênio. Não há nada escrito que não seja verdadeiro. A existência de outras características do funcionamento da administração tributária não torna a questão errada.

    Se cada alternativa tivesse que conter todas informações de cada assunto, teríamos uma prova em forma de livro.

    Já a alternativa D, por sua vez, contém uma informação errada. 
  • D) d) O tempo de afastamento do servidor público para o exercício de mandato eletivo será contado como tempo de serviço para todos os efeitos legais, exceto para a sua promoção POR MERECIMENTO.

       Segundo o livro de VP e MA - Direito administrativo descomplicado - Pag. 348

          Existem dois tipos de promoções: por antiguidade e por merecimento. O fato da resposta tratar de "promoção" sem destinção, engloba os dois tipos, o que a torna errada visto a especificação do tipo de promoção na lei.
  • Questão altamente idiota!!!!
  • A minha intriga com a Esaf é que em algumas questões ela não coloca todos os ítens na questão, e mesmo estando correto o que a questão diz - ela considera errada a questão por falta de algum termo. Em outras ela não coloca tudo e considera a questão correta. Acredito que esses examinadores da ESAF precisam aprender mais um pouco sobre conjuntos, contido e não contido.
  • A questão fala a União e os Municípios, mas não esta errada porque não fala 'somente', portanto, não exclui os estados, prestar atenção nisso. As funções de confiança são exercidas exclusivamente por servidores de cargo efetivo.
  • talvez meu comentário seja desnecessário, mas face à discussão acima, entendo que cabe esta observação:

    Na assertiva consta: "...exceto para a sua promoção", torna-a incompleta, pois a promoção pode ser por merecimento ou antiguidade. Todavia, no art. 38, II da CF, só expõe quanto à promoção por merecimento, sendo omissa quanto a outras formas de promoção.

  • Enquanto não for regulamentado o concurso público, teremos esses "pseudos" intelectuais elaborando questões que não medem o nível de conhecimento dos candidatos, "pegadinhas" é um artifício desleal para quem estuda, pois nivela por baixo os candidatos. Quem não estudou, nem viu a matéria, não é uma omissão de um termo que irá fazer a diferença!
    Mas desistir jamais, força a todos!
  • Está faltando é humildade de alguns colegas aqui, pois "A" e "D" estão incompletas todas duas geram ambiguidade. O examinador da banca coloca merecimento na "D" estaria correta e da mesma forma poderia considerar a "A" errada que não teria argumento que anularia a questão.

    Fiquei sim entre A e D joguei na moeda e errei.

    Falto maldade minha para adivinhar o que o examinador queria.
  • Ô meu Deus!
    O pessoal fica falando que é preciso ter humildade, mas não tenta entender a situação...
    Veja bem, a letra A está incompleta. Certo, mas ela diz que é só, exclusivamente a União e os Municípios que atuarão de forma integrada...? NÃO! Ela diz que eles fazem isso, mas não afirma que é eles...

    Já a letra D diz "promoção". Quais são os tipos de promoção? Por antiguidade e por merecimento. A letra da lei diz que para promoção por merecimento não será contado como tempo de serviço o tempo de afastamento. Ora, a ausência dessa especificação nos leva a crer que para qualquer tipo de promoção o tempo de serviço não será contado... Para a promoção por antiguidade poderá ser contado? Poderá! Conseguem notar o erro ao afirmar de forma genérica que o tempo de afastamento não será contado como tempo de serviço para a promoção (qualquer tipo de promoção)?!

    Vamos ficar atentos, galera, e ter humildade antes de acusar os outros de não tê-la. =P
  • Pessoal, a questão "A" e a questão "D"  têm ausência de palavras essenciais para o entendimento do enunciado.Por favor Esaf , vamos estimualar o entendimento de acordo com a letra da Lei , que é considerada oficial.!!!
  • A ASSERTIVA ''D'' ESTÁ GENERALIZANDO A PROMOÇÃO (POR ANTIGUIDADE E POR MERECIMENTO)



    MAS COMO NÃO SOMOS LEIGOS NO ASSUNTO SABEMOS QUE É SOMENTE: Art.38, IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção POR MERECIMENTO


    LOGO, O SERVIDOR AFASTADO PARA O EXERCÍCIO DE MANDATO ELETIVO TERÁ O PERÍODO DE AFASTAMENTO CONTADO COMO TEMPO DE SERVIÇO APENAS PARA FINS DE PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE. 





    GABARITO ''A''
  • A - GABARITO.


    B - ERRADO - A AUTONOMIA GERENCIAL, ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA DOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA PODERÁ SER AMPLIADA MEDIANTE CONTRATO...


    C - ERRADO - EXCETO PARA AS PARCELAS DE CARÁTER INDENIZATÓRIOS.


    D - ERRADO - EXCETO PARA PROMOÇÃO POR MERECIMENTO, POIS NA PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE NÃO HAVERÁ PREJUÍZO DO DIREITO DE CONCESSÃO.


    E - ERRADO - FUNÇÕES DE CONFIANÇA É ''SOMENTE'' PARA SERVIDORES OCUPANTES DE CARGO EFETIVO.
  • A) XXII - AS ADMINISTRAÇÕES TRIBUTÁRIAS da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da LEI ou CONVÊNIO.  [GABARITO]



    B) § 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta PODERÁ SER AMPLIADA MEDIANTE CONTRATO, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à LEI dispor sobre:  (...)



    C) XI - A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente OU não, INCLUÍDAS as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, NÃO PODERÃO EXCEDER o subsídio mensal, em espécie, dos MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, aplicando-se como limite, nos municípios, o subsídio do prefeito, e nos estados e no distrito federal, o subsídio mensal do governador no âmbito do poder executivo, o subsídio dos deputados estaduais e distritais no âmbito do poder legislativo e o subsidio dos desembargadores do tribunal de justiça, limitado a 90,25% do subsídio mensal, em espécie, dos MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no âmbito do poder judiciário, aplicável este limite aos membros do ministério público, aos procuradores e aos defensores públicos;

     


    D) IV - EM QUALQUER CASO que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, EXCETO para promoção por merecimento;



    E) V - As FUNÇÕES DE CONFIANÇA, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em LEI, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento  

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Administração Pública. Vejamos:

    A. CERTO.

    Art. 37, XXII, CF. As administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, atividades essenciais ao funcionamento do Estado, exercidas por servidores de carreiras específicas, terão recursos prioritários para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.  

    B. ERRADO.

    Art. 37, §8º, CF. A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: 

    C. ERRADO.

    Art. 37, XI, CF. A remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional, dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos.

    D. ERRADO.

    Art. 38, IV, CF. Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento.

    E. ERRADO.

    Art. 37, V, CF. As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
166183
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sobre a administração pública e os servidores públicos civis, marque a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta e)

    Está de acordo com  o art. 40, I:

    I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei;

    Erros das demais:

    a) Até parece... Veja os critérios:

    Art. 39 §1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:

    I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;

    II - os requisitos para a investidura;

    III - as peculiaridades dos cargos.

    b) Não é qualquer magistério. É só magistério na educação infantil e ensino fundamental e médio. Sempre diminua 5 anos da idade e do tempo de contribuição que pede o §1º, III, a.  Fazendo isso, verás que eles se aposentam com 55 anos de idade e 30 de contribuição, se homem. Mulheres:  50 anos e 25 de contribuição. 

    c) Art. 40. § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201.

    d) §Art. 41. § 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

     

  • Apenas complementando a explanação da colega abaixo:

    O erro da letra "c" é que o item diz que a União poderá fixar o regime complementar para TODOS os servidores em atividade. Porém, conforme dispõe o art. 40, parágrafo 16 da CF, somente mediante prévia e expressa opção do servidor, tal regime complementar poderá ser aplicado.

  • a aposentadoria voluntaria tem que estar 10 anos no serviço e 5 anos no cargo.

  • As diferenças da questão não são muito sutis mas mesmo assim podem confundir se resolvida com pressa ou com leitura falha sem prestar atenção às palavras chaves dos artigos.

     

  • Pessoal,


    Demorei pra entender o erro na letra c), nas explicações dos colegas, não estava muito claro qual seria o erro, segue uma explicação para os que tiverem a mesma dúvida:

    A parte errada está em negrito
    c) Se a União instituir regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, ela poderá fixar, para todos os servidores em atividade, como valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de previdência do servidor público, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social.

    De acordo com o dispositivo abaixo, a união somente poderá fixar mediante expressa opção do servidor que tiver ingressado (em atividade) antes da instituição deste regime.

    art. 40 § 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos  §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)


    Espero ter contribuído, bons estudos!
  • A Emenda Constitucional nº 70, promulgada em março de 2012, altera este gabarito.
  • EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 70, DE 29 DE MARÇO DE 2012
    Acrescenta art. 6º-A à Emenda Constitucional nº 41, de 2003, para estabelecer 
    critérios para o cálculo e a correção dos proventos da aposentadoria por invalidez 
    dos servidores públicos que ingressaram no serviço público até a data da publicação 
    daquela Emenda Constitucional.
    As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do 
    art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:
    Art. 1º – A Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, passa a 
    vigorar acrescida do seguinte art. 6º-A:
     
    “Art. 6º-A – O servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
    Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço 
    público até a data de publicação desta Emenda Constitucional e que tenha se aposentado 
    ou venha a se aposentar por invalidez permanente, com fundamento no inciso I do § 1º 
    do art. 40 da Constituição Federal, tem direito a proventos de aposentadoria calculados 
    com base na remuneração do cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma 
    da lei, não sendo aplicáveis as disposições constantes dos §§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da 
    Constituição Federal. 
     
    Parágrafo único – Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas 
    com base no caput o disposto no art. 7º desta Emenda Constitucional, observando-se 
    igual critério de revisão às pensões derivadas dos proventos desses servidores.”
  • APOSENTADORIA POR INVALIDEZ DO SERVIDOR:

    PROVENTOS PROPORCIONAIS : REGRA GERAL
    PROVENTOS INTEGRAIS : DECORRENTE DE ACIDENTE EM SERVIÇO, MOLÉSTIA PROFISSIONAL OU DOENÇA GRAVE (contagiosa ou incurável)


    GABARITO ''E''
  • A - ERRADO - NA FIXAÇÃO DOS PADRÕES DE VENCIMENTO DOS CARGOS COMPONENTES DE CADA CARREIRA DA ADMINISTRAÇÃO SERÃO CONSIDERADOS REQUISITOS PARA A INVESTIDURA:

     - AS PECULIARIDADES DO CARGO E A NATUREZA,

     - O GRAU DE RESPONSABILIDADE e

     - A COMPLEXIDADE.



    B - ERRADO - EXECÍCIO DAS FUNÇÕES DE MAGISTÉRIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL, FUNDAMENTAL E MÉDIO.



    C - ERRADO -  SÓ ESTARÃO SUBMETIDOS AO TETO DO REGIME GERAL OS SERVIDORES QUE INGRESSAREM NO SERVIÇO PÚBLICO APÓÓÓÓS A INSTITUIÇÃO DO RESPECTIVO REGIME COMPLEMENTAR... QUANTO AOS SERVIDORES INGRESSADOS NO SERVIÇO PÚBLICO ANTES DA  INSTITUIÇÃO DO REGIME COMPLEMENTAR SÓ ESTARÃO SUBMETIDOS AO TETO DO RGPS SE ASSIM ADERIREM AO REGIME COMPLEMENTAR. LEMBRANDO QUE SE TRATA DE UMA ADESÃO FACULTATIVA. 



    D - ERRADO - O SERVIDOR EM DISPONIBILIDADE RECEBERÁ SUA REMUNERAÇÃO PROPORCIONAL AO TEMPO DE SERVIÇO.




    E - GABARITO.
  • GABARITO: E

     

     

     

    Aposentadoria

     

    Por invalidez permanente do servidor: Proventos proporcionais ao tempo de contribuição

     

     

    exceção:  A invalidez decorrer de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, [integral]

  • ERRO DA LETRA C

     c) Se a União instituir regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, ela poderá fixar, para todos os servidores em atividade, como valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de previdência do servidor público, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social.

    Segue o fundamento:

    CF

    Art. 40

    [...]

    § 14 - A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, desde que instituam regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de que trata este artigo, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social de que trata o art. 201. 

    [...]

    § 16 - Somente mediante sua prévia e expressa opção, o disposto nos  §§ 14 e 15 poderá ser aplicado ao servidor que tiver ingressado no serviço público até a data da publicação do ato de instituição do correspondente regime de previdência complementar.

  • c) Se a União instituir regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, ela poderá fixar, para todos os servidores em atividade, como valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime de previdência do servidor público, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social.

    Além disse deverá o servidor aceitar


ID
166186
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Acerca do Poder Executivo, marque a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • QUAL É O ERRO DA QUESTÃO D??

    CONFORME O ART.89, VII-SEIS CIDADÃOS BRASILEIROS NATOS, COM MAIS TRINTA ANOS E CINCO ANOS DE IDADE.TODOS COM MANDATO DE 3 ANOS VEDADA A RECONDUÇÃO.

  • Érica,

     

    No caso da questão, é sobre o Conselho de Defesa..... O Conselho da República é que será composto pelos líderes da maioria e minoria do Senado e Câmara....

    Repare

    Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos:

    I - o Vice-Presidente da República;

    II - o Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - o Presidente do Senado Federal;

    IV - o Ministro da Justiça;

    V - o Ministro de Estado da Defesa;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

    VI - o Ministro das Relações Exteriores;

    VII - o Ministro do Planejamento.

    VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

  • a) ERRADA: São delegáveis, nos termos do art. 84, parágrafo único, CF: Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    b) ERRADA: Art. 86, §1º, CF -O Presidente ficará suspenso de suas funções, II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    c) CERTA: Art. 86, § 4º, CF - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

    d) ERRADA: 2 (dois) são nomeados pelo Presidente da República, 2 (dois) são eleitos pela Câmara dos Deputados e 2 (dois) são eleitos pelo Senado Federal.

    e) ERRADA: Sao membros natos do Conselho da República os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

  • Resposta: c)

    Literalmente.

    Art. 86. § 4º - O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

    Erros das demais:

    a) Celebrar tratados, convenções e atos internacionais é competência indelegável realmente. No entanto, conceder indulto e comutar penas é delegável. As competências delegáveis estão nos incisos VI, XII e XXV primeira parte, todos do art. 84. Tal delegação pode ser feita para o PGR, o AGU e para os Ministros de Estado.

    b) Nada disso.

    Art. 86. § 1º - O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I- nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal;

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    d) Esaf não brinca em serviço!  São nomeados 2 pelo Presidente da República. 2 são eleitos pelo Senado e outros 2 também eleitos pela Câmara dos Deputados. O mandato realmente é de três anos, vedada a recondução. Vide art. 89 - VII.

    e) Os líderes da maioria e minoria do Senado e da Câmara são membros natos do Conselho da República. Vide art. 89, IV e V.

  • Acerca do assunto interessante a lição trazida pelo professor Marcelo Novelino, quanto a Irresponsabilidade Penal Relativa (Art. 84, § 4º, CF/88):

    Este dispositivo inibe qu eo Estado exerça, durante o período em que o Presidente estiver no cargo, o seu poder de persecução penal. Assim, durante a investidura, o Presidente da Repúplica não poderá ser responsabilizado penalmente por infrações cometidas antes do mandato ou durante o seu exercício, mas que não estejam relacionadas às suas funções . Mesmo não havendo previsão constitucional expressa, o entendimento do STF é de que durante o período do mandato fique suspensa a prescrição (HC - 83.154/SP).

    A irresponsabilidade é apenas penal, não se estendendo à responsabilidade civil, tributária, nem às infrações politico-administrativas. A irresponsabilidade penal é relativa, uma vez que o Presidente poderá ser responsabilizado pelos ilícitos penais praticados in officio ou cometidos propter officium, desde que a autorização de dois terços dos membros da Câmara dos Deputados.

    Obs: A irresponsabilidade penal relativa não pode ser estendida aos Governadores e Prefeitos!

  •  O erro da letra "D" :

    d) Os seis cidadãos brasileiros natos que integram o Conselho da República são eleitos para um mandato de três anos, vedada a recondução.

    Os cidadãos não são eleitos, e sim nomeados, conforme dispõe o art. 89, VII CF.

    Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:

    VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

  • letra D,está mal formulada.VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

    acertei a questão,mas por achar que a letra C era a mais certa em relação ao poder executivo.
  • O Erro da questão D é que a Esaf afirmou que são 6 Cidadaos ELEITOS, ao passo que apenas 4 são ELEITOS ( 2 pela Câmara e 2 pelo Senado) e  2 serão NOMEADOS (pelo Presidente da República)!!!
  • Tratando-se de ESAF, achei válido tecer o seguinte comentário para acrescentar na análise da questão:

    No exemplo da alternativa B, a admissão do crime de responsablidade pela Câmara dos Deputados, vincula o juízo de jurisdição do Senado Federal, por isso procede-se a suspensão a partir da aceitação da acusação. Entretanto nos casos de crime comum cometido pelo Presidente da República, o juízo de admissibilidade da Câmara dos Deputados não vincula a jurisdição do Supremo Tribunal Federal, em respeito a independência dos poderes, podendo o STF não acatar a acusação. Neste a suspensão só poderia ocorrer após apreciação do Supremo.

    Abraço e bons estudos!
  • in officio - no desempenho do mandato
    propter officium - em razão do mandato
  • Comentário à alternativa D:
    Segundo o professor da Alfacon, dos seis cidadãos brasileiros natos  que compõem  o Conselho da República, dois são nomeados pelo presidente da República , dos são eleitos pela Câmara e dois são eleitos pelo Senado.

  • Quanta sutileza em uma questão

  • GABARITO LETRA C

                 Sobre a alternativa C vale reproduzir um trecho do Direito Constitucional Descomplicado, que diz o seguinte: "Essa imunidade, prevista o parágrafo 4 da Constituição refere-se exclusivamente às infrações de natureza penal, não impedindo a apuração, na vigência do seu mandato, da responsabilidade civil, administrativa, fiscal ou tributária do Presidente da República". Página 611. (grifo do original).

  • Essa Esaf é muito esperta, viu!

  • Em 2004 ela já era o CAPETA

  • Gabarito: C

    Erro da alternativa D:

    2 NOMEADOS pelo Presidente da República

    2 ELEITOS pelo SF

    2 ELEITOS pela CD

    Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:

    VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Vejamos:

    A. ERRADO.

    Art. 84, CF. Compete privativamente ao Presidente da República:

    VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional;

    XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei;

    Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.

    Observa-se que, apesar da primeira parte da alternativa encontrar-se correta, conceder indulto e comutar penas são atribuições que poderão ser delegadas pelo Presidente da República.

    B. ERRADO.

    Art. 86, CF. § 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções:

    I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal.

    II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração do processo pelo Senado Federal.

    Ou seja, o presidente ficará suspenso de suas funções, nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal, e não pela Câmara dos Deputados.

    C. CERTO.

    Art. 86, § 4º, CF. O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.

    D. ERRADO.

    Art. 89, CF. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:

    VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.

    Erro sutil que pode induzir o candidato ao erro. Não são seis cidadãos brasileiros natos eleitos, são dois NOMEADOS pelo Presidente da República e aí sim dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados. O resto da alternativa encontra-se correto.

    E. ERRADO.

    Art. 89, CF. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:

    IV - os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;

    V - os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal.

    Art. 91, CF. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como membros natos:

    I - o Vice-Presidente da República;

    II - o Presidente da Câmara dos Deputados;

    III - o Presidente do Senado Federal;

    IV - o Ministro da Justiça;

    V - o Ministro de Estado da Defesa;       

    VI - o Ministro das Relações Exteriores;

    VII - o Ministro do Planejamento.

    VIII - os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.  

    A alternativa trocou Conselho de Defesa Nacional por Conselho da República.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
166189
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pertinente ao Poder Judiciário, marque a única opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Resposta: c)

    CF/88

    Art. 100.

    (...)

    § 7º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e responderá, também, perante o Conselho Nacional de Justiça.

  • a) ERRADA: Art. 95, II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;

    b) ERRADA: Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

    c) CORRETA:

    d) ERRADA: Art. 105, I, "b" os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)

     

  • Para completar as justificativas abaixo, merece destacar que o item E) encontra fundamento no art. 109 da CF, senão vejamos:

    "Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    XI - a disputa sobre direitos indígenas."

  • complentando acerca da letra d

    Compente ao STJ e não ao STF. (art.105 I b)

  • OBS: A letra "E " está errada porque compete aos juizes Federais processar e julgar a disputa contra os direitos indiginas e NÃO ao TRFs.

    Fundamentação: artigo 109, XI, da CF/88.

  • a) A inamovibilidade, como garantia do juiz, não admite exceções.
    Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
     
     b) A declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo somente se dará pelo voto da maioria dos membros dos Tribunais.
      Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
            I - o Presidente da República;
            II - a Mesa do Senado Federal;
            III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
            IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
           V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
            VI - o Procurador-Geral da República;
            VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
            VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
            IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
     
     c) O presidente do Tribunal, que por ato omissivo retardar a liquidação regular de precatório, incorrerá em crime de responsabilidade.
    Art. 100    § 7º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e responderá, também, perante o Conselho Nacional de Justiça. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 62, de 2009).
     
     
     d) Compete ao Supremo Tribunal Federal processar e julgar originariamente os mandados de segurança contra ato de ministro de Estado.
            Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
            I - processar e julgar, originariamente:
            b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
     
    e) É competência dos Tribunais Regionais Federais processar e julgar originariamente a disputa sobre direitos indígenas.
            Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
            XI - a disputa sobre direitos indígenas.

    Todos os artigos foram retirados da constituição federal.
  • Apenas fazendo um pequeno reparo no comentário da Priscila:
    O erro da alternativa B não está na expressão "somente se dará pelo".
    O problema dela está em "
    voto da maioria dos membros", uma vez que é necessário maioria absoluta, conforme asserta o art. 97 da CF;Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
    No mais, o artigo a que se referiu a colega trata daqueles que podem propor a declaração, assunto de que a alternativa não trata.


     

  • Salvo melhor juízo, MAIORIA ABSOLUTA = MAIORIA DOS MEMBROS.
    Na verdade, o erro da alternativa B, como já dito lá me cima, está em limitar que "somente se dará pelo voto da maioria dos membros".
    b) A declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo somente se dará pelo voto da maioria dos membros dos Tribunais.
    Quanto o art. 97 da CF permite, ainda, que a declaração seja feita pela maioria absoluta dos membros do respectivo órgão especial.

    art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

  • Vale transcrever o seguinte artigo do LFG: http://www.lfg.com.br/public_html/article.php?story=20081110204903212&mode=print
    Que se entende por regra da "full bench"?Texto de: Cynthia Amaral Campos

    A regra da full bench, também conhecida como cláusula de reserva de plenário, é, por assim dizer, um requisito para que lei ou ato normativo do Poder Público seja declarado inconstitucional, qual seja o voto da maioria dos membros do tribunal.
    Referida regra encontra-se explicitada no artigo 97 da Constituição da República. Senão, vejamos:
    Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
    O professor Marcelo Novelino [1] leciona que:

    "(...) A exigência, conhecida como cláusula de reserva de plenário, deve ser observada não apenas no controle difuso, mas também no concentrado, sendo que neste a Lei n. 9.868/99 exigiu o quorum de maioria absoluta também para a hipótese de declaração de constitucionalidade [2].
    (...)
    A observância da cláusula da reserva de plenário não é necessária na hipótese de reconhecimento da constitucionalidade (princípio da presunção de constitucionalidade das leis), inclusive em se tratando de interpretação conforme [3], e não se aplica às decisões de juízes singulares, das turmas recursais dos juizados especiais [4], nem ao caso de não-recepção de normas anteriores à Constituição [5].
    A inobservância desta cláusula, salvo no caso das exceções supramencionadas, acarreta a nulidade absoluta da decisão proferida pelo órgão fracionário."

  • MARAVILHA!

  • Erro da B:

    Maioria dos membros é diferente da maioria absoluta.

  • Gabarito: LETRA C.

     

    a) ERRADO. Inamovibilidade - garantia RELATIVA. Em regra a inamovibilidade impede que o Juiz seja removido de um cargo para outro, SALVO por motivo de interesse público e ainda fundamentado na decisão de voto da maioria absoluta do respctivo TRIBUNAL ou CNJ, de acordo com o art. 95, II, CF/88;

     

    b) ERRADO. O erro da alternativa B, como já dito, está em LIMITAR que "somente se dará pelo voto da maioria dos membros". Porém, de acordo com o art. 97, da CF/88 diz: "Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

     

    c) CERTO. De acordo com o art. 100, § 7º da CF/88 que diz: "O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e responderá, também, perante o Conselho Nacional de Justiça.

     

    d) ERRADO. Compete ao Supremo Tribunal justiça (não o STF) processar e julgar originariamente os mandados de segurança contra ato de ministro de Estado, de acordo com o art. 105, I, b, CF/88;

     

    e) ERRADO.  Compete ​aos juízes federais (não oTRF) processar e julgar a disputa sobre direitos indígenas, de acordo com o art. 109, XI, CF/88.

     

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca do Poder Judiciário. Vejamos:

    A. ERRADO.

    Art. 95, CF. Os juízes gozam das seguintes garantias:

    II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII.

    B. ERRADO.

    Art. 97, CF. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

    C. CERTO.

    Art. 100, §7º, CF. O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a liquidação regular de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e responderá, também, perante o Conselho Nacional de Justiça.  

    D. ERRADO.

    Art. 105, CF. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal.

    E. ERRADO.

    Art. 109, CF. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    XI - a disputa sobre direitos indígenas.

    GABARITO: ALTERNATIVA C.


ID
166192
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Entre os requisitos ou elementos sempre essenciais de validade dos atos administrativos, que lhes são característicos e cuja preterição torna-os passível de nulidade, destacam- se

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    REQUISITOS
    Independentemente de sua classificação, o ato administrativo tem cinco requisitos básicos, que são: competência, finalidade, forma, motivo e objeto.

    COMPETÊNCIA : condição para a validade do ato. Nenhum ato pode ser realizado validamente sem que o agente disponha de poder legal para tal.A competência pode ser delegada ou avocada, desde que permitido pelas normas reguladoras da Administração.  FINALIDADE O objetivo sempre será o interesse público. Assim, a finalidade é elemento vinculado, pois não se admite ato administrativo sem finalidade pública. Os atos administrativos que não objetivam o interesse público são NULOS. A finalidade do ato está sempre indicada na lei, não cabendo ao administrador sua escolha. Caso o administrador altere a finalidade expressa na norma legal, estaremos diante do DESVIO DE PODER.   FORMA: é o revestimento exteriorizador do ato administrativo. Trata-se de outro elemento vinculado, ou seja, está indicado na lei. Se os atos jurídicos entre particulares podem ser aperfeiçoados com liberdade de forma, isto é exceção quando se trata de ato administrativo.  MOTIVO: é o fato que autoriza a autoridade à realização do ato administrativo. Pode ser vinculado, quando expresso em lei, ou discricionário, quando a critério do administrador. OBJETO: o objeto identifica-se com o conteúdo do ato, através do qual a Administração manifesta seu poder e sua vontade, ou atesta situações preexistentes.
     

  • Alguém saberia me dizer qual é o erro da letra E?

    Obrigada!!

  • Nina, não marquei a letra E. Analisei assim: o objeto (assim como o motivo) apesar de ser elemento de validade, ele é discricionário, logo não tornaria o ato anulável. Por outro lado também não concordo com a expressão "não vedados em lei" pois o administrador público só pode fazer aquilo que a lei lhe permite. Isso difere do administrado que pode fazer aquilo que a lei lhe permite ou não lhe poibe.

    Espero ter ajudado,

  • O motivo, dependendo da situação, pode tornar o ato nulo.

  • O erro na Letra E é quando diz forma prevista em lei.

    A regra expõe que a forma é livre,ou seja, tem de ser uma forma não defesa em lei,basta isso .
  • e) objeto e forma previstos ou não vedados em lei.

    O erro desta letra vem do fato de ela afirmar que tanto objeto quanto forma devem ser previstos e não vedados em lei; essa condição é exigida apenas à FORMA, que é vinculada, diferente do OBJETO que é discricionário.


    Bons estudos!

  • Alguém poderia explicar a questão, analisar as alternativas?
    Marquei a letra C, mas não entendi a questão!
    Obrigado
  • Letra C) correta.Os requisitos dos atos administrativos são : competência , finalidade , forma , motivo e objeto.

    Letra A) e B) estão erradas porque agente capaz não é requisito.Além disso, é diferente de agente competente.Agente capaz pode fazer,mas não tem competência.

    Letra D) e B) o termo "Não ser vedado em lei " quer dizer que o objeto pode não estar previsto  em lei e o OBJETO para ser válido deve ser lícito ( segundo a lei ) .

    Letra E) a FORMA é requisito imprescindível e vinculado ( segundo a lei ).

    Eu acho que quem fez a questão tentou  confundir  quem esta estudando a pouco tempo ou alguém lendo mais rápido usando o termo "Não ser vedado em lei " já que  o Motivo e Objeto são discricionários.Ser discricionário dá liberdade de escolha a Administração qto ao seu conteúdo, modo de realização , conveniência e oportunidade  ao praticar o ato, mas não esquecer que é sempre nos limites da lei ou seja tem que estar na lei.

  • Se motivo é descricionário, por que a resposta é a letra "C"?

    abs
  • Também concordo, se o motivo é discricionário porque é a letra "C". Alguém poderia ajudar.
    Obrigada
  • Colegas,

    Esta é a razão pela qual a correta é a letra C:

    O motivo não é discricionário. O motivo é um fato, uma causa que enseja a atuação do administrador. Quando o motivo alegado é falso ou inexistente implica a nulidade do ato administrativo, em respeito à teoria dos motivos determinantes.

    Exemplo:

    Fortes chuvas provocam a destruição do telhado da uma escola pública. Esse é o motivo.
    A prefeitura inicia um processo de licitação ou, considerando-se a urgência que a situação requer, de dispensa de licitação com vistas à construção de um telhado. É o objeto, o que efetivamente se pretende.
    A finalidade é o interesse público.

    Se não houve o fato alegado (chuva), o ato é viciado, e merece a declaração de nulidade. Como o vício no motivo é insanável, o ato não pode ser convalidado (ter corrigido o seu vício).

    Espero ter ajudado!

    Álvaro
  • Para ajudar no estudo:

    Vícios em espécie
    Defeito Caracterização Consequência
    Usurpação de função pública Particular pratica ato privativo de servidor Ato inexistente
    Excesso de poder Ato praticado pelo agente competente, mas excedendo os limites da sua competência Ato nulo
    Funcionário de fato Indivíduo que ingressou irregularmente no serviço público Agente de boa fé: ato anulável
    Agente de má-fé: ato nulo
    Incompetência Servidor pratica ato fora de suas atribuições Ato anulável
    Objeto materialmente impossível Ato exige conduta irrealizável Ato inexistente
    Objeto juridicamente impossível Ato exige comportamento ilegal Exigência ilegal: Ato nulo
    Exigência criminosa: ato inexistente
    Omissão de formalidade indispensável Descumprimento de forma legal para prática de ato Ato anulável
    Inexistência de motivo O fundamento de fato não ocorreu Ato nulo
    Falsidade do motivo O motivo alegado não corresponde ao que efetivamente ocorreu Ato nulo
    Desvio de finalidade Ato praticado visando fim alheio ao interesse público Ato nulo

    (Manual de D Administrativo - mazza)
  • O motivo não é tivo como elemento vinculado, em regra, mas quando este é descrito pelo administrador ou autoridade competente se torna elemento vinculado. Caso o motivo não condiga com a realidade fática, ele se torna nulo. - Teoria dos Motivos Determinantes.

    Teoria dos motivos determinantes

    Funda-se na consideração de que os atos administrativos, quando tiverem sua prática motivada, ficam vinculados aos motivos expostos, para todos os efeitos jurídicos. Os motivos que servem de suporte para a prática do ato administrativo, sejam eles exigidos por lei, sejam eles alegados facultativamente pelo agente público, atuam como causas determinantes de seu cometimento. A desconformidade entre os motivos determinantes e a realidade acarreta a invalidade do ato.

    Espero ter esclarecido um pouco mais com relação ao motivo.

  • Eu ainda nao consegui compreender o objetivo da questao. Se a resposta e a letra C deveria colocar todos os elementos do ato.
  • Ola galera, tudo bem?

    O que acontece nesta questão é que o examinador colocou, na mesma questão, os requisitos de validade dos atos ADMINISTRATIVOS e dos NEGÓCIOS JURIDICOS (espécie de ato jurídico em sentido AMPLO)

    Se nos remetermos ao art 104, CC, veremos que:

    " a validade do Negocio Juridico requer:

    I- Agente Capaz
    II- Objeto Licito, possível, determinado ou determinável
    III - Forma Prescrita ou não defesa em Lei"

    Ao passo que, os requisitos de validade dos atos administrativos (como já foi citado por muitos colegas) são:

    I- Competencia
    II - Finalidade
    III - Forma
    IV - Motivo
    V - Objeto

    Pelo que foi exposto até aqui, a unica alternativa que apresenta os requisitos de validade são a letra "C" (competencia, motivo e finalidade)....

    Espero ter ajudado!

    Bons Estudos! 
  • EU ACHO QUE A ESAF TEM PERSONALIDADE FEMININA... TÁ DIFÍCIL DE ENTENDER HEIN....


    GABARITO ''C''

  • Gabarito contestável: Vício de competência: agente de fato: Não é ato nulo, nem anulável, nem convalidável. É ATO VÁLIDO em razão da aparência de legalidade e visa a proteção da segurança jurídica e boa fé do administrado. 

    "esse é o tipo de questão que se lê pensando na regra e não nas exceções". Ok, mas não leva isso para uma prova do CESPE.

    A convalidação não pode ser invocada para justificar vício de competência nessa questão porque ela traz no comando a expressão "passível de...". Vícios sanáveis são passíveis de anulação (anulação ou não).

  • Olhando os comentários dos colegas, foi assim que entendi:

    Motivo e Objeto são discricionários, mas o motivo, dependendo da situação, pode ser vinculado. Nesta questão, pede-se a alterativa que possui os elementos vinculados do ato administrativo (Competência, Finalidade e Forma), mas por pegadinha, acrescentou Motivo (único discricionário e vinculado).


ID
166195
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os atos administrativos, mesmo quando eivados de vícios passíveis de invalidá-los, gozam de atributo da presunção de legitimidade, o que

Alternativas
Comentários
  • LETRA A

    A presunção de legitimidade é atributo presente em todos os atos administrativos, sem exceção. Essencialmente, a presunção de legitimidade permite que o ato administrativo, uma vez editado, seja imediatamente aplicado pela Administração, sem necessidade de apreciação judicial prévia. Além disso, como há presunção de legitimidade em favor do ato, compete ao interessado em ver declarada sua nulidade o ônus da prova da existência de vício no ato.

    A presunção de legitimidade não impede que, desde que utilizados os meios corretos, possa o particular sustar os efeitos de um ato administrativo defeituoso. Existem remédios aptos a sustar a produção de efeitos dos atos administrativos reputados defeituosos, como recursos administrativos (quando possuem efeito suspensivo), liminares em mandados de segurança etc.

    Apesar da existência de recursos e medidas judiciais com efeito suspensivo, podemos afirmar que, regra geral, o ato administrativo obriga os administrados por ele atingidos, ou produz os efeitos que lhe são próprios, desde o momento de sua edição, ainda que apontada a existência de vícios em sua formação que possam acarretar a futura invalidação do ato. Esse requisito autoriza, portanto, a imediata execução de um ato administrativo, mesmo se eivado de vícios ou defeitos aparentes; enquanto não pronunciada sua nulidade, ou sustados temporariamente seus efeitos, deverá ser cumprido.

    Fonte: Marcelo Alexandrino

  • CUIDADO! QUESTÃO VENENOSA!

    Vamos analisar letra por letra para não ficar nada sem esclarecer.

    a) autoriza sua imediata execução ou operacionalidade. Se vc por do tipo que não lê toda a questão vai achar que isso tem haver é com a auto-executoriedade, mas não! lendo toda a questão descubrirá que essa alternativa é a menos errada e por isso a correta desta questão.

     b) impede sua anulação pela própria Administração. INCORRETA, essa até eu que estudo Direito Administrativo a pouco mais de 8 meses sei que é errada pois vai contra o principio da autotutela da Adiministração Pública;

    c) não admite impugnação nem prova em contrário. INCORRETA, essa também está "na cara" todo mundo sabe que a Presunção de Legitimidade é RELATIVA e não ABSOLUTA, mas existe a inversão do onus da prova;

    d) só admite sua anulação por decisão judicial.INCORRETA, essa também pessoal está demais, pois nós sabemos que que o Brasil adota o sistema administrativo Inglês ou de Unicidade de Jurisdição, mas como a letra "B" vai contra o principio da autotutela da Adminsitração Pública;

    e) garante validade aos direitos produzidos, até antes de serem anulados. INCORRETA, chegamos onde eu queria, essa questão eu pariculamente achei a pegadinha e quase que a marcava, mas me lembrei que "quando o administrado está de boa-fé e age corretamente sem saber da ilegalidade do ato, ele fica imune da anulação que de regra gera efeitos juridicos "ex tunc" mas nesses casos gera "ex nunc", quando a questão diz : '... até antes de serem anulados' faz a questão ficar errada. "

    Valeu galera bons estudos e força!

    Aceito Críticas!

  • Comentário sobre o Erro da Alternativa (e):

    conforme a Frase: " garante a validade aos direitos produzidos, até antes de serem anulados" está errada pois a não é "Até antes de serem anulados". Se fosse "até a anulação" a anulação teria o efeito ex- nunc (o efeito da anulação não retroageria), mas como sabemos que atos ilegais tem efeitos ex-tunc (a anulação retroage extiguindo o ato), não há em que se falar em direitos adquiridos ou produzidos para atos ilegais.
     

  • Por favor, corrijam-me se estiver errado.
    Na minha concepção, o erro da alternativa E) está em afirmar que atos passíveis de anulação garantem validade aos direitos produzidos, até antes de serem anulados, quando a Súmula 473 diz: "A administração pode anular seus própios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos;"
    Extra:
    Acerca do efeito dos atos passíveis de anulação, esses podem ser ex-nunc, exepcionalmente, em nome dos princípios da segurança jurídica, confiança e boa-fé. Contudo, em regra serão ex-tunt(retrospectivos).
  • O erro da letra E e que os atos não retroagem até antes da anulação e sim ate a origem do ato, invalidando consequências passadas, presente e futuras. Portanto, os atos declarados nulo não produzem efeito,salvo para terceiros de boa-fé.
  • Retificando  o que o colega henrique disse na última frase, mesmo um ato ilegal, depois que houver a decadência, não poderá ser anulado.

  • Presunção de legitimidade:

     

    1 - Autoexecutoriedade (desnecessária autorização prévia do Judiciário)

    2 - Imperatividade (independe de concordância)

     

    Lembrar também que a presunção de legitimidade autoriza o contraditório diferido (posterior).

     

    Bons estudos!


ID
166198
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

No que concerne à formalização dos contratos administrativos, é correto afirmar que, como regra geral, ressalvados os casos especiais previstos em lei,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: c)

    Fundamento no art. 62 da lei 8.666/93, in verbis:

    Art. 62.  O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço.

     

  • Lei 8.666/93 - Capítulo III - Dos Contratos

     a) ERRADA. Art.57, § 3° É vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado.

     b) ERRADA. Art. 60. Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor nã superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, II, a, desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

     c) CORRETA. Art. 62.

     d) e e) ERRADAS. Art. 62, § 4° É dispensável o termo de contrato e facultada substituição prevista neste artigo, a critério da Administração e independentemente de seu valor, nos casos de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais não resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica. Art. 54, § 2° Os contratos decorrentes de dispensa ou de inexigibilidade de licitação devem atender aos termos do ato que os autorizou e da respectiva proposta.

     

  • Alternativa C

    Questão bastante clara, ela expressamente pedi a ''regra geral'' e não as exceções, por isso a Alternativa C  esta correta. Complementando alguns detalhes:

    a) Os contratos podem e devem não ter prazos determinados quando firmarem ''consórcio público'' ( Lei 11.107/2005 )

    b) podem ser verbais em compras de pronto pagamento ate o valor de 4 mil reais.

    c) correta, doravante há exceção, é o caso de compra com entrega imediata e integral dos bens adquiridos, dos quais nao resultem obrigações futuras, inclusive assistência técnica.

     

  • Sobre o item B: Os contratos podem ser verbais (desde que os valor seja menor que R$ 4000), porém, na pergunta, o examinador pegunta sobre a regra geral. Em regra, os contratos administrativos não devem ser formalizados verbalmente.

  • O instrumento de contrato (também chamado de termo de contrato) é OBRIGATÓRIO nas hipóteses de
    concorrência ou tomada de preços, bem como nas de dispensa ou inexigibilidade de licitação cujos
    valores contratados estejam compreendidos nos limites daquelas duas modalidades licitatórias.

     

    FONTE: DIREITO ADMINISTRATIVO ESQUEMATIZADO.

  • Vale lembrar, que para o TCU, em caso de pregão, também é obrigado. Mas à luz da Lei 8666/93, não.

  • A questão em tela versa sobre a disciplina de Direito Administrativo, a lei 8.666 de 1993 e os dispositivos desta inerentes aos contratos administrativos.

    Analisando as alternativas

    Letra a) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o § 3º, do artigo 57, da citada lei, "é vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado."

    Letra b) Esta alternativa está incorreta, pois, conforme o Parágrafo único, do artigo 60, da citada lei, "é nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento."

    O limite de que trata a alínea "a", do inciso II, do artigo 23, da citada lei, atualizado pelo Decreto nº 9.412/2018, refere-se ao valor de R$ 176.000,00 (cento e setenta e seis mil reais). Logo, o limite de que trata o Parágrafo único, do artigo 60, da lei 8.666 de 1993 (5% de R$ 176.000,00), corresponde ao valor de R$ 8.800,00 (oito mil e oitocentos reais).

    Com efeito, embora seja possível a utilização de contratos verbais, a própria lei 8.666 de 1993 deixa expresso que, como regra geral, os contratos administrativos devem ser formalizados por meio de instrumento de contrato. Nesse sentido, dispõem os caputs, dos artigos 60 e 62, da citada lei, o seguinte:

    "Art. 60. Os contratos e seus aditamentos serão lavrados nas repartições interessadas, as quais manterão arquivo cronológico dos seus autógrafos e registro sistemático do seu extrato, salvo os relativos a direitos reais sobre imóveis, que se formalizam por instrumento lavrado em cartório de notas, de tudo juntando-se cópia no processo que lhe deu origem.

    (...)

    Art. 62. O instrumento de contrato é obrigatório nos casos de concorrência e de tomada de preços, bem como nas dispensas e inexigibilidades cujos preços estejam compreendidos nos limites destas duas modalidades de licitação, e facultativo nos demais em que a Administração puder substituí-lo por outros instrumentos hábeis, tais como carta-contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de serviço."

    Letra c) Esta alternativa está correta e é o gabarito em tela, pelos motivos elencados no comentário referente à alternativa "b", em especial, pelo previsto no caput, do artigo 62, da lei 8.666 de 1993, elencado acima.

    Letra d) Esta alternativa está incorreta, pois, quando se tratar de uma inexigibilidade de licitação de alto custo, nos termos do caput, do artigo 62, da lei 8.666 de 1993, elencado acima, o instrumento de contrato é obrigatório.

    Letra e) Esta alternativa está incorreta, pois, quando se tratar de uma dispensa de licitação de alto custo, nos termos do caput, do artigo 62, da lei 8.666 de 1993, elencado acima, o instrumento de contrato é obrigatório.

    Gabarito: letra "c".


ID
166201
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A modalidade de licitação cabível, por previsão expressa de lei, gera a alienação de bens imóveis, qualquer que seja o seu valor, mas, a depender da forma pela qual forem adquiridos, é

Alternativas
Comentários
  • Administração Pública quer vender bens imóveis?

    Em regra, ela usará a concorrência.

    No caso de bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, aí ela usará o leilão ou concorrência. (Vide art. 19 da lei 8.666/93)

  • A modadlidade concorrência é usada na alienação de bens imóveis, qualquer que seja o seu valor, ressalvado o disposto no artigo 19, que admite também o leilão para alienação de bens adquiridos em procedimentos judiciais ou mediante dação em pagamento.

  • Art. 19.  Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:

    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    Capítulo II

  • Só para acrescentar algumas informações, as quais acredito poderem ser motivo de confusão no momento da prova.

    * Em regra, a venda de imóveis será por concorrência. A  venda de imóveis adquiridos por procedimento judicial ou dação em pagamento será feita por concorrência ou leilão (independente do valor). art. 19, Lei nº 8.666/93

    * A venda de bens móveis de qualquer valor poderá ser feita por concorrência. O leilão poderá ser utilizado somente para vendas de bens móveis de até R$650.00 (NÃO serão móveis adquiridos por procedimento judicial ou dação em pagamento. A limitação aqui é quanto ao valor e não quanto a procedência do móvel). art. 17, § 6º, Lei nº 8.666/93

    até 650 mil: concorrência ou leilão
    acima de 650 mil: somente concorrência

    * O leilão originariamente é utilizado para a venda de bens móveis inservíveis ou legalmente apreendidos/penhorados. art. 22, § 5º, Lei nº 8.666/93


    Bons estudos!!!
  • Alienação de bens móveis: regra é a concorrência, porém faz-se leilão nos seguintes casos: 
    -inservíveis para o administração (mas servível para quem comprar);
    -apreendidos;
    -penhorados

    Alienação de bens imóveis: regra é a concorrência tbm, mas faz-se leilão no casos:
    -imóveis adquiridos em processo judicial;
    -imóveis adquiridos em dação em pagamento.
  • Pensei que não houvesse diferença entre Pregão e Leilão.

    Alguém pode esclarecer? Obrigado
  • Para COMPRAS (aquisição) ----> PREGÃO --> "Quem vende por menos?"

    Para VENDAS (alienação) ----> LEILÃO --> "Quem dá mais?"
  • ALTERNATIVA D


    Bens imóveis derivados de dação em pagamento ou procedimento judicial.
  • Venda de Bens pela Administração Pública:

    Venda de bens imóveis (regra): concorrência

    Venda de bens imóveis adquiridos por procedimento judicial ou dação em pagamento, independente do valor: concorrência ou leilão (art. 19, Lei 8.666/1993)

    Venda de bens móveis de qualquer valor: concorrência

    Venda de bens móveis de até R$ 1.430.000,00 (não adquiridos por procedimento judicial ou dação em pagamento): concorrência ou leilão (art. 17, § 6º, Lei 8.666/1993)

    Ou seja:

    Até R$ 1.430.000,00: concorrência ou leilão

    Acima de R$ 1.430.000,00: somente concorrência

    Venda de bens móveis inservíveis ou legalmente apreendidos ou penhorados: leilão (art. 22, § 5º, Lei 8.666/1993)

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a opção CORRETA.

    Inicialmente importante fazermos menção a nova lei de licitações – Lei 14.133/2021, sancionada em 01/04/2021. Apesar desta sanção, a Lei nº 8.666/93 ainda terá aplicação por mais dois anos.

    Desta forma, nos primeiros 2 anos teremos a aplicação da lei nº 8.666/93, bem como da lei nº 14.133/21. Os órgãos terão a possibilidade de optar em utilizar a lei nº 8.666/93 ou a lei nº 14.133/21, devendo ser justificada a escolha, sendo vedada a combinação das duas leis.

    Como esta presente questão é antiga, a lei que a fundamenta ainda é a Lei 8.666/93.

    Art. 22, Lei 8.666/93. São modalidades de licitação:

    I – concorrência – (Art. 22, §1º, Lei 8.666/1993 – Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.);

    II – tomada de preços – (Art. 22, § 2º, Lei 8.666/93 – Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das propostas, observada a necessária qualificação.);

    III – convite – (Art. 22, §3º, Lei 8.666/93 – Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não, escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação das propostas.);

    IV – concurso – (Art. 22, §4º, Lei 8.666/93 – Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 dias.);

    V – leilão – (Art. 22, § 5º, Lei 8.666/93 – Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. Somente poderá ser utilizado quando a Administração almejar alienar bens, devendo-se, obrigatoriamente, nessa modalidade, usar o tipo maior lance para a seleção da proposta mais vantajosa).

    E o pregão,

    Art. 1º, 10.520/02:. Para aquisição de bens e serviços comuns, poderá ser adotada a licitação na modalidade de pregão, que será regida por esta Lei.

    Dito isso:

    D. CERTO. A concorrência ou o leilão.

    ALTERNATIVA D.


ID
166204
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O regime jurídico, instituído pela Lei nº 8.112/90, é necessariamente aplicável aos servidores civis

Alternativas
Comentários
  • Resposta: b)

    A lei 8.112/90 aplica-se aos servidores públicos CIVIS da UNIÃO das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais. (vide art. 1º da referida lei)

    Os servidores de outros entes federativos são regidos por suas próprias leis, que não a 8.112/90. Já as Empresas Públicas e as Sociedades de Economia Mista não têm servidores estatutários. Aplica-se a eles a CLT.

  • Vale lembrar que o regime juridico das Empresas Públicas e Empresas de Economia Mista é o Celetista (CLT), ou seja, não cabe a Lei 8112, que rege os servidores públicos da União, Estatutários.

  • A lei 8.112 é o regime jurídico dos SERVIDORES públicos da união. Não dos EMPREGADOS públicos, que são regidos pela CLT.

  • A lei 8.112/90 aplica-se aos servidores públicos CIVIS da UNIÃO das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

    esaf tento pegar alguem desprevinido,  só fez uma Negação da lógica kkk é vida de concurseiro
  • Não entendi pq tantas pessoas erraram essa questão...
  • Essa é a típica questão que quem realmente estuda erra.

     

    Conforme o Prof. Rodrigo Motta:

     

    Os empregados das empresas públicas e sociedades de economia mista são celetistaso que não ocorre com os seus dirigentes. A situação destes é diferente, já que estão desempenhando atribuições comissionadas, de nomeação livre pelo ente da Administração Direta que a institui. Não possuem, assim, vínculo de emprego.

     

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Polícia Federal Prova: Agente de Polícia Federa

     

    O cargo de dirigente de empresa pública e de sociedade de economia mista é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

     

    Gab. ERRADO

    -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Ano: 2009 Banca: CESPE Órgão: TCU Prova: Analista de Controle Externo - Auditoria de Obras Públicas

     

    Os dirigentes das sociedades de economia mista, sejam eles empregados ou não da referida empresa, são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho.

     

    Gab. ERRADO

  • LEI  Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

     

    Lei Federal: que só se aplica no âmbito da União; ou seja, não é nacional e portanto não atinge estados e municípios.

     

    O regime estatutário é o regime jurídico próprio das pessoas jurídicas de direito público e dos respectivos órgãos públicos.

     

    Dispõe sobre o regime (estatutário) jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais.

     

    *Logo, não se aplica em empresa pública e sociedade de economia mista (regimes de natureza bilateral). Nestes casos, estão sob o regime contratual (empregos públicos). No regime bilateral, os direitos são adquiridos e estão previstos no contrato e na CLT, sendo que o empregador pode estabelecer normas ou regulamentos que beneficiem os empregados públicos.

     

    Observe que no REGIME ESTATUTÁRIO (de natureza unilateral) há a presença de cargos públicos efetivos (alcança estabilidade) e em comissão (não alcança estabilidade). No regime de natureza unilateral (desde que respeitados autonomia gerencial da Administração Pública e os direitos já adquiridos pelo servidor) não há direito adquirido, pois os direitos do servidor são determinados pelo poder público no caso de ocorrer alguma modificação, alteração, revogação, ou até mesmo ampliação da norma estatutária (direitos, deveres e responsabilidades).

  • GABARITO: B

    Abrangência da Lei 8112/90: alcança somente servidores públicos CIVIS vinculados a UNIÃO ou AUTARQUIAS FEDERAIS, inclusive  as autarquias em regime especial (agências reguladoras) e também as FUNDAÇÕES PÚBLICAS FEDERAIS.

    Suas disposições alcançam os SERVIDORES PÚBLICOS ESTATUTÁRIOS (efetivos ou comissionados).

     NÃO É APLICADA: 

    Estados (estatuto próprio);

    DF(estatuto próprio);

    Municípios (estatuto próprio);

    Empresas Públicas (empregado público - CLT)

    Sociedade de Economia Mista  (empregado público - CLT)

    Militares (membros da marinha, exército e aeronautica) 

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca da Lei 8.112/90. Vejamos:

    Art. 1º, Lei 8.112/90. Esta Lei institui o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias, inclusive as em regime especial, e das fundações públicas federais.

    Trata-se norma de caráter federal, aplicável exclusivamente à União (não se aplicando, portanto, aos Estados, Distrito Federal e Municípios).

    Suas disposições alcançam os servidores públicos estatutários, tanto efetivos quanto comissionados. Aplicando-se aos servidores da administração direta, autárquica e fundacional.

    No entanto, não se aplica aos empregados públicos, os quais se submetem à Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

    Não se aplica às Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista

    Dito isso:

    A. ERRADO. Da União, dos Estados e dos Municípios. Erros em negrito.

    B. CERTO. Da União e das suas Autarquias, mas não aos das Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista.

    C. ERRADO. Da União e das suas Autarquias e Empresas Públicas. Erros em negrito.

    D. ERRADO. Da União e das suas Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista. Erros em negrito.

    E. ERRADO. Da União, dos Estados e dos Municípios, inclusive aos das suas Autarquias e Empresas Públicas. Erros em negrito.

    GABARITO: ALTERNATIVA B.


ID
166207
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

São causas de vacância dos cargos públicos, entre outros,

Alternativas
Comentários
  • Resposta: a)

    Art. 33. A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;

    II- demissão;

    III- promoção;

    IV e V- revogados;

    VI- readaptação;

    VII- aposentadoria;

    VIII- posse em outro cargo inacumulável;

    IX- falecimento;

    Saudades dos tempos em que a ESAF era bestinha assim...

     

  •  

    Macete para vacância:

    PEDRA Furou Pneu:

    Promoção
    Exoneração
    Demissão
    Readaptação
    Aposentadoria
    Falecimento
    Posse em outro cargo inacumulável

  •  

    Formas de Vacância ( Art. 33 )

    Promoção - Passagem de uma classe para outra mais elevada da carreira.

    Falecimento -  Servidor

    Posse - Em outro cargo inacumulável, caso seja inabilitado no estágio probatório relativo ao outro cargo, será reconduzidoao cargo anterior se estável.

    Exoneração - Ex: Officio:

    I ) - Quando não satisfeitas as condições do estágio probatório.

    II ) - Quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.

    Demissão - Mediante o  Processo Administrativo Disciplinar , assegurada ampla defesa do servidor.

    Readaptação - Investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades  compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capcidade física ou mental verificada em inspeção médica   (art. 24 )

    Aposentadoria - em três espécies: por invalidez , compulsória e aposentadoria voluntária.

  • Outro macete para vacância:

    A EX do PROMOtor REApareceu APOS a POSSE e DEpois FALECEU !!!

    Exoneração - Promoção - Readaptação - Aposentadoria - Posse -Demissão - Falecimento

     

  • UM MASSETE QUE GOSTO MUITO É ESTE 

    ED PRA PF

    Exoneração - Demissão- Promoção - Readaptação - Aposentadoria - Posse  - Falecimento


    "Cansaço passa, a vitória fica."

  • Só para mais esclarecimentos - "Promoção e Readaptação": vacância e provimento simultâneo em ambos os casos
  • Pra que macete  ????? É mais do que logico que algumas situações irão gerar vacancia - MORTE, APOSENTADORIA, EXONERAÇÃO E ETC. - o que deve ser mesmo levado em conta é caso peculiar da PROMOÇÃO E READAPTAÇÃO ( QUE SÃO FORMAS DE PROVIMENTO E VACÂNCIA).

  • vou tentar contribuir com mais macete para facilitar memorização.

    PADRE PF - padre policial federal

    Promoção

    Aposentadoria

    Demissão

    Readaptação

    Exoneração

    Posse em outro cargo inacumulável 

    Falecimento 

    Espero, ter ajudado. 

  • Vacância do cargo público:

    ⦁   Promoção

    ⦁   Exoneração

    ⦁   Demissão

    ⦁   Readaptação

    ⦁   Aposentadoria

    ⦁   Posse em outro cargo inacumulável

    ⦁   Falecimento

    [PEDRA PF]

    ************

    Formas de provimento de cargo público:

    ⦁   Promoção

    ⦁   Aproveitamento

    ⦁   Nomeação

    ⦁   Readaptação

    ⦁   Reversão

    ⦁   Reintegração

    ⦁   Recondução

    [PANo 4-Ré]

    ************

    Promoção e Readaptação são formas de provimento e vacância de cargo público.


  • aposentadoria, exoneração e promoção.

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 33, Lei 8.112/90. A vacância do cargo público decorrerá de:

    I - exoneração;

    II - demissão;

    III - promoção;

    VI - readaptação;

    VII - aposentadoria;

    VIII - posse em outro cargo inacumulável;

    IX - falecimento.

    Dito isso:

    A. CERTO. Aposentadoria, exoneração e promoção.

    B. ERRADO. Aposentadoria, disponibilidade e reversão. Erros em negrito.

    C. ERRADO. Exoneração, disponibilidade e reintegração. Erros em negrito

    D. ERRADO. Disponibilidade, reversão e reintegração. Erros em negrito.

    E. ERRADO. Reversão, reintegração e morte do servidor. Erros em negrito.

    GABARITO: ALTERNATIVA A.


ID
166210
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

As faltas justificadas, dos servidores regidos pelo regime jurídico da Lei nº 8.112/90, podem ser compensadas e consideradas de efetivo exercício, a critério da sua chefia, quando forem decorrentes de

Alternativas
Comentários
  • Correta : Letra B

    Art. 44.  O servidor perderá:

                Parágrafo único.  As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício. (Incluído pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)

    As demais opções não precisam de compensação

     

    Art. 97.  Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

            I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

            II - por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor;

            III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

            a) casamento;

            b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.

            Art. 98.  Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da repartição, sem prejuízo do exercício do cargo.

  • art 44:

    Parágrafo único;As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a  critério da chefia, sendo assim consideradas como efetivo exercício.

     

    Bons Estudos!!!

  • Art. 44, Parágrafo único.  As faltas justificadas decorrentes de CASO FORTUITO OU FORÇA MAIOR poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim CONSIDERADAS COMO EFETIVO EXERCÍCIO.

  • Alternativa Correta (B)

    Art.44 - Parágrafo único: As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.

    Obs: Art. 97 Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço:

      I - por 1 (um) dia, para doação de sangue;

      II - por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor;

      III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de :

      a) casamento;

      b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos.


  • Caro Ikaro, apenas para complementar o seu texto, uma atualização da lei em 2014 alterou o inciso II do Art. 97 da Lei 8.112/90, para "II - pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias; (Redação dada pela Lei nº 12.998, de 2014)."

  • Questão deve ser respondida segundo o que dispõe o estatuto dos servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais (Lei nº 8.112/1990).

    A solução objetiva desta questão encontra-se no art. 44 da Lei nº 8.112/90, a seguir reproduzido, in verbis:

    Art. 44. Parágrafo único. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como efetivo exercício.    

    Diante do dispositivo legal sobredito, acertada a alternativa “B”.

    As demais:

    A) Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço pelo período comprovadamente necessário para alistamento ou recadastramento eleitoral, limitado, em qualquer caso, a 2 (dois) dias (art. 97, II).

    C) Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço por 1 (um) dia, para doação de sangue (art. 97, I).

    D) Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do serviço por 8 (oito) dias consecutivos em razão de casamento (art. 97, III, “a”).

    E) Além das ausências ao serviço previstas no art. 97, são considerados como de efetivo exercício os afastamentos em virtude de júri e outros serviços obrigatórios por lei (art. 102, VI).

    GABARITO DA QUESTÃO: B.


ID
166213
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O servidor público federal, regido pelo regime jurídico da Lei nº 8.112/90, que for demitido, estando em débito com o erário,

Alternativas
Comentários
  •  LEI Nº 8.112, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1990

    Art. 47.  O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.225-45, de 4.9.2001)

  • Art:47: O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.

     

    Sorte para todos!!!

     

  • ART. 47 DA LEI 8.112/90 - O SERVIDOR EM DÉBITO COM O ERÁRIO, QUE FOR DEMITIDO, EXONERADO OU QUE TIVER SUA APOSENTADORIA OU DISPONIBILIDADE CASSADA, TERÁ O PRAZO DE 60 (SESSENTA) DIAS PARA QUITAR O DÉBITO.

    PARÁGRAFO ÚNICO. A NÃO QUITAÇÃO DO DÉBITO NO PRAZO PREVISTO IMPLICARÁ SUA INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA.

  • 60 dias e sem parcelamento
  • Como nosso amigo (Rafael Sasse Lobato) lá em cima comentou (e com toda razão), as pessoas infelizmente insistem em repetir comentários com o mesmo conteúdo. O que só nos leva a despender mais tempo nas questões. 

    "Sejamos mais conscientes galera"!

    Bons estudos a todos!
  • Alternativa Correta (D) 

    Art.47 - O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de 60 (sessenta) dias para quitar o débito.

    Obs- Parágrafo único: A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.


  • má oee

  • Nesta questão espera-se que o aluno assinale a alternativa CORRETA. Para resolvê-la, exige-se do candidato conhecimento acerca dos agentes públicos, em especial acerca da Lei 8.112/1990. Vejamos:

    Art. 47, Lei 8.112/90. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito.          

    Parágrafo único. A não quitação do débito no prazo previsto implicará sua inscrição em dívida ativa.

    Assim:

    A. ERRADO. Não poderá exercer outro cargo público, enquanto estiver em débito.

    B. ERRADO. Só poderá recorrer da sua demissão, depois que quitar seu débito.

    C. ERRADO. Terá prazo de 30 dias para quitar seu débito.

    D. CERTO. Terá prazo de 60 dias para quitar seu débito.

    E. ERRADO. Terá prazo de 120 dias para quitar seu débito.

    GABARITO: ALTERNATIVA D.

  • Questão deve ser respondida à luz da Lei nº 8112/90.

    Muitas vezes, o servidor que tem seu vínculo rompido unilateralmente com a Administração Pública fica em débito, seja por prejuízos que foram apurados, valores recebidos por horas não trabalhadas que devem ser devolvidos ou qualquer outra razão.

    Para esses casos, o Estatuto Federal prevê um mecanismo de ressarcimento, por meio do qual a Administração poderá reaver o que de direito.

    E esse prazo, nos termos do art. 47, é de 60 dias. Confira:

    “Art. 47. O servidor em débito com o erário, que for demitido, exonerado ou que tiver sua aposentadoria ou disponibilidade cassada, terá o prazo de sessenta dias para quitar o débito”.  

    Diante do exposto, nos moldes do diploma legal sobredito, dentre as alternativas, a única que se amolda ao texto legal é a “D”. Todas as demais se mostram incorretas pelo simples fato de divergirem do prazo legal em tela.

    GABARITO: D.


ID
166216
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

O benefício da pensão temporária, do Plano de Seguridade Social do Servidor, regido pelo regime da Lei nº 8.112/90, à falta de outro herdeiro pensionável, será devido

Alternativas
Comentários
  • Resposta: e)

    Lei. 8.112/90

    Art. 217.  São beneficiários das pensões:

    (...)

    II - temporária:

    a) os filhos, ou enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade, ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez;

    b) o menor sob guarda ou tutela até 21 (vinte e um) anos de idade;

    c) o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos, e o inválido, enquanto durar a invalidez, que comprovem dependência econômica do servidor;

    d) a pessoa designada que viva na dependência econômica do servidor, até 21 (vinte e um) anos, ou, se inválida, enquanto durar a invalidez.

  • Art 217. São beneficiários das pensões:

    I - vitalícia:
    a) o cônjuge;
    b) a pessoa desquitada, separada judicialmente ou divorciada, com percepção de
    pensão alimentícia;
    c) o companheiro ou companheira designado que comprove união estável como
    entidade familiar;
    d) a mãe e o pai que comprovem dependência econômica do servidor;
    e) a pessoa designada, maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de
    deficiência, que vivam sob a dependência econômica do servidor;
    II - temporária:
    a) os filhos, ou enteados, até 21 (vinte e um) anos de idade, ou, se inválidos, enquanto
    durar a invalidez;
    b) o menor sob guarda ou tutela até 21 (vinte e um) anos de idade;
    c) o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos, e o inválido, enquanto durar a invalidez,
    que comprovem dependência econômica do servidor;

    d) a pessoa designada que viva na dependência econômica do servidor, até 21 (vinte e
    um) anos, ou, se inválida, enquanto durar a invalidez.

  • Art: 217: São beneficiários das pensões:

    II. temporária:

    a) Os filhos, ou enteados, até 21 anos de idade, ou, se inválidos enquanto durar a invalidez;

    b) O menor sob guarda ou tutela até 21 anos de idade;

    c) O irmão órfão até 21 anos de idade, e o inválido enquanto durar a invalidez, que comprovem dependencia econômica do servidor;

    d) A pessoa designada que vive na dependência econômica do servidor até 21 anos, ou, se inválida  enquanto durar a invalidez.

  • Pessoal, sejamos mais conscientes!

    3 comentários IGUAIS!!! Pra que isso? Isso ajuda em quê? Quer comentar, coloque algo diferente, busque um julgado, coloque um trecho da doutrina, faça uma pergunta, deixe uma insatisfaçao, sei lá, mas simplesmente colocar o MESMO artigo de lei já posto não leva a nada...

    Desculpem o desabafo!

    Bons estudos!
  • Rafael, concordo plenamente com você. Tem questões que têm mais de 20 comentários, muitos são a cópia um do outro. A gente acaba perdendo tempo procurando algo interessante.
  • putz,só eu achei a redação do enunciado da questão confusa???
  • Me ajudem a esclarecer uma dúvida sobre esta questão. A alternativa correta diz: "ao irmão inválido, do servidor falecido, que vivia sob sua dependência econômica"
    A fundamentação seria:
    Art 217. São beneficiários das pensões:
    (...)
    II - temporária:
    (...)
    c) o irmão órfão, até 21 (vinte e um) anos, e o inválido, enquanto durar a invalidez, que comprovem dependência econômica do servidor;
    Até ai tudo bem mas no inciso I encontramos o seguinte:
    I - vitalícia:
    (...)
    e) a pessoa designada, maior de 60 (sessenta) anos e a pessoa portadora de deficiência, que vivam sob a dependência econômica do servidor;
    Vamos a dúvida, a questão em nenhum momento fala que a invalidez é temporária, apenas cita que o irmão é inválido e a lei expressamente diz que a pensão será "enquanto durar a invalidez". Devido a isso podemos admitir que ela será temporária ou permanente e sendo permanente acho que se enquadraria na situação do inciso I, pois uma invalidez permanente pode caracterizar uma deficiencia. Desde já agradeço aos que puderem (ou tentarem) me ajudar!
  • Pois é, Lucio. Pensando dessa forma, errei a questão. ¬¬
  • Olá colegas concursandos,

    Algum de vocês chegaram a errar por causa da alternativa B?

    Pois é..... há uma sutileza,quando a 8112 diz:

    b) à pessoa portadora de deficiência física, que vivia sob a dependência econômica do servidor falecido.

    Mas ela só está errada por um detalhe. Diz a lei, conforme podemos ver abaixo, que precisa estar previamente designado,isto é, constar no seu registro de servidor. ( assentamento individual )

    Art. 217.  São beneficiários das pensões:
    ....

     II - temporária: 

     d) a pessoa designada que viva na dependência econômica do servidor, até 21 (vinte e um) anos, ou, se inválida, enquanto durar a invalidez.

    Eu penso que essa foi a causa do erro de alguns candidatos ao assinalarem  B.

    Um abraço aos colegas!
  • Disciplina: Direito Administrativo | Assuntos: Lei nº 8.112-1990 - Regime Jurídico dos Servidores Públicos Federais; 
    O benefício da pensão temporária, do Plano de Seguridade Social do Servidor, regido pelo regime da Lei nº 8.112/90, à falta de outro herdeiro pensionável, será devido
     a) à pessoa divorciada, que recebia pensão alimentícia do servidor falecido. vitalícia
     b) à pessoa portadora de deficiência física, que vivia sob a dependência econômica do servidor falecido. vitalícia
     c) ao cônjuge do servidor falecido. vitalícia
     d) ao pai do servidor falecido. vitalícia
     e) ao irmão inválido, do servidor falecido, que vivia sob sua dependência econômica. temporária.

    A única que é temporária é a letra "E". 
    O conteúdo da letra "E" não está completamente igual ao da Lei 8.112, porém contém a essência da lei.
  • Uma das conclusões que podemos ter é que a questão fala de "portador de deficiência física", e a lei fala de "inválido".O que pressupõe que nem toda pessoa portadora de deficiência física é inválida.Foi bem ao pé da letra marcar irmão na questão.

  • não entendi a questão. alguém pode esclarecer o que a questão queria?

  • Depois de ter lido todos os comentários e percebido a dúvidas de alguns colegas, e ter errado a questão, mas não enxergar como totalmente certos os fundamentos aqui listados, fui ler a seção VII (pensões) da 8112/90. O enunciado em questão cita o seguinte questionamento: O benefício da pensão temporária, à falta de outro herdeiro pensionável, será devido a quem? O parágrafo 2 do Art. 217 diz o seguinte - a concessão da pensão temporária aos beneficiários de que tratam as alíneas a (os filhos, ou enteados, até 21 anos, ou, se inválidos, enquanto durar a invalidez) e b (menor sob guarda ou tutela até 21 anos) do inciso II (pensão temporária) deste artigo exclui desse direito os demais beneficiários referidos nas alíneas c (o irmão órfão até 21 anos e o inválido enquanto a invalidez durar - resposta - item E )e d (a pessoa designada, até 21 anos, que viva na dependência econômica do falecido, ou se inválida enquanto durar a invalidez). O parágrafo deixa claro que este possíveis dependentes citados nas alíneas C e D, inciso II, Art. 217 apenas será beneficiados com a pensão na falta daqueles dependentes citados nas alíneas A e D. Vamos ao enunciado novamente: O benefício da pensão temporária, à falta de outro herdeiro pensionável (aqueles das alíneas A e B), será devido a quem?  Será devido aqueles das alíneas C e D e que confirma o item E como correto. Sim, por eliminação seria possível gabaritar a questão, mas acredito que este seja o fundamento da questão. Fui redundante, mas acredito que está claro. Caso tenha objeção, fica aqui a oportunidade de esclarecimento. Estamos aqui para aprender!

  • Questão desatualizada... 


ID
166219
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A propósito dos sujeitos da relação de emprego, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • a) O trabalhador que se filia por livre e espontânea vontade a uma cooperativa de mão-de-obra não pode ser considerado empregado, ainda que preste serviços pessoais com habitualidade, onerosidade e subordinação jurídica a um mesmo tomador de seus serviços.

    Errado, porque a hipótese indica a presença dos requisitos caracterizadores da relação de emprego, logo a roupagem de cooperativa não passa de tentativa de fraude à relação de emprego. 

  • b) O trabalhador contratado por uma clínica médica para a execução de serviços certos e específicos de marcenaria e que conta com o auxílio de até dois outros trabalhadores, por ele próprio remunerados, deve ser considerado empregado.

     

    Errado, pois neste caso falta, por exemplo, o requisito da não eventualidade. O contrato tem muito mais a característica de empreitada que de relação de emprego.

     

  • c) O tomador de serviços terceirizados, quando prestados com pessoalidade e subordinação jurídica, deve ser considerado empregador subsidiário dos trabalhadores, sendo responsável, nessa condição, por eventuais débitos trabalhistas inadimplidos pelo empregador principal.

     

    Errado, pois neste caso o tomador dos serviços é o próprio empregador, direto e não subsidiário (Súmula 331, I e III, TST).

     

  • d) O trabalhador que presta serviços voluntários a determinada instituição de beneficência, recebendo auxílio financeiro mensal, em nenhuma hipótese poderá ser considerado empregado.

     

    Errado, pois será empregado se presentes os requisitos caracterizadores da relação de emprego, pouco importando o nome que se deu ao contrato firmado.

     

  • e) O corretor de seguros que presta serviços pessoais, com habitualidade, subordinação jurídica e onerosidade deve ser considerado empregado, ainda que tenha firmado contrato revelando a condição de autônomo.

     

    Correta, pela aplicação do princípio da primazia da realidade (art. 9º da CLT).  A caracterização da relação de emprego é objetiva, a partir da realidade fática, independentemente da roupagem que se tenha dado à relação. Assim, presentes os requisitos caracterizadores da relação empregatícia (arts. 3º e 2º da CLT – pessoalidade, não eventualidade ou habitualidade, onerosidade e subordinação), é forçoso reconhecer a relação de emprego.

    Fonte:

    http://www.euvoupassar.com.br/visao/artigos/completa.php?id=3199 

  • completando o comentário da Letra C

     

    O Enunciado 331 é o que rege a teceirização:

    "Nº 331 Contrato de prestação de serviços. Legalidade - Inciso IV alterado pela Res. 96/2000, DJ 18.09.2000
    I - A contratação de trabalhadores por empresa interposta é ilegal, formando-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços, salvo no caso de trabalho temporário (Lei nº 6.019, de 03.01.1974).
    II - A contratação irregular de trabalhador, mediante empresa interposta, não gera vínculo de emprego com os órgãos da administração pública direta, indireta ou fundacional (art. 37, II, da CF/1988).
    III - Não forma vínculo de emprego com o tomador a contratação de serviços de vigilância (Lei nº 7.102, de 20.06.1983) e de conservação e limpeza, bem como a de serviços especializados ligados à atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinação direta.
    IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial (art. 71 da Lei nº 8.666, de 21.06.1993).
    Histórico: Revisão do Enunciado nº 256 - Res. 4/1986, DJ 30.09.1986. Redação original - Res. 23/1993, DJ 21.12.1993

  • LETRA CSUM 331 - IV - O inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços, quanto àquelas obrigações, inclusive quanto aos órgãos da administração direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista, desde que hajam participado da relação processual e constem também do título executivo judicial.

    Ou seja, ele tem que ter constado nessa relação, se não não será empregador subsidiário.
  • Pontos IMPORTANTES da alternativa B

    Observer-se que a questão se mostra errada pois na relação de emprego temos a característica da PESSOALIDADE, e isso foi afastado na questão ao afirmar que conta com o auxílio de até dois outros trabalhadores, tirando a natureza intuitu personae do empregado em relação ao empregador. 
    Em tradução livre, intuitu personae significa "em razão da pessoa". Isso quer dizer que o empregador contrata o empregado para que este lhe preste serviços pessoalmente, sendo vedado ao empregado se fazer substituir por outro (como acontece na alternativa) exceto em caráter esporádico, e ainda assim com a aquiescência do empregador.
    Como as bancas examinadoras de concurso público procuram cobrar o que o candidato sabe com um nome que ele não sabe, é importante registrar que, às vezes, a natureza intuitu personae do empregado em relação ao empregador é denominada infungibilidade (ou caráter infungível) em relação ao empregador.
    Atítulo de exemplo, a ESAF (Juiz do Trabalho - TRT da 7ª Região - 2005), considerou correta a seguinte assertiva:
    "Somente a pessoa natural pode ocupar o espaço reservado ao prestador do serviço na relação de emprego, sendo essencial à configuração dessa relação jurídica que a prestação de serviços tenha um caráter de infungibilidade em relação à aludida pessoa".
  • Letra E está correta, pois preencheu os requisitos de uma relação de emprego mesmo tendo assinado um contrato na condição de autônomo.

  • O CASO DA letra E...


    E bem semelhante ao MENOR APRENDIZ que eh contratado pra se-lo, so que o empregador nao cumpre o que ta na lei...


    resumindo.... se tiverem os 4 requisitos essencias às relacoes de emprego, sera emprego, apesar de tudo

  • Letra E = Princípio da primazia da realidade sobre a forma..É o gabarito!

  • RUMO AO TRT

  • Gabarito: E

     

    c) O tomador de serviços terceirizados, quando prestados com pessoalidade e subordinação jurídica, deve ser considerado empregador subsidiário dos trabalhadores, sendo responsável, nessa condição, por eventuais débitos trabalhistas inadimplidos pelo empregador principal.

    Quando a terceirização for ilegal, forma-se o vínculo diretamente com o tomador dos serviços. 

     

  • Princípio da primazia da realidade: Mesmo que o contrato diga que se trata de outra modalidade, havendo os requisitos da relação de emprego: habitualidade, pessoalidade, onerosidade e subordinação jurídica, o contrato deve ser interpretado como uma relação de emprego.

  • Questão desatualizada. A alternativa correta pelo gabarito e a E, mas a C tb está correta hj pelo art. 10, par. 7 incluido pela Lei 13429 na lei 6019


ID
166222
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A propósito do contrato de trabalho, assinale a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • Não entendi esta questão, pois, para mim, estão corretas as alternativas b, c e d:

    a) O contrato de trabalho deverá ser obrigatoriamente celebrado por prazo indeterminado quando demonstrado que o trabalhador já possui experiência profissional na função para a qual foi admitido.- errada: o contrato pode ser de experiência mesmo que o trabalhador já tenha experiência profissional e, além disso, pode ser por prazo determinado nos casos previstos em lei.

    b) Quando firmado por prazo determinado, o prazo máximo será de dois anos, excepcionado a hipótese do contrato de experiência.- correta: o contrato por prazo determinado tem prazo máximo de 2 anos, exceto o  de experiência, que  tem prazo máximo de 90 dias.
     

    c) Tratando-se de negócio jurídico condicionado aos seus efeitos concretos, o contrato de trabalho deve ser reconhecido ainda quando inexistir qualquer ajuste expresso entre os sujeitos envolvidos.- correta: o contrato de trabalho pode ser tácito.
     

    d) O contrato de experiência tem como limite temporal máximo o período de 90 dias, admitindo-se uma única prorrogação dentro desse período.- correta: art. 451 da CLT
     

    e) Vencido o período previsto para o contrato de trabalho firmado em caráter temporário e havendo continuidade na sua execução, sem qualquer manifestação dos contratantes, há que se compreendê- lo automaticamente prorrogado, pelo mesmo período inicialmente ajustado. - errada: só é permitida uma única prorrogação e dentro do período máximo de 2 anos. Se houver mais de uma prorrogação ou se exceder este limite, fica automaticamente por prazo indeterminado.

  •  Mais uma pegadinha da ESAF. O item "C" é o único que atende ao requisito solicitado. Pois trata-se de contrato de trabalho em seu sentido "lato", enquanto as demais (B e D) se referem a contrato de trabalho em sentido "strito", ou seja contrato de experiência e por prazo determinado. 

  • Edilson, o contrato de experiência tem prazo máximo de 90 dias, sim. O contrato de trabalho temporário que tem prazo de 3 meses.

  •  O que tem de errado com a letra "d"?

    sim, o contrato de experiência é por 90 dias e a renovação, dentro desses noventa dias, não?
  • Atenção:
    Essa questão é a de n. 74 da prova original. Observem que a mesma foi anulada, conforme consta do Gabarito Final publicado no endereço abaixo:
    http://www.pgr.mpf.gov.br/para-o-cidadao/concursos-1/servidor/anteriores/4o-concurso-publico/docs-4-concurso/edital_85_2004.pdf
    Com razão os comentários abaixo.
  •  Art. 10 - O contrato entre a empresa de trabalho temporário e a empresa tomadora ou cliente, com relação a um mesmo empregado, não poderá exceder de três meses, salvo autorização conferida pelo órgão local do Ministério do Trabalho e Previdência Social, segundo instruções a serem baixadas pelo Departamento Nacional de Mão-de-Obra.

    A Instrução Normativa IN SRT 03/2004 que previa as condições para

    prorrogação do contrato de trabalho temporário foi revogada pela IN SRT 5/2007. IN SRT 03/2004: O contrato temporário

    poderá ser prorrogado uma única vez, por igual período, desde que atendidos os seguintes pressupostos: "    prestação de

    serviços destinados a atender necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente que exceda três

    meses; ou "    manutenção das circunstâncias que geraram o acréscimo extraordinário dos serviços e ensejaram a realização

    do contrato de trabalho temporário. A prorrogação será automaticamente autorizada desde que a empresa tomadora ou

    cliente comunique ao órgão local do MTE, na vigência do contrato inicial, a ocorrência dos pressupostos

    mencionados, no prazo de 15 dias.

    CUIDADO !!!!!!!!!!!!! SE O CONTRATO FOR CELEBRADO PELA CEF POR EXEMPLO, E SE ULTRAPASSAR O PRAZO MÁXIMO NÃO HAVERÁ CONTRATO POR PRAZO INDETERMINADO, HAJA VISTA O ÓBICE DA NECESSIDADE DE CONCURSO PÚBLICO. NESTA OCASIÃO, HAVERÁ UMA MULTA ADMINISTRATIVA PELA PRORROGAÇÃO INDEVIDA.  

  • Olá, pessoal!
    Essa questão foi anulada pela organizadora.

    Bons estudos!
  • Concordo com os argumentos da primeira comentarista, a colega Marion ("há mais de 3 anos" (até a presente data)). {Queira ver o primeiro comentário de baixo pra cima.}

    Em minha opinião, o motivo da anulação foi o fato de que a banca na verdade quis exigir a questão incorreta ao invés da "correta", como consta no comando. E mesmo que não tivesse cometido esse erro no comando, de qualquer forma seria anulada, pois entendo haver duas assertivas erradas ( A e E) e três certas (B, C e D).

    Por favor, nos corrijam [a mim e à Marion] se estivermos errados, a fim de que ninguém seja prejudicado em seus estudos. Obg.


ID
166225
Banca
ESAF
Órgão
MPU
Ano
2004
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

A propósito da prescrição no âmbito do Direito do Trabalho, aponte a opção correta.

Alternativas
Comentários
  • A alternativa "A" dada como correta fala em empregadoR, ocorre que o texto da CF faz alusão ao empregado.

    Acredito que esteja errada a questão. Alguém pode confirmar essa análise?

    um abraço.

    pfalves.

  • Com relação a letra D.

    Está errada porque a ação em comento possui natureza declaratória, logo, não sujeita a prazo prescricional.

    Acompanhem:
    "as ações de natureza condenatória , por meio das quais pretende o autor obter do réu uma prestação (o cumprimento de um direito subjetivo, direito este suscetível de violação), estão sujeitas a prazo PRESCRICIONAL. Já as ações constitutivas representam meios de exercício de direitos potestativos (que não são suscetíveis de violação) e, portanto, estão sujeitos à decadência quando a lei prevê determinados prazos.

    Agora, em se tratando de ação declaratória pela qual se busca apenas uma certeza jurídica, tal ação não está sujeita à prescrição, nem à decadência. Simplesmente tais ações não sofrem a influência do tempo."
     (Fonte: http://www.professorsimao.com.br/artigos_simao_prescricao_01.htm)

    Pela natureza declaratória dessa ação (imprescritível), não é outra a razão do parágrafo 1º do art. 11 da CLT: O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social

    Ademais, colaciono entendimento do TST:
    "EMBARGOS - AÇÃO DECLARATÓRIA - PRESCRIÇÃO. A Ação Declaratória que visa tão-só à anotação da carteira de trabalho, sem qualquer outra carga de eficácia, que não a mera declaração da existência do contrato, e que gera sentença que não impõe ao empregador qualquer obrigação conseqüente, não está submetida ao crivo da prescrição, podendo ser ajuizada a qualquer tempo. Embargos não conhecidos." (SBDI 1, Rel. Min. Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, ERR 629217/2000, DJU 13.09.2002)"


    Que o sucesso seja alcançado por todo aquele que o procura!!!

     ""
    '

  • Pfalves, certamente, colocaram um "R" a mais na questão. De qualquer maneira, tenta-se responder por exclusão.
  • Dispõe a CRFB/88, in verbis

     
    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
     
    (...)
     
    XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;
     
    Portanto, as premissas são as seguintes: 
     
    1ª) temos dois prazos prescricionais trabalhistas:
      
                                  a) O prazo de dois anos (prescrição bienal), que é o limite, contado PARA FRENTE, a partir da extinção contratual, para ajuizamento da ação;
       
                   b) O prazo de cinco anos (prescrição quinquenal), que é o período em relação ao qual podem ser reclamados direitos decorrentes da relação de emprego.
     
    2ª) o prazo bienal é fixo, isto é, deve ser sempre contado a partir da data da extinção do contrato de trabalho. Passados dois anos e um dia, estará prescrita a pretensão do trabalhador, e nada mais poderá ser reclamado.
     
    3ª) o prazo quinquenal é “móvel”, no sentido de que é contado PARA TRÁS, a partir da data do ajuizamento da ação. Assim, se a ação foi ajuizada no dia seguinte ao do desligamento, o trabalhador poderá reclamar os créditos constituídos nos cinco últimos anos do contrato de trabalho. Por sua vez, se a ação foi ajuizada no último dia do prazo, ou seja, dois anos após a extinção contratual, o trabalhador poderá reclamar os créditos constituídos nos três últimos anos do contrato de trabalho (dois anos decorridos desde o ajuizamento + três anos anteriores = cinco anos).

    Ressalte-se que o prazo do empregado é o mesmo para o empregador, portanto a alternativa "A" é a correta.
     
    • a) O prazo de prescrição para o empregador ingressar em juízo para cobrar valor devido pelo empregado é de cinco anos, reduzindo-se a dois após a extinção do contrato de trabalho. CORRETA
      b) Para o trabalhador rural, o prazo de prescrição é de dois anos após a extinção do contrato; observado esse prazo, será viável a discussão dos créditos oriundos de toda a relação de emprego, independentemente do seu período de duração. ERRADA. Após o término do contrato, o empregado tem 2 anos para pleitear seu direito perante a JT. Poderá pedir tudo que lhe for devido nos últimos 5 anos. CF88 Art. 5 XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho
      c) O prazo de prescrição das pretensões alusivas aos dois primeiros períodos de férias de trabalhador que laborou por cinco anos tem início no instante em que extinto o contrato de trabalho.ERRADA. Tem início na data da rescisão do contrato ou após o período concessivoArt. 149 - A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento da respectiva remuneração é contada do término do prazo mencionado no art. 134 ou, se for o caso, da cessação do contrato de trabalho. 
      d) Sob pena de incidir a prescrição, a ação que tenha por objeto a anotação da CTPS para fins de prova junto à Previdência Social, deve ser proposta em dois anos após a extinção do contrato de trabalho.ERRADA. A anotação na CTPS para prova junto Previdência Social não prescreve, ou seja,  não há tempo limite. Art. 11 § 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à Previdência Social.
      e) Processada alteração contratual ilícita pelo empregador, o prazo de prescrição para revertê-la apenas terá início após a extinção do contrato. ERRADA. Sendo ilícita a alteração contratual, não gerará efeitos, ou seja, não haverá prescrição. O princípio da Irrenunciabilidade nos ensina que alterações do contrato de trabalho que piorem a condição do obreiro são nulas
  • Gui - TRT,

    Concordo com os pontos colocados, apenas discordando quanto a justificativa da letra E.

    e) Processada alteração contratual ilícita pelo empregador, o prazo de prescrição para revertê-la apenas terá início após a extinção do contrato. 
    ERRADA. Sendo ilícita a alteração contratual, não gerará efeitos, ou seja, não haverá prescrição. O princípio da Irrenunciabilidade nos ensina que alterações do contrato de trabalho que piorem a condição do obreiro são nulas

    Entendo que nessa situação, de fato, deve ser respeitado o Princípio da Proteção do Direito do Trabalho, que se subdividiria no citado Princípio da Irrenunciablidade ou da Condição Mais Benéfica. Porém, independentemente disso, resta a realidade, qual seja, o empregado está sofrendo com esta alteração, o que impõe a necessidade de buscar seus direitos. 

    Nesse sentido, deve haver o chamamento da Justiça em tempo hábil, sob pena de se ver perdida a pretensão ao seu direito. Exemplo disso é a OJ-175: "A supressão ou a alteração quanto a forma ou ao percentual, em prejuízo ao empregado, é suscetível de operar a prescrição total da ação, nos termos da Súmula 294 do TST, em virtude de cuidar-se de parcela não assegurada por preceito de lei".

    Logo, na minha cabeça, a questão estaria errada porque 
    o prazo de prescrição para reverter a alteração ilícita terá início a partir da lesão, que gera a pretensão do empregado. Nesse caso, passando o prazo de 5 anos, por tratar-se de alteração do contrato (e não de instituto assegurado por lei), haveria por concretizada a prescrição total do direito de ação.
  • Marquei a alternativa C por não entender ainda qual a diferença de: Rescisão do Contrato de Trabalho e Extinção do Contrato de Trabalho. Pra mim, é a mesma coisa. Alguém poderia me explicar ? Pois, ainda não consegui compreender onde está o erro dessa alternativa.... Obrigada

  • Prezados

    Não há erro na alternativa "A", pois o empregador também pode cobrar do empregado, cobrando-lhe valores devidos. O clássico exemplo é o do empregado que fica com mostruário ou produtos da empresa, recusando-se a devolvê-los.