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Prova Quadrix - 2018 - CODHAB-DF - Analista - Arquitetura e Urbanismo


ID
2878990
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue o seguinte item, considerando a correção gramatical dos trechos apresentados e a adequação da linguagem à correspondência oficial.


Informamos que a solicitação de prorrogação de prazo para início ou conclusão de obras do Programa Habita Brasília deverá ser feita diretamente à Secretaria de Monitoramento de Obras.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito está: CORRETO!

  • Excelente comentário Monica, ajudou bastante!!!

  • Aquele momento em que voce entende tudo!!! obrigado, Monica!!!!

  • Obrigado Monica, belo cometário, conciso conforme MRPR.

  • Desde já, gostaria de agradecer a nossa querida Monica, por seu brilhante comentário.

  • Obrigado Mônica por elucidar a questão!

  • Vá direto ao comentário da Mônica. É o mais didático...
  • Acredito que seja pelo emprego correto da crase na frase, sendo assim afirmativa correta.
  • Regência do verbo "informar": "quem informa/ informa algo a alguém" ou "quem informa/informa alguém de algo".

    Informamos (que algo deverá ser feito) a alguém.

    Informamos algo à Secretaria.

    A crase foi permitida porque o "substantivo" Secretaria admite o artigo feminino e o "verbo" informar nesse caso é transitivo direto e indireto cuja preposição é obrigatória.

    Mas porque utilizou-se a preposição "a" e não "em"?

    Muito simples, pois nesse caso "Secretaria de Monitoramento de Obras" é complemento indireto do verbo "informar" e não locução adverbial de lugar, o que admitiria perfeitamente a preposição "em".

    Em suma,

    Informamos que,

    (...) a solicitação deverá ser feita diretamente na Secretaria (errado)

    (...) a solicitação deverá ser feita diretamente à Secretaria (certo)

  • Obrigada por comentar qual o Gabarito Monica! Não tenho assinatura neste site então você me ajudou muito ;)

  • Acredito que a Monica comentou com o intuito de ajudar os não assinantes!!! Parem de MI MI MI .....

  • Antes do comentário da Mônica não haveria como saber a resposta da questão para os não assinantes. Então apesar de não conter uma explicação, pelo menos daria para saber se responderam errado ou certo. Vamos aprender a ser menos arrogantes e ingratos.

  • O correto não seria para o início...?

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente aos aspectos gramaticais, especificamente à sintaxe e à adequação da linguagem. 
    De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República:
    "Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, portanto, tal padrão é imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas".

    Verificando o texto, conseguimos logo perceber que a linguagem é adequada à situação de comunicação e atende à norma culta. O único aspecto que precisa ser analisado de forma mais detalhada é a regência do verbo "informar", que é o que inicia o texto. Sendo assim, vejamos o que o Manual explica:
    "Regência é, em gramática, sinônimo de dependência, subordinação. Assim, a sintaxe de regência trata das relações de dependência que as palavras mantêm na frase. Dizemos que um termo rege o outro que o complementa. Numa frase, os termos regentes ou subordinantes (substantivos, adjetivos, verbos) regem os termos regidos ou subordinados (substantivos, adjetivos, preposições) que lhes completam o sentido.

     Informar: informar alguém (informá-lo) de alguma coisa: 

    Exemplo: Informo Vossa Senhoria de que as providências solicitadas já foram adotadas. 

    Ou informar a alguém (informar-lhe) alguma coisa: 

    Exemplo: Muito agradeceria informar à autoridade interessada o teor da nova proposta".

    Dessa forma, verificamos que o texto apresenta uma estrutura em que explica O QUE informa (que a solicitação de prorrogação de prazo para início ou  conclusão de obras do Programa Habita Brasília deverá ser feita) e A QUEM informa - a alguém - (à Secretaria de Monitoramento de Obras). Sendo assim, a regência do verbo "informar", com o uso do acento grave, está correta.

    Gabarito: Certo.
  • Esse povo do QC está cada vez mais chato; vão para o TEC se querem tudo bonitinho e comentários excelentes; Esse povo que estará servindo o público nos próximos anos? Pensei q/ a mentalidade primitiva da falta de respeito já estava acabando, mas parece q/ não,

  • Para os Não-Assinantes, assim como eu, fica a dica:

    É possível saber a Resposta clicando na aba "Estatísticas", pois ela mostra a porcentagem das alternativas clicadas assim como a porcentagem dos acertos... Basta fazer Inferência e comparação e saberá a resposta.

    Os comentários sempre ajudam, principalmente quando contém a informação do Gabarito, pois economiza nosso tempo. (Valeu Mônica do La Casa de Papel)

    Sou grato à Qconcursos e aos colegas que comentam (ninguém é tão inteligente que não tenha nada de novo a aprender e ninguém é tão ignorante que não possa ensinar nada para os outros) na humildade.

    Quando eu passar no meu primeiro concurso... Irei continuar estudando aqui na plataforma e terei condições de pagar a versão premium do site, coisa que farei... Pois almejo no futuro concursos ainda maiores, e sempre continuarei a estudar.

    Aos colegas, sempre comento em questões que eu possa estar ajudando, acrescentando ou corringindo.

    Tamu junto!

    Não desistam!

  • Errei a questão por ela não ter nenhuma vírgula, mas ao que parece isso é facultativo. Mais experiência para as próximas

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente aos aspectos gramaticais, especificamente à sintaxe e à adequação da linguagem. 

    De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República:

    "Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, portanto, tal padrão é imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas".

    Verificando o texto, conseguimos logo perceber que a linguagem é adequada à situação de comunicação e atende à norma culta. O único aspecto que precisa ser analisado de forma mais detalhada é a regência do verbo "informar", que é o que inicia o texto. Sendo assim, vejamos o que o Manual explica:

    "Regência é, em gramática, sinônimo de dependência, subordinação. Assim, a sintaxe de regência trata das relações de dependência que as palavras mantêm na frase. Dizemos que um termo rege o outro que o complementa. Numa frase, os termos regentes ou subordinantes (substantivos, adjetivos, verbos) regem os termos regidos ou subordinados (substantivos, adjetivos, preposições) que lhes completam o sentido.

     Informar: informar alguém (informá-lo) de alguma coisa: 

    Exemplo: Informo Vossa Senhoria de que as providências solicitadas já foram adotadas. 

    Ou informar a alguém (informar-lhe) alguma coisa: 

    Exemplo: Muito agradeceria informar à autoridade interessada o teor da nova proposta".

    Dessa forma, verificamos que o texto apresenta uma estrutura em que explica O QUE informa (que a solicitação de prorrogação de prazo para início ou conclusão de obras do Programa Habita Brasília deverá ser feita) e A QUEM informa - a alguém - (à Secretaria de Monitoramento de Obras). Sendo assim, a regência do verbo "informar", com o uso do acento grave, está correta.

    Gabarito: Certo.

    2

    0

    20

    Q959661

    Quadrix - 2018 

    Redação Oficial 

    O Padrão Ofício

    CODHAB-DF 

    Analista Administrativo

    Julgue o seguinte item, considerando a correção gramatical dos trechos apresentados e a adequação da linguagem à correspondência oficial.

    Informamos que a solicitação de prorrogação de prazo para início ou conclusão de obras do Programa Habita Brasília deverá ser feita diretamente à Secretaria de Monitoramento de Obras.

    C

    Certo

    E

    Errado

  • OH Gente chata, deixa a Mônica em paz foquem nas questões.

  • Cadê o tal comentário da Mônica? kkk


ID
2878993
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

Julgue o seguinte item, considerando a correção gramatical dos trechos apresentados e a adequação da linguagem à correspondência oficial.


Solicito informações a cerca dos documentos exigidos para inscrição no Programa Morar Bem por que não foi possível, acessar o endereço eletrônico informado na página da CODHAB.

Alternativas
Comentários
  • gab: ERRADO


    Solicito informações acerca dos documentos exigidos para inscrição no Programa Morar Bem, porque não foi possível acessar o endereço eletrônico informado na página da CODHAB.


    Bons estudos!

  • Só para relembrar.

    A cerca de: significa “perto de”, “aproximadamente”, “próximo de”.

    Ex: Brasília fica a cerca de 208 km de Goiânia.


    Acerca de: significa “a respeito de” ou “sobre”.

    Ex: Ninguém disse nada acerca do que aconteceu com aquela família.


    Há cerca de: por apresentar o verbo “haver” tem sentido de tempo decorrido, pode significar “faz aproximadamente”.

    Ex: Não faço ginástica há cerca de 5 anos.

  • parei de ler em (eu) SOLICITO.


    Manual de Redação da Presidência da República, Brasília, 2002.

    Com vistas ao atendimento das características dos documentos oficiais, recomenda-se que os textos dos documentos sejam escritos em linguagem clara, concisa e objetiva, Preferencialmente em terceira pessoa do singular ou em primeira pessoa do plural, primando-se pela sistematicidade desse emprego, de modo que não haja verbos conjugados em mais de uma pessoa ou com interferência da individualidade do elaborador.


    Esses mesmos princípios

    impessoalidade,

    clareza,

    uniformidade,

    concisão e

    uso de linguagem formal


    bons estudos!

  • Lembrando que o uso da primeira pessoa não fere a impessoalidade.

  • Gabarito errado para os não assinantes. Parei de ler no a cerca, porém há outro erro (no por que) vejamos.

    Você também fica em dúvida sobre quando usar o acerca e a cerca? Um bizu para você nunca mais errar:


    acerca--> está juntinho = sobre, a respeito de

    a cerca (o "a" está distante da cerca), logo trata se de distância.


    Ainda, devemos usar o porque quando introduzimos idéias de causa e explicação, equivale a pois, uma vez que, já que. (Faça a troca e verá que cabe perfeitamente). Corrigindo a frase teríamos então:


    Solicito informações acerca dos documentos exigidos para inscrição no Programa Morar Bem porque não foi possível, acessar o endereço eletrônico informado na página da CODHAB.


    Obs. Português não é o meu forte, em caso de erro, favor chamar no privado que retifico o comentário.

  • Errado.

    Erros:

    • “Acerca” se escreve junto no caso da oração apresentada.

    • Como o “porque” da questão é uma conjunção, deve ser escrito sem espaço.

    • A vírgula após “possível” não deveria existir.

    Questão comentada pelo Profª. Tereza Cavalcanti.

  • Esta é uma questão que exige do candidato conhecimento referente aos aspectos gramaticais e à adequação da linguagem.  

    De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República: 

    "Em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma, portanto, tal padrão é imprescindível na redação oficial por estar acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas, regionais; dos modismos vocabulares e das particularidades linguísticas".
    Com base nessa afirmação, vamos à análise do trecho apresentado: 

    "Acerca", escrito junto, é um advérbio que significa que algo está próximo. É muito comum ser utilizado com a preposição “de", formando assim uma locução prepositiva: acerca de. Nesse caso, é utilizado com o significado de sobre, a respeito de, com relação a, relativamente a, etc.

    Exemplo: Nossa opinião acerca do tema é que tais ações são de extrema importância.

    "A cerca", escrito separado, significa “aproximado" sendo sinônimo do advérbio “perto". É formado pelo artigo “a" e o substantivo “cerca". Geralmente, esse termo vem acompanhado com a preposição “de".
    Exemplo: Estamos a cerca de 15 km de São Paulo.

    Diante do exposto, verificamos que a expressão "a cerca" foi usada indevidamente no trecho. 

    Além desse erro, o uso do "por que" precisa ser analisado:
    "Por que" (separado e sem acento) pode ser usado para introduzir uma pergunta ou para estabelecer uma relação com um termo anterior da oração; já "porque" (junto e sem acento) é usado principalmente em respostas e em explicações. Indica a causa ou a explicação de alguma coisa. 

    No caso do trecho em análise, verificamos que "por que" está introduzindo uma oração explicativa, assim, deve ser usado como conjunção, portanto junto e sem acento - "porque".

    Por fim, o uso da vírgula após "possível" está quebrando a estrutura sintática da oração explicativa, portanto, seu uso é incorreto. A vírgula, na verdade, deve ser empregada antes da conjunção explicativa "porque" para isolar tal oração.
    A frase estaria correta se escrita da seguinte forma:

    Solicito informações acerca dos documentos exigidos para inscrição no Programa Morar Bem, porque não foi possível acessar o endereço eletrônico informado na página da CODHAB.

    Gabarito: Errado.

  • Gab. E

    1 - Acerca de : ==> " a respeito de" ; "sobre" ; " quanto a"  

     

    2 - A cerca de: ==> Exs. A cerca de 300 metros vire à equerda.

                       A cerca de 8 anos voltarei aqui.

                       Estamos a cerca de vinte quilômetros de casa. 

     

    3 - Há cerca de: ==> "quantidade aproximada" ; "tempo decorrido"

     

    4 - Cerca de: ==> "perto de" ; "aproximadamente" ; " próximo de" 

    Uma questão que ajuda bastante no aprendizado é a Q921111.

     

    Bons estudos.


ID
2879005
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

P: Lucas foi aprovado em seu exame de cálculo. 

Q: Lucas estuda muitas horas sobre cálculo. 

R:  Se  alguém  estuda  muitas  horas  sobre  cálculo,  então  é  aprovado em seu exame de cálculo. 

Considerando as sentenças apresentadas acima, julgue o item que se segue.


A sentença R significa que estudar muitas horas sobre cálculo é condição necessária para ser aprovado em seu exame de cálculo.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO ERRADO



    R: Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo (P) , então é aprovado em seu exame de cálculo (S). 


    Simbolizando teremos:

    P --> S (Condição Suficiente)

    S --> P (Condição Necessária)



    Para ser condição necessária a proposição deveria ser reescrita da seguinte forma:


    Se alguém for aprovado em seu exame de cálculo, então estudou mais horas sobre cálculo





  • entao no se..esntao eu posso considerarque a condição nescessaria sempre vira depois da condição suficiente é isso?

  • GABARITO ERRADO


    No vídeo abaixo tem explicação sobre condição suficiente e condição necessária:

    https://www.youtube.com/watch?v=WoyZbJk-2Nw

  • SE: SUFICIENTE


    ENTÃO: NECESSÁRIA


    Se alguém estuda muitas horas sobre o cálculo - SE: Condição suficiente

    Então é aprovado em seu exame de cálculo - ENTÃO: Condição necessária.


    Gabarito: ERRADO

  • "Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo, então é aprovado em seu exame de cálculo".

    Se... então = 

    Condição Suficiente: ordem normal.

    Condição Necessário: ordem invertida

    LOGO:

    "Ser aprovado é NECESSÁRIO estudar muitas horas".

    "Estudar muitas horas é SUFICIENTE para ser aprovado".

    Gabarito: ERRADO

  • A questão está bem clara e auto explicativa. Gabarito ERRADO.

  • Essa questão nada mais é de CAUSA E EFEITO ou CAUSA E CONSEQUÊNCIA.

    Ex: Eu como ( causa ) logo passa a fome ( efeito ). passar a fome é o efeito ( ou consequência ) de comer (causa ). O condicional tem essa relação.

    assim temos:

    P é suficiente para Q esta na ordem direta: causa > efeito

    Q é necessário para P esta na ordem inversa: efeito > causa

    R: Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo, então é aprovado em seu exame de cálculo. 

    esta na ordem direta: causa - suficiente - efeito

    pergunta: A sentença R significa que estudar muitas horas sobre cálculo é condição necessária para ser aprovado em seu exame de cálculo. 

    esta na ordem inversa: efeito - necessário - causa

  • Se (condição suficiente), então (condição necessária).

    Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo (condição suficiente), então é aprovado em seu exame de cálculo (condição necessária).

  • Gab Errada

     

    Se estudo, então passo

     

    Se (condição suficiente), então (condição necessária). - Regra

     

    Estudar é uma condição suficiente para passar

     

    Passar é uma condição necessária para estudar. 

  • ser aprovado em seu exame de cálculo é condição necessária para   estudar muitas horas sobre cálculo

  • Gabarito: Errado

    1ª parte (Suficiente) --> 2ª parte (Necessário)

  • GABARITO: ERRADO

    A condicional p ---> q trabalha com a regrinha do SUF ---> NEC.

    Sufnec, sufnec, sufnec...

    "Não pare até que tenha terminado aquilo que começou". - Baltasar Gracián.

    Bons estudos!

  • SERIA UMA CONDIÇÃO SUFICIENTE

    GABARITO = ERRADO

    PM/SC

    DEUS PERMITIRÁ

  • SE ALGUÉM SE MATA ESTUDANDO PARA CONCURSO, ENTÃO ELE PASSARÁ NO PRIMEIRO?..........................OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO SONHOOOOOOOOOOOOOOOO KKKKKKKKKKKKKKKKK

  • P é condição suficiente para Q ou Q é condição necessária para P.

    →Ser aprovado em seu exame de cálculo é condição necessária para alguém estudar muitas horas sobre cálculo.

    →Alguém estudar muitas horas sobre cálculo é condição suficiente para ser aprovado em seu exame de cálculo

  • O Primeiro é suficiente para o segundo, mas o segundo é necessário para o primeiro.

  • Em se tratando de uma condicional P → Q, temos que, em qualquer caso, estão corretas as seguintes possibilidades:

    P é condição suficiente para Q ou Q é condição necessária para P.

    Assim, temos que a proposição “Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo, então é aprovado em seu exame de cálculo” pode ser reescrita das formas seguintes:

    1ª) Alguém estudar muitas horas sobre cálculo é condição suficiente para ser aprovado em seu exame de cálculo.

    2ª) Ser aprovado em seu exame de cálculo é condição necessária para alguém estudar muitas horas sobre cálculo. 

    Assim, conclui-se que o item está incorreto, pois a banca afirma que “estudar muitas horas sobre cálculo é condição necessária para ser aprovado em seu exame de cálculo”.


ID
2879008
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

P: Lucas foi aprovado em seu exame de cálculo. 

Q: Lucas estuda muitas horas sobre cálculo. 

R:  Se  alguém  estuda  muitas  horas  sobre  cálculo,  então  é  aprovado em seu exame de cálculo. 

Considerando as sentenças apresentadas acima, julgue o item que se segue.


R→(Q→P).

Alternativas
Comentários
  • R→(Q→P)


    Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo, então é aprovado em seu exame de cálculo. → (Se Lucas estuda muitas horas sobre cálculo então Lucas foi aprovado em seu exame de cálculo.


  • Você irá testar a conclusão como F. R > (Q > P) = F . Para ser falsa precisa ser V > F = F .


    Logo R = V , Q = V , P = F


    A partir disso você irá julgar as premissas de cima de acordo com esses valores que coloquei a cima.

    Se alguma premissa ficou como F então a conclusão está certa.



    Regra:


    TODAS as premissas V com conclusão F = ERRADA.


    Se alguma premissa ficou também F e a conclusão F ou TODAS as premissas V e conclusão V = CERTO



    Assim a afirmação da banca R→(Q→P). está correta, porque tem 1 premissa falsa e conclusão também falsa OU todas premissas verdadeiras e conclusão verdadeira!


  • Gaba Certo,

    Bastava saber que (Q então, P) era V. Com isso a primeira parte (R) poderia ter valor verdadeiro ou falso que isso não afetaria o resultado final, V.

  • R-> (Q->P) 

    V   V =V

    F   F =V

    V   V =V

    V   V =V

  • R, Q e P são V.

    Então, Q-->P= V , pois só é falso de V pra F;

    Substituindo o valor V em P---> ( Q-->P) , também dá V, pois só da falso de V pra F.

  • Técnica de validação.

    Pra quem está com dificuldade pra entender esse tipo de questão... Essa aula me ajudou bastante.

    https://www.youtube.com/watch?v=a-0RuAuDN6w

  • P: Lucas foi aprovado em seu exame de cálculo. (Verdadeiro)

    Q: Lucas estuda muitas horas sobre cálculo. -> Verdadeiro

    R: Se alguém estuda muitas horas sobre cálculo, então é aprovado em seu exame de cálculo.

    SE verdadeiro ENTÃO verdadeiro. Nos sabemos que quando se usa o SE e ENTÃO (->) o resultado só seria FALSO, se tiver um Verdadeiro com um FALSO, nessa sequencia (tem que decorar isso) - SE Vai Fugi ENTÃO Fuja. O resultado é o F de fuja. Como nessa frase está Verdadeiro e Verdadeiro, a resposta dessa frase é Verdadeiro.

    Considerando as sentenças apresentadas acima, julgue o item que se segue.

    *agora vamos substituir*

    R→(Q→P).

    V -> (V->V)

    *igual na matemática, faça a operação em () primeiro.

    (V->V) - lembra da regrinha, -> significa SE ENTÃO.

    Se V Então V, resultado Verdadeiro.

    *voltamos para mais um "Se Então". SE V Então V, resultado V.

    V -> (V) = V

  • Se a proposição R diz: "se alguém estudar muitas horas sobre cálculo, então é aprovada no seu exame de cálculo"

    Vc pode concluir que ela é exatamente a mesma coisa que P --> Q, a única mudança é que substitui "alguém", na proposição R, por "Lucas" na posição composta P-->Q

    Assim, podemos concluir que, se R for verdadeira, então P --> Q tbm será verdadeira, assim como se R for falsa, P --> Q também será falsa

    Como nas proposições lógicas do "se...., então" (tbm representados de forma matemática como "-->") só existe falso quando a primeira parte é verdadeiro e a segunda é falsa (esse conteúdo vc acha nas aulas de tabela-verdade, e normalmente usa-se o macete "SE é Vera Fischer ENTÃO é FALSA" para memoriza-la), logo essa expressão, para quaisquer valores lógicos que atribuímos para "P", "Q" e "R", sempre será verdadeira (esses tipos de proposições lógicas tbm são chamadas de tautologia)

    RESPOSTA: Certo

  • Considerando as sentenças apresentadas acima, julgue o item que se  segue........................TA ,JULGO SE É V OU F?

    GENTE ME AJUDE OOOOOOOOOOOOOOOO PESADELO...............NÃO ENTENDI...............

  • Sendo sucinto: R contradiz o P. Logo, argumento válido.

  • Galera, o enunciado parece incompleto. Tá certo isso: R→(Q→P). como pergunta???

  • Essa é igual umas moças por aí, querem que a gente leia pensamentos kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


ID
2879011
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Em uma sala de aula com capacidade máxima para 100 pessoas, havia vários  estudantes. Depois de uma atividade em grupo, os estudantes foram dispensados. O diretor da escola perguntou  quantos alunos havia na sala.  A professora respondeu: “Não sei quantos havia, mas sei que tentam formar grupos com 4,5 e 6 estudantes, mas sempre sobrava um. Quando  formamos grupos com 7 estudantes, não sobrou ninguém.”  

Com base nesse caso hipotético, julgue o iten seguinte.


Se a professora tentasse formar grupos de 3 estudantes, não sobraria ninguém.

Alternativas

ID
2879014
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Em uma sala de aula com capacidade máxima para 100 pessoas, havia vários  estudantes. Depois de uma atividade em grupo, os estudantes foram dispensados. O diretor da escola perguntou  quantos alunos havia na sala.  A professora respondeu: “Não sei quantos havia, mas sei que tentam formar grupos com 4,5 e 6 estudantes, mas sempre sobrava um. Quando  formamos grupos com 7 estudantes, não sobrou ninguém.”  

Com base nesse caso hipotético, julgue o iten seguinte.


Havia mais de 90 estudantes na sala.

Alternativas

ID
2879017
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 10.257/2001, julgue o próximo item.


A edificação feita em descumprimento ao plano diretor poderá ensejar a cobrança do imposto predial territorial urbano de forma progressiva e indefinida no tempo, com majoração de alíquota até que haja conformação da construção. 

Alternativas
Comentários
  • Do IPTU progressivo no tempo

    Art. 7Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5 do art. 5desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.

  • Estatuto da Cidade

    Art. 7Em caso de descumprimento das condições e dos prazos previstos na forma do caput do art. 5desta Lei, ou não sendo cumpridas as etapas previstas no § 5 do art. 5desta Lei, o Município procederá à aplicação do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU) progressivo no tempo, mediante a majoração da alíquota pelo prazo de cinco anos consecutivos.

    § 1O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será fixado na lei específica a que se refere o caput do art. 5desta Lei e não excederá a duas vezes o valor referente ao ano anterior, respeitada a alíquota máxima de quinze por cento.

    § 2Caso a obrigação de parcelar, edificar ou utilizar não esteja atendida em cinco anos, o Município manterá a cobrança pela alíquota máxima, até que se cumpra a referida obrigação, garantida a prerrogativa prevista no art. 8(Desapropriação).

    § 3É vedada a concessão de isenções ou de anistia relativas à tributação progressiva de que trata este artigo.

  • A edificação feita em descumprimento ao plano diretor poderá ensejar a cobrança do imposto predial territorial urbano de forma progressiva e indefinida no tempo, com majoração de alíquota até que haja conformação da construção.

  • Gab. Errado

    A edificação feita em descumprimento ao plano diretor poderá ensejar a cobrança do imposto predial territorial urbano de forma progressiva e indefinida no tempo, com majoração de alíquota até que haja conformação da construção.

    IPTU progressivo no tempo antes da desapropriação: Até 5 anos consecutivos, podendo desapropriar edificação ou continuar a cobrar o imposto.

    A alíquota chega até 15%.


ID
2879020
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 10.257/2001, julgue o próximo item.


A preempção consiste na preferência conferida ao Poder Público municipal  para aquisição de imóvel objeto de alienação onerosa entre particulares. 

Alternativas
Comentários
  • LEI No 10.257,


    Art. 25.   O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.

  • Preempção é a preferência que tem o Poder Público municipal para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.

     

    Perempção: é a perda do direito ativo de demandar o réu sobre o mesmo objeto da ação.

    No processo civil, significa não mais ter uma ação acolhida, pelo fato de ter dado causa por três vezes, ao arquivamento de processo por falta de andamento, desídia, desleixo mesmo. (art. 267, III do CPC);

    No direito civil, existe a “perempção civil”, que significa o atingimento do prazo máximo da hipoteca-30 anos-causando sua automática extinção. (1.485 do CCB).

  • É 5 ANOS

  • GABARITO: CERTO.

  • Gab. Certo

    O direito de preempção é o de preferência e assegurado ao poder público municipal (e apenas a este, excluídos os Estados e a União), na aquisição de imóvel urbano, objeto de compra e venda entre particulares.

    O direito de preempção pode ser exercido pelo DF também

  • A questão abordou o conceito de um dos instrumentos de política urbana, previstos no Estatuto da Cidade, qual seja o da PREEMPÇÃO.


    Conforme o art. 25 da Lei 10.257/2001, o direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.




    Gabarito do Professor: CERTO



ID
2879023
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 10.257/2001, julgue o próximo item.


A cobrança de tributos sobre imóveis urbanos pode ser diferenciada e reduzida de modo a funcionar como mecanismo de estímulo à concretização de objetivos de interesse social. 

Alternativas
Comentários
  • Certo.

    Lei n.º 10.257/2001.

    Art. 47. Os tributos sobre imóveis urbanos, assim como as tarifas relativas a serviços públicos urbanos, serão diferenciados em função do interesse social.

  • A cobrança de tributos pode ser reduzida?? Não vi essa parte no Estatuto da Cidade.

  • Banquinha de concurso = Quadrix

  • Realmente questão mal formulado, sobretudo se pensarmos em cotejo com o direito tributário, todavia, sendo ela sobre estatuto é com ele que devemos responder.

  • Correto, ainda que não expressamente dito na normativa é possível inferir essa possibilidade.

    Lei n.º 10.257/2001.

    Art. 47. Os tributos sobre imóveis urbanos, assim como as tarifas relativas a serviços públicos urbanos, serão diferenciados em função do interesse social.

    IPTU PROGRESSIVO

    VALOR, LOCALIZAÇÃO E USO DO IMÓVEL

    A  estipulou que o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana teria características de progressão ("IPTU Progressivo"), determinando que o imposto poderá:

    I – ser progressivo em razão do valor do imóvel; e

    II – ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel.

  • Na lei diz que serão DIFERENCIADOS e não que serão reduzidos. Fala da majoração nos casos do iptu progressivo quando não forem cumpridas certas condições. Conforme outros comentários aqui, pode até ter alíquota diferente em razão da localização do imóvel, mas não fala em nenhum momento sobre a possibilidade de redução. Deveria ter sido anulada essa questão.

  • A questão está trazendo possibilidade de uma extrafiscalidade ao IPTU aquém da hipótese permissiva pela CF, quando esta admite a progressividade extrafiscal para fins de obrigar o particular a realizar o adequado aproveitamento do solo urbano (conforme art. 182, § 4º , inciso II, da CF).

    Ademais, o art.47 da Lei n.º 10.257/2001 não prevê a possibilidade de redução de alíquotas para favorecer o interesse social, por si só.

    Ou seja, em uma interpretação sistemática, quando o dispositivo legal fala em "serão diferenciados em função do interesse social", deveria corresponder ao que o art. 156, § 1ºda CF prevê, quando diz que terá "alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel".

    Veja, a previsão da alíquota do referido imposto deve ser previamente estabelecida em lei Municipal que preveja as localidades com diferenciação de alíquotas. Esse é o permissivo constitucional, bem como o que o Estatuto das Cidades leva a se interpretar.

    Não pode-se reduzir a alíquota para fins de, extrafiscalmente, favorecer o "interesse social". Este imposto não se presa a isso.

    Do contrário, se o Município criar um novo bairro, por exemplo, bastaria ele abaixar a alíquota do IPTU para esta área, criando uma procura sob a oferta dada, o que, naturalmente encadearia a possibilidade de uma corrida imobiliária discutível do ponto de vista de moralidade administrativa. Isso, pois, a legislação visa afastar.

    Lamentável essa questão por fugir de sobremodo do entendimento prevalente.

  • GABARITO: CERTO.

  • Gab. Certo

    Vi esse acórdão que vai ao encontro do que diz a questão:

    redução da alíquota do IPTU, de 3% para 0,30%, só é cabível para contribuintes que comprovem ter a propriedade, o domínio útil ou a posse sobre imóvel no DF, edificado inteiramente e destinado exclusivamente para uso residencial. Uma incorporadora impetrou mandado de segurança contra ato do Subsecretário da Receita de Fazenda do Distrito Federal para garantir a aplicação da alíquota reduzida de IPTU, de 0,30% sobre o valor venal de seu imóvel. Alegou que, apesar de ter apresentado documentação na qual restou comprovada a conclusão da obra, o Fisco aplicou alíquota destinada a bem não edificado (3%). O Sentenciante denegou a segurança. Na análise do recurso interposto pela autora, a Turma entendeu que a alíquota reduzida do tributo é benefício restrito ao contribuinte que seja proprietário, detentor do domínio útil ou da posse de imóvel urbano já edificado e com exclusiva destinação residencial. A prova do término da construção pode ser feita mediante apresentação da carta de habite-se, expedida pelo órgão competente, ou por meio da declaração espontânea da área urbana construída, antes de findar o prazo legal para o lançamento do tributo (Decreto 28.445/2007). Caso contrário, a alíquota de referência passa a ser de 3%. Para os Julgadores, a empresa não comprovou que, à época do fato gerador do imposto, o imóvel em questão estava efetivamente edificado, haja vista que colacionou aos autos apenas a licença para construir, e não o habite-se exigido pela norma de regência. Além disso, a autora não teria realizado a declaração espontânea da construção finalizada à Fazenda Pública, de modo a justificar a redução da alíquota. Os Desembargadores ressaltaram que, ao contrário do que argumentou a impetrante, a alteração legislativa promovida pelo referido decreto não dispensou o preenchimento de ao menos um dos requisitos para demonstrar a edificação integral do imóvel. Nesse contexto, o Colegiado concluiu pela legalidade da cobrança do IPTU com alíquota de 3%, razão pela qual, negou provimento ao recurso.

    Acórdão 1241633, 07078576920198070018, Relatora Desª. CARMELITA BRASIL, 2ª Turma Cível, data de julgamento: 1º/4/2020, publicado no PJe: 28/4/2020.


ID
2879026
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei n.º 10.257/2001, julgue o próximo item.


A competência legislativa para a edição de normas gerais de direito urbanístico é comum, alcançando União, estados, Distrito Federal e municípios. 

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    CF, Art. 24 Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico


    Além disso, existe uma diferença nos termos que são comuns em prova:


    Competência LEGISLATIVA: pode ser concorrente (art. 24, CF) ou privativa (art. 22, CF).

    Competência ADMINISTRATIVA: pode ser comum (art. 23, CF) ou exclusiva (art. 21, CF).


    Bizu: consoante com consoante, vogal com vogal.

  • Municípios somente em tombamento

  • A competência legislativa em Direito Urbanístico é CONCORRENTE [U / E / DF] - art. 24, I.

    .

    Os Municípios possuem competência legislativo em relação do direito urbanístico em razão do interesse local e suplementando legislação federal e estadual.

  •  Lei n.º 10.257/2001

    Art. 3 Compete à União, entre outras atribuições de interesse da política urbana:

    I – legislar sobre normas gerais de direito urbanístico;

    II – legislar sobre normas para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em relação à política urbana, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional;

  • CF, Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    § 1º No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

    Lei n.º 10.257/2001, Art. 3 Compete à União, entre outras atribuições de interesse da política urbana:

    I – legislar sobre normas gerais de direito urbanístico;

    CF, Art. 30. Compete aos Municípios: II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber

  • GABARITO: ERRADO.

  • Gab. Errado

    Quando falar de competência legislativa (edição de leis e atos normativos primários), não se pode falar de competência comum, já que competência comum trata-se de competência material ou administrativa: é o dever-poder de pôr em prática os comandos e as prerrogativas previstos nas normas constitucionais e infraconstitucionais, através de um conjunto de ações concretas destinadas à satisfação do interesse público, ex.: políticas públicas.

    CF/88

    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    ~~

    ~~

    mnemônico bastante conhecido sobre as competências concorrentes:

    Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    – Penitenciário

    U – Urbanístico

    T – Tributário

    O – Orçamento

    F – Financeiro

    E – Econômico


ID
2879029
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Acerca da Lei n.º 5.197/1967, julgue o item subsequente.


Mediante licença, é legalmente permitida a destruição de animais silvestres considerados como nocivos à agricultura.

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 5.197/1967

    Art. 3º, § 2º Será permitida mediante licença da autoridade competente, a apanha de ovos, lavras e filhotes que se destinem aos estabelecimentos acima referidos, bem como a destruição de animais silvestres considerados nocivos à agricultura ou à saúde pública.


ID
2879032
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Acerca da Lei n.º 5.197/1967, julgue o item subsequente.


O Poder Público incentivará a formação de clubes de caça amadora, sendo proibida a caça profissional.

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 5.197/1967

      Art. 2º É proibido o exercício da caça profissional.

    Art. 6º O Poder Público estimulará:

            a) a formação e o funcionamento de clubes e sociedades amadoristas de caça e de tiro ao vôo objetivando alcançar o espírito associativista para a prática desse esporte.

    Art. 20. As licenças de caçadores serão concedidas mediante pagamento de uma taxa anual equivalente a um décimo do salário-mínimo mensal.

            Parágrafo único. Os turistas pagarão uma taxa equivalente a um salário-mínimo mensal, e a licença será válida por 30 dias.


ID
2879035
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Acerca da Lei n.º 5.197/1967, julgue o item subsequente.


Mediante licença, é legalmente permitida a exportação para o exterior de peles e couros, em bruto.

Alternativas
Comentários
  •   Lei n.º 5.197/1967

     Art. 18. É proibida a exportação para o Exterior, de peles e couros de anfíbios e répteis, em bruto.

  • Na lei de crimes ambientais (lei 9605/98), em seu artigo 30, diz que é proibido "exportar para o exterior pele e couro de anfíbios e répteis em bruto, SEM A AUTORIZAÇÃO DA AUTORIDADE COMPETENTE."

    A questão pode ter sido anulada por este motivo. Na Lei 5197, no art. 17, não faz a ressalva sobre a autoricação.


ID
2879038
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Acerca da Lei n.º 5.197/1967, julgue o item subsequente.


A temporada de caça de espécies permitidas pelo Estado durará enquanto não atingida a quota de exemplares liberada para destruição.

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 5.197/1967

     Art. 1º,  § 1º Se peculiaridades regionais comportarem o exercício da caça, a permissão será estabelecida em ato regulamentador do Poder Público Federal.

      Art. 8º O Órgão público federal competente, no prazo de 120 dias, publicará e atualizará anualmente:

            a) a relação das espécies cuja utilização, perseguição, caça ou apanha será permitida indicando e delimitando as respectivas áreas;

            b) a época e o número de dias em que o ato acima será permitido;

            c) a quota diária de exemplares cuja utilização, perseguição, caça ou apanha será permitida.

            Parágrafo único. Poderão ser igualmente, objeto de utilização, caça, perseguição ou apanha os animais domésticos que, por abandono, se tornem selvagens ou ferais.

       Art. 10. A utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha de espécimes da fauna silvestre são proibidas.

            a) com visgos, atiradeiras, fundas, bodoques, veneno, incêndio ou armadilhas que maltratem a caça;

            b) com armas a bala, a menos de três quilômetros de qualquer via térrea ou rodovia pública;

            c) com armas de calibre 22 para animais de porte superior ao tapiti (sylvilagus brasiliensis);

            d) com armadilhas, constituídas de armas de fogo;

            e) nas zonas urbanas, suburbanas, povoados e nas estâncias hidrominerais e climáticas;

            f) nos estabelecimentos oficiais e açudes do domínio público, bem como nos terrenos adjacentes, até a distância de cinco quilômetros;

            g) na faixa de quinhentos metros de cada lado do eixo das vias férreas e rodovias públicas;

            h) nas áreas destinadas à proteção da fauna, da flora e das belezas naturais;

            i) nos jardins zoológicos, nos parques e jardins públicos;

            j) fora do período de permissão de caça, mesmo em propriedades privadas;

            l) à noite, exceto em casos especiais e no caso de animais nocivos;

            m) do interior de veículos de qualquer espécie.


ID
2879041
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .


A decisão de criar a RIDE foi tomada pelo governo do general João Figueiredo, o último do regime militar instaurado em 1964.

Alternativas
Comentários
  • A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF) foi criada pela Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998. À época, o presidente que a sancionou foi Fernando Henrique Cardoso.


    Fonte: http://www.mi.gov.br/regioes_integradas_df_rides

  • A título de informação está em vigor um decreto que veio regulamentar a LC nº 94, o de número 7.469 c/c a Lcp 163, adicionando alguns municípios novos. A redação atual está desta forma:

    "§ 1º A Região Administrativa de que trata este artigo é constituída pelo Distrito Federal, pelos Municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras, Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia, Luziânia, Mimoso de Goiás, Niquelândia, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, São João d’Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício, no Estado de Goiás, e de Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí, no Estado de Minas Gerais."

    Os que estão em vermelho foram inseridos recentemente, então tenham especial cuidado com eles.

    A vitória é para aquele que, mesmo antes do combate, não pensa em si mesmo, obedecendo a não-mente da Grande Origem.

  • ACRESCENTANDO.....

    "Enquanto institucionalidade legalmente constituída, a RIDE tem prioridade no recebimento de recursos públicos destinados a investimentos que estejam de acordo com os interesses consensuados entre os entes. Esses recursos devem contemplar demandas por equipamentos e serviços públicos, fomentar arranjos produtivos locais, propiciar o ordenamento territorial e assim promover o seu desenvolvimento integrado."

    Fonte: http://www.mi.gov.br/regioes_integradas_df_rides

  • A decisão de criar a RIDE foi tomada pelo governo do general João Figueiredo, o último do regime militar instaurado em 1964.?

    Gabarito: Errado

    Em certa medida, esse propósito de interiorização foi retomado por governos militares pós‐1964.Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .

  • FHC (1998)

  • FHC 1998

  • A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF) foi criada pela Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998. À época, o presidente que a sancionou foi Fernando Henrique Cardoso.

    Fonte: http://www.mi.gov.br/regioes_integradas_df_rides

    Copiei do colega D'Alarcon pra poder estudar depois.

  • PRESIDENTE DA REPÚBLICA = FERNANDO HENRIQUE CARDOSO

    GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL = CRISTOVAM BUARQUE

  • A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno – RIDE foi instituída com a Lei Complementar 94 de 1998. Ou seja, de quando o presidente da república era Fernando Henrique Cardoso, já durante o regime democrático.

    O item, portanto, erra tanto quando afirma que foi durante o regime militar quanto em relação ao presidente à época.

    Resposta: Errado

  • “A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno é uma região integrada de desenvolvimento econômico, criada pela Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998 e regulamentada pelo Decreto nº 2.710, de 4 de agosto de 1998, alterado pelos Decreto nº 3.445, de 4 de maio de 2000 e Decreto nº 4.700, de 20 de maio de 2003. O Decreto nº 7.469, de 5 de maio de 2011 revogou os anteriores e deu novas interpretações legais à RIDE do Distrito Federal e Entorno. A Lei Complementar nº 163, de 14 de junho de 2018, incluiu mais 12 municípios."
                  ( Informação disponível em publicações informativas das instituições responsáveis)

    A criação da RIDE é decisão do governo de Fernando Henrique Cardoso. Ela foi criada em 1998 e o governo do general Figueiredo terminou a 15 de março de 1985, quando deveria ter-se iniciado o governo de Tancredo Neves. 

    OBS: Para quem é do Distrito Federal ou já tem o costume de prestar concursos para o DF sabe que desde 2017, com a publicação Lei 5.768 de 2016, tornou-se obrigatória a inclusão de algumas matérias em todos os concursos do Distrito Federal e entre elas a Realidade étnica, social, geográfica, política, e econômica do DF e Entorno (RIDE).

    RESPOSTA : ERRADO
  • Minha contribuição.

    RIDE-DF

    Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, instituída pela Lei Complementar nº 94, de 19 de fevereiro de 1998 e constituída pelo Distrito Federal, pelos Municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Alto Paraíso de Goiás, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cabeceiras, Cavalcante, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Flores de Goiás, Formosa, Goianésia, Luziânia, Mimoso de Goiás, Niquelândia, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, São João d’Aliança, Simolândia, Valparaíso de Goiás, Vila Boa e Vila Propício, no Estado de Goiás, e de Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí, no Estado de Minas Gerais.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Impossível, pois a lei de criação da RIDE-DF é de 1998.

  • Decisão do governo de Fernando Henrique Cardoso


ID
2879044
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .


A construção de Brasília inscreve‐se na estratégia, adotada pelo governo federal, voltada para a interiorização da ocupação populacional e das atividades produtivas em áreas historicamente afastadas do litoral,como o Centro‐Oeste.

Alternativas
Comentários
  • Construída durante o governo JK, a nova capital do Brasil representaria não deixar a capital tão vulnerável em caso de guerra, a pressão popular sobre o governo seria menor,

    ademais, a nova capital iria contribuir para a ocupação do interior brasileiro.

  • JK tinha como slogam de campanha “50 anos em 5”, isto é, o Brasil atingiria em 5 anos, um crescimento correspondente ao período de 50 anos. Esse slogam sintetizava seu objetivo maior de acelerar o desenvolvimento nacional. [...] construção de Brasília e estradas que ligassem as cidades próximas à mais recente capital. Propunha-se, assim, 2 resultados:

    1. Aceleração do desenvolvimento nacional ao promover a interiorização;
    2. Fomento à industrialização promovido pelo crescimento do mercado interno.

     

     

    https://www.infoescola.com/historia-do-brasil/construcao-de-brasilia/

  • Marcio Gomes, pois é, sempre tive conhecimento de que o principal propósito para transferência da Capital era o militar.

  • A capital ser transferida para o interior estava no desejo dos administradores brasileiros desde a Constituição de 1891. Contudo, foi só com a "revolta" popula após a morte de Vargas, que a elite política percebeu que se deveria mudar rapidamente a capital do país para longe dos grandes centros, no caso, Rio-São Paulo. Tanto que, mesmo enchendo a Paulista e a Avenida Brasil, manifestações populares atuais não assustam tanto os políticos em Brasília, já que estão bem longe desses grandes centros. A coisa só aperta quando os laços políticos começam a definhar, como aconteceu com a presidente Dilma.

  • Resumindo: construíram Brasília para ficar longe da massa popula que se concentrava em SP e RJ. Assim, o povo não ficava enchendo o saco dos políticos e eles ficariam mais à vontade para roubar o povo.

  • Interessante a pergunta. Rio e São Paulo não é centro oeste. Se colocassem. "Como o Sudeste" seria mais lógico. Achei esta pergunta uma pegadinha.

  • A construção de Brasília e a transferência da capital brasileira para o Planalto Central inscrevem-se na

    estratégia governamental de interiorização da ocupação populacional, desenvolvimento e integração da

    região Centro-Oeste com o território nacional, uma região, até então, pouco povoada e desenvolvida

    economicamente.

    Como o próprio enunciado menciona, esse processo teve início com Getúlio Vargas e a "Marcha para Oeste",

    mas só se concretizou de fato com a construção de Brasília, que dinamizou a região, atraindo um grande

    contingente populacional para a capital e para os estados próximos, integrando a região Centro-Oeste na

    dinâmica produtiva nacional e desenvolvendo a região.

    Gabarito: Certo

    estratégia

  • A construção de Brasília teve vários objetivos, mas o principal deles foi justamente a interiorização da ocupação populacional e das atividades produtivas em áreas historicamente afastadas do litoral, como o Centro‐Oeste.

    O nosso país teve um povoamento que a princípio ocorreu principalmente no litoral. Depois de quatro séculos de História, foi apenas com o passar do século XX que conseguimos notar um desenvolvimento mais intenso (populacional e economicamente) no Centro-Oeste, processo que foi potencializado com a construção de Brasília e a transferência da capital federal do Rio de Janeiro para a porção central do país.

    Resposta: Certo

  • O projeto de interiorização da capital brasileira é muito mais antigo do que a criação de Brasília. Desde o período de dominação portuguesa, conhecido como período colonial, há tal proposta. As duas primeiras capitais, Salvador a princípio e Rio de Janeiro desde 1763, atendiam às necessidades comerciais da época mas, eram consideradas vulneráveis à ataques estrangeiros. Interiorizar a capital esteve também entre os planos de D. João VI durante os anos em que a colônia foi a sede do Império Português.

    Portanto, a ideia não nasceu no governo do presidente Juscelino Kubitschek. No entanto, a construção de uma nova capital no planalto central, além de atender à antigas demandas de defesa, foi a forma de colocar em prática algumas propostas do governo JK tais como “interiorização da ocupação populacional e das atividades produtivas em áreas historicamente afastadas do litoral, como o Centro‐Oeste". 

    O território do litoral não só já estava, na década de 1950, com alta densidade demográfica como também seria interessante atrair população retirante do Nordeste para o Centro- oeste. Assim poder-se-ia minimizar a inchação urbana nas cidades como Rio de Janeiro e são Paulo, meca dos retirantes das secas nordestinas. E, haveria maior povoamento e atividades produtivas em uma área escassamente ocupada: o centro-oeste. Portanto, a afirmativa está certa. 

    OBS: Para quem é do Distrito Federal ou já tem o costume de prestar concursos para o DF sabe que desde 2017, com a publicação Lei 5.768 de 2016, tornou-se obrigatória a inclusão de algumas matérias em todos os concursos do Distrito Federal e entre elas a Realidade étnica, social, geográfica, política, e econômica do DF e Entorno (RIDE).

    RESPOSTA : CERTA
  • JUSTIFICATTIVAS PARA A CONSTRUÇÃO DE BRASÍLIA:

    - Símbolo do novo Brasil: modernização;

    - Segurança nacional: com a capital no interior a ameaça de invasão seria menor;

    Servir de referência para uma maior integração nacional;

    Levar o progresso para o interior (interiorização do povoamento e do desenvolvimento e integração nacional);

    Afastar o poder central da turba, das manifestações populares (afastar os governantes da concentração de atividades e das pressões populares).

    Criar uma cidade mais adequada às necessidades do poder;


ID
2879047
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .


Com a consolidação de Brasília e o consequente densamento de sua população, o impacto da nova capital ultrapassou as fronteiras do Distrito Federal, exercendo influência direta sobre vários municípios goianos.

Alternativas
Comentários
  • Certissimo....

    Exerceu grande influências em munícipios goianos e até mesmo na capital Goiania...

  • Certo, vários povos, principalmente nordestinos e do norte do país, migraram para essa região para trabalharem na construção da capital, ficaram conhecidos como candangos.

  • Em 2008 o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE -  publicou o estudo das Regiões de Influência das Cidades (REGIC). Nele  ficou demonstrada a região polarizada por Brasília que engloba um total de 107 municípios. Ou seja, municípios não só do Estado de Goiás, como também de Minas Gerais, Tocantins e Bahia. Alguns municípios são também influenciados por outras metrópoles além da capital.

    Embora a influência da capital no Planalto central vem crescendo desde a sua fundação, o processo de alargamento da esfera de influência de Brasília teve maior impulso na década de 1990. Isto pode  ser considerado um efeito positivo da interiorização da capital na medida em que passou a haver uma produção regional para o abastecimento não só de Brasília como de áreas circunvizinhas.

    Como resultado deste processo passou a haver a necessidade de organizar e planejar de forma integrada a região do DF e, sua área de influência. Para tal função administrativa foi instituída a Região Integrada de Desenvolvimento (Ride) do Distrito Federal e Entorno.

    A afirmativa apresentada está correta.
    RESPOSTA: CERTO
  • Brasília, centro polarizador da RIDE- DF, é classificada como metrópole nacional pelo estudo das regiões de influência das cidades (REGIC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2008). 

  • Minha contribuição.

    A construção de Brasília atraiu grande contingente de trabalhadores que, nos primeiros anos, ocupavam acampamentos distribuídos pelo território do Distrito Federal. Com a finalização de grande parte das obras, e a valorização das terras na capital, parte do contingente inicial de trabalhadores deslocou-se para os municípios de Goiás e Minas Gerais, que continuaram atraindo grande número de pessoas, oriundas, em sua maioria, de regiões mais carentes de todo o País, para trabalhar na capital federal.

    Fonte: Estratégia

    Abraço!!!

  • Correto, hoje há uma conurbação dos municípios limítrofes. Brasília é um irradiador central.


ID
2879050
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .


A RIDE foi criada para agir no aglomerado urbano da Área Metropolitana de Brasília, razão pela qual, na origem, incorporou municípios goianos, mas excluiu os situados em Minas Gerais.

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998


    Art. 1º É o Poder Executivo autorizado a criar, para efeitos de articulação da ação administrativa da União, dos Estados de Goiás e Minas Gerais e do Distrito Federal, conforme previsto nos  arts. 21, inciso IX,   43  e  48, inciso IV, da Constituição Federal,  a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - RIDE.

  • Depois da lei complementar nº 163, de 14 de junho de 2018, há 4 municípios de Minas Gerais na RIDE: Arinos, Buritis, Cabeceira Grande e Unaí.

  • Esse "na origem" melou a questão. Como se apenas "na origem da RIDE" os municípios mineiros tivessem sido excluídos.

  • Depois da lei complementar nº 163, de 14 de junho de 2018, foram agregados mais dez municípios goianos à RIDE, além de dois municípios mineiros, Arinos e Cabeceira Grande.

  • O que é a Área Metropolitana de Brasília?

  • Área Metropolitana são os municípios que fazem limite com o DF, na verdade, o entorno de Brasília (hoje chamada assim, mudou de DF). E a RIDE é composta por 29 municípios goianos e 4 mineiros.

  • Jéssica, a Área Metropolitana de Brasília é o DF + os municípios que interagem diariamente com a cidade (cuja população faz migração pendular).

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

    Autoriza o Poder Executivo a criar a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - (Ride) [...]

    Art. 1º É o Poder Executivo autorizado a criar, para efeitos de articulação da ação administrativa da União, dos Estados de Goiás e Minas Gerais e do Distrito Federal, conforme previsto nos arts. 21, inciso IX, 43 e 48, inciso IV, da Constituição Federal, a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - RIDE.

    § 1º A Região Administrativa de que trata este artigo é constituída pelo Distrito Federal, pelos Municípios de Abadiânia, Água Fria de Goiás, Águas Lindas, Alexânia, Cabeceiras, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Cristalina, Formosa, Luziânia, Mimoso de Goiás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pirenópolis, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto, Valparaíso e Vila Boa, no Estado de Goiás, e de Unaí e Buritis, no Estado de Minas Gerais.

    Gabarito: ERRADO

    A LC nº 94 que criou a RIDE incluiu municípios goianos e também mineiros, conforme disposto em seu Art. 1º, parágrafo 1º. Portanto, item errado.

  • Minha contribuição.

    Municípios Mineiros que também fazem parte da RIDE:

    => Unaí

    => Buritis

    => Arinos

    => Cabeceira Grande

    Obs.: Coloridos estão os inseridos em 2018.

    Abraço!!!

  • Para responder esta questão, vamos lembrar a composição da RIDE, que é a seguinte:

    - Distrito Federal;

    - Vinte e nove municípios goianos; e

    - Quatro municípios mineiros.

    Ou seja, a RIDE também incorpora alguns municípios mineiros, ao contrário do que afirma a questão.

    Resposta: Errado

  • GAB: ERRADO.

    E o motivo do erro da questão consiste na afirmação de que, na origem, o os municípios situados em MG foram excluídos da RIDE, o que não é verdade.

    Desde o início da LC 94/98, há municípios de MG contemplados na RIDE (Buritis e Arinos).

    PS: após a LC 163/18, Unaí e Cabeceira Grande também foram incluídos.

  • A construção de Brasília no Planalto Central criou um polo atrator de mão de obra e de negócios.

    No entanto, o crescimento do entorno da capital efetivou-se de forma por demais acelerada e desordenada. Isto gerou questões e problemas de infraestrutura. E, além disso, uma disparidade econômica entre o Distrito Federal (que não tem estatuto de município) e os municípios vizinhos.

    Tal situação levou a que os estados de Goiás e Minas Gerais, em associação com o Distrito Federal, demandassem a criação da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, a RIDE. A instituição foi criada por Lei Complementar n° 94, de 19 de fevereiro e regulamentada pelo Decreto n° 2.710, de 04 de agosto de 1998, alterada pelo Decreto n° 3.445, de 04 de maio de 2000.

    A proposta da RIDE é de promover políticas públicas para atender às necessidades de infraestrutura, saneamento básico, segurança, transporte, ocupação do solo, combate à pobreza, meio ambiente entre outras.

    A afirmativa então apresenta uma incorreção. O raio de ação da RIDE atinge municípios de Goiás e de Minas Gerais .

    RESPOSTA: ERRADO
  • A RIDE-DF integra três unidades da Federação — Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal — e seu recorte territorial e institucional foi recentemente ampliado e transformado em região metropolitana do Distrito Federal.

    Brasília é metrópole nacional.

    RIDE é região metropolitana.

  • Gabarito: errado

    4 municípios mineiros: C U B A

    Cabeceiras Grande (LC /2018)

    Unaí

    Buritis

    Arinos (LC /2018)

  • RIDE = DF+GO+MG

    MG = CUBA

    Cabeceiras Grande

    Unaí

    Buritis

    Arinos

  • A RIDE é composta sim por municípios de MG, além de municípios de GO e o DF.


ID
2879053
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo essas informações como referência inicial e considerando, em particular, o papel conferido à Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE), julgue o item .


Por determinação legal, são considerados como de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos municípios que dela fazem parte, com destaque para aqueles vinculados às áreas de infraestrutura e de geração de postos de trabalho.

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

    Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

  • Parágrafo único.  Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal, aos Estados de Goiás e de Minas Gerais e aos Municípios que a integram, relacionados com as seguintes áreas:

    I - infraestrutura;

    II - geração de empregos e capacitação profissional;

    III - saneamento básico, em especial o abastecimento de água, a coleta e o tratamento de esgoto e o serviço de limpeza pública;

    IV - uso, parcelamento e ocupação do solo;

    V - transportes e sistema viário;

    VI - proteção ao meio ambiente e controle da poluição ambiental;

    VII - aproveitamento de recursos hídricos e minerais;

    VIII - saúde e assistência social;

    IX - educação e cultura;

    X - produção agropecuária e abastecimento alimentar;

    XI - habitação popular;

    XII - serviços de telecomunicação;

    XIII - turismo; e

    XIV - segurança pública.

  • Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

  • Camila Sousa, qual sua base legal (lei que faz menção)?

  • CERTO

    "...Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infraestrutura e de geração de empregos."

    FONTE: PDF - Aulas da profª rebeca Guimarães - Gran Cursos Online

  • Alessandro, acredito que o texto citado pela Camila é o mesmo que consta no sítio da Sudeco.

    Segue o link:

  • Gabarito: Certo

     Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

  • Minha contribuição.

    LC N° 94/98 (RIDE)

    Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

    Abraço!!!

  • Art . 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos .

  • A Lei Complementar 94/98, logo no seu Artigo 3º, explica que são considerados de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de:

    ·     Infraestrutura e

    ·     Geração de empregos.

    Analisando a lei por completo, que possui apenas 8 artigos, o candidato percebe que a questão da criação de infraestrutura da Região Integrada, bem como a criação de postos de trabalho, são as principais preocupações do legislador.

    Resposta: Certo

  • Pra quem não sabe a fonte que a Camila usou, nada mais é que o decreto que regualmenta essa LC 94/98.

  • A "pegadinha" do filhote do CESPE foi trocar - geração de emprego por postos de trabalho.

    Posto de trabalho é o local onde se efetua uma determinada ação ou atividade de trabalho.

    fonte: https://www.dicionarioinformal.com.br

    Bons estudos a todos!!

  • GABARITO: CERTO.

  • Na minha opinião, deveria ser ERRADO a resposta. Visto q "geração de emprego" é totalmente diferente de "posto de trabalho"...

    Emprego é uma coisa Trabalho é outra... Trabalho é geral... Emprego é específico.

    Trabalho pode ser qualquer coisa... qualquer esforço q a pessoa faça para si ou para outrem...de forma gratuita (voluntária) ou remunerado...

    Emprego por ser mais especifico...é um esforço reconhecido pela lei... q gere impostos...contribuição para o governo...

    Enfim! Mais ou menos isso q pensei...

  • INTERESSES DA RIDE

    Serviços públicos comuns;

    Infraestrutura e geração de emprego.

  • Certo

     Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

  • Art . 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos .

  • Certo. São interesses da RIDE: Infraestrutura, geração de empregos, saneamento básico, solo, transportes, sistema viário, meio ambiente, recursos hídricos e minerais, saúde, assistência social, educação, cultura, produção agropecuária e abastecimento alimentar, habitação, telecomunicação, turismo e segurança pública.
  • Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos.

  • O exame da presente questão deve ser realizado tendo em vista o disposto no art. 3º da Lei Complementar n.º 94/98, que autorizou o Poder Executivo a criar a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE).

    No ponto, confira-se:

    "Art. 3º Consideram-se de interesse da RIDE os serviços públicos comuns ao Distrito Federal e aos Municípios que a integram, especialmente aqueles relacionados às áreas de infra-estrutura e de geração de empregos."

    Assim sendo, percebe-se que a proposição da Banca se mostra devidamente sintonizada com os ditames da lei de regência, razão pela qual inexistem equívocos a serem aqui apontados.


    Gabarito do professor: CERTO


ID
2879056
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Políticas públicas voltadas para a interiorização do desenvolvimento nacional começaram a adquirir consistência na Era Vargas (1930‐1945),  quando foi anunciado o projeto “Marcha para o Oeste”. Na segunda metade  dos anos 1950, com o governo de Juscelino Kubistchek, concretizou‐se a transferência da capital para o Planalto Central, com a construção e inauguração de Brasília. Em certa medida, esse propósito de interiorização  foi retomado por governos militares pós‐1964. 

Tendo  essas  informações  como  referência  inicial  e  considerando,  em  particular,  o  papel  conferido  à  Região  Integrada  de  Desenvolvimento  do  Distrito  Federal  e   Entorno (RIDE), julgue o item . 


Lei de 2018, que alterou objetivos e composição da RIDE, retira a  participação da União no financiamento de projetos de infraestrutura para a região, limitando legalmente sua atuação à supervisão das ações já em andamento.  

Alternativas
Comentários
  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998


    Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase para os relativos à infra-estrutura básica e geração de empregos, serão financiados com recursos:

    I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados pela União, na forma da lei;


  • A Lei Complementar 163/2018 não alterou os objetivos da RIDE, apenas incluiu 12 novos municípios.

  • Complementando:

    Os novos municípios integrantes são: Alto Paraíso, Alvorada do Norte, Barro Alto, Cavalcante, Flores de Goiás, Goianésia, Niquelândia, São João d’Aliança, Simolândia e Vila Propício, todos de Goiás e Arinos e Cabeceira Grande, em Minas Gerais. 

    Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2018/06/14/interna_cidadesdf,688655/lei-agrega-12-novos-municipios-a-ride-df.shtml

  • Gabarito: Errado

    Lei de 2018 acrescentou novos municípios.

  • Minha contribuição.

    LC N° 94/98 (RIDE)

    Art. 6º A União poderá firmar convênios com o Distrito Federal, os Estados de Goiás e de Minas Gerais, e os Municípios referidos no § 1º do art. 1º, com a finalidade de atender o disposto nesta Lei Complementar.

    Obs.: Ainda está positivado no dispositivo.

    Abraço!!!

  • Errado.

    A LC 163/2018 não alterou os objetivos da RIDE.

    Questão comentada pela Profª Rebecca Guimarães.

  • Gente, como voces estudam ride? Eu já sei bastante coisa mas queria aprender mais. Alguma dica?

  • Se retirar a participação da União no financiamento de projetos relativos à RIDE pode fechar o boteco.

    I'm still alive!

  • Vander Ferreira (PERGUNTOU)

    em 16 de Março de 2020 às 14:24

    Gente, como vocês estudam ride? Eu já sei bastante coisa mas queria aprender mais. Alguma dica?

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------

    DICAS:

    Assista aos vídeos publicados em ( 2020 ) no YouTube:

    RIDE-DF com a Professora Rebecca Guimarães do Gran cursos e com o Prof. Leandro Signori do Estratégia Concursos e responda as 15 questões aqui do QC.

    Outrossim, imprima a Lei Complementar 94/1998 pelo site do planalto.gov.br

    leia e faça o MAPA MENTAL.

    Se quiser aprimorar o aprendizado com MAPEAMENTO DE LEGISLAÇÕES com o Professor Marco Soares do Gran Cursos, tem alguns vídeos no YouTube.

    Ao fim, além de conhecer mais sobre a RIDE-DF, responderá as questões com veemência e terá aprendido outras coisas que vão te ajudar para os estudos.

    Boa sorte!

  • ERRADA

    LEI COMPLEMENTAR Nº 94/98

    ART.5 , I , II, III.

  • Questão fraca, que complica nós

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

    Autoriza o Poder Executivo a criar a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - RIDE e instituir o Programa Especial de Desenvolvimento do Entorno do Distrito Federal, e dá outras providências.

    Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase para os relativos à infra-estrutura básica e geração de empregos, serão financiados com recursos:

    I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados pela União, na forma da lei;

    II - de natureza orçamentária que lhe forem destinados pelo Distrito Federal, pelos Estados de Goiás e de Minas Gerais, e pelos Municípios abrangidos pela Região Integrada de que trata esta Lei Complementar;

    III - de operações de crédito externas e internas.

  • A questão é de 2018 e fala sobre a alteração que a LC 94/98 sofreu naquele ano, com o advento da LC 163/2018.

    A alteração, no entanto, foi exclusivamente para INCLUIR novos municípios na Região Integrada do Distrito Federal e Entorno. Não houve qualquer outra alteração, o que torna o item incorreto.

    Resposta: Errado

  • Os programas e projetos prioritários para a RIDE-DF serão Financiados com recursos de quem???

    Resposta:

    Com recursos da UNIÂO

    Com recursos do DF, GO, MG e dos municípios que integram a RIDE-DF

    Com recursos de OPERAÇÕES DE CRÉDITO EXTERNAS E INTERNAS

    LER ART.5º DA LC Nº 94/98.

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

    Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase para os relativos à infra-estrutura básica e geração de empregos, serão financiados com recursos:

    I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados pela União, na forma da lei;

    A Lei Complementar 163/2018 não alterou os objetivos da RIDE, apenas incluiu 12 novos municípios.

  • Tal alteração proposta na questão seria inconstitucional, acredito, pois vai contra o inciso IX do art 21 da CF, que trata sobre as competências da União:

    "elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;"

  • GABARITO: ERRADO.

  • Apenas incluiu 12 novos municípios.

  • A Lei Complementar 163/2018 não alterou os objetivos da RIDE, apenas incluiu 12 novos municípios.

    Errado

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 94, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998

    Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase para os relativos à infra-estrutura básica e geração de empregos, serão financiados com recursos:

    I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados pela União, na forma da lei;

  • Municípios Mineiros: CUBA

    Cabeceira Grande

    Unaí

    Buritis

    Arinos

  • Até parece. Tem coisa melhor que gastar o dinheiro dos outros!?

  • Passam a integrar a Ride os seguintes municípios:

    1. Alto Paraíso de Goiás (GO)
    2. Alvorada do Norte (GO)
    3. Barro Alto (GO)
    4. Cavalcante (GO)
    5. Flores de Goiás (GO)
    6. Goianésia (GO)
    7. Niquelândia (GO)
    8. São João d’Aliança (GO)
    9. Simolândia (GO)
    10. Vila Propício (GO)
    11. Arinos (MG)
    12. Cabeceira Grande (MG)

    Atualmente, além do Distrito Federal, também integram a Ride 21 municípios:

    • Abadiânia (GO)
    • Água Fria de Goiás (GO)
    • Águas Lindas (GO)
    • Alexânia (GO)
    • Cabeceiras (GO)
    • Cidade Ocidental (GO)
    • Cocalzinho de Goiás (GO)
    • Corumbá de Goiás (GO)
    • Cristalina (GO)
    • Formosa (GO)
    • Luziânia (GO)
    • Mimoso de Goiás (GO)
    • Novo Gama (GO)
    • Padre Bernardo (GO)
    • Pirenópolis (GO)
    • Planaltina (GO)
    • Santo Antônio do Descoberto (GO)
    • Valparaíso (GO)
    • Vila Boa (GO)
    • Buritis (MG)
    • Unaí (MG)

  • Gabarito: ERRADO.

    A União permanece participativa nos objetivos e composição da RIDE-DF.

  • Acerca da participação da União no financiamento de projetos de infraestrutura, no âmbito da Região  Integrada  de  Desenvolvimento  do  Distrito  Federal  e   Entorno (RIDE), é de se aplicar o teor do art. 5º, I, da Lei Complementar n.º 94/98, in verbis:

    "Art. 5º Os programas e projetos prioritários para a região, com especial ênfase para os relativos à infra-estrutura básica e geração de empregos, serão financiados com recursos:

    I - de natureza orçamentária, que lhe forem destinados pela União, na forma da lei;"

    É de se notar, portanto, que a lei em tela não sofreu alterações neste particular, com o advento da Lei Complementar n.º 163/2018, ao contrário do que foi aduzido pela Banca, de modo equivocado.

    Assim sendo, considerando que a União permanece participando do financiamento de projetos relativos à RIDE, está errada a afirmativa proposta.


    Gabarito do professor: ERRADO


ID
2879059
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais.


O Word 2013 possui recursos que visam controlar os tipos de alterações que podem ser feitas no documento. É possível restringir que outros usuários possam alterar a formatação de um documento e permitir que os demais procedimentos sejam realizados, como, por exemplo, edição.

Alternativas
Comentários
  • claro, normas básicas de segurança para manter a integridade de seus documentos! funcionalidade básica do Word que todos devem fazer com seus documentos importates! 

     

     

    Para ativar e desativar o controle de alterações, vá para Revisão > Controlar Alterações.

     

     

    certo

  • Não tem a ver com alterações, e sim com o grupo PROTEGER - botão restringir edição

  • Word 2013 pode quase tudo


ID
2879062
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais.


A partir de um documento do Word 2013, é possível traduzir um texto selecionado para outro idioma.

Alternativas
Comentários
  • certo, WORD é um programa completo sobre edição de texto! vc tendo uma noção básica dele é capaz de responder essa questão! 

     

     

    O recurso Traduzir está disponível para Word, Excel, OneNote e PowerPoint. Você pode baixar o suplemento Tradutor para Outlook da Office Store.

     

    REVISÃO > TRADUZIR.

     

     

     

  • Certo.

    É possível traduzir um texto para outro idioma.

    O recurso Traduzir está disponível para Word, Excel, OneNote e PowerPoint. Você pode baixar o suplemento Tradutor para Outlook da Office Store.

     

    REVISÃO > TRADUZIR.

  • Gabarito Certo

    Complementando: Por meio do botão traduzir, presente no grupo Idioma da Guia Revisão, o MS Word oferece ferramentas integradas e online para traduzir palavras ou frases selecionadas ou ainda documentos inteiros para outros idiomas.

    > Traduzir Documento (Traduzir seu documento usando um serviço de tradução online)

    >Traduzir Texto Selecionado (Traduzir o texto selecionado para outro idioma)

    >Minitradutor (Parar em palavras ou parágrafos selecionados para uma tradução rápida)

    Fonte: Informática para Concursos, Renato Costa


ID
2879065
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais. 


Ao aumentar o Zoom de uma página, utilizando o programa de navegação Google Chrome, e, posteriormente, abrir uma nova guia  neste navegador, o Zoom da nova página será sempre igual ao da  página anterior, ou seja, apresentará o Zoom aumentado.

Alternativas
Comentários
  • não, após responder a questão fiz o teste aqui! não procede essa informação! a nova pág. fica normal.

     

     

    errado!

  • Cada página fica com o zoom que tu colocares. Ex.: toda vez que abro meu qconcursos o zoom é de 125%, já meu twitter é 110%

  • Gente de Deus! o cara da banca nem se quer fez o teste prático antes de mandar as questões para os canditatos, sacanagem isso. 

  • Pessoal, olha a pegadinha! Primeira vez que vejo isso sendo cobrado, informática é um UNIVERSO



    Se você aplicar o zoom na guia atual e ABRIR outra GUIA -> ZOOM NÃO SERÁ APLICADO

    Se você estiver com várias guias abertas e aplicar o zoom na página atual -> ZOOM APLICADO A TODAS.

     

     

                                                        HÁ OUTRAS GUIAS ABERTAS -> APLICA-SE O ZOOM A TODAS

                                                 /

    ZOOM NA GUIA ATUAL 

                                                 \

                                                       ABRI GUIAS NOVAS  -> NÃO SE APLICA O ZOOM.



     



    Gabarito ERRADO 
     


    Cai igual um pato

     

  • VARIAS ABAS ABERTAS ? ZOOM QUE FIZER EM UMA SERÁ APLICADO EM TODAS.

    VARIAS ABAS JA ABERTAS + ABRIR NOVA ABA ? ZOOM APENAS NAS ABERTAS.


    bons estudos.

  • Alterar o zoom de uma página no Chrome é  simples. Porém, o navegador do Google permite não só alterar a proporção de visualização no momento do ajuste, como também definir o nível de zoom que cada site exibirá como padrão.

     

    Alteração de zoom simples

    Passo 1. Clique no menu principal do Chrome, localizado no canto superior direito, e vá até a opção “Zoom”;

     

    Passo 2. Aperte os sinais de “-” ou “+” para diminuir ou aumentar o zoom, de forma a chegar na proporção de tela desejada.

     

    Gabarito: Errado

    Bons Estudos ;)

     

  • Acontece o que disse a questão caso seja aberto o mesmo site que você deu zoom.

  • Dicas

    Se eu abro uma guia no site QConcursos e aplico um zoom de 150%, ao abrir outra guia com o site Qconcursos o mesmo zoom de 150% será aplicado de forma automática.

    Mas se eu faço esse procedimento em uma guia contendo um site e abro outra guia em OUTRO site, este ficara com zoom padrão 100% .

  • um pouco de mais ne?

  • errei pois sempre que colocava zoom,as abas estavam abertas e todas as paginas ficaram com zoom,mas o amigo explicou mto bem e agora sei que não fica,grato

  • Gabarito ERRADO.

    Cada página com seu ZOOM.

    Independente se estiver aberto ou fechado outros guias.

  • Errado. Vale ressaltar que o zoom permanece aumentado caso se abra nova aba sim, desde que seja referente ao mesmo site. Ex.: estou utilizando o qconcursos e dou o zoom, ao abrir nova aba com o qconcursos o zoom permanece, porém ao abrir nova aba com site diverso, o zoom será o padrão.

  • Eu aprendo bastante coisa com essa banca. Show

  • O melhor exemplo para resolver essa questão é que eu sempre aumento o zoom quando estou no QC resolvendo questões, porém, ao abrir uma nova guia o zoom não é mesmo do QC.


ID
2879068
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais.


No Chrome, é permitido editar um arquivo PDF aberto por esse navegador, pois ele já vem com o plug‐in padrão que desbloqueia esse formato de arquivo, caso esteja protegido.

Alternativas
Comentários
  • Você precisará de um software confiável para desbloquear, visualizar, imprimir, assinar, compartilhar e anotar PDFs. Pode ser um desses visualizadores de PDF em que você pode abrir e interagir com todos os tipos de conteúdo PDF, incluindo formulários e multimídia.

    exemplo: Adobe Acrobat Reader

  • Resposta: ERRADO!

  • Chrome só abre o pdf, não desbloqueia.

  • GABARITO: ERRADO


    Ele apenas abre, mas através de addons é possível sim... mas nativamente não.


    PDF editor online~~> pode ser instalado para editar.

    Disponível em: https://chrome.google.com/webstore/detail/pdf-editor-online/njbdnibcpdbppaidpkopicbkgnbnkkhi?hl=pt-BR

  • ->Normalmente, é possível abrir PDFs automaticamente no Chrome clicando no arquivo que você quer ver. 

     

    Abrir PDFs no Chrome

     

    ->No computador, abra o Chrome.

    ->No canto superior direito, clique em Mais   Configurações.

    ->Na parte inferior da página, clique em Avançado.

    ->Em "Privacidade e segurança", clique em Configurações de conteúdo.

    ->Próximo à parte inferior, clique em Documentos em PDF.

    ->Desative a opção Fazer o download de arquivos PDF em vez de abri-los automaticamente no Chrome.

    ->Agora o Chrome abrirá os PDFs automaticamente quando você clicar neles

     

    Arquivos em PDF podem ser protegidos contra edição pelo dono, liberando publicamente somente permissão de leitura. O problema é que esse tipo de bloqueio também impede que o conteúdo seja copiado. Para facilitar ,há sites com web apps capazes de remover a proteção, sem precisar baixar nada ou fazer cadastros.

     

     *Desbloquear online um PDF protegido e liberar para edição:

     

    1-Smallpdf

    2-ILovePDF

    3-FoxyUtils 

    4-PDF Unlock.

     

    Gabarito: Errado

    Bons Estudos ;)

     


ID
2879071
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais. 


É perfeitamente possível configurar o Google Chrome para que ele possa reabrir as mesmas páginas que o usuário estava visualizando quando saiu. 

Alternativas
Comentários
  • show, eu mesmo uso esse tipo de configuração! 

     

    certo!

  • Caminho: configurações - inicialização - continuar de onde você parou

  • CERTO


    Até quando algumas vezes o navegador fecha inesperadamente quando temos guias abertas, logo que reabrimos ele mostra uma janelinha perguntando se você deseja restaurar as abas novamente.


    bons estudos.

  • Função "RESTAURAR"; Correto!

  • Quando minha filha usa o notebook,sempre faço isso..hahahaha Ctrl+Shift+T. 

  • Para quem faz de forma manual: CTRL+SHIFT+T

    Para quem quiser essa função automática ( Definições > No arranque > continuar onde deixou )

    Gabarito: C

  • quase nem gosto de ligar meu pc e já ser recebido com um rapzinho tocando


ID
2879074
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais.


O vírus de boot é um vírus que age diretamente na inicialização do sistema de computadores conectados à rede. Contudo, ele não é espalhado por meio de dispositivos, como, por exemplo, pen drives.

Alternativas
Comentários
  • errado, o vírus de boot pode sim se espalhar nos dispositivos como pen drives, por exemplo.

     

    curiosidade, o vírus de boot foi uns dos primeiros no mundo! 

  • Milena Marra, veja bem, boot é diferente de botnet!

    Boot: é um tipo de vírus que se infecta na área de inicialização dos disquetes e de discos rígidos (onde se encontram arquivos fundamentais ao funcionamento do sistema). Têm alto poder de destruição, impedindo, inclusive, que o usuário faça logon. Pode ser espalhado por meio de dispositivos, como, por exemplo, pen drives

    Bots (programas robôs): é um programa capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados no computador. Pode ser controlado remotamente. OBS: quando ocorre em massa é chamado de botnet.

  • Willyam, Boot é referenciado ao processo de inicialização do computador e não desligamento. Processo de desligamento é designado como Shutdown.

  • Vírus de boot: vírus que se infecta na área de inicialização dos disquetes e de discos rígidos ( são vírus antigos ). Essa área é onde se encontram arquivos essenciais ao sistema. Os vírus de boot costumam ter alto poder de destruição, impedindo, inclusive, que o usuário entre no micro.


    --


    Gabarito: errado

    Fonte: Prof. Victor Dalton

  • O vírus de boot é um vírus que age diretamente na inicialização do  sistema de computadores conectados à  rede. Contudo, ele não é espalhado por meio de dispositivos, como, por exemplo, pen drives.  ERRADO!

    A QUESTÃO AFIRMA O SEGUINTE: ( ELE NÃO É ESPALHADO POR MEIO DE DISPOSITIVOS, COMO, PEN DRIVES!) OU SEJA, ATRAVES DE UM PEN DRIVE VOCE PODE COLCAR ESSE TIPO DE VIRUS EM UM PC. POR ISSO ESTA ERRADA!! 

    TEM GENTE JUSTIFICANDO QUE A QUESTÃO ESTA ERRADA PORQUE O (BOOT) PODE SER ESPALHADO EM ( DENTRO) PEN DRIVE! E A QUESTÃO QUER SABER, SE PODE SER ESPALHADO ATRAVÉS DE UM PEN DRIVE, USANDO-O COMO MEIO!!!

    TEM GENTE  QUE MAL SABE FAZER A INTERPRETAÇÃO DA QUESTÃO, E FICA FAZENDO COMENTARIOS QUE ATRAPALHAM AO INVES DE AJUDAR!!!! 

  • esta Regina é uma Lady !!

  • a Milena fez um comentario que é valido para a questao acho que na hora de editar errou a questão.

  • a Milena fez um comentario que é valido para a questao acho que na hora de editar errou a questão.

  • Bot e Botnet: também capaz de se replicar automaticamente, possui mecanismos de comunicação com o invasor. Botnet é a rede de máquinas "zumbis" formada pela propagação de bots. Utilizado em ataques distribuídos de negação de serviço.

  • e qual não pode?....................aimmmmmmmm jesus.

  • Gabarito ERRADO

  • Questão do tipo caus e consequência, a banca te dar uma parte certo e outra errada
  • Também cheguei a mesma ordem. O verbo extirpar deve ficar no infinitivo impessoal por ser complemento do substantivo abstrato "dom".

  • Também cheguei a mesma ordem. O verbo extirpar deve ficar no infinitivo impessoal por ser complemento do substantivo abstrato "dom".

  • Gab. E

    O vírus de boot é um vírus que age diretamente na inicialização do sistema de computadores conectados à rede (não é necessário; seria como dizer que só pega vírus quem usa internet). Contudo, ele não é (pode ser) espalhado por meio de dispositivos, como, por exemplo, pen drives.

  • Errado!

    Boot: infecta na área de inicialização dos disquetes/discos rígidos. Costumam ter alto poder de destruição, impedindo, inclusive, que o usuário entre no micro


ID
2879077
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Julgue o item seguinte quanto ao programa Microsoft Word 2013, ao programa de navegação Google Chrome, em sua versão mais atual, e às noções de vírus, worms e pragas virtuais.


Botnets são computadores infectados por arquivos considerados como maliciosos que podem ser controlados por criminosos, remotamente.

Alternativas
Comentários
  • certo, mais informações sobre esse software malicioso!

     

    A palavra é geralmente associada ao uso de software malicioso, e, por isso, o termo "botnet" carrega uma conotação negativa. Botnets têm sido empregadas para realizar ataques distribuídos de negação de serviço(ataque DDoS), seja mediante o envio de spam, seja permitindo que o invasor acesse o dispositivo e sua conexão, a fim de furtar dados.

     

     

     

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Botnet

  • Correto. Uma botnet é uma rede de agentes de software ou bots que executam autonomamente. Geralmente, uma botnet pode conter centenas ou milhares de computadores infectados, que acobertam ataques em sites e servidores, derrubando-os ou facilitando invasões.

  • "arquivos considerados como maliciosos" Achei que eles só controlavam, mas aprendi aqui!

  • CERTO?????


    "Botnets são computadores (???? Ou seja, não precisam estar em rede?) infectados por arquivos considerados como maliciosos que podem ser controlados por criminosos, remotamente."


    BOTS

    Este tipo de ameaça leva esse nome por se parecer com um robô, podendo ser programado para realizar tarefas específicas dentro do computador do usuário afetado. Comunicando-se por um servidor IRC, o invasor pode ter total controle sobre o bot, indicando a ele algumas tarefas muito perigosas para o infectado.

    Ter um bot em sua máquina pode ser algo muito perigoso, pois ele pode captar dados bancários, enviando-os para o invasor. Além disso, seu computador se torna veículo de mensagens perigosas, como spam e phishing, podendo ser a causa de problemas para outros usuários na Internet. É em geral desta forma que os bots se espalham pelos computadores dos mais incautos.


    Botnets

    Como o próprio nome já deixa claro, as botnets são basicamente redes de computadores infectados por bots semelhantes. Para quem propaga esse tipo de ameaça, ter centenas de computadores ligados com bots sob o seu comando é a maneira mais eficaz de espalhar os perigos propostos pelo aplicativo, na tentativa de fraudar e enganar os usuários.


    https://www.tecmundo.com.br/spyware/2330-o-que-sao-bots-e-botnets-.htm


    *O professor Érico (Focus Concursos) também tem a mesma explicação. Não consegui entender qual foi a da banca.


    Se alguém puder me ajude a compreender.


    Que a justiça nos norteie, especialmente enquanto ocupantes de cargos públicos.

  • CADE VEZ MAS, FICO MAIS CONFUSO COM OS COMENTARIOS DOS COLEGAS, POR DIVERGÊNCIAS NA MAIORIA DAS VEZES!!!!!!!!! CADE OS PROFESSORES DO QC PRA COMENTAR TBM, E NECESSARIO VIU.

  • Bot e Botnet: bot é um programa que dispõe de mecanismos com o invasor que permite que ele seja controlado remotamente. Propaga-se de maneira similar ao "worm". Ademais, o computador infectado por um bot pode ser chamado de zumbi, pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do dono.

    --> Botnet seria uma rede de bots.


    --


    Gabarito: certo

    Fonte: Prof. Victor Dalton

  • PENSEI QUE BOTNET SERIA UM NOME DADO A UMA REDE DE BOTS.

  • Muito importante lembrar do termo Computador Zumbi (também é usado em questões).

    O pc é controlado remotamente, exercendo funções sozinho. Podendo enviar e-mails em série (spam) ou é usado para atacar sites.

  • Muito importante lembrar do termo Computador Zumbi (também é usado em questões).

    O pc é controlado remotamente exercendo funções sozinho. Podendo enviar e-mails em série (spam) ou ser usado para atacar sites.

  •  Botnet é um programa capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes ou falhas na configuração de softwares instalados no computador. Pode ser controlado remotamente. 

  • GABARITO CERTO


    BotNet(REDE ZUMBI) é uma REDE DE COMPUTADORES INFECTADOS POR UM Bot, e tais redes podem abrigar centenas ou milhares de máquinas.

    As BotNets geralmente são usadas para ATACAR SITESROUBAR DADOSENVIAR SPAMHOSPEDAR SITES FALSOS.


    Não confundir bot com boot 

    Bot = controla remotamente

    Boot = tipo de vírus (ataca o sistema BIOS) 


    bons estudos

  • GABARITO ''CERTO''

     

     

    MEU RESUMO SOBRE CÓDIGOS MALICIOSOS

     

    _____________________________________________________________________________

     

    PRINCIPAIS MALWARES E SUAS FUNDAMENTAIS CARACTERÍSTICAS:

     

    VÍRUS: não é auto-replicante, depende de um hospedeiro.

    WORM: auto-replicante, não depende de um hospedeiro.

    BACKDOOR: permite retorno do invasor, ''porta dos fundos''.

    BOT/BOTNET: rede zumbi, controle remoto dos computadores. GABARITO

    TROJAN/CAVALO DE TROIA: presente do mal, parece inofensivo, mas é prejudicial.

    PHISHING: finge-se de sites da área ''financeira'', ou seja, sites fraudulentos. 

    ROOTKIT: esconde-se, camufla-se de supostas verificações de antivírus ''esconde-esconde''.

    TRAPDOORS: falhas de programação.

    SPYWARE: monitoramento de atividades. DIVIDE-SE EM: keyloggerscaptura a digitação do teclado(GABARITO)screenloggers: registra o movimento do mouse;e adwares: mostra propagandas.

    RANSOMWARE: exige pagamento pelo Resgate dos dados.

    obs: sei que possui outras características dos MALWARES citados, porém coloquei as principais diferenças.

  • bot e botnet tem algo em comum que é a comunicação remota, mas um acaba se diferenciado do outro. Bot -  é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.


    botnet -  é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots.

  • Haaa quem jogava Counter-Strike em casa sozinho sem acesso a internet acertou essa kkkkkk e me disseram que não serveria de nada.. Botnet transforma seu pc em zumbi, voce perde o controle, e já vi aqui no QC questão de prova perguntando primeira coisa que se deve saber quando descobre que está sendo atacado por um botnet, a respota foi desligar a internet.

  • Né por nada não, mas esta questão pecou nos conceitos. Até entendi que estava correta, mas o termo botnet se refere a rede estabelecida por bots. Os computadores que compõe a rede de bots são chamados de zombies ou zumbis, na tradução. Na pior das hipóteses, bot, apenas. Ao meu ver a assertiva estaria correta se fosse redigida assim: Botnets são REDES de computadores infectados por arquivos considerados como maliciosos que podem ser controlados por criminosos, remotamente. 

  • Gabarito completamente sem noção. Tá errado, ponto, a banca não dar o braço a torcer não muda isso.

    "Botnet é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots....

    ...Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de zumbi (zombie computer), pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do seu dono. "

    Fonte: cartilha de segurança CERT

    Botnets (não, o conceito é zombie) são computadores infectados por arquivos considerados como maliciosos que podem ser controlados por criminosos, remotamente.

    Quem acertou isso aí tá precisando estudar.

  • O objetivo é reprovar até os mais dedicados e preparados, a fim de fazer faminha de banca top, confundindo conceitos e criando a "jusrispanaca Cespe/Cebraspe"

  • Bot: computador controlado remotamente

    Net: Rede

    -----------------> Rede de computadores controlados remotamente

  • Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

    A comunicação entre o invasor e o computador infectado pelo bot pode ocorrer via canais de IRC, servidores Web e redes do tipo P2P, entre outros meios. Ao se comunicar, o invasor pode enviar instruções para que ações maliciosas sejam executadas, como desferir ataques, furtar dados do computador infectado e enviar spam.

    Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de zumbi (zombie computer), pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do seu dono. Também pode ser chamado de spam zombie quando o bot instalado o transforma em um servidor de e-mails e o utiliza para o envio de spam.

    Botnet é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite potencializar as ações danosas executadas pelos bots.

    Quanto mais zumbis participarem da botnet mais potente ela será. O atacante que a controlar, além de usá-la para seus próprios ataques, também pode alugá-la para outras pessoas ou grupos que desejem que uma ação maliciosa específica seja executada.

    Algumas das ações maliciosas que costumam ser executadas por intermédio de botnets são: ataques de negação de serviço, propagação de códigos maliciosos (inclusive do próprio bot), coleta de informações de um grande número de computadores, envio de spam e camuflagem da identidade do atacante (com o uso de proxies instalados nos zumbis).

  • Correto: Podendo ocorrer um ataque DOS= Ataque de negação de serviço.

  • Então posso comprar um Botnet no site das Americanas...

    São redes de computadores infectados e não computadores

  • Pensei que Botnet fosse a "rede" zumbie. Bot o virus em si

  • botnet não é uma rede?
  • CUIDADO COM ALGUNS COMENTÁRIOS EQUIVOCADOS!

    BOT

    ➥ É um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades existentes em programas instalados em computadores.

    [...]

    BOTNETS

    ➥ São computadores infectados por arquivos considerados como maliciosos que podem ser controlados por criminosos, remotamente.

    [...]

    BOT x BOTNET

    “Bot” é um tipo de malware que permite ao hacker ou cracker obter controle completo através de uso remoto de um computador afetado. Uma botnet, por sua vez, é uma rede de agentes de software ou bots que executam autonomamente.

    [...]

    RESUMO

    Botnet é a rede, bot é o programa;

    Bot é o malware, botnet é o "corpo" infectado;

    Para a existência de uma Botnet é imprescindível a existência de um bot.

    ____________

    Fontes: Techtudo; Questões da CESPE; Colegas do QC.

    -

    Bons Estudos.

  • Gabarito = Certo

    Botnets = rede zumbi que segue comandos do invasor .

  • CERTO

    BOT/BOTNET É UM "WORM"(MESMAS FUNCIONALIDADES), PORÉM COM CONTROLE REMOTO

  • Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem que ele seja controlado remotamente

  • Redação PODRE. Errei porque entendo que Botnets são PROGRAMAS e não computadores infectados.


ID
2879080
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na lei e na jurisprudência dos tribunais  superiores, julgue o item  subsequente  acerca do processo administrativo disciplinar. 


A defesa por habilitado tecnicamente é requisito imprescindível à validade do processo administrativo disciplinar, em homenagem à ampla defesa e ao contraditório. 

Alternativas
Comentários
  • ERRADO

    Súmula Vinculante 5. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • No âmbito administrativo não é necessária a figura do advogado.

  • Súmula Vinculante 5. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Resposta: ERRADO

    Imprescindível: precisar de; indispensável.

    Certas bancas adoram o uso de determinadas palavras, com o intuito de avaliar o candidato em relação ao grau de conhecimento.

  • Resposta: ERRADO

    Imprescindível: precisar de; indispensável.

    A ausência de advogado no processo administrativo disciplinar não ofende à Constituição.

  • Essa banca é bem peculiar, parece que não tem conteúdo suficiente e quer fazer redação truncada pra induzir ao erro.

  • QUESTÃO:

    " A defesa por habilitado tecnicamente. ( ADVOGADO) .. é requisito imprescindível à validade do processo administrativo disciplinar, em homenagem à ampla defesa e ao contraditório. "

    Súmula Vinculante 5. A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Habilitado tecnicamente=habilitado

  • No PAD vc pode ser seu próprio advogado. E mas, o STF entende que se vc abrir mão de advogado no PAD não adianta chorar depois.

  • Sumulante vinculante 5

  • Essa banca FDP só quer saber se é obigatório advogado ou não, mas prefere ficar nessa palhaçada!

    Súmula Vinculante: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Sinônimo de IMPRESCINDÍVEL (que não pode prescindir): necessário, básico, vital, fundamental, relevante, tudo, capital, essencial, forçoso, imperioso, indispensável, inevitável, insubstituível, obrigatório, preciso, substancial, urgente, útil.

    .

    Imprescindível é tudo aquilo que não pode faltar, que é vital, que não se pode prescindir ou recusar.

    .

    A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição - Súmula Vinculante 5 STF.

  • QuadriX quer ser a CESPE?

  • Gabarito: errado.

    Súmula Vinculante: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

  • Súmula Vinculante: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição.

    Quadrix a filha mais nova do cespe.

  • A questão indicada está relacionada com o processo administrativo disciplinar.

    • Processo administrativo disciplinar:

    Segundo Carvalho Filho (2018) o processo administrativo disciplinar se refere ao instrumento formal por intermédio do qual a Administração Pública apura a existência de infrações praticadas por seus servidores e aplica as sanções cabíveis quando for necessário. 
    Lei nº 8.112 de 1990:

    "Artigo 148 O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade do servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em que se encontre investido".
     • Fases:

    Lei nº 8.112 de 1990:

    "Artigo 151
     O processo administrativo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

    I - instauração, com a publicação do ato que constituir a comissão;
    II - inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;
    III - julgamento. 

    • Instauração:

    - Pela portaria de designação da comissão encarregada de investigar e apresentar um relatório final conclusivo referente à procedência ou não das acusações levantadas, que será acatado pela autoridade julgadora, exceto se for contrário às provas dos autos (ALEXANDRINO; PAULO, 2017).
    • Inquérito administrativo:

    O inquérito administrativo compõe-se de três subfases, quais sejam, a instrução, a defesa e o relatório. A instrução é considerada a principal fase investigatória do PAD. Na instrução, a comissão levantará o maior número possível de fatos e evidenciais capazes de confirmar as acusações com relação ao servidor.
    Na instrução a comissão realizará diligências, como depoimentos e investigações em geral, com o intuito de coletar provas. Se for necessário, serão solicitados laudos a técnicos e peritos, para a elucidação completa dos fatos, nos termos do art. 155, da Lei nº 8.112 de 1990. 
    De acordo com o artigo 156, caput, da Lei nº 8.112 de 1990, é assegurado ao servidor o direito de acompanhar o processo pessoalmente ou por intermédio de procurador. Conforme indicado por Alexandrino e Paulo (2017) não é obrigatória a presença de advogado, trata-se de faculdade do servidor. 
    • Supremo Tribunal Federal - STF:

    "Súmula Vinculante 5 - A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende à Constituição". 

    Gabarito: ERRADO, já que não é obrigatória a presença do advogado no processo administrativo disciplinar, nos termos da Súmula Vinculante 5. 
    LEITURA RECOMENDADA 

    STJ divulga mais 14 teses sobre processo administrativo disciplinar. ConJur. 28 jan. 2020. 

    Referências:

    ALEXANDRINO, Marcelo.; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 25 ed. São Paulo: Forense, 2017. 
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
  • gaba ERRADO

    não viola, salvo se o processo administrativo disciplinar for contra o preso.

    pertencelemos!

  • O direito à ampla defesa engloba tanto a autodefesa do particular (depoimento e alegações

    contidas na resposta à acusação) quanto a defesa técnica exercida por advogado.

    A Administração deve oportunizar o exercício da defesa ao acusado, sob pena de nulidade do processo.

    Isto não quer dizer, todavia, que a presença do advogado seja uma condição essencial para

    validade da sanção disciplinar. O princípio constitucional da ampla defesa exige que a

    Administração abra a oportunidade para que o acusado constitua advogado, mas a decisão final

    caberá ao próprio acusado.

    Há exceções:

    1) a Súmula Vinculante 5 do STF pode ser excepcionada em determinados casos, quando será obrigatória a presença do advogado no PAD para juridicidade da sanção disciplinar. É o caso, por exemplo, do PAD instaurado para apurar o abandono do cargo do servidor que não é encontrado pela autoridade administrativa. (posição de Rafael Oliveira)

    2)Súmula 533 do STJ: “para o reconhecimento da prática de falta disciplinar no âmbito da execução

    penal, é imprescindível a instauração de procedimento administrativo pelo diretor do estabelecimento prisional, assegurado o direito de defesa, a ser realizado por advogado constituído ou defensor público nomeado”.

    Nesta última hipótese, prevaleceu a tese da inaplicabilidade da Súmula Vinculante 5 do STF aos processos administrativos que envolvam questões penais, especialmente a execução da pena, com influência na liberdade do indivíduo.


ID
2879083
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na lei e na jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item subsequente acerca do processo administrativo disciplinar.


É lícita a utilização, em processo administrativo disciplinar, de prova produzida em processo judicial criminal, desde que assegurados ao servidor o contraditório e a ampla defesa.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    O Novo Código de Processo Civil, no capítulo referente às provas, prevê, em seu artigo 372, que: "o juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório".

    bons estudos

  • CERTO

    O Novo Código de Processo Civil, no capítulo referente às provas, prevê, em seu artigo 372, que: "o juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório".

    bons estudos

  • Gabarito: CERTO

     

    Complementando:

    PROVA EMPRESTADA: São provas que foram produzidos em um determinado processo e irão ser usadas em outro processo distinto daquele e a força probatória com que será usada neste processo dependerá de análise do juiz. A utilização de prova emprestada é condicionada ao princípio do contraditório, ou seja, as partes deverão ser ouvidas e poderão se manifestar acerca da prova emprestada. No que tange à utilização de prova emprestada no P.A.D. importante dispositivo que trata sobre isso é a súmula 591 do STJ (já colacionado pelo(a) colega R.A.)!

  • Súmula 591 do STJ - É permitida a prova emprestada no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa. (Súmula 591, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 13/09/2017, DJe 18/09/2017)

    "[...] 5. Essa Corte Superior tem firme entendimento de que é possível utilização de provas emprestadas de inquérito policial e processo criminal na instrução de processo disciplinar, desde que assegurado o contraditório e a ampla defesa como ocorrido nos autos. [...]" (MS 15907 DF, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 14/05/2014, DJe 20/05/2014)

  • CERTO

     

    Trata-se do Princípio da Serendipidade.

  • CERTO

    Lembrando que, na esfera penal, caso fique comprovada a negativa de autoria do arrolado ou inexistência dos fatos, erradiarão os efeitos na esfera civil e administrativa, anulando os efeitos já produzidos por estas.

    Força!

  • Gabarito: Certo

  • Certo.

    PROVA EMPRESTADA===> ASSEGURADOS O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA

  • Aqui nesta questão espera-se que o aluno julgue a afirmação como certa ou errada.

    Para resolver esta questão, exigia-se do aluno algum conhecimento acerca do processo administrativo disciplinar assim como da súmula 591, do Superior Tribunal de Justiça, que assim afirma:

    É permitida a prova emprestada no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa.

    Assim, em regra, a prova utilizada pelas partes e pelo juiz no processo é produzida no interior do próprio processo.

    No entanto, o Ordenamento Jurídico Brasileiro, em respeito ao Princípio da economia processual e do Princípio da busca da verdade possível, não veda a possibilidade de que uma prova que fora produzida em um outro processo seja levada/conduzida para ser aproveitada em outro processo. Fenômeno conhecido como “prova emprestada”.

    Esta prova pode ser revestida da forma de um documento, pode ser testemunhal, uma confissão, depoimento pessoal, exame pericial ou qualquer outra forma admitida no Direito, porém, ao ser trasladada será necessariamente revestida da forma documental.

    Além disso, a fim de complementação e aprofundamento do assunto, relevante saber que este empréstimo da prova poderá ser permitido mesmo que o processo penal ainda não tenha transitado em julgado, em razão da independência existente entre as instâncias. O que significa dizer o que resultado da sentença proferida no processo criminal não irá repercutir na instância administrativa.

    E, por fim, é igualmente possível a utilização, em processo administrativo disciplinar, na qualidade de prova emprestada, a interceptação telefônica produzida em ação penal, desde que ela tenha sido feita com autorização do juízo criminal e com observância das demais exigências contidas na Lei nº 9.296/1996.

    Assim, em conclusão, é lícita a utilização, em processo administrativo disciplinar, de prova produzida em processo judicial criminal, desde que assegurados ao servidor o contraditório e a ampla defesa.

    Gabarito: CERTO.

    Qualquer dúvida, estou à disposição.

  • TUDO BEM, TODAVIA TEM QUE TER  AUTORIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO. QUESTÃO INCOMPLETA.

  • A questão indicada está relacionada com o processo administrativo disciplinar.

    • Processo administrativo disciplinar:

    Conforme indicado por Carvalho Filho (2020) o processo administrativo disciplinar se refere ao instrumento formal por intermédio do qual a Administração Pública apura a existência de infrações praticadas por seus servidores, e quando for cabível aplica as sanções. 
    - Lei nº 8.112 de 1990:

    "Artigo 148 O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar responsabilidade de servidor por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação com as atribuições do cargo em eu se encontre investido". 
    • Fases - artigo 151, da Lei nº 8.112 de 1990:
    - Instauração: pela portaria de designação da comissão encarregada de investigar e apresentar relatório final referente a procedência ou não das acusações levantadas, que será acatado pela autoridade julgadora, exceto se contrário às provas dos autos (ALEXANDRINO; PAULO, 2017). 
    - Inquérito administrativo: instrução, defesa e relatório. A instrução é a principal fase investigatória do PAD. Durante a instrução são levantadas as evidências e os fatos, bem como, todos os elementos capazes de confirmar as acusações que pesam sobre o servidor. 
    Durante a coleta de provas, a comissão poderá ouvir as testemunhas arroladas pelo acusado, por ela ou por terceiro.

    Salienta-se que o STF admite o uso da "prova emprestada" no processo administrativo disciplinar. Dessa forma, as provas obtidas em outros processos poderão ser trazidas ao PAD e empregadas contra o servidor e a seu favor. A prova emprestada pode ter sido produzida, inclusive, em processo criminal e em processos que o servidor investigado no PAD não tenha sido o alvo (ALEXANDRINO; PAULO, 2017). 
    Pode-se dizer que é necessário que a prova emprestada tenha sido obtida licitamente desde a sua origem. 
    Os dados obtidos em interceptações telefônicas autorizadas judicialmente para produção de provas em investigação criminal / instrução processual penal poderão ser usados em procedimento administrativo disciplinar. 
    - Julgamento. 
    Gabarito: CERTO, com base na Súmula 591 do STJ. "Súmula 591 É permitida a 'prova emprestada' no processo administrativo disciplinar, desde que devidamente autorizada pelo juízo competente e respeitados o contraditório e a ampla defesa". 
    LEITURA RECOMENDADA

    STJ divulga mais 14 teses sobre processo administrativo disciplinar. ConJur. 28 jan. 2020. 

    Referências:

    ALEXANDRINO, Marcelo.; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 25 ed. São Paulo: Saraiva, 2017. 
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 34 ed. São Paulo: Atlas, 2020. 

ID
2879086
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na lei e na jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item subsequente acerca do processo administrativo disciplinar.


Somente excepcionalmente, se grave a imputação e se houver fundamentos mínimos, admitir‐se‐á a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito errado.


    A súmula 611 do STJ afirma que é possível a instauração do processo administrativo com base em denúncia anônima, DESDE QUE devidamente motivada e com amparo em INVESTIGAÇÃO ou SINDICÂNCIA.


    A questão traz a seguinte afirmativa: se a imputação for grave (não é um requisito citado na súmula), e se houver fundamentos mínimos (quais seriam estes fundamentos mínimos? A súmula exige amparo em INVESTIGAÇÃO ou SINDICÂNCIA, informação que não consta na questão).


    Ademais, o procedimento em caso de denúncia anônima segue desta maneira:

    1) Iniciar uma sindicância ou uma investigação preliminar (obs: a investigação preliminar na Administração Pública federal é chamada de sindicância, mas em outros entes pode não ter esse nome);

    2) Arquivamento: quando na sindicância ou investigação ficar demonstrado que a denúncia anônima é completamente infundada e que não há qualquer indício da prática de infração administrativa;

    3) Instauração de processo disciplinar: quando for constatada a existência de indícios de que houve a prática de uma infração administrativa. Para a instauração do PAD exige-se ato devidamente motivado. 


    Nesse sentido, "pular" direto para o processo administrativo ao receber uma denúncia anônima não me parece ser o rito correto, (este é um caso específico, normalmente a sindicância torna-se dispensável diante dos elementos que se têm, esta se assemelha a um inquérito policial, com característica dispensável).


    Acredito ser por este motivo que a questão está errada.

  • Maldita palavra (Somente excepcionalmente), sempre que possível e havendo motivos suficientes, haverá instauração do PAD ( Processo Administrativo Disciplinar)

  • Olha esse cara chato logo abaixo, fica comentando a mesma coisa.. Pena que estou pelo app e n tem como bloquear... Se eu ver ele mais uma vez, vou ligar o PC
  • GABARITO ERRADO

    Súmula 611-STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração.

    STJ. 1ª Seção. Aprovada em 09/05/2018, DJe 14/05/2018.

  • Concurseiro solidário, seja solidário e pare comentar besteira nas questões!!!

  • Entendo que denuncia anônima será apurada para averiguar se o que ocorre é verdade ou não , não sendo permitido que tal seja usada como prova , sendo assim entendi na questão que não será admitido a denúncia pAra a abertura do processo como se fosse preciso uma “ investigação “. Corrijam me se eu estiver equivocadoa, mas com esse entendimento acertei a questão.
  • Ué se houver elementos mínimos não pode abrir?
  • A Súmula 611 do STJ em três partes para entendermos melhor o seu alcance:

    https://blog.ebeji.com.br/sumula-611-do-stj-demissao-de-servidor-e-denuncia-anonima-pode/

  • Somente excepcionalmente, admitir‐se‐á a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, desde que:

    1) houver fundamentos mínimos;

    2) Instauração de investigação preliminar ou precedido de sindicância.

    Não basta ser grave ou se há fundamentos mínimos. O PAD instaurado via denúncia anônima deverá ser precedido do cumprimento do requisitos 1 e/ou 2.

  •  Segundo o STJ, não há ilegalidade na instauração de processo administrativo com fundamento em denúncia anônima, por conta do poder-dever de autotutela imposto à Administração e, por via de consequência, ao administrador público. STJ. 2ª Turma. AgRg no REsp 1307503/RR, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 06/08/2013.

     

    #CAIU CESPE: Conforme jurisprudência do STJ, a instauração de processo administrativo disciplinar com base unicamente em denúncia anônima é viável, desde que tenha sido realizado previamente procedimento investigatório - CORRETO.

  • Lucas 2020...........Nossa quanta amargura........... Ele alimenta muitos concurceiros com suas palavras motivadoras............Ao contrário de você, leio todas e me sinto bem.............Se pra você não faz diferença, só passe o olho e pule para a próxima, o mundo precisa de pessoas assim como ele, otimistas, perceverantes.........................

  • "se grave a imputação". O examinador condiciona a instauração do PAD, por meio de denúncia anônima, somente a atos graves, o que não é uma verdade. Os tribunais superiores defendem que, para que ocorra abertura de PAD por delação apócrifa, é necessário que haja fundamentos mínimos ou instauração de investigação preliminar/sindicância.

    Portanto, independe se o fato é punível com demissão, suspensão ou advertência. É possível abertura de PAD por meio denúncia anônima para quaisquer tipos de punição citadas, desde que sejam cumpridas os requisitos relatados acima.

  • OBS===lembrar que no processo penal, como regra, não admite abertura de inquérito policial com base exclusivamente em denúncia anônima!!

  • Havendo fundamentos mínimos ou investigação prévia, independente da gravidade da imputação, poderá ser instaurado PAD com fulcro em denuncia anônima.

  • A questão indicada está relacionada com o processo administrativo disciplinar.

    • Processo administrativo disciplinar:

    Segundo Carvalho Filho (2018) o processo administrativo disciplinar pode ser entendido como o instrumento formal por intermédio do qual a Administração apura a existência de infrações praticados pelos seus servidores e aplica as sanções cabíveis quando for o caso. 
    Objeto:  averiguação da existência de infração funcional por parte dos servidores públicos, qualquer que seja o nível de gravidade. 
    • Instauração:

    - Publicação de Portaria de designação da comissão encarregada de investigar e apresentar o relatório final conclusiva sobre a procedência ou não de acusações levantadas, que será acatado pela autoridade julgadora, exceto se contrário às provas dos autos.
    - Comissão investigadora: composta de três servidores estáveis designados pela autoridade competente. A comissão indicará, dentre os três, o presidente da comissão, que ser ocupante de cargo efetivo superior ou de mesmo nível, ou ainda ter nível de escolaridade igual ou superior ao do acusado, com base no artigo 149, da Lei nº 8.112 de 1990 (ALEXANDRINO; PAULO, 2017). 
    O processo administrativo se desenvolve nas fases de instauração, inquérito administrativo e julgamento, nos termos do artigo 151, da Lei nº 8.112 de 1990. 

    • Súmula 611 - STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposta à Administração. STJ. 1ª Seção. Aprovada em 09/05/2018, DJe 14/05/2018. 
    Gabarito: ERRADO. Será admitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, com base na Súmula 611, do STJ. 
    LEITURA RECOMENDADA 

    STJ Divulga mais 14 teses sobre o processo administrativo disciplinar. ConJur. 28 jan. 2020. 

    Referências:

    ALEXANDRINO, Marcelo.; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 25 ed. São Paulo: Forense, 2017. 
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
  • Olha! Vai tomar no cu essa quadrix! Estudar jurisprudencia pra um cargo adm.

    Fizeram igual o BB querendo analista de TI pra vaga adm de ensino medio!

  • gaba ERRADO

    independente da infração, deverá ser precedida de prévia investigação.

    pertencelemos!

  • Errado !

    Súmula 611-STJ: Desde que devidamente motivada e com amparo em investigação ou sindicância, é permitida a instauração de processo administrativo disciplinar com base em denúncia anônima, em face do poder-dever de autotutela imposto à Administração.


ID
2879089
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a lei e a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item a seguir no que se refere ao poder de polícia.


As sociedades de economia mista, embora possam exercer poder de polícia administrativa, não estão autorizadas a aplicar multas em razão desse poder.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    Mas essa questão merecia ser anulada...

    Há divergência jurisprudencial a respeito da possibilidade de delegação do poder de polícia a pessoas de direito privado da Administração Indireta.

    O STF já se manifestou no sentido de que o poder de polícia é atividade típica de Estado que não pode ser delegada a uma entidade privada, ainda que pertencente à Administração Indireta (ADI 1.717/DF, Rel. Min. Sydney Sanches, j. 07/11/2002). Assim, uma Sociedade de Economia Mista ou uma Empresa Pública não poderiam exercer poder de polícia administrativa. Este posicionamento, porém, pode ser alterado, pois o Tribunal reconheceu a repercussão geral da matéria, sendo que o recurso (RE 633.782/MG) ainda aguarda julgamento.

    O STJ, por outro lado, no julgamento do REsp 817.534/MG, adotou a teoria do Ciclo de Polícia, segundo a qual a função de polícia é exercida em quatro fases: legislação, consentimento, fiscalização e sanção. Para o Tribunal, "somente os atos relativos ao consentimento e fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público". Em outras palavras, o STJ admitiu o exercício de uma parcela do poder de polícia por uma entidade de direito privado, sendo-lhe proibidas apenas a edição de normas e a aplicação de multas ou outras penalidades.

    Ao afirmar que as Sociedades de Economia Mista podem "exercer poder de polícia administrativa", a banca prejudica os candidatos que conhecem o posicionamento do STF. Em vista dessa divergência jurisprudencial, a banca deveria ter mencionado que a questão leva em conta o entendimento do STJ.

    Bons estudos!

  • Gabarito Correto.

     

    Independentemente do STF e o STJ ter posicionamentos diferentes, nada justifica que a questão mereça ser anulada, pois para o STJ ele aceita delegar as EP e SEM, fiscalização e consentimento. Logo Questão correta.

     

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     Fases da atividade de polícia (ciclo de polícia)

    * Ciclo de polícia: legislação (ordem), consentimento, fiscalização e sanção.

    * Legislação e fiscalização são as únicas fases que sempre existirão num ciclo de polícia.

    > O consentimento depende de lei;

    >A sanção depende de haver infração no caso concreto.

    ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    * Delegação a entidades da adm. Indireta de direito privado (SEM e EP):

    >STF não admite;

    >STJ admite apenas consentimento e fiscalização.

    * Não pode ser delegado a entidades privadas não integrantes da Adm. Pública formal.

  • Será que multa não se enquadraria como poder disciplinas quanto à sua aplicação?

  • O Poder de Polícia é composto por quatro ciclos:

    1º) Ordem/ legislação

    2º) Consentimento

    3º) Fiscalização

    4º) Sanção

    Observa-se que segundo o entendimento majoritário o 1º e 4º ciclos só podem ser executados por pessoa jurídica de direito público. Já o 2º e 4º ciclo também podem ser executados por pessoa jurídica de direito privado. Em função disso, pessoa jurídica de direito privado pode fiscalizar, mas não pode aplicar multa, uma vez que essa prerrogativa se encontra no 4º ciclo. Portanto, entendo que a questão está correta.

  • Mas as EP ou SEM não são apenas para explorar atividade econômica ou prestar serviços públicos? onde o Poder de Polícia se encaixa nesse tipo de atuação?

  • Como não houve julgamento, não há novo pronunciamento no sentido de modificar o posicionamento do STF. Logo, segue o barco pq ainda não temos divergência!

    Resposta: Certo

  • O que pega na questão é o entendimento divergente entre STF e STJ.

    A maioria das bancas, inclusive CESPE, traz o entendimento do STJ:

    O STF já entende que não pode ser delegado para Entidades da Adm. Indireta de Direito Privado.

  • Macete pra lembrar do ciclo de polícia

    LÉO CONFIÇÃO

    LEGISLAÇÃO (ORDEM)

    CONSENTIMENTO

    FISCALIZAÇÃO

    SANÇÃO

  • Não sei porque tanta elucubração nos comentários... Trata-se de Juris do STJ:

    ADMINISTRATIVO. PODER DE POLÍCIA. TRÂNSITO. SANÇÃO PECUNIÁRIA APLICADA POR SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. IMPOSSIBILIDADE.

    Somente os atos relativos ao consentimento e à fiscalização são delegáveis, pois aqueles referentes à legislação e à sanção derivam do poder de coerção do Poder Público.

    STJ. REsp 817.534/MG, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, julgado em 10/11/2009.

  • GABARITO: CERTO

    ENTENDA (em síntese) A CELEUMA DA DELEGAÇÃO DE PODER DE POLÍCIA:

    ✓ a entidades privadas: não pode delegar (consenso).

    ✓ a entidades administrativas de direito público: pode delegar (consenso)

    ✓ a entidades administrativas de direito privado:

    Doutrina e suas correntes:

    não pode delegar (majoritária);

    Posicionamento Jurisprudencial:

    - STF: não pode delegar; inclusive para as Pessoas Jurídicas de Direito Privado da Adm indireta;

    OBS: porém deixou bem claro, ser possível a delegação de atividades meramente instrumentais, já que a indelegabilidade não impede, todavia, o exercício privado de atividade materiais acessórias, prévias ou posteriores ao ato de polícia, denominadas atividades de apoio.

    - STJ: pode delegar apenas consentimento e fiscalização;

    OBS: Desse modo, nos casos de ordem/ legislação e sanção de polícia não podem.

    -

    fonte:

    Meus resumos

  • Para o STJ

    Pode ser delegado à pessoa jurídica de direito privado -> Consentimento e Fiscalização

    Só pessoa jurídica de direito público -> Ordem e Sanção

    .

    OBS - > Particulares e entidades privadas = proibido

    .

    Gabarito -> Certo

    .

    Qualquer erro me avisem, por favor

  • Meu querido amigo Estudante Solidário, agradeço pela motivação, mas pq você não cria um Instagram e publica suas frases?

    Aqui é um local para trocar informações acerca das questões.

  • Proibido comercialização e propaganda. Eu e meus amigos vamos nos desligar desse site, pois virou ponto de comércio e propaganda. Que pena !!!

  • PESSOAL , DESCULPEM PELA IMORALIDADE AQUI NO SITE . KKKKKK 

     

     

    STJ dividiu o Poder de Polícia em:

    →  Ordem de polícia → NÃO delegável

    →  Consentimento de polícia → delegável

    →  Fiscalização de polícia  → delegável

    →  Sanção de polícia → NÃO delegável

     

    MACETE :  Ô CFeio Sávio  !! 

     

    ok , só lembrar que o Cú Feio você pode delegar   

  • Meu querido amigo Estudante Solidário, agradeço pela motivação, mas pq você não cria um Instagram e publica suas frases?

    Aqui é um local para trocar informações acerca das questões.

  • Pessoas jurídicas de direito privado podem exercer os atos de consentimento e fiscalização do poder de polícia. A edição de norma e a sanção só podem ser exercidas por pessoas jurídicas de direito público.

  • Estudante solidário e pessoas que copiam os comentários dos colegas causam o mesmo desconforto

  • GABARITO: CERTO

    Não seria possível delegar (i) a ordem de polícia, tampouco (iv) a sanção de polícia, pois existiria uma reserva estatal quanto à elaboração de leis e regulamentos, bem como quanto ao uso coercitivo da força. Noutro giro, (ii) o consentimento de polícia e (iii) a atividade fiscalizatória poderiam ser delegados, sem vícios de inconstitucionalidade.

  • 1° não confunda pessoa jurídica de direito privado com entidade administrativa de direito privado.

    Aquela não recebe delegação, de forma alguma. Já esta, segundo o STF tbm não, mas o que predomina é a decisão do STJ, na qual reconhece que as entidades indiretas de direito privado poderá receber delegação em relação ao consentimento e a fiscalização.

    Já as entidade de direito público poderão receber tão delegação (legislativa/consentimento/fiscalização/sanção).

    *se houver algum erro, por favor , não hesite em me avisar através de msg.

    (A repetição gera perfeição! Só se eu fosse louca de desistir logo agora na reta de chegada.

    Até aqui Deus tem sido comigo!).

  • 1° não confunda pessoa jurídica de direito privado com entidade administrativa de direito privado.

    Aquela não recebe delegação, de forma alguma. Já esta, segundo o STF tbm não, mas o que predomina é a decisão do STJ, na qual reconhece que as entidades indiretas de direito privado poderá receber delegação em relação ao consentimento e a fiscalização.

    Já as entidade de direito público poderão receber tão delegação (legislativa/consentimento/fiscalização/sanção).

    *se houver algum erro, por favor , não hesite em me avisar através de msg.

    (A repetição gera perfeição! Só se eu fosse louca de desistir logo agora na reta de chegada.

    Até aqui Deus tem sido comigo!).

  • A questão indicada está relacionada com o Poder de Polícia.

    • Poder de Polícia:

    Conforme indicado por Di Pietro (2018) o Poder de Polícia se refere à atividade do Estado, que consiste em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público. 
    • Conceito legal: artigo 78, do Código Tributário Nacional.

    • Características do Poder de Polícia: 

    - Discricionariedade;
    - Autoexecutoriedade;
    - Coercibilidade;
    - Indelegabilidade.

    • Polícia administrativa x polícia judiciária:

    - Polícia administrativa (tem como característica ser uma atividade TIPICAMENTE ADMINISTRATIVA, de maneira que já existe em lei quando o administrador impõem e relaciona-se com as intervenções feitas pelo Poder Executivo. 

    A Polícia administrativa incide sobre bens - uso da propriedade - e direitos - exercício de liberdades -, condicionando-os à busca pelo interesse da coletividade. 

    A Polícia Judiciária incide sobre pessoas, de maneira ostensiva ou investigativa, evitando e punindo infrações às normas penais. 
    • Sociedades de economia mista:

    Lei nº 13.303 de 2016:

    "Artigo 4º Sociedade de economia mista é a entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com criação autorizada por lei, sob a forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios ou a entidade da administração indireta". 
    • Traços comuns às empresas públicas e às sociedades de economia mista (DI PIETRO, 2018):

    - Criadas e extintas por lei específica;
    - Personalidade jurídica de direito privado;
    - Sujeição ao controle estatal;
    - Derrogação parcial do regime de direito privado por normas de direito público;
    - São vinculadas aos fins definidos na lei instituidora;
    - Desempenho de atividade de natureza econômica. 

    "9)Não é possível a aplicação de sanções pecuniárias por sociedades de economia mista, facultado o exercício do poder de polícia fiscalizatório" (STJ, Julgado: AgInt no AREsp 541532 / MG, Rel. Min. DIVA MALERBI (DESEMBARGADORA CONVOCADA TRF 3ª Região), SEGUNDA TURMA, julgado em 16/08/2016, DJe 23/08/2016). 

    Gabarito: CERTO. As sociedades de economia mista não podem aplicar multas, mas podem exercer o poder de polícia fiscalizatório, nos termos do Julgado: AgInt no AREsp 541532 / MG, do STJ (2016). 

    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    Jurisprudência em Teses (STJ), Brasília, 31 de maio de 2017. Edição nº 82. 
  • QUESTÃO DESATUALIZADA, A PARTIR DE 10/20 

    Primeiramente sabemos que o poder de polícia tem 4 fases (Ordem, Consentimento, Fiscalização, Sanção). Até 10/20 sabíamos que as fazes "consentimento e fiscalização" poderiam ser delegadas a PJs de direito privado.

     

     

    Agora vem a atualização, através da RE 633.782 (STF), é constitucional também a delegação da Sanção para PJs de direito privado, mas não é qualquer PJ. Deve-se seguir algumas regras, quais sejam:

         · Tem que ser por meio de lei

         · A PJ de direito privado tem que ser integrante da Administração Indireta de capital social majoritariamente público

         · Prestar exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado

         · Tem que ser em regime não concorrencial. 

  • 28/10/2020

    Tese

    A tese de repercussão geral fixada foi a seguinte: “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial”.

    entenda mais aqui: http://m.stf.gov.br/portal/noticia/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=454211

  •  STF, por maioria, apreciando o tema 532 da repercussão geral, devolveu à BHTrans a prerrogativa de aplicar multas de trânsito, poder que a empresa havia perdido há 11 (onze anos). A decisão foi prolatada no último dia 23 de outubro, julgamento do RE 633782, no bojo de um processo cuja relatoria foi da lavra do Ministro Luiz Fux, o qual votou pelo provimento do recurso interposto pela aludida sociedade de economia mista que coordena o trânsito na região de Belo Horizonte/MG. A tese fixada foi a seguinte: É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, às pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrrencial.

ID
2879092
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a lei e a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item a seguir no que se refere ao poder de polícia.


Os conselhos de fiscalização profissional possuem delegação para exercício do poder de polícia.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    De acordo com o entendimento doutrinário, o poder de polícia pode ser originário ou derivado. O originário é exercido pelos órgãos do próprio ente federativo, cujo fundamento é a repartição de competências materiais e legislativas definida pela Constituição Federal. O poder de polícia delegado, por sua vez, é atribuído à Administração Indireta, sendo que esta delegação deve ser feita por meio de lei do ente federativo que detém o poder de polícia originário.

    Os conselhos de fiscalização profissional são considerados autarquias profissionais ou corporativas, ou seja, são pessoas jurídicas de direito público integrantes da Administração Indireta. Exercem poder de polícia delegado, pois são responsáveis, por lei, pelo controle e fiscalização de determinadas categorias profissionais (Exemplos: CREA, CRM, CRO, CORE).

    Bons estudos!

  • Item certo

    São exemplos do exercício do poder de polícia originário a fiscalização da importação de produtos perigosos realizada pelo Exército e o deferimento de um alvar· de construção por uma prefeitura municipal. Por outro lado, são exemplos do exercício do poder de polícia delegado a fiscalização de atividade profissional realizada pelos conselhos de fiscalização (exceto a OAB) e as atividades desempenhadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

    Fonte: Herbert Almeida - Estratégia Concursos.

  • Fiscalização e Consentimento podem ser delegados

  • Em regra o PODER DE POLÍCIA não é delegável, exceto a 2º e 3º fase, que é o CONSENTIMENTO e a FISCALISAÇÃO.

  • PODER DE POLÍCIA: definição encontrada no CTN, no qual limitando ou disciplinando, regula a prática de ato ou abstenção de fato em razão de interesse público ou do próprio Estado. Tal poder poderá ter um caráter Legislativo (editando normas de caráter genérito, abstrato e impessoal) e Executivo (editando atos concretos como licenças e autorizações). Tal poder decorre do vínculo Genérico e Automático que o particular possui com a Administração. O poder de polícia poderá ser ORIGINÁRIO (feito pela Adm. Direta) ou DELEGADO (feito pela Adm. Indireta por meio da descentralização). Possui um caráter negativo (que o particular não realize determinada conduta).

    Ø  Finalidade: proteção do interesse público

    Ø  Objeto: todo bem ou direito individual que possa afetar a coletividade.

    Obs: Existe o a previsão Legislativa dentro do Poder de Polícia de caráter Abstrato (geral) e Concreto (licenças, autorizações)

    Obs: Regulamentação de Leis / Controle Preventivo / Controle Repressivo.

    Obs: a delegação do poder de polícia é restritiva a Fiscalização e Consentimento.

    Obs: prescreve em 5 anos a execução de Multas aplicadas pelo Poder de Polícia

    Obs: Os conselhos de fiscalização profissional possuem delegação para exercício do poder de polícia.

  • Ex: cassação do exercício profissional de medicina pelo CFM

  • CICLO DE POLÍCIA :

     

    1 → ORDEM → NÃO PODE DELEGAR

    2 → SANÇÃO → NÃO PODE DELEGAR

    3 → CONSENTIMENTO → DELEGÁVEL

    4 → FISCALIZAÇÃO → DELEGÁVEL >> É O QUE OS CONSELHOS PROFISSIONAIS FAZEM.

     

  • O (OS) Não pode ser delegados

    (ORDEM)

    (SANÇÃO)

    DELEGÁVEIS

    (FISCALIZAÇÃO)

    (CONSENTIMENTO)

  • Se do poder de polícia poderá ser delegado apenas a parte de fiscalização e consentimento, então a questão está errada.

  • A justificativa da questão é que por serem considerados autarquias, os conselhos profissionais fazem parte da administração indireta, possuem personalidade jurídica de direito público e podem exercer o poder de polícia.

    outra questão sobre o tema:

    Q898287: As chamadas autarquias profissionais ou corporativas são entidades peculiares, sui generis, na medida em que, embora exerçam poder de polícia, de tributação e de punição, ostentam personalidade jurídica de direito privado. (ERRADO)

  • STJ dividiu o Poder de Polícia em:

    →  Ordem de polícia → NÃO delegável

    →  Consentimento de polícia → delegável

    →  Fiscalização de polícia  → delegável

    →  Sanção de polícia → NÃO delegável

     

    MACETE :  Ô CFeio Sávio  !! 

     

    ok , só lembrar que o Cú Feio você pode delegar   

     

    NOTA :  STF  entende que não pode ser delegado para Entidades da Adm. Indireta de Direito Privado.

  • é cada bizú SHUAHSUAHS

  • Danilo Nunes ...................Obrigada rsrsrsrsr

  • PODER DE POLÍCIA: de regra tem caráter NEGATIVO (não fazer) e POSITIVO, sendo considerado DISCRICIONÁRIO (em alguns casos possui natureza vinculada = Licença) e GERAL. Limita, Fiscaliza e Sanciona a prática de ato ou abstenção de fato em razão de interesse público ou do próprio Estado. Tal poder poderá ter um caráter Legislativo (editando normas de caráter genérico, abstrato e impessoal) e Executivo (editando atos concretos como licenças e autorizações). Tal poder decorre do vínculo Genérico e Automático que o particular possui com a ADM. O poder de polícia poderá ser ORIGINÁRIO (feito pela Adm. Direta) ou DELEGADO (feito pela Adm. Indireta por meio da descentralização). Incide sobre bens, direitos e atividade (e não sobre pessoas). Condiciona e Limita, podendo aplicar Sanção com base em uma relação GERAL com o estado. Ex: Polícia Ambiental / Polícia Edilícia / Fiscalização de Trânsito / Polícia de Estrangeiros (PF) / CREA

    --> Característica: Discricionário / Restritivo / Liberatório / Geral / Não fazer / Indelegável

    Exceção: em alguns casos o Poder de Polícia será Vinculado (Ex: Licenças)

    Atos Normativos: o poder de polícia pode ocorrer pela edição de regras por meio de decretos e regulamentos (Plano Diretor)

    Obs: Existe a previsão Legislativa dentro do Poder de Polícia de caráter Abstrato (geral) e Concreto (licenças, autorizações)

    Obs: Regulamentação de Leis / Controle Preventivo / Controle Repressivo / Fiscalizatório (concomitante)

    Obs: a delegação do poder de polícia é restritiva a Fiscalização e Consentimento.

    Obs: poderão ser exercidos o poder de polícia por atos discricionários (regra) e vinculados (ex: licença)

    Obs: prescreve em 5 anos a execução de Multas aplicadas pelo Poder de Polícia

    Obs: Os conselhos de fiscalização profissional possuem delegação para exercício do poder de polícia.

    Obs: em casos excepcionais poderá o contraditório da sanção ser diferido (feito após a aplicação da sanção).

  • Eles são autarquias; possuem personalidade jurídica de direito público. Logo, podem exercer o poder de polícia.

  • Busque sempre por exemplos concretos: a cassação de um registro no CREA de um engenheiro q fez bost@

  • Se CONFISCA pode delegar !

    CONSENTIMENTO e FISCALIZAÇÃO

  • GABARITO: CERTO

    Essas entidades são dotadas de poder de polícia. O poder de polícia é o poder de fiscalização que essas entidades tem sobre os profissionais nelas inscritos.

  • A questão indicada está relacionada com o Poder de Polícia. 
    • Poder de Polícia:

    Conforme indicado por Di Pietro (2018) o Poder de Polícia pode ser entendido como a atividade do Estado, que consiste em limitar o exercício dos direitos individuais em benefício do interesse público. 

    • Atributos do Poder de Polícia:
    - Discricionariedade;
    - Autoexecutoriedade;
    - Coercibilidade;
    - Indelegabilidade. 
    • Código Tributário Nacional - Lei nº 5.172 de 1966:

    "Artigo 78 Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
    Parágrafo único. Considera-se regular o exercício do poder de polícia quando desempenhado pelo órgão competente nos limites da lei aplicável, com observância do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionária, sem abuso ou desvio de poder". 
    • Delegação dos atos de polícia:

    Segundo Matheus Carvalho (2015) é pacífico o entendimento da doutrina e da jurisprudência que os  atos que manifestam expressão do Poder Público, de autoridade pública, como a Polícia Administrativa, não podem ser delegados pois ofenderiam o equilíbrio entre os particulares em geral e colocariam em risco a ordem social. 
    Poder de Polícia = atividade típica de Estado e exercido apenas pelas pessoas jurídicas de direito público componentes da Administração Direta ou da Administração Indireta. 
    No que se refere à possibilidade de delegação, o STF, ao julgar a ADI nº 1717, que analisava a constitucionalidade no artigo 58, da Lei nº 9.649 de 1998, "declarou que os conselhos reguladores de profissão têm natureza jurídica de autarquia, uma vez que atuam no exercício do poder de polícia, ao estabelecer restrições ao exercício da liberdade profissional e que tal poder é indelegável a particulares". 
    • Superior Tribunal de Justiça - STJ: 

    PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. ALTERAÇÃO DO ART. 114 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL EC 45/2004. PREVALÊNCIA DA SÚMULA 66 DO STJ. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. NATUREZA JURÍDICA. AUTARQUIA FEDERAL. REGIME ESTATUTÁRIO. DEMISSÃO. AUSÊNCIA DO REGULAR PROCESSO ADMINISTRATIVO. NULIDADE. PRECEDENTE DO STF E DO STJ.
    (...) 2. Com efeito, segundo a orientação da Primeira Seção desta Corte de Justiça, a atividade fiscalizatória exercida pelos conselhos profissionais, decorre da delegação do poder de polícia, está inserida no âmbito do direito administrativo, não podendo ser considerada relação de trabalho e, consequentemente, não está incluída na esfera de competência da Justiça do Trabalho. 
    (AgRg no AgRg no AREsp 639899 / RS, Rel. Min. HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em: 05/11/2015, DJe 03/02/2016). 

    Gabarito: CERTO. A atividade fiscalizatória exercida pelos conselhos profissionais decorre de delegação do poder de polícia, com base no AgRg no AREsp 639899, do STJ. 

    Referências:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015.
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018.
    STJ. 
  • A questão indicada está relacionada com o Poder de Polícia. 

    • Superior Tribunal de Justiça - STJ: 

    PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. CONSELHO DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. ALTERAÇÃO DO ART. 114 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL EC 45/2004. PREVALÊNCIA DA SÚMULA 66 DO STJ. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. NATUREZA JURÍDICA. AUTARQUIA FEDERAL. REGIME ESTATUTÁRIO. DEMISSÃO. AUSÊNCIA DO REGULAR PROCESSO ADMINISTRATIVO. NULIDADE. PRECEDENTE DO STF E DO STJ.
    (...) 2. Com efeito, segundo a orientação da Primeira Seção desta Corte de Justiça, 
  • Por que é poder de polícia e não disciplinar? Sendo que eles tem vínculo com o conselho

  • Ronnye, isso que você comentou aplica-se somente aos particulares. O poder de polícia pode ser delegado às entidades sim, e os conselhos de profissão são considerados autarquias, então. Tá correta a assertiva.

  • É DELEGÁVEL OS PODERES DE POLÍCIA ADM:

    -CONSENTIMENTO

    -FISCALIZAÇÃO

    -SANÇÃO

    (somente o de ORDEM que não é delegável)

  • GABARITO: CERTO.

    REGRA Indelegável

    EXCEÇÃO de acordo com o STF → Consentimento, Sanção e Fiscalização

    • Sendo assim,

    É possível a delegação entre órgãos pertencentes à Administração Pública.

    _________

    “É constitucional a delegação do poder de polícia, por meio de lei, a pessoas jurídicas de direito privado integrantes da Administração Pública indireta de capital social majoritariamente público que prestem exclusivamente serviço público de atuação própria do Estado e em regime não concorrencial.” ~ Informativo 996 do STF


ID
2879095
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a lei e a jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item a seguir no que se refere ao poder de polícia.


Prescreve em cinco anos a pretensão da Administração de cobrança de multas impostas em razão do exercício do poder de polícia.

Alternativas
Comentários
  • CERTO.

     

    Lei 9.873/99
    Art. 1º A. - Constituído definitivamente o crédito não tributário, após o término regular do processo administrativo, prescreve em 5 (cinco) anos a ação de execução da administração pública federal relativa a crédito decorrente da aplicação de multa por infração à legislação em vigor.

     


    Decreto Nº 20.910/32
    Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.

  • Multas de trânsito não decorrem do poder de polícia administrativa?

    Elas não prescrevem em 5 (cinco) anos.

  • Prescreve em cinco anos a pretensão da Administração de cobrança de multas impostas em razão do exercício do poder de polícia. (CERTO)

    -Esse prazo começa a contar a partir da prática do ato e se a infração for continuada o prazo começa a contar quando esta cessar.

  • Na ausência de lei específica a ditar o prazo prescricional para o ajuizamento da execução fiscal de multa de natureza administrativa, o STJ firmou o entendimento de que, por isonomia, é aplicável o prazo de cinco anos previsto no art. 1º do Decreto nº 20.910/32, contado a momento em que se torna exigível o crédito.

     

     

    https://www.jusbrasil.com.br/topicos/11715741/artigo-1-do-decreto-n-20910-de-06-de-janeiro-de-1932

  • Prescrição quinquenal.

  • Na ausência de lei específica a ditar o prazo prescricional para o ajuizamento da execução fiscal de multa de natureza administrativa, o STJ firmou o entendimento de que, por isonomia, é aplicável o prazo de cinco anos previsto no art. 1º do Decreto nº 20.910/32, contado a momento em que se torna exigível o crédito.

  • A questão indicada está relacionada com o Poder de Polícia.

    Antes de responder a questão, vamos recordar alguns aspectos sobre o Poder de Polícia. 

    • Poder da Administração:

    Segundo Matheus Carvalho (2015) são Poderes da Administração: o Poder Normativo ou Poder Regulamentar, Poder Hierárquico, Poder Disciplinar e Poder de Polícia. 
    • Poder de Polícia:

    - Decorrente da supremacia geral da Administração Pública - aplica-se a todos os particulares, sem necessidade de demonstrar qualquer vínculo de natureza especial.
    • Polícia administrativa x Polícia judiciária:

    A Polícia administrativa incide sobre bens (uso da propriedade) e direitos (exercício de liberdades), condicionando os bens e os direitos à busca pelo interesse da coletividade.
    A Polícia judiciária incide sobre pessoas, de maneira investigativa ou ostensiva, evitando e punindo infrações às normas penais. 
    • Discricionariedade e vinculação dos atos de polícia:

    Conforme indicado por Matheus Carvalho (2015) a discricionariedade é tida como a margem de escolha concedida pela lei ao agente público, dando-lhe a possibilidade de analisar em cada caso concreto, qual a atuação mais conveniente ou oportuna ao interesse público e da coletividade. 
    Salienta-se que a maioria das bancas adota a discricionariedade como característica do poder de polícia. 
    Apesar da discricionariedade ser tratada como uma das características dos atos de polícia, não é possível estipular que o poder de polícia é SEMPRE DISCRICIONÁRIO, já que há possibilidade de atos vinculados decorrentes do poder de polícia, como as licenças para construção. A lei fornece critérios objetivos para a concessão de licença, caso tais requisitos sejam cumpridos, o particular terá direito subjetivo à concessão de licença (CARVALHO, 2015). 
    • Atributos do Poder de Polícia:

    - Discricionariedade;
    - Autoexecutoriedade;
    - Coercibilidade;
    - Indelegabilidade.

    Prescrição das sanções de polícia:

    A atuação administrativa de cunho repressivo em virtude de atividades de polícia deve ser praticada dentro do prazo prescricional regulamentado pela Lei. 

    • Lei nº 9.873 de 1999:

    Artigo 1º Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polícia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados da data da prática do ato ou, no caso de infração permanente ou continuada, do dia em que tiver cessado. 

    Gabarito: CERTO, com base no artigo 1º, da Lei nº 9.783 de 1999. 

    Referência:

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
  • OBS: prescreve em 5 anos a ação punitiva objetivando apurar infração adm., contando da data da mesma e, em caso de crimes progressivos/continuados, conta-se a partir do momento que cessar. EXCEÇÃO: se for ILÍCITO PENAL o prazo aplicável é o do CP


ID
2879098
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da discricionariedade administrativa, julgue o item.


Também a discricionariedade técnica a que podem recorrer as agências reguladoras está sujeita a algum controle judicial que não incursione em notas de conveniência e de oportunidade.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO.

     

     

    Por isso, podemos afirmar que as decisões tomadas pelas agências têm força de coisa julgada administrativa, não tendo viabilidade os recursos interpostos perante outras autoridades administrativas, ou ao Ministério ao qual o ente é vinculado.

     

    Entretanto, como afirmado anteriormente, estas decisões não podem ser afastadas de apreciação pelo Judiciário, pois a atividade exercida por este poder é soberana e não pode se limitar ao poder administrativo, ou seja, a impossibilidade de apreciação recursal de matéria solucionada administrativamente só se impõe à esfera administrativa.

     

    No ordenamento jurídico brasileiro prevalece o princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição, previsto no art. 5º, XXXV, da CF/88. Desta maneira, as decisões administrativas tomadas pelas agências reguladoras são passíveis de apreciação judicial, cabendo à parte inconformada provocar o judiciário para analisar seu conflito. Afirma o professor Aragão:

     

    "Em relação ao Poder Judiciário, a independência dos órgãos e entidades dos ordenamentos setoriais não pode, pelo menos em sistemas que, como o nosso (art. 5º, XXXV, C.F.), adotam a unidade de jurisdição, ser afirmada plenamente. Em tese, sempre será possível o acionamento do Judiciário contra as suas decisões. Todavia, em razão da ampla discricionariedade conferida pela lei e ao caráter técnico-especializado do seu exercício, prevalece, na dúvida, a decisão do órgão ou entidade reguladora, até porque, pela natureza da matéria, ela acabaria deixando de ser decidida pela agência, para, na prática, passar a ser decidida pelo perito técnico do Judiciário. O Poder Judiciário acaba, portanto, em razão de uma salutar autolimitação, tendo pouca ingerência material nas decisões das agências, limitando-se, na maioria das vezes, como imposição do Estado de Direito, aos aspectos procedimentais assecuratórios do devido processo legal e da participação dos direta ou indiretamente interessados no objeto da regulação."

     

    Fonte: https://jus.com.br/artigos/26712/agencias-reguladoras

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Questão fácil, só que cheia de firula.

    Também a discricionariedade técnica a que podem recorrer as agências reguladoras está sujeita a algum controle judicial que não incursione em notas de conveniência e de oportunidade. 

    Em síntese a questão quer dizer que os atos discricionários de uma agência reguladora também estarão sujeitos ao controle judicial.

  • RESUMINDO: A questão diz que existe controle judicial que não está relacionado à conveniência e oportunidade e que pode ser exercido nos atos discricionários. Este controle é o de LEGALIDADE.

  • Aquela banca que quer superar a CESPE. Mas nunca será uma CESPE.

    Questão cheia de teoria, dificultando o conhecimento do concurseiro.

  • Cespe numa versão piorada!  hehe;

  • Concurseiro sério não fica fazendo "mimimi", reclamando da banca, etc. Concurseiro sério é um guerreiro que se adapta às condições do "combate" e segue firme em frente! Concurseiro sério lê o(s) comentário(s), acrescenta algo útil, se for o caso, e segue em frente, não fica repetindo comentários já postados. Concurseiro sério não dá jeitinho... ele faz a diferença!
  • Leonardo Assis. Concurseiro sério não faz prova da quadrix. Prova se faz pra passar ou aprender, essa banca não ensina e faz questões ridiculas.

  • Manual De Direito Administrativo Facilitado: PARA CONCURSOS PÚBLICOS

    Livro por Cyonil Borges Adriel Sá (maravilhoso, comenta os papas da área como a Maria Sylvia, Hely Lopes, José Carlos), p. 255

    Conceitos jurídicos indeterminados 

    Muitos doutrinadores afirmam haver discricionariedade por parte da Administração quando esta faz interpretação de conceitos jurídicos indeterminados, 

    os quais podem ser divididos em três categorias: técnicos, empíricos ou de 

    experiência e de valor. 

    Os conceitos indeterminados são estabelecidos pelo legislador, porém de forma imprecisa, incerta, fluida. Tais conceitos, então, são dotados de largueza e 

    ambiguidade, garantindo-se, nesse contexto, ao lado de uma zona de certeza, 

    uma zona cinzenta ou zona gris - de penumbra, com a existência de conceitos 

    plurissignificativos, elásticos (leia-se: não exatos e não matemáticos), como os 

    requisitos de relevância e urgência presentes para a edição de medidas provisórias. Examinemos cada uma das categorias dos conceitos indeterminados. 

    Os conceitos técnicos, apesar de aparentemente fluidos, não garantem margem de manobra para os administradores. Por exemplo: o que é um prédio 

    em ruínas? Caberia a contratação direta ou sem licitação para sua reforma, sob 

    pena da ocorrência de uma calamidade pública? Percebe-se a existência de 

    certa imprecisão. Contudo, depois da emissão do laudo técnico pelo setor de 

    engenharia responsável, restará uma única solução por parte do agente público, a ser adotada a partir da medida requerida (a demolição do prédio ou sua 

    recuperação, por exemplo). 

    Da mesma forma, os conceitos empíricos ou de experiência, como bons antecedentes e força maior, não oferecem flexibilidade ~os gestores públicos. Diante 

    do caso concreto, haverá uma única solução cabível. Os bons antecedentes, 

    por exemplo, podem ser comprovados a partir de documentos constantes em 

    assentamento funcional. 

    Por fim, os conceitos de valor, como interesse público, moralidade administrativa, 

    relevância e urgência. Esses conceitos possibilitam certa margem de discricionariedade, distintamente dos técnicos e dos empíricos.

  • foi difícil até interpretar. nunca serãoo!

  • Pior banca!! deixa de medir conhecimento pra medir "firula"

  • "...que não incursione em notas de conveniência e de oportunidade."

    Ui! Que rebuscado.

  • incursione rsrsrs

  • Para os não assinantes: Gabarito Certo!

    Está se referindo a atos ilegais.

  • GUARDE UMA COISA.

    1) ATO DISCRICIONÁRIO, VIA DE REGRA É SOMENTE REVOGÁVEL.

    2) ATO DISCRICIONÁRIO SOMENTE SE SUBMETE À ANULAÇÃO PELO PODER JUDICIÁRIO QUANTO À ILEGALIDADE DO ATO ADM.

    SE O ATO É LEGAL, NÃO CABE AO JUDICIÁRIO SUBMETER A QUESTÃO QUANTO AO MÉRITO DA DECISÃO ADM.

    3) CONTROLE DO JUDICIÁRIO NO ATO ADMINISTRATIVO:

    I) LEGALIDADE DO ATO: É POSSÍVEL CONTROLE/ANÁLISE JUDICIAL (VÍCIO NO OBJETO E MOTIVO, P. EX.).

    II) MÉRITO DO ATO: NÃO É POSSÍVEL CONTROLE/ANÁLISE JUDICIAL.

  • nossa que texto patético.

    essa banca é tóxica

  • Certo. Depois de ler e reler algumas várias vezes.
  • Para resolver a questão bastaria conhecer o conceito de Discricionariedade Técnica no âmbito do Direito Administrativo....

    Discricionariedade Técnica: casos em que a administração fica vinculada a um laudo de um profissional para a produção dos efeitos do ato (ex: laudo técnico para demolição). São hipóteses de vinculação administrativas e não discricionárias.

  • O Judiciário pode avaliar a legalidade de qualquer ato (princípio da inafastabilidade de jurisdição). Seja ele vinculado, seja ele discricionário. O que ele não pode é adentrar no mérito do ato discricionário.

  • CERTO

    Lembrando que haverá, sim, controle judicial quanto à legalidade do ato discricionário, mas não quanto ao mérito da decisão; sendo este, incontestável judicialmente exatamente por constituir mérito de conveniência e oportunidade do administrador público. Lembrando ,também, que o Judiciário deverá observar estritamente o Princípio da Inércia, ou seja, deverá ser provocado pois não age de oficio - ex officio.

    Um ''bom exemplo'' desse mérito foi quando o MPDFT contestou algumas nomeações de Secretários de Estado - com vidas pregressas no mínimo estranhas - feitas pelo Governador do DF Ibaneis Rocha. O MPDFT, atuando dentro de suas atribuições, recomendou (só pode recomendar) que o Governador exonerasse (ato discricionário) estes secretários. Sua Excelência ,o Governador, como velho advogado, se pronunciou: '' O MPDFT pode recomendar o que ele quiser, até mesmo o ''prato do dia'', mas cabe a mim o mérito administrativo de tomar decisões nesse sentido.'' E manteve tais secretários até o dia de hoje, ou seja, cagou para a recomendação do MPDFT.

    Rsrsrs. Esse exemplo do ''Enganêis'' Rocha foi só pra elucidar. Veja uma outra questão:

    CESPE/PGE-PE/2019 - O controle judicial dos atos administrativos é restrito a aspectos de legalidade, sendo vedada a análise do mérito administrativo pelo Poder Judiciário. CERTO

    CESPE/TJDFT/2008/AA - Mesmo nos atos discricionários, não há margem para que o administrador atue com excessos ou desvio de poder, competindo ao Poder Judiciário o controle cabível. CERTO

    QUADRIX/CODHAB/2018 - A conveniência e a oportunidade, que caracterizam a discricionariedade, são passíveis de controle quando, embora dentro da legalidade, se revelem desproporcionais ou inefetivas para o atingimento do interesse público. ERRADO

    Força! Estamos quase lá!

  • não incursione = não ingresse = não invada

  • Gabarito correto, vocabulário da Quadrix está superando o da Cespe ?

  • A discricionariedade técnica pode ser compreendida como o exercício de competências normativas, pelas agências reguladoras, baseadas em diretrizes gerais firmadas na lei, que tenham por objeto assuntos de índole eminentemente técnica ligadas a setores produtivos.


    A lei, em síntese, limita-se nestes casos a fixar linhas mestras, diretrizes básicas, deixando para o campo dos regulamentos as normatizações técnicas mais aprofundadas, as quais seriam impregnadas de algum grau de discricionariedade, porém sempre com base no conhecimento e na expertise da agência sobre o tema versado.


    Dito isso, está correto sustentar que o Poder Judiciário pode exercer controle de legalidade sobre os atos praticados com base nesta discricionariedade técnica, não podendo, todavia, substituir os critérios de conveniência e oportunidade administrativos, mercê de incorrer em violação ao princípio da separação de poderes (CRFB/88, art. 2º).


    Assim sendo, integralmente acertada a presente afirmativa.



    Gabarito do professor: CERTO


ID
2879101
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da discricionariedade administrativa, julgue o item.


A conveniência e a oportunidade, que caracterizam a discricionariedade, são passíveis de controle quando, embora dentro da legalidade, se revelem desproporcionais ou inefetivas para o atingimento do interesse público.

Alternativas
Comentários
  • No poder discricionário, o agente público possui alguma margem de liberdade de atuação. No caso em concreto, o agente poderá fazer o seu juízo de conveniência e oportunidade e decidirá com base no mérito administrativo. Assim, haverá para a autoridade pública uma margem de liberdade dentro dos limites da lei e da razoabilidade e proporcionalidade.

    A discricionariedade é limitada, em linhas gerais, pelo próprio ordenamento jurídico. Diz-se, assim, que o juízo discricionário encontra limites:

     

    a)      Na lei: o próprio legislador define os limites mínimos e máximos para a prática do ato;

     

    b)      Nos princípios, em especial os da proporcionalidade e da razoabilidade;

    Fonte: Herbert Almeida - Estratégia Concursos.

  • A questão aborda o conhecimento da teoria da solução ótima. Tal teoria dispõe que o juiz poderia anular os atos administrativos que não instituíssem a solução ótima. Ocorre que, esta teoria não é bem aceita no nosso ordenamento. Isso porque implicaria em violação à separação dos poderes, já que seria uma invasão desmedida do poder judiciário no poder administrativo, dando margem para o julgador escolher o ato administrativo conforme sua subjetividade.

    Assim, é verdade que pode haver controle jurisdicional dos atos administrativos discricionários. No entanto, este controle deve ocorrer quando estes atos ferirem a proporcionalidade e a razoabilidade. Ou seja, em uma análise mais profunda, quando ferirem a própria legalidade (juridicidade).

    O controle jurisdicional da efetividade dos atos administrativos, portanto, não é permitido.

  • Questão mal elaborada.

    Porque a própria administração pode fazer o controle dos seus ato, na questão não há a distinção de quem fará o controle.

    EX.: Um fiscal de obras pode, diante da discricionariedade, efetuar um tipo de sanção em uma obra e o seu Secretário poderá retificar a sanção, um tipo de controle do ato.

    TEMOS que para de justificar a questãoa só pq a banca deu um tipo de resposta, pois o recurso é uma fase do concurso e exigirá seu poder de contradizer com argumentos.

  • Quadrix querendo ser Cespe dá nisso. kkkkkkkkkkk Nem considero nas minhas estatísticas. A pessoa vai acabar desaprendendo. Próxima! Fui!

  • "Razoabilidade e proporcionalidade

    Tais princípios possuem funções axiológicas e teleológicas essenciais, permitindo o controle dos atos administrativos. A Jurisprudência tem cobrado o respeito a esses princípios, invalidando excessos na prática de atos administrativos." (Direito Administrativo - Sinopses para concursos Juspodvim)

    "Sob esse aspecto, o princípio da proporcionalidade é essencial ao Estado Democrático de Direito, servindo como instrumneto de tutela das liberdades fundamentais, proibindo o excesso e vedando o arbítrio do Poder, enfim, atuando como verdadeiro parâmetro de aferição da constitucionalidade material dos atos estatais" (STF HC 103529-MC/SP. Informativo 585)

    Ignorem a questão, a banca está querendo inventar moda. Pelo visto não deu certo.

  • Banca lixoooo!!! Não considerem essa banca para fins de estudo

  • se tá dentro da legalidade... Não cabe controle judicial.

  • Alguém tem a justificativa da Banca pra essa porcaria?

  • Quadrix é lixo mesmooooooo né! Nuss

  • GABRITO: ERRADO.

    "A conveniência e a oportunidade, que caracterizam a discricionariedade, são passíveis de controle quando, embora dentro da LEGALIDADE, se revelem DESPROPORCIONAIS ou inefetivas para o atingimento do interesse público". 

    Veja, se o ato é legal, como está afirmado, ele não pode ser desproporcional.

    A desproporcionalidade gera a ilegalidade do ato (elemento finalidade) e pode ser controlado pelo Judiciário e autotutela administrativa.

    Portanto, a assertiva possui incoerência, POIS INDICA QUE O ATO É LEGAL E DESPROPORCIONAL, razão do gabarito indicar ERRADO a resposta.

  • É preciso não deificar a "liberdade administrativa". Quando o ato se desviar da sua finalidade cabe à própria Administração exercer o seu controle, revogando-o e editando um novo ato, se assim se fizer necessário. Porém, a possibilidade de revogação por iniciativa própria não exclui a possível apreciação judicial.

    Investigar se o agente administrativo atuou de maneira idônea para buscar a finalidade prevista é o mínimo que se pode esperar como competência do Poder Judiciário, para que exerça sua própria função. Deve ficar como certo que o ato administrativo ultrapassa os seus limites quando busca o favorecimento pessoal do agente ou de outrem; quando é exercido com violação à regra de competência para a qual foi designado; quando revela uma opção desarrazoada, pois a lei não existe para providenciar absurdidades; quando expressa medidas incoerentes, tanto em relação aos motivos como em relação às decisões tomadas anteriormente em casos idênticos, já que a lei não elege ilogismos, nem perseguições, favoritismos, discriminações gratuitas à face da lei, nem soluções aleatórias; e ainda, quando for desproporcional aos fatos, uma vez que a lei não endossa medidas que ultrapassam ao necessário para a concretização do fim.

    No meu entender gabarito CORRETO.

  • Noooooossa!

  • A gente sabe que a banca não presta pelas estatísticas... quase 3/4 das pessoas erraram. Contra uma questão como essa não vale nem a pena se indignar, nem mesmo questionar seu metodo de estudos. é a típica loteria.

  • Bom, eu também errei, mas invés de criticar a banca como todos estão fazendo preferi pesquisar melhor, e ao meu ver a questão realmente está correta. Veja que quando falamos de ato vinculado, os atos deverão ser cumpridos da forma que a lei determina. Quando é ato discricionário, existe uma predeterminação legal e uma margem de escolha ao administrador, e se o ato foi cumprido conforme determina a lei não há de se discutir se a discricionariedade foi imposta corretamente naquele caso específico, pois se há discricionariedade no ato, entende-se que há margem de escolha e isso não pode ser levado em conta, salvo quando o ato discricionário estiver invadindo a legalidade do ato.

    Então, por mais que parece estranha a questão, realmente, ao meu ver, mesmo depois de ter errado, vejo que ela está correta.

    Galera, eu não sou nenhum sabichão, mas vejo que não compensa criticar muito a banca, isso só vai atrasar cada vez mais a nossa aprovação, vá e pesquise primeiro antes de criticar, não estou dizendo que as bancas não cometem abusos e erros, contudo nesse caso, AO MEU VER, a questão está correta. Quem discordar, por favor me chama no privado para discutirmos.

    Abraço guerreiros..

  • A famosa síndrome de banca pequena querendo ser CESPE...

  • Estado mínimo Concurseiro discordo plenamente de sua colocação.

    A questão realmente foi mal elaborada pelo seguinte fato:

    Sou um fiscal sanitário, estou fiscalizando uma cozinha de um restaurante e vejo um funcionário cozinhando sem toca com suas madeixas ao vento (não sei se isso viola algum regulamento, só para exemplificar). A lei me permite aplicar uma multa de 1.000 a 10.000.000 para casos de violação sanitária em restaurantes. Eu vou lá e coloco um multa de 10.000.000 pela infração.

    Você concorda que o ato foi legal? Você concorda também que ele foi desproporcional?

    Me corrijam se eu estiver errado colegas, mas é dessa maneira que entendo.

  • A banca simplesmente joga no lixo tudo que vc sabe sobre princípios;
  • Se o ato não atinge o interesse publico, logo o ato é legal

    Portanto Gabarito: ERRADO

  • oNão tem como tentar justificar essa questão.

    Desproporcional pode ser entendido da seguinte forma: a adm concede ao João a liberação para por 5 bancas de pipoca na praça e depois vê que encheu de pomba e tão cagando tudo. Logo, diminui para uma banca. Isso pode ser considerado que foi um ato desproporcional para determinada região - o tamanho da praça.

    Não tem lógica essa questão.

    LAMENTÁVEL.

  • A respeito da discricionariedade administrativa, julgue o item.

    A conveniência e a oportunidade, que caracterizam a discricionariedade, são passíveis de controle quando, embora dentro da legalidade, se revelem desproporcionais ou inefetivas para o atingimento do interesse público. ERRADO.

    O controle jurisdicional da efetividade/inefetividade dos atos administrativos não é permitido. Não se aplica a Teoria da Solução Ótima, pois haveria violação ao Princípio da Separação dos Poderes.

    De fato a questão não especificou qual tipo de controle, se interno ou externo, se administrativo/autotutela ou judicial, ou ainda, legislativo. No entanto, justamente por não ter especificado é que temos que adotar uma interpretação mais abrangente, englobando todo tipo de controle. Se o examinador não delimitou, não cabe a nós, examinandos, delimitar.

    Não é só a Quadix que faz isso, Cespe, FCC etc etc etc também faz...

    SMJ

  • GABARITO ERRADO

    O comentário correto para a questão é o do Weder Rodrigues.

    PODE HAVER CONTROLE JUDICIAL EM RAZÃO DE DESPROPORCIONALIDADE? SIM!!

    PODE HAVER CONTROLE JUDICIAL EM RAZÃO DE PURA INEFETIVIDADE DA MEDIDA??

    NÃO!! Pois é discricionariedade da administração (princípio da separação dos poderes) adotar tal ou tal medida para resolver um problema, muita embora ela deva procurar uma mais eficiente (princípio da eficiência)

  • As Cortes Superiores já decidiram que o ato administrativo que inobservar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, embora inicialmente legais, podem ser passíveis de controle judicial.

    Portanto, considero o gabarito equivocado.

  • Phoda que a questão diz "controle" e não"controle judicial". Porque a própria administração pode sim reavaliar seus atos discricionários
  • Através do poder hierárquico ou, em outras palavras, controle interno ou administrativo, é possível o superior rever e modificar, inclusive, os aspectos relacionados ao mérito do ato administrativo emanado por subordinado. Isso sem contar que a discricionariedade também possui limites e, embora legais, pode ferir tantos outros princípios intangíveis considerados na nossa legislação. Logo, são passíveis de controle sim!

    Ruim é defender essa banca ridícula.

  • Tem que BANIR essa banca!!! PODRE! Jamais será cespe.

  • Cara.. a autotutela é uma forma de controle e pode avaliar, sim, o mérito do ato. Em nenhum momento a questão se referiu ao controle judicial. Questão mal elaborada.

  • Se não houver vício de legalidade, não há que se falar em controle sobre conveniência e oportunidade.

  • Suelen a autotutela é uma forma de controle. Tanto controle de legalidade quanto de conveniência e oportunidade. Não existe apenas o controle externo judicial. A banca comeu mosca.

  • Pessoal, eu também errei essa questão, mas pesquisando no livro do Alexandrino, entendi que declarar um ato proporcional ou não é controle de legalidade e não de mérito. Portanto, se um ato é declarado LEGAL, ele necessariamente é PROPORCIONAL. Se um ato for declarado DESPROPORCIONAL, ele é considerado ILEGAL, e portanto deve ser ANULADO, e não REVOGADO!!

    Aliás, se o Poder Judiciário faz controle de proporcionalidade do ato é porque a proporcionalidade está dentro da LEGALIDADE do ato, e não do mérito administrativo.

    Percebam que, embora a questão não fale de controle judiciário, a análise sob essa perspectiva é apenas exemplificativa, para melhor demonstrar os aspectos da legalidade.

  • Quer dizer então, Quadrix, que se a prefeitura tiver dinheiro pra construir um parquinho e uma UPA numa numa cidade com problemas gravíssimos de saúde pública e a mesma resolver fazer o parquinho e não a UPA. O judiciário nada poderá fazer? É tenso quando a gente sabe mais do que o examinador.

  • GUARDE UMA COISA.

    1) ATO DISCRICIONÁRIO, VIA DE REGRA É SOMENTE REVOGÁVEL.

    2) ATO DISCRICIONÁRIO SOMENTE SE SUBMETE À ANULAÇÃO PELO PODER JUDICIÁRIO QUANTO À ILEGALIDADE DO ATO ADM.

    SE O ATO É LEGAL, NÃO CABE AO JUDICIÁRIO SUBMETER A QUESTÃO QUANTO AO MÉRITO DA DECISÃO ADM.

    3) CONTROLE DO JUDICIÁRIO NO ATO ADMINISTRATIVO:

    I) LEGALIDADE DO ATO: É POSSÍVEL CONTROLE/ANÁLISE JUDICIAL (VÍCIO NO OBJETO E MOTIVO, P. EX.).

    II) MÉRITO DO ATO: NÃO É POSSÍVEL CONTROLE/ANÁLISE JUDICIAL.

  • Eu discordo do gabarito.

    O judiciário não analisa o mérito, ok! Entretanto, a autotutela é outra forma de controle - controle interno. Certamente há discricionariedade quando a entidade pode atuar quanto oportunidade e a conveniência, porém, dentro dos limites estabelecidos pelos princípios constitucionais (supra-legais) da proporcionalidade e razoabilidade.

    O órgão está sob controle externo e interno, portanto, mesmo quando o ato é discricionário, ele não pode agir ao seu bel prazer.

    Olhem a estatística - 74% de erro.

    As bancas também erram!

    Bons estudos!

  • Mesmo que o Poder Judiciário não possa analisar o merito dos Atos Adm, a Adm Pública em decorrência da Autotutela pode! Portanto o gabarito seria certo, pois a banca não especificou quem estaria realizando o controle no referido caso.
  • A conveniência e a oportunidade, que caracterizam a discricionariedade, são passíveis de controle quando, embora dentro da legalidade, se revelem desproporcionais ou inefetivas para o atingimento do interesse público. ERRADO

    PORQUE SE O ATO FOR DESPROPORCIONAL, LOGO NÃO SERÁ LEGAL.

    "A melhor jurisprudência tem admitido o controle do mérito do ato administrativo pelo Judiciário, ao argumento de que todo ato administrativo deve ser submetido ao crivo do Poder Judiciário para análise a legalidade, proporcionalidade, razoabilidade, ou se ocorreu desvio de finalidade, haja vista que a violação a estes princípios ou aos demais princípios correlatos a atividade administrativa culminará na ilegalidade do ato que foi praticado sob o manto da “conveniência e da oportunidade”."

    ASSIM, O CONTROLE REFERENTE A DESPROPORCIONALIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO É DE LEGALIDADE E NÃO DE MÉRITO.

  • Cadê o VAR?

  • vai ver se estou na esquina, questão procurando ver chifre na cabeça de cavalo.

  • -2 dois pontos... e são esses que nos deixam fora das vagas ;///

  • Passível de anulação.

    Inobstante a concepção tradicional, a tendência é que o controle judicial alcance a discricionariedade no tocante ao princípio da razoabilidade.

    A margem de escolha do ato administrativo (ato discricionário) deve observar a razoabilidade, e é sob esse aspecto que poderá ser feito controle judicial, posto que a atuação desproporcional consiste em violação da lei, por extrapolar seus limites. 

  • questão com margem de 75% de erros na aba estatística (chocada)..

    faço parte dessa margem.. tenso..

  • QUEM ACERTOU FOI PQ ERROU.

    QUANDO A BANCA NÃO ESPECIFICA DE QUEM É O CONTROLE SUBENTENDE-SE QUE ESTÁ SE REFERINDO AO CASO GERAL.

  • A Banca não errou ou foi incoerente.... a gente é que não sabe interpretar!

    O controle de legalidade ( legitimidade) do ato discricionário leva em consideração :

    a) a legalidade em si;

    b) a proporcionalidade e razoabilidade (isso mesmo, pq se o ato for desproporcional ou irrazoável,ele também será "ilegal)

    A segundo parte da questão fala em " inefetividade para o atingimento do interesse público" . É aí que está o erro da questão... na análise da legalidade do ato discricionário não se analisa o atingimento do interesse público. No máximo o que se analisa é se o ato, embora discricionário, viola o mínimo existencial e aí entra todo aquele "paranauê" de reserva do possível....

    Frase de sabedoria ... módulo sábio:

    " A Galinha velha da um bom caldo, mas franga nova faz o galo velho cantar"

  • ERRADO

    Lembrando, pessoal, que haverá, sim, controle judicial quanto à legalidade do ato discricionário, mas não quanto ao mérito da decisão; este é incontestável judicialmente exatamente por constituir mérito de conveniência e oportunidade do administrador público.

    Um ''bom exemplo'' desse mérito foi quando o MPDFT contestou algumas nomeações de Secretários de Estado - com vidas pregressas no mínimo estranhas - feitas pelo Governador do DF Ibaneis Rocha. O MPDFT, atuando dentro de suas atribuições, recomendou (só pode recomendar) que o Governador exonerasse (ato discricionário) estes secretários. Sua Excelência ,o Governador, como velho advogado, se pronunciou: '' O MPDFT pode recomendar o que ele quiser, até mesmo o ''prato do dia'', mas cabe a mim o mérito administrativo de tomar decisões nesse sentido.'' E manteve tais secretários até o dia de hoje, ou seja, cagou para a recomendação do MPDFT.

    Rsrsrs. Esse exemplo do ''Enganêis'' Rocha foi só pra elucidar.

    CESPE/PGE-PE/2019 - O controle judicial dos atos administrativos é restrito a aspectos de legalidade, sendo vedada a análise do mérito administrativo pelo Poder Judiciário. CERTO

    CESPE/TJDFT/2008/AA - Mesmo nos atos discricionários, não há margem para que o administrador atue com excessos ou desvio de poder, competindo ao Poder Judiciário o controle cabível. CERTO

    Força! Estamos chegando lá!

  • A Quadrix da show, show de horror !

  • COMENTÁRIO PERFEITO DE LUÍSA

    Pessoal, eu também errei essa questão, mas pesquisando no livro do Alexandrino, entendi que declarar um ato proporcional ou não é controle de legalidade e não de mérito. Portanto, se um ato é declarado LEGAL, ele necessariamente é PROPORCIONAL. Se um ato for declarado DESPROPORCIONAL, ele é considerado ILEGAL, e portanto deve ser ANULADO, e não REVOGADO!!

    Aliás, se o Poder Judiciário faz controle de proporcionalidade do ato é porque a proporcionalidade está dentro da LEGALIDADE do ato, e não do mérito administrativo.

    Percebam que, embora a questão não fale de controle judiciário, a análise sob essa perspectiva é apenas exemplificativa, para melhor demonstrar os aspectos da legalidade.

  • Entendo que, se a questão já declarou que o ato está dentro da LEGALIDADE, implicitamente a proporcionalidade da conveniência e oportunidade já foram observadas.

    De outro modo, se um ato discricionário é desproporcional, afronta a moralidade administrativa e poderá ser objeto de controle de legalidade por parte do judiciário.

    Foi a reflexão que fiz para ter "aceitar" o gabarito.

  • Esse examinador deve ter um grow de skunk em casa

  • Ato desproporcional é ilegal. Questão incoerente.

  • errado, penso que o erro é falar sobre e ineficiência. A desproporcionalidade de um ato que, embora conveniente e oportuno, pode gerar nulidade. A ineficiência eu nunca vi... alguém sabe dizer?

  • Mas esse ato não poderia ser passível de controle interno? Fiquei confusa

  • Se você errou, é porque está bem.

    Não liga para Quadrix!

  • Acredito que o erro da questão está em dizer que "a conveniência e a oportunidade são passíveis de controle..." . O ato discricionário é que pode ter controle.

  • Não há nem que se aventar a remota possibilidade de essa questão ter o gabarito como errada, pois sequer foi dito no enunciado que tal controle seria judicial, desse modo, é óbvio que é possível o controle se considerado o controle administrativo, questão pro caderno de questão lixo pra eu nunca mais dar de frente com isso.

  • Conveniência e Oportunidade são competências privativas da Atividade Administrativa, núcleo inatingível pelo Controle Externo, MAS A FORMALIDADE E A FINALIDADE DO ATO, ainda que discricionário, podem e devem ser fiscalizados!!!

    "NÃO SE ADMITE QUE O JUÍZO DE CONVENIÊNCIA E OPORTUNIDADE, INERENTE À ATIVIDADE ADMINISTRATIVA, SEJA REVISADO PELO ÓRGÃO FISCALIZADOR...

    Mas isso não impede a invalidação de atos por defeitos formais. A fiscalização poderá examinar os requisitos externos de regularidade da atuação discricionária, O QUE SIGNIFICA VERIFICAR SE TODOS OS REQUISITOS LEGAIS PROCEDIMENTAIS FORAM RESPEITADOS E SE A AUTORIDADE ADMINISTRATIVA ATUOU VISANDO À REALIZAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS [verdadeira finalidade da Adm. Pública]" JUSTEN FILHO, MARÇAL. Curso de Direito Administrativo. 12.ed. São Paulo: RT, 2014, p. 1217

  • Quem nasceu primeiro? A legalidade do ato ou sua proporcionalidade? A ilegalidade ou desproporcionalidade? Um ato pode nascer proporcional e tornar se desproporcional?

  • TEM TRETA NESSA BANCA!

    Vamos ver os nomes dos aprovados nesse concurso e de onde são.

  • Que saco essa banca, cara!

  • A questão trata sobre a classificação do controle da administração pública quanto à natureza do órgão controlador. Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, por esse critério, classifica-se o controle em administrativo, legislativo e judicial. O controle administrativo se refere ao exercido pela própria Administração Pública sobre os seus próprios atos. Já o controle legislativo se refere ao desempenhado pelo Poder Legislativo sobre as autoridades e os órgãos dos outros poderes no desempenho de atividades administrativas. Por sua vez, o controle judicial se refere aquele em que o Poder Judiciário analisa a legalidade da conduta administrativa.

    Para a sua resolução, precisamos ler a Súmula 473 do STF:

    Súmula 473 do STF: “A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial".

    A questão é um pouco confusa. Não diz o órgão que exercerá esse controle. Se for o Poder Executivo, ele pode com justificativa de conveniência e a oportunidade desfazer um ato administrativo por entender que ele tornou inefetivo ou desproporcional para o atingimento do interesse público, mesmo esse ato sendo legal.

    No entanto, se o controle for judicial, não pode ocorrer anulação do ato com base em conveniência e oportunidade.

    Nesse tema, devemos atentar que os atos administrativos discricionários não admitem controle judicial no que se refere à conveniência e oportunidade da administração pública de implementar seus atos administrativos. O Poder Judiciário só pode anular tais atos quando eles apresentam vício de legalidade. Como a questão expressamente afirma que os atos tratados não apresentam vício de legalidade, não pode ocorrer o controle externo quanto ao mérito. Logo, nesse caso, a conveniência e a oportunidade, que caracterizam a discricionariedade, NÃO são passíveis de controle quando dentro da legalidade.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO.

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.
  • Esse tipo de questão embaralha meus estudos... Lamentável

  • Se é considerado legal, não pode ser desproporcional.

    Mas, realmente, a Quadrix é lixo.

  • a questão tentou colocar uma pulga atrás da orelha ao dizer que, se o ato for desproporcional ou inefetivo ao interesse público poderá ser analisado pelo judiciário qto à conveniência e oportunidade....

    só que não!

    isso é tema restrito da administr. pública.

  • Vários falando para compreender a banca e que o gabarito não é equivocado... óbvio que a assertiva está correta. É possível SIM o controle externo sobre o mérito do ato em alguns casos. Nas palavras da Di Pietro, o controle da economicidade (art. 70, CF) envolve “questão de mérito, para verificar se o órgão procedeu, na aplicação da despesa pública, de modo mais econômico, atendendo, por exemplo, a uma adequada relação custo-benefício” (Direito Administrativo, 8. Ed., 1997, p. 490).

    Notem que a assertiva não restringe ao controle judicial. Logo, se é possível o controle externo do legislativo sobre o executivo no tocante à economicidade, e se isso, de acordo com a doutrina, configura controle de mérito, a assertiva está CORRETA.

  • Banca do capiroto.

  • Controle de que!?!! Da administração? Do judiciário? Aí lasca, mermão!

  • Difícil estudar assim...
  • Ta de sacanagem uma questão dessa. Se for feito pela propria adm a questão esta perfeitamente certa

    Agora temos que advinhar em que tipo de controle o maldito do examinador estava pensando na hora de fazer esse estrume de questão

  • Desproporcionalidade do ato, o torna ilegal.


ID
2879104
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da discricionariedade administrativa, julgue o item.


Não há ato administrativo puramente vinculado, sempre existindo alguma margem para a atuação do administrador, ainda que se situe na própria interpretação da lei.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    Ato administrativo vinculado é aquele em que a lei estabelece previamente os requisitos e condições para sua realização, não deixando margem de liberdade ao agente público que o pratica. Exemplos: licença para construir, aplicação de multa de trânsito, lançamento tributário e aposentadoria compulsória de servidor público.

    De acordo com Ricardo Alexandre e João de Deus, "todos o elementos que integram o ato administrativo vinculado (competência, finalidade, forma, motivo e objeto) são também vinculados, ou seja, já estão contidos na lei, e, por isso, não há margem de escolha para a autoridade. Dessa forma, uma vez preenchidos todos os requisitos legais, a autoridade competente não tem alternativa, a não ser editar o ato administrativo vinculado, nos exatos termos disciplinados na lei" (Direito Administrativo, 3ª edição, Método, 2017, p. 373).

    Bons estudos!

  • A atuação do administrador quando interpreta uma lei não quer dizer que está agindo com discricionariedade.

    A licença é um ato que exige que o administrador interporete as normas, mas que é puramente vinculado.

     

  • Entendemos que a tradicional dicotomia discricionariedade (atos discricionários) x vinculação (atos vinculados) deve ser adaptada à realidade, especialmente a partir do fenômeno da constitucionalização do Direito Administrativo. Por um lado, a atividade administrativa totalmente livre e fora do alcance do controle judicial seria sinônimo de arbitrariedade. Por outro lado, não se pode conceber que a atuação do administrador seja exclusivamente vinculada e mecanizada, pois sempre existirá alguma margem interpretativa da norma jurídica.Portanto, a diferença fundamental entre os denominados atos administrativos “vinculados” e “discricionários” deve ser traçada a partir de um critério quantitativo, e não qualitativo, na medida em que, em verdade, o que vai variar é a intensidade do grau de liberdade conferido pelo legislador ao administrador

    Rafael carvalho Rezende, Curso de Direito Administrativo, pg 298

  • Gab. Errado

    Exemplos: licença maternidade, licença paternidade, aposentadoria compulsória, etc.

  • Discricionariedade-Implica em certa margem de liberdade que é conferida ao administrador público quando no exercício do poder de polícia.

  • Nos atos administrativos VINCULADOS TODOS os requisitos do ato são VINCULADOS, logo é possivel sim existir ato administrativo INTEIRAMENTE VINCULADO. Diferentemente, nos atos administrativos discricionários existirão elementos vinculados, assim não existe ato administrativo que seja inteiramente discricionário.  

     

    ESQUEMA:

    PODE EXISTIR ATO INTEIRAMENTE VINCULADO

    NÃO EXISTE ATO INTEIRAMENTE DISCRICIONÁRIO

     

     

    COMPETÊNCIA: Sempre será VINCULADO

    FINALIDADE: Sempre será VINCULADO

    FORMA: Sempre será VINCULADO

    MOTIVO: Será VINCULADO ou DISCRICIONÁRIO

    OBJETO: Será VINCULADO ou DISCRICIONÁRIO

     

     

    GABARITO: ERRADO

  • O que não existe é ato administrativo 100% discricionário. Sempre haverá algo vinculado. Gabarito: Errado
  • Os Atributos ou Requisitos dos Atos adm como:

    Competência

    Finalidade

    Forma

    São Exemplos de atos que serão sempre vinculados.

  • Boa, Juliana! Não existem atos puramente discricionários.

  • GABARITO: ERRADO

    Como exemplos, temos a licença (vinculado) e a autorização (discricionário).

    licença é um ato administrativo vinculado e unilateral pelo qual a Administração faculta ao particular que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade. As licenças dizem respeito aos direitos individuais, como, por exemplo, o exercício de uma profissão, ou a construção de um edifício em terreno de propriedade particular.

    Por outro lado, a autorização é um ato administrativo pelo qual a Administração possibilita ao particular a realização de uma atividade privada com predominante interesse deste, ou a utilização de um bem público. Nesse caso, o particular possui interesse, mas não o direito subjetivo. Por este motivo dizemos que a autorização é um ato discricionário, uma vez que ele pode ser negado, e precário, pois permite a revogação a qualquer momento.

    Não pare até que tenha terminado aquilo que começou. - Baltasar Gracián.

    -Tu não pode desistir.

  • No ato vinculado, o administrador aplica a norma, sem possibilidade de avaliar o mérito administrativo. É preto no branco.

    Ex: Se ocorrer uma infração disciplinar, a administração terá de punir (vinculação). O que ela pode avaliar (discricionariedade) é a dosimetria da sanção.

  • GABARITO: ERRADO

    Atos vinculados são aqueles praticados pela Administração sem margem alguma de liberdade, pois a lei define de antemão todos os aspectos da conduta. Exemplos: aposentadoria compulsória do servidor que completa 75 anos de idade (observe, contudo, o texto do art. 40, II, da CF/88, alterado pela EC n. 88), lançamento tributário, licença para construir. Atos vinculados não podem ser revogados porque não possuem mérito, que é o juí​zo de conveniência e oportunidade relacionado à prática do ato. Entretanto, podem ser anulados por vício de legalidade.

    FONTE:  Manual de Direito Administrativo (2019) - Alexandre Mazza.  

  • A questão exige do candidato conhecimento sobre o tema de poderes administrativos, pedindo ao candidato que julgue a assertiva abaixo:

    "Não há ato administrativo puramente vinculado, sempre existindo alguma margem para a atuação do administrador, ainda que se situe na própria interpretação da lei."

    Com relação ao tema "poderes-deveres" vale dizer que é a prerrogativa que a Administração Pública possui para o cumprimento de suas competências. "Poderes-deveres" é gênero, dos quais são espécies:

    a. Poder Vinculado: A Lei determina tudo o que dever ser feito, sem margem de liberdade.

    b. Poder Discricionário: Aqui, o agente público possui uma margem de liberdade para optar dentre várias alternativas previstas em lei aquela que se mostra como mais adequada, diante do caso em concreto. Palavras-chaves: oportunidade e conveniência.

    c. Poder Disciplinar: É o poder-dever que a Administração possui para sancionar os agentes públicos que cometeram infrações funcionais.

    d. Poder Hierárquico: É a competência que possui o Poder Executivo para ordenar e coordenar as funções de seus órgãos e de seus agentes públicos.

    e. Poder Regulamentar: Resultado do poder hierárquico, é a competência que os chefes do Poder Executivo possuem para editarem atos administrativos, com o intuito de dar execução à lei.

    f. Poder de Polícia: Com fundamento na lei e na supremacia do interesse público, a Administração Publica limita à liberdade e propriedade de particulares, quer controlando a prática do ato, quer impedindo de fato.

    A questão está errada, pois existem, sim, atos administrativo vinculado, como é o caso da licença. Mesmo que a Administração Pública "não queira", caso preenchido os requisitos previstos em lei, a Administração Pública deve emitir a licença ao particular.

    Gabarito: Errado.

  • A questão indicada está relacionada com os poderes da administração.
    • Poderes da Administração:

    Conforme indicado por Matheus Carvalho (2015) são Poderes da Administração: o Poder Normativo (ou Regulamentar), o Poder Disciplinar, o Poder Hierárquico e o Poder de Polícia. 
    - Poder Normativo: poder de expedir normas gerais - atos administrativos gerais e abstratos - com efeitos erga omnes
    - Poder Hierárquico: trata-se de um poder de ESTRUTURAÇÃO INTERNA da atividade pública. Hierarquia: "controle interno entre órgãos e agentes de uma mesma pessoa jurídica" (CARVALHO, 2015). 
    - Poder Disciplinar: refere-se à atribuição pública de aplicação de sanções àqueles que estão sujeitos à disciplina do ente estatal. 

    - Poder de Polícia: o Poder de Polícia decorre da supremacia da Administração Pública e se aplica a todos os particulares, sem a necessidade de demonstrar vínculo de natureza especial. 

    Código Tributário Nacional:

    Artigo 78 Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. 
    - Poder Discricionário:

    O Poder Discricionário trata-se da prerrogativa conferida aos agentes administrativos de elegerem a conduta que traduz mais conveniência e oportunidade para o interesse público (CARVALHO FILHO, 2018), 

    - Poder Vinculado: 

    O Poder Vinculado é aquele que estabelece único comportamento a ser tomado pelo administrador público diante do caso concreto, sem liberdade de escolha por critérios de conveniência ou oportunidade. 
    Gabarito: ERRADO, já que existem atos administrativos vinculados, como a autorização de serviço de telecomunicações. Outro exemplo é a fase de instauração no processo administrativo disciplinar, que é considerada ato administrativo vinculado e não pode ser dispensada pelo particular. 
    "A Lei Geral de Telecomunicações (Lei nº 9.472 de 16-7-97), no artigo 131, § 1º, define a 'autorização de serviço de telecomunicações' como 'ato administrativo vinculado que faculta a exploração, no regime privado, de modalidade de serviço de telecomunicações, quando preenchidas as condições objetivas e subjetivas necessárias" (DI PIETRO, p. 308, 2018). 
    Referências:
    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 2 ed. Salvador: JusPodivm, 2015. 
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2018. 
    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
  • Poder vinculado: diz exatamente como a Adm.deve agir em determinadas situações, sem juízo de valor, sem margem de liberdade;

    Poder discricionário: permite ao administrador escolher como agir dentro dos limites legais. 

  • Atos que possuem discricionariedade >> objeto e motivo.

  • Não há ato administrativo totalmente discricionário, porém há atos completamente vinculados.

    Gabarito: E.


ID
2879107
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A respeito da discricionariedade administrativa, julgue o item.


A discricionariedade administrativa pressupõe conceitos propositalmente deixados em aberto pelo legislador para preenchimento em concreto pelo administrador.

Alternativas
Comentários
  • -José dos Santos Carvalho Filho: a discricionariedade não pressupõe imprecisão de conteúdo, a exemplo dos conceitos jurídicos indeterminados, pois trata de situação diante da qual o administrador pode optar por uma dentro de várias condutas lícitas e possíveis.

    -Assim, o conceito jurídico indeterminado situa-se no antecedente, pois insere-se no campo de previsão normativa, ao passo que a discricionariedade é consequente, ou seja, importa após a situação fática a ser valorada.

  • Gabarito questionável.


    Afirmativa transparentemente Correta na minha opinião.


    A lei define propositalmente conceitos. Deixa-os em aberto para a conveniência e oportunidade do administrador (preenchimento em concreto pelo administrador).


    Poderia a afirmativa ter pecado no termo propositalmente mas, de certo, também é um conceito correto em stricto sensu. A lei muitas vezes insere lacunas de forma proposital a serem preenchidas pelo administrador no caso concreto. Como o legislador pode prever todos os fatos jurídicos? Impossível.


    Discricionariedade é a liberdade de ação administrativa, dentro dos limites permitidos em lei, ou seja, a lei deixa certa margem de liberdade de decisão diante do caso concreto, de tal modo que a autoridade poderá optar por uma dentre várias soluções possíveis, todas, porém, válidas perante o direito.


    É, portanto, um poder que o direito concede à Administração, de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos, com a liberdade na escolha segundo os critérios de conveniência, oportunidade e justiça, próprios da autoridade, observando sempre os limites estabelecidos em lei, pois estes critérios não estão definidos em lei.


    Se não consegui ver o erro, por favor, me esclareçam.


    Obrigado.


  • Independentemente de os conceitos indeterminados serem empregados pelo legislador de forma proposital ou não, a assertiva está errada porque a discricionariedade também pode ser concedida ao administrador por outros meios.

    Por exemplo, o art. 36, parágrafo único, I, da Lei 8.112 prevê a remoção de ofício no interesse da administração. Ali não há conceito jurídico indeterminado, mas existe poder discricionário, que decorre da previsão expressa.


  • A questão confundiu "discricionariedade administrativa" com existência de conceito jurídico indeterminado.


    Gabarito: ERRADO

  • Marquei o gabarito como Correto

    Justificativa: trata-se da prerrogativa conferida à Administração Pública de fazer opções, de escolher, de analisar se é oportuno, se é conveniente, segundo o interesse público, a prática de determinado ato. O legislador não estabeleceu a valoração e a deixou para que seja feita em cada caso, delineando, apenas, os limites legais para tanto. Caso escolha comportamento não albergado pelo direito, estará agindo com arbitrariedade.

  • A palavra "pressupõe" leva a entender que toda discricionariedade advém de conceitos indeterminados, o que não é verdade! Muitas vezes os elementos para escolha estão EXPRESSOS na lei. Quando o legislador diz, por exemplo, que a prática de determinada infração sujeitará o servidor a pena de suspensão de até 30 dias, a administração não está diante de um conceito em aberto, pois só há uma interpretação possível. Da mesma forma, quando o legislador utiliza expressões como "PODERÁ" ou terá "FACULDADE" para adotar alguma conduta. São situações em que há liberdade de escolha e, portanto, discricionariedade, sem o uso de conceitos em aberto.

  • A questão usa a palavra PROPOSITALMENTE, termo este que torna a questão Errada, o que a questão fez foi tentar confundir através de palavras utilizadas, principalmente "propositalmente".  

  • esse tipo de questão não mede o conhecimento técnico do candidato. A assertiva trás palavras de cunho eminentemente pessoal, subjetivo, o que foge da análise concreta, técnica acerca do assunto.

  • A questão fala dos regulamentos autorizados

  • Concurseiro sério não fica fazendo "mimimi", reclamando da banca, etc. Concurseiro sério é um guerreiro que se adapta às condições do "combate" e segue firme em frente! Concurseiro sério lê o(s) comentário(s), acrescenta algo útil, se for o caso, e segue em frente, não fica repetindo comentários já postados. Concurseiro sério não dá jeitinho... ele faz a diferença!
  • Esses comentários aqui só me fazem ficar mais confuso. 

  • Aquela questão que você analisa mais o português do que o conceito pra tentar acertar.... Texto dúbio.

  • DISCRICIONARIEDADE: há uma margem de escolha autorizada por lei, havendo juízo de conveniência e oportunidade (ideia de prerrogativa). Sua produção e sua revogação são discricionárias, desde que respeitado o direito adquirido. (Ex: validade e prorrogação de concurso público). O ato Discricionário sofre o Controle De Legalidade e o Controle De Mérito. Deste modo, a discricionariedade não pressupõe imprecisão de conteúdo, a exemplo dos conceitos jurídicos indeterminados, pois trata de situação diante da qual o administrador pode optar por uma dentro de várias condutas lícitas e possíveis.

  • Há divergência doutrinária acerca da incidência do poder discricionário aos conceitos jurídicos indeterminados, pendendo pela possibilidade. Cite-se Marcelo Alexandrino.

    Sucede que a questão diz que "A discricionariedade administrativa pressupõe conceitos propositalmente deixados em aberto [...]", o que não é verdade, pois a discricionariedade pode ocorrer em outras hipóteses, não apenas nesta.

  • Não, só tem uma margem de escolhas predefinidas em lei

  • É discricionario, mas está vinculado a lei. A administração ´pública só decide se é conveniente e oportuno, mas a margem de escolha é ditada pela lei.

     

     Poder discricionário: há a conveniência e oportunidade do administrador. Essa discricionariedade tem de estar dentro dos limites da lei, sob pena de se tratar de conduta arbitrária, sendo considerada ilegal. Conveniência: modo de atuação, oportunidade, momento.

    · Ex.: permissão de uso de bem público, autorização para veículo acima do peso permitido.

  • Eu Errei a Questão, mas, depois de analisar com um pouco mais de cuidado, eu cheguei ao entendimento de que a questão quis dizer que o ADMINISTRADOR preencherá o CONCEITO da norma deixada em aberta pelo o LEGISLADOR. Fazendo assim do Administrador não somente o executor da norma em aberto mas também o legislador, atuando de forma a preencher o seu CONCEITO. Claro! interpretação minha! Devo confessar que não com muita certeza.

  • Existe uma sub-matéria que todo concurseiro estuda e não sabe: ADEQUAÇÃO RELATIVA DE TERMOS APLICADOS EM ASSERTIVAS DA CEBRASPE.

    "Propositalmente" faz parte da teoria dessa matéria... "poderá" é outra que tem pelo menos 6 valores semânticos diferentes que descobre ou quando erra ou quando anula...

  • Para os não assinantes: Gabarito Errado

  • Para que se possa falar em poder discricionário é necessário que o caso concreto apresente ao administrador pelo menos duas ações possíveis, sendo ambas legais (autorizadas por Lei), ainda que seja possível identificar aquela que seja mais razoável para solução do caso.

    énois

  • Gabarito''Errado''.

    Discricionariedade é a liberdade de ação administrativa, dentro dos limites permitidos em lei, ou seja, a lei deixa certa margem de liberdade de decisão diante do caso concreto, de tal modo que a autoridade poderá optar por uma dentre várias soluções possíveis, todas, porém, válidas perante o direito.

    Estudar é o caminho para o sucesso.

  • A discricionariedade é como uma moldura desenhada pelo Poder Legislativo. O administrador só pode desenhar nos limites da moldura (lei). Logo, não há como se falar em espaço aberto.

  • ERRADO

    Pessoal, não são exatamente conceitos deixados em aberto (vagos), visto que a margem de atuação do administrador sempre será a definida em lei ou baseada na moralidade administrativa, mesmo observando a conveniência e a oportunidade de atuação. Outrossim, o mérito administrativo não é passível de contestação judicial.

    CESPE/PGE-PE/2019 - O controle judicial dos atos administrativos é restrito a aspectos de legalidade, sendo vedada a análise do mérito administrativo pelo Poder Judiciário. CERTO

    CESPE/TJDFT/2008/AA - Mesmo nos atos discricionários, não há margem para que o administrador atue com excessos ou desvio de poder, competindo ao Poder Judiciário o controle cabível. CERTO

    Galera, um ''bom exemplo'' desse mérito foi quando o MPDFT contestou algumas nomeações de Secretários de Estado - com vidas pregressas no mínimo estranhas - feitas pelo Governador do DF Ibaneis Rocha. O MPDFT, atuando dentro de suas atribuições, recomendou (só pode recomendar) que o Governador exonerasse (ato discricionário) estes secretários. Sua Excelência ,o Governador, como velho advogado, se pronunciou: '' O MPDFT pode recomendar o que ele quiser, até mesmo o ''prato do dia'', mas cabe a mim o mérito administrativo de tomar decisões nesse sentido.'' E manteve tais secretários até os dias de hoje, ou seja, cagou para a recomendação do MPDFT.

    Rsrsrs. Esse exemplo do ''Enganêis'' Rocha foi só pra elucidar.

    Força! Estamos quase lá!

  • A questão trata sobre características da discricionariedade administrativa. Primeiramente, devemos compreender o conceito de discricionariedade. Segundo os professores Ricardo Alexandre e João de Deus, trata-se de um poder que a legislação concede à administração, de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo dentro dos limites da legalidade.

    Para a resolução dessa questão, devemos atentar que são cinco os elementos do ato administrativo: competência, finalidade, forma, motivo e objeto.  Nesse sentido, esses dois doutrinadores afirmam que a discricionariedade é sempre relativa e parcial, pois quanto à competência, à forma e à finalidade do ato, a autoridade está subordinada ao que a lei dispõe, como para qualquer ato vinculado. Assim, a discricionariedade é de "livre" escolha do gestor público apenas quanto os elementos motivo e objeto, sendo vinculada quanto à competência, finalidade e forma.

    Percebam que a discricionariedade administrativa não pressupõe conceitos propositalmente deixados em aberto pelo legislador para preenchimento em concreto pelo administrador. Na verdade, existe uma limitação feita pelo legislador, uma vez que o ato discricionário não pode ser ilegal. Além disso, os elementos de qualquer ato administrativo são vinculados quanto à competência, finalidade e forma. Assim, a discricionariedade se refere à liberdade de ação administrativa, dentro dos limites da lei, diante do caso concreto, com base em critérios de conveniência e oportunidade.

    Fonte: ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito administrativo. 4ª edição. Rio de Janeiro: Método, 2018.

    GABARITO DO PROFESSOR: ERRADO


  • CONCEITOS EM ABERTO ? RSRS NADA A VER.

    DISCRICIONARIEDADE = AUTORIZAÇÃO = LIBERDADE DE ESCOLHAR DENTRO DOS LIMITES QUE DISPUSER A LEI.

    O TEMPO DA VITÓRIA SE APROXIMA !

    É DE ARREPIAR !

  • A lei, enquanto fonte primária do Direito Administrativo possui as características da generalidade e da abstração. Por meio delas, as disposições emanadas dos dispositivos legais são aplicadas a todas as pessoas que se encontrem em uma das situações previstas na norma, e não a destinatários específicos.

    Desta forma, seria extremamente dificultoso para as leis prever todas as possíveis situações existentes, sem considerarmos que tal fonte, normalmente, apresenta conceitos jurídicos vagos e indeterminados.

    Para evitar que os administrados suscitem uma série de dúvidas acerca da aplicação das disposições legais é que surge o poder regulamentar, que consiste na prerrogativa conferida aos Chefes do Poder Executivo para a edição de decretos destinados à regulamentação das leis.

    Só vence quem não desiste!

  • "pressupõe conceitos propositalmente deixados em aberto pelo legislador"

    Não tem nada de conceitos abertos deixados pelo legislador, o que existe são opcões feitas pelo administrador dentro dos principios da administração pública, ou seja, todas essas opções devem cumprir previamente os principios sitados.


ID
2879110
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item seguinte quanto ao princípio da isonomia.


A extensão de reajustes de vencimentos a servidores públicos, de modo a garantir a isonomia, pode e deve ser efetivada por decisão judicial.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO


    Súmula vinculante 37. Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento da isonomia.


    Por quê? A CF/88 determina que o aumento da remuneração apenas mediante lei!

  • ERRADO


    Súmula Vinculante 37

    Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.


    Precedentes Representativos

    A questão central a ser discutida nestes autos refere-se à possibilidade de o Poder Judiciário ou a Administração Pública aumentar vencimentos ou estender vantagens a servidores públicos civis e militares, regidos pelo regime estatutário, com fundamento no princípio da isonomia, independentemente de lei. Inicialmente, salienta-se que, desde a Primeira Constituição Republicana, 1891, em seus arts. 34 e 25, já existia determinação de que a competência para reajustar os vencimentos dos servidores públicos é do Poder Legislativo, ou seja, ocorre mediante edição de lei. Atualmente, a Carta Magna de 1988, art. 37, X, trata a questão com mais rigor, uma vez que exige lei específica para o reajuste da remuneração de servidores públicos. A propósito, na sessão plenária de 13-12-1963, foi aprovado o Enunciado 339 da Súmula desta Corte (...). Dos precedentes que originaram essa orientação jurisprudencial sumulada, resta claro que esta Corte pacificou o entendimento no sentido de que aumento de vencimentos de servidores depende de lei e não pode ser efetuado apenas com suporte no princípio da isonomia. (...) Registre-se que, em sucessivos julgados, esta Corte tem reiteradamente aplicado o Enunciado 339 da Súmula do STF, denotando que sua inteligência permanece atual para a ordem constitucional vigente.

    [RE 592.317, voto do rel. min. Gilmar Mendes, P, j. 28-8-2014, DJE 220 de 10-11-2014, Tema 315.]

    Ressalto que, segundo entendimento pacificado no Supremo Tribunal Federal, não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia, conforme preceitua o Enunciado 339 da Súmula desta Corte, nem ao próprio legislador é dado, segundo o art. 37, XIII, da CF/1988, estabelecer vinculação ou equiparação de vencimentos.

    [ARE 762.806 AgR, voto do rel. min. Gilmar Mendes, 2ª T, j. 3-9-2013, DJE 183 de 18-9-2013.]

  • A extensão de reajustes de vencimentos a servidores públicos, de modo a garantir a isonomia, pode e deve ser efetivada por decisão judicial. 

    Gabarito Errado

  • R$= LEI

  • Poder Judiciário não tem essa função. E caso fosse para ter alguma alteração teria que ser mediante lei.

  • Tomara deus que eu nunca pegue essa banca pela frente.

  • De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

    É pacífico o entendimento de que a extensão de reajustes de vencimentos a servidores públicos não pode ser efetivada por decisão judicial. Tem-se, neste sentido, a súmula vinculante nº 37:

    Súmula vinculante 37 - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • qualquer alteração da remuneração dos servidores públicos = LEI

  • Art. 37, X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;   

    OBS: Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.

  • ● A concessão, por decisão judicial, de diferenças salariais relativas a 13,23% a servidores públicos federais, sem o devido amparo legal, viola o teor da Súmula Vinculante 37.]

    [Tese definida no , rel. min. Dias Toffoli, P, j. 29-8-2019, DJE 210 de 26-9-2019, .]

  • GABARITO: ERRADO

    De acordo com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal:

    É pacífico o entendimento de que a extensão de reajustes de vencimentos a servidores públicos não pode ser efetivada por decisão judicial. Tem-se, neste sentido, a súmula vinculante no 37:

    Súmula vinculante 37 - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.

    FONTE: Patrícia Riani, Assistente Legislativa na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado., de Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Internacional Público, Legislação Federal, Direito Ambiental, Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei no 13.146 de 2015

  • Thaís Paim RESPONDEU:

    27 de Maio de 2019 às 17:00

    qualquer alteração da remuneração dos servidores públicos = LEI

    RESPOSTA LINDA

  • A extensão de reajustes de vencimentos a servidores públicos, AINDA QUE de modo a garantir a isonomia, NÃO pode e NÃO deve ser efetivada por decisão judicial, em respeito ao entendimento sumulado pelo STF.

    Súmula vinculante 37. Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento da isonomia.

  • súmula vinculante 37


ID
2879113
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item seguinte quanto ao princípio da isonomia.


O valor de tributos recolhidos por determinada empresa ao Estado pode constitucionalmente funcionar como critério de desempate em licitação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado

    O STF julgou inconstitucional dispositivo da Constituição do Estado do Rio Grande do Norte segundo o qual, na análise de licitações, deveriam ser considerados, para a averiguação da proposta mais vantajosa, os valores relativos aos impostos pagos à Fazenda Pública daquele Estado. Para o tribunal, a concessão de vantagem ao licitante que suporta maior carga tributária no âmbito estadual é incoerente com o artigo 19, III, da CF, que veda à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si (ADI 3.070/RN, Rel. Min. Eros Grau, j. 29/11/2007).

    Bons estudos!

  • são 4 casos e esse não é um deles.

  • o efeito da arrecadação tributaria é considerada para revisao da MARGEM DE PREFERENCIA.

  • http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=327683

  • Como bem lembrado pela Eliane, trata-se de margem de preferência, que diz no parágrafo 6º do Art. 3º:

    A margem de preferência de que trata o parágrafo 5º será estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 5 anos, que levem em consideração:

    I) Geração de emprego e renda;

    II) Efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais;

    III) desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no país;

    IV) custo adicional dos produtos e serviços

    V) em suas revisões, análise retrospectiva de resultados

  • O STF julgou inconstitucional dispositivo da Constituição do Estado do Rio Grande do Norte segundo o qual, na análise de licitações, deveriam ser considerados, para a averiguação da proposta mais vantajosa, os valores relativos aos impostos pagos à Fazenda Pública daquele Estado. Para o tribunal, a concessão de vantagem ao licitante que suporta maior carga tributária no âmbito estadual é incoerente com o artigo 19, III, da CF, que veda à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si (ADI 3.070/RN, Rel. Min. Eros Grau, j. 29/11/2007).

  • Art. 3º Lei 8.666/2013

    § 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:

    I – revogado

    II – produzidos no País;

    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.

    IV – produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País.

    V – produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação.

    Comentário:

    ▪ Os critérios serão aplicados exatamente na ordem acima, de forma sucessiva (um de cada vez, iniciando pelo primeiro critério se seguindo para os demais quando o anterior não resolver o empate).

    ▪ Se, após a aplicação de todos os critérios, os licitantes permanecerem empatados, será realizado sorteio, nos termos do art. 45, § 2º, da Lei de Licitações. ▪ Os critérios de desempate do art. 3º, § 2º, da Lei de Licitações, se aplicam às licitações regidas pela Lei 13.303/2016 (Lei das Estatais), por expressa determinação desta Lei (Lei 13.303/2016, art. 55, III).

    Fonte: Prof. Herbert Almeida do Estratégia Concursos.

  • A questão indicada está relacionada com a jurisprudência do STF.

    • Fontes de Direito Administrativo:

    Conforme indicado por Di Pietro (2018) as principais fontes do Direito Administrativo são as fontes formais e as fontes materiais. As fontes formais constituem propriamente o direito aplicável, tais como a Constituição Federal de 1988, a lei, o regulamento e outros atos normativos da Administração Pública, assim como, parcialmente, a jurisprudência. As fontes materiais - promovem ou dão origem ao direito aplicável, tais como a doutrina, a jurisprudência e os princípios gerais do direito. 
    • Licitação:
    Para Carvalho Filho (2018) a licitação pode ser entendida como o procedimento administrativo vinculado por intermédio do qual os entes da Administração Pública e os entes controlados por ela, selecionam a melhor proposta entre as oferecidas pelos vários interessados, com dois objetivos - a celebração de contrato, ou a obtenção do melhor trabalho técnico, artístico ou científico. 
    • Lei nº 8.666 de 1993:

    "Artigo 3º A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.
     § 2º Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:
    II - produzidos no País;
    III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras;
    IV  - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País;
    V - produzidos ou prestados por empresas que comprovem cumprimento de reserva de cargos prevista em lei para pessoa com deficiência ou para reabilitado da Previdência Social e que atendam às regras de acessibilidade previstas na legislação". 
    Gabarito: ERRADO, com base no artigo 3º, § 2º, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    O valor dos tributos arrecadados não é considerado critério de desempate, de acordo com o artigo 3º, § 2º, da Lei nº 8.666 de 1993. Salienta-se que é utilizado para revisão de margem de preferência, nos termos do artigo 3º, § 6º, II, da Lei nº 8.666 de 1993. 

    "Artigo 3º, § 6º A margem de preferência de que trata o § 5º será estabelecida com base em estudos revistos periodicamente, em prazo não superior a 5 (cinco) anos, que levem em consideração:

    II - efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais".
    Referências:

    DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 31 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2018. 
    CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 32 ed. São Paulo: Atlas, 2019.
  • ERRADO

    Critérios de Desempate

    → Produzido no país

    → Empresa Brasileira

    → Invista em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no país

    → Cumprimento de reserva de cargos – PCD ou reabilitado da Previdência S.

    → Sorteio


ID
2879116
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item seguinte quanto ao princípio da isonomia.


Em concurso público, a pontuação em prova de títulos em razão do simples exercício pelo candidato de função pública viola a isonomia.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    O Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional dispositivo de Resolução do Tribunal de Justiça do Maranhão que considerava título, para fins de pontuação em concurso público, o exercício de função ou cargo público por tempo não inferior a um ano. Para o STF, "viola o princípio constitucional da isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública" (ADI 3.443/MA, Rel. Min. Carlos Velloso, j. 08/09/2005, Plenário).

    Bons estudos!

  • Gostei da questão pelo novo conhecimento desse julgado.

  • Isso é muito especifico, nem da pra raciocinar, ou sabe ou chuta!!!

  • Nossa, questão super bem elaborada, gostei muito mesmo. Por isso o CESPE é o CESPE!

  • Concurseiro sério não fica fazendo "mimimi", reclamando da banca, etc. Concurseiro sério é um guerreiro que se adapta às condições do "combate" e segue firme em frente! Concurseiro sério lê o(s) comentário(s), acrescenta algo útil, se for o caso, e segue em frente, não fica repetindo comentários já postados. Concurseiro sério não dá jeitinho... ele faz a diferença!
  • leonardo te aplaudi te pé. Tem cada concurseiro com uma frescurinha do caralho q nunca vi. Estuda, faça exercicio, simulado, corrige o que errar, que aprovação chega porra. Pare de reclamar!

    Os que passam, não fica reclamando, na verdade se adequa a banca, e vai a luta!!!!

     

    #ANPRF2020

  • Eu não entendi porque está correta. Em todo concurso público existe o momento da pontuaçao, da idade em casos de empate.

     

  • viola o princípio da isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública

  • Minha estratégia para essa banca: Se eu penso que está certa, eu marco como errada.

  • Sacanagi com os servidores públicos

  • O princípio do concurso público encontra-se gravado no art. 37, II, da CF, in verbis: “a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”. Como se pode notar, os únicos elementos que podem compor os concursos públicos são as provas e os títulos. 

    Atribuir-se pontuação para quem, por meio de cargo em comissão ou contrato temporário, exerceu anteriormente a função pública para a qual se realiza um concurso, viola, ao mesmo tempo, quatro princípios: princípio do concurso público, princípio da isonomia, princípio da impessoalidade e princípio da razoabilidade.

    “O concurso de provas e títulos, se observarmos com lógica e coerência o intento constitucional, indica que os candidatos devem ter 

    seu conhecimento medido pelas provas a que se submeterem, porque esse é o objetivo delas. Por esse motivo é que são comumente denominadas de provas de conhecimento. Obviamente, não é esse o escopo do concurso de títulos, integrante do concurso de provas e títulos. A titulação dos candidatos não pode servir como parâmetro para aprovação ou reprovação no concurso público, pena de serem prejudicados seriamente aqueles que, contrariamente a outros candidatos, e às vezes por estarem em início da profissão, ainda não tenham tido oportunidades de obterem esta ou aquela titulação. Entendemos, pois, que os pontos atribuídos à prova de títulos só podem refletir-se na classificação dos candidatos, e não em sua aprovação ou reprovação. De outro lado, revela-se ilegítima a pontuação desproporcional atribuída a títulos; aqui a Administração deve respeitar o princípio da proporcionalidade, pois que, não agindo dessa maneira, pesarão fundadas suspeitas sobre o propósito de favorecimento de determinados candidatos. Só assim é possível o concurso de provas e títulos compatível com o princípio da impessoalidade inscrito no art. 37 da CF.” (CARVALHO FILHO, 2010, p. 680-681).

    Mostra-se conflitante com o princípio da razoabilidade eleger como critério de desempate tempo anterior na titularidade do serviço

    para o qual se realiza o concurso público.” (ADI 3.522, Rel. Min. Marco Aurélio, julgamento em 24-11-2005, Plenário, DJ de 12-5-2006.) No mesmo sentido: ADI 4.178-MC-REF, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 4-2-2010, Plenário, DJE de 7-5-2010. Vide: AI 830.011-AgR, rel. min. Luiz Fux, julgamento em 26-6-2012, Primeira Turma, DJE de 14-8-2012. “Viola o princípio constitucional da isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública.” (ADI 3.443, Rel. Min. Carlos Velloso, julgamento em 8-92005, Plenário, DJ de 23-9-2005.)

  • GABARITO: CERTO

    Concurso público. (...) Prova de títulos: exercício de funções públicas. Viola o princípio constitucional da isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública. [, rel. min. Carlos Velloso, j. 8-9-2005, P, DJ de 23-9-2005.]

  • A titulação apenas serve para fins de classificação, não de pontuação.

    ---

    GABARITO: CORRETO.

  • O tema é pertinente, mas a redação tá extremamente confusa, parece que um semi-analfabeto escreveu.

    ''de títulos em razão do simples exercício pelo candidato de função pública''

    Não dá nem pra entender o que estão pedindo.

    A redação deveria ser: ''de títulos, em razão do simples exercício de FUNÇÃO PÚBLICA PELO CANDIDATO''.

    Melhorava 1000%

  • Redação dessa questão bem áspera...

  • O fato de alguém exercer função/cargo público não confere o direito de título para pontuação em concurso. Logo se isso ocorrer o princípio da isonomia será violado. Os títulos se referem ao nível de capacitação profissional que deve ser comprovadamente apresentado por documentação. 

  • Faz muito sentindo, pois na maioria, com maior frequência nos municípios, os órgãos tentam dar a vaga para aquele que já esta trabalhando com eles a muito tempo.

  • Pois é, mas na PRÁTICA funciona como critério de desempate em alguns concursos públicos o fato de o candidato já ter exercido cargo público anteriormente. 

  • Pensei no concurso da PRF que dá pontos se o candidato já exerceu atividade policial e errei....

  • Mais uma pegadinha da banca CESPE.

  • Já vi muitos editais atribuírem ponto na prova de títulos para quem estagiou no órgão (Defensoria, Procuradoria da Fazenda...), não vejo nada demais, porque há outras titulações que também valem ponto e não é uma etapa eliminatória, sem falar que para a Instituição que recebe é muito bom um pouco de experiência na área...errei bonito kkkkkk

  • Pode surgir a mesma questão apontando afronta a outros princípios. Vejam, por exemplo:

    CONCURSO PÚBLICO – CRITÉRIOS DE DESEMPATE – ATUAÇÃO ANTERIOR NA ATIVIDADE – AUSÊNCIA DE RAZOABILIDADE. Mostra-se conflitante com o princípio da razoabilidade eleger como critério de desempate tempo anterior na titularidade do serviço para o qual se realiza o concurso público". (ADI 3.522/RS, rel. min. Marco Aurélio, Pleno, unânime, DJ de 12.05.2006).”

    E julgamento mais citado:

    "CONSTITUCIONAL. CONCURSO PÚBLICO. REGULAMENTO nº 7/2004, DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, INCISOS I E II DO ART. 31. PROVA DE TÍTULOS: EXERCÍCIO DE FUNÇÕES PÚBLICAS. I. - Viola o princípio constitucional da isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública. II. - ADI julgada procedente, em parte". (ADI 3443, Relator(a): Min. CARLOS VELLOSO, Tribunal Pleno, julgado em 08/09/2005, DJ 23-09-2005 PP-00006 EMENT VOL-02206-1 PP-00200 LEXSTF v. 27, n. 322, 2005, p. 75-81).

  • Marquei certo segurando nas maos de deux

  • EDNALDO TARÔCO vc nunca deve ter feito uma questao de portugues da fgv pra ta falando isso

  • Na prática não é assim...

    Segue o baile...

  • Eu acho que a parte "em razão do simples exercício pelo candidato de função pública" torna a sentença correta e, portanto, inconstitucional.

    Pq imaginemos assim: se uma pessoa ocupasse qualquer função pública (observem, ele denota função pública e nem toda função pública remete a um cargo público) ela teria privilégio. Por quê? E se a função pública nada a ver tem com o cargo a que se esteja competindo no concurso? Eu acredito que seja essa questão da inconstitucionalidade. A diferença seria se o cargo a prestar tivesse como critério de desempate a experiência na área de atuação -como vários da área do magistério -, aí sim, estaríamos frente a aplicação correta dos princípios da eficiência e da isonomia.

  • Essa é uma questão interessante, a medida que o concurso é regido pelo Edital. Se ele foi aprovado pelas cortes de contas, não foi questionado pelo ministério público e foi publicado no Diário Oficial, não há o que se questionar.

    Imagino que no edital do certame de onde é proveniente essa questão, havia a inclusão das decisões do STF, voltados ao atendimento de casos específicos.

  • Nos concursos de Delegado civil o exercício da função de policial civil, por exemplo, vale como título.

     

    Como fica o entendimento do STF e essa questão dos concorrentes para a acarreira policial? Alguém pode ajudar? 

    Penso que talvez a amplitude da expressão "função pública" como disse Enrico no comentário abaixo. Deve, ao menos, ter relação com a função para a qual concorre.

     

    Se puder mandar msg em inbox, agradeço.

  • errei essa questão pois há concursos que usam como critério de desempate quem já exerceu a função de jurado.
  • não acredito que se trate sobre ser concurseiro sério ou não, aqui é um fórum de comentários, a gente que não é amargo, se ajuda, tira dúvidas e descontrai, tem que parar de ser infeliz nas redes, deveria ser proibido.

  • Essa banca não é de Deus!

  • simples função pública pode ser o temporário, que não conta.

  • TJCE tinha esse critério como pontuação, complicado viu!

  • A questão demanda conhecimento jurisprudencial do STF.

    Realmente, segundo o STF, em concurso público, a pontuação em prova de títulos em razão do simples exercício pelo candidato de função pública viola a isonomia. Essa decisão ocorreu na Ação Direita de Inconstitucionalidade 3.443:

    "Concurso público. (...) Prova de títulos: exercício de funções públicas. Viola o princípio constitucional da isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública". [ADI 3.443, rel. min. Carlos Velloso, j. 8-9-2005, P, DJ de 23-9-2005.]

    GABARITO DO PROFESSOR: CERTO
  • Em concurso público, a pontuação em prova de títulos em razão do simples exercício pelo candidato de função pública viola a isonomia.

    Gabarito certo, Ação Direita de Inconstitucionalidade 3.443: "Concurso público. (...) Prova de títulos: exercício de funções públicas. Viola o princípio constitucional da isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública". [ADI 3.443, rel. min. Carlos Velloso, j. 8-9- 2005, P, DJ de 23-9-2005.]

  • A título de aclaramento da discussão, seguem precedentes jurisprudenciais que se debruçaram acerca da temática:

    CONCURSO PÚBLICO – CRITÉRIOS DE DESEMPATE – ATUAÇÃO ANTERIOR NA ATIVIDADE – AUSÊNCIA DE RAZOABILIDADE. Mostra-se conflitante com o princípio da razoabilidade eleger como critério de desempate tempo anterior na titularidade do serviço para o qual se realiza o concurso público. (ADI 3.522/RS, rel. min. Marco Aurélio, Pleno, unânime, DJ de 12.05.2006) (grifou-se)

    CONSTITUCIONAL. CONCURSO PÚBLICO. REGULAMENTO nº 7/2004, DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO MARANHÃO, INCISOS I E II DO ART. 31. PROVA DE TÍTULOS: EXERCÍCIO DE FUNÇÕES PÚBLICAS. I. – Viola o princípio constitucional da isonomia norma que estabelece como título o mero exercício de função pública. II. – ADI julgada procedente, em parte. (ADI 3.443, Rel. Carlos Velloso, DJ 23.9.2005) (grifou-se)

    Concurso público para a magistratura: títulos: plausível a invocação do princípio constitucional da isonomia contra a validade de normas que consideram título o mero exercício de cargos públicos, efetivos ou comissionados, privativos ou não de graduados em Direito. (ADI-MC 2.210, Rel. Sepúlveda Pertence, DJ 24.5.2002) (grifou-se)

    CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO DA CORREGEDORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS. PREVISÃO DE PONTUAÇÃO AOS SERVIDORES NÃO ESTÁVEIS, BEM COMO A APROVAÇÃO EM QUALQUER CONCURSO PÚBLICO, SEM DIFERENCIAÇÃO DE NÍVEL DE GRADUAÇÃO, DESIGUALA OS CONCORRENTES, EM OFENSA AO PRINCÍPIO DA ISONOMIA. OFENSA AO PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE, AO NÃO TRAZER O NOME DOS CANDIDATOS E OS RESPECTIVOS NÚMEROS DE INSCRIÇÃO. “FUMUS BONI IURIS” E “PERICULUM IN MORA” CONFIGURADOS. SUSPENSÃO DE ITENS DO EDITAL. LIMINAR DEFERIDA. (ADI-MC 2.206, Rel. Nelson Jobim, DJ 1º.8.2003) (grifou-se)

    O título “Pioneiro do Tocantins”, previsto no “caput” do art. 25 da Lei no 157/90; atribuído a servidores do Estado, nada tem de inconstitucional. Entretanto, quando utilizado para concurso de provas e títulos, ofende clara e diretamente o preceito constitucional que a todos assegura o acesso aos cargos públicos, pois, o critério consagrado nas normas impugnadas, de maneira oblíqua, mas eficaz, deforma o concurso a ponto de fraudar o preceito constitucional, art. 37, II, da Constituição. (...) “ (ADI 598, rel. Paulo Brossard, DJ 12.11.1993) (grifou-se)

    Site: https://conteudojuridico.com.br/coluna/3168/reflexes-acerca-da-prova-de-ttulos-no-mbito-dos-concursos-pblicos-sob-a-tica-do-princpio-da-competitividade-uma-anlise-da-dicotomia-experincia-versus-privilgio

  • por isso temos que mover uma adi na prf.
  • Ué, fui na ideia da PRF... Integrantes do 144 ganharão pontos no concurso


ID
2879119
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item subsecutivo a respeito dos partidos políticos.


É constitucional, como condição para a participação de candidato em debate eleitoral, a exigência de representação mínima, no Congresso Nacional, de seu correspondente partido político.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Certo

    O STF já se manifestou no sentido de que é constitucional a exigência de representação mínima do partido político no Congresso Nacional para fins de participação do respectivo candidato em debate eleitoral: "O art. 46, caput, da Lei 9.504/1997 assegura a participação, nos debates eleitorais, dos candidatos dos partidos políticos com mais de nove representantes na Câmara dos Deputados. Critério razoável de aferição da representatividade do partido, pois não obsta a participação nos debates de legendas com menor representatividade, a qual ainda é facultada, a critério das emissoras de rádio e televisão. O direito de participação em debates eleitorais - diferentemente da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão - não tem assento constitucional e pode sofrer restrição maior, em razão do formato e do objetivo desse tipo de programação" (ADI 5.423, Rel. Min. Dias Toffoli, j. 25/08/2016, DJE 19/12/2017).

    É importante lembrar que o artigo 46 da Lei nº 9.504/97 teve sua redação alterada pela Lei nº 13.488/17, sendo atualmente assegurada a participação no debate eleitoral de candidatos dos partidos com representação no Congresso Nacional, de, no mínimo, cinco parlamentares.

    Bons estudos!

  • OBS: foi o caso do João Amoedo, nos debates dos candidatos a Presidente, nas eleições de 2018.

  • Tem algo errado nesta questão... Na minha cidade tem debate com esses cabra sem vergonha de qualquer partido, com representação ou não. Geralmente esse debate é na rádio local... Nunca ouvi dizer que fosse proibido...

    Acho que faltou algo na questão...

  • Da uma olhada na emenda 97

  • Assertiva totalmente dissonante com o julgado do STF, vejamos:

    a afirmação diz que é constitucional exigir como CONDIÇÃO para a participação em debate a representação mínima.

    Ora, se o STF disse que a emissora tem a faculdade de convidar ao debate os candidatos de partidos que não preenchem os requisitos, QUER DIZER QUE NÃO EXISTE ESSA CONDIÇÃO PARA PARTICIPAR DO DEBATE.

    A condição declarada constitucional é para GERAR O DIREITO SUBJETIVO DE PARTICIPAÇÃO NO DEBATE, e não como condição para participar, como foi afirmado na questão.

    Nas palavras do STF: "é válida a fixação, por lei, de um critério objetivo que conceda a parcela dos candidatos (os "candidatos aptos") direito subjetivo à participação nos debates, não podendo a emissora de tv ou de rádio a ele se opor, ainda que com a concordância de outros candidatos. O critério adotado pela legislação brasileira, tal como interpretado pelo TSE, assegura a participação nos debates dos candidatos de partidos ou coligações que tenham representatividade mínima de dez deputados federais. Trata-se de critério razoável, coerente com as normas relativas à propaganda eleitoral vigentes no país e que cumpre as finalidades constitucionais acima citadas. (...) Todavia, o legislador não fechou as portas do debate político a candidatos de partidos ou coligações que tenham menos de dez deputados federais, tampouco tolheu por completo a liberdade de programação das emissoras de tv e rádio."

  • J Martins, proibido não é, mas as emissoras têm a faculdade de excluir candidatos de partidos sem a devida representatividade, como foi o caso do candidato Amoedo nas eleições passadas.
  • Quanto ao entendimento do Supremo Tribunal Federal:

    Em relação aos debates eleitorais, o STF afirma, que "o direito de participação em debates eleitorais - diferentemente da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão - não tem assento constitucional e pode sofrer restrição maior, em razão do formato e do objetivo desse tipo de programação".

    Desta forma, é constitucional exigir representação mínima, no Congresso Nacional, de seu correspondente partido político.

    Gabarito do professor: CERTO.
  • A assertiva está de acordo com o julgado do STF citado pela Camy.

    Art. 46 da Lei 9.504

    Art. 46.  Independentemente da veiculação de propaganda eleitoral gratuita no horário definido nesta Lei, é facultada a transmissão por emissora de rádio ou televisão de debates sobre as eleições majoritária ou proporcional, assegurada a participação de candidatos dos partidos com representação no Congresso Nacional, de, no mínimo, cinco parlamentares, e facultada a dos demais, observado o seguinte:    

  • J. Martins, é porque as emissoras de TV, caso requeiram a participação de um determinado candidato, mesmo que com pouca representatividade, possuem esse direito. Isso não é considerado inconstitucional. Por isso vc observar esse acontecimento na sua cidade.

    Segue anotações do Professor Aragonê sobre este assunto:

    Regras nos debates eleitorais e a possibilidade de convite por emissoras

    Essa discussão gira em torno das regras para os debates, pois existe na lei

    eleitoral a previsão de que podem participar dos debates em rádio e TV os partidos

    que possuam um número mínimo de representantes na Câmara dos Deputados.

    Esse dispositivo funciona como uma espécie de “filtro”, uma vez que em

    todas as eleições há um grande número de candidatos, mas a maioria deles

    possui baixas intenções de voto.

    Ocorre que nas eleições de 2016, especificamente para os cargos de prefeito

    das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, houve a participação de dois candidatos

    fortes vindos do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), considerado fraco

    na Câmara. Mesmo que esses candidatos possuíssem grandes intenções de

    voto, devido à regra da lei eleitoral, não poderiam ser chamados para os debates

    em rádio e TV, a menos que os demais candidatos habilitados para participação

    concordassem.

    O problema é que as emissoras de rádio e TV desejavam convidar os candidatos

    do PSOL para participar dos debates, mas isso não poderia ocorrer sem a

    concordância dos candidatos que, por lei, poderiam participar do debate. O caso foi levado ao Supremo que, diante dessa situação, decidiu que os candidatos do

    PSOL poderiam participar dos debates, desde que fossem convidados pelas

    emissoras, mesmo sem o consentimento dos demais candidatos.

  • GABARITO: CERTO

    O art. 46, caput, da Lei 9.504/1997 assegura a participação, nos debates eleitorais, dos candidatos dos partidos políticos com mais de nove representantes na Câmara dos Deputados. Critério razoável de aferição da representatividade do partido, pois não obsta a participação nos debates de legendas com menor representatividade, a qual ainda é facultada, a critério das emissoras de rádio e televisão. O direito de participação em debates eleitorais - diferentemente da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão - não tem assento constitucional e pode sofrer restrição maior, em razão do formato e do objetivo desse tipo de programação. [ADI 5.423, rel. min. Dias Toffoli, j. 25-8-2016, P, DJE de 19-12-2017.

  • Em resumo:

    Candidato de partido que possui, no mínimo, 5 parlamentares no Congresso: convite obrigatório para o debate.

    Candidato de partido que possui menos de 5 parlamentares no Congresso: convite facultativo para o debate.

    Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=G0ENL_ajYdA&t=244s

    GABARITO: CERTO

  • À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a respeito dos partidos políticos, é correto afirmar que: É constitucional, como condição para a participação de candidato em debate eleitoral, a exigência de representação mínima, no Congresso Nacional, de seu correspondente partido político.

  • E eu que achava que seria moleza estudar "Partidos políticos"!

    Bola para frete...

  • Existe um entendimento do STF que diz ser possível que as emissoras convidem candidatos para debate, mesmo sem a concordância dos outros presentes e sem o partido desse convidado ter o mínimo de representantes deputados federais.


ID
2879122
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Eleitoral
Assuntos

À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item subsecutivo a respeito dos partidos políticos.


Em propaganda partidária, é vedada a participação de pessoas integrantes de outros partidos.

Alternativas
Comentários
  • INSTRUÇÃO Nº 127-41.2014.6.00.0000 – CLASSE 19 – BRASÍLIA – DISTRITO FEDERAL

    Relator: Ministro Dias Toffoli

    Interessado: Tribunal Superior Eleitoral

    Ementa:

    Dispõe sobre propaganda eleitoral e condutas ilícitas em campanha eleitoral nas Eleições de 2014.

    Art. 44. Dos programas de rádio e televisão destinados à propaganda eleitoral gratuita de cada partido político ou coligação poderá participar, em apoio aos candidatos, qualquer cidadão não filiado a outro partido político ou a partido político integrante de outra coligação, sendo vedada a participação de qualquer pessoa mediante remuneração

  • Isso é Direito Constitucional ou Direito Instrucional?

  • Eleitoral

  • Não entendi: E se for de um partido coligado, não pode? A questão não fala.

  • Resolução do TSE 22.261/2006:

    Art. 31. Dos programas de rádio e televisão destinados à propaganda eleitoral gratuita de cada partido político ou coligação poderá participar, em apoio aos candidatos, qualquer cidadão não filiado a outra agremiação partidária ou a partido político integrante de outra coligação, sendo vedada a participação de qualquer pessoa mediante remuneração (Lei n. 9.504/97, art. 54, cabeça do artigo).

    Parágrafo único. No segundo turno das eleições, não será permitida, nos programas de que trata este artigo, a participação de filiados a partidos políticos que tenham formalizado apoio a outros candidatos (Lei n. 9.504/97, art. 54, parágrafo único; Res.-TSE n. 20.383, de 8.10.98).

  • A propaganda partidária já nem existe mais e os caras cobrando essa desgraça --'

  • A afirmação por si só está ERRADA vez que poderao participar integrantes de outros partidos, se da mesma coligação.

  • Quanto aos partidos políticos:

    Em relação à propaganda partidária, o entendimento é de que poderá participar da propaganda partidária qualquer cidadão não filiado a outro partido político ou a partido político integrante de outra coligação. Neste sentido: Resolução nº 23.404 TSE e Resolução nº 22.261 TSE.

    Gabarito do professor: CERTO.

  • Não entendi esse gabarito. A questão diz: "À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal", e não "de acordo com o TSE".

  • Propaganda partidária não existe mais, em razão da destinação de recursos ao Fundo Partidário para suprir a proibição de doações de PJ às campanhas. Questão devia ser claramente anulada, se a legislação foi superada, a resolução do TSE (que são na maioria das vezes um apanhado consolidado de leis e jurisprudência), por lógica também foi.

  • Fundamento Legal -

    Lei 9.504 nos artigos abaixo transcritos:

    Art. 53 -§ 1o É facultada a inserção de depoimento de candidatos a eleições proporcionais no horário da propaganda das candidaturas majoritárias e vice-versa, registrados sob o mesmo partido ou coligação, desde que o depoimento consista exclusivamente em pedido de voto ao candidato que cedeu o tempo. (Incluído pela Lei nº 12.034, de 2009)

    Art. 54. Nos programas e inserções de rádio e televisão destinados à propaganda eleitoral gratuita de cada partido ou coligação só poderão aparecer, em gravações internas e externas, observado o disposto no § 2o, candidatos, caracteres com propostas, fotos, jingles, clipes com música ou vinhetas, inclusive de passagem, com indicação do número do candidato ou do partido, bem como seus apoiadores, inclusive os candidatos de que trata o § 1o do art. 53-A, que poderão dispor de até 25% (vinte e cinco por cento) do tempo de cada programa ou inserção, sendo vedadas montagens, trucagens, computação gráfica, desenhos animados e efeitos especiais. (Redação dada pela Lei nº 13.165, de 2015)

    Fundamento Jurisprudencial do TSE -

    "[...]. Propaganda eleitoral gratuita no rádio e televisão. Participação de filiado a outro partido. Impossibilidade [...]. 1. Não há vedação legal à adesão informal de cidadão às propostas e plataformas políticas de determinado candidato [...]. Todavia, em exame perfunctório, nos termos do art. 54, caput, da Lei nº 9.504/97, é vedada a participação, na propaganda eleitoral gratuita de rádio e televisão de cada partido ou coligação, de filiados a outras agremiações partidárias ou a partidos integrantes de outra coligação. [...].” (Ac. de 1º.10.2008 no AgR-AC nº 2.942, rel. Min. Felix Fischer).

  • Essa questão ta pedindo pra ser cancelada, todo mundo entendeu o fundamento legal, mas a questão carece de maior informação, tendo em vista que da a entender que não pode em nenhum caso, o que não é verdade. Só lembrar da DILMA e do TEMER juntos nas propagandas (PMDB e PT).

  • Na época, a questão deveria ter sido anulada. Mas a quadrix previu o futuro, e o gabarito hoje se encontra correto.

    Lei 14.291, 2021 - Regulamenta sobre a (volta) das propagandas partidárias

    Art. 1º: A  (Lei dos Partidos Políticos), passa a vigorar com as seguintes alterações:

    (........) Art. 50-B, p.4:

    § 4º Ficam vedadas nas inserções:

    I - a participação de pessoas não filiadas ao partido responsável pelo programa;


ID
2879125
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

À luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, julgue o item subsecutivo a respeito dos partidos políticos.


Os critérios de cálculo para repasse do fundo partidário representam direito adquirido pelos partidos políticos, o que inviabiliza sua mudança no tempo.

Alternativas
Comentários
  • O Fundo Especial de Assistência Financeira aos Partidos Políticos, denominado Fundo Partidário, é constituído por dotações orçamentárias da União, multas, penalidades, doações e outros recursos financeiros que lhes forem atribuídos por lei.

    O TSE, em sessão administrativa e por meio de resolução, é quem estabelece os critérios de distribuição dos valores arrecadados para cada eleição.

    http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2018/Maio/tse-aprova-criterios-para-distribuicao-do-fundo-eleitoral


    GABARITO > ERRADO

  • "Inexistência de ofensa ao direito adquirido (CF, art. 5º, XXXVI) dos partidos políticos em relação aos valores correspondentes às multas objeto da anistia. Às agremiações partidárias corresponde mera expectativa de direito de receberem parcelas do Fundo Partidário".

    STF, ADI 2306, rel. Min. Ellen Gracie, j. 21/03/02.

    Obs.: essa é aquela questão em que o examinador abre o site do "O STF e a CF" e escolhe um tema aleatório (até porque a questão é para analista administrativo). Rs!

  • Acho que deve ser expectativa de direito, até porque os valores repassados dependem da representatividade do partido do Congresso. Rsrs

    Pensei assim, deu certo. Bola pra frente.

  • Em 2007, o Congresso Nacional aprovou a Lei nº , que foi sancionada pelo Presidente Luis Inácio Lula da Silva. No texto, ficou decidido que os recursos do Fundo seriam divididos considerando os seguintes critérios: 5% dos recursos divididos igualitariamente entre os partidos registrados no TSE, 95% do restante divididos considerando-se a proporcionalidade das agremiações partidárias no Congresso.

    Fonte:

    Ou seja, de acordo com a proporção do partido e as mudanças no tempo, os critérios do fundo partidário podem variar, analisando cada partido individualmente.

  • Quanto aos partidos políticos:

    De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, não há direito adquirido dos partidos políticos em receber parcelas do Fundo Partidário, mas meramente expectativa de direito. ADI 2.306/2002. Os critérios de cálculo para repasse são estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral, a cada eleição.

    Gabarito do professor: ERRADO.
  • GAB. ERRADO

    Os critérios de cálculo para repasse do fundo partidário representam direito adquirido pelos partidos políticos, o que inviabiliza sua mudança no tempo.

    COMENTÁRIO: Prevalece a compreensão que, para fins de acesso aos recursos do Fundo Partidário e ao Tempo de Rádio e TV, é levado em conta o nº de deputados federais de cada legenda na véspera do pleito, e não com base na eleição anterior.

    Portanto não há direito adquirido pelos partidos políticos.

  • O item é falso e a própria existência da “cláusula de barreira” confirma isso. 

    Gabarito: Errado


ID
2879128
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o próximo item com relação ao Ministério Público.


Compete exclusivamente ao Ministério Público Federal atuar perante o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Errado

     

    Ministérios Públicos estaduais e do DF têm legitimidade para atuar em processos no STF e no STJ

     

    O Supremo Tribunal Federal (STF), em votação no Plenário Virtual, reafirmou jurisprudência dominante no sentido de que a atribuição do Ministério Público Federal não exclui a legitimidade dos Ministérios Públicos dos estados e do Distrito Federal para postular em causas que, sendo de sua atribuição na origem, foram encaminhadas ao Supremo e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A matéria, discutida no Recurso Extraordinário (RE) 985392, teve repercussão geral reconhecida.

     

    No caso concreto, o STJ negou a legitimidade do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPE-RS) para oferecer razões em habeas corpus contra ato do Tribunal de Justiça gaúcho (TJ-RS). Em seguida, negou a legitimidade do MPE-RS para interpor embargos de declaração. Com isso, as razões do Ministério Público estadual não foram ouvidas.

    No recurso ao STF, o Ministério Público gaúcho questionou acórdão do STJ que concedeu habeas corpus impetrado contra ato do Tribunal de Justiça. Em investigação criminal, o TJ gaúcho deferiu a quebra de sigilo de dados de e-mail de investigados. O Ministério Público estadual alegou que a decisão do STJ deu interpretação equivocada à disposição constitucional sobre a unidade do Ministério Público (artigo 127, parágrafo 1º, Constituição Federal) contraposta à autonomia de seus ramos (artigo 128). Sustentou assim que o STJ negou ao MP local o direito ao contraditório (artigo 5º, XXXV, CF).

     

    (...)

     

    Assim, o ministro Gilmar Mendes deu provimento ao RE para cassar a decisão questionada, determinando o retorno dos autos ao STJ para que prossiga no julgamento do habeas corpus, considerando as razões do MP-RS. O relator propôs a reafirmação da jurisprudência do Supremo, com a fixação da seguinte tese: Os Ministérios Públicos dos Estados e do Distrito Federal têm legitimidade para propor e atuar em recursos e meios de impugnação de decisões judiciais em trâmite no STF e no STJ, oriundos de processos de sua atribuição, sem prejuízo da atuação do Ministério Público Federal.

    A manifestação do relator tanto na parte do reconhecimento da repercussão geral quanto na reafirmação da jurisprudência dominante foi seguida, por maioria, em deliberação no Plenário Virtual, vencido o ministro Marco Aurélio.

     

    fonte: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=345664

     

    bons estudos

  • "Os Ministérios Públicos dos Estados e do Distrito Federal têm legitimidade para propor e atuar em recursos e meios de impugnação de decisões judiciais em trâmite no STF e no STJ, oriundos de processos de sua atribuição, sem prejuízo da atuação do Ministério Público Federal." (Tema 946, RE 985392- 2017)

  • QUESTÃO ERRADA

    Entendimento Jurisprudencial anterior (superado): Somente o Ministério Público Federal poderia atuar diretamente no STJ e no STF. Assim, o Ministério Público Estadual, por meio de seus Procuradores-Gerais de Justiça, até podiam interpor Recurso Extraordinário e Recurso Especial contra os acórdãos dos Tribunais de Justiça, no entanto, depois de interposto, a atribuição para oficiar junto aos tribunais superiores seria do Procurador-Geral da República ou dos Subprocuradores da República.

    Entendimento atual: O Ministério Público Estadual tem legitimidade para atuar diretamente no STJ nos processos em que figure como parte. Assim, o MPE possui legitimidade para atuar diretamente em recurso por ele interposto e submetido a julgamento perante o STJ. STJ. Corte Especial. EREsp 1.327.573-RJ, Rel. originário e voto vencedor Min. Ari Pargendler, Rel. para acórdão Min. Nancy Andrighi, julgado em 17/12/2014 (Info 556).

    É importante ressaltar que a atuação do Ministério Público como custos legis no STF e STJ continua sendo feita sempre pelo PGR ou pelos Subprocuradores da República (por delegação ou designação). Assim, o que se passou a permitir foi a atuação direta do Ministério Público Estadual como parte no STF e STJ. Dessa forma, nos processos em que o MPE atuar como parte no STJ e STF, o MPF atuará como custos legis, oferecendo parecer. Ademais, também nos casos de ação penal de competência originária a atribuição continua sendo do MPF, por meio do PGR (ou um Subprocurador-Geral, mediante delegação do Procurador-Geral). Nesse sentido: STJ Corte Especial. APn 689-BA, Rel. Min. Eliana Calmon, julgada em 17/12/2012.

    Por fim, destaca-se que a jurisprudência continua entendendo que o MPT não pode atuar diretamente no STF e STJ, pois o exercício das funções do Ministério Público da União junto ao STF cabe privativamente ao PGR (ou aos Subprocuradores por ele designados), nos termos do art. 46 da LC 75/93. Assim, o MPT é parte ilegítima para, em sede originária, atuar no STF e STJ, uma vez que integra a estrutura orgânica do MPU, cuja atuação funcional compete, em face da própria unidade institucional, ao seu chefe, qual seja, o PGR. Nesse sentido: STF. Plenário. RE 789874/DF, Rel. Min. Teori Zavascki, julgado em 17/9/2014 (repercussão geral) (Info 759).

  • Às vezes, respostas curtas e objetivas são as mais úteis para o bom entendimento.

  • @JoaoPaulo = paga um cursinho que tenha esse foco então!

  • Compete EXCLUSIVAMENTE ao Ministério Público Federal atuar perante o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal.

    O erro da questão está na palavra EXCLUSIVAMENTE, pois os Ministérios Públicos estaduais têm legitimidade para atuar em processos no STF e no STJ.

  • O Ministério Público e a Defensória Pública estaduais têm legitimidade para interpor recurso junto a instância superior - STJ

    ficando o Superior Tribunal Federal a cargo do Procurador Geral da República e do Defensor Público Federal, ambos chefes do MPU e DPU , respectivamente.

  • Quanto ao Ministério Público:

    O erro da alternativa está em afirmar que a competência do Ministério Público Federal para atuar perante o STJ e o STF é exclusiva, já que os Ministérios Públicos Estaduais e do Distrito Federal também possuem legitimidade, entendimento consubstanciado no Rex 985.392. Isto porque tanto STF quanto STJ julgam causas que são do interesse dos Ministérios Públicos estaduais, sem prejuízo do Ministério Público Federal.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • Gab: ERRADO

    Segue outra questão para aprendermos.

    Ano: 2019 Banca: CESPE Órgão: PGE-PE Prova: : QUADRIX 2018 CODHAB-DF ANALISTA-ADMINISTRAÇÃO 

    À luz da Constituição Federal de 1988, julgue o item a seguir, acerca da organização do Estado e da organização dos poderes.

    Os ministérios públicos estaduais não têm legitimidade para atuar em processo no Supremo Tribunal Federal e no Superior Tribunal de Justiça, pois tal competência é exclusiva do Ministério Público Federal.

    Gab: ERRADO (Ministérios Públicos estaduais e do DF têm legitimidade para atuar em processos no STF e no STJ)

    Não desista!


ID
2879131
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Assuntos

Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o próximo item com relação ao Ministério Público.


Na condição de fiscal da lei, o Ministério Público ostenta legitimidade para recorrer de decisões judiciais em processos em que não figure como parte.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    CPC, art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público:

    I - terá vista dos autos depois das partes, sendo intimado de todos os atos do processo;

    II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.


  • CERTO

    Súmula 99 do STJ: "O Ministério Público tem legitimidade para recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte".

  • Fazendo um adendo: o termo "fiscal da lei" é ultrapassado. O CPC/2015 utiliza o termo fiscal da ordem jurídica, porque o Ministério Público não fiscalizará apenas o cumprimento da lei, mas também verificará a observância aos PRINCÍPIOS, os quais são dotados de normatividade e devem ser igualmente respeitados.

  • Súmula 99 do STJ: "O Ministério Público tem legitimidade para recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte".

  • Custus iuris

  • Essa observação de Jade é muito pertinente, pois apesar de termos súmula mencionando a denominação " fiscal da lei", cito S. nº 99 mencionada por Mariana, essa modernização do processo civil que vem com um pós-formalismo como menciona Eduardo Cambe, traz essa nova roupagem.

  • GABARITO: CERTO

    Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público: II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.

  • Súmula 99 do STJ: "O Ministério Público tem legitimidade para recorrer no processo em que oficiou como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte".

    .

    CPC

    Art. 179. Nos casos de intervenção como fiscal da ordem jurídica, o Ministério Público:

    II - poderá produzir provas, requerer as medidas processuais pertinentes e recorrer.

    NOVIDADE

    Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.

    Parágrafo único. O Ministério Público intervirá, quando não for parte, nas ações de família em que figure como PARTE vítima de violência doméstica e familiar, nos termos da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha).  (Incluído pela Lei nº 13.894, de 2019)

    SÚMULA 480 STJ - CANCELADA EM 2015

    .

    VÁLIDA - SÚMULA 601 - O Ministério Público tem legitimidade ativa para atuar na defesa de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos dos consumidores, ainda que decorrentes da prestação de serviço público. (A Corte Especial, na sessão ordinária de 7 de fevereiro de 2018, DJE 25/02/2018,)

    .

    IDOSO - ATENÇÃO PARA-

    .

    AGRAVO REGIMENTAL. AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE COBERTURA.

    CIRURGIA CARDÍACA COM COLOCAÇÃO DE MARCA-PASSO. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. IDOSO. INTIMAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO.

    DEMANDA INDIVIDUAL. SITUAÇÃO DE RISCO PREVISTA NA LEI N. 10.741/2003 NÃO VERIFICADA. DESNECESSIDADE. DANO MORAL NÃO COMPROVADO. REVISÃO. SÚMULA N. 7/STJ. 1. Não viola o art. 535 do CPC o acórdão que, integrado pelo julgado proferido nos embargos de declaração, dirime, de forma expressa, congruente e motivada, as questões suscitadas nas razões recursais. 2. É desnecessária a intimação do Ministério Público na qualidade de custos legis em demanda individual ou em que não haja exposição de idoso aos riscos previstos no art. 43 da Lei n. 10.741/2003. 3. Aplica-se a Súmula n. 7 do STJ quando o acolhimento da tese defendida no recurso especial reclamar a análise dos elementos probatórios produzidos ao longo da demanda. 4. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp 755.993/SC, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/03/2016, DJe 28/03/2016)

  • GABARITO: CERTO.

  • A súmula 99 do Superior Tribunal de Justiça nos traz que o Ministério Público tem a legitimidade para recorrer nos processos em que oficiou como fiscal da lei, ainda que não haja recurso da parte.

  • Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF), com relação ao Ministério Público, é correto afirmar que: Na condição de fiscal da lei, o Ministério Público ostenta legitimidade para recorrer de decisões judiciais em processos em que não figure como parte.


ID
2879134
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o próximo item com relação ao Ministério Público.


Em caso de divergência interna entre órgãos do Ministério Público Federal, caberá ao Supremo Tribunal Federal resolver os conflitos de competência.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito - Errado

     

    STF não se mete nas picuinhas do MPF, essa manga é do PGR (isso ocorreu das antigas quando o STF não tinha muito serviço, aí eles queriam dominar o mundo, hoje, porém, entretanto, todavia...estão correndo de problemas)!!

    Da mesma maneira se for MPE x MPF -> PGR

     

    Vale saber: "O conflito de atribuições não se confunde com o conflito de competência. Cuidando-se de ato de natureza jurisdicional, o conflito será de competência; tratando-se de controvérsia entre órgãos do Ministério Público sobre ato que caiba a um deles praticar, ter-se-á um conflito de atribuições." (LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de Processo Penal. 3ª ed., Salvador: Juspodivm, 2015, p. 1113).

     

    Quadro retirado do Dizer o Direito

    QUEM DECIDE O CONFLITO DE ATRIBUIÇÕES 

    ENTRE MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO?

    MPE do Estado 1 x MPE do Estado 1 ----------- Procurador-Geral de Justiça do Estado1

    MPF x MPF ----------- Camara de Coordenação e Revisão, com recurso ao PGR

    MPU (ramo 1) x MPU (ramo 2) ----------- Procurador-Geral da República

    MPE x MPF ----------- Procurador-Geral da República

    MPE do Estado 1 x MPE do Estado 2 ----------- Procurador-Geral da República

     

    https://www.dizerodireito.com.br/2016/05/conflito-de-atribuicoes-envolvendo-mpe.html

     

    bons estudos

  • Aí eu me pergunto: pra quê essa informação será útil pra um servidor da CODHAB, em específico, um analista de adm? Tem hora que parece que falta um planejamento de análise de perfil/conhecimento do candidato na hora de realizar uma seleção...

  • Roupa suja se lava em casa... ou seja, se o PGR é chefe do MPU E O MPF é um ramo do MPU, já dá pra presumir que a competência para dirimir conflitos entre um ramo é daquele chefe máximo, no caso o PGR.

  • Atualmente, devido ao grande número de candidatos, as Bancas estão mais preocupadas em eliminar do que testar conhecimento.

  • Havendo conflito entre membros de diferentes ramos do MP, o PGR resolve.

    O conflito sendo entre membros do mesmo ramo do MP, a câmara de coordenação e revisão resolve.

  • CESPE tinha que patentear esse trem de C e E, uma anula outra... Já pensou se a moda pega geral?

    MEdo!

  • Gabarito - Errado

    Segundo o STF, eventual conflito de atribuições entre um membro de Ministério Público Estadual (MPE) e um membro do Ministério Público Federal (MPF) será resolvido pelo Procurador-Geral da República.

  • Alan, não discuta com a questão, responda e se for acrescentar, que seja algo válido. É uma prova, acabou.

  • Em relação ao Ministério Público:

    De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, os conflitos internos entre órgãos do Ministério Público Federal e entre Ministério Público Federal e Ministérios Públicos estaduais devem ser resolvidos pelo Procurador-Geral da República.

    Gabarito do professor: ERRADO.

  • erre sabendo a resposta !

  • Gabarito: ERRADO

    OBS: Quando se tratar de conflito NEGATIVO de competência, entre MP Federal e MP de determinado estado, cabe ao Supremo dirimir tal divergência. (Pet. 3.528, julg. 2005, Rel. Min. Marco Aurélio)

  • PGResolve

    https://www.dizerodireito.com.br/2016/05/conflito-de-atribuicoes-envolvendo-mpe.html

  • Quem decide o conflito de atribuições entre membros do MP?

    MPE do Estado 1 x MPE do Estado 1: Procurador-Geral de Justiça do Estado 1

    MPF x MPF: Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, com recurso ao PGR

    MPU (ramo 1) x MPU (ramo 2): Procurador-Geral da República

    MPE x MPF: Procurador-Geral da República

    MPE do Estado 1 x MPE do Estado 2: Procurador-Geral da República

  • Ano: 2018 Banca:  Órgão:  Provas: 

    A independência funcional assegura aos órgãos do Ministério Público a possibilidade de divergirem nas condições de parte e de fiscal da lei.

    ERRADA A ALTERNATIVA

  • Princípios:

    unidade, indivisibilidade, independência funcional. Isso significa que os conflitos internos cabe ao Congresso Nacional resolvê-los.

    PM/BA 2020

  • Sobre o conflito de atribuições entre membro do MPE e MPF,houve uma mudança no entendimento jurisprudencial

    Segundo A STF ACO 843,cabe ao CNMP decidir sobre esse conflito,e não ao PGR

    https://www.conjur.com.br/2020-jun-08/conflito-atribuicao-entre-mps-resolvido-cnmp

  • Atualmente conflitos entre MPE x MPE --> Conflito interno é resolvido internamente.

    Conflitos entre MPU x MPE --> Quem soluciona atualmente é CNMP.

  • Gab.: Errado

    Atenção para o recente posicionamento do STF: "Compete ao CNMP dirimir conflitos de atribuições entre membros do MPF e de Ministérios Públicos estaduais." (STF. Plenário. ACO 843/SP, Rel. para acórdão Min. Alexandre de Moraes, julgado em 05/06/2020)"

    Resumindo:

    MPE do Estado 1 x MPE do Estado 1 = Procurador-Geral de Justiça do Estado 1

    MPF x MPF = CCR, com recurso ao PGR

    MPU (ramo 1) x MPU (ramo 2) = Procurador-Geral da República

    MPE x MPF = CNMP

    MPE do Estado 1 x MPE do Estado 2 = CNMP

    Fonte: Dizer o Direito, "Conflito de atribuições entre MPF e MPE deve ser dirimido pelo CNMP" (não consegui colar o link)

  • Gabarito E.

    .

    .

    Conflito de atribuições - é o que se estabelece entre dois ou mais órgãos do Ministério Público

    • MP/RR X MP/RR: Procurador-Geral de Justiça de Roraima
    • MPF/BA X MPF/PE: À luz da LC 75, quem decide esse conflito de atribuições é a Câmara de Coordenação e Revisão
    • MPM x MPF: os dois órgãos fazem parte do MPU. Neste caso, o conflito é resolvido pelo Procurador-Geral da República
    • MPF/RS x MP/SC: Compete ao CNMP (STF, 2020)
    • MP/MG X MP/BA: Procurador-Geral da República. Obs.: antes o STF entendia que cabia a ele resolver...
  • Não cabe ao Supremo Tribunal Federal julgar conflito de atribuição entre o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual, pois inexiste competência originária da corte constitucional neste caso. A definição, portanto, deve recair ao Conselho Nacional do Ministério Público.

    ACO 843.

    https://www.conjur.com.br/2020-jun-08/conflito-atribuicao-entre-mps-resolvido-cnmp


ID
2879137
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Conforme a Constituição Federal de 1988 (CF), julgue o próximo item com relação ao Ministério Público.


A independência funcional assegura aos órgãos do Ministério Público a possibilidade de divergirem nas condições de parte e de fiscal da lei.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    "Independência funcional é a liberdade de um membro ou de um órgão do Ministério Público em face de outro membro ou outro órgão da mesma Instituição, no exercício da atividade-fi (assim, p. ex., é possível falar-se que o promotor de justiça substituto tem independência funcional em face do promotor de justiça titular)".


    MAZZILLI, Hugo Nigro, Ministério Público, 2015, p. 45.

  • CERTO! O MP Pode atuar como fiscal ou parte.

  • Nunca tinha visto esse "ângulo" da independência funcional: possibilidade de divergirem nas condições de parte e de fiscal da lei!

    Vivendo, respondendo questões e aprendendo!

  • Eu não consegui vislumbrar uma hipótese em que o MP atue das duas formas ao mesmo tempo. Todo processo que já vi ou ele atua como parte, ou atua como fiscal da lei.


  • Quando o Ministerio publico estadual entra com uma reclamação perante o STF, enquanto que o PGR atuaria como custos legis (cada um com seu entendimento e posicionamento)

  • Aos colegas que tiveram dificuldade de vislumbrar uma situação, visualizem o seguinte exemplo:

    Sentença absolutória, da qual o Promotor de Justiça da Comarca X apela (5 dias), apresentando suas razões de irresignação (8 dias). Defesa apresenta contrarrazões (8 dias) e o processo é remetido para o Tribunal. Nele, é dada vista a um Procurador de Justiça, na condição de custos legis (ou custos iuris, segundo doutrina moderna), que discorda do apelo do Promotor, pedindo a manutenção da sentença de piso.

    Neste exemplo, os órgãos de execução do MPE se posicionaram de maneira divergente, um na condição de parte (Promotor de Justiça) e outro de custos iuris (Procurador de Justiça).

  • Outra situação em que isso pode ocorre: imagine que um promotor de justiça proponha uma ação civil pública , e que o juiz profira uma decisão interlocutória recorrível por Agravo de instrumento. O promotor recorre dessa decisão. O Relator do recurso no Tribunal determina a remessa dos autos à PGJ para emissão de parecer. No parecer o procurador de justiça (que é quem atua em âmbito recursal) manifesta pelo desprovimento do recurso, por não vislumbrar nenhuma mácula na decisão de primeiro grau.

    Pronto, tá aí a divergência decorrente da independência funcional.

    Ressalto, que já vi isso ocorrer na prática.

    Bons estudos!

  • os ÓRGÃOS? o MP é APENAS um ÓRGÃO com ramificações... Não estaria incorreto em afirmar que existem mais de um órgão no MP?????

  • Daniel Santos: Cada membro do MP é chamdo de órgão, logo ele ta falando que "a possibilidade de divergirem nas condições de parte e de fiscal da lei". Dos membros. 

  • Quanto ao Ministério Público:

    O princípio da independência funcional permite que os membros do Ministério Público tenham a liberdade de atuarem de forma divergente, pois são independentes, não há vinculação entre os membros em relação às decisões processuais, possibilitando, pois, que um membro atue como parte e outro como fiscal da lei.

    Gabarito do professor: CERTO.
  • Autor: Patrícia Riani, Assistente Legislativa na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, Especialista em Direito Público e Direito Constitucional Aplicado., de Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Internacional Público, Legislação Federal, Direito Ambiental, Estatuto da Pessoa com Deficiência - Lei nº 13.146 de 2015

    Quanto ao Ministério Público:

    O princípio da independência funcional permite que os membros do Ministério Público tenham a liberdade de atuarem de forma divergente, pois são independentes, não há vinculação entre os membros em relação às decisões processuais, possibilitando, pois, que um membro atue como parte e outro como fiscal da lei.

    Gabarito do professor: CERTO.

  • MP não é órgão, mas sim Instituição. Por isso é formada por órgãos.

  • Que raios está acontecendo com a Quadrix, minha nossa tirem essa banca do mercado

  • Vejam direto a explicação do colega Deoclecio.

  • Quem nasceu pra ser Quadrix NUNCA será Cespe.


ID
2882005
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A respeito da NBR 9050, que trata de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, julgue o seguinte item.


A norma conceitua desenho universal como sendo a concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva. Portanto, os espaços acessados e utilizados por todos devem ser considerados de forma simples, com explicações também simplificadas, mínimo esforço físico e flexibilidade de uso.

Alternativas
Comentários
  • Portanto, os espaços acessados e utilizados por todos devem ser considerados de forma simples, com explicações também simplificadas, mínimo esforço físico e flexibilidade de uso. -

    O conceito de desenho universal tem como pressupostos: equiparação das possibilidades de uso, flexibilidade no uso, uso simples e intuitivo, captação da informação, tolerância ao erro, mínimo esforço físico, dimensionamento de espaços para acesso, uso e interação de todos os usuários.

  • GABARITO : ERRADO

  • Justificativa da banca: Nas considerações contidas na própria norma há a referência ao uso de forma simples e intuitiva. Portanto, sem a necessidade de explicações fáceis ou de qualquer natureza.

    GAB E

  • Marquei E, no chute, mas ao ler a norma discordei do gabarito:

    "A norma conceitua desenho universal como sendo a concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem utilizados por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico, incluindo os recursos de tecnologia assistiva."

    A primeira parte está na letra da norma, então é indiscutivelmente correta. Item 3.1.16 da 9050, pág.4.

    A segunda parte é mais interpretativa:

    Portanto, os espaços acessados e utilizados por todos devem ser considerados de forma simples, com explicações também simplificadas, mínimo esforço físico e flexibilidade de uso.

    No anexo A da 9050 pág 139 ele destrincha o conceito de desenho universal, onde cita, entre outros:

    Li o comentário da banca sobre "explicações", mas considero que o termo pode ser interpretado como "informações".

    É muito pelinho em ovo essa banca hem!!

    Questão difícil!

  • GABARITO ERRADO

    Justificativa da banca: Nas considerações contidas na própria norma há a referência ao uso de forma simples e intuitiva. Portanto, sem a necessidade de explicações fáceis ou de qualquer natureza.

    Discordo completamente do gabarito da banca Quadrix.

    A definição de desenho universal dada pela questão está em conformidade com a ABNT NBR 9050/2015 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos.

     Segundo a ABNT NBR 9050/2015:

     

    “B.1 Informação: A informação deve ser clara e precisa para ser facilmente entendida e não ambígua. Excesso de informação dificulta sua memorização. Informações conflitantes podem contribuir para o estresse dos usuários e dificultar a compreensão. Por esse motivo, a consistência da informação é tão importante.”

     

    Em relação ao desenho universal, a ABNT NBR 9050/2015 é bastante enfática quanto a abranger todas as pessoas, sem nenhuma distinção, no uso de produtos, ambientes, programas e serviços, de modo que essa abrangência engloba também as explicações simplificadas, permitindo assim a qualquer pessoa o entendimento.

    Constata-se também que no que concerne a explicações que caracterizam as informações do espaço, estas devem ser claras e precisas, facilmente entendidas e não ambíguas, por conseguinte simplificadas e sem excessos que comprometam o entendimento do usuário.

    Ademais, a justificativa da banca aponta erro no uso do termo "explicações fáceis", porém a questão usa o adjetivo "simplificadas", derivado da palavra "simples", e portanto em conformidade com a norma.

  • 4) informação de fácil percepção: essa característica do ambiente ou elemento espacial faz

    com que seja redundante e legível quanto a apresentações de informações vitais. Essas

    informações devem se apresentar em diferentes modos (visuais, verbais, táteis), fazendo

    com que a legibilidade da informação seja maximizada, sendo percebida por pessoas com

    diferentes habilidades (cegos, surdos, analfabetos, entre outros);

  • Sacanagem essa banca...esse tipo de questão pode ter dois gabaritos.Não mede conhecimento algum.

  • essa banca é ridícula, aff!

  • A norma NBR 9050/2015 expressa, em seu Anexo B sobre Fatores relevantes de projeto uma nota informativa B.1, que dispõe que: “ A informação deve ser clara e precisa para ser facilmente entendida e não ambígua. Excesso de informação dificulta sua memorização. Informações confitantes podem contribuir para o estresse dos usuários e dificultar a compreensão. Por esse motivo, a consistência da informação é tão importante".

    A norma ainda expressa que “O conceito de desenho universal tem como pressupostos: equiparação das possibilidades de uso, fexibilidade no uso, uso simples e intuitivo , captação da informação, tolerância ao erro, mínimo esforço físico, dimensionamento de espaços para acesso, uso e interação de todos os usuários. É composto por sete princípios, descritos no Anexo A."

    No anexo A, constam os seguintes princípios:

    1)      uso equitativo

    2)      uso fexível

    3)      uso simples e intuitivo: é a característica do ambiente ou elemento espacial que possibilita que seu uso seja de fácil compreensão, dispensando, para tal, experiência, conhecimento, habilidades linguísticas ou grande nível de concentração por parte das pessoas ;

    4)      informação de fácil percepção

    5)      tolerância ao erro

    6)      baixo esforço físico

    7)      dimensão e espaço para aproximação e uso

    O item da questão afirma que “os espaços acessados e utilizados por todos devem ser considerados de forma simples, com explicações também simplificadas, mínimo esforço físico e flexibilidade de uso". Pode-se considerar o item errado, uma vez que a própria norma utiliza como princípio o uso simples e intuitivo.

     

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • Uso simples e intuitivo.


ID
2882008
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A respeito da NBR 9050, que trata de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, julgue o seguinte item.


Considerando‐se a área de manobra com deslocamento de cadeiras de rodas, as medidas para deslocamento com 180º equivalem a uma região de 1,5 x 1,9 m.

Alternativas
Comentários
  • Rotação de 90º: 120x120

    Rotação de 180: 150x120

    Rotação de 360: 150.

  • ABNT NBR 9050:2015, página 12:

    A Figura 8 exemplifica condições para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento.

    Na imagem f) é exemplificado o deslocamento de 180° que é exatamente 1,50x1,90m.

  • como fala deslocamento, então não é parado (150x120), é aquela figura que mostra um giro de 180º andando.

  • Rotação de 90º: 120x120 cm

    Rotação de 180º: 150x190 cm

    Rotação de 360º: 150 cm

  • Manobras COM deslocamento

    90º para edificações existentes → corredor de 90 cm com chanfro de 1,20m.

    90º mínimo → corredor de 1,20 sem chanfro.

    90º recomendável → corredor de 1,20m com chanfro de 1,50.

    90º com percurso intermediário caso 1 → largura do corredor de 90cm com percurso intermediário maior que 1,20m de extensão.

    90º com percurso intermediário caso 2 → largura do corredor de 1,05 com percurso intermediário de 90cm e extensão entre 60 < x < 1,20.

    180º → 1,50 x 1,90m

    GAB C

  • Rotação de 180º: sem deslocamento: 150x120

    com deslocamento: 150x190

  • > 90º em L - 1,20 x 1,50

    > 90° em U - 0,90x0,90 - para percurso que comporte até 1,20 de deslocamento horizontal

    > 90° em U - 0,90x1,05 - para percursos entre 0,60 e 1,20

    > 180° 1,90x1,50

    item 4.3.5 da nbr 9050/2015

  •  NBR 9050/2015, que dispõe sobre Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, exemplifica em seu item 4.3.4 as seguintes condições para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento:







    O deslocamento de 180º necessita de dimensões mínimas de 1,50x1,90 metros. Logo, a afirmativa do item está correta.

    Gabarito do Professor: CERTO.


ID
2882011
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A respeito da NBR 9050, que trata de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, julgue o seguinte item.


Em rotas acessíveis, os desníveis de qualquer natureza devem ser evitados. Porém, se forem inevitáveis, devem ser tratados e dimensionados como degraus quandoultrapassarem 20 mm de altura.

Alternativas
Comentários
  • 6.3.4.1 Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Eventuais desníveis

    no piso de até 5 mm dispensam tratamento especial. Desníveis superiores a 5 mm até 20 mm devem

    possuir inclinação máxima de 1:2 (50 %), conforme Figura 68. Desníveis superiores a 20 mm, quando

    inevitáveis, devem ser considerados como degraus.

  • Resposta: Certo

  • não é acima de 15mm?

  • 5mm → dispensa tratamento.

    5mm a 20mm → pode usar inclinação de 50%

    Maior que 20mm → é considerado um degrau

    Reformas

    20 cm → 8,33 < i < 10% ---- 4 segmentos de rampa

    7,5 cm → 10 < i < 12,5% --- 1 segmento de rampa

    Caso geral

    1,50m → 5% -------------------- sem limite de lances

    1,00m → 5 < i < 6,25% ------- sem limite de lances

    0,80 → 6,25 < i < 8,33% ------ 15 lances de rampa

  • ITEM 6.3.4.1 DA NBR 9050/2015

    > até 5mm dispensa tratamento especial

    > +5mm até 20mm possuir inclinação máxima de 50%

    > + 20mm devem ser considerados como degraus

  • Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas acessíveis. Quando tiverem, devem seguir a regra abaixo:

    até 5 mm - dispensam tratamento especial.

    superiores a 5 mm até 20 mm - inclinação máxima de 1:2 (50 %) (ou seja, considerado rampa)

    superiores a 20 mm - quando inevitáveis, considerados degraus


ID
2882014
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A respeito da NBR 9050, que trata de acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, julgue o seguinte item.


Portas abertas devem ter um vão livre de 80 cm de largura, com 210 cm de altura, independentemente do tipo de porta (sanfonada, de correr etc.). Abre‐se exceção para locais de prática esportiva, onde as portas devem ter 100 cm de largura.

Alternativas
Comentários
  • As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, de no mínimo 0,80 m de largura e 2,10 m de altura. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão livre de 0,80 m.

    O vão livre de 0,80 m deve ser garantido também no caso de portas de correr e sanfonada, onde as maçanetas impedem seu recolhimento total.

    Quando instaladas em locais de prática esportiva, as portas devem ter vão livre mínimo de 1,00 m.

  •  Resposta: Errado

  • Alguém pode explicar porque é errada?

  • Não entendi porque está errada.

  • Pelo que entendi, é o vão livre mínimo que possui dimensões 0,80 x 2,10, não exclusivo.

  • A banca tinha colocado este item como certo, mas foi alterado para errado com a seguinte justificativa:

    De fato, considerando a afirmação: “Portas abertas devem ter um vão livre de 80cm de largura com 210cm de altura, independentemente do tipo de porta (sanfonada, de correr etc.). Abre-se exceção para locais de prática esportiva onde as portas devem ter 100cm de largura”, o trecho onde se afirma que em locais de prática esportivas portas devem ter 100cm de largura exclui possibilidades maiores e a norma trata dessa medida como dimensão mínima. Portanto, o item torna-se incorreto.O gabarito deve ser alterado, mantendo-se a validade do item.

  • Portas abertas devem um vão livre de, de no mínimo, 80 cm de largura, com 210 cm de altura, independentemente do tipo de porta (sanfonada, de correr etc.). Abre‐se exceção para locais de prática esportiva, onde as portas devem ter vão livre mínimo de 100 cm de largura. 

    Fonte: Item 6.11.2.4 da NBR 9050/2015

  • eu acredito que o erro seja : independentemente do tipo de porta, pois algumas portas como a de correr ou sanfonadas possuem maçaneta que ocupam parte do vão. Assim, nesse caso, a porta deve ter um vão maior que 80 cm.

  • deve ser NO MÍNIMO 100cm, mas pode ser mais. Colocando como DEVE SER 100cm, exclui as possibilidades de dimensões maiores.

  • Gab. Errado

    Portas abertas devem ter um vão livre de 80 cm de largura, com 210 cm de altura, independentemente do tipo de porta (sanfonada, de correr etc.). Abre‐se exceção para locais de prática esportiva, onde as portas devem ter 100 cm de largura.

    A banca errou a diver que DEVE TER 100cm, quando deve ter NO MÍNIMO 100cm.

    complementando...

    Regra => vão livre mínimo de 0,80m

    Em box de chuveiro => no mnimo 0,90m

    Locais  de prática esportiva => vão livre mínimo de 1,00 m. 

    Em edificações existentes, nos BOXES COMUNS, admite-se porta com vão livre de no mínimo 0,60 m

  • Portas abertas devem ter um vão livre de 80 cm de largura, com 210 cm de altura, independentemente do tipo de porta (sanfonada, de correr etc.). Abre‐se exceção para locais de prática esportiva, onde as portas devem ter 100 cm de largura.  

    De acordo com a norma NBR 9050/2015, que dispõe sobre Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, no seu item 6.11.2.4 especifica que “as portas, quando abertas, devem ter um vão livre, de no mínimo 0,80 m de largura e 2,10 m de altura . Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão livre de 0,80 m. As portas de elevadores devem atender ao estabelecido na ABNT NM NBR 313."

    E ainda, acrescenta que “o vão livre de 0,80 m deve ser garantido também no caso de portas de correr e sanfonada, onde as maçanetas impedem seu recolhimento total, conforme Figura 83. Quando instaladas em locais de prática esportiva, as portas devem ter vão livre mínimo de 1,00 m."
     
    A questão afirma que as portas, independente do seu tipo, devem ter vão livre mínimo de 80 cm de largura. No caso de locais de prática esportiva, as portas devem ter 100 cm de largura, e a norma afirma que, em ambos os casos, esta é a medida mínima aceitável. 

    Gabarito do Professor: ERRADO.

  • 6.11.2.4 As portas, quando abertas, devem ter um vão livre, maior ou igual a 0,80 m de largura

    e 2,10 m de altura. Em portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão

    livre maior ou igual a 0,80 m. As portas dos elevadores devem atender ao estabelecido na

    ABNT NBR NM 313.

    O vão livre maior ou igual a 0,80 m deve ser garantido também no caso de portas de correr e sanfonada,

    onde as maçanetas impedem seu recolhimento total, conforme Figura 85. Quando instaladas em

    locais de prática esportiva as portas devem ter vão livre maior ou igual a 1,00 m.

    Admite-se menos 20 mm nas dimensões dos vãos livres.


ID
2882017
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Acerca de projeto arquitetônico, julgue o item subsequente.


O anteprojeto difere do estudo preliminar por apresentar acréscimo de itens obrigatórios previstos pela NBR 6492, como, por exemplo, a discriminação técnica da obra e o quadro geral de acabamentos e documentos para aprovação junto aos órgãos responsáveis.

Alternativas
Comentários
  • O anteprojeto difere do estudo preliminar por apresentar acréscimo de itens obrigatórios previstos pela NBR 6492, como, por exemplo, a discriminação técnica da obra e o quadro geral de acabamentos e documentos para aprovação junto aos órgãos responsáveis. 

    O quadro de acabamentos é FACULTATIVO, o resto da sentença está correta. GAB E

    ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    NBR 6492/1994

    5.1.2 Estudo preliminar

    5.1.2.1 Documentos típicos

    a) situação;

    b) plantas, cortes e fachadas;

    c) memorial justificativo.

    5.1.2.2 Documentos eventuais

    a) perspectiva;

    b) maquete (estudo de volume);

    c) desenvolvimento através de texto ou desenhos sumários de elementos isolados que sejam de interesse em casos especiais;

    d) análise preliminar de custo.

    5.1.3 Anteprojeto

    5.1.3.1 Documentos típicos

    a) situação;

    b) plantas, cortes e fachadas;

    c) memorial justificativo, abrangendo aspectos construtivos;

    d) discriminação técnica;

    e) quadro geral de acabamentos (facultativo);

    f) documentos para aprovação em órgãos públicos;

    g) lista preliminar de materiais.

    5.1.3.2 Documentos eventuais

    a) desenvolvimento de elementos de interesse, em casos especiais;

    b) maquete;

    c) estimativa de custo.

  • De acordo com a norma NBR 6492/1994, que dispõe sobre Representação de projetos de arquitetura, as estapas Estudo preliminar e Anteprojeto estão definidas da seguinte maneira:

    “5.1.2 Estudo preliminar

    Estudo da viabilidade de um programa e do partido arquitetônico

    a ser adotado para sua apreciação e aprovação

    pelo cliente. Pode servir à consulta prévia para aprovação

    em órgãos governamentais.

    5.1.2.1 Documentos típicos

    Os documentos típicos são os seguintes:

    a) situação;

    b) plantas, cortes e fachadas;

    c) memorial justificativo.

    5.1.2.2 Documentos eventuais

    Os documentos eventuais são os seguintes:

    a) perspectiva;

    b) maquete (estudo de volume);

    c) desenvolvimento através de texto ou desenhos

    sumários de elementos isolados que sejam de interesse

    em casos especiais;

    d) análise preliminar de custo.

    (...)

    5.1.3 Anteprojeto

    Definição do partido arquitetônico e dos elementos construtivos,

    considerando os projetos complementares (estrutura,

    instalações, etc.). Nesta etapa, o projeto deve receber

    aprovação final do cliente e dos órgãos oficiais envolvidos

    e possibilitar a contratação da obra.

    5.1.3.1     Documentos típicos

    Os documentos típicos são os seguintes:

    a) situação;

    b) plantas, cortes e fachadas;

    c) memorial justificativo, abrangendo aspectos

    construtivos;

    d) discriminação técnica;

    e) quadro geral de acabamento (facultativo);

    f) documentos para aprovação em órgãos públicos;

    g) lista preliminar de materiais.

    5.1.3.2 Documentos eventuais

    Os documentos são os seguintes:

    a) desenvolvimento de elementos de interesse, em

    casos especiais;

    b) maquete;

    c) estimativa de custo."

     
    A referida norma deixa claro que o documento quadro geral de acabamentos é item facultativo na etapa de Anteprojeto. Logo, o item está errado.

     

    Gabarito do Professor:  ERRADO.

  • Quadro de acabamentos e de área, em qualquer etapa, sempre são facultativos


ID
2882020
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura

Acerca de projeto arquitetônico, julgue o item subsequente.


A marcação dos cortes transversais e longitudinais deve aparecer não somente nas plantas, mas também em cortes e fachadas.

Alternativas

ID
2882023
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Acerca de projeto arquitetônico, julgue o item subsequente.


As cotas parciais e totais de um projeto arquitetônico deverão aparecer com a mesma unidade de medida – metros ou centímetros.

Alternativas
Comentários
  • Devem ser indicadas em metro para as dimensões iguais e superiores a 1m e em centímetros as inferiores a 1m. Os mm devem ficar como expoentes

  • NBR 6492, PAG 16

  • Errado

    Devem ser indicadas em metro para as dimensões iguais e superiores a 1m e em centímetros as inferiores a 1m. Os mm devem ficar como expoentes

  • A afirmativa está errada.

    Segundo a NBR 6492, as cotas devem ser indicadas em metro (m) para as dimensões iguais e superiores a 1 metro e em centímetros (cm) para as dimensões inferiores a 1 metro.

    Siga no Instagram: @arquiteturaconcursos

  • metro: ≥ 1m

    centimetros: < 1m


ID
2882026
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura

Acerca de projeto arquitetônico, julgue o item subsequente.


As projeções importantes, como projeções de marquises, balanços etc., diferentemente das projeções convencionais, deverão ser representadas por meio de traços e dois pontos, com espessura de 2 mm.

Alternativas

ID
2882029
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação ao cronograma físico‐financeiro a ser apresentado para acompanhamento e fiscalização de obras, julgue o item a seguir.


Conforme consta no Projeto Básico da Secretaria de Estado de Fazenda do Governo do Distrito Federal, a planilha orçamentária deverá pautar‐se pelos preços de mercado praticados no território nacional na data de apresentação do Projeto. Como referência para análise, será adotado o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI/IBGE) e a taxa de benefícios e despesas indiretas (BDI) deverá ser brigatoriamente informada na mesma planilha.

Alternativas
Comentários
  • O BDI é apresentado em uma tabela à parte da tabela dos custos diretos auferidos pelo SINAPI. O custos diretos e o BDI somente são apresentados juntos na tabela resumo que indica o preço total da obra.

  • ERRADA. planilha orçamentária deverá pautar‐se pelos preços de mercado praticados no território nacional na data de apresentação do Projeto. Como referência para análise, será adotado o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI/IBGE) e a taxa de benefícios e despesas indiretas (BDI) deverá ser brigatoriamente informada na mesma planilha. 

    PROJETO BÁSICO

    4.18 Orçamento detalhado e planilhas de custo e serviços

    [...]

    A planilha orçamentária deverá pautar-se pelos preços de mercado praticados na região na data de apresentação do Projeto. Como referência para análise, será adotado o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI/IBGE, banco de dados mantido pela Caixa Econômica Federal, conforme o art. 93 da Lei Federal nº 10.524 de 25 de julho de 2002. A taxa de BDI (Benefícios e Despesas Indiretas) deverá ser obrigatoriamente informada na planilha orçamentária.

    Fonte: Planilha do Governo do Distrito Federal, Secretaria de Estado da Fazenda


ID
2882032
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que se refere ao Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (PDOT), julgue o item que se segue.


Diferentemente do PDOT de 1997, o atual PDOT regionaliza o território do Distrito Federal de forma a agregar regiões administrativas (RAs) que tenham similaridades e algum grau de dependência de infraestrutura viária, equipamentos e serviços em unidades de planejamento territorial. Essas unidades serão bases para a elaboração dos chamados Planos de Desenvolvimento Locais (PDLs) e para a elaboração de outros planos setoriais.

Alternativas
Comentários
  • Certinho, uma aula, inclusive.

    O Plano Diretor Local (PDL) é um instrumento complementar ao Plano de Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) das Regiões Administrativas (RAs) previsto pela Lei Orgânica do DF. Na prática, o PDL estabelece os critérios de uso e ocupação para lotes das regiões.

     

    Entretanto, com a alteração de 2009 no PDOT definiu-se que as normas responsáveis por essa gestão são o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), no caso da área tombada, e a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS), para as demais RAs.

    No Plano Urbanístico tem as formas de agregação, mas acho que isso é mais voltado para áreas específicas (engenharia, arquitetura e afins)

  • GABARITO: CERTO.


ID
2882035
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

No que se refere ao Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal (PDOT), julgue o item que se segue.


Entre as diretrizes essenciais para o transporte público previstas no documento, destacam‐se: compatibilizar a operação do transporte público coletivo no Distrito Federal e nos municípios limítrofes, mediante parcerias público‐privadas, e promover as bases para o desenvolvimento do sistema multimodal integrado de transporte coletivo urbano.

Alternativas
Comentários
  • Errado. Primeiro, não é diretrizes essenciais e sim diretrizes setoriais, também não é municípios limitrofes, mas sim região do entorno, de resto a banca juntou vários tópicos em uma afirmação.

    CAPÍTULO III DO SISTEMA VIÁRIO, DA MOBILIDADE E DO TRANSPORTE - pg 3

    Art.20.São diretrizes setoriais para o transporte público coletivo: I - compatibilizar a operação do sistema de transporte público coletivo do Distrito Federal com o sistema de transporte público coletivo da região do entorno; II - estruturar, qualificar e integrar a rede estrutural de transporte público coletivo com a rede viária estrutural das diferentes Regiões Administrativas do Distrito Federal e com a região do entorno; III - promover a constituição de parcerias público-privadas, para viabilizar investimentos em infra-estrutura e operação do sistema de transporte público coletivo; IV - promover as bases para o desenvolvimento do sistema multimodal integrado de transporte coletivo urbano. 


ID
2882038
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei n.º 8.666/1993, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências, julgue o próximo item.


Para o projeto básico explicitado nesse documento, as soluções técnicas adotadas devem ter caráter global e localizado, devendo ser detalhadas na etapa imediatamente seguinte (projeto executivo).

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: Errado
     


    O projeto básico, apesar do nome, é super complexo e detalhista, tendo em vista que o seu conteúdo, nos termos do artigo 6º, IX, da Lei 8.666/93, deve ser bem abrangente e detalhista, incluindo as soluções técnicas globais e localizadas, justamente para que não surja nenhuma dúvida acerca do projeto e possível necessidade de reformulação, conforme dispõe a alínea "b" do dispositivo supracitado:

     

    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;

     

    O projeto executivo, por outro lado, é mais sucinto e só deve conter os elementos necessários e suficientes para a realização da obra, respeitando as regras da ABNT, não cabendo trazer detalhamentos neste projeto. 

  • Isabela, a lei 8.666 não fala do nível de detalhamento do projeto executivo. Essa informação não pode ser deduzida

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

  • O projeto básico, apesar do nome, é super complexo e detalhista, tendo em vista que o seu conteúdo, nos termos do artigo 6º, IX, da Lei 8.666/93, deve ser bem abrangente e detalhista, incluindo as soluções técnicas globais e localizadas, justamente para que não surja nenhuma dúvida acerca do projeto e possível necessidade de reformulação, conforme dispõe a alínea "b" do dispositivo supracitado:

    projeto executivo, por outro lado, é mais sucinto e só deve conter os elementos necessários e suficientespara a realização da obra, respeitando as regras da ABNT, não cabendo trazer detalhamentos neste projeto.

  • Só lembro que o Projeto Básico, de básico não tem NADA.

  • ERRADO

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;

  • o projeto básico não é básico.

  • IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;

    c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;

    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;

    X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT;

    Como se percebe o projeto executivo só executa, não cria.

  • Nos termos do art. 6º, IX, 'b' da Lei nº 8.666/93, as soluções técnicas globais e localizadas devem ser suficiente detalhadas no projeto básico, a fim de minimizar a necessidade de reformulação durante a elaboração do projeto executivo.

     

    Vejamos:

     

    Art. 6º  Para os fins desta Lei, considera-se:

    IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    b) soluções técnicas globais e localizadassuficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;

     

    Dessa forma, está incorreto afirmar que as soluções técnicas serão detalhadas no projeto executivo, pois a lei exige sua apresentação no projeto básico.

     

    Diante do exposto, nosso gabarito é ERRADO.

  • sempre me confundo

  • Projeto básico de básico só o nome mesmo.

  • ERRADO

    O projeto básico na verdade não é básico rsrsrs, sendo assim, deve conter:

    -custo global da obra

    -orçamento detalhado

    -especificações técnicas

    -identificação dos tipos de serviços/materiais/equipamentos necessários.

    Fonte: Anotações - aulas do profº Ivan Lucas.

  • Para questões "básicas" milhares de comentários e o pior: gente copiando "basicamente" in totum o comentário do colega.

    Como diz minha amiga do Jornal Hoje: Que deselegante!

    Gabarito: Errado

  • IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

    a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem;

    c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;

    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;

  • IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão

    adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação,

    elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade

    técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a

    avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os

    seguintes elementos:

    a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar

    todos os seus elementos constitutivos com clareza;

    b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a

    necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo

    e de realização das obras e montagem;

    c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à

    obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o

    empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

    d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações

    provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua

    execução;

    e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua

    programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários

    em cada caso;

    f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e

    fornecimentos propriamente avaliados;

  • Para o projeto básico explicitado nesse documento, as soluções técnicas adotadas devem ter caráter global e localizado, devendo ser detalhadas na etapa imediatamente seguinte (projeto executivo).

    ERRADO

    PROJETO BÁSICO -> porém detalhado

  • o projeto básico não tem nada de básico

  • O Projeto Básico consiste no conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução.

    O referido projeto deve conter, entre outros elementos, soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem (art. 6o, IX, b, da Lei 8.666/93).

    Gabarito do Professor: ERRADO

  • Ordem: 1) projeto básico ==> 2) projeto executivo ==> 3) execução da obra.

    Bons estudos.


ID
2882041
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei n.º 8.666/1993, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências, julgue o próximo item.


A contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, é um exemplo de caso de dispensa de licitação.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CERTO.

     

    LEI 8.666/93

     

     

    Art. 24. É dispensável a licitação:

     

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • GABARITO CERTO

    Frase mnemônica p/ inexigibildade: ARTISTA ESNObE ou INEXIGÍVEL = INVIÁVEL

    ARTISTA consagrado pela crítica

    ESclusivo (representante comercial) \u2013 (com S mesmo)

    NOtória Especialização (profissionais ou empresa - serviços técnicos)

     

    Frase mnemônica p/ Dispensa: DADO INVEntou LEGÍTIMo ALIEN PERneta.

    E é só lembrar que ele é perneta e por isso tem que ser levado no COLO (COncessão de direito real de uso e LOcomoção ou permissão de uso)

     

    DAção em pagamento

    DOação

    INVEstidura

    LEGÍTIMação de posse

    ALIENação

    PERmuta

     

    DISPENSADA = PROIBIDA / DISPENSÁVEL = FACULTÁVEL

     

    COncessão de direito real de uso

    LOcação ou permissão de uso

     

    13.1 DISPENSA: a competição é viável, mas a vontade do legislador libera a administração do dever de licitar, a qual se subdivide em dois tipos:

    a) Licitação dispensada: o legislador não terá liberdade; não poderá licitar; é vedada (art. 17).

  • CERTO

    Vamos supor que o vencedor assine o contrato e depois desista de executar o objeto, neste acaso, a obra. Então a Administração convocará o próximo da lista, desde que ele aceite as condições oferecidas pelo vencedor.

    Art. 24, IX.

  • ART. 24

     

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido;

     

     

  • Não entendo porque isso é considerado Dispensa de licitação, sendo que existe uma licitação feita. Apenas estão cumprindo a ordem de classificação dos participantes...

  • A contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, é um exemplo de caso de dispensa de licitação.

    CORRETA

    rescisão contratual -> próximo da fila dispensa de licitação

  • GABARITO:C



    LEI Nº 8.666, DE 21 DE JUNHO DE 1993


    Da Licitação


     

    Art. 24.  É dispensável a licitação:            (Vide Lei nº 12.188, de 2.010)     Vigência


    I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente;           (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)


    II - para outros serviços e compras de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso II do artigo anterior e para alienações, nos casos previstos nesta Lei, desde que não se refiram a parcelas de um mesmo serviço, compra ou alienação de maior vulto que possa ser realizada de uma só vez;             (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)


    III - nos casos de guerra ou grave perturbação da ordem;
     

    XI - na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em conseqüência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido; [GABARITO]


    XII - nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia;               (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

  • Licitação dispensada: licitação não será realizada

    Dispensa de licitação (ou Dispensável): licitação é possível, mas o legislador optou por não realizar

  • O art. 24, XI, da Lei 8.666/93 estabelece que é dispensável a licitação na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido. 

    Nessa hipótese, a lei exige que seja observada a ordem de classificação da licitação, não podendo ser escolhido um terceiro para celebração do contrato. Ademais, é indispensável que sejam mantidas as condições da proposta vencedora, inclusive no que tange ao preço que será devidamente corrigido, nos termos do contrato.

    Gabarito do Professor: CERTO

    -------------------------------------

    REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

    CARVALHO, Matheus. Manual de Direito Administrativo. 6. ed. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p. 507.

  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    O art. 24, XI, da Lei 8.666/93 estabelece que é dispensável a licitação na contratação de remanescente de obra, serviço ou fornecimento, em consequência de rescisão contratual, desde que atendida a ordem de classificação da licitação anterior e aceitas as mesmas condições oferecidas pelo licitante vencedor, inclusive quanto ao preço, devidamente corrigido. 

    Nessa hipótese, a lei exige que seja observada a ordem de classificação da licitação, não podendo ser escolhido um terceiro para celebração do contrato. Ademais, é indispensável que sejam mantidas as condições da proposta vencedora, inclusive no que tange ao preço que será devidamente corrigido, nos termos do contrato.

    FONTE:  Fernanda Baumgratz , Advogada, Especialista em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora

  • Dispensa é gênero

    Dispensada e dispensável são "espécies" de licitação.


ID
2882044
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Com base na Lei n.º 8.666/1993, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências, julgue o próximo item.


Para os serviços de natureza predominantemente intelectual (elaboração de projetos, cálculos, fiscalização etc.), como, por exemplo, de licitações do tipo “melhor técnica” ou “técnica e preço”, exigem‐se procedimentos, entre outros, como, após a classificação das propostas técnicas, a abertura das propostas de preço dos licitantes que tenham atingido a valorização mínima estabelecida no instrumento convocatório e a negociação das condições propostas, com a proponente mais bem classificada, com base nos orçamentos detalhados apresentados e nos respectivos preços unitários e tendo como referência o limite representado pela proposta de menor preço entre os licitantes que obtiveram a valorização mínima.

Alternativas
Comentários
  • Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior.  

    II - uma vez classificadas as propostas técnicas, proceder-se-á à abertura das propostas de preço dos licitantes que tenham atingido a valorização mínima estabelecida no instrumento convocatório e à negociação das condições propostas, com a proponente melhor classificada, com base nos orçamentos detalhados apresentados e respectivos preços unitários e tendo como referência o limite representado pela proposta de menor preço entre os licitantes que obtiveram a valorização mínima;

    III - no caso de impasse na negociação anterior, procedimento idêntico será adotado, sucessivamente, com os demais proponentes, pela ordem de classificação, até a consecução de acordo para a contratação;

  • CORRETO

    Melhor técnica, esse tipo de licitação é o preferível nas contratações de serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de estudos técnicos preliminares, projetos básicos e executivos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento, e de engenharia consultiva em geral (art.46, 8.666).

    A lei não fez distinção entre as hipóteses de cabimento do tipo melhor técnica e aquelas em que caberia adotar o tipo técnica e preço. Costuma-se utilizar a licitação de melhor técnica para a contratação de serviços em que a atividade do particular seja predominantemente intelectual.

    Jus.com.br

  • Art. 46. Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior.  

     

    II - uma vez classificadas as propostas técnicas, proceder-se-á à abertura das propostas de preço dos licitantes que tenham atingido a valorização mínima estabelecida no instrumento convocatório e à negociação das condições propostas, com a proponente melhor classificada, com base nos orçamentos detalhados apresentados e respectivos preços unitários e tendo como referência o limite representado pela proposta de menor preço entre os licitantes que obtiveram a valorização mínima;

     

    III - no caso de impasse na negociação anterior, procedimento idêntico será adotado, sucessivamente, com os demais proponentes, pela ordem de classificação, até a consecução de acordo para a contratação;

     

    LEI 8666/93

     

     

  • Posso estar equivocado, mas acho que a questão não está certa. Veja:

    A parte do enunciado "..a abertura das propostas de preço dos licitantes que tenham atingido a valorização mínima estabelecida no instrumento convocatório e a negociação das condições propostas" se refere apenas à licitação do tipo melhor técnica, pois a licitação do tipo técnica e preço diz que "a classificação dos proponentes far-se-á de acordo com a média ponderada das valorizações.."

    Ou seja, o enunciado, ao dizer que tal procedimento se aplica tanto à melhor técnica, quanto à técnica e preço, equivoca-se, pois os procedimentos são diferentes após a classificação.

  • Como na questão fala " exigem‐se procedimentos, entre outros,(...)"

    Está sim, correta. Caso ela não tivesse colocado esse enunciado, ou caso tivesse dito que esse era o único procedimento aí sim estaria incorreto.

  • Errei a questão. Pensei a princípio como você, Pablo, mas em seguida li o comentário da Arly, voltei na questão, e percebi que realmente ela está correta.

  • prestem atenção no "entre outros"

  • Os critérios de julgamento (tipos de licitação) estão elencados no art. 45 da Lei 8.666/93: (i) menor preço; (ii) melhor técnica; (iii) técnica e preço; e (iv) maior lance ou oferta.

    O art. 46 da Lei 8.666/93 estabelece que "Os tipos de licitação 'melhor técnica' ou 'técnica e preço' serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos (...)".

    Nas licitações do tipo "melhor técnica" uma vez classificadas as propostas técnicas, proceder-se-á à abertura das propostas de preço dos licitantes que tenham atingido a valorização mínima estabelecida no instrumento convocatório e à negociação das condições propostas, com a proponente melhor classificada, com base nos orçamentos detalhados apresentados e respectivos preços unitários e tendo como referência o limite representado pela proposta de menor preço entre os licitantes que obtiveram a valorização mínima (art. 46, § 1o , II, da Lei 8.666/93).

    O de "técnica e preço" caracteriza-se pelo fato de que o resultado do certame se faz de acordo com a média ponderada das valorizações das propostas técnicas e de preço, de acordo com os pesos preestabelecidos no instrumento convocatório (art. 46, § 2o , I e II, da Lei 8.666/93).

    Gabarito do Professor: CERTO

    -------------------------------------

    LEGISLAÇÃO PARA LEITURA


    Art. 46.  Os tipos de licitação "melhor técnica" ou "técnica e preço" serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos, ressalvado o disposto no § 4o do artigo anterior.                      (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    § 1o  Nas licitações do tipo "melhor técnica" será adotado o seguinte procedimento claramente explicitado no instrumento convocatório, o qual fixará o preço máximo que a Administração se propõe a pagar:

    I - serão abertos os envelopes contendo as propostas técnicas exclusivamente dos licitantes previamente qualificados e feita então a avaliação e classificação destas propostas de acordo com os critérios pertinentes e adequados ao objeto licitado, definidos com clareza e objetividade no instrumento convocatório e que considerem a capacitação e a experiência do proponente, a qualidade técnica da proposta, compreendendo metodologia, organização, tecnologias e recursos materiais a serem utilizados nos trabalhos, e a qualificação das equipes técnicas a serem mobilizadas para a sua execução;

    II - uma vez classificadas as propostas técnicas, proceder-se-á à abertura das propostas de preço dos licitantes que tenham atingido a valorização mínima estabelecida no instrumento convocatório e à negociação das condições propostas, com a proponente melhor classificada, com base nos orçamentos detalhados apresentados e respectivos preços unitários e tendo como referência o limite representado pela proposta de menor preço entre os licitantes que obtiveram a valorização mínima;

    III - no caso de impasse na negociação anterior, procedimento idêntico será adotado, sucessivamente, com os demais proponentes, pela ordem de classificação, até a consecução de acordo para a contratação;

    IV - as propostas de preços serão devolvidas intactas aos licitantes que não forem preliminarmente habilitados ou que não obtiverem a valorização mínima estabelecida para a proposta técnica.

    § 2o  Nas licitações do tipo "técnica e preço" será adotado, adicionalmente ao inciso I do parágrafo anterior, o seguinte procedimento claramente explicitado no instrumento convocatório:

    I - será feita a avaliação e a valorização das propostas de preços, de acordo com critérios objetivos preestabelecidos no instrumento convocatório;

    II - a classificação dos proponentes far-se-á de acordo com a média ponderada das valorizações das propostas técnicas e de preço, de acordo com os pesos preestabelecidos no instrumento convocatório.

    § 3o  Excepcionalmente, os tipos de licitação previstos neste artigo poderão ser adotados, por autorização expressa e mediante justificativa circunstanciada da maior autoridade da Administração promotora constante do ato convocatório, para fornecimento de bens e execução de obras ou prestação de serviços de grande vulto majoritariamente dependentes de tecnologia nitidamente sofisticada e de domínio restrito, atestado por autoridades técnicas de reconhecida qualificação, nos casos em que o objeto pretendido admitir soluções alternativas e variações de execução, com repercussões significativas sobre sua qualidade, produtividade, rendimento e durabilidade concretamente mensuráveis, e estas puderem ser adotadas à livre escolha dos licitantes, na conformidade dos critérios objetivamente fixados no ato convocatório.
  • GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO DA PROFESSORA PARA QUEM NÃO TEM ACESSO

    Os critérios de julgamento (tipos de licitação) estão elencados no art. 45 da Lei 8.666/93: (i) menor preço; (ii) melhor técnica; (iii) técnica e preço; e (iv) maior lance ou oferta.

    O art. 46 da Lei 8.666/93 estabelece que "Os tipos de licitação 'melhor técnica' ou 'técnica e preço' serão utilizados exclusivamente para serviços de natureza predominantemente intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização, supervisão e gerenciamento e de engenharia consultiva em geral e, em particular, para a elaboração de estudos técnicos preliminares e projetos básicos e executivos (...)".

    Nas licitações do tipo "melhor técnica" uma vez classificadas as propostas técnicas, proceder-se-á à abertura das propostas de preço dos licitantes que tenham atingido a valorização mínima estabelecida no instrumento convocatório e à negociação das condições propostas, com a proponente melhor classificada, com base nos orçamentos detalhados apresentados e respectivos preços unitários e tendo como referência o limite representado pela proposta de menor preço entre os licitantes que obtiveram a valorização mínima (art. 46, § 1o , II, da Lei 8.666/93).

    O de "técnica e preço" caracteriza-se pelo fato de que o resultado do certame se faz de acordo com a média ponderada das valorizações das propostas técnicas e de preço, de acordo com os pesos preestabelecidos no instrumento convocatório (art. 46, § 2o , I e II, da Lei 8.666/93).

    FONTE:  Fernanda Baumgratz , Advogada, Especialista em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora


ID
2882047
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação ao uso do software AutoCAD na elaboração de um projeto arquitetônico, julgue o item subsecutivo.


Para o desenvolvimento de uma perspectiva isométrica no AutoCAD 2D, faz‐se necessário utilizar o comando ROTATE (especificando o valor de 30º para o ângulo) após a construção da linha por meio do comando LINE na dimensão desejada.

Alternativas
Comentários
  • Não é só 30º, a isométrica usa ângulos de 30º,60º ou formando 120º entre si. Depende da direção, o erro está em dizer 30º

  • Se não me engano, função "rotate" seria para Objeto em questão, e não para ângulo isométrico. Me corrijam se eu estiver errado.

    Bons estudos!!!

  • O erro da questão esta na frase "FAZ SE NECESSÁRIO" uma vez que existem outras formas de desenhar uma isométrica utilizando outros comandos e linhas. Um exemplo seria utilizando o recurso POLAR ( Linhas magnéticas) visualizando o angulo, e depois copiando as linhas.

  • Pra mim essa questão está estranha, mal formulada. Não encontro um erro, pois o que a frase está dizendo não está errada. Talvez seja apenas esse trecho "FAZ-SE NECESSÁRIO", pois essa pespectiva poderia ser feita de outras formas também. No mais, diria que a questão foi mal formulada mesmo.

  • Pessoal,

    Creio que "não se faz necessário" com o comando ROTATE, pois pode-se começar a desenhar a linha utilizando o ângulo de 30º sem utilizar o comando citado. Basta utilizar o comando LINE @comprimento da linhas<ângulo da linha.

  • Pra mim o erro está em muita coisa!!! Ele só fala em criar linha! Mas linha pra onde??? Eu posso criar linha em qualquer ângulo! O fato de eu jogar 30° depois não me garante q eu estaria posicionando como isométrica, se a linha tiver sido feita em ângulo diferente de 0° ou 180°... Questão maluca!

  • Existem várias formas de construir uma isométrica no Autocad. eu não faço desse jeito não
  • Perspectiva é uma representação gráfica dos objetos de maneira tridimensional. Na perspectiva isométrica, um objeto é apresentado em um sistema composto por três eixos coordenados, em projeção axonométrica. Nesta representação, cada eixos espacial – altura, largura e profundidade - formam um ângulo entre si de 120 graus. É possível iniciar o desenho a partir de uma linha reta formando um ângulo de 30º com o plano horizontal, como na imagem abaixo.




    No software AutoCAD 2D, é possível iniciar o desenho de algumas maneiras, não necessariamente através do comando “rotate", como afirma o enunciado da questão, que rotaciona a primeira linha criada para formar o ângulo de 30º. Tal ângulo pode ser formado a partir da criação da linha com o comando “line", e especificando a sua angulação, inserindo o sinal menor que “<" seguido do ângulo desejado, movendo o cursor para indicar a direção.

    Gabarito do Professor: ERRADO.


ID
2882050
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação ao uso do software AutoCAD na elaboração de um projeto arquitetônico, julgue o item subsecutivo.


No ambiente Layout – paperspace, ao selecionar a parte interna de uma viewport, é possível alterar a visualização dos desenhos feitos no ambiente Model sem alterar as dimensões reais do desenho elaborado nesse ambiente; altera‐se apenas a escala de impressão.

Alternativas
Comentários
  • é tão lindo quando a Cespe é clara e objetiva! Coisa rara
  • Banca Quadrix Rafael Luz

  • Banca Quadrix Rafael Luz

  • O layout é o espaço no AutoCAD onde é possível criar viewports, que são vistas que mostram o desenho original. Nestas vistas, é possível alterar o tamanho dos desenhos, coloca-los em escalas ou movê-los, por exemplo, sem alterar o desenho original.

     



    Gabarito do Professor: CERTO.


  • Paper Space - Onde são criados os layouts de impressão para os desenhos.

    Model Space - Onde os desenhos são criados.

    CERTO


ID
2882053
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação ao uso do software AutoCAD na elaboração de um projeto arquitetônico, julgue o item subsecutivo.


Na versão 2018, é possível gerar um arquivo, em PDF, do desenho feito, utilizando apenas o comando save as. Para isso, basta selecionar a opção DWG Convert > PDF.

Alternativas
Comentários
  • Tem que enviar para impressora em pdf

  • Errado. Não tem essa opção tão direta, as opções existentes para "transformar" em PDF são:

    - Comando PLOTAR, EXPORTARPDF e Comando PUBLICAR

    Fonte: Autodesk


ID
2882056
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No que diz respeito ao desenvolvimento de um projeto de urbanismo, julgue o item seguinte.


É fundamental considerar as condições do usuário para acessar os equipamentos comunitários que atendam funções de cultura e religião (como bibliotecas, cemitérios, centros culturais etc.), segurança pública (corpo de bombeiros, delegacias etc.), entre outros. Essas condições são permitidas por outros equipamentos comunitários tipificados como equipamentos de circulação e transporte (estacionamentos, logradouros públicos etc.).

Alternativas
Comentários
  • A Lei Orgânica do Distrito Federal expressa, em seu Capítulo II, que dispõe sobre a política urbana no DF que:

    “CAPÍTULO II DA POLÍTICA URBANA

    Art. 314. A política de desenvolvimento urbano do Distrito Federal, em conformidade com as diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade, garantido o bem-estar de seus habitantes, e compreende o conjunto de medidas que promovam a melhoria da qualidade de vida, ocupação ordenada do território, uso dos bens e distribuição adequada de serviços e equipamentos públicos por parte da população.

    Parágrafo único. São princípios norteadores da política de desenvolvimento urbano:

    I – o uso socialmente justo e ecologicamente equilibrado de seu território;

    II – o acesso de todos a condições adequadas de moradia, saneamento básico, transporte, saúde, segurança pública, educação, cultura e lazer;

    III – a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização;

    IV – a manutenção, a segurança e a preservação do patrimônio paisagístico, histórico, urbanístico, arquitetônico, artístico e cultural, considerada a condição de Brasília como Capital Federal e Patrimônio Cultural da Humanidade;

    V – a prevalência do interesse coletivo sobre o individual e do interesse público sobre o privado;

    (...)"

    Tais equipamentos comunitários apresentados no enunciado da questão podem ser considerados elementos que fazem parte dos princípios da política de desenvolvimento urbano do Distrito Federal, capazes de promover o bem-estar dos seus habitantes.

    Gabarito do Professor: CERTO.


ID
2882059
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No que diz respeito ao desenvolvimento de um projeto de urbanismo, julgue o item seguinte.


As rodovias, as vias de circulação expressa e as vias de atividades encontram‐se na mesma esfera: cidade/região, pois permitem ligações em escala macro, considerando a velocidade e o volume de veículos automotivos que por elas circulem.

Alternativas
Comentários
  • cada uma delas tem circulação diferente de veículos e velocidades também e as rodovias ainda podem ser interestaduais.

  • Errado.

  • Rodovias : Esfera Administrativa

    Vias de Circulação Expressa ( lembrando que o termo "expressa" segundo o CTB não existe! o correto seria Trânsito Rápido) : Esfera Hierarquica

    Vias de Atividades: Esfera Uso do solo ou Local

    fonte : Decreto n° 3807/2017

  • De acordo com as Diretrizes para o sistema viário do Governo do Distrito Federal, o sistema viário que compõe o espaço urbano é classificado de acordo com a engenharia de tráfego e também com o uso do solo e composição da paisagem.




    As rodovias e as vias de circulação expressa se encontram na mesma esfera, de Cidade/Região. “As Vias de Circulação são aquelas que promovem a articulação do tecido urbano, comportando o tráfego de passagem". Corresponde ao sistema viário estruturante associado a eixos e corredores de transporte público coletivo (exclusivos ou não). Porém, as vias de atividade fazem parte de outra esfera, a que engloba Bairro/Centralidade. “Sistema viário estruturante que proporciona alta acessibilidade ao bairro/centralidade. É adequado a áreas com concentração de atividades de lazer, comércio, cultura, serviços, ao uso misto, privilegiando o transporte coletivo, o tráfego de pedestres e ciclistas, configurando uma área de confluência das pessoas que ali vivem, trabalham e se divertem". Portanto, a afirmativa do item está incorreta.

    Gabarito do Professor: ERRADO.


ID
2882062
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No que diz respeito ao desenvolvimento de um projeto de urbanismo, julgue o item seguinte.


As calçadas devem ter dimensão mínima de 1,2 m, respeitando a dimensão humana padrão de 60 cm, exceto em áreas de comércio mais intenso, onde a dimensão mínima recomendada do passeio livre é de 2,4 m.

Alternativas
Comentários
  • Para calcular as faixas livres de barreiras e obstáculos deve-se usar a fórmula L=(F/K)+SOMATORIOi >= 1,20m

    Basicamente deve ser feito um cálculo de fluxo de pessoas em um horário de maior movimentação. Só assim pode-se afirmar a largura ideal da faixa livre.

  • GABARITO : E

  • GABARITO : E

  • abnt 9050 ano 2015, página 77.

  • BENEDITO ABUDDI

    Uma calçada deve ter, no mínimo, 2 m de largura. “Se tiver menos do que isso, fica complicado o dimensionamento, pois ela é composta por três faixas”, ressalta Abbud. A primeira é chamada de faixa de serviço, que fica junto à guia que desboca no leito carroçável. Com cerca de 75 cm de largura, esse espaço serve para a instalação de orelhões, postes de iluminação, lixeiras, árvores, mobiliário urbano, entre outros elementos. Segundo a SMPR, tampas de rede de água, esgoto e telefonia devem ficar livres de obstrução.

    Com no mínimo 1,2 m de largura, a segunda é a faixa livre, sendo reservada para a circulação de pedestres. “Deve ser a mais plana possível, com no máximo 3% de inclinação na transversal”, orienta o arquiteto.

    Por último, a faixa de acesso é a que está conectada ao lote. “Ela é utilizada para plantar cercas vivas, construir muros, instalar gradis ou arbustos para minimizar a questão da pichação”, cita Abbud. Há empreendimentos que optam por ceder parte do lote para estender a faixa livre, chamado de recuo, o que aumenta a largura da calçada para melhor circulação e conforto dos pedestres.

  • Errado.

    A largura mínima da calçada é de 1,20+0,70=1,90m NBR 9050 p.75

  • Segundo ABNT NBR 9050:2015

    6.12.3 Dimensões mínimas da calçada

    A largura da calçada pode ser dividida em três faixas de uso:

    a) faixa de serviço: serve para acomodar o mobiliário, os canteiros, as árvores e os postes de iluminação ou sinalização. Nas calçadas a serem construídas, recomenda-se reservar uma faixa de serviço com largura mínima de 0,70 m;

    b) faixa livre ou passeio: destina-se exclusivamente à circulação de pedestres, deve ser livre de qualquer obstáculo, ter inclinação transversal até 3 %, ser contínua entre lotes e ter no mínimo 1,20 m de largura e 2,10 m de altura livre;

    c) faixa de acesso: consiste no espaço de passagem da área pública para o lote. Esta faixa é possível apenas em calçadas com largura superior a 2,00 m. Serve para acomodar a rampa de acesso aos lotes lindeiros sob autorização do município para edificações já construídas.

    Portanto, a largura mínima da calçada deve ser 0,7 + 1,2 = 1,9 m.


ID
2882065
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

No que diz respeito ao desenvolvimento de um projeto de urbanismo, julgue o item seguinte.


As vias de atividades devem ter duas faixas de rolamento por sentido (com dimensão mínima de 2,5 m cada), sendo uma preferencial para o transporte coletivo.

Alternativas
Comentários
  • Existem vias que possuem 3 ou 4 faixas de rolamento por sentido.

  • Errado, realmente existe "vias de atividades", comforme o Decreto n° 3807/2017, mas o erro está na dimensão mínima, para circulação de transporte coletivo deve ter largura mínima de 3,5m.

    Art. 3º Para fins deste Decreto, as vias são classificadas segundo:

    I - a esfera administrativa, em:

    a) federal;

    b) distrital rodoviária; e

    c) distrital local;

    II - a hierarquia, em:

    a) de trânsito rápido;

    b) arterial;

    c) coletora; e

    d) local;

    III - o uso e a ocupação do solo, em:

    a) de circulação;

    b) de atividades;

    c) parque; e

    d) de circulação de vizinhança.

    Art. 6º Os componentes da pista de rolamento devem observar:

    I - faixa de rolamento com largura mínima de 3,5 metros, para a faixa da direita ou para a faixa de circulação do transporte coletivo; 2,8 metros para faixa não contígua ao meio fio e 3,0 metros para as demais;

    II - têiper de faixas de aceleração ou de desaceleração com deflexão de, no máximo, 15º em relação à via;

    III - largura mínima de pista para veículos automotores equivalente a 6,0 metros, em sentido único, com possibilidade de vagas paralelas ao meio-fio incluídas;

    IV - área de manobra com diâmetro mínimo de 10,0 metros em ruas sem saída;

    V - distância entre um acesso e um retorno de, no mínimo, 50,0 metros, no caso de vias com duas ou três faixas de rolamento, desde que exista faixa de desaceleração; e

    VI - implantação de faixa de aceleração e desaceleração em vias de trânsito rápido, retornos e conexões com outras vias, vedado o acesso de veículos direto ao lote e às áreas de estacionamentos.

    § 1º Em vias locais é admitida a largura mínima de pista de rolamento para veículos automotores de 6,0 metros, em duplo sentido, com faixa de rolamento de 3,0 metros, unidirecional.

    § 2º A redução da largura das faixas de rolamento deve estar relacionada à redução da velocidade da via.

    § 3º Em vias consolidadas, a juízo do órgão responsável pelo trânsito, podem ser reduzidas as larguras das faixas de rolamento previstas no inciso I para inclusão de ciclofaixas

  • Acredito que para transporte público a faixa deve ser de 3,5m por se tratar de veículo grande. Essa medida está no livro do Mascaró

  • DECRETO 3.8047/2017: Regulamenta o art. 20, da Lei Complementar nº 803, de 25 de abril de 2009, no que se refere às normas viárias e aos conceitos e parâmetros para o dimensionamento de sistema viário urbano do Distrito Federal, para o planejamento, elaboração e modificação de projetos urbanísticos, e dá outras providências.

    GABARITO: ERRADO.


ID
2882068
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei Federal n.º 6.766/1979, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências, julgue o item que se segue.


Considera‐se como loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos nem no prolongamento, na modificação ou na ampliação dos já existentes.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    O conceito acima é de desmembramento e não loteamento, veja-se:

    Art. 2º da Lei 6766/1979:

    § 1 Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

    § 2 Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

  • A questão menciona loteamento e informa o conceito de desmembramento.

  • Gabarito Errado, pois trata-se de conceito de desmembramento
  • Loteamento - "...com abertura de novas vias..."

    Desmembramento - "...não implique na abertura de novas vias..."

  • rado.

    O conceito acima é de desmembramento e não loteamento, veja-se:

    Art. 2º da Lei 6766/1979:

    § 1 Considera-se loteamento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias existentes.

    § 2 Considera-se desmembramento a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aproveitamento do sistema viário existente, desde que não implique na abertura de novas vias e logradouros públicos, nem no prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
2882071
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei Federal n.º 6.766/1979, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências, julgue o item que se segue.


Aprovado o projeto de loteamento ou de desmembramento, o loteador deverá submetê‐lo ao registro imobiliário dentro de um ano, a contar da data de aprovação, sob pena de caducidade do ato.

Alternativas
Comentários
  • Errado.

    Lei 6766/1979:

    Art . 18. Aprovado o projeto de loteamento ou de desmembramento, o loteador deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovação, (...);

  • O prazo é 180 dias, ou seja, 6 meses.

  • Para fins de prova: 180 dias não é 6 (seis) meses. Cuidado!

  • Cuidado! para prova vale ressaltar que é 180 dias e não 6 meses.

  • Gab. Errado

    180 dias - e não 6 meses.

  • Art . 18. Aprovado o projeto de loteamento ou de desmembramento, o loteador deverá submetê-lo ao registro imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da aprovação, acompanhado dos seguintes documentos:


ID
2882074
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

De acordo com a Lei Federal n.º 6.766/1979, que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências, julgue o item que se segue.


Uma vez realizado, o registro de loteamento não poderá ser cancelado.

Alternativas
Comentários
  • Errada.

    Nos termos da Lei 6766/1979:

    Art. 23. O registro do loteamento só poderá ser cancelado:

    I - por decisão judicial;

    II - a requerimento do loteador, com anuência da Prefeitura, ou do Distrito Federal quando for o caso, enquanto nenhum lote houver sido objeto de contrato;

    III - a requerimento conjunto do loteador e de todos os adquirentes de lotes, com anuência da Prefeitura, ou do Distrito Federal quando for o caso, e do Estado.

  • pra guardar: se o juiz qué ou alguém qué.

  • Gab. Errado

    Obs: Há 3 hipóteses de cancelamento, 1 por decisão judicial (independente da anuência de Prefeitura, ou DF) e 2 que dependerão de anuência da Prefeitura, ou DF.

  • GABARITO: ERRADO.

  • lei 6.766:

    Art. 23. O registro do loteamento só poderá ser cancelado:

    I - por decisão judicial;

    II - a requerimento do loteador, com anuência da Prefeitura, ou do Distrito Federal quando for o caso, enquanto nenhum lote houver sido objeto de contrato;

    III - a requerimento conjunto do loteador e de todos os adquirentes de lotes, com anuência da Prefeitura, ou do Distrito Federal quando for o caso, e do Estado.


ID
2882077
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Acerca da Agenda 21 brasileira, julgue o item subsequente.


A promoção do planejamento estratégico participativo é uma das remissas para a construção e implementação da Agenda 21. Configura, portanto, um compromisso entre o governo e a sociedade como um todo, visando à sua implementação efetiva.

Alternativas
Comentários
  • Certa !

  • A Agenda 21 é um documento que contém um plano de ação global com premissas e recomendações a serem adotadas pela sociedade civil como orientação para um melhor desenvolvimento ambiental, social e econômico sustentável. Tal documento foi proposto na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento – Rio 92, iniciativa que teve a participação e assinatura de 179 países.

    De acordo com Silva (2004), o Programa Agenda 21 é composto por três ações fundamentais:

    Promoção da internalização dos princípios e estratégias da Agenda 21 Braslieira na formulação e implementação de políticas públicas nacionais e locais, por meio do planejamento estratégico, descentralizado e participativo, para estabelecer as prioridades a serem definidas e executadas em parceria governo-sociedade, na perspectiva do desenvolvimento sustentável ;

    Promoção da elaboração e implementação de Agendas 21 Locais com base nos princípios e estratégias da Agenda 21 Brasileira que, em consonância com a Agenda global, reconhece a importância do nível local na concretização de políticas públicas sustentáveis;

    Articulação de uma estratégia nacional para a formação continuada de agentes regionais que promovam o desenvolvimento local sustentável, por meio da disseminação dos princípios e estratégias da Agenda 21 Brasileira e indução dos processos de elaboração e implementação de Agendas 21 Locais.

    Gabarito do Professor: CERTO.

    Fonte Bibliográfica:

    SILVA, Marina. Desenvolvimento sustentável no Brasil agenda 21. In: BRASIL. Revista do Tribunal de Contas da União, ano 35, número 100, Abril/Junho 2004. Edição Comemorativa – Conferência Internacional de Auditoria Ambiental.


ID
2882080
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Acerca da Agenda 21 brasileira, julgue o item subsequente.


Dos princípios gerais para a Agenda 21 brasileira, foram alinhavados alguns princípios específicos da região amazônica, da região de domínio dos cerrados, da caatinga e da Mata Atlântica, justificados por se tratarem de regiões que envolvem a maior porção do território nacional e por abrigarem os maiores biomas brasileiros.

Alternativas
Comentários
  • São seis os grandes biomas brasileiros (continentais). Os biomas são conjuntos de ecossistemas (vegetal e animal) com uma diversidade biológica própria.

    Segundo o IBGE, no Brasil há seis tipos de biomas continentais e um bioma marinho ou aquático. Quais são os biomas terrestres brasileiros, então?

    Amazônia

    Cerrado

    Caatinga

    Mata Atlântica

    Pantanal

    Pampa

  • Errado. A assertiva misturou tudo, segue referência exata da Agenda 21.

    AGENDA 21, ANEXO I

    PRINCÍPIOS GERAIS PARA A AGENDA 21 BRASILEIRA

    Aqui estão descritos os princípios gerais que nortearam a sustentabilidade na visão dos atores do país. Organizados nas dimensões geoambiental, social, econômica, político- institucional e da informação e do conhecimento, esses princípios resumem a preocupação geral dos participantes sobre o que se deseja para a construção de um novo Brasil.

    Dessas discussões, pode-se alinhavar também, alguns princípios específicos da região amazônica, da região do domínio dos cerrados, Centro-Oeste, e da região da Caatinga, o Nordeste. Essa especificidade se justifica pelo fato de as duas primeiras regiões em particular envolverem a maior porção do território nacional e por abrigarem os maiores biomas brasileiros, um ainda preservado e o outro muito ameaçado.

    Por outro lado, a região do semi-árido tem uma problemática própria, o que demanda políticas específicas.


ID
2882083
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Acerca da Agenda 21 brasileira, julgue o item subsequente.


A dimensão social tratada no documento justifica‐se com a afirmativa de que não há possibilidade de desenvolvimento sustentável sem erradicar a pobreza no País. Como medidas, são citadas a redução da concentração de renda, a erradicação do analfabetismo e a redução das disparidades regionais, no intuito de minimizar o êxodo rural.

Alternativas
Comentários
  • Certa !


ID
2882086
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Acerca da Agenda 21 brasileira, julgue o item subsequente.


Apesar das dimensões continentais do País, ao tratar do recurso solo, evidencia‐se que apenas 4,2% do solo brasileiro têm boas características, sendo solos profundos, bem drenados, predominantemente de textura média ou argilosa e com fertilidade natural que varia de alta a média. Esse dado representa cerca de 35 milhões de hectares, distribuídos irregularmente no território nacional.

Alternativas
Comentários
  • Recursos naturais brasileiros

    O recurso solo

    No Brasil, o uso predominante do recurso solo é na agropecuária. Entretanto, mais de um terço (35,3%) do território nacional é totalmente desaconselhável para qualquer tipo de atividade agrícola. Essa porcentagem chega a 50% se forem acrescentadas as áreas que sofrem algum tipo de restrição mais séria, salvo mediante elevadíssimos investimentos. Apenas 4,2% são solos de boas características, ou seja, ‘solos profundos, bem drenados, predominantemente de textura média ou argilosa, com fertilidade natural variando de alta a média'. Esse percentual representa cerca de 35 milhões de hectares, que se distribuem irregularmente no território nacional.

    Agenda 21 BR-Resultado da consulta nacional

    GAB C


ID
2882089
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Quanto ao Código de Obras e Edificações do Distrito Federal, julgue o próximo item.


Habilitação de projeto arquitetônico, emissão de licença de obras e certificação da conclusão de obras são fases do processo de licenciamento de obras no Distrito Federal.

Alternativas
Comentários
  • LEI Nº 6.138/2018 - Código de Obras e Edificações do Distrito Federal - COE

    Art. 21. O licenciamento de obras é instrumento de controle urbano composto das seguintes fases:

    I – habilitação de projeto arquitetônico;

    II – emissão de licença de obras;

    III – certificação da conclusão de obras.

    § 1º O licenciamento de obras deve observar a legislação de uso e ocupação do solo, recursos hídricos, saneamento básico, segurança, salubridade, conforto, higiene e acessibilidade.

    § 2º O licenciamento está condicionado à anuência de outros órgãos ou entidades afetas ao processo de licenciamento de obras, quando indicada na etapa de viabilidade legal.

    GABARITO: CERTO

    COMENTÁRIO: @arqin.loco


ID
2882092
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Quanto ao Código de Obras e Edificações do Distrito Federal, julgue o próximo item.


O anteprojeto deve conter, no mínimo, os seguintes desenhos: planta de implantação; planta de cobertura; planta baixa dos pavimentos; cortes longitudinal e transversal; fachadas e indicação/relação de portas; janelas; e mobiliário fixo de áreas molhadas.

Alternativas
Comentários
  • 5.1.3 Anteprojeto

    Definição do partido arquitetônico e dos elementos construtivos, considerando os projetos complementares (estrutura, instalações, etc.). Nesta etapa, o projeto deve receber aprovação final do cliente e dos órgãos oficiais envolvidos e possibilitar a contratação da obra.

    5.1.3.1 Documentos típicos

    Os documentos típicos são os seguintes:

    a) situação;

    b) plantas, cortes e fachadas;

    c) memorial justificativo, abrangendo aspectos construtivos;

    d) discriminação técnica;

    e) quadro geral de acabamento (facultativo);

    f) documentos para aprovação em órgãos públicos;

    g) lista preliminar de materiais.

    5.1.3.2 Documentos eventuais

    Os documentos são os seguintes:

    a) desenvolvimento de elementos de interesse, em casos especiais;

    b) maquete;

    c) estimativa de custo.

  • Lembrando que a NBR 13.531 e 13.532 foram canceladas e substituídas pela NBR 16.636 e NBR 16.636 - 1

    6.4.5 Anteprojeto arquitetônico (AP-ARQ)

    6.4.5.1 Informações de referência a serem utilizadas:

     a) estudo preliminar de arquitetura (EP-ARQ);

     b) estudos preliminares produzidos por outras atividades técnicas (quando aplicável);

     c) levantamento topográfico e cadastral (LV-TOP);

     d) sondagens de simples reconhecimento do solo,(LV-SDG);

     e) legislação municipal estadual e federal vigente;

     f) normas técnicas específicas.

    6.4.5.2 Informações técnicas a serem produzidas: relativas à edificação (ambientes interiores e exteriores) e a todos os elementos da edificação e a seus componentes construtivos e materiais de construção considerados relevantes.

    6.4.5.3 Documentos técnicos a serem apresentados:

     a) desenhos:

    — planta geral de implantação;

    — planta com as diretrizes de terraplenagem;

    — plantas individualizadas dos pavimentos

    — plantas das coberturas;

    — cortes (longitudinais e transversais) vinculados aos temas anteriormente citados

    — elevações (fachadas e outras);

    — detalhes principais (de elementos da edificação e de seus componentes construtivos);

     b) texto:

    — memorial descritivo do projeto arquitetônico de edificação;

    — memorial descritivo dos elementos da edificação, dos componentes construtivos e dos materiais de construção.

    @cabide.concurseira

  • Gab.: E


ID
2882095
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Quanto ao Código de Obras e Edificações do Distrito Federal, julgue o próximo item.


O canteiro de obras deve ser cercado e instalado estritamente dentro dos limites do lote, podendo não respeitar afastamentos obrigatórios por se tratar de intervenção provisória.

Alternativas
Comentários
  • Art. 51. A licença de obras permite a implantação do canteiro de obras e do estande de vendas dentro dos limites do lote, a instalação de todos os equipamentos e a execução dos serviços de apoio necessários.

    Parágrafo único. A documentação exigida para autorização de canteiro de obras em lote vizinho pode ser entregue juntamente com a solicitação da licença de obras.


ID
2882098
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação ao conteúdo do Plano Distrital de Habitação de Interesse Social (PLANDHIS), julgue o item subsecutivo.  


Já na introdução do documento, menciona‐se que, à época de sua publicação, o Distrito Federal ocupava o segundo lugar no ranking da desigualdade social no País, o que fazia com que fosse urgente trabalhar para a minimização dessa desigualdade e usar estratégias de gestão para tornar a moradia de qualidade um direito efetivo de todos. 

Alternativas
Comentários
  •  Levando em conta os rendimentos conquistados pela população em idade ativa, o Distrito Federal possui as piores taxas de desigualdade de renda do país, segundo levantamento de EXAME.com com base nos dados da Pesquisa Nacional de Domicílios (Pnad 2013), do IBGE. No estado, o índice de Gini (que mede a concentração de renda em uma dada população) é de 0,570. O índice de Gini varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade de renda. Na outra ponta, Santa Catarina ocupa o posto de estado mais igualitário do Brasil, com 0,438 no índice de Gini. No Brasil, o índice de Gini é 0,501, bem no meio do caminho entre desigualdade e igualdade. Veja nas fotos quais são os 10 estados brasileiros mais desiguais.

    Gini 20130,570

    Gini 20120,572

    % da população abaixo da linha de pobreza2,08

    https://exame.abril.com.br/brasil/os-10-estados-brasileiros-onde-a-desigualdade-e-maior/

  • Errado, pois na Introdução mostra que o DF é líder no ranking:

    "Os problemas habitacionais são as marcas mais visíveis de um processo de desenvolvimento urbano excludente que torna o Distrito Federal líder no ranking da desigualdade social no país, conforme dados do IBGE e demonstrado pelo gráfico abaixo que utiliza o índice de Gini¹, um dos indicadores da nossa grande desigualdade."

  • Será que essa grande desigualdade de renda no DF se dá pelo fato de camada de baixa renda receber pouquíssimo, ou SERÁ que é pq nossos queridos Políticos é que recebem demais???

  • INFO 227 TST: É expressamente vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua carteira de trabalho, incluindo a anotação dos atestados médicos apresentados para justificar licenças e faltas no emprego.

    Assim, entendeu-se que, além de não haver ordem legal exigindo a anotação na CTPS dos atestados médicos apresentados para justificar licenças e faltas ao emprego, a conduta da reclamada ultrapassou o seu poder diretivo, visto que esse tipo de registro gera um impacto negativo à imagem do empregado nas contratações futuras, diante da possibilidade de o trabalhador ser considerado menos saudável ou assíduo do que os demais candidatos à vaga no emprego, violando seu direito de personalidade.

  • INFO 227 TST: É expressamente vedado ao empregador efetuar anotações desabonadoras à conduta do empregado em sua carteira de trabalho, incluindo a anotação dos atestados médicos apresentados para justificar licenças e faltas no emprego.

    Assim, entendeu-se que, além de não haver ordem legal exigindo a anotação na CTPS dos atestados médicos apresentados para justificar licenças e faltas ao emprego, a conduta da reclamada ultrapassou o seu poder diretivo, visto que esse tipo de registro gera um impacto negativo à imagem do empregado nas contratações futuras, diante da possibilidade de o trabalhador ser considerado menos saudável ou assíduo do que os demais candidatos à vaga no emprego, violando seu direito de personalidade.


ID
2882101
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação ao conteúdo do Plano Distrital de Habitação de Interesse Social (PLANDHIS), julgue o item subsecutivo.


Desenvolvimento institucional, qualidade e produtividade da produção habitacional e integração da política habitacional à política de desenvolvimento urbano são exemplos das diretrizes estabelecidas pelo PLANDHIS.

Alternativas
Comentários
  • Correto, pois enumera algumas diretrizes relacionadas na página 139 do PLANDHIS, são elas:

     O desenvolvimento institucional;

     À mobilização de recursos, identificação da demanda e gestão de subsídio;

     À qualidade e produtividade da produção habitacional;

     O sistema de informação, avaliação e monitoramento da habitação;

     À urbanização de assentamentos precários e produção de habitação;

     À integração da política habitacional à política de desenvolvimento urbano.


ID
2882104
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação ao conteúdo do Plano Distrital de Habitação de Interesse Social (PLANDHIS), julgue o item subsecutivo.


Dos eixos estratégicos especificados, a necessidade habitacional tem como um problema diagnosticado a má qualidade das habitações construídas sem orientação técnica. Como diretriz específica que se enquadra nesse grupo, aponta‐se a promoção da capacitação dos técnicos no tocante à interpretação e à aplicação dos atuais ispositivos legais que tratam da habitação de interesse social, da regularização fundiária e da qualificação de moradia.

Alternativas
Comentários
  • A primeira afirmação da assertiva está correta:

    "Dos eixos estratégicos especificados, a necessidade habitacional tem como um problema diagnosticado a má qualidade das habitações construídas sem orientação técnica." - página 143, quadro 4.1 – NOVOS ATENDIMENTOS do PLANDHIS.

    Já a segunda afirmação está errada, pois a correta é a que está também na página 143, quadro 4.1 – NOVOS ATENDIMENTOS do PLANDHIS:

    "Estimular parcerias com empresas, entidades do terceiro setor, instituições de ensino e pesquisa, e outras afins."


ID
2882107
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

Com relação ao conteúdo do Plano Distrital de Habitação de Interesse Social (PLANDHIS), julgue o item subsecutivo.


O programa de recenseamento imobiliário referenciado no documento tem como um dos beneficiários as famílias que vivem em situação de precariedade habitacional com até doze salários mínimos e um dos critérios de atendimento apontados é a realização do recenseamento nas cidades consolidadas, oriundas dos programas de assentamento, que ainda não possuem regularização fundiária, devendo se estender pelas demais áreas da cidade que tenham assentamentos informais, além dos condomínios, verticais ou horizontais, e dos loteamentos fechados de interesse social.

Alternativas
Comentários
  • Precariedade habitacional com até doze salários mínimos? eu queria essa precariedade! Se um concurso para arquiteto pagar a metade dessa "precariedade" vou ficar feliz!

  • Gabarito: CORRETO.

    Fonte: http://www.seduh.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/10/estrategias_acao_documento-preliminar.pdf

    ---

    Mas que parece piada falar em "precariedade" com 12 salários mínimos, parece! Ultrajante!!

  • tb fiquei indignada com a precariedade!!

  • Quer dizer que a precariedade do salário de um arquiteto pode ser menos que um salário mínimo e meio, mas precariedade habitacional pode ser 12. Justo país.

  • Deu medo agora.

  • eu parei na parte do 12 salários mínimos e marquei errado....

    o gabarito está errado ou há erro de digitação nesse documento


ID
2882110
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A respeito da Resolução n.º 237/1997 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), julgue o item a seguir.


Licença ambiental é o ato administrativo por meio do qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, as restrições e as medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais considerados como efetiva ou potencialmente poluidores ou que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental.

Alternativas
Comentários
  • O conceito legal de licença ambiental está cunhado pelo inciso II do art. 1º da mesma Resolução, que a define como o “ato administrativo pelo qual o órgão ambiental competente estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental”.

    Assim, a licença ambiental é uma espécie de outorga com prazo de validade concedida pela Administração Pública para a realização das atividades humanas que possam gerar impactos sobre o meio ambiente, desde que sejam obedecidas determinadas regras, condições, restrições e medidas de controle ambiental.

  •  

    Licença ambiental: ato administrativo que o órgão ambiental competente, estabelece as condições, restrições e medidas de controle ambiental que deverão ser obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental. 

  • Licença Ambiental → ato administrativo

    Licenciamento Ambiental → procedimento administrativo


ID
2882113
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A respeito da Resolução n.º 237/1997 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), julgue o item a seguir.


O procedimento de licenciamento ambiental tem como última etapa a emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, de parecer jurídico.

Alternativas
Comentários
  • De acordo com a Resolução n.º 237/1997 do Conselho Nacional do Meio Ambiente:

    Art. 10 - O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá às seguintes etapas:

    I - Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ambientais, necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à licença a ser requerida;

    II - Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes, dando-se a devida publicidade;

    III - Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA , dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a realização de vistorias técnicas, quando necessárias;

    IV - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA, uma única vez, em decorrência da análise dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados, quando couber, podendo haver a reiteração da mesma solicitação caso os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios;

    V - Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente;

    VI - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, decorrentes de audiências públicas, quando couber, podendo haver reiteração da solicitação quando os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios;

    VII - Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico;

    VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida publicidade.

  • A ultima etapa do licenciamento é o Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida publicidade.


ID
2882116
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

A respeito da Resolução n.º 237/1997 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), julgue o item a seguir.


São exemplos de atividades ou empreendimentos sujeitos ao licenciamento ambiental: lavra garimpeira; produção de soldas e anodos; e fabricação de aparelhos elétricos e eletrodomésticos.

Alternativas
Comentários
  • Resolução n° 237/1997: Os lotes devem ter área mínima de 125 m² e frente mínima de 5 m, salvo quando se destinarem à urbanização específica ou edificação de conjuntos habitacionais de interesse social, previamente aprovados pelos órgãos públicos competentes.

  • O Anexo 1 a Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente – Conama nº 237/1997, estabeleceu os principais tipos de empreendimentos que estão sujeitos ao licenciamento ambiental, ressaltando que esta lista pode ser complementada sempre que necessário, não sendo exaustiva.

    São eles:

    Extração e tratamento de minerais.

    Pesquisa mineral com guia de utilização.

    Lavra a céu aberto, inclusive de aluvião, com ou sem beneficiamento.

    Lavra subterrânea com ou sem beneficiamento.

    Lavra garimpeira.

    Perfuração de poços e produção de petróleo e gás natural.

    Indústria de produtos minerais não metálicos.

    Beneficiamento de minerais não metálicos, não associados à extração.

    Fabricação e elaboração de produtos minerais não metálicos tais como: produção de material cerâmico, cimento, gesso, amianto e vidro, entre outros.

    Indústria metalúrgica.

    Fabricação de aço e de produtos siderúrgicos.

    Produção de fundidos de ferro e aço / forjados / arames / relaminados com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia.

    Metalurgia dos metais não-ferrosos, em formas primárias e secundárias, inclusive ouro.

    Produção de laminados / ligas / artefatos de metais não-ferrosos com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia.

    Relaminação de metais não-ferrosos, inclusive ligas.

    Produção de soldas e anodos.

    Metalurgia de metais preciosos.

    Metalurgia do pó, inclusive peças moldadas.

    Fabricação de estruturas metálicas com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia.

    Fabricação de artefatos de ferro / aço e de metais não-ferrosos com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia.

    Têmpera e cementação de aço, recozimento de arames, tratamento de superfície.

    Indústria mecânica.

    Fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e acessórios com e sem tratamento térmico e/ou de superfície.

    Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações.

    Fabricação de pilhas, baterias e outros acumuladores.

    Fabricação de material elétrico, eletrônico e equipamentos para telecomunicações e informática.

    Fabricação de aparelhos elétricos e eletrodomésticos.

    (... a lista é infinita!)

  • Rayana Gama, eu acho essa lista bem EXAUSTIVA... kkkkkkkkk


ID
2882119
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

À luz da Resolução n.º 1/1986 do Conama, julgue o seguinte item.


São atividades modificadoras do meio ambiente que devem ser submetidas à aprovação do órgão estadual competente e do Ibama (em caráter supletivo) e dependem de elaboração de estudo de impacto ambiental e do respectivo relatório de impacto ambiental (RIMA) as linhas de transmissão de energia elétrica (acima de 230 KV), a extração de combustível fóssil e a construção de ferrovias.

Alternativas
Comentários
  • Art. 2o Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e da Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA157 em caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:

    II - Ferrovias;

    VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV;

    VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão);

    Calma, calma! Eu estou aqui!

  • Certo !

  • De acordo com a Resolução CONAMA, em seu Art. 2º, expressa:

    “Art. 2º  Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e da Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA157 em caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como:

    II - Ferrovias;

    VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV

    VIII - Extração de combustível fóssil (petróleo , xisto, carvão);

    (...)"

    Gabarito do Professor: CERTO.

  • Ø RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237/97 – ANEXO 1

    Ø ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS SUJEITOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL

    ·         Extração e tratamento de minerais

    ·         Indústria de produtos minerais não metálicos

    ·         Indústria metalúrgica

    ·         Indústria mecânica

    ·         Indústria de material elétrico, eletrônico e comunicações

    ·         Indústria de material de transporte

    ·         Indústria de madeira

    ·         Indústria de papel e celulose

    ·         Indústria de borracha

    ·         Indústria de couros e peles

    ·         Indústria química

    ·         Indústria de produtos de matéria plástica

    ·         Indústria têxtil, de vestuário, calçados e artefatos de tecido

    ·         Indústria de produtos alimentares e bebidas

    ·         Indústria de fumo

    ·         OBRAS CIVIS

    -        Rodovias, ferrovias, hidrovias, metropolitanos

    -        Barragens e Diques

    -        Canais para Drenagem

    -        Retificação de Curso D´água

    -        Abertura de barras, embocaduras e canais

    -        Transposição de bacias hidrográficas

    -        Outras obras de arte

      Indústrias diversas (usina produtora de concreto, de asfalto e serviços de galvanoplastia)

    ·         Serviços de utilidade

    ·         Transporte, terminais e depósitos

    ·         Turismo

    ·      Atividades diversas:     

    -        Parcelamento do solo

    -        Distrito e polos industriais

     ·         Atividades agropecuárias

     

    ·         Uso de recursos naturais


ID
2882122
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

À luz da Resolução n.º 1/1986 do Conama, julgue o seguinte item.


Uma das atividades desenvolvidas pelo estudo de impacto ambiental trata‐se da elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerado.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: CORRETO

    Seguindo o mesmo padrão do Cespe, a Quadrix entende que incompleta é certa.

    -

    Art. 6o O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no mínimo, as seguintes atividades técnicas: 

    [...] IV - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados. 

  • assim como a renata fb, a questão é correta!

  • De acordo com a Resolução CONAMA, em seu Art. 6º, expressa:

    “Art. 6º O estudo de impacto ambiental desenvolverá, no mínimo, as seguintes atividades técnicas:

    IV - Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento dos impactos positivos e negativos, indicando os fatores e parâmetros a serem considerados."

    Gabarito do Professor: CERTO.


ID
2882125
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Arquitetura
Assuntos

À luz da Resolução n.º 1/1986 do Conama, julgue o seguinte item.


As despesas e os custos referentes à realização do estudo de impacto ambiental correrão por conta do governo federal. Para tanto, o proponente deve apresentar orçamento detalhado, contemplando itens como coleta e aquisição de dados e informações, trabalhos e inspeções de campo, análises de laboratório, entre outros.

Alternativas
Comentários
  • GAB: ERRADO

    Art. 8o Correrão por conta do proponente do projeto todas as despesas e custos referentes à realização do estudo de impacto ambiental, tais como: coleta e aquisição dos dados e informações, trabalhos e inspeções de campo, análises de laboratório, estudos técnicos e científi cos e acompanhamento e monitoramento dos impactos, elaboração do RIMA e fornecimento de pelo menos 5 (cinco) cópias.

  • Art. 11 - Os estudos necessários ao processo de licenciamento deverão ser realizados por profissionais legalmente habilitados, às expensas do empreendedor.


ID
2882128
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Decreto n.º 10.829/1987, que regulamenta o art. 38 da Lei n.º 3.751/1960 no que se refere à preservação da concepção urbanística de Brasília, julgue o item que se segue.


Das quatro escalas que configuram a concepção da cidade de Brasília, a escala monumental, concebida para conferir à cidade a marca de efetiva capital do País, é representada pelo Eixo Monumental, desde a Praça dos Três Poderes até a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA).

Alternativas
Comentários
  • "desde a Praça dos Três Poderes até a Praça do Buriti"

    Decreto n.º 10.829/1987

  • Praça do Buriti.

    Marquei CERTO sem pensar.

  • ERRADO

    Brasília tem quatro escalas urbanas:

    ·        monumental: a Esplanada dos Ministérios;

    ·        residencial (também chamada cotidiana): as superquadras;

    ·        gregária:  setores Comercial, Bancário, de Autarquias, Hospitalar e a Rodoviária, mistura de arquitetura e urbanismo, de estrada e edifício, de comércio e rua. É ela, a Rodô do Plano, que faz a ponte Plano-Piloto/cidades-satélites.

    ·        bucólica: s parques, as áreas verdes, o lago, os gramados, o espraiamento às vezes telúrico, não poucas vezes divino, e muitas vezes desumano. Extensos vazios que nos proíbem de ter contato mais próximo com gente de todo o tipo, a toda hora, em qualquer lugar.

    OBS: as escalas são tombadas, ou seja, não se pode mexer nelas.

    Fonte: Metrópoles


ID
2882131
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Decreto n.º 10.829/1987, que regulamenta o art. 38 da Lei n.º 3.751/1960 no que se refere à preservação da concepção urbanística de Brasília, julgue o item que se segue.


Na escala residencial, representada pelas superquadras, serão permitidas as vendas das projeções dos edifícios. Portanto, o nível térreo configura área pública.

Alternativas
Comentários
  • Um professor de arquitetura me falou certa vez que era uma grande perda para população do DF e um verdadeiro crime ao projeto urbanístico de Lúcio Costa que se cercasse as áreas ao redor dos blocos em Brasília.

    Isso porque ele (Lúcio) considerava que deviam ser de livre circulação, uma forma de incentivar a sociabilidade entre os moradores.

    Para além das questões de violência pública, de fato é muito visionário, ao meu ver, o plano de Lúcio e sua intenção ao pensar dessa forma.

  • CERTO

    DECRETO N.º 10.829 DE 14 DE OUTUBRO DE 1987 

    CAPÍTULO III Da Escala Residencial

    V - Em todas as Superquadras só será permitida a venda das projeções dos edifícios, permanecendo de domínio público a área remanescente.

    Bons estudos! :)


ID
2882134
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

De acordo com o Decreto n.º 10.829/1987, que regulamenta o art. 38 da  Lei  n.º 3.751/1960 no que se refere à preservação da concepção  urbanística de Brasília, julgue o item que se  segue. 


Lúcio Costa, no documento Brasília Revisitada, chama a atenção para a  intenção de se privatizar o acesso ao lago apenas pelos clubes lindeiros à  orla e pelas residências particulares,  devendo permanecer as áreas remanescentes livres. 

Alternativas
Comentários
  • Lúcio Costa em nenhum momento no referido documento trata acerca da privatização ou não do Lago Paranoá.

  • CAPÍTULO V 

    DA ESCALA BUCÓLICA

    .

    .

    .

    Art. 11 - Será mantido o acesso público à orla do Lago em todo o seu perímetro, à exceção dos terrenos, inscritos em Cartório de Registro de Imóveis, com acesso privativo à água.


ID
2882137
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Acerca do Estatuto das Cidades (Lei n.º 10.257/2001), julgue o item subsequente.


Entende‐se por usucapião especial de imóvel urbano a aquisição de área ou edificação urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, que esteja em posse de uma pessoa por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando‐a para sua moradia ou de sua família, desde que esta não seja proprietária de outro imóvel urbano ou rural.

Alternativas
Comentários
  • VERDADEIRO

    Da usucapião especial de imóvel urbano

    Art. 9Aquele que possuir como sua área ou edificação urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

    Fonte: Lei 10257

  • Também encontramos no art. 183 da CF-  

    Art. 183. Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural.         

    § 1º O título de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do estado civil.

    § 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

    § 3º Os imóveis públicos não serão adquiridos por usucapião.

  • GABARITO: CERTO.

  • Complementando...

    O usucapião especial de imóvel também pode ser chamado de "usucapião ambiental".

    Porém, não se deve confundir "usucapião ambiental" com o usucapião de bens ambientais. O meio ambiente, em razão de sua natureza - bem de uso comum do povo - não pode ser usucapido.


ID
2882140
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Urbanístico
Assuntos

Acerca do Estatuto das Cidades (Lei n.º 10.257/2001), julgue o item subsequente.


O direito de preempção confere ao Poder Público estadual ou à União a preferência para a aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.

Alternativas
Comentários
  • Art. 25. O direito de preempção confere ao Poder Público municipal preferência para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.

  • Errado, o direito de preempeçaõ somente pode ser exercido pelo ao MUNICIPIO

  • lembrando que o direito de preempção é 5 ANOS

  • União não.

  • Gab. Errado

    O direito de preempção é o de preferência e assegurado ao poder público municipal (e apenas a este, excluídos os Estados e a União), na aquisição de imóvel urbano, objeto de compra e venda entre particulares.

    O direito de preempção pode ser exercido pelo DF também.


ID
2882143
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei Federal n.º 8.987/1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previstos no art. 175 da CF e dá outras providências, julgue o próximo item.


Define‐se por concessão de serviço público a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente (a União, os estados ou o Distrito Federal), mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou ao consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado.

Alternativas
Comentários
  • O erro está em excluir os Municípios do poder concedente:

    Art. 2o Para os fins do disposto nesta Lei, considera-se:

    I - poder concedente: a União, o Estado, o Distrito Federal ou o Município, em cuja competência se encontre o serviço público, precedido ou não da execução de obra pública, objeto de concessão ou permissão;

    II - concessão de serviço público: a delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado;

  • maldade

  • Incompleta não está errada.

    estaria errada ser a questão afirmasse que SOMENTE União Estados e DF...

  • Banca pequena querendo ser grande. A falta do item "município" não torna a questão errada. Se ela (a banca) colocasse território ai sim. TOTALMENTE QUESTIONÁVEL.

  • Cai também, ho gota serena.

  • Recopia do Cespe até nisso

  • se fosse cespe estaria correta, pois incompleta é certo na cespe.. horrivel e mal elaborada essa questão!! agora se ela restrigisse o entes federados eu até concordaria com gabarito.

  • Embora incompleta, não está errada. Contudo, devemos nos adequar ao perfil da banca.

    Se for fazer prova que essa banca será a organizadora, toma o gabarito como errado.

  • a questão não tem nada de errado. é extremamente frustrante que essas pseudobancas (cesgranrio, iades, quadrix, aocp) continuem existindo.

  • A falta do município não torna a questão errada, pois poderia constar: Cabe a União como poder concedente, ou cabe ao Estados ou DFcomo poder concedente, ou seja, (todos se encaixam na definição de PODER CONCEDENTE, inclusive o município,mesmo assim a afirmativa estaria correta. Ela estaria errada se colocasse SOMENTE a união, ou SOMENTE o Estado, ou colocar como poder concedente algo absurdo como: Territórios, Iniciativa privada, OSIPs, Ongs etc... Enfim.


ID
2882146
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei Federal n.º 8.987/1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previstos no art. 175 da CF e dá outras providências, julgue o próximo item.


Quanto à política tarifária, a tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato, que não poderão prever mecanismos de revisão das tarifas acertadas no processo licitatório.

Alternativas
Comentários
  •  Art. 23. São cláusulas essenciais do contrato de concessão as relativas:

          IV - ao preço do serviço e aos critérios e procedimentos para o reajuste e a revisão das tarifas;

  • Gabarito: ERRADO

    Questão:

    Quanto à política tarifária, a tarifa do serviço público concedido será fixada pelo preço da proposta vencedora da licitação e preservada pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato, (ART. 9º) que não poderão prever mecanismos de revisão das tarifas acertadas no processo licitatório.(§2º, DO ART. 9º.)

    FUNDAMENTO: LEI 8.987/95. DA POLÍTICA TARIFÁRIA

            

            Art. 9 A TARIFA DO SERVIÇO PÚBLICO concedido SERÁ FIXADA pelo preço da proposta vencedora da licitação e PRESERVADA pelas regras de revisão previstas nesta Lei, no edital e no contrato.

            § 1 A tarifa não será subordinada à legislação específica anterior e somente nos casos expressamente previstos em lei, sua cobrança poderá ser condicionada à existência de serviço público alternativo e gratuito para o usuário.                     

            § 2 Os contratos PODERÃO prever mecanismos de REVISÃO DE TARIFAS, a fim de manter-se o equilíbrio econômico-financeiro.

  • GABARITO: ERRADO.


ID
2882149
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Com base na Lei Federal n.º 8.987/1995, que dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previstos no art. 175 da CF e dá outras providências, julgue o próximo item.


São encargos do poder concedente, entre outros: cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas contratuais da concessão; zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários, que serão cientificados, em até trinta dias, das providências tomadas; e manter em dia o inventário e o registro dos bens vinculados à concessão.

Alternativas
Comentários
  • Art. 29. Incumbe ao poder concedente

    VI - cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas contratuais da concessão;

    VII - zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários, que serão cientificados, em até trinta dias, das providências tomadas;

    Art. 31. Incumbe à concessionária:

    II - manter em dia o inventário e o registro dos bens vinculados à concessão;

     

  • São encargos do poder concedente, entre outros: cumprir e fazer cumprir as disposições regulamentares do serviço e as cláusulas contratuais da concessão; zelar pela boa qualidade do serviço, receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários, que serão cientificados, em até trinta dias, das providências tomadas; e manter em dia o inventário e o registro dos bens vinculados à concessão.

    Em vermelho, incumbe à concessionária.


ID
2882152
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Não definido

Quanto à Lei n.º 11.977/2009, que regulamenta o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), julgue o seguinte item.


O PMCMV tem como objetivo atender famílias com renda mensal de até R$ 4.650,00 (quatro mil, seiscentos e cinquenta reais), criando mecanismos de incentivo à construção ou reforma de imóveis urbanos ou rurais.

Alternativas

ID
2882155
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Federal
Assuntos

Quanto à Lei n.º 11.977/2009, que regulamenta o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV), julgue o seguinte item.


Para indicação dos beneficiários do PMCMV, dá‐se prioridade a determinadas famílias, como as residentes em área de risco e as famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar ou das quais façam parte pessoas com deficiência.

Alternativas
Comentários
  • Lei n.º 11.977/2009

    Art. 3  Para a indicação dos beneficiários do PMCMV, deverão ser observados os seguintes requisitos:             

    III - prioridade de atendimento às famílias residentes em áreas de risco, insalubres, que tenham sido desabrigadas ou que perderam a moradia em razão de enchente, alagamento, transbordamento ou em decorrência de qualquer desastre natural do gênero;               

    IV - prioridade de atendimento às famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar; e            

    V - prioridade de atendimento às famílias de que façam parte pessoas com deficiência.            

  • GABARITO: CERTO.


ID
2882158
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

No que se refere a licenciamento ambiental, julgue o item subsecutivo.


No aspecto financeiro, é importante o licenciamento ambiental, uma vez que os bancos oficiais exigem esse licenciamento para a liberação de recursos.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    Lei 6.938

    Art. 8º Compete ao CONAMA:

    V determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou restrição de benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou suspensão de participação em linhas de fiananciamento em estabelecimentos oficiais de crédito;

    "No aspecto financeiro também é importante o Licenciamento Ambiental, pois os Bancos oficiais exigem o Licenciamento Ambiental para a liberação de recursos destinados a investimentos. Muito em breve, para a obtenção de recursos para custeio também será necessária a licença ambiental."

    https://www.passeidireto.com/arquivo/42249844/licenciamento-ambiental

  • Existe uma relação oficial entre bancos públicos brasileiros e o instrumento do licenciamento ambiental Federal (LAF), pois o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o Banco do Nordeste do Brasil, o Banco da Amazônia e o Banco Nacional de desenvolvimento econômico e social (BNDES) se inseriram na declaração de princípios para o desenvolvimento sustentável, onde as leis e regulamentações ambientais devem ser aplicadas e exigidas, cabendo aos bancos participar das divulgações oficiais das agendas ambientais nacionais, com base no princípio 7 da eco-92 e artigo 12 da lei 6938/1981 (PNMA). Fonte: Licenciamento ambiental Federal, autor Diego da Rocha Fernandes, Amazon 2019, página 168, ebook.
  • GABARITO: CERTO.


ID
2882161
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

No que se refere a licenciamento ambiental, julgue o item subsecutivo.


Criação de animais (avicultura, piscicultura e suinocultura), frigoríficos e turismo rural são exemplos de serviços que requerem licença ambiental.

Alternativas
Comentários
  • CERTO

    RESOLUÇÃO 237

    Art. 2º- A localização, construção, instalação, ampliação, modificação e operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento do órgão ambiental competente, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.

    § 1º- Estão sujeitos ao licenciamento ambiental os empreendimentos e as atividades relacionadas no Anexo 1, parte integrante desta Resolução.

    ANEXO 1

    ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS SUJEITAS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL:

    - matadouros, abatedouros, frigoríficos, charqueadas e derivados de origem animal;

    - TURISMO

    - atividade de manejo de fauna exótica e criadouro de fauna silvestre

    - manejo de recursos aquáticos vivos

  • Turismo rural quase caiu mas acertei

ID
2882164
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

Com relação às áreas de proteção permanente e de proteção ambiental, julgue o item a seguir.


São considerados como área de proteção permanente (APP) os locais declarados como de interesse social por ato do chefe do Poder Executivo, cobertos com florestas ou outras formas de vegetação destinadas à proteção de várzeas e de sítios de excepcional beleza, que assegurem condições de bem‐estar público, entre outras finalidades.

Alternativas
Comentários
  • Art. 6 do CÓDIGO FLORESTAL:

    Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando declaradas de interesse social por ato do Chefe do Poder Executivo, as áreas cobertas com florestas ou outras formas de vegetação destinadas a uma ou mais das seguintes finalidades:

    I - conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha;

    II - proteger as restingas ou veredas;

    III - proteger várzeas;

    IV - abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção;

    V - proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico;

    VI - formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;

    VII - assegurar condições de bem-estar público; 

    VIII - auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares.

    IX – proteger áreas úmidas, especialmente as de importância internacional.                        

      proteger áreas úmidas, especialmente as de importância internacional.    

  • Correta, com base no art. 6º, V e VII, do CFO.

  • Quadrix deve ser o irmão mais novo do CESPE...

  • Entende-se "ato do chefe do executivo" como decreto.

  • APP = Área de PRESERVAÇÃO Permanente. Não é área de proteção permanente.

  • Gabarito: certo.

    Lei 12651/2012(código florestal)

    Art. 6º Consideram-se, ainda, de preservação permanente, quando declaradas de interesse social por ato do Chefe do Poder Executivo, as áreas cobertas com florestas ou outras formas de vegetação destinadas a uma ou mais das seguintes finalidades:

    I - conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha;

    II - proteger as restingas ou veredas;

    III - proteger várzeas;

    IV - abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção;

    V - proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico;

    VI - formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;

    VII - assegurar condições de bem-estar público;

    VIII - auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares.

    IX - proteger áreas úmidas, especialmente as de importância internacional.   (Incluído pela Lei nº 12.727, de 2012).


ID
2882167
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

A respeito de projetos complementares em edificações, julgue o item que se segue.


São exemplos de serviços de segurança em um projeto de instalações elétricas de baixa tensão: bombas de incêndio; sistemas de exaustão de fumaça; e equipamentos médicos essenciais.

Alternativas

ID
2882170
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Edificações
Assuntos

A respeito de projetos complementares em edificações, julgue o item que se segue.


Bombeamento de água, salas de caldeira e laboratórios de grande porte são exemplos de instalações que requerem seccionamento de emergência em projetos de instalações elétricas de baixa tensão.

Alternativas
Comentários
  • GAB E

    NBR 5410

    5.6.5 Seccionamento de emergência e parada de emergência

    5.6.5.1 Devem ser providos meios de seccionamento de emergência a todas as partes da instalação nas quais possa ser necessário desligar a alimentação a fim de eliminar um perigo inesperado.

    NOTA São exemplos de instalações que requerem seccionamento de emergência (independentemente da parada de emergência descrita em 5.6.5.5):

    a) bombeamento de líquidos inflamáveis;

    b) sistemas de ventilação;

    c) computadores de grande porte;

    d) lâmpadas de descarga alimentadas em alta tensão (por exemplo, luminosos de neon);

    e) certas edificações de maior porte (por exemplo, lojas de departamentos);

    f) laboratórios elétricos e plataformas de ensaios;

    g) salas de caldeiras;

    h) grandes cozinhas (industriais e comerciais).


ID
2882173
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca da Lei Complementar n.º 440/2002, que dispõe sobre a regulamentação do processo para regularização de parcelamento de solo com características urbanas, parcial ou totalmente implantado, no Distrito Federal, julgue o próximo item.


Será considerado como parcelamento de solo com características urbanas totalmente implantado aquele que se encontra totalmente edificado e com as obras de infraestrutura concluídas e, como parcialmente implantado, aquele que se encontra com aproximadamente 50% de sua área edificada e urbanizada e com algumas obras de infraestrutura concluídas.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    Art. 1° O parcelamento de solo, com características urbanas, que até 1998 tenha sido parcial ou totalmente implantado de forma irregular no Distrito Federal, fica sujeito a processo de regularização, de acordo com as normas, os critérios e os procedimentos fundiário, ambiental urbanístico estabelecidos na presente Lei.

    Parágrafo único. Considerar-se-á, nos termos desta Lei:

    I – parcelamento de solo, com características urbanas, totalmente implantado, aquele que se encontra na sua totalidade edificado e com as obras de infra-estrutura concluídas;

    II – parcelamento de solo, com características urbanas, parcialmente implantado aquele que se encontra com aproximadamente 50% (cinqüenta por cento) de sua área edificada, urbanizada e com algumas obras de infra-estrutura concluídas.


ID
2882176
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Acerca da Lei Complementar n.º 440/2002, que dispõe sobre a regulamentação do processo para regularização de parcelamento de solo com características urbanas, parcial ou totalmente implantado, no Distrito Federal, julgue o próximo item.


Após o cumprimento das exigências emitidas pela Comissão Técnica de Análise de Parcelamento de Solo, o empreendedor, o loteador ou a entidade que detenha a representatividade do parcelamento de solo com característica urbana irregularmente parcial ou totalmente implantado deverá requerer o licenciamento ambiental junto à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

Alternativas
Comentários
  • Correto.

    Lei Complementar n.º 440/2002

    Art. 8º O empreendedor, o loteador ou a entidade que detenha a representatividade do parcelamento de solo com característica urbana irregularmente parcial ou totalmente implantado, depois de cumpridas as exigências junto à Comissão, deverá apresentar requerimento à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, pleiteando o competente licenciamento ambiental; o qual se fará acompanhar dos seguintes documentos:

    I - instrumento de avaliação de impacto ambiental adequado;

    II – projeto de obras de drenagens de águas pluviais;

    III – projeto de abastecimento de água;

    IV – projeto de esgotamento sanitário;

    V – projeto de pavimentação asiática ou calçamento das ruas e avenidas;

    VI – plano de recuperação de áreas degradadas – PRAD.


ID
2882179
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

No que diz respeito ao regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos, julgue o item subsequente.


O regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem como objetivo exclusivo assegurar o controle quantitativo do uso da água, que é considerada como recurso natural limitado.

Alternativas
Comentários
  • Conforme prevê a Lei nº 9.433, a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas. Assim, todos os setores usuários da água têm igualdade de acesso aos recursos hídricos. A Política Nacional só traz uma exceção a esta regra, que vale para situações de escassez, em que os usos prioritários da água passam a ser o consumo humano e a dessedentação de animais.

  • Lei 9.433

    Art. 11. O regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem como OBJETIVOS assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água.

  • Lei 9.433/97 - Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos

    Art. 1º A Política Nacional de Recursos Hídricos baseia-se nos seguintes fundamentos:

    I - a água é um bem de domínio público;

    II - a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico;

    III - em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais;

    IV - a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas;

    V - a bacia hidrográfica é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

    VI - a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades.

    ......

    Art. 11. O regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem como objetivos assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água.

  • Incorreta, pois segundo o art 11: O regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos tem como objetivos assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água.

  • outorga objetiva assegurar controle QUALITATIVO e QUANTITATIVO, bem como o EXERCÍCIO do direito de acesso do recurso hídrico

  • QUALITATIVO e QUANTITATIVO,


ID
2882182
Banca
Quadrix
Órgão
CODHAB-DF
Ano
2018
Provas
Disciplina
Direito Ambiental
Assuntos

No que diz respeito ao regime de outorga de direitos de uso de recursos hídricos, julgue o item subsequente.


Estão sujeitos à outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos: extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo; utilização da água para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais distribuídos no meio rural; e aproveitamento dos potenciais hidrelétricos.

Alternativas
Comentários
  • Art. 12. Estão sujeitos a outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos: I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo; II - extração de água de aqüífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo; III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final; IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos; V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água.
  • § 1º Independem de outorga pelo Poder Público, conforme definido em regulamento:

    I - o uso de recursos hídricos para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais, distribuídos no meio rural;

    II - as derivações, captações e lançamentos considerados insignificantes;

    III - as acumulações de volumes de água consideradas insignificantes.

  • ERRADO

    Estão sujeitos à outorga pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos: extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo; utilização da água para a satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais distribuídos no meio rural; e aproveitamento dos potenciais hidrelétricos.

  • A utilização da água exige outorga nas seguintes hipóteses: 

    Derivação ou captação de parcela de água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo; 

    Extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo;

    Lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final; 

    Aproveitamento de potenciais hidrelétricos; 

    Outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água. 

  • Incorreta, pois independe de outorga a utilização da água para a  satisfação das necessidades de pequenos núcleos populacionais distribuídos no meio rural, conforme art. 12, § 1º, lei 9.433.