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Prova FCC - 2014 - METRÔ-SP - Advogado Júnior


ID
1222777
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


A qualidade que o autor do texto ressalta em seu amigo e colega de redação Guilherme Cunha Pinto diz respeito.

Alternativas
Comentários
  • Gab. B

    Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias.


ID
1222780
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


Atente para as seguintes afirmações:

I. A frase Meu texto é melhor que eu é precedida por visíveis sinais de inquietação de Guilherme Cunha Pinto, que sugerem os momentos de uma tensa autoanálise desse jornalista.

II. O autor do texto reconhece como uma das virtudes principais do colega a capacidade de dar forma verbal àquilo que parece definitivamente resistir à corporeidade da expressão.

III. A relevância do jornalista Guilherme Cunha Pinto destaca-se, sobretudo, na oposição a um jornalismo praticado com mão pesada e visão preconcebidas coisas.

Em relação ao texto está correto o que se afirma em :

Alternativas
Comentários
  • I. A frase Meu texto é melhor que eu é precedida por visíveis sinais de inquietação de Guilherme Cunha Pinto, que sugerem os momentos de uma tensa autoanálise desse jornalista. CORRETO

    Justificativa: ''Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava''


    II. O autor do texto reconhece como uma das virtudes principais do colega a capacidade de dar forma verbal àquilo que parece definitivamente resistir à corporeidade da expressão. CORRETO

    Justificativa: ''(...)da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas(...)''


    III. A relevância do jornalista Guilherme Cunha Pinto destaca-se, sobretudo, na oposição a um jornalismo praticado com mão pesada e visão preconcebidas coisas. CORRETO

    Justificativa: ''Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás''


ID
1222783
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


O autor do texto, ao se valer do segmento:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: E

    O texto inteiro é praticamente um elogio do autor ao colega Gulherme Cunha Pinto. Ao fim do texto o autor faz questão de ressaltar o quão talentoso era o seu colega de profissão: "Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”.


    Para quem como eu havia ficado em dúvida sobre a letra D: Pelo tom do autor do texto, não havia qualquer astúcia na forma como o Guilherme Cunha Pinta lidava com as pessoas, ou seja, a forma amorosa era tenra mesmo.

  • Ajudem-me entender o erro da (C):

    mero recolhedor de aspas (4º parágrafo), está acusando o vício comum, entre jornalistas, de apresentarem como suas as declarações alheias.

  • Estava em dúvida entre D e E.

  • Também não conseguir entender o problema com a letra (C). A expressão "mero recolhedor  de aspas" aparenta significar o vicio como de alguns jornalistas, que utilizão frases dos entrevistados como próprias.

    Se algum colega puder ajudar.

  • Depois de ter errado e marcado a alternativa C acredito que o erro da questão está justamente no fato de dizer que "recolher aspas" é utilizar-se das falas como próprias. Na verdade não é. Recolher aspas é escrever o que pensa, o que acha, sem se importar com o que o entrevistado diz, ou então com a realidade dos fatos. Recolher as aspas é retirar do texto aquilo que o entrevistado diz.

     


  • Só pra complementar o comentário da Cristiane, o significado de astúcia é" (1) Manha ardilosa e sutil ou (2) Estratagema.

    "astúcia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/ast%C3%BAcia [consultado em 09-04-2015].

  • Na verdade, se formos ao pé da letra, ser um recolhedor de aspas significa se valer de paráfrases a todo instante, ou seja, deixando de lado as próprias ideias, não priorizando-as. Portanto, não é propriamente apresentar as ideias de outrem como próprias, mas retardar a exposição do próprio pensamento.   

  • erro da letra C

    mero recolhedor de aspas (4º parágrafo), está acusando o vício comum, entre jornalistas, de apresentarem como suas as declarações alheias
    mero = qualquer ======>  a palavra não tem relação com vício, Guilherme não era qquer jornalista que apenas reporta a notícia. é uma extrapolação 
  • Recolher aspas no jargão jornalístico é apenas colher declarações, de autoridades, testemunhas, fontes em geral, sem contextualizar etc, muito comum no jornalismo apressado de hoje em dia, na qual o profissional tem que escrever 10 matérias por dia.


ID
1222786
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    ajustar os fatos a uma pauta (4º parágrafo) = enquadrar as ocorrências num roteiro prévio.
    Ajustar = enquadrar
    Fatos = ocorrências
    Pauta = roteiro prévio

  • Quanto a letra E: inquisitorial significa investigação.


ID
1222789
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Apontei alguns erros que encontrei em cada alternativa. Corrijam-me, por favor, se eu estiver equivocada :)
    a) Acredito que não há necessidade de preposição (em) antes do pronome relativo cujo.
    b) O pronome relativo onde só pode ser usado para se referir a lugar (lugar fixo). 

    c) correta.
    d) O pronome relativo onde só pode ser usado para se referir a lugar (lugar fixo). 
    e) Acrescentando o quê? Seu ponto de vista mais pessoal... (OD)
    Acrescentando a/em quê? Ao/no fato. (exigência de preposição - OI)
    Portanto, o verbo acrescentar é VTDI. Desse modo, como é o OI que está sendo substituído, o pronome oblíquo o se torna inadequado, uma vez que este deve substituir apenas o OD. Assim, a forma correta deveria ser acrescentando-no.
  • erro da letra D: "sobre a perspectiva de Guilherme", o correto seria "sob a perspectiva de Guilherme"

  • Letra e - em relação àquele artista. crase.

  • Artista, no caso, está no masculino, não admite crase, creio...


ID
1222792
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:

Alternativas
Comentários

  • Gabarito D.

    a) Sujeito:Os textos memoráveis. "apresentavam".

    b) ?

    c) Sujeito Ler. "cabe".

    d) Gabarito.

    e) haveria. "verbo impessoal".

  • Qual é o erro da letra b? 

    Sei que com o termo ''a maioria'' pode-se utilizar tanto ''acontece'' quanto ''acontecem'', este último regendo-se de acordo com o substantivo ''jornalistas''. Mas acredito que a preposição ''com'' muda tudo, só não consegui enxergar o porquê. 

    Se alguém souber, por favor, explique!

  • No item B temos um sujeito oracional: Isso acontece com a maioria dos jornalistas.

    que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão acontece com a maioria dos jornalistas.


  • Qual o erro da letra B?

  • B) Acredito que o erro está em acontecem(presente) submetam(presente do subjuntivo); o correto seria submetem(presente).

    Frequentemente,com a maioria dos jornalistas acontecem, que se submetem às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão.

  • a) textos apresentavam

    b) acontece frequentemente com a maioria dos jornalistas

    c) cabe aos leitores... ler com prazer

    d) CORRETA (quem habilita-se... lhes impinge)

    e) haveria jornalistas (haver no sentido de existir)

  • Pessoal para mim o erro da letra b esta:


    se submetem : o sujeito desse verbo não poder ser preposicionado, acredito que o sujeito desse verbo e DESAFIADORA PROFISSÃO (singular)


  • O erro da letra b) está no fato de o verbo "Acontecer" não estar concordando com a Oração Subordinada Substantiva Subjetiva "que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão".


    Substituindo essa Oração por "Isto", teremos que:

    Com a maioria dos jornalistas acontecem, frequentemente, ISTO. 

    Sendo assim, o correto seria:

    "Com a maioria dos jornalistas ACONTECE, frequentemente, ISTO.


    Espero ter ajudado.

  • A)  Os textos memoráveis que, com a arte desse jornalista, apresentavaM sempre uma perspectiva especial, encantavam a todos os seus fiéis leitores.

    B)  Com a maioria dos jornalistas acontece, frequentemente, que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão. (note que o primeiro verbo obrigatoriamente faz concordância com a expressão quantitativa "a maioria" porque "jornalistas" está preposicionado, já no segundo verbo "submetam" nada mais é que silepse, ou seja, singular ou plural tanto faz!)

    C) Aos leitores dos grandes jornalistas cabe não apenas ler com prazer suas matérias, mas encantar- se com o ângulo criativo pelo qual trata suas matérias. (Cabe aos leitores dos grendes....)

    D)  GABARITO

    E) Ainda haveria, numa época de tanta pressa e tanta precipitação, jornalistas capazes de surpreender o leitor com uma linguagem de fato criativa? (Verbo Impessoal, ou seja, NÃO VARIA! - 3ªP.S.)

  • Galera, pra quem tiver dúvida acerca da letra "b", recomendo a leitura dos comentários dos colegas Concurseiro Operacional e Rodrigo Cavalcante. Ressalto meu respeito aos demais colegas, mas os comentários que discriminei são categóricos sobre o assunto. Resumindo, na letra "b" temos uma oração subordinada substantiva subjetiva: " que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão.". Assim, ela exerce função de sujeito, de sujeito oracional, eis que composta por verbo. Se ela tem função de sujeito, o verbo com ela deve concordar.

    Por fim, "acontecem" e "submetam" não constituem erro, pois trata-se, nesse caso, como já ressaltado por um colega, de silepse, silepse de pessoa. A silepse não constitui um erro. Mas cuidado! Vou transcrever aqui, para fins de eventual redação, o cuidado que se deve ter com o uso da silepse. O fragmento é extraído da obra do Prof. Fernando Pestana. Vejam:

    ""Como bem observa o Professor Mattoso Câmara Jr., “não constituem solecismos (desvios gramaticais) os desvios das normas sintáticas feitos com intenção estilística, em que a afetividade predomina sobre a análise intelectiva, como na silepse...” [grifos meus]. Dessa forma, a silepse pode ser usada em situações de comunicação que não deixem dúvidas quanto à capacidade do falante sobre o domínio da norma culta, desde que se sublinhe bem sua intenção estilística. Não é possível fazer silepse “a torto e a direito”, pois muitas silepses são próprias do registro coloquial, não encontrando respaldo no registro culto da língua.

      Segundo uma semiparáfrase do que diz o eminente gramático Evanildo Bechara, com exceção de certas construções populares, como “O povo trabalham” ou “A gente vamos”, havendo distanciamento entre o sujeito e o verbo, a silepse de número não constitui incorreção gramatical.

    Quando uma banca não trabalha questão de silepse, stricto sensu, trabalha a ideia de que a silepse não constitui um erro gramatical, mas é um tipo especial de concordância – mais encontrada como recurso expressivo em textos igualmente expressivos."

  • Não entendi a razão da letra "d" está correta, pois impinge deveria estar no plural uma vez que o sujeito é o pronome relativo "que", que concorda com "os rígidos paradigmas" (plural).

  • Galera,

    Tem umas explicações bem confusas com relação a letra "b". Vou tentar explicar, resumidamente, como eu pensei e eliminei essa letra.
    1) "Com a maioria dos jornalistas" é uma expressão partitiva, ou seja, aceita tanto a plural quanto o singular do verbo. Ex.: A maioria dos brasileiros deve/devem ao governo. Dessa forma, não há erro no verno "submetam".
    2) O erro está, para mim, no verbo "submetam". Quando o verbo que "se" estiver ligado for VTI, o se será indíce de indeteminação do sujeito o verbo deverá ficar no singular. Caso contrário, se o "se" for ligado a um VTD, o "se" será partícula apassivadora e o  verbo deverá ficar no plural ou singular concordando com o sujeito da frase. No caso em questão, o verbo "submeter" é VTI, tendo em vista a crase em "às fáceis"(houve exigência de preposição mais artigo). Assim sendo, é índice de indeterminação do sujeito e o verbo "submeter" deverá ficar no singular. 
    Abraços!
  • Com a maioria dos jornalistas acontecem, frequentemente,  (isso) que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão.

    então é oração subordinada substantiva subjetiva.Assim, o verbo, necessáriamente, fica na 3ª pessoa do singular.

    Acho que é isso, porém, tratando de português, nunca se sabe.


  • Mas na letra "c", no verbo "caber" - Aos leitores dos grandes jornalistas cabem não apenas ler com prazer suas matérias, mas encantar- se com o ângulo criativo pelo qual trata suas matérias.- eu identifiquei uma ideia de adição em  "não apenas + mas (como tbm)"....fiquei confusa.

  • Descordo do gabarito.

    A meu ver, a alternativa d trata-se de uma oracção subordinada adjetiva restritiva,em que o termo ´que´ exerce a classe de pronome relativo,assumindo o núcleo da oração.

    O ´que´retoma rígidos paradigmas;lhes,(jornalistas).

    Quanto à concordância:

    Pergutar-nos-emos:Quem impinge?O verbo que se liga ao núcleo(pron rel)que,por meio da coesão referencial anafórica,nos remete ào termo:Os rígidos paradigmas`.Agora Olhem só:Impinge o que?´A direção de um jornal´, que então exerce função sintática de objeto direto.

    Neste caso,houve a concordância com o objeto e não com o sujeito.
    Gabarito alterado?


  • (B) Com a maioria dos jornalistas acontece, frequentemente, que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão.

    Observe que o sujeito de “acontecem” é oracional: “que se submetam às fáceis acomodações dessa desafiadora profissão”. Substitua a oração subjetiva por ISS0, para perceber melhor: ISSO acontece frequentemente com a maioria dos jornalistas. Toda vez que o sujeito for oracional, o verbo ficará na 3ª pessoa do singular.

     

     

    (C) Aos leitores dos grandes jornalistas cabe não apenas ler com prazer suas matérias, mas encantar-se com o ângulo criativo pelo qual tratam suas matérias.

     

    Observe que o sujeito de “cabe” é oracional, por isso tal verbo fica na 3ª pessoa do singular. Além disso, “tratam” deve ficar no plural para concordar com o referente “jornalistas”.

     

     

    (D) Quem, entre os muitos jornalistas de hoje, habilita-se a desafiar os rígidos paradigmas que lhes imginge a direção de um jornal?

     

    Note a concordância perfeita entre os verbos e os seus sujeitos. Sobre o “lhes”, no plural, saiba que está correta tal concordância, pois esse pronome retoma o referente “jornalistas”.

     

     

    Prof. Fernando Pestana. 

  • O correto não seria "Quem se habilita"? Alguém poderia me explicar?

  • Descordo do gabarito.Não que ele esteja errado,mas a letra "B" também está correta pois com as expressões partitivas "a maior parte,grande parte,A MAIORIA,grande número,acompanhados de adjunto adnominal no plural(no caso da letra b "dos jornalistas")o verbo pode concordar com o núcleo do sujeito ou com o adjunto especificador. Nesse caso há duas respostas certas.


ID
1222795
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


Na frase Caso os leitores ...... (vir) a ler o jornal com maior rigor, certamente ...... (poder) perceber os estereótipos que ...... (predominam) nas reportagens de hoje, as lacunas serão corretamente preenchidas, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E.

    Viesse: pretérito perfeito do subjuntivo

    poderiam: pretérito imperfeito do indicativo

    predominam: presente do indicativo

  • e)                                                                                                                                                                                                                       
    viessem=>pretérito imperfeito do subjuntivo;                                                                                                                                       poderiam=>futuro do pretérito;                                                                                                                                         predominam=>presente do indicativo.


  • Podemos descartar de cara a opção B pois VIREM e conjugação do verbo VER e não do verbo VIR

    Caso os leitores = se eles = pretérito imperfeito do subjuntivo = se eles/elas viessem 

    certamente ...... (poder) perceber os estereótipos que ...... = trata-se de uma afirmação se a condição anterior for atendida, portanto estamos no futuro do pretérito do indicativo = poderiam

    Resposta: E




  • A FCC adora essa combinação ou correlação verbal:

    imperfeito do subjuntivo = vieSSEm + o futuro do pretérito do indicativo = podeRIAm

    fica a dica!

  • Pretérito Imperfeito do subjuntivo (se ... -sse): Indica condição, hipótese; normalmente é usado com o Futuro do Pretérito do Indicativo.

    Ex. Eu caminharia todos os dias, se não trabalhasse tanto.

    Estudaria no Maxi, se morasse em Londrina.

    Eu confiaria mais uma vez naquele amigo, se ele me prometesse não mais me trair.


  • Passei a manhã inteira fazendo exercício desse matéria, e em principio desse conteúdo. Com o tempo e os comentários certos, conseguimos arrecadar conhecimentos ao ponto de depois de 3 horas, conseguir responder algumas questões complicadas!

    Então fica a Dica: Muitoooooooo exercício e teoria é que fazem um Aprovação!

  • dica: "SSE" combina com "RIA" na correlação.

  • Eu discordo da Banca! Presente do Indicativo se relaciona com passado do subjuntivo??? As correlações sao preteritos entre si/futuro do preterito... e todos os presentes com os futuros (exceto o futuro do preterito)


ID
1222798
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Delicadezas colhidas com mão leve 


     Era sábado e estávamos os dois na redação vazia da revista. Esparramado na cadeira, Guilherme roía o que lhe restava das unhas, levantava-se, andava de um lado para outro, folheava um jornal velho, suspirava. Aí me veio com esta:
     - Meu texto é melhor que eu.
     A frase me fez rir, devolveu a alegria a meu amigo e poderia render uma discussão sobre quem era melhor, Guilherme Cunha Pinto ou o texto do Guilherme Cunha Pinto. Os que foram apenas leitores desse jornalista tão especial, morto já faz tempo, não teriam problema em escolher as matérias que ele assinava, que me enchiam de uma inveja benigna.
     Inveja, por exemplo, da mão leve com que ele ia buscar e punha em palavras as coisas mais incorpóreas e delicadas. Não era com ele, definitivamente, a simplificação grosseira que o jornalismo tantas vezes se concede, com a desculpa dos espaços e horários curtos, e que acaba fazendo do mundo algo chapado, previsível, sem graça. Guilherme não aceitava ser um mero recolhedor de aspas, nas entrevistas, nem sair à rua para ajustar os fatos a uma pauta. Tinha a capacidade infelizmente rara de se deixar tocar pelas coisas e pessoas sobre as quais ia escrever, sem ideias prontas nem pé atrás. Pois gostava de coisas e de pessoas, e permitia que elas o surpreendessem. Olhava-as com amorosa curiosidade - donde os detalhes que faziam o singular encanto de suas matérias. O personagem mais batido se desdobrava em ângulos inéditos quando o repórter era ele. Com suavidade descia ao fundo da alma de seus entrevistados, sem jamais pendurá-los no pau de arara do jornalismo inquisitorial. Deu forma a textos memoráveis e produziu um título desde então citado e recitado nas redações paulistanas: “Picasso morreu, se é que Picasso morre”. 


(Adaptado de: WERNECK Humberto. Esse inferno vai acabar.
Porto Alegre: Arquipélago, 2001. p.45 e 46)


Considerado o contexto e transpondo-se para a voz passiva o segmento sem jamais pendurá-los no pau de arara, a forma resultante será :

Alternativas
Comentários
  • mto fácil!! se na voz ATIVA tem um verbo "pendurar", na voz PASSIVA, terá dois verbos...dá pra acertar por eliminação...

  • Não consegui identificar em qual tempo o verbo "pendurá-los" está, por causa da ênclise. Alguém pode me explicar?

  • Voz passiva: Locução Verbal = verbo SER + PARTICÍPIO 

    Simples assim... Única opção letra A

  • GABARITO: A


    Quando se passa um verbo da voz ativa para a passiva, o verbo vira uma locução verbal formada por "ser + particípio". Assim sendo, a única alternativa que se adequa a esta construção é a letra A.

  • As regras que eu aprendi não serviram para achar a resposta. Mas com um conceito básico consigui eliminar a C, pois em voz passiva o verbo não pode ser Ter/Haver. Para a frase não perde o sentido, também não devo alterar quem não for sujeito, verbo , OD ou Partícula apassivadora, elimino B e D.
    Na letra E o pronome se não deve ser confundido com verbo.

    Resta a letra A.

  • Pessoal cuidado com essa questão de contar os verbos.

    Olhem essa questão aqui do qc. achei difícil, mas olhem os comentários...

    8 • Q388687  

    Prova: FCC - 2014 - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - Analista Judiciário - Contabilidade


  • Se transformamos a frase " sem jamais pendurá-los" para a forma desenvolvida " sem que jamais os pendurasse" veremos que o verbo está no pret. imperfeito do subjuntivo. Então o verbo auxiliar da passiva (ser) tb deve ficar neste tempo. Portanto a resposta é Fossem pendurados! Letra A. Vamos ter cuidado com essa história de contar os verbos...

  • Sem jamais perdurá-los no pau de arara -----> sem que jamais fossem (VERBO SER) pendurados (VERBO NO PARTICÍPIO) no pau de arara.

    Se fosse em outros tempos me confundiria com a letra c.

    Voz passiva analítica: verbo ser + verbo no particípio.

    Vos passiva sintética: VTD + partícula apassivadora "se".

    Gabarito: letra A.

  • Locução verbal (qualquer verbo como auxiliar + outro verbo no gerúndio ou infinitivo).

    Tempo composto (verbos auxiliares ter ou haver + qualquer verbo no particípio).
    Para ocorrer o acréscimo doo verbo na voz passiva analítica, a voz ativa deve estar transcrita no tempo composto. Notem que na questão, não há o que se falar de locução verbal e nem tempo composto, pois a voz ativa só está utilizando de um verbo e na forma infinitiva (pendurar). Isso que dizer que a forma passiva analítica utilizará de apenas um verbo e no mesmo tempo, independente do modo.
  • GALERA, É SIMPLES: CUSTEI ACHAR A RESPOSTA PORQUE NORMALMENTE A GENTE ESTA ACOSTUMADO A PASSAR PARA PASSIVA SE MUDAR O TEMPO E MODO VERBAL, CORRETO? PORÉM, PERCEBI QUE A QUESTÃO PEDE CONSIDERANDO O CONTEXTO, OU SEJA, NÃO FAZ MENÇÃO A TEMPO OU MODO.


    LOGO, A QUE ESTÁ NA VOZ PASSIVA, MUITO EMBORA EM OUTRO TEMPO OU MODO, É A LETRA 'A'. AS DEMAIS CONTINUAM NA ATIVA.

    ESPERO TER AJUDADO!

  • Alguém poderia explicar a diferença da letra A pra letra E. Entendo que a A está na voz passiva analítica (verbo ser + particípio) e a letra E está na voz passiva sintética (vtd + se). Fossem pendurados não seria igual a SE PENDURASSEM?


ID
1222801
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

A semelhança central entre uma viagem de avião e uma viagem de metrô, explorada pelo autor ao longo do texto, é estabelecida pelo fato de que ambas

Alternativas
Comentários
  • Alguém me explica o porquê da letra A estar errada. Qual o trecho da texto que nos remete a esse trecho da resposta da letra B "monotonia do que corre lá fora" ?

  • Gabarito: B

    Acredito que as partes destacadas no texto, confirmem a "incursão do passageiro" à sua interioridade.

    Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interiorAs nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nosdeixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentosque também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós – uma experiência rara em nossos dias, concordam? 


  • Essa é daquelas que não convencem.


ID
1222804
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

Considerando-se o sentido do contexto, guardam entre si uma relação de oposição os segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Ajudem-me entender a questão.

    Eu marquei a letra (B): hipnotizam-nos e deixam-nos a sós com nossas imagens. 

  • correta LETRA E.


    no texto, as obrigações mundanas - algo comum e que praticamos 24h por dia, sem termos tempo para reflexões interiores/conversas mentais


    contrasta com a íntima peregrinação - proporcionado pelas viagens de avião ou trem, que nos "hipnotizam", e permitem termos esse tipo de "meditação pessoal"

  • Íntima peregrinação = está ligada a algo interno, interior, ao pensamento.

    Obrigações mundanas = ideia de algo externo aos pensamentos. 



ID
1222807
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

Atente para as seguintes afirmações:

I. Na expressão tampouco sabe da viagem, justifica- se o emprego do termo sublinhado porque já se afirmara antes que o passageiro não sente que está em percurso (1º parágrafo).

II. No 2º parágrafo, o emprego de paradoxalmente justifica-se pelo fato de que uma sensação de letargia ocorre concomitantemente à velocidade da viagem.

III. Expressões como concordam? (2º parágrafo) e por favor (3º parágrafo) são indicativas da impossibilidade de conexão entre a autoria e a recepção do texto.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em :

Alternativas
Comentários


  • Alguém poderia me explicar por que a III está errada?


  • Lúbian; veja na III Expressões como concordam? (2º parágrafo) e por favor (3º parágrafo) são indicativas da impossibilidade de conexão entre a autoria e a recepção do texto. 

    São indicadores sim de diálogo com o receptor no caso o leitor do texto. Então não é impossibilidade e sim possibilidade!
  • Marquei a letra (e). Fiquei em dúvida sobre a assertiva (a), porque pensei que o 'tampouco' justificava-se por esta passagem " diante das velozes e uniformes paredes de concreto". Porém, o uso do "tampouco"  >>>funciona, na estrutura oracional, como um reforço para uma negação feita anteriormente "o passageiro não sente que está em percurso", ou seja, o "tampouco" adicionará uma ideia negativa a uma ideia negativa precedente.<<< fonte: Rodrigo Bezerra / Nova Gramática da Língua Portuguesa


ID
1222810
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

A frase Navegar é preciso (3º parágrafo) encontra na frase que se lhe segue, há viagens em que o menos importante é chegar

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

    Se viajar é preciso e chegar ao destino é o menos importante, logo a analogia está correta ao dizer que o importante mesmo é viajar.


ID
1222813
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

São exemplos de uma mesma função sintática os elementos sublinhados na frase:

Alternativas
Comentários
  • Função Sintática = é o papel que os elementos da frase exercem em seu interior, considerando as relações entre eles. (Ex. sujeito, objeto, adjunto adnominal etc.).

    Diferente da "classe gramatical" (ex. artigo, substantivo etc.)


    Letra D:


    "O único compromisso" = SUJEITO (sendo compromisso = núcleo do sujeito).

    "nossa imaginação" = SUJEITO (sendo imaginação = núcleo do sujeito).


  • Gabarito: letra D

     

    a) Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Funções sintáticas diferentes: viagens de avião e de metrô (sujeito); certa semelhança (objeto direto).

     

    b) Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós. Funções sintáticas diferentes: tais (adjunto adnominal); sós (adjunto adverbial).

     

    c) Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica. Funções sintáticas diferentes: ninguém (sujeito); engenhoca (objeto indireto).

     

    d) O único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Mesma função sintática: compromisso (núcleo do sujeito); imaginação (núcleo do sujeito).

     

    e) Chegando à nossa estação, retomaremos a rotina. Funções sintáticas diferentes: nossa (pronome possessivo; função sintática adjunto adnominal); rotina (objeto direto).

     

     

     

      

  • Acredito que o sós na alternativa B, é Predicativo do sujeito.

    Explicação: Pois está qualificando o sujeito oculto e concordando com o verbo de ligação. Sendo modificado pelo advérbio surpreendentemente. 

  • Na alternativa B - SÓS é o modo como (nós) estamos, portanto é um adjunto adverbial!

  • LEMBRANDO QUE: O NÚCLEO DO SUJEITO SÓ VAI SER UM SUBSTANTIVO OU UM PRONOME SUBSTANTIVO, E NUNCA VAI SER ANTECEDIDO DE PREPOSIÇÃO!

  • Gab. D

     

     

    a) ERRADO. Sujeito/OD.

    b) ERRADO. Adjunto adnominal/Adjunto adverbial.

    c) ERRADO. Sujeito/OI.

    d) CORRETO. Sujeito/Sujeito.

    e) ERRADO. Adjunto adnominal/Sujeito.

     

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Achei a D mais correta. Porém, na alternativa B, acredito que sós é um adjetivo com função sintática de Adjunto Adnominal. Sós significa sozinho. Nós estamos surpreendentemente sozinhos.


ID
1222816
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

Estão plenamente adequados o emprego e a colocação dos pronomes na frase:

Alternativas
Comentários
  • a)O pronome "lhe" está sendo utilizado equivocadamente,já que após pausa ou início de frase não se utiliza próclise.

    b)O verbo utilizar é transitivo direto,e o pronome "lhe" funciona somente como objeto indireto ;o certo é:utilizando-o.
    d)O erro está no final da frase com a utilização errônea " conosco mesmos".Conosco ou convosco são utilizados nos finais de frases sem determinantes.As expressões "com nós" e "com vós" é que vêm determinadas por expressões como:mesmos,próprios,outros,ambos, etc.
    e)A palavra atrativa "não" atrai o pronome,portanto o correto seria: "...ela não se dispõe à prática..."

  • Gabarito C

    Verbos terminados em R, S e Z pede lo, la, los las na forma enclítica: 

    Ver (terminado em R) vemo-las passar...

    Outro fator para a forma ser enclítica é que não há fator de atração que puxe o pronome para para antes do verbo (próclise).


  • Erro da Letra D

    Os verbos terminados em R, S e Z pede lo, la, los las na forma enclítica: 

    Realizamo-la

  • Na letra (D)  o advérbio "somente" puxa o pronome para antes do verbo: - Somente a realizamos (a viagem).

    Conosco significa  "com nós mesmos" , sendo redundante o termo (conosco mesmos).

  • Verbo no inicio da oração a Ênclise é obrigatória

  • Gabarito C

    Olhando as nuvens pela janela do avião, vemo-las passar como se as afugentassem as asas da aeronave.

    VTD com CD no feminino e no plural, ou seja terminado em S =as = las


  • Onde - Em que

    Aonde - Na Qual

    Vale esta substituição em muitos dos casos. 


  • Corrigindo o colega William de Oliveira no seu comentário da letra D, creio que o erro esteja na colocação pronominal  "somente realizamo-na 

    quando dispostos a ficar sós" . Somente é advérbio, logo é palavra atrativa. O correto seria somente as realizamos quando...

  • Olhando as nuvens pela janela do avião, vemo-las passar como se as afugentassem as asas da aeronave.

    Olhando as nuvens pela janela do avião, "vemos ela passar" (( verbos terminados em S,R,Z trocamos por la(s),lo(s) )) e o "se" funciona como palavra atrativa do pronome " como se as afugentassem..." sendo caso obrigatório de próclise.
  • Realmente concordo com lis

  • Genteeeeeeee , o erro na D, é que "realizamos" termina em S, então seria realizamo-las ! Porém o Advérbio atrai o pronome, e seria " a realizamos " !

  • Ao falar sobre viagens de metrô e avião, lhes notou o autor certa semelhança, o que o permitiu estabelecer algumas analogias entre as mesmas. ( , notou-lhes certa semelhança ) 

  • Isso mesmo Marcelo, não se usa pronome oblíquos átonos para iniciar frases ou períodos. Então nunca use tal pronome no começo de frases ou depois de pontuação.

  • RESPOSTA : LETRA C. 

    PROFESSOR ROSENTHAL 

    CASOS DE PRÓCLISE (ATRAÇÃO DO PRONOME OBLÍQUO PARA ANTES DO VERBO) - PALAVRAS ATRATIVAS- ADVÉRBIOS - CONJUNÇÕES SUBORDINADAS E PRONOMES (EXCETO OS PESSOAIS QUE SERÁ FACULTATIVO) ATRAEM NECESSARIAMENTE O PRONOME OBLÍQUO. 

    PRONOMES OBLÍQUOS - LHE(S) - USA-SE QUANDO SE TRATAR DE COMPLEMENTO PREPOSICIONADO 

    PRONOME OBLÍQUO- O(S) A(S) - USA-SE QUANDO SE TRATAR DE COMPLEMENTO SEM PREPOSIÇÃO 

    a) Ao falar sobre viagens de metrô e avião, lhes notou o autor certa semelhança, o que o permitiu estabelecer algumas analogias entre as mesmas.ERRADO,  NÃO SE INICIA ORAÇÃO COM PRONOME OBLIQUO - o certo seria. NOTOU - LHE O AUTOR    

      b) Ninguém sabe por que ele se vale tanto do celular, utilizando-lhe mesmo em viagens rápidas de metrô. ERRADO. UTILIZANDO (O CELULAR) NÃO TEM PREPOSIÇÃO, ASSIM TEM QUE USAR O "O" - UTILIZANDO-O 

      c) Olhando as nuvens pela janela do avião, vemo-las passar como se as afugentassem as asas da aeronave. CORRETA -VEMOS + AS QUANDO O VERBO TERMINAR EM R, S e T , eles serão cortado e se inseri LA(S) ou LO(S) a depender do gênero do complemento. 

      d) Uma viagem por dentro de nós - somente realizamo-na quando dispostos a ficar sós conosco mesmos.ERRADO, 

    1º somente - é palavra atrativa (o pronome oblíquo é atraído)

    2º REALIZAMOS + A = caso não houvesse palavra atrativa seria o certo: REALIZAMO-LA .

    RESPOSTA: SOMENTE A REALIZAMOS...


      e) A razão por que ela não dispõe-se à prática da interiorização é o receio de que isso obrigue-lhe a enfrentar seus fantasmas.ERRADO-  "NÃO" É PALAVRA ATRATIVA- atrai o pronome oblíquo "se" - NÃO SE DISPÕE ... que ISSO (palavra atrativa pronome demonstrativo) LHE OBRIGUE A ENFRENTAR. 



  • Errei por besteira.. muito bom o comentário do professor.

  • A) não utiliza pronome oblíquo depois de vírgula.

    B) VTD e não VTI

    D) Advérbio provocaria provoca a próclise

    E) idem D

  • -

    gente esse Professor Alexandre é tudo de bom. Adoro as explicações!

    ¨¨top¨¨

  • Macete para memoriar a colocação pronominal da Próclise

    NARIS DE OPTOU EM GERÚNDIO

    N: Palavras negativas.

    A: Advérbio

    R: Pronome relativo

    I: Pronome indefinido

    S: Conjunção Subordinativa

    DE: Pronome demonstrativo

    OP: Optativa

    OU: Alternativa

    EM GERÚNDIO: Preposição EM + Gerúndio

     

    Ênclise

    - Após a vírgula;

    - Início orações;

    - Verbos no infinitivo;

    - Verbos gerúndio;

    - Verbos no imperativo afirmativo

     

    Mesóclise = meio

    Sempre ligado a hífen

    Verbos no futuro presente: realizarei

    Verbos futuro do pretérito: realizaria

     

     

  • VIRGULA JUNTO DE PRONOME DÁ LUBISOMEM.

  •  (A) está errada, pois o pronome “-lhes” está posicionado imediatamente após a vírgula. Assim, devemos posicioná-lo após o verbo. Note que tal pronome é o objeto indireto do verbo transitivo direto e indireto “notou” (o autor notou a algumas pessoas certa semelhança).

     

    Deve-se evitar o uso do pronome demonstrativo “mesmas” com valor substantivo. Tal pronome deve ser usado com valor de reforço reflexivo, sinônimo de “próprias”. Assim, cabe o pronome pessoal do caso oblíquo tônico “elas”.

     

    Veja a correção: Ao falar sobre viagens de metrô e avião, notou-lhes o autor certa semelhança, o que o permitiu estabelecer algumas analogias entre elas.

     

     

    (B) está errada, pois o verbo “utilizando” é transitivo direto e o pronome deve ser “-o”, por estar na função de objeto direto. Veja a correção: Ninguém sabe por que ele se vale tanto do celular, utilizando-o mesmo em viagens rápidas de metrô.

     

     

    (C) é a correta, pois o verbo “vemos” é transitivo direto e termina com “s”. Assim, exclui-se a letra “s” e se insere a letra “l” antes do pronome “as”. Os vocábulos “-las” e “-as” estão corretamente empregados por retomarem o substantivo feminino plural “nuvens”. Olhando as nuvens pela janela do avião, vemo-las passar como se as afugentassem as asas da aeronave.

     

     

    (D) está errada, pois o verbo “realizamos” é transitivo direto e termina com “s”. Assim, deve-se excluir a letra “s” e inserir a letra “l” (e não “n”) antes do pronome “as” (realizamo-la). Porém, o advérbio “somente” é palavra atrativa, por isso deve haver próclise. O pronome demonstrativo “mesmos” impede o uso do pronome “conosco” e força o uso da expressão “com nós”.

     

    Veja a correção: Uma viagem por dentro de nós − somente a realizamos quando dispostos a ficar sós com nós mesmos.

     

     

    (E) está errada, pois a palavra negativa “não” é atrativa, devendo haver próclise. Além disso, o verbo “obrigue” é transitivo direto, por isso não cabe “-lhe”, mas o objeto direto “-a”. Mesmo o pronome demonstrativo “isso” não sendo especificamente palavra atrativa, é bom manter o pronome pessoal oblíquo átono ante do verbo. A razão por que ela não se dispõe à prática da interiorização é o receio de que isso a obrigue a enfrentar seus fantasmas.

     

    Fonte: Prof Décio Terror

  • A] notou-os

    B] utilizando-o

    C] Gabarito

    D] somente a realizamos

    E] não se dispõe

  • gab. C


ID
1222819
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Viagens 

     Viagens de avião e de metrô podem guardar certa semelhança. Entre nuvens carregadas, ou tendo o azul como horizonte infinito, o passageiro não sente que está em percurso; no interior dos túneis, diante das velozes e uniformes paredes de concreto, o passageiro tampouco sabe da viagem. Em ambos os casos, vai de um ponto a outro como se alguém o levantasse de um lugar para pô-lo em outro, mais adiante.
     Nesses casos, praticamente se impõe uma viagem interior. As nuvens, o azul ou o concreto escuro hipnotizam-nos, deixam-nos a sós com nossas imagens e nossos pensamentos, que também sabem mover-se com rapidez. Confesso que gosto desses momentos que, sendo velozes, são, paradoxalmente, de letargia: os olhos abertos veem para dentro, nosso cinema interior se abre para uma profusão de cenas vividas ou de expectativas abertas. Em tais viagens, estamos surpreendentemente sós - uma experiência rara em nossos dias, concordam?
     Que ninguém se socorra do celular ou de qualquer engenhoca eletrônica, por favor: que enfrente o vital desafio de um colóquio consigo mesmo, de uma viagem em que somos ao mesmo tempo passageiros e condutores, roteiristas do nosso trajeto, produtores do nosso sentido. Não é pouco: nesses minutos de íntima peregrinação, o único compromisso é o de não resistir à súbita liberdade que nossa imaginação ganhou. Chegando à nossa estação ou ao nosso aeroporto, retomaremos a rotina e nos curvaremos à fatalidade de que as obrigações mundanas rejam o nosso destino. Navegar é preciso, viver não é preciso, diziam os antigos marinheiros. É verdade: há viagens em que o menos importante é chegar.  

(Ulisses Rebonato, inédito)

Atente para as seguintes frases:

I. Numa viagem de metrô, sentimos que o próprio tempo parece acelerar.

II. Ele prefere evitar o metrô, por conta de sua tendência claustrofóbica.

III. Ele optou pelo horário do metrô, que lhe parece mais conveniente.

A supressão da(s) vírgula(s) altera o sentido do que está APENAS em :

Alternativas
Comentários
  • III. Ele optou pelo horário do metrô, que lhe parece mais conveniente

    Oração Subordinada Adjetiva explicativa. Caso a vírgula fosse retirada passaria a ser OS Adjetiva restritiva mudando completamente o sentido de uma explicação para uma restrição.

  • Por que as outras não mudam o sentido ?

  • Ele prefere evitar o metrô, por conta de sua tendência claustrofóbica 


    Essa virgula não esta separando o VTDI do seu OI ?

  • Alexandre, vou tentar esclarecer. 

    I. Numa viagem de metrô, sentimos que o próprio tempo parece acelerar

    Nesta frase, o termo sublinhado funciona como um adjunto adverbial. E a regra é:

    Adjunto adverbial de grande corpo: 

    *Na ordem direta: usar preferencialmente sem vírgula, ou seja, esta é facultativa.

    *Na ordem inversa: A vírgula é obrigatória

    Obs.: Logo, se retirarmos a vírgula não alteraria o sentido pois este continuaria sendo um adjunto adverbial contudo, teria erro gramatical. 

    II. Ele prefere evitar o metrô, por conta de sua tendência claustrofóbica.

    Essa frase sublinhada equivale a causa dele preferir evitar o metrô. Como se fosse: ele tem tendência claustrofóbica(1°) então prefere evitar o metrô(2°). A 1ª parte é a causa e a 2ª, a consequência. Retirando a vírgula a ideia de causa/consequencia continuaria a mesma.


    Espero que ajude!


  • correta LETRA E.


    atentem para o comando da questão:


    está pedindo para encontrar a frase que há alteração de SENTIDO, e não a que tem a correção prejudicada.


    atentem para diferença entre SEMÂNTICA (sentido) e SINTÁTICA (função das palavras)



  • achei que no I a "," estivesse escondendo um pronome relativo "a qual" por isso mudaria o sentido também.

  • RAPIDINHA

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA   ---> sem virgula

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA ---> com virgula

    **TIRANDO A VIRGULA DA "III"  TORNAMOS UMA ORAÇÃO EXPLICATIVA EM RESTRITIVA, E ISSO CAUSA PREJUIZO SEMANTICO SIMMMM**

  • Na I alternativa "Numa viagem de metro" da ideia de lugar no caso seria um adjunto adverbial de lugar, sendo assim estaria deslocado e se suprimir a virgula mudaria o sentido da frase. Meu pensamento foi esse por isso errei a questão de cara.  

  • Se retirar a vírgula qual seria o segundo sentindo da frase?

    Por favor alguém poderia explicar!

    "Ele optou pelo horário do metrô, que lhe parece mais conveniente."


  • esse professor que comentou é ótimo

  • Resposta: e-).

    Explicação de semântica pra quem não entendeu a mudança:

    "Ele optou pelo horário do metrô, que lhe parece mais conveniente." Natureza explicativa, logo só havia uma horário para optar. A frase após a vírgula, apenas explica sobre o horário.

    "Ele optou pelo horário do metrô que lhe parece mais conveniente." Natureza restritiva, pode ser afirmar com certeza que havia mais de uma opção de horário do metrô, e no caso, ele optou pelo que lhe parecia mais conveniente.


  • Eu emprestei o livro para meu irmão, que mora Recife.

     

    Com vírgula ---> oração adjetiva EXPLICATIVA

    * Quantos irmãos eu tenho? Mais de um, sendo que um deles mora em Recife.

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Eu emprestei o livro para meu irmão que mora em recife.

     

    Sem vírgula ---> oração adjetiva RESTRITIVA

    * Quantos irmãos eu tenho? Só um, e ele mora em Recife.


ID
1222825
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Matemática Financeira

O investimento J gera um rendimento de 1/4 do valor aplicado por um período de tempo x. O investimento K gera um rendimento de 1/2 do valor aplicado pelo mesmo período de tempo x. Nesses investimentos, os rendimentos são calculados e creditados sempre ao final dos períodos de tempo x. Um investidor aplica simultaneamente uma certa quantia em J e metade dessa quantia em K, e não retira dos investimentos os seus rendimentos obtidos. Após alguns períodos de tempo x, o montante aplicado em K supera o montante aplicado em J. Quando isso ocorre, essa superação corresponde a uma fração, da quantia inicial aplicada em J, igual a :

Alternativas
Comentários
  • Correta LETRA E


    Questão complicada, por causa das contas, mas cheguei ao seguinte resultado:


    1: inventei valores para J (100) e K (50) - uma certa quantia em J e metade dessa quantia em K


    2: multipliquei J e K por seus respectivos juros (compostos)


    (J gera um rendimento de ¼ = 25%)

    (K gera um rendimento de ½ = 50%)


    3: após multiplicar 4 vezes cada valor, por seu respectivo rendimento, tem-se que K= 253,125 e J= 244,1406. Observe que É NESSE MOMENTO que K supera J (supera em 8,9844)


    4: fica a pergunta a ser respondida: superação corresponde a uma fração, da quantia inicial aplicada em J (100). A fração da quantia inicial é 8,9844/100


    5: substituindo nas alternativas que acha possível (dá para eliminar, por exemplo, 5/8, pois 8,9844/100 nunca daria 5/8) percebe-se que 100 x 2,56 = 256 e 2,56 x 8,9844 é praticamente igual a 23, logo, marco a LETRA E


    8,9844/100 = 23/256


    Obs: obviamente seria a última questão que faria na prova ¬¬


  • que lombra essa questão


  • A dificuldade desta questão, como as mais duras em matemática financeira, é que deve-se acertar a forma de resolver.

    Então vamos lá:

    Investimento J:

    Arbitrando o capital em 100, tem-se:

    Mj=100.(1,25)^n

    Daí, nesta questão a boa era ter em mente trabalhar nas frações.

    Logo, segue:

    Mj=100.(5/4)^n

    Investimento K:

    Mk=50.(1,5)^n

    Por fração:

    Mk=50.(6/4)^n

    Atendendo ao enunciado, tem-se que:

    Mk > Mj

    Com esta afirmação do enunciado, deve-se fazer uma iteração dos valores de n.

    Daí, chega-se à conclusão que n = 4

    E seguiremos calculando a diferença Mk - Mj, para depois calcular a fração que será a resposta.

    Temos:

    Mk - Mj = 50.(6/4)^4 - 100.(5/4)^4

    Mk - Mj = 50.[(6/4)^4 - 2.(5/4)^4]

    Mk - Mj = 50.[(1296 - 1250)/256] = 50.(46/256)

    Operando a fração, tem-se:

    (M- Mj) / (100) = [50.(46/256)]/100 = 23/256

    GABARITO LETRA "E"

  • Supondo um investimento de 100 reais, considerando o tempo x igual a 1, o montante neste período é igual a M = 100(1+1/4)^1, ou seja, M = 125. Seguindo este procedimento recursivamente para o investimento J = C, temos que: Mj = C* (1+1/4)^x Mj = C* (1+0,25)^x Mj = C* (1,25)^x Analogamente, para o investimento K = C/2, temos que: Mk = C/2*(1+1/2)^x Mk = C/2*(1,5)^x Por hipótese, após alguns períodos de tempo x, o montante aplicado em K supera o montante aplicado em J, assim: Mk>Mj C/2*(1,5)^x > C* (1,25)^x 1/2*(1,5)^x > (1,25)^x (1,5)^x/(1,25)^x > 2 (1,5/1,25)^x > 2 (1,2)^x > 2 Para valores naturais de x a desigualdade acima só ocorre para x≥ 4. O primeiro período em que Mk supera Mj é x = 4, então: Mk – Mj = C/2*(1,5)^4 - C* (1,25)^4 Mk – Mj = C[1/2*(1,5)^4 - (1,25)^4] Mk – Mj = C[1/2*(3/2)^4 - (5/4)^4] Mk – Mj = C[1/2*81/16 - 625/256] Mk – Mj = C[81/32 - 625/256] Mk – Mj = C[(648 – 625)/256] Mk – Mj = C*23/256

    Gabarito: Letra “E".

  • Supondo um investimento de 100 reais,

    considerando o tempo x igual a 1,

    o montante neste período é igual a M = 100(1+1/4)^1,

    ou seja, M = 125.

    Seguindo este procedimento recursivamente para o investimento J = C,

    temos que: Mj = C* (1+1/4)^x Mj = C* (1+0,25)^x Mj = C* (1,25)^x

    Analogamente, para o investimento K = C/2,

    temos que: Mk = C/2*(1+1/2)^x

    Mk = C/2*(1,5)^x

    Por hipótese, após alguns períodos de tempo x, o montante aplicado em K supera o montante aplicado em J, assim:

    Mk>Mj C/2*(1,5)^x > C* (1,25)^x

    1/2*(1,5)^x > (1,25)^x

    (1,5)^x/(1,25)^x > 2 (1,5/1,25)^x > 2 (1,2)^x > 2

    Para valores naturais de x a desigualdade acima só ocorre para x≥ 4.

    O primeiro período em que Mk supera Mj é x = 4,

    então: Mk – Mj =

    C/2*(1,5)^4 - C* (1,25)^4

    Mk – Mj =C[1/2*(1,5)^4 - (1,25)^4]

    Mk – Mj =C[1/2*(3/2)^4 - (5/4)^4]

    Mk – Mj =C[1/2*81/16 - 625/256]

    Mk – Mj =C[81/32 - 625/256]

    Mk – Mj =C[(648 – 625)/256]

    Mk – Mj =C*23/256

    Gabarito: Letra “E".

  • Vamos trabalhar com números para ficar mais fácil você acompanhar o desenvolvimento dessa questão. Suponha que investimos 200 reais no investimento J, e metade dessa quantia (100 reais) no investimento K. Ao final do primeiro período x, primeiro investimento gera um rendimento de 1/4 x 200 = 50 reais, e o segundo investimento gera um rendimento de 1/2 x 100 = 50 reais. Dessa forma ficamos com 250 reais investidos em J e 150 reais investidos em K. Ao final do segundo período x, ficamos com:

    Montante em J = 250 + 1/4 x 250 = 312,50 reais

    Montante em K = 150 + 1/2 x 150 = 225 reais

    Seguindo esta mesma lógica, ao final do terceiro período x nós ficamos com:

    Montante em J = 312,50 + 1/4 x 312,50 = 390,625 reais

    Montante em K = 225 + 1/2 x 225 = 337,5 reais

    Ao final do quarto período x nós ficamos com:

    Montante em J = 390,625 + 1/4 x 390,625 = 488,281 reais

    Montante em K = 337,5 + 1/2 x 337,5 = 506,25 reais

    Veja que neste momento o montante no investimento K supera o montante no investimento J em 506,25 - 488,281 = 17,968 reais. Em relação à quantia aplicada inicialmente no investimento J (200 reais), esse valor corresponde a:

    17,968 / 200 = 0,0898

    Comparando este número com as alternativas de resposta, veja que ele se aproxima daquele valor presente na alternativa E, pois 23/256 = 0,0898. Este é o nosso gabarito. Vale dizer que nós encontramos um resultado aproximado pois fomos fazendo cálculos a partir de um exemplo concreto, sem utilizar fórmulas de matemática financeira, apenas raciocínio matemático. Caso você saiba utilizá-las, é possível fazer uma resolução ainda mais rápida e direta.

    Resposta: E


ID
1222828
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para inaugurar no prazo a estação XYZ do Metrô, o prefeito da cidade obteve a informação de que os 128 operários, de mesma capacidade produtiva, contratados para os trabalhos finais, trabalhando 6 horas por dia, terminariam a obra em 42 dias. Como a obra tem que ser terminada em 24 dias, o prefeito autorizou a contratação de mais operários, e que todos os operários (já contratados e novas contratações) trabalhassem 8 horas por dia. O número de operários contratados, além dos 128 que já estavam trabalhando, para que a obra seja concluída em 24 dias, foi igual a :

Alternativas
Comentários
  • Gab A

    operarios   h/dia   dias

    128            6         42

      x              8          24

    Lembrando que "h/dia" e "dias" são inversamente proporcionais a quantidade de operários, já que se o número de operários aumentar diminui a quantidade de "h/dia" e "dias".

    Fica assim:

    128/X = 8/6 . 24/42 => X = 168

    como a questão pede o número além dos 128 = 40


  • 128 op X 6h = 768h (número de horas trabalhadas por dia somando todos eles)

    768 X 42d = 32.256. (número de horas trabalhadas nos 42 dias, necessárias para fazer o metrô)

    já temos 128X8h=1024 (mas tem que ser em 24 dias)

    1024 X 24= 24.576 horas

    O número total que vimos acima de horas necessárias é 32.256, mas temos apenas 24.576

    Faltam 7680 horas 

    precisamos de Y(funcionários)X 24d X 8h = 7680

    Y= 7680/192

    Y=40


  • Correção pelo prof Ivan Chagas:

    https://www.youtube.com/watch?v=lJI9OD0C7Gk


ID
1222831
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Em um pequeno ramal do Metrô, um trem parte da estação inicial até o destino final e volta à estação inicial em exatos 25 minutos. Em outro ramal, parte outro trem da mesma estação inicial, vai até o destino final e volta à estação inicial em exatos 35 minutos. Suponha que os dois trens realizem sucessivas viagens, sempre com a mesma duração e sem qualquer intervalo de tempo entre uma viagem e a seguinte. Sabendo-se que às 8 horas e 10 minutos os dois trens partiram simultaneamente da estação inicial, após às 17 horas deste mesmo dia, a primeira vez que esse fato ocorrerá novamente será às :

Alternativas
Comentários
  • 35 - 70 - 105 - 140 - 175

    25 - 50 - 75 - 100 - 125 - 150 - 175 

    Repare que a cada 175 min (= 2h 55min) os 2 trens estarão novamente na estação inicial.

    8h 10min + 2h 55 = 11h 05 min + 2:55 = 14h + 2:55 = 16:55h + 2:55 = 19:50h (primeiro encontro após às 17h).

  • Chega-se a este tempo de 175 min., que é o tempo em que os trens se encontram novamente, fazendo o MMC entre 25 e 35.

    Bons estudos, Elton.

  • 175 minutos; some três horas e tire cinco minutos, a partir do primeiro horário da partida simultânea (08:10)


ID
1222834
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Uma pesquisa, com 200 pessoas, investigou como eram utilizadas as três linhas: A, B e C do Metrô de uma cidade. Verificou-se que 92 pessoas utilizam a linha A; 94 pessoas utilizam a linha B e 110 pessoas utilizam a linha C. Utilizam as linhas A e B um total de 38 pessoas, as linhas A e C um total de 42 pessoas e as linhas B e C um total de 60 pessoas; 26 pessoas que não se utilizam dessas linhas. Desta maneira, conclui-se corretamente que o número de entrevistados que utilizam as linhas A e B e C é igual a :

Alternativas
Comentários
  • Soma A: 92 , B:94, C:110 = 296

    Menos (-)

    A Soma de AeB:38, AeC:42, BeC:60 = 140

    Mais +

    X (interseção dos 3 conjuntos)

    Isso tudo q esta acima será igual a = 174 (200-26)

    Ficará: 296-140+x=174

    X=18.

    Expandindo: achando a interseção dos 3 conjuntos conseguiremos encontrar as demais interseções e quantos estao apenas no A, no B e no C. (Caso fosse pedido em outra questao)

  • Resolução 

    https://www.youtube.com/watch?v=L0J4OAiGjxw

    A partir do minuto 14:43

  • Nesta questão, podemos resolver por dois caminhos, por diagrama de Venn ou analiticamente, vamos escolher o segundo caminho, assim:

    Somando A + B + C temos 92 + 94 + 110 = 296.


    Subtraindo este valor da soma entre as interseções A e B, A e C, B e C temos:


    296 - (38 + 42 + 60) = 296 - 140 = 156.

    Devemos somar esse resultado a intercessão entre os três conjuntos A e B e C e mais as 26 pessoas que não utilizam nenhuma destas linhas. Feito isso, igualaremos ao total de entrevistados:

    156 + x + 26 = 200
    x = 200 - 26 - 156
    x = 18

    Resposta: Alternativa E.
  • Assistam o vídeo com o link indicado pela Izabel pereira, explicação bem simples do professor Bruno do ponto dos concursos 

    Resolução 

    https://www.youtube.com/watch?v=L0J4OAiGjxw

    A partir do minuto 14:43

  • Eu fiz assim gente:


    Após ler todo enunciado eu sei que 26  pessoas não usam as linhas A,B,C ok?

    Então não tem pra que elas estarem juntas das 200 pessoas, por que eu só quero trabalhar com quem usa as linhas certo?

    200 - 26 = 174

    Vamos ver quem utiliza as linhas:

    A=92

    B=94

    C=110

    Somando todas essas pessoas que utilizam as linhas A+B+C= 296... Aãã? Como assim? 

    Isso mesmo a questão quer mostrar as garras, mas vamos lá.

    Acabamos de ver lá em cima que apenas 174 pessoas fizeram  parte da pesquisa, então de onde surgiram essas 296?

    De lugar nenhum, veja que as 174 pessoas podem usar as 3 (A,B,C) linhas se quiserem ok? Mas quantos são esses que usam mais de uma linha?

    296 - 174= 122 (Essas 122 pessoas disseram na hora da pesquisa que utilizam as linhas A,B,C ok aí?)

    Certo Estênio, mas eu não sei quem usa a A e B ou A e C ou ainda quem usa a BC. Mas a questão diz veja:

    Utilizam as linhas A e B um total de 38 pessoas;

    as linhas A e C um total de 42 pessoas;

    e as linhas B e C um total de 60 pessoas.

    Então essa povaiada toda que usam essas linhas dão um total de 38+42+60= 140 pessoas. Oxente? De novo?

    Mas acabamos de ver que foram 122 pessoas que disseram que usam as 3 linhas. 

    Aí a questão vem e nos salva e diz: " ...o número de entrevistados que utilizam as linhas A e B e C é igual a?"

    Veja que a questão não diz quem usa as 3 linhas só quem usa A e B, A e C, B e C. E cadê as pessoas que usam A, B e C ?

    140 - 122 = 18 pessoas ( Elas são exatamente o número que passa de 122 no caso as 18 pessoas, por que na hora da pesquisa, dessas 122 pessoas apenas 18 disseram que além de usar as linhas A e B, A e C, B e C usam A, B e C)





  • 200 - 26 = 174 -> entrevistados - entrevistados não usuários

    174 = 156 + X  -> Total de usuários = soma das intersecções

    x = 174 - 156

    x = 18

  • AuBuC = 174 (200-26)
    A = 92
    B = 94
    C = 110
    AuB = 38
    AuC = 42
    BuC = 60
    A∩B∩C = é o que queremos saber


    Fórmula dos conjuntos (vale a pena decorar)     =     AuBuC = A + B + C -AuB -AuC -BuC +A∩B∩C


    174 = 92 + 94 + 110 - 38 - 42 - 60 + x
    174 = 296 - 140 + x
    174 - 296 + 140 = x
    x = 18


    Gab E
     

  • Por fórmulas consegui fazer, porém, na raça, sem fórmulas, complicou....

  • pelo diagrama não vai de jeito nenhum, questão estranha viu.


ID
1222837
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um ramal do Metrô de uma cidade possui 5 estações, após a estação inicial, e que são nomeadas por Água, Brisa, Vento, Chuva e Terra. Essas estações não estão localizadas no ramal, necessariamente, na ordem dada. Considerando o sentido do trem que parte da estação inicial, sabe-se que:

I. os passageiros que descem na estação Chuva, descem na terceira estação após os passageiros que descem na estação Vento.

II. os passageiros que descem na estação Brisa, descem antes do que os passageiros que descem na estação Água e também os que descem na estação Vento.

III. a estação Terra não é a estação central das cinco estações.

Dos 500 passageiros que embarcaram no trem na estação inicial, 35% desceram em Água, 12% desceram em Brisa, 32% desceram em Chuva, 10% desceram em Terra e 11% desceram em Vento. Assim, pode-se concluir corretamente que, dos 500 passageiros que embarcaram no trem na estação inicial, ainda restam no trem, após a estação Água, um número de passageiros igual a :

Alternativas
Comentários
  • 1) Brisa (antes de agua e antes de vento)

    2) vento (precisa estar aqui, pois 3 estações depois dele tem chuva e Brisa esta antes da estação Vento)

    3) Agua (como terra nao pode estar no meio, só sobrou agua)

    4) Terra

    5) Chuva (terceira estação depois de Vento)


    Depois de agua, terra:10%, chuva:32%. 42% de 500=210

  • alguém poderia explicar mais detalhadamente obrigada

     

  • Precisamos começar a resolução dessa questão descobrindo em que ordem estão as estações. Utilizando as informações fornecidas, veja inicialmente que a estação chuva e depois da estação vento, pois:

    I. Os passageiros que descem na estação Chuva, descem na terceira estação após os passageiros que descem na estação Vento.

    Sendo ainda mais preciso, você pode reparar que entre a estação vendo e à estação chuva nós temos 2 outras estações. Podemos representar assim:

    ... Vento ___  ___ Chuva ...

    Veja que utilizei as reticências para representar aqueles locais onde não sabemos quantas estações existem, utilizei duas lacunas para representar as estações que certamente estão entre vento e chuva.

     Veja agora essa informação:

    II. Os passageiros que descem na estação Brisa, descem antes do que os passageiros que descem na estação Água e também os que descem na estação Vento.

    A partir dela podemos concluir que a estação brisa se encontra antes da estação vento, podendo ser representada assim:

    ... Brisa ... Vento ___ ___ Chuva ...

    A última informação nos dias que a estação Terra não é a central. Veja que falta preencher apenas as duas lacunas entre as estações vento e chuva. Essas lacunas devem ser preenchidas com as estações restantes que são a terra e a água. Como a estação terra não é a central, podemos concluir que a disposição correta das estações é:

    Brisa - Vento - Água - Terra - Chuva

    Veja que 12 por cento dos passageiros descem na estação brisa, 11 por cento descem na estação vento, e 35 por cento descem na estação água. Ou seja, após a estação água já terão descido 12% + 11% + 35% = 58% dos passageiros, restando apenas 42 por cento deles, isto é:

    42% de 500 = 42% x 500 = 0,42 x 500 = 210 passageiros

    Resposta: D

  • Questão muito ruim. Como as pessoas vão descendo em cada estação por vez, como que esse examinador faz o cálculo total das pessoas como se estivessem descendo tudo juntas? sem sentindo nenhum


ID
1222840
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um rico empresário resolveu presentear seus bisnetos com uma grande fortuna. A fortuna deve ser repartida a cada bisneto em partes inversamente proporcionais à idade de cada um. Sabe-se que as idades dos bisnetos correspondem exatamente aos divisores de 18, exceto o menor dos divisores, e que não há bisnetos que sejam gêmeos, trigêmeos etc. Dividindo a fortuna dessa maneira, coube ao último bisneto, o mais novo,

Alternativas
Comentários
  • Os divisores de 18 são: 18, 9, 6, 3, 2 e 1.

    O enunciado pediu para excluir o menor dos divisores, que é 1.

    Então, a herança será dividida da seguinte forma:

    Herança = 1/18 + 1/9 + 1/6 + 1/3 + 1/2

    Colocando todos os valores na mesma base, para facilitar a comparação, temos:

    Herança = 1/18 + 2/18 + 3/18 + 6/18 + 9/18

    Tendo estes valores é só analisar as alternativas, o que nos leva à alternativa D:

    o mesmo do que coube ao penúltimo e antepenúltimo bisnetos somados.

    3/18 + 6/18 = 9/18

  • Eu entendi a resolução feita pelo Renato, mas não entendi uma coisa:

    Se o mais novo vai ganhar a metade da herança, os outros todos SOMADOS não ganhariam a outra metade? Logo, a alternativa A não estaria correta? 
  • Não, Felipe.


    ele não vai ganhar a metade. O total da herança é 21/18. 1/2 ou 9/18 não representa a metade da herança.




  • Não entendi, alguem poderia me ajudar com o calculo completo, passo  a passo ??? Desde já, agradeço quem puder... Muito obrigada !!!

  • Resolvi assim:

    Primeiro: encontrar os divisores do número 18; que são 1, 2, 3, 6, 9 e 18. Exclui o 1, como indicou a questão.

    Supus que a herança fosse de R$ 1.800 (coloquei esse valor para facilitar as contas).

    Sabendo-se que a herança será inversamente proporcional às idades, vamos às contas:

    O último, mais novo, de 2 anos, ficará com 900 reais de herança (1.800 do total dividido por 2 - que é a idade);

    Continuando com o mesmo raciocínio:

    O penúltimo, de 3 anos, ficou com 600 de herança (1.800 dividido por 3);

    O antepenúltimo, de 6 anos, ficou com 300 (1.800 dividido por 6);

    O segundo mais velho, de 9 anos, ficou com 200 (1.800 reais dividido por 9);

    E, por fim, o mais velho, de 18 anos, ficou com 100 (1.800 dividido por 18).

    Assim, verifica-se que a resposta correta é a letra D, pois 600 + 300, do penúltimo e antepenúltimo, respectivamente, equivalem à herança do mais novo = 900 reais.

  • RESOLVI DESTA FORMA:

    Os divisores de 18 são: 18, 9, 6, 3, 2 e 1.

    O enunciado pediu para excluir o menor dos divisores, que no caso é 1.

    Então, a herança será dividida da seguinte forma:

    Herança => 1/18 + 1/9 + 1/6 + 1/3 + 1/2

    Tira o MMC dos denominadores acima e coloque todos os valores na mesma base:

    Herança = 1/18 + 2/18 + 3/18 + 6/18 + 9/18

    Atribuí um valor à herança que é divisível pela soma dos numeradores, que no caso, é 21. Depois disso, multipliquei por cada um dos numeradores e analisei as alternativas, chegando à letra D. 

  • Os divisores de 18 são: 18, 9, 6, 3, 2 e 1.

    O enunciado pediu para excluir o menor dos divisores, que é 1.

    Então, a herança será dividida da seguinte forma:

    Herança = 1/18 + 1/9 + 1/6 + 1/3 + 1/2

     

    Agora vamos fazer o mmc e igualar a 21

     

    ficou 1x+2x+3x+6x+9x=21

    21x=21

    x=1

     

    Agora só voltar

    A=1.1= 1

    B=2.1=2

    C=3.1=3

    D=6.1=6

    E=9.1=9

    3+6=9

     

    LOGO D

  • Questão resolvida em vídeo:

    youtube.com/watch?v=kqje0p2UHvc

  • Gabarito : "D"

    Eu resolvi assim (ignora a idade referente e multiplica o resto):

    A 18 ANOS= 9.6.3.2.k= 324k

    B 9 ANOS=18.6.3.2.k= 648k

    C 6 ANOS=18.9.3.2.k= 972k

    D 3 ANOS= 18.9.6.2.k= 1.944k

    E 2 ANOS= 18.9.6.3.k=2.916k

    Agora vamos encontrar a constante, veja:

    Soma-se os valores encontrados e os iguala ao valor que você atribuiu:

    324k+648k+972k+1.944k+2.916k = 50.000 (valor que eu atribuí)

    6.804k= 50.000

    k= 7,34... (eu utilizei o número inteiro, ou seja, o "7")

    Agora é só multiplicar os valores pela constante "7"

    A 18 ANOS = 324.7= 2.268

    B 9 ANOS= 648.7= 4.536

    C 6 ANOS= 972.7= 6.804

    D 3 ANOS= 1.944.7= 13.608

    E 2 ANOS= 2.916.7= 20.412

    Por fim, soma-se o penúltimo com o antepenúltimo e chega-se ao valor do mais jovem, portanto a resposta correta é a letra D.

    13.608 + 6.804= 20.412.

    Espero ter ajudado. Qualquer erro, avise-me que retifico.


ID
1222843
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

A loja A pretende reduzir em 20% o preço P de determinado produto. A loja B vende o mesmo produto pela metade do preço P e pretende aumentar o seu preço de tal forma que, após o aumento, seu novo preço ainda seja 10% a menos do que o preço já reduzido a ser praticado pela loja A. O aumento que a loja B deve realizar é de :

Alternativas
Comentários
  • Gab C

    A = P - 0,2P = 0,8P

     valor atual de B = P/2

    O valor pretendido de B é que o novo preço ainda seja 10% a menos do que o preço já reduzido a ser praticado pela loja A.

    Valor pretendido de B = A - 10%A = P/2 + X%P/2 

    Valor pretendido de B => 0,8P - 10% . 0,8P = P/2 + X%P/2 

    0,72P = P/2 + X%P/2    => X = 44


  • Vamos supor q o preço P=100

    A: 80%de 100=80

    B: 50% de 100= 50

    Novo preço de B=50 (preço antigo) x fator = 72 (preço de A=80 - 8 (10%de 80))

    50 x f = 72

    f= 72/50=144/100=1,44 (aumentou 44%)

  • Pa era 100% e passou a ser 80%. Portanto Pa’=80%.
    Pb era de 50% e que aumentar desde que seja menor de 10% de Pa’. Temos que:

    Regra de três
    80---100
     x---90
    x = 72
    Assim, o Pb’ = 72

    Regra de três
    50---100
    72---x
    Logo: 7200/50 = x
    X = 144%
    Portanto, a loja B deve fazer um aumento de 44% do valor de seu produto.

  • Supondo P = 100


    A --> P=100 -------------> -20% _____________ P=80

    B) --> P=50 --------------> + X%_____________P=72 (10% a menos do que o preço de A depois da redução dos 20%)


    Regra de 3

    50 --- 100%

    72 ---- x%


    x = 144%


    Então, a loja B precisa aumentar 44%.

  • Reduzindo o preço P em 20 por cento, como a loja A pretende fazer, o preço final passa a ser igual a:

    (1 - 20%) x P = 0,80 x P

    A loja B pretende trabalhar com um preço que é 10 por cento a menos do que isso, ou seja,

    (1 - 10%) x (0,80xP) = 0,90 x 0,80P = 0,72 x P

    O preço atual da loja B metade de P, ou seja, 0,50P. Para chegar em 0,72P, o aumento percentual "p" deve ser igual a:

    (1 + p%) x 0,50P = 0,72P

    (1 + p%) x 0,50 = 0,72

    (1 + p%) = 0,72 / 0,50

    (1 + p%) = 1,44

    p = 1,44 - 1

    p = 0,44

    p = 44%

    Resposta: C


ID
1222846
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Subiram no trem vazio, na estação inicial, x pessoas e nesse dia ninguém mais entrou nesse trem. Na 1ª estação desembarcaram 2/3 dos passageiros que estavam no trem e ainda mais 10 passageiros. Na 2ª estação desembarcaram 2/3 dos passageiros que ainda estavam no trem e mais 10 pessoas. Exatamente assim aconteceu também nas 3ª , 4ª e 5ª estações. Da 5ª estação em diante, o trem trafegou com apenas 1 passageiro. Desta maneira, o número de passageiros que desembarcaram, ao todo, nas três primeimeiras estações, é igual a :

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o enunciado, na 1ª estação desembarcaram 2/3 dos passageiros que estavam no trem e ainda mais 10 passageiros, assim, montando a equação temos:



    Na 2ª estação desembarcaram 2/3 dos passageiros que ainda estavam no trem e mais 10 pessoas, logo:

     

    Exatamente assim aconteceu também nas 3ª , 4ª e 5ª estações.

    3ª:

    4ª:

    5ª:

    Da 5ª estação em diante, o trem trafegou com apenas 1 passageiro, então:



    Somando todas as etapas e igualando a 3873:



    Resposta: Alternativa B.

  • Parece demorado, mas são contas simples e rápidas.
    Na 5ª Estação:

      Após o desembarque Ficou 1 passageiro.  Daí a pergunta é: quantos passageiros CHEGARAM na 5ª Estação (antes do Desembarque)? Resposta, Y   
    Y - (2/3Y + 10) = 1; então resolvendo a equação, 1/3Y = 11, então Y = 33            Y = quantidade de passageiros que FICARAM no trem após o desembarque na 4ª Estação (e seguiram para a 5ª Estação).
    Na 4ª Estação: Quantos chegaram?  (33 + 10) x 3 = 129 (= qtd de passageiros que ficaram no trem após o desembarque na 3ª Estação)
    Na 3ª Estação: Quantos chegaram?  (129 + 10) x 3 = 417
    Na 2ª Estação: Quantos chegaram?  (417+ 10) x 3 = 1281
    Na 1ª Estação: Quantos chegaram?  (1281+ 10) x 3 = 3873
    Estação Inicial: 3873
    A questão quer saber quantos passageiros desembarcaram nas 3 primeiras estações. Basta pegar o total de passageiros (3.873) e RETIRAR a qtd de passageiros que ficaram no trem após o desembarque na 3ª Estação.
    FICA: 3.873 - 129 = 3.744
    GABARITO: "B"
    BONS ESTUDOS !!!!
  • nao consegui resolver ainda... deixa ver se entendi na primeira estacao sobrou x-30/3?

    entao na segunda estacao eu nao teria q  pegar esse numero x-30/3 e diminuir 2/3 -10?
  • Jo,

    Se na primeira estação desembarcaram 2/3*X + 10, então sobraram 1/3*X - 10 no trem.

    Se a cada estação você multiplicar os passageiros que estavam no trem por (1/3*X' - 10) e depois da 5a igualar o resultado destas multiplicações a 1, você encontra X. Mas da muito trabalho e a chance de errar é grande.

    Essa solução do Silva F é muito boa, é bem melhor fazer do fim para o começo. A cada estação você sabe que restarão (1/3*X' - 10) passageiros no trem, ache quantos chegaram na 5a e vá voltando os cálculos.

    Bons estudos, Elton

  • Uma dúvida, nós temos um "X" que entou na estação inicial ≠ primeira estação de desembarque.

    PORQUE, pressupoem-se que as pessoas que saíram na estação 1 e o valor x são diferentes, já que não faria sentido entrar e sair na mesma estação, e mesmo porque na estação 1 é =====> x -(1/3x+10)

    logo, teria um valor antes de 3873 da primeira estação, o X da estação inicial. Que seria  de 11259.

    Então seria assim: 

    1º estação desceu= 11259 -3873

    2ºestação=3873 - 1281

    ---------------

    Não é estranho isso???

     

  • Deus me defenderay =~~

  • Resolvo essa questão aqui nesse vídeo

    https://youtu.be/i9-4MenezFA

    Ou procure por "Professor em Casa - Felipe Cardoso" no YouTube =D


ID
1222849
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Um caminhante do deserto possui, no ponto A, 20 pacotes de suprimentos diários. No deserto, a cada 30 Km, em linha reta, há um abrigo no qual o viajante pode dormir para seguir viagem no dia seguinte e também para guardar pacotes de suprimentos. O caminhante percorre 30 Km por dia e consegue transportar, no máximo, 4 pacotes de suprimentos, sendo que, desses 4 pacotes, um é consumido no caminho entre dois abrigos consecutivos. Consumindo sempre um pacote por dia de viagem, a maior distância do ponto A, em Km, que esse caminhante conseguirá atingir é igual a :

Alternativas
Comentários
  • pensa no problema como um "joguinho de computador".


    informações do problema:


    O caminhante possui 20 pacotes de suprimentos

    A cada 30 Km, há um abrigo para dormir e guardar os pacotes que quiser

    O caminhante percorre no máximo 30 Km por dia

    O caminhante consegue transportar, no máximo, 4 pacotes

    1 pacote é consumido por viagem.


    vamos lá:


    1- levar todos os pacotes para o ponto B. porém, como não vai conseguir levar tudo de uma vez (só consegue levar 4 por vez), vai ter que fazer mais de uma viagem.


    2- comece sua caminhada de doido pelo deserto... saíra com 4 pacotes e chegará com 3 no ponto B, pois consumiu um no percurso.


    3- dos 3 pacotes que chegou no ponto B, pegue 1 para comer na viagem de volta para o ponto A. deixando 2 no ponto B.


    4- brincando de fazer viagens, perceberá que fará 5 viagens de ida e 4 de volta, acumulando 10 pacotes no ponto B


    5- repita o processo até o ponto C.


    6- perceberá que terá feito 3 viagens de ida e duas de volta, acumulando 5 pacotes.


    7- com esses 5 pacotes, não vai compensar mais fazer viagens para acumular pacotes no próximo ponto, pois vc só tem 1 pacote a mais do que consegue carregar. então o jeito é encher a mochila de pacote de comida e caminhar igual doido até o máximo que conseguir.


    8- com pacotes de comida para 4 dias, terá percorrido mais 4 pontos: ponto D, E, F e G.


    9- terá chegado no "ponto G" ( hummmmm... :3 ) sem comida... do ponto A até o ponto G terá caminhado 180 km.


    resposta correta LETRA A.


    OBS: espero que no ponto G tenha uma clínica psiquiatra para te internar, pois essa vida de concurseiro tá deixando vc louco. rs



  • Não aguento mais essa vida! Tenho que passar no concurso do TJ SP pra ter finais de semana livre rs

  • euri do ponto g kkkkkkk  ( ͡° ͜ʖ ͡°)

  • Pense no ponto G como a aprovação! Essa questão reflete a vida do concurseiro, um caminho sem volta..., e quando chegar no ponto G, cansado e sem mais recursos, será sua base final, sua aprovação!!!

    Questão bem elaborada. Bons estudos!

     

  • excelente explicação, mas acho que ao final das primeiras viagens entre A e B ele fica com 11 pacotes no posto B, porque na primeira ida ele deixa 2 pacotes em B, na segunda deixa mais 2 e ai fica com 4, na terceira fica com 6, na quarta fica com 8 e na quinta viajem ele pega os  4 pacotes que restaram no ponto A para levar até B e como ele consome 1 nesse caminho fica com 3 para somar com os 8 que havia ao final da quarta viajem.

  • Uma operação de 20 dias!

    9 dias para carregar 11 pacotes para o ponto B;

    5 dias para carregar 6 pacotes para o ponto C;

    3 dias para carregar 3 pacotes para o ponto D;

    e 3 dias com a carga da mochila até o ponto G!


ID
1222852
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

San Francisco Subway TBMs Dig Deep to Overcome Tunnel Challenges
September 4, 2013
By Greg Aragon

     Tunneling 100 ft below a busy city with varying substructure is a delicate job, especially when the work comes .....A.... 8 ft of existing tunnels. Such is the case on San Francisco's new $1.5-billion Central Subway Project, which began major subterranean excavation last month.
     "The tunnels pass through both soft ground and Franciscan formation, which is heterogeneous rock that is not predictable except in its unpredictability," says Sarah Wilson, a San Francisco Municipal Transportation Agency (SFMTA) resident engineer.
     While underground conditions will be tricky, the project's twin earth-pressure-balance tunnel-boring machines will be able to adjust their blades and cut through any sand, dirt or rock, says Wilson. The TBMs, dubbed Mom Chung and Big Alma, are each 350 ft long and weigh 750 tons.
     Mom Chung was first out of the 450-ft-long launch box. Over the next 10 months, she will travel north, creating a 1.7-mile-long tunnel. Big Alma will begin digging a southbound parallel tunnel later this month.
     The tunnels are the main component of the Central Subway Project, which is extending the Muni Metro T Third Line through one of the most densely populated neighborhoods in the U.S. with three new underground stations and one at street level. Work on the line is scheduled to wrap up in 2019.
     To prevent and control ground and adjacent structure settlement, the team will use compensation grouting, in which a horizontal array of grout pipes is installed into a shaft drilled down next to the tunnel alignment. "We are basically preconditioning the ground and making it homogeneous so that there are no surprises for the crossing," says John Funghi, SFMTA program director. 


(Adapted from http://enr.construction.com/products/equipment-
/2013/0909san-fran-subway-tbms-digs-deep-to-overcome-tunnel-challenges.asp)

A palavra que preenche corretamente a lacuna ...A... é :

Alternativas
Comentários
  • Construir um túnel  100 pés abaixo de uma cidade movimentada com subestruturas  variadas é um trabalho delicado, especialmente quando o trabalho vem ..... A .... 8 pés de túneis existentes. 
    A) perto
    B) sem
    C) com
    D) dentro
    E) mais
    A palavra que preenche a lacuna é "within". Alternativa D
  • close - perto

    within - dentro

    without - sem

    with - com

    further - mais

  • Essa questão não faz sentido. Eles vão fazer tuneis a 100ft de profundidade "dentro" de outros túneis existentes que estão a 8ft de profundidade?

    Fiquei muito em dúvida e não achei a melhor maneira de escrever mas escolhi a alternativa "E" por imaginar que teriam que ir "além" dos túneis existentes, ou seja, cavar mais profundo abaixo deles.

  • Concordo com o Leonardo. Pensei, pensei e errei. Nenhuma das alternativas faz muito sentido...

  • Acredito que a melhor traducao para a resposta correta seria "8 pes A DENTRO", por isso esta correta.

  • Gente, a questão está ok. A expressão "comes within" significa que algo está dentro de um determinado intervalo. No caso, seria o limiar inferior, a distância mínima entre os túneis. O texto quer dizer que os novos túneis estarão, em alguns trechos, a 8 pés de distância dos túneis existentes.

    "Comes from within" que seria "vem de dentro".

  • Within:  inside or not further than an area or period of time:

    Two thirds of Californians live within 15 miles of the coast.

    (Definição de "within" do Cambridge Advanced Learner's Dictionary & Thesaurus © Cambridge University Press)

  • A palavra within é usada para se referir a período de tempo ou distância. No texto acompanha 8 ft (feet - unidade de medida para distância). 

     

    GAB.: D

    PARA CONSULTAR DIFERENÇAS ENTRE INSIDE AND WITHIN, ACESSE O LINK:  https://www.inglesnapontadalingua.com.br/2015/11/inside-e-within.html 


ID
1222855
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

San Francisco Subway TBMs Dig Deep to Overcome Tunnel Challenges
September 4, 2013
By Greg Aragon

     Tunneling 100 ft below a busy city with varying substructure is a delicate job, especially when the work comes .....A.... 8 ft of existing tunnels. Such is the case on San Francisco's new $1.5-billion Central Subway Project, which began major subterranean excavation last month.
     "The tunnels pass through both soft ground and Franciscan formation, which is heterogeneous rock that is not predictable except in its unpredictability," says Sarah Wilson, a San Francisco Municipal Transportation Agency (SFMTA) resident engineer.
     While underground conditions will be tricky, the project's twin earth-pressure-balance tunnel-boring machines will be able to adjust their blades and cut through any sand, dirt or rock, says Wilson. The TBMs, dubbed Mom Chung and Big Alma, are each 350 ft long and weigh 750 tons.
     Mom Chung was first out of the 450-ft-long launch box. Over the next 10 months, she will travel north, creating a 1.7-mile-long tunnel. Big Alma will begin digging a southbound parallel tunnel later this month.
     The tunnels are the main component of the Central Subway Project, which is extending the Muni Metro T Third Line through one of the most densely populated neighborhoods in the U.S. with three new underground stations and one at street level. Work on the line is scheduled to wrap up in 2019.
     To prevent and control ground and adjacent structure settlement, the team will use compensation grouting, in which a horizontal array of grout pipes is installed into a shaft drilled down next to the tunnel alignment. "We are basically preconditioning the ground and making it homogeneous so that there are no surprises for the crossing," says John Funghi, SFMTA program director. 


(Adapted from http://enr.construction.com/products/equipment-
/2013/0909san-fran-subway-tbms-digs-deep-to-overcome-tunnel-challenges.asp)

Segundo Wilson,

Alternativas
Comentários
  •  Linhas 5 e 6 -> "While underground conditions will be tricky, the project's twin earth-pressure-balance tunnel-boring machines will be able to adjust their blades and cut through any sand, dirt or rock, says Wilson."


ID
1222858
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

San Francisco Subway TBMs Dig Deep to Overcome Tunnel Challenges
September 4, 2013
By Greg Aragon

     Tunneling 100 ft below a busy city with varying substructure is a delicate job, especially when the work comes .....A.... 8 ft of existing tunnels. Such is the case on San Francisco's new $1.5-billion Central Subway Project, which began major subterranean excavation last month.
     "The tunnels pass through both soft ground and Franciscan formation, which is heterogeneous rock that is not predictable except in its unpredictability," says Sarah Wilson, a San Francisco Municipal Transportation Agency (SFMTA) resident engineer.
     While underground conditions will be tricky, the project's twin earth-pressure-balance tunnel-boring machines will be able to adjust their blades and cut through any sand, dirt or rock, says Wilson. The TBMs, dubbed Mom Chung and Big Alma, are each 350 ft long and weigh 750 tons.
     Mom Chung was first out of the 450-ft-long launch box. Over the next 10 months, she will travel north, creating a 1.7-mile-long tunnel. Big Alma will begin digging a southbound parallel tunnel later this month.
     The tunnels are the main component of the Central Subway Project, which is extending the Muni Metro T Third Line through one of the most densely populated neighborhoods in the U.S. with three new underground stations and one at street level. Work on the line is scheduled to wrap up in 2019.
     To prevent and control ground and adjacent structure settlement, the team will use compensation grouting, in which a horizontal array of grout pipes is installed into a shaft drilled down next to the tunnel alignment. "We are basically preconditioning the ground and making it homogeneous so that there are no surprises for the crossing," says John Funghi, SFMTA program director. 


(Adapted from http://enr.construction.com/products/equipment-
/2013/0909san-fran-subway-tbms-digs-deep-to-overcome-tunnel-challenges.asp)

Segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  • "Such is the case on San Francisco's new $1.5-billion Central Subway Project, which began major subterranean excavation last month."
    o texto foi escrito em "September 4, 2013" , então o mês passado (last month) é agosto.


ID
1222861
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Metro releases preliminary findings of investigation into overnight construction accident in Red Line work zone

News release issued at 3:27 pm, October 6, 2013.

     The investigation into the cause of a fatal overnight construction accident on the Red Line in Washington, D.C. is ....B.... . The investigation team, led by Metro's Chief Safety Officer, has authorized the release of the following facts and preliminary findings:
     The incident occurred shortly after midnight, Sunday, October 6, 2013, in a work zone on the outbound (Glenmont direction) track between Union Station and Judiciary Square.
     Contractors and WMATA employees were performing rail renewal, a process that involves removing old sections of rail, installing new sections of rail and related activity such as welding and grinding.
     At approximately 12:03 a.m., there was a fire and loud noise that originated near heavy track equipment used to weld rail sections together into a continuous strip.
     The fire and loud noise originated approximately 70 to 80 feet from the injured workers. The root cause of the fire/noise has not yet been determined. It is not yet known if there was a fluid leak or another mechanical issue.
     The fire was extinguished by workers using a handheld fire extinguisher.
     The incident caused a 40-foot section of rail to move, striking three workers (two WMATA employees and a contractor). It is not yet known what caused the piece of rail to move.
     The two WMATA employees - one track worker and one supervisor - suffered serious but non-life-threatening injuries from being struck by the piece of rail. They were transported to local hospitals.
     The contractor, an employee of Holland Co., was fatally injured as a result of being struck by the   piece of rail.   

 
(Adapted from http://www.wmata.com/about_metro/news/-
PressReleaseDetail.cfm?ReleaseID=5588)
 


Dentro do contexto, a palavra que preenche corretamente a lacuna ...B... é

Alternativas
Comentários
  • complete - completo

    ongoing - continuo

    further - mais

    current - atual

    recent - recente

  • ongoing - em andamento 

    "The investigation into the cause of a fatal overnight construction accident on the Red Line in Washington, D.C. is --- ongoing" - A investigação sobre a causa de um acidente de construção durante a noite fatal na Linha Vermelha em Washington, D.C. está em andamento. 

     

  • It is not yet known what caused the piece of rail to move.

    Esse seria um indício de que a investigação ainda esta em andamento (ongoing)


ID
1222864
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Inglês
Assuntos

Metro releases preliminary findings of investigation into overnight construction accident in Red Line work zone

News release issued at 3:27 pm, October 6, 2013.

     The investigation into the cause of a fatal overnight construction accident on the Red Line in Washington, D.C. is ....B.... . The investigation team, led by Metro's Chief Safety Officer, has authorized the release of the following facts and preliminary findings:
     The incident occurred shortly after midnight, Sunday, October 6, 2013, in a work zone on the outbound (Glenmont direction) track between Union Station and Judiciary Square.
     Contractors and WMATA employees were performing rail renewal, a process that involves removing old sections of rail, installing new sections of rail and related activity such as welding and grinding.
     At approximately 12:03 a.m., there was a fire and loud noise that originated near heavy track equipment used to weld rail sections together into a continuous strip.
     The fire and loud noise originated approximately 70 to 80 feet from the injured workers. The root cause of the fire/noise has not yet been determined. It is not yet known if there was a fluid leak or another mechanical issue.
     The fire was extinguished by workers using a handheld fire extinguisher.
     The incident caused a 40-foot section of rail to move, striking three workers (two WMATA employees and a contractor). It is not yet known what caused the piece of rail to move.
     The two WMATA employees - one track worker and one supervisor - suffered serious but non-life-threatening injuries from being struck by the piece of rail. They were transported to local hospitals.
     The contractor, an employee of Holland Co., was fatally injured as a result of being struck by the   piece of rail.   

 
(Adapted from http://www.wmata.com/about_metro/news/-
PressReleaseDetail.cfm?ReleaseID=5588)
 


Segundo o texto,

Alternativas
Comentários
  • The incident caused a 40-foot section of rail to move, striking three workers (two WMATA employees and a contractor). It is not yet known what caused the piece of rail to move.
         The two WMATA employees - one track worker and one supervisor - suffered serious but non-life-threatening injuries from being struck by the piece of rail. They were transported to local hospitals. 
         The contractor, an employee of Holland Co., was fatally injured as a result of being struck by the   piece of rail.  

  • Que questão triste...


ID
1232635
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Pedrus, servidor público da Administração Direta, foi investido no mandato de Vereador de determinado Município de São Paulo. Nos termos da Constituição Federal, caso inexista compatibilidade de horários entre o cargo efetivo e o cargo eletivo, Pedrus

Alternativas
Comentários
  • Marquei por exclusão, mas realmente não há resposta para essa questão. 

  • Questão sem resposta correta 

  • Gente, não vejo dúvida na questão, diz o artigo que:

    Art. 38....

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior.
    ( A norma do inciso anterior diz, que sera afastado do cargo efetivo, e optará pela remuneração.
    É exatamente o que dispõe a LETRA C.)

  • Regras para servidor investido em mandato eletivo: Obs.: Vale apenas para servidor público da administração direta, autárquica e fundacional.

     

    1) Mandato: federal, estadual, ou distrital. Ex.: deputado: Afastado do cargo; Não sendo-lhe facultado optar pela remuneração.

    2) Prefeito: Afastado do cargo, mas escolhe a remuneração (de prefeito ou do cargo);

    3) Vereador:

    a) se houver compatibilidade de horário: acumula as remunerações (cargo e vereador);

    b) se não houver compatibilidade de horário: será afastado do cargo, mas escolhe a remuneração (cargo ou vereador).

    Obs.:

    - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;

    - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se no exercício estivesse.

  • GABARITO: C

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:            

       

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

     

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;


ID
1232638
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Mateus, trabalhador operário aposentado, é filiado à determinada organização sindical. Em meados de 2014, realizar-se-á eleição na citada organização sindical. Nos termos da Constituição Federal, é correto afirmar que Mateus

Alternativas
Comentários
  • CF/88
    CAPÍTULO II
    DOS DIREITOS SOCIAIS
    Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:
    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;

  • Art.8º, VII- o aposentado  filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais.

  • FÁCIL.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte:

     

    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nas organizações sindicais;


ID
1232641
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Christian, empresário alemão, vivia há anos no Brasil com sua esposa brasileira e filhos brasileiros. Faleceu em trágico acidente aéreo, deixando diversos bens no Brasil. A sucessão dos bens situados no Brasil, em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, será regulada

Alternativas
Comentários
  • Art. 5º. XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

  • REGRA: Será aplicada a lei do domicílio do de cujus.

    EXCEÇÃO: Se o de cujus tiver CÔNJUGE ou FILHOS BRASILEIROS será usada a lei mais benéfica para eles.

  • Nossa.. Que falta de atenção minha... Li a alternativa A e já fui marcando certo!!!


    Ao ler pais visualizei país!!!!


    Vivendo a aprendendo!!!

  • XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

  • Art. 5º - CF, XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";


    A Constituição Brasileira tenta proteger cônjuge e filhos brasileiros quando da partilha de bens de estrangeiros situados no país. Para tanto, dispõe que deve ser aplicada a lei mais favorável aos familiares brasileiros, mesmo que, para tanto, seja necessário afastar a legislação civil brasileira para que seja aplicada a legislação do país de origem do de cujus, ou seja, estrangeiro falecido. Importante salientar que essa regra, por questões de soberania, somente é aplicável aos bens situados no Brasil. 

    Fonte: Fabrício Sarmanho e Eduardo Muniz, Ed. Vestcon
  • Errei essa questão pela segunda vez. Falta de atenção.

  • "DOS PAIS" ... essas bancas PQP! tive que comparar umas 5x para notar a diferença e não marcar errado (só se lê "do país" na letra A)

  • SACANAGEEEEEEEEM !!!

  • Cai feito um patinho....

    melhor errar aqui que no dia da prova né..rss



  • Filhadaputagem da banca...

  • Esse questão deveria ser anulada. Isso viola qualquer princípio de ponderabilidade e moralidade em uma seleção para um concurso público, que certamente não tem entre os objetivos da prova a "percepção visual para o absurdo".

  • AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA errei! kkkk tamo junto! Do país até o fim.

  • Questãozinha maligna. O que torna errada a assertiva "A", é que ela contém a expressão "pais do de cujus". Veja bem, o artigo 5º, XXXI,da CR/88 fala que " a sucessão de bens de estrangeiros situados no país será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhe seja mais favorável a lei pessoal do de cujus".

    então temos aqui as seguintes possibilidades: --> LEI ALEMÃ MAIS FAVORÁVEL AO CÔNJUGE E FILHOS BRASILEIROS --> Aplica-se a LEI ALEMÃ --> LEI BRASILEIRA SER MAIS FAVORÁVEL AO CÔNJUGE E FILHOS BRASILEIROS --> Aplica-se a LEI BRASILEIRA Lembre-se sempre que essa lógica somente se aplica aos bens de estrangeiros localizados aqui no Brasil. Se a questão versasse de bens localizados na Alemanha, aplicaria- se as leis da Alemanha, ainda que essa fosse menos favorável aos filhos e cônjuge brasileiros. Isso em razão do Princípio da Territorialidade.
  • Que horror. Uma verdadeira pegadinha. É treinando essas pegadinhas que se aprende. Não adianta só estudar. É necessário treinar. Sobre a questão, deixei de atendar para a falta de acento na palavra PAIS. 

  • Não entendi essa questão, pois o domicílio do de cujus não é o Brasil, então a lei a ser aplicada, obrigatoriamente, seria a brasileira. A questão não fala que o domicílio do estrangeiro era na Alemanha. 

  • Se a lei do de cujus for mais favorável será ela aplicada

  • Gab: E

    Uhh! Que questão FDP! Quase cai! show de bola esta, hein!

  • Essa é uma questão que deixa evidente como temos que ter atenção de sniper ao fazer uma prova. Eu acertei, mas QUASE marquei a A por estar no modo "caseiro".

  • Fcc tem fetiche por essas ilusionices kkk 

  • Pegadinha do tipo hipnose. A mais perigosa quando estamos cansados...

  • imagino a cara do infeliz quando redigiu a alternativa, deve ter chamado toda galera pra rir da nossa cara; hehe

  • Corri, errei.

  • essa doeu mais que uma paulada nas costas

  • Li rápido e ignorei completamento o "dos pais" da alternativa A. Socorro, Deus!!
  • Gabarito: E

  • A sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, ou de quem os represente, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus. (CF/88, art. 5º, XXXI).

     

    O termo "de cujus" é usado como sinônimo de "falecido".

     

    Assim, de acordo com a Constituição, a sucessão de bens (herança) pertencentes à estrangeiros que estejam situados no Brasil, será regulada pela lei brasileira, de forma que venha a beneficiar o seu cônjuge ou seus filhos brasileiros.

     

    Esta regranão é aplicável se a lei do país do falecido (de cujus) for mais benéfica do que a lei brasileira para o cônjuge ou filhos brasileiros.

  • Trolololo...

  • Gabarito E

    Será aplicada a lei brasileira em benefício do cônjuge e dos filhos, mas se a lei do país dele for mais benéfica, aplicar-se-á a lei do país dele.

  • Chocado com a redação da letra A. Eu travei pq pra mim dizia a mesma coisa que a letra E.  Foi aí que percebi que faltava um acento agudo em pais e dos estava no plural kkkk. Ufa, quase.

  • Conselho, gente, leiam todas as assertivas. Já errei muito em concursos e simulados por causa da "mão precipitada". É um futuro que se busca, e a prova não deve ser tratada com imprudência ou negligência.

  • Art. 5º. XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

    Veja que, regra geral, será regulada por lei brasileira, exceto se a outra pessoal do de cujus for mais favorável.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do "de cujus";

  • A resposta é a letra E

    Segundo o art. 5º, XXXI, CF/88, a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus”. .

  • A letra A é uma baita casca de banana kkkkkkkkkkkkkkkkkk...quase que caio nela!

  • XXXI – a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja mais favorável a lei pessoal do de cujus.

    lei pessoal do de cujus

    lei pessoal do de cujus

    lei pessoal do de cujus

    lei pessoal do de cujus

    ....

    lei pessoal do de cujus

    ...

  • um acento é o que diz se é errado ou certo kkkkkk


ID
1232644
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

João, Governador de determinado Estado, no curso de seu mandato, decidiu concorrer às eleições para a Presidência da República. Nos termos da Constituição Federal, João

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta A.

    Art. 14 da Constituição, "§ 6º - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito."

  • Para quem tem acesso limitado, o gabarito é item A

  • Art. 14 § 6º, CF - Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito."

    .

    01) A interpretação deve ser restritiva porque estamos falando de inelegibilidade.

    02) Essa desincompatibilização é exigida SOMENTE para Presidente da República, Governador do Estado/DF e pelo Prefeito. Não posso exigir  a desincompatibilização para outros mandatos. Então, os senadores, os deputados federais/estaduais/distritais e vereadores não se desincompatibilizam.

    03) O Presidente, Governador e o Prefeito só vão se desincompatibilizar quando concorrerem a OUTROS mandatos eletivos. Se o chefe do executivo concorre a reeleição para o mesmo cargo, não precisa se desincompatibilizar. Mas se sou chefe do executivo, por exemplo, Prefeito e quero concorrer para outros cargos (senador, vereador, deputado federal/governador/Presidente da República – se for de outro mandato etc), aí a desincompatibilização é necessária.

    04) É necessário que o chefe do executivo renuncie. Umas simples licença não basta.

    05) Prazo da desincompatibilização é 6 meses antes das eleições/do pleito.

    Temos outras hipóteses de desincompatibilização na Lei Complementar 64.

    REGRA: 6 MESES ANTES DO PLEITO ELEITORAL

    EXCEÇÕES: outras na LC 64

  • Desincompatibilização

    Para concorrer a outro cargo, o chefe do executivo deve renunciar ao respectivo mandato até 06 meses antes do pleito. Veja que ele é Prefeito e quer concorrer para Governador.

    De outro modo, se for concorrer para reeleição, não se faz necessária a renúncia.

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:

     

    § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

  • CUIDADO com a pegadinha:

    desincompatibilização

    I) aplica-se aos chefes do executivo

    II )Não é necessária caso seja caso de reeleição. É para concorrer a outros cargos.

    III) O Vice-Governador que não substituiu o Governador, nem o sucedeu nos seis meses anteriores ao pleito, para candidatar-se a Vice-Governador não estará sujeito ao prazo de desincompatibilização.

    Art. 14, § 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.

  • Se algum paulista errou essa questão olha hushasu foi quase bairrismo cair algo do tipo para um cargo em SP


ID
1232647
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Albertus, Juiz do Estado de São Paulo, pretende ingressar com Mandado de Segurança contra determinado Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça por entender que, em processo administrativo em curso perante o citado órgão, sofreu grave violação a seu direito líquido e certo. Nos termos da Constituição Federal, o Mandado de Segurança deverá ser impetrado perante o

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta D.

    Art. 102 da Constituição - "Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público."

  • Apesar da literalidade da CF, o STF decidiu que:

    Competência do STF para julgar atos do CNJ e do CNMP se limita a ações mandamentais

    A competência do Supremo Tribunal Federal (STF) para processar e julgar ações que questionam atos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) limita-se às ações tipicamente constitucionais: mandados de segurança, mandados de injunção, habeas corpus e habeas data. Na sessão desta quarta-feira (24), o Plenário do STF reafirmou esse entendimento no julgamento conjunto da questão de ordem na Ação Originária (AO) 1814 e no agravo regimental na Ação Cível Originária (ACO) 1680, ambas ajuizadas na Corte contra atos do CNJ e que, por unanimidade, foram baixadas à primeira instância da Justiça Federal.

    "http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=275944"

  • Competência do STF no julgamento de ações contra CNJ [Art. 102, I, "r"]., e também quanto ao membros da magistratura (Juiz Alberto) que sejam direta ou indiretamente interessados [Art. 102, I, "n"].

  • E complementando também as informações do colega William, que de fato Fraga do assunto (rs), competeria ao Senado Federal processar e julgar os membros do colegiado CNJ e CNMP somente no que tange aos crimes de responsabilidade (de responsabilidade pessoal), e não às ações tipicamente constitucionais.

  • Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)


  • Quando vi---> MS contra CNJ >>>>>>>> STF


    foi tipo automático..kkk..gente isso cai muito em prova!
    GABARITO "D"
  • O art. 102, I, “r”, da CF/88, estabelece que compete ao STF processar e julgar, originariamente as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público

  • LETRA D

     

    ARTIGO 102 DA CF - COMPETE AO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, PRECIPUAMENTE, A GUARDA DA CONSTITUIÇÃO, CABENDO-LHE:

     

    I - PROCESSAR E JULGAR, ORIGINARIAMENTE:

     

    R) AS AÇÕES CONTRA O CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA E CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

     

    -----> Julgar as ações contra o CNMP e o CNJ - STF 

    -----> Julgar os membros do CNMP e do CNJ nos crimes de responsabilidade - Senado Federal

  • Ações contra CNJ CNMP = STF

  • ???

    "Vale destacar, porém, que essa competência refere-se a ações contra os respectivos colegiados (decisões colegiadas do CNJ ou do CNMP), e não àquelas em que se questione a responsabilidade pessoal de um ou mais conselheiros desses órgãos." Direito Constitucional Descomplicado, Vicente Paulo & Marcelo Alexandrino.

    Tudo bem que o processo administrativo corre no CNJ, mas a questão foi explícita em dizer que o MS seria ingressado contra o conselheiro, e não contra o órgão.

  • Compete ao STF julgar as ações contra o CNJ, porém, a questão se refere ao julgamente de MS contra ato de conselheiro do CNJ e não em ações do próprio CNJ. 

     

    Eu aprendi que as ações contra o CNJ são julgadas pelo STF e que as ações contra os conselheiros por crime de responsabilidade são julgadas no senado (art 52, II, CF/88) e os crimes comuns são julgados segundo a origem do conselheiro.

     

    Portanto, o gabarito estaria errado. 

  • alguem sabe me dizer qual a diferença dessa questão pra essa?

     

    Ano: 2013

    Banca: CESPE

    Órgão: CNJ

    Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária

     

    As deliberações negativas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não estarão sujeitas a revisão por meio de mandado de segurança impetrado diretamente no Supremo Tribunal Federal.

    CERTO.

  • Thiago Brandão, na questão que vc mencionou da CESPE trata-se de deliberações negativas do CNJ, já a presente questão trata-se de violação de direito líquido e certo por mandato de segurança.

  • Ações contra o CNJ e CNMP ----> STF

     

    GAB. D

  • Demandas contra o CNJ E CNMP competência para jungar:

    Ações Ordinárias - Juiz Federal 

     

    Ações tipicamente Constitucionais - ( MS,MI,HC,HD) Supremo Tribunal Federal 

     

    Resuminho que ajuda bastante. 

    Bons Estudos !

  • Ações contra o CNJ e CNMP ===============> STF

  • Compete ao STF processar e julgar, nos crimes comuns, ações contra o CNJ e contra o CNMP.

    Compete ao Senado Federal processar e julgar, nos crimes de responsabilidade, ações contra o CNJ e contra o CNMP;

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

     

    I - processar e julgar, originariamente:

     

    r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público;       

  • GABARITO D

    Segue trecho do informativo comentado pelo Dizer o Direito que explica um pouco competência para julgas ações que envolvam CNJ, que pode ser STF ou a Justiça Federal:

    "Em regra, as ações ordinárias contra atos do CNJ devem ser processadas e julgadas na Justiça Federal. Isso é fundamental para resguardar a capacidade decisória do STF, evitar a banalização da jurisdição extraordinária e preservar a própria funcionalidade da Corte.

    No entanto, será de competência originária do STF julgar as ações ordinárias:

    • que impugnem atos do CNJ que possuam caráter normativo ou regulamentar;

    • que desconstituam ato normativo de tribunal local; e

    • que envolvam interesse direto e exclusivo de todos os membros do Poder Judiciário.

     

    Por outro lado, não são de competência do STF as demandas contra atos do CNJ:

    • que atinjam tão somente servidores dos órgãos fiscalizados ou mesmo as serventias extrajudiciais;

    • que não digam respeito a interesse exclusivo de toda magistratura ou

    • que revejam atos administrativos gerais dos tribunais, assim considerados os que não se sujeitam a regulamentação distinta do Poder Judiciário, de que seriam exemplo os relacionados a concursos públicos ou licitações dos tribunais locais. STF. 1ª Turma. Rcl 15564 AgR/PR, rel. orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgado em 10/9/2019 (Info 951).

     

    Assim, podemos afirmar o seguinte:

    1) MS, HS e habeas data contra ato do CNJ: competência do STF;

    2) Ações ordinárias impugnando ato do CNJ:

    • Em regra, serão julgadas na Justiça Federal (1ª instância).

    • Exceção: serão julgadas pelo STF as ações ordinárias em que se impugnam atos do CNJ que possuam caráter normativo ou regulamentar, que desconstituam ato normativo de tribunal local e que envolvam interesse direto e exclusivo de todos os membros do Poder Judiciário. ((STF. 1ª Turma. Rcl 15564 AgR/PR, rel. orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgado em 10/9/2019) (Info 951)"

  • GABARITO D

    Segue trecho do informativo comentado pelo Dizer o Direito que explica um pouco competência para julgas ações que envolvam CNJ, que pode ser STF ou a Justiça Federal:

    "Em regra, as ações ordinárias contra atos do CNJ devem ser processadas e julgadas na Justiça Federal. Isso é fundamental para resguardar a capacidade decisória do STF, evitar a banalização da jurisdição extraordinária e preservar a própria funcionalidade da Corte.

    No entanto, será de competência originária do STF julgar as ações ordinárias:

    • que impugnem atos do CNJ que possuam caráter normativo ou regulamentar;

    • que desconstituam ato normativo de tribunal local; e

    • que envolvam interesse direto e exclusivo de todos os membros do Poder Judiciário.

     

    Por outro lado, não são de competência do STF as demandas contra atos do CNJ:

    • que atinjam tão somente servidores dos órgãos fiscalizados ou mesmo as serventias extrajudiciais;

    • que não digam respeito a interesse exclusivo de toda magistratura ou

    • que revejam atos administrativos gerais dos tribunais, assim considerados os que não se sujeitam a regulamentação distinta do Poder Judiciário, de que seriam exemplo os relacionados a concursos públicos ou licitações dos tribunais locais. STF. 1ª Turma. Rcl 15564 AgR/PR, rel. orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgado em 10/9/2019 (Info 951).

     

    Assim, podemos afirmar o seguinte:

    1) MS, HS e habeas data contra ato do CNJ: competência do STF;

    2) Ações ordinárias impugnando ato do CNJ:

    • Em regra, serão julgadas na Justiça Federal (1ª instância).

    • Exceção: serão julgadas pelo STF as ações ordinárias em que se impugnam atos do CNJ que possuam caráter normativo ou regulamentar, que desconstituam ato normativo de tribunal local e que envolvam interesse direto e exclusivo de todos os membros do Poder Judiciário. ((STF. 1ª Turma. Rcl 15564 AgR/PR, rel. orig. Min. Rosa Weber, red. p/ o ac. Min. Luiz Fux, julgado em 10/9/2019) (Info 951)"


ID
1232650
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética: Josival, Procurador-Geral de Justiça de determinado Estado, cometeu grave conduta, o que acarretou sua destituição do cargo. Nos termos da Constituição Federal, a mencionada destituição

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta A.

    Art. 128, II, § 4º, da Constituição  - "Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva".

  • É bom lembrar que a nomeação  do PGJ é competência do Governador, sem interferência do Poder Legislativo, ao contrário da nomeação do PGR. Porém, no caso de destituição    do PGJ, é preciso que a maioria absoluta do Poder Legislativo delibere a respeito.

  • Fiquei na dúvida: a meu ver a deliberação do Poder Legislativo - PL por maioria absoluta será para destituir o PGJ (art. 128, II, § 4º) e não para autorizar ou não a sua destituição. Desse modo, a destituição do PGJ PRESCINDE (não precisa de; dispensa) autorização, cabendo ao PL DESTITUIR o PGJ, diferentemente do PGR que terá sua destituição pelo Presidente da República PRECEDIDA de autorização da maioria absoluta do SF (art.128, II, § 2º).



  • Art. 128, II, CF o Ministério Público abrange: II os Ministérios Publicos dos Estados.

    Paragrafo 4: Os Procuradores Gerais nos Estados e no DF e Territórios poderão ser destituídos por DELIBERAÇÃO DA MAIORIA ABSOLUTA DO PODER LEGISLATIVO, na forma da LEI COMPLEMENTAR respectiva.

  • Não esqueçam que o Legislativo aqui é a Assembleia Legislativa do estado.

  • Discordo do Gabarito, mas... PACIÊNCIA.

     

    O Art. 128, § 4º da CF/88 estabelece: "Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios PODERÃO ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva." - Ou seja, não é obrigatório tal deliberação como no caso dos Procuradores-Gerais da República conforme Art. 128, § 2º da CF/88: "A destituição do Procurador-Geral da República, por iniciativa do Presidente da República, DEVERÁ ser precedida de autorização da maioria absoluta do Senado Federal."

     

    A luta continua.

  • LETRA A

     

    Destituição do PGR → iniciativa do presidente + Senado Federal

    Destituição do PGE → iniciativa do governador + Assembleia Legislativa (Poder Legislativo)

  • No processo de nomeação do PGJ não há qualquer participação do Poder Legislativo.

     

    Já no processo de destituição do PGJ haverá participação do Poder Legislativo.

  • Lembrei do caso de destituir o PGR e fiz uma analogia local!

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 128. O Ministério Público abrange:

     

    II - os Ministérios Públicos dos Estados.  

     

    § 4º Os Procuradores-Gerais nos Estados e no Distrito Federal e Territórios poderão ser destituídos por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo, na forma da lei complementar respectiva.   

  • Meu irmão, vim do futuro para lhe dizer hoje em dia é super pior do que antes.

  • Verdade! hahaha

  • Alessandra, minha querida, esse dia chegou!

  • kkkkkkk, vocês estão exagerando galera, também n é assim!

  • kkkkkkkkkkk

  • Isso é apenas uma questão considerada difícil. VOCÊ NÃO PRECISA DA QUESTÃO DIFÍCIL PARA SER APROVADO.

  • hehehehe previu o futuro.

  • kkkkkkkk rapaiz isso era mamão com açúcar

  • O ano é 2021, vim dizer que sua profecia se cumpriu. Hoje, para ser policial federal é necessário que você seja um HACKER CONTABILISTA... kkkkkkkkk

  • Ezequiel vc esqueceu a tal da ESTATISTICA e TI em informática kkkkkkkkkkk


ID
1232653
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Marilis, Prefeita de um Município Paulista, foi processada e condenada por improbidade administrativa, haja vista ter sido comprovada a prática de ato ímprobo que importou em enriquecimento ilícito. A propósito do aludido ato de improbidade, é INCORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Não importa o que a aconteça, a LIA vai te pegar (ou tentar)

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • Apenas acrescentando

    Sendo a LIA uma lei de Sanção Civel e Política, uma das características mais importantes das sanções civis é a reparação do dano (daí dizemos que a sanções civis são PATRIMONIAIS, pois ela vincula o patrimônio e não a pessoa), por causa disso, é possivel que haja a repercussão dessas sanções no mesmo patrimônio, ainda que este for transferido para o sucessor. Esse tema é tão importante que está previsto várioslegais diferentes, vejam:

    Constituição Federal:

    Art. 5 XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado (Sanção penal personalíssima), podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido (Sanção Civil ou patrimonial)

    Código civil

    Art. 943. O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la transmitem-se com a herança

    8112

    Art. 122 § 3o A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida

    8429

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    acho que com isso já dá para fixar esse entendimento rsrs
    bons estudos!

  • a) não admite conduta culposa. CORRETA. Segundo o entendimento que prevaleceu nos tribunais, os atos previstos no artigo 9º (que causam prejuízo ao erário), só serão puníveis nos termos da LIA se o agente os praticar dolosamente, tendo em vista que o legislador não inseriu a expressão "culposa" no caput do artigo 9º, ao contrário do previsto no artigo 10.

    b) admite a medida de indisponibilidade de bens. CORRETA. Artigo 7° da LIA: Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens do indiciado.

    c) tem as sanções mais severas previstas na Lei de Improbidade Administrativa. CORRETA. Artigo 12, I, da LIA: na hipótese do art. 9°, perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, quando houver, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa civil de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos;

    d) pode gerar, dentre outras consequências, a perda da função pública. CORRETA. Vide alternativa "C".

    e) o sucessor não está sujeito às cominações previstas na Lei de Improbidade Administrativa, independentemente do limite do valor da herança. ERRADA. Artigo 8º da LIA:  O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

  • Dolo x culpa. Nos atos que causem enriquecimento ilícito (art. 9º) ou violação aos princípios da Administração (art. 11), exige-se dolo. Nos atos que causam prejuízo ao erário (art. 10), pode haver punição por mera conduta culposa (Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa...). 


    Nesse sentido, tranquila a jurisprudência, como nesse julgado do STJ recém saído do forno:


    "AGRAVO REGIMENTAL. PROCESSUAL CIVIL. INTIMAÇÃO. NÃO INDICAÇÃO DO DISPOSITIVO LEGAL. FUNDAMENTAÇÃO DEFICIENTE. SÚMULA 284/STF. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. CONTRATAÇÃO SEM CONCURSO PÚBLICO. AUSÊNCIA DE EXCEPCIONALIDADE. PRIMEIRO MANDATO. ATO ÍMPROBO. ELEMENTO SUBJETIVO. DOLO GENÉRICO CARACTERIZADO. PRECEDENTES. SÚMULA 83/STJ. RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. ANÁLISE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULA 7/STJ. 1. Infere-se das razões do recurso especial que o recorrente não indicou efetivamente quais os dispositivos de lei federal foram violados para sustentar sua irresignação. Diante disso, o conhecimento do recurso especial, nesse aspecto, encontra óbice na Súmula 284 do Supremo Tribunal Federal. 2. Para que seja reconhecida a tipificação da conduta do réu como incurso nas previsões da Lei de Improbidade Administrativa, é necessária a demonstração do elemento subjetivo, consubstanciado pelo dolo para os tipos previstos nos arts. 9º e 11 e, ao menos, pela culpa, nas hipóteses do art. 10. 3. Os atos de improbidade administrativa descritos no art. 11 da Lei n. 8.429/92 dependem da presença do dolo genérico, mas dispensam a demonstração da ocorrência de dano para a administração pública ou enriquecimento ilícito do agente. 4. As considerações feitas pelo Tribunal de origem não afastam a prática do ato de improbidade administrativa, uma vez que foi constatado o elemento subjetivo dolo genérico na conduta do agente, o que permite o reconhecimento de ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei 8.429/92. 5. Desconstituir a premissa quanto à alegação de que a pena de suspensão de direitos políticos feriu a razoabilidade e proporcionalidade depende, necessariamente, do reexame de fatos e provas, o que é vedado ao STJ, em recurso especial, por esbarrar no óbice da Súmula 7/STJ. Agravo regimental improvido".


    (STJ - AgRg no AgRg no AREsp: 533495 MS 2014/0145167-3, Relator: Ministro HUMBERTO MARTINS, Data de Julgamento: 06/11/2014, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 17/11/2014)

  • LETRA E INCORRETA 

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.
  • GABARITO: LETRA E

    Art. 8° O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor da herança.

    FONTE:  LEI Nº 8.429, DE 02 DE JUNHO DE 1992.  

  • GABARITO LETRA E

     

    LEI Nº 8429/1992 (DISPÕE SOBRE AS SANÇÕES APLICÁVEIS AOS AGENTES PÚBLICOS NOS CASOS DE ENRIQUECIMENTO ILÍCITO NO EXERCÍCIO DE MANDATO, CARGO, EMPREGO OU FUNÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA, INDIRETA OU FUNDACIONAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS)  

     

    ARTIGO 8º O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta Lei até o limite do valor da herança.


ID
1232656
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração Pública pretende alienar inúmeros bens imóveis provenientes de ação judicial movida contra ex-banqueiro. Nesse caso, o procedimento licitatório adequado é

Alternativas
Comentários
  • É do Daniel Dantas?  Gabarito B


    § 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação

  • Atentemos para o art. 19, da Lei 8.666/93:

    Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as seguintes regras:
    I - avaliação dos bens alienáveis;

    II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;

    III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.

  • Caro Rafael,

    Seu resumo está incompleto e pode induzir o leitor ao erro!

    Atente-se bem ao artigo 19: "cuja  aquisição haja derivado de procedimentos judiciais ou de dação em pagamento,"


  • LEILÃO

     

    VENDA DE BENS MÓVEIS (LIMITADO AO VALOR DE R$ 650.000,00):

    - INSERVÍVEIS

    - LEGALMENTE APREENDIDOS OU PENHORADOS

    - ADQUIRIDOS POR FORÇA DE EXECUÇÃO JUDICIAL

     

     

    VENDA DE BENS IMÓVEIS CUJA AQUISIÇÃO HAJA DERIVADO DE:

    - PROCEDIMENTO JUDICIAL

    - DAÇÃO EM PAGAMENTO

     

     

    Fonte: Alexandre Medeiros e Janaina Carvalho

  • RESUMINDO

     

    A modalidade de licitação PREGÃO  será apenas par AQUISIÇÃO de bens e serviços comuns, qualquer que seja o valor.

     

    A modalidade de licitação LEILÃO será apenas para ALIENAÇÃO de bens móveis julgados inservíveis à Administração Pública (...)

  • Só lembrar do Sérgio Cabral e a sua mansão no RJ que foi a leilão por 8 milhões de reais.


    Fonte: https://noticias.r7.com/brasil/fotos/mansao-de-r-8-milhoes-de-cabral-vai-a-leilao-veja-fotos-13092018#!/foto/1


ID
1232659
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

No vagão X do trem W da linha vermelha do metrô estão diversas pessoas, que não se conhecem e buscam destinos diversos e objetivos incomuns. Entre elas está Maria, com quinze anos de idade; Emerson, com trinta anos de idade, que em razão de um derrame cerebral não pode, momentaneamente, exprimir a sua vontade; Duda, com vinte anos de idade, excepcional sem desenvolvimento mental completo, e Breno, dezessete anos de idade. De acordo com o Código Civil brasileiro, com relação às pessoas mencionadas, são incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    CC/02

    Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:

    I - os menores de dezesseis anos; (MARIA)

    II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;

    III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade. (EMERSON)

    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer:

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; (BRENO)

    II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;

    III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; (DUDA)

    IV - os pródigos.


  • Gabarito: “C” (Duda e Breno).

    Maria é absolutamente incapaz (art. 3°, I, CC: os menores de 16 anos). Emerson é absolutamente incapaz (art. 3°, III: os que,mesmo por causa transitória, não puder exprimir sua vontade). Duda é relativamente incapaz (art. 4°, III, CC: excepcional sem desenvolvimento mental completo). Breno é relativamente incapaz (art. 4°, I, CC: maior de 16 e menor de 18 anos).

  • Questão desatualizada em virtude da Lei nº 13.146/2015, que já se encontra em vigor. 

     

    Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. 

    Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº

    13.146, de 2015)

    I os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

    II os ébrios habituais e os viciados em tóxico; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)

    III aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; (Redação dada

    pela Lei nº 13.146, de 2015)

    IV os pródigos.

    Desta forma, a questão atualmente não teria resposta, uma vez que apenas Maria (15 anos de idade) seria absolutamente incapaz. Aliás, importante mencionar, única hipótese de incapacidade absoluta no Código Civil após a modificação mencionada. 

  • No caso, com a nova lei são relativamente Emerson e Breno. Questão desatualiza. Sem resposta de acordo com a nova lei
  • QUESTÃO DESATUALIZADA.

     

    De acordo com a nova redação dos arts. 3º e 4º do CC/02 dada pela Lei 13.146/15, o gabarito correto dessa questão seria a letra B.

  • Questão mal formulada.

    "Art. 4o  São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer:             (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)

    I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;

      II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico;         (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)         (Vigência)

      III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade;          (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015)        (Vigência)
     

    IV - os próigos."

     

    MARIA 15 anos = totalmente incapaz
    EMERSON 30 anos + incapacidade temporário = relat. incapaz
    DUDA = totalmente incapaz.
    BRENO 17 anos = relat. incapaz

    Logo, a resposta deveria compreender BRENO e EMERSON
     

     

     

  • QUESTÃO DESATUALIZADA - SEM GABARITO CERTO

    Com a nova lei, são relativamente incapazes Emerson e Breno. 

    Duda é CAPAZ, em regra, com a nova legislação.

     

  • A questão está desatualizada, pois a Lei 13.146 alterou os arts. 3º e 4º do Código Civil conforme se observa:

     

    Art. 3º, CC - São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 anos. (Redação dada pela Lei nº 13.146/2015)

     

    Art. 4º, CC - São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada pela Lei nº 13.146/2015)
    I - os maiores de 16 e menores de 18 anos;
    II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
    III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade; 
    IV - os pródigos;

     

    A questão pergunta qual das pessoas mencionadas são relativamente incapazes. Portanto, o gabarito correto seria: "Emerson e Breno".

    Maria= 15 anos - absolutam.incapaz
    Emerson= não pode momentaneamente exprimir sua vontade - relativ.incapaz
    Duda= excepcional sem desenv.mental completo - não há previsão taxativa, portanto, é capaz
    Breno = 17 anos - relativ.incapaz

  • COM A NOVA REDAÇAO O GABARITO É LETRA B ...

  • Questão desatualizada! Observar a revogação dos incisos dos absolutamente incapazes, revogação feita em 2015

     

  • Com a modificação feita pela Lei nº 13.146/2015, a alternativa correta, hoje, seria a letra B.

  • Com a modificação feita pela Lei nº 13.146/2015, a alternativa correta, hoje, seria a letra B.


ID
1232662
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Com relação à prescrição, considere:

I. Prescreve em três anos a pretensão de reparação civil, bem como a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa.
II. A interrupção da prescrição operada contra o codevedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados.
III. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, não aproveitará os outros se a obrigação for indivisível.
IV. Prescreve em cinco anos a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: E

    CC/02

    Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos outros; semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados.

    Art. 206. Prescreve:

    § 3o Em três anos:

    III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela;

    IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;

    V - a pretensão de reparação civil;


  • Gabarito: “E” (estão corretos os itens I e II).

    O item I está correto nos termos do art. 206, §3°, V e IV, respectivamente.

    O item II está correto nos termos do art. 204, §2°, CC.

    O item III está errado, pois estabelece o art. 201, CC: Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

    O item IV está errado, pois nessa hipótese a prescrição se opera em 03 (três) anos (art. 206, §3°, III, CC). 


  • para lembrar da regra do art. 204, lembrar do princípio personan ad personan non fit interruptio

  • suspensão e interrupção contra herdeiro do devedor, só aproveitam aos outros se for indivisível

     

    interrupção aproveita ou prejudica os outros se for solidária

  • I - Correto, pois prescreve em três anos a pretensão para reparação civil. Também prescreve em três anos a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa.

     

    II – Correto, já que a interrupção da prescrição operado contra o codevedor, ou seu herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados.

     

    III – Errado, uma vez que suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for indivisível.

     

    IV – Errado, visto que prescreve em três anos a pretensão para haver juros, dividendos (...)


ID
1232665
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Civil
Assuntos

Prevê o Código Civil brasileiro que, ocorrendo várias cessões do mesmo crédito,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: B

    CC/02

    Art. 291. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título do crédito cedido.

  • Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título de crédito cedido. (art. 291do CC)

    Ilustrando, se A maliciosamente, fizer cessão do mesmo crédito a B, C e D, entregando o título que representa a dívida ao último, será D o novo credor, devendo o sujeito passivo a ele pagar, caso este se apresente com o referido documento. Se a cessão tiver caráter oneroso poderão B e C voltar-se contra A, aplicando-se as regras previstas para o pagamento indevido e o enriquecimento sem causa (arts. 876 a 886 do CC)
  • CC,Art. 291 . Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título do crédito cedido.

     Havendo várias cessões o cedido deverá pagar a quem lhe apresentar o título da cessão. O devedor não precisa analisar a cronologia das cessões. 

    Quem possuir o documento original do crédito prevalece sobre os demais credores. 

    Os demais cessionários poderão pedir indenização contra o possível cedente de má-fé. 

    Havendo dúvida do devedor quanto a quem deve pagar, deverá proceder à consignação em pagamento (CC, art. 335, IV) 

    http://www.esmeg.org.br/pdfMural/material_aula_dia_09-05-2011.pdf

     

    .

  • Prevalece a cessão em que ocorrer a tradição do título cedido.


    Pagamento - o credor deve pagar a quem apresentar o título.

  • RESOLUÇÃO:

    Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalecerá a que se completar com a tradição do título de crédito cedido. É a literalidade do Código Civil.

    Resposta:  B

  • Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título de crédito cedido. (art. 291do CC)

    Ilustrando, se A maliciosamente, fizer cessão do mesmo crédito a B, C e D, entregando o título que representa a dívida ao último, será D o novo credor, devendo o sujeito passivo a ele pagar, caso este se apresente com o referido documento. Se a cessão tiver caráter oneroso poderão B e C voltar-se contra A, aplicando-se as regras previstas para o pagamento indevido e o enriquecimento sem causa (arts. 876 a 886 do CC)

  • GABARITO LETRA B

     

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

     

    ARTIGO 291. Ocorrendo várias cessões do mesmo crédito, prevalece a que se completar com a tradição do título do crédito cedido.


ID
1232668
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Consumidor
Assuntos

A editora X divulgou propaganda comercial com os seguintes dizeres: “você que anda de metrô, mas que tem medo de velocidade; você que deseja se comunicar com seu irmão falecido, mas tem medo de espírito; você que adora barcos, mas tem medo de água; aqui está a solução para os seus medos: Livro Guia da Vida”. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, esta propaganda é

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    CDC

    Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa ou abusiva.

      § 1° É enganosa qualquer modalidade de informação ou comunicação de caráter publicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qualquer outro modo, mesmo por omissão, capaz de induzir em erro o consumidor a respeito da natureza, características, qualidade, quantidade, propriedades, origem, preço e quaisquer outros dados sobre produtos e serviços.

      § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

      § 3° Para os efeitos deste código, a publicidade é enganosa por omissão quando deixar de informar sobre dado essencial do produto ou serviço.


  • Sinceramente....., embora seja muito confuso o enunciado propagandístico, não vejo qualquer tipo de abuso em seu conteúdo e, por isso, não concordo que esteja incurso no § 2º do art. 37 do CDC! 

  • Temos um caso de propaganda abusiva que se enquadrou e foi proibida de ser veiculada:  a propaganda da morte com aquele carro que tem três portas.

  • Não creio que seja abusiva.

    Pode parecer uma propagando, ligeiramente, imoral e inapropriada por ser muito abstrata quanto à profundidade do poder resolutivo do produto.

    Todavia, já é de notório conhecimento popular, que esse tipo de propaganda não passa de mero rótulo e demagogia, podendo ser, inclusive, comparada análogamente com as famosas "imagens meramente ilustrativas".

  • Já ouviu falar de "puffing" ou "puffery"?

    O assunto acima diz respeito à prática bem comum de comerciantes/fabricantes, no sentido de exaltarem seus produtos, dizendo, por exemplo, que eles (os produtos) são os "melhores do país" numa certa campanha publicitária.

    Pergunta-se: tal afirmação, por ser praticamente inviável de ser aferida em termos concretos, pode ser configurada como uma propaganda enganosa?

    É aí que entra o assunto ora discutido.

    “É preciso, portanto, sempre distinguir entre simples exagero ou juízo estimativo do anunciante, não sujeitos ao princípio da veracidade e à comprovação, justamente porque assim identificados pelos consumidores, daquelas afirmações que podem induzir os consumidores a erro porque geram expectativas acerca de alguma superioridade ou exclusividade do anunciante ou de seu produto e, por conseguinte, devem ser passíveis de comprovação e demonstração específica para continuarem sendo utilizadas pelo fornecedor” (LUCIA ANCONA DIAS, Publicidade e Direito, pg. 238).

    Essas afirmações são confirmadas pelo ministro do STJ,  HERMAN BENJAMIN, a saber: “em segundo lugar, a oferta (informação ou publicidade) deve ser suficientemente precisa, isto é, o simples exagero (puffing), não obriga o fornecedor. É o caso de expressões exageradas, que não permitem verificação objetiva, como “o melhor sabor”, “o mais bonito”, o maravilhoso” (Manual de Direito do Consumidor, pg. 138).

    Pode-se dizer, assim, que esses exageros publicitários (denominados por seguimento da doutrina de "puffing" ou "puffery) não são capazes de induzir o consumidor a erro e não configuram práticas ilícitas.

     

    Fonte: http://www.emagis.com.br/area-gratuita/artigos/ja-ouviu-falar-de-puffing-ou-puffery/

  • nossa!! bem confusa essa questão. Não achei abusiva.

  • A questão trata de publicidade.

    Código de Defesa do Consumidor:

    Art. 37. § 2° É abusiva, dentre outras a publicidade discriminatória de qualquer natureza, a que incite à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou perigosa à sua saúde ou segurança.

     A) abusiva.

    Abusiva.

    Correta letra “A”. Gabarito da questão.

    B) enganosa.

    Abusiva.

    Incorreta letra “B”.

    C) legal e institucional.

    Abusiva.

    Incorreta letra “C”.

    D) legal e restritiva.

    Abusiva.

    Incorreta letra “D”.


    E) legal, apenas.

    Abusiva.

    Incorreta letra “E”.

    Resposta: A

    Gabarito do Professor letra A.

     


ID
1232671
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A denunciação da lide

Alternativas
Comentários
  • CASOS DE NÃO CABIMENTO DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE

    A denunciação da lide só é cabível em processo de conhecimento de natureza condenatória, em rito ordinário ou especial.

    Não é cabível a denunciação da lide nos seguintes casos:

    a) procedimento sumário, salvo quando fundada em contrato de seguro (art. 280);

    b) ações de reparação de dano com base no Código de Defesa do Consumidor (art. 88 da Lei n. 8.078/90);

    c) juizado de pequenas causas (art. 10 da Lei n. 9.099/95);

    d) embargos à execução;

    e) processo cautelar;

    f) processo de execução.

    Fonte: Flavio Monteiro de Barros - Curso FMB

  • gabarito: E.

    Complementando a resposta do colega...

    No CPC:

    Art. 71. A citação do denunciado será requerida, juntamente com a do réu, se o denunciante for o autor; e, no prazo para contestar, se o denunciante for o réu.

    Conforme Marcus V. R. Gonçalves (Novo Curso de Direito Processual Civil: Teoria Geral e Processo de Conhecimento; 7ª ed; 2010):

    "(a denunciação da lide) pode ser requerida pelo autor ou pelo réu, que alegam ter esse direito em face de um terceiro, e querem exercê-lo, no mesmo processo. (...) Quando deferida, a denunciação da lide amplia o objeto do processo, porque o juiz terá de decidir não apenas a pretensão do autor em relação ao réu, mas a existência ou não do direito de regresso do denunciante em face do denunciado. (...) A denunciação da lide serve para que uma das partes possa exercer contra terceiro o seu direito de regresso. Pressupõe, portanto, a possibilidade de haver condenação, o que a afasta do âmbito dos processos de execução e cautelar. Só há denunciação da lide em processo de conhecimento."

  • Galera, direto ao ponto:


    Se o rito especial for transformado em ordinário, cabe denunciação da lide.


    Obs1: As intervenções de terceiros foram estruturadas para o procedimento ordinário do processo de conhecimento (tanto que, nestes casos cabe qualquer das espécies de intervenção de terceiros);


    Obs2: Nos Juizados especiais não cabe intervenção de terceiros por determinação expressa;


    Obs3: Noprocedimento sumário cabem apenas algumas espécies de intervenção de terceiros [ex.: assistência; recurso de terceiro e intervenção fundada em contrato de seguro, esta última não é uma espécie de intervenção, é um gênero de intervenção que engloba duas espécies, quais sejam: denunciação da lide e o chamamento ao processo nas causas de consumo – art. 101, II do CDC)];


    Obs4: Nas ações de controle concentrado de constitucionalidade, a lei expressamente proíbe a intervenção de terceiros (Lei n. 9.868/99 e Lei n. 9.882/99). A doutrina, porém, pondera que não há como impedir que um co-legitimado possa intervir numa ADIN/ADC/ADPF, simplesmente porque quem pode propor a ação também deve ter o direito de nela intervir.


    Fonte: Fredie Didier Jr.

    Avante!!!!

  • Alternativa A) Não se admite denunciação da lide no processo cautelar. Assertiva incorreta.
    Alternativa B) A denunciação da lide pode ser realizada tanto pelo réu, quanto pelo autor da ação (arts. 74 e 75, CPC/73). Assertiva incorreta.
    Alternativa C) Determina o art. 71, do CPC/73, que o réu deverá proceder à denunciação da lide no prazo de que dispõe para contestar a ação. Assertiva incorreta.
    Alternativa D) Ao contrário do que dispõe a afirmativa, o juiz poderá indeferir o requerimento de denunciação da lide formulado por qualquer das partes. Assertiva incorreta.
    Alternativa E) De fato, não há qualquer vedação geral a que a denunciação da lide seja realizada nos procedimentos especiais, tratando-se de jurisdição contenciosa. Assertiva correta.
  • NOVO CPC

    DA DENUNCIAÇÃO DA LIDE

    Art. 126.  A citação do denunciado será requerida na petição inicial, se o denunciante for autor, ou na contestação, se o denunciante for réu, devendo ser realizada na forma e nos prazos previstos no art. 131.

     

    DO CHAMAMENTO AO PROCESSO

    Art. 131.  A citação daqueles que devam figurar em litisconsórcio passivo será requerida pelo réu na contestação e deve ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ficar sem efeito o chamamento.

    Parágrafo único.  Se o chamado residir em outra comarca, seção ou subseção judiciárias, ou em lugar incerto, o prazo será de 2 (dois) meses.


ID
1232674
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito da competência, é competente o foro do domicílio

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D

    CPC

    Art. 100 Parágrafo único. Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato.

    A) Alimentando

    B) Réu

    C) Devedor

    E) Réu

    • a) ou da residência do alimentante, para a ação em que se pedem alimentos. Errada.
    • Art. 100. É competente o foro:
    • II - do domicílio ou da residência do alimentando, para a ação em que se pedem alimentos.
    • O foro competente é de quem pede alimentos (alimentando) e não de quem deve os alimentos (alimentante). Cuidado com essas palavras (fácil de errar no nervosismo da prova).
    • b) do autor, em regra, para a ação fundada em direito real sobre bens móveis. Errada.
    • Art. 94. A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu.
    •  c) do credor para a ação de anulação de títulos extraviados ou destruídos. Errada.
    • Art. 100. É competente o foro:
    • III - do domicílio do devedor, para a ação de anulação de títulos extraviados ou destruídos.
    •  d) do autor ou do local do fato para as ações que visam à reparação por dano resultante de acidente de veículo. Correta.
    • Art. 100. É competente o foro:
    • Parágrafo único. Nas ações de reparação do dano sofrido em razão de delito ou de acidente de veículos, será competente o foro do domicílio do autor ou do local do fato. 
    • OBS: Todo cuidado quando a FCC cobrar este artigo. Ela considerou correta questão no último concurso do TRT 2, que o foro do domicílio do réu também era competente (jurisprudência). Se atentar, nesses casos, para o comando da questão. 
    • Nessa questão não tinha erro, pq as demais alternativas estão todas erradas.
    • e) do autor, em regra, para a ação fundada em direito pessoal. Errada.
    • Art. 94. A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu.

  • Em regra a competência para ajuizamento das ações é o foro do domicílio do réu. 

    Imagine uma ação ordinária ajuizada em Curitiba contra um camarada em Belém Seria sem sentido o foro ser em Curitiba, pois a dificuldade para o paraense exercer seu direito de defesa seria imensa. Isso em regra, repito.

  • No TRT de SP, analista judiciário, a FCC entendeu que o domicilio do réu tb é competente para ações que visam à reparação por dano resultante de acidente de veículo, uma vez que é o foro geral.

    Assim, uma letra "d"  estaria certa, também, com o acréscimo do domicílio do réu.




  • A) ART.100,II

    B) ART.94

    C) ART.100, III

    D) ART. 100, P.ÚNICO, CORRETO.

    E) ART.94

  • MULHER: separação, divórcio e anulação do casamento

    ALIMENTANDO: alimentos

    DEVEDOR: alunação de título extraviado ou perdido

    PJ: sede (quando ré), agência/sucursal (que contraiu a obrigação), atividade principal (se não tiver personalidade jurídica;)

    ONDE A OBRIGAÇÃO DEVE SER SATISFEITA: ação cumprimento de obrigação

    LOCAL DO ATO/FATO: ação de reparação de danos

    LOCAL DO ATO/FATO ou AUTOR: reparação de dano veicular

  • DE ACORDO COM OS ART. DO NOVO CPC:

     a)ou da residência do alimentante, para a ação em que se pedem alimentos.(ART. 53, II, NCPC)

     

     b)do autor, em regra, para a ação fundada em direito real sobre bens móveis.(ART. 46, CPC)

     

     c)do credor para a ação de anulação de títulos extraviados ou destruídos.

     

     d)do autor ou do local do fato para as ações que visam à reparação por dano resultante de acidente de veículo.(ART. 53, V, NCPC) - CORRETA

     

     e)do autor, em regra, para a ação fundada em direito pessoal. (ART. 46, NCPC)

  • o foro competente é o do ALIMENTANDO e não ALIMENTANTE!


ID
1232677
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

O rol de testemunhas, não havendo prazo fixado pelo juiz, deverá ser apresentado

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: C

    CPC

    Art. 407. Incumbe às partes, no prazo que o juiz fixará ao designar a data da audiência, depositar em cartório o rol de testemunhas, precisando-lhes o nome, profissão, residência e o local de trabalho; omitindo-se o juiz, o rol será apresentado até 10 (dez) dias antes da audiência

  • LETRA C CORRETA Art. 407. Incumbe às partes, no prazo que o juiz fixará ao designar a data da audiência, depositar em cartório o rol de testemunhas, precisando-lhes o nome, profissão, residência e o local de trabalho; omitindo-se o juiz, o rol será apresentado até 10 (dez) dias antes da audiência.  

  • NCPC:

     

    Art. 357.  Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo:

    I - resolver as questões processuais pendentes, se houver;

    II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos;

    III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373;

    IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito;

    V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.

    § 1o Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável.

    § 2o As partes podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz.

    § 3o Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas alegações.

    § 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas.

    § 5o Na hipótese do § 3o, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas.

    § 6o O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato.

    § 7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados.

    § 8o Caso tenha sido determinada a produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde logo, calendário para sua realização.

    § 9o As pautas deverão ser preparadas com intervalo mínimo de 1 (uma) hora entre as audiências.

  • GABARITO ITEM C(DESATUALIZADA)

     

    NCPC

     

    Art. 357.§ 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas.


ID
1232680
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - CPC 1973
Assuntos

A respeito dos recursos, considere:

I. Contra a decisão que não recebe a apelação, cabe agravo retido.
II. A apelação interposta contra sentença que decidir o processo cautelar será recebida somente no efeito devolutivo.
III. Recebida a apelação nos efeitos devolutivo e suspensivo, o juiz não poderá inovar no processo.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Art. 520. A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. Será, no entanto, recebida só no efeito devolutivo, quando interposta de sentença que:

    IV - decidir o processo cautelar;

    Art. 521. Recebida a apelação em ambos os efeitos, o juiz não poderá inovar no processo; recebida só no efeito devolutivo, o apelado poderá promover, desde logo, a execução provisória da sentença, extraindo a respectiva carta.

    Art. 522. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, quando será admitida a sua interposição por instrumento.

  • Para complementar, os outros casos de apelação recebida somente no efeito devolutivo:


    Art. 520. A apelação será recebida em seu efeito devolutivo e suspensivo. Será, no entanto, recebida só no efeito devolutivo, quando interposta de sentença que:

    I - homologar a divisão ou a demarcação;

    II - condenar à prestação de alimentos;

    III - Revogado

    IV - decidir o processo cautelar; 

    V - rejeitar liminarmente embargos à execução ou julgá-los improcedentes; 

    VI - julgar procedente o pedido de instituição de arbitragem.

    VII - confirmar a antecipação dos efeitos da tutela; 

  • Art 522

    Art 520 e incisos

    Art 521

  • ITEM I INCORRETO Art. 522. Das decisões interlocutórias caberá agravo, no prazo de 10 (dez) dias, na forma retida, salvo quando se tratar de decisão suscetível de causar à parte lesão grave e de difícil reparação, bem como nos casos de inadmissão da apelação e nos relativos aos efeitos em que a apelação é recebida, quando será admitida a sua interposição por instrumento.    

  • Acredito que a questão esteja desatualizada. O artigo 520, IV do CPC/73 que fundamenta a assertiva II não teve correspondência no CPC/15. Nas hipóteses elencadas do artigo 1.012 do CPC/15 (artigo do novo codex correspondente ao do CPC/73), não há no rol a possibilidade, bem como o instituto da cautelar foi modificado pelo Novo CPC, de modo que nos artigos 294 e seguintes do Livro V sobre Tutela Provisória também nada falam sobre o efeitos da decisão.

    De igual modo, o artigo 521 do CPC/73 que justifica a assertiva III também não houve correspondência no CPC/15, nos moldes expressos ali na questão acerca do "o juiz não poderá inovar no processo".


ID
1232683
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Joaus, Joseh e Pedrus acertaram, mediante prévio ajuste, a prática de um crime de furto qualificado em residência. Pedrus escolheu a residência e emprestou seu veículo para o transporte dos objetos furtados. Joaus arrombou a porta da residência indicada por Pedrus e entrou. Joseh entrou em seguida. Joaus e Joseh recolheram todos os objetos de valor, colocaram no veículo e fugiram do local. Nesse caso,

Alternativas
Comentários
  • Se pedrus escolheu  a residência ele no caso não seria o autor intelectual do crime, sendo autor também, ao contrário  se tivesse só emprestado o carro que ai sim seria partícipe.?????,


    Alguém dá uma luz...

  • Na minha opinião todos foram coautores já que ajustaram previamente o furto e todas as práticas concorreram para o crime.

  • O Código Penal, em seu art. 29, caput, adotou a Teoria Restritiva Objetivo Formal ou Lógico Formal.

    Segundo essa teoria, só é autor quem pratica o núcleo do tipo penal.



     

  • gabarito: E

    Conforme NUCCI (Código Penal Comentado, 2014):

    "2. Teorias do concurso de pessoas: há, primordialmente, três teorias que cuidam do assunto: a) teoria unitária (monista): havendo pluralidade de agentes, com diversidade de condutas, mas provocando apenas um resultado, há somente um delito. Nesse caso, portanto, todos os que tomam parte na infração penal cometem idêntico crime. É a teoria adotada, como regra, pelo Código Penal (Exposição de Motivos, item 25). (...) b) teoria pluralista (cumplicidade do delito distinto, autonomia da cumplicidade): havendo pluralidade de agentes, com diversidade de condutas, ainda que provocando somente um resultado, cada agente responde por um delito. Trata-se do chamado 'delito de concurso' (vários delitos ligados por uma relação de causalidade). (...) 

    c) teoria dualista: havendo pluralidade de agentes, com diversidade de condutas, causando um só resultado, deve-se separar os coautores, que praticam um delito, e os partícipes, que cometem outro.

    3. Coautoria e participação: (...) Coube à doutrina fazer a separação entre coautoria e participação, além do que a Reforma Penal de 1984 terminou por reconhecer que essa distinção é correta, acolhendo-a (Exposição de Motivos, item 25: 'Sem completo retorno à experiência passada, curva-se, contudo, o Projeto aos críticos dessa teoria, ao optar, na parte final do art. 29, e em seus dois parágrafos, por regras precisas que distinguem a autoria da participação. Distinção, aliás, reclamada com eloquência pela doutrina, em face de decisões reconhecidamente injustas').

    Prevaleceu, pois, o conceito restrito de autor, embora, dentro dessa teoria, que é objetiva, existam dois posicionamentos: 

    a) teoria formal: autor é quem realiza a figura típica e partícipe é aquele que comete ações fora do tipo, ficando praticamente impunes, não fosse a regra de extensão que os torna responsáveis. Atualmente, é a concepção majoritariamente adotada. (...) Exemplo: aquele que aponta o revólver, exercendo a grave ameaça, e o outro que subtrai os bens da vítima são coautores de roubo, enquanto o motorista do carro que aguarda para dar fuga aos agentes é o partícipe (os dois primeiros praticaram o tipo do art. 157; o último apenas auxiliou); 

    b) teoria normativa (teoria do domínio do fato): autor é quem realiza a figura típica, mas também quem tem o controle da ação típica dos demais, dividindo-se entre 'autor executor', 'autor intelectual' e 'autor mediato'. O partícipe é aquele que contribui para o delito alheio, sem realizar a figura típica, nem tampouco comandar a ação. Assim, exemplificando, por essa teoria, o chefe de um grupo de justiceiros, que ordenou uma execução, bem como o agente que diretamente matou a vítima são coautores."

  • Ao colega Emanuel Matos:
    Pedrus é partícipe porque colaborou com ajuda material (cúmplice) ao dar o carro e escolher, porém não é autor porque não possuia domínio do fato - apesar de ter fornecido ajuda e escolhido o objeto para furto qualificado o mesmo, ao não ter possibilidade de cessar o iter criminis, não tendo domínio da ação delitiva, não é considerado autor. Note que ele não estava praticando o ato em si, mas estava com dolo e ciente da ação.Para Pedrus ser autor mediato (intelectual), os demais teriam que agir sem saber das intenções de Pedrus.

    Joaus e Joseh, por terem controle e domínio na ação, são ambos autores, logo, co-autores.

    (Conforme doutrina de Juarez Cirino dos Santos, Direito Penal - Parte Geral)

  • Questão duvidosa. Ora, Petrus participou do acordo primário, indicou a casa. Apenas não praticando materialmente o verbo do tipo. Ao meu entender, ele foi um dos autores intelectuais e não mero participe.

  • Questão duvidosa. Ora, Petrus participou do acordo primário, indicou a casa. Apenas não praticando materialmente o verbo do tipo. Ao meu entender, ele foi um dos autores intelectuais e não mero participe.

  • Roberto Barros,


    O autor intelectual é um partícipe.

  • Petrus " escolheu a residência e emprestou seu veículo para o transporte dos objetos furtados". Não contribuiu para execução ou consumação criminosa, nem tomou parte desta, logo ele é partícipe, pois sabia que estes seriam objeto de ação criminosa.

  • Isso para mim é coautoria parcial ou funcional, pois os diversos autores praticaram distintos atos de execução, havendo uma divisão de atos executórios mesmo que a contribuição material não seja igual !

  • Aprendi assim:

    Autor e coautor = estão na cena do crime

    Partícipe = não estar na cena do crime

  • Copiando literalmente o comentário do colega Vitor Rego. Simples assim.

    "O Código Penal, em seu art. 29, caput, adotou a Teoria Restritiva Objetivo Formal ou Lógico Formal.

    Segundo essa teoria, só é autor quem pratica o núcleo do tipo penal."

  • Em síntese, coautoria pressupõe que mais de um agente percorra ao menos um núcleo do tipo penal . No caso em tela, o arrombamento da porta, e a subtração da coisa alheia, configura co-autoria,  mas o Pedrus como não percorreu nenhum ação do núcleo verbal , apenas contribuiu de alguma forma, ensejando em participação.  

  • Teoria Objetivo Formal (conceito restritivo):

    Autor: Aquele que realiza o núcleo, ou seja, o verbo do tipo. Quem mata, subtrai.

    Partícipe: Aquele que colabora de alguma forma, sem realizar o núcleo.

    Assim, Pedrus não executou o núcleo do tipo, apenas prestou sua colaboração, sendo classificado como partícipe.

  • alguen ne explica o que e autor mediato e autor imediato so para entender melhor. obrigada.

  • Eu também errei, mas devemos lembrar que a questão é da FCC e não fala em jurisprudência. Logo, devemos adotar a teoria majoritária na doutrina, isto é, a restritiva, que diz que só é autor aquele que comete o fato típico, enquanto o participe é aquele que auxilia, instiga ou induz a prática da conduta delituosa, sem praticar fato típico. 

    De fato, se adotarmos a teoria do domínio do fato, utilizada pelo STJ em alguns casos, entendo que Pedrus seria autor funcional do furto. 


  • essa questão foi de lascar. O enunciado narra claramente a divisão de tarefas entre os indivíduos, levando a crer que seria um caso de coautoria. Aí vem o gabarito e solta uma pedrada dessas!

    Pode isso Arnaldo?!

  • É brincadeira isso, né? Vamos lá:


    Joaus, Joseh e Pedrus acertaram, mediante prévio ajuste, a prática de um crime de furto qualificado em residência. 

    Pedrus escolheu a residência e emprestou seu veículo para o transporte dos objetos furtados. 

    Joaus arrombou a porta da residência indicada por Pedrus e entrou. 

    Joseh entrou em seguida. 

    Joaus e Joseh recolheram todos os objetos de valor, colocaram no veículo e fugiram do local.


    Joaus é coautor do crime, pois arrombou a porta e furtou os objetos de valor.

    Joseh é coautor do crime, pois entrou na residência e furtou os objetos de valor.

    Pedrus é coautor do crime, pois participou previamente da empreitada criminosa, inclusive escolhendo a residência que seria furtada e emprestando o seu próprio carro. Pedrus seria partícipe se, p. ex., apenas emprestasse o veículo para posterior fuga por Joaus e Joseh; todavia, a questão deixou bem clara que os três ORQUESTRARAM juntos o crime, inclusive com Pedrus escolhendo a casa que seria furtada. 


    Essa é a típica questão em que o examinador que "pegar" os candidatos, mas ele mesmo se enrola... Quisesse deixar CLARA a participação era só dizer que Pedrus havia emprestado o carro, sabendo que seria usado no furto. Simples! Mas ele explicitamente afirmou que Pedrus escolheu a residência, o que dificulta a configuração da simples participação... 

  • A fcc tá ficando com invejinha das doidices do CÉSPE e não tá querendo ficar atrás, só pode  

  • Os três são coautores!! A QUESTÃO DEVERIA SER ANULADA.

  • Pelo o que eu aprendi na minha Faculdade, Pedrus será partícipe, pois ele instigou e fez o emprestimo do carro.

  • Errei! Como muitos!

    O Brasil adota a Teoria Restritiva, onde o Autor/Coautor é aquele que pratica o verbo e QUE DOMINA A SITUAÇÃO FÁTICA.

    A polemica é quanto o papel de Pedrus! Se este era coautor ou partícipe.

    Ocorre que a Teoria citada trás 3 hipoteses para configurar autoria aos ausentes na cena do crime.

    - Objetivo Formal: Aquele que PRATICA o verbo do crime;

    - Objetivo Material: Autor que PRATICA o crime + grave;

    - Domínio do Fato: Autor que articular/domina a facção...Exemplo: O Chefe do PCC que se encontra enjaulado, articula e determina a morte de Juiz Federal...Consumado o crime, esse Chefão responde só por participação? Não. Responderá por coautoria. 

    Certeza de RECURSO!!!

    Bons estudos e fiquem espertos....RECURSEM, SEMPRE!



  • Pedrus contribuiu para a infração, mas não praticou a ação do núcleo do tipo e nem tinha o domínio do fato, então é partícipe, não entendi tanta reclamação, segundo o que aprendi essa é a noção de partícipe. Ter planejado e indicado a casa não o faz ter o domínio do fato, não o torna um mandante.

  • Então o Coringa - que arquitetou tudo e também atuou na cena do crime - não foi autor/coautor do roubo/latrocínio/etc ao Banco logo no início do filme?! Brincadeira né? Ao meu ver, o espírito da questão e do filme são idênticos, ainda que Petrus não estivesse com os outros dois na execução (o que não está certo no enunciado, ressalte-se!). Questão passível de recurso!

  • cadê o Mévio e Tício? Presos?

  • Questão BOA, senão vejamos:

    O conceito de autoria/coautoria e partícipe depende da teoria adotada.

    Há 4 teorias:

    1- SUBJETIVA/UNITÁRIA, onde não existe distinção entre autor e partícipe.

    2- EXTENSIVA, não diferencia autor e partícipe, mas admite o estabelecimento de graus diversos de autoria.

    3- (adotada pelo cod. penal de acordo a exposição de motivos) OBJETIVA/DUALISTA (divide-se em: objetivo formal e objetivo material), esta estabelece distinção entre autor e partícipe.

    no que tange a t. objetivo formal, o autor realiza o núcleo do tipo, enquanto o partícipe concorre sem realizar o núcleo do tipo.(adotada)

    no que atine a t. objetivo material, o autor contribui de forma efetiva para o resultado, já o partícipe concorre de forma menos relevante.

    COAUTOR: pluralidade de agentes executando o núcleo do tipo.

    4-(adotada pela doutrina moderna e o STF)  DOMÍNIO DO FATO, onde o autor não é necessariamente o executor do crime, mas sim quem exercer controle final, decidindo a forma de execução, início, cessação entre outras condições. Já o partícipe pode até executar o núcleo do tipo, mas não detém o domínio do fato.

    COAUTOR: pluralidade de agentes com o domínio do fato.

    _______________________________________________________xx_______________________________________________________

    VALE LEMBRAR QUE HÁ DIVISÃO NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO:

    PATICIPAÇÃO MORAL, onde o agente induz ou instiga outrem a cometer o crime

    PARTICIPAÇÃO MATERIAL: apoio material ( Ex. empresta o carro)

    PARTIMOS AGORA PARA ANÁLISE DO CASO EM TELA,vejamos:

    "Pedrus escolheu a residência e emprestou seu veículo para o transporte dos objetos furtados." 

    ora, neste momento percebemos que Pedrus não exerce domínio de fato, pois ele não diz como deve ser a execução do crime ( início, formas, cessação), apenas indica a residência e empresta o carro, atuando dessa forma, de acordo com a t. objetivo formal, sem realizar o núcleo do tipo (furto), contribuindo com sua participação material (emprestando o carro e indicando o local). sendo então, partícipe. 

    NÃO HÁ DE SE FALAR EM AUTORIA INTELECTUAL, POIS NÃO HÁ DOMÍNIO DE FATO POR PEDRUS.


     "Joaus e Joseh recolheram todos os objetos de valor, colocaram no veículo e fugiram do local" ,

    vemos nitidamente que Joaus e Joseh, praticaram o núcleo do tipo (furto), sendo assim, são coautores.

    RESUMINDO:

    T. OBJETIVO FORMAL: Pedrus é partícipe ( não realizou o núcleo do tipo)

    Joaus e Joseh são coautores ( praticam o núcleo do tipo)

    R. SANCHES

  • A questão está correta e a banca queria saber se os candidatos sabiam a teoria adotada.

    Primeiro a questão envolve saber qual teoria usar: No Brasil é adotado a teoria restritiva, e não a teoria do domínio do fato (salvo, podendo dizer, quando se tratar de autoria mediata). A discussão toda nos comentários, é não saber diferenciar as duas.

    - Na teoria restritiva, o autor é quele que executa os elementos descritivos do tipo penal (núcleo do verbo). Havendo divisão de tarefas com outros agentes para execução do tipo penal, serão estes chamados de coautotes. Aquele que contribui para a prática do tipo penal sem executar os elementos do tipo penal é o partícipe (podendo haver mais de um). PARA ESSA TEORIA O MANDANTE É PARTÍCIPE, POIS NÃO EXECUTA OS ELEMENTOS DO TIPO - é a resposta da questão e a dúvida que a maioria teve.

    - Na teoria do domínio do fato, o autor é aquele que tem o domínio final do fato, ou seja, domina o trâmite do crime, podendo decidir se o fato ocorrerá ou não, quando ocorrerá, as condições.. Para essa teoria, existem 3 tipos de autoria: -autor intelectual: É aquele que planeja o delito, com domínio do fato (a dúvida de muitos ao falarem que essa seria justificativa para questão estar errada). -autor executor: É aquele que executa o delito, com domínio do fato. -autor mediato: É aquele que tem domínio do fato através de pessoa não punível, por ausência de culpabilidade, ou por ausência de dolo ou culpa. Por fim a figura do partícipe, aquele que colabora, sem ter domínio do fato, e sem executar o núcleo do tipo.

    Espero ter ajudado!


  • Acredito que,  quanto a Pedrus, ter  emprestado veículo indica participação,  nao ha espaço aqui para se falar em coautoria. A dúvida mesmo se faz em relação ao fato de ter escolhido a residência a ser furtada. Ora, o simples fato de escolher o local nao demonstra,  por si só,  que ele era o mandante do crime. A questão não complementou de modo a evidenciar que ele teria o domínio do fato,  que coordenava a ação criminosa.  Se isso não foi evidenciado, e, da mesma forma, Pedrus nao praticou conduta prevista no tipo penal, não há que se falar em coautoria,  mas mera participaca

  • 28 comentários!!! Vou dar uma luz aqui. 
    Pessoal, O código penal adotou a TEORIA OBJETIVO FORMAL, na qual o autor é aquele que pratica o núcleo do tipo, enquanto que os partícipes apenas auxiliam, mas nunca praticam o núcleo.  Na questão apenas Joaus e Joseh praticaram o núcleo do tipo 'subtrair coisa alheia móvel', enquanto que Pedrus somente auxiliou fornecendo o veículo e escolhendo a casa, sem nunca praticar o núcleo, por isso ele é partícipe.

    Gabarito E
  • Como ele não praticou a figura típica restaria ele ter o domínio do fato, porém a banca forçou muito pois houve nítida divisão de tarefas, pois Pedrus escolheu a residência, assim sem a ação dele nem mesmo haveria o crime pois ele escolheu a residência.

    Esses nomes tmbm ...tá Florida!

  • LaraR, obrigado por compartilhar a lição.

  • Ana, autor mediato é aquele que comete um crime sem realizar diretamente a conduta típica e, para isso, ele se utiliza de um agente sem consciência, vontade, culpabilidade como instrumento. Este agente-instrumento, por outro lado, corresponde ao autor imediato e não comete crime. Veja que é essencial que aquele que tenha realizado a conduta se encontre em uma situação de inimputabilidade, coação moral irresistível, obediência hierárquica, situações nesse sentido. É importante você observar que embora o autor mediato também não realize o núcleo do tipo, ele se diferencia do partícipe porque a sua conduta é principal, tem caráter de protagonista do fato, enquanto o partícipe produz conduta acessória. Espero ter ajudado! Bons estudos.

  • Gente, acho que a polemica incide em saber se Pedrus estava ou nao na cena do crime. Marquei que todos foram coautores porque entendi que Pedrus estava sim na cena. ao que me parece, a questao considerou Pedrus ausente no local.

  • Pedrus (Partícipe);Aquele agente que faz uma contribuição acessória ou secundária é partícipe. Ocorre uma diminuição de pena de 1/6 a 1/3 quando a participação for de menor importância.

    Joaus e Joseh ( Coautores): O coautor deve ser aquele indivíduo que executa o verbo núcleo do tipo ou aquele que tinha o controle das ações dos outros agentes. ( FURTAR, SUBTRAIR, CARREGAR.. ) 

    GAB:E

  • se eu fosse delegado ou promotor ia colocar todo mundo no roubo kkkk e ia bater o pé que era assim e pronto =]

     

  • A redação da questão gera dúvida mesmo, quanto ao fato de Pedrus estar ou não na cena do crime, uma vez que foi mencionado que ele indicou a porta  que seria arrombada.

    A ambiguidade gerada por essa expressão resta em duas possibilidades:

    Pedrus indicou a porta a ser arrombada no momento que escolheu a residência, ou seja, antes da execução do tipo penal,nesse caso ele seria partícipe mesmo, conforme o gabarito.

    Segunda possibilidade: Ele estava na cena do crime, e nesse momento ele indicou para os comparsas a porta que deveria ser arrombada. Nesse caso, ele seria co-autor.

  • Desse jeito não dá, cada banca adota um entendimento e o candidato, como fica?!

     

    Em várias questões do CESPE, adota-se o entendimento do STJ de que o acusado que na divisão de trabalho tinha o domínio funcional do fato é coautor, e não mero partícipe, pois seu papel era previamente definido, importante e necessário para a realização da infração penal.

     

    Ao ler a questão, nao tive dúvida de que todos tiveram papel importante e necessário para a infração penal, incluindo divisão do trabalho. Porém, a FCC entendeu de modo diferente.

     

    Muito complicado...

  • Eu pensei que se todos planejaram, todos seriam coautores... :(

  • Típica questão que confunde os candidatos. Brasil adotou a teoria restritiva de autor (Segundo CP). No entanto há vários julgados e questões adotando a teoria do domínio do fato. Complicado isso.

    Att. 

  • Pessoal,

     

    Essa questão foi boa. Frize-se que errei. Agradeço ao amigo Jefferson Souza e compartilho da revolta de El. Ro, mas a questão está realmente clara. Veja que para ser considerada coautor teria que ter o domínio finalistico do fato. E não o tinha Pedrus e não foi autor como os outros dois.

    Muito boa.

  • Se verificarmos essa questão, Q350914 , aplicada em 2013 pela Cespe, percebemos que o posicionamento e totalmente diverso da FCC.

  • Pedrus PRESTOU AUXÍLIO MATERIAL por isso responde como partícipe.

    Dá para confundir quando a questão diz " Pedrus escolheu a residência ..." o que nos leva a pensar em autoria seja pela teoria do domínio do fato na quaidade de autor intelectual,  seja pela teoria objetivo material já que Petrus presta a contribuição mais importante. CUIDADO!!! Pedrus, ao escolher a residência, pode estar prestando um auxílio MORAL, logo vai mesmo responder como partícipe.

    Afff.. questãozinha bem difícil!!

    Raça meu povo!

  • O "escolheu a casa" transforma Pedrus em autor, segundo a teoria do domínio do fato. Fala sério! 

  • Muita atenção galera pra quem vai prestar concursos da banca CESPE.

    Em suas últimas questões têm sido adotado a teoria do DOMÍNIO DO FATO. Portanto, apresenta um posicionamento divergente da FCC.

    FICA A DICA

  • Creio que, se a questão não especifica, temos que responder segundo a regra, ou seja, teoria objetivo formal, sendo autor quem realiza o núcleo do tipo e partícipe o concorrente que não realiza o núcleo do tipo. Mas se a questão citar Roxin, teoria do domínio do fato, poderíamos considerar Pedrus coautor funcional do fato. O que acham?

  • Questão absurda. Então se fulano escolhe a vítima a ser morta, e inclusive empresta a arma de fogo para o crime, e cicrano e beltrano cometem o homicídio, fulano terá sido mero partícipe? É exatamente o mesmo cenário.

  • Fiquei na dúvida porque o agente emprestou o carro que garantiu a empreitada criminosa! Achei a questão bem difícil rs

  • @Effting S.

    Questão absurda. Então se fulano escolhe a vítima a ser morta, e inclusive empresta a arma de fogo para o crime, e cicrano e beltrano cometem o homicídio, fulano terá sido mero partícipe? É exatamente o mesmo cenário.

    Entendo que Pedrus não tinha o domínio do fato, ou seja, mesmo emprestando o carro e escolhendo o imóvel, não praticou o núcleo do tipo ou concorreu de forma elementar, substancial para o cometimento do crime. Em se tratando de uma ordem de Pedrus a fim de eliminar um desafeto, tendo total controle sob os executores, aí sim, poderíamos vislumbrar uma coautoria. 

     

     

  • Merece ser destacado que o Código Penal brasileiro adotou a teoria restritiva da autoria, atrelada à teoria objetivo-formal, distinguindo autor de partícipe. Nada obstante, a teoria do domínio do fato vem angariando a preferência da doutrina e de parcela da jurisprudência pátria, não sendo incomum encontrar seus postulados acolhidos em diversas decisões dos nossos tribunais.

    Considerando que o Código Penal pátrio filiou-se à Teoria Restritiva da Autoria, amparada na teoria objetivo-formal, ocorre a participação quando o sujeito concorre de qualquer modo para a prática da conduta típica, não realizando atos executórios do crime. O sujeito, chamado partícipe, realiza atos diversos daqueles praticados pelo autor, não cometendo a conduta descrita pelo preceito primário da norma. Pratica, entretanto, atividade que contribui para a realização do delito.


    FCC: Indivíduos que são alcançados pela lei penal, não porque tenham praticado uma conduta ajustável a uma figura delitiva, mas porque, executando atos sem conotação típica, contribuíram, objetivamente e subjetivamente, para a ação criminosa de outrem.

  • Merece ser destacado que o Código Penal brasileiro adotou a teoria restritiva da autoria, atrelada à teoria objetivo-formal, distinguindo autor de partícipe. Nada obstante, a teoria do domínio do fato vem angariando a preferência da doutrina e de parcela da jurisprudência pátria, não sendo incomum encontrar seus postulados acolhidos em diversas decisões dos nossos tribunais.

    Considerando que o Código Penal pátrio filiou-se à Teoria Restritiva da Autoria, amparada na teoria objetivo-formal, ocorre a participação quando o sujeito concorre de qualquer modo para a prática da conduta típica, não realizando atos executórios do crime. O sujeito, chamado partícipe, realiza atos diversos daqueles praticados pelo autor, não cometendo a conduta descrita pelo preceito primário da norma. Pratica, entretanto, atividade que contribui para a realização do delito.


    FCC: Indivíduos que são alcançados pela lei penal, não porque tenham praticado uma conduta ajustável a uma figura delitiva, mas porque, executando atos sem conotação típica, contribuíram, objetivamente e subjetivamente, para a ação criminosa de outrem.

  • Merece ser destacado que o Código Penal brasileiro adotou a teoria restritiva da autoria, atrelada à teoria objetivo-formal, distinguindo autor de partícipe. Nada obstante, a teoria do domínio do fato vem angariando a preferência da doutrina e de parcela da jurisprudência pátria, não sendo incomum encontrar seus postulados acolhidos em diversas decisões dos nossos tribunais.

    Considerando que o Código Penal pátrio filiou-se à Teoria Restritiva da Autoria, amparada na teoria objetivo-formal, ocorre a participação quando o sujeito concorre de qualquer modo para a prática da conduta típica, não realizando atos executórios do crime. O sujeito, chamado partícipe, realiza atos diversos daqueles praticados pelo autor, não cometendo a conduta descrita pelo preceito primário da norma. Pratica, entretanto, atividade que contribui para a realização do delito.


    FCC: Indivíduos que são alcançados pela lei penal, não porque tenham praticado uma conduta ajustável a uma figura delitiva, mas porque, executando atos sem conotação típica, contribuíram, objetivamente e subjetivamente, para a ação criminosa de outrem.

  • Merece ser destacado que o Código Penal brasileiro adotou a teoria restritiva da autoria, atrelada à teoria objetivo-formal, distinguindo autor de partícipe. Nada obstante, a teoria do domínio do fato vem angariando a preferência da doutrina e de parcela da jurisprudência pátria, não sendo incomum encontrar seus postulados acolhidos em diversas decisões dos nossos tribunais.

    Considerando que o Código Penal pátrio filiou-se à Teoria Restritiva da Autoria, amparada na teoria objetivo-formal, ocorre a participação quando o sujeito concorre de qualquer modo para a prática da conduta típica, não realizando atos executórios do crime. O sujeito, chamado partícipe, realiza atos diversos daqueles praticados pelo autor, não cometendo a conduta descrita pelo preceito primário da norma. Pratica, entretanto, atividade que contribui para a realização do delito.


    FCC: Indivíduos que são alcançados pela lei penal, não porque tenham praticado uma conduta ajustável a uma figura delitiva, mas porque, executando atos sem conotação típica, contribuíram, objetivamente e subjetivamente, para a ação criminosa de outrem.

  • Art. 29 Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.

     

    Autor ---> aquela pessoa que pratica o núcleo do tipo penal. (furtar, roubar, sequestrar, matar).

    Coautor ---> aquela pessoa que mais se aproxima do núcleo do tipo penal, prestando uma ajuda considerada essencial.

    Partícipe ---> aquela pessoa que contribui, de qualquer outro modo, para a realização de um crime, sem realizar elementos do tipo. Por exemplo, o motorista encarregado de levar os elementos no exato local do crime.

     

    Pedrus ----> partícipe; observe que ele apenas indicou a residência e emprestou o veículo.

     

    Joaus arrombou a porta da casa e Joseh, junto com Joaus, recolheu os objetos.

  • GABARITO LETRA E

    Isso mesmo, Luciane. Se a questão não diz nada, é marcar a regra geral adotada pelo CP, a teoria objetivo-formal, respondendo Pedrus apenas como partícipe. Se o enunciado pedisse através da teoria do domínio do fato os 3 seriam coautores, pois nitidamente Pedrus tem o domínio do fato na sua tarefa delitiva.

  • -
    mais alguém leu que Pedrus entrou também na casa!?

    dá um joinha aqui ¬¬

  • A diferença entre o autor e o coautor é a pluralidade de agentes.

    O partícipe é quem presta auxílio moral ou material.

  • Pessoal, a minha dúvida gira acerca do seguinte tema: quando vou saber de qual teoria está se tratando? Porque, na minha opinião, caso estivesse se tratando da teoria do domínio do fato, todos eram coautores, mas na teoria objetivo formal entendo que Pedrus era partícipe. Porém aí reside minha duvida, qual teoria levar para prova?

  • Neste caso, Pedrus prestou auxílio material, ao fornecer seu veículo e escolher a residência do furto. Contudo, o AUXÍLIO de Pedrus para por aí, ele não tem mais nenhuma participação no crime e não detém o domínio final do fato (poder de intervir e fazer cessar a atividade criminosa, por exemplo), de maneira que não pode ser considerado autor intelectual.

    Também não pode Pedrus ser considerado “autor”, na concepção formal de autor, segundo a qual autor é aquele que pratica a conduta descrita no núcleo do tipo, por uma questão simples: Até o final da atuação de Pedrus o crime sequer havia sido iniciado (estava apenas na fase da cogitatio, ou fase de atos preparatórios). Assim, como dizer que ele “praticou o núcleo do tipo”? Impossível. Assim, Pedrus NÃO É AUTOR (naturalmente, nem coautor).

    Joaus e Joseh, por sua vez, praticaram a conduta descrita no núcleo do tipo penal, de forma que são autores (coautores) do delito.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA E.

  • Coautoria - ocorre quando os indivíduos - ligados subjetivamente - praticam a conduta(comissiva ou omissiva) que caracteriza o delito. Não é necessário que os indivíduos atuem de forma igualitária, entretanto, sua condutas, para que se caracterize o instituto, devem ser determinantes para o resultado, ou seja, é imprescindível a contribuição de cada um deles.

    Partícipe - de acordo com a teoria objetivo-formal, partícipe é todo aquele que pratica conduta que concorre ao crime sem executar o núcleo do tipo(que cabe ao autor). A doutrina ainda divide o instituto em 2 tipos: Moral e Material

    Moral: seria instigar ou induzir à prática do delito

    Material: o partícipe facilita a execução do delito, sem, contudo, tomar parte na execução da ação nuclear.

  • O código penal adota a teoria restritiva do autor: é autor apenas quem pratica, realmente, o núcleo do tipo.

    .

    Vale destacar que, para o STJ, ao se iniciar mas qualificadoras, escalada, destruição de obstáculo etc, já se está praticando os atos executórios do crime de furto. Sendo assim, a pessoa que arromba a porta para que a outra subtraia o bem é também considerada autora.

    .

    No caso apresentado, Pedrus não pratica o verbo do tipo, muito menos entra na prática das qualificadoras. Isso faz com que ele seja considerado um "mero" partícipe.

  • A situação de Pedrus foi pegadinha mesmo.

    Entendo que o fato de escolher a casa é ato preparatório (iter criminis), ou seja, não punível.

    No que tange ao fato de emprestar o carro, é auxílio material, o que é considerado participação. Sendo assim, Pedrus deve ser punido como partícipe e não como coautor.

  • A primeira vista, pode-se pensar na teoria do domínio do fato em relação a Pedrus, por ter escolhido a casa. Contudo, ele não teve domínio nem intervenção na ação. Em outras palavras, a ação não estava sob o controle de Pedrus. Daí de se afastar a aludida teoria.

  • Ora a FCC considera aquele que "poderia evitar ou fez algo imprescindível para prática" como autor, ora considera só o praticante do núcleo.

    Tomar no cy ela não quer...

  • Consegui compreender esta questão fazendo um paralelo com esta Q495390, que é justamente a situação contrária.

    1) Façam esta questão aqui e leiam o comentário da Emanuella Denora.

    2) Façam aquela questão indicada e percebam a diferença.

  • A questão deveria ter especificado a teoria adotada, ou pelo menos dizer: "de acordo com o CP".

  • PEGA O BIZU >> Autor e coautor = estão na cena do crime

    Partícipe = não está na cena do crime. (empresta algumA ''coisa'' carro, armas etc...)

    pmgo

    gabarito E

    FOCO NA MISSÃO.

  • ''mediante prévio ajuste'', em outra teoria poderia ser coautor por isso neh?

  • Essa é a típica questão de que quem sabe menos, acerta mais

  • BANCA SEM NOÇÃO

  • ENUNCIADO - Joaus, Joseh e Pedrus acertaram, mediante prévio ajuste, a prática de um crime de furto qualificado em residência. Pedrus escolheu a residência e emprestou seu veículo para o transporte dos objetos furtados. Joaus arrombou a porta da residência indicada por Pedrus e entrou. Joseh entrou em seguida. Joaus e Joseh recolheram todos os objetos de valor, colocaram no veículo e fugiram do local. Nesse caso,

    --> Pedrus é partícipe, pois prestou auxílio material para a prática do crime. Joaus e Joseh realizaram o núcleo do tipo penal e são considerados coautores.

    F - a) Joaus, Joseh e Pedrus foram coautores.

    Joaus e Joseh são coautores. Pedrus é partícipe.

    F - b) Joaus foi autor, Joseh partícipe e Pedrus autor mediato.

    Joaus e Joseh são coautores. Pedrus é partícipe. Não há que se falar aqui em autoria mediata, pois autor mediato é o que comete um crime sem realizar diretamente a conduta típica utilizando-se de um agente sem consciência e culpabilidade para isso. Este agente-instrumento corresponde ao autor imediato, sendo o executor do crime. Não é o caso da questão.

    F - c) Joaus e Joseh foram partícipes e Pedrus foi autor imediato.

    Joaus e Joseh são coautores. Pedrus é partícipe. Não verifica na questão em comento as figuras de autoria mediata nem tampouco de autoria imediata.

    F - d) Joaus, Joseh e Pedrus foram autores.

    Joaus e Joseh são coautores. Pedrus é partícipe.

    V - e) Joaus e Joseh foram coautores e Pedrus partícipe.

  • A pessoa fica sem saber qual é a teoria que a questão pede kkkk

  • Para os crimes comuns, adota-se a Teoria Objetivo-Formal, em que o Autor é quem Pratica o Núcleo do Tipo (verbo) e o Partícipe quem "de qualquer modo, concorre para o crime sem realizar o núcleo do tipo penal".

  • Autor é quem pratica o crime (por exemplo, no caso do homicídio, quem apertou o gatilho). Às vezes temos mais de um autor. Nessa caso, chamamos de co-autores. Os co-autores podem ter o mesmo tipo de envolvimento (por exemplo, todos atiraram na vítima) ou podem ter participações distintas (por exemplo, um pode ter planejado – chamado de autor intelectual – e o outro executado o homicídio).

     

    Já o partícipe é quem ajuda. Por exemplo, quem, sabendo das intenções do autor, o leva ao local onde a vitima para que ele possa matá-lo, ou quem ajuda o autor a fugir.

     

    Existe um mito de que os co-autores recebem a mesma pena e que se as penas não forem iguais, o que tem a pena menor é o partícipe. Isso não é verdade. Os co-autores recebem penas proporcionais aos atos pelos quais foram responsáveis (a pessoa que deu um tiro pode, por exemplo, ter uma pena menos do que seu co-autor que deu 10 tiros).

     

    Já os partícipes recebem penas pelos mesmos crimes que os praticados pelos autores, mas as penas são reduzidas entre 1/3 e 1/6, dependendo do que realmente participaram.

     

    É importante não confundirmos o partícipe com quem é autor de um crime relacionado ao crime principal. Por exemplo, se Fulano leva Beltrano até a casa da vítima, e depois que Beltrano mata a vítima, Fulano não só o ajuda a fugir, como também joga o cadáver no mar, ele terá sido partícipe no homicídio e autor no crime de ocultação de cadáver.

  • TODOS TINHAM O DOMÍNIO DO FATO, PEDRUS ENTROU NO ESTABELECIMENTO, EMPRESTOU SEU CARRO E AINDA ESCOLHEU O LOCAL DO FURTO.

    EM UMA DIVISÃO DE TAREFAS CLARA, PEDRUS TINHA SIM ,O DOMÍNIO SOBRE A PRÁTICA DELITUOSA.

    SE ELE SOMENTE EMPRESTASSE SEU CARRO PARA OS OUTROS DOIS,NESS CASO A PARTICIPAÇÃO SERIA A IMPUTAÇÃO CORRETA....

  • Discordo totalmente, uma vez que só houvera o crime após o apontamento da residência por Pedrus.

  • Segundo o enyendimento nessa questão, Suzana Ristoff seria participe e não coautora, pois não deu nenhuma paulada na nos pais, mas apenas indicou o local onde dormiam.... pelo amor de Deus!!! Questão bizarra!!!

  • Gabarito: E (de acordo com a teoria objetivo-formal). 

    Teoria objetivo-formal 

    Autor é quem pratica o núcleo o tipo (verbo). Partícipe é aquele que concorre para o tipo, sem praticar o núcleo.  

    Assim, o autor intelectual é partícipe, enquanto os executores são autores. 

    Prevalece o entendimento de que o CP adotou a teoria objetivo-formal. 

    Teoria do domínio do fato 

    1- domínio da ação 

    2- domínio da vontade (coação ou erro; inimputabilidade; aparato organizado de poder)

    3- domínio funcional do fato  

    Se adotado o teoria do domínio do fato, em razão do domínio funcional do fato, Pedrus seria considerado autor. 

    Para o domínio funcional do fato, autor é quem pratica uma conduta relevante na realização do plano criminoso, mesmo que não esteja descrita no tipo penal. 

    Fonte: Manual de Direito Penal - parte geral e especial. JAMIL CHAIM ALVES. Juspodivum. 2020. P.399.

  • Questão passível de anulação, pois deveria vir no comando da questão "de acordo com o CP". Como não citou esse detalhe ficou uma coisa muito vaga.

  • escolher o local do crime é auxilio instigação ou induzimento?

  • ENTENDA

    --> Participe não tem função no momento do crime, ou seja, não tem tarefa na execução do crime. Dessa forma, Pedro é participe, visto que Joaus e Joseh dividem tarefas na EXECUÇÃO DO CRIME, Pedro contribuiu, mas não executou a pratica criminosa.

    GAB: E

  • Falta um parâmetro para essa questão. pois de acordo com a teoria do domínio do fato, todos seriam coautores.

  • Engraçado, vi uma questão que dizia: Fulando, dono de oficina, combinou que ficaria com o veículo que Ciclano e Beltrano furtassem. Coautoria ou Participação? E a assertiva correta era de Coautoria.....

  • GABARITO LETRA E

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    ARTIGO 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade. (=ADOTOU A TEORIA RESTRITIVA OBJETIVO FORMAL OU LÓGICO FORMAL)

  • Teoria objetiva formal (Adotada no Brasil) – É aquela que vai diferenciar o autor do partícipe, de acordo com o núcleo do tipo penal, no caso, conforme o “verbo”. Assim, aquele que pratica a conduta do núcleo do tipo penal será considerado o “autor” e aquele que não pratica diretamente o núcleo do tipo penal é o “partícipe”.

  • Código Penal adotou a TEORIA OBJETIVO FORMAL.

    Autor: Quem pratica o núcleo do tipo ( Roubar; Matar).

    Partícipes: os que auxiliam, mas não praticam o núcleo. (Motorista; Empresta o carro). 

    Joaus e Joseh praticam o núcleo do tipo 'subtrair coisa alheia móvel'.

    Pedrus escolheu a casa e auxiliou fornecendo o veículo, sem praticar o núcleo do tipo, por isso ele é partícipe.

  • Como ficaria se fosse segundo a teoria restritiva?

  • crime com ações divididas em partes para cada coautor.

  • Neste caso, Pedrus prestou auxílio material, ao fornecer seu veículo e escolher a residência do furto. Contudo, o AUXÍLIO de Pedrus para por aí, ele não tem mais nenhuma participação no crime e não detém o domínio final do fato (poder de intervir e fazer cessar a atividade criminosa, por exemplo), de maneira que não pode ser considerado autor intelectual.

    Também não pode Pedrus ser considerado “autor”, na concepção formal de autor, segundo a qual autor é aquele que pratica a conduta descrita no núcleo do tipo, por uma questão simples: Até o final da atuação de Pedrus o crime sequer havia sido iniciado (estava apenas na fase da cogitatio, ou fase de atos preparatórios). Assim, como dizer que ele “praticou o núcleo do tipo”? Impossível. Assim, Pedrus NÃO É AUTOR (naturalmente, nem coautor).

    Joaus e Joseh, por sua vez, praticaram a conduta descrita no núcleo do tipo penal, de forma que são autores (coautores) do delito.


ID
1232686
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Considera-se gravíssima, punida com reclusão de 2 a 8 anos, a lesão corporal de que resulte

Alternativas
Comentários
  • art. 129

      § 2° Se resulta:

      I - Incapacidade permanente para o trabalho;

      II - enfermidade incuravel;

      III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

      IV - deformidade permanente;

      V - aborto:

      Pena - reclusão, de dois a oito anos.


  • Demais: lesão corporal GRAVE (Reclusão uma a cinco anos)

  • A alternativa correta é a letra "A",pois de acordo com o Código Penal em seu artigo 129 § 2° IV deformidade permanente, terá pena de reclusão de 2 a 8 anos. As demais alternativas se referem a lesão corporal de natureza grave § 1°

  • art. 129 - §1º -Se resulta:

    I -incapacidade para as ocupações habituais, por mais de 30 (trinta) dias;

    II- perigo de vida;

    III- debilidade permanente de membro, sentido ou função;

    IV- aceleração de parto:

    Pena- reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos.

  • a) deformidade permanente.

  • Lesão corporal

      Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

      Pena - detenção, de três meses a um ano.

      Lesão corporal de natureza grave

      § 1º Se resulta:

      I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

      II - perigo de vida;

      III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

      IV - aceleração de parto:

      Pena - reclusão, de um a cinco anos.

      § 2° Se resulta:

      I - Incapacidade permanente para o trabalho;

      II - enfermidade incuravel;

      III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

      IV - deformidade permanente;

      V - aborto:

      Pena - reclusão, de dois a oito anos.


  • Sobre o gaba A
    Para quem ainda confunde as qualificadoras...Mnemômico das gravíssimas: ''ABIN PERDE ENFERMO INCURÁVEL"

    AB - aborto

            obs: grave - acelaração de parto
    IN- incapacidade permanente p/ trabalho

           obs: grave - ocupações hab + 30 dias

    PER - perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

            obs: grave- é debilidade do MSF

    DE - deformidade permanente

    ENFERMidade incurável
     

     

    Lesão corporal

      Art. 129....

      § 1º Se resulta:

      I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias;

      II - perigo de vida;

      III - debilidade permanente de membro, sentido ou função;

      IV - aceleração de parto:

      Pena - reclusão, de um a cinco anos.

      § 2° Se resulta:

      I - Incapacidade permanente para o trabalho;

      II - enfermidade incuravel;

      III perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

      IV - deformidade permanente;

      V - aborto:

      Pena - reclusão, de dois a oito anos.

    fonte: de minha autoria.

  • Dentro do tema, apenas para aprofundar: Dizer o direito...

     

    Lesão corporal gravíssima em virtude de deformidade permanente e cirurgia plástica reparadora bem sucedida

    quinta-feira, 9 de julho de 2015

    Lesão corporal gravíssima em virtude de deformidade permanente

    O art. 129 do Código Penal prevê o crime de lesão corporal. 

    No § 2º estão previstas as hipóteses chamadas pela doutrina de lesão corporal gravíssima.

    Veja o que diz o inciso IV:

    Art. 129 (...)

    § 2º Se resulta:

    IV - deformidade permanente;

    (...)

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

     

    Imagine agora a seguinte situação:

    João, com uma garrafa de vidro quebrada, desfere golpe na face de Pedro, causando-lhe enorme corte na bochecha, que se transforma em cicatriz parecida com a do jogador francês Ribery ou do lutador José Aldo.

    O Ministério Público oferece denúncia contra João por lesão corporal gravíssima (art. 129, § 2º, IV, do CP).

    Ocorre que, antes de o processo ser julgado, Pedro é submetido à cirurgia plástica reparadora, operação que é bem sucedida, sendo eliminada a cicatriz outrora existente.

    Diante disso, a defesa pede que a qualificadora da deformidade permanente seja excluída da imputação.

     

    O pedido da defesa foi aceito?

    NÃO. A qualificadora “deformidade permanente” do crime de lesão corporal (art. 129, § 2º, IV, do CP) não é afastada por posterior cirurgia estética reparadora que elimine ou minimize a deformidade na vítima. Isso porque, o fato criminoso é valorado no momento de sua consumação, não o afetando providências posteriores, notadamente quando não usuais (pelo risco ou pelo custo, como cirurgia plástica ou de tratamentos prolongados, dolorosos ou geradores do risco de vida) e promovidas a critério exclusivo da vítima.

    STJ. 6ª Turma. HC 306.677-RJ, Rel. Min. Ericson Maranho (Desembargador convocado do TJ-SP), Rel. para acórdão Min. Nefi Cordeiro, julgado em 19/5/2015 (Info 562).

     

    Cuidado:

    A grande maioria dos livros defende posição contrária ao que foi decidido pelo STJ. Assim, muita atenção para o tipo de pergunta que será feita na hora da prova para não se lembrar do que leu no livro e errar a questão, especialmente em concursos CESPE.

     

  • Lesão corporal GRAVE - PIDA

    - Perigo de vida;

    - Incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias;

    - Debilidade permanente de membro, sentido ou função;

    - Aceleração do parto.

     

    Lesão corporal GRAVÍSSIMA - PEIDA 

    - Perda ou inutilização de membro, sentido ou função;

    - Enfermidade incurável;

    - Incapacidade permanente para o trabalho;

    - Deformidade permanente;

    - Aborto.

     

  • Mnemônico:

    Grave: deBilidade
    Gravíssima: deFormidade

    (Ordem alfabética)

     

     

  • Letra a.

    a) Certa. Considera-se gravíssima a lesão corporal que resulta em deformidade permanente. Lembre-se do deadpool!

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • A solução da questão exige o conhecimento acerca do crime de lesões corporais previsto no art. 129 do Código Penal, mais precisamente sobre a lesão de natureza gravíssima. As lesões gravíssimas são uma criação doutrinária e suas hipóteses estão previstas no art. 129, §2º do CP, quais sejam: se da lesão resulta incapacidade permanente para o trabalho; enfermidade incurável; perda ou inutilização do membro, sentido ou função; deformidade permanente e aborto. Desse modo, analisando as alternativas:

    a)  CORRETA. De acordo com o art. 129, §2º, IV do CP.


    b) ERRADA. Se da lesão resulta aceleração de parto, considera-se natureza grave, de acordo com o art. 129, §1º, IV do CP.


    c) ERRADA. Debilidade permanente de membro, sentido ou função é lesão corporal de natureza grave, de acordo com o art. 129, §1º, III do CP.


    d) ERRADA. Se da lesão resulta perigo de vida, considera-se natureza grave, de acordo com o art. 129, §1º, II do CP.


    e) ERRADA. Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias é lesão corporal de natureza grave, conforme art. 129, §1º, I do CP.


    GABARITO DA PROFESSORA: LETRA A.

     
  • Lesão corporal de natureza leve

    Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: 

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Lesão corporal de natureza grave 

           § 1º Se resulta: 

           I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta dias; 

           II - perigo de vida; 

           III - debilidade permanente de membro, sentido ou função; 

           IV - aceleração de parto: 

           Pena - reclusão, de um a cinco anos. 

    Lesão corporal de natureza gravíssima

     § 2° Se resulta: 

           I - Incapacidade permanente para o trabalho; 

           II - enfermidade incuravel; 

           III perda ou inutilização do membro, sentido ou função; 

           IV - deformidade permanente; 

           V - aborto: 

           Pena - reclusão, de dois a oito anos. 

  • GABARITO LETRA A

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Lesão corporal

    ARTIGO 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:

    Pena - detenção, de três meses a um ano.

    Lesão corporal de natureza grave

    § 2° Se resulta:

    I - Incapacidade permanente para o trabalho;

    II - enfermidade incuravel;

    III - perda ou inutilização do membro, sentido ou função;

    IV - deformidade permanente;

    V - aborto:

    Pena - reclusão, de dois a oito anos.

  • LETRA A

    DEFORMIDADE = GRAVÍSSIMA

    Macete que vi aqui no QC!


ID
1232689
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Tício subtraiu um veículo automóvel e o levou até a oficina de Cezar, que modificou as placas identificadoras para assegurar-lhe a posse do produto do crime. Nesse caso, Cezar responderá por

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Nesse caso, como o automóvel é o produto do crime, Tício praticou favorecimento real, nos termos do código Penal.

      Favorecimento real

      Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime:

      Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

    Bons Estudos

  • Não seria caso de concurso com o crime do art. 311 do CP: adulteração de sinal identificador de veículo automotor???!!!

  • Exatamente Morgana, nesse caso ele praticou também o delito previsto no art.311 do Código Penal, apesar da banca não o mencionar.

  • Favorecimento Pessoal: Torna seguro (esconder) o autor do crime.

                                                        X

    Favorecimento Real: Torna seguro (esconder) o produto do crime.


  • GABARITO "B".

    O Código Penal, em seu art. 349, prevê mais uma espécie de favorecimento.Cuida-se novamente de delito acessório, de fusão ou parasitário, pois reclama a prática de um crime anterior, de qualquer natureza, é dizer, patrimonial ou não. Todavia, ao contrário do que se verifica no favorecimento pessoal (art. 348), aqui o agente não se preocupa em proteger a pessoa do criminoso, auxiliando-o a subtrair-se da ação de autoridade pública, mediante fuga, ocultação ou dissimulação. Com efeito,no favorecimento real o auxílio é efetuado com o propósito de tornar seguro o proveito do crime, como medida de gentileza ou de amizade com o autor do crime antecedente.


    CLASSIFICAÇÃO:

    O favorecimento real é crime pluriofensivo (ofende mais de um bem jurídico: a Administração da justiça e o patrimônio da vítima do crime antecedente); comum (pode ser cometido por qualquer pessoa); formal, de consumação antecipada ou de resultado cortado (consuma-se com a conduta de prestar auxílio, ainda que não se consiga tornar seguro o proveito do crime); de dano (causa lesão à Administração da justiça); de forma livre (admite qualquer meio de execução); comissivo; instantâneo (consuma-se em um momento determinado, sem continuidade no tempo); unissubjetivo, unilateral ou de concurso eventual (praticado por um só agente, mas admite concurso); e normalmente plurissubsistente.

    FONTE: Cleber Masson, Direito Penal Esquematizado, Vol. 2.


  • Nesse caso, aplicou-se o princípio da especialidade?

    O favorecimento real (lei especial) prevaleceu sobre a receptação (lei geral)?

  • IC  acho que vc se confundiu! Não tem nada haver com receptação! Nem princípio da especialidade! Dê uma olhada com calma no art. 180!

    Art. 349 - prestar a criminoso, FORA DOS CASOS DE COAUTORIA ou de RECEPTAÇÃO , auxílio destinado a TORNAR SEGURO o proveito do crime!

    O agente só teve a conduta de ajudar a manter a posse do bem!

  • Pessoal, não vai aplicar o art. 311, do CP, pois há o elemento especializante de "assegurar-lhe a posse do produto do crime", portanto, a luz do princípio da especialidade, o único crime cometido foi o de favorecimento real, como já comentado pelos colegas. 

  • Art. 311 - Adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamento:(Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996))

    Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)

    A banca errou...... principio da especialidade porque....a redação do Art.311 do CPB foi incluida mais recentemente do que o nosso bom e velho CPB de 1940....questão passível de recurso....


  • Somente se configuraria receptação caso o agente recebesse alguma vantagem. No caso em tela, apenas favorecimento REAL

  • NÃO HÁ RESPOSTA CORRETA PARA A QUESTÃO; APENAS O DAVID SE DEU CONTA DISSO.

    O CRIME PRATICADO É O DO ART. 311 DO CPB (ADULTERAÇÃO DE SINAL DE VEÍCULO AUTOMOTOR), TENDO EM VISTA QUE, NO CASO, HÁ UMA SÓ CONDUTA, A QUAL SE SUBSUME EM DOIS TIPOS DISTINTOS, DEVENDO INCIDIR APENAS UM DELES, QUE DEVE SER O ART. 311, DIANTE DE SUA MAIOR GRAVIDADE, HAJA VISTA O PRINCÍPIO DA SUBSIDIARIEDADE.

    P.S.: NA HORA DA PROVA, COMO NÃO HÁ ESTA OPÇÃO, LASCA-SE O FAVORECIMENTO REAL.

    TRABALHE E CONFIE.

  • Art. 311 em concurso formal com Favorecimento Real (note o elemento anímico do agente).

  • GABARITO B

     

    Favorecimento Pessoal: o nome já diz, ajudar/favorecer a pessoa, o autor do crime. 

    Favorecimento Real: tornar seguro o objeto proveito do crime. 

  • Gabarito: B

     

    Favorecimento Real -> prestar a crimoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime

    Obsevação: é necessário a presença do dolo, ou seja, quem recebe o bem tem de ter ciência de que a coisa é furto de crime, e que está prestando um auxílio ao autor em escondê-la.

  •  Favorecimento real

     Art. 349 - Prestar a

    criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar

    seguro o proveito do crime:

     Pena - detenção, de um a

    seis meses, e multa.

    GB B

    PMGO

  •  Favorecimento real

     Art. 349 - Prestar a

    criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar

    seguro o proveito do crime:

     Pena - detenção, de um a

    seis meses, e multa.

    GB B

    PMGO

  • Trata-se do crime de favorecimento real do CP:

       Art. 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime.

  • Se eles tivessem combinado previamente, responderia por furto.

  • Favorecimento Pessoal: relacionado a ajudar/pessoa o autor do crime

    Favorecimento Real: tornar seguro o objeto proveito do crime.

  • GABARITO LETRA B

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Favorecimento real

    ARTIGO 349 - Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime:

    Pena - detenção, de um a seis meses, e multa.

  • O enunciado da questão narra uma conduta praticada por Tício, que subtraíra um automóvel, levando-o logo depois à oficina do Cezar, tendo este modificado as placas do veículo para assegurar que Tício mantivesse a posse do produto do crime. Relevante destacar que não restou informado que Cezar tivera qualquer participação no crime praticado por Tício anteriormente ao comparecimento dele na oficina.

     

    Neste contexto, vamos ao exame de cada uma das proposições, objetivando apontar o crime praticado por Cezar.

     

    A) Incorreta. O crime de furto está previsto no artigo 155 do Código Penal, da seguinte forma: “Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel". Na hipótese narrada, uma vez que não restou informado o envolvimento de Cézar no crime de furto, seja como coautor seja como partícipe, ele não poderá responder criminalmente por este crime, até porque somente depois da prática do crime de furto por Tício é que Cezar veio a lhe prestar auxílio, sendo certo que um dos requisitos para a configuração do concurso de agentes é o de que a contribuição do concorrente se dê antes ou simultaneamente à prática da ação ou omissão criminosa pelo autor.

     

    B) Correta. Uma vez que somente após a prática do crime de furto por Tício é que Cezar veio a saber a respeito de tal crime, tendo decidido contribuir para que o bem subtraído permanecesse na posse do Tício, a conduta de Cezar corresponderá efetivamente ao crime de favorecimento real, previsto no artigo 349 do Código Penal, da seguinte forma: “Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a tornar seguro o proveito do crime".

     

    C) Incorreta. O crime de favorecimento pessoal está previsto no artigo 348 do Código Penal, da seguinte forma: “Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada pena de reclusão". Neste crime, o agente auxilia a pessoa do criminoso para escapar à ação da autoridade pública.

     

    D) Incorreta. O crime de receptação está previsto no artigo 180 do Código Penal. A diferenciação entre este crime e o de favorecimento real é a de que, na receptação, o agente atua em benefício próprio ou de terceiro, na busca por vantagem patrimonial, enquanto no favorecimento real o agente não tem a finalidade de obter proveito patrimonial, agindo apenas em benefício do autor do crime anteriormente praticado.

     

    E) Incorreta. O crime de estelionato está previsto no artigo 171 do Código Penal, da seguinte forma: “Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento". O crime de estelionato se caracteriza pela fraude, apresentando uma definição bastante ampla, porém, a conduta praticada por Cezar tem correspondência específica ao crime de favorecimento real, não havendo que se falar em estelionato.

     

    Gabarito do Professor: Letra B


ID
1232692
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Penal
Assuntos

Quem enterra no solo bombas de dinamite, em área sujeita a reintegração de posse, comete crime de

Alternativas
Comentários
  • Letra E é a correta

    Art. 251, caput, do CP

    A simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos é suficiente para a tipicidade restar caracterizada.

  •  Explosão

      Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:

      Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

      § 1º - Se a substância utilizada não é dinamite ou explosivo de efeitos análogos:

      Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.

  • quem acertou essa é muito CDF...

  • Gabarito: E

     

    EXPLOSÃO

     

    Art. 251. Expor a perigo de vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:

     

    Pena - Reclusão de três a seis anos, e multa.

  • ESSA FOI FÁCIL, BASTA SABER QUE OS ATOS PREPARATÓRIOS NÃO SÃO PUNÍVEIS, EXCETO NA MODALIDADE FORMAÇÃO DE QUADRILHA (ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA). ENTÃO E A ÚNICA POSSIBILIDADE QUE RESTOU FOI A LETRA E, EXPLOSÃO.

  • Considerando que assertiva afirma que os explosivos foram inseridos em local onde ocorreria reintegração de posse, o agente não teria assumido o risco de provocar o evento morte? Acho que neste caso o perigo não é abstrato, de modo a configurar-se o crime de explosão. Se o agente sabia que pessoas transitariam pelo local, em sã consciência ele teria condições de prever a morte.


    Desta forma, entendo que seria razoável uma tentativa de homicídio, com dolo eventual.
  • Muitos devem ter pensado: "Ah.. se ele vai colocar em área sujeita a reintegração, ele está assumindo o risco de provocar o resultado"

    Mas devemos lembrar que este crime é punido pela exposição do perigo a vida, integridade física ou patrimônio de outrem.

    Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:

    Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

    No entanto, devemos lembrar que se ocorrer lesão corporal ou morte o tratamento será dado pelo art. 258 do CP

    Formas qualificadas de crime de perigo comum

    Art. 258 - Se do crime doloso de perigo comum resulta lesão corporal de natureza grave, a pena privativa de liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é aplicada em dobro. No caso de culpa, se do fato resulta lesão corporal, a pena aumenta-se de metade; se resulta morte, aplica-se a pena cominada ao homicídio culposo, aumentada de um terço.


  • Na verdade, ao meu ver, a conduta é ATÍPICA. O tipo do art. 251 (explosão) é de PERIGO CONCRETO, consumando-se com a efetiva exposição a perigo da vida, integridade ou patrimônio. Se a área é de futura reintegração, isso, por si só, não significa nada! Pode ser uma fazenda, uma casa ou uma floresta! Ora, se o sujeito enterrou dezenas de dinamites no centro de um bioma intocável pelo homem, não há risco concreto de perigo... 


    Há exemplo na RT 393/243, em que "o sujeito enterrou no chão bombas de dinamite, expondo a perigo evidente a vida, a integridade física e o patrimônio de outrem". Dispensa-se a explosão, mas exige-se que, com a ação do sujeito, ocorra perigo concreto à incolumidade pública.


    Todavia, como não há essa alternativa (atipicidade), a mais próxima é a "explosão"... 

  • Eu pensei da seguinte maneira. Por favor me corrijam se eu estiver errado.

    1° - A tentativa se caracteriza quando o resultado não venha a se produzir, e isso se verifique por circunstâncias alheia à vontade do agente. Como a questão não relatou nada sobre isso, eliminei as letras A, C e D que tratam sobre tentativa;

    2° - A Lesão Corporal é crime material e, como tal, a consumação dá-se com efetivo dano à saúde ou integridade corporal da vítima. Pelo enunciado da questão da para perceber que o delito ainda não ocorreu. Sobrou então a letra E.

    Algum comentário?

    Bons Estudos.

  • O próprio artigo 151 do CP diz:ou simples colocação de engenho de DINAMITES ou de substância de efeitos análogos,configura ,, portanto , o clime de EXPLOSÃO.

  • Gente, nós não temos que ficar procurando chifre em cabeça de cavalo, temos é que responder o que a banca quer e pronto! Se não, não passamos é simples assim!!!!!

  • O art. 151 do CP tipifica o crime de "VIOLAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIA"!

    Dispositivo correto:
    Art. 251 - Expor a perigo de vida, a integridade ou patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou SIMPLES COLOCAÇÃO DE ENGENHO DE DINAMITE ou substância de efeitos análogos.

    O simples ato de enterrar as bombas já é tratado como forma consumada do delito!


  • Opção correta: e) explosão. 

  • Sigo o colega Klaus. O tipo penal fala em "expor a perigo a vida etc...". Qual a exposição perigosa que uma dinamite enterrada no meio de um habitat intocado pelo homem traz? (pensei em dizer 'no meio do Alasca', mas aí seria caso de extraterritorialidade =D). Não há perigo nenhum em se colocar uma dinamite em um local que provavelmente nunca será visitado por ninguém. O fato da área ser "sujeita a reintegração de posse" significa o contrário? Entendo que não.


    Abraços!

  • é crime de perigo abstrato...

  • Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:

    Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

    SIMPLES E OBJETIVO, ESSE SOU EU

    CURTAM MINHA PAGE

    CONCURSEIRO DE PLANTAO DF

  • Natália Kelly, trata-se de crime de perigo concreto. A controvérsia da assertiva não está na indagação da necessidade de efetivamente expor a risco os bens jurídicos tutelados, mas na discussão concernente ao momento da consumação, que, nos termos do Art. 251, dá-se tanto na explosão quanto pela simples colocação de engenho ou dinamite, a depender do momento em que se produziu o risco.

     

  • Letra da Lei...

     Explosão

    Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:

  • GABARITO: E

    Explosão

    Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:

    Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa.

  • COMENTÁRIOS: Realmente, o artigo 251 do CP diz que quem coloca dinamite comete o crime de explosão. Note que o próprio dispositivo fala em “simples colocação”.

    Art. 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:

  • As formas qualificadas dos crimes de perigo comum estão previstas no art. 258 do CP

     

    Logo, se o agente praticar um desses crimes de perigo comum e resultar morte ou lesão corporal, não haverá concurso de crimes, mas sim figura qualificada, que na prática é majorante.

  • A fim de responder à questão, faz-se necessária a análise da conduta descrita no enunciado de modo a verificar qual das alternativas.
    Item (A) - O crime de tentativa de homicídio pressupõe o dolo direto ou eventual de matar e, ainda, a ausência do resultado por circunstâncias alheias à vontade do agente. Não consta do enunciado da questão que o agente tinha a intenção direta de matar alguém ou assumira o risco para tanto, nem nada acerca da ocorrências - ou falta de ocorrência - do resultado. Há, deveras, uma exposição a perigo genérica, consubstanciada na "simples colocação de engenho de dinamite". Assim sendo,  a presente alternativa é falsa.
    Item (B) - Não há no enunciado da questão informações acerca de lesões corporais. Logo, a presente alternativa é falsa.
    Item (C) - O crime de explosão, tipificado no artigo 251 do Código Penal, consuma-se, nos termos do dispositivo legal mencionado, com o simples enterro no solo bombas de dinamite na área sujeita a reintegração de posse. A conduta descrita no enunciado, portanto, enquadra-se de modo perfeito no referido tipo penal, notadamente na sua parte final, senão vejamos: "expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos". Assim sendo, o referido crime se consumou. De todo exposto, extrai-se que a presente alternativa é falsa.
    Item (D) -  O crime de tentativa de lesão corporal pressupõe o dolo direto ou eventual de lesionar alguém e, ainda, a ausência do resultado por circunstâncias alheias à vontade do agente. Não consta do enunciado da questão que o agente tinha a intenção direta de lesionar alguém ou assumira o risco para tanto, nem nada acerca da ocorrências - ou falta de ocorrência - do resultado. Há, deveras, uma exposição a perigo genérica, consubstanciada na  "simples colocação de engenho de dinamite"
    Item (E) - O crime de explosão, tipificado no artigo 251 do Código Penal, consuma-se, nos termos do dispositivo legal mencionado, com o simples enterro  no solo bombas de dinamite na área sujeita a reintegração de posse. A conduta descrita no enunciado, portanto, enquadra-se de modo perfeito no referido tipo penal, notadamente na sua parte final, senão vejamos: "expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos". Desta forma, o referido crime se consumou, sendo a presente alternativa verdadeira. 
    Gabarito do professor: (E)


     
  • GABARITO LETRA E

    DECRETO-LEI Nº 2848/1940 (CÓDIGO PENAL - CP)

    Explosão

    ARTIGO 251 - Expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem, mediante explosão, arremesso ou simples colocação de engenho de dinamite ou de substância de efeitos análogos:


ID
1232695
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A respeito do inquérito policial, considere:

I. O requerimento do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo só será apto para a instauração de inquérito policial se dele constar a individualização do autor da infração.
II. A requisição do Ministério Público torna obrigatória a instauração do inquérito pela autoridade policial.
III. Se o Delegado de Polícia verificar, no curso das investigações, que o indiciado é inocente, deverá determinar o arquivamento do inquérito.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  •  Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:

            I - de ofício;

            II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

            § 1o  O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:

            a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;

            b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;

            c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.

    Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial

            II -  realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;

        Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

  • Galera gabarito furado esse. A lei 12830/13 que trata sobre a investigação criminal pelo delegado de polícia em seu art. 2º §6º dispõe que o indiciamento, PRIVATIVO DO DELEGADO DE POLÍCIA, dar-se-á por ato fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria, materialidade e suas circunstâncias. Comentado a referida lei o juiz federal Márcio Cavalcanti em seu site dizer o direito afirma que: "sendo o ato de indiciamento privativo do delegado de polícia, é equivocado e inadmissível que o juiz, o membro do MP ou a CPI requisitem o indiciamento de qualquer suspeito. Esse era o entendimento da doutrina antes da lei e que agora é reforçado com este §6º"

  • só para deixar mais claro : 

    1) Requisição: 

    É uma ordem emanada de uma autoridade. Se dá nos crimes de ação pública. Segundo Tourinho Filho, a autoridade policial não pode indeferir a requisição. Requisitar é exigir aquilo que deve ser feito e, além disso, a lei não cuidou da possibilidade de ser a requisição indeferida, salvo quando a ordem é manifestadamente ilegal. 

    2) Requerimento: 

    É um pedido feito através de comunicação oficial (ofício, petição). Somente o ofendido ou o representante legal podem requerer. Se dá nos crimes de alçada eminentemente privada e nos crimes de ação pública condicionada. Tratando-se de requerimento, pode a autoridade policial indeferi-lo. A própria lei o permite (CPP, §2º do art. 5º). Certo que a autoridade policial não pode indeferir requerimentos que tais sem qualquer motivo, pois, do contrário e dependendo do caso concreto, pode ser criminalmente responsabilizada (CP, art. 319). 

     Ou seja, se tratando de "requisição", a autoridade policial tem a obrigação de instaurar o inquérito, salvo se for manifestamente ilegal.
  • o que vem a ser "individualizacao do autor" tsc tsc, ahhhh portugues danado viu, nao poderia ser sinais caracteristicos tambem?

    ta osso viu

  • Data vênia, questão passível de recurso. Não vou nem adentrar no vasto arcabouço doutrinário existente a respeito do tema, expondo entendimento de autores consagrados, para me referir ao erro da questão.  Vejamos:

    Primeiro, o delegado está obrigado a instaurar o IPL por força do princípio da OBRIGATORIEDADE da ação penal, e não por conta da requisição do Parquet.

    Segundo, não há hierarquia entre MP e Delegado, de modo que, se o MP requisitar a instauração de IPL para apurar fato que, evidentemente, não constitui crime, por motivos pessoais alheios à função ministerial, o Delegado não está obrigado a instaurar o IPL, cabendo recurso inominado para o Chefe de Polícia.

  • Caro Ragner, cuidado para não confundir "instauração de IP" com "Indiciamento". O IP é um procedimento administrativo que visa apurar autoria e materialidade de um fato delitivo. Indiciamento, por sua vez, é a atribuição formal de uma conduta ilícita a uma pessoa determinada. A lei que você  mencionou diz, expressamente, que o indiciamento é ato privativo do Delegado de Polícia. Todavia, pelas explicações já trazidas pelos colegas, temos que o Delegado não pode indeferir uma Requisição do MP para instauração de IP.

    Bons estudos a todos

  • Questão Pegadinha ( só será = sempre / sempre que possivel = pode ter ou não)

    I. O requerimento do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo só será apto para a instauração de inquérito policial se dele constar a individualização do autor da infração. 


    Texto de LEI § 1o O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:  

     b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;


  • "Só será" é IGUAL a "sempre" desde quando na língua portuguesa? Tá mais p safadeza dessa banca do que p pegadinha!!!

  • Caros Delcio e Futura Delta,

    o "só" na questão tem equivalência a "somente", ficando "somente será"...deixando a alternativa falsa.

    Se entedessemos como sempre, a questão estaria verdadeira, até porque, já que não é obrigada a individualização ( só se possivel), sempre que tiver a individualização, ela estará correta!

    Eu entendi assim, mas posso ter me equivocado!

    bons estudos

  • Existem representações que, inobstante inexista a individualização do perpetrador da infração, é apto, devido a outros elementos informativos, à instauração do inquérito pela autoridade policial. Por esse motivo, não só quando houver identificação que será apto. Dessa maneira, questão "a" errada.

  • Gabarito: D

    item I errado - Art.5ª,§1º,alínea b CPP. O requerimento a que se refere o n.II conterá sempre que possível;

    A individualização do indiciado...


  • I. O requerimento do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo só será apto para a instauração de inquérito policial se dele constar a individualização do autor da infração. (Errado)

    Como já esclareceram "sempre que possível".


    II. A requisição do Ministério Público torna obrigatória a instauração do inquérito pela autoridade policial. (Correto)

    Sim. Tanto requisição do MP quanto até mesmo do juiz, ficará obrigado o Delegado instaurar inquérito. Até pq se trata de Ação penal pública.


    III. Se o Delegado de Polícia verificar, no curso das investigações, que o indiciado é inocente, deverá determinar o arquivamento do inquérito. (Errado)

    O Delegado de polícia não arquiva inquérito, mas sim requere à autoridade judiciária.


    Enfim, foi assim que consegui responder essa questão. Espero ter ajudado.

  • Autoridade policial NUNCA pode mandar arquivar inquérito policial (pelo Princípio da Indisponibilidade). A atribuição de arquivá-lo é exclusiva do titular da ação penal.

  • Concordo totalmente com o comentário do colega Estagiário Federal! 

  • Além de ser analisado o termo "sempre que possível", confrontando com "só será apto", há  de se observar o erro grosseiro da assertiva I, quando diz "individualização do autor da infração". O art.5º, II, §1º, b, diz "a individualização do indiciado". Na fase de inquérito, não há falar em autor, uma vez que não houve condenação.

  • Por isso que há recurso para o chefe de polícia,

  • Muito bom o comentário do colega Alberes Veloso!

    No entanto, reafirmo apenas a impossibilidade do juiz requisitar a instauração de IPL. Isso porque no processo penal vigora o sistema acusatório, de tal sorte que durante a fase de investigação preliminar o Juiz deve se abster de agir de ofício, notadamente para preservar a sua imparcialidade. Portanto, em que pese o Art. 5º, Inciso II do CPP, diga que o Juiz pode requisitar instauração de IPL, a melhor doutrina entende que essa parte do dispositivo não foi recepcionada pela CF/88. É que o CPP é da década de 40 e a é CF de 1988. Ademais,  todos os ramos do Direito devem passar pela filtragem constitucional, o que, em ultima análise, nos leva a conclusão de não ser possível o juiz requisitar a instauração do IPL.

  • ..Item( II)..........salvo quando a ordem é manifestadamente ilegal. 

  • Requisição é uma espécie de Notícia Crime Indireta. Quem pode ser destinatário da notícia crime? juiz, MP e delegado, quando quem toma a notícia do crime é o juiz ou MP eles requisitam ao delegado para iniciar as investigações, o qual está obrigado a fazer, caso o delegado não dê início às investigações ele não estará desobedecendo ao juiz ou ao MP, pois o delegado não é subordinado destes, nesse caso ele responderá por prevaricação e será responsabilizado administrativamente.

    Avise-me qualquer erro, bons estudos.

     

  • BIZU FULARAGI, rsrs

     

    REQUERIMENTO :

     

    FEITO PELO PATRÃO (MP OUJUIZ) – A AUTORIDADE JUDICIÁRIA É OBRIGADA A DAR CONTINUIDADE

     

     

    REQUISIÇÃO:

     

    FEITO PELO JUMENTO(OFENDIDO OU REPRESENTANTE – CADI – CONJUGE, ASCENDENTE, DESCENDENTE OU IRMÃO) –A AUTORIDADE JUDICIÁRIA TEM DISCRICIONARIEDDE DE CONTINUAR OU NÃO

     

    Funcionou pra mim! :)

  • Carla Cavalho,

    Requisição é feita pelo MP  e JUIZ 

    Requerimento é feito pelo ofendido ou pelo CADI

  • Se a requisição do MP for manifestamente ILEGAL, o dpc NÃO estará obrigado a instaurar IP.

  • I. O requerimento do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo só será apto para a instauração de inquérito policial se dele constar a individualização do autor da infração - ERRADO: a individualização do possível autor da infração deve constar do requerimento do ofendido. No entanto, o próprio art. 5º, §1º do CPP afirma categoricamente que essa informação deverá constar, "sempre que possível".

     

    II. A requisição do Ministério Público torna obrigatória a instauração do inquérito pela autoridade policial - CORRETA: na verdade existem duas correntes quanto a esse ponto:

    1ª posição: requisição é sinônimo de ordem, delegado é obrigado a atender.

    2ª posição: requisição não pode ser entendida como uma ordem, pois não há hierarquia entre MP e delegado. Ele atende não porque a requisição é uma ordem, mas sim porque o delegado está no cumprimento do princípio da obrigatoriedade, é sua função.

     

    De acordo com o gabarito a banca segue a 1ª posição.

    Diante do sistema acusatório adotado pela CF, maioria da doutrina entende que o juiz não deve requerer a instauração de inquérito, porque viola sua imparcialidade. Entendem que a parte inicial do inciso II, do art. 5º do CPP não foi recepcionado pela CF.

     

    III. Se o Delegado de Polícia verificar, no curso das investigações, que o indiciado é inocente, deverá determinar o arquivamento do inquérito - ERRADO. O delegado de polícia não pode arquivar inquérito policial, em virtude de proibição expressa constante do art. 17 do CPP.

     

     

  • Questão de bom senso até, já que o ofendido oferece tão somente a notitia criminis.

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  •  

    I: INCORRETA, pois, não sendo possível de pronto individualizar o autor da infração, pode o requerente se valer de sinais característicos do suspeito.

    II. CORRETA. Em regra, pode-se dizer que a requisição do MP impõe à autoridade policial a obrigação de instaurar o inquérito policial.

    III.INCORRETA . A nenhum pretexto pode o delegado de polícia promover o arquivamento dos autos do inquérito.

  • IP

     

    - Procedimento administrativo;

    - É inquisitivo, sigiloso, escrito e dispensável;

    - É presidido por um delegado de polícia (jamais MP);

    - Não há contraditório e ampla defesa;

    - Arquivamento:

                    a.  Juiz não pode arquivar de ofício;

                    b. Delegado de Polícia não pode arquivar ou solicitar arquivamento do IP;

                    c. Somente MP pode solicitar o arquivamento do IP ao Juiz (caso Juiz discorde do MP, remete o IP ao Procurador-Geral que pode concordar com o pedido de arquivamento do MP, ou pode ofecer pessoalmente a denúncia ou designar outro órgão do MP para realiza-la);

    -  É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados no IP;

     Prazos (Estadual) : Preso: 10 dias | Solto: 30 dias (ambos prazos prorrogáveis mediante autorização do juiz)

  • O delegado de polícia não seria totalmente obrigado, no entanto, teria ele que fundamentar porque não abriria inquérito no caso concreto. MP não é superior ao delegado para mandar nele, são órgãos distintos cada um com atribuições próprias, apenas sendo uma causa manifestamente ilegal a autoridade policial vai fundamentar e expor as razões de não abrir.

  • SEMPRE QUE POSSÍVEL !!!

  • Acertei e não era tão difícil, como de forma nenhuma o delegado pode arquivar IP, portanto, fora a III; na I omitiu o QUANDO FOR POSSÍVEL, portanto, fora ela tb; mas na II...hum..e quando a requisição do MP for ilegal ou incompleta? O delegado pode rejeitar a requisição; parece q quem faz essas questões sabe menos do q nós.

  • Ótimo comentário Hudson Amorim, parabéns!

  • Art 5º, § 1º, CPP. O requerimento do ofendido deverá conter SEMPRE QUE POSSÍVEL

    a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;

    b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;

    c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência"

  • I. Sempre que possível;

    II. A requisição do MP em regra é obrigatória DESDE QUE não manifestamente ilegal, se ilegal não comporta a regra.

    III.O Delegado de Polícia NÃO determina o arquivamento do inquérito.

  • Observemos cada item a seguir, a fim de compreender as motivações de qual assertiva será assinalada como resposta.

    I. Incorreta. A afirmativa dispõe que o requerimento do ofendido ou de quem tenha qualidade para representá-lo só será apto para a instauração de inquérito policial se dele constar a individualização do autor da infração. No entanto, o Código de Processo Penal não faz referida imposição; ao contrário, flexibiliza ao dispor que o requerimento conterá sempre que possível a individualização do indiciado.

    Art. 5º do CPP. Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado
    I - de ofício;
    II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
    § 1º O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:
    a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;
    b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;
    c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.

    II. Correta. A afirmativa infere que a requisição do Ministério Público torna obrigatória a instauração do inquérito pela autoridade policial, o que se mostra adequado, tendo em vista a exigência fundamentada em lei. Aqui, não se trata de “ordem", uma vez que não há hierarquia entre representante do Ministério Público e a autoridade policial, razão pela qual aquele não daria ordens a este. Requisitar a instauração do inquérito é diferente, pois é um requerimento lastreado em lei, fazendo com que a autoridade policial cumpra a norma, e não a vontade particular do promotor.

    III. Incorreta. A afirmativa dispõe que o Delegado de Polícia deverá determinar o arquivamento do inquérito caso verifique, no curso das investigações, que o indiciado é inocente. Todavia, o Código Processo Penal é taxativo ao dispor sobre a impossibilidade do delegado arquivar inquérito policial.

    Art. 17 do CPP.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.

    Assim, correto o que se afirma apenas no item II, deve ser assinalada a alternativa D.

    Gabarito do professor: alternativa D.
  • Em regra. Se for ilegal, por exemplo, não seria.


ID
1232698
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Processual Penal
Assuntos

A ameaça a testemunhas, no curso da instrução criminal, formulada pelo réu através de pessoas a ele ligadas, pode ensejar a prisão

Alternativas
Comentários
  • para quem só pode acessar 10 por dia , gabarito: C

  • Art. 312, CPP:  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

  • A prisão TEMPORÁRIA seria durante o inquérito policial.

  • Segundo NESTOR TÁVORA, "será decretada por conveniência da instrução criminal para impedir que o agente:

    a) destrua provas;

    b) ameace testemunhas ou 

    c) comprometa de qualquer maneira a busca da verdade". 

  • acontece direto na Lava Jato.. com Gedel...

  • Não sou estudante de direito e errei a questão por achar que ''instrução criminal'' se referia à investigação criminal. Então quer dizer que ''instrução criminal'' é a mesma coisa de ''ação penal''?

  • Olá, Anderson!

    A instrução criminal é uma das fases da ação penal, depois de já iniciada esta. Ela serve para a produção de provas que embasarão os fundamentos da sentença judicial. É o momento dedicado à oitiva do ofendido, das testemunhas, peritos, etc.

    A "investigação criminal" (pelo menos em todas as questões que já vi até agora) refere-se ao momento do inquérito policial, que é um procedimento administrativo, quando ainda não ajuizada a ação penal.

  • GABARITO:

     

    prisão preventiva: prisão cautelar determinada em decisão judicial fundamentada sem prazo determinado, quando presente os requisitos, fundamentos e comdições de adimissibilidade.

     

    para ser decretada é necessário:

     

    1)fumus comissi delicti: prova de exitência do crime e indicios de autoria.

    2)periculum libertates: GOP- garantia da ordem pública; GOE- garantia da ordem econômica; CIC- coveniêcia da instrução criminal; ALP- assegurar a aplicaçao da lei penal.

     

    pode ser requerida pelo:

    -delegado 

    -MP

    -assistente de acusação 

    -quelerante

     

  • LETRA C CORRETA 

    CPP

    Art. 312.  A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.   

  • Pra ajudar, vai aqui um resuminho maroto de PRISÃO PREVENTIVA:

     

     

    Legitimados - a preventiva pode ser decretada pelo juiz:

    - de ofício (somente durante o processo);

    - a requerimento do MP;

    - por representação da autoridade policial;

    - a requerimento do querelante ou do assistente de acusação.

     

    Cabimento:  - Prova da materialidade do delito;

                         - Indicios suficientes de autoria.

     

    Requsistos: - Garantia da ordem pública

                        - Garantia da ordem economica

                        - Conveniecia da Instrução Criminal

                        - Segurança na aplicação da lei penal

     

    Quando? 

    - nos crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos;     

    - se tiver sido condenado por outro crime doloso, em sentença transitada em julgado (Salvo se ja passados os 5 anos da extinção de punibilidade);

    - se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher, criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência, para garantir a execução das medidas protetivas de urgência;             

    - quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando esta não fornecer elementos suficientes para esclarecê-la, devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da medida.

     

     

    Valeeeeeeeeeu ;)

  • Neste caso, a conduta do réu pode ensejar a decretação de prisão preventiva, em razão da conveniência da instrução criminal (evitar que haja prejuízo à instrução processual), nos termos do art. 312 do CPP:

    Art. 312. A prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de autoria.

    Portanto, a ALTERNATIVA CORRETA É A LETRA C.

  • Ameaçar testemunhas é uma conduta que pode sim prejudicar a instrução criminal, de modo que tal ação pode ensejar a decretação da prisão preventiva do autor, com o objetivo de manter a regular instrução do processo (conveniência da instrução criminal). Resposta baseada no art. 312 do CPP!

  • Informativo nº 611 do STF – A coação a testemunha justifica a prisão preventiva.

  • QUEM DECRETA ? O JUIZ, EM QUALQUER FASE DA INVESTIGAÇÃO POLICIAL OU DO PROCESSO PENAL

    LEGITIMADOS ? O JUIZ DE OFICIO, A REQUERIMENTO DO MP, POR REPRESENTAÇÃO DO QUERELANTE, POR REQUERIMENTO DA VITIMA OU ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO

    QUANDO SERÁ ADMITIDA ? ART. 313. NOS TERMOS DO ART. 312 DESTE CÓDIGO, SERÁ ADMITIDA A DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA

    I - NOS CRIMES DOLOSOS PUNIDOS COM PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE MÁXIMA SUPERIOR A 4 (QUATRO) ANOS;           (REDAÇÃO DADA PELA LEI Nº 12.403, DE 2011).

    II - SE TIVER SIDO CONDENADO POR OUTRO CRIME DOLOSO, EM SENTENÇA TRANSITADA EM JULGADO, RESSALVADO O DISPOSTO NO INCISO I DO CAPUT DO ART. 64 DO DECRETO-LEI NO 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940 - CÓDIGO PENAL

    III - SE O CRIME ENVOLVER VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER, CRIANÇA, ADOLESCENTE, IDOSO, ENFERMO OU PESSOA COM DEFICIÊNCIA, PARA GARANTIR A EXECUÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA

    PARÁGRAFO ÚNICO. TAMBÉM SERÁ ADMITIDA A PRISÃO PREVENTIVA QUANDO HOUVER DÚVIDA SOBRE A IDENTIDADE CIVIL DA PESSOA OU QUANDO ESTA NÃO FORNECER ELEMENTOS SUFICIENTES PARA ESCLARECÊ-LA, DEVENDO O PRESO SER COLOCADO IMEDIATAMENTE EM LIBERDADE APÓS A IDENTIFICAÇÃO, SALVO SE OUTRA HIPÓTESE RECOMENDAR A MANUTENÇÃO DA MEDIDA.  

    QUANDO PODERÁ SER REVOGADA ? ART. 316. O JUIZ PODERÁ REVOGAR A PRISÃO PREVENTIVA SE, NO CORRER DO PROCESSO, VERIFICAR A FALTA DE MOTIVO PARA QUE SUBSISTA, BEM COMO DE NOVO DECRETÁ-LA, SE SOBREVIEREM RAZÕES QUE A JUSTIFIQUEM.

  • Letra c.

    c) Certa. Ameaçar testemunhas é uma conduta que pode, sim, prejudicar a instrução criminal, de modo que tal ação pode ensejar a decretação da prisão preventiva do autor, com o objetivo de manter a regular instrução do processo (conveniência da instrução criminal). Resposta baseada no art. 312 do CPP!

    Questão comentada pelo Prof. Douglas de Araújo Vargas

  • A presente questão indaga acerca da medida cautelar cabível diante prática de ameaça a testemunhas no curso da instrução criminal.

    O art. 312 dispõe sobre a possibilidade de decretação da prisão preventiva por conveniência da instrução criminal.

    Segundo Guilherme Nucci: “A conveniência de todo processo é realização da instrução criminal de maneira lisa, equilibrada e imparcial, na busca da verdade real, interesse maior não somente da acusação, mas, sobretudo, do réu. Diante disso, abalos provocados pela atuação do acusado, visando à perturbação do desenvolvimento da instrução criminal, que compreende a colheita de provas de um modo geral, é motivo a ensejar a prisão preventiva. Configuram condutas inaceitáveis a ameaça a testemunhas, a investida contra provas buscando desaparecer com evidências, ameaças ao órgão acusatório, à vítima ou ao juiz do feito, a fuga deliberada do local do crime, mudando de residência ou de cidade, para não ser reconhecido, nem fornecer sua qualificação, dentre outras" (NUCCI, Guilherme de Souza. Código de Processo Penal Comentado. 19. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020, p. 1.164).

    Sobre a mesma temática, dispõe o Informativo 611 do STF:

    Prisão preventiva e indícios de ameaça a testemunha. A 1ª Turma, por maioria, indeferiu habeas corpus em que se alegava constrangimento ilegal ante a falta de fundamentação apta a justificar prisão preventiva, sobretudo, por ausência de dado concreto e idôneo que comprovasse a suposta coação que o paciente teria infligido às testemunhas. Afirmou-se que, embora o juiz não descrevesse explicitamente essa coação, haveria, nos autos, fortes indícios de que ela ocorrera. Vencido o Min. Marco Aurélio, que entendia que o mero indício não seria suficiente para embasar a custódia cautelar, sendo necessária a demonstração do ato concreto que estaria a causar tumulto ao processo. HC 103877/RS, rel. Min. Dias Toffoli, 2.12.2010. (HC-103877)

    Assim, diante da hipótese narrada no enunciado da questão, cabível a decretação da prisão preventiva, estando correta, portanto, a alternativa C.

    De forma complementar, não seria possível a decretação de prisão civil no caso de ameaça a testemunhas pois tal medida incide apenas nos casos de descumprimento inescusável de prestação alimentícia. Ademais, incabível a decretação da prisão temporária pois não consta no rol do art. 1º da Lei 7.960/89 o crime de coação no curso do processo.

    Gabarito do professor: alternativa C.

ID
1232701
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considere duas situações hipotéticas: I. União Federal cobrou tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que o aumentou; II. União Federal concedeu isenção de tributo de competência de determinado Município. Nos termos da Constituição Federal,

Alternativas
Comentários
  • Concurso é detalhe...Se há exceções não se pode cobrar de forma seca como é a afirmativa I. Apenas descreve o art. 150, iii, "b", mas, no contexto da questão, não é verdade o que se diz. Se há exceção, a União pode cobrar TRIBUTO no mesmo exercício. Não é?

  • Concordo com o Hilton,

    Questão foi mal formulada. Se fosse o caso do IPI, pode sim a União cobrar o tributo no mesmo exercício financeiro que a lei que o aumentou, a questão não menciona o tributo, desta forma, é uma situação possível. Realmente a segunda está errada, por se tratar de isenção heterônoma, vedada pela CF/88

  • A questão cobrou a regra, mas não fez menção às exceções,  o que pode levar o candidato a erro. Mas concurso é isso mesmo, temos que estar preparados pra tudo.


    Paciência e persistência. ..

  • Gente, com todo o respeito... menos choro. As questões são assim mesmo. O negócio é se acostumar.

    ITEM I - CF, Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: III - cobrar tributos: b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

    ITEM II - CF, Art. 151. É vedado à União: III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

  • Pegadinha... mas a questão deixou "claro" no final: " Nos termos da Constituição Federal". 

  • Na verdade, é aquela questão curinga (para a banca): ela pode manter tanto uma resposta quanto a outra, dependendo de como entrarão os recursos ou como forma de eliminar candidatos.

  • Galera, a questão é uma sacanagem mesmo, porque as exceções também aparecem na CF, conforme ensina Ricardo Alexandre. Ver CF art. 155, 2º, XII, e que trata da isenção heterônoma dos ICMS incidente nas operações com serviços e outros produtos destinados ao exterior.

  • Aqui é uma questão chamada "Acerta quem eu quiser". Deveria ser considerada legal, porém ilegítima por que fere claramente o princípio da MORALIDADE. A banca não agiu com boa-fé ao formular esta questão. O princípio antes mencionado não conseguiu irradiar sua força para o FDP que instituiu a questão. Esperamos que o poder judiciário divino ilumine a cabeça desta pessoa em uma próxima vez. Que questãozinha pífia.

  • Não dá para entender esta questão. A própria CF cria as exceções a anterioridade e noventena art. 150  §1o.

  • A questão deveria ser anulada por não ter o enunciado sido suficientemente claro. Em realidade nenhuma das alternativas é correta. Ver que ambas as hipóteses podem ser permitidas ou não a depender do tributo. 

  • Pelo menos 50% dos erros decorrem das questões mal elaboradas!!!! Ou seja a banca não quer saber do seu conhecimento ela quer é incindir o aluno ao erro para tirá-lo do concurso!!!! Um absurdo isso!!! Não sei onde vamos parar!!!!!

  • absurda a questão....sem explicação para a resposta...acertei aqui pq to ligado na fama da fcc em nao saber o direito..mas na hora da prova....acho q errava

  • Velha FCC... 


  • Para quem tem acesso limitado, o gabarito é "C".

  • Pra mim esse questão está errada. Eu marcaria a "b". Ora os dois princípios são constitucionais( anterioridade e vedação as isenções heteronomas), todos dois comportam exceções também previstas na CF/88. De forma que o enunciado diz que a União fez o ato, mas n diz qual tributo. No primeiro se fosse II, IE, IPI, IOF, CIDE- combustíveis, Contribuições sociais para seguridade social, IEG e empréstimos compulsórios; a União poderia cobrar no mesmo exercício. Da mesma forma que no segundo se fosse Iss exportação, Icms exportação( mesmo tendo a imunidade, a regra n foi retirada do texto) e outro dado por tratado internacional ; poderia a União instituir isenções heteronomas. 

  • Típica questão que favorece quem estudou pouco.

  • QUAL TRIBUTO FOI COBRADO NO MESMO EXERCÍCIO FINANCEIRO???

    E SE FOI O IOF? OU O IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO? OU O IMPOSTO SOBRE EXPORTAÇÃO? TODOS ESSES NÃO SE RESTRINGEM NEM A ANTERIORIDADE E NEM A NONAGESIMAL!!
    CANALHAS! HUEAUHEUA
    gabarito seria D
  • Essa questão deveria ser anulada. Se tiverem a justificativa da FCC, favor colar nos comentários. Não se trata da "cobrança seca da lei", mas de cobrarem de forma errada. 

    Quando se diz "Nos termos da CF", deve-se levar a CF como um todo e ela mesma traz exceções ao Princípio da Anterioridade. Diferentemente, se cobrarem, por exemplo, "Conforme o CTN, a responsabilidade de terceiros, no art. 134, é solidária ou subsidiária?". Sabemos que a redação do CTN peca pela técnica nessa parte, por isso marcaríamos "solidária".

    Questão mal feita.

  • Essa questão aqui é o seguinte: quem estudou o BASICÃO acertou... quem estudou o assunto de forma um pouco mais aprofundada, errou. :)

  • Desculpem-me os examinadores da FCC. Mas a questão tem erro de português. Como é que a União não poderá cobrar o tributo simplesmente porque houve majoracao naquele exercício? A união não poderá cobrar o tributo Majorado, mas deverá cobrar o tributo com a mesma alíquota e base de cálculo do exercício anterior. Se o examinador considerou que é vedada a cobrança, ele entende que todas as vezes que há aumento no valor do tributo, este será isento naquele exercício. O examinador da FCC criou uma nova isenção tributária. Isso é uma piada.

  • tributo? nos termos da cf ... gab? c

  • A questão tratou da regra geral, acredito que, por isso, muitos erraram. Eu, sinceramente, fiquei na dúvida, sobretudo em relação à parte da isenção. Às vezes a resposta é mais simples e nós acabamos a complicando! Bons estudos!
  • CF. Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: (...)

    III - cobrar tributos:  (...) b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou; 

     

    CF.Art. 151. É vedado à União:

    (...)

    III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

     

  • Me desculpe a FCC, mas essa questão pra quem estuda bastante é quase IMPOSSIVEL ACERTAR, pois sabemos que há exceções como por exemplo o IPI, que não respeita a Anterioridade Anual, mas sim a Nonagesimal.

    Questão ridicula

  • questão MUITO mal feita

  • CHOREI!!! A questão deveria pelo menos colocar "em regra"

  • Questão que faz você desaprender. Melhor não considera-la como útil para o estudo, e fingir que ela não existe. É sério!!. alternativa c

  • Questão absurda. Ainda que traga a expressão "nos termos da Constituição Federal", está errada, já que a própria Carta Magna excepciona as anterioridades anual e nonagesimal no artigo 150, § 1º:

    § 1º A vedação do inciso III, [anterioridade anual]não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedação do inciso III, [anterioridade nonagesimal]não se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem à fixação da base de cálculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. (Parágrafo com redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 2003).

  • Aff... não está certa não, gente. O examinador não pode generalizar, pois, a própria CF traz exceções.

    Quem está começando a estudar, esqueça essa questão. Passe para a próxima.

  • Questão absurda. Se tivesse colocado: "nós termos da Constituição, em regra". Aí sim estaria correta.
  • Gente, se a questão não fala de exceções, não se deve presumir que ela as quer. Se é regra, é regra. Quem fala isso é o professor Aragonê, do Grancursos.
  • Alto grau de filha da putagem detectado, kkkkkkk.

  • GABARITO LETRA C 

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    CONDUTA I

     

    ARTIGO 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:


    III - cobrar tributos:

     

    b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

     

    CONDUTA II

     

    ARTIGO 151. É vedado à União:


    III - instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

  • Aquela típica questão que o examinador pode justificar o gabarito que ele quiser...

  • Se não entrou no mérito . Usa regra geral . Compreendo todos que discordam , pq quando se estuda muito , vc vai aos detalhes e sempre vai encontrar esses conflitos . Eu estou nesse barco , mas estou combatente essa visão , tem que tentar pensar como o examinador e não levar tudo ao pé da letra. É uma linha tênue
  • II, IE, IOF, IPI...não precisam de lei para serem majorados, mas sim decreto. A questão mencionou ..."publicada a lei que o aumentou". Então entendo que se trata apenas de tributos que obedecem o princípio da legalidade. Me corrijam por favor se eu estiver errada.


ID
1232704
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Tributário
Assuntos

Considere as seguintes matérias tributárias:

I. Regular as limitações constitucionais ao poder de tributar.
II. Estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.
III. Estabelecer critérios diferenciados de tributação com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência.
IV. Instituir empréstimos compulsórios.

Nos termos da Constituição Federal, cabe à lei complementar dispor sobre o que consta em:

Alternativas
Comentários
  • Art. 146. Cabe à lei complementar:

    I - dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;

     II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    a) definição de tributos e de suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes;

    b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e decadência tributários;

    c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.

    d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuições previstas no art. 195, I e §§ 12 e 13, e da contribuição a que se refere o art. 239. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

  • Complementando a resposta do colega:

    Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
  • Só para complementar e fechar:


    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

  • Vamos, item por item, determinar os artigos da Constituição Federal 1988 cobrados pela banca na questão:

     

    I. Regular as limitações constitucionais ao poder de tributar.  (CORRETA)

     

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    II - regular as limitações constitucionais ao poder de tributar;


    II. Estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas. (CORRETA)

     

    Art. 146. Cabe à lei complementar:

    III - estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre:

    c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.


    III. Estabelecer critérios diferenciados de tributação com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência. (CORRETA)
     

    Art. 146-A. Lei complementar poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência, sem prejuízo da competência de a União, por lei, estabelecer normas de igual objetivo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

     

    IV. Instituir empréstimos compulsórios. 

     

    Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:

    I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;

    II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b"


ID
1232707
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A respeito dos títulos de crédito considere:

I. A omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito a sua validade como título de crédito, não implica a invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem.
II. Aquele que, sem ter poderes, ou excedendo os que tem, lança a sua assinatura em título de crédito, como mandatário ou representante de outrem, fica pessoalmente obrigado, e, pagando o título, tem ele os mesmos direitos que teria o suposto mandante ou representado.
III. A transferência do título de crédito não implica a de todos os direitos que lhe são inerentes.
IV. O pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por aval, sendo permitido o aval parcial.

De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • CC - Art. 888. A omissão de qualquer requisito legal, que tire ao escrito a sua validade como título de crédito, não implica a invalidade do negócio jurídico que lhe deu origem.

    Art. 892. Aquele que, sem ter poderes, ou excedendo os que tem, lança a sua assinatura em título de crédito, como mandatário ou representante de outrem, fica pessoalmente obrigado, e, pagando o título, tem ele os mesmos direitos que teria o suposto mandante ou representado.

    Art. 893. A transferência do título de crédito implica a de todos os direitos que lhe são inerentes.

    Art. 897. O pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma determinada, pode ser garantido por aval.

    Parágrafo único. É vedado o aval parcial.

  • Simplesmente três dos quatro principais títulos de crédito admitem aval parcial. 

    Cheque (art. 29 da lei 7.357) 

    Letra de Câmbio e Nota Promissória (Lei Uniforme de Genebra)


  • Lembrar que o CC aplica-se aos TITULOS ATIPICOS ou INOMINADOS. Assim, se o examinador não especificou o titulo incide a regra geral estipulada no CC ( veda-se aval parcial).

    No entanto, como bem disse o colega, em algumas leis especificas - TITULOS TIPICOS ou NOMINADOS - admitem o aval parcial.

  • Gabarito: C


ID
1232710
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Empresarial (Comercial)
Assuntos

A constituição da sociedade em conta de participação

Alternativas
Comentários
  • LETRA A : CORRETA

    Código Civil:

    Art. 992. A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito.

    Com o artigo acima, já é possível matar as quatro primeiras assertivas, sendo a primeira correta e as letras B, C e D incorretas, visto que constituição não depende de formalidade alguma.

    A Letra E está errada também. não existe nada à respeito no CC.




  • "As sociedades em conta de participação são bastante informais, razão pela qual a sua constituição, de acordo com o art. 992 do Código Civil, “independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito”. Isso, todavia, não significa que conta de participação não possua um contrato. Este existe, sim, mas não precisa sequer ser escrito.'' (Andre Santa Cruz, empresarial esquematizado 2014, pag 239)


  • ·       SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO

    (SCP - SECRETA)

    (contrato especial de investimento)

                   Quando duas ou mais pessoas, sendo ao menos uma comerciante, se reúnem, sem firma social, para lucro comum, em uma ou mais operações de comércio determinadas, trabalhando um, alguns ou todos, em seu nome individual para o fim social, a associação toma o nome de sociedade em conta de participação, acidental, momentânea ou anônima; esta sociedade não está sujeita às formalidades prescritas para a formação das outras sociedades, e pode provar-se por todo o gênero de provas admitidas nos contratos comerciais.

    Tem sua origem no início do mercantilismo, quando começou a surgir grandes comerciantes na Europa, em sua grande maioria judeus, já que não podiam praticar outra arte ou ofício. Coincide com a época das grandes navegações e o florescimento de uma classe social poderosa economicamente. Com isso, algumas autoridades eclesiásticas, também querendo participar das atividades tão lucrativas, mas não querendo aparecer como sócios de judeus, fizeram sociedades ocultas, onde só o judeu aparecia como tal, mas repassa-lhes os lucros.

     

                   SÓCIOS

    ·       Sócio OSTENSIVO: quem tem a responsabilidade e gerenciamento

    ·       Sócio PARTICIPANTE (oculto): quem "investe" no sócio ostensivo

    O sócio ostensivo responde perante a Sociedade Pública; o participante responderá, se participar ativamente de eventual transação

     

                   Na Sociedade em Conta de Participação, o sócio OSTENSIVO é o ÚNICO que SE OBRIGA para com terceiro; os outros sócios ficam unicamente obrigados para com o mesmo sócio por todos os resultados das transações e obrigações sociais empreendidas nos termos precisos do contrato.

     

    FORMALIZAÇÃO = NÃO É REGISTRADA

    A constituição da Sociedade em Conta de Participações (SCP) não está sujeita às formalidades legais prescritas para as demais sociedades, NÃO SENDO NECESSÁRIO O REGISTRO de seu contrato social na Junta Comercial.

                   Normalmente são constituídas por um prazo limitado, no objetivo de explorar um determinado projeto. Após, cumprido o objetivo, geralmente, a sociedade se desfaz.

     

    RESPONSABILIDADES = (oculto, apareceu, se fodeu)

    Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier.

    Top of Form

     

    FALÊNCIA (saldo = quirográfico /// oculto = contrato bilateral do falido)

    Sendo o sócio ostensivo quem, na verdade, exerce a atividade que constitui o objeto social, a sua falência “acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação da respectiva conta, cujo saldo constituirá crédito quirografário

     

    PATRIMÔNIO = patrimônio especial (bens + dívidas)

    Por não ter personalidade jurídica, a conta de participação não possui um patrimônio social.

  • GABARITO LETRA A

    LEI Nº 10406/2002 (INSTITUI O CÓDIGO CIVIL)

    ARTIGO 992. A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito.


ID
1232713
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Gilda exerce trabalho em condições insalubres, porém, em caráter intermitente. Neste caso, de acordo com entendimento Sumulado do TST, Gilda

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta E.

    Súmula 47 do TST - " O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional."

  • Apenas para comparar com a periculosidade:  

    Súmula 364 TST:

    ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE (cancelado o item II e dada nova redação ao item I) - Res. 174/2011, DEJT divulgado em 27, 30 e 31.05.2011
    Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex-Ojs da SBDI-1 nºs 05 - inserida em 14.03.1994 - e 280 - DJ 11.08.2003)

  • Vamos lá, conhecimento nunca é demais!

    O que é Intermitente?

    Intermitente
    é um adjetivo de dois gêneros proveniente do latim intermittente. Dizer que algo é intermitente significa dizer que essa coisa cessa e recomeça por intervalos, que se manifesta com intermitências, que não é contínua, que tem interrupções.

    Como intermitente é a característica de algo que não é permanente, o seu antônimo é "contínuo" ou "continuamente". A tradução da palavra intermitente para inglês é intermittent.

    http://www.significados.com.br/intermitente/

  • GABARITO: LETRA E


    Ainda que o trabalho executado em condições insalubres ocorra de forma intermitente (isto é, não contínua), devido será o adicional. 


    Vejamos o que diz a Súmula de nº 47 do TST:


    "O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o direito à percepção do respectivo adicional."


    Também é muito importante conhecer os valores do adicional de insalubridade:


    * Na base de 10% = grau de risco mínimo

    * Na base de 20% = grau de risco médio

    * Na base de 40% = grau de risco máximo


    Verifique o texto da CLT:


    Art. 192 - O exercício de trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário-mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo.


    Bons estudos a todos!! 

  • GABARITO: LETRA "E".


    Súmula 364 TST: CUIDADO NA LEITURA DA SÚMULA. Separei o conteúdo dela em dois trechos:


    ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE:


    Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. (parte 1)


    Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (parte 2).

  • * Adicional de periculosidade

    Contato:

    -- Permanente: há adicional

    -- Intermitente: há adicional

    -- Eventual: não há adicional

  • Súmula nº 364 do TST - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE. I - Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (...)

    Segue um exemplo com o tempo de exposição até menor (Informativo nº 182 do TST):

    Adicional de periculosidade. Piloto de helicóptero que acompanhava o abastecimento da aeronave. Contato intermitente. Adicional devido. É devido o adicional de periculosidade ao piloto de helicóptero que acompanhava o abastecimento da aeronave até 8 vezes por semana, por 4 minutos, pois configurado o contato intermitente com o agente de risco. Na hipótese, a decisão recorrida registrou que a exposição do autor a inflamáveis não podia ser considerada fortuita ou por tempo extremamente reduzido, pois fazia parte de sua rotina. Assim, ausente a contrariedade à Súmula nº 364 do TST, a SBDI-I, por unanimidade, não conheceu dos embargos do reclamado. TST-E-ED-RR-1763-44.2012.5.02.0031, SBDI-I, rel. Min. Walmir Oliveira da Costa, 23.8.2018.


ID
1232716
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética: Marcus, empregado da empresa X, no decurso do prazo do aviso prévio dado pelo empregador no tocante à extinção do seu contrato de trabalho, desrespeitou ordens gerais de serviço contidas no regulamento interno da empresa, causando prejuízos econômicos ao empregador. Neste caso, Marcus

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta D.

    a) Errada. A conduta enseja justa causa por configurar ato de indisciplina.

    b) Errada. Insubordinação: descumprimento de ordem individual.

    c) Errada. Desídia: empregado cumpre as tarefas, porém com lentidão ou falta de interesse.

    d) Correta. Indisciplina: norma geral imposta a todos. Ex.: Proibição de fumar no meio ambiente de trabalho.

    e) Errada. Insubordinação: descumprimento de ordem individual. Ainda, perderia as verbas indenizatórias se configurada a conduta típica, conforme Art. 491 da CLT - "O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo."

  • Súmula 73 do TST:  A ocorrência de justa causa, salvo a de abandono de emprego, no decurso do prazo do aviso prévio dado pelo empregador, retira do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória.


  • bizu legal

    insUbordinação - individUal

    indisciplina - geral


  • Pessoal, para não confundir mais, uma dica de quem já foi militar:

     

    INSUBORDINAÇÃO - É coisa de soldado  que não obedece ordem do sargentão, então, paga FLEXÃO!!

     

    INDISCIPLINA - É coisa de tropa que não quer marchar direito, então, vão ficar todos na CASERNA!!

     

    "Sonhar é acordar  para dentro! "- Mário Quintana

  • INDISCIPLINA ORDEM GERAL.

  • justa causa direito a sali criei o BIZU

    saldo salário

    férias integrais

     

    BONS ESTUDOS

  • Letra (d)

     

    CLT

     

    Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:

    h) ato de indisciplina ou de insubordinação;

  •  

    INDISCIPLINA - DESOBEDECE REGRA GERAL

     

    INSUBORDINAÇÃO - DESOBEDECE REGRA ESPECÍFICA

     

    DESÍDIA ---- PREGUIÇA, DESLEIXO, NEGLIGENCIA

     

    INCONTINÊNCIA DE CONDUTA - SEXO


    IMPROBIDADE - DESONESTIDADE

  • Vamos analisar as alternativas da questão:

    A) não praticou ato configurador de falta grave tipificador de justa causa. 

    A letra "A" está errada porque Marcus praticou ato de indisciplina uma vez que descumpriu ordens gerais de seu empregador. Logo, ele poderá ser dispensado por justa causa de acordo com o artigo 482 da CLT.

    Art. 482 da CLT Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: h) ato de indisciplina ou de insubordinação;

    B) praticou ato de insubordinação configurador de falta grave tipificador de justa causa, retirando do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória. 

    A letra "B" está errada porque Marcus praticou ato de indisciplina uma vez que descumpriu ordens gerais de seu empregador. Logo, ele poderá ser dispensado por justa causa de acordo com o artigo 482 da CLT.

    É oportuno lembrar que insubordinação é o descumprimento de ordens diretas de seu empregador.

    Art. 482 da CLT Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: h) ato de indisciplina ou de insubordinação;

    C) praticou ato de desídia configurador de falta grave tipificador de justa causa, retirando do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória. 

    A letra "C" está errada porque Marcus praticou ato de indisciplina uma vez que descumpriu ordens gerais de seu empregador. Logo, ele poderá ser dispensado por justa causa de acordo com o artigo 482 da CLT.

    É oportuno lembrar que desídia é ato configurados da dispensa por justa causa e que caracteriza-se por ser uma síntese de faltas leves.

    Art. 482 da CLT Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: h) ato de indisciplina ou de insubordinação;

    D) praticou ato de indisciplina configurador de falta grave tipificador de justa causa, retirando do empregado qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória. 

    A letra "D" está certa porque Marcus praticou ato de indisciplina uma vez que descumpriu ordens gerais de seu empregador. Logo, ele poderá ser dispensado por justa causa de acordo com o artigo 482 da CLT.

    Art. 482 da CLT Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: h) ato de indisciplina ou de insubordinação;

    Art. 491 da CLT  O empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer das faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao restante do respectivo prazo.

    E) praticou ato de insubordinação configurador de falta grave tipificador de justa causa, porém permanecerá o direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória em razão da falta ter ocorrido durante o aviso prévio. 

    A letra "E" está errada porque Marcus praticou ato de indisciplina uma vez que descumpriu ordens gerais de seu empregador. Logo, ele poderá ser dispensado por justa causa de acordo com o artigo 482 da CLT. E, ainda porque ele não terá qualquer direito às verbas rescisórias de natureza indenizatória. 

    O gabarito é a letra "D".
  • Desrespeitou ORDENS GERAIS - INDISCIPLINA


ID
1232719
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

No tocante à compensação de jornada, considere:

I. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário.
II. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva.
III. O mero não atendimento às exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional.
IV. As disposições contidas em súmula específica sobre o tema compensação de jornada do Tribunal Superior do Trabalho se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de horas”, regime este que pode ser instituído por acordo individual escrito, acordo coletivo ou por convenção coletiva.

Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    I. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. Correta

    Súmulas 85 TST - IV. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. (ex-OJ nº 220 da SBDI-1 - inserida em 20.06.2001)

    II. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. Correta

    Súmula 85 TST  - I. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. (ex-Súmula nº 85 - primeira parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)

    III. O mero não atendimento às exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. Correta

    Súmulas 85 TST  - III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. (ex-Súmula nº 85 - segunda parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)

    IV. As disposições contidas em súmula específica sobre o tema compensação de jornada do Tribunal Superior do Trabalho se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de horas”, regime este que pode ser instituído por acordo individual escrito, acordo coletivo ou por convenção coletiva. Errada

    Súmulas 85 TST - V. As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de horas”, que somente pode ser instituído por negociação coletiva.


  • banco de dados, agora apenas por acordo individual escrito!!!!!!! que nao ultrapasse 6 meses...

  • REFORMA TRABALHISTA

     

    Art. 59

     

    § 5º  O banco de horas de que trata o § 2º deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. 

     

    § 6º  É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.

     

     

  • Complementando os comentários abaixo referentes à Reforma Trabalhista, importantíssimo lembrar que "a prestação de horas extras habituais não descracteriza o acordo de compensação de jornada e o banco de horas" (art. 59-B, p. único da CLT)

    Belíssimo coice na jurisprudência do TST feito pelo legislador.

  • REFORMA TRABALHISTA:

     

    Art. 59.  A duração diária do trabalho poderá ser acrescida de horas extras, em número não excedente de duas, por acordo individual, convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho.                    (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

     

    § 1o  A remuneração da hora extra será, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) superior à da hora normal.                    (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)        (Vigência)

     

    § 2o  Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de dez horas diárias.                (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001) (BANCO DE HORAS)

     

    § 3º  Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma dos §§ 2o e 5o deste artigo, o trabalhador terá direito ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão.                    (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

     

    § 4o  Os empregados sob o regime de tempo parcial não poderão prestar horas extras.                (Incluído pela Medida Provisória nº 2.164-41, de 2001)    (Revogado pela Lei nº 13.467, de 2017)

     

    § 5º  O banco de horas de que trata o § 2o deste artigo poderá ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

     

    § 6o  É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)         (Vigência)

  • APÓS A REFORMA TRABALHISTA..

    QUESTÃO DESATUALIZADA.

    I. A prestação de horas extras habituais descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Nesta hipótese, as horas que ultrapassarem a jornada semanal normal deverão ser pagas como horas extraordinárias e, quanto àquelas destinadas à compensação, deverá ser pago a mais apenas o adicional por trabalho extraordinário. ERRADO,  a prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação de jornada. Art. 59-B. Parágrafo único.  A prestação de horas extras habituais não descaracteriza o acordo de compensação de jornada e o banco de horas.
    II. A compensação de jornada de trabalho deve ser ajustada por acordo individual escrito, acordo coletivo ou convenção coletiva. CERTO. A Reforma manteve o artigo e incluiu que pode ser tácito, se feito para compensação no mesmo mês. Art. 59 § 6o  É lícito o regime de compensação de jornada estabelecido por acordo individual, tácito ou escrito, para a compensação no mesmo mês.  
    III. O mero não atendimento às exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. CERTO, Súmulas 85 TST  - III. O mero não atendimento das exigências legais para a compensação de jornada, inclusive quando encetada mediante acordo tácito, não implica a repetição do pagamento das horas excedentes à jornada normal diária, se não dilatada a jornada máxima semanal, sendo devido apenas o respectivo adicional. (ex-Súmula nº 85 - segunda parte - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)
    IV. As disposições contidas em súmula específica sobre o tema compensação de jornada do Tribunal Superior do Trabalho se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de horas”, regime este que pode ser instituído por acordo individual escrito, acordo coletivo ou por convenção coletiva. ERRADO. Súmulas 85 TST - V. As disposições contidas nesta súmula não se aplicam ao regime compensatório na modalidade “banco de horas”, que somente pode ser instituído por negociação coletiva.

  • Conforme a Reforma Trabalhista:

    Banco de Horas Anual: pode ser instituído quando há previsão em acordo ou convenção coletiva.

    Banco de Horas Semestral: pode ser instituído através de acordo individual escrito.

  • Errei porque fui de acordo com a reforma e vi que estava faltando o tácito no item II.

  • Questão desatualizada!


ID
1232722
Banca
FCC
Órgão
METRÔ-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito do Trabalho
Assuntos

Considere a seguinte situação hipotética: Samanta, empregada do Metrô, está marcando seu casamento com Laercius e, para marcar sua viagem de lua de mel, consultou sua vizinha Rubineia, advogada, questionando-lhe sobre as suas faltas após o casamento. Rubineia lhe respondeu que, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, ela poderá faltar até

Alternativas
Comentários
  • Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário: 

      I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento do cônjuge, ascendente, descendente, irmão ou pessoa que, declarada em sua carteira de trabalho e previdência social, viva sob sua dependência econômica;

      II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento;

      III - por um dia, em caso de nascimento de filho no decorrer da primeira semana; 

      IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue devidamente comprovada;

      V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não, para o fim de se alistar eleitor, nos têrmos da lei respectiva.

      VI - no período de tempo em que tiver de cumprir as exigências do Serviço Militar referidas na letra "c" do art. 65 da Lei nº 4.375, de 17 de agosto de 1964 (Lei do Serviço Militar). 

    VII - nos dias em que estiver comprovadamente realizando provas de exame vestibular para ingresso em estabelecimento de ensino superior.

    VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.

      IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro.

  • Macete: 

    Casam 3

    Morrem 2 alistados

    Nasce 1 doador


  • Apenas para acrescer: lembrar que os professores tem tanto licença para casamento quanto falecimento de 09 dias (art. 320, parágrafo 3º, CLT). 

  • A Constituição Federal de 1988 ampliou a licença paternidade para 5 dias, não se aplicando mais o inciso III do artigo 473 da CLT:


    ADCT, Art. 10, § 1º - "Até que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º, XIX, da Constituição, o prazo da licença-paternidade a que se refere o inciso é de cinco dias."


  • Minha esposa morreu folguei 2 dias, mas casei de novo melhorou 3 dias de folga, tive um filho com ela melhorou mais ainda 5 dias de folga rsrs.

  • Aí, Eduardo, parabéns! não esqueço mais..

    kkkk

  • lua de Mel (M.e.L tem 3 letras). (3 faltas em funçao de casamento). Foi o melhor macete que vi até agora

  • CLT - 3 DIAS

     

    LEI 8.112/90 - 8 DIAS

  • Complementando... 

    CLT: 3 dias

    LEI 8.112/90: 8 dias

    PROFESSOR: 9 dias

  • Lembranmdo  que se for por motivo de falecimento de alguem a licença será de 2 dias.  a galera concurseira diz que casamento é pior que morte, por isso requer mais tmepo.